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THAIS CRISTINA FURLAN OS DESAFIOS DO...

Date post: 03-Dec-2018
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THAIS CRISTINA FURLAN OS DESAFIOS DO TDAH !E~ ""'....- "" Qu;so e ~ia. d!a ~idade TI!Jii!Jtti do Pararn2i com:o faq~O partial para a ot:fier:Ir;:ao do tlWfo de espet!:iSlfsfa. OrtentadCilr. ~!I..awa Blanca: M'1l':I1nli. ,-'- CURlTlBA 2I!l(!5
Transcript

THAIS CRISTINA FURLAN

OS DESAFIOS DO TDAH

!E~ ""'....- "" Qu;so e~ia. d!a ~idade TI!Jii!Jtti doPararn2i com:o faq~O partial para a ot:fier:Ir;:aodo tlWfo de espet!:iSlfsfa.

OrtentadCilr.~!I..awa Blanca:M'1l':I1nli.

,-'-

CURlTlBA2I!l(!5

TERMO DE APROVA<;AO

Tl1ais Cristina Furlan

DESAFIOS DO TDAH

Esta rnonograf".a. foi )uIgada e apro"Ada para a obtem;ao do titWo de especia.ti!.ta em

Psicopedagogia no Curso de Espec'j'afiz.a~oem Psicopedagogja da UmversjdMe Tututti do

Parana. '\

comncVa_----lP _

Curitiba. 17 de dezembro de 2005

Mallia lelizja Mard!esePsi~agog1a

Unive<sida<!e Tu,utti do Parana

Orienlador. Pro!" laura Bianca L'kntiUnive<sida<!e Tuiutti GO Parana

.fhdfCC £SW numogndJu il IOcW •.••aquefe..<r; tpI1! apnciama psi(.'opedogogfa e blls.cam lEa criCDT<;O a he da ."ida.

~ a tOOos aque!es q«e me apof.aram nessa l1'OOfia~Obrigaaa aos meus pais. meu ftfiMJ e rrimha eslBnadapr,ofessasf..aura.A voc:es os meus mais sinceros agradedmemos.

"Tronsrorno de (i4{icit de Qlellfijo lIiperaJil1jtiaJe etun' f.ronstorno reaf. mn problema reo! e.JrrtqtIem!emenff!, um obsrocll/o real_ Ele pode :rer limilrsgosJo i' IInm irriltlfilv'"".

(BARKLEY, 20(2)

SUMARIO

INTRODUGAO.•...•_. ._..__.. ..._ .......•_..............•........_•......__•__..•_.•_... 1

1.HISTORICO DO IDAH ••...•__._.•.._. __....•...._ _ __•.._ __ .2

2. 0 aUE EOIDAH? __•..__.._ .._••..._•.._.•....•...•.•...................._ _ _•.._ •...6

2.1 PROCESSONEVR-\L __ . .__ . ._._._ 7

2.2 TRATAMEi'\'TO MEDlCAMEt\'TOSO._ .. __ ._. __ ._._. 9

3.0 QUE EOHIPERATlVlDADE. ..........•.... • •..__•...• ...•..._.15

3.1 TR-\NSTORNO DE COXDITfA: .._ .._. •__ . 193.1.1 TTilllSIornos associados. (DSM .. IV): . ........• 203.1 2TJ3J1S!omodesafladNoposilivo. (DSM .. lV):. . 20

4. DESATENGAO _.._. _ ......•...__ _.•.._ _ 22

5. SINTOMAS..•........_..__..•_...•._ _ _ •.•....._ .................•_. _ 24

5.1 SIi'\'TOMAS DA mPERATlVlDADE: COM ~IPULSlVlDADE: ._. 28

Sol SINTOMAS DA DIlSATEN{,".A0: •..__ ••..• •._. __ ._19

5.4TRANSfORNOS N01D.-\H. __ ._._ ...__ .. •__ ._31

6. TRATAMENTO 00 IDAH ........•.._ _ _.•........_.._ _ ..__ ._ .......•..33

6.1 ORIEl'o",(:Ao FAMlLIAll. __ ._. __ ..•_ ... _... .._. ._33

6.2 ORIENTA(:Ao AOS PROFESSORiC5. ._. .__ 36

6.3AATUAI;AODA PSlCOTERAPl·\.._._ .._. •._. ,w

7. CONCLUSAO _ __ ..__..__ _ _ _ _ __ _ _ 42

8. REFERENCIA BlBLlOGRAFlCA.. __ _ _ _ _ _ __ ._.44

RESUMO

o surgirnenio dD TranslDmo de Dimcit 00 ~ e tDp:eratMdade na vida das pessoas se!omwcomu:m. divecgendas de opirnfaes surgem dtamte de tantas cataderisticas qcre ~ a vida (fa~ Almeja-se c:ornheoer SliIa -oogem e setas evoluQ5es no deoorrer CDs aoos.. As dif:er:enyasentre ~. dEfi::it de ~ e em ~rri:E os sinf:5'!l:Tt.as sao ~ per.a suacomprensao. 0 ~ II! ago ememamerrre i\mportasffie para 0 desem:~ da~.poI isso 0 acompanbamen'tD com pmfissitJf;la'is sao essentiais para urn rresuitaoo pt~w. EessenciaJ comecer todes os tJ'posde tJratamemtm:do TUAH, 0 tmbaItto e 0 ccmp~ que afamilia deve terdiante da ~ e fJ ~'I ql:le 0 professor deve assumir. 0 medicamento tambeme ressattado, tanto na sua ~ c:s:no r:ta Stl.!.a "depeOO:encia"'. 0 TOAH e UIiRtefma q:J.e ..emsendo abrotdaOO ~ernente" m.:iS ~ s;;bem como q rit..S'lr>'ted9\:i. com a maT'dade de~esse~emostrarSJJa!iaoe.

Palavras-Chave: WAH, ~ e tratarmerUct

INTRODU<;AO.

A presente moooglc.lia Se refere ao inte.-ess,e e a imprn'.arn:t.a de ~ com

TDAH. Far-se-a necessaoo clesroMf a OOgem dessa dislul'..,ao e OS lmlamentos mais

adequados.

Inicia-se com a histOficidade do Transtomo de oertelt de Alern;ao e

hiperatividade, a fim de coohecer sua oAgem. 0 que ocorre com 0 cerebro e 0 corpo e 0

tratamento medicamemoso e suas consequencias.

ApOs, sell> abordado a dife<."."" entre hiperalividade, cle'o\tit de aten.,ao e

impulsMdade, a tim de rompreendef as distin¢es de cada. transtamo. Os sjnro.uas

ficam evidentes apes, 0 coonedmento dos translmoos. Com esse coohedmento 0

comportamento da crianI:a com TDAH !or"a-se rnais eVwente para a farrulia e a escola.

Para finalizar, sao evidenciados os tratamentos necessarios para 0 centrale do

IDAH, direcionado inicia1mente a familia. a qual eslil diretamente envdMda nesse

precesso. A escola e 0 local em que a cfian(;<l demoostra sua difiaJkJade de

concentra.,ao e impaciencia e como sujej\t) nOlteador da aprellllizagem 0 prolessor esta

direiamente envoMdo rom a ~ e esta, dente da ~ e exlremaIr.ente

importante para que 0 trabalho "-""'<!€rn1oo seja ,ealizado adeq""dameme.

Busrou-se relatar a a~ do psic6logo dianle da crianI:a e p!im::ipalmente

como norteador da tamilia. 0 pape! do psicopedagogo com a cfiarn;a ao trahalhar com

as dificuldades de aprendizagem que ela apresenta e a necessidade do diagnOstico

medico.

Uma abordagem Ie6rl<:a e pr3fu:a do IDAH, com 0 obje'livo de ampliar 0

conhecimento do trnnstomDque est] presente r.as fammas e 00 meio ooucac.i.onal.

2

1. HISTORICO DO IDAH.

Ha muilo tempo tem se disrutilio sob'e determina<ia ala""" que nan consegue

aprenaer par que e agilada 00 desare."t/a !anID earn a familia oamo na esro/a. Quesl5es

sobre 0 comportamel\to da aia""" apa!e<:em sern muilas certezas e 0 IDA!! deslar..a·

se. Para enlende·1o invesliga-se wa histO!icidade, as primeiras descobertas, as

pesquisas e as dUvidas que ainda exislem no ambito bioIligico e educaciooat

o inicio fui com os _0S do mooico grego Galen', IlJll <los primeiros

profissionais a prescreIIer " clpio flam fl8cieflles que padeciam de inquiela.,ao e

Acreditavam que " sinroma ap<ese<ItJf.!o em urn individOlo ·retardedo· ",a " mesmo de

um individuo com inquieta{;ao, ou seja. 0 mesmo tipo de dane e disfumao cereIlral.

De acordo com BENCZlK (2001} 0 medico Sti1f percebeu em 1902 que as

aianl"'S que apresenlavam dfficuldaOOs fl8Ja segllir regras eram impadenles e

desatentos esses sintomas fo<am cilamados de "deferto na coodula moraf", um

comportamento resullanw de <lanos C£rebrais, heredilariedade. Ulna (jjsfu~o au

problemas ambientais. Aaeditava que essas etianI"'s nao podeliam progredir sazinhas

e enta" devertarn ser tratadas e i<>Slilu<::iiooa!izadasprecocemente.

Entre 1917 e 1918 profissiooais da saMe peroeberam que crianl"'s

recuperadas das encefafftes apresentavam inquiela.,ao, desate~o e comportamentos

nao apresentados antes da doenya, comporlamenros estes. que resu/lavam de um

IContexlu3.l~ sohre:as 5deias dout«eaOOJl1l"anl.;se em BENCZlK, £dyrleine Bellini P.croni POOl)? CO(JIextu31iz::J.~ sabre as i:d6as:doautot~-se.em BE..N"CZKl, EdyrleineBeUini Peroni (2001)

mesmo nivel de prejuizo cerebral causado pela doern;a. _0 como urna desordem

"p6s-encefalitica" (Bender, 1942)3

o medico Charles Bradey em 1937 experimenrou os medicamentos

estimulanles que criam;as da sua clinica ps;quiatJica inlanti! ublizavam pata sentir a

mesma reacao que elas sentiam e assim compreender as suas consequencias no

corpo. Os medicos Milich e Eccles come<;aram a investigar 0 efeito de medicamento

"benzedrine" nas medidas de inteligencia das cri",,= e Bradey pen;ebeu que ~

que usavam 0 "'benzedrine" demonstravam se mas caTmas e mais atenciosas.

