+ All Categories
Home > Documents > UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS FUNDAÇÃO DE … · HEITOR VIEIRA DOURADO PROGRAMA DE...

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS FUNDAÇÃO DE … · HEITOR VIEIRA DOURADO PROGRAMA DE...

Date post: 12-Aug-2020
Category:
Upload: others
View: 1 times
Download: 0 times
Share this document with a friend
98
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS FUNDAÇÃO DE MEDICINA TROPICAL DR. HEITOR VIEIRA DOURADO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL DOUTORADO EM DOENÇAS TROPICAIS E INFECCIOSAS ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO, ABERTO, COMPARANDO A SEGURANÇA E A EFICÁCIA DE UMA, DUAS OU TRÊS DOSES SEMANAIS DE ISOTIONATO DE PENTAMIDINA (SETE MILIGRAMAS POR QUILOGRAMA) NO TRATAMENTO DA LEISHMANIOSE CUTÂNEA NA AMAZÔNIA ELLEN PRISCILLA NUNES GADELHA MANAUS 2018
Transcript
Page 1: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS FUNDAÇÃO DE … · HEITOR VIEIRA DOURADO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL DOUTORADO EM DOENÇAS TROPICAIS E INFECCIOSAS ENSAIO

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS FUNDAÇÃO DE MEDICINA TROPICAL DR. HEITOR VIEIRA DOURADO

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL DOUTORADO EM DOENÇAS TROPICAIS E INFECCIOSAS

ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO, ABERTO, COMPARANDO A SEGURANÇA E A EFICÁCIA DE

UMA, DUAS OU TRÊS DOSES SEMANAIS DE ISOTIONATO DE PENTAMIDINA (SETE MILIGRAMAS POR QUILOGRAMA) NO TRATAMENTO DA LEISHMANIOSE CUTÂNEA NA AMAZÔNIA

ELLEN PRISCILLA NUNES GADELHA

MANAUS

2018

Page 2: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS FUNDAÇÃO DE … · HEITOR VIEIRA DOURADO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL DOUTORADO EM DOENÇAS TROPICAIS E INFECCIOSAS ENSAIO

i

ELLEN PRISCILLA NUNES GADELHA

ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO, ABERTO, COMPARANDO A SEGURANÇA E A EFICÁCIA DE UMA, DUAS OU TRÊS DOSES SEMANAIS DE ISETIONATO DE

PENTAMIDINA (SETE MILIGRAMAS POR QUILOGRAMA) NO TRATAMENTO DA LEISHMANIOSE CUTÂNEA NA AMAZÔNIA

Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Medicina Tropical da Universidade do Estado do Amazonas em Convênio com a Fundação de Medicina Tropical Dr. Heitor Vieira Dourado, para obtenção grau de Doutor em Doenças Tropicais e Infecciosas.

Orientador (a): Profª Dra. ANETTE CHRUSCIAK TALHARI

Co-orientador (a): Profª Dr. JORGE AUGUSTO DE OLIVEIRA GUERRA

MANAUS

2018

Page 3: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS FUNDAÇÃO DE … · HEITOR VIEIRA DOURADO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL DOUTORADO EM DOENÇAS TROPICAIS E INFECCIOSAS ENSAIO

FICHA CATALOGRÁFICA Ficha catalográfica elaborada automaticamente de acordo com os dados fornecidos pelo(a)autor(a).

Sistema Integrado de Bibliotecas da Universidade do Estado do Amazonas.

12e Gadelha, Ellen Priscilla Nunes Ensaio clínico randomizado, aberto a a segurança e a eficácia de uma, duas ou três, doses semanais de isetionato de pentamidina (sete miligramas por quilograma) no tratamento da LEISHMANIOSE Cutânea na Amazônia. : Ensaio clínico randomizado, aberto a a segurança e a eficácia de uma, duas ou três, doses semanais de isetionato de pentamidina (sete miligramas por quilograma) no tratamento da leishmaniose cutânea na amazônia. / Ellen Priscilla Nunes Gadelha. Manaus : [s.n], 2018. 94 f.: il.; 1 cm. Tese - Pós Graduação em Medicina Tropical – Doutorado em Doenças Tropicais e Infecciosas Universidade do Estado do Amazonas, Manaus, 2018. - Universidade do Estado do Amazonas, Manaus, 2018. Inclui bibliografia Orientador: Talhari, Anette Chrusciack Coorientador: Guerra, Jorge Augusto de Oliveira 1. leishmaniose cutânea. 2. leishmania guyanensis. 3.isotionato de pentamidina. I. Talhari, Anette Chrusciack (Orient.). II. Guerra, Jorge Augusto de Oliveira (Coorient.). III. Universidade do Estado do Amazonas. IV. Ensaio clínico randomizado, aberto a a segurança e a eficácia de uma, duas ou três, doses semanais de isetionato de pentamidina (sete miligramas por quilograma) no tratamento da LEISHMANIOSE Cutânea na Amazônia.

Elaborado por Jeane Macelino Galves - CRB-11/463

Page 4: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS FUNDAÇÃO DE … · HEITOR VIEIRA DOURADO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL DOUTORADO EM DOENÇAS TROPICAIS E INFECCIOSAS ENSAIO

ii

FOLHA DE JULGAMENTO

ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO, ABERTO, COMPARANDO A SEGURANÇA E A EFICÁCIA DE UMA, DUAS OU TRÊS DOSES

SEMANAIS DE ISETIONATO DE PENTAMIDINA (SETE MILIGRAMAS POR QUILOGRAMA) NO TRATAMENTO DA LEISHMANIOSE

CUTÂNEA NA AMAZÔNIA

ELLEN PRISCILLA NUNES GADELHA

“Esta Tese foi julgada adequada para obtenção do Título de Doutor em Doenças

Tropicais e Infecciosas, aprovada em sua forma final pelo Programa de Pós-Graduação

em Medicina Tropical da Universidade do Estado do Amazonas em convênio com a

Fundação de Medicina Tropical Dr. Heitor Vieira Dourado”.

Banca Julgadora:

___________________________________ Anette Chrusciak Talhari

___________________________________

Marcel Goncalves Maciel

___________________________________ Pedro Rauel Candido Domingos

___________________________________ Paulo Roberto de Lima Machado

______________________________________________ Allyson Guimaraes da Costa

Page 5: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS FUNDAÇÃO DE … · HEITOR VIEIRA DOURADO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL DOUTORADO EM DOENÇAS TROPICAIS E INFECCIOSAS ENSAIO

iii

DEDICATÓRIA

Dedico minha tese a meus filhos, Rafael, Gabriel e Camila, é por

vocês que luto todos os dias e sempre lutarei.

Page 6: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS FUNDAÇÃO DE … · HEITOR VIEIRA DOURADO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL DOUTORADO EM DOENÇAS TROPICAIS E INFECCIOSAS ENSAIO

iv

AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente aos meus pais Mara e Adalberto, que me apresentaram a

importância da família e ao caminho da honestidade e persistência.

Agradeço imensamente ao Dr. Rajendranath Ramasawmy, um grande homem,

essencial para a conclusão do estudo, meu respeito e admiração pela sua

serenidade, capacidade de análise do perfil de seus alunos, e pelo seu Dom no

ensino da Ciência, sempre em prol da simplicidade e eficiência.

Manifesto a minha gratidão à Doutora Anette Talhari, orientadora desta tese, minha

“mãe científica”, agradeço muito pelas críticas e conselhos, mas, sobretudo pelo

estímulo e ajuda na concretização desse estudo.

Minha eterna gratidão, a Dra. Carolina Talhari, pela orientação e pelo estímulo ao

desenvolvimento desta tese e fundamentais ensinamentos que contribuíram de forma

incomensurável na nossa pesquisa.

Ao Prof. Dr. Jorge Augusto de Oliveira Guerra e Dra. Maria das Graças Vale Barbosa

Guerra, pela oportunidade de experimentar a pesquisa e confiança a mim

depositadas.

Agradeço muito a minhas fiéis alunas e eternas filhas científicas Bruna da Costa

Oliveira e Nágila Moraes Rocha, nosso companheirismo e amizade foram cruciais

em muitos momentos nessa empreitada.

Aos coordenadores, funcionários, professores, estagiários e colegas do Programa de

Pós-Graduação em Medicina Tropical/UEA pelo aprendizado, pela convivência e pela

amizade. Aos funcionários, colaboradores, estagiários e toda a equipe da FMT/HVD-

AM. Agradeço também a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível

Superior (CAPES) pelo apoio ao estudo.

Page 7: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS FUNDAÇÃO DE … · HEITOR VIEIRA DOURADO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL DOUTORADO EM DOENÇAS TROPICAIS E INFECCIOSAS ENSAIO

v

RESUMO

INTRODUÇÃO A leishmaniose tegumentar americana (LTA) é uma zoonose

primária de mamíferos silvestres. A transmissão pode ocorrer quando o homem

penetra na floresta para caça, pesca, derrubada de matas e outras atividades. O

Ministério da Saúde recomenda para tratamento da LTA, antimonial pentavalente

como droga de primeira linha; e isotionato de pentamidina ou anfotericina B como

segunda e terceira opção, respectivamente. A pentamidina, inicialmente

comercializada como metanosulfonato ou mesilato (Lomidine®) era utilizada na dose

de 4 mg/kg de peso; continha 4 mg de sal base. O mesilato de pentamidina foi

retirado do mercado e, atualmente, é comercializada como isotionato de pentamidina,

em frascos com 300mg. Nessa apresentação, a dose de 4mg tem menor quantidade

do sal base, ou sejam, 2,3 mg. Portanto, na mudança de mesilato para isotionato, a

dose correspondente do isotionato de pentamidina deveria ser 7mg/kg de peso. No

Brasil, o medicamento é, erroneamente, recomendado na dose de 4mg/kg de peso.

OBJETIVOS: O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia e segurança da

pentamidina, em dose única, duas e três doses de 7 mg/kg de peso, por via IM, com

sete dias de intervalo entre as mesmas. MATERIAIS E MÉTODOS: A pesquisa foi

desenvolvida no Ambulatório da Gerência de Dermatologia/DST/AIDS e no Hospital

Dia da Fundação de Medicina Tropical Dr. Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD/AM).

Trata-se de estudo controlado, randomizado, aberto, planejado para 159 pacientes.

RESULTADOS: De novembro de 2013 a dezembro de 2015, 159 pacientes foram

triados e alocados no projeto: 53 pacientes com dose única de 7 mg/kg de peso; 53

com duas doses de 7mg/kg de peso, no intervalo de uma semana; e 53 fizeram três

doses de 7mg/kg de peso, também com intervalo de uma semana entre as

aplicações. A eficácia obtida foi 45% para o grupo de dose única, 87,5% para duas

doses e 97,5% entre os pacientes que receberam três doses. A medicação foi bem

tolerada e nenhum enfermo foi retirado do estudo por apresentar efeitos adversos.

DISCUSSÃO: O presente estudo mostra que a pentamidina isetionato é uma droga

Page 8: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS FUNDAÇÃO DE … · HEITOR VIEIRA DOURADO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL DOUTORADO EM DOENÇAS TROPICAIS E INFECCIOSAS ENSAIO

vi

segura (nenhuma teve que interromper o tratamento) e a maior eficácia foi observada

no grupo tratado com três doses de 7 mg / kg de peso corporal.

Palavras Chaves: leishmaniose cutânea, leishmania guyanensis, isotionato de pentamidina

ABSTRACT

INTRODUCTION: American Cutaneous Leishmaniasis (ACL) is a primary zoonosis of

wild mammals. It is caused by Leishmania braziliensis, Leishmania guyanensis and

other species. Transmission to human beings may occur when the man penetrates the

forest for hunting, fishing and other activities. The recommended drugs for treatment

in Brazil (Ministry of Health, 2007) are pentavalent antimonials, pentamidine

isethionate and amphotericin B. Pentavalent antimonial is the first line treatment in

Brazil, and amphotericin B is recommended as second line. Pentamidine is an

alternative drug, used mostly in the Amazon region. Pentamidine was initially used as

metanolsulfonate or mesylate (Lomidine®) at a dose of 4 mg/kg/daily; the total basic

salt of pentamidine in this presentation was 4 mg. This drug was withdrawn from the

market ith the 80ths, and currently is avalilable as isethionate pentamidine in vials

containing 300mg - 4 mg of isethionate contains 2.3 mg of the basic salt. According

with this explanation, the dose of isethionate should be 7 mg/kg body weight and not 4

mg/kg as wrongly recommended in Brazil . OBJECTIVES: The aim of this study was

to evaluate the efficacy and safety of pentamidine in a single dose, two and three

doses of 7 mg/kg body weight, IM, whithin an interval of seven days. MATERIALS

AND METHODS: The study was conducted at the outpatient department of

dermatology /STD/AIDS and day hospital of the Institute of Tropical Medicine

Foundation “Heitor Vieira Dourado” (FMT-HVD / AM). This was a controlled,

randomized, open planned clinical trial for a total number of 159 ACL patients.

