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Date post: 24-Jun-2015
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"A biblioteca de Alexandria de nossa era". Brewster Kahle, fundador dosite The Internet Archive. A História do Google..................................................... .........................29 e 30 9. A Sede....................................................... .....................................................31 10. A Linha do Tempo...................................................... ...........................32 a 36 11. Ferramentas disponíveis................................................ ........................37 a 40 12. Concorrentes............................................... ...................................................41 13. Projetos Futuros.................................................... ...................................42 e 43 14. Recursos Financeiros................................................ ..............................44 a 46 15. A máquina de pesquisa................................................... .........................47 e 48 16. Como funcionam as pesquisas.................................................. ...............49 a 54 17. O Google no Brasil..................................................... .....................................55 18. A Sede do Google no Brasil..................................................... ................. 55 a 57 19. Você acha que estamos sendo vigiados?.................................................5 8 a 60 1. Introdução: Desde os tempos mais remotos, a existência do bem e do mal é um fato que caminha juntamente com a humanidade, comprovando que os opostos fazem parte da vida de todo ser humano. Branco e
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"A biblioteca de Alexandria de nossa era". Brewster Kahle, fundador dosite The Internet Archive.

A História do Google..............................................................................29 e 30 9. A Sede............................................................................................................31 10. A Linha do Tempo.................................................................................32 a 36 11. Ferramentas disponíveis........................................................................37 a 40 12. Concorrentes..................................................................................................41 13. Projetos Futuros.......................................................................................42 e 43 14. Recursos Financeiros..............................................................................44 a 46 15. A máquina de pesquisa............................................................................47 e 48 16. Como funcionam as pesquisas.................................................................49 a 54 17. O Google no Brasil..........................................................................................55 18. A Sede do Google no Brasil...................................................................... 55 a 57 19. Você acha que estamos sendo vigiados?.................................................58 a 60

1. Introdução: Desde os tempos mais remotos, a existência do bem e do mal é um fato

que caminha juntamente com a humanidade, comprovando que os opostos fazem

parte da vida de todo ser humano. Branco e preto, alto e baixo, rico e pobre, classes

distintas que povoam o planeta, e com seus conceitos e pensamentos alheios causam

o caos em vários pontos do mundo.É nesse campo de contrariedade que

surgiram inúmeras guerras e batalhas, e as mesmas persistem até os

dias atuais. O capitalismo representado pelos Estados Unidos, bem como o

socialismo defendido pela União Soviética, entraram nesse campo e

fizeram da Guerra Fria uma disputa estratégica, travando uma luta política,

ideológica e econômica durante a década de 1960. A trajetória da

Guerra Fria ganhou tamanha dimensão, e a hegemonia dos Estados

Unidos poderia ser abalada caso algum governo implantasse o socialismo em algum

país do terceiro mundo. Além dessa hipótese, a guerra fria fez com

que a maior potência do mundo temesse o oponente, pois a qualquer

momento, boa parte da sociedade americana seria dizimada por um ataque

nuclear.

Foi nesse cenário de tensão e incerteza que os Estados Unidos

ganharam um grande aliado, a Internet, que nasceu no final da década de 60

com o nome de Arpanet. A Arpanet é o acrônimo de Advanced

Research and Projects Agency, uma agência de pesquisas e

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projetos avançados criada na década de 50 por militares e

pesquisadores estadunidenses, com o intuito de manter a superioridade tecnológica

dos Estados Unidos. Um jovem estudante de computação da Universidade da

Califórnia em Los Angeles, Steve Crocker, datilografou seu

memorando com o título de "Host Software"– Software Hospedeiro, onde a

comunicação entre dois computadores, em lugares geograficamente distantes, era

absolutamente possível. Tal realização fez com que o Departamento de

defesa Americano abraçasse a causa, e com isso, decidiram descentralizar

informações valiosas de um único servidor, caso sofressem bombardeios, ou

um ataque nuclear fosse consumado. Nascia ali a Internet, um passo que, conforme

alguns historiadores e pesquisadores, caracterizaria a terceira grande fase da

humanidade, a era digital, sendo precedida pelas eras agrícola e

industrial.

A partir desse marco, a Internet sofreu várias adaptações de acordo com a

realidade do mundo atual. Com a constante mudança da sociedade, bem

como seu comportamento, a comunicação existente entre os homens fez

com que a Internet passasse por mutações, afim de que a mesma

acompanhasse o ritmo acelerado do planeta. A invenção do telefone,

do rádio e do computador veio a preceder a maior de todas as

invenções, pois a disseminação de informações e sua divulgação

mundial estabeleceram a genialidade do que significa a internet. E foi nesse compasso

que a internet evoluiu, e tende a crescer sem limitações.

Uma vez que a era digital crescia ininterruptamente, os usuários do mundo inteiro

consumiam com tamanha voracidade todo o conteúdo que provinha da

Internet, porém, em meados da década de 90 havia certa insatisfação

com os serviços contidos na rede: a obtenção do maior número de

informações sobre um determinado assunto. Mediante essa necessidade, dois

jovens da Universidade de Stanford, do estado da Califórnia, desenvolveram

um projeto de doutorado no qual sanaria essa falta.

Nascido na Rússia em 1973, Sergey Brin iniciou sua paixão por computadores

precocemente, numa época em que computadores domésticos estavam longe

de se tornarem comuns em domicílios. Juntamente com a família, mudou-

se para a América no final dos anos 70, e em 1993 formou-se com

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menção honrosa pela Universidade de Maryland em Matemática e Ciência

da Computação. Ao cursar PHD em Ciência da Computação na

Universidade de Stanford, Sergey Brin conheceu Larry Page, também

nascido em 1973, no estado de Michigan, e igualmente apaixonado

por computadores desde os seis anos de idade. Juntos, eles desenvolveram um dos

programas mais utilizado do mundo, com a finalidade de saciar a satisfação de

milhões de internautas no que se refere ao acesso de informações: o

serviço de busca. Com a proliferação de informações de todos os gêneros na Internet, encontrar tudo o que precisa sem um mecanismo de busca seria praticamente impossível. Para Sergey Brin e Larry Page, os serviços de busca não era novidade, uma vez que os mesmos foram desenvolvidos por outros criadores, porém sem muito êxito. O objetivo para alcançar esse sucesso era a implantação de um serviço eficaz, avançado, rápido e com o maior número de links externos que possibilitasse os internautas a terem acesso a todo tipo de informação. Com esse foco em mente, a dupla por sua vez empreendeu o maior evento de que se tem notícia, e assim nasceu oGo o gle, um fenômeno da era digital que estabeleceu um padrão de qualidade e eficiência aos milhões de usuários da Internet.

2. A História da InternetA Internet surgiu nos anos 60, na época da Guerra Fria, nos Estados Unidos. O

Departamento de Defesa americano pretendia criar uma rede de comunicação de

computadores em pontos estratégicos. A intenção era descentralizar

informações valiosas de forma que não fossem destruídas por

bombardeios se estivessem localizadas em um único servidor.

Nasceu à partir da ARPANET, que interligava quatro instituições:

Universidade da Califórnia, LA e Santa Bárbara; Instituto de

Pesquisa de Stanford e Universidade de Utah, tendo início em 1969.

Os pesquisadores e estudiosos do assunto receberam o projeto à disposição,

para trabalhar. Deste estudo que perdurou na década de 70, nasceu o TCP/IP

(Transmission Control Protocol / Internet Protocol), grupo de protocolos que é a

base da Internet desde aqueles tempos até hoje. A Universidade da Califórnia de Berkley implantou os protocolos TCP/IP ao Sistema Operacional UNIX, possibilitando a integração de várias universidades à ARPANET.

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Nesta época, início da década de 80, redes de computadores de

outros centros de pesquisa foram integrados à rede da ARPA. Em 1985, a

entidade americana National Science Foundation (NSF) interligou os

supercomputadores do seu centro de pesquisa, a NSFNET, que no ano seguinte

entrou para a ARPANET. A ARPANET e a NSFNET passaram a ser as duas espinhas

dorsais (backbone) de uma nova rede que junto com os demais computadores ligados

a elas, era a INTERNET.

Dois anos depois, em 1988, a NSFNET passou a ser mantida com apoio das

organizações IBM, MCI (empresa de telecomunicações) e MERIT

(instituição responsável pela rede de computadores de instituições

educacionais de Michigan), que formaram uma associação conhecida

como Advanced Network and Services (ANS).

Em 1990 o backbone ARPANET foi desativado, criando-se em seu lugar o backbone

Defense Research Internet (DRI); em 1991/1992 a ANSNET, que passou a ser o

backbone principal da Internet; nessa mesmaépoca iniciou-se o desenvolvimento

de um backbone europeu (EBONE), interligando alguns países da Europa à

Internet.

A partir de 1993 a Internet deixou de ser uma instituição de natureza apenas

acadêmica e passou a ser explorada comercialmente, tanto para a

construção de novos backbones por empresas privadas (PSI, UUnet, Sprint,...)

como para fornecimento de serviços diversos, abertura essa a nível

mundial. Como funciona a internet:

Uma das dúvidas mais freqüentes sobre a Internet é: quem controla

seu funcionamento?É inconcebível para a maioria das pessoas que

nenhum grupo ou organização controle essa ampla rede mundial. A

verdade é que não há nenhum gerenciamento centralizado para a Internet.

