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SEMI_Linguistica_Textual_01_02.pdf

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    Linguística TextualAutor: Silvia Regina Segato

    Tema 01A Coesão Textual

    Tema 02Os Mecanismos de Coesão e as RelaçõesTextuais

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    Í      n  d    i   c  e  

    Í      n  d    i   c  e  

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    Tema 01: A Coesão Textual 4

    Tema 02: Os Mecanismos de Coesão e as Relações Textuais 22

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    Tema 01 

    A Coesão Textual

    Como citar este material:

    SEGATO, Silvia Regina. Linguística Textual:   ACoesão Textual. Caderno de Atividades. Valinhos:Anhanguera Educacional, 2014.

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     S e ç õ e s S e ç õ e s

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    Tema 01 

    A Coesão Textual

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    Conteúdo

    Nessa aula você estudará:• A função da coesão textual.

    • Quando um texto é coeso.

    • O ato de ler como contraparte do ato de escrever.

    Habilidades

    Ao final, você deverá ser capaz de responder as seguintes questões:

    • Quando a linguística passou a ser foco de estudos?

    CONTEÚDOSEHABILIDADES

    Introdução ao Estudo da Disciplina

    Caro(a) aluno(a).

    Este Caderno de Atividades foi elaborado com base no livro Lutar com palavras: coesão e

    coerência, da autora Irandé Antunes, editora Parábola, 2005, Livro-Texto XXXX.

    Roteiro de Estudo:

    Silvia Regina SegatoLinguística Textual

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    • O professor deve ser um leitor?

    • O que é coesão textual?

    • Qual é o papel da sociedade na aquisição da linguagem?

    CONTEÚDOSEHABILIDADES

    LEITURA OBRIGATÓRIA

    A Coesão Textual

    “O ser humano é acima de tudo um ser de linguagem, essa linguagem exprimeseu desejo de encontrar o outro e estabelecer uma comunicação.” (DOLTO,1999, p. 64)

    De acordo com as considerações de Antunes (2005), os conhecimentos linguísticos tiveram início na primeira metade do século XX. Até então havia a predominância dalinguística estrutural saussuriana que entendia a língua como um sistema de códigos.

    A partir das décadas de 1970 e 1980, o objeto da linguística textual passou da fase “foco notexto”. Os primeiros movimentos ocorreram na Europa, quando estudiosos apresentaramestudos inovadores.

    No Brasil, a linguística textual também ocorreu na década de 1980, quando os autoresMarcuschi (1983) e Fávero e Koch (1983) publicaram estudos sobre coesão e coerênciatextual.

    A expressão gramática cedeu lugar à Teoria do texto e à noção de textualidade, e oslinguistas passaram a entender o texto como comunicação e interação humana. Desdeentão surgiram diversas percepções, como o caso da percepção pragmática, a qual tratada funcionalidade e compreensão dos textos, bem como a compreensão cognitivista, que

    trata da necessidade do conhecimento de mundo para o falante interpretar textos e doconhecimento enciclopédico, que engloba tudo o que se encontra na memória do falante,fruto de suas vivências e de seus estudos.

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    LEITURA OBRIGATÓRIA

    Sobre o estudo da língua, Antunes (2005) referenda que não é surpresa ouvir falar dasdificuldades dos alunos para escrever de forma coerente ou para se expressar oralmentede maneira mais formal. O que se tem por escrito acerca dos problemas do ensino da línguadestina-se na maioria das vezes ao público pesquisador, têm faltado livros acessíveis aosalunos, bem como aos professores.

    A preocupação de Antunes (2005) é atender a professores, alunos e outros interessados notema: “como estudar a língua com base no texto”, pois existe pouca clareza sobre coesão.

    A autora se propõe a trazer um pouco de luz às salas de aula.

    Tudo se reduz a um exercício mecânico sem relevância. A preocupação do professor emsala de aula ainda tem sido corrigir pontos da superfície  linguística, como ortografia eoutras questões gramaticais. O professor deveria ser um leitor “escrevente” assíduo, umpesquisador e produtor do conhecimento para circular entre os alunos com quem convive.Para Antunes (2005), o processo de escrever é como falar, é um intercâmbio verbal, comremetente e destinatário:

    É uma atividade interativa.

    • É uma atividade cooperativa.

    • É uma atividade contextualizada.

    • É uma atividade tematicamente orientada.

    • É uma atividade necessariamente textual.

    • É uma atividade intencionalmente definida.

    • É uma atividade com especificidades linguísticas e pragmáticas.

    • É uma atividade que se manifesta em gêneros particulares de textos.

    • É uma atividade que retoma outros textos.

    • É uma atividade de relação de interdependência com a leitura.

    Ler é a contraparte  do ato de escrever, pois ambos se completam. Existe uma ideiaequivocada de que o português se resume à gramática. É preciso encontrar condições paradesenvolver o gosto e a competência para a leitura e a escrita de textos.

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    LEITURA OBRIGATÓRIA

    Irandé Antunes (2005) menciona que as oportunidades de escrita e oralidade em sala deaula são reduzidas, assim como que as leituras não são significativas. As oportunidades deescrita têm apenas a finalidade escolar e são restritas aos objetivos imediatos das disciplinas.Não existe apenas uma forma de falar, bem como nem sempre se escreve como se fala.

    A linguística existe exatamente para compreender essas nuances da fala e da escrita, vistoque – embora incoerentes – elas podem ser compreendidas pelo falante e pelo ouvinte ainda

    que não sejam faladas e escritas dentro dos padrões da norma culta da língua portuguesa.É interessante também mencionar que, em termos linguísticos, não existe línguas superiorese línguas inferiores ou primitivas, existem diferenças estruturais entre elas. Não há basecientífica para se afirmar que uma língua é mais desenvolvida ou mais completa do queoutra, pois em todas as línguas existe uma gramática complexa.

    Falando, ouvindo, lendo ou escrevendo, os sujeitos realizam uma atividade de interaçãoverbal. O dom de escrever é resultado de muita determinação, muitas tentativas e muita

    prática. As pessoas desenvolvem esse processo de forma singular, em um ritmo próprio.O texto falado, lido, ouvido e escrito é o que constitui, na verdade, o objeto de estudo dasaulas de língua. Para Antunes (2005), existem regularidades que permitem que um conjuntode palavras dê características ao texto para que ele possa funcionar e ser reconhecidocomo tal. Esse conjunto de palavras é composto por:

    • Coesão.

    • Coerência.

    • Informatividade.

    • Intertextualidade.

    Antunes (2005) considera que a coerência textual é responsável pela construção do sentidoem um texto, com possibilidades de estabelecer nele alguma relação entre seus elementos.

    Assim, a coerência é uma unidade de sentidos, enquanto a coesão é o momento datessitura ou “costura” do texto. Ela permite estabelecer relações entre os elementos dasequência e a coesão faz parte dessa coerência, uma vez que uma coesão mal construídagera incoerência.

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    LEITURA OBRIGATÓRIA

    Os linguistas referendam que a coesão pode ser estabelecida a partir de referência,substituição, elipse, conjunção e do léxico. Portanto, um texto deve ser tecido com “tramasbem ligadas”.

    Segundo Koch (2012), “a coesão é o fenômeno que diz respeito ao modo como os elementoslingüísticos estão presentes na superfície textual, se encontram entrelaçados por meio derecursos também lingüísticos, formando seqüências pelas quais vinculam sentido”.

    A função da coesão é estabelecer/criar laços que propiciem que os vários segmentos deum texto fiquem ligados. Reconhecer que um texto é coeso é saber que as palavras e osparágrafos não se encontram fragmentados, ou seja, a função da coesão é promover acontinuidade do texto.

    Para Irandé Antunes (2005), tudo o que se diz “precisa ter sentido”, as palavras devem estarinterligadas, e a compreensão se estabelece a partir desse segmento.

