UNIVERSIDADE PARANAENSE
CURSO DE ENFERMAGEM
JACQUESON ALEX ROMER
ÍNDICES DE DOR NO JOELHO DO EFETIVO PROFISSIONAL DA 15ª COMPANHIA DE
INFANTARIA MOTORIZADA GUAÍRA PARANÁ.
GUAÍRA, PR, BRASIL
2017
U
N
I
P
A
R
JACQUESON ALEX ROMER
ÍNDICES DE DOR NO JOELHO DO EFETIVO PROFISSIONAL DA 15ª COMPANHIA DE INFANTARIA
MOTORIZADA GUAÍRA PARANÁ
Trabalho de Conclusão de Curso
apresentado ao curso de graduação em
Enfermagem da Universidade
Paranaense, como requisito parcial para a
obtenção do título de Enfermeiro.
Orientador: Profª MS. Daniele Garcia de
Almeida Silva.
GUAÍRA – PARANÁ
2017
ÍNDICES DE DOR NO JOELHO DO EFETIVO PROFISSIONAL DA 15ª COMPANHIA DE INFANTARIA
MOTORIZADA GUAÍRA PARANÁ
Trabalho de Conclusão de Curso aprovado em 20/11/2017, como
requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel em Enfermagem da
Universidade Paranaense – UNIPAR, pela seguinte banca examinadora:
________________________________________
Prof. Profª MS. Daniele Garcia de Almeida Silva.
Universidade Paranaense – UNIPAR
________________________________________
Profª Drª Cristiane Claudia Meinerz
Universidade Paranaense – UNIPAR
_________________________________________
Profº Esp. Edenilson Fidelis
Universidade Paranaense – UNIPAR
Guaíra, 20 de Novembro, 2017
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho aos
meus pais e a minha esposa, pelo
apoio e esforço que foram de
fundamental importância nessa
caminhada, onde percorri com muito
ardor e dedicação, mesmo nos dias
difíceis sempre se fizeram
presentes.
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Jesus Cristo filho de Deus vivo que vive nos
céus e reina para todo sempre, que ao longo desses cinco anos me deu forças,
sabedoria, entendimento, esperança, para superar os obstáculos e alcançar
essa conquista.
Agradeço aos meus pais Edgar e Clarice e a minha esposa Jheimilly a
quem amo muito, onde sempre estiveram ao meu lado em todos os momentos,
são fundamentais para que eu chegasse até aqui.
Agradeço a Coordenadora e orientadora do Curso de Enfermagem
Professora Mestre Daniele Garcia de Almeida Silva pelo incentivo, paciência e
auxílio sendo que para mim foi de suma importância para o desenvolvimento
deste trabalho.
Agradeço em especial o Sr. Comandante da 15ª Cia Inf Mtz, Major
Anderson Xavier Neves pelo apoio e incentivo durante este ano de estágio
onde obtive a oportunidade de conciliar estudos, estágio e trabalho, ainda aos
companheiros da companhia onde se dispuseram a participar da pesquisa e
demonstrando confiança em saber que suas respostas serão mantidas no
maior sigilo possível.
Agradecimento em especial a equipe de Saúde e Fundo de Saúde do
Exército (FUSEx) da 15ª Cia Inf Mtz, que ao longo destes anos sempre se
mostrou otimista e favorável a minha formação, com ensinamento de pessoas
já experientes, tanto da área de conhecimento em saúde como profissional na
área administrativa, seus ensinamentos serão guardados e postos em prática,
pois sempre a camaradagem irá reinar.
Meus agradecimentos a todos os professores pelo conhecimento
proporcionado, será de grande contribuição para a profissional que serei.
A todos que direta ou indiretamente fizeram parte da minha formação o
meu muito obrigado.
APRESENTAÇÃO
Este trabalho de conclusão de curso, está sendo apresentado ao
Colegiado do Curso de Enfermagem do Campus Guaíra da Universidade
Paranaense – UNIPAR na forma de Artigo Cientifico conforme regulamento
especifico. Este artigo está adequado a instrução para autores da revista
Arquivos de Ciências da Saúde da Unipar (ISSN-1415-076X) e baseado nas
normas ABNT-NBR-6023 as quais encontra-se anexo.
Lista de Siglas
1.Efetivo Profissional.........................................................................................EP
2.Organização Militar.......................................................................................OM
3.Pressão Arterial.............................................................................................PA
4.15ª Companhia de Infantaria Motorizada....................................15ª Cia Inf Mtz
5.Treinamento Físico Militar...........................................................................TFM
6.Exército Brasileiro..........................................................................................EB
7.Escala Visual Numérica...............................................................................EVN
8.Comitê de Ética em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos..................CEPEH
10.Ligamento Colateral Medial.......................................................................LCM
11.Ligamento Cruzado Anterior......................................................................LCA
12.Pista de Pentatlo Militar............................................................................PPM
Lista de Gráficos
Gráfico 1 - Índice de ensino entre os participantes da Pesquisa.........……......25
Gráfico 2 - Já sentiu dor no joelho durante o TFM?..........................................26
Gráfico 3 - Em qual lado ou nos dois?...............................................................27
Gráfico 4 - Já sentiu dor no joelho após o TFM?...............................................28
Gráfico 5 - Em qual lado ou nos dois?...............................................................29
Gráfico 6- Qual nível de dor sentido durante ou após o TFM sendo zero
ausência de dor e dez a pior dor imaginável?...................................................30
Gráfico 7 - Qual a Idade?...................................................................................31
Gráfico 8 - Em relação a qualidade da dor pode descrever ele como?.............32
Gráfico 9 - A dor no joelho sentida é aguda, isto é, até seis meses ou crônica
acima de seis meses?.......................................................................................33
Gráfico 10 - A dor é contínua?...........................................................................34
Gráfico 11 - Após alongamento a dor parou ou diminuiu?................................35
Gráfico 12 - Utiliza tênis particular ou da cadeia de suprimento do EB ano de
2017?.................................................................................................................36
Gráfico 13 - Realizou no mínimo 12 TFM durante o mês?................................37
Gráfico 14 - Está acima do seu peso ideal?......................................................38
SUMÁRIO
RESUMO................................................................................................10
ABSTRACT........................................... .................................................11
1. INTRODUÇÃO........................................................................................12
2. FUNDAMENTAÇÃO TEORICA........................... ...................................15
2.1 Fisiologia do joelho............................................................................16
2.2 Possíveis Causas da Dor..................................................................20
2.3Avaliação d a Dor e Tratamento.........................................................21
3. MATERIAIS E MÉTODOS............................. .........................................23
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO............................. ..................................25
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................... .........................................39
6. REFERENCIAS........................................................................................40
7. APÊNDICE...............................................................................................45
10
ÍNDICES DE DOR NO JOELHO DO EFETIVO PROFISSIONAL DA 15ª COMPANHIA DE INFANTARIA MOTORIZADA GUAÍRA PARANÁ
¹JACQUESON ALEX ROMER
² DANIELE GARCIA DE ALMEIDA SILVA
RESUMO: O objetivo desta pesquisa foi identificar e quantificar em gráficos os
relatos de dor no joelho em Militares do Efetivo Profissional (EP) do Exército
Brasileiro (EB) da 15ª Companhia de Infantaria Motorizada (15ª Cia Inf Mtz) de
Guaíra Paraná, relatados durante ou após os exercícios físicos propostos no
cotidiano da vida militar, a constante prática do Treinamento Físico Militar
(TFM) tendo como um dos principais exercícios a pratica da corrida. Devido a
obter um constante aperfeiçoamento físico que o militar deve ter durante sua
carreira, pois a qualquer momento pode ser empregado em batalha, acaba
prejudicando os membros inferiores tendo como foco nesta pesquisa os
joelhos. Quando prejudicado os joelhos dificultam em grande parte o cotidiano
do acometido levando a dificuldades simples como: caminhar, sentar, levantar,
agachar e deitar, todas as atividades exemplificadas tendo à participação do
joelho, causando um grande impacto a pessoa, sendo dificultoso um simples ir
e vir tanto no trabalho como na vida pessoal. Para tanto os resultados obtidos
foram em expressiva porcentagem o índice de dor no joelho durante e após o
TFM com média superior a 60%, obtendo relato de dor com maioria em joelho
esquerdo, sendo o nível 4 o mais relatado de dor, a idade relacionada se
obteve em maioria entre os 19 a 30 anos, a qualidade da dor se obteve com
expressiva maioria em moderada, predominando a dor aguda, a dor relatada
não é contínua, mesmo após o alongamento se obteve maioria sem diminuição
ou cessa mento da dor, em maioria foi descrito como utilização de tênis
particular, obteve-se maioria da porcentagem em realização do exercício
durante o mês de resposta, houve uma discreta maioria abaixo do peso, esta
pesquisa reflete diretamente na qualidade de vida de seres humanos onde
seus sentimentos são aflorados, assim concluo que a dor afeta diretamente a
vida do ser humano prejudicando seu desempenho, físico, psíquico e afetivo.
