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Sexta-feira, 23 de /oneire de f 948 O GtOBO SPOftTfVO

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Narival, Luiz, Nilton e Miguel, rubro-negros que brilharam no compromisso aeestréia do Torneio Quadrangular, que está sendo disputado em

Santiago do Chile

O quadro do Flamengo, com a constituição com que iniciou a peleja eom. Combinado da Universidade Católica

SANTIAGO, Janeiro (Especial para O GLOBO SPORTIVO) — Evidentemente,não se poderia exigir mais do Flamengo na sua primeira apresentação em gramadoschilenos. Os rubro-negros tiveram uma viagem longa e difícil e chegaram a San-tiago na véspera de enfrentar o Combinado da Universidade Católica. Os dirigentes»da delegação brasileira tentaram ainda adiar o prelio, porem em vão. Os promotoresdo Torneio Quadrangular, justificando que todos os ingressos haviam sido vendidos,não concordaram com o adiamento, e por isso mesmo o Flamengo não teve outraalternativa senão expor o seu cartaz em circunstancias adversas. A derrota, porem,¦não desmereceu o conjunto brasileiro. O quadro lutou com disposição e baqueou de--ais de uma reação espetacular, pois os locais estavam vencendo' por 4x1. O resul-ado final foi de 4x3 e os próprios torcedores andinos foram unânimes nas homena-_ens ao quadro do Flamengo.

A NOVA GERAÇÃO DO FLAMENGO

O. Flamengo está intervindo no Torneio Quadrangular com uma equipe que podetr chamada a nova geração do football carioca. Ao lado de um Nilton, Luiz, Bi-uã, Jaime e outros categorizados, formam Luizinho, Gringo, Durval, Esquerdinha,'erminio, Miguel e outros. Do ponto de vista técnico, pode ser classificada comoroveitosa a temporada do Flamengo. O quadro terá oportunidade de ganhar maior.pertencia e, quando for lançado para os compromissos oficiais, estará sem dü-* fda com traquejo para lutar contra os mais credenciados rivais do football carioca,ortanto, a excursão da rubro-negro visa mais a adaptação do quadro e familiar!-â-lo com os compromissos de maior responsabilidade.

OS CONCORRENTES DO QUADRANGULARO Torneio Quadrangular, que. está sendo disputado nesta cidade, conta com

ifgumas destacadas equipes do football sul-americano. O Chile, por exemplo, estáendo representado pelo Combinado da Universidade Católica e pelo conjunto dovlagallanes. Dois quadros, aliás, magníficos, porque contam com os elementos quentegraram o selecionado andino no. Sul-Americano de Guaiaquil. O football pa-aguaio está sendo representado pelo Olimpia, que ainda domingo empatou com o

íiflagallanes, E ao Flamengo cabe a representação do football brasileiro. O certameem despertado grande interesse, o que, aliás, se justifica com a arrecadação supe-ior a trezentos mil cruzeiros no match de estréia do Flamengo.

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A defesa do Flamengo com Jaime em primeiro plano, consegue evitar uma açãde perigo criada pelos atacantes locais

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As Bronqiíitfs (Asmálieas. Crô-nitas ou Agudas) c as suas ma-infestações (Tosses, Rouquidão,Catarros, etc), assim como asGRIPES, são moléstias que ata-cam o aparelho respiratória e de-vem ser tratadas com nm medi-cam«nto enérgico que combata omal, evitando complicações gra-ves. O SATOSIN contendo ele-mentos antisséticos, peitorais, to-nicos, reoalcificantes « modifica-dores do organismo é o remédioindicado. Procure hoje o sen vidrode SATOSIN nas boas farmáciase drogarias. %

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,Uma das investidas do Flamengo. Gringo conseguiu de$v<*neilhar-«e de nadamenos que dois adversários. O discutido atacante tamtiem brilhouno estádio de Santiago

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Sexta-feira, 23 de /ane/ro de 7948 Pagina 3

ARIO FILHO

HISTORIA DO SHOOT (4) IDA PRIMEIRA FILA

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^Fol em um match Andaraí a Bangú. Corria o

ano de 32 — o último do amadorismo marrom.Até então se sabia que Dlninho tinha um chuteforte. Ninguém, contudo, se atrevia a comparar opontapé de Dininho com o pontapé de Ladislau. Aopinião era de que Dininho tinha sorte para fazergoal. E nada mais. Pois bem: o Bangú desce paraenfrentar o Andaraí. O Andaraí, então, tinha Neycomo keeper. Há um chute.'"de Dininho, Ney abaixa

Charles Mlller foi o primeiro treinador do Flurminense. E quando ele velo para o Rio pro-

rou-se dar a devida importância à iniciativa dolube do Retiro da Guanabara. Antes do Flumi-ense, nenhum clube se lembrara de contratar umcoach". Estava tudo muito bem. Dissera-se umaorção de coisas a respeito de Fluminense. Quemra, porem, Charles Miller? Então um jornal pu-,licou dados biográficos a respeito do treinadornglês. O detalhe que mereceu maior destaque, por a cabeça, a bola passa e vai bater no muro do fun-er talvez considerado o mais importante, foi o do do campo. Fora goal ou não fora goal? Todo" -¦¦¦-•¦- • /*..__.„„ r.,:i.,.„ .<c.„ mundo vira Ney abaixar a cabeça. E vira a bola

entrar pelo melo da meta. Examinam-se as redes.Estão furadas bem no centro. O chute de Dininhoarrebentara tudo. E, por isso, não houve quem, nosquatro cantos do campo da rua Barão de São Fran-cisco, tivesse uma palavra de censura para Ney.Concordando que ele fizera muito bem em abaixar

•ue se referia ao chute de Charles Miller. "Em

um match — explicava a folha da época — Char-es Miller bateu um "goal-kick". E o chute delera tão forte que a bola atravessou todo o campo,ido vazar o goal adversário". Os que tinhamualquer dúvida, grande ou pequena, a respeitoas qualidades de Charles Miller como preparadore team, ficaram convencidos de uma vez. Com umhute daqueles," Charles Miller sô podia ser umrande treinador. * * *

Welfare perdeu o campeonato de chute, lã naQuinta da Boa Vista, para Eugênio Borges Ro-

-igues. Tratava-se de um chute para a frente^jogador que conseguisse atirar com um pontapéboia mais longe, ganharia a taça. Eugênio Bor-

jes Rodrigues levou o troféu. Ninguém, porem, ia•omparar o chute do vencedor do mais estranho dos•ampeonatoB com o chute de Welfare. Para que sejnha uma idéia do chute de Welfare — não só da•iolencia, como da direção — basta dizer que Lais,)swaldo e Fortes, em certas ocasiões, nem espera-•am pela bola nas redes. Bastava que Welfarelescambasse para a meia esquerda para que sur-jisse a certeza do goal. Então Lais, Oswaldo e"ortes voltavam para o campo do Fluminense,"olocando-se em posição normal de saida do ad-/ersario. A deslocação de Welfare para a esquerdasm meio de um ataque significava goal. Era uminal de goal, dado com segundos de antecedência,.ais, Oswaldo e Fortes sabiam que Welfare não

Talharia. E nunca se arrependeram de terem vol-tado antes do goal. * » *

Não foi apenas Nonê quem fez goals de dez se-gundos. Ache, por exemplo, conseguiu repro-

duzir a façanha de Nono. E o interessante é queNono jogou — nesse Fla-Flu de 26. campo da rua'aissandü — ao lado de Ache,- O passe partiu dos

pés de Nono e não dos pés de Candiota. A diferen-ça entre o goal de Nono, em 21, contra o América,e o de Ache, em 26, contra o Fluminense, está emque um obedeceu a um plano, e o outro. não. Nono

|deu uma saidn normal. Passando para Ache. Aoinvés de devolver a bola. Ache chutou com o péssquerdo. Haroldo, arqueiro do Fluminense, esta-•a de braços cruzados, esperando que o match co-leçasse. Quando gritaram por ele: "olha a bola",

sra tarde. O garoto do placard colocou o númeroao lado do nome do Flamengo. E pouca gente

lueria acreditar na realidade do goal.

Em 26 o scratch baiano, depois de desclassifi-cado, pelos cariocas, do campeonato brasileiro,

teeitou uma peleja com o São Cristóvão, campeãoIa cidade. O São Cristóvão conseguiu uma vitoriaispetacular. De treze goals. E Jaburu, em talnatch, foi o scorer. Assim, quando o São Cristo-/ão andou pela Baía, em 27, o nome de Jaburu an-lava de boca em boca. O torcedor da Boa Terralueria conhecer, de perto, o chute de Jaburu. E

para definir tal chute os baianos não encontraramexpressão melhor do que "pau selado". O "pau se-lado" — lembrando macumba — explicava tudo.

|Não só a violência do chute como a direção infali-Ivel da bola endereçada ao fundo das redes.

a cabeça,também".

'Se ele não se agacha a cabeça ia

7 Uma das causas do sucesso de Benedito Mene-

zes em campos da Itália foi o chute. BeneditoMenezes — ele mudara de nome, passando a cha-mar-se Zacconi, com dois cc — reparou que os ita-llanos não faziam barreira em toda penalidade defora da área. A explicação era simples: como umkeeper de classe poderia engolir uma bola de qua-renta jardas? Benedito pediu para ser encarregadode bater os fouís de fora da área. O arqueiro dooutro team fazia o sinal para que ninguém o atra-palhasse. Ficando sô diante de Benedito Menezes.Zacconi soltava o pé e, goal. A principio se pensouque fora acaso. Benedito repetiu a façanha. E umbelo dia ele, quando foi bater uma penalidade, tevea surpresa de ver uma parede humana a 10 passos.

8 O que distinguia o chute de Leonidas não eraa rapidez. Chutando quando

¦ Jaguaré gostava de bater goal como forward.Para experimentar os keepers do Vasco. Não

'avia, em São Januário, ninguém com um chutetão forte quanto o de Jaguaré. Waldemar preferiaficar diante de Russo a ficar diante do "Dengoso".tusso procurava colocar a bola. Jaguaré, nao.'hutava em cima. Gritando: "Vai quebrar!" Quem:onhecia o Jaguaré Bezerra de Vasconcelos, dos>ate-bolas, não se espantou com as noticias vindasIa França. Jaguaré era o encarregado de bater os>enalties do Olimpique de Marseille. E uma veztransformou-se em center-forward, depois de terleixado passar uma bola, para vingar-se do que,iquí no Brasil, segundo a expressão dele, era umiltraje á honra de um keeper. Os franceses, comolão podia deixar de suceder, ficaram escandaliza-los. Não deixando, porem, de admirar o chute delaguaré. Com um pontapé assim, qualquer joga-ior se consagraria como artilheiro.

menos se esperava. Se Leonidas avisasse quandoia chutar, Carlos Monteiro não teria cometido oerro que complicou a disputa da revanche pela"Copa Roca". Carlos Monteiro, porem, nem des-confiava de nada. Quando ele apitou para inter-romper um lance qualquer, estava certo de queapenas amarrava o jogo. Não houvera foul, nemhands, nem off-side. Apenas o ambiente carregadoparecia exigir o jarro de água fria das paralisações.E o momento escolhido por Carlos Monteiro pare-cia o melhor possível. Não se podia, absolutamen-te, chamar àquele chute a esmo, que ninguém ai-cancaria, de ataque. E foi Carlos Monteiro sopraro apito e foi Leonidas chutar, dando um salto, es-ticando-se todo. com o pé torcido. A bola seguiuo caminho das redes. Gualco atirou-se. Coletacorreu para dentro do goal e nada. Quem escutarao apito de Carlos Monteiro? Parece-me que CarlosMonteiro somente. E isso bastou para que a bolanão fosse ao centro.

* * *

Q Ainda ninguém falava em Caieira. Foi quan-(/do o scratch mineiro veio disputar o campeo-nato brasileiro de 38. Tal campeonato", como sesa-be, só pôde ser iniciado depois da "Copa Roca" deJaneiro de 39. O detalhe, aliás, pouco importa.Caleira era um desconhecido. E conseguiu desper-tar a curiosidade da multidão que se comprimiaem General Severiano, com um chute. Tadeu co-loca a bola no bico da pequena área. Recua atéaquém da linha de fundo. Corre. Dá o tiro demeta. A bola atravessa a metade do campocair perto de Caieira. Caieira estende o pé.te com forca. A bola toma a direção da meta ca-rioca. Tadeu olha para cima. E corre de costas

para impedir o goal. A bola chega antes dele. Eai todo mundo principiou a perguntar: "Quem éaquele?" "Aquele? E' o Caieira". E "o Caieira" es-tava apresentado ao homem da arquibancada.