RESULTS- From November 2013 to December 2015, 159 patients were screened and

allocated in three groups for treatment with isethionate pentamidine: 1) 53 patients

were treated with a single dose IM injection of 7 mg/kg body weight; 2) 53 received

two doses of 7 mg/kg within an interval of seven days; 3) 53 were treated with three

doses of 7mg/kg. A cure rate of 45% was observed in the first group; A total 87.5%

Page 9: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS FUNDAÇÃO DE … · HEITOR VIEIRA DOURADO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL DOUTORADO EM DOENÇAS TROPICAIS E INFECCIOSAS ENSAIO

vii

were cured in the second group; and 97.5% were cured in the third group.

DISCUSSION: The present study shows that isethionate pentamidine is a safe drug

(none had to interrupt the treatment) and the highest efficacy was observed in the

group treated with three doses of 7 mg/kg body weight.

Keywords: cutaneous leishmaniasis, leishmania guyanensis, pentamidine isethionate

Page 10: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS FUNDAÇÃO DE … · HEITOR VIEIRA DOURADO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL DOUTORADO EM DOENÇAS TROPICAIS E INFECCIOSAS ENSAIO

viii

RESUMO LEIGO

Noventa por cento de todos os casos de LC estão concentrados em cinco

países, incluindo o Brasil. O Brasil está entre os países mais endêmicos das

Américas. Segundo o Ministério da Saúde, 30 mil novos casos são diagnosticados a

cada ano e as espécies prevalentes são L. braziliensis e L. guyanensis. Na região de

Manaus (Amazônia Ocidental), L. guyanensis é responsável por 95% dos casos de

LC.

Os medicamentos recomendados para o tratamento da LC no Brasil são

antimoniais pentavalentes, Isotionato de pentamidina (IP) e anfotericina B (AmB). O

antimonial pentavalente é o tratamento de primeira linha no Brasil, e o AmB é

recomendado como segunda linha. A dose recomendada para o tratamento da LC é

de 10 a 20 mg / kg / dia de antimoniato de meglumina por um período de 20 dias. Sua

eficácia varia de 26,3% a 81,6%. Para o tratamento com AmB, o paciente deve ir ao

hospital e ser monitorado quanto à função renal por várias horas.

Nós conduzimos um ensaio clínico de fase II compreendendo 159 pacientes

com LC devido a L. guyanensis tratados com o IP. Os pacientes foram divididos

aleatoriamente em três grupos: 53 receberam uma única injeção intramuscular de

7mg / kg de sal IP; 53 receberam um regime de duas injeções intramusculares de 7

mg / kg em um intervalo de sete dias; e 53 foram tratados com três injeções

intramusculares de 7 mg / kg com um intervalo de sete dias entre cada dose. Todos

os pacientes moram na região de Manaus e foram monitorados na Fundação de

Medicina Tropical do Amazonas.

Os pacientes foram submetidos a um exame dermatológico e laboratorial no

início do estudo e nas semanas 1 e 4. O IP foi bem tolerado e não foram detectados

efeitos adversos graves. Após 6 meses de acompanhamento, observamos uma

eficácia de 81% e 96,2% nas taxas de cura nos grupos que receberam duas e três

injeções intramusculares de 7 mg / kg de IP em pacientes com LCA em intervalos de

uma semana entre as doses, respectivamente. Apenas 45,3% dos pacientes tratados

com uma dose única do medicamento foram considerados curados. O uso de IP nas

doses supracitadas é a melhor opção para o tratamento do LCA nessa região, dada a

longa distância, a dificuldade de acesso aos centros de saúde e a predominância de

Page 11: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS FUNDAÇÃO DE … · HEITOR VIEIRA DOURADO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL DOUTORADO EM DOENÇAS TROPICAIS E INFECCIOSAS ENSAIO

ix

L. (V.) guyanensis na Amazônia brasileira. Recomendamos duas ou três doses

semanais de IP a 7 mg / kg para o tratamento de pacientes com LC na região.

Page 12: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS FUNDAÇÃO DE … · HEITOR VIEIRA DOURADO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL DOUTORADO EM DOENÇAS TROPICAIS E INFECCIOSAS ENSAIO

x

LISTA DE FIGURAS

Figura 1- Estrutura Química da Pentamidina......................................................20

Figura 1 – Diagrama de Fluxo do Ensaio Clínico: arrolamento, intervenção, alocação, acompanhamento e análise ...............................................................................31

Page 13: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS FUNDAÇÃO DE … · HEITOR VIEIRA DOURADO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL DOUTORADO EM DOENÇAS TROPICAIS E INFECCIOSAS ENSAIO

xi

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Características dos pacientes incluídos no estudo em Manaus em 2013-2015 ...........................................................................................................................47

Tabela 2 – Resultados Finais de acompanhamento nos grupos de acompanhamento ....................................................................................................................................48

Tabela 3 – Respostas ao tratamento no seguimento seis meses após ao tratamento de leishmaniose cutânea de acordo com o sexo e a idade dos pacientes ................48

Tabela 4 – Eventos adversos seis meses após o tratamento, de acordo com o grupo de tratamento de pacientes com leishmaniose cutânea em Manaus em 2013-2015...........................................................................................................................49

´

Page 14: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS FUNDAÇÃO DE … · HEITOR VIEIRA DOURADO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL DOUTORADO EM DOENÇAS TROPICAIS E INFECCIOSAS ENSAIO

xii

LISTA DE ABREVIATURAS, SÍMBOLOS E UNIDADES DE MEDIDA

• % - por cento

• > - maior ou igual a

• ® - Marca Registrada

• 1X – 1 vez

• AB – anfotericina B

• ALT - Alanina aminotransferase

• AM – Estado do Amazonas

• AmB – Ambissome®

• AST - Aspartato aminotransferase

• ATP – Trifosfato de adenosina

• CEP – Comité de Ética em Pesquisas

• CRF - Case Report Form ou prontuário(s) de registro clínico

• CTCAE -Common Terminology Criteria for Adverse Events

• dL – decilitro(s)

• DNA – ácido desoxirribonucléico

• EA – Evento adverso

• FMT/HVD-AM - Fundação de Medicina Tropical Heitor Vieira Dourado do Amazonas

• g – grama(s)

• h – hora(s)

• IC – Intervalo de Confiança

• IM – Via de administração intramuscular

• kg – kilograma(s)

• L – litro(s)

• L. – Leishmania

• LC – Leishmaniose Cutânea

LCD – Leishmaniose Cutânea Difusa

• LCM – Leishmaniose Cutâneo-Mucosa

• LD – Leishmaniose Disseminada

• LM – Leishmaniose Mucosa

• LTA – Leishmaniose Tegumentar Americana

• LV – Leishmaniose Visceral

• mg – miligrama(s)

• min – minuto(s)

• mL – mililitro(s)

• mm – milímetro(s)

• MS – Ministério da Saúde

• NMG – N-Metil Glucamina (ou Meglumina)

• nº - número

• ºC – grau(s) Celsius

• p – valor p (α)

• PCR – Reação em cadeia pela polimerase

Page 15: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS FUNDAÇÃO DE … · HEITOR VIEIRA DOURADO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL DOUTORADO EM DOENÇAS TROPICAIS E INFECCIOSAS ENSAIO

xiii

• s – segundo(s)

• Sb – Antimonial (Antimoniais)

• Sb+5 – Antimonial pentavalente

• TCLE - Termo de consentimento livre e esclarecido

• U – unidade(s)

• V. – Viannia

• μ – micro

• μg – micrograma(s)

• μL – microlitro(s)

Page 16: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS FUNDAÇÃO DE … · HEITOR VIEIRA DOURADO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL DOUTORADO EM DOENÇAS TROPICAIS E INFECCIOSAS ENSAIO

14

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO....................................................................................................

01

1.1 Leishmaniose Tegumentar Americana - Formas Clinicas.................................01

1.2 Tratamento.........................................................................................................20 1.3 Pentamidina.......................................................................................................20 1.4 Relevância.........................................................................................................23

2 OBJETIVOS ...................................................................................................... 2.1 Geral............................................................................................................. 25

2.2

Específicos.................................................................................................... 25

3 PRODUTO DA TESE..........................................................................................

26

3.1 Manuscrito científico (redigido conforme normas da revista)..............................................................................................................

26

4 LIMITAÇÕES DA PESQUISA E PERSPECTIVAS 53

5 CONCLUSÃO 53

6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...............................................................54

7 ANEXOS E APÊNDICES .................................................................................61

7.1TCLE para adultos.............................................................................................60 7.2 TCLE para menores..........................................................................................63 7.4 Termo de assentimento.....................................................................................64 7.5 Parecer Ético......................................................................................................65 7.6 Prontuário para pacientes (CRF)........................................................................70 7.7 Procedimentos Operacionais Padrão (POP) .....................................................87

Page 17: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS FUNDAÇÃO DE … · HEITOR VIEIRA DOURADO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL DOUTORADO EM DOENÇAS TROPICAIS E INFECCIOSAS ENSAIO

15

1 INTRODUÇÃO

1.1 Leishmaniose – formas clínicas

A LTA (leishmaniose tegumentar americana) é uma zoonose primária de

mamíferos silvestres (marsupiais, roedores e primatas, entre outros) e,

secundariamente, de animais domésticos. A transmissão pode ocorrer no ambiente

silvestre, quando o homem penetra na floresta para caça, pesca, derrubada de matas e

outras atividades, interferindo no ciclo enzoótico do parasita. No meio periurbano e

urbano, a transmissão está relacionada a ocupação ou outras atividades em áreas

resíduais de florestas.1,2

Os agentes da LTA são classificados nos subgêneros Leishmania e Viannia. No

Brasil as espécies mais importantes são: Leishmania (V.) braziliensis, encontrada em

todo o pais3; Leishmania (V.) guyanensis, na região norte do país e predominante no

estado do Amazonas 4,5,6,7,8 e L. (L.) amazonenses. 3 As outras espécies causadoras da

LTA encontradas no Brasil são a L. (V.) lainsoni, L. (V.) naiffi, L. (V.) shawi e L. (V.)

lindenbergi. 3,9,10

São duas as principais formas clínicas da LTA: cutânea e mucosa. A forma

cutânea (LC) caracteriza-se por lesões ulceradas, papulosas, nodulares, verrucosas,

impetigóides, framboesóides e outros aspectos dermatológicos. As lesões são indolores,

únicas, múltiplas, disseminadas ou generalizadas.1 Raramente ocorre metástase nasal

na LTA ocasionada por por L. (V.) guyanensis. 11,12 Apesar da L. (V.) braziliensis estar

associada a maioria dos casos de leishmaniose mucosa, há relatos de casos por L. (V.)

guyanensis no Amazonas. 13 A presença de pápulas satélites às lesões principais é

comum e indicaria maior dificuldade na resposta ao tratamento. 14,15,16

No Brasil, verifica-se aparecimento de casos de LTA, em áreas onde

anteriormente não ocorria a doença. Surtos epidêmicos já foram notificados em todas as

regiões brasileiras, em geral relacionados ao processo de colonização migratória. 2

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 350 milhões de pessoas são

consideradas em risco de contrair leishmaniose. Cerca de 90% de todos os casos de LC

Page 18: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS FUNDAÇÃO DE … · HEITOR VIEIRA DOURADO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL DOUTORADO EM DOENÇAS TROPICAIS E INFECCIOSAS ENSAIO

16

estão concentrados em cinco países e o Brasil é um dos países mais endêmicos das

Américas.17 Em 2015, 19.395 casos de LCA foram diagnosticados no Brasil e 1.713

desses casos foram do estado. do Amazonas.18 47,5% dos 1.713 casos foram

diagnosticados e tratados na Fundação de Medicina Tropical Dr. Heitor Vieira Dourado

(FMT-HVD), um centro de referência para doenças infecciosas em Manaus, capital do

estado do Amazonas. Nos anos de 2016 foram diagnosticados 216 casos, em 2017

foram 591 casos notificados com leishmaniose cutânea.

