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THE MiddlE Class CLASSE MÉDIA: State of ESTADO DE Mind or ... · em relação a categorias de...

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A FLEXIBILIDADE DE GASTOS AO REDOR DO MUNDO EM ÉPOCAS DE INFLAÇÃO OUTUBRO DE 2013 CLASSE MÉDIA: ESTADO DE ESPÍRITO OU PARTICIPAÇÃO NOS GASTOS ?
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1THE MiddlE Class | sTaTE of Mind or sHarE of WallET? Copyright © 2013 The nielsen Company

THE MiddlE Class

S tat e o f M i n d o r S h a r e o f Wa l l e t ? spEnding FlExibiliTy around THE World during inFlaTionary TiMEsOCTOBer 2013

A FLEXIBILIDADE DE GASTOS AO REDOR DO MUNDO EM ÉPOCAS DE INFLAÇÃO OUTUBRO DE 2013

CLASSE MÉDIA: ESTADO DE ESPÍRITO OU PARTICIPAÇÃO NOS GASTOS ?

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2 A CLASSE MÉDIA | ESTADO DE ESPÍRITO OU PARTICIPAÇÃO NOS GASTOS?

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3Copyright © 2013 The Nielsen Company

ÍNDICE:GLOBALINTRODUÇÃO / METODOLOGIA DA PESQUISA 4

PARTE I: FLEXIBILIDADE DE GASTOS E DIVERSIDADE DE CONSUMO

PARTE II: RESUMOS DOS PAÍSES 17

BRIC

OS 3 GIGANTES

PAÍSES A OBSERVAR POR REGIÃO

Renda é relativa 6Categorias com capacidade de resistência 8Desconstruindo o ambiente de demanda 10Marcas próprias não são para todos — ainda 12Estratégias a adotar, alavancas de marketing a acionar 15

Brasil 18Rússia 19Índia 20China 21

Estados Unidos 22Japão 23Alemanha 24

Indonésia (Ásia-Pacífico) 25México (América Latina) 26Polônia (Europa Oriental) 27Canadá (América do Norte) 28Emirados Árabes Unidos (Oriente Médio) 29

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4 A CLASSE MÉDIA | ESTADO DE ESPÍRITO OU PARTICIPAÇÃO NOS GASTOS?

SÍNTESE• A renda por si só não dita as considerações de gastos

• Maior flexibilidade de gastos é reportada entre os consumidores com as rendas mais baixas

• Cereais/grãos a granel, frutas e vegetais são produtos básicos que consumidores estocam

• Lojas de desconto e varejistas de desestocagem/queima de estoque estão prontos para o êxito

• Canais de conveniência, lojas independentes e varejistas especializados estão mais vulneráveis

• A experimentação de novas marcas é alta nos mercados em desenvolvimento

• A busca por ofertas na Internet é um método-chave para economizar

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STATUS SOCIAL NÃO É DITADO APENAS PELA CARTEIRAA classe média em expansão depara-se com o aumento nos preços dos alimentos. A convergência destas duas grandes tendências alterará o cenário de consumo de forma dramática e permanente.

Com a classe média ao redor do mundo expandindo em 70I milhões a cada ano e a expectativa que o preço dos alimentos mais que dobre dentro de 20 anos, o mundo está entrando em um período jamais visto de aumento de demanda, pressões econômicas e comportamento de compras acionado por aspirações.

É improvável que o enfoque exclusivo na classe média – que muitas vezes é definido por parâmetros de renda demasiadamente altos ou baixos para serem aceitos universalmente – levará à realização das expectativas de crescimento econômico das empresas. Novas constatações da Nielsen revelam que diferenças nas intenções de compras de produtos alimentares em relação ao que compramos, aonde fazemos compras e à nossa flexibilidade de gastos consciente são mais impulsionadas por aspirações e normas culturais do que pela renda.

A Pesquisa Global da Nielsen Sobre o Impacto da Inflação entrevistou mais de 29.000 consumidores com acesso à Internet em 58 países para entender como os entrevistados ao redor do mundo, em todas as faixas de renda, estavam enfrentando o aumento nos preços dos alimentos. O estudo identifica os países, categorias e canais de varejo que se mostraram mais preparados para enfrentar os tempos econômicos difíceis, assim como aqueles que se mostraram mais vulneráveis. Em última instância, delineamos as táticas e estratégias necessárias para alcançar os consumidores mundo afora nestes tempos de desafios e transformações.