* * *estreou em Buenos Aires marcando um

goal de quarenta jardas. Durante uma sema-na não se falou em outra coisa. E as criticas feitasa Og os jornais portenhos não viram nele umcenter-half — foram abafadas pelo eco de um chu-te. Mais tarde, quando o Raeing se desiludiu de OgMoreira como center-half, muita gente ainda selembrava do pontapé da estréia. Tanto assim queHirschl. o treinador mais caro e mais famoso daArgentina, não escondia a opinião de que Og fra-cassara por falta de alguém que o compreendesse."Eu me comprometeria — disse ele — a fazer deOg, em um prazo de seis meses, o maior center-forward da América do Sul. Com um chute da-queles não se pode ser center-half. O lugar de Ogé no ataque. Para meter goals". O Raeing nãoouviu Hirschl. Nem o Fluminense. Nem o Palestra.

(Continua na página H)

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Vinho e Xarope

OS SUCESSOS DO fUMKKENOS DESPORTOS ÜNUDORESAs colocações obtidas pelos representantes

tricolores nos certames de 1947(Conclusão do número anterior)

ATLETISMO — Feminino — Io lugar no Campeonato Ca-rioca Campeão Carioca. Io lugar no Campeonato de Estreau-tes 3° lugar no Campeonato Juvenil. Masculino — Io lugar noCampeonato de Juniors.. 1» lugar no Campeonato de Novíssimos,io lugar no Campeonato Juvenil. 2o lugar no Campeonato de Es-treantes. 2o lugar no Campeonato Carioca. Io lugar no TroféuMario Mareio Cunha (3a disputa). 2° lugar no Troféu Brasil(4a disputa). 3° lugar no Troféu Brasil (5a disputa) 2° lugar naCorrida de Jacarepaguá. 3" lugar na Corrida do Horto Florestal.

TENNIS DE MESA — Com o título de bi-campeão carioca,o Fluminense encerrou suas atividades oficiais em 1947. Coloca-ções obtidas: — Io lugar no Campeonato Carioca. Campeão Ca-doca. 1° lugar no Campeonato de 2» classe. 3o lugar no Campeo-nato da 3a classe. Io lugar no Torneio Inicio da Ia classe. 3» lu-gar no Torneio Inicio da 3a classe.

TENNIS — Feminino — Io lugar no Campeonato Feminino.Campeão Carioca. Io lugar no Campeonato Masculino por equi-pes Campeão carioca. 2" lugar no Campeonato da 2a classe. 2olugar no Campeonato da 3a classe. Masculino - Io lugar noCampeonato da Ia classe. Io lugar no Campeonato da 3* classe.

*>o lugar no Campeonato da 4a classe. 2o lugar no Campeonatoda 5a classe. Io lugar no Campeonato de Estreantes. 1° lugar noTorneio Inaugural. 2o lugar no Campeonato Infanto-Juvenil.

TIRO — Io lugar no Campeonato Carioca. Campeão cario-ca Io lugar no Campeonato Carioca de Catabina (deitado). 1*luear no Campeonato Carioca de Pistola Livre. Io lugar no Cam-peonato de Tiro sob comando. 2o lugar no Campeonato Car ocade Carablna (três posições). 2» lugar no Campeonato Cariocade Tiro Rápido. 2o lugar no Campeonato Carioca de Revólver.1° lugar na Prova de Carabina (de pé) 25 m. (inter-clubes).Io lugar na Prova de Tiro Rápido (inter-clubes). Io lugar naProva de Tiro sob comando (inter-clubes). Io lugar na Prova deCarabina, três posições (inter-clubes). Io lugar na prova depistola livre (inter-clubes). 2o lugar na Prova de pistolalivre. 25 m. (inter-clubes). 2o lugar na Prova de Cara-bina.- de pé 25 m. (inter-clubes). 2» lugar na Prova de PistolaLivre 25 m. (inter-clubes) .

VOLLEY-BALL — O Fluminense sagrou-se vencedor docampeonaco da 2a divisão e, em melhor de três partidas, ganhouo Campeonato da Ia divisão, derrotando o Botafoçio F. R.

COLOCAÇÃO DO FLUMINENSE NOS CAMPEONATOSE TORNEIOS OFICIAIS DE 1947

1«» lugar no Campeonato da 2o divisão. 2o lugar no TorneioInicio Masculino. 1° lugar no Torneio Aberto da A.CM. 2 lu-gar no Torneio Eficiência (masculino).

XADREZ — O Fluminense colocou-se em 4° lugar no cam-peonato carioca.

BASKETBALL — O Fluminense está classificado para a H*nal. juntamente com o Vasco, o Botafogo e o Tijuca

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Sexta-feira, 23 de janeiro de 1948 O GLOBO SPORTIVO

EM NOVA YORK, Johnny Lujock, "quarterback" da equipe de.football da Universidade de No-

tre Dame, foi escolhido como o "Atleta ri. 1" de 1 947, no concurso anual da "Associated Press", me-

diante votos de todos os cronistas éspõrK/os do país. O segundo colocado foi Jack Kramer, campeão

nacional de tennis, seguido de Joe Di Mogglo. "ojtfielder" dos "Yankees" de Nova York. Em quartolugar colocou-se o negro Jackie Robinson, dos

"Dodgers" de Brooklyn; em quinto, Ted Williams, do"Red Sex" de Boston. No ramo feminino, o primeiro lugar coube a Mrs. Milred Didrikson, a primeira

norte-americana a vencer o Campeo-nato aberto de Golf da Inglaterra. Asegunda colocada foi a nadadoraAnn Curtis e a terceira a tenista Pau-line Betz, seguida da golfista LouisoSuggs e da tenista Louise Brugh.

EM BUENOS'AIRES, os uruguaiosconquistaram a Copa Arveica de"Yachting",

que é disputado com osargentinos desde 1928. Desde que foiinstituída, é a primeira vez que a Co-

pa é arrebatada pelos uruguaios.

EM MONTEVIDÉU, o cavalo Vue-cencia conquistou o Grande PrêmioCarlos Pelegrino, no valor de 15,000

pesos, corrido no Hipódromo de Ma-ronas, numa distancia de 2.500 me-tros, com uma distancia de um cor-po sobre Rancho Noble. Lord Lawobteve o terceiro lugar e Lanceadoro quarto. O vencedor cobriu a dis-tancia em 2 minutos, 32 segundos eum quinto.

EM BERNA, no dia 30 do corrente,serão iniciados, em Saint Morif;., osJogos Olímpicos de Inverno. Os cen-correntes de numerosas nações já seencontram no local, e aproveitam asmúltiplas provas organizadas na Suí-ça a fim de aperfeiçoarem seu trsi-namento.

EM BALTIMORE, Panc^o SeguraCano, do Equador, derrotou DinnyPails, da Austrália, per 6x1 e 6x2,num match profissional do tennis. Se-gura Cano e Jack Kramer derrotaramPails e Bobby Riggs, poi 6x4 nummatch de um "set".

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Os calções de vinte anos atrás, anti-estéticos como ago-ra aparecem, recebiam a aprdvação das melindrosas, comorecebem agora das granfinas os curtos e aerodinâmicos usa-dos por Heleno e outros elegantes do nosso gramado. Afon-sinho até hoje conserva a altura da bainha do seu calção talqual vemos acima, no exemplo de três jogadores uruguaiosque aqui estiveram no campeonato de 1919. E Afonsinhonão tem razão? "Deixem isso para as mulheres bonitas" —diria ele. "Qs calções compridos encobrem a feiúra dosmúsculos masculjnos e protegem., de certo modo, a pelecontra arranhões".

Ü INVENTOR DO AUTOMÓVEL

l|. . •O autor oa locomoção automóvel toi um tal José Cugnot,

da Lorena, que viveu de 1725 a 1804. Em 1770, José Cugnotconstruiu o seu primeiro vefeulo automóvel, a vapor, e fezas experiências na presença de Choiscl, então ministro daGuerra; do general Gribeuaval, o célebre aperfelçoador daprimitiva artilharia, e de grande número de cientistas. Osensaios foram satisfatórios; mas, não obstante, fez-se neces-saria a introdução de muitos melhoramentos. Repetiram-seno ano seguinte as experiências com um novo veículo, e,em vista dos resultados, foi concedida a Cugnot uma pensãode mil francos para continuar no aperfeiçoamento do «eu.Invento. Passado pouco tempo, entretanto, Cugnot morria,levando para a sepultura alguns dos mais importantes se-gredos do mecanismo das suas carruagens automóveis.

O CONGRESSO SUL-AMERICANO DE BASKETBALL nasua primeira sessão ordinária teve por principal objetivoo estudo das propostas apresentadas pelo Brasil, o Chilee o Equador, no sentido de ser solicitado à Federação In-ternacional de Basquetball, certas modificações nos re-gulamentos internacionais.

As modificações pleiteadas tendem a dar maior proe-minencia aos paises americanos, uma vez que — segundodizem alguns dos congressistas — estão em situação poucofavorável dentro daquela entidade, em comparação comos paises da Europa, onde a FIBB tem sua sede.

A OLIMPÍADAA Olimpíada, como se sabe, reali-

r.ar-se-à de 29 de julho a 14 de agostoSo corrente ano c dela participarão. .5.ooo atletas representando 53 nações.

O problema dos alojamentos paran>s participantes, acompanhadores _lornalist...s, já está sendo resolvido. To-ram tomadas em consider-tção, paraisto, as construções militares de RicH-mond Park, Urbridge e West Dr.iyton,3utras construções surgirão no própriosubúrbio de Wembley, onde está locall-«ado o estádio, e em Toitrqua! (ne-voftshire) e em Hcnley ou Tlianuts, cs-ias para os participantes das provasde remo e de veia.

II'TEST" ESPORTIVO..Neste vestiário, repleto tle apetrechos esportivos, *w.ra qit<

jogo se preparam estes dois cracks?a — Baseball c — Jiockeib — Rngby/, d — Sky

(Solução lia página 15)

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Um caso curioso na historia do box. o de Terry McGovera, norte-americano. A sua passagem nos "rings" foi tâo rápida quanto aensacio-nal. Rapazelho ambicioso e forte, quase imberbe, logo levantou o títulode campeão de peso-galo; pouco depois, distribuindo sempre murros fui-minantes, fez-se campeão dos peso-penas e ,a seguir, pôs knock-out ocampeão dos peso-leves. Ao atingir os 21 anos perdeu todas as excepcio-nais qualidades de pugilústa e acabou por abandonar definitivamente acarreira. • * -.

Para financiar a participação da equipe austríacas nas próximasOlimpíadas, íoi emitido na Áustria .um selo de un. schilling e cincoentagroschen, que passou a circular em 16 do corrente mês.* *

O primeiro livro sobre natação que se conhece é o Wymann. de In-golsdadtm Bavária, editado em 1538. Em 1555. o arcebispo üe Upsala,na Suécia, apesar da reprovação da Igreja a toda espécie de cultura fi-sica, escreveu também favoravelmente sobre a natação.» » *

Olindo Guerrini, professor da Universidade de Bolonha, universal-mente conhecido sob o pseudônimo de Lorenzo Stecchetti, era um afi-cionado ardoroso do ciclismo, dando a uma das suas obras -joéHeas o ti-tulo de "In bicicletta".Pescou o mesmo peixe duas

vezes! — E.C. Wolf, em 24 dejulho de 1926, pescando no Re-servatorio de Jiuubo, de trêsmilhas de diâmetro, no Colo-rado, ao içar uma parca quefisgara, viu a linha rebentar-se e o peixe de novo ganhar aágua. Na mesma tarde, entre-tanto, teve a surpresa de pes-car a mesma parca, num localcerca de meia milha distante,com o anzol preso na boca.*>. * *

JOE LOUIS receberá qua-renta por cento das rendaslíquidas da luta qne terá emjanho vindouro, em defesado título. Nesse montanteserão incluídos es direitosde filmagem, radiofonizaçãee televisão.

A deeisão sobre tal pugnaregistou-se após demora-da conferência reeentemen-te entre o empresário Sol«Sirauss e o campeão c sett*representantes. -

O GLOBO SPORTIVO

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Sexta-feira, 23 de janeiro de 1948 Página 5

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JOÃO ETZEL - Palmeiras River P ateC

O Sr. João Etzel teve algumas falhas na sua marcação; todaviase conduziu a contento. — (O "GLOBO)

Regular, o juiz João Etzel. — (DIÁRIO DA NOITE).Arbitrou o encontro o Sr. João Etzel, que teve fraca atua-

ção. — (A NOITE)...como deveria ser o juiz Etzel, por exemplo, que continua

apresentando os mesmos senões de todos os árbitros nacionais. —

(JORNAL DOS SPORTS).A crônica paulista culpa o

Sr. Etzel da derrota do Pai-meiras. Realmente, S.S. erroumuito . Mas .principalmentecontra o River Plate. — (DIA-RIO CARIOCA).

as Nossas CapasApresentamos 7ias capas do

número de hoje- Ademir, o jo-gador mais discutido do mo-mento com o seu retorno aogrêmio cruzmaltino, e, Zezé

Procopio, o vigoroso half pai-meirense

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A BICICLETA MAIS LEVE DO MU NDO é aqui apresentada pelo seu constru-tor Legnato, de Mitão, que a ergue faciím ente com um único dedo, para provar o que

proclama. Pesa três quilos enovecentas gramas e pode,assim, ser conduzida como-

damente, nos ombros do ei-ctfsta, uma vez que este sesinta cansado ou enjoado de

pedalar. É intenção de Leg-nato fabricá-la em grandeescala.

