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Revista brasileira biomassa e pellets

Date post: 24-Jul-2016
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Revista Brasil Biomassa e Pellets é a primeira publicação nacional que trata de aspecto técnico, industrial e o mercado nacional e internacional de biomassa e de pellets. Editada pela Associação Brasileira das Indústrias de Biomassa e Energia Renovável. Neste primeiro número estamos divulgando uma série de estudos e eventos das principais entidades internacionais do setor de Biomassa e Pellets como a European Biomass Industry Association, Biomass Power Association dos Estados Unidos, a U.S.Industrial Pellets Association e a Associação Nacional de Pellets Energéticos de Biomassa de Portugal. Esta Revista vai ajudar as empresas nacionais no conhecimento da tecnologia de produção e para o aproveitamento residual na transformação em energia limpa na forma de pellets com o cunho de desenvolvimento de novos e sustentáveis negócios. Neste contexto a Revista Brasileira Biomassa e Pellets analisa a dinâmica do mercado (produtor e consumidor) de biomassa e pellets.
166
REVISTA BRASIL BIOMASSA E PELLETS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS INDÚSTRIAS DE BIOMASSA E ENERGIA RENOVÁVEL INSTITUTO BRASILEIRO BIOMASSA E PELLETS AVALIAÇÃO TÉCNICA DO MERCADO DE PRODUÇÃO E CONSUMO DE BIOMASSA E PELLETS CANA ENERGIA MUDANÇAS NO MERCADO DE PRODUÇÃO E DE BIOELETRICIDADE PELLETS FOR EUROPE PRODUCTION AND UTILISATION OF FUEL AGRIPELLETS
Transcript

REVISTA BRASIL

BIOMASSA E PELLETS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS INDÚSTRIAS DE BIOMASSA E ENERGIA RENOVÁVEL

INSTITUTO BRASILEIRO BIOMASSA E PELLETS

AVALIAÇÃO TÉCNICA DO

MERCADO DE PRODUÇÃO

E CONSUMO DE

BIOMASSA E PELLETS

CANA ENERGIA

MUDANÇAS NO

MERCADO DE PRODUÇÃO

E DE BIOELETRICIDADE

PELLETS FOR EUROPE

PRODUCTION AND

UTILISATION OF FUEL

AGRIPELLETS

REVISTA BRASIL BIOMASSA E PELLETS

REVISTA BRASIL BIOMASSA E PELLETS

Editada pela Associação Brasileira das Indústrias de Biomassa e Energia Renovável

Coordenação da Edição CELSO MARCELO DE OLIVEIRA

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

Conteúdo: 1. Análise da Biomassa e Pellets no Brasil 2. Projeções de Produção e Consumo de Biomassa

e Pellets 3. Geração energia com o uso da Biomassa e Pellets 4. Potencial Regional e Nacional de

Pellets 5. WoodPellets e Eficiência energética

CDU 620.95(81)CDD333.95 II. Título. CDU 621.3(81)”2030” : 338.28

Registrado na Biblioteca Nacional

Todos os direitos reservados a Associação Brasileira das Indústrias de Biomassa e Energia Renovável

Copyright by ABIB Brasil e Celso Marcelo de Oliveira

Tradução e reprodução proibidas: total ou parcial sem a autorização expressa do autor.

Lei 9.610, de 19de fevereiro de 1998.Edição eletrônica no Brasil e Portugal.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS INDÚSTRIAS DE BIOMASSA E ENERGIA RENOVÁVEL

Sede Administrativa Brasil Av. Candido Hartmann, 570 24 andar Conj. 243 80730-440 Champagnat Curitiba

Paraná Fone: 41 33352284 - Celular 41 88630864 41 96473481

Skype Brazil Biomass (celso.marcelo.de.oliveira)

E-mail [email protected] ou [email protected]

URL Brasil Biomassa www.brasilbiomassa.com.br

Brasil Biomassa Empresa http://www.wix.com/abibbrasil/brasilbiomassa

Brasil Biomassa Consultoria http://brasilbiomassa.wix.com/consultoria

Brasil Biomassa - WoodPellets http://abibbrasil.wix.com/woodpellets

Brazil Biomass http://www.wix.com/abibbrasil/brazilbiomass

Brasil Biomassa Wood Bio Briquete http://www.wix.com/abibbrasil/briquete

SUMÁRIO EXECUTIVO REVISTA BRASIL BIOMASSA E PELLETS

SUMÁRIO EXECUTIVO INTERNACIONAL

EDITORIAL 4

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS INDÚSTRIAS DE

BIOMASSA E ENERGIA RENOVÁVEL 6

BIOMASS GROWTH: WILL THE TREND HOLD?

BIOMASS POWER ASSOCIATION 11

PELLETS FOR EUROPE

EUROPEAN BIOMASS INDUSTRY ASSOCIATION 15

US PELLETS AROUND THE GLOBE

U.S. INDUSTRIAL PELLET ASSOCIATION 23

THE MANY BENEFITS OF REPLACING COAL WITH

WOOD PELLET FUEL FUTUREMETRICS 27

CADA VEZ SOMOS MÁS!

AVEBIOM 29

PRODUCIR Y CONSUMIR EN MODO LOCAL

BIOENERGY INTERNATIONAL 30

WOOD PELLET MARKET IS GROWING WORLD

WIDE: UP TO 15% INCREASE HY 2023

UKRAINIAN BIOFUEL

33

DRAX POWER STATION IS SWITCHING TO THE

BIOMASS FIRED PRODUCTION 35

EUROPE AT THE FOREFRONT OF WOODPELLETS

PRODUCTION AND CONSUMPTION 36

DONG ENERGY IS CONVERTING COAL FIRED

POWER STATION TO GREEN ENERGY 37

INTERNACIONAL GERMAN PELLETS 38

EVENTOS INTERNACIONAIS BIOMASSA E PELLETS 49

A INDÚSTRIA E MERCADO DOS PELLETS EM

PORTUGAL ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PELLETS

ENERGÉTICOS DE BIOMASSA EM PORTUGAL

52

INDÚSTRIAS PRODUTORAS DE PELLETS DE

PORTUGAL

56

BIOENERGY PORTUGAL – WOODPELLETS 77

SUMÁRIO EXECUTIVO BRASIL

WOOD PELLETS BRASIL

INSTITUTO BRASILEIRO BIOMASSA E PELLETS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS INDÚSTRIAS DE

BIOMASSA E ENERGIA RENOVÁVEL

82

UNIDADE COMPACTA E MODULAR DE PRODUÇÃO DE

PELLETS – TECNOLOGIA BRASILEIRA 88

PELLETS E BRIQUETES NO BRASIL

EMBRAPA AGROENERGIA

90

ESTUDO DO MERCADO DE PELLETS NO BRASIL

APEX BRASIL

95

CARACTERIZAÇÃO DE CASCA DE AVEIA PARA USO EM

PROCESSOS TÉRMICOS DE GERAÇÃO DE ENERGIA

105

OS PRODUTORES DE PELLETS: DESAFIOS E

OPORTUNIDADES COM A COP-21

112

ESTUDO DA EMISSÃO DE PARTICULADOS

PROVENIENTES DA QUEIMA DE DIFERENTES TIPOS DE

BIOMASSA115

A CANA ENERGIA COMO OPÇÃO PARA SAÍDA DA

CRISE PELO SETOR SUCRO-ENERGÉTICO

127

CANA ENERGIA 130

CANA ENERGIA E O BIOPELLETS

BRASIL BIOMASSA E ENERGIA RENOVÁVEL 137

TANAC EXEMPLO DE SUSTENTABILIDADE MAIOR

UNIDADE DE PRODUÇÃO DE PELLETS NO BRASIL

148

INDÚSTRIAS PRODUTORAS DE PELLETS NO BRASIL 153

Devemos ressaltar que a publicação vai divulgar os

principais projetos e empresas do setor de biomassa e

pellets.

Mensalmente vamos destacar uma empresa do setor onde

iniciamos com a Tanac um exemplo de sustentabilidade e

que está implantando a maior unidade industrial de pellets

no Brasil .

O mercado de pellets e de biomassa está passando por

uma fase de grande crescimento em função do aumento do

consumo nacional e mundial de energia. Por isso decidimos

na publicação da primeira Revista Biomassa e Pellets do

Brasil.

A Revista Brasil Biomassa e Pellets é a primeira publicação nacional que trata de aspecto técnico, industrial e o

mercado nacional e internacional de biomassa e de pellets. Editada pela Associação Brasileira das Indústrias de

Biomassa e Energia Renovável. Neste primeiro número recebemos mais de 45 artigos de profissionais do Brasil e

do exterior.

Estamos divulgando uma série de estudos e eventos das principais entidades internacionais do setor de Biomassa

e Pellets como a European Biomass Industry Association, Biomass Power Association dos Estados Unidos, a

U.S.Industrial Pellets Association e a Associação Nacional de Pellets Energéticos de Biomassa de Portugal.

Quando falamos no consumo mundial de pellets, as

previsões mais otimistas são da European Biomass

Association onde devem ser consumidos 80 milhões de

toneladas de pellets em 2020 para uso industrial e

doméstico.

Sikkema projeta que a demanda por pellets de madeira

poderia, em teoria, chegar a até 150 milhões de

toneladas até 2020, supondo que 50% de todas as

caldeiras de aquecimento de óleo poderiam ser

substituídas, em 2020.

O mercado global de pellets deve chegar a US$ 9 bilhões

em 2020, segundo as informações de Michele Rebiere.

Seth Ginther, Diretor Presidente da U.S. Industrial Pellet

Association aponta que em 2020 as estimativas variam

entre 25 até 70 milhões de toneladas de consumo de

pellets.

O Brasil tem uma grande necessidade de novas fontes sustentáveis de energia. No PNE-2030 em cenário de referência,

admite-se um forte crescimento na demanda de energia primária interna, com esta saltando dos 218,7 milhões de tep para

555 milhões de tep em 2030. No mundo o avanço pelo consumo energético é maior.

O International Energy Outlook 2013 projeta que, devido ao crescimento econômico, o consumo de energia passará das atuais

524 quadrilhões de unidades térmicas britânicas (Btu) para 820 quadrilhões de Btu em 2040 . A União Européia para atingir

as metas de uso de energias renováveis em 2020 com o uso de biomassa e pellets devem aumentar o consumo energético de

82 milhões de tep em 2010 para 135 Mtep em 2020 (Bélgica, França, Alemanha, Itália, Holanda e Reino Unido).

EDITORIAL DA REVISTA BRASIL BIOMASSA E PELLETS

EDITORIAL DA REVISTA BRASIL BIOMASSA E PELLETS

Avaliamos o modelo atual de produção e a perspectiva

futura das grandes plantas industriais no Brasil, bem

como os problemas atuais de distribuição da produção

nacional no mercado internacional (avaliação técnica da

viabilidade econômico e financeira e o planejamento

estratégico para incrementar a produção nacional) e da

necessidade de uma legislação nacional de incentivo a

produção e ao uso de biomassa e pellets.

Queremos criar novas oportunidades de negócio e na

geração de novos empregos e dividendos ao Brasil.

Esta Revista vai ajudar as empresas nacionais no

conhecimento da tecnologia de produção e para o

aproveitamento residual na transformação em energia

limpa na forma de pellets com o cunho de

desenvolvimento de novos e sustentáveis negócios.

Portanto, queremos promover a eficiência energética

nacional e o desenvolvimento sustentável a partir do

emprego da energia limpa com a produção e o uso de

biomassa e pellets.

Neste contexto a Revista Brasileira Biomassa e

Pellets analisa a dinâmica do mercado (produtor

e consumidor) de biomassa e pellets. Um uso

economicamente viável de pellets e biomassa no

Brasil é uma condição indispensável para a

existência a longo prazo contínuo do setor de

energia.

O Brasil tem um enorme potencial de biomassa

(resíduos florestais, agrícolas e industriais) para o

aproveitamento na matriz energética ou para o

desenvolvimento de projetos industriais

sustentáveis em Energia Limpa e Renovável.

Celso Oliveira

Editor da Revista Brasileira Biomassa e

Pellets

Presidente da Associação Brasileira das

Indústrias de Biomassa e Energia

Renovável

Diretor Executivo do Instituto Brasileiro

Biomassa e Pellets

A Associação Brasileira das Indústrias de Biomassa e Energia Renovável fundada em abril de 2009 como uma

associação nacional representativa do setor das indústrias de biomassa e bioenergia no Brasil com 1259

empresas associadas no Brasil sendo a maior entidade internacional do setor de biomassa e bioenergia.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS INDÚSTRIAS DE BIOMASSA E ENERGIA RENOVÁVEL

Como princípios, a Associação Brasileira das

Indústrias de Biomassa e Energia Renovável busca:

Garantir a sustentabilidade na produção, consumo e

no uso da biomassa, woodchips, pellets e briquetes

para fins de energia. Assegurar a realização de

projetos industriais que incrementem a eficiência

operacional do sistema energético. Buscar melhoria

contínua da qualidade dos produtos industriais

sustentáveis.

Apoio aos projetos nacionais e discussão com os

players comerciais e de e fundos nacionais e

internacionais de investimentos em biomassa. Os

nossos valores envolvem o desenvolvimento de

projetos sustentáveis e de valorização ao meio-

ambiente.

O principal objetivo da ABIB Brasil é apoiar as indústrias brasileiras

de biomassa e bioenergia, woodchips, pellets e briquetes a todos os

níveis, de promover a utilização da biomassa como fonte renovável

de energia, a desenvolver conceitos inovadores bioenergia e

fomentando a cooperação internacional no âmbito das energias

renováveis. Buscamos contribuir para o desenvolvimento social,

econômico e ambiental, por meio da utilização responsável dos

recursos naturais renováveis para a geração de energia.

Cabe ainda à Associação em promover cursos/seminários e editar

publicações técnicas; trocar informações com entidades nacionais e

internacionais, visando ao desenvolvimento e à capacitação de suas

Associadas com ênfase na defesa dos interesses do Setor de

Biomassa e Bioenergia.

1.Colaboração ao setor de biomassa e bioenergia para o

desenvolvimento de uma política de padronização e certificação

nacional dos produtos industriais (pellets e briquetes).

2.Pesquisa industrial e o desenvolvimento da tecnologia nacional

equipamentos industriais.

3.Apoio técnico para o desenvolvimento do mercado brasileiro de

consumo, da tecnologia nacional de queimadores e caldeira industrial

e aos novos projetos industriais que visam o mercado nacional e

internacional.

4.Estudos de ordem técnica em mais de 350 e-books publicados e estudo de análise de mercado e o Atlas Brasileiro de Biomassa e Bioenergia e o

Anuário Brasileiro das Indústrias Produtoras de Biomassa, Briquete e de Pellets.

5.Acompanhamento do mercado internacional de consumo e a divulgação na Revista Brasileira Biomassa e Bioenergia e da Revista Brasileira

Biomassa e Pellets.

6.Participação de projetos governamentais e de acordo bilateral de bioenergia e biomassa.

7.Apoio aos projetos nacionais e discussão com os players comerciais e de e fundos nacionais e internacionais de investimentos em

biomassa.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS INDÚSTRIAS DE BIOMASSA E ENERGIA RENOVÁVEL

8.Participação e organização de eventos nacionais e internacionais

biomassa.

9.Desenvolvimento do sistema de catalogação, divulgação e difusão

de informações científicas, tecnológicas, econômico-comerciais,

sócio-ambientais, estudos e programas de biomassa.

10.Desenvolvimento de estudos para a formação de uma rede de

laboratórios especializados em ensaios, pesquisas para estimulação

de credenciamento das indústrias brasileiras.

11.Interação com órgãos responsáveis pelos recursos energéticos

com vistas a difusão de dados sobre aproveitamentos de biomassa.

12.Desenvolvimento científico e tecnológico e promoção de

intercâmbio de informações com instituições no Brasil e no exterior.

13.Colaboração com instituições públicas e privadas, agentes

financeiros e demais interessados com relação à pesquisa, estudos

e projetos de biomassa.

14.Fornecimento de subsídios para a formulação e execução das

políticas energéticas nacionais aproveitamento florestal, industrial e

agroindustrial.

15.Estudos e projetos sobre o uso de Mecanismos de Desenvolvimento

Limpo(MDL) de geração de energia, de Certificados de Crédito de

Carbono(CRCs), dos benefícios da Conta de Consumo de

Combustíveis(CCC).

Celso Marcelo de Oliveira. Presidente da Associação Brasileira das Indústrias de

Biomassa e Energia Renovável Especialização em Bioenergia e Biomassa pela

Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Lisboa Portugal. Autor das

Obras Energia Renovável, Wood Pellets Brasil, Biomassa e Bioenergia e Tecnologia

Biomassa Energética. Diretor Executivo da Brasil Biomassa e Energia Renovável e

da European Energy Srl e do Instituto Brasileiro Biomassa e Pellets.

CONSELHO DIRETOR ABIB 2014-2018

PRESIDENTE CELSO MARCELO DE OLIVEIRA

DIRETOR DA BRASIL BIOMASSA E ENERGIA RENOVÁVEL

VICE PRESIDENTE BIOMASSA E PELLETS JORDANO BUSATTO MILANI

DIRETOR BR BIOMASSA LTDA

VICE PRESIDENTE FLORESTAL E MADEIRA MARCOS STOLF

DIRETOR STOLFIBER FIBRA E NEGÓCIOS

VICE PRESIDENTEINTERNACIONAL THIAGO ANDRADE- EUROPA

DIRETOR DA WOOD PELLET SERVICES

VICE PRESIDENTE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL GERSON SAMPAIO

DIRETOR DA TEKNERGIA

SECRETARIA GERAL E DIRETORIA JURÍDICA MARIA DENISE MARTINS

EMPRESA MDM CONSULTORES

DIRETORIA EXECUTIVA EM BIOENERGIA DIRETOR NORIVAL RICO FILHO

DIRETOR BEIJA FLOR AGROENERGIA LTDA

DIRETORIA EXECUTIVA EM PROJETOS SUSTENTÁVEIS DIRETOR JOSÉ

SOARES SOBRINHO EMEG BRASIL

DIRETORIA EXECUTIVA EM DESENVOLVIMENTO CARLOS ALBERTO

DALPRAT DIRETOR MATRA BRASIL

DIRETORIA EXECUTIVA EM PRESERVAÇÃO AMBIENTAL DIRETOR

ANTONIO CARLOS MONTEIRO DE BARROS

DIRETORIA EXECUTIVA PROJETOS DE RESÍDUOS DIRETOR JOSÉ CARLOS

SOTTO MAIOR ECO PRODUCTS

DIRETORIA EXECUTIVA NEGÓCIOS INTERNACIONAIS DIRETOR PEDRO

MARTINS DE AZEVEDO CARBOEX

DIRETORIA EXECUTIVA EM PROJETOS BIOMASSA E PELLETS DIRETOR

JOSÉ SCHARTNER BRAZIL PELLET

PRODUTORES DE PELLETS NO BRASIL

1. PelletBraz Porto Feliz/SP 18.750

2. Piomade Farroupilha/RS 3.750

3. Koala Energy Rio Negrinho/SC 22.500

4. Briquepar Telemaco Borba/PR 30.000

5. BR Biomassa Maringá/PR 22.500

6. Ecopell Itaju/SP 22.500

7. Ecoxpellets Bandeirantes/PR 37.500

8. EcoPellets São José dos Campos/SP 1.125

9. Línea Paraná Sengés/PR 30.000

10. Copellets Palmital/SP 7.500

11. Timber S.A. Piên/PR 30.000

12. Wood Tradeland Tunas/PR 12.000

13.Biopellets Brasil Lins/São Paulo 72.000

14. Araupel Quedas Iguaçú/PR 12.000

15. Tanac Montenegro/RS 400.000 (em desenvolvimento)

16. Biofogo Energia Renovável Ressaquinha/MG 12.000

17. Tibagi Pellets Paraná 25.000

18. Copacol Pellets Bagaço de Cana Paraná 36.000

19. Resisul Florestal Itapeva/SP 36.000

20. Chamape Pellets Valr do Ouro/RS 36.000

INTERNACIONAL

B O B C L E AVES

Recently, an energy insider who has been in

the business a long time asked me the

following question: With all the recent

development in the industry, can the trend

continue? I thought about it for a minute,

and reviewed the list we put together of all

the projects that came on line. It was a wide

spectrum of projects, from the 103-MW

Gainesville Renewable Energy Center to

EDF’s twin 17.8-MW facilities in South

Carolina. These were South Carolina’s first

biomass facilities, and Virginia, Wisconsin

and Georgia saw completion of first

facilities as well.

My answer to his first question was a little

nuanced. Industry growth won’t continue at

the same pace every year for the

foreseeable future.

That’s just not realistic, nor is it

sustainable. However, there are several

indicators that support a long-term

biomass growth outlook:

• Inconsistency of gas prices. During the

nationwide cold snap throughout January,

the value of biomass has really come into

focus in places like New England. While

energy prices skyrocketed due to high

demand, fossil fuels weren’t able to keep

up.

Biomass power became an essential

resource, and without it, prices would have

spiked even higher.

Biomass will never be the primary energy

source for any region of the country, but

the polar vortex showed us that it is a

reliable backup plan during severe

weather.

• A new emphasis on forestry and

better forest maintenance. The USDA

and U.S. Forest Service are increasingly

acknowledging the significant benefits

of—and even urgent need for—

consistent and thorough forest

maintenance. Of course, forest

maintenance comes with a byproduct,

forest trimmings, that must be disposed

of somehow. Luckily, biomass offers a

productive outlet for these materials.

Rather than open burning or landfilling

them, trimmings can be used to

produce clean energy.

Add to this the mountains of research

that have come out recently on the

benefits of forest maintenance. For

instance, University of California,

Berkeley, forester Bill Stewart found

that forest management, despite its

removal of carbon stocks from a forest,

does nothing to reduce that forest’s

overall carbon content over the long

term.

Findings like this support a large-scale

commitment to improved forestry,

which can only benefit the biomass

industry.

BIOMASS POWER ASSOCIATION

BIOMASS GROWTH: WILL THE TREND HOLD?

BIOMASS POWER ASSOCIATION

BOB CLEAVES

Bob Cleaves is President and CEO of

Portland, Maine-based Biomass Power

Association.

Founded in 1999, BPA is the nation's

leading voice for biomass as a means for

generating electricity, representing over

2,000 MW of installed capacity. BPA

members include sawmills, paper

companies, and independent power

producers, doing business in over 20

states and contributing nearly $1 billion

to the national economy. BPA maintains

an active presence in Washington, and

concentrates on federal tax and energy

policy to promote the use of woody

biomass for electricity use.

Bob served as a federal prosecutor

before entering private law practice. He

represented the pulp and paper industry

before leaving law to focus on renewable

energy. For many years, he managed the

nation's largest renewable energy credit

portfolio. Bob is active in the renewable

energy community in Maine as well as

across the country. He currently serves

on the Board of the New England Clean

Energy Council, Maine Audubon, and

Greater Portland Landmarks.

Biomass sustainability and benefits are

consistently reinforced by science.

After beginning a conversion project of four

facilities in Northern Canada from coal to

biomass, Ontario Power Generation

conducted a study with the Pembina Institute

to “determine if biomass sourced from

Ontario’s forests would be renewable; to

better understand the greenhouse gas (GHG)

reduction benefits of biomass; and to

estimate the socioeconomic benefits that

would result from electricity production from

biomass.

” What they found was remarkable: When

practicing sustainable forestry, the carbon

supply of the forest was not reduced, even

when factoring in the use of 2 million tons of

wood pellets each year for biomass.

Beyond sustainability, biomass was found to

be a major boon to reducing GHG emissions.

BIOMASS POWER ASSOCIATION

Biomass Power Association is the nation's leading organization working to expand

and advance the use of clean, renewable biomass power. Led by President and CEO

Bob Cleaves, the Association represents 80 biomass power plants in 20 states

across the U.S. Currently, the biomass power industry reduces carbon emissions by

more than 30 million tons each year and provides 14,000 jobs nationwide, many of

which are in rural areas.

BPA is a member-driven organization with the goal of increasing the use of biomass

power and creating new jobs and opportunities in the biomass industry. BPA

educates policymakers at the state and federal level about the benefits of biomass

and provides regular briefings and research to keep members fully informed about

public policy impacting the biomass industry. Members include local owners and

operators of existing biomass facilities, suppliers, plant developers and others.

BPA is actively involved in the legislative process and supports policies that

increase the use of biomass power and other renewable energy sources in

America's energy portfolio. As policymakers at every level explore ways to lower

greenhouse gases and reduce America's dependence on foreign oil, BPA is the

leading advocate for a strong commitment to clean, renewable biomass energy.

U. S. INDUSTRIAL PELLET

New Infographic from Dogwood Alliance Shows How Southern US Forests Are Fueling Climate Change

Production, export of wood pellets to fuel European demand projected to reach 35 million tons by 2020 is impacting southern US

forests, says Dogwood Alliance, notes region has over 20 wood pellet mills with another 25 proposed or under development A new

infographic from Asheville, North Carolina-based environmental non-profit Dogwood Alliance clearly illustrates how the forests of the

Southern US are being logged at an increasing rate to fuel European electricity demand and further increasing carbon emissions.

The world's attention is focused on Paris for the COP-21 climate treaty negotiations, where international negotiators are attempting to

hammer out a treaty to address the rapidly growing threat of climate change. It is vital that negotiators reevaluate the role of forests and

upgrade the thinking to 21st century ideals – especially when it comes to the forests of the Southern US. "Although the forests of the

Southern United States are an important component of the fight against climate change, they are increasingly being logged to power

Europe, further exacerbating the climate crisis," said Adam Macon, Campaign Director at Dogwood Alliance. "This new infographic

clearly illustrates how this is happening and why society need to change course."

The Southern US is the leading exporter of wood pellets for electricity globally. Projections of continued growth in Western Europe led by

the UK - from 5 million tons in 2015 to over 35 million tons in 2020 - are staggering. (1) In addition to impacting forests which are the

planet's best defense against climate change, increased logging for this industry leads to loss of important wildlife habitat,

degradation of water quality, and negative health and economic impacts on local communities. (2)

U. S. INDUSTRIAL PELLET

Ranging from Virginia to Louisiana, there has been a massive growth in the wood pellet industry responding to growing demand from

European utilities. With over 20 existing wood pellet mills and another 25 in various stages of proposal and development, the

Southern US has become the largest wood pellet export region in the world. (3) Companies like Enviva are continuing to propose and

build new facilities on a regular basis. (4)

Much of the demand is being driven by the United Kingdom and its principle importing utility Drax, while other countries have chosen

to meet European carbon emission reduction goals by investing in greater onshore and offshore wind and solar. (5) A recent report

from the UK Department of Energy and Climate Change has cast a doubt over the true climate benefits of burning wood for electricity.

(6)

Sources:

(1) "The Wood Pellet Market" by Poyry posted on World Wide Recyling website. Last retrieved on December 9, 2015.

(2) "Biomass Supply and Carbon Accounting for Southeastern Forests," by the Biomass Energy Resource Center, Forest Guild, and

Spatial Informatics Group. Published in February 2012.

(3) "Pellet Plants," by Biomass Magazine. Last retrieved on December 9, 2015.

(4) "Wood Pellet Domes Will Change Wilmington Skyline," by Gareth McGrath. Published August 10, 2014 in the Wilmington Star-

News.

(5) "How world's biggest green power plant is actually increasing greenhouse gas emissions and Britain's energy bill," by David

Rose. Published June 6, 2015 in the Daily Mail.

(6) "Biomass Report Adds to the Debate on Power Station Subsidies," by Pilita Clark. Published July 23, 2014 in the Financial

Times.

EUBIA PELLETS FOR EUROPE

PELLETS FOR EUROPE EUBIA

ANALYSIS OF THE TECHNICAL OBSTACLES RELATED TO THE

PRODUCTION AND UTILISATION OF FUEL PELLETS MADE FROM

AGRICULTURAL RESIDUESThis document aims at giving an overview of the technical problems related to the production and utilisation of fuel pellets made

from agricultural residues. On the basis of the guidelines expressed in the technical annex, the EUBIA has gathered and analysed

information with regard to the obstacles related to the transformation of agricultural residues (mainly straw) into fuel pellets, and

the problems related to the "agri-pellets" utilisation. In addition to these two parts, other critical factors (availability of raw

materials, production costs, etc) are emphasized for their importance regarding a successful development of the agri-pellets

market.

With the possible shortage of woody raw materials for pellet

production in countries such as Sweden and Denmark, and

considering the low forestry residues potential in southern European

countries, agricultural residues could be largely used in the future for

fuel pellets manufacturing.

It is therefore of great importance to study the characteristics of this

new (and diverse) category of raw material, paying special attention

to the problems that they may trigger both at production and

utilisation level. The information gathered in this report points out

several problems affecting agripellets (with a special focus on straw

pellets) in comparison with wood pellets.

As far as production is concerned, straw can be

pelletised without major difficulty. The global energy

requirement for pelleting straw can generally be

considered lower to the one related to wood, because

straw is delivered at a moisture content (<20%) that

allows by-passing the drying stage. However, straw

would present a higher abrasive power (in relation with

its silica content), possibly inducing a increased wear of

the die and rolls if the latter are made of the same steel

as for wood residues.

In any case, homogeneity of pellets regarding size, water

content and particle density (all parameters of great

relevance to achieve fully automatic operation and

complete combustion) seems quite a well controlled

factor in the pelleting process. At a technical level, the

main difference between wood and agri-pellets is the

somehow higher friability and the slightly lower energy

content of the latter.

Technical problems related to agri-pellets reach another

order of magnitude as far as combustion processes are

concerned. Indeed, agri-pellets combustion triggers

several major obstacles regarding

emissions (dust, gas and aerosols), deposit formation

(slagging, fouling) and corrosion. Another problem is

related to the produced ash, in terms of volume

generated and quality.

All those problems not only depend on the fuel

characteristics, but also on the design of the

combustion equipment and the way it is

operated.

Actually, a typical feature agricultural residues in

comparison with wood residues is their higher

content in nitrogen (N), sulphur (S), chlorine (Cl)

and potassium (K), increased by the use of

fertilisers and pesticides /herbicides in

agriculture.

The presence of those elements leads to

relatively important emissions of NOx, SOx, and

HCl compared to wood pellets. In addition,

potassium (K) influence both particulates

emission and slagging (by lowering the softening

temperature of the fuel) of an increased ash

volume (5% for straw – 0.5% for

sawdust).

Finally, a high chlorine (Cl) content result both in

corrosion problem on boiler’s surfaces and in

formation of dioxins. Those problems can be

partly overcome by a range of techniques,

ranging from agricultural practices (leaching of

the straw in the field) to combustion processes

(airstaging) and flue gas cleaning.

EUBIA PELLETS FOR EUROPE

Finally, improvements could come from the fuel preparation stage, with the

addition of some specific anti-slagging agents (e.g. kaolin) or the mixing with

sawdust to present final characteristic more convenient with regard to

combustion and ash issues.

Finally, for a large scale use, in relation with the high ash content and the low

melting point, it has been stated that straw pellets could present better

results with grate combustion or fluidised bed systems.

Cofiring of agricultural residues with fossil fuels is also a very interesting

alternative, both technically and economically. The small scale market of

devices for straw pellets is still very limited, but some manufacturers already

propose multi-fuel grate boilers in the range of 10-60 kW. In all cases,

attention must be paid to the flue gas cleaning systems. Other critical factors

have been pointed out, such as the economic advantage for the building of a

new straw-fired plant (rather than a straw pellet-fired plant), the importance

of the reliability of supply and quality of straw as raw material, and the

logistics related issues concerning the development of the small scale

market.

As a conclusion, environmental impact as well as current state-of-the-art of

combustion technologies indicate that pellets made from agricultural

residues (and in general other ash-, N-, Kand Cl-rich fuels) should be used

primarily in large scale combustion plants equipped with sophisticated

combustion control systems and flue gas cleaning systems, whereas wood

pellets should be preferred for residential heating.

At a higher degree than for wood pellets, the main technical

challenges regarding agri-pellets are the production of a high quality

fuel, and technological improvement for small-scale combustion

devices. Assuming that economic aspects concerning the agri-pellets

energy option are favourable, the agri-pellet market for small-scale

use will develop only if equipment manufacturers are encouraged to

develop novel, safe and affordable combustion solutions.

Preamble: Why thinking about agri-pellets?

"Pellets for Europe" in the European context. The development of

renewable energy is a central aim of the European Commission's

energy policy. Several reasons stand for this: firstly, renewable energy

has an important role to play in reducing carbon dioxide (CO2)

emissions - a major Community objective. Secondly, increasing the

share of renewable energy in the energy balance enhances

sustainability. It also helps to improve the security of energy supply by

reducing the Community's growing dependence on imported energy

sources.

Finally, renewable energy sources are expected to be economically

competitive with conventional energy sources in the medium to long

term. Among the renewable energies, biomass fuels already play an

important role in several European countries (near 20 % in Sweden

and Finland). The European Commission's White Paper for a

Community Strategy sets out a strategy to double the share of

renewable energies in gross domestic energy consumption in the

European Union (from the present 6% to 12%) including a timetable

of actions to achieve this objective in the form of an Action Plan.

Densification and pelleting related advantages

Some practical problems are associated with the use of biomass

material as fuel, and in particular with the use of agricultural

residues.

Those problems are mainly related to the high bulk volume, which

results in high transportation costs and demands for large storage

capacities, and to the high moisture content which results in freezing

and blocking the in-plant transportation systems, as well as in

biological degradation.

In addition, variations in moisture content makes

difficult an optimal plant operation and process

control. All these problems may be overcome by

densification, which is compressing the material to

give it more uniform properties. The main advantages

of densified fuels, compared to non-densified ones are

the following :

An increased bulk density (from 80-150 to 600-700

kg/m3), resulting in lower transportation costs,

reduced storage volume and easier handling.

A lower moisture content (lower than 10%), favouring a

long conservation and less loss of product during

storage.

An increased energy density and more homogeneous

composition, resulting in better control possibilities

and thereby higher energy efficiency lower emissions

during combustion.

The major disadvantage is the somewhat high energy

cost for the pelleting process, increasing the price of

the end product. Densified products can be found as

briquettes or as pellets. The heating value, moisture

content and chemical characteristics are about the

same for both but the density and strength are

somewhat higher for pellets. The major difference is

the size (generally Ø 6 to 12 mm, with a length 4 to 5

times the Ø for pellets), making them easy to use in

fully automatic operation, from household appliances

to large scale combined heat and power (CHP) plants .

Why thinking of refined agricultural residues for energy

purposes?

The most important argument for using biomass for

energy purposes is that it is CO2 neutral and there fore

does not contribute to increasing the CO2 content in

the atmosphere, thereby resulting in an aggravation of

the greenhouse effect.

EUBIA PELLETS FOR EUROPE

At the moment, fuel pellets are mainly made from

sawdust, wood chips and wood shavings. The market

has essentially expanded in Sweden, Denmark and

Austria, in relation with natural resources and political

reasons. Nowadays, the competition with the

particleboard industry and the current increased

demand for wood pellets, both on the residential market

and for large-scale use, may lead to a future lack of

sawdust and shavings.

For instance, in Sweden - the main European producer -,

wood pellets production capacity (1 Mio t) has reached

the national sawdust potential [s], and in Denmark the

shortage of national appropriate raw materials obliges

to import wood waste from North America and the Baltic

States [j, m].

If demand - and prices - continues to rise, other biomass

wastes than sawdust, wood chips and shavings will be

considered for pellet production.

Agricultural residues stand among those future new raw

materials. On the other hand, in southern European

countries, forest areas are far less important and forest

industry is consequently far less developed; in those

conditions, the question of the agricultural residues

potential may be tackled even more directly.

EUBIA PELLETS FOR EUROPE

Agricultural residues refer to the portion of plant material that

remains after a crop has been harvested and separated. Primary

residues are those that are the result of farm-level activities; they

include items such as straw, stalks and leaves that are left over after

harvest.

Secondary residues are those that result from processing , such as

sugar beet pulps, cotton mill wastes, peanut shells, etc.

For most crops, and said roughly, primary residues are produced in

quantities approximately equal in weight to the crop production, and

are already used for different purposes (soil conservation, animal

feeding and litter, heating).

The amount of secondary residues varies widely depending on the

crop and processing methods used.

Characteristics of biomass raw materials

Diversity of agri-residues

Many materials originated by agriculture could be used for

production of densified biomass fuels:

straw, grain hull waste, sugar beet waste, tree pruning, fruit stones,

cacao waste, etc. A project at the Danish Technological Institute

testing some of these raw material is presently going on.

The aim is to find out what combinations of materials are best suited

for pellet production and combustion, with regards to sintering, ash

contents etc.

On the other hand, regulation BEK nr 638 (Denmark) defines

different biomass raw materials suitable for pellet production.

Some of them are straw, fruit stone, dry fruit waste, cork, grain,

cotton, malt and tobacco waste, with obviously, woody residues

(sawdust, shavings, wood chips and wood waste with 1% max.

glue),

The first problems which raise for each of those residues are

the quantity available, the quality and the collection mode.

Those aspects are studied more thoroughly in other

contributions.

In any case, it is necessary to have in mind that both physical

and chemical properties vary significantly within and between

the different biomass raw materials. Depending on the

application, these variations may be critical for the final

performance of the system. Physical properties, such as

moisture content, bulk density, particle size and distribution,

and mechanical strength are important for the choice of

processes and equipment .

Furthermore, chemical properties are of great importance for

the energy efficiency, environmental pollution and ash related

operating problems, as it will be underlined later.

Technical obstacles related to the agri-pellets utilisation. As

seen above, the pelleting process affects essentially the

physical properties: straw bulk density increases from 130

to 600 kg/m3 when pelletised. The only chemical parameter

strongly impacted by the pelleting process is the mean water

content and its distribution, which is more homogeneous.

Element content does not change significantly during the

process, hence chemical composition of raw materials

impacts directly on the quality of the combustion process.

Characteristics of agri-pellets compared to wood pellets.

The following data (table below) show that commonly used

biomass fuels are a relatively homogeneous group with

respect to heating value and major elemental composition

(C, H, O). However, the content of moisture, nitrogen (N),

sulphur (S), chlorine (Cl) and ash vary greatly as does the

ash composition. Wood chips and sawdust are by-products

of the forestry and wood industry, and are therefore

regarded as wastes. But an important characteristic of this

sort of waste, compared to other ones, is its relatively high

"purity". Wood pellets are clean and homogeneous, with a

low content of mineral nutrients. In contrast, chopped

logging residues and agricultural residues (wheat straw in

the table) present a high content in mineral nutrient.

EUBIA PELLETS FOR EUROPE

Co-firing straw in a pulverised coal boiler is economically

attractive compared to the building of a dedicated straw-

fired plant. Regarding process techniques, a share of 10

% straw (up to 20% in some cases) for co-combustion

seems reasonable. In order to avoid corrosion and

fouling, temperature is kept below 545°C.

However, high K and Cl content impedes utilisation of fly

ash, deactivates the de-NOx catalyst in flue gas cleaning

system and may also lead to increased deposit formation.

Generally, ash from biomass firing may be used as

fertilisers due to its high potassium content, while coal

ash is often used in cement production.

Combined firing of coal and straw can give an ash rich in

K, Cl, and C which can neither be used in cement industry

nor be redistributed within the fields. The only known

large-scale use of straw pellets stands precisely in that

category.

The Amager power plant was an old coal-fired power plant

with an energy output of 136 MW. It has been converted

to be fired with straw pellets exclusively, but the system is

also supported with an oil firing system. 130,000 tons of

straw pellets are expected to be burnt yearly. Among the

reasons for this conversion, stands the fact that the coal-

fired plant was not equipped with a flue gas

desulphurisation (FGD) system.

Biomass combustion, by its natural lower S-content than

coal, reduces SOx emissions and allowed not to install

such equipment. The option for using straw pellets

(instead of straw bales) is that the grinding equipment,

for pulverising the coal before combustion, could be re-

used for the densified straw.

EUBIA PELLETS FOR EUROPE

In contrast, a straw bales feeding system would have meant

new investments for handling, feeding and burning the fuel. In

relation with the use of straw, corrosion had to be tackled, and

the maximum steam temperature has been reduced from

540°C to 480°C.

Slagging problems are also expected, but it is difficult to

assess this point because, at the moment, the plant is still in

the optimisation phase: only a few thousand tons of pellets

have been burnt, and oil is providing a large part of the energy.

Straw pellets are produced in the pellet plant in Køge (south of

Copenhagen) which has started its production few months

ago. On a yearly basis the plant will produce the necessary

130,000 tonnes of straw pellets which will be transported on

ships to the Amager plant.

Køge pellet plant will also produce 180,000 tonnes of wood

pellets for the new and advanced Avedøre plant.

For its co-utilisation with coal, biomass generally needs to be

reduced in size. The degree of size reduction required

depends on the nature of the biomass and the nature of the

combustion technology.

A major problem highlighted in a number of co-firing trials and

demonstrations has been the lack of reliability of feed

preparation and handling systems currently available when

straw was not densified.

From that point of view, straw pellets have an advantage as

they can use the same grinding and feeding equipment.

To sum up, the nutrient content of pellets determines the optimal final

use: if wood pellets are suitable for a combustion in every type of

application (from small scale appliances to large scale power plants),

straw pellets appear more suitable for a use in large combustion plants

(grate, fluidised bed or pulverised combustors) with flue gas purification

and increased possibilities for returning the ash to the forest. As pointed

out by the IEA, emission reduction measures for biomass combustion are

available for all harmful emission components; whether the emission

reduction measures are implemented or not is merely a question of

emission limits and cost-effectiveness.

Though scale-effects ensure that large installations (such as coal power

plants) can be equipped with flue gas cleaning more economically, local

availability of the biomass fuel and transportation costs will usually be a

limiting factor for size.

Reliability of the raw material. A significant barrier to the development of

biomass fuels might be the supply reliability and quality of the raw

material, and the consequent quality of densified fuels. Indeed, one has

to be very prudent when opting for straw as a fuel (densified or not)

should assess thoroughly the availability of straw, and its variability. It

should be noted that straw yields vary greatly with varieties, soil, climatic

conditions and fertilising. In addition this last aspect triggers problem

on the variability of quality. Straw quantities can vary also considerably

by growing season, with markedly lower production in abnormally dry

years.

The last summer’s drought illustrates it perfectly, when very large

quantities of straw were required by cattle breeders to feed their

livestock. As a conclusion, one cannot hardly rely on regular average

straw surplus for energy purpose. Therefore, energy plant should not be

over-dimensioned, and, in any case, a support system must be foreseen.

Conclusions.

The agricultural sector can represent a valuable

source of dry biomass, possibly available for fuel

valorisation. The importance of this source varies

greatly from a region to another, and the amount of

residues depends on several factors: crops

varieties, cultivation mode, local soil and climate

conditions, geographical dispersion, access

possibilities, etc.

Therefore the first challenge would be to study the

quality and real availability of the residues and also

to examine the economic feasibility for collecting

them.

Concerning straw pellet production, only a limited

experience has been acquired until now. Yet,

processes seem quite well controlled. The main

critical factors regard the supply of quality raw

material (without many contaminants) the friability

of the final product.

In comparison with wood, agricultural residues

present high ash-, N-, K- and Cl-content.

Consequent problems are higher related

emissions, deposit formation (slagging and

fouling) and corrosion. Many techniques are

currently used and under improvement stage to

overcome the inherent drawbacks of straw

composition. Those technique may consist in

diverse action level:

agricultural practices, fuel preparation,

combustion technologies (grate, fluidised bed and

pulverised fuel systems), flue gas cleaning systems

and the advantageous possibility of co-combustion

of straw pellets with coal for instance.

EUBIA PELLETS FOR EUROPE

EUBIA PELLETS FOR EUROPE

For technological and economical reasons, some of these techniques are also available in large scale plants, and that is why the

use of straw pellets is currently more developed in that field. Standards for wood pellets are currently under development at the

CEN, but a special standard for straw could be foreseen in connection with its particularly high content in N, Cl and S and the

specific use it would best suit (i.e. mainly large scale converted energy plants). In any case, the use of straw pellets in the

residential heating sector cannot be fully recommended at present, because small-scale pellet furnaces are not specially

designed for this kind of fuel.

From that point of view, only an increased R&D effort could contribute to the development of the agripellet market. Meanwhile,

the most reasonable hypothesis concerning pellets use is that wood pellets (with low mineral content) and would suit best a

combustion in small heating devices, whereas agri-pellets (with high mineral content and slagging tendency) would best fit in

large combustion plants with flue gas purification and possibilities for returning the ash to the forest.

Looking ahead, we see industrial wood pellets

playing a large role in mitigating climate change

both here at home and around the world.

The U.S. stands ready to continue to provide a

steady, sustainable supply to meet this growing

demand.

Look across the horizon for the industrial-grade

wood pellet market, and you will see many

positive developments for the industry.

Not only is the industry achieving policy

certainty and government support for biomass

across the European Union, but also new

markets are beginning to emerge in Asia.

There are also opportunities opening up here at

home in the U.S., and within the robust

residential heat market in Europe.

The southeastern U.S. has spent the past

decade developing the necessary infrastructure

and supply chain to bring wood pellets to the

world.

Over the past several years, the U.S. has

become the No. 1 exporter of wood pellets to

Europe, exporting over 2.7 million tons of wood

pellets.

Industrial-grade wood pellets in the

U.S. are harvested from forest

products residues, such as sawdust,

tree tops and limbs, and other fiber

unusable for saw logs.

Providing a market for this low-value

fiber keeps the forest healthy by

removing debris that would otherwise

be left to rot or burn, and by allowing

more space for replanting.

This industry also gives a small

financial boost to the forest products

market overall, which encourages

private landowners to keep their land

well-managed and forested, rather

than converting to other uses such as

agriculture or commercial

development.

All this results in a product that is

good for the forest, good for the

economy and good for the

environment.

Biomass is currently the only

renewable energy than can provide

low-carbon, low-cost power that can

balance the energy grid.

.

US PELLETS AROUND THE GLOBE

SETH GINTHER

EXECUTIVE DIRECTOR

U.S. INDUSTRIAL PELLET ASSOCIATION

U. S. INDUSTRIAL PELLET ASSOCIATION

S E T H G I N T HER

Business Lawyer specializing in

Renewable Energy, M&A, Private

Equity, and General Corporate Law

University of Richmond School of

Law

Executive Director of USIPA, Seth

represents the interests of the US

based industrial pellet industry

domestically and internationallly

(Europe and Asia) with a focus on

issues such as specifications,

certifications, sustainability,

uniformity of contracts, shipping and

other exporting issues such as port

infrastructure and transportation.

In the energy area, Seth routinely

represents renewable energy

businesses in project finance,

negotiating and drafting power

purchase agreements,

recapitalizations, mergers and

acquisitions and multi-state and

federal legislative and regulatory

matters as they relate to renewable

energy.

TThe European Union is leading the world in reducing carbon

emissions and mitigating climate change, and the wood pellet

industry is poised and ready to play a large role in these efforts. As

EU member states analyze their current energy portfolios, many are

seeing the benefits of using woody biomass to reach their

renewable energy goals.

he demand for industrial wood pellets for biomass conversions has

been growing steadily in the U.K., Netherlands, Belgium and

Denmark.

There are dozens of projects in the supply chain, each of which will

require a continuous and ever-increasing wood pellet supply.

The market in Asia is also promising. South Korea will need to rely

heavily on imports for wood pellet supply because of the lack of

domestic forest resources. It is estimated that 75 to 80 percent of

its supply will need to be imported by 2020.

Japan also has made commitments to reducing the use of fossil

fuels and has ramped up both importation and domestic

production of wood pellets. The residential heat market in Western

Europe will also offer some trading opportunities for producers, as

Europe has predicted that its domestic supply will not be able to

meet demand in the coming years.

Additionally, with the recent commitment from President Obama to

reduce carbon emissions 30 percent by 2030, we expect to see

growth in the biomass market domestically as well.

As we look out across the market place, we see industrial wood

pellets playing a large role in mitigating climate change both here

at home and around the world, and the U.S. stands ready to

continue to provide a steady, sustainable supply to meet this

growing demand.

U. S. INDUSTRIAL PELLET ASSOCIATION

U.S. Industrial Pellet Association (USIPA) is a not for profit trade organization that promotes safety and

sustainability practices within the US industrial-grade pellet industry, as well as the growth of the overall

bioenergy market. USIPA was founded in February 2011 by several industry leaders, including Enviva LP, Fram

Renewable Fuels, ecoFUELS, Georgia Biomass, Green Circle, and the Westervelt.

U. S. INDUSTRIAL PELLET ASSOCIATION

Miami Advice: The Hottest Topics at USIPA’s 4th Annual Exporting Pellets

Conference. The U.S. Industrial Pellet Association’s 4th Annual Exporting

Pellets conference wrapped on Friday after three consecutive sweltering

days that drove evening receptions inside, making the Fontainebleau’s

stunning ocean views available only to those willing to withstand the heat.

Few did.

1. The debate over the future size of the global pellet market is ongoing

and increasingly contentious. Without question, the takeaway from the

day-one panel was that almost universally, the European utilities feel that

near- and long-term market projections are overblown. The opening

panel’s most vocal critic of recent market forecasts was Drax’s Matthew

Rivers, who called a recent report authored by RISI economist Seth Walker

a “forecast without foundation.” Walker’s forecast calls for a global pellet

market in 2024 of 50 million tons.

Rivers was candid about his frustration with the report and suggested that

these kinds of rosy forecasts lead to “economic inefficiency” with projects

entering the development funnel that will likely never make it to

groundbreaking. Rivers was also candid about his belief that continued

discussion of a rapidly growing pellet market did more harm than good

drawing more and more nongovernmental organizations into the debate.

Interestingly, the event’s keynote, Nigel Adams, a member of parliament

from Selby reported that over 60 percent of British citizens support the

notion of biomass repowering, and only 7 percent reporting opposition.

I asked Rivers to comment on what I thought was a

discrepancy, and he replied that the size of the

opposition had little to do with their ability to cause the

industry problems. That said, as a someone who

spends time covering the American biofuels space, I

stand by my notion that 7 percent opposition rates are

enviable. RISI’s Seth Walker would have his opportunity

to retort before the conference was over. Walker was

the first speaker on the day 2 “New Markets

Roundtable” and opened his remarks by defending his

market forecast and suggesting that actually his 50

million tons number was among the more conservative

market forecasts he had seen.

The discrepancy between the various forecasts was the

conference’s biggest networking break talker, and

Rivers’ bearish comments certainly got producers

talking. That said, the most conservative forecast

offered at the event (by Rivers and Hawkins Wright’s

John Bingham) suggest the industry will continue to

enjoy solid growth and is likely to grow to over 30 to 32

million tons per annum. Walker stood his ground and a

Poyry graph showed up later in the event that aligned

with Walker’s 50 million-ton forecast.

2. Europeans continue to wonder about the overall

sustainability of North American forestry. The ongoing debate

about sustainability finished a close second to debates about

market projections. Time after time European speakers

expressed that European policy makers, thought leaders,

editorial teams and citizens were wary of a biomass solution

that could lead to deforestation, lack of biodiversity, water

quality issues and other environmental maladies.

At every turn, those closest to the North American forest

complex pointed to a century-long tradition of serving forest

products markets while maintaining and even increasing forest

inventories.

This, I think, is the industry’s most interesting conversation

because of the many variables that go into the discussion.

There are facets of the conversation that hinge on the

differences between European and North American notions of

land ownership; discussions about why forests are grown in the

first place; how strong markets correlate with increased

reinvestment in forests; the relative value offered to the

forestry segment by the growing pellet market (pellet producers

can’t compete with pulp and paper buyers on price); and finally

I think it is fair to say that the incredible size of the resource is

lost on most European citizens.

Wikipedia offers that Canada and the U.S. have forested areas

of roughly 3 million square kilometers each. The closest

European country to those incredible numbers? Sweden, at

one-tenth that size. The vastness of the North American forest

resource boggles the European mind. While forest landowners

welcome a new market for lower-value pulpwood, they find

assertions that demand from pellet markets will place an

unmanageable burden on forests dubious to say the least.

Finally, it is clear that while larger timber owners like TIMOs

and REITs are prepared to invest in certification and annual

audits, landowners with smaller tracts see these as an

expensive confirmation of practices they are already bound to

federal and state laws as well as their own interests.

U. S. INDUSTRIAL PELLET ASSOCIATION

3. The South Korean market is here and growing. The

conference was barely five minutes old before South Korea got

its first mention. Seth Ginther suggested there were some tired

eyes in the audience as a number of the attendees had spent

the previous week in South Korea for the Biomass Pellets Trade

& Power conference. South Korean generators have opted for

co-firing instead of the conversions that are being pursued in

the United Kingdom and deliveries are showing strong growth

over the last two quarters. There was a great graph shared with

attendees that showed the classic “hockey-stick” moment that

the industry expected has arrived. Once published on the USIPA

conference website I’ll circle back and link to it. This new

market is not without challenges, nor competitors. So far, the

demand is being satisfied by producers in the region including

pellet producers in Vietnam. FutureMetrics economics Bill

Strauss advised caution and reported that South Korean

generator’s are “ruthless on price.” Still, other panelists

suggested that South Korean demand buoyed summertime

pellet prices. Eve3n RWE’s Henry Pease, who shares Rivers’

more measured market attitudes said, “It is now a living

breathing market.” Finally, South Korean pellet handling

infrastructure is nonexistent and those that attended that

South Korean conference reported seeing pellet deliveries

sitting quayside covered only by a simple tarp.

4. The line between the heating market and power market is

beginning to blur. Conference attendees universally swooned

over the heating market,and I expect interest from Ginther’s

members to continue to grow over the next year. The heating

market is “subsidy independent” a catch phrase introduced

into the conference lexicon by Ginther and echoed throughout

the venue. Eckman’s Arnold Dale reported that the heating

market for pellets is growing at a rate of nearly 1.5 million tons

per annum. Interestingly, Dale opined that both Germany and

Austria were likely to become net pellet importers within five

years. The quality requirements required for producers to serve

this market are certainly steeper than the quality required by

power buyers. 60 percent of the pellets purchased by European

customers buying pellets to produce heat are ENplus certified

and interest in ENplus certification by North American

producers offered the conferences second “hockey stick” with

640,000 tons of production capacity now ENplus certified.

One might think that there is no way that

using wood pellets for fuel in a power plant

can compete with fossil fuels.

That would be true if the cost of the fuel were

the only input to the total cost of generation.

If only fuel cost mattered, utility-scale wind

and solar power would be free, and nuclear

power would be cheap.

There are four key components to the

equation that calculates the total cost of

generation: repayment of the capital cost to

build the plant, the fixed and variable

operation and maintenance (O&M) costs, the

fuel cost, and the plant’s capacity factor.

For nuclear plants, there is a fifth

component: decommissioning costs. The

capacity factor is a ratio of how much power

the plant actually generates versus what it

could generate if it ran at 100 percent output

every day of the year.

Capacity factor matters because the cost of

each megawatt-hour generated has to

contain a portion of the repayment of the

capital cost. Lower capacity factors, such as

those for wind and solar, put a higher capital

cost repayment burden on each megawatt-

hour. Conversion of a pulverized coal plant

to a pulverized wood pellet plant is

relatively straightforward. Coal plants grind

the coal into dust and then pneumatically

transport that dust to wall-mounted burners

in the boiler.

The coal dust combusts very rapidly;

almost like a liquid fuel. Grinding pellets

into dust and using them in essentially

the same hardware has been proven to

be technically feasible. For example,

England’s largest power plant has

converted two of its six 650-MW boilers

to use wood pellet fuel instead of coal.

That plant is generating reliably and just

as many megawatts are being generated

from pellet fuel as from coal.

The U.S. has 428 pulverized coal power

plants larger than 50 MW, typically aged.

For those plants to keep running, most

will have to upgrade pollution control

systems to meet sulfur, mercury and NOx

emissions limits.

The good news is that all of those older

plants are fully paid for. That means that

the initial capital cost component of the

total cost equation can be ignored. The

amortized capital cost is by far the

largest contributor to the total cost of

generation.

Assuming that plants older than 35 years

are fully paid for, even with pellet fuel

2.9 times more expensive per million Btu

than coal, a converted coal plant

generating power with pellets creates

electricity at a rate that is less than one-

third of a cent more expensive per

kilowatt-hour than natural gas.

W I L LIAN S T R AU S

Use of fossil fuels is driving a rapid

increase in the concentrations of

CO2 in the atmosphere and oceans.

The combustion of coal, petroleum

products and natural gas, as well as

land use changes are, in a matter of

a few centuries, releasing carbon

that was captured over hundreds of

millions of years. There is

overwhelming consensus that if we

are to mitigate the impacts of

increasing CO2 concentrations, we

need to change how we create

energy. But there is also fear that in

doing so we will inhibit economic

growth and harm business.

There is a simple and ready-to-

deploy way of mitigating carbon from

power generation that is good for

growth and business. It is by

converting older coal power plants

to wood pellets. The cost of power

from the converted plants is about

the same as power generated from

natural gas, and the strategy results

in creating, rather than destroying,

jobs. As a bonus, the strategy also

provides a motivation to sustain and

expand our working forests.

FUTUREMETRICS

THE MANY BENEFITS OF REPLACING COAL

WITH WOOD PELLET FUEL

WILLIAM STRAUSS

FUTUREMETRICS

Electricity generated from pellets in converted coal plants is almost the same cost as electricity generated from natural gas, by far

the cheapest way to make new, low-carbon power. Not only does this strategy provide new low-cost, low-carbon capacity, it also has

a very positive impact on job creation. It takes 2,540 jobs to provision a 500-MW coal plant with coal. To provision the same-sized

power plant with pellet fuel takes 3,480 jobs.

Long-term demand for sustainable refined pellet fuel will motivate the preservation of existing working forests. It will provide a

strong market signal for investment in improving forest management and expanding the stock of trees in our forested lands. This is a

strategy for decarbonization of the power sector that does not increase the cost of power, and actually adds jobs. It also incentivizes

the expansion of our working forests, which will increase the amount of carbon sequestered. All of the fears about economic harm

that typically paralyze the political process are missing. Our policymakers need to know that there is a way to be proactive on carbon

without raising power rates and creating jobs.

Drax Power Energy

7.5 million tons per year by

2016-17.

FUTUREMETRICS

Eggborough

5 to 6.5 million tons

per year by 2016-17.

AVEBIOM ESPANHA

CADA VEZ SOMOS MÁS!

JAVIER DIAZ GONZÁLEZ

AVEBIOMTambién constituyó un auténtico reto organizar el I Congreso Internacional de

Bioenergía. El gran esfuerzo realizado para atraer a 72 ponentes venidos de

todo el mundo encontró la recompensa del enorme interés demostrado por

los más de 400 asistentes.

Los expertos conferenciantes compartieron con ellos los últimos y más

avanzados conocimientos y experiencias en bioenergía convirtiendo este

momento en el auténtico germen del desarrollo del aprovechamiento

energético de la biomasa en España.

Los objetivos permanecen, y también la ilusión. El 22 de septiembre

inauguramos la 10ª edición de la feria y el congreso de los profesionales con

unos objetivos que apenas han variado desde que comenzamos: seguiremos

uniendo oferta y demanda en la feria y poniendo la información más

actualizada y las tecnologías más punteras al alcance de los profesionales en

el congreso.

Nuestro equipo mantiene la ilusión y toda la determinación de “construir

sector” y de colocar a la biomasa en el relevante lugar que se merece como

fuente de energía renovable, noble y limpia, garante de soberanía energética

al ser producida, transformada y consumida en nuestro país; y que crea

empleo y valor añadido en nuestro entorno cercano.

Diez años después, es evidente que cada día somos más los que

participamos en el círculo virtuoso de conseguir rebajar nuestra dependencia

energética potenciando el uso de nuestros recursos, como la biomasa,

alejándonos de los combustibles fósiles como el gas o el petróleo, que llegan

de lugares lejanos y dejan pocas divisas y mucha contaminación. Por todo

esto, me siento muy orgulloso de todo lo hecho y de todas las personas que,

de una u otra forma, han contribuido con su trabajo y su consejo a llegar a

donde hoy estamos en el sector de la biomasa.

Cada día, más ciudadanos de nuestro país tienen

alguna vinculación con la biomasa: ya sea porque

han instalado una estufa en su casa o se han

conectado a un red de calefacción distribuida; o

porque en la industria donde trabajan se genera

energía con biomasa, o han encontrado empleo en

una de las plantas de pellets que salpican la

geografía española, en una fábrica de calderas o

en una empresa instaladora de equipos…

Érase una vez hace más de 10 años… Once años

atrás, unos “locos” de la bioenergía pusimos en

común nuestras enormas ganas de trabajar y una

gran ilusión que dieron como fruto el nacimiento

del primer evento relacionado con la biomasa y el

sector forestal de España. Junto con Antonio

Gonzalo, su primer director, y con Jorge Herrero,

director desde la segunda edición, hemos

conseguido año tras año reunir en torno a la feria

a todos los interesados en conocer o seguir

aprendiendo sobre biomasa, logrando que desde

el primer año nunca hayamos retrocedido ni en

número de expositores, ni en visitantes.Javier Díaz González, Presidente de AVEBIOM

PRODUCIR Y CONSUMIR EN MODO LOCAL

ANA SANCHO BIOENERGY INTERNATIONALLa filosofía de producir y consumir localmente impregna las decisiones de Diego; por este motivo Ebinor está colaborando con la

Universidad de La Rioja para encontrar soluciones de valorización energética para el sarmiento, un recurso leñoso muy

abundante en la región vitivinícola pero con una logística de transporte bastante costosa.

A día de hoy, los viticultores tienen dos opciones para deshacerse de los sarmientos: triturar y mezclar con la tierra de forma

mecanizada o recoger y quemarlos. Recoger, almacenar y transportarlos a una planta de valorización resulta caro -puede llegar a

15-20 €/t-; ahí está el reto: cómo aprovechar un recurso local de manera económica.

La fábrica de pellets y centro logístico de astilla y viruta de madera de

Ebinor comienza a producir al 100% en 2015 desde la localidad

riojana de Sotés; una ubicación estratégica para suministrar a

importantes ciudades de la franja septentrional de la Península.

Producirá 10.000 t/año de pellets en una primera fase y llegará a

20.000 t/año en 2016, según los planes de la empresa,

proporcionando un servicio ágil y económico a un mercado local. Por

eso, explica Diego Rodríguez, ingeniero y director de la planta, la idea

es suministrar, sobre todo, producto a granel a consumidor final en

ciudades situadas a menos de 100 km como Logroño, Pamplona,

Soria, Vitoria o Burgos. En cuanto a la astilla, esperan comercializar

alrededor de 2000 t/año de G30 para uso térmico en calderas.

De momento cuentan con certificado ENplus como

distribuidores de pellets, pero en cuanto estén

produciendo de forma continua, comenzarán los trámites

para certificarse también como productores.

Diego nos muestra las instalaciones, que han sido

diseñadas y construidas pensando en obtener la máxima

eficiencia y en generar los menores costes posibles. Él

mismo se ha encargado de la dirección de las obras y ha

elegido los equipos concienzudamente para lograr este

doble objetivo.

Aprovechar los recursos biomásicos locales. Conscientes

de las ventajas de controlar al menos parte del flujo de

materia prima, Ebinor ha empezado a concurrir a subastas

de pequeños lotes de explotación forestal con la idea de

aumentar hasta el 50% la aportación propia de madera al

proceso productivo de la planta. El resto son subproductos

de otros aserraderos de la zona situados en un radio de

unos 150 km y madera de pino cortada que compran a

empresas de aprovechamiento forestal.

Otro recurso biomásico local es la madera de roble, muy

empleada en tonelería para la industria del vino. En Ebinor

ya han realizado pruebas de peletizado y combustión, solo

con roble y en mezcla con pino. Los resultados solo con

madera de roble son alentadores: el poder calorífico es

magnífico, 5.300 kWh/kg de PCI, y el valor para las

cenizas, alto, pero no exagerado: 0,9%.

Han construido 4 boxes para organizar serrín y astillas; en

total, 2 espacios de 500 t cada uno y otros 2 más

pequeños de hasta 300 toneladas.

PELLETS ESPANHA

De tronco verde a serrín. Un equipo fundamental en la planta es la

serrinadora Linnerman, capaz de convertir troncos de diámetros de

hasta 40 cm en serrín “granulado” a un ritmo de 4-5 t/h, listo para

peletizar una vez cribado. Diego asegura que funciona mejor que el

clásico serrín de carpintería, aunque de momento trabajan

mezclando ambos productos. El equipo simplifica el proceso de

reducción de la biomasa al sustituir en un único paso el triturado-

astillado y la molienda.

Junto a la serrinadora han instalado una descortezadora, también de

Linnerman –modelo LR400-, que permite limpiar los troncos

perfectamente gracias a la regulación de velocidad de los rodillos.

En breve, el tránsito de los troncos desde la descortezadora a la

serrinadora será automático. Ambos equipos han sido suministrados

por Comercial Cecilio. El serrín que adquieren a terceros se criba para

separar los gruesos, que son derivados al molino de refino.

Secado eficiente. El secadero de trómel es de doble paso y tiene un

rendimiento de 5-6 t/h. La energía se obtiene de un horno de

biomasa de 4 MW, que utiliza corteza de pino como combustible. El

horno tiene varias entradas de aire para optimizar la combustión,

reducir los sólidos en suspensión y evitar la contaminación del serrín:

2 de aire primario, 2 de aire secundario y 2 de aire en la cámara de

postcombustión, que evita la entrada directa de los gases de

combustión al tambor de secado.

Cuando el aire de postcombustión entra en la cámara de secado a

500-600ºC ocurre un fenómeno denominado “efecto flash” por el

que el material pierde por evaporación y de forma instantánea un

20% de su contenido en humedad, pasando del 50 al 30%. Esta

evaporación súbita crea una cortina de vapor que evita la formación

de chispas y la contaminación del serrín que se está secando. Una

turbina situada al final del tambor se encarga de crear una depresión

que succiona el vapor de agua hacia una chimenea de salida,

independiente de la chimenea de escape de los gases de

combustión.

Aunque la astilla G30 se obtiene de apea seca -25%-, tras 6 meses

de acopio en campa, aprovecharán la inercia calorífica del trómel

durante las paradas para secar astilla si fuera necesario.

Peletizado. El serrín que sale del trómel y el serrín

comprado y cribado se mezclan en un depósito de 150

m3 (30 t) situado en el interior de la nave donde se

encuentran los equipos de peletizado. Los descartes

obtenidos en la criba se transforman en serrín en el

molino de seco; este equipo, explica Diego, trabaja

“poco”, puesto que nunca entran elementos de gran

tamaño. Del molino, el material puede dirigirse al silo

o directamente a la mezcladora previa a entrar en los

equipos vinculados con la granuladora, dosificador y

acondicionador. De momento, trabajan con una sola

granuladora pero en mayo colocarán la segunda

unidad, lo que les permitirá alcanzar en menos de dos

años una producción de 20.000 t/año. La peletizadora

trabaja en 3 turnos, pero el resto de equipos se adapta

a la tarifa eléctrica nocturna.

La salida del material a la enfriadora se efectúa por

aspiración. Desde ahí se distribuye a los 2 depósitos

nodriza de 150 t cada uno y al silo de carga, de 50 t.

Tanto si el pellet se va a distribuir a granel o se va a

ensacar, se hace pasar por alguna de las dos cribas

rotativas dispuestas para eliminar los finos generados

por la movilización. Han instalado una ensacadora de

Enesval con un rendimiento de 7 sacos/minuto y un

paletizador automático. Para el reparto cuentan con 2

camiones propios: una cisterna para suministro

neumático de pellets de 14 t, y un piso móvil de 35 m3

para pellet o astilla.

.

PELLETS ESPANHA

Inversión y empleos. La inversión total ha ascendido a 3,85 millones de euros, que esperan amortizar en 7 años. La compañía de

inversión Invercaz 2011, S.L, perteneciente a Zulueta Corporación, empresa ubicada en Navarra dedicada a la implantación de

césped de calidad, y Santiago Zulueta como inversor particular son los socios mayoritarios de Ebinor. El propio Diego Rodríguez

también disfruta de una pequeña participación societaria.

La compañía de inversión Ricari, Desarrollo de Inversiones Riojanas S.A., participa en la financiación, y la empresa pública ENISA

–dependiente del Ministerio de Industria, Energía y Turismo, a través de la Dirección General de Industria y de la Pequeña y

Mediana Empresa– ha facilitado el acceso a financiación con condiciones favorables.

La planta a pleno funcionamiento requiere una plantilla de 11 personas, que incluye al jefe de planta y 6 operarios en

producción; un comercial y una persona en administración y el director. Además, hay que añadir alrededor de 40 puestos de

trabajo indirectos relacionados con el aprovechamiento forestal.

Expansión en modo local. Por último, Diego nos explica su idea de cómo puede ser la expansión geográfica futura de la actividad

de Ebinor sin renunciar al concepto de cercanía al mercado local: mediante sucursales “satélite” en distintas provincias y

regiones de la Península como norte de Navarra, León, Guipuzcoa o Aragón.

Precios

Pellet en planta para gran distribuidor: 165 €/t

Pellet a granel para consumidor final en plana: entre 185 y 195 €/t, según la distancia.

PELLETS ESPANHA

UKRAINIAN BIOFUEL PELLETS

As soon as the oil prices stabilized, wood pellets considerably rose in

prices and became unprofitable to use. It wasn't until 90's, when wood

pellets regained their popularity. The world community became aware of

climate changes caused by the GHG emissions; so many countries

introduced taxes on fossil fuels and started renewable energy promotion.

Wood pellet production started to gain momentum due to its green image

in the first place, and consequently it proved to be a very attractive type of

renewable energy.

A significant increase in pellets development pace was observed after the

European Union had announced their 2020 renewable energy targets. The

enhanced demand in the EU member states, where total pellet share is

currently about three quarters of the global consumption, influenced the

volumes of pellet production not only in Europe but also in other leading

pellet-manufacturing countries, such as Canada, the United State, Russia

etc. Consequently, the global wood pellet production increased 15-fold in

the period from 2001 till 2014.

Wood pellet advancement driving factors. Wood pellets have numerous

advantages over other fuels, such as oil, natural gas, coal and alike. The

first advantage to be mentioned is the environmental sustainability of

pellets. This renewable energy source leaves a considerably lower carbon

dioxide footprint, which is eventually neutralized by new plantings. This

feature in currently a crucial one in choosing of the fuel type.

According to various sources, wood pellets have

become a competitive fuel option on the global

scale due to their numerous advantages. Winning

streaks for wood pellet energy sector are anticipated

to run on within the next decade.

Background of wood pellet consumption

development. Wood pellet production in the United

States and in Europe began in the late 70s. The

reason for that was an intense oil crisis of 1973,

when the OAPEC countries proclaimed an oil

embargo, resulting in several-fold oil prices rise.

This so-called first oil shock was followed by the

second one, in 1979; together the two crises

influenced the global economy and brought about

the need to develop more stable energy sources.

Wood pellets drew people's attention as an

adequate substitute for oil. One of the first steps to

pellet promotion in Europe was construction of the

pelletizing plant in Mora, Sweden. It was put into

operation in 1982, but the production expenses

appeared to be much higher than expected, so the

plant immediately ran into problems, and eventually

was closed in 1986.

There were special technologies neither for pellet

production, nor for their efficient usage. Thus,

because of such difficulties and lack of experience

for pellet manufacturing most of the pioneering

plants then had hard times running their business.

WOOD PELLET

MARKET IS GROWING

WORLD WIDE: UP TO

15% INCREASE HY

2023

UKRAINIAN BIOFUEL

Wood pellets are convenient type of fuel both for

industrial engines and also for domestic use in

heating purposes. Low prices, as compared to

other heating fuels are drawing more and more

attention to them as to commodity for

residential heating.

As solid fuel, pellets are quite convenient for

transportation, though they are to be prevented

from getting wet, and thus special covered

railcars are to be applied for their

transportation. Because of that the

requirements for storage accommodations are

strict.

Cost competitiveness is also a point of great

importance in this matter. Pellets are more

affordable than other fossil fuels and,

furthermore, their prices proved to be stable at

the times when oil price fluctuations are

constantly observed.

The industrial needs for wood pellets are

provided globally and the main difficulty here is

transportation logistics, while pellet supplies for

domestic heating are ensured locally, with

distinct price seasonality.

However, wood pellets are not as energy dense

as coal. These two fuel types correlate in the

matter of prices, but the GHG emissions are of

enormous difference.

Recently some companies have been

announcing about new technologies of wood

pellet manufacturing, such as torrefied wood

pellet production. Another technology is being

developed, so that to create water resistant or

waterproof pellets. Such tendencies suggest

promising prospects for future development.

Wood pellets forecasts for future. The global wood pellet market is

constantly reviewed in order to promote its sustainable development.

According to the latest market researchers, wood pellet industry is going to

grow steadily.

The analysts of Ukrainian Biofuel Portal pellets-wood.com suggest a

production growth of 15 percent by 2023. They have carried out a detailed

review of the market and gave their estimation of €20,073 million value of

the wood pellet returns by 2023.

The figures comply with the data reports, conducted by other companies,

e.g. German Biofuel Portal biomassa.de. The average figures amount up to

15 percent boosting for global pellet market and total value of more than

$20 billion.

In terms of the largest producers, Canada, the United States and Europe are

to remain their positions, while Russia, South Africa are expected to be the

new large-scale wood pellet producers and exporters.

UKRAINIAN BIOFUEL PELLETS

he United Kingdom remains devoted to the idea of its

energy system transformation. According to the Europe

Union common energy policy, the UK is reducing the use

of coal in order to produce electricity using the renewable

power sources. Drax Power station replaces the coal with

the wood pellets.

In this context, the largest power plant in the country –

Drax Power Station – is converting its units, what will

make it possible to redirects its electricity production

from coal-fired to biomass-based one. Nowadays this

power plant is generating approximately 8 per cent of the

country's general electricity production. This number is

significant, that is why the power production should be

modified. Drax Power Station is cutting down the use of

coal and involving biomass to generate electricity at

present. It will give an impressive result in the nearest

future: approximately 12 tonnes of carbon is considered

to be saved per year. This will come to life on condition

that every Drax's unit is converted.

Coal-fired power production is coming to the end. It is not

surprisingly, that the coal-based energy production is

gradually declining. During the past several years, a price

for coal has decreased significantly. Moreover, the price

for this fuel tends to fall even more. That is why coal

industry is losing its former profitability.

In this case, Drax Group operations director Peter Emery

is convinced that that coal industry will have been

completely closed down by 2020. That is why the biomass

is necessary to keep Drax Power Station on track.

Originally, the biomass industry was of local nature. The

main goal of such enterprises was to provide the

households with wood pellets for the local heating.

However, it has expanded significantly since the

developed economies decided to replace the coal with

another, more sustainable, energy source.

DRAX POWER STATION IS

SWITCHING TO THE BIOMASS

FIRED PRODUCTION

The figures are quite eloquent. During the period between July and

September 2015 the general output of coal-fired power station all over

the United Kingdom decreased by 54 per cent. At the same time, share

of the renewable energy sources equated 20 per cent of the general

power production. As it comes to the biomass, it is expected to be

supplied in an amount of 2.2 million tonnes in 2015.

Another reason for the biomass utilization is its environmental

friendliness, according to the electricity producers. The use of wood

pellets will give an opportunity to reduce the greenhouse gas release by

almost 86 per cent. The wood pellets, used by Drax Power Station, are

imported from the USA. The United Kingdom does not possess an

appropriate amount of woods to conduct its own sawmill industry. The

USA is, on the contrary a large country.

Does the biomass industry bring any harm to the environment? However,

some scientist are not that optimistic. According to the Climate Central

investigation, the use of burning wood in the electricity provision is

heating the atmosphere much more, than the coal usage does. The

figures, announced by this organization, reveal that the level of carbon

dioxide release is 15-20 per cent higher, than the same rate for the coal.

This statement contradicts with enthusiastic reviews made by electricity

producers.

Beyond that, the rapidly growing biomass industry is destroying

American environment, according to the Natural Resources Defense

Council. The main argument is that deforestation is conducted in those

parts of the USA, where the most fragile ecosystems are located.

Nevertheless, the company, which provides the United Kingdom with

wood pellets assures, that there is no harm for environment in the USA.

Moreover, there are twice as many trees in the south of the country now

than there were in 1953, for instance.

NEWS BIOMASS AND PELLETS INTERNATIONAL

In 2014, of the total worldwide 27 million tons of pellets, 13.5

million tonnes were produced in Europe. Pellet production has

been steadily growing in the European Union in recent years:

between 2010 and 2014 by 35%, and between 2013-2014 by

11%. The growth has been tempered mainly due to the lower

gas and oil prices. These are some facts revealed in the latest

analysis of the wood pellet market, which was carried out by

the European Pellet Council (EPC), the umbrella organization of

the European pellet industry together with the European

Biomass Association (AEBIOM).

Pellet production has been steadily growing in the European

Union in recent years: between 2010 and 2014 by 35%, and

between 2013-2014 by 11%. The growth has been tempered

mainly due to the lower gas and oil prices. Of the total EU

consumption, 8.2 million were used in private heating systems;

2.8 million tonnes in industrial heating plants; 7.8 million

tonnes of pellets were used in power plants in the United

Kingdom, Belgium and Denmark, where they replace coal. The

majority of the pellets used in power plants to produce

electricity are imported from North America, namely around 5.2

million tonnes. Pellets for heating purposes are mainly used in

Italy, Germany, Sweden, France, Austria and Denmark.

EU in a global comparison With a share of 74% of the global

pellet consumption, or 18.8 million tonnes, the EU is by far the

largest consumer, even if the pellet consumption has grown by

less than 1% in 2013-2014. This development is partly due to

the mild winter, but also to the decline in industrial pellet

consumption for electricity production in Belgium and the

Netherlands.

Consumption of pellets in the United States has increased up to 2.5

million tonnes and now the US is among the 10 largest consumers

outside the EU. In the Asian market, especially Japan and South

Korea report a rapidly growing market: South Korea had a

consumption of 1.9 million tonnes, compared to only 200.000 t in

2012.

Pellet production in the EU. In the EU, Germany is the largest pellet

producer with 2.1 million tonnes, followed by Sweden (1.6 million t)

and Latvia (1.3 million t). Even though Austria is now outside the top

3 producers, the evolution of the pellet market is still striking: the

first Austrian pellets were produced in 1996, and in 2014,

production reached 948.000 t.

In Switzerland too, the first pellets were produced in 1996, and now

production has reached 160.000 t with a total consumption of

160.000. One reason for this slower progress is the lack of

promotion of pellet heating systems which, of course, in Germany

and Switzerland is well developed for some time. Plus, the oil price

plays an important role: in these two countries, heating oil taxes are

already very high, while in Switzerland taxation is very low.

In Italy, where heating oil is traditionally taxed very high, pellets

have established themselves as an effective and environmentally

friendly fuel for a long time. For this reason, Italy is now the largest

consumer in the EU. Moreover the high level of pellet production in

Austria and Germany is also due to the large domestic sawmills,

where sawdust can be industrially pelletized relatively simple.

NEWS BIOMASS AND PELLETS INTERNATIONAL

EUROPE AT THE FOREFRONT OF WOODPELLETS PRODUCTION AND

CONSUMPTION

First, unit 2 at Avedøre Power Station was converted to 100 per cent

biomass and, with the new agreement, unit 1 will supply green

district heating already from the end of next year. The conversion of

Avedøre Power Station to run 100 per cent on biomass is a project

that we can all be proud of."

he conversion which is financed by DONG Energy and VEKS will

be initiated in April this year and is expected to be completed

during the autumn of 2016. With this conversion, the coal-fired

unit 1 will also be able to use wood pellets and in future, wood

pellets will be used as primary fuel for heat generation.

Dalsgaard explained: "By using more wind and biomass, DONG

Energy has reduced our coal consumption by 65 per cent since

2006. And we have a target stating that at least half of the

electricity and heat generated at our power stations in 2020 will

be based on sustainable biomass instead of coal and gas.

This will give the Danes cost-effective green energy with a high

degree of security of supply."

When unit 1 has been converted, Avedøre Power Station expects

to be able to produce district heating based on biomass for

approximately 215,000 Copenhagen households as well as

electricity corresponding to the annual consumption of more

than 600,000 households.

DONG ENERGY IS CONVERTING

COAL FIRED POWER STATION TO

GREEN ENERGY

The last CHP unit at Avedøre Power Station will be converted

making it able from 2016 to use wood pellets as fuel instead of

coal. This can provide green heat for an additional 65,000

households in the Greater Copenhagen area.

From the autumn of 2016, the largest power station in Denmark

will be able to generate heat based entirely on wood pellets and

straw instead of coal and gas.

Thomas Dalsgaard, Executive Vice President in DONG Energy,

said: "The decision to convert unit 1 at Avedøre Power Station

means that we'll now be in a position to abandon coal and gas

entirely when we're generating heat for more than 215,000

households in the Greater Copenhagen area. It's a significant

step in the green conversion, taken in a cost-effective way.“

VEKS and DONG Energy have just signed a new agreement

which means that from 2016 until 2033, unit 1 at Avedøre

Power Station will be able to supply green heat to VEKS'

customers.

The agreement forms the basis of the investment in converting

and prolonging the lifetime of the CHP unit and is a significant

contribution to the Danish capital's ambition of being CO2

neutral in 2025.

Steen Christiansen, Chairman of VEKS, said: "To VEKS, unit 1 at

Avedøre Power Station has always been exceptional. When the

unit was put into operation back in 1990, the western part of

the Greater Copenhagen area and consequently VEKS got its

own CHP plant. And soon, the entire power station will be able

to supply CO2 neutral energy. This is completely in line with the

decision made by the board of directors of VEKS in 2010 to

supply CO2 neutral district heating. If you want the same, short

work can be made of the process from decision to realisation.

NEWS BIOMASS AND PELLETS INTERNATIONAL

INTERNACIONAL GERMAN PELLETS

German Pellets is one of the world’s leading producers of wood

pellets. It is thanks to our expertise in producing wood pellets and in

logistics and handling that we are permanently increasing the trade

with pellets and other wood fuel products.

The production and marketing of green heat and electricity completes

our range of products on the energy market.

Competent in wood, we have also established ourselves as producers

of animal bedding products. In this segment, we focus on the

development of new products.

INTERNACIONAL GERMAN PELLETS

The family-run company German Pellets was founded in 2004 by Peter H. Leibold. The first pellet plant was erected in

Wismar (Mecklenburg-Vorpommern). In 2006, German Pellets built two more production sites in Baden- Württemberg in

the southwest of Germany in midst of a rich wood basket. The subsidiary German Horse Pellets GmbH was established in

2008.

From then on, it has developed and marketed wood-based animal bedding products. The annual production capacity

increased to over one million metric tons of wood pellets in 2010. One year later, German Pellets acquired the FireStixx

group of companies and, with the wood pellet.

The acquisition of the Hot’ts Group in 2012 enabled German Pellets to increase its market share in Austria. The group’s

first US-American factory opened in Woodville, Texas, in 2013, in conjunction with huge storage and loading facilities for

export to Europe in the port of Port Arthur, Texas. In 2015, German Pellets´ second US-American pellet mill took up

production in Urania, Louisiana. Now, annual production capacity exceeds 2.5 million metric tons.

INTERNACIONAL GERMAN PELLETS

Satisfied customers are our main objective. That is why we

consistently adapt our products and services in line with market

requirements and the demands of our customers.

This guarantees us competitive advantages, ensuring the successful

growth of our market position.

Moreover, the expansion of our international production capacities

and the consolidation of our presence in consumer markets enable

further growth. German Pellets serves the needs of various groups of

users, from the end consumer through to commercial users, right the

way through to heat and power plants.

INTERNACIONAL GERMAN PELLETS

Efficient technologies, internationally positioned

Today, we run 15 production sites in Germany, Austria and

the USA. In the production of our wood pellets and our

animal bedding, we rely on efficient technologies and up-to-

date production methods.

Professionalism, care and diligence of our employees and

suppliers are crucial factors, as well as, constant internal

and external production monitoring. Only this puts us into a

position to guarantee high product quality and availability at

all times.

INTERNACIONAL GERMAN PELLETS

Responsibility for the future: Renewable and sustainable

We only use fibre from sustainable forests and by-products from

wood processing industries in our production.

For us, sustainability is a decisive criterion in the selection of our raw

materials, and responsible use of the wood is something which is

very dear to our hearts.

Since we primarily use residual wood from the sawing industry, the

energetic use of these by-products also closes the raw materials

chain of wood.

INTERNACIONAL GERMAN PELLETS

First-class wood pellets for private consumers and

trade

Wood pellets are a source of renewable energy. Our

top-class wood pellets are used all over Europe as a

renew- able, environmentally friendly fuel in pellet-

fuelled central heating units and pellet stoves.

It goes without saying that our premium pellets

comply with the pertinent European quality

standards – or even exceed them.

INTERNACIONAL GERMAN PELLETS

Wood pellets for industrial use and power plants

When it comes to industry and power plants, wood pellets

are replacing fossil fuels in generating local and district

heat as well as green electric power.

Thanks to our many years’ experience and competence, as

well as our inter- national storage and logistics network, we

are able to professionally and reliably supply the great

volumes of wood pellets required by industrial companies

and power plants, and offer the perfect solution for each and

every customer.

INTERNACIONAL GERMAN PELLETS

Wood fuel from the professional: trade of pellets,

wood chips and briquettes

With our expertise in the production and supply of

wood pellets, we also distinguish ourselves in the

field of the supply of other ranges of wood fuels.

We trade in wood chips for industrial use, power

plants and commercial customers and in wood

briquettes for specialist trade and distributors all

over Europe.

Development of market as a whole and of the company's

business sector Discussions about developments in the

international markets for pellets took place recently at the 4th

Conference of the U.S. Industrial Pellet Association, at the

Pellets Industry Forum in Berlin, and elsewhere. One of the

conference participants' conclusions is that the wood-pellet

market is ready for the switch in consumers' sources of

heating. In 2013, for the first time, more pellets were

consumed in the European heating market than in the

electricity market. Around 10 m. tonnes of wood pellets were

required in Europe for home fires and for local heating, district

heating, and process heating. Pellet demand in the industrial

market comprised 9 m. tonnes.

Pellets in the industrial market and power-plant market. In the

Netherlands, industrial pellet use can be expected to increase

again, starting in 2016, possibly taking it up to 3.5 m. tonnes

per year. The financial-support programme for co-firing of wood

pellets in coal-fired power stations, about to expire, will be

replaced in 2015 by the Dutch Government's reformed

financial-support programme SDE+. This provides for power-

plant operators to receive, as a supplement, the difference

between the producer's price and the actual market price, for

the production of electricity by means of pellets/biomass. For

financing the programme, electricity consumers in the

Netherlands are paying a charge.

In Finland, Helsingin Energia is currently preparing the co-firing

of wood pellets in the Salmisaari power plant. The project is

scheduled to start at the end of 2014, with co-firing accounting

for 5 to 7 per cent of total output, involving a projected annual

consumption of more than 100,000 tonnes of pellets.After a

two-year construction period, Atikokan in Canada's Ontario

province has begun operations as North America's largest

pellet-fired power plant. It consumes around 90,000 tonnes of

pellets annually and supplies around 15,000 households.

Efforts are in progress elsewhere in Ontario province to convert

coal-fired power stations to biomass; the plan is for the

Thunder Bay Power Station to be converted by January 2015.

Market growth is currently evident in Japan and South Korea and

can be expected to continue for the future. South Korean energy

suppliers have expanded their co-firing projects; up to August of

this year, 1 m. tonnes of wood pellets were consumed. By year-end,

an increase taking consumption up to 1.5-1.7 m. tonnes is

expected; this would correspond to growth of over 200 per cent

compared to last year (485,000 tonnes). In Japan, a number of new

power-plant projects are in the planning stage.

The Japanese energy supplier Chugoku Electric Power has

announced the construction of a new 100 MW co-firing power-plant

in the Japanese prefecture of Yamaguchu. Commissioning is

scheduled for March 2019. In addition, the US group Generation

Power International and Nippon Energy Solutions are planning the

construction of three new biomass-fuelled power stations in Japan.

The start date is scheduled for the end of 2016.

The following graphic shows a forecast for global pellet demand up

to the year 2020.

INTERNATIONAL WOODPELLETS

INTERNACIONAL WOODPELLETS GERMAN PELLETS

In Italy, the national biomass association – including the

commercial and industrial market in its calculations – has recently

adjusted annual pellet-consumption figures upwards.

By year-end, consumption of around 3.3 m. tonnes is expected

(previous forecast: 2.7 m. tonnes). In the coming years, an annual

growth of 200,000 to 300,000 tonnes is expected, due to sustained

strong demand for pellet-fuelled stoves.

In Austria, because the last winter was mild, the expectation is a

pellet-consumption level around 130,000 tonnes below that of last

year.

New installations can only partly compensate for this. Another

contributory factor is that the Austrian market for pellet boilers has

currently lost some of its dynamism.

Accordingly, proPellets Austria calculates that by year-end market-

growth will comprise around 5 per cent (2013: 11%).

Pellets in the heating market. Reduced consumption levels at

the start of the year, making themselves felt to a varying degree

in the individual European markets, were in part able to be

compensated by the additional build of new pellet-burning

units. At the latest Pellets Industry Forum in Berlin, the DEPV,

Germany's association for energy wood and for pellets,

confirmed the forecast that it published at the start of the year.

This projected that, by year-end, pellet consumption would grow

from 2 m. tonnes in 2013 to 2.2 m. tonnes this year.

In September 2014, the DEPV Price Index in Germany was at

EUR 248.93/t (September 2013: EUR 277.67/t), thus making it

EUR 2 higher than the August 2014 level. This puts wood

pellets' price advantage over heating oil at around 36 per cent

as of September 2014.

The third German National Forest Inventory, presenting its

results in early October in Berlin, attested that German forests

are in very good condition. German forests have more wood now

than they have had for centuries. With a stock of wood

comprising 336 cubic metres per hectare, Germany is near the

top of the European table, behind only Austria and Switzerland.

Within ten years, total stocks of wood have increased by seven

per cent, taking the figure to around 3.7 billion cubic metres.

This means that there is more wood in Germany's forests than in

any other country in the European Union. At the same time, the

use of wood as a raw material has recorded further growth.

Robust demand led to continuous rises in the price of wood.The

markets in Italy and France continue to record dynamic growth.

Pellet consumption in France will climb to 1.1 m. tonnes by year-

end, according to the current forecasts by the French trade

association for the industry (2013: around 900,000). In

particular, the market drivers are the large price advantage

afforded by wood pellets in these countries, compared to

traditional energy sources.

In Italy, heating oil is 70% more expensive than it is in Germany

and thus almost three times the price of wood pellets. In France,

where a lot of heating is powered by electricity, pellets can

effect a saving of more than two-thirds of the heating costs (see

also consumer prices for European core markets under "Market

drivers").

INTERNATIONAL WOODPELLETS

The trade association proPellets Austria is backing up this effort

with its current examination of fuel prices in Austria. If the long-

term development of costs of various fuels is compared, a clear

picture emerges. A mean value for 2009-2014 reveals that, in

that period, wood pellets in Austria were 45.6 per cent less

expensive than extra-light heating oil.

In Italy, by far the largest market for pellet-fuelled stoves, more

than 2 m. pellet-fuelled stoves will be in operation by the end of

this year. In parallel, demand is also on the increase for biomass-

fuelled central-heating systems. Here the relevant Italian trade

association expects more than 21,000 new biomass-fuelled

systems to come into use, about 75 per cent of them pellet-

fuelled.

In France, according to current estimates, the national trade

association is reckoning that there will be a growth in the pellet-

fuelled stove market, so that it reaches around 400,000 stoves

by year-end, comprising a 25 per cent increase.

The DIY stores in France have contributed decisively to the

development of the pellet-fuelled stove market. Pellet-fuelled

stoves have been available in retail DIY stores ever since the

product was introduced. This has done much to raise the

awareness level of this renewable energy source in France.

In Denmark, current forecasts take as their basis an increase in

demand for wood pellets by around 500,000 tonnes up to 2017,

because of planned conversions of district-heating power-plants

to the use of pellets/biomass, followed by a further 500,000

tonne increase by 2020.In the United Kingdom, the pellet-fuelled

heating market is in an early development stage. Nevertheless,

the indicators point to rapid market growth at present. The reason

for this is the Renewable Heat Incentive, a subsidy programme by

which consumers receive financial remuneration for heating

produced on a renewable basis. Up to now, the UK Pellet Council

reports 4,000 projects of this kind. Around 75 per cent of these

are using pellets to produce heat.

Market-drivers. Sustained high prices for fossil-based energy

sources remain a crucial driver of the market for pellet-fuelled

heating. Here is a comparison of end-consumer energy prices for

heating oil, natural gas and electricity in European core markets.

By way of comparison: the pellet price is currently at 5.04 EUR-

cent per kWh, thus significantly below the prices for fossil-based

energy sources in western Europe's core markets.

According to latest reports, manufacturers of pellet-fuelled stoves

are addressing issues such as autarky in electricity supply,

optimisation of the flame's visual appearance in favour of use of

billet-wood, and also reduction of the nominal heat output. Pellet-

boiler manufacturers are concerning themselves with achieving

further emission-reductions, among other topics.

Further developments and new-product presentations – both from

stove manufacturers and boiler manufacturers – can be expected at

the industry's trade fairs early in 2015.

Market development – pellet boilers. With almost 350,000 pellet-

fuelled heating systems, Germany is one of the largest heating

markets for wood pellets as an energy source. This process is

currently also being spurred on by new legislative regulations,

among other developments. On 1.1.2015 the second stage of

Germany's Federal Immission Control Act (BImSchV) comes into

force, setting even stricter limits. This act requires old heating

systems, fireplaces and stoves to be replaced over the short-term to

medium-term. Modern pellet-based heating systems already comply

with these maximum threshold values. It is appropriate to assume

that this will lead to a further boost in demand for pellet-fired

heating systems. Likewise, on 1.1.2015 the mandatory replacement

requirement comes into force for 30-year-old heating systems,

according to the Energy Saving Ordinance (EnEV).

INTERNATIONAL WOODPELLETS

EVENTOS BIOMASS OR PELLETS

2016 International Biomass Conference & Expo

April 11-14, 2016

Charlotte Convention Center

Charlotte, North Carolina

Organized by BBI International and produced by Biomass Magazine, this event

brings current and future producers of bioenergy and biobased products together

with waste generators, energy crop growers, municipal leaders, utility executives,

technology providers, equipment manufacturers, project developers, investors and

policy makers. It’s a true one-stop shop – the world’s premier educational and

networking junction for all biomass industries.

EVENTOS INTERNACIONAIS BIOMASSA E PELLETS

Global Pellet Market Outlook Summit

April 11, 2016

Charlotte Convention Center Charlotte, North Carolina

The Global Pellet Market Outlook Summit will offer attendees a one-day, intensive

exploration of the biomass industry’s most dynamic market segment. Fueled by

global policies aimed at reducing the carbon intensity of energy products, the

market for wood pellets has grown steadily since the early 2000s. While industry

forecasts about the rate of growth may vary, the consensus is that global demand

will continue to rise for the next decade.

EUBCE 2016 – 24th European Biomass Conference and Exhibition

June 6-9, 2016

Rai Amsterdam Exhibition and Convention Centre

Amsterdam, The Netherlands

Join us in Amsterdam for the 24th European Biomass Conference and Exhibition,

the leading international platform for dialogue between research, industry, policy

and biomass businesses. The EUBCE represents one of the key events on both a

European and global scale for companies and professionals operating at the top

end of the biomass and bioenergy sector.

Held in a different city each year for over 30 years, the EUBCE has successfully

combined a highly renowned international scientific conference with an ever-

growing industry exhibition, thus rightfully earning its place as one of the world’s

most influential biomass sector events. Be part of this leading international

Biomass Conference and present your latest results to specialists and decision-

makers from around the globe.

For the 22nd year in a row, Svebio, is organising the annual pellet conference

in collaboration with the Swedish Pellet Association (PelletsFörbundet). The

conference will take place in Uddevalla, Sweden, 2-3 February 2016.

EVENTOS INTERNACIONAIS BIOMASSA E PELLETS

The World Sustainable Energy

Days, one of the largest annual

conferences in this field in

Europe, offer a unique

combination of events on

sustainable energy.

Startdate:2016-02-24

Enddate:2016-02-26

City:WelsCountry:Austria

EVENTOS BIOMASS E PELLETS

PORTUGAL

No ano passado, o país passou a quarto maior

exportador de peletes para a Europa, lugar do

qual destronou a Rússia, respondendo à

tendência européia de aumento do consumo

deste produto energético.

Foram exportadas 824 mil toneladas de

biomassa em 2013, mais 35% do que no ano

anterior, no valor de 111 milhões de euros e

foram sobretudo peletes para aquecimento para

os países da Europa central.

Durante o ano de 2012 foram produzidos em

Portugal aproximadamente 690 000 toneladas

de pellets, representando um aumento de 8%

comparativamente a 2011. O consumo interno de

pellets verificou um aumento significativo de 41%

em relação a 2011 com 73 000 toneladas

consumidas.

Em 2013, foram produzidas, em Portugal cerca

de 900 mil toneladas de pellets, tendo sido

exportadas cerca de 775 mil. O mercado de calor

cresceu significativamente, quer pelo aumento da

procura de pellet certificado ENplus-A1, quer

pelo crescente número de conversões de

sistemas industriais de produção de calor a

energias fósseis.

De referir que em 2013, a nível Europeu, o

consumo de pellets para o mercado de calor foi

de 10 milhões de toneladas e para produção de

energia elétrica 9 milhões.

MERCADO PELLETS PORTUGAL ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PELLETS ENERGÉTICOS DE BIOMASSA

A INDÚSTRIA E MERCADO DOS PELLETS EM PORTUGAL

Distribuição das unidades de produção pelo território nacional

Eduardo Ferreira

Associação Nacional de Pellets Energéticos de Biomassa

MERCADO PELLETS PORTUGAL ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PELLETS ENERGÉTICOS DE BIOMASSA

São gerados, em média, 40 postos de trabalho diretos por cada 100 000 toneladas

de pellets produzidos, perfazendo cerca de 300 postos de trabalho a nível nacional,

um investimento total na ordem dos 105 M€ e um volume de vendas anual a rondar

os 100 M€.

Perspectiva e desafios . Perspectiva-se

o início de atividade de 3 a 5 novas

unidades de produção de pellets com

capacidade instalada estimada de 400

000 toneladas.

Desta forma, Portugal poderá ter

capacidade para produzir até 1,24

milhões de toneladas anuais de

pellets. Espera-se um aumento do

consumo interno de 100%, com um

consumo estimado de 150 000

toneladas. Para isso, muito

contribuirão as transformações de

sistemas indústrias de produção de

calor e vapor de combustíveis fósseis

para pellets, assim como o aumento no

consumo doméstico e serviços,

impulsionado pelo preço das

alternativas convencionais existentes.

Desafios. Os principais desafios para a

indústria e mercado dos pellets são de

duas naturezas: A questão da matéria-

prima é abordada mais concretamente

no parágrafo seguinte, sendo, no

entanto, importante ressaltar que é

necessária a criação de mecanismos

de apoio à implementação de sistemas

de gestão sustentável nas parcelas

florestais existentes, em particular do

pinheiro-bravo e, paralelamente,

desenvolver e incentivar a criação de

novas origens de matéria-prima. Cabe

ao governo, como elemento regulador,

facilitar e agilizar a implementação de

novos projetos de gestão e intervenção

florestal.

MERCADO PELLETS PORTUGAL ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PELLETS ENERGÉTICOS DE BIOMASSA

O consumo atual de pellets em Portugal representa 10% da produção nacional total.

A obrigatoriedade de Portugal alcançar as metas impostas pela Diretiva

2009/28/EC, impõe a adoção de medidas concretas e eficazes para a redução de

emissões de CO2.

Os investimentos e incentivos no setor energético nacional (produção de energia

elétrica e calor), devem beneficiar aplicações que, tenham elevado rendimento e

fomentem a economia nacional numa perspectiva horizontal.

A substituição de equipamentos que utilizem combustíveis fósseis, por equipamentos

a pellets para produção de calor e vapor no meio doméstico e industrial, pode gerar

poupanças monetárias na ordem dos 70% e de emissões, próximas de 100%,

considerando os pellets, uma energia renovável com ciclo de carbono fechado.

Para produção de energia elétrica, a ANPEB considera a adaptação das centrais

termoelétricas a carvão para queima combinada de pellets e carvão, ou seja, co-

firing, uma oportunidade interessante, para, por um lado, reduzir a dependência

externa de energia e, por outro, utilizar os recursos existentes em Portugal, que

atualmente são exportado em larga escala para aplicações semelhantes no centro da

Europa. A poupança, a nível de emissões, pode ir de 10% a 100%, dependendo da

proporção da incorporação de pellets na combustão.

Matéria-prima. A disponibilidade de matéria-prima é, uma das maiores

preocupações do setor, devido, em grande parte à constante redução da ocupação

de pinheiro bravo nas florestas nacionais. A indústria da produção de pellets

consome cerca de 1.4 milhões toneladas de biomassa anualmente, da qual se

salientam produtos e subprodutos da exploração florestal e primeira transformação

da madeira.A espécie florestal mais utilizada para a produção de pellets é o pinheiro

bravo.

A indústria dos pellets consome, para

suprir as suas necessidades de calor na

secagem da matéria-prima, biomassa

de menor valor, promovendo a limpeza

de zonas de exploração florestal e

remoção de espécies infestantes,

levando assim, à valorização de

biomassa, que, de outra forma,

aumentaria exponencialmente o risco de

incêndio nas zonas de exploração.

Na perspectiva da ANPEB, é importante

salvaguardar a gestão cuidada e

responsável dos recursos florestais,

nomeadamente da fileira do pinheiro

bravo, com ações de promoção e

incentivo à certificação florestal, que

levem ao aumento do rendimento

florestal e assim, a uma maior

produtividade a médio e longo prazo.

Desta gestão sustentável do recurso

florestal, poderá resultar uma menor

incidência de fogos e o aumento da

confiança de investidores na floresta

nacional, aumentando a rentabilidade

da floresta.

As culturas energéticas, baseadas na

plantação de espécies lenhosas de

crescimento rápido para fins

energéticos, como o Choupo ou o

Salgueiro, carecem, ainda, de uma

legislação clara para a sua

implementação, como é o caso das

localizações e dos métodos de cultivo

permitidos, seja, proximidade de

percursos de água ou possibilidade da

aplicação de regadio.

MERCADO PELLETS PORTUGAL ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PELLETS ENERGÉTICOS DE BIOMASSA

Cerca de 80% da matéria-prima utilizada

para a produção de pellets advém da fileira

do pinho, sendo a restante matéria-prima

proveniente de outras espécies como o

choupo, eucalipto, acácia e carvalho.

O cultivo destas espécies de curta rotação

alivia a pressão sobre espécies de renovação

mais demorada, beneficiando a conservação

da floresta e o uso rentável do solo.

Em suma, na visão da ANPEB, a conjunção de

uma gestão sustentável dos recursos

existentes com a diversificação da matéria-

prima disponível é a resposta para a

manutenção e crescimento da indústria dos

pellets como setor emergente da economia

nacional, gerador de emprego e riqueza em

zonas rurais, capaz de rentabilizar um recurso

tão importante para Portugal, como a nossa

Floresta.

A ANPEB – Associação Nacional de Pellets Energéticos de Biomassa, foi

fundada em Fevereiro de 2010 com o objetivo de promover o

desenvolvimento do setor das pellets de madeira em Portugal.

Esta associação pretende representar todo o setor dos pellets, desde o

fabrico até à utilização. Na área da produção, a associação representa

já a maioria dos fabricantes nacionais com uma produção anual de

aproximadamente 1.000 000 ton. Os principais objetivos da ANPEB

são:

- Promover os benefícios do uso de pellets de madeira como fonte

energética endógena e ambientalmente responsável.

-Representar e participar no desenvolvimento da indústria dos pellets

de madeira nacional

- Formar e informar sobre tecnologias, equipamentos e melhores

práticas aplicadas aos pellets, clarificando dúvidas comuns, quer do

público geral, quer de entidades legisladoras e reguladoras.

RUBRIK

Enermontijo is the wood pellets plant of the Enerpar Group, operating

since 2008 and located in the southern region of Portugal, Pegões. Wood

pellets production at Enermontijo increased 15% from 2010 to 2011.

Over than 97% of production is exported to central and northern Europe

(Benelux, Denmark...) and industrial customers in Portugal grew, in

delivered quantities, from 1,5% in 2010, to 2,6% in 2011.

The turnover also increased significantly in 2011, from 7,00M€ in 2010 to 7,94M€ in 2011, which represented an EBITDA of 1,55M€ in

2010 and 1,71M€ in 2011.

Our pellets are on the top of premium and the best quality standards, the result of an efficient process design and a qualified and

experienced team -the key of success of our wood pellets production and sales increase in the utilities market in Europe, and the heating

market in Portugal and Spain.

Pine, mainly roundwood but also chips and sawdust forms, delivered at Enermontijo wood yard gate

Strategically sourced within the minimum radius distance from plant. Best applied forest management practices by loggers.

Solid and structured commercial relations with suppliers

Output Capacity: 80.000 mt /year

ENERMONTIJO PELLETS

Main processes: debarking, chipping, rechipping, drying, milling and pelletizing. High energy efficiency on installed drying

system - our contribution for a lower carbon footprint.

Continuous quality control during production: metal detection in main equipments; moisture, density and particles

measurements.

Each loaded vessel is quality monitored by inspection entities either required by our clients. Enermontijo is GGL certified and

annually inspected on quality and sustainability by internationally recognized audit entities:

High loading rate capacity assured through gravity from two silos that may load trucks simultaneously.

The 35 km close distance from the sea port allows a very effective loading vessel operations and adds a plus on

sustainability and lower carbon.

Enermontijo exports more than 98% of its production

Main Clients and End Users: Electrabel, Vattenfall, RWE, Dong Energy, Eon, Drax Power

O Grupo Enerpellets surge da iniciativa de um conjunto de profissionais com elevada experiência profissional na gestão de empresas que

identificaram uma oportunidade, de cariz amplamente exportador, na cadeia de valor de produção de energia térmica e elétrica.

O Grupo Enerpellets tem a sua atividade na fileira energética como produtor de um combustível sólido de base renovável, o pelete de

biomassa florestal, em duas unidades industriais localizadas em Pedrogão Grande e Alcobaça, ambas no Distrito de Leiria. Este

combustível sólido permite a produção de ambas as energias, a elétrica e a térmica. O Grupo Enerpellets serve os diferentes segmentos

de mercado designadamente o industrial, comercial e doméstico. A capacidade de produção anual efetiva é de cerca de 250.000

toneladas de peletes.

ENERPELLETS

RUBRIK

O Grupo Enerpellets tem uma importância nacional e regional relevante pois

exporta praticamente a totalidade da sua produção e não regista importações, ou

seja, contribui com um Valor Acrescentado Nacional de 100%.

Em termos regionais, emprega diretamente mais de 80 colaboradores e

indiretamente gera mais de cinco centenas de postos de trabalho,

proporcionando a muitas micro e pequenas empresas um rendimento regular e

escapar a crises conjunturais em outros sectores no âmbito das madeiras.

Importa ainda referir que o Grupo Enerpellets tem um papel relevante na

preservação e valorização da floresta, bem como no contributo para limpeza das

florestas e, conseqüentemente, na diminuição do risco de incêndios.

Em termos de equipamentos, a Unidade está dotada de um conjunto selecionado de equipamentos, amplamente testados nesta

indústria, os quais foram valorizados por pormenores de engenharia desenvolvidos internamente furto da experiência adquirida. A

localização em Pedrogão Grande é estratégica, uma vez que se encontra instalada na maior mancha florestal de Portugal, o que garante

a proximidade à matéria-prima.

Uma vez que a produção é fundamentalmente expedida por barco, foi construída no Porto da Figueira da Foz uma infra-estrutura logística

para carregamento de barcos. Este porto foi selecionado pela sua relativa proximidade a Pedrogão, bem como pelo fato de se tratar de

um porto relevante no centro de Portugal para cargas a granel. O transporte do pelete desde a Unidade até ao Porto da Figueira da Foz é

garantido por caminhão, beneficiando de excelentes rodovias.

RUBRIKUnidade de Produção de Alcobaça

Em 2011 foi iniciada a construção de uma

nova unidade de produção de pellets, em

Alcobaça, cuja inauguração ocorreu em

Setembro de 2012. Esta Unidade foi

concebida de modo a ser flexível sendo por

isso capaz de produzir peletes para os

segmento de mercado comercial e doméstico.

Está também preparada com a máxima

flexibilidade em termos de recebimento de

matéria-prima, pois pode processar madeira

em faxina, estilha, costaneiro ou serrim, e

dispõe de um equipamento de grande

capacidade para descasque, conseguindo por

este meio reduzir a percentagem de cinza no

produto final. Esta Unidade tem uma

capacidade anual de produção efectiva de

110.000 toneladas, podendo o produto final

ser fornecido a granel, em sacos e em big-

bags

Uma vez que parte da produção é expedida por barco, foi construída no Porto de

Aveiro uma infraestrutura logística automática para carregamento de barcos, já

que o pelete tem a qualidade Enplus A1.

Este porto foi seleccionado pela sua relativa proximidade a Alcobaça, bem como

pelo facto de se tratar do maior porto no centro de Portugal para cargas a granel.

O transporte do pelete desde a Unidade até ao Porto de Aveiro é garantido por

camião, beneficiando de excelentes rodovias.

Nicepellets, Lda company located in the Ilhavo (Portugal), began his career in manufacturing pellets for domestic and industrial use.

Our effort is focused on pellet quality and can provide sustainability and respect for the environment. We are in process to obtain the EN-

Plus, with which we want to offer the quality of a growing fuel use.

The production line uses the latest technologies that exist in the market for the manufacture of pellets, being a fully automated.

The product is offered in three different arrangements, 15 kg bags, big bags of 1000 Kg and bulk.

NICE PELLETS

NOVA LENHA PELLETS A empresa Nova Lenha, Lda, iniciou a sua atividade em 1995, tendo como

objeto único a produção de briquetes pinikay. A qualidade foi desde o início,

uma das principais preocupações dos responsáveis. Os quais dotaram a

empresa com os recursos humanos e tecnológicos, necessários á obtenção da

qualidade pretendida. Com o decorrer do tempo, a empresa conseguiu ganhar

algum reconhecimento, devido a elevada qualidade de seus produtos, situação

que se veio a manter até à presente data.

Fábrica de Pellets. Construída e inaugurada em 2008, foi o primeiro grande

investimento que foi realizado. Este investimento visava o aproveitamento de

novas oportunidades de negócio (Pellets), rentabilizando os subprodutos da

serração, que continuavam a existir em excesso. Os pellets "Nova Lenha" são

feitos unicamente com madeira de pinho (estilha/serrim) não contaminado,

sem qualquer aditivo, o que faz deles um produto 100% natural. Ao selecionar

apenas serrim de alta qualidade, maioritariamente proveniente da nossa

serração, temos uma garantia que os níveis de qualidade exigidos, serão

atingidos.

CARACTERÍSTICAS: (Valores Aproximados)

Poder calorífico: 4.700 Kcal/Kg, 18 Kj/Kg Resíduos: Baixo valor de cinzas,

0,50 % - Umidade: Baixo valor, 6% a 7%

Composição: Madeira de pinho 100% pura, prensada sem qualquer aditivo.

Conservação: Ilimitada (Proteger da umidade)

Modo de utilização: Queimar em equipamento próprio para pellets, usar de

acordo com as recomendações do fabricante do equipamento.

RUBRIK

A Palser foi assim constituída em 1990 com a designação de

Palser – Paletes da Sertã, Lda, com um capital social de

1.000 contos (4.987,98€).

Iniciou a sua atividade na Sertã, junto dos fornecedores da

principal matéria-prima, a madeira serrada.

Desde o início da sua atividade que apostou num processo de

fabrico de paletes o mais automatizado possível, de modo a

obter bons níveis de produtividade e qualidade,

transformando a empresa numa das mais evoluídas e

competitivas do sector, tanto a nível nacional como

internacional.

PALSER PELLETS

De propriedade privada e familiar, o Grupo Gesfinu elegeu como áreas de negócio

principais a produção de eletricidade e a bioenergia, continuando a sua atividade na área

de imobiliário.

Com um capital social de €15.000.000,00 e um nº de colaboradores que ascende a cerca

de 120, a Gesfinu tem por objeto a gestão de participações sociais na área da energia

eólica, hídrica, reciclagem de óleos usados, produção de pellets e imobiliário.

Na área da energia eólica e hídrica, o grupo tem sobre sua gestão três parques eólicos

(Energia Verde, Elienergia e Senhora do Monte), uma mini-hidrica (Sed), e detém uma

participação no Parque Eólico do Barlavento. O potencial energético total é de cerca de 75

MW

PELLETS POWER

Pellets Power

Situada em Mortágua, esta unidade de produção de pellets iniciou a

laboração em Abril de 2008.

A capacidade de produção anual é de cerca de 100.000 toneladas.

A Exportação é efetuada através do Porto de Aveiro, que se encontra a

uma distância de 70 Kms da unidade fabril.

A Pellets Power dispõe de uma linha de embalagem, totalmente

automatizada com capacidade de 20 ton/h para sacos de 15 kg.

PELLETS POWER

Na área da bioenergia, o grupo conta com 3 unidades industriais de

produção de Pellets de madeira, a Junglepower, Pellets Power e Pellets

Power 2, situadas respectivamente no Norte, Centro e Sul do país, com uma

produção anual em velocidade cruzeiro de cerca de 300.000 toneladas.

Os novos desafios do grupo focalizam-se na internacionalização na área da

energia eólica, onde através da participada Gewind o grupo se encontra a

operar na Polónia.

O balanço traduz-se em importação zero e exportação cem. A receita anual

de €40 milhões resulta da exportação de 330 mil toneladas, que torna a

sua holding, a Gesfinu SGPS, um dos três maiores fabricantes da Europa.

PELLETS POWER 1

Pellets Power 1

Situada em Lousada, esta unidade de produção de pellets foi a primeira

do grupo a ser instalada, tendo iniciado a laboração em Janeiro de 2008.

A capacidade de produção anual é de cerca de 80.000 toneladas.

A Exportação é efetuada através do Porto de Aveiro, que se encontra a

uma distância de 120 Kms da unidade fabril.

PELLETS POWER 1

Constituídas exclusivamente por partículas de madeira provenientes das

florestas ardidas, rolaria, estilha de madeira e resíduos florestais, as Pellets de

madeira são um produto natural, utilizado na sua maioria por empresas

produtoras de eletricidade, que utilizando produtos fósseis para produção de

energia vêm-se na eminência de face aos compromissos de Quioto, e com vista à

redução das emissões de CO2 , utilizar este combustível.

Os pellets têm como destino a exportação, nomeadamente os países do Centro

e Norte da Europa, detendo o grupo uma infra-estrutura de armazenagem no

Porto de Aveiro e no Porto de Sines. As 3 unidades fabris, Junglepower, Lda,

Pellets Power, Lda e Pellets Power 2, Lda, estão situadas estrategicamente no

Norte, Centro e Sul do país, respectivamente, com proximidade quer das fontes

de matéria prima, quer do Porto de Mar.

PELLETS POWER 2

PELLETS POWER 2

Pellets Power 2

Situada em Alcácer do Sal, esta unidade de produção de pellets

iniciou a laboração em Maio de 2009.

A capacidade de produção anual é de cerca de 100.000 toneladas.

A Exportação é efetuada através do Porto de Sines.

PINEWELLS

A Pinewells, S.A. é uma moderna unidade de produção de pellets, sediada na

zona industrial de Arganil, equipada com a mais recente tecnologia,

assegurando um produto final de elevada qualidade e de acordo com as mais

exigentes especificações dos clientes internacionais e da norma européia

ENPlus.

Exportando, atualmente, a totalidade da sua produção, a Pinewells está

englobada nas indústrias da fileira da Bioenergia, produzindo um

biocombustível que pela sua natureza, não tem impacto ambiental, promove a

redução das emissões de CO2 e apoia a gestão florestal, ao consumir

sobretudo produtos oriundos da limpeza florestal e desperdícios da indústria

de madeiras.

A Pinewells tem como objetivo a produção de um produto de acordo com os mais elevados padrões de qualidade, com vista à

satisfação total do cliente. Para atingir este objetivo a Pinewells dispõe de um sistema de monitorização permanente dos seus

processos produtivos, recorrendo para tal a Laboratórios internos e externos, levando aí a cabo todo um conjunto de análises internas

ao produto, nos seus diversos estágios de produção, bem como às matérias primas recepcionadas, assegurando a conformidade

destas com os requisitos exigidos.

Como resultado de todo este esforço e empenho de todos os colaboradores, a Pinewells tornou-se o primeiro fabricante português a

obter a certificação segundo a norma ENplus, baseada na EN 14961-2, produto A1, pellets doméstico, no âmbito da “Certificação de

Pellets de Madeira para Utilização em Sistemas de Aquecimento”.

PINEWELLS

RUBRIK

STELLEP PELLETS

A Stellep é uma empresa constituída em 28 de janeiro de 2008. Tem

uma capacidade produtiva instalada de 50.000 tn/ano.

Encontra-se situada na zona norte de Portugal, em chaves.

Na produção de pellets é utilizada matéria-prima de origem 100%

natural, fazendo um aproveitamento de produtos da cadeia florestal,

como é o caso dos desperdícios da indústria da madeira (serrim e

costaneira), rolaria diversa e os resíduos obtidos na limpeza das

florestas para produzir biocombustível que é considerado limpo e que

tem um forte impacto na redução das emissões de CO2.

Os pellets de madeira são parte de um variado leque de energias

renováveis. Os nossos pellets são utilizados não apenas em sistemas

de aquecimento mas essencialmente para produzir calor e energia

elétrica em Centrais Térmicas de Produção de Energia Elétrica.

São extremamente densos e contém uma umidade inferior a

7%, o que permite obter um produto com grande poder

calorifico e elevada eficiência na combustão. Devido à sua

elevada densidade são facilmente armazenados e

transportados a grandes distâncias através de navios.

A sua produção acual é maioritariamente para exportação

contribuindo desta forma para melhorar a balança de

exportações. Tem como principais clientes os maiores

produtores de energia elétrica da União Européia, que se

situam nomeadamente no Reino Unido, Alemanha, Dinamarca

e Suécia.

A Vimasol arrancou com o fabrico de pellets de madeira no final de 2008, com uma unidade de produção em Celorico de Basto. A

iniciativa surgiu a partir de um projecto em parceria com a Universidade do Minho e o Centro para a Valorização de Resíduos (CVR), para

a incorporação de resíduos industrias em pellets de madeira.

Situada em Celorico de Basto, na Zona Industrial de Crespos, a unidade de produção recorre exclusivamente a serrim proveniente de

serrações de madeira de pinho, para produzir pellets tendo como referência os pellets de qualidade premium.

VIMASOL PELLETS

Com uma capacidade que pode atingir as 9 000 ton/ano, a unidade conta com um processo produtivo rigoroso e controlado, com

destaque para a unidade de secagem do serrim que permite a obtenção de um produto final de excelente qualidade.

A produção de calor necessário à secagem do serrim é obtida pela queima controlada de resíduos florestais, aumentando desta forma a

valorização de recursos endógenos e a sustentabilidade do processo.

VIMASOL PELLETS

A Glowood SA dedica-se à produção e comercialização de pellets, com forte vocação para o mercado externo, onde mais de

90% da produção se destina a exportação.

Fundada em Maio de 2011, está localizada no Parque Empresarial do Cercal do Alentejo, e teve o apoio do IAPMEI, através

do programa POalentejo.

GLOWOOD PELLETS

Matéria-prima

A biomassa pode ser definida como toda a matéria orgânica exceptuando a de origem fóssil. Inclui deste modo uma grande variedade

de matérias-primas. A biomassa pode ser classificada de acordo com a sua origem (florestal, agrícola, industrial, etc.), o seu tipo

(lenhosa, herbácea, mistura, etc.) e a sua forma (sólida, líquida ou gasosa).Várias operações florestais contribuem para produzir as

matérias-primas que podem ser utilizadas no nosso processo:

Desbastes: a rolaria produzida a partir de operações de redução de densidade como os desbastes pode não ter as especificações

exigidas pelas serrações e pode ser entregue em unidades de biomassa;

Podas: de modo a conduzir a configuração da copa das árvores e aumentar a produção de fruto, algumas pernadas e ramos são

cortados e podem ser entregues em unidades de pellets;

Corte final: os ramos e as bicadas são resíduos florestais geralmente deixados no povoamento ou queimados depois de rechegados.

Alternativamente, estes resíduos podem ser triturados e entregues às unidades de pellets para serem usados na fornalha ou no

próprio processo se o nível de contaminantes (por exemplo, areia ou pedras) for relativamente reduzido.

Outras matérias-primas serão usadas. A indústria da serração pode fornecer estilha e serrim apesar de estas matérias-primas serem

de baixo volume e caras de transportar. Os resíduos agrícolas – por exemplo, podas de olivais ou vinhas, que habitualmente têm níveis

de azoto e outros minerais mais elevados -, podem ser usados na fornalha para a secagem assim como para o próprio processo.

As culturas energéticas são espécies geridas num regime de curta rotação especificamente para fins energéticos. Espécies como o

choupo ou o eucalipto são espécies florestais de rápido crescimento que podem produzir um fluxo contínuo de biomassa anual Iremos

apoiar de forma ativa e envolver-nos em nova investigação em culturas energéticas.

BIOENERGY PORTUGAL WOOD PELLETS

BIOENERGY PORTUGAL – WOODPELLETS

Wood pellets

A qualidade dos pellets de madeira é

avaliada através de vários parâmetros

físicos e químicos. A qualidade é

influenciada pelo tipo de biomassa

utilizada e o próprio processo produtivo.

A Bioenergy Portugal segue rigorosas

práticas de abastecimento e produção de

modo a garantir o máximo de qualidade e

valor para os seus clientes. Iremos produzir

pellets de classificação I2 conforme

definido pela Initiative Wood Pellets

Buyers (IWPB).

Logística

Os pellets de madeira da Bioenergy Portugal serão produzidos com as melhores tecnologias disponíveis de líderes mundiais de

fabricantes de equipamentos. A produção de pellets envolve seis fases:

Trituração: a matéria-prima como rolaria é partida em partículas pequenas em potentes trituradores;

Moagem húmida: a estilha é reduzida em partículas ainda mais pequenas para uma secagem mais eficiente;

Secagem: a humidade da matéria-prima pode variar entre 35-50% à entrada do processo. A água é evaporada ao passar por um

secador de tambor aquecido pelos gases quentes produzidos numa fornalha alimentada a biomassa;

Moagem seca: o serrim seco é novamente moído para garantir que todas as partículas têm as dimensões necessárias para a fase

seguinte;

Peletização: o serrim é alimentado às prensas onde os rolos exercem pressão contra uma matriz horizontal;

6. Arrefecimento e armazenamento: os pellets que saem das prensas estão quentes e quebráveis, pelo que é necessário

arrefecer até próximo da temperatura ambiente. Os pellets são depois armazenados em silos ou armazéns.

A produção de pellets de madeira cumpre todos os requisites relacionados com segurança e protecção ambiental. As unidades

estão equipadas com vários instrumentos de detecção de fagulhas e extinção para reduzir tanto quanto possível o risco de

incêndio, proteger os trabalhadores e as máquinas. O pó produzido na trituração e moagem, assim como as partículas da

fornalha, são reduzidos ao mínimo utilizando equipamentos de tratamento de emissões como ciclones e filtros de mangas.

BIOENERGY PORTUGAL WOOD PELLETS

CONSUMO SUSTENTÁVEL CALDEIRA INDUSTRIAL PELLETS PORTUGAL

Combustível. O sistema proposto foi uma

caldeira a pellets com uma potência de 50

kW. O fornecimento de pellets ficaria a

cargo de uma fábrica de pellets, que seria

estabelecida numa zona próxima, e que

também seria responsável pelo

fornecimento a outras instalações que se

preparavam para instalar sistemas com

igual tecnologia. O investimento na fábrica

provém de um consórcio de empresas

nacionais que pretendem expandir o

mercado de produção de pellets em

Portugal. Até que a fábrica se encontre

totalmente estabelecida, o fornecimento

iria ser garantido através da importação de

pellets, prevendo-se uma diminuição no

custo da matéria-prima a partir do

momento em que a fábrica de produção de

pellets se encontre em pleno

funcionamento.

Benefícios para o Hotel. O antigo sistema

de aquecimento do Hotel consistia em

duas caldeiras a óleo com uma capacidade

térmica nominal de 152 kW, sendo

capazes de gerar anualmente 135 MWh.

O cálculo efetuado foi: 37 litros por dia *

365 dias = 13505 litros = 13.5 m3 =>

13.5 m3 * 10 MWh / m3 = 135 MWh

Normalmente, quando uma das caldeiras

se encontra em operação a outra encontra-

se desligada, servindo como backup em

situações de emergência. O consumo

médio de combustível das caldeiras variou

de 31 litros em 2002 para 37 litros em

2005. Assim, o custo em combustível

aumentou de 4.647 e em 2002 para 9.106

e em 2006. Tendo em conta valores de

2006, o custo em pellets, para que fosse

obtida a energia equivalente, seria de

6.600 e.

Hotel Albergaria El-Rei Dom Manuel

O caso apresentado será o Hotel Albergaria El-Rei Dom Manuel, localizado na Vila de

Marvão. O hotel é constituído por 15 quartos (220 m2), um restaurante (80 m2), um

bar (20 m2) e uma sala de lazer (30 m2). A área total é de 360 m2.

Os custos energéticos no ramo da hotelaria são elevados e, nos últimos tempos, o Hotel

Albergaria El-Rei Dom Manuel tem tomado inúmeras medidas de forma a reduzir estes

custos. O hotel encontra-se disposto a substituir o sistema convencional e antigo a

combustíveis fósseis por um sistema recente e muito menos poluente o pellets É

apresentada uma alternativa para o aquecimento central e aquecimento de águas

sanitárias do hotel baseada numa caldeira a pellets. Pretende-se demonstrar que as

poupanças que advêm da implementação de tal sistema permitem ultrapassar

entraves como sejam o investimento inicial ou os custos de manutenção e operação do

sistema.

Ideia Geral de Negócio. A ideia geral de negócio consistia em substituir o sistema

convencional do hotel, composto por duas caldeiras antigas que funciona a óleo, por

um sistema composto por uma caldeira a pellets. Pretendia-se que o novo sistema de

bioenergia fosse capaz de suprir todas as necessidades de aquecimento e água quente

durante a estação do Inverno. Assim, através do sistema de biomassa florestal,

esperava-se diminuir a dependência do hotel em termos de combustíveis fósseis.

É um fator extremamente vantajoso uma vez que, este tipo de combustíveis apresenta

uma elevada volatilidade no preço bem como elevados valores de emissões de gases

nocivos. A opção pela biomassa florestal permitiria poupanças no combustível e ao

mesmo tempo transpareceria uma imagem positiva do hotel em termos de consciência

ambiental.

É importante garantir espaço para a instalação do silo onde será

armazenado o combustível. Para a mesma capacidade de

armazenamento, é necessário um silo maior do que depósito de

armazenamento de óleo.

Se o poder calorífico dos pellets é cerca de 5 MWh/m3 e do gasóleo é

aproximadamente 10 MWh/m3, conclui-se que o silo terá que ter o

dobro da capacidade de armazenamento do depósito de óleo.

Existe espaço de manobra suficiente para que os caminhões que

transportam os pellets consigam depositar estes no silo. Entretanto, é

também necessário considerar a ligação de alimentação automática

desde o silo até à caldeira. A eficiência da caldeira instalada será de

cerca de 80 %.

Plano Financeiro. Trata-se de uma estimativa pessimista, uma vez que

se prevê um aumento do preço da energia (volatilidade nos preços dos

combustíveis fósseis), o que se traduzirá numa diminuição no tempo de

retorno do investimento.

O cálculo efetuado foi: Custo em Pellets: 135 MWh /

(5 MWh / ton) = 27 ton => 27 ton * 200 e/ton =

5.400e

Facilmente se conclui que seria obtida uma poupança

anual de cerca de 3.700 e.

Operação e Manutenção. A caldeira a pellets seria

operada de maneira semelhante ao que sucedia com

o sistema anterior. Aliás, tratando-se de uma

tecnologia mais recente, seria um bloco mais

automatizado e portanto necessitando de menor

operação manual. De qualquer forma ficaria a cargo

do Hotel definir uma pessoa responsável pela

operação do sistema.

No que diz respeito à manutenção do sistema

(situações como limpeza de cinzas, necessidade de

alguma afinação ou substituição de peças, etc.) seria

contratada uma equipe à empresa responsável pela

instalação do novo sistema. O Hotel compraria

combustível importado até que a fábrica tivesse

pronta para fornecer.

Equipamento e Instalação. Uma das caldeiras a óleo

será removido, ficando a outra para suportar

possíveis situações de emergência (picos de carga,

interrupções repentinas, etc.) ou de necessidade de

manutenção do novo sistema. Assim que uma das

caldeiras for removida torna-se possível instalar a

caldeira a pellets no espaço entretanto criado.

Normalmente, é necessário mais espaço para instalar

uma caldeira a pellets do que uma caldeira

convencional a óleo para uma mesma potência mas,

neste caso, o espaço criado é suficiente já que a

caldeira antiga tem uma potência de 80 kW ( modelo

antigo de grande dimensão) enquanto que a nova

caldeira a biomassa florestal tem uma potência de

apenas 50 kW (novo modelo mais compacto e

eficiente).

CONSUMO SUSTENTÁVEL CALDEIRA INDUSTRIAL PELLETS PORTUGAL

POUPANÇAS EUROS

Custo do óleo no sistema antigo

(para uma média de 37 litros por litro)

9.106

CUSTOS

Custo em Pellets de madeira

(Para um consumo anual de 165 MWh à 33

toneladas de pellets).

5.800

Uso suplementar de óleo 800

Custos de Manutenção 100

TOTAL 6.700

BALANÇO POUPANÇAS/CUSTOS 2.406

BRASIL

O pellet é uma fonte de energia

renovável, limpa e eficiente,

resultando em um combustível

sólido a partir de biomassa florestal

e de resíduos gerados no

processamento da madeira,

permitindo uma combustão com

pouca fumaça, e liberando menos

monóxido e dióxido de carbono do

que qualquer combustível fóssil. As

plantas e as árvores removem o

dióxido de carbono (CO2) da

atmosfera e armazenam-no sob a

forma de compostos orgânicos

enquanto crescem, através do

processo da fotossíntese.

Neste processo a luz, a água, os sais

minerais do solo e o CO2, são utilizados

como matérias-primas.

Parte deste composto florestal (inclusive do

processo industrial) podem ser beneficiados

pelo sistema de compactação residual ou

peletização na transformação de um

combustível renovado como o pellets.

A principal razão para o desenvolvimento da

unidade industrial de produção de pellets é o

forte aumento da demanda de energia

térmica e de aquecimento que o mundo vai

enfrentar nos próximos anos.

Para atender a crescente demanda

internacional projetada de pellets, terá

que aumentar também da produção

industrial mundial o que vem em

demonstrar a viabilidade da unidade

industrial. Além disso, enquanto na

maioria dos países, os pellets

consumidos são produzidos no próprio

país, no futuro, os recursos de matéria-

prima serão cada vez mais escasso.

O Pellet é uma fonte de energia

renovável pertencente à classe da

Biomassa.

O Pellet é um combustível sólido de

granulado de resíduos de madeira

prensado, proveniente de desperdícios

de madeira.

O mercado oferece várias tipologias de

pellet com características que variam

conforme os tipos de madeiras a serem

utilizado. São partículas de resíduos

agrícolas ou agro-florestais

compactados sob a forma de um

pequeno cilindro.

A utilização de pellets de madeira como

combustível já é comum em aplicações

tão diversificadas como fornos de

padarias, fornos cerâmicos,

aquecimento de estufas, oficinas de

pintura de veículos, estufas de flores,

secagem de grãos, calefação de

moradias e aquecimento de água.

WOOD PELLETS BRASIL

INSTITUTO BRASILEIRO BIOMASSA E PELLETSASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS INDÚSTRIAS DE BIOMASSA E ENERGIA RENOVÁVEL

WOOD PELLETS BRASIL

Uma das formas de melhorar a

qualidade da biomassa na combustão

é a densificação, que aumenta a sua

homogeneidade tornando mais fácil e

econômico o seu transporte e

armazenamento e apresenta uma taxa

de combustão comparável à do carvão,

uma combustão mais uniforme e a

redução da emissão de partículas.

A densificação eleva a massa

específica aparente da biomassa em

muitos casos, 5 a 10 vezes superior ao

material de origem. Os pellets devem

possuir as características técnicas

impostas pela certificação em vigor, de

forma a ser comercializados

internacionalmente e sem problemas

de incompatibilidade na utilização nos

equipamentos de combustão.

As suas principais características,

relacionam-se com a dimensão do produto, a

sua densidade, as suas propriedades

químicas e os parâmetros mais relevantes

durante sua queima, tais como o poder

calorífico, o teor de unidade e o teor de

cinzas.

A dimensão dos pellets e um dos aspetos

mais importante, pois as caldeiras são

projetadas e concebidas com base nos

valores presentes nas normas, sendo que

pellets com valores superiores aos

normalizados podem causar problemas de

alimentação no equipamento. Segundo a

certificação ENplus, os pellets podem

possuir diâmetros de 6 mm ou 8 mm e

comprimentos até 40 mm, sendo que até 1

%dos pellets podem conter 45mm de

comprimento.

Antes de embalados, os pellets devem

ser peneirados com uma malha de 3,15

mm, valor mínimo referenciado.

Em termos de qualidade dos pellets de

madeira, a norma EN14961-2 da União

Européia define três classes: a ENplus-

A1, a ENplus-A2 e a classe PT-B Os

pellets de Classe A1 são aqueles cuja

matéria-prima é madeira virgem ou

resíduos de madeira sem tratamento

químico com baixo teor de cinzas,

sílica e cloro.

Os combustíveis com teor de cinzas, de

sílica e/ ou de cloro ligeiramente

superior ao que determina a norma

correspondem já à Classe A2.

Na classe B também é permitida a

inclusão de produtos lenhosos com

tratamento químico ou em fim de vida.

Processo Industrial. A produção é feita

a partir de madeira (biomassa) que

depois de triturada (serragem) e

submetida a um processo secagem, de

modo a eliminar o máximo de resinas e

umidade, obtendo uma das formas de

geração de energia por queima menos

poluentes.

O processo de produção de pellets da

empresa é dividido em partes como

consta na figura acima, envolvendo:

Armazenamento, Carregamento de

Toras. Picagem da Madeira.

Peneiramento. Pilhas de cavaco.

Secagem. Silos de Matéria-prima seca.

Sistema de Moagem. Peletização.

Resfriamento. Armazenamento.

WOOD PELLETS BRASIL

A matéria-prima a ser utilizada no

processo industrial será de origem

florestal (processo de extração

florestal, biomassa residual como

galhos, copa, descarte, tora fina e

de menor diâmetro ou lenha), fins

energético (floresta plantada) ou

industrial (resíduos do processo de

madeira e serraria) para o processo

industrial.

No pátio de biomassa deve ser

recebido os resíduos florestais e

industriais para a utilização no

processo de geração de energia

térmica e vapor (fornalha industrial).

A planta industrial deve operar

ininterruptamente, requerendo um contínuo

abastecimento de biomassa para a geração

de energia térmica e de cavaco limpo,

micro-pó e serragem para o processo

industrial. Por isso, os cavacos sujos e com

casca (para fins de biomassa para geração

de energia térmica) devem ser estocados em

grandes pilhas no pátio de estoque

refrigerado (para uso contínuo em queima

industrial – fornalha) ou no silo de

armazenamento para a produção industrial

de pellets.

No caso da recepção de tora ou lenha

devemos na unidade industrial em produzir

cavaco com picadores industriais que

possuem lâminas ou facas, geralmente

acopladas em um disco ou em um tambor,

que cortam a madeira com alta velocidade

de rotação, produzindo cavacos de forma e

tamanho uniformes e superfície lisa.

A madeira com granulometria menor é

transportada para o silo de

armazenamento de matéria-prima.

A matéria-prima deve ser transportada

até a área de pré-armazenamento (passa

por uma secagem natural por 20 dias para

redução de 5% á 10% de umidade) e

depois transportada ao silo de matéria-

prima (podendo ficar armazenada por três

dias em retenção da biomassa).

A matéria-prima pode ser adquirida

localmente uma vez que, devido à sua

reduzida densidade, o seu transporte em

grandes distâncias torna-se dispendioso.

É necessário assegurar a existência de

estoque de matéria-prima, o que acontece

através da existência de dois locais (pátio

aberto e silo de matéria-prima) na

unidade industrial.Será transferida por

transporte pneumático passando pelo

detector de metais ou resíduos (pedra e

inertes) ao sistema de alimentação para o

processo de secagem ao processo de

moagem industrial. A secagem é a etapa

que consome mais energia na produção

de pellets. Este setor é o responsável

pela extração da água existente na

matéria-prima. A energia térmica

necessária a este processo provém de

uma fornalha na qual é queimada a

biomassa.

Devido às elevadas temperaturas

envolvidas, a umidade existente na

matéria-prima vaporiza (sendo libertada

para a atmosfera) enquanto a matéria-

prima seca é transportada para a

unidade de pelletização. O silo de

armazenamento da matéria-prima seca

permite uma equalização de teor de

umidade.

WOOD PELLETS BRASIL

Passamos para a linha de

moagem e trituração da biomassa

seca. Trata-se da fase na qual a

madeira já triturada é reduzida a

partículas de menor dimensão,

ficando semelhante a serragem e

o micro-pó.

Do silo é transferido pelo sistema

pneumático de transporte até o

prédio da unidade de moagem

industrial. Os transportadores

tem um sistema de aspiração de

ar contínuo (poeira) e um controle

de combustão. O manuseamento

da matéria-prima é realizada com

transportadores de corrente. A

linha de moagem utiliza moinho

martelo para refinar a matéria-

prima para 3 a 4 mm.

A fibra da biomassa moída é transportada

para o silo de armazenamento. As partículas

não aptas são devolvidas à trituração, as

que são aceitáveis são depositadas numa

mesa doseadora que regula a entrada do

material na peletizadora, que deve garantir

um fluxo contínuo e uniforme de material.

A usina pode produzir pellets para o

mercado industrial e doméstico

(residencial). Consoante o tipo de produção,

adaptamos o processo produtivo,

designadamente, a matéria-prima utilizada

(os pellets para o mercado doméstico não

podem conter resíduos florestais e casca na

sua produção) e os equipamentos

envolvidos. De acordo com o tipo de

produção e as entradas de matéria-prima, o

supervisor de logística interna define e

informa o operador, quais os tipos de

matéria-prima (silo) devem ser

transportadas para o processo de moagem

e secagem industrial.

Além do controle de matéria-prima temos

ainda o controle do processo produtivo

desenvolvido pelo operador técnico (unidade

automatizada).

Silo de Armazenamento de Matéria-prima

seca e triturada. Utilizaremos no silo um

sistema de ventilação para ajudar a minimizar

a condensação. Através de filtro de mangas e

um sistema de sucção, a matéria-prima seca

e triturada é transferida para o processo de

peletização. A fibra é comprimida por rolos

de prensagem (granulador) com um

dimensionamento para produção de pellets

(6,5mm).

Após passar pela última refinação na unidade

industrial de pellets, o material é prensado,

originando-se um granulado de madeira,

geometricamente cilíndrico, com diâmetro de

6 ou 8 mm e comprimento entre 20 e 40 mm.

A prensagem é completado por dois rolos no

interior da matriz, que alimenta o material

com orifícios criando uma alta pressão. No

processo de prensagem é necessário um

aquecimento até temperatura de 120-130 ºC.

Após peletização, a temperatura da madeira

é normalmente cerca de 60 a 80 graus

Celsius, e o teor de umidade é de cerca de

10%.

O sistema de resfriamento consiste numa

câmara vertical, de onde os pellets caem em

fluxo de contracorrentes, permitindo diminuir

a sua temperatura. Esta corrente é gerada

por ventiladores mecânicos que funcionam

acionados por energia. Durante o

resfriamento, os pellets tornam-se rígidos e

perdem umidade podendo chegar a 6,0%. O

resfriamento é necessário para garantir a

estabilidade estrutural do sedimento

(pellets). Utiliza-se ainda um sistema de

separação de finos de pellets na unidade.

WOOD PELLETS BRASIL

O pellet é transportado para um silo

produto sistema de pesagem e

embalagem industrial.

Os pellets, após serem resfriados e

limpos, passam por um sistema de

pesagem antes de serem

confeccionados em sacos

específicos personalizados ou em

big bags.

Este sistema de ensacagem pode

ser controlado manual ou

automática. No fim da linha de

produção podem ser armazenados

em silos ou inserir-se numa máquina

de pesagem e embalagem.

Os pellets são facilmente armazenáveis,

devem ser depositados em local seco, de

modo a não favorecer o desenvolvimento de

bactérias ou fungos, embora possuam uma

baixa percentagem de umidade.

Para armazenar uma tonelada de produto é

necessário um depósito de 1,8 m3. Desde

que armazenados seco, os pellets não se

degradam com o tempo.

O transporte é um fator muito importante

para manter a economia na indústria de

pellets.

Por esta razão as fábricas de peletização

devem estar localizadas o mais perto

possível das fontes de matéria-prima. O

transporte dos pellets não é perigoso e nem

gera autocombustão ao contrário do que

acontece com outros combustíveis.

O transporte dos pellets em sacos

maiores (big bags) é mais econômico, mas

não adequado para os pequenos

consumidores, sendo utilizados para

aquecimento de grande de escala.

Os pellets no mercado interno são

distribuídos a granel, transportados por

caminhões ou empacotados em sacos de

15 kg ou big-bags de 1 000 kg.

Os sacos são entregues em paletes,

normalmente de 1 tonelada ou em

embalagem plástica.

Expedição de Pellets Ensacado ou a

Granel. Os pellets produzidos na unidade

industrial, para consumo doméstico

podem ser comercializados a granel, em

paletes com sacos de 15 Kg ou em big-

bags.

De modo a efetuar um auto-controle de

qualidade e a facilitar a identificação de

lotes que estão fora de especificações.

Desenvolvemos um sistema de

rastreabilidade nos pellets

comercializados ensacado descrito no

procedimento operacional de

identificação dos pellets ensacados.

Relativamente aos pellets na expedição

do produto, os caminhões que

transportam pellets, a granel ou

ensacado, são pesados, de forma a

controlar a quantidade de produto como

definido na instrução de trabalho da

pesagem caminhões e do produto.

WOOD PELLETS BRASIL

Pellets como uma solução de

aquecimento e de geração de

energia ao Brasil. Uma das

possibilidades do uso de pellets de

madeira como fonte primária é a

produção de calor. Como solução

térmica, pode ter aplicações na

indústria, comércio e ainda para as

residências e os edifícios através da

implementação de sistemas de

caldeiras, fogões industriais e

queimadores e recuperadores de

calor. A substituição de sistemas

convencionais de caldeiras que se

baseiam no uso de combustíveis

fósseis por sistemas de caldeiras

que utilizam pellets de madeira,

assume-se como uma solução viável

e que apresenta resultados

econômicos e ambientais bastante

favoráveis a longo prazo.

Aquecimento de pellets de madeira ou

geração de energia podem ser utilizados

pela Indústria (todas que utilizam caldeiras

industriais), no comércio (geração de energia

térmica) e para o aquecimento residencial.

Os sistemas de caldeiras a pellets podem ser

aplicados em grandes construções como

hospitais, escolas e outros edifícios

públicos. Diversas indústrias assim como os

hotéis são também alvos de aplicação.

Começa-se a denotar uma tendência para a

substituição dos sistemas convencionais que

usam como fonte os combustíveis fósseis.

Mercado de Consumo Internacional. O

relatório anual de biocombustíveis revela

que a União Européia é o maior mercado

consumidor de pellets em quantidade de

15,1 MMT (milhões de toneladas) no ano de

2014.

Impulsionado pelas directivas da União

Européia e da política de incentivos dos

Estados membros, a demanda de

consumo de pellets vai se expandir para

18 MMT em 2015. Conforme consta no

relatório o principal interesse comercial

diz respeito ao consumo de woodpellets,

biomassa sólida e gasosa utilizada no

setor elétrico e calor.

A utilização destes dois setores de energia

em 2020 deverá totalizar em 107 milhões

de tep. Será necessário a importação em

grande escala de biomassa e pellets .

As previsões mais otimistas do elevado

consumo mundial de pellets são da

European Biomass Association que devem

ser consumidos 80 milhões de toneladas

de pellets em 2020 (importação direta do

Reino Unido, Holanda, Bélgica, Alemanha,

Dinamarca, Suécia e a Itália).

Sikkema projeta que a demanda por

pellets de madeira poderia, em teoria,

chegar a até 150 milhões de toneladas

até 2020, supondo que 50% de todas as

caldeiras de aquecimento de óleo

poderiam ser substituídas, em 2020, e

assumindo um nível da UE, a taxa de co-

incineração média de 10% em todas as

usinas de carvão na UE.

A principal razão para o desenvolvimento

de uma planta industrial de produção de

pellets é o forte aumento da demanda de

energia que o mundo vai enfrentar nos

próximos anos.

.

WOOD PELLETS BRASIL

6

89

10

11

12

13

15

18

197

3

2

1

4

17

1614

5

1. Alimentação de matéria-prima

2. Silo de armazenagem

3. Elevador de canecas

4. Transportador de rosca

5. Alimentador

6. Moinho de martelo

7. Sistema de dosagem

8. Painel de comando

9. Painel elétrico

10. Misturador

11. Resfriador vertical12. Filtro

13. Peletizadora

14. Ciclone

15. Exaustor

16. Galeria de acesso

17. Transportador redler

18. Silo de produto acabado

19. Expedição a granel

Curto espaço de tempo entre a contratação e operação;

Custo de aquisição reduzido;

Pouco espaço ocupado e totalmente adaptável para implantação em

instalações existentes;

Possibilidade real de ampliação ou até a mudança de endereço;

Flexibilidade para trocas de formulação;

Garantia de desempenho e capacidade de produção de 2,5/3,0 ton.

hora de pellets

UNIDADE MODULAR WOOD PELLETS BRASIL

VELOCIDADE

ECONOMIA

FLEXIBILIDADE

Comparativo do Sistema Construtivo: Sob encomenda X Modular padronizada

TEMPOFábrica TRADICIONAL sob encomenda

Fábrica MODULAR padronizada

Pré-projetoe contratação

Engenharia eaprovações

Montagem e Start up

C ontra-tação

Fabricação

Fabricação

MONTAGEM E START UP

GANHO DE TEMPO

Visando o desenvolvimento do setor industrial (produtores florestais e industriais e do setor agroindustrial e sucroenergético no Brasil

estamos apresentando algumas informações da primeira planta industrial compacta – modular para a produção de pellets de todos os

tipos de madeira e com os resíduos agroindustriais.

Este é o mais avançado sistema de produção industrial de pellets disponível no mercado brasileiro. Com uma tecnologia certificada ISO

9000 Brasil e internacional o que garante elevada qualidade (produto final dentro do padrão dos Estados Unidos e da Europa) e

gerenciamento automatizado em todas as fases de desenvolvimento.

MÓDULO INDUSTRIAL DE PRODUÇÃO DE PELLETS

Garantia de qualidade e de venda de toda a sua produção industrial.

UNIDADE MODULAR WOOD PELLETS BRASIL

A expansão da produção de briquetes e péletes no Brasil tem sido motivada,

principalmente, pelo crescimento do consumo do mercado de serviços e de alguns

setores industriais, bem como pelo forte apelo ambiental que impulsiona a

substituição de fontes tradicionais de energia por fontes renováveis.Os briquetes e

péletes podem substituir e complementar outras fontes de energia como os

derivados do petróleo, a lenha nativa ou plantada,o gás liquefeito do petróleo ou a

eletricidade, contribuindo para a redução da disposição de resíduos no meio

ambiente e da emissão dos gases de efeito estufa.

Esses produtos apresentam vantagens frente a outras aplicações para as quais as

matérias-primas poderiam ser utilizadas, por serem compactos e homogêneos,

apresentarem facilidade de estocagem e elevado poder calorífico.

Apesar destas vantagens, o mercado para esses produtos é bastante fragmentado e

não existe uma organização setorial típica da indústria.A estrutura industrial,

geralmente operando em uma faixa de 600 a1000 tonelada/mês, não dispõe de

mecanismos de preços estáveis e de escala de produção que possibilitem minimizar

custos. Por outro lado, constatou-se, no levantamento realizado pela Embrapa

Agroenergia, a concentração de empresas produtoras nas regiões Sul e Sudeste do

Brasil, embora haja várias iniciativas de empresas buscando atuar nas regiões NE, N

e CO (Pernambuco, Mato Grosso, Amazonas,Tocantins), aproveitando-se de resíduos

locais para a produção.

As perspectivas para a consolidação e

expansão do setor de briquetes e péletes no

país englobam uma série de questões.

Segundo Gentil(2008), há necessidade de

políticas de apoio para aumentar a

qualidade e a demanda por briquetes e

péletes, notadamente no que se refere ao

âmbito regulatório (definição de um marco

legal para a produção e consumo, apoio à

criação de associações de classe),

tecnológico (estabelecimento de padrões de

qualidade,modernização dos equipamentos

existentes, criação de laboratórios),da

comercialização dos produtos (expansão em

novos mercados,diferenciação de produtos,

consolidação de marcas e selos).

Também se fazem necessários programas de

financiamento em condições favoráveis, a

exemplo dos que estão sendo realizados

para apoio ao biogás e à energia eólica.

Além disso, o aumento da demanda interna

e a expansão das exportações de briquetes e

péletes somente podem ocorrer por meio da

ampliação da capacidade produtiva das

empresas.Uma das medidas necessária à

promoção do setor é a realização de estudos

que possibilitem estimar a quantidade de

matéria-prima disponível à produção de

briquetes e péletes. Embora alguns resíduos

agroindustriais possuam elevada

disponibilidade, como o bagaço de cana-de-

açúcar, a utilização dos mesmos na

fabricação desses produtos depende

grandemente da quantidade que atualmente

vem sendo utilizada na cogeração de

energia.

PELLETS E BRIQUETES NO BRASIL

PELLETS E BRIQUETES NO BRASIL

RESUMO DO ESTUDO DO EMBRAPA AGROENERGIA

Entretanto, como forma explícita de ampliar o uso de briquetes e péletes no país, são

necessárias normas, leis e políticas de incentivos aos produtores e aos consumidores

desses produtos. Entre elas destacam-se políticas de certificação e padronização dos

produtos, a exemplo de alguns países desenvolvidos, como Suécia e Alemanha que

possuem especificações técnicas e normas apropriadas à produção e comercialização

de péletes.

O aumento do uso de energias renováveis oferece grandes oportunidades à produção de

briquetes e péletes pelo atendimento adiversas aplicações. Péletes, por exemplo, têm

demanda crescente em países europeus, mas os produtos nacionais não apresentamos

requisitos técnicos necessários à realização de exportações. A escassez de laboratórios

aptos a realizar análises que promovam níveis mais elevados de qualidade constitui

obstáculo significativo à oferta desses recursos energéticos, principalmente para o

mercado externo A instalação de novos laboratórios e incentivo aos laboratórios

existentes à realização de ensaios (densidade aparente, teor de umidade, teor de cinzas,

poder calorífico, composição química e outros) é uma medida premente para a

ampliação da qualidade dos produtos e consolidação do setor.

Ressalta-se também, a necessidade de iniciativas de apoio à demanda destes produtos,

promovendo o desenvolvimento do mercado brasileiro de consumo de briquetes e

péletes para aquecimento (mercado de serviços, como restaurantes, padarias, pizzarias,

hotéis, clubes,condomínios, lavanderias, por exemplo) e o uso em caldeiras e fornos

industriais para a geração de energia térmica.

Neste sentido, um mapeamento desta

disponibilidade, considerando os usos

alternativos atualmente dados aos

resíduos, é relevante para incentivar a

produção e viabilizar investimentos. Um

esforço neste sentido foi realizado pela

Embrapa Agroenergia neste trabalho,

mas levantamentos mais aprofundados

são necessários, por meio de sistemas

de informações georreferenciadas e de

estimativas sobre as aplicações atuais

dos distintos resíduos.

Indubitavelmente, este trabalho deve ser

feito para cada segmento em particular,

considerando as particularidades de

cada região. Sabe-se que os resíduos

florestais e a casca de arroz encontram

mercados promissores na região Sul, ao

passo que o bagaço de cana e a casca

de coco constituem resíduos

provenientes, em grande medida, das

regiões Sudeste e Nordeste do Brasil.

Trata-se de localidades distintas quanto

à disponibilidade de matéria-prima e

aos problemas estruturais que afetam a

oferta e a demanda dos produtos e,

portanto, merecem um tratamento

diferenciado quanto às respectivas

necessidades e potencialidades.

O setor de briquetes e péletes pode

ocupar uma fatia mais expressiva na

matriz energética brasileira. A aprovação

da Lei nº 12.305/10, que instituiu a

Política Nacional de Resíduos Sólidos

(PNRS) constituiu-se em um instrumento

em favor da redução de resíduos e

rejeitos,eliminação e recuperação de

lixões e medidas para incentivar e

viabilizar a gestão de resíduos

regionalizada no Brasil.

PELLETS E BRIQUETES NO BRASIL

Na pesquisa realizada pela Embrapa Agroenergia, junto aos produtores de briquetes e péletes identificou-se que as empresas carecem

de mão-de-obra especializada. Não existem cursos específicos de capacitação no país voltados à produção e à utilização de briquetes e

péletes. As principais fontes de informação para os novos entrantes na indústria são, em grande medida, as empresas de máquinas e

equipamentos,que repassam parcialmente o conhecimento do processo de operação das máquinas para os empreendedores.

Certamente, esse tipo de informação é limitado, pois o processo de produção de briquetes e péletes em si requer um aprendizado prático

e contínuo que não é repassado por esses fornecedores.

A criação de cursos de capacitação para o setor poderia ser promovida por instituições como o Serviço Nacional de Aprendizagem

Industrial (SENAI), instituição que, tradicionalmente, se empenha no aperfeiçoamento de pessoas envolvidas com diferentes atividades

industriais. A inexistência de canais de distribuição das matérias-primas encarece significativamente o custo dos produtos finais. As

dificuldades na coleta e comercialização de resíduos derivam da ausência de uma rede sólida de fornecedores dos mesmos. Para alguns

resíduos agroindustriais, cuja aplicação se destina à própria unidade produtora,como a borra de café e o bagaço da cana-de-açúcar, a

logística da biomassa não constitui um entrave ao crescimento do setor, mas esse não é o caso de diversos resíduos agroflorestais, cuja

coleta é feita em campo e a venda é realizada em lugares distantes da origem.

Em termos de custos de produção, uma medida que tem efeitos na redução dos preços finais dos briquetes e que recentemente foi

adotada pelo Estado do Mato Grosso, é a isenção de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). O Decreto nº 191 de

22de março de 2011 instituiu a redução em 100% da base de cálculo do ICMS no Mato Grosso, incidente nas saídas internas dos

produtos derivados de lenha, resíduos de madeira e briquetes. O diferimento do ICMS ocorre nas operações com briquetes de qualquer

espécie para utilização em processo de combustão. Trata-se de um instrumento eficaz para a redução dos custos das empresas de

briquetes, a ser considerado nas políticas de governo estabelecidas em cada estado da Federação.

PELLETS E BRIQUETES NO BRASIL

Um instrumento importante para ampliar a oferta de biomassa no país e promover o aumento das fontes renováveis na matriz energética

são os leilões realizados pelo Governo Federal para aquisição de energia elétrica. Entretanto, nos últimos leilões a biomassa tem

concorrido, em igualdade de condições, com outras fontes de energia. A energia de biomassa, principalmente a de bagaço de cana,

representa atualmente cerca de 5% da matriz energética brasileira, mas essa fonte vem perdendo espaço. Segundo a União da Indústria

da Cana-de-Açúcar(Unica), em 2007 a biomassa representava 75% de participação nos leilões do governo.

No ano passado, essa participação caiu para4%. Esse problema ocorre porque os leilões oficiais refletem condições distorcidas de

competitividade entre as distintas fontes alternativas,como a eólica e a própria biomassa. Nesse sentido, a existência de critérios e

benefícios nos leilões que estimulem a contratação da energia gerada a partir da biomassa poderia promover a ampliação do uso de

briquetes e péletes como fonte renovável de energia elétrica.

Uma das reivindicações das empresas do setor é a realização de leilões regionais para dar vazão a um imenso potencial de biomassa que

atualmente não vem sendo aproveitado. É importante ressaltar,que a Associação Brasileira das Indústrias de Biomassa e de Energia

Renovável (ABIB) vem apoiando iniciativas nesta direção, dentre elas a busca por soluções e alternativas aos leilões de biomassa.

Por fim, as Resoluções Normativas nº 482 e nº 493 de 2012publicadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL)introduzem novas

oportunidades para a utilização, em pequena e média escala de fontes alternativas de energia. A primeira Resolução citada estabeleceu

condições gerais para o sistema de compensação de energia elétrica, ao passo que a segunda determinou as condições para o

fornecimento de energia por meio do Microssistema Isolado de Geração e Distribuição de Energia Elétrica (MIGDI) ou de Sistema Individual

de Geração de Energia Elétrica com Fonte Intermitente(SIGFI).

PELLETS E BRIQUETES NO BRASIL

O SIGFI permite que as distribuidoras usem a energia proveniente de pequenos geradores instalados nas próprias unidades

consumidoras.A energia que não for utilizada pelo consumidor pode ser transferida para a rede da distribuidora local. Essa troca vale

para geradores que utilizam fontes incentivadas de energia, como hídrica, solar, eólica e de biomassa, e inclui microgeração (até 100

quilowatts de potência)e minigeração (de 100 quilowatts a 1 megawatt). Assim, as unidades agroindustriais e de serviços que

geraram energia elétrica utilizando péletes e briquetes poderão se beneficiar das citadas resoluções,gerando mais energia elétrica

do que efetivamente consumirem e enviando o excedente para as empresas distribuidoras de energia elétrica, recebendo créditos

compensatórios no consumo da energia elétrica.

A Embrapa Agroenergia, como instituição de pesquisa,desenvolvimento e inovação, tem devotado esforços significativos estudos

relacionados ao aproveitamento da biomassa como fonte de energia. Entende, portanto, que as recomendações ora apresentadas

são importantes para a consolidação e crescimento da oferta e demanda por briquetes e péletes no Brasil e considera, ademais, que

para efetivá-las são fundamentais a sensibilização e o compromisso dos diferentes órgãos e instituições governamentais envolvidos

com o assunto, das próprias empresas e entidades do setor e da sociedade em geral.

PELLETS E BRIQUETES NO BRASIL

Na década de 90, a União Européia estabeleceu percentual para a participação de

fontes renováveis na matriz energética, com o fim de reduzir emissões de gases

poluentes na atmosfera e diminuir a dependência de fontes energéticas não

renováveis. Em 1997, a Comissão estabeleceu um percentual mínimo de 12% de

participação de fontes renováveis, incluindo o investimento em novas tecnologias. No

entanto, esse padrão não foi alcançado e novas políticas e diretrizes foram estudadas

para o sucesso da questão. Apesar disso, alguns países lograram desenvolver fontes

energéticas alternativas, como no segmento de aquecimento de ambientes a partir da

utilização de biomassa e também geotermal.

A Comissão Européia em 2009, por meio das diretrizes 2009/28/EC, 406/2009/EC

e 2009/29/EC, estabeleceu uma nova meta de 20% para participação de energia

renovável até 2020, atualmente esse percentual é de 8,5%. A partir daqueles

regulamentos, houve maior esforço político, econômico e tecnológico para o fim.

Esse plano ficou conhecido como “European Commission's 2020 climate and energy

package” ou Metas 20-20-20 com o intuito de aumentar a participação do uso de

fonte renovável na geração de energia; reduzir o consumo de energia elétrica e

aumentar a eficiência de seu uso. É importante ressaltar que a meta é variável e

definida de acordo com o grau de desenvolvimento dos membros (por exemplo, Malta

de 10% e Suécia de 49%).

Ainda de acordo com a União Européia,

haverá redução de 21% nas emissões de

gases nocivos (comparado com o ano de

2005) nas indústrias e usinas elétricas

intensivas do uso de energia, as quais

representam mais de 40% das emissões

do bloco.

Para as emissões de fazendas,

residências e outros setores (não

classificados anteriormente), deverão

reduzir em 10%. No que tange ao

transporte, ao menos 10% dos

combustíveis utilizados deverão ser

renováveis.

Em relação à biomassa, a União Européia

considera que há um grande potencial de

seu desenvolvimento no bloco.

Atualmente, a utilização desse recurso

renovável ocorre não só no aquecimento

doméstico, mas também em usinas

elétricas, térmicas e outras com o uso

intensivo de energia. Tradicionalmente, os

países nórdicos se destacam na utilização

desse recurso como gerador de energia

térmica e elétrica. Recentemente, o Reino

Unido, que tem uma histórica

dependência do carvão, tem sido um

exemplo na utilização de biomassa como

gerador de eletricidade.

Para finalizar, em relação ao comércio

exterior foram analisados os SHs 440130

(Serragem, desperdícios e resíduos, de

madeira), 440139 (outras serragens,

desperdícios e resíduos, de madeira) e

440131 (pellets de madeira).

ESTUDO MERCADO DE PELLETS NO BRASIL

ESTUDO DO MERCADO DE PELLETS NO BRASIL

RESUMO DO ESTUDO DO APEX BRASIL

Em países do norte: Países Baixos, Bélgica, Dinamarca, Suécia e Reino Unido o

consumo está focado em substituir o carvão, ou seja, uso industrial (industrial

pellet for co-firing) por materiais mais econômicos, eco sustentáveis e com baixa

emissão de gases poluentes.

A biomassa direcionada ao aquecimento necessita de equipamento apropriado

para utilização em lareiras ou aquecimento tanto de água quanto de ambiente. Os

governos oferecem benefícios para a substituição por esses novos equipamentos e

o mercado se desenvolve pelo baixo custo da biomassa quando comparado com o

valor de consumo para o aquecimento doméstico que utiliza gás natural ou

petróleo. Nesse sentido, países como Itália, Áustria, Alemanha e Dinamarca são os

principais consumidores. Esse alto mercado consumidor faz com que direcione

aumento na produção para atender à crescente demanda.

Esse segmento é promissor e a tendência é que aumente a cada ano em taxas

superiores ao do uso industrial. Alemanha, Áustria, Polônia, Finlândia, Portugal e

Espanha são grandes exportadores de “wood pellets” de altíssima qualidade para

o uso no aquecimento doméstico e abastecer mercados tradicionais como Itália – o

país com o maior consumo desse segmento, Dinamarca, Alemanha, Áustria e

França. Em outras palavras, de acordo com o relatório “Bioenergy Trade” o mercado

de aquecimento doméstico é abastecido essencialmente por países europeus.

A União Européia é o maior mercado

consumidor dos produtos de “wood pellet”

e, de acordo com o Eurostat, 72% daquele

material é utilizado para aquecimento

doméstico, 16% para biocombustíveis e o

restante para a geração de eletricidade. O

alto consumo para uso doméstico atingiu

valor superior a 8 milhões de toneladas em

2012 e a cada ano o aumento foi de um

milhão. Desse total, 50% das madeiras

pellet possuíam a certificação ENplus.

Esse certificado é administrado pela

“European Pellet Council” e atualmente,

segundo a própria entidade, há 117 plantas

produtoras que juntas produzem 4 milhões

de toneladas para o consumo de

aquecimento nos lares europeus. Para

possuir a certificação há 11 associações

responsáveis pela classificação em países

na Europa, Estados Unidos e Canadá.

Em 2013, foram produzidas 13,5 milhões

de toneladas de wood pellet. De 2008 a

2013 a produção européia aumentou 12%

em média a cada ano. Nesse mesmo

período o consumo interno cresceu 11% ao

ano, totalizando US$ 15,8 milhões em

2013. Pode-se afirmar que a produção do

bloco atende 85% do total consumido e a

expectativa é que a cada ano o consumo

aumente, como já explicado anteriormente.

Mesmo sendo um grande mercado ele é

dependente de medidas de suporte

governamentais. Em outras palavras, o

aumento do consumo está ligado ao

suporte governamental para a substituição

de material fóssil por renovável, como a

biomassa. É um mercado segmentado de

acordo com a finalidade desse

combustível: aquecimento ou pellet

industrial.

ESTUDO MERCADO DE PELLETS NO BRASIL

Por outro lado, o segmento industrial é abastecido por mercados extra bloco europeu,

como é o caso do Reino Unido, que importa grandes quantidades dos Estados Unidos,

visto que aquele país demanda quantidades altas para usar como combustíveis em

suas indústrias e substituir o uso do carvão. A mesma realidade é observada para

Suécia.

Atentos a esse movimento comercial e também a crescente demanda, Estados

Unidos, Canadá e Rússia possuem grandes investimentos anunciados para

desenvolver indústrias e aumentar a capacidade de exportação. Nesse sentido há um

fluxo de pesquisa para utilizar não somente madeira como principal matéria-prima

mas também em novos materiais como o bagaço da cana de açúcar, restos de café e

resíduos de indústrias intensivas em uso da madeira.

O Reino Unido é o maior consumidor de “wood pellet” da União Européia, em 2013.

Basicamente, seu uso é para a geração de energia elétrica, como o carvão é um

combustível tradicionalmente utilizado naquele país pela sua força histórica e

também matéria-prima disponível, o governo estimula o uso de “wood pellet” ao

utilizar o ambiente regulatório para formular políticas de incentivo tanto por meio de

subsídios quanto para criar mercado consumidor que explique o volume de

investimento por parte dos empresários. No entanto, a prática do “co-firing” não exige

grandes adaptações ao presente parque industrial inglês.

O plano de subsidio governamental possui

algumas vertentes, a mais importante é

remunerar, por um valor superior, o

excedente de energia que utiliza a

biomassa como principal combustível.

De um modo geral, a meta do Reino Unido

será aumentar em até 10 pontos

percentuais a participação de energia

renovável, ou seja, há de ter aumento na

demanda em 9% a cada ano para atingir a

meta estabelecida até 2020, segundo

previsões da organização Bioenergy Trade.

O tradicional mercado inglês não é

consumidor para o aquecimento de

ambientes, o que equivale a menos de 1%

no total consumido por esse segmento.

Para desenvolvê-lo, o governo editou o

plano “Renewable Heat Incentive”1 em

2011 com o principal objetivo de aumentar

o uso de energia renovável em gerar calor

para ambientes em até 12% até 2020.

A produção do Reino Unido está localizada

na Escócia e País de Gales: Forest Bio

Products (Perth, Escócia), Clifford Jones

Timber Group (cjtimber.com), Puffin

Woods Pellets (www.puffinpellets.com) e

Balcas (www.balcas.com) são exemplos de

produtores no país.

Em relação à Itália, como para a maioria

dos membros europeus, as principais

atualizações de políticas e as importantes

mudanças no marco regulatório que

afetam os setores de biomassa e pellets

na Itália são derivadas da transposição e

aplicação dos princípios da EC Renewable

Energy Directive 28/2009.

ESTUDO MERCADO DE PELLETS NO BRASIL

O alvo que a Itália pretende atingir para as energias renováveis no setor do aquecimento

é de 17,09% até 2020, como indicado no National Renewable Energy Action Plan. Este

plano prevê ainda um papel predominante para a biomassa sólida no setor do

aquecimento, com um aumento de 1,6 milhões Toe em 2010 para 5 milhões Toe em

2020, ano no qual a biomassa sólida deverá cobrir metade do RES (Share of Renewable

Electricity) neste setor.

Para atingir esta meta ambiciosa, uma série de medidas de apoio estão sendo postas

em prática, não só para mobilizar fontes de biomassa adicionais, mas também para

estimular a demanda de energia de biomassa no setor do aquecimento e promover a

instalação de novas unidades de produção de biomassa. O atual sistema de medidas de

apoio é centrado em três principais eixos:

1) Certificados de eficiência energética (certificados brancos), que são mecanismos de

mercado com o objetivo de promoção de projetos de poupança de energia na indústria,

residencial, serviços e setores agrícolas;

2) Isenção fiscal para poupar energia em edifícios, incentivos fiscais de 55% dos custos

totais para a melhoria da eficiência energética nos edifícios e/ou instalação de painéis

solares, caldeiras de biomassa e bombas de calor;

3) Quota obrigatória de RES para novos edifícios, que determina o mínimo de 50% do

consumo para produção de água quente deve ser coberto por RES em novos edifícios.

Um relatório publicado em 2011 pelo

Energy Strategy Group of the Politecnico

di Milano indica que o mercado de pellet

stoves tem experimentado um

crescimento constante de 10% ao ano

desde 2008. Há várias explicações para

tal fenômeno, como a competitividade

econômica das wood pellet contra outros

combustíveis como o GLP e óleo de

aquecimento; a disponibilidade de

incentivos fiscais e subsídios,

especialmente para as zonas rurais; e a

presença de um setor maduro e

dinâmico de fabricantes de pellet stoves,

fornecendo uma ampla gama de

soluções de nível de entrada para

produtos de alto design.

Nos anos de 2008 e 2009 a produção

cumulativa de pellet italianos foi

estimada em torno de 800.000

toneladas, número maior do que aquele

registrado em 2007, quando a produção

foi estimada em cerca de 650-700 mil

toneladas. Em 2010, entre 70 e 80

produtores estavam operando, a maioria

deles declarando uma pequena

capacidade de produção na faixa de

15.000-20.000 toneladas por ano. Mais

de 70% da produção está localizada nas

regiões do Norte, devido à relativa

abundância de matéria-prima e uma

indústria de madeira mais desenvolvida

nestas áreas. Vários fabricantes estão

envolvidos na indústria da madeira

(serrarias, fabricantes de móveis) como

principal atividade, produzindo pellets

apenas como atividade secundária, por

causa do grande volume de serragem

deixado pelas outras atividades.

ESTUDO MERCADO DE PELLETS NO BRASIL

De acordo com estimativas da Italian Association of Wood Energy (AIEL), em 2009,

mais de 22 milhões de toneladas de biomassa, em várias formas, foram consumidos

para fins energéticos, com um valor de mercado de quase 2,3 milhões euros. Cerca

de 3-4 milhões de toneladas de biomassa, principalmente em forma de lascas de

madeira, são consumidos por usinas de biomassa e centrais de aquecimento urbano.

Em 2009, o consumo de pelotas atingiu mais 1,2 milhões de toneladas e, em 2010,

estimava-se um valor bem acima de 1,4 milhões de toneladas, confirmando, assim, a

Itália como um dos maiores e dinâmicos mercados do mundo para pellets de alta

qualidade.

No país, a grande maioria das pelotas são utilizadas para o aquecimento de

espaços, no setor residencial; estima-se que 90% é consumido em “fornos” e os

restantes 10% são utilizados em “caldeiras”. O potencial de crescimento no mercado

nacional ainda é bastante elevado, e encontra-se na possibilidade de substituir os

sistemas de aquecimento de madeira tradicionais antigas e ineficientes com “fogões

e caldeiras” modernos. Na verdade, de acordo com estimativas recentes, ainda

existem mais de 15 milhões de sistemas tradicionais (lareiras, fornos a lenha,

caldeiras etc) operando na Itália, mas com baixa eficiência.

A crescente demanda no mercado italiano não pode ser satisfeita pela produção

nacional e uma grande parte do mercado é atualmente coberta por importações. A

quantidade estimada de pellets importados em 2010 varia entre 680.000 toneladas

(fonte: Instituto Politécnico de Milão) e 1.054 milhões de toneladas (Fonte: Eurostat

de 2011), o que representa uma quota de mercado entre 48% e 72%,

respectivamente.

Wood pellets são distribuídos aos

consumidores finais através de três

canais principais: a venda direta dos

produtores, através de fornecedores de

“fogões e caldeiras especiais” e venda

por meio de atacadistas e varejistas.

Uma vez que o único uso de wood pellets

na Itália é para o aquecimento de espaço

em unidades de pequena escala, a

qualidade do produto tornou-se um

parâmetro essencial de competitividade

no mercado italiano.

Como conseqüência disso, normas e

certificação assumiram um papel

importante na garantia e comunicação de

qualidade aos consumidores finais. Até

2010, um dos sistemas de garantia de

qualidade mais reconhecidos na Itália é o

rótulo Pellet Gold.

Desde 2009, a Câmara de Comércio de

Milão mantém o controle e publica os

preços de wood pellets e outros

biocombustíveis sólidos. Os preços são

atualizados a cada 4 meses e são

baseados no preço de atacado de sacos

de 15 kg de pellets de qualidade.

Os preços mostram uma variabilidade

sazonal, com preços mais elevados no

inverno e mais baixos no verão e na

primavera.

Sobre os Países Baixos, o fator mais

importante para a utilização da biomassa

sólida para produção de energia elétrica

por concessionárias na Holanda foi o

apoio financeiro para a eletricidade

gerada por biomassa, iniciada em 2002.

ESTUDO MERCADO DE PELLETS NO BRASIL

Esta capacidade de produção tem sido constante nos últimos anos, e dada a

disponibilidade limitada da principal matéria-prima (serragem da indústria de

processamento de madeira), nenhum novo aumento da capacidade de produção

doméstica é esperado para os próximos anos.

Nos últimos anos, a quantidade de wood pallets tem vindo a aumentar, e já atingiu mais

de 800 mil toneladas em 2009, e prevê-se que, em 2011, a Holanda poderá consumir

mais que 1,5 milhões de toneladas deste material.

Depois da Suécia, Alemanha e Itália, os Países Baixos são o quarto maior consumidor de

wood pallets na Europa, com um consumo cada vez maior, que atingiu cerca de 1250

ktonne em 2009, sendo que quase 100% de toda a demanda é utilizada para cofiring em

grande escala.

Por outro lado, há, basicamente, apenas uma quantidade insignificante de wood pallets

usadas no setor residencial. Não existem estatísticas oficiais, mas o consumo é

provavelmente abaixo de 10.000 toneladas por ano. Por isso quase não há demanda por

materiais que atendam aos padrões de qualidade.

Em junho de 2011, o governo holandês

tornou clara a sua intenção de,

eventualmente, impor cofiring de

biomassa em todas as estações de

energia movidas a carvão, e indicou que

vai começar com as obrigações cofiring

sobre os produtores de energia com

possíveis obrigações também aos

fornecedores.

Os termos para esta medida ainda têm

sido discutidos, mas a intenção é que

seja imposto um valor em torno de 10%

para os produtores. Outro fator que

impulsionou o uso de biomassa sólida

importada foi o preço do carvão, que

atingiu mais de 4,5 €/GJ, em meados de

2008, mas recuou a cerca de 2 €/GJ no

ano seguinte. Em 2010 e 2011 os preços

do carvão oscilaram entre 100-135 €

por tonne.In, enquanto que os preços da

wood pellet flutuaram entre 6-8 €/GJ.

Basicamente, não há grandes barreiras

existem em relação ao comércio de

pellets no país. Além do apoio financeiro

de longo prazo nos últimos 8 anos, o

quadro regulamentar geral apoiou o uso

deste material no cofiring, havendo

também a visão positiva, ou pelo menos

neutra, do uso de wood pallets por parte

das ONGs e outros atores da sociedade.

A capacidade de produção de wood

pallets holandês é pequeno, sendo

composto por apenas duas usinas

(Energia Pellets Moerdijk e Plo-Span Bio-

energia) com uma capacidade combinada

de aproximadamente 130 ktonne/ano,

com uma utilização típica de 80-90%.

ESTUDO MERCADO DE PELLETS NO BRASIL

Por isso, dada a grande demanda e a limitada oferta interna, mais de 90% de todos

os aglomerados de madeira consumidos no país em 2009 foram importados. Os

preços de para usinas holandeses oscilaram entre 112 € por tonelada em julho de

2008 para mais de 140 € por tonelada no início de 2009. O preço médio entre julho

de 2007 e setembro de 2011 foi de 125,7 €, com um desvio padrão de 7,3 €.

Nos últimos anos, a importação líquida de wood pallets tem mostrado uma clara

tendência de crescimento, de cerca de 80 mil toneladas em 2003 para mais de 1,4

milhões de toneladas em 2010. Como apontado anteriormente, a continuação deste

crescimento vai depender do apoio de políticas futuras, principalmente de incentivos

financeiros por parte do governo. No entanto, os contratos no âmbito do

MEP‐scheme irão expirar o período 2012-2014, e se nenhum novo sistema de apoio

governamental for repensado, é bastante provável que a quantidade de material

importado para uso na Holanda diminua fortemente nos próximos anos.

Ao considerar o grupo de SHs mencionados na Introdução, verifica-se que o volume

de exportação mundial, em 2013, foi superior a US$ 2,6 bilhões (esse valor poderá

ser ainda maior devido ao não fechamento dos dados de alguns países) e ainda

apresentou crescimento médio anual de 13,4% de 2007 a 2013. Para ilustrar esse

crescimento foi elaborado o Gráfico 8 com os três principais exportadores mundiais

de pellets de madeira: União Européia, América do Norte e outros países da Europa.

Ao analisar as exportações da União Européia verifica-se que Alemanha, Letônia,

Áustria e Portugal são os principais players naquele bloco. Fora do bloco, percebe-se

que Rússia, Ucrânia e Bósnia-Herzegóvina são os principais exportadores mundiais.

Ao analisar as exportações totais da América do Norte, destacam-se Canadá e

Estados Unidos, maior exportador mundial.

Dos países da União Européia, Romênia, Portugal, Letônia, Alemanha, Estônia e

Áustria foram os que mais contribuíram para o crescimento das exportações de

pellets. Por outro lado, França, Irlanda, Reino Unido e Finlândia são grandes

importadores e por isso contribuíram negativamente para a taxa de crescimento do

bloco.

A América do Sul não se figura entre os principais exportadores de pellets,

registrando somente US$ 3 milhões em exportações em 2013 e crescimento de

4,4% nos últimos 5 anos. O principal exportador é a Argentina, com quase 65% do

total exportado pela região. O Brasil possui valor de exportação irregular ao longo

dos anos, porém crescente de 33,6% nos últimos 5 anos e está posicionado em

quarto lugar, atrás de Argentina, Chile e Uruguai. Ao considerar essa região, Brasil e

Uruguai se destacam por contribuírem significativamente para o aumento das

exportações da América do Sul, situação contrária à do Chile, que é um grande

importador do produto.

De modo geral, países desenvolvidos e

com mercado doméstico já adaptado a

utilização do produto, são os principais

players desse mercado de pellets. Ele é

dominado pelos países da União Européia

e da América do Norte, que já possuem

associações de produtores a longo

período de anos, devido em grande parte

a forte disponibilidade de matéria-prima e

tradição nesse tipo de produção. No

entanto, ao verificar as metas do bloco

europeu em utilizar energia renovável,

poderá haver um maior incremento na

demanda por esse tipo de produto.

Considerando o ano de 2013, dentro do

grupo da União Européia, o Reino Unido,

Itália, Dinamarca, Bélgica e Alemanha são

os 5 principais importadores do bloco, e

juntos representam 84% do total

importado.

Países como Reino Unido, Itália,

Dinamarca, Áustria e Suécia foram os que

mais contribuíram para o crescimento

dessas importações. Portugal,

Luxemburgo, Croácia, Hungria e Países

Baixos, por outro lado, foram os que

contribuíram negativamente para a

importação européia. Em outras palavras,

direcionaram para baixo a taxa média de

crescimento das importações. Essa

conclusão deve-se ao fato de serem

grandes exportadores do produto.

De um modo geral, as importações

mundiais estão concentradas

majoritariamente nos países europeus

devido em grande parte ao mercado

consumidor em plena expansão, seja para

o aquecimento doméstico ou para o uso

pela indústria.

ESTUDO MERCADO DE PELLETS NO BRASIL

A Alemanha, contrariamente aos Estados Unidos, possui fornecedores diversificados, sendo o principal a Polônia, com apenas 15% de

participação e taxa média de crescimento superior a 20%. Além de o país ser grande importador é também o maior exportador da União

Européia, ou seja, é um país com vocação de intermediador das vendas; 80% do total importado pela Alemanha é originado dos países

da União Européia: Polônia, Países Baixos, Dinamarca, República Tcheca e Bélgica (além de outros). Estados Unidos, Ucrânia,

Bielorrússia, Rússia e Suíça são os principais fornecedores que estão de fora do bloco europeu.

Ao comparar valores das importações da Alemanha com origem intra-bloco e extra-bloco percebe-se que há dinamismos diferentes:

queda no crescimento médio de 67% para o intra-bloco e crescimento médio anual de 40% para Extra-bloco. A tabela abaixo lista

importadores alemães dos produtos analisados, segundo Kompass.

Com o intuito de sintetizar a origem dos fornecedores dos principais importadores mundiais há o gráfico abaixo com a participação por

continente. O Reino Unido, o maior importador do mundo, não segue a tendência européia. Em outras palavras, seu principal fornecedor

não é intra-bloco e sim da América do Norte. Já os outros importadores europeus tendem a ter mais de 50% das suas importações

originárias de dentro do bloco.

Como pode ser observado, a América do Sul não possui papel de destaque na pauta de importação dos países analisados. A Itália,

dentre os 10 principais importadores, é o único país com 0,6% de suas importações originárias da América do Sul: Argentina, Chile e

Brasil.

Sobre o panorama comercial da região da América do Sul, , com a relação de 2007 a 2013 das exportações e importações agregadas

por destino e origem, conforme pode ser observado.

ESTUDO MERCADO DE PELLETS NO BRASIL

A grosso modo, a União Européia (em especial a Itália) ao longo do período analisado é o principal destino das exportações, com uma

média de 66%, seguido pelos próprios países da América do Sul (Brasil, Equador e Paraguai). Em 2013, o Sudeste Asiático (Índia)

participou com um volume significativo de US$ 238 mil o que representou 8% do total exportado. De 2007 a 2011 as exportações da

região eram crescentes à taxa média anual de 20%. Em 2012, auge da crise econômica, as exportações da região caíram 25% e no ano

seguinte aumentou em 13% - valor ainda inferior ao ano de 2011 antes da crise.

Em resumo, a Itália, Brasil e Índia são os principais destinos das exportações da América do Sul. As exportações foram afetadas com a

crise internacional, auge no ano de 2012, e ainda há reflexos nas exportações no ano de 2013. A partir dessas informações seguem

algumas empresas importadoras italianas e indianas, que registraram seus dados na base de dados do Kompass.

Observa-se que Argentina e Uruguai são os únicos países essencialmente exportadores, pois a balança comercial é superavitária. O

Brasil possui o maior déficit da balança comercial dentre os países analisados. De forma geral, os únicos países que aproveitam a

tendência de crescimento do comércio internacional são a Argentina e o Uruguai pelo alto valor exportado e também pelo crescimento

de suas exportações. O Brasil ainda registra valores baixos, mas há espaço para aumento e desenvolvimento. Como pode ser observado,

as exportações aos países não são constantes, pois em alguns anos não há mais registros dos valores exportados. O motivo não pode

ser designado para questão tarifária, pois a tarifa da Nação mais Favorecida (NMF) é zero, ou seja, são produtos livres de um ponto de

vista tarifário em relação ao bloco europeu. Outra questão é que as exportações do Brasil se dão essencialmente de caráter residual.

A Itália é um grande importador de pellets do Brasil, o motivo é que o consumo naquele país é de pellets originados da madeira (pinus),

o qual o Brasil possui essa oferta exportadora. Como já mencionado, o Brasil é um importador de wood pellets e há um crescimento

médio anual de 24% (2007 a 2013) e ao final de 2013 resultou em valor superior a US$ 909,6 mil. A principal origem é a Argentina, com

participação de 49% e crescimento médio anual de 35% no mesmo período anterior, ou seja, é uma taxa quase 10 pontos percentuais

superior à média de importação do Brasil. Por outro lado países antes com altos valores exportados ao Brasil ao longo dos anos

diminuíram o ritmo como é o caso do Paraguai, Chile e Estados Unidos.

Para finalizar, é possível inferir, que dada a balança comercial brasileira deficitária de pellets, caso o Brasil queira se configurar entre os

principais fornecedores da América do Sul, deverá haver maior fomento da produção nacional visando a melhoria da competitividade

das empresas e também a oferta exportadora, já que o País possui vasto potencial devido à alta disponibilidade de matéria-prima. Ao

considerar o mercado europeu como de difícil acesso, é oportuno mencionar que o Brasil já tem exportações àquele mercado, não

configurando assim uma barreira.

ESTUDO MERCADO DE PELLETS NO BRASIL

Biomassa reciclada feita de resíduos da indústria de madeira, como serragem, pó de

serra e cavaco, os pellets e sua queima não alteram o meio ambiente. Ao contrário das

fontes, como o petróleo e o carvão mineral - responsáveis por emitir quantidades enormes

de gases prejudiciais ao meio ambiente, a combustão do pellet resulta em uma queima

completa de energia renovável com emissão de carbono zero. Ou seja, a quantidade de

gás carbônico (CO2) emitida não altera a composição média da atmosfera, o que não

exige nenhum tipo de filtro ou lavador de fumaça. Outra vantagem é referente à

economia.

O pellet é mais vantajoso que os combustíveis de origem fóssil, seu preço final compete

com o da lenha e outras formas de biomassa, como o briquete. Além disso, pode ser

facilmente armazenado sem riscos de incêndio, pois não é inflamável, e requer

pouquíssima mão de obra, já que o Queimador de Biomassa a Pellets é totalmente

automatizado.

Os benefícios do uso do pellet são muitos. Até mesmos as sobras de cinzas, após a

queima, podem ser reutilizadas com a função de adubo. Países da Europa e Estados

Unidos, considerados locais com as normas ambientais mais rigorosas do planeta, fazem

uso de pellets há décadas.

Até a escolha do aquecimento por meio dos pellets, profissionais do Wet’n Wild

estudaram todos os tipos de combustíveis existentes para chegar à forma mais ecológica

e econômica existente.

Muitos proprietários hotéis e resorts

turísticos utilizam os combustíveis

fósseis ou lenha para aquecimento de

energia térmica.

Esses combustíveis são caros e instáveis

nos preços, e geram uma série de

problemas como a emissão de fumaça

(CO ₂) e utilizam grandes áreas de

armazenamento (lenha ou cavaco de

madeira) e vários funcionários

(recebimento da matéria-prima, controle

de estoque e limpeza de caldeira).

Tudo isto é evitado com o consumo de

pellets, além de ser ecológico ele gera

uma economia de 65% para as

empresas.

O maior exemplo de uso sustentável de

pellets para o aquecimento térmico é o

utilizado pela rede Wet´n Wild em São

Paulo.

A busca constante pelas melhores

práticas sustentáveis está no DNA do

Wet’n Wild.

O parque aquático mais famoso do

mundo dá um passo importante nesse

sentido e inova ao utilizar o Queimador

de Biomassa a Pellets de Madeira,

considerada a melhor tecnologia

ecológica, para aquecer 95% dos 7

milhões de litros de água usados para

abastecer suas 23 atrações.

CONSUMO PELLETS NO BRASIL

WET´N WILD INOVA COM TECNOLOGIA VERDE NO AQUECIMENTO DE 6,5

MILHÕES DE LITROS DE ÁGUA EM SEU PARQUE AQUÁTICO

RESUMO: No Brasil, 62,6% da produção de aveia corresponde ao estado do Rio Grande do Sul. Considerando que a casca da aveia

representa de 24 a 27% do grão, gera-se, anualmente, quantidades expressivas de casca. Trata-se de uma biomassa com alta

disponibilidade e potencial para geração de energia. O presente trabalho teve como objetivo apresentar a caracterização preliminar da

casca de aveia branca (Avena sativa) ,proveniente da região noroeste do estado do Rio Grande do Sul, visando sua aplicação como

combustível. Foi realizada a análise granulométrica da casca in natura, análise imediata, determinação de densidade aparente e poder

calorífico superior (PCS). Foi possível observar que 81% das partículas possuem dimensões entre 0,84 e 0,212 mm. Teores de umidade,

cinzas, voláteis e carbono fixo foram de 9,083%, 2,94%, 85,13% e 11,93%, respectivamente. O poder calorífico foi de 16,98 MJ/kg e a

densidade aparente foi de 0,3258 g/mL. Evidenciou-se o potencial da utilização da casca de aveia para fins energéticos, considerando

suas características de uniformidade granulométrica, baixa umidade e teor de cinzas, elevado PCS e teores de voláteis e carbono fixo

adequados. A baixa densidade aparente deve ser considerada, com a instalação do processo de conversão térmica próximo do local da

sua geração.

Palavras-Chave: Energia, Casca de aveia, Biomassa

ABSTRACT:In Brazil, 62.6% of the oat production corresponds to the state of Rio Grande do Sul. Whereas the oat hull represents 24% to

27% of the grain, every year, it’s generated significant quantities of hulls. It is a biomass with high availability and potential for power

generation. This study aimed to present the preliminary characterization of oat hulls (Aveia sativa) from the northwest part of Rio Grande

do Sul to its future use as fuel. The particle size analysis of the hull in natura was held and also the proximate analysis, determination of

bulk density and calorific value (HCV). It was observed that 81% of the particles have sizes between 0,84 and 0,212 mm. Moisture, ash,

volatile and fixed carbon levels were 9.083%, 2.94%, 85.13% and 11.93%, respectively. The calorific value was 16.98 MJ/kg and the

bulk density was 0.3258 g/mL. It was possible to evidence the potential use of oat hulls for energy purposes, considering its

characteristics of uniformity particle size, low moisture and ash content, high HCV and appropriate volatile content and fixed carbon. Low

bulk density should be considered with the thermal conversion process installation near the place of its generation.

Keywords:Energy, Oat hulls,Biomass.

PROCESSOS TÉRMICOS DE GERAÇÃO DE ENERGIA

CARACTERIZAÇÃO DE CASCA DE AVEIA PARA USO EM PROCESSOS

TÉRMICOS DE GERAÇÃO DE ENERGIA

Gustavo da Silva Gehlen Cibele Pinz Ariana Lima Janice da Silva

Universidade Federal do Rio Grande do Sul1

Gustavo da Silva Gehlen1; Cibele Pinz2; Ariana Lima 2;Janice da Silva2

Universidade Federal do Rio Grande do Sul1

Av. Osvaldo Aranha, 99 - Porto Alegre - Rio Grande do Sul, CEP: 90035-190 Engenharia de Alimentos - Universidade

do Vale do Rio dos Sinos2

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo – Rio Grande do Sul, CEP 93022-000

Autor para correspondência: Prof ªDrª Janice da Silva ; e-mail: [email protected]

Salienta-se ainda que considerando a existência de uma ampla gama de tecnologias

de conversão energética de biomassa, adequadas para aplicações nas mais variadas

escalas, é imperioso estudos de caracterização de resíduos celulósicos (biomassas),

sobretudo aqueles gerados em quantidades expressivas.

No Brasil, os principais produtores de aveia são os estados do Rio Grande do Sul e

Paraná. A produção brasileira em 2014 foi de 368,7 mil toneladas, onde ressalta-se

que 62,6% da produção corresponde ao estado do Rio Grande do Sul (IBGE, 2015).

Considerando que a casca da aveia representa de 24 a 27% do grão, gera-se em torno

de 57 mil toneladas de casca somente no estado do Rio Grande do Sul (Kúlp, 2008).

Atualmente, a casca de aveia tem sido utilizada na complementação de alimentação

animal, contudo esta destinação é insuficiente frente à quantidade gerada, ou seja,

trata-se de uma biomassa com alta disponibilidade e expressivo potencial para

geração de energia (Varanda, 2012).

INTRODUÇÃO

A energia desempenha um papel

fundamental no desenvolvimento

econômico, sendo o seu consumo um

dos principais indicadores do nível de

qualidade de vida de qualquer

sociedade.

A demanda energética global tem

crescido rapidamente. Os dados

estatísticos divulgados pela

International Energy Agency (IEA)

mostram um crescimento de 8306 a

8979 Mtep nos anos de 2009 a 2012,

sendo a busca pela diversificação

energética uma das formas de atender

este rápido crescimento (IEA, 2012).

Neste contexto, a biomassa aparece

como um recurso atraente para

substituir progressivamente os

combustíveis fósseis, em função do seu

baixo impacto ambiental e valorização

de recursos naturais, considerando

aspectos de sustentabilidade (Limet al.,

2012).

De acordo com a IEA, a biomassa já

representava mais de 12% do consumo

energético global entre os anos de 2009

e 2012 (IEA, 2012). Adicionalmente,

estudos indicam que a importância da

biomassa aumentará muito, chegando a

representar, no fim do século 21, de 10 a

20% de toda a energia utilizada pela

humanidade (Goldemberg, 2009). Estes

fatos, somados às características

favoráveis do Brasil, de elevada

produtividade de biomassa por hectare,

justificam estudos e pesquisas na área

(Cortezet al.,2008).

PROCESSOS TÉRMICOS DE GERAÇÃO DE ENERGIA

A caracterização da biomassa através de suas propriedades físicas e químicas é

fundamental para determinar o seu comportamento durante o processo de

conversão física e energética. O conhecimento das propriedades da biomassa

influencia na seleção da tecnologia de conversão a ser aplicada, dependendo de

suas propriedades, uma tecnologia poderá ser excluída por fatores técnicos ou

ambientais. Processos de conversão de biomassa sob condições oxidantes, por

exemplo, são fortemente influenciados pelo equipamento de combustão, condições

experimentais e pelas propriedades físico-químicas da biomassa em questão

(Cortez et al., 2008; Vieira, 2012).

As propriedades mais importantes da biomassa que devem ser inicialmente

determinadas visando identificar as suas qualidades como combustível são as

propriedades físicas, químicas e estruturais, como por exemplo, a granulometria; a

densidade; a análise imediata, que inclui os teores de umidade, matéria volátil,

cinzas e carbono fixo; a análise elementar (CHON); análises somativas, como os

teores de lignina, celulose e hemicelulose e, principalmente, o poder calorífico

(Vieira, 2012).

O presente trabalho teve como objetivo apresentar a caracterização preliminar da

casca de aveia proveniente da região noroeste do estado do Rio Grande do Sulcom

vistas a sua futura aplicação como combustível.

METODOLOGIA

A casca de aveia branca (Avena sativa) foi fornecida por empresa processadora da

região noroeste do estado do Rio grande do Sul. A biomassa foi homogeneizada e

armazenada em sacos de polietileno para seqüencialmente ser submetida à

caracterização. Foi realizada a análise granulométrica da casca de aveia inatura,

análise imediata, determinação de densidade aparente e poder calorífico.

Análise Granulométrica. Foi realizada a análise granulométrica da casca de aveia

empregando peneiras com aberturas variando de 1,41 a 0,106 mm. Amostras de

100g de casca de aveia, em triplicata, foram submetidas à vibração durante 20

minutos na freqüência de 10 Hz. Neste procedimento foi utilizada balança de 0,01g

de sensibilidade.

Análise Imediata. A análise imediata fornece os teores de umidade, cinzas, matéria

volátil e carbono fixo da biomassa. Foram utilizadas as normas ASTM (American

Society for Testingand Materials) para análise imediata de carvão e coque (D-3172

até D-3175).

O teor de umidade (ASTM D-3173) foi

determinado em estufa da marca Fanen,

modelo Orion 515 à temperatura de 105ºC

até peso constante. O teor de cinzas foi

obtido aquecendo-se a amostra a 750°C por

2 horas em mufla marca Quimis, segundo a

norma ASTM D-3174. A quantidade de

matéria volátil foi determinada aquecendo-se

a amostra em cadinho coberto, por 7 minutos

a 950ºC em mufla, segundo a norma ASTM

D-3175. O teor de carbono fixo foi

determinado por diferença. Todos os ensaios

foram feitos em triplicata.

Densidade Aparente. A determinação da

densidade aparente foi realizada através do

método indireto. Pesou-se um recipiente

cilíndrico de vidro, com capacidade

volumétrica de 5 cm3. Encheu-se o

receptáculo com a casca de aveia,

previamente seca em estufa, até sua borda,

removendo-se o excesso de material.

Posteriormente pesou-se o conjunto e o valor

da densidade foi dado pela Eq. (1).

D = (mca – mr) / V (1)

Onde, mca = massa do recipiente com casca

de aveia; mr = massa do recipiente; V =

volume do recipiente.

Poder Calorífico. O poder calorífico foi

determinado utilizando-se a técnica da

bomba calorimétrica (D-2015). A bomba

calorimétrica é utilizada para medir o calor

liberado pela combustão da biomassa com

oxigênio. Esta técnica determina o poder

calorífico superior a volume constante. O

poder calorífico superior (PCS) da casca de

aveia foi determinado através da análise em

calorímetro marca IKA modelo C200,

utilizando oxigênio a uma pressão de 30 bar.

PROCESSOS TÉRMICOS DE GERAÇÃO DE ENERGIA

RESULTADOS E DISCUSSÃO. A Tabela 1 apresenta os resultados da análise granulométrica

da casca de aveia. Na Figura 1está ilustrada a distribuição granulométrica obtida.

Tabela 1. Resultados da análise granulométrica

Foi possível observar a predominância

das partículas com dimensões entre

0,84 e 0,212 mm, ou seja, cerca de 81%

das cascas de aveia possuem dimensões

na faixa citada.

Dimensões superiores às obtidas no

presente trabalho(75 % entre 0,59 e

1,19 mm)foram obtidas por Varanda

(2012) na caracterização de casca de

aveia visando à produção de painéis com

partículas de biomassa.

A informação da distribuição

granulométrica é importante para o

dimensionamento do alimentador e da

velocidade superficial do gás, quando se

consideram os diferentes processos de

conversão termoquímica de biomassa.

Em processo de combustão, por

exemplo, a granulometria interfere na

zona de combustão, ou seja, quando as

partículas não apresentam

uniformidade,isso resulta em queima

irregular da carga em zona de

combustão (Klautau, 2008).

A casca de aveia apresentou

uniformidade granulométrica

adequada,minimizando possíveis

irregularidades na queima.

A Tabela 2 apresenta os resultados da

análise imediata, densidade aparente e

poder calorífico da casca de aveia.

PROCESSOS TÉRMICOS DE GERAÇÃO DE ENERGIA

Abertura (mm) Massa peneira (g) Massa peneira com retidos (g) Porcentagem (%)

1,41 489,35 490,18 0,830

0,840 504,10 520,92 16,8

0,590 415,44 439,09 23,6

0,350 454,85 484,34 29,4

0,212 333,47 345,29 11,8

0,149 390,93 398,35 7,41

0,125 321,81 326,64 4,83

0,106 318,24 320,20 1,96

0

5

10

15

20

25

30

35

1,41 0,84 0,59 0,35 0,212 0,149 0,125 0,106

Po

rcen

tage

m (

%)

Abertura (mm)

Figura 1. Curva Granulométrica da casca de aveia

Tabela 2. Analise imediata, densidade aparente e poder calorífico da casca de aveia

O teor de umidade da casca de aveia foi inferior ao obtido por Varanda (2012), 10,3

g 100 g-1, bem como inferior aos valores de umidade de outras biomassas obtidas

por Vieira (2012), tais como casca de arroz (11,31 g 100 g-1); bagaço de cana

(46,16 g 100 g-1); sabugo de milho (16,93 g 100 g-1) e resíduo de soja (12,23 g

100 g-1).

De acordo com Klautau (2008) a umidade é um fator limitante na escolha do

combustível (biomassa), não sendo permitidos valores acima de 50%, pois acima

deste ponto é liberada energia insuficiente para a combustão e conseqüentemente

para a produção de calor.Klautau (2008) relata que a presença de umidade dificulta

a queima, pois o poder calorífico é reduzido, aumentando o consumo do

combustível.

Além disso, umidade elevada pode ocasionar a proliferação de fungos e a

degradação do material, aspecto importante quando se considera o armazenamento

da biomassa (García et al., 2012).

Considerando processos de conversão de biomassa por gaseificação, Hoffman

(2010) comenta que um alto teor de umidade não gera dificuldades técnicas na

gaseificação, mas sim uma redução na eficiência do processo, pois a energia

necessária para evaporar a água e manter a temperatura de operação se obtém pela

alimentação de mais combustível e oxidante.

Cabe salientar que de acordo com García et al. (2012) valores de umidade de até 10

g 100 g-1 são considerados ideais para combustão de biomassa. Neste particular, a

casca de aveia apresentou um teor de umidade adequado, indicando que a

biomassa dispensa tratamentos prévios de secagem ou combustíveis

suplementares, característica que favorece sua aplicação como combustível.

Quanto ao teor de cinzas, estudos indicam

que o poder calorífico é prejudicado com a

alta quantidade de compostos inorgânicos

(Gomes, 2010).

Resultados superiores3,5 g 100 g-1 e 4,49 g

100 g-1 ao obtido no presente trabalho

foram encontrados por Galdeano (2001) e

Tamaniniet al.(2004), respectivamente, para

casca de aveia branca. Segundo Tamaniniet

al. (2004) e Vale et al. (2011) essas

diferenças provavelmente estão relacionadas

à variabilidade normal existente entre as

variedades de aveia, bem como

características de solo.

De acordo com García et al. (2012) a elevada

geração de cinzas causa resistência térmica

e implica em extensiva manutenção do

equipamento envolvido. Klautau (2008)

reforça os inconvenientes das cinzas, devido

às suas características abrasivas, podendo

causar problemas de corrosão em

equipamentos metálicos.

Outras biomassas, tais como casca de arroz

apresentam valores bem superiores, variando

de 15, 51 g 100 g-1(Vieira et al., 2013)a

23,8 g 100 g-1 (Moraes et al., 2006).

Cabe ressaltar ainda, que de acordo com

Vale et al. (2011), valores de teor de cinzas

acima de 7 g 100 g-1comprometem o

processo de combustão.

A casca de aveia avaliada neste trabalho se

apresenta adequada quanto a este

parâmetro, tendo em vista processos de

geração de energia.

PROCESSOS TÉRMICOS DE GERAÇÃO DE ENERGIA

Parâmetro Unidade Resultado

Umidade g 100 g-1 9,083

Cinzas g 100 g-1 2,940

Matéria volátil g 100 g-1 85,13

Carbono fixo g 100 g-1 11,93

Densidade Aparente g mL-1 0,3258

Poder calorífico MJ kg-1 16,98

Valores similares foram obtidos por Vieira (2012) para outras biomassas, como resíduo

de soja (16,47 MJ/kg); casca de arroz (14,67 MJ/kg); bagaço de cana (15,54 MJ/kg) e

sabugo de milho (16,00 MJ/kg).

A densidade é uma característica importante, pois ela define a logística a ser tratada: o

transporte e o armazenamento (Nogueira, 2007). Foi observado um baixo valor na

densidade da casca de aveia, conseqüentemente um elevado volume ocupado. Esta

característica deve ser levada em consideração para o uso da casca de aveia para fins

energéticos, sendo observada a distância entre o local que esta é produzida e o local

onde será aplicado o processo de conversão térmica.

CONCLUSÃO

Foi possível evidenciar o potencial da utilização da casca de aveia para fins

energéticos. A elevada disponibilidade desta biomassa, em especial no estado do Rio

Grande do Sul, associada às suas características de uniformidade granulométrica,

baixa umidade e teor de cinzas, elevado PCS e teor de voláteis e carbono fixo

adequados, são indicadores da sua aplicação como combustível. A baixa densidade

aparente deve ser considerada, com a instalação do processo de conversão térmica

próximo do local da sua geração.

O teor de matéria volátil determina a

facilidade com que a biomassa entra em

combustão, interferindo na ignição, pois

quanto maior o teor de voláteis maior

será a reatividade e conseqüentemente

a ignição (Lewandowski,1997). De

acordo com García et al. (2012) as

biomassas agrícolas possuem altos

valores de matéria volátil, superiores aos

combustíveis fósseis, variando na faixa

de 65 a 85 %.

O teor de carbono fixo representa a

massa restante após a libertação de

compostos voláteis, excluindo as cinzas

e teores de umidade (Mckendry, 2002).

O teor de carbono fixo depende

principalmente do teor de material

volátil, desta forma, biomassas com

maiores teores de material volátil têm

menores teores de carbono fixo

(Chaveset al., 2013).

Combustíveis com alto índice de carbono

fixo devem ter queima mais lenta,

implicando maior tempo de residência

dentro dos aparelhos de queima, em

comparação com outros que tenham

menor teor de carbono fixo

(Brito&Barrichelo,1982). O teor de

carbono fixo da casca de aveia foi

superior aos valores de outras

biomassas obtidas por Vieira (2012),

tais como casca de arroz (2,39 g 100 g-

1); bagaço de cana (0,47 g 100 g-1);

sabugo de milho (1,11 g 100 g-1) e

resíduo de soja (6,81 g 100 g-1).

O poder calorífico superior é a energia

liberada durante a combustão completa.

Quanto maior o PCS mais eficaz é o

combustível.

PROCESSOS TÉRMICOS DE GERAÇÃO DE ENERGIA

AGRADECIMENTOS.. Agradecemos ao curso de Engenharia de Alimentos da Universidade do Vale do Rio dos Sinos pela

disponibilização de equipamentos para os ensaios experimentais realizados.

REFERÊNCIAS

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Abastecimento Energético Industrial com Recursos Florestais 2”, São Paulo, Brasil, p.101-137.

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Química de São Carlos da Universidade de São Paulo, São Carlos.

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Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE.

DECLARAÇÃO DE RESPONSABILIDADE Os autores são os únicos responsáveis pelo material impresso contido neste artigo.

PROCESSOS TÉRMICOS DE GERAÇÃO DE ENERGIA

O uso da biomassa agroflorestal, como um recurso energético para

geração de energia térmica, cresceu nos últimos anos. Dentre os

diferentes formatos existentes, os pellets são os mais utilizados.

Ele tem a forma de pequenos cilindros que possuem de 6,0 a 8,0 mm

de diâmetro e até 40,0 mm de comprimento (Fig. 1 acima) e podem

ser produzidos a partir de resíduos agroflorestais. São biomassas

sólidas compactadas e tem baixo teor de umidade, permitindo

elevada eficiência na combustão.

Sua geometria regular e cilíndrica permite tanto a alimentação

automática num sistema industrial quanto a alimentação manual em

aquecedores residenciais. Destaca-se por ser um produto natural de

fácil manuseio, pouco espaço para a estocagem e alta densidade

energética. Sua principal aplicação é na geração de energia térmica,

mas também pode ser utilizado como combustível para a geração de

energia elétrica em indústrias ou usinas termoelétricas.

O Brasil tem potencial para a produção de pellets aproveitando-se do

grande volume de resíduos agroflorestais disponíveis em todas as

regiões.

A distribuição da produção de pellets por estado é

bastante desigual (Fig. 2 abaixo).

Atualmente, a maior parte da produção das indústrias de

pellets brasileiras (aproximadamente 81,4%) estão

concentradas na Região Sul, distribuídos pelos estados de

Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Cerca de 18,6% dos pellets brasileiros são produzidos no

estado de São Paulo (Região Sudeste).

.

WOOD PELLETS BRASIL

OS PRODUTORES DE PELLETS: DESAFIOS E OPORTUNIDADES COM A COP-21

Eng. Dorival Pinheiro Garcia

Programa de Pós Graduação (Doutorado) em Engenharia Mecânica: Área de Materiais

Lignocelulósicos – FEG/UNESP, Guaratinguetá/SP.

18,6%

41,3%

24,3%

15,8%

SP

PR

SC

RS

Figura2. Estados Produtores dos pellets de madeira no Brasil

O Mapa dos Pellets no Brasil 2014, apresenta a distribuição

das plantas industriais no Brasil (Fig. 3 ao lado).

As regiões Sul e Sudeste, foco da produção de pellets no país,

concentram também 73% dos resíduos das indústrias de

madeira processadas no país e onde estão os maiores

percentuais de áreas com plantios florestais de pinus do Brasil

com 84,6%.

Para facilitar a localização das indústrias e atender umas das

missões da ABIPEL, que é divulgar e estimular o uso dos

pellets como forma de energia renovável, criou-se o PELLETS

MAP BRAZIL 2015 on line (Fig. 3) abaixo, que detalha onde

estão os produtores de Pellets aqui no Brasil.

.

WOOD PELLETS BRASIL

Novos projetos industriais têm surgido com o propósito de

utilizar, além do pinus e eucaliptos, a acácia negra, o

bambo gigante, o capim elefante e o bagaço de cana.

A avaliação de resíduos agroflorestais como casca de

arroz, bagaço de cana, casca de coco, entre outros,

demonstraram que eles têm potencial para uso na geração

de energia térmica na forma de pellets, mas o alto teor de

cinzas limita o uso para aplicações industriais Nota-se

uma expansão do mercado de pellets de madeira, no

Mundo, que pode ser explicado pela crescente demanda

por fontes de energia alternativas ao petróleo, seus

derivados e à lenha.

Mas, no Brasil, estima-se que a produção tenha crescido

apena 4,0 % ao ano. Poderia ser maior, dada a quantidade

de resíduos agroflorestais que ainda não possuem

nenhuma aplicação comercial por aqui.

Indústria de Pellets no Brasil 2011 2012 2013 2014

Capacidade Instalada – turno de 8,0 horas/dia de produção 222.375 232.600 218.650 176.640

Produção de pellets agroflorestal 50.080 56.580 61.500 49.390

Tabela 1: Produção de pellets agroflorestal no Brasil

As empresas produtoras de pellets no Brasil em 2014, considerando um turno de trabalho de 8,0 horas por dia, têm capacidade

produtiva de, aproximadamente, 176.640 ton/ano, mas sua produção atual atinge apenas 27.9% dessa capacidade. Mas, sabe-se

que mais empresas brasileiras obtiveram o certificado DIN PLUS obrigatório para a exportação. Isto sugere que a produção de pellets

no Brasil, para o ano de 2015, poderá chegar a 80.000 t.

Os preços de venda desses biocombustíveis variam de R$ 400,00 a R$ 600,00 a tonelada (FOB), no mercado interno brasileiro. Tanto

na produção de briquetes quanto na produção de pellets, o custo alto e a escala de produção são apontados como desafios a serem

superados. Produzir mais, com melhor qualidade e com o menor custo é a chave para que esses produtores alcancem o mercado

mais rentável da exportação.

As perspectivas para consolidar e expandir o setor de pellets no Brasil englobam questões como o apoio para aumentar a demanda,

fortalecer a associação de produtores, estabelecer padrões de qualidade, facilitar a entrada de equipamentos importados com

tecnologia de maior eficiência produtiva e, sobretudo, financiamentos governamentais específicos para o setor de biomassa

agroflorestal, como ocorre com outras fontes de energia.

Sabemos que o ritmo do desenvolvimento do mercado interno não é dos melhores para os produtores de pellets. Mas, entendemos

que o consumo de pellets (no Brasil e no Mundo) não retrocederá, mesmo em meio ao cenário de crise que se apresenta para os

próximos dois anos. Temos desafios técnicos importantes para superar mas, por outro lado, oportunidades incríveis de bons negócios

com os pellets. A COP-21, com seus 188 países, sinalizou que haverá uma transição para a energia de baixo carbono no século XXI.

Os pellets atendem a esses novos desafios de energia mais limpa, renovável e sustentável que o mundo está pleiteando!

WOOD PELLETS BRASIL

RESUMO

Neste trabalho estudou-se a amostragem de poluentes particulados provenientes da queima de diferentes espécies de biomassa

florestal. Realizou-se o estudo das influências da temperatura e da umidade do fluxo gasoso, do tamanho (diâmetro) das partículas e da

concentração de material particulado através de uma chaminé de um forno de queima de biomassa. A velocidade do ar no duto da

chaminé foi fixada em 2200 ft/min e a vazão de amostragem foi de 2,2 L/min. Utilizou-se o DataRam 4 como amostrador de partículas

e os resultados mostraram as concentrações máxima e mínima de, respectivamente, 190662 µg/m3 e 1431 µg/m3 e o diâmetro médio

de partículas de 0,2541 µm.

ABSTRACT

In this work it was estudied the sampling of particulates from combustion of different species of forest biomass. It was carried out the

study of the influences of air temperature, air humidity and the size (diameter) of particles in the emission of particulate matter through a

chimney of a kiln-firing biomass.The speed of the air duct of the chimney was fixed at 2200 ft/min and sample flow rate was 2.2 L/min.

It was used the DataRam4asparticlesamplerand the resultsshowedthemaximum and minimum concentrations, respectively,

190,662μg/m3and1431μg/m3and theaverage particle diameterof0.2541 μm.

INTRODUÇÃO. A poluição do ar tem sido um tema intensamente pesquisado nas últimas décadas e sua redução é um fator de grande

importância na busca da preservação do meio ambiente e na implantação de um desenvolvimento sustentável, pois seus efeitos afetam

de diversas formas a saúde humana, os ecossistemas e os materiais.

Os principais poluentes do ar provêm na sua maioria da queima de combustíveis, para fins de transporte e produção industrial. Dentre

os vários tipos de combustíveis disponíveis para consumo, vem recebendo cada vez mais destaque a utilização da biomassa, como os

resíduos agrícolas, madeira e plantas como a cana-de-açúcar (LANDIM et al., 2001). Com a crescente oferta dessa biomassa como

fonte de geração de energia nas diversas atividades industriais, cresce também a preocupação das indústrias em investir no

monitoramento e controle de suas emissões para a atmosfera, pois durante a queima de biomassa são emitidos, além dos gases de

combustão, partículas finas, as quais muito contribuem para o desencadeamento de sérios problemas de saúde ao homem, já que

atingem o trato respiratório causando sérios danos, além dos danos ambientais.

EMISSÃO DE PARTICULADOS PROVENIENTES DA QUEIMA DE BIOMASSA

ESTUDO DA EMISSÃO DE PARTICULADOS PROVENIENTES DA QUEIMA

DE DIFERENTES TIPOS DE BIOMASSA

GJuliana Esteves Fernandes Maria Angélica Martins Costa,Juscelino

de Jesus Pereira Melo Tiago Matos Andres

*Juliana Esteves Fernandes, **Maria Angélica Martins Costa, ***Juscelino de Jesus Pereira Melo, ****Tiago

Matos Andres *Engenheira Química, Drª, Profª. Assistente, Engenharia Industrial Madeireira, UNESP- Itapeva-SP,

[email protected] **Engenheira Química, Drª, Profª Assistente, Engenharia Industrial Madeireira,

UNESP- Itapeva-SP, [email protected] ***Assistente de suporte acadêmico, UNESP- Itapeva-SP,

[email protected] ****Assistente de suporte acadêmico, UNESP- Itapeva-SP, [email protected]

De acordo com Cortez, Lora e Gómez (2008), há menos de 50 anos, mais de 50% da energia

consumida no Brasil e no mundo provinha da madeira, entretanto, seu uso foi considerado

até pouco tempo como um indício de atraso nos níveis econômico, tecnológico e até mesmo

no nível de civilização do país que a utilizava. Contudo, esse cenário está em vias de

mudança.

Considerando que a realidade atual traz intensas preocupações com o meio ambiente e que,

segundo Lora (2002), as reservas de combustíveis fósseis, fonte de energia ainda mais

utilizada, estão se extinguindo, essa mudança é essencial. Com isso, em maior ou menor

intensidade, a maioria dos países está promovendo ações para que as energias alternativas

renováveis, como a biomassa, tenham participação significativa em suas matrizes

energéticas (CORTEZ; LORA; GÓMEZ, 2008).

Poluição atmosférica e poluentes

A poluição do ar origina-se do aumento crescente da concentração de componentes

indesejáveis na atmosfera.

Conforme a fonte emissora, a poluição atmosférica pode ser provocada, basicamente, por

dois tipos:

fontes estacionárias: geradas a partir de indústrias, dos próprios processos químicos, dos

processos de queima de combustíveis e resíduos, da movimentação e estocagem de

combustíveis, etc;

Fontes móveis: que são provenientes dos veículos automotores.

Diversas substâncias podem estar presentes na atmosfera, no entanto, com relação à sua

origem, os poluentes podem ser classificados como (LORA, 2002):

Poluentes primários: aqueles lançados diretamente na atmosfera, como resultado de

processos industriais ou na exaustão de motores de combustão interna, etc. Como exemplo

tem-se os óxidos de enxofre (SOX), os óxidos de nitrogênio (NOX) e materiais particulados;

Poluentes secundários: produtos de reações fotoquímicas, que ocorrem na atmosfera tendo

como fonte os poluentes primários. Como exemplo tem-se a formação de peroxiacetilnitrato

(PAN), resultante da reação entre os óxidos de nitrogênio e hidrocarbonetos presentes na

atmosfera.

OBJETIVOS

Realizar o monitoramento da emissão de

particulados para a atmosfera com a

queima de diferentes tipos de biomassa

utilizados pelas indústrias.

REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

As atividades do homem têm

contribuído, ao longo da história, no

conjunto de emissões para a atmosfera,

com impactos variados na saúde

pública, no bem estar das comunidades

e no meio ambiente.

As emissões provenientes dessas

atividades, como na queima de madeira

e diversos outros tipos de biomassa e de

combustíveis fósseis, nos processos

industriais, nas atividades

agropecuárias, para atendimento aos

padrões de consumo e de produção da

sociedade, variam ao longo do tempo,

em função de um conjunto de fatores

culturais e tecnológicos.

Desde a revolução industrial na metade

do século XIX até os dias atuais, os

problemas ambientais trazidos pelo

crescimento urbano e pela

industrialização se intensificaram.

O incremento significativo da quantidade

de resíduos descarregados no meio

ambiente e, em especial, o aumento do

consumo de energia são motivos de

preocupação (LORA, 2002).

EMISSÃO DE PARTICULADOS PROVENIENTES DA QUEIMA DE BIOMASSA

Material Particulado: conceito e amostragem

As partículas estão entre os poluentes que apresentam maiores riscos ao meio

ambiente e à saúde humana (CARVALHO JUNIOR; LACAVA, 2003).

De acordo com Philippi Junior (2005), o material particulado pode ser descrito como

partículas sólidas ou líquidas emitidas por fontes de poluição do ar, ou formadas na

atmosfera, com tamanho variando na faixa de 0,01 a 100 µm (em diâmetro

aerodinâmico equivalente) e tem como exemplos:

• poeiras: partículas sólidas, geralmente formadas por processo de

desintegração mecânica, poeira de rua; pó de pedra, poeira de cimento, etc.;

• fumos: partículas sólidas formadas por condensação ou sublimação

de substâncias gasosas, fumos de chumbo, de alumínio, etc.;

• fumaça: partículas principalmente sólidas, proveniente da

combustão de combustíveis fósseis ou madeira;

• névoas: partículas líquidas produzidas por condensação ou por

dispersão de um líquido, névoas de ácido sulfúrico, névoa de pesticida, etc.

Conforme explica Nevers (1995), citado por Costa (1998), os poluentes particulados

no ar atmosférico são classificados como partículas totais em suspensão(PTS).

Philippi Junior (2005), ainda, divide essas PTS em partículas inaláveis grossas –

MP10 (com diâmetro aerodinâmico médio maior que 2,5 µm e menor que 10 µm) e

partículas inaláveis finas – MP2,5 (com diâmetro aerodinâmico médio inferior a 2,5

µm).

Para determinar as quantidades de material particulado emitido por um sistema de

combustão, ou seja, fazer a amostragem desse material é necessário utilizar

equipamento adequado e procedimentos cuidadosos (CARVALHO JUNIOR; LACAVA,

2003).

Com a amostragem é possível verificar-se a qualidade do ar, ou seja, se as

concentrações dos poluentes, em especial do material particulado, são inferiores às

especificadas em padrões de qualidade do ar. Se as concentrações excederem

esses valores padronizados deve-se elaborar programas e projetos de controle junto

às fontes de emissão, objetivando a sua redução (COSTA, 1998).

Ainda de acordo com Costa (1998), no caso de processos que envolvem a

combustão, a taxa de emissão de partículas na atmosfera pode ser feita com

medidas em loco em chaminés (amostragem de material particulado em dutos) com

o objetivo de determinar a concentração das partículas no gás efluente e vazão do

mesmo.

Amostragem de material particulado em

dutos

Consiste na aspiração de um volume de gás

de uma chaminé para um sistema de

amostragem, que consiste de bocais e

sondas conectados a um coletor ou sensor

para quantificação das partículas (COSTA,

1998).

Segundo Carvalho Júnior e Lacava (2003),

quando uma amostra é coletada para

determinar a concentração de material

particulado, é essencial que ela seja

representativa.

A concentração dentro do instrumento

utilizado para realizar a medida deve ser

necessariamente a mesma daquela

observada no escoamento do qual a amostra

é extraída. A velocidade de amostragem tem

que ser idêntica à velocidade do escoamento

(amostragem isocinética)

EMISSÃO DE PARTICULADOS PROVENIENTES DA QUEIMA DE BIOMASSA

Material particulado: fontes e efeitos

Especialmente com relação ao material particulado, Philippi Junior (2005) traz em seu estudo dados disponibilizados por

CETESB (2002) quanto às características, fontes e efeitos na saúde pública e no meio ambiente (Tabela 1):

Tabela 1 – Material particulado – características, fontes e efeitos na saúde pública e no meio ambiente

E, ainda, de acordo com Conama (2011), os padrões nacionais

de qualidade do ar com relação ao material particulado são:

I - Partículas Totais em Suspensão (PTS)

a) Padrão Primário

1 - concentração média geométrica anual de 80 (oitenta)

microgramas por metro cúbico de ar.

2 - concentração média de 24 (vinte e quatro) horas de 240

(duzentos e quarenta)microgramas por metro cúbico de ar, que

não deve ser excedida mais de uma vez por ano.

b) Padrão Secundário

padrão de qualidade do ar = define legalmente um limite

máximo para a concentração de um componente atmosférico

que garanta a proteção da saúde e do bem estar das pessoas.

padrão primário de qualidade do ar = nível máximo tolerável do

poluente atmosféricoque se ultrapassado pode afetar a saúde

da população.

padrão secundário de qualidade do ar = nível desejado de

concentração do poluente.

EMISSÃO DE PARTICULADOS PROVENIENTES DA QUEIMA DE BIOMASSA

Características Fontes principais Efeitos na saúde Efeitos no ambiente

Partículas totais

em suspensão

(PTS)

Partículas de material

sólido ou líquido que

ficam suspensas no ar,

na forma de poeira,

neblina, aerossol,

fumaça, fuligem, etc.

Processos industriais,

veículos motorizados

(exaustão), poeira da

rua, queima de

biomassa, etc.

Aumento da incidência de

doenças respiratórias,

bronquite crônica,

diminuição da função

pulmonar

Danos à vegetação,

deterioração da

visibilidade e

contaminação do solo

Partículas inaláveis

(<10 µm

Partículas de material

sólido ou líquido que

ficam suspensas no ar,

na forma de poeira,

neblina, aerossol,

fumaça, fuligem, etc.

Processos industriais,

veículos motorizados

(exaustão), aerossol

secundário (formado na

atmosfera)

Aumento de

atendimentos

hospitalares e mortes

prematuras

Danos à vegetação,

deterioração da

visibilidade e

contaminação do solo

1 - concentração média geométrica anual de 60 (sessenta)

micro gramas por metro cúbico de ar.

2 - concentração média de 24 (vinte e quatro) horas, de 150

(cento e cinqüenta) microgramas por metro cúbico de ar, que

não deve ser excedida mais de uma vez por ano.

II - Fumaça

a) Padrão Primário

1 - concentração média aritmética anual de 60 (sessenta)

microgramas por metro cúbico de ar.

2 -concentração média de 24 (vinte e quatro) horas, de 150

(cento e cinqüenta) microgramaspor metro cúbico de ar, que

não deve ser excedida mais de uma vez por ano.

b) Padrão Secundário

1 - concentração média aritmética anual de 40 (quarenta)

microgramas por metrocúbico de ar.

2 - concentração média de 24 (vinte e quatro) horas, de 100

(cem) microgramas pormetro cúbico de ar, que não deve ser

excedida uma de urna vez por ano.

III - Partículas Inaláveis

a) Padrão Primário e Secundário

1 - concentração média aritmética anual de 50 (cinqüenta) microgramas por

metro cúbico de ar.

2 - concentração média de 24 (vinte e quatro) horas de 150 (cento e cinqüenta)

microgramaspor metro cúbico de ar, que não deve ser excedida mais de uma vez

por ano.

Biomassa – conceito e energia

Segundo Landim et al. (2001), a biomassa pode ser considerada como sendo

toda a matéria orgânica capaz de, ao ser queimada, decomposta ou reciclada,

gerar direta ou indiretamente, alguma forma de energia.

Desse modo, resíduos agrícolas, rejeitos de animais, dejetos humanos, resíduos

urbanos orgânicos e resíduos de plantas como o bagaço de cana e os

provenientes dos processos de beneficiamento da madeira, podem ser utilizados

como combustível em queimadores de biomassa.

Quando produzida de forma eficiente e sustentável, a energia da biomassa traz

inúmeros benefícios ambientais e sociais em comparação com os combustíveis

fósseis. Esses benefícios incluem o melhor manejo da terra, a criação de

empregos, o fornecimento de vetores energéticos modernos a comunidades

rurais, a redução dos níveis de emissão de CO2, o controle de resíduos e a

reciclagem de nutrientes (ROSILLO-CALLE; BAJAY; ROTHMAN, 2005).

Biomassa – secagem

A maneira mais simples de secar a biomassa é através de sua exposição ao ar

livre.

O principal objetivo da secagem da biomassa ao ar livre é evaporar a maior

quantidade possível de água utilizando as forças da natureza. Tanto pode ser

utilizada para a pré-secagem, isto é, para secagem parcial, com a fase final feita

através de estufas, como para secagem completa (PONCE; WATAI, 1985).

Há uma série de condições que interferem na velocidade de secagem ao ar livre,

como a temperatura, a umidade relativa do ar e a ventilação. Não é possível

interferir nesses fatores mas, através de práticas adequadas, é possível realizar a

secagem ao ar em tempos sensivelmente mais curtos e com boa qualidade

(PONCE; WATAI, 1985).

O conteúdo máximo de umidade que uma madeira pode ter para ser usada na

queima em forno é em torno de 65 a 70% em base seca (JARA, 1989).

Queima de biomassa – emissão de poluentes

Apesar das vantagens citadas até então, a

utilização da biomassa em larga escala para

produção de energia também requer alguns

cuidados, pois podem ocorrer impactos

ambientais preocupantes.

Quando a combustão da biomassa é

completa, as substâncias liberadas são água

e dióxido de carbono (CO2), além do calor.

Entretanto, na prática, a combustão nunca é

completa e, com isso, existe liberação

também de combustível residual, monóxido

de carbono (CO) e outros produtos

considerados poluentes, como óxidos de

nitrogênio (NOx) e óxidos de enxofre (SOx)

(GONÇALVES, 2006), além, é claro, do

material particulado.

Com relação à poluição, a queima de

biomassa apresenta um menor impacto se

comparada com a poluição industrial ou de

veículos, entretanto é necessário que seja

feito um estudo mais aprofundado dessa

queima (monitoramento e controle), já que o

futuro energético aponta para novas

alternativas como a proveniente da

biomassa.

EMISSÃO DE PARTICULADOS PROVENIENTES DA QUEIMA DE BIOMASSA

MATERIAIS E MÉTODOS

Conforme já mencionado, este trabalho objetivou determinar as

concentrações de material particulado presente numa corrente

gasosa e sua conseqüente emissão para a atmosfera a partir da

queima (combustão) de uma amostra com diferentes tipos de

biomassa.

Materiais

Biomassa florestal para queima:

maravalha de Corymbia citriodora;

•maravalha deEucalyptus grandis;

pedaços (retalhos) de madeira diversos

Equipamento de amostragem:

Amostrador de material particulado (DataRam 4)

O amostrador DataRam 4 (Figura 1) monitora e armazena

continuamente o tamanho médio e as concentrações de poeira,

fumaça, névoa e fumos (material particulado). Além disso, a

temperatura e a umidade do fluxo gasoso também são

apresentadas e registradas.

A corrente gasosa verificada foi a de saída da chaminé do

queimador de biomassa (Figuras 2, 3 e 4) logo após a queima.

Figura 3 – Visão posterior do queimador.

EMISSÃO DE PARTICULADOS PROVENIENTES DA QUEIMA DE BIOMASSA

Figura 1 – Amostrador de material particulado – DataRam 4

Figura 2 – Visão frontal do queimador

Figura 4 – Visão da chaminé do queimador

Métodos

Procedimentos anteriores à queima

secagem do material (biomassa) e determinação do seu teor de umidade

Previamente à queima, a biomassa foi seca ao ar livre.

Após a secagem desse material foi realizada a análise do teor de umidade (em base

seca) através do método de secagem em estufa comum de laboratório, ou seja, uma

amostra do material úmido foi pesada e colocada em estufa a 103±2ºC por 24

horas. Após esse período a amostra foi novamente pesada para cálculo do teor de

umidade.

Procedimentos durante a queima

Inicialmente, foi determinada a velocidade do ar no duto da chaminé com auxílio de

um termo-anemômetro para que fosse escolhida a boquilha ou bocal de

amostragem correto para ser utilizado no amostrador de particulados.

Foi determinada, então, a vazão de amostragem para o teste, a qual foi programada

no amostrador de particulados (DataRam 4).

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Determinação do teor de umidade

Para a determinação do teor de umidade do material (biomassa a ser queimada)

utilizou-se o procedimento anteriormente descrito e a seguinte equação (1) :

(1)

onde:

mu = massa úmida (g)

ms = massa seca (g)

U(%) = teor de umidade (%)

O resultado dessa equação (1) expressa o teor de umidade em base seca do

material.Portanto, os dados de massa e o teor de umidade em base seca calculado

encontram-se descritos na Tabela 2.

Tabela 2 – Determinação do teor de umidade da amostra

Como os materiais analisados neste

estudo apresentaram teores de umidade

de 20,20% e 13,99% em base seca e,

como o teor máximo de umidade para

queima de uma madeira em forno gira em

torno de 65 a 70% em base seca

(conforme já mencionado), realizou-se o

teste de queima sem necessidade de uma

secagem mais forçada (em estufa).

EMISSÃO DE PARTICULADOS PROVENIENTES DA QUEIMA DE BIOMASSA

Um m

m

u s

s

(%)

100

(1)

Biomassa mu (g) ms(g) U(%)

maravalha (Corymbiacitriodora) 7,6873 6,3954 20,20

maravalha (Eucalyptusgrandis) 6,1780 5,4199 13,99

pedaços de madeira diversos*

Figura 5 – Temperatura do fluxo gasoso versus emissão de material particulado

Figura 6 – Temperatura do fluxo gasoso versus tempo de amostragem

Influência da temperatura do ar na emissão de particulados

Com auxílio do amostrador de particulados DataRam 4 foi possível verificar a influência da temperatura do fluxo gasoso na

concentração (ou emissão) de particulados pela chaminé para a atmosfera.

Os resultados obtidos encontram-se descritos na Figura 5. Além disso, verificou-se a evolução da temperatura com o tempo de

amostragem (Figura 6).

EMISSÃO DE PARTICULADOS PROVENIENTES DA QUEIMA DE BIOMASSA

Temperatura do fluxo gasoso x emissão de material particulado

0

20000

40000

60000

80000

100000

120000

140000

160000

180000

200000

19,1 19,6 20,5 21,4 22,2 23,1 23,8 24,5 25,0

Temperatura do fluxo gasoso (ºC)

Co

nce

ntr

ação

de

par

tícu

las

(ug

/m3)

Temperatura do fluxo gasoso x tempo de amostragem

10

15

20

25

30

0 500 1000 1500 2000 2500

tempo de amostragem (s)

tem

pe

ratu

ra d

o f

lux

o g

as

os

o (

ºC)

Figura 7– Umidade do fluxo gasoso versus emissão de material particulado

Figura 8– Umidade do fluxo gasoso versus tempo de amostragem

Observando a Figura 5 pode-se concluir que temperaturas mais altas do fluxo gasoso acarretam menores concentrações de poluentes

particulados emitidos para o ar e vice-versa. Isso pode ser verificado para a temperatura de 19,5ºC que resultou em 190662 µg/m3

de material particulado sendo liberado, o maior valor observado de emissão. Pode-se concluir, também, observando a Figura 6, que a

temperatura elevou-se ao longo da queima. Portanto, a maior concentração de poluentes particulados emitida ocorreu já nos

primeiros momentos da queima.

Influência da umidade do fluxo gasoso na emissão de particulados. Novamente utilizando o amostrador de particulados DataRam 4 foi

possível observar a influência da umidade do fluxo gasoso na emissão de partículas advindas da queima da biomassa. Os resultados

obtidos encontram-se relatados na Figura 7. A umidade desse fluxo ao longo da amostragem também foi determinada (Figura 8).

EMISSÃO DE PARTICULADOS PROVENIENTES DA QUEIMA DE BIOMASSA

Umidade do fluxo gasoso x emissão de material particulado

0

50000

100000

150000

200000

250000

68 74 78 80 82 84 85 87 88 89 89 90

umidade do ar (%)

conc

entr

ação

de

par

tícul

as (u

g/m

3)

Umidade do fluxo gasoso x tempo de amostragem

50

55

60

65

70

75

80

85

90

95

0 500 1000 1500 2000 2500

tempo de amostragem (s)

um

ida

de

do

flu

xo

ga

so

so

(%

)

Figura 9 – Diâmetro de partícula versus emissão de material particulado

Observando a Figura 7 pode-se concluir que para

uma umidade do fluxo gasoso mais elevada há

menores emissões de material particulado.

Fazendo uma analogia com o ar ambiente, essa

descrição também pode ser verificada, ou seja, em

dias mais secos (menor a umidade do ar), mais

particulados são liberados na atmosfera tanto por

chaminés de indústrias (caso do presente estudo)

quanto por veículos automotores.

Por isso, em períodos mais secos, as pessoas

sofrem mais com problemas respiratórios.

Pode-se verificar, também, através da Figura 8 o

que ora foi descrito, ou seja, a menor concentração

de particulados ocorre para uma maior umidade do

fluxo gasoso.

Influência do tamanho médio das partículas

(diâmetro) na emissão de particulados.

Neste item foi feito um estudo quantitativo das

partículas de acordo com seu diâmetro. Os

resultados podem ser verificados na Figura ao lado

Considerando que os dados de diâmetro

constantes na Figura 9 aparecem em ordem

crescente de tempo de queima da esquerda para

direita no eixo dos X, pode-se observar que a maior

concentração de particulados ocorreu já no início

da queima, assim como o que foi observado nas

Figuras 5 e 7.

A princípio não houve grandes diferenças nos

diâmetros das partículas, oscilando de 0,18 até

0,43 µm, com maior concentração para diâmetro

em torno de 0,20 µm.

EMISSÃO DE PARTICULADOS PROVENIENTES DA QUEIMA DE BIOMASSA

Diâmetro de partícula x emissão de material particulado

0

50000

100000

150000

200000

250000

0,39 0,23 0,21 0,21 0,23 0,33 0,27 0,16 0,33 0,16 0,23 0,23 0,22 0,34 0,43 0,23 0,18 0,18

diâmetro de partícula ( ver)

co

nc

en

tra

çã

o d

e p

artíc

ula

s (

ug

/m3

)

CONCLUSÃO

Este trabalho realizou um primeiro estudo a respeito do comportamento dos particulados com a queima da biomassa. Com base na

realidade atual energética do mundo e principalmente do Brasil, esta forma alternativa de energia tem um futuro promissor tanto do

ponto de vista energético quanto do ponto de vista ambiental, entretanto, é necessário que sejam feitos estudos mais profundos a

respeito do comportamento dos gases e particulados emitidos com sua queima para obtenção de energia. Nesse sentido este trabalho

veio trazer informações sobre essas emissões, particularmente, de material particulado, um prejudicial poluente que traz agravos à saúde

e ao meio ambiente. Os resultados permitiram as seguintes conclusões:

• O efeito do aumento da temperatura do fluxo gasoso durante a queima da biomassa contribuiu para uma menor emissão

de poluentes particulados;

• Um fluxo gasoso mais úmido trouxe menores emissões de particulados e a umidade evoluiu de forma crescente com o

tempo de amostragem;

• Quanto ao diâmetro de partícula, pode-se observar que não houve grande oscilação, variando entre 0,18 até 0,43 µm,

com maior concentração de poluentes particulados emitidos na faixa de diâmetro em torno de 0,20 µm.

REFERÊNCIAS

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CETESB - Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental do Estado de São Paulo. Relatório de qualidade do ar no Estado de São

Paulo:2001. Disponível em: <http://www.cetesb.sp.gov.br>. Acesso em: 05 jul. 2002.

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<http://www.ibram.df.gov.br/sites/400/406/00002049.pdf>. Acesso em: 29 maio 2011.

COSTA, Maria Angélica Martins. Amostragem de partículas dispersas em correntes gasosas confinadas. 1998. 138 f. Dissertação

(Mestrado) - UEM, Maringá, 1998.

CORTEZ, Luís Augusto Barbosa; LORA, Electo Eduardo Silva; GÓMEZ, Edgardo Olivares (Org.). Biomassa para energia. Campinas: Editora

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GARCIA, Roberto. Combustíveis e Combustão Industrial. Rio de Janeiro: Interciência, 2002.

JARA, E.R.P. O poder calorífico de algumas madeiras que ocorrem no Brasil. São Paulo: Instituto de Pesquisas Tecnológicas – IPT, 1989.

LANDIM, Alexandre Brandão et al. Sistema de lavagem e recuperação de biomassa. In: CONGRESSO ANUAL DE CELULOSE E PAPEL, 34.,

2001, Rio de Janeiro. Anais do 34º Congresso Anual de Celulose e Papel. Rio de Janeiro: ABTCP, 2001. Disponível em:

<http://www.bvsde.paho.org/bvsacd/cd51/lavagem.pdf>. Acesso em: 25 maio 2009.

LORA, Electo Eduardo Silva. Prevenção e controle da poluição nos setores energético, industrial e de transporte. Rio de Janeiro:

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NEVERS, Noel de. Air pollutioncontrolengineering. New York: Mcgraw-hill, 1995. 506 p.

PHILIPPI JUNIOR, Arlindo. Saneamento, saúde e ambiente: fundamentos para um desenvolvimento sustentável. Barueri: Manole, 2005.

PONCE, Reinaldo Herrero; WATAI, Luiz Tadashi. Manual de Secagem da madeira. Brasília: STI/IPT, 1985.

EMISSÃO DE PARTICULADOS PROVENIENTES DA QUEIMA DE BIOMASSA

ESPECIAL CANA ENERGIA E PELLETS BRASIL

E mais ainda, com o aproveitamento das folhas e ponteiros deixados na lavoura com a

colheita sem queima. Em breve futuro, com a tecnologia de produção de biocombustível a

partir de materiais celulósicos se tornando efetiva, a cana-de-açúcar se tornará ainda mais

valiosa como matéria prima para energia renovável, pois a partir do bagaço e das folhas,

há a possibilidade de também se produzir etanol, o dito etanol de segunda geração (E2G).

Entretanto, tanto para a produção de etanol convencional a partir do caldo (E1G) comoo

E2G a partir das fibras, o fator primordial para assegurar a sustentabilidade da empresa,

mesmo em situações econômicas desfavoráveis, é a alta produtividade agrícola. Sem esta,

a crise do setor será recorrente. E não há perspectivas de que as variedades convencionais

de cana-de-açúcar possam assegurar um nível de produtividade compatível com a

sustentabilidade requerida. Isso porque elas chegaram a um patamar de produtividade

limite em termos biológicos. Esse limite é determinado por uma característica básica que

sempre imperou no setor como essencial nas variedades: baixo teor de fibra se contrapondo

com alto de sacarose. Biologicamente essa combinação se constitui na grande trava a

limitar a produtividade, como resumidamente se explicará.

S I Z U O M AT SU O KA

Quando da crise do petróleo na

última década de 70, o Brasil,

premido por razões econômicas e

estratégicas, implantou o Proálcool.

A produção de álcool combustível a

partir da cana-de-açúcar se tornou

depois um exemplo mundial de

combustível renovável, muito

decantada como uma valiosa

alternativa de combustível renovável

para auxiliar na mitigação dos

danosos efeitos da excessiva

liberação de C na atmosfera pelos

combustíveis fósseis.

Para o setor canavieiro foi uma

alternativa bem-vinda pela

vantagem econômica e competitiva

que se tornou a possibilidade de

produzir dois produtos, açúcar e

álcool, a partir da mesma matéria

prima.

Depois cresceu o reconhecimento de

que a cana-de-açúcar é uma planta

energética por excelência, pois

também possibilita a produção de

vapor e energia elétrica a partir do

bagaço residual da moagem.

A CANA ENERGIA COMO OPÇÃO PARA

SAÍDA DA CRISE PELO SETOR SUCRO-

ENERGÉTICO

Sizuo Matsuoka Vignis S.A.

CANA ENERGIA

Durante o seu ciclo vegetativo de um

ano, a planta de cana-de-açúcar é a

todo momento submetida a algum tipo

de estresse, e as variedades, por mais

que tenham sido selecionadas para

aquele ambiente, têm um nível de

resiliência limitado,justamente por

aquela composição genômica referida.

É por isso que a produtividade em cada

gleba, fazenda ou região é diferente

para uma mesma variedade, como o é,

em diferentes anos, diferentes épocas

de plantio e colheita, etc.

Se aquela composição genômica for

alterada para se ter maior participação

de S. spontaneum, e

conseqüentemente menor teor de

sacarose e maior teor de fibra, se terá

o que chamamos de cana energia, uma

planta mais rústica, com maior nível de

resiliência, ou seja, que sob a ação

daquele mesmo nível de estresse tem

maior poder de recuperação do que a

variedade convencional.

Na prática isso significa maior

estabilidade de produção, ou seja,

menos efeito deletério dos fatores

estressantes, como, por exemplo,

menor efeito de uma seca.

Porém, o que traz ainda maior

vantagem para a cana energia é o vigor

de híbrido: uma cana energia produz o

dobro ou mais de biomassa do que a

cana convencional. A sua adoção trará

um salto de ganho energético que

jamais se pensou possível. Para se ter

uma ideia disso, veja-se o raciocínio

teórico seguinte.

.

O processo de melhoramento genético da cana-de-açúcar surgiu há mais de 100 anos

atrás premido pela necessidade de se fazer frente a danosas doenças que estavam

assolando as canas comerciais da época, que eram tipos da espécie

Saccharumofficinarum (tipo caiana).

Surgiu então a ideia de se produzir híbridos dessa espécie com espécies selvagens,

especialmente S. spontaneum.

Esta seria a espécie a transmitir resistência às doenças, bem como adaptabilidade a

ambientes estressantes. Isso foi conseguido na segunda década do século passado,

mas ante a necessidade de se ter aquela caraterística de baixo teor de fibra e alto de

sacarose houve necessidade de se fazer uma composição genômica em que

predominasse o “sangue” de S. officinarum num nível entre 80 a 90%.

Esse “drive” vem sendo obedecido até hoje nas novas variedades comerciais e o

problema é justamente esse: havendo pouca participação de S. spontaneum, as

variedades têm pouca resiliência.

Resiliência é a capacidade de um organismo retornar à sua condição de normalidade

fisiológica após submetido a um estresse. E uma planta, seja no ambiente natural ou

agrícola, está sempre sob algum nível de estresse, seja ele biótico ou abiótico.

CANA ENERGIA

Se a área de cana brasileira atualmente utilizada para a produção de

etanol fosse substituída por cana energia, se teria 80% mais etanol

do que hoje se produz, e 12 vezes mais bagaço excedente.

Se a tecnologia E2G estivesse plenamente desenvolvida e todo esse

bagaço fosse utilizado nessa rota, só o E2G seria mais do que o dobro

de E1G hoje produzido no Brasil.

Pode-se afirmar, portanto, que não houve, em nenhum momento da

história agrícola mundial, uma tecnologia que propiciasse tamanho

salto de produtividade, nem mesmo na decantada “Revolução

Verde”. A cana energia é, portanto, uma tecnologia inovadora

inigualável.

A Vignis é uma empresa privada, genuinamente nacional, pioneira no

desenvolvimento de cana energia via melhoramento convencional.

Para isso, conta com uma estação para cruzamento (hibridação) em

Maceió-AL e uma estação experimental em Santo Antônio de Posse-

SP.

Ela já tem sete cultivares protegidas no Ministério da Agricultura,

além de milhares de clones de alto potencial produtivo –

produtividade duas a três vezes maior do que cultivares

convencionais – que estão em seleção, multiplicação e plantio em

áreas comerciais.

Tais áreas fazem parte de contratos de longo prazo com clientes que

necessitam de bagaço para alimentar caldeiras (indústrias

alimentícias), ou mesmo de caldo para se fazer etanol e bagaço

excedente para cogeração de energia elétrica (usinas). Em todos os

casos as áreas de produção são inteiramente conduzidas pela própria

Vignis.

CANA ENERGIA

A cana-energia não é algo

completamente novo, mas agora as

condições se alinharam,

desencadeando um interesse inédito.

A variedade aproveita a complexidade

genética da cana e está sendo

preparada para promover mudanças

radicais no mercado de etanol e

bioeletricidade.

Os números são fantásticos, difíceis de

acreditar e parecem ter saído da

imaginação de algum usineiro em

crise. Mas a realidade é que o setor

sucroenergético está presenciando o

que pode ser o início de uma revolução

que vai mudar a rotina das usinas e o

mercado de etanol e eletricidade no

Brasil.

A cana-energia foi por muito tempo

uma desconhecida do setor, mas os

novos resultados e a maturação dos

projetos despertaram no mercado um

interesse sem precedentes pela

planta.

Para separar sonho e realidade é

preciso conhecer os resultados que as

empresas estão obtendo com a nova

espécie e os motivos que fazem ela ser

tão atraente.

Qual é a explicação para os números

superlativos da cana-energia e porque

as empresas que já testaram a planta

estão multiplicando suas apostas

numa velocidade inédita?

.

A complexidade de se trabalhar com a cana é proporcional à versatilidade que ela

possui. A cana-energia é uma mudança radical e exemplar da gama de possibilidades

que podem ser exploradas a partir da enorme variabilidade genética que a cana possui. A

cana-de-açúcar plantada em larga escala no Brasil é resultado de uma série de

cruzamentos, mas que possuem a característica predominante da espécie Saccharum

officinarum: elevado teor de açúcar e baixa quantidade de fibra. Já a cana-energia teve

seus cruzamentos direcionados para aproveitar mais os descendentes da Saccharum

spontaneum, com alto teor de fibra.

CANA ENERGIA

CANA ENERGIA

Jorge Mariano Jornal Nova Cana

A busca por mais fibra nos canaviais não é algo completamente novo no mundo. No

início da década de 1970 programas de melhoramento tiveram êxito em países como

Barbados, Índia, Cuba e Austrália. Aqui mesmo no Brasil o desenvolvimento da cana-

energia já foi explorado na década de 1980.

O segredo da cana-energia. Rizoma,

este é o segredo da planta. As maiores

vantagens da nova variedade são

explicadas pelo desenvolvimento

desses caules subterrâneos. A cana-

energia, assim como a grama e o

bambu, é uma planta rizomática. Esses

rizomas são como os colmos, repleto de

gemas, mas que ficam em contato

direto com o solo. Cada gema dá

origem a uma nova planta.

A cana-de-açúcar selvagem também

possuía rizomas, mas como nos últimos

100 anos a busca se concentrou em

variedades com maior teor de açúcar, a

planta foi perdendo essa característica.

Os rizomas, associado a um sistema

radicular mais vigoroso, permite a

absorção de muito mais nutrientes do

solo e a um nível acelerado. O resultado

são plantas que brotam mais rápido,

mais próximas umas das outras

(perfilhamento denso), vida mais longa

e maior produtividade. Mas esse é só o

começo das vantagens. Como os

rizomas ajudam a planta a captar

melhor os nutrientes, a cana-energia

não precisa de solos de boa qualidade,

é mais resistente à seca e ao pisoteio e

tem maior razão de multiplicação (4

vezes ou mais).

“Por esse sistema radicular, a cana-

energia aumenta a produtividade nos

primeiros cortes porque aumenta a

touceira. Cada gema no rizoma dá um

nova planta”, explica o diretor-

presidente da Vignis, Luis Claudio

Rubio.

CANA ENERGIA

Os dados da GranBio mostram que a longevidade da lavoura é bem maior, com

necessidade de renovação a cada dez anos – contra cinco da cana comum – e

chegando a 15 cortes em alguns casos.

No caso do perfilhamento, enquanto as lavouras comuns apresentam cerca de dez

colmos por metro – número presente em quase todas as variedades de cana-de-

açúcar – a cana-energia possui quantidades quatro a cinco vezes maiores, com

algumas variedades chegando a brotamentos ainda superiores. “Já encontramos

variedades com 98 colmos por metro”, comenta Rubio.

Melhoramento genético e produtividade

Para o diretor agrícola da GranBio, José

Bressiani, outro trunfo é o elevado potencial

de ganho genético.

Para 2020, a companhia fez projeções que

apontam 88 toneladas de fibra, 250

toneladas de massa verde e 18 toneladas de

açúcar por hectare.

Quanto ao ganho genético, é duas vezes

superior ao da cana-de-açúcar, chegando a

3% ao ano.

Estimativas da GranBio apontam

produtividade superior a 300 t/ha para a

cana-energia em um período de 15 anos.

Tais características têm impacto direto

no custo de produção e tornam mais

competitivos os projetos que venham a

utilizá-la como matéria-prima.

As novas variedades da cana-energia já

chegam às usinas com produtividade

quase três vezes superior à média

verificada nos canaviais nacionais.

Na região Centro-Sul – responsável pela

maior parte da produção nacional – a

média de produtividade em 2014 foi de

75 toneladas por hectare (t/ha), a opção

energética rende, pelo menos, 180 t/ha.

Utilizando a mesma área plantada, a

cana-energia oferece uma produção de

etanol 232% maior, além de um

impressionante aumento de 1.200% na

produção de energia elétrica.

CANA ENERGIA

O mercado de bioeletricidade amadureceu e

as usinas passaram a depender do dinheiro

extra gerado pelas caldeiras.

Mas, se isso abriu campo para novos

investimentos em cogeração, também criou as

condições para o desenvolvimento de

matérias-primas ricas em biomassa.

E a cana-energia promete ofuscar qualquer

concorrente.

Algumas simulações apresentadas pela Vignis

(veja infográfico ao lado) mostram que se toda

área de cana usada para etanol (5,1 milhões

de hectares) fosse substituída por cana-

energia, a moagem saltaria 164%, de 360

milhões de toneladas para mais de 951

milhões.

O incremento na produção de bagaço seria

ainda maior, 450%, gerando uma sobra de

bagaço que passaria de 29,5 milhões de

toneladas para 384,7 milhões.

CANA ENERGIA

GranBio. A GranBio também está avançada no desenvolvimento da cana-energia. Suas pesquisas começaram em 2012, na estação

experimental que possui em Barra de São Miguel, Alagoas. O objetivo da empresa foi desenvolver uma cultura energética adequada ao

seu modelo de negócio – focado exclusivamente no etanol 2G –, possibilitando assim sua independência das usinas de primeira

geração, que hoje fornecem a matéria-prima necessária. Transcorridos apenas três anos, a empresa já planeja ter seu primeiro plantio

comercial ainda em 2015. Atualmente a empresa conta nove locais de teste para caracterização dos clones, distribuídas por cinco

estados (AL, BA, PB, GO e SP). O projeto tem como parceiros o Instituto Agronômico de Campinas (IAC) e a Rede Interuniversitária para

o Desenvolvimento do Setor Sucroenergético (Ridesa).

O potencial elevado de ganho genético está ligado ao fato de o melhoramento da cana-energia estar no começo de seu ciclo, à

eficiência de conversão energética da cultura e à grande diversidade genética das variedades selvagens de cana utilizadas no processo.

Nos cruzamentos, procura-se produzir filhos que combinem da melhor forma possível as características favoráveis dos pais. Na cana-

energia, como a diversidade dos pais é muito grande, o potencial de produção de descendentes é enorme, fazendo com que o ganho

genético seja alto. Os números começam a se aproximar do sonhado potencial teórico máximo de produtividade da cana-de-açúcar. Na

literatura científica calcula-se que o limite dos canaviais seria algo entre 380 e 472 t/ha. A nova variedade pode recuperar a

decepcionante evolução da cana-de-açúcar nas últimas décadas. Números levantados pela Organização das Nações Unidas para

Alimentação e Agricultura mostram que de 1961 a 2011, a planta obteve aumento de apenas 40% na produtividade. O avanço ficou

muito atrás de culturas como soja e trigo, que cresceram 129% e 193%, respectivamente.

O gráfico ao lado ganhou grande

repercussão dentro do setor pelas mãos

do BNDES, que utilizou os números

como argumento para evidenciar o

problema estrutural de falta de

produtividade e inovação tecnológica

nos canaviais.

Para visualizar o impacto da cana-

energia, o novaCana projetou a

produtividade esperada do novo biótipo

em contraste ao verificado nas outras

culturas.

CANA ENERGIA

Dois focos de desenvolvimento para a cana-

energia. Apesar de altamente desejado, o

elevado teor de fibra traz um problema

significativo: a potência das moendas

instaladas nas usinas não é suficiente para

moer cana com teor de fibra acima de 20%. As

saídas passam por melhores moendas, mistura

da cana-energia com cana tradicional ou, o

desenvolvimento de uma variedade

intermediária com teor de fibra menor.

Este é um dos motivos por que os principais

programas de desenvolvimento da cana-

energia estão apostando em dois tipos de

cana-energia. A cana-energia tipo 1 possui

teores de fibras inferiores a 20%, mantendo os

níveis de açúcar acima dos 13%. Já a cana-

energia tipo 2 possui baixíssimo nível de

açúcar (sacarose menor que 6%) e altíssimo

teor de fibra, podendo ultrapassar 30%.

É importante notar que apesar dessa

segmentação, a cana-energia não deve

conquistar espaço algum nas usinas

açucareiras. Mesmo contendo mais açúcar por

hectare, a pureza é menor.

O BNDES também tem sua previsão para a maturação da cana-energia no Brasil. No

cenário desenhado pelo banco, o etanol de segunda geração (E2G) chega em 2020,

um pouco antes da cana-energia, que vai dominar os canaviais brasileiros em 2025

(veja gráfico abaixo).

Tempo para a revolução

Produção e rentabilidade abundante sem

necessidade de aumentar a área plantada

parece um cenário ideal para as

sucroalcooleiras. Assim como a

possibilidade de gerar mais de mil vezes a

quantidade atual de energia por meio da

queima do bagaço. Mas, com todas essas

qualidades, porque essa cultivar ainda

não dominou os canaviais?

A resposta: é preciso tempo. Para projetar

quando a cana-energia entrará

plenamente na rotina das usinas, é

interessante compará-la com o tempo que

leva para uma nova variedade de cana-de-

açúcar completar seu desenvolvimento.

De acordo com pesquisa do BNDES, uma

nova variedade demora, em média, dez

anos para ser comercializada. Depois

disso, se bem sucedida, ela ainda precisa

de mais cinco anos, pelo menos, para

estar entre as mais utilizadas pelas

usinas. A cana-energia estaria assim entre

a etapa final de desenvolvimento e o

início dos testes de mercado.

Mas é preciso considerar também que as

pesquisas tendem a se concentrar nas

regiões tradicionais, como São Paulo.

Assim, para as regiões de fronteira o

avanço pode ser mais lento.

E não é só. Além do processo de

aprimoramento da cana, também existe o

desenvolvimento do mercado. “Imagino

que o mercado vai se desenvolver em uma

velocidade bastante grande. As empresas

mais amigas da tecnologia vão sair na

frente das outras”, destaca Luis Rubio.

CANA ENERGIA

Caramuru. Em Goiás, as lavouras da região de São Simão, que produzem

cerca de 50 t/ha de cana-de-açúcar, já testemunham os números

superlativos da cana-energia. A baixa produtividade local era um problema

para a Caramuru Alimentos, que precisava comprar biomassa para gerar

energia a mais de 200 quilômetros de distância, visto que as plantações de

usinas próximas não conseguiam suprir a demanda.

A solução surgiu com um décimo dessa distância. A apenas 12 quilômetros

da fábrica, a Vignis – empresa especializada em cana-energia – plantou

800 hectares com cana-energia e hoje fornece 100% do material necessário

para o funcionamento da térmica da Caramuru – e ainda sobra. Tudo isso

em terreno considerado degradado.

Empresas que estão testando a cana-energia. A Vignis

tem contratos firmados e já em abastecimento com

Raízen (SP), Caramuru (MT e GO), Odebrecht (GO),

Citrosuco (SP) e Zilor (SP), além das plantas próprias

de P&D (AL, SE e SP). No total, são 3,7 milhões de

toneladas de cana-energia entregues anualmente.

O modelo de negócios adotado visa o fornecimento de

cana integral para produção de etanol ou apenas de

biomassa para queima nas caldeiras.

Todo o processo – do plantio ao pré-processamento –

é comandado pela Vignis, que possui pequenas

plantas de moagem nos locais em que o contratante

requer somente a entrega de bagaço.

Atualmente são mais de 5 mil hectares (ha) plantados.

Até o fim do ano a empresa quer atingir a marca dos 8

mil ha e espera-se que em 2017 a área alcance 25 mil

ha.

Rubio reforça que a produção da cana-energia é um

processo diferente, e não daria certo se fosse tratada

da mesma maneira que a cultura comum, por isso a

necessidade de desenvolver, também, novos

processos de colheita.

Por isso, foi desenvolvida para o material uma

forrageira adaptada com uma plataforma especial

para poder colher a cana-energia, gerando uma

máquina de 750 cavalos de potência – contra 350

cavalos de uma colhedora comum –, mas que

consome metade do diesel de equipamentos

regulares.

Outra diferença para as usinas é que a cana já vai

picada para o caminhão, o que facilita as etapas

seguintes, conforme a Vignis. “Isso praticamente

elimina o sistema de preparo da cana na usina, que

consome cerca de 25% da energia necessária para

se processar uma tonelada do produto”, diz.

CANA ENERGIA

Essa defasagem entre potencial genético e produtividade obtida relaciona-se a

diversos fatores de produção intrínseca ao clima, solo, práticas culturais e às

interações desses parâmetros com as características genéticas dos hibridos.

A resposta diferenciada dos genótipos nos vários ambientes é conhecida como

interação de genótipos com ambientes – G x E e este é um fenômeno natural que faz

parte da evolução das espécies. Seus efeitos permitem o aparecimento de genótipos

estáveis e aptos a um ambiente específico, assim como, de comportamento geral,

aptos a vários ambientes.

Dessa forma, o comportamento dos genótipos em relação ao ambiente, tem merecido

especial atenção por parte dos melhoristas, pois interfere nos processos de seleção: a

partir dele é possível executar uma seleção de genótipos com adaptação ampla ou

específica, escolher locais de seleção para as fases iniciais da seleção, e determinar o

número ideal de ambientes e de genótipos a serem avaliados em cada fase da

seleção, além de ser condicionante e exercer forte pressão sobre as características

quantitativas e qualitativas das cultivares em processo de seleção. Assim, torna-se

claro que nas últimas décadas, sempre foi para aumentar o teor de açúcar no colmo

da cana, fato este que limita os ganhos de produção de biomassa.

As plantas do gênero Saccharum (cana-

de-açúcar), é uma das plantas mais

versatéis entre as espécies vegetais

domésticadas pelo homem, seja pela

grande gama de possibilidades de

utilização desta planta e/ou pela sua

capacidade de adaptação, após a sua

domesticação e a evolução do

melhoramento genético.

Fato é que esta planta de origem milenar

tem contribuído de forma imprescindível

para o avanço da agricultura brasileira, e

para a produção de energia renovável

principalmente no que tange as

possibilidades de alteração na

composição da matriz energética e a

produção de bioenergia, que tem sido

motivo de discussões entre as lideranças

mundiais desde as ultimas décadas do

século passado.

Híbridos interespecíficos, oriundos dos

programas de melhoramento genético,

resistentes a pragas e doenças e

melhores adaptados às diversas

condições ambientais permitiram a

expansão da cultura pelo planeta. Os

hibridos de cana-de-açúcar tradicionais

apresentam potencial genético de

produção muito mais elevado quando

comparado à média de produção,

mesmo em unidades de produção mais

tecnificadas, nas quais a produção de

colmos raramente ultrapassa 100 t/ha.

CANA ENERGIA E O BIOPELLETS

BRASIL BIOMASSA E ENERGIA RENOVÁVEL ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS INDÚSTRIAS DE BIOMASSA E ENERGIA RENOVÁVEL

CANA ENERGIA E PELLETS

Em razão do seu vigoroso e abundante sistema radicular fasciculado, apresenta ótima

eficiência no controle de erosão e recuperação de áreas degradadas, além disso, devido

ao vigor das socas, permitirá maior número de cortes.

A cana-energia colhida em ciclos anuais aumenta de produtividade nas socas dos

próximos anos ou se mantém estável durante pelo menos 6 a 8 cortes. É possível prever

10, 12 ou até mais cortes através de cruzamentos entre S. Spontaneum e S. officinarum,

devido ao grande vigor da soca desse tipo de planta.

Os híbridos de cana-de-açúcar devem ser produzidos através de reprodução sexuada, no

esquema de cruzamentos biparentais entre híbridos de cana-de-açucar e acessos de S.

espontaneum.

Os cruzamentos entre os materiais genéticos devem ocorrer anualmente na estação entre

os meses de abril e junho.

Para obtenção dos seedlings (estágio de plântula apenas, antes da formação da terceira

folha), as sementes oriundas do cruzamento devem passar por melhoramento genético.

O transplantio deve ser realizado no espaçamento de 1,5 metros entre linhas e o

delineamento com tratamentos comuns.

Dada a grande variabilidade genética

existente na espécie, esta mudança de

perfil nas cultivares de cana seria

possível via realização de

retrocruzamentos dos híbridos atuais

com ancestrais selvagens de S.

spontaneum, para que as

características de alta produção e alto

conteúdo de fibras fosse introgredido

nas populações melhoradas, levando a

aumentos de produtividade, maior

rusticidade e adaptabilidade a áreas

agrícolas marginais, revertendo a

priorização que foi dada até o momento

para sacarose.

Com objetivo de criar variedades mais

adaptadas, rústicas, produtivas e

resistentes à seca, cruzamentos entre

diversos gêneros de Saccharum spp.

tem sido realizados.

No entanto, um novo paradigma está

surgindo para otimizar a produção de

energia, fundamentado na produção de

biomassa e nesta ultima década, vem

sendo estudado por algumas

instituições de pesquisa em

melhoramento genético, a produção de

hibridos da espécie Saccharum spp.

direcionadas para a produção exclusiva

de biomassa moderna, a cana-energia.

A cana-energia poderá ser plantada em

áreas de solo e clima piores do que

aqueles reservados para a produção de

alimentos, requerendo menor aplicação

de fertilizantes e de defensivos, e

devido ao maior número de colmos

produzidos por essa planta

proporcionar maior disponibilidade de

mudas.

CANA ENERGIA E PELLETS

Característica da Cana-Energia. Assim apresentamos algumas característica

da cana-energia, segundo o Prof. Sizuo Matsuoka:

(i) produz energia renovável, possibilitando a redução de gases do efeito

estufa;

(ii) alta capacidade de conversão do carbono atmosférico em carbono

orgânico na formação de biomassa;

(iii) constitui alternativa de diversificação na matriz energética e redução do

consumo de petróleo;

(iv) tem alta densidade de energia, ou seja, energética e economicamente é

matéria-prima mais eficiente do que aquela de plantas alimentícias;

(v) plantas adaptadas às condições de estresse e resistentes aos

microrganismos maléficos;

(vi) não compete com a produção de alimentos, podendo ser plantada em

regiões degradadas ou de expansão, impróprias para outras culturas e pode

ser usada no controle de erosões;

(vii) apresenta técnicas de exploração dominadas;

(viii) a colheita pode ser feita durante todo ano (PUI longo) e seu produto pode

ser armazenado para prolongamento do uso;

(ix) possibilidade de se obterem formas estéreis, não produtoras de sementes

e que assim podem ser produzidas para que a multiplicação seja apenas

vegetativa.

Melhoramento Genético Produção Cana Energia.

É possível realizar o melhoramento genético da

Sccharum spp. também para a produção de

híbridos destinados à produção de biomassa

moderna.

i. A população de híbridos de cana-energia

apresenta diferenças morfológicas significativas

em relação a híbridos tradicionais de cana-de-

açúcar, e o estudo dos componentes de

produção demonstraram que a rigor estes

materiais apresentam altos teores percentuais

de fibra, baixos teores de açúcar nos colmos e

grande número de perfilhos por metro linear;

ii. Entre os híbridos de cana-energia são

superiores em produção de bitomassa e de

massa seca por área, chegando a produzir acima

de 1,5 vezes mais massa seca na fase de

soqueira quando comparados à cana-de-açúcar

tradicional e à outras fontes de matéria prima

para a produção de bioenergia tais como o

capim-elefante e o eucalipto, apresentando

fortes indícios de que esta cultura talvez seja a

mais indicada para ao desenvolvimento de novos

projetos agroindustriais voltados para a

produção de bioenergia através da utilização de

biomassa moderna;

iii. Os custos de produção de massa seca obtidos

na matriz idealizada demonstram que a cana-

energia, devido ao seu alto potencial de

produção (média de 45,9 t.m.s.ha-1 – melhor

material em segundo corte média de 64

t.m.s.ha-1) tem boas chances de se tornar a

matéria prima de mais baixo custo para a

produção de bioenergia;

iv. Existe grande quantidade de área disponível

para a expansão de culturas agroenergéticas no

território brasileiro e onde não haveria

concorrência direta com as áreas destinadas à

produção de alimentos, ou que seja necessário

destruir áreas de biomas protegidos.

CANA ENERGIA E PELLETS

Quanto ao número de colmos por

metro (NCM), os híbridos de cana-

energia são superiores em

produção e estabelecimento de

perfilhos em seu dossel.

Os híbridos de cana-energia

continuam se comportando de

forma a serem superiores em

produção de massa seca quando

comparados a materiais

tradicionais (hibrido de cana

energia é mais produtivo e

expressa uma média de 64,6

toneladas de massa de matéria

seca por ha).

CANA ENERGIA E PELLETS

O processo de produção do pellets da cana

energia envolverá a extração, colheita e

transporte para a preparação da fibra

(colheita para picagem industrial) da cana

energia.

A matéria-prima utilizada no processo

industrial é de origem da cana energia

modificada geneticamente (maior volume

de biomassa com os colmos da cana

energia).

Para a colheita da cana energia será

utilizado um equipamentos especial para o

aproveitamento 100% da matéria-prima.

Deverá passar por uma secagem natural e

depois será enviada para a unidade de

preparação da matéria-prima (picagem

industrial) visando a redução da matéria-

prima em partículas menores com uma

granulometria especial para o processo.

CANA ENERGIA E PELLETS

Estamos desenvolvendo um novo

produto – pellets da cana energia de

origem renovável, denominado de

carbono zero e ecologicamente correto.

Trata-se do produto final de origem

renovável (uso da cana energia) no

processo de extração até a produção

industrial, com emissão negativa do

carbono (produção sustentável de

pellets com a biomassa da cana

energia).

Este ciclo de carbono “zero” ou neutro

pode ser repetido indefinidamente,

desde que a biomassa da cana energia

seja regenerada nos próximos ciclos,

colhida para utilização e pelo

processo.

A gestão sustentável das fontes de

biomassa da cana energia e na

produção de pellets é de extrema

importância para garantir que o ciclo

do carbono não seja interrompido.

Mesmo com o processo de produção

industrial de pellets (baixa emissão de

CO2), o balanço global do CO2 neste

sistema é menos negativo do que o

balanço de CO2 num sistema de

produção de energia a partir de um

combustível fóssil, como, por exemplo,

o carvão.

Os combustíveis fósseis, tais como o

gás, o petróleo e o carvão, não são

considerados neutros em carbono,

visto que libertam o CO2 que foi

armazenado durante milhões de anos e

não possuem qualquer capacidade de

armazenamento ou seqüestro de

carbono.

CANA ENERGIA E PELLETS

Estamos implantando uma unidade industrial de pellets da cana energia onde a

instalação compõem uma unidade de armazenamento de matéria-prima e duas

instalações industriais (primeira de moagem e secagem industrial e uma segunda

para o processo de peletização e resfriamento de pellets).

A unidade pode comportar dois sistema de geração de energia térmica (fornalhas

e secadores industriais) e um sistema de co-geração de energia, linhas especiais

para o processamento, moagem e trituração industrial (moinho martelos) para

alcançar uma granulometria para o processo de peletização (peletizadoras

industriais) ao sistema de resfriamento industrial (resfriadores contra-fluxo) sendo

transportados para o silo de armazenamento de matéria-prima pronta.

Iniciamos o processo industrial com a preparação da fibra da cana energia, onde

deverá estar livre de qualquer tipo de material contaminante como pedras, vidro e

metal.

Se a remoção de este tipo de contaminantes não for considerada, pode provocar

falhas e avarias nos equipamentos, principalmente danos nos rolamentos de

pressão. Se o produto estiver contaminado, as cinzas no momento da combustão

aumentam consideravelmente .

A planta industrial de pellets da cana

energia vai operar ininterruptamente,

requerendo um contínuo abastecimento

de biomassa para a geração de energia

térmica (resíduos descartados) e de cana

energia para o processo industrial. Por

isso, a biomassa residual (para geração

de energia térmica) serão estocados em

grandes pilhas no pátio de estoque

refrigerado (para uso contínuo em queima

industrial – fornalha) e a cana energia em

refinação ficará no pátio de matéria-

prima.

De modo a definir as orientações para a

recepção da matéria-prima entregue na

unidade industrial e para controlar a

quantidade e assegurar a qualidade será

elaborado um procedimento operacional

de recepção de matéria-prima. Para

definir as orientações para a pesagem dos

caminhões que transportam a matéria-

prima, será elaborado a instrução de

trabalho pesagem dos caminhões

matéria-prima.

A picagem industrial pressupõe o

processamento da biomassa da cana

energia com colmos e tem por função a

produção de uma matéria-prima

padronizada.

Este processo pode efetuar-se no local de

transformação industrial.

A alimentação dos picadores pode ser

realizada manualmente ou por grua

hidráulica e a descarga a matéria-prima

produzida por impulsão pneumática

através de uma calha ou por um sistema

de correias.

CANA ENERGIA E PELLETS

A produtividade é influenciada pelas características do equipamento e da matéria-

prima, condições e tempo de estoque e local de trabalho.

A biomassa da cana energia passou pelo processo de picagem industrial e é

transportada para um silo de matéria-prima. Este silo vai alimentar o processo

industrial (secagem da biomassa) e a sua refinação (moagem).

É considerado um sistema de armazenagem limpo de material úmido por não

utilizar tirantes para travamento dos painéis laterais e respeitar os ângulos de

escoamento do produto. O design dos reforços internos permite fluxo livre do

material estocado minimizando a formação de pontes e garantindo esvaziamento

completo do sistema.

A matéria-prima da cana energia que passou pelo processo de picagem industrial

vai agora ao processo de secagem industrial (obtenção de um conteúdo de umidade

no máximo 14%) que se encontra no silo de armazenamento (sistema de

alimentação automático).

Previamente o material deverá passar por um filtro que permite a reclassificação

das partículas de acordo com o tamanho. As partículas não aptas são devolvidas à

trituração, as que são aceitáveis são depositadas numa mesa doseadora.

Utilizaremos o sistema de aquecimento

por fornalha industrial que será

construída com aço carbono ASTM 178-A,

com coletor de gases formado por tubos

ASTM 106-A schedule 80.

Equipada com sistema de admissão de

gases quentes que aproveitam o calor

residual dos gases de combustão e vapor

de água na descarga do secador.

Este procedimento permite um ganho de

6% a 8% na economia de combustível

bem como mantém reduzido o nível de

CO2 no interior do secador.

A secagem é a etapa que consome mais

energia na produção de pellets da cana

energia.

Este setor é o responsável pela extração

da água existente na matéria-prima. A

energia térmica proveniente da fornalha

aquece o secador.

Devido às elevadas temperaturas

envolvidas, a umidade existente na

matéria-prima vaporiza (sendo libertada

para a atmosfera) enquanto a matéria-

prima seca será transportada para a

unidade de pelletização (silo de

armazenamento de matéria-prima seca).

Após a secagem da biomassa da cana

energia, já com os níveis de umidade

pretendidos (14%), deverá passar pelo

processo de moagem e trituração para ser

homogeneizado relativamente à

dimensão, através de moinhos de

martelos, localizados no pavilhão

denominado por sistema de moagem

seca.

CANA ENERGIA E PELLETS

Os aditivos utilizados não podem intervir na combustão nem produzir gases

tóxicos. Na produção de pellets da cana energia vamos utilizar como aditivo

natural o amido do milho para facilitar o processo de peletização e para melhorar

o equilíbrio energético e a resistência abrasiva do produto.

O limite máximo será de 2%, para minimizar o teor de cinzas. O vapor é o aditivo

mais utilizado na peletização. Este pode ser seco ou estar ligeiramente quente,

para secar o material, mas tendo a precaução de não elevar a temperatura da

matéria-prima em excesso. O uso de vapor contribui para diminuir o tempo de uso

dos rolos e faz com que os pellets sejam mais fortes e resistentes.

A matéria-prima da cana energia que passou pelo processo de refinação

(classificação e refinação de modo que a partícula seja reduzida ao tamanho

máximo 2mm – redimensionamento da matéria-prima) e secagem industrial

(obtenção de um conteúdo de umidade no máximo 14%) e que se encontra no silo

de armazenamento (sistema de alimentação automático) para o processo

industrial de peletização.

A moagem consiste, essencialmente, na

diminuição do tamanho da fibra da cana

energia e a homogeneização na

uniformização da matéria-prima. Nesta

fase a qual a biomassa da cana energia

será triturada e reduzida a partículas de

menor dimensão.

Para o efeito, utilizaremos de moinhos de

martelos. O material será transportadora

até o silo.

Consoante o tipo de produção, deve ser

adaptado o processo produtivo,

designadamente, a matéria-prima

utilizada e os equipamentos envolvidos.

Os moinhos de martelo são

dimensionados para trabalhar com

diversos produtos e diferentes opções de

motorização, otimizando produção x

potencia instalada.

Quantidade adequada de martelos,

distância correta entre telas e martelos e

balanceamento dinâmico garantem uma

operação silenciosa e sem vibrações.

A função câmara de misturação é incluir

aditivos na matéria-prima da cana

energia, que podem ser do tipo

aglutinante, lubrificante ou protetor dos

efeitos da umidade.

Está equipada com sistemas de tubos,

que são utilizados para a aplicação dos

aditivos. Os aditivos não devem ser

utilizados indiscriminadamente na

fabricação dos pellets da cana energia,

até porque a sua aplicação encarece os

custos de produção .

CANA ENERGIA E PELLETS

Após passar pela última refinação na unidade industrial, o material é

prensado sendo necessário um aquecimento até temperatura de 120-130 ºC

(com recurso a vapor seco). Ao aquecer torna-se mais plástica, promovendo a

agregação das partículas,. A matéria-prima é pressionada a alta pressão e os

pellets são cortados, no comprimento desejado, do lado de fora da matriz.

Uma vez na peletizadora o material triturado é moído e acondicionado

mediante o uso de vapor, que contribui para a umidificação superficial,

atuando como lubrificante no processo de peletização. Assim, a adição de

vapor contribui para que o aglutinante natural atue com maior facilidade

sobre as fibras que compõem os pellets da cana energia.

Uma vez finalizada a produção de pellets da cana energia, temos que separar

as partículas. Os finos residuais ou partículas que não foram peletizadas ,

reingressam ao processo de maneira automática. Para este efeito utiliza-se

um tamiz de 1/8” (3,175 mm).

A nível interno temos o recolhimento pelo

operador da sala de comando, de acordo com o

procedimento operacional para o recolhimento de

amostra para os ensaios.

Recolhe-se uma amostra a cada 4h de produção,

sendo controlados os seguintes parâmetros:

Densidade aparente em conformidade com a

Instrução de Trabalho sobre a densidade aparente

dos pellets da cana energia. Percentagem de

Finos em conformidade com a Instrução de

Trabalho para a determinação da granulometria

dos Biopellets. Dimensão dos pellets da cana

energia em com a Instrução de Trabalho para a

determinação do diâmetro e comprimento dos

pellets da cana energia.

Na unidade industrial teremos um sistema de

controle de qualidade de produção industrial. A

nível externo o operador recolhe amostras por

semana de pellets da cana energia para uma

avaliação e controle do teor de cinza (produção de

pellets da cana energia). Todas as informações

são diagnosticada pelo responsável pela

qualidade e enviada para o gerente operacional

que definem ações e medidas corretivas com o

objetivo de diminuir o teor de cinza e de sílica no

produto final.

Os pellets da cana energia, após serem resfriados

e limpos, passam por um sistema de pesagem

antes de serem confeccionados em big bags ou

para transporte especial para exportação (granel)

. Este sistema pode ser controlado manual ou

automaticamente. No fim da linha de produção os

pellets da cana energia podem ser armazenados

em silos.

No fim da linha de produção os pellets da cana

energia devem ser armazenados em silos.

.

CANA ENERGIA E PELLETS

PRODUTORES DE PELLETS BRASIL –PREÇO E MERCADO

Conduzir atividades de maneira responsável, minimizar impactos ao meio ambiente,

promover o desenvolvimento sócio-econômico das comunidades e do entorno das

regiões onde atua. Produzir sem esgotar os recursos do meio ambiente. Preservar a

biodiversidade e os ecossistemas naturais nas áreas de manejo florestal. Oportunizar

aos seus recursos humanos qualificação e crescimento pessoal e profissional.

Racionalizar custos de produção, reinventar caminhos para não interferir no curso da

Natureza. Controlar rigidamente a emissão de gases para a atmosfera, mantendo

positiva sua Pegada de Carbono, seguir o princípio de conceito de descarte zero de

água na produção dos extratos. Este é o caminho escolhido pela TANAC em direção a

um FUTURO SUSTENTÁVEL.

“Propor soluções e criar produtos

requer uma grande dose de

responsabilidade com o meio ambiente

e com o futuro que desejamos

oportunizar para a humanidade.”

É assim que a TANAC, há mais de seis

décadas, vem fazendo parte da

história: buscando o equilíbrio entre os

recursos que a Natureza oferece e a

preservação do meio em que vivemos,

utilizando matérias-primas de fonte

renovável, oriundas de florestas

plantadas de Acácia Negra.

De uma pequena fábrica de taninos,

em 1948, a empresa cresceu, ampliou

horizontes e, hoje, é líder mundial na

produção de extratos vegetais e

cavacos de acácia negra.

Promover a sustentabilidade em seus

processos produtivos é um princípio

básico vivenciado em todas as

unidades da empresa.

O crescimento econômico e social das

comunidades do seu entorno é uma

característica que acompanha a TANAC

desde sua fundação.

Utilizar de forma racional os recursos

do meio em que vivemos, buscando o

equilíbrio e a redução de impactos à

natureza é, para a TANAC, a forma

encontrada para construir o futuro.

INDÚSTRIA DE PELLETS NO BRASIL

TANAC EXEMPLO DE SUSTENTABILIDADE

MAIOR UNIDADE DE PRODUÇÃO DE PELLETS NO BRASIL

Em 1948, a Unidade de Taninos da TANAC iniciou a produção de extratos vegetais de acácia negra em Montenegro, Rio Grande do

Sul. Sua produção é direcionada à indústria coureira, ao tratamento de águas de abastecimento e de efluentes industriais, além de

condicionadores de lama para perfuração de poços de petróleo, adesivos para madeira, entre outras aplicações. Aproximadamente

350 funcionários conduzem as atividades nesta Unidade, instalada em uma área de 8 hectares, amplamente arborizada, às margens

do Rio Caí.

A Unidade de Taninos tem seus Sistemas de Gestão da Qualidade e Meio Ambiente certificados pelas Normas ISO 9001 e

14001, garantindo a qualidade de seus produtos e serviços, preservando o meio ambiente na condução de suas atividades.

O selo FSC® está presente nos taninos da TANAC, atestando a procedência de matéria-prima de qualidade, desde sua

origem.

Conhecidos internacionalmente, os taninos da TANAC são exportados para mais de 75 países, nos cinco continentes.

INDÚSTRIA DE PELLETS NO BRASIL

A garantia de abastecimento das Unidades de Taninos e de Cavacos começa na Unidade Florestal. Com um manejo florestal

responsável, a TANAC possui aproximadamente 30 mil hectares de florestas próprias plantadas.

O uso de tecnologias avançadas na produção de mudas, pesquisas de melhoramento genético e convênios com universidade e

entidades florestais permitem acompanhar a evolução do setor, gerando um significativo incremento de produtividade e qualidade

nas florestas da TANAC.

Com seu manejo certificado pelo FSC® – Forest Stewardchip Council®, a Unidade Florestal fornece matéria-prima certificada desde

sua origem, contando com cerca de 800 funcionários nas atividades de plantio, colheita e pecuária. O Sistema de Gestão da

Qualidade da Unidade Florestal é certificado pela Norma ISO 9001. Fornecer produtos de qualidade com origem certificada é

princípio fundamental na condução das atividades nesta unidade.

A TANAC possui um programa de apoio técnico a produtores de mudas e acacicultores, com transferência de tecnologia para

formação de florestas de qualidade, adotando um manejo ambientalmente adequado. A atividade de acacicultura envolve

cerca de 40 mil famílias no Rio Grande do Sul, que conta atualmente com 170 mil hectares de florestas de acácia.

Em suas áreas de plantio, a Unidade Florestal desenvolve o consorciamento de Acácia Negra com a pecuária, aproveitando a

disponibilidade de áreas e pastos nativos. Cerca de 6 mil cabeças de gado convivem com as florestas de acácia.O

monitoramento da fauna e da flora é realizado de forma permanente na Unidade Florestal. Observa-se, a partir destes

estudos, a manutenção e reprodução de várias espécies. Além do monitoramento realizado por profissionais, existe o

monitoramento espontâneo, no qual os próprios colaboradores registram a presença de animais nativos nas áreas da

empresa.

INDÚSTRIA DE PELLETS NO BRASIL

EEm uma iniciativa de diversificar suas atividades, no ano de 1995 foi criada a Unidade de Cavacos, na cidade de Rio Grande,

extremo sul do Brasil, para abastecer a indústria de celulose.

Com uma das mais modernas plantas produtoras de chips do mundo, instalada em uma área de 260 mil m², a unidade de

processamento de cavacos de madeira da TANAC investe em aprimoramento tecnológico, buscando ser líder mundial em qualidade,

produção e embarque de seus produtos. Com a madeira certificada desde sua origem, a TANAC garante ao cliente um produto de

qualidade. O sucesso das operações nesta Unidade é garantido pela eficiência de 70 colaboradores.

A Unidade de Cavacos tem capacidade para estocar 90 mil toneladas de cavacos, depositados a céu aberto, mas totalmente

protegidos, evitando qualquer contaminação. A Unidade de Cavacos possui capacidade instalada de produção de 700 mil

toneladas anuais.

Através de um terminal portuário contíguo, a TANAC realiza o embarque dos cavacos utilizando correias transportadoras, a uma

distância de 1.400 metros da planta. Com um dos melhores índices de compactação no carregamento dos navios, a companhia

também é considerada uma das empresas mais rápidas nesta atividade.

Os cavacos de madeira de acácia da TANAC têm também como destino os mercados produtores de energia e painéis de madeira,

diversificando e ampliando sua aplicação.

INDÚSTRIA DE PELLETS NO BRASIL

A Tanac, de Montenegro, investirá R$ 150 milhões em uma fábrica de pellets de

madeira, no distrito industrial de Rio Grande.

“É um projeto importante, com impacto na cadeia produtiva gaúcha e na Metade

Sul, que recebe mais um investimento de vulto”, afirmou Knijnik, ressaltando

ainda a tradição da Tanac no Estado. Segundo Decusati, 90% do investimento

será contrato com fornecedoras gaúchas e os 10% restantes relativos a

equipamentos de pré-moagem, moagem, peletização e resfriamento de

fabricação alemã serão internalizados pelo porto de Rio Grande. “Com esta

fábrica, colocaremos o Rio Grande do Sul na rota de fornecimento de biomassa”,

destacou o executivo.

A nova unidade entrará em operação em fevereiro de 2016, com produção de 350

mil toneladas/ano de pellets, absorvendo madeira produzida em cerca de 4 mil

ha/ano. Serão geradas 40 vagas de trabalho diretas e outras 300 indiretas.

Durante a construção, cerca de 500 trabalhadores atuarão na obra. A Licença de

Instalação já foi concedida pela Fepam.

O projeto de pellets de madeira da Tanac é o maior da América Latina e será o

primeiro instalado no Rio Grande do Sul, devendo abrir caminho para o Estado

tornar-se um importante exportador do produto para a Europa, onde o incremento

de demanda é projetado em torno de 50 milhões de toneladas/ano até 2020,

considerando o programa de substituição de combustíveis fósseis por biomassa

na União Européia.

Fábrica de biocombustível em Rio Grande

recebe apoio do BNDES

O Banco Nacional de Desenvolvimento

Econômico e Social (BNDES) anunciou a

aprovação de financiamento de R$ 59,4

milhões para a Tanac, com sede em

Montenegro, para implantação de uma

fábrica de pellets de madeira em Rio

Grande.

Produzidos a partir da compactação de

serragem, os pellets são um biocombustível

utilizado na Europa e nos Estados Unidos em

substituição a combustíveis fósseis, explica

o banco. Em março, a empresa informou que

investimento total no projeto chegaria a R$

150 milhões.

A construção do empreendimento junto à

unidade de cavacos da empresa em Rio

Grande começou em dezembro de 2014.

Com capacidade de produção prevista para

400 mil toneladas por ano, a fábrica deve

iniciar a operar no início de 2016, com os

primeiros pellets prontos para serem

exportados nos meses seguintes. Ainda de

acordo com a Tanac, foi celebrado um

acordo de longo prazo para o fornecimento

de pellets com a Drax Power, do Reino Unido.

A empresa britânica substituirá parte do uso

de carvão em suas usinas pelo

biocombustível.

O BNDES informou ainda que a nova unidade

será "a maior produtora de pellets da

América Latina, e a primeira do mundo a

produzir a partir da madeira de acácia

negra". A previsão, segundo o banco, é de

que sejam gerados 1,1 mil empregos diretos

e indiretos durante a execução do projeto e

outros 340 postos diretos e indiretos na

operação da fábrica

INDÚSTRIA DE PELLETS NO BRASIL

MAIOR UNIDADE DE PRODUÇÃO DE PELLETS NO BRASIL

Wood pellets são utilizados na Europa e nos Estados Unidos

desde 1930. Tornou-se popular o uso de pellets durante a crise

do petróleo de 1973-79. Rapidamente teve uma grande

aceitação popular na Europa no uso de pellets em residências,

escolas e hospitais. Em 1990 com os incentivos da Alemanha,

Áustria, Holanda, Dinamarca e Itália para a produção de

energia. Atualmente na Europa, Canadá e Estados Unidos são

utilizados os pellets para a geração de energia térmica, com

uma dupla denominação de uso residencial e industrial.

No Brasil, a primeira planta de Wood pellets apareceu em 1994

na cidade de Rio Negrinho em Santa Catarina com a empresa

Battistella.

WOODPELLETS BRASIL

PELLETS GRUPO BATTISTELLA SANTA CATARINA

Pellets são um tipo de combustível de

madeira feitos com serragem prensada.

Os pellets são extremamente densos e

podem ser produzidos com baixo teor de

umidade (abaixo de 10%) que permite

que sejam queimados com alta

eficiência de combustão, sua alta

densidade também permite compacto

armazenamento e racional transporte

sob longas distâncias. Além disso, sua

geometria regular e pequeno tamanho

permitem automática alimentação com

boa calibragem. Eles podem ser

alimentados por uma sonda

alimentadora ou por transporte

pneumático.

Os sistemas de aquecimento Pellets

fornecem uma solução de baixo teor de

CO2, pois a quantidade de CO2 emitida

durante a combustão é igual à

quantidade de CO2 absorvida pelas

árvores durante seu crescimento. Com os

queimadores de alta eficiencia

desenvolvidos nos últimos anos, outras

emissões como a de NOx e compostos

orgânicos voláteis são muito baixos,

fazendo este um dos mais não-poluentes

sistemas de aquecimento disponíveis.

FATOS CONHECIDOS:

O conteúdo de energia dos pellets são de

aproximadamente 4.8 kWh /ton (ou

cerca de 17 milhões de BTU/ton).

Todo 2.2 toneladas de pellets usados

impedem 1,000 litros de óleo a serem

queimados, poupando

aproximadamente 2 toneladas de CO2.

WOODPELLETS BRASIL

LÍNEA PARANÁ PELLETS

Wood Tradeland do Brasil, Ltda., uma empresa cujos valores

estão centrados no desenvolvimento sustentável, melhor uso

de energia e uma qualidade de vida e melhor. Desta forma,

procuramos a reduçao do custo ecológico para um futuro sem

pouluçao.

Como nosso objetivo é atingir a qualidade, limpeza e

poupança de energia, atualmente fabricamos pellets de

madera de qualidade, garantindo a sua disponibilidade no

mercado e, assim, introduzir uma nova energia verde e

ecológica.

A produção é de cerca de 22.000-25.000 toneladas / ano,

com um plano de expansão de dois anos para atingir 60 mil

toneladas / ano. Para assegurar a qualidade são a análise

periódica dos associados prestígio Laboratório CARTIF

caracterização da biomassa e do laboratório da Universidade

do Paraná, em Curitiba, Brasil.

WOODPELLETS BRASIL

WOOD TRADELAND PELLETS

Com processos de produção alinhados a

rígidas normas de qualidade e

sustentabilidade, Pelletbraz é garantia de

energia pura, qualidade superior de pellets

tipo A1 e A2, e alta rentabilidade.

A Pelletbraz faz o beneficiamento da

serragem de madeira in natura, com

umidade em torno de 50%, e no seu

processo de fabricação a transforma em

pellets de madeira para geração de energia

térmica.

Toda a produção da Pelletbraz segue uma

política de profundo respeito ao meio

ambiente, utilizando no processo somente

matéria-prima de origem renovável, e

desenvolvendo produtos eco sustentáveis.

Entre os segmentos usuários da linha

energia, estão indústrias de embalagens,

têxteis, cerâmicas, autopeças, alimentos,

bebidas, além de granjas, lavanderias

industriais, hotéis, pizzarias e padarias,

academias de hidroginástica.

Pellets de Pinus

Peso por m³ de 650 a 700kgs

Características dos nossos pellets:

• Umidade - =< 8%;

• Diâmetro – 6,3 mm;

• Comprimento – 15 a 30 mm

• Teor de cinzas - < 1%

• Peso específico m³– => 650 kgs - =< 750

kgs

• Poder Calorífico - => 4.600 kcal/kg –

• Embalagens – sacos plásticos valvulados

de 20 kgs, pode ser também em big bags de

750 a 1.350 kgs ou mesmo a granel

WOODPELLETS BRASIL

PELLETBRAZ

De tudo o que é moído de cana, 26% resulta em

bagaço que é expelido das usinas com umidade

54/56% e elevados componentes energéticos e

celulósicos. Com um processo exclusivo e

patenteado desenvolvido durante mais de 3

anos de experimentos, sem utilizar qualquer

produto químico, o bagaço é tratado, secado e

processado transformando-se em pellets com

poder calorífico de 4.400 Kcal/K e peso

específico de 840 Kg/m3 para ser usado como

combustível.

Sua facilidade de estocagem, manuseio e

automação na alimentação das caldeiras o

tornam atrativo para substituir combustíveis

tradicionais como a lenha, o gás natural, o óleo

diesel e outros em especial na geração de

energia térmica.

Entre os clientes e potenciais usuáros estão os

setores industriais e prestadores de serviços

como o setor alimentício, químico, hotéis,

frigoríficos, clubes, hospitais, restaurantes,

shoppings, lavanderias e condomínios entre

outros..

O pellets já é amplamente utilizado em outros

países tendo como base a biomasssa de

madeira, mas, com bagaço de cana, a Eco-x é

pioneira.

Todo o processo foi desenvolvido e avaliado no

Paraná com o envolvimento de Institutos locais

especialmente com a FUPEF ligada à

Universidade Federal do Paraná, que analisou as

diferentes fases do processo com medições das

emissões atmosféricas, análises químicas,

físicas e residuais da combustão com resultados

muito positivos.

WOODPELLETS BRASIL

ECO X PELLETS

Iniciando suas atividades no ramo da produção de Biomassa no ano de

2005, e após um período de pesquisas e análises do mercado e do

produto, a empresa adquiriu uma unidade fabril para a produção de

Pellet, e com mais de 8 anos de atividade no setor a Koala Energy é

sinônimo de qualidade e confiabilidade em seu produto que é distribuído

tanto para o mercado interno, como para o mercado externo que absorve

grande parte de sua produção dentro dos mais rígidos padrões de

qualidade internacional, sendo uma das pioneiras neste setor no Brasil, a

conquistar a certificação de qualidade EnPlus – A1. Hoje a Koala Energy

conta com equipamentos sofisticados e uma equipe altamente treinada e

capacitada para colocar a sua disposição a melhor solução em energia

limpa e econômica, com capacidade de produção de 30 mil toneladas /

ano..

WOODPELLETS BRASIL

KOALA ENERGY

Constituída em 2008 com capital 100% nacional e um arrojado e inédito sistema de

produção, a empresa é pioneira no processo de peletização de bagaço de cana-de-açúcar,

proporcionando segurança e estabilidade no fornecimento de seus produtos.

A BR Biomassa tem como finalidade trazer ao mercado nacional produtos sustentáveis e

renováveis, utilizando matérias-primas orgânicas e vegetais disponíveis, tendo como

principal produto o pellet. Através de anos de pesquisa descobrimos que o bagaço de

cana-de-açúcar, até então queimado pelas usinas ou até mesmo jogado fora, quando

compactado e diminuído o seu teor de umidade gera um poder calorífico de 4.417

kcal/kg, ou seja, muito maior que a lenha que tem poder calorífica em cerca de

1.500kcal/kg. Portanto, o pellet de bagaço de cana-de-açúcar é uma opção de

combustível eficiente e econômica, proporcionando automação industrial de maneira

fluida, otimizando o processo produtivo das empresas..

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BR BIOMASSA PELLETS

Aos poucos, algumas fábricas gaúchas começam a encontrar

formas de reaproveitar seus resíduos e gerar receita com eles.

É o caso da Piomade, de Farroupilha, situada na Serra. A

empresa produz painéis de madeira em pínus e eucalipto

desde 1993. Tradicionalmente as sobras da produção eram

vendidas para aviários com baixo valor agregado.

Situação que mudou a partir do ano passado, quando a

companhia decidiu investir em maquinário para desenvolver

pellets a partir do material inutilizado. “Estamos destinando

todas as sobras para o uso nobre da madeira. Hoje

produzimos 12 toneladas de pellets por dia”, afirma a gerente

comercial Fabiane Piovesan.

WOODPELLETS BRASIL

PIOMADE

Neste ano a Araupel deu início à produção dos pellets de madeira, uma alternativa para substituir combustíveis fósseis,

maiores causadores do efeito estufa, o q2ue contribui para o uso sustentável do reflorestamento. O combustível da classe

das biomassas é produzido a partir da maravalha e da serragem seca e pode ser usado por estabelecimentos que

necessitem de energia térmica, tais como hotéis, pizzarias, academias e até para o aquecimento de aviários. Em termos

financeiros, a economia gerada pode chegar a 50%.

Embora comercializado diretamente com os clientes, o novo produto chega ao mercado por meio de distribuidores regionais.

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ARAUPEL PELLETS

Em 2008 a Brasileira Comercia e Exportação de

Biomassa Ltda.., consegue alcançar o seu

primeiro objetivo, a produção de 1.000 kg por

hora de Pellets de Bagaço de Cana, fato decisivo

para a construção da primeira fabrica com

capacidade industrial para 44 mil toneladas

ano.

Inaugurada em novembro de 2010, com sede,

frota, parque industrial e tecnológico feitos com

capital próprio a Brasileira Comercia e

Exportadora de Biomassa passou a usar o nome

fantasia de ECOPELL, e com um business plane

mais agressivo, resolveu usar a madeira como

mais uma opção de biomassa.

A ECOPELL tem como objetivo, transformar a

biomassa hoje um passivo ambiental, em uma

fonte concentrada e sustentável de energia, o

pellets. Produto com alto poder calorífico,

promovendo economia para seus

consumidores,disponibilidade sem

sazonalidade, composição estável e área de

estoque reduzida, tornando-se assim a mais

confiável,econômica e ecológica fonte de

biomassa do mercado.

Pellets de biomassa é a mais nova e importante

forma de energia limpa consumida pelos

grandes mercados como Estados Unidos e

Europa. No Brasil, o mercado consumidor ainda

se prepara para o uso dos pellets, fato esse que

levou a ECOPELL, a novamente investir no

mercado nacional e com parcerias estratégicas

cede os queimadores e aquecedores movidos a

pellets e toda a infraestrutura de instalação

necessária ao uso dos pellets .

WOODPELLETS BRASIL

ECOPELL

A construção da Fábrica em Pien-Pr iniciou em 2010 tendo

entrado em produção no final de 2012 com capacidade

instalada para até 90.000 toneladas de pellets de madeira

por ano.

A Timber produz pellets de madeira, um bicombustível sólido

renovável a base de madeira desidratada e compactada em

forma de um granulado cilíndrico. Além de renovável e

ambientalmente correto, o pellet de madeira é econômico e

competitivo quando comparado a outros combustíveis fosseis

como o óleo diesel, GLP e gás natural

WOODPELLETS BRASIL

TCF PELLETS

A BioFogo existe para bem servir os nosso clientes em termos energéticos, fornecendo-lhes a possibilidade de utilizar um

combustível, para aquecimento central e das águas sanitárias das suas casas e das suas empresas, mais ecológico e mais

econômico do que outros combustíveis mais conhecidos.(Por exemplo o gasóleo e o gás natural).

Os pellets de madeira para aquecimento são um tipo de lenha, geralmente produzidos a partir de serragem de madeira

refinada e seca que depois é comprimida.

Nos dias de hoje, a utilização de pellets de madeira como combustível já é comum em aplicações tão diversificadas como,

por exemplo, fornos de padarias, fornos cerâmicos, aquecimento de estufas, oficinas de pintura de carros, estufas de flores,

aquecimento de moradias e aquecimento de prédios.

A BioFogo possibilita que os seus clientes possam aproveitar todas as vantagens da utilização deste combustível para o

aquecimento central

WOODPELLETS BRASIL

BIOFOGO PELLETS

Biopellets Brasil é uma empresa voltada à produção de pellets de

madeira (biomassa), e considera a sustentabilidade como um de

seus valores fundamentais. Por isso, trabalha do desenvolvimento

de projetos com foco na substituição da matriz energética fóssil pela

de biomassa, que além de ser competitiva com a energia gerada com

gás natural, GLP ou óleo combustível, é fonte de energia limpa e

renovável, com emissões mínimas de gases de efeito estufa na

atmosfera. Os cuidados da Biopellets Brasil na geração de

benefícios ambientais a partir da biomassa, vão desde o plantio de

seus insumos agroflrestais (eucalipto), até os processos industriais

de fabricação dos pellets a partir da biomassa, com o atendimentos

de todas as licenças ambientais e tecnologias de controle à

poluição.

WOODPELLETS BRASIL

BIOPELLETS BRASIL


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