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Revista Vivace - nº 58 - Abril 2014

Date post: 08-Mar-2016
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NAS SÉRIES “CONCERTOS INTERNACIONAIS” E “JU-VENTUDE TEM CONCERTO, a pianista Juliana D´Agostini e

Hekel Tavares (1896-1969) - Concerto para Piano e Orquestra, opus 105 Nº 2 “EmFormas Brasileiras”.

EXPEDIENTEPUBLICAÇÃO MENSAL DA ASSOCIAÇÃO MUSICAL DE RIBEIRÃO PRETORua São Sebastião, 1002 Centro | Tel.: (16) 3610.8932Jornalista Responsável: Moranga Brasil Comunicação. Maria Daniela Marques – MTb-56220e Fernanda Aleixo MTb- 27734r | Revisão: Cristiane Framartino Bezerra | Fotos: ProduçãoOSRP e Ibraim Leão | Projeto Gráfico: Heitor Teixeira | Fotolito e Impressão: São FranciscoGráfica e Editora LTDA. Tiragem: 2000 exemplaresParticiparam especialmente na elaboração desta edição Mariangela Quartim e Gisele Haddad

CONTATOS ORQUESTRA:Mariangela Quartim (gerente) [email protected] Quartim (produção) [email protected]é Antônio (administrativo) [email protected] (sócios) [email protected] Drahan (coral) [email protected] (arq. musical) [email protected]é Maria (inspetoria) [email protected] (financeiro) [email protected] Haddad (arq. histórico) [email protected]

04

12

15 e 18

ÍNDICE

Ano VII - nº 58

08

ASSOCIADOS PATROCINADORES, juntos no mesmo ideal

EDITORIAL, Stairway TO HEAVEN

VIDA DE MÚSICO, Conheça sua Orquestra

Abril 2014

sinfonica.deribeirao #!/OSRP www.sinfonicaderibeirao.org.br3

DIRETORIA EXECUTIVA

PresidenteDr. Cyrilo Luciano Gomes Junior1º Vice PresidenteSilvio Trajano Contart2º Vice PresidenteDaniel Credidio Brandão Barbosade OliveiraSecretário GeralEveraldo S. Rodrigues da SilvaSecretário AdjuntoCesar Augusto Campez NetoDiretor FinanceiroJulio Cesar RissoDiretor Financeiro AdjuntoJosé Cesar RicciDiretor JurídicoFabio Mesquita RibeiroDiretor Jurídico AdjuntoLuis Antonio PanoneDiretor PatrimônioNelson JacinthoDiretor InstitucionalEduardo Antonio da Silva

CONSELHO FISCAL

Fiscal PresidenteAfonso Reis DuarteFiscal RelatorAguinaldo Alves BiffiFiscal MembroEdilberto JanesSuplenteLuiz Camperoni NetoSuplenteRaul MarmiroliSuplenteRoberto Abdul Nour

CONSELHO DELIBERATIVO

PresidenteDr. Dirceu José Vieira ChrysostomoVice-PresidenteIdelson Costa CordeiroSecretarioLuiz Henrique Pacini Costa

CONSELHEIROS

Abranche Fuad Abdo,Dinah Pousa Goudinho MihaleffEduardo José da Fonseca CostaElias Gomes GoveiaElvira Maria CicciJay Martins Mil-Homens JuniorJoão Luiz SverzutJosé Donizete Pires CardosoLais Maria FaccioMarcos Cesário FrateschiMargaret Lucca CabariteMaurilio Biagi FilhoRaul Franco GonzalezSebastião de Almeida Prado NetoSergio Roxo da FonsecaSylvester Milan A. JanowskiTereza Cristina Modé AngelottiTiago Wadhy RebehyVladimir Antônio Toniolli

SUPLENTES

Adriana SilvaDemétrio Luiz Pedro BomJosé Antonio Parpinelli P. da CostaJosé Mario TamaniniMaria Carolina Jurca FreitasNeusa Celesta Vieira BighettiSander Luiz UzueleSebastião Edson SavegnagoValdo Barreto

Os artigos assinados não representam obrigatoriamente a opinião do veículo

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EDITORIAL

Dr. Cyrilo luCianoGomes Junior

Presidente da AssociaçãoMusical de Ribeirão Preto

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Por Cyrilo Luciano Gomes Junior

Aventurar-se em cogitar do espírito é sempre ato degrande ousadia. O espiritual excede as dimensões do conhecimentohumano e, assim, refoge à racionalidade. Suas melhores abordagensencontram-se nos âmbitos da fé, com a ressalva de que, multivaria-das, nem sempre são convergentes.

O ser humano está envolvido, de forma intensa e permanente, com oimaterial, que, misteriosamente, lhe nutre a alma de energias. Porisso, quando lhe faltam perspectivas, diz-se desanimado.

Beethoven chegou a dizer, com alguma inspiração não-musical, que“a música é o vínculo que une a vida do espírito à vida dos sentidos”.

Concordo. Não é incomum que muitos de nós, para absorvermos asenergias de que precisamos, recorramos à música, a qual, pela per-cepção empírica, é apta a nos fazer levitar a dimensões imateriais.

Assim tem sido desde a antiguidade, pois os povos mais primitivos,em suas expressões rituais, empregavam a música para invocar seusdeuses, pela chuva, pela colheita. Através dos tempos, as relaçõesespirituais sempre tiveram como firme pressuposto o uso da músi-ca. Foram cantos de fé que fixaram os alicerces de várias religiões,como os salmos, nas tradições judaicas, os hinos cristãos, os cantosrituais africanos e americanos pré-colombianos, os mantras no hin-duísmo e no budismo e etc.

O nosso envolvimento com a música tem, também, este objetivo:abrir e conservar os caminhos da nossa comunidade, que a ligamaos valores espirituais, para que jovens e adultos transitem por eles,com serenidade e elegância, como convém àqueles que buscam a evo-lução, a paz, a harmonia com o eterno.

Stairway

TO HEAVEN

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dido, foi superada mais uma das tradicionais cri-ses financeiras.

Em 1977, a Secretaria da Educação e Cul-tura do Estado também proporcionou sua ajuda,enviando um maestro efetivo para Ribeirão Preto,além de contratar inúmeros concertos, que foramapresentados em várias cidades da região.