1.2 Tratamento

O Ministério da Saúde recomenda a utilização do antimonial pentavalente,

isotionato de pentamidina e anfotericina B. O antimonial é a droga de primeira linha. A

miltefosina, já registrada e comercializada em vários países, mostrou-se segura e eficaz

para o tratamento da LTA ocasionada por L.guyanensis e L.braziliensis.8,19

1.2.1 Antimoniais

No Brasil, o antimoniato-N-metil-glucamina, é recomendado por via endovenosa

(EV) ou intramuscular (IM), na dose de 15 a 20mg de Sb+5 /kg de peso, diariamente,

durante 20 dias para a LC, e 30 dias para a LM.1

Em nosso meio, a eficácia do tratamento com o antimonial é variável: de 26,3%

a 81,6%. 21,22

1.2.2 Anfoterina B

Quando os antimoniais falham ou não podem ser administrados por outras

razões, a anfotericina B é a droga de segunda escolha. Para seu uso, o paciente

necessita estar hospitalizado ou utilizar hospital-dia.23

1.3 Pentamidina

As pentamidinas pertencem ao grupo das diamidinas aromáticas; são compostos

orgânicos que se caracterizam por possuir cadeia alcano central, inerte, unida através de

Page 19: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS FUNDAÇÃO DE … · HEITOR VIEIRA DOURADO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL DOUTORADO EM DOENÇAS TROPICAIS E INFECCIOSAS ENSAIO

17

ligação éter ao grupo amidino polar terminal. Estruturalmente variam no comprimento da

cadeia central, com a ligação molecular e na substituição do carbono 2.25 Na figura

abaixo é apresentada a estrutura química da pentamidina (Fig. 1).

Figura 1: Estrutura química da pentamidina

1.3.1 Mecanismo de Ação

Para o mecanismo de ação da pentamidina, a teoria mais aceita é a inibição da

topoisomerase mitocondrial, pois atua na topologia do DNA, interferindo tanto na

transcrição quanto na replicação do DNA, controlando o superenrolamento do DNA. Ela

também induz mudanças estruturais nas mitocôndrias das leishmânias. Pode, também,

afetar, in vivo, a topoisomerase mitocondrial II do Trypanosoma equiperdum, a ATPase

Ca2+Mg2+ da membrana plasmática do Trypanosoma brucei, e o potencial da membrana

mitocondrial da L. donovani.25

Outra hipótese, diz respeito à interferência das diamidinas aromáticas (ex. berenil

e pentamidina) sobre sistemas de transporte poliamínicos, biomoléculas de importância

em vários processos bioquímicos da fisiologia celular.26 O mecanismo molecular está

associado à inibição não-competitiva da recaptura de poliaminas (ex. espermidina,

espermina, putrescina e arginina) e inibição direta da S-adenosilmetionina

descarboxilase (SAMDC), enzima envolvida na biossíntese da espermidina, sendo que

estudos quantitativos de relação estrutura atividade (QSAR) mostraram que a inibição da

recaptura (uptake) é proporcional à distância entre grupos aminos dos substituintes

amidino. Outro mecanismo proposto é a inibição direta da S-adenosilmetionina

descarboxilase (SAMDC), enzima envolvida na biossíntese da espermidina. 27

Page 20: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS FUNDAÇÃO DE … · HEITOR VIEIRA DOURADO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL DOUTORADO EM DOENÇAS TROPICAIS E INFECCIOSAS ENSAIO

18

1.3.2 Farmacocinética

O isotionato de pentamidina é bem absorvido após administração parenteral.

Poucos são os relatos sobre a farmacocinética da droga, estando mais concentrado em

modelos animais.28 Com o advento da síndrome da imunodeficiência adquirida, a droga

foi melhor estudada em humanos. Hoje, sabe-se que após única dose em pacientes com

SIDA, a droga tem meia vida aparente de seis horas. É eliminada lentamente através da

urina, sob a forma inalterada; a sua depuração renal é de 2% da depuração

plasmática.29

Após a aplicação de 4m/kg/peso do sal isotionato, em humanos, observam-se

níveis plasmáticos variáveis entre 0,3–1,4 ug/ml. O nível máximo alcançado ocorre

aproximadamente uma hora após a aplicação intramuscular. Com doses sucessivas

verifica-se pouca elevação dos níveis da droga no soro. Aproximadamente, 15 a 20% da

droga é excretada na urina, com concentração urinária aproximada de 20–25 ug de

pentamidina base/ml. Após cessar a terapia ocorre diminuição progressiva da

concentração urinária, podendo ser detectada até seis a oito semanas.28

Em pacientes com Aids, observou-se que após sucessivas doses por via

parenteral, o fígado, rins, suprarrenais e baço, continham as maiores concentrações da

droga; o cérebro apresentava reduzida quantidade do medicamento. Os pulmões desses

pacientes apresentavam concentrações intermediárias. Obtem-se concentrações

pulmonares mais elevadas através da inalação de aerossóis de pentamidina na profilaxia

ou no tratamento adjuvante da pneumonia por Pneumocystis. jirovensis - há pouca

absorção sistêmica e toxicidade.29

1.3.3 Uso terapêutico, vias de administração, posologia e reações adversas

O isotionato de pentamidina, na dose de 4mg/kg/peso corporal é, geralmente,

administrado por via parenteral, em injeções intramusculares ou infusões intravenosas

lentas (60 minutos), em doses diárias ou dias alternados.

Page 21: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS FUNDAÇÃO DE … · HEITOR VIEIRA DOURADO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL DOUTORADO EM DOENÇAS TROPICAIS E INFECCIOSAS ENSAIO

19

No tratamento da leshmaniose visceral tem sido utilizada com êxito em esquemas

de 12 a 15 doses.31

A dose preconizada de pentamidina para o tratamento da leshmaniose cutânea é

de 4 mg/kg/dia, por via intramuscular profunda, de dois em dois dias, totalizando três

aplicações. Recomenda-se não ultrapassar a dose total de 2 g.1

A pentamidina interfere no metabolismo da glicose, podendo ocasionar

hipoglicemia, seguida de hiperglicemia. Entre os efeitos colaterais relatados observam-

se dor local, abscesso, náuseas, vômitos, mialgia, lipotimia, síncope, hipotensão e

cefaléia. O efeito diabetogênico relacionado à pentamidina manifesta-se, geralmente, a

partir da administração da dose total de 1 g, sendo cumulativo e dose-dependente. 25

1.4 Relevância

A leishmaniose tegumentar americana continua sendo um grande problema de

saúde pública no Brasil, atingindo, na maioria dos casos, pacientes adultos, jovens e

atrapalhando sua atividade produtiva. É uma importante doença negligenciada, onde

não é observado esforços da indústria farmacêutica para obtenção de um tratamento

realmente eficaz.

As drogas atualmente preconizadas pelo Ministério da Saúde são todas injetáveis,

pouco eficazes e com vários eventos adversos relacionados. A maioria dos pacientes

que apresentam leishmaniose cutânea são provenientes de zonas rurais, e um esquema

terapêutico que resultasse em uma maior eficácia ou maior efetividade teria como

consequência um grande benefício para esses pacientes. O tratamento oral para

tratamento da leishmaniose cutânea ainda não foi liberado para uso humano no Brasil.

Estudo realizado na Colômbia, com o isotionato de pentamidina, na dose de

3mg/kg, em quatro injeções por via IM, em dias alternados, apresentou cura semelhante

à do antimonial. 32

Estudo retrospectivo, no Suriname, com pacientes tratados no período de 1979 a

2000, com mesilato de pentamidina (120mg/dia/IM durante sete dias), ou isotionato de

pentamidina (300mg/semana/IM, durante três a cinco semanas), apresentou taxas de

cura de aproximadamente 90%.33

Page 22: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS FUNDAÇÃO DE … · HEITOR VIEIRA DOURADO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL DOUTORADO EM DOENÇAS TROPICAIS E INFECCIOSAS ENSAIO

20

Estudo realizado no Brasil, comparando a eficácia de três aplicações de isotionato

de pentamidina, na dose de 4mg/kg/dia, por via IM, em dias alternados, e NMG, na dose

de 20 mg Sb+5/kg/dia, durante vinte dias, por via EV, mostrou eficácia semelhante - 71%

e 73,2%, respectivamente. A maioria das espécies identificadas por técnica de

anticorpos monoclonais, em 21 isolados, foi L. (V.) brasiliensis (57,14%). Observou-se

a redução do tempo de tratamento e menor toxicidade cardíaca no grupo pentamidina.

Os principais eventos adversos foram tontura, lipotímia e dor no local das injeções (de

Paula et al., 2003). 34 Os resultados com pentamidina são similares aos observados em

ensaios clínicos na Guiana Francesa e na Região Amazônica. 35,36,37

Na Guiana Francesa, em 2006 foi utilizada dose única e duas doses de 7 mg de

isotionato de pentamidina/kg de peso, obtendo 78,8% e 83,6% de cura. 38

No estado do Amazonas, em ensaio clínico comparando a eficácia da

pentamidina, antimonial e anfotericina B no tratamento da leishmaniose cutânea

causada por L.guyanensis, os índices de cura foram de 55.5% e 58,1% para antimonial e

pentamidina, respectivamente. A eficácia do grupo tratado com anfotericina B foi

analisada separadamente, pois 28 (75,7%) dos pacientes não completaram o estudo. 39

A ocorrência de rabdomiólise foi relatada em estudo realizado por Delobel e

Pradinaud em 2003; esses autores relatam que o critério utilizado para o diagnóstico foi

somente a elevação da enzima creatina-fosfoquinase sérica (CK), desconsiderando

outras evidências de dano secundário a algum órgão, principalmente insuficiência renal,

que poderia ser facilmente detectado com outros achados laboratoriais. 40,41

Inicialmente comercializado como metanolsulfonato ou mesilato de pentamidina

(Lomidine®), era utilizado na dose de 4 mg/kg de peso, por conter 4 mg de sal base.

Esta droga foi retirada do mercado, sendo substituída pelo isotionato de pentamidina, em

frascos contendo 300mg (4 mg de isotionato contem 2,3 mg de sal base). Após a

mudança do sal, a dose correspondente deveria ser 7 mg/kg de peso. Entretanto no

Brasil e outros países fez-se, erroneamente, a recomendação de 4mg/kg de peso, sem

levar em consideração a troca do sal. 42

Em estudo-piloto para tratamento da LTA ocasionada por L.guyanensis,

empregou o isotionato de pentamidina, em dose única de 7mg/kg de peso, por via

intramuscular. Verificaram índice de cura de 55% , similar ao esquema padrão 58,1%

Page 23: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS FUNDAÇÃO DE … · HEITOR VIEIRA DOURADO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL DOUTORADO EM DOENÇAS TROPICAIS E INFECCIOSAS ENSAIO

21

recomendado pelo Ministério da Saúde (MS) - ou seja, três doses de 4mg/kg de peso,

com intervalos de dois dias. 43

Em 2015, no Suriname, foi realizado estudo de não inferioridade, randomizado,

duplo-cego, no qual 84 pacientes com LTA receberam três injeções de isotionato de

pentamidina (PI), na dose de 4 mg/kg de peso, em sete dias e 79 pacientes com LTA

foram tratados com duas injeções de 7 mg/kg de peso, durante tres dias (regime de 3

dias). Os resultados, com eficacia de 59,5% para o grupo que utilizou no regime de sete

dias e 44,3% no regime de três dias, respectivamente, demonstraram que não há

justificativa para se alterar o regime padrão atual no Suriname. 44

Recentemente, foi realizado um ensaio comparando antimonial e pentamidina, por

via intralesional.45 Nesse estudo, 60 pacientes foram randomizados - no primeiro grupo

fez-se cinco injeções de antimonial intralesional; no segundo, três injeções de

pentamidina intralesional. As taxas de cura foram 67% e 73%, respectivamente.

2. OBJETIVOS

O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia e segurança da pentamidina, com

dose única, duas e três doses de 7 mg/kg de peso, por via IM, com sete dias de intervalo

entre as aplicações.

2.1 Geral

Avaliar a eficácia e segurança da pentamidina no tratamento da LTA, em

dose única , duas e três doses de 7mg/kg.

2.2 Específicos

•Avaliar o Índice de cura inicial (dois meses);

•Avaliar o Índice de resposta clínica ao final do tratamento (seis meses);

•Avaliar a incidência e gravidade de eventos adversos.

