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Top Secret Só para acólitos!+ - upc.pt · Este Manual foi composto por:Este Manual foi composto...

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Top Secret Top Secret :: :: só para acólitos!só para acólitos!

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Este Manual foi composto por:Este Manual foi composto por:Este Manual foi composto por:Este Manual foi composto por: Diác. João Paulo dos Santos Fernandes João Pedro Lopes da Silva

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:: Prefácio

Se connosco Vos quereis,Se connosco Vos quereis,Se connosco Vos quereis,Se connosco Vos quereis, Só convosco nos queremos.Só convosco nos queremos.Só convosco nos queremos.Só convosco nos queremos. Não passeis à nossa porta,Não passeis à nossa porta,Não passeis à nossa porta,Não passeis à nossa porta,

Sem que entreis em nossa casa.Sem que entreis em nossa casa.Sem que entreis em nossa casa.Sem que entreis em nossa casa.

Na celebração dos sacramentos, mormente da eucaristia, e não só, Deus vem ao encontro do homem para manifestar o seu amor, em Jesus Cristo. Este encontro acontece na comunidade cristã e muitos são aqueles que tornam isto possível.

Entre eles, estão os acólitos: servidores do amor. A sua presença é indispensável, mas para não ser indesejável é preciso que os próprios se deixem tocar e inundar pelo Amor que vem até si.

Conscientes que estão ao serviço deste encontro amoroso de Deus com o homem, querem saber o que fazer e como fazer para que, junta-mente com eles, todos aqueles que participam na celebração se deixem tocar pelo amor, pela Vida que vem sem cessar!

Realmente, os acólitos devem saber o que fazer e como fazer, devem compreender o que celebram, o porquê de estarem naquele encontro que é uma festa: este opúsculo está ao serviço disto mesmo.

Chamados ao serviço, prontamente respondemos!

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2. Os Sacramentos da Cura Pág. 146 2.1. Sacramento da Penitência e da Reconciliação 2.2. Unção dos Doentes

3. Os Sacramentos ao serviço da Comunhão Pág. 151

3.1. Matrimónio 3.2. Ordem

VI PARTE :: SacramentaisVI PARTE :: SacramentaisVI PARTE :: SacramentaisVI PARTE :: Sacramentais Pág. 157 0. Os Sacramentais Pág. 159 1.Exposição e bênção Eucarística Pág. 160 2. Exéquias cristãs Pág. 162 VII PARTE :: Espiritualidade do AcólitoVII PARTE :: Espiritualidade do AcólitoVII PARTE :: Espiritualidade do AcólitoVII PARTE :: Espiritualidade do Acólito Pág. 165 1. Acólito a tempo inteiro… eis-me aqui para servir! Pág. 167 2. Oração do Acólito Pág. 169 3. Rosário Pág. 170

3.1. Um pouco de história 3.2. Como rezar? 3.3. Os mistérios do rosário

4. Via Crucis e Via Lucis Pág. 175 5. Diversas orações Pág. 178 BibliografiaBibliografiaBibliografiaBibliografia Pág. 187

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:: Apresentação

Servir ao altar desde cedo nos fascinou! O gosto levou-nos aprofundar os conhecimentos para bem servir.

É uma verdade que nem sempre foi fácil encontrar! Só alguns anos para cá é que tem saído várias coisas engraçadas.

A necessidade de acompanhar e formar grupos de acólitos, fez com que elaborássemos algum material. Um trabalho fruto de uma busca a partir de várias “fontes”, nomeadamente de outros acólitos que mete-ram mãos à obra (sites, blogs…); e também de alguma reflexão e medi-tação da nossa parte…

Este opúsculo é espelho disso mesmo, destinando-se desde a pré-adolescentes e adolescentes até aos jovens, com os devidos ajustes...

Mas o material que vamos usando, não se resume a este livro; assim, juntamente com ele, une-se um CD, com algum material de apoio, para cada capítulo. Deixamo-lo entregue à vossa curiosidade e adaptação concreta ao grupo de acólitos que sois!

Tal como tivemos a ousadia de ir investigar o “suor” de outros acólitos; de “pedir” ajuda a autores vários; deixamos-te meter o nariz nisto!

Pois isto é Top Secret, mas tu és um dos escolhidos! Na medida em que é Só para acólitos...

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2.2.4. Ritos finais: despedimo-nos 3. O Acólito durante a Eucaristia Pág. 91

3.1. O que se deve preparar 3.2. Durante a celebração 3.3. Observações sobre o uso da mitra de báculo 3.4. Aprofundando por funções...

III PARTE :: Liturgia das HorasIII PARTE :: Liturgia das HorasIII PARTE :: Liturgia das HorasIII PARTE :: Liturgia das Horas Pág. 109 0. A Liturgia das Horas Pág. 111 1. Laudes e Vésperas Pág. 112

1.1.Estrutura e elementos de Laudes e Vésperas 1.2. Celebração de Laudes ou Vésperas

2. Completas Pág. 113 IV PARTE :: Semana SantaIV PARTE :: Semana SantaIV PARTE :: Semana SantaIV PARTE :: Semana Santa Pág. 115 1. Tríduo Pascal: marco central no ano litúrgico Pág. 117

1.1. Quinta-Feira Santa: dia do amor generoso 1.2. Sexta-Feira Santa: Fazei o que eu digo… e o que Eu faço 1.3. Sábado Santo: os gritos do silêncio 1.4. Domingo: viva a vida!

2. Funções dos Acólitos nas celebrações da Semana Santa Pág. 120 V PARTE :: SacramentosV PARTE :: SacramentosV PARTE :: SacramentosV PARTE :: Sacramentos Pág. 135 0. Aquele que vem ao nosso encontro para nos dar vida Pág. 137 1. Os Sacramentos da Iniciação Cristã Pág. 138

1.1. Iniciação Cristã dos Adultos 1.2. O Baptismo das Crianças 1.3. Confirmação 1.4. A Eucaristia

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4. O Ano Litúrgico – quando celebrar? Pág. 43 1. O tempo da celebração Pág. 43

1.1. Evolução progressiva 1.2. Domingo 1.3. Organização do ano litúrgico

2. Cores dos Tempos Litúrgicos Pág. 47 5. O lugar da celebração – onde celebrar? Pág. 49

1. O edifício cultual cristão Pág. 49 1.1. Situar-se na igreja 1.2. A palavra «igreja»

2. O lugar da assembleia Pág. 50 2.1. O presbitério 2.2. O lugar dos fiéis: a nave 2.3. Sacrário ou Tabernáculo 2.4. Baptistério ou Fonte baptismal 2.5. Confessionário 2.6. As imagens 2.7. A Sacristia e a sala da paramentação

3. Os sinos Pág. 53 4. A Porta principal e o Átrio Pág. 53

II PARTE :: EucaristiaII PARTE :: EucaristiaII PARTE :: EucaristiaII PARTE :: Eucaristia Pág. 55 1. Que é a Eucaristia Pág. 58

1.1. A Santa Ceia de Jesus 1.2. A Eucaristia: a morte e a ressurreição de Jesus 1.3. Os cristãos formam o Povo de Deus 1.4. A Igreja reúne-se para celebrar a Eucaristia 1.5. O domingo, dia do Senhor 1.6. Os nomes da Eucaristia 1.7. Na eucaristia, manifesta-se a Igreja

2. As partes da celebração da Eucaristia Pág. 62

2.1. Esquema geral 2.2. Preparar, celebrar e viver a Eucaristia

2.2.0. Preparação da Eucaristia 2.2.1. Ritos Iniciais: o encontro com Esse grande amigo 2.2.2. A liturgia da Palavra: o diálogo que Ele trava connosco 2.2.3. A Liturgia eucarística: comemos o Seu próprio Corpo

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I Parte: Introdução à liturgia

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:: Índice PrefácioPrefácioPrefácioPrefácio Pág. 03 ApresentaçãoApresentaçãoApresentaçãoApresentação Pág. 05 I PARTE :: Introdução à liturgiaI PARTE :: Introdução à liturgiaI PARTE :: Introdução à liturgiaI PARTE :: Introdução à liturgia Pág. 07 1. Liturgia: breve abordagem Pág. 09

1.1. Aprofundemos o que é a liturgia 1.2. Liturgia e História da Salvação 1.3. Liturgia e presença de Cristo 1.4. O mistério pascal no centro da liturgia 1.5. Uma definição de liturgia (SC 7) 1.6. O lugar da liturgia na vida da Igreja

2. O sujeito da celebração litúrgica: quem celebra? Pág. 15 2.1. Cristo e a Igreja seu corpo 2.2. Ser acólito

3. A acção celebrativa - como celebrar? Pág. 21

1. Estruturas Pág. 21 1.1. Estrutura verbal-simbólica 1.2. Estrutura dialogal

2. Elementos e dinamismos Pág. 22 2.1. Leituras 2.2. Homilia 2.3. Orações 2.4. Livros litúrgicos 2.5. Alfaias e panos litúrgicos 2.6. Vestes sagradas 2.7. Insígnias Episcopais 2.8. Alguns Símbolos 2.9. Gestos e atitudes na Liturgia 2.10. Usar o turíbulo e a naveta

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1. Liturgia: breve abordagem1. Liturgia: breve abordagem1. Liturgia: breve abordagem1. Liturgia: breve abordagem

Nós queremos viver: é o nosso maior desejo. Queremos ser felizes! Senti-

mos que estamos destinados a uma vida que passa para lá das nossas limitações, a uma felicidade duradoira. E sabeis uma coisa: é bem verdade! Deixai-me que vos conte algo de extraordinário para as nossas vidas. Há um Deus que nos ama deveras: Ele criou-nos no amor e para o amor; criou-nos para sermos felizes! Ele procura estar com connosco para nos revelar quão grande é o seu carinho por cada um de nós. Quer falar-nos face a face, de um amigo para um amigo. Assim, Ele próprio se fez nosso companheiro. Em Jesus Cristo que nasceu da Virgem Maria, Deus finalmente fala-nos face a face: Jesus pelas suas palavras e acções e principalmente pela sua entrega na Cruz por cada um de nós, pela sua morte e ressurreição, revelou-nos o rosto amoroso de Deus, de um Deus que sorri para nós, de um Deus que quer que vivamos! De um Deus que quer que tenhamos a vida em abundância. Em Jesus, dá-se o encontro de Deus com o homem. Neste encontro, a Vida que é Jesus Cristo dá vida à nossa vida.

Mas Jesus viveu há dois mil anos, como é que hoje pode acontecer o encontro com Deus n`Ele? Jesus Cristo não nos abandonou, Ele continua a dar-nos a vida na Sua Igreja, de modo particular, pelos sacramentos. Hoje, é na Igreja, comunidade dos baptizados, que se realiza o encontro amoroso de Deus, em Jesus Cristo, com cada um de nós. Cristo institui a Igreja para que por meio dela continuasse a dar a vida em abundância a todos aqueles que precisam. A Igreja é a manifestação sensível de Cristo e da sua Salvação. Pelos sacramentos, Cristo vem ao nosso encontro para nos dar a sua felicidade, para nos tornar participan-tes do seu Mistério Pascal: Cristo ressuscitado age pelos sacramentos, actualiza em nós hoje a sua Páscoa. O que aconteceu há dois mil anos de uma vez para sempre não se repete (Jesus morreu e ressuscitou uma só vez, e para sempre continua ressuscitado-vivo para sempre), o mistério é que é actualizado, é torna-do presente. Os sacramentos são assim sinais, encontros permanentes do amor de Deus por cada um de nós, são gestos amorosos de um Deus que não se cansa de nos procurar, de nos perdoar, de nos acompanhar nos momentos bons e menos bons!

1.1. Aprofundemos o que é a liturgia1.1. Aprofundemos o que é a liturgia1.1. Aprofundemos o que é a liturgia1.1. Aprofundemos o que é a liturgia

Hoje em dia, em vez de falarmos em “cerimónias”, falamos em “celebrações”. Damos esse nome a uma reunião de cristãos, em que se ouve a Palavra de Deus, se canta e se reza; e normalmente, essa reunião é presidida por um padre, numa igreja.

Liturgia é todo o conjunto das celebrações da Igreja. Falamos da liturgia enquanto celebração, pois liturgia é o acto celebrativo.

Sendo a liturgia uma acção, só será possível aprofundar verdadeiramente o seu sentido participando dela, vivendo-a!

A liturgia pode comparar-se a um jogo. Um jogo (seja de equipa ou indi-vidual) tem sempre e obrigatoriamente regras. Na verdade, são as regras que indicam qual é o objectivo do jogo, o que se pode fazer e o que é proibido... Quando experimentamos participar ou apenas assistir a um jogo que não conhe-cemos, não percebemos o que se passa ou o que devemos fazer. Os jogadores entusiasmam-se, mas para quem não conhece as regras tudo parece estranho… assiste-se a um jogo que se não entende... Na liturgia acontece algo semelhante: tem as suas regras. É um diálogo entre Deus e a assembleia reunida. Há momen-tos para tudo: para saudar, para perdoar e pedir perdão, para louvar, para agrade-cer, para fazer pedidos, para falar ou escutar... Infelizmente, alguns cristãos não só não participam como se limitam a assistir às celebrações litúrgicas como alguém que assiste a um jogo de que não conhece as regras e que se está por obrigação. Cantam e rezam, fazem tudo o que aprenderam e que está prescrito e no momento certo, mas não entendem “as regras do jogo”. Por isso, acabam por achar aquilo uma seca. A liturgia tem as suas regras, contudo, isso não basta. Este aspecto é importante, mas é fundamental ir mais longe. É preciso aprofundar o mistério celebrado e depois partir dele, já que é esse mistério que dá sentido a tudo o mais.

Aprofundemos a nossa temática. Hoje em dia, qualquer abordagem à liturgia passa necessariamente pela

Constituição sobre a Liturgia Sacrossanctum Concilium (SC), do Concílio Vaticano II, aprovada a 4 de Dezembro de 1963. Outro documento importante é o Catecismo da Igreja Católica (CIC), que trata da liturgia na Segunda parte “a celebração do mistério cristão”. O CIC que surgiu quase 40 anos depois da Constituição SC, não pretende “inovar”, mas sim aprofundar os ensinamentos da SC e promover a sua aplicação.

1.2. Liturgia e História da Salvação1.2. Liturgia e História da Salvação1.2. Liturgia e História da Salvação1.2. Liturgia e História da Salvação A SC em vez de fazer uma abordagem ritualista (mero rito) e rubricista

(só conta as letrinhas vermelhas dos rituais), coloca a liturgia no contexto da revelação como “história da salvação”. A obra da salvação, continuada pela Igreja, realiza-se na Liturgia (cf. SC 6).

A SC faz uma abordagem numa perspectiva teológica, situando a liturgia na história da salvação, como um dos seus momentos, concretamente, o último momento da história da salvação. O centro desta história da salvação é o mistério pascal de Jesus Cristo, que constitui o núcleo de toda acção litúrgica. No mistério pascal realizou-se a salvação que a Igreja anuncia e actualiza na liturgia.

Nesta história salvífica encontram-se vários momentos sucessivos, como sugere os números 5 e 6 da SC.

A história da salvação é a história humana habitada por Deus. É o diálogo amoroso entre Deus e o seu povo, entre Deus que oferece a sua salvação e o homem que aceita essa mesmo Dom, comprometendo-se a ser fiel como forma agradecida a esse mesmo Dom. Neste diálogo, em que Deus toma sempre a

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Top Secret Top Secret :: :: só para acólitos!só para acólitos!

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iniciativa, Ele vai-se revelando progressivamente, à medida que o homem consi-ga entender, até ao momento em que essa revelação atinge a sua plenitude em Jesus Cristo, “imagem visível de Deus invisível” (cf. Col. 1, 1-5). A liturgia é o lugar do encontro privilegiado entre Deus e o homem.

A salvação é uma realidade que foi mistério escondido no Pai, anunciado e preparado depois pelos profetas, cumprido e realizado em Jesus Cristo e depois dado a conhecer pela pregação apostólica. Vejamos esses momentos:

Anúncio e preparação (SC 5). Deus foi gradualmente revelando o seu amor por todos os homens. Este momento corresponde ao Antigo Testamento: salvação tornada presente em acontecimentos, sinais e pessoas que anunciavam a plena realização dessa salvação em Jesus Cristo (Jesus Cristo “dá um sentido novo aos factos e sinais da Antiga Aliança, sobretudo ao Êxodo e à Páscoa, por-que Ele próprio é o sentido de todos esses sinais” [CIC 1152]).

“A plenitude do tempo” e o cumprimento (SC 5). A salvação anunciada e preparada realiza-se em Jesus Cristo. “As palavras e acções de Jesus durante a sua vida oculta e o seu ministério público eram já salvíficas. Antecipavam já a força do seu mistério pascal” (CIC 1115). É no mistério pascal que Ele realiza a salvação e se torna salvação para nós: “Esta obra da redenção dos homens e da glorifica-ção perfeita de Deus (...) realizou-a Cristo, principalmente pelo mistério pascal da sua bem-aventurada Paixão, Ressurreição dos mortos e gloriosa Ascensão” (SC 5).

O tempo da Igreja – os últimos tempos (SC 5-6). Com o mistério pascal inicia-se o tempo da Igreja, o terceiro momento da história da salvação: “Foi do lado de Cristo adormecido na cruz que nasceu o sacramento admirável de toda a Igreja” (SC 5). Este momento, em que vivemos, o tempo da Igreja, tem origem e perpetua o tempo de Cristo; é continuação do tempo de Cristo e “a linha de conti-nuação que ligará o tempo da Igreja ao tempo de Cristo é constituída pela litur-gia” (MARSILI, A teologia da Liturgia no Vaticano II, 110). Esta insere-se, assim, na História da Salvação, como continuação da missão de Cristo, como sua presença salvífica no meio da humanidade.

A liturgia é-nos assim apresentada como o último momento da história da salvação. Hoje ela é, tal como Cristo, um acontecimento de salvação que sintetiza toda a história salvífica, em todos os seus momentos.

1.3. Liturgia e presença de Cristo1.3. Liturgia e presença de Cristo1.3. Liturgia e presença de Cristo1.3. Liturgia e presença de Cristo

E o que faz a liturgia, hoje como ontem, acontecimento de salvação é a

presença de Jesus Cristo. “Cristo age por meio dos sacramentos, instituídos por Ele para comunicar a sua graça” (CIC 1084). A SC 7 afirma: “Para realizar tão grande obra, Cristo está sempre presente na sua Igreja, especialmente nas acções litúrgi-cas. Está presente no sacrifício da Missa, quer na pessoa do ministro (...) quer e sobretudo sob as espécies eucarísticas. Está presente com o seu dinamismo nos sacramentos, de modo que, quando alguém baptiza, é o próprio Cristo que bapti-za. Está presente na sua palavra, pois é Ele que fala ao ser lida na Igreja a Sagra-da escritura. Está presente, enfim, quando a Igreja reza, canta, Ele que prometeu: «Onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, Eu estou no meio

deles» (Mt 18, 20)”.

1.4. O mistério pascal no centro da liturgia1.4. O mistério pascal no centro da liturgia1.4. O mistério pascal no centro da liturgia1.4. O mistério pascal no centro da liturgia Por sua vez, no centro da liturgia está a Páscoa, está o mistério pascal, é

dele que a liturgia nasceu: é de Cristo ressuscitado! A liturgia é sempre celebra-ção do mistério pascal de Jesus Cristo. Nela, os homens participam no mistério pascal de Cristo, já que esta actualiza esse mistério. “A liturgia cristã não se limita a A liturgia cristã não se limita a A liturgia cristã não se limita a A liturgia cristã não se limita a recordar os acontecimentos que nos salvam: actualizarecordar os acontecimentos que nos salvam: actualizarecordar os acontecimentos que nos salvam: actualizarecordar os acontecimentos que nos salvam: actualiza----os, tornaos, tornaos, tornaos, torna----os presentes. O misté-os presentes. O misté-os presentes. O misté-os presentes. O misté-rio pascal de Cristo celebrario pascal de Cristo celebrario pascal de Cristo celebrario pascal de Cristo celebra----se, não se repete; as celebrações é que se repetem. Mas se, não se repete; as celebrações é que se repetem. Mas se, não se repete; as celebrações é que se repetem. Mas se, não se repete; as celebrações é que se repetem. Mas em cada uma delas sobrevem a infusão do Espírito Santo, que actualiza o único misté-em cada uma delas sobrevem a infusão do Espírito Santo, que actualiza o único misté-em cada uma delas sobrevem a infusão do Espírito Santo, que actualiza o único misté-em cada uma delas sobrevem a infusão do Espírito Santo, que actualiza o único misté-rio”rio”rio”rio” (CIC 1104).

1.5. Uma definição de liturgia (SC 7)1.5. Uma definição de liturgia (SC 7)1.5. Uma definição de liturgia (SC 7)1.5. Uma definição de liturgia (SC 7)

Depois da abordagem numa perspectiva teológica e de verificarmos

alguns aspectos doutrinais da natureza da liturgia, como liturgia e presença de Cristo e liturgia e o mistério pascal, no nº 7 da SC, encontramos a seguinte defini-ção descritiva da liturgia:

“Com razão se considera a Liturgia como exercício da função sacerdotal

de Cristo. Nela, os sinais sensíveis significam e, cada um à sua maneira, realizam

a santificação dos homens; nela, o Corpo Místico de Jesus Cristo – cabeça e mem-

bros – presta a Deus o culto público e integral. Portanto, qualquer celebração

litúrgica é, por ser obra de Cristo sacerdote e do seu Corpo que é a Igreja, acção

sagrada por excelência, cuja eficácia, com o mesmo título e no mesmo grau não

é igualada por nenhuma outra acção da Igreja”.

Desta definição de Liturgia, podemos sublinhar os seguintes aspectos: a liturgia é obra de Cristo total, de Cristo primeiramente e da Igreja a liturgia é obra de Cristo total, de Cristo primeiramente e da Igreja a liturgia é obra de Cristo total, de Cristo primeiramente e da Igreja a liturgia é obra de Cristo total, de Cristo primeiramente e da Igreja

por associação por associação por associação por associação (“Realmente nesta obra tão grande, pela qual Deus é perfeita-mente glorificado e os homens são santificados, Cristo associa sempre a Si a Igre-ja, sua esposa muito amada, a qual invoca o seu Senhor e por meio d`Ele presta culto ao Eterno Pai” [SC 7]);

a liturgia tem como finalidade a santificação dos homens e o culto a a liturgia tem como finalidade a santificação dos homens e o culto a a liturgia tem como finalidade a santificação dos homens e o culto a a liturgia tem como finalidade a santificação dos homens e o culto a Deus Deus Deus Deus (existe na liturgia como que um duplo movimento: o que comunica aos homens o dom de Deus, em ordem à sua santificação, e o que eleva a Deus o louvor dos homens salvos);

a liturgia pertence a todo o povo de Deus, à Igreja, pois cada baptiza-a liturgia pertence a todo o povo de Deus, à Igreja, pois cada baptiza-a liturgia pertence a todo o povo de Deus, à Igreja, pois cada baptiza-a liturgia pertence a todo o povo de Deus, à Igreja, pois cada baptiza-

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:: Bibliografia

Documentos do MagistérioDocumentos do MagistérioDocumentos do MagistérioDocumentos do Magistério Enquirídio dos Documentos da Reforma Litúrgica (EDREL) Cerimonial dos Bispos Pontifical Romano Rituais Documentos do Concílio Vaticano II Catecismo da Igreja Católica CEP, Separata do Missal Popular Dominical para a Semana Santa Outra BibliografiaOutra BibliografiaOutra BibliografiaOutra Bibliografia P. Carlos CABECINHAS, Liturgia (Tempo Propedêutico—Out.2003-Jun.2004), Semi-nário Diocesano de Leiria José de LEÃO CORDEIRO, O livro do Acólito, Secretariado nacional de Liturgia, Fáti-ma 2004 Armando DUARTE, Manual do Acólito, Rei dos Livros, Lisboa 2004 Jaume GONZÁLEZ PADRÓS, O Livro do Acólito, Paulinas, Águeda 42004 Roberto LAURITA, Palavras, lugares e gestos da fé. Catequese litúrgica, Paulinas, Águeda 32003 Manuel MADUREIRA DIAS, À procura de um tesouro. Para saborear a Ceia do Senhor, Paulinas, Águeda 2005 José ALDAZÁBAL, A eucaristia. Sete catequeses, Paulinas, Águeda 2004 Sector de Catequese Regional Nordeste V, A Primeira Eucaristia. Catequese para adultos, Paulinas, Águeda 22000 Jaume CAMPALANS, Ir à missa para que?, Paulinas, Águeda 42007

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do participa do sacerdócio real de Cristo como direito e o dever de participar do participa do sacerdócio real de Cristo como direito e o dever de participar do participa do sacerdócio real de Cristo como direito e o dever de participar do participa do sacerdócio real de Cristo como direito e o dever de participar nas acçõesnas acçõesnas acçõesnas acções litúrgicas litúrgicas litúrgicas litúrgicas (“É toda a comunidade, corpo de Cristo unido à sua Cabeça, que celebra” [CIC 1140]);

a liturgia é constituída por sinais sensíveisa liturgia é constituída por sinais sensíveisa liturgia é constituída por sinais sensíveisa liturgia é constituída por sinais sensíveis [de uma realidade invisível] que “podem ser gestos, palavras, coisas, ritos e pessoas... São sempre mediação de outra coisa. São sinais sagrados já que, de algum modo, manifestam e tornam presente o divino [são sinais eficazes], as realidades sobrenaturais” (P. DUARTE,

Manual do Acólito, 54) e é acontecimento que manifestae é acontecimento que manifestae é acontecimento que manifestae é acontecimento que manifesta a Igreja a Igreja a Igreja a Igreja (JOÃO PAULO II, Carta Apostólica no XXV Aniversário da SC, nº 9, cf. P. DUARTE, Manual do Acólito, 46: “A Igreja manifesta-se como una, segundo a unidade que lhe provém da Santíssima Trindade, sobretudo quando o Povo santo de Deus participa na mesma Eucaristia, numa só oração, em torno dum único altar (...) A Igreja manifesta a santidade que lhe provém de Cristo, quando, reunida num só corpo pelo Espírito Santo, que santifica e dá vida, comunica aos fiéis, mediante a Eucaristia e os outros Sacramentos, todas as graças e todas as bênçãos do Pai. Nas celebrações litúrgicas a Igreja manifesta a sua catolicidade, porque o Espírito Santo congrega nela os homens de todas as línguas na profissão da mesma fé (...) Finalmente a Igreja mani-festa na Liturgia que é apostólica, porque a fé que professa está fundada sobre o testemunho dos Após-tolos ).

De outra forma, podemos dizer que a liturgia é o exercício da função san-

tificadora e cultual da Igreja, esposa e corpo de Cristo, para continuar no tempo a obra de Cristo por meio de sinais que O tornam presente.

1.6. O lugar da liturgia na vida da Igreja1.6. O lugar da liturgia na vida da Igreja1.6. O lugar da liturgia na vida da Igreja1.6. O lugar da liturgia na vida da Igreja Tal como foi enviado pelo Pai, Jesus enviou os Apóstolos dizendo-lhes:

“Ide, pois ensinai todas as gentes, baptizando-as em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-as a observar tudo o que vos mandei. E eis que Eu estou convosco todos os dia até ao fim do mundo” (Mt 28, 18-20)

A missão da Igreja é fazer todos os homens discípulos de Jesus Cristo. Para isso, como recomenda Jesus, a Igreja precisa de anunciar-lhes o Evangelho, baptizá-los e guiá-los na observância do mesmo Evangelho. Ou seja: a Igreja tem uma tríplice tarefa: ENSINAR, SANTIFICAR, e GOVERNAR que corresponde ao múnus PROFÉTICO, SACERDOTAL e REAL de Jesus Cristo.

Vejamos, como na vida paroquial está patente a tríplice tarefa da Igreja: O ensino corresponde ao sector da Evangelização, do anúncio da Boa

Nova de Jesus Cristo para que todas as pessoas confessem e aprofundem a fé em Cristo. Exemplo: a catequese.

A tarefa de santificar corresponde ao sector da Liturgia: para que as pes-soas vivam aquilo que acreditam, precisam de ser alimentadas pelo dom de Deus comunicado ao homem pelos sinais privilegiados da graça que são os Sacramen-tos (à volta dos quais gira toda a vida litúrgica [SC 6]). Exemplo: Eucaristia e os outros sacramentos.

O governar corresponde ao sector da caridade: observar o que o Senhor nos mandou passa pelo exercício contínuo da caridade. Exemplos: Centro Social, visita aos doentes, Conferências Vicentinas.

O Vaticano II tem cuidado de afirmar que “ a Sagrada Liturgia não esgota

toda a acção da Igreja” (SC 9). Por outras palavras, a vida da Igreja não se reduz às celebrações e ser cristão não é apenas e só participar na liturgia.

A liturgia pressupõe a evangelização e ordena-se para uma caridade mais operante.

Contudo, se a liturgiaa liturgiaa liturgiaa liturgia não é tudo na vida da Igreja, “é simultaneamente é simultaneamente é simultaneamente é simultaneamente o cimo (a meta) para o qual se dirige a acção da Igreja e a fonte de onde o cimo (a meta) para o qual se dirige a acção da Igreja e a fonte de onde o cimo (a meta) para o qual se dirige a acção da Igreja e a fonte de onde o cimo (a meta) para o qual se dirige a acção da Igreja e a fonte de onde dimana toda a sua força” (SC 10)dimana toda a sua força” (SC 10)dimana toda a sua força” (SC 10)dimana toda a sua força” (SC 10). Ela não é tudo, mas é a parte mais importan-te, é um elemento indispensável e essencial da sua vida:

é a metametametameta, já que a Liturgia antecipa o que todos esperamos: a

perfeita comunhão com Deus. A SC, no nº 8, afirma: “pela liturgia da terra participamos, saboreando-a já, a Liturgia celeste celebrada na cidade san-ta de Jerusalém, para a qual nos dirigimos e onde Cristo está sentado à direita de Deus (...) e aguardamos o Salvador, Nosso Senhor Jesus, até Ele aparecer como nossa vida e nós aparecermos com Ele na glória”.

é a fontefontefontefonte, já que não há vida cristã sem a força que vem de Deus, sem a celebração do mistério pascal de Cristo, glorificação de Deus e nos-sa santificação pelo poder do Espírito Santo.

����ConcluindoConcluindoConcluindoConcluindo A liturgia é uma acção, é um acto de celebração, é um diálogo entre Deus

Pai, em Cristo, sob a acção do Espírito Santo, e a assembleia reunida. Daí que só é possível aprofundar verdadeiramente o sentido da liturgia participando nela: “o único meio de compreender verdadeiramente a liturgia é tomar pessoalmente parte na sua acção com o conjunto dos fiéis, vivê-la, ser liturgo”.

Para se compreender a liturgia pressupõe-se a participação nas celebra-ções litúrgicas, conhecendo as suas regras, os seus sinais e a sua lógica; pressu-põe-se a fé sem a qual não é possível apreender as realidades sobrenaturais celebradas; e fundamentalmente, é preciso partir sempre do mistério celebrado que é o mistério Pascal de Cristo.

Só assim cada fiel pode ter, na acção litúrgica, uma participação activaactivaactivaactiva (através de um olhar atento sobre o que se está a passar; escutando quando se deve escutar; agir com a voz, as atitudes, o silêncio sagrado...), plenaplenaplenaplena (fazendo o que lhe compete [SC 28]; empenhamento total da pessoa [SC 19]), conscienteconscienteconscienteconsciente (compreensão dos ritos sagrados, centrando não só no quê e no como, mas prin-cipalmente no porquê, qual o mistério celebrado), piedosapiedosapiedosapiedosa (a celebração deve levar a uma vivência interior do mistério celebrado) e frutuosafrutuosafrutuosafrutuosa (a liturgia está interligada com a vida, esta há-de ser uma continuação daquela).

Até este momento, procurámos apresentar o sentido fundamental da Liturgia cristã. Agora, torna-se necessário analisar e aprofundar o sentido dos diversos elementos constitutivos da celebração litúrgica: a assembleia e os minis-tros (capítulo 2); a Palavra de Deus, a palavra da Igreja, estrutura e dinamismos (capítulo 3); e por fim um determinado tempo (capítulo 4) e espaço (capítulo 5).

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Top Secret Top Secret :: :: só para acólitos!só para acólitos!

de modo particular aos pobres e necessitados. Em profunda comunhão de vida nos amemos na verdade, perdoando-nos quando necessário, por um amor generoso, sincero e constante. Afasta dos nossos lares, Senhor Jesus, o pecado da infidelidade, do divórcio, do aborto, do egoísmo, da desunião e toda influência do mal e do demónio. Desperta em nossas famílias vocações para o serviço e ministério dos irmãos, em especial, vocações sacerdotais e religiosas. Que os nossos jovens, conscientes e responsáveis, se preparem dignamente para o santo matrimónio. Senhor Jesus Cristo, dá, enfim, às nossas famílias, coragem nas lutas, conformidade nos sofrimentos, alegria na caminhada para a casa do Pai. Ámen

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2. O sujeito da celebração litúrgica: 2. O sujeito da celebração litúrgica: 2. O sujeito da celebração litúrgica: 2. O sujeito da celebração litúrgica: quem celebra?quem celebra?quem celebra?quem celebra?

2.1. Cristo e a Igreja seu corpo2.1. Cristo e a Igreja seu corpo2.1. Cristo e a Igreja seu corpo2.1. Cristo e a Igreja seu corpo Durante demasiado tempo, julgou-se que apenas o padre é que celebra-va. Será a reforma preconizada pelo Vaticano II que nos lembrará novamente que é toda a assembleia que celebra e não apenas o seu presidente. Mas mais ainda: o verdadeiro sujeito de qualquer acção litúrgica é a Igreja.

Igreja não apenas na hierarquia (bispos, padres e diáconos), mas sim Igreja enquanto povo de Deus na sua totalidade. A Igreja não é, no entanto, uma realidade abstracta: torna-se presente em comunidades locais de fiéis presidida pelo bispo rodeados dos seus presbíteros e diáconos (cfr. Lumen Gentium 26 (LG)– documento do Concílio Vaticano II sobre a Igreja). Torna-se presente nas eucaristias dominicais presididas pelos senhores padres. Vista com os olhos da fé, a assembleia litúrgica não é uma mera reunião de cristãos: é um sinal, um sinal duma realidade superior e invisível - a Igreja de Cristo. A assembleia é um sinal sagrado, uma verdadeira manifestação da Igreja Sacramento de Salvação. A assembleia é o rosto visível da Igreja. Entretanto, Igreja e assembleia não são a mesma coisa: a assembleia só existe num determinado momento - o momento da celebração - e dissolve-se quando termina a acção litúrgica, enquanto a Igreja permanece também fora da celebração. 2.1.1. O papel activo da assembleia Quando se diz que a assembleia é o sujeito da celebração, é quem cele-bra, falamos de um sujeito plural e diferenciado, em que cada um faz o que lhe corresponde, mas em que o resultado da acção é de todos. É a assembleia que celebra, ou melhor, que concelebra com Cristo, único mediador, em cuja pessoa actuam os ministros sagrados. A SC não quer que os fiéis assistam à liturgia “como espectadores mudos e estranhos” (n.º 48), mas como membros activos e participantes conscientes. Numa assembleia litúrgica não há espectadores, mas apenas actores (pessoas que agem, que participam). A assembleia é responsabilidade de todos. Uma vez descoberto o valor da assembleia como expressão da Igreja - sujeito activo da liturgia - é necessário fazer tudo para conseguir uma participação activa, cons-ciente, piedosa e interior (cf. SC 10-11. 14. 21. 48. 50). 2.1.2. Serviços e ministérios

Para que uma assembleia litúrgica possa celebrar os sacramentos, e mor-

mente na eucaristia precisa de ministros. A palavra ministro significa: o que ser-

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ve, o servidor. Quem são eles? Na assembleia litúrgica há variedade de funções e serviços. De entre

esses diversos serviços, destacamos alguns: — Serviço de acolhimento — Serviço da Palavra - Comentador - Leitor - Homilia — Serviço da oração (a oração é de toda a assembleia, mas em certos

momentos cabe a alguns exteriorizar, iniciar, enunciar...) — Serviço do canto: - Director de coro - Grupo Coral - Salmista - Solista - Instrumentista (organista ou outro) — Serviço das ofertas (no ofertório) — Serviço do altar - Acólito - Ministro da Comunhão — Serviço da Presidência: de todos os serviços úteis ou necessários à

assembleia litúrgica, o mais importante e significativo é o da presidência. Aquele que preside é o que está à frente da assembleia e que, pela sua função pessoal, simboliza a unidade da mesma assembleia celebrante.

O acólito é também um dos ministros necessários, mas para que é ele

preciso? O acólito é preciso para muitas coisas. Mas antes de dizermos quais são essas coisas, temos de ver quem é o acólito e quem pode ser acólito.

2.2. Ser acólito2.2. Ser acólito2.2. Ser acólito2.2. Ser acólito

2.2.1.Introdução histórica O ministério de acólito remonta aos primórdios da Igreja. Uma carta do

Papa S. Cornélio a Fábio de Antioquia, escrita no ano 251, testemunha que, em Roma, nessa altura, o Papa tinha reunido à sua volta 46 presbíteros, 7 diáconos, 7 subdiáconos, 42 acólitos e 52 exorcistas, leitores e porteiros.

Uma outra carta, do final do século IV, do Papa S. Siríaco a Himero de Tarragona, dá-nos conta do acolitado como um serviço generalizado nas comuni-dades cristãs.

Ao longo dos séculos, nas catedrais, à volta do bispo, ou nas comunidades que iam surgindo, jamais se extingui este ministério exercido por gerações e gerações de rapazes. �

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por falta de operários. Desperta as nossas comunidades para a missão. Ensina a nossa vida a ser serviço. Fortalece os que querem dedicar-se ao Reino, na vida consagrada e religiosa. Senhor, que o rebanho não pereça por falta de pastores. Sustenta a fidelidade dos nossos bispos, padres e ministros. Dá perseverança aos nossos seminaristas. Desperta o coração dos nossos jovens para o ministério pastoral na tua Igreja. Senhor da messe e pastor do rebanho, chama-nos para o serviço do teu povo. Maria, Mãe da Igreja, modelo dos servidores do Evangelho, ajuda-nos a responder "sim".

Oração pela famíliaOração pela famíliaOração pela famíliaOração pela família Senhor Jesus Cristo, vivendo em família com Maria, tua Mãe, e com São José, teu pai adoptivo, santificaste a família humana. Vive também connosco, em nosso lar, e assim formaremos uma pequena Igreja, pela vida de fé e oração, amor ao Pai e aos irmãos, união no trabalho, respeito pela santidade do matrimónio e esperança viva na vida eterna. Tua vida divina, alimentada nos sacramentos, especialmente na Eucaristia e na tua palavra, nos anime a fazer o bem a todos,

Pai, Filho e Espírito Santo, adoro-Vos profundamente e ofereço-Vos o preciosíssimo Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Jesus Cristo, presente em todos os sacrários da terra, em reparação dos ultrajes, sacrilégios e indiferenças com que Ele mesmo é ofendido. E pelos méritos infinitos do Seu Santíssimo Coração e do Coração Imaculado de Maria, peço-Vos a conversão dos pobres pecadores". Consagração a Nossa SenhoraConsagração a Nossa SenhoraConsagração a Nossa SenhoraConsagração a Nossa Senhora Ó Senhora minha, ó minha Mãe, eu me ofereço todo(a) a vós, e em prova da minha devoção para convosco, Vos consagro neste dia e para sempre, os meus olhos, os meus ouvidos, a minha boca, o meu coração e inteiramente todo o meu ser. E porque assim sou vosso(a), ó incomparável Mãe, guardai-me e defendei-me como propriedade vossa. Lembrai-vos que vos pertenço, terna Mãe, Senhora nossa. Ah, guardai-me e defendei-me como coisa própria vossa. Oração pelas VocaçõesOração pelas VocaçõesOração pelas VocaçõesOração pelas Vocações Senhor da messe e pastor do rebanho, faz ressoar em nossos ouvidos o teu forte e suave convite: "Vem e segue-me"! Derrama sobre nós o teu Espírito, que Ele nos dê sabedoria para ver o caminho e generosidade para seguir a tua voz. Senhor, que a messe não se perca

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2.2.2.A essência primordial do acólito A palavra acólito vem do verbo acolitar, que significa acompanhar no

caminho. Dado que se pode acompanhar alguém indo à frente, ao lado ou atrás de outras pessoas, acólito é aquele que, na celebração da liturgia, precede, vai ao lado ou segue outras pessoas, para as servir e ajudar.

Quem é que o acólito acompanha e serve? Em primeiro lugar acompanha e serve o presidente da celebração da

eucaristia, que tanto pode ser o bispo como o presbítero; em segundo lugar acompanha e serve o diácono. Noutras celebrações, acompanha e serve as pes-soas responsáveis por essas mesmas celebrações.

Mais do que fazer muitas coisas para achar que se é acólito, é preciso sê-lo na sua essência. Um acólito na sua essência é alguém que tem prazer em servir a liturgia. Um prazer que brota de uma amizade autêntica com Jesus.

Ninguém pode ser acólito por status, mas sim por vocação. Tu foste cha-mado para o serviço do altar, isso é uma sublime vocação. Porém, a vocação sendo um chamamento primordial Divino, necessita ulteriormente de uma res-posta do homem que é chamado.

O acolitar não é um facto isolado, somente restrito ao domingo e/ou no dia em que o acólito estiver escalado para servir. É preciso ser acólito em todos os lugares através do testemunho de vida.

Óbvio que isso não quer dizer que tu, no teu trabalho, na tua escola, na tua casa, etc..., andarás com um cartaz na mão dizendo: “-Eu sou acólito(a).” Mas esse slogan deve estar no teu coração, na tua consciência. Com certeza, todas as tuas atitudes, partindo desse pressuposto cordial e consciente em teu interior, falarão de Deus como consequência.

“O mundo está cansado de palavras, é preciso evangelizar com a vida” (Paulo VI). O serviço a Deus deve envolver-nos por inteiro, em todas as esferas da nossa vida. Assim sendo, o serviço de acólito vai além do altar, vai para as ruas, para as escolas...

2.2.3.Quem pode ser acólito?

É preciso dizer que existem dois tipos de acólitos. Há os chamados acóli-

tos instituídos e os acólitos não instituídos. • Acólitos instituídos Chamam-se assim porque o bispo duma diocese chamou-os e os fez acó-

litos. Esse chamamento e essa instituição feita pelo bispo significam que esse acólito é convidado a participar muito empenhadamente na celebração da euca-ristia. Pela sua instituição tornam-se ministros extraordinários da comunhão.

Quais podem ser instituídos acólitos? No nosso país, a praxis tem sido só os rapazes ou homens que se preparam para ser diáconos ou padres.

• Acólitos não instituídos ou ministrantes Existem em maior número que os primeiros. São os que estão aos domin-

gos a acolitar nas nossas paróquias. Podem ser rapazes ou raparigas. São chama-dos pelo pároco de cada paróquia.

2.2.3.1. Nome do acólito segundo a sua função *cerimoniáriocerimoniáriocerimoniáriocerimoniário: aquele que organiza as celebrações *cruciferáriocruciferáriocruciferáriocruciferário: tem a seu cuidado a cruz *ceroferárioceroferárioceroferárioceroferário: tem a seu cuidado as velas *turiferário e naveteiroturiferário e naveteiroturiferário e naveteiroturiferário e naveteiro: aqueles que cuidam do turíbulo e da naveta *acólito ao altaracólito ao altaracólito ao altaracólito ao altar: está de modo especial ao serviço do altar *acólito ao livroacólito ao livroacólito ao livroacólito ao livro: apresenta os livros *acolhedoresacolhedoresacolhedoresacolhedores: recebem os leitores è entrada do presbitério e acompa-

nha-os à saída do mesmo *mitreiro e acólito ao báculomitreiro e acólito ao báculomitreiro e acólito ao báculomitreiro e acólito ao báculo: cuidam da mitra e do báculo do bispo

2.2.4. Aparência e comportamentos Todos os domingos, minutos antes de começar a eucaristia, o acólito vai

para a igreja. O acólito deve estar preparado espiritualmente para receber a sagrada

comunhão. Devido á sua proximidade com o altar, é importante que todos os acólitos comunguem.

Ao chegar à porta da igreja, o acólito deve saudar os companheiros e as outras pessoas que ali estiverem. Pode também esperar pelos outros acólitos que ainda não tiverem vindo.

Ao entrar na igreja o acólito dirige-se junto do sacrário e de joelhos faz uma pequena oração.

O acólito caso não vá acolitar deverá dirigir-se para os bancos da frente. Pode ser preciso chama-lo para algum serviço durante a celebração.

2.2.5. A Alva e o Cíngulo Todos os que servem no altar usam uma veste branca de nome alva.

Todos, desde o padre até ao acólito. O sentido de usarmos esta veste remete-nos ao nosso baptismo.

As alvas devem estar sempre muito limpas e passadas a ferro. O cíngulo é um cordão que serve para apertar a alva à cintura, através de um nó que o acólito deverá aprender a dar. Depois o acólito deve arranjar a alva de modo a que esta não fique amarrotada, ou pedir a alguém que o ajude.

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conhecemos a Encarnação de Cristo, Vosso Filho, pela sua Paixão e Morte na Cruz, sejamos conduzidos à glória da ressurreição. Por Nosso Senhor Jesus Cristo Vosso Filho que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo. "Regina Coeli" (oração do meio dia no Tempo Pascal)"Regina Coeli" (oração do meio dia no Tempo Pascal)"Regina Coeli" (oração do meio dia no Tempo Pascal)"Regina Coeli" (oração do meio dia no Tempo Pascal) V. Rainha do Céu, alegrai-vos, Aleluia! R. Porque Aquele que merecestes trazer em Vosso ventre, Aleluia! V. Ressuscitou como disse, Aleluia! R. Rogai por nós a Deus, Aleluia! V. Alegrai-vos e exultai, ó Virgem Maria, Aleluia! R. Porque o Senhor ressuscitou verdadeiramente, Aleluia! Oremos. Ó Deus, que Vos dignastes alegrar o mundo com a Ressurreição do vosso Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, concedei-nos, Vos suplicamos, a graça de alcançarmos pela protecção da Virgem Maria, Sua Mãe, a glória da vida eterna. Pelo mesmo Cristo Nosso Senhor. Amen. Visita ao Santíssimo SacramentoVisita ao Santíssimo SacramentoVisita ao Santíssimo SacramentoVisita ao Santíssimo Sacramento V. Graças e louvores se dêem a todo o momento. R. Ao Santíssimo e Diviníssimo Sacramento. Pai Nosso, Ave Maria e Glória (3 vezes) Oração do Anjo, em FátimaOração do Anjo, em FátimaOração do Anjo, em FátimaOração do Anjo, em Fátima Meu Deus, eu creio, adoro, espero e amo-Vos. Peço-Vos perdão para os que não crêem, não adoram, não esperam e não Vos amam". Santíssima Trindade,

memória, a minha inteligência e a minha vontade. De Ti, Senhor, recebi estas capacidades para estudar. Ponho-as em Tuas mãos. Tudo é Teu. Que tudo se faça segundo a Tua vontade! Senhor, que eu seja livre! Ajuda-me a ser disciplinado, interior e exteriormente. Senhor, que eu seja verdadeiro! Que as minhas palavras, acções e silêncios, nunca levem os outros a pensar que sou aquilo que não sou. Livra-me Senhor, de cair na tentação de copiar. Senhor, que eu seja alegre! Ensina-me a cultivar o sentido de humor e a descobrir e a testemunhar as razões da verdadeira alegria. Dá-me, Senhor, a felicidade de ter amigos e de os saber respeitar através das minhas conversas e atitudes. Deus Pai que me criaste: ensina-me a fazer da minha vida uma verdadeira obra prima! Divino Jesus: imprime em mim as marcas da Tua Humanidade! Divino Espírito Santo: ilumina as trevas da minha ignorância; vence a minha preguiça; põe na minha boca a palavra certa! "Angelus" "Angelus" "Angelus" "Angelus" ---- Oração do meio dia Oração do meio dia Oração do meio dia Oração do meio dia V. O Anjo do Senhor anunciou a Maria. R. E Ela concebeu do Espírito Santo. Ave Maria… V. Eis a escrava do Senhor. R. Faça-se em mim segundo a Vossa Palavra. Ave Maria… V. E o Verbo divino encarnou. R. E habitou no meio de nós. Ave Maria… V. Rogai por nós Santa Mãe de Deus. R. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo. Oremos. Infundi, Senhor, como Vos pedimos, a Vossa graça nas nossas almas, para que nós, que pela Anunciação do Anjo

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2.2.6. Sete dicas para servires com estilo “Nós tornamo-nos naquilo que valorizamos e buscamos.” Se tu valorizas o serviço do acólito, tu serás então um bom acólito(a). No

valorizar estão contidas as virtudes do bom acólito… A virtude provém de um hábito bom e estável. Eis as virtudes do acólito:

-PontualPontualPontualPontual: O acólito deve chegar no mínimo 15 minutos antes da celebra-

ção litúrgica, para fazer a sua oração, seguindo para sacristia onde vestir-se-á e aguardará o início da celebração;

-PiedosoPiedosoPiedosoPiedoso: Chegando à Igreja, o acólito, independente se vai servir ou não

na liturgia, saúda Jesus Eucarístico e faz um breve momento de oração. A decisão parte de uma motivação primeira, assim conversando com Jesus frequentemente, o acólito percebe a motivação, a razão de ser e querer ser um acólito(a). O acóli-to deve rezar o que vive e viver o que reza. Mas no que diz respeito à liturgia, o acólito conversa com Jesus Salvador dos Homens (JHS) não tão-somente antes da Missa, como também após a Missa, agradecendo a Jesus pela Eucaristia recebida e pelo serviço prestado a Ele. Obviamente que durante a Santa Missa, o acólito está em oração, na verdade, a eucaristia é a oração por excelência da Igreja;

-AtenciosoAtenciosoAtenciosoAtencioso: A atenção de saber o dia em que está escalado para servir, a

atenção de saber o que vai fazer durante a missa e preparar-se para tal, buscan-do ajuda se preciso for. O acólito é atencioso aos detalhes litúrgicos e por isso, durante a missa, está atento ao desenrolar da celebração, vivendo-a a 100%;

-SilenciosoSilenciosoSilenciosoSilencioso: Considerando a sacristia como um lugar de preparação para

santa missa, o acólito manter-se-á em silêncio, não por causa somente do padre, mas por causa de si próprio, a fim de que ele se prepare e se interiorize para dar sentido ao seu serviço litúrgico. “O silêncio valoriza as palavras e as transforma”.