Pelo contrário, é uma reunião de milhares de redes e organizações

individuais, cada uma delas é administrada e sustentada por seu

próprio usuário. Cada rede colabora com outras redes para dirigir o

tráfego da Internet, de modo que as informações possam percorrê-las.

Juntas, todas essas redes e organizações formam o mundo conectado da

Internet. Para que redes e computadores cooperem desse modo, entretanto,é

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necessário que haja um acordo geral sobre alguns itens como procedimentos na

Internet e padrões para protocolos. Esses procedimentos e padrões

encontram-se em RFCs (requests for comment ou solicitações para

comentários) sobre os quais os usuários e organizações estão de

acordo.

Diversos grupos orientam o crescimento da Internet ajudando a estabelecer padrões

e orientando as pessoas sobre a maneira adequada de usar a Internet. Talvez o mais

importante seja a Internet Society, um grupo privado sem fins lucrativos. A Internet

Society suporta o trabalho da Internet Activities Board (IAB), a qual controla muitas das

emissões por trás das cenas e arquitetura da Internet. A Internet

Engineering Task Force da IABé responsável pela supervisão do

envolvimento dos protocolos TCP/IP da Internet. A Internet Research Task Force

da IAB trabalha na tecnologia da rede. A IAB também é responsável pela

designação de endereços IP da rede através de Internet Assigned Numbers

Authority. Além disso, dirige a Internet Registry (Central de Registros da Internet),

que controla o Domain Name System (Sistema de Nomes de Domínio) e trata da

associação de nomes de referência a endereços IP World Wide Web

Consortium (W3 Consortium, Consórcio da Teia Mundial) desenvolve padrões

para a evolução da parte de crescimento mais rápido da Internet, a

Teia Mundial (World Wide Web). Um consórcio da indústria,

controlado pelo Laboratory for Computer Science no Massachusetts Institute of

Technology, colabora com organizações por todo o mundo, como o CERN,

os originadores da Teia. Ele serve como um depósito de informações sobre a

Teia para desenvolvedores e usuários; implementa padrões da Teia e

realiza protótipos, e usa aplicações exemplo para demonstrar nova tecnologia.

Enquanto essas organizações são importantes como um tipo de "cola"

para manter a Internet unida, no coração da Internet estão redes locais

individuais. Essas redes podem ser encontradas em empresas privadas,

universidades, agências governamentais e serviços comerciais. São

fundadas separadamente uma das outras através de várias formas,

como taxas de usuários, suporte de associados, impostos e doações.

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As redes são conectadas de vários modos. Para fins de eficiência, as

redes locais unem-se em consórcios conhecidos como redes regionais.

Umas variedades de linhas arrendadas conectam redes regionais e locais.

7.1 A Empresa:

Origem: Estados Unidos

Fundação:7 setembro 1998

Fundador:Sergey Brin e Larry Page

Sede mundial:Mountain View, California (Googleplex)

Proprietário da marca: Google Inc.

Capital aberto:Sim (2004)

CEO:Eric E. Scmidt

Presidente tecnologia: Sergey Brin

Presidente produtos: Larry Page

Faturamento: US$ 86 bilhõesLucro: US$ 3 bilhões Valor de mercado: US$ 190 bilhões Valor da marca: US$ 17.83 bilhões

Presença global: 200 países

Funcionários: 20.123

Acessos: 1º site mais visitado da Internet

Segmento: InternetÍcones: O logotipo colorido Slogan:Don't Be Evil. (não oficial) Website: www.google.com

7.2 Idealizadores:

O GOOGLE é resultado de duas mentes brilhantes e precoces. O americano

Lawrence Page, filho de um cientista da computação da Universidade

Estadual de Michigan, Dr. Carl Victor Page. Sua paixão por computadores

começou cedo, aos seis anos. Seguindo os passos do pai na Universidade de

Michigan, se formou em engenharia da computação. E o russo Sergey

Mihailovich Brin, que emigrou em 1979 para os Estados Unidos juntamente

com a família, fugindo ao anti-semitismo da União Soviética. Seu pai

começou a trabalhar na Universidade de Maryland, no College Park. A

mãe de Sergey trabalha atualmente como especialista na NASA.

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Ele formou-se em matemática e ciência da computação com honras

pela Universidade de Maryland. Ambos fizeram mestrado na renomada

Universidade de Stanford quando fundaram o GOOGLE em 1998. Os fundadores do

GOOGLE, ambos com 34 anos, estão entre os 10 americanos mais ricos

dos Estados Unidos segundo a lista de 400 nomes divulgados pela revista

Forbes. De acordo com pesquisa feita pela revista, eles possuem uma fortuna avaliada

em US$ 18.5 bilhões. Essa pesquisa revela também que ambos são os

mais jovens entre o Top 10 da lista. A fortuna dos fundadores do

GOOGLE quadruplicou comparada com aúltima lista apresentada em 2004

quando os garotos tinham“apenas”US$ 4 bilhões cada.

A empresa nasceu num fundo de garagem, como um modesto serviço de buscas

idealizado por Larry Page e Sergey Brin, dois estudantes de computação da

Universidade Stanford, nos Estados Unidos. Em menos de cinco anos já era a

maior ferramenta do mundo de buscas na internet.

7.3 O início:

Com pouco dinheiro e nenhum funcionário, Sergey Brin e Larry Page não dispensaram as "gambiarras" na hora de colocar o Google no ar, em 1998. O primeiro rack para organizar os discos rígidos onde eram gravadas as informações de busca, por exemplo, era feito de peças de Lego. Oferecer a melhor opção de busca na Internet tornando as informações mundiais acessíveis e úteis.

Objetivo: Buscar ser ainda maior e atingir o domínio global em uma escala jamais vista antes em qualquer outro campo da atividade humana, seja político, militar ou cultural.

7.4 O nome:

O nome Google nada mais é que um erro de grafia da palavra Googol.

“googol”, que foi inventada por Milton Sirotta, sobrinho do matemático americano

Edward Kasner, para designar o número representado por 1 seguido de

100 zeros. O uso do termo GOOGLE refletia a missão da empresa de organizar o enorme montante de informações disponíveis na internet e no mundo.

7.5 Identidade Visual:

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O Logo/Evolução Visual:

O logotipo com seis letras coloridas do Google foi criado por uma brasileira, a designer

Ruth Kedar, nascida em Campinas, São Paulo, e radicada nos Estados

Unidos desde 1985. Há nove anos, Ruth lecionava desenho gráfico na

Universidade Stanford, na Califórnia, quando foi contatada por um aluno,

Larry Page que lhe pediu que criasse uma marca para a companhia recém-fundada.

"Pensei em cores alegres, que remetessem à satisfação em descobrir coisas

novas", lembra Ruth. Ela não revela quanto recebeu pela criação,

mas estima-se o valor em 15 000 dólares.

Na primeira olhada, graficamente, a sua página não empolga. Não há cores

berrantes e bonecos falantes. O GOOGL E é um sucesso de público e

crítica, e seu charme está exatamente naquilo que não se encontra

hoje no mundo virtual: simplicidade e objetividade. Nada é

paradoxalmente tão simples e sofisticado como o serviço de buscas

GOOGLE.Ao longo de sua história a marca GOOGLE modificou muito pouco seu conhecido logotipo como podemos ver abaixo. Apenas um afinamento no corpo das letras e a exclusão do ponto de interrogação foram as principais mudanças. O GOOGLE possui inúmeros logotipos comemorativos referentes a datas e eventos importantes como o Dia dos Pais, Dia das Mães, Dia de Ações de Graça, Natal, Ano Novo, 4th July, entre outros, seguindo sempre uma sequência temática dentro dos acontecimentos atuais.

7.6 Verbo Googlar

O verbo googlar (ou guglar), inspirado no inglês to google, é um neologismo

que significa executar uma pesquisa na Internet pelo motor de busca GOOGLE. A

nova palavra é uma evidência clara da grande popularidade atingida

pelo GOOGLE. A Sociedade Americana de Dialetos escolheu o verbo to google

como a palavra mais útil de 2002.