Page 24: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS FUNDAÇÃO DE … · HEITOR VIEIRA DOURADO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL DOUTORADO EM DOENÇAS TROPICAIS E INFECCIOSAS ENSAIO

22

3. Produto da Tese

3.1 Manuscrito científico

An open label, randomized clinical trial comparing the safety and effectiveness of one, two or three weekly pentamidine isethionate doses (seven miligrams per kilogram) in the treatment of cutaneous leishmaniasis in the Amazon Region

Ellen Priscilla Nunes Gadelha1

Rajendranath Ramasawmy2

Bruna da Costa Oliveira3

Nágila Moraes Rocha3

Jorge Augusto de Oliveira Guerra3

George Allan Villa Rouco da Silva2

Tirza Gabrielle Ramos de Mesquita2

Carolina Chrusciak Talhari Cortez4

Anette Chrusciak Talhari 4

1 Tropical Medicine Post-graduation Program. Heitor Vieira Dourado Amazon Tropical

Medicine Foundation and Amazonas State University. Manaus, AM, Brazil

2 Department of Molecular Biology, Division of Immunogenetics, at the Tropical Medicine

Foundation - Dr Heitor Vieira Dourado and Universidade Nilton Lins, Manaus, Amazonas,

Brazil

3 Department of Leishmaniasis, Research Division at the Tropical Medicine Foundation -

Dr Heitor Vieira Dourado, Manaus, Amazonas, Brazil

Page 25: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS FUNDAÇÃO DE … · HEITOR VIEIRA DOURADO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL DOUTORADO EM DOENÇAS TROPICAIS E INFECCIOSAS ENSAIO

23

4 Department of Dermatology. Heitor Vieira Dourado Amazon Tropical Medicine

Foundation. Manaus, AM, Brazil

Abstract

BACKGROUND: American Cutaneous Leishmaniasis (ACL), a vector borne disease, is

caused by various species of Leishmania and in the Amazonas, Leishmania guyanensis

is predominant. The recommended drugs for treatment of cutaneous leishmaniasis (CL)

in Brazil are pentavalent antimonials, pentamidine isethionate (PI) and amphotericin B.

Pentamidine was initially used as metanolsulfonate or mesylate (Lomidine®) at a dose of

4 mg/kg/daily, containing 2.3mg of base. This drug was withdrawn from the market in the

eighties, and currently is available as PI. The PI dose required to achieve an equivalent

dose of pentamidine base is 7 mg/kg, rather than the 4 mg/kg that is currently

recommended in Brazil. OBJECTIVES: The aim of this study was to evaluate the efficacy

and safety of PI in a single dose, two or three doses of 7 mg/kg body weight,

intramuscularly, with an interval of seven days between each dose. MATERIALS AND

METHODS: This study was conducted as a controlled, randomized, open–label clinical

trial for a total number of 159 patients with CL. Individuals aged 16-64 years with one to

six lesions of confirmed CL based on amastigotes visualization in direct examination of

Giemsa stained of dermal scraping from the border of the lesion with no previous

treatment for CL and no abnormal values for liver enzymes were eligible to participate in

the study. Patients with history of diabetes, cardiac, renal, and hepatic disease as well as

pregnant women were excluded. Cure was defined as complete healing in the diameters

of the ulcers and lesions skin six months after the end of the treatment.

Page 26: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS FUNDAÇÃO DE … · HEITOR VIEIRA DOURADO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL DOUTORADO EM DOENÇAS TROPICAIS E INFECCIOSAS ENSAIO

24

RESULTS: From November 2013 to December 2015, 159 patients were screened and

allocated in three groups for treatment with PI: i) 53 patients were treated with a single

dose intramuscularly injection of 7 mg/kg body weight; ii) 53 received two doses of 7

mg/kg within an interval of seven days; and iii) 53 were treated with three doses of

7mg/kg with an interval of seven days between each dose. In 120 patients, L. guyanensis

was identified. A cure rate of 45%, 81.1% and 96.2% were observed in the first, second

and third group, respectively. The cure in the three PI dose group was higher compared

to the single-dose (p<0.0001) and two-dose groups (p =0.03). No serious adverse events

occurred. CONCLUSION: The present study shows that PI is a safe drug and its efficacy

varied with the number of doses. The administration of PI in patients with ACL,

predominantly caused by L. guyanensis, was mostly efficient in three or two doses of 7

mg/kg.

Page 27: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS FUNDAÇÃO DE … · HEITOR VIEIRA DOURADO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL DOUTORADO EM DOENÇAS TROPICAIS E INFECCIOSAS ENSAIO

25

Author Summary

Ninety percent of all cases of CL are concentrated in five countries, including

Brazil. Brazil is among the most endemic countries in the Americas. According to the

Brazilian Ministry of Health, 30,000 new cases are diagnosed every year and the

prevalent species are L. braziliensis and L. guyanensis. In the region of Manaus

(Western Amazon), L. guyanensis is responsible for 95% of the cases of CL.

The recommended drugs for treatment of CL in Brazil are pentavalent antimonials,

PI and amphotericin B (AmB). Pentavalent antimonial is the first-line treatment in Brazil,

and AmB is recommended as second-line. The recommended dose for the treatment of

CL is 10–20 mg/kg/day of meglumine antimoniate for a period of 20 days. Its efficacy

varies from 26.3% to 81.6%. For treatment with AmB, the patient must come to the

hospital and be monitored for renal function for several hours.

We report a phase II pilot study comprising 159 patients with CL due to L.

guyanensis treated with PI. The patients were randomly divided in three groups: 53

received a single intramuscular injection of 7mg/kg PI salt; 53 received a regimen of two

intramuscular injections of 7 mg/kg within a seven-day interval; and 53 were treated with

three intramuscular injections of 7 mg/kg with a seven-day interval between each dose.

All patients live in the region of Manaus and were monitored at Tropical Medicine

Foundation of Amazonas. Patients underwent a dermatological and laboratorial

Page 28: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS FUNDAÇÃO DE … · HEITOR VIEIRA DOURADO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL DOUTORADO EM DOENÇAS TROPICAIS E INFECCIOSAS ENSAIO

26

examination at the start of the study and at weeks 1 and 4. PI was well tolerated and no

severe adverse effects were detected. After a 6-month follow-up, we observed 81.% and

96.2% effectiveness for the cure rates in the groups receiving two and three

intramuscular injections of 7 mg/kg PI in ACL patients at one-week intervals between

doses, respectively. Only 45.3% of the patients treated with a single dose of the

medication were considered to be cured. The use of PI in the aforementioned doses is

the best option to treat ACL in this region given the long distance, the difficulty in

accessing health centers, and the L. (V.) guyanensis predominance in the Brazilian

Amazon. We recommend either two or three weekly doses of PI at 7 mg/kg for the

treatment of ACL patients in the region.

Page 29: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS FUNDAÇÃO DE … · HEITOR VIEIRA DOURADO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL DOUTORADO EM DOENÇAS TROPICAIS E INFECCIOSAS ENSAIO

27

Introduction

American cutaneous leishmaniasis (ACL) is an infectious vector-borne disease

caused by different protozoan parasites belonging to the genus Leishmania. The disease

was regarded mainly as an occupational disease affecting people working in tropical

forested areas, where they are exposed to the natural transmission cycle of the disease.

Changes in these environments lead to the proliferation of various species of the vector,

their associated parasites, and reservoirs around rural settlements. The presence of

vectors and infection in peri-urban zones, that were not previously endemic areas, are

emerging. 1,2

In Brazil, the most important species are Leishmania (Viannia) braziliensis, which

is found throughout the country and Leishmania (Viannia) guyanensis, which affects

mainly the northern part of the country especially the state of Amazonas. 3,4,5,6,7,8

Leishmania (Leishmania) amazonensis. Leishmania (Viannia) lainsoni, Leishmania

(Viannia) naiffi, Lieshmania (Viannia) shawi, and Leishmania (Viannia) lindenbergi are

also present. 9

Page 30: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS FUNDAÇÃO DE … · HEITOR VIEIRA DOURADO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL DOUTORADO EM DOENÇAS TROPICAIS E INFECCIOSAS ENSAIO

28

ACL may present with cutaneous and/or mucosal involvement. Clinically,

cutaneous leishmaniasis (CL) may manifest as a painless single or multiple deep

ulcerated skin lesions affecting any exposed parts of the body. The lesions can also show

a verrucous, vegetative aspect or appear as papules, nodules, and infiltrative lesions.

Mucosal involvement is rarely seen in ACL caused by L. (V.) guyanensis. 10,11,12,13

The worldwide prevalence of leishmaniasis, including the visceral form of the

disease, is about 12 million. According to the World Health Organization (WHO), 350

million people are considered to be at risk. About 90% of all cases of CL are

concentrated in five countries and Brazil is one of the most endemic countries in the

Americas.14 In 2015, 19,395 cases of ACL were diagnosed in Brazil and 1,713 of those

cases were from the state of Amazonas.15 47.5% of the 1,713 cases were diagnosed and

treated at the Tropical Medicine Foundation Dr. Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD), a

reference center for infectious disease in Manaus, capital of the Amazonas state.

In Brazil, meglumine antimoniate is the drug of choice for the treatment of ACL;

amphotericin B (AmB) and pentamidine are the second-line therapeutic options.1

Recently, Miltefosine was shown to be effective and safe for the treatment of ACL caused

by L. guyanensis and L. braziliensis, but it is not yet available in the country.8,9 At the

recommended dose of 10–20 mg/kg/day injected for 20 days1, the first-line therapy,

meglumine antimoniate has efficacy rates ranging from 26.3% to 81.6%. 16,17 The

second-line therapy, AmB is limited by the requirement for hospital administration and

laboratory monitoring of renal function which poses logistical and financial challenges.18

Page 31: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS FUNDAÇÃO DE … · HEITOR VIEIRA DOURADO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL DOUTORADO EM DOENÇAS TROPICAIS E INFECCIOSAS ENSAIO

29

Pentamidine is an aromatic diamidine with a relevant anti-parasitic activity. Since it

was first synthesized in the early 1940s, it has been widely used for treating human

African trypanosomiasis, infection by Pneumocystis jirovecii, and visceral and CL.19,20

Pentamidine mesilate (Lomidine®) was withdrawn from the market in the 1980s, and only

pentamidine isethionate (PI) (Pentacarinat®, Pentam®) is currently available.

Pentamidine was initially used as metanolsulfonate or mesylate (Lomidine®) at a dose of

4 mg/kg/daily, containing 2.3mg of base. The PI dose required to achieve an equivalent

dose of pentamidine base is 7 mg/kg, rather than the 4 mg/kg that is currently

recommended in Brazil. Nevertheless, the Brazilian Ministry of health (BMH) guidelines

still recommends a three-day regimen of 4mg/kg per injection with a maximum dosage of

2 g.

The present study aims to evaluate the efficacy and safety of one, two, or three

intramuscularly injections of 7 mg/kg PI at seven day interval for the treatment of ACL in

a population with predominantly L. guyanensis infection.

MATHERIALS AND METHODS

Study design

We conducted an open-label, randomized, and controlled phase-II clinical trial from

November 2013 to December 2015 at the outpatient clinic of the Service of Dermatology

at FMT-HVD in Manaus, Amazonas, Brazil. Two hundred and fifty patients with

parasitological confirmed diagnosis of CL were recruited at the FMT-HVD. CL was

defined as the presence of up to six ulcerous lesions with no lymphatic or mucosal

Page 32: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS FUNDAÇÃO DE … · HEITOR VIEIRA DOURADO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL DOUTORADO EM DOENÇAS TROPICAIS E INFECCIOSAS ENSAIO

30

diseases and amastigotes visualized in direct examination of Giemsa stained of dermal

scraping from the border of the lesion.

Inclusion and exclusion criteria

Individuals aged 16-64 years with one to six lesions of confirmed CL based on case

definition with no previous treatment for CL were eligible to participate in the study.

The exclusion criteria were patients with CL treated in the previous three months;

protein–calorie malnutrition; pregnancy or lactation; inability to attend one of the study

visits; medical history of diabetes mellitus; cardiac, renal, and hepatic disease; and

abnormal baseline values for amylase, creatine phosphokinase (CPK), alkaline

phosphatase (ALP), aspartate aminotransferase (ALT), alanine aminotransferase (AST),

creatinine, and glucose.

The flow diagram of participants is described in Figure 1.

Page 33: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS FUNDAÇÃO DE … · HEITOR VIEIRA DOURADO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL DOUTORADO EM DOENÇAS TROPICAIS E INFECCIOSAS ENSAIO

31

Assessed for eligibility (n=250)

Excluded (n=91 )

Not meeting inclusion criteria (n=25 )

Declined to participate (n=12 )

Other reasons (n=54 )

Analysed (n= 53 )

Excluded from analysis (give

reasons) (n=0 )

Lost to follow-up (give reasons)

(n=0)

Discontinued intervention (give

reasons) (n=0 )

Randomized (n=159 )

Enrollment

Allocated to intervention (n=53 )

Received allocated intervention

(n=53 )

Did not receive allocated

intervention (give reasons) (n=0

)

Allocated to intervention (n=53 )

Received allocated intervention

(n=53 )

Did not receive allocated

intervention (give reasons) (n=0

)

Allocated to intervention (n=53 )

Received allocated intervention

(n=53 )

Did not receive allocated

intervention (give reasons) (n=0

)

Allocation Allocation

Lost to follow-up (give reasons)

(n=0)

Discontinued intervention (give

reasons) (n=0 )

Lost to follow-up (give reasons)

(n=0)

Discontinued intervention (give

reasons) (n=0 )

Follow-Up Follow-Up

Analysed (n= 53 )

Excluded from analysis (give

reasons) (n=0 )

Analysed (n= 53 )

Excluded from analysis (give

reasons) (n=0 )

Analysis Analysis

Fig 1. Flow Diagram of the progress through the phases: enrolment, intervention,

allocation, follow-up and analysis

Sample size

The sample size was calculated by using the difference between proportions test

by considering the alpha and beta errors. To achieve statistical significance, 53

individuals were sufficient for each group. The cure rate estimated for the group treated

with three PI doses was 80%, and that for the group treated with a single PI dose was

58.1% at a power of 80% and a confidence level of 95%.