-ServoServoServoServo: A eucaristia é também um grande banquete que tem por objecti-

vo reunir os fiéis e alimentá-los com o pão da vida. É preciso de servos para que o banquete seja melhor distribuído. Um servo de Deus, instrumento de Deus, precisa primeiramente se alimentar para “poder alimentar” os outros. Por isso, o acólito conforme a sua consciência, buscará a confissão quando necessário, para que possa comungar do Banquete, do corpo e sangue de Cristo sempre;

-HumildeHumildeHumildeHumilde: Ninguém nasce ensinado, por isso é necessário que o acólito

sempre tenha a humildade de aceitar a ajuda, a formação, e também ser humil-de em ensinar o irmão e auxiliá-lo quando preciso. O acólito não pode ficar com vergonha ou com medo de perguntar. A humildade que não nos faz crescer no serviço do Senhor é vaidade;

-ResponsávelResponsávelResponsávelResponsável: Ser acólito como já vimos, não é uma profissão e sim uma

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vocação. Contudo, uma vocação tem a sua responsabilidade que implica na fideli-dade ao que foi assumido. Portanto, o acólito é responsável pelo compromisso que ele mesmo assumiu.

2.2.7. S. Tarcício – o padroeiro dos acólitos

Tarcísio foi um mártir da Igreja dos primeiros séculos, vítima da persegui-ção do imperador Valeriano, em Roma, Itália. A Igreja de Roma contava, então, com cinquenta sacerdotes, sete diáconos e mais ou menos cinquenta mil fiéis, no centro da cidade imperial. Ele pertencia à comunidade cristã romana, quase toda dizimada pela fúria sangrenta daquele imperador.

Tarcísio era acólito do Papa Xisto II, servindo ao altar nos serviços secun-dários, acompanhando o Santo Papa na celebração eucarística.

Durante o período das perseguições, os cristãos eram presos, processados e condenados à morte. Nas prisões, eles desejavam receber o conforto final da Eucaristia. Mas era impossível entrar. Numa das tentativas, dois diáconos, Felicís-simo e Agapito, foram identificados como cristãos e brutalmente sacrificados. O Papa Xisto II então queria levar o Pão Sagrado a mais um grupo de mártires que esperavam a execução, mas não sabia como.

Foi quando Tarcísio pediu ao Papa que o deixasse tentar, pois não entre-garia as hóstias a nenhum pagão. Ele tinha doze anos de idade. Comovido o Papa Xisto II abençoou-o e entregou-lhe uma caixinha de prata com as hóstias. Mas Tarcísio não conseguiu chegar à cadeia. No caminho foi identificado e como se recusou a dizer e entregar o que transportava, foi apedrejado até à morte. Depois de morto, foi revistado e nada acharam. O seu corpo foi recolhido por um solda-do, simpatizante dos cristãos, que o levou às catacumbas, onde foi sepultado.

Estas informações são as únicas existentes sobre o pequeno acólito Tarcí-sio. Foi o Papa Dâmaso quem mandou colocar na sua sepultura uma inscrição com a data de sua morte: 15 de Agosto de 257. Tarcísio foi primeiro sepultado junto com o Papa Stefano nas catacumbas de Calisto, em Roma. No ano 767 o Papa Paulo I determinou que seu corpo fosse transferido para o Vaticano, na basí-lica de São Silvestre e colocado ao lado dos outros mártires. Mas no ano de 1596 seu corpo foi transferido e colocado definitivamente em baixo do altar principal daquela mesma basílica.

A basílica de São Silvestre é a mais solene do Vaticano. Nela todos os Papas iniciam e terminam seus pontificados. Sem dúvida o lugar mais apropriado para o comovente protector da Eucaristia: o mártir e acólito Tarcísio. Ele foi decla-rado padroeiro dos acólitos, que servem ao altar e ajudam na celebração eucarís-tica.

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minha estrada estreita, escada de Jacob, leito de amor das núpcias do Senhor. No temor defesa, nas quedas apoio, na vitória a coroa, na luta és o prémio. Árvore da salvação, pilar do universo, o teu cimo toca os céus e nos teus braços abertos chama-me o amor de Deus. Oração da paz Oração da paz Oração da paz Oração da paz ---- Oração de S. Francisco de Assis Oração de S. Francisco de Assis Oração de S. Francisco de Assis Oração de S. Francisco de Assis Senhor, fazei de mim um instrumento de vossa paz; Onde houver ódio, que eu leve o amor; Onde houver discórdia, que eu leve a união; Onde houver dúvidas, que eu leve a fé; Onde houver erros, que eu leve a verdade; Onde houver ofensa, que eu leve o perdão; Onde houver desespero, que eu leve a esperança; Onde houver tristeza, que eu leve a alegria; Onde houver trevas, que eu leve a luz. Ó Mestre, fazei com que eu procure mais consolar, que ser consolado; Compreender, que ser compreendido; Amar, que ser amado; Pois é dando que se recebe; É perdoando, que se é perdoado; E é morrendo que se vive para a vida eterna. Oração do EstudanteOração do EstudanteOração do EstudanteOração do Estudante Senhor, creio que vale a pena estudar! Estudando, os dons que me deste hão-de render mais, e assim poderei servir melhor. Estudando, estou a santificar-me. Senhor, que o estudo forje em mim ideais grandes! Aceita, Senhor, a minha liberdade, a minha

todas as gerações. O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas: * Santo é o seu nome. A sua misericórdia se estende de geração em geração * Sobre aqueles que o temem. Manifestou o poder do seu braço * E dispersou os soberbos. Derrubou os poderosos de seus tronos * E exaltou os humildes. Aos famintos encheu de bens * E aos ricos despediu de mãos vazias. Acolheu a Israel, seu servo, * Lembrado da sua misericórdia, Como tinha prometido a nossos pais, * A Abraão e à sua descendência para sempre Glória ao Pai e ao Filho * E ao Espírito Santo, Como era no princípio, * Agora e sempre. Amen. Nunc dimittis (Cânt. Evang. Nunc dimittis (Cânt. Evang. Nunc dimittis (Cânt. Evang. Nunc dimittis (Cânt. Evang. ---- Completas) Completas) Completas) Completas) Agora, Senhor, segundo a vossa palavra, * deixareis ir em paz o vosso servo, porque meus olhos viram a salvação, * que oferecestes a todos os povos: luz para se revelar às nações * e glória de Israel, vosso povo. Hino à Cruz GloriosaHino à Cruz GloriosaHino à Cruz GloriosaHino à Cruz Gloriosa A cruz gloriosa do Senhor ressuscitado é a árvore da minha salvação; dela me alimento, nela me deleito, nas suas raízes cresço, nos seus ramos me estendo. O seu orvalho me reconforta, a sua brisa me fecunda, à sua sombra ergui a minha tenda. Na fome alimento, na sede fonte, na nudez roupagem. Augusto caminho,

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3. A acção celebrativa: 3. A acção celebrativa: 3. A acção celebrativa: 3. A acção celebrativa: como celebrar?como celebrar?como celebrar?como celebrar?

A celebração cristã tem uma grande variedade de formas, mas assentes

em estruturas permanentes que lhe são específicas e que importa agora abordar. Estes elementos e estruturas vêm quer da própria natureza da liturgia cristã, quer da sua longa evolução histórica. O conhecimento e descrição destas estruturas e elementos celebrativos é de grande importância (nomeadamente prática), um vez que permitem responder à pergunta sobre o “como celebrar?”. Abordaremos primeiramente as estruturas e depois os diversos elementos e dinamismos quer da acção litúrgica em si quer do que é necessário para o bom desenrolar da mesma.

1. Estruturas1. Estruturas1. Estruturas1. Estruturas Por estrutura entendemos aqui a organização dos diversos elementos que

constituem uma celebração. É como que o conjunto de “regras” que tornam pos-sível viver uma celebração. Por isso é preciso conhecê-las.

1.1. Estrutura verbal-simbólica Antes de mais, a estrutura de uma celebração litúrgica é composta por

dois elementos fundamentais e indispensáveis: a palavra e o símbolo. A palavra pode ser a proclamação de um texto bíblico, a recitação de uma oração, o canto de um salmo, um hino, etc. O símbolo pode ser um gesto, um movimento corpo-ral, a utilização de um determinado objecto...

O núcleo, o centro, de qualquer acção litúrgica consta sempre da síntese entre palavra e símbolo. Por exemplo, em cada sacramento, a cada gesto sacra-mental precede sempre a liturgia da Palavra. Podemos pois dizer que a liturgia cristã se compõe sempre de dois elementos: um, mais propriamente evangélico, a Palavra proclamada e feita oração; outro, o gesto simbólico ou acção gestual, como a fracção do pão, a imposição das mãos, a unção.

1.2. Estrutura dialogal A estrutura de uma celebração litúrgica pode também ser descrita como

um diálogo: diálogo entre Deus e o seu povo. Assim, toda a celebração litúrgica comporta os seguintes elementos: Deus

fala, por meio das leituras bíblicas, e o povo responde: a Palavra proclamada é acolhida pelo povo, que responde com cânticos, hinos, orações e preces e gesto simbólico sacramental.

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2. Elementos e dinamismos2. Elementos e dinamismos2. Elementos e dinamismos2. Elementos e dinamismos

2.1. Leituras A liturgia vive da Sagrada Escritura, mas é também o “lugar” em que a

Palavra de Deus, revelada e anunciada, se torna viva e eficaz justamente porque é “celebrada”.

As leituras não são tiradas sempre dos mesmos livros bíblicos. A própria estruturação das leituras obedece a uma lógica intimamente relacionada com a própria história da salvação. Esta ordenação das leituras não pode ser alterada sem prejuízo para a sua significação global. Eis essa ordem:

— o profeta que anuncia e prefigura (leituras tiradas dos livros do AT); — o salmo que, em linguagem poética, reassume e responde à leitura

proclamada; — o apóstolo que desvenda o mistério da Igreja que é fiel a Cristo; — o evangelho que refere directamente as palavras e acções de Jesus

Cristo.

2.2. Homilia Um elemento importante de qualquer celebração litúrgica (não apenas da

eucaristia, mas também de qualquer sacramento), é a homilia a partir da palavra proclamada.

2.3. Orações Um dos momentos fortes da celebração litúrgica é a oração. Na oração se

manifesta com toda a nitidez a estrutura dialogal a que atrás nos referimos. A oração litúrgica distingue-se da oração individual. É claro que o destina-

tário é o mesmo: Deus. Contudo, o sujeito é distinto: a oração litúrgica é sempre comunitário, pelo que o seu sujeito é a assembleia.

As orações litúrgicas podem dividir-se em dois grandes tipos: oração do povo (de toda a assembleia) e orações do presidente da celebração. As orações do povo são geralmente de petição, ao passo que as orações do presidente são sobretudo de louvor.

Pertencem a esta categoria de orações presidenciais a oração eucarística (de que nos ocuparemos ao tratar da eucaristia), que constituem o momento culminante das respectivas celebrações. São também orações presidenciais as orações de “Colecta”, “sobre os dons” e “pós-comunhão”.

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Acto de contrição (simples)Acto de contrição (simples)Acto de contrição (simples)Acto de contrição (simples) Meu Deus, porque sois tão bom, tenho muita pena de Vos ter ofendido. Ajudai-me a não tornar a pecar. Benedictus (Cântico Evangélico Benedictus (Cântico Evangélico Benedictus (Cântico Evangélico Benedictus (Cântico Evangélico ---- Laudes) Laudes) Laudes) Laudes) Bendito o Senhor, Deus de Israel * Que visitou e redimiu o seu povo E nos deu um Salvador poderoso * Na casa de David, seu servo, Conforme prometeu pela boca dos seus santos, * Os profetas dos tempos antigos, Para nos libertar dos nossos inimigos * E das mãos daqueles que nos odeiam Para mostrar a sua misericórdia a favor dos nossos pais, * Recordando a sua sagrada aliança E o juramento que fizera a Abraão, nosso pai, * Que nos havia de conceder esta graça: De O servirmos um dia, sem temor, * Livres das mãos dos nossos inimigos, Em santidade e justiça na sua presença, * Todos os dias da nossa vida. E tu, Menino, serás chamado Profeta do Altíssimo,* Porque irás à sua frente a preparar os seus caminhos, Para dar a conhecer ao seu povo a salvação * Pela remissão dos seus pecados, Graças ao coração misericordioso do nosso Deus, * Que das alturas nos visita como Sol Nascente, Para iluminar os que jazem nas trevas e nas sombras da morte * E dirigir os nossos passos no caminho da paz. Glória ao Pai e ao Filho * E ao Espírito Santo, Como era no princípio, * Agora e sempre. Amen. Magnificat (Cânt. Evang. Magnificat (Cânt. Evang. Magnificat (Cânt. Evang. Magnificat (Cânt. Evang. ---- Vésperas) Vésperas) Vésperas) Vésperas) A minha alma glorifica o Senhor * E o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador. Porque pôs os olhos na humildade da sua Serva: * De hoje em diante me chamarão bem aventurada

5. Diversas orações5. Diversas orações5. Diversas orações5. Diversas orações Invocação ao Espírito SantoInvocação ao Espírito SantoInvocação ao Espírito SantoInvocação ao Espírito Santo Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do Vosso amor. Enviai, Senhor, o Vosso Espírito, e tudo será criado, e renovareis a face da terra. Oremos: Ó Deus, que instruístes os corações dos vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos rectamente todas as coisas e gozemos sempre da sua consolação. Por nosso Senhor Jesus Cristo, na unidade do Espírito Santo. Amen. ConfissãoConfissãoConfissãoConfissão Confesso a Deus todo-poderoso e a vós irmãos, que eu pequei muitas vezes por pensamentos, palavras, actos e omissões por minha culpa, minha tão grande culpa. Peço à Virgem Maria aos Anjos e Santos e a vós, irmãos, que rogueis por mim a Deus Nosso Senhor. Acto de contriçãoActo de contriçãoActo de contriçãoActo de contrição Meu Deus, porque sois infinitamente bom, eu Vos amo de todo o meu coração, pesa-me ter-Vos ofendido, e, com o auxílio da vossa divina graça, proponho firmemente emendar-me e nunca mais Vos tornar a ofender; peço e espero o perdão das minhas culpas pela vossa infinita misericórdia. Ámen.

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2.4. Livros litúrgicos MISSALMISSALMISSALMISSAL - É o livro que contém as orações próprias da missa e assinala os

ritos que se devem seguir para a celebrar. Este livro é usado pelo sacerdote que preside e também pelos concelebrantes. Um acólito levá-lo-á ao presidente da celebração sempre que for necessário.

LECCIONÁRIOSLECCIONÁRIOSLECCIONÁRIOSLECCIONÁRIOS - São os livros onde se encontram as leituras bíblicas, que

se lêem nas acções litúrgicas. Existem quatro tipos de leccionários: O dominical: contém todas as leituras para todos os domingos do ano e das solenidades e está dividido em três ciclos (A, B, e C), segundo o evan-gelista que se lê em cada ano; no ano A, S. Mateus, no ano B, S. Marcos, e no ano C, S. Lucas. O ferial: contém as leituras das missas dos dias de semana. Para o tempo comum, são dois, um para os anos pares e outro para os anos impares. Existe outro para os tempos fortes. O santoral: contém as leituras para as celebrações dos santos. O das Missas diversas: contém as leituras para as missas rituais, por moti-vos diversos, votivas e de defuntos. RITUALRITUALRITUALRITUAL - É o livro que contém as celebrações dos distintos sacramentos

(excepto a Missa) e também dos sacramentais. PONTIFICALPONTIFICALPONTIFICALPONTIFICAL - É o livro que contém as orações e os ritos para as celebra-

ções dos sacramentos e sacramentais reservados aos bispos: confirmação, ordem sagrada, bênção dos santos óleos, bênção dos abades e das abadessas, consagra-ção das virgens, instituição dos leitores e acólitos, dedicação das igrejas e altares.

ORAÇÃO ORAÇÃO ORAÇÃO ORAÇÃO DOSDOSDOSDOS FIÉIS FIÉIS FIÉIS FIÉIS - É um livro de composição livre, em que se recolhem

distintos formulários para a oração universal da missa. Com este livro, pedimos por todas as pessoas e exercemos, assim, a intercessão diante de Deus.

LITURGIA LITURGIA LITURGIA LITURGIA DASDASDASDAS HORAS HORAS HORAS HORAS - É o livro da oração de toda a Igreja. Nele encon-

tramos salmos, leituras bíblicas, escritos dos Santos Padres, hinos, intercessões. Compreende a oração da manhã (Laudes), a hora intermédia, a oração do entar-decer (Vésperas), antes do descanso nocturno (Completas), e o ofício de leitura. Os ministros ordenados, os frades e freiras, e os religiosos têm obrigação de fazer as suas orações diárias por este livro. São orações de toda a Igreja, que todos os baptizados, todos os cristãos, são também convidados a rezar.

2.4.1. Missal

2.4.1.1.Nota histórica O Missal surgiu nos séculos X-XI, como forma de compendiar três livros

litúrgicos existentes na altura: o sacramentário, que continha as orações do presi-dente; o leccionário, que continha as leituras; e o antifonário, que continha as antífonas e os cânticos litúrgicos.

Ao longo dos séculos o Missal foi evoluindo, quer no que diz respeito à estrutura, quer no que diz respeito ao conteúdo. Na verdade, sofreu duas grandes revisões: com a Bula do Papa Pio V (daí ser conhecido por Missal de S. Pio V) de 14 de Julho de 1570, na sequência da realização do Concílio de Trento; e com a Constituição Apostólica Missale Romanum do Papa Paulo VI de 1970, na sequên-cia da realização do Concílio Vaticano II. Depois de 1970, já houve mais duas edi-ções típicas: 1975 e 2000. Nas nossas mãos ainda só se encontra a 2ª edição. A terceira está em preparação… Entretanto, a partir de 14 de Setembro de 2007, o Papa Bento XVI autorizou o uso da edição do Missale romanum de 1962 (uma reforma do missal de S. Pio V), promulgado pelo Papa João XXIII, como forma extraordinária da celebração do rito romano. O missal de Paulo VI continua a ser a forma ordinária.

Uma vez que, como acólito, deves saber usar o Missal terás necessidade de conhecer o seu conteúdo. Para isso, aqui ficam algumas informações acerca do Missal de Paulo VI.

2.4.1.2.Preliminares do Missal

O Missal, entre os costumados «preliminares», apresenta as Normas Uni-

versais do Ano Litúrgico e do Calendário, com o Calendário Romano Geral com o próprio dos países a que se destina. É a partir destes documentos que se elabora, anualmente, o Directório Litúrgico, espécie de agenda que existe em qualquer sacristia, pois a ela temos de recorrer para os preparativos da celebração da Mis-sa.

Para cada missa, o Missal apresenta, além das três orações presidenciais (colecta, sobre as oblatas, e pós-Comunhão), as antífonas da entrada e da Comu-nhão, as quais não sendo cantadas pela assembleia, deverão ser recitadas pelo próprio sacerdote. Para a liturgia da Palavra (leituras e cânticos intercalares) há que recorrer ao Leccionário.

2.4.1.3.Corpo do Missal

O corpo do Missal segue a seguinte ordem: - Próprio do tempo - Ordinário da Missa

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4. Jesus no caminho de Emaús (Lc. 24,13-19.25-27) 5. Jesus revela-se ao partir do pão (Lc. 24,28-35) 6. Jesus toma uma refeição com os discípulos (Lc. 24,36-49) 7. Jesus envia os discípulos como sinal de reconciliação (Jo 20,19-23) 8. A paciência de Jesus com Tomé (Jo 20,24-29) 9. Jesus revela-se aos discípulos à beira do lago (Jo 21,1-7) 10. Jesus interroga Pedro sobre o amor (Jo 21,15-19) 11. Jesus confia aos discípulos a sua missão (Mt 28,16-20) 12. Jesus sobe para o Pai (Actos 1,6-11) 13. Com Maria na espera do Espírito Santo (Act. 1,12-14) 14. Jesus envia aos discípulos o Espírito Santo (Act. 2,1-4) 15. A Igreja nascente (Act. 2,42-47)

A preparação e a celebração decorre da mesma forma que na via crucis,

só que em vez da cruz leva-se o Círio pascal, sem mais velas a ladeá-lo.

4.2. A preparação da 4.2. A preparação da 4.2. A preparação da 4.2. A preparação da via crucisvia crucisvia crucisvia crucis é a seguinte: é a seguinte: é a seguinte: é a seguinte:

- Cruz processional ou outra cruz (normalmente utiliza-se a Cruz proces-sional na sexta-feira santa) - 2 Círios ou Lanternas As funções do Acólito durante a via-sacra são: - Transportar a Cruz e as lanternas - Auxiliar o sacerdote no presbitério, apresentam o livro e o microfone (se necessário)

4.3. A celebração decorre da seguinte forma:4.3. A celebração decorre da seguinte forma:4.3. A celebração decorre da seguinte forma:4.3. A celebração decorre da seguinte forma:

- Entrada - O sacerdote e 2 acólitos deslocam-se para o presbitério, os restantes acólitos, inclusive os que transportam a cruz e lanternas, deslocam-se para a 1a estação, 1° pilar mais próximo da entrada. - Saudação Inicial - Número da Estação - Invocação: Presidente: "Nós vos adoramos e bendizemos, ó Jesus", Assembleia: "porque remistes o mundo pela vossa santa Cruz". - Neste momento, o Acólito com a Cruz, eleva, um pouco, a Cruz. - Leitura bíblica, oração, comentário do presidente. - No final da estação, enquanto se canta um cântico, os acólitos que estão na N. estação, deslocam-se para a seguinte. - Repete-se o mesmo passo para todas as outras estações. - Na última estação, mantém-se no mesmo sítio, até à despedida feita pelo sacerdote. - A saída é efectuada da seguinte maneira: genuflectem (Acolhedores e Presidente), Cruz e Lanterna (inclinam profundamente).

4.4. Passos da 4.4. Passos da 4.4. Passos da 4.4. Passos da Via LucisVia LucisVia LucisVia Lucis

1. Jesus ressuscita da morte (Mt 28,1-7) 2. Os discípulos correm ao túmulo vazio (Jo 20,1-10) 3. Jesus chama pelo nome a Maria Madalena (Jo 20,11-18)

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- Ordinário da Missa com canto - Próprio dos Santos - Missas Comuns - Missa Rituais - Missas e Orações para Diversas Necessidades - Missas Votivas - Missas dos Defuntos

- O Próprio do tempo O Missal apresenta os diversos Tempos do Ano Litúrgico, do Domingo I do

Advento ao Domingo XXXIV do Tempo Comum (Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo), dispostos pela seguinte ordem: Tempo do Advento (p. 103-131), Tempo do Natal (p. 137-164), Tempo da Quaresma (p. 167-241), Sagrado Tríduo Pascal (p. 245-328), Tempo da Páscoa (p. 329-391) e Tempo Comum (p. 395-430). Vêm a seguir as solenidades do Senhor no Tempo Comum (Santíssima Trindade, Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo e Sagrado Coração de Jesus) (p. 431-436).

Para cada dia do Advento, do Natal, da Quaresma e do Tempo Pascal. O Missal contém a Oração Colecta, a Oração sobre as Oblatas e a Oração depois da Comunhão, e ainda a Antífona de Entrada e a Antífona de Comunhão. Durante o Tempo Comum, as orações e antífonas próprias para cada Domingo, repetem-se depois durante os dias feriais, se outro critério não for usado.

- O Ordinário da Missa Apresenta-se em duas modalidades: uma sem canto (p. 440-549), e outra

com canto (p. 576-800). Contém as intervenções do Presidente da assembleia e as respostas do Povo comuns a todas as Missas. Ou seja:

Ritos iniciais (p. 440-445) - Signação - Saudação (várias formas) - Acto Penitencial (três formas) - Invocações Kýrie, eléison (omite-se quando é utilizada a terceira forma

do acto penitencial ou o Rito da Bênção da Água e Aspersão [Apêndice IV, p. 1359-1365])

- Hino Glória a Deus (Oração Colecta)

Liturgia da Palavra Para a Liturgia da Palavra (leituras e cânticos intercalares) é preciso recor-

rer ao Leccionário. De facto, o Missal, ao contrário daquilo que o nome sugere, não contém todas as partes da Missa.

Os elementos da Liturgia da Palavra que constam do Ordinário, são os seguintes:

- Profissão de Fé Símbolo Niceno-Constantinopolitano (p. 448) Símbolo dos Apóstolos (p. 449) - Oração Universal ou Oração dos Fiéis Uma rubrica desenvolvida apresenta a estrutura da Oração dos Fiéis,

porém, só no Apêndice IV se sugerem alguns formulários (p. 1366-1380), que incluem a exortação introdutória e a oração conclusiva, que são ditas pelo Presi-dente.

Liturgia Eucarística - Preparação das Oferendas (p. 450-451) (Oração sobre as Oblatas) - Oração Eucarística * incluídas no Ordinário, há 4 Orações Eucarísticas (p. 515-543); porém,

no Missal, temos ainda as seguintes: 4 Orações Eucarísticas para as Missas ad diversa (p. 157-1179); 2 Orações Eucarísticas para as Missas da Reconciliação (Apêndice 1, p. 1314-1325); 3 Orações Eucarísticas para as Missas com Crianças (Apêndice II, p. 1326-1341).

Ritos da Comunhão (p. 544-547) - Pai Nosso - Embolismo - Rito da Paz - Comunhão (Oração depois da Comunhão) Ritos de Conclusão (p. 548-549) - Bênção Final

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4. 4. 4. 4. Via CrucisVia CrucisVia CrucisVia Crucis e e e e Via LucisVia LucisVia LucisVia Lucis Fora da Liturgia dos sacramentos (…) o sentimento religioso do povo

cristão desde sempre encontrou a sua expressão em variadas formas de piedade, que rodeiam a vida sacramental da Igreja, tais como a veneração das relíquias, as visitas aos santuários, a via-sacra, as danças religiosas, o rosário, as medalhas, etc. (Catecismo da Igreja Católica 1674)

A via-sacra, como referido atrás, faz parte da religiosidade popular, utiliza-

da desde à muito séculos, para percorrermos este caminho da Salvação, em que Cristo se entregou para a nossa remissão dos pecados. É um caminho que nos convida, fortemente, a uma relação mais forte com Ele. Para os Acólitos que par-ticipam nesta celebração, a vivência destes 15 passos são um convite para a participação plena na grande festa da ressurreição de Cristo. Realmente Cristo morre para ressuscitar! Acompanhando Cristo na sua dor, estamos também com Ele nas suas aparições, nos momentos em que Ele aparece aos seus depois de ressuscitar, fortalecendo a sua fé. Deste encontro, os seus discípulos transfor-mam-se em missionários deste amor que na cruz se fez vida sem fim: O SENHOR RESSUSCITOU, NÓS VIMOS O SENHOR! ELE ESTÁ VIVO!

As duas Vias exigem-se e remetem uma para a outra: a Via da luz dá pleno sentido à primeira, e a primeira ajuda-nos a compreender quão forte é o amor de Deus. Não há sexta-feira santa sem domingo de ressurreição nem domingo de ressurreição sem a sexta-feira santa!

Contemplamos o amor imenso de Deus para connosco, com a via crucis na quaresma, e com a via lucis no tempo pascal.

4.1. Passos da 4.1. Passos da 4.1. Passos da 4.1. Passos da Via CrucisVia CrucisVia CrucisVia Crucis::::

1. Jesus é condenado à morte por Pilatos (Mt 27.26; Mc 15.15; Jo 19.16) 2. Jesus carrega a Sua Cruz (Mt 27.31; Mc 15.20; Lc 23.26; Jo 19.17) 3. Jesus cai pela primeira vez 4. Jesus encontra a Sua Santa Mãe 5. Jesus recebe socorro de Simão para carregar a Cruz (Mt 27.32; Mc 15.21) 6. Verónica enxuga a Face de Jesus 7. Jesus cai pela segunda vez sob o peso da Cruz 8. Jesus fala às mulheres de Jerusalém (Lc 23.27-32) 9. Jesus cai pela terceira vez sob o peso da Cruz 10. Jesus é despojado de Suas vestes 11. Jesus é pregado na Cruz (Mt 27.35-55; Mc 15.24; Lc 23.33-49; Jo 19.18) 12. Jesus morre na Cruz (Mt 27.50; Mc 15.37; Lc 23.46-49; Jn 19.30) 13. Jesus é descido da Cruz (Mt 27.59; Mc 15.46; Lc 23.53; Jo 19.39) 14. Jesus é sepultado (Mt 27.60; Mc 15.46; Lc 23.53; Jo 19.41-42) 15. A Ressurreição (Mt 28,1-10; Mc 16,1-8; Lc 24,1-12; Jo 20, 1-10)

(1 Cor15,12-23); 5º Coroação de Maria como Rainha da terra e do céu (Ap12,1-17)

Mistérios da luz (Quintas):Mistérios da luz (Quintas):Mistérios da luz (Quintas):Mistérios da luz (Quintas): 1º Baptismo de Jesus (Mt3,13-17); 2º Bodas de Caná (Jo2,1-11); 3º Anúncio do Reino e convite à conversão (Mt4,12-23); 4º Transfigu-ração de Jesus no Monte Tabor (Lc9,28-36); 5º Última Ceia e instituição da Euca-ristia (Lc22,14-20)

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*em certos dias e em ocasiões especiais, a Bênção Final pode ser precedi-da de outra forma de Bênção Solene ou da Oração de Bênção sobre o Povo que no Missal vem a seguir ao Ordinário (p. 553-567 e 569-574, respectivamente)

- Despedida

- O Próprio dos Santos (p. 803-997) É o conjunto dos formulários próprios para as solenidades, as festas e as

memórias dos Santos desde o dia 2 de Janeiro a 31 de Dezembro, bem como as solenidades e festas do Senhor, exceptuando as que estão incluídas no Próprio do Tempo.

Nas solenidades, festas e memórias obrigatórias (MO), os formulários indicados no Missal são obrigatórios. Nas memórias facultativas (MF), deixa-se uma grande margem de liberdade quanto à escolha de formulários.

---- Missas Comuns (p. 1001-1057) É um conjunto de formulários que servem indistintamente para comemo-

rações do mesmo tipo. Seguem uma ordem de importância: - Comum da Dedicação de uma Igreja - Comum de Nossa Senhora - Comum dos Mártires - Comum dos Pastores da Igreja - Comum dos Doutores da Igreja - Comum das Virgens - Comum dos Santos e Santas Por exemplo: é dia de S. Brás , Mártir (3 de Fev). Verificamos no Directó-

rio Litúrgico que se trata de uma MF («memória facultativa»). A colecta, vem no Próprio dos Santos. As antífonas, o prefácio, a oração sobre as oblatas e a oração pós-comunhão, teríamos de escolher entre os que são propostos no Comum dos Mártires.

- Missas Rituais (p. 1061-1150) São Missas próprias para a celebração dos sacramentos (só a Penitência

não tem Missa própria) e para algumas outras celebrações de grande importân-cia: catecumenado, viático, bênção abacial, consagração das virgens, profissão religiosa e dedicação de uma igreja ou de um altar. - Missas e Orações para Diversas Necessidades (p. 1155-1250)

Trata-se de uma série de Missas próprias para diversas circunstâncias ou diferentes necessidades. No Missal, vêem distribuídas em quatro grupos:

- Pela Igreja (p. 1181-1213) - Pela sociedade civil (p. 1214-1222) - Em diversas circunstâncias da vida social (p. 1223-1242) - Por alguma necessidade particular (p. 1243-1250) Esta secção do Missal abre com a Oração Eucarística V, que possui 4 prefá-

cios próprios e as intercessões correspondentes às diversas circunstâncias ou necessidades.

- Missas Votivas (p. 1253-1274) São Missas que podem ser escolhidas segundo a piedade dos fiéis, para

celebrar alguns mistérios cristãos. Por exemplo: Na 1ª Sexta-Feira do mês, se o Directório Litúrgico não indi-

car nada em contrário, pode substituir-se a Missa do Próprio do Tempo, pela Mis-sa Votiva do Sagrado Coração de Jesus.

- Missas de Defuntos (p. 1277-1312)

São Missas próprias para as exéquias ou para o aniversário de um faleci-mento. Além das 3 Missas próprias para o dia dos Fiéis Defuntos, que, no Missal, vêm no lugar próprio, 2 de Novembro, há mais 38 formulários, que permitem responder a situações diversificadas (por exemplo, quando o defunto é o Papa, ou um jovem, ou alguém que morreu depois de uma longa enfermidade). �Resumindo, observemos uma marcação exemplar…Resumindo, observemos uma marcação exemplar…Resumindo, observemos uma marcação exemplar…Resumindo, observemos uma marcação exemplar…

Ritos Iniciais – pág. 440 Antífona de EntradaAntífona de EntradaAntífona de EntradaAntífona de Entrada – Fita Branca (próprio do tempo) Acto PenitencialActo PenitencialActo PenitencialActo Penitencial – pág. 442 GlóriaGlóriaGlóriaGlória – pág. 444 Oração ColectaOração ColectaOração ColectaOração Colecta – Fita Branca (próprio do tempo) Liturgia da Palavra I LeituraI LeituraI LeituraI Leitura Salmo ResponsorialSalmo ResponsorialSalmo ResponsorialSalmo Responsorial II LeituraII LeituraII LeituraII Leitura EvangelhoEvangelhoEvangelhoEvangelho

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por nós, pecadores, agora e na hora da nossa morte. Amem.

Glória e jaculatóriaGlória e jaculatóriaGlória e jaculatóriaGlória e jaculatória V. Glória ao Pai, e ao Filho e ao Espírito Santo. R.R.R.R. Como era no princípio, agora e sempre. Amem. V. Ó Maria concebida sem pecado. R.R.R.R. Rogai por nós que recorremos a vós. V. Ó meu bom Jesus, perdoai-nos e livrai-nos do fogo do inferno. R. R. R. R. Levai as almas para o céu, principalmente as que mais precisarem.

SalvéSalvéSalvéSalvé----RainhaRainhaRainhaRainha Salvé-Rainha, mãe de misericórdia, vida, doçura e esperança nossa, salvé. A Vós bradamos, os degredados filhos de Eva; a Vós suspiramos, gemendo e chorando neste vale de lágrimas. Eia, pois, advogada nossa, esses vossos olhos misericor-diosos a nós volvei. E depois deste desterro nos mostrai Jesus fruto do vosso ven-tre. Ó clemente, ó piedosa, ó doce Virgem Maria. Rogai por nós, Santa Mãe de Deus, para que sejamos dignos das promessas de Cristo. Amem. O terço é formado por contas grandes e pequenas. Após cada dezena de contas pequenas, há uma grande, e assim, cinco dezenas.

- Depois do sinal da cruz, começam-se os mistérios ---- Nas contas pequenas Nas contas pequenas Nas contas pequenas Nas contas pequenas, rezam-se as Ave-Marias. ---- Nas contas grandes Nas contas grandes Nas contas grandes Nas contas grandes, começam-se os mistérios com o Pai Nosso. ---- Ao final de cada dezena Ao final de cada dezena Ao final de cada dezena Ao final de cada dezena reza-se o Glória e as restantes jaculatórias. ---- No final No final No final No final, rezam-se três Ave-Marias e a Salve Rainha.

3.3. Os mistérios do rosário3.3. Os mistérios do rosário3.3. Os mistérios do rosário3.3. Os mistérios do rosário Mistérios gozosos (Segundas e sábados):Mistérios gozosos (Segundas e sábados):Mistérios gozosos (Segundas e sábados):Mistérios gozosos (Segundas e sábados): 1º A anunciação do Anjo (Lc1,26-38); 2º A visitação de Nossa Senhora à sua prima Santa Isabel (Lc1,39-56); 3º Nasci-mento de Cristo (Lc2,1-20); 4º Apresentação do Menino no Templo (Lc2,22-38); 5º Encontro do Menino no Templo (Lc2,41-50)

Mistérios da dor (Terças e Sextas):Mistérios da dor (Terças e Sextas):Mistérios da dor (Terças e Sextas):Mistérios da dor (Terças e Sextas): 1º Oração e agonia Jesus no horto (Mt26,36-46); 2º Flagelação de Jesus (Mt27,24-26); 3º Coroação de Espinhos (Mt27,27-31); 4º Jesus a Caminho do Calvário (Lc23,26-32); Crucificação e morte de Jesus (Jo19,17-30)

Mistérios da Glória (Quartas e Domingos):Mistérios da Glória (Quartas e Domingos):Mistérios da Glória (Quartas e Domingos):Mistérios da Glória (Quartas e Domingos): 1º Ressurreição de Cristo (Mt28,1-10); 2º Ascensão de Jesus aos Céus (Act1,6-11); 3º Descida do Espírito Santo sobre os Apóstolos e a Igreja (Act1,12-14; 2,1-4); 4º Assunção de Maria aos Céus

com a pobreza, ignorância, superstição e imoralidade dos habitantes dos pânta-nos. Entregou-se a eles para o resto da vida. Arranjou um quadro da Senhora do Rosário, que fez vários milagres e criou em 1873 a festa anual do Rosário, com música, corridas, fogo de artifício. Construiu uma igreja para essa imagem, que se veio a tornar no Santuário de Nossa Senhora do Rosário de Pompeia. Fundou uma congregação de freiras dominicanas para educar os órfãos da cidade, escreveu livros sobre o Rosário e divulgou a devoção dos «Quinze Sábados» de meditação dos mistérios.

Outro grande momento da divulgação do Terço é, sem dúvida, Fátima. “Rezar o Terço todos os dias” é a única coisa que a Senhora referiu em todas as suas seis aparições. A frase repete-se sucessivamente, quase como uma ladainha, manifestando bem a sua urgência e importância. Na carta do Dr. Carlos de Azeve-do Mendes, num dos primeiros documentos escritos sobre Fátima, afirma-se “Como te disse examinei ou antes interroguei os três em separado. Todos dizem o mesmo sem a mais pequena alteração. A base principal que de tudo, o que me dizem, deduzi é «que a aparição quer que se espalhe a devoção do Terço»”

A história do Rosário não pode terminar sem referir um momento decisi-vo desta evolução. A escolha do Papa João Paulo II de celebrar as suas bodas de prata pontifícias com o Rosário, acrescentando-lhe os cinco mistérios luminosos, é um marco importante na devoção. Mas a ligação do Papa a esta oração não é de hoje, como ele mesmo diz na Carta: “Vinte e quatro anos atrás, no dia 29 de Outubro de 1978, apenas duas semanas depois da minha eleição para a Sé de Pedro, quase numa confidência, assim me exprimia: «O Rosário é a minha oração predilecta. Oração maravilhosa! Maravilhosa na simplicidade e na profundida-de.» (n.º 2)

3.2. Como rezar?3.2. Como rezar?3.2. Como rezar?3.2. Como rezar? Sinal da CruzSinal da CruzSinal da CruzSinal da Cruz Pelo sinal da Santa cruz, livre-nos Deus nosso Senhor, dos nossos inimigos. Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo.

Pai NossoPai NossoPai NossoPai Nosso Pai nosso que estais nos Céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vos-so reino, seja feita a vossa vontade assim na terra como no Céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido; e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal. Amem.

AvéAvéAvéAvé----MariaMariaMariaMaria Avé Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco; bendita sois Vós entre as mulhe-res, e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai

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HomiliaHomiliaHomiliaHomilia Profissão de Fé Profissão de Fé Profissão de Fé Profissão de Fé – pág. 448 Liturgia Eucarística Oração sobre as OblatasOração sobre as OblatasOração sobre as OblatasOração sobre as Oblatas – Fita Branca (próprio do tempo) Prefácio Prefácio Prefácio Prefácio – Fita Azul (próprio do tempo) Oração EucarísticaOração EucarísticaOração EucarísticaOração Eucarística I – 1ª marca verde II – 2ª marca verde III – 3ª marca verde IV – 4ª marca verde Ritos da Comunhão Pai NossoPai NossoPai NossoPai Nosso – 5ª Marca verde (págs. 544 / 545 / 546) Oração depois da ComunhãoOração depois da ComunhãoOração depois da ComunhãoOração depois da Comunhão – Fita Branca (próprio do tempo) Ritos de Conclusão BênçãoBênçãoBênçãoBênção - 6ª Marca Castanha (págs. 548 / 549) PS: poderá haver bênção própria pelo que estará marcada por uma fita de outra cor)

2.4.2. Organização do actual Leccionário

2.4.2.1. Leccionário dominical e festivo a)a)a)a) Cada Missa tem 3 leituras3 leituras3 leituras3 leituras: a 1ª do Antigo Testamento, excepto no

Tempo Pascal em que é tirada dos Actos dos Apóstolos; a 2ª das epístolas e do Apocalipse (NT); a 3ª do Evangelho.

b)b)b)b) Para se obter uma leitura mais variada, mais abundante e menos repe-

titiva, adoptou-se um ciclo de 3 anosciclo de 3 anosciclo de 3 anosciclo de 3 anos, de modo que só de 3 em 3 anos se repe-tem as mesmas leituras. Os anos são designados com as letras A (S. Mateus)A (S. Mateus)A (S. Mateus)A (S. Mateus), B B B B (S. Marcos)(S. Marcos)(S. Marcos)(S. Marcos), C (S.Lucas)C (S.Lucas)C (S.Lucas)C (S.Lucas).

4.2.2.Leccionário ferial

A ordenação das leituras durante os dias de semana obedece aos seguin-tes critérios:

a)a)a)a) Cada Missa tem 2 leituras: a 1ª do Antigo Testamento ou Apóstolo, excepto no Tempo Pascal em que é tirada dos Actos dos Apóstolos; a 2ª do Evan-gelho.

b)b)b)b) Nas férias do Advento, Natal, Quaresma e Páscoa, a 1ª leitura e o Evangelho nunca variam.

c)c)c)c) Nas férias do Tempo Comum, a 1ª leitura varia cada 2 anos (anos

pares, anos impares), mas o Evangelho não varia. d)d)d)d) Nas férias dos tempos especiais utiliza-se o princípio da harmonização

por temas; nas férias do Tempo Comum a leitura é semi-contínua.

2.5. Alfaias e panos litúrgicos CORPORAL CORPORAL CORPORAL CORPORAL - Tecido em forma quadrangular sobre o qual se coloca o cáli-

ce com o vinho e a patena com o pão. MANUSTÉRGIO MANUSTÉRGIO MANUSTÉRGIO MANUSTÉRGIO - Toalha com que o sacerdote enxuga as mãos no rito do

Lavabo. Em tamanho menor, é usada pelos ministros da Eucaristia, para enxuga-rem os dedos.

PALAPALAPALAPALA - Cartão quadrado, revestido de pano, para cobrir o cálice. SANGUINHOSANGUINHOSANGUINHOSANGUINHO - Chamado também purificatório. É um tecido rectangular,

com o qual o sacerdote, depois da comunhão, purifica o cálice. VÉU DE PÍXIDE VÉU DE PÍXIDE VÉU DE PÍXIDE VÉU DE PÍXIDE - Pequeno tecido, branco, que cobre a píxide, quando esta

contém partículas consagradas. É recomendado o seu uso, dado o seu forte sim-bolismo. O véu vela (esconde) algo precioso, ao mesmo tempo que revela (mostra) possuir e trazer tal tesouro. (O véu da noiva, na liturgia do Matrimónio, tem também esta significação simbólica, embora, na prática, não seja assim per-cebido, muitas vezes passando como mero adorno de ostentação).

ÂMBULA, CIBÓRIO OU PÍXIDE ÂMBULA, CIBÓRIO OU PÍXIDE ÂMBULA, CIBÓRIO OU PÍXIDE ÂMBULA, CIBÓRIO OU PÍXIDE - É um recipiente para a conservação e

distribuição das hóstias aos fiéis. CÁLICE CÁLICE CÁLICE CÁLICE - Recipiente onde se consagra o vinho durante a missa. CALDEIRINHA E ASPERSÓRIO CALDEIRINHA E ASPERSÓRIO CALDEIRINHA E ASPERSÓRIO CALDEIRINHA E ASPERSÓRIO - A caldeirinha é uma pequena vasilha,

onde se coloca água benta para a aspersão. Já o aspersório é um pequeno instru-mento com o qual se asperge água benta sobre o povo ou sobre objectos. Na liturgia são inseparáveis.

CASTIÇAL CASTIÇAL CASTIÇAL CASTIÇAL - Utensílio que se usa para suporte de uma vela. CANDELABROCANDELABROCANDELABROCANDELABRO - Grande castiçal, com várias ramificações, a cada uma das

quais corresponde um foco de luz. PATENAPATENAPATENAPATENA - Pequeno prato, geralmente de metal, para conter a hóstia

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não se fica por aqui. O grande reformador criou também o último grande momento da antiga Cristandade, a unidade dos reinos cristãos à volta do Papa. Os turcos otomanos, depois do cerco e queda de Constantinopla em 1453, o fim oficial da Idade Média, e das conquistas de Suleiman, o Magnífico (1494-1566, sultão desde 1520), estavam às portas da Europa. Dividida nas terríveis guerras entre católicos e protestantes, a velha Europa não estava em condições de resis-tir. O perigo era enorme.

Além de apelar às nações católicas para defender a Cristandade, o Papa estabeleceu que o Santo Rosário fosse rezado por todos os cristãos, pedindo a ajuda da Mãe de Deus, nessa hora decisiva. Em resposta, houve um intenso movimento de oração por toda a Europa. Finalmente, a 7 de Outubro de 1571 a frota ocidental, comandada por D. João de Áustria (1545-1578), teve uma retum-bante vitória na batalha naval de Lepanto, ao largo da Grécia. Conta-se que nesse mesmo dia, a meio de uma reunião com os cardeais, o Papa levantou-se, abriu a janela e disse “Interrompamos o nosso trabalho; a nossa grande tarefa neste momento é a de agradecer a Deus pela vitória que ele acabou de dar ao exército cristão”.

A ameaça fora vencida. Este foi o último grande feito da Cristandade. Mas o Papa sabia bem quem tinha ganho a batalha. Para louvar a Vitoriosa, ele insti-tuiu a festa litúrgica de acção de graças a Nossa Senhora das Vitórias no primeiro domingo de Outubro. Hoje ainda se celebra essa festa, com o nome de Nossa Senhora do Rosário, no memorável dia de 7 de Outubro.

3 - O rosário até João Paulo II A partir de então, o Rosário aparece em múltiplos momentos da vida da

Igreja. Já no fresco do Juízo Final, pintado por Miguel Ângelo (1475-1564) na Capela Sistina do Vaticano de 1536 a 1541, estão representadas duas almas a serem puxada para o céu por um Terço. São as almas de um africano e de um asiático, mostrando a universalidade missionária da oração.

A 12 de Outubro de 1717, foi retirada do rio Paraíba uma imagem de Nossa Senhora com um Terço ao pescoço por três humildes pescadores, Domin-gos Martins Garcia, João Alves e Felipe Pedroso, em Guaratinguetá, São Paulo. Essa estátua, de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, foi declarada em 1929 Rainha e Padroeira do Brasil.

A Imaculada Conceição rezou o Terço com Bernadette Soubirous (1844-1879) nas aparições de Lourdes em 1858. O Papa Leão XIII, “Papa do Rosário”, como lhe chama a recente Carta Apostólica do Papa (n.º 8) dedicou mais de 20 documentos só ao estudo desta oração, incluindo 11 encíclicas.

Também o Beato Bártolo Longo (1841-1926) é um os grandes divulgado-res do Rosário, como o refere a recente Carta Apostólica (n.º 8, 15, 16, 36, 43). Antigo ateu, espírita e sacerdote satânico, depois da sua conversão viu na inter-cessão de Nossa Senhora a sua única hipótese de salvação. Sendo advogado, em 1872 deslocou-se à região de Pompeia por motivos profissionais e ficou chocado

3. Rosário3. Rosário3. Rosário3. Rosário

3.1. Um pouco de história3.1. Um pouco de história3.1. Um pouco de história3.1. Um pouco de história por João César das Neves

1.O Nascimento do Rosário

O Rosário é uma oração cuja origem se perde nos tempos. A tradição diz

que foi revelado a S. Domingos de Gusmão (1170-1221), numa aparição de Nos-sa Senhora, quando ele se preparava para enfrentar a heresia albigense.

Parece não haver muitas dúvidas de que o Rosário nasceu para resolver um problema importante dos novos frades mendicantes. De facto, os franciscanos e dominicanos estavam a introduzir um novo tipo de ordem religiosa no século XII, em alternativa aos antigos monges, sobretudo Beneditinos e Agostinhos. Estes, nos seus mosteiros, rezavam todos os dias os 150 salmos do Saltério. Mas os mendicantes não o podiam fazer, não só por causa da sua pobreza e estilo de vida, mas também porque em grande parte eram analfabetos.

Assim nasceu, nos dominicanos, o Rosário, o “saltério de Nossa Senhora”, a “Bíblia dos pobres”, com 150 Avé-Marias. Um pouco mais tarde, em 1422, pelas mesmas razões, os franciscanos criaram a Coroa Seráfica, uma oração muito parecida, mas com estrutura ligeiramente diferente (tem sete mistérios, em hon-ra das sete alegrias da Virgem, os mistérios Gozosos, trocando a Apresentação no Templo pela Adoração dos Magos e os dois últimos Gloriosos, acrescentando mais duas Avé-Marias em honra dos 72 anos da vida de Nossa Senhora na Terra).

Mas é preciso dizer que, nessa altura, não havia ainda a Ave Maria. Já desde o século IV se usava a saudação do arcanjo S. Gabriel (Lc 1, 28) como for-ma de oração, mas só no século VII ela aparece na liturgia da festa da Anunciação como antífona do Ofertório. No século XII, precisamente com o Rosário, juntam-se as duas saudações a Maria, a de S. Gabriel e a de S. Isabel (Lc 1, 42), tornando-se uma forma habitual de rezar. Em 1262 o Papa Urbano IV (papa de 1261-1264) acrescenta-lhes a palavra “Jesus” no fim, criando assim a primeira parte da nossa Ave Maria.