(BENCZIK.2001)

Pesquisadores estudaram os lIaumas cerebtais ap6s a 2" guerra mundia! e

descobriram que quaiquer parte do cerebro prejudicado resu!taria em um

comportamento de desat~o, inquiela<;2o e impaciencia. Entao dessas cria~s eram

diagnosticadas com urna disru~o cerebral. Ja SlTauss' achava qL'" 0 prob!ema

dessas crian93s era a "distra<;iio" e que se fosse mantida em urn minimo (silua<;6es

simples. sem grandes alterac;6es e mudan93s repentinas) essas cria~s conseguiriam

manter uma concenlIa~o maio<. Foi urn periodo em que a medica<;iio psicolJopica foi

muito focada pelos medicos junto com as difererl93S no curriculo escoIar e estrubJra

fisica escolar. como jane!as fechadas. excesso de derora<;iio em sala, tudo que

centralizasse a criam;a.

Na decada de 40 0 \ermo "Lesao Cerebra! Minima' (DeM) e muitas evidencias

vieram apoiar 0 comportamento hiperativo devido a "Iesao do sistema neIVOSO cenlIal'.

; .Exptess.'io do autor citada no iiyJOo de B.ENt.LIK, Ed)'rlcmc Bellini ,Peroni, Contextualiza¢es do :tutor enconllaIJHe no li\'I'Ode BENrnc.Edyrleine Bellini Peroni

Esse lransloma foi redelinido como cflSturbio neurokigico .incula<fo a urna !esao

cerebral. Segundo ARAUJO, Rosa e S~..a,2004 p. 01:

Relembra que anies de 194a:, se Oiassrucavarn as cri~ conl d:lfIcuida6es de :aprendrzagemcomo "transtomos: e~arme:rrte" (ernotiooalfy disnJr,bed). como ·r~ meotafs'" aucomo "desvarrtajadQS cu'lh3r3ts"'. Esses translamos podem pmduzir. II! -de t.31o prodJJZemdif~ na ap;~ CC!f'1f!:ldDe somente a part!r ®s anos 40 ~ se acoltre a~ GIe ~ iliIS!Jl~~" soger;i"'..do--se as ~ 00 prub:efr.as deaprenlflz.agem causaDos :par 00n0 ,cerebrai, tal f::Omo sugerem am '\941. v.vemer e StTaI.:Is, aotratar-se de criatv;as de ·'apar.emoa rumr.raF.

Araujo (2004) ev.idern:la que a TDAH e um lmnsloma cere!>saJ, passcu par

muitos estudos para d'.egar r.essa Ib."i{;ao. A cnar.;;a 000 demD,1lSlr.i nenhuma

deficiencia "sica que a descreva <XlIOO Ilipera!!va, diferente do detii<:iente mental que

apresenta caracterislicas nsicas que fad1i!a no seu diag<Kistico.

Nesse periodo surgjram muitas defini¢es: HiperatMdade. lesao Ce<ebral

Minima, Disfu~o Cerebral Minima, S.mlrome Hipen:;netica e Dis'Iiilbio de Deficit de

Atencao com HiperatMdade, delln~s que viernm com varios llalamentos.. Em 1962 a

defini{;ao "!esao cerebral" f<Ji su!>slillli<la "'" 'disflm¢o cerebral minima'.

Na decada de SO OOfin!JJ-.5e que essa disfu~o 5eti.a carac!erizada peJa

hiperatividade, devido a alividade mot",a exces..<iva que a crian<;a demonstra Ressalta-

se que nesse periodo de muilas de/lniQOes 0 DSM II deftniu esses sintomas "Re.,.ao

Hipercinetica" e na dElcada de. 70 0 CI0-9 (Classif~ Intemacional das Doe"""s)

denominou como Sfndrome Hipercinebca.

Foi na dBcada de 8{l que 0 DSM 111aUeroo 0 lermo para Disfu'll¢o do oetidt de

Atencao, focando os aSjl<!dns <Xlgruli".tOS e a falta de al.!IDoonlro!e.

Em 1987 0 DSI>'-lll reIIisoo 0 termo e mudou pa", D'.srurbio de HipernIPMade

com Deficit de Ate~o em 1993 (}CI0-10 manteve como Translomo Hipercirteticos.

o DSM-N de 1994 (Manual DfagnoslicO e Eslatfstico das Doen<;as Memais)

denominou 0 que e utilizado ate hoje como: Translomo de Deficit de

Aten¢oIHiperalividade como os sintomas de desale<t¢o e

hiperalividadeJimpulsMdaoo. (BENCZlK, 2001).

Fuca! "Oefende que esla e urna S;Il<1romlea exigir 'diagOOslicO severo para 1'';;0 causar

oonfusao·, induindo a necessidade de fDmografia pa,a 0 registro da a¢o de dois

neurotransmissores: a noradrenalina e a dopamina'. (GIl, 2004 p.1? 4)

Para urn diagnOstico correto os exames neurof6glcos sao necessaries para oonfirmar se

reaimente e urn transtomo de a\e<t¢o causada pelos nellrotransmissores e assim

indicar 0 lralamento mais adequaoo.

Sabe-se que carla irnIMduo rem uma forma de apre,-.daf, sua p!6p!ia maffi!ira

de construir seu conhedmento, 0 p,,,oesso mental que nos !eva a desem",lver esse

aprendizado muitas vez.es sofre in1eNen¢es que atrapalham essa apren<iEzagem.

A Ctlanca hiperativa sofre muilas dificuldades lanto fill aprendizagem quanta

nas suas rela¢es interpessoais, par isso a necessidade de oonhecer 0 que e

transtomo de deficit de aten(01lC>!l>iperalividade e suas oonsequencias sao liio

impor1anles.

6

2. 0 QUE E TDAH?

Translomo de DefitiI de Atencao com H"!peralMdade abreviado pam TDAIH ou

ADHD (em ingles) urn pro~.a diagnosf.caoo &lire 2% (dais par calm) a 5% (c&">CO

par cento) entre 6 a 16 aoos de <lade, Sf.lIil(jo 8(1% (oile<lla poco cento) em meninos com

os sin!omas caracleristioos de distra,ao, agila,.aD e hiperafividade.

Segundo a As~o Medica Americana '0 TDAH se associa a comorbidade

potencial (aparedmento de oulros problemas associados) e rompromefunento funcional

significalivos (prejudica a pess!la na5 esterns social, pmtissiooai, ele) alem de

problemas emocionais em elapas subs"'lilentes da vida·.(MA TTOS, 2001 p. U}.

o TDAH e I1Ill tre11SliJmo que al'.aa 0 a•.•1ocontrole da crian~, 0 tempo se lorna

urn problema para e!a, contrc!ar seus iIDpulsos e a!go Que sera !e<to com grandes

dificuldades.

A sociedade caradefiza ess<> cria",;a como indisciplinada e desatenta a

impulsividade e urn rompot1amento maRAlnte e a agressivi!lade Iorna·se trequeme.

Nao consegue adapfar-se ao amlJiente e seu desempenho escolar nao e adequado.

Exisle a lalla de toIerantia a frus!ra<;ao, dificilmente acellem palavias nega~vas e por

causa dessas frustra¢es t8:l00 a tar um pensacro:etrtD negam.'"O de si prOpria e uma

baixa auto-estima. sao comportamenWs Que mlldam em <:ada cna.""", as influencias

(familia e meio) se alteram, sao Jatores que diferenciam cada comportamento.

De acordo com Furman, Goodye,. e Hynd (1992) input Benczick (2000 p. 26):

'Pode percel>er-se que ma~s com TDAH sem hiperalividade apresentamm algumas

caracleristicas, a saber: urn tempo rogniliro mais lento, ernm mais autoconsdentes. urn

maior re!raimento social e mna maio! iooi<!encia de !ranslllmos da aprernf123gern:

./

ConseqiJentemente demonstram menos probfemas de condula. com maior

facilidade de controle das SIlaS ~15ividades. planejarnen\o, organizao;ao e

concentrao;ao.

2.1 PROCESSO NEURAL

Falla de memi>ria, lalla de aUlD-controle, altefayiies rapidas de humor e

agi1a~o constante, sao sinlDmas que aparecem em muitas crian<;;as e adultos, a lim de

entender 0 que realmenle acoo\l>ce rom esse irlllividuo lar-se-a necessaro en_er 0

Que 8cootece com 0 cecebro.

Pesquisadores encontraoam vimas diferenc;as I\(l well<o de urna crian<;;a com

TDAH. 0 tamanho do lobo IJonIal e do cerebelo apresenlaram-se meoores que 0

normal e 0 mesmo ocorreu com 0 !£J1lo pa<ielal e Iempo<al.

Acredlta-se que aconteoe um processo anormal de informa¢es nessas areas

do cerebfO, responsave.s peIa emoo;ao e controle dos impulsos e movimentos. 0

cerebelo e outros sistemas mlefnos do cerebro cooi!l!enam as lu!iI¢es motoras do

COfIlO. De aoonlo com BANASCHEWSKl & ROTHENBERGER (2005 p. 47): '0 oiNIex

malor representa 0 estagiO Iiilal do processamento nootilF. Oepois esses impulses sao

enviados para OS musculos.

Ou seja, se a ali1lidade nessas regi6es nao estao equffibfadas a criam;a tende a

ler dificuldades em executar mO\limenlos, urna vez que nao coosegue rontrolar

rorrelamenle 0 sistema moWr. COStu••••.se direr que a hiperatMo1ade esm sempre

associada a dificuldada na W<>fIle!>a~ motara lina e tonlroIe na lala, uma

caracteristica do hiperntiw e a fala excess.ila.

Conforme 0 cerebro amadurece a tendencia e aumenfar a capacidade de

planejar e monitorar. pam a ana""" rom TDAH sua memOria demonstra sintomas

rudimen!ares. A fun¢o execuliva do cerebro resulta devido as re<ies netlrais no ro<lex

pre-frontal cIlamado sistema alerlciooaI posterior, Ioca\izado nos Iobos pa!lentais que

tern a fur~ de mooit""'T e coolroIar (}=nportamento.

As substandas quimi<:as c!>.ama<!as de neurotransmisscres (dopamina e

noradrenalina) passam as infmma90es per varias partes do cerebra, na CIlan>a

portadora do IDAH 0 n!vel dos neurolransmissores e baixo, a fibera<;iio da dopamina

forfalece as conex6es neumis que levam a urn comporlamento desejado dellido a esse

tator a cna""" nao consegue manter urn comporfamento equilibfado.

Quando exis1c alguma ~ a respDsta de cr\<m<;ae imediala e positiva.

mas se a recompe.nsa fDf w.ostrada em urn fflO.'11emo inoportuno ea nao sera bern

recebidas pela crian<;a Essa e uma Ie",ia que ainda esta em est_tdo, ainda nao esta

completo, lalla pesquisas para IaI ~.