Palavras-chave: Dor, Joelho e avaliação.
¹ Acadêmico do Curso de Enfermagem da Unipar de Guaíra-PR ² Orientadora do TCC do Curso de Enfermagem da Unipar de Guaíra-PR
11
PROFESSIONALS FROM 15TH INFANTRY MOTORIZED COMPANY GUAÍRA PARANÁ LEVELS OF KNEE PAIN
¹ JACQUESON ALEX ROMER
² DANIELE GARCIA DE ALMEIDA SILVA
ABSTRACT: The objective of this research was to identify and quantify in graphics the knee pain reports from the 15th Motorized Infantry Brazilian Army Military Professional of Guaíra Paraná, reports during or after the daily work outs in the military life, the constant practice of Physical Training (PT) being one of the main drill the practice of running. Due to an overall method of improvement that military should have during the career to be prepare for a battle at any time. This contribute to injuries of the lower limb and specially the knees that is the focus of this research. When the knees get damaged it becomes very difficult to do simple task like: walking, sitting, standing up, squatting and lie down, all these examples have the participation of the knees, causing a great impact to the person, being very difficult to come and go to work and to do a daily routine in personal life. Therefore, the results showed an expressive percentage of knee pain during and after the Physical Training with an average of over 60% most of it related pain in the left knee, being the level 4 the most related pain, the related age was obtained in the majority between 19 to 30 years old, the quality of pain in the majority was moderated, predominating the acute pain, the reported pain is not continuous, even after stretching the results showed no minimization or cessation of the pain, the majority described the use of sneakers, the percentage result obtained was during the exercise month, there was a discrete majority underweight, this research reflects directly in the quality of humans being life where their feelings are raised, thus, the pain affects the quality of human being impairing the physical, mental and affective performance. Keywords: Pain, Knees and Evaluation. ¹ Acadêmico do Curso de Enfermagem da Unipar de Guaíra-PR ² Orientadora do TCC do Curso de Enfermagem da Unipar de Guaíra-PR
12
1. INTRODUÇÃO
Na vida militar a prática de exercício físico como a corrida é essencial
para o aprimoramento do condicionamento físico tanto individual quanto
coletivo, havendo a importância do condicionamento físico pessoal devido à
prática do Treinamento Físico Militar (TFM) por muitas vezes ser realizado em
coletividade, quando a companhia se reúne e todos os pelotões realizam a
atividade juntos. Sendo de grande valia o militar estar sempre em boas
condições para realização do exercício, para não atrasar ou ainda atrapalhar a
tropa, sendo de fundamental importância a constância do exercício para
manutenção da saúde e bem estar.
O objetivo do Treinamento Físico Militar (TFM) se têm por aumentar,
manter, recuperar o condicionamento físico inerente a função do militar,
oferecendo prevenção contínua da saúde e bem-estar, acender funções
psicológicas, desenvolver horário de atividade organizada, equilibrando a
saúde. Dentre as muitas temos alguns objetivos a serem atingidos com o TFM
sendo a aptidão física, a capacidade de realizar algum esforço muscular, a
atividade física ela gera um desgaste de energia maior em comparação ao ser
humano parado característico pelo sua intensidade e duração.
A capacidade física é resultado do valor que será usado pela aptidão
física, carga é quantitativo e intenso trabalho físico exposto ao trabalhador,
condição física estado de rendimento físico em que o ser humano se encontra,
condicionamento físico capacidade de se aprimorar cada vez mais absorvendo
cargas superiores, exercício aeróbio onde há necessidade da queima de
oxigênio mais intensa não afetando reservas de oxigênio interno, exercício
anaeróbio consumindo maior oxigenação em relação ao repouso utilizando
oxigênio do corpo sendo de grande valia para aumento da massa muscular,
força sendo a capacidade de o músculo impor maior resistência em frente à
dificuldade, frequência cardíaca são quantas vezes o coração bate por minuto,
variando com a idade e doença crônica acometida, resistência é a capacidade
de vencer o cansaço, quando realizado o treinamento regular e orientado há
uma reação natural de adaptação no organismo impactando diretamente no
desempenho.
13
Em pesquisas cientificas podemos observar uma mudança no sistema
cardiopulmonar assim aumentando as cavidades e espessura do músculo
cardíaco, diminuindo a frequência cardíaca, elevação do transporte de
oxigênio, diminuição a pressão arterial, fortalecendo ossos e tendões, redução
da gordura corporal, aumento da massa magra, melhora em quadros de
doenças crônicas, elevando o bom humor, melhorando saúde mental
(ETCHEGOYEN, 2015).
Os exercícios aeróbios, incluindo a corrida, têm sido considerados como um importante componente de estilo de vida saudável. Recentemente, esta opinião tem sido reforçada por novas evidências científicas vinculando o exercício aeróbio regular com uma série de benefícios tais como: diminuição na concentração de triglicerídeos (TG), lipoproteínas de baixa densidade (LDL) e do colesterol total (CT). (SCHAAN et al., 2004 apud TRUCCOLO et al 2008, p. 108), resistência à insulina aeróbia apresenta relação inversa com o desenvolvimento de doenças crônico degenerativas (ARAÚJO et al., 2005 apud TRUCCOLO et al 2008, p. 108 e 109).
O joelho sendo ele muito importante como articulação responsável pela
nossa locomoção torna-se possível a mobilidade e a estabilidade, sendo
sustentado pelos ossos, ligamentos, meniscos, cápsula, músculos e tendões
ligados diretamente ao nervo motor e aos sensitivos também a circulação
sanguínea (INSALL et al., 1982 apud SAIDAH, 1997).
O impacto sofrido durante as atividades do TFM, que são de rotina na
vida militar, podem ser prejudiciais a vida pessoal e profissional podendo
chegar a um quadro crônico onde não há uma cura total. A dor no joelho
prejudica em grande escala a vida do individuo que detém esse acometimento,
em grande parte de seus movimentos irá senti-la devido ao conjunto de
movimentos dos nossos corpos, causando um desconforto quase que contínuo.
No joelho temos uma grande gama de movimentos sendo indispensáveis os
membros inferiores para diversas funções como: andar, correr, agachar, sentar,
levantar e deitar, dotado desta grande importância e uso acaba sendo alvo de
um constante desgaste podendo apresentar sintomas em uma criança até em
idosos, dificultando nas tarefas e afazeres mais simples do dia a dia tirando a
liberdade e independência necessitando de auxílio (YAMAMURA, 1993 apud
SAIDAH, 1997, p. 4).
Em grande parte dos acometimentos é relatado à presença da dor,
sem mesmo haver uma contusão em estado agudo ou crônico (PIPKIN, 1991
14
apud SAIDAH, 1997, p. 4, INSALL, 1982 apud SAIDAH, 1997, MILGRON et al.,
1991 apud SAIDAH, 1997, p. 4). Segundo Saidah (1997, p. 4 e 5), estas dores
são muitas vezes rebeldes ao tratamento convencional (analgésicos, anti-
inflamatórios, fisioterapia, termo terapia, hidroterapia) e em processo evolutivo,
pode ocorrer a cronicidade das gonalgias. A dor é um problema que assola a
humanidade desde sempre. É considerado um fenômeno universal, na medida
em que todos nós já a sentimos alguma vez na vida (MARQUES, 2007, p. 23).
Entendida como um fenômeno global, a dor apresenta, todavia, um caráter de versatilidade na sua abordagem entre sociedades, inclusive entre indivíduos. Podemos afirmar, então que, apesar de ser um fenômeno universal é, paradoxalmente, singular, única e pessoal onde cada indivíduo lhe atribui uma intensidade e significado próprio. (FLEMING, 2003 apud MARQUES, 2007, p. 23).
Para Marques (2007), hoje em dia, a experiência dolorosa é
considerada um fenômeno multidimensional onde fatores fisiológicos,
psicológicos, sociais e culturais, pois segue-se fielmente o que os já antigos
regulamentos sobre o exercício físico recomenda, interferem tanto na sua
percepção, como na sua manifestação. Levando em consideração o aumento
de peso pode causar problemas cardiovasculares, ortopédicos,
endocrinológicos e psicossociais estão frequentemente associados à
obesidade severa (SOUSA et al, 2006. p. 15).
Objetivando esta pesquisa que foi demonstrar o número de militares
efetivos que apresentam dores nos joelhos durante ou após o TFM no corrente
ano de 2017 do EP da 15ª Cia Inf Mtz de Guaíra Paraná.
Justifica-se esta pesquisa pela quantidade de profissionais que sentem
gonalgias durante ou após o exercício físico sendo o TFM a busca desses
dados, havendo uma dificuldade em se manter dentro dos níveis adequados
para a profissão exercida sendo que ao praticar o exercício a dor o impossibilita
de ir além e haver um crescimento em seu estado físico, sendo a dor a
principal barreira que é enfrentada.
Havendo uma grande importância encontrar a porcentagem de dor
durante e após o TFM, qual joelho mais afetado ou se ambos, fator peso,
média de idade e o nível de dor sentido, contribuindo para o aumento do
acervo bibliográfico mais recente, que hora se encontra defasado.
15
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Define-se uma raça como sendo um grupo que tem, em comum, certo
conjunto de caracteres físicos inatos, e uma origem geográfica dentro de certa
área (LEWIS, 1968 apud PEREIRA; VIANA, 2009, p. 11). A genética de uma
pessoa é sua característica física, recebida de seus pais ou antecessor,
seguindo uma estrutura familiar onde há base de dados para as características
do ser humano (SHORROCKS, 1980). Distingue-se três raças humanas: a raça
negra descendentes de Cam povoou o Sul que hoje é a África, a raça
amarela descendentes de Sem se desenvolveu na Ásia oriental, a raça branca
(descendentes de Jafé seguiram ao leste, hoje Europa (VIATOR, 1887).
Segundo Primo (2013), exercícios de alongamento provocam o
relaxamento muscular, o que faz aliviar dores causadas pelo estresse muscular
do treinamento, além de aumentar a sensação de bem-estar melhorando o
humor dos indivíduos.
Desde os anos 80 é recomendada a utilização de tênis de corrida com características de elevação e pesado amortecimento na região do calcâneo, e recursos de controle do movimento da articulação subtalar. São os chamados “tênis de corrida com controle de pronação e/ou elevação do calcâneo com amortecimento” (pronationcontrol and elevatedcushionedheel – PCECH ou PECH) (JUNIOR, LOPES, 2013, p. 25).
Em geral, para aqueles corredores que possuem o tipo de pisada neutra
(ou com pronação normal da articulação subtalar durante a corrida) são
recomendados tênis de estabilidade (para melhorar a estabilidade da
articulação subtalar evitando a hiper ou hipopronação), para os que possuem o
tipo de pisada hiperpronadora são recomendados tênis de controle de
movimento (para corrigir ou evitar o movimento exagerado em pronação da
articulação subtalar) e para os corredores com tipo de pisada hipopronadora
(ou supinadora) são recomendados tênis com amortecimento adicional (para
aumentar a absorção de impacto, já que o pé é considerado mais rígido nesse
tipo de pisada perdendo a característica de amortecimento) (23, 24), (JUNIOR,
LOPES, 2013, p. 25).
A recomendação tradicional de no mínimo 150 minutos semanais (30 minutos, cinco dias por semana) de atividade física de intensidade leve a moderada. O exercício resistido quanto o aeróbio promovem benefícios substanciais em fatores relacionados à saúde e ao condicionamento físico (GUIMARÃES; CIOLAC, 2004, p. 320).
16
Para fins de pesquisa, a Associação Internacional para Estudo da Dor
preconiza a dor crônica como aquela com duração maior que seis meses
(DELLAROZA, 2008, p. 36). A avaliação da dor aguda é menos complexa que
a da dor crônica o quadro doloroso é recente, bem localizado e a influência de
fatores emocionais, na maioria das vezes, de menor magnitude (CALIL,
PIMENTA, 2005, p. 693).
A recomendação tradicional de no mínimo 150 minutos semanais (30 minutos, cinco dias por semana) de atividade física de intensidade leve a moderada. O exercício resistido quanto o aeróbio promovem benefícios substanciais em fatores relacionados à saúde e ao condicionamento físico (GUIMARÃES; CIOLAC, 2004, p. 320).
Assim abordado neste contexto uma menor quantidade de exercícios
proposto como meta tradicional, porém esse número de exercícios pode alterar
para mais ou para menos, foi apenas um parâmetro para verificar um mínimo
de índice.
2.1- Fisiologia do Joelho
O nosso corpo é composto por uma estrutura esquelética que nos dá
suporte aos músculos e tecidos, sendo que desta forma os tendões se
fixam assim recebemos os movimentos, ainda fazem toda proteção de nossos
órgãos internos e vértebras (TORTORA, DERRICKSON, 2017).
"O joelho é composto da extremidade distal do fêmur que se
articula com a extremidade proximal da tíbia, com a patela que é o
maior osso sesamóide do corpo humano e a fíbula" (LIPPERT, 2003;
PRENTICE apud 2012, MOREIRA, CAETANO, 2012, p. 3).
"A articulação do joelho é a maior articulação do corpo humano, é
classificada como articulação sinovial em dobradiça" (LIPPERT, 2003;
PRENTICE apud MOREIRA, CAETANO, 2012, p. 3). "Os principais
movimentos do joelho são flexão e extensão" (LIPPERT, 2003; PRENTICE
apud MOREIRA, CAETANO, 2012, p. 3).
Para Dangelo & Fattini (2007) os ossos que fazem parte diretamente
do joelho são eles: Fêmur, Patela, Fíbula e Tíbia, cada um em sua forma
apresentam irregularidades que as tornam a forma com que obtemos
movimentos de diferentes níveis, para os movimentos temos que possuir as
17
articulações sendo elas encapadas por cartilagem hialina, apesar dos ossos ter
um crescimento de forma mais demorada, porém continuamente são muito
vascularizadas sendo a responsável pela irrigação sanguínea o periósteo onde
penetra no osso quando não há periósteo o osso perde a função, com a união
dos ossos formamos o esqueleto, no joelho encontramos meniscos por sua vez
eles fazem a melhor adaptação a superfícies podendo receber cargas extremas
formando assim um amortecimento. Sendo a articulação do joelho "a maior e
mais completa articulação do corpo" (TORTORA, 2007, p. 272).
Possuindo uma vista superficial anterior tendão do músculo quadríceps
que "é extensor do joelho cobre a tróclea femoral à medida que o joelho é
dobrado" (GUIMARÃES, JUNIOR, TERRA, 2009, p. 310). Músculo vasto lateral
e músculo vasto medial "se constitui num músculo biarticular, tendo função de
distribuir o torque para ambas as articulações e controlar a direção do
movimento" (JACOBS, VAN INGEN SCHENAU, 1992 apud OKANO et al.,
2005, p. 12). Retináculo lateral da patela e retináculo medial da patela "agem
como estabilizadores o músculo vasto médio oblíquo, de forma passiva, agindo
como estabilizadores o músculo vasto médio oblíquo" (FONSECA,
KAWATAKE, POCHINI, 2016, p. 443).
Corpo adiposo infra patelar "é uma das maiores cápsulas do corpo,
reforçada por numerosos ligamentos e músculos, a cápsula é preenchida por
tecido adiposo infrapatelar" (HAMILL e KNUTZEN, 1999 apud
ALBUQUERQUE, 2004, p. 32). Ligamento colateral fibular "é um ligamento
resistiforme, arredondado que se dirige da parte lateral do fêmur até a cabeça
da fíbula, protege a articulação contra qualquer força excessiva " (LIPPERT,
2003 apud ALBUQUERQUE, 2004, p. 28). Ligamento colateral tibial "é plano e
largo fixa-se aos côndilos mediais do fêmur e da tíbia as fibras do menisco
medial estão fixadas no LCM" (LIPPERT, 2003 e 1996 apud ALBUQUERQUE,
2004, p. 28). Cápsula articular "a mobilidade de uma articulação depende
diretamente das estruturas que a compõem e circundam, como ossos,cápsula
articular, tendões, ligamentos, músculos, gordura e pele" (BADARO, BECHE,
SILVA, 2007, p. 33). Ligamento da patela "apresenta comportamento de maior
estabilidade, caracterizado por suportar mais carga" (SILVARES, 2001, p. 143).
Ainda tem a “vista profunda anterior, face patelar do fêmur” produz uma
18
vantagem mecânica, aumentando a força do músculo quadríceps na extensão
do joelho, força esta que pode variar de metade do peso corporal durante a
deambulação até 25 vezes o peso do corpo quando se ergue" (EGUND&RYD
2002; ELIAS&WHITE, 2004 apud MACHADO, AMORIN, 2004, p. 34).
Ligamento cruzado anterior "que protege a articulação de estresse de medial
para lateral" (LIPPERT, 2003 apud ROCHA, 2011, p. 26). Ligamento cruzado
posterior "tem como função impedir a posteriorização da tíbia em relação ao
fêmur e desempenha função importante no mecanismo desacelerador da
articulação" (HEBERT, 2003 apud ROCHA, 2011, p. 25).
Côndilo medial do fêmur "tendo já sido demonstrado como o
estabilizador passivo mais efetivo na prevenção dos deslocamentos laterais da
patela" (CONLAN et a, 1993 apud AMORIN, MACHADO, 2005, p. 34). Menisco
lateral "é mais móvel com capacidade para movimentar-se o dobro da distância
do menisco medial, além de facilitar a lubrificação articular" (HAMILL e
KNUTZEN, apud ALBUQUERQUE, 2004, p. 27). Ligamento transverso "sua
função é conectar os cornos anteriores" (GOULD, apud ROCHA, 2011, p. 20).