Só no século XV se acrescenta a segunda parte de súplica, tirada de uma antífona medieval. Esta fórmula, que é a actual, torna-se oficial com o Papa Pio V (1566-1572). Grande reformador no espírito do concílio de Trento (1545-1563), S. Pio V é o responsável pela publicação do Catecismo, Missal e Breviário Romanos surgidos do Concílio, que renovam toda a vida a Igreja. Foi precisamente no Bre-viário Romano, em 1568, que aparece pela primeira vez na oração oficial da Igre-ja a Avé-Maria.

2- A Batalha de Lepanto e a festa de Nossa Senhora do Rosário O contributo de S. Pio V, um antigo dominicano, para a história do Rosário

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durante a celebração da missa. BACIA E JARRA BACIA E JARRA BACIA E JARRA BACIA E JARRA - Em tamanho pequeno, contendo a jarra a água para o

rito do "Lavabo", na preparação e apresentações dos dons. CÍRIO PASCAL CÍRIO PASCAL CÍRIO PASCAL CÍRIO PASCAL - Vela grande, que é benzida solenemente na Vigília Pascal

do Sábado Santo e que permanece nas celebrações até o Domingo de Pentecos-tes. Acende-se também nas celebrações do Baptismo e exéquias.

CRUZCRUZCRUZCRUZ - Não só a cruz processional, isto é, a que guia a procissão de entra-

da, mas também uma cruz menor, que pode ficar sobre o altar. VELASVELASVELASVELAS - As velas comuns, porém de bom gosto, que se colocam no altar,

geralmente em número de duas, em dois castiçais. OSTENSÓRIO OSTENSÓRIO OSTENSÓRIO OSTENSÓRIO - Objecto que serve para expor a hóstia consagrada, para

adoração dos fiéis e para dar a bênção eucarística. CUSTÓDIACUSTÓDIACUSTÓDIACUSTÓDIA - Parte central do Ostensório, onde se coloca a hóstia consagra-

da para exposição do Santíssimo. É parte fixa do Ostensório. LUNETALUNETALUNETALUNETA - Peça circular da custódia, onde se coloca a hóstia consagrada,

para a exposição do Santíssimo. É peça móvel. GALHETAS GALHETAS GALHETAS GALHETAS - São dois recipientes para a colocação da água e do vinho,

para a celebração da missa. HÓSTIAHÓSTIAHÓSTIAHÓSTIA - Pão não fermentado (ázimo), usado na celebração eucarística.

Aqui se entende a hóstia maior. É comum a forma circular. PARTÍCULA PARTÍCULA PARTÍCULA PARTÍCULA - O mesmo que hóstia, porém em tamanho pequeno e desti-

nada geralmente à comunhão dos fiéis. INCENSOINCENSOINCENSOINCENSO - É uma resina aromática, extraída de várias plantas, usada

sobre brasas, nas celebrações solenes. NAVETA NAVETA NAVETA NAVETA - Pequeno vaso onde se transporta o incenso nas celebrações

litúrgicas. TECA TECA TECA TECA - Pequeno estojo, geralmente de metal, onde se leva a Eucaristia

para os doentes. Usa-se também, em tamanho maior, na celebração eucarística, para conter as partículas.

TURÍBULO TURÍBULO TURÍBULO TURÍBULO - Vaso utilizado nas incensações durante a celebração. Nele se

colocam brasas e o incenso.

2.6. Vestes sagradas ALVAALVAALVAALVA: veste comum a todos os ministros. CÍNGULOCÍNGULOCÍNGULOCÍNGULO: cordão que ajusta a alva à cintura. CASULACASULACASULACASULA: veste do sacerdote. ESTOLAESTOLAESTOLAESTOLA: sacerdote coloca-a deixando-a cair sobre o peito; o diácono põe-

a a tiracolo. DALMÁTICADALMÁTICADALMÁTICADALMÁTICA: veste própria do diácono. VÉU DE OMBROS ou UMERALVÉU DE OMBROS ou UMERALVÉU DE OMBROS ou UMERALVÉU DE OMBROS ou UMERAL: usada na bênção do Santíssimo. PLUVIAL ou CAPA de ASPERGESPLUVIAL ou CAPA de ASPERGESPLUVIAL ou CAPA de ASPERGESPLUVIAL ou CAPA de ASPERGES: usada normalmente nas procissões.

2.7. Insígnias Episcopais O bispo, nas celebrações litúrgicas, utiliza as vestes sagradas próprias

daquele que preside. Além das que são comuns aos presbíteros, usa, na cabeça o solidéu (pequeno barrete, de cor violeta para os bispos, vermelho para os car-deais e branca para o Papa).

As insígnias episcopais usadas pelo bispo são: • Anel: símbolo da fidelidade à Igreja, sua esposa. • Báculo: sinal do múnus pastoral • Mitra e Cruz Peitoral • Pálio (usado pelos arcebispos, sobre a Casula, nas cerimónias litúrgicas que se realizam no território sob sua jurisdição).

2.8. Alguns Símbolos IHS - Iniciais das palavras latinas Iesus Hominum Salvator, que significam:

Jesus Salvador dos homens. Empregam-se muitas vezes em paramentos litúrgi-cos, em portas de sacrário e nas hóstias.

ALFA E ÔMEGA - Primeira e última letra do alfabeto grego. No Cristianis-

mo aplicam-se a Cristo, princípio e fim de todas as coisas. TRIÂNGULO - Com seus três ângulos iguais (equilátero), o triângulo simbo-

liza a Santíssima Trindade. É um símbolo não muito conhecido pelo nosso povo.

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2. Oração do Acólito2. Oração do Acólito2. Oração do Acólito2. Oração do Acólito

Senhor Jesus Cristo, sempre vivo e presente connosco, tornai-me digno de Vos servir no altar da Eucaristia, onde se renova o sacrifício da cruz e vos ofereceis por todos os homens. Vós, que quereis ser para cada um o amigo e o sustentáculo no caminho da vida, concedei-me uma fé humilde e forte, alegre e generosa, pronta para vos testemunhar e servir. E porque me chamastes ao Vosso serviço, permiti que Vos procure e Vos encontre, e, pelo sacramento do Vosso Corpo e Sangue, permaneça unido a Vós para sempre. Ámen.

a-dia. Somos convidados a viver o que celebrámos! Pois na liturgia se “realiza a santificação do homem” (SC 7).

Nas celebrações litúrgicas, e de modo especial na eucaristia, em comuni-dade, escutamos a Palavra de Deus, celebramos Cristo nosso salvador. Aí somos convidados a aprofundar a nossa relação de amizade com Cristo. A sermos verda-deiros amigos! A deixar que Ele entre no nosso coração, na nossa vida. Como acólitos estamos também para ajudar os outros a viverem um bom encontro com Cristo, em comunidade. Por isso, o acólito deve saber o que fazer e como fazer para que, juntamente com os outros fiéis que participam na celebração se deixe tocar pelo amor, pela Vida que vem sem cessar!

Realmente, Cristo quer estar sempre connosco, por isso a nossa amizade com ele não é só de alguns momentos, não é só durante a missa.

Assim, chegamos mais cedo para rezar… Chegando na Igreja, o acólito, independente se vai servir ou não na litur-

gia, saúda Jesus Eucarístico e faz um breve momento de oração. Toda decisão parte de uma motivação primeira. Conversando com Jesus frequentemente, o acólito percebe sua motivação, sua razão de ser e querer ser um acólito(a). O acólito deve rezar o que vive e viver o que reza. Mas no que diz respeito à litur-gia, o acólito conversa com Jesus Salvador dos Homens (JHS) não tão-somente antes da Missa, como também após a Missa, agradecendo a Jesus pela Eucaristia recebida e pelo serviço prestado à Ele.

De facto, as celebrações devem ser antecedidas por momentos de ora-

ção, fazendo-se o propósito de bem viver a Liturgia, participando plena, activa, consciente e piedosamente. E a oração pessoal acontece também depois…

A oração pessoal conduz à oração comunitária e através desta, através da Liturgia, ver-se-á enriquecida. Na verdade, não podemos esquecer que a partici-pação não só supõe a fé, esperança e caridade, mas também as fortificará e ali-mentará.

Não podemos esquecer que uma autêntica participação litúrgica (plena, activa, consciente e piedosa) tem que nos levar a ser consequentes, no dia-a-dia, com o que celebramos. Escutemos mais uma vez as Palavras de Bento XVI:

“Se não cederdes ao hábito e desempenhardes o vosso serviço a partir do

vosso íntimo, então sereis verdadeiramente seus apóstolos e dareis frutos de bondade e de serviço em todos os âmbitos da vossa vida: na família, na escola, no tempo livre. Levai aquele amor que recebeis na Liturgia a todas as pessoas, especialmente onde vos aperceberdes que falta o amor, que não recebem bon-dade, que sofrem e estão sós.

(…) Assim, queridos acólitos, são estas as minhas últimas palavras para vós: sede sempre amigos de Cristo!”

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INRI - São as iniciais das palavras latinas Iesus Nazarenus Rex Iudaerum, que querem dizer: Jesus Nazareno Rei dos Judeus. Foram mandadas colocar por Pilatos na crucifixão de Jesus (Cf. Jo 19,19).

XP - Estas letras, do alfabeto grego, correspondem em português a C e R.

Unidas, formam as iniciais da palavra CRISTÓS (Cristo). Esta significação simbólica é, porém, ignorada por muitos.

2.9. Gestos e atitudes na Liturgia Na Liturgia, o acólito faz gestos e toma atitudes corporais. Vamos ver

quais são os gestos e atitudes mais importantes. Sinal da CruzSinal da CruzSinal da CruzSinal da Cruz Quando os nossos pais nos levaram para sermos baptizados, o sacerdote,

os nossos pais e os nossos padrinhos fizeram-nos o sinal da cruz na testa. Ao fazermos o sinal da cruz, por um lado, relembramos que Jesus Cristo

morreu por nós para nos salvar dos nossos pecados; e por outro lado, ao mesmo tempo que nos benzemos (fazemos o sinal da cruz em nós mesmos), dizemos as palavras “Em nome do Pai, do Filho, e do Espírito Santo”, assim professamos a nossa fé na Santíssima Trindade.

Também nos persignamos, isto é, fazemos o sinal da cruz na testa, na boca e no peito. Isto acontece na missa na altura do Evangelho. Neste caso, o gesto pretende dizer que esperamos compreender, anunciar e amar melhor a Palavra de Deus (não tem pois a finalidade de acompanhar a oração Pelo sinal da santa cruz, livre-nos Deus dos nossos inimigos… como alguns pensam). Para que exista alguma uniformidade nos nossos gestos não façamos isso quando algum de nós não pode (por ser ceroferário ou turiferário).

Estar de péEstar de péEstar de péEstar de pé Na missa estamos de pé nos momentos mais importantes. É a posição do

cristão pois ele é a presença constante de Cristo. Estamos de pé: • Desde o início do cântico de entrada até à oração colecta, inclusive; • Durante o Aleluia, ou outro cântico que preceda o Evangelho, e durante a proclamação do Evangelho; • Durante a profissão de fé e a oração dos fiéis; • Desde a oração sobre as oblatas até ao fim da missa, excepto nos momentos abaixo mencionados.

Nota: durante o evangelho todos estão de pé a olhar para quem lê; Durante a oração eucarística todos de pé a olhar para o altar. CaminharCaminharCaminharCaminhar O acto de caminhar é indispensável para fazer a maior parte das acções

na liturgia. As deslocações dos acólitos são várias: • quando vão na procissão de entrada com o presidente; • quando apresentam o Missal ou o turíbulo; • quando vão na procissão do Evangeliário; • quando preparam o altar; • quando vão buscar ou entregar alguma coisa que lhes pediram; • quando seguram a bandeja durante a Comunhão; • quando, depois de terminada a missa, regressam à sacristia. O acólito deve aprender a caminhar bem na liturgia: como quem está a

caminhar na presença de uma comunidade e na presença de Deus. Assim, é importante que em todas as deslocações, o acólito seja o mais

discreto possível para não distrair a comunidade. Só deve andar quando de facto, for preciso. Deve-se sempre evitar estar de costas, quer para o altar, quer para as pessoas mais elevadas em dignidade. Para maior dignidade e beleza do culto, é ainda necessário que as atitudes e movimentos dos vários acólitos sejam execu-tados uniforme e simultaneamente (Por exemplo, quando se vai buscar as esmo-las no ofertório), o que, naturalmente, exige treino.

Estar sentadoEstar sentadoEstar sentadoEstar sentado Quando está sentado o acólito deve manter-se de forma digna e bem

sentado, com as costas direitas e os pés direitos no chão. Nunca com as pernas cruzadas ou esticadas, pois não estamos em nenhuma esplanada; estamos na igreja, na missa. As mãos não devem estar a passear: devem estar em cima dos joelhos.

Muito importante: não falar com os outros acólitos pois estamos a distrair-mo-nos e a distrair os outros.

Estamos sentados: • Durante as leituras que precedem os o Evangelho e o salmo responsorial; • Durante a homilia; • Durante a preparação dos dons até «orai irmãos…»; • Durante o silêncio (ou acção de graças) após a comunhão, se o padre se sentar.

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1. Acólito a tempo inteiro… eis1. Acólito a tempo inteiro… eis1. Acólito a tempo inteiro… eis1. Acólito a tempo inteiro… eis----me aqui para servir!me aqui para servir!me aqui para servir!me aqui para servir!

Sabes também quanto a Igreja espera de de ti? Eis algumas palavras (mais novas

ou mais velhas…) dos últimos Papas dirigidas pessoalmente a ti hoje… «Maravilhoso! Constituís a melhor consolação que pode receber o nosso coração de

Bispo de Roma: demonstrais pela vossa presença, a vitalidade religiosa e pastoral das vos-sas paróquias e comunidades, uma vitalidade que tem a frescura dum campo de primavera, vitalida-de de eleição, como a de um jardim florido, vitalidade inteligente e diligente tecida por sábia e paciente solicitude.

(...) Dizei-lhes (aos pais, párocos, sacerdotes assistentes, aos diri-gentes e delega-dos da juventude católica) que os acólitos agradam muito ao Papa e que ele recomenda a todos que vos estimem! E basta-rá que leveis esta mensagem do Papa a vosso favor, (...) para que to-dos tomem imediatamente consciência da importância do acolitado.»

Discurso de Paulo VI numa concentração de Acólitos em Roma, Abril de 1964

«(...) O nosso ânimo enche-se de júbilo ao ver que não são apenas os pequeninos

que formam coroa em torno do altar, mas também os adolescentes e os jovens, cada vez mais numerosos e sempre perseverantes neste santo serviço.

(...) O que é que a Igreja espera de vós? Dilectos filhos, antes de mais nada, ela confia que vós sabereis fazer do vosso serviço litúrgico um apostolado de oração e de exemplo (...). No íntimo contacto com Jesus, Palavra vivificante e Alimento substancial, firma-se a vossa fé, eleva-se a fé a suaves certezas, torna-se mais ardente a caridade. (...) E vós, entre os primeiros, estareis ao lado dos sacerdotes com o vosso exemplo e oração.

Discurso de João XXIII numa concentração de Acólitos em Roma, Julho de 1962

«Queridos Acólitos, (…) o vínculo de amizade com Jesus tem a sua fonte e o seu

ápice na Eucaristia. Vós estais muito próximos de Jesus Eucaristia, e este é o maior sinal da sua amizade por cada um de nós. Não vos esqueçais disto; e por isso vos digo: não vos habitueis a este dom, para que não se torne uma espécie de hábito, sabendo como funcio-na e fazendo-o automaticamente, mas descobri todos os dias novamente que se realiza uma coisa grandiosa, que o Deus vivente está no meio de nós, e que podeis estar próximos dele e contribuir para que o seu mistério seja celebrado e alcance as pessoas.

Se não cederdes ao hábito e desempenhardes o vosso serviço a partir do vosso íntimo, então sereis verdadeiramente seus apóstolos e dareis frutos de bondade e de servi-ço em todos os âmbitos da vossa vida: na família, na escola, no tempo livre. Levai aquele amor que recebeis na Liturgia a todas as pessoas, especialmente onde vos aperceberdes que falta o amor, que não recebem bondade, que sofrem e estão sós.

(…) Assim, queridos acólitos, são estas as minhas últimas palavras para vós: sede sempre amigos de Cristo!»

Discurso de Bento XVI na Peregrinação Europeia de Acólitos a Roma, Agosto de 2006

Pelas palavras dos Papas, observamos que a participação na Liturgia não se reduz a uma actividade limitada ao momento ritual: compromete-nos no dia-

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De JoelhosDe JoelhosDe JoelhosDe Joelhos O estar de joelhos é uma atitude humildade e de adoração perante o que

contemplamos. Estar de joelhos não é estar sentados nos calcanhares; é estar direito e com o corpo elevado.

Estamos de joelhos: • Desde a epiclese até terminar a elevação do cálice; • Na exposição solene do Santíssimo Sacramento, enquanto o sacerdote ou diácono leva e expõe o Santíssimo, e sempre que quem preside está ajoelhado; • No início da celebração da Paixão do Senhor, na Sexta-Feira Santa, quando os sacerdotes se prostram de rosto por terra, e quando, na Oração Universal, o diácono ou outro ministro dá essa indicação. GenuflexãoGenuflexãoGenuflexãoGenuflexão A genuflexão consiste em dobrar um joelho até ao solo, por respeito, e a

voltar a erguer-se de seguida. O corpo deve manter-se direito. O acólito deve genuflectir sempre que passa diante do Santíssimo Sacramento, a não ser que vá em procissão ou leve alguma coisa nas mãos.

Fora da eucaristia, genuflecte-se sempre que se passa em frente ao sacrário ou em frente à custodia quanto está o Santíssimo exposto.

Genuflecte-se também à cruz desde a celebração da Paixão na Sexta-Feira Santa até à Vigília Pascal.

Estender os braços e erguer os olhosEstender os braços e erguer os olhosEstender os braços e erguer os olhosEstender os braços e erguer os olhos É uma das mais antigas atitudes de prece, que encontramos, com algu-

mas variantes, em muitas religiões, de tal modo que é considerado o gesto espontâneo de quem reza, apesar de se tornar muito fatigante se a oração for prolongada. Quando na Bíblia encontramos as expressões levantar as mãos ou estender as mãos, é a esta postura que se refere, embora nem sempre seja fácil determinar com exactidão o gesto, isto é, saber se se trata de erguer as mãos na vertical ou de as estender horizontal-mente (como faz o padre ao pronunciar a oração eucarística).

Estender as mãos à sua frente, estando de pé, expressa a demanda de Deus, que está nos céus. Para a Bíblia, «levantar as mãos» quer dizer rezar, tão comum é este gesto quando procuramos entrar em diálogo com Deus.

Para falar com aquele que está acima dos anjos e dos homens, no início da oração é natural erguer os olhos para o céu: é como se procurássemos impul-sionar todo o nosso ser para Deus. O próprio Jesus levanta os olhos ao céu quan-do se dirige a seu Pai (na multiplicação dos pães, quando ressuscita Lázaro e

quando pronuncia a grande oração sacerdotal na última Ceia). No decorrer dos séculos, os cristãos modificaram um pouco o gesto de

erguer os braços, reproduzindo a imagem do Senhor Crucificado. Neste caso, os braços são estendidos formando a trave horizontal da cruz.

Esta posição do corpo pode significar várias atitudes do crente: ele ergue-se virado para Deus, com o rosto virado para o céu e as mãos abertas, em sinal de acolhimento; ou abre os braços para melhor recolher as suas bênçãos; ou ainda es-tende as mãos para antecipar o gesto de Deus e de certo modo provo-cá-lo, mostrando o desejo de ir ao seu encontro; ou manifesta o seu desejo de ser assimilado a Cristo, à sua paixão, morte e ressurreição.

Inclinação Inclinação Inclinação Inclinação A inclinação é um sinal de reverência e de honra que se presta às pró-

prias pessoas ou às suas imagens. Há duas espécies de inclinação: de cabeça (pequena inclinação) e do corpo (inclinação profunda).

Inclinação profunda: • Quando o sacrário com o Santíssimo Sacramento não está no presbitério, antes e depois da missa e sempre que se tiver de passar diante do altar; • Quando na profissão de fé dizemos «e encarnou»; • Quando, antes de comungar, o sacerdote genuflecte; • Quando o sacerdote diz «Eis o Cordeiro de Deus…»; • Sempre seja necessário passar diante do bispo; • O que incensa, ao Santíssimo Sacramento e às pessoas que vai incensar, antes e depois da incensação. Pequena inclinação • Quando na celebração se pronuncia o nome de Jesus, da Virgem Santa Maria ou do Santo cuja memórias se celebra a missa; • Durante a incensação da Cruz; • Quando na «confissão», se diz «por minha culpa, minha tão grande culpa»; • Sempre que seja necessário passar diante do presbítero; • Sempre que se entrega algum objecto nas mãos do sacerdote; • Ao leitor (para o acólito acolhedor); • Quando o sacerdote abre ou fecha a porta do sacrário (se este estiver no presbitério); • No momento da comunhão em que dizemos «ámen»; • Para saudar aquele de quem se receba a paz; • À cruz da sacristia, antes e depois da missa.

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VII Parte: Espiritualidade do acólito

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Outros gestosOutros gestosOutros gestosOutros gestos • Bate-se no peito: - É sinal de oração de coração humilde e consciente como “o publicano

que ficou à distância e nem sequer se atrevia a erguer os olhos ao Céu, mas dizia «Meus Deus, tende compaixão de mim que sou pecador»” e “desceu justificado para sua casa…” (Lc 18, 13-14).

- Na «confissão», ao dizer «minha culpa, minha…» bate-se duas vezes no peito com a mão direita estendida.

• A Paz Quando o sacerdote ou o diácono diz «saudai-vos na Paz de Cristo», o

acólito recebe primeiro a paz do sacerdote, diácono e ministro da comunhão e depois aos outros acólitos.

Como se dá a paz Aquele que vai dar a paz, volta-se, sem o saudar, para aquele que vai

receber. Coloca as palmas e os antebraços sobre os braços daquele que vai rece-ber a paz; inclina-se para a direita e aproxima a face esquerda da face esquerda deste último, dizendo «a paz esteja contigo».

Como se recebe a paz Aquele que vai receber, saúda com uma inclinação de cabeça aquele que

lhe leva a paz. Com as mãos abertas e voltadas para cima, e com os antebraços fazendo um ângulo recto com os braços, toca, com as mãos, e os cotovelos do que lhe dá a paz, inclinando-se também para a direita.

Responde: «e contigo também». Depois, ambos se endireitam e saúdam com uma pequena inclinação.

• Posição das mãos - Durante a celebração, sempre que estão de pé ou de joelhos, ou se

deslocam sem objectos nas mãos, os acólitos põem as mãos diante do peito fechadas; ou (se ajudar à oração) juntas diante do peito, com as palmas das mãos, os dedos esticados e os polegares cruzados

- Estando sentados, pousam as palmas das mãos sobre os joelhos.

• Receber o Corpo de Cristo Ao longo dos séculos variou a forma de comungar o Corpo de Cristo. Só

nos fins do século IX se generaliza o uso de receber sobre a língua o pão consa-grado. Até ao século XIII também era praticada no Ocidente a comunhão sob as duas espécies (pão e vinho). A comunhão na mão e a comunhão sob as duas espécies foram reintroduzidas na reforma litúrgica após o concílio Vaticano II.

Há quem pergunte: «Como se pode pôr o Corpo de Cristo em contacto com as nossas mãos, que tantas vezes fazem o mal?» Mas acaso Jesus, durante a sua vida pública, não tocou tantos pecadores e tantos doentes?

Não há que dar grande importância ao dilema língua ou mão. Importante realmente é o simbolismo da dádiva da comunhão: o corpo de Cristo não é pro-priedade ou direito nosso, é uma dádiva, recebemo-Lo como pobres e peregrinos.

Como proceder se a comunhão é dada na mão? Eis o que sugere S. Cirilo de Jerusalém: «Ao aproximares-te da comunhão não avances com as mãos aber-tas e estendidas nem com os dedos separados, mas sim pondo a mão esquerda como trono sobre a direita, que deve receber o Rei.

Depois de receberes o corpo de Cristo na palma da mão, respondendo Ámen, consome-O, tendo atenção a que nada se perca. Se te dessem ouro em pó, não o guardarias com todo o cuidado?»

Observações: • Quando o Santíssimo Sacramento está exposto, não se saúda ninguém. • Deve-se sempre evitar estar de costas, quer para o altar, quer para as

pessoas mais elevadas em dignidade. • Para maior dignidade e beleza da missa, é preciso que as atitudes e

movimentos dos acólitos sejam executados simultaneamente. Exemplo disso é: sentar e levantar ao mesmo tempo que o padre, inclinações, genuflexões (usar a nossa visão periférica). Tudo isto exige algum treino e prática.

2.10. Usar o turíbulo e a naveta Sobre esta temática, continuamos a observar, textualmente, o que nos diz

o Padre Armando Duarte, no seu livro, Manual do Acólito (Editora Rei dos Livros, Lisboa 41997), nas páginas 81-84.

Nas liturgias solenes utiliza-se o incenso. Trata-se de uma resina que, em combustão, exala um cheiro agradável. O receptáculo que contém o incenso cha-ma-se naveta, assim designada por ser em forma de um navio antigo. Com uma colher, o sacerdote deita o incenso sobre o carvão (normalmente pastilhas de carvão) que arde no incensador. O turíbulo tem o aspecto de uma esfera de metal, muitas vezes em prata, mais ou menos ornamentada, suspensa por cor-rentes (as correntes do incensador unidas pela cápsula, e a corrente do opérculo rematada por uma argola). A esfera abre-se: a parte de bai-xo, o incensador,

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Se houve se a –se a oração colecta (nn.75-76) Liturgia da Palavra (nn.77Liturgia da Palavra (nn.77Liturgia da Palavra (nn.77Liturgia da Palavra (nn.77----81)81)81)81) A liturgia faz-se de modo habitual. Liturgia Eucarística (nn.82Liturgia Eucarística (nn.82Liturgia Eucarística (nn.82Liturgia Eucarística (nn.82----85)85)85)85) (n.86) Se o rito da Última Encomendação e Despedida se realiza na igreja,

terminada a Oração depois da Comunhão, segue-se o rito do último adeus ao corpo do defunto, conforme os nn.95-100.

Vejamos: Junto do corpo, o sacerdote virado para os fiéis, tendo já junto de si os

acólitos com a água benta (e incenso), faz a oração prescrita (nn.96-98). Depois no final das orações próprias, faz-se a aspersão (e a incensação)

do corpo (n. 98). Segue-se o previsto no ritual. Todavia, se o rito da Última Encomendação e Despedida se faz no cemité-

rio, o sacerdote depois da Oração depois da Comunhão dirige-se para o cemitério (nn.101-106). Aí o acólito apresenta o ritual (nn.107-113). Se houver bênção da sepultura (n.108) é preciso apresentar a caldeirinha com água benta.

Celebração das Exéquias sem Missa (nn.88Celebração das Exéquias sem Missa (nn.88Celebração das Exéquias sem Missa (nn.88Celebração das Exéquias sem Missa (nn.88----94)94)94)94) Ritos iniciais (nn.88Ritos iniciais (nn.88Ritos iniciais (nn.88Ritos iniciais (nn.88----89)89)89)89) Liturgia da Palavra (nn.90Liturgia da Palavra (nn.90Liturgia da Palavra (nn.90Liturgia da Palavra (nn.90----92)92)92)92) Faz-se de modo habitual. (n.93) Se o rito da Última Encomendação e Despedida se realiza na igreja,

terminada a Oração dos fiéis, segue-se o rito do último adeus ao corpo do defun-to, conforme os nn.95-100. Observe-se o que vimos acima.

Todavia, se o rito da Última Encomendação e Despedida se faz no cemité-rio, o sacerdote depois da Oração dos fiéis dirige-se para o cemitério. Segue-se o previsto.

2. Exéquias cristãs2. Exéquias cristãs2. Exéquias cristãs2. Exéquias cristãs Um dos momentos que a todos toca de modo particular é a morte. Tudo

aí acaba se nos reduzirmos a uma dimensão humana. Mas, com Deus, é então que podemos alcançar a vida plena que começamos a saborear deste o nosso baptismo.

A celebração do funeral é sempre celebração do mistério pascal de Cristo. Estas são as próprias palavras de Cristo: Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em Mim, ainda que morra, viverá (Jo 11,25-26); Eu sou o pão vivo, quem dele comer viverá para sempre (Jo 6,51).

Na celebração do funeral, a comunidade cristã pede que aquele que mor-reu, em Cristo morto e ressuscitado, passe da morte à vida; celebramos assim a esperança na vida eterna. Rezamos por aquele que morreu para que o Senhor perdoe todos os seus pecados e lhe dê a vida eterna, em companhia de todos os santos: que da escuridão da morte passe para a luz de Cristo ressuscitado, da plena felicidade. Rezamos também pelos membros da sua família, nesta hora de dor e tristeza pela perda de uma pessoa querida, para que sejam consolados pelo próprio Senhor, fonte de todas as consolações. Rezamos para que, juntamente com ele, um dia todos nós estejamos na Casa do Pai.

Habitualmente as exéquias compreendem quatro momentos principais: o acolhimento da urna pela comunidade, com palavras de conforto e de esperança; a liturgia da Palavra; o sacrifício eucarístico; e «a encomendação», com o qual a alma do defunto é confiada a Deus, fonte de vida eterna, enquanto o seu corpo é sepultado na expectativa da ressurreição.

Observemos o Ritual da Celebração das Exéquias. Este ritual é constituído

por sete capítulos: Orações antes das Exéquias (cap.1), Celebração das Exéquias: na casa do defunto, na igreja e no cemitério (cap.2), Exéquias apenas no cemité-rio (cap.3), Exéquias apenas na casa do defunto (cap.4), Celebração das Exéquias no caso de Cremação do Cadáver (Cap.5), Exéquias das Crianças (cap.6), texto vários para as exéquias (cap.7).

Olhemos de perto o capítulo II: Celebração das Exéquias com Missa e sem Missa.

Para a celebração das exéquias, deverá preparar-se: os paramentos pró-

prios (alba, estola e casula [se há missa], pluvial [Celebração da palavra]); o necessário para a celebração da missa ou para a celebração da Palavra de Deus. Não esquecer a caldeirinha da água benta, o turíbulo se for usado.

Celebração das Exéquias com Missa (nn.74Celebração das Exéquias com Missa (nn.74Celebração das Exéquias com Missa (nn.74Celebração das Exéquias com Missa (nn.74----87)87)87)87) Se houve procissão e acolhimento do féretro na igreja, seguindo-se de

imediato a Missa, omite-se o sinal da Cruz, a saudação e o acto penitencial e diz-

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serve, como foi dito, para colocar as pastilhas de carvão e receber o incenso; a parte de cima, chamada opérculo, serve de tampa, cujos numerosos orifícios deixam sair o fumo.

O simbolismo do incenso é evidente: o fumo que sobe representa a ora-ção que se eleva. A Liturgia envolve o homem na sua totalidade: a música atinge a sua sensibilidade auditiva; os gestos, impressionam os seus olhos; o incenso, o seu odor.

Como se prepara o turíbuloComo se prepara o turíbuloComo se prepara o turíbuloComo se prepara o turíbulo - Leva algum tempo a preparar. O turiferário deve chegar com a devida

antecedência. - Limpar o turíbulo, caso o anterior turiferário, por descuido, não o tenha

limpo. - Se as pastilhas de carvão estão húmidas (para que não absorvam humi-

dade deverão ficar sempre bem envolvidas em papel de estanho), colocam-se, durante algum tempo, perto de um aquecedor.

- Acende-se uma vela (junto do carvão devem estar os seguintes utensí-lios: uma tenaz, um castiçal com uma vela e fósforos) e coloca--se uma pastilha em contacto directo com a chama. Quando estiver incandescente, põe-se no incensador, podendo colocar-se a seu lado mais uma ou duas pastilhas por acen-der.

- Consegue-se o oxigénio necessário à combustão balouçando o turíbulo, ligeiramente aberto.

- Para evitar que as correntes se enrolem, nunca se poisa o turíbulo no chão.

Como se utiliza o turíbuloComo se utiliza o turíbuloComo se utiliza o turíbuloComo se utiliza o turíbulo -Leva-se o turíbulo fechado, na mão esquerda, sustentado pelo cadeado,

de maneira que a cápsula fique apoiada no polegar e no indicador. - Cola-se o braço ao corpo e a mão à altura do ombro; conduz-se o turíbulo, de lado, de modo a não prejudicar o andamento.

- Só quando antes se impôs incenso, se baloiça o tunbulo lentamente e a toda a largura. Neste caso, o turíbulo transporta-se na mão direita. - O turiferário procurará manter sempre o turíbulo aceso.

- Dentro do presbitério, o turíbulo deve estar sempre nas mãos do turife-rário (nunca se pendura). Quando não é necessário, o turiferário - sempre e só o turiferário - leva-o à sacristia.

- As brasas nunca se sopram. - Enquanto o sacerdote incensa, o cerimoniário deve levantar-lhe leve-

mente a ponta da casula ou da capa de asperges. Imposição do incensoImposição do incensoImposição do incensoImposição do incenso - O turiferário, de frente para o sacerdote, saúda-o com inclinação de

cabeça. - Abre o turíbulo. - Conservando-o na mão esquerda preso pela corrente, faz subir com a

mão direita a argola e levanta o opérculo à altura devida. Mantem-o imóvel e de maneira a que as correntes não impeçam a imposi-ção do incenso.

- Conservando a mão esquerda por debaixo da cápsula, enquanto com a mão direita deixa cair a corrente do opérculo, deixa fechar o opérculo do turíbulo, logo que o sacerdote abençoe o incenso.

Como se entrega o turíbulo a um ministro que, por sua vez, tenha de Como se entrega o turíbulo a um ministro que, por sua vez, tenha de Como se entrega o turíbulo a um ministro que, por sua vez, tenha de Como se entrega o turíbulo a um ministro que, por sua vez, tenha de

o passar ao sacerdoteo passar ao sacerdoteo passar ao sacerdoteo passar ao sacerdote Deixa-se pender o turíbulo e a toda a altura, de modo que o ministro lhe

possa pegar como se descreve a seguir. Quando o bispo preside, o turiferário procede sempre deste modo, já que compete ao diácono ou ao presbítero assis-tente entregar o turíbulo ao bispo, bem como incensar o Presidente e outros sacerdotes.

Como se entrega ao que vai incensarComo se entrega ao que vai incensarComo se entrega ao que vai incensarComo se entrega ao que vai incensar Pega-se o turíbulo com a mão direita na cápsula e com a mão es-querda

junto ao opérculo. Ao mesmo tempo dirige-se a cápsula para o lado direito e a parte inferior do turíbulo para a esquerda.

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Preparar na sacristia: - turíbulo com a naveta do incenso e colher - vestes: para o presbítero: alva, estola e capa de asperges brancas Lembra-se que diante do santíssimo se genuflecte só com um joelho. Exposição (nn.93Exposição (nn.93Exposição (nn.93Exposição (nn.93----94)94)94)94) No altar, já está o corporal estendido. Os acólitos à frente e o sacerdote atrás dirigem-se para o altar e fazem

uma genuflexão ao altar, se o Santíssimo estiver no presbitério. Todos ficam de joelhos. O ministro vai buscar o Santíssimo, enquanto se canta um cântico. Expõe-o no altar.

Apresenta-se o turíbulo ao sacerdote para este por incenso e incensar o Santíssimo.

Adoração (nn.95Adoração (nn.95Adoração (nn.95Adoração (nn.95----96)96)96)96) Bênção (nn.97Bênção (nn.97Bênção (nn.97Bênção (nn.97----99)99)99)99) Enquanto se canta um cântico, apresenta-se o turíbulo ao sacerdote para

este impor o incenso e incensar o Santíssimo. Um acólito apresenta o Ritual para a oração antes da bênção (n.98). Ter-

minada a oração, o acólito leva o véu de ombros. Durante a bênção, o acólito ao turíbulo pode incensar o Santíssimo com 3

ductus de três ictus. Reposição (n.100)Reposição (n.100)Reposição (n.100)Reposição (n.100) O ministro leva o Santíssimo de volta para o tabernáculo. O acólito vai

buscar o véu de ombros. O regresso à sacristia é de forma habitual.

Procissões Eucarísticas (nn.101Procissões Eucarísticas (nn.101Procissões Eucarísticas (nn.101Procissões Eucarísticas (nn.101----108)108)108)108) Seguindo-se à missa, esta termina com a Oração depois da Comunhão,

omitindo-se os ritos de conclusão. O sacerdote veste o pluvial. O Santíssimo é exposto e o sacerdote incensa-o. Depois recebe o véu de

ombros e segura a custódia. Começa a procissão. À frente da procissão vai a Cruz ladeada por duas velas. Depois vão os

ministros. Segue-se o Pálio debaixo do qual vai o sacerdote que leva o Santíssi-mo, à sua frente o turíbulo.

1. Exposição e bênção Eucarística1. Exposição e bênção Eucarística1. Exposição e bênção Eucarística1. Exposição e bênção Eucarística

A exposição da Santíssima eucaristia leva a cada um de nós, reconhecer,

que aí se encontra Cristo Vivo que nos convida uma íntima união com Ele, união que atinge o seu auge na comunhão sacramental.

Em comunidade, ao adorar Cristo Eucaristia tornamo-nos participantes do seu mistério pascal e correspondemos com amor ao dom d’Aquele que se entre-ga por nós. Face a face, na Sua presença entramos num diálogo de íntima amiza-de, abrimos o nosso coração ao seu abundante amor; ouvimos a Sua Palavra e deixemos que a nossa vida seja iluminada por ela; rezamos por nós e por todos, de modo particular, por aqueles que nos são mais íntimos, mas também por todos aqueles que precisam e o Senhor sabe quem é; rezamos pela paz e pela salvação do mundo: que aí reine a alegria do amor, da doação ao próximo. Faze-mos o nosso compromisso de sermos os primeiros a dar o exemplo; a seguir o exemplo de Cristo que deu a vida pelos seus amigos. Com estes propósitos, e porque a força vem de Deus, a quem queremos estar unidos, desejamos, no nosso íntimo, receber, com frequência, o Pão dos Céus que o pai nos oferece sobre o altar.

Vamos observar o Ritual da Sagrada Comunhão e Culto da Mistério Euca-

rístico Fora Da Missa. É constituído por quatro capítulos, finalizados por um apên-dice: depois dos preliminares, encontra-se o ritual da Sagrada Comunhão Fora da Missa (cap.1), Comunhão e Viático levado aos doentes por um ministro extraordi-nário (cap.2), Várias formas de culto da Santíssima Eucaristia (cap.3), Textos vários para a Comunhão fora da Missa e para a Adoração e Procissão do Santíssi-mo Sacramento (cap.4), e o apêndice, Nomeação dos Ministros Extraordinários da Comunhão.

Observemos no Capítulo III a Exposição da Santíssima Eucaristia e as Pro-

cissões eucarísticas.

Rito da Exposição e Bênção Eucarística (nn.93Rito da Exposição e Bênção Eucarística (nn.93Rito da Exposição e Bênção Eucarística (nn.93Rito da Exposição e Bênção Eucarística (nn.93----100)100)100)100) Preparar em cima do altar: - custódia e, eventualmente, o corporal - quatro ou seis velas - sendo oportuno, flores Preparar na credência: - Ritual - véu de ombros - genuflexórios, se for oportuno

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Quando se incensaQuando se incensaQuando se incensaQuando se incensa

-durante a procissão de entrada -no início da Missa, incensa-se o altar e a Cruz. -na procissão e na proclamação do Evangelho. -na apresentação dos dons, incensam-se as ofertas, o altar, a Cruz, o Presidente, os outros ministros e o povo. -à elevação do pão e do cálice (se for costume). -à saída se tal for oportuno

Como se incensaComo se incensaComo se incensaComo se incensa Aquele que vai incensar, mete a extremidade da corrente (junto à cápsu-

la) entre o polegar e o indicador da mão esquerda, e, nessa posi-ção, coloca a mão sobre o peito. Com a mão direita segura a outra extremidade da corrente, um pouco por cima do opérculo.

Sem mover o corpo nem deslocar a mão esquerda, levanta, a uma certa distância de si, o opérculo à altura dos olhos - esta elevação chama-se ductus - e baloiça de frente para cima - este movimento chama-se ictus. Antes e depois da incensação, faz inclinação profunda às pessoas ou às coisas que incensou.

As antigas rubricas prescreviam com precisão o número de ductus e ictus, a usar em cada circunstância. Nos livros litúrgicos em vigor não se encontram regras claras. Sugerem-se as seguintes normas práticas para a boa ordem da incensação.

- Incensa-se com 3 ductus de 3 ictus • à elevação do pão • à elevação do cálice • durante a bênção do Santíssimo • o que preside, se for bispo - Incensa-se com 3 ductus de 2 ictus, • o que preside à celebração (se não for bispo) • os concelebrantes

• o povo.

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0. Os Sacramentais0. Os Sacramentais0. Os Sacramentais0. Os Sacramentais

A Igreja também instituiu os sacramentais que imitam de algum modo os

sacramentos, têm uma estrutura litúrgica semelhante, mas não gozam da mesma eficácia dos sacramentos, nem têm a importância destes.

Os efeitos, para aqueles que os celebram, são principalmente de ordem espiritual.

Por meios deles, dispõem-se os homens para bem receberem os sacra-mentos e são santificadas as várias circunstâncias da vida. São celebrações que acompanham os diversos aspectos da vida cristã. De facto, juntamente com os sacramentos, abarcam praticamente todas as dimensões da vida. São mais um sinal da presença constante de Deus nas diversas situações da vida, por interces-são da Igreja que reza pelos seus membros.

Como vemos no catecismo, n.1668, os sacramentais destinam-se “à san-tificação de certos ministérios da Igreja, de certos estados de vida, de circunstân-cias muito variadas da vida cristã, bem como do uso de coisas úteis ao homem”.

Temos assim as bênçãos quer de pessoas quer de coisas, as instituições em ministérios eclesiais (como de leitor e acólito), a profissão religiosa ou monástica, as exéquias ou funerais, a exposição e bênção eucarística, as procis-sões…

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4. O Ano Litúrgico:4. O Ano Litúrgico:4. O Ano Litúrgico:4. O Ano Litúrgico: quando celebrar? quando celebrar? quando celebrar? quando celebrar?

1. O tempo da celebração1. O tempo da celebração1. O tempo da celebração1. O tempo da celebração

A celebração litúrgica desenvolve-se no tempo, como todo e qualquer acto humano. Contudo, o “tempo da celebração” é um tempo significativo, é um tempo qualitativamente diferente.

O tempo litúrgico ou tempo da celebração é a ritualização do tempo his-tórico-salvífico, isto é, a celebração dos acontecimentos pelos quais se manifestou a salvação de Deus. Assim, não só se comemora e recorda os factos passados, mas também (e principalmente) de algum modo os torna presentes e actuais. “No ciclo do ano, a Igreja comemora todo o mistério, de Cristo, desde a Encarnação até ao dia do Pentecostes e à expectativa da vinda de Cristo”. É a esta realidade celebrativa que se chama Ano Litúrgico. O Ano Litúrgico compõe-se de dois ritmos: o Temporal ou Próprio do Tem-po e o Santoral. Ambos celebram o único mistério pascal de Cristo. 1.1.Evolução progressiva “O Ano Litúrgico não é uma ideia, mas uma pessoa, Jesus Cristo e o seu mistério realizado no tempo e que hoje a Igreja celebra sacramentalmente como memória, presença, profecia”. A forma como o mistério de Cristo foi compreendi-do e celebrado liturgicamente pela Igreja ao longo dos séculos foi sofrendo uma notória evolução. No primeiro período da história da Igreja, a Páscoa foi o centro vital e único quer da celebração, quer da pregação, quer da vida cristã. O culto cristão nasceu da Páscoa e para celebrar a Páscoa. Assim, no princípio da liturgia cristã encontra-se somente o Domingo como única festa: a Páscoa semanal. Quase simultaneamente surgiu, em cada ano, a celebração anual da Pás-coa, como um “grande Domingo”, que se ampliará, constituindo o Tríduo Pascal, com prolongamento nos cinquenta dias seguintes (tempo da Páscoa), que termi-navam com a celebração do Pentecostes. Depois do século IV forma-se a Semana Santa. Já no início do século III, respondendo à necessidade de um tempo de preparação mais intenso para o Baptismo e de penitência em ordem à reconcilia-ção dos penitentes, começa a estruturar-se o tempo da Quaresma. O ciclo do Natal nasceu no século IV de modo independente da visão unitária do mistério pascal. Em fins desse século, para criar certo paralelismo com o ciclo pascal, começou-se a fazer preceder as festividades natalícias (Natal, Epi-fania, Baptismo do Senhor) de um tempo preparatório: o Advento. O culto dos mártires é antiquíssimo e está ligado à visão unitária do mis-tério pascal: aqueles que derramaram o sangue por Cristo eram considerados perfeitamente assimilados ao mistério pascal de Cristo.

O culto a Maria historicamente, vem depois do culto dos mártires. Esta breve análise da evolução da estruturação do Ano Litúrgico permite-

nos concluir que este não se formou com base num plano concebido de modo orgânico: cresceu e desenvolveu-se de acordo com a vida da Igreja, relacionado com a riqueza intrínseca do mistério de Cristo. A reflexão teológica que permitiu discernir a unidade de toda a celebração do Ano Litúrgico é posterior a todas estas evoluções.

1.2. Domingo

No dia do domingo, a Igreja celebra a Páscoa semanal. S. Jerónimo numa das suas homilias afirmou: “O domingo é o dia da res-

surreição, é o dia dos cristãos, é o nosso dia”. O domingo é o primeiro dia da semana, é o dia do Senhor ressuscitado e

do seu Espírito enviado sobre a Igreja, em que todos os cristãos são convidados pelo próprio Jesus a reunir-se, a fazer festa para participarem na eucaristia. Na verdade, desde os primórdios da Igreja, ela se reúne para celebrar a memória do Senhor que por nós morreu e ressuscitou para nos dar a vida em abundância.

Leiamos o Evangelho: No primeiro dia da semana, ao romper da alva, as mulheres foram ao

sepulcro, levando os perfumes que haviam preparado. Encontraram removida a pedra da porta do sepulcro e, entrando, não acharam o corpo do Senhor Jesus. Estando elas perplexas com o caso, apareceram-lhes dois homens em trajes res-plandecentes. Como estivessem amedrontadas e voltassem o rosto para o chão, eles disseram-lhes: «Porque buscais o Vivente entre os mortos? Não está aqui; ressuscitou! Lembrai-vos de como vos falou, quando ainda estava na Galileia, dizendo que o Filho do Homem havia de ser entregue às mãos dos pecadores, ser crucificado e ressuscitar ao terceiro dia.» Recordaram-se, então, das suas pala-vras. Voltando do sepulcro, foram contar tudo isto aos Onze e a todos os restan-tes. (Lc 24,1-9)

A Igreja reúne-se para louvar o Senhor e para viver e fortalecer os laços

de unidade que nos une a Deus e aos irmãos. Assim, o domingo é também o dia da Igreja, da comunidade cristã. É um dia também de compromisso cristão: participando na eucaristia,

cheio de Jesus eucaristia que se dá como Palavra e Pão, somos enviados, a seu exemplo, a ser também em relação aos outros corpo entregue e sangue derra-mado. A repartir o pão com quem necessita, a dar um pouco do nosso tempo a quem precisa… Somos enviados a anunciar Jesus e as suas maravilhas a quem está ao nosso lado, com palavras e com gestos…

Não deixemos de ter em conta as palavras de S. Paulo.

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VI Parte: Sacramentais �

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Sede afectuosos uns para com os outros no amor fraterno; adiantai-vos

uns aos outros na estima mútua. Não sejais preguiçosos na vossa dedicação; dei-xai-vos inflamar pelo Espírito; entregai-vos ao serviço do Senhor. Sede alegres na esperança, pacientes na tribulação, perseverantes na oração. Partilhai com os santos que passam necessidade; aproveitai todas as ocasiões para serdes hospita-leiros. Bendizei os que vos perseguem; bendizei, não amaldiçoeis. Alegrai-vos com os que se alegram, chorai com os que choram. (Rm 12,10-15)

1.3. Organização do ano litúrgico

O Ano Litúrgico começa nas Vésperas I do 1º Domingo do Advento e ter-mina antes das Vésperas I do 1º Domingo do Advento.

O Ciclo do Natal é constituído pelo Tempo do Advento e pelo Tempo do Natal.

O Ciclo da Páscoa é constituído pelo Tempo da Quaresma, pelo Tríduo Pascal e pelo Tempo Pascal.

*TEMPO do ADVENTO Começa nas Vésperas I do 1º Domingo do Advento e termina antes das

Vésperas I do Natal do Senhor. *TEMPO do NATAL Começa nas Vésperas I do Natal do Senhor até ao Domingo do Baptismo

do Senhor. *TEMPO da QUARESMA Começa na Quarta-feira de Cinzas até à Missa da Ceia do Senhor, exclusi-

ve. *TRÍUDO PASCAL Inicia-se com a Missa da Ceia do Senhor, tem o seu centro na Vigília Pas-

cal e termina nas Vésperas do Domingo da Ressurreição. *TEMPO PASCAL 50 dias desde o Domingo da Ressurreição até ao Domingo do Pentecos-

tes. CICLO da PÁSCOACICLO da PÁSCOACICLO da PÁSCOACICLO da PÁSCOA A festa central do Ano Litúrgico é a Páscoa, que se celebra no Domingo

depois da lua cheia da Primavera. É precedida do Tríudo Pascal. Na Quinta-feira Santa, comemora-se a Instituição da Eucaristia; na Sexta-feira Santa, celebra-se a Paixão do Senhor; no Sábado Santo, medita-se no Mistério de Cristo Sepultado. Mas na Noite Pascal, celebra-se com muita alegria a Ressurreição do Senhor e a

nossa passagem com ele da morte para a vida. Por isso, renovamos as promes-sas baptismais.