“Apesar de a mensuração da classe média global trazer implicações do mundo real, a classificação mais ampla é demasiadamente baixa e a classificação mais restrita é demasiadamente alta para representar o potencial de compras do mundo real,” explicou James Russo, vice-presidente sênior de Global Consumer Insights da Nielsen. “Uma medida mais precisa é analisar a diversidade de consumo, a flexibilidade de gastos e o ambiente de demanda para entender como escalonar produtos e serviços que satisfaçam as necessidades dos consumidores tanto nos mercados desenvolvidos quanto em desenvolvimento ao redor do mundo.”

SOBRE A METODOLOGIA DA PESQUISA GLOBAL

As constatações nesta pesquisa se baseiam em entrevistados com acesso à Internet em 58 países. Apesar da metodologia de pesquisa online possibilitar tremenda escala e alcance global, oferece uma perspectiva dos hábitos apenas dos internautas existentes, não das populações totais. Em mercados em desenvolvimento, onde a penetração de Internet ainda não atingiu a maior parte de seu potencial, os públicos podem ser mais jovens e ricos que a população geral do país. Além disto, as respostas da pesquisa se baseiam no comportamento declarado pelos entrevistados, não em dados realmente mensurados.

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6 A CLASSE MÉDIA | ESTADO DE ESPÍRITO OU PARTICIPAÇÃO NOS GASTOS?

RENDA É RELATIVAAo avaliar o impacto da inflação entre os domicílios entrevistados com rendas que refletem os parâmetros de classe média (conforme definidos pela Organização para Desenvolvimento e Cooperação Econômica [OECD]), a Nielsen constatou que em épocas de aumento no preço dos alimentos, nenhum grupo individual está imune às dificuldades. O sentimento de compras em relação a categorias de alimentos e bebidas essenciais e supérfluas entre os domicílios de “classe média” em comparação a todos os outros domicílios, na média, não se mostrou dramaticamente diferente. Em outras palavras, foi necessária uma análise mais profunda da propensão às compras por padrões diferentes de renda para mensurar melhor a estabilidade financeira.

Outra medida do poder de compra é a flexibilidade de gastos, ou a elasticidade no orçamento domiciliar para ajustar-se a um aumento no preço dos alimentos sem precisar fazer escolhas de gastos difíceis em outras áreas. Neste levantamento, segmentamos os entrevistados em três capacidades de gasto; aqueles com dinheiro suficiente para gastar livremente, para viver confortavelmente ou apenas para cobrir as despesas básicas de alimentação e moradia.

As constatações revelaram que a noção de gastos dependia de muitos fatores, incluindo a composição do domicílio, as oportunidades de gastos no país, aspirações e diversidade cultural. Por exemplo, os entrevistados na região Oriente Médio/África reportaram a percentagem mais alta (49%) de domicílios com renda abaixo de USD 5.000 por ano; entretanto, esta região também reportou a percentagem mais alta de entrevistados (17%) capazes de gastar livremente. E mais, os domicílios nesta região tinham o maior número de bocas para alimentar vivendo sob o mesmo teto. Um terço (31%) dos entrevistados na região Oriente Médio/África reportou residir com seis ou mais pessoas no domicílio, em comparação à média global de apenas 8%.

No extremo oposto, os entrevistados na região América do Norte reportaram a percentagem mais alta (46%) de domicílios com renda acima de USD 50.000 (em comparação à média global de 22%), porém reportaram a percentagem mais baixa (9%) capaz de gastar livremente. Os norte-americanos também reportaram o menor tamanho de domicílio em comparação às outras regiões, visto que mais de três quartos (76%) residiam com três pessoas ou menos na mesma casa.

Na média, 42% dos entrevistados declararam que conseguiram viver confortavelmente no ano passado e compraram algumas coisas simplesmente porque gostaram delas, enquanto 44% apenas tiveram dinheiro para o essencial — comida e moradia. Apenas 14% declaram que puderam gastar livremente. Nove entre os 10 países com menor flexibilidade de gastos vieram da Europa. Mais de três quartos dos entrevistados que não conseguiram enfrentar um aumento nos preços residem na Grécia (87%), Croácia (82%), Romênia (81%), Hungria (77%), Ucrânia (77%) e Bulgária (77%).

