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De 08 a 15 dejaneiro de 2007
A missãoda educaçãosuperiorlassalista
IALU
AIUL
International Association of Lasallian Universities
Asociación Internacional de Universidades Lasallistas
Association Internationale des Universitès Lasalliennes
VIII Encontro Internacionaldas Universidades Lassalistas
Canoas/RS - Brasil
REDE LA SALLE DE EDUCAÇÃO
ANO XXXV - NOVEMBRO DE 2006 - Nº 96
www.lasalle.edu.br
FAMÍLIA E ESCOLA
UNIDAS PARA EDUCAR
FAMÍLIA E ESCOLA
UNIDAS PARA EDUCAR
Rede La Salle na Feira do Livro
Portal Rede La Salle
A Entidade Familiar
e a Escola
www.revistaintegracao.com.br
2003-2004-2005
Matéria de capa:
REDE LA SALLE DE EDUCAÇÃO
ANO XXXV - NOVEMBRO DE 2006 - Nº 96
www.lasalle.edu.br
Rede La Salle na Feira do Livro
Portal Rede La Salle
A Entidade Familiar
e a Escola
Entrevista com
Cesar Santos Moreira,
,
e
“Escola e Família:
parcerias? E então...”
Maristela Susin
Mary Anabel De
Duera Rodriguez
Matéria de capa:
Entrevista com
Cesar Santos Moreira,
,
e
“Escola e Família:
parcerias? E então...”
Maristela Susin
Mary Anabel De
Duera Rodriguez
EXPEDIENTE
ANO XXXV – Nº 96
NOVEMBRO 2006
A é o órgão
oficial de comunicação das
Comunidades Educativas da Província
Lassalista de Porto Alegre
(Reg.Esp.Matr.N.º170), com tiragem de
15000 exemplares e circulação
quadrimestral.
Ir. Marcos Antonio Corbellini
Ir. Jardelino Menegat
Ir. Paulo Fossatti
Ir. Edgar Genuino Nicodem
Ir. João Angelo Lando
Setor de Comunicação e Marketing
da Província Lassalista de Porto Alegre
Rua Honório Silveira Dias, 636
Porto Alegre-RS - Brasil - 90550-150
Fone: +55 (51) 3358-3600
Fax: +55 (51) 3343-2322
Ana Paula Diniz
Algo Mais - Artes Gráficas
Os artigos são de responsabilidade dos
seus respectivos autores.
Revista Integração
Provincial
Diretor Administrativo
Diretor de Educação e Pastoral
Diretor de Formação
Secretário Provincial
Comissão Editorial
Redação e Expediente
Editoração
Produção Gráfica e Distribuição
Ir. Ivan José Migliorini
Ir. Olavo José Dalvit
Ir. João Angelo Lando
Ana Paula Diniz
Hugo Bruno Mombach
4065 DRT-RS
Raffaella Poglia Freitas Souza, aluna da
Educação Infantil do Colégio La Salle
Santo Antônio, fotografada por Elias
Eberhardt.
Jornalista Responsável
Capa
A Revista Integração, neste seu 3º número de 2006, tem seu foco na missão
educadora da família e da escola. Em suas páginas, artigos, experiências e
direcionamentos práticos com o objetivo de colaborar com a família e a escola
para que possam melhor realizar sua missão. O dever de transmitir a vida e educá-
la é tarefa própria dos pais. A família é a primeira escola de formação do caráter e
das virtudes sociais e morais. Aos pais cristãos também lhes cabe a educação da fé
de seus filhos. E, hoje, por causa das aceleradas mudanças pelas quais passa a
nossa sociedade, a família vê-se envolvida num contexto multifacetado, com
linguagens e propostas nem sempre éticas e congruentes à sadia orientação dos
pais. Contudo, tanto para a família quanto para a escola, o presente e o futuro são
desafios que exigem ações oportunas, comportamentos ressignificados e uma
melhor adequação aos novos tempos. E a Escola Lassalista pode dar a sua
contribuição, valendo-se de sua larga experiência na educação humana e cristã da
juventude. Desde as suas origens a Escola Lassalista desenvolve qualificada
parceria com a preocupação dos pais, colaborando com seu jeito pedagógico de
REFLEXÃO
Tenha fé e viva a Palavra de
Deus,
como a si mesmo.
confie em si mesmo,
em sua família e ajude a criar
um ambiente de amor e paz ao seu redor.
Reserve momentos para brincar e se
divertir com sua família, pois
e a diversão aproxima as pessoas.
Eduque seu filho
e tome cuidado:
quem bate para ensinar está ensinando a bater.
da vida da
comunidade, evitando as más companhias
e diversões que incentivam a violência.
Procure resolver os problemas com calma e
aprenda com as situações difíceis,
com sinceridade,
dizendo o que você pensa e ouvindo
o que os outros têm a dizer.
Respeite as pessoas que pensam diferente de
você, pois
para cada um e para o grupo.
pois a melhor palavra
é o nosso jeito de ser.
Peça desculpas quando ofender
alguém e perdoe de coração
quando se sentir ofendido, pois
que podemos demonstrar.
amando o próximo
Ame-se,
a criança aprende
brincando
através da conversa,
do carinho e do apoio
Participe com sua família
buscando em tudo o seu lado positivo.
Partilhe seus sentimentos
as diferenças são uma verdadeira
riqueza
Dê bons exemplos,
o perdão é o maior gesto de
amor
Tenha fé e viva a Palavra de
Deus,
como a si mesmo.
confie em si mesmo,
em sua família e ajude a criar
um ambiente de amor e paz ao seu redor.
Reserve momentos para brincar e se
divertir com sua família, pois
e a diversão aproxima as pessoas.
Eduque seu filho
e tome cuidado:
quem bate para ensinar está ensinando a bater.
da vida da
comunidade, evitando as más companhias
e diversões que incentivam a violência.
Procure resolver os problemas com calma e
aprenda com as situações difíceis,
com sinceridade,
dizendo o que você pensa e ouvindo
o que os outros têm a dizer.
Respeite as pessoas que pensam diferente de
você, pois
para cada um e para o grupo.
pois a melhor palavra
é o nosso jeito de ser.
Peça desculpas quando ofender
alguém e perdoe de coração
quando se sentir ofendido, pois
que podemos demonstrar.
amando o próximo
Ame-se,
a criança aprende
brincando
através da conversa,
do carinho e do apoio
Participe com sua família
buscando em tudo o seu lado positivo.
Partilhe seus sentimentos
as diferenças são uma verdadeira
riqueza
Dê bons exemplos,
o perdão é o maior gesto de
amor
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10 Mandamentos para a PAZ na Família10 Mandamentos para a PAZ na Família
bem educar. La Salle afirma em
suas Meditações: “Um dos
principais deveres dos pais e das
mães é educar cristãmente seus
filhos... Porém, a maior parte
deles andam ocupados com o
cuidado da família, com ganhar
o sustento necessário para si e
seus filhos, não podendo
aplicar-se a ensinar-lhes
devidamente... Sendo assim, a
Providência de Deus coloca em
lugar dos pais e das mães,
pessoas bastante instruídas e
zelosas que ensinam às crianças
o conhecimento de Deus e de
seus mistérios, com todo o
cuidado e aplicação possíveis
(Med. 193, 2). Diz mais:
“Passando o dia inteiro nessas escolas, os alunos aprendem a ler, a escrever e a
religião. Sempre assim ocupados, estarão em condições de serem empregados no
trabalho, quando seus pais a isso os quiserem aplicar” (Med. 194,1). Outrossim, o
Projeto Pedagógico Lassalista, nos seus conteúdos e processos que perpassam o
conhecimento, as relações mútuas e o comprometimento com o social, respalda a
família e a escola aos seus objetivos. Projeto que garante as dimensões do estudo,
do lazer, da espiritualidade e da formação ampla, dentre outros. Nosso jovem
estudante, atraído por vários modelos e utopias, precisa de um direcionamento
firme que lhe mostre o mapa de percurso de sua vida. E enquanto o aprendido lhe
dá vida, será sempre uma aprendiz de humanidade, para além da simples
exigência curricular. Melhor ainda quando pais e professores se unem para
potenciar a mútua colaboração. Uma boa leitura e, para logo mais, alvissareiros
dias de 2007, ano do Centenário da Presença Lassalista no Brasil.
Ir. Ivan José Migliorini
Famílias Lassalistas em atividades
no Colégio La Salle São João, de Porto Alegre-RS
e no Colégio La Salle, do Núcleo Bandeirante-DF.
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w.revistaintegracao.com
.br
2
EDITORIAL
3
4.
9.
32.
10.
13.
14.
15.
20.
26.
38.
ENTREVISTA
CULTURA
ARTIGOS
EVENTOS
RECORDANDO
REDE LA SALLE
TROCA DE EXPERIÊNCIAS
CAPA
DIÁRIO DE CLASSE
CANAL ABERTO
, eMaristela Susin Cesar Santos Moreira Mary
Anabel De Duera Rodriguez
Centro Educacional La Salle - Manaus-AM
Família e Escola
Juntas para Educar
“Escola e Família: Parcerias? E Então...”
32. Família e Escola Uma Aliança em Questão
33. A Entidade Familiar e a Escola
35. Quanto Vale Sua Experiência Profissional?
36. Espiritualidade e Cuidado na Educação
Livros e Sites
10. Assembléia da Missão Educativa Lassalista
10. Rede La Salle: 100 anos no Brasil
11. II Simpósio Internacional de Jovens
Lassalistas
12. Rede La Salle na Feira do Livro
12. La Salle Esteio Lança Ensino Médio
“Encarregados da Parte dos Pais”
15. Portal Rede La Salle
17. Mudanças: Famílias participam de
atividades pedagógicas
18. Grammy La Salle Canoas 2006
19. I Chá dos Avós
26. Colégios de Porto Alegre criam Cartão La
Salle de descontos
26. Moacyr Scliar visita o La Salle Niterói
26. Debate e eleições simuladas no Encontro
da Cidadania, realizado na Pastoral La
Salle Manaus
27. La Salle Dores participa da Feira de
Miniempresas
27. Feira de Integração Cultural do La Salle São
João exibe cultura inglesa e espanhola de
diferentes países
27. Mães do La Salle Canoas preparam
atividades para o Dia da Criança
28. La Salle Niterói promove Mostra de
Conhecimento
28. La Salle Santo Antônio é premiado em
Eventos Científicos
29. Alunos exibem curtas do projeto “Arte em
Cena”
29. La Salle Dores participou da Corrida Pela
Vida
30. Campeonato de leitura entre as quartas
séries no La Salle Manaus
30. La Salle São João realiza II Festival de
Folclore e Cultura Popular
30. Alunos do La Salle Canoas participam de
Intercâmbio Cultural
31. 23ª Edição da Feira do Livro La Salle Santo
Antônio envolve comunidade
31. Jornadas de Formação promovem valores
humanos e cristãos
A Importância da Gestão do Processo de
Comunicação
ÍNDICE
20
10
14
15
26
CONHEÇA A REVISTA INTEGRAÇÃO:
ENTREVISTA:
CULTURA:
TROCA DE EXPERIÊNCIAS:
REDE LA SALLE:
RECORDANDO:
CAPA:
ARTIGOS:
DIÁRIO DE CLASSE:
REFLEXÃO:
Pessoas envolvidas em
temas interessantes e importantes no
meio educacional.
Eventos significativos na
Rede La Salle.
Mensagens recebidas,
dicas e orientações sobre comunicação.
Livros, filmes, peças teatrais,
eventos, sites etc.
Relatos de ações
e estudos que sirvam como experiência
positiva.
A cada edição, uma
página de destaque para uma
de nossas instituições.
Imagens e textos de
assuntos que nos remetam ao passado
da história lassalista.
Temas educacionais atuais
amplamente abordados.
Temas educacionais e atuais
de livre escolha, escritos por quem
trabalha com educação na Rede La
Salle.
Breves comentários de
acontecimentos/experiências
interessantes vividos pelas instituições
lassalistas.
Uma frase, uma poesia,
um texto, uma fábula, uma imagem...
Para pensar e refletir.
EVENTOS:
CANAL ABERTO:
NOSSOS ÍCONES:Nome do fotógrafo responsável
pela imagem. Arquivo da PLPOA,
significa que a fotografia não
continha identificação, sendo
considerada do Arquivo da
Província Lassalista de Porto
Alegre.
Indica uma página na ou
um .
Referências bibliográficas ou
mesmo indicações de leituras
que digam respeito à matéria em
pauta.
internet
13
www.lasalle.edu.br
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ESCOLA E FAMÍLIA: PARCERIAS? E ENTÃO...ESCOLA E FAMÍLIA: PARCERIAS? E ENTÃO...
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Maristela Susin,
Sr. Cesar Santos Moreira,
Colégio La Salle Carmo, de Caxias do Sul Mary Anabel De Duera
Rodriguez, Colégio La Salle, de Caxias do Sul
mãe da aluna Fulvia Dani, 6 anos, que freqüenta a 1ª série do
Ensino Fundamental; pai de Rafael Lobato Moreira, 16 anos, estudante
da 2ª série do Ensino Médio, ambos do e
Orientadora Educacional e Vice-diretora do
Professora de Educação Artística,
Cirurgião-dentista,
.
Por Cíntia Miguel Kaefer
Jornalista
Família e Escola. Escola e Família.
Parceiras ou parceiras. Esta é uma das
principais conclusões da entrevista da
última edição da Revista Integração -
2006. A conversa com a Srª Maristela
Susin, mãe da aluna Fulvia Dani, 6 anos,
que freqüenta a 1ª série do Ensino
Fundamental e com o Sr. Cesar Santos
Moreira, pai de Rafael Lobato Moreira,
16 anos, estudante da 2ª série do Ensino
Médio, ambos do Colégio La Salle
Carmo, de Caxias do Sul, apresenta
questões relevantes sobre a participação
das famílias no processo educativo
escolar. E, para ampliar a conversa com a
Professora de Educação Artística
Maristela e com o Cirurgião-dentista
Cesar, a entrevista contou também com a
participação de Mary Anabel De Duera
Rodriguez, Orientadora Educacional e
Vice-diretora do Colégio La Salle, de
Caxias do Sul, que trouxe reflexões
acerca das inovações pedagógicas que
norteiam o dia-a-dia dos educadores
lassalistas.
Maristela é mãe representante de turma e
Cesar é tesoureiro da Associação de Pais
e Mestres há aproximadamente cinco
anos e eles apresentam, na conversa, um
outro olhar sobre a escola de seus filhos,
um espaço, segundo eles, que deve
trabalhar mais a formação humana. A
entrevista ainda traz outros anseios dos
pais como a segurança pessoal dos filhos,
o desenvolvimento de valores éticos e a
postura pró-ativa frente às situações.
Aliado a isso, estão questões pertinentes
que a escola discute na atualidade, como
a interdisciplinaridade, a gestão
educacional, a formação e a valorização
dos educadores, entre outros aspectos.
A entrevista mostra uma certeza muito
grande: a escola entra na vida das
pessoas diretamente, sejam alunos, pais
ou educadores. E isso engloba uma série
de sentimentos, desejos e inquietações
oriundas de diferentes estruturas
familiares e de variados momentos
vivenciados pelas organizações de ensino.
Ufa! Como conciliar tudo isso? A solução é
fazer parcerias, entre escola e família, que
segundo Mary Anabel, são um dos poucos
espaços emocionais existentes na
atualidade.
A partir do momento em que você
tem os filhos, a partir daquele momento em
que você é pai ou mãe, a tua
responsabilidade fica proporcionalmente
extensa. A criança nasce, é aquela festa
toda, olha que bonitinho, parecido com o
pai, parecido com a mãe. Mas é um novo
ser, é uma outra vida, que basicamente vai
viver em um lar, e esse lar vai nortear os
princípios de uma sociedade conforme
aquele casa l es tá embut ido. A
responsabilidade é muito grande, porque a
família é a célula inicial de uma sociedade.
Nós colocamos sempre a culpa dos
problemas em cima desses órgãos, sendo
que o início fundamental é a família: pai e
mãe educando seus filhos. É uma
responsabilidade que nós temos sobre
aquela criança, sobre a educação e sobre
o retorno da sociedade, sobre o futuro do
ser humano em si.
A família vem mudando na sua
constituição, mostrando uma pluralidade
de estruturas na contemporaneidade.
Devido a esta pluralidade, os papéis de
autoridade se modificam, criando uma
diversidade de conseqüências na função
da família como organização social. Se
considerarmos que cabe a esta instituição
“a tarefa de estruturar o sujeito em sua
iden t i f i c a ção , i nd i v i dua l i smo e
autonomia...” (Isabel Parolin), afirmamos
que independente das diferentes formas de
constituição do grupo familiar, é necessário
que ocorra a vivência sócio-afetiva na sua
dinâmica diária. À família corresponde
mostrar o funcionamento da sociedade
ensinando a arte da convivência,
oferecendo cuidados e suporte material
para necessidades biológicas, culturais e
emocionais. Nesta organização, o ser
humano se constitui como sujeito, a partir
Revista Integração - Qual é a função da
família no processo educativo?
CESAR -
ANABEL -
da qualidade das relações que estabelece,
se prepara e humaniza para a convivência
social. Afeto e limites permitem adquirir um
código de valores e de conduta (segundo
Tânia Zagury) que vão ter continuidade em
outras organizações sociais, principalmente
na escola.
Eu acho que a escola é um
complemento da família. Nós temos que
procurar uma escola que seja mais ou
menos parecida com os valores que você
quer passar para seu filho. Tem muitos pais
que responsabilizam a escola, ou melhor,
delegam para a escola a base familiar da
criança. E eu não concordo com isso de
forma alguma. Faz dois anos que a minha
filha está no Carmo e ela não gosta de sair
de lá. Eu sempre saio do Colégio às 19
horas, às vezes eu chego a sair 20h ou
20h30min, porque ela fica lá. Ela ama
aquele Colégio. Ela é uma pessoa que
gosta de falar, ela conhece todo mundo.
Conversa com o diretor, conversa com o
porteiro, todo mundo a conhece, ela é bem
comunicativa. Eu gosto do Carmo, porque
eu chego lá e pergunto onde é que está a
minha filha e todo mundo sabe onde ela
está. Um dia eu cheguei no Carmo e o
RI - Qual é a missão educadora da
escola na formação das crianças e
jovens?
MARISTELA -
Maristela Susin
4
ENTREVISTA
porteiro estava ensinando a minha filha,
dizendo assim “não é assim que se faz
com os colegas, entende?” Ele estava
chamando a atenção da minha filha.
Provavelmente existam pais que achariam
ruim. Eu fui lá e disse “que bom!”. Dei os
parabéns a ele e disse “é assim que eu
gosto”. Se a minha filha faz alguma coisa
de errado, tem algum comportamento
que não é correto, eu gosto que a escola
continue o que eu estou ensinando em
casa, fortifique aquele lado. Não importa
quem seja. Se ela está fazendo algo
errado, ela tem que ser chamada à
atenção. Então, eu me sinto muito feliz
com a escola. Eu disse para o diretor um
dia: para mim, é a minha segunda casa.
A minha filha se sente super bem nessa
escola, e isso me traz uma segurança.
Sinto-me feliz porque ela conhece mais o
Colégio do que eu.
Em Caxias, o La Salle Carmo e
todas as entidades do La Salle são muito
bem respeitadas, com muitos exemplos
de pessoas que passaram por lá, e
também pelo fato de ser religioso. Ali nós
temos confiança, existe uma segurança
em você colocar teu filho lá, pois eles vão
CESAR -
sendo muito debatido por quem está
estudando Sociologia, Psicologia porque
uma parte acredita que de acordo como
seja essa constituição familiar, a criança
ou o jovem ficam mais ou menos felizes. E
isso reflete na sua aprendizagem. Com
isso se está chegando um pouco à
conclusão que cada um é feliz com a
família que tem, conforme as interações
que tenha com essa família, conforme a
vivência afetiva, sócio-afetiva. Então a
família não perdeu seu papel. A família
continua sendo a base da estrutura do
su je i to . Es t ru tu ra de que? De
personalidade, valores, de princípios, de
conduta, de comportamento, quer dizer, a
família é que vai estruturar como ele
pensa, como ele sente, como ele age nos
primeiros anos de vida, e vai deixá-lo
“pronto” (entre aspas, porque acho que
nunca se está pronto) para outras
organizações. A escola é a seguinte. Hoje
se entra muito cedo nas escolas e nas
organizações sociais de educação. É uma
geração diferente, com uma informação
extremamente intensa, o estímulo vem
desde cedo, com uma rotina ampliada. O
dia-a-dia desta criança está com uma
série de atividades que também
estimulam suas necessidades. Isso resulta
em um jovem e uma criança diferentes
para a escola educar. Isso hoje nos
preocupa e nós temos que refletir. Nós
não podemos só pensar que a escola vai
continuar a informar, mas já tem uma
função diferente, porque o aluno já vem
muito informado, vem muito social, muito
pronto em alguns comportamentos. Então
à escola vai caber aprofundar, construir
conhecimento e informações, vai ter que
se adequar a essa geração que vem e, a
partir do que vem culturalmente desta
geração, construir. Então é mais difícil o
papel da escola hoje. Hoje quem vem já
traz uma bagagem de casa, de valores e
de conhecimento. A escola tem 1500
famílias, 1500 educandos, 1500 formas
de cultura, de valor, de sentimentos, de
formação familiar. Aí você tem que
administrar esse volume respeitando a sua
forma de pensar educação.