CONVERSA DE RECORTES

II 1^ ¦ VI ¦ J _|^^ y _í » W — J

VARGAS NET1'0 — Foi lançada a pedrafundamental do grande Estádio Municipal doRio de Janeiro, onde será realizada o Cam-peonato do Mundo de 1950. Essa obra a seriniciada é uma velha aspiração dos desportis-tas cariocas. Já de há muito, esse legítimodesejo de todos os cidadãos, que se interessam

pelos desportos da Metrópole, vem percorrendo a ^jJ^TUf'J^^ ^"Vum obstáculos, de toda serie de resistências, meompreensoes, ignorância, ma fe,

ETÁRIO FILHO - Geralmente uma P.edra ?undamentai éuma ÍP^^jg£

fica a disposição de construir alguma coisa. NaoJiasta, sem/«vHh» querer coust^uir.Por isso há tantas pedras fundamentais que nao P™JdePr»^ tantas vezeitantas promessas que não passaram de pedras «afSg^SSgSgS?^^^o Estádio que a impressão que se tem é de que esta Pedral^d«^™£ "^bíraMmeira. Embora se faça justiça ao general Mendes de Mora^mierthz^, embora seacredite que o Estádio vai vir justamente por nao ser uma promessa, por ser mais ao

que qualquer promessa: um compromisso.nniTViTnri rn/7i _ Não resta a menor dúvida que a obra a ser erigida na ei-

dade^Surí °a° mais ,3K£"? -tep.Hs de ¦***»?> S%£*S.~£5lZ»Pos desportivos, com suas avenidas que a circundarão, w*^*™

0 ^isTafestosoestádio da América do Sul.

JOSÉ' BRIGIDO — Está de para-bens o football nacional e todos faze-mos votos para que o grande estádioseja, dentro em breve, uma realidade.

LUIZ BORGES — Caberá nele 5vezes mais gente e desta 415 pessoassentadas. Contemple-se um edifício de8 andares, com 300 metros quadrados,cada andar. Pois o Estádio Municipaleqüivalerá a 43 desses edifícios.

•^ggg.r ^jJ((êJ%0!*T%í?.. &

1 — Quantas vezes o Palmeiras Já le-vantou o campeonato paulista?

2. — "A bola sô poderá ser tocada trêsvezes por cada quadro, antes de serdevolvida por cima da rede". Istoé regra em que jogo esportivo?

— Em que ano Lelé surgiu no foot-bali carioca, integrando o quadrodo Madureira?

— Qual foi o arqueiro amador que fl-gurou na seleção brasileira de pro-flssionais no sul-americano de 42?

— A Copa América 6 disputada emtorneios sul-americanos de tennis,football ou basketball?

(Respostas na página 15)

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js&jsi&v __ <^a|^M^^^^?-^ij___l

Não desperdice filme, Juquinha!

1" ÃT^ fi«P & OJANEIRO 12 : Com o apoio unânime dos clubes, é organizada um a nova ta-

bela para o finai do campeonato, devendo todos os jogos ser realizados a noite. —SS-om? Buenos Aires para a disputa do campeonato sul-americano de box, IeS^^a^Sc^SaSSral -O São Cristóvão, contra todas as expectativas,Spfta Ãrn fMumTnense por 1 a 1. - Um paredro do Vila Nova de Minas vema? Rio reclamar o pagameíito do passe de Peracio. - Em Nova York, Ventun éderrotado por Armstrong por K.O. no sexto assalto. 13 : A Portuguesa arrenda pa-ra sua praça de esportes o antigo campo do Andarai. - O presidente do Sao Cri?-l^XX nn\na miP ns clubes nada devem exiedr para participarem do camp-^onnto do - ^ __ . _^ã^m^SS/^n^^^x^ - O ArSérica fixa em 30 contos o preço do passe de Brito-- 6 .O

Erkate^oSâSor 3 a 0 e o Va^o ganha do Bon sucesso por 4 a 1. O Botafogo vence ícimente cOtoagfro^phminpnsp a Portuguesa nor 3 a 1. — Na inauguração da piscina d.o S. C. Juiz de Fora, Cabaiero cs^ueieceíoM. ^^fíS^^^S^t^^Ls õe co^. - 17 : A diretoria do São Cristóvão solicita demU«o culeUvaSTaíco estrecm o seu novo uniforme para jogos noturnos. - O Galicia sagra-se campeão baiano d errotandoo Ipi

ranw po? 1 a 0. - O São Paulo exige 48 contas ao Flamengo pelo passe de King. - O Sao Cristóvão volta à naz com

a rejeição à demissão coletiva da diretoria. — Anuncia-se que Kuntz se fará juiz de football.

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Página 6 Sexta-feira, 23 de janeiro de 1948

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O GLOBO SPORT/VO

MANOEL FERREIRA NASCIMEN-TO — Botafogo — Rio — D O pri-meiro clube a praticar o football noBrasil foi o S. Paulo Atlético, em 1894,por iniciativa de Charles Miler, entãorecém-chegado da Inglaterra. No Rioo primeiro clube foi o Fluminense, em1902. 2) O football association, que éo que mais se pratica no Bras'1, é deorigem inglesa. 3) O senhor procure asecretaria do Flamengo, à Praia doFlamengo, 66 e 68, para melhores in-formações sobre o ingresso no quadrosocial do mesmo clube.

JOSÉ LUIZ BORGES — Marquêsde Valença — Est. do Rio — 1) Caju,o grande arqueiro paranaense, já dei-xou o football. 2) O "reinado" dosestrangeiros no football carioca jápassou. Ei» 1947 o team que teve maisfoi o Fluminense e apenas dois: Be-racochéa e Telesca. O Botafogo teveRogério, o América. Orita: o S. Cris-tovão Azurro; o Flamengo. Bria; oBangú. Ayala; o Olaria, Spinelli; eVasco. Rafanelli. e só. 3> Um teamde jogadores mineiros do football ca-rioca poderia ficar assim form^ri^-Luiz — Gerson e Domicio — Juvenal

Nilton I e Bigode — Tião — DimasHeleno — Geninho e Braguinha.

** *

#LFNISE L. P. —• Paraíba do Sul —•

Estado do Rio — 1) Biguá, aqui noRio, só jogou até agora pelo Flamen--~ Estreou ele num Fla-Flu de rescr-vas marcando Hercules e saiu-se bem,começando daí o seu sucesso no ru-bro-negro 2) Zizinho teve a pernafraturada num choque com o half!Adauto. do Bangú. no primeiro iogouo campeonato de 1946, a 6 dc julho,no campo do São Cristóvão. 3) Ademirjogava no E. C. Recife, pelo oual foicampeão pernambucano, de 1941. antesdc ingressar no Vasco. 4) Biguá nas-ceu a 22 dc março de 1921.

*

AGNALDO DA SILVA MARTINS— Santo Amaro da Purificação —Baia — Foi rejeitado o seu desenhode Velau.

*

JOSÉ MARIA BRASIL — Mossoró— R. G. do Norte — Os nomes são:Moacír Barbosa e Ipojucan Lins deAraújo

PAULO DA SILVA KIBEIRO —Itabuna — 1) A Baía foi campeã bra-sileira de football em 1934 com estetoam: De Vecchi — Popó e Bisa —Mila, Guga e Gia — Bentinho, Bayma,Guarany, Novinha e Almiro. 21 Oscariocas foram eliminados pelos capi-xabas nas eliminatórias, por 5x4. Ojogo foi realizado aqui no Rio e oteam carioca formou com: Pedrosa —Alfredo e Badú (Dondon) — Afon-so Carneiro. Ariel e Pamplona (Ru-bens) — Atila — Nilo. Carvalho Leite,Jaime e Horacio (Romualdo'1

TRAJANO JOSÉ FERREIRA — En-genho de Dentro — Rio — Desculpe,mas não temos as informações rm~ osenhor solicita. .

* *

ONTLDO PINTO DE OLIVEIRA —Florianópolis — Santa Catarina —1) Os desenhos estão na "fila" parapublicação. 2) A melhor linha mediacarioca inegavelmente é a do Vasco:Ely, Danilo e Jorge. 3) Ponce de Leónnunca foi considerado elemento "titu-lar" pelo técnico do Botafogo. Daí arazão por que só jogou de quandoem quando no team principal, emsubstituição, ora a Heleno, ora a Ota-vio. 4) Teixeirinha foi um elementosempre positivo na temporada de1947. Seria por certo convocado paraos treinos do scratch carioca se ti-vesse havido este ano campeonato bra-sileiro.

BILHETES DO LEITORCarlos Arêas

ANTÔNIO ALVES VITORIA — Fw-ra de Santana — Bafa — 1) Luizinhotem 21

"anos, Paulo César também 21e Gringo 19. 2) Rejeitados os seus de-senhos de Dimas e Maneca.

*#

TANIEL ARMÊNIO — SiqueiraCampos — Paraná — 1) Tesourinhanunca deixou de jogar no Internacio-nal de Porto Alegre. Aquele negoriode ir para a Argentina foi uma grande"barrígada" de uma agencia telegrá-fica. 2) O team do Vasco campeão doTorneio Initium de 1929 foi o seguinte:Jaguaré — Espanhol e Itália — Bri-

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JÈÈ Éffi^jWvfU ... r/w / / WÊÊtHii^nnjsiiiil, —"fi ii j$xtòàmwV_X5~ ." "**'i ¦ * ¦¦ ¦»' ¦ TWPBHBBTffJE^B

Presidente Vargas /Verto, üa Fe-deração Metropolitana de Football,num desenho do nosso leitor Or-

lanão A. Pereira, desta capital

lhante Tinoco e Mola — Baianinho,Fausto' Russinho, Mario Mattos eSantana. 3) O prédio de "A Noite"é de propviedade da União. 41 E' pe-rigoso querer se apontar qual o me-lhor entre dois jogadores de épocasdiferentes. Friedenreich, na sua época,foi o melhor center-forward nacional,como Leonidas também foi o nosso"número um" anos depois. E ambostiveram muitos pontos de contacto:a inteligência das jogadas, a visão dogoal, o senso de distribuição e tambéma "manha"...

*

ANTÔNIO TOLENTINO •— Rio deJaneiro — 1) Profissionalismo verda-deiro existe em São Paulo, no Rio, emMinas, no Rio Grande do Sul e naBaía. Nos outros Estados, a maioriatem um regime misto, de amadores cprofissionais (de quatrocentos cruzei-ros por mês), e alguns só têm amado-res mesmo. 2) Os alagoanos de maiorcartaz no football carioca são Djalma,Ipojucan, Durval (que agora está noFlamengo), Vicente (do América), Ko-Ia (do Madureira) e Irany (do Flu-minense). 3) Arlindo é "cria" J~ ,^,,"-mensro. Veio do juvenil.

ITACY ANDRADE — Bom Jardimde Minas — DO endereço do Fia-mengo é Praia do Flamengo, 66-68.Escreva para lá pedindo as Informa-ções que deseja sobre ingresso no qua-dro social. 2) Luiz e Barbosa foramos keepers mais destacados de 1947.

*

*GERALDO DEMETRIO DOS SAN-

TOS — Belo Horizonte — Para esseassunto de fotografias o senhor vejao anuncio do Jaime de Carvalho napágina ao lado. Nós não atendemosa esses pedidos.

NEWTON POGGY — Rio — Noprofissionalismo o Flamengo foi ©am-peão nos anos de 1939, 1942, 1943 e1944. Ao todo quatro anos campeãoprofissional.

** *

*

JAIR ALMEIDA — Muriaé — Es-tado do Rio — 1) O Robertinho doFluminense é Roberto Griecco e o Ro-berfcinho que Jogou no Bangú é Ro-berto Caetano Migliani. 2) Flamengoe Vasco já jogaram 49 partidas ofi-ciais de campeonato. O Vasco venceu22 o Flamengo 18 e empataram nove.3) O Atlético Mineiro não tem joga-dores estrangeiros no team, até o mo-mento.

MERY DE PLINGNGNELLI Y RON-WELL (isso é nome mesmo?) — Riode Janeiro — 1) O jogo Vasco x Amé-rica é chamado o "clássico da paz",porque coube a esses dois clubes en-cabeçarem a pacificação do footballcarioca em 1937 e realizarem o pri-meiro jogo que reuniu teams das duasfacões até então separadas. 2) Corotodo o seu "gênio" Heleno ainda é omelhor center-forward carioca e nacio-nal. 3) Isaias morreu de tuberculosegalopantc. Foi o Vasco quem custeouos funerais. 4) Ademir já resolveu: es-tá no Vasco. 5) Barqueta não teve dez,porque Barbosa agarrou tudo em 47.6) E' "mera coincidência" o fato dcserem os principais cargos dos despor-tos ocupados por botafoguenses. 7) Di-tador o Sr. Vargas Netto? Por que?Se ele só faz o que os clubes querem.Não contraria nenhum... 8) Não sa-bemos se aquela turma que a senhoracita é vascaina ou não. 3) A Sra. Fio-rita Costa terá prazer em receber asua correspondência. Escreva nara o"Jornal dos Sports". à avenida RioBranco, 1J4. 5." andar, onde ela cola-bora e recebe muitas cartas de lei-tores.