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RENDA É RELATIVA

ÁSIA-PACÍFICO

EUROPA

ORIENTE MÉDIO/ÁFRICA

AMÉRICA LATINA

AMÉRICA DO NORTE

RENDA ANUAL

33%20%

14% 32% 39% 15%

5%13%32%49%

29%20%30%22%

46%36%13%5%

27% 19%

< USD5,000 USD5,000 - USD19,000 USD20,000 - USD49,000 USD50,000+

46%5%

17% 54% 25% 4%

31%39%26%4%

10%44%42%5%

3%20%53%23%

40% 9%

1 2-3 4-5 6+

Fonte: Pesquisa Global da Nielsen Sobre o Impacto da In�ação, 1º Trimestre de 2013

37%11%

17% 35% 48%

56%35%9%

51%40%9%

44%42%14%

52%

47%17% 36%

Só tive dinheiro su�ciente para moradia, alimentos e despesas essenciais

Pude viver confortavelmente e comprei algumas coisas simplesmente porque gostei delas

Pude gastar livremente

MÉDIA GLOBAL

ÁSIA-PACÍFICO

EUROPA

ORIENTE MÉDIO/ÁFRICA

AMÉRICA LATINA

AMÉRICA DO NORTE

NÚMERO DE PESSOAS RESIDINDO NO DOMICÍLIO

FLEXIBILIDADE DE GASTOS NO ANO PASSADO

ÁSIA-PACÍFICO

EUROPA

ORIENTE MÉDIO/ÁFRICA

AMÉRICA LATINA

AMÉRICA DO NORTE

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8 A CLASSE MÉDIA | ESTADO DE ESPÍRITO OU PARTICIPAÇÃO NOS GASTOS?8 THE MiddlE Class | sTaTE of Mind or sHarE of WallET?

nearly everyone feelS the PainWhen it comes to rising food prices, nearly everyone feels the pain; 85

percent of all respondents said that higher costs impacted their choice of

grocery products. And in-home food products were not the only areas of

spending affected. The top ways that respondents in all corners of the world

would change spending habits because of increased food prices include

dining out (64%), buying new clothes (55%), spending on snack food (45%),

paying for recreation and entertainment (44%) and traveling for vacation

(39%).

As consumers make trade-offs, determining which categories have staying

power and which ones are more vulnerable is critical as tough in-store

decisions are made. While buying more of anything is a challenge when

wallets are squeezed, there were several categories that showed resilience

to inflation. The one category that rose to the top across all regions was

loose, unpackaged, unbranded cereal (such as rice, wheat and grains); with

14 percent of all respondents saying they would buy more of this category

if food prices increased. Fresh or frozen fruits and vegetables, and canned

fruits and vegetables were also stock-up essentials among 11 percent and 8

percent of all respondents, respectively.

QUASE TODOS PADECEMQuando se trata do aumento no preço dos alimentos, quase todos sofrem; 85% dos entrevistados declararam que os custos mais elevados afetaram sua escolha de produtos alimentares. E produtos alimentares para consumo no lar não representam a única área de gastos afetada. As principais maneiras que os entrevistados em todos os cantos do mundo alteraram seus hábitos de gastos por conta do aumento no preço dos alimentos incluem refeições fora do lar (64%), compra de roupas novas (55%), gastos em salgadinhos e alimentos para lanches (45%), gastos em recreação e entretenimento (44%) e viagens de férias (39%).

À medida que os consumidores precisam escolher, determinar quais categorias apresentam maior resistência e quais estão mais vulneráveis é de importância fundamental, pois decisões difíceis são tomadas na loja. Apesar da compra de maior quantidade de qualquer coisa ser um desafio quando as carteiras estão apertadas, diversas categorias demonstraram resistência à inflação. A única que subiu para o topo em todas as regiões foi a categoria de cereais a granel, não embalados, sem marca (tais como arroz, trigo e grãos); com 14% dos entrevistados declarando que comprariam mais desta categoria se os preços dos alimentos aumentassem. Frutas e vegetais frescos ou congelados e frutas e vegetais enlatados também são produtos básicos que não podem faltar na despensa para 11% e 8% dos entrevistados, respectivamente.

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Mais da metade dos entrevistados ao redor do mundo declarou não ter planos de alterar sua rotina de compras de categorias básicas, tais como laticínios (68%), carnes e aves (62%), pães e produtos panificados (60%), alimentos embalados (55%) e peixes e frutos do mar (52%).