Este mistério pascal é tão rico que se prolonga durante sete semanas; no termo das quais se celebra o Pentecostes( VIII Domingo Pascal ). É uma palavra que significa cinquenta. Celebramos a vinda do Espírito Santo sobre Maria e os Apóstolos e também sobre a Igreja de hoje. Uma semana antes( VII Domingo Pascal ), celebramos a Ascensão do Senhor. Este período de cinquentas dias apa-rece como uma festa continuada, “a festa”, o “grande Domingo”, simbolizando a felicidade eterna.

A Quaresma é o tempo de preparação para a Páscoa. Somos convidados a escutar activamente a Palavra, a convertermo-nos, a rezar, a partilhar os nossos bens com os irmãos, a renunciar em favor dos mais necessitados. A Quarta-feira de Cinzas, abre este período com a recepção de cinzas e com o jejum.

Oito dias antes da Páscoa, celebra-se o Domingo de Ramos: proclamamos o evangelho da Paixão do Senhor, depois de termos recordado a sua entrada triunfal em Jerusalém, que nos faz já saborear um pouco do triunfo do dia da Ressurreição do Senhor.

CICLO DO NATALCICLO DO NATALCICLO DO NATALCICLO DO NATAL A festa do Natal do Senhor foi fixada no dia 25 de Dezembro, dia do sols-

tício de inverno, quando as noites são mais longas: o salvador veio na noite, “é a luz que brilha nas trevas”.

A solenidade do Natal prolonga-se durante oito dias, no termo dos quais celebramos Maria, mãe de Deus (1 de Janeiro, Ano Novo) e o dia da Oitava do Natal. No Domingo dentro da Oitava do Natal celebra-se a festa da Sagrada Famí-lia. Caso porém, o Natal e a sua Oitava caiam num Domingo, a festa será celebra-da no dia 30 de Dezembro. Na família de Nazaré, as famílias cristãs encontram o seu modelo. Pouco depois, celebramos a Epifania(Domingo entre os dias 2 e 8 inclusivamente), que é como uma segunda celebração do Natal (no Oriente cele-bra-se o Natal no dia 6 de Janeiro—Epifania). Epifania significa manifestação: Jesus, Filho de Deus, manifesta-se a todos os povos, simbolizados pelos magos vinde do Oriente.

No Domingo entre os dias 9 e 13 inclusivamente, comemora-se o Baptis-mo de Jesus: é, simultaneamente, o início da “vida pública” de Jesus e a primeira revelação do mistério trinitário. E assim, termina o Ciclo do Natal que nos faz entrar agora no mistério da vida pública de Jesus.

As quatro semanas que precedem o Natal constituem o Tempo do Adven-to. Esta palavra evoca a vinda de alguém importante. Este período de conversão faz-nos recordar que o Senhor Jesus, que veio um dia, vem a cada momento ao nosso coração quando acolhemos a sua Mensagem e virá um dia no final dos tempos.

Temos Maria como exemplo de vida. Existem duas festas natalícias fora do seu ciclo festivo: Apresentação do

Senhor (2 de Fevereiro) e Anunciação do Senhor (25 de Março).

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nados para que possam exercer bem o ministério que lhes é concedido. Têm também a mesma estrutura: depois da proclamação do Evangelho, acontece o chamamento dos candidatos à ordenação com a sua apresentação e eleição. Segue-se a homilia. Depois da promessa dos eleitos, a assembleia é convidada a rezar pelos candidatos, na ladainha dos santos. Vem depois o rito central, consti-tuído, como já vimos, pela imposição das mãos e pela a oração de ordenação. De seguida acontece um conjunto de ritos explicativos ou complementares que fin-dam sempre com o ósculo da paz: explicam aquilo que já foi realizado. Na orde-nação episcopal: unção da cabeça, entrega do livro dos Evangelhos, imposição do anel, de mitra e do báculo e entronização na cátedra. Na ordenação do presbíte-ro: imposição das vestes presbiterais; unção das mãos; entrega do cálice com vinho e a píxide com pão para a eucaristia. Na ordenação do diácono: imposição das vestes próprias, entrega do Evangeliário.

3.2. Ordem3.2. Ordem3.2. Ordem3.2. Ordem

Nosso Senhor escolheu alguns, de entre esse povo, para que, na Igreja, desempenhassem, em Seu Nome, o ministério sacerdotal em favor de todos, servindo-os no seu anseio mais profundo: a sua salvação em Jesus Cristo.

Como foi enviado pelo Pai, para nos salvar, Jesus Cristo enviou os doze apóstolos, repletos do Espírito Santo, não só para que, pregando o Evangelho, anunciassem a Boa Nova da Redenção, mas também, por meio da Eucaristia e os sacramentos, pusessem em acto a obra que anunciavam: o Mistério Pascal.

E para que este ministério continuasse até ao final dos tempos, os Após-tolos escolheram colaboradores, os bispos, que por sua vez, transmitiram o seu múnus, em grau diverso, a diferentes sujeitos: o ministério eclesiástico, instituído por Deus, apresenta-se assim exercido em ordens diversas pelo bispo (revestido da plenitude do sacramento da Ordem), pelo presbítero (zeloso cooperador do bispo: tem parte na sua missão e sacerdócio: servos da caridade e da verdade; ministros da reconciliação; pastores que distribuem aos fiéis o pão da vida) e pelo diácono (ao qual foram impostas as mãos “não para o sacerdócio, mas para o ministério”: fortalecido com a graça sacramental serve o povo de Deus, em união com o bispo e seu presbitério; serve de modo especial os que mais precisam; são ministro do Evangelho e do altar). Observamos que o sacramento da ordem é um único, mas tem três graus distintos.

Neste ministério, o próprio Cristo, Bom Pastor, torna-se presente, edifican-do, cuidando e aumentando a Sua Igreja: fala-lhe no Evangelho, alimenta-a pelos sacramentos e lava-lhe os pés, como aos Apóstolos. Através deste ministério, Cristo continua a sua missão de Mestre, Sacerdote e Pastor, na Sua Igreja. Desta forma, todo o ministro ao exercer o seu múnus deve trazer sempre dentro de si o exemplo de Jesus Cristo que veio não para ser servido mas para servir e salvar o que estava perdido.

Como sempre, o Senhor jamais abandona o Seu Povo, suscita do meio dele homens concretos para exercer este ministério.

O livro litúrgico próprio deste sacramento é o Pontifical da Ordenação do

Bispo, dos Presbíteros e Diáconos. Este livro é próprio do bispo na medida em que é ele que é o ministro deste sacramento. Por sua vez, dada a importância do ministério ordenado na vida da Igreja, a celebração da ordenação acontece nor-malmente ao Domingo e requer a presença de mais número possíveis de fiéis da diocese. Como acontecimento diocesano que é, normalmente, acontece na Sé Catedral da Diocese. Além disso, dado a íntima relação entre o ministério ordena-do e a celebração eucarística, a ordenação acontece sempre dentro da missa.

O rito essencial do sacramento, nos seus três graus, é a imposição das mãos e a oração de ordenação. As três orações de ordenação apresentam uma estrutura muito semelhante: a primeira parte é constituída pela invocação de Deus e pela memória das figuras bíblicas que recordam o respectivo ministério; a segunda parte é a invocação do Espírito Santo sobre os candidatos; na terceira parte das orações observamos as intercessões em favor daqueles que são orde-

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Na primeira festa, comemoramos a Apresentação de Jesus Cristo no Tem-plo de Jerusalém, na segunda, a Visitação e a Anunciação do Anjo a Maria que esta seria a mãe do Senhor.

TEMPO COMUMTEMPO COMUMTEMPO COMUMTEMPO COMUM Fora dos Ciclos da Páscoa e do Natal, entramos no Tempo Comum. O facto

de se chamar “comum” ou “ordinário” não significa que é sem importância. É o tempo em que meditamos nas Escrituras, página a página. É o tempo de pôr em prática essa Palavra, empenhando-nos dia-a-dia na construção do Reino.

Este longo período está marcado por algumas festas: SS. Trindade (Domingo I depois do Pentecostes), SS. Corpo e Sangue de Cristo( Quinta-feira depois do Domingo da SS. Trindade),SS. Coração de Jesus (Sexta-feira depois do Domingo II depois do Pentecostes), Transfiguração do Senhor (6 de Agosto), Exal-tação da Santa Cruz(14 de Setembro), Todos os Santos(1 de Novembro) e Come-moração de Todos os Fiéis Defuntos(2 de Novembro). O último Domingo do Tem-po Comum é a Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo.

2. Cores dos Tempos Litúrgicos2. Cores dos Tempos Litúrgicos2. Cores dos Tempos Litúrgicos2. Cores dos Tempos Litúrgicos Os diferentes Tempos Litúrgicos têm características próprias e diferencia-

das. A diversidade das cores nos paramentos sagrados, ao longo do ano litúrgico, exprime o carácter próprio de cada um dos tempos e festas que celebramos. As cores são as seguintes:

- o brancobrancobrancobranco. Simboliza a vitória, a paz, a alma pura, a alegria. Usa-se: na

Quinta-Feira Santa, na Vigília Pascal do Sábado Santo, em todo o Tempo Pascal, no Natal, no Tempo do Natal, nas festas dos santos (quando não mártires) e nas festas do Senhor (excepto as da Paixão). É a cor predominante da ressurreição.

- o vermelhovermelhovermelhovermelho. Simboliza o fogo, o sangue, o amor divino, o martírio. É

usado: no Domingo de Ramos e da Paixão, na Sexta-Feira da Paixão, no Domingo de Pentecostes, nas festas dos Apóstolos, dos santos mártires e dos evangelistas.

- o verdeverdeverdeverde. É a cor da esperança. Usa-se no Tempo Comum. (Quando no

Tempo Comum se celebra uma festa do Senhor ou dos santos, usa-se então a cor da festa).

- o roxoroxoroxoroxo. Simboliza a penitência. Usa-se no Tempo do Advento e da Qua-

resma. Pode-se também usar nos ofícios e missas pelos defuntos. (Quanto ao Advento, está a haver uma tendência para se usar o violeta, em vez do roxo, para o distinguir da Quaresma, pois o Advento é um tempo de feliz expectativa e de esperança, num viver sóbrio, e não de penitência, como a Quaresma).

- o pretopretopretopreto. É símbolo de luto. Embora tenha caído em desuso, pode ser usado nas missas pelos defuntos, mas nessas celebrações pode-se usar também o branco, dando-se então ênfase não à dor, mas à ressurreição. - o rosarosarosarosa. Simboliza também a alegria. Pode ser usado no 3º Domingo do Advento, chamado "Gaudete", e no 4º Domingo da Quaresma, chamado aqui "Laetare", ambos domingos da alegria. - o azulazulazulazul. Simboliza a fidelidade e a subtileza. Usa-se para as celebrações em honra da Virgem Maria, sendo, no entanto, um privilégio.

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a Bênção nupcial (nn.72-74). Ritos Finais (nn.77Ritos Finais (nn.77Ritos Finais (nn.77Ritos Finais (nn.77----78)78)78)78) 1. Após a Oração depois da Comunhão, um acólito apresenta ao sacerdote

o Ritual (n.77), para abençoar os esposos e o povo. 2. Terminada a celebração, as testemunhas e o sacerdote subscrevem a

acta do Matrimónio. As assinaturas podem fazer-se ou na sacristia ou diante do povo; não se façam, porém, sobre o altar. (n.78)

Durante a Celebração do Matrimónio sem MissaDurante a Celebração do Matrimónio sem MissaDurante a Celebração do Matrimónio sem MissaDurante a Celebração do Matrimónio sem Missa Sacerdote de alba, estola e pluvial o diácono de alba, estola e dalmática. Quando há comunhão: corporal, bandeja e sanguíneo. Ritos iniciais, Liturgia da Palavra e Rito do Matrimónio (nn.80Ritos iniciais, Liturgia da Palavra e Rito do Matrimónio (nn.80Ritos iniciais, Liturgia da Palavra e Rito do Matrimónio (nn.80Ritos iniciais, Liturgia da Palavra e Rito do Matrimónio (nn.80----102)102)102)102) Como se verificou atrás até á bênção e entrega das alianças.

-------------------------------------------------------------------------------------------------- Quando há distribuição da Comunhão (nn. 108Quando há distribuição da Comunhão (nn. 108Quando há distribuição da Comunhão (nn. 108Quando há distribuição da Comunhão (nn. 108----115)115)115)115) Oração Universal (n. 108)Oração Universal (n. 108)Oração Universal (n. 108)Oração Universal (n. 108) Bênção nupcial (nn.108a Bênção nupcial (nn.108a Bênção nupcial (nn.108a Bênção nupcial (nn.108a –––– 108b) 108b) 108b) 108b) Oração Dominical (nn.109Oração Dominical (nn.109Oração Dominical (nn.109Oração Dominical (nn.109----110)110)110)110) Necessário por sobre o altar um corporal, juntamente com um sanguíneo.

Terminada a bênção nupcial, o ministro dirige ao sacrário, toma o vaso com o Corpo do Senhor e depõe-o sobre o altar.

Sagrada Comunhão (nn.111Sagrada Comunhão (nn.111Sagrada Comunhão (nn.111Sagrada Comunhão (nn.111----115)115)115)115) Bandeja para acompanhar o ministro da comunhão.

-------------------------------------------------------------------------------------------------- Quando não há distribuição da Comunhão (nn. 103Quando não há distribuição da Comunhão (nn. 103Quando não há distribuição da Comunhão (nn. 103Quando não há distribuição da Comunhão (nn. 103----107)107)107)107) Oração universal (n.103)Oração universal (n.103)Oração universal (n.103)Oração universal (n.103) Bênção nupcial (nn.104Bênção nupcial (nn.104Bênção nupcial (nn.104Bênção nupcial (nn.104----107)107)107)107)

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ Conclusão da Celebração (nn.116Conclusão da Celebração (nn.116Conclusão da Celebração (nn.116Conclusão da Celebração (nn.116----117)117)117)117) Bênção dos esposos e do povo.

mentos, encaminha-se, juntamente com os acólitos, para a porta da igreja; aí recebe os noivos e os saúda.

2. Organiza-se a procissão a caminho do altar: irão à frente os acólitos, a

seguir o padre, e depois os noivos (que podem ir acompanhados pelos pais e por duas testemunhas até ao lugar que lhes está preparado).

3. O padre, depois de fazer o sinal da cruz e saudar os presentes, faz uma

admonição. Para isso, o acólito apresenta o Ritual do Matrimónio. Omite-se o acto penitencial.

4. Segue-se a oração que antecede a Liturgia da Palavra. Liturgia da Palavra (nn.55Liturgia da Palavra (nn.55Liturgia da Palavra (nn.55Liturgia da Palavra (nn.55----57)57)57)57) Faz-se como de costume Rito do Matrimónio (nn.58Rito do Matrimónio (nn.58Rito do Matrimónio (nn.58Rito do Matrimónio (nn.58----69)69)69)69) 1. Diálogo antes do consentimento. A partir daqui até à Oração Universal,

a celebração decorre junto dos noivos. O acólito apresenta o Ritual do Matrimó-nio.

2. União das mãos e consentimento 3. Aceitação do consentimento 4. Bênção e entrega das alianças. Se parecer oportuno, o padre asperge

as alianças e entrega-as aos esposos. Para isso, um acólito deve apresentar a caldeirinha com a água benta e o hissope.

5. Oração universal. Para isso, um dos acólitos leva o Ritual ao padre e

abre-o de forma devida. Depois de ler a oração inicial e dizer o refrão das preces, o acólito coloca o Livro das Preces no ambão aberto, indicando a quem vai ler as preces o sítio onde elas se encontram. Depois de o leitor acabar de ler as Preces, o acólito leva novamente o Livro ao padre para que leia a oração final.

6. O Credo diz-se depois da oração universal, se as rubricas o prescreve-

rem. Liturgia eucarística (nn.70Liturgia eucarística (nn.70Liturgia eucarística (nn.70Liturgia eucarística (nn.70----76)76)76)76) 5. Após a Oração Dominical (Pai-Nosso), o acólito apresenta o Ritual para

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5. O lugar da celebração:5. O lugar da celebração:5. O lugar da celebração:5. O lugar da celebração: onde celebrar? onde celebrar? onde celebrar? onde celebrar?

“Deus não habita em templos construídos pela mão do homem”, diz S.

Paulo aos Atenienses (Act 17, 24). Contudo, os cristãos reunidos em assembleia tem necessidade de um lugar para se reunirem e celebrarem. Ora, o espaço da celebração cristã - a igreja - não tem apenas um aspecto funcional; tem também um valor simbólico próprio. Daí que se justifique uma abordagem, ainda que breve, deste aspecto da Liturgia.

1. O edifício cultual cristão1. O edifício cultual cristão1. O edifício cultual cristão1. O edifício cultual cristão O edifício cultual cristão é o lugar onde os cristãos se reúnem para tomar

parte na celebração litúrgica. Sobre a natureza e a dignidade das igrejas cristãs, dizem os Preliminares

do Ritual da Dedicação da igreja e do altar: “Pela sua morte e ressurreição, Cristo tornou-se o verdadeiro e perfeito

templo da Nova Aliança (cf. Jo 2, 21) e congregou o povo que Deus tornou seu. Este povo santo, reunido na unidade que procede da unidade do Pai e do

Filho e do Espírito Santo, é a Igreja, o templo de Deus edificado de pedras vivas, no qual o Pai é adorado em Espírito e em verdade (cf. Jo 4,23).

Com razão, pois, desde os tempos antigos, se chamou também “igreja” ao edifício onde a comunidade cristã se reúne para aí ouvir a Palavra de Deus, orar em conjunto, receber os sacramentos, celebrar a Eucaristia

Pelo facto de ser um edifício visível, esta casa constitui um sinal peculiar da Igreja que peregrina na terra e uma imagem da Igreja que habita no Céu. (...)

A Igreja, como pede a sua natureza, seja apta para as celebrações sagra-das, decorosa, brilhando por nobre beleza, não por mera sumptuosidade, e cons-titua verdadeiro símbolo e sinal das realidades celestes. «Portanto, o edifício sagrado, na sua disposição geral, deve, de algum modo, reproduzir a imagem da assembleia congregada, permitir a conveniente coordenação de todos os seus membros e facilitar o perfeito desempenho da função de cada um» (Instrução Geral Missal Romano [IGMR] 257).”

1.1. Situar-se na igreja Em todas as igrejas há alguns pontos de referência importantes, que pre-

tendem colocar em destaque os elementos essenciais da fé cristã, chamar a atenção para aquilo que é fundamental.

Por isso, os cristãos que entraram para rezar, sós ou em conjunto, não

ficam a olhar casualmente à sua volta, quase como se tivessem vindo admirar um monumento...

Este edifício, destinado a acolher a comunidade em oração, foi construído segundo regras bem definidas para que o cristão, ao entrar para rezar, possa localizar imediatamente os sinais mais importantes da presença de Deus na sua vida, as grandes obras que Ele realiza ainda hoje no meio de nós.

1.2. A palavra «igreja» A palavra «igreja» quer dizer três coisas: 1. O grupo de cristãos de uma terra, de uma região ou do mundo inteiro; 2. O grupo de uma terra reunidos em assembleia; 3. Os edifícios onde esses grupos de cristãos se reúnem. Quando escrevemos com um I grande (Igreja) referimo-nos, sobretudo,

ao conjunto dos cristãos duma região ou de um país (Igreja ou Diocese de…) ou de todo o mundo (Igreja Católica).

Pelo contrário, quando a escrevemos com um i pequeno (igreja), então é para falar dos edifícios onde os cristãos se reúnem, como por exemplo a igreja de Santo António de …, a igreja da Nossa Senhora de …, e assim por diante.

2. O lugar da assembleia2. O lugar da assembleia2. O lugar da assembleia2. O lugar da assembleia “Ao construir templos deve procurar-se com diligência que sejam idóneos

para realizar as acções litúrgicas e conseguir a participação activa dos fiéis”, diz a SC, n.º 124. A disposição dos espaços e dos elementos do lugar de culto deve estar ao serviço da necessidades “logísticas” da assembleia e da celebração. Mas deve também desempenhar outra função: ser um sinal do mistério da assembleia celebrante. O edifício de culto ou igreja é, de alguma forma, uma expressão da Igreja, constituída de “pedras vivas”: “o edifício sagrado, na sua disposição geral, deve reproduzir de algum modo a imagem de uma assembleia congrega-da” (IGMR 257).

A IGMR faz-nos uma “visita guiada” ao interior de um templo cristão:

2.1. O presbitério “O presbitério deve ficar bem diferenciado da nave da igreja, ou por uma

certa elevação, ou pela sua estrutura e ornamento especial.” No espaço do pres-bitério há três elementos fundamentais na celebração da Missa: - O Altar ou “mesa do Eucaristia”: o Altar é “o centro da acção de graças celebrada na Eucaristia”, mesmo fora da missa. Símbolo do próprio Cristo, há um só Altar, como há um só Senhor e uma só Igreja. Os altares laterais devem apare-

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3. OS SACRAMENTOS 3. OS SACRAMENTOS 3. OS SACRAMENTOS 3. OS SACRAMENTOS AOAOAOAO SERVIÇOSERVIÇOSERVIÇOSERVIÇO DADADADA COMUNHÃO COMUNHÃO COMUNHÃO COMUNHÃO Os sacramentos da Iniciação Cristã dizem respeito a todos os cristãos; são

o fundamento da vocação à santidade e a à missão comum de todos. De modo semelhante, acontece com os sacramentos da Cura que também se destina a todos os cristãos. De modo diferente, temos os outros dois sacramentos: a Ordem e o Matrimónio que “são ordenados para a salvação de outrem. Se contribuem também para a salvação pessoal, é através do serviço aos outros que o fazem. Conferem uma missão particular na Igreja, e servem a edificação do povo de Deus.” (Catecismo, n. 1534)

3.1. Matrimónio3.1. Matrimónio3.1. Matrimónio3.1. Matrimónio

A vida cristã está marcada pelo amor de Cristo para connosco: Ele na Cruz deu a vida por nós. É o amor esponsal entre Cristo e a sua Igreja do qual o Matri-mónio cristão é sinal. Cristo Salvador e Esposo da Igreja vem, com a força do Seu Espírito, ao encontro dos esposos que livremente se dão um ao outro para sem-pre numa aliança de amor fiel e fecundo. Ele dá aos esposos a graça de se ama-rem com o amor com que Ele próprio amou e ama a sua Igreja. Fortalece-os para que sejam fiéis um ao outro; para que sejam felizes pela sua vida conjugal, mar-cada pela graça, pela oração e pelo trabalho quotidiano; para que sejam felizes pelos filhos a quem darão o primeiro anúncio da fé.

O Ritual da Celebração do Matrimónio apresenta como rito normal a cele-bração do matrimónio dentro da Missa e depois também apresenta a celebração fora da Missa. Além disso, apresenta o rito para uma celebração na presença de um assistente leigo (cap. 3), o rito para a celebração do Matrimónio entre uma parte catecúmena ou não cristã (cap. 4), e em apêndice encontram-se dois ritos: o rito de bênção dos noivos e o rito de celebração dos aniversários do Matrimó-nio, de modo especial dos 25, 50 ou 75 anos.

Observemos o capítulo I e II.

Durante a celebração do Matrimónio dentro da MissaDurante a celebração do Matrimónio dentro da MissaDurante a celebração do Matrimónio dentro da MissaDurante a celebração do Matrimónio dentro da Missa Além das coisas requeridas para a celebração da Missa, preparar-se-á:

Ritual, caldeirinha com água benta e hissope, alianças para os noivos, se a comu-nhão for sob as duas espécies, cálice de tamanho suficiente.

Ritos Iniciais (nn.45Ritos Iniciais (nn.45Ritos Iniciais (nn.45Ritos Iniciais (nn.45----54)54)54)54) 1. [Primeiro modo] À hora estabelecida, o padre, revestido dos seus para-

presidente da celebração possa lavar as mãos. 6. Depois apresenta-se o ritual para que o presidente diga a oração

conclusiva do rito da Unção. Depois, caso a ladainha não se tenha recita antes, acontece neste momento, não se dizendo de seguida a oração universal. A missa continua de forma habitual.

Ritos Finais Ritos Finais Ritos Finais Ritos Finais Em vez da bênção habitual pode-se utilizar a fórmula de bênção solene

indicada no ritual, n. 79, 243-246.

Durante a celebração da unção dos doentes fora da Missa (nn.68Durante a celebração da unção dos doentes fora da Missa (nn.68Durante a celebração da unção dos doentes fora da Missa (nn.68Durante a celebração da unção dos doentes fora da Missa (nn.68----79)79)79)79) Paramentos: alba, estola e pluvial de cor branca. Se houver comunhão: corporal, bandeja e sanguíneo. Ritos iniciais (nn.68Ritos iniciais (nn.68Ritos iniciais (nn.68Ritos iniciais (nn.68----70)70)70)70) Entrada na igreja como de costume. Saudação ao altar e ao povo. Acto penitencial (n.71)Acto penitencial (n.71)Acto penitencial (n.71)Acto penitencial (n.71) Leitura da Sagrada Escritura (n.72)Leitura da Sagrada Escritura (n.72)Leitura da Sagrada Escritura (n.72)Leitura da Sagrada Escritura (n.72) Ladainha, Imposição das mãos, bênção do óleo, unção e oração Ladainha, Imposição das mãos, bênção do óleo, unção e oração Ladainha, Imposição das mãos, bênção do óleo, unção e oração Ladainha, Imposição das mãos, bênção do óleo, unção e oração

conclusiva (n.73conclusiva (n.73conclusiva (n.73conclusiva (n.73----77)77)77)77) Como observámos a cima. Conclusão do rito (nn.78Conclusão do rito (nn.78Conclusão do rito (nn.78Conclusão do rito (nn.78----79)79)79)79) Oração dominical. Se o doente houver de comungar, proceda-se como

no rito da comunhão dos doentes (nn.55-58). Antes de dizer o Pai Nosso, o ministro vai buscar o Santíssimo ao sacrário. No altar, já deve estar o corporal estendido.

Termina o rito com a bênção do sacerdote.

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cer claramente como secundários. - O Ambão ou “mesa da Palavra”: “A dignidade da Palavra de Deus requer na igreja um lugar próprio para a sua proclamação. Durante a Liturgia da Palavra, é para lá que deve convergir espontaneamente a atenção dos fiéis. Em princípio, este lugar deve ser um ambão estável e não uma simples estante móvel. (...) Do Ambão são proferidas as leituras, o Salmo Responsorial e o Precónio pascal. Pode também fazer-se do Ambão a homilia e a Oração Universal ou Oração dos Fiéis”. - A Presidência ou a cadeira do Presidente: “A cadeira do sacerdote cele-brante deve significar a sua função de presidente da assembleia e guia da oração. (...) Deve evitar-se toda a espécie de trono”. A presidência é um lugar de serviço e não uma promoção, pelo que se indica claramente a inconveniência de lhe dar uma aparência de trono ou de “tribuna de honra”.

2.2. O lugar dos fiéis: a nave “O lugar destinado aos fiéis deve ser objecto de particular cuidado, dis-

pondo-o de modo a permitir-lhes participar nas celebrações sagradas com a vista e com o espírito. Normalmente deve haver para eles bancos ou cadeiras. Reprova-se, porém, o costume de reservar lugares especiais para pessoas priva-das. Estas cadeiras ou bancos estejam dispostos de tal modo que os fiéis possam facilmente adoptar as atitudes requeridas para as diferentes partes da celebra-ção e aproximar-se sem dificuldade da sagrada Comunhão. Atenda-se a que os fiéis não somente possam ver o sacerdote e os ministros, mas também ouvi-los sem dificuldade”.

2.3. Sacrário ou Tabernáculo “É muito recomendável que para a reserva eucarística se destine uma

capela adequada à adoração e oração privada dos fiéis. Onde isso não for viável, guarda-se o Santíssimo Sacramento num lugar de honra da Igreja”. Em cada Igreja deve haver apenas um Sacrário “inamovível, sólido, não transparente”.

2.4. Baptistério ou Fonte baptismal No espaço celebrativo, merece também um especial destaque o Baptis-

tério, que recorda constantemente aos fiéis a sua condição de baptizados. Os Preliminares gerais da iniciação cristã, n.º 25, dizem o seguinte sobre este ele-mento: “O Baptistério, ou lugar onde está a fonte baptismal com água corrente ou não, é reservado ao sacramento do Baptismo e deve ser verdadeiramente digno, pois ali renascem os cristãos pela água e pelo Espírito Santo”. A fonte baptismal deve possibilitar a participação activa da assembleia, quer se situe no presbitério, numa capela, dentro ou fora da igreja.

2.5. Confessionário

Uma das grandes lacunas dos actuais templos cristãos é a falta de espa-

ços adequados à celebração do sacramento da Penitência ou Reconciliação. Se, por um lado, os antigos confessionários já não respondem às necessidades dos fiéis, por outro lado, não se generalizaram alternativas válidas que os substituís-sem. Os bispos portugueses, num aditamento aos Preliminares do Ritual da Peni-tência, determinam o seguinte: “O sacramento da Penitência celebra-se ordinaria-mente na igreja ou capela. O lugar próprio para o acto sacramental deve assegu-rar, por um lado, a discrição e prudência requeridas no diálogo entre o penitente e o sacerdote, e responder, por outro lado, às exigências de uma acção litúrgica, de que fazem parte um acolhimento humano, a leitura bíblica e o gesto reconci-liador da imposição das mãos sobre o penitente”.

Para nos confessarmos não é preciso entrar num confessionário. Podemos confessar-nos em qual-quer lugar: na igreja, numa casa, ao ar livre, em qualquer sítio, enfim. Basta estar diante dum padre, pronto a dizer a Deus: «Senhor, vê o meu pecado... Restabelece-me e conserva-me no teu amor!»

Foi S. Carlos Borromeu, arcebispo de Milão, que difundiu o uso do confes-sionário. A princípio trata-va-se dum simples genuflectório munido duma gra-de, que com o passar do tempo foi assumindo o as-pecto de uma pequena casa, com tecto e porta, ou com uma cortina para proteger o anonimato. O sa-cramento da Reconciliação pode ser celebrado de forma comunitária e de forma individual; em qual-quer dos casos vem o momento em que nos confes-samos individualmente a um sacerdote, no confes-sionário ou em lugar equiparado. 2.6. As imagens

Um outro elemento característico das nossas igrejas são as imagens do Senhor, da Virgem Maria e dos Santos. A IGMR, n.º 278, alerta para o perigo de excesso de imagens e determina que, numa mesma igreja, não haja mais que uma única imagem do mesmo santo.

Nas igrejas, sobretudo nas mais antigas, encontramos paredes cobertas de frescos ou de quadros, assim como estátuas de grandes dimensões.

Para os judeus vigorava a proibição absoluta de fazer imagens: receava-se que elas se tornassem ídolos.

Os cristãos, pelo contrário, desde os primeiros séculos mostraram a sua fé recorrendo às imagens. Basta pensar na figura de Jesus Bom Pastor representada nas catacumbas.

As imagens, porém, não devem distrair da escuta da Palavra, e sim servi-Ia. Por isso, desde a antigui-dade elas representaram episódios bíblicos, contaram a história de Jesus, dos patriarcas, dos profetas, até constituirem - em vitrais, frescos, ciclos de esculturas - uma autêntica Bíblia dos pobres, ou seja, uma nar-

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dos doentes. Assim, o Ritual, depois dos Preliminares, dedica o 1º capítulo à visita e à comunhão dos doentes. O 2º capítulo apresenta a celebração do sacramento sob as suas duas formas, dentro da Missa ou fora da Missa. Os outros capítulos abordam o ritual do Viático (cap. 3), o rito contínuo da Penitência, da Unção e do Viático a um doente em perigo de vida (cap. 4), o rito da Confirmação em perigo de vida (cap. 5), e o rito de “Encomendação dos Moribundos” (cap. 6).

Para a CelebraçãoPara a CelebraçãoPara a CelebraçãoPara a Celebração Coisas a preparar: Ritual, óleo dos enfermos, as coisas necessárias para

lavar as mãos.

Durante a celebração da unção dos doentes dentro da Missa Durante a celebração da unção dos doentes dentro da Missa Durante a celebração da unção dos doentes dentro da Missa Durante a celebração da unção dos doentes dentro da Missa (nn.80(nn.80(nn.80(nn.80----82)82)82)82)

Paramentos próprios para a celebração da Missa. Cálice de tamanho

suficiente para a Comunhão sob as duas espécies. Ritos iniciais e Liturgia da Palavra Ritos iniciais e Liturgia da Palavra Ritos iniciais e Liturgia da Palavra Ritos iniciais e Liturgia da Palavra Fazem-se como de costume. Rito da santa UnçãoRito da santa UnçãoRito da santa UnçãoRito da santa Unção 1. Após a homilia, todos se levantam e rezam a ladainha. Para isso, um

acólito deve apresentar o Ritual ao sacerdote (permanecendo com ele aberto até à administração da Santa Unção).

2. No final da ladainha, o sacerdote impõe as mãos sobre a cabeça do

(s) doente(s), sem dizer nada. 3. Bênção do Óleo. Caso já esteja benzido o sacerdote diz a oração de

acção de graças sobre o mesmo Óleo. 4. Depois, o sacerdote toma o santo Óleo e unge o(s) doente(s) na

fronte e nas mãos, ao mesmo tempo que pronuncia as palavras próprias. Um dos acólitos deve permanecer junto do presidente da celebração, apresentando (pelo lado esquerdo) o Óleo dos enfermos.

5. Após a Unção, os acólitos apresentam o lavabo e a toalha para que o

1. Depois da homilia, o acólito deve apresentar o Ritual ao sacerdote

(permanecendo com ele aberto até à oração que segue a oração dominical).

Rito da ReconciliaçãoRito da ReconciliaçãoRito da ReconciliaçãoRito da Reconciliação Confissão geral dos pecados (n.54)Confissão geral dos pecados (n.54)Confissão geral dos pecados (n.54)Confissão geral dos pecados (n.54) Constitui-a a recitação da fórmula de confissão geral; uma oração em

forma de ladainha (se parecer oportuno); a oração dominical; e a oração conclusi-va.

Confissão e absolvição individual (n.55)Confissão e absolvição individual (n.55)Confissão e absolvição individual (n.55)Confissão e absolvição individual (n.55) Proclamação de louvor pela misericórdia de Deus (n.56)Proclamação de louvor pela misericórdia de Deus (n.56)Proclamação de louvor pela misericórdia de Deus (n.56)Proclamação de louvor pela misericórdia de Deus (n.56) 1. Concluídas as confissões individuais, o sacerdote que preside à cele-

bração exorta os fiéis à prática das boas obras e à acção de graças. Para isso, um acólito apresenta-lhe o Ritual.

Oração de conclusão da acção de graças (n.57)Oração de conclusão da acção de graças (n.57)Oração de conclusão da acção de graças (n.57)Oração de conclusão da acção de graças (n.57)

Ritos de Conclusão (n.58)Ritos de Conclusão (n.58)Ritos de Conclusão (n.58)Ritos de Conclusão (n.58) 1. O acólito deve apresentar o Ritual ao sacerdote, para que abençoe

todos os fiéis.

2.2. Unção dos Doentes2.2. Unção dos Doentes2.2. Unção dos Doentes2.2. Unção dos Doentes Pela Unção dos Doentes e pela oração dos presbíteros, a Igreja entrega

os doentes ao Senhor, Sofredor e Vencedor da morte, pedindo a graça do recon-forto, da paz e da coragem para vencer as dificuldades. Pede para eles a salva-ção, o alívio de todas as dores, fraquezas e doenças; e “exorta-os a que, asso-ciando-se livremente à paixão e morte de Cristo, concorram para o bem do povo de Deus” (Catecismo, n. 1499).

Através deste sacramento, também se obtém o perdão dos pecados, o restabelecimento da saúde, e a preparação para a passagem para a vida eterna, àqueles que se aproximam da passagem desta vida para a casa do Pai. (Cf. Cate-cismo, n. 1532)

O Ritual da Unção e da Pastoral dos Doentes não é meramente um livro litúrgico, pois juntamente com a celebração da Unção aborda também a pastoral

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rativa por imagens acessível mesmo àque-les que não sabiam ler. As imagens não constituíam nessa época um elemento decorativo: ser-

viam às celebrações. Ver uma imagem de Maria ou do Crucificado desperta no coração sentimentos de fé: confiança, gratidão, disponibilidade. Reconhecer a figura de um santo num quadro ou numa escultura recorda-nos os irmãos que tendo já partido para o céu continuam unidos a nós, peregrinos na terra, e reavi-va assim a nossa es-perança. 2.7. A Sacristia e a sala da paramentação

Na Sacristia guardam-se as vestes litúrgicas e outras coisas necessárias às celebrações. Deve existir uma cruz onde se conclui a missa com uma palavras proferidas pelo presidente à qual os ministros que os acompanham devem res-ponder. É onde o presidente e outros ministros se paramentam e desparamen-tam. Os acólitos devem ter uma sala à parte onde se paramentam e onde estão as suas alvas e cíngulos; se tal não for possível será na própria sacristia. 3. Os sinos3. Os sinos3. Os sinos3. Os sinos

São exteriores à igreja mas de facto a sua função é chamar para a igreja. Num sino muito antigo encontrou-se a inscrição: «A minha voz é a voz da vida, chamo-vos para as celebrações, vinde! Eu louvo 0 verdadeiro Deus, convoco o povo, reúno o clero, do-bro pelos defuntos, afasto as tempestades, repico nas festas.»

E com efeito os sinos, sobretudo nas aldeias (na cidade a sua voz é mui-tas vezes coberta pelo ruído ambiente) batem o compasso da vida duma comuni-dade. De manhã a sua voz convida a louvar o Senhor, ao meio-dia marca uma pausa no trabalho, à tardinha convida à oração e a um exame do dia. Quando um cristão morre, pedimos-lhes que o recomendem à misericórdia de Deus. Nos dias de festa espalham a alegria e chamam-nos a celebrar em conjunto os ritos da fé.

4. A Porta principal e o Átrio4. A Porta principal e o Átrio4. A Porta principal e o Átrio4. A Porta principal e o Átrio Uma igreja tem uma porta principal e pode ter portas laterais. Muitas

igrejas, logo a seguir à porta da entrada, têm um pequeno átrio, isto é, um espa-ço vazio. Isso quer dizer que quem vem de fora não entra logo na igreja.

Nele as pessoas podem abrigar-se do sol e da chuva e conversar antes e depois de saírem da igreja.

O lugar da celebração não é o mais importante na iturgia cristã: pode celebrar-se a liturgia num lugar diferente da igreja e esta não será menos acção litúrgica por isso. Contudo, é preciso sublinhar que não somos indiferentes aos sinais exteriores e que estes se revestem de grande importância na liturgia. Mais,

importa ter consciência do valor simbólico do espaço celebrativo e do quanto aquele pode influenciar a qualidade da celebração. 54545454

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córdia. Segue-se a proclamação da Palavra de Deus, “se for oportuno” (alguns textos bíblicos que poderão ser recitados de cor pelo ministro), para “iluminar a consciência e suscitar a contrição e exortação ao arrependimento” (Catecismo, n. 1480). Depois segue-se a confissão dos pecados; e a exortação e ajuda do minis-tro e a indicação da penitência. O penitente manifesta a sua contrição e vontade de mudar de vida, através de uma oração que pode ser o acto de contrição. O ministro impõe as mãos sobre o penitente e diz a fórmula de absolvição e faz o sinal da cruz sobre aquele. Depois, o ministro convida o penitente a dar graças a Deus pela sua misericórdia, pelo perdão concedido; e despede-o.

2ª forma: é uma celebração da Palavra, de carácter comunitário, com a

confissão e absolvição individual. Depois dos ritos iniciais, segue-se a proclama-ção da Palavra de Deus: é o próprio Deus quem nos fala, chamando-nos á peni-tência e à verdadeira conversão. Depois da homilia, deixa-se tempo para o exa-me de consciência, acontecendo o confronto entre a Palavra escutada e a vida. Todos de seguida rezam a confissão e fazem uma oração litânica que termina com o Pai Nosso. Segue-se a confissão e a absolvição individual. No final, de novo em comum, todos rendem graças pelo perdão recebido. Termina a celebra-ção com uma oração e a bênção de despedida dos fiéis.

Preparação da celebraçãoPreparação da celebraçãoPreparação da celebraçãoPreparação da celebração O ministro vai de alba e estola roxa. Tenha-se o cuidado para que o

Ritual esteja marcado. Verifique-se a aparelhagem, se for o caso.

Durante a celebraçãoDurante a celebraçãoDurante a celebraçãoDurante a celebração

Ritos iniciais (nn.48Ritos iniciais (nn.48Ritos iniciais (nn.48Ritos iniciais (nn.48----50)50)50)50) 1. Procissão. O padre vai por último, os acólitos vão à frente. Fazer incli-

nação ao altar juntamente com o padre (que beija o altar). Saudação e depois de algumas palavras dirigidas aos presentes para evidenciar a importância desta celebração, diz uma Oração (n.50).

2. Ficar de pé até ao final da Oração.

Celebração da Palavra de Deus (nn.51Celebração da Palavra de Deus (nn.51Celebração da Palavra de Deus (nn.51Celebração da Palavra de Deus (nn.51----53)53)53)53) Exame de consciência (n.53)Exame de consciência (n.53)Exame de consciência (n.53)Exame de consciência (n.53)

2. OS SACRAMENTOS 2. OS SACRAMENTOS 2. OS SACRAMENTOS 2. OS SACRAMENTOS DADADADA CURA CURA CURA CURA O homem, pelos Sacramentos da Iniciação Cristã, recebe a vida nova de

Cristo: são novas criaturas em Cristo. Todavia, esta vida, como diz S. Paulo, traze-mo-la em vasos de barro. A nossa vida está sujeita ao sofrimento, à doença e à morte. Está sujeita a ser enfraquecida ou até pedida pelo pecado. Cristo, médico das almas e dos corpos, que perdoou os pecados e restituiu a saúde dos corpos, quis que a sua Igreja continuasse a sua obra de cura e de salvação. Assim, a estas situações de fragilidade, correspondem os dois sacramentos de cura: o sacramen-to da Penitência e o da Unção dos Doentes. (Cf. Catecismo, nn. 1420-1421)

2.1. Sacramento da Penitência e da Reconciliação2.1. Sacramento da Penitência e da Reconciliação2.1. Sacramento da Penitência e da Reconciliação2.1. Sacramento da Penitência e da Reconciliação Aqueles que se abeiram deste sacramento, abeiram-se do próprio Cristo

Misericordioso que perdoa os pecados: obtém-se assim a misericórdia de Deus e o perdão da ofensa a Ele feita e, ao mesmo tempo, são reconciliados com a Igre-ja, a quem também tinham ferido com o seu pecado. Adquirem a paz e a sereni-dade da consciência e as forças espirituais para caminharem segundo a vontade do Senhor.

Este acontecimento de graça, este encontro festivo do regresso do filho que estava morto, mas agora reencontro a vida; é uma celebração da misericór-dia divina, do amor que é mais forte do que o pecado, do amor trinitário, na Igre-ja, para com o pecador arrependido, como se observa na fórmula de absolvição: “Deus, Pai de misericórdia, que, pela morte e ressurreição de seu Filho, reconci-liou o mundo consigo e enviou o Espírito Santo para a remissão dos pecados, te conceda, pelo mistério da Igreja, o perdão e a paz. Eu te absolvo dos teus peca-dos em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Ritual da Celebração da Peni-tência, n. 46).

O actual Ritual da Celebração da Penitência apresenta três formas de celebração, sendo as duas primeiras ordinárias e a terceira de carácter extraordi-nário: a celebração com um só penitente (1ª forma); a celebração da reconcilia-ção de vários penitentes com confissão e absolvição individual (2ª forma: mani-festa mais claramente a natureza eclesial, comunitária da penitência; o Ritual apresenta VII esquemas); e a celebração da reconciliação de vários penitentes com confissão e absolvição geral (3ª forma). Além destes três capítulos, o ritual apresenta quatro apêndices.

Vejamos as duas formas ordinárias. 1ª forma: começa com a preparação quer do ministro quer do penitente

que aproveitará para fazer um momento de exame de consciência. De seguida, este é acolhido pelo ministro que o convida a confiar em Deus e na sua miseri-

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II Parte: Eucaristia �

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Ritos Finais Ritos Finais Ritos Finais Ritos Finais A bênção pode ser a do ritual, n. 33.

Durante a Celebração da Confirmação fora da MissaDurante a Celebração da Confirmação fora da MissaDurante a Celebração da Confirmação fora da MissaDurante a Celebração da Confirmação fora da Missa Rito de Entrada (nn.34Rito de Entrada (nn.34Rito de Entrada (nn.34Rito de Entrada (nn.34----35)35)35)35) Celebração da Palavra de Deus, Renovação das promessas Baptis-Celebração da Palavra de Deus, Renovação das promessas Baptis-Celebração da Palavra de Deus, Renovação das promessas Baptis-Celebração da Palavra de Deus, Renovação das promessas Baptis-

mais, Imposição das Mãos, Crismação e Oração Universal (nn.36mais, Imposição das Mãos, Crismação e Oração Universal (nn.36mais, Imposição das Mãos, Crismação e Oração Universal (nn.36mais, Imposição das Mãos, Crismação e Oração Universal (nn.36----47)47)47)47) Faz-se a apresentação dos candidatos, a homilia e segue-se tudo como

ficou descrito em cima. Recitação da Oração dominical (n.48)Recitação da Oração dominical (n.48)Recitação da Oração dominical (n.48)Recitação da Oração dominical (n.48) Bênção(n.49)Bênção(n.49)Bênção(n.49)Bênção(n.49)

1.4. A Eucaristia 1.4. A Eucaristia 1.4. A Eucaristia 1.4. A Eucaristia (vd. II PARTE)

Durante a celebração da Confirmação dentro da MissaDurante a celebração da Confirmação dentro da MissaDurante a celebração da Confirmação dentro da MissaDurante a celebração da Confirmação dentro da Missa A entrada na igreja, ritos iniciais e liturgia da palavra até ao Evangelho,

fazem-se na forma do costume. 1. Os confirmandos são apresentados pelo pároco (ou por outro presbíte-

ro, por um diácono, ou por um catequista) Homilia (n.22)Homilia (n.22)Homilia (n.22)Homilia (n.22) Renovação das promessas baptismais (n.23)Renovação das promessas baptismais (n.23)Renovação das promessas baptismais (n.23)Renovação das promessas baptismais (n.23) 1. Terminada a homilia faz-se a renovação das promessas baptismais

(para isso, os confirmandos acendem as velas no Círio Pascal e permanecem de pé). Um acólito apresenta o Ritual ao presidente da celebração (que permanece com ele aberto até ao final da oração por ocasião da imposição das mãos).

2. Após a renovação das promessas baptismais, os confirmandos (e só

eles) ajoelham-se. Imposição das mãos (nn.24Imposição das mãos (nn.24Imposição das mãos (nn.24Imposição das mãos (nn.24----25)25)25)25) Crismação (nn. 26Crismação (nn. 26Crismação (nn. 26Crismação (nn. 26----29)29)29)29) 1. Um acólito permanece junto do presidente da celebração, apresentan-

do (pelo lado esquerdo) o santo Crisma. 2. Após a Unção, os acólitos apresentam o lavabo e a toalha para que o

presidente da celebração possa lavar as mãos. Oração Universal (n.30)Oração Universal (n.30)Oração Universal (n.30)Oração Universal (n.30) 1. Um dos acólitos apresenta o Ritual ao presidente da celebração. Depois

de este ler a oração inicial, o acólito coloca o Ritual no ambão aberto, indicando a quem vai ler as preces o sítio onde elas se encontram. Depois de o leitor acabar de ler as Preces, o acólito leva novamente o Ritual ao presidente da celebração para que leia a oração final.

Omite-se o símbolo, na medida em que já se fez a profissão de fé. A

Missa procede na forma habitual

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0. Em jeito de Introdução0. Em jeito de Introdução0. Em jeito de Introdução0. Em jeito de Introdução

A Eucaristia é o Sacramento dos Sacramentos, para ela todos os outros sacramentos estão ordenados; na medida em que aí, encontramos a perfeição daquilo que naqueles se iniciou: a união com Cristo, nosso redentor que se dá em alimento na dupla mesa da Palavra e do Pão.

“O nosso Salvador instituiu na última Ceia, na noite em que foi entregue, o Sacrifício eucarístico do seu Corpo e do seu Sangue para perpetuar pelo decorrer dos séculos, até Ele voltar, o Sacrifício da Cruz, confiando á Igreja, sua esposa amada, o memorial da sua morte e ressurreição: sacramento de piedade, sinal de unidade, vínculo de caridade, banquete pascal em que se recebe Cristo, a alma se enche de graça e nos é dado o penhor da futura glória” (SC 47).