    A autora ainda referenda que conhecer a semântica das palavras é importante, porém não

    suficiente para a compreensão global de um texto. Quando se pensa em texto coeso épreciso pensar em uma forma em que seja preservada sua continuidade.

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    LINKSIMPORTANTES

    Quer saber mais sobre o assunto?Então:

    Sites

    Leia o texto: SILVA, Beatriz. A aquisição da Linguagem numa perspectiva inatista. Cadernosdo Círculo Fluminense de Estudos Linguísticos – CNLF , v. XII, n. 6, 2008.

    Disponível em: . Acesso em:

    02/01/2014.O texto trata do processo de aquisição da linguagem e dos mecanismos fisiológicos.

    Leia o artigo: SAMPAIO, Marcilene Oliveira. Linguística Textual e produção de texto naescola: uma combinação possível.

    Disponível em:.Acesso em: 02/01/2014.

    Este artigo visa apresentar a importância do acesso aos novos conhecimentos no campo daLinguística, sobretudo, os recentes estudos da Linguística Textual no Brasil que dão ênfaseao caráter sociocognitivo-interacionista.

    Leia o artigo: LEITE, Marli Quadros. Interação pela linguagem: o discurso do professor.Revista Letra Magna – Revista Eletrônica de Divulgação Científca em Língua Portuguesa,

    Lingüística e Literatura, Ano 4, n. 7, 2007Disponível em: . Acesso em:02/01/2014.

    http://www.filologia.org.br/xiicnlf/06/volume_06.pdfhttp://www.filologia.org.br/xiicnlf/textos_completos/Lingu%C3%ADstica%20textual%20x%20produ%C3%A7%C3%A3o%20de%20texto%20na%20escola-%20uma%20combina%C3%A7%C3%A3o%20poss%C3%ADvel%20-%20MARCILENE.pdfhttp://www.filologia.org.br/xiicnlf/textos_completos/Lingu%C3%ADstica%20textual%20x%20produ%C3%A7%C3%A3o%20de%20texto%20na%20escola-%20uma%20combina%C3%A7%C3%A3o%20poss%C3%ADvel%20-%20MARCILENE.pdfhttp://www.filologia.org.br/xiicnlf/textos_completos/Lingu%C3%ADstica%20textual%20x%20produ%C3%A7%C3%A3o%20de%20texto%20na%20escola-%20uma%20combina%C3%A7%C3%A3o%20poss%C3%ADvel%20-%20MARCILENE.pdfhttp://www.letramagna.com/interacaomarliquadros.pdfhttp://www.letramagna.com/interacaomarliquadros.pdfhttp://www.filologia.org.br/xiicnlf/textos_completos/Lingu%C3%ADstica%20textual%20x%20produ%C3%A7%C3%A3o%20de%20texto%20na%20escola-%20uma%20combina%C3%A7%C3%A3o%20poss%C3%ADvel%20-%20MARCILENE.pdfhttp://www.filologia.org.br/xiicnlf/textos_completos/Lingu%C3%ADstica%20textual%20x%20produ%C3%A7%C3%A3o%20de%20texto%20na%20escola-%20uma%20combina%C3%A7%C3%A3o%20poss%C3%ADvel%20-%20MARCILENE.pdfhttp://www.filologia.org.br/xiicnlf/textos_completos/Lingu%C3%ADstica%20textual%20x%20produ%C3%A7%C3%A3o%20de%20texto%20na%20escola-%20uma%20combina%C3%A7%C3%A3o%20poss%C3%ADvel%20-%20MARCILENE.pdfhttp://www.filologia.org.br/xiicnlf/06/volume_06.pdf

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    LINKSIMPORTANTESEste artigo trata das estratégias interacionais no discurso do professor e seus reflexosnas escolhas lexicais e sintáticas, visando possibilitar maior compatibilidade entre aluno eprofessor.

    Vídeos Importantes:

    Assista ao vídeo: Português Elementos básicos de coesão .

    Disponível em: . Acesso em:02/01/2014.

    Este vídeo apresenta de forma prática alguns princípios básicos da coesão textual.

    Assista ao vídeo: Redação - Coesão referencial.

    Disponível em: . Acessoem: 02/01/2014.

    Este vídeo apresenta conceitos práticos da coesão referencial.

    http://www.youtube.com/watch?v=ENIBNEiFCG8http://www.youtube.com/watch?v=lXPgtRQf4xQ&feature=relatedhttp://www.youtube.com/watch?v=lXPgtRQf4xQ&feature=relatedhttp://www.youtube.com/watch?v=ENIBNEiFCG8

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    Instruções:

    Chegou a hora de você exercitar seu aprendizado por meio das resoluçõesdas questões deste Caderno de Atividades. Essas atividades auxiliarãovocê no preparo para a avaliação desta disciplina. Leia cuidadosamenteos enunciados e atente-se para o que está sendo pedido e para o modo deresolução de cada questão. Lembre-se: você pode consultar o Livro-Textoe fazer outras pesquisas relacionadas ao tema..

    Questão 1:

    Leia o excerto para responder a questão:

    [...] Acrescente-se, aos aspectosinibidores e repressivos da escola, ummais diretamente ligado à linguagem:a imposição da norma culta. [...]Estigmatizava-se a linguagem dacriança, atribuindo à linguagem padrãoum valor corretivo e substitutivo,

    as crianças não eram avaliadaspelos passos progressivos queeventualmente pudessem fazer nodomínio dessa norma, em respostaa atividades graduadas, segundoobjetivos escolares: eram avaliadas,em bloco, pela sua linguagem, pelosmais variados reflexos dela em suaescrita; estavam definitivamente entreos que falavam mal e escreviam errado

    (FRANCHI, 1998).

    Reflita sobre as palavras da autora e des-creva com suas palavras o que é “lingua-gem padrão, objetivos escolares e a im-

    posição da norma culta” referenciados porFranchi (1998).

    Questão 2:

    Para Antunes (2005), há um conjunto de pa-lavras que devem ter algumas característicaspara que se reconheça um texto. Assinale aalternativa que apresenta a sequência corretade acordo com as considerações da autora:

    a) Coesão, coerência, estrutura,intertextualidade.

    b) Coesão, coerência, informatividade,intertextualidade.

    c) Estrutura, receptividade,

    informatividade, intertextualidade.d) Estrutura, receptividade,informatividade, coerência.

    AGORA ÉA SUAVEZ

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    e) Coesão, intertextualidade, coerência,interação.

    Questão 3:

    Leia o excerto a seguir:

    [...] Em 1647, em Nimes, na França,na universidade local, o doutor Vincentde Paul D’Argenrt fez o primeirotransplante de córnea em um aldeãode nome Angel. Foi um sucesso damedicina da época, menos para Angel,que assim que passou a enxergar ficouhorrorizado com o mundo que via.Disse que o mundo que ele imaginavaera muito melhor. Pediu ao cirurgiãoque arrancasse seus olhos. O casofoi acabar no tribunal de Paris e noVaticano. [...]

    (Ditos Populares. Disponível em:. Acesso em: 02 jan 2014)

    Esse excerto aborda um ditado popular bastan-te conhecido na língua portuguesa. Faça umabreve análise e assinale qual ditado se encon-

    tra coesivo e coerente com o fragmento citado:a) Quem vê cara não vê coração.

    b) O pior cego é aquele que não querenxergar.

    c) Em terra de cego quem tem um olho é rei.

    d) Roupa suja se lava em casa.

    e) Olho por olho, dente por dente

    Questão 4:

    Leia o texto a seguir para responder ositens A e B da questão:

    Receita cazêra minêra di: Môi de repôi nuái iói.

