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SENAI
SERVIO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL
NOME
POWER LINE COMMUNICATION (PLC):
PEDRO LEOPOLDO
2013
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REDE INTERNET VIA REDE ELTRICA
NOME
POWER LINE COMMUNICATION (PLC):
REDE INTERNET VIA REDE ELTRICA
Trabalho de concluso de curso apresentado ao SENAI Servio Nacional de
Aprendizagem Industrial CFP/GD, como requisito parcial obteno do
certificado de Tcnico em Eletrotcnica.
Orientador:
PEDRO LEOPOLDO
2013
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SENAI
SERVIO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDISTRIAL
POWER LINE COMMUNICATION (PLC):
REDE INTERNET VIA REDE ELTRICA
Trabalho de concluso de curso apresentado ao SENAI Servio Nacional de
Aprendizagem Industrial CFP/GD, como requisito parcial obteno do
certificado de Tcnico em Eletrotcnica.
Orientador:
3
3
3
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Pedro Leopoldo, de 2013
Aprovado com nota
BANCA EXAMINADORA:
ORIENTADOR: Prof.
AVALIADOR: Prof.
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Quando vires um homem bom, tenta imit-lo; quando vires um homem mau,examina-te a ti mesmo.
Confcio
A calnia e a injria so armas da ignorncia.
Pedro Maia
Vencer no competir com o outro. derrotar seus inimigos interiores.
Roberto Shinyashiki
6
6
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Olho por olho, e o mundo acabar cego.
Mahatma Gandhi
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LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Rede de Transmisso de EnergiaEltrica................................................13
Figura 2 - Linha deTransmisso...............................................................................14
Figura 3 - Representao da Aplicao dos Nveis deTenso................................16
Figura 4 - Telefone Candle Stick1926......................................................................17
Figura 5 Radiocomunicador...................................................................................17
Figura 6 - SatliteSputnik.........................................................................................18
Figura 7 - Comunicao viasatlite..........................................................................19
Figura 8 - Fibraptica...............................................................................................19
Figura 9 - Projeo da abrangncia ptica em
2014.................................................20
Figura 10 - Master PLC no barramentoeltrico........................................................23
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Figura 11 - Modem BPL (residncia/escritrio doassinante)....................................24
Figura 12 - Estrutura PLCindoor...............................................................................25
Figura 13 - Rede PLC outdoor e seuscomponentes................................................26
Figura 14 - Densidade espectral de um sinal em banda base e um sinal
Espalhado..................................................................................................................27
Figura 15 - Diviso de canais segundo o FDM e oOFDM........................................29
Figura 16 - Comparao entre o Spread Spectrum, OFDM eGMSK.......................30
Figura 17 - Elementos da RedePLC.........................................................................30
Figura 18 - Transmisso da rede PLC comrepetidores...........................................32
Figura 19 - Repetidores PLC de baixatenso..........................................................32
Figura 20 - Gateway outdoor eindoor......................................................................33
Figura 21 - Acopladores indutivos ecapacitivos.......................................................34
Figura 22 - Modelos de AdaptadoresHomePlug......................................................36
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Figura 23 - Interconexes no Projeto PLC da IguauEnergia.................................45
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Comparao entre as Tecnologias
Fsicas..............................................42
Tabela 2 - Comparativo das Tecnologias de Acesso a Rede junto a
PLC................43
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SUMRIO
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1 INTRODUO
A ideia de transmisso de dados via rede eltrica no pode ser considerada
como uma nova tecnologia. Desde de o incio do sculo XX as redes eltricastm sido utilizadas pelas empresas de energia eltrica para suportar servios
de telecomunicaes em usos internos, mas no se mostrava um meio de
comunicao vivel devido baixa velocidade, baixa funcionalidade e alto
custo de desenvolvimento, segundo Campista et all (2004).
H aproximadamente quarenta anos, foi criado um dispositivo capaz de
modular e injetar na rede eltrica os sons captados por um microfone, sendo
este sinal recuperado em outro local e convertido novamente em som. Estesistema ficou conhecido como Bab Eletrnica, pois ligando um dispositivo no
quarto de uma criana e o outro no quarto de seus pais permitia a
monitorao da criana em questo.
Assim como a Bab Eletrnica muitos equipamentos so capazes de injetar
sinais na rede eltrica. Esses sinais que no so controlados e nem
uniformes acabam interferindo em outros equipamentos prximos fonte
geradora. O controle da transmisso dos sinais, desde suas frequncias atos nveis de propagao, s foi possvel com o avano das tcnicas de
modulao e multiplexao, permitindo transmitir sinais diferentes sobre um
mesmo meio fsico. Com isso, surgiu a ideia de transmitir dados e
informaes utilizando-se a infraestrutura dos cabos da rede eltrica,
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conhecida como Power Line Communication (PLC), que em seu sentido
literal seria uma comunicao atravs de uma linha de fora.
Do ponto de vista econmico, a tecnologia PLC apresenta uma grande
vantagem com relao a outras tecnologias para transmisso de dados: a
existncia e utilizao de infraestrutura bsica para a comunicao. J do
ponto de vista social, a tecnologia pode representar a democratizao dos
meios de transmisso de informao.
1.1 OBJETIVOS
1.1.1 OBJETIVO GERAL
Demonstrar os aspectos que compem a tecnologia PLC.
1.1.2 OBJETIVOS ESPECFICOS
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1. Abordar a estrutura bsica do sistema eltrico brasileiro;
2. Elucidar sobre os sistemas de telecomunicaes;
3. Conceitualizar a tecnologia PLC;
4. Constatar o histrico desta tecnologia;
5. Entender o funcionamento e as caractersticas tcnicas do sistema
PLC;
6. Identificar os tipos de sistema PLC existentes;
7. Apresentar as vantagens e as desvantagens que o
processo de implementao agrega a esta tecnologia;
8. Identificar os projetos de implementao do sistema PLC no Brasil.
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2 ASPECTOS GERAIS
Atualmente indiscutvel a importncia da internet enquanto meio para troca de
informaes, entretenimento e ferramenta de trabalho. Nem todos, porm,
esto includos na rede. H um srio problema na chamada ltima milha,
ou seja, na conexo final entre a casa do utilizador e a rede central.Umdos grandes empecilhos que ainda existem para a ampla disseminao do
acesso Internet para o pblico em geral , sem dvida, a falta de um meio de
transmisso de dados de baixo custo. (LIMA, 2006)
A transmisso de sinais de comunicao sobre as redes de distribuio de
energia eltrica muito utilizada pelas empresas que atuam nesta rea. Isso se
observa desde a dcada de 50, onde informaes operacionais, comando e
controle dessas empresas so transmitidos atravs dos circuitos de baixa e de
alta tenso, denominada telemetria (SOARES, 2002). A utilizao de redes de
distribuio de baixa e mdia tenso para o transporte de sinais evoluiu e deu
origem tecnologia Power Line Communications (PLC).(SILVA e PACHECO,
2008).
Com o desenvolvimento da tecnologia Power Line Communication (PLC),
que permite que transmisses de sinais por onda portadora em redes de
distribuio de energia aconteam, surge mais uma opo de conectividade
em banda larga, alm dos sistemas wireless, de satlite e cabos coaxiais das
operadoras de TV por assinatura. (DIAS et al., 2003) Uma caracterstica que
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torna o PLC uma alternativa atrativa a grande capilaridade da rede eltrica, o
que reduz de forma significativa os custos do sistema.
3 REDE DE ENERGIA ELTRICA
3.1 SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL (SIN)
O sistema de transmisso brasileiro, considerado o maior do mundo,
controlado pelo Operador Nacional do Sistema Eltrico (ONS), que conta
com a participao de empresas de todo o pas, trabalhando de forma
interligada.
No Brasil, todos os grandes geradores so conectados aos centros de
consumo atravs de linhas de transmisso, as quais so responsveis por
transportar diretamente a energia gerada aos grandes consumidores, ou
indiretamente aos pequenos consumidores por meio das empresas de
distribuio. Existem 77 concessionrias dos servios pblicos de
transmisso, responsveis pela administrao de mais de 100 mil Km de
linhas.
Segundo o Operador Nacional do Sistema (ONS):
"com tamanho e caractersticas que permitem consider-lo nico em mbito
mundial, o sistema de produo e transmisso de energia eltrica do Brasil
um sistema hidrotrmico de grande porte, com forte predominncia de usinas
hidreltricas e com mltiplos proprietrios. O Sistema Interligado Nacional
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formado pelas empresas das regies Sul, Sudeste, Centro- Oeste, Nordeste
e parte da regio Norte. Apenas 3,4% da capacidade de produo de
eletricidade do pas encontra-se fora do SIN, em pequenos sistemas isolados
localizados principalmente na regio amaznica.(ONS,2013)
Ao sair das usinas e seus geradores, a eletricidade transportada atravs de
cabos areos, ou seja, cabos visveis por no estarem enterrados, sendo
revestidos por camadas isolantes e fixados em grandes (e altas) torres demetal.
Chamamos a todo esse conjunto de cabos e torres, portanto, de rede de
transmisso de energia eltrica. As Transmissoras de energia
costumam administrar as Linhas de Transmisso com as maiores
voltagens; contudo, h tambm redes de menor voltagem dentro das
prprias distribuidoras de energia eltrica, isso para permitir que as
distribuidoras possam levar a energia de voltagens menores e mais
seguras aos clientes de sua rea de concesso.