Page 34: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS FUNDAÇÃO DE … · HEITOR VIEIRA DOURADO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL DOUTORADO EM DOENÇAS TROPICAIS E INFECCIOSAS ENSAIO

32

Randomization and masking

Randomization was performed by a statistician with no clinical involvement in the

trial using a random allocation sequence generated by the open software available at

www.randomization.com. Eligible subjects were randomly allocated to receive one of the

following regimens in a 1:1:1 ratio: one, two, or three intramuscularly injections of 7

mg/kg PI within a seven-day interval.

The allocation sequence was concealed in sequentially numbered, sealed

envelopes until interventions were assigned. Patients chose one envelope and

accordingly is assigned to one of the group. Injections were administered by a nurse

aware of the intervention allocation. Treatment assignment could not be masked to

subjects due to the intramuscular injections.

Study procedures

After written informed consent was obtained from the eligible individuals, a detailed

dermatological examination of the lesion(s) was performed to identify its location and

number as well as the presence or absence of clinical local regional lymphadenitis. The

lesions were photographed and measured. The size of the lesion was defined as the

diameter of the largest lesion measured in millimeters. Clinical evaluation was conducted

at enrollment, during the treatment visits, and during the follow-up visits 1, 4, 8, and 24

weeks after treatment.

Clinical and laboratory adverse events were graded according to the Common

Terminology Criteria for Adverse Events (CTCAE version 5.0) of the National Cancer

Institute (http://ctep.cancer.gov/reporting/ctc.html ). CTCAE consider grade 1:

asymptomatic or mild; grade 2: moderate, non-invasive medical intervention indicated;

Page 35: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS FUNDAÇÃO DE … · HEITOR VIEIRA DOURADO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL DOUTORADO EM DOENÇAS TROPICAIS E INFECCIOSAS ENSAIO

33

grade 3: severe or medically significant but not immediately life-threatening; grade 4: life-

threatening; grade 5: death.

Screening laboratory tests consisting of complete blood count, stool examination,

urine test, rapid HIV test, urea, creatinine, ALP, ALT, AST, CPK, amylase, glucose, and

beta HCG test for women in child-bearing age were performed prior to inclusion. One

skin biopsy of 4 mm was taken from the largest lesion for parasitological diagnosis

through the microscopic examination of biopsy smears and histopathology.

Identification of Leishmania spp. by direct nucleotide sequencing

DNA was either prepared from lesion biopsy specimens of all the patients with CL

or from parasite’s culture. Briefly, promastigotes were cultured in blood agar medium of

Novy and McNeal modified by Nicolle (NNN) and Schneider. Polymerase chain reaction

was performed to amplify a fragment of the Hsp 70 gene and of miniexon of Leishmania

sp. The following pair of primers: HSP70F:5’-GGACGAGATCGAGCGCATGGT-3’ and

HSP70R: 5’-TCCTTCGACGCTCCTGGTTG-3’ for HSP70 and Mini-ExonF:5’-

TATTGGTATGCGAAACTTCCG-3’ and Mini-ExonR: 5’-

ACAGAAAACTGATACTTATATAGCG-3’ were used to amplify separately a fragment of

233bp for HSP70 and 227 bp for Mini-Exon respectively. PCR amplicons were

precipitated with polyethylene glycol. The purified amplicons were sequenced using the

BigDye® Terminator Kit (3.1) (Life technologies) according to the protocol suggested by

the manufacturer. Both sense and antisense primers used in PCR of each gene were

also used for sequencing reaction separately. The sequencing product was purified with

Ethanol / EDTA / Sodium Acetate, according to the recommendations of Life

Technologies and submitted to capillary electrophoresis in the ABI 3130xL Genetic

Page 36: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS FUNDAÇÃO DE … · HEITOR VIEIRA DOURADO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL DOUTORADO EM DOENÇAS TROPICAIS E INFECCIOSAS ENSAIO

34

Analyzer (Applied Biosystems) and the resulting electropherograms were edited and

analyzed using the Sequencing Analysis Program (Life technologies, version 5.3.1) and

nucleotide blast using the site https://blast.ncbi.nlm.nih.gov/Blast.cgi?PROGRAM to

discriminate the species.

Drug administration

The patients were randomly assigned to one of the three groups: 53 received a

single intramuscular injection of 7mg/kg PI salt; 53 received a regimen of two

intramuscular injections of 7 mg/kg within a seven-day interval; and 53 were treated with

three intramuscular injections of 7 mg/kg with a seven-day interval between each dose.

The same lot of PI (Pentacarinat®, Sanofi-Aventis, Anagni, Italy), number 1A5019, was

used in all of the subjects, provided by the BMH. The total dose of PI (maximum of 1,95

mg) was divided in two, and each half was applied to each gluteal zone. This practical

experience, which was acquired in a previous clinical trial10, decreases the likelihood of

nodule and abscess formation. PI injections were administered at the FMT-HVD Day

Hospital, where the patients remained at rest for 1 h. All patients were instructed to eat

carbohydrate-rich food before receiving the PI injection. Capillary blood glucose was

measured 30 min before and after the procedure.

Clinical endpoint criteria

Number of patients with complete healing in the diameters of the ulcers and

lesions skin six months after the end of the treatment was defined as the primary

outcome, while a 50% reduction in lesion diameters, two months after the end of the

Page 37: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS FUNDAÇÃO DE … · HEITOR VIEIRA DOURADO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL DOUTORADO EM DOENÇAS TROPICAIS E INFECCIOSAS ENSAIO

35

treatment was considered as the secondary outcome. Clinical failure was defined as the

emergence of new lesions or a 50% increase in previously documented lesions eight

weeks after the treatment was concluded. Rescue therapy for clinical failure was the

administration of 20 mg/Sb (meglumine antimoniate)/kg body weight per day for 20 days

according to the BMH recommendation.1

Ethics

The study was approved by the Research and Ethics Committee of the FMT-

HVD. Written informed consent was obtained from the patients enrolled in the study. For

patients under 18 years old, written informed consent was obtained from parents or legal

guardians. The study was registered at ClinicalTrials.gov ( NCT02919605).

Statistical analysis

Data were analyzed using the Statistical Package for the Social Sciences version

16.0. and the R 3.2.2 software (The package used is in the link: https:

https://stat.ethz.ch/R-manual/R-devel/library/stats/html/fisher.test.html) Initial descriptive

studies were performed through frequency tables, position measurements, and variability.

Fisher’s exact test was used to analyze the categorical variables and healing rates, and

the non-parametric Kruskal–Wallis test was used to compare the means (quantitative

variables). The significance level was 0.05, and the confidence level was 95%. Subgroup

and Post hoc analyses were performed in relation to variables of sex and age with the

outcome of the patient.

RESULTS

In total, 250 patients presenting with ACL and positive skin smear for Leishmania

were assessed as shown in the flowchart (Fig 1). Ninety-one patients were excluded for

Page 38: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS FUNDAÇÃO DE … · HEITOR VIEIRA DOURADO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL DOUTORADO EM DOENÇAS TROPICAIS E INFECCIOSAS ENSAIO

36

the following reasons: living far from Manaus (n = 41), unavailability for visits (n = 8),

refusing to participate in the study (n = 12), lesion presenting more than a 5 cm diameter

(n = 8), previous treatments (n = 15), and associated chronic diseases (n = 7). All of the

included patients (n = 159) completed the treatment follow-up, which was set for six

months (Table 1), irrespective of the doses applied.

Overall, 122 (76.7%) patients were males and 37 (23.3%) were females. The

average age was 32 years old. Eighty-four patients had a single lesion, 34 had two

lesions, 22 had three lesions, 10 had four lesions, 5 had five lesions, and 4 had six

lesions. Most of the lesions were located in the upper limbs (Table 1).

The etiologic agent was identified in 120 cases and distributed as follows: L.

guyanensis (114 patients), L. naifi (4 patients), and L. braziliensis (2 patients). The

diagnosis of the 39 remaining patients was confirmed through positive skin smear without

species identification.

Some patients presented with clinical manifestations, such as papules adjacent to

the lesion (n = 10), local regional lymphadenitis (n = 36), and secondary bacterial

infection (n = 7), before treatment. These events did not seem to be related to the clinical

outcome of the treatment.

Treatment effectiveness was evaluated in all of the 159 patients with ACL

regardless of the identified Leishmania species. The clinically cured proportion was

45.3% (24/53) in the single PI dose group, 81.1% (43/53) in the two PI dose group, and

96.2% (51/53) in the three PI dose group. The cure in the three PI dose group was higher

Page 39: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS FUNDAÇÃO DE … · HEITOR VIEIRA DOURADO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL DOUTORADO EM DOENÇAS TROPICAIS E INFECCIOSAS ENSAIO

37

compared to the single-dose (Fisher exact test p<0.0001) and two-dose groups (Fisher

exact test p =0.03).

Among the 29 patients classified as clinical failures in the single dose group, three

(10.3%) never healed the leishmania lesions and 26 (89.6%) presented complete

epithelialization but relapsed afterwards (apparent cure with recidiva cutis). In the two-

doses group, one (10%) out of the 10 clinical failures patients never healed and 9 (90%)

presented complete epithelialization but also relapsed afterwards. In the three-doses

group only two patients presented complete epithelialization but relapsed afterward.

Primary and secondary outcomes efficacy are displayed in Table 2.

The analyses of sex, age, number and topography of the lesions did not show any

statistical significance between treatment groups (Table 3).

Overall, PI was well tolerated by the patients. No serious adverse events (SAE)

occurred and none of the reported adverse events (AE) required discontinuation of

therapy in any patient. Some patients presented with erythema and swelling at the

injection site. Asthenia, fever, malaise, and headache were also reported. As expected,

these adverse events were more often reported by patients treated with three PI doses

than by those treated with one or two doses (Table 4). Pain was the most frequent AE,

128 patients experienced grade 1 and 8 Patients grade 2. Twenty-three patients reported

no AE. A 54-year-old male patient with a family history of diabetes developed type 2

diabetes mellitus one month after the treatment was concluded. This patient was treated

with three PI doses with 1,764 mg PI.

Page 40: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS FUNDAÇÃO DE … · HEITOR VIEIRA DOURADO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL DOUTORADO EM DOENÇAS TROPICAIS E INFECCIOSAS ENSAIO

38

Leukocytosis and discrete CPK, ALP, urea, and creatinine increase were observed

one week after the treatment in all the patients. These values returned to normal one

month after the treatment. The blood glucose level, measured 30 minutes before and

after the injections, showed a significant reduction in groups treated with two and three PI

doses .

DISCUSSION

Currently, the BMH recommends that the medication for patients should consider

clinical form and species of Leishmania. As there are no specific routine examinations in

the health services to identify the infecting species, the recommendations are based on

the preexisting evidence on the circulation of the parasite species of the endemic area.

Treatment decisions are made with consideration for the local epidemiology, and patient

clinical features. According to the BMH, it is common to have therapeutic failures or

incomplete healing of CL. It is important to follow patients for up to six months after the

end of treatment.1

The state of Amazonas is among the first Brazilian states to adopt PI as first-line

treatment for ACL since 1985.11 The first clinical trials, which applied the doses

recommended by the BMH, showed PI effectiveness similar, or superior, to that of

antimonials even in patients presenting with mucosal lesions.18

Therapeutic failures associated with the use of antimony and PI have been

reported, and they have considerably increased in recent years.8,11,19 Several hypotheses

may explain the decreased effectiveness of anti-Leishmania drugs. The adoption of low

Page 41: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS FUNDAÇÃO DE … · HEITOR VIEIRA DOURADO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL DOUTORADO EM DOENÇAS TROPICAIS E INFECCIOSAS ENSAIO

39

PI doses in the northern region and patients’ genetic variability are among them. The

presence of the double-stranded RNA virus (Leishmania RNA virus 1) has also been

suggested to increase the risk of failure in first-line treatments.22

In recent years, several clinical trials showed the actual efficacy of PI for

CL.8,11,19 In 2015, a non-inferiority trial conducted in Suriname where L. guyanensis is

predominant concluded that the three-day regimen (two injections of 7 mg/kg PI in three

days) was non-inferior to the seven-day standard regimen (three injections of 4 mg/kg PI

in seven days) in terms of clinical and parasitological cure.23

In the Amazon Region, the regimen efficacy of PI, as recommended by the BMH,

is 58.1% for the treatment of CL caused by L. guyanensis.18 Recently, our group showed

an efficacy of 55% with a single dosage of 7 mg/kg PI for the treatment of CL due to L.

guyanensis.24 These results are similar to those in the standard regimen recommended

by the BMH.18

The findings of this study are particularly important, as a study conducted at FMT-

HVD in 2011 recorded a reduced effectiveness of antimonials (55.5%), the first-line

therapeutic approach for ACL.18 Of note, treatment with PI needs only one, two or three

injections in contrast to the use of antimony where there is one intramuscular injection

per day for 20 days and this leads to treatment abandon by many patients.

