+ All Categories
Home > Documents > Tese Silvana Moreli Vicentep

Tese Silvana Moreli Vicentep

Date post: 19-Feb-2018
Category:
Upload: sergio-molina
View: 214 times
Download: 0 times
Share this document with a friend

of 51

Transcript
  • 7/23/2019 Tese Silvana Moreli Vicentep

    1/51

    UNIVERSIDADE DE SO PAULOFACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CINCIAS HUMANAS

    DEPARTAMENTO DE TEORIA LITERRIA E LITERATURA COMPARADA

    SILVANA MORELI VICENTE

    CARTAS PROVINCIANAS :CORRESPONDNCIA ENTRE GILBERTO FREYRE E MANUEL BANDEIRA

    So Paulo

    2007

  • 7/23/2019 Tese Silvana Moreli Vicentep

    2/51

    SILVANA MORELI VICENTE

    CARTAS PROVINCIANAS :CORRESPONDNCIA ENTRE GILBERTO FREYRE E MANUEL BANDEIRA

    Verso simplificada de tese apresentada aoDepartamento de Teoria Literria e LiteraturaComparada da Faculdade de Filosofia, Letras eCincias Humanas da Universidade de So Paulo,como requisito obrigatrio para obteno do ttulode Doutor em Letras, rea de Concentrao: TeoriaLiterria e Literatura Comparada.

    Orientadora: Profa. Dra. Viviana Bosi

    So Paulo

    2007

  • 7/23/2019 Tese Silvana Moreli Vicentep

    3/51

    RESUMO

    A presente tese de doutorado, intitulada Cartas provincianas: correspondncia entre GilbertoFreyre e Manuel Bandeira, composta pela edio fidedigna da correspondncia de GilbertoFreyre (1900-1987) e Manuel Bandeira (1886-1968), acompanhada pela edio de algunstextos esparsos da obra de ambos. Como complemento, a tese traz estudo que pretende no sapresentar aspectos do dilogo, num sentido amplo, entre Freyre e Bandeira, mas tambmestender a discusso para leituras que ambos fazem acerca do processo modernizador emcurso no pas na primeira metade do sculo XX. Pretende-se, desse modo, facultar materialindito criteriosamente editado, assim como desenvolver uma reflexo sobre o debateintelectual e artstico em cena no Modernismo brasileiro.

    Palavras-chave: Freyre,Gilberto,1900-1987 Correspondncia; Bandeira, Manuel,1886-1968 Correspondncia; Escritores brasileiros Correspondncia; Modernismo (Literatura) Brasil.

  • 7/23/2019 Tese Silvana Moreli Vicentep

    4/51

    ABSTRACT

    Cartas provincianas: correspondncia entre Gilberto Freyre e Manuel Bandeirais a doctoralthesis whose main elements are an edition of the correspondence between Gilberto Freyre(1900-1987) and Manuel Bandeira (1886-1968) and a selection and edition of some texts ofboth writers. As a complement this work presents a study that aims not only to bring someaspects of the dialogue (in a broadly sense) between Freyre and Bandeira, but also to extendthis discussion to their readings of the Brazilian modernization process in the first half of thetwentieth century. Thus, the objective of this dissertation is to expose unpublished material,carefully edited, as well as to study the intellectual and artistic debates in the Brazilianmodernist arena.

    Keywords: Freyre, Gilberto, 1900-1987 Correspondence; Bandeira, Manuel, 1886-1968 Correspondence; Brazilian writers Correspondence; Modernism (Literature) Brazil.

  • 7/23/2019 Tese Silvana Moreli Vicentep

    5/51

    1 CONSIDERAES PRELIMINARES

    O mistrio continua conosco, homens do sculo XX,embora diminudo pela luz eltrica e por outrasluzes. Por que desconhec-lo ou desprez-lo em diasto crticos no s para certas fantasias psquicascomo para certas verdades cientficas, como os diasque atravessamos?

    GILBERTO FREYRE1

    1.1 Correspondncias

    Com o ttulo desta tese, Cartas provincianas: correspondncia entre Gilberto Freyre e

    Manuel Bandeira, gostaria inicialmente de sugerir que h algumas formas de aproximao

    entre os dois escritores. A palavra correspondncia, portanto, pode ser entendida a princpio

    como um espao de afinidades, como um universo de leituras que podem se entrecruzar e

    expandir. O elemento central do trabalho a prpria correspondncia trocada entre Freyre e

    Bandeira. A partir dela, novo material foi selecionado de modo a ampliar as possibilidades de

    leitura abertas pela epistolografia. Desse modo, o leitor poder encontrar um material

    aparentemente fragmentrio e lacunoso, a partir do qual procurei exercitar algumas

    correspondncias. Para tanto, diversos foram os textos reunidos: cartas, cartes-postais,

    ensaios, crnicas, poemas, fotografias e at mesmo pginas de um caderno de autgrafos.

    Para alinhavar esse material, um estudo crtico, que constitui o segundo captulo, foi

    escrito de modo a ressaltar facetas do dilogo, sempre cordial, entre Gilberto Freyre e ManuelBandeira. De uma crnica do encontro at questes relacionadas edio propriamente dita,

    procurei aproximar-me do todo ressaltando pontos de contato, assim como tenses entre

    textos e contextos de poca. A cordialidade, no sentido empregado por Freyre, como

    sociabilidade tpica do brasileiro, foi recuperada de modo a problematizar algumas questes

    suscitadas pelo prprio conjunto. Como o olhar do provinciano Freyre e Bandeira se diziam

    1 FREYRE, Gilberto. Assombraes do Recife Velho. 4.ed. Rio de Janeiro: Record, 1987. p. 16.

  • 7/23/2019 Tese Silvana Moreli Vicentep

    6/51

    6

    provincianos que segue o rumo das beiradas, este trabalho tambm d um relevo s bordas,

    a um material, em princpio, perifrico. Nesta linha segue a seo 2.6 Guardadores de

    papis e iconografias da intimidade , do captulo 2, agregando material paraliterrio indito.

    Vasculhando um pouco nos arquivos pessoais e procurando as razes dos guardadores de

    papis, relacionaremos outros documentos produzidos em paralelo s cartas, que igualmente

    revelam aspectos da vida pessoal e social mais uma vez valendo-me de terminologia

    freyriana de nomes envolvidos nas crnicas epistolares abordadas ao longo das sees

    anteriores. O material iconogrfico, que complementa estes textos paralelos da tese, seguindo

    a via aberta pelas cartas, est disposto entre os captulos 2 e 3.

    Por sua vez, o captulo 3 abrange a Correspondncia de Gilberto Freyre e Manuel

    Bandeiraeditada de forma fidedigna e uniformizada, acompanhada por notas de edio, entre

    colchetes, e por notas exegticas, que procuram dar suporte amplo para o leitor desde aexplicao de alguma palavra de uso incomum a apontamentos que associem determinadas

    passagens, eventos e pessoas citados no conjunto com o contexto de poca e, num exerccio

    eminentemente intertextual e interpretativo, com a prpria obra dos autores. O captulo 4

    segue a trilha do captulo 3. Nele, editei material esparso, composto por ensaios crticos,

    crnicas, resenhas e poemas, que permite estender a leitura do captulo 3 e, ao mesmo tempo,

    dar sustentao a um entendimento mais amplo sobre o contato entre Freyre e Bandeira. O

    aparato de notas do captulo 4 seguiu os mesmos critrios adotados no captulo 3.

    Como material reunido em torno do foco principal da tese, ainda relacionei, nosApndices, um conjunto de artigos publicados ao longo do doutorado. Os temas a abordados

    recuperam, de certo modo, meu percurso bastante tortuoso, como se ver ao longo desses

    anos. Tais artigos tambm podem ser lidos, principalmente o artigo do Apndice A Os

    guias de Gilberto Freyre e Manuel Bandeira: viagem prtica ou sentimental? , como um

    complemento ao captulo 2. Finalmente, nos Anexos, h documentos, tambm editados de

    forma fidedigna e uniformizada, de autoria imprecisa, mas que foram classificados como

    correspondncia de Manuel Bandeira pela Fundao Gilberto Freyre. Essas cartas e bilhetes

    esto ao lado de artigos de Manuel Bandeira, de Gilberto Freyre e de outros publicados nojornalA Provnciaquando este era dirigido pelo prprio Freyre (1928-1930).

    importante ressaltar que a forma aparentemente solta de relacionar este material

    esparso foi a soluo que encontrei para estabelecer nexos plausveis entre textos e objetos de

    natureza bem distinta um do outro; e esta relao parece revelar ou, pelo menos, assim eu

    gostaria algo sobre nossa experincia social, sob tantos aspectos ambgua, cheia de fissuras

    e que exerce, a despeito de suas incongruncias, um fascnio muito peculiar. O tema da

  • 7/23/2019 Tese Silvana Moreli Vicentep

    7/51

    7

    provncia, como veremos, alinhava tanto a produo de Freyre quanto a de Bandeira,

    destacando duas facetas de anloga mas no igual experincia artstica e intelectual:

    evocao e pendor analtico combinam-se como um exerccio esttico que tambm

    enfrentamento de questes caras de nossa histria. A provncia, ademais, figura de forma

    paradoxal na obra de ambos, ressaltando questes situadas no bojo do processo contraditrio

    de modernizao do pas, que procurou, dentre outros escopos, uma via alternativa de

    combinao entre modernidade e tradio.

    1.2 Brasis calcados

    Na crnica Sou provinciano editada pela primeira vez em livro em Andorinha,

    andorinha, de 1966, organizado por Carlos Drummond de Andrade , Manuel Bandeira, ao

    ressaltar os laos com a provncia e sua condio provinciana, afirma:

    Conheo um sujeito de Pernambuco, cujo nome no escrevo porque tabu ecultiva com grandes pudores esse provincianismo. Formou-se em sociologiana Universidade de Colmbia, viajou a Europa, parou em Oxford, vai darbreve um livro sobre a formao da vida social brasileira... Pois timbra emser provinciano, pernambucano, do Recife.2

    A crnica, originalmente publicada em 12 de maro de 1933 no jornal Estado de

    Minas, indica que, j naquela poca, o nome de Gilberto Freyre circulava em outros redutos

    brasileiros que no somente o provinciano Pernambuco e que sua figura, enquanto tabu, no

    era aceita de forma unnime. No final daquele ano, sairia Casa-grande & senzala. A

    convivncia com Freyre, que se iniciou em 1925, teria propiciado ao poeta no s ampliar um

    repertrio de temas, como tambm desenvolver um estilo particular: Foi nas pginas da A

    Provncia que peguei este jeito provinciano de conversar3. Aps Casa-grande & senzala,

    Freyre se consolida no pas, bem como passa a circular no exterior, especialmente nos meios

    acadmicos voltados para o estudo da Amrica Latina. A forma de sua escrita o consagra

    como um dos nossos grandes ensastas, e suas formulaes sobre o Brasil alam-se como das

    mais importantes e produtivas j feitas ao longo de nossa histria. Num pas que no costuma

    ser amigo do livro, como diria Freyre, emblemtico o fato de termos duas grandes e

    minuciosas biografias e no so as primeiras lanadas recentemente num curto espao de

    2 BANDEIRA, Manuel. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1974. p. 668.3 BANDEIRA, Poesia completa e prosa, 1974, p. 668.

  • 7/23/2019 Tese Silvana Moreli Vicentep

    8/51

    8

    tempo: Gilberto Freyre: um vitoriano nos trpicos, de Maria Lcia Pallares-Burke4, e

    Gilberto Freyre: uma biografia cultural, de Enrique Larreta e Guillermo Giucci5.

    Manuel Bandeira, por sua vez, tido de forma unnime como um dos maiores

    escritores do sculo XXno pas. Assumiu a tarefa de abrasileiramento do Brasil com uma

    coerncia insupervel em sua gerao. Circulou por diversos grupos modernistas e foi

    simultnea e sintomaticamente amigo de Mrio de Andrade e de Gilberto Freyre, bem como

    de outros paulistas e pernambucanos, ao lado de cariocas, mineiros etc. Seus poemas, suas

    crnicas e seus ensaios sobre arte brasileira, num sentido amplo, mostram como buscou

    construir formas slidas, nada abstratas ou cartesianas, de aproximao com a matria local.

    A trajetria de Gilberto Freyre e Manuel Bandeira, pernambucano radicado no Rio de

    Janeiro desde o incio da adolescncia, constitui pgina fundamental para a consolidao do

    Modernismo no Brasil. O encontro dos dois, desse modo, no seria de menor importncia.Ambos, ao seguirem a trilha da provncia e do provinciano, contribuem com um veio que se

    poderia chamar, segundo Michael Lwy e Robert Sayre6, de figuraes romnticas na

    sociedade, ao procurarem se apropriar de valores pr-modernos e anticapitalistas como

    forma de atuao no presente. Nesse sentido, ao criticarem os valores cosmopolitas, como o

    racionalismo, o individualismo e o tecnicismo da sociedade burguesa, mostram que estavam

    acompanhados por um amplo espectro de pensadores e artistas de linhagem romntica com

    variveis conservadoras e de esquerda. Da que tericos como Walter Benjamin, o jovem

    Georg Lukcs e Theodor Adorno, enquanto crticos do Iluminismo, se mostraram, em algunsmomentos, produtivos para tornar mais complexo o estudo da correspondncia e da obra dos

    dois escritores. Trata-se, pois, de formas de proposio diferentes, de fundo romntico, em

    ao contra um mundo desencantado, que se lanam para o passado procurando respostas

    acerca dos limites do presente.

