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UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES PÓS GRADUA ÇÃO … · DA PRAXIA GLOBAL NO PACIENTE PORTADOR DE...

Date post: 25-Jan-2019
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UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES PÓS GRADUA ÇÃO “LATO SENSU” INSTITUTO A VEZ DO MESTRE A INTERVENÇÃO DA EQUOTERAPIA NA REABILITAÇÃO DA PRAXIA GLOBAL NO PACIENTE PORTADOR DE SÍNDROME DE DOWN Por: Marlon lage Andrade Orientador: Prof. Maria Esther de Araújo RIO DE JANEIRO 2009 DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL
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UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES

PÓS GRADUA ÇÃO “LATO SENSU”

INSTITUTO A VEZ DO MESTRE

A INTERVENÇÃO DA EQUOTERAPIA NA

REABILITAÇÃO DA PRAXIA GLOBAL NO

PACIENTE PORTADOR DE SÍNDROME DE

DOWN

Por: Marlon lage Andrade

Orientador:

Prof. Maria Esther de Araújo

RIO DE JANEIRO

2009

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UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES

PÓS GRADUA ÇÃO “LATO SENSU”

INSTITUTO A VEZ DO MESTRE

A INTERVENÇÃO DA EQUOTERAPIA NA REABILITAÇÃO

DA PRAXIA GLOBAL NO PACIENTE PORTADOR DE

SÍNDROME DE DOWN

Monografia apresentada a Universiade Candido

Mendes, como requisito parcial para conclusão do

curso de pós-graduação “lato senso ”em

Psicomotricidae.

Por: Marlon Lage Andrade

AGRADECIMENTOS

Em primeiro lugar agradeço a Deus por ter me dado a

oportunidade e toda garra que precisei para ultrapassar

todos os empecilhos, suportar os momentos difíceis e

chegar até aqui.

Agradeço ao meu pai, Jarbas Benazi Andrade, por ter

sido meu exemplo durante minha formação. À minha

querida mãe, Sônia Lage Andrade, que sempre me

ensinou a ter carisma, bondade, sempre essenciais para

minha formação como pessoa e profissional.

À minha tia Jurecê e minha madrinha Maria da Graça,

dedico esta etapa da minha vida, porque sempre me

apoiaram e acreditaram nesta conquista.

A todas as pessoas que sabem que de alguma forma me

ajudaram a passar por essa trajetória muitas vezes tão

difícil; incluindo meus familiares e amigos.

À minha namorada, por ter se dedicado junto a mim

para a elaboração deste trabalho.

DEDICATÓRIA

Este trabalho é dedicado para todos pais de crianças com necessidades especiais; para

que eles possam ter a consciência de que seus filhos têm o direito de se desenvolver

potencialmente dentro de uma sociedade de direitos iguais para todos.

RESUMO

A Síndrome de down é a aberração genética que mais ocasiona a deficiência mental.

O atraso do desenvolvimento motor é uma característica marcante dessa síndrome. A

coordenação motora global é necessária para o desenvolvimento psicomotor do indivíduo. A

equoterapia mostrou-se um tratamento eficaz na aquisição da coordenação motora global em

pacientes com síndrome de down. A presente pesquisa teve como objetivo demonstrar a

importância do tratamento equoterapico com pacientes portadores da síndrome de down

favorecendo a aquisição ou aperfeiçoamento da coordenação motora global, com objetivo da

independência dessa pessoa para realização das suas atividades de vida diária.

METODOLOGIA

O trabalho a seguir foi elaborado, com características de um trabalho de revisão bibliográfica e

visitas a centros de equoterapia especializados neste tratamento.Foram coletados dados de

diversas fontes de consulta sobre o tema proposto.A coleta de dados se deu através das

seguintes modalidades: Bibliografias em geral,reportagem, matérias publicadas na internet em

sites de pesquisa.

Com isso foi possível realizar um estudo bem aprofundado sobre a técnica, de maneira que os

capítulos ficaram bem explicados, mostrando como que acontece o tratamento, e porque este é

tão importante para desenvolver pacientes com síndrome de down.

A metodologia escolhida para justificar o tema propostp foi de FONSECA,Vitor, e o site

wwwwww..eeqquuootteerraappiiaa..nneett, pois através destes, se pode confirmar, que o tema, tem coerência e se

comprova a eficácia do tratamento.

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO....................................................................................... 10

1 EQUOTERAPIA (CAPÍTULO I)............................................................ 11

1.1- HISTÓRICO DA EQUOTERAPIA......................................................... 11

1.2- OBJETIVOS DA EQUOTERAPIA......................................................... 13

1.4- ANATOMIA DO CAVALO.................................................................... 15

1.4.1- SISTEMA ESQUELETICO DO CAVALO............................................. 15

1.5- ANDADURA DO CAVALO................................................................... 15

1.5.1- O Passo..................................................................................................... 15

1.5.2- O Trote...................................................................................................... 16

1.5.3- O Galope................................................................................................... 16

1.6- O CENTRO DE EQUOTERAPIA........................................................... 16

1.7- PROGRAMAS DE TRATAMENTO COM A EQUOTERAPIA........... 18

1.8- PRINCÍPIOS E NORMAS FUNDAMENTAIS...................................... 19

1.9- EQUIPE INTERDISCIPLINAR.............................................................. 20

1.9.1- Atuação do Fisioterapeuta na Equoterapia............................................... 20

1.9.2- Atuação da Equipe Interdisciplinar.......................................................... 20

2 SÍNDROME DE DOWN (CAPÍTULO II).......................................... 22

2.1- HISTÓRICO............................................................................................. 22

2.2- ETIOLOGIA E GENÉTICA.................................................................... 22

2.2.1- Trissomia Livre em Todas as Células do Indivíduo................................. 22

2.2.2- Translocação Cromossômica................................................................... 23

2.2.3- Mosaicismo do Cromossomo 21.............................................................. 24

2.3- DIAGNÓSTICO....................................................................................... 24

2.4- INCIDÊNCIA........................................................................................... 25

2.4.1- Cuidados Especiais................................................................................... 26

2.5- CARACTERÍSTICAS DA SÍNDROME DE DOWN............................. 27

3 PRAXIA GLOBAL (CAPÍTULO III).................................................. 29

3.1- DEFINIÇÃO DE PRAXIA GLOBAL..................................................... 30

3.2- DEFINIÇÃO DE PSICOMOTRICIDADE.............................................. 30

3.2.2- Histórico................................................................................................... 32

3.3- Engramas Psicomotores............................................................................ 32

3.4- BATERIA PSICOMOTORA................................................................... 34

3.5- DESENVOLVIMENTO MOTOR NORMAL........................................ 34

3.5.1- Primeiro Mês............................................................................................ 34

3.5.2- Segundo Mês............................................................................................ 35

3.5.3- Terceiro Mês............................................................................................. 36

3.5.4- Quarto Mês............................................................................................... 37

3.5.5- Quinto Mês............................................................................................... 37

3.5.6- Sexto Mês................................................................................................. 38

3.5.7- Sétimo Mês............................................................................................... 38

3.5.8- Oitavo Mês............................................................................................... 38

3.5.9- Nono Mês................................................................................................. 39

3.5.10- Décimo Mês............................................................................................. 39

3.5.11- Décimo Segundo Mês.............................................................................. 39

3.5.12- Décimo Quinto Mês................................................................................. 40

3.5.13- Décimo Oitavo Mês.................................................................................. 40

3.6- DESENVOLVIMENTO MOTOR E A SÍNDROME DE DOWN.......... 41

4- TRATAMENTO FISIOTERÁPICO.................................................... 43

5- CONCLUSÃO......................................................................................... 45

6- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................. 46

7- ANEXO I –FIGURAS (FASE DE APROXIMAÇAO)

II- FIGURAS (MOVIMENTO TRIDIMENSIONAL)

III – FIGURA (ANATOMIA DO CAVALO)

IV- FIGURAS (CROMOSSOMOS)

V-FIGURA (CRIANÇA PORTADORA DE MOSAICISMO

DO CROMOSSOMO 21)

VI – FIGURA (CARIÓTIPO DE UMA PACIENTE

PORTADORA DA SINDROME DE DOWN.)

VII – FIGURA (CARACTERISTICAS DO PORTADOR DA

SINDROME DE DOWN)

48

INTRODUÇÃO

O cavalo com tantas virtudes e qualidades, vem se destacando como agente de

reabilitação e educação no tratamento de pessoas com necessidades educativas especiais,

dando origem à equoterapia.

A equoterapia é um método de reeducação e reabilitação motora e mental, através da

prática de atividades eqüestres e técnicas de equitação como tratamento tanto no plano

educativo pedagógico, reeducando, quanto no plano físico e psíquico, de terapia propriamente

dita.

Na relação com o cavalo, além do favorecimento de uma interação afetiva, o

praticante encontra subsídios para sua reeducação, reabilitação e finalmente um novo tipo de

educação.

Todo ser humano possui talentos que podem ser explorados e que funcionam como

estímulos pra vencer suas próprias limitações. Para tanto, é necessário um ambiente altamente

estimulante, reforçador, prazeroso para que o processo se efetive, em particular no caso de

crianças com disfunções do desenvolvimento neurológico, cuja capacidade para entender os

conceitos básicos das habilidades cognitivas varia consideravelmente.

A síndrome de down é o tipo mais comum de acidente genético causado pela presença

de um cromossomo a mais na célula 23. Ele pode ocorrer de 3 formas diferentes sendo elas: a

trissomia do cromossomo 21, o mosaicismo e a translocação cromossômica.

Uma das características da síndrome de down é a deficiência mental devido o QI estar

abaixo da media, ocasionando ao portador dessa síndrome um atraso no seu desenvolvimento

motor .

A psicomotricidade fornece ao ser humano o desenvolvimento do corpo e da mente.

Esse desenvolvimento é imprescindível para aquisição da habilidade motora.

Um dos fatores importantes para esse desenvolvimento é a coordenação motora

global que permite ao ser humano movimentar e deslocar os vários segmentos do corpo, esses

movimentos podem ser amplos utilizando vários músculos ou apenas gestuais utilizando

poucos músculos.

O tratamento equoterápico permite ao praticante com síndrome de down a reabilitação

ou aperfeiçoamento da coordenação motora global do mesmo visando uma autonomia das suas

atividades de vida diária.

CAPITULO 1

EQUOTERAPIA

A equoterapia é um método terapêutico e educacional que utiliza o cavalo dentro de

uma abordagem interdisciplinar nas áreas saúde educação e equitação buscando o

desenvolvimento biopsicossocial de pessoas portadoras de deficiência e/ou com necessidades

especiais, exigindo a participação do corpo inteiro, contribuindo assim para o desenvolvimento

da força, tônus musculares, flexibilidade, relaxamento, conscientização do próprio corpo e

aperfeiçoamento da coordenação motora e equilíbrio. Associação Nacional de Equoterapia

ANDE-BRASIL (2009) acessado dia01/07/2009:

Proporcionando estímulos sensoriais, promovendo relaxamento, regularizando o tônus

e inibindo reflexos; ampliando auto-imagem, a auto-confiança.”.

Conforme Medeiros e Dias (2002) Na equoterapia há a participação do corpo inteiro

do praticante, contribuindo em seu desenvolvimento global. Quando o cavalo se desloca, ocorre

um movimento tridimensional que é transmitido ao praticante pelo contato do seu corpo com o

corpo do animal, proporcionando movimentos mais complexos atuantes nas funções

neuromotoras, assim auxiliando na regularização do tônus postural, organização da cabeça,

tronco e extremidades.

1.1 Histórico da Equoterapia

Apesar de estar sendo valorizada nas ultimas décadas, a equoterapia é uma ciência

milenar 350 a.c – Hipócrates o pai da medicina já aconselhava a sua prática na solução de

problemas de saúde, até para tratar de problemas comportamentais, também os árabes que

sempre lidaram com o cavalo utilizavam a equoterapia como pratica terapêutica, porém,

durante séculos a terapia permaneceu em plano secundário. Foi somente após a II guerra

mundial que a equoterapia foi novamente resgatada e passou a ser valorizada e estudada com a

devida importância.