    Ingridienti:

    5 denti di ái

    3 cuié di ói

    1 cabêsss di repôi

    1 cuié di mastumati

    sá agosto

    Modi di fazê:

    Casca o ái, pica o ái i soca o ái cum sá.Quenta o ói na cassarola i foga o ái soca-do no ói quentim. Pica o repôi beeemmm

    finim. Foga o repôi no ói quentim juntocum o ái fogado. Põim a mastumati i méxicum a cuié pra fazê o môi. Sirva cum róis i

    meléti. Isso é bom dimais da conta sô.

    Culinária Mineira.

    (Disponível em: . Aces-so em: 02 jan. 2014)

    a) Que tipo de linguagem o textoapresenta? Há coesão e coerência?Justifique.

    b) Reescreva o texto nos padrões cultosda língua portuguesa.

    AGORA ÉA SUAVEZ

    http://www.igrejamana.com/jovensm/index.php?option=com_content&view=article&id=194:ditospopulares&catid=19:curiosidades&Itemid=28http://www.igrejamana.com/jovensm/index.php?option=com_content&view=article&id=194:ditospopulares&catid=19:curiosidades&Itemid=28http://www.igrejamana.com/jovensm/index.php?option=com_content&view=article&id=194:ditospopulares&catid=19:curiosidades&Itemid=28http://www.igrejamana.com/jovensm/index.php?option=com_content&view=article&id=194:ditospopulares&catid=19:curiosidades&Itemid=28http://www.igrejamana.com/jovensm/index.php?option=com_content&view=article&id=194:ditospopulares&catid=19:curiosidades&Itemid=28http://www.airgun.com.br/forum/viewtopic.php?p=254787&sid=83830895b9910934bccd74f17560ce07http://www.airgun.com.br/forum/viewtopic.php?p=254787&sid=83830895b9910934bccd74f17560ce07http://www.airgun.com.br/forum/viewtopic.php?p=254787&sid=83830895b9910934bccd74f17560ce07http://www.airgun.com.br/forum/viewtopic.php?p=254787&sid=83830895b9910934bccd74f17560ce07http://www.airgun.com.br/forum/viewtopic.php?p=254787&sid=83830895b9910934bccd74f17560ce07http://www.airgun.com.br/forum/viewtopic.php?p=254787&sid=83830895b9910934bccd74f17560ce07http://www.igrejamana.com/jovensm/index.php?option=com_content&view=article&id=194:ditospopulares&catid=19:curiosidades&Itemid=28http://www.igrejamana.com/jovensm/index.php?option=com_content&view=article&id=194:ditospopulares&catid=19:curiosidades&Itemid=28http://www.igrejamana.com/jovensm/index.php?option=com_content&view=article&id=194:ditospopulares&catid=19:curiosidades&Itemid=28http://www.igrejamana.com/jovensm/index.php?option=com_content&view=article&id=194:ditospopulares&catid=19:curiosidades&Itemid=28http://www.igrejamana.com/jovensm/index.php?option=com_content&view=article&id=194:ditospopulares&catid=19:curiosidades&Itemid=28

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    Questão 5:

    Sob o ponto de vista teórico, a autora Iran-dé Antunes (2005) parte da ideia de que alíngua não se acha confinada às regras dagramática, nem é uma questão de certo eerrado, mas uma atividade social que criaas condições da interação e dos processos

    comunicativos em geral. Além disso, sus-tenta que escrever é, como falar, uma ati-vidade de interação, de intercâmbio verbal.

    Reflita e responda o que a autora quer di-zer com “intercâmbio verbal” e “língua nãoconfinada às regras da gramática”.

    Questão 6:

    Monte uma frase com as palavras apresen-tadas a seguir, de modo que fique coesae coerente, acrescentando apenas um pro-nome possessivo.

    destino – encontra – O – caminhos – evi-tá-lo – homem – nos – tomou – caminhos

     – que – para.

    Questão 7:

    Antunes (2005) aponta insuficiência de en-sino de leitura e de escrita nas escolas. Oque a autora menciona a respeito desteprocesso entre educador e educando?

    Questão 8:

    A coesão textual resulta de uma rede de re-lações que se criam no texto. Elas diferemquanto ao tipo de nexo, mas em qualquer

    uma das relações persiste a ideia de liga-ção e de laço. Sintetize no quadro a seguiras relações coesivas de um texto.

    Visualize aqui o quadro

    Questão 9:

    Leia o excerto a seguir:

    Esta consideração tem validade___________ para nós: somosaparentemente sozinhos, algunsamores nos acompanham __________,estão em nós, e entre nós. Existemtextos que têm essa vocação de nosrelembrar dos amores ____________que nos constituem ______________muitas vezes ficam esquecidos na

    dissipação dos dias. Textos que noschamam, que nos evocam constelaçõesde afetos, memórias de luz, projetosde criação, _________________despertam a capacidade de sonhare compartilhar novos continentes dopossível (ANTONIO, 2007).

    Reescreva o texto corretamente acrescentan-do nos espaços indicados elos de conexão:assim como, sempre, também, e que, que nos.

    Questão 10:

    É correto afirmar que um texto está coe-so quando os enunciados estão divididosde forma que assinalam o vínculo entre oscomponentes do texto. A tessitura entre osenunciados são realizadas por certa cate-goria de palavras que são chamadas deconectivos ou elos de coesão. Descrevaque recursos conectivos podem ser repre-sentados nas tessituras textuais.

    AGORA ÉA SUAVEZ

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    Neste tema, você aprendeu que a expressão gramática cedeu lugar à Teoria do texto e ànoção de textualidade, em que os linguistas passaram a entender o texto como comunicaçãoe interação humana.

    Ler é a contraparte do ato de escrever. Até os dias atuais existe uma ideia equivocada de queo português se resume à gramática, sendo preciso encontrar condições para desenvolver ogosto e a competência para a leitura e a escrita de textos nas escolas.

    A linguística textual tem sido estudada por poucos, sendo a maioria destes estudiosospesquisadores, e está aquém das necessidades dos professores, das escolas e dos alunos.

    Caro aluno, agora que o conteúdo dessa aula foi concluído, não se esqueça de acessar

    sua ATPS e vericar a etapa que deverá ser realizada. Bons estudos!

    FINALIZANDO

    ANTUNES, I. Lutar com Palavras - Coesão e Coerência. São Paulo: Parábola Editorial,2005.

    BARBOSA, S. A. M. Algumas Palavras sobre Rubem Alves e sua Poética. Revista deCiências da Educação , Americana, v. 16, 2007. Disponível em: . Acesso em: 02 jan. 2014.DOLTO, Françoise. Tudo é linguagem . São Paulo: Editora Martins Fontes, 1999.

    REFERÊNCIAS

    http://www.am.unisal.br/pos/Stricto-Educacao/revista_ciencia/EDUCACAO_16.pdfhttp://www.am.unisal.br/pos/Stricto-Educacao/revista_ciencia/EDUCACAO_16.pdfhttp://www.am.unisal.br/pos/Stricto-Educacao/revista_ciencia/EDUCACAO_16.pdfhttp://www.am.unisal.br/pos/Stricto-Educacao/revista_ciencia/EDUCACAO_16.pdf

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    REFERÊNCIAS

    FRANCHI, E. P. E As crianças eram difíceis – a redação na escola. São Paulo: MartinsFontes, 1998.

    KOCH, I. V. A Coesão Textual. São Paulo: Contexto, 2012.

    PAZ, Octávio. O Arco e a Lira. Tradução Olga Savary. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,1982.

    SAUSSURE, F. Curso de Linguística Geral. 2. ed. São Paulo: Cultrix, 1995.

    Sites visitados:

    CULINÁRIA Mineira. Disponível em: . Acesso em: 02 jan. 2014.

    DICIONÁRIO Priberam da Língua Portuguesa. Disponível em: . Acesso em: 02 jan. 2014.

    DITOS Populares. Disponível em: . Acesso em: 02 jan. 2014.