Com o novo diretor do La
Salle Carmo, Ir. Álvaro Luiz Wermann,
podemos ver que ele está dando uma
abertura muito grande para os pais se
expressarem e conversarem. Ele deixa a
porta aberta para os pais. Só que na APM,
nas reuniões que têm, são poucos pais
que participam, que vão, que discutem.
Eu tento conversar com alguns pais, dizer
olha, se você não está gostando de
alguma coisa, se você acha que tem que
melhorar de uma certa forma a escola,
MARISTELA -
participa. O diretor está ali presente, ele
está ali para te escutar, para ouvir novas
propostas, novas idéias. A família tem que
participar também da escola. Se a escola
tem que mudar certas coisas para adequar
a esse novo formato, ela precisa da ajuda.
Justamente é isso que euANABEL -
Cesar Santos Moreira
Mary Anabel De Duera Rodriguez
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NO
VEM
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5
ENTREVISTA
ter os princípios religiosos. Os princípios
religiosos, seja qual for a religião,
ensinam o respeito mútuo, ensinam uma
determinada moral. Nós, como seres
humanos, precisamos de alguma coisa
no que acreditar e isso tudo faz com que
tenhamos orientações. No caso, até
onde vão os valores da ética e da moral?
É a religião que nos passa essa
segurança e nos dá segurança até para ir
para frente.
Uma das situações que
estamos vivendo hoje é que o grupo
familiar tem muitos formatos, muitas
modalidades de constituição. Isto vem
ANABEL -
acredito. Tânia Zagury trabalha muito
com orientação, mais de pais do que de
educadores, e justamente ela fala em
parceria sem conflito, ou seja, você vai na
escola, contribui, questiona (contribuir
também é questionar, para ter qualidade),
e está próximo, está junto.
Complementando o que a
Anabel estava falando, sob o ponto de
vista da escola, a sociedade hoje premia,
ou muitas vezes os pais premiam, os filhos
com presentes, com adornos, com enfeites.
Hoje, nós vivemos em um mundo
capitalista, onde o lucro está embutido em
todos nós. O salário não é lucro. O salário
que nós recebemos é justo, retribuição
pelo trabalho. Mas a sociedade visa ao
l u c r o . C a x i a s é u m a c i d a d e
essencialmente industrial, uma cidade que
foi forjada por imigrantes italianos que
vieram de uma outra região para construir
a vida ali. Nós estávamos conversando na
viagem que a população italiana gosta de
comer bem e gosta de ganhar dinheiro.
Dizendo assim, o que se quer? Se quer o
lucro. Esse lucro pode apresentar uma
satisfação pessoal de se adquirir um
automóvel melhor, uma casa na praia, um
apartamento melhor, onde você vai
distribuir aquele lucro junto com sua
família. Hoje eu acredito que cada vez
mais a parte financeira está interessando
mais a todas as pessoas diretamente ou
indiretamente. Ou seja, se eu tenho meu
filho, eu vou colocar meu filho em uma
CESAR -
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escola particular, que seja religiosa,
porque a escola particular nos dá uma
segurança melhor e, religiosa, melhor
ainda. Mas só que ela custa caro, ela
custa mais caro. Então o que acontece:
nós como pais temos que estar
trabalhando cada vez mais para
podermos satisfazer nossos “brinquedos”,
que é ter o carro novo e a casa nova, e
essas coisas todas. Então o que acontece:
(o ideal seria que todos os filhos fossem
planejados), aquela criança já nasce
sobre o estereótipo “x”. A maior parte dos
filhos vem ao mundo depois do carnaval,
depois do natal, depois de uma festa. No
mundo de hoje, pela busca incessante do
consumo, onde está embutida a nós a
televisão, o rádio, a internet, as crianças
absorvem isso, e então nós temos que
estar dedicando mais horas do nosso
tempo para o trabalho, para nós termos
situação financeira para podermos
sustentar nossos filhos. Então aí é que
vem o que a Maristela estava dizendo,
que, muitas vezes, nós fazemos reuniões
dos pais, em uma escola que tem 1000
alunos, e sobra espaço em uma mesa.
Esses dias eu vi uma reportagem
na Zero Hora que falava do amor, que
nós temos que pregar o amor. O amor é
uma coisa que Cristo deixou quando
morreu por nós e, de vez em quando, o
pessoal não entende mesmo o que é
amor. Amor não é só marido e mulher,
homem e mulher, mas o amor é ter o
respeito, é contribuir voluntariamente.
É se importar com os outros.
É se importar com os outros, é se
importar com a escola, é se importar com
teu filho e com a escola que está lá com
teu filho. Ela vai ficar com a criança
durante parte do tempo, daquele tempo
que tu não pode, que tu está trabalhando.
É a escola que vai estar lá, educando e
cuidando. Então, quando a escola
chama para uma reunião, primeira coisa:
os pais tinham que estar lá correndo. De
noite ou a qualquer hora. O consumismo
está tão grande que os pais não tem nem
tempo para os filhos, nem tempo para
ajudar e colaborar com a escola nesses
grandes desafios. Mas também, acredito
que o ser humano é muito complexo.
Você casa um certo tempo, se separa,
não deu certo. Então o filho fica. Daqui a
pouco a mãe casa com outro e o pai
casou com outra, e têm outros filhos.
Hoje existe muito esse perfil, mas eu acho
que nunca tem que deixar de existir a
RI - A que se deve esta ausência dos
pais?
CESAR -
ANABEL -
CESAR -
família. A família é representada pela mãe
ou pelo pai, porque você se separa, mas
continuam sendo pai e mãe. Você não
muda, isso nunca vai mudar. Então essa
responsabilidade, esse amor aos filhos,
esse amor à escola, esse amor aos
professores, esse amor à sociedade, não
podem deixar de existir. O que é a
violência? É o reflexo de famílias, ou
melhor, de filhos que não tiveram famílias.
Não adianta a gente aumentar
presídios e etc. Eu sempre falo que nós
temos que pagar muito bem os
professores. Porque é ali que o teu filho
vai ter o complemento do teu
ensinamento em casa. Esse tipo de
profissional tinha que ser o mais
valorizado. Imagina um juiz ganhando de
R$ 20.000 a R$ 30.000 e um professor
ganha R$ 500,00. Então, ele tem que dar
aula no La Salle e em mais duas escolas, e
no final de semana fazer mais um
plantãozinho para conseguir um salário
razoável. O professor tinha que estar com
a cabeça boa para poder receber os
alunos todo dia com felicidade, com
alegria. Não é uma análise só financeira,
mas nós precisamos também sobreviver.
O professor precisa sobreviver, ele
precisa se instruir. As escolas têm que
investir nos professores, têm que investir
na formação dos professores. Aí é que
vamos ter segurança também com nossos
filhos. Uma escola moderna não é aquela
que está cheia de computadores, mas é
aquela que está investindo na formação
dos professores, porque são eles os
agentes formadores.
Nós estamos trazendo professores
formadores, psicólogos e trabalhando em
cima disso: como educar os filhos na
visão tanto dos professores como dos pais.
Na minha opinião, se eu fosse sintetizar
tudo, eu acho que a escola teria que ser o
local onde a criança e o adolescente
conseguem se sentir seguros no mundo,
onde todos os ensinamentos passados na
e s c o l a c o m p l e m e n t a s s e m o s
ensinamentos da família. Ele sairia dali
u m a p e s s o a s e g u r a , f o r m a d a
psicologicamente, humanamente,
socialmente. Essa seria a função
primordial da escola. Mas isso só vamos
conseguir se estivermos valorizando o
professor.
O professor que está
diretamente envolvido é um agente
formador por excelência. É ele quem vai
ver o detalhe, a questão, o gesto; vai
interpretar, vai observar e vai agir
RI - Como resolver esta situação?
CESAR -
ANABEL -
tecnicamente a partir dele. Vai se
aproximar, vai procurar o subsídio, vai ver
o porquê do interesse ou não, e vai ver o
porquê da tristeza ou não de quem está à
sua frente. A escola tem que investir no
professor porque ele é o principal agente
em contato direto com os alunos, mas tem
que ter uma infra-estrutura, com
especialistas na própria equipe. E que
trabalhem juntos: o especialista, o
professor, os pais e o jovem.
A escola tem que falar a fórmula
x, y e z. Por exemplo, quando um aluno
não estava se comportando na sala de
aula até anos atrás, era usado a
palmatória. Hoje o jovem já não gosta de
estudar, já não tem concentração e é
difícil ficar sentado para o quadro negro,
falando na fórmula tal. Então a escola tem
que se modernizar, tem que estar atenta
ao que o adolescente e a criança vivem.
Eu até cheguei a dizer para um professor
de Física, no início desse ano: na tua
matéria, você se importa em dar só 25%
do que você pretende dar o ano todo, mas
25% bem dado e que eles captem, e em
cima disso você ensina também princípios,
limites, educação. É isso que nós
queremos. É isso que eu quero para meu
filho. Ele poderá sair de lá sem saber
muito bem fórmulas de matemática e
biologia. A escola, para mim, seria aquela
que passa valores. Outeiral falou em uma
entrevista, “é mais importante que o
professor escute o aluno do que ele passe
de ano. Se ele não aprendeu nesse ano,
aprenda no ano que vem. Mas para
depressão, para as drogas pode não
haver uma segunda chance. Se ele não for
escutado hoje, pode não haver
recuperação”. É isso que eu quero, é isso
que é a escola moderna.
A pessoa que só reproduz não
tem lugar hoje no mercado. Não tem
iniciativa, não tem capacidade de
aprender sempre, não tem capacidade de
conviver e ter valores, de forma ética com
postura e cidadania. Hoje se precisa
conjugar o conhecimento com a ética do
comportamento, com a postura de
cidadão de intervir na sociedade, de
participar, de agir, porque hoje ninguém
que é passivo consegue se sair bem. Só
temos que iniciar bem isso na estrutura
escolar. Temos que achar um meio para
conseguir ter tempo para ambas as coisas.
Eu acho que realmente seria
muito bom é a escola integral, com
inúmeras atividades que deveriam ter no
RI - Como a escola acompanha as
etapas de evolução da criança e do
adolescente?
CESAR -
ANABEL -
CESAR -
ENTREVISTA
turno posterior ou no turno contrário de
aula. Nós temos 1001 exemplos de
escolas inglesas, americanas, que tem
tempo integral. Mas por quê? Por que eles
estão dando mais matemática que as
outras? Não. Estão formando, estão
dando esporte, estão cuidando do corpo.
Toda a sociedade asiática, incluindo a
Tailândia, a China, o Japão e as Coréias,
todos esses povos calcaram seu
crescimento em cima da educação. É a
fórmula mais antiga que existe e eu não
entendo como o pessoal não valoriza isso
aqui. A escola tem que estar vivendo o
presente da idade do aluno. Ele tem 8
anos, teria que ter uma equipe formada
nos conteúdos para essa faixa etária.
Ouvi dizer que a escola
privada também está chegando a isso, ao
perfil do professor conforme a faixa etária.
A exigência acadêmica continua, mas a
contratação é dentro de um perfil para
qual trabalha. Um professor do Ensino
Médio tem um perfil muito diferente do
professor de Educação Infantil ou Séries
Iniciais. Realmente há uma preocupação
quanto à administração da escola. O
sistema educativo tem dificuldades
porque as escolas não mudam todas ao
mesmo tempo. A rede privada tem um
perfil, a rede pública tem outro perfil.
Alguns professores possuem uma postura
mais dinâmica do que outros, uns
caminham muito bem dentro de sua
profissão, outros em ritmo mais lento,
porque a formação básica dos
professores ainda é anterior. Esse ano
instauramos o sistema de sondagem com
as turmas. Por um período a gente sonda
o aspecto afetivo, emocional e
psicomotor do aluno. A partir daí se
consegue ver o heterogêneo daquela
ANABEL -
turma, se há pessoas muito maduras
emocionalmente, algumas pessoas muito
intelectualizadas, muito estimuladas,
muito formadas, mas que socialmente
não conseguem interagir. Como eu faço a
mediação, como orientador? Como eu
trago para mim aquele que não está
socializado, mas que é muito competente
intelectualmente? E o que está no seu
oposto, que é muito social, muito
interativo, que tem uma liderança
evidente, é seguro de si mesmo, auto-
estima boa, mas foi pouco preparado em
termos de estimulação? E eu tenho que
tentar aliar estas formas diferentes, que
formam um grupo. Porque é daí que a
escola vem, você tem um grupo, tem que
se trabalhar o coletivo. Isso na verdade é
exigido do profissional que está na sala de
aula: saber lidar com eles, com todos.
Agora na prática, claro, que o professor
vai ter uma facilidade particular de lidar
com uma característica ou com outra.
Quando eu estava grávida,
eu dizia “qualquer coisa para meu filho está
bom”. Mas quando eu vi minha filha, eu
digo “eu quero do bom e do melhor para
ela”. Então a gente vai atrás, a gente
procura. O que eu posso oferecer a mais
para meu filho? O que ele pode ter mais no
currículo, na vida, de aprendizado, o que
ele pode aprender mais? Porque eu sei que
tudo que minha filha aprender agora nessa
fase, ela vai captar, ela vai aprender, porque
quando a gente chega na fase adulta,
adolescência, vai para a universidade, o
tempo começa a ser mais limitado, você
não tem mais tempo para tantas coisas.
Agora sim é época de aprender...
No Colégio La Salle, em
MARISTELA -
RI - Quais os paradigmas que
precisam ser recuperados pela escola?
ANABEL -
Caxias, a Multifeira deixou de ser uma
apresentação de trabalhos passiva e está
sendo montado, com os alunos, material
interativo, onde ele aplica conhecimentos
de física, de química, ecologia, usa de
materiais alternativos. Isso vem vindo há
uns 6 ou 7 anos em um processo de
modificação interna. Cada escola tem um
caminho, tem uma forma e tem um tempo.
Conforme a faixa etária você tem que
aplicar o conhecimento no dia a dia. A
aplicação do conhecimento é material
integrado, de pesquisa e de prova. Hoje
estamos organizando um material da 1ª
série do Ensino Fundamental integrando
as disciplinas. Quando você consegue
relacionar o número, com a dissertação, a
narrativa, a história, a linguagem e
consegue também expressar isso pelo
corpo, você está desenvolvendo
harmonicamente. É complicado chegar
sempre a isso, mas você pode fazer um
instrumento trimestral sim, que é o que nós
estamos tentando. Primeiramente temos
que contratar um perfil de professor,
preparar a formação continuada,
e s t a b e l e c e r u m a m e t o d o l o g i a
pedagógica consistente e aí começar a
trabalhar. É uma caminhada.
Eu acho que a escola
precisa colocar mais na prática suas idéias
e não ficar tanto na teoria, para a criança
ter gosto, prazer em estudar, em aprender,
de ir para a escola não porque é uma
obrigação, mas porque realmente ela
goste de estar lá, de discutir com o
professor, de ascender.
Esse gostar se define como uma
abertura. É a chave. É a chave para você
aprender. Nós queremos é que nosso filho
se sinta bem, no mais amplo que isso
possa ser. O bem-estar físico, psíquico e
mental, isso é o que nós devemos primar
para nossa criança, nosso adolescente. Eu
acho que paradigma da educação é
reforçar a visão dessa educação integrada,
seja do conhecimento propriamente dito,
do conhecimento do corpo. Vamos dar
uma força para os professores de
Educação Física, para essas crianças
serem saudáveis. Temos que estimular o
corpo, a alma e todas as manifestações do
ser humano, seja com o teatro, a música, a
dança. Eu acho que os paradigmas são
esses, não existe muita novidade. Acho
que o mundo está com novidade e a
escola não pode perder. Acho que
basicamente é não esquecer que o mundo
está andando, não parou.
MARISTELA -
CESAR -
RI - Que espaços hoje existem lá no
Carmo que ajudam na reflexão do
processo educativo?
Ana
Paula
Diniz
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ENTREVISTA
ENTREVISTA
MARISTELA -
CESAR -
RI - Por que vocês consideram
importante ter um filho em uma
escola lassalista?
MARISTELA -
CESAR -
RI - Que recado vocês deixam para
os pais da Rede La Salle de Educação?
A APM se modificou, com
o apoio do novo diretor, está
começando a se mostrar mais,
começando a falar, está mostrando o
que muitos pais não sabiam.
Estes sistemas de palestras é
uma preocupação do Colégio junto
com a APM. Eu acho que as várias festas
que se fazem, comemoração da festa
junina, homenagens aos pais, são
eventos que possibilitam esta reflexão.
Mas eu acredito que tem que ampliar,
estamos no caminho. A Direção e os
p a i s a t r a v é s d a s e n t i d a d e s
representativas é quem são os agentes
de mudança. Falta ainda muito mais
coisa pela frente. Nós gostaríamos de
ter mais cursos para os pais, que os
filhos se relacionassem com outras
escolas, com intercâmbios. Esse
movimento enriquece.
Minha filha é específica,
ela é muito comunicativa e se
ambientou super bem com todos. Ela
teve uma boa acolhida no Colégio. Não
existe distância com o Diretor, com a
Professora da minha filha, com qualquer
professor que está lá. Eu brinco com as
professoras da 2ª e da 3ª séries, para
saber com quem minha filha vai estudar.
É uma coisa assim muita gostosa, eu
consigo ter este relacionamento com
todos na escola, é uma abertura, é uma
amizade, eu estou entregando a minha
filha lá e ela está sendo muito bem
recebida. Todos os outros professores de
outras faixas cumprimentam a minha
filha, é um ambiente muito familiar.
Eu diria que a experiência que
eu tive como adolescente foi em escolas
religiosas. A religião é algo que norteia,
o homem precisa do alimento da alma.
As esco las re l ig iosas seguem
d e t e r m i n a d o s o b j e t i v o s o u
determinadas orientações pedagógicas
dentro da moral, dentro da ética, com
uma maior disciplina e uma maior
responsabilidade com os nossos filhos
do que uma escola particular sem
vínculo nenhum com ambiente religioso.
Os pais se sentem mais seguros em
colocar os filhos em uma escola com
esse perfil do que colocar os filhos em
uma escola particular propriamente dita.
ADOLESCENTES:
QUEM AMA
EDUCA!
Içami Tiba
304 páginas
Editora: Integrare
Não está nada fácil
p a r a o s p a i s e
educadore s l i da rem com os
adolescentes de hoje, muito mais
informatizados, globalizados e
independentes que os do passado,
Adolescentes precoces e tardios são
produtos dessa galopante evolução
tecnológica e social. Neste livro, o
reconhecido mestre em educação
apresenta toda a sua experiência
clínica, de maneira organizada, clara e
objetiva, para ajudar todos aqueles
que convivem e/ou lidam com
adolescentes.
AMOR,
FELICIDADE & CIA.
Içami Tiba
144 páginas
Editora: Gente
A proposta deste livro
é oferecer ao leitor
uma compilação dos
principais temas que têm povoado o
dia-a-dia de milhões de famílias ao
longo de três décadas. É uma reunião
de diversos textos, abordando temas
como: ética, aprendizado, afetividade,
conflitos familiares, amor, felicidade,
liberdade, prazer, drogas, autoridade,
limites e é claro, o relacionamento pais
e filhos.
ESCOLA SEM
CONFLITO:
A PARCERIA COM
OS PAIS
Tania Zagury
260 páginas
Editora: Record
E m q u e e s c o l a
matricular seus filhos? Como se
relacionar com coordenadores,
diretores e professores? Como tornar o
seu filho um bom estudante? Estas e
muitas outras dúvidas são esclarecidas
neste novo e fundamental livro para
pais e educadores. Neste novo
trabalho, Tania fundamenta e orienta
pedagogicamente os pais tanto em
relação à escolha da escola, quanto
em relação à avaliação segura e
permanente da instituição escolhida.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASMARISTELA
ANABEL
CESAR
MARISTELA
- Olha, aquele recadinho
assim: não basta ser pai, tem que
participar! Não pode simplesmente
largar o filho na escola e pronto, ela que
resolva todos os problemas. Tem que
participar da escola e tem que gostar da
escola em que está seu filho.Trocar de
escola, será que é esta a solução? Por
que não tentar melhorar? Tem uma
colega minha que diz assim: não adianta
você decidir que vai morar em Porto
Alegre, pois seus problemas vão para
Porto Alegre junto, vão na mala. O pai
tem que ser presente na vida do filho.
Todo dia eu pergunto para a minha filha:
e aí como foi a escola? Foi bom? O que
aconteceu? Conta um pouco para mim,
está com problema nisso, está com
problema naquilo?. Outeiral diz que
você tem que dar 5 ou 10 minutos de
atenção para seu filho por dia, quer dizer,
você parar para o seu filho e olhar no
olho.
- A missão formativa é de
ambas as organizações. Tem que parar
para pensar no que é específico da
família, o que é específico da escola,
como nós conversamos, e como se
complementam. Por isso, a parceria. A
escola e a família são hoje um dos poucos
espaços emocionais, onde a vivência
sócio-afetiva acontece, numa faixa etária
fundamental. Então se não se
complementam tanto em ser este espaço
de diálogo e de orientação educativa,
realmente haverá um vazio na formação
adulta depois. Para mim isto é
fundamental, um espaço emocional na
ação educa t i va de ambas as
organizações.
- Os pais devem valorizar cada
vez mais o tempo em que o filho está na
escola. Os pais têm que valorizar e
incentivar os professores e a direção da
escola para um ensino cada vez mais
humano. Os pais não podem só querer
comprar o uniforme novo, mas tem que
ver quem está dentro do uniforme, que
são os seus filhos. A família tem que estar
junto com os seus filhos, cada vez mais,
porque a sociedade futura é resultado da
família e da escola, dos pais e da escola
de hoje. Nós temos que trabalhar juntos,
temos que ter atividades e contribuir
para que todo mundo cresça: pais, filhos
e escola.
- Os pais precisam deixar
cair a ficha. Nossos filhos passam
metade do dia em uma escola. Temos
que pensar nisso...
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w.revistaintegracao.com
.br
CULTURA
LIVROSLIVROS
SITESSITES
FILHOS
BRILHANTES,
ALUNOS
FASCINANTES
Augusto Cury
143 páginas
Editora: Academia
de Inteligência
No livro Pais brilhantes, professores
fascinantes, o autor falou com os pais,
professores, psicólogos, pedagogos,
médicos, sobre o mundo dos jovens.
Agora, através do livro Filho brilhantes,
alunos fascinantes, chegou a vez de
falar com os próprios jovens sobre a
mente deles, seus conflitos e desafios.
Em cada capítulo há histórias de jovens
e adultos que foram feridos pela vida,
rejeitados socialmente, desacreditados,
por tadores de conf l i tos , mas
conseguiram encontrar força na
fragilidade e dignidade na dor.
A ARTE DE BRINCAR
Adriana Friedmann
212 páginas
Editora: Vozes
Uma coletânea que reúne mais de 200
brincadeiras tradicionais, daquelas que
brincavam os pais e avós na rua, na praça
e sem muitos brinquedos. Atualmente,
quando a televisão e o computador, os
videogames e o consumo estão tão
presentes na vida das crianças, este livro
torna-se uma contribuição para uma
infância mais saudável e criativa.
CAMINHOS
PEDAGÓGICOS
DA EDUCAÇÃO
ESPECIAL
Roberta Gaio e Rosa
G. Krob
232 páginas
Editora: Vozes
A obra traz uma reflexão sobre as
possibilidades do ser humano, para além
das possíveis deficiências que seu corpo
possa abrigar, e no diálogo com as
diferenças contidas nas várias áreas de
conhecimento. O livro mostra o sentido
da diferença e o modo de lidar com ela
em sala de aula, a partir da ampliação do
conceito de igualdade.
BRINQUEDO -
LINGUAGEM E
ALFABETIZAÇÃO
Nilze Helena Silva
Cunha
128 páginas
Editora: Vozes
O livro traz os instrumentos mais
eficazes para a estimulação do
desenvolvimento infantil: os brinquedos.
Sendo a forma mais natural de
expressão das crianças, o brinquedo
desafia, motiva a aprendizagem porque
propicia ludicidade e o lúdico
pressupõe liberdade para agir e para
experimentar, sem medo de errar.
PULSO FORTE
E CORAÇÃO
QUE AMA
Prof. Hamilton
Werneck
120 páginas
Editora:
DP&A editora
O livro trata dos entraves que
permanecem nas comunidades
educativas impedindo o crescimento
pessoal e o estabelecimento de valores
para o indivíduo. O autor apresenta
soluções para práticas que precisam ser
superadas, algumas abolidas e outras
transformadas.
LUCAS (Coleção Fala Menino!)
Luís Augusto Gouveia
29 páginas
Editora: MEC
Como qualquer cr iança, Lucas
desenvolveu um modo bem próprio de se
expressar. Só que, muitas pessoas, não
conseguem entender direito, e chegam a
pensar que ele é mudo...
Talvez porque ainda não se sensibilizaram
o bastante para um tipo de linguagem
mais eficiente e universal: a do coração!
Vamos experimentar?
Além de clássicos, oferece parte do acervo de Obras Raras da Instituição, como a
, de Pero
de Magalhães Gandavo, de 1576, e a , com os
mandamentos da santa madre igreja, de João de Barros, em edição de 1539.
Vasto acervo, de Allan Kardec a José Saramago, incluindo livros de sociologia e
filosofia, de autores com Marx e Kant.
Clássicos da literatura brasileira, de Machado de Assis a Corpo Santo.
Livros de domínio público, incluindo autores portugueses, como Florbela Espanca.
É possível consultar trabalhos acadêmicos da UFGRS. Oferece também links para
bibliotecas virtuais de outras universidades.
História da Província Santa Cruz a que vulgarmente chamamos Brasil...
Gramática de Língua Portuguesa
- FUNDAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL -
- DOMÍNIO PÚBLICO -
- BIBLIOTECA VIRTUAL DO ESTUDANTE DE LÍNGUA PORTUGUESA -
- BIBLIOTECA VIRTUAL DE LITERATURA -
- BIBLIOTECA DIGITAL DE TESES E DISSERTAÇÕES DA UFGRS -
www.bn.br
www.dominiopublico.gov.br/
www.bibvirt.futuro.usp.br
www.biblio.com.br
www.biblioteca.ufrgs.br/bibliotecadigital/
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A AMEL –
ocorreu no período de 16 a 18 de outubro, no Recanto
Medianeira, em Veranópolis. Reuniu 68 educadores, dentre
eles, representantes das Comunidades Educativas e da Sede
da Província Lassalista de Porto Alegre.
O Presidente da AMEL-2006, Irmão Provincial Marcos Antonio
Corbellini, em seu pronunciamento de abertura, saudou os
presentes, reforçando a importância da Assembléia, no
sentido de concretizar a determinação da Proposição 24 do XI
Capítulo Provincial: “Promover, anualmente, a Assembléia da
Missão Educativa Lassalista (AMEL), constituída de Irmãos e de
Colaboradores Lassalistas, com o objetivo de avaliar e
planejar a missão educativa lassalista”.
O Tema Central da AMEL 2006 foi: Comunidade e Missão,
conforme a Proposição 22 do XI Capítulo Provincial: “Tomar a
comunidade e a missão, assim como outras questões
selecionadas por este Capítulo, como temas para os retiros,
encontros, fóruns e assembléias dos próximos quatro anos”.
Nessa perspectiva, os participantes trabalharam com
empenho e envolvimento nas seguintes tarefas:
· Avaliação e implementação das proposições do XI Capítulo
Provincial e das metas do Plano de Governo 2006, referentes a
Missão Educativa Lassalista.
Assembléia da Missão Educativa Lassalista –
Adriana Beatriz Gandin
Assessora da Direção de Educação e Pastoral
Sede Provincial, Porto Alegre-RS.
· Análise da programação do Centenário da Presença
Lassalista no Brasil, que será comemorado no ano de 2007.
· Eleição de dois representantes dos Colaboradores lassalistas
para o Conselho Administrativo da Sociedade Porvir Científico,
“ad experimentum” até a próxima AMEL.
Ao final da Assembléia, o Presidente da AMEL-2006
agradeceu a participação e o envolvimento de todos, pediu
comprometimento nas decisões tomadas e afirmou a
importância dos participantes serem portadores e
multiplicadores, em suas Comunidades Educativas, das
proposições definidas.
Miriam Oliveira
ASSEMBLÉIA DA MISSÃO
EDUCATIVA LASSALISTA
ASSEMBLÉIA DA MISSÃO
EDUCATIVA LASSALISTA
O ano de 2007 entrará para a história lassalista. Serão 100 anos da presença no Brasil.
Em comemoração, serão realizadas várias atividades integrando as Províncias Lassalistas
de Porto Alegre e de São Paulo.
Diversos materiais terão como tema o Centenário, como por exemplo: Agendas e
Calendários, Revista Integração, Revista Comunicação (destinada aos Irmãos Lassalistas),
brindes, 8º Encontro das Universidades Lassalistas, Encontro Interprovincial de Jovens e IV
REDE LA SALLE:
100 ANOS NO BRASIL
REDE LA SALLE:
100 ANOS NO BRASIL
Congresso Internacional Lassalista de Educação.
Uma logomarca foi criada para identificar todas as atividades da Rede La Salle no ano 2007, símbolo que reúne elementos como
o escudo lassalista, o lettering La Salle e o mapa nacional, com objetivo de tornar marcante a passagem dessa data histórica.
Ana Paula Diniz
Setor de Comunicação e Marketing
Sede Provincial, Porto Alegre-RS.
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EVENTOS
Irmão Maurício Perondi
Equipe de Pastoral, Sede Provincial, Porto Alegre-RS.
II SIMPÓSIO INTERNACIONAL
DE JOVENS LASSALISTAS
II SIMPÓSIO INTERNACIONAL
DE JOVENS LASSALISTAS
No período de 25 a 31 de julho aconteceu o II Simpósio
Internacional de Jovens Lassalistas, em Roma, na Itália. O
evento acontece de quatro em quatro anos e, nesta edição,
contou com a participação de aproximadamente 150 jovens e
assessores, de 35 países. O tema debatido foi “Missão
Possível: um sonho partilhado”. Esse Simpósio tinha como
objetivo partilhar o compromisso dos jovens na Missão
Educativa Lassalista, a partir das seguintes perspectivas:
-Nossa identidade lassalista;
-Nosso compromisso com os mais necessitados;
-Nossa vinculação com o Instituto desde o ponto de vista da
associação;
-Nossa resposta aos desafios educativos;
-A contribuição dos Jovens Lassalistas na Assembléia
Internacional sobre Missão e Associação.
A Província Lassalista de Porto Alegre teve a representação de
seis participantes: Laís dos Santos Boneli (estudante do C.E.B.
La Salle Niterói), Mariane Jaeschke (estudante do Colégio La
Salle Medianeira), Juliana Jaeschke (ex-aluna do Colégio La
Salle Medianeira), Luciane dos Santos Boneli (mãe da jovem
Laís), Ir. Maurício Perondi (Coordenador do Setor de Pastoral
da Província) e Ir. Moacir Paulo Orth (atualmente estudante da
temática Pastoral Juvenil, em Roma).
Abaixo seguem alguns depoimentos das participantes do
simpósio:
“Esta grande e bela oportunidade de participar do Simpósio,
me deu uma visão muito mais ampla da grande rede à qual
pertencemos. É muito interessante perceber os ideais
lassalistas presentes em diferentes culturas. É maravilhoso
saber que a identidade lassalista, que se faz na fé, na
fraternidade e no serviço, se mantém sempre viva no coração
dos jovens lassalistas, apesar das fronteiras, da política e da
guerra em diversas partes do mundo”. (Laís dos Santos Boneli)
“O Simpósio deixou para mim um grande aprendizado, uma
bela experiência de vida e muita história para contar. Os
jovens que lá estiveram presentes, com certeza foram muito
bem escolhidos por suas Províncias; receptivos, carinhosos,
educados e alguns engraçados, fiquei triste quando terminou,
porque à medida que o tempo passava aumentava o clima de
amizade entre o grupo. Parabenizo os Irmãos Lassalistas por
esta iniciativa em formarem grupos de jovens em suas escolas,
pois estes jovens são pequenas luzes que brilham,
contribuindo para iluminar a escuridão em que muitos se
encontram”. (Luciane dos Santos Boneli mãe da Laís)
“O objetivo do Simpósio foi refletir sobre a nossa identidade
lasssalista, compartilhar experiências sobre como os jovens
vivem a missão lassalista no mundo e obter uma resposta
baseada nos valores que herdamos de São João Batista de La
Salle para os novos métodos educativos que o mundo nos
chama a enfrentar... Também tivemos a oportunidade de ir até
a cidade de Assis, onde nasceu São Francisco de Assis.
Ouvimos sua história e fizemos reflexões. Visitamos também
sua Basílica e a Capela onde está sua tumba. Lá fizemos uma
celebração, que foi um momento marcante e inesquecível... .
Foi maravilhoso poder compartilhar a nossa realidade e
conhecer outras, sentir que todos lutamos por um mundo
melhor. Afinal, sonho que se sonha juntos não é apenas um
sonho, é a realidade que acontece”. (Mariane e Juliana
Jaeschke)
Estes breves relatos dos participantes nos apontam para a
riqueza que foi esta experiência. As decorrências do Simpósio
já estão sendo trabalhadas em nossa Província. Algumas
destas foram abordadas no 17º Encontro de Jovens
Lassalistas, ocorrido no dia 16 de setembro, no Colégio La
Salle Medianeira, de Cerro Largo-RS.
Outro passo importante será o aprofundamento destas
temáticas no Encontro Interprovincial de Jovens, que
acontecerá em setembro de 2007, em Toledo-PR. Este
encontro reunirá jovens e assessores das escolas lassalistas de
todo o Brasil, também como parte da programação do
Centenário Lassalista.
A partir de trabalhos como estes, afirmamos que o
crescimento e o amadurecimento da juventude é uma das
grandes preocupações da Rede La Salle, pois acreditamos
que a nossa missão é bem preparar os jovens a fim de que
sejam protagonistas de suas vidas.
Arquivo
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EVENTOS
EVENTOS
Adriana Braga de Matos Babot
Diretora da Escola de Ensino Fundamental
Tricentenário La Salle, de Esteio-RS.
LA SALLE DE ESTEIO LANÇA
ENSINO MÉDIO
LA SALLE DE ESTEIO LANÇA
ENSINO MÉDIO
No dia 31 de agosto, a Escola Fundamental Tricentenário La
Salle, que a partir do próximo ano passará a se chamar:
Colégio La Salle Esteio, fez o lançamento oficial do Ensino
Médio para a Comunidade local.
O evento, reuniu aproximadamente 500 pessoas entre pais,
alunos e demais convidados, e aconteceu no ginásio da escola,
que estava lindamente decorado e ficou com um toque ainda
mais acolhedor graças à presença significativa dos alunos de
oitava série do Ensino Fundamental que, com muita alegria e
cordialidade, receberam os convidados.
Foi uma cerimônia conduzida pelo Ir. Roberto Ademir Konzen
que, logo após o Hino Nacional, convidou três pessoas para
fazerem seus discursos, nessa ordem: Professora Adriana Braga
de Matos Babot, Diretora da Escola; Ir. Paulo Fossatti, Diretor de
Educação e Pastoral da Província Lassalista de Porto Alegre; e a
Senhora Magela Lindner Formiga, Secretária de Educação e
Esporte do Município de Esteio.
Ficou muito claro no discurso dessas pessoas a satisfação em
anunciar que a partir do próximo ano a Escola passará a oferecer
um Ensino Médio de qualidade, e que já conta com o apoio do
Centro Universitário La Salle - UNILASALLE, de Canoas-RS,
manifestado pelos professores e pelo Reitor, Ir. Ivan José Migliorini.
Arquivo
LSESTEIO
Em seguida, para comemorar esse momento histórico,
assistimos a uma bela apresentação do MUSICAL UNILASALLE,
abrilhantando ainda mais essa noite tão especial.
Todas as pessoas que assistiram à apresentação levaram
alimentos não perecíveis, doados para a Paróquia Sagrado
Coração de Maria, de Esteio-RS.
O evento também contou com presenças muito importantes
como: alguns ex-diretores da Escola, Irmãos de outras
Comunidades Educativas e Religiosas, representantes da
Prefeitura Municipal, Imprensa, Igreja, bem como
representantes de escolas municipais, estaduais e particulares
de Esteio e Sapucaia do Sul.
Ana Paula Diniz
Setor de Comunicação e Marketing, Sede Provincial, Porto Alegre-RS.
A 52 Feira do Livro de Porto Alegre iniciou as atividades no dia
27 de outubro; já no primeiro fim de semana registrou um
grande fluxo de visitação.
A Rede La Salle está representada na Feira pelos Colégios La
Salle Dores, Santo Antônio e São João, com
exposição de livros, e pelo UNILASALLE, de Canoas-RS.
Os momentos de integração têm sido o destaque do estande da
Rede, onde crianças de diferentes faixas etárias e níveis sociais
brincam e desenham orientadas pelos representantes das
Comunidades Educativas. Um ambiente agradável foi criado
para propiciar esses momentos em que familiares das crianças
a
La Salle La Salle
REDE LA SALLE NA
FEIRA DO LIVRO
REDE LA SALLE NA
FEIRA DO LIVRO
descansam, conhecendo as edições da Revista Integração e os
livros escritos por alunos e professores das escolas.
Desde já, a Rede La Salle agradece a presença das famílias e
convida as que ainda não visitaram a participar. O estande
está próximo aos veículos de comunicação na área central da
Feira.
Sidisley
Rafaelde
Souza
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ENCARREGADOS DA PARTE DOS PAISENCARREGADOS DA PARTE DOS PAIS
RECORDANDO
Irmão Edgard Hengemüle
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Os autores da História da Educação que falam de La Salle e da sua escola pouco se referem à relação desta com a família da
qual vêm seus alunos. E, contudo, há textos lassalianos que são até surpreendentemente ilustrativos com relação a este tema.
Neles, o Fundador das Escolas Cristãs maneja temas como: o compromisso dos pais de educarem seus filhos e os empecilhos
existentes para isso; a escola enquanto instituição que exerce papel suplente com relação à família; o que a escola lassaliana
pede dos pais, e o esforço que ela realiza para ajudá-los a serem fiéis à sua própria vocação educativa.
O primeiro que La Salle destaca é que a educação é dever fundamental dos pais com relação a seus filhos. Interessante observar
que, ao estudar esta questão em seus catecismos, o Padroeiro dos Educadores, seguindo um modo de ver de sua época, liga a
educação que os pais devem dar aos filhos à obrigação que eles têm de garantir a estes o alimento. Em outros termos, de acordo
com tal doutrina, o compromisso dos pais de alimentar seus filhos incluía “educá-los segundo sua condição”. Mas o nosso
educador e pedagogo de Reims observa que muitos pais da classe popular do século XVII não cumprem esse dever. Não instruem
os filhos na religião e nos rudimentos do saber profano, ou por não estarem preparados para fazê-lo pessoalmente, ou por não
disporem de tempo para se dedicarem a essa tarefa. Outros tampouco os matriculam na escola popular, e isso ou porque não
têm consciência da importância desta, ou por julgarem que não vale a pena enviá-los a ela, uma vez que não ensina aos filhos
dos artesão e pobres o que estes realmente necessitam, ou, ainda, pela necessidade premente em que se encontram de fazer
com que seus pequenos os ajudem no trabalho.
Em cima dessas afirmações e observações, e a partir de sua visão de fé, La Salle não acha, em primeiro lugar, que sejam os pais
que colaboram com a escola, mas que é a escola que colabora com eles. Para ele, o professor não é só a pessoa “instruída e
zelosa” que a Providência de Deus destinou a preencher o vazio deixado por pais despreparados ou sem tempo para educarem
seus filhos. O mestre é uma pessoa à qual os próprios pais confiam os filhos para que os supra naquilo que não podem fazer.
Exerce uma tarefa “de que está encarregado da parte dos pais e das mães” de seus discípulos.
No relativo ao contato com os pais, La Salle insiste em que estes sejam convencidos das vantagens de manterem seus filhos na
escola. Na matrícula, quer que sejam eles preferentemente os que apresentam o candidato; que informem detalhadamente
sobre a realidade do filho, para que a escola possa dar-lhe uma atenção adaptada; convida-os a municiarem o aluno de todos
os materiais necessários para a sua vida escolar; e acena para momentos oportunos de diálogo com o mestre de seu filho. Em
outros momentos, lembra-lhes que a função de suplência da escola é realmente de suplência, não de substituição, e ajuda-os a
se educarem como pais, recusando-se, por exemplo, a fazer, com relação a seus filhos, aquilo que a eles cabe fazer.
Um acréscimo: nesta relação família-escola, é significativo o fato de La Salle apresentar os bons pais como inspiração para os
mestres lassalianos, ao dizer a estes que, em sua relação com os alunos, devem aliar “a firmeza de pai” à “ternura de mãe”.
“Deveres do cristão”, volume 1, p. 124.
“Meditação” 193 “para o Tempo do Retiro”, segundo ponto.
“Meditação” 199 “para o Tempo do Retiro”, primeiro ponto.
“Meditação” 101 “sobre as principais festas do ano”, primeiro ponto.
REDE LA SALLE
MANAUS
Luciana Severo
No próximo número: La Salle Núcleo Bandeirante, Distrito Federal - DF.
Por trás dessa diversidade de oportunidades educativas, estão alguns elementos que
convém explicitar:
- Dos quase 2.500 alunos, 1751 participam das escolinhas de esportes e cultura,
dando a nítida sensação de que, na tarde/noite há uma outra escola em
funcionamento nas oito quadras esportivas, sete salas especializadas e duas
piscinas;
- Em termos de resultados, pelo quarto ano consecutivo o La Salle é campeão geral
dos Jogos Escolares do Amazonas. Com isso, a Rede La Salle garantiu visibilidade
nos JEB's de Brasília, em outubro, nas modalidades de basquete, vôlei, xadrez,
natação e judô;
- Os eventos culturais e esportivos listados acima alcançam um bom grau de
qualidade e quantidade graças à existência e ao bom trabalho desenvolvido pelas
escolinhas;
- A participação e o comprometimento dos pais nessa pluralidade de atividades é
também um elemento a destacar.
- Há uma vigilância para que o currículo garanta um equilíbrio entre as várias
dimensões de desenvolvimento de nossas crianças e jovens: acadêmica, cultural,
social, artística, esportiva, religiosa;
- Apesar de oferecermos um currículo diversificado e rico, ainda permanece o
desafio de conseguirmos um bom grau de motivação e interesse pelo estudo por
parte de um significativo número de alunos.
