+ All Categories
Home > Documents > Separata 3 No Metalicos

Separata 3 No Metalicos

Date post: 27-Sep-2015
Category:
Upload: juan-david-rondinel-buleje
View: 238 times
Download: 4 times
Share this document with a friend
Description:
Separata 3 No Metalicos
Popular Tags:
9
) ) C A P Í T U L O 19 MATERIALES METALÚRGICOS Y REFRACTARIOS Existe un cierto número de minerales no relacionados entre sí que se emplean comúnmente en la gran industria metalúrgica. Unos se aplican directamente para fabricar acero y otros productos metálicos; otros, sirven como materiales refractarios para resistir las elevadas temperaturas usuales en los hornos metalúrgicos y afines. En este grupo figuran la fluorita o espato fiúor, l a criolita, el grafito y substancias refractarias como la mag- nesita y la dolomita, compuestos alumínicos, arcillas refractarias, diásporo, bauxita, sílice y circón. Espato flúor La fluorita o espato flúor ( F . C a ) es u n mineral de importancia critica debido a su empleo en la industria del acero. Desde que se descubrió su utilización en 1889. su producción ha aumentado rápidamente. Empleo. ~ Aproximadamente el 50 por ciento de la fluorita que se produce se consume en el procedimiento básico del horno de solera para obtener acero. Facilita la fusión y la transferencia de impurezas indeseables (como el azufre y el fósforo) a la escoria, y da fluidez a esta última. Un 28 por 100 se emplea para fabricar ácido fluorhídrico, empleado principalmente en la industria del aluminio para hacer la criolita sintética. La industria del vidrio y del esmalte consume u n 15 p o r ciento aproximadamente. A con- tinuación enumeramos otros empleos menos importantes. Mp<alilrL.'kus ^ Fundente en la fuslñn del hierro.' Ferrosleaciones y aceros de aleación de homo eléctrico, Pi'oduceión de níquel, meta! Monel y latón. Fluoruros de hierro y manganeso. Fundición de Au. Ag, Pb y Cu. Refinado de Cu, Pb y Sb. Químicos y vnrioí Extracción de potasa del polvo de fel- despato y cemento portland. Fabricación de cianamida y carburo de calcio. Fluoruros y silicoñuoruros. Fabricación de cemento portiand. Liga para ruedas de esmeril y elec- trodos. Insecticidas, substancias conservado- ras y colorantes. Fluidos refrigerantes-. Cerámica. Fabricación de lana de roca. Lentes de microscopio. ESPATO FLÚOR Producción y distribución. — La producción anual de fluorita oscila entre 900.000 y 1.000.000 de toneladas, distribuidas en el siguiente orden: Estados Unidos, Alemania. Rusia. Francia, Reino Unido. Corea, Terranova y Méjico. La producción de los Estados Unidos, que oscila entre 200.000 y 350.000 toneladas, se obtiene principalmente en Illinois, Kentucky. Colorado y Nuevo Méjico. Unas 30 minas producen el 85 por ciento de la producción estadounidense. Yacimiento y origen. — L a fluorita se presenta en vetas de fisura y como capas de substitución en caliza. Es una ganga corriente de muchos rellenos de cavidad y depósitos de reemplazamiento. Normalmente, la fluorita es u n mineral hidrotermal, y la mayor parte de los geólogos con- sidera que es siempre de origen ígneo. Su presencia tanto en rocas ígneas como en la caliza indica que aquel origen no es esencial para su deposición. Extracción y preparación. — L a fluorita se extrae del mismo modo que los depósitos metalíferos subterráneos; raras veces se obtiene de pozos a cielo abierto. En algunos depósitos la fluorita se encuentra en tal pureza, que se obtiene un producto expondibie con sólo el arranque y selección a mano. Pero en general debe concentrarse y limpiarse mediante tablas o cribas, o por flotación. Esta última da un producto cuya pureza llega hasta el 98 por ciento y hace posible la explotación de depósitos de bajo grado. El producto de grado superior, conocido por espato flúor (ácido), se emplea para fabricar ácido fluorhídrico, y exige el 98 por ciento de fluoruro de calcio; en vidriería se necesita una pureza del 97 por ciento, y para los hornos de acero basta con el 85 por ciento. Los productos se expenden en forma de grava, terrones y polvo molido. EJEMPLOS DE YACIMIENTOS Distrito de lUinois-Kentucky. Este distrito, de 100 k m cuadrados, abarca el río Ohio. y es el más extenso y más productivo de los existentes en el mundo. Debajo de esta región existen sedimentos mississippienses horizontales cortados por diques de una peridotita micácea. Está arqueado, formando una amplia cúpula de 48 km de diámetro, que se ha hundido debido a u n intrincado laberinto de fallas, algunas de las cuales tienen desplazamien(t)s de hasta 400 metros. Los depósitos son de dos tipos: a) vetas de reemplazamiento m u y i n - clinadas, que ocupan las fallas de desplazamiento moderado, y b) depósitos de reempiazamientos. horizontales, estratificados o en forma de manto. LOK primeros son los más importantes. Los depósitos de filón están representados típicamente por los oxis-
Transcript
  • ) )

    C A P T U L O 19

    M A T E R I A L E S M E T A L R G I C O S Y R E F R A C T A R I O S

    E x i s t e u n c i e r t o nmero de m i n e r a l e s n o r e l a c i o n a d o s e n t r e s q u e se

    e m p l e a n comnmente e n l a g r a n i n d u s t r i a meta lrg ica . U n o s se a p l i c a n

    d i r e c t a m e n t e p a r a f a b r i c a r a ce ro y o t r o s p r o d u c t o s m e t l i c o s ; o t r o s , s i r v e n

    c o m o m a t e r i a l e s r e f r a c t a r i o s p a r a r e s i s t i r l a s e l e v a d a s t e m p e r a t u r a s u s u a l e s

    e n los h o r n o s meta lrg i cos y a f ines . E n este g r u p o figuran l a fluorita o

    e spa t o fior, l a c r i o l i t a , e l g r a f i t o y s u b s t a n c i a s r e f r a c t a r i a s c o m o l a m a g -n e s i t a y l a d o l o m i t a , c o m p u e s t o s a lumnicos , a r c i l l a s r e f r a c t a r i a s , d isporo,

    b a u x i t a , s l ice y c ircn.

    E s p a t o flor

    L a fluorita o e spa t o flor ( F . C a ) es u n m i n e r a l de i m p o r t a n c i a c r i t i c a

    d e b i d o a su e m p l e o e n l a i n d u s t r i a d e l ace ro . D e s d e q u e se descubr i s u

    ut i l i zac in e n 1889. su producc in h a a u m e n t a d o rp idamente .

    E m p l e o . ~ A p r o x i m a d a m e n t e e l 50 p o r c i e n t o de l a fluorita q u e se p r o d u c e se c o n s u m e e n e l p r o c e d i m i e n t o bsico d e l h o r n o de s o l e r a p a r a

    o b t e n e r ace ro . F a c i l i t a l a fusin y l a t r a n s f e r e n c i a de i m p u r e z a s i n d e s e a b l e s

    ( c o m o e l a z u f r e y e l f s fo ro ) a l a escor ia , y d a fluidez a es ta l t ima. U n 28

    p o r 100 se e m p l e a p a r a f a b r i c a r c ido fluorhdrico, e m p l e a d o p r i n c i p a l m e n t e

    e n l a i n d u s t r i a d e l a l u m i n i o p a r a h a c e r l a c r i o l i t a sinttica. L a i n d u s t r i a

    d e l v i d r i o y d e l e s m a l t e c o n s u m e u n 15 p o r c i e n t o a p r o x i m a d a m e n t e . A c o n -

    t inuacin e n u m e r a m o s o t r o s e m p l e o s m e n o s i m p o r t a n t e s .

    M p < a l i l r L . ' k u s ^

    F u n d e n t e en l a fusln d e l h i e r r o . ' Fe r ros l eac i ones y aceros de aleacin

    de h o m o elctrico, Pi'oducein de nquel, m e t a ! M o n e l y

    latn. F l u o r u r o s de h i e r r o y manganeso . Fundicin de A u . A g , P b y C u . Ref inado de Cu , Pb y Sb.

    Qumicos y vnrio

    Extraccin de potasa d e l po l v o de f e l -despato y c emento p o r t l a n d .

    Fabricacin de c i a n a m i d a y c a r b u r o de ca lc io .

    F l u o r u r o s y silicouoruros. Fabricacin de cemento p o r t i a n d . L i g a pa ra ruedas de e s m e r i l y elec-

    t rodos . Insec t i c i das , subs tanc ias conse rvado -

    ras y co lo rantes . F l u i d o s re fr igerantes- . Cermica. Fabricacin de l a n a de roca . L en t e s de m ic roscop i o .