Elizabeth Hardel, dinamarquesa que nos anos 40, foi o primeiro exemplo de

“autoterapia”. Acometida por poliomielite grave, conquistou duas medalhas olímpicas em 1952

e 1956, na modalidade de adestramento eqüestre, o que despertou a curiosidade da classe

médica.

Foi em 1960 que a Equitação Terapêutica difundiu-se na Europa (mais

especificamente na França e Inglaterra), Na França, em 1965, a hipoterapia torna-se matéria

didática no espaço universitário na lpentière/Universidade de Paris - Val de Mane.

Em 1969, ocorreu a primeira apresentação de trabalho científico de reeducação com o

auxílio do cavalo, no Centro Hospital de Peter Blair, sendo que, nesta mesma época foi criada a

Associação Norte Americana de Hippoterapia para deficientes (NARHA). Foi a partir daí que a

Equitação Terapêutica, tomou forma.Em 1972, Collette Picart Trintelin defendeu a primeira

tese de doutorado, em medicina, sobre Equoterapia.

No ano de 1988, Dolores Bertolli, publicou um artigo científico mostrando a eficácia

terapêutica do método em crianças portadores de paralisia cerebral na revista Physical Therapy.

Atualmente, o tratamento equoterápico é bastante difundido, contando com mais de

cem centros de estudos nos países desenvolvidos, o maior deles na Itália.

A Federação Internacional de Equoterapia, com sede na Inglaterra, conta com mais de

trinta filiadas. São encontradas mais de cem entidades especializadas no assunto na Europa e

nos Estados Unidos, sendo na Europa, a Equoterapia uma matéria universitária didática.

No Brasil, a Equoterapia iniciou na década de 70, surgindo os primeiros trabalhos na

Granja do Torto, em Brasília, atualmente, sede da Associação Nacional de Equitação (ANDE -

BRASIL). Mesmo sendo muito recente no Brasil, a Equoterapia teve uma rápida evolução,

objetivando o desenvolvimento global do paciente, com a independência progressiva do

mesmo, ao longo do tratamento.

A equoterapia vem sendo debatido em Congressos ao redor do mundo e praticada em

paises com diferentes objetivos e especificidades, porem ainda é considerada um trabalho novo

pouco divulgado e com o mínimo de subsídios. No Brasil em 1989 foi fundada a ANDE –

Brasil {Associação Nacional de Equoterapia}.

Um dos pioneiros em Equoterapia foi o Centro de Equitação Terapêutica da Escola do

Exército (CETA), que surgiu em 1991. Hoje, existem mais de 50 centros em todo a país. Em

1992, o fisioterapeuta Carlos Marcílio Vieira inicia na Fundação Selma, em São Paulo, um

trabalho de Hipoterapia destinado a pacientes portadores de lesão medular.

Cabe ressaltar que a equoterapia é reconhecida como método terapêutico pelo

Conselho Federal de Medicina, desde 1997 e a sua prática, facilita tanto a organização do

esquema corporal como a orientação espaço-temporal, desenvolvendo a sensibilidade física e

psíquica, na medida em que exige a constante percepção e reação frente a diversos estímulos.

Todas estas contribuições aliadas à experiência de sentimentos de independência, liberdade e

prazer, resultam em uma maior harmonia e desenvolvimento biopsicossocial dos portadores de

Síndrome de down, síndrome objeto neste estudo.

1.2 Objetivos da Equoterapia

A equoterapia tem com objetivo oferecer ao individuo portador de necessidades

especiais,desenvolvimento global, a reeducação e reabilitação motora e mental, melhorando sua

qualidade de vida, promovendo o desenvolvimento pessoal e favorecendo a inclusão social,com

a independência progressiva do mesmo, ao longo do tratamento.

A equoterapia tem com objetivos especifico desenvolver as funções cognitivas,

funções motoras, as funções afetivas, regular sistema cardiorespiratório, promover a

dissociação corporal e a retificação corporal.

1.3 Utilização do cavalo na Equoterapia

O cavalo tem que ter algumas características básicas que deverão ser levadas em

consideração, na sua escolha. Deve ser selecionado para atuar na Equoterapia e especialmente

treinado, de preferência macho, castrado(pois as fêmeas tem períodos de cio onde podem

apresentar um comportamento um tanto instável), ser dócil, apresentar uma marcha rítmica e

precisa, oferecer confiança ao terapeuta e ao paciente,ele deve ser preparado para enfrentar

situações inusitadas como:ruídos,movimentos bruscos,deslocamento de objetos.A idade deverá

estar acima de 10 anos por ser um cavalo maduro e calmo, tendo as três andaduras regulares,

que são: o passo, o trote e o galope. Deve ser equilibrado ( tendo seu centro de gravidade

abaixo do garrote) e com passos rítmicos, com passadas largas, sendo uniforme, macio e ao

mesmo tempo, enérgico.

A altura ideal do cavalo é de 1,50 metros, não deve ultrapassar esse tamanho pois pode

causar insegurança ao paciente devido à distância do chão. Um cavalo muito pequeno apresenta

passos, curtos e rápidos não sendo ideal para a terapia. Deve possuir um antemão com espáduas

largas e bem musculadas, a fim de que a menor contração seja percebida pelo cavaleiro e além

disso por ser mais cômoda.

No princípio do atendimento o praticante é estimulado a se relacionar com o cavalo

dando-lhe comida, banho, raspando seu pelo, acariciando-o, fazendo uma verdadeira amizade.

O cavalo tem o poder de encantar o praticante e fazer com que ele aceite a terapia proposta pois

esta se torna prazerosa .

ANEXO I

O praticante que geralmente não tem um bom relacionamento com seus colegas,

devido suas limitações físicas, quando monta em um animal de grande porte e percebe que tem

domínio sobre o mesmo tende aumentar sua confiança e auto estima, melhorando também seu

controle emocional, afetividade, coragem,iniciativa, concentração, controle postural, equilíbrio,

coordenação motora, etc...

O movimento tridimensional realizado pelo dorso do cavalo, ou seja, para cima,para

baixo, para frente, para traz, para esquerda, para direita se assemelham muito ao passo do ser

humano, e quando o praticante está montado e cavalgando passa a receber diversos estímulos

que irão ajudar na sua reabilitação

“Esse andar tridimensional corresponde ao andar do humano com menos 5% de

diferença”.( ANEXO II )

{http// wwwwww..hhiippiissmmoobbrraassiill..ccoomm..bbrr//eeqquuootteerraappiiaa}, acessado dia01/07/2009

Quando o praticante está sobre o cavalo o mesmo recebe o biorritmo do animal

estimulando seu metabolismo, melhorando:tônus, ao sistemas cardiovascular e respiratório.

Após 30 minutos de exercício, o praticante terá executado de 1,8 a 2,2 mil

deslocamentos, que ativam diretamente sobre seu sistema nervoso profundo, aquele que é

responsável pelas noções de equilíbrio, distância e lateralidade”.

Segundo Medeiros (2002), para o desenvolvimento da equoterapia, faz-se

indispensável o conhecimento do cavalo acerca de sua constituição anatômica, sua biomecânica

e o manejo adequado. O cavalo quadrúpede, perissodáctilo, solípede, da família dos equídeos,

subdivide-se estruturalmente em cabeça, pescoço, tronco e membros.

1.4 Anatomia do cavalo (ANEXO III )

1.5 As Andaduras do Cavalo

Durante a andadura do cavalo temos que observar os seus membros, se estão em

apoio, em elevação, e os tempos de suspensão. As andaduras naturais do cavalo são: passo,

trote e galope.

1.5.1 Passo

É um tipo de andadura simétrica (onde as variações da coluna vertebral em relação ao

eixo longitudinal do cavalo são simétricas); rolada ou marchada ( nesta não existe tempo de

suspensão, sempre existem membros em apoio); basculante (devido ao movimento de pescoço

do cavalo); e em quatro tempos (na qual os membros se elevam e pousam sucessivamente

sempre na mesma ordem ouvindo-se quatro batidas distintas).

Com este tipo de andadura o cavalo pode: ante-pistar (onde as marcas das patas

posteriores ficam antes das marcas das anteriores);sobre-pistar (onde a marca das patas

posteriores ficam em cima da marca das anteriores);transpistar (onde as marcas das patas

posteriores ultrapassam as anteriores).

1.5.2 Trote

É um tipo de andadura simétrica (onde as variações da coluna vertebral em relação ao

eixo longitudinal do cavalo são simétricas); saltada (pois entre o levar e o pousar de cada

diagonal existe um tempo de suspensão em que o cavalo permanece no ar, sem contato com o

solo); fixada (porque os movimentos do pescoço do cavalo são quase imperceptíveis); a dois

tempos (onde cada lance de trote é marcado por duas batidas).

Nesta andadura os membros de cada bípede diagonal se elevam e pousam

simultaneamente, com um tempo de suspensão entre o pousar de casa bípede diagonal.Os

movimentos dos membros são simétricos;os movimentos do pescoço são bastantes limitados.

O cavalo conserva uma atitude de conjunto quase constante; mantendo o cavaleiro

informando sobre sua forma e o grau de sustentação adquirido pelo praticante.

Alem disso permite a intervenção mais rápida no sentido de restabelecer aquela

sustentação, pois nesta andadura as reações que apresentam são poucos variáveis e persistentes

em suas manifestações.

1.5.3 Galope

É uma andadura assimétrica (pois os movimentos da coluna vertebral em relação ao

eixo longitudinal do cavalo não são simétricos); saltada (pois existe um tempo de suspensão

onde o cavalo fica no ar); muito basculada (devido os amplos movimentos do pescoço do

cavalo); a três tempo (porque entre o elevar de um membro ou membros associados,ate seu

retorno ao solo ouvem-se três batidas).

1.6 Centro de Equoterapia

Conceitua-se como Centro de Equoterapia uma entidade que dispõe de instalações

físicas, necessárias para o atendimento, conta com uma equipe técnica especializada e possui

cavalos e equipamentos adequados, tudo com a finalidade de prestação de atendimento

equoterápico para pessoas portadoras de deficiência e/ou com necessidades especiais.

Este local deve oferecer ao praticante condições para que a atividade seja efetuada por

uma equipe de profissionais habilitada, cavalo e materiais adequados para atender os pacientes

com necessidades especiais.

Para que o centro de equoterapia efetue suas atividades deve possuir: um local para

guardar materiais, sala de avaliação, sanitários adaptados para pacientes portador de

necessidades especiais e outro para uso comum, um espaço com cobertura, onde os

responsáveis e os pacientes aguardam atendimento.

As Instalações Administrativas de um Centro de Equoterapia como requisito básico

deve existir uma secretaria, uma sala para a equipe técnica e uma sala para reuniões. Em face

dos recursos financeiros disponíveis, essas instalações serão mobiliadas com equipamentos

mínimos, sendo o item telefone, muito importante. Podendo dispor de um computador, o

trabalho será bem mais facilitado.

O local onde será realizado o tratamento equoterápico deverá ser coberto para proteger

os participantes do sol forte, chuva ou frio, com dimensões mínimas de 15x30m, locais ao ar

livre cercado e com porteiras, local adaptado com rampas onde se possa efetivar a montaria e

aperfeiçoar os praticantes; os locais onde irá ser realizado a equoterapia não devem ter pedras,

desníveis acentuados, o pisa deve ser de areia, terra batida ou grama, baias higiênicas e

espaçosas par aos cavalos e um pasto para que o cavalo seja solto.