Propensão à compra que muitas vezes excedeu a média global foi constatada em diversos países em desenvolvimento, com a Índia e a China consistentemente entre as percentagens mais altas de entrevistados que indicaram que comprariam mais laticínios, alimentos embalados, cereais embalados, pães e produtos panificados e frutas e vegetais frescos, congelados e enlatados se o preço dos alimentos aumentasse.

As categorias mais vulneráveis durante períodos de inflação – e as que metade dos entrevistados declarou que compraria com menor frequência – incluíram produtos supérfluos tais como confeitos, biscoitos doces e outros doces (59%), chips e outros salgadinhos (58%), bebidas gasosas (53%), bebidas alcoólicas (49%), refeições prontas (48%) e alimentos práticos (higienizados, cortados, prontos e congelados) (45%).

Percentagem declarando que compraria mais, compraria o mesmo, compraria menos

Fonte: Pesquisa Global da Nielsen Sobre o Impacto da In�ação, 1º Trimestre de 2013

Cereais a granel, não embalados, sem marca - 14%Frutas e vegetais frescos ou congelados - 11%

Frutas e vegetais enlatados - 8%

Laticínios - 68%

Carnes e aves - 62%

Pães e produtos pani�cados - 60%Produtos embalados - 55%

Peixes e frutos do mar - 52%

Confeitos, biscoitos doces e outros doces - 59%Chips e outros salgadinhos - 58%

Bebidas gasosas - 53%

Bebidas alcoólicas - 49%Refeições prontas - 48%Alimentos práticos -

(higienizados, cortados, prontos e congelados) 45%

32% - Grécia19% - África do Sul14% - Índia

83% - Bélgica 78% - Dinamarca 85% - Polônia 80% - Bélgica 74% - Japão

81% - África do Sul 80% - África do Sul 73% - Filipinas70% - Grécia72% - Estônia68% - Estônia

(média global)

COMPRARIA MAIS

COMPRARIA O MESMO

PRINCIPAL PAÍS

COMPRARIA MENOS

CATEGORIAS RESISTENTES E VULNERÁVEIS EM PERÍODOS DE INFLAÇÃO

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10 A CLASSE MÉDIA | ESTADO DE ESPÍRITO OU PARTICIPAÇÃO NOS GASTOS?10 the MIddle claSS | State oF MInd or Share oF Wallet?

deconStructing the deMand landScaPe With less money to spend and hungry mouths to feed, consumers

continually look for ways to stretch their budgets and find the best value

for the money, which is why one-third of global respondents would shop

more at discount/dollar stores in times of rising prices. One-fourth would

increase shopping frequency at de-stocking/clearance stores (28%) and

hypermarkets/mass merchandisers (23%), which were other outlets poised

for success during inflationary times as their competitive prices are often

difficult to beat.

One-fifth of all respondents would shop more at warehouse club stores

(21%), supermarkets (20%), fresh food farmers markets (20%) and outlet

stores (20%) as prices rise. Globally, 21 percent intend to grow more of

their own food, and 17 percent would increase their frequency at local

neighborhood stores.

DESCONSTRUINDO O AMBIENTE DE DEMANDACom menos dinheiro para gastar e bocas famintas para alimentar, os consumidores continuamente procuram formas de esticar seus orçamentos e encontrar o melhor valor pelo dinheiro; o motivo pelo qual um terço dos entrevistados ao redor do mundo compraria mais em lojas de desconto/1,99 em épocas de aumentos de preços. Um quarto aumentaria a frequência de compras em lojas de desestocagem/queima de estoque (28%) e hipermercados/grandes varejistas (23%), que foram outros pontos de venda prontos para êxito durante épocas de inflação – pois, muitas vezes, seus preços competitivos são difíceis de bater.

Um quinto dos entrevistados faria mais compras em lojas de clubes atacadistas (21%), supermercados (20%), feiras de produtores (20%) e lojas tipo outlet (20%) à medida que os preços sobem. Globalmente, 21% pretendem cultivar uma maior proporção de seus próprios alimentos e 17% aumentariam sua frequência em lojas da vizinhança.