Alm das linhas de transmisso propriamente ditas, as redes de
transmisso de energia eltrica tambm so compostas por subestaes
de transformao, dotadas de transformadores e equipamentos de
proteo e controle. A Figura 1 ilustra os componentes mencionados
acima:
Figura 1 - Rede de Transmisso de Energia Eltrica
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FONTE: h ttp ://pen s a re c o . b l og s po t.c o m .b r/ 2013 / 04 / c u rio s i dad e -tra j e to ri a- da -ene rg i a . h tml.Acessado em 15. agosto.2013
3.2 AS LINHAS DE TRANSMISSO
As linhas de transmisso so basicamente constitudas por fios condutoresmetlicos suspensos em torres, tambm metlicas, por meio de isoladores
cermicos ou de outros materiais altamente isolantes. Como os
sistemas de
potncia so trifsicos, geralmente existem trs conjuntos de cabos de
cada lado das torres, acompanhados por um cabo mais alto, no topo, que
o cabo para-raios, ou tambm chamado de cabo guarda.
As linhas de transmisso se estendem por longas distncias, conectandotambm, alm de usinas geradoras aos grandes consumidores, aqueles
que adquirem energia em alta tenso, como fbricas e mineradoras, ou s
empresas distribuidoras de energia, as quais vo se encarregar de
transportar a energia aos consumidores de menor porte. Na Figura 2
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http://pensareco.blogspot.com.br/2013/04/curiosidade-trajetoria-da-energia.htmlhttp://pensareco.blogspot.com.br/2013/04/curiosidade-trajetoria-da-energia.htmlhttp://pensareco.blogspot.com.br/2013/04/curiosidade-trajetoria-da-energia.htmlhttp://pensareco.blogspot.com.br/2013/04/curiosidade-trajetoria-da-energia.htmlhttp://pensareco.blogspot.com.br/2013/04/curiosidade-trajetoria-da-energia.htmlhttp://pensareco.blogspot.com.br/2013/04/curiosidade-trajetoria-da-energia.htmlhttp://pensareco.blogspot.com.br/2013/04/curiosidade-trajetoria-da-energia.htmlhttp://pensareco.blogspot.com.br/2013/04/curiosidade-trajetoria-da-energia.htmlhttp://pensareco.blogspot.com.br/2013/04/curiosidade-trajetoria-da-energia.htmlhttp://pensareco.blogspot.com.br/2013/04/curiosidade-trajetoria-da-energia.html7/30/2019 Tcc Rede Plc Final
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tem-se uma foto de uma linha de transmisso:
Figura 2 - Linha de Transmisso
Fonte:http:/ /i nfo.ab ril.c o m . b r/ noti c i a s/ ti/anee l -v a i -l eil oa r-11 -l inha s -d e -tran s m i ss a o -
17112 0 11 -3.s h l.Acessado em 28.Jun.2013
3.3 O SISTEMA FSICO DE DISTRIBUIO
O segmento de distribuio se caracteriza como o segmento do setoreltrico dedicado entrega de energia eltrica para um usurio final. Como
regra geral, o sistema de distribuio pode ser considerado como o conjunto
de instalaes e equipamentos eltricos que operam, geralmente, em
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http://info.abril.com.br/noticias/ti/aneel-vai-leiloar-11-linhas-de-transmissao-17112011-3.shlhttp://info.abril.com.br/noticias/ti/aneel-vai-leiloar-11-linhas-de-transmissao-17112011-3.shlhttp://info.abril.com.br/noticias/ti/aneel-vai-leiloar-11-linhas-de-transmissao-17112011-3.shlhttp://info.abril.com.br/noticias/ti/aneel-vai-leiloar-11-linhas-de-transmissao-17112011-3.shlhttp://info.abril.com.br/noticias/ti/aneel-vai-leiloar-11-linhas-de-transmissao-17112011-3.shlhttp://info.abril.com.br/noticias/ti/aneel-vai-leiloar-11-linhas-de-transmissao-17112011-3.shlhttp://info.abril.com.br/noticias/ti/aneel-vai-leiloar-11-linhas-de-transmissao-17112011-3.shlhttp://info.abril.com.br/noticias/ti/aneel-vai-leiloar-11-linhas-de-transmissao-17112011-3.shlhttp://info.abril.com.br/noticias/ti/aneel-vai-leiloar-11-linhas-de-transmissao-17112011-3.shlhttp://info.abril.com.br/noticias/ti/aneel-vai-leiloar-11-linhas-de-transmissao-17112011-3.shlhttp://info.abril.com.br/noticias/ti/aneel-vai-leiloar-11-linhas-de-transmissao-17112011-3.shlhttp://info.abril.com.br/noticias/ti/aneel-vai-leiloar-11-linhas-de-transmissao-17112011-3.shlhttp://info.abril.com.br/noticias/ti/aneel-vai-leiloar-11-linhas-de-transmissao-17112011-3.shlhttp://info.abril.com.br/noticias/ti/aneel-vai-leiloar-11-linhas-de-transmissao-17112011-3.shlhttp://info.abril.com.br/noticias/ti/aneel-vai-leiloar-11-linhas-de-transmissao-17112011-3.shlhttp://info.abril.com.br/noticias/ti/aneel-vai-leiloar-11-linhas-de-transmissao-17112011-3.shlhttp://info.abril.com.br/noticias/ti/aneel-vai-leiloar-11-linhas-de-transmissao-17112011-3.shlhttp://info.abril.com.br/noticias/ti/aneel-vai-leiloar-11-linhas-de-transmissao-17112011-3.shlhttp://info.abril.com.br/noticias/ti/aneel-vai-leiloar-11-linhas-de-transmissao-17112011-3.shlhttp://info.abril.com.br/noticias/ti/aneel-vai-leiloar-11-linhas-de-transmissao-17112011-3.shlhttp://info.abril.com.br/noticias/ti/aneel-vai-leiloar-11-linhas-de-transmissao-17112011-3.shlhttp://info.abril.com.br/noticias/ti/aneel-vai-leiloar-11-linhas-de-transmissao-17112011-3.shlhttp://info.abril.com.br/noticias/ti/aneel-vai-leiloar-11-linhas-de-transmissao-17112011-3.shlhttp://info.abril.com.br/noticias/ti/aneel-vai-leiloar-11-linhas-de-transmissao-17112011-3.shlhttp://info.abril.com.br/noticias/ti/aneel-vai-leiloar-11-linhas-de-transmissao-17112011-3.shlhttp://info.abril.com.br/noticias/ti/aneel-vai-leiloar-11-linhas-de-transmissao-17112011-3.shl7/30/2019 Tcc Rede Plc Final
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tenses inferiores a 230 kV, incluindo os sistemas de baixa tenso.
O sistema de distribuio de energia aquela rede de energia eltrica que
se confunde com a prpria topografia das cidades, ramificado ao longo de
ruas e avenidas para conectar fisicamente o sistema de transmisso (ou
mesmo unidades geradoras de mdio e pequeno porte, aos consumidores
finais), que so majoritariamente os consumidores residenciais.
Assim como ocorre com o sistema de transmisso, a rede de energia
eltrica da distribuio tambm composta por fios condutores,
transformadores e equipamentos diversos de medio, controle e proteo
das redes eltricas. De forma distinta o sistema de distribuio muito
mais extenso e ramificado, pois deve chegar aos domiclios e endereos de
todos os seus consumidores.
As redes de baixa tenso, com tenso eltrica que pode variar entre 110 e
440 V, so aquelas que, tambm afixadas nos mesmos postes de concreto
que sustentam as redes de mdia tenso, localizam-se a uma altura
inferior. As redes de baixa tenso levam energia eltrica at as residncias
e pequenos comrcios/indstrias por meio dos chamados ramais de
ligao. Os supermercados, comrcios e indstrias de mdio porte
adquirem energia el trica diretamente das redes de mdia tenso, devendo
transform-la internamente para nveis de tenso menores, sob sua
responsabilidade.
A energia chega a 99% dos municpios brasileiros, o Brasil conta com mais
de 69 milhes de Unidades Consumidoras (UC). So chamadas UCs o
conjunto de instalaes e equipamentos eltricos caracterizados pelo
recebimento de energia eltrica em um s ponto de entrega, com medio
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individualizada e correspondente a um nico consumidor. Do total de UCs
espalhadas no territrio nacional, 85% so residenciais.
3.4 TENSO ELTRICA
No caminho percorrido pela energia eltrica, desde a gerao de energia
na usina at o usurio final, tem-se o processo de transformar as tenses anveis adequados necessidade de cada setor eltrico do sistema.
Tenso alta na prpria usina a tenso elevada e fica entre
69KV e 750KV para ser transmitida pela linha de transmisso;
Tenso mdia nas subestaes o nvel de tenso baixa para
34,5KV ou 13,8KV e distribuda na rede;
Tenso baixa conhecida como rede secundria, ao passar pelo transformador
a tenso chega s residncias, comrcios e indstrias com 127/220V ou
220/380V;
Last-inch (ltimos metros) - para os que usam a tecnologia PLC tem a ltima
fase aonde as informaes chegam da tenso baixa chamada de last-mile
(ltima milha) e entregar a last-inch j dentro da residncia, conforme a
Figura 3:
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Figura 3 - Representao da Aplicao dos Nveis de Tenso
FONTE: vila & Pereira (2007)
4. SISTEMA DE TELECOMUNICAES
4.1 CONCEITO
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Comunicao o ato de transmitir uma informao de uma pessoa outra.
Com a inveno da escrita, as informaes eram passadas por meio de
mensagens escritas, na pr-histria eram escritas em pedras, paredes e
dentro de cavernas. Com o passar do tempo o homem descobriu que se
codificarem as mensagens em sinais e sons, tornaria a comunicao mais
veloz. Conforme Ferrari (1998) As telecomunicaes se diferenciam destes
processos visuais pelo uso de sinais processados eletricamente no transporte
de informaes.