One of the main issues related to PI use is administering it through the deep

intramuscular route, as its superficial administration may lead to local reactions such as

nodule formation, fistulization, and ulceration. Therefore, the medication is recommended

Page 42: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS FUNDAÇÃO DE … · HEITOR VIEIRA DOURADO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL DOUTORADO EM DOENÇAS TROPICAIS E INFECCIOSAS ENSAIO

40

to be administered inside the outpatient clinic by a trained technician. However,

compared with a treatment that requires at least 20 antimonial injections or one that

requires monitoring the patient for several hours to administer amphotericin B, PI

administration can be inferred to be less complex and less expensive.

Another key aspect related to PI is the need for patients to be well fed prior to the

treatment. Hypoglycemia and lipothymic reactions are often recorded among patients

who do not receive proper instructions. Diabetes was commonly reported in African

patients, mainly those in Ethiopia, who were treated with a daily series of 15–20

pentamidine mesylate injections at total doses higher than 3–4 g.25 One out of the 159

patients treated with PI in the present study developed diabetes. The patient had a family

history of diabetes, received a total PI dose of 1.76 g. Some patients reported general

symptoms, such as asthenia, fever, malaise, headache, taste change, and nausea.

Transient biochemical changes were also observed.

One of the limitations of this study is that we were not able to identify the causative

Leishmania species affecting all our participants. In 39 out of the 159 patients, PCR for

Leishmania was not successful. However, in this region most of the studies report a 95%

infection with L. guyanensis.2. Another limitation is the non-blind evaluation by the

medical staff, which may cause a bias in the recording of data. However, we believed that

the medical staff is well trained for carrying clinical trials and followed the codes of ethics.

Lastly, the single dose group was evaluated 2 weeks earlier than the two or three doses

groups.

Conclusion

Page 43: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS FUNDAÇÃO DE … · HEITOR VIEIRA DOURADO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL DOUTORADO EM DOENÇAS TROPICAIS E INFECCIOSAS ENSAIO

41

Altogether, we showed that the administering of two or three doses of PI at 7mg/kg

to ACL patients infected by L. guyanensis, have a better cure in comparison with one

dose. All dosing regimens showed adequate safety. It will be interesting to test the same

dose in other regions of endemicity of CL caused by other Leishmania sp. We

recommend two or three weekly doses of PI at 7 mg/kg for the treatment of ACL patients.

Supporting Information Legends

S1 Trial protocol

PDF

S1 CONSORT checklist

DOC

S2 Fig Average of the capillary glycemia reduction before and after half an hour of the

applications between the treatments

TIF

References

1. Ministério da Saúde (Brasil). Secretaria de Vigilância em Saúde. Manual de

Vigilância da Leishmaniose Tegumentar Americana. 2. ed. Brasília: Editora do

Ministério da Saúde, 2017

2. Benício EA, Santos MCC, Oliveira CMC, Talhari C, Talhari S, Schriefer A, et al.

Combining diagnostic procedures for the management of leishmaniasis in areas

with high prevalence of Leishmania guyanensis. An Bras Dermatol.

2011;86(6):1141-1142.

Page 44: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS FUNDAÇÃO DE … · HEITOR VIEIRA DOURADO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL DOUTORADO EM DOENÇAS TROPICAIS E INFECCIOSAS ENSAIO

42

3. Ministério da Saúde (Brasil). Secretaria de Vigilância em Saúde. Doenças

negligenciadas: estratégias do Ministério da Saúde. Rev Saúde Pública

2010;44(1):200-2

4. Lainson R, Shaw JJ, Silveira FT, de Souza AA, Braga RR, Ishikawa EA. The

dermal leishmaniases of Brazil, with special reference to the eco-epidemiology of

the disease in Amazonia. Memorias do Instituto Oswaldo Cruz. 1994; 89(3):435–

43. PMID: 7476229.

5. Paes MG. Estudo de quatro espécies de Lutzomyia França 1924 (Diptera

Psychodidae) em área endêmica de Leishmaniose Tegumentar Americana na

periferia de Manaus [dissertação]. Manaus(AM): Instituto Nacional de Pesquisas

da Amazônia/Fundação Universidade do Amazonas; 1991.

6. Naiff MF, Cupolillo E, Naiff RD, Momen H, Barret TV, Grimaldi Jr. G.

Leishmaniose tegumentar americana na Amazônia: distribuição geográfica dos

agentes etiológicos na região. Rev Soc Bras Med Trop 1999; 32 Suppl 1:243.

7. Romero GA, Guerra MV, Paes MG, Macedo VO. Comparison of cutaneous

leishmaniasis due to Leishmania (Viannia) braziliensis and L. (V.) guyanensis in

Brazil: therapeutic response to meglumine antimoniate. The American Journal of

Tropical Medicine and Hygiene. 2001; 65(5):456–65. PMID: 11716098.

Page 45: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS FUNDAÇÃO DE … · HEITOR VIEIRA DOURADO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL DOUTORADO EM DOENÇAS TROPICAIS E INFECCIOSAS ENSAIO

43

8. Chrusciak-Talhari A, Dietze R, Chrusciak Talhari C, da Silva RM, Gadelha

Yamashita EP, de Oliveira Penna G, et al. Randomized controlled clinical trial to

access efficacy and safety of miltefosine in the treatment of cutaneous

leishmaniasis Caused by Leishmania (Viannia) guyanensis in Manaus, Brazil. Am

J Trop Med Hyg. 2011; 84(2):255–60. https://doi.org/10.4269/ajtmh.2011.10-0155

PMID: 21292895

9. Machado PR, Ampuero J, Guimarães LH, Villasboas L, Rocha AT, Schriefer A,

Souza RS, Talhari A, Penna G, Carvalho EM. Miltefosine in the treatment of

cutaneous leishmaniasis caused by Leishmania braziliensis in Brazil:a randomized

and controlled trial. Plos Negl Trop Dis. 2010 Dec 21;4(12):e912.

10. Lainson R & Shaw JJ. Evolution, classification and geographical distribution. In:

Peters W, Killick-Kendrick eds. The Leishmaniasis in Biology and Medicine.

London: Academic Press 1987:1-120.

11. Talhari S, Arias JR, Cunha MGS, Naiff RD, Naiff MF, Freitas RA, Barrett T.

Leishmaniose no estado do Amazonas - aspectos epidemiológicos, clínicos e

terapêuticos. An Bras Dermatol 1988; 63(6):433-38.

12. Guerra JAO, Barros MLB, Guerra MVF, Talhari S, Paes MG. Leishmaniose

Tegumentar no município de Manaus – Aspectos epidemiológicos. Rev Soc Bras

Med Trop 2003: 31: supl. 1: 172.

Page 46: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS FUNDAÇÃO DE … · HEITOR VIEIRA DOURADO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL DOUTORADO EM DOENÇAS TROPICAIS E INFECCIOSAS ENSAIO

44

13. Reithinger R, Dujardin JC, Louzir H, Pirmez C, Alexander B, Brooker S.

Cutaneous leishmaniasis. Lancet Infect Dis. 2007;7:581–596.

14. World Health O. Leishmaniasis—Epidemiological situation 2015 (accessed July 28, 2018).

15. SisLeish-OPAS/WHO. 2017. Data recorded by Programas Nacionais de

Leishmaniose/Vigilância. Assessed February 23, 2018.

16. Guerra JA, Prestes SR, Silveira H, Coelho LI, Gama P, Moura A, et al. Mucosal

Leishmaniasis caused by Leishmania (Viannia) braziliensis and Leishmania

(Viannia) guyanensis in the Brazilian Amazon. PLoS neglected tropical diseases.

2011; 5(3):e980. https://doi.org/10.1371/journal.pntd.0000980 PMID: 21408116.

17. Guerra JAO, Ribeiro JAS, Coelho LIARC, Barbosa MGV, Paes MG. Epidemiologia

da leishmaniose tegumentar na Comunidade São João, Manaus, Amazonas,

Brasil. Cad Saude Publ. 2006; 22:2319-27

18. Neves LO, Talhari AC, Gadelha EP, Silva RM Junior, Guerra JA, Ferreira LC, et

al. A randomized clinical trial comparing meglumine antimoniate, pentamidine and

amphotericin B for the treatment of cutaneous leishmaniasis by Leishmania

guyanensis. Anais brasileiros de dermatologia. 2011; 86(6):1092– 101.

19. Nacher M, Carme B, Sainte Marie D, Couppié P, Clyti E, Guibert P, et al. Influence

of clinical presentation on the efficacy of a short course of pentamidine in the

treatment of cutaneous leishmaniasis in French Guiana. Ann Trop Med

Parasitol. 2001;95:331–6.

Page 47: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS FUNDAÇÃO DE … · HEITOR VIEIRA DOURADO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL DOUTORADO EM DOENÇAS TROPICAIS E INFECCIOSAS ENSAIO

45

20. Pradinaud R. Le traitement de la leishmaniose tégumentaire par la pentamidine en

Guyane française. Med Trop. 1994;54:418–22.

21. Dorlo TPC, and Kager PA. Pentamidine dosage: a base/salt confusion. PLoS

neglected tropical diseases, 2008: vol. 2 p. 225

22. Bourreau, Eliane et al. Presence of Leishmania RNA Virus 1 in Leishmania

guyanensis Increases the Risk of First-Line Treatment Failure and Symptomatic

Relapse. Journal of Infectious Diseases, p. jiv355, 2015

23. Hu RVPF, Straetemans M, Kent AD, Sabajo LOA, de Vries HJC, Lai A Fat RFM.

Randomized single-blinded non-inferiority trial of 7 mg/kg pentamidine isethionate

versus 4 mg/kg pentamidine isethionate for cutaneous leishmaniaisis in Suriname.

PLoS Negl Trop Dis, 2015

24. Gadelha EPN, Guerra JAO, Talhari CC, da Silva RM, Talhari S, Ourives-Neves L,

Gontijo B, Chrusciak-Talhari A. Efficacy and safety of a single dose pentamidine

(7mg/kg) for patients with cutaneous leishmaniasis caused by L. guyanensis: a

pilot study. Anais Brasileiros de Dermatologia (Online), 2015 v. 90, p. 807.

25. Naafs B. Pentamidine-induced diabetes mellitus. Transactions of the Royal

Society of Tropical Medicine and Hygiene, v. 79.1 (1985):141.

Page 48: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS FUNDAÇÃO DE … · HEITOR VIEIRA DOURADO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL DOUTORADO EM DOENÇAS TROPICAIS E INFECCIOSAS ENSAIO

46

Table 1: Baseline characteristics of the included patients with ACL in Manaus in

2013–2015

Characteristics one dose two doses three doses

Age in years (range) p=0.899

< 18 1 (1,9) 1 (1,9) 2 (3,8)

18 |-- 36 30 (56,6) 21 (50,9) 29 (54,7)

36 |-- 54 20 (37,7) 17 (37,7) 20 (37,7)

>= 54 2 (3,8) 4 (9,4) 2 (3,8)

Genre p=0.134

Female 17 (32,1) 12 (22,6) 8 (15,1)

Male 36 (67,9) 41 (77,4) 45 (84,9

Page 49: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS FUNDAÇÃO DE … · HEITOR VIEIRA DOURADO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL DOUTORADO EM DOENÇAS TROPICAIS E INFECCIOSAS ENSAIO

47

No. of lesions (%) p=0.024

1 33 (62,3) 26 (49,1) 25 (47,2)

2 11 (20,8) 10 (18,9) 13 (24,5)

3 8 (15,1) 6 (11,3) 8 (15,1)

4 1 (1,9) 8 (15,1) 1 (1,9)

5 3 (5,7) 2 (3,8)

6 4 (7,5)

Fisher's Exact Test

Table 2: Follow-up endpoint results in treatment groups

Follow-up endpoints

one dose two doses three doses p-valor healed failed Healed failed healed failed

2 months after treatment

No. of patients healed/failed

50 3 52 1 53 0

0,325 % 94,3% 5,7% 98,1% 1,9% 100,0% 0,0%

confidence interval 95% (83,3 - 98,5) (88,6 - 99,99) -

6 months after treatment

No. of patients healed/failed

24 29 43 10 51 2

<0,001 % 45,3% 54,7% 81,1% 18,9% 96,2% 3,8%

confidence interval 95% (33,5 - 61,2) (67,6 - 90,1) (85,9 - 99,3)

Fisher's Exact Test

Page 50: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS FUNDAÇÃO DE … · HEITOR VIEIRA DOURADO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL DOUTORADO EM DOENÇAS TROPICAIS E INFECCIOSAS ENSAIO

48

Table 3: Responses to treatment at follow-up six months after the treatment for ACL

according to sex and age of patients in Manaus in 2013–2015.