    E S P A T O F L O R

    Produccin y distribucin. L a producc in a n u a l de fluorita o s c i l a e n t r e 900.000 y 1.000.000 de t o n e l a d a s , d i s t r i b u i d a s e n e l s i g u i e n t e o r d e n :

    E s t a d o s U n i d o s , A l e m a n i a . R u s i a . F r a n c i a , R e i n o U n i d o . Co r ea , T e r r a n o v a

    y M j i c o .

    L a producc in de los E s t a d o s U n i d o s , q u e o s c i l a e n t r e 200.000 y 350.000

    t o n e l a d a s , se o b t i e n e p r i n c i p a l m e n t e e n I l l i n o i s , K e n t u c k y . C o l o r a d o y

    N u e v o M j i co . U n a s 30 m i n a s p r o d u c e n e l 85 p o r c i e n t o de l a produccin

    e s t a d o u n i d e n s e .

    Y a c i m i e n t o y o r i gen . L a fluorita se p r e s e n t a e n v e t a s de fisura y c o m o capas de substitucin e n c a l i z a . E s u n a g a n g a c o r r i e n t e de m u c h o s

    r e l l e n o s de c a v i d a d y depsitos de r e e m p l a z a m i e n t o . N o r m a l m e n t e , l a

    fluorita es u n m i n e r a l h i d r o t e r m a l , y l a m a y o r p a r t e de los ge logos c on -s i d e r a q u e es s i e m p r e de o r i g e n gneo. S u p r e s e n c i a t a n t o e n r o cas gneas

    c o m o e n l a c a l i z a i n d i c a q u e a q u e l o r i g e n n o es e s e n c i a l p a r a su deposic in.

    Extraccin y preparacin. L a fluorita se e x t r a e d e l m i s m o m o d o q u e l os depsitos me ta l f e r o s subterrneos; r a r a s veces se o b t i e n e d e

    pozos a c i e l o a b i e r t o .

    E n a l g u n o s depsitos l a fluorita se e n c u e n t r a e n t a l p u r e z a , q u e se

    o b t i e n e u n p r o d u c t o e x p o n d i b i e c o n slo e l a r r a n q u e y seleccin a m a n o .

    P e r o e n g e n e r a l d e b e c o n c e n t r a r s e y l i m p i a r s e m e d i a n t e t a b l a s o c r i b a s ,

    o p o r flotacin. E s t a l t ima da u n p r o d u c t o c u y a p u r e z a l l e g a h a s t a e l 98

    p o r c i e n t o y hace p o s i b l e l a exp lo tac in de depsitos d e ba j o g r a d o .

    E l p r o d u c t o de g r a d o s u p e r i o r , c o n o c i d o p o r e spa t o flor ( c ido ) , se

    e m p l e a p a r a f a b r i c a r cido fluorhdrico, y e x i g e e l 98 p o r c i e n t o de fluoruro

    de c a l c i o ; e n v id r i e r a se n e c e s i t a u n a p u r e z a d e l 97 p o r c i e n t o , y p a r a

    los h o r n o s de ace ro b a s t a con e l 85 p o r c i e n t o . L o s p r o d u c t o s se e x p e n d e n

    e n f o r m a d e g r a v a , t e r r o n e s y p o l v o m o l i d o .

    E J E M P L O S D E Y A C I M I E N T O S

    D i s t r i t o de l U i n o i s - K e n t u c k y . E s t e d i s t r i t o , de 100 k m c u a d r a d o s , a b a r c a e l r o O h i o . y es e l ms e x t e n s o y ms p r o d u c t i v o de los e x i s t e n t e s

    e n e l m u n d o .

    D e b a j o de es ta reg in e x i s t e n s e d i m e n t o s m i s s i s s i p p i e n s e s h o r i z o n t a l e s

    c o r t a d o s p o r d i q u e s d e u n a p e r i d o t i t a miccea. Est a r q u e a d o , f o r m a n d o

    u n a a m p l i a cpula de 48 k m de d imetro , q u e se h a h u n d i d o d e b i d o a u n

    i n t r i n c a d o l a b e r i n t o de f a l l a s , a l g u n a s de l a s cua l es t i e n e n d e s p l a z a m i e n ( t ) s

    de h a s t a 400 m e t r o s .

    L o s depsitos s o n de dos t i p o s : a) v e t a s de r e e m p l a z a m i e n t o m u y i n -c l i n a d a s , q u e o c u p a n l as f a l l a s d e d e s p l a z a m i e n t o m o d e r a d o , y b) depsi tos de r e e m p i a z a m i e n t o s . h o r i z o n t a l e s , e s t r a t i f i c a d o s o e n f o r m a de m a n t o . L O K p r i m e r o s son los ms i m p o r t a n t e s .

    L o s depsitos de filn estn r e p r e s e n t a d o s t p icamente p o r l os o x i s -

  • ) ) 794 M A T E R I A L E S M E T A L R G I C O S Y R E F R A C T A R I O S

    t entes cerca de Ros i c l a re { I l l i n o i s ) . L l e g a n a t e n e r has ta cerca de 11 m de anchura , y l a v e t a Ros i c l a r e ha v e n i d o s iendo e x p l o t ada e n u n a l o n -g i t u d de cerca 2.750 m , s i g u i endo e l a r r u m b a m i e n t o . , L a f a l l a en que se e n c u e n t r a t i e n e u n a l o n g i t u d de ms de 7 k m . L a s ve tas c on t i enen p r i n -c i p a l m e n t e fluorita y ca l c i ta , pe ro tambin algo de cuarzo, b a r i t i n a y

    F i G 19-1. Superf ic ie pu l imentada de u n e jempla r r i co de fluorita (90 por ciento de fluorita), con l istado c l a ro y obscuro. (Currier, E c o n . Geol.)

    su l fu res de m e t a l ba jo . N o son r a r a s las masas de fluorita p u r a de 3 m de dimetro. L a ca lc i ta se deposit e n p r i m e r l u g a r , seguida por l a fluorita, l a cua l substituy a ca l c i t a y c a l i z a ; en l a m i n a D a i s y se encontr u n a pequea c a n t i d a d de ca l c i t a que substituy a l a fluorita. L a s ve tas r e p r e -sentan u n a combinacin de r e e m p l a z a m i e n t o y r e l l e n o de espacios ab ie r tos . Los ma t e r i a l e s . d e l a v e t a c e m e n t a n y tambin s u b s t i t u y e n l a cal iza, b r e cha de f a l l a y roca m u r a l . A b u n d a n las drusas r eves t idas de bon i t os cr i s ta les de ca l c i t a y fluorita. S o n depsitos h i d r o t e r m a l e s tpicos.

    L o s depsitos estrat i f i cados ex i s tentes cerca de Cave I n R o c k ( I l l i n o i s ) se h a l l a n loca l i zados en l a ca l i za F r e d o n i a l isa , debajo de unos esquistos. Estas in te resantes capas m i n e r a l e s t i e n e n u n espesor que osc i la e n t r e pocos centmetros y 3,6 m , con u n p r o m e d i o de 1,25 m , y c on t i enen fluorita de g r a n pureza . Los m i n e r a l e s tpicos de los depsitos de filn, y adems l a mar cas i t a , se p r e s e n t a n e n cant idades menores . Las drusas d a n h e r -

    ESPATO F L O R 795

    mosos agregados de cr i s ta les de fluorita. Estos depsitos p r e s en tan u n l i s t ado m u y n o t a b l e p a r a l e l o en l a fluorita (figs. 19-1 y 19-2), i n t e r p r e t a d o p o r B a s t i n como r e e m p l a z a m i e n t o rtmico, y por C u r r i e r , como conser-vacin de l a estratificacin y de l a interestratificacin e n l a ca l i za subs-t i t u i d a . C u r r i e r cree que l a fluorita se p r o d u j o por l a reaccin de soluciones h i d r o t e r m a l e s que contenan cido fluorhdrico sobre l a ca l i za , dando fluo-r u r o calc ico.

    F i G . 19-2. E s q u e m a del l istado de l a fluorita en u n a m ina . Negro, fajas i m p u r a s ; b lanco, fajas p u r a s ; p, roturas segn la esquistosidad. (Currier, Econ. Geol .J

    L a s reservas de espato flor en este campo se evalan e n unos 15 m i -l l ones de tone ladas .