    As leituras dessa provncia calcada que se entenda como pisada, em estreita ligao

    com a terra, mas principalmente menosprezada e reprimida , ao se voltarem para o passado,

    acabaram por constituir uma linha acerca da qual a crtica em geral, porm sobretudo aquela

    guiada por valores crticos de fundo progressista, no aborda de forma pacfica. A histriadessa provncia, nas mos de Freyre e Bandeira, guarda certa semelhana com a fora com

    que ambos procuraram trazer o elemento marginal como a herana africana para o centro

    4 PALLARES-BURKE, M.L. Gilberto Freyre: um vitoriano dos trpicos. So Paulo: Ed. UNESP, 2005.5 GIUCCI, Guillermo; LARRETA, Enrique Rodrguez. Gilberto Freyre: uma biografia cultural: a formao de um intelectual

    brasileiro: 1900-1936. Traduo de Josely Vianna Baptista. Rio de Janeiro: Civilizao Brasileira, 2007.6 LWY, Michael; SAYRE, Robert. Romantismo e poltica. Traduo de Elosa de Arajo Oliveira. So Paulo: Paz e Terra,

    1993.

  • 7/23/2019 Tese Silvana Moreli Vicentep

    9/51

    9

    do debate artstico e intelectual7. A provncia, principalmente nas dcadas de 20 e 30, deveria

    ser superada e transcendida, fosse em prol de valores cosmopolitas, fosse em favor de valores

    nacionais. Nesta segunda vertente, a provncia se mistura com o projeto ideolgico dos anos

    30, mas sua perspectiva ainda fica reprimida como expresso de meros regionalismos e de

    nostalgias reacionrias. Ela foi, ao final, assumida muito mais como valor perifrico na

    cultura brasileira e ocidental.

    Contudo, hoje, principalmente na linha dos estudos culturais, ps-colonialistas e ps-

    modernos, pode-se ver nela uma ao diferenciada e transnacional, j presente no incio do

    sculo XX. Apesar de ser evidente que a proposio dos autores pode ser mais bem entendida

    agora que h alguns anos, tambm no pretendo inserir este trabalho em nenhuma corrente

    terica dos dias de hoje ou mesmo fazer uma leitura que se encaminhe nesse sentido.

    No caso de Freyre, os questionamentos acerca do apenas moderno, ou seja, doslimites do moderno, convergem para o paradigma que tomaria a cena, no num futuro muito

    distante, principalmente em pases de lngua inglesa. Ainda assim, no deixa de ser sugestivo

    que Gilberto Freyre, em 1973, publicasse um livro chamado Alm do apenas moderno,

    prefaciado por Jos Guilherme Merquior. Freyre declara-se um anarquista conservador,

    desenvolve um pensamento contra o utilitarismo, propondo o rurbano como superao das

    mazelas cosmopolitas e liberalizantes, desenvolvendo o conceito de tempo trbio (segundo

    o qual passado, presente e futuro se interpenetram) e lanando-se contra o objetivismo

    cronomtrico da modernidade8

    , bem como fala, e muito, sobre si, espalhando belas efabulosas histrias na mdia da poca com evidente objetivo de manter-se no centro dos

    refletores, a ponto de fico e realidade perderem completamente a fronteira e se imporem

    como espetculo9. Nesse sentido, Gilberto Freyre pode ser visto, com seu cabotinismo, como

    um intelectual ps-moderno miditico avant la lettre.

    7 Nesse contexto, segundo Leyla Perrone-Moiss, a presena de Gilberto Freyre foi decisiva na dcada de 30 para a valorizaodo elemento mestio: No sculo XX, sobretudo depois da obra de Gilberto Freyre, Casa-grande & senzala(1933), a situaoinverteu-se, e os intelectuais passaram a declarar suas origens negras. Essa assuno lhes dava boa conscincia e osmarcava como verdadeiros brasileiros, diversos dos novos imigrantes europeus ou orientais. [...] Independentemente do que

    possam especular os intelectuais a respeito dela, a mestiagem um fato permanentemente consumado na Amrica Latina e,em termos culturais e artsticos, produz resultados originais. (PERRONE-MOISS, Leyla. Paradoxos do nacionalismo literrio naAmrica Latina. In: ______. Vira e mexe nacionalismo: paradoxos do nacionalismo literrio. So Paulo: Companhia dasLetras, 2007. p.45.).

    8 Note-se reflexo de Gilberto Freyre sobre o tempo: Talvez se possa dizer do tempo que no h um tempo s vivido de modounilinear pelo indivduo; e sim vrios tempos, variamente, contraditoriamente, vividos por ele. Um que morre antes do indivduo;outros que lhe sobrevivem. O mesmo se poder dizer das relaes sociedade-cultura-tempo. (FREYRE, Gilberto. Alm doapenas moderno. Rio de Janeiro: Topbooks, 2001. p.140-1).

    9 A fbula inventada do casamento de Freyre com uma rica herdeira americana, s vsperas do seu retorno ao Recife depois doexlio forado pelos acontecimentos deflagrados pela Revoluo de 30, exemplar da forma antecipadora com que o escritorse relaciona com a mdia. Leia-se a seguinte passagem de Giucci e Larreta: A notcia de seu casamento com uma herdeiranorte-americana to rica quanto feia espalhou-se no Recife e chegou imprensa da provncia. Num jornal local de junho de1931, na seo Casamentos, registra-se a notcia: Por carta particular, sabemos que se realisar no prximo mez, naCalifrnia, o casamento do escriptor brasileiro sr. Gilberto Freyre com miss Louise Marie Bianchi Hill, filha do coronel MonsonHorace Bianchi Hill, de Rothontas, conhecido como o rei da Esmeralda, por possuir algumas importantes minas no Pacfico.

  • 7/23/2019 Tese Silvana Moreli Vicentep

    10/51

    10

    Como exemplo das suas antecipaes, veja-se, por exemplo, a analogia de

    proposio entre Gilberto Freyre, que defende a combinao entre originalidade e liberdade, e

    o pensamento de um filsofo como Giorgio Agamben, tambm crtico ferrenho da

    modernidade, ao mostrar os limites do tempo linear, do historicismo de fundo progressista e

    ao defender uma reaproximao com a histria autntica, com uma nova concepo de

    tempo e com a experincia potica da infncia10. Em 1925, Manuel Bandeira publicou um

    poema, Evocao do Recife, escrito a pedido de Gilberto Freyre, que poderia ser lido, nesta

    linha, como a realizao literria dessa mitologia inovadora, que congrega experincia e

    infncia, histria e mito, como uma forma de romper com a descontinuidade imposta pela

    poca moderna e como possibilidade de avizinhar-se da morte num sentido amplo,

    subjetiva, histrica e arquetpica:

    Recife...Rua da Unio...

    A casa de meu av...Nunca pensei que ela acabasse!Tudo l parecia impregnado de eternidade

    Recife...Meu av morto.Recife morto, Recife bom, Recife brasileiro como a casa

    [de meu av.11

    Em seu Itinerrio de Pasrgada, Bandeira fala sobre a formao de uma mitologia

    pessoal enraizada na infncia como materializao de uma experincia distinta da propiciada

    pelo tempo linear e cronolgico:

    Dos seis aos dez anos, nesses quatro anos de residncia no Recife, compequenos veraneios nos arredores Monteiro, Sertozinho de Caxang, BoaViagem, Usina do Cabo construiu-se a minha mitologia, e digo mitologiaporque os seus tipos, um Totnio Rodrigues, uma Dona Aninha Viegas, apreta Tomsia, velha cozinheira da casa de meu av Costa Ribeiro, tm paramim a mesma consistncia herica das personagens dos poemas homricos.

    Aps o consrcio, o jovem par dever seguir para a ilha do Pacfico, Kelley-Gon, de propriedade da famlia Bianchi Hill, quetem ali o seu palacete de vero. [...] Numa carta enviada a Olvio Montenegro, pede-lhe reserva absoluta, muito tato e algumaimaginao. Trata-se de difundir uma mentira. Qual o motivo da mentira? J que comeo a ser ahi (Recife) uma legenda, atmesmo um phantasma, quero contribuir eu proprio para o mytho. Minha primeira contribuio esta que envio: creio queprovocar invejas maiores que o convite de Stanford. Iro outras depois. Todas baseadas na seguinte psychologia: provocarinvejas e ao mesmo tempo dar opportunidade ao pobre diabo, roido de inveja, dizer, como compensao (a superioridademoral sempre uma compensao): que pssimo charater esse Gilberto Freyre. Aqui esta a ultima desse nefando Bigodinho

    casar-se por dinheiro com a filha de um milionrio(GF a Olvio Montenegro, 18/05/1931). (GIUCCI; LARRETA, Gilberto Freyre,2007, p.405-406).

    10 Segundo Agamben, seria lcito s novas geraes uma inovadora proposta: Ao tempo vazio, contnuo, quantificado e infinitodo historicismo vulgar, deve ser oposto o tempo pleno, partido, indivisvel e perfeito da experincia humana concreta; ao tempocronolgico da pseudo-histria, o tempo cairolgico da histria autntica; ao progresso global de uma dialtica que se perdeuno tempo, a interrupo e a imediatez de uma dialtica imvel. (AGAMBEN, Giorgio. Infncia e histria: destruio daexperincia e origem da histria. Traduo de Henrique Burigo. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2005. p.168.).

    11 BANDEIRA, Poesia completa e prosa,1974, p.214.

  • 7/23/2019 Tese Silvana Moreli Vicentep

    11/51

    11

    A Rua da Unio, com os quatro quarteires adjacentes limitados pelas Ruasda Aurora, da Saudade, Formosa e Princesa Isabel, foi a minha Troda; acasa de meu av, a capital desse pas fabuloso. Quando comparo essesquatro anos de minha meninice e quaisquer outros quatro anos de minha vidade adulto, fico espantado do vazio destes ltimos em cotejo com a densidadedaquela quadra distante.12

    Assim, Freyre e Bandeira apontam, em vrios momentos, para a vontade de se

    reunirem experincia e mito, redirecionando o homem para um mundo encantado, em que se

    tome contato com uma dimenso original de tempo e de histria, para alm da idia de um

    processo cronolgico quantificvel. Um dos projetos de Freyre que se esboa na dcada de

    30, confiado ao amigo Bandeira em carta com nota de confidential, por exemplo, mostra o

    propsito, em linha semelhante, de desenvolver estudo que alie cincia descoberta da

    intimidade e da vida da criana no Brasil13.

    Desse modo, exerccio de trazer Gilberto Freyre, Manuel Bandeira e a provncia,

    juntos, para o centro do debate no poderia ser tranqilo. Este trabalho, neste sentido, no

    quer ser conciliador ou minimizar evidentes contradies de um projeto pleno de

    paradoxos, ou sequer dar uma resposta coerente e definitiva para questes to amplas e que

    atravessam o sculo, mas quer to-somente mostrar que o debate est longe de um desfecho

    unilateral ou pacificador.

    A seguir, encontra-se um quadro que relaciona todas as peas que fazem parte da

    Correspondncia de Gilberto Freyre e Manuel Bandeira, com informaes sobre

    classificao na edio, remetente, classificao no arquivo que guarda o documento, datao

    e tipologia do texto-base utilizado para a fixao do texto da edio.

    12 BANDEIRA, Poesia completa e prosa,1974, p.35.13 Vai esta com a nota de confidentialporque assunto que desejo fique encoberto dos literatos. Agora que estou ganhando um

    pouco mais (embora reunindo responsabilidades e deveres de trs indivduos) estou empregando as economias na compra delivros referentes vida ntima do Brasil (muitos deles s de passagem), a estudos sociais, em geral, sobre a famlia eespecialmente sobre a vida e a histria da criana, em vrios pases e em diferentes condies de cultura. J estou com umbom comeo de biblioteca especializada e outros desses livros me esto a chegar. Esse trabalho e essa reunio de livros como voc um dos raros a saber prende-se a um estudo, sob o ponto de vista psicolgico e histrico, que h anos meprende, e adiado pela falta absoluta de entusiasmo e falta de recursos de estudo e leitura aqui. Sucede que apareceu umafagulhazinha de entusiasmo e,em vez do miservel dinheiro que me trazia sempre em dvidas, estou ganhando (embora comsacrifcio de conforto e sade) o bastante para me dar ao luxo de adquirir livros sobre um estudo especializado como o que mevem h tempos ocupando a um estudo da vida de menino no Brasi l. (Cf. cap.3, Documento 5, com datao Recife, 6 de maiode 1929).