Para finalizar: com a abertura da Unilasalle, criamos ainda melhores condições
para que a marca La Salle possa ser mais uma parceira efetiva na construção de
um modelo de desenvolvimento regional compatível com a preservação da floresta
amazônica, a maior biodiversidade do planeta.
Ir. Antônio Cantelli
Diretor do Centro Educacional La Salle Manaus
O LA SALLE MANAUS, desde fevereiro de 1982, vem sendo, no rigor da palavra,
uma estrela lassalista nessa imensidão do Amazonas. Às vésperas dos seus 25 anos,
já antecipamos nosso reconhecimento a dois fundadores: Ir. Alberto Knob, o
pesquisador do terreno, e o então Ir. Roque Rigoni, o construtor e primeiro Diretor.
No interior desse terreno de quase quatro hectares, com 12.961m² de área
construída, vem se consolidando, desde sua fundação, uma proposta educativa que
se aproxima de uma escola ideal, pelo grau de coerência das práticas pedagógicas
com o Projeto Educativo da Rede La Salle.
O tripé clássico do saber CIÊNCIAS, LETRAS E ARTES constitui a espinha dorsal do
nosso currículo escolar. E a filosofia lassalista expressa esses mesmos conceitos
compreendendo o ser humano como uma unidade constituída de três dimensões: a
fisica, a psíquica e a espiritual, dotado de potencialidades que comandam seu agir,
a inteligência, o afeto e a vontade.
O LA SALLE MANAUS traduz essa compreensão de educação e de ser humano
através de uma complexa trama de estruturas, ações, rotinas e eventos, tais como:
nove escolinhas de formação esportiva: futsal, futebol, basquete, vôlei, natação,
xadrez, ginástica olímpica, judô e musculação; seis escolinhas de formação
artístico-cultural: coral, banda, teatro, dança, teclado e violão; lassalíada; gincana
cultural; simulados; mostras didáticas semestrais de teatro, dança e música; taças
La Salle de vôlei e basquete; semana da cultura; feira do conhecimento; coroação
de Nossa Senhora; Via Sacra na escola; torneios internos de natação e judô; projeto
Natal da Vida; festa junina do La Salle e do Lassalinho; manhãs esportivas
bimestrais; aulas de reforço; celebrações eucarísticas por turma; missa semanal da
Comunidade Educativa com comemoração dos aniversariantes; campanhas de
solidariedade; projeto de responsabilidade social; catequese de Primeira Eucaristia
e Crisma; retiros do educador lassalista, e muitos outros.
Arquivo LSManaus
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Ana Paula Diniz
Setor de Comunicação e Marketing, Sede Provincial, Porto Alegre-RS.
PORTAL
REDE LA SALLE
PORTAL
REDE LA SALLE
O uso da internet tem sido cada vez mais intenso. Algumas
pesquisas recentes têm demonstrado, de maneira
concreta, o crescente uso desta ferramenta na sociedade:
- Em média, 11,4 milhões de pessoas acessaram a web de
casa, e o tempo de navegação ficou em 15 horas e 14
minutos, o que colocou o Brasil na liderança do ranking
mundial (Ibope/ /Netratings, Abr/2005);
- O número de pessoas físicas que acessam os bancos
pela Web saltou de 10,6 milhões, em 2003, para 16,2
milhões, em 2004, um crescimento de 53%. O volume de
transações bancárias pela internet passou de 700 milhões,
em 2000, para 3,9 bilhões em 2004 (Febraban/FGV,
jun/2005);
- O percentual das transações realizadas pela internet no
total dos negócios dos bancos passou de 3,7% para 13%
(Febraban/FGV, jun/2005);
- 47,1% dos jovens declararam que o tempo que passam
assistindo televisão diminuiu desde que começaram a
utilizar a web. Para os jornais, o número foi de 41% e para
as revistas, 30,5%. Os dados são consistentes com
pesquisas similares realizadas nos Estados Unidos,
Inglaterra e Espanha. Cerca de 48% "sempre" utilizam a
web para buscar notícias em geral e 30% "sempre" utilizam
a rede para buscar informações culturais, mesmo
percentual verificado para busca de informações sobre
emprego e mercado de trabalho. Público da pesquisa: 420
jovens brasileiros entre 16 e 24 anos. (ESPM/Dotz,
Mai/2005).
Para uma rede de ensino, o posicionamento na internet
representa um importante canal de comunicação com
alunos, responsáveis, professores e comunidade. Mas,
mais importante que a ferramenta é o conteúdo que deve
ser verificado, atualizado e disponibilizado.
Com base nestas informações, a Direção da Província
Lassalista de Porto Alegre viabilizou o desenvolvimento de
um portal com informações de todos os estabelecimentos
lassalistas, disponibilizando os recursos de informática
necessários para isto.
As instituições da Província Lassalista de Porto Alegre, até
então, estavam posicionadas na internet de diferentes
maneiras. Algumas com sites automatizados, outras com
sites estáticos, além das que ainda não haviam investido
em um.
Na gestão provincial de 2006 a 2009, uma das
motivações é a necessidade de uma maior integração das
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TROCA DE EXPERIÊNCIAS
unidades lassalistas, visando fortalecimento da rede de
escolas e a racionalização de seus processos e recursos.
Com a integração dos sites das escolas em um único portal,
temos em linhas gerais, a padronização visual e estruturação
de navegação dos sites, uma vez que todas as instituições são
acessadas pelo mesmo endereço e terão funcionalidade
similar.
O Portal compartilha a visão proposta no XI Capítulo
Provincial de uma rede de instituições que pertencem a uma
mesma filosofia, e não um conjunto disperso de escolas, com
o desenvolvimento de um portal automatizado que permita
reunir as principais informações da Rede La Salle e de suas
unidades.
A estrutura do Portal tem uma página inicial para acesso às
escolas e instituições de ensino superior. A partir deste acesso,
cada instituição tem seu ambiente próprio, com informações,
imagens e características da estrutura local da escola ou
faculdade.
Além do acesso principal para as instituições lassalistas, o
portal terá a função de ser um repositório eletrônico sobre
educação lassalista, contendo material que pode ser
referenciado sempre que necessário em outros documentos,
como informações institucionais e textos sobre o fundador.
A parte mais importante, representando o verdadeiro motivo
de visitação ao Portal, é o conteúdo estático e o dinâmico. A
estrutura base do Portal está fundamentada em parte
institucional da e ambiente das escolas.
A implantação envolveu a definição de conteúdos e
distribuição padronizada dos mesmos, porém respeitando
particularidades. Características institucionais da Rede, como
informações sobre a marca, ganharam um caráter
Rede La Salle
centralizado para os públicos poderem perceber igualmente
a grandeza lassalista, uma rede de educação presente em
mais de 80 países e em todas as regiões do Brasil.
Implantar o Portal foi uma tarefa trabalhosa que contou com
a união de todas as Comunidades Educativas Lassalistas,
tarefa que partiu de um apoio, da identificação de
necessidades e do envolvimento concreto da Direção
Provincial.
No dia 15 de outubro de 2006, o Portal da Rede La Salle foi
lançado para o mercado em comemoração ao Dia do
Professor. Concretizou-se, então, o ideal de criação de um
canal de integração. Agora, alunos, responsáveis,
professores e direções possuem uma ferramenta de consulta
que possibilita participar da realidade, não apenas da escola,
como de outras unidades distribuídas nacional e
internacionalmente.
A Rede La Salle abre as portas para vocês no endereço
www.lasalle.edu.br.
“Eu gosto de usar a internet pra complementar os
conteúdos passados pelos professores na sala de aula
ou pra trabalhos. Acho que o novo portal do La Salle
ficou mais organizado, principalmente em relação às
informações de eventos que aconteceram e irão
acontecer. Elas estão melhor dispostas do que no site
antigo.” -
“Gostei muito do portal porque ajuda a conhecermos o
trabalho das outras escolas da Rede. A barra de links
padrão facilita a navegação já que conseguimos chegar
rapidamente aos conteúdos de qualquer uma das
escolas. O lay-out, além de muito bonito, valoriza
bastante as notícias e as fotos.” -
Romeu Guimarães Carneiro, 8ª série, 15 anos,
aluno do Centro Educacional La Salle, de Manaus-AM.
Alex Isotton dos Santos -
Professor do Colégio La Salle Niterói, Canoas-RS.
www.lasalle.edu.br
.edu Termo utilizado mundialmente para instituições de
ensino. Apenas as instituições que possuem ensino superior no Brasil
podem utilizar este subendereço. Os demais podem ser utilizados
por diversas organizações, associações e empresas comerciais.
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TROCA DE EXPERIÊNCIAS
Cíntia Miguel Kaefer
Assessora de Comunicação, Colégio La Salle Santo Antônio, Porto Alegre-RS.
MUDANÇA: FAMÍLIAS
PARTICIPAM DE ATIVIDADES
PRÓPRIAS NO COLÉGIO
MUDANÇA: FAMÍLIAS
PARTICIPAM DE ATIVIDADES
PRÓPRIAS NO COLÉGIO
No Colégio La Salle Santo Antônio, em Porto Alegre,
algumas atitudes estão mudando: os alunos estão,
muitas vezes, esperando seus pais para ir embora da
escola para casa. Esta alteração na lógica escolar se
deve ao fato da instituição ter se tornado, ao longo dos
últimos anos, um importante espaço de construção de
relacionamentos e de opções para uma permanência
maior na Comunidade Educativa, tanto para os alunos,
como para os pais. O projeto de inserção das famílias
em diferentes atividades começou intensamente em
2004 e se estende até os dias atuais.
Nas terças e quintas-feiras, das 20h às 21h30min, o
Ginásio de Esportes tem suas quadras lotadas com a
participação de pais e mães em equipes de vôlei misto
e futsal masculino. Nestes mesmos dias, das
18h30min às 19h30min, mães e professoras se
encontram para realizar aulas de ginástica localizada e
jump, fruto de uma parceria do Colégio com a
academia conveniada Rota do Corpo. A Sala de
Ginástica conta com estrutura própria com espelhos e
outros equipamentos que possibilitam a prática de
exercícios. Desde 2005, o Colégio também conta com
aulas de Dança de Salão. Atualmente, um grupo de 60
pais e mães participa diretamente destas atividades.
Além disso, o Colégio disponibiliza diariamente, das
17h30min às 20h, a pista atlética para caminhadas e
outros exercícios físicos. Desta forma, a área de
20.000m do La Salle Santo Antônio contribui
significativamente para a saúde física e mental das
pessoas envolvidas diretamente no processo educativo
escolar. Segundo o Coordenador do Núcleo de
Esportes, Prof. Alberto Molnar, as atividades
proporcionam a integração dos pais com a
Comunidade Educativa. “Além disso, os momentos de
lazer oportunizam qualidade de vida e o cuidado com a
saúde”, salienta.
O La Salle Santo Antônio ainda conta, pelo terceiro
ano consecutivo, com Oficinas de Educação Física
para pessoas da terceira idade. A ação é fruto da
parceria do Colégio com a Pastoral da Saúde da
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Paróquia Santo Antônio. Os encontros ocorrem semanalmente,
nas terças e quintas-feiras. Palestras e aulas práticas com
relaxamento, alongamento e caminhadas orientadas na pista
atlética da Instituição fazem parte da programação. Algumas
Senhoras que participam do Grupo são avós de estudantes
antonianos.
Esta participação das famílias nas atividades esportivas está
intrinsicamente ligada a outros investimentos que o Colégio
vem realizando. Um ponto favorável é o estacionamento
interno, que traz segurança e conforto aos pais que podem
deixar seu carro no espaço do La Salle Santo Antônio.
Agregado a isso está o aumento das atividades
extracurriculares para as crianças e adolescentes,
principalmente no final da tarde. Assim, os estudantes
participam de coral, danças, capoeira, judô, futsal, vôlei,
basquete ou colocam a conversa em dia com os colegas
enquanto esperam seus pais sairem das aulas.
Cíntia
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TROCA DE EXPERIÊNCIAS
TROCA DE EXPERIÊNCIAS
GRAMMY LA SALLE
CANOAS 2006
GRAMMY LA SALLE
CANOAS 2006
Faltavam poucos minutos para as 20 horas quando as
professoras de Língua Estrangeira Moderna do Colégio La
Salle entraram no palco para dar início ao Grammy La Salle
2006. Cantando a música Pretty Woman, elas contagiaram
os presentes e abriram caminho para as 29 apresentações
musicais que seguiriam na noite da sexta-feira, dia 20 de
outubro.
O primeiro show ficou por conta de Larissa Trevisol e Cassio
Menezes, da 2ª série do Ensino Médio, que dançaram ao som
de Do you only wanna dance?. Mas o público foi ao delírio
com a apresentação dos estudantes da 5ª série do Ensino
Fundamental, que cantaram a música Welcome to My Life, da
banda Simple Plan. Com o Salão de Atos lotado, a aluna
Vanessa Ertel emocionou ao interpretar a música Because of
You, da cantora norte-americana Kelly Clarkson.
Já as turmas da 3ª série do Ensino Médio prepararam
apresentações divertidas e repletas de coreografias. A turma
23C dançou ao som do mix de músicas em espanhol e inglês
Everybody/Carnavalera. La Bomba foi a canção da 23B e
Macho Man/It´s raining Man o som da turma 23A. O
Grammy La Salle 2006 também teve Rebelde, Shakira, Maná
e Madonna nas suas apresentações musicais e culturais.
O evento contou com mais de 200 estudantes em palco
cantando e dublando canções em inglês e espanhol.
Apresentações dos professores também aconteceram na noite.
Alunos e professores do Colégio se organizaram desde maio
para a realização do evento. Para o momento, eles
produziram o material de decoração que retratou o Oscar. A
arte dos convites foi desenhada pela aluna Camila De Boni,
da 3ª série do Ensino Médio. O Grammy La Salle é tradicional
na instituição e acontecia anualmente até 2001. Foi
resgatado em 2005 e é coordenado pelas professoras de
Língua Estrangeira Moderna Carla Lampert e Mara Bandeira.
Além das apresentações artísticas, bandas de alunos do
Colégio participam do evento. Nesta edição, cada estudante
recebeu ingressos para amigos e familiares. Para entrar no
Grammy, os convidados trouxeram um quilo de alimento não-
perecível e o material arrecadado será doado para uma
instituição de caridade.
Tiago Schmitz
Assessor de Comunicação e Marketing,
Colégio La Salle, de Canoas-RS
Tiago
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Professoras Andresa, Cristiane,
Ellen, Izôlda, Jaqueline e Vanessa
La Salle, do Núcleo Bandeirante-DF.Educação Infantil, Colégio
I CHÁ DOS AVÓSI CHÁ DOS AVÓS
A escola também é um lugar para ensinar e
aprender cidadania. Pensando nisso,
professoras de Educação Infantil e
Alfabetização do Colégio La Salle, do Núcleo
Bandeirante-DF, realizaram o I Chá dos Avós.
O projeto foi realizado considerando a atual
estrutura familiar que leva os pais a trabalhar
fora durante o dia, tornando os avós a melhor
opção na hora de escolher com quem deixar
os filhos, pois possuem a confiança de seus
pais.
Os avós exercem um papel muito importante
dentro da família e correspondem às
expectativas quanto à educação dos filhos de
seus filhos, agindo com afetividade e domínio
dos desafios do mundo contemporâneo e
fazendo uso de recursos modernos como a
informática para auxiliar seus netos.
Com a abordagem do tema “idosos” em sala
de aula, foram ouvidos relatos das crianças
sobre seus avós evidenciando que a imagem
que a sociedade passa às crianças é que os
avós são “velhos”. O Colégio começou,
então, a refletir sobre a palavra “velho”, e a
entender seu significado, assim como o
significado da palavra idoso.
Pesquisas sobre as músicas, as histórias, as
comidas e as brincadeiras de quando os avós
eram crianças. Todas essas atividades
promoveram maior interação da criança com
seus avós. Foram ressaltados aspectos
relevantes que contribuem para o bem-estar
do idoso, conscientizando as crianças da
importância do respeito para com ele.
O I Chá dos Avós teve início com a mensagem
“A arte de ser avó”, de Raquel de Queiroz,
acompanhada de uma homenagem das
crianças a seus avós. Durante todo o Chá foi
demonstrado o quanto os avós são pessoas
admiráveis e importantes na vida das pessoas.
Um momento foi reservado para falar sobre o
Estatuto do Idoso, salientando a importância
do seu conhecimento e distribuindo alguns
exemplares para fins de estudo e orientação.
As turmas demonstraram muito entusiasmo pelas atividades propostas,
contribuindo para o sucesso do projeto com dedicação e participação.
Foi possível perceber que o aprendizado não ficou somente na teoria,
mas que todos levaram consigo uma bonita lição para a vida,
respeitando e admirando os idosos.
Essa experiência inovadora possibilitou construir e reconstruir conceitos
que enriqueceram a ação educativa. Diante disso, não serão medidos
esforços para que a participação dos avós em aulas e outros eventos da
escola aconteçam ao longo do ano, tais como Dia das Crianças e
Cantata de Natal, dando continuidade ao trabalho realizado.
Arthur
Tavares
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TROCA DE EXPERIÊNCIAS
Educar é muito mais do que ensinar a ler e a contar; educar
envolve a formação de um caráter, de uma personalidade e
este papel não é apenas da Escola. Família e Escola unidas
como educadores, se complementam nesta dura tarefa de
ensinar a bem-viver e a formar cidadãos que integram uma
sociedade em mudança contínua.
“Espaço e tempo de fé, de conhecimento e de
alegria”, segundo o Ir. Marcos Antonio Corbellini, Provincial
da Província Lassalista de Porto Alegre. É neste ambiente que
os educadores se integram, onde os ideais da educação
acontecem.
ESCOLA:
Ana Paula Diniz
Setor de Comunicação e Marketing,
Sede Provincial, Porto Alegre-RS. FAMÍLIA: “Grupo de pessoas ligadas entre si por relações
pessoais e patrimoniais resultantes do casamento, da união
estável e do parentesco. São relações pessoais decorrentes do
afeto, carinho, amparo, da convivência entre familiares, da
vida matrimonial etc. (Art. Campanha da Fraternidade).
“O conceito de família mudou e, com isso, muda o espírito do
relacionamento entre adultos e jovens. A administração do
poder já não pode mais existir, tem que haver a administração
da autoridade. A diferença fundamental é que hoje não se
pode mais pensar que quem é mais forte é quem educa, mas
sim o mais desenvolvido, porque esse que é mais forte pode
ficar mais fraco amanhã e esse que nada sabe hoje, amanhã
poderá saber mais”, Içami Tiba, médico psiquiatra autor de
livros para as famílias.
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CAPA
FAMÍLIA E ESCOLA
UNIDAS PARA
EDUCAR
FAMÍLIA E ESCOLA
UNIDAS PARA
EDUCAREDUCADOR: “O Educador Lassalista é um mediador, responsável pelo crescimento
integral dos educandos e pela sua formação na arte do bem-viver. Caracteriza-se por ser
um profissional competente, ético, pesquisador, zeloso e comprometido com a produção
de conhecimento”, de acordo com a Direção de Educação e Pastoral da Província
Lassalista de Porto Alegre. Educador, é todo aquele indivíduo envolvido no processo de
educação, responsável pela construção do conhecimento e da personalidade.
O objetivo geral da educação lassalista é alcançar a educação plena, onde os alunos
passam por uma formação que visualiza o ser humano de maneira integral, buscando
atingir o desenvolvimento físico, psicossocial e espiritual.
A educação começa ao nascer, sendo a família a parte fundamental. Mesmo em
mudança, as famílias não perderam sua relevância neste processo tão complexo de
educar e é preciso garantir espaço de participação nas escolas para que as instituições
família e escola se complementem concretamente.
A presença dos responsáveis em reuniões, nas horas de confraternização no pátio, nas
festividades e apresentações, são formas práticas e simples de participação no processo
de educar. Utilizar os canais de comunicação existentes entre família e escola para
garantir o registro de opiniões.
Expressões-chave para bem-educar:
- Respeito mútuo: estimular a percepção dos pontos positivos na relação escola-família.
-Participação: divulgar as opiniões e críticas que possam auxiliar na melhoria do
processo educativo como um todo.
- Acolhimento: as escolas devem proporcionar momentos de trocas e confraternizações,
enquanto que as famílias devem aproveitar os espaços oferecidos para participar.
- Consideração pelo próximo: a inclusão social deve ser meta de
todos os envolvidos na educação para que haja entrosamento
natural entre todas as crianças que convivem no ambiente escolar.
É fundamental não perdermos e, mais que isso, cultivarmos a idéia
de que o respeito é a base dos relacionamentos, levando em
consideração que toda e qualquer sociedade é um conjunto de
diferenças necessárias. A união das instituições, família e escola,
serve para garantir uma educação que leva a conscientização de
que cada pessoa é responsável por cumprir seu papel no
desenvolvimento de uma sociedade cada vez melhor. Não basta
criticar é preciso participar e fazer sua parte. Unidos pela formação
de cidadão, de crianças e adolescentes respeitosos, participativos,
acolhedores e com responsabilidades na sociedade.