Characteristics Single PI dose 2 PI doses 3 PI doses

Total Cure % Total Cure % Total Cure % Total

Sex

Female 9 52,9 17 9 75,0 12 7 87,5 8 37

Male 15 41,7 36 34 82,9 41 44 97,8 45 122

p = 0,558 p = 0,677 p = 0,282

Age

< 18 1 100,0 1 1 100,0 1 2 100,0 2 4

18 – 36 17 56,7 30 21 77,8 27 28 96,6 29 86

36 – 54 6 30,0 20 17 85,0 20 19 95,0 20 60

> 54 0 0,0 2 4 80,0 5 2 100,0 2 9

p = 0,057 p = 0,899 p >0,99

*significant for Fisher exact test

Table 4: Adverse events six months after treatment according to the treatment group of ACL

patients in Manaus in 2013–2015

Adverse events

Treatment

Total

p-

value Single dose 2 PI doses 3 PI doses

N % (n/53) N % (n/53) N % (n/53)

Pain 41 77,4 47 88,7 48 90,6 136 0,135

Erythema 11 20,8 21 39,6 18 34,0 50 0,099

Page 51: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS FUNDAÇÃO DE … · HEITOR VIEIRA DOURADO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL DOUTORADO EM DOENÇAS TROPICAIS E INFECCIOSAS ENSAIO

49

Swelling at injection site 15 28,3 17 32,1 16 30,2 48 0,701

Astenia 6 11,3 13 24,5 16 30,2 35 0,054

Local pruritus 1 1,9 1 1,9 6 11,3 8 0,051

Fever 3 5,7 4 7,5 2 3,8 9 0,909

Malaise 6 11,3 10 18,9 12 22,6 28 0,347

Headache 2 3,8 0 0,0 6 11,3 8 0,029*

Taste change 1 1,9 2 3,8 2 3,8 5 0,999

Abscess 5 9,4 4 7,5 6 11,3 15 0,942

Nausea 0 0,0 1 1,9 1 1,9 2 0,999

Shortness of breath after injection 1 1,9 1 1,9 0 0,0 2 0,999

Vomiting 0 0,0 0 0,0 1 1,9 1 0,999

Paresthesia 0 0,0 0 0,0 1 1,9 1 0,999

Vaginal bleeding 0 0,0 1 1,9 0 0,0 1 0,999

Urticaria 1 1,9 1 1,9 2 3,8 4 0,999

* significant for Fisher exact test

4. Limitações da pesquisa e perspectivas

Uma das limitações deste estudo é que não fomos capazes de identificar as

espécies causadoras de Leishmania que afetam todos os nossos participantes. Em 39

dos 159 pacientes, a PCR para Leishmania não foi bem sucedida. No entanto, na nossa

região Amazônica, a maioria dos estudos refere 95% de infecção por L. guyanensis.2

Outra limitação é a avaliação não cega da equipe médica, que pode causar viés

Page 52: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS FUNDAÇÃO DE … · HEITOR VIEIRA DOURADO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL DOUTORADO EM DOENÇAS TROPICAIS E INFECCIOSAS ENSAIO

50

no registro dos dados. No entanto, acreditamos que a equipe médica é bem treinada

para realizar ensaios clínicos e seguiu todos os códigos de ética.

A maior perspectiva do nosso estudo é que realmente ocorra uma correção em

todos os manuais de saúde para tratamento de leishmaniose, adequando a dose de 7mg

por kg de isotionato de pentamidina para que os pacientes possam ter um tratamento

eficaz para o tratamento da leishmaniose cutânea causada por L. Guyanensis.

5. Conclusão

Nosso estudo mostrou que a administração de duas ou três doses de pentamidina

de 7mg / kg aos pacientes com leishmaniose cutânea infectados por L. guyanensis,

apresentam uma melhor taxa de cura em comparação com uma dose. Todos os

regimes administrados aos pacientes mostraram ser seguros.

Seria interessante testar a mesma dose em outras regiões endêmicas causadas

por outras Leishmania sp.

Recomendamos duas ou três doses semanais de pentamidina de 7 mg / kg para o

tratamento de pacientes com leishmaniose cutânea.

6 Referências Bibliográficas

1. Ministério da Saúde (Brasil). Secretaria de Vigilância em Saúde. Manual de

Vigilância da Leishmaniose Tegumentar Americana. 2. ed. Brasília: Editora do

Ministério da Saúde, 2017. 180p

Page 53: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS FUNDAÇÃO DE … · HEITOR VIEIRA DOURADO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL DOUTORADO EM DOENÇAS TROPICAIS E INFECCIOSAS ENSAIO

51

2. Benício EA, Santos MCC, Oliveira CMC, Talhari C, Talhari S, Schriefer A, et al.

Combining diagnostic procedures for the management of leishmaniasis in areas

with high prevalence of Leishmania guyanensis. An Bras Dermatol.

2011;86(6):1141-1142.

3. Ministério da Saúde (Brasil). Secretaria de Vigilância em Saúde. Doenças

negligenciadas: estratégias do Ministério da Saúde. Rev Saúde Pública

2010;44(1):200-210.

4. Lainson R & Shaw JJ. Evolution, classification and geographical distribution. In:

Peters W, Killick-Kendrick eds. The Leishmaniasis in Biology and Medicine.

London: Academic Press 1987:1-120.

5. Paes MG. Estudo de quatro espécies de Lutzomyia França 1924 (Diptera

Psychodidae) em área endêmica de Leishmaniose Tegumentar Americana na

periferia de Manaus [dissertação]. Manaus(AM): Instituto Nacional de Pesquisas

da Amazônia/Fundação Universidade do Amazonas; 1991.

6. Naiff MF, Cupolillo E, Naiff RD, Momen H, Barret TV, Grimaldi Jr. G.

Leishmaniose tegumentar americana na Amazônia: distribuição geográfica dos

agentes etiológicos na região. Rev Soc Bras Med Trop 1999; 32 Suppl 1:243.

7. Romero GA, Guerra MV, Paes MG, Macêdo VO. Comparison of cutaneous

leishmaniasis due to Leishmania (Viannia) braziliensis and L. (V.) guyanensis in

Brazil: therapeutic response to meglumine antimoniate. Am J Trop Med Hyg 2001;

65(5):456-65.

8. Chrusciak-Talhari A, Dietze R, Chrusciak Talhari C, da Silva RM, Gadelha

Yamashita EP, de Oliveira Penna G, et al. Randomized controlled clinical trial to

access efficacy and safety of miltefosine in the treatment of cutaneous

leishmaniasis Caused by Leishmania (Viannia) guyanensis in Manaus, Brazil. Am

J Trop Med Hyg. 2011; 84(2):255–60.

Page 54: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS FUNDAÇÃO DE … · HEITOR VIEIRA DOURADO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL DOUTORADO EM DOENÇAS TROPICAIS E INFECCIOSAS ENSAIO

52

9. Lainson R, Ryan L, & Shaw J J. Infective stages of Leishmania in the sandfly

vector and some observations on the mechanism of transmission. Memorias do

Instituto Oswaldo Cruz, 1987; 82(3), 421-424.

10. Silveira FT, Ishikawa, EAY, De Souza, A. A. A., & Lainson, R. An outbreak of

cutaneous leishmaniasis among soldiers in Belém, Pará State, Brazil, caused by

Leishmania (Viannia) lindenbergi n. sp.-A new leishmanial parasite of man in the

Amazon region. Parasite,2002; 9(1), 43-50.

11. Talhari S, Arias JR, Cunha MGS, Naiff RD, Naiff MF, Freitas RA, Barrett T.

Leishmaniose no estado do Amazonas - aspectos epidemiológicos, clínicos e

terapêuticos. An Bras Dermatol, 1988; 63(6):433-38.

12. Guerra JAO, Barros MLB, Guerra MVF, Talhari S, Paes MG. Leishmaniose

Tegumentar no município de Manaus – Aspectos epidemiológicos. Rev Soc Bras

Med Trop 2003: 31: supl. 1: 172.

13. Guerra JAO, Prestes SR, Silveira H, Câmara LIDAR, Gama P, Moura A, Ferreira

LC J. . Mucosal leishmaniasis caused by Leishmania (Viannia) braziliensis and

Leishmania (Viannia) guyanensis in the Brazilian Amazon. PLoS neglected

tropical diseases, 2011 5(3), e980.

14. Nacher M, Carme B, Sainte Marie D, Couppié P, Clyti E, Guibert P, Pradinaud R.

Influence of clinical presentation on the efficacy of a short course of pentamidine in

the treatment of cutaneous leishmaniasis in French Guiana. Ann Trop Med

Parasitol 2001; 95(4):331-6.

15. Roussel M, Nacher M, Frémont G, Rotureau B, Clyti E, Sainte-Marie D, Carme B,

Pradinaud R, Couppié P. Comparison between one and two injections of

pentamidine isethionate, at 7 mg/kg in each injection, in the treatment of

cutaneous leishmaniasis in French Guiana. Ann Trop Med Parasitol 2006;

100(4):307-14.

Page 55: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS FUNDAÇÃO DE … · HEITOR VIEIRA DOURADO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL DOUTORADO EM DOENÇAS TROPICAIS E INFECCIOSAS ENSAIO

53

16. Handler MZ, Patel PA, Kapila R, Al-Qubati Y, Schwartz RA. Cutaneous and

mucocutaneous leishmaniasis: differential diagnosis, diagnosis, histopathology,

and management. Journal of the American Academy of Dermatology, 73(6), 911-

926.

17. World Health O. Leishmaniasis—Epidemiological situation 2015 (accessed July

28, 2018).

18. SisLeish-OPAS/WHO. 2017. Data recorded by Programas Nacionais de

Leishmaniose/Vigilância. Assessed February 23, 2018.

19. Machado PR, Ampuero J, Guimarães LH, Villasboas L, Rocha AT, Schriefer A,

Souza RS, Talhari A, Penna G, Carvalho EM. Miltefosine in the treatment of

cutaneous leishmaniasis caused by Leishmania braziliensis in Brazil:a randomized

and controlled trial. Plos Negl Trop Dis. 2010 Dec 21;4(12): e912.

20. Machado PR, Rosa MEA, Costa D, Mignac M, Silva JS, Schriefer A, Teixeira MM,

Bacellar O, Carvalho EM. Reappraisal of the immunopathogenesis of

disseminated leishmaniasis: in situ and systemic immune response.

Transactions of the Royal Society of Tropical Medicine and Hygiene, 2010 438–

444.

21. Romero GA, Guerra MV, Paes MG, Macêdo VO. Comparison of cutaneous

leishmaniasis due to Leishmania (Viannia) braziliensis and L. (V.) guyanensis in

Brazil: therapeutic response to meglumine antimoniate. Am J Trop Med Hyg 2001;

65(5):456-65.

22. Name RQ, Borges KT, Nogueira LSC, Sampaio JHD, Tauil PL, Sampaio RNR.

Estudo clínico, epidemiológico e terapêutico de 402 pacientes com leishmaniose

tegumentar americana atendidos no Hospital Universitário de Brasília, DF, Brasil.

An Bras Dermatol. 2005; 80(3):249-54.

Page 56: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS FUNDAÇÃO DE … · HEITOR VIEIRA DOURADO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL DOUTORADO EM DOENÇAS TROPICAIS E INFECCIOSAS ENSAIO

54

23. Machado-Pinto J, Pinto J, da Costa CA, Genaro O, Marques MJ, Mobabber F, et

al. Immunochemotherapy for cutaneous leishmaniasis: a controlled trial using

killed Leishmania (Leishmania) amazonensis vaccine plus antimonial. Int J

Dermatol. 2002;41:73-8.

24. Costa, JML. O uso clinico das pentamidinas com especial referência nas

leishmanioses. Acta amazônica, [S. l.], v. 23, p. 163-172, 1993.