    JEAN DE LA FONTAINE – Fábulas, obra e biografia. Disponível em: . Acesso em: 02 jan. 2014.

    http://www.airgun.com.br/forum/viewtopicphp?p=254787&sid=83830895b9910934bccd74f17560ce07http://www.airgun.com.br/forum/viewtopicphp?p=254787&sid=83830895b9910934bccd74f17560ce07http://www.priberam.pt/dlpo/http://www.priberam.pt/dlpo/http://www.igrejamana.com/jovensm/index.php?option=com_content&view=article&id=194:ditospopulares&catid=19:curiosidades&Itemid=28http://www.igrejamana.com/jovensm/index.php?option=com_content&view=article&id=194:ditospopulares&catid=19:curiosidades&Itemid=28http://www.igrejamana.com/jovensm/index.php?option=com_content&view=article&id=194:ditospopulares&catid=19:curiosidades&Itemid=28http://www.kersaber.com/jean-de-la-fontaine-fabulas-obra-biografia%E4%80%80http://www.kersaber.com/jean-de-la-fontaine-fabulas-obra-biografia%E4%80%80http://www.kersaber.com/jean-de-la-fontaine-fabulas-obra-biografia%E4%80%80http://www.kersaber.com/jean-de-la-fontaine-fabulas-obra-biografia%E4%80%80http://www.igrejamana.com/jovensm/index.php?option=com_content&view=article&id=194:ditospopulares&catid=19:curiosidades&Itemid=28http://www.igrejamana.com/jovensm/index.php?option=com_content&view=article&id=194:ditospopulares&catid=19:curiosidades&Itemid=28http://www.igrejamana.com/jovensm/index.php?option=com_content&view=article&id=194:ditospopulares&catid=19:curiosidades&Itemid=28http://www.priberam.pt/dlpo/http://www.priberam.pt/dlpo/http://www.airgun.com.br/forum/viewtopicphp?p=254787&sid=83830895b9910934bccd74f17560ce07http://www.airgun.com.br/forum/viewtopicphp?p=254787&sid=83830895b9910934bccd74f17560ce07

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    Coesão: União. Qualidade de uma coisa em que todas as partes estão ligadas umas às outras.

    Contraparte: Parte contrária.

    Incoerente: Não coerente. Desagregado. Desconexo. Contraditório.

    Léxico: Conjunto virtual das unidades lexicais de uma língua. Vocabulário.

    Linguístico: Relativo à língua ou à linguística.

    Saussuriana: Relativa a Saussure (linguista).

    Superfície: Pouca ou nenhuma profundeza; aparência..

    Tessitura: Contextura; organização.

    GLOSSÁRIO

    Questão 1

    Resposta: De acordo com as considerações da autora Franchi (1998) e também as

    considerações de Antunes (2005), a escola procura de forma isolada ensinar a gramáticapara obter retornos da linguagem padrão, bem como os objetivos escolares. Outra imposiçãoescolar é a questão da norma culta, que está somente preocupada com as questõesgramaticais e com os erros de ortografia.

    GABARITO

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    Questão 2

    Resposta: Alternativa “b”.

    Questão 3

    Resposta: Alternativa “b”.

    Questão 4

    Resposta: a) O texto não se apresenta dentro dos padrões da norma culta da línguaportuguesa, mas, nem por isso, deixa de apresentar coesão, pois possui elos de ligação.Além disso, não é incoerente, pois se trata de uma variante regional, o que não deixa de seruma linguagem.

    b) Receita caseira mineira: Molho de Repolho no alho e óleo.

    Ingredientes

    5 dentes de alho3 colheres de óleo

    1 cabeça de repolho

    1 colher de massa de tomate

    Sal a gosto

    Modo de fazer:

    Descascar o alho, cortar o alho e misturar o alho com sal. Esquentar o óleo na caçarolae refogar o alho no óleo quente. Cortar o repolho bem fininho. Refogar o repolho no óleoquentinho junto com o alho refogado. Por a massa de tomate e mexer com a colher para

    fazer o molho. Sirva com arroz e omelete. Isso é bom demais.

    Questão 5

    Resposta: Para Antunes (2005), falar é uma atividade de interação, de intercâmbio verbal,pois a língua é muito mais que se limitar às normas gramaticais.

    GABARITO

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    Questão 6

    Resposta: “O homem encontra seu destino nos caminhos que tomou para evitá-lo.”

    (La Fontaine)

    Questão 7

    Resposta: Para Antunes (2005), as oportunidades de escrita se limitam a uma finalidade

    escolar apenas, sem perspectivas, com objetivos imediatos que só atendem às disciplinas,e não são inspiradoras para fora do ambiente escolar.

    Questão 8

    Resposta:

    Questão 9

    Resposta:  Esta consideração tem validade também para nós: somos aparentementesozinhos, alguns amores nos acompanham sempre, estão em nós e entre nós. Existem

    textos que têm essa vocação de nos relembrar dos amores que nos constituem e que muitasvezes ficam esquecidos na dissipação dos dias. Textos que nos chamam, que nos evocamconstelações de afetos, memórias de luz, projetos de criação, assim como despertam acapacidade de sonhar e compartilhar novos continentes do possível.

    Questão 10

    Resposta:  Tais recursos são representados pelos conectivos, os quais se manifestampor intermédio das preposições (a, de, para, com), conjunções (que, enquanto, embora,

    mas, porém, todavia), pronomes (ele, ela, sua, este, aquele, o qual), advérbios e locuçõesadverbiais (aqui, lá, logo, antes, dessa maneira, aos poucos) e palavras denotativas (afinal,inclusive, senão, apenas, então, entre outras).

    REITERAÇÃO ASSOCIAÇÃO CONEXÃOOcorre pela de

    segmentos préviosdo texto ou pelas

    antecipaçõesde elementos

    seguintes.

    Ocorre pelacontiguidade

    semântica entre aspalavras.

    Ocorre pelaligação sintático-semântica entretermos, orações,

    períodos eparágrafos.

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    Tema 02

    Os Mecanismos de Coesão e as RelaçõesTextuais

    Como citar este material:

    SEGATO, Silvia Regina. Linguística Textual:   OsMecanismos de Coesão e as Relações Textuais.Caderno de Atividades. Valinhos: AnhangueraEducacional, 2014.

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     S e ç õ e s S e ç õ e s

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    Tema 02

    Os Mecanismos de Coesão e as RelaçõesTextuais

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    Conteúdo

    Nessa aula você estudará:• A coesão textual como relação semântica.

    • Questões sobre linguagem e coesão.

    • A coesão como elo dentro das frases.

    Habilidades

    Ao final, você deverá ser capaz de responder as seguintes questões:

    • Qual é a importância das organizações para a sociedade?

    CONTEÚDOSEHABILIDADES

    Introdução ao Estudo da Disciplina

    Caro(a) aluno(a).

    Este Caderno de Atividades foi elaborado com base no livro Lutar com palavras: coesão e

    coerência, da autora Irandé Antunes, editora Parábola, 2005, Livro-Texto XXXX.

    Roteiro de Estudo:

    Silvia Regina SegatoLinguística Textual

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    CONTEÚDOSEHABILIDADES

    LEITURA OBRIGATÓRIA

    • O que é uma rede de relações textuais?

    • A coesão é importante para que um texto seja coerente?

    • Como se faz a apreensão do sentido?

    • Como o homem constrói seus discursos?

    Os Mecanismos de Coesão e as Relações Textuais

    “A Língua vive como uma grande árvore cujas raízes atingem o mais fundoda vida social e cerebral, cuja copa resplandece no céu das idéias dos mitos,cujas folhas farfalham em miríades de conversas.” (EDGAR MORIN).

    A coesão é uma relação semântica entre um elemento do texto e algum outro elementofundamental para sua interpretação. Antunes (2005) trata deste tema de modo a preencheruma lacuna e possibilitar maior clareza por parte dos professores e alunos em relação atextos. Para esta autora, “o texto com sequência em que se reconhece um tipo qualquer decontinuidade, de articulação é que constitui a normalidade dos textos com que interagimos”

    (ANTUNES, 2005).