Estudos com genes mostram que a hereditariedade tern grande infiuencia no

IDAH. Se 0 pai e porfatlor do IDAH e passive! Que seu mlID venha a herUa-lo. de

acordo com pesquisas cefCa de 80% dos casos de IDAH sao heredit.3rios. Por isso

pesquisadores \em aprofu.-.dado seus es\"<ldos nos genes de crr.rn;as com IDAR

Os genes que mals se aproxmam sao os envol.oaas na Imnsrerenoo de

informayao entre neur6n.ios. sao genes para proteinas ql.te infh-tend.am na cL!:QJ.!a¢oda

dopamina nas sinapses entre os neuronJos. proteinas essas. que eliminam motecutas

mensageiras antigas para abrir para as novas. 0 receptor do sinal de dcpamina e mais

fmco e a reabsof(:3o desses neurotransmlSSOleS OJ rnais repida que outros.

9

Nao somen!e a ttereditartedade in/luencia no TOAH. a infiuencia do ambien!e,

tamrem. Aquela mae que luma ou COOSGmeillcool durante a gm'iidez aumenta 0 rISCO

de prematuridade, baixo peso e a1eEyia afrrnenlares pam 0 beoo. falDres relevantes que

sao geralmenle pouco pe<c.ebiOOs.

PO( isso e impollame '1"" du",..,re a gmvidez a mulller lenha urna alimenfa\;ao

saudavel. sem 0 consu"", de atcool e cigarro, principa!mente 'luanda existl!m cases de

TDAH na familia.

Como 0 sistema nervoso e aoelerado e os remedies recomefldados saoexatamenfe pam desacelemr esse sistema 0 seguime item exp<5e quais sao as eIeitos

desses medicamentos 00 irnfMdoo.

2.2 TRATAMENTO MEDICAMENTOSO.

A maiona dos casos de TDAH sao l1atados com medicamentos. os

pSicoeslimulan!es como 0 sulfalo de a_mina e 0 meii!fenidato. 0 psicoeslimulanles

mais u1l1izado no Brasil e 0 mefu'\"enida\oconhecido como "Rilalina'

Existem diver.sos tJatamentDs com os pScoes~rnulantes: metlltenfdato.

anfetamina e 0 pemoline.s

Os antidep'essiV<lS sao a segunda op¢o de medtcamenlD: Tricidicos

~mipranina. desimipramina. notriptilirui). SNC (venJafaxina) que e urn inibidor selelivo de

readaptacao de nOiadrenalina e serolDnioa

, N3.o disponh:eis no Brnsii

10

Os psicoes1irnulanles sao OS mais utiliza<los no Brasillant!) com cEfaru;as como

com adultos. 0 metilfenidalo e uma substantia lipohlica integral de mcl absor~o

gastrointestinal.

Para urn efe?.o \erapemioo e rec<>!nemlilVel que se ingi'" de 3 (lies) a S (seis)

doses dianas em il'lt"" ••alos de 3 a 5 Ilo.las, mas tambem podsiJ ser fci!o urn !lalamenlo

mais lento de 4 a 7 hems.

Segundo BENCZlK (2001) a 00se inicial deve ser de 5 mg!kg sendo ingerida

duas vezes ao dia e depois dew! ser awnenlada de 5 para 10 mglkg por semana,

lembrando que, a dose diillla nao podem passar de 60 rngIl<g. Uma 00se recomemlada

esta entre 0,3 e 0,7 mgfl<gldose, rom dma~o de '3 a 4 horas.

Segundo pesqUlsas e 0 rr-<€d'camenlo que rnais conmbu' pam 0 cootrole do

IDAH, cerca de 70"1. <los ca= masl!am grandes melhoras, faz """" que ocorra urn

controJena rapjda ab~o da dopamina nas sinapses.

A maiona <los pesquisadores <f~ que a Ritalina e 0 melhor tralamemo para a

hiperatMdade, mas existem tambem aqueles que acredit!m que a Rilalina e

extrema mente prejudicial para a crlaru;a que a utiliza, deixan<lo-a dependente do

medicamento. Alegam que causa insOOia, abalos emotionais, atraso no aescimento,

distIirbios no cerebro, pe;da de peso, descootoiln abdominal, a1te<aI;OOna frequeoc;a

cardiaca e artenat 0 que esta oornpro",,<!o e que se inge-;do antes de _ a falla de

sono podera acontecer e se 0 s1nroma perrp.aneoer a dose devera ser dimjn1:lmamesmo

durante 0 dia

A crianr;a deve ingefif 0 medicamento (Ritalina) em momentos adequados

como: antes de if para a escoIa, na hora do al~ e se necessano durante a laroe.

11

Nos finais de semana sornente se necessarto, dependera 00 compoltamenlo que a

crian<;a tenna em casa

A hm.,ao do me<!icamenlo e oTganizar as fun¢es cerebrais afieTa<ias pelo

TDAH nos sistemas <1€tIroIrallSll1issore5 e dep"ndendo da sua rea-,;ilo " dose pod€r.l

ser diminuida e ate reli.-a<la se 0 ir.a••;&..oonao se adaptar a eIa

Em 2.000 0 lnslitJJ!o Nado.'>aI de Sailde Menial des Es!ados Unidos dassllicou

a efiC<icia dos tratamentes com TDAH. ao observar 579 aia~ com lranstornos entre

7 (sete) e 9 (nove) anos de idada Perrebelam que tratamenro com lefapia associado a

urn medicamen1D adequaoo tern um resultado excefente no in£fl1liduo.

Segundo inlormado na revisla \liver Menle e cerebro (janeiro, 2005 p. 50):

- 0 tlatarne:;to d.~ dem.I'i~a:m a ~ ~.moo ~ comp...~ de 25'91) das~stra1a1las..- A terapi"a compcr.tamer:'lta£ intefrsir.ta,. sem a ~. elUm"oou os Slmarnas mais gravesem 34% d~ pacier:lies.- Um t:ratamefl:\D mecicxJ. detem!ihado e~lmente- pam c:ada IUIn., acornpanhadO deaoooseJhaw.en!opaa os paIS e a d.iar:t;a. a~ 55% das viftmas do~- A ~D erme :amemcar;,ao e a terapia comport.amemal resdttou em uma taxa desucesso de 6S%..

De a<Xlrdo ro,n esses estuOOs pade-se per_ a efiC<itia da terapia e do

medicamenro quando assOOados.

Se a "RiIalina" fur ministrada conelamente ela se lorna urn _"""'Ie muilo

eficiente para 0 hiparattvo. Alguns irnIilliduos sentem ao tomar a "Ritalina" certo

desconforto como nausea. desconforto gastrico, diminui(;ao 00 apelfte e dflfculdade no

sana, mas sao sinlornas que desa,pare<::emcom 0 tempo de usa da mellica.,ao.

Pesquisas desa1vclvidas em algumas cf.all<;aS que ulilizam a "Ritalina"

mostraram que com 0 passar <!os aoos 0 crescimemo <!elas 'roItou ilf.) oomtaI confoone

sua genetica. apenas uma djminw~ de gordura corpora) 0 que eo norma! do

12

estimulante causar. Com a passar des anos 0 mdividoo nao pretisa continuar com a

"Ritalina", uma vez que, aprende a rontrolar seus impulsos e rocar sua alenyao,

consegue assim adminisfrar melitor 0 seu corpo e sua mente.. NaG e exatarnente uma

regra, existem adultos que precisam da ·Rr.a\\na· para controlar sua impulsividade e

atero{:iio.

Segun<loMATTOS (2001 1>.15t,152) 'Sabemos que, Iratando precocemente,

podemos diminuir as consequenclas emocionais negallvas e as aJficuldades

academicas, a baixa aut<>-estima,0 risco de addentes, 0 risco de abuso de drogas e a

ma adapta<;:1iosocial, diminuirnlo 0 impac\o do 1DAH fla vida de quem e portador de

transtomo"',

Se uma pessoa com TOAH ,nIDar seu uatarmmto oxn 0 mauWenmaro na lase

aduHa0 resuHadonao seta tao salisfalQ,-iosa ;nidado t".airuanciaou adoiesceocia.

Alguns pesqui.sado<esafirma.'ll que 0 adulto quan<lo nao trat.ado com

medicamenlo na ;nJanda tern maio<probabilidade de envolvimento rom drogas, maior

inslabilidadeprofissional,(flficuldadefinanceirae problemasde re!aOOflamento.

o diagn6stico e essencial para evitar que 0 hiperativo passe par essas

situaq6es, se diagnosticado logo no moo 0 individuo reage com muito mais facifidade

as situacOes vivenciadas.

Alem do me~ffeffi<latoexisl£m tamoom os a~,essNos '1"" sao geralmente

a segunda esooIha para 0 lralamenro, devido as altemci>"..sde humor Que 0 Usu3riO

solre. Os antidepressivos !ricidi<:os oonhecidos como imiprnmina (TolraniO e 0

nortiptilina (Pamelor) sao utilizados em cnall{:3S, adolesoen!es e prinaipalmente em

aduNos.A dose recomendada e de 8(1mgIdia, !embrando que, seOJSefeilos colaterais

13 /

podem gerar problemas carcflOvasculares e C<lgnruvos devido as propriedades

anticolinergicas composta no mellicamerolD.

Exisfe fambem a VeniafaJdna qtre ja obteve boos resultados ",m"'. de 75% des

pacientes que 0 utilizam. Sua dose diana e de 150-225 mgldia. Seus efeitos roIale!ais

sao de nausea des=IDlto epigaslriro, boca seca e aumento da press<io arterial

quando tomado em doses alias.

o BupropiOll fei utilizado em dais esludos abertos, com dose prOxima de 400

mgtd;a duas vezes ao <fill.Wilens e mIs. (2001, p. 21) input NErO: '"comparam 0

Bupropion com 0 mefiifeoidato e 0 Plar:ebo. UtIliza.ram 0,9 rng/dia de metilfenidato e

300 mgtd;a de BupropiOll, atingirnlo uma melh"'" de 54% dos pacienles Imtados com

bupropion 50% des pao<mrc5 que uti/izamm 0 rr.etitfenidato e Z7"A. dos pad€fites com 0

plareoo, alern da <OOIhofa "" rr.efl!O<ia e "" ftueooa ve<bar.

o usa do Bupropjon pode causa! a9~o. insi.)nia. tremor, rash Ctlsneo e

crises convulsivas em doses e!evadas..

Segundo NErO (po 22):

Os in'bidores da mcmo~se ~MAO) sao pouco utilizaeos no tra'i:amertlD do TIlAH. Hitestudos com traIllTcipromifTa.. rnocfu1bemida e se!egilina, com restJIladl'ls ~oco satisfafOOOs.AJem disso, no case de usa Qe inibidor :ifreve;sivel e .neoessaoo dieta sam tlram-rna e w1dadocom pcssi:¥eis interat;Oes medi:c.arnem.f&:ias.

Exisfem aims ootros medicamenlDs 00,l10 a C/OOid"", que e ublizado para 0

tratamenlo de hipertensao arterial tef!do maier efcicia fla lIiperalividade do que fla

desaten¢o, e necessano a!enlar-se a press30 arlenal do individuo.

E possive! associar 0 metilferurlalo com a donidina que ira balar1cea, a insOnia

que 0 meti!fenidato provoca. Ao esco1her 0 medicamento mais correlo 0 neurologista

devera observar os sintomas, as ca<acterjsocas do paciente. 0 psiccestimulanle

14

gera!mente e a primeira Opglo, mas se, 0 paciente apresentar ansiedade ou depressao.

o mais correto e ulilizar os anlidepressiros .

o medicamenlD contnlJui 00 equilibrio do sujeito. ajU<la a controlar a

impulsividade, aflSiedade e aumenlar a a'",~o do irnlividuo e<lvoNido com 0 meID. 0

TDAH nao tern uma cura, 0 que ma;s sa encaixa sao os lrnlamen!os pam controla-lo

fazendo com que este indi'oouo leMa uma vida mais lra'lquila e equililllada.

IS

3. 0 QUE E HIPERATIVIOADE.

A hiperalMdade est> ge<a\""",\e assodada ao deficit de a\en<;8o, seus

sintomas variam de tnandos e graves podendo prejudicar a lit-;guagem. me(norla e

habilidades motoras da Cfia~

Sua inteligencia e normal 00 ale acima da meaoa mais existe murta diliculdade

de concentra,ao e seu comportamento hiperativo aumenla OS problemas de

aprendizagem, eta nao consegue fiItrar OSestimufos e se alStrai com tacilidade.

A cnam;:a hiperativa e extremamente agilada, ,,;;0 consague licar senlada por

um lempo proloogado, como "" esccIa. Logo com~ se mexer e logo levanla em

busca de outra ccisa que ~ cIIaw.e a a\~o corre a todo 0 ''''''''''''In. rem diliculdade

de brincar e se (eJadOnar C011ID os ootros rlevldo a sua :mp.ade:ntia e sua tala

constante.

A hiperatividade nasce com 0 individuo, mas os sintomas van """recendo

conforme 0 seu desenvoMmenlo, per isso ao diagnoslicar uma cnal19' !""luena os

cuidados devern ser maiores pa'" nao pre-jufga.Ja, urna vez que a hiperalividade epercebida com 0 compostamento da aial19' e seu desenvoMmeolto esooIar.

De acordo com 0 DSM-IV (1995 p. 78): "Os beIJes e pr~es com este

transtomo diferem de ctian<,;as alivas, !l<l< estarem CO<tSlantemente ineqllie!os e para

ca, movem-se 'majs rapido que a sombJa", sobem ou escalam mave!s, correm pela

casa e tern diflCUldades em participar de ativldades seden!arias em grupo durante a

pre-escola ..:

Sao comportamentos que a famifla acha nomIal em uma cnal19', poT isso 0

diagn6stico e mais dillcii !leSSa idade.

16

As criarn;as em idade escoIar nao agem com lama intensidade como as

roarn;as menores, por que iii sabem das regms sociais, sua inquiela.ao e evidente

prindpalmen!e na escola que e 0 lugar onde ela. passa a maior parte do seu dia sen1ada

em urna cadeira manle!\OO-sa atema as alNidaOes proposIas. logo suas pemas e

maDS cornet;am a se mexer ccnsmnteme:"';te. de repoote. eJa esta andaooo pela sala

chamando a ate~ <los O<.otros a!un<lS. Mesmo em cas;; assistin<!o 0 seu desenho

favorito, ela nao conseguira ficar par muito tempo sallada "" sofa, ou fazenda sua

tarefa de casa e se 0 silentio perpetuar,l<Jgo SQfIS e rufdos ela come<;affi a emilir.

No adolescente e no adulln 0 sln1Dma hiperativo e a inquiela.ao, nao consegue

envotver-se em alividades sedalt:irias e IJanqlii/as, como um esaitOOo, par exemplo. 0

mais indicado e esroil>er alNiIlades q"" en..wam " corpo e a !ala como 0 maio

artistico, comunica¢o social au ali'JidaOes corpomis COO'lOda"l"'S e esp<><les.

A impulsiv!dade est> associa<Ia a hipe<atividade que mani!es!a 110 indi1lidt'" a

impaclenda, a dificuldade em esper.lr a pe1lJUnta sa leila pelo outro para depois

responde-fa Existe grande dificuf£lacle de ser aceito no grupo, entao p«;-iulga-Io como

sam educa.ao, chato, inconveniente e intrometido e """""I.Para ser diagnoslicado c b'ansrot'oo far-se-a necessaoo obse!var os contextos

que 0 indMduo liEqli€5l\a Seyundo " DSM-IV (1005 p. TIl): "am faze< 0

diagn6stico algum prejuizo de,,,, eslar presenle em pe10 meoos dois =_". Esses

contextos podem ser a case, a "-"COla 00 mesmo sitlla<;iies sociais, ftigares em que as

manffesta¢es comportamentais aparerem.

Esses manifesla¢es ge<almente aparecem em momentos que exijam atem;ao

do individuo 0 mesmo IeIii que sa concenuar, faz€r urn esloo;lo menlal 0 que

11

geralmente acontece na escola, p<>r isso, os p<imeiros encaminhamentos geralmente

sao fettos peIa professora que est'i o.a-a-OJa.

Os sintomas podem ser m;nimos se essa cnan~ vive sob um contro1e rigido,

ou esta em uma situar;ao oova. A\em <Sodeficit de aten<;ao como a hipera1ividade-

impulsividade existem tamrem outros sul>fipos que sao ir.dicaOOs com base no padrao

predominantemente de sirrtomas oos uttErnosses meses.

Segundo DSM-IV (1995 p. 79):

314.01 Transtomo de Deficit de ~~tividade. npo Combinado. Ese ~!pO deve serusado se seis (00 maS) sorru;;m.as de desa&:~ e seis (00 rr.ais}Silnlo.o.as de ,"pera~impulsMdade persls1.em h3 pt:6o roomos 6 ~_ A JT:if9oria Cias ~ e atSdiesoamtes com 0transtomo tern 0 r!po Comb~_ NeWse satre se 0 rnesrno vale para adIAIhs com 0 franstcmo.314.00 Transtomo de Deficit de ~iper.ltivjdade" Tipo Predomlnantemente Oesirtento. Estesubtipo cleve ser usad.o se sets (00 mais) sirlI:3:!mas de desate~ (mas meoos de s.eis sintomas dehipera~J perSislemhi! p"'b """"'" 6 meses.314.01 Transtomo de Deficjl de ~HY,p:erativldade. TlflO Pftdominam:emente Hiperativo-(mpufsivo. Este SIJtltlpodeYe 5el!"f..lS8db se sets €oo ma£s} sentomas de hipe.ra!M:;f.ade.i'rnpJfs~idade (masmenos de seis smomas de ~) pei5jSIem h;i pel<> menos 6 meses. A ~ pode. comfrequenca. sef" om aspecto OIf.lJOO sigmiffca.t:Wo nesses casos.

Os sintomas devem es!ar presetltes a pelo meoos 6 (seis) meres, 0 individuo

que apresentou em urn es\agID an_ <So trnns\omo urn tpo predomillanlememe

desatento au hiperalivo impulsivo poOO desenvclver urn tipo rombinado e vice-versa.

Se os sintomas na~ es\iverem cIaros pode ser diagnoslicado como TranslDroo de deficit

de alenr;aolhiperalividade sem oulIa especfficar;ao.

Existem caracteristicas de llanstomos menfais associados que valiam

conforme a idade e 0 eslagio que 0 imlivi<luo se enoonlla. Atiludes de In.Istrar;ao, !aiva,

teimosia, insistt'mcia. ins/alJilidade de hwmf. desamora!izar;ao. disforia. rejeir;ao e baixa

auto-estima. Conseqiienlemeflle _ esses comportamen1Ds ficam evide<lciados na

familia e na escola. 0 que prejooica !DOOseu colidiano, corfa as re!a.,oes familiares e

escolares, sente-se um iOONiduo fOOl do ambiente.

18

A falla de dedica¢o nas tarefas faz cern que acreditam set por displicencia e

lalla de responsabilidade_ Com a pun~D sao excIuidns das aulas exlra-<:urriculares as

quais geralmente sao as que mais ag<a<!am a <:ria""", geralmente aulas de mUsica e

ati1lidades COfpOrias_

De acordo COOlODSl'A-1V (1995 13_78) 'Os individoos <XlIll TOAH pOOem atingir

menor grau de ~ e re.alizaQi)es vocacionais lY'.ais fracas do que seus pares.,

A dificuldade de aten<;iio faz <XlIll que 0 seu nive! esco!ar seja ;melior aos ootros

alunos.

o translomo de Irumor. transtomo de ansiedade. transtomo de aprendizagem e

transtomD de comunica<;:ijo sao preva1entes na <:ria""" cern IDAH, par isso, a

dificuldade de relac\onamen\o com e outre, a impatientia e a nao compreensao

levando-o a intolerar.cia e agressividade pot noo consegulr se expressar como deseja

Fisicamente nao eJ<istem aspedsls especiflCOS na crian<;a oom TDAH apenas

ferimentos frequentes demo as quedas constantes por que nao consegue ficar parado

e esti sempre em movimenlDs aniscadcs_

Crta"""s menores de 4 (qualm) au 5 (onca) anos sao difioeis de diagnosticar,

seu oomportamento e multo variavei e similar aos sintomas do transtomo. tarnbem nita

e exigido dela atividades que cxijam aten<;:ijo prolongada_ Mas exismm atividades que

podem ajudar nessa roseNa¢<> como ficar sentado oIharnlo as ligUlas de um livro

junto com urn adu!ln eta ..ao amsegue ficar sentada venda e ou_ a llist6ria por

muito lempo_ Conforme a <:ria""" cresoe e amadurece a excesslva agita<;:iio motora

diminui e os sintomas hrperativos limilanl-se a inquietH;ao e nef'VOSismo.

19

Segundo 0 DSM- IV (1!l95 p. 80) '0 transtomo e multo mais comum no saxo

masculino sendo 4:1 a 9:1 com relar;ao ao saxo feminino e de 3-5% em alan""" em

idadeescolat".

o DSM - IV (1995) descrew os fp:ls de transtomo de conduta que en!ocam 0

Transtomo de DeIici! de A~o e hipera!Mdade.

3.1 TRANSTORNO DE CONDUTA:

A principal carn;derislica do trans\omo de ronduta e a persistenda do

comportamento que viola as IlOffi1a5 e regras socia;s. Esse compo:tamenlo esta

dividido em qualm agrupamentos:coodula agressiva (pessoas e animais) cooduta nao-

agressiva (danos a propnedade), ~o OIl furta e veda¢es as regms. Essas

caracteristicasdevem esla, presentesa palo menos 12 meses no ioowiduo para serem

diagnosticadas.