** :

*MILTON (?) — Rio — D Entre os

dois que o senhor citou preferimosIvan. 2) Heleno foi ainda em 1947o melhor centro-avante carioca. 3) OGualter do Fluminense pertenceu noSão Cristóvão e ao Canto do Rio. OGualter que jogou no Bonsucesso éoutro, que foi amador do Vasco etambém atuou como profissional noFlamengo. 4) Muitos jogadores bra-sileiros atuaram no estrangeiro. Porexemnlo. Fausto. Fernando. Ffó. Nigi-nho. Jaguaré. Ninão. Benedito. Demos-tenes e Russo fo do Fluminense) lo-saram na Europa entre Espinha,Franca p Itália: Domíneos Leonidas,Mirfjm. Wnldem^'- de Britto Petro-nilho. Patesko. Pirillo Barradas. Anitoo outros atuaram no Prata, plguns naArcmttna. outros no Uruguai. A listaé ernnde. havendo outros nomes quenão nos ocorrem no momento.

* **

RAUL J. FAUCZ — Curitiba — Pa-raná — J) O senhor "secou" mesmoo Fluminense. Aquela frase do seuacróstico com nomes de jogadores defootball acabou dando certo: "O su-per-eampeão dc 1946 não será nem vi-ce campeão de 1947". E foi isso mes-mo 2) Rejeitado o seu desenho de Arye o do seu irmão Norberto, represen-tando Heleno.

*MARIO PASSOS — Rio — 3,) Um

exercício individual consiste em ginás-tica de ílexões, pulos de corda, corri-das ligeiras e um pouco ds bate-bola.Isso de um modo geral, mas haverá,possivelmente, alguns preparadores queexijam mais coisas. 2) Batatais esteveaté há poucos dia* em Belo Horizonte,mas agora está em Corrêas, perto dePetrópolis. 3) Bicudo e Julinho con-tinuam no Madureira. 4) Esse jogoentre os scratches Norte e Sul embenefício da família de Isaias. náopassou de projeto.

GUARACI MACHADO — Goiânia— Est. de Golaz — 1) Rejeitado o seudesenho de Pirilo, que para começar,velo feito a lápis comum. 2) Os doismelhores centro-avantes de 1947 foramHeleno • Pirilo e os halves direitosforam Ely © Biguá. 3) Os endereçosdos jogadores do Flamengo são Praiado Flamengo, 66-68 (sede social) ePraça Mario Ribeiro s/número (Esta-dio). 4) O clube que possue maior nú-mero de campeonatos é o Fluminense,com 14 títulos, segnldo do Flamengocom 10

*

¦¦

JOSÉ CARLOS FREITAS — Fri-burgo — Fstado do Rio — Os resul-tados dos jogos do Vasco no eam-peonato de 1945 foram estes: TURNO— Vasco, 5 x Baneú, 1; Vasco, 1 x São

ADEMIR — o famoso crack quevem de deixar o Fluminense peloVasco, num desenho do nosso leitor

Reinaldo Albemaz

Cristóvão, 0; Vasco, 1 x Canto do Rio,1; Vasco, 1 x Botafogo, 0; Vasco. 4 xBonsucesso, 1; Vasco. 1 x América, 1;Vasco. 3 x Fluminense, 1; Vasco, 4 xMadureira, 1 e Vasco. 2 Flamengo. 1.RETURNO: Vasco. 5 x Cantx> do Rio,0; Vasco, 6 x Bangú. 2; Vasco. 5 xSão Cristóvão, 1; Vasco, 2 x Botafo-go, 2; Vasco. 9 x Bonsucesso, 0; Vas-co 2 x América, 0; Vasco, 1 x Flumi-nense, 1; Vasco, 4 x Madureira. 0 eVasco', 2 x Flamengo, 2.

*

*

ALFREDO RODRIGUES GAMBOA— Niterói — E. do Rio — 1) O water-polo atualmente tem poucos disputa"-tes. A melhor turma é por certo a d>Botafogo, clube que foi campeão dacidade, da segunda e da terceira divi-são em 1947. 2) O Botafogo é tambémo campeão de volley feminino de 1947.3) O campeão de aspirantes (football!foi o Vasco da Gamo, qne realmentereuniu maior número de valores noseu conjunto. 4) Pela nova regulamen-tação que está sendo elaborada naF.M.F.. a idade dos juvenis será de16 a 18 anos. 5) E* dificil. s»não im-possível, dizer-se qual teria sido o goj"mais bonito do campeonato de 194".

*

AOS LEITORES INTERESSADOS— O nosso leitor Irany Egalon Infor-ma que tem os ns. 421, 423, 424. 425426, 428, 430, 431, 433 até 450, 452 até473," os quais está disposto vender aosleitores que neles estiverem interessa-dos. O endereço do Sr. Egalon é RuaPaulo de Frontln. 286 — Volta Be-donda — Estado do Rio.

* *ÁLVARO FILHO -~ Salvador —

Baía — Nós não podemos atendê-lo.mas vamos dar-lhe um conselho. Es-creva para o Sr. José de Almeidano Fluminense F. C. — rua ÁlvaroChaves, 41 — que talvea o senhor •ejamelhor sucedido e obtenha a relaçãoqne lhe interessa.

O GLOBO SPORTIVO

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Sexta-feira, 23 dejaneVo de 1948

0 "CASO" ADEMIR ASSUSTA 05 DIRIGENTES DO RIVER...¦V

SMO NO CONTINE £ H_

Esta a tese revolucionaria que o secretariodo River Piaíe defende .— Jogadores quequerem receber mais do que produzem, eclubes que vão ao desrespeito mutuo percausa de jogadores, estão levando o regime

ao mais perigoso dos destinos

SÃO PAUtO, janeiro (De Geraldo Romuc-Ido da Si!var especial para O GLOBO SPOR-j|\/0) — Meu primeiro contado com a de-Isqaçào do River Plate deixou-me vivamenteimpressionado. Sim, por que saindo do Riocom a cabeça cheia de Ademir-Vasco-Flumi-nense, jamais poderia esperar que aqui tam-bem se faiasse e tanto se discutisse sobre oruidoso assunto. O mais inacreditável, entre-tanto, é que não é só o paulista que pede ex-

plicações è detalhes acerca da sensacional ediscutida transferencia. Os argentinos, tam-bem. Ôs argentinos do River -. jogadores, téc-nicos e dirigentes.UNS ASSUSTADOS E OUTROS INVEJANDO

A SORTE DO CRACKA bem dizer, na delegação portenha três

grupos encaram e discutem a questão Ade-mir sob diferente prisma. Os dirigentes, denotando assombro e pavor; os eraeks, inve-jando a sorte do colega brasileiro, e os téc-nicos, sem aprovar e sem reprovar o geste.".;',do meia pernambucano.

Nesse clima de controvérsia, as palestrasse desenrolam elevadamente. Dá gosto assis-tii, numa mesma roda, paredros e jogadoresdissertando sobre o mesmo acontecimentosem perder a linha e sem se faltarem como respeito.

SO' LIBERDADE INTEGRAL REDIMIRA' OPROFISSIONALISMO

O Sr. Píinio Garibaldi, de palavra fucl evoz firme, denota o seu completo dosacordoaos métodos profissionalistas postos em exe-cução nu América. Fala em sentido geralporque está convicto de que o ma! é geral;tanto predomina em Buenos Aires, como noRio ou São Paulo.

Mas até em Buenos Aires, que se uranode possuir um profisionalismo mais amadu-recido?

Até lá. E lá, meu caro jornalista, a gen-te se depara com casos de estarrea-r.

Mas em Buenos Aires não se verificamcasos como o de Ademir, pois não?

Não, dentro do clima de desoíoto, dedeclaração de luta; mas você há de convirque eles sempre existem. Lembia-se do queocorreu com Pedernera e com Soriano ?

E, para tais males, que remédio sugere.?A liberdade integral do crack. Integral

e total. O iogador terminou seu compromissocom o clube? Deseja ficar? Não deseja? Poisbem, pode sair.

Mas quem agüentaria isso ?Evidentemente, os primeiros dois ou três

anos seriam de dificuldades. Mas, com otempo tudo voltaria à normalidade, e aí sóprevaleceria o bom senso.

DUAS COISAS PROFUNDAMENTECHOCANTES

Prossegue o secretario do campeão argen-tino :

O que se observa aqui, na minha terra,«o Uruguai, em todo o Contirente e o se»guinte : Os profissionais pedem mais do queproduzem normalmente, e os dubes aindofazem o jogo deles alimentando o desres-peito mutuo, indo a vias de fato, discutindo• declarando-se em guerra. Instintivamentelevam o regime ao mais perigoso dos desti-nos.

Será que não se encontra uma fórmulad* resolver o problema?

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Plinio Garibaldi, secretario do River Plate, com o nosso companfteiro

Impossível, quando falta bom senso,

quando não existe nem sinceridade, nem no-

ção de responsabilidade.FOOTBALL E' MERCADORIA

Entre um aparte e outro a dissertação con-tinua. E o Sr. Garibaldi assim sintetiza seu

ponto de vista ;Alem do mais é necessário que compre-

endamos que nos dias atuais o football i>ão

passa de mercadoria, algo assim como umespetáculo. Ora, se a casa que vende e anun-cia se recomenda, as despesas estão auto-maticamente garantidas. Em uma palavra:os Ademir e os Pedernera passam : ficam, po-rem, ca instituições.

O MÁXIMO QUE O RIVER PAGA '

Estava presente o zagueiro Vaghl. E in-dagamos dele se estava de acordo com o

ponto de vista do secretario Garibaldi.Jamais poderíamos pensar da mesma

maneira. Por uma razão muito simples ¦ nos-sós interesses são inteiramente opostos. Joga-dores e clubes são, por assim dizer, duas pa-

ralelas. Não há de ser nesse ponto que elesse encontrarão.

E' verdade que o River oaga a mesma

quantia para todos ?Sim, a mesma. As "luvas" estão estan-

dardizadas. Quinze mil pesos é o que re-cebe cada profissional de primeira cateçoria.

Rigorosamente ?Sim e não...

GUERRA ÀS "LUVAS"

Voltou o secretario Garibaldi a observar,aproveitando o adendo de Vaghi, que o pro-prio governo argentino está agora inter«s-sado em resolver o problema da indeniza-

ção ao profissional de football. Está convietcde que as "luvas" desaparecerão em 48, oumelhor, que 48 será o último ano que osclubes pagarão

"luvas" aos seus jogadores.Daí por diante as quitações serão feitas emforma de ordenados, levando-se em f*onta apercentagem sobre ponto ganho, diferençade goals a favor • contra, alem do segurocomum e exigido por !ei.

. PARA OSTORCEDORES

DOS

CLUBES CARIOCASFOTOSPostais ... .Cxí 5,00GTand. Cxf WM»Bsfcra {50„49* . . C_ _,«Escudos para .'_

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Rsrn-ta sou podido, com »importância anexa eu ?ale

postal paraJ. CARVALHO

RWA DO CATETE, *_1RIO

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"Não loi venáltu" ¦— exclamou o arqueiro Garizzo ao árbitro João Etzel. Mas o juiz manteve a sua decisão, para Canhotinho pouco depois esperdiçar a«im/ j v oportunidade do empate definitivo

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O Riverte do Pfootballcampeão. (

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i«fl5mm ¦+£***¦ «?.fç-í^nAS

(De Geraldo Romualdo da Silva)Os dirigentes paulistas, que são na realidade muito mais avl-

sados que os nossos, pois mais cedo do que os do Rio compreende-ram melhor o profissionalismo, organizaram para este ano duasgrandes temporada internacionais. A primeira findou domingo,com o match Palmeiras e River, e a segunda, que tndo indica ve-nha a ter o mesmo sucesso que a anterior, entrará em evidenciaesta semana, com a apresentação do Boca Juniors, vice-campeaoportenho. E' evidente que nós, cariocas, não assistiremos a nenhumdesses espetáculos. E a culpa, por certo, não cabe à imprensa me-tropolitana, tantas são as vezes e formas porque ela se bate paraque haja menos desinteresse por iniciativas desse vulto.

OS PAULISTAS ESTÃO TRATANDO TAMBÉM DE RENOVARSEUS PAREDROS...

Mas o aficionado bandeirante estaria fadado ao mesmo des-tino do carioca,, se por aqui já não se processasse, igual que noterreno da técnica, uma renovação em regra dos valores de dire-ção. Não se iludam: o football paulista se renova cm todos os seto-res cada dia que passa. Hoje, ainda podemos nos ufanar de estar-mos na frente em supremacia técnica. Mas amanhã; amanhã, vo-cês verão em que lugar estaremos. E por uma razão muito sim-pies: pelo fato de que o football bandeirante dispõe de uma amplacolaboração para realizar a obra recem-inaugurada por RobertoPedrosa, esse jovem e inteligente mentor que o Rio jamais soubeaproveitar, e que se vai firmando como uma das menlalidadcsmais claras e positivas do atual desporto nacional.

Quando os clubes paulistas começarem a empregar suas arre-cadações astronômicas na canalização para o Pacaembu das maio-res revelações do football brasileiro, e quando se dispuser, outravez, a entrar no mercado das aquisições com um senso maisprático, então estaremos totalmente perdidos. Porque o sentidoprofissionalista dos dirigentes de São Paulo avançou no mínimodez anos!

DUAS TEMPORADAS SIGNIFICATIVASAí estão as temporadas do Boca e do River, como nrarco estu-

pendo e indiscutível desse programa. Enquanto nossas principaisinstituições se varejam e se agarram na tocaia para o avanço des-respeitoso sobre profissionais com contrato firmado, que é quefazem os clubes de São Paulo? Estabelecem um convênio de mu-tuo e incondicional respeito entre as denominadas grandes insti-

tuições. Estabelecem e cumprem-no rigorosamente, ficando à von-tade para orientar o trabalho comum sem a sombra ameaçadorado assalto.

São Paulo já tem até a sua lei de acesso para o football pro-fissional. Isto significa que, doravante todos os clubes da primeiraterão de comprender que passou a época do feudo dentro da Fe-deração. E devido a isso, estejam certos, o football de São Pauloabre definitivamente caminho para a sua completa reabilitação.As duas temporadas que ora se realizam no Pacaembu, não pas-sam de um reflexo da ação conjunta desse espírito moço que in-vadiu o "soecer" bandeirante. Hoje, o River, amanhã, o Boca.Para o ano? Bem, para o ano virão novamente mais campeõestio Prata. Para 1949 Roberto Pedrosa e seus pares, pretendem mui-tiplicar a produção. Em vez de dois campeões apenas, o Pacaemburecepcionará todos os campeões da América. Os grandes campeões,bem entendido. Os do Rio, São Paulo, Montevidéu, Buenos Aires,Assunção, Santiago e Lima.

ISSO NÂO NOS INTERESSA...

A gente vendo o River, mais pena tem dos que se acotovelamdomingo atrás de domingo, no Rio, à cata de uma arquibancada.Porque o River é tudo aquilo que se imagina e mais alguma coisa.Pouco importa que perca ou empate. E que triunfe também. O queinteressa é que uma exibição de seu "onze" significa espetáculogarantido. Significa alta escola de football, significa divertimentomaravilhoso para os que buscam no esporte uma fnnte de enire-tenimento. Nós vimos o River vencer o Palmeiras em match igual,de proporções entusiásticas bem iguais. Ele venceu como podia terperdido. E se perdesse, como sucedeu ao campeão bandeirante,nem por isso decepcionaria, A prova está no seguinte: embora nãotriunfando nas primeiras exibições, o Pacaembu ficou a cunhana terceira partida.

Garizzo, Vaghi, Ferrcyra ou Rodriguez; Iacono, Rossi e Ra-mos; Mu noz, Moreno, Di Stefano, Labruna e Loustau, não sãoatrações de todos os dias. Se cies não nos interessam, se só nos in-teressa uma passagem ciclópica de Ademir para o Vasco, melhor.Interessa ao paulista, que mantém em alto nivel o seu intercam-bio internacional, e tira ao público o direito de gritar contra osmaus espetáculos e contra a especulação de um ano de quatro oucinco espetáculos de gala.

(Conclui na página seguinte)

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janeiro (Especial)BO SPORTIVO)Plate encerrou a

gramados ban-„ uma vitoria bem

o Palmeiras. Essaviu de oportuni-ímpia reaoilitaçãotino. Gomo se sa-jas anteriores, onão havia justi-

im que veio pre-j de estréia, porem de um empa-o e no prelio se-ílo Corintians pe-1. E foi por isso.heçaram a admi-le um triunfo ex^-iras, levando em.regulares da sualato bandeirante;

, foi justamente .i conseguiu nadaao campeão ar-

•sta feita por 2x1io magnífico que

um filial ver-mático. O Riverta vez com muita

da sua grande,ar os momentos

ruir a vitoria. Ovez, também lu-cedendo quandomãos no último

jum "foul penal-

(arqueiro Garizzol Lula, colocou oem condições detretanto, Ganho-

: de muita téc-,_ infração e o re-lola passou multoIn tina, para o de-ribeiros e satisfa-[que chegaram a

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Iresentou-se dian-produzindo umà altura de um

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Antes da peleja. Procopio e lacono trocam getitilezas no centro do gramado.Aparecem também João Etzel e dirigentes da delegação do River Plate

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[dan. Apeíoía «assou raspando o poste direito, enquanto o arqueiro e Túlio observam atentos o des

fecho da j ogada — li

2

A defesa jogou com muita precisão e o ataque, soub" cieslrutardos momentos favoráveis para concretizar em temos. No arco,Garizzo foi a figura espetacular do seu quadro e da peleja. Pra-

ticou grandes intervenções e pelo menos em três ocasiões evitou o su-cesso dos atacantes bandeirantes, quando a sua cidadela parecia jávencida. Vaghí e Rodrigues constituíram uma zaga firme, salJentan-do-se Vaghi pelo senso de marcação. Na linha media, lacono e Rossl,brilharam. O centro-medio apareceu como o elemento "chave" d&equipe. Distribuiu magnificamente e lutou sempre com vantagem so-bre Lima. Ramos, lutador. O ataque, por sua vez, contou com Di Ste-fano, Labruna e Loustau como os elementos de maior destaque I-ous-tau envolveu sempre a Procopio. Labruna marcou dois mágnificòi,tentos e Di Stefano confirmou a sua condição de integrante do sele-cionado argentino. Munoz e Moreno também agradaram, porem, es*tiveram em plano inferior aos companheiros de ofensiva. Aí está, po'i>tanto, como se conduziu o campeão argentino.

E O CAMPEÃO PAULISTA ?O Palmeiras, por sua vez. não decepcionou. Faltou-lhe 'vntes efe

mais nada "chance" e o lance do penalty desperdiçado por Canhoti-nho serve para confirmar esse detalhe. Contudo, o campeão bandei*rante não teve uma atuação cem por cento precisa. As falhas esü-veram em evidencia em todos os pontos do quadro. No arco, Ober-dan teve bons momentos. Falhou, porem, no tento de abertura deLabruna, pois atirou-se muito tarde. A zaga Caieira e Turcao andoumuito indecisa, sendo que Caieira procurou sempre reparar as fa-lhas de Turcão. Procopio completamente apagado. Deixou-se envol-ver constantemente pelo incrível Loustau. Túlio e Waldemar Fiuma,os melhores elementos da defensiva. Ambos lutaram com vibração eentusiasmo e não fosse o trabalho elogiavel daqueles dois cracks, oRiver teria encontrado com mais facilidade o caminho do triunfo. Noataque, Lula e Canhotinho estiveram em grande evidencia. Lula por-seguiu sempre o goal, mas não teve sorte. Canhotinho, por sua vez,apesar de ter perdido o penalty, produziu com destaque. A Lula e Ca-nhotinho, porem, faltou maior apoio dos companheiros

COMO SE DECIDIU O PRELIOA luta só teve a sua definição no período complementar dó mate*,

No primeiro tempo, os quadros chegaram a igualdade de um tento, ca-bendo a Labruna iniciar a contagem para Canhgthiho igualar. Nafase final, velcTa vitoria do River. Jogada de Di Stefano que LaJ^uj»soube aproveitar com" inteligência. Faltavam menos de dois minutos,quando surgiu a falta máxima de Garizzo sobre Lula. Os argentinosprotestaxam. A falta, porem, foi líquida e incontestável, sendo man-tida por João Etzel. Canhotinho bateu e com surpresa geral viu-se ocouro ganhar o lado de fora, muito longe do arco argentino. Vence»assim o River Plate pela contagem de 2x1, despedindo-se auspiciosa-mente dos gramados bandeirantes.

lonclui na página 15)

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Página It Sexta-feira, 23 de janeiro de 7 948 O GLOBO SPORTIVO

ÍT 1111IIA11 V li "'ii

O discurso do(ienera!Ângelo Mendes de Moraes

\p6rr- falarem vários oradores sobre o significado da cerimonia que assina- ,lava o inicio da concretização de um velho sonho dos cariocas, a construção

do estádio, fez uso da palavra o prefeito Mendes de Moraes, que proferiu a se-°umte oração:

•'O novo carioca é testemunho do empenho com que a Prefeitura vem pro-curando resolver o maior número dos problemas que interessam ao bem dacidade, fli construção do Estádio, há tanto tempo prometida, mas nunca objeti-vãmente considerada, é uma prova dc que na atenção do Governo predominamos interesses públicos e coletivos.

O Csladio, cuja construção agora iniciamos, corresponde à satisfação deurgente necessidade da Capitão da República. O povo da cidade, que busca naspugnas desportivas e na prática do desporto o derivativo que amortece as an-

|SS delta quadra de recuperação social terá, no Estádio Municipal o resul-tado de uma velha aspiração. Assim, o carioca também encontrara onde satis-fazer a sua paixão desportiva, nas transbordantes manifestações de alegria ede entusiasmo a que já nos habituamos, desviadas de canalizações ou orienta-cões outras, em que a maldade, a decadência e o veneno estariam presentes paradenegrir-lhe a alma, embrutecer-lhe a inteligência e fermentar-lhe o espirito.

Ü Estádio refletirá obra duradoura, definindo a alta compreensão do se-nhor presidente da República, aplicada no serviço da comunidade que traba-lha e, p«t isto. merecedora do retempero eom que o desporto favorece a restau-ração das energias consumidas no labor cotidiano da vida intensa. Se e verdadeque o píefeito se decidiu a enfrentar o problema, nao menos certo que o bemresultante de sua solução e uma conquista do Governo da Republica, sem cujoapoio não estaríamos aqui, nesta hora em que a promessa cedeu a expressãoromântica do sentimento à pressão palpitante do fato positivo.

A soma de trabalho a ser intensificado em ritmo acelerado, e sem a menorsolução de continuidade, evidenciará, na prática de atos sucessivos, que a massadc concreto armado, á ser erguida, aqui, de modo ciclopico, dcluira nao

somente o enganoso poder supérfluo dapalavra, mas também a onda dos ico-noclastas, cuja cegueira consiste na

.,..,.-,.., obstinação

de não querer ver...111 8» Ce I fl II Afastando o Estádio do privilegiado|J I ] hl H Iliiilii ¦ iocal onde a£°ra S€ inicia, abraçado por

i *1M íi IliBr'i' um sistema de vias de acesso que o ele-1 I II IJ I fiHsSI'*f'^ £em naturalmente, não encontraríamos

%# %ff l-n ú â si í! outro sitio, agora, pelo menos, aprecia-das, também, as observadas facilidadesconcorrentes, onde, na angustiosa situa-ção de compromissos internacionais ina-diaveis, pudéssemos erigi-lo dentro deinexorável prazo, para que a grande pa-rada desportiva da Copa do Mundo nãonos trouxesse a decepção de ver os atle-tas estrangeiros, em trânsito, na Baía deGuanabara, para outras plagas maisacolhedoras, nas quais todos envidassemesforços em proveito de acontecimentosque elevam a sua pátria, no concensogeral das nações civilizadas, permitindoque se tenha onde receber, ao menos,aqueles que nos querem visitar e noshonram com as suas presenças c por ou-tros muito disputadas.

Sob a égide de São Sebastião, o pa-droeiro da Cidade Maravilhosa, e coma significativa presença de Su» Eminen-cia o cardeal D. Jaime Câmara, a muicristã população carioca assiste ao lan-çamento da pedra fundamental do Es-tadio, abençoado, neste momento, pela

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Aníes do lançamento da pedra fundamental do grande estádio para o campeonatodo mundo, o general Mendes de Morais aproveitou a ocasião para salientar quenaquela cerimonia estava a resposta para todos os descrentes. Não se tratava ape-nas de uma pedra fundamental e sim do inicio das obras. A Prefeitura fora deencontro ao desejo do povo. Aliás o Estádio Municipal só se tornara possível por-

que o povo o queria, porque o povo ia pagá-lo

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BUENOS AIRES, janeiro —(De Carlos de La Barga,-especialpara O GLOBO SPORTIVO) —Atuando contra alguns dos maiscategorizados ases do automobi-Hsmo mundial, em disputa doGrande Prêmio Internacional deBuenos Aires, Chico Landi obte-ve a segunda colocação, batidoapena.s por Villoresi, o famosovolante italiano. A classificaçãofinal foi a seguinte:

RIVER-PALME1RAS, [ OUTRAS COISAS,,,(Conclusão da página anterior)

1° -- Luis Villoresi em 1 hora11 m. 56 s. 6/10, media horáriade 101 k. 669.

.2.° Francisco Landi emhora 12 m. 24 8. 6/10, media ho-raria de 100 k. 780.

3.°^— And res Fernandez em 1hora 13 m. 31 s. 3/10, media ho-raria não foi registada por ha-ver realizado 24 voltas.

4.0 — aaóo Ruggieri em 1 hora14 m. 15 s. 1/10, 24 voltas.

5.°-14 m.

14 m.

- Victorio Rosa em 1 hora5§ s. 3/10, 23 voltas.- George Raph em 1 hora20 s. 3/10, 21 voltas.

palavra do virtuoso governador espiri-tual do Brasil, na segurança de que asflexas que sangraram o corpo do mártirainda poderão evocar o poder de resis-tência da Fé, contra a inglória vinditados incrédulos, ante a realidade do fatoconsumado e evidente.

Mas, a confiança que o povo da ci-dade, aqui tão bem representado, mani-festa na ação do Governo cm face doatendimento das suas aspirações, é omaior prêmio e o maior estimulo paraaqueles que apenas pensam em servir aoBrasil, sem dividir os brasileiros.

Está assinalada, assim, de modo ir-refutavel, a arrancada inicial para agrandiosa obra que abrigará, num íu-turo próximo, cento e cinqüenta mil es-pectadores. Eles testemunharão a leal-dade e a perseverança com que temosservido ao povo da cidade."

ACIMA DE TUDO DESPORTIVIDADE

O River foi mais clássico e o Palmeirasmais entusiasta. Por isso atacou mais ve-zes, pondo muito mais em perigo a meta deGarizzo, o arqueiro substituto dc Grizetti,que é o efetivo na esquadra **milionária".

Assim como perdeu, podia fer vencido. Avitoria do team portenho se assentou cmGarizzo, que esteve cm tarde inspirada, quenão apenas defendeu extraordinariamentesua cidadela, como ainda, com isso. conse-guiu levantar o ânimo dos companheiros,pois, momentos houve que o Palmeiras pa-recia pronto a liquidar com iinv.i goleada oconjunto visitante. Pois foi exatamente nes-ses instantes que Gariizo se levantou para,com mergulhos impressionantes e defesasseguríssimas, chamar os outros à reaeáo.Velo a reação; primeiramente com um goalde Labruna, aproveitando-se de um "co-thilo" de Oberdan. Oberdan soltou a pelotana pequena área, quando tentava desfazeruma cabeçada de Moreno e foi o suficientepara que Labruna abrisse a contagem. Aí oRiver percebeu que nem tudo estava perdi-do, reaprumou-se e voltou a exibir o seupadrão de passes curtos, de passes certos,jogando dc homem para homem.

O Palmeiras esfriou-se por uns quinzeminutos, mas logo foi à revanche, tendo Ca-nhoiinho se aproveitado de nm passe deUma, e empatado. Novas cartas, outrastantas recargas, e quando menos se espe-rava. outra vez Labruna teve w goal à suafeição e marcou o desempate. Jà ninguémesperava mais o levantamento do Palmei-

ras, quando Lula tentou um "rush** pelaárea argentina. Seguia-o, de perto, o za-gueiro Ferreyra, mas Garizzo não quis es-perar pela intervenção d«i companheiro.Desorientou-se, lançando-se precipitada-mente aos pés de Lula, tendo sido dribladoespetacularmente. Estava batido, e Lulapronto a atirar, quando o mesmo Gari*zovoou sobre ele, enlaçando-o nnra abraçocondenável e jogando-o ao solo. João Etzelfez o que lhe competia fazer. Mareou o pe-nalty, mas em^vea de Lula, foi cobrá-lo omenino Canhotinho, sem experiência c semcancha. E cobrou como um principiante,para fora e vagarosamente. Ainda que che-gasse ao arco, Garizzo acabaria detend©-a.Perdeu assim o Palmeiras, mas perdeu decabeça erguida, honestamente, cavalheiros-camente, dando uma grande demonstraçãode que as derrotas são, realmente, uma con-tingencia nainrat do esporte.

MOVIMENTO TfcCNiCOPara se ter uma idéia do que foi o mateh

segundo os seus lances técnicos, aqui vaiuma breve resenha dos fatos mais huper-tantes da partida. Assim, de aeordo comanotações rigorosas, vimos o Palmeiras ©•-meter quatro toques, contra apenas três doRiver Plate; faltas: oito contra nove «margentinos-, impedimentos: nenhum para •Palmeiras e seis para o River; escanteios*sete do Palmeiras e sete do River; àetems*Oberdan praticou 15 interveneóes. contravinte e duas de Garizxo; um penalty *®» ***te cometido por Garis»», e tentas dota deLabruna e um de Canhotinho.

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O GLOBO SPORTIVO Sexta-feira, 23 de /ane/ro de 1948 Página IT

O LOCALj"DAFUTURAPRAÇADEESPORTE

O compromisso está sendocumprido. Para isso se jus-tificava perfeitamente o en-tusiasmo que começou o lan-çamento da %-edra fundamen-tal do Estadic Municipal. Foiuma nota de festa no DerbyClube, mesmo pelas bondei-ras que ençenelevam a tri-buna de honra, mesmo pelabanda de miísica que tocavadobrados do que pela ale-gria do poi>o. Finalmente acapital da República voltouo seu estadia, o maior estádioüo mundo.

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O C. R. Guanabara estará re-presentado com o "Vendaval" nasregatas de oceano "Buenos Aires —"Mar dei Plata — Punta dei Este","Copa Atlântica", a realizar-se hosdias 6 a 8 de fevereiro próximo, e"mal dei Plata — Punta dei Este",pela "Copa Capitán Piedrabueno",fixada para os dias 13 e 15 do mes-mo mês, que terão lugar no Rio daPrata.

TRIPULAÇÃOO veleiro que representará as co-

res do Brasil tem a seguinte tripu-lação: José Cândido Pimentel Duar-te, comandante, e Mariano JatahyMarcondes Ferraz, Victor Demaison,Flavio Porto Barroso, Georges Ave-lino, Pedro Avelino, J. Somers, A.Somers, Alcides Gonçalves Lopez,Diocezano Ferreira Gomes e Leo-nardo Álvaro Alberto. O "Vendaval"levará a bordo o iachtman uruguaioFrancisco Alvarez, capitão do IachtClube Uruguaio.

RUMO AO PRATAA 30 ou 31 deverá o veleiro che-

gar a Punta dei Este e a 1 ou 2de fevereiro, a Montevidéu. No dia3 ou 4 estará o barco guanabarinofundeado em Buenos Aires.

BUENOS AIRES — MAR DELPLATA

A regata Buenos Aires a Mar deiPlata é costeira e nela os iates pe-quenos levam grande vantagem,pois há um baixio chamado "Punta

Piedras", que avança cerca de limilhas mar a dentro. Os iates gran-des são obrigados a passar por foraenquanto, que os pequenos podenpassar junto da costa, levando as-sim grande vantagem. Esta, umadas razões pela qual "Cangrejo"venceu dois anos seguidos essa pro-va, derrotando "Alfard".

MAR DEL PLATA — PUNTADEL ESTE

Regata puramente de alto mar.Nela, o nosso representante temmais chance, pois não é obrigado acobrir percurso maior do que os dosiates de menor calado.

HANDICAP E CONCOR-RENTES

O handicap será o de Long IslandSound, prevalecendo as mediçõeafeitas por ocasião da regata BuenosAires-Rio de Janeiro. Além de "Can-grejo" e "Alfard", que são fortesconcorrentes, participam das provas"Fjord XII", de propriedade e co-mando de German Freres, paramuitos o provável vencedor das pri-meiras dessas provas; "Gipsy" ni",com Ricupero, "Eolo", "VagabundoH" e inúmeros outros, sendo 14 ototal de barcos de alto mar.

PREVISÃO METEOROLÓGICAVentos muito fortes, pampeiros

violentos com duração de algumashoras, eis a previsão do tempo, noPrata, para a época em que terãolugar estas provas internacionais.

O Estádio Municipal será o maior estádio do mundo. Para que se tenha umaidéia- trinta mil cadeiras cativas, duzentos e cincoenta camarotes de cincolugares cada um, mais de trinta mil arquibancadas em pé, mais de noventamil arquibancadas sentadas. Sem contar com a renda das cadeiras cativas queficará imobilizada por cinco anos, o estádio poderá arrecadar com preços mi-nimo de dez cruzeiros e máximo de vinte cruzeiros, quase três milhões decruzeiros num grande jogo. Daí a significação do lançamento da pedra fnn-damental do Estádio Municipal, Quando se dispôs a construí-lo o generalMendes de Morais fez questão de considerar a decisão que tomara como umcompromisso e não como uma promessa. Em relação ao estádio o povo estavafarto de promessas. Desde 41 que se vinha prometendo um estádio para ocampeonato do mundo. O general Mendes de Morais foi a yrimetro governa-

dor da cidade que empenhou i sua palavra que o estádio seria construtao

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O O que Ademir fez no Vasco, fez no Fluminense.£ Crack Inconfundível e inimitável, é o orgulho do

oapai-"manager". O "velho" Menezes, porem, acha

pouco só bat9er palmas, "torcer" pelo filho famoso, c

acha igualmente pouco aconselhá-lo para a vida espor-

tfva e extra-esportiva. É o que se encarrega da ass -

natura do contrato, aprovando ou desaprovando E cria

ambiente correndo aos jornais para valorizar, fmaneei-

ramente falando, o grande jogador. Aí desaparece a

tradição, o escudo de um clube, tudo muda de aspecto,

o assunto passa a ter um caráter estritamente comer-

ciai. Assim foi que, se por um lado os adeptos criam na

prorrogação do contrato de Ademir com o Fluminense,desde 1946 que os vascainos contavam como. certa a

volta de Ademir a São Januário, em 48.-

3E durante esse tempo todo, 46 mostrando Ademir

numa forma excepcionaiíssima, o "velho" Menezes

pensou em 48, que marcaria o término do contrato do

filho com o Fluminense. E antes de 48 despontar, jao "velho" Menezes estava misterioso. Não querendo ou-

vir falar em renovação do contrato do Fluminense, pre-ferindo, antes, com ênfase, declarar que havia nada me-

nos de nove clubes na flia-Ademir. De repente, porem,começou a aparecer com o benemérito e milionário vas-

caino, Armando Vieira de Castro, ao mesmo tempo queAdemir desaparecia de Álvaro Chaves. Já então opta-ra pelo retorno a São Januário. O curioso é que naochegou a fazer o preço de Ademir ao Fluminense. Semdúvida, concluiu, nunca que o Fluminense faria face a

proposta vascaina. Coisa realmente fabulosa, quaseinacreditável.. .

| A legenda podia ser simples: o gênio do footbali e

* o cão O gênio do footbali, Ademir Marques Mene-

zés O mais completo jogador de todos os tempos do

"soecer" brasileiro. O crack das três cruzes. Sífilis ate

nas raízes dos cabelos. E acreditando no laudo médico,

» presidente Jayme Guedes apresentou a Ademir um

«entrato quase humilhante. O grande crack desertou.

!-<• prestigio de Jayme Guedes, que agira de boa fé,

.vi abalado. Ademir não tinha três cruzes, o Flumi-

nense foi super-campeão, o "crack dos pés da vitoria"

tomou um banho de champagne. O tal laudo médico

não passava de um "bluff" involuntário, mas imperdoa-

vel. Pelo menos implicara na queda de um grande pre-

sidente e no desfalque de um grande crack. E 46 foi

um ano negro para o Vasco.

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4 O crack quebrou um dia o seu silencio. A principiolacônico, acabou se abrindo como um leque. Em vias

de entrar no rol dos homens sérios, tudo que pleiteariajunto ao Vasco seria a dispensa da temporada no Chi-le. Era grato ao Sr. Armando Vieira de Castro, que lheoferecia, como presente de nupeias, uma viagem à Eu-ropa, onde ele, Ademir, passaria a lua de mel. E nãoescondeu a sua satisfação pelo retorno ao Vasco, Ga-nharia o prêmio do "Expresso da Vitoria", era profissio-nal, não podia passar por cima das cifras. De riais amais, sempre seguira o caminho indicado pelo par e nun-;a se arrependera. Não seria agora que iria quebrar umavelha norma de vida. Em verdade, não tinha uma pa-lavra contra o Fluminense, onde, aliás, vivera uma dasmais belas páginas de sua carreira esportiva, apôs le-vantar o super-campeonato, e no delírio da "torcida",

a emoção forte...