    A coesão textual resulta de uma “rede de relações” que se cria no texto, diferindo quanto aotipo de nexo, mas em qualquer uma das relações persiste a ideia de laço – completa a autora.

    A coesão, segundo Koch (2012), pode ser descrita como “o fenômeno que diz respeitoao modo como os elementos linguísticos presentes na superfície textual encontram-seinterligados, por meio de recursos também linguísticos, formando sequências veiculadorasde sentido”.

    A função da coesão é exatamente a de estabelecer os “laços” que deixam os váriossegmentos do texto ligados, articulados, encadeados. Para Antunes (2005), a continuidadeobservada nos textos é proveniente da continuidade semântica estabelecida entre os vários

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    LEITURA OBRIGATÓRIAsegmentos. Como a coesão resulta dessa rede de relações, Antunes (2005) chamou-as derelações textuais. Tais relações são semânticas e diferem quanto à natureza do nexo queestabelecem. São de três tipos: por reiteração, por associação e por conexão.

    Tais relações são realizadas por alguns procedimentos. A relação de reiteração é obtida pormeio da repetição e da substituição; a relação de associação é dada pela seleção lexical; ea relação de conexão é alcançada pelo estabelecimento de relações sintático-semânticasentre os segmentos textuais.

    Os procedimentos citados se efetivam por meio dos recursos coesivos, que são operaçõesconcretas intrinsecamente relacionadas às especificidades semânticas e pragmáticas dedeterminado texto.

    Entre os recursos que concretizam a repetição estão: a paráfrase, o paralelismo  e arepetição propriamente dita. Os recursos da substituição são a substituição gramatical, asubstituição lexical e a elipse.

    A coesão textual é a relação entre orações dentro dos períodos, entre os períodos dentro

    dos parágrafos e entre os parágrafos em determinado texto, ou seja, é a ligação entre oselementos superficiais do texto, o modo como eles se relacionam, o modo como frases oupartes delas se combinam.

    Para que haja ligação entre as frases ou dentro das frases, é necessário que se empreguemconjunções, advérbios, pronomes, preposições, selecionados de tal forma que possamproporcionar a devida coerência interna do texto.

    Uma vez que os elementos coesivos apresentam conteúdo semântico e podem alterar osentido de palavras, frases, períodos ou parágrafos que se relacionam entre si, eles servemtanto à verificação da coesão como à apreensão do sentido.

    Uma das maiores preocupações, ao se escrever um texto, é de como amarrar a fraseseguinte à anterior. Isso só é possível dominando os princípios básicos de coesão. A cadafrase enunciada deve-se manter um vínculo com a anterior. Um termo pode esclarecer-sesomente na frase seguinte. O importante é cada enunciado estabelecer uma relação com ooutro, a fim de tornar sólida a estrutura do texto.

    Os mecanismos de coesão, conforme Antunes (2005), podem acontecer por meio da:

    reiteração , associação e conexão. A autora explica que a reiteração “é a relação pela qualos elementos do texto vão de algum modo sendo retomados, criando-se um movimentoconstante de volta aos seguimentos prévios”. Para Antunes (2005), a associação “é o tipo de

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    relação que se cria no texto graças à ligação de sentido entre as diversas palavras presentes.Palavras de um mesmo campo semântico ou de campos semânticos afins criam e sinalizamesse tipo de relação”. Já a conexão diz respeito às relações semânticas estabelecidasentre diferentes segmentos textuais, isto é, entre orações, períodos, parágrafos ou blocossupraparagráficos.

    Os conectores desempenham uma função de imensa importância: permitem que seestabeleçam relações de causalidade, temporalidade, oposição, finalidade. Os textos

    longos comportam os três tipos de relação mencionados. É interessante mencionar que acoesão não se limita apenas a retirar, omitir ou substituir palavras em um texto. Antunes(2005) reforça que “produzir um texto coeso e coerente é muito mais que emitir palavras emcadeia ou interligar orações e períodos”.

    Existe também certa ênfase da autora sobre a importância interativa do texto e de seusentido, motivo pelo qual ele é escrito, o significado que ele tem para o falante ou parao escrevente. Assim, os recursos coesivos são procedimentos que se efetivam comooperações concretas, e cada procedimento corresponde a um recurso.

    LEITURA OBRIGATÓRIA

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    LINKSIMPORTANTES

    Quer saber mais sobre o assunto?Então:

    Sites

    Leia a dissertação: LEMOS, Lucimeire Coutinho. Léxico e produção textual:  retrospectivae perspectiva para uma abordagem da coerência local - global por uma leitura significativa.

    Disponível em: . Acesso em: 02/01/2014.

    Este trabalho objetiva contribuir para os estudos existentes sobre o tratamento da coesãotextual, concebida por meio do léxico, de forma a facultar, no campo do ensino, a criação deestratégias capazes de desenvolver habilidades necessárias para a formação de um leitorproficiente.

    Acesse o artigo: ANDRADE, Araceli Santos; TRIBIOLLI, Luiz Antonio. A coesão textual dos

    pronomes possessivos em dissertações escolares.Disponível em: . Acesso em: 02/01/2014.

    Este artigo é um estudo analítico dos elementos que examinam a coesão como quesitonecessário entre as ligações de um texto.

    Leia o artigo: LIMA, Michele da Silva. Aulas cópia e suas consequências na coesão textual.Revista MELP , n. 3.

    Disponível em: . Acesso em: 02/01/2014.

    http://www.academicoo.com/artigo/lexico-e-producao-textual-retrospectiva-e-perspectiva-para-uma-abordagem-da-coerencia-local-global-por-uma-leitura-significativahttp://www.academicoo.com/artigo/lexico-e-producao-textual-retrospectiva-e-perspectiva-para-uma-abordagem-da-coerencia-local-global-por-uma-leitura-significativahttp://www.academicoo.com/artigo/lexico-e-producao-textual-retrospectiva-e-perspectiva-para-uma-abordagem-da-coerencia-local-global-por-uma-leitura-significativahttp://www.unifafibe.com.br/revistasonline/arquivos/revistaletrasfafibe/sumario/6/14042010182123.pdfhttp://www.unifafibe.com.br/revistasonline/arquivos/revistaletrasfafibe/sumario/6/14042010182123.pdfhttp://www2.fe.usp.br/~lalec/revistamelp/index.php/publicacoes/numero-3/artigos/item/26-aulas-c%C3%B3pias-e-suas-consequ%C3%AAncias-na-coes%C3%A3o-textualhttp://www2.fe.usp.br/~lalec/revistamelp/index.php/publicacoes/numero-3/artigos/item/26-aulas-c%C3%B3pias-e-suas-consequ%C3%AAncias-na-coes%C3%A3o-textualhttp://www2.fe.usp.br/~lalec/revistamelp/index.php/publicacoes/numero-3/artigos/item/26-aulas-c%C3%B3pias-e-suas-consequ%C3%AAncias-na-coes%C3%A3o-textualhttp://www2.fe.usp.br/~lalec/revistamelp/index.php/publicacoes/numero-3/artigos/item/26-aulas-c%C3%B3pias-e-suas-consequ%C3%AAncias-na-coes%C3%A3o-textualhttp://www2.fe.usp.br/~lalec/revistamelp/index.php/publicacoes/numero-3/artigos/item/26-aulas-c%C3%B3pias-e-suas-consequ%C3%AAncias-na-coes%C3%A3o-textualhttp://www2.fe.usp.br/~lalec/revistamelp/index.php/publicacoes/numero-3/artigos/item/26-aulas-c%C3%B3pias-e-suas-consequ%C3%AAncias-na-coes%C3%A3o-textualhttp://www.unifafibe.com.br/revistasonline/arquivos/revistaletrasfafibe/sumario/6/14042010182123.pdfhttp://www.unifafibe.com.br/revistasonline/arquivos/revistaletrasfafibe/sumario/6/14042010182123.pdfhttp://www.academicoo.com/artigo/lexico-e-producao-textual-retrospectiva-e-perspectiva-para-uma-abordagem-da-coerencia-local-global-por-uma-leitura-significativahttp://www.academicoo.com/artigo/lexico-e-producao-textual-retrospectiva-e-perspectiva-para-uma-abordagem-da-coerencia-local-global-por-uma-leitura-significativahttp://www.academicoo.com/artigo/lexico-e-producao-textual-retrospectiva-e-perspectiva-para-uma-abordagem-da-coerencia-local-global-por-uma-leitura-significativa

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    LINKSIMPORTANTES

    Este artigo versa sobre o resultado das experiências obtidas durante o estágio compostopor 40 horas de observação de aulas e 20 horas de regência, realizado com duas turmasde 5a série do Ensino Fundamental II, em uma escola no centro de São Paulo. Contém umrelato crítico sobre a comunicação entre o professor e os alunos e suas consequências parao tema principal de análise, que é a coesão textual.