25. Sereno, D., & Lemesre, J. L. (1997). Axenically cultured amastigote forms as an in

vitro model for investigation of antileishmanial agents. Antimicrobial Agents and

Chemotherapy, 41(5), 972-976.

26. Basselin M, Coombs GH, Barrett, MP. Putrescine and spermidine transport in

Leishmania. Molecular and biochemical parasitology, 2000. 109(1), 37-46.

27. Reguera RM, Tekwani BL and Balana-Fouce R. Polyamine transport in parasites:

a potencial target for new antiparasitic drug development. Comp Biochem Physiol

2005. 140:151-164.

28. Waalkes TP, de Vita BT. The determination of pentamidini (4, 4’-

diamidinophenoxypentane in plasma, urine and tissue. Journal of Laboratory

Clinical Medicine 1970; 75: 871-878.

29. Conte JE, Hollander H, Golden JA. Inhaled or Reduced-Dose Intravenous

Pentamidine for Pneumocystis carinii Pneumonia. 1987. 107: 495-498

30. Donnelly H, Bernard EM, Rothkotter H, Gold JW, Armstrong D. Distribution of

pentamidine in patients with AIDS. J Infect Dis.1988 May;157(5):985-9.

31. Bryceson AD, Chunge CN, Gachihi G, Muigai R, Wasunna K, Rashid JR, Chulay

JD, Anabwani G, Oster CN. Visceral leishmaniasis unresponsive to antimonial

Page 57: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS FUNDAÇÃO DE … · HEITOR VIEIRA DOURADO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL DOUTORADO EM DOENÇAS TROPICAIS E INFECCIOSAS ENSAIO

55

drugs. III. Successful treatment using a combination of sodium stibogluconate plus

allopurinol. Trans R Soc Trop Med Hyg. 1985;79(5):715-8.

32. Soto J, Buffet P, Grogl M, Berman J. Successful treatment of Colombian

cutaneous leishmaniasis with four injections of pentamidine. Am J Trop Med Hyg

1994;50(1):107-11.

33. Lai A Fat EJ, Vrede MA, Soetosenojo RM, Lai A Fat RF. Pentamidine, the drug of

choice for the treatment of cutaneous leishmaniasis in Surinam. Int J Dermatol

2002;41(11):796-800.

34. de Paula CD, Sampaio JHD, Cardoso DR, Sampaio RNR. Estudo comparativo da

eficácia de isotionato de pentamidina administrada em três doses durante uma

semana e de N-metil-glucamina 20mgSbV/kg/dia durante 20 dias para o

tratamento da forma cutânea da leishmaniose tegumentar americana. Rev Soc

Bras Med Trop 2003; 36:(3)365-71

35. Pradinaud R. Tegumentary leishmaniasis in French Guiana. Bull Soc Pathol Exot

Filiales. 1985;81(4):738-9.

36. Talhari S, Sardinha JC. Schettini APM. Arias JR, Naiff RD. Tratamento da

leishmaniose tegumentar americana. Resultados preliminares com a pentamidina.

An bras Dermatol 1985:(6) 361-64.

37. Talhari S, Arias JR, Cunha MGS, Naiff RD, Naiff MF, Freitas RA, Barrett T.

Leishmaniose no estado do Amazonas - aspectos epidemiológicos, clínicos e

terapêuticos. An Bras Dermatol 1988; 63(6):433-38.

38. Roussel M, Nacher M, Frémont G, Rotureau B, Clyti E, Sainte-Marie D, Carme B,

Pradinaud R, Couppié P. Comparison between one and two injections of

pentamidine isethionate, at 7 mg/kg in each injection, in the treatment of

cutaneous leishmaniasis in French Guiana. Ann Trop Med Parasitol 2006;

100(4):307-14.

Page 58: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS FUNDAÇÃO DE … · HEITOR VIEIRA DOURADO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL DOUTORADO EM DOENÇAS TROPICAIS E INFECCIOSAS ENSAIO

56

39. Neves LO, Talhari AC, Gadelha EP, Silva RM Junior, Guerra JA, Ferreira LC, et

al. A randomized clinical trial comparing meglumine antimoniate, pentamidine and

amphotericin B for the treatment of cutaneous leishmaniasis by Leishmania

guyanensis. Anais brasileiros de dermatologia. 2011; 86(6):1092– 101

40. Oliveira, L.F.; Schubach, A.O.; Martins, M.M.; Passos, S.L.; Oliveira, R.V.;

Marzochi, M.C.; Andrade, C.A. Systematic review of the adverse effects of

cutaneous leishmaniasis treatment in the new world. Acta Trop. 2011, 118, 87-96.

41. Delobel P, Pradinaud R. Rhabdomyolysis associated with pentamidine isetionate

therapy for American cutaneous leishmaniasis. J. Antimicrobial Chemotherapy, 51

(2003): p. 1319-1320

42. Dorlo TPC e Kager PA. Pentamidine dosage: a base/salt confusion. PLoS Negl

Trop Dis 2008; 2(5): e225.

43. Gadelha EPN, Guerra JAO, Talhari CC, da Silva RM, Talhari S, Ourives-Neves L,

Gontijo B, Chrusciak-Talhari A. Efficacy and safety of a single dose pentamidine

(7mg/kg) for patients with cutaneous leishmaniasis caused by L. guyanensis: a

pilot study. Anais Brasileiros de Dermatologia (Online), 2015 v. 90, p. 807.

44. Hu RV, Straetemans M, Kent AD, Sabajo LO, de Vries HJ, Fat RF. Randomized

single-blinded non-inferiority trial of 7mg/kg pentamidine isethionate versus 4

mg/kg pentamidine for cutaneous leishmaniasis in Suriname. PLoS Negl Trop Dis.

2015 Mar 20;9(3)

45. Soto J, Paz D, Rivero D, Soto P, Quispe J, Toledo J, Berman J. Intralesional

Pentamidine: a novel therapy for single lesions of bolivian cutaneous

leishmaniasis. Am J Trop Med Hyg. 2016 Feb 22. pii: 15-064

Page 59: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS FUNDAÇÃO DE … · HEITOR VIEIRA DOURADO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL DOUTORADO EM DOENÇAS TROPICAIS E INFECCIOSAS ENSAIO

57

7. Anexos e Apêndices

7.1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido pesquisa médica

Ao assinar este documento, você está concordando em participar de uma pesquisa médica chamada: Tratamento da leishmaniose cutânea causada por Leishmania Guyanensis: ensaio clínico randomizado, comparando uma, duas e três doses de 7 mg/kg de pentamidina. A leishmaniose cutânea é uma doença que afeta muitas pessoas no Brasil e em outros, países do mundo. Ela é causada por micróbios que são transmitidos por picadas de mosquitos. Os medicamentos atualmente disponíveis para o tratamento são injetáveis e podem apresentar efeitos colaterais, e em certos casos até morte. Se o tratamento funcionar,como já foi demonstrado em outros países, o benefício que isso representará para você será usar um medicamento eficaz e com menor tempo de tratamento.

Explicação do Termo de Consentimento

Título do estudo: TRATAMENTO DA LEISHMANIOSE CUTÂNEA CAUSADA POR LEISHMANIA GUYANENSIS: ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO, COMPARANDO UMA, DUAS E TRÊS DOSES DE 7 MG/KG DE PENTAMIDINA.

Investigador principal: Anette Chrusciak Talhari

INFORMAÇÃO SOBRE A PARTICIPAÇÃO. Você foi diagnosticado como tendo leishmaniose cutânea. A leishmaniose cutânea é causada por micróbios que são transmitidos por picadas de pequenos mosquitos, conhecidos popularmente como "asa de palha", "mosquito palha" ou "cangalinha". Os micróbios invadem a pele e provocam feridas (úlceras). O tratamento padrão é feito com um medicamento à base de antimônio (Antimoniato de Meglumina). Embora esta droga seja geralmente eficaz, as atuais desvantagens do tratamento são o tempo prolongado (injeções diárias por pelo menos 21-28 dias), falta de resposta ao tratamento, recaídas e toxicidade cardíaca, hepática e pancreática.

Você está convidado a participar de uma pesquisa médica. É importante que você entenda o que vamos explicar sobre a sua participação e a todos os participantes deste estudo: (1) Sua participação é totalmente voluntária - você decide se quer participar ou não (2) Você poderá interromper sua participação antes ou em qualquer momento do estudo. Sua recusa em participar não envolverá punição ou perda de seus direitos constituídos. (3) Depois de lidas as explicações, você pode fazer qualquer pergunta necessária para o claro entendimento sobre esse estudo. (4) Se você estiver grávida, ou amamentando, não poderá participar deste estudo.

PROCEDIMENTOS A SEREM SEGUIDOS: Se você concordar em participar deste estudo, uma história médica e um exame físico serão realizados. Serão também colhidos sangue, fezes e material da lesão de pele para que o diagnóstico de sua doença seja confirmado, tanto através de exame direto, como biópsia. Estes exames são importantes para você poder ser incluído nesse estudo.

Page 60: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS FUNDAÇÃO DE … · HEITOR VIEIRA DOURADO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL DOUTORADO EM DOENÇAS TROPICAIS E INFECCIOSAS ENSAIO

58

Quanto a coleta de sangue, informamos que o volume de sangue a ser coletado não causará nenhum efeito prejudicial a você. O inconveniente da retirada de sangue é somente uma discreta dor no local da punção, quanto ao número de vezes, será realizada o exame antes do ínicio do tratamento, uma semana após o fim do tratamento e um mês após o final. A quantidade de cada coleta de sangue será de 10 ml, igual a duas colheres de sopa.

Informamos, ainda que será feito teste rápido para HIV, você será aconselhado antes e após teste por uma pessoa capacitada e o resultado será dito apenas a você, garantindo sua privacidade.

A biópsia é um procedimento no qual se colhe um pequeno pedaço de sua pele, isto é, uma amostra, para estudo em laboratório. A grande maioria dos pequenos procedimentos de biópsia é muito segura, tendo apenas um pequeno risco de sangramento ou infecção no local da biópsia, mas é pouco comum pois tomaremos todo cuidado para que isso não aconteça. Caso isso ocorra, isto é, caso tenha febre ou dor, "inchaço" (edema), rubor ou sangramento no local de biópsia deve procurar a equipe da pesquisa.

O risco e desconforto do exame direto, é dor leve e passageira no local. Quanto a documentação fotográfica, serão tiradas fotografias das feridas, antes do início do tratamento, 48 h após um mês, dois e seis meses após o final do tratamento. Essa fotografia, é uma ferramenta adicional para avaliação da lesão, até o fim do acompanhamento do seu tratamento. O seu rosto poderá aparecer, mas seus olhos serão cobertos para evitar que você seja identificado pelas fotos.

Durante e após o término do tratamento você será examinado por um médico que fará exames em busca de sinais de cura da doença.

Se por acaso você não for curado com o esquema do tratamento, você será tratado com um esquema padrão, um outro medicamento chamado antimonial. Neste caso o período em que você permaneceu sendo tratado não deverá apresentar risco maior ao tratamento da Leishmaniose cutânea, uma vez que a doença é crônica, ou seja é lenta, e progride muito devagar no decorrer de meses.

Em 3 diferentes ocasiões ao longo de 6 meses, serão realizados exame físico para verificar sua resposta ao tratamento. Você deverá voltar para uma consulta médica no primeiro, segundo, e sexto mês para então receber alta. Isso é necessário para que se tenha certeza de que você ficou curado. Depois da última visita (sexto mês), a sua participação no estudo estará encerrada, esta é uma recomendação feita a todos os doentes de leishmaniose independente de estar participando de pesquisa ou não.

MEDICAÇÃO EM INVESTIGAÇÃO: O medicamento investigado é aprovado e faz parte do tratamento preconizado pelo Ministério da Saúde do Brasil mas em uma dose e esquema diferentes, ao invés de tomar 3 doses de 4mg/kg você usará uma, duas ou três doses de 7mg/kg, ou seja uma dose semelhante ou um pouco maior que aquela.

DURAÇÃO DA SUA PARTICIPAÇÃO: 6 meses

Page 61: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS FUNDAÇÃO DE … · HEITOR VIEIRA DOURADO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL DOUTORADO EM DOENÇAS TROPICAIS E INFECCIOSAS ENSAIO

59

RISCOS, DANOS E DESCONFORTOS. É importante que você saiba que há riscos envolvendo o tratamento de leishmaniose cutânea independente da medicação utilizada. A doença evolui cronicamente e podem ocorrer lesões mucosas após a cicatrização da lesão cutânea, embora isso seja muito raro em quem faz o tratamento correto.

Os medicamentos atualmente utilizados no tratamento de leishmaniose cutânea, antimoniais (Glucantime) e anfotