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Revista do instituto Historico do Ceará -1931-Para a Historia de Sobral

Date post: 07-Jul-2015
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Revista do instituto Historico do Ceará -1931-Para a Historia de Sobral - Alberto Amaral
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    Para a Hisloria de Sobra lALBERTO AMARAL.

    Despertaram serio interesse algumas notashistoricas que publiquei em 0 numero passadodesta Revista, das muitas que possuo de minhaterra, as quaes pretendo enfeixar em libretoque farei editar opportunamente.

    Assim, tenho rece bido manifestacoes porescripto de varios eonterraneos, sobre a idea.

    No Rio de onde regressei ha pouco, a co-lonia cearense e sobremodo consideravel, umadas majores dos Estados. L a tive occasiao de,pessoalmente, sentir 0 contacto do effeito quecausaram aquellas notas. Ouvi, de viva voz,illustres sobralenses se referirem com calorososelogios a respeito.

    Isto, para mim, nao ha negar, constituiuurn prazer enorme, pcrque, nesses momcntos,a lembranca do torrao querido e sempre motivede eloquente conforto.

    Diga-se de passagem, Sobral e a cidade dointerior do Ceara que maior numero de homensde letras tern dado. A proposito, publiquei em1918, n'A LUCTA a lista de todos os sobralen-

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    ses diplomados, quer em medicina, direito, en-genharia, quer ainda aqueUes que se ordenaramnos Seminarlos, padres cultos e talentosos.

    Este trabalho, como e de preve, me foi in..sano, compensado, porem, pela satisfacao comque fora rccebida, considerada completa, mere-cendo elogios do illustrado Snr. Badia de Stu ...dart, 0 maior historiographo do Ceara, que 0fez transcrever na Revista do Instituto Histo-rico do Ceara, sob sua sabia direccao,

    Voltando a s notas de que trato no inicio,entre as cartas que reeebi, destaca-se uma domeu distincto e illustre amigo, Monsenhor Fur-tunato Alves Linhares, que considero, como jafiz ver, 0 mais competente para falar em nomede Sobral antigo.

    Deixando de parte as referencias a meurespeito, que penhorado agradeco, dou a seguira parte da carta de Monscnohr Linhares sobreo nome Sobral:

    "Diverglndo da opiniao do operoso e culto historic-grapho Dr. Eusebio de Souza, urn dos mais competentese auctorisados no investigar as origens da historia doCeara, penso - baseado numa velha tradicao de familia,guardada pelos meus antepassados e por elles transmitti-da ate nossos dias - que 0 nome de Sobral fora dadoa nova villa, antiga Caicara, pelo ouvidor Carneiro e S a ,que aqui viera para a creccao da mesma, em 5 de Julhode 1773 -: era elle, segundo esta tradicao, natural dodistricto de Sobral, freguezia ou municipio de Vizeu, aonorte de Portugal.

    Basta dizer-lhe meu caro Alberto, que varios ante-passadosmeus, como 0 Capitao-mor Jose de Xerez FurnaUchoa, Antonio Alves Linhares, Capitao-mor Jose deAraujo Costa (tris avos) e mais Jeronymo Machado

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    Freire, tris avo, assistiram a esta Magna Solenidade, poraquelles tempos".

    Confirmando a veracidade da tradicao apon-tada acima pelo Monsenhor Linhares, transcre ..vo abaixo 0 termo e 0 levantamento do pelou ..rinho, na creacao da villa de Sobral, em 1773,documento que ja puhliquei certa vez, n'A LU...CTA, em 1917.

    "Aos cinco dias do mez de Junho de 1773, annos,ria povoacao de Caicara, Capitania do Ceara Grande noterreno do meio d'ella, onde veiu 0 Dr. Ouvidor Gerale Corregedor da Comarca Joao da Costa Carneiro e Sa,commigo Escrlvao de seu cargo, adiante nomeada e maiorparte das pessoas capazes do povo deste termo, e sendoo logar do Pelourinho, que dito ministro mandou f'azer,por mim Escrivao foi communicado a todas as pesseaspresentes do transumpto da carta do Illmo, e Exmo. Go...vernador de Pernam buco, edital e ordem de sua Mages-fade Fidelissima, copiado na certidiio de fls., retro e de-pois de que por ordem do dito Ministro em voz alta eintelligivel pelo Meirinho geral da Correicao Joao dos Reisfoi dito tres vezes REAL! REAL! REAL !VIVA a NOS-so REI FIDELISSThiO 0SENHOR DON JOSE DE POR-TUGAL! cujas palavras repetiam todo 0 povo em signalde reconhecimento da merce que recebia do mesmo Se-nhor pela creacao desta nova Villa de Sobra! e de tudopara constar, mandou 0 dito Ministro fazer este termoem que assignou com todas as pessoas que presentesestavam.Eu, Bernardo Goines Pessoa, Escri vao de Correicaoo escrevi, Carneiro e S a , Bento Pereira Vianna, JeronymoMachado Freire, Jose de Xerez Furna Uchoa, Sebastiaode Albuquerque Mello, Luiz de Souza Xerez, Alexandrede HollandaCorreia, Vicente Ferreira da Ponte, ManoelCoelho Ferreira, Manoel Araujo Costa, Manoel da Cunha,

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    '126 REVISTA TR{~IENSAL

    Antonio Miguel Pinheiro, Joao Marques da Costa, Feli-ciano Jose de Almeida, Manoel Ferreira Torres, ..AndreJose Moreira da Costa Cavalcante, Manoel de Souza Car-valho, Miguel Alves de Lima, Antonio de Carvalho Souzae Jose da Costa Souza".

    Publico abaixo diversos dados historicos quecompoem a relaQs,o dos. habitantes primitivesda ribeira do Aearahti, tribus, migracoes, pri-meiros sismeiros das terras acarah uanas parao estabelecimento de fazendas de gados, a ori-gem do povoado, a fazenda Caicara, a matrizprimitiva, etc.

    Ainda que nao esteja bern elucidada pela HistoriaPatria, quaes os povos indigenas que habitavam a grandebacia do Acarahu, e de presumir-se que a occupavampelo menos desde a foz ate a sua confluencia com 0 Jay-baras, as indios Pytiguaras ou Potyguaras, possuidoresdas litoraneas do Rio Grande do Norte ao grande rioParnahyba, entre 0 Piauhy e Maranhao. Por sua vez osTabajaras, senhores das aerras, estanciavam nos sertfiesintennediarios dos dois rios e da Cordilheira de Ibiapaba,do que ainda guardam os velhos sertanejos do logar,vestigios de antigas tradicoes.

    Nas suas adjacencias campeavam as tribus tapuiasdos Tremem bes, aldeiados que foram na Almofala, pertoda praia, e os Acrhrs ou Ararius fixados em povoaeaoa margem do rio Groahyras, na quasi confluencia com 0Acarahu, povoacao que teve 0 nome do fundador Lou-renee Guimaraes,

    Em consequencia da guerra hollandeza ~ 1630 a1655 - familias varias da Bahia, Pernambuco, Parahybae Rio Grande do Norte, tangidas pelos horrores da guer-ra e pelo odio sectario dos hollandezes, procuraram, aban-donando 0 litoral, refugiar-se no interior do Ceara, es-tabelecendo-se primeiramente no valle de Jaguaribe e af-

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    fluentes, onde fundaram gran des fazendas de criar ga-dos; em seguida, levantaram outras "bandeiras" para aconquista de novos rios de maneira que mui depressaveiu a ser todo 0 Ceara occupado pelos invasores de ori-gem lusitana que, perseguindo tenazmente as tribus in-digenas, reduziram-nas a sujeieao j a pela eatechese, j apelas armas, quando delles encontravam embaracos a ssuas conquistas e oceupacao das terras.

    Pelo mar vieram tam bem povoadores para 0 Ceara,sendo esses quasi exclusivamente de Pernambuco, Para-hyba e Rio Grande do Norte. Desta origem; afirma 0eel. J. Brigido, sao as familias que primeiro se estabele ..ceram na bacia de Acarahu, rios e ribeiros ao Norte doMucuripe.

    As prlmeiras migracoes nos sertoes de Acarahu da-tam mais ou menos do meiado do seculo XVII, como sev e dos mais antigos documentos conhecidos de conces-sao de terras por sismaria.Confirma- 0 uma antiga data concedida a 8 de No-vembro de 1682 pelo Capitao-mor Bento de Macedo Fa-rias, ao Capltao Bento da Silva, Jorge Coelho de Souzae a outros, moradores todos nas Capitanias de Pernam-buco, Parahyba e Rio Grande do Norte, em 50 leguasde terra pela costa abaixo a contar do Rio Para (?) aoRio Mundalni, nellas comprehendida entre outras a baciado Acarahu,Et de opiniao Antonio Bezerra, que 0 primeiro pontohabitado da regiao de Sobral, deveria ter side a povoa-~ao do Riacho Guimaraes, onde ja em 1712 existia umacapella.