  • 7/23/2019 Tese Silvana Moreli Vicentep

    12/51

    12

    N REMETENTE CLASSIFICAONO ARQUIVO

    DATAO TIPOLOGIA

    1 Manuel Bandeira doc 1 (FGF) Rio de Janeiro, 12 de dezembrode 1925.

    Carta: manuscrito autgrafo

    2 Manuel Bandeira doc 1a (FGF) Rio de Janeiro, 4 de junho [de1927].

    Carta: manuscrito autgrafo

    3 Gilberto Freyre 210 (FCRB) Recife, 11 de agosto de [1927]. Carta: manuscrito autgrafo

    4 Manuel Bandeira doc 3 (FGF) Rio de Janeiro, 8 de junho de1928.

    Telegrama

    5 Gilberto Freyre 211 (FCRB) Recife, 6 [de maio] de 1929. Carta: manuscrito autgrafo

    6 Manuel Bandeira doc 4 (FGF) Rio de Janeiro, 12 de julho de1929.

    Carta: manuscrito autgrafo

    7 Gilberto Freyre Lisboa, 4 de dezembro de 1930. Carta: edio de Sylvio Rabello

    8 Manuel Bandeira doc 5 (FGF) Rio de Janeiro, natal de 1930. Carta: datiloscrito autgrafo

    9 Gilberto Freyre Lisboa, 5 de janeiro de 1931. Carta: edio de Sylvio Rabello

    10 Gilberto Freyre 212 (FCRB) Lisboa, incio de 1931. Carta: manuscrito autgrafo

    11 Gilberto Freyre 213 (FCRB) Stanford, 9 de [junho] de 1931. Carta: manuscrito autgrafo

    12 Manuel Bandeira doc 6 (FGF) Rio de Janeiro, 1934. Carta: manuscrito autgrafo

    13 Manuel Bandeira doc 6a (FGF) Rio de Janeiro, 10 de janeiro de1934.

    Carta: manuscrito autgrafo

    14 Manuel Bandeira doc 7 (FGF) Rio de Janeiro, 20 de maro de1934.

    Carta: datiloscrito autgrafo

    15 Manuel Bandeira doc 8 (FGF) Rio de Janeiro, 20 de maio de1934.

    Carta: datiloscrito autgrafo

    16 Gilberto Freyre 214 (FCRB) Recife, 28 de dezembro de 1934. Carta: manuscrito autgrafo

    17 Manuel Bandeira doc 9 (FGF) Rio de Janeiro, 17 de janeiro de1935.

    Carta: datiloscrito autgrafo

    18 Gilberto Freyre 215 (FCRB) Recife, 29 de janeiro de 1935. Carta: manuscrito autgrafo

    19 Manuel Bandeira doc 10 (FGF) Rio de Janeiro, 10 de maro de1935.

    Carta: manuscrito e datiloscritoautgrafo

    20 Manuel Bandeira doc 11 (FGF) Cambuquira, 23 de maro de1935.

    Carta: manuscrito autgrafo

    21 Manuel Bandeira doc 12 (FGF) Rio de Janeiro, 7 de agosto de1935.

    Carta: datiloscrito autgrafo

    22 Manuel Bandeira doc 13 (FGF) Rio de Janeiro, 7 de setembro de1936.

    Carta: datiloscrito autgrafo

    23 Manuel Bandeira doc 14 (FGF) Rio de Janeiro, 22 de setembrode 1936.

    Carta: manuscrito autgrafo

    24 Gilberto Freyre 216 (FCRB) Recife, 26 de setembro de 1936. Carta: manuscrito autgrafo

    25 Manuel Bandeira doc 15 (FGF) Rio de Janeiro, 7 de outubro de1936.

    Carta: datiloscrito autgrafo

    26 Manuel Bandeira doc 2 (FGF) Rio de Janeiro, 30 de outubro de1936.

    Carta: manuscrito autgrafo,com desenho

    27 Gilberto Freyre 217 (FCRB) Recife, 11 de fevereiro de 1937. Carta: manuscrito autgrafo

    28 Manuel Bandeira doc 16 (FGF) Rio de Janeiro, 4 de maro de1937.

    Carta: datiloscrito autgrafo

  • 7/23/2019 Tese Silvana Moreli Vicentep

    13/51

    13

    N REMETENTE CLASSIFICAOORIGINAL

    DATAO TIPOLOGIA

    29 Manuel Bandeira doc 17 (FGF) Rio de Janeiro, 8 de agosto de1938.

    Carta: datiloscrito autgrafo

    30 Manuel Bandeira doc 18 (FGF) Rio de Janeiro, 23 de maro de1939.

    Carta: manuscrito autgrafo

    31 Manuel Bandeira doc 19 (FGF) Petrpolis, 5 de abril de 1939. Carta: manuscrito autgrafo

    32 Manuel Bandeira doc 20 (FGF) Rio de Janeiro, 4 de junho de1939.

    Carta: manuscrito autgrafo

    33 Manuel Bandeira doc 21 (FGF) Petrpolis, dezembro de 1939. Carta: manuscrito autgrafo

    34 Manuel Bandeira doc 22 (FGF) Rio de Janeiro, 19 de outubro de1942.

    Carta: manuscrito autgrafo

    35 Manuel Bandeira doc 23 (FGF) Recife, 24 de julho de 1944. Carta: datiloscrito autgrafo

    36 Manuel Bandeira doc 24 (FGF) Rio de Janeiro, 20 de novembrode 1945.

    Carta: datiloscrito autgrafo

    37 Gilberto Freyre 218 (FCRB) Recife, 3 de dezembro de 1945. Carta: manuscrito autgrafo

    38 Manuel Bandeira doc 25 (FGF) Rio de Janeiro, 26 de dezembrode 1945.

    Carta: datiloscrito autgrafo

    39 Gilberto Freyre 221 (FCRB) Recife, 22 de janeiro de 1947. Carta: manuscrito autgrafo

    40 Manuel Bandeira doc 26 (FGF) Rio de Janeiro, 5 de setembro de1952.

    Carta: manuscrito autgrafo

    41 Gilberto Freyre 219 (FCRB) Recife, 9 de setembro de 1952. Carta: manuscrito autgrafo

    42 Manuel Bandeira doc 27 (FGF) Rio de Janeiro, 18 de dezembrode 1952.

    Carto: manuscrito autgrafo

    43 Manuel Bandeira doc 28 (FGF) Rio de Janeiro, 1 de janeiro de1953.

    Carto: manuscrito autgrafo

    44 Manuel Bandeira doc 29 (FGF) Rio de Janeiro, 15 de maro de1953.

    Carto: manuscrito autgrafo

    45 Manuel Bandeira doc 30 (FGF) Rio de Janeiro, 26 de outubro de1953.

    Carta: manuscrito autgrafo

    46 Manuel Bandeira doc 31 (FGF) Rio de Janeiro, 29 de maro de1954. Carto: manuscrito autgrafo

    47 Manuel Bandeira doc 32 (FGF) Rio de Janeiro, 21 de julho de1954.

    Carta: manuscrito autgrafo

    48 Manuel Bandeira doc 33 (FGF) Rio de Janeiro, 9 de maio de1956.

    Carta: manuscrito autgrafo

    49 Manuel Bandeira doc 34 (FGF) Rio de Janeiro, 19 de maio de1956.

    Carta: manuscrito autgrafo

    50 Gilberto Freyre 220 (FCRB) Recife, 23 de maio de 1956. Carta: manuscrito autgrafo

    51 Manuel Bandeira doc 36 (FGF) Paris, 28 de setembro de 1957. Carto: manuscrito autgrafo

    52 Manuel Bandeira doc 38 (FGF) Rio de Janeiro, 15 de maro de1960.

    Carta: manuscrito autgrafo

    53 Manuel Bandeira doc 39 (FGF) Rio de Janeiro, 8 de setembro de

    1961.

    Carta: manuscrito autgrafo

    54 Manuel Bandeira doc 40 (FGF) Rio de Janeiro, janeiro de 1962. Telegrama

    55 Manuel Bandeira doc 41 (FGF) Rio de Janeiro, 25 de dezembrode 1963.

    Carto: manuscrito autgrafo

    56 Manuel Bandeira doc 42 (FGF) Rio de Janeiro, 23 de dezembrode 1965.

    Carta: manuscrito autgrafo

  • 7/23/2019 Tese Silvana Moreli Vicentep

    14/51

    14

    N REMETENTE CLASSIFICAOORIGINAL

    DATAO TIPOLOGIA

    57 Manuel Bandeira doc 43 (FGF) Terespolis, 20 de maro de1966.

    Carta: manuscrito autgrafo

    58 Manuel Bandeira doc 44 (FGF) Rio de Janeiro, 13 de julho de1966.

    Telegrama

    59 Manuel Bandeira doc 46 (FGF) Sem data Bilhete: manuscrito autgrafo

    60 Manuel Bandeira doc 48 (FGF) Sem data Bilhete: manuscrito autgrafo

    61 Manuel Bandeira doc 49 (FGF) Sem data Carto: manuscrito autgrafo

    62 Manuel Bandeira doc 50 (FGF) Sem data Telegrama a Alfredo Freyre

    63 Manuel Bandeira doc 51 (FGF) Sem data Telegrama

    64 Manuel Bandeira doc 52 (FGF) Sem data Bilhete: manuscrito autgrafo

    65 Manuel Bandeira doc 54 (FGF) Sem data Telegrama

    Quadro 1 Lista da Correspondncia de Gilberto Freyre e Manuel Bandeira. Documentos dispostos em ordemcronolgica, com descrio detalhada de remetente, classificao no arquivo, datao e tipologia. A colunaclassificao no arquivo recupera a seqncia em que tais documentos se encontram nos Arquivos deLiteratura Brasileira da Fundao Casa de Rui Barbosa (FCRB) que guarda os documentos originais dacorrespondncia passiva de Manuel Bandeira e no Centro de Documentao da Fundao Gilberto Freyre(FGF) que guarda documentos originais da correspondncia passiva de Gilberto Freyre.

  • 7/23/2019 Tese Silvana Moreli Vicentep

    15/51

    BIBLIOGRAFIA

  • 7/23/2019 Tese Silvana Moreli Vicentep

    16/51

    16

    Gilberto Freyre (livros, artigos e alguns opsculos)

    FREYRE, Gilberto. 6 conferncias em busca de um leitor. Prefcio de Gilberto de MeloKujawski. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1965.

    ______. Alm do apenas moderno. Rio de Janeiro: Topbooks, 2001.

    ______. Apologia pro generatione sua. Disponvel em:. Acesso em:nov. 2007. Palestra originalmente publicada como texto autnomo na Paraba, com dataode 5 de abril de 1924.

    ______. A casa brasileira:tentativa de sntese de trs diferentes abordagens, j realizadaspelo autor, de um assunto complexo: a antropolgica, a histrica e a sociolgica. Rio deJaneiro: Grifo, 1971.

    ______. A condio humana e outros temas. Trechos escolhidos por Maria Elisa DiasCollier. Rio de Janeiro: Grifo; Braslia: INL, 1972.

    ______. Dirios e memrias. In: ______. Pessoas, coisas e animais. SoPaulo: Crculo do Livro, 1979. p.195-196. Edio especial para MPM Propaganda.

    ______. Fidalgos pernambucanos. In: ______. Regio e tradio. Rio deJaneiro: J. Olympio, 1941. p.229-239.

    ______. Informao, comunicao e carto-postal. In: ______. Alhos &bugalhos:ensaios sobre temas contraditrios, de Joyce a cachaa: de Jos Lins do Rego aocarto postal. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1978. p.146-161.

    ______. Introduo do autor. In: ______. Tempo de aprendiz: artigospublicados em jornais na adolescncia e na primeira mocidade do autor: 1918-1926. SoPaulo: IBRASA; Braslia: INL, 1979. v.1, p.9-10.

    ______. Novos estudos afro-brasileiros. Rio de Janeiro: Civilizao Brasileira,1937.

    ______. Prefcio 1. edio. In: ______. Casa-grande & senzala. Rio deJaneiro: Record, 2000. p.43-74.

    ______. A propsito de frades. Salvador: Universidade da Bahia, 1959.

    ______. A propsito de Jos Bonifcio. Recife: Ed. do Instituto Joaquim Nabuco, 1972.A propsito de Manuel Bandeira. Dirio de Pernambuco,Recife, 23 jun. 1925.

    ______. A propsito de Manuel Bandeira. In: ______. Tempo de Aprendiz.So Paulo:IBRASA, 1979. v.2., p.177-179.

    ______. Acar: em torno da etnografia, da histria e da sociologia do doce no Nordestecanavieiro do Brasil Rio de Janeiro: Instituto do Acar e do lcool, 1969.

  • 7/23/2019 Tese Silvana Moreli Vicentep

    17/51

    17

    FREYRE, Gilberto. Ainda Amy Lowell. Correio da Manh,Rio de Janeiro, 17 dez. 1940.

    ______. Alhos & bugalhos:ensaios sobre temas contraditrios, de Joyce a cachaa: de JosLins do Rego ao carto postal. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1978.

    ______. Amy Lowell: uma revolucionria de Boston. In: ______. Vida, forma e cor. 2.ed.rev. Rio de Janeiro: Record, 1987. p.27-38.

    ______. Antologia. Madrid: Ediciones Cultura Hispnica, 1977.

    ______. Apipucos:que h num nome? Ilustraes de Elezier Xavier. Organizado por EdsonNey da Fonseca. Recife: Fundao Joaquim Nabuco: Massangana, 1983.

    ______. Arte & ferro. Recife: Ranulpho Editora de Arte, 1978. lbum com 5 serigrafias deLula Cardoso Ayres.

    ______. Arte, cincia e trpico: em torno de alguns problemas de Sociologia da Arte. So

    Paulo: Martins, 1962.