Menisco medial "têm como função: aumentar a congruência
entre as superfícies articulares do fêmur e da tíbia; participar na
sustentação de peso através da articulação; atuar como amortecedor;
ajudar na lubrificação e participar no mecanismo de trancamento"
(KISNER, KOLBY, apud ROCHA, 2011, p. 21).
Ligamento colateral fibular "é um ligamento resistiforme, protege a
articulação contra qualquer força excessiva em varo e o colateral medial
proporciona exatamente a estabilidade oposta" (LIPPERT, 2003 apud
ALBUQUERQUE, 2004, p. 28). Ligamento anterior da cabeça da fíbula e
Ligamento posterior da cabeça da fíbula "estabiliza a parte lateral do joelho
através da conexão do epicôndilo lateral do fêmur" (GRABINER, 1991; HALL,
2000 apud ALBUQUERQUE, 2004, p. 28).
Em uma vista profunda posterior têm-se tendão do Músculo adutor
magno "sendo considerado o principal estabilizador dinâmico medial da
articulação femoropatelar" (NOBRE, 2011, p.169).
Cabeça medial do músculo gastrocnêmico e Cabeça lateral
do músculo gastrocnêmio "poucos são os estudos que investigaram o
19
comportamento neuromuscular do músculo tibial anterior e
gastrocnêmio lateral, bem como o nível de co-contração entre estes
músculos, tanto na marcha normal quanto na marcha" (IUNES;
SANTOS, 2005; CORRÊA et al., 2002 apud CANDOTTI et al, 2012,
p. 28).
Cápsula articular "ela independe e incompleta une os ossos, a bainha
ligamentosa que circunda a articulação consiste, principalmente em tendões
dos músculos ou suas expansões" (TORTORA, 2007, p. 271). Ligamento
colateral tibial "plano e largo, na face media da articulação estende do côndilo
medial do fêmur até côndilo medial da tíbia, os tendões dos músculos sartório,
grácil e semitendíneo, que reforça a face medial da articulação" (TORTORA,
2007, p. 271). Ligamento poplíteo oblíquo "plano e largo que se estende da
fossa intercondilar do fêmur até a cabeça da tíbia o tendão do músculo
semimembranáceo superficial e esse ligamento é passado do côndilo medial
da tíbia para o côndilo lateral do fêmur" (TORTORA, 2007, p. 271). "Os
músculos da “pata de ganso” sendo estes: vasto medial, sartório,
semitendinoso, poplíteo e os gêmeos que não são propriamente flexores do
joelho, mas sim extensores do tornozelo" (KAPANDJI, 2000 apud
ALBUQUERQUE, 2004, p. 42 e 43). Ligamento poplíteo arqueado "estende-se
do côndilo lateral do fêmur ate o ápice da cabeça da fíbula. E ele reforça a
parte lateral e inferior da face posterior da articulação" (TORTORA, 2007, p.
271). Tendão do músculo semimembranáceo "promove a flexão de joelho e a
rotação medial da perna" (BEHNKE, 2004 apud ROCHA, 2011, p. 26).
Ligamento colateral fibular "redondo e resistente na face lateral da articulação,
que se estende do côndilo lateral do fêmur até a face lateral da cabeça da
fíbula" (TORTORA, 2007, p. 271).
2.2 – Possíveis Causas da Dor
Sendo de relato comum na sociedade a dor no joelho, ela ainda se
torna difícil de se diagnosticar e medicar (PINHEIRO et al, 2016). Sendo
conhecida como dor no joelho ou gonalgia, há pouca literatura a ser vista
mesmo assim consiste em um problema de saúde pública que pode gerar
enormes gastos ao sistema público do município, estado, país, porém são
poucas informações sobre os gastos com ortopedia, já entre 1996 e 1997 cerca
20
de 6 milhões de americanos foram ao médico devido a gonalgia, em sequência
5 milhões foram ao cirurgião ortopedista sendo que 1,4 milhões necessitaram
de emergência hospitalar devido a gonalgia (SILVA et al, 2007, p. 1763 e
1768).
Após estudo com cirurgiões ortopédicos americanos no ano de 1997
mostrou que o joelho era o local do corpo com mais procura ortopédica com
26% sozinho dos demais acometimentos, atingindo alto índice de dor no joelho
devido a muitos fatores repetitivos sendo eles idade, ocupação e a definição da
gonalgia, sendo que são bases de pouca sustentação devido a falta de dados
(SILVA et al, 2007, p. 1768 e 1772).
Novos estudos das gonalgias são realizados por meio de radiografia
para detecção de outro acometimento como a osteoartrite, sendo que grande
parte da dor no joelho é relatado sem a presença da osteoartrite, que tem fator
relacionado com a idade. Pois a gonalgia não é fator somente de idade
podendo ser associado a socioeconomia juntamente com lesões anteriores do
joelho, deste fato não havendo significado de gonalgia relacionado somente a
osteoartrite (SILVA et al, 2007, p. 1773 e 1780).
Havendo limitação na relação ao fato causal da gonalgia, sendo falta
de bibliografia o foco da limitação, após análise de dado foi obtido que há
relação da gonalgia com envelhecimento, e seres humanos do sexo feminino,
menor escolaridade bem como as principais profissões manuais como
carpinteiro, construção, mineração, onde há maior esforço físico (SILVA et al,
2007, p. 1783 e 1794).
2.3 –Avaliação da Dor e Tratamento
A dor define-se como uma experiência multidimensional desagradável,
que envolve não só a componente sensorial como uma componente emocional
da pessoa que a sofre (MIGUEL, 2003, p. 3). A dor é falada ou expressa
sempre pelo paciente, sendo que a avaliação de escalas deve ser em crianças
maiores de 3 anos, deve ser usado a mesma escala ao referido paciente, na
21
avaliação da dor o profissional deve utilizar uma linguagem que o paciente
compreenda e possa lhe passar de uma forma segura sua intensidade de dor.
Temos quatro escalas de dor sendo a primeira, a escala visual
analógica (EVA) é constituída por uma linha de 10 cm que tem, em geral, como
extremos as frases ausência de dor e dor insuportável (MARTINEZ; GRASSI;
MARQUES, 2011, p. 305), a escala utilizada neste trabalho é a escala
numérica que vai de 0 a 10 podendo ser mostrada ao paciente na horizontal ou
vertical, onde o paciente diz 0 sem dor ou 10 dor máxima sendo a dor indicada
pelo paciente, a terceira é escala qualitativa nela temos visualmente algumas
palavras que descrevem o seguinte: Sem dor, dor ligeira, dor moderada, dor
intensa e dor máxima, também falada pelo paciente e a quarta dor é de face é
solicitado ao paciente que ele demonstre a dor conforme a expressão facial
sendo a felicidade sem dor e máxima tristeza sendo a dor máxima (MIGUEL,
2003, p. 1 a 3).
Da mesma forma, as escalas nominais são muito úteis, já que os
adjetivos utilizados são de fácil entendimento pelas pessoas e que podem
expressar a dor de forma qualitativa com precisão (MARTINEZ; GRASSI;
MARQUES, 2011, p. 305). Isso se mostra uma fragilidade nessa metodologia,
já que as pessoas avaliadas tendem a optar pelos extremos da escala,
prejudicando seu resultado (MARTINEZ; GRASSI; MARQUES, 2011, p. 305).
Os instrumentos multidimensionais avaliam várias dimensões da dor, como as seguintes: sensitivo-discriminativa que diz respeito a características espaciais, de pressão, de tensão, térmicas e de vivacidade da dor; afetivo-motivacional, que trata de sentimentos de cansaço, de medo, de punição e reações autonômicas e, finalmente, avaliativas, que se refere à situação global vivenciada pelo indivíduo (MARTINEZ; GRASSI; MARQUES, 2011, p. 305).
Os opioides são a terapia de base para o tratamento da dor aguda e
dor crônica, oncológica e não oncológica, de moderada à intensa (ACEDO,
2014, p. 26). O desenvolvimento de tolerância ao opioides está relacionado a
diversas razões moleculares e celulares (ACEDO, 2014, p. 26). Assim, a
tolerância pode se desenvolver desde o primeiro dia do início do tratamento,
durante o uso prolongado ou após troca de opioides (ACEDO, 2014, p. 26).
Segundo Scott Fishman apud Acedo, 2014, p. 28, sintetiza em simples
diretrizes, um modelo a ser seguido para regular o uso de substâncias
22
controladas no tratamento da dor, com vista ao fornecimento de uma
prescrição responsável e eficaz de opioides.
No controle da dor devemos fazer uma avaliação do acometido,
realizar uma elaboração de tratamento, ter seu aval para o tratamento, sempre
fazer nova avaliação do quadro clínico do acometido, manter o paciente em
acompanhamento constante, identificar os padrões comportamentais do
paciente, fazer registros médicos para próximo acometimentos (ACEDO, 2014).