    Os povoadores da Ribeira nao podiam ter outra pro-cedencia pois ja em 1683, aos 23 de Setembro, Manoel deGoes e mais seis companheiros naturaes da Capitaniade Pernambuco, cujos appellidos eram: "Pereira", "Al-meida" ~ "Da Ruda", "Abreu", "Fernandes" e "Vascon ..cellos", todos troncos de familiae que ainda existem na

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    regiao, obtiveram do Capitao-mor Bento de Macedo umada ta de sismaria de trcz legoas de terra para cada urnpelo Rio Acaracu (Acarahu), acima a comeear das AguasDoces do dito rio, prefazendo ao todo vinte e uma leguasde terra, estendendo-se mais ou menos a sismaria ateo local,onde foi edificada a povoaeao do Riacho Gui-maraes.

    Para isso levan taram elles bandeiras, de como eracostume do tempo, e atiraram-se a conquista de terrasao selvagem bra via e anthropophago, comboiando paraestes invios sertoes desde aquella remota Capitania re...banhos de gada vaccum e cavallar, numa distancia de du-zentas leguas, apezar de mil obstaculos que os teriamsuperado atravez de mattas impenetraveis, de rios cau-dalosos au de campos interminos requeimados dos ardo-res de urn sol de braza, si nao fora a perseveranca e te ..nacidade dos chefes.

    E' Iorca confessar que antes destes ja 0 Cap. Felixda .Cuna Linhares se havia fixado a margem direita doRio, onde mais tarde fundou a povoaeao de S. Jose.

    A fundacao da cidade parece proceder do movimentoespontaneo que ainda hoje se nota em casos identicosnos nucleos de populacao que ss VaG formando na epochaactual.

    E' bern sabido entre nos que muitas de nossas opu ..lentas cidades modernas houveram origem humilde naexistencia de uma capella em "fazendas" de criar, de ricoproprietario, para onde em determinados dias do anno,se reuniam, em grandes massas, as familias das serrasou dos sert5es adjacentes, mesmo de partes mais remotaspara assistirem it festividade do Padroeiro, celebraremseus casamentos, confessarem-se ou baptisarem os filhos.. Sacerdotes havia-os poucos naquelles tempos: era for-goso aproveita-los, quando por estas paragens surgiamem desobriga ou missdes, a mandado do Bispo de Per-nambuco, a cuja diocese pertencia, entao, a Ceara.

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    Esta foi sem duvida a origem da cidade de SabraIque collocada no ponto de interseccao das estrad~~ ~ucdas praias e das serras situadas a leste ~ se dirrgiama fertiI regiao da Ibiapaba, tinha ainda a seu favor aproximidade da serra da Meruoca, de clima arneno ~ doce,que the abastecia fartamente de cereaes e canna d~ as-sucar, encontrando nellas os elementos de prosp~rIdadeque a f'izeram sobrepujar a s povoaeoes mals ,antIgas --de S. Jose e do Riacho Cuimariies : tanto assim que em1740 a visitado Pe, Dr. Lino Gomes Correa, que nestaRibeira ja estivera em 1635, quando obrigou.a que ~e f'i-zesse uma doacao a Capella de N. S. do RosarIo do ~lachode Ouimaracs, sob pena de fic~~ ~nterdicta: encQ:."".ra.n~aqui melhores proporcoes para 0 dessnvolvimento de umpovoado, ordena que se faca uma matriz, determinando,diz 0 Pe. Dr. Joan Ribeiro Pessoa, "este lugar da Caicara,fazenda de criar do Capm, Antonio Rodrigues "Magalhaese de sua mulher D." Quiteria Marques de Jesus que doa~"ram para patrirnonio do orago da nova matriz, N. S. daConceicao, cern bracas de terra em quadro. Em vista.do que 0 Revmo, Pe. Cura, Antonio de Carvalho e Albu-querque, natural de Iguarassu, por provisao do Exmo,Sr. Bispo de Olinda, D. Frei de Santa Thereza, deu inicioa construccao da Matriz no anno de 1746, servindo en-Hio como matriz a Capella de N. S. do Rosario do RiachaOuimaraes, desde 0 anno de 1734.

    Ate essa epocha, que foi quando aqui chegou de curao Rev. Pe. ISidorioRodrigues Resplende" andavam oscuras quasi vagando por toda f'reguezia, mas recolhendo-se para alguma festividade, como em matrlz, a capella deN. S. da Conceieao em S. Jose. -

    Diz 0 Pe. Dr. J03.0 Ribeiro Pessoa nag suas "Not'._cias de Freguezia de N. S. da Coneeieao da Caicara dadasno anna ~e 1767, ~ue em 1712 veio para esta Ribeira"de Acarahu 0 Pe, Joao de Mattos Monteiro, filho do Reinochamado vulgar-mente 0 Pe. Joao de Mattinhos, com~

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    coadjuctor Oil administrador de seu t.io 0 Pe. Joao deMattos Serra, vigario do Ceara, a cuja freguezia perten ...cia estao esta dita Ribeira, e nessa occaslao esteve quatroou cinco annos, tempo em que 0 pediram os moradoresdo logar por cura ao R. Cabido sede vacante: no queconvindo 0 parente Vigario se criou este Curato, quecomprehendia desde 0 rio Mundahu ate a serra Ibiapabainclusive, e se obrigaram as moradores do lugar a pa-gar-Ihe de eonhecenca, urn boi por cada fazenda ..

    Exerceu elle com boa acceitacao ate 0 anna de 1724,o cargo de cura, vindo-lhe succeder 0 Pe. Pedro da Cunha,natural deste Bispado (Pernambuco) e nao 0 acceitandoos freguezes, retirou-se sem tomar posse: veio entao, 0Pe. Jose Dias Ferreira, natural de Portugal, e esteveno Curato seis mezes, mais on menos, pelo anno de 1725.Nesse mesmo anno veio curar a freguezia 0 Pe. Joaoda Costa Ribeiro, natural do Reino, 0 qual esteve na ad-ministracao do Curato ate 0 anno de 1729, datando dahios primeiros assen tos de baptizados.

    - DOCUMENTO PARA A HISTORIA DE SOBRI\.LESCRIPTURA DE DOAQAO

    'I'ranserevo Iiuhas abaixo, consetvando a ortographia eredaccao, a escrrptura de doattao de 100 bracas de terra, feita.em dezembr-o de 1756 pelo capitan Antonio Rodrigues Maga-lhjies e sua mulher dona Quiteria Marques de Jesus no Oragode N. S. da Conccicao, terra que ainda hoje constitue 0 patri-monio du Nossa Exeelsa Padroeira de Sobral.

    "Saiham qua ntcs est e publ ie o illst i-umcuto de Escripturade noa~ao on Como em direito para sua Va1idadc melEor nomeLugar aja mais valido Scja, e dizer se posa vr iem, que sendono A)IO do Nase imcnto de Nosso SenhOl' Jesu cErist o de m11sctcscntos Sincocntn e sciz aos dez d ias do 'Mez de Dezembro

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    do dito Ano nesta Ribeira do ACaracu e Povoasao da Caisaratermo da Villa de Fort.aleza de Nossa Scnhora da AsumsfioCapitania do Ceara grande em 0 Escritorto de mirn TabelHioao diantc Nomcado e hem ahy foram presen tes 0 Capitan An-tonio Rodrigues de MagalEiz e Sua MulEer Quiteria Marquesde IEsu Moradores na sua Fazenda do Macaco desta Povoasfioda Ribeira do Acaracu pesoas que reco nheso pelas propias deque fuso mensao e de que don minha f e e por elles foi dito emminha presensa, e das testemunhas ao deanto nomeadas e nofim desta nota asignadas que elles erao seuhores e posuidcrcsde hum sitio de terras nesta mesma Povoasao da Caisara dnqual diserfio que darfio e doa.~ao a Nosa Senhora da ConseisiioOrago desta Frcguezia sem braeas de terra, pegando dn Esquinada mesma Igrcja da dita Senhora, busca ndo a si tunsfio da di tnsua Fazenda., e outras sern braeas pegando da Bsquina. da partAde sima da f1ita Igreja, buscando 0 logar cEamado Fortaleza,e asim mais outras sern bracas pegando da porta principal dadita Igreja, huscando a serrn da Bcruoca, e da Esqllina dasacrist.ia ate a rcha.nsr-ira do Rio Acaracu para de ai., se ssrv ira Senhora arendando aos que 11 'ena quiz er arn f'azer suas cazas,e niio podcrorn ter os d itos reudeiros gados vacum nem ca vnlar!lOS ditos lugares, e out.res se rcser vam eIles doadures, para. silugar para dcz moradas de cnzas eutrando Beste uumern as (',a7,3Sdo T'enente Joam ~fal'ques da Costa, e asim ma is, cEaos paJahuma morada de cazas para 0 Coronel Praneisco F'crrcira dnPonte e Silva e que revoga vao sua Escriptura que a V l 8 . . 0 f'cit oa dita Senhora nas cxtromas de- F'rnu.c iseo da Cunha na suaFazenda Pedra-Branca em tal forma que se por a]guma viativesse Vjgor a dita }~set'iptura querifio alles, esta ll:l,Q tiveSSfivigor algum per qua nto fa7;iao esta Doasflo revogaudo a dit:tEseriptura e onf inunto com 0 dito Franeiseo da Cunha na f'orrn n,que d ito tem, contra euja Doasao na~ Eriiio ellos Doadores emtl?mpo a lgum, nern por s:i, uem por int.erposta pesoa, e quequando fosem l1i 'io que r ia o S (>J' n uv id o em .Iuiso n e m fora d 'el1cpara 0 que se dezaforavfio de todas as leys, liberdades, prl v i-Icglos Hzeucfiiz que a seu favor foriio, e alegarern posao, e dasL(lYs de V e l iano quant.o f azvm a favor d as mulh er es, e de comoassim 0 diserfio st ipularjio.. e asc itarfio. Eu T a b e U H i o comope so a pub lie n cs t ipula nte e ase ita n t e que a st.ipulcy e ase it eiern nome do aulzent e aquem 0 favor d 'esta tocar posa, e mRU-darp,o faze!' est e instrumeuto ncsta nota que ase itarfio, c asi-gnarao, (I: pela Duadora ser mu lh er, e niio saber Ier , nem ea-ere ver asignou a seu rogo 0 'I'cnent o Joau Marquez da Costasendo a tudo testomunhas prezent.es F'ranc izeo Lopes Galvamo Sargento llor Jose de Xerez Furna Uxda moradores n 'csta

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    pi-ed ia Pov oasfio da Ga is ru Rihi eta do Aea rueu que tao bernusigr a rjio depe is de todos de que dou minha ff e eu A nt.onioCar los da CUll ha T'ab clliao que 0 r-screv isse Antonio Rod r iues~faga 1Ea i7., asig no arogo da Duadora J oa m M arqu iz da Costa.Juse de X erez Furna Uxoa, Praneiseo I...opes Ga lviio e nan socont inha rna is nern menus em dita Escriptura rle Doa sao quoeu Roque Corea Marreyros 'I'abeliao publico do judicial e notus,do Escrivfio do crime, e si vil nesta Povoasao da Caisara Ribeiru(10 Aeal'aeu termn da Vila da F'ottaleza de N osu Se nhora daAsurnpsfio Capitu nia n o C'ar:i grande por Sua Mage-stade Pido-Iisima Dcuz guarde &: Aqui alansci hem c fir lmen te da pr oprinq' [IS~H til em 0 liV1'O nono de notas a f'olhas ('('11to e quinzYE'r~o da oud e a tomei a que me reporto, e f ica lIB. verdade scmcouzn qU(I du vida f'asa porque rom ella este traslado 0 ly, cor r i,conf'eri, C com igo proprio cone ertci IT c as ignoi de meuz Signa izl ' aSOR de que U R O n e s ta sobredita Pov oa sao e Aos Vi ute e tre sd i a s d o m o z d e ] ,1 ayo d o All 0 d o N a s c im e n t o d e K 080 S e n h o rIJesus eSr ieto de m il sete sentos cincoen ta e sete.

    o Tam.EUl f e de verd.

    Roque Corea Marreyros J' ..(Livro 2 da Fabrica is. 2.)

    (Dn Co llec.t;fLo Alberto Amaral)


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