1. 1. 1. 1. Que é a EucaristiaQue é a EucaristiaQue é a EucaristiaQue é a Eucaristia 1.1. A Santa Ceia de Jesus1.1. A Santa Ceia de Jesus1.1. A Santa Ceia de Jesus1.1. A Santa Ceia de Jesus Jesus, como bom judeu, celebrava todos os anos a Páscoa, isto é, a liber-dade que Deus tinha alcança-do para o seu povo amado, quando o fez atravessar o Mar Vermelho e o libertou das mãos do Faraó. Jesus celebrou a Páscoa durante muitos anos com a sua família e, depois, com os Apóstolos e os discípulos que o seguiam. A celebração consistia numa ceia muito festiva na qual, com cânticos, orações e sinais, recordavam a última ceia no Egipto antes da partida e, sobretu-do, recordavam o amor que Deus demonstrou pelo seu povo, conduzindo-o até à sua terra. Também para Jesus chegou a sua última ceia, a Santa Ceia. Ele tinha pre-gado, durante alguns anos, que os homens tinham de aprender a amar como Deus e abandonar o pecado, e sabia que tinha chegado o momento de dar a sua vida na cruz, para que todo o mundo se desse conta até que ponto Deus o ama. Reuniu-se, portanto, com os seus Apóstolos para celebrar a Páscoa, mas desta vez foi diferente. Jesus disse-lhes, em primeiro lugar, que se queriam ser seus discípulos, tinham que se amar e ajudarem-se uns aos outros em tudo e, para o demonstrar, Jesus lavou-lhes os pés. Este acto, naquela época só era feito pelos criados. A seguir, quando já estavam Jesus tomou o pão, deu graças a Deus, seu Pai, partiu-o e disse-lhes: «Tomai e comei; isto é o meu Corpo.» Ficaram todos muito surpreendidos, sem saber o que se passava. De seguida, Jesus tomou um cálice cheio de vinho misturado com um pouco de água e disse-lhes: «Este é o meu sangue derramado por vós. Fazei isto em memória de mim.» Deste modo, Jesus quis ficar connosco no pão e no vinho consagrados da missa, para que todos os seus discípulos participassem da sua Páscoa. Uma Páscoa Nova e Eterna. 1.2. A Eucaristia: a morte e a ressurreição de Jesus1.2. A Eucaristia: a morte e a ressurreição de Jesus1.2. A Eucaristia: a morte e a ressurreição de Jesus1.2. A Eucaristia: a morte e a ressurreição de Jesus Já sabemos o que aconteceu com Jesus, o Senhor, depois da última Ceia. Prenderam-no e, como se se tratasse de um malfeitor, cravaram-no na cruz. Como estariam os Apóstolos! E que dizer da sua mãe, a Virgem Maria! Mas no coração de todos eles havia a luz que o próprio Jesus tinha acen-dido, durante a Última Ceia. A lição do amor, o pão e o vinho que se converteram no Corpo e Sangue de Cristo, a sua serenidade e confiança no Amor de seu Pai do céu, tudo era como uma chama que iluminava e dava calor naqueles momentos de obscuridade e desconsolo. E essa luz converteu-se em raio fulgurante, como o sol meio-dia, quando, no Domingo, pela manhã, uns anjos anunciaram às mulhe-res, que iam visitar o sepulcro de Jesus, que Ele tinha ressuscitado. Elas correram a dar a notícia a Pedro e aos outros Apóstolos que, não acreditando, foram ao sepulcro. Então, compreenderam o que Jesus lhes havia explicado antes: que, com a sua morte na cruz e dando a sua vida, Deus lhes mostrava o seu Amor e

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Dominical. O acólito apresenta o ritual (permanecendo com ele aberto até à des-pedida).

2. Bênção e despedida.

1.3. Confirmação1.3. Confirmação1.3. Confirmação1.3. Confirmação Este sacramento, devido à unidade dos Sacramentos da Iniciação Cristã, é

necessário para o cumprimento da graça baptismal. Realmente, pelo Crisma, os baptizados ficam mais perfeitamente vinculados à Igreja; uma vez, enriquecidos, de forma especial, com o dom do Espírito, brota dos seus corações a força e a vontade firme de difundirem e defenderem a fé por palavras e por obras, sendo verdadeiras testemunhas de Cristo. (Catecismo, n. 1285; LG 11) Neste aconteci-mento, normalmente celebrado dentro da Missa, Cristo vem ao nosso encontro e confirma o nosso baptismo, leva-o à plenitude com a força especial dos sete dons do Seu Espírito: Dom por excelência que importa acolher e assumir, vivendo coe-rentemente, na comunidade cristã.

Este sacramento é de facto o sacramento da plenitude baptismal, não como se faltasse algo, mas confirma-o, leva-o à perfeição; e está intimamente orientado para a comunhão do Corpo e Sangue de Cristo, participando assim na comunidade eucarística.

No Ritual da Celebração da Confirmação encontramos cinco capítulos: Rito da Confirmação dentro da Missa (cap.1), Rito da Confirmação fora da Missa (cap.2), Confirmação conferida por um ministro extraordinário (cap.3), Adminis-tração da Confirmação a um doente em perigo de morte (cap.4), Textos para a celebração da Confirmação (cap.5).

Observemos o Capitulo I. Rito da celebração dentro da Missa, e o Capitulo II. Rito da Confirmação fora da Missa

Preparação da celebraçãoPreparação da celebraçãoPreparação da celebraçãoPreparação da celebração Para a celebração do Crisma, preparar-se-á: as vestes sagradas, segundo

se trate do rito dentro da Missa (alva, estola e casula da cor correspondente) ou fora da Missa (alva, estola e pluvial de cor branca); assento para aquele que irá crismar; âmbula com o sagrado óleo do crisma; Ritual próprio; as coisas necessá-rias para lavar as mãos, após a unção dos confirmandos; caso de dê a Comunhão sob as duas espécies, um cálice de tamanho suficiente. Verifiquem-se os livros litúrgicos necessários e a aparelhagem, se for o caso.

Celebração do Baptismo (nn. 53Celebração do Baptismo (nn. 53Celebração do Baptismo (nn. 53Celebração do Baptismo (nn. 53----61)61)61)61) 1. Quando tiverem chegado à fonte baptismal, o presidente da celebração

faz uma monição. O acólito apresenta o ritual (permanecendo com ele aberto até à Profissão de Fé).

2. Bênção e invocação de Deus sobre a água 3. Renunciação e Profissão de Fé 4. Baptismo. O acólito apresenta a concha para os Baptismos. Ritos Explicativos (nn. 62Ritos Explicativos (nn. 62Ritos Explicativos (nn. 62Ritos Explicativos (nn. 62----66)66)66)66) 1. Unção depois do Baptismo (com o santo crisma, no alto da cabeça de

cada um dos baptizandos). O acólito apresenta os Santos Óleos 2. Imposição da veste branca. O acólito apresenta o ritual. 3. Entrega da vela acesa. Uma pessoa de cada família acende a vela de

cada criança no Círio Pascal. Ao mesmo tempo, o acólito apresenta o ritual (permanecendo com ele aberto até ao final do rito do “Effetha”).

. 4. Rito do “Effetha”. 5. Procissão até ao altar, com as velas acessas (caso o Baptismo não

tenha tido lugar no próprio presbitério) Em seguida, omitido o Símbolo, prossegue a Missa na forma do costume. Para a bênção a dar no fim da Missa, pode-se utilizar uma das fórmulas

propostas no rito do Baptismo (nn. 70. 247-249).

Durante a Celebração do Baptismo fora da MissaDurante a Celebração do Baptismo fora da MissaDurante a Celebração do Baptismo fora da MissaDurante a Celebração do Baptismo fora da Missa Vestes brancas: alva, estola e pluvial (sacerdote) ou dalmática (Diácono) Depois de efectuado o Acolhimento das Crianças, segue-se a Liturgia da

Palavra sem mais. Tudo o mais se faz como se verificou acima até à procissão do presbitério até ao altar depois do baptismo.

1. Chegados ao altar, segue-se a Conclusão do Rito (nn. 67Conclusão do Rito (nn. 67Conclusão do Rito (nn. 67Conclusão do Rito (nn. 67----71):71):71):71): Oração

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os salvava do pecado e da morte. Compreenderam igualmente que, desde aquele momento, a Páscoa seria a morte e ressurreição de Jesus, e que a sua Última Ceia era o anúncio e a cele-bração deste facto. Por isso, todos os domingos - no dia em que Deus ressuscitou o seu Filho - os cristãos reúnem-se para celebrar a Missa (também chamada Eucaristia). À volta do altar, com o pão e o vinho, que se convertem no Corpo e no Sangue de Cristo, celebra-se a Páscoa de Jesus, nosso Salvador. 1.31.31.31.3. Os cristãos formam o Povo de Deus. Os cristãos formam o Povo de Deus. Os cristãos formam o Povo de Deus. Os cristãos formam o Povo de Deus A partir de Jesus Cristo, da sua vida, morte e ressurreição, e da vinda do Espírito Santo, Deus faz que todos os homens, sejam eles de onde forem, possam pertencer ao seu povo eleito. Este povo já não é formado apenas pelos que nas-cem num país concreto, dentro de umas fronteiras estabelecidas pelos homens, mas por todos os que se unem a Jesus pela fé e pelo sacramento do Baptismo, que é a porta dos outros sacramentos. Portanto, o povo de Deus é constituído por pessoas do mundo inteiro, todas muito distintas umas das outras, com costumes que, talvez, não se pare-çam em nada, mas que, no entanto, porque crêem no mesmo Deus de Jesus e receberam o mesmo Baptismo, formam este povo de Deus. São os cristãos. Depois de Jesus, os primeiros membros deste novo povo foram os Apóstolos e os discípulos do Se-nhor, que com Ele conviveram, vendo tudo o que fazia e ouvindo tudo o dizia. Contudo, para sermos ainda mais exactos, temos de recordar que o primeiro membro deste novo povo, o primeiro de todos, depois de Cristo, foi a sua mãe, a Virgem Maria. Por isso, lemos com muito interesse, na igreja, tudo o que nos explicam os Apóstolos e os Evangelistas, porque, da sua mão, e também pela Virgem, é como melhor conhecemos Jesus, nosso Salvador. Ele é a Cabeça e o Pastor deste novo povo de Deus. 1.4. A Igreja reúne1.4. A Igreja reúne1.4. A Igreja reúne1.4. A Igreja reúne----se para celebrar a Eucaristiase para celebrar a Eucaristiase para celebrar a Eucaristiase para celebrar a Eucaristia Ao povo de Deus, que nasce da Páscoa de Cristo, chamamos Igreja. Esta palavra significa «Assembleia», isto é, um grupo de pessoas que foram con-vocadas para fazer algo e, especialmente, para prestar culto a Deus. Mas, pode-ríamos perguntar: Porquê, precisamente, esta palavra? Porque os Apóstolos e os discípulos de Jesus, depois da morte e ressurreição do Mestre, continuaram jun-tos, pois sabiam que Jesus estava presente no meio deles. Sabiam-no porque Jesus lhes apareceu, ressuscitado, para que compreendessem que estava vivo e não os ia deixar sós. No próprio dia da ressurreição - o domingo - o Senhor tornou-se presente, quando os seus amigos e Apóstolos estavam reunidos. Ao fim de oito dias, tor-nou-se de novo presente. E, a partir daí, os cristãos reúnem-se sempre, ao

domingo (ou, inclusivamente, nos outros dias da semana) para celebrar a Eucaris-tia, já que sabem que Jesus está presente entre eles de uma forma muito espe-cial. Ele mesmo nos ordenou que celebrássemos a sua Páscoa, reunidos à volta do altar. 1.5. O domingo, dia do Senhor1.5. O domingo, dia do Senhor1.5. O domingo, dia do Senhor1.5. O domingo, dia do Senhor Passado o dia de descanso, o sábado, as mulheres foram ao sepulcro de Jesus para ungir o seu corpo com os unguentos funerários, segundo os costumes daquela época. Era domingo, ao nascer do sol. Elas estavam tristes, por causa da grande injustiça que tinham feito ao seu Mestre, cravando-o numa cruz. Além disso, enquanto caminhavam, perguntavam-se como poderiam retirar a grande pedra que tapava a sepultura, temendo não poder entrar. Com estes pensamentos, chegaram ao lugar onde tinham depositado o corpo de Jesus. Ao chegar, deram-se conta de que alguém tinha retirado a pedra. «Que significa isto? Não é normal!», pensaram, assustadas. Entrando, viram que o corpo de Jesus não estava ali. «Alguém o roubou! Mas, porquê?» No meio destes pensamentos, ouviram uma voz amável, e, voltando-se, viram um jovem vestido de branco, com rosto de anjo, que lhes disse: «Porque buscais entre os mortos Aquele que vive? Não está aqui. Ressuscitou.» Depois de ouvirem estas palavras, foram a correr ter com os Apóstolos. Quando chegaram junto deles, contaram-lhes o que se passara e, em seguida, Pedro - o primeiro dos doze - e João foram comprová-lo; não queriam acreditar! Mas, depois de terem comprovado o que as mulheres lhes disseram, compreenderam que o Senhor tinha ressuscitado e recordaram-se do que Ele, noutras ocasiões, havia dito: «Ao terceiro dia ressuscitarei.» E assim foi. Naquele mesmo domingo, ao entardecer, Jesus apareceu-lhes e eles viram-no, com grande alegria. Desde então, o dia seguinte ao sábado, isto é, o domingo, é o dia do Senhor, e nós cele-bramos a Eucaristia porque é o memorial da morte e ressurreição do nosso Salva-dor. 1.6. Os nomes da Eucaristia1.6. Os nomes da Eucaristia1.6. Os nomes da Eucaristia1.6. Os nomes da Eucaristia A celebração da Páscoa do Senhor teve e tem distintos nomes. Cada pala-vra exprime um aspecto e, a partir dele, se designa toda a realidade. Vejamos: - Fracção do pão. Faz referência ao momento em que se parte o pão, antes de comungar. É um gesto muito importante porque, de facto, Jesus, morto e ressuscitado, é o pão partido que dá a vida a todos os que o comem. Também significa que, ao comermos todos um pedaço do mesmo pão, somos uma só coisa, como o pão é um só. Assim, expressamos que somos irmãos em Jesus Cristo. - Eucaristia. Muito cedo apareceu esta palavra. Vem do grego e significa «acção de graças». E assim é. Toda a celebração é uma grande oração de bênção

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Durante a Celebração do Baptismo dentro da MissaDurante a Celebração do Baptismo dentro da MissaDurante a Celebração do Baptismo dentro da MissaDurante a Celebração do Baptismo dentro da Missa Paramentos brancos ou de cor festiva: alva, estola e casula (sacerdote) ou

dalmática (diácono) Acolhimento das crianças (nn. 33Acolhimento das crianças (nn. 33Acolhimento das crianças (nn. 33Acolhimento das crianças (nn. 33----41)41)41)41) 1. À entrada da igreja, o presidente da celebração saúda os presentes e

faz uma monição inicial. 2. Diálogo com os pais. Para isso, o acólito apresenta o ritual do Baptismo

(normalmente, pelo lado esquerdo do sacerdote). . Celebração da Palavra de Deus (nn. 42Celebração da Palavra de Deus (nn. 42Celebração da Palavra de Deus (nn. 42Celebração da Palavra de Deus (nn. 42----52)52)52)52) Fazendo uma procissão em direcção ao ambão aí ouvem a Palavra de

Deus. Omitidos o acto penitencial e o Kyrie, diz-se o glória, se for o caso, e recita-se a oração colecta.

1. Sentados, ouvir a Iª leitura, o Salmo e a 2ª leitura (se houverem). De

pé, cantar o Aleluia e ouvir o Evangelho (voltados para o ambão). Sentados, ouvir a homilia.

2. Após a homilia, todos se levantam. Um dos acólitos leva o Ritual dos

Baptismos (na medida que a Oração Universal toma-se dentre as que vêm no Ritual: nn. 47-48, 217-220) ao padre e abre-o de forma devida. Depois de ler a oração inicial e dizer o refrão das preces, o acólito e coloca o Livro das Preces no ambão aberto, indicando a quem vai ler as preces o sítio onde elas se encontram. Depois de o leitor acabar de ler as Preces, o acólito leva novamente o Livro ao padre para que leia a oração final.

3. Faz-se a invocação dos Santos. O acólito apresenta o ritual. 4. Segue-se a oração de exorcismo. O acólito apresenta o ritual. 5. Cada um dos baptizandos é ungido, no peito, com o óleo dos catecú-

menos (unção pré-baptismal). Para isso, o acólito apresenta o óleo. 6. O presidente da celebração, os pais e os padrinhos com as crianças

aproximam-se do baptistério.

Vigília Pascal. Observe-se o RICA nn. 208 a 234. Depois temos o tempo da mistagogia (RICA, nn. 37-40): caminhada pas-

cal. Os neófitos, inseridos na comunidade, são guiados pela mesma nestes seus primeiros passos como cristãos, através da catequese mistagógica que os ajudará a interiorizar os mistérios que celebraram.

1.2. O Baptismo das Crianças1.2. O Baptismo das Crianças1.2. O Baptismo das Crianças1.2. O Baptismo das Crianças O baptismo é o fundamento de toda a vida cristã e a porta de acesso aos

outros sacramentos, como nos diz o Catecismo (n. 1213). Pelo Baptismo, somos sepultados com Cristo na Sua morte e com Ele

ressuscitamos para a vida: somos assim inseridos no seu Mistério Pascal. Baptiza-dos pelo próprio Cristo, sob a acção do Espírito Santo, tornamo-nos novas criatu-ras: libertos do pecado, somos regenerados como filhos de Deus. Tornamo-nos membros de Cristo, templo do Espírito Santo. Por este facto, somos incorporados na Igreja, Corpo de Cristo; aí Cristo une-nos à Sua Missão.

Este sacramento, que será “completado” pela Confirmação, está orientado para a Eucaristia. “No Baptismo fomos chamados a formar um só corpo. A euca-ristia realiza esta vocação”. (Catecismo, n. 1396)

O Ritual da Celebração do Baptismo das Crianças é constituído por sete capítulos: Baptismo de várias crianças (cap.1), Baptismo de uma criança (cap.2), Baptismo de um grande número de crianças (cap.3), Baptismo de crianças pelos catequistas na falta de sacerdote ou diácono (cap.4), Baptismo das crianças em perigo de morte na ausência de sacerdote ou diácono (cap.5), Apresentação na Igreja de uma criança já baptizada (cap.6), Textos vários para a celebração do baptismo das crianças (cap.7).

Tomando como base, o capítulo I, a celebração do Baptismo de várias crianças, pois é a mais comum, vamos percorrer detalhadamente a celebração do Baptismo.

Preparação da CelebraçãoPreparação da CelebraçãoPreparação da CelebraçãoPreparação da Celebração Para a celebração do Baptismo, preparar-se-á: recipiente com água, os

santos óleos, vela baptismal, círio pascal, Ritual próprio. Verifiquem-se os livros litúrgicos necessários e a aparelhagem, se for o caso.

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ou acção de graças a Deus Pai, por Jesus Cristo, seu Filho morto e ressuscitado, no Espírito Santo. Na celebração, a oração principal chama-se precisamente «oração eucarística». Nela, o pão e o vinho convertem-se no Corpo e Sangue de Cristo, quando o sacerdote invoca o Espírito Santo e pronuncia as próprias palavras do Senhor. - Missa. Também se emprega muito esta palavra. Quando a celebração se fazia em latim, ao terminar, o sacerdote dizia: Ite, missa est; Ide, é a despedida. E então, toda a gente saía. Como quando agora dizemos: «Ide em paz, o Senhor vos acompanhe!» 1.7. Na eucaristia, manifesta1.7. Na eucaristia, manifesta1.7. Na eucaristia, manifesta1.7. Na eucaristia, manifesta----se a Igrejase a Igrejase a Igrejase a Igreja

Na eucaristia, o mistério da Igreja é anunciado, saboreado e vivido. Aí a Igreja compreende-se a si mesma, alimenta-se à mesa da Palavra e

do Pão, retoma alento para ser fiel à sua missão todos os dias: amar como Jesus amou! Isto será aprofundado na Carta Encíclica Ecclesia de Eucharistia, de João Paulo II. A Igreja vive da Eucaristia: esta afirmação é o núcleo do mistério da Igre-ja que nasce e vive do mistério pascal do qual a Eucaristia é o sacramento por excelência. A Eucaristia faz a Igreja, na medida em que foi instituída por Cristo na última Ceia com os Apóstolos, que constituem o início da Igreja (n.21). A Eucaris-tia não se encontra só na origem da Igreja, acompanha-a continuamente, unifi-cando-a, como sublinha S. Paulo: “pela comunhão eucarística, a Igreja é consoli-dada igualmente na sua unidade de corpo de Cristo” (n.23). A Igreja, ao viver o mistério eucarístico na sua integridade, “fica solidamente edificada, e exprime-se o que ela é verdadeiramente: una, santa, católica e apostólica; povo, templo e família de Deus; o corpo e esposa de Cristo, animada pelo Espírito Santo; sacra-mento universal de salvação e comunhão hierarquicamente organizada”. Mas se a Eucaristia faz a Igreja, o inverso também é verdade. Há um influxo causal entre ambas, uma conexão estreitíssima. De facto, Cristo confiou à Igreja a Eucaristia: através do ministério ordenado, a Igreja torna presente o mistério eucarístico; é ela que invoca o Espírito Santo para transformar os dons do pão e do vinho no corpo e sangue de Cristo (nn.26-33).

2. As partes da celebração da Eucaristia2. As partes da celebração da Eucaristia2. As partes da celebração da Eucaristia2. As partes da celebração da Eucaristia 2.1. Esquema geral2.1. Esquema geral2.1. Esquema geral2.1. Esquema geral

Ritos iniciais

- Signação - Saudação - Acto Penitencial - Invocações Kýrie, eléison - Hino Glória a Deus (Oração Colecta)

Liturgia da Palavra - 1ª Leitura - Salmo - 2ª Leitura - Aclamação ao Evangelho - Homilia - Profissão de Fé - Oração Universal ou Oração dos Fiéis

Liturgia Eucarística

- Preparação das Oferendas (Oração sobre as Oblatas) - Oração Eucarística: diálogo, prefácio, “santo”, pós-santo, epiclese de

consagração, relato da instituição da Eucaristia, anamnese, epiclese de comu-nhão, intercessões pelos vivos e pelos defuntos, doxologia final e amen

Ritos da Comunhão - Pai Nosso - Embolismo - Rito da Paz - Comunhão (Oração depois da Comunhão)

Ritos de Conclusão - Bênção Final - Despedida

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receberam catequese (cap. 4), Ritual da iniciação das crianças em idade de cate-quese (cap. 5), Textos vários para a celebração da iniciação cristã dos adultos (cap. 6), e o apêndice: Rito de admissão na plena comunhão da Igreja Católica de alguém já validamente baptizado.

Observamos aqui o primeiro capítulo

RITUAL DO CATECUMENADO EM VÁRIOS DEGRAUSRITUAL DO CATECUMENADO EM VÁRIOS DEGRAUSRITUAL DO CATECUMENADO EM VÁRIOS DEGRAUSRITUAL DO CATECUMENADO EM VÁRIOS DEGRAUS A partir do Ritual da Iniciação Cristã de Adultos [RICA], podemos observar

a configuração actual do processo de iniciação dos adultos, numa caminhada em três degraus (RICA, n.6):

PRIMEIRO DEGRAUPRIMEIRO DEGRAUPRIMEIRO DEGRAUPRIMEIRO DEGRAU

RITO DE ADMISSÃO DOS CATECÚMENOSRITO DE ADMISSÃO DOS CATECÚMENOSRITO DE ADMISSÃO DOS CATECÚMENOSRITO DE ADMISSÃO DOS CATECÚMENOS Constituído pelo Pré-catecumenado (RICA, nn.9-13): depois do primeiro

anúncio e da adesão a Cristo, o candidato manifesta a sua vontade de ser admiti-do ao catecumenado. Diante da comunidade, e depois de um exame prévio sobre as suas motivações e disposições, o candidato é admitido. Neste rito de admissão (RICA, nn. 68-97), é-lhe entregue os Evangelhos, símbolo da sua adesão a Cristo e da sua vontade firme de viver de acordo com a vontade divina.

Entretanto, o primeiro degrau também é constituído pelo Catecumenado propriamente dito (RICA, nn.14-20): período de 2 a 3 anos, marcados pela cate-quese numa escuta atenta da Palavra de Deus e pela oração… As celebrações que marcam este tempo encontram-se no Ritual dos nn. 98 a 132.

SEGUNDO DEGRAUSEGUNDO DEGRAUSEGUNDO DEGRAUSEGUNDO DEGRAU RITO DA ELEIÇÃO OU DA INSCRIÇÃO DO NOMERITO DA ELEIÇÃO OU DA INSCRIÇÃO DO NOMERITO DA ELEIÇÃO OU DA INSCRIÇÃO DO NOMERITO DA ELEIÇÃO OU DA INSCRIÇÃO DO NOME

É o tempo de purificação e de iluminação (RICA, nn.21-26): etapa que

decorre na última Quaresma antes do baptismo. Depois dos Escrutínios com os seus exorcismos (RICA, nn.154-180), faz-se a entrega ou “Tradição do Símbo-lo” (RICA, nn. 183-187.194-199) e a entrega ou “Tradição da Oração Domini-cal” (RICA, nn. 188-192); recebendo assim, os compêndios da fé (Credo) e da oração (Pai Nosso). Acontece também o rito do “Effetha” (RICA, nn. 200-202) e a unção com o óleo dos catecúmenos (RICA, nn. 206-207).

TERCEIRO DEGRAUTERCEIRO DEGRAUTERCEIRO DEGRAUTERCEIRO DEGRAU CELEBRAÇÃO DOS SACRAMENTOS DA INICIAÇÃOCELEBRAÇÃO DOS SACRAMENTOS DA INICIAÇÃOCELEBRAÇÃO DOS SACRAMENTOS DA INICIAÇÃOCELEBRAÇÃO DOS SACRAMENTOS DA INICIAÇÃO

O processo termina com a celebração dos sacramentos, normalmente, na

1. 1. 1. 1. OS SACRAMENTOS OS SACRAMENTOS OS SACRAMENTOS OS SACRAMENTOS DADADADA INICIAÇÃO CRISTÃ INICIAÇÃO CRISTÃ INICIAÇÃO CRISTÃ INICIAÇÃO CRISTÃ

O Baptismo, Confirmação e Eucaristia constituem os sacramentos da ini-ciação cristã, através deles são lançados os alicerces da vida cristã, à maneira de uma construção. Estes três sacramentos são como se fossem um grande sacra-mento. Eles estão interligados e os dois primeiros estão orientados para o último: a Eucaristia.

No Catecismo da Igreja Católica, lemos “A participação na natureza divina, dada aos homens pela graça de Cristo, comporta uma certa analogia com a ori-gem, crescimento e sustento da vida natural. Nascidos para uma vida nova pelo Baptismo, os fiéis são efectivamente fortalecidos pelo sacramento da Confirma-ção e recebem na Eucaristia o Pão da vida eterna. Assim, por estes sacramentos da iniciação cristã, eles recebem cada vez mais riquezas da vida divina e avan-çam para a perfeição da caridade”.

A iniciação cristã está marcada por três elementos essenciais: primeiro, o anúncio da Palavra e consequente conversão e profissão de fé em Jesus Cristo (temos a evangelização e a catequese); segundo, profissão de fé essa que vai requerer uma caminhada de aprofundamento (temos o catecumenado), e, por último, a celebração dos sacramentos: Baptismo, Confirmação e Eucaristia.

Esta mesma Iniciação, actualmente, reflecte-se em dois itinerários típicos,

o dos adultos e o das crianças, que resultam em duas configurações distintas. Ora vejamos. Um adulto que se queira baptizar faz uma caminhada catecumenal e no fim desta, na mesma celebração, recebe os três sacramentos da iniciação cristã. Observamos isto mesmo num livro litúrgico próprio intitulado: Ritual da Iniciação Cristã de Adultos. Por sua vez, o baptismo de uma criança tem um itinerário defe-rente. É depois do Baptismo que acontecerá a caminhada catequética e catecu-menal. Ao longo da caminhada catequética celebrará a Eucaristia e, no final desse itinerário, a Confirmação. Teremos assim a seguinte ordem: Baptismo – Catequese – [Confissão] – Eucaristia – Catequese – Confirmação. Para esta caminhada exis-tem dois livros litúrgicos: o Ritual da Celebração do baptismo das Crianças e o Ritual da Celebração da Confirmação.

Entretanto, é bom não esquecer a unidade fundamental dos três sacra-mentos, na sua orientação eucarística; e que a iniciação cristã dos adultos é que é a referência para a iniciação das crianças.

1.1. Iniciação Cristã dos Adultos1.1. Iniciação Cristã dos Adultos1.1. Iniciação Cristã dos Adultos1.1. Iniciação Cristã dos Adultos O Ritual da Iniciação Cristã de Adultos [RICA] é constituído por 6 capítulos

finalizados por um apêndice, são eles: Ritual do Catecumenado em vários degraus (cap. 1), Ritual simplificado da iniciação dos adultos (cap. 2), Ritual breve da ini-ciação de um adulto em perigo próximo ou em artigo de morte (cap. 3), prepara-ção para a confirmação e a eucaristia dos adultos que, baptizados em criança, não

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2.2. Preparar, celebrar e viver a Eucaristia2.2. Preparar, celebrar e viver a Eucaristia2.2. Preparar, celebrar e viver a Eucaristia2.2. Preparar, celebrar e viver a Eucaristia 2.2.0. Preparação da Eucaristia2.2.0. Preparação da Eucaristia2.2.0. Preparação da Eucaristia2.2.0. Preparação da Eucaristia No dia seguinte, o principezinho voltou. - Era melhor teres vindo à mesma hora, disse a raposa. Se vieres, por exemplo, às quatro horas da tarde, às três já eu começo a ser feliz. À medida que o tempo avançar, mais feliz me sentirei. Às quatro horas já começarei a agi-tar-me e a inquietar-me; descobrirei o preço da felicidade. Mas se vieres a uma hora qualquer, nunca posso saber a horas hei-de vestir o meu coração… São preciso ritos. - O que é um rito? disse o principezinho. - É também qualquer coisa de que toda a gente se esqueceu, disse a raposa. É o que faz com que um dia seja diferente dos outros dias, uma hora diferente das outras horas. Há um rito, por exemplo, entre os meus caçadores. Dançam às quintas-feiras com as raparigas da aldeia. A quinta-feira é, por isso, um dia maravilhoso! Vou passear até à vinha. Se os caçadores dançassem num dia qualquer, os dias seriam todos iguais, e eu não teria férias. Foi assim que o principezinho cativou a raposa… Foi assim que o tempo que perdeu com ela acabou por torná-la tão importante… Este pequeno excerto do Principezinho de Antoine de Saint-Exupéry fala-nos da necessidade de criar laços e criar laços com profundidade: fazer amigos. Não terá este texto a ver com a preparação da Eucaristia? Se a eucaristia é antes de tudo um encontro com Aquele amigo que sabe-mos que nos ama, ele precisa de ser preparado… Já te deixaste cativar pela euca-ristia? Ou seja, já criaste laços com Aquele com quem te encontras na eucaristia: Jesus? É que enquanto a eucaristia não te cativar, continuará a ser, como dizia a raposa, perfeitamente igual a outros cem mil encontros (ou desencontros)! E o que é preciso fazer? Vestir o coração… Ou seja, fazer aumentar o desejo de desejar encontrar-se com Cristo! No que diz respeito ao serviço do acólito, vestir o coração para a eucaris-tia envolve dois momentos: em casa e na igreja. a) Em Casaa) Em Casaa) Em Casaa) Em Casa Dispor o Coração Dispor o Coração Dispor o Coração Dispor o Coração –––– Confissão Confissão Confissão Confissão A preparação da eucaristia começa com a memória da caminhada feita com Cristo.

É esta memória que nos faz ir sentando todos os dias um bocadinho mais perto um do Outro. É também esta memória que nos leva a perceber que às vezes falhamos na amizade com Ele e que por isso precisamos de nos reconciliar com Ele. É este o significado do sacramento da reconciliação (confissão) e é por isso que a Igreja o recomenda sempre que estivermos tão afastados de Cristo, que já não O vejamos sequer pelo canto do olho. Rezar a Sua PalavraRezar a Sua PalavraRezar a Sua PalavraRezar a Sua Palavra A preparação de eucaristia relaciona-se também com a escuta atenta (e orante) daquilo que Deus nos quer dizer nas Leituras que vão ser proclamadas na celebração da eucaristia. Importa, pois, saber quais vão ser as leituras proclamadas na celebração (no final da Bíblia encontram-se as referências das leituras dominicais de todo o ano) e prepará-las atentamente. Eis um pequeno esquema que te pode ajudar neste aspecto. Passos para rezar a partir da Bíblia: Oração Inicial Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor. Enviai, Senhor, o vosso Espírito, e tudo será criado; e reno-vareis a face da terra. Deus que instruístes os corações dos vossos fiéis com as luzes do Espírito Santo, fazei que apreciemos rectamente todas as coisas e goze-mos sempre da sua consolação. Por Cristo Senhor nosso. Amém. Leitura da Palavra de Deus Lê, com calma e atenção, o Evangelho do dia. Se for preciso, lê várias vezes. Então procura identificar as coisas importantes desse excerto da Bíblia: o ambiente, os personagens, os diálogos, as imagens usadas, as acções. Conheces algum outro excerto que seja parecido com este que leste? É importante que identifiques tudo isto, imaginando que estás na cena nesse dia. É um momento para conhecer e reconhecer a Boa Notícia que este excerto traz! Meditar a Palavra de Deus É o momento de descobrir os valores e as mensagens espirituais da Pala-vra de Deus: é hora de saborear a Palavra de Deus e não apenas estudá-la. Dian-te de Deus, deve s confrontar este excerto com a tua vida. Fecha os olhos, é pre-ciso concentrares-te.

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0. Aquele que vem ao nosso encontro para nos dar vida0. Aquele que vem ao nosso encontro para nos dar vida0. Aquele que vem ao nosso encontro para nos dar vida0. Aquele que vem ao nosso encontro para nos dar vida Pelos sacramentos, Deus dá-nos a vida, vivifica a nossa vida nos momen-

tos mais importantes da nossa existência cristã. Pelo baptismo, tornamo-nos seus filhos: recebemos pelo amor de Deus uma vida nova pela água e pelo Espírito. Esta vida nova é fortalecida pelo Crisma e constantemente alimentada pela Euca-ristia, pela palavra e pelo Pão da Vida. Deus acompanha-nos nos momentos de debilidade e fraqueza expressos no pecado (sacramento da penitência) ou na fragilidade física (sacramento da unção dos doentes). Deus dá-nos a vida quando se assume a missão de servir a vida de uma comunidade, sendo pastor (sacramento da ordem) ou quando se assume viver em casal e transmitir a vida no seio da família (sacramento do matrimónio).

Realmente grande é a importância destes encontros de vida e felicidade para a vida dos cristãos. Eles devem ser preparados e bem celebrados. Um papel importante aí desempenhado é o dos acólitos que para bem exercerem o seu serviço têm de o conhecer primeiro. Avancemos então: observemos a estrutura da celebração dos sacramentos e quais as funções dos acólitos aí presentes.

Nesta parte, vamos verificar quais as funções do acólito na celebração dos

sacramentos. Estudaremos os sacramentos seguindo a ordem clássica: sacramentos da

iniciação cristã (Baptismo e Crisma; a Eucaristia já foi abordada), sacramentos de cura (Penitência e Unção dos Doentes) e sacramentos ao serviço da comunhão (Matrimónio e Ordem).

Olharemos para cada sacramento, penetrando na sua compreensão. Estu-daremos depois o ritual de cada sacramento.

O tratamento dos vários sacramentos será desigual: daremos maior importância àqueles que, com mais frequência, se celebram nas paróquias.

Ao verificar as funções dos acólitos, e para acompanhar o ritmo da cele-bração, serão expressos os números dos rituais, pois em cada ritual, o texto está organizado por números. O ideal é que a preparação dos sacramentos se faça através do próprio ritual com a ajuda do próprio sacerdote que irá presidir à cele-bração.

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Rezar a Palavra de Deus Toda a boa meditação desemboca naturalmente na oração. É o momento de responder a Deus. Esta oração é um momento muito pessoal que diz respeito apenas à pessoa e Deus. Não te preocupes em preparar palavras, diz o que vai no coração depois da meditação: se for louvor, louva, se for pedido de perdão, pede perdão; se for necessidade de maior clareza, pede a luz divina; se for cansa-ço e aridez, pede os dons da fé e da esperança. Contemplar a Palavra Desta etapa a pessoa não é dona. É um momento que pertence a Deus e à Sua presença, misteriosa sim, mas sempre presença. É um momento onde se permanece em silêncio diante de Deus. Se Ele te conduzir à contemplação, louva-do seja Deus! Se Ele te der apenas tranquilidade de uns momentos de paz e silêncio, louvado seja Deus! Se para ti for um momento de esforço de querer estar na presença de Deus, louvado seja Deus! Conservar a Palavra de Deus na sua vida Leva a Palavra de Deus e o fruto desta oração para a tua vida. Não te preocupe se alguma coisa não for bem, um dos frutos da Palavra de Deus é a noção do erro e a conversão pela sua misericórdia. O importante é que a semen-te da Palavra de Deus produza frutos e que as pessoas à tua volta possam ser alimentadas pelos testemunhos de fé, esperança e amor. Termina com a oração do Pai Nosso, consciente de querer viver a mensa-gem do Reino de Deus e fazer a Sua vontade. Ter presente o meu papel na EucaristiaTer presente o meu papel na EucaristiaTer presente o meu papel na EucaristiaTer presente o meu papel na Eucaristia Para preparares da melhor forma a eucaristia é importante que tenhas presente se vais acolitar nela nesse dia. Para isso, deve haver uma escala de acólitos para as várias celebrações da paróquia. b) Na igrejab) Na igrejab) Na igrejab) Na igreja Ao chegar à igrejaAo chegar à igrejaAo chegar à igrejaAo chegar à igreja O acólito deve estar na igreja pelo menos 15 minutos antes de começar a celebração da eucaristia.

Ao chegar à igreja deve encontrar-se pessoalmente com Aquele que o faz vir. Assim, deve-se ajoelhar ao sacrário e rezar um pouco em silêncio. Na sacristiaNa sacristiaNa sacristiaNa sacristia Na sacristia os acólitos devem assegurar-se que estão preparados: No presbitério: Missal Leccionário Livro da Oração universal • Cálice • Corporal • Sanguíneo • Patena com a hóstia • Lavabo, jarro e manustérgio • Bandejas para a Comunhão dos fiéis • Píxide com as partículas para a Comunhão dos fiéis • Galhetas com vinho e água Sobre o arcaz os paramentos do sacerdote ( do diácono e dos concelebrantes, se for o caso), por esta ordem: • Casula • Estola • Cíngulo • Alva • Amito (se for necessário) Nota: O diácono pode levar dalmática; os concelebrantes podem não levar casula. Outros • Colocar a cruz processional na sacristia e verificar se a base está no local próprio, no presbitério. Se se levar o Evangeliário, estar pronto. • Marcar devidamente o Missal, o Leccionário, e o Livro da Oração dos Fiéis. Colocá-los nos locais apropriados. • Preparar os ciriais: pelo menos 2 ciriais, podendo ser quatro ou seis, e até sete quando a Missa for presidida pelo bispo da diocese • Caso se use incenso na celebração, limpar o turíbulo e acendê-lo. Verifi-

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V Parte: Sacramentos �

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car se há incenso (moído e granulado) na naveta e se a colher está limpa. Quando o Presidente chegaQuando o Presidente chegaQuando o Presidente chegaQuando o Presidente chega Quando o Presidente da Celebração e os concelebrantes (se os houver) chegam, os acólitos devem ajudá-los a vestir os paramentos litúrgicos. 2.2.1. Ritos Iniciais: o encontro com Esse grande amigo2.2.1. Ritos Iniciais: o encontro com Esse grande amigo2.2.1. Ritos Iniciais: o encontro com Esse grande amigo2.2.1. Ritos Iniciais: o encontro com Esse grande amigo Sentido geralSentido geralSentido geralSentido geral Os Ritos iniciais ajudam-nos a compreender que somos Igreja reunida. Todos nós, que viemos de diversos lugares, respondemos ao convite de Deus que nos chamou para fazermos parte desta grande assembleia dos filhos de Deus. Somos assim convidados por Deus a predispormo-nos a abrir o nosso coração, a nossa razão, todo o nosso ser nas duas grandes mesas da Palavra e do Altar. Eucaristia é o grande Dom de Deus à Sua Igreja, a cada um de nós. Receber bem este Dom é o objectivo deste conjunto de gestos e palavras, silêncios e interiori-zações, atitudes e respostas que constituem esta parte inicial da Eucaristia. 1. Procissão1. Procissão1. Procissão1. Procissão O sacerdote e os ministros que o acompanham entram em procissão. A comunidade acolhe-os com um cântico de entrada. Todos nos pomos de pé, ao começar a celebração, já que o Senhor está presente na nossa assembleia e tam-bém na pessoa do bispo ou do sacerdote que preside e que, neste momento, entra. Deus está no meio de nós! “Onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, Eu estarei no meio deles” (Mt 18,20) De pé, em posição de alegria e júbilo, damos início à celebração cantando a uma só voz. Todos juntos acolhemos os acólitos e o senhor padre que preside à eucaristia em nome de Cristo. - OrdemOrdemOrdemOrdem 1. A Missa começa pela procissão de entrada. Esta procissão, pelo menos nos dias mais festivos, parte da sacristia (ou do fundo da igreja), e daí, passando pela coxia central, dirige-se para o presbitério, enquanto o coro canta o cântico de entrada. Na procissão, o sacerdote e os ministros seguem a seguinte ordem: a) acólito do turíbulo, com o turíbulo fumegante se se usa o incenso; b) acólito com os círios, se for conveniente, e, eventualmente, outro

ministro com a cruz; C) acólitos e outros ministros d) leitor (caso não esteja presente um diácono), com o Evangeliário um pouco elevado e) diácono ou diáconos (quando estiverem presentes) f) presbíteros concelebrantes (quando estiverem presentes); g) presidente da celebração (bispo ou presbítero).

(Quando a entrada se faz pelo fundo da igreja, todos se viram para o centro, aco-lhendo assim o procissão) - Cântico de entradaCântico de entradaCântico de entradaCântico de entrada A finalidade deste cântico é dar início à celebração, favorecer a união dos fiéis reunidos e introduzi-los no mistério do tempo litúrgico ou da festa, e ao mesmo tempo acompanhar a procissão de entrada do sacerdote e dos ministros. O cântico de entrada é executado alternadamente pela schola e pelo povo, ou por um cantor alternando com o povo, ou por toda a assembleia em conjunto, ou somente pela schola. Pode utilizar-se ou a antífona com o respectivo salmo que vem no Gradual Romano ou no Gradual Simples, ou outro cântico apropriado à acção sagrada ou ao carácter do dia ou do tempo. Se não há cântico de entrada, recita-se a antífona que vem no Missal. 2. O sacrário, o altar e a cadeira da presidência2. O sacrário, o altar e a cadeira da presidência2. O sacrário, o altar e a cadeira da presidência2. O sacrário, o altar e a cadeira da presidência Ao chegar ao altar, o sacerdote e os ministros fazem a devida reverência: uma inclinação profunda ou, se o Santíssimo Sacramento estiver no sacrário, genuflexão. Se se tiver levado a cruz na procissão, coloca-se junto do altar ou noutro lugar conveniente; os castiçais, levados pelo acólitos, colocam-se junto do altar ou na credência; o Evangeliário depõe-se sobre o altar. Seguem para o res-pectivo lugar. Os ministros ordenados beijam o altar, já que são seus servidores e nele recordam o próprio Cristo. Logo a seguir, quando se usa o incenso o sacerdo-te incensa o altar a toda a volta. Sobre o sacrário, o altar e a cadeira da presidência, vê o que se refere a este respeito na I Parte, onde se fala sobre o lugar da celebração. 3. Sinal da cruz e saudação 3. Sinal da cruz e saudação 3. Sinal da cruz e saudação 3. Sinal da cruz e saudação Ao chegar à sede da presidência - o seu lugar próprio como presidente da celebração – e terminado o cântico de entrada, o sacerdote invoca a Trindade com o sinal da cruz e saúda a assembleia, dizendo: «A graça de nosso Senhor Je-

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Liturgia eucarística Liturgia eucarística Liturgia eucarística Liturgia eucarística [comemos o Seu próprio Corpo] 1. Enquanto o padre fica de pé junto do altar, os acólitos dirigem-se para a cre-dência para ir levando para o altar as coisas necessárias para a celebração, pela seguinte ordem: cálice (que já tem o corporal e o sanguíneo); píxide com hóstias (se houver); galhetas (dar primeiro a do vinho e depois a da água); faz-se a insensação; Lava-mãos (um acólito leva a jarra com a água e a base; outro leva o manustérgio). Não esquecer de fazer uma inclinação leve com a cabeça de cada vez que se leva alguma coisa ao altar. 2. Recolher o dinheiro das oferendas. 3. Ficar de pé até à consagração, altura em que devem ajoelhar quando o padre começar a narração da Instituição (de modo a estar de joelhos quando se diz «Na hora em que Ele…»). Os acólitos devem olhar para a Hóstia e o Cálice quando são apresentados (“... Fazei isto...”) e, depois do sacerdote os colocar novamente sobre o altar, devem fazer uma inclinação profunda ao mesmo tempo que o padre genuflecte (no momento da elevação do Corpo e do Sangue faz-se a insen-sação). Após a segunda inclinação todos se levantam. 4. No final da oração «Eis o Cordeiro de Deus... », «Senhor eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo» um dos acólitos vai buscar as bandejas (patenas) para acompanhar a Comunhão dos fieis (não esquecer que a bandeja é apresentada pelo lado direito do padre ou do ministro e, no final da distribuição da Comunhão, deve ser levada para o altar direita). 5. À medida que as alfaias estiverem purificadas um dos acólitos vai levando-as para a credência, enquanto que outro leva a galheta da água para purificar o cálice (quando for o momento devido). 6. Após estar tudo arrumado, todos se sentam juntamente com o padre. Ritos FinaisRitos FinaisRitos FinaisRitos Finais [despedimo-nos]

1. Todos se levantam juntamente com o padre para a Oração depois da Comu-nhão. 2. Dito o “Ide em paz...”, faz-se a inclinação ao altar, juntamente com o padre (que beija o altar), e, organiza-se a procissão (que dá a volta ao cruzeiro). Os acólitos devem seguir na procissão à frente do padre com a naveta e com o turí-bulo (aceso).

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Domingo de Páscoa da ressurreição do SenhorDomingo de Páscoa da ressurreição do SenhorDomingo de Páscoa da ressurreição do SenhorDomingo de Páscoa da ressurreição do Senhor Missa no dia de Páscoa

Preparativos para a celebraçãoPreparativos para a celebraçãoPreparativos para a celebraçãoPreparativos para a celebração - Sacristia: paramentos brancos - O habitual para a Missa (cálice; patena; píxide; corporal; sanguíneo; galhetas; lavandas) - Velas - Turíbulo e naveta Ritos iniciais Ritos iniciais Ritos iniciais Ritos iniciais [o encontro com Esse grande amigo] 1. Procissão. O padre vai por último, os acólitos vão à frente. Ajoelhar ao sacrário. Fazer inclinação ao altar juntamente com o padre (que beija o altar). 2. Insensação (se houver incenso, procede-se como é habitual) 3. Possibilidade de se fazer a aspersão dos fiéis com água benta (um dos acólitos deve acompanhar o padre na aspersão, segurando a caldeirinha). 4. Ficar de pé até ao final da Oração Colecta. Liturgia da Palavra Liturgia da Palavra Liturgia da Palavra Liturgia da Palavra [o diálogo que Ele trava connosco] 1. Sentados, ouvir a Iª leitura, o Salmo, a 2ª leitura e a Sequência Pascal. De pé, cantar o Aleluia e, após a insensação do Evangeliário, ouvir o Evangelho (voltados para o ambão) – os acólitos devem ladear o padre enquanto proclama o Evange-lho com as velas acesas. Sentados, ouvir a homilia. 2. Após a homilia, todos se levantam e recitam o Credo (Às palavras “E encarnou pelo Espírito Santo, no seio da Virgem Maria e Se fez homem”, todos fazem uma leve inclinação com a cabeça) 3. (caso seja oportuno) Um dos acólitos leva o Livro das Preces ao padre e abre-o da forma que vimos. Depois de ler a oração inicial e dizer o refrão das preces, o acólito e coloca o Livro das Preces no ambão aberto, indicando a quem vai ler as preces o sítio onde elas se encontram. Depois de o leitor acabar de ler as Preces, o acólito leva novamente o Livro ao padre para que leia a oração final.

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sus Cristo, o amor do Pai e a comunhão do Espírito Santo estejam convosco» (ou outra saudação semelhante). Toda a assembleia responde: «Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.» Assim, reconhecemos o que antes dizíamos: que Cristo está presente em todos os reunidos e na pessoa do mi-nistro ordena-do. - Sinal da CruzSinal da CruzSinal da CruzSinal da Cruz Quando os nossos pais nos levaram para sermos baptizados, o sacerdote, os nossos pais e os nossos padrinhos fizeram-nos o sinal da cruz na testa. Ao fazermos o sinal da cruz, por um lado, relembramos que Jesus Cristo morreu por nós para nos salvar dos nossos pecados; e por outro lado, ao mesmo tempo que nos benzemos (fazemos o sinal da cruz em nós mesmos), dizemos as pala-vras “Em nome do Pai, do Filho, e do Espírito Santo” professando a fé na Santíssi-ma Trindade. 4. Acto penitencial 4. Acto penitencial 4. Acto penitencial 4. Acto penitencial A seguir, pedimos perdão dos nossos pecados e, humildemente, prepara-mo-nos para receber Cris-to. O mal, o egoísmo, a mentira, o ódio prejudicam a nossa relação com Deus e com os irmãos. Para viver bem a celebração, é importante receber o per-dão uns dos outros e, principalmente, receber o perdão de Deus. Assim durante uns instantes, fazemos silêncio, pensando nos nossos pecados, naquilo que nos separa de Deus e dos nossos irmãos, e pedimos perdão. Depois rezamos a Confissão, batendo duas vezes com a mão no peito, sinal de reconhecimento dos nossos pecados, humildemente nos confessamos pecadores, certos do amor misericordioso de Deus. 5. Invocações 5. Invocações 5. Invocações 5. Invocações Depois do acto penitencial, diz-se o Kyrie (Senhor, tende piedade de nós), a não ser que já tenha feito parte do acto penitencial. Dado tratar-se de um canto em que os fiéis aclamam o Senhor e imploram a sua misericórdia, é normalmen-te exe-cutado por todos, em forma alternada entre o povo e a schola ou um can-tor. Cada uma das aclamações diz-se normalmente duas vezes, o que não exclui a possibilidade de as repetir maior número de vezes, ou até de lhes intercalar um breve "tropo", de acordo com a índole de cada lín-gua, da arte musical ou das circunstâncias. Se não for cantado, o Kyrie é recitado.

6. Glória6. Glória6. Glória6. Glória O Glória é um antiquíssimo e venerável hino com que a Igreja, congrega-da no Espírito glorifica e suplica a Deus e ao Cordeiro. É cantado por toda a assembleia dos fiéis, ou pelo povo alternando com a schola, ou só pela schola. Se não é cantado, é recitado por todos em conjunto ou alternadamente. Canta-se ou recita-se aos domingos (fora do Advento e da Quaresma), nas solenidades e festas, bem como em celebrações mais solenes.