Tanto a ala~ quanto 0 aoo'Iescente com este transtoroo apresentam urn

cnmportamento agressivo, provoc;a¢es. intimida¢es. lutas CDfIXli'lis. manusoo de

objetosque podem vir a !efjr e ~ 11sicade divefSOS tipos.

Exisle 0 sublipo de coodul3 rom inicio da infantia e ou!ro na adolesnenda que

variam do mats leve aos mais severo.

o tioo com inicio na imanda - caraderisticn antes dos 10 anos de idade

predominanteno sexo mascufinocom comportamentode agressividade fisica.

20

Passive/mente p<Jdendo desenvolver Transtomo de pE!fSOflaf!dade anti-social na

idade adulta

TiPO com initio na adolescem:ia - ausenda de camcleristicas de lrnnstomo de

condula antes dos 10 anos e demonsl1am meoos agressMdade, IEndo um

relacionamento rnais """""I com os C\.I!.ros.

3.1.1 Transtomos assodados. (DSM -IV):

Esses individuos pooco pe.-ce!lem 0 outro, 0 senfimenla, os desejos, nao existe

essa pe.-cep<;ao intf!fpessoal, pointipalmeote se a agressMdade e caracteristiro,

recebera 0 outro com hosb1idade e achara ameapador qualquer alitude en1iio

responder:> com agressividade sem nenhum remorso. Sua auln-estima e baixa,

aparentando ser segura e confiante. Nao tolera frus'tJaC30, tern acessos de railla e

imprudencia. baixo rendimenfo escoIa<. porque p<Jde es!ar associado a urna inteligElncia

inferior mostrando a maior <fmculdade com a !eitura e habilidade \/eIbas.

Esse IIanstomo ~ aparecer """ 5 (ci;-.co) "" 6 (seis) anos mas

normalmente acontece na ado!escilncia e rarament.e depo% dos 16 anos pOOendo

permanecer no initio ate a idade adulta

3.1.2Transtomo desafiador oposilivo. (DSM -IV):

Garacterizado peIo COrl'.pcmmemo negativo, desafiador, desOOediente e hostil.

A Clian<;a se recusa a obedecer ao adulI.o, responsabi1iza os outros pelos seus e<TOS,

demonslra raiva, sintornas estes que devem estar a peIo meoos 6 (seis) meses

presente no comportamento do individuo.

Esse comportamenlD pede sec manili!stado somenfe em ambien!e domeslico e

"aO na escola au ou1ro amrneme, uma yez que e naqueles que ronhecem bern a

ctia~ (pais, innaas) e tem urn vinculo maier com 0 Jr.esmo.

Esse translomo acontece mats 00 sexo mascu~no e naquetes que na idade pre-

escolar demonstrou !emperamenlo problemiitico ou alia atividade matora.

No periodo escolar pede 0C0ffIlf baixa au1o--estima, installifolade de humor,

intoleriincia a frustracao, uso precoce de i3lcooI e drogas matas.

Segundo 0 DSM-N (15S5 p. 90) : "0 Translomo desaliador Opositivo e rnais

prevalen!e em lamilias nas quais pffit\cas rfgidas, ioco!1sistentes 00 nag\igentes de

ctia,ao dos filhos sao comuns".

As taxas do Transtomo sao de 2 a 16% na popula¢<>. Urn transtorno que

geralmen!e esti assodado ao translomo de humor e transtorno psic6tico. Existem

diversos tipos de translomo por isso e importante que se lao;a em diagOOstico detalhado

para descobrir qual transtomo 0 individoo apresenta e assim iniciam uma interv~o

adequada.

22

4. DESATENCAo.

Desatel\¢o. desI;gaoo. flO 1llU000 da lua. suas notas sao ba<xas <levido a !alta

de atew,:ao, nao consegue se ronoen!rnr, a~.naJ Que a!uno e esse? Pe!9untas que

permeiam no meio escoIar constantemente e no ambito familiar.

Apesar do Translomo de defICit de alenc;ao ""minhar quase sempre com a

hiperatividade somente 50% dcs inQiII[doos com TDA iem a hiperalividade associada.

o defICit de desaten<;ao ocorre como resultado de Ulna disful><;iio """rolOgica

no cOrtex pre.frontal, entao au se ~,trar a atividade 00 c6ttex'""l!'7onfa~diminui ao

inves de aumentar 0 que a<:cntecefia com urn indivi<luo rem de!ldt

Cesca de 10% das csianpas em wade pre-esaolar e de 4-5% na jdade escoIar

apresentam hiperatividade, urn mimem relativamente grande para a realidade

apresentada. Realidade essa que OS educadores e a !amma descoohecem os sinlomas

especificos e coosequentemente quais a_es devem se< tomades.

A desatenc;ao manilesta-se no mao escolar, pro!issional e sotiIal. oIMamenre que e na

escola que se mostra. mais evtderrdaOO devldo a aten¢o necess8.rra para 0 processo

de aprendizagem. 0 indivi.dl'o oem delici! de atenc;ao nao consegue p'eslar aten<;ao em

detalhes e os erros sao freQiienles, poe es.,."!l motivo Que a aprendizagem fica defasada.

Por mais Que _ 0 indivi<luo nao consegue manter sua aten<;lio nas tarefas e

atividades ludicas e nao tern estimulo nenhum para tentar manter-se conoentrado na

atividade proposta.

A impressao e que sua mente esl2 sempre focada em outras roisas, poe isso,

naD consegue terminar suas tarefas OODcanda-asinacabadas e in~ndo oottas sem

sucesso tambem. Par esses motivos que 0 fracasso esmlar e evlde.'lte, a Gmculdade de

23

organizar-se em tarefas e ativldades e constante. 0 esfofi;O mema~ e freqUente levando

o individuo ao cansaco e ronsequentemente a aversao pelo ronteiido proposto. Como

o esforco e grande e 0 descmlfenlarnerno e ootawl 0 sujei[o cria wna anlipatia por

qualquer alividade que ne<:essire de rouita len9ID. Os Mllitos de IIabalho sao

frequentemen!e desmgallizados e os matsia;s ~-ios sao penlidos au

danificadcs.

o individuo com IIanstomo de aten<;iID e lacilmenle dlslIaf<k> por eslimulos

irre\evantes e habitualmenre inlerrompa tarefas em andamenlD para arenlar-sa a culros

eslimulos como ruidos, 00 qualq"", oulro opo de movimenfD que lhe chame a a~o

no momenlo. E caraclenslico esquecer um compromisso, deixar 0 !anche <!a escola em

casa, urn trabalho eswlar inacaba<k>, mudarn;:as de assunto, di5tr~ durante urna

col1versa alitudes nrnmalS cia desatern;.ao.

Grande capac.idade roatNa esta geralmente vinCt!!ada, mas a falta e

organlza.,ao interrompe esse prnIJresso, urna vaz que nao consegue organlzar as

ideias.

Pede apresentar disllirbios na \ala (dislalia) com trocas de iOOemas e surdaz.

Algumas possiveis causas podem ser decorrenres de traumatismos neo-natais e

problemas intra-merinos, fa!ores genS!i=, fato<es nemoqu;miros C<>fOO a <lisfun<;iID da

Dopamina (neurotransmissmj que regula emo:j}es e "",.,imeflros.

24

5, SINTOMAS,

o IDAH esill senda oonside<aOOmais como urn lranstomo do que "rna ~

estatica, os sinromas de de&z~~, hiperatiWdade e impulsWrdade 87i crrarr{aS e

adolescentes !icam em oosvanlBg<lns e.••.•amt)i"",tes owe a 1iJca!iza§iio da a\en¢o. 0

controle motor e impuJsos sao nece:ss:mns para urn born desempenho.

Cerca de dais milhCes de i.nd~vLduos com tdade inferior a 18 ano5, em pal"ses

como a Inglaterra. sao avaliadoo coroo "problema da condula", 00 rohllados como

apenas urna indisciplina. Segun<lo Bari<fey (2002 p. 103). " ..esses r6!ufos perpetuam a

lalta de consciencia sabre 0 IDAH como urn problema de caffi\er iOOMduai.0 TOAH euma doen{:a neurclogicamen~t.8- darerninada {com provaveis ra,izeg geret£aS) e

encontrada no mundo in!e<ro. Q""ndore fala em diagru'lsuco. 60_,,10, os melOOos

de Qualificacao dos sintomas va>iam.·

Conforme pesquisas ce£Ca de 57% das cOaru;as em idade pffi..escolar sao

rotuladas palos pais como _ ate os <luatro anos de idade. ate 40% dessas

crian<;as podem apresen!ar realmenre probiemas 00 atencao. mas entre !res a scis

meses as me!horas sao gmrule>, """""'0 serulo apressffiado urn <f"'9ru'ls~co severo 0

diagnOstico na intar£ia 5et--a. dlferoore da arlolesreneo&,. au seja. os sintomas

apresentados na !aim e!aria de he.. qualm anos nao garanlem que 0 IDAH

pennanecera, mas podera dUffif 00 minlmD um ana e continuar are a adrnescencia_

A erian"" pre.escofar <!eve ser monttorada fre<!iientemente. apresenta tristeza,

irritacao com muita lacilidade e baixa adaplacao. As criaru;as em idaoo escoIar solrem

grandes inft'ueflCias do meio, 0 peso social para eta aumenta e freflte a suas

incapacidades vern a angUslja que """lamina toda a lamma.

25

Ficar senlado, alento, coope<a!ivo e organizedo sao caracterislicas necessarias

para uma vida academica "" suoesso, mas Me condizem com 0 hiperafMl. Os peis

precisam eslar atentos aos probiemas de compo<lamenio do filho para auxi1ia-lo na sua

vida esco\ar. Cerca de 20-25% das ala"",s com TOAH apresenlam diflCUldade na

leitura e sera superada somen!e quar,do <lominada as primeiras leitums. As dificu!dades

na matema\ica e esctita sao pe<ee!lidas no ensino fun~nta!.

Geralmen!e ctiancas com WA.H nao permanecem em dubes, aulas de mUsica,

esportes devido a sua intoleriincia e constantes brigas, sao lugares de atividades

co\etivas e a dificuldade de aguaroar sua vez, respeitar 0 es~ do oulro e cumprir

regras sao extremamente diffceis para eia

Entre sere e dez anos Cilfca "" 3G-5O% desenmlvam os siniDmas de lransIorno

de conduta e de compC<!amenlo anti-sodal, como ;r.entir, pralicar P"Goor.os furtos

resistencia a auiDridade do ou!ro. Aqueles que nao desenvol\ierem problemas

psiquiatricos, academicos ou sodais, rerao melhores resultados na ado!escenc;a.

A.proximadamen!e 30-45% recebe assislencia especial ate a sexta serie.

Cerca de 78% das ctiam;as cllnicamente diagnoslicadas continuarao com 0

lranstomo de cooduta, 3a% podem e>peIimeniar drogas como 0 ilicool e a maoonha,

58% repetirao alguma sene ou seiao suspensos ou expu~os do escda e csca de 35%

abandonam a escola anles de COl>Clui-ia. Aiem dissa, existem as dificul_

enfrentadas na ado!esc€nda, a a<:eita<;iio do grupo, ""-"""0, desenvo!v,memo lisico e a

ansiedade, a vida sexual se lnitia preoocemenle e os cuidados de prev~o sao

menores.

26

Conforme pesquisa <:erca de 5~% <las criaru;as com IDAH continuam a apresenlar

sintomas na l/'I<la adulla, mesmo sendo auto-sulicien\e 0 status s6cio-economico

geralmente ofio e alto. 0 problema. mais visivel e 0 comportamento anfi-sodal em media

de 20-45% apresentam romportamenm anti-social. Semenle 10-20% das rnaru;as com

TOAH quando adultos esliio livres de qLlaIquer diagOOstico ps;quiatriro, e """,,10 dizer

que 25% se tornarao anti-social na vida adutta, oometendo agmssOes fisK:as com mais

freqOencia daQuele que MO tern 0 TOAH diagnosticado.

Como na escola a hist6ria se repete no trabalho, 0 atraso e constante, persislencia,

pontualidade e produ\ividade, mostram-se rnais Iens05, agilados e impacienles.

As consequencias dos sintomas no aduRa sao difusas e serias e isso se deve ao

aumento de diversidade 05 lipos de responsabilidade que tem. Po< issu e rouno

imporlanle Que se con~ a daenca, os sin'.omas e os tralamenlDs, letapeuticos e

medicamenID-~S que venham a contnbWr rt.a sua Vida.

No decorrer d05 300s a maru;a se desenl/olve e 0 TDAH tarnbem, 0 auto-controle emai~r, a aten<;ao aumenta devido as situa"oes que exigem isso deJa. mas 0 conlfrto

que essa criaru;a agora adulla enfrenta e alta, principalmenle pelas responsabilidades

que Ihe cabem.

Com 0 passar do tempo os sinli>mas primarios do IDAH se atteram nao apenas peIo

crescimenlo, mas tambem pelas si~s vivenciadas. Russel (2002) CIZ que a crial'~

em idade initial academLca tern mais faciftdade devido ao ambmte que vwe. maternis

didaticos mais atra1iv05 (coloridos. alegres e divertid05), dfferenle do Jivro au cademo

sem cor e sem diversiio, [alDres relevan(es para a criaru;a com IDAH.

21

logo abaixo a tabela de Barkley (200~ p. 111)' exptie urn percenlual das alividades

diarias de criarn;as hipemlivas e cria,,¥,s que nao apresenlam """hum trans!omo.

stuar;ao !i'>er~ Se:v.eriOade~Udl~~

Enquar.<o t;t-;nca SQZ,-r;m """ 43B.."".nt:afMa..'":;'to-.;.'.::w..; .•.. 5.,41He.,-adas~ ffi"7 c4.YSe,<es:..~ 13.3 5:;,=Se~:bar.:OO ..Il:\.3 5;. ~Quando os pais est2.o iIr.l: te!':eft:!ne 93,3 15',6Enquaf'l1l)assis.tea~ ",. !i.~Quan:fQM~e::nCOlSiJ 96)7 6;;1;OuanOo\'isitaOl1troS 06.7 5,4Emrugaresptl~= 9&' S;,,4:Quando 0 pal es~ em C2S3 73.3 3.~Quancktsolicitad.aafa;ref-tarefasDomi!stlcas 85,7 5.•Na hora de doo:nft "',3 ','Enquantoestlill!) :cairo 73,3 .4,iB

','',.3,.2.3

','1,32,0

','',52,72.5

2,0

','',7

1Apa.rtirdeRA Barldoey(l98l)Sevcridadc foi atribuida pefos pais. numa es,cob de [ (levc) 3 9 (severn.) Nctla panird:o ti."VI~de Bafdey (2002)

28

Em todas as ativldades pmpostas as cnaru;as hlperativas dernonstram maior

dificuldades para executa-las, a diferenca entre as Cfiancas coo!roie sao coosideraveis.

Existem stntomas associ ados e nao associados confornte 0 OSM - rv (1995)

descreve.

5.1 SINTOMAS DA HIPERATMDADE COM IMPULSIVIDADE:

o ir..ctMdoo pam1ar..ece em COl1stame m<Mmento, mes."WJsentado

seus pes e mao esEo se mDYimentando;

Mexem em objetos que nao Ille pertencem, sem nenhum motiv~;

Corre< e se pendufar em objelos em situ""""" impr6prias

(adoiescentes e aduiios se res1ringem a uma sit~o de inquiela.;ao subjeliva);

sa" impatieJlles e mudam de ativitlada com muita !reqUSrn;ia;

Oifreuklada para manter-5e em atMdades de ~-er Qogos e

brincadeiras) em sileocio;

Dificu[dade de focar sua aten¢o em uma alivi¢3de durante urn

determinado tempo. Hi! certa teOOencia para desviar a sua alen.ao para outros

estlmuros que sao Impr6priUs para aquele determfnado rnomento~

FalameJemalS;

Estiio sempre muito alivos;

DistrOSffi §adtnen'..:a, deOOimm freqUentemen\e as atMdades

inacabadas;

Nilo C<>nsegue agua!<!ar a sua vez pam exp<lf suas id€ias, agua!dar

em uma fila au em urn jogo:

19

ImeITompe fr""uemememe os OtItros em S<Jas atMda<le 0tI

cooversas;

GeJairnenle le5pOOt!em as pagumas antes que sejam OOBtlui<las.

Os sintomas sao seaiBhames. asdifer~ sao minlmas.

52 SINTOMAS DA DESATEIllr;Ao:

Comeler eIroS pot tllta de ate~;

OiflC.rd'ade de coocem.tra9ID:

Na OOJ>Versa., demoostlar aren,ao em outJas roisas;

0iIicW\:!ade em seg<Jl;- as inslro¢es e nao tenttirr.af as _;

~ de se <YigiIDiza< pam fazer algi> 00 p\2Ii1ejar rom

anteceOOnda;

Ret_a em_"",de casa;

Perda de objElDs e esquecimenlo de compromissos;

FaciI1dade de ~ voltaOO em seus pnipOOs pensamemos.

5.3 SINTOMAS DA IMPULSMDADE

A impu~s\'1~ mal1~es.\a-re !it.a ID1.~eooia na dffia!.f~ die profoiar

respostas na dfficuJdade de agl$3lllar a &la vez na fila, i_o nos assunlos "os

outros, 0 que II1e causa dilialfdade 00 con!exto social.

A crian,a impulsiva nao ronsegue aguamar a sua vez, mesmo so_o com

isso e alga que e descorn'ente devido a rejei¢o que sofie.

30

A ;mpulsividade pode !ambem sorrer addentes, como demlba, oiljelos, ";;0

olhar onde anca, Irop~, esbarrar em o1>jelos 00 pessoas, se awol.er am atividades

perigosas a sem 0 minimo de ~ do perigo, per isso, sao comuns os adden!es

acootecerem com mam;as 5mpjjswas.

As oscila¢es de """'I'!"'9.'l'le!>l!> sao cons!anles no mesmo <te, !OOS!ra-sebern

de repenfe mostra-se ag,essi"".

Os sintomas im;IDlsivos aparecem em situa<;iies que a.~m ale~ ou esfortyO

mental seja em case ou !Ia escola

A ctian", com IDAH responde com impulsivi£iade. fez comenla<ios

indesejaveis, gela snuaQiies coostrangetloJaS paTa as pessoas a para e'ia mesma. A

fala a.cessiva moll<lp<lliza a"""""""",, 0 que gera iocOOllffii€llcia e <lesag""*> 00 meio.

A crian<;a impu!sMi nOO _ <!efe'minadas~ ..0 ~ e gaMer

com seguraJl!O<lem meoor !empo possivel Segundo Russel (2002 P. 55),

Em 1986, Mart< Rapport e seus cclegas <fa Universrty of Rhode Island dernm a

urn grupo de 16 ctian"" com IDAH e a 16 ctiaJl!O<lSsam IDAH "'" traballlo a fazer.

Quando coolavam as ",tan"" que eslas receberiam Elm pequeow brinquedo

imediatamerrte apDs ~elar urn _eoo mlmero de problemas oleammefu:a,oo'!ros

grupos compIeIavam 0 mesmo ruime£a de prOO!emas. Enlaa, era dado as ~ uma

esc.o!ha: elas P<Jdefiam gantla!: urn iJeqUeM bri!l<\uroo po< faze< """" peqoona

quantidade de lraball>oou pode.riam fazer urna quantidade major de !rabl>fi>o po! urn

brinquedo maio< e mais valioso. Porem oao reoebiam " bri!l<\uroo maror antEs de <!cis

dias. Sob lais cirounsmnoias, urn maim n';mero de cri"""", com WAH escoll1eu a

recompensa menor e irnediala em lroca de poucc lrabalho, ao passo que as oo1Ias

31

criam;as estiveram mais ~ropern;as a escolher " recom;>ellsa maior, ..olanta, em lroca

de rnais trabaloo.

Esses testas eooem:iam c\aJameIl'!e a impulsividade do imlMOOO com TUAH, a

falta de ate<J¢o, a ''''lo'e/ao,,-aoe rna"", que a vontade de galllrar urn pffirnio rna""" e

mesmo que a temp<> sej;l mai<v; pam a ""ecu<;2.0 da alivi<lai<\<eefoo tmi>aW>o nao sera

aproveitado corretamente palo ioorndoo.

Adolescentes e adultos rnpe<a!ivos apresemam grandes <follcut<lades para

controlar suas fina~s. Compram apenas pelo impulso, nao anaftSam se 0 produlo enecessaria ese encaixa_ do seuo~.

Adullos relatam que sen\em nrliClMades em relacionar seus pensamentos com

seu compOllamemo. Durante uma laFefa diversos pensamen!<ls lIuem, mas a

desconcenlra¢a allapalha seu d<-..sem"""""', pe<lsame<!IDs qoo nao silo refefentes aalividade aparecem, po! Sso a ,,_1idade de elTOS e maior, tanto na escola como no

trabalho. A dificuldade de concentra<;ao causa ansiedade e depressao fevando-a a

Segundo 0 DSM - IV (1995) {l porIadllf de IDAH pode soJrer de Transtomo Bipolar

havendo entaa urna atternancia de rases de depressao para rases de mum energia,

auto-estirna alta, insfmia, rna al'lmemal;ao e urn olimismo excessM>.