No local onde é realizado a equoterapia na prática deve conter: Espelho no tamanho

suficiente para o praticante se ver montando no cavalo, objetos multicoloridos espalhados pela

pista para favorecer atenção do praticante, objetos pedagógicos para despertar o raciocínio,

obstáculos para ele desviar o cavalo {baliza}, cestas para o praticante jogar a bola, local para

pendurar argolas e chocalhos para o praticante tocar, regadores para fazer penteados na crina do

cavalo.

1.7 Programas de Tratamento com a Equoterapia

A Equoterapia possui programas básicos que desempenham um papel importante na

reabilitação do praticante.

A hipoterapia para a reabilitação, voltada para as pessoas portadoras de deficiência

física e/ou mental. Nela o praticante não tem condições físicas e/ou mental para se manter

sozinho a cavalo. Necessita de um auxiliar guia para conduzir o cavalo e, evidentemente, de um

auxiliar-lateral para mantê-lo montado, dando-lhe segurança. A ênfase das ações é dos

profissionais da área de saúde, precisando portando, de um terapeuta ou mediador, a pé ou

montado, para a execução dos exercícios programados e o cavalo é usado principalmente como

instrumento cinsioterapêutico.

A Educação/Reeducação é outro programa que deve ser aplicado tanto na área

reabilitativa quanto na educativa. Neste caso o praticante tem condições de exercer alguma

atuação sobre o cavalo e conduzi-lo, dependendo em menor grau do auxiliar-guia do auxiliar-

lateral. A ação dos profissionais de equitação tem mais intensidade, embora os exercícios

devam ser programados por toda a equipe, segundo os objetivos a serem alcançados. O cavalo

continua propiciando benefícios pelo seu movimento tridimensional e multidirecional e o

praticante passa a interagir com mais intensidade.

O Pré-esportivo também pode ser aplicado nas áreas reabilitativa ou educativa. O

praticante tem boas condições para atuar e conduzir o cavalo, podendo participar de exercícios

específicos de hipismo. A ação do profissional de equitação é mais intensa, necessitando,

contudo, da orientação dos profissionais das áreas de saúde e educação. O praticante exerce

maior influência sobre o cavalo que é utilizado como instrumento de inserção sensorial.

Com a prática da equoterapia, o portador de Síndrome de Down é levado a

acompanhar os movimentos do cavalo. A fim de conservar o equilíbrio, movimenta

sincronicamente tronco, braços, ombro, cabeça e o restante do corpo. Tais respostas melhoram

o tônus do corpo de forma global, estimulando não apenas o funcionamento de ângulos

articulares, mas, também os músculos e circulação sanguínea.

1.8 Princípios e Normas Fundamentais

A atividade equoterápica deve se basear em fundamentos técnico-científicos. O

atendimento equoterápico só poderá ser iniciado mediante parecer favorável em avaliação

médica, psicológica e fisioterápica.

As atividades equoterápicas devem ser desenvolvidas por uma equipe interdisciplinar,

que envolva o maior número possível de áreas profissionais nos campos da saúde, educação e

equitação.

As sessões de equoterapia podem ser realizadas em grupo, porém o planejamento e o

acompanhamento têm que ser individualizados.

Para acompanhar a evolução do trabalho e avaliar os resultados obtidos, deve haver

registros periódicos e sistemáticos das atividades desenvolvidas com os praticantes.

A ética profissional e a preservação da imagem dos cidadãos praticantes de

equoterapia devem ser constantemente observadas.

O atendimento equoterápico tem que ter um componente de filantropia para que possa,

também, atingir classes sociais menos favorecidas, para não se constituir em atividade elitizada.

A segurança física do praticante deve ser uma preocupação constante de toda a equipe,

com vistas, particularmente ao comportamento e atitudes habituais do cavalo e às

circunstâncias que podem vir a modificá-los, como por exemplo uma bola arremessada ou um

tecido esvoaçando, nas proximidades do animal.

Ao equipamento de montaria, particularmente correias, presilhas, estribos, selas e

manta; à vestimenta do cavaleiro, principalmente nos itens que podem trazer desconforto ou

riscos de outras naturezas e ao local das sessões onde possam ocorrer ruídos anormais que

venham assustar os animais.

1.9 Equipe Interdisciplinar

O tratamento equoterápico necessita de uma indicação médica no qual o paciente é

avaliado pelos profissionais da área da saúde e educação que compõe o centro de equoterapia e

que planejaram o tratamento individualizado.

A equipe é formada por:

* funcionários da área de saúde: Fisioterapeuta, psicólogos, fonoaudióloga, terapeuta

ocupacional, médicos, Assistente social.

*Funcionários da área de educação: Pedagogo, professor de educação física,

psicopedagoga.

*Funcionários do trato animal: Instrutor de equitação, auxiliar guia, tratador,

veterinário .

Cada profissional atua de maneira globalizada sempre visando pleno estabelecimento

do praticante.

1.9.1 Atuação do Fisioterapeuta na Equoterapia

O objetivo da fisioterapia na Equoterapia é prevenir e tratar as patologias do

praticante, reabilitando, desenvolvendo e prevenido suas funções físicas e motoras. Esse tipo

de tratamento oferece um alinhamento postural e posicionamento, o fisioterapeuta busca

basicamente a estimulação do equilíbrio, a modulação do tônus muscular, a pratica da

integração sensorial dos ganhos motores e manter maior independência do praticante

atendendo-o como participante ativo da terapia.

1.9.2 Atuação da Equipe Interdisciplinar

O psicólogo estimula a auto confiança, atitude de independência, auto controle e

positivismo diante da família e sociedade, seu tratamento será estimulado através de historias,

brincadeiras, jogos, suposições de situações que auxiliaram na elaboração dos aspectos

emocionais, conflitos. O psicopedagogo tem como objetivo de tratamento melhorar a

aprendizagem, concentração e atenção do praticante.

A Atuação do psicomotrista será trabalhar as três unidades do cérebro:

1ª Envolve a regularização Tonica e o estado mental

2º A recepção, analise e armazenamento de informações

3ª Programa regula e verifica a atividade seu objetivo é desenvolver o equilíbrio, a

laterização, noção de corpo, a estrutura espaço-temporal, a praxia global e fina

O Fonoaudiólogo terá como objetivo estimular a fala, fortalecimento orofacial, e

deglutição. O andar do cavalo estimula a musculatura oral, a utilização de musica e recursos

naturais do ambiente e o contato com o animal estimula a sonorização.

O médico prescreverá e indicará o paciente para o tratamento que será de sua

responsabilidade não sendo necessário sua presença durante a realização do tratamento.

O equitador treina os cavalos da equoterapia tornando aptos para o tratamento.

O auxiliar guia é responsável pela condução do mesmo visando fornecer ao praticante

uma maior autonomia.

O auxiliar lateral dará segurança ao paciente caminhando ao seu lado durante o

tratamento.

Como podemos observar acima, a equoterapia, revoluciona a vida de quem pratica.

Este tratamento quando feito por uma equipe preparada e com qualidade, dentro de um

programa especifico de tratamento, com um animal de qualidade, treinado e com as

características ideais para ser usado no tratamento, traz ótimos resultados para o praticante.

CAPÍTULO II

SÍNDROME DE DOWN

2.1 Definição de Síndrome de Down

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11886666..AAnntteess eessssaass ppeessssooaass eerraamm cchhaammaaddaass ddee mmoonnggoollóóiiddeess,,ppooiiss ssee aasssseemmeellhhaamm aa iinnddiivvíídduuooss ddaa

rreeggiiããoo ddaa MMoonnggóólliiaa.. EEmm 11995599 ooss ddoouuttoorreess TTuurrppiinn,, LLeejjeeuunnee ee GGaauuttiieerr ddeetteerrmmiinnaarraamm aa ccaauussaa

ddeessssee qquuaaddrroo ccllíínniiccoo,, oobbsseerrvvaannddoo qquuee aa ccéélluullaa 2233 ttiinnhhaa uumm ccrroommoossssoommoo aa mmaaiiss sseennddoo cchhaammaaddoo

ddee ttrriissssoommiiaa ddoo ccrroommoossssoommoo 2211.. ÉÉ oo ttiippoo mmaaiiss ccoommuumm ddee aanneeuuppllooiiddiiaa hhuummaannaa.. EEssttaa ssíínnddrroommee éé

ccaauussaaddaa ppeellaa pprreesseennççaa ddee uumm ccrroommoossssoommoo aa mmaaiiss nnaa ccéélluullaa 2233,, rreecceebbeennddoo oo nnoommee ddee ttrriissssoommiiaa

2211.. EEssssaa aannoorrmmaalliiddaaddee vveemm sseemmpprree aaccoommppaannhhaaddaa ddee ddeeffiicciiêênncciiaa mmeennttaall ddee ggrraauu vvaarriiaaddoo ppaarraa

ccaaddaa ppoorrttaaddoorr..

2.2.Etiologia e Genética

O excesso de material genético proveniente do cromossomo 21 pode ocorrer de três formas

diferentes: trissomia livre em todas as células do indivíduo, translocação cromossômica e

trissomia livre em parte das células do indivíduo (Mosaicismo).

2.2.1 Trissomia livre em todas as células do indivíduo

Em aproximadamente 92% dos portadores da síndrome de down,observa-se um cromossomo

21 extra, resultando num cariótipo constituído por 47 cromossomos, devido à trissomia do 21.

Na figura 1 estão representados três cromossomos 21.

O mecanismo genético que leva a trissomia livre é a não disjunção do par de

cromossomos 21 durante a gametogênese (meiose) de um dos genitores, resultando num óvulo

ou espermatozóide com 24 cromossomos, devido a dissomia (dois cromossomos) do

cromossomo 21. Após a fecundação será originado um embrião portador da síndrome de down.

A não disjunção é mais freqüente na mãe, principalmente após os 35 anos de idade. Se um

casal teve uma criança com Síndrome de downdevido a trissomia livre, a chance de ter uma

outra é empiricamente estimada em 1%. Irmãos de portadores da síndrome de downnão

apresentam risco aumentado de terem crianças afetadas.

2.2.2 Translocação Cromossômica

Em humanos as translocações são sempre realizadas no estado heterozigoto.

A síndrome de down envolve uma serie de distúrbios humanos causados pela presença

do cromossomo 21 extra que não segregou de seu homologo na meiose.Este tipo comum de

síndrome de downocorre em 95% de todos os casos é esporádico e não apresenta recorrência na

família.

A síndrome chamada “translocação robertsoniana”, pode se repetir em uma família.

Essa translocação é a combinação dos braços longos de dois cromossomos acrocentricos.

A síndrome de downpor translocação é causada por uma fusão robertsoniana entre os

cromossomos 21 e 14.Os cromossomos translúcidos passam para outra geração por portadores

não afetados, a segregação micótica nos portadores da translocação podem resultar em prole

com três copias da maior parte do cromosso 21, e esses indivíduos tem síndrome de down.

Estas translocações podem ser balanceadas, quando não há excesso de material

cromossômico, ou não balanceadas quando há excesso. Na figura 13 estão representados um

par de cromossomos 21 e um cromossomo 21 extra ligado no braço q do cromossomo 14. Os

genitores de uma criança com Síndrome de down podem ser portadores de uma translocação

balanceada, ou seja, apresentarem 45 cromossomos individualizados, mas com material

referente a 46 cromossomos, uma vez que um dos cromossomos 21 está ligado num outro

cromossomo. Quando é a mãe a portadora da translocação, há um risco de 12% dela ter outra

criança com Síndrome de downe, quando é o pai, um risco de 3%. A razão deste fato ainda não

está esclarecida. Sempre que uma criança apresentar Síndrome de down devido a translocação

é indicada à realização do cariótipo dos pais.