4.2 O TELEFONE
Alexandre Graham Bell1 possibilitou que duas pessoas dialogassem por
meio de um circuito metlico em 1876. O Termo telefone consiste na
transmisso de sons a distncias atravs de sinais eltricos. Um telefone
composto por dois circuitos: um de conversao que se encarrega da voz e
um circuito de marcao,associados marcao e s chamadas.
Tanto os sinais que partem do telefone para a central como os que saem da
central para o telefone so transmitidos da mesma forma, utilizando a
mesma linhacom apenas dois fios.
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Figura 4 - Telefone Candle Stick1926
FONTE: w w w . po rta l s a o f ran c i s c o . c o m .b racesso
10/06/2013
4.3 RADIOCOMUNICAO
Gugliermo Marconi2 utilizando dos conhecimentos e fundamentos de James
Maxwell3 e de Heinrich Hertz4 construiu o primeiro transmissor de rdio em
1895, a partir daquele momento a comunicao ganhou um novo meio de
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http://www.portalsaofrancisco.com.br/http://www.portalsaofrancisco.com.br/http://www.portalsaofrancisco.com.br/http://www.portalsaofrancisco.com.br/http://www.portalsaofrancisco.com.br/7/30/2019 Tcc Rede Plc Final
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transmisso: o ar no qual as ondas de rdio passam de um transmissor a um
receptor.
Figura 5 - Radiocomunicador
FONTE: htt p: // it av anzi. org. br/t ag/ radi ocom uni cacao/ acesso 01/06/2013
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http://itavanzi.org.br/tag/radiocomunicacao/http://itavanzi.org.br/tag/radiocomunicacao/7/30/2019 Tcc Rede Plc Final
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4.4 SATLITES
As telecomunicaes passavam por dificuldades devido a distncias longas,
que para unir dois pontos por sistemas de boa qualidade tinham que interliga-
los por longas e custosas rotas e cabos. Partindo desse ponto um grande
avano nas telecomunicaes em mbito mundial, foi o lanamento de um
satlite pela URSS o SPUTNIKem 1957. Os satlites contriburam para as
telecomunicaes funcionando como estaes repetidoras de sinais em rbita
da Terra.
Segundo Ferrari (1998) graas s comunicaes proporcionadas pelos
satlites, as transmisses broadcast de TV alcanam os mais remotos
pontos daTerra.
Figura 6 - Satlite Sputnik
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FONTE: h ttp ://w w w .gee k . c o m . b r/ acesso 26/06/2013
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http://www.geek.com.br/http://www.geek.com.br/http://www.geek.com.br/http://www.geek.com.br/http://www.geek.com.br/7/30/2019 Tcc Rede Plc Final
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Figura 7 - Comunicao via satlite
FONTE: h tt p : //pn e v e s 2012 . b l og s po t.c o m . b r/ acesso 11/06/2013
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http://pneves2012.blogspot.com.br/http://pneves2012.blogspot.com.br/http://pneves2012.blogspot.com.br/http://pneves2012.blogspot.com.br/http://pneves2012.blogspot.com.br/7/30/2019 Tcc Rede Plc Final
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4.5 CABOS PTICOS
A grande expanso das telecomunicaes forou o desenvolvimento de meios
de transmisso de alta capacidade, qualidade e custos competitivos. Neste
contexto e com a inveno do laser em 1959 as transmisses de
informaes comearam a utilizar a fibra ptica sendo capaz de transportar
milhares de conversaes simultneas a distncias longas, com taxas detransmisso que chegam hoje marca de 40 Gbps.
Figura 8 - Fibra ptica
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FONTE: h ttp ://b l og . rede s e c i a . c o m . b r/ acesso 05/06/201
Figura 9 - Projeo da abrangncia ptica em 2014
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http://blog.redesecia.com.br/http://blog.redesecia.com.br/http://blog.redesecia.com.br/http://blog.redesecia.com.br/http://blog.redesecia.com.br/http://blog.redesecia.com.br/http://blog.redesecia.com.br/7/30/2019 Tcc Rede Plc Final
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4.6 INTEGRAES DE SERVIOS
Os satlites de comunicaes junto com as fibras pticas transformaram o
sistema de transporte de informaes, associados tecnologia digital de voz
e as centrais comutadoras SPC (controladas a programa armazenado),
propiciaram a substituio das linhas metlicas dos assinantes por enlace de
rdio, viabilizando assim a telefonia mvel no final do sculo XX.
5. REDE PLC
5.1 CONCEITO
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A rede PLC (Power Line Communication), de acordo com a ANATEL (Agncia
Nacional de Telecomunicaes):
" uma tecnologia de comunicao que utiliza a rede de energia eltrica, em
baixa e mdia tenso, operando dentro da faixa de 1,705-30MHz, para prover
servios de comunicao de dados, voz e vdeo, em diversas aplicaes como
em: conexo internet, telemetria, segurana, voz sobre IP, entre outras
aplicaes". (ANATEL, 2003)
A PLC tambm denominada de PLT (Power Line Telecom), BPL
(Broadband over Power Line) ou DPL (Digital Power Line)
5.2 HISTRICO
O histrico a seguir resultante do estudo realizado por colaboradores do siteda TELECO5 (Inteligncia em Telecomunicaes), acerca da tecnologia PLC.
Em 1920, foram realizados os primeiros testes utilizando as linhas de alta
tenso, comearam a usar a tecnologia para: telemetria, comunicao de voz e
operao remota para o sistema hidroeltrico, porm com a implementao das
fibras pticas o sistema foi esquecido.
Em meados dos anos 1980, ocorreram experincias e concluiriam ser possvel
a transmisso de dados em alta frequncia na rede de distribuio eltrica.
Frequncias entre 5 a 500kHz foram testadas nas quais a relao sinal rudo
demonstraram bons nveis nas medies de atenuao do sinal atravs da
rede eltrica.A comunicao bidirecional foi desenvolvida no final dos anos
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1980 e incio dos anos 1990.Em 1991, o Dr. Paul Brown da empresa Norweb
Communications uma empresa do sistema eltrico da cidade de
Manchester, na Inglaterra, realizou o primeiro teste para transmisso de dados
sobre a rede de energia eltrica.
De 1995 a 1997 chegaram a uma concluso, que a transmisso de dados via
rede eltrica era possvel. Em 1997, perceberam que os rudos e interferncias
estavam solucionados, usando somente algumas faixas de frequncia, portantorealizou o primeiro teste de acesso a internet em uma escola de Manchester.
Em 1997 foi criado na Europa o PLC Frum, no intuito promover a
tecnologia e divulgar informaes sobre o PLC, entre fabricantes,
desenvolvedores da tecnologia PLC, os potenciais usurios desta
tecnologia e tambm as entidades regulatrias, tais como agncias
reguladoras, entidades de classe e rgos pblicos.
Em 2001 a CEMIG (Companhia Energtica de Minas Gerais) d incio ao seu
projeto piloto, realizados nos bairros de Belvedere e Vila Paris. So os
primeiros testes na Amrica Latina.
Em 2005 a Light (Companhia de Energia do Rio de Janeiro) inicia seus testes
que foram realizados na baixada fluminense;
Em 2008:A AES Eletropaulo (Companhia Energtica da regio metropolitana de
So Paulo) d incio aos testes visando disponibilizar apenas infraestrutura de
acesso. Nos testes, as taxas de transmisso so de 2 Mbps.
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A recomendao IEEE 1675 o padro IEEE para Broadband over Power Line
oferecendo testes e verificao de padres para os hardwares PLC.
Em 2009:A COPEL (Companhia Paranaense de Energia) inicia seus testes de
desempenhos com cerca de 300 usurios.
A Agncia Nacional de Telecomunicaes do Brasil (ANATEL) publica a
Resoluo 527/2009 que versa sobre as condies de uso de radiofrequncia
por sistemas de banda larga por meio de redes de energia eltrica (PLC).
A Resoluo ANEEL 357/2009 dezembro de 2009. Regulamenta a utilizao
das instalaes de distribuio de energia eltrica como meio de transporte
para a comunicao de sinais.
A recomendao IEEE 1775 que versa sobre a compatibilidade
eletromagntica (CEM) - requisitos de teste e mtodos de medio
O IEEE cria o padro 1901 o padro global para banda larga sobre redes de
energia eltrica.
Em 2010: As Operadoras Intelig e AES Eletropaulo iniciaram oferta dos
servios PLC em alguns bairros nobres de So Paulo.
Em outubro de 2010 o grupo P1901 em uma nova reunio anuncia a retificao
do padro IEEE 1901. (TELECO, 2011)
5.3 FUNCIONAMENTO
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O princpio bsico de funcionamento da rede PLC parte da utilizao de
frequncias de sinais de conexo na ordem de 1-30MHz, enquanto que a
energia eltrica utiliza frequncias da ordem de 50-60Hz, com isso estes dois
sinais podem conviver de forma harmnica no mesmo meio de transmisso.
Neste caso, mesmo que no exista passagem de energia eltrica no fio de
transmisso em determinado momento, o sinal de internet no ser
interrompido.
Esta tecnologia tambm propicia a conexo de aparelhos de som e outros
eletroeletrnicos em rede. A internet sob PLC possui velocidade assncrona
ou seja, possui o mesmo desempenho no recebimento ou envio de dados.
O sistema PLC composto por um equipamento denominado MASTER,
figura 10 abaixo, que fica instalado prximo um transformador de energia
eltrica, a partir dele que os sinais so injetados nos cabos da instalao
eltrica, fazendo com que o sinal da rede PLC fique disponvel em toda a
estrutura eltrica ligada a o circuito deste transformador, fazendo com que
cada tomada de energia se torne um ponto de rede PLC com acesso
internet de alta velocidade.