    Depsitos e n o t ros pases. E x i s t e n i m p o r t a n t e s depsitos de espato flor, con grandes reservas, e n Alemania, e n los mon t e s d e l Ha r z , A n h a l t , Badn, B a v i e r a , Sa j on i a y Turngia, donde l a fluorita es u n m i n e r a l i m -p o r t a n t e de las ve tas de fisura de me ta l e s bajos. E n Francia se ob t i ene espato flor de g r a n pure za en e l V a r , Puy-de-Dme, Sane-et-Loire y o t ros lugares . Se p resen ta en vetas de fisura asociado a l a ca lcedonia , b a r i t i n a y cuarzo. E n l a Gran Bretaa e x i s t en depsitos i m p o r t a n t e s e n D e r b y s h i r e y D u r h a m en largas ve tas de fisura, que con t i enen tambin p l o m o , z inc , b a r i t i n a y ca l c i t a . E x i s t e n o t r o s depsitos, de m e n o r i m p o r -t anc i a , en Co rnua l l e s y D e v o n , en vetas de fisura que con t i enen m i n e r a l e s de p l o m o , cobre, estao y tungs teno . Se ob t i ene u n a g r a n produccin a p a r t i r de filones ep i t e r ma l e s en St . L a w r e n c e (Terranova). E n R u s i a ex is-t e n depsitos e n e l m a r de K a r a y ms all d e l l ago B a i k a l , y en China h a y depsitos en F e n g t i e n , S h a n t u n g y C h e k i a n g . Tambin se e n c u e n t r a n i m p o r t a n t e s depsitos de fiuorita en Bo l zano ( I t a l i a ) , Mjico, Espaa, T r a n s v a a l , N u e v a Gales d e l Sur , C o l u m b i a Britnica y O n t a r i o .

  • 796 M A T E R I A L E S M E T A L R G I C O S Y R E F R A C T A R I O S

    B I B L I O G R A F A SOBRE E L ESPATO FLOR

    Relerencia general I I , cap. 17, por H . T . MUDD . Descripciones breues. Fluorspar Industry o the Uni ted States, P. H A T M A K E R y H . W. D A V I S . 111. Geol .

    Surv. B u l l . 59, Urbana , 1938. Yac imiento , usos, extroccin, molturacin. Vase tambin Referencia genera l 10, 187-188.

    Fluorspar Deposits o Hard in and Pope Coiinties, I I I , , E. S. B A S T I N . 111. Geol. Surv. B u l l . 58, Urbana , 1931. Detal les de yac imiento .

    Or i g in of the Bedding Replacement Deposits o Fluorspar i n the I l l ino is F ie ld , L . W. C U R R I E R . Econ. Geol . 32 : 364-386, 1937. Exposicin de las diferentes teoras de su origen; propugna el origen por reemplazamiento.

    Fluorspar n Silicate Welts, w i t h Reference to Rock "Wool, J . S. M A C H N y J . F. V A N E C E C K . 111. Geol. Surv . B u l l . 68, U rbana , 1940".

    Fluorspar Deposits o the Western United States, J . L . G I L L S O N . A . I . M . E . Tech. Pub. 1783, 1945. Expicacin de los depsitos occidentales; bibliograa.

    Fluorspar Deposits of St. Lawrence, Newoundland, R . E. VAN A L S T I N E . Econ. Geol. 39 ; 109-132, 1944. F i lones epi termales a lo la rgo de alias.

    Fluorspar Deposits o the Jamestown Dis t . , Col., E. N . GODDARD . Col. Sci. Proc. 15-1 : 45-47, 1946. F l u o r i t a asociada a sulfuras en filones y brechas.

    Fluorspar Resources of New Mxico, H . E. R O T H R O C K , C . H . J O H N S O N y A . D . H A H N . New Mx. B u r . M l n . an M i n . Resources B u l l . 21 : 245, 1 9 4 6 . Filones y depsitos-de brecha.

    Bedding Replacement Fluorspar Deposits o Spar Valley, Texas, E. G U I L L E R M A N . Econ. Geol. 43 : 509-517, 1948. Reemplazamiento en tres capas de caliza.

    Referencia general 5 . Referencia general 7, pgs. 101-105.

    ,;: - f . x;-:. C r i o l i t a - .,:v-

    L a c r i o l i t a es u n m i n e r a l r a r o que se e x t r a e slo e n dos lugares d e l m u n d o , a saber ; M i a s k (Rus ia ) y G r o e n l a n d i a . Se e n c u e n t r a n tambin pequeas cant idades d e l m i s m o en P ikes P eak (Co lo rado ) .

    Este fluoruro de a l u m i n i o y sodio se u t i l i z a como f u n d e n t e y so l ven te e n e l bao electrolt ico e m p l e a d o e n l a fabricacin de a l u m i n i o . E l hecho de que escasee ha l l e v a d o a l a fabricacin de c r i o l i t a a r t i f i c i a l , pe ro con t odo debe u t i l i z a r s e en e l bao c i e r t a c a n t i d a d d e l m i n e r a l n a t u r a l . T a m -bin se e m p l e a n pequeas can t i dades e n l a fabricacin de esmaltes , c r i s t a l , v i d r i a d o s , m a t e r i a s a is lantes e insec t i c idas .

    E n I v i g t u t ( G r o e n l a n d i a ) , en l a p l a y a d e l fiordo de A r s u k , se e x t r a e c r i o l i t a asociada a u n a p e g m a t i t a , de u n a pequea masa de prfido g ra -ntico. E l depsito es de f o r m a i r r e g u l a r , t i ene u n a super f ic ie de unos 30 p o r 150 m , y a u n a p r o f u n d i d a d de 45 m a u m e n t a en v o l u m e n . L a c r i o l i t a con t i ene su l fu res de m e t a l ba jo , s i d e r i t a y fluorita.

    B I B L I O G R A F A SOBRE L A C R I O L I T A

    Referencia general U , cap. 17.

    G R A F I T O 797

    Grafito

    E l g r a f i t o r e c i b e su n o m b r e d e l v e r b o g r i e go grapien, escribir . C o n f u n d i d o a n t i g u a m e n t e con e l p l o m o , se l e denomin p lomo negro (y tambin p l o m b a g i n a ) , de m o d o que los lpices f ab r i cados con g ra f i t o se l l a m a n todava lpices de p lomo . A u n q u e qumicamente sea l o m i s m o que e l d i a m a n t e y e l carbn vege ta l , es u n a v a r i e d a d p o l i m o r f a c r i s t a l i n a d e l ca rbono . S u pu re za osc i la e n t r e e l 30 y e l 98 p o r c i en to . E n e l comerc io s e l e c las i f ica e n n a t u r a l y a r t i f i c i a l ; l a s v a r i e d a d e s n a t u r a l e s se d i v i d e n en cristal inas y amorfas , s iendo l a nica d i f e r e n c i a ex i s t en te en t r e ambas e l tamao d e l g rano . Los depsitos de g ra f i t o c on t i enen de l 2,5 a l 7 p o r c i en t o de carbono .

    Empleo . L a e levada t e m p e r a t u r a de fusin d e l g ra f i t o (3.000 C ) y s u i n s o l u b i l i d a d e n e l cido hace que t enga v a r i a d o s empleos. E l ms a n t i -g u o se e m p l e a p a r a hace r lpices, que subsiste todava. E l g r a f i t o ms b l a n d o es m o l i d o finamente, mezc lado con a r c i l l a y tos tado , depend i endo l a dure za deseada de l a c a n t i d a d de a r c i l l a y e l t iem.po de testacin. Se emplea p r i n c i p a l m e n t e e n e l r e v e s t i m i e n t o de h o r n o s de fundicin, seguido p o r e l de cr isoles, lpices de p l omo , l u b r i c a n t e s , p i n t u r a s , escobi l las p a r a dna-m o s y pulimentacin de estufas. Los cr iso les se e m p l e a n p a r a f u n d i r latn, acero y otras a leaciones. E l grafito me z c l ado con petrleo es u n buen l u b r i c a n t e pesado. Tambin se le emp l ea p a r a e lectrodos, bateras secas, p o l v o de v i d r i a d o , c emento p a r a tubos y o t ros fines. E l g ra f i t o que slo con t i ene de 30 a 35 p o r c i en t o de ca rbono es adecuado p a r a p i n t u r a s .

    Produccin y distribucin. L a produccin a n u a l de g ra f i t o osci la e n t r e 150.000 y 280.000 t one ladas y procede p r i n c i p a l m e n t e de Rus ia , Corea, B a v i e r a , A u s t r i a , Ceiln, Madagasca r y Mj ico, obtenindose pequeas cant idades e n I t a l i a , Estados U n i d o s , Checos l o vaqu i a y N o r u e g a .

    L a produccin de los Estados U n i d o s procede p r i n c i p a l m e n t e de N u e v a Y o r k , C a l i f o r n i a , A l a b a m a , Georg ia , Tennessee, Te jas y Nevada .