    ______. Artigos de jornal. Recife: Casa Mozart, 1935.

    ______. Assombraes do Recife Velho. Rio de Janeiro: Cond, 1955.

    ______. Assombraes do Recife Velho. 4.ed. Rio de Janeiro: Record, 1987.

    ______. Assucar: algumas receitas de doces e bolos dos engenhos do Nordeste. Ilustraesde Manoel Bandeira. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1939.

    ______. Atualidade de Euclydes da Cunha. Rio de Janeiro, 1941.

    ______. Aventura e rotina: sugestes de uma viagem procura das constantes portuguesasde carter e de ao. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1953. (Coleo Documentos Brasileiros,77).

    ______. Bahia de Todos os Santos e de quase todos os pecados. In:______. Talvez poesia.Rio de Janeiro: J. Olympio, 1962. p.9-11.

    ______. Um brasileiro em terras portuguesas: introduo a uma possvel lusotropicologia:acompanhada de conferncias e discursos proferidos em Portugal e em terras lusitanas e ex-lusitanas da sia, da frica e do Atlntico. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1953.

    ______. O brasileiro entre os outros hispanos: afinidades e possveis futuros nas suas inter-relaes. Rio de Janeiro: J. Olympio; Braslia: INL, 1975.

    ______. Brasis, Brasil e Braslia. Lisboa: Livros do Brasil, 1960.

    ______. Brazil. Washington, DC: Pan American Union, 1963.

    ______. Brazil: an interpretation. New York: Alfred A. Knopf, 1945.

  • 7/23/2019 Tese Silvana Moreli Vicentep

    18/51

    18

    FREYRE, Gilberto. O camarada Whitman. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1948

    ______. Cames: vocao de antroplogo moderno? So Paulo: Conselho da ComunidadePortuguesa do Estado de So Paulo, 1984.

    ______ et al. Cana e reforma agrria. Recife: Instituto Joaquim Nabuco de PesquisasSociais, 1970.

    ______. Carta de Gilberto Freyre a Carlos Drummond de Andrade, de 10 de maio de1978. Acervo da Fundao Casa de Rui Barbosa.

    ______. Cartas do prprio punho sobre pessoas e coisas do Brasil e do estrangeiro. Seleo, organizao e introduo de Sylvio Rabello. Rio de Janeiro: Conselho Federal deCultura, 1978.

    ______. Casa-grande & senzala: formao da famlia brasileira sob o regime de economiapatriarcal. Rio de Janeiro: Maia & Schmidt, 1933.

    _______. Casa-grande & senzala. Rio de Janeiro: Record, 1999.

    ______. Casa-grande & senzala. Rio de Janeiro: Record, 2000.

    ______. Casas-grandes & senzala. Recife: Ranulpho Editora de Arte, 1977. lbum com 5guaches de Ccero Dias.

    ______. Como e porque sou e no sou socilogo. Prefcio de Roberto Lyra Filho. Braslia:Ed. Universidade de Braslia, 1968.

    ______. Como e porque sou escritor. Joo Pessoa: Universidade da Paraba, 1965.

    ______. Conferncias na Europa. Rio de Janeiro: Ministrio da Educao e Sade, 1938.

    ______. Contribuio para uma Sociologia da biografia: o exemplo de Lus deAlbuquerque, Governador de Mato Grosso, no fim do sculo XVII. Lisboa: AcademiaInternacional de Cultura Portuguesa, 1968.

    ______. Cultura e museus. Recife: Fundao do Patrimnio Histrico e Artstico dePernambuco, 1985.

    ______. Dirio ntimo do engenheiro Vauthier. Prefcio e notas de Gilberto Freyre. Rio

    de Janeiro: Ministrio da Educao, 1940.______. Dona Sinh e o filho padre: seminovela. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1964.

    ______. Dos oito aos oitenta. In: BANDEIRA, Manuel. Estrela da vida inteira:poesiasreunidas. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1966. p.26-30.

    ______. Em defesa da saudade. Jornal do Commercio,Recife, 3 out., 10 out. 1965.

  • 7/23/2019 Tese Silvana Moreli Vicentep

    19/51

    19

    FREYRE, Gilberto. Em defesa da saudade. In: ______. Pessoas, coisas e animais. So Paulo:Crculo do Livro, 1979. p.223-225. Edio especial para MPM Propaganda.

    ______. Em trno das relaes culturais do Brasil com a Alemanha. Recife: Ed. daUFPE, 1974. Disponvel em:

    < http://www.bvgf.fgf.org.br/portugues/obra/opusculos/torno_relacoes.htm >. Acesso em:jul. 2007.

    ______. Um engenheiro francs no Brasil. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1940.

    ______. O escravo nos anncios de jornais brasileiros do sculo XIX. Prefcio do Prof.Fres da Fonseca e nota do Prof. Silva Melo. Recife: Imprensa Universitria, 1963.

    ______. Ferro & civilizao. Rio de Janeiro: Record, 1986.

    ______. Ferro & civilizao no Brasil. Recife: Fundao Gilberto Freyre; Rio de Janeiro:Record, 1988.

    ______. The Gilberto Freyre reader. Translated by Barbara Shelby. New York: Alfred A.Knopf, 1974.

    ______. Gilberto poeta: algumas confisses. Recife: Ranulpho Editora de Arte, 1980.lbum com 5 serigrafias de Lula Cardoso Ayres, Jener Augusto, Wellington Virgolino,Reynaldo Fonseca e Aldemir Martins.

    ______. Guia prtico, histrico e sentimental da cidade do Recife. Ilustraes de LusJardim. Recife: Editora do Autor, 1934.

    _______. Guia prtico, histrico e sentimental da cidade do Recife. Rio de Janeiro: J.Olympio, 1942.

    ______. Heris e viles no romance brasileiro. So Paulo: Cultrix: Ed. da USP, 1979.

    ______. The History of Brazil: The masters and the slaves, The mansions and the shantiesand Order and progress. London: Secker & Warburgh, 1971. 3v. Edies norte-americanasdistribudas na Inglaterra pela Oxford University Press, sem conhecimento do autor.

    ______. Homem, cultura e trpico. Recife: Imprensa Universitria, 1962.

    ______. Homens, engenharias e rumos sociais. Rio de Janeiro: Record, 1987.

    ______. Ingleses. Prefcio de Jos Lins do Rego. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1942.

    ______. Ingleses no Brasil: aspectos da influncia britnica sobre a vida, a paisagem e acultura do Brasil. Prefcio de Octvio Tarqnio de Sousa. Desenhos de Rosa Maria e LusJardim. Rio de Janeiro: Jos Olympio, 1948.

    ______. Insurgncias e ressurgncias atuais: cruzamentos de sins e nos num mundo emtransio. Rio de Janeiro: Globo, 1983.

  • 7/23/2019 Tese Silvana Moreli Vicentep

    20/51

    20

    FREYRE, Gilberto. Integrao portuguesa nos trpicos =Portuguese integration in thetropics. Vila Nova de Famalico: Junta de Investigaes do Ultramar, 1958.

    ______. Interpretao do Brasil. Traduo e introduo de Olvio Montenegro. Rio deJaneiro: J. Olympio, 1947.

    ______. Joaquim Nabuco e sua formao. In: NABUCO, Joaquim. Minha formao.Braslia: Ed. Universidade de Braslia, 1963. Disponvel em: .Acesso em: out. 2005.

    ______. The Johan Maurits van Nassau-Siegen from a Brazilian viewpoint. The Hague:The Johan Maurits van Nassau Stichting, 1979.

    ______. Leituras inglesas. Dirio de Pernambuco, Recife, 30 maio 1942.

    ______. A literatura moderna no Brasil. In: ______. Interpretao do Brasil. So Paulo:Companhia das Letras, 2001. p.281-314.

    ______ et al. Livro do Nordeste. Introduo de Mauro Mota e prefcio de Gilberto Freyre.2.ed. Recife: Arquivo Pblico Estadual, 1979. Edio Comemorativa do primeiro centenriodo Dirio de Pernambuco. Edio fac-similar ao original de 1925.

    ______. O luso e o trpico: sugestes em torno dos mtodos portugueses de integrao depovos autctones e de culturas diferentes da europia num complexo novo de civilizao: olusotropical. Lisboa: Comisso Executiva das Comemoraes do V Centenrio da Morte doInfante D. Henrique, 1961.

    ______. Manifesto regionalista. Recife: Fundao Joaquim Nabuco: Massangana, 1966.

    ______. Manifesto regionalista de 1926. Recife: Edies Regio, 1952.

    ______. Manuel Bandeira e o Recife. In: HOMENAGEM a Manuel Bandeira. Rio deJaneiro: Officinas Typographicas do Jornal do Commercio, 1936. Edio fac-similarpreparada pela Metal Leve em 1986.

    ______. Manuel Bandeira, recifense. In: ______. Perfil de Euclydes e outros perfis. Riode Janeiro: J. Olympio, 1944. p.173-181.

    ______. Mdicos, doentes e contextos sociais: uma abordagem sociolgica. Rio de Janeiro:Globo, 1983.

    ______. Memrias de um Cavalcanti. So Paulo: Ed. Nacional, 1940.

    ______. Meu amigo Gurvitch. Caruaru: Faculdade de Direito de Caruaru, 1972. Disponvelem: < http://www.bvgf.fgf.org.br/portugues/obra/discursos_palestras/gurvitch.htm >. Acessoem: jul. 2007.

    ______. Modos de homem & modas de mulher. Rio de Janeiro: Record, 1987.

  • 7/23/2019 Tese Silvana Moreli Vicentep

    21/51

    21

    FREYRE, Gilberto. Mucambos do Nordeste: algumas notas sobre o typo de casa popularmais primitivo do Nordeste do Brasil. Rio de Janeiro: Servio do Patrimnio Histrico eArtstico Nacional, 1937.

    ______. O mundo que o portugus criou. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1940.

    ______. Na Bahia, em 1943. Rio de Janeiro: Comp. Brasileira de Artes Grficas, 1944.

    ______. New World in the tropics. New York: Alfred A. Knopf, 1959.

    ______. New World in the tropics: the culture of modern Brazil. Westport: Greenwood,1980.

    ______. Nordeste:aspectos da influncia da cana sobre a vida e a paisagem do Nordeste doBrasil. Com ilustraes de Manoel Bandeira e fotografias. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1937.

    ______. Nordeste. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1967.

    ______. Ns e a Europa germnica: em torno de alguns aspectos das relaes do Brasil coma cultura germnica no decorrer do sculo XIX. Rio de Janeiro: Grifo; Braslia: INL, 1971.

    ______. Obra escolhida:Casa-grande & senzala, NordesteeNovo Mundo nos trpicos. Riode Janeiro: Nova Aguilar, 1977.

    ______. Oh de casa!: em torno da casa brasileira e de sua projeo sobre um tipo nacionalde homem. Recife: Instituto Joaquim Nabuco de Pesquisas Sociais, 1979.

    ______. Olinda: 2 guia prtico, histrico e sentimental de cidade brasileira. Ilustraes deManuel Bandeira. Recife: Ed. do Autor, 1939.

    ______. Olinda: 2 guia prtico, histrico e sentimental de cidade brasileira. Rio de Janeiro:Nova Aguilar, 1944.

    ______. Oliveira Lima, Dom Quixote gordo:com 60 cartas inditas de Oliveira Lima.Recife: Imprensa Universitria, 1968.

    ______. Ordem e progresso: processo de desintegrao das sociedades patriarcal esemipatriarcal no Brasil sob o regime de trabalho livre: aspectos de um quase meio sculo detransio do trabalho escravo para o trabalho livre: e da Monarquia para a Repblica. Rio deJaneiro: J. Olympio, 1959. 2v.

    ______. Ordem e progresso. So Paulo: Ed. Global, 2004.

    ______. O outro amor do Dr. Paulo: seminovela:continuao de Dona Sinh e o FilhoPadre. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1977.

    ______. Perfil de Euclydes e outros perfis. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1944. (ColeoDocumentos Brasileiros, 41).

    ______. Perfil de Euclides e outros perfis. Rio de Janeiro: Record, 1987.

  • 7/23/2019 Tese Silvana Moreli Vicentep

    22/51

    22

    FREYRE, Gilberto. Pernambucanidade consagrada. Recife: FUNDAJ: Massangana, 1987.Disponvel em:.Acesso em: jul. 2007.

    ______. Pessoas, coisas & animais. So Paulo: Crculo do Livro, 1979. Edio especialpara MPM Propaganda.

    _______. A pintura no Nordeste. In: ______ et al. Livro do Nordeste. Introduo de MauroMota e prefcio de Gilberto Freyre. 2.ed. Recife: Arquivo Pblico Estadual, 1979. EdioComemorativa do primeiro centenrio do Dirio de Pernambuco. Edio fac-similar de1925. p.126-129.

    ______. Poesia reunida. Ilustraes de Marcos Cordeiro. Recife: Edies Pirata, 1980.

    ______. Prefcios desgarrados. Organizado por Edson Nery da Fonseca. Rio de Janeiro:Ctedra, 1978. 2v.

    ______. A presena do acar na formao brasileira. Rio de Janeiro: Instituto do Acare do lcool, 1975. (Coleo Canavieira, 16)

    ______. Presena do Recife no modernismo brasileiro. Recife: Ed. de Cadernos MoinhoRecife, 1972.

    ______. Problemas brasileiros de Antropologia. Rio de Janeiro: Casa do Estudante doBrasil, 1943.

    ______. Quase Poltica: 9 discursos e 1 conferncia. Introduo de Munhoz da Rocha. Riode Janeiro: J. Olympio, 1950.

    ______. The racial factor in contemporary politics. London: MacGibbon & Kee, 1966.(Occasional papers, 1) Disponvel em:< http://www.bvgf.fgf.org.br/portugues/obra/opusculos/racial_factor.htm> Acesso em: out.2006.