Figura 10 - MasterPLC no barramento eltrico
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FONTE:
h ttp ://d c 9 5 . 4 s ha r
ed . c o m / do c /J i 7 y
b I 6 F/p re v ie w . h t
ml. Acessado
em
28.Maio.2013
Na outra ponta do
sistema, um
modem PLC, figura 11 abaixo, conectado para receber o sinal transmitido
pelo MASTER. Sendo este modem que faz a decodificao dos sinais
eltricos em sinais de informao.
Figura 11 - Modem BPL (residncia/escritrio do assinante)
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http://dc95.4shared.com/doc/Ji7ybI6F/preview.htmlhttp://dc95.4shared.com/doc/Ji7ybI6F/preview.htmlhttp://dc95.4shared.com/doc/Ji7ybI6F/preview.htmlhttp://dc95.4shared.com/doc/Ji7ybI6F/preview.htmlhttp://dc95.4shared.com/doc/Ji7ybI6F/preview.htmlhttp://dc95.4shared.com/doc/Ji7ybI6F/preview.htmlhttp://dc95.4shared.com/doc/Ji7ybI6F/preview.htmlhttp://dc95.4shared.com/doc/Ji7ybI6F/preview.htmlhttp://dc95.4shared.com/doc/Ji7ybI6F/preview.htmlhttp://dc95.4shared.com/doc/Ji7ybI6F/preview.html7/30/2019 Tcc Rede Plc Final
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FONTE:
h ttp ://w w w .te l e c o . c o m . b r/tu to
ri a i s /tu t o ri a l p l c a l t1 / pag i na_5 .a s p. Acessado em
16.Jun.2013
5.4 TIPOS DE REDE PLC
As redes PLC podem, basicamente, operar em trs voltagens diferentes:
alta, mdia e baixa tenso. A rede de alta tenso fica responsvel por
interligar as subestaes at a usina produtora de energia. A rede de mdia
tenso fica responsvel por conectar os transformadores de baixa tenso
com as subestaes, j a rede de baixa tenso faz a ligao do
transformador de baixa tenso com o usurio final.
Com isso, tem-se que a estrutura PLC se divide em duas: indoore outdoor.
A rede PLC indoorpossui um funcionamento simples ou seja, um dispositivo
envia dados e o outro recebe, tudo via rede eltrica da prpria moradia.
Nesse modelo no h trocas de dados com o meio externo. A principal
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http://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialplcalt1/pagina_5.asphttp://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialplcalt1/pagina_5.asphttp://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialplcalt1/pagina_5.asphttp://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialplcalt1/pagina_5.asphttp://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialplcalt1/pagina_5.asphttp://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialplcalt1/pagina_5.asphttp://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialplcalt1/pagina_5.asphttp://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialplcalt1/pagina_5.asphttp://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialplcalt1/pagina_5.asphttp://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialplcalt1/pagina_5.asphttp://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialplcalt1/pagina_5.asphttp://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialplcalt1/pagina_5.asp7/30/2019 Tcc Rede Plc Final
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destinao da tecnologia indoor so os prdios antigos que possuem uma
estrutura que dificulta a instalao do cabeamento de telecomunicaes.
O sistema PLC indoor composto por um cabo de fibra ptica que lanado
atravs de uma infraestrutura construda na entrada da residncia at o
centro de medio. Neste local instalado um equipamento switch que
converte o sinal ptico em uma sada UTP. Esse cabo ento conectado ao
MASTER instalado na caixa de distribuio, que se acopla aos ramais de
carga dos medidores, fazendo com que o sinal PLC fique disponvel em toda
a estrutura eltrica ligada ao circuito desse medidor, conforme a figura
abaixo.
Figura 12 - Estrutura PLC indoor
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FONTE: h ttp ://p l c 2010 . w eb c i nda ri o . c o m.Acessado em 28.Maio.2013
A rede PLC outdoor a rede externa ao usurio final, utiliza-se da rede
pblica de distribuio de energia eltrica. Para se obter praticidade na
utilizao deste meio como transporte, utiliza-se de vrias formas de
modulao de sinais, tcnicas de processamento e principalmente de
correo de erros, pois a rede eltrica muito hostil para o transporte de
sinal de dados.
O funcionamento da rede PLC outdoor comea com o equipamento
denominado injetor BPL responsvel por lanar o sinal de conexo com a
internet na rede eltrica. Aps o sinal estar trafegando na rede, utiliza-se orepetidor BPL para que os sinais de dados no sejam filtrados pelos
transformadores das redes eltricas, alm de controlar as frequncias e
tenses eltricas das redes. Os repetidores tambm so utilizados para
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http://plc2010.webcindario.com/http://plc2010.webcindario.com/http://plc2010.webcindario.com/http://plc2010.webcindario.com/http://plc2010.webcindario.com/7/30/2019 Tcc Rede Plc Final
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manter o sinal PLC na rede intensificando o sinal sempre que ele comea a
perder a intensidade, o que pode acontecer se a distncia entre a transmisso
for longa, geralmente maior que 300 metros. O MASTER PLC o
equipamento responsvel por identificar cada assinante da rede e interlig-los
mesma; o modem PLC utilizado para modular e demodular o sinal de
dados para que estes sejam processados pelos computadores. Ele um
equipamento muito importante e usado em ambas as aplicaes da
tecnologia, ou seja, o modem PLC se faz necessrio tanto em uma rede
interna utilizada apenas para distribuir o sinal entre os computadores, quanto
na utilizao comercial da tecnologia. Abaixo encontra-se uma figura que
exemplifica a estrutura do PLC outdoor:
Figura 13 - Rede PLC outdoore seus componentes
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FONTE:
h ttp ://w w w
. f a z u . b r/ I
m agen s / p
ub lic a c oe s
/ do c u m en t
o s / C o m un
i c ado T e c n
i c o20 . p d f .
Acessado
em
14.Jul.201
3
5.5
TCNICAS DE TRANSMISSO PLC
O sistema PLC tem que competir com outras tecnologias de acesso, como a
DSL (tecnologia de transmisso digital de dados via rede de telefonia) e a
CATV (televiso a cabo) com isso, esse sistema tem que prover diferentes
servios de telecomunicaes com um QoS (Qualidade de Servio)
satisfatrio. Para isso necessrio definir qual mtodo de modulao
(transmisso/multiplexao) que melhor se adapte ao PLC e com isso
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http://www.fazu.br/Imagens/publicacoes/documentos/ComunicadoTecnico20.pdfhttp://www.fazu.br/Imagens/publicacoes/documentos/ComunicadoTecnico20.pdfhttp://www.fazu.br/Imagens/publicacoes/documentos/ComunicadoTecnico20.pdfhttp://www.fazu.br/Imagens/publicacoes/documentos/ComunicadoTecnico20.pdfhttp://www.fazu.br/Imagens/publicacoes/documentos/ComunicadoTecnico20.pdfhttp://www.fazu.br/Imagens/publicacoes/documentos/ComunicadoTecnico20.pdfhttp://www.fazu.br/Imagens/publicacoes/documentos/ComunicadoTecnico20.pdfhttp://www.fazu.br/Imagens/publicacoes/documentos/ComunicadoTecnico20.pdfhttp://www.fazu.br/Imagens/publicacoes/documentos/ComunicadoTecnico20.pdfhttp://www.fazu.br/Imagens/publicacoes/documentos/ComunicadoTecnico20.pdfhttp://www.fazu.br/Imagens/publicacoes/documentos/ComunicadoTecnico20.pdfhttp://www.fazu.br/Imagens/publicacoes/documentos/ComunicadoTecnico20.pdfhttp://www.fazu.br/Imagens/publicacoes/documentos/ComunicadoTecnico20.pdfhttp://www.fazu.br/Imagens/publicacoes/documentos/ComunicadoTecnico20.pdf7/30/2019 Tcc Rede Plc Final
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chegou-se na adoo da modulao baseada no Spread Spectrum
(Espalhamento Espectral) e no OFDM (Orthogonal Frequency Division
Multiplexing).
5.5.1 ESPALHAMENTO ESPECTRAL (SPREAD SPECTRUM)
Esta tcnica de modulao caracterizada por rejeitar interferncias na
transmisso de sinal. Segundo Haykin, esta modulao satisfazduasdefinies:
uma forma de transmisso na qual a informao ocupa uma banda maior que
a banda mnima para transmiti-la.
O espalhamento do espectro realizado antes da transmisso com o uso de
um cdigo independente da informao. O mesmo cdigo usado pelo
receptor para recuperar a informao original. (HAYKIN,2001)A figura mostra
como fica o espectro de potencia para um sinal espalhado e um sinal de
banda base.
Figura 14 - Densidade espectral de um sinal em banda base e um
sinal espalhado
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FONTE: Estudo sobre Comunicao de
Dados via Rede Eltrica para
Aplicaes de Automao
Residencial/Predial.pdf
O principio das tcnicas de
modulao usando espalhamento
espectral aumentar a quantidade de bits utilizados para transmitir uma
mesma informao, de modo a espalhar o espectro de frequncia do
sinal. Desta forma, aumenta-se a banda de frequncia na qual o sinal
transmitido. Normalmente, utiliza-se um cdigo de espalhamento que
multiplicado pelos bits de informao. Os cdigos de espalhamento so muito
usados em transmisses digitais pelo fato de espalharem o sinal na
frequncia, proporcionam uma srie de vantagens que melhoram
consideravelmente a performance de transmisso. Estas vantagens so:
Imunidade com relao a rudos e interferncias;
Imunidade a distores devido multipercursos;
Imunidade a interferncias e de desvanecimentos de banda estreita;
Diversos usurios podem compartilhar a mesma banda de frequncia,
com baixa interferncia;
Podem ser usados para a criptografia dos sinais.