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CAPA
Denis Gerson Simões
Auxiliar de Administração Escolar, Colégio La Salle São
João, de Porto Alegre-RS
Uma realidade que o Brasil não teve, pelo menos nos últimos
dez mil anos, foi a de um inverno com grandes camadas de
neve, que impossibilitasse as pessoas de saírem de suas
casas. Todavia em muitos outros países essa precipitação é
constante em períodos gélidos, obrigando muitas vezes que
as famílias fiquem em suas residências por longos períodos,
em ofícios domésticos e exercitando uma forçosa
introspecção, como a formiga naquela fábula com a cigarra.
Mas o que isso tem a ver com a escola?
O exemplo da família condicionada em um pequeno espaço
devido à ação do clima nos mostra, entre outras coisas, as
relações pessoais em um microcosmo. Com a reclusão
duradoura há a necessidade dos pais promoverem um
ensino direto aos filhos, como que se constituísse uma
pequena sala de aula dentro dos lares. Com uma prévia
orientação dos mestres aos pais, essa clausura acaba
propiciando uma grande simbiose entre a instituição
educadora e os diversos núcleos familiares: a escola passa a
se multiplicar ao invés de fechar as portas quando as
condições são desfavoráveis.
Deixando os exemplos distantes de lado e observando a
escola normal brasileira, é possível perceber os muros
psicológicos que se instituíram entre os educadores e os
familiares, fruto de um processo de divisão de funções muito
claro da sociedade contemporânea. Mas as crianças não
são produtos de uma esteira de montagem, onde em cada
ponto alguém acrescenta uma peça, se ausenta e deixa o
sistema seguir até que o produto esteja pronto. Diferente dos
modelos industriais, a formação cultural e a identidade social
do jovem provêm da múltipla interação dos participantes
desta trajetória, onde a instituição de ensino é um grande
centro de cultura, com suas portas abertas para congregar a
família, sendo um espaço de discussão para permitir não só
o crescimento erudito científico como também crítico e
popular.
O pensamento de uma escola múltipla, como visto na Rede
La Salle, que é alheio e distante dos objetivos da indústria da
educação (que regimenta métodos praticamente
para produzir alunos) e tem na família uma célula propulsora
do crescimento cultural do jovem, constrói um diferencial
que não se percebe nos resultados imediatistas, mas nas
relações de vida. Pode-se, assim, apontar que entre tantas
contribuições das instituições de educação confessionais à
sociedade, possivelmente a valoração da ligação familiar
com o processo educativo seja uma das mais significativas,
por ser ponto alto na formação humanística da comunidade.
A preservação de ideais voltados ao crescimento da pessoa
humana, nos seus múltiplos sentidos, é uma bandeira
claramente empunhada pelos lassalistas, que tem como fruto
a constituição de centros de ensino que não só atuam como
formador do pensamento científico, mas também preparam
o homem para o convívio em comunidade. Junto aos jovens,
o trabalho da escola vive tanto em sala de aula como dentro
do lar, resultado claro da preocupação com os valores
fordistas
coletivos. As doze qualidades do educador segundo ,
um de toda a Rede, são adjetivos não só pertinentes aos
profissionais da educação, mas a todos os que educam, que
ensinam e objetivam novos horizontes, mesmo que na espera
de que o .
La Salle
norte
inverno acabe
Professoras Elizandra Fiorin Soares e Cleusa
Lazarotto
Colégio La Salle Peperi, de São Miguel do Oeste-SC
A escola, assim como a família, caracteriza-se por ser formada
por pessoa, para as pessoas e para o mundo. Cada um
comporta em si suas necessidades materiais, espirituais e
sociais. A pessoa é um ser em formação, na função a que se
coloca, seja na condição de mãe, de pai, de filho, seja na
condição de educador ou de aprendiz, de dirigente ou de gestor.
Cada um está construindo sua identidade, buscando formar
elos favoráveis à convivência e a própria constituição do Ser.
Nessa inter-relação, tanto a família quanto a escola, carregam
seus desejos e seus projetos que, necessariamente, precisam
caminhar conjuntamente para construir projetos comuns que
venham ajudar os educandos a serem protagonistas na escola
e na sociedade.
Entre a família e a escola, a parceria é imprescindível. Ambas
constituem espaços formativos de construção de valores e da
educação e formação da personalidade. Por isso é importante
que ela aconteça de forma sincronizada e cooperada. É preciso
reafirmar a função social da família como dimensão
constitutiva do Ser e do caráter distintivo que penetra e plasma
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CAPA
cada momento da ação educativa da criança e do jovem,
tornando-se parte fundante da sua própria identidade. A
promoção de tal dimensão é o objetivo de toda a ação da
comunidade educativa.
Há desafios e ações outrora corriqueiras, que hoje estão
sendo difíceis de realizar, mas precisam ser resgatadas. Um
desses desafios é a reestruturação da relação de diálogo
entre escola e família. Por um período de tempo, as
comunicações entre os espaços de formação educacional
estiveram abaladas, o que podemos chamar de “carência de
entendimentos”. De um lado a escola e suas concepções de
formação integral do aluno, ancorada na vivência social. A
formação do saber pela busca, pela descoberta, pela
formação de hábitos e atitudes. De outro lado a família, para
subsistir no mercado de trabalho, reduziu seu tempo de
presença na vida escolar do aluno, delegando para a escola
a formação de hábitos, de atitudes, de conhecimentos, de
limites e, sobretudo, futura colocação no mercado de
trabalho.
Atualmente, a necessidade do diálogo se tornou desafiadora
e a participação dos pais na vida escolar dos filhos retoma
um velho questionamento: “Qual o papel da escola e qual o
papel (missão) dos pais na educação dos filhos e
educandos?” Para a comunidade escolar Lassalista, o papel
da escola é definido pelo atendimento à realidade atual de
educação, tendo consciência, como educadores, que o
processo educativo deve ser permeado pela educação para
a vida, partindo do conhecimento da condição humana e
das possibilidades da ação do homem no mundo.
Comparti lhamos uma educação humanizadora,
comprometida com o saber científico que transforme seu
meio social e cultural agindo de forma ética e responsável.
A principal ferramenta entre as duas instituições que
promovem o desenvolvimento integral do aluno é o diálogo.
Há um envolto de saberes e formações que precisam ser
levantadas, discutidas e sistematizadas. A família é o
primeiro espaço de convivência do ser humano. É nesse
espaço de convivência que se configuram, se aprendem e
incorporam valores éticos. É onde são vivenciadas
experiências afetivas, representações, juízos e expectativas. A
escola é um segundo espaço, o de aprendizagem, de
sistematização de hábitos e atitudes, de consolidação dos
valores recebidos do contexto familiar. É necessário haver a
sincronia de ações entre escola e família para que façamos
uma educação capaz de nutrir os alunos de saberes e de
ações que sejam capazes de criar e recriar, de formar e
transformar o mundo em que vivem com honestidade e
sabedoria.
Irmão Olir Facchinello
Diretor do Centro Educacional La Salle,
de Sobradinho-DF
“A família permanece uma instituição social que não se
pode nem deve deixar subsistir: é o Santuário da vida”.
(João Paulo II).
Santuário quer dizer “lugar sagrado”. É ali que a vida
humana surge. É missão da família, guardar, revelar e
comunicar ao mundo o amor e a vida.
“A salvação da pessoa e da sociedade humana estão
intimamente ligadas à condição feliz da comunidade
conjugal e familiar” (Gs,47).
“A família é a célula originária da vida social”. (Catecismo
C). “É a sociedade natural na qual o homem e a mulher são
chamados ao dom de si no amor e no dom da vida”
(CIC,2207).
Desde que existe a humanidade existe a família, e ninguém
jamais a pôde ou poderá destruir, pelo fato de que ela é
divina: foi instituída por Deus.
A família é o eixo da humanidade, é sua pedra angular. O
futuro da sociedade passa inexoravelmente pela família. É
ali que os filhos e os pais devem viver felizes. Quem não
vivenciou o amor no seio do lar, terá dificuldade para
conhecê-lo fora dele. A família é a comunidade na qual,
desde a infância, se podem assimilar os valores morais, em
que se pode começar uma educação para viver melhor em
sociedade.
“O ato de educar é o prolongamento do ato de gerar”
(João Paulo II). Educar os filhos é a grande missão que
Deus confiou aos pais. Portanto os pais são os primeiros
educadores dos filhos. Michel Quoist dizia “que não é para
si que os homens educam os seus filhos, mas para os outros
e para Deus.”
“Educar é colaborar com Deus, e que é na educação dos
filhos que se revelam as virtudes dos pais” (Coelho Neto).
É preciso preparar os filhos para que entendam que a
própria pessoa é a principal responsável por sua educação.
Quem cultiva as suas qualidades sente a própria dignidade
e valor da vida. De fato, educar é promover o crescimento e
o amadurecimento da pessoa humana em todas as suas
dimensões: psíquica, material, intelectual, moral e
religiosa. Por isso educação não se aprende só na escola,
mas principalmente em casa.
“Os pais são os primeiros e principais educadores dos filhos e
têm também, neste campo, uma competência fundamental:
são educadores porque são pais” (João Paulo II).
Por que o mundo de hoje se apresenta diante dos nossos
olhos tão macabro? Por que tantos crimes? Por que tanta
violência? Por que tanto estupro? Por que tanta droga? Por
que tanto alcoolismo? Por que tanto assalto, homicídio,
seqüestro, corrupção, fraudes, suicídios?...
Uma das respostas pode ser esta: Porque as educações
modernas, atéias, materialistas, consumistas, hedonistas,
tiraram Deus do coração das crianças, dos jovens e
principalmente dos adultos. Só se educa se tocarmos os
corações das crianças. Por isso a família é o Santuário da
Vida.
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CAPA
CAPA
PARCERIA FAMÍLIA E ESCOLA Grupo de Pais
Colégio La Salle Dores, de Porto Alegre-RS
Através deste texto, a necessidade e a importância da família no
contexto de ensino-aprendizagem, destacando as relações
existentes entre os valores sociais e culturais que a família tem
dado como modelo aos aprendentes e como eles interferem no
processo de aprendizagem. Pensando-se em um trabalho
sistêmico, não é permitido que recaia só sobre a escola a tarefa
da aprendizagem.
A família deve também exercer o papel de mediador,
possibilitando e auxiliando neste processo. Cabe a ela, que
detém o poder da socialização, transmitir aos filhos sentimentos
e valores em relação à escola e à aprendizagem, assim como é
pertinente à escola (adulto educador) agregar a isto o
conhecimento, também incrementando estes valores.
A escola é um todo em si, a família é um todo em si e o aluno é
um todo em si. Mas estes três formam parte de um todo maior,
que é o processo educacional, a educação em si. Este processo,
que é uma tríade entre escola, aluno e família, normalmente
sofre influência externa. É difícil que a tríade se estabeleça de
maneira isolada. Televisão, sociedade, política e violência são
interferências externas. Mas é esta tríade que gera o processo
educacional.
O processo é equilibrado e funciona quando há harmonia
entre estes três elementos. Quando um destes elementos está
ausente da articulação, ou não está tão presente quanto os
demais, ocorre um desequilíbrio e tende a haver algum
problema no processo.
Quem dá legitimidade para a escola conseguir passar aos
alunos suas regras de convivência e de respeitabilidade é a
família.
Um segundo elemento importante é que a escola tem que ser o
ponto de convergência de todas as famílias. Este é o grande
desafio da escola hoje em dia.
Numa tentativa de mesclar tradição e modernidade, o La Salle
Dores abriu espaço para um grupo de pais e educadores. São
encontros para debater, questionar e “estudar” uma nova
formatação no conceito de limites.
-Grupo GIRASSÓIS DA SOLIDARIEDADE - uma maneira
tradicional de praticar solidariedade. Alunos, professores e
Comunidade Educativa se articulam mensalmente e montam
cestas básicas para doação.
-Grupo de PAIS REPRESENTANTES - um elo de ligação mais
estreito entre família e escola. A escola tem chamado pais para
refletir e auxiliá-la na busca da qualificação do ensino dorense.
Este tipo de encontro é fundamental para discutirmos o que
queremos da escola e como esta deveria funcionar do ponto de
vista da família. É uma troca efetiva de conhecimentos e idéias.
É um momento em que marcamos presença na escola, em que
nos tornamos mais íntimos do ambiente escolar.
Ir.O
lavo
José
Dalvit
Sonia Maria da Silva Fraga
Vice-diretora e Supervisora Educativa, Escola
Fundamental La Salle Esmeralda, Porto Alegre-RS
Vários educadores brasileiros afirmam que onde há uma
parceria com os pais, equipe diretiva e os professores, há uma
aprendizagem mais efetiva por parte dos estudantes.
Concordamos com esta afirmativa, porém há uma
conscientização bem clara dos docentes lassalistas do La Salle
Esmeralda de que é necessário refletir, discutir e ter um olhar
diferenciado para o aluno que, além do aspecto financeiro
seja desassistido culturalmente, ou provenha de família que
não reconhece o verdadeiro significado da educação.
A nossa caminhada tem sido difícil, exigente e perseverante. A
união, a coerência, o querer e o acreditar do grupo docente,
ao longo dos 25 anos da presença lassalista na Vila Esmeralda,
é que elevou a consciência familiar da comunidade de que a
educação é inerente a toda a pessoa. Por isso, a necessidade
de ser bem administrada e a conseqüente exigência de maior
qualificação do ensino. Cresce ano a ano a procura de vagas
na Escola.
Nossas famílias são notadamente cooperativas e atenciosas
às solicitações da Escola, seja nas atividades para as quais são
convidadas ou quando lhes é solicitado comparecimento
para terem informações do desempenho do estudante. Esse
chamamento não é só para falar de problemas, mas também
para elogiar ou para juntos, escola e família, encontrarem
formas de ajudar o educando em suas dificuldades.
Sabemos que grande parte dos pedagogos e pesquisadores
da educação atribuem à família a origem dos problemas
disciplinares. Apontam o novo modelo familiar, no qual a mãe
trabalha fora do lar, substituindo o pai no sustento da casa e
ainda é encarregada da educação infantil, como causas
prováveis do fracasso escolar ou pelo desajuste social do
estudante. Neste sentido, nossa Escola fica atenta à realidade
local, buscando estabelecer metas e projetos que venham
amenizar ou resolver, dentro de sua área de atuação os vários
problemas com os quais depara. A visita da Orientadora
Educacional às famílias para conhecer e compreender a
história de vida de cada um dos estudantes, é uma estratégia
que vem dando excelentes resultados. Os pais a acolhem com
cordialidade e muitos problemas são resolvidos após a troca
de informações. Demonstram grande respeito pela Escola e
por todos os seus componentes.
Há uma boa relação de amizade entre os professores e os
estudantes. A produção do saber é fortalecida por este vínculo
afetivo.
A educação é um processo longo e inacabado e há muito o
que fazer e conseguir. É preciso que o sujeito tenha o desejo de
construir uma aprendizagem que lhe possibilite compreender
melhor o mundo e o entorno que o cerca. Como Escola de
Serviço Educativo a Pobres temos a convicção da iluminação
de La Salle nos momentos de angústia, de alegria e de
compensações, pois o nosso trabalho é resposta concreta à
missão confiada por nosso Fundador.
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Assessor de Comunicação do Colégio La Salle, de Canoas-RS,
Tiago Schmtiz, descreveu o projeto da Hora do Conto que integra
famílias da Educação Infantil através da presença das mães na
elaboração de histórias e da participação nas aulas.
Desde o início do ano letivo de 2006, as crianças do Nível III da
Educação Infantil do Colégio La Salle participam de horas do conto
especiais com as famílias. Na atividade, que acontece uma vez por
semana, mães trazem contos infantis com assuntos variados e
apresentam para os pequenos em sala de aula. Temas como amizade,
diferenças, inclusão, respeito, partilha, entre outros são trabalhados nas
histórias. “O trabalho é muito rico e a mãe que vem é sempre surpresa”,
conta a professora Vera Lúcia Pereira da Rosa, que idealizou a atividade.
Segundo ela, o conteúdo das aulas na semana é baseado na história
contada. Além da participação da família na escola, os alunos ainda
levam temas de casa para serem feitos com os pais. “As famílias ficam
mais amigas da escola e sabem o que estamos trabalhando em aula”,
ressalta. Na Semana de Projetos foi a vez dos alunos apresentarem a hora
do conto aos pais. No final do ano, a turma entregará um livro para as
famílias sobre todas as histórias contadas. “O objetivo do trabalho é ter a
presença dos pais em aula”, conclui Vera.
Segundo a Coordenadora Pedagógica Lisete de Almeida Portela, a
família e a escola são parceiros fundamentais no desenvolvimento de
ações que favoreçam o sucesso escolar e social das crianças e
adolescentes. O Projeto da Hora do Conto com as famílias, bem como os
demais projetos realizados no La Salle Canoas e que demandam a
participação efetiva da família, buscam promover uma interação
convergente, complementar e sinérgica com pais, alunos e professores
da instituição. São ações concretas como depoimentos, palestras,
oficinas, pesquisas e demais momentos de integração. Essas iniciativas
são estratégias de aproximação, de envolvimento e de coesão da família
com o contexto escolar. Elas oportunizam vivências que possibilitam
“Como mãe de alunos, tenho acompanhado o Colégio La Salle desde o ano de 1994. Nesse período, tenho percebido
uma crescente preocupação da Escola em integrar às famílias no processo educacional. O Colégio identificou que no
processo de formação de seus alunos, há uma necessidade de atuação conjunta entre família e escola. Para que isto
aconteça, vejo que alguns procedimentos foram adotados, visando estreitar esses laços. Atividades são desenvolvidas
para que os próprios pais venham até as salas de aula, transmitirem aos alunos suas experiências profissionais. Na
Educação Infantil ocorrem teatros e brincadeiras realizados pelas famílias, e os “pequenos” têm exigido ainda mais a
nossa presença. Tarefas de casa são elaboradas de forma que sejam executadas conjuntamente entre pais e filhos.
Espaços, tais como a Feira da Família são viabilizados buscando aumentar esta relação escola-família. É emocionante
e um privilégio, ver que nossos filhos apreciam e valorizam nossa participação junto ao La Salle. Cabe a nós como
pais, estarmos sensíveis a este convite que nos é efetuado, para que esta integração torne-se uma realidade. Sinto-me
feliz em poder participar deste processo e espero que todos possam aproveitá-lo. Tiremos o máximo proveito da
oportunidade que nos é dada, de sermos co-autores nas decisões administrativas e pedagógicas do Colégio La Salle,
o que facilita e favorece a formação de nossos filhos.” - Ângela Kazumi – mãe de quatro alunos.
Tiago
Schm
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MÃE DO LA SALLE CANOAS
MÃES DO LA SALLE DORES “Quando tu escolhes a escola para teu filho, o compromisso
é muito grande. Onde esta escola é parecida com tua casa?
A gente busca um diferencial. O grupo de pais
representantes já deu certo. Sou facilitadora da turma de
meu filho, as pessoas me ligam, colocam situações em que
não estão confortáveis. Somos bem recebidos e nos
antecipamos aos problemas. As questões são resolvidas e
nos sentimos satisfeitos. Estar feliz na escola é muito
importante.” - Tatiana de Mattos Moreira
“Os alunos formandos, que estão em contagem
regressiva para o encerramento do ano, nos dão uma
mostra do amor que eles têm pela escola. Na escola a
gente é alguém, não somos um número.” - Anamaria
Teixeira da Rosa
“Queremos que nossos filhos, além de terem um ensino
de qualidade, também tenham uma boa formação
espiritual. Que os valores sejam trabalhados. Que se
tornem cidadãos honestos, solidários e que se
preocupem com o todo. E, nesta aproximação com a
escola, sentimos que o que desejamos aos nossos filhos
também é preocupação da direção e professores do
Colégio La Salle Dores.” - Neide Spinato
“Como os filhos não nascem com manual de instrução, e
não existe curso de aptidão para ser mãe/pai, a escola serve
de alicerce, sustenta o que ensinamos e ainda acrescenta.
Só tem liberdade quem tem educação e conhecimento.
Quem quer ter liberdade tem que ter conhecimento.”
Carmem Jecy Machado Barros Xavier
refletir a infância, provocando impactos positivos na
vida dos educandos que vêem seus pais como
protagonistas de um momento tão especial dentro da
escola. O reforço emocional que emana dessa visão
traz para a criança a perspectiva de parceria e unidade
dentro de um mesmo propósito, que é educar. Os
alunos sentem-se, com certeza, muito orgulhosos de
seus pais. A participação deles está relacionada a
maior consciência e engajamento das famílias no
universo da aprendizagem, com enfoque social no
desenvolvimento de atitudes favoráveis ao sucesso
escolar dos filhos, e exige única e tão somente boa
vontade para engajar-se e disponibilidade de
comprometer um pouquinho do seu tempo em alguns
momentos durante o ano.
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DEBATE E ELEIÇÕES SIMULADAS NO ENCONTRO DA
CIDADANIA, REALIZADO NA PASTORAL LA SALLE DE
MANAUS
Caroline Thomé,
Assessoria de Comunicação, Centro Educacional La Salle, Manaus-AM.
O setor de Pastoral do La Salle Manaus realizou o Encontro da
Cidadania, no dia 21 de setembro. Tendo o objetivo de colocar os
alunos em contato com os candidatos a governo do estado, estiveram
presentes ao debate de idéias os senhores Paulo de Carli (PDT) e Arthur
Virgílio Neto (PSDB).