    ______. O Recife, sim! Recife, no! Rio de Janeiro: Arquimedes, 1965.

    ______. Recordao de Amy Lowell. Correio da Manh,Rio de Janeiro, 10 dez. 1940.

    ______. Regio e tradio. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1941. (Coleo Documentos

    Brasileiros, 29).______. O regional e o universal na pintura de Ccero Dias. O Cruzeiro,Rio de Janeiro, 15out. 1960. Disponvel:< http://www.bvgf.fgf.org.br/portugues/obra/artigos_imprensa/o_regional.htm >. Acesso em:maio 2005.

    ______. Reinterpretando Jos de Alencar. Rio de Janeiro: Ministrio da Educao eSade, 1952.

  • 7/23/2019 Tese Silvana Moreli Vicentep

    23/51

    23

    FREYRE, Gilberto. Retalhos de jornais velhos. Prefcio de Lus Jardim. Rio de Janeiro: J.Olympio, 1964.

    ______. O Rio que Gasto Cruls v. In:CRULS, Gasto. Aparncia do Rio de Janeiro:notcia histrica e descritiva da cidade. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1949. (Coleo

    Documentos Brasileiros, 60). Disponvel em: . Acesso: jun. 2006.

    ______. Rurbanizao: que ? Recife: Massangana: Fundao Joaquim Nabuco, 1982.

    ______. Seleta para jovens. Organizada pelo autor com a colaborao de Maria Elisa DiasCollier. Rio de Janeiro: J. Olympio: INL, 1971.

    ______. Sobrados e mucambos: decadncia do patriarcado rural e desenvolvimento dourbano. So Paulo: Ed. Nacional, 1936.

    ______. Sobrados e mucambos: decadncia do patriarcado rural e desenvolvimento dourbano. So Paulo: Global, 2003.

    ______. Social life in Brazil in the middle of the 19thcentury. The Hispanic AmericanHistorical Review, Baltimore, v.5, n.4 , p.597-630, Nov. 1922.

    ______. Sociologia. Prefcio de Ansio Teixeira. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1945.

    ______. Sociologia da Medicina. Lisboa: Fundao Calouste Gulbenkian, 1967.

    ______. Sugestes de um novo contato com universidades europias. Recife: ImprensaUniversitria, 1961.

    ______. Talvez poesia. Prefcio de Mauro Mota. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1962.

    ______. Tempo de aprendiz: artigos publicados em jornais na adolescncia e na primeiramocidade do autor: 1918-1926. So Paulo: IBRASA; Braslia: INL, 1979. 2v.

    ______. Tempo morto e outros tempos: trechos de um dirio de adolescncia e primeiramocidade: 1915-1930. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1975.

    ______. Transformao regional e cincia ecolgica. Recife: Instituto Joaquim Nabuco dePesquisas Sociais, 1969.

    ______. O velho Flix e suas memrias de um Cavalcanti. Prefcio de Lourival Fontes.

    Rio de Janeiro: J. Olympio, 1959.______. Vida, forma e cor. Prefcio de Renato Carneiro Campos. Rio de Janeiro: J.Olympio, 1962.

    ______. Vida, forma e cor. Rio de Janeiro: Record, 1987.

    ______. Vida social do Brasil nos meados do sculo XIX. Traduo de Valdemar Valente,revista, aumentada e prefaciada pelo autor. Recife: Instituto Joaquim Nabuco de PesquisasSociais, 1964.

  • 7/23/2019 Tese Silvana Moreli Vicentep

    24/51

    24

    FREYRE, Gilberto; LIMA, Oliveira. Em famlia: a correspondncia de Oliveira Lima aGilberto Freyre. Organizao de ngela de Castro Gomes. Campinas: Mercado de Letras,2005.

  • 7/23/2019 Tese Silvana Moreli Vicentep

    25/51

    25

    Manuel Bandeira (livros e tradues)

    - Livros

    BANDEIRA, Manuel. 50 poemas escolhidos pelo autor. Rio de Janeiro: MEC, 1955.

    ______. Alumbramentos. Salvador: Dinameme, 1960.

    ______. Andorinha, andorinha. Seleo e coordenao de textos de Carlos Drummond deAndrade. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1966.

    ______. Andorinha, andorinha. Seleo e coordenao de Carlos Drummond de Andrade.So Paulo: Crculo do Livro, 1978.

    ______. Antologia dos poetas bissextos contemporneos. 2.ed. rev. e aum. Rio deJaneiro: Org. Simes, 1964.

    ______ (Org.). Antologia dos poetas brasileiros: poesia da fase parnasiana. Rio de Janeiro:Nova Fronteira, 1996.

    ______ (Org.). Antologia dos poetas brasileiros: poesia da fase romntica. Rio de Janeiro:Nova Fronteira, 1996.

    ______ (Org.). Antologia dos poetas brasileiros: poesia da fase simbolista. Rio de Janeiro:Nova Fronteira, 1996.

    ______ (Org.). Antologia de poetas brasileiros bissextos contemporneos. Rio de Janeiro:Liv. Ed. Z. Valverde, 1946.

    ______ (Org.). Antologia dos poetas brasileiros da fase parnasiana. Rio de Janeiro:Ministrio da Educao e Sade, 1938.

    ______ (Org.). Antologia dos poetas brasileiros da fase romntica. Rio de Janeiro:Ministrio da Educao e Sade, 1937.

    ______ (Org.). Antologia dos poetas brasileiros da fase simbolista. Rio de Janeiro: Ed. deOuro, 1965.

    ______. Antologia potica. Edio aumentada. Rio de Janeiro: Ed. do Autor, 1961.

    ______. Apresentao da poesia brasileira. Rio de Janeiro: Casa do Estudante do Brasil,1944.

    ______. Auto-retrato. In: ______. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar,1974. p.394.

    ______. A autoria das Cartas Chilenas. Rio de Janeiro: Revista do Brasil, 1940.

  • 7/23/2019 Tese Silvana Moreli Vicentep

    26/51

    26

    BANDEIRA, Manuel. Berimbau e outros poemas. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997.

    ______. Carnaval. Rio de Janeiro: Jornal do Commercio, 1919.

    ______. Carta de Manuel Bandeira a Godofredo Rebelo de Figueiredo Filho, com

    datao Recife, 28 janeiro de 1957. Acervo do Centro de Documentao da FundaoGilberto Freyre.

    ______ (Org.). Cartas a Manuel Bandeira, de Mrio de Andrade. Rio de Janeiro: Org.Simes, 1958.

    ______. Casa Grande & Senzala. In: ______. Mafu do malungo. Barcelona: O LivroInconstil, 1948. Na oficina de Joo Cabral de Melo Neto.

    ______. Casa Grande & Senzala. In: ______. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro:Nova Aguilar, 1974.

    ______. A cinza das horas. Rio de Janeiro: Jornal do Commercio, 1917.

    ______. A cinza das horas; Carnaval; O ritmo dissoluto. Edio crtica por JlioCastaon Guimares e Rachel T. Valena. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1994.

    ______. Colquio unilateralmente sentimental. Rio de Janeiro: Record, 1968.

    ______. Crnicas da provncia do Brasil. Rio de Janeiro: Civilizao Brasileira, 1937.

    ______. Crnicas da provncia do Brasil. Organizao, posfcio e notas de Jlio CastaonGuimares. So Paulo: Cosac Naify, 2006.

    ______. De poetas e de poesia. Rio de Janeiro: MEC, 1954.

    ______. Estrela da manh. Rio de Janeiro: Ministrio da Educao e Sade, 1936.

    ______. Estrela da tarde. Salvador: Dinameme, 1960.

    ______. Estrela da vida inteira: poesias reunidas. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1966.

    ______. Estrela da vida inteira. Rio de Janeiro: Record; So Paulo: Altaya, [1992].

    ______. Flauta de papel. Rio de Janeiro: Teatro Municipal, 1956.

    ______. FranciscoMignone. Rio de Janeiro: Teatro Municipal, 1956.

    ______. Gilberto Freyre poeta. In: AMADO, Gilberto et al. Gilberto Freyre:sua cincia, suafilosofia, sua arte: ensaios sobre o autor de Casa-Grande & Senzala e sua influncia namoderna cultura do Brasil, comemorativos do 25 aniversrio da publicao deste seu livro.Rio de Janeiro: J. Olympio, 1962. p.79-93.

    ______. Gonalves Dias: esboo biogrfico. Rio de Janeiro: Pongetti, 1952.

  • 7/23/2019 Tese Silvana Moreli Vicentep

    27/51

    27

    BANDEIRA, Manuel. Guia de Ouro Preto. Ilustraes por Lus Jardim e Joanita Blank. Riode Janeiro: Ministrio da Educao e Sade, 1938.

    ______. Guia de Ouro Preto. 3.ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: Casa do Estudante doBrasil, [194-?].

    ______. Itinerrio de Pasrgada. Rio de Janeiro: Jornal de Letras, 1954.

    ______. Libertinagem. Rio de Janeiro: Pongetti, 1930.

    ______. Libertinagem ; Estrela da manh : edio crtica. Coordenao de GiuliaLanciani. [Paris]: UNESCO; Nanterre : ALLCA XX, Universit de Paris X, 1998.

    ______. Literatura hispano-americana. Rio de Janeiro: Pongetti, 1949.

    ______. Mafu do malungo. Barcelona: O Livro Inconstil, 1948. Na oficina de JooCabral de Melo Neto.

    ______. Mrio de Andrade, animador da cultura musical brasileira. Rio de Janeiro:Teatro Municipal, 1954.

    ______. O melhor da poesia brasileira 1. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1979.

    ______. O melhor soneto de Manuel Bandeira. Rio de Janeiro: Philobiblion, 1955.

    ______. Meus poemas preferidos. Rio de Janeiro: Tecnoprint, 1966.

    ______. Noes de histria das literaturas. So Paulo: Ed. Nacional, 1940.

    ______. Obras poticas. Lisboa: Minerva, 1956.

    ______ (Org.). Obras poticas de Gonalves Dias. So Paulo: Ed. Nacional, 1944.

    ______. Opus 10. Niteri: Hipocampo, 1952.

    ______. Orao de paraninfo. Rio de Janeiro: Pongetti, 1946.

    ______. Pasrgada. Poemas escolhidos e ilustrados por Aldemir Martins. Rio de Janeiro:Sociedade dos Cem Biblifilos, 1959.

    ______. Pernambucano, sim, senhor. In: ______. Andorinha, andorinha. Seleo ecoordenao de textos de Carlos Drummond de Andrade. So Paulo: Crculo do Livro, 1978.p.34-35.

    ______. Um poema de Manuel Bandeira. Rio de Janeiro: Philobiblion, 1956.

    ______. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1974.

    ______. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1977.

  • 7/23/2019 Tese Silvana Moreli Vicentep

    28/51

    28

    BANDEIRA, Manuel. Poesia e prosa. Rio de Janeiro: Aguilar, 1958. 2v.

    ______. Poesia e vida de Gonalves Dias. So Paulo: Ed. das Amricas, 1962.

    ______. Poesias:A cinza das horas, Carnaval, O ritmo dissoluto. Rio de Janeiro: Tip. da

    Revista de Lngua Portuguesa,1924.

    ______ (Org.). Poesias, de Alphonsus deGuimaraens. Rio de Janeiro: Ministrio daEducao e Sade, 1938.

    ______. Poesias completas. Rio de Janeiro: Comp. Carioca de Artes Grficas, 1940. ReneA cinza das horas, Carnaval, O ritmo dissoluto, Libertinagem, Estrela da manh, Lira doscinqentanos.

    ______. Poesias completas. Rio de Janeiro: Americ-Edit, 1944.

    ______. Poesias completas. Rio de Janeiro: Casa do Estudante do Brasil, 1948. Rene A

    cinza das horas, Carnaval, O ritmo dissoluto, Libertinagem, Estrela da manh, Lira doscinqentanos, Belo belo.

    ______. Poesias completas. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1955.

    ______. Poesias escolhidas. Rio de Janeiro: Civilizao Brasileira, 1937.

    ______. Poesias escolhidas. Rio de Janeiro: Pongetti, 1948.

    ______. Quadrante 1:crnicas. Rio de Janeiro: Ed. do Autor, 1962. Co-autoria com CarlosDrummond de Andrade, Ceclia Meireles, Dinah Silveira de Queiroz, Fernando Sabino, PauloMendes Campos e Rubem Braga.

    ______. Quadrante 2: crnicas. Rio de Janeiro: Ed. do Autor, 1963. Co-autoria com CarlosDrummond de Andrade, Ceclia Meireles, Dinah Silveira de Queiroz, Fernando Sabino, PauloMendes Campos e Rubem Braga.

    ______. Os reis vagabundos e mais 50 crnicas. Rio de Janeiro: Ed. do Autor, 1966.

    ______. Retrato. In: HOMENAGEM a Manuel Bandeira. Rio de Janeiro: OfficinasTypographicas do Jornal do Commercio, 1936. Edio fac-similar preparada pela Metal Leveem 1986.