    Vídeos Importantes:

    Assista ao vídeo: Português - Coesão Textual: Defnição.

    Disponível em: . Acesso em:02/01/2014.

    Neste vídeo, a professora de português Aline Bello explica o que significa coesão textuale sua importância para evitar a repetição de palavras e construir um bom texto. Veja acontinuação do módulo em .

    https://www.youtube.com/watch?v=h4D1HDGhpv8http://ow.ly/dzUyLhttp://ow.ly/dzUyLhttps://www.youtube.com/watch?v=h4D1HDGhpv8

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    Instruções:

    Chegou a hora de você exercitar seu aprendizado por meio das resoluçõesdas questões deste Caderno de Atividades. Essas atividades auxiliarãovocê no preparo para a avaliação desta disciplina. Leia cuidadosamenteos enunciados e atente-se para o que está sendo pedido e para o modo deresolução de cada questão. Lembre-se: você pode consultar o Livro-Textoe fazer outras pesquisas relacionadas ao tema.

    Questão 1:

    Leia o excerto do texto de Rubem Alvesa seguir:

    Quando os ferros em brasa nosmarcaram, não é verdade que jáéramos bois de carro, há muito tempo?

    Pergunto-me se a nossa domesticaçãonão começou justamente quando nosdeixamos hipnotizar pelas cançõesde amor que a ciência nos cantou...Bem dizia o mestre Wittgenstein que alinguagem tem um poder enfeitiçante.E eu me pergunto: de que palavrasnos alimentamos? Deixados para trásos anos de paixão religiosa, para quenovos textos sagrados nos voltamos?De onde retiramos a inspiração para anossa meditação?

    (RUBEM ALVES, Sobre  jequitibáse eucaliptos,  2002. Disponível em: .Acesso em: 02 jan. 2014.)

    Faça uma reflexão e descreva quais ele-mentos e relações textuais estão sendoutilizados nas palavras: “canções de amor,enfeitiçaste, paixão religiosa”. Fundamenteseus comentários.

    Questão 2:

    Leia a crônica de Rubem Braga para res-ponder as Questões 2 e 3:

    Recado ao Senhor 903

    “Vizinho,

    AGORA ÉA SUAVEZ

    http://projetos.unioeste.br/cursos/toledo/filosofia/attachments/article/90/Rubem%20Alves%20-%20Sobre%20Jequitibas%20e%20Eucaliptos.pdf%3Ehttp://projetos.unioeste.br/cursos/toledo/filosofia/attachments/article/90/Rubem%20Alves%20-%20Sobre%20Jequitibas%20e%20Eucaliptos.pdf%3Ehttp://projetos.unioeste.br/cursos/toledo/filosofia/attachments/article/90/Rubem%20Alves%20-%20Sobre%20Jequitibas%20e%20Eucaliptos.pdf%3Ehttp://projetos.unioeste.br/cursos/toledo/filosofia/attachments/article/90/Rubem%20Alves%20-%20Sobre%20Jequitibas%20e%20Eucaliptos.pdf%3Ehttp://projetos.unioeste.br/cursos/toledo/filosofia/attachments/article/90/Rubem%20Alves%20-%20Sobre%20Jequitibas%20e%20Eucaliptos.pdf%3Ehttp://projetos.unioeste.br/cursos/toledo/filosofia/attachments/article/90/Rubem%20Alves%20-%20Sobre%20Jequitibas%20e%20Eucaliptos.pdf%3Ehttp://projetos.unioeste.br/cursos/toledo/filosofia/attachments/article/90/Rubem%20Alves%20-%20Sobre%20Jequitibas%20e%20Eucaliptos.pdf%3Ehttp://projetos.unioeste.br/cursos/toledo/filosofia/attachments/article/90/Rubem%20Alves%20-%20Sobre%20Jequitibas%20e%20Eucaliptos.pdf%3E

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    Quem fala aqui é o homem do 1003. Recebioutro dia, consternado, a visita do zelador,que me mostrou a carta em que o senhorreclamava contra o barulho em meu apar-tamento. Recebi depois a sua própria visitapessoal – devia ser meia-noite – e a suaveemente reclamação verbal. Devo dizer

    que estou desolado com tudo isso, e lhedou inteira razão. O regulamento do prédioé explícito e, se não o fosse, o senhor ain-da teria ao seu lado a Lei e a Polícia.

    Quem trabalha o dia inteiro tem direito a re-pouso noturno e é impossível repousar no903 quando há vozes, passos e músicasno 1003. Ou melhor; é impossível ao 903

    dormir quando o 1003 se agita; pois comonão sei o seu nome nem o senhor sabe omeu, ficamos reduzidos a ser dois núme-ros, dois números empilhados entre deze-nas de outros. Eu, 1003, me limito a Lestepelo 1005, a Oeste pelo 1001, ao Sul peloOceano Atlântico, ao Norte pelo 1004, aoalto pelo 1103 e embaixo pelo 903 – que é

    o senhor. Todos esses números são comportados esilenciosos: apenas eu e o Oceano Atlân-tico fazemos algum ruído e funcionamosfora dos horários civis; nós dois apenas nosagitamos e bramimos ao sabor da maré,dos ventos e da lua. Prometo sinceramen-te adotar, depois das 22 horas, de hoje em

    diante, um comportamento de manso lagoazul. Prometo. Quem vier à minha casa(perdão: ao meu número) será convidado

    a se retirar às 21h45, e explicarei: o 903precisa repousar das 22 às 7 pois as 8h15deve deixar o 783 para tomar o 109 queo levará ate o 527 de outra rua, onde eletrabalha na sala 305. Nossa vida, vizinho,está toda numerada: e reconheço que elasó pode ser tolerável quando um número

    não incomoda outro número, mas o respei-ta, ficando dentro dos limites de seus al-garismos. Peço-lhe desculpas – e prometosilêncio.

    [...] Mas que me seja permitido sonhar comoutra vida e outro mundo, em que um ho-mem batesse à porta do outro e dissesse:‘Vizinho, são três horas da manhã e ouvi

    música em tua casa. Aqui estou’. E o ou-tro respondesse: ‘Entra vizinho e come domeu pão e bebe do meu vinho. Aqui esta-mos todos a bailar e a cantar, pois desco-brimos que a vida é curta e a lua é bela’.

    E o homem trouxesse sua mulher, e osdois ficassem entre os amigos e amigas dovizinho entoando canções para agradecer

    a Deus o brilho das estrelas e o murmúrioda brisa nas árvores, e o dom da vida, e aamizade entre os humanos, e o amor e apaz.” (BRAGA, 1991).

    Na oração: “Aqui estamos todos a bailare a cantar, pois descobrimos que a vida écurta e a lua é bela”, os conectores grifadosreferem-se:

    a) Ao autor.