8. A História do GOOGLE

Tudo começou em 1995 com o surgimento de um sistema chamado BackRub, que recebeu esse nome devido à sua habilidade única de rastrear os links na internet, criado na Universidade de Stanford por dois estudantes de doutorado de ciência da computação: Sergey Brin, um russo de 23 anos, e Larry Page, um americano de 24 anos. O BackRub ganhou alguns aperfeiçoamentos e em 1998 a ferramenta foi batizada com o nome de GOOGLE, que ganhava popularidade e consumia a largura da banda de Internet da universidade como um pequeno monstrinho. Enquanto as aranhas, programas de

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computador que mapeiam a web, trabalhavam, a Internet de toda a universidade simplesmente parava. O projeto deveria ganhar uma nova sede. Os dois estudantes estavam endividados devidos aos gastos com a empresa e precisavam de um investidor. Esse investidor foi Andy Bechtolsheim, um dos fundadores da Sun Microsystems. De Andy, os dois amigos ganharam um cheque no valor de US$ 100 mil. O cheque estava endereçado à Google Inc (que ainda não existia). Larry e Sergey foram obrigados a fundar a empresa no estado da Califórnia. Quando isso aconteceu, a equipe saiu da Universidade de Stanford (mantinham os computadores que rodavam o GOOGLE em seus dormitórios) e foi para a garagem da casa de uma amiga dos fundadores da empresa em Menlo Park.O primeiro empregado contratado, Craig Silverstein, se tornaria mais tarde diretor de tecnologia da empresa. No final do ano, o sistema de busca já respondia a 10.000 requisições por dia. Nesta época, reportagens veiculadas sobre o GOOGLE em jornais como USA Today e Le Monde (França), demonstravam o sucesso que estaria por vir. O GOOGLE ganhou adeptos em toda a rede ao quebrar alguns paradigmas até então adotados pelos sistemas de buscas, como o pioneiro Altavista. Em lugar de apresentar páginas de maneira aleatória, o serviço introduziu o conceito de relevância nas pesquisas dos usuários. Com a ajuda de algoritmos matemáticos e programas de computador que varrem a rede em busca de conteúdo, as respostas são apresentadas pela ordem de importância dentro da Internet. Com o sucesso, em 1999, a empresa, então com 8 funcionários, muda sua sede para cidade de Palo Alto. Em 2000 passou a ser o novo motor de busca do Yahoo!, substituindo o tradicional Inktomi. Já neste ano tornou-se o sistema de busca mais popular segundo pesquisa da StatMarket. Apesar da busca ser a vitrine de negócios, o GOOGLE pode ser visto realmente como uma empresa de mídia, que pretende colocarà disposição dos internautas o conteúdo das maiores bibliotecas do planeta ou os vídeos das principais emissoras de televisão do mundo. O GOOGLE representa uma das maravilhas da computação e não há dúvidas de que é um regente na Internet que não ignora idiomas, sistemas operacionais, culturas, idéias e credos. No GOOGLE há espaço para tudo e para todos. A capacidade de inovar da marcaé diretamente proporcional a sua disposição em ganhar dinheiro. Os resultados financeiros são impressionantes.

A Sede

A sede da empresa, desde junho de 1999, é conhecida e chamada de

GOOGLEPLEX. Localizado em Mountain View, na Califórnia, seu nome é a junção

da palavra GOOGLE e COMPLEX (complexo). Porém há uma outra

explicação: Googleplex é nome que designa o número 10 elevado ao

googol. Trabalhar nesta sede é completamente diferente do que

trabalhar em qualquer outra. Os funcionários podem utilizar a piscina a

qualquer hora do dia ou da noite, e há até um salva-vidas. E não é só isso. Há

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mesas de sinuca, videogames, cabeleireiros, playground para os

filhos, um campo de areia para jogar vôlei e locomoção por patinete. Os

funcionários do complexo contam ainda com massagistas e podem levar até

cachorros para o local de trabalho. Perto do local do coffee break há espaço

nas paredes para quem tiver alguma idéia e for desenvolvê-la escrever,

ou simplesmente anotá-la para não esquecer. Cada novo funcionário que

começa a trabalhar no complexo é chamado deNoogler. Depois de pagar

aluguel muitos anos, a empresa resolveu comprá-la em definitivo da Silicon Graphics

por US$ 319 milhões em 2006.

O Googleé conhecido por sua peculiar cultura corporativa. Ela inclui

uma atmosfera descontraída, quase caótica, em seus escritórios, com

comida e outros confortos inteiramente grátis. A empresa considera

que qualquer idéia que torne a experiência de acessar a internet mais

útil, ou mais agradável, vale a pena ser desenvolvida. Daí a velocidade com

que lança produtos e os tira do ar. Em geral, são lançados em versão

beta, ou seja, ainda em estágio de desenvolvimento, e podem ter

vida curta.

Foi o que aconteceu com o Lively, concorrente do Second Life, programa em que se

criam ambientes virtuais. Lançado com barulho em julho deste ano, foi

sentenciado a desaparecer quatro meses depois. O Google permite a seus

engenheiros dedicar 20% das horas de trabalho a projetos particulares. Bem, alguma

coisa mudou nos ultimos meses, pois a empresa vem sentindo o peso da

recessão. Os engenheiros já foram avisados de que não terão mais à

disposição grandes equipes– de até vinte auxiliares– para desenvolver

um único produto.

Linha do Tempo/EvoluçãoA linha do tempo 1999 Em 21 de setembro, o serviço sai da fase de testes e a palavra “BETA” é removida do logotipo. 2000 GOOGLE ADWORDS, um sistema revolucionário de anúncios, que logo gerariam seus primeiros lucros para a empresa. GOOGLE TOOLBAR, a famosa barra de ferramenta do programa para ser instalada

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no navegador. 2001 GOOGLE IMAGE SEARCH, serviço de busca de imagens na Internet. GOOGLE ZEITGEIST, estatísticas a respeito das palavras mais procuradas. O nome tem origem na palavra alemã Zeitgeist (espírito do tempo) referindo aos acontecimentos de determinada época. DEJA’S USENET ARCHIVE, o maior grupo de discussão da Internet, é comprado e remodelado passando a chamar GOOGLE GROUPS.

2002 GOOGLE NEWS, serviço que permite a busca de notícias na Internet. Este serviço está revolucionando o mercado de notícias, deixando seus usuários bem mais informados e também fornecendo ao GOOGLE tudo o que as pessoas gostam de ler, quais as empresas ou pessoas que geram mais notícias e quais os assuntos que ganham mais destaque na mídia. FROOGLE, serviço que permite fazer buscas por determinado produto ou fazer comparações de preços. GOOGLE LABS, o site da empresa para apresentação de novas tecnologias ou serviços que estão sendo desenvolvidos. 2003 GOOGLE ADSENSE, sistema que permitia aos webmasters obter fundos por meio de anúncios de texto.

A busca também foi incrementada. De acordo com a palavra-chave

digitada, a tradicional caixa de texto do GOOGLE já era capaz de rastrear

vôos em aeroportos, realizar operações matemáticas e muito mais. BLOGGER, serviço que oferece ferramentas e hospedagem para a criação de diários eletrônicos é adquirido.

2004 GMAIL (abreviação de GLOOGLE MAIL), serviço de correio eletrônico que provocou uma revolução na Internet, ao oferecer 1 Gigabyte de espaço aos usuários gratuitamente. Atualmente conta com mais de 55 milhões de contas de E-mail, oferecendo 2.8 Gigabytes de capacidade. GOOGLE SMS, permitindo que usuários realizem buscas diretamente de seus celulares. GOOGLE DESKTOP SEARCH, um pequeno utilitário para realização de buscas rápidas no computador. GOOGLE Earth, navegador que localiza países, cidades e até ruas usando fotos de satélite de alta resolução. GOOGLE PRINT (agora conhecido como GOOGLE BOOK), primeiro mecanismo de busca de livros digitalizados através do conteúdo de bibliotecas e editoras. De acordo com o New York Times, hoje o sistema digitaliza 3.000 livros por dia. PICASA, serviço voltado para o gerenciamento e organização de imagens é adquirido.

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Ajuda na criação do ORKUT, uma rede social filiada ao próprio GOOGLE,

criada com o objetivo de ajudar seus membros a criar novas amizades e manter

relacionamentos. Atualmente o serviço conta com mais de 40 milhões de

usuários. 2005 MY SEARCH HISTORY, capaz de manter um histórico dos últimos termos pesquisados pelo usuário. GOOGLE WEB ACCELERATOR, software para acelerar a navegação na Internet. GOOGLE TALK, um comunicador de mensagens instantâneas e de VOIP bastante simples e eficiente. 2006 GOOGLE VIDEO PLAYER, loja de vídeo criada pela empresa. Através dela, produtores de vídeo passam a definir preços e licenças de uso para o conteúdo.

GOOGLE CALENDAR, serviço de agenda on-line que pode ser

compartilhado. GOOGLE FINANCE, serviço de informações financeiras e

econômicas. YOUTUBE, site que permite aos seus usuários carregarem,

assistem e compartilharem vídeos em formato digital, é adquirido por

US$ 1.6 bilhões. JOTSPOT, empresa especializada na criação de páginas web feita por muitos internautas e mais conhecidos como wikis, é adquirido pelo GOOGLE. Aquisição do FEEDBURNER (um provedor de serviços de anúncios e publicidade para blogs e gerenciamento de feeds de RSS. A tecnologia do FeedBurner vai complementar a rede de anúncios e publicidade em web do Google, segundo a empresa. maior sistema gerenciador de feeds RSS do mundo) por US$ 100 milhões. Mais de 50 milhões pessoas usam diariamente os serviços do sistema. A compra mostra como os feeds estão se tornando parte importante da distribuição de conteúdo na Internet.