Deus é bom, grande é a sua misericórdia! Vamos com muita alegria agradecer-Lhe, por isso o louvamos e Lhe damos glória. Ao louvarmos a Deus pela Sua santidade, sentimos o desejo de sermos santos como Ele. 7. Oração colecta7. Oração colecta7. Oração colecta7. Oração colecta Ao terminar o Acto penitencial (ou o Glória), o sacerdote, depois de dizer Oremos e de um momento de silêncio, recita uma oração, chamada “Colecta”. Nela se exprime o carácter da celebração e se dirige a súplica a Deus Pai, por Cristo, no Espírito Santo. O povo associa-se a esta súplica e faz sua a oração, dan-do o seu assentimento expresso pela aclamação: Ámen. Ficamos assim, dispostos para acolher a proclamação da Palavra de Deus.

Antes da oração, somos convidados a fazer uns momentos de silêncio para tomarmos consciência que Deus está aqui no meio de nós e apresentemos-Lhe as nossas preocupações e os nossos anseios.

O padre dirige-se a Deus, por Cristo, na unidade do Espírito Santo, numa oração que resume, por assim dizer, as nossas súplicas que acabámos de pensar em silêncio. A essa oração respondemos com o nosso amen. É a nossa maneira de dizer “Sim, Senhor é isto que nós Te queríamos dizer e sabemos que nunca nos faltas com o teu apoio, conta também com o nosso!”. 2.2.2. A liturgia da Palavra: o diálogo que Ele trava connosco2.2.2. A liturgia da Palavra: o diálogo que Ele trava connosco2.2.2. A liturgia da Palavra: o diálogo que Ele trava connosco2.2.2. A liturgia da Palavra: o diálogo que Ele trava connosco Sentido geralSentido geralSentido geralSentido geral Pode-se dizer que, na missa, são-nos preparadas duas mesas para que possamos alimentar a nossa vida cristã. A primeira destas mesas é a da Palavra de Deus, que é muito importante. Naturalmente que em casa, ou na catequese, ou na escola, também podemos ler a Bíblia e aprender o que ela nos diz. Mas, quando na celebração da Eucaristia le-mos as suas páginas, fazemos muito mais: celebra-mos a Palavra de Deus! E, ao fazê-lo, estamos a celebrar Jesus Cristo, já que Ele é a própria Palavra que se fez homem. Por isso, quando na Missa escuta-

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manustérgio). Não esquecer de fazer uma inclinação leve com a cabeça de cada vez que se leva alguma coisa ao altar. 2. Recolher o dinheiro do peditório. 3. Ficar de pé até à consagração, altura em que devem ajoelhar quando o padre começar a narração da Instituição (de modo a estar de joelhos quando se diz «Na hora em que Ele…»). Os acólitos devem olhar para a Hóstia e o Cálice quando são apresentados (“... Fazei isto...”) e, depois do sacerdote os colocar novamente sobre o altar, devem fazer uma inclinação profunda ao mesmo tempo que o padre genuflecte. Após a segunda inclinação todos se levantam (no momento da elevação do Corpo e do Sangue faz-se a insensação). 4. No final da oração «Eis o Cordeiro de Deus... », «Senhor eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo» um dos acólitos vai buscar as bandejas (patenas) para acompanhar a Comunhão dos fieis (não esquecer que a bandeja é apresentada pelo lado direito do padre ou do ministro e, no final da distribuição da Comunhão, deve ser levada para o altar direita). 5. À medida que as alfaias estiverem purificadas um dos acólitos vai levando-as para a credência, enquanto que outro leva a galheta da água para purificar o cálice (quando for o momento devido). 6. Após estar tudo arrumado, todos se sentam juntamente com o padre (caso ele se sente, porque se ficar de pé também os acólitos assim devem ficar). Ritos Finais Ritos Finais Ritos Finais Ritos Finais [preparamo-nos para o próximo encontro com Ele] 1. Todos se levantam juntamente com o padre para a Oração depois da Comu-nhão. 2. Dito o “Ide em paz e o Senhor vos acompanhe. Aleluia! Aleluia!”, faz-se a incli-nação ao altar, juntamente com o padre (que beija o altar), e, ajoelhando ao sacrário, forma-se a procissão de saída (como no início: os acólitos à frente e o padre no fim) 3. Na sacristia, todos fazem reverência à Cruz e respondem à jaculatória dita pelo sacerdote (Ex., V/ “ Seja louvado Nosso Senhor Jesus Cristo”; R/ “Para sempre seja louvado e Sua Mãe Maria Santíssima”. Ou V/ “Bendigamos ao Senhor”; R/ “Graças a Deus”).

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Seguidamente um leitor faz uma nova leitura (agora do Novo Testamento). Ter-minada a leitura todos se levantam e cantam o Aleluia. Após a insensação ao Evangeliário, o padre proclama o Evangelho (para o Evan-gelho não se levam as velas acesas, pois está lá o círio pascal) e segue-se a homilia (na forma habitual). Terceira parte: liturgia baptismal Terceira parte: liturgia baptismal Terceira parte: liturgia baptismal Terceira parte: liturgia baptismal [Ele faz-nos renascer para uma vida nova] - o padre (acompanhado pelos acólitos) dirige-se para a fonte baptismal ou colo-ca-se (por um dos acólitos) um recipiente com água no presbitério (para ser ben-zida e para o baptismo das crianças se o houver). Cantam-se as ladainhas dos Santos caso haja baptismos; - depois das Ladainhas (se as houver) o padre faz a bênção da água; - se houver baptismos ou confirmações procede-se ao rito do baptismo e do cris-ma – para o padre lavar as mãos (depois do crisma), dois acólitos devem levar-lhe as lavandas com sabonete e limão. Caso não haja baptismos nem confirma-ções, logo a seguir à bênção da água passa-se para a renovação das promessas do baptismo; - terminado o rito do baptismo e da confirmação (se houver) todos fazem a renovação das promessas do baptismo com as velas acesas na mão (para isso dois acólitos devem ir acender as velas de todas as pessoas a partir do círio pas-cal); - após a renovação das promessas do baptismo o padre faz a aspersão com água benta sobre todas as pessoas (para isso, um dos acólitos deve acompanhar o padre na aspersão, segurando a caldeirinha, contendo água benzida); 3. Feita a aspersão e omitindo-se o Credo, faz-se a Oração dos Fiéis da forma habitual (um dos acólitos leva o Livro das Preces ao padre e abre-o da forma que vimos. Depois de ler a oração inicial e dizer o refrão das preces, o acólito coloca o Livro das Preces no ambão (aberto), indicando a quem vai ler as preces o sítio onde elas se encontram. Depois de o leitor acabar de ler as Preces, o acólito leva novamente o Livro ao padre para que leia a oração final). Quarta parte: Liturgia eucarística Quarta parte: Liturgia eucarística Quarta parte: Liturgia eucarística Quarta parte: Liturgia eucarística [comemos o Seu próprio Corpo] 1. Enquanto o padre fica de pé junto do altar, os acólitos dirigem-se para a cre-dência para ir levando para o altar as coisas necessárias para a celebração, pela seguinte ordem: cálice (que já tem o corporal e o sanguíneo); píxide com hóstias (se houver); galhetas (dar primeiro a do vinho e depois a da água); faz-se a insensação; Lava-mãos (um acólito leva a jarra com a água e a base; outro leva o

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mos as leituras, estamos a escutar Cristo. De maneira que é necessário que este-jamos mais atentos. Ler as leituras em casa, antes de as escutar na Missa, pode ser uma grande ajuda. E, se alguma vez tivermos que proclamar a Palavra de Deus, temos de nos preparar bem, e recordar que, pela nossa voz, está a falar o Senhor. Que responsabilidade e, ao mesmo tempo, que alegria! 1. A Primeira Leitura1. A Primeira Leitura1. A Primeira Leitura1. A Primeira Leitura Aos domingos e festas importantes, proclamam-se três leituras. A primei-ra, quase sempre (excepto no Tempo Pascal) é do Antigo Testamento. São narra-ções da história do Povo Escolhido, dos escritos dos profetas, etc. Esta leitura, se a escutarmos com atenção, prepara-nos para que compreendamos o Evangelho que irá ser lido a seguir. Ajuda-nos a descobrir de que forma, já desde o tempo do povo de Israel, Deus preparava a vinda do seu Filho e a nossa salvação. O sacerdote, na pregação, ajudar-nos-á a ver essa relação entre o Antigo e o Novo Testamento. Contudo, nós, ao escutarmos a Primeira Leitura - e mais ainda, se a tivermos lido antes em casa -já nos dispusemos a perceber de que modo estas palavras, escri-tas há tantos anos, se cumprem em Jesus. As várias leituras são feitas do ambão (vd o que se refere a este respeito na I Parte, onde se fala sobre o lugar da celebração). Ao terminar a leitura, o leitor diz solenemente: Palavra do Senhor, e toda a assembleia responde: Graças a Deus. 2. O Salmo responsorial2. O Salmo responsorial2. O Salmo responsorial2. O Salmo responsorial Depois da Primeira Leitura, canta-se o Salmo responsorial. O livro dos salmos é também do Antigo Testamento e recolhe as orações mais queridas e importantes. Jesus rezava-as todos os dias. Chama-se «responsorial» porque, normalmente, na Missa, um salmista canta ou lê o salmo, e a assembleia responde uma frase, como num diálogo. Normalmente o salmo toma-se do Lecionário, dado que o seu texto tem relação directa com a leitura correspondente: a escolha do salmo está dependen-te das leituras. Todavia, para facilitar ao povo a resposta salmódica (refrão), fez-se, para os diferentes tempos e as várias categorias de Santos, uma selecção variada de responsórios e salmos, que podem ser utilizados, em vez do texto correspondente à leitura, quando o salmo é cantado. O salmista ou cantor do salmo, desde o ambão ou de outro sítio conve-niente, recita os versículos do salmo, que toda a assembleia escuta sentada; ou melhor, ao qual a se associa normalmente respondendo com o refrão, a não ser que o salmo seja recitado todo seguido, sem refrão. No caso de ser cantado, em vez do salmo que vem indicado no Leccioná-rio, pode-se cantar ou o gradual tirado do Gradual Romano ou um salmo respon-sorial ou aleluiático do Gradual Simples, na forma indicada nestes livros.

Portanto, este momento da liturgia da Palavra não só é para escutar, mas também para rezar - com a própria Palavra de Deus - em resposta à Primeira Leitura que nos foi proclamada. 3. A Segunda Leitura3. A Segunda Leitura3. A Segunda Leitura3. A Segunda Leitura Depois de termos escutado uma leitura do Antigo Testamento e de ter-mos rezado com as palavras do Salmo, vamos agora predispor-nos a escutar atentamente o que nos diz o Apóstolo. No Novo Testamento, temos algumas cartas que os Apóstolos enviavam aos cristãos do seu tempo, explicando-lhes o que significava ser cristão. Estas cartas fazem parte da Bíblia e, portanto, são Palavra de Deus. Proclamamos com gosto as cartas de S. Paulo, S. Pedro, S. João, etc., por-que são os primeiros testemunhos das palavras e das obras de Jesus e, sobretu-do, da sua morte e ressurreição. Assim sendo como somos uma Igreja Apostólica, cada vez que escutamos as palavras dos Apóstolos, reafirmamos a nossa fé em Jesus Cristo. Ao terminar, também aqui, o leitor diz: Palavra do Senhor, tendo a mes-ma resposta da assembleia. 4. O Aleluia4. O Aleluia4. O Aleluia4. O Aleluia À segunda leitura segue-se o Aleluia ou outro cântico, conforme o tempo litúrgico. Aleluia é um termo de origem hebraica, que é a soma de "hallal" (que significa louvor), mais "yah" (que significa YAHWEH, de forma abreviada), portan-to, tendo por significado "louvor ao Senhor". No hebraico a palavra é hifenizada, de tal modo que os dois elementos aparecem distintos, porém nos demais idio-mas, tornou-se um termo composto. É importante dizer que nunca se utiliza este termo no plural - aleluias- mas sim, somente no singular, já que só existe um único Deus, Senhor de todas as coisas. a) O Aleluia canta-se em todos os tempos fora da Quaresma. É cantado ou por todos ou pela schola ou por um cantor; e pode-se repetir, se for conve-niente. Os versículos tomam-se ou do Leccionário ou do Gradual; b) o outro cântico é constituído por um versículo antes do Evangelho, ou por outro salmo ou tracto, como se indica no Leccionário ou no Gradual. No caso de haver uma só leitura antes do Evangelho: a) nos tempos em que se diz Aleluia, pode escolher-se ou o salmo aleluiático, ou o salmo e o Aleluia com o seu versículo, ou só o salmo, ou só o Aleluia; b) no tempo em que não se diz Aleluia, pode escolher-se ou o salmo ou o versí-culo antes do Evangelho. 5. O Evangelho5. O Evangelho5. O Evangelho5. O Evangelho

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- Lavandas Primeira parte: lucernáculo; bênção e preparação do Círio; procissão Primeira parte: lucernáculo; bênção e preparação do Círio; procissão Primeira parte: lucernáculo; bênção e preparação do Círio; procissão Primeira parte: lucernáculo; bênção e preparação do Círio; procissão [Ele está vivo!] - Nesta noite, os Ritos Iniciais correspondem a uma Liturgia da Luz. Ela implica: a bênção do fogo; a preparação do círio; a procissão de entrada; e o precónio pas-cal. Vejamos passo por passo: 1. Estando o fogo aceso (fora da Igreja em lugar apropriado) e os fiéis à volta dele, o padre saúda aqueles que lá se encontram na forma habitual e faz uma breve explicação do significado desta noite. Depois, benze o fogo com a oração que se encontra no missal (é necessário que um dos acólitos segure no missal). Após a oração de bênção, um dos acólitos (enquanto outro acólito continua a segurar no missal) apresenta o Círio Pascal ao padre, que grava nele a cruz, as letras gregas e o ano corrente (caso o Círio não os tenha já gravados), ao mesmo tempo que vai dizendo algumas palavras. Do fogo acende-se o círio pascal. 2. Aceso o círio pascal, faz-se a procissão de entrada na Igreja (o padre vai à frente, segurando o Círio Pascal; os acólitos vão atrás do padre; e o resto das pessoas atrás dos acólitos). Ao logo da procissão o padre (que leva o círio) pára três vezes e (voltando-se para o povo) canta A luz de Cristo, ao que os fiéis res-pondem Graças a Deus. À 2ª vez acendem-se as velas de todas as pessoas; à 3ª vez acendem-se as luzes da Igreja (mas não as velas do altar). 3. Ao chegar ao altar, o padre coloca o círio no respectivo lugar (junto ao ambão), faz a insensação e proclama o precónio pascal do ambão (os fiéis ficam de pé, segurando as velas acesas). No fim de ser proclamado o precónio pascal, todos apagam as velas. Segunda parte: Liturgia da Palavra Segunda parte: Liturgia da Palavra Segunda parte: Liturgia da Palavra Segunda parte: Liturgia da Palavra [o diálogo que Ele trava connosco] 1. Nesta noite, o padre faz uma pequena introdução às leituras que vão ser pro-clamadas, pois as do Antigo Testamento são em maior número (são sete – ainda que se possam omitir algumas -) e seguem uma sequência própria que se repete (a saber: leitura (sentados); salmo responsorial ou silêncio (sentados); oração pelo padre (de pé)). No final da sequência das leituras do Antigo Testamento, salmos e orações acendem-se as velas do altar e canta-se o Glória (de pé). Os acólitos tocam ao mesmo tempo as campainhas (quando se canta o refrão do Glória). Terminado o Glória o padre diz a Oração Colecta. Todos se sentam.

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2. Local para a Bênção do lume novo - Fogueira na entrada da Igreja - Círio Pascal - Fósforos (dos longos) – para acender o Círio com o lume da fogueira) - Lanterna (para o padre fazer a bênção do lume) - Missal - Velas para os concelebrantes, acólitos, e povo 3. Local para o Círio (suporte) – junto ao Ambão 4. Ambão - Leccionário - Livro da Oração dos fiéis (Oração Universal) 5. Local para a Liturgia Baptismal (caso haja baptismos) 6. Altar - Toalha - Velas apagadas (desde o inicio) - Evangeliário (quando existe) 7. Credência Se houver Baptismos - Ritual da Iniciação Cristão dos Adultos (RICA) - Santos Óleos - Catecúmenos (são aqueles que vão ser baptizados) - Concha do Baptismo - Lavandas com sabonete e limão - Campainhas - Caldeirinha e hissope O habitual para a Missa: - Cálice - Patena - Píxide - Corporal - Sanguíneo - Galhetas

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Neste momento, a liturgia da Palavra alcança o seu cume. E isso é expresso com gestos e com maior solenidade. Em primeiro lugar, quem proclama o Evangelho é um ministro ordenado, um diácono ou, se não houver, um sacer-dote. A assembleia põe-se de pé, voltada para quem proclama o Evangelho, para escutar as palavras de Cristo. Para além disso, se a celebração for solene, pode-se acompa-nhar o livro do Evangelho - o Evangeliário - com ve-las e incenso.

Depois da saudação “O Senhor esteja convosco” – “Ele está no meio de nós”, e enunciado o evangelista do qual será lido o Evangelho, o padre ou diáco-no traça com o polegar o sinal da cruz, primeiro sobre o livro e depois sobre a sua própria pessoa: na testa, na boca e no peito. Esse triplo sinal é repetido por todos nós. Exprimimos o desejo que a Palavra de Deus toque, transforme a nossa men-te, as nossas palavras, o nosso coração, isto é, todo o nosso ser. Após a procla-mação do Evangelho o ministro aclama: Palavra da Salvação, e todos respondem com outra aclamação: Glória a Vós, Senhor. Após proclamar o Evangelho, o minis-tro beija o livro (são as palavras de Cristo!). Com todos estes gestos, assim como com o canto do Aleluia que prece-deu a leitura, queremos de-monstrar que a proclamação do Evangelho é o mo-mento culminante desta primeira parte da Missa. 6. A Homilia6. A Homilia6. A Homilia6. A Homilia Depois da proclamação do Evangelho, o sacerdote que preside, ou, por-ventura, um outro ministro or-denado que concelebre, faz a homilia. Assim, o orador explica o que se escutou nas leituras bíblicas, para que todos possam entender bem e, depois, aplicá-las no seu dia a dia. A homilia Deve ser a explanação de algum aspecto das leituras da Sagra-da Escritura ou de algum texto do Ordinário ou do Próprio dá Missa do dia, tendo sempre em conta o mistério que se celebra, bem como as necessidades peculia-res dos ouvintes. Nos domingos e festas de preceito, deve fazer-se a homilia em todas as Missas cele-bradas com participação do povo; e não pode omitir-se senão por causa grave. Além disso, é recomendada, particularmente nos dias feriais do Advento, Quaresma e Tempo Pascal, e também noutras festas e ocasiões em que é maior a afluência do povo à igreja. Normalmente a homilia é feita pelo próprio sacerdote celebrante. Este momento da Missa é também de grande importância. Por isso, não podemos aproveitá-lo pa-ra fazer outras coisas, como ler, ou recrear a vista olhando para os outros. Devemos, sim, prestar muita atenção, já que quem nos fala pelas palavras do sacerdote é o Senhor, a fim de mover o nosso coração para Ele. Se assim fizermos, viveremos a cele-bração da Eucaristia, e toda a vida cristã, com mais sentido evangélico.

7. A Profissão de Fé7. A Profissão de Fé7. A Profissão de Fé7. A Profissão de Fé É o que chamamos o Credo. Esta palavra latina quer dizer «creio», e com ela começa a Profissão de Fé. Terminada a homilia, e depois de breves momen-tos de silêncio, pomo-nos todos de pé e, se for domingo ou uma solenidade, a uma só voz, recitamos esta fórmula antiquíssima na qual expressamos - com toda a Igreja - o que é em que acredita-mos. Depois de termos escutado a Pala-vra de Deus nas leituras, agora respondemos-lhe, dizendo que cremos em tudo o que nos revelou, em tudo o que nos ensinou na Sagrada Escritura e, especialmen-te, na pessoa de seu Filho, Jesus Cristo. É como um diálogo. Deus fala e nós res-pondemos; a seguir, nós falamos, manifestando a nossa fé, e Deus escuta com-placente. Para além disso, é muito oportuno que, neste momento da Missa, diga-mos o Credo, porque estamos quase a voltar a nossa atenção para o altar, onde se realizará o grande milagre da Eucaristia, do Corpo e do Sangue do Senhor, fonte e cume da nossa vida de fé. É uma magnífica forma de nos prepararmos. 8. A Oração dos Fiéis8. A Oração dos Fiéis8. A Oração dos Fiéis8. A Oração dos Fiéis Antes de levar as oferendas para o altar, e começar assim a liturgia euca-rística, tem lugar a Oração dos Fiéis. É um momento importante. Nela, todos os que estão reunidos em assembleia cristã, recordam os pastores, o Papa, o seu bispo e os outros bispos; também pedem por toda a Igreja e para que haja paz e prosperidade no mundo, assim como por todos os homens e mulheres, irmãos que sofrem por algum motivo. Para todos se pede a ajuda do nosso Deus. Tam-bém reza pelos defuntos, para que os seus pecados sejam perdoados e possam ser felizes no Céu. E, claro está, intercede-se pelos presentes na Missa, pedindo a bênção do Senhor. Assim, a ordem das intenções é a seguinte: a) pelas necessidades da Igreja; b) pelas autoridades civis e pela salva-ção do mundo; d) pela comunidade local. c) por aqueles que sofrem dificuldades; Em celebrações especiais – por exemplo, Confirmação, Matrimónio, Exé-quias – a ordem da intenções pode acomodar-se às circunstâncias. Compete ao sacerdote celebrante dirigir estas preces, convidar os fiéis a orar com uma breve admonição inicial e dizer finalmente a oração conclusiva. Convém que as intenções sejam enunciadas por um diácono, com a oração em silêncio. Toda a assembleia faz suas estas súplicas, ou com uma invocação comum proferida depois de cada intenção, ou por um cantor ou por outra pessoa. Como dissemos antes, é uma oração muito importante e, por isso, há que fazê-la bem. Não se pode deixar ao improviso do momento, muito menos fazê-la a toda a pressa, sem lhe prestar atenção. A cada intenção, a assembleia dá, a uma só voz e com todo o desejo de ser escutada pelo Senhor, a respos-ta que for

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idóneo). Dois acólitos levam duas velas a ladear o Santíssimo para o altar. Estan-do o Santíssimo no altar, os acólitos levam as velas para a credência. Ficam todos de pé e em silêncio. 2. No final da oração «Eis o Cordeiro de Deus... », «Senhor eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo» um dos acólitos vai buscar as bandejas (patenas) para acompanhar a Comunhão dos fieis (não esquecer que a bandeja é apresentada pelo lado direito do padre ou do ministro e, no final da distribuição da Comunhão, deve ser levada para o altar direita). 3. Terminada a distribuição da Comunhão, o padre (caso não esteja outro ministro idóneo), com o véu de ombros leva a píxide para o sacrário. Os acólitos levam a umbela e duas velas que estão na credencia (acesas) a ladear o Santíssimo e deixam ficá-las junto do sacrário. 4. À medida que as alfaias (neste dia serão somente as bandejas) estiverem purificadas um dos acólitos vai levando-as para a credencia. 5. Após estar tudo arrumado, todos se sentam juntamente com o padre. Ritos de Conclusão Ritos de Conclusão Ritos de Conclusão Ritos de Conclusão [preparamo-nos para o próximo encontro com Ele] 1. Depois de um espaço de silêncio, todos se levantam juntamente com o padre para a Oração depois da Comunhão. 2. Conclui-se com a Oração sobre o povo. Não há bênção final. Todos saem em silêncio.

Domingo de Páscoa da ressurreição do Senhor Domingo de Páscoa da ressurreição do Senhor Domingo de Páscoa da ressurreição do Senhor Domingo de Páscoa da ressurreição do Senhor Vigília Pascal na noite santa

Preparativos para a celebração Preparativos para a celebração Preparativos para a celebração Preparativos para a celebração 1. Sacristia - Paramentos brancos - Encarregar alguém para acender as luzes da Igreja na altura própria

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Liturgia da Palavra Liturgia da Palavra Liturgia da Palavra Liturgia da Palavra [o diálogo que Ele trava connosco] 1. Sentados, ouvir a Iª leitura, o Salmo e a 2ª leitura. De pé, cantar o Louvor a Vós e ouvir o Evangelho (voltados para o ambão) - depois de anunciar a morte do Senhor faz-se uma genuflexão e uma pausa (atenção, pois neste dia não se usam as velas). Sentados, ouvir a homilia. 2. Depois da homilia há um breve espaço de tempo de silêncio. 3. Após o tempo em silêncio, segue-se a Oração Universal. Hoje a Oração Univer-sal é feita de modo diferente do habitual. Ouvimos, de pé, a intenção da oração (feita por um leitor); rezamos todos em silêncio; e à oração proferida pelo padre respondemos com o “ámen”. Para isso, repete-se o seguinte esquema (quantas vezes, quantas forem as preces): Um dos acólitos coloca o Livro das Preces no ambão (aberto), indicando a quem vai ler as preces o sítio onde elas se encontram. Depois de o leitor acabar de ler cada Prece, faz-se um tempo de silêncio. Enquanto se está em silêncio, um acólito abre o Missal ao padre para que leia a oração e fecha-o depois disso (permanecendo a segurar no Missal – junto ao altar). Adoração da Santa Cruz Adoração da Santa Cruz Adoração da Santa Cruz Adoração da Santa Cruz [reconhecemos o grande amor que Ele nos tem] 1. Seguindo uma das formas: Depois da Oração Universal faz-se a adoração sole-ne da Cruz. Para isso o padre leva a cruz, coberta com um véu, para o altar (ladeado por dois acólitos segurando as velas), então convida três vezes à adora-ção com as palavras Eis o madeiro da Cruz e todos respondem Vinde, adoremos. Enquanto as pessoas adoram a Cruz (fazendo a genuflexão e dando-lhe um beijo) dois acólitos seguram as velas ao lado da Cruz. 2. Neste dia o dinheiro do peditório destina-se aos Lugares Santos. Sagrada Comunhão Sagrada Comunhão Sagrada Comunhão Sagrada Comunhão [comemos o Seu próprio Corpo] 1. Terminada a adoração a Cruz é colocada sobre o altar a toalha (por um acólito) e, sobre ela, a Cruz (pelo padre) e as velas (pelos dois acólitos que as seguram) ladeando a Cruz. Coloca-se sobre o altar o corporal e o missal. Um dos acólitos coloca o véu de ombros sobre o padre (caso não esteja presente outro ministro

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indicada: Ouvi-nos, Senhor; Nós vos pedi-mos, Senhor; etc. Também se pode cantar a respos-ta. Assim, damos-lhe solenidade e recordamos a importância deste momento. 2.2.3. A Liturgia eucarística: comemos o Seu próprio Corpo2.2.3. A Liturgia eucarística: comemos o Seu próprio Corpo2.2.3. A Liturgia eucarística: comemos o Seu próprio Corpo2.2.3. A Liturgia eucarística: comemos o Seu próprio Corpo Sentido geralSentido geralSentido geralSentido geral Começa a segunda parte da Missa. Já dissemos que, na celebração, são-nos preparadas duas mesas: a primeira é a da Palavra, centrada especialmente à volta do ambão, a partir do qual se proclamam as leituras. Agora, na liturgia eucarística, dispomo-nos a participar na segunda mesa, a do Corpo e Sangue do Senhor. E o lugar é o altar. Para compreender o desenrolar desta parte da Missa, podemos recordar as palavras do Evangelho, quando nos conta o que Jesus fez durante a Ultima Ceia com os Apóstolos. Sentados à mesa, o Senhor «tomou o pão, pronunciou a acção de graças, partiu-o e deu-o aos seus discípulos». Estes quatro gestos corres-pondem aos que fazemos na liturgia eucarística. E aqui, a importância do sacer-dote é capital. Ele faz o que Jesus fez e diz o que Jesus disse. E outro Cristo. O Banquete pascal que Cristo instituiu na última Ceia, sacrifício e memo-rial da sua morte e ressurreição, é tornado presente pelo sacerdote que preside à Eucaristia, representando, ministerialmente, a Cristo Senhor. Ele faz, «em memó-ria de Cristo», o mesmo que Jesus fez na Ceia e mandou fazer aos seus discí-pulos, em sua memória. Deste modo, pela celebração da Eucaristia, torna-se pre-sente diante de nós, e para nós, o sacrifício da morte e ressurreição de Jesus, que se ofereceu em redenção por todos os ho-mens. 1. Tomou o pão1. Tomou o pão1. Tomou o pão1. Tomou o pão Enquanto o padre fica de pé junto do altar, os acólitos dirigem-se para a credência para ir levando para o altar as coisas necessárias para a celebração, pela seguinte ordem: cálice (que já tem o corporal e o sanguíneo); píxide com hóstias (se houver); galhetas (dar primeiro a do vinho e depois a da água); Lava-mãos (um acólito leva a jarra com a água e a base; outro leva o manustérgio). Juntamente com o pão e o vinho, o ministro toma as ofertas em dinheiro e outros dons, destinados aos pobres ou à Igreja, e tanto podem ser trazidos pelos fiéis como recolhidos dentro da igreja. Estes dons serão dispostos em lugar convenien-te, fora da mesa eucarística. ---- Oferta dos dons Oferta dos dons Oferta dos dons Oferta dos dons O pão e o vinho oferecidos na celebração representam toda a nossa vida:

o nosso trabalho, as nossas dores, as nossas alegrias, e tudo quanto fazemos pelo amor de Deus e do próximo. Antigamente, além do pão e do vinho os fiéis tra-ziam oferendas em espécie, que eram depois distribuídas pelos sacerdotes e pelos pobres (na verdade, num documento do século III, a Tradição Apostólica faz referência às ofertas de azeite, queijo, azeitonas, frutos, cera, flores. Este costume manteve-se até ao século XI, data em que tais dons co-meçaram a ser substituí-dos por dinheiro). Hoje faz-se uma colecta, isto é, recolhe-se dinheiro que é fruto do traba-lho das pessoas presentes. Embora seja menos expressivo, como gesto de dádi-va, o di-nheiro tornou-se mais prático. Mas, deve haver um redobrado cuidado para que se mantenha vivo o es-pírito inspirador do gesto inicial. Porquê misturar dinheiro e oração? Desde as origens os primeiros cristãos tiveram o sentido profundo da ligação entre a sua oração e o amor ao próximo. Actualmente, esta oferta pode ter vários fins, mas sempre relacionados com a vida da comunidade cristã. Com o dinheiro recolhido provê-se às despesas de culto, às necessidades da paróquia, ao sustento dos sacerdotes, à partilha com os pobres. ---- União da água e do vinho União da água e do vinho União da água e do vinho União da água e do vinho Ao vinho trazido ao altar é juntado um pouco de água, ao mesmo tempo que o ministro diz as palavras “Pelo mistério desta água e deste vinho sejamos participantes da divindade d`Aquele que assumiu a nossa humanidade”. Jesus encarnou, fez-se um de nós para nos fazer participantes da sua natureza divina. ---- Purificação das mãos Purificação das mãos Purificação das mãos Purificação das mãos Depois de fazer a apresentação dos dons, colocando-os sobre o altar e incensando-os (no caso de haver incensação), o celebrante lava as mãos, para manifestar o «desejo de uma purificação interior». Este gesto, que noutros tempos tinha uma razão de ser prática, a de lavar as mãos depois de ter recebido as ofertas de géneros que os fiéis traziam ao altar, hoje, não havendo incenso, está reduzido ao seu significado espiritual. Contudo, uma purificação desta natureza não fica mal, nesta altura da celebração, uma vez que, já de seguida, vai dar-se iní-cio à «entrada no santuário», isto é, à grande oração de «acção de graças», centro de toda a celebração litúrgica. Importa salientar, contudo, que o gesto exterior de purificação não seja um simples «molhar das pontas dos dedos», limpos com uma toalha quase invisí-vel. Embora este gesto exterior de purificação não seja essencial para a celebra-ção, a fazer-se, deve ser feito de modo discreto mas com dignidade.

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2. Na sacristia, todos fazem reverência à Cruz e respondem à jaculatória dita pelo sacerdote (Ex., V/ “ Seja louvado Nosso Senhor Jesus Cristo”; R/ “Para sempre seja louvado e Sua Mãe Maria Santíssima”. Ou V/ “Bendigamos ao Senhor”; R/ “Graças a Deus”). 3. Em altura oportuna desnuda-se o Altar NB.NB.NB.NB. É costume neste dia dedicar-se um tempo à Adoração ao Santíssimo. Sobre as funções dos acólitos neste momento vd. em lugar próprio—VI Parte.

SextaSextaSextaSexta----Feira Santa | Feira Santa | Feira Santa | Feira Santa | Celebração da Paixão do Senhor

Preparativos para a celebração Preparativos para a celebração Preparativos para a celebração Preparativos para a celebração - Sacristia: paramentos vermelhos - O altar deve estar totalmente despido (sem cruz, sem candelabros, sem toa-lhas) - Livros com a Oração dos Fiéis - Cruz e velas - Na credência, o habitual para a missa Ritos Iniciais Ritos Iniciais Ritos Iniciais Ritos Iniciais [o encontro com Esse grande amigo] 1. O padre dirige-se ao altar em silêncio, prostrando-se de rosto por terra (ou pondo-se de joelhos). Todos oram em silêncio durante um breve espaço de tem-po. Depois o padre lê a oração inicial (de pé, tal como os acólitos), sem dizer oremos.

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seguinte ordem: cálice (que já tem o corporal e o sanguíneo); píxide para a reser-va de 6ª Feira Santa; galhetas (dar primeiro a do vinho e depois a da água). Não esquecer de fazer uma inclinação leve com a cabeça de cada vez que se leva alguma coisa ao altar. 2. Recolher o dinheiro do peditório. 3. Ficar de pé até à consagração, altura em que devem ajoelhar quando o padre começar a narração da Instituição (de modo a estar de joelhos quando se diz «Na hora em que Ele…»). Os acólitos devem olhar para a Hóstia e o Cálice quando são apresentados (“... Fazei isto...”) e, depois do sacerdote os colocar novamente sobre o altar, devem fazer uma inclinação profunda ao mesmo tempo que o padre genuflecte. Após a segunda inclinação todos se levantam. 4. No final da oração «Eis o Cordeiro de Deus... », «Senhor eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo» um dos acólitos vai buscar as bandejas (patenas) para acompanhar a Comunhão dos fieis (não esquecer que a bandeja é apresentada pelo lado direito do padre ou do ministro e, no final da distribuição da Comunhão, deve ser levada para o altar direita). 5. À medida que as alfaias estiverem purificadas um dos acólitos vai levando-as para a credência, enquanto que outro leva a galheta da água para purificar o cálice (quando for o momento devido). A píxide para a reserva de 6ª Feira Santa fica em cima do altar. 6. Após estar tudo arrumado, todos se sentam juntamente com o padre (caso ele se sente, porque se ficar de pé também os acólitos assim devem ficar). 7. Todos se levantam juntamente com o padre para a Oração depois da Comu-nhão. Transladação do SS. Sacramento Transladação do SS. Sacramento Transladação do SS. Sacramento Transladação do SS. Sacramento [preparamo-nos para o próximo encontro com Ele] 1. Terminada a Oração depois da Comunhão, um dos acólitos coloca o véu de ombros ao padre e outros acólitos pegam nas velas acesas. Faz-se a procissão de Transladação do Santíssimo Sacramento: os acólitos vão à frente com a cruz (1º) e com as velas (2ª) e depois o padre com o Santíssimo (3º). Chegados ao local da reposição, o padre coloca a píxide no local para isso preparado. Faz-se a insensa-ção enquanto se canta o Tantum Ergo. Depois de breves momentos de adoração, todos se levantam, genuflectem e saem como habitualmente, mas em silêncio. Não há cântico final, nem oração final, nem bênção.

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---- Oração sobre as ofertas (oblatas) Oração sobre as ofertas (oblatas) Oração sobre as ofertas (oblatas) Oração sobre as ofertas (oblatas) Com esta oração, pronunciada pelo celebrante, termina a apresentação dos dons, expressa, biblicamente, naquele «tomou o pão» e «tomou o cálice», da Ceia. O celebrante convida os fiéis à oração, recita-a, e, ao terminá-la, escuta o Ámen aclamativo da assem-bleia unida em oração. Durante muitos séculos, esta oração chamava-se Secreta, ou seja (falando em sentido etimológico), oração sobre os dons colocados à parte ou separados, que o mesmo é dizer: dons que eram utilizados como matéria do sacrifício. A ideia central desta oração poderia resumir-se do seguinte modo: de entre as coisas criadas por Deus, Ele escolheu o pão e o vinho para auxílio da nossa fraqueza. Por isso pede-se ao Senhor que, do pão e vinho seleccionados e colocados sobre o altar, Ele faça, para nós, um sacramento de vida eterna. Assim, com esta oração, estabelece-se a ligação do gesto da preparação dos dons com a celebração da Eucaristia que vai seguir-se de imediato. 2. Pronunciou a acção de graças2. Pronunciou a acção de graças2. Pronunciou a acção de graças2. Pronunciou a acção de graças

A Assembleia fica de pé até à consagração, altura em que deve ajoelhar quando o padre começar a narração da Instituição (de modo a estar de joelhos quando se diz «Na hora em que Ele…»). Os acólitos devem olhar para a Hóstia e o Cálice quando são apresentados (“... Fazei isto...”) e, depois do sacerdote os colocar novamente sobre o altar, devem fazer uma inclinação profunda ao mes-mo tempo que o padre genuflecte. Após a segunda inclinação todos se levantam. ---- «Deu graças» ou «recitou a bênção» «Deu graças» ou «recitou a bênção» «Deu graças» ou «recitou a bênção» «Deu graças» ou «recitou a bênção» Toda a Oração Eucarística ou Anáfora (da palavra grega), é uma oração de bênção, ou seja, uma oração de louvor e acção de graças. Tem um ritmo muito próprio, para o qual vale a pena chamar a atenção, para que melhor se possa aproveitar a riqueza nela contida. Tal ritmo é marcado por uma grande diversida-de de elementos que a formam. ---- Diálogo introdutório Diálogo introdutório Diálogo introdutório Diálogo introdutório Após a oração sobre as ofertas, o Celebrante abre um diálogo com a Assembleia dos fiéis. «É neste momento que se inicia o ponto central e culminan-te de toda a celebração, a Oração Eucarística (ou Anáfora), que é uma oração de acção de graças e de consagração» (IGMR 78).

Em primeiro lugar, o sacerdote saúda a assembleia, dizendo: «O Senhor esteja convosco», ao que a assembleia deve responder: «Ele está no meio de nós.» Deste modo, todos são convidados a tomar consciência dessa presença de Cristo no meio da assembleia. Ele já está presente na pessoa do ministro sagrado, já se fez presente na palavra proclamada, está presente naquela assembleia con-gregada em seu nome; mas, vai estar presente dum modo único na Eucaristia cujo começo se assinala, neste momento (cf. SC7). De seguida, convida o Povo a elevar para Deus os seus corações, asso-ciando-o a si que, em nome da comunidade, vai dirigir a Deus Pai, por Jesus Cris-to, no Espírito Santo, a Oração Eucarística. Os fiéis respondem com a boca e com o coração: «O nosso coração está em Deus.» Com este convite, toda a assembleia está desperta para a proclamação das maravilhas de Deus e para a oferta de cada um e de todos os seus membros, numa atitude consciente e assumida de verda-deira acção de graças. Deus, de facto, é digno e justo. A nossa atitude diante dele só pode ser uma atitude de profundo reconhecimento por todos os seus dons. «É nosso dever, é nossa salvação.» O sacerdote pronuncia a proclamação das maravilhas de Deus em favor da nossa salvação (o Prefácio). A melhor atitude, por parte dos fiéis, é responder de modo consciente ao diálogo inicial e acompanhar a oração do sacerdote que preside com atenção, com reverência e com toda a alma, num silêncio orante. ---- O Prefácio O Prefácio O Prefácio O Prefácio Toda a celebração do sacrifício eucarístico é uma «acção de graças». Con-tudo, esse aspecto é particularmente acentuado em algumas partes da Anáfora. O Prefácio é uma dessas partes. Nele, o sacerdote, em nome de todos os fiéis, ali presentes, como «Corpo orante», «glorifica a Deus Pai e dá-lhe graças por toda a obra da salvação ou por algum dos seus aspectos particulares, conforme a diver-sidade do dia, da festa ou do tempo litúrgico» (IGMR 79). Trata-se, por isso, dum texto de acção de graças, proclamado diante da comunidade e em nome dela. (consequentemente, ainda que proclamado somente pelo celebrante, devem os fiéis acompanhá-lo de alma e coração, no interior de si mesmos, como membros da Igreja ali reunida) O Prefácio é uma espécie de poema, repleto de alegria e reconhecimen-to, próprio de quem descobre a felicidade de ter sido salvo por Deus, na Pessoa de Cristo. É uma verdadeira proclamação da nossa salvação. Nele está bem patente a acção de graças que, na Ceia, Jesus dera ao Pai, antes de instituir a Eucaristia. Neste hino de louvor, a assembleia é convidada a unir-se à multidão dos Anjos e dos Santos para cantar, juntamente com eles, a santidade do Senhor do Universo. Esta evocação dos Anjos tem um objectivo: estabelecer uma ligação entre a Igreja da terra e a Igreja do Céu (cf. Heb 12,22-23). Mas tem também a finali-dade de ligar este hino de acção de graças à proclamação da santidade do nosso Deus que já Isaías descobrira, quando fazia oração no templo, e que virá expressa

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Ritos Iniciais Ritos Iniciais Ritos Iniciais Ritos Iniciais [o encontro com Esse grande amigo] 1. Procissão. O padre vai por último, os acólitos vão à frente. Não ajoelhar ao sacrário, pois o sacrário deve estar vazio. Fazer inclinação ao altar juntamente com o padre (que beija o altar). Ficar de pé até ao final da Oração Colecta. 2. Tocam-se as campainhas quando se cantar o Glória Liturgia da Palavra Liturgia da Palavra Liturgia da Palavra Liturgia da Palavra [Ele trava diálogo connosco] 1. Sentados, ouvir a Iª leitura, o Salmo e a 2ª leitura. De pé, cantar o Louvor a Vós e ouvir o Evangelho (voltados para o ambão). Sentados, ouvir a homilia. LavaLavaLavaLava---- Pés Pés Pés Pés [Ele faz-Se servo daqueles que ama] 1. Logo a seguir à homilia segue-se o Lava-Pés. A fazer: preparar os lugares para as pessoas escolhidas para o Lava-pés se sentarem; os que vão lavar os pés, sentam-se nos respectivos lugares e descalçam o pé direito; entretanto um acóli-to ajuda o padre a tirar a Casula e a colocar o gremial ou toalha à volta da cintura; dois ou três acólitos preparam o jarro com água, a bacia e as toalhas; o presiden-te aproxima-se de cada jovem para lhe lavar os pés; dois ou três acólitos acom-panham o padre com o jarro com água, a bacia e as toalhas; no final depois de se ter lavado os pés aos 12 jovens, os acólitos apresentam as lavandas com sabone-te para o presidente lavar as mãos (omiti-se o lava mãos na apresentação dos dons); todos regressam aos seus lugares. O padre retoma a Casula. 2. Não se diz o credo, segue-se de imediato a Oração Universal. (Caso seja opor-tuno, para a Oração Universal um dos acólitos leva o Livro das Preces ao padre e abre-o da forma que vimos. Depois de o padre ler a oração inicial e dizer o refrão das preces, o acólito coloca o Livro das Preces no ambão (aberto), indicando a quem vai ler as preces o sítio onde elas se encontram. Depois de o leitor acabar de ler as Preces, o acólito leva novamente o Livro ao padre para que leia a ora-ção final) Liturgia eucarística Liturgia eucarística Liturgia eucarística Liturgia eucarística [comemos o Seu próprio Corpo] 1. Enquanto o padre fica de pé junto do altar, os acólitos dirigem-se para a cre-dência para ir levando para o altar as coisas necessárias para a celebração, pela

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5. À medida que as alfaias estiverem purificadas um dos acólitos vai levando-as para a credência, enquanto que outro leva a galheta da água para purificar o cálice (quando for o momento devido). 6. Após estar tudo arrumado, todos se sentam juntamente com o padre (caso ele se sente, porque se ficar de pé também os acólitos assim devem ficar). Ritos Finais Ritos Finais Ritos Finais Ritos Finais [despedimo-nos] 1. Todos se levantam juntamente com o padre para a Oração depois da Comu-nhão. 2. Dito o “Ide em paz”, faz-se a inclinação ao altar, juntamente com o padre (que beija o altar), e, se for o caso, ajoelhando ao sacrário, forma-se a procissão de saída (como no início: os acólitos à frente e o padre no fim). 3. Na sacristia, todos fazem reverência à Cruz e respondem à jaculatória dita pelo sacerdote (Ex., V/ “ Seja louvado Nosso Senhor Jesus Cristo”; R/ “Para sempre seja louvado e Sua Mãe Maria Santíssima”. Ou V/ “Bendigamos ao Senhor”; R/ “Graças a Deus”).

QuintaQuintaQuintaQuinta----Feira Santa | Feira Santa | Feira Santa | Feira Santa | Missa da Ceia do Senhor

Preparativos para a celebração Preparativos para a celebração Preparativos para a celebração Preparativos para a celebração - Sacristia: paramentos brancos - Local para o Lava-pés: bancos para 12 pessoas - Local para a Reposição do Santíssimo Sacramento: Sacrário - Credência: Jarro com água e bacia (para o lava-pés); toalhas para os pés e toa-lha para a cintura do Presidente; lavandas com sabonete e limão; campainhas; o habitual para a Missa (cálice; patena; píxide habitual; píxide para a reserva de 6ª Feira Santa [+ hóstias...]; corporal; sanguíneo; galhetas; lavandas); véu de ombros (para a Transladação do Santíssimo Sacramento); velas para acólitos (disponíveis)

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no canto do Santo (cf. Is 6,1-3). Com a recitação ou canto do Prefácio fica dado o tom para a acção de graças de toda a Oração Eucarística. ---- Santo ou Sanctus (se for em latim) Santo ou Sanctus (se for em latim) Santo ou Sanctus (se for em latim) Santo ou Sanctus (se for em latim) Toda a assembleia, em união com os Anjos e os Santos, canta o Santo. Trata-se de uma aclamação de toda a comunidade celebrante. Ela faz parte da celebração eucarística e inspira-se, como ficou dito, na visão de Isaías. Esta acla-mação já fazia parte da oração da manhã, na liturgia judaica, e tornou-se uma acla-mação cristã com algumas ampliações do texto: «Os céus e a terra procla-mam a vossa glória.» Além disso, a Igreja adicionou-lhe uma outra aclamação que os discípulos, inspirados no Salmo 117,25-26, proferiram como aclamação a Jesus, aquando da sua entrada em Jerusalém, antes da sua morte: «Bendito o que vem em nome do Senhor» (cf. Mc 11,10). Unindo assim a santidade de Deus com o hossana (que quer dizer: «dá a salvação»), do Dia de Ramos, os cristãos saú-dam Jesus Cristo que vai tornar-se presente na Eucaristia, e a quem pedem a salvação, porque Ele é, tal como o Pai, «Deus eternamente bendito» (Rm 9,5). A inspiração bíblica deste conjunto de aclamações é reveladora de um verdadeiro clima de festa. Por isso, de festa há-de ser o seu uso litúrgico. Em tal clima estão unidos, num mesmo louvor, os céus e a terra, a Igreja deste mundo e a Igreja do Céu. Por tudo isto, estas aclamações, nomeadamente, o Santo, deve-rão ser feitas com tal dignidade e respeito eucarístico, que, por elas, «tremam os gonzos das portas> (ver I saías 6,4), perante a grandeza e a perfeição de Deus. O texto que se segue de imediato, na Liturgia, é um texto de ligação (chamado embolismo) entre a proclamação da santidade divina, que fica a ecoar no nosso coração com o canto do Santo, e a invocação do Espírito Santo que virá a seguir. Trata-se de um texto mais ou menos longo, consoante a Oração Eucarís-tica que se usar. Na Oração Eucarística II, soa assim: «Vós, Senhor, sois verdadei-ramente Santo, sois a fonte de toda a santidade.» ---- Epiclese Epiclese Epiclese Epiclese Esta palavra grega significa «super-invocação». Nela se pede a Deus, de modo solene, a força do poder do Espírito Santo para que Ele santifique aquele pão e aquele vinho e os converta no Corpo e Sangue do Senhor. Trata-se de uma especialíssima invocação do Espírito Santo. Só Ele pode fazer o «milagre» da conversão do pão e do vinho no próprio Cristo, tal como fez que o Filho eterno de Deus se fizesse Homem, no seio de Maria. Chamamos a esta primeira invocação solene do Espírito Santo a «epiclese da consagração», pois nela se pede a intervenção do Espírito Santo para operar a consagração do pão e do vinho, na Pessoa do Senhor Jesus Cristo. Adoptamos esta designação, também, para a distinguir de uma outra epiclese que o sacerdo-te pronuncia, depois de proceder à consagração, logo a seguir à anamnese. Mas

ambas estão intimamente ligadas! Sem esta intervenção do Espírito Santo, os gestos e as palavras do cele-brante permaneceriam simples palavras e gestos humanos, sem a eficácia divina que só o Espírito de Deus lhes pode comunicar. ---- Narração da instituição da Eucaristia e consagração Narração da instituição da Eucaristia e consagração Narração da instituição da Eucaristia e consagração Narração da instituição da Eucaristia e consagração É chegado o momento de fazer a renovação dos gestos e de repetir as palavras de Jesus, na Ceia. O sacerdote, que preside à Eucaristia, investido no poder e na autoridade de Cristo, pelo sacramento da Ordenação, como seu verda-deiro lugar-tenente, pronuncia as palavras de Jesus e repete os seus gestos, fazendo as suas vezes, aqui e agora. Estamos no centro da Oração Eucarística. Feita a narrativa da Ceia, o sacerdote pronuncia a fórmula da consagração: o «pão» já não é pão e o «vinho» já não é vinho; eles são o Corpo glorioso de Cristo ressuscitado! «Mediante as palavras e os gestos de Cristo, realiza-se o sacrifício que o próprio Cristo instituiu na Última Ceia, quando ofereceu o seu Corpo e Sangue sob as espécies do pão e do vinho e os deu a comer e a beber aos Apóstolos, ao mesmo tempo que lhes confiou o mandato de perpetuar esse mistério» (IGMR 79,d). ---- Mistério da Fé! Mistério da Fé! Mistério da Fé! Mistério da Fé! Ao anúncio do padre: Mistério da Fé! Respondemos, já de pé: Anunciamos, Senhor, a vossa morte, proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus! Proclamamos o essencial da nossa fé: morte e ressurreição de Cristo e a sua últi-ma vinda. ---- Anamnese (lembrança, comemoração) ou memorial Anamnese (lembrança, comemoração) ou memorial Anamnese (lembrança, comemoração) ou memorial Anamnese (lembrança, comemoração) ou memorial Os Apóstolos mantiveram a «memória» viva das palavras de Jesus, na Ceia, e não mais esqueceram aquele: «Fazei isto em memória de mim.» Fazer memória é fazer a anamnese ou memorial. E qual é o seu conteúdo? Poderíamos tomar, como elemento clarificante desse conteúdo, aquela palavra de São Paulo: «sempre que comerdes deste pão e beberdes deste cálice, anunciais a morte de Cristo até que Ele venha» (1 Cor 11,26). Com efeito, é isso mesmo que acontece na celebração da Eucaristia. Nela se faz o «memorial» da morte, ressurreição e ascensão de Cristo, enquanto aguardamos a sua última vinda. Após o convite do sacerdote, dirigido à comunidade, para que ela faça um acto de fé na presença de Cristo sobre o altar, «Eis o mistério da Fé», a comuni-dade irrompe numa proclamação solene que abarca todo o conteúdo do

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1. Sentados, ouvir a Iª leitura, o Salmo e a 2ª leitura. De pé, cantar o Louvor a Vós e ouvir o Evangelho (voltados para o ambão). O Evangelho (depois de anunciar a morte do Senhor faz-se uma genuflexão e uma pausa) hoje é proclamado de forma dialogada (sem velas, sem saudação, nem signação). Sentados, ouvir a homilia. 2. Após a homilia, todos se levantam e recitam o Credo (Às palavras “E encarnou pelo Espírito Santo, no seio da Virgem Maria e Se fez homem”, todos fazem uma leve inclinação com a cabeça) ( caso seja necessário: 3. Um dos acólitos leva o Livro das Preces ao padre e abre-o da forma que vimos. Depois de ler a oração inicial e dizer o refrão das preces, o acólito e coloca o Livro das Preces no ambão aberto, indicando a quem vai ler as preces o sítio onde elas se encontram. Depois de o leitor acabar de ler as Preces, o acólito leva novamente o Livro ao padre para que leia a oração final.) Liturgia eucarística Liturgia eucarística Liturgia eucarística Liturgia eucarística [comemos o Seu próprio Corpo] 1. Enquanto o padre fica de pé junto do altar, os acólitos dirigem-se para a cre-dência para ir levando para o altar as coisas necessárias para a celebração, pela seguinte ordem: cálice (que já tem o corporal e o sanguíneo); píxide com hóstias (se houver); galhetas (dar primeiro a do vinho e depois a da água); Lava-mãos (um acólito leva a jarra com a água e a base; outro leva o manustérgio). Não esquecer de fazer uma inclinação leve com a cabeça de cada vez que se leva alguma coisa ao altar. 2. Recolher o dinheiro do peditório. 3. Ficar de pé até à consagração, altura em que devem ajoelhar quando o padre começar a narração da Instituição (de modo a estar de joelhos quando se diz «Na hora em que Ele…»). Os acólitos devem olhar para a Hóstia e o Cálice quando são apresentados (“... Fazei isto...”) e, depois do sacerdote os colocar novamente sobre o altar, devem fazer uma inclinação profunda ao mesmo tempo que o padre genuflecte. Após a segunda inclinação todos se levantam. 4. No final da oração «Eis o Cordeiro de Deus... », «Senhor eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo» um dos acólitos vai buscar as bandejas (patenas) para acompanhar a Comunhão dos fieis (não esquecer que a bandeja é apresentada pelo lado direito do padre ou do ministro e, no final da distribuição da Comunhão, deve ser levada para o altar direita).