5 Pela palavra oficial do Vasco, tudo não passava de

conjecturas e Ilusão de Ótica. Conjecturas, as pala-vras que foram escritas sobre a volta de Ademir aoVasco. Ilusão de ótica, as fotografias que se estampa-vam, dia a dia, mostrando Ademir, o papal-"managere Armando Vieira de Castro, o homem que "comprou

a briga" com o Fluminense. Aliás, até mesmo o ve-lho" Menezes parecia empenhado em guardar, «?m par-te, o segredo. Pelo menos, deixar uma dúvida. Entre-vistado na ante-véspera de Ademir firmar novamentecontrato com o Vasco, foi quase patético, jurando

"pe-

Ias cinzas dos meus filhos, nada há firmado com o Vas-co". Querendo dizer que tanto Ademir podia assinarcom o Vasco como com o Fluminense. O Fluminense,por outro lado, parecia não temer a deserção do grandecrack. Até que. .,

g% Até que Armando Vieira de Castro resolveu ser clà-

ro, objetivo. Ou Ademir voltava para o Vasco ou

não jogaria mais footbali. Mas o Fluminense só admitiu

a perda de Ademir quando o "velho" Menezes apare-

ceu em Álvaro Chaves com um cheque para pagar o

"passe". 50.000 cruzeiros, tal era o preço da liberdade

do famoso jogador. Carlos Nascimento não gostou, apa-

nhado que foi de surpresa, pois até aquele momento o

F|um-nense ignorava a decisão do crack em retornar a

São Januário. O "passe" foi depositado na F.M.F. Era¦7 Vr** -t« Ademir no Fluminense. E os jornais anuncia-

ram uma grande noite em São Januário, a noite em que

Ademir seria recebido de braços abertos, entre corações

alegres, olhos brilhantes, música, luzes em profusão, fo-

«ufttes- etc. O etc. era um contrato polpudo.

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7 Dizem que até apostas mereceu^o "caso" Ademir.Uma corrente apostando como o crack permaneceria

em Álvaro Chaves. Outra, como voltaria a Sâo Janua-rio. Muita gente conheceu então os azares da roleta. O"velho" Menezes respondia de forma a agradar a todos.Se o curioso era o tricolor: "Para que pressa, homem.O menino gosta da grantinagem"... E se era ua vas-caino: "Um bom filho à cast. M*«%".. »

SUm grande dia para a família vascaina. U«" áx

ainda maior para o "pai da briga", Armando Vieirade Castro. Quase foi preciso chamar a Policia Especia .

Improvisaram-se mesmo cordões de isolamento. P=»raAdemir entrar no estádio de São Januário foi necessa-rio ser mais malabarista do que nunca. A alegria dovascainos chegava às lágrimas. Ademir distríbuia abra"

ços, sorrisos, autógrafos. Afinal, a assinatura. Senta-so crack ao lado do presidente Ciro Aranha, e ladeadopor Diogo Rangel, o papai-"manager". Armando Vieirade Castro, dirigentes e uma legião de adeptos. As ot>-

jetivas fixam o Instantâneo histórico. Ademir voltou^Ademir é novamente vascaino. Ademir dará — e*83a convicção geral — outro campeonato ao Vasco. E vnha champagne..

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Sexfo-feircj, 23 dej janeiro de 1948

wm,Página 13

£j A pose é pose de vitoria. Diogo Rangel felicita Ar-v mando Vieira de Castro. O crack dos milhões, po-rem, foi o que levou a melhor. O contrato de dois anosnão podia ser mais compensador. Bem somado tudo, acoisa vai alem de meio milhão de cruzeiros. Massiço.De trocados, a um bom ordenado e gratificações que seacumulam o ano todo. Armando Vieira de Castro, po-rem, acha que valeu a pena. Ademir escreverá, com ospés, outras páginas gloriosas para o Vasco da Gama. Eemocionantemente, e inesperadamente, numa disparadapara o goal. E Diogo Rangel suspira, aliviado, porquevoltou o crack que era indispensável para a conquistado bi-campeonato. E um crack assim tem que valer mi-Ihões, um crack assim merece regalias especiais. Inclu-sive uma viagem à Europa, em lua de mel.

7/1 DeP°is tlue Ademir levantou para o Fluminense"* V o super-campeonato, a "torcida" vascaina passoua lamentar airida mais a sua perda. Daí a alegria queexperimentou, a alegria que se sente com o goal da vi-toria, ao ver assegurada, por contrato assinado, a voltade Ademir ao Vasco. Quando caiu na roda dos fans,selvagemente felizes, Ademir conheceu de perto o "aba-

caxí" que é uma luta livre. Recebeu chave de braço*,de rins, "dravatas" e outros golpes que deixam uma do-lorosa lembrança. Depois se sentiu como diante de umconfessionário, tal a variedade e número de perguntas,que não deixou sem resposta. E teve que repetir maisde mil vezes essa pergunta: "Para sempre?" Sim. Ade-mir não pretendia mais abandonar o Vasco. E então assalvas. Os "hurras"...

HO primeiro pensamento do crack, ao transpor os

. umbrais de São Januário, foi para Nossa Senhoradas Vitorias, a padroeira dos cracks vascainos, que tan-to o ajudara em outras campanhas, duras e difíceis.Ademir, porem, não foi â capela só. Levou o pai e anoiva, que oraram por ele também.. Por sua vitoria noVasco, no football carioca e brasileiro. O primeiro pe-dido do crack foi esse: "Ter condição física e técnica,do principio ao fim da temporada, para poder éar aoVasco o título que é almejado: o bi-campeonato'". Omesmo pediu para os companheiros, sem os quais nadapodia fazer. E que sempre o ajudasse a ser leal e toie-ránte para com os adversários, sem o que não se honrauma vitoria, nem um escudo. Levou tempo Ademir.na:capela com o pai e a noiva.

A DANSA DOS TÉCNICOS

GARANTIA ÚNICA, A «FAIXA» DE CAMPEÃO- AS TROCAS DE 48 ~ PARA MELHOR OUPARA PIOR? - TAMBÉM NA ARGENTINA

48 apresentará grandes atrativos para os aficio-nados cariocas. Vários quadros reforçados, o Vascocom Ademir, o Bangú quase que integrado por umscratch mineiro, o Flamengo cheio de valores novos,América, Fluminense e Botafogo em plena atividade,no sentido de retocar, para melhor — evidentemente— os seus quadros principais.

O DRAMA DOS TÉCNICOS

O druma dos técnicos, em 47, será responsável pelabrusca mudança da direção técnica do Flamengo, doBotafogo, do Fluminense e do Bangú. Vimos, porexemplo, Ernesto Santos ser dispensado em meio docampeonato, sendo, por sinal, temporariamente, subs-tituido por um jogador: Jayme de Almeida.

A 'FAIXA", A GARANTIA DO "COACH"

Porque a verdade é esta: nem a "torcida" nem osclubes se contentam com outra colocação que naó sejaa primeira, a "faixa" de campeão, uma página glorio-sa para á sua vida. Assim, a única garantia do "eoi-ieh"é a conquista do campeonto. Pouco importa que hajaconquistado, há um ano atrás, um título. Pouco im-porta que não tenha elementos para reproduzir a fa-çanha. A única garantia do "coach" fica sendo, assim,a faixa de campeão.

GENTIL NO CORINTIANS

Em 46, Gentil levantou o super-campeonato parao Fluminense. O seu trabalho, porem, não abrangeuapenas a formação do quadro de profissionais. A re-novação de valores mereceu especial atenção por partedo técnico "colored". Conclusão: o Fluminense apre-sentou um quadro de aspirantes que por um tris dei-xou de levantar o campeonato de 47. E um quadrode juvenis que levantou o primeiro título para o Flu-minense. Mas um técnico só serve para levantar cam-peonato. E a colocação do quadro principal em 47 nãofoi nada lisonjeira.

Em São Paulo, por outro lado, o Corintians re-solveu dar o "bilhete azul" a Del Debbio. Vice-cam-peonato era pouco. Ademais, um titulo com todas astendências para ficar crônico. E a saida de Gentil doFluminense foi bendita pela "torcida" corintiana, queagora conta com Gentil, o "coach" do super-campeo-nato, para alcançar a primeira colocação no certamede 48. E note-se: o contrato que Gentil firmou com

o Corintians é o melhor do gênero, que um técnico fezem São Paulo. Desde já, porem, se pode determinar:ou Gentil levanta o campeonato de 48 ou, então, re-ceberá o "bilhete azul".

TAMBÉM ONDINO VIERA

TamaenTOndino Viera teve a mesma sorte, no Bo-tafogo. A grande família do campeão de 1910, meta-foricamente falando, esfregou as mãos quando Ondino,Viera, após descansar um ano, sentava numa mesa aolado de Ademar Bebiano para firmar contrato. Nas-cia, num piscar de olhos, uma esperança que fugiacada vez mais: a conquista de um campeonato. Pelomenos o técnico uruguaio foi logo cercado de todas assimpatias. No fim, -6 vice-campeonato. E a "torcida"botafoguense não desculpou em Ondino Viera justa-mente isso: a conquista do vice-campeonato. Tal títu-lo, até Pimenta alcançara. E, um ano atrás, a campa-nha do Botafogo fora mais convincente, nas mãos deMartin Silveira.

Acontece, porem, que o Fluminense acredita emOndino Viera. Porque, afinal, Ondino foi bi-campeãoem Álvaro Chaves. E Ondino firmou um contrato detrês anos, como, anteriormente, no Vasco. Assim, po-dera dar-se ao luxo de preparar um quadro novo enão levantar o próximo campeonato. Mas aí terá asolidariedade da "torcida"? Não receberá "ullimatum"da torcida?

Até agora, o único técnico que não sofreu cam-panhas por perder campeonato foi Flávio Costa, omaior papa-títulos do football brasileiro. Mas Flávioé uma exceção.

A DANSA DOS TÉCNICOS

A dama dos técnicos foi a nota nova deste come-co de ano. Até mesmo na Argentina a dansa come-çou. Mario Fortunato, vice-campeão pelo Boca Ju-niors, foi dispensado. Em São Paulo, Feola e Gentilsubstituíram, respectivamente, Joreca e Del Debbio.No Rio, Jucá substituiu Ernesto, Ondino, Gentil Car-doso, e Zezé Moreira, o técnico uruguaio. Para melhorou para pior? Só a campanha de 48 poderá dar res-posta à interrogação dos aficionados cariocas e pau-listas.

Por último, vem a saida de Jucá do Bangú, que foisubstituído por 'Ayrton Moreira, oriundo do footballmontanhês.

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f aj Flávio se manteve em silencio durante todo olaU tempo em que se discutiu a volta de Ademir aoVasco. Depois que foi firmado o contrato, porem, falou,e falou como técnico. Tudo, já se vê, favorável ao gran-de crack. Primeiro: que Ademir era o Jogador que fal-tava ao team do Vasco. Com Ademir, o ataque ganharisum "cérebro". E esclareceu: um ataque que era sõ "co-

ração". Segundo: que a aquisição de Ademir »6 tinh»lado bom. Porque se tratava de um jogador com com-pleta noção do profissionalismo, um descanso para o téc-nico dentro da cancha, "cavando" a vitoria, e fora dicancha, cuidando para se preparar como para alcança-Ia. Não chegou a dizer, porem, que Ademir era uma ga-rantia para a conquista do bi-campeonato. Mas, pe!»jeito, acha Isso mesmo.

f O Ademir, porem, sabe muito bem que não trabalha-i«5|harã à-toa. Sabe que terã o auxílio de grandesjogadores. Inclusive o apoio da maior defesa do foot-bali brasileiro. Um mestre no "pivot", que * Danilo^Um "pivot" que, atacando, sabe "deixar" no "buracocomo poucos... E Ely, uma segunda edição de Fausto,em matéria de dinamismo, virilidade, e jogo. Na linhade frente, o impetuosismo do veterano Chico, do novatoFriaça, a juventude de Maneca, a experiência de Djal-ma. Assim, Ademir não se sente desprotegido, e estapronto a ser o menos pesado possível para o team. Tud»que deseja é pesar contra o adversário, que tanto podeser o Fluminense, como o Flamengo, Botafogo, Amaric»ou qualquer outro filiado â F.M.F. que dispute o cam-peonato da cidad*

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Pagino 14 Sexfa-feira, 23 de janeiro de 1948 O GLOBO SPORTIVO

ÕES INVICTOS DA CIDADEDe CARLOS ARÊAS

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Conseguir o títiüo de campeão da cidade é,sem dúvida, o grande sonho de todos os clubes,sejam eles grandes ou pequenos. Para os consl:derados "fregueses", como o Fluminense, que jatem quatorze títulos, ou o Flamengo, que ja temdez é um prazer sempre renovado e que naocansa nunca. Para aqueles que já o experimen-taram uma vez, pelo menos, como o São Cris-toyão e o Bangú, a emoção não é menor. E'como que o desejo do retorno aos braços de umamor antigo e nunca esquecido. Para os quenunca tiveram o prazer do título, que só o co-nhecem através da exibição feita pelos outros, asua conquista já ultrapassa os limites do sonho.Chega às raias de um super-sonho, como o seriauma garrafa de champagne para um abrigadodo Albergue da Boa Vontade, numa noite de Na-tal, sem um centavo no bolso. E por essa emo-ção todos eles lutam, com energia,, com persis-tencia, desde que o football se organizou, tomoucorpo e acabou por tomar conta desta nossa de-cantada "cidade maravilhosa". Se isso se vevi-fica em relação ao título de campeão, pura e6lmplesmente, o que não se poderia dizer em re-lação ao de campeão invicto? Este, então, é que4, sem dúvida, o suprassumo dos sonhos deli-ciosos, principalmente porque é sabidamentemais difícil e por isso mesmo mais precioso, maismerecedor de festas e glorifÍcações.