    ______. Segredo da alma nordestina. In: ______. Andorinha, andorinha. Seleo ecoordenao de textos de Carlos Drummond de Andrade. So Paulo: Crculo do Livro, 1978.p.270-273.

    ______. Segredo da alma nordestina. In: ______. Andorinha, andorinha. Seleo ecoordenao de texto de Carlos Drummond de Andrade. 2.ed. Rio de Janeiro: J. Olympio,1986. p.242-244.

    ______. Seleta de prosa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1998.

  • 7/23/2019 Tese Silvana Moreli Vicentep

    29/51

    29

    BANDEIRA, Manuel. Seleta em prosa e verso. Rio de Janeiro: J. Olympio: MEC, 1971.

    ______ (Org.) Sonetos completos e poemas escolhidos, de Antero de Quental. Rio deJaneiro: Livros de Portugal, 1942.

    ______. Sou provinciano. In: ______. Andorinha, andorinha. Seleo e coordenao detextos de Carlos Drummond de Andrade. So Paulo: Crculo do Livro, 1978. p.12.

    ______. Sou provinciano. In: ______. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: NovaAguilar, 1974. p.668.

    ______. Testamento de Pasrgada. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986.

    ______. Vozes da cidade. Rio de Janeiro: Antoni Grosso e Andr Willime, 1965.

    ______; ANDRADE, Carlos Drummond de (Org.). Rio de Janeiro em prosa e verso. Rio deJaneiro: J. Olympio, 1965.

    ______; CAVALHEIRO, Edgar (Org.). Obras primas da lrica brasileira. So Paulo:Martins, 1943.

    ______; CORTESO, Jaime. Glria de Antero. Lisboa: Cadernos de Seara Nova, 1943.

    ______; MERQUIOR, Jos Guilherme. Poesia do Brasil. Rio de Janeiro: Ed. do Autor, 1963.

    RIMAS de Jos Albano. Edio organizada, revista e prefaciada por Manuel Bandeira. [Riode Janeiro]: Pongetti, 1948.

    - Tradues

    ASSOLANT, A. Aventuras maravilhosas do Capito Corcoran. Traduo de ManuelBandeira. So Paulo: Ed. Nacional, 1936. (Coleo Terramarear, 49).

    BEERS, Clifford Whittingham. Um esprito que se achou a si mesmo. Traduo de ManuelBandeira. So Paulo: Ed. Nacional, 1942.

    BURROUGHS,Edgard Rice. O tesouro de Tarzan. Traduo de Manuel Bandeira. SoPaulo: Ed. Nacional, 1934. (Coleo Terramarear, 25).

    COCTEAU, Jean. A mquina infernal: pea em quatro atos. Traduo de Manuel Bandeira.Petrpolis: Vozes, 1967.

    CURWOOD, James Oliver. Nmades do Norte. Traduo de Manuel Bandeira. So Paulo:Ed. Nacional, 1935.

    GALA,Antonio. Os verdes campos do den. Traduo de Manuel Bandeira. Petrpolis:Vozes, 1965.

  • 7/23/2019 Tese Silvana Moreli Vicentep

    30/51

    30

    GLYN,Elinor. Tudo se paga. Traduo de Manuel Bandeira. Rio de Janeiro: CivilizaoBrasileira, [195-?]. (Biblioteca da Mulher Moderna, 1).

    JUANA INS DE LA CRUZ, Sor. Auto sacramental do divino Narciso. Traduo de ManuelBandeira. In: BANDEIRA, Manuel. Poesia e Prosa. Rio de Janeiro: Aguilar, 1958. v.2.

    KHAYYAM, Omar. Rubaiyat. Traduo de Manuel Bandeira. Rio de Janeiro: Edies deOuro, 1965.

    MISTRAL, Frdric. Mireia. Traduo de Manuel Bandeira. Rio de Janeiro: Opera Mundi,1973.

    POEMAS traduzidos, de Goethe e outros. Organizao e traduo de Manuel Bandeira.Ilustraes de Guignard. Rio de Janeiro: Revista Acadmica, 1945.

    POEMAS traduzidos, de Goethe e outros. Organizao e traduo de Manuel Bandeira.Ilustraes de Guignard. Ed. rev. e aum. Rio de Janeiro: J.Olympio, 1956.

    PROUST, Marcel. A prisioneira. Traduo de Manuel Bandeira e Lourdes Sousa de Alencar.10.ed. rev. por Olgria Chaim Fres Matos. So Paulo: Globo, 1992. (Em busca do tempoperdido, 6).

    SAN MARTN, Juan Zorrilla. D. Juan Tenrio. Traduo de Manuel Bandeira. Rio deJaneiro: Servio Nacional de Teatro, 1960.

    SCHILLER, Friedrich. Maria Stuart. Traduo de Manuel Bandeira. Rio de Janeiro:Civilizao Brasileira, 1955. (Obras Imortais, 1)

    SHAKESPEARE, William. Macbeth. Traduo de Manuel Bandeira. Rio de Janeiro: J.Olympio, 1961. (Coleo Rubaiyat)

    SPITTELER,Karl. Prometeu e Epimeteu. Traduo de Manuel Bandeira. Rio de Janeiro:Delta, 1962.

    WELLS, Orson. Minha cama no foi de rosas: dirio de uma mulher perdida. Traduo deManuel Bandeira. Rio de Janeiro: Civilizao Brasileira, 1936. (Biblioteca da MulherModerna, 3).

  • 7/23/2019 Tese Silvana Moreli Vicentep

    31/51

    REFERNCIAS

  • 7/23/2019 Tese Silvana Moreli Vicentep

    32/51

    32

    ADORNO, T.W. O ensaio como forma. In: ______. Notas de Literatura, 1. Traduo eapresentao Jorge de Almeida. So Paulo: Duas Cidades: Ed. 34, 2003. p.15-45.

    ______. O ensaio como forma. In: COHN, G. (Org.). Theodor W. Adorno. So Paulo:tica, 1986. p.167-187.

    ______. Minima moralia. Traduo de Luiz Eduardo Bicca. Reviso da traduo de Guidode Almeida. So Paulo: tica, 1992.

    AGAMBEN, Giorgio. Infncia e histria: destruio da experincia e origem da histria.Traduo de Henrique Burigo. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2005.

    ALENCAR, Jos Almino. Manuel Bandeira & Ribeiro Couto. Correspondncia dos anos 20.In: A HISTORIOGRAFIA literria e as tcnicas de escrita. Do manuscrito ao hipertexto.Organizao de Flora Sssekind e Tnia Dias. Rio de Janeiro: Edies Casa de Rui Barbosa;Vieira e Lent, 2004. p.222-234.

    ALMEIDA, Jos Maurcio Gomes de. A tradio regionalista no romance brasileiro. Rio deJaneiro: Achiam, 1980.

    AMADO, Gilberto et al. Gilberto Freyre: sua cincia, sua filosofia, sua arte: ensaios sobre oautor de Casa-Grande & Senzala e sua influncia na moderna cultura do Brasil,comemorativos do 25 aniversrio da publicao deste seu livro. Rio de Janeiro: J. Olympio,1962.

    AMADO, Jorge. Bahia de Todos os Santos: guia das ruas e dos mistrios da cidade deSalvador. So Paulo: Martins, 1970.

    ANDRADE, Carlos Drummond de. O poeta se diverte. In: ______. Obra completa. Rio deJaneiro: Jos Aguilar, 1967. p.686-689.

    ______; ANDRADE, Mrio de. Carlos e Mrio: correspondncia completa entre CarlosDrummond de Andrade (indita) e Mrio de Andrade. Organizao e pesquisa iconogrficade Llia Coelho Frota. Prefcio e notas de Silviano Santiago. Estabelecimento de texto dascartas de CDA por Alexandre Faria. Rio de Janeiro: Bem-Te-Vi, 2002.

    ______. Obra completa. Rio de Janeiro: Jos Aguilar, 1967.

    ______. Apresentao. In: ______; ANDRADE, M. de. Carlos e Mrio: correspondnciacompleta entre Carlos Drummond de Andrade (indita) e Mrio de Andrade. Organizao epesquisa iconogrfica de Llia Coelho Frota. Prefcio e notas de Silviano Santiago.Estabelecimento de texto das cartas de CDA por Alexandre Faria. Rio de Janeiro: Bem-Te-

    Vi, 2002. p.34-37.

    ANDRADE, Mrio de. Cartas a Manuel Bandeira. Rio de Janeiro: Tecnoprint, [1987?].(Coleo Prestgio)

    ______. O turista aprendiz. Estabelecimento de texto, introduo e notas de Tel PortoAncona Lopez. 2.ed. So Paulo: Duas Cidades, 1983.

  • 7/23/2019 Tese Silvana Moreli Vicentep

    33/51

    33

    ANDRADE, Mrio de; BANDEIRA, Manuel. Correspondncia Mrio de Andrade & ManuelBandeira. Organizao, prefcio e notas de Marcos Antonio de Moraes. So Paulo: EDUSP,2000.

    ANDRADE, Manoel Correia de. Gilberto Freyre e a gerao de 45. Cincia & Trpico,Recife, v.15, n.2, p.147-156, jul./dez. 1987.

    ______. A Revoluo de 30: da Repblica Velha ao Estado Novo. Porto Alegre: MercadoAberto, 1988.

    ANGELIDES, Sophia. A. P. Tchekhov: cartas para uma potica. So Paulo: Editora daUniversidade de So Paulo, 1995.

    ______. Carta e literatura: correspondncia entre Tchkhov e Grki. So Paulo: EDUSP,2001.

    ANTUNES, Cristina. Memrias de uma guardadora de livros. Entrevista a Cleber Teixeira eDorothe de Bruchard. Editado por Dorothe de Bruchard. Florianpolis: Escritrio do Livro;So Paulo: Imprensa Oficial, 2004. (Memria do livro, 3).

    ARAJO, Ricardo Benzaquem de. Guerra e paz:Casa-grande & senzala e a obra de GilbertoFreyre nos anos 30. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1994.

    ARRIGUCCI JR., Davi. Humildade, paixo e morte: a poesia de Manuel Bandeira. So Paulo:Companhia das Letras, 1991.

    AUERBACH, Eric. Ensaios de literatura ocidental: filologia e crtica. Organizao de DaviArrigucci Jr. e Samuel Titan Jr. Traduo de Samuel Titan Jr. e Jos Marcos Mariani deMacedo. So Paulo: Duas Cidades; Ed. 34, 2007.

    ______. Mimesis. So Paulo: Perspectiva, 1971.

    ______. Mimesis. 2.ed. rev. So Paulo: Perspectiva, 1976.

    AULETE, Caldas. Dicionrio contemporneo da lngua portuguesa. Estudo de AntenorNascentes. 5.ed. rev. atual. e aum. por Hamlcar de Garcia. Rio de Janeiro: Delta, 1964. 5v.

    AZEVEDO, Neroaldo Pontes de. Modernismo e regionalismo: os anos 20 em Pernambuco.Joo Pessoa:Ed. da UFPB; Recife: Ed. da UFPE, 1996.

    BACIU, Stefan. Manuel Bandeira de corpo inteiro. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1966.

    (Coleo Documentos Brasileiros, 122).BARBOSA, Joo Alexandre. Gilberto Freyre e a literatura: alguns conceitos. In: ______.Mistrios do dicionrio e outras crnicas. Cotia, SP: Ateli, 2004. p.55-62.

  • 7/23/2019 Tese Silvana Moreli Vicentep

    34/51

    34

    BARTHES, R. Crtica e verdade. Traduo de Geraldo Gerson de Souza. So Paulo:Perspectiva, 1982.

    ______. O grau zero da escritura. Traduo de Anne Arnichand e lvaro Lorencini. So

    Paulo: Cultrix, 1971.______. O Guide Bleu. In: ______. Mitologias. Traduo de Rita Buongermino e Pedro deSouza. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1993. p.72-75.

    ______. Maitres et esclaves. Les Lettres Nouvelles, Paris, v.1, p.107-108, mar. 1953.Disponvel em: . Acessoem: out. 2007.

    BEAUJOUR, M. Poetics of the literary self-portrait. New York: New York University Press,1991.

    BECKER, Colette. Les discours descort: lannotation et ses problmes ( propos de lacorrespondance de Zola). In: FRANON, Andr; GOYARD, Claude (Org.). Lescorrespondences indites. Paris: Economica, 1984. Colloque sur les correspondancesindites, Paris, 9-10 juin 1983. Traduzido por Cludio Hiro sob o ttulo O discurso de escolta:a anotao e seus problemas (a propsito da correspondncia de Zola).

    BEM, Jeanne. Le statut littraire de la lettre. Genesis:Rvue Internationale de CritiqueGntique,Paris, n.13, p.113-115, 1999. Traduzido por Cludio Hiro sob o ttulo O estatutoliterrio da carta.

    BENJAMIN, Walter. O narrador: consideraes sobre a obra de Nikolai Leskov. In: ______.Obras escolhidas I. So Paulo: Brasiliense, 1985. p.197-221.

    BERARDINELLI, Alfonso. Cosmopolitismo e provincianismo na poesia moderna. In: ______.Da poesia prosa. Traduo de Maurcio Santana Dias e organizao e prefcio de MariaBetnia Amoroso. So Paulo: Cosac Naify, 1994. p.59-91.

    BERMAN, Marshall. Tudo que slido desmancha no ar: a aventura da modernidade. SoPaulo: Companhia das Letras, 1986.

    BEZERRA, E. Ribeiro Couto e o homem cordial. Revista Brasileira, Rio de Janeiro, ano 11,n.44,p.123-130, jul./set. 2005.

    ______. A trinca do Curvelo: Manuel Bandeira, Ribeiro Couto e Nise da Silveira. Rio de

    Janeiro: Topbooks, 1995.

    BOSI, A. Dialtica da colonizao. So Paulo: Companhia das Letras, 1992.

    ______. Histria concisa da Literatura brasileira. So Paulo: Cultrix, 1994.

    ______. Poesia resistncia. In: ______. O ser e o tempo da poesia. So Paulo: Companhiadas Letras, 2000. p.161-257.

  • 7/23/2019 Tese Silvana Moreli Vicentep

    35/51

    35

    BOURDIEU, Pierre. A economia das trocas simblicas. So Paulo: Perspectiva, 2001.

    ______. As regras da arte: gnese e estrutura do campo literrio. Traduo de Maria LciaMachado. So Paulo: Companhia das Letras, 1996.

    BRADSHAW, M. Modernizing excess: Amy Lowell and the aesthetics of camp. 2000. 196f.Thesis (Ph. D.) - State University of New York at Stony Brook, 2000. Disponvel em:. Acesso em: mar. 2004.

    BRITO, Mrio da Silva. Histria do Modernismo Brasileiro: antecedentes da semana de artemoderna. Rio de Janeiro: Civilizao Brasileira, 1974.

    BRGER, Peter. Teoria da vanguarda. Lisboa: Vega, 1993.

    CAMBRAIA, Csar Nardelli. Introduo crtica textual. So Paulo: Martins Fontes, 2005.

    CAMILO, Vagner. Drummond: da Rosa do Povo Rosa das Trevas. Cotia, SP : Ateli

    Editorial, 2001.

    CANDIDO, Antonio. Formao da literatura brasileira. Belo Horizonte; Rio de Janeiro: Ed.Itatiaia, 1993.

    ______. Gilberto Freyre crtico literrio. In: AMADO, Gilberto et al. Gilberto Freyre:suacincia, sua filosofia, sua arte: ensaios sobre o autor de Casa-Grande & Senzala e suainfluncia na moderna cultura do Brasil, comemorativos do 25 aniversrio da publicaodeste seu livro. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1962.

    ______. Literatura e cultura de 1900 a 1945. In: ______. Literatura e Sociedade. 8.ed.So Paulo: T. A. Queiroz: Publifolha, 2000. p.101-126.

    ______. Literatura e Sociedade. 8.ed. So Paulo: T. A. Queiroz: Publifolha, 2000.

    ______. Poesia e fico na autobiografia. In: ______. A educao pela noite & outrosensaios. So Paulo: tica, 1987. p.51-69.

    ______. O significado de Razes do Brasil. In: HOLANDA, Srgio Buarque de. Razes doBrasil. 8.ed. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1975. p.xi-xxii.

    ______. A vida ao rs-do-cho. In: ANDRADE, Carlos Drummond de et al. Para gostar deler : crnicas. So Paulo: tica, 1989. v.5., p.4-13.

    CARDOZO, Joaquim. Um poeta pernambucano Manuel Bandeira. In: FREYRE, G. et al. Livrodo Nordeste. Edio fac-similar de 1925. Introduo de Mauro Mota e prefcio de GilbertoFreyre. 2.ed. Recife: Arquivo Pblico Estadual, 1979. p.124-125. Edio comemorativa doprimeiro centenrio do Dirio de Pernambuco.

    CARELLI, Mario. Bandeira retraduit Bandeira. In: PEREIRA, Paulo Roberto Dias; PEREIRA,Cilene da Cunha (org.). Miscelnea de estudos lingsticos, filolgicos e literrios inmemoriam Celso Cunha. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,1995. p.807-812.

  • 7/23/2019 Tese Silvana Moreli Vicentep

    36/51

    36

    CARONE, Edgard. O Estado Novo(1937-1945). Rio de Janeiro: Difel, 1977.

    ______. A Quarta Repblica (1945-1964). So Paulo: DIFEL, 1980. (Coleo Corpo eAlma do Brasil; 58)

    ______. A Repblica Nova (1930-1937). So Paulo: DIFEL, 1982. (Coleo Corpo e Almado Brasil; 40)

    ______. A Repblica Velha. So Paulo: DIFEL, [1972-1974]. (Coleo Corpo e Alma doBrasil; 31,34)

    ______. A Segunda Repblica (1930-1937). So Paulo: Difel, 1978.

    ______. A Segunda Repblica (1930-1937). So Paulo: DIFEL, [1973]. (Coleo Corpo eAlma do Brasil; 37)

    ______. A Terceira Repblica (1937-1945). So Paulo: Difel, 1982.

    CASTELLO, J.A. Jos Lins do Rego:modernismo e regionalismo. So Paulo: Edart, 1961.

    CASTRO, Ivo. O Retorno Filologia. In: PEREIRA, Paulo Roberto Dias; PEREIRA, Cilene daCunha (org.). Miscelnea de estudos lingsticos, filolgicos e literrios in memoriamCelso Cunha. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,1995. p.511-520.

    CHALHUB, Samira. Metalinguagem. So Paulo: tica, 1988.

    CHAU, Marilena. Brasil: mito fundador e sociedade autoritria. So Paulo: Fundao PerseuAbramo, 2000.

    COND, Elysio. Manuel Bandeira no Recife. In: HOMENAGEMa Manuel Bandeira: 1986-1988. Organizao de Maximiano de Carvalho e Silva. Niteri: Sociedade Sousa da Silveira;Rio de Janeiro: Monteiro Aranha: Presena, 1989. p.171-172.

    COND, Joo. Evocao de Manuel Bandeira. In: HOMENAGEMa Manuel Bandeira: 1986-1988. Organizao de Maximiano de Carvalho e Silva. Niteri: Sociedade Sousa da Silveira;Rio de Janeiro: Monteiro Aranha: Presena, 1989. p.305-307.

    ______. Flash autobiogrfico de Manuel Bandeira. In: BANDEIRA, Manuel. Estrela da vidainteira. Rio de Janeiro: Record; So Paulo: Altaya, [1992]. p.29-30.

    CORREIA, verton Barbosa. Manuel Bandeira, autor de Casa-grande & Senzala. Magma,

    So Paulo, n.9, p.71-8, 2004/2006.COSTA, Cristiane. Pena de aluguel: escritores jornalistas no Brasil 1904-2004. So Paulo:Companhia das Letras, 2005.

    COUTINHO, Afrnio (Dir.). A Literatura no Brasil. Co-direo de Eduardo de FariaCoutinho. 2.ed. So Paulo: Ed. Sul Americana, 1968-1971. 6v.

    ______. A Literatura no Brasil. Co-direo de Eduardo de Faria Coutinho. 3.ed. rev. atual.Rio de Janeiro: J. Olympio; Niteri: EDUFF, 1986. 6v.

  • 7/23/2019 Tese Silvana Moreli Vicentep

    37/51

    37

    COUTINHO, Afrnio. Ensaio e crnica. In: ______(Dir.). A Literatura no Brasil. Co-direo de Eduardo Faria Coutinho. Rio de Janeiro: Sul Americana, 1968-1971. v.6,p.105-128.

    CROWTHER, Jonathan (Ed.). Oxford Advanced Learners Dictionary. 5

    th

    .ed. Oxford:Oxford University Press, 1955.

    DANDREA, Moema Selma. A tradicao re (des)coberta : o pensamento de gilberto freyreno contexto das manifestacoes culturais e / ou literarias nordestinas. Campinas, SP: Ed.UNICAMP, 1992. (Coleo Viagens da Voz)

    DICIONRIO Histrico Biogrfico Brasileiro ps 1930. 2.ed. Rio de Janeiro: Ed. FGV,2001.

    DIMAS, Antonio. Barco de proa dupla. Revista USP, So Paulo, n.1, p.112-126, mar./maio1989.

    ______. Gilberto Freyre e a crtica literria. In: FALCO, J. de A.; ARAJO, R.M.B.de (Org.)O imperador das idias: Gilberto Freyre em questo. Rio de Janeiro: Colgio do Brasil:UniverCidade, 2001. p.94-100. Publicado em coedio com a Fundao Roberto Marinho ea editora Topbooks.

    ______. Um manifesto guloso. In: FREYRE, Gilberto. Manifesto regionalista.Organizao e apresentao de Ftima Quintas. 7.ed. Recife: Fundao Joaquim Nabuco:Massangana, 1996. p.23-44.

    EAGLETON, Terry. Teoria da Literatura: uma introduo. So Paulo: Martins Fontes, 1983.

    ECO, Umberto. Obra aberta. Traduo de Sebastio Uchoa Leite. So Paulo: Perspectiva,

    1976.

    ENZENSBERGER, Hans Magnus. Linguagem universal da poesia moderna. In: ______. Comraiva epacincia: ensaios sobre literatura, poltica e colonialismo. Seleo e introduo deWolfgang Bader. Traduo de Lya Luft. Rio de Janeiro: Paz e Terra: Instituto Goethe, 1985.p.33-50.

    ______. Uma teoria do turismo. In: ______. Com raiva epacincia: ensaios sobreliteratura, poltica e colonialismo. Seleo e introduo de Wolfgang Bader. Traduo de LyaLuft. Rio de Janeiro: Paz e Terra: Instituto Goethe, 1985. p.205-225.

    ESPNOLA, Adriano. Casa-grande & Pasrgada. Poesia Sempre, Rio de Janeiro, n.8, p.249-

    270, jun. 1997.

    EULALIO, Alexandre. O ensaio literrio no Brasil. In: ______. Escritos.Organizao deBerta Waldman e Luiz Dantas. Campinas: Ed. da Unicamp; So Paulo: Ed. UNESP, 1992.p.11-67.

    FAORO, Raymundo. Os donos do poder: formao do patronato poltico brasileiro. SoPaulo: Globo, 2001.

  • 7/23/2019 Tese Silvana Moreli Vicentep

    38/51

    38

    FAUSTO, Boris. Histria concisa do Brasil. So Paulo: EDUSP: Imprensa Oficial doEstado, 2001.

    FAUSTO, Boris. O pensamento nacionalista autoritrio. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed.,2001.

    FERNANDES, Florestan. A revoluo burguesa no Brasil: ensaio de interpretaosociolgica. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1981.

    FERRARA, Lucrcia dAlessio. Os lugares improvveis. In: YZIGI, Eduardo (Org.).Turismo e paisagem. So Paulo: Contexto, 2002. p.65-82.

    FLETCHER, Iain. Walter Pater. London: Longmans, Green & Co., 1959.

    FONSECA, Edson Nery da. Gilberto Freyre de A a Z. Rio de Janeiro: Mrio Editor, 2002.

    ______. Gilberto Freyre e o Movimento Regionalista. In: FREYRE, Gilberto. ManifestoRegionalista. Recife: Fundao Joaquim Nabuco: Massangana, 1996. p.219-234.

    ______. Morte e estrelas em Manuel Bandeira. NordesteWeb,28 maio 2001. Disponvelem: . Acesso em: maio 2007.

    FREYRE, Alfredo A. da S. Dos 8 aos 80 e tantos. Introduo e anotaes de Gilberto Freyre.Recife: Universidade Federal de Pernambuco, 1970.

    FREYRE, Sonia. Vidas vivas e revividas. Recife: Edies Bagao, 2004.

    FRIEDRICH, Hugo. Estrutura da lrica moderna. Traduo de Marise M. Curioni e Dora F.da Silva. So Paulo: Duas Cidades, 1978.

    GABARA, Esther. Nunca olhei to olhado em minha vida e est sublime: o (auto) retrato e afotografia na obra de Mrio de Andrade. In: A HISTORIOGRAFIA literria e as tcnicas deescrita. Do manuscrito ao hipertexto. Organizao de Flora Sssekind e Tnia Dias. Rio deJaneiro: Edies Casa de Rui Barbosa; Vieira e Lent, 2004. p.169-190.

    GAIO, A.M. Modernismo e ensaio histrico. So Paulo: Cortez, 2004.

    GALVO, Walnice Nogueira; GOTLIB, Ndia Batella. Apresentao. In: PREZADOsenhor,prezada senhora: estudos sobre cartas. Organizao de Walnice Nogueira Galvo e NdiaBatella Gotlib. So Paulo: Companhia das Letras, 2000. p.9-10.

    GARCIA, A.; PALMEIRA, M. Transformao agrria. In: SACHS, I.; WILHEIM, J.; PINHEIRO,

    P.S. (Org.). Brasil:um sculo de transformaes. So Paulo: Companhia das Letras, 2001.p.39-77.

    GARRET, Almeida. Cartas de amor Viscondessa da Luz. Introduo, organizao,fixao do texto e notas de Srgio Nazar David. Rio de Janeiro: 7Letras, 2004.

    GILBERTO Freyre em quatro tempos. Organizao de Ethel Volfzon Kosminsky, ClaudeLpine, Fernanda Aras Peixoto. Bauru, SP: EDUSC, 2003.

  • 7/23/2019 Tese Silvana Moreli Vicentep

    39/51

    39

    GILBERTO Freyre, fruto bichado da literatura braslio-ianque. O Fiau, Recife, ano 1, n.1, 7maio 1923.