5.4 TRANSTORNOS NO TDAH.

Existern alguns Ilanstomos que lJCdem estar vinculados no TDAH que davern

ser analisados e caracterizados paR! maio< conllecimerlto do OIlfflpottamento da

crian~a"

31

o Transtomo ~()( caracterizado pefa desobe<f.eooa atmge

pais e pro!essores que sao reoebi<los rom hostilidade peIa rna"",-

A aian~ com TranshlfOO de Comduta apreserna urn compo<larnertlD anli-social

(roubo, memilas, agressi>es e!>fOOCA.>pa;20preooces).

A Clia~ rom TDAH apresem. prcblemas no aspedo emociooal, os problemas

psicol6gicos sao mais P'O!lf<:i<ls 00 que uma Cfianc;a <!'Je tern dilioJldade de

aprendizagem.

Fatores como a baixa auto-eslima, osclla>Des de humar, sensagao de fracasso

e instabilidade nas reIa¢es irnlapessoais" !eva a uma. profunda ~ e decorrerne

disso 0 rendimento escolar e relacionamen!o sociales1ao em constante baixa

Cada individoo e urn se< !lniro e iOOivisivel, cada um agiIil de uma &mna para

cacla circunst'incia vi..m. E>!Sem ca.<ac\erislicas basicas do TIlAH <XJmO cit!<ias

nesse capitulo, mas cada individuo ""'ge e jnmmafJZa os acootecimenlos da """,eira

que acha conveniente. Os sinlomas sao caraderistiros. mas variam em cada inclividuo,

destacando-se cada siomma ronforme a situagao vivenciada.

33

6. TRATAMENTOOOTDAH.

A man"", pOOer COO\roIaf 0 TDAH, lef urn born <lesenvoMmel>ID esoolar e social

e necessalio que a familia a esroIa e " equipe multidisdplina, (psro'ogo,

fonoaudi6logo. psicopedag<lgo e ""uoo£<>gjsla) lIabalhem em coojunlo com e!a para que

possa evoluir e aprenda a conviver com 0 uanstomo.

Cabe ao psicOlogo orientar a familia e a escola, encaminha-!o aos proflSSionais

necessarios, neurologisla. ~agQgo e fonoaudiologo quando a enanca apresenlar

dificuldade na fala, 0 que e comum devfoo ao aceieramento da fara, que e conslan!e e

rapida. 0 aoompanhamenID do """,ro'l1>jJisla e essential (usando ou nao me!licamemo)

urna vez utilizado algum medicamenlD sO cabe a ele esse coo!rao. e se 000 i10uver

necessidade de me<focamen\o e><amespeOOdicos serao necessanos.

Sera a_ada cada inlerven.,ao que rontlibui na vida do I>Q1lador de TDAH

para €Otender a importilncia do 1i:atame£tfD.

6.1 ORIENTAyAO FAMILIAR.

Os pais geralmen!e tern dilirulda<les em estabelecer normas, ensinar

comportamentos adequados. Geralmen!e perdem a calma e acabam glitando com a

clian""" ou nao a ouvem, nao dao imp<JoWncia no que ela diz. deVido a fala excessiva

dela, rom iss<> a mesma se sen!e igoorada e irlcompreendid". Uma 'guena" se ;,,\tOa

em casa, tJagun<;a que 000 se arruma, compartamemo que nao me/Ilala, vergoohas

que os pais passam devido a (mpulsividade da aian<;a. a pressOO que os pais so!rem

da escola devido 0 OO<l\!>ortamento e 0 baixo rendimento escoIar. EnJao os pais 56

culpam, disctJtem,analisam de que {OErna educa-!o me!hor. Culpam a eSC<Jfa que culpa

34

os pais e a crianc;a no meio dessa dUvida sente-se a maior culpada por IUdo isso. Os

pais acredilam que 0 erro esla na escola e matriculam ., lilho em varias escolas,

esquecem que essas mudanc;as coostaores de ins!iWO;;iies sO prejudicam 0

desen,olvimen\o escolar ria atmc;a.

Eo necessaoo enlI'ar no mundo da crian<;a. para 00_ 0 que aeonlece com

ela, perceber suas necessidade ([.mas. os problemas sociais que eIa vive, e 0

ambiente que freqiienla

Almeja-se que os pals pe<eebam a situ..,ao presente do seu fillio e

compreendam para poder adequar-se de maneira que COIllnbua para 0 controle do

TOAH. POT isso e importan\e que DS pals procufem a Dlient..,ao de profissionais, pais

algumas a!itudes tecnicas sao relevan!es para esse progresso.

Os pals devem pe<ceber seu liJoo. se e uma ~ 00 se .ea!mente euma dificuldade, nao hii oomo robmr uma jei!ura, por exempli>, de uma crian<;a de 5

anos e puni-la pOT 'sso (BENCZlK, 2000). Certos comportamentos a crian<;a nao

consegue control"" por isso os pais devem pemeber se e a!go intencional ou nao.

Orienta~ positivas para que a Cfian<;a saiba como agir com tranqfiilidade e nao

impulsivamenle.

E importan\e que os pais fre<jiientem Iambem urn psicl'll<:go para que sejam

onentados, para que se IDmarem =Us perceplivos nas atitudes dos filI>Ds. No iniciD os

pals devem orientar de forma C<lfllrolada 0 comportarnento do fillIo ate que se acostume

e sozinho consiga conlrolar suas prOprlas atitudes. Pam que isso acontec;a os pais

devem demonslrar dammente aquik> que quarem, a crianc;a hipefaliva precisa que

"regras' sejam mostradas nitidamente, .se houver puni>OO eIa saberi! 0 motivo palo qual

3S

est.. sendo_ Par isso sao tao imp<J<lantesas orienla¢es aos pais, isso lrar"

contnbui¢es ao ambienle familiar e beI1lefJciara principalmente a crian~_

Segundo BENCZlK(2000,p_80e 81} algumasorienta¢o aos paissaoessenciais:

Refos'ya;oq~Mde(!j'~na~.Nao estabei'ece;" campaa¢es entre l'iit!ws Cada ~ epr:esema urn ~mento diattle etamesmaS~DProcurar coo.versar sempre com <Ii oiaf:l~ sobre como esta: 58 setatif1do.Oar shJal;::Oes dire1as -edaras, :uma -de reada vez, em urn nlve1 Ql.te1:l~ possa rorresponder.Ensin2r.2i0iian'"y2ia~ii:lI.~2.'SSl"JaSa~ ~fi.-naiilla'ru:»~qtJe~_Mama" em casa lH1i: s.'"'5tet1ia re GcidI~ (iU s~ que seta enteOOSi!ful px'tD:kts os membros delamlilaA.d'vemIrconstrutiYameme c comportarnemto inad~. esdaFecemdo com a aian;a 0 que seriamais apropriado e esperado deJa ~e"je momenta.Usarumsist.em.a de retoo;o ia:!mato ~ toOO Q born ~da cr.i~~ t..ma ro.'iir.a caroa o~ e OOlr.'Sister;te (h!xa de ai~ j;1n1are <l=!ve.'"de ca-c:a,.(XXexemp)G>-PriOO2ar e focalizar Q ~ e mais fmporlar.tte em detsmJirradas ~$_

Manter~imiles c1aros ccns:is1:ar;ite. :reJemtJrando..qs freqUem"h:mente.Otgarri2af e arrtJmaf" 0 arnhie!:lte oo(J:tQ1Uffimein de otin1izaI: as chances lil6lia sw::esso e eW.arronJ!ilns.PrepaJar a ~ para quEiiq"uer rr:fI:ItT.:mt;a que a'ti.ere a Sl33. f-tmma, fJWlG fes'las, mtJdanI;as deescofa 00 de resic!etiTcia, etc ..E.sco:ber Ctiidadosamerrte a escola a :a professwa para qt!Ie a criaaya possa obter sucesso noprocesso ensfno.apt"emdizageI;n.Mantero ambia1te ~ Dmais T.ermOt»coeo ma.isll\:~ ~~ possim.Re.serwtr urn espalj:O arejaOO -ebern i:h!mitr:Iadopara a ~~ de ~~ ire <CaSa.Aprendes:- a controla; a prapm irnpacier:rJ1:ia.N3D sobrecatregar a ~ CGm excesso de afurjdades extrarurric:u"J.ares.Nao eJCi"gJf"mais do q)'Je a ai"ar,p;3: pode dar.:; deve-se consider.at" a sua idad"e:..£ns.inar a a"ianfa meins para Mar CClImI ~ de CC1r.d100(per,ts.ar, lBCioc:inar. chamar urn.aoof.:o pafa int'i!!ivir. S9'P'C!!2I'i a Will 1reZ~.NAo _"pen"""'_Ter serrpre um ~ disponilffliJ para iir.itefagir rom a oian~.rncefl.l1vaf"a~ aexea::el!"uma ati"fdade fisica reguf.a£:.Es.timu1ar a mdependEIDoia e a au1ancmfta da criM{:a. can..>:frderanrilo:a S!!Ia mee.EstiImr..12A""a~a~earrr,?fi'I~w.~.!flCefTti'vat as tlnncadeitas, 0!Jm P.lOS de ~ p:ofs arem de aftJrj'af a desefwolve( a a~.perm1tem que a marnt;a ~ PDf meio de regtaS e fim1tes~e .apreOOa a participar,ganha<tdo, pe<t!erldn 00 mesmo empalarn<IO_

agradave! para e!es e pam " Mlo que tambem se semira mais seguro e

compreendido_

36

6.2 ORIENTAGAO AOS PROFESSORES.

Eogera\men!s "'" <;scola '1"" os sinromas do TDAH mais se apresen\:am

devido ao alto grau de CIlOC'€'l~, 0 fatc de eslar quiato e ~rado 00 mesmo

luger por urn tempo tonga, a" se\a. urn ambiente comp!elameme indasejado pelo

hiperativo e 0 Que pensava em ser apenas uma indistiplina toma-se alga murto rnais

officii de entender. Pw isso os professores, a equipe pedag6gfca, a esC<JIa de.em

eslar preparados para atender correlamente esse al=.

A1meja-se que 0 professor dJ!erencie 1ncapaOOade de deso!Jed1eooa, aquila

que pode ser fatil paffi 11m aluoo pam 0I.IIr0 (no cas<> rom TnAH) roma-se algo

exlremamenle dill",l.

o fato de licar sentado em uma cadeiJa _ 00 escrevenda, sem

converses paralelas, sern gmfldes euforias oao moIivam a cria""" a frequenlar a

escola, dianfe da inca~ que encontra pam senlir que seja um ambiente a

qual ela eslil inserida. Os rolegas de sala de aula podem demonsbar desprezo

devido as atiludes dele como !!rigas, dlsalssCes e fata excess"",.

o fe<apeu\a <leve a\DCi\\a, a professor "",s suas ali\rn!es e atividades

educacionais, 0 f1acasso e romum na criallf3 com IDAH, devido a dificuldade de

concentra¢o e impaciEncia 0 professor <!eve tel plena coosciencia disso e

proportionar atividades mais IUdicas e corporais, dell<a-lo sempre ocupado com

alguma Iareta, pais geralrne<tfe aOOam peta sala de aula afrapaIham os outros

alunos. A crialIf3 hiperalNa tern seu desenvo!vimento norma1., sua inteligencia enormal, entao ao ferminar was .mllidades, _ ajudar dentro de sala de aula e

37

uma a1iIude que cleve ser <XJfISidefa<!a, Ioma-Io ajudante para enlrega de bilhetes,

recados, OIllan~ do matelial. aIi"Jdades que 0 deixem em movime!1to.