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Quanto aos tipos de sistemas utilizados pelo espalhamento espectral tem-
se FHSS (Frequency Hopping Spread Spectrum) - A banda total do canal de
transmisso dividida em diversos subcanais de banda
estreita e o sistema comuta rapidamente entre eles segundo uma sequncia
aleatria, conhecida tanto pelo transmissor como pelo receptor.
DSSS (Direct Sequence Spread Spectrum). Utiliza um canal de banda larga
(>1MHz) onde todos transmitem a uma alta taxa de chips (smbolos binrios)
segundo uma sequncia que segue um cdigo aleatrio predefinido
(pseudorrudo). Este pseudorrudo um sinal binrio produzido a uma
frequncia muito maior que o dado a ser transmitido, espalhando o sinal no
domnio da frequncia. Na recepo o sinal filtrado segundo a mesma
sequncia.
Hbrido DS/FS - A banda dividida em subcanais e em cada um deles um
pseudorrudo multiplicado com o sinal de dados. Um endereo a
combinao da sequncia das frequncias e o cdigo do pseudorrudo.
5.5.2 OFDM (ORTHOGONAL FREQUENCY DIVISIONMULTIPLEXING)
A tcnica de multiplexao OFDM (Orthogonal Frequency Division
Multiplexing) foi criada visando minimizar a interferncia entre canais de
frequncia prximos uns aos outros e est baseada na propriedade da
ortogonalidade entre sinais. Dois sinais so ditos ortogonais, quando a
multiplicao de um pelo outro resulta em zero. A tecnologia complexa e
exige processamento digital de sinais mltiplos. Consiste na diviso do
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canal em vrios canais de banda estreita de diferentes frequncias
(Figura ). A diferena entre a tcnica convencional FDM (Multiplexao por
Diviso de Frequncia) est na forma como os sinais so modulados e
demodulados, garantindo a ortogonalidade dos sinais na OFDM.
Os benefcios dessa tcnica de modulao so: maior nmero de canais par
a uma mesma faixa espectral quando comparado com a tcnica FDM (Figura
), resistncia interferncia de radiofrequncia e pouca distoro causada por
caminhos mltiplos. Isso importante porque em um tpico cenrio de
broadcast os sinais transmitidos chegam ao receptor atravs de vrios
caminhos de diferentes comprimentos (multipath-channels). Como verses
mltiplas de um sinal interferem umas com as outras (inter symbol
interference (ISI)) torna-se extremamente difcil extrair a informao original.
OFDM foi a tcnica escolhida para a televiso digital da Europa, Japo e
Austrlia, assim como para servios de udio em broadcast na Europa .
Tambm vem sendo amplamente utilizada em transmisses sem fio
Figura 15 - Diviso de canais segundo o FDM e o OFDM
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FONTE: Estudo sobre Comunicao de Dados via Rede Eltrica para Aplicaes de
Automao Residencial/Predial.pdf
5.5.3 GMSK (GAUSSIAN MINIMUM SHIFT KEYING
A modulao GMSK ou Chaveamento por Deslocamento Mnimo, uma
modulao utilizada no sistema GSM (Global System for Mbile
Communications), sendo um tipo especial de modulao digital FM. No GMSK
o sinal a ser modulado na portadora primeiramente atenuado com um
filtro Gaussiano antes de passar por um modulador de frequncia, o qual
reduz bastante a interferncia aos canais vizinhos. A tcnica de modulao
GMSK pode ser considerada como um sistema de demodulao OFDM, s
vezes sendo referenciada como OFDM de banda larga. um mtodo robusto
contra interferncia em banda estreita, que tpico de radiodifuso em ondas
mdias.
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Figura 16 - Comparao entre o Spread Spectrum, OFDM e
GMSK
FONTE: APTEL, 2003
5.6 ELEMENTOS DA REDE PLC
So elementos da rede necessrios para a realizao de comunicaoatravs das redes eltricas. A tarefa principal dos elementos bsicos a
preparao, converso, transmisso e recepo dos sinais nos padres
PLC, a Figura nos mostra os pontos de conexo destes elementos nas
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redes PLC de acesso externo (outdoor) e interno (indoor).
Figura 17 - Elementos da Rede PLC
FONTE: Hrasnica; Haidine; Lehnert (2004)
A estao base PLC converte, concentra, gerencia e transmite as informaes
dentro de uma rede PLC. Este elemento instalado prximo aos
transformadores de baixa tenso para possibilitar os casos de usufruio das
aplicaes externas (outdoor). Porm, no conecta dispositivos de usurios
individuais, mas promove comunicaes de rede com mltiplas interfaces,
como o xDSL (Digital Subscriber Line), Hierarquia Digital Sncrona (SDH) para
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conexo com uma rede de alta velocidade, WLL para interconexo sem fios,
entre outras. Desta forma, uma estao base PLC pode ser usada para
receber conexo com o backbone, usando-se de vrias tecnologias de
comunicao. A estao base controla a operao de acesso ao meio
PLC com redes de acessos WAN (Wide Area Network), segundo Hrasnica,
Haidine e Lehnert (2004).
Os modems PLC conectam equipamentos de comunicaes padres,
usados pelos usurios com o meio de transmisso powerline. A interface do
lado do usurio pode prover vrios padres de interfaces para dispositivos de
comunicaes diferentes, com por exemplo a Ethernet e o USB. No outro
lado, o modem PLC conectado rede eltrica atravs de uma juno
especfica que permite a sua alimentao, transmisso e recepo de sinais
no meio powerline. A juno tem que assegurar uma separao de
tecnologias e agir como um filtro passa alto, dividindo as comunicaes que
operam acima de 9KHz do poder eltrico de 50 ou 60 Hz. O modem PLC
implementa todas as funes da camada fsica, modulao e codificao. A
segunda camada tambm implementada dentro do modem, que inclui o seu
MAC (Media Access Control) e o LLC (Logic Link Control) de acordo com o
modelo de referncia OSI (Open Systems Interconnection), de acordo com
Hrasnica, Haidine e Lehnert (2004).
A distncia entre o usurio do PLC, colocado em uma rede de proviso de
baixa tenso, ou dos usurios individuais ( indoor) at a estao base muito
grande para ser atravessada por uma rede PLC de acesso, necessrio
ento aplicar uma tcnica de repetidor. Os repetidores dividem uma rede PLC
de acesso em vrios segmentos de rede, o comprimento da rede
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depende dos fabricantes dos dispositivos PLC. Os segmentos de rede so
separados usando frequncias diferentes ou aberturas de tempo diferentes,
como exemplifica a Figura18.
Figura 18 - Transmisso da rede PLC com repetidores
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FONTE: Hrasnica; Haidine; Lehnert (2004)
No caso da segmentao de rede baseada em frequncia, o repetidor
recebe a transmisso sinalizada na frequncia f1, amplia e injeta na rede, mas
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na frequncia f2. Dependendo da transmisso o repetidor pode incluir a
funo de demodulao e modulao do sinal transmitido. Porm, um
repetidor no modifica os contedos da informao transmitida. A Figura a
seguir, mostra o formato de um
repetidor.
Figura 19 - Repetidores PLC de baixa tenso
Repetidor junto ao medidor residencial
Repetidor em um gabinete outdoor
FONTE:
h ttp ://w w w .te l e c o . c o m . b r/tu t o ri a i s /tu t o ri a l p l c a l t1 / pag i na_
5 . a s p. Acessado em 01.Jun.2013
Entre uma estao base, colocada na unidade de transformador, e o
primeiro repetidor, o sinal transmitido na frequncia f1, outra frequncia f2
tem que ser aplicada no segundo segmento de rede, independentemente
da topologia da rede fsica, o sinal transmitido ao longo de ambas as sub-
redes. Teoricamente, poderia ser usado f1 novamente dentro do terceiro
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http://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialplcalt1/pagina_5.asphttp://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialplcalt1/pagina_5.asphttp://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialplcalt1/pagina_5.asphttp://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialplcalt1/pagina_5.asphttp://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialplcalt1/pagina_5.asphttp://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialplcalt1/pagina_5.asphttp://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialplcalt1/pagina_5.asphttp://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialplcalt1/pagina_5.asphttp://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialplcalt1/pagina_5.asphttp://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialplcalt1/pagina_5.asphttp://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialplcalt1/pagina_5.asphttp://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialplcalt1/pagina_5.asphttp://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialplcalt1/pagina_5.asp7/30/2019 Tcc Rede Plc Final
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segmento de rede, porm pode haver uma interferncia entre os sinais do
primeiro segmento, com isso uma terceira frequncia f3 tem que ser aplicada
ao terceiro segmento de rede e uma frequncia f4 para o quarto segmento.
Porm, h um espectro de frequncia limitado que pode ser usado pela
tecnologia de PLC (aproximadamente at 30MHz), assim a largura da banda
comum dividida em pores menores que significativamente reduzem a
capacidade de rede. A utilizao de repetidores aumenta as distncias de
uma rede de tecnologia de PLC, podendo provocar tambm o aumento do
custo total de uma rede PLC de acesso, por este motivo que o nmero de
repetidores dentro de uma mesma rede tem que ser o menor possvel. De
acordo com Hrasnica, Haidine, Lehnert (2004).
Para conectar um usurio PLC (indoor) com a rede de acesso PLC (outdoor)
usado um gateway, vide Figura , para dividir os ambientes que
operam com frequncias diferentes. O gateway converte o sinal transmitido
entre as frequncias que so especificadas para uso PLC (indoor).