    GIUCCI, Guillermo; LARRETA, Enrique Rodrguez. Gilberto Freyre: uma biografia cultural: aformao de um intelectual brasileiro: 1900-1936. Traduo de Josely Vianna Baptista. Rio

    de Janeiro: Civilizao Brasileira, 2007.GOMES, ngela. Poltica brasileira em busca da modernidade: na fronteira entre o pblico e oprivado. In: HISTRIA da vida privada no Brasil, 4: contrastes da intimidadecontempornea. Organizadora do volume: Lilia Moritz Schwarcz So Paulo: Companhia dasLetras, 1998. p.488-558.

    GOMES, Fbio. Villa-Lobos. 2003. Disponvel em:. Acesso em: out. 2007.

    GMEZ-MARTNEZ, J.L. Teora del ensayo. Ciudad de Mxico: Universidad NacionalAutnoma de Mxico, 1992.

    GRAMSCI, Antonio. Literatura e vida nacional. Traduo e seleo de Carlos NelsonCoutinho. Rio de Janeiro: Civilizao Brasileira, 1968.

    GRECCO, Vera Regina Luz. Colecionismo: o desejo de guardar. Jornal do MARGS, PortoAlegre, n.83, jun. 2003. Disponvel em:. Acesso em: out. 2007.

    GUILLEN, I.C.M. Por amor ao brinquedo: cotidiano e diverso na periferia do Recife. In:SIMPSIO NACIONAL DE HISTRIA. HISTRIA: GUERRA E PAZ, 23., 2005,Londrina. Anais... Londrina: Universidade Estadual de Londrina, 2005. Disponvel em:. Acessoem: out. 2006.

    GUIMARES, Jlio Castaon. Bandeira, Murilo e Drummond em peridicos. In: AHISTORIOGRAFIA literria e as tcnicas de escrita. Do manuscrito ao hipertexto.Organizao de Flora Sssekind e Tnia Dias. Rio de Janeiro: Edies Casa de Rui Barbosa;Vieira e Lent, 2004. p.631-641.

    ______. Contrapontos: notas sobre correspondncia no modernismo. Rio de Janeiro:Fundao Casa de Rui Barbosa, 2004.

    GUIMARES, Ruth. Dicionrio da mitologia grega. So Paulo: Cultrix, 1993.

    GULLAR, Ferreira. Vanguarda e subdesenvolvimento: ensaios sobre arte. Rio de Janeiro:Civilizao Brasileira, 1969.

    HABERMAS, Jrgen. Mudana estrutural na Esfera Pblica: investigaes quanto a umacategoria da sociedade burguesa. Traduo de Flvio R. Kothe. Rio de Janeiro: TempoBrasileiro, 1984.

    HALLEWELL, Laurence. O livro no Brasil: sua histria. Traduo de Maria da PenhaVillalobos, Llio Loureno de Oliveira e Geraldo Gerson de Souza. 2.ed. rev. e ampl. SoPaulo: EDUSP, 2005.

  • 7/23/2019 Tese Silvana Moreli Vicentep

    40/51

    40

    HIGH, P.B. An outline of American literature. London: Longman, 1986.

    HOBSBAWM, Eric. A era das revolues: Europa 1789-1848. Traduo de Maria TerezaLopes Teixeira e Marcos Penchel. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977.

    ______. A era do capital: 1848-1875. Traduo de Luciana Costa Neto. So Paulo: Paz eTerra, 2007.

    ______. Era dos extremos: o breve sculo XX: 1914-1991. Traduo de Marcos Santarritae reviso tcnica de Maria Clia Paoli. So Paulo: Companhia das Letras, 1995.

    ______. A Era dos Imprios: 1875-1914. Traduo de Sieni Maria Campos e YolandaSteidel de Toledo. Reviso tcnica de Maria Celia Paoli. So Paulo: Paz e Terra, 2006.

    ______. Naes e nacionalismo desde 1780. Traduo de Maria Clia Paoli e Anna MariaQuirino. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2004.

    HOLANDA, Srgio Buarque de. Razes do Brasil. 8.ed. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1975.

    HOLLANDA, Helosa Buarque de. O modernismo em tempo real. Cult,So Paulo, ano 6,n.68, p.22-27, abr. 2003.

    HOMENAGEM a Manuel Bandeira. Rio de Janeiro: Officinas Typographicas do Jornal doCommercio, 1936. Edio fac-similar preparada pela Metal Leve em 1986.

    HOUAISS, Antonio; VILLAR, Mauro de Salles. Dicionrio Houaiss da lngua portuguesa.Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.

    INOJOSA, J. Sursum corda!: desfaz-se o "equvoco" do Manifesto Regionalista de 1926: foiredigido em 1952, escreve Gilberto Freyre. Rio de Janeiro: Graf. Olmpica Ed., 1981.

    ISER, Wolfgang. Walter Pater: the aesthetic moment. Cambridge: Cambridge UniversityPress, 1987.

    ISHII, Yasushi. Da caneta mquina de escrever. In: A HISTORIOGRAFIA literria e astcnicas de escrita. Do manuscrito ao hipertexto. Organizao de Flora Sssekind e TniaDias. Rio de Janeiro: Edies Casa de Rui Barbosa; Vieira e Lent, 2004. p.93-98.

    JARDIM, Luis. Prefcio. In: FREYRE, Gilberto. Retalhos de jornais velhos. Rio de Janeiro:J. Olympio, 1964. Disponvel em:. Acesso em: set. 2005.

    JOLLES, A. Formas simples. So Paulo: Cultrix, 1976.LAFET, Joo Luiz. 1930: a crtica e o Modernismo. So Paulo: Duas Cidades: Ed. 34, 2000.

    LARRETA, E. Itinerrio da formao. Folha de So Paulo,So Paulo, 12 mar. 2000. Mais!,p.24-25.

    LEITE, Dante Moreira. O carter nacional brasileiro: histria de uma ideologia. So Paulo:Editora UNESP, 2002.

    LEJEUNE, Philippe. Le pacte autobiographique. Paris: ditions du Seuil, 1975.

  • 7/23/2019 Tese Silvana Moreli Vicentep

    41/51

    41

    LEMINSKI, Paulo. Envie meu dicionrio: cartas e alguma crtica. Organizao de RgisBonvicino, com a colaborao de Tarso M. de Melo. So Paulo: Ed. 34, 1999.

    LEVINE, Robert M. Pai dos pobres?:o Brasil e a Era Vargas. So Paulo: Companhia das

    Letras, 2001.LIMA, Luiz Costa. A verso solar do patriarcalismo: Casa-grande & Senzala. In: ______. Aaguarrs do tempo: estudos sobre a narrativa. Rio de Janeiro: Rocco, 1989.

    LISPECTOR, Clarice. Correspondncias. Organizao de Teresa Montero. Rio de Janeiro:Rocco, 2002.

    LOWELL, Amy. An aquarium. In:______. Man, women, and ghosts. New York:MacMillan, 1916. Disponvel em:. Acesso em: mar. 2004.

    ______. Tendencies in modern American poetry. New York: Macmillan, 1917.

    LWY, Michael. Redeno e utopia: o judasmo libertrio na Europa central : um estudo deafinidade eletiva. Traduo de Paulo Neves So Paulo. So Paulo: Companhia das Letras,1989.

    ______; SAYRE, Robert. Romantismo e poltica. Traduo de Elosa de Arajo Oliveira.So Paulo: Paz e Terra, 1993.

    LUKCS, Georg. Ensaios sobre literatura. Rio de Janeiro: Civilizao Brasileira, 1968.

    ______. Soul and form. Traduzido do alemo por Anna Bostock. London: Merlin Press,1974.

    ______. Teoria do Romance: : um ensaio histrico-filosfico sobre as formas da grandepica. Traduo, posfcio e notas de Jos Marcos Mariani de Macedo. So Paulo: DuasCidades: Ed. 34, 2000.

    MARSHALL, Francisco. Epistemologias histricas do colecionismo. Episteme, Porto Alegre,n.20, p.13-23, jan./jun. 2005.

    MARTINS, Ceila Ferreira. Para uma definio de crtica textual: o caso da edio crtico-gentica de O Egipto e outros relatosde Ea de Queirs: edio de texto. 2007. Trabalhoapresentado ao 2.Congresso Virtual do Departamento de Literaturas Romnicas, Lisboa,Universidade de Lisboa, primavera de 2007. Texto em preparo para CD-ROM.

    MARTINS, Wilson. A Idia Modernista. Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Letras;Topbooks, 2002.

    ______. Histria da inteligncia brasileira. So Paulo: Cultrix: EDUSP, 1976-1978. 7v.

    MCCARTHY, J. Crossing boundaries: a theory and history of essay writing in German, 1680-1815. Philadelphia: University of Pennsylvania Press, 1989.

  • 7/23/2019 Tese Silvana Moreli Vicentep

    42/51

    42

    MEGALE, Heitor. O testemunho da dvida: a busca da boa edio. In: LNGUA, Filologia eLiteratura para Segismundo Spina. So Paulo: FAPESP; EDUSP; Iluminuras, 1995. p. 135-149.

    MELO NETO, Joo Cabral de. Casa-grande & Senzala, quarenta anos. In: ______. AEducao pela Pedra e depois. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997. p.61-62.

    ______. Correspondncia de Cabral com Bandeira e Drummond. Organizao,apresentao e notas de Flora Sssekind. Rio de Janeiro: Nova Fronteira: Fundao Casa deRui Barbosa, 2001.

    ______. A educao pela pedra e depois. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997.

    ______. Pedra do sono. Recife: Of. Grf. Drechsler, 1942. Edio do autor.

    ______. Serial e antes. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997.

    MENESES, Ulpiano T. Bezerra de. A paisagem como fato cultural. In: YZIGI, Eduardo(Org.) Turismo e paisagem. So Paulo: Contexto, 2002. p.29-64.

    MEUCCI, Simone. Gilberto Freyre e a sociologia no Brasil: da sistematizao constituiodo campo cientfico. 2006. Tese (Doutorado em Sociologia)- Instituto de Filosofia eCincias Humanas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2006.

    MICELI, Sergio. Intelectuais brasileira. So Paulo: Companhia das Letras, 2001.

    ______. Nacional estrangeiro: histria social e cultural do modernismo artstico em SoPaulo. So Paulo: Companhia das Letras, 2003.

    MICHAELIS: moderno dicionrio da lngua portuguesa. So Paulo: Melhoramentos, 1998.

    MINDLIN, Jos. Memrias esparsas de uma biblioteca. Entrevista de Jos Mindlin a CleberTeixeira e Dorothe de Bruchar. So Paulo: Imprensa Oficial do Estado de So Paulo;Florianpolis: Escritrio do Livro, 2004.

    MONTAIGNE, Michel de. Ensaios. Traduo de Srgio Milliet. So Paulo: Abril Cultural,1972.

    MORAES, Marcos Antonio de. Afinidades eletivas. In: ANDRADE, Mrio de; BANDEIRA,Manuel. Correspondncia Mrio de Andrade & Manuel Bandeira. Organizao, prefcioe notas de Marcos Antonio de Moraes. So Paulo: EDUSP, 2000. p.13-33.

    ______. Epistolografia e crtica gentica. Cincia e Cultura, Campinas, v.59, n.1, p.30-32,jan./mar. 2007.

    ______. Orgulho de jamais aconselhar: a epistolografia de Mrio de Andrade. So Paulo:EDUSP: FAPESP, 2007.

    ______. Querido poeta: correspondncia de Vinicius de Moraes. Seleo, organizao enotas Ruy Castro. So Paulo: Companhia das Letras, 2003.

  • 7/23/2019 Tese Silvana Moreli Vicentep

    43/51

    43

    NARRATIVAS da modernidade. Organizao de Wander Melo Miranda. Belo Horizonte:Autntica, 1999.

    NATALI, Marcos Piason. A poltica da nostalgia: um estudo das formas do passado. So

    Paulo: Nankin, 2006.NUNES, B. Joo Cabral de Melo Neto. Petrpolis: Vozes, 1971.

    OBALDIA, Claire de. The essayistic spirit: Literature, modern criticism, and the essay.Oxford: Clarendon Press, 1995.

    OLIVEIRA, Lcia Lippi; VELLOSO, Mnica Pimenta; GOMES, ngela Maria de Castro. EstadoNovo: ideologia e poder. Rio de Janeiro: Zahar, 1982.

    ORTIZ, Renato. Cultura brasileira e identidade nacional. So Paulo: Brasiliense, 2003.

    PALLARES-BURKE, Maria Lcia. Gilberto Freyre: um vitoriano dos trpicos. So Paulo: Ed.

    UNESP, 2005.

    ______. Gilberto Freyre e a Inglaterra: uma histria de amor. Tempo Social,So Paulo, v.9.,n.2, p.13-32, out. 1997.

    PAREYSON, Luigi. Os problemas da esttica. Traduo de Maria Helena Nery Garcez. SoPaulo: Martins, 1997.

    PATER, Walter. The child in the house. In: ALDINGTON, Richard (Ed.). Walter Pater:selected works. London: William Heinemann, 1948.

    ______. Plato and platonism. London: Macmillan, 1917.

    PEIXOTO, Fernanda Aras. Dilogos Brasileiros: uma anlise da obra de Roger Bastide. SoPaulo: Editora da Universidade de So Paulo,


Recommended