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2. Funções dos Acólitos nas celebrações da Semana Santa2. Funções dos Acólitos nas celebrações da Semana Santa2. Funções dos Acólitos nas celebrações da Semana Santa2. Funções dos Acólitos nas celebrações da Semana Santa

Domingo de RamosDomingo de RamosDomingo de RamosDomingo de Ramos

Preparativos para a celebração Preparativos para a celebração Preparativos para a celebração Preparativos para a celebração - Sacristia: paramentos vermelhos - Para a Procissão inicial preparar os ramos para os ministros e para o povo - Colocar a Caldeirinha e o hissope na credência para a bênção dos ramos - Além do ambão são necessárias, no presbitério, mais duas estantes para a leitu-ra da Paixão Comemoração da entrada do Senhor em Jerusalém Comemoração da entrada do Senhor em Jerusalém Comemoração da entrada do Senhor em Jerusalém Comemoração da entrada do Senhor em Jerusalém [aclamação a Esse grande amigo] 1 a). À hora marcada, reúnem-se todos (com os ramos na mão) no adro, fora da Igreja. O padre saúda o povo ao chegar e faz uma oração de bênção dos ramos. Terminada a oração asperge os ramos com água benta (um dos acólitos deve acompanhar o padre na aspersão, segurando a caldeirinha). A seguir faz-se a proclamação do Evangelho da entrada do Senhor. Depois do Evangelho e de uma breve homilia, faz-se a entrada na Igreja (Pela ordem: cruz, velas, acólitos, padre, e fiéis por último. Ao chegar ao altar, inclinar-se ou ajoelhar-se, caso aí se encontre o sacrário. Fazer inclinação ao altar junta-mente com o padre [que beija o altar]). b). À hora marcada, reúnem-se todos (com os ramos na mão) dentro (ao fundo) da Igreja. Num local previamente determinado faz-se a bênção e a aspersão (um dos acólitos deve acompanhar o padre na aspersão, com a caldeirinha) dos ramos e a proclamação do Evangelho da entrada do Senhor. 2. Nesta celebração omitem-se os Ritos iniciais. Segue-se de imediato a Oração Colecta. Liturgia da Palavra Liturgia da Palavra Liturgia da Palavra Liturgia da Palavra [o diálogo que Ele trava connosco]

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«memorial»: «Anunciamos, Senhor, a vossa morte, proclamamos a vossa ressur-rei-ção, vinde, Senhor Jesus!» Deste modo, a assembleia dos fiéis faz uma verdadeira anamnese do mistério pascal, celebrado na Ceia, tornado presente na celebração. E o sacerdote continua, como que revivendo e fazendo reviver a comuni-dade inteira, essa certeza admirável da nossa fé: «Celebrando agora, Senhor, o memorial da nossa redenção, recordamos a morte de Cristo...» O que ali se passa, naquele altar, não é apenas a recordação de um acon-tecimento do passado; é um acontecimento tornado presente, agora, e que se projecta no futuro. O memorial é uma oração mais do Espírito Santo que está em nós, do que uma oração nossa. Podería-mos mesmo classificá-la de «oração do Espírito Santo em nós». E é graças ao Espírito Santo, «memória da Igreja», que esta ora-ção torna presente o conteúdo do memorial. Ficam aqui muito bem as palavras da Instrução Geral do Missal Romano: «Em obediência a este mandato do Senhor: Fazei isto em memória de mim, rece-bido de Cristo Senhor, através dos Apóstolos, a Igreja celebra a memória do mes-mo Cristo, recordando de modo particular a sua paixão, gloriosa ressurreição e ascensão aos Céus» (IGMR79,e). É na sequência deste «memorial» que, na Liturgia romana, se faz a segunda epiclese ou invocação do Espírito Santo. Em certas liturgias orientais, esta epiclese faz-se juntamente com a primeira. ---- Epiclese da Comunhão Epiclese da Comunhão Epiclese da Comunhão Epiclese da Comunhão Esta segunda invocação solene do Espírito Santo intitula-se assim para que se distinga da primeira, a que demos a designação de Epiclese da Consagra-ção. Mas, recebe este nome, sobretudo, pelo seu conteúdo e finalidade. É que, nela, faz-se a invocação do Espírito Santo, para que Ele, pelo seu poder divino, «congregue a comunidade celebrante num só Corpo». O mesmo Espírito, que fizera o «milagre» da conversão do pão e do vinho no Corpo e Sangue do Senhor, é, agora, invocado, para que faça este outro «milagre» da unidade de todos os fiéis num só Corpo! Um milagre que é conse-quência do outro! Com efeito, é no Espírito, por meio de Cristo, unidos como irmãos, que temos acesso à suprema comunhão com o Pai. Cristo tornou-se pre-sente para se unir a nós, tornando-nos UM N’ELE! ---- Oferta de Cristo e nossa Oferta de Cristo e nossa Oferta de Cristo e nossa Oferta de Cristo e nossa «A Igreja, de modo especial, aquela que nesse momento e nesse lugar está reunida, oferece a Deus Pai, no Espírito Santo, a hóstia imaculada» (IGMR 9,f). Essa hóstia imaculada é Cristo sacramentalmente presente sobre o altar. Este é o momento do verdadeiro ofertório eucarístico. Cristo oferece-se ao Pai pela redenção dos homens, servindo-se da visibilidade do ministério da Igreja, ali reu-

nida. Por isso, os fiéis, juntamente com o celebrante que preside à assembleia, unem-se a Cristo, nessa oferta, fazendo a oferta de si mesmos. O Vaticano II assim o disse: «ao oferecerem a hóstia imaculada, não só pelas mãos do sacerdo-te, mas juntamente com ele, aprendam (os fiéis) a oferecer-se a si mesmos (...) aperfeiçoando-se na unidade com Deus e entre si, para que Deus seja tudo em todos» (SC48). Tudo isto está muito claro em qualquer uma das várias Orações Eucarísti-cas ou Anáforas. Mas, a título de exemplo, recordamos, aqui, o texto da quarta: «Nós vos oferecemos o seu Corpo e Sangue, o sacrifício do vosso agrado e de salvação para todo o mundo» e que também nós «sejamos uma oferenda viva para louvor da vossa glória.» Ou então, como se reza na terceira: «O mesmo Espí-rito Santo faça de nós uma oferenda permanente.» ---- Intercessões Intercessões Intercessões Intercessões «Por elas se exprime que a Eucaristia é celebrada em comunhão com toda a Igreja, tanto do Céu como da terra, e que a oblação (oferta) é feita em proveito dela e de todos os seus membros, vivos e defuntos, chamados a tomar parte na redenção e salvação adquirida pelo Corpo e Sangue de Cristo» (IGMR 79,g). A Igreja, que, até este momento, fez que os seus membros estivessem em comunhão no mesmo louvor e acção de graças, faz com que, agora, se unam todos na mesma súplica. Aqui se pede pela Igreja, especialmente pelos seus Pastores; pelos defuntos, pela comunidade celebrante, para que todos venhamos a saborear a alegria da celebração eterna, com Maria e os santos, num mesmo louvor, perene, a Deus. È a concretização do pedido da epiclese de comunhão: “congregue a comunidade celebrante num só Corpo” ---- Doxologia final Doxologia final Doxologia final Doxologia final Se Cristo glorioso continua a louvar, eternamente, o Pai, Ele não está só nesse louvor. Com Ele, e a uma só voz, estão todos quantos foram remidos pelo seu Sangue e fazem parte do seu «Corpo». Ele e nós, todos, no dinamismo do Espírito Santo, cantamos a honra, a glória e o louvor eterno ao nosso Pai celeste. Embora toda a oração eucarística seja uma doxologia (palavra de louvor), dirigida a Deus, agora, no termo da anáfora, a Igreja como que reúne todo esse louvor nesta linda síntese trinitária: «Por Cristo, com Cristo e em Cristo, a Vós, Deus Pai Todo-Poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a gló-ria, agora e para sempre.» Trata-se de um louvor final a Deus Pai, por Jesus Cristo, na comunhão do Espírito Santo. Elevando o «pão» e o «vinho» consagrados, o sacerdote faz uma espécie de oferenda, à qual associa toda a história do mundo, desde a criação até agora, num projecto de eternidade. É por tudo isso que damos glória ao Pai, pelo Filho, no Espírito Santo, agora e para sempre. Aqui, a assembleia conclui toda esta acção de graças, com um Ámen,

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1.4. Domingo: viva a vida!1.4. Domingo: viva a vida!1.4. Domingo: viva a vida!1.4. Domingo: viva a vida! O Domingo para os judeus começa na tarde de sábado. Na vigília pascal

vemos que Deus não nos abandona à nossa sorte. A celebração da Vigília é muito rica, com várias leituras que nos ajudam a descobrir esta verdade ao longo do tempo: desde como Deus cuida e protege os israelitas até como confirma que o caminho da VIDA é o seu Filho Jesus. “Como o grão que ao morrer dá fruto e se transforma em espiga, assim Cristo colocado no sepulcro ressuscitará em nós”.

Deus Pai, não nos abandona. É capaz de converter a nossa morte em vida. O que nos parece impossível torna-se verdade porque NOS AMA. Cristo vive, e nós viveremos por Ele, com Ele, n’Ele.

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Domingo de Ramos :: Domingo de Ramos :: Domingo de Ramos :: Domingo de Ramos :: Neste dia a Igreja recorda a entrada de Cristo, o Senhor, em Jerusalém, para viver o seu mistério pascal. Por isso em todas as Missas se comemora esta entrada do Senhor na cidade santa.

QuintaQuintaQuintaQuinta----Feira SantaFeira SantaFeira SantaFeira Santa :: :: :: :: Neste dia, a Igreja celebra a instituição da Eucaristia e do Sacerdócio, e a caridade com que o Senhor nos amou até ao fim. SextaSextaSextaSexta----Feira SantaFeira SantaFeira SantaFeira Santa :: :: :: :: Hoje e amanhã, segundo uma tradição antiquíssima, a Igreja não celebra a Eucaristia. Este dia é de jejum e abstinência. Adora-se a Cruz, que não é tragédia, nem ignomínia, mas sinal do amor de Deus por cada um de nós, até ao extremo. Sábado Santo Sábado Santo Sábado Santo Sábado Santo :: :: :: :: O Sábado Santo é um dia de silêncio, para contemplar a cruz e o Senhor colocado no sepulcro. Dia para saborear o excesso do amor de Deus! Domingo de Páscoa da Ressurreição do Senhor ::Domingo de Páscoa da Ressurreição do Senhor ::Domingo de Páscoa da Ressurreição do Senhor ::Domingo de Páscoa da Ressurreição do Senhor :: Vigília Pascal na noite santa :: Nesta noite de Vigília celebra-se o ponto culminante de todo o Tríduo Pascal. Com Jesus Cristo somos convidados a renovar a nossa forma de viver (cristã), iniciada com o nosso baptismo. Por isto mesmo, ao longo da História, a Igreja tem visto nesta noite, a noite por excelência para novos baptismos. 2ª Missa no dia de Páscoa :: Celebra-se de forma especial a Ressurreição de Jesus. Estamos em festa, pois a Páscoa é fonte de alegria, de optimismo e de esperança para o cristão.

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esse amor, se não comemora periodicamente onde nasce esse amor. Mas para que se celebre a eucaristia é preciso o ministro ordenado, o

sacerdote, segundo a vontade do próprio Jesus Cristo.

1.2. Sexta1.2. Sexta1.2. Sexta1.2. Sexta----Feira Santa: Fazei o que eu digo… e o que Eu façoFeira Santa: Fazei o que eu digo… e o que Eu façoFeira Santa: Fazei o que eu digo… e o que Eu façoFeira Santa: Fazei o que eu digo… e o que Eu faço

Quantas vezes nos sentimos defraudados ao ver que alguém não prega com o exemplo? Quase não há nada pior para nós do que ver alguém mandar-nos fazer alguma coisa e essa pessoa não o faz.

Ora bem, tudo o que Jesus pregou por palavras na Quinta-feira Santa, tornou-se realidade na Sexta-feira Santa, e VERDADE com maiúsculas, porque chega mesmo a perdoar aos que estão a dar-lhe a morte: “Perdoa-lhes, ó Pai, porque não sabem o que fazem”.

Porém ouço dizer: JESUS NÃO SUBIU À CRUZ COMO PARA ESPALDARES. Pensamos que não sofreu? Pensamos que estar cravado na cruz com todo o peso do seu corpo sufocando os pulmões e pressionando o coração não é muito sofre-dor? Não foi fácil perdoar! E não esqueçamos que Ele era HOMEM, alguém da nossa raça. Ele chegou a pedir a Deus que o livrasse dessa hora (embora aceitas-se a sua vontade) e assim lhe pergunta, com voz forte: por que me abandonaste? Ou seja, que quando o querer de verdade aceitar a vontade de Deus nos faz cho-rar, não estamos a experimentar nada de novo: de facto, Jesus e muitos outros depois dele passaram por isso.

Mas não é um dia de hoje para ficar na lamentação ou no sofrimento: Jesus, embora não saiba o que lhe vai acontecer, confia no Pai, e essa é a atitude que devemos imitar, que devemos fazer nossa nas dificuldades de amar aos outros.

1.3. Sábado Santo: os gritos do silêncio1.3. Sábado Santo: os gritos do silêncio1.3. Sábado Santo: os gritos do silêncio1.3. Sábado Santo: os gritos do silêncio O Sábado Santo é um dia de silêncio, para contemplar a cruz e o Senhor

colocado no sepulcro. É um dia para experimentar o desespero dos amigos de Jesus, mas também para sentir-se amado por Ele, para compreender o alcance da sua entrega. Estamos dispostos a segui-lo? Ele fez esta pergunta aos seus amigos de outrora.

Por isso, na Páscoa com jovens organiza-se um momento de “DESERTO”, porque é um dia bom para olhar para dentro de nós mesmos e ver os ecos que tem a morte de Jesus em nós, as situações em que não somos capazes de nos darmos; ver em que temos de morrer é prepararmo-nos para ressuscitar, para viver uma vida de maior felicidade, de maior AMOR. Olhando para a morte, vemos nascer em nós a ESPERANÇA de um MUNDO MELHOR que começa em NÓS MESMOS.

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conclusivo, que é uma espécie de confirmação comunitária do louvor proclamado, durante toda a celebração. Com esta aclamação, no final da anáfora, todos os fiéis ratificam e con-cluem, em comunhão com o sacerdote que presidiu, aquilo que aconteceu, no decurso da celebração. Desse modo, se exprime, por uma só palavra, o Ámen, a fé de todos os fiéis no sacrifício de Jesus e a comunhão de sentimentos entre todos e com o celebrante. O Ámen do povo (escreveu Jüngmann) «é o eco deste potente acorde final, com que termina a Oração Eucarística». * Nota sobre a posição corporal no momento da consagração A IGMR diz que se deve estar, ordinariamente, de joelhos durante a con-sagração. Porém, existem várias questões em torno do momento em que come-ça e acaba a consagração. De facto, em vez de falar do momento exacto da consagração, a Instrução prefere dizer que a consagração acontece ao longo da Oração eucarística, defini-da, no n. 78, como «uma oração de acção de graças e de consagração», que o mesmo é dizer: a Oração eucarística, no seu conjunto, da primeira à última pala-vra, é oração de acção de graças e de consagração. O facto da Instrução dizer que toda a Oração eucarística é consagrante, não a impede de falar dos elementos que a compõem: «Como elementos princi-pais da Oração eucarística, podem enumerar-se os seguintes...» (n. 79), nem de chamar a um deles, «narração da instituição e consagração» (n. 79 d). Quando começa e acaba esse elemento narrativo e consagrante? Começa com a primeira palavra da narração da instituição e termina com a elevação do cálice e sua adoração pelo povo, uma vez que o n. 151 da IGMR diz que as pala-vras Mistério da fé e a aclamação do povo Anunciamos Senhor, a vossa morte..., vêm a seguir à consagração. Se vêm a seguir é porque a consagração já termi-nou. Conclusão: embora a Oração eucarística seja toda ela oração de acção de graças e de consagração, a Instrução Geral diz que um dos seus elementos é de consagração em sentido específico. Assim, é durante esse elemento específico de narração da instituição e consagração que se deve estar de joelhos, ou seja, des-de o início da narração da instituição até ao fim da elevação do cálice. 3. Partiu3. Partiu3. Partiu3. Partiu----oooo ---- Oração dominical Oração dominical Oração dominical Oração dominical O Pai-Nosso é um modo de rezar ao Pai do Céu, ensinado pelo próprio Jesus aos seus discípulos. Por esse motivo chamamos-lhe oração do Senhor, ou

oração dominical. Rezado, no contexto celebrativo em que a liturgia o coloca, ele assume uma dimensão e um alcance especial. Por um lado, estabelece uma ligação o que se passou (a bênção ou acção de graças) com a que vai seguir-se. De facto, a comunidade que encerrou, com o seu Ámen, a doxologia de louvor ao Pai, pelo Filho, na unidade do Espírito Santo, vai, de seguida, voltar-se, de modo especial, para a Pessoa do Filho, que receberá no sacramento da Eucaristia. Antes de o fazer, porém, deverá tomar consciência da sua filiação divina, adquirida em Cristo, e assumir-se como irmão de todos quantos com Ele proclamaram o Ámen final da anáfora. Neste momento celebra-tivo, unido a esses irmãos, continua unido ao Pai, que nos assume como irmãos de Jesus; manifesta-lhe, em comunidade, quanto deseja que o seu nome seja santificado, que o seu reino aconteça, e que a sua vontade seja feita. Por outro lado, na segunda parte da oração, está concentrado tudo quanto devemos pedir ao Pai, para que nos ajude a criar as condições necessárias para uma comunhão bem feita. Primeiramente, pedimos o pão de cada dia. Este pão é, sobretudo, o alimento eucarístico que estamos prestes a tomar, ao receber Cristo na Eucaristia. Depois, pedimos a purificação do pecado, que implica, por sua vez, o perdão que Deus nos dá e o perdão que nós damos a quem nos tenha ofendido. Em seguida, e, perante as múltiplas provações da vida, pedimos a Deus a força e a capacidade de resistir, diante das tentações que possam assediar-nos. Finalmente, pedimos a Deus, nosso Pai, a libertação do mal, do grande mal que é o pecado. Esta última petição é desenvolvida, em oração, pelo sacerdote. A este desenvolvimento dá-se o no-me de embolismo. Nele se continua a pedir a liber-tação do mal e se pede o dom da paz, nesta vida, até ao nosso encontro final com o Senhor. Uma vez mais, a assembleia dos fiéis é chamada a intervir, em forma de aclamação e louvor: «Vosso é o Reino, o poder e a glória para sempre.» Trata-se de uma aclamação inspirada num texto do Apocalipse (4,11), onde nos é descrita a glória de Deus, adorado por todas as criaturas, e que evoca a petição do reino, já expressa na primeira parte do Pai-Nosso. ---- Rito da paz Rito da paz Rito da paz Rito da paz Ao Pai-Nosso, com o respectivo embolismo e a aclamação da assembleia, segue-se o rito da paz pela unidade. Numa oração, proferida pelo sacerdote, pedimos a unidade e a paz, para a Igreja e para toda a humanidade. O conteúdo desta oração condiz inteiramente com o gesto da «fracção do pão», que se lhe segue, e também com o próprio acto sacramental da comunhão. Com efeito, uma das melhores garantias de uma verdadeira partilha e duma autêntica comunhão é a paz, paz das consciências e paz com todos os irmãos que irão receber «o mesmo pão», formando um só Corpo. O celebrante formula o pedido de uma paz «para sempre», e convida (em

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1.Tríduo Pascal: marco central no ano litúrgico1.Tríduo Pascal: marco central no ano litúrgico1.Tríduo Pascal: marco central no ano litúrgico1.Tríduo Pascal: marco central no ano litúrgico

A Páscoa é o momento mais importante da nossa vida de cristãos. Nela

celebramos a morte e a ressurreição de Jesus. Procuremos compreender mais a fundo este mistério, para o vivermos o melhor possível.

Muitas vezes esquecemo-nos de que Jesus é um de nós. Desde os primei-ros tempos da Igreja existiram pessoas que punham em realce a divindade de Jesus, fazendo dele um Deus disfarçado que sabia o que o esperava depois da cruz, e mais ainda, que sabia desde o princípio como tudo ia terminar.

Tanto este aspecto como o outro, de negar que Jesus é Deus, foram consi-derados heresias, porque ambos fecham a esperança às pessoas: porque o pri-meiro aspecto (considerar Jesus só como Deus e não como homem), torna impossível segui-lo; e o segundo (considerar Jesus só como homem, e não como Deus), deixa-nos à mercê do destino.

Ora Jesus foi um homem, foi um menino que cresceu, como todos os meninos, que teve as suas dificuldades, as suas crises, a sua adolescência, as suas questões de identidade; teve de evoluir e de se aperfeiçoar, como todos nós, controlar os seus impulsos, amadurecer a sua afectividade, a sua sexualida-de, a sua capacidade intelectual, as suas emoções... Deste modo, se temos nele um modelo, está nas nossas mãos poder segui-lo. Não temos desculpa dizendo que Ele era especial, para não o poder seguir.

Ora, a sua vida fica muito bem resumida no Tríduo Pascal, em que cele-bramos e revivemos os últimos momentos da sua vida, ou melhor, o centro da sua vida.

1.1. Quinta1.1. Quinta1.1. Quinta1.1. Quinta----Feira Santa: dia do amor generosoFeira Santa: dia do amor generosoFeira Santa: dia do amor generosoFeira Santa: dia do amor generoso Pode ser que recordemos a Quinta-feira Santa, apenas pelo Lava-pés. Não

só porque as pessoas estão curiosas por saber quem vai fazer de apóstolos, a quem vão lavar os pés, nesse dia, se a este ou aquele. Mas recordamos sobretu-do, pelo que significa: JESUS PÕEM-SE TOTALMENTE AO SERVIÇO DOS OUTROS! Pedro não está de acordo em que Jesus lhe lave os pés, porque é humilhante lavar os pés a alguém. Mas Jesus insiste: se não permites que te lave os pés (que eu te ame), não tens parte comigo no meu reino. Precisamente por isso se cha-ma também o dia do Amor Fraterno: para chegar aí é preciso ser livre de todos os preconceitos, como nos acontece com os jovens do nosso apostolado, ou das aulas: é preciso vencer toda a repugnância e rancores, e os preconceitos, para amar de verdade.

Na Quinta-feira Santa também celebramos a instituição da Eucaristia e do Sacerdócio. Parecem coisas que não vêm a propósito, mas vêm. Celebrar a Euca-ristia e amar é O MESMO. Para um cristão não tem sentido ir à missa se não amar os que estão junto de si. E tão pouco tem sentido amar os outros se não celebra

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alguns casos) os fiéis a manifestarem, por um gesto de paz e unidade, a ver-dadeira comunhão fraterna existente entre eles. Trata-se de um gesto, que deve ser verdadeiro, mas praticado de modo sóbrio, com aqueles que estão mais pró-ximos, os quais, simbolicamente, representam todos os outros e, até, de algum modo, todos os homens, amados e resgatados por Cristo. ---- Gesto da fracção Gesto da fracção Gesto da fracção Gesto da fracção A «fracção do pão», na liturgia dos primeiros séculos, foi um rito impor-tante e cheio de significado. A importância que a Igreja primitiva lhe dava era tal que a celebração da eucaristia chegou a ser designada com o nome de «fracção do pão» (Act 2,42). Este gesto tinha como objectivo preparar o «pão» para ser distribuído aos fiéis. Quando, na Idade Média, foi introduzido o uso do pão ázimo, em forma de hóstias, o rito perdeu a sua razão prática de ser. Manteve-se, contudo, o gesto da fracção da hóstia do sacerdote, com vista à mistura ritual da espécie do «pão» com a espécie do «vinho». No entanto, a importância que outrora se lhe atribuíra ficou muito reduzida, a ponto de quase passar à margem do olhar dos fiéis. De qualquer modo, o rito mantém-se no contexto da comunhão. «Partir o pão», sobre a mesa do Senhor, é sempre um convite à partilha com todos os irmãos e, especialmente, com aqueles que não têm pão. Ao abei-rarmo-nos da Comunhão eucarística, do «pão que desceu do Céu», somos convi-dados a participar numa comunhão não só com o Senhor, mas também com os homens, nossos irmãos. Jesus, que em vida deu de comer aos famintos, praticou a «fracção do pão», na Ceia, antes de o distribuir pelos discípulos e fez o mesmo, já depois da Ressurreição, na casa dos discípulos de Emaús. Importa ter presente, no momen-to da «fracção», aquilo que está implícito neste rito: «que os fiéis, apesar de mui-tos, se tornam um só Corpo, pela mesma comunhão do Pão da vida que é Cristo, morto e ressuscitado pela salvação do mundo» (cf. 1 Cor 10,17) (IGMR 83). ---- União das duas «espécies» União das duas «espécies» União das duas «espécies» União das duas «espécies» «O sacerdote parte o "pão" e deita uma partícula da hóstia no cálice para significar a unidade do Corpo e do Sangue do Senhor, na obra da salvação, isto é, do Corpo de Jesus Cristo vivo e glorioso» (IGMR 83). A origem material deste rito não está totalmente clara historicamente. Mas a Igreja mantém viva a explicação do seu significado simbólico. Aquele Cristo que está ali, oferecido e sacrificado por nós, expressa-se, nessa sua condição, através do «pão consagrado», separado do «vinho consagrado». Mas, porque Ele está vivo e ressuscitado, e esse é o seu estado permanente junto do Pai, embora sem deixar de ser o mesmo que fora crucificado, juntamos as duas espécies, para exprimir o seu estado de Ressuscita-do, a interceder continuamente por nós, nos céus.

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---- Cordeiro de Deus Cordeiro de Deus Cordeiro de Deus Cordeiro de Deus Enquanto o sacerdote faz a «fracção do pão» e coloca uma pequena partí-cula no cálice, a assembleia canta ou reza o «Cordeiro de Deus». Cristo é esse Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (cf. Jo 1,29). Esta designação foi aplicada a Jesus de Nazaré, por João Baptista, diante dos seus discípulos, como referência ao Messias esperado pelos Profetas. Tal designação faz-nos remontar ao tempo do Êxodo (12,12), onde se descreve a manducação do cordeiro pascal. Cantado ou rezado, neste local da celebração, o «Cordeiro de Deus» liga-nos ao Cristo pascal. Ele é, na verdade, como escreveu São Paulo, a nossa Páscoa imolada (cf. 1 Cor 5,7). Ao cantar o «Cordeiro de Deus», referido a Cristo ressuscitado, presente naquele «pão» e naquele «vinho», os fiéis pedem ao Cordeiro de Deus duas coi-sas: o perdão e a paz. São essas, aliás, as melhores disposições de alma para nos podermos abeirar da mesa da Sagrada Eucaristia. 4. E deu4. E deu4. E deu4. E deu----o aos seus discípulos: a Comunhãoo aos seus discípulos: a Comunhãoo aos seus discípulos: a Comunhãoo aos seus discípulos: a Comunhão No final da oração «Eis o Cordeiro de Deus...», «Senhor eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo» um dos acólitos vai buscar as bandejas (patenas) para acompanhar a Comunhão dos fieis (não esquecer que a bandeja é apresentada pelo lado direito do padre ou do ministro e, no final da distribuição da Comunhão, deve ser levada para o altar direita). À medida que as alfaias estiverem purificadas, um dos acólitos vai levan-do-as para a credência, enquanto que outro leva a galheta da água para purificar o cálice (quando for o momento devido). Após estar tudo arrumado, todos se sentam juntamente com o padre. O sacerdote prepara-se, rezando em voz baixa uma oração, pela qual se dispõe a receber frutuosamente o Corpo e o Sangue de Cristo. «Os fiéis fazem o mesmo orando em silêncio» (cf. IGMR 84). Segue-se a comunhão do celebrante, após a qual os fiéis são convidados a participar na mesa do Corpo do Senhor. ---- Convite para a Comunhão eucarística Convite para a Comunhão eucarística Convite para a Comunhão eucarística Convite para a Comunhão eucarística O celebrante que preside à Eucaristia mostra aos fiéis o «Pão eucarístico», dizendo: «Felizes os convidados para a Ceia do Senhor», e acrescenta: «Eis o Cor-deiro de Deus, que tira o pecado do mundo.» Por sua vez, os fiéis, com humildade, dirão, fixando o olhar na hóstia:

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IV Parte: Semana Santa � 115115115115

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«Senhor, eu não sou digno(a) que entreis em minha morada; mas, dizei uma palavra e serei salvo(a).» Este convite para a Comunhão está profundamente marcado pela palavra da Sagrada Escritura. A primeira expressão dita pelo celebrante conduz-nos a um contexto de Cristo ressuscitado, inspirado no Livro do Apocalipse, onde está escri-to: «Felizes os convidados para o festim das bodas do Cordeiro» (Ap 19,9) e aponta-se para a celebração eterna do fim dos tempos, na presença de Deus. Ao fazer-nos este convite, no contexto da nossa participação na mesa do Senhor, a liturgia lembra-nos que esta comunhão, feita agora, sobre a terra, é uma anteci-pação e uma preparação para essa comunhão eterna com Deus. Depois, como que fazendo-se eco do Cordeiro de Deus, cantado durante a «fracção do pão», o sacerdote apresenta-nos a Eucaristia, verdadeiro Cordeiro imolado por nós. Esse Cordeiro que tira o pecado do mundo está ali, bem perto, para que o possamos receber, sacramentalmente. Também aquele acto de humildade e arrependimento, feito pelos fiéis, se inspira na Escritura, na cura do servo do centurião (cf. Mt 8,5-13). É bom ter pre-sente, naquele momento, a humildade, a confissão de fé daquele homem e a consciência de indignidade de receber em sua casa o Senhor. ---- Comunhão Comunhão Comunhão Comunhão Depois de ter comungado, o sacerdote, sozinho, ou ajudado por outros ministros, faz a distribuição do Corpo do Senhor pelos fiéis que, devidamente preparados, se abeiram da «mesa do pão». Enquanto se procede à distribuição do «pão eucarístico», executa-se o cântico da comunhão, pelo qual «se deve exprimir, com a unidade das vozes, a união espiritual dos comungantes, manifestar a alegria do coração, e realçar melhor o carácter comunitário da procissão daqueles que vão receber a Euca-ristia» (IGMR 86). Ao chegar junto do sacerdote ou do ministro da comunhão, o comungan-te recebe, na boca ou na mão, o Corpo de Cristo. O sacerdote, mostrando a hóstia consagrada diz: «o Corpo de Cristo», ao que o fiel comungante, fitando a hóstia, responderá: «Ámen.» Nestas poucas palavras se encerra um profundo acto de Fé, na presença real e substancial de Cristo, na Eucaristia, quer por parte do sacerdote quer do lado do fiel. E esse acto de fé alarga-se ainda, para além do mistério eucarístico, pois estende-se ao mistério da Igreja, «Corpo de Cristo», constituído por todos os fiéis, intimamente unidos a Cristo, sua Cabeça, e unidos em comunhão fraterna, entre si. Aquele «Ámen» equivale a um profundo creio: creio na presença de Cristo na hóstia; e creio na Igreja, congregada, aqui, em nome do Senhor que nos faz irmãos uns dos outros. Entretanto, cada fiel recebe a Eucaristia. Se o fizer na mão, deverá fazê-lo de maneira digna e respeitosa: colocando a mão direita debaixo da mão esquer-da, recebe, nesta, a hóstia consagrada, fazendo das duas mãos um «trono» para

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o Senhor. Depois, retirando-se um pouco para o lado, toma a hóstia, com a mão direita, levando-a à boca, para fazer a sua recepção, como alimento. ---- Sobre o cântico da Comunhão Sobre o cântico da Comunhão Sobre o cântico da Comunhão Sobre o cântico da Comunhão Enquanto o sacerdote toma o Sacramento, dá-se início ao cântico da Comunhão, que deve exprimir, com a unidade das vozes, a união espiritual dos comungantes, manifestar a alegria do coração e realçar melhor o carácter «comunitário» da procissão daqueles que vão receber a Eucaristia. O cântico pro-longa-se enquanto se ministra aos fiéis o Sacramento. Se se canta um hino depois da Comunhão, o cântico da Comunhão deve terminar a tempo. Procure-se que também os cantores possam comungar comodamente. Como cântico da Comunhão pode utilizar-se ou a antífona indicada no Gradual Romano, com ou sem o salmo correspondente, ou a antífona do Gradual simples com o respectivo salmo, ou outro cântico apropriado aprovado pela Con-ferência Episcopal. Pode ser cantado ou só pela schola, ou pela schola ou por um cantor juntamente com o povo. Se, porém, não se canta, a antífona que vem no Missal pode ser recitada ou pelos fiéis, ou por alguns deles, ou por um leitor, ou então pelo próprio sacer-dote depois de ter comungado e antes de dar a Comunhão aos fiéis. ---- A seguir à comunhão A seguir à comunhão A seguir à comunhão A seguir à comunhão Deve-se prestar atenção aos momentos que se seguem ao acto da Comu-nhão. Em primeiro lugar, deve reservar-se um tempo de oração, quer para o celebrante quer para os fiéis. Esse tempo é para ser vivido em silêncio ou com a ajuda de algum cântico de louvor e acção de graças, condizente tanto quanto possível com a liturgia do dia. Entretanto, discretamente, o sacerdote ou os minis-tros aptos para isso (diácono ou acólito instituído) purificam os vasos sagrados e deixam o altar liberto. Fá-lo-ão, discretamente, sem prejudicar aquele tempo de oração. Em segundo lugar, «para completar a oração do Povo de Deus e concluir todo o rito da Comunhão, o sacerdote diz a oração depois da comunhão, na qual implora os frutos do mistério celebrado» (IGMR 89). A tudo isto, os fiéis dão a sua anuência, com o «Ámen» que encerra essa oração. 2.2.4. Ritos finais: despedimo2.2.4. Ritos finais: despedimo2.2.4. Ritos finais: despedimo2.2.4. Ritos finais: despedimo----nosnosnosnos

Todos se levantam juntamente com o padre para a Oração depois da Comunhão.

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Ritos IniciaisRitos IniciaisRitos IniciaisRitos Iniciais Entrada: -acólito com a cruz, ladeado de dois acólitos com velas -outros acólitos dois a dois -clero Ao chegar ao altar faz-se a devida reverência. O presidente da celebra-

ção benze-se e diz ou canta o versículo: Deus, vinde em nosso auxílio. Todos respondem: Senhor socorrei-nos… Depois diz-se ou canta-se o glória…

Segue-se o Hino. SalmodiaSalmodiaSalmodiaSalmodia Rezam-se os salmos conforme o costume. Liturgia da PalavraLiturgia da PalavraLiturgia da PalavraLiturgia da Palavra O leitor aproxima-se do ambão e lê a leitura breve. Segue-se uma bre-

ve homilia do presidente. Depois recita-se ou canta-se o responsório e o Cântico evangélico. Quando se começa a cantar o Benedictus: Bendito o Senhor Deus de Israel, ou o Magnificat: A minha alma glorifica … Todos se benzem

À antífona do Benedictus ou do Magnificat, o presidente põe incenso no turíbulo. Enquanto se executa o cântico, incensa-se o altar, a cruz, o presidente e os outros ministros, tal como na Missa.

Segue-se as Preces, Pai-Nosso e Oração conclusiva. Ritos ConclusivosRitos ConclusivosRitos ConclusivosRitos Conclusivos Depois da bênção, faz-se a devida reverência ao altar e regressa-se á

sacristia, pela mesma ordem que vieram no início.

2. Completas2. Completas2. Completas2. Completas A entrada na Igreja faz-se de forma habitual. O presidente da celebração, paramentado com alva, estola e pluvial,

começa a oração pelo versículo: Deus vinde em nosso auxílio… Segue-se um pequeno exame de consciência. Depois faz-se a salmodia. No final, faz-se a leitu-ra breve, seguida do responsório: Em vossas mãos. Depois, diz-se a antífona do cântico evangélico: Agora Senhor (Nunc dimittis). Ao começar este, todos ficam de pé e benzem-se.

Segue-se a Oração conclusiva dita pelo presidente, o qual a seguir abençoa os presentes, dizendo: O Senhor omnipotente nos dê.

Termina-se Hora com uma antífona a Nossa Senhora, sem oração. A saída da Igreja faz-se conforme o habitual.

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1. Laudes e Vésperas1. Laudes e Vésperas1. Laudes e Vésperas1. Laudes e Vésperas

1.1.Estrutura e elementos de Laudes e Vésperas Cada Hora tem a sua estrutura própria. Contudo, encontramos um

esquema de fundo que trespassa todas as Horas: Introdução – Hino – Salmos – Leitura – Responsório – Oração - Conclusão.

Observemos o esquema de Laudes e Vésperas: Ritos Iniciais: Ritos Iniciais: Ritos Iniciais: Ritos Iniciais: – Introdução – Hino Salmodia:Salmodia:Salmodia:Salmodia: Laudes: Salmo – Cântico do Antigo Testamento – Salmo; Vésperas: Salmo – Salmo – Cântico do Novo Testamento Liturgia da Palavra:Liturgia da Palavra:Liturgia da Palavra:Liturgia da Palavra: – Leitura breve (homilia) – Responsório breve – Cântico evangélico (Laudes: Benedictus; Vésperas: Magnificat) – Preces – Oração dominical – Oração conclusiva Ritos Conclusivos:Ritos Conclusivos:Ritos Conclusivos:Ritos Conclusivos: – Conclusão: bênção e despedida, se o presidente da celebração é

ministro ordenado; ou de uma simples conclusão, invocando a bênção de Deus, se não há ministro ordenado ou se a oração é de recitação individual: O Senhor nos abençoe, nos livre de todo o mal e nos conduza á vida eterna. Amen.

1.2. Celebração de Laudes ou Vésperas Preparar: -velas e cruz -turíbulo e naveta -Livro da Liturgia das Horas Presbíteros: alva, estola, capa de asperges Diáconos: alva, estola, capa de asperges ou dalmática

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Dito o “Ide em paz”, faz-se a inclinação ao altar, juntamente com o padre (que beija o altar), e forma-se a procissão de saída (como no início: os acólitos à frente e o padre no fim).

Na sacristia, todos fazem reverência à Cruz e respondem à jaculatória dita pelo sacerdote (Ex., V/ “ Seja louvado Nosso Senhor Jesus Cristo”; R/ “ Para sempre seja louvado e Sua Mãe Maria Santíssima”. Ou V/ “Bendigamos ao Senhor”; R/ “Graças a Deus”). ---- Notícias breves, se necessárias Notícias breves, se necessárias Notícias breves, se necessárias Notícias breves, se necessárias A celebração está a chegar ao seu termo. Não é hora para grandes consi-derações, nem para fazer uma série de avisos que podem perfeitamente chegar ao conhecimento dos fiéis por outros meios mais apropriados. Todavia, após terem sido concluídos todos os actos relacionados com a Comunhão, o celebrante poderá, em clima de família, de modo breve, e com o objectivo de imprimir cada vez maior unidade entre todos, dar algumas breves notícias, verdadeiramente úteis ou mesmo necessárias para a vida da comunida-de. Este é o lugar apropriado. ---- Saudação e bênção Saudação e bênção Saudação e bênção Saudação e bênção Após essas breves notícias, se as houver, o sacerdote saúda os fiéis, com a saudação habitual: «O Senhor esteja convosco» a que a assembleia responde-rá: «Ele está no meio de nós.» Dá a bênção, que poderá ser simples (a fórmula habitual), ou em fórmula mais enriquecida e amplificada. Neste último caso, ela pode ser à maneira de uma oração sobre o Povo ou com formulários de índole trinitária (chamada Bênção Solene). Tais bênção estão previstas no Missal. ---- Despedida da Assembleia Despedida da Assembleia Despedida da Assembleia Despedida da Assembleia Esta despedida é feita pelo presidente da celebração ou pelo Diácono, caso esteja presente. Os membros da assembleia são despedidos, porque a cele-bração acabou e importa regressar às actividades habituais. Esta despedida é um convite final a louvar a Deus, na vida, depois de se ter saboreado as riquezas divinas de celebração. Conscientes dessa riqueza e cheios de gratidão, os fiéis partem e vão partilhar com os outros o mistério que estiveram a celebrar. Deles se espera um claro testemunho de amor fraterno; uma presença, de «fermento» evangélico, no meio do mundo; um vivo anúncio da Boa-Nova que escutaram. Aquele «Ide em paz e o Senhor vos acompanhe» é uma espécie de man-dato dado por Cristo aos seus Apóstolos (cf. Mt 28,19-20), no qual Cristo os res-ponsabiliza pelo anúncio da Boa-Nova, prometendo estar com eles até ao fim dos tempos.

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Há, pois, muita razão para que os fiéis dêem gra-ças a Deus, não só pela celebração acabada de viver, mas também pela confiança que Deus deposita em cada um, como seu mensageiro de paz e amor. Por isso dizem, com alma: «Graças a Deus.» ---- Saída Saída Saída Saída Saem o sacerdote e os ministros que serviram à eucaristia, após a respec-tiva saudação ao altar. Depois, retiram-se os fiéis.

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0. A Liturgia das Horas0. A Liturgia das Horas0. A Liturgia das Horas0. A Liturgia das Horas

Estar juntos é um desejo normal que existe entre amigos. Este desejo cresce conforme a relação estabelecida entre estes: de maior ou menor profundi-dade; conforme se é o maior amigo, ou se não ou é. Assim, acontece na nossa relação com Jesus Cristo. Com Ele, que deu a vida por nós, para que sejamos feli-zes, queremos estar juntos, estabelecer um diálogo íntimo, face a face. A este diálogo chamamos de oração.

A Cristo, estamos continuamente unidos, pois n`Ele que é a Vida, nos movemos e existimos. Por sua vez, esta relação com Ele, não nos fecha, mas abre-nos a uma relação com aqueles que constituem a Sua Igreja. Assim, na ora-ção, no diálogo entre o eu e Cristo, acrescenta-se o nós.

É neste dinamismo pessoal e comunitário que compreendemos a Liturgia das Horas. Pela oração da Liturgia das Horas, rezada todos os fiéis (clérigos, reli-giosos e leigos), a exemplo de Cristo Orante e na fidelidade ao mandato apostóli-co de rezar sem cessar, o tempo de cada dia e toda a actividade humana é santi-ficado, consagrado, transformado, penetrado pelo mistério redentor de Cristo.

Realmente, a Liturgia das Horas é expressão da oração de cada orante e de toda a comunidade eclesial; é uma estrutura de oração, concebida no decurso de todo um dia, para santificá-lo. Assim, esta oração da Igreja está organizada em função das diversas horas do dia. Observemos o seu esquema diário: Ofício de leitura, Laudes matutinas (oração da manhã), Tercia (a meio da manhã), Sexta (ao meio dia), Noa (a meio da tarde), Vésperas (ao entardecer), Completas (ao deitar). Nem todas as Horas têm a mesma importância: Laudes e Vésperas são as principais.

Uma das características da Liturgia das Horas, além do seu carácter pro-fundamente bíblico (salmos, antífonas e leituras bíblicas), é o seu carácter comu-nitário, a sua celebração normal e desejável é a comunitária e não a recitação privada. Na verdade, ela é “a oração de todo o povo de Deus” (Caticismo da Igre-ja Católica 1175). Entretanto, e devido à importância da oração na Igreja, na união com o seu Senhor, alguns tem a responsabilidade de manter continuamente esta oração de louvor a Deus, em favor de toda a comunidade: são eles os diáconos, os presbíteros e os bispos, mas também os monges e os religiosos.

Observemos a estrutura e elementos das Horas mais importantes, isto é,

das Laudes (oração da manhã) e Vésperas (oração da tarde), verificando também a sua celebração comunitária. Por fim analisaremos também a Hora de Completas (oração da noite).

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3. O Acólito durante a eucaristia (esquematicamente)3. O Acólito durante a eucaristia (esquematicamente)3. O Acólito durante a eucaristia (esquematicamente)3. O Acólito durante a eucaristia (esquematicamente)

3.1. O que se deve preparar3.1. O que se deve preparar3.1. O que se deve preparar3.1. O que se deve preparar Deve-se preparar: ----No presbitério: No presbitério: No presbitério: No presbitério:

Missal; Leccionário; Livro da Oração universal; Cálice; Corporal; Sanguíneo;

Patena com a hóstia; Lavabo, jarro e manustérgio; Bandejas para a Comunhão dos fiéis; Píxide com as partículas para a Comunhão dos fies; Galhetas com vinho e água.

---- Sobre o arcaz Sobre o arcaz Sobre o arcaz Sobre o arcaz ou noutro local apropriado colocam os paramentos do

sacerdote (e o diácono, e dos concelebrantes, se for o caso), por esta ordem: • Casula • Estola • Cíngulo • Alva • Amito (se for necessário) Nota: O diácono pode levar dalmática; os concelebrantes podem não

levar casula. ---- Outros Outros Outros Outros • Colocar a cruz processional na sacristia e verificar se a base está no

local próprio, no presbitério. Se se levar o Evangeliário, estar pronto. • Marcar devidamente o Missal, o Leccionário, e o Livro da Oração dos

Fiéis. Colocá-los nos locais apropriados. • Preparar os ciriais: pelo menos 2 ciriais, podendo ser quatro ou seis, e

até sete quando a Missa for presidida pelo bispo da diocese • Caso se use incenso na celebração, limpar o turíbulo e acendê-lo. Veri-

ficar se há incenso (moído e granulado) na naveta e se a colher está limpa.

3.2. Durante a celebração3.2. Durante a celebração3.2. Durante a celebração3.2. Durante a celebração

Ritos iniciais Ritos iniciais Ritos iniciais Ritos iniciais [o encontro com Esse grande amigo] 1. Procissão. O padre vai por último, os acólitos vão à frente. Inclinação ao altar, ou Ajoelhar, caso esteja o sacrário no presbitério. Fazer inclinação ao altar junta-mente com o padre (que beija o altar). 2. Ficar de pé até ao final da Oração Colecta. Liturgia da Palavra Liturgia da Palavra Liturgia da Palavra Liturgia da Palavra [o diálogo que Ele trava connosco] 1. Sentados, ouvir a Iª leitura, o Salmo e a 2ª leitura. De pé, cantar o Aleluia e ouvir o Evangelho (voltados para o ambão). Sentados, ouvir a homilia. 2. Após a homilia, todos se levantam e recitam o Credo (Às palavras “E encarnou pelo Espírito Santo, no seio da Virgem Maria e Se fez homem”, todos fazem uma leve inclinação com a cabeça) 3. Um dos acólitos leva o Livro das Preces ao padre e abre-o. Depois de ler a oração inicial e dizer o refrão das preces, o acólito e coloca o Livro das Preces no ambão aberto, indicando a quem vai ler as preces o sítio onde elas se encontram. Depois de o leitor acabar de ler as Preces, o acólito leva novamente o Livro ao padre para que leia a oração final. Liturgia eucarística Liturgia eucarística Liturgia eucarística Liturgia eucarística [comemos o Seu próprio Corpo] 1. Enquanto o padre fica de pé junto do altar, os acólitos dirigem-se para a cre-dência para ir levando para o altar as coisas necessárias para a celebração, pela seguinte ordem: cálice (que já tem o corporal e o sanguíneo); píxide com hóstias (se houver); galhetas (dar primeiro a do vinho e depois a da água); Lava-mãos (um acólito leva a jarra com a água e a base; outro leva o manustérgio). Não esquecer de fazer uma inclinação leve com a cabeça de cada vez que se leva alguma coisa ao altar. 2. Recolher o dinheiro do peditório. 3. Ficar de pé até à consagração, altura em que devem ajoelhar quando o padre começar a narração da Instituição (de modo a estar de joelhos quando se diz «Na hora em que Ele…»). Os acólitos devem olhar para a Hóstia e o Cálice quando são apresentados (“... Fazei isto...”) e, depois do sacerdote os colocar novamente sobre o altar, devem fazer uma inclinação profunda ao mesmo tempo que o

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III Parte: Liturgia das Horas �

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padre genuflecte. Após a segunda inclinação todos se levantam. 4. No final da oração «Eis o Cordeiro de Deus... », «Senhor eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo» um dos acólitos vai buscar as bandejas (patenas) para acompanhar a Comunhão dos fieis (não esquecer que a bandeja é apresentada pelo lado direito do padre ou do ministro e, no final da distribuição da Comunhão, deve ser levada para o altar direita). 5. À medida que as alfaias estiverem purificadas um dos acólitos vai levando-as para a credência, enquanto que outro leva a galheta da água para purificar o cálice (quando for o momento devido). 6. Após estar tudo arrumado, todos se sentam juntamente com o padre. Ritos Finais Ritos Finais Ritos Finais Ritos Finais [despedimo-nos] 1. Todos se levantam juntamente com o padre para a Oração depois da Comu-nhão. 2. Dito o “Ide em paz”, faz-se a inclinação ao altar, juntamente com o padre (que beija o altar), e, ajoelhando ao sacrário (caso esteja no presbitério), forma-se a procissão de saída (como no início: os acólitos à frente e o padre no fim) 3. Na sacristia, todos fazem reverência à Cruz e respondem à jaculatória dita pelo sacerdote (Ex., V/ “ Seja louvado Nosso Senhor Jesus Cristo”; R/ “ Para sempre seja louvado e Sua Mãe Maria Santíssima”. Ou V/ “Bendigamos ao Senhor”; R/ “Graças a Deus”).

3.3. Observações sobre o uso da mitra de báculo3.3. Observações sobre o uso da mitra de báculo3.3. Observações sobre o uso da mitra de báculo3.3. Observações sobre o uso da mitra de báculo Vejamos o desenrolar de uma celebração eucarística presidida pelo

bispo: - Na sacristia: antes da procissão, o bispo põe incenso já com mitra…

Recebe o báculo e dá-se início à procissão. - Quando chega ao altar e antes de saudar o Altar, retira-se a mitra e o

báculo ao bispo. - Depois da oração colecta, recebe a mitra. - Durante o Aleluia e depois do Bispo por incenso no turíbulo e de dar a

bênção ao Diácono, retira-se a mitra. Ao evangelho, depois da signação entrega-se o báculo. Na homilia, pode ter mitra e báculo, um dos dois ou nenhum. No fim da homilia, antes do Credo, retirar a mitra.

- Na apresentação dos dons: enquanto o bispo está sentado, pode ter a

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mitra. Retira-se antes de este se aproximar do altar. - Depois da Oração sobre os dons, retirar o solidéu. - Depois da comunhão, por solidéu. - Antes da bênção final: mitra. O báculo só se entrega apenas antes da

signação final.

3.4. Aprofundando por funções...3.4. Aprofundando por funções...3.4. Aprofundando por funções...3.4. Aprofundando por funções... a) Preparação da Celebraçãoa) Preparação da Celebraçãoa) Preparação da Celebraçãoa) Preparação da Celebração 1. Cerimoniário (C)1. Cerimoniário (C)1. Cerimoniário (C)1. Cerimoniário (C) Além de coordenar o serviço de todos, prepara o seguinte: *Leva o Evangeliário para a sacristia; *Coloca o Missal na Credência devidamente marcado; No ambão, o Leccionário e o texto da oração dos fiéis; No local donde partirá a procissão com as oferendas, coloca uma mesa coberta com uma toalha branca; *Verifica se os microfones e a aparelhagem sonora estão operacionais. 2. Turiferário (T) e Naveteiro (N)2. Turiferário (T) e Naveteiro (N)2. Turiferário (T) e Naveteiro (N)2. Turiferário (T) e Naveteiro (N) *Limpam o turíbulo e acendem-no *Verificam se há incenso (moído e granulado) na naveta e se a colher está limpa. 3. Cruciferário3. Cruciferário3. Cruciferário3. Cruciferário *Leva a cruz processional para a sacristia e verifica se a base está no local próprio, no presbitério.

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4. Os acólitos guardam as suas vestes litúrgicas no local determinado. 5. Feitas as despedidas de uns aos outros, saem agradecendo a Cristo Ressuscita-do.

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Sacerdote: OremosSacerdote: OremosSacerdote: OremosSacerdote: Oremos ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃOORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃOORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃOORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO Povo: Amen.Povo: Amen.Povo: Amen.Povo: Amen. 22. Se antes ou depois da Comunhão dos fiéis houver necessidade de ir ao sacrá-rio, e este estiver no presbitério, os acólitos voltam-se para o local onde ele se situa, fazendo uma inclinação de cabeça quando se abre e fecha a porta. 23. Após a Comunhão dos fiéis, os acólitos sentam-se se o sacerdote se sentar. RITOS DE CONCLUSÃORITOS DE CONCLUSÃORITOS DE CONCLUSÃORITOS DE CONCLUSÃO Avisos ...Avisos ...Avisos ...Avisos ... Sacerdote: O Senhor esteja convosco.Sacerdote: O Senhor esteja convosco.Sacerdote: O Senhor esteja convosco.Sacerdote: O Senhor esteja convosco. Povo: Ele está no meio de nós.Povo: Ele está no meio de nós.Povo: Ele está no meio de nós.Povo: Ele está no meio de nós. Sacerdote: AbençoeSacerdote: AbençoeSacerdote: AbençoeSacerdote: Abençoe----vos Deus todovos Deus todovos Deus todovos Deus todo----poderoso, Pai, Filho e Espírito Santo.poderoso, Pai, Filho e Espírito Santo.poderoso, Pai, Filho e Espírito Santo.poderoso, Pai, Filho e Espírito Santo. Povo: Amen.Povo: Amen.Povo: Amen.Povo: Amen. Diácono ou sacerdote: Ide em paz e o Senhor vos acompanhe.Diácono ou sacerdote: Ide em paz e o Senhor vos acompanhe.Diácono ou sacerdote: Ide em paz e o Senhor vos acompanhe.Diácono ou sacerdote: Ide em paz e o Senhor vos acompanhe. Povo: Graças a Deus.Povo: Graças a Deus.Povo: Graças a Deus.Povo: Graças a Deus. 1. Dito o “Ide em paz ...”, o cortejo formado como durante a entrada, dirige-se para a sacristia. 2. Na sacristia, todos fazem reverência à Cruz e respondem à jaculatória dita pelo sacerdote (Ex., V/ “ Seja louvado Nosso Senhor Jesus Cristo”; R/ “ Para sempre seja louvado e Sua Mãe Maria Santíssima”). Ou V/ “Bendigamos ao Senhor”; R/ “Graças a Deus”). 3. O cerimoniário ajuda o sacerdote a desparamentar-se. Todos, ainda paramen-tados, arrumam aquilo de que estão encarregados.

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4. Os Acólitos (Acólito de Altar 4. Os Acólitos (Acólito de Altar 4. Os Acólitos (Acólito de Altar 4. Os Acólitos (Acólito de Altar –––– Aa; Acólito ao livro Aa; Acólito ao livro Aa; Acólito ao livro Aa; Acólito ao livro ––––Al)Al)Al)Al) *Verificam, no Directório Litúrgico, a cor dos paramentos do dia. *Sobre o arcaz ou noutro local apropriado colocam os paramentos do sacerdote (e o diácono, e dos concelebrantes, se for o caso), por esta ordem: • Casula • Estola • Cíngulo • Alva • Amito (se for necessário) Nota: O diácono pode levar dalmática; os concelebrantes podem não levar casula. *Levam para a credência: • Cálice • Corporal • Sanguíneo • Patena com a hóstia • Lavabo, jarro e manustérgio • Bandejas para a Comunhão dos fiéis • Levam para a mesa de onde parte a procissão das oferendas: • Píxide ou patena com as partículas para a Comunhão dos fiéis • Galhetas com vinho e a Água 5. Ceruferários (Cr)5. Ceruferários (Cr)5. Ceruferários (Cr)5. Ceruferários (Cr) *Preparam os ciriais: pelo menos 2 ciriais, podendo ser quatro ou seis, e até sete quando a Missa for presidida pelo bispo da diocese;

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*Acendem, na igreja, as velas e as luzes necessárias, e renovam a lampa-rina do sacrário; *Verificam se há fósforos na sacristia e colocam o pavio na credência. 6. Na Sacristia (ou local donde parte a procissão de entrada)6. Na Sacristia (ou local donde parte a procissão de entrada)6. Na Sacristia (ou local donde parte a procissão de entrada)6. Na Sacristia (ou local donde parte a procissão de entrada) *Os acólitos acolhem o sacerdote (já com as suas tarefas preparatórias cumpri-das) devidamente revestidos da sua veste liturgia. *O Cerimoniário ajuda o sacerdote a paramentar-se. *Os Ceroferários acendem os ciriais. *O turiferário e o naveteiro aproximam-se para o sacerdote colocar incenso no turíbulo. b) Durante a celebração da Eucaristiab) Durante a celebração da Eucaristiab) Durante a celebração da Eucaristiab) Durante a celebração da Eucaristia

1. Chegada a hora da Missa, depois de escutada a admonição, inicia -se a procis-são de entrada. 2. Chegados à entrada do presbitério, o cruciferário, os ceroferários e portador do Leccionário/Evangeliário completam as suas funções (colocando a Cruz, os ciriais e o leccionário no local apropriado) e dirigem-se aos respectivos lugares. Os res-tantes elementos da procissão só o fazem após ter esperado pelo celebrante ao longo da entrada do presbitério e com ele feito a reverência prevista (vénia). Nota: Os ceroferários não deverão esquecer de trocar a posição das mãos (o bra-ço da mão que pega na aste do cirial deve ser sempre o do lado de fora). 3. Os acólitos aos livros acompanham o sacerdote e, depois deste beijar o altar, com ele se dirigem para os cadeirais (bancos) que lhes estão reservados. 4. O turiferário e o naveteiro aproximam-se do sacerdote depois deste beijar o altar. Imposto o incenso, o turiferário entrega o turíbulo ao sacerdote (pode entregá-lo ao cerimoniário ou ao diácono e este ao sacerdote). Durante a incensação da Cruz todos os Acólitos fazem uma saudação prevista. O

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Sacerdote: A paz do Senhor esteja sempre convosco.Sacerdote: A paz do Senhor esteja sempre convosco.Sacerdote: A paz do Senhor esteja sempre convosco.Sacerdote: A paz do Senhor esteja sempre convosco. Povo: O amor de Cristo nos uniu.Povo: O amor de Cristo nos uniu.Povo: O amor de Cristo nos uniu.Povo: O amor de Cristo nos uniu. Diácono ou sacerdote: SaudaiDiácono ou sacerdote: SaudaiDiácono ou sacerdote: SaudaiDiácono ou sacerdote: Saudai----vos na paz de Cristo.vos na paz de Cristo.vos na paz de Cristo.vos na paz de Cristo. Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, daiCordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, daiCordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, daiCordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, dai----nos a paz.nos a paz.nos a paz.nos a paz. Sacerdote: Felizes os convidados para a Ceia do Senhor. Eis o Cordeiro de Sacerdote: Felizes os convidados para a Ceia do Senhor. Eis o Cordeiro de Sacerdote: Felizes os convidados para a Ceia do Senhor. Eis o Cordeiro de Sacerdote: Felizes os convidados para a Ceia do Senhor. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do Mundo.Deus, que tira o pecado do Mundo.Deus, que tira o pecado do Mundo.Deus, que tira o pecado do Mundo. Povo: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei Povo: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei Povo: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei Povo: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.uma palavra e serei salvo.uma palavra e serei salvo.uma palavra e serei salvo. 19. Enquanto o sacerdote comunga, os acólitos que estão preparados para rece-ber a Sagrada Comunhão, dois a dois, atrás do altar formam um cortejo de Comu-nhão, ou, se for isso o combinado, aguardam que o sacerdote lhes leve a Comu-nhão. Na sua vez genuflectem e, ao dizerem “Amen”, fazem uma pequena incli-nação. 20. Os acólitos com as bandejas, colocam-se do lado direito do ministro que dis-tribui a comunhão. Normalmente é o cerimoniário que acompanha, levando a bandeja, o sacerdote que preside à celebração. 21. Finda a Comunhão dos fiéis, o sacerdote, no altar ou na credência, purifica os vasos e as bandejas. Um dos acólitos, pegando a galheta da água com a mão direita, aproxima-se pelo lado direito do ministro que procede à purificação. Sacerdote: O Corpo de Cristo.Sacerdote: O Corpo de Cristo.Sacerdote: O Corpo de Cristo.Sacerdote: O Corpo de Cristo. Comungante: Amen.Comungante: Amen.Comungante: Amen.Comungante: Amen.

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O pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoaiO pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoaiO pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoaiO pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai----nos as nossas ofensas, assim nos as nossas ofensas, assim nos as nossas ofensas, assim nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido; e não nos deixeis cair em como nós perdoamos a quem nos tem ofendido; e não nos deixeis cair em como nós perdoamos a quem nos tem ofendido; e não nos deixeis cair em como nós perdoamos a quem nos tem ofendido; e não nos deixeis cair em tentação; mas livraitentação; mas livraitentação; mas livraitentação; mas livrai----nos do mal.nos do mal.nos do mal.nos do mal. Sacerdote: LivraiSacerdote: LivraiSacerdote: LivraiSacerdote: Livrai----nos de todo o mal, Senhor, e dai ao mundo a paz em nos-nos de todo o mal, Senhor, e dai ao mundo a paz em nos-nos de todo o mal, Senhor, e dai ao mundo a paz em nos-nos de todo o mal, Senhor, e dai ao mundo a paz em nos-sos dias, para que, ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres sos dias, para que, ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres sos dias, para que, ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres sos dias, para que, ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e de toda a perturbação, enquanto esperamos a vinda gloriosa de do pecado e de toda a perturbação, enquanto esperamos a vinda gloriosa de do pecado e de toda a perturbação, enquanto esperamos a vinda gloriosa de do pecado e de toda a perturbação, enquanto esperamos a vinda gloriosa de Jesus Cristo nosso Salvador.Jesus Cristo nosso Salvador.Jesus Cristo nosso Salvador.Jesus Cristo nosso Salvador. Povo: Vosso é o reino e o poder e a glória para sempre.Povo: Vosso é o reino e o poder e a glória para sempre.Povo: Vosso é o reino e o poder e a glória para sempre.Povo: Vosso é o reino e o poder e a glória para sempre. Sacerdote: Senhor Jesus Cristo, que dissestes aos vossos Apóstolos: DeixoSacerdote: Senhor Jesus Cristo, que dissestes aos vossos Apóstolos: DeixoSacerdote: Senhor Jesus Cristo, que dissestes aos vossos Apóstolos: DeixoSacerdote: Senhor Jesus Cristo, que dissestes aos vossos Apóstolos: Deixo----vos a paz, douvos a paz, douvos a paz, douvos a paz, dou----vos a minha paz: não olheis aos nossos pecados mas à fé da vos a minha paz: não olheis aos nossos pecados mas à fé da vos a minha paz: não olheis aos nossos pecados mas à fé da vos a minha paz: não olheis aos nossos pecados mas à fé da vossa Igreja e daivossa Igreja e daivossa Igreja e daivossa Igreja e dai----lhe a união e a paz, segundo a vossa vontade, Vós que lhe a união e a paz, segundo a vossa vontade, Vós que lhe a união e a paz, segundo a vossa vontade, Vós que lhe a união e a paz, segundo a vossa vontade, Vós que sois Deus com o Pai na unidade do Espírito Santo.sois Deus com o Pai na unidade do Espírito Santo.sois Deus com o Pai na unidade do Espírito Santo.sois Deus com o Pai na unidade do Espírito Santo. Povo: Amen.Povo: Amen.Povo: Amen.Povo: Amen. 14. O(s) acólitos(s) encarregados do serviço do altar vão buscar à credência o número necessário de píxides (sem partículas), consoante os ministros presentes para a distribuição da comunhão. 15. Se o sacerdote (ou o diácono) disser “ Saudai-vos na paz de Cristo”, os acóli-tos saúdam-se. O cerimoniário e os acólitos que servem ao altar e ao livro rece-bem a Paz do celebrante. 16. Quando o sacerdote genuflecte depois da oração preparatória para a Comu-nhão, os acólitos acompanham-no com uma inclinação profunda. 17. Quando o sacerdote diz “ Eis o Cordeiro de Deus...” os acólitos fazem uma inclinação profunda. 18. No final da oração «Eis o Cordeiro de Deus... », «Senhor eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo» o cruciferá-rio pega numa das bandejas (patenas) para acompanhar a Comunhão dos fieis e entrega outras aos ceroferários

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cerimoniário, pegando a ponta direita da casula, acompanha o sacerdote durante a incensação. Finda esta, o turiferário aproxima-se para receber o turíbulo. 5. O sacerdote ocupa a presidência. O turíbulo vai para a sacristia e a naveta é colocada sobre a credência. Começam os Ritos Iniciais. 6. O acólito ao livro apresenta ao sacerdote o Missal para os ritos iniciais, se tal for necessário. RITOS INICIAIS RITOS INICIAIS RITOS INICIAIS RITOS INICIAIS Sacerdote: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.Sacerdote: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.Sacerdote: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.Sacerdote: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Povo: Amen.Povo: Amen.Povo: Amen.Povo: Amen. Sacerdote: A graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comu-Sacerdote: A graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comu-Sacerdote: A graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comu-Sacerdote: A graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comu-nhão do Espírito Santo estejam convosco.nhão do Espírito Santo estejam convosco.nhão do Espírito Santo estejam convosco.nhão do Espírito Santo estejam convosco. Povo: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.Povo: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.Povo: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.Povo: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo. ACTO PENITENCIAL ACTO PENITENCIAL ACTO PENITENCIAL ACTO PENITENCIAL Sacerdote: Irmãos: Para celebrarmos dignamente os santos mistérios, reco-Sacerdote: Irmãos: Para celebrarmos dignamente os santos mistérios, reco-Sacerdote: Irmãos: Para celebrarmos dignamente os santos mistérios, reco-Sacerdote: Irmãos: Para celebrarmos dignamente os santos mistérios, reco-nheçamos que somos pecadores. Confessemos os nossos pecados.nheçamos que somos pecadores. Confessemos os nossos pecados.nheçamos que somos pecadores. Confessemos os nossos pecados.nheçamos que somos pecadores. Confessemos os nossos pecados. Todos: Confesso a Deus todoTodos: Confesso a Deus todoTodos: Confesso a Deus todoTodos: Confesso a Deus todo----poderoso e a vós, irmãos, que pequei muitas poderoso e a vós, irmãos, que pequei muitas poderoso e a vós, irmãos, que pequei muitas poderoso e a vós, irmãos, que pequei muitas vezes por pensamentos e palavras, actos e omissões, por minha culpa, vezes por pensamentos e palavras, actos e omissões, por minha culpa, vezes por pensamentos e palavras, actos e omissões, por minha culpa, vezes por pensamentos e palavras, actos e omissões, por minha culpa, minha tão grande culpa. E peço à Virgem Maria, aos Anjos e Santos, e a vós, minha tão grande culpa. E peço à Virgem Maria, aos Anjos e Santos, e a vós, minha tão grande culpa. E peço à Virgem Maria, aos Anjos e Santos, e a vós, minha tão grande culpa. E peço à Virgem Maria, aos Anjos e Santos, e a vós, irmãos, que rogueis por mim a Deus, Nosso Senhor.irmãos, que rogueis por mim a Deus, Nosso Senhor.irmãos, que rogueis por mim a Deus, Nosso Senhor.irmãos, que rogueis por mim a Deus, Nosso Senhor. Sacerdote: Deus todoSacerdote: Deus todoSacerdote: Deus todoSacerdote: Deus todo----poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.pecados e nos conduza à vida eterna.pecados e nos conduza à vida eterna.pecados e nos conduza à vida eterna. Povo: Amen.Povo: Amen.Povo: Amen.Povo: Amen. INVOCAÇÕESINVOCAÇÕESINVOCAÇÕESINVOCAÇÕES Senhor, tende piedade de nós.Senhor, tende piedade de nós.Senhor, tende piedade de nós.Senhor, tende piedade de nós. Cristo, tende piedade de nós.Cristo, tende piedade de nós.Cristo, tende piedade de nós.Cristo, tende piedade de nós. Senhor, tende piedade de nós.Senhor, tende piedade de nós.Senhor, tende piedade de nós.Senhor, tende piedade de nós.

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7. Se houver aspersão, em vez do acto penitencial, um acólito levará a água antes de começar a oração de bênção e mantê-la-á diante do sacerdote durante a mesma. Quando a oração terminar, o acólito colocar-se-á à direita do sacerdote – se não lhe for indicado o contrário -, entregar-lhe-á o hissope e acompanhá-lo-á, enquanto durar o rito de aspersão. Finalmente, voltará à credência onde pousa-rá a caldeirinha. HINOHINOHINOHINO Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens por Ele amados. Senhor Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens por Ele amados. Senhor Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens por Ele amados. Senhor Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens por Ele amados. Senhor Deus, Rei dos céus, Deus Pai todoDeus, Rei dos céus, Deus Pai todoDeus, Rei dos céus, Deus Pai todoDeus, Rei dos céus, Deus Pai todo----poderoso: nós Vos louvamos, nós Vos poderoso: nós Vos louvamos, nós Vos poderoso: nós Vos louvamos, nós Vos poderoso: nós Vos louvamos, nós Vos bendizemos, nós Vos adoramos, nós Vos glorificamos, nós Vos damos graças, bendizemos, nós Vos adoramos, nós Vos glorificamos, nós Vos damos graças, bendizemos, nós Vos adoramos, nós Vos glorificamos, nós Vos damos graças, bendizemos, nós Vos adoramos, nós Vos glorificamos, nós Vos damos graças, por vossa imensa glória. Senhor Jesus Cristo, Filho Unigénito, Senhor Deus, por vossa imensa glória. Senhor Jesus Cristo, Filho Unigénito, Senhor Deus, por vossa imensa glória. Senhor Jesus Cristo, Filho Unigénito, Senhor Deus, por vossa imensa glória. Senhor Jesus Cristo, Filho Unigénito, Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai: Vós que tirais o pecado do mundo, ten-Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai: Vós que tirais o pecado do mundo, ten-Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai: Vós que tirais o pecado do mundo, ten-Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai: Vós que tirais o pecado do mundo, ten-de piedade de nós; Vós que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa súpli-de piedade de nós; Vós que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa súpli-de piedade de nós; Vós que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa súpli-de piedade de nós; Vós que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa súpli-ca; Vós que estais à direita do pai, tende piedade de nós. Só Vós sois o San-ca; Vós que estais à direita do pai, tende piedade de nós. Só Vós sois o San-ca; Vós que estais à direita do pai, tende piedade de nós. Só Vós sois o San-ca; Vós que estais à direita do pai, tende piedade de nós. Só Vós sois o San-to; só Vós, o Senhor; só Vós, o Altíssimo, Jesus Cristo; com o Espírito Santo, to; só Vós, o Senhor; só Vós, o Altíssimo, Jesus Cristo; com o Espírito Santo, to; só Vós, o Senhor; só Vós, o Altíssimo, Jesus Cristo; com o Espírito Santo, to; só Vós, o Senhor; só Vós, o Altíssimo, Jesus Cristo; com o Espírito Santo, na glória de Deus Pai. Amen.na glória de Deus Pai. Amen.na glória de Deus Pai. Amen.na glória de Deus Pai. Amen. Sacerdote: OremosSacerdote: OremosSacerdote: OremosSacerdote: Oremos ORAÇÃO COLECTA ORAÇÃO COLECTA ORAÇÃO COLECTA ORAÇÃO COLECTA Povo: Amen.Povo: Amen.Povo: Amen.Povo: Amen. 8. Quando o celebrante proferir «Oremos», o acólito ao livro apresenta-lho, devi-damente aberto e assim o mantém até acabar a Oração Colecta. 9. Finda a Oração Colecta, todos os acólitos, depois de o sacerdote se sentar tam-bém se sentam. O admonitor irá fazer uma breve introdução à 1ª leitura; fá-lo-á também antes da 2ª leitura. LITURGIA DA PALAVRALITURGIA DA PALAVRALITURGIA DA PALAVRALITURGIA DA PALAVRA PRIMEIRA LEITURAPRIMEIRA LEITURAPRIMEIRA LEITURAPRIMEIRA LEITURA No fim da leitura, o leitor diz: Palavra do Senhor.No fim da leitura, o leitor diz: Palavra do Senhor.No fim da leitura, o leitor diz: Palavra do Senhor.No fim da leitura, o leitor diz: Palavra do Senhor.

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modo, no fim da Ceia, tomou o cálice e, dando graças, deumodo, no fim da Ceia, tomou o cálice e, dando graças, deumodo, no fim da Ceia, tomou o cálice e, dando graças, deumodo, no fim da Ceia, tomou o cálice e, dando graças, deu----o aos seus discí-o aos seus discí-o aos seus discí-o aos seus discí-pulos, dizendo: TOMAI, TODOS, E BEBEI: ESTE É O CÁLICE DO MEU SANGUE, O pulos, dizendo: TOMAI, TODOS, E BEBEI: ESTE É O CÁLICE DO MEU SANGUE, O pulos, dizendo: TOMAI, TODOS, E BEBEI: ESTE É O CÁLICE DO MEU SANGUE, O pulos, dizendo: TOMAI, TODOS, E BEBEI: ESTE É O CÁLICE DO MEU SANGUE, O SANGUE DA NOVA E ETERNA ALIANÇA, QUE SERÁ DERRAMADO POR VÓS E POR SANGUE DA NOVA E ETERNA ALIANÇA, QUE SERÁ DERRAMADO POR VÓS E POR SANGUE DA NOVA E ETERNA ALIANÇA, QUE SERÁ DERRAMADO POR VÓS E POR SANGUE DA NOVA E ETERNA ALIANÇA, QUE SERÁ DERRAMADO POR VÓS E POR TODOS, PARA REMISSÃO DOS PECADOS. FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM. TODOS, PARA REMISSÃO DOS PECADOS. FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM. TODOS, PARA REMISSÃO DOS PECADOS. FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM. TODOS, PARA REMISSÃO DOS PECADOS. FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM. Mistério da fé!Mistério da fé!Mistério da fé!Mistério da fé! Povo: Anunciamos, Senhor, a vossa morte, proclamamos a vossa ressurrei-Povo: Anunciamos, Senhor, a vossa morte, proclamamos a vossa ressurrei-Povo: Anunciamos, Senhor, a vossa morte, proclamamos a vossa ressurrei-Povo: Anunciamos, Senhor, a vossa morte, proclamamos a vossa ressurrei-ção. Vinde, Senhor Jesus!ção. Vinde, Senhor Jesus!ção. Vinde, Senhor Jesus!ção. Vinde, Senhor Jesus! 12. O turiferário coloca o turíbulo na sacristia. Sacerdote: Celebrando agora Senhor, o memorial da morte e ressurreição de Sacerdote: Celebrando agora Senhor, o memorial da morte e ressurreição de Sacerdote: Celebrando agora Senhor, o memorial da morte e ressurreição de Sacerdote: Celebrando agora Senhor, o memorial da morte e ressurreição de vosso Filho, nós Vos oferecemos o pão da vida e o cálice da salvação e Vos vosso Filho, nós Vos oferecemos o pão da vida e o cálice da salvação e Vos vosso Filho, nós Vos oferecemos o pão da vida e o cálice da salvação e Vos vosso Filho, nós Vos oferecemos o pão da vida e o cálice da salvação e Vos damos graças porque nos admitistes à vossa presença para Vos servir nestes damos graças porque nos admitistes à vossa presença para Vos servir nestes damos graças porque nos admitistes à vossa presença para Vos servir nestes damos graças porque nos admitistes à vossa presença para Vos servir nestes santos mistérios. Humildemente Vos suplicamos que, participando no Corpo santos mistérios. Humildemente Vos suplicamos que, participando no Corpo santos mistérios. Humildemente Vos suplicamos que, participando no Corpo santos mistérios. Humildemente Vos suplicamos que, participando no Corpo e Sangue de Cristo, sejamos reunidos, pelo Espírito Santo, num só corpo. e Sangue de Cristo, sejamos reunidos, pelo Espírito Santo, num só corpo. e Sangue de Cristo, sejamos reunidos, pelo Espírito Santo, num só corpo. e Sangue de Cristo, sejamos reunidos, pelo Espírito Santo, num só corpo. LembraiLembraiLembraiLembrai----Vos, Senhor, da vossa Igreja, dispersa por toda a terra, e tornaiVos, Senhor, da vossa Igreja, dispersa por toda a terra, e tornaiVos, Senhor, da vossa Igreja, dispersa por toda a terra, e tornaiVos, Senhor, da vossa Igreja, dispersa por toda a terra, e tornai----a a a a perfeita na caridade em comunhão com o Papa (nome do Papa), o nosso perfeita na caridade em comunhão com o Papa (nome do Papa), o nosso perfeita na caridade em comunhão com o Papa (nome do Papa), o nosso perfeita na caridade em comunhão com o Papa (nome do Papa), o nosso Bispo (nome do Bispo) e todos aqueles que estão ao serviço do vosso povo. Bispo (nome do Bispo) e todos aqueles que estão ao serviço do vosso povo. Bispo (nome do Bispo) e todos aqueles que estão ao serviço do vosso povo. Bispo (nome do Bispo) e todos aqueles que estão ao serviço do vosso povo. LembraiLembraiLembraiLembrai----Vos também dos nossos irmãos que adormeceram na esperança da Vos também dos nossos irmãos que adormeceram na esperança da Vos também dos nossos irmãos que adormeceram na esperança da Vos também dos nossos irmãos que adormeceram na esperança da ressurreição, e de todos aqueles que na vossa misericórdia partiram deste ressurreição, e de todos aqueles que na vossa misericórdia partiram deste ressurreição, e de todos aqueles que na vossa misericórdia partiram deste ressurreição, e de todos aqueles que na vossa misericórdia partiram deste mundo: admitimundo: admitimundo: admitimundo: admiti----os na luz da vossa presença. Tende misericórdia de nós, os na luz da vossa presença. Tende misericórdia de nós, os na luz da vossa presença. Tende misericórdia de nós, os na luz da vossa presença. Tende misericórdia de nós, Senhor, e daiSenhor, e daiSenhor, e daiSenhor, e dai----nos a graça de participar na vida eterna, com a Virgem Maria, nos a graça de participar na vida eterna, com a Virgem Maria, nos a graça de participar na vida eterna, com a Virgem Maria, nos a graça de participar na vida eterna, com a Virgem Maria, Mãe de Deus, os bemMãe de Deus, os bemMãe de Deus, os bemMãe de Deus, os bem----aventurados Apóstolos e todos os Santos que desde o aventurados Apóstolos e todos os Santos que desde o aventurados Apóstolos e todos os Santos que desde o aventurados Apóstolos e todos os Santos que desde o princípio do mundo viveram na vossa amizade, para cantarmos os vossos princípio do mundo viveram na vossa amizade, para cantarmos os vossos princípio do mundo viveram na vossa amizade, para cantarmos os vossos princípio do mundo viveram na vossa amizade, para cantarmos os vossos louvores, por Jesus Cristo, vosso Filho. Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a louvores, por Jesus Cristo, vosso Filho. Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a louvores, por Jesus Cristo, vosso Filho. Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a louvores, por Jesus Cristo, vosso Filho. Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a Vós, Deus Pai todoVós, Deus Pai todoVós, Deus Pai todoVós, Deus Pai todo----poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória agora e para sempre.toda a glória agora e para sempre.toda a glória agora e para sempre.toda a glória agora e para sempre. Povo: ÁmenPovo: ÁmenPovo: ÁmenPovo: Ámen 13. Depois da Oração Eucarística, o cerimoniário abre o Missal nos Ritos de Comunhão. RITOS DA COMUNHÃORITOS DA COMUNHÃORITOS DA COMUNHÃORITOS DA COMUNHÃO Sacerdote: Fiéis aos ensinamentos do Salvador, ousamos dizer:Sacerdote: Fiéis aos ensinamentos do Salvador, ousamos dizer:Sacerdote: Fiéis aos ensinamentos do Salvador, ousamos dizer:Sacerdote: Fiéis aos ensinamentos do Salvador, ousamos dizer: Todos: Pai nosso, que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha Todos: Pai nosso, que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha Todos: Pai nosso, que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha Todos: Pai nosso, que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino; seja feita a vossa vontade assim na terra como no céu. a nós o vosso reino; seja feita a vossa vontade assim na terra como no céu. a nós o vosso reino; seja feita a vossa vontade assim na terra como no céu. a nós o vosso reino; seja feita a vossa vontade assim na terra como no céu.

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Sacerdote: O Senhor esteja convosco.Sacerdote: O Senhor esteja convosco.Sacerdote: O Senhor esteja convosco.Sacerdote: O Senhor esteja convosco. Povo: Ele está no meio de nós.Povo: Ele está no meio de nós.Povo: Ele está no meio de nós.Povo: Ele está no meio de nós. Sacerdote: Corações ao alto.Sacerdote: Corações ao alto.Sacerdote: Corações ao alto.Sacerdote: Corações ao alto. Povo: O nosso coração está em Deus.Povo: O nosso coração está em Deus.Povo: O nosso coração está em Deus.Povo: O nosso coração está em Deus. Sacerdote: Dêmos graças ao Senhor nosso Deus.Sacerdote: Dêmos graças ao Senhor nosso Deus.Sacerdote: Dêmos graças ao Senhor nosso Deus.Sacerdote: Dêmos graças ao Senhor nosso Deus. Povo: É nosso dever, é nossa salvação.Povo: É nosso dever, é nossa salvação.Povo: É nosso dever, é nossa salvação.Povo: É nosso dever, é nossa salvação. Sacerdote: PREFÁCIO ... Sacerdote: PREFÁCIO ... Sacerdote: PREFÁCIO ... Sacerdote: PREFÁCIO ... Todos: Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do Universo. O céu e a terra procla-Todos: Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do Universo. O céu e a terra procla-Todos: Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do Universo. O céu e a terra procla-Todos: Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do Universo. O céu e a terra procla-mam a vossa glória. Hossana nas alturas. Bendito O que vem em nome do mam a vossa glória. Hossana nas alturas. Bendito O que vem em nome do mam a vossa glória. Hossana nas alturas. Bendito O que vem em nome do mam a vossa glória. Hossana nas alturas. Bendito O que vem em nome do Senhor. Hossana nas alturas.Senhor. Hossana nas alturas.Senhor. Hossana nas alturas.Senhor. Hossana nas alturas. 7. Cantado o “Sanctus”, o turiferário impõe o incenso no turíbulo e desloca-se discretamente para a frente do altar, colocando-se de costas para a assembleia. 8. No início da Narração da Instituição (de modo a estar de joelhos quando se diz «Na hora em que Ele…») todos ajoelham Nota: “ Um pouco antes da Consagração, se for oportuno, um dos acólitos poderá chamar a atenção dos fiéis com um toque de campainha. Esta pode-se também tocar a cada elevação, segundo os costumes locais” (IGMR, 109). 9. Os acólitos devem olhar para a Hóstia e o Cálice quando são apresentados (“... Fazei isto...”) e, depois do sacerdote os colocar novamente sobre o altar, devem fazer uma inclinação. 10. A cada elevação, permanecendo de joelhos, o turiferário incensa. 11. Quando o sacerdote proclama «Mistério da fé!», todos se levantam. Sacerdote: Vós, Senhor, sois verdadeiramente santo, sois a fonte de toda a Sacerdote: Vós, Senhor, sois verdadeiramente santo, sois a fonte de toda a Sacerdote: Vós, Senhor, sois verdadeiramente santo, sois a fonte de toda a Sacerdote: Vós, Senhor, sois verdadeiramente santo, sois a fonte de toda a santidade. santidade. santidade. santidade. Santificai estes dons, derramando sobre eles o vosso Espírito, de modo que Santificai estes dons, derramando sobre eles o vosso Espírito, de modo que Santificai estes dons, derramando sobre eles o vosso Espírito, de modo que Santificai estes dons, derramando sobre eles o vosso Espírito, de modo que se convertam, para nós, no Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo. Na se convertam, para nós, no Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo. Na se convertam, para nós, no Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo. Na se convertam, para nós, no Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo. Na hora em que Ele se entregava, para voluntariamente sofrer a morte, tomou hora em que Ele se entregava, para voluntariamente sofrer a morte, tomou hora em que Ele se entregava, para voluntariamente sofrer a morte, tomou hora em que Ele se entregava, para voluntariamente sofrer a morte, tomou o pão e, dando graças, partiuo pão e, dando graças, partiuo pão e, dando graças, partiuo pão e, dando graças, partiu----o e deuo e deuo e deuo e deu----o aos seus discípulos, dizendo: TOMAI, o aos seus discípulos, dizendo: TOMAI, o aos seus discípulos, dizendo: TOMAI, o aos seus discípulos, dizendo: TOMAI, TODOS, E COMEI: ISTO É O MEU CORPO QUE SERÁ ENTREGUE POR VÓS. De igual TODOS, E COMEI: ISTO É O MEU CORPO QUE SERÁ ENTREGUE POR VÓS. De igual TODOS, E COMEI: ISTO É O MEU CORPO QUE SERÁ ENTREGUE POR VÓS. De igual TODOS, E COMEI: ISTO É O MEU CORPO QUE SERÁ ENTREGUE POR VÓS. De igual

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Todos: Graças a Deus.Todos: Graças a Deus.Todos: Graças a Deus.Todos: Graças a Deus. SALMOSALMOSALMOSALMO SEGUNDA LEITURASEGUNDA LEITURASEGUNDA LEITURASEGUNDA LEITURA No fim da leitura, o leitor diz: Palavra do Senhor.No fim da leitura, o leitor diz: Palavra do Senhor.No fim da leitura, o leitor diz: Palavra do Senhor.No fim da leitura, o leitor diz: Palavra do Senhor. Todos: Graças a DeusTodos: Graças a DeusTodos: Graças a DeusTodos: Graças a Deus 1. Durante a 2ª Leitura, o turiferário vai à sacristia buscar o turíbulo. ALELUIAALELUIAALELUIAALELUIA 2. No início do Aleluia (ou outro cântico, conforme o tempo litúrgico determinar), todos, excepto o bispo que preside, se levantam. O turiferário e o naveteiro apro-ximam-se do bispo que impõe e benze o incenso. O que vai proclamar o Evange-lho recebe o Evangeliário. Dirige-se ao ambão com o turiferário à frente e ladea-do pelos ceroferários transportando os ciriais que ladeavam o Evangeliário. EVANGELHOEVANGELHOEVANGELHOEVANGELHO Diácono ou sacerdote: O Senhor esteja convosco.Diácono ou sacerdote: O Senhor esteja convosco.Diácono ou sacerdote: O Senhor esteja convosco.Diácono ou sacerdote: O Senhor esteja convosco. Povo: Ele está no meio de nós.Povo: Ele está no meio de nós.Povo: Ele está no meio de nós.Povo: Ele está no meio de nós. Diácono ou sacerdote: Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo ... Diácono ou sacerdote: Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo ... Diácono ou sacerdote: Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo ... Diácono ou sacerdote: Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo ... Povo: Glória a Vós, Senhor.Povo: Glória a Vós, Senhor.Povo: Glória a Vós, Senhor.Povo: Glória a Vós, Senhor. Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote diz: Palavra da salvação.Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote diz: Palavra da salvação.Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote diz: Palavra da salvação.Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote diz: Palavra da salvação. Povo: Glória a Vós, Senhor.Povo: Glória a Vós, Senhor.Povo: Glória a Vós, Senhor.Povo: Glória a Vós, Senhor. 3. Depois de o sacerdote (ou diácono) saudar o Povo e anunciar o Evangelho (“Leitura do Evangelho de NSJC segundo...”), o turiferário apresenta o turíbulo. Finda a incensação, o turiferário retira-se de junto do ambão (ou não, conforme o costuma). 4. Durante a proclamação do Evangelho, os ceroferários ladeiam o ambão volta-dos um para o outro.

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5. Finda a proclamação do Evangelho. Todos se sentam enquanto o que preside faz a homilia. HOMILIAHOMILIAHOMILIAHOMILIA 6. Após a homilia, o acólito ao livro apresenta o Missal para a recitação do “Credo”. Às palavras “E encarnou pelo Espírito Santo...e Se fez homem” ou “que foi concebido...nasceu da Virgem Maria”, todos fazem a inclinação prevista (genuflectem nas solenidades do Natal e Anunciação do Senhor). PROFISSÃO DE FÉPROFISSÃO DE FÉPROFISSÃO DE FÉPROFISSÃO DE FÉ Creio em um só Deus, Pai todoCreio em um só Deus, Pai todoCreio em um só Deus, Pai todoCreio em um só Deus, Pai todo----poderoso, criador do céu e da terra, de todas poderoso, criador do céu e da terra, de todas poderoso, criador do céu e da terra, de todas poderoso, criador do céu e da terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis. Creio em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho Uni-as coisas visíveis e invisíveis. Creio em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho Uni-as coisas visíveis e invisíveis. Creio em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho Uni-as coisas visíveis e invisíveis. Creio em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho Uni-génito de Deus, nascido do Pai antes de todos os séculos: Deus de Deus, Luz génito de Deus, nascido do Pai antes de todos os séculos: Deus de Deus, Luz génito de Deus, nascido do Pai antes de todos os séculos: Deus de Deus, Luz génito de Deus, nascido do Pai antes de todos os séculos: Deus de Deus, Luz da Luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro; gerado, não criado, consubs-da Luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro; gerado, não criado, consubs-da Luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro; gerado, não criado, consubs-da Luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro; gerado, não criado, consubs-tancial ao Pai, por Ele todas as coisas foram feitas. E por nós, homens, e tancial ao Pai, por Ele todas as coisas foram feitas. E por nós, homens, e tancial ao Pai, por Ele todas as coisas foram feitas. E por nós, homens, e tancial ao Pai, por Ele todas as coisas foram feitas. E por nós, homens, e para nossa salvação desceu dos céus, e encarnou pelo Espírito Santo, no seio para nossa salvação desceu dos céus, e encarnou pelo Espírito Santo, no seio para nossa salvação desceu dos céus, e encarnou pelo Espírito Santo, no seio para nossa salvação desceu dos céus, e encarnou pelo Espírito Santo, no seio da Virgem Maria e se fez homem. Também por nós foi crucificado sob Pôn-da Virgem Maria e se fez homem. Também por nós foi crucificado sob Pôn-da Virgem Maria e se fez homem. Também por nós foi crucificado sob Pôn-da Virgem Maria e se fez homem. Também por nós foi crucificado sob Pôn-cio Pilatos, padeceu e foi sepultado. Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as cio Pilatos, padeceu e foi sepultado. Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as cio Pilatos, padeceu e foi sepultado. Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as cio Pilatos, padeceu e foi sepultado. Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as Escrituras; e subiu aos céus, onde está sentado à direita do Pai. De novo háEscrituras; e subiu aos céus, onde está sentado à direita do Pai. De novo háEscrituras; e subiu aos céus, onde está sentado à direita do Pai. De novo háEscrituras; e subiu aos céus, onde está sentado à direita do Pai. De novo há----de vir em sua glória, para julgar os vivos e os mortos; e o seu reino não terá de vir em sua glória, para julgar os vivos e os mortos; e o seu reino não terá de vir em sua glória, para julgar os vivos e os mortos; e o seu reino não terá de vir em sua glória, para julgar os vivos e os mortos; e o seu reino não terá fim. Creio no Espírito Santo, Senhor que dá a vida, e procede do Pai e do fim. Creio no Espírito Santo, Senhor que dá a vida, e procede do Pai e do fim. Creio no Espírito Santo, Senhor que dá a vida, e procede do Pai e do fim. Creio no Espírito Santo, Senhor que dá a vida, e procede do Pai e do Filho; e com o Pai e o Filho é adorado e glorificado: Ele que falou pelos Pro-Filho; e com o Pai e o Filho é adorado e glorificado: Ele que falou pelos Pro-Filho; e com o Pai e o Filho é adorado e glorificado: Ele que falou pelos Pro-Filho; e com o Pai e o Filho é adorado e glorificado: Ele que falou pelos Pro-fetas. Creio na Igreja una, santa, católica e apostólica. Professo um só Bap-fetas. Creio na Igreja una, santa, católica e apostólica. Professo um só Bap-fetas. Creio na Igreja una, santa, católica e apostólica. Professo um só Bap-fetas. Creio na Igreja una, santa, católica e apostólica. Professo um só Bap-tismo para remissão dos pecados. E espero a ressurreição dos mortos, e a tismo para remissão dos pecados. E espero a ressurreição dos mortos, e a tismo para remissão dos pecados. E espero a ressurreição dos mortos, e a tismo para remissão dos pecados. E espero a ressurreição dos mortos, e a vida do mundo que hávida do mundo que hávida do mundo que hávida do mundo que há----de vir. Amen.de vir. Amen.de vir. Amen.de vir. Amen. ORAÇÃO UNIVERSAL ou ORAÇÃO DOS FIÉISORAÇÃO UNIVERSAL ou ORAÇÃO DOS FIÉISORAÇÃO UNIVERSAL ou ORAÇÃO DOS FIÉISORAÇÃO UNIVERSAL ou ORAÇÃO DOS FIÉIS 7. O acólito ao livro apresenta ao sacerdote o texto da oração dos fiéis. O leitor só deixa o ambão depois da oração conclusiva. LITURGIA EUCARÍSTICALITURGIA EUCARÍSTICALITURGIA EUCARÍSTICALITURGIA EUCARÍSTICA APRESENTAÇÃO DOS DONSAPRESENTAÇÃO DOS DONSAPRESENTAÇÃO DOS DONSAPRESENTAÇÃO DOS DONS

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1. Quando o sacerdote se senta, todos os acólitos que não tenham funções a cumprir também se sentam. Entretanto, os dois acólitos (à credência) levam ao altar o Missal, o corporal, o cálice, a patena com a hóstia grande e as píxides com partículas para serem consagradas. 2. Preparado o altar e logo que o sacerdote coloque a patena sobre o altar, os acólitos que têm as galhetas apresentam-nas pelo lado direito do sacerdote. 3. Nesta altura, o turiferário vai buscar o turíbulo e o naveteiro a naveta. Quando o sacerdote poisa o cálice, o turiferário, o naveteiro e o cerimoniário, procedem como em c). O turiferário incensa o celebrante, os concelebrantes (se os houver), os acólitos e o povo. 4. Um dos acólitos apresenta o lavabo e o jarro (lavabo na mão esquerda, jarro na mão direita), e o outro acólito com o manustérgio. Aguardam que o sacerdote se aproxime. 5. Quando o sacerdote regressa ao centro do altar, o acólito ao livro, colocado como em q), apresenta-lhe o Missal para o “Orai irmãos...”, e para a oração sobre as oblatas. Finda a oração, apresenta-lhe o Prefácio e, de seguida a Oração Euca-rística previamente determinada. 6. Os ceroferários ocupam os seus lugares no altar e quando a procissão das ofe-rendas estiver organizada devem descer até ao último degrau do presbitério a fim de receberem essas oferendas. Depois de recolhidas, colocam as oferendas em lugar adequado. Sacerdote: Orai, irmãos, para que o meu e vosso sacrifício seja aceite por Sacerdote: Orai, irmãos, para que o meu e vosso sacrifício seja aceite por Sacerdote: Orai, irmãos, para que o meu e vosso sacrifício seja aceite por Sacerdote: Orai, irmãos, para que o meu e vosso sacrifício seja aceite por Deus Pai todoDeus Pai todoDeus Pai todoDeus Pai todo----poderoso.poderoso.poderoso.poderoso. Povo: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu Povo: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu Povo: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu Povo: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a santa Igreja.nome, para nosso bem e de toda a santa Igreja.nome, para nosso bem e de toda a santa Igreja.nome, para nosso bem e de toda a santa Igreja. ORAÇÃO SOBRE AS OBLATASORAÇÃO SOBRE AS OBLATASORAÇÃO SOBRE AS OBLATASORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS Povo: Amen.Povo: Amen.Povo: Amen.Povo: Amen. ORAÇÃO EUCARÍSTICA (II)ORAÇÃO EUCARÍSTICA (II)ORAÇÃO EUCARÍSTICA (II)ORAÇÃO EUCARÍSTICA (II)

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