Figura 20 - Gateway outdoore indoor
OGW Outside Gateway
IGW Indoor Gateway
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FONTE: h ttp ://w w w .te l e c o . c o m . b r/tu to ri a i s /tu to ri a l p l c a l t1 / pag i na_5 . a s p . Acessado em
19.Jun.2013
Segundo a ANATEL, o acoplamento dos equipamentos PLC rede eltrica
realizado atravs de equipamentos especificamente desenvolvidos, que
oferecem o isolamento adequado entre os sinais de telecomunicaes e
a energia eltrica, garantindo a segurana operacional do sistema e dos
usurios.(2003)
O acoplamento o mtodo utilizado para injetar ou extrair o sinal PLC na
rede de energia eltrica. Os dispositivos de acoplamento foram
especialmente desenvolvidos para atuar tanto nas redes de mdia tenso
quanto nas redes de baixa tenso. A principal funo os dispositivos de
acoplamento acoplar e desacoplar o sinal PLC numa faixa de frequncia
limitada e filtrar qualquer outro sinal que no esteja nesta faixa de
operao. Existem dois tipos de dispositivos deacoplamento:
Acoplamento capacitivo - injeta e extrai o sinal PLC atravs de contato
direto (contato galvnico) com os cabos da rede de energia eltrica;
Acoplamento indutivo - injeta e extrai o sinal PLC atravs de induo
eletromagntica (ferrite).
A Figura abaixo apresentam os tipos de acopladores:
Figura 21 - Acopladores indutivos e capacitivos
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http://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialplcalt1/pagina_5.asphttp://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialplcalt1/pagina_5.asphttp://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialplcalt1/pagina_5.asphttp://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialplcalt1/pagina_5.asphttp://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialplcalt1/pagina_5.asphttp://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialplcalt1/pagina_5.asphttp://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialplcalt1/pagina_5.asphttp://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialplcalt1/pagina_5.asphttp://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialplcalt1/pagina_5.asp7/30/2019 Tcc Rede Plc Final
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FONTE:
h ttp :// w w w .te
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u t o ri a i s /tu t o ri
a l p l c / p ag i na_
4 . a s p .
Acessado
em01.Jun.2013
5.7 PADRO PLC
Para se criar uma pequena rede local domstica, o equipamento utilizado
como um adaptador o PLC padro HomePlug, padronizado pela HomePlug
Powerline Alliance formada em 2000 com tecnologia PowerPacket daempresa americana Intellon. Esta aliana formada por fornecedores de
produtos e visa basicamente estabelecer uma padronizao aberta dos
equipamentos PLC de rede indoor e definiu um modelo para trabalhar com
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http://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialplc/pagina_4.asphttp://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialplc/pagina_4.asphttp://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialplc/pagina_4.asphttp://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialplc/pagina_4.asphttp://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialplc/pagina_4.asphttp://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialplc/pagina_4.asphttp://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialplc/pagina_4.asphttp://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialplc/pagina_4.asphttp://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialplc/pagina_4.asphttp://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialplc/pagina_4.asphttp://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialplc/pagina_4.asphttp://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialplc/pagina_4.asphttp://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialplc/pagina_4.asphttp://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialplc/pagina_4.asp7/30/2019 Tcc Rede Plc Final
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quadros 802.3. O primeiro padro especificado pelo HomePlug Powerline
Alliance foi o padro HomePlug 1.0 (at 45 Mbps) e hoje j temos o
HomePlug AV ou HomePlug 2.0 (at 200 Mbps). O padro HomePlug se
tornou referncia para os fabricantes de equipamentos para transmisso de
dados via energia eltrica no ambiente residencial.
O HomePlug 2.0 utiliza tecnologias de camada fsica e MAC melhoradas
para conseguir uma rede PLC propcia para trfego de vdeo, udio e dados.
A camada fsica opera entre as frequncias de 2 a 28 MHz e utiliza uma taxa
de canal de 200Mbps para prover uma taxa til de dados de 150Mbps para
comunicaes mais robustas em canais ruidosos. Utiliza modulao
OFDM windowed e TCC (Turbo Convolutional Code), para alcanar um
desempenho por volta de 0.5dB da Capacidade de Shannon7.
Com isso pode-se interligar dois ou mais computadores conectando entre
eles e a tomada eltrica, o adaptador HomePlug, a fim de compartilhar
recursos e conexo com a Internet originada de outra tecnologia como
conexes ADSL, Wireless ou Cable Modem. Esses adaptadores geralmente
possuem um alcance de 300m, segundo a normatizao do padro
HomePlug.
Os adaptadores HomePlugPLC apresentam-se em trs tipos, vide Figura : o
Ethernet Wall Mount que conectado diretamente ao ponto de tomada, o
PLINC que uma placa interna conectada no slotdo computador e o Ethernet
Adapterque possibilita vrias conexes extras como o Wireless, RJ45, RJ11,
USB e Coaxial.
O adaptador HomePlug prov ao assinante um ponto de rede, ao qual
podem ser conectados diversos servios de telecomunicaes, tais como:
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telefone,fax, microcomputador, internet, vdeo, medio de consumo de
energia, automaoresidencial e vigilncia, tendo assim um modo de
operao NODE, fazendo com que o sistema atue como uma central
conectora. Os telefones podem funcionar como uma simples extenso ou
como ramais definidos por uma central PABX, tambm conectados a rede
PLC. Sendo assim todas as tomadas eltricas fazem parte de uma rede
local, bastando habilit-las instalando nas mesmas um equipamento PLC,
desta forma a rede eltrica se torna um grande barramento de comunicao
de triple play (dados, voz e vdeo).
Figura 22 - Modelos de Adaptadores HomePlug
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013
5.8 SEGURANA
NA REDE PLC
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http://www.homeplug.org/homehttp://www.homeplug.org/homehttp://www.homeplug.org/homehttp://www.homeplug.org/homehttp://www.homeplug.org/homehttp://www.homeplug.org/homehttp://www.homeplug.org/homehttp://www.homeplug.org/homehttp://www.homeplug.org/homehttp://www.homeplug.org/homehttp://www.homeplug.org/home7/30/2019 Tcc Rede Plc Final
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Como a tecnologia PLC se d atravs da rede eltrica, e esta compartilhada
com todas as residncias conectadas a um mesmo transformador, existe a
preocupao pela segurana na transmisso dos dados de forma a obter
confidencialidade, integridade e disponibilidade.
Os dispositivos PLC atuais para proteger as informaes transmitidas
operam com criptografia DES (Data Encryption Standard) de 56 bits e sistema
de deteco de intruso para que nenhum acesso seja feito sem o
conhecimento da administrao da rede.
A tecnologia PLC utiliza tambm a codificao para a correo de erros na
transmisso no lado da recepo atravs de uma tcnica chamada FEC
(Forward Error Correction) onde a fonte adiciona bits redundantes na
mensagem, o que possibilita que o receptor detecte e corrija erros, dentro de
certo limite previsto, utilizando um cdigo de relao 1:2 ou seja, para cada
bit de dados o sistema PLC envia 2 bits pelo canal correspondente. Os
equipamentos PLC tambm monitoram automaticamente a qualidade do
canal, de modo que se ela for alta o suficiente o FEC desativado e se a
qualidade cair o FEC ativado.
No protocolo HomePlugo trfego da rede tambm muito mais seguro pois
ele est sempre em rede local e no ultrapassa o medidor de energia dos
consumidores, se tornando conexes com muito mais segurana que
conexes WiFique podem ser captadas por outros usurios e necessitam de
identificao.
5.9 FAORES DE INTERFERNCIA PARA O SISTEMA PLC
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5.9.1 RELAO SINAL/RUDO
Segundo a enciclopdia digital Wikipdia, a relao sinal/rudo ou razo
sinal/rudo compara o nvel de um sinal desejado com o nvel do rudo de
fundo influenciando na potncia de transmisso dos equipamentos que
por sua vez, influem no nvel de sinal irradiado pelo sistema. Quanto mais
alto for a relao sinal/rudo, menor o efeito do rudo de fundo sobre a
deteco ou medio do sinal
Um problema enfrentado nessa relao so os capacitores para correo do
fator de potncia das lmpadas de iluminao pblica, os quais
necessitam de reatores de alto fator de potncia e so alimentados
diretamente na rede de baixa tenso, atenuando fortemente o sinal.
5.9.2 INTERFERNCIAS ELETROMAGNTICAS
Um fator de grande importncia dentro de uma rede eltrica a
compatibilidade eletromagntica ou seja, a capacidade de um dispositivo ou
sistema de funcionar satisfatoriamente no seu ambiente eletromagntico
com uma margem de segurana e com os nveis ou desempenhos
projetados, sem sofrer ou causar degradaes inaceitveis causando
assim, interferncias eletromagnticas (EMI) sobre outros dispositivos.
A interferncia eletromagntica um processo pelo qual a energia
eletromagntica transmitida atravs de caminhos irradiados e/ou
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conduzidos, devido ao efeito da incompatibilidade do meio. Essa falta
de compatibilidade acontece por exemplo, quando os dados
transmitidos em uma rede de computadores so afetados pelo rudo
induzido por motores eltricos, ou outros equipamentos pela proximidade
destes ou entre o cabeamento eltrico e o lgico.
Os equipamentos PLC no podem ser conectados com equipamentos
bloqueadores de frequncia (filtros de linha) e os equipamentos isoladores
(estabilizadores) ou que sejam alimentados por fontes chaveadas (no-
breaks), visto que tais equipamentos iro intervir no correto funcionamento
dos aparelhos PLC. No caso dos no-breaks, a sada da rede eltrica
isolada, e nos filtros de linha as altas frequncias so bloqueadas, o que
impossibilita o funcionamento da rede.