A inserção de agulha de acupuntura no joelho lesado, nos processos
infecciosos e inflamatórios graves e, principalmente, no pós-operatório das
cirurgias artroscópicas no joelho (SAIDAH et. al, 2003, p. 6). A corrente
interferencial representa uma das técnicas da fisioterapia que tem sido utilizada
como método analgésico (JONHSON e TABASAM, 2002; GRACEY et al., 2002
apud ROCHA, 2012, p. 2). Ela é produzida a partir de duas correntes elétricas
alternadas de média frequência moduladas pela amplitude para criar uma
corrente terapêutica de frequência baixa (MINDER etal., 2002; WARD, 2009
apud ROCHA, 2012, p. 2).
A corrente interferencial, assim como outros tipos de correntes elétricas
analgésicas, pode ser empregada em crises de dor aguda ou crônica,
principalmente quando não é indicado exercícios ativos e alongamentos de
quadro álgico (HARMAN et. al, 2009; WARD et. al. 2009 apud ROCHA, 2012,
p. 2).
As correntes elétricas como forma de terapia têm sido utilizadas na
prática clinica para o alivio da dor, e seus efeitos analgésicos são baseados,
principalmente nos princípios de modulação de sensação dolorosa (WARD et
al., 2009 apud ROCHA, 2012, p. 2 e 3).
3. MATERIAIS E MÉTODOS
Trata-se de um estudo descritivo, exploratório de abordagem
quantitativa que considerou as queixas de dor no joelho devido ao impacto
sofrido durante o TFM sendo que é rotina na vida do militar o exercício,
23
realizado na 15a Cia Inf Mtz, localizado no oeste do estado do Paraná, região
Sul do Brasil, que possui uma área territorial de 568,845km² e uma população
estimada de 32.784 habitantes (IPARDES, 2017).
Como foi uma pesquisa envolvendo seres humanos, o referido estudo
foi submetido à análise e aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa
Envolvendo Seres Humanos (CEPEH), aprovado pelo número de parecer
2.086.841 no dia 29/05/2017.
O público alvo da pesquisa foi com o efetivo profissional militares que
realizaram TFM durante o ano de 2017, mesmo os que não realizaram no
mínimo 12 exercícios durante o mês por já estarem em tratamento a dor
referida nesta pesquisa. Como a 15ª Cia Inf Mtz possui muitos militares, foram
excluídos alguns casos pontuais, dentre eles, os que estavam em férias,
missões de operação, durante o período de aplicação do questionário e
militares que não aceitaram participar da pesquisa devido à segurança interna
da Organização Militar (OM), neste contexto participaram desta deste trabalho
50 militares.
Após a aprovação do projeto pelo comitê de ética e da pesquisa em
âmbito militar, antes da coleta das informações, cada militar recebeu uma
breve orientação sobre: tênis confortável para corrida, alimentação correta para
manutenção da saúde e até diminuição do peso, alerta para dor nunca sentida
antes, manutenção da ingestão hídrica, controle na utilização de sal para evitar
o acúmulo de líquido e futuramente Pressão Alta (PA), assim devem procurar a
unidade de saúde da 15ª Cia Inf Mtz, caso ocorra alguma dor inesperada, ao
final das orientações assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido e
também responderam o questionário, sendo de total sigilo a identidade dos
pesquisados, preservando todos os princípios éticos e legais que se fazem
necessários em uma pesquisa científica, de acordo com a Resolução do CNS
nº 466/2012.
O questionário aplicado foi estruturado contendo dez questões
objetivas, que foram elaboradas pelos pesquisadores, onde foram coletados os
seguintes dados: idade, estado civil, escolaridade, onde será utilizada a escala
de dor Segundo Pedroso (2006, p. 271) Escala Visual Numérica (EVN), ela é
composta de uma escala iniciando com zero até dez, assim o zero significa
estar completamente sem dor e dez, uma dor insuportável.
24
Os dados coletados foram analisados criteriosamente pelos
pesquisadores, tendo seus resultados descritos e apresentados na forma de
gráficos estatísticos em forma de porcentagem, havendo a soma da amostra
coletada de cada participante, pegando o total de cada alternativa e dividindo
pela quantidades de perguntas de cada opção, Exemplo: Teve dor no joelho
durante o TFM? Sim e Não, com 10 participante, 5 responderam que sim e 5
que não ficando 50% para ambas proporções.
4. Resultados e Discussões
Após a coleta de dez perguntas objetivas, com cinquenta militares do
efetivo profissional da 15ª Cia Inf Mtz, sendo o principal foco se há ou não dor
no joelho durante ou após o TFM, ou em ambas as situações, desta maneira
chegou-se aos seguintes resultados que serão apresentados em forma de
gráficos:
Gráfico 1 - Índice de Ensino entre os Participantes da Pesquisa
Fonte: O autor, Guaíra. 2017
O gráfico 1, demonstra a capacidade intelectual do público participante
da pesquisa, 66% predomina o ensino superior, 32% ensino médio, o ensino
fundamental atingindo os meros 2%, respectivamente obteve-se 98% de
militares com um ensino essencial a esta pesquisa, não havendo
25
desentendimento ou distorção das perguntas, mesmo os 2% representado pelo
ensino fundamental ainda é plausível sua compreensão. As perguntas
propostas no questionário são de fácil compreensão, sendo as respostas
objetivas com marcação de X, o que torna clara as respostas, aumentando a
confiança destes dados.
Gráfico 2 - Já sentiu dor no joelho durante o TFM?
76%
24%
Sim Não
Fonte: O autor, Guaíra. 2017
No gráfico 2, verificou-se a quantidade de militares que sentira dor,
obteve-se com 76% relatando haver dor no joelho durante o TFM, e 24% dos
militares que não tiveram dor durante o TFM.
Segundo Saidah (1997), a dor pode ocorrer sem mesmo estar em
estado agudo ou crônico, tirando a exclusividade de sentir dor somente quando
já lesionado. Devido ao grande impacto durante o TFM que envolvem corrida e
Pista de Pentatlo Militar (PPM), o joelho exerce grande função e esforço,
recebendo muita carga como: corrida contínua em asfalto, saltando de
obstáculos, pulado em buracos e saindo dele, precisando atingir altas
velocidades em pequenos trajetos, gerando a dor durante o TFM.
26
Gráfico 3 - Em qual lado ou nos dois?
Fonte: O autor, Guaíra. 2017
No gráfico 3, verificou-se que a quantidade de militares que sentiram
dor em um dos lados do joelho ou nos dois, obteve-se com 42% relatando
haver dor no joelho esquerdo durante o TFM, 32% com dor no joelho direito e
26% nos dois joelhos. Por sentirem dor durante o exercício o militar acaba
forçando a perna que não sente dor sobre carregando a mesma e gerando um
índice de 26% em ambos os joelhos.
Segundo Saidah (1993), os joelhos são fundamentais a nosso
movimento sendo ele tem ambas proporções e equidade. O grande impacto
durante o TFM que envolve corrida e PPM, o joelho exerce grande função e
esforço, recebe muita carga, corrida contínua em asfalto, saltando de
obstáculos, pulado em buracos e saindo dele, atingindo boa velocidade em
pequenos trajetos, gerando a dor durante o TFM.
27
Gráfico 4 - Já sentiu dor no joelho após o TFM?
Fonte: O autor, Guaíra. 2017
No gráfico 4, verificou-se a quantidade de militares que sentiram dor,
obteve-se grande maioria na cor azul, 66% relatou haver dor no joelho após o
TFM, na cor vermelha em menor porcentagem 34% dos militares que não
tiveram dor no joelho após o TFM.
Segundo Saidah (1997), a dor pode ocorrer sem mesmo estar em
estado agudo ou crônico, tirando a exclusividade de sentir dor somente quando
já lesionado Devido ao grande impacto durante o TFM que envolve corrida e
PPM, o joelho exerce grande função e esforço, recebendo muita carga, corrida
contínua em asfalto, saltando de obstáculos, pulado em buracos e saindo dele,
atingindo boa velocidade em pequenos trajetos, gerando a dor durante o TFM..
28
Gráfico 5 - Em qual lado ou nos dois?
Fonte: O autor, Guaíra. 2017
No gráfico 5, verificou-se a quantidade de militares que sentiram dor,
obteve-se grande maioria na cor azul, 40% relatou haver dor no joelho
esquerdo após o TFM, nas cores vermelha 33% e verde com 27%.
Segundo Saidah (1993), os joelhos são fundamentais a nosso
movimento, portanto,eles têm ambas proporções e equidade. Por sentirem dor
durante o exercício o militar acaba forçando a perna que não sente dor sobre
carregando a mesma e gerando um índice de 27% em ambos os joelhos, o
joelho exerce grande função e esforço, recebe muita carga, em corrida
contínua no asfalto, saltando de obstáculos, pulado em buracos e saindo dele,
atingindo boa velocidade em pequenos trajetos, gerando a dor durante o TFM.
29
Gráfico 6 - Qual nível de dor sentido durante ou após o TFM sendo zero
ausência de dor e dez a pior dor imaginável?