    Y a c i m i e n t o y origen. E l g ra f i t o se p r e s en ta e n rocas metamrficas, gneas y s ed imen ta r i a s , en f o r m a de escamas, t e r r ones y po l vo . Se o r i g i n a p o r los s i gu i en tes p r o c e d i m i e n t o s :

    1. Concentracin magmtica: I r k u t s k (S iber ia ) . 2. Metasomat ismo de contacto : Calabogie (Ontario) ; T iconderoga (Nueva

    Yo rk ) . ' 3. Depsitos h idro termales en filones: Ceiln ; San Gabr i e l (Ca l i forn ia ) ;

    D i l l o n (Montana ) . 4. Me tamor f i smo : A l abama , Ratn (Nuevo Mjico); B a v i e r a ; Madagas-

    ca r ; Sonora (Mjico).

    L a m a y o r p a r t e de los gra f i tos se f o r m a r o n p o r procesos metamrficos, y de stos, as como de o t ros procesos formatvos, se h a b l a con de ta l l e en e l captulo 5-9.

  • ) ) 798 M A T E R I A L E S M E T A L R G I C O S Y R E F R A C T A R I O S

    Extraccin y preparacin. E l g ra f i t o de filn se e x t r a e de m o d o seme jante a los dems depsitos de filn; e l g r a f i t o en t e r r ones es se-lecc ionado a m a n o o m e d i a n t e t a m i z . E l g r a f i t o e n escamas, que aparece d i s em inado , c ons t i tuye t a n slo u n r e d u c i d o po r c en ta j e de l a r o ca q u e l o e n c i e r r a , y g e n e r a l m e n t e se e x t r a e de can te ras a c i e lo ab i e r t o , y se con-c e n t r a has ta f o r m a r u n p r o d u c t o de 80 a 85 p o r c i ento de carbono . Los concent rados pueden re f inarse ms, has ta l o g r a r u n 95 p o r c i en t o a p r o x i -m a d a m e n t e de carbono m e d i a n t e molturacin y t a m i z a d o ms fino, y en r a r a s ocasiones, m e d i a n t e eliminacin qumica de las impure zas .

    E J E M P L O S D E Y A C I M I E N T O S

    Rus i a . Los depsitos prximos a I r k u t s k (S ibe r i a ) figuran e n t r e los ms i m p o r t a n t e s d e l m u n d o , y d u r a n t e l a r g o t i e m p o c o n s t i t u y e r o n e l p r i n c i p a l s u m i n i s t r o de l a m a t e r i a p r i m a e m p l e a d a e n l a fabricacin de p l o m b a g i n a . E l g ra f i t o se p resen ta en s i en i t a nefelnca y esquistos adya -centes. Se h a n e x p l o t a d o o t ros extensos depsitos en los d i s t r i t o s de T u -r u j a n s k y Y e n i s e i (S iber ia ) ,

    Corea. Corea 'alcanz en 1944 l a produccin de g ra f i t o m a y o r l o g r a d a jams p o r ningn pas. E l 96 p o r c i en to de d i c h a produccin era de g ra f i t o amor f o . Los depsitos se p r e s en tan en esquistos f o r m a n d o capas y l en t e -jones , m u c h o s de los cuales estn prximos a los pun t o s de contacto de g r a n i t o s cretceos. V a r i o s depsitos son filones de h u l l a metamrf icos; o t ros son a r g i l i t a s g r a f i t i c a s metamrficas.

    E u r o p a Cent ra l . L o s depsitos de g ra f i t o de B av i e r a , A u s t r i a y Checos lovaqu ia h a n sido, d u r a n t e m u c h o t i e m p o , los ms p r o d u c t i v o s de l m u n d o . Los depsitos de Passau (Bav i e r a ) se p r o l o n g a n has ta Checos lova-q u i a ( f ig. 7-10). E l g ra f i t o que es de l a v a r i e d a d de escamas se p resen ta f o r m a n d o grandes l en te jones e n u n gne is cordiertico, con fa jas de esquistos y cal izas rodeadas por g r a n i t o ( f ig. 19-3). E l g ra f i t o se r e cupe ra p r i n c i p a l -m e n t e de las rocas meteor i zadas . U n a g r a n c a n t i d a d de m a t e r i a a m o r f a rodea a los copos de g rado supe r i o r . L o s depsitos austracos son seme jantes a stos, en g o n e r a l ; los de E s t i r i a estn f o r m a n d o de lgadas capas en esquisto, y los de M a h r e n se h a l l a n i n c l u i d o s en mrmol.

    Ceiln. Los depsitos de Ceiln son "los ms p r o d u c t i v o s en g ra f i t o de a l t o g rado . Se d i f e r e n c i a de los dems e n que e l g ra f i t o se p resen ta en filones de fisura que l l e g a n a t ene r u n a a n c h u r a hasta de 22,5 cm, re l l enos casi e x c l u s i v a m e n t e con placas de g ra f i t o grandes , gruesas y fibrosas. Se p r e s e n t a n en cuarzo, p i r i t a y ca lc i ta . L o s filones c o r t an gne is y mrmol y p r e s en tan i n t r u s i o n e s de g r a n i t o y pegmattas. A l g u n o s filones se e x p l o t a n hasta p r o f u n d i d a d e s de 490 m . Tambin se e n c u e n t r a g ra f i t o d i s e m i n a d o en los gne is y mrmoles, y a lgo e n las pegmat i t a s .

    Madagascar. Desde 1917, l a produccin m a l g a c h e de g r a f i t o en copos

    G R A F I T O 799

    ha superado a l a de Ceiln. E l g ra f i t o se p resen ta e n copos d i s eminados o e n filones, bolsadas, capas y masas e n gne is y esquistos. L a zona p r o d u c t i v a t i e n e u n a extensin de 640 k m ; ex i s t en m u l t i t u d de depsitos, v i r t u a l -m e n t e inago tab les . H a s t a a h o r a slo se h a n v e n i d o e x p l o t a n d o las porc iones meteor i zadas . E l c on t en i do es de 10 a 12 por c i ento .

    Escala 1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 m. h i J 1 1 1 1 1 1 I I [ _ 1

    . , ^ 1 ^ M M s m , Caliza Gneis Primario Blando Duro

    Grafito

    F I G - 19-3. pepsitos de graflto de S c h w a r z b a c h (Checos lovaau ia ) . Negro p r imera c a l i d a d ; s, m a s b lando ; h, ms duro. (SegnStutzer-Pollansch,LageT.Nicht-krze,V4.)

    Mjico. Sono r a (Mj ico ) ha v e n i d o p r o p o r c i o n a n d o a los Estados U n i d o s u n t one l a j e cons iderab le de g ra f i t o , emp l eado p r i n c i p a l m e n t e para lpices ; estn f o r m a d o s p o r e l m e t a m o r f i s m o de capas de h u l l a d e l trisico s u p e r i o r a t ravesadas p o r d iques granticos. Segn Hess, estas capas l l e gan a t e n e r 7,5 m de espesor, y e l c on t en ido en ca rbono es d e l 86 p o r c iento p o r trmino m e d i o .

    Canad. E x i s t e n depsitos comerc ia l es de g r a f i t o e n O n t a r i o y Quebec, donde e l g r a f i t o en copos se h a l l a d i s e m i n a d o e n gneis, esquistos y ca l i za c r i s t a l i n a . Tambin se p r e s en ta en masas encerradas e n u n a cal iza cerca de i n t r u s i o n e s gneas, en estrechos filones y e n d i ques de p e g m a t i t a . L a m i n a B l a c k D o n a l es u n depsito que sale de l o c o r r i en t e de Ca labog ie ( O n t a r i o ) , donde u n a intrusin co r t a las cal izas G r e n v i U e , f o r m a n d o u n depsito metasomtico de contacto de g ra f i t o , c a l c i t a y s i l i catos , que t i ene

  • 800 M A T E R I A L E S M E T A L R G I C O S Y R E F R A C T A R I O S

    d e 4,5 a 21,5 m de a n c h u r a y u n a p r o f u n d i d a d s u p e r i o r a los 60 m . L a roca cont i ene has ta 60 p o r c i en to de g ra f i t o , u n a c u a r t a p a r t e de l c u a l es en copos, m i e n t r a s que las t r es cua r t a s pa r t e s r es tantes son de g r a f i t o a m o r f o .