5.9.3 ATENUAO
Atenuao uma perda de potncia devido dissipao dos sinais no meio
podendo ser causado pelo nmero e natureza das cargas conectadas, pela
indutncia dos fios, pela distncia e pela topologia da rede.
A atenuao varia no apenas com a frequncia do sinal, como tambm
com o tempo, devido s cargas que so conectadas e desconectadas. Ou
seja, as caractersticas eltricas da rede so variantes no tempo em razodos dispositivos que so conectados e desconectados aleatoriamente
Segundo MAJUMDER (2004), o canal entre duas tomadas quaisquer em
uma casa, apresenta uma funo de transferncia complicada. Em tal
meio de transmisso, a amplitude e a fase do sinal podem variar
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drasticamente com a frequncia. Embora o sinal possa chegar at o receptor
com poucas perdas em determinadas frequncias, para outras ele pode ser
completamente destrudo.
5.9.4 IMPEDNCIA DA REDE ELTRICA
Impedncia a oposio que um circuito faz a passagem da corrente
eltrica em circuitos de corrente alternada, exercendo grande influncia na
qualidade da transmisso de sinais. A impedncia determinada por trs
fatores: pela carga eltrica na rede, pela impedncia do transformador de
distribuio e pelas caractersticas do cabo de transmisso.
Vrias medies mostram que a impedncia dos circuitos de rede eltrica
residencial aumenta com a frequncia e est na faixa de aproximadamente
1,5 a 80 , a 100 kHz. As cargas das residncias vizinhas tambm podem
afetar tal impedncia. As instalaes eltricas aparentam ter um efeito
relativamente pequeno e a impedncia normalmente indutiva. Para cargas
resistivas tpicas, a atenuao aproximada do sinal de 2 a 40 dB, a 150
kHz, dependendo do transformador de distribuio usado e das cargas.
Tambm possvel que a carga capacitiva entre em ressonncia com a
indutncia do transformador de distribuio e cause uma forte atenuao
do sinal para determinada faixa de frequncia (NETO, 2003).
6 VANTAGENS DA REDE PLC
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Uma das grandes vantagens do uso da PLC que, por utilizar a rede de
energia eltrica, qualquer ponto de energia um potencial ponto de rede ou
seja, s preciso ligar o equipamento de conectividade (normalmente
um modem) na tomada, e pode-se utilizar a rede de dados. Alm disso, a
tecnologia suporta altas taxas de transmisso, podendo chegar at aos
200Mbps em vrias frequncias entre 1,7 MHz e 30 MHz.
Por j se aproveitar de uma infraestrutura existente, rede de distribuio de
energia eltrica, a sua acessibilidade passa a ser maior do que qualquer
outro meio de comunicao utilizada na transmisso de voz, dados e
vdeos.Como porexemplo no Brasil, um estudo realizado pelo
IBGE8
(Censo demogrfico de 2010)comprova que mais de 98,5% dos
domiclios particulares permanentes esto cobertos pela rede de energia
eltrica. Com isso, locais que possuem o acesso por internet via cabo ousatlite inviveis, pelo alto custo da infraestrutura, podem usufruir da
conectividade proporcionada pelo sistema utilizador do PLC, acarretando na
incluso digital das reas menos favorecidas economicamente.
A implantao desta tecnologia tambm favorece na explorao de diversos
servios como:
Servios residenciais: monitorao e vigilncia, automao residencial,
redes locais independentes;
Servios de acessos: internet banda larga, VOIP, vdeo sob demanda;
Servios de entidades pblicas: monitoramento de trnsito, segurana,
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vigilncia com cmeras, incluso digital;
Servios para concessionrias de energia: telecontrole,
telemedio, gerenciamento de falhas, monitorao remota, superviso de
fornecimento, medio automtica e curva de demanda, controle de perdas
tcnicas e comerciais, automao da distribuio, controle de carga e da
qualidade da energia, menores investimentos em gerao de energia,
leitura automtica de medidores.
7 DESVANTAGENS DA REDE PLC
A tecnologia PLC possui um grande nmero de barreiras e desafios a serem
transpostos, devido s suas aplicaes em redes de energia eltrica de
baixa e mdia tenso, que so um dos meios mais inspitos
comunicao de dados, devido ao simples fato de no ter sido projetada para
tal atividade.
Um desafio da tecnologia PLC est relacionado situao atual da
infraestrutura da rede de energia eltrica brasileira que em sua grande
maioria area, fazendo com que haja interferncias do meio ambiente ou
seja, uma infraestrutura oposta aos padres da Europa e dos EstadosUnidos, onde a rede de energia eltrica , em sua maior parte, subterrnea
e no sofre interferncias destemeio.
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Outra desvantagem vem do fato de a PLC ser uma mdia compartilhada e
estruturada de modo paralelo. Assim, todas as casas ligadas numa mesma
subestao eltrica compartilham a largura de banda disponvel. Isso significa
que o desempenho da ligao pode variar de acordo com o nmero de
pessoas que estiverem navegando ou baixando arquivos simultaneamente.
Algumas desvantagens do sistema so:
Devido ao ambiente da comunicao os nveis de rudos podem ser
constantes;
O sinal se perde em distncias longas, acarretado pela
instabilidade da rede eltrica;
Repetidores nos transformadores externos precisam existir, pois eles so
responsveis pela filtragem do sinal de alta frequncia;
Problemas de compatibilidade eletromagntica que so detectados
entre circuitos eletrnicos e linhas de transmisso de energia eltrica;
Questes de segurana como radiao eletromagntica, robustez
eltrica e combate a incndio;
O fato dos transformadores utilizados na passagem da mdia tenso para
a baixa tenso atuarem com barreiras aos sinais de dados.
8 COMPARATIVO ENTRE TECNOLOGIAS DE TRANSMISSO
A tabela abaixo, aborda um comparativo das tecnologias que utiliza rede de
acesso preexistente como base, no caso a fibra ptica,o par metlico e o PLC
(que usa a rede eltrica).
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TABELA 1 - Comparao entre as Tecnologias Fsicas
Objetode Par Metlico Fibra tica
PLC
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Atenuao
Alta taxa deatenuao,
necessitando devrios repetidores.
Baixa taxade
Alta taxa deatenuao,
necessitando devrios repetidores.
Interferncia
Sensvel ainterfernciaeletromagnti
Imune ainterferncia
Sensvela
interferncia
Interferncia de
Radiofrequncia
Sensvel ainterferncia
de
Imune a
interferncia de
Sensvel eproduz
interferncias
Infraestrutura
Abrangente nasgrandes cidades,mas escassa em
pequenas cidades.
Necessidade deimplantao namaior parte das
cidades, tornando-a a tecnologia mais
cara de
Como utiliza arede
eltrica, comcobertura
> 98% do territrionacional, atendeaos usurios que
Segurana
Alto nvel desegurana
dasinformaes
Alto nvel desegurana
dasinformaes
Baixo nvel de
segurana
dasinformae
Custo Mdio R$ 110,00 R$ 110,00
Estimadoem
Taxa At 100Mbps
Utilizando a DWDMat
40Gbps devido limitaes dos
Capacidade deat
200Mb
Perda de PacotesAlta taxa de perda
de pacotesBaixa taxa de perda
de pacotes
Alta taxa de perdade
Materia
Materialresistente e
Materialresistente,
mas semflexibilidade,
quebrando-se ao
Material resistentee flexvel
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Vantagem
Soluo de baixocusto para
segurana detransmisso de
informaes entre
dois usurios
Suporte a taxas debanda
extremamente altas,podendo serutilizadas em
mlti las fun es
Pode ser usadona
implantao de umarede inteligente,ofertando aos
usurios uma leituraem tempo real dogasto de energia e
controle do ambienteeltrico da casa, sem
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A tecnologia PLC apresenta uma grande vantagem em relao a outras
tecnologias para transmisso de dados: a existncia e utilizao de
infraestrutura bsica para a comunicao. J do ponto de vista social, atecnologia pode representar a democratizao dos meios de transmisso de
informao (FRANA,2009).
A tecnologia PLC permite aos pases que a implantarem, aumentar a
competitividade no fornecimento da Rede de Acesso (especialmente a
ltima milha) e acelerar a difuso dos principais objetivos da incluso digital.
TABELA 2 - Comparativo das Tecnologias de Acesso a Rede junto a PLC
Conexo P Cont Velocidade
HSPA (3G)Mobilidade
cara e a
cobertura 14.4 Mbps
ADSL 2+ Ampla cobertura Velocidade baixa 24 Mbps
DOCSIS 3.0 (Cabo) Boa velocidade Velocidade baixa 160 Mbps
FTTH (Fibra ptica) Rpida e estvel Lenta em horrio de 100 Mbps
Rdi Alcana regies afastadas Sujeita a falhas 30 Mbps
PLC (Rede Eltrica) Ampla cobertura
Pode sofrer
interferncias 200 Mbps
Satli
teAlcana regies isoladas Atraso na transmisso 10 Mbps
WiMA Mobilidade
Ainda no chegou
ao 100 Mbps
FONTE: ABRANTES (2009)
9 PROJETOS PLC NO BRASIL
De acordo com o artigo Redes PLC I: Situao Atual e Projetos, elaboradopela TELECO:
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"A utilizao da rede de distribuio de energia eltrica para comunicao de
sinais, PLC, vem despertando a ateno dos investidores de todo o mundo e
est se desenvolvendo rapidamente. A ASCOM Powerline Communications
(APC) uma subsidiria da ASCOM Holding e foi estabelecida em 1999. Tem
tecnologia j comprovada para trazer a Internet de banda larga (at 4,5 Mbps
hoje, com possibilidades de at 40 Mbps dentro de 3 anos) e telefonia s casas
e s empresas via linhas eltricas comuns. A APC est em fase de expanso e
colabora com algumas das maiores empresas de servios de utilidade pblica
no mundo na rea de energia eltrica, no caso Brasil atuando com a Cemig
Companhia Eltrica de Minas Gerais. Atualmente opera na Europa, na sia e
na Amrica Latina (at agora s no Chile), e o seu sistema est funcionando
em 16 pases." (TELECO, 2010)
Para implementar estas solues precisa-se da colaborao entre uma
distribuidora de energia eltrica, uma companhia telefnica e um provedor de
servios Internet. A ASCOM est contemplando o estabelecimento de uma
fbrica de modens e outros equipamentos especializados no Brasil para servir
o mercado brasileiro, do MERCOSUL e da Amrica Latina (VAGAS, 2004).
No Brasil, a distribuidora de energia COPEL Telecomunicaes vemtestando o sistema PLC no estado do Paran. A empresa gastou algo
equivalente a R$ 1.000.000,00 para levar o sistema eltrico de banda larga
50 residncias e estabelecimentos comerciais em Curitiba. O estudo
demonstrou que a tecnologia funciona, porm, o seu custo alto (algo em
torno de 50% do custo de instalao de infraestrutura ADLS) pelo fato de a
tecnologia ainda estar em fase de testes. O recurso tecnolgico funciona em
aparelhos instalados a uma distncia mxima de 300 metros, entre a fonte
do sinal de dados e o residncia do usurio, com isso a COPEL alcanou
taxas de at 1,7 Mbps.
O grande desafio na implementao do PLC a adaptao ao sistema
eltrico brasileiro, j que na Europa e nos Estados Unidos a infraestrutura
subterrnea no sofrendo assim interferncias do meio ambiente como no
Brasil, onde a rede area.
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9.1.PROJETO PLC IGUAU
A Iguau Distribuidora de Energia Eltrica Ltda., localizada no estado de
Santa Catarina, iniciou em 2002 um projeto para testar a capacidade e o
comportamento da tecnologia PLC para transmisso de dados, voz e
imagem na sua rede de distribuio de energia eltrica.
O projeto teve como objetivo inicial integrar servios de acesso internet e
telefonia ao sistema de distribuio de energia eltrica. Sua arquiteturaprope o uso do chamado Centro de Gerncia, que alm de administrar
os clientes PLC e o Backbone (rede de acesso e interligao), visa
oferecer diversos outros servios como vdeo e msica sob demanda
(streamingde vdeo e udio), TV por assinatura, sistemas de segurana, de
telemetria e etc. A figura abaixo mostra as interconexes planejadas no
projeto.
Figura 23 - Interconexes no Projeto PLC da Iguau Energia
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FONTE: VARGAS, 2004
O projeto PLC foi desenvolvido como Programa de Pesquisa e
Desenvolvimento no ciclo 2001/2002, chegando ao trmino em novembro de
2013. Segundo a empresa o nmero mdio de consumidores instalados sob
um mesmo transformador na rea de concesso da Iguau Energia foi
de cerca de 60, chegando em determinados locais a 110, enquanto o
ndice mnimo para viabilizao econmica desta tecnologia em torno de
20 consumidores/transformador. Os resultados dos testes realizados no
foram divulgados pela empresa.
9.2 PROJETO CEMIG
A CEMIG (Companhia Eltrica de Minas Gerais) foi segunda distribuidora
a anunciar um experimento semelhante em dezembro de 2001, na cidade de
Belo Horizonte, utilizando a tecnologia da empresa ASCOM. A responsvel
pela infraestrutura foi a INFOVIAS, um empreendimento conjunto entre
CEMIG e AES, que opera redes pticas em Minas Gerais. A Internet chegouao usurio trafegando pela rede ptica da INFOVIAS e a CEMIG ofereceu a
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ltima milha pela rede eltrica, do poste residncia.
Os investimentos para o projeto chegaram a R$ 200 mil, funcionando em 50
pontos da capital mineira, sendo 15 em um condomnio residencial, 20 em
uma entidade de ensino profissionalizante para alunos carentes, e outros 15
pontos em um prdio de construo antiga em um bairro. O canal de
acesso utilizado de 2 Mbps compartilhado.
A ideia da CEMIG de oferecer acesso internet como valor agregado nasceu
da necessidade de implantar telemetria de consumo e controle de carga em
tempo real na rede de Belo Horizonte.
9.3 PROJETO BARREIRINHAS
Em 2007, os moradores da cidade maranhense de Barreirinhas tiveram a
oportunidade de se conectar gratuitamente internet atravs da banda
larga, em 150 pontos entre escolas, postos de sade, rgos pblicos,
residncias e pequenas empresas, dentro do projeto Vila Digital promovido
entre o Ministrio das Comunicaes e associaes de empresas.
O projeto experimental custou cerca de 1,2 milho de reais e teve a durao
de dois anos. O ministrio participou do projeto como cooperador tcnico,
por meio do programa GESAC (Governo Eletrnico Servio de Atendimento
ao Cidado).
A iniciativa faz parte da estratgia da pasta de diversificar as tecnologias
usadas no GESAC. Hoje, os 3,4 mil pontos do programa usam satlite, uma
tecnologia mais cara que opes como ADSL, PLC ou WiMax. Atualmente, a
fornecedora de infraestrutura dos 3,4 mil pontos a COMSAT.
Tambm integram o projeto das vilas digitais a Eletrobrs (Centrais Eltricas
Brasileiras), Eletronorte (Centrais Eltricas do Norte do Brasil), CEMAR
(Companhia Energtica do Maranho), a Prefeitura de Barreirinhas e a
APTEL (Associao de Empresas Proprietrias de Infraestrutura e Sistema
Privados de Telecomunicaes).
Como quase 100% dos cabos de energia eltrica atingem as casas de
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Barreirinhas, o governo usou a tecnologia PLC na verso mais recente,
onde a velocidade de trfego pode atingir 200 Mbps. Sendo a velocidade
20 vezes maior em relao aos primeiros testes em 2004, de acordo com o
presidente da APTEL, Pedro Luiz Jatob, que coordena o projeto.
Barreirinhas foi escolhida porque tem um dos mais baixos ndices de
Desenvolvimento Humano (IDH) do Pas, classificada na 5.287 posio entre
os municpios brasileiros. Com 40 mil habitantes, a cidade a porta de
entrada do Parque dos Lenis Maranhenses, e tem um grande movimento
de turistas, mas pouca infraestrutura, de acordo com o ministrio.
10 CONCLUSO
A tecnologia PLC vem sendo desenvolvida h algum tempo e pode vir a ser
a soluo de problemas de comunicao na ltima milha e nos ltimos
metros, devido capilaridade da rede de energia eltrica.
Sabendo-se que a tecnologia PLC vai nos permitir aplicaes sofisticadas que
estaro disponveis por uma simples tomada eltrica, isso acarretar na
transformao dos cabos de cobre das redes convencionais de distribuio deenergia eltrica em potentes meios de transmisso de dados, voz, imagens e
vdeos que podero ser enviados de qualquer lugar onde se exista o acesso
uma tomada eltrica que usufrua desta tecnologia, com isso o consumidor
ser beneficiado com um custo menor de acesso informao, tendo-se em
vista que a infraestrutura j existe.
Embora ainda exista um atraso na implantao desta tecnologia no Brasil,
visto que na Europa, sia e nos Estados Unidos a rede PLC j uma
realidade, ela se faz necessria na implantao do programa de incluso
digital que o governo brasileiro propem. Pois, sabe-se que o Brasil possui
um territrio de propores continentais e com isso algumas regies so mais
desenvolvidas do que outras.
Como o foco da rede PLC o usurio final e que mais de 98,5% do territrio
nacional est coberto pela rede eltrica, as regies de baixa renda seriam
beneficiadas por esta tecnologia, j que no seria necessrio a implantao
de uma grande infraestrutura para que o acesso informao chegue nestas
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regies. Com isso, ganha-se em custo de implementao e agregam-se
valores culturais j que haver um aumento da taxa da populao nacional
com acesso informao.
Porm, a viabilidade desta tecnologia consiste em sanar os problemas com
ela agregados, como o tratamento das interferncias por ela sofrida. Sendo
esse o maior desafio desta tecnologia no Brasil, j que a rede eltrica via
area e sofre com as interferncias ambientais.
Sua viabilidade tambm est atrelada a regio de consumo desta tecnologia
pois, numa regio com economia forte e uma infraestrutura de comunicaes
consolidadas, o gasto de implantao desta tecnologia pode se tornar
invivel, devido ao fato de um grande nmero de empresas de
telecomunicaes j estarem atuando nesta regio. Diferentemente de uma
regio que possui muita demanda de usurios e pouca oferta de servios,
devido a dificuldade de implementao da infraestrutura requerida para o
acesso informao, seja ela de carter fsico ou econmico.
Ou seja, a tecnologia PLC pode ser bastante til na implantao da to
sonhada incluso digital, barata em relao as outras tecnologias, mas
depende ainda de uma regulamentao prpria, coisa que s acontecer
quando as agencias reguladoras tiverem condies de atestarem e
aprovarem todos os componentes que compem esta rede. Mas, do ponto
de vista terico, a rede PLC uma grande opo e alternativa de meio nas
transmisses de dados, porm ela se encontra ainda na perspectiva futura
pelo fato de ainda estar nas fases de testes. Entretanto, este futuro est mais
prximo do que se imagina, fazendo desta tecnologia uma alternativa vivel
na busca do acesso informao.
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11 REFERENCIAL BIBLIOGRFICO
ABRACEE. Associao Brasileira de Distribuio de Energia
Eltrica. Disponvel em < w w w .abradee .c o m .br /s e to r - e l e tr i c o /rede s - de -
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