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Social Identities of Race in Autobiographical Narratives ... DE APRESENTACAO... · aula, foi que...

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Social Identities of Race in Autobiographical Narratives of Language Teachers Identidades Sociais de Raça em Narrativas Autobiográficas de Professores de Línguas Aparecida de Jesus Ferreira, PhD Associate Professor at UEPG: State University of Ponta Grossa, Paraná, Brazil Universidade Estadual de Ponta Grossa, Paraná, Brasil Member of GT ANPOLL – ANPOLL – National Association of Post- Graduate Studies and Research in Language and Linguistics Membro do GT da ANPOLL - Formação de Educadores na Linguística Aplicada www.aparecidadejesusferreira.com [email protected] 1
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Social Identities of Race in Autobiographical Narratives of Language Teachers

Identidades Sociais de Raça em Narrativas Autobiográficas de Professores de Línguas

Aparecida de Jesus Ferreira, PhDAssociate Professor at UEPG: State University of Ponta Grossa, Paraná, Brazil

Universidade Estadual de Ponta Grossa, Paraná, BrasilMember of GT ANPOLL – ANPOLL – National Association of Post- Graduate Studies and

Research in Language and LinguisticsMembro do GT da ANPOLL - Formação de Educadores na Linguística Aplicada

www.aparecidadejesusferreira.comaparecidadejesusferreira@gmail.com

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"Frequentemente as experiências entram na sala de aula da através do local

da memória. Normalmente as narrativas de experiências são ditas deforma retrospectiva”. (hooks, 1994, p. 91)

• “Often experience enters the classroom from the location of memory. Usually narratives of experience are told retrospectively. (hooks, 1994, p. 91)

ICCAL 2015 - Aparecida de Jesus Ferreira 2

This Talk is based on the results of my post doctoral studies (2014-2015) –some of the results are published in the books below:

Esta fala está baseada nos resultados da minha pesquisa de pós-doutorado (2014-2015) – alguns dos resultados estão publicados nos livros que seguem:

1. Book: Autobiographical Narratives of Race, Gender, Sexualit y and Class in Language Education

2. Book: Critical Race Literacy through Autobiographical Narratives.

3ICCAL 2015 - Aparecida de Jesus Ferreira

Context of the ResearchContexto da Pesquisa

• Brazil (country) 202,768,562 (million)

• Paraná (state) 10,997,465 (million)

• Ponta Grossa (city) 331,084 (thousand)

4ICCAL 2015 - Aparecida de Jesus Ferreira

5ICCAL 2015 - Aparecida de Jesus Ferreira

Brazil: Percentage distribution of population by race or colour (2000 and 2010)

Brasil: Percentagem de distribuição da população por raça ou cor (2000 e 2010)

White

Black

Mixed race

Indigenous& Asian

Black & mixed race

50.7%

White - Black - Mixed Race - Indigenous & Asian6

ICCAL 2015 - Aparecida de Jesus Ferreira

Brazil: people aged 15 and over by level of education

MA & PhD

Graduation

SecondarySchool

ElementarySchool

Black & Mixed Race - White - Indigenous & Asian7

ICCAL 2015 - Aparecida de Jesus Ferreira

Methodology - Metodologia

• The narratives were gathered

during an MA course about

“Language Teacher Education

and Applied Linguistics” at

UEPG in Brazil;

• The data was gathered from

2011 to 2013 (3 years);

• 32 written autobiographical

narratives of teachers from the

field of languages (Portuguese,

English as a foreign language,

French as a foreign language,

and Spanish as a foreign

language) .

• The question for them to answer

was: How did you find out that

racism exists?

• As narrativas foram geradas

durante o curso que ministro

“Formação de Professores de

Línguas” no mestrado em

Linguagem, Identidade e

Subjetividade/ UEPG/Brasil.

• Data de geração dos dados de

2011 a 2013 (3 anos);

• 32 autobiograficas narrativas

foram escritas por professoras/es

de línguas (Português, Inglês,

Francês, Espanhol)

• A questão que elas/es tinham que

responder era: Como você se

deu conta de que o racismo

existe? 8ICCAL 2015 - Aparecida de Jesus Ferreira

Letramento Racial CríticoCritical Racial Literacy

“[…] Engajamento de lideranças nas escolas e

professores com uma literatura abrangenteacerca de letramento racial e educaçãoantirracista que possa dar embasamento paraum desenvolvimento de uma compreensãosofisticada sobre raça e educação.” (Skerrett,2011, p. 328)

“[…] Engaging school leaders and teacherswith the body of literature on racialliteracy and antiracist education can assistthem in developing sophisticatedunderstandings about race and education.(SKERRETT, 2011, p. 328)

Allison Skerrett

9ICCAL 2015 - Aparecida de Jesus Ferreira

Letramento Racial CríticoCritical Racial Literacy

“[…] we have seen racial literacy development as an interactive process in which the teachers/ researchers and children use race as an analytic tool […]” (Rogers; Mosley, 2006, 483)

"[...] Temos visto o desenvolvimento do letramento racial como um processo interativo em que os professores / pesquisadores e as crianças usam raça como uma ferramenta analítica [...]" (Rogers; Mosley, 2006, 483)

10ICCAL 2015 - Aparecida de Jesus Ferreira

Methodology Teachers’ Race & GenderMetodologia: Participantes - Raça e Gênero

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Methodology - Metodologia

12ICCAL 2015 - Aparecida de Jesus Ferreira

The need for the ResearchA necessidade da Pesquisa

• Changes to the Braziliancurriculum in relation tothe issue of race took placein January 2003, with thepassing of Federal Law10.639/2003, which madethe teaching of African andAfro-Brazilian history andculture mandatory (BRASIL,2005a., 2005b) within allsubjects of the schoolcurriculum.

• Mudanças no currículoBrasileiro em relação aLei Federal 10.639/2003,que torna obrigatório oensino de História eCultura Afro-Brasileira eAfricana (BRASIL, 2005a,2005b) em todas asdisciplina do currículo.

13ICCAL 2015 - Aparecida de Jesus Ferreira

Teachers are afraid of addressing

the issue of race because:

• Fear of not knowing how to

respond to the reaction of a

student.

• Fear of offending a student

without realising.

• Not sure how to deal with the

issue in class.

• May try to defend students (e.g.

from namecalling) and end up

embarrassing them.

• Fear of potential conflict with other

teachers.

• Fear of discussing the issue

superficially.

• Fear of not knowing how to deal

with a racist incident.

Professores tem receio de tratar de

questões de raça por medo de:

• De não saber como responder a

reação do aluno;

• De ofender o aluno sem perceber;

• De não saber como tratar da

questão em sala de aula;

• De tentar defender o aluno por

exemplo: Xingamentos e terminar

deixando o/a aluno/a

embaraçado/a.

• De que possa haver conflitos com

outros professores;

• De discutir o assunto

superficialmente;

• De não saber como lidar com um

incidente racista.

14ICCAL 2015 - Aparecida de Jesus Ferreira

Understanding of the term “race”Entendimento do termo raça

Race

as a socially, culturally and historically constructed phenomenon.

(Cashmore, 1984; Giddens, 1989; Gomes, 1995)

Raça

Nilma Lino Gomes (1995)

como um fenômeno construído socialmente, culturalmente e historicamente.

(Cashmore, 1984;Giddens, 1989; Gomes, 1995)

15ICCAL 2015 - Aparecida de Jesus Ferreira

Theoretical Framework - Narrative inquiryReferencial Teórico - Pesquisa Narrativa

• In education/ em educação (Clandinin; Connelly, 1998, 2000);

• In language education and teaching English to speakers of other languages

• Estudos da linguagem e ensino de Inglês para falantes de outras línguas.

• (TESOL) (Bell, 2002; Benson and Nunan, 2005; Pavlenko, 2007; Tsui, 2007; Kajala, Menezes and Barcelos 2008; Riechmann, 2010; Romero, 2010; Norton & Early, 2011; Barkhuizen, 2011, 2013; Coffey, 2013; Barkhuizen, Benson & Chic, 2014; Ferreira; 2009).

• In the field of race studies that use narratives• No campo de estudos de raça que utilizam narrativas• (Bell, 2003; Dias, 2013; Ferreira, 2004, 2009; Ladson-Billings,

1999; Johnson-Lachuk & Mosley, 2012; Milner, 2010).16

ICCAL 2015 - Aparecida de Jesus Ferreira

Theoretical FrameworkReferencial Teórico

• Identity of language teachers

• Identidade de professores de línguas

(Pavlenko, 2007 , BLOCK, 2008; Norton, 2011;)

• Race Studies

• Estudos Raciais

Critical Race Theory (CRT) – Teoria Racial Crítica

Ladson-Billings & Tate, 1995;Ladson-Billings, 1998, 1999).

17ICCAL 2015 - Aparecida de Jesus Ferreira

Research in Applied Linguistics that addresses the issue of Race Pesquisas em Linguística Aplicada que consideram raça

In Brazil/No Brasil: Moita Lopes (2002); Ferreira (2006a, 2006b, 2007, 2008, 2011, 2012a;

2012b); Silva (2009); Azevedo (2010); Barros (2013); Ferreira & Camargo (2014); Ferreira & Ferreira (2011, 2013); Jorge (2012); Santos (2013); Smith (2013); Pessoa (2014).

In many other countries such as/ Em muitos outros países: Van Dijk (1993); Ibrahim (1999); Kubota (2002, 2014); Harris &

Rampton (2003); Motha (2006); Kubota and Lin (2006, 2009); Ligget(2009a, 2009b, 2014); Luke (2009); Ajayi (2011); Ruecker (2011); Mitchell (2013).

Critical Race Theory in Language Studies (in Brazil and in othercountries)

Teoria Racial Crítica em Estudos da Linguagem (No Brasil e em outro países)

• (Ferreira, 2004, 2007, 2009, 2011; Kubota & Lin, 2009; Michael-Luna, 2009; Santos, 2011; Dias, 2013; Liggett, 2014; Kubota, 2014).18

ICCAL 2015 - Aparecida de Jesus Ferreira

Some Researchers in Applied Linguistics who research and/or supervise students about Race in Brasil

Algumas pesquisadoras/es na Linguística Aplicada que pesquisam e ou orientam sobre Identidades Sociais de Raça no Brasil

Researchers/Pesquisadoras/es MA/PHD - Mestrados e/ou Doutorados

Adelaide de Oliveira [UNEB] Santos (2011) [UNEB]

Aparecida de Jesus Ferreira [UNIOESTE] Reis (2008); Ferreira (2011); Ferreira (em

andamento) [UNIOESTE]

Aparecida de Jesus Ferreira; Ione da Silva Jovino; Clóris

Torquato [UEPG]

Camargo (2012); Dambrós (em andamento);

Madureira (em andamento); Santos (em

andamento) [UEPG]

Branca Fabrício; Luiz Paulo Moita Lopes [UFRJ] Azevedo (2010); Camargo (em andamento)

[UFRJ]

Dernival Venâncio Ramos Júnior [UFT] Cruz (2012) [UFT]

Mariana Mastrella-de-Andrade; Lucia Maria Assunção

Barbosa [UnB]

Dias (2013); Barros (2013); Santos (2013);

Smith (2013) [UnB]

Marluce Pereira da Silva [UFRN] Lopes (2010) [UFRN]

Miriam Jorge; Miria Gomes [UFMG] Junia (2010); Nogueira (em adamento); Galvão

(andamento) [UFMG]

Rosane Rocha Pessoa [UFG] Santos (2010); Silva (2009); Urzêda-Freitas

(2013) [UFG]19

Research QuestionsPerguntas de Pesquisa

• How did teachers first become aware of race identity?

• What do the teachers’ narratives reveal about race identity and their experiences in teacher education development?

• How were their personal experiences turned into actions in their language classrooms?

• Como as/os professoras/estomaram consciência da suaidentidade racial?

• O que as narrativas das/osprofessoras/es de línguasreverlam sobre identidaderacial e suas experiências com formação de professoras/es?

• Como suas experiênciaspessoais transfomaram-se emações em suas salas de aulas?

20ICCAL 2015 - Aparecida de Jesus Ferreira

How did teachers first become aware of race identity?Como as/os professoras/es tomaram consciência da sua identidade racial?

From childhood, I always heard

and saw discrimination as regards

race, either in jokes and/or

anecdotes where the “guilty”

person was almost always a black

person [...] In my municipal

elementary school, I remember

an incident involving two

students. They were siblings, a

boy and a girl, both black, and

poor [...] I remember that even

though we were children aged

about seven, racial segregation

was already within the classroom;

there was a distancing between

“us whites” and them.

(Narrative 13, White Male, French as

a Foreign Language Teacher)

Desde pequeno, sempre ouvi e vi

tratamentos discriminatórios

quanto à raça, seja por piadas

e/ou anedotas, cujo “culpado” era

sempre o sujeito, em sua maioria,

negro […] Na escola primária

pública municipal, recordo-me

de um fato que envolvia dois

alunos. Eram irmãos, um menino

e uma menina, negros e pobres.

[...] Lembro-me de que, mesmo

crianças que éramos aos sete

anos, já promovíamos uma

segregação racial dentro da sala

de aula, já que havia um

distanciamento de nós “brancos”

com eles

(Narrative 13, White Male, French

as a Foreign Language Teacher)

21ICCAL 2015 - Aparecida de Jesus Ferreira

Letramento Racial Crítico graduação - Pré-Serviço

Autobiografia 4

Quando entrei na UNIVERSIDADE é que comecei a refletir mais sobre oassunto, começaram-se a discussões sobre cotas, se elas eram pertinentes ounão, assim muitos diziam que não, pois era uma forma ainda maior dediscriminar, enquanto outros diziam que era necessário... e assim iam-se asdiscussões. Ao começar a fazer estágios, e trabalhar com alunos em sala deaula, foi que comecei a perceber que realmente ainda existe o racismo emnosso país, pois muitas pessoas tendem a dizer que não há mais preconceitodevido a cor em nossa sociedade. Percebi que muitas crianças eramdiscriminadas por causa dar cor. Um exemplo disso, é que em turma quetrabalhei no estágio havia uma menina, sendo esta de cor mais escura, masnão chegava a ser negra. Reparei que o tempo todo os meninos a chamavamde “NESCAU”, no começo eu não entendia o porque, pois pra mim não tinhasentido. Porém, depois de algumas aulas entendi que o apelido foi dado porcausa de sua cor. A garota ia pedir ajuda a professora, dizendo: “professora,eles estão me chamando de “nescau”, e a professora respondia “Finja quevocê não está ouvindo, nem ligue pra eles”.

22ICCAL 2015 - Aparecida de Jesus Ferreira

Autobiografia 4 (cont.)

No começo a menina ficava quieta, mas depois de um tempo ela começa aretrucar e a discussão se iniciava. Assim, isso aconteceu durante todas asaulas que assisti. Eu ficava chateada pela menina, pois ela tentava pedir ajudaa professora, mas não tinha retorno. Eu ficava pensando: “Como fingir quenão escuta??? É impossível”. Dessa forma, no começo eu criticava aprofessora, pensando como ela não fazia nada para ajudar a menina, masdepois percebi que na verdade, talvez, a professora não soubesse o que fazer,pois me colocando no lugar dela também não saberia, pois será que enquantoprofessora “dou bronca” no aluno, chamo os pais... O QUE EU FAÇO???

Para fazer meu TCC, que era sobre a questão do ensino da História e da Culturanegra no país, fiz várias leituras, e aí então visualizei que a situação é bemmais complicada e que, enquanto professor ou professora, seu dever detrabalhar com isso é muito grande, uma vez que, se isso fosse trabalhadodesde sempre, talvez essa situação da menina acima mencionada nãoocorresse. Também entendi que há a necessidade de uma maior e melhorformação de professores e professoras, para que, se houver uma situaçãoassim ou semelhante, o docente tenha capacidade e confiança para resolver aquestão.

(Parda/mulher/Professora de Inglês Língua Estrangeira)23ICCAL 2015 - Aparecida de Jesus Ferreira

How did teachers first become aware of race identity?Como as/os professoras/es tomaram consciência da sua identidade racial?

Although both class and gender can and do intersect race, asstand-alone variables they do not explain all of theeducational achievement differences apparent betweenwhites and students of color.

(Ladson-Billings & Tate, 1995, p. 51)

Apesar de que classe e gênero podem fazer intersecção comraça, como uma variável sozinha elas não explicam toda adiferença aparente de conquistas entre estudantes brancos enegros.

(Ladson-Billings & Tate, 1995, p. 51)

24ICCAL 2015 - Aparecida de Jesus Ferreira

What do the teachers’ narratives reveal about race identity and their experiences in teacher education development?

O que as narrativas das/os professoras/es de línguas reverlam sobre identidade racial e suas experiências com formação de

professoras/es?

When we look at the role of storytelling in both CRT (Critical Race Theory)and TESOL, the notion of identity is not a fixed essence, but rather anassemblage of positions, narratives, and discourses constructed fromrelationships, experiences, and individual positionality. (Ligget, 2014, 118)

Quando olhamos para o papel de contar histórias , tanto CRT (Teoria RacialCritica) e TESOL , a noção de identidade não é uma essência fixa , mas simum conjunto de posições, narrativas e discursos construídos a partir derelacionamentos, experiências e posicionalidade individual. (Ligget, 2014,118)

25ICCAL 2015 - Aparecida de Jesus Ferreira

What do the teachers’ narratives reveal about race identity and their experiences in teacher education development?

O que as narrativas das/os professoras/es de línguas reverlam sobre identidade racial e suas experiências com formação de professoras/es?

The main reason why I decided to carryout research on the issue of race was thefact that [...] I still hear students saying thatblacks are worse workers than whites. Athome I still hear derogatory remarks aboutblacks and about women. Throughdiscussions in my MA course, as well asreadings and research on the topic, myoutlook changed a lot. It is fundamental tounderstand how we are conditioned to beracist from an early age and it is crucial tolearn to deal with the situations involvingracism that we experience on a daily basis[...].

(Narrative 06, White Female, English as a Foreignlanguage teacher/aditional language)

A razão principal que decidi continuar

pesquisando sobre questões raciais erapelo fato de que [...] ainda escuto alunosfalando que os negros são menostrabalhadores que os brancos, aindaouço em casa comentários pejorativossobre os negros e sobre as mulheres. Pormeio das discussões no mestrado, dasleituras e pesquisa sobre o tema, minhaconcepção também mudou muito,compreender como somos constituídose porque somos racistas desde cedo éfundamental para aprender a lidar comas situações de racismo que vivenciamosdiariamente [...].

(Narrativa 06, Mulher Branca, Professora deInglês como Língua Estrangeira/Adicional)26

ICCAL 2015 - Aparecida de Jesus Ferreira

Another interesting characteristic of the counter-narrative stories was theirtimelessness. Some stories were clearly recent, while others recalledexperiences from years ago. These stories about long ago incidents werefrequently told not as past history that is over and finished, but asencapsulating lived experience up to and through the present time.Respondents offered such stories as emblematic tales that bridge past andpresent to illustrate the continuities of racism in contemporary daily life.(Bell, 2003, 9)

Outra característica interessante das histórias contra- narrativa foi suaintemporalidade . Algumas histórias eram claramente recente , enquantooutros lembrou experiências de anos atrás . Estas histórias sobreincidentes atrás longos eram freqüentemente disse não a história comopassado que é longo e terminar, mas como encapsular experiência vividaaté e através do tempo presente. Os entrevistados ofereceram históriascomo contos emblemáticos que passado e presente ponte para ilustrar ascontinuidades de racismo no cotidiano contemporâneo. (Bell, 2003, 9)

27ICCAL 2015 - Aparecida de Jesus Ferreira

How were their personal experiences turned into actions in their language classrooms?

Como suas experiências pessoais transfomaram-se em ações em suas salas de aulas?

[...] Questões de raça consideramo poder, a identidade, asubjetividade e a (in) justiçasocial , que são vitais para todosos aspectos da educação segundalíngua. (KUBOTA & LIN, 2009, 1)

[…] issues of race address power,identity, subjectivity, and social (in)justice, which are vital to all aspects ofsecond language education. (KUBOTA& LIN, 2009, 1)

28ICCAL 2015 - Aparecida de Jesus Ferreira

How were their personal experiences turned into actions in their language classrooms?

Como suas experiências pessoais transfomaram-se em ações em suas salas de aulas?

By paying more attention to the kind of conversation that occurs between teachers inmeetings, in moments of relaxation, such as recess and breaks, and even in class councils, thesad reality of their mockery and intolerance of colleagues and students can be seen [...] Forexample, I had not stopped to think that the silence of teachers in the classroom in the faceof students using nicknames, making jokes in bad taste etc. can reinforce prejudices, and thatthe attitude of teachers in the face of such conflicts should be cautious and conciliatorywithout reinforcing stereotypes or prejudices. These are questions that make all thedifference in the classroom and subsequently they will make a difference in society.

(Narrative 27, White Female, English as a Foreign Language Teacher)

Ao prestar mais atenção ao tipo de conversa que ocorre entre os professores nos momentosde reunião, descontração como na hora do recreio, intervalos, e até conselho de classe, épossível constatar a triste realidade de deboche e intolerância dos mesmos para com oscolegas e para com os alunos. [...] Por exemplo, eu não havia parado para pensar que osilêncio do professor na sala de aula mediante apelidos, brincadeiras de mal gosto, piadaentre outros pode reforçar o preconceito, e que a atitude do professor mediante o conflitodeve ser cautelosa e mediadora para a reflexão do fato sem reforçar estereótipos oupreconceito. São questões que fazem toda a diferença na sala de aula e depois farão adiferença na sociedade.

(Narrativa 27, Mulher Branca, Professora de Inglês como Língua Estrangeira/ Língua Adicional)29

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How were their personal experiences turned into actions in their language classrooms? Como suas experiências pessoais transfomaram-se em ações em suas salas de aulas?

Following my studies, I had the great pleasure of doing a course within my MA thataddressed the issue of racism. This prompted me to work with this issue in school,in the classroom, towards a just and necessary equality among students. Thecourse gave us directions to give voices to prejudiced students, to empower themto defend their rights and to be aware of their importance in the world as citizens.

(Narrative 22, Mixed Race Female , Spanish as a Foreign Language Teacher)

Na sequência dos meus estudos, tive o grande prazer de fazer a disciplina demestrado como aluna especial "Formação de Professores", que abordou atemática do racismo e mais que isso, me orientou a trabalhar contra isso na escola,nas salas de aula, visando uma igualdade justa e necessária entre os alunos. Adisciplina nos deu rumos para dar vozes aos alunos alvos de preconceitos, paradar-lhes empoderamento para defender seus direitos e não deixar que sejamviolados, tendo assim consciência da sua importância no mundo como cidadãos.

[…] when we look at language as a local practice […], we can start to see howlocality is about much more than merely being in a location; rather, it is about thebecoming of place’ (Pennycook, 2010, 14).

30ICCAL 2015 - Aparecida de Jesus Ferreira

Final Considerations

The experience of having the

opportunity of using autobiographical

narratives within my MA course has

had an impact on the way that these

teachers understood the importance

of preparing themselves to deal with

the issue, not only inside the

classroom, but also in their social

relations (family, friends, etc.).

As a researcher and lecturer in the

field of language teaching these

courses have been extremely

gratiflying experiences.

What has race got to do with

language teaching in the Braziliancontext?

Considerações Finais

A experiência de ter a

oportunidade de usar narrativas

autobiográficas dentro da disciplina

que ministro no mestrado teve um

impacto sobre a maneira que estes

professores compreenderam a

importância de preparar-se para

lidar com o problema, não só dentro

da sala de aula, mas também em

suas relações sociais (família,

amigos , etc.) .

Como pesquisadora e professora

na área de ensino de línguas estes

cursos foram experiências

extremamente gratificantes.

O que raça tem a ver com o ensino

de linguas no contexto brasileiro?

31ICCAL 2015 - Aparecida de Jesus Ferreira

Thank you

• Dr. Simone Reis

• Dr. Kleber Aparecido Silva

• To all of you who are present.

• A todas/os vocês que estão presentes.

•Thanks to CAPES and UEPG, which financed this research.

32ICCAL 2015 - Aparecida de Jesus Ferreira

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