APENAS TRÊS CLUBES CONHECEM O SABORDOS CAMPEONATOS INVICTOS

Tão difícil, aliás, é essa super-conquista que,em quarenta e dois anos de campeonatos da ei-dade, apenas em sete registou-se a invencibili-dade do campeão. E apenas três clubes nessessete anos conheceram o sabor do título: um portrês vezes (o Fluminense) e dois por duas vezescada um (o Flamengo e o Vasco). A propósito,quando o Vasco levantou, invicto, o campeonatode 1945, o assunto foi largamente agitado. Mui-ta gente pensava que era a primeira vez que talcoisa se verificava na historia do football cario-ca. De outra parte muitos citaram outros exem-pios de campeões invictos, que finalmente seapurou não terem sido invictos. Um exemplodesses foi o do título do Botafogo em 1910.Houve quem dissesse que o alvi-negro tinha le-vantado esse campeonato sem derrota. Mas nãotardou a surgir a verdade dos fatos: — o Bo-tafogo n&o foi invicto em 1910 porque perdeu umJogo para o América por 4x2. Agora, com a re-petição do feito pelo Vasco, decidimo-nos a pro-mover esta reportagem, a fim de nela fazer des-filar os campeões invictos da cidade. Os arqui-vos da O.B.EL, porem, são absolutamente falhospaxá um levantamento oficial de tudo quantotenha ocorrido no football carioca antes da pa-«ifiwão de 3T. E os da Federação Metropoli-

tana (née Liga de Football do Rio de Janeiro)só poderão servir para os fatos posteriores a 37.Tivemos, por isso, que contornar essa dificul-dade, recorrendo a um arquivo particular donosso antigo companheiro de trabalho e antigodefensor do Flamengo, Hélio Netto Machado.Graças à: cooperação de Hélio Netto Machado,podemos hoje oferecer aos leitores de O GLOBOSRPORTIVO, e principalmente aos nossos cor-respondentes da seção "Bilhetes do Leitor", quetantas vezes nos têm feito perguntas sobre o as-sunto, a historia dos campeões invictos da cidade.

O FLUMINENSE FOI O PRIMEIRO, E"TRISOU" O FEITO

Como dissemos acima, apenas três clubes atéagora conheceram o sabor dos campeonatos in-victos: —o Fluminense, o Flamengo e o Vasco.O Fluminense foi o primeiro a levantar um ti-tulo invicto, no ano de 1908, e "trisou" o feito,levantando, também invicto, os campeonatos de1909 e 1911. No ano de 1908, tendo como con-correntes o Botafogo, o América, o Rio Cricket,o Paissandú e o Riachuelo. o tricolor venceu ocertame com apenas dois pontos perdidos, nosempates que teve com o Botafogo, no turno e re-turno, por 4x4 e 2x2. O quadro campeão formouassim: A. Waterman, Victor Etchegaray e W.Salmond; João Leal, A. V. Buchan o NestorMachado; Oswaldo Gomes, Horacio da CostaSantos, Edwin Cox, Emillo Etchegaray e FelixFrias Júnior. — Em 1909 voltou o tricolor a sercampeão invicto, apenas com dois pontos per-didos, nos empates que teve com o Botafogo, por2x2, e com o América, por lxl. Foram concor-rentes o Botafogo, o América, o Riachuelo, oHaddock Lobo, o Mangueira e o- Bangú, e oteam campeão teve esta constituição: A. Wa-terman, Victor Etchegaray e Felix Frias; NestorMachado, A.V. Buchan e Conrado Mutzembe-cker; C. Waymar, Joaquim da Costa Santos.Ch. Hargreaves, Emílio Etchegaray e A. Motta.— Em 1911 o Fluminense marcou a façanha má-xima, levantando o título invicto e sem um sóponto perdido, alem de ter as suas redes vazadasapenas uma vez. Nesse certame, em que o Bo-tafogo se afastou da Liga após um encontro como América, tendo sido desmarcados todos os seuspontos pró e contra, o Fluminense venceu o Amé-rica por 4x0 e 2x0, o Rio Cricket por 5x0 e 5x0,e o Paissandú por 2x0 e 3x1. A aquipe campeãfoi esta: Baena, Pindaro e Nery; Lawrence,Amarante e Galo: Oswaldo Gomes. Baiano, Bor-gerth, Calvert e Gustavinhov No ano seguinte(1912), toda essa turma, com exceção de OswaldoGomes e Calvert, rompia com o clube e fundavaa seção de football do Flamengo.

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DA 11

PRIMEIRAFILA

fCtonfintMiçdoda página 3)

Foi num Flamengo e Botafogo. Eu ouvi um:"ah! se Peracio pega!" A frase ficou ai, em

um se. Também não havia tempo para o torcedorimaginar o que sucederia se Peracio pegasse abola. Eu vou tentar reconstituir o lance. Veiouma bola alta. Caindo a dois metros do goal doBotafogo. Peracio entra e solta o pé. Para arre-fcantar. Eu vi Ary abaixar a cabeça. Recuar paraparto das redes. O instinto de conservação em Aryfalou mais alto do que tudo. Se Peracio pegasse abola não havia defesa possível. Antes houvera doisgoals. Peracio, para conseguir o primeiro, teve quoentrar com calma. Empurrando a bola com a per-na estendida. Já no segundo .ele travou a bola achutou forte. Depois do segundo Peracio libertou-se. E o chute que ele não deu seria o chute dadesforra. Nunca ele soltara o pé com maior von-tade de furar a rede. S6 Ary compreendeu Pera-cio. Fugindo. Encolhendo-se. Botando as m%osna cabeça.

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O GLOBO SPOItTIVC Sexta-feha, 23 cie janeiro de 194B

OS CAMPEÕES INVICTOS DA CIDADE

Página .15

O Fluminense levantou o primeiro título em 1908 e repetiu a façanha em 1909 e 1911 — O Flamengo conseguiu vencer sem derroto em1915 e 1920 — Er por último, o Vasco da Gama tombem consegue o feito por duas vezes, em 1945 e 1947

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O Vasco, campeão de 1947. Aqui está uma das formações apresentadas peto team do Vasco na sua jornada invicta de 1947. De pé, da esquerda para a direitaBarbosa, Rafanelli, Jorge, Augusto, Eli e Danilo. Abaixados, na mesma ordem, Friaça, Maneca, Dimas, Lelê e Chico, alem do massagista Mario Américo

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O FLAMENGO SABOREOU EM 1915 E 1920

O segundo elube a saborear o titulo de campeãoinvicto foi o Flamengo, e por duas vezes, em 1915 eim 1920. Em 1915, tendo como concorrentes o Flumi-nem.e, o América, o Botafogo, o São Cristóvão, o Ban-_ú e o Rio Crieket, o Flamengo íoi campeão eom qua-tro empates, a saber: um com o Botafogo, por 0x0; umiíotn o América, por 2x2; um com o Fluminense, porLxl, e um com o São Cristóvão, por 2x2. O team ru->ro-negro, campeão de 15, foi este: Baena, Pindaro éíery; Curió 1, Sidney e Galo; Baiano. Gumercindo, Bor-

gerth, Riemer e Raul. — No seu segundo campeonatoinvicto, o de 1920, o Flamengo teve como concorrentes

América, o Fluminense, o Botafogo, o Bangú, o Anda-rai, o São Cristóvão, o Palmeiras, o Vila e^ o Manguei-ra, e teve cineo empates. Foram eles os seguintes: doiseom o América, ambos por 0x0; um com o Fluminense,?or 2x2; um com o Palmeiras, por lxl e um com o Vilafsabel, também por IxK O team campeão de 1920 foi^ste: Kuntz, Burgos e Almeida Neto; Rodrigo, Sisson

Dino; Carregai, Candiota. Sidney, Junqueira e Joãole Deus.

[POR FIM O VASCO, TAMBÉM POR DUAS VEZES

. Somente vinte e cinco anos depois desse feitoFlamengo è que se voltou a repetir a conquista de

n campeonato invicto. E coube ao Vasco da Gama a>ria dessa façanha, em 1945, que vem de ser sensa-

ionalmente repetida agora em 1947. No ano de 1945Vasco teve como concorrentes o Botafogo, o Flamen-

J, o América, o Fluminense, o São Cristóvão, o CantoRio, o Bangú, o Bonsucesso e o Madureira, e teveibem cinco empates, como o tivera o Flamengo em

J20. Foram eles registrados contra o Canto do Rio porfl, contra o América, também por bçt, contra o Bo-

tafogo, por 2x2, contra o Fluminense, por lxl, e contrao Flamengo, por 2x2. O team cruzmaltino campeão de1945 formou assim: Rodrigues; Augusto e Rafaneli; Be-racoehéa, Ely e Argemiro; Djalma (Ademir), Lelé,Isaias, Jair e Chico (Ademir). — No campeonato quepassou, o de 1947, o Vasco obteve o título de invicto,tendo como concorrentes o Botafogo, o América, o Flu-"minense, o Flamengo, o Madureira, o Olaria, o Cantodo Rio, o Bangú, o São Cristóvão e o Bonsucesso. Ape-

nas três empates teve o team campeão, a saber: umcom o Olaria por 3x3, um com o Botafogo, por 0x0. eum com o Fluminense, por lxl. O team campeão for-mou com estes elementos básicos: Barbosa, Augusto cRafaneli; Ely, Danilo e Jorge; Djalma, Maneca, Dimas(Friaça), Lelé (Ismael) e Chico. -— E assim, salvo erro;ou omissão — como dizem os contabilistas — se contaa historia dos campeões invictos da cidade do R'.o deJaneiro.

IBILHAR

0 TORNEIO DA SOCIEDADE SUL - RIOGRANDENSE - A ENTREGA DOSPRÊMIOS - OS PRÓXIMOS CAMPEONATOS, CARIOCA E BRASILEIRO

le são sabe...[1 —11 vezes|2L-~V_Uev-_aJ_l[3 —1939|4--Cajú, do Paraná.5 — Footha II

«Tesí» SportivoSoluçãc

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O Torneio de Bilhar ao Quadro promovido pela So-ciedade Sul-Rio Grandense. foi coroado do mais amplosucesso. Ao sensacional certame compareceu elevado mi-mero de concorrentes que num espirito altamente espor-tivo e disciplinado dividiram entre si as honras da jar-nad.. Sagrou-se campeão da Sociedade Sul Rio Gran-denso, após disputadissima "melhor de três" o eoman-.ante Carlos da Silveira Carneiro que encontrou no In-dustrial Demivloso Corrêa Santos, o mais serio compe-tidor. Saiu vencedor na Turma A, o Sr. Lourival Maciele em segundo lugar classificou-se o Sr. Cassio Costa, daPublicidade do O GLOBO. Sagrou-se vencedor do Gru-po *"B" o Sr. Zenobio DoBaín_ues, tendo se colocado emsegundo lugar o médico José

"Flores da Cunha.Terminado o sensacional certame, realizou-se na sede

da sociedade, perante numerosa e seleta assistência, acerimonia da entrega dos prêmios e diplomas aos ven-cedoies. Ao campeão coube uma linda medalha de ouroe um diploma fornecido pela A. M. A. B. entidade ofi-ciai que dirige o esporte do bilhar no Brasil. E aos ven-eedores das outras ttirmas foram conferidos diplomas emedalhas de prata e bronze. Durante a solenidade doencerramento, usaram da palavra o presidente da So-ciedade Sul Rio Grandense. Dr. Álvaro Tavares de Souzao Dr. Vicente Espbiola. diretor do Departamento Sociale Cultural da referida sociedade e o comandante Car-neiro. em nome da comissAo que superintendeu o tor-neio.

A seguir. íoi oierecido aos presentes. - um lunch. aoqual segui u-sc uma partida tie exibição entre o earaneâo

atual do Distrito Federal, Sr. Rayraundo Barros Filhoo comandante Carneiro, campeão da sociedade.

Como complementação a esse programa de atividade;da nova diretoria da Sociedade Sul Rio Grandense, serárealizado também o Torneio de Snooker e posterior,mente o campeonato de bilhar do Distrito Federal e fi-nalmente, o campeonato brasileiro de bilhar.

Só na despedidaconvenceu o River Plate

(Conclusão da página dupla iJoão Etzei dirigiu a peleja e o seu trabalho sa-

tisfez inteiramente. O discutido penalty existiu'narealidade, porquanto Garizzo segurou Lula quandoo ponteiro tiixha o arco aberto. Eis como se apre-sentaram os quadros:

RTtfER PLATE: — Garisso; Vagfti e Rodrigues(Ferreira); Iacono. Rossi e Ramos; Muno .. Moi .co(Baezh Di Stefano. Labruna *Martinez) e Lous<:_u.

PALMEIRAS: — Oberdan; Caieira e Turcão.Procopio, Túlio e Fiume; Lula. Lima, Bovio tO?%:a-dinho), Canhotinho e Mario Miranda (Paulo).

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