2007 DOUBLECLICK, empresa de propaganda online comprada pelo Google por 3,1 bilhões de dólares. A Microsoft, que não conseguiu comprar a empresa, entrou com um pedido para que reguladores federais impedissem a aquisição, alegando que prejudicaria a competição entre anunciantes da web. PANORAMIO, um site de compartilhamento de fotos que conecta imagens a localização geográfica exata onde elas foram tiradas, permitindo que os usuários vejam as fotografias no Google Earth. GREENBORDER TECHNOLOGIES, um fabricante de software antivírus. A GreenBorder popularizou sua tecnologia com promessas de impedir a execução de códigos maliciosos nas máquinas. TONIC SYSTEMS, que cria tecnologias para apresentações e conversão de documentos. A aquisição é parte da estratégia do Google em divisão de

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apresentações e capacidades de colaboração para o Google Docs & Spreadsheets, competidor do Microsoft Office. MARRATECH, empresa sueca de software para videoconferência. Os planos da empresa são em usar o software para seus funcionários. ADSCAPE MEDIA, uma companhia de São Francisco especializada em propagandas eletrônicas. O acordo de 23 milhões de dólares veio menos de um ano depois que a Microsoft comprou a empresa de publicidade de vídeo game Massive por 200 milhões de dólares, movimento que foi visto como esforço da Microsoft de encorajar o Google a entrar naárea de publicidade. TRENDALYZER, software que gera gráficos dinâmicos para reproduzir fatos, balanços e estatísticas de maneira que o usuário final possa entender. ENDOXON, o Google compra parte da Endoxon, por 28 milhões de dólares uma empresa de tecnologia de mapeamento localizada na Suíça, em um movimento para reforçar o Google Earth e o Google Maps. JOTSPOT, desenvolvedora de tecnologia wiki para colaboração por páginas na internet. As novas inscrições no JotSpot pararam depois da aquisição, e os clientes ainda estavam esperando para ouvir quais eram os planos do Google para o serviço, que sofreu problemas de desempenho e disponibilidade depois de adquirido. Neven Vision, companhia norte-americana especializada na busca móvel de fotos. O acordo foi feito para aumentar a performance do Picasa, que auxilia usuários a compartilhar e editar imagens, e localizar e organizar fotos em seus computadores.

2008 O Google vai atacar o mercado de celulares, com o Android, que já foi discutido para quem não sabe. Primeiro porque todos querem estar conectados 100% do tempo, e poderemos através dos celulares. Readquirir sua fatia do mercado nas redes sociais americanas e europeias, mas o alvo, definitivamente vão ser os mercados asiáticos (visto que sào mais tradicionais a esse tipo de exibição [vão me cobrar a fonte disso, mas já aviso, eu esqueci]). O Google quer seu Orkut em cima do Facebook! Os brasileiros vão dizer que o Orkut é melhor, mas melhor para quem? Buscar sincronizar suas aplicações, juntando-as. Assim, você terá sincronia do Gmail com o seu calendário, podendo colocar documentos do Google Docs no calendário, para não se esquecer de terminar e assim vai, através, parcialmente, do Open Social. O GDrive, para armazenar arquivos; Busca orientada por pessoas, como o Digg; melhorias no Google Maps; e muitas e muitas aquisições e quem sabe algo na área da genética, com o 23andme, como vimos.

Ferramentas disponíveis

Além da busca, o Google oferece outros 59 serviços e ferramentas. Essa é uma lista, em ordem alfabética, das ferramentas e serviços oferecidos pelo Google, atualmente.

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Concorrentes

O Google tem 71% do mercado de buscas on-line nos Estados Unidos. No mundo, tem 60%. Do restante, 20% são divididos igualmente entre o Yahoo! E o Baidu, o site mais popular na China, em idioma mandarim.Sobram apenas 20% para todos os demais concorrentes.Abaixo alguns concorrentes:

ALTAVISTA

ALLTHEWEB

MSN

CUIL (pronuncia-se«cool») foi criado por uma empresa pertencente a uma

ex-colaboradora do Google, Anna Patterson, que conta com a ajuda do

marido, Tom Costello, e outros dois ex-colaboradores do Google, Russell

Power e Louis Monier. WIKIA é mantido pelo mesmo cara que criou a

Wikipedia e tem a promessa de em pouco tempo trazer resultados mais

relevantes que o Google em virtude da integração com o Wikipedia e

outras comunidades on-line. “HAKIA a coisa é bem diferente, eles se auto intitulam como uma das únicas ferramentas de busca on-line com capacidade de buscas semânticas.” MAHALO

Projetos Futuros

O GOOGLE BOOKSEARCH já registra 7 milhões de livros publicados em

formato digital. Até 2011, a empresa pretende oferecer 15 milhões de

livros do acervo das maiores bibliotecas americanas e européias. Esse acervo, que

não cessa de engolir novas 3 Megaprojetos para dominar o mundo

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Seus projetos são tão formidáveis em extensão e os custos previstos tão elevados que parecem ser desenvolvidos não por uma empresa, mas por um país.

1. No azul do espaço:

Recentemente, o Google associou-se a outras duas companhias para a instalação de

um cinturão de dezesseis satélites, que ficarão fixados na órbita

geoestacionária sobre a linha do Equador. O projeto, chamado de O3b (sigla em

inglês de "os outros 3 bilhões"), vai oferecer internet de alta velocidade sem fio a

3 bilhões de pessoas que moram em países pobres ou em

desenvolvimento, principalmente na África, e que não têm acesso à

internet por completa ausência de infra-estrutura. Esse talvez seja o

empreendimento que melhor encarna a paradoxal mistura de ambição e

generosidade do Google. Esses "outros 3 bilhões" vão se tornar

instantaneamente cidadãos digitais e, por mais baixa que seja sua

renda, vão entrar no radar do Google e de seus anunciantes.

2. Cabo Intercontinental: Visa a triplicar a capacidade de troca de dados entre os Estados Unidos e o Japão com a instalação de 10 000 quilômetros de cabos submarinos de fibra óptica, ao custo de 300 milhões de dólares. Um terceiro projeto consiste em usar navios para abrigar parte dos servidores da empresa, que seriam alimentados pela energia gerada pelas marés e pelas ondas. O objetivo é melhorar o serviço em regiões com pouca infra-estrutura, com a vantagem de reduzir os gastos com impostos municipais e aluguel de imóveis.

A alta velocidade de fibra óptica do cabo trans-Pacífico, chamado Unity, terá uma capacidade de até 7,68 Tbps e transcorrerá entre os Estados Unidos e Japão. Ele está planejado para acomodar procura do trans-Pacífico, que tem crescido a uma taxa de 63,7% ao ano entre 2002 e 2007 e espera-se que o dobro bianual a partir de 2008 até 2013, segundo a TeleGeography, uma consultoria de telecomunicações. Quando construção do "Unity" for concluída, em 2010, o Google prevê um aumento de 20% na quantidade de banda disponível no trans-Pacífico. A NEC e a Tyco Telecomunicações farão a gestão da construção. Com a aquisição, o Google recebe banda com menor custo, disse Stephan Beckert, diretor de pesquisa para TeleGeography. O Google, juntamente com a Comcast,é uma das poucas empresas que optaram por comprar fibra a longa distância, ele disse.É a primeira empresa de outro setor a ter um papel ativo em uma propriedade de cabo submarino.

3. No balanço do Mar:

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Um terceiro projeto consiste em usar navios para abrigar parte dos servidores da

empresa, que seriam alimentados pela energia gerada pelas marés e pelas

ondas. O objetivo é melhorar o serviço em regiões com pouca

infraestrutura, com a vantagem de reduzir os gastos com impostos municipais e

aluguel de imóveis.Demais Serviços: Fotos: A empresa se prepara para oferecer um serviço de fotos de alta resolução, feitas por satélites, de qualquer canto do planeta. Livros: Pretende colocar na rede o texto integral de todos os livros de todas as bibliotecas do mundo– inclusive edições esgotadas. Vídeos: Planeja se tornar o principal fornecedor de vídeos on-line Celular: Também investe pesado na tecnologia celular. Seu pacote de programas é igualmente enorme, incluindo e-mail, agenda e processador de texto, em aberto desafio ao império da Microsoft.

Recursos Financeiros

Em seus primeiros meses de vida, mesmo com um público crescente, atraído pela eficiência de sua busca, o Google enfrentou um desafio: o de descobrir como ganhar dinheiro. Page e Brin rechaçavam a idéia de que a publicidade interferisse no conteúdo. Não queriam banners, filminhos ou qualquer outro tipo de anúncio comum aos portais e sites tradicionais. Foi então que a empresa lançou um conceito que revolucionou a publicidade on-line: os links patrocinados, hoje responsáveis por 97% de seu faturamento, que foi de 16,6 bilhões de dólares em 2007. Os links para os sites de anunciantes aparecem na mesma página que o resultado das buscas, em colunas separadas. Só abre o site do anunciante quem quer. O anunciante paga ao Google apenas se alguém clicar no link. O preço de cada clique é determinado por um leilão: aparece no alto o anunciante que oferece mais pelo espaço. Segundo a Razorfish, uma das maiores agências americanas de mídia digital, o anunciante paga, em média, por cada clique em seu link no Google, 88 centavos de dólar nos Estados Unidos– o preço mais alto do mercado. Como não existe um valor mínimo fixado, não há restrições para o tamanho do anunciante. Pode ser tanto uma grande rede de supermercados quanto a padaria da esquina. Estimativas informam que até 30% do faturamento do Google vem de clientes pequenos, que provavelmente não conseguiram anunciar em outro meio de grande audiência. Essa mesma estratégia é usada para cooptar parceiros e ganhar dinheiro também fora de sua página principal. Sites como o do jornal americano The New York Times cedem um espaço dentro de sua página para os links patrocinados do Google e, caso o leitor clique em um deles, o valor pago ao Google é dividido com o dono do site que o hospeda. Nos dois casos, a grande jogada da publicidade do Google é associar o conteúdo do anúncio ao tema da pesquisa. Quem procurar informações sobre relógios verá links

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patrocinados relacionados a esse assunto. A seleção dos links patrocinados que aparecem no resultado da busca também se baseia no histórico de buscas feitas a partir de cada computador. Se quem usa o computador costuma acessar sites sobre carros e digita a palavra "golf", os links de anúncios serão do modelo da Volkswagen, e não do esporte que fez a glória de Tiger Woods. Esse recurso é possível porque, graças à invenção de Vinton Cerf, os computadores deixam seu IP gravado nos servidores que visitam. Além disso, para ter acesso à maioria dos serviços gratuitos da rede, os servidores exigem que os computadores dos clientes aceitem cookies, ou "biscoitos", o sugestivo nome dado a pequenos arquivos que capturam informações dos usuários, como as páginas que ele visitou ou quanto tempo passou em cada uma. Esse tipo de informação, fornecido por 710 milhões de pessoas por mês, dá ao Google um conhecimento extraordinário e inédito. No fundo, seu valor como empresa se deve principalmente a isso. Toda a estratégia da empresa visa a ampliar sua capacidade de saber mais sobre mais gente em todo o mundo– e em tempo real. Não por outra razão, o Google quer liderar uma solução emergente na internet, conhecida comocloud computing, ou "computação nas nuvens". O neologismo surgiu com a dupla circunstância do investimento acima do necessário feito por empresas na capacidade de estocagem de dados digitais e a extraordinariamente rápida, eficiente e invisível interligação entre os computadores que guardam essas informações. Com muito espaço ocioso e capacidade de processamento de sobra, empresas como a Amazon, a Microsoft e a IBM decidiram "alugar" parte de seus computadores para outras empresas não tão dispostas a investir em máquinas e manutenção– mas com acesso rápido à rede. Por não se poder precisar exatamente em que servidor físico estão sendo estocados os dados ou rodados certos programas, convencionou-se dizer que isso ocorre "nas nuvens". O cloud computing ajuda a cortar custos com as constantes e inevitáveis atualizações dos equipamentos. E o Google está se posicionando para liderar esse novo serviço de internet. "É possível ganhar dinheiro sem fazer o mal" é o mantra da empresa. Mas os temores quanto ao crescimento exponencial do Google e de seu banco de dados foram expostos em dezenas de livros que se publicam sobre a empresa, em sites e blogs. Uma amostra do poder que se concentra nas mãos do Google está nas atribuições do conselho jurídico do portal, coordenado pela advogada Nicole Wong. Cabe ao departamento decidir o que pode ou não ser exibido nos diversos sites do portal Google em cada país. Wong conduziu a negociação com o governo da China em que o Google aceitou bloquear, naquele país, buscas que a ditadura comunista considera indesejáveis, como referências à independência do Tibete. É o caso mais notório de uma concessão ao "mal". O Google tentou sanar a repercussão negativa batendo o pé do outro lado do mundo. Recentemente, o governo turco ordenou aos provedores de internet locais que bloqueassem o acesso ao YouTube por causa de vídeos que considerou ofensivos ao país. Wong propôs um acordo que consistia

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em bloquear o acesso a esses vídeos na Turquia. O governo não topou. Disse que queria o acesso aos vídeos bloqueados em todo o mundo. O Google se recusou a fazê-lo, alegando que um governo não pode estabelecer limites para a liberdade de expressão no mundo inteiro. Até a semana passada, os turcos permaneciam impedidos de acessar o YouTube. O mais revelador nesse episódio é o tamanho do controle que o Google tem sobre os resultados das buscas e tudo o mais que existe em sua gigantesca teia de serviços. Wong e seu time escolhem o que pode ser exibido em serviços do portal como o Blogger, que abriga blogs, o Picasa, site de compartilhamento de fotos, e o site de relacionamentos Orkut. A norma é retirar o conteúdo que seja proibido em determinado país– sites nazistas na Alemanha, por exemplo–, mas manter esse conteúdo aberto para o resto do mundo. Considerando-se a tremenda audiência de todos esses componentes do complexo Google, a equipe de Wong tem mais controle sobre o universo das informações na internet do que qualquer outra pessoa ou empresa. De muitas maneiras, é a materialização do Big Brother, o sistema eletrônico que a todos espiona em1984, o magnífico libelo contra o totalitarismo do inglês George Orwell. Talvez sem a mesma maldade (para usar a expressão preferida do Google), mas com igual potencial para o monopólio da verdade. Por definição, são ruinosos os monopólios e os impérios– como o romano, que também foi um generoso distribuidor de civilização e avanços tecnológicos em seu tempo. A cultura, a informação e o pensamento humano só avançam mesmo com liberdade e diversificação. No primeiro trimestre de 2009, o Google registrou um lucro recorde de US$ 1,42 bilhão. Fechou o ano de 2008 valendo no mercado US$ 86 bilhões. Se a internet fosse o mundo, e o Google, um governo prestando serviços a esta população de mais de 1 bilhão, ele seria o terceiro país do planeta em população, mais que o triplo dos EUA, perdendo apenas para Índia e China.

O valor

Em pouco mais de uma década de existência, o Google se transformou

em um símbolo de ruptura no universo corporativo. Nesse período,

passou de empresa de garagem, criadora de um inovador e eficiente site de

buscas, para um colosso avaliado em125 bilhões de dólares, dono da décima

marca mais valiosa do mundo.

A máquina de pesquisa

Um em cada nove habitantes do planeta, ou 710 milhões de pessoas, recorre a

seu serviço de busca pelo menos uma vez a cada mês. São pessoas

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de todas as idades, níveis de renda, nacionalidades, etnias e religiões que

têm em comum o fato de viver no mesmo planeta e usar o Google. Se todas se

dessem as mãos, formariam um cinturão humano extenso o suficiente

para dar 31 voltas ao redor da Terra.

Faça as contas: todos os dias, 65% dos cerca de 1,5 bilhão de usuários

da internet no mundo utilizam uma - ou algumas - das ferramentas oferecidas pelo

Google. Trata-se do site mais visitado da web. São 40 bilhões de buscas por

mês. Diariamente, seus computadores processam mais de 20 petabytes de dados,

ou seja, a capacidade média de armazenamento de cerca de 170 mil

PCs iguais ao que você tem em casa. Resumindo: A malha do servidor cobre todo o planeta 1. Digita-se uma palavra-chave no campo de busca

2. Um servidor do Google do total de 1 milhão deles espalhados pelo mundo,

recebe a pesquisa e envia a outro tipo de servidor, que identifica os sites da internet

nos quais o termo desejado aparece.

3. Para acelerar o processo, a pesquisa segue para outros servidores que mantém

cópias do conteúdo de milhões de sites sobre os assuntos mais

procurados. Essas cópias são chamadas sites-espelho. Para manter esse

banco de dites atualizado, periodicamente o Google pesquisa o conteúdo de 1

trilhão de páginas. 4. Links dos sites relacionadosà pesquisa aparecem na página de resultados. O sucesso arrebatador do Google deve-se, em grande parte,à eficiência do modelo matemático criado por Page e Brin, cuja capacidade de ordenar os resultados da pesquisa na página de busca se mostrou superior à da concorrência. O Google mantém cópias do conteúdo de milhões de sites sobre os assuntos mais procurados. Essas cópias são chamadas de sites-espelho e servem para apressar o processo de busca. Para manter esse banco de sites atualizado, o Google pesquisa periodicamente o conteúdo de 1 trilhão de sites. O PageRank (ranking de páginas, um trocadilho com o sobrenome de Larry Page) avalia mais de 200 características de cada um dos sites arquivados no banco de dados da empresa. Entre os critérios estão: número de acessos ao site, quantos links ele abriga para outras páginas e há quanto tempo o site está no ar. A seguir, essas informações são cruzadas com o tema da pesquisa, de maneira a apresentar primeiro os sites mais confiáveis que combinam com as palavras-chave. Para efetuar esse trabalho, o Google conta com 1 milhão de servidores espalhados pelo mundo.

Como funcionam as pesquisas

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Muitos motores de pesquisa entregam os resultados baseados na quantidade de

palavras-chave (keywords) que apareçam nesse site web. O Googleé

diferente. Desenvolveu uma tecnologia de pesquisa avançada que

compreende uma série de cálculos simultâneos ocorrendo

invariavelmente em menos de meio segundo - sem intervenção

humana. A arquitetura de pesquisa do Google é também escalonável. O que

permite continuar a indexar a internet à media que esta cresce. Tecnologia PageRank: mede a importância de uma página web e é calculada ao

resolver uma equação de 500 milhões de variáveis e mais de 3 mil

milhões de termos. O Google não conta links; em vez disso o PageRank usa

extensa estrutura da web como uma ferramenta organizacional. Em resumo,o Google

interpetra um link da Página A para a Página B como um“voto” da Página A à Página B. O Google acedeà importância de uma página web pelo número de“votos”que esta recebe. O Google analisa também as páginas que votam. Os votos feitos por página que são “importantes”pesam mais e ajudam a tornar as outras páginas mais importantes.

Páginas importantes e de alta qualidade recebem um PageRank

mais elevado e são ordenadas ou posicionadas mais em cima na lista de resultados

duma pesquisa. A tecnologia Google usa a inteligência de recolha (ou

coleccionismo) da Web para

determinar a importância duma página. O Google não usa editores ou funcionários próprios para decidir a importância de uma página. Análise de encontro-hipertexto (hypertext-matching): ao contrário dos motores

de pesquisa convencionais o Googleé baseado em hipertexto. Analisa todo

o conteúdo de cada página web e divide-o em fontes, subdivisões e

posições precisas todos os termos na página. O Google entrega

resultados que serão mais relevantes às pesquisas dos utilizadores.

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Como resultado milhões de utilizadores em todo o mundo olham para o

Google como a maneira mais rápida, fácil de encontrar exactamente a

informação que procuram na Web na primeira pesquisa. Objetivo: Saber mais sobre a publicidade segmentada por pesquisa, a segmentação contextual por páginas de conteúdo e a segmentação por sites do Google.

A Rede do Google possibilita que os anunciantes atinjam os usuários por meio da

Internet - usando desde pequenos boletins informativos até complexos

mecanismos de pesquisa. Como as páginas de resultados de pesquisa

formam uma fração muito pequena (cerca de 5%) de todas as páginas

visualizadas na Internet, a Rede do Google oferece uma boa relação

custo-benefício para alcançar os usuários em uma proporção muito

maior na web.

A Rede do Google está dividida na rede de pesquisa (que inclui o

Google e outros sites como Terra.com) e a Rede de conteúdo (Gmail,

boletins informativos e Gazeta Mercantil). Juntas, as redes de pesquisa e

conteúdo formam milhares de sites de pesquisa e conteúdo que exibem

anúncios segmentados do Google. Veja outros sites onde seu anúncio

pode aparecer.

Por padrão, as campanhas segmentadas por palavras-chave do AdWords

participam de toda a Rede do Google: a pesquisa do Google, os parceiros de pesquisa

e a rede de conteúdo (com a configuração "Páginas relevantes na rede

inteira"). Você pode optar por participar ou não da rede de pesquisa ou de

conteúdo a qualquer momentona página Editar definições da campanha. Para fazer isso: Acesse a sua conta > Marque a caixa ao lado da campanha que você deseja editar > Clique no botão Editar configurações > Marque ou desmarque as caixas e os botões de rádio na seção "Redes e lance" > Clique emSalvar alterações.

Seus anúncios segmentados por palavra-chave podem aparecer nas

páginas de pesquisa e de conteúdo da Rede do Google. Nas consultas

nos sites de pesquisa, o Google usa a segmentação por pesquisa para

corresponder as palavras-chave às consultas realizadas. Já nas

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páginas de conteúdo, o Google usa a segmentação por contexto para

corresponder as palavras-chave ao conteúdo de uma página da web.

Veja detalhes a seguir.

Os anúncios segmentados por canais podem aparecer

somente nas páginas da rede de conteúdo. O anunciante escolhe um

público-alvo e um site, ou parte de um site, específicos para segmentação.

Se o grupo de anúncios também tiver palavras-chave, as palavras-chave e

os canais funcionarão juntos para determinar onde os seus anúncios

devem ser exibidos. As palavras-chave continuarão a corresponder seus

anúncios a canais por meio da segmentação por contexto e você

poderá adicionar seus próprios canais para dar lances maiores

quando seu anúncio aparecer em certos sites ou para limitar a exibição desse

anúncio somente nos canais que segmentar. Para saber mais, consulte a lição

Segmentação por canal.

O Google exibe anúncios nas redes de conteúdo e de pesquisa

com base nos fatores de relevância. Você pode testar diferentes

resultados criando duas campanhas separadas - uma segmentada para a rede de

pesquisa e outra para a rede de conteúdo. Isso permite que você

personalize o texto do anúncio, as palavras-chave, os canais (se houver) e

os lances.

A aparência dos seus anúncios pode variar um pouco entre os sites da

Rede do Google, para corresponderà aparência de páginas da web

diferentes. Porém, o Google irá formatar seus anúncios

automaticamente. Os anúncios do AdWords sempre são claramente

identificados como links relacionadosà publicidade.

Os anúncios de texto podem aparecer nas páginas de pesquisa e nas páginas de conteúdo. Os anúncios que contêm imagens (como anúncios gráficos e anúncios em vídeo) podem aparecer somente nas páginas de conteúdo. Para saber mais, visite a lição Usando diferentes formatos de anúncio.

A segmentação por pesquisa se aplica aos anúncios mostrados nas

páginas de resultados do Google.com e os anúncios em sites na rede de

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pesquisa do Google. Os anúncios mostrados nessas páginas

aparecem junto com os resultados da pesquisa e são sempre

específicos daquela determinada consulta de pesquisa. Se a palavra-

chave do anunciante corresponder ao termo de pesquisa do usuário, o anúncio

poderá aparecer.

Os anunciantes podem refinar a segmentação por pesquisa usando frases,

correspondências negativas, correspondências amplas e outros recursos

do Google AdWords. Para obter mais informações, consulte a seção

Correspondência de palavras-chave.

A segmentação contextual é usada para corresponder anúncios com

segmentação por palavras-chave a sites na rede de conteúdo. Nosso sistema

analisa o conteúdo e o tema do site, considerando fatores como texto, idioma,

estrutura do link e estrutura da página. A partir desses fatores, o Google

determina os temas principais da página e direciona os anúncios do

AdWords à página com base nas seleções de palavra-chave do

anunciante e na segmentação por idioma e local. Como resultado, os anúncios com segmentação contextual fornecem informações úteis aos leitores e atraem um público-alvo com interesse definido na sua mensagem.

Você pode ajustar os anúncios para segmentação contextual

usando a função de exclusão de sites na sua conta do AdWords. A

exclusão de sites permite que você escolha sites ou tipos de sites, nos quais

você não quer que os seus anúncios sejam exibidos - como sites de

concorrentes, sites com baixa taxa de conversão ou sites que estejam em conflito com os seus interesses. Para saber mais sobre a exclusão de sites, visite a lição Ferramenta de exclusão de sites.

Agora, também é possível combinar a segmentação por palavras-chave

e a segmentação por canal no mesmo grupo de anúncios. Isso

permite definir sites de conteúdo específicos nos quais você deseja que

os seus anúncios apareçam (com base nas suas palavras-chave) e permite

que você dê lances de forma mais eficaz quando uma correspondência de

palavra-chave for encontrada em um site segmentado. Para saber mais sobre como

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combinar a segmentação por palavras- chave e a segmentação por canal,

leia a lição Palavras-chave e canais juntos.

Os recursos de processamento de linguagem do Google podem decifrar termos que,

do contrário, poderiam causar confusão. Quando uma página

menciona Java, por exemplo, o nosso sistema analisa o contexto para fazer a

distinção entre o tipo de café, a linguagem de programação e a ilha

da Indonésia.

Com a mesma tecnologia, o sistema AdWords detecta temas sensíveis e impede

que anúncios inadequados sejam exibidos, como no caso de notícias

de tragédias. O Google atualiza constantemente o sistema com a análise mais

recente de todos os sites da nossa rede de conteúdo, para que os

anúncios sejam sempre relevantes para o conteúdo da página,

mesmo que o conteúdo da página mude. Os anúncios contextuais

podem ser formatados de diversas maneiras, de acordo com a aparência do site

do editor, para que combinem com o restante da página. Os

anúncios do AdWords sempre são claramente identificados como

links relacionados a publicidade. Avaliamos o desempenho do seu anúncio caso a caso para cada site em que o anúncio aparece. Isso significa que o desempenho dos seus anúncios em um site de conteúdo não afeta a classificação deles em um site de resultados de pesquisa. Os cliques provenientes da segmentação contextual geralmente representam leads qualificados adicionais sem qualquer risco ao desempenho de sua campanha.

Além disso, o Google utiliza a tecnologia "de preços inteligentes" para cliques

provenientes da rede de conteúdo. Os anúncios na rede de conteúdo às

vezes apresentam números de conversão inferiores aos anúncios na

rede de pesquisa. Para compensar a diferença, os preços inteligentes

reduzem automaticamente o custo dos cliques da rede de conteúdo.

Se você achar que consegue melhores negócios ou um retorno

melhor com os anúncios exibidos nos sites de conteúdo do que com

os anúncios exibidos nos sites de pesquisa (ou vice-versa), você pode

ativar os lances de conteúdo no nível do grupo de anúncios ou de

campanha. Os lances de conteúdo permitem que você defina um

preço para os anúncios direcionados para sites de pesquisa e outro

preço para anúncios direcionados para sites de conteúdo.

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Para saber mais sobre a tecnologia de preços inteligentes e lances de conteúdo, visite a lição Controle de custos.

O Google no BrasilNo Brasil, nove em cada dez pesquisas são feitas no Google. O seu site de

relacionamentos Orkut também é enormemente popular no país.

Segundo um estudo recém-divulgado pela consultoria comScore, os 21 milhões

de brasileiros que acessaram o Orkut em setembro ficaram, em média, oito

horas no site. A média de tempo gasto com o segundo colocado, o

Fotolog.com, que não é do Google, foi de apenas 22 minutos. Em todo o mundo,

um dos sites de maior sucesso do Googleé o Google Earth, que mapeia a Terra por

meio de imagens de satélites. O site é utilizado por 200 milhões de pessoas e

está disponível em 23 idiomas, incluindo o português. As imagens

cobrem 30% da superfície terrestre e já contribuíram até para

descobertas arqueológicas no Egito. Recentemente, foram

acrescentadas ao Google Earth imagens de 100 milhões de estrelas e 200

milhões de galáxias.

18. Sede do Google no Brasil: Parece valer a pena ter de resolver equações matemáticas complexas

durante o processo de contratação. Os funcionários do Google têm um

pacote de regalias que dificilmente seria oferecido por qualquer outra empresa. O

Googleplex São Paulo, escritório de 1,7 mil metros quadrados ocupado

pela empresa há cerca de três semanas, tem uma sala para seus

empregados receberem massagem. Existe um lounge com rede e almofadões em

que alguns deles aproveitam para fazer a sesta, depois do almoço. O refeitório tem uma mesa de pebolim e várias TVs de plasma. 'Estão loucos por um PlayStation 3 agora', afirmou Alexandre Hohagen, diretor-geral do Google Brasil. A empresa oferece chocolates e refrigerantes de graça. 'Em um mês, são consumidos 700 iogurtes, 5 mil refrigerantes e sucos e 2 mil garrafinhas deágua', apontou Hohagen. Isso para um público de 60 funcionários em São Paulo.

planos da empresa se confirmarem. O total de empregados em São Paulo subiu

de 20 em 2005 para 60 este ano. 'Daqui a um ano, teremos duas vezes e meia esse

total', disse Hohagen.

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Os funcionários do Google precisam dedicar 70% de seu tempoà atividade

principal da empresa, 20% do tempo a projetos correlacionados e 10% a um projeto

pessoal. Nos Estados Unidos, o site de comunidade Orkut e o Google News, de busca

de notícias, nasceram como projetos pessoais. No Brasil, um funcionário

resolveu engajar os colegas em um projeto social e outro organizou o Google Day,

dia em que os familiares visitaram a empresa. 'Um deles trouxe o pai, para provar que

ele vinha mesmo trabalhar quando saía de chinelo e bermuda', apontou o

executivo.

As salas do escritório em São Paulo têm nome de praias, como Atalaia,

Maresias, Ipanema e Abrolhos. As impressoras receberam nomes de jogadores de

futebol, como Ronaldinho, Zico e Garrincha. As coloridas foram batizadas com nomes

de craques atuais e as preto e branco com nomes do passado.

Existe uma espécie de competição entre as subsidiárias do Google

para ver quem tem o escritório mais legal. 'Como somos mais novos,

estamos bem posicionados', disse Hohagen. 'Temos orgulho de dizer que

esteé o primeiro aparelho deste modelo que o Google compra no mundo.' Ele

apontou para um sistema de videoconferência Tandberg 8000, instalado na

sala Maresias.

Além do escritório comercial e administrativo em São Paulo, o

Google tem um centro de pesquisas em Belo Horizonte, surgido da aquisição

da brasileira Akwan, com 25 funcionários. O centro de Belo Horizonte

não responde a São Paulo, mas a um diretor de tecnologia em Nova York.

Emwww.google.com.br/jobs, a empresa tem vários postos em aberto, em São

Paulo, Belo Horizonte e fora do Brasil para quem fala português. 'O

processo de contratação é muito cauteloso, para não dizer complexo',

apontou Hohagen. A principal atividade do Google no Brasilé a venda de links patrocinados, os pequenos anúncios de texto que aparecem ao lado do resultado das buscas e em sites de parceiros. 'O mercado brasileiro de anúncios online é praticamente inexplorado, muito pequeno ainda', disse o diretor do Google. 'Ele responde por 1,9% do total dos gastos publicitários.' Apesar de ter uma estimativa sobre os links patrocinados, Hohagen preferiu não divulgá-la.

Durante 2006, o Google realizou 150 eventos com empresas, para divulgar seu

serviço de anúncios. Ontem, Hohagen participou de um evento para o setor

financeiro e, anteontem, de outro para o setor automotivo. Na terça-feira, falou para

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70 executivos da Cadbury Adams. 'Já falamos com mais ou menos 20 mil

profissionais brasileiros de marketing e publicidade.' Existem clientes que chegam a

comprar 300 mil palavras, e ao lado de seus resultados de busca são exibidos os

anúncios.

História da Comunicação– GOOGLE GR9 Inovação 58

19. Você acha que estamos sendo vigiados? O Google sabe mais sobre você do que a sua mãe. O Google sabe mais

sobre você do que qualquer outra pessoa ou empresa no mundo. E não é difícil

entender por quê. Diariamente você entra no Google Search e

digita o que está procurando: receita de estrogonofe, sexo, amigos de

infância, pizzaria com serviço delivery, hotéis baratos, a

programação de cinema de sua cidade, asúltimas tolices de Suzana Vieira,

qualquer coisa. Pelo Gmail ou Google Talk, você mantém contato com seus amigos e parentes. Amenidades ou indiscrições da sua vida pessoal ficam à disposição no Blogger, na rede de relacionamentos Orkut ou nosálbuns de fotografia do Picasa. No Google Latitude, você consegue localizar seus companheiros em qualquer canto do planeta. Já o Google Maps e o Google Earth ajudam você a chegar ao outro lado da cidade - ou do mundo. Sem contar os vídeos do YouTube, capazes de elevar um anônimo ao superestrelato global em questão de horas, a exemplo da cantora escocesa Susan Boyle. Tem ainda o Google Health, dedicado a cuidar da sua saúde; o Books, com um arquivo impressionante de livros e revistas digitalizados; o Scholar, que reúne artigos científicos; e o Translate, capaz de traduzir sites inteiros em 41 idiomas, entre outras dezenas de serviços, digamos, menores. Na Googlelândia, a liberdade é plena, porém vigiada. A empresa registra tudo o que escrevem, o que fazem e o que compram seus usuários. Mas o lema oficial da companhiaé: "Não faça o mal". De pronto, argumenta que, quando o sistema vasculha as mensagens do Gmail, por exemplo,é para oferecer a você as propagandas que mais possam interessá-lo. Se todas as buscas e cliques que um indivíduo faz são registradas, é porque assim o Google aprende a responder melhor. Essa inadvertida coleta de informações pessoais assusta entidades como a EFF, sigla em inglês para Fundação da Fronteira Eletrônica, ONG que defende a liberdade online. "Usuários preocupados com privacidade devem bloquear a opção de rastreio de seus passos em suas preferências no Google", diz Kurt Opsahl, advogado da EFF. "Acredito que eles sigam seu lema de que não farão o mal", diz Howard Rheingold, autor do livro A Comunidade Virtual e um dos mais respeitados pensadores do Vale do Silício. "O Google é uma empresa de capital aberto. No dia em que quebrar a confiança de seus usuários, suas

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ações despencam." São as leis de mercado, pois, que mantêm uma empresa como o Google bem comportada. E esse bom comportamento deve ser recompensado no futuro próximo. O estágio seguinte da internet, batizado de 3.0, será aquele em que o internauta será abastecido com necessidades que tem ou acredita ter. Claro que, sem dar uma bisbilhotada na vida do usuário, não há como fornecer esse tipo de serviço. Assim, quando a internet 3.0 estiver a pleno vapor, o Google estará anos-luzà frente da concorrência e com a auréola de um fornecedor de conteúdo zeloso espalhada sobre seus vários "o"s. Mas há pelo menos uma questão legal na qual o Google se mostra ambivalente. É a propriedade intelectual. "Estamos sempre atentos", disse recentemente Eric Schmidt, CEO da empresa, em uma palestra a alunos de MBA na Universidade de Stanford. Se é verdade que vez por outra, mediante pedido, retiram do YouTube um vídeo com direitos autorais, nenhum site é mais eficiente do que o próprio Google para encontrar material pirata: filmes ainda inéditos no cinema, discos inteiros convertidos em MP3, obras literárias completas... Às vezes, nem sequer está claro se na empresa eles acreditam nas leis de copyright ou se consideram a ideia ultrapassada. "Eu acho que eles se preocupam com os direitos autorais, sim", afirma John Battelle, autor de A Busca, a melhor história do Google já escrita. "O que acontece é que eles também acreditam em fair use." Fair use: o uso de trechos de uma obra para criar outra, seja sátira, citação ou para sustentar um argumento. "Se eles creem em copyright? Com a pergunta assim tão ampla eu precisaria especular. Não sei responder", diz Jeff Jarvis, autor do recém- lançado What Would Google Do? (O que o Google faria?, ainda sem edição no Brasil), espécie de manual para entender como agir no mundo digital. Em sua opinião, a melhor maneira aindaé aprender com o Google e repetir seus métodos. Até porque é impossível escapar da Googlelândia. Você já vive nela. E o futuro na web passa por lá. A seguir, Galileu lista e analisa os principais serviços oferecidos nessa terra e mostra como eles transformaram radicalmente o nosso relacionamento com o mundo.

20. Filantropia: Em 2004 a empresa formou aGOOGLE ORG, uma entidade sem fins lucrativos, com

fundo inicial de US$ 1 bilhão, para aplicar em projetos contra o

aquecimento global, além de combater doenças e a pobreza mundial.

Google tem um plano para começar a cumprir a promessa feita aos

investidores quando a empresa abriu seu capital, quatro anos atrás de reservar

1% de seu lucro e capital para "fazer do mundo um lugar melhor". Os beneficiários

do dinheiro do Google variam de grupos que estão pesquisando para

combater doenças a empresas envolvidas no desenvolvimento de um carro

elétrico.

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O lado filantrópico do Google, Google.org, ou "ponto.org", como o

pessoal da empresa costuma dizer, investirá até US$ 175 milhões em sua

primeira rodada de doações e investimentos, nos próximos três

anos, anunciaram executivos do Google.

Embora a organização deva funcionar como as fundações

estabelecidas por outras companhias na hora de distribuir doações, também

pretende adotar uma abordagem menos tradicional e realizar investimentos com

fins lucrativos, além de incentivar funcionários da empresa a participar

diretamente e promover esforços de lobby junto ao governo por mudanças

políticas, disseram representantes do grupo.

Larry Brilliant, médico que assumiu o posto de diretor do Google.org 18

meses atrás, diz que não tem nem como começar a descrever o

número de propostas de investimento ou doação que avaliou.

"Existem 6,5 bilhões de pessoas no mundo", disse Bryant em recente entrevista, "e

eu conheci 6,4 bilhões delas nos últimos 18 meses, todas as quais

interessadas, se não em parte do nosso dinheiro, ao menos na

magia do nome do Google".

Brilliant, que nos anos 70 foi viver em um ashram no norte daÍndia e posteriormente

desempenhou papel crucial na campanha que levouà erradicação da varíola no

país, comparou seu dilema moral, no processo de decidir como

investir o dinheiro do Google.org, ao problema enfrentado por um santo que vagueava

pelas ruas de Benares.

"Há 500 degraus entre a estrada e o rio Ganges", ele disse. "Em

cada degrau, ele encontra mendigos, leprosos, pessoas sem braços, pessoas

morrendo de fome. O santo só tem duas rúpias; como é que uma

pessoa boa e honrada decide de que maneira alocar aqueles recursos?

Como avaliar se uma perna perdida vale mais que um braço, como comparar a

situação de uma pessoa faminta à de uma pessoa doente? De maneira

muito menos dramática, é exatamente isso que os últimos 18 meses representaram paranós".

O Google.org decidiu se concentrar naquilo queé "unicamente" capaz de

fazer, disse Sheryl Sandberg, vice-presidente mundial de vendas e operações

online do Google.

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Como todos os demais funcionários, ela está autorizada a dedicar 20% de

sua jornada de trabalhoà fundação ou a outras empreitadas de

caridade. "Caso você faça aquilo que outras pessoas podem fazer,

não estará criando valor".

Em contraste com a estreita conexão entre o Google.com e o Google.org,

os funcionários da Microsoft podem ter criado a fortuna de Bill Gates, mas

não têm influência oficial sobre as decisões de gastos da fundação

que ele criou.

Aúnica urgência que o trabalho da organização enfrenta é que

comece a cumprir as expectativas despertadas o mais cedo possível.

"Construir um novo ecossistema não é coisa que se possa fazer do dia

para a noite", disse Brilliant. "Aqui no Google, se você tem um projeto,

basta apertar o botão de enviar no e- mail. Mas nós não poderemos

trabalhar tão rapidamente". No entanto, apesar de todo o entusiasmo quantoà nova organização, existem críticos. "É maravilhoso que essa empresa esteja dedicando recursos a resolver os

grandes problemas mundiais, mas eles os estão encarando com uma

perspectiva de engenharia", disse Siva Vaidhyanathan, historiador da cultura e

estudioso da mídia na Universidade da Virgínia.

"Máquinas e software nem sempre são a solução. Os problemas

mundiais derivam da maneira pelas qual os seres humanos subestimaram uns

aos outros, e dos problemas de comunicação que surgiram entre eles".

Ele apontou para a decisão do Google.org de não tomar medidas como

financiar bolsas de estudo para meninas que não têm acesso à educação,

na Índia. "Isso é o que a abordagem da Google.org tem de ingênuo", afirmou.

"Se você puder ajudar a educar mil meninas em um dos Estados daÍndia, já

terá feito diferença maior do que a maioria dos seres humanos do

planeta, porque cada uma dessas meninas poderá, ela também, fazer

diferença".

O processo de determinar exatamente que projetos financiar não foi fácil, disse

Jacquelline Fuller, diretora de causas públicas na Google.org. Em um

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processo iniciado no segundo trimestre de 2007, "os 20 membros da equipe tiveram

cada qual 20 dias", ela diz.

Os membros da equipe "debateram, choraram e se deram as mãos enquanto

tentávamos determinar que diferença poderíamos fazer". Reduzir a

lista a um tamanho administrável lhes exigiu quase um ano. Ainda que estivesse anunciando suas iniciativas apenas na quinta-feira, o Google.org há havia

começado a distribuir parte de seu dinheiro. 21. Conclusão: Considerando todo o levantamento teórico e pesquisas realizadas durante o

desenvolvimento do trabalho e a realização do estudo de caso sobre as

novas mídias, vimos que a história foi dividida em 3 partes, sendo a

atual chamada da era digital e tem recebido o nome de“sociedade da

informação”.

O mundo da interatividade teve início nos anos 60 e 70, chegando aos

países desenvolvidos em 1990. A internet teve o mérito de criação do físico

inglês Tim Berners-Lee. Foi ele quem inventou a World Wide Web, a "teia do

tamanho do mundo", conhecida pela sigla www. Sendo esta uma ferramenta, que

influencia a vida de milhões de internautas por dia possibilitando:

notícias, serviços, compras, relacionamentos, entretenimento, eventos on-line,

comodidade e cultura.

Com todos os recursos oferecidos, dois jovens estudantes de computação da

Universidade Stanford, nos Estados Unidos Sergey Brin e Larry Page perceberam

uma fatia do mercado que poderia ser explorada: Um site para buscas na internet.

Diante da necessidade detectada, fundou-se em 7 de setembro de 1998, na cidade de

Mountain View, Califórnia aGoogle sendo o significado deste nome, um erro de

grafia da palavra Googol queé o 1 seguido de 100 zeros e representa

bem o objetivo deles (ter o infinito da Internet catalogado). A empresa nasceu

modesta, num fundo de garagem, com pouco dinheiro e nenhum funcionário, não

foram dispensadas as "gambiarras" na hora do site ir ao ar. O Google além da busca dispõe de outros 59 serviços, dentre eles os mais conhecidos são: Google EarthImagens da Terra captadas por satélites. O programa já foi instalado em 200 milhões de computadores. Youtube

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Banco de Vídeos compartilhados. Recebe 250 milhões de visitantes por mês. Orkut Site de relacionamentos. Metade dos 60 milhões de cadastrados são brasileiros. Google MapsMapas de ruas do mundo todo.Tendo ainda em andamento, três mega projetos para dominar o mundo: No espaço azul, Cabo Intercontinental e No Balanço do Mar. Os números desta multinacional são surpreendentes:

50 bilhões de acessos no mundo (site mais visitado na

internet);

60% das buscas na internet são feitas pelo Google;

89% das buscas no Brasil;

Faturamento: US$ 86 bilhões;

Lucro: US$ 3 bilhões;

Presença global: 200 países;

Funcionários: 20.123.

O estudo e as pesquisas contidas neste trabalho, concluem que nos referimosà

primeira empresa do setor de pesquisas na internet que busca incansavelmente ser

ainda maior e atingir o domínio global, em uma escala jamais vista antes

em qualquer outro campo da atividade humana, seja política, militar ou

cultural.

22. Fontes: Revista EXAME Revista Veja 2091– dezembro/2008

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Revista Galileu– 215– junho/2009

Revista da Semana– Edição 74 - 12/02/2009

site oficial da empresa (em várias línguas),revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Time)

sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand) Wikipedia

(informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google

Finance, Yahoo Finance e Hoovers). mundodasmarcas.blogspot.com InformationWeek EUA

http://www.brasilescola.com/informatica/internet.htm

http://www.internetnobrasil.net/index.php?title=Introdu%C3%A7%C3%A3o

http://www.infowester.com/col241004.php

http://www.clickinformacao.com/internet/historia-do-google.html

http://www.redcodestudio.com/como-funciona-o-google/

http://www.google.com/intl/pt-BR/adwords/learningcenter/18990.html

http://teteraconsultoria.com.br/blog/como-funciona-o-google-books/

http://video.google.com/support/bin/answer.py?hl=br&answer=66487

http://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_ferramentas_e_servi%C3%A7os_do_Google

http://tecnologia.terra.com.br/interna/0,,OI1579208-EI4802,00.html

Livros:

-Google: A história do negócio de mídia de maior sucesso de nossos tempos A Busca: Como o Google e seus competidores reinventara, os negócios e estão transformando nossas vidas


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