EEmm cceerrccaa ddee 33//44 ddooss ppaacciieenntteess ccoomm ssíínnddrroommee ddee ddooww nnaa ttrraannssllooccaaççããoo nnããoo eessttáá pprreesseennttee

nnuumm ddooss ggeenniittoorreess,, mmaass éé ddeeccoorrrreennttee ddee uumm eerrrroo dduurraannttee aa ggaammeettooggêênneessee ddee uumm ddeelleess,,

oorriiggiinnaannddoo uumm óóvvuulloo oouu uumm eessppeerrmmaattoozzóóiiddee ttrraannssllúúcciiddoo.. NNeesstteess ccaassooss oo rriissccoo ddee rreeccoorrrrêênncciiaa

ppaarraa nnaasscciimmeennttoo ddee oouuttrrooss ffiillhhooss aaffeettaaddooss éé ddee 22 aa 33%%.. PPoorrttaaddoorreess ddaa ssíínnddrroommee ddee ddoowwnnddeevviiddoo

aa ttrraannssllooccaaççõõeess ssããoo iinnddiissttiinngguuiivveeiiss ddaaqquueelleess ccoomm ttrriissssoommiiaa lliivvrree.. NNããoo hháá rreellaaççããoo eennttrree

ttrraannssllooccaaççããoo ccrroommoossssôômmiiccaa ee iiddaaddee mmaatteerrnnaa.. ((ANEXO IV )

2.2.3 Mosaicismo do Cromossomo 21

OO mmoossaaiicciissmmoo ddoo ccrroommoossssoommoo 2211 éé rreessppoonnssáávveell ppeellaa ssíínnddrroommee ddee ddoowwnn 22 aa 44%% ddooss aaffeettaaddooss..

EEsstteess aapprreesseennttaamm ddooiiss ttiippooss ddee ccéélluullaass,, uumm ccoomm nnúúmmeerroo nnoorrmmaall ddee ccrroommoossssoommooss ((4466)) ee oouuttrroo

ccoomm 4477 ccrroommoossssoommooss ddeevviiddoo aa ttrriissssoommiiaa ddoo ccrroommoossssoommoo 2211.. AA ccaauussaa pprriinncciippaall ddoo mmoossaaiicciissmmoo

éé aa nnããoo ddiissjjuunnççããoo ddoo ccrroommoossssoommoo 2211 dduurraannttee oo pprroocceessssoo ddaa mmiittoossee ((ddiivviissããoo ddaass ccéélluullaass

ssoommááttiiccaass)) nnoo eemmbbrriiããoo.. QQuuaannddoo aa nnããoo ddiissjjuunnççããoo ddoo ccrroommoossssoommoo 2211 ooccoorrrree nnuummaa ccéélluullaa aass

ccéélluullaass ddeerriivvaaddaass ddeessttaa sseerrããoo ttrriissssôômmiiccaass.. OO rreessuullttaaddoo ffiinnaall sseerráá uummaa pprrooppoorrççããoo eennttrree ccéélluullaass

nnoorrmmaaiiss ee ttrriissssôômmiiccaass.. QQuuaannttoo mmeennoorr oo nnúúmmeerroo ddee ccéélluullaass ttrriissssôômmiiccaass,, mmeennoorr éé oo eennvvoollvviimmeennttoo

ffeennoottiippiiccoo.. PPoorr iissttoo ppaacciieenntteess mmoossaaiiccooss ggeerraallmmeennttee,, ssããoo mmeennooss aaffeettaaddooss.. NNaa ffiigguurraa 33 eessttáá

rreepprreesseennttaaddaa uummaa ccrriiaannççaa ppoorrttaaddoorraa ddee mmoossaaiicciissmmoo ddoo ccrroommoossssoommoo 2211.. EEssttaa ffoorrmmaa ddee ssíínnddrroommee

ddee ddoowwnn tteemm rreellaaççããoo ccoomm aa iiddaaddee mmaatteerrnnaa..(( ANEXO V )

2.3 Diagnóstico

Por motivos ainda desconhecidos, durante o desenvolvimento das células do embrião

são formados 47 cromossomos no lugar dos 46 que se formam normalmente. O material

genético em excesso altera o desenvolvimento regular da criança. Este material extra se

encontra localizado no par de cromossomos 21, daí o outro nome pelo qual é conhecida,

Trissomia do 21. Para confirmar o diagnóstico de síndrome de down faz-se necessário a

realização de um exame chamado cariótipo (anexo VI)..

Atualmente tem sido utilizado um marcador ultrassonográfico que pode sugerir o diagnóstico

da síndrome de down na décima segunda semana gestacional.Trata-se de uma medida,

denominada translucência nucal, que é obtida da região da nuca do feto. Valores acima de 3

mm são característicos de alguns problemas congênitos (presentes ao nascimento), entre eles, a

síndrome de down. Nestes casos é indicado o estudo do cariótipo fetal. A incidência da

síndrome de down é de aproximadamente, 1 para 800 nascidos vivos.( ANEXO VI )

2.4 Incidência

Acredita-se que a cada 100 bebes que nascem, um tem síndrome de down.

Risco aproximado de nascimento da criança com síndrome de down no caso de mães

de diversas idades, que nunca tiveram uma criança com esta síndrome.

Idade da mãe Risco de nascer criança com síndrome de down

Menor de 35 anos 0,1%

De 35 a 39 anos 0,5%

De 40 a 44 anos 1,5%

Acima de 45 anos 3,5%

É de conhecimento da população que o risco de ter uma criança com trissonomia 21

aumenta com a idade materna.Por exemplo:o risco de se ter um recém nascido com Síndrome

de Down, se a mãe tem 30 anos é de 1 em 1000, se a mãe tiver 40 anos, o risco é de 9 em

1.000. Na população em geral, a freqüência da síndrome de down é de 1 para cada 650 a 1.000

recém-nascidos vivos e cerca de 85% dos casos ocorre em mães com menos de 35 anos de

idade.Pais que têm criança com síndrome de down têm um risco aumentado de ter outra criança

com a síndrome em gravidezes futuras. É calculado que o risco de ter outra criança afetada é

aproximadamente 1 em 100 na trissomia do 21 e no mosaicismo. Porém, se a criança tem

síndrome de down por translocação e se um dos pais é portador de translocação (o que ocorre

em um terço Na população em geral, a freqüência da síndrome de down é de 1 para cada 650 a

1.000 recém-nascidos vivos e cerca de 85% dos casos ocorre em mães com menos de 35 anos

de idade.Pais que têm uma criança com síndrome de down têm um risco aumentado de ter

outra criança com a síndrome em gravidezes futuras. É calculado que o risco de ter outra

criança afetada é aproximadamente 1 em 100 na trissomia do 21 e no mosaicismo. Porém, se a

criança tem síndrome de down por translocação e se um dos pais é portador de translocação (o

que ocorre em um terço dos casos), então o risco de recorrência aumenta sensivelmente.

Alguns tipos de leucemia e a reação leucemóide têm incidência aumentada na

síndrome de down. Estimativas do risco relativo de leucemia têm variado de 10 a 20 vezes

maior do que na população normal; em especial a leucemia megacariocítica aguda ocorremos

200 a 400 vezes mais nas pessoas com síndrome de down do que na população

cromossomicamente normal. Reações leucemóide transitórias têm sido relatadas repetidamente

no período neonatal.

Entre oitenta e noventa por cento das pessoas com síndrome de down têm algum tipo

de perda auditiva, geralmente do tipo de condução. Pacientes com síndrome de down

desenvolvem as características neuropatológicas da doença de Alzheimer em uma idade muito

mais precoce do que indivíduos com Alzheimer e sem a trissomia do 21.

2.4.1 Cuidados Especiais

O risco real depende do tipo de translocação e se o portador da translocação é o

portador da translocação é o pai ou a mãe.Trinta a quarenta por cento destas crianças têm

alguma doença congênita do coração. Muitas destas crianças terão que se submeter a uma

cirurgia cardíaca. Ocorre também alguma anormalidade intestinal como estenose ou atresia do

duodeno; imperfuração anal e doença de Hirschsprung.

Três por cento destas crianças têm catarata. Elas precisam ser tratadas cirurgicamente.

Problemas oculares como estrabismo, miopia.

Outra preocupação relaciona-se aos aspectos nutricionais. Algumas crianças,

especialmente as com doença cardíaca severa, têm dificuldade constante em ganhar peso. Por

outro lado, obesidade é freqüentemente vista durante a adolescência. Estas condições podem

ser prevenidas pelo aconselhamento nutricional apropriado e orientação dietética preventiva.

Deficiências de hormônios tireoideanos são mais comuns em crianças com síndrome

de down do que em crianças normais. Entre 15 e 20 por cento das crianças com a síndrome têm

hipotireoidismo. É importante identificar as crianças com síndrome de down que têm

problemas de tireóide, uma vez que o hipotireoidismo pode comprometer o funcionamento

normal do sistema nervoso central.

Problemas ortopédicos também são vistos com uma freqüência mais alta. Entre eles

incluem-se: a subluxação da rótula (deslocamento incompleto ou parcial), luxação de quadril e

instabilidade de atlanto-axial. Esta última condição acontece quando os dois primeiros ossos do

pescoço não são bem alinhados devido à presença de frouxidão dos ligamentos.

Aproximadamente 15% das pessoas com síndrome de down têm instabilidade atlanto-axial.

Porém, a maioria destes indivíduos não tem nenhum sintoma.

A audição também é prejudicada. Avaliações audiológicas precoces e exames de

seguimento são indicados

2.5 Características da Síndrome de Down

Os fenótipos que constituem a síndrome de down incluem; retardo mental com Q.I

na faixa de 20 a 50, face redonda e achatada, olhos com pregas epicônticas, baixa estatura,

mãos curta com um sulco transverso no meio; dedo mínimo arqueado; língua grande e saliente

e cheia de sulcos, boca pequena, palato muito arqueado, incapacidade de mamar ao nascer,

circunferência da cabeça menor que o normal, braquiocefalia (dorso da cabeça aplanado),

occipital achatado, retardo do fechamento das fontanelas; movimentos obliquos dos olhos para

cima e abaixo com freqüentes complicações visuais (estrabismo, catarata, miopatia); lobos das

orelhas baixos e mal conformados; alta incidência de defeitos cognitivos do coração e ventre;

músculos da parte central do abdome muito separado, pés curtos e gorduchos, dedo maior e

muito separado, hiperflexibilidade das articulações; reflexo de moro débil e atrasado; genitais

externos pequenos; mal-formações do trato gastrointestinal, como estenose do duodeno,

Imperfuração anal, e doença de Hirschsprung. Inclinação das fendas palpebrais pequenas;

dobras de pele no canto interno dos olhos ligamentos soltos, achatamento da parte de trás da

cabeça ponte nasal achatada; pele na nuca em excesso; tônus muscular diminuído; mãos e pés

pequenos. (AANNEEXXOO VVIIII ))

Conforme observado acima podemos observar que o portador da síndrome de down

teve uma alteração no seu cromossomo que o deixou com algumas características especificas.

Porem quando estimulados eles podem se desenvolver, muito bem, de uma forma mais lenta,

mas dentro de suas limitações eles podem ter uma vida plena em sociedade.

CAPÍTULO III

PRAXIA GLOBAL

3.1 ÉÉ oo ccoonnttrroollee ddooss mmoovviimmeennttooss aammppllooss ddee nnoossssoo ccoorrppoo.. EEllaa éé qquueemm ddaa ppoossssiibbiilliiddaaddee

ddee ccoonnttrraaiirr ddiiffeerreenntteess ggrruuppooss mmuussccuullaarreess ddee uummaa ffoorrmmaa iinnddeeppeennddeennttee,, iinniibbiinnddoo ooss mmoovviimmeennttooss

ppaarraassiittaass ccoommoo aass ppaarraattoonniiaass ee ssiinncceenneessiiaass.. AA ffuunnççããoo ddaa pprraaxxiiaa gglloobbaall éé ppeerrmmiittiirr ddaa ffoorrmmaa mmaaiiss

eeffiiccaazz ee eeccoonnôômmiiccaa ppoossssíívveeiiss mmoovviimmeennttooss qquuee iinntteerreessssaamm aa vváárriiooss sseeggmmeennttooss ccoorrppoorraaiiss

iimmpplliiccaaddooss eemm uumm ggeessttoo oouu aattiittuuddee.. EEssttaa pprraaxxiiaa aapprreesseennttaa ssoobbrree ddooiiss aassppeeccttooss:: pprraaxxiiaa eessttááttiiccaa::

rreeaalliizzaaddaa eemm rreeppoouussoo ee rreessuullttaa ddoo eeqquuiillííbbrriioo eennttrree aa aaççããoo ddooss ggrruuppooss mmuussccuullaarreess aannttaaggoonniissttaass,,

eessttaabbeelleecceennddoo--ssee eemm ffuunnççããoo ddoo ttôônnuuss ee ppeerrmmiittee ccoonnsseerrvvaaççããoo vvoolluunnttáárriiaa ddee aattiittuuddeess.. A praxia

dinâmica coloca grupos musculares diferentes em ações simultâneas, visando executar

movimentos voluntários mais ou menos complexos. São movimentos com membros superiores

em simultaneidade com os membros inferiores, como: correr, saltar, trepar, arremessar bola,

andar, etc.

Segundo Severo (1999), que aborda em seus estudos as unidades funcionais descritas

por Láurea (1961), a primeira unidade funcional do encéfalo compreende, entre outras funções,

a tonicidade, o equilíbrio e a coordenação (tronco cerebral e cerebelo). A atenção é importante

coadjuvante de todas as aprendizagens, junto às necessidades e aos interesses.

A segunda unidade funcional estabelecida por Láurea (1961) compreende, entre

outros, os seguintes fatores psicomotores (estados sensitivos): lateralização, esquema corporal e

estruturação espaçotemporal.

A outra unidade funcional (a terceira estabelecida por Luria) integra os outros fatores

psicomotores: praxia global e praxia fina.

Segundo Piaget(1975) “Praxias é um sistema de movimentos coordenados em função

de um resultado”.

A praxia engloba quatro condições: um projeto, vários engramas, ligações projeto-

engramas e instrumentos neuromusculares de expressão comandados em função do projeto.

Praxia “Movimento intencional,organizado, consciente, voluntário, que tem como

objetivo a obtenção de um resultado”(Mendes & Fonseca, 1988).

A coordenação motora global são movimentos amplos do corpo como andar; correr;

rolar, saltitar, rastejar, engatinhar, entre outros.

A praxia global insere-se no conceito de neomotricidade, que em termos filogenéticos

consubstancia a expansão das zonas mais recentes do córtex frontal, demonstrando o

progressivo controle e o atraso da resposta a que as células piramidais gigantes se foram

submetendo.O córtex motor (área 4 de Brodman), ao atuar como efetuador, necessita recolher

informações aferente, a partir da qual se elabora a programação da ação.

A praxia global é pré programada pelas áreas associativas pré motoras (área 6), pelo

cerebelo e pelos gânglios da base.Só depois do comando motor disparado pelo sistema

piramidal, alimentando paralelamente o cerebelo, que simultaneamente reatualiza o comando

motor em face dos novos dados que lhe são fornecidos pela proprioceptividade.Essa

circuito,segundo Eccles,1977,realiza continuamente a retroalimentaçao que permite a

organização práxica, de síndrome de down e os reflexos miotáticos mais simples até a

sobreposição hierarquizada de sistemas espinais, supra-renais, cerebelo e

corticais.(FONSECA,1995).

3.2 Definição de Psicomotricidade

“A Psicomotricidade é a ciência que tem como objetivo de estudo o homem através

do seu corpo em movimento e em relação ao seu mundo interno e externo bem como suas

possibilidades de perceber, atuar, agir com outro, com os objetos e consigo mesmo.Está

relacionada ao processo de maturação onde o corpo é a origem das aquisições cognitivas ,

afetivas e orgânicas.” http://www.psicomotricidade.com.br/ ,acessado em 01/072009

Seu objetivo é fornecer elementos para que a criança possa construir seu

desenvolvimento global, através de seu próprio corpo e da relação do corpo com o meio

ambiente.È tocando, apalpando, correndo, cheirando, observando, que a criança desenvolve seu

físico, realiza seus conhecimentos, elabora seus conceitos, desperta suas emoções, enfim,

percebe o mundo que o cerca e constrói seu mundo interior.

A psicomotrocidade é uma nova ciência que cuida do individuo a partir de seu corpo e

de sua capacidade psíquica de realizar movimentos.Não se trata da realização do movimento

propriamente dito, mas da atividade psíquica que transforma a imagem para a ação em

estímulos para os procedimentos musculares adequados.

No entanto, desvios em fatores psicomotores também estão relacionados à

aprendizagem.

Segundo Fonseca(1995), a lateralidade, a organização espaço temporal, o

conhecimento e o domínio do próprio corpo constituem a formação psicomotora.Alterações

nesses fatores podem evidenciar importante relação com dificuldade de aprendizagem.

3.2.2 Histórico

Desde Platão, na Grécia antiga já se fazia referencia ao corpo e mente. Aristóteles

dizia que é a alma que põe o coração em movimento, acionando esse foco de energia de

maneira tal que o corpo possa se movimentar.Descartes conheceu o movimento humano como

sujeito a consciência voluntária.

A psicomotricidade recebeu influência de outras ciências, como a Psiquiatria, a

Psicanálise, a Pedagogia e a Psiconeurofisiologia, principalmente a partir das observações

feitas pelo medico neurologista Ernest Dupré em torno de 1907.Ele definiu claramente o que

era debilidade motora, instabilidade motora e diferença entre tiques, sincinesias e parotonoias.

Diferente de Dupré,em 1925 Henri Wallon relacionou a motricidade com a

inteligência e estudou a relação entre a motricidade e o caráter.Isso permitiu relacionar o

movimento ao afeto, á emoção, ao meio ambiente e aos hábitos da criança.

Foi a partir das obras de H.Wallon, que foi possível constituir pela síntese de

múltiplas correntes e teorias, uma técnica terapêutica nova, cujo objetivo é a reeducação das

condições motoras pertubadas.

No início, a Psicomotricidade tinha seus estudos voltados para a patologia. Wallon,

Piaget e Ajuriaguerra tiveram a preocupação de aprofundar esses estudos mais voltados para o

campo do desenvolvimento. Wallon se preocupou com a relação psicomotora, afeto e emoção,

Piaget se preocupou com a relação evolutiva da psicomotricidade com a inteligência e

Ajuriaguerra, que vem consolidar as bases da evolução psicomotora, voltou sua atenção mais

específica para o corpo em sua relação com o meio. Para ele, a evolução da criança está na

conscientização do seu corpo. O corpo é uma totalidade e uma estrutura interna fundamental

para o desenvolvimento mental, afetivo e motor da criança". São experiências e vivências

corporais que organizam a personalidade da criança. A vivência corporal não é senão o

fator gerador das respostas adquiridas, onde se inscrevem todas as tensões e as emoções que

caracterizam a evolução psicoafetiva da criança".

Somente a partir da década de 70 foi que a Psicomotricidade deixou de ser educativa

ou reeducativa e inicia seu campo na clínica psicomotora,tendo como ponto de partida a

influência da psicomotricidade francesa.

No Brasil, os estudiosos uniram-se em torno da Sociedade Brasileira de

Psicomotricidade por eles fundada em 1980.

3.3 Engramas Psicomotores

A memória de longa duração não possui relação com o sistema límbico, sendo apenas

processada por estruturas deste sistema. Essa memória pode ser fixa, os traços de memória são

também chamados de engramas e sua localização foi pesquisada em 1950 por Lashley que

após seus trabalhos deduziu que os traços de memória estão espalhados por quase todo o

sistema nervoso central. Recentemente descobriu-se que estão relacionados a mudanças

estruturais na célula nervosa como a síntese de RNAm e o aparecimento de novas sinapses.

Continuando as investigações da base neural dos traços de memória ou engramas,

como os denominou o famoso psicólogo dos anos 50, Karl Lashley, que dedicou sua vida a

pesquisa da investigação de sítios no sistema nervoso central onde estariam os engramas. O

engrama pode ser definido como um traço permanente deixado no protoplasma tecidual do

cérebro, partindo de uma idéia fundamental como se fosse um átomo do conteúdo mental. Estes

engramas, se alojam próximo uns aos outros, quanto maior for à distância entre o engrama do

cérebro, mais distante seria a associação mental entre as idéias que os mesmos representavam.

Hoje em dia essa concepção relacionista é considerada obsoleta, mencionada em várias

publicações para originar o termo engrama. Os estudos de Lashley, mostram suas conclusões

que freqüentemente encontramos na literatura onde não se consegue demonstrar a localização

isolada de qualquer vestígio de memória em nenhuma parte do sistema nervoso. Determinadas

regiões podem ser essenciais para a aprendizagem ou para a retenção de uma atividade

específica, mas o engrama está representado em toda parte.

Esta afirmação de áreas mais ativas no processo da aprendizagem e retenção da

memória, foi pesquisada por W. B Scoville, em 1953, realizando neurocirurgias que consistiam

na remoção bilateral do hipocampo em pacientes. Constatava-se que os mesmos tornavam-se

amnésicos aos procedimentos seguidos à cirurgia. A interferência ficou realmente constatada

no armazenamento e evocação sem afetar a aquisição da memória. A teoria de Lashley, sobre o

armazenamento ficou conhecida como sítios fixos de engramas.

Segundo.(FONSECA,1995)A praxia global exige em primeiro lugar, a atenção

voluntária, a planificação motora, o registro e a seleção de engramas, muito antes de

desencadear o movimento isto é, a intenção precede a ação.(FONSECA,1995)

3.4 BPM (Bateria Psicomotora)

Conjunto de situações ou tarefas que procura analisar o perfil psicomotor da

criança. Consiste num conjunto de sete fatores psicomotores: tonicidade, equilíbrio,

lateralização, noção do corpo, estruturação espaço-temporal, praxia global e praxia fina.

3.5 Desenvolvimento Motor Normal

Cada criança apresenta seu padrão característico de desenvolvimento, pela

influência sofrida em seu meio. Durante os primeiros anos de vida os progressos em

relação ao desenvolvimento costumam obedecer a uma seqüência ordenada, mas existe

considerável variabilidade individual, de acordo com cada criança.

3.5.1 Primeiro Mês

A postura do recém nascido é a flexão fisiológica. Predomina a assimetria. Em

decúbito dorsal ele é capaz de virar a cabeça para ambas as direções. Em decúbito ventral

ele é capaz de estender os membros inferiores reciprocamente e de virar a cabeça para

liberar as vias aéreas nessa posição. A cabeça do recém nascido cai completamente para

trás quando ele é puxado para a posição sentada. Quando segurado pelas axilas, apóia-se se

mantendo erguido por alguns segundos sem fixação adequada e depois, cai fletindo os

joelhos .

Durante as primeiras semanas de vida, o lactente é capaz de reagir às sensações

táteis, gustativas, sonoras, aos movimentos e as imagens visuais, especialmente diante de

um rosto humano, mas depende de alguém que o alimente, o proteja e o suporte contra a

ação da gravidade e durante os movimentos no meio ambiente A criança recém-nascida

move os braços, as pernas e o corpo inteiro ao mesmo tempo (movimento em bloco)

porque não pode ainda diferenciar os movimentos separados.Os movimentos em bloco se

evidenciam principalmente durante a manipulação, embora também possam ocorrer

durante outros movimentos, como parte gradativa do controle motor . À medida que o

córtex e as bainhas de mielina se desenvolvem, é estabelecida a conexão com a medula

espinhal, com isso os movimentos em bloco diminuem e os movimentos voluntários se

tornam mais precisos.

Objetos que se movem na linha visual são percebidos e já fixados por pouco

tempo. Os olhos acompanham junto com a cabeça à estimulação por um objeto, ou pelo

rosto da mãe, até a linha média. A criança reage a efeitos luminosos ou acústicos com

enrugamento da testa, Reflexo de Moro, diminuindo a atividade ou ficando totalmente

quieta. Já produz poucos sons laríngeos. Chora antes das refeições. Quando ouve ruídos,

interrompe seus movimentos mas ainda não se vira para a fonte acústica.

Reflexos e Reações: Sucção e deglutição, quatro pontos cardeais, olhos de boneca,

fuga à asfixia (até o resto da vida), glabelar, magnético, colocação palmar, colocação

plantar, tônico cervical simétrico, preensão palmar, preensão plantar, tônico cervical

assimétrico, tônico labiríntico, Galant, Moro, positivo de apoio, cutâneo plantar em

extensão, marcha automática e a reação de endireitamento da cabeça.

3.5.2 Segundo mês

Em decúbito dorsal, a criança ainda apresenta predomínio de flexão, mas realiza

uma extensão melhor. O corpo já está simétrico. Na posição ventral já pode estender o

segmento torácico. A cabeça levanta-se por curtos intervalos, ainda ligeiramente oscilando,

mas não além dos 45º. Quando puxada para sentar, a cabeça ainda oscila, mas ela orienta-

se para a posição ereta mais estável. Segurada pelas axilas, a criança ergue-se por alguns

segundos de maneira mais estável e abandona a posição mais suavemente, fletindo os

joelhos Objetos que se movem (à 30 ou 40 cm) são percebidos e fixados na linha visual. Os

olhos param até que o objeto saia do campo visual. A criança reage a estímulos luminosos

extremos com enrugamento da testa, choro, reflexo de Moro, ou diminuindo sua atividade,

permanecendo quieta. Ouvindo ruídos, ela já inicia seus movimentos (pode se virar para a

direção do som).

Reflexos e reações: Os reflexos têm menor intensidade, mas se produzem bem

equilateralmente. São eles: Sucção e deglutição, Quatro Pontos Cardeais, Glabelar, Marcha

Automática, Magnético, Colocação Plantar, Colocação Palmar, Galant, RTCA, RTCS, Tônico

Labiríntico, Preensão Plantar, Preensão Palmar, Positivo de Apoio, Cutâneo Plantar em

Extensão, Moro e a Reação de Endireitamento da Cabeça.

3.5.3 Terceiro Mês

A criança pode virar-se para os dois lados, não mais em bloco, mas já com certa

rotação. A cabeça pode ser mantida na linha média, mas se coloca, freqüentemente, para um

dos lados. As mãos podem ser trazidas para a linha média. Ela já brinca com as mãos e pode

segurar objetos, levando-os à boca. Na posição ventral, ergue a cabeça a 45º e o apoio sobre os

antebraços ainda não é estável .

A criança já colabora quando se quer levantá-la da posição dorsal. A cabeça já

acompanha bem, mas ainda oscila um pouco. Segurada pelas axilas, já permanece mais estável

na posição em pé. O tônus flexor já não predomina e a criança já mostra padrão extensor.

Percebem-se objetos na linha média e mesmo além dela para ambos os lados, na linha visual, à

distância de 30-40cm. A criança acompanha o objeto a mais de 180º e já observa por tempo

prolongado se este a interessar. Os movimentos dos olhos e cabeça já são, muitas vezes,

simultâneos e coordenados. Ouvindo ruídos, a criança para de mover-se e vira logo para a fonte

geradora .

Reflexos e Reações: RTCA, Tônico Labiríntico, Preensão Plantar, Preensão Palmar,

Cutâneo Plantar em Extensão, Moro e Reações de Endireitamento da Cabeça, Postural

Labiríntica, Óptica de Retificação e Retificação do Corpo sobre a Cabeça. Em resumo, sentar e

ficar em pé não são posturas independentes no primeiro trimestre. Mas o bebê mostra sinais do

que está para acontecer. Lutando contra a gravidade, ele adquire controle da cabeça e dá um

grande passo para vencer a força da gravidade que o havia deixado tão fisicamente dependente

no momento do nascimento .

3.5.4 Quarto Mês

As mãos são trazidas à linha média e contempladas, coordenadamente com a atitude

da cabeça e do corpo. Em posição ventral, a cabeça já se ergue a quase 90º e apóia os

antebraços com bastante estabilidade. Já iniciam os movimentos de rastejamento.

Quando levantada da posição dorsal, colabora com bom controle da cabeça. Sentada, o

tronco ainda não é estável. Quando levantada pelas axilas, estende as pernas, encontra o suporte

e faz peso ligeiramente mediante co-contração. Percebe objetos na linha média e além dela à

distância de 20-30cm. Acompanha com os olhos e movimentos da cabeça um objeto até mais

de 180º. Mãos, dedos e objetos são levados à boca e sugados. A criança opõe resistência

quando lhe querem tirar um brinquedo. Já consegue distinguir bem as qualidades de sons

.Reflexos e Reações: RTCA, Tônico Labiríntico, Preensão Plantar, Preensão Palmar, Cutâneo

Plantar em Extensão, Moro e Landau. O contato com o ambiente melhorou e, por causa disso, a

criança começa a investigar seu ambiente e mostra-se mentalmente mais adiantada do que lhe

permite a motricidade. A criança já tem, além das fases da satisfação de necessidades

alimentares, o desejo de contatos com o ambiente. Se não os consegue, chora.

3.5.5 Quinto Mês

Em decúbito dorsal pode virar-se de um lado para o outro e, às vezes, atingir o

decúbito ventral. Já leva os pés à boca. Em decúbito ventral, a cabeça ergue-se bem até 90º.

Começa o deslocamento de peso para um dos lados, a fim de liberar um dos braços.

Estabilidade incipiente do tronco. Quando erguido pelas axilas, há maior flexibilidade no

joelho.

Reflexos e Reações: Preensão Plantar, Cutâneo Plantar em Extensão, Landau e inicia-se a

Reação de Equilíbrio.

3.5.6 Sexto Mês

Se a criança se senta, pode-se tirar as mãos por curtos períodos. Ela joga-se, então,

para adiante, tendo um controle de peso insuficiente. Quando colocada em pé, apresenta boa

simetria da postura, mas não se mantém independentemente. Já pode falar algumas palavrinhas

como papai e mamãe.

Reflexos e Reações:Preensão Plantar, Cutâneo Plantar em Extensão (dependendo da

criança pode se extinguir nesse mês, mas em algumas perdura até 1 ano), Landau e Reações de

Retificação da Cabeça sobre o Corpo, Endireitamento do Corpo sobre o Corpo, Postural de

Fixação e de Proteção.

3.5.7 Sétimo Mês

Não permanece mais em decúbito dorsal, virando-se para um dos lados. Em decúbito

ventral, às vezes tenta ficar de gato. Sentada, apresenta bom equilíbrio quando se inclina para

frente. Quando segurada pelas axilas, tenta equilibrar-se, mas oscila A criança agarra objetos e

tenta estabilizar-se neste sentido. Objetos menores e maiores são agarrados, quase sempre com

a palma da mão. Já existe boa coordenação dos músculos oculares, boa coordenação olho-mão,

já acompanha em todos os planos .

Já come biscoitos que lhe são dados, bebe em xícara que alguém segura para ela e

come com colher .

Reflexos e Reações: Landau.

3.5.8 Oitavo Mês

Da posição ventral, pode, fletindo-se, passar para a posição de gato. Sentada, já se

apóia com rotação muito boa para adiante e lateralmente. Apoiando-se, já consegue ficar em pé

.A criança tornou-se muito mais estável e chega à posição ereta embora ainda sem segurança.

Assim, do ponto de vista mental, há uma melhor situação e pode, a partir daí, descobrir melhor

o seu meio. Movimentos continuados, modificações na posição e tentativas constantes de

alcançar alguma coisa no espaço determinam o desenvolvimento.

3.5.9 Nono Mês

Quase nunca assume a posição dorsal e ventral. Senta-se estavelmente e, quando perde

o equilíbrio, reage com contramovimento do corpo. Fica em pé com maior estabilidade e,

quando segurada, apresenta bom equilíbrio. Sentada ou em pé apóia-se sobre os quatro

membros, locomovendo-se com maior rapidez .

Nessa idade, o brinquedo bem agarrado já pode ser atirado. Pega objetos pequenos

com o polegar e o indicador (pinça) .

3.5.10 Décimo Mês

Atinge o sentar sem apoio independentemente, com bastante equilíbrio. Também já

fica em pé sozinha segurando em objetos. Passa da posição em pé para sentada e sentada para

em pé Esta idade é o estádio intermediário da horizontal para a vertical ainda instável. Os

estádios intermediários melhoram. A criança fica em pé e tenta largar-se. Anda ao longo dos

móveis, engatinha. Por isso, já não se pode deixá-la só .

3.5.11 Décimo Segundo Mês

Ainda preferem engatinhar, pois é uma locomoção mais rápida, mas já começam a dar

os primeiros passos .

3.5.12 Décimo Quinto Mês

O engatinhar já não é o recurso mais utilizado para se locomover, mas ainda é usado.

A criança já pode deslocar seu peso e adaptar-se bem à modificação da sua posição no espaço.

Já pode caminhar livremente.

Têm boa compreensão do que lhe dizem e consegue expressar-se dizendo, por

exemplo, papá (comer), au-au (cão).

3.5.13 Décimo Oitavo Mês

A criança mostra equilíbrio adequado às posições. Bom controle de cabeça e tronco,

boa rotação, boa flexão de quadril na posição sentada, boa extensão de quadril em pé e boa

mobilidade das articulações.

Ela já pode agarrar um objeto e transportá-lo. Arruma os objetos, tenta colocá-los em

ordem, desarruma, apalpa, distingue materiais e superfícies. Melhora de forma constante a sua

integração perceptiva, acompanhada pelo desenvolvimento da fala. A evolução motora está

realizada, de modo que a criança pode experimentar amplas dimensões evolutivas .

Em estudo realizado buscou-se observar de que maneira o homem vem completando

seu desenvolvimento motor normal e os fatores que podem levar a dificuldades motoras

futuras, mostrando a importância da estimulação na fase de maior desenvolvimento, que vai de

0 a 18 meses. Concluiu-se que existem fases bem pouco vivenciadas do DMN e que estas,

quando corretamente estimuladas, levam à obtenção de melhor condição de vida para as

crianças, tanto presente quanto futuramente porque o estímulo dado, mesmo que por curto

período de tempo, faz com que as crianças respondam e vivenciem as fases estimuladas

também foram realizados estudos comparando o desenvolvimento motor em lactentes

brasileiros e norte-americanos a fim de descobrir se há ou não diferenças no comportamento e

desenvolvimento motor entre uma cultura e outra. Constataram que, de maneira geral, os

lactentes brasileiros apresentaram uma evolução maior no desenvolvimento nos primeiros oito

meses, seguido de um período de relativa estabilização. Assim concluíram, de acordo com

várias pesquisas, que o padrão de desenvolvimento motor não é universal .

3.6 Desenvolvimento Motor e a Síndrome de Down

A seqüência de desenvolvimento da criança com Síndrome de down geralmente é

bastante semelhante à de crianças sem a síndrome e as etapas e os grandes marcos são

atingidos, embora em um ritmo mais lento

Os portadores da Síndrome de down possuem um grau de hipotonia muscular variável

mais presente causada pelas anormalidades do cerebelo, e seus reflexos são fracos ou lentos.

A hipotonia diminui com o tempo, e a criança vai conquistando, embora mais tarde

que as outras, as diversas etapas do desenvolvimento: sustentar a cabeça virar-se na cama,

engatinhar, sentar e andar.Eles tem tendência a distração e escassez na distinção entre estímulos

novos e antigos devido a patologias mesencefalicas, interação tálamo-corticais e córtex fronto-

parietal.

A criança deve ser estimulada o mais cedo possível para obter maiores resultados.

A criança que nasceu com Síndrome de downvai controlar a cabeça, rolar, sentar,

arrastar, engatinhar, andar e correr, exceto se houver algum comprometimento além da

síndrome.

Acontece freqüentemente da criança ter alta da fisioterapia por ocasião dos primeiros passos.

Na verdade, quando ela começa a andar, há necessidade ainda de um trabalho específico para o

equilíbrio, a postura e a coordenação de movimentos.

Pensava-se que o SNC era imutável após o seu desenvolvimento. Com a descoberta da

neuroplasticidade sabe-se que as conexões sinápticas são modificadas pela demanda funcional.

Como substrato da aprendizagem do indivíduo em sua interação com o ambiente, pode-se

perceber a importância da criança experimentar movimentos e posturas normais desde seu

nascimento, favorecendo a sua habilitação; caso contrário se esta criança começar a realizar

movimentos e posturas anormais durante seu desenvolvimento, estará aprendendo a interagir

com o mundo em padrões anormais, reforçando circuitos neuronais de comportamentos

anormais, dificultando e limitando sua qualidade de vida

A arte de normalizar o tônus é brincar com ele. Se o tônus é baixo, trazê-lo para um

tônus mais alto e normalizado; se o tônus é alto, trazê-lo para o tônus mais baixo e

normalizado. Assim que obtiver um tônus mais normalizado, é necessário dar-se a reação de

equilíbrio. São essas reações de equilíbrio, rotação, tirar da linha média, que vão manter o tônus

normalizado e fazer com que o cérebro integre essas reações e mantém o tônus.

CAPITULO IV

TRATAMENTO FISIOTERÁPICO

A equoterapia é um método terapêutico utilizado tanto pelo fisioterapeuta quanto por

outros profissionais da área de saúde e educação. O cavalo apresenta característica que facilita

a reabilitação, a manutenção e prevenção de patologias, principalmente neurológicas.

O praticante seja ele com síndrome de down ou não é estimulado a relacionar-se com

o cavalo, tanto afetivamente facilitando o tratamento quanto motoramente durante a sessão,

esses estímulos são fundamentais para o sucesso do tratamento.

Quando o praticante durante o tratamento esta sobre o cavalo o mesmo recebe todo o

estimulo do bioritimo do animal, isso favorece ao paciente Tonico e estimula também o

sistema cardiovascular e respiratório.

As atividades equoterápicas são desenvolvidas por uma equipe interdisciplinar. O

profissional fisioterapeuta após a avaliação devera traça todos os seus objetivos e condutas

visando o restabelecimento do praticante.

A presente pesquisa visou estimular a praxia global do participante com síndrome de

down, essa coordenação motora global poderá ser fornecida desde o momento da fase de

aproximação do tratamento equoterápico.

Vários recursos são utilizados durante o tratamento para estimular a coordenação

motora global, entre eles estão: o uso de bastões, bolas, cones, faixas, espelhos, bambolês, entre

outros.

Alem desses recursos podemos utilizar também recursos sonoros tais como: chocalho,

sinos, apitos, etc..

Como mencionado anteriormente o cavalo deve ser treinado para não apresentar

reações a esses estímulos.

Durante todo o tratamento equoterápico o praticante é estimulado pelo fisioterapeuta a

realizar movimentos com os membros superiores, tronco e em alguns momentos membros

inferiores, favorecendo o desenvolvimento ou aperfeiçoamento da apraxia global.

Esse tratamento poderá ser realizado tanto em picadeiro como em áreas externas do

centro equoterápico, fazendo com que o praticante interaja com o meio ambiente.

Outros fatos importantes para o tratamento são os obstáculos impostos pelo

fisioterapeuta sendo esses dentro do picadeiro ou em forma de traços no qual o cavalo terá de

ultrapassá-los, em curva ou mesmo parar. No meio externo poderão ser utilizados caminhos

próximos as arvores para que o praticante poça pegar algum objeto ou mesmo abaixar-se para

não bater nos galhos. Todos esses estímulos favorecem ao praticante o desenvolvimento da

coordenação motora global.

A coordenação motora global é de suma importância na autonomia do portador de

síndrome de down para realizar suas atividades de vida diária

CONCLUSÃO

A presente pesquisa baseou-se em literaturas específicas que auxiliaram na construção

da mesma diante disso concluiu-se que a equoterapia aliada ao tratamento fisioterápico em

crianças com síndrome de down favorece a melhora do desempenho na coordenação motora

global fornecendo a este independência e habilidade motora para realização das tarefas do

cotidiano.

O paciente com síndrome de down mesmo apresentando atraso no desenvolvimento

motor, mostra-se capaz de desenvolvê-lo quando estimulado. A equoterapia fornece estímulos

que auxiliam a este praticante ajustes psicomotores que irão auxiliar na aquisição de

habilidades.

REFERÊNCIAS

.

RODINI,Elaine;SOUZA,Aguinaldo.Síndrome de Down:Característica e Etiologia.Doenças do

Cérebro. http://www.cerebromente.org.br/n04/doenca/down/down.htm. Acesso em 04 julho

2009.

LERMONTOV,Tatiane.A psicomotricidade na Equoterapia.São Paulo:Idéias e

Letras,2004.

ANDE – Associação Nacional de Equoterapia.Curso Básico de Equoterpia.Apostila do

Curso,2003.Brasília,Distrito Federal.

FONSECA,Vitor.Manual de observação psicomotora.Porto Alegre: Artes Médicas,1995.

II CONGRESSO BRASLEIRO DE EQUOTERAPIA.In.DURAN,Marcos.Considerações a

respeito da interdisciplinaridade e plasticidade cerebral e aplicação de metodologia

cientifica em equoterapia.Coletânia de trabalhos.Jaguariuna,nov,2002.

II CONGRESSO BRASLEIRO DE EQUOTERAPIA.In.ALVES,Antonieta.et

al.Equoterapia na estimulação precoce – um projeto que vem dando certo.Coletânia de

trabalhos.Jaguariuna,nov,2002.

II CONGRESSO BRASLEIRO DE EQUOTERAPIA.In.SANTOS,Renata.A aplicação das

técnicas de equoterapia e os desvios posturais laterais em crinaças de 8 a 12

anos.Coletânia de trabalhos.Jaguariuna,nov,2002.

FREIRE,Heloisa.Equoterapia teórica e técnica – Uma experiência com crianças

autistas.São Paulo:Vetor,1999.

II CONGRESSO BRASLEIRO DE EQUOTERAPIA.In.PACCHIELI,Cláudia.Equoterapia – valorizando a qualidade de vida de um individuo.Coletânia de trabalhos.Jaguariuna,nov,2002. II CONGRESSO BRASLEIRO DE EQUOTERAPIA.In.SEVERO,José.Equoterapia;o emprego

do cavalo como motivador terapeutico.Coletânia de trabalhos.Jaguariuna,nov,2002.

BUENO,Jocian.Psicomotricidade:Teoria e Pratica.São Paulo:Lovise,1998.

hhttttpp::////wwwwww..aacceessssaa..ccoomm//vviivveerr//aarrqquuiivvoo//vviiddaa__ssaauuddaavveell//22000055//0011//2211--eeqquuootteerraappiiaa//. . Acesso em 04

julho 2009.

www. hipismobrasil.com.br/equoterapia. Acesso em 04 julho 2009.

hhttttpp::////wwwwww..eeqquuoo..ccoomm..bbrr//ffoottooss..hhttmm. Acesso em 04 julho 2009.

wwwwww..eeqquuootteerraappiiaaeessttrreellaagguuiiaa..ccoomm. . Acesso em 04 julho 2009.

wwwwww..eeqquuootteerraappiiaa..nneett. . Acesso em 04 julho 2009.

ANEXO I

Fasede apiximaçããoo,, oonnddee oo pprraattiiccaannttee ,,ffaazz ‘‘’’aammiissaaddee””,, ccoomm oo ccaavvaalloo ee ppaassssaa aa ccoonnffiiaarr nnoo

mmeessmmoo..

www. hipismobrasil.com.br/equoterapia www. hipismobrasil.com.br/equoterapia

ANEXO II

Movimento trdimensional que o cavalo executa durante suas passadas.

ANDE – Associação Nacional de Equoterapia.Curso Básico de Equoterapia.Apostila do Curso,2003.Brasília,Distrito Federal.

ANDE – Associação Nacional de Equoterapia.Curso Básico de Equoterapia.Apostila do Curso,2003.Brasília,Distrito Federal.

ANDE – Associação Nacional de Equoterapia.Curso Básico de Equoterapia.Apostila do Curso,2003.Brasília,Distrito Federal.

ANDE – Associação Nacional de Equoterapia.Curso Básico de Equoterpia.Apostila do Curso,2003.Brasília,Distrito Federal.

ANDE – Associação Nacional de Equoterapia.Curso Básico de Equoterapia.Apostila do Curso,2003.Brasília,Distrito Federal.

ANDE – Associação Nacional de Equoterapia.Curso Básico de Equoterpia.Apostila do Curso,2003.Brasília,Distrito Federal.

ANDE – Associação Nacional de Equoterapia.Curso Básico de Equoterpia.Apostila do Curso,2003.Brasília,Distrito Federal.

NEXO III

Anatomia do cavalo

Fonte: MEDEIROS, M. e DIAS, E. Equoterapia: Bases e Fundamentos. Rio de Janeiro:

Revinter 2002,p.5

1. Nuca

2. Chanfro

3. Focinho

4. Ganacha

5. Borda inferior do pescoço

6. Espádua

7. Peito

8. Braço

9. Cilhadouro

10. Antebraço

11. Joelho

12. Canela

13. Boleto

14. Quartela

15. Coroa

16. Casco

17. Crina

18. Cernelha

19. Dorso

20. Lombo

21. Garupa

22. Cauda

23. Coxa

24. Perna

25. Jarrete

26. Canela

27. Boleto

28. Quartela

29. Coroa

30. Casco

31. Virilha

32. Ventre

33. Nádega

34. Anca

Fonte: MEDEIROS, M. e DIAS, E. Equoterapia: Bases e Fundamentos. Rio de Janeiro: Revinter 2002,

p. 6.

1.4.1 Sistema Esquelético do Cavalo

1. Crânio

2. Mandíbula

3. Primeira vértebra cervical (atlas)

4. Vértebras cervicais (7)

5. Vértebras torácicas (18)

6. Vértebras lombares (6)

7. Vértebras sacrais (5)

8. Vértebras coccigianas (12 ou 18)

9. Pelve

10. Fêmur

11. Tíbia e fíbula

12. Tarso

13. Grande e pequeno metatarso

14. Sesamóide

15. Falanges

16. Navicular

17. Costelas

18. Esterno

19. Escápula

20. Úmero

21. Rádio

22. Ulna

23. Carpo

24. Metacarpo

ANEXO IV

Cromossomos com mutações:

Figura 2

Par de cromossomos 14 com translocação.

Figura 2.1

Representação de um par de cromossomos 21 e um cromossomo 21 extra ligado no braço q do

cromossomo 14.

Figura1

http://www.cerebromente.org.br/n04/doenca/down/down.htm.

hhttttpp::////wwwwww..cceerreebbrroommeennttee..oorrgg..bbrr//nn0044//ddooeennccaa//ddoowwnn//ddoowwnn..hhttmm.

Anexo v

Figura 3.

Criança portadora de mosaicismo do cromossomo 21.

http://www.cerebromente.org.br/n04/doenca/down/down.htm

ANEXOVI

Cariótipo de um paciente portador da síndrome de down.

figura 4. Cariótipo de uma paciente portadora da síndrome de down.

http://www.cerebromente.org.br/n04/doenca/down/down.htm

ANEXO VII

PPeerrffiill aacchhaattaaddoo

http://www.cerebromente.org.br/n04/doenca/down/down.htm

Olhos com fendas/ Palpebral obliqua

http://www.cerebromente.org.br/n04/doenca/down/down.htm

Orelhas pequenas

http://www.cerebromente.org.br/n04/doenca/down/down.htm

Língua grande protrusa e sulcada

http://www.cerebromente.org.br/n04/doenca/down/down.htm

Encurvamento dos quintos digitos

http://www.cerebromente.org.br/n04/doenca/down/down.htm

Aumento da distância entre o primeiro e o segundo artelho

http://www.cerebromente.org.br/n04/doenca/down/down.htm

Prega única nas palmas

http://www.cerebromente.org.br/n04/doenca/down/down.htm

ANEXO VIII FICHA CADASTRAL PRATICANTE: Nome do praticante: _____________________________________________________

Data de Nascimento: _____/_____/_____

Nome do Pai: __________________________________________________________

End. Residência: ________________________________________________________

Tel (01): __________________ Tel (02): ______________________

End. Trabalho: _______________________________ Tel: ____________

Nome da mãe: _________________________________________________________

Tel (01): _______________________ Tel(02): ___________________________

End. Trabalho: _________________________________ Tel: __________

CORRESPONDÊNCIA: Destinatário: ___________________________________________________________

Endereço: _____________________________________________________________

RESPONSÁVEL PELO PRATICANTE: Nome: ________________________________________________________________

Grau de parentesco: ________________________ Tel: _________________

Endereço: _____________________________________________________________

ACOMPANHANTE NAS SESSÕES DE EQUOTERAPIA: Nome: ________________________________________________________________

Grau de relacionamento com o praticante: ____________________________________

Endereço: ___________________________________ Tel: _________________

.............., ____de ____________ de _____. _________________________ Responsável pelas informações

AVALIAÇÃO FISIOTERÁPICA

DADOS PESSOAIS DO AVALIADO: Nome: ________________________________________________________________

Data do nascimento: _____/_____/_____

ESPAÇO DESTINADO À DIREÇÃO DO CENTRO - Entrevista inicial e inclusão na lista de espera: ______________________ - A vinda para o centro de equoterapia foi por: Indicação profissional ( ) Indicação de Instituição: ( ) Iniciativa da família: ( )

DADOS DO AVALIADOR: Nome: ________________________________________________________________

Crefito: _______________________________________________________________

Endereço e telefone para contato: __________________________________________

É seu paciente habitual? ( ) Sim ( ) Não

Há quanto tempo? _____________________

AVALIAÇÃO:

1. Queixa Principal: 2. Diagnóstico clínico: 3. Fisiodiagnóstico: 4. Alteração de sensibilidades: (s/n) – especificar 5. Desenvolvimento motor: Controle cervical: aos _____ meses

Controle do tronco: aos _____ meses

Rolou: aos _____ meses

Engatinhou: aos _____ meses

Andou: aos _____ meses

6. Reflexos primitivos (S/N):

Moro ( ) RTCA ( ) RTCS ( ) RTL ( )

Preensão ( )

7. Atividades reflexas (S/N):

Reação cervical de retificação ( )

Reação corporal de retificação ( )

Reação de apoio anterior ( )

Reação de apoio lateral ( )

Reação de apoio posterior ( )

8. Alteração motora (S/N):

Coréia ( ) Hipetonia ( )

Atetose ( ) Hipotonia ( )

Contratura ( ) Espasticiade ( )

Deformidade ( ) Ataxia ( )

9. Marcha/Locomoção Atual:

10. AVD (S/N):

Alcance de objetos ( ) Alimenta-se ( )

Preensão de objetos ( ) Higieniza-se ( )

Uso bimanual ( ) Veste-se ( )

Negligência de membro ( ) Controle de esfíncteres ( )

11. Conclusão/ Outras observações:

Local e Data: ___________________________

______________________________

Assinatura e carimbo

TERMO DE COMPROMISSO DA FAMÍLIA

Praticante: _____________________________________________________________

Responsável pelo praticante: ______________________________________________

Endereço: _____________________________________________________________

Telefone: _____________________________________________________________

PRESCRIÇÕES:

Vestimenta para as sessões de equoterapia:

- Obrigatória: calça comprida, calçado fechado (botas, de preferência) e capacete.

- Recomendável: camiseta do centro.

Faltas: três faltas consecutivas não justificadas serão motivo de desligamento do praticante.

Os familiares devem aguardar o final da sessão de equoterapia no local indicado, só

permanecendo no local da sessão a convite da equipe interdisciplinar.

A responsabilidade pela segurança física do praticante antes e depois da sessão de equoterapia

é do acompanhante.

As fichas de avaliação médica, psicológica, fisioterápica bem como a ficha cadastral, o termo

de compromisso da famílias e o questionário devem ser entregues à direção do centro dentro do

prazo estipulado.

COMPROMISSO

Como responsável pelo praticante acima nominado, assumo o compromisso de cumprir as

prescrições contidas no presente termo.

Local e data:

Assinatura do responsável:

Recebimento no centro de equoterapia

Data:

Assinatura:

QUESTIONÁRIO COM DADOS FORNECIDOS PELA FAMÍLIA

Presente Pai ou Responsável,

O presente questionário, após respondido, será considerado como confidencial e a ele

terão aceso somente os profissionais que trabalham na equipe interdisciplinar do centro.

O objetivo deste questionário é conhecer melhor nosso praticante, com vistas ao

planejamento de atendimento individual que para ele será elaborado.

Agradecemos a sua colaboração

QUESTIONÁRIO FAMILIAR

1. Identificação:

Nome: ___________________________________________________________________

Escola: ______________________________________________ Grau: ______________

Endereço/Escola: __________________________________________________________

Telefeone/Escola: ___________________________

2. Dados da família:

Nome Vivo/Falecido Idade Estado Civil Escola Profissão Mora c/ você Estado de saúde

Pai

Mãe

Filhos: 1º

3. Ambiente social do praticante:

Relacionamentos:

Na família: Ótimo ( )

Satisfatório ( )

Não satisfatório ( )

Com os amigos: Ótimo ( )

Satisfatório ( )

Não satisfatório ( )

OBS.: ___________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

___________________________________________________________________

Na escola: Ótimo ( )

Satisfatório ( )

Não satisfatório ( )

Brinca em grupo: Sim ( ) Não ( )

Cumprimenta: Sim ( ) Não ( )

Senta-se adequadamente à mesa: Sim ( ) Não ( )

4. Saúde da família:

Casos de doença na família

Distúrbios mentais: Sim ( ) Não ( )

Grau de parentesco: ___________________________________

Alcoolismo: Sim ( ) Não ( )

Grau de parentesco: ___________________________________

Suicídio: Sim ( ) Não ( )

Grau de parentesco: ___________________________________

Convulsão: Sim ( ) Não ( )

Grau de parentesco: ___________________________________

Câncer: Sim ( ) Não ( )

Grau de parentesco: ___________________________________

Diabetes: Sim ( ) Não ( )

Grau de parentesco: ___________________________________

Outras ( descreva ): ________________________________________________________

5. Desenvolvimento do praticante:

Condições da gestação: Normal: ( )

Complicações: ( )

Quais? __________________________________________________________________

Abortos anteriores: Sim ( ) Não ( )

Condições do parto: Normal: ( )

Cesariana: ( )

Prematuro: ( )

Fórceps: ( )

Com traumas: ( )

Quais? __________________________________________________________________

Com que idade: Engatinhou: _________

Andou: _____________

Falou: ______________

Equilíbrio: Mantém a cabeça erguida? Sim ( ) Não ( )

Caminha sem arrastar os pés? Sim ( ) Não ( )

Anda em linha reta? Sim ( ) Não ( )

Imita movimentos simples

de braços, pernas e tronco? Sim ( ) Não ( )

Nomeia as partes do corpo? Sim ( ) Não ( )

Funções sensoriais: Visão Boa ( ) Moderada ( ) Ausente ( )

Audição Boa ( ) Moderada ( ) Ausente ( )

Olfato Boa ( ) Moderada ( ) Ausente ( )

Paladar Boa ( ) Moderada ( ) Ausente ( )

Tato Boa ( ) Moderada ( ) Ausente ( )

Fala Boa ( ) Moderada ( ) Ausente ( )

Funções intelectuais: Reconhece cores? Sim ( ) Não ( )

Quais?

______________________________________________

Formas Geométricas: Sim ( ) Não ( )

Quais?

______________________________________________

Discrimina: Igual e diferente? Sim ( ) Não ( )

Pequeno e grande? Sim ( ) Não ( )

Esquerda e direita? Sim ( ) Não ( )

Em cima e em baixo? Sim ( ) Não ( )

Atrás e frente? Sim ( ) Não ( )

Perto e longe? Sim ( ) Não ( )

Sons fortes e fracos? Sim ( ) Não ( )

Manuseia lápis? Sim ( ) Não ( )

Obedece: Ordens simples: Sim ( ) Não ( )

Ordens complexas: Sim ( ) Não ( )

Lê: Sim ( ) Não ( )

Escreve: Sim ( ) Não ( )

Reconhece letras: Sim ( ) Não ( )

Obs.: ____________________________________________________________________

6. Saúde do praticante:

Condições de Sono: Tranquilo ( ) Inquieto ( ) Pavor noturno ( )

Pesadelos ( ) Insônia ( ) Sonambulismo ( )

Excessivo ( ) Fala quando dorme ( )

Sublinhe as doenças que o praticante teve:

Bronquite Asma Diabete Encefalite Meningite Doenças cardíacas

Paralisia infantil Outro tipo de paralisia Deficiência física Gagueira Febre reumática Nevralgias ( dores ) Alergias Doenças dos rins Desmaios Convulsões Traumatismo crânio-encefálico Astenia (cansaço físico) Mãos frias Tiques Dificuldade de respiração

Outras: ______________________________________________________________

Quais permanecem hoje? ________________________________________________

7. Sintomas clínicos atuais ou frequentes:

Problemas digestivos ( ) Excesso de apetite ( )

Angústia ( ) Tremores ( )

Falta de apetite ( ) Dores ( )

Vertigens ( )

Especifique: ______________________________________________________________

8. Medos e fobias:

Lugares fechados ( )

Andar na rua ( )

Viagens ( )

Lugares movimentados ( )

Altura ( )

Animais ( )

Quais? __________________________________________________________________

Outros ( )

Especifique: ______________________________________________________________

9. Aspecto Sexual:

Masturbação:

Na infância ( ) Na adolescência ( ) Atualmente ( )

Obs.: ____________________________________________________________________

10. Tratamento com ou sem internação:

Com internação: Sim ( ) Não ( )

Qual especialidade:

_____________________________________________________

Motivo:

______________________________________________________________

Medicamentos recebidos

: _________________________________________________

Sem internação: Sim ( ) Não ( )

Qual especialidade:

_____________________________________________________

Duração e forma de tratamento:

____________________________________________

Frequência das sessões:

__________________________________________________

Atualmente toma medicamentos? Sim ( ) Não ( )

Quais?

_______________________________________________________________

Obs.:

_______________________________________________________________

________________________________________________________________

11. Atividade da vida diária:

Lava as mãos sozinho Sim ( ) Não ( )

Usa corretamente o vaso sanitário Sim ( ) Não ( )

Escova os dentes adequadamente Sim ( ) Não ( )

Usa talher Sim ( ) Não ( )

Despe-se e veste-se sozinho Sim ( ) Não ( )

Amarra o sapato Sim ( ) Não ( )

Atende quando chamado p/ nome Sim ( ) Não ( )

Come sozinho Sim ( ) Não ( )

Outras: __________________________________________________________________

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12. O que o praticante mais gosta de fazer?

13. O que não gosta?

14. Quais as atividades que participa além da equoterapia?

15. Quais as melhoras observadas após as atividades equoterápicas?

16. Outras observações que julgar necessárias:

Sugestões: __________________________________________________________________

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____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

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Respondido por: ______________________________________________


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