Os alunos fizeram questionamentos sobre educação, saúde, Zona Franca de
Manaus e o impasse da TV Digital.
Na semana seguinte ao debate, os alunos participaram de uma Eleição
Simulada, com o apoio do TRE, que instalou uma urna eletrônica no hall da
escola. Os alunos que não puderam ter acesso à urna votaram em sala de
aula, com o método antigo das cédulas de papel.
Émerson Vasconcelos
MOACYR SCLIAR VISITA O LA SALLE NITERÓI
No mês de setembro o La Salle Niterói recebeu o imortal,
da Academia Brasileira de Letras, Moacyr Scliar. O
escritor palestrou e respondeu perguntas aos alunos de
5ª série do Ensino Fundamental ao segundo ano do Ensino
Médio.
Scliar, logo no início de sua fala, se disse honrado por estar mais
uma vez em uma unidade da Rede La Salle que, segundo ele,
sempre o recebeu muito bem. O imortal não se ateve a falar sobre os
livros que os alunos leram. Seu discurso teve mais a ver com a
importância da leitura e a forma como ele acredita que as pessoas
devem valorizar os livros.
Em certo momento o escritor usou como exemplo uma fala de sua
mãe, que dizia que “em sua casa poderia até faltar comida, mas
jamais poderiam faltar livros”, para explicar aos alunos onde teve
origem sua paixão pela literatura. Como conselho ao aluno
Cristiano Glustack, que pediu a Scliar dicas de bons livros que pudessem enriquecer a formação dos estudantes além das
necessidades para o vestibular, o escritor disse que o ideal é que as pessoas leiam muito, e leiam de tudo, para poder encontrar
aquele livro ou aquele autor com quem melhor se identificam.
No final do encontro Moacyr Scliar, sempre sorridente, concedeu uma entrevista ao Tá Ligado, informativo do La Salle Niterói, e
autografou os livros de todos os alunos que os tinham em mãos. , Assessoria de Comunicação, Colégio
La Salle Niterói, Canoas-RS.
Émerson Vasconcelos
Arquivo LSManaus
COLÉGIOS DE PORTO ALEGRE CRIAM CARTÃO
LA SALLE DE DESCONTOS
Os Colégios La Salle Dores, La Salle Santo
Antônio e La Salle São João firmaram parceria
para a criação do Cartão La Salle de Descontos. O
projeto surgiu a partir da experiência já obtida pelo La
Salle Santo Antônio com o cartão de descontos Antônio's
Card, desde o ano de 2004. Assim, todos os conveniados
já existentes neste primeiro projeto passam a integrar a lista
de conveniados do novo cartão.
O projeto tem como objetivo firmar convênios com
empresas de diferentes segmentos para proporcionar aos
integrantes das Comunidades Educativas, sejam estudantes,
pais ou colaboradores, descontos na aquisição de produtos
e utilização de serviços.
O cartão irá somar forças na criação de uma marca mais forte em Porto Alegre, além de possibilitar melhores e maiores parcerias no
oferecimento de descontos à Comunidade Lassalista. O Cartão La Salle de Descontos começará a funcionar no início do ano letivo
de 2007, disponibilizando aos beneficiados um guia de convênios com as primeiras instituições parceiras.
, Assessoria de Comunicação, Colégio La Salle Santo Antônio, Porto Alegre-RS.
Cíntia Miguel
Kaefer
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DIÁRIO DE CLASSE
LA SALLE DORES PARTICIPA DA FEIRA DE
MINIEMPRESAS
O C participou, na manhã do
dia 07 de outubro, da Feira de Miniempresas no Shopping
Iguatemi. Ao todo foram expostos 28 trabalhos de 24 escolas.
A miniempresa Orievahc, dos alunos dorenses, expôs chaveiros que
concorreram com produtos como velas de gel, almofadas, cestas,
bijouterias e luminárias.
O projeto da miniempresa oportuniza que os alunos tenham contato
com todos os processos de uma empresa, desde a pesquisa até a
produção e venda dos produtos. A estrutura organizacional das mini-
empresas é como a de uma empresa real, elas têm direção de
marketing, finanças, recursos humanos, produção, acionistas e
presidente.
OLÉGIO LA SALLE DORES
Juliane Penteado, Assessoria de Comunicação,
Colégio La Salle Dores, Porto Alegre-RS.Juliane Penteado
MÃES DO LA SALLE CANOAS PREPARARAM
ATIVIDADES PARA O DIA DA CRIANÇA
Na sexta-feira, dia 06/10, as atividades da Semana da
Criança La Salle se iniciaram com homenagem das
famílias para os aluninhos da Educação Infantil. Mães
vestidas de criança, outras com fantasias de palhaço,
prepararam pequenas peças teatrais que foram apresentadas no
Salão de Atos. As crianças do Nível I, II e III estavam sorridentes ao
ver suas mães no palco. A primeira apresentação foi das famílias do
Nível I e II que associaram as letras do alfabeto aos nomes dos filhos.
“Nossa intenção foi de passar a idéia de que aprender é divertido e
alegre”, ressalta Edilene Bisinella, mãe da aluna Cecília, do Nível II.
Depois, foi a vez da apresentação das famílias do Nível IIIB. Vestidas
de criança e fantasiadas, as mães dançaram no palco ao som de
músicas infantis. A última apresentação, das famílias do Nível IIIA,
trouxe a alegria dos palhaços ao palco. A história era sobre o
Palhaço Mentiroca e passava uma mensagem educativa sobre os
cuidados no trânsito. Ainda no Salão de Atos, foram distribuídas
guloseimas para os alunos.
Segundo Edilene, este tipo de atividade com as famílias faz muita
diferença. “Quanto mais a família participar da vida do filho na
escola, mais ele vai aprender e ter prazer em estar em aula”. A
Semana da Criança ainda tem brincadeiras, baile à fantasia,
cachorro-quente, sorvete, algodão doce, e até sessões de cinema.
, Assessoria de Comunicação, Colégio La Salle,
Canoas-RS.
Tiago Schmitz
FEIRA DE INTEGRAÇÃO CULTURAL DO LA SALLE
SÃO JOÃO EXIBE CULTURA INGLESA E
ESPANHOLA DE DIFERENTES PAÍSES
Na sexta-feira (1º de setembro), o La Salle São João
realizou sua III Feira Anglo-Hispânica e II Mostra Cultural,
durante todo o dia, no Salão Nobre do Colégio.
A Feira de Integração Cultural, que acontece de dois em dois anos,
na Escola, nesta terceira edição, exibiu a cultura de 14 países de
língua inglesa e espanhola, sob a organização dos alunos da 1ª e 2ª
séries do Ensino Médio, com a coordenação das professoras de
Inglês e de Espanhol, Ivanise Martins e Adriana Ritter. Diversos
estandes, ocupados pelos alunos, fornecerem aos visitantes muita
cultura e informação.
A Mostra Cultural, que aconteceu, a partir das 20h, teve recorde de
público e exibiu apresentações artísticas de diversos grupos de
danças. , Assessoria de Comunicação, Colégio La
Salle São João, Porto Alegre-RS.
Nadia LealRoguer Giordano
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DIÁRIO DE CLASSE
Émerson Vasconcelos
Cíntia Miguel Kaefer
LA SALLE NITERÓI PROMOVE MOSTRA DE
CONHECIMENTO
A II Mostra de Conhecimento do La Salle Niterói,
aconteceu no mês de outubro de 2006. O Evento foi
aberto ao público externo e contou com a presença de
mais de 700 alunos de escolas do bairro Niterói, em Canoas-
RS. Ao todo foram mais de 70 trabalhos em exposição, além de 5
palestras educativas e diversas apresentações culturais
organizadas pelos alunos.
Os alunos da Educação Infantil e das séries inicias do Ensino
Fundamental produziram trabalhos baseados na cultura de
diversos países, sendo que cada turma ficou responsável por
pesquisar sobre uma nação. Já as séries finais do Ensino
Fundamental e o Ensino Médio apresentaram trabalhos com
temas variados, escolhidos pelos próprios alunos.
As palestras, todas com cunho educativo, também foram totalmente formuladas pelos estudantes e ministradas por eles. “Com as
palestras o nosso objetivo é incentivar a pesquisa. Todos os palestrantes foram estimulados pelos professores a buscarem maiores
informações sobre seus temas, inclusive com saídas de campo”, conta Niúra. Segundo a coordenadora do Projeto, professora Niúra
Ramires Faria, o objetivo da mostra é fazer com que o aluno desenvolva o hábito de organização, observação, planejamento,
criatividade, métodos e habilidades de pesquisa. “Este é o nosso principal propósito, além de valorizar o conhecimento produzido
em nossa Comunidade Educativa”, esclarece a coordenadora. , Assessoria de Comunicação, Colégio
La Salle Niterói, Canoas-RS.
Émerson Vasconcelos
LA SALLE SANTO ANTÔNIO É PREMIADO EM
EVENTOS CIENTÍFICOS
O Colégio La Salle Santo Antônio conquistou premiações
em dois eventos da área de Ciências e Tecnologia, no mês
de outubro. Na sexta-feira, 20 de outubro, o projeto Laguinho
recebeu Menção Honrosa no 1º Salão UFRGS Jovem, em
cerimônia realizada no Salão de Atos da Universidade. Ao todo,
129 trabalhos foram apresentados por Instituições de Educação
Básica, e somente 14 foram premiados. Os Professores Fernando
Medeiros e Suzana Zanotto, coordenadores do Projeto,
participaram da premiação, juntamente com estudantes da 5ª e 8ª
séries.
O trabalho foi apresentado na UFRGS pelos alunos Bruno Gomes,
Daniela Ruzzarin, Daniela Wecki e Vicente Ribeiro, da turma 151;
Akira Kimura Gaudioso e Renata Delucis Hilal Necchi da turma
181; Augusto Lumertz Reck, Felipe Korndorfer dos Reis, Guilherme
Dutra de Oliveira, Rafael Pompeu
de Oliveira, Ricardo Perazzoni
Jaeger e Vitor Hugo Constantino
Scharndorf, da turma 182. O
Projeto busca a recuperação das
condições ambientais do Laguinho
localizado na área do Colégio.
Durante o mês, o Colégio foi
comunicado sobre a classificação
do estudante Vitor Dal Bó Abella,
Turma 212, para a V Olimpíada de
Química do Sul - 2006. A cerimônia
ocorre no dia 16 de novembro, na
Fundação Liberato, em Novo
Hamburgo.
, A s s e s s o r i a d e
Comunicação, Colégio La Salle
Santo Antônio, Porto Alegre-RS.
Cíntia Miguel
K a e f e r
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DIÁRIO DE CLASSE
Silvia
Dew
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ALUNOS EXIBEM CURTAS DO PROJETO
“ARTE EM CENA”
Os alunos do 2º ano do Ensino Médio tiveram
uma noite de estrelas de cinema na segunda-feira.
Diante de uma platéia formada por pais, professores,
órgãos de comunicação e convidados, eles exibiram
curta-metragens produzidos dentro do Projeto Arte em
Cena, desenvolvido pela professora Carla Machado.
Ao todo, foram seis filmes de 10 a 25 minutos de
duração que abordaram temas diversos, desde
adaptações de obras literárias, como Romeu e Julieta,
de William Shakespeare, e O Seminarista, de Bernardo
Guimarães. Dois roteiros fizeram uma paródia do filme
Pânico 2 e de um dos episódios de A Grande Família.
Problemas de Família e Um Criminoso em Nossa Casa
trataram de questões atuais, como a violência e a
desestruturação familiar. “Diante de problemas, o
importante é não desistir, sempre deve haver esperança”,
disse Elisa Valigura, atriz de Problemas de Família. No
final das apresentações, foi servido um coquetel aos
presentes. Como estrelas de cinema, os alunos também
deram entrevistas e distribuíram autógrafos. ,
Assessoria de Comunicação, Colégio La Salle
Medianeira, Cerro Largo-RS.
Marlete
Juliane Penteado
LA SALLE DORES PARTICIPOU DA CORRIDA PELA VIDA
Juliane
Penteado
Uma manhã de domingo ensolarada, muita animação e energia. Esse foi o clima da 13ª Corrida pela Vida promovida pelo Instituto
do Câncer Infantil.
Junto a outras escolas, academias e participantes de todas as idades, o Colégio La Salle Dores marcou presença nesse evento que
reuniu milhares de pessoas em torno de um nobre objetivo: destinar a verba arrecadada pela venda de camisetas ao tratamento de
crianças com câncer.
A Corrida pela Vida, que capta recursos para a causa do câncer infantil, mobilizou a Comunidade Educativa do La Salle Dores. Desde
agosto, o colégio se preparou para participar desse evento que é uma exemplar iniciativa do Instituto do Câncer Infantil do Rio Grande
do Sul.
Durante os meses que antecederam a Corrida, as turmas da escola foram convidadas a substituir o uniforme pela camiseta do Evento.
A ação é uma das formas que a instituição encontra de ser solidária com causas sociais e de incentivar que os educandos sejam
cidadãos pró-ativos e conscientes.
O La Salle Dores agradece a presença dos participantes e antecipa que no ano que vem tem mais.
, Assessoria de Comunicação, Colégio La Salle Dores, Porto Alegre-RS.
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DIÁRIO DE CLASSE
DIÁRIO DE CLASSE
CAMPEONATO DE LEITURA ENTRE AS QUARTAS SÉRIES
NO LA SALLE MANAUS
Caroline Thomé,
Assessoria de Comunicação, Centro Educacional La Salle, Manaus-AM.
As 4ª séries do La Salle Manaus estão envolvidas em um
campeonato de leitura, que se estenderá até o final do ano letivo. A
abertura da atividade contou com a palavra de apoio do Ir. Antônio
Cantelli, e a explicação de como funcionar a competição: os alunos que
mais emprestarem livros na biblioteca e mais confeccionarem fichas de
leitura (indicações e propagandas de um livro que leram, que serão
afixados em um mural) serão premiados.
Caroline Thomé
Arquivo LSSJ
LA SALLE SÃO JOÃO REALIZA II FESTIVAL DE
FOLCLORE E CULTURA POPULAR
Uma verdadeira miscigenação de culturas, que teve origem
na Mostra Cultural Gaúcha, tradicional na instituição, o II
Festival LA SALLE SÃO JOÃO de Folclore e Cultura Popular, que
aconteceu do dia 22 de setembro, das 17h às 21h30min, no
pátio do Colégio, apresentou trabalhos de diferentes faixas
etárias e diversas atrações ligadas aos povos formadores do Rio
Grande do Sul.
Um evento que procura promover a integração, não só de etnias,
mas da comunidade em geral, neste ano também ofereceu aos
presentes uma mostra gastronômica - com destaque às
culinárias espanhola (preparo da PAELLA, ao vivo) e alemã - e ao
tradicional churrasquinho, reportando às tradições gaúchas.
Participações especiais de diferentes grupos folclóricos e
apresentações dos alunos da Educação Infantil às Séries Iniciais
abrilhantaram a Festa, depois da abertura oficial feita pela
Banda Marcial São João. , Assessoria de
Comunicação, Colégio La Salle São João, Porto Alegre-RS.
Nadia Leal
ALUNOS DO LA SALLE CANOAS PARTICIPAM DE
INTERCÂMBIO CULTURAL
Tiago Schmitz
No dia 23/10, os alunos da 8ª série do Ensino Fundamental
do Colégio La Salle Canoas iniciaram um Intercâmbio Cultural
para Argentina. A viagem internacional de estudos aconteceu
pelo terceiro ano consecutivo e, durante cinco dias, cerca de
cinqüenta estudantes viveram uma experiência diferente saindo da
sala de aula para aprender sobre a cultura latina. Os jovens
percorreram mais de 2500 quilômetros nesta viagem de estudos pela
América Latina. Enriquecimento cultural, aperfeiçoamento da língua
estrangeira e muito conhecimento são os principais objetivos do
intercâmbio que saiu de Canoas em direção a Buenos Aires, capital
da Argentina. O roteiro incluiu visitas à Casa Rosada, ao tradicional
bairro da Recoleta, Obelisco, Teatro Colon, entre outros pontos
históricos de Buenos Aires. Depois, os estudantes seguiram para a
cidade uruguaia de Rivera. Um dos pontos mais importantes da
viagem foi a integração entre os alunos do La Salle Canoas e do La
Salle Buenos Aires, realizado no dia 25.
O projeto é voltada aos estudantes de 8ª série, pois os conteúdos das
disciplinas abordam assuntos referentes à América Latina e ao
Mercosul, envolvendo desde Matemática até Educação Física.
Acompanharam os alunos quatro professores e dois guias
contratados. , Assessoria de Comunicação,
Colégio La Salle, Canoas-RS.
Arquivo
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Envie seu “Diário de Classe” para [email protected]
23ª EDIÇÃO DA FEIRA DO LIVRO LA SALLE SANTO ANTÔNIO ENVOLVE COMUNIDADE
Cíntia Miguel
Kaefer
Entre os dias 18 e 20 de outubro ocorreu a 23ª edição da Feira do Livro do Colégio La Salle Santo Antônio. O evento teve como
patronesse a escritora Jane Tutikian, além de contar com a presença de outros escritores gaúchos. Encontros, palestras, visitações,
horas do conto, saraus literários rechearam a programação do evento em diferentes ambientes da Comunidade Educativa. As
crianças da 2ª série do Ensino Fundamental aproveitaram o evento cultural e autografaram CDs com trabalho desenvolvido no
Núcleo de Informática Educacional sobre a releitura da poesia Mapa do escritor Mario Quintana.
Já os estudantes da 1ª série do Ensino Médio apresentaram a Mostra de Literatura de Cordel traços, textos e xilogravuras. Os
trabalhos trazem textos inspirados em acontecimentos políticos e econômicos do Brasil, através de contato e análise de periódicos,
como o jornal Zero Hora e a Revista Veja. Os versos de cordel têm relação direta com a literatura medieval,
foco de estudo da série, orientado pelas Professoras Neidi Oliveira e Miriam Viana
, Assessoria de Comunicação, Colégio La Salle Santo Antônio, Porto Alegre-RS.
.
Cíntia
MiguelKaefer
JORNADAS DE FORMAÇÃO PROMOVEM VALORES
HUMANOS E CRISTÃOS
Marlete
Estudantes do La Salle Medianeira estão tendo a oportunidade
de repensar os valores humanos nas Jornadas de Formação
promovidas pela escola. As jornadas são encontros nos quais
são abordadas temas importantes para o crescimento pessoal,
como a amizade, o respeito e a convivência. Os encontros
acontecem durante um dia inteiro no Balneário Cristal,
localizado no interior de Cerro Largo. Além de reflexões, os
alunos são estimulados a realizar atividades em grupo em um
espaço privilegiado junto à natureza.
A Jornada é planejada pela Supervisão Pastoral e pelo Serviço de
Orientação Educacional a partir de sugestões de cada turma e
do professor regente, que indicam os conteúdos a serem
desenvolvidos. Durante o dia, as reflexões são intercaladas com
atividades que exigem a cooperação e o espírito de equipe.
Todas as turmas do Ensino Médio e quatro do Ensino
Fundamental já participaram da experiência ,
Assessoria de Comunicação, Colégio La
Salle Medianeira, Cerro Largo-RS.
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Silvia
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DIÁRIO DE CLASSE
FAMÍLIA E ESCOLA
UMA ALIANÇA EM QUESTÃO
FAMÍLIA E ESCOLA
UMA ALIANÇA EM QUESTÃOEloísa de Ávila
Diretora do Colégio La Salle, Carazinho-RS.
Um cuidado importante é que a Escola
precisa verificar as reais necessidades das
famílias, antes de planejar palestras ou
outros momentos de formação, a fim de
corresponder às reais necessidades dos
alunos e suas famílias.
Compreendemos que a escola deve ter
muitos canais de comunicação entre os
pais e professores, seja através do diálogo
ou de comunicação escrita, pode oferecer
caixas de sugestões, emails para contato,
ou os meios que viabilizem a comunicação
rápida e eficiente.
Ressalta-se a necessidade dos professores e
funcionários da escola estarem bem
orientados para estabelecerem bons
vínculos de comunicação e receberem bem
as famílias na escola, mostrando o
funcionamento da mesma para que os pais
estejam cientes da proposta educativa.
Os professores devem valorizar a
participação da família nas tarefas de casa,
mas precisam evitar a sobrecarga de
atividades, tendo consciência dessa
participação como momentos de incentivo.
Para as famílias, também podemos
destacar algumas formas de estabelecer
bons laços com a escola:
A família precisa estar de acordo com a
proposta Educativa, ser consciente dos
princípios da escola e aprovar a forma
desta instituição, caso contrário, não
apostará no sucesso e estará prejudicando
os vínculos do aluno com a Escola, pois é
Vale destacar, o quanto a escola
precisa ressaltar aspectos
positivos, sobre as conquistas
dos alunos, procurando
superar o velho hábito de
chamar a família na escola
só para reclamar do aluno, mas
poder valorizar o crescimento,
a fim de aprimorar a
auto-estima de todos.
PAPEL DA FAMÍLIA
Buscando analisar as relações entre a
família e a escola, podemos destacar que
em tempos e espaços histórico-sociais
diferentes, é possível verificar mudanças
sociais e culturais, porém na Modernidade,
percebe-se que as famílias sofrem
mudanças notáveis, apresentam novas
c o n f i g u r a ç õ e s n a s o c i e d a d e
contemporânea e constituem-se de
diferentes maneiras.