    AGORA ÉA SUAVEZ

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    AGORA ÉA SUAVEZ

    b) Aos Vizinhos.

    c) Ao autor e aos vizinhos.

    d) Ao porteiro do prédio.

    e) À maré e às estrelas

    Questão 3:

    Reescreva a frase a seguir substituindoapenas um conector pronominal, de modoque o texto permaneça coerente:

    “Nossa vida, vizinho, está toda numerada;

    e reconheço que ela só pode ser tolerávelquando um número não incomoda outronúmero, mas o respeita, ficando dentro doslimites de seus algarismos. Peço-lhe des-culpas – e prometo silêncio”.

    Questão 4:

    Leia o excerto:A cor, a animação e a graça dopassarinho davam àquele amontoadode destroços uma nota de vida e democidade. Era o último passageiro dealgum naufrágio, que ali foi parar íntegroe alegre como dantes. Logo que olheipara ele, entrou a saltar mais abaixoe acima, de poleiro em poleiro, comose quisesse dizer que no meio daquelecemitério brincava um raio de sol.

    Não atribuo essa imagem ao canário,senão porque falo a gente retórica; emverdade, ele não pensou em cemitérionem sol, segundo me disse depois.Eu, de envolta com o prazer que me

    trouxe aquela vista, senti-me indignadodo destino do pássaro, e murmureibaixinho palavras de azedume (ASSIS,1995).

    No fragmento do excerto “A cor, a anima-ção e a graça do passarinho davam àqueleamontoado de destroços uma nota de vidae de mocidade”, pode-se notar a presença

    da coesão por:

    a) Paralelismo.

    b) Paráfrase.

    c) Repetição.

    d) Substituição.

    e) Conexão.

    Questão 5:

    Escreva um pequeno texto utilizando a pa-lavra “canário”. Faça uso dos recursos dacoesão por reiteração. Seja criativo!

    Questão 6:

    Como executivo principal da BioVita,Leia a manchete a seguir:

    O ministro da Justiça, José EduardoCardozo, afirmou nesta terça-feira (13)que para combater a criminalidadeUnião e governos estaduais devem seunir, sem transferir a responsabilidade

    para apenas um dos lados. “É chegadaa hora de parar de fazer o jogo doempurra, em que um empurra para ooutro. É muito mais fácil dizer que a culpaé do Estado e não da responsabilidade

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    AGORA ÉA SUAVEZda União, mas me recuso a dizerisso”, afirmou durante evento sobresegurança em São Paulo, organizadopelo Grupo de Líderes Empresariais -Lide, em São Paulo. (Disponível em:. Acesso em: 02 jan. 2014).

    Após a leitura da manchete, responda: aquem José Eduardo Cardozo se refere naoração quando menciona “um dos lados”:

    a) União.

    b) Governo do Estado de São Paulo.

    c) União e Governo do Estado de SãoPaulo.

    d) Grupo de Líderes Empresariais.

    e) Sistema Penitenciário de São Paulo.

    Questão 7:

    Os trechos apresentados a seguir com-põem um texto, mas estão desordenados.

    Ordene-os para que componham um textocoeso e coerente e reescreva-o na sequên-cia correta

    Seus quinze anos de governo seguintescaracterizaram-se pelo nacionalismo e po-pulismo.

    Foi presidente do Brasil entre os anos de

    1930 a 1945 e de 1951 a 1954.Entre 1937 e 1945 instalou a fase de dita-dura, o chamado Estado Novo.

    Getúlio Dornelles Vargas nasceu em19/4/1882, na cidade de São Borja (RS)e faleceu em 24/8/1954, na cidade do Riode Janeiro (RJ). Foi o presidente que maistempo governou o Brasil, durante dois man-datos.

    Getúlio Vargas assumiu o poder em 1930,

    após comandar a Revolução de 1930, quederrubou o governo de Washington Luís.Sob seu governo foi promulgada a Consti-tuição de 1934.

    Fecha o Congresso Nacional em 1937, ins-tala o Estado Novo e passa a governar compoderes ditatoriais. Sua forma de governopassa a ser centralizadora e controladora.

    Criou o DIP (Departamento de Imprensa ePropaganda) para controlar e censurar ma-nifestações contrárias ao seu governo.

    Questão 8:

    Uma das maiores preocupações de quemescreve um texto é como amarrar a frase se-

    guinte à anterior. Isso só é possível dominan-do os princípios básicos de coesão. Utilize osconhecimentos adquiridos neste Tema e es-creva quais elementos coesivos podem serutilizados em uma “amarração textual”.

    Questão 9:

    Leia o excerto:

    Os jacarés são descendentes dos primei-ros répteis que habitavam o planeta há 230

    http://www.estadao.com.br/noticias/geral,uniao-e-governos-estaduais-devem-se-unir-diz-cardozo,959809,0.htmhttp://www.estadao.com.br/noticias/geral,uniao-e-governos-estaduais-devem-se-unir-diz-cardozo,959809,0.htmhttp://www.estadao.com.br/noticias/geral,uniao-e-governos-estaduais-devem-se-unir-diz-cardozo,959809,0.htmhttp://www.estadao.com.br/noticias/geral,uniao-e-governos-estaduais-devem-se-unir-diz-cardozo,959809,0.htmhttp://www.estadao.com.br/noticias/geral,uniao-e-governos-estaduais-devem-se-unir-diz-cardozo,959809,0.htmhttp://www.estadao.com.br/noticias/geral,uniao-e-governos-estaduais-devem-se-unir-diz-cardozo,959809,0.htmhttp://www.estadao.com.br/noticias/geral,uniao-e-governos-estaduais-devem-se-unir-diz-cardozo,959809,0.htmhttp://www.estadao.com.br/noticias/geral,uniao-e-governos-estaduais-devem-se-unir-diz-cardozo,959809,0.htm

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    AGORA ÉA SUAVEZmilhões de anos. É por isso que se diz queele é um animal pré-histórico.

    São répteis bem adaptados ao meio am-biente e dominam ainda hoje muitos habi-tates. Ao contrário do que se pensa, o elenão é lento. Se for melindrado ou estiverpreste a dar o bote, adquire velocidade im-

    pressionante. Dentro da água, seu ataqueé geralmente mortal, já que é um exímionadador.

    Como é um animal carnívoro e aceita tudo,desde que a alimentação oferecida seja àbase de proteína animal. A exigência ali-mentar é de 10% do peso vivo ao dia, poistem o metabolismo lento. O que mais as-

    susta nesse animal é o tamanho de suaboca e a quantidade de dentes - entre 70e 80.

    Atualmente, existem muitas espécies delesespalhadas pelo continente americano. Sóno Brasil, são cinco tipos diferentes, em vá-rias regiões.

    (Texto adaptado de: Jacaré: ele é um réptilassustador. Disponível em: .  Acessoem: 02 jan. 2014)

    Neste texto, foram utilizados os recursosda repetição. Descreva quais relações derepetição e unidades lexicais foram utiliza-

    das para a palavra “jacaré” dentro do texto.

     

    Questão 10:

    A relação entre orações dentro dos perí-odos, entre os períodos dentro dos pará-grafos e entre os parágrafos em determi-nado texto é a ligação entre os elementossuperficiais do texto, o modo como eles serelacionam, o modo como frases ou partes

    delas se combinam. Isso também é conhe-cido como:

    a) Coerência textual.

    b) Elementos textuais.

    c) Elementos de substituição.

    d) Coesão textual.

    e) Coesão e coerência.

    http://www.petfriends.com.br/enciclopedia/esp_repteis/repteis_enciclopediajacare.htmhttp://www.petfriends.com.br/enciclopedia/esp_repteis/repteis_enciclopediajacare.htmhttp://www.petfriends.com.br/enciclopedia/esp_repteis/repteis_enciclopediajacare.htmhttp://www.petfriends.com.br/enciclopedia/esp_repteis/repteis_enciclopediajacare.htmhttp://www.petfriends.com.br/enciclopedia/esp_repteis/repteis_enciclopediajacare.htmhttp://www.petfriends.com.br/enciclopedia/esp_repteis/repteis_enciclopediajacare.htm

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    Nesta aula, você aprendeu sobre os mecanismos de coesão e as relações textuais. Acoesão textual resulta de uma rede de relações. As relações podem ocorrer: por reiteração,por associação e por conexão.