Gada professor !em urn cornportamenlo diferenle, alguns sao explosives,

deixam a roam;<> rnais ~a, rom f4>da certeza sua intoIe<imcia sera mal recebida.

Ou um professor muoo Ctffico, que """ arena enos. ""a"; a Clian{:a a frustra(:ijo, 0

desanimo Iambem inteffure. uma \reZ que a escoIa e visla como uma "pfisao· para

essa crianca 0 professor mais adequado e aquele democratioo. rompreensivo,

amigo e olimista, aque!e q"e salle 0 que faJar e que alitude lornar diante das

sillJa~ vividas na esooIa, pas"" segwao9" e oontian<;:a para a cnam;<>. e

exatamenle isso que eIa espem 00 professor que e IrisID como um herOi do

conhetimen\o que se.a capaz de rompreende-la e ajuda-la

Toda a esooIa deve estu envolvida nesse proces5O, a equipe direliva.

coordenadores. inspeto<es. assislentes todos que COf\vivem com a crian<;a. Duranle

o recreio no patio da escola. as inspetoms precisam saber observar as atitudes da

~ antes de puni-Ia, propoo:iOllar atividades co<porais como pufar cruda. jogar

fulebol. brincar de bola, podem ajullar deixando.fllonge de brigas e OISCUSSOeS.

Se a cnan<;:a se senile em urn ambienle em que eIa realmenle fa"" parte os

problemas.como -tes. b<\gase discuSSOes ;roo dirn",uir gradalivamenle e a

ptOdutividade aumenla";. Cool 0 """po a propria csiam;:a saJ:er.j conlrolar sua

impulsividade

o professor cleve plalTejat e OIllanizar 0 ambiente na sala de aula com

menos estimulos que tiram a aIen(:ijo da Cflan\:a. como deoora~ excessivas. Os

estimulos devem ser colocados no momento certo para desperlar a aten(:iW des

alunos pOOcipalmenm daquele rom hiper3tivIDMe. 0 professor lleYe desenvolver

38

tecnicas que a propria criaru;a leMa autocontrote <las suas alitudes, no inicio 0

adulto deve verbaflZar ""'" a aian"" direcionar seus pensamentos e

compor!amenlDs, com 0 !lampo eIa ja saoora que alitudes fIlmar diante des

situa.,oes.

o professor <!eve peroeber quais sao os proIlIemas reais da CIian<;a e quais

saode inrflSdplina. ObseIvar 0 lem,pD estipulado para cada alMdade. pais 0 tempo

de concentra<;ijo dela sera difereOlte para cada amidade, aquefa que exigir maier

ooncenlJa<;iio sera muilD mais complicada para a 0Jian>a do que aquela que Mo

exigira exressiva concentra<;iio. Um traballlo em grupo cleve sec pequeno para Mo

causar tumutto. A -.,ao da man"" com TDAH e atta errtao as _des que

Ille compelem devem estar adequadas para ele, para evitar que se frustre ao nao

conseguir executar a atividade cone\aroonte, 00 enquanto to<los os amigos iii

terminaram e ela Mo. Se fur es!abe1ecido uma rotina adequada para a aia""", sera

mutto mais tilcil seu dese,\1IolVimento escolar, pais efa ra sabera quais atitudes

tornar diante das situa!;Oes vMdas e consegwra 00_ suas e!Ji09i)es.

Existem algumas aliludes que contribuem no desenvo/vimento de aia"""

com TDAH em sala de aula segurnlo BENCZlK (2000):

DeiJca-Ia na plimeira c:ane;ra de lileira, perto do professor e lange da porta au

janela (que IIIe tiram a ale<TI,;OO);

Toma-la assistente do professor pam que se sinla Util e em a!ividade conslante;

Instiga-la a parIicipar respon_ em voz alia, pIiocipalmente entre uma

atividade esaita e outra para que nan fique cansalivo;

Utilizar gizes cle cores dit'eremes para nens que sao relevarites para que

chamarnlo a a~o do altmo, printipalmenle em malenas oovas;

39

o tom da voz 00 professor lamoom deve ser <foe"",te em c1eterminadas

s;tuaQbes, tons que variam de medio pam alto allemando conrorme as

explrca<,;6es;

A cnalividade e muiln ;mpooan12 em cacIa malffiia, apresenlar de 'om>a dinamica

e diverbdaa aiarn;a <:001 TDAH gl>Sla de navidades;

Procwar frequentar os me5m<lS !ugares pam a crian<;a se arostumar com 0

ambien1e proposfo;

Usar recurso como: Ielevlsao, sfldes, 80m, materiais que despertem interesse na

crian<;a;

Tentar entender as necessiIlades das eriaru;as e suas difioultla<les;

Ter cuidado quanta as mOOa~ 00 cmriculo esro1ar;

Eo impc<tante ,~ •.para a a!an<;afazendo-a iembrar das coisas;

Ser lo!emn1e, pam a ~ se sentir aceita, ser mats !lexivel, incentive-Ia e

recompensa-Ia quando "ecessaoo. A cnarn;a precisa de estimulos, elO\Jios,

incentivos para se serrtir motivada e responder.3 de forma positiva a esses

incenlivos recebidos.

o professor dever passar " COT!1eiido rom calma de forma que 0 aluno consiga

entender 0 cooteUdo que esm seOOo passaDo;

Separar 0 aluoo de grupa<; que Ine \JOSsarn en<:o<aiar a compc<tamentos

inadequados;

Envolver mais 0 aluflO nas alividades;

Nao enfatizar 0 fiacasso, a ala""" precisa de incentivos positivos

conslantemente;

Moniloral 0 plO\Jlesso da orian1;:a

40

Com essas atitudes a aia~ se senti,,, muEtornais a vonlade na escola.

respondelil positivamenle aD Quese espe<adela e 0 professo1se senfua mais capaz

diante dessas respeslas.

6.3 AATUAC;Ao DA PSICOTERAPIA

Pam orienta, os pais e " esrola 0 tempeutl precisa conl>ecer a CIlan<;a,te,

diagoosl:icada0 TDAH pam _ inlen••.junto aos oulros en""lvioos nesse processo

de forma progressivae e!icaz.

A aiam;a sem atendimenta ternpeutico nao consegu;ra ter um resultado tao

satisfatorio quanta develia, per ;sso cada vez mais a certeza do aternlimento com a

psicOfoga0tI psicopedagoga " ;oo.i_. 0 aconselMvel e urn acompanhamento de

ambos os profissionais. 0 trabalho com 0 comportamento e com as dificu\tlades de

atectqiio "a aprendizagem.

o trabalho com a bail<aautG-eStima.fracassos e fruslr~. ag,essividade e

aut<>-ronhecimenlosao essenciais pata 0 desenvolvimenlo de CIlan<;a.e jmportanle

que ela compreenda 0 que est> aconlecendo, a dtMda sO lite causara sofrimenlo e

neg"l"'io prOpria.(BENCZIK,2000)

Eraprecisa se conhecer e aceruu--se,alhar a si mesrna, assim ela ira come<;ara

muda' seu comportamento ulna vez que esm consclente de sua ~o. Ela se

tamara ma5. gentIl. solfdWa. arendasa. mostJam intefesse nos assuntos, brincar sem

agressividade,alitu<!es'I"" e\a sOdesen_wera com al.OOoo.

41

o terapeuta deve ulilizar jogos com 'egras, brincadeiras de representao;ao

(psicodrama) colocando a cn""", no papel de psicOlogo e vice -versa para que ela

perceba seu componameflto, utii'izar maIeriais a<lequados, uabalhos com sucata que

despertam a oialMdade, a1ividades CllIipOiaI-<:>l\eslesica como ,ela.amen\os e controle

da respira<;ao entre outras atividades,

42

7. CONCLUSAO.

TDAH au Translorr.o de De1idt de Aloo~;pera\ivitlade esla presente no

vocabu/arioescolar e fam;~. Sells sinromas silc> divernos, silo daros, _ de entender

e <filiceis de aceilar.

Almejou-se com esse lema oonttecef" 0 que e 0 TOAH. sua nistOOa, seus sintmnas e seus

tratamentos. 0 TDAH e um translomo qoo nasce com 0 indivlduo e nao exisle cura para

ela, 0 que se investiga e se apfica silo Irntamentos que ajudam no seu oontrole, mesmo

com 0 Iator hereditano, <> que e exlremamenle comum, peroeDer seus sinlomas silo

importantes pam seu tratamento.

o lJalamento cern me<f=-t<> e importanle desde que seja na dose correia,

por isso, segujr suas instru.,oes oonf!Nme orienta.,oes medicas e assenclaJ para urn

resultado satisfat6rio. Alguns pesquisadores alirmam que 0 uso do me<foc:amento nao e

o mais indicado pam a Cfian9a, uma vez que ela se Inmara dependente deste

medicamento e apresentara p,oIJabjlidade para 0 uso de drogas. 0 cuidado como esse

tratamenID e relevante, exatamente para nao causar problemas romo esse, e 0

acompanhamento te.-apeu!ico e interessante para <> cootroo <las suas emo<;6es,

fiustla<;6es e comportaTOOllto, lanlo par" a criarn;a como para os pais e i""lessor.

A OOen~o do TDAH e essenclaJ para <> progresso de csia"f", tados aQueles

que convivem com ela precisam enten<fe.Ia, perceber quando e urna desobediencia ou

alga impulsivo, saber que atitude Iornar <f",n\e de cade situayaa, de que Iornla ajuda~a

para esse desenvrnvimento.

FIca claro que depois de magnosliCado, 0 l!atamenID e continuo ate que a

pr6pfia crianya saiba ooo/{olar s€us impulses e roque sua atefl¢o naquilo que e

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necessario, com °tempo a alal19' conseguira rontrolar suas pniprias dfficuldades e na

lase adulta saber.i como agir diante das silua<;Oes.

o lratarnento do TOAH evollJiu e ronda carnioha pam maiores evolu.,oes,

prof5s;onalsacreditam no seu rontrcle e ool1frutam os pa\s com tratamentos

adequados para set! 51110.0 plincipal 00 trafamento do TDAH para uma ctiant;a e °carintlo e a dedica<;ao que recebe, urn arnbiente S€9UfO e afelivo cootribui para uma

resposfa positiva da alant;a.

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8. REFERENCIAS BIBLlOGRAACAS.

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