Surgem outros tipos, diferentes dos
modelos tradicionais da família nuclear de
pai, mãe e filhos; enfim, podemos destacar
mudanças de configurações familiares a
partir de influências sociais, culturais e
econômicas. Para analisar as relações da
família com a escola, faz-se necessário
identificarmos os dispositivos de aliança
apontados pela Pedagogia Lassalista, por
Narodowski ( 2001):
Com essa referência destacamos que a
presença do dispositivo de aliança família-
escola é apontado por São João Batista de
La Salle e até os nossos dias, discutimos a
necessidade da família aliar-se à escola e
especialmente buscamos alternativas de
envolver os pais na vida estudantil de seus
filhos.
Podemos pensar nessa trajetória, valendo-
Em termos gerais, La Salle
contribui para perpetuar a
tradição que imagina o
professor como substituto dos pais.
O dispositivo de aliança
escola-família deve instalar-se,
à luz da pedagogia lassalista,
em um contrato entre mestres
e pais, contrato praticamente
explícito.
A tal ponto que a conduite estabelece um
ritual perfeitamente limitado onde se
define a aliança:
“O Irmão Diretor não receberá nenhum
aluno que não seja apresentado pelo pai
ou a mãe com a qual reside, ou parente de
idade razoável tendo certeza de que vem
por parte dos pais.”
(Conduite: p.241 in Narodowski)
nos de observações que fazemos,
buscando perceber como elas são
comprometidas nesse processo educativo.
O funcionamento adequado da
instituição escolar se estabelece a partir
de um mecanismo de aliança entre o
professor e os pais dos alunos.
Com essa crença, nossa sociedade,
discursa sobre a necessidade de aliar as
forças da família e da escola, porém há a
possibilidade de pensarmos que pouco
ou quase nada se efetiva em termos de
aliança, pois por um lado a Escola
desenvolve seu trabalho e por outro a
família segue sua forma de vida,
“distante” da vida regrada da escola.
Nessa constituição dos professores como
substitutos dos pais, nos deparamos com
discursos que fazem prevalecer sobre o
papel dos professores como educadores,
ampliando significativamente seu papel
n a r e s p o n s a b i l i d a d e s o b r e a
intelectualidade para muito além, aos
aspectos afetivo-sociais, o que os torna,
cada vez mais comprometidos com a
formação das crianças, jovens e
adolescentes. Essa tradição vem
fortalecendo o discurso do professor
como aquele que tem o compromisso de
acompanhar todo o desenvolvimento do
seu aluno.
A partir de análises pessoais e dicas da
revista Nova Escola de junho/julho -
2006, podemos pensar e sugerir algumas
alternativas para aliar a família e a escola
em prol da educação:
Para a escola podemos destacar a
importância de conhecer a família dos
alunos, a sua realidade, buscando
integrá-los. A escola procura conhecer e
saber aceitar as diferentes configurações
familiares, sabendo que a escolha de
valores são da família, desde que esses
n ã o a p r e s e n t e m d a n o s a o
desenvolvimento da criança. Caso
contrário, a escola pode ser a promotora
de qualidade de vida e educação.
PAPEL DA ESCOLA
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ARTIGOS
preciso transmitir segurança às crianças,
quanto ao ambiente de estudo.
A auto-estima e a auto-confiança da
criança na escola estão intimamente
l igadas ao comprometimento e
conhecimento que a família tem em
relação à sua Escola.
Nesse sentido, é necessário ter abertura
de diálogo com a Escola, deixando
sempre os professores cientes das reais
situações de seus filhos; no caso de
algum problema, devem comunicar a
escola, para que a mesma possa agir
adequadamente e assim corresponder às
expectativas. Os familiares devem
observar as necessidades dos estudantes
antes de sair de casa.
A família tem um papel muito importante,
por isso ao sair de casa é muito bom que
deseje ao filho(a) que tenha um bom dia
ou uma boa tarde de estudos. Quando
este desejo é afetivo, aproxima as
pessoas, transmitindo segurança, o que é
imprescindível para o crescimento e
desenvolvimento de todos.
A família precisa estabelecer boa
comun i cação , conhecendo o s
professores de seus filhos, não precisa
esperar ser chamada à escola para tomar
conhecimento sobre o desempenho
estudantil, mas pode buscar saber sobre
o aproveitamento escolar.
Quando a família percebe problemas
escolares, deve procurar resolver
diretamente com o professor e seu filho,
somente em último caso deverá recorrer
a outros, pois com o diálogo é possível
sanar grande parte das dificuldades,
esc la recendo fa tos e dúv idas ,
reestruturando as possibilidades de
crescimento e desenvolvimento.
A família precisa acreditar e expressar sua
credibilidade na Proposta Educativa da
Escola, para que sua percepção expresse
afetividade e desperte expectativas bem
positivas em relação aos estudos. Assim
deseja-se que a família e a escola,
possam estabelecer uma aliança para
unificar ações em prol da educação.
BIBLIOGRAFIA
NARODOWSKY, Mariano.
. São
Paulo: Editora da Universidade São Francisco,
2001.
. Junho/Julho 2006.
Infância e Poder:
conformação da Pedagogia Moderna
REVISTA NOVA ESCOLA ,
A ENTIDADE FAMILIAR
E A ESCOLA
A ENTIDADE FAMILIAR
E A ESCOLAGeraldo Recktenvald
Professor do Curso de Direito e Coordenação do Núcleo de Prática Jurídica
do Centro Universitário La Salle - UNILASALLE, Canoas-RS.
“A família, base da sociedade, tem
especial proteção do Estado” (Art. 226,
caput, da Constituição Federal). A par de
qualquer outra qualificação ética, moral
ou religiosa, o Estado leigo destaca a
entidade familiar com certa prioridade
para o Casamento, reconhecendo de
pleno direito a União Estável, bem como
os grupos familiares constituídos por um
dos pais e os filhos. Esta é a norma
jurídica leiga, desprovida de qualquer
princípio, pois estabelece o mínimo ético,
tratando a todos de forma igual,
independentemente de religião, moral
ou trato social. Não somos obrigados a
nos conduzirmos nos limites mínimos
legais, mas podemos agir muito acima
da fria letra da lei, é o que nos diferencia
das pessoas sem qualquer motivação
religiosa ou ética, nos dando uma
condição sublime de liberdade.
A família dentro da sociedade,
encontra-se em constante evolução,
acompanhando a ciência e os costumes,
c r i a d o s a p a r t i r d o s n o v o s
conhecimentos, afastando-nos cada
vez mais do grupo familiar quase
intocável do século XX, constituído
sempre pelo casamento formal e
religioso, até o advento da Lei N°
6.515/77. Mesmo com forte oposição
da Igreja Católica, o Estado Brasileiro
admitiu o divórcio dando oportunidade
aos novos entes familiares, mais
expostos e em conseqüência mais
liberais. A exagerada oposição da
Igreja aos novos mandamentos da Lei
secular, nos dá a impressão de certa
incapacidade ou até fragilidade em
relação aos exemplos que deveríamos
dar ao mundo. O divórcio na lei estatal
não obriga os cristãos casados a se
divorc iarem, nem uma futura
descriminalização do aborto, a
praticarmos o abominável ato. A Igreja
precisa urgentemente acreditar com
mais veemência em seus ensinamentos
e na capacidade dos seus fiéis, com
bons exemplos e credibilidade,
influenciar os descrentes.
1. Uma família em transformação
2. Escola Cristã: parceira e ombro
amigo
3. A dura realidade
As novas janelas que se abrem para a
família, exigem mais atenção dos pais, que
cada vez mais procuram parcerias para a
condução dos filhos, achando nas escolas
cristãs um confiável apoio, cobrando
muitas vezes destas o que eles deveriam
ter-lhes passado pelo exemplo e amor
familiar. Parceiro é ombro amigo e não
substituição da responsabilidade familiar,
é complementação da educação e não um
mundo totalmente estranho ao vivido no
lar. Os princípios básicos são da
responsabilidade da “célula mater” e não
dos grupos sociais maiores.
Na escola, os professores, em sua grande
maioria esmeradamente preparados, não
substituem os pais, especialmente quando
as famílias se desunem pelas separações,
cada vez mais freqüentes, sem levar em
conta a sorte dos filhos, causando-lhes
traumas de difíceis superação, em especial,
quando a imaturidade paterna e materna
fazem deles instrumentos de vingança
mútua, abomináve l prá t ica nas
separações litigiosas.
Numa avaliação preliminar realizada pelo
Núcleo de Prática Jurídica do Curso de
Direito, do UNILASALLE, em Canoas, de
um universo de 1.200 (mil e duzentos)
casos pesquisados e atendidos na área do
direito de família, (separações, divórcios,
ações de alimentos, reconhecimentos de
paternidade e guarda de menores)
constatou-se que em 23% dos casos
atendidos, os pais eram casados
formalmente; 57% mantinham união
estável,(não impedidos de se casarem); os
demais eram frutos de relação eventuais
ou de concubinato, (impedidos de se
casarem formalmente). Os filhos, oriundos
destas relações, em todos os casos,
aparecem em terceiro plano nas
prioridades. Primeiro, era tratada a
liberação dos pais apartando-se; depois
discutia-se a divisão dos bens e por último
se lembravam dos filhos, quem ficava com
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ARTIGOS
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eles e quanto o outro alcançaria a título de
alimentos. Como é moda, defendido
inclusive por algumas sociólogos e
educadores, geralmente os pais se
decidem pela guarda compartilhada
quando os filhos ficam um tempo com a
mãe e outro período com o pai, sem um
identidade, divididos entre pai e mãe. Esta
forma pode servir para maiores de 14
anos, mas é desaconselhada e
extremamente prejudicial, especialmente
para a vida escolar, para crianças entre 3
e 12 anos. Nesta idade, a criança deve
morar com a mãe ou com o pai e visitar ou
ser visitada pelo outro. Cabe, também, ter
identidade, rotina e disciplina, caso
contrário terá essas mesmas atitudes de
falta de comando e responsabilidade na
Escola, sendo por nós educadores
considerado “aluno problema”, enviado
para o SOE e para a Psicóloga da
insti tuição, que geralmente não
conhecem a criança fora do ambiente da
Esco la , f a l t ando - l he s p rec io sa
argumentação para uma ajuda integral,
que possa auxiliar na restauração do
desenvolvimento equilibrado e produtivo,
tanto em relação às tarefas e o
aprendizado, como no crescimento ético
moral, com princípios sólidos para a vida.
O objetivo da pesquisa que se desenvolve
no UNILASALLE, anteriormente citada, é
comparar os efeitos das dissoluções
familiares quanto aos filhos, “quais
mariscos entre o mar e o rochedo”, não
estando nunca preparados para verem
seus pais separados. Como as
separações são uma realidade, até
preocupante, pais, escolas, igrejas e
todos os grupos sociais organizados
devem interagir para minimizar os
danosos efeitos causados às crianças, nos
conturbados processos de desagregação
familiar.
A Constituição Brasileira, um tanto
permissiva e leiga, não se preocupou com
os efeitos da possibilidade de facilmente
resolver os problemas dos conviventes,
separando-os, relegando os demais
membros da família, para planos e
soluções posteriores, quando sequer
estavam preparados para a separação.
A família, independentemente de sua
composição, junto com a Escola,
oferecem experiências de vida para as
crianças em progressiva evolução para
uma estrutura adulta e para o profissional.
Sem bons exemplos, princípios sérios, não
4. Pais e Educadores, eternos
modelos
se forma uma pessoa equilibrada e segura.
É na convivência observativa que os
pequenos elegem seus modelos a serem
seguidos. Se vivem em ambientes de
desconfiança, medo, agressões verbais e
físicas, tornam-se revoltados e agressivos,
sem confiança e sem limites. Não se
educa ninguém com ofer ta de
recompensas, tais como presentes, ou
mesmo dinheiro. O que realmente auxilia
na formação integral e integrada das
crianças é o exemplo de amor, fidelidade
e confiança fundados na credibilidade e
na fé, onde família e Escola interagem,
não se opondo, mas confirmando uma,
os princípios legados por outra. Dentro
deste harmonioso entendimento, as
demais experiências na vida da criança,
do jovem e do adulto, dentro da
sociedade e da profissão, facilitam o bom
exemplo e uma evolução de respeito,
honestidade e solidariedade, que tornará
o mundo mais humano e responsável,
diferente da nossa realidade atual em que
a competição, muitas vezes inescrupulosa,
nos leva à prática de ações opostas ao
que se espera de um verdadeiro cristão.
A e d u c a ç ã o d o s f i l h o s é d e
responsabilidade dos Pais, da Escola, do
Estado e Sociedade em geral, cada qual
com sua intensidade, sendo o amor
paterno insubstituível e fundamental,
ligado pela genética, enquanto as demais
entidades, auxiliares na plena formação
dos pr inc íp ios or ien tadores da
personalidade, que se molda na
convivência fami l iar. Uma vida
equilibrada na família, facilita a
assimilação do processo ensino-
aprendizagem, como uma decorrência
natural, já um desequilíbrio emocional na
relação familiar, desestabiliza o próximo
passo que é a Escola, levando os
envolvidos: criança, pais, professores e
demais membros da comunidade
5. Responsabilidade ampla
educativa, com maior ou menor
intensidade, a não cumprirem seu mister
integralmente, ou mesmo a fracassarem
de forma contundente.
Quanto mais os pais assumirem os seus
filhos, exigindo-lhes limites e obediência,
com formação sólida, fundada em bons
exemplos, em princípios éticos e morais
convincentes, mais sã será a sociedade. E
quanto mais desestruturada estiver a
família, mais problemas na escola, tanto
na pública quanto na particular. Os
reflexos da desestabilidade e violência
cada vez mais presentes em nossas
escolas, repercutem na sociedade, que
com a fraca atuação do Estado, dando-
nos um grande sensação de impunidade,
põe em risco o futuro próximo. Só com
forte retomada dos princípios e valores
éticos, morais e cristãos, se reverterá
gradativamente o estado atual. O futuro
ainda está em nossas mãos, uma
retomada da credibilidade da família,
através de uniões sérias e duradouras,
dando confiança e força aos seus
membros, em especial aos filhos.
Desejamos que a credibilidade dos
ensinamentos da família tenham
continuidade na Escola, principalmente
na Escola Cristã, que ainda é vista como
modelar. Assim, a sociedade civil,
receberá cidadãos livres e de pensamento
positivo, que influenciarão a todos que
com eles conviverem. Onde o mal será
vencido pelo bem e não pela força do
aumento de penas aos infratores, mas
pela sua recondução ao pacífico convívio
social.
Como professor, pai, cristão e advogado,
creio nas instituições sérias e nos
profissionais que nelas atuam, como
único caminho que nos levará a resgatar a
credibilidade no ser humano.
6. À guisa de conclusão
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ARTIGOS
Hoje, mais do que em outras épocas, há
necessidade de atualização contínua dos
conhecimentos e das práticas como
forma de acompanhamento da evolução
dos tempos e da garantia do bom
desempenho profissional. Até quando
seremos capazes de nos manter
atualizados, e, profissionalmente, em
condições de atender às exigências da
sociedade de hoje?
Com o movimento de mudanças, o
desafio da concorrência, além de outros
que a sociedade nos impõe, traz a
permanência e a rotatividade dos
profissionais para uma análise mais
aprofundada. Em geral, observa-se em
empresas com alto grau de satisfação em
seus funcionários, baixa rotatividade.
Em um passado não muito distante,
porém, um profissional não pensava em
deixar a empresa em que ingressava,
chegando à aposentadoria após ter
passado por apenas uma ou, no máximo,
duas instituições. Essa realidade já um
pouco distante, ainda é regra no Japão,
onde há a vigência do emprego de longa
duração nas grandes empresas. Quanto
maior a empresa, maior a permanência
do funcionário nela.
A discussão sobre o tempo ideal de
permanência em uma empresa deve ser
tratada sob vários ângulos. Trabalhar
durante muitos anos em uma mesma
instituição pode ser uma experiência
enriquecedora, se soubermos aproveitar
as inúmeras situações e desafios
colocados como oportunidades de
crescimento e de amadurecimento
pessoal e profissional.
Possuir experiências diversificadas em
várias instituições pode agregar muito e
trazer contribuições importantes, desde
que haja verdadeiro comprometimento
com o foco institucional, e os profissionais
sejam capazes de analisar os processos
existentes nela. É comum encontrarmos
profissionais inteiramente comprometidos
com a instituição com apenas um ou dois
anos na instituição.
São profissionais que chegam com
extrema vontade de fazer a diferença.
Da mesma maneira, profissionais mais
antigos mostram comprometimento
diferenciado com as questões da
instituição, sendo capazes de atuar
dentro da missão, da visão e dos
princípios institucionais, ajudando,
assim, na construção da história
institucional.
Na verdade, é igualmente importante a
atitude das pessoas. Ela faz toda a
diferença. Não importa o tempo em que
as pessoas estejam ligadas à empresa. A
atitude constante de aprendizado, de
encarar as mudanças e de aquisição e
renovação de competências imprimem
um diferencial às pessoas. Cada um de
nós pode alcançar, com profissionalismo
e vontade, competências que, ainda,
não possui.
Até que ponto somos capazes de olhar
nossos êxitos e derrotas profissionais, de
forma abrangente, tirando lições - a
serem aprendidas e até ensinadas?
Há pessoas que ingressam em uma
empresa, e resistem ao aperfeiçoamento
profissional ao máximo, pois acham que
conseguem dar conta de tudo apenas
com o curso superior concluído, muitas
Sob o ponto de vista da
seleção de pessoas para uma
determinada função, há certo
consenso sobre a idéia de
que o profissional precisa
ter um currículo composto de
experiências diversificadas.
No entanto, a ética profissional
é tão importante quanto
outras características que nos
tornam pessoas, em
qualquer ambiente em que
estivermos, como o respeito,
a humildade, a honestidade,
e principalmente,
responsabilidade pelas ações
que desenvolvemos.
QUANTO VALE SUA EXPERIÊNCIA
PROFISSIONAL?
QUANTO VALE SUA EXPERIÊNCIA
PROFISSIONAL?
Irmão Jardelino Menegat
Diretor Administrativo da Província Lassalista de Porto Alegre
BIBLIOGRAFIA
DUTRA, Joel Souza. Gestão de Pessoas.
São Paulo, Atlas, 2002.
JÚLIO, Carlos Alberto (org.). Liderança e
Gestão de Pessoas: autores e conceitos
imprescindíveis. São Paulo: Publifolha,
2002.
LEITE, Luiz Augusto Mattana da Costa e
outros. Consultoria em Gestão de
Pessoas, Rio de Janeiro, FGV Editora,
2005.
Ana
Paula
Diniz
vezes, há vários anos. De que maneira
poderemos fazer melhor o que estamos
fazendo hoje? Estar em contínua
atualização profissional é condição para
construirmos nosso futuro em um mundo
em transformação. Somos diariamente
tentados a cair em “armadilhas”, na sua
maioria, impostas por nós mesmos: falta
de tempo, condições, recursos...
No entanto, encarar com seriedade a
formação continuada nos leva a ampliar
conhecimentos, a aperfeiçoar práticas e
a exercitar o desafio de estarmos abertos
ao novo. O profissional que quer ser bem
sucedido busca aprendizado constante,
especializações várias e, está sempre
pronto a encarar novos desafio,s e a
superá-los.
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ARTIGOS
ARTIGOS
ESPIRITUALIDADE E CUIDADO
NA EDUCAÇÃO
ESPIRITUALIDADE E CUIDADO
NA EDUCAÇÃO
Irmão Paulo Lari Dullius
Centro Universitário La Salle - UNILASALLE, Canoas-RS.
vida. Assim, efeitos e afetos modificam-se
em direção a um melhor ou pior acordo
com o sentido que se dá a um sofrimento,
a um evento, a um sonho ou a um texto
sagrado. Os acontecimentos são o que
são. Mas o que se faz deles depende do
sentido que se lhes dá. Os terapeutas são
os interpretadores da vida para lhes dar
saúde, e jogá-la para frente segundo o
Deus que está no profundo de cada
pessoa e é um referencial inspirador de
cuidado e de crescimento. Todo educador,
toda instituição educativa têm esta missão
de instaurar e manter o cuidado do
sentido de viver.
A espiritualidade é uma sistematização da
área e da dimensão espiritual, da
intencionalidade última e profunda, da
finalidade primeira da própria existência
do ser humano. Ela está na mais profunda
estrutura humana para se responsabilizar
pela unificação, pelo sentido amplo da
vida. Toda dispersão, toda ruptura, toda
separação deixa suas marcas negativas
no ser humano. Todo esforço de unidade
constitui-se na maior nostalgia do ser
humano; é uma nostalgia do divino. Esta
d i m e n s ã o t e m u m a f u n ç ã o
essencialmente educativa, pedagógica.
Consiste em cuidar da pessoa em todos
os sentidos. Por isso, o conteúdo e o
processo da espiritualidade denotam e
mostram o estágio e a profundidade do
sentido da vida. Uma espiritualidade
infantil, uma ideologia excludente podem
ser pseudo-cuidados porque mantêm as
pessoas e os grupos na dependência
infantil e não auxiliam no crescimento
integral.
A Bíblia cristã nos afirma que o Espírito de
Deus pairava sobre as águas. Esta
imagem retrata bem o que se quer dizer
com o Espírito que cuida. Pairar significa
uma qualidade positiva de vigilância, de
cuidado, de intencionalidade positiva.
Esta intencionalidade tem um sujeito e um
objeto relacional: Deus e o ser humano.
Um ser humano frágil, aberto ao infinito e
à perfeição, mas ao mesmo tempo finito.
É o encontro desproporcional entre um
amor infinito e um amor finito.
A vigilância se dá de forma mais direta
sobre esta fragilidade, esta finitude vivida
como um conjunto da pessoa humana e
em cada momento de seu processo de
crescimento. Evidentemente, há
momentos na vida em que a pessoa está
mais exposta e frágil e precisa de um
cuidado dos que já possuem mais
sabedoria. Pede-se que educadores
possuam mais sabedoria e a queiram
passar com amor e alegria às novas
gerações. É este o papel do cuidado na
educação. Na fragilidade se concretiza a
possibilidade da desumanização, e que
pode, também, com o tempo,
comprometer a qualidade de sua
espiritualidade. Falta de cuidado, pouca
objetividade no desenvolvimento positivo
das características humanas compromete
a visão geral da vida e da humanidade.
Em vez de desenvolver uma pedagogia
do cuidado pode, ao contrário,
transformar-se em destruidor dos fracos e
desamparados.
A espiritualidade, assim, se converte de
vigilância em cuidado pelo ser em suas
diferentes formas e realidades. Este
cuidado que é inspi rado pela
espiritualidade, inicia com a própria
pessoa enquanto dialoga consigo, com
sua história, com o transcendente. Neste
diá logo, in tegra sua memória,
compreende-se a si mesma e à sua
finalidade de viver, e se reconcilia consigo,
celebra a sua vida e seu sentido e se
transforma numa memória feliz da
integração e do cuidado por si e pelos
demais.
Há momentos na condição
humana que necessitam mais
cuidados. A educação acontece
mais especificamente nestes
momentos, considerando
especialmente a idade
existencial dos passos de uma
heteronomia a uma autonomia
existencial.
A minha reflexão consistirá em definir os
termos básicos do título (
Cuidado na Educação, ) e fazer algumas
reflexões sobre o conjunto deste
conteúdo. Deter-me-ei mais na questão
da espiritualidade por considerar que
esta se constitui no tema central do texto.
Os seres vivos tendem a desenvolver o
cuidado consigo e com os outros. Isso se
pode ver melhor quando animais adultos
cuidam de seus filhotes em questão de
comida, higiene, segurança. Animais
desenvolvem rituais de cuidado,
especialmente quando estão com saúde.
Animais que não se cuidam ou não
cuidam de seus filhotes são animais
doentes. Hoje a falta de cuidado entre os
seres humanos, num sentido amplo,
indica alguma forma de doença
diretamente ligada às pessoas, ou na
dimensão de desatenção ao outro. Todos
somos testemunhas de alguma forma de
falta de cuidado. Na mesma proporção
em que falta o cuidado, sobretudo com
as crianças, os idosos e os pobres,
certamente se realiza alguma forma de
doença pessoal e social. Entre estas
estruturas de cuidado ou falta de cuidado
podemos citar as instituições educativas.
Filon de Alexandria define os terapeutas
como sendo os cuidadores da arte de
viver. Sua antropologia, a de Filon, inclui
a dimensão espiritual como o pleno
desenvolvimento da saúde do homem. A
própria leitura bíblica nele se converte na
arte de interpretá-las para ajudar aos
demais a encontrarem o sentido de sua
Espiritualidade e
O cuidado revela uma sadia
vigilância antropológica.
Vigilância sobre a vida,
vigilância sobre o amor. Cuidar
do ser, de cada uma de suas
características e promovê-las até
sua autonomia e maturidade;
dar condições de manter-se
assim adulto e realizado consigo,
com os outros e com Deus.
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IN
TEG
RA
ÇÃ
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VEM
BRO
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6
A história da humanidade é testemunho
do zelo pelo qual a espiritualidade
estruturada em princípios éticos, em
liturgias, em orações, em ritos, em visão
antropológica... deu e continua dando
e sendo um cuidado pela humanidade.
Mostra ainda que a espiritualidade
continua sendo uma das formas mais
honestas, sinceras e objetivas de
cuidado pelo ser humano. Todos nós
sabemos como certos rituais religiosos e
certas orações ajudam os demais.
Como, através de preces, podemos
expressar nos bons desejos sobre os que
precisam, como tudo isso mostra nossa
vontade de cuidado e de bem querer.
Nossa vigilância e cuidado na
educação é uma espécie de prece, de
oração em relação àqueles que
precisam crescer com proteção e
cuidado. Às vezes é preciso fazer a
pergunta: Como seria a humanidade
sem o cuidado outorgado pela
espiritualidade? Certamente seria bem
mais pobre e com muito mais falta de
sentido.
Em nossa visão antropológica assumida
em nosso Projeto Educativo, explicitada
pela visão cristã de pessoa e de
educação, a espiritualidade coordena e
sintetiza nossos objetivos e nossos
processos pedagógicos. Uma sadia
espiritualidade constitui-se num dos
principais cuidados educativos. Num
mundo mais pragmático e mais
individual is ta e imediat is ta, a
espiritualidade está chamada a vigiar
pela integralidade antropológica, pela
continuidade e identidade de todas as
pessoas, independente de sua cultura,
gênero e credo religioso.
A espiritualidade vigia e cuida pela
própria imagem de Deus; cuida para
que formas antropomórficas de Deus
não deturpem o verdadeiro cuidado
humano; cuida para que a imaturidade
humana não crie falsos deuses nem
permita que a magia religiosa afaste o
ser humano e os diversos grupos de um
cresc imento autênt ico para a
integração e harmonia interior. Deus é
sempre o Deus de amor que respeita a
liberdade e a responsabilidade
h u m a n a s n a c o n s t r u ç ã o d a
humanização.
A espiritualidade modelada no próprio
Jesus Cristo, em seu modo de ser, sua
forma de escutar o Pai e fazer sua
von tade , es ta esp i r i t ua l idade
integradora fez com que Jesus fosse o
grande vigilante, o grande “cuidador”,
o grande “pedadogo” do cuidado. As
afirmações que seguem, extraídas dos
Evangelhos, confirmam este cuidado:
“Não quero que nenhum naqueles que
me deste, Pai, se perca”. “Quando
estiver erguido na cruz atrairei todos a
mim”. “Ainda hoje estarás comigo no
paraíso”. “Eu orei por vocês para que
não caiais em tentação”. “Quando eu
tiver subido ao Pai, prepararei uma
morada para vocês”. “Eu sou o bom
pastor. Eu conheço minhas ovelhas. Eu
dou a minha vida por minhas ovelhas”
“Eu levo as ovelhas para boas
pastagens”... Assim, também, a
promessa e o envio do Espírito Santo é
entendido como cuidado e como ato de
amor: “O Espírito Santo vos ensinará
todas as coisas”. “Eu estarei convosco
até a consumação dos séculos”. “Eu vim
para que tenham vida, e a tenham em
abundância”.
Podemos aplicar o apelativo de
“cuidador” a São João Batista de La
Salle, sobretudo ao instituir mestres que
cuidem das crianças sem educação e
'abandonadas' a elas mesmas pelos
pais. Em seus princípios pedagógicos,
verificados em expressões tais como
“firmeza de pai e ternura de mãe”, “vós
sois os embaixadores de Deus junto a
vossos alunos”, “sois os anjos da
guarda de vossos alunos”, nestas e
outras formas pode-se ver o cuidado
pelos alunos, inspirado e alicerçado
numa espiritualidade sólida. O mesmo,
dentro de sua especificidade, se poderia
dizer de tantas outras pessoas e
educadores, sejam eles pais ou
profissionais do ensino e da educação.
O cuidado, o zelo revelam a ternura de
Deus para com cada ser humano e se
reveste desta saúde ampla e
integradora.
A espiritualidade coordena esta visão
do cuidado, mas se estende a cada uma
das dimensões e manifestações
humanas. A saúde da humanidade
passa pelo cuidado; este é exercido de
fo rma ma ra v i l ho sa po r uma
espi r i tual idade integradora. A
sabedoria de Deus que cuidou de seu
povo desde seu início até hoje, cuidou
também de toda a humanidade
enviando o seu Filho a este mundo, e
continua cuidando da humanidade por
sua presença onipresente. A nós cabe
viver com gratidão por este cuidado.
Dele emerge o compromisso de sermos
cuidadores dos fracos, dos indefesos,
de todos, enfim. Promovendo-os somos
os cuidadores e os educadores
daqueles que recorrem a nós,
construindo a civilização do cuidado,
da ternura e do amor.
Arquivo PLPOA
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ARTIGOS
CANAL ABERTO
A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DO
PROCESSO DE COMUNICAÇÃO
A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DO
PROCESSO DE COMUNICAÇÃO
Juliane Penteado, Assessora de Comunicação,
Colégio La Salle Dores, Porto Alegre-RS.
1.
2.
3.
4.
5.
6.
O material deve ser entregue até a data estipulada no rodapé da seção Canal Aberto.
Textos devem ter o seguinte formato:
a) Digitados no Word
b) No máximo 5.000 caracteres (exceto para a seção Diário de Classe, onde o máximo deve ser 1.500 caracteres). Para contar use
o Word: menu Arquivo, Propriedades, Estatísticas.
c) Imagens devem ser enviadas separadas do texto e identificadas com nome do fotógrafo.
d) No início: nome do(a) responsável, cargo, nome da Comunidade Educativa e e-mail para contato.
Os textos devem ser jornalísticos (não envie o projeto todo, com objetivos, justificativa, conclusões, etc.) Se necessário, para
aprofundamento, será solicitado.
Títulos, textos e legendas poderão ser alterados com a finalidade de ajustá-los à linguagem jornalistica.
Envie fotografias/imagens sobre o conteúdo do texto, não apenas da pessoa que escreveu. As imagens serão recebidas no e-mail
[email protected] e devem estar em formato JPG, alta resolução. Ou, ainda, podem ser enviadas as fotografias originais
ao Setor de Comunicação Marketing.
A Comissão Editorial reserva-se o direito de publicar, ou não, os textos encaminhados. O material que não for incluído por falta
de espaço será disponibilizado no da Província Lassalista de Porto Alegre - www.lasalle.edu.br
Site
E N V I O D E M AT E R I A L PA R A A R E V I S TA
A fidelização de alunos e famílias é, sem dúvida, uma
preocupação constante dos gestores da área de educação.
Assim, o gerenciamento do processo de comunicação e
marketing em instituições de ensino cada vez mais se
desponta como atividade estratégica.
Canais de comunicação como jornais, revistas, site e
murais são fundamentais para estabelecer um diálogo
com o público, mas é crucial que esse processo seja efetivo,
ou seja, que ultrapasse o seu objetivo primeiro, que é a
simples emissão de mensagens, e realmente seja capaz de
estabelecer uma comunicação eficaz entre a instituição e
os seus públicos, mobilizando-os. Surge aí a necessidade
de se fazer uma boa gestão do sistema de comunicação.
Ansiosos por resultados imediatos, muitos gestores
investem tempo, dinheiro e esforços em projetos que nem
sempre surtem o efeito esperado, quando que ações de
relacionamento são potencialmente capazes de construir
vínculos mais estáveis e duradouros. Para isso é preciso se
aproximar o máximo possível do público a quem se deseja
comunicar, conhecer suas preferências, opiniões e anseios.
À comunicação organizacional cabe a missão de agregar
valor aos serviços oferecidos pela organização e satisfazer
as necessidades do cliente. Contudo, as ações de
comunicação não devem ser encaradas meramente como
algo que auxilia na divulgação, mas sobretudo como
esforços que, a longo prazo, geram resultados e cooperam
O fechamento da próxima Revista Integração será no dia 02/01/2007
Envie sua colaboração para [email protected]
para a consolidação de uma imagem favorável da
instituição perante a opinião púbica.
Viabilizar que a comunicação com os públicos de interesse
seja eficaz, observando os feedbacks, e preparando-se
para atender às demandas e expectativas dos alunos e
famílias já deixou de ser desafio ou diferencial, é um
requisito para as instituições que desejem ser competitivas.
Hoje em dia é impossível dissociar competitividade de
gestão estratégica. Ainda assim, muitas empresas resistem
à implantação do modelo a por desconhecerem a
necessidade de adotar um padrão baseado
fundamentado numa visão sistêmica e fundamentado em
conhecimento e informação.
Muito se discute sobre gestão estratégica, quando fazer
gestão é um processo mais objetivo do que se imagina, o
qual só tende a otimizar o processo de trabalho.
Fazer gestão é pensar diferente; é observar as coisas que
deram e que não deram certo, identificando problemas e
dectando oportunidades de crescimento. Gestão do
processo de comunicação, por exemplo, significa
sistematizar ações continuamente. Um exemplo claro é o
das matrículas, pois elas não começam no final de cada
ano, ao contrário disso, devem começar no início do ano
através da fidelização de alunos e famílias e administração
do relacionamento com a comunidade.
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EXPEDIENTE
ANO XXXV – Nº 96
NOVEMBRO 2006
A é o órgão
oficial de comunicação das
Comunidades Educativas da Província
Lassalista de Porto Alegre
(Reg.Esp.Matr.N.º170), com tiragem de
15000 exemplares e circulação
quadrimestral.
Ir. Marcos Antonio Corbellini
Ir. Jardelino Menegat
Ir. Paulo Fossatti
Ir. Edgar Genuino Nicodem
Ir. João Angelo Lando
Setor de Comunicação e Marketing
da Província Lassalista de Porto Alegre
Rua Honório Silveira Dias, 636
Porto Alegre-RS - Brasil - 90550-150
Fone: +55 (51) 3358-3600
Fax: +55 (51) 3343-2322
Ana Paula Diniz
Algo Mais - Artes Gráficas
Os artigos são de responsabilidade dos
seus respectivos autores.
Revista Integração
Provincial
Diretor Administrativo
Diretor de Educação e Pastoral
Diretor de Formação
Secretário Provincial
Comissão Editorial
Redação e Expediente
Editoração
Produção Gráfica e Distribuição
Ir. Ivan José Migliorini
Ir. Olavo José Dalvit
Ir. João Angelo Lando
Ana Paula Diniz
Hugo Bruno Mombach
4065 DRT-RS
Raffaella Poglia Freitas Souza, aluna da
Educação Infantil do Colégio La Salle
Santo Antônio, fotografada por Elias
Eberhardt.
Jornalista Responsável
Capa
A Revista Integração, neste seu 3º número de 2006, tem seu foco na missão
educadora da família e da escola. Em suas páginas, artigos, experiências e
direcionamentos práticos com o objetivo de colaborar com a família e a escola
para que possam melhor realizar sua missão. O dever de transmitir a vida e educá-
la é tarefa própria dos pais. A família é a primeira escola de formação do caráter e
das virtudes sociais e morais. Aos pais cristãos também lhes cabe a educação da fé
de seus filhos. E, hoje, por causa das aceleradas mudanças pelas quais passa a
nossa sociedade, a família vê-se envolvida num contexto multifacetado, com
linguagens e propostas nem sempre éticas e congruentes à sadia orientação dos
pais. Contudo, tanto para a família quanto para a escola, o presente e o futuro são
desafios que exigem ações oportunas, comportamentos ressignificados e uma
melhor adequação aos novos tempos. E a Escola Lassalista pode dar a sua
contribuição, valendo-se de sua larga experiência na educação humana e cristã da
juventude. Desde as suas origens a Escola Lassalista desenvolve qualificada
parceria com a preocupação dos pais, colaborando com seu jeito pedagógico de
REFLEXÃO
Tenha fé e viva a Palavra de
Deus,
como a si mesmo.
confie em si mesmo,
em sua família e ajude a criar
um ambiente de amor e paz ao seu redor.
Reserve momentos para brincar e se
divertir com sua família, pois
e a diversão aproxima as pessoas.
Eduque seu filho
e tome cuidado:
quem bate para ensinar está ensinando a bater.
da vida da
comunidade, evitando as más companhias
e diversões que incentivam a violência.
Procure resolver os problemas com calma e
aprenda com as situações difíceis,
com sinceridade,
dizendo o que você pensa e ouvindo
o que os outros têm a dizer.
Respeite as pessoas que pensam diferente de
você, pois
para cada um e para o grupo.
pois a melhor palavra
é o nosso jeito de ser.
Peça desculpas quando ofender
alguém e perdoe de coração
quando se sentir ofendido, pois
que podemos demonstrar.
amando o próximo
Ame-se,
a criança aprende
brincando
através da conversa,
do carinho e do apoio
Participe com sua família
buscando em tudo o seu lado positivo.
Partilhe seus sentimentos
as diferenças são uma verdadeira
riqueza
Dê bons exemplos,
o perdão é o maior gesto de
amor
Tenha fé e viva a Palavra de
Deus,
como a si mesmo.
confie em si mesmo,
em sua família e ajude a criar
um ambiente de amor e paz ao seu redor.
Reserve momentos para brincar e se
divertir com sua família, pois
e a diversão aproxima as pessoas.
Eduque seu filho
e tome cuidado:
quem bate para ensinar está ensinando a bater.
da vida da
comunidade, evitando as más companhias
e diversões que incentivam a violência.
Procure resolver os problemas com calma e
aprenda com as situações difíceis,
com sinceridade,
dizendo o que você pensa e ouvindo
o que os outros têm a dizer.
Respeite as pessoas que pensam diferente de
você, pois
para cada um e para o grupo.
pois a melhor palavra
é o nosso jeito de ser.
Peça desculpas quando ofender
alguém e perdoe de coração
quando se sentir ofendido, pois
que podemos demonstrar.
amando o próximo
Ame-se,
a criança aprende
brincando
através da conversa,
do carinho e do apoio
Participe com sua família
buscando em tudo o seu lado positivo.
Partilhe seus sentimentos
as diferenças são uma verdadeira
riqueza
Dê bons exemplos,
o perdão é o maior gesto de
amor
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10 Mandamentos para a PAZ na Família10 Mandamentos para a PAZ na Família
bem educar. La Salle afirma em
suas Meditações: “Um dos
principais deveres dos pais e das
mães é educar cristãmente seus
filhos... Porém, a maior parte
deles andam ocupados com o
cuidado da família, com ganhar
o sustento necessário para si e
seus filhos, não podendo
aplicar-se a ensinar-lhes
devidamente... Sendo assim, a
Providência de Deus coloca em
lugar dos pais e das mães,
pessoas bastante instruídas e
zelosas que ensinam às crianças
o conhecimento de Deus e de
seus mistérios, com todo o
cuidado e aplicação possíveis
(Med. 193, 2). Diz mais:
“Passando o dia inteiro nessas escolas, os alunos aprendem a ler, a escrever e a
religião. Sempre assim ocupados, estarão em condições de serem empregados no
trabalho, quando seus pais a isso os quiserem aplicar” (Med. 194,1). Outrossim, o
Projeto Pedagógico Lassalista, nos seus conteúdos e processos que perpassam o
conhecimento, as relações mútuas e o comprometimento com o social, respalda a
família e a escola aos seus objetivos. Projeto que garante as dimensões do estudo,
do lazer, da espiritualidade e da formação ampla, dentre outros. Nosso jovem
estudante, atraído por vários modelos e utopias, precisa de um direcionamento
firme que lhe mostre o mapa de percurso de sua vida. E enquanto o aprendido lhe
dá vida, será sempre uma aprendiz de humanidade, para além da simples
exigência curricular. Melhor ainda quando pais e professores se unem para
potenciar a mútua colaboração. Uma boa leitura e, para logo mais, alvissareiros
dias de 2007, ano do Centenário da Presença Lassalista no Brasil.
Ir. Ivan José Migliorini
Famílias Lassalistas em atividades
no Colégio La Salle São João, de Porto Alegre-RS
e no Colégio La Salle, do Núcleo Bandeirante-DF.
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EDITORIAL
De 08 a 15 dejaneiro de 2007
A missãoda educaçãosuperiorlassalista
IALU
AIUL
International Association of Lasallian Universities
Asociación Internacional de Universidades Lasallistas
Association Internationale des Universitès Lasalliennes
VIII Encontro Internacionaldas Universidades Lassalistas
Canoas/RS - Brasil
REDE LA SALLE DE EDUCAÇÃO
ANO XXXV - NOVEMBRO DE 2006 - Nº 96
www.lasalle.edu.br
FAMÍLIA E ESCOLA
UNIDAS PARA EDUCAR
FAMÍLIA E ESCOLA
UNIDAS PARA EDUCAR
Rede La Salle na Feira do Livro
Portal Rede La Salle
A Entidade Familiar
e a Escola
www.revistaintegracao.com.br
2003-2004-2005
Matéria de capa:
REDE LA SALLE DE EDUCAÇÃO
ANO XXXV - NOVEMBRO DE 2006 - Nº 96
www.lasalle.edu.br
Rede La Salle na Feira do Livro
Portal Rede La Salle
A Entidade Familiar
e a Escola
Entrevista com
Cesar Santos Moreira,
,
e
“Escola e Família:
parcerias? E então...”
Maristela Susin
Mary Anabel De
Duera Rodriguez
Matéria de capa:
Entrevista com
Cesar Santos Moreira,
,
e
“Escola e Família:
parcerias? E então...”
Maristela Susin
Mary Anabel De
Duera Rodriguez