    Estados U n i d o s . A u n q u e se h a extrado g ra f i t o e n 27 estados, las p r i n c i p a l e s reg iones de produccin f u e r o n : A l a b a m a , N u e v a Y o r k , P e n n -s y l v a n i a y Te jas . A c t u a l m e n t e , l a produccin est l i m i t a d a a A l a b a m a y N u e v a Y o r k . L a zona de A l a b a m a t i ene 96 k m de l o n g i t u d y 8 k m de a n c h u r a , y consiste e n u n esquisto micceo y las p e g m a t i t a s i n c l u i d a s , con fa jas g r a f i t i c a s de 6 a 8 m de a n c h u r a , c o n u n con t en ido m e d i o de 2,5 a 3,5 por c i ento de g ra f i t o e n copos. Slo se e x p l o t a n las porc iones m e t e o r i -zadas, has ta p r o f u n d i d a d e s de 9 a 15 m . P r o u t y o p i n a q u e e l g r a f i t o h a d e r i v a d o de an t i guos depsitos de petrleo o de p roduc t os petrol feros ex i s tentes en l a roca .

    Los depsitos n e o y o r q u i n o s se h a l l a n e n l a regin de A d i r o n d a c k , e n su mayora cerca de T i c onde roga . L o s depsitos i m p o r t a n t e s son esquistos cuarcferos g r a f i t i c o s que c o n t i e n e n de 5 a 7 p o r c i en to de g ra f i t o . U n a capa t i e n e 2,5 m de espesor, y o t r a de 1 a 10 m de espesor. L a explotacin se ex t i ende has ta 600 m s i g u i endo e l a r r u m b a m i e n t o , y has ta i m a p r o -f u n d i d a d de 75 m . L a presenc ia d e l g ra f i t o v a asociada a u n gne i s g r a n a -t fero y las cal izas G r e n v i l l e con intrusin de g r a n i t o . E n las p r o x i m i d a d e s , unas p e g m a t i t a s granticas h a n i n t r u i d o e n las ca l i zas y e l esquisto de l a zona metamrfica de c on tac t o c on t i ene s i l i ca tos de contac to y g ra f i t o .

    E n e l condado de Ches te r ( P ennsy l v an i a ) , e l g ra f i t o se h a l l a en u n esquisto g r a f i t i c o y u n a ca l i za c r i s t a l i n a c o r t ada por pegmat i t a s . Depsitos s i m i l a r e s se e n c u e n t r a n e n l a regin de H a n o - B u r n e t (Tejas) , donde los esquistos c on t i enen de 10 a 14 por c i en to de g ra f i t o e n copos. Se ha obte-n i d o g ra f i t o d e l t i p o Cei ln e n los filones prximos a D i l l o n ( M o n t a n a ) . Cerca de Ratn ( N u e v a M j i co ) , l a h u l l a se h a me tamor f o seado y t r a n s -f o r m a d o en g ra f i t o , y d e l m i s m o m o d o se form g ra f i t o a m o r f o a p a r t i r de h u l l a e n C r a n s t o n ( R hode I s l a n d ) . B e v e r l y descr ibe unos depsitos ex is-tentes e n e l condado de L o s nge les ( C a l i f o r n i a ) , e n zonas de c i z a l l a d u r a e n esquistos atravesados p o r p egma t i t a s , e n los cuales l a s partculas de g r a -fito s u b s t i t u y e n a los m i n e r a l e s p r i m a r i o s de l a roca .

    B I B L I O G R A F A SOBRE E L G R A F I T O '

    Referencia general I I , ' cap. 19, por G. R. G W I E J N . Buena exposicin y b ib l io -grafa.

    Graphite Deposits of Ceylon, E. S. B A S T I N . Econ. Geol . 7 : 419-445, 1912. E x c e -lente descripcin geolgica.

    Graptiite Deposits of Asi i land, A la . , J . S. B R O W N . Econ. Geol . 20 : 208-248. 1925. T ipo diseminado en esgnisos.

    Graphite, H . S . S P E N C E . Canad Mines B r a n c h B u l l . 511, O t t awa , 1920. E x c e -lente descripcin del grafito en general.

    O r i g i n of t l ie Graptiite o Ceylon, D . N . WADIA . Cey lon Rec. Dept . M i n e r .

    801

    Prof . Pap. 1 : 15-24, 1943. Fi lones, diseminaciones y yacimientos en peg-matita.

    Alabama Flake Graphite i n Wor l d War I I , H . D. P A L L I S T E R y R. W. S M I I H . A. I .M .E . Tech. Pub., 1909, 1945. Yac imiento y tipos de explotacin.

    Referencia general 7, pgs. 110-111. Graphite l o r Manufacture of Crucibles, G. R. G W I N N . Econ. Geol. 40 : 86, 1945. Referencia general 16, pgs. 583-586. Fuentes de produccin y empleo del

    grafito.

    Re f r ac ta r i o s

    L o s m o d e r n o s procesos metalrgicos a g r a n d e s t e m p e r a t u r a s e x i g e n m a t e r i a l e s r e f r a c t a r i o s p a r a r e v e s t i m i e n t o s de h o r n o que p u e d a n r e s i s t i r t e m p e r a t u r a s e l e vadas ; s i estos m a t e r i a l e s p r e s e n t a n i nd i c i o s de fusin p o r deba jo de 1.500 C, n o se c las i f i can como r e f r a c t a r i o s . O t r o s r equ i s i t o s nece-sar ios son que los r e f r a c t a r i o s no r eacc i onen con las m a t e r i a s que se estn f u n d i e n d o , que sean l o bas tante fue r t e s p a r a r e s i s t i r e l peso y e l desgaste de los me ta l e s f u n d i d o s y de l a escoria, que r e s i s t an a l cracking y a l desconchado c o n los cambios de t e m p e r a t u r a , y q u e se les p u e d a m o l d e a r e n f o r m a de l a d r i l l o s u o t r a f o r m a seme jan te . A l g u n o s r e f r a c t a r i o s se neces i t an p a r a r e s i s t i r g randes t e m p e r a t u r a s adems de los hornos , en r e t o r t a s , usos elctricos y cermica.

    Emp leo . T i l e r y H e u r e r c ons ide ran que los empleos p r i n c i p a l e s de los r e f r a c t a r i o s p u e d e n d i s t r i b u i r s e como se i n d i c a e n l a l i s t a s i g u i e n t e :

    IndusCria taje Industria taje

    Hierro y acero Servicios pblicos Metales no frreos Cemento y cal

    E n las i n d u s t r i a s d e l h i e r r o y e l acero, los r e f r a c t a r i o s se neces i tan p a r a r e v e s t i r los a l t o s h o r n o s de fundicin de m i n e r a l de h i e r r o , p a r a los ho rnos de acero, h o r n o s de solera, pozos de impregnacin prmica, ho rnos de r e c a l e n t a m i e n t o , ca lderas generadoras de v a p o r y ho rnos de coque. E n c u a n t o a los serv ic ios pblicos, se u s a n e n las cent ra l es p r o d u c t o r a s de energa elctrica y gas, l ocomotoras , h o r n o s de incineracin, etc. L o s r e -v e s t i m i e n t o s r e f r a c t a r i o s son necesar ios p a r a l a fundicin y r e f i nado de los meta l es , produccin de aleaciones, h o r n o s de cemento , ho rnos de v i d r i o , a l a m b i q u e s d e petrleo, h o r n o s o m u f i a s p a r a l a coccin de obje tos cer-micos , fabricacin de bujas de encend ido , y u n a m u l t i t u d de usos menores que i m p l i c a n e levadas t e m p e r a t u r a s .

    G e n e r a l m e n t e se f a b r i c a n con los r e f r a c t a r i c K l a d r i l l o s y o t r a s f o r m a s un i f i cadas , ta les como r e t o r t a s , muf l as , baldosas, cpulas y b loques de t a n q u e s de v i d r i o .

    50 Fabricacin de vidrio 5 20 Refinacin del petrleo... 4 6 Cermica 3 5 Varios 7

    51

  • 802 M A T E R I A L E S M E T A L R G I C O S Y R E F R A C T A R I O B

    V A R I E D A D E S P R I N C I P A L E S D E L O S R E F R A C T A R I O S

    L o s r e f r a c t a r i o s comunes se a g r u p a n g e n e r a l m e n t e en las d e n o m i n a -ciones de a r c i l l a r e f r a c t a r i a , slice, a l t a almina, m a g n e s i t a y c r omo . L o s ma t e r i a l e s empleados e n los Estados U n i d o s se i n d i c a n en l a t a b l a 24.

    Todos los ma t e r i a l e s , sa lvo e l c romo , son produc tos no metlicos. L a mayora de el los h a n sido es tud iados y a en o t r as pa r t es de este l i b r o .