As contribuições continuavam não sendo su-ficientes, quando em 1979, foi lançada pela Socieda-de a campanha “Adote um Músico”, onde pessoasfísicas e jurídicas, com a participação mínima deum salário, remunerariam um músico, pelo menospor um ano. Muitos aderiram à campanha, dandoum melhor suporte financeiro para a Orquestrasinfônica, fortalecendo, dessa maneira, seu desen-volvimento musical.

Em 1982, foi iniciada a construção do edifí-cio Sol Maior, na Praça 7 de Setembro, cuja rendade sua locação foi por muitos anos revertida para amanutenção dos músicos. Foi uma luta sem igual,graças ao então presidente Dr. Luis Gaetani, dire-toria, músicos e empresários, e pessoas que conse-guiam entender o idealismo musical da Sinfônica.

A Associação Musical de Ribeirão Preto éconsiderada de Utilidade Pública Municipal, Es-tadual e Federal, pelas leis: Municipal n. 296 de20/04/1953; Estadual n. 4403 de 20/11/1957 e Fe-deral n. 90564 de 27/11/1984.

Por volta de 1988 alguns empresários, cons-cientizando-se da Lei Sarney, contrataram paratodo o ano concertos que foram realizados no te-atro Municipal de Ribeirão Preto e nos bairros dacidade.

Ribeirão Preto foi cidade pioneira ao fundaruma Orquestra Sinfônica e somente os que se en-volvem com ela, podem sentir realmente, o quan-to é difícil mantê-la. Seu desafio continua: “Des-pertar a consciência musical da cidade, para quea sensibilidade do ribeirão-pretano desenvolva-semusicalmente, apresentar uma orquestra que sejauma expressão viva na comunidade e fazer de nos-sa Sociedade Musical um celeiro de bons músicos”.

Fonte: Livro “50 Anos de Orquestra Sinfônica em RibeirãoPreto (1938-1988)” de Myriam Strambi, publicado pela Edi-tora Legis Summa em 1989.

Os fundadores da Sociedade Musi-cal de Ribeirão Preto (atual Associação Musical),não imaginavam os problemas, lutas e adversida-des que todos iriam enfrentar, para que pudessesobreviver através dos tempos.

Seus arquivos históricos comprovam, que aínfima renda financeira arrecadada para sua ma-nutenção e a falta de instrumentistas especializa-dos, sempre foram os maiores empecilhos para asua existência.

O primeiro relatório da Sociedade Musical,em 1939, revela que, para atender às necessidades,os diretores liderados por Max Bartsch (primeiropresidente da Sociedade), complementavam finan-ceiramente sua manutenção, numa época em queos homens eram mais idealistas.

A Imprensa comprova, por suas manchetes,que ano após ano, a Orquestra Sinfônica sempreesteve à beira da ruína, comprovando ainda, quesempre surgiu alguém para salvá-la, conseguindoentão sobreviver.

A primeira subvenção municipal foi efetuadaem 1939 pelo Dr. Fábio de Sá Barreto. Até entãoa Sociedade dependia unicamente da contribuiçãodos associados e da renda obtida pela realizaçãode seus poucos concertos.

Em 08 de janeiro de 1940, é publicada noDiário Oficial, a primeira subvenção do GovernoBrasileiro à Orquestra Sinfônica. O pedido foiefetuado pelo presidente da entidade, Max Barts-ch, tendo Gilberto Nóbrega como coordenador detoda a documentação e como intermediário o Dr.Demétrio Mércio Xavier.

O triunfo conquistado veio a livrar a Socie-dade de apuros financeiros, assim como reconhe-ceu seus méritos como mentora de arte em Ribei-rão Preto, colocando a Orquestra Sinfônica, numaposição realmente honrosa dentro do cenário ar-tístico da cidade.

Em 1975, a situação era tão grave, que pen-sou-se admitir a possibilidade de que a Orquestrafosse encampada pela Prefeitura Municipal. Sur-ge então o jornalista Antônio Machado Sant´Annaque, através da impensa, apela para os usineiros,empresários e várias classes sociais, para um so-corro urgente à Orquestra Sinfônica. Sendo aten-

ARQUIVO HISTÓRICO

6

Por Gisele Laura Haddad

é LutarSobreviver

Gisele laura HaDDaDDoutoranda em Musicologia pela ECA/ USP - SãoPaulo e Mestre em Musicologia Histórica pelo IA-

UNESP - São Paulo.

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CAPA

8

Associados

patrocinadores

A Orquestra Sinfônica de RibeirãoPreto é, desde 1938, gerida pela Associação Musi-cal de Ribeirão Preto e mantida com recursos dainiciativa privada, com incentivos do governo Mu-nicipal, por meio de subvenção e do Federal, atra-vés da Lei Rouanet. É uma das poucas orquestrasbrasileiras não administrada pelo poder públicomunicipal, estadual ou federal. A orquestra nãoseria viável, não fossem os associados, patroci-nadores e incentivadores, homenageados na capadesta edição da revista Movimento Vivace.

A Senhora Laís Faccio é associada há 50anos. Seu envolvimento foi musical desde o início,quando coordenava o coro do maestro SpartacoRossi. Ele encaminhava uma cópia da partitura decada voz do coro e ela copiava a mão todas as parti-turas para os coralistas. “Não tínhamos copiadoraou serviço de cópias”, lembra com emoção. Desdeentão, Laís é uma parceira incansável e ainda hojeconvida pessoas para se associarem.

O casal Shirley e Chalim Savegnago perce-beu a importância da música na formação e desen-volvimento de crianças e adolescente e há sete anosmantém uma parceria com a Associação Musicalde Ribeirão Preto, onde, na Instituição AparecidoSavegnago, professores da orquestra ministramaulas dentro do projeto “Tocando a Vida”. Alémde participar do projeto socioeducativo, o casal épatrocinador da Orquestra Sinfônica de RibeirãoPreto. Shirley, presidente da Instituição, se emo-ciona sempre que fala no projeto. Chalim diz tercerteza de que fez a escolha certa e comenta - “Mesinto realizado duplamente. Em poder colaborarpara que a música seja um instrumento trans-formador importante no desenvolvimento dascrianças e em sua formação como cidadãos e emprestigiar os músicos profissionais que compõema Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto, impor-tante patrimônio cultural”.

Nos Concertos da Orquestra é comum o en-contro na plateia entre sócios e patrocinadores,

que comemoram a excelência dos concertos, sa-bedores de sua importância para sucesso e a so-lidez da Orquestra, assim como para os projetossociais e educativos.

Dona Laís, Shierley e Chalim Savegna-go representam, nesta edição, todos os sócios epatrocinadores que acompanham cada passo ecompasso da Orquestra Sinfônica de RibeirãoPreto.

Em entrevista à revista Movimento Vi-vace, o presidente da Associação Musical de Ri-beirão Preto Dr. Cyrilo Luciano Gomes Júnior,reflete sobre a inspiração para associar-se à Or-questra Sinfônica.

Shirley e Chalim Savegnago

JUNTOS NO MESMO IDEAL

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MV - O QUE O LEVOU A ASSOCIAR-SE À ORQUESTRA SINFÔNICA?

DR. CYRILO - A expressão “associado” significa “aliado“, “companheiro”, traduzindo, ao mesmotempo, as noções de aliança e companhia. Ser associado, ou sócio, envolve, pois, compartilhar os ideaise caminhar em conjunto. Não há outro desígnio a inspirar a associação, que não abranja a unidade depropósitos e o desejo de alcançá-los com o concurso de esforços.

Por isso, o desejo de associar-se deve ser precedido de uma avaliação consciente, serena; nãodevem ser levados em conta os impulsos puramente emocionais, que, com frequência, operam em nossoespírito, mas sim aqueles enraizadosna sólida vocação racional – afetos aosobjetivos comuns, às causas da insti-tuição, aos seus métodos e princípios.

A Associação Musical de Ribei-rão Preto deseja ampliar seu quadrode associados e, para isso, quer queeles conheçam seu trabalho culturale social. Entretanto, também buscaráproporcionar aos associados o acessoàs suas formas de ação, desde a ges-tão, passando pela produção e atéchegar à realização da arte musical,em todos os seus empreendimentos.

Perquira-se sobre esses temase, então, reafirme seu amor pela Or-questra Sinfônica de Ribeirão Preto,associando-se a nós.

laíS maria FaCCio, SóCia.

SEJA ASSOCIADO

Para se associar, preencha a ficha cadastral no site www.sinfonicaderibeirao.org.br. Com o paga-mento do valor mínimo de R$ 60 reais por mês, o sócio tem direito a dois convites para os ConcertosInternacionais, realizados mensalmente no Theatro Pedro II.

LEI ROUANET - Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei nº 8.313 de 23 de dezembro de 1991)

A Associação Musical de Ribeirão Preto tem seu projeto de manutenção anual aprovado pelo Mi-nistério da Cultura, o que possibilita que seus programas recebam recursos advindos da Lei de Incen-tivo Fiscal à Cultura – Lei Rouanet.

QUEM PODE FAZER DOAÇÃO OU PATROCINAR PROJETOS DA ASSOCIAÇÃO, USU-FRUINDO DO INCENTIVO FISCAL?

As Pessoas jurídicas, desde que tributadas com base no lucro real e pessoa física, desde que façadeclaração completa do Imposto de Renda podem investir na cultura através da Lei Rouanet. Em casode pessoa jurídica, podem ser investidos até 4% do Imposto Devido, enquanto no caso de pessoa físicaaté 6%. Para as pessoas jurídicas, além da isenção fiscal, elas investem também na imagem institucional,na marca da empresa.

A Associação pode auxiliá-lo a entender melhor. Entre em contato conosco pelo telefone(16) 3605-8932 ou visite nosso site www.sinfonicaderibeirao.org.br

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CORAL DA ORQUESTRA

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AAssociação Musical de Ribeirão Preto mantém, em suas atividades musicais, o Coral Infan-to-Juvenil da Escola de Canto da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto.

Seu objetivo é desenvolver a arte do canto entre adolescentes e crianças a partir de 7 anos.Com aulas de coral e teoria musical, a maestri-

na Snizhana Drahan tem realizado várias apresenta-ções com seus alunos.

A próxima será mês de maio, na programaçãoda Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto

Os ensaios acontecem às segundas-feiras, em trêshorários:

• 09h às 10h30• 17h às 18h30• 18h30 às 20h

Informações: Tel: (16) [email protected]

infanto-juvenilCoral

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MAESTRINA SNIZHANA DRAHAN

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DicionáriomusicalCantabile – (do italiano) Cantável, em

estilo cantado.

Concerto – (1)Termo frequentemente aplica-do no século XVII à música para conjunto de vozes ede instrumentos; desde então, costuma indicar umaobra em que um instrumento solista (ou um grupoinstrumental solista) contrasta com um conjuntoorquestral. (2) Termo que designa uma apresenta-ção musical pública, habitualmente implicando ainterpretação por parte da orquestra. Até meadosdo século XIX, um concerto podia significar pratica-mente qualquer tipo de entretenimento não-teatral.Para uma apresentação em menor escala, costuma--se preferir o termo “recital”.

Forma – Estrutura, formato ou princípio or-ganizador da música. Tem a ver com a organizaçãodos elementos em uma peça musical, para torná-lacoerente ao ouvinte, que pode ser capaz de reconhe-cer, por exemplo, um tema ouvido antes da mesmapeça, ou uma mudança de tonalidade que estabelecelaços entre duas partes de uma composição. Temase tonalidades são apenas dois dos muitos elementosque os compositores utilizam para ajudar a articulara estrutura de uma peça, a fim de dar-lhe clareza eunidade. Existem numerosos meios, inconscientesou conscientes, através dos quais os compositoresconseguem, ou tentam conseguir isso, dependen-do do estilo em que estejam escrevendo. A palavra“forma” é mais usada, no entanto, com referênciaao plano estrutural de um único movimento: termoscomo binário, ternário, ritornelo, sonata, rondó e va-riações servem para esquemas formais próprios.

Maestro – (do italiano) Mestre. Título em-pregado, na linguagem musical, em vários sentidos.Pode se referir a um compositor, um virtuose, umprofessor, um fabricante de instrumentos, ao regen-te ou ao spalla de um conjunto. No Brasil, seguindoo costume italiano, é muito mais frequente usar-seo termo “maestro” do que “regente” para qualificaraquele que rege uma orquestra.

Molto – (do italiano) Muito.

Movimento – Termos aplicado a qualquerparte de uma obra musical suficientemente completaem si mesma para ser encarada como uma entidade.

Naipe – (ou família de instrumentos) Cada umdos grupos de vozes ou instrumentos de mesmo tipoem que se divide uma orquestra ou conjunto musical.Uma orquestra tem quatro naipes de instrumentos:

• Cordas: é a família mais numerosa daorquestra e se sentam juntos bem na frente. São vio-linos, violas, violoncelos, contrabaixos, harpa.

• Madeiras: Essa família faz parte de uma

maior ainda que se chama sopro e sentam no meio.maior ainda que se chama sopro e sentam no meio. São flautas, flautim, clarinetas, clarone, oboé, corneSão flautas, flautim, clarinetas, clarone, oboé, corne inglês, fagote e contra fagote.

• Metais: Também fazem parte da famíliado sopro e seus instrumentos são feitos de metal epossuem pistos ou válvulas para emitir o som. Elessentam atrás das madeiras trompetes, trombones,trompas, tubas.

• Percussão: A família da percussão ficaatrás de toda a orquestra, e pode ser dividida emduas, a dos instrumentos de sons definidos e dosinstrumentos de sons indefinidos. Os tímpanos, glo-ckenspiel, xilofone, marimba, e carrilhão são os desons definidos e o triângulo, caixas, bombo, pratos,carrilhão sinfônico, são os de sons indefinidos.

Orquestra – (do grego Orkestra, “lugar dedançar”) Um conjunto organizado de instrumentosde cordas com arco, com mais de um músico paraexecutar cada parte, podendo se juntar instrumen-tos de sopro e percussão. Um conjunto integralmen-te formado por instrumentos de sopro, sejam ma-deiras e metais ou somente metais, é normalmentechamado de banda.

Solo – (do italiano) Sozinho. Termo que iden-tifica, numa partitura, uma passagem que deve serexecutada por um só intérprete (em vez de dobradapor outros), ou aquelas partes de um concerto domi-nadas pelo solista. O termo também é usado parauma peça executada por um único instrumentista,ou, no período barroco, um único instrumento comacompanhamento do contínuo.

Spalla – Termo internacionalmente utiliza-do para designar o principal primeiro-violino deuma orquestra; os ingleses usam a palavra leader,designando igualmente o spalla e o primeiro-violinoque comanda um conjunto de câmara; nos EstadosUnidos a palavra usada é concertmaster, em alemãoKonzertmeister. O spalla, em geral, senta-se na ca-deira externa da primeira fila da seção dos primei-ros-violinos e é responsável pela execução das indi-cações técnicas do regente, tais como marcação dasarcadas nas partes. Ele normalmente executa pas-sagens para violino solo, serve como regente subs-tituto, organiza ensaios por naipes e funciona comoelemento de ligação entre a orquestra e sua direção.E, períodos mais antigos, antes do advento do regen-te, o spalla também dirigia apresentações.

Vivace – (do italiano) Vivaz, muito animado,cheio de vida.

Fonte: Dicionário Grove de Música; edição concisa/editadopor Stanley Sadie; editora assistente Alison Latham; tradução Edu-ardo Francisco Alves – Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1994.

DICIONÁRIO MUSICAL

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VIDA DE MÚSICO

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ANDERSON CASTALDI

Nome Artístico: Anderson Castaldi

Instrumento: Violino

Estado Civil: Solteiro

Nacionalidade: Brasileira

Além da música, do que gosta? “Gosto de cozi-nhar, compor músicas, praticar atividades físicas, tercontatos com a natureza e animais, curtir a família e

pensar na vida”.

Anderson por Anderson: “Sincero, fiel, perfeccionista,agitado, carinhoso, desconfiado e sonhador. Acredito

que Deus sempre faz milagres em minha Vida!”.

LUCIANO BORGES NASCIMENTO

Nome Artístico: Luciano Borges

Instrumento: Violino

Estado Civil: Solteiro

Nacionalidade: Brasileira

Além da música, do que gosta? “Viajar, de gatos(lembrando dos meus em Belo Horizonte: Nina, Sim-bad e Mingau), fazer amizades e renovar as antigas”.

Luciano por Luciano: “Sonhador, ansioso e dedicado”.

ROSSINI ROCHA DA SILVA

Nome Artístico: Rossini Rocha

Instrumento: Viola

Estado Civil: Solteiro

Nacionalidade: Brasileira

Além da música, do que gosta? “Gosto do que é simples eprático, de assumir responsabilidades, criar metas e vencerdesafios, gosto de contemplar e ser contemplado, gosto de

estar junto a pessoas interessantes, de ouvir suas histórias, deinteragir e aprender sempre. E se tudo puder ser acompanha-

do de um bom chope, melhor ainda!

Rossini por Rossini: Não teria como me definir, ao contrário,me limitaria.

orquestra“SEM A MÚSICA, A VIDA SERIA UM ERRO”.

Conheça sua

Friedrich Nietzsche

FotoS: Claudio FrateSChi

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JOSÉ ROBERTO RAMELLA

Nome Artístico: José Roberto Ramella

Instrumento: Violino

Estado Civil: Divorciado

Nacionalidade: Brasileira

Além da música, do que gosta? “Além da Mú-sica gosto de pesquisar sobre assuntos diver-

sos na internet”.

CAROLINA RAANY CANDIDO DA SILVA

Nome artístico: Carolina Raany

Instrumento: Percussão

Estado Civil: Solteira

Nacionalidade: Brasileira

Além da música, do que gosta? Gosto de estarcom a minha família, de animais, de assistir filmes(principalmente filmes de terror) e fazer progra-mas caseiros com o namorado e os amigos. Alémdisso, adoro o estilo da época Vintage (1920-1960),o Retrô (imitação do estilo antigo) e a culturaUnderground (que não segue os padrões normais,comerciais e conhecidos pela sociedade).

Carolina por Carolina: Sou perfeccionista, persis-tente com meus objetivos e prefiro aproveitar osmomentos mais simples da vida. Os piores arre-pendimentos da vida são: arrepender-se de nuncater tentado e não ter valorizado os pequenos ges-tos e os momentos mais singelos.

ARTHUR LAUTON CARVALHO DE SOUSA

Nome Artístico: Arthur Lauton

Instrumento: Violino

Estado Civil: Solteiro

Nacionalidade: Brasileira

Além da música, do que gosta? “Quem disse que eu gostode música? Brincadeiras à parte... Gosto de esportes comofutebol e tênis de mesa, sair com os amigos, família, assistirfilmes/séries e amo animais”.

Arthur por Arthur: “Não gosto de música, eu amo! A música éparte integral da minha vida. Pessoalmente sou sério, porémbem humorado. Calmo, mas ambicioso... E Vai, Corinthians!!!”

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PROGRAMAÇÃO

14 Iniciou seus estudos musicais na Congregação Cristã noBrasil. Posteriormente, foi aluno da Universidade Livre de Mú-sica em São Paulo e por 8 anos, aluno de Claudio Cruz. Atuoucomo solista e camerista em diversas orquestras, incluindo aOSRP, e em festivais no Brasil. Em 2011 participou do 3rd con-ductors masterclass em Radom , na Polônia, liderado pelo ma-estro Jonathan Brett e em 2012 conquistou o 2° lugar no 2ndconductors masterclass and competition na Hungria, o que lherendeu um concerto à frente da MÁV Symphony Orchestra.Ainda no mesmo ano, foi laureado com a medalha “Ordem domérito Carlos Gomes” concedida pela Sociedade Brasileira deArte, Cultura e Ensino. Em 2011 foi maestro assistente do Fes-tival Internacional de Inverno de Campos do Jordão.

Foi diretor artístico do projeto “Beethoven para pen-sar”, regendo a nona sinfonia de Beethoven. A concepção previaa utilização de elementos como dança e cena e foi apresentadaa mais 5.000 pessoas. Participou como regente da gravação deum cd com obras do compositor e professor Olivier Toni, tendoClaudio Cruz também como regente e solista.

Tem atuado como regente convidado da Orquestra Jo-vem do Estado, em concertos realizados na Sala São Paulo eregeu a Orquestra Filarmônica de Murmansk – Rússia, em fe-vereiro de 2014.

Atualmente é diretor artístico e maestro titular da Ca-merata Jovem Beethoven, em São José do Rio Preto.

É formado em Licenciatura em Música pela Universi-dade de São Paulo.

Juliana D’Agostini tem sido reconhecida como uma das mais importantes pianistas brasileiras da atu-alidade. Em 2012 lançou o CD “Juliana D’Agostini + Emmanuele Baldini” com o spalla da OSESP (OrquestraSinfônica do Estado de São Paulo), com grande sucesso de público e crítica. Em 2011, o CD “Juliana D’Agostini+ Catalin Rotaru” foi finalista do 7o Prêmio Bravo de Cultura, categoria melhor CD Erudito. Em 2010, lançouseu primeiro CD, “Chopin | Liszt”, álbum que foi recebido pela crítica como junção de “técnica e sensibilidade”(revista Veja).

D’Agostini acumula importantes prêmios em sua carreira, como a posição de semifinalista no Seattle In-ternational Piano Competition 2010, XIX Concurso de Piano Artlivre – 1o lugar (2006), XIV Concurso de PianoArnaldo Estrella– 1o lugar (2006) e IV Concurso Jovens Solistas OSBA– 1o lugar (2005).

Juliana é graduada em Piano pela Universidade de São Paulo (USP), sob a tutela de Eduardo Monteiro efez especializações na França, (Académies Internationales d’Été du Grand Nancy e Strasbourg National Con-servatoire), e nos EUA, sob a orientação de Wha Kyung Byun, em Boston, de Caio Pagano, no Arizona e de MaxBarros em Nova York.

Em maio de 2013 D’Agostini oficializou sua inclusão como endorse da marca YAMAHA. Assim, Julianacompletou o seleto grupo da multinacional japonesa tornando-se a primeirapianista erudita brasileira a ser uma “Artista Yamaha”.

Para ela, “figurar ao lado de nomes como a pianista clássica portuguesaMaria João Pires e os pop stars Elton John, e Paul Mccartney é uma grandehonra”, finaliza a musicista.

“Juliana é extremamente rápida com os dedos.Além disso, é uma ótima intérprete:sabe reproduzir a graciosidade de Villa-Lobos eo peso de Bach.”

João Carlos Martins, maestro e pianista.

REGINALDONASCIMENTO

JULIANA D’AGOSTINI

regente

solista

regente

Foto: andre Bortolotto/ÉpoCa Sp

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REALIZAÇÃO:

Orquestra Sinfônica de Ribeirão PretoDia: 19 de Abril de 2014Local: Theatro Pedro IIHorário: 20hRegente: Reginaldo NascimentoSolista: Juliana D’Agostini

ProgramaSilvia Berg - MalabaresHekel Tavares (1896-1969)Concerto para Piano e Orquestra, opus 105 Nº 2 “Em Formas Brasileiras”.

I. Modinha (Tempo de batuque)II. Ponteio (Largo – molto cantabile)III. Maracatu (Lento, ma vigoroso)

IntervaloFélix Mendelssohn (1809-1847) - Sinfonia n° 4 em lá maior Op.90 “Italiana”

1. Allegro vivace2. Andante3. Con moto moderato4. Presto

“CONCERTOS INTERNACIONAIS”

MINISTÉRIO DA CULTURA E ASSOCIAÇÃOMUSICAL DE RIBEIRÃO PRETO APRESENTAM:

Foto: iBraim leão

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NOTAS DE CONCERTO

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Notasde concerto

Hekel Tavares (1896-1969) - Con-certo para Piano e Orquestra, opus 105 Nº 2“Em Formas Brasileiras”.

Como é comum no Brasil - mas nem tanto emoutros países - Hekel Tavares é outro daqueles com-positores de quem se diz estar “na fronteira entre amúsica erudita e a popular”. Embora estas catego-rizações geralmente obscureçam e até distorçam aspossibilidades de percepções mais profundas sobreobras tão interessantes, como é o caso da volumosaobra do compositor alagoano, elas fazem algum sen-tido quando se pensa em artistas que se dividiramentre uma atividade evidentemente cancionista euma produção que parte das formas e gêneros con-sagrados pela tradição clássica, incluindo concertospara piano, violino, poemas sinfônicos, etc.; porém,

Tavares realiza, mesmo em sua obra de concerto,sua poética dentro do espírito do neofolclorismo,quase uma moda entre os contemporâneos dele, to-dos capitaneados pela monumentalidade de Villa--Lobos. Aliás, cabe ressaltar que essa apropriaçãodo folclore na música de concerto, equivocadamentechamada “nacionalista”, é parte do modernismo bra-sileiro, algo “sui generis”, num período tomado pelasvanguardas de pretensões universalistas. O neofol-clorismo parece ser o germe deste concerto parapiano, de Tavares. Considerada uma obra arreba-tadora, longe das peripécias da vanguarda, se apro-xima de um certo alto-romantismo, e comumenteimpressiona os fruidores. Há importantes interpre-tações dessa obra, mais marcadamente a gravaçãorealizada por Eleazar de Carvalho, Pietro Marancae a OSESP, em 1982.

Felix Mendelssohn (1809-1847) - Sinfo-nia nº 4 (1833)

Compositor precoce, cujas obras mais im-portantes e revolucionárias foram produzidas naprimeira juventude, Mendelssohn carrega em sua

por Lucas Galon

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Lucas Galon é com-positor, professor,

regente e pesquisa-dor; atua na OSRPe na Universidade

de Ribeirão Preto. Éassistente da direçãoartística do FestivalMusica Nova. Gra-duado em música e

mestre em artes pelaUSP, atualmente

é doutorando pelaECA-USP/São Paulo.

trajetória parte das contradições do romantismomusical. Se por um lado suas sinfonias, compostasnum período mais tardio, podem filiá-lo a uma cor-rente mais formalista - dentro de uma interpretaçãopostulada pelo filósofo E. Hanslick - geradora deuma idéia de música absoluta, seus poemas sinfôni-cos são obras quase pioneiras da corrente oposta, ados conteudistas, postulantes de uma musica abran-gente de elementos extra-musicais. A Sinfonia nº 4,chamada “italiana”, pertence à lavra mais “tardia”,onde é prudente classificar Mendelssohn a partir deseu rigor formal, de seu apego às formas clássicas,mas nem por isso considerá-lo epígono, como tornou--se corrente em leituras linearistas. A Sinfonia nº4 ainda mantém o seu frescor. Em parte, por isso,ainda é muito executada em todo o mundo.

Silvia Berg (*1958) - Malabares (2009)A compositora paulistana Silvia Berg ocu-

pa hoje papel de destaque no cenário musical bra-sileiro. Professora no Departamento de Música daFFCLRP-USP, teve grande parte das atividades desua carreira consolidadas em 24 anos de residência,estudos e pesquisas em Copenhague, na Dinamarca.Suas obras já foram executadas em diversos paísesna Europa, EUA e America Latina. A obra sinfô-nica Malabares é um de seus exemplares recentesde maior repercussão. Escrita para a própria OSRP,e dedicada ao compositor Rubens Ricciardi, estreouem dezembro de 2009. A obra é uma espécie de tri-buto ao famoso palhaço Piolin - Abelardo Pinto - nas-cido em Ribeirão Preto em 1897, e consagrado entreos modernistas paulistanos nos anos 20. Acrobata,malabarista, violinista e bandolinista, Piolin atuou

com sucesso no Circo Americano. Mas para além deseu caráter elegíaco, Malabares reflete, em grandeparte, as preocupações poéticas presentes em parteda obra de Silvia Berg, como o trabalho minuciosode espelhamentos contrapontísticos, bem como umaexploração consistente da instrumentação, em espe-cial dos metais e da percussão, que no presente caso,têm papel de destaque.

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Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto

Dia: 20 de Abril de 2014

Local: Theatro Pedro II

Horário: 10h30

Regente: Reginaldo Nascimento

Solista: Juliana D’Agostini

MINISTÉRIO DA CULTURA E ASSOCIAÇÃOMUSICAL DE RIBEIRÃO PRETO APRESENTAM:

Foto: hudSon Souza

JUVENTUDE TEM CONCERTO

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Programa:

Silvia Berg – Malabares

Hekel Tavares (1896-1969) - Concerto para Piano e Orquestra, opus 105 Nº 2“Em Formas Brasileiras”.

Félix Mendelssohn (1809-1847) - Sinfonia n° 4 em lá maior Op.90 “Italiana”

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Ficha Técnica

MAESTRO ADJUNTOReginaldo Nascimento

VIOLINO IDenis Usov (spalla)Petar Vassileiv KrastanovGiliard Tavares ReisPaola RedivoMariya Nihaylova KrastanovaEduardo Felipe Correa de OliveiraLuciano Borges NascimentoHugo Novaes Querino

VIOLINO IIMarcio Gomes dos Santos Jr (chefe de naipe)Ilia Gueoguiev IlievJonas Mafra GonçalvesAnderson CastaldiFernando Chagas CorrêaArthur Lauton Carvalho de SousaJosé Roberto RamellaIvan Benedito Rodrigues (trainee)

VIOLAWillian Rodrigues da Silva (chefe de naipe)Guilherme de Carvalho PereiraRossini Rocha da SilvaAdriel Vieira Damasceno (trainee)Michele Silva Piçaço (trainee)

VIOLONCELOJonathas da Silva (chefe de naipe)Svetla Nikolava IlievaThieres Luiz BrandiniLadson Bruno MendesMaurelio Morais Peotta (estagiário)Richard Gonçalves (convidado)

CONTRABAIXOMarcio Pinheiro Maia (chefe de naipe)Vinicius Porfírio FerreiraWalter de Fátima FerreiraLincoln Reuel Mendes

1º OBOÉ 1Marcos de Souza Aquino (convidado)

2º OBOÉ E CORN INGLESJosiane Cristina Cicolani Marques (convidado)

FLAUTASergio Francisco Cerri (chefe de naipe)Lucas Martinelli de Lira (piccolo)Riane Benedini Cury

CLARINETAKrista Helfenberger Munhoz (chefe de naipe)Bogdan Dragan

FAGOTELamartine Silva Tavares (chefe de naipe)Denise Guedes de Oliveira Carneiro

TROMPAEdgar Fernandes Ribeiro (chefe de naipe)Carlos Oliveira Portela (trainee)Moises Henrique da Silva Alves (trainee)Nadabe Tomás da Silva (convidado)

Presidente Cyrilo Luciano Gomes Junior1º vice-presidente Silvio Trajano Contart2º vice-presidente Daniel CredidioGerente Mariangela Quartim

FichaFichaFicha Técnica

TROMPETEAndré de Souza Pinto (chefe de naipe)Natanael Tomas da Silva

TROMBONERicardo Pacheco (chefe de naipe)José Maria Lopes

TROMBONE BAIXOPaulo Roberto Pereira Junior

TUBAAdilson Trindade de Avila

TÍMPANOSLuiz Fernando Teixeira Junior (chefe denaipe)

PERCUSSÃOKleber Felipe Tertuliano (trainee)Walison Lenon de Oliveira Souza (trainee)Carolina Raany Candido da Silva (estagiária)Paulo Henrique dos Santos (convidado)Vitor Lyra Biagioni (convidado)

MÚSICOS LICENCIADOS

VIOLADaniel Fernandes Mendes Junior

VIOLONCELOSilvana Rangel Teixeira

EQUIPE PRODUÇÃO EADMINISTRATIVO

GERENTEMariangela Quartim de Moraes

ASSISTENTE ADMINISTRATIVOJosé Antônio Francisco

ASSISTENTES FINANCEIROFrancisco EvangelistaRosana Cristina Araujo

ASSISTENTE DE PRODUÇÃOJulia Quartim

INSPETORJosé Maria Lopes

ARQUIVISTA MUSICALLeandro Pardinho Santos

MONTADORESElvis Nogueira Mota da SilvaThaniz Gabriell de Moraes Lopes

ARQUIVISTA HISTÓRICOGisele Laura Haddad

MÚSICOS CONVIDADOS DOMÊS DE MARÇORodrigo Rangel MullerJosiane Cicolani MarquesSaimonton Ribeiro dos Reis

Patronos e PatrocinadoresArteris S/A

Associação Com. e Ind. de Ribeirão Preto

Astec - Contabilidade

Augusto Martinez Perez

Banco Ribeirão Preto S/A

Caldema Equipamentos Ind. Ltda

Central Energética Moreno de Açucar e

Álcool Ltda

Cia. Bebidas Ipiranga

Construtora Said

Dr. Raul Gonzalez

Estacionamento Stopark

Fundação Waldemar Barnsley Pessoa

Grupo WTB

Hospital São Francisco Sociedade Ltda

Hotel Nacional Inn

Interunion

Itograss Agrícola Alta Mogiana Ltda

Matrix Print

Maurílio Biagi Filho e

Vera Lúcia de Amorim Biagi

Maubisa

Mesquita Ribeiro Advogados

Molyplast Com. Imp. e Exp. Ltda

Price Auditoria

RibeirãoShopping

Riberball Mercantil Ind. Ltda

RTE - Rodonaves Transp. e Enc. Ltda

Santa Helena Indústria de Alimentos S/A

São Francisco Gráfica e Editora Ltda

Sasazaki Indústria e Comércio Ltda

Savegnago Supermercado Ltda

Stream Palace Hotel

UNISEB COC

Usina Alta Mogiana S/A - Açúcar e Álcool

Usina Batatais S/A - Açúcar e Álcool

Usina Santo Antonio

Usina São Francisco

Vila do Ipê Empreendimentos Ltda

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NOTAS

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OrquestraSinfônica de

Ribeirão Pretoé tema emmostra deinteriores

Para recriar, por meio da decoração, traços da cidade,a arquiteta Valéria Lima escolheu a Orquestra Sinfônica deRibeirão Preto como tema do seu espaço, composto de home esala íntima, na mostra de decoração da loja Líder Interiores,no Jardim Botânico. A mostra foi inaugurada com coquetel deabertura no dia 03 de abril de 2014 e o espaço de Valéria con-tou com a presença do quarteto de cordas da Orquestra: An-derson Castaldi (violino), Fernando Chagas Corrêa (violino),Adriel Damasceno (viola) e Thieres Luiz Brandini (violoncelo),além do presidente da Associação Musical Cyrilo Luciano Go-mes Junior e do diretor financeiro Júlio Cesar Risso. A mostrapermanecerá aberta ao público até o dia 17 de maio.

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“Nesse Dia Internacional da Mulher, gostaria de fazer uma declaração de amor. Somen-te a mulher, entre todos os seres, consegue despertar em nós sentimentos tão intensamentecontraditórios, como aquele dito por Alfredo, na ópera La Traviata, de Verdi, o “pulsar douniverso inteiro”.

Nossa Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto é uma senhora experiente, que sempre nosproporciona arte e beleza.

Jean William, Maestro Reginaldo Nascimento e aOrquestra Sinfônica de Ribeirão Preto Os sócios Frank Issa, Aparecida Oliveira e Maria

Ap. Issa Bellizzi.

O casal Vitório e Heloisa Crosara Sempre presentes, Rosy Roxo Guimaraes e Marina Plastino

Mariléia Viliotto, Maria Cecília Latorraca e Marilda Santana MiguelRafael Marchiori, Mariana Cruz, Oswaldo e Ana MariaCruz, vindos de Jaboticabal.

NOTAS SOCIAIS

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internacionaisConcertos

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Isabel Corrêa, Lilia Maturana, presidente da Câmara Municipal deJardinópolis, e Jorge Saquy Sobrinho, Secretário de Obras.

Guaracy Sibille Leite, Vera Riul e Juliana Malandrini Luciano Gomes

Pai e filho, João Batista de Lira, uma vista esperada, e LucasLira, ambos flautistas, Lucas da OSRP.

Leandro Queiroz, Mel Garcia e Michele Zamai, Fernanda Antunes

Confraternização nos bastidores, Juliana e Cyrilo Gomes, JeanWilliam, Kel Nascimento e o Maestro Reginaldo Nascimento

Camarim de Jean William e muitos cumprimentos.

Em semelhança das mulheres, consegue conciliar a ternura, como com as Violas, com a determi-nação da Percussão; a energia, dos Metais, com a doçura das Madeiras; a elegância dos Violoncelos e aserenidade dos Contrabaixos, com a paixão dos Violinos. Tudo para nos trazer, em harmonia, a plenitu-de dos mais notáveis sentimentos.

É por isso que todos nós amamos a Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto”.Foi com estas palavras que Cyrilo Gomes, presidente da Associação Musical de Ribeirão Preto,

dia 8 de março, deu início a Temporada 2014 da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto, na primeiraapresentação da Série “Concertos Internacionais”, sob a regência do Maestro Reginaldo Nascimento,tendo como convidado o tenor Jean William. Na abertura, foram executadas obras de Beethoven, Puc-cini, Katelbey, Verdi, Elgar, Schonberg e Arthur Freed.

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Na Série “Juven-tude Tem Concerto” oambiente é totalmentedescontraído. Criado há16 anos, o projeto vemcumprindo sua funçãode despertar o gostopela música erudita emcrianças, jovens e adul-tos.

No último dia 9de março, com o teatrocompletamente lotado,a Orquestra Sinfônicade Ribeirão Preto, soba regência do MaestroReginaldo Nascimen-to, executou obras deBeethoven, Katelbey,Schonberg, Arthur Fre-ed, além de comemoraro 125º aniversário deVilla- Lobos.

Entre músicas, co-mentários sobre as obras e seus compositores, houve o sorteio de CDs da Orquestra e do Livro “Jubileude Brilhante” – os 75 anos da Associação Musical de Ribeirão Preto para a plateia.

temJuventude

concerto

NOTAS SOCIAIS

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Profª Lúcia Helena Aleixo Pedersoli, comalunos da EMEF Derci Célia Seixas Ferrari.

Profª Márcia Ap. N. de Sousa, diretora do CEMEIVirgilio Salata, acompanha alunos e pais ao concerto.

Profªs Gisele Peporini Campos e Fabiana R.Brandão, assistem a apresentação com alunos e

pais da EMEF Elisa Duboc

Maria Neiva, Renata Vetrano, acompanham aspequenas, Valentina, Maria Laura e Maria Eugênia. A liberdade de ouvir música, cada um a sua maneira.

Walison Lenon de Oliveira Souza e Carolina Raany Candido da Silva, músicos percussionistas

da OSRP, aquecendo-se nos bastidores.

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Deise Garson Cabral, Davi Cabral, diretor eator, com sua netinha Paola Cabral Trecco

Giselle, Pedro e Alexandre, três gerações queparticipam da música da Orquestra.

André Costa e o filho Francisco.

Maira, Marcelino Santos, Polyanna Santos e a pequena Maria Thereza. Mateus Furlan e o filho João Pedro Furlan

Os irmãos Jairnei César Caparelli e Carlos Caparelli,prestigiam a Orquestra.

Profª Débora Vendramini, Secretária de Educação deRibeirão Preto e Juliana Vendramini, atentas na plateia.

Yedda Ginatto Suzigan, ganhadora de um CD da Orquestra. Sr. Helio, um dos ganhadores do Livro.

William Gabriel Flores Ana Cecília Carreira

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CONCERTO EM ORLÂNDIANo dia 29 de março, em comemoração aos 104 anos da cidade de Orlândia, a Orquestra Sinfônica

de Ribeirão Preto se apresentou no Teatro Municipal Maria José Bertrami Bordin, juntamente com oCoro da Escola de Canto e Coral da Orquestra. O teatro com capacidade para 300 pessoas ficou lotado.O concerto iniciou com o hino à Orlândia pelo Coro regido pela maestrina Snizhana Drahan e, nasequencia, o maestro adjunto Reginaldo Nascimento apresentou-se com a Orquestra a Música para osReais Fogos de Artifício de Haendel e Missa Solene em Do menor de Mozart com os solistas: CristinaModé, David Araújo, Carla Barreto e Fernando Munhoz.

NOTAS SOCIAIS

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sinfônicaCiranda

CANTO EM QUALQUER CANTO

Com plateia lotada Orquestra toca em Orlândia

Maestro Reginaldo e a prefeita de Orlândia Flávia Mendes Gomes

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CONCERTO NA CATEDRAL DERIBEIRÃO PRETO

A Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto seapresentou, ao lado do Coro de sua Escola de CantoCoral na Catedral Metropolitana de RibeirãoPreto. O concerto aconteceu no dia 30 de março.Com regência do maestro adjunto ReginaldoNascimento, a Orquestra apresentou a Músicapara os Reais Fogos de Artifício de Haendel eorquestra e coro a Missa Solene em Do menor,de Mozart, com os solistas: Cristina Modé, DavidAraújo, Carla Barreto e Fernando Munhoz.

Coro da Escola de Canto Coral da Orquestra Sinfônica,solistas e Orquestra proporcionam noite de emoção naCatedral Metropolitana de Ribeirão Preto

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AGENDA

3030

Mês de Maio:SÉRIE “ CONCERTOS INTERNACIONAIS”

Regente: Claudio Cruz – maestro convidado

Solista: Jennifer Stumm

Dia 3 de maio, sábado.

Horário: 20h

Local: Theatro Pedro II/ Ribeirão Preto - SP

SÉRIE “ JUVENTUDE TEM CONCERTO”

Regente: Claudio Cruz – maestro convidado

Solista: Jennifer Stumm

Data: dia 04, domingo.

Horário: 10h30

Local: Theatro Pedro II/Ribeirão Preto-SP

Mês de Junho:SÉRIE “ CONCERTOS INTERNACIONAIS”

Regente: Roberto Minczuk – maestro convidado

Dia 07 de Junho, sábado.

Horário: 20h

Local: Theatro Pedro II/ Ribeirão Preto - SP

SÉRIE “ JUVENTUDE TEM CONCERTO”

Regente: Roberto Minczuk – maestro convidado

Agenda

2014

Data: dia 08, domingo.

Horário: 10h30

Local: Theatro Pedro II/Ribeirão Preto-SP

Mês de Julho:SÉRIE “ CONCERTOS INTERNACIONAIS”

Regente: Victoria Ratsyuk (Ucrânia)– maestrina convidada

Data: dia 19, sábado.

Horário: 20 horas

Local: Theatro Pedro II/Ribeirão Preto-SP

SÉRIE “ JUVENTUDE TEM CONCERTO”

Regente: Victoria Ratsyuk (Ucrânia)– maestrina convidada

Data: dia 20, domingo.

Horário: 10h30

Local: Theatro Pedro II/Ribeirão Preto-SP

SÉRIE “ CONCERTOS INTERNACIONAIS”

Data: Agosto, dia 16, sábado.

Data: Setembro, dia 06, sábado.

Data: Outubro, dia 18, sábado.

Data: Novembro, dia 01, sábado.

Horário: 20 horas

Local: Theatro Pedro II/Ribeirão Preto-SP

SÉRIE “ JUVENTUDE TEM CONCERTO”

Data: Agosto, dia 17, domingo.

Data: Setembro, dia 07, domingo.

Data: Outubro, dia 19, domingo.

Data: Novembro, dia 02, domingo.

Horário: 10h30

Local: Theatro Pedro II/Ribeirão Preto-SP

Mês de dezembro:CONCERTO DE NATAL

Data: dia 20, sábado.

Horário: 20 horas

Local: Theatro Pedro II/Ribeirão Preto-SP

Data: dia 21, domingo.

Horário: 10h30

Local: Theatro Pedro II/Ribeirão Preto-SP

Observação: Constam aqui apenas as datas das Séries “ConcertosInternacionais” e “Juventude Tem Concerto”. Os demais Concer-tos serão oportunamente anunciados.Datas sujeitas, eventualmente, a alterações.

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