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Avaliando o perfil do país onde a maior percentagem de entrevistados aumentaria a frequência de compras, ele oferece um roteiro pelo panorama de varejo que reflete tanto oportunidade quanto disponibilidade. Quase metade dos entrevistados na Cingapura (48%), na Coreia do Sul (47%) e na Irlanda (47%) pretende fazer mais compras em lojas de desconto/1,99. Lojas de desestocagem/queima de estoque foram a preferência para 45% dos entrevistados em Israel e 44% na Grécia. Quarenta por cento dos entrevistados no Chile e 36% na China fariam mais compras em hipermercados/grandes varejistas. Lojas tipo outlet foram o canal escolhido por 38% dos entrevistados na Turquia. E feiras foram preferidas entre 46% dos neozelandeses e 33% dos sul-africanos que pretendem cultivar uma maior proporção de seus próprios alimentos e aumentar a frequência de compras em mercados de produtores, respectivamente.

No sentido contrário, os formatos de varejo mais vulneráveis em épocas de inflação incluem lojas de conveniência e varejistas especializados, visto que 40% e 36% dos entrevistados, respectivamente, declararam que fariam compras com menos frequência nestes formatos. Na América Latina, lojas locais/de vizinhança e lojas independentes apresentaram vulnerabilidade, pois 44% dos entrevistados reduziriam a frequência de idas aos dois formatos se os preços aumentassem.

Percentagem declarando que faria mais compras e faria menos compras

FARIA MAIS COMPRAS

Lojas de desconto/1,99 - 33%Lojas de desestocagem/queima de estoque - 28%

Hipermercados/grandes varejistas - 23%Lojas de clubes atacadistas - 21%

Supermercados - 20%Feiras/Mercados de Produtores - 20%

Lojas Tipo Outlet - %02

Lojas de conveniência - 40%Varejistas especializados - 36%

Quiosques - 32%

PRINCIPAL PAÍS

48% - Cingapura 45% - Israel 40% - Chile 39% - Coreia do Sul 35% - Irlanda 33% - África do Sul 38% - Turquia

66% - Taiwan 52% - Bulgária 50% - Argentina

(média global)

Fonte: Pesquisa Global da Nielsen Sobre o Impacto da In�ação, 1º Trimestre de 2013

VAREJISTAS RESISTENTES E VULNERÁVEIS EM PERÍODOS DE INFLAÇÃO

FARIA MENOS COMPRAS

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12 A CLASSE MÉDIA | ESTADO DE ESPÍRITO OU PARTICIPAÇÃO NOS GASTOS?12 THE MiddlE Class | sTaTE of Mind or sHarE of WallET?

Private labelS are not for everyone—yetAs shoppers increasingly look for value, private-label brands, also known

as store brands, have a potential advantage as shoppers become more

discerning and lower-priced alternatives proliferate. Today, private-label

products account for roughly 16 percent of global fast-moving consumer

goods (FMCG) dollar share, according to Nielsen’s 2012 Global Private

Label Report. This percentage varies dramatically around the world,

as the availability of private-label brands are typically found across

modern trade outlets (larger retail formats), which dominate the retail

landscape in the developed world. For example, private label constitutes

46 percent of FMCG dollar share in Switzerland, but only 1 percent in

China. But conditions are ripe for private label growth within the heavily

urban settings of developing countries, as the spread of modern retail is

poised to usher in a host of private-label brands and new opportunities.

MARCAS PRÓPRIAS NÃO SÃO PARA TODOS — AINDAÀ medida que os compradores procuram cada vez mais valor, marcas próprias, também chamadas de marcas da loja, apresentam uma vantagem potencial na medida em que os compradores se tornam mais exigentes e alternativas de preços mais baixos proliferam. Atualmente, produtos de marcas próprias representam aproximadamente 16% da participação em valor global dos produtos de consumo embalados (FMCG), segundo o Relatório Global de Marcas Próprias de 2012 da Nielsen. Esta percentagem varia dramaticamente ao redor do mundo, visto que marcas próprias estão tipicamente disponíveis em lojas do varejo moderno (formatos maiores de lojas varejistas), que dominam o panorama varejista no mundo desenvolvido. Por exemplo, marcas próprias constituem 46% da participação em valor de FMCG na Suíça, mas apenas 1% na China. Entretanto, as condições estão perfeitas para o crescimento das marcas próprias nos ambientes densamente urbanos dos países em desenvolvimento, à medida que a disseminação do varejo moderno está pronta para trazer uma enorme quantidade de marcas próprias e novas oportunidades.

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A rápida expansão urbana da Índia é um caso que demonstra isto claramente. A Nielsen estima que as vendas de FMCG mais que dobrarão através de canais do varejo moderno, dos atuais USD 1.8 bilhões para USD 5 bilhões em 2015. Apesar de hoje os canais de varejo moderno representarem apenas 5% do panorama varejista na Índia e 6% das vendas no país (9% na Índia urbana), a taxa de crescimento de vendas já está ultrapassando em dobro o varejo tradicional. E as vendas de marcas próprias estão colhendo os frutos, reportando um aumento de vendas de 22% em 2012 em comparação a 2011.

“Os compradores indianos que são mais sensíveis ao preço tipicamente alternam entre produtos embalados e alternativas ‘a granel’ para produtos comoditizados tais como trigo, arroz e açúcar em períodos de inflação,” explicou Adrian Terron, vice-presidente da CR BASES, Nielsen Índia. “Marcas próprias oferecem aos consumidores uma zona tolerável de troca por produtos mais em conta, pois lhes garantem qualidade, a garantia do varejista e a confiança de uma origem reconhecível. As características de preço mais baixo e qualidade das marcas próprias podem se tornar uma combinação útil para os compradores que não querem recorrer às alternativas sem marca, não embaladas, mesmo durante períodos mais difíceis.”

Nas regiões onde as marcas próprias estão bem estabelecidas, os resultados da pesquisa demonstraram o poder potencial das marcas próprias durante períodos de inflação. Na América do Norte, quase metade (46%) dos entrevistados declararam que comprariam mais marcas próprias quando os preços dos alimentos subissem, em comparação a apenas 7% que aumentariam a frequência de compras de marcas nacionais. De forma semelhante, nos países europeus desenvolvidos, 35% comprariam mais marcas próprias, em comparação a apenas 8% que comprariam mais marcas nacionais.

Para que marcas próprias tenham êxito, o preço deve ser correto e o marketing efetivo. A embalagem afeta as percepções de confiança e qualidade, particularmente quando as marcas próprias vão além de categorias de produtos comoditizadas ou de baixo risco.

Fonte: Relatório Global de Marcas Próprias da Nielsen, 2012

MARCAS PRÓPRIAS

MARCAS TRADICIONAIS

84%

16%

MÉDIAGLOBAL

2012

PARTICIPAÇÃO EM VALOR % EM FMCG

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14 A CLASSE MÉDIA | ESTADO DE ESPÍRITO OU PARTICIPAÇÃO NOS GASTOS?

Representa países em desenvolvimento

SuíçaReino Unido

AlemanhaEspanha

EslováquiaÁustriaFrança

BélgicaPortugalHolandaCanadá

República TchecaSuécia

DinamarcaNoruegaHungria

FinlândiaNova Zelândia

Estados UnidosItália

AustráliaPolônia

GréciaTurquia

ArgentinaChile

ColômbiaRússia

MéxicoHong Kong

BrasilCingapura

MalásiaVenezuela

Taiwan Coreia do Sul

TailândiaIndonésia

ChinaFilipinas

4643

3231

302828

272525

2424

2222

2020

1918

17

151414

1212

87

6555

53

2222

111

1

Fonte: Relatório Global de Marcas Próprias da Nielsen, 2012

PARTICIPAÇÃO EM VALOR DAS MARCAS PRÓPRIAS POR PAÍS

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ESTRATÉGIAS A ADOTAR E ALAVANCAS DE MARKETING A ACIONAREntender o posicionamento da marca no ambiente de demanda da categoria possibilita uma resposta customizada à inflação nos alimentos que resguardará os compradores mais lucrativos da forma mais eficiente. Enquanto a resposta estratégica ao comportamento de compras do consumidor pode ser consistente em todas as regiões, variações táticas mercado a mercado são essenciais. Saber como escalonar produtos e serviços ao redor do mundo pode ser desafiador quando a diversidade de consumo deve ser levada em consideração no marketing mix.

Determinadas táticas ressoam com forte consistência ao redor do mundo, tais como a maior propensão de comprar apenas itens com preços em oferta (41%), porém outras estratégias de economia mostraram variações que se alinharam a padrões de compra com motivações regionais. Por exemplo, transporte e espaço de armazenagem/refrigeração não era problema para metade dos entrevistados (50%) na América do Norte que estocariam itens utilizados regularmente quando estivessem em oferta, em comparação a apenas um terço (34%) dos entrevistados na região Ásia-Pacífico. Entretanto, comprar embalagens maiores foi uma estratégia preferida por 29% dos entrevistados em todas as regiões.

A rapidez e eficiência dos métodos online comprovaram-se como a plataforma preferida para economizar dinheiro para um terço (32%) dos entrevistados. À medida que a penetração da Internet continuar a aumentar ao redor do mundo, também aumentará o uso da Internet na busca de ofertas que economizam dinheiro. Como os resultados da pesquisa capturaram apenas o sentimento de entrevistados com acesso à Internet, a Nielsen constatou que estes consumidores que lideram o indicador nas regiões em desenvolvimento de fato ultrapassaram os consumidores nos mercados desenvolvidos em sua intenção de utilizar fontes online para procurar ofertas. Um quarto (25%) dos entrevistados com acesso à Internet residentes em países em desenvolvimento declarou que compraria mais pela Internet se os preços subissem, em comparação a 14% dos consumidores residindo em países desenvolvidos. De forma semelhante, 30% dos entrevistados em países em desenvolvimento utilizariam mídias sociais para encontrar ofertas especiais, em comparação a 23% dos consumidores nos países desenvolvidos.

Inovação é vital para sustentar a lucratividade e construir uma sólida plataforma para crescimento. Táticas que se alinhem à forma que os consumidores em diferentes partes do mundo pensam, planejam e fazem compras são vitais para o êxito.

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16 A CLASSE MÉDIA | ESTADO DE ESPÍRITO OU PARTICIPAÇÃO NOS GASTOS?

ESTRATÉGIAS VENCEDORAS AO REDOR DO MUNDO

EUROPA: A inflação pode estar levando os compradores das lojas locais às cadeias de lojas, então entenda os cenários de preços e promoções dos concorrentes.

EUROPA ORIENTAL: Os consumidores procuram encontrar valor, então ofertas em lojas de descontos, de queimas de estoque e lojas de clubes, assim como o uso da Internet para encontrar pechinchas representam uma rota forte para atividades de marketing.

ÁSIA-PACÍFICO: Apesar de o panorama variar de mercados avançados, como o Japão, a mercados em desenvolvimento, como o Vietnã, a perspectiva geral é otimista, à medida que os consumidores conseguem absorver o aumento nos preços dos alimentos melhor que a maioria. Os compradores são ágeis em sua busca por valor nos alimentos, trocam de formatos de varejo e caçam preços tanto nas lojas quanto na Internet.

CHINA: A forte ética de economia protege melhor os consumidores chineses contra o aumento no preço dos alimentos que a maioria, porém eles migram de lojas de conveniência, varejistas especializados e quiosques para supermercados, grandes varejistas e varejistas online em períodos de inflação.

ÍNDIA: O crescimento do varejo moderno oferecerá mais oportunidades para marcas próprias, porém a inflação no preço dos alimentos pode frear este desenvolvimento, à medida que os indianos são menos propensos a fazer compras em grandes varejistas e lojas alimentares que poderiam apoiar o desenvolvimento das marcas próprias.

ORIENTE MÉDIO/ÁFRICA: O dinheiro está escasso e valor, diferenciação e benefícios reais são necessários, à medida que compras supérfluas são trocadas por produtos para refeições no lar. A troca de canais – de super e hipermercados convenientes, onde se pode comprar tudo, para lojas tipo outlet que oferecem preços baixos e mercados locais/feiras – é evidente, portanto mensagens que enfoquem em preço e valor são importantes.

AMÉRICA LATINA: O comportamento de compras de produtos mais em conta fica evidente durante épocas de inflação e os consumidores aumentarão a compra de categorias básicas como cereais, frutas, vegetais e laticínios. Os consumidores esticarão seu orçamento comprando mais em lojas de descontos, de queima de estoque e em lojas tipo outlet.

AMÉRICA DO NORTE: Os consumidores que têm menos renda discricionária e reservas e migrarão para marcas próprias, procurarão ofertas e estocarão itens básicos. Os consumidores estão dispostos a comprometer atividades recreativas, lanches e compra de roupas novas.

33%32%

23%30%

14%25%

Países desenvolvimedos

Países em desenvolvimento

Fonte: Pesquisa Global da Nielsen Sobre o Impacto da In�ação, 1º Trimestre de 2013

PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO EXPERIMENTAM MAIS PELA INTERNET

SE OS PREÇOS DOS ALIMENTOS SUBIREM, QUE MEDIDAS VOCÊ AUMENTARÁ?

PROCURAR OFERTAS ONLINE

UTILIZAR MÍDIAS SOCIAIS PARA ENCONTRAR OFERTAS ESPECIAIS

FAZER MAIS COMPRAS ONLINE

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