Fonte: O autor, Guaíra. 2017
No gráfico 6, verificou-se o nível de dor sentido durante ou após o TFM,
obteve-se grande maioria, 19% representou dor 0, em seguida 0% para nível 1,
em seguida com 10% representando pelo nível 2, temos 12% para nível 3, tem-
se 15% no nível 4, possui 12% para nível 5, obteve 12% no nível 6, assim 4%
de nível 7, atingindo 10% nível 8, tem-se 4% no nível 9 e obteve 0% nível 10.
Segundo Miguel (2003), obtemos a escala da dor, sendo zero ausência
de dor, e nível 10 pior dor imaginável. A porcentagem sem dor representada
pelo nível 0 ficou maior devido a cada nível ser específico, e ainda haver outros
9 níveis, sendo que todos militares que não sentiram dor enquadraram-se no
nível 0, já os militares que sentiram dor colocaram individualmente cada um
seu nível sentido de dor gerando diversos níveis, porém, o procurado nesta
pesquisa é a dor, ficando ela com maior nível neste gráfico o nível 4, 15% de
relato em seguida nível 5 com 12%, e empatados com 10% níveis 2 e 8.
30
Gráfico 7 - Qual a Idade?
Fonte: O autor, Guaíra. 2017
No gráfico 7, verificou-se o nível de idade dos participantes do TFM,
obteve-se grande maioria com 44% representando a idade entre 19 a 30 anos,
em seguida com 32% de idade entre 31 a 40, na sequência obteve 22% de
idade entre 41 a 50 e finalizando com 2% representa a idade de 51 a 60 anos.
Segundo Silva (2007), descrever a idade como um fator de relação a
dor. O gráfico 6 demonstra que a maior parte do efetivo participante desta
pesquisa está ente os 19 a 30 anos que obteve 42%, sendo um público jovem
representado diretamente no gráfico 1 e 3 onde se mostra grade maioria ter dor
no joelho durante ou após o TFM.
31
Gráfico 8 - Em relação a qualidade da dor pode descrever ele como?
Fonte: O autor, Guaíra. 2017
No gráfico 8, verificou-se a qualidade de dor sentida, obteve-se grande
maioria qual 48% representou dor moderada, em seguida com 22% sem dor,
na sequência a cor vermelha obteve 20% dor ligeira, ainda com 10% a dor
intensa e ao final 0% dor máxima.
Segundo Miguel (2003), a qualidade da dor pode ser descrita como: sem
dor, dor ligeira, dor moderada, dor intensa, dor máxima. Portanto, foi obtida
uma porcentagem elevada com 48% de dor moderada indicando a força da dor
nos acometidos, com sequência de 22% de relato sem dor, porém, é um
número de público único sem outras quatro opções de dor ligeira, dor
moderada, dor intensa e dor máxima se juntarmos as opções de qualidade da
dor chega a 78% o total de relato da qualidade da dor.
32
Gráfico 9 - A dor no joelho sentida é aguda, isto é, até seis meses ou crônica
acima de seis meses?
Fonte: O autor, Guaíra. 2017
No gráfico 9, verificou-se se não sentiu dor, se a dor é aguda ou
crônica, obteve-se grande maioria com 58% representando dor aguda, ou seja,
aquela dor que durou por um período de até seis meses, temos na sequência
com 24% relatado por ser o índice sem dor, ainda obteve 18% é caracterizada
pela dor crônica onde dura mais de seis meses.
Segundo Dellaroza (2008) a dor pode ser classificada em aguda ou
crônica, sendo dor aguda até um período de seis meses ou crônica quando a
dor persiste por mais de seis meses. A maior porcentagem foi coletada e
decifrada como dor aguda, que está refletida pelo grande índice de dor durante
o TFM juntamente com a dor crônica somada chega aos 76% dos militares que
obtiveram por um tempo gonalgia, já que em algum momento com dor aguda
ou crônica tiveram que tomar algum medicamento ou praticar exercícios de
forma adequada no momento de acometimento, já no relato de 25% que não
sentiram dor é um número de público único sem outras duas opções de dor
aguda ou crônica.
33
Gráfico 10 - A dor é contínua?
Fonte: O autor, Guaíra. 2017
No gráfico 10, verificou-se se a dor é contínua ou não, responderam com
suma importância 74% que a dor não é contínua, e com resultado de 26% com
a cor azul responderam que a dor é contínua.
Segundo Saidah (1997) a dor no joelho é quase que contínua quando há
o acometimento do membro. A grande maioria foi descrita que a dor sentida
não é contínua, sendo que esta resposta teve 74% de relato, já os 26%
descreveram como dor contínua podendo ser enquadrada em dor aguda ou
crônica, portanto, já necessitam fazer um uso constante de medicamentos e
exercícios específicos para fortalecimento. Como neste trabalho não foi
perguntado qual tipo de acometimento o entrevistado possui, não há como
fazer relação da dor contínua, pois o foco foi apenas o índice, se há ou não dor
contínua.
34
Gráfico 11 - Após alongamento a dor parou ou diminuiu?
Fonte: O autor, Guaíra. 2017
No gráfico 11, verificou-se a diminuição ou término da dor após o
alongamento, responderam com maioria de 59% que a dor não diminuiu ou
parou, e com resultado de 41% parou ou diminuiu após alongamento.
Segundo Primo (2013) o alongamento faz o relaxamento muscular,
minimizando as dores. A grande maioria descrita que foi de 59% indicou que a
dor não foi apenas nos músculos, mas em algum ligamento interno, medial,
lateral ou meniscos, cartilagens, com uma expressiva numeração de 41%
relatou que a dor parou ou diminuiu com alongamento, neste caso a dor pode
ser gerada apenas pela fricção exagerada das articulações do joelho após
realizar o alongamento a dor diminui ou para.
35
Gráfico 12 - Utiliza tênis particular ou da cadeia de suprimento do EB ano de
2017?
Fonte: O autor, Guaíra. 2017
No gráfico 12, verificou-se há a utilização de tênis particular ou da
cadeia de suprimento do EB. Representado na cor azul 98% responderam que
utilizam tênis particular e 2% na cor vermelha informaram que utilizam tênis da
cadeia de suprimento do EB. Segundo Junior (2013), apartir dos anos 1980,
deve-se ter uma elevação na parte do calcâneo para melhor amortecimento.
Constatando então que a causa de dor não está relacionada à
utilização de tênis de baixa qualidade em relação ao particular, quando o
efetivo variável recebe ao entrar no EB sendo que foi perguntado ao EP, ao
adquirir um tênis particular o entrevistado adquire um material com mais
qualidade ou ficaria com o tênis mais simples fornecido pelo EB, para este
parâmetro os 2% apresentado é um número irrelevante.
36
Gráfico 13 - Realizou no mínimo 12 TFM durante o mês?
Fonte: O autor, Guaíra. 2017
No gráfico 13, foi verificado se o militar realizou no mínimo 12 TFM
durante o mês, responderam com maioria de 88% que realizaram 12 TFM
durante o mês no período da pesquisa e com 12% responderam que não
realizaram 12 TFM no mês.
Segundo Guimarães (2004), o índice de 12 corridas por mês se baseia
nas atividades recomendadas de no mínimo 30 minutos por dia, sendo ainda
esta pesquisa com índice de corrida menor que o previsto. A grande maioria
representada por 88% realizaram os 12 TFM, demonstrando que mesmo com
dor se expuseram ao risco de piorar o quadro clínico ou até o agravamento do
mesmo, assim, mais uma vez pode ser refletida a dor aguda como fator neste
gráfico, já os 12% que não realizaram o TFM são os militares que estão
envolvidos diretamente na dor crônica onde em alguns dias do mês a dor se
tornou tão insuportável que não obteve desempenho para realizar o exercício.
37
Gráfico 14 - Está acima do seu peso ideal?
Fonte: O autor, Guaíra. 2017
No gráfico 14, foi verificado se o militar estava acima do seu peso ideal,
através de uma conta simples - peso divide pela altura ao quadrado,
responderam com maioria de 60% que não estão acima do peso e com 40%
responderam que estão acima do peso.
Segundo Souza (2006), a pessoa com peso elevado pode causar
problemas ortopédicos. A maioria com 60% não está acima do peso, porém,
não é maioria expressiva, não podendo ser descartado o sobrepeso como fator
causal de dor no joelho, os 40% acima do peso pode ser relacionado peso com
o alto índice de dor no joelho segundo gráficos 1 na página 18 e gráfico 3 na
página 20. Devido ao alto impacto que o joelho suporta juntamente com
sobrepeso, sendo como fator nível de dor muscular, ligamentar, cartilaginoso e
menisco.
38
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Esta pesquisa teve como objetivo quantificar o número de relatos de
dor no joelho do efetivo profissional da 15a Cia Inf Mtz. Os entrevistados
possuem no mínimo dois anos de serviço efetivo, sendo a pesquisa por meio
de perguntas objetivas e com marcação de X para respostas, esta pesquisa
reflete diretamente na qualidade de vida dos entrevistados, pois a dor no joelho
implica, consequentemente, em vários movimentos como: levantar, andar,
correr, agachar, sentar e ficar sentado por muito tempo, subir e descer
escadas, coisas simples do dia a dia, mas, para o acometido gera sério
desconforto não notado ou ignorado por quem não o detêm.
Os fatos abordados são de suma veracidade onde vidas humanas,
sentimentos, lazer, prazer da vida, fé, amor, disponibilidade, conforto de
praticar esportes, beber água, estudar, viajar, desprezo, medo do movimento,
dificultando um simples ir e vir, são afetadas em outras palavras ceifadas, pois,
a dor afeta todos esses sentimentos e outros não citados aqui, afetando
afazeres do ser humano, no qual, necessita realizar movimentos.
No mundo acadêmico surge uma importante pesquisa sobre a dor
sentida, mesmo com o hábito de exercícios regularmente, sendo o foco a
corrida como fonte da causa. Nesta coleta de dados, verificou-se o nível de dor
sentido, a qualidade da dor, se houve ou não dor, quando houve em qual joelho
ou em ambos, se foi durante ou após o TFM, fator de idade relacionado, se foi
dor aguda ou crônica.
Observou-se com os gráficos que houve um alto índice de dor durante
e após o TFM sendo fator prejudicial a vida humana, a dor ficou em maioria no
joelho esquerdo, o índice dor relatado foi em maioria nível 4, a pesquisa
resultou em um alto índice em um público jovem entre 19 a 30 anos, com
maioria relatada de dor moderada e dor aguda, sendo minoria dor contínua, de
forma discreta o alongamento diminuiu ou parou a dor, não comprovou-se fator
relacionante com tênis, realizou-se com grande maioria o índice perguntado de
TFM por mês, com maioria não está a acima do peso não havendo relação
com a dor. Desta forma, a vida do ser humano é de fundamental importância à
empresa que pertence, pois o ser humano que não possui dor consegue
desenvolver com muito mais harmonia seus afazeres. Consequentemente, a
dor reflete diretamente no fator físico, psíquico e afetivo.
39
REFERÊNCIAIS
ABREU, R. M. R; MORAES, R. M; MEDINA, S. R. Avaliação do
Comportamento dos Músculos Vasto Medial Oblíquo (VM O), Reto Femoral
(RF) e Vasto Lateral (VL) na Subida e Descida de De graus em Indivíduos
Saudáveis . São Paulo, 2008, p. 325.
ACEDO, C. I. E. Avaliação da Dor Diagnóstico e Compromisso de
Enfermagem na Satisfação do Cliente/Família . Lisboa, 2014. p. 26 a 28.
ACSM - FACULDADE AMERICANA DE MEDICINA DE ESPORTES
(TRADUÇÃO DE ARTIGOS E TEXTOS DO COLÉGIO AMERICANO DE
MEDICINA DO ESPORTE). Alongamento Entre o Treinamento de Força e o
TreinamentodeFlexibilidade . Disponívelem:http://www.cdof.com.br/along7.ht
m>. Acesso em: 07 mai. 2017.
ALBUQUERQUE, G. Análise da Eficácia de Um Protocolo de Intervenção
Fisioterapêutica em Pacientes Acometidos por Osteoa rtrite de Joelho.
Cascavel,2004.Disponívelem:<http://www.unioeste.br/projetos/elrf/monografias/
20042/pdf/giseli.PDF>.Acesso em: 23/09/2017.
BADARO, V. F. A.; BECHE, D.; SILVA, H. A.Flexibilidade Versus Alongamento:
Esclarecendo Como a Diferença. Santa Maria, vol 33, n 1: p 32-36, 2007.
Disponível em: < https://periodicos.ufsm.br/revistasaude/article/view/6461/3929
CANDOTTI, T. C. Ativação e Co-contração dos Músculos Gastrocnêmio e Tibial
Anterior na Marcha de Mulheres, Utilizando Diferent es Alturas de
Saltos. Florianópolis,v.34,n.1,p.27-39,jan./mar.2012
Disponívelem:<http://www.scielo.br/pdf/rbce/v34n1/v34n1a03>. Acesso em:
29/09/2017.
CIOLAC, G. E; GUIMARÃES, V. Exercício físico e síndrome metabólica.
Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte , São Paulo, v. 10, n. 4, p. 320,
jul/ago.2004.
CUNHA, M. J; SILVA, M. D. Reabilitação Funcional do Joelho Pós
Ligamentoplastia do Ligamento Cruzado Anterior do J oelho. Um Estudo
de Caso. São Paulo, 2007. p. 7 e 8.
DANGELO, G. J.; FATTINI, A. C. Anatomia Humana. Sistêmica e
segmentar.São Paulo: Atheneu, 2007. p. 24 a 43.
40
DELLAROZA, G. S.M. et al. Caracterização da Dor Crônica e
MétodosAnalgésicos Utilizados por Idosos da Comunid ade. Disponível
em:<http://s3.amazonaws.com/academia.edu.documents/45721436/Characteri
zation_of_chronic_pain_and_ana20160517954677y30j.pdf?AWSAccessKeyId=
AKIAIWOWYYGZ2Y53UL3A&Expires=1494257319&Signature=nrugfmJus1wq
5yIDy%2BoPYzS1vVs%3D&responsecontentdisposition=inline%3B%20filenam
e%3DCharacterization_of_chronic_pain_and_an.pdf. Acesso em: 07 mai. 2017.
DIDOMENICO, L.; PAES, B. M. Fisioterapia na Artroplastia de Quadril:
Relato de Um Caso Clínica de Reabilitação Física Do m Bosco . São Paulo,
2010, p. 27 a 37.
ETCHEGOYEN, W. S. Ministério da defesa exército brasileiro estado-maior do
exército manual de campanha. Treinamento Físico Militar , Brasília, n. 4, p. 1-
1 a 2-3, dez. 2015.
FELIPE SENGER. Escala visual analógica - eva . Disponível
em: < http://felipesenger.blogspot.com.br/2012/03/escala-visual-
analogica-eva.html >. Acesso em: 21 nov. 2017.
FISIOTERAPIA.COM. Anatomia do Joelho, Ligamentos, Articulação,
Músculos e Meniscos . Disponível em: <3. http://fisioterapia.com/anatomia-
do-joelholigamentosarticulacao-musculos-e-meniscos/ >. Acesso em: 16
mai. 2017.
FONSECA, M. R. P. L.; KAWATAKE, H. E.; POCHINI, C. A. Liberação
Retinacular Lateral da Patela: OQue Mudou nos Últim os Dez Anos. Atibaia,
2016. Disponível em: <https://ac.els-cdn.com/S0102361616301126/1-s2.0-
S0102361616301126 main.pdf?_tid=f5ca692e-a4ab-11e7-baf6-
00000aacb361&acdnat=1506644601_a48c63d854081e60f4e681a55855bf0f>.
Acesso em: 23/09/2017.
GOECKING, B. ET al. Confiabilidade de Exames Físicos para Identificação
de Desequilíbrios Muscular na Região Lombo Pélvica . São Paulo, 2006, p.
59.
GUIMERÃES, V. M.; JUNIOE, C.H. L.; TERRA, L. D. Reconstrução do
Ligamento Cruzado Anterior Com O Terço Central do T endão do Músculo
Quadríceps: Análise de Resultados Após 10 Anos. Belo Horizonte, 2009.
Disponível em: <http://portalbiocursos.com.br/ohs/data/docs/56/17-
41
_RECONSTRUYYO_DO_LIGAMENTO_CRUZADO_ANTERIOR_COM_O_ten
dYo_quadricipital_apos_10_anos.pdf>. Acesso em: 22/09/2017
IPARDES. Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social.
CADERNO Estatístico Município de Guaíra. Agosto, 2017.
JUNIOR, H. C. L.; LOPES, D. A.Reabilitação das Principais Lesões
Relacionadas à Corrida . São Paulo, Vol. 1 - No. 1 2013. Disponível em:
<http://revistas.ces.edu.co/index. php/movimientoysalud/article/view/2739/pdf
>.Acesso em: 07/05/2017.
JUNIOR, D. A. et al. Dor Lateral no Joelho do Atleta: um raro caso de
luxação do tendão do bíceps. São Paulo, 2012, p. 784 e 785.
MACHADO, A. F.; AMORIN, A. Á.Condromalacia Patelar: estruturais,
moleculares, morfológicos e biomecânicos. Rio de Janeiro, 2005. Disponível
em:<http://www.luzimarteixeira.com.br/wpcontent/uploads/2010/04/condromala
ciaestruturamorfologia.pdf>. Acesso em: 24/09/2017.
MARQUES, A. A. M. A Dor Pós-operatória dos Doentes Submetidos
àArtroplastiaTotal do Joelho. Porto, 2007. Disponível em:
<http://hdl.handle.net/10216/7187>. Acesso em: 11/04/2017.
MARTINEZ, E. J; GRASSI, C. D; MARQUES, G. L. Análise da Aplicabilidade
de Três Instrumentos de Avaliação de Dor em Distint as Unidades de
Atendimento: Ambulatório, Enfermaria e Urgência . Sorocaba, 2001, p. 305.
MIGUEL, P. J. A Dor Como 5º Sinal Vital. Registo Sistemático
daIntensidade da Dor . Lisboa, 2003. Disponível em:
<http://www.myos.com.pt/files/circular5sinalvital.pdf >. Acesso em: 18/05/2017.
MORET, G. D. et al. Análise Morfológica do Músculo Gastrocnêmio Medial
de Ratos Submetidos aUm Protocolo de Treinamento Co ncorrente .
Florianópolis, 2013, p. 588.
NOBRE, L.T. Revisão Comparação dos Exercícios em Cadeia Cinétic a
Aberta e Cadeia Cinética Fechada na Reabilitação da Disfunção
Femoropatelar . Curitiba, 2011. Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/fm/v24n1/v24n1a19>. Acesso em: 24/09/2017.
OKANO, H. A. ET al. Respostas Eletromiográficas dos Músculos Vasto
Lateral, Vasto Medial e Reto Femoral Durante Esforç o Intermitente
Anaeróbio em Ciclistas. Campinas, 2005. Disponível em:
<https://www.researchgate.net/profile/Alexandre_Okano/publication/237269516
42
_Respostas_eletromiograficas_dos_musculos_vasto_lateral_vasto_medial_e_r
eto_femoral_durante_esforco_intermitente_anaerobio_em_ciclistas/links/00b49
52c81cc6d3914000000.pdf>. Acesso em: 22/09/2017.
OLIVEIRA, M. V. ET al. Estudo Anatômico da Inserção dos Músculos Grácil
e Semitendíneo . São Paulo, 2005, p. 9.
PEDROSO, R. A.; CELICH, K. L. S. Dor: quinto sinal vital, um desafio para o
cuidar em enfermagem. Erechim, 2006. Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/tce/v15n2/a10v15n2>. Acesso em: 13/04/2017.
PEREIRA, C.; VIANA, N. O Capitalismo e A Questão Racial . Rio de Janeiro,
2009. Disponível em: <http://2012.nildoviana.com/wp/wp-
content/uploads/2012/09/Capitalismo-e-Quest%C3%A3o-Racial-Nildo-Viana-e-
Cleito-Pereira1.pdf>. Acesso em: 14/05/2017.
PINHEIRO, C. A. ET al. Episódios de derrame articular de repetição e gonalgia
anterior em adolescente – relato de caso de sinovitevilonodular pigmentada do
joelho. Sociedade Portuguesa de Ortopedia e Traumatologia , Lisboa, v. 24,
n. 3, p. 192, jan/fev. 2016.
REVISTA LATINO-AMERICANA DE ENFERMAGEM. Intensidade da Dor e
Adequação de Analgesia . Disponível em:
<http://www.journals.usp.br/rlae/article/view/2137/2228>. Acesso em: 07 mai.
2017.
ROCHA, C. T. Revisão Bibliográfica: Transplante Meniscal. Curitiba, 2011.
Disponível
em:<http://calvados.c3sl.ufpr.br/bitstream/handle/1884/44790/R%20%20E%20-
%20THIAGO%20CANDIDO%20DA%20ROCHA. pdf?sequence=1&isAllowed=
ROCHA, S. S. C. Estudo do Uso da Corrente Interferencial no Tratame nto
da Dor Decorrente de Microlesão Induzida por Exercí cio Excêntrico nos
Músculos Flexores e Extensores do Joelho em Humanos . Porto Alegre,
2012, p. 2 a 3.
SAIDAH, R. et al.Acupuntura em Relação a Dor, Atividade Física e a
Necessidade de Apoio para a Marcha, no Pós-operatór io das Cirurgias
Artroscópicas no Joelho . São José do Rio Preto, 2003, p. 6.
SAIDAH, R. Tratamento das Algias do Joelho pela Acupuntura com a
Utilização da Técnica "ao oposto” da Medicina Tradi cional Chinesa : São
José do Rio Preto, 1982. Disponível em:<
43
http://bdtd.famerp.br/bitstream/tede/220/1/rassen_dissert.pdf>. Acesso em:
07/04/2017.
SILVA, C. A.; SILVA, G. N. Análise da Deformidade Articular de Joelho
mais Frequente em Pacientes Portadores de Gonartros e através da
Mensuração do Ângulo Quadriciptal. São Paulo, 2007, p. 16 a 31.
SILVA, C. M. ET al. Gonalgia entre Trabalhadores e Fatores Ocupacionais
Associados: Uma Revisão Sistemática . Rio de Janeiro, 2007, p. 1763 a
1764.
SILVARES, A. R. P. Análise das Propriedades Mecânicas do ligamento
Cruzado Anterior, Ligamento da Patela e Tendão do M úsculo
Semicêntricotriplicado. - Estudo Experimental em Ca dáveres Humanos.
Botucatu, 2001. Disponível em:<https://repositorio.
unesp.br/bitstream/handle/11449/101030/silvares_pra_dr_botfm.pdf?sequence
=1&isAllowed=y>. Acesso em: 24/09/2017.
SOUZA, V. A ET al. Cirurgia para Obesidade Mórbida: Conceitos,
Indicações e Técnicas . São Paulo, 2006. Disponível em:
<http://repositoriodigital.academica.mx/jspui/handle/987654321/275322>.Acess
o em: 13/04/2017.
TORTORA, J. G.; DERRICKSON, B. Corpo humano. Fundamentos de
Anatomia e Fisiologia . São Paulo: Artmed, 2017. p.116.
TORTORA, J. G.Princípios de Anatomia Humana . São Paulo: Guanabara,
Koogan 2007.
TRUCCOLO, B. A.; MADURO, A. P.; FEIJÓ, A. E. Fatores Motivacionais de
Adesão a Grupos de Corrida . Porto Alegre, v. 14, n. 2, p. 108-109,
abr./jun. 2008. Disponível em:
<http://www.equipesaudepramover.com.br/artigos/fatores-motivacionais-de-
adesao-a-grupos-de-corrida.pdf>. Acesso em: 24 mar. 2017.
TUDURY, A. E. et al. Desinserção proximal do Músculo Sartóriona
Correção da Luxação Patelar Medial Graus III e IV, em Cães . Recife, 2011.
P. 254.
44
APÊNDICE
ANEXO A
QUESTIONÁRIO:
Numero de identificação:
Idade:
Estado Civil:
Escolaridade:
1) Já sentiu dor no joelho durante o TFM? Em qual lado ou nos dois?
Sim ( )
Não ( )
Direito Esquerdo Dois
2) Já sentiu dor no joelho após o TFM? Em qual lado ou nos dois?
Sim ( )
Não ( )
Direito Esquerdo Dois
3) Qual nível de dor sentido durante ou após o TFM sendo zero ausência de
dor e dez a pior dor imaginável? Qual a idade?
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
19 a 30 31 a 40 41 a 50 51 a 60
4) Em relação a qualidade da dor pode descrever ele como?
Sem Dor Dor Ligeira Dor Moderada Dor Intensa Dor Máxima
5) A dor no joelho sentida é aguda, isto é, até seis meses ou crônica acima de
seis meses?
Aguda até seis meses Crônica mais de seis meses Não sentiu dor
45
6) A dor é contínua?
Sim ( )
Não ( )
7) Após alongamento a dor parou ou diminuiu?
Sim ( )
Não ( )
8) Utiliza tênis particular ou da cadeia de suprimento do EB ano de 2017?
Tênis Particular Tênis da Cadeia de Suprimento EB
9) Realizou no mínimo 12 TFM durante o mês?
Sim ( )
Não ( )
10) Está acima do seu peso ideal?
Sim ( )
Não ( )
46
ANEXO B
REVISTA ARQUIVOS DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DA UNIPAR
47
ANEXO C
FICHA
CATALOGRÁFICA
48
ANEXO D
INSTRUÇÕES PARA AUTORES
49
ANEXO E
50
DECLARAÇÃO DE CORREÇÃO DE INGLÊS
Declaro, para os devidos fins, que foi realizado a tradução do resumo
(abstract) do Trabalho de Conclusão de Curso do Curso de Enfermagem junto
à Unipar – Universidade Paranaense, para o acadêmico: Jacqueson Alex
Romer, com o título: ÍNDICES DE DOR NO JOELHO DO EFETIVO
PROFSSIONAL DA 15ª COMPANHIA DE INFANTARIA MOTORIZADA
GUAÍRA PARANÁ.
Atesto que o Abstract encontra-se bem redigido, em inglês conciso e
adequado, gramaticalmente correto, estando apto para o uso que a referida
instituição julgue conveniente.
Guaíra, 1 de novembro de 2017.
Tradutor e Intérprete: Saulo Ferreira