    A r c i l l a s r e f r a c t a r i a s . L a s a r c i l l a s r e f r a c t a r i a s c o n s t i t u y e n l a p a r t e ms i m p o r t a n t e de los r e f r a c t a r i o s mode rnos . L a mayora de e l las son combinac iones de a r c i l l a s r e f r a c t a r i a s con p e d e r n a l , n o plsticas, a r c i l l a s plsticas m o d e r a d a m e n t e r e f r a c t a r i a s , y a r c i l l a s de g r a n con t en ido de almina. S u res is tenc ia a l ca lor osc i la e n t r e 1.470 y 1.640 C, y se u t i l i z a n p a r a hornos , calderas, r e t o r t a s de petrleo y r e v e s t i m i e n t o s v a r i o s de h o r n o . Los l a d r i l l o s r e f r a c t a r i o s de g rado s u p e r i o r se hacen con a r c i l l a s r e f r a c -t a r i a s y a r c i l l a s de p e d e r n a l de M i s s o u r i , y p r o d u c e n l a d r i l l o s super i o r es res is tentes a l desconchado. L o s l a d r i l l o s de a r c i l l a r e f r a c t a r i a se f a b r i c a n e n todas las clases que se desean. C o n los cementos r e f r a c t a r i o s se hacen tambin l a d r i l l o s , a l gunos de los cuales estn f o r m a d o s p o r compuestos de slice o t i enen u n e leyado con ten ido de almina.

    E l y a c i m i e n t o , o r i g e n y distribucin de las a r c i l l a s u t i l i z a d a s se e x p l i -can en e l apar tado co r r espond i en t e a Cermica, d e l captulo 17.

    R e f r a c t a r i o s de slice. L a slice, e n sus numerosas f o r m a s n a t u r a l e s , es u n r e f r a c t a r i o m u y u t i l i z a d o e n l a i n d u s t r i a . L a s f o r m a s ms comunes son l a c u a r c i t a ( gan is te r ) y e l cuarzo t r i t u r a d o , que, u n i d o a u n 2 p o r c i en t o de ca l , se emp l ea e n l a d r i l l o s de slice, que c o n s t i t u y e n u n i m p o r t a n t e p r o -d u c t o r e f r a c t a r i o f r e n t e a los cidos u t i l i z a d o s e n m u c h o s procesos m e t a -lrgicos. Tambin se e m p l e a n a rena comn y diatomta, y l a aren isca Berea , de Oh io , se s i e r r a en f o r m a de l a d r i l l o s y b loques . L o s p r i n c i p a l e s depsitos de gan i s t e r en los Estados U n i d o s son las cuarc i t as de T u s c a r o r a y Baraboo , de P e n n s y l v a n i a y W i s c o n s i n , r e spec t i v amen t e .

    Los l a d r i l l o s de slice son m u y r e f r a c t a r i o s y no se a b l a n d a n de m o d o aprec iab l e antes de l l e g a r a su p u n t o de fusin, pe ro se desconchan s i se c a l i e n t a n o se enfran sbitamente.

    R e f r a c t a r i o s c o n g r a n c o n t e n i d o de almina. Todos los m i n e r a l e s d e l grupo de la sillimanita (sl l imanita, a n d a l u c i t a , c i a n i t a y d u m o r t i e r i t a ) se c o n v i e r t e n en m u l l i t a con u n p u n t o de fusin de 1.810 C. E l l o p r oduce u n r e f r a c t a r i o de coste e levado, pe ro m u y buscado, espec ia lmente p a r a ob je tos de po r ce l ana m u y r e f r a c t a r i o s y res istentes , que se e m p l e a n e n los ncleos de bujas de encend ido , porce lanas elctricas y porce lanas p a r a l abo ra t o r i o s . L a geologa de estos m i n e r a l e s qued expues ta en e l cap-t u l o 5-9, y sus usos en cermica, en e l captulo 17.

    L a bauxita (cap. 13), a l a que se aade u n a l i g a de a r c i l l a , se e m p l e a p a r a f a b r i c a r l a d r i l l o s r e f r a c t a r i o s de e l evado con ten ido en almina. De -

    VARIEDADES P R I N C I P A L E S D E L O S R E F R A C T A R I O S 803

    T A B L A 24

    P R I N C I P A L E S M A T E R I A L E S REFRACTARIOS EMPLEADOS E N LOS ESTADOS UNIDOS

    Material Principales constituyentes

    L imite mximo de temperatura

    grados centgrados

    Lugar principa! de origen

    Arcillas: Caoln SiOa.AlgOa 17S5 ringlaterra, Alemania, Blgica, Arc i l l a refrac- Pennsylvania, Georgia, Alabama,

    SiOa, Al^Oa 1744 Maryland, Luisiana, Oh i o , Missouri

    Slice: -S i O j ' 1700 Pennsylvania, Ohio, Alabama.

    Cristobalita SiOg : 1700 California SiOg 1629 California, Nevada

    A l t a almina: Al203,HjO 2025 Arkansas , Guayanas, Costa de Oro

    Disporo Al203 ,HO 2001 Missouri Corindn AI3O3 2031 Canad, Africa del Sur, artificial

    Grupo de la s i i l i -AlaOg.SiOa' I 8 I 0 California, Nevada, Virginia, Caro-

    l i na del Norte, India, Kenya Magnesia:

    C02,MgO 2800 Washington, California, Manchura, Grecia, Austria

    C02,MgO,CaO 2485 Numerosos lugares ,, , Perclasa MgO 2800 Rara, artif icial Espinela AlgOg.MgO 2100 Art i f ic ia l

    MgO.HaO Nevada

    Cromita FeCCrjOs 2050 Africa, Cuba, Turqua, Nueva Caiedonia

    Varios: Beril ia BeO 2400 Brasil , Argentina Grafito c Infusible ' Estados Unidos, Ceiln, Madagascar,

    Mjico Ca l i za C02,CaO 2485 E n todas partes Rut i lo T O , 1686 Virginia, Brasil, India

    ThOa 3050 Art i f ic ial I t r i a 2410 Art i f ic ia l Zircn y

    baddeleyita... SiOg,Zr02 2303 India, Brasil , Australia

  • 804 M A T E R I A L E S M E T A L R G I C O S Y R E F R A C T A R I O S

    b ido a las impure zas presentes, d ichos l a d r i l l o s f u n d e n a u n a t e m p e r a t u r a i n f e r i o r a l p u n t o de fusin de l a almina. Se e m p l e a n p r i n c i p a l m e n t e pa ra r e v e s t im i en t o s de ho rnos de acero de so lera . E l l a d r i l l o de b a u x i t a suele ser desplazado ahora p o r e l l a d r i l l o de disporo.

    Los l a d r i l l o s r e f r a c t a r i o s con gran contenido de almina se hacen con disporo y comb inac i ones de a r c i l l a s plsticas y de p ede rna l . E l l a d r i l l o d e n o m i n a d o de sesenta p o r ciento s u b s t i t u y e a los l a d r i l l o s de a r c i l l a r e f r a c t a r i a e n las ca lderas, y e l l l a m a d o de setenta p o r ciento se emp l ea e n las calderas, ho rnos metalrgicos y h o r n o s de cemento p o r t l a n d . E l disporo emp l eado cont i ene e l 85 p o r c i en to de almina y se ob t i ene en M i s s o u r i , dnde se p r e s en ta f o r m a n d o masas porosas y oo l i tos e n a r c i l l a .

    Refractar ios de magnes ia (vase cap. 5-5). L a magnesita apagada se e m p l e a p r i n c i p a l m e n t e como r e f r a c t a r i o bsico en las escorias bsicas de los ho rnos metalrgicos, h o r n o s de cemento y p a r a usar f r e n t e a m a t e r i a l e s corros ivos . E l xito que h a n t e n i d o e l c o n v e r t i d o r bsico, e l h o r n o bsico de solera, y los ho rnos elctricos se debe en n o pequea proporcin a l emp leo de este m a t e r i a l . E l c a rbona t o se c a l c i na a 1.500 C, p i e r d e e l a n h f d r i d o carbnico, y l a magnes i a se c o n v i e r t e e n perclasa. sta se d is -pone en l a d r i l l o s de m a g n e s i t a o se l a e m p l e a e n g ranu los , q u e f o r m a n los lechos de hoga r de los h o r n o s bsicos de acero, pe ro n o e l techo deb ido a su t e n d e n c i a a d i l a t a r s e y desconcharse. L a m a g n e s i t a se e m p l e a tambin e n ladri l los de m a g n e s i t a n o apagada que res i s t en e l desconchado m e j o r que e l l a d r i l l o o r d i n a r i o de magnes i t a . Los y a c i m i e n t o s de l a m a g n e s i t a se e x p l i c a r o n en e l captulo 18.

    L a dolomita apagada se e m p l e a p a r a f o r m a r l a d r i l l o s de magnes i a u t i l i z ados en los ho rnos bsicos de so lera, s iendo p r e f e r i d a a l a m a g n e s i t a p o r ser ms b a r a t a .

    L a esp ine la p a r a usos r e f r a c t a r i o s se hace a r t i f i c i a l m e n t e f u n d i e n d o magnes i t a ca l c inada y almina en u n h o r n o elctrico. L u e g o e l p r o d u c t o se mezc la con u n a porcin de a r c i l l a g rasa y se f o r m a e l l a d r i l l o r e f r ac -t a r i o , que t i ene l a frmula de l a esp ine la . Se emp l ea como l a d r i l l o espec ia l p a r a hornos , y tambin como cemento r e f r a c t a r i o .

    L a hrucita se ob t i ene e n pequeas cant idades en los grandes depsitos ex is tentes en e l condado de N y e (Nevada ) , se ca l c ina pa ra l o g r a r u n p r o -duc to r e f r a c t a r i o bsico cuyo empleo es s i m i l a r a los d e l l a d r i l l o de m a g -nes i ta .

    Cromo (cap. 14). Este m i n e r a l c ons t i tuye u n a de las me j o r e s subs tan -cias r e f r a c t a r i a s conocidas deb ido a su e levado p u n t o de fusin y no tab l e e s t ab i l i dad fsica y qumica. C o n l se f o r m a n l a d r i l l o s m u y res is tentes que se e m p l e a n e n las paredes l a t e ra l es d e l conduc to de escorias de los ho rnos de fundicin de acero, cobre y nquel, as como e n los h o r n o s qu-micos . Grac i as a su coste ba jo est desp lazando a l l a d r i l l o de m a g n e s i t a

    VARIEDADES P R I N C I P A L E S D E L O S R E F R A C T A R I O S 805

    e n c i e r tas ap l i cac iones tcnicas. Se e m p l e a 1,2 k g a p r o x i m a d a m e n t e de c r o m i t a p o r t o n e l a d a de acero p r o d u c i d o . Se cons ide ra esenc ia l en los h o r n o s de acero. Se emp l ea tambin e n l a d r i l l o s de c r omo-magnes i t a con u n 75 p o r c i en to a p r o x i m a d a m e n t e de c r omo . E l m i n e r a l de c r o m o adecuado p a r a r e f r a c t a r i o cont i ene de 33 a 48 p o r c i en t o de C r ^ O j , 12 a 30 p o r c i en to de A L 5 O 3 y 17 p o r c i ento a p r o x i m a d a m e n t e de M g O .

    Ref rac ta r io s de z i rconia . L a z i r c o n i a (ZrO^) es u n a de las subs-tanc ias ms refractaras conocidas. Es f u e r t e y d u r a , res iste a l descon-chado, y es r e l a t i v a m e n t e i n e r t e a l a s escorias y substanc ias corros ivas . L o s cr iso les de z i r c o n i a r es i s t en t e m p e r a t u r a s has ta de 2.500 C. Se e m p l e a n p a r a r e f i n a r me ta l e s preciosos y en ho rnos elctricos. Se f a b r i c a n tambin l a d r i l l o s de z i r c o n i a y de zircn, y e l c emento de zircn se emp l ea p a r a r e v e s t i r o t ros r e f r a c t a r i o s .

    L o s m i n e r a l e s de z i r c o n i a u t i l i z a d o s s o n : e l zircn, que es e l s i l i ca to , y l a b a d d e l e y i t a , que es e l xido. Se o b t i e n e n de l a s arenas de p l a y a en l a I n d i a , B r a s i l , F l o r i d a y N u e v a Gales d e l Sur , j u n t o a l a m o n a e i t a e i l m e -n i t a . Respecto a s u y a c i m i e n t o geolgico, vase e l captulo 5-7.

    Mater ia l es re f ractar ios var ios . E l g ra f i t o y e l carbn se e m p l e a n p a r a f a b r i c a r l a d r i l l o s r e f r a c t a r i o s de ca rbono . E l g ra f i t o puede ser t a n t o n a t u r a l c o m o p r o d u c t o de h o r n o elctrico. E l ca rbono se ob t i ene a p a r t i r de coque y de carbn v ege ta l . Los l a d r i l l o s de ca rbono se e m p l e a n p a r a c ier tos t i pos de hornos , ca lderas y cubas de cidos. S i n embargo , se con-sume a a l tas t e m p e r a t u r a s en u n a atmsfera o x i d a n t e , o cuando estn e n contac to con los xidos f u n d i d o s de meta l es .

    E l x ido de b e r i l i o , con u n p u n t o de fusin de 2.300 C, f o r m a u n m a -t e r i a l s eme jan te a po r c e l ana adecuada p a r a crisoles. Desp laza a l a almina e n ob je tos que h a y a n de r e s i s t i r g r a n d e s t e m p e r a t u r a s . E l r u t i l o , con ca l como a g l o m e r a n t e , se u t i l i z a en los l a d r i l l o s r e f r a c t a r i o s a los cidos. E l t o r i o da u n r e f r a c t a r i o p a r a a l tas t e m p e r a t u r a s , ms bsico que l a z i r c on i a , y se emp l ea e n t raba jos m u y pesados. E l o l i v i n o ha r e su l t ado ser u n r e f r a c t a r i o bueno que s u b s t i t u y e l a c r o m i t a e n los h o r n o s de acero y se emp l ea sobre l a lnea de escorias, e n los h o r n o s n o frreos. E l o l i v i n o se mezc l a tambin con m a g n e s i t a f o r m a n d o as e l l a d r i l l o de forsterita, de ba jo coste, que posee exce lentes cua l idades r e f r a c t a r i a s . E l o l i v i n o , que es e l p r i n c i p a l m i n e r a l de l a r o ca d u n i t a , se p r oduce en C a r o l i n a d e l N o r t e y e n W a s h i n g t o n . L a es tea t i ta se s i e r r a e n l a f o r m a deseada, e m -plendose como r e f r a c t a r i o en los h o r n o s de recuperacin de lcalis. Los b loques de p i r o f i l i t a se e m p l e a n tambin p a r a fines r e f r a c t a r i o s . E l t a l c o c o n s t i t u y e u n r e f r a c t a r i o m u y d u r o que se u t i l i z a e n u t ens i l i o s pequeos ta les como camisas de g a s ; y l a v e r m i c u l i t a t i ene v a r i o s usos. E l c a r b u r o de slice ( conoc ido p o r su n o m b r e de C a r b o r u n d o ) es u n p r o d u c t o a r t i f i -c i a l de exce lentes cua l idades r e f r a c t a r i a s , que res iste has ta 2.240 C. E s res is tente , a p r u e b a de cidos, t i ene u n a e l evada c o n d u c t i v i d a d calorfica

  • ) ) 806 M A T E R I A L E S M E T A L R G I C O S Y R E F R A C T A R I O S

    y se l e emp l ea g e n e r a l m e n t e l o m i s m o que los l a d r i l l o s de a l t o con t en ido en almina. L a almina f u n d i d a ( a lundo , a l o x i t a ) se usa tambin m u c h o como r e f r a c t a r i o a r t i f i c i a l espec ia l e n muf las , l a d r i l l o s p a r a c ier tos t ipos de hornos y t r aba j os en pequea escala a g randes t e m p e r a t u r a s .

    B I B L I O G R A F A SOBRE R E F R A C T A R I O S

    Reerencia general I I , cap. 39, Refractories, po r P. M . T Y L E R y R . P. H E U E R . El mejor artculo existente sobre esta materia en general. Cap. 24, Magne-site, por R . E. B I R C H y O. M . W I C K E N . Cap. 24. S i l l iman i t e M ine ra l s , por P. H . R iDDLE y W. R . F O S T E R .

    Clays, H . R E S . J ohn W i l e y and Sons, Nueva Y o r k , 1927. A r c i l l a s refractarias. Refractories, F. H . NORTON . M c G r a w - H i l l , Nueva Y o r k , 1931. Tipos y usos. Heferencia general 5.

    Arenas de fundicin

    L a s arenas de fundicin son las arenas silceas empleadas e n los canales p a r a co lar los meta les , y las arenas de m o l d e o son las u t i l i z a d a s p a r a hace r los mo ldes y l o s hoyos o m a d r e s de los mo ldes . C o m o es necesar ia .una l i g a p a r a que se a d h i e r a n las arenas de fundicin, es esenc ia l aadir c i e r t a proporcin de a r c i l l a , p e r o n o es necesar io que sea a r c i l l a . L a s arenas p a r a m a d r o s se l i g a n con petrleo, r es ina , pez u o t ras substancias . Las especif icaciones necesarias p a r a las arenas de fundicin son m u y rgidas. Segn Ries, las prop i edades i m p o r t a n t e s s o n : finura, adherenc ia , p e rmea -b i l i d a d , p u n t o de sinterizacin y duracin. L o s granos son p a r c i a l m e n t e angu lares , y su tamao osc i la e n t r e 20 m i c r o n e s y 3 m m . L a finura afecta a l a p e r m e a b i l i d a d , r es i s t enc ia y perfeccin d e l vac iado . L a p e r m e a b i l i d a d es necesar ia p a r a p e r m i t i r e l escape de los gases. S i e l p u n t o de s i n t e r i -zacin es bajo , l a a rena se quemar e n e l vac iado .

    L a s arenas de fundicin estn bas tante d i f u n d i d a s . Los p r i n c i p a l e s l u ga r e s de los Estados U n i d o s donde se las e n c u e n t r a s o n : e l v a l l e de H u d s o n y las capas t e r c i a r i a s de N u e v a Jersey , Oh i o , I n d i a n a , I l l i n o i s y C a l i f o r n i a .

    . L a produccin a n u a l de los Estados U n i d o s es de 2 a 3 m i l l o n e s de tone ladas .

    B IBL IOGRAF A D E A R E N A S .DE FUNDICIN '

    Referencia general 11, cap. 45, por H . R E S .

    ' C a l i z a y c a l

    L a cal iza y l a ca l t i e n e n empleos v a r i a d o s e n l a i n d u s t r i a metalrgica. Se u t i l i z a n unos 25 m i l l o n e s de tone ladas de c a l como p i e d r a f u n d e n t e

    > CAL IZA Y CAL 807

    e n los h o r n o s metalrgicos, p r i n c i p a l m e n t e en los de h i e r r o y meta l es n o frreos. S i r v e p a r a separar l a slice y p r o d u c i r u n a escor ia de l gada y bsica que r eco ja y r e t enga las impure zas que se separen d e l m e t a l .

    L a ca l t i ene cada vez ms emp l eo e n l a metalrgica. D e ios 6 m i l l o n e s de t one ladas de ca l que se f a b r i c a n a n u a l m e n t e e n los Estados Un idos , casi e l 20 p o r c i ento se emp l ea metalrgicamente pa ra f unden t e s en los ho rnos (78 p o r c iento ) , concentracin de m i n e r a l (20 por c iento ) , es t i rado de a l ambre s y usos de fundicin. E n los ho rnos de acero de so lera se aade c a l ( con ca l i za ) p a r a separar las i m p u r e z a s . C o n e l c rec iente uso de l a c h a t a r r a de h i e r r o se aade ms ca l a l f u n d i d o . Tambin se emp l ea como f u n d e n t e e n los ho rnos elctricos de acero y e n los f u n d i d o r e s n o frreos. E n l a manipulacin de m i n e r a l p o r flotacin se aade ca l p a r a crear u n c i r c u i t o a l c a l i no . E n l a canuracin, l a ca l se aade p a r a n e u t r a l i z a r las sales acidas solubles, coagu lar fangos y p ro t e ge r c o n t r a e l anhdrido car-bnico.

    L a ca l r e f r a c t a r i a o d o l o m i t a apagada, que r ep resen ta e l 10 p o r c iento a p r o x i m a d a m e n t e de t oda l a ca l que se f a b r i c a , se emp l ea como r e f r a c t a r i o de ho rnos .

    Otros mater ia les metalrgicos

    A r e n a de hornos. Se usa p a r a r e v e s t i r f ondos y paredes de hornos de so lera a b i e r t a y o t ros . Estas arenas t i e n e n u n e levado con ten ido en s l i ce ; deben con tener c i e r t a c a n t i d a d de a r c i l l a de l i ga , o se le aade l a necesar ia . Se desean los tamaos med i o s de g rano , a fin de r e l l e n a r los huecos. C u a n d o se p roduce sinterizacin, se f o r m a u n r e v e s t i m i e n t o d u r o y res is tente .

    B a u x i t a . Adems de sus o t ros numerosos usos (cap. 13), l a b a u x i t a s i r v e n p a r a c o r r e g i r las escorias en l a fundicin de h i e r r o .

    Brax. E l brax es u n b u e n f u n d e n t e p a r a los me ta l e s de s o l d a d u r a de latn y otras , y se u t i l i z a tambin e n l a fundicin de cobre, r e f i nado de oro y p l a t a y ensayos qumicos. A l g u n o s bo ru ros actan como desox idan-tes p a r a i m p e d i r las escamas y l a e spuma en l a fabricacin de latn y bronce , y e l f e r r o b o r o se e m p l e a e n pequeas cant idades como desox idante p a r a c ier tos aceros. Los aceros a l boro , de n o t a b l e res is tenc ia , se- hacen con cant idades de bo ro que l l e g a n has ta e l 2 p o r c i ento .

    Minera l e s de estroncio. E l m e t a l es t ronc io se alea con cobre p a r a i n t e n s i f i c a r l a dure za y d i s m i n u i r las b u r b u j a s de a i r e . E l es t ronc io y e l estao aadidos a l p l o m o f o r m a n u n m e t a l ms d u r o y ms d u r a d e r o pa ra bateras de a cumu lado r e s . C o n e l estao, s i r v e p a r a f a c i l i t a r l a expulsin de los gases quemados en los me ta l e s que c o n t i e n e n cobre, p l omo , z inc o estao. E n A l e m a n i a se emp l ea e s t r o n c i a n i t a p a r a d e s u l f u r a r y des fos forar e l h i e r r o y e l acero, hac i endo u n a escor ia de lgada.

  • 808 M A T E R I A L E S M E T A L R G I C O S Y R E F R A C T A R I O S

    Dolomita . Se emp l ea como f u n d e n t e e n los a l tos hornos , p r i n c i p a l -m e n t e en l a fabricacin de f e r ros iUc i o y f e r r omanganeso , p o r q u e a r r a s t r a m u y poca c a n t i d a d de l a slice o d e l manganeso a l a escoria.

    Fosfato (cap. 22). Se emp l ea metalrgicamente como ferrofsforo, que se ob t i ene f u n d i e n d o rocas fosfticas y m i n e r a l de h i e r r o aadido a aceros especiales. E l c on t en ido en fsforo d e l h i e r r o de l i n g o t e se grada m e d i a n t e l a adicin de roca fosftica.

    C A P I T U L O 20

    MATERIALES INDUSTRIALES Y FABRILES

    Q n g r a n nmero de m a t e r i a l e s no metlicos, no re lac ionados e n t r e s, se e m p l e a n p a r a fines i n d u s t r i a l e s y f a b r i l e s . C i e r t o s ob je tos se f a b r i c a n t o t a l m e n t e de estas m a t e r i a s , y en o t ros casos c o n s t i t u y e n par t es i n t e -g r an t e s i m p o r t a n t e s de los m i smos , o b i e n se e m p l e a n e n l a produccin de o t ros artculos. Este g r u p o n o c o m p r e n d e los m i n e r a l e s empleados en las i n d u s t r i a s qumicas, t a l como se les t r a t a e n e l captulo s i gu i en te . D i c h o g r u p o est i n t e g r a d o p o r :

    Asbesto. ,, F i l t r o s minera les . ., M i ca . Minera les pticos. Talco. Ca l . B a r i t i n a y w i t h e r i t a . Espuma de m a r (sepioHta). Arenas y mater ia les para v i d r i o . Mate r ias var ias . Mas i l l as minera les .

    Asbesto

    E l asbesto es e l nico m a t e r i a l d e l r e i n o m i n e r a l que consiste en fibras de l i cadas y flexibles, t a n b l a n d a s y sedosas que p u e d e n ser h i l adas fci lmente f o r m a n d o h i l o , y t e j i das p a r a f o r m a r t e l a . Adems, resiste l a accin d e l fuego y de los cidos y es u n exce l ente m a t e r i a l a i s lante d e l ca lo r y de l a e l e c t r i c i d a d . Estas p rop i edades hacen que tenga u n v a l o r cons iderab le . A u n q u e los r o m a n o s l o u t i l i z a b a n p a r a hacer t o r c i das de lmparas que no se consuman y p a r a l i enzos de cremacin que quedaban l i m p i o s p o r e l fuego, su v e r d a d e r a utilizacin no empez hasta 1878, t r as e l d e s c u b r i m i e n t o de los g randes depsitos de Quebec. D u r a n t e e l s ig lo x x ha pasado a ser u n o de los m i n e r a l e s i n d u s t r i a l e s ms i m p o r t a n t e s , y en c ier tos casos, ta les como e l de r e v e s t i m i e n t o s de f renos , n o t i ene subs t i t u t o adecuado.

    Empleo . E l ashesto t i ene t a n numer osos empleos , que, u n a enume-racin de los m i s m o s que hace Ross, ocupa c u a t r o pginas. Se u t i l i z a e n dos t i p o s p r i n c i p a l e s : l a fibra h i l a b l e y l a no h i l a b l e . L a fibra h i l a b l e c o m p r e n d e los t i pos ms l a rgos de fibras flexibles, y las ms cortas, as


Recommended