    Os recursos coesivos são operações concretas intrinsecamente relacionadas àsespecificidades semânticas e pragmáticas de determinado texto. Os elementos coesivosapresentam conteúdo semântico que pode alterar o sentido das palavras, das frases, dosperíodos e dos parágrafos que se relacionam entre si, eles servem tanto à verificação dacoesão como à apreensão do sentido.

    Caro aluno, agora que o conteúdo dessa aula foi concluído, não se esqueça de acessar

    sua ATPS e vericar a etapa que deverá ser realizada. Bons estudos!

    ALVES, R. Conversas com quem gosta de Ensinar. São Paulo: Cortez, 1980.

    ANTUNES, I. C. Lutar Com Palavras: Coesão & coerência. São Paulo: Parábola Editorial,2005.

    ASSIS, M. O Alienista e outros contos . São Paulo: Moderna, 1995.

    BRAGA, R. Para gostar de le r. São Paulo: Ática, 1991.

    SILVA, R. C. P. A linguística textual e a sala de aula. Curitiba: Ibpex.

    FINALIZANDO

    REFERÊNCIAS

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    REFERÊNCIAS

    Sites Visitados:

    CANÁRIO-belga. Disponível em . Acesso em: 02 jan. 2014.

    DICIONÁRIO Priberam da Língua Portuguesa. Disponível em: . Acesso em: 02 jan. 2014.

    JACARÉ: ele é um réptil assustador. Disponível em: . Acesso em: 02 jan. 2014.

    MANCHETE – Cardozo critica sistema prisional brasileiro. Disponível em: . Acesso em: 02 jan. 2014.

    REVOLUÇÃO de 1930 e entrada no poder. Disponível em: . Acesso em: 02 jan. 2014.

    http://revistagloborural.globo.com/GloboRural/0,6993,EEC1671265-4530,00.htmlhttp://revistagloborural.globo.com/GloboRural/0,6993,EEC1671265-4530,00.htmlhttp://www.priberam.pt/dlpo/default.aspx?pal=paralelismohttp://www.priberam.pt/dlpo/default.aspx?pal=paralelismohttp://www.petfriends.com.br/enciclopedia/esp_repteis/repteis_enciclopediajacare.htmhttp://www.petfriends.com.br/enciclopedia/esp_repteis/repteis_enciclopediajacare.htmhttp://www.estadao.com.br/noticias/geral,uniao-e-governos-estaduais-devem-se-unir-diz-cardozo,959809,0.htmhttp://www.estadao.com.br/noticias/geral,uniao-e-governos-estaduais-devem-se-unir-diz-cardozo,959809,0.htmhttp://www.estadao.com.br/noticias/geral,uniao-e-governos-estaduais-devem-se-unir-diz-cardozo,959809,0.htmhttp://www.suapesquisa.com/vargas/http://www.suapesquisa.com/vargas/http://www.suapesquisa.com/vargas/http://www.suapesquisa.com/vargas/http://www.estadao.com.br/noticias/geral,uniao-e-governos-estaduais-devem-se-unir-diz-cardozo,959809,0.htmhttp://www.estadao.com.br/noticias/geral,uniao-e-governos-estaduais-devem-se-unir-diz-cardozo,959809,0.htmhttp://www.estadao.com.br/noticias/geral,uniao-e-governos-estaduais-devem-se-unir-diz-cardozo,959809,0.htmhttp://www.petfriends.com.br/enciclopedia/esp_repteis/repteis_enciclopediajacare.htmhttp://www.petfriends.com.br/enciclopedia/esp_repteis/repteis_enciclopediajacare.htmhttp://www.priberam.pt/dlpo/default.aspx?pal=paralelismohttp://www.priberam.pt/dlpo/default.aspx?pal=paralelismohttp://revistagloborural.globo.com/GloboRural/0,6993,EEC1671265-4530,00.htmlhttp://revistagloborural.globo.com/GloboRural/0,6993,EEC1671265-4530,00.html

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    Articulação: união entre peças de um aparelho.

    Elipse: omissão de uma ou mais palavras sem prejudicar a clareza da frase.

    Léxico: conjunto virtual das unidades lexicais de uma língua.

    Paráfrase: reescrita de um texto sem que haja perda de sentido.

    Paralelismo: simetria, correspondência.

    Reiteração: ação ou efeito de reiterar; repetição; renovação..

    Semântica: ramo da linguística que estuda o significado das palavras.

    Questão 1

    Resposta: Estão sendo utilizados os elementos textuais por associação. A fundamentaçãodos comentários é pessoal.

    Questão 2

    Resposta: Alternativa “B”.

    GLOSSÁRIO

    GABARITO

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    Questão 3

    Resposta: Nossa vida, vizinho, está toda numerada; e reconheço que ela só pode sertolerável quando um número não incomoda outro número, mas o respeita, ficando dentrodos limites de seus algarismos. Peço desculpas e lhe prometo silêncio.

    Questão 4

    Resposta: Alternativa “E”.

    Questão 5

    Resposta: Aqui o acadêmico deve organizar um texto parecido com o da célula-tronco:

    Exemplo: A origem do canário-belga é, obviamente, a Bélgica. No entanto, apenas alinhagem a que ele pertence é que veio de lá, pois os antepassados dos exemplares dessae de outras variedades têm raízes nas ilhas Canárias, um arquipélago do Atlântico junto aoContinente Africano. Os canários-do-reino, por exemplo, são da mesma espécie do belga,

    mas ganharam essa denominação porque as aves costumavam chegar ao Brasil vindasdo ‘reino’ de Portugal. Já o canário-da-terra, sim, faz parte de uma outra espécie, nativa doBrasil.

    Questão 6

    Resposta: Alternativa “C”.

    Questão 7

    Resposta: Getúlio Dornelles Vargas nasceu em 19/4/1882, na cidade de São Borja (RS) efaleceu em 24/8/1954, na cidade do Rio de Janeiro (RJ). Foi o presidente que mais tempogovernou o Brasil, durante dois mandatos.

    Seus quinze anos de governo seguintes, caracterizaram-se pelo nacionalismo e populismo.

    Getúlio Vargas assumiu o poder em 1930, após comandar a Revolução de 1930, quederrubou o governo de Washington Luís. Sob seu governo foi promulgada a Constituiçãode 1934.

    Foi presidente do Brasil entre os anos de 1930 a 1945 e de 1951 a 1954.

    GABARITO

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    Entre 1937 e 1945 instalou a fase de ditadura, o chamado Estado Novo. Fecha o CongressoNacional em 1937, instala o Estado Novo e passa a governar com poderes ditatoriais. Suaforma de governo passa a ser centralizadora e controladora. Criou o DIP (Departamentode Imprensa e Propaganda) para controlar e censurar manifestações contrárias ao seugoverno.

    Questão 8

    Resposta: Para que haja ligação entre as frases ou dentro das frases é necessário que seempreguem conjunções, advérbios, pronomes, preposições, selecionados de tal forma quepossam proporcionar a devida coerência interna do texto.

    Questão 9

    Resposta: Foram utilizadas as unidades: descendentes, répteis, animal pré-histórico, nãoé lento, velocidade impressionante, ataque, mortal, exímio nadador, animal carnívoro,metabolismo lento, tamanho de sua boca, quantidade de dentes, espécies, cinco tipos

    diferentes.

    Questão 10

    Resposta: Alternativa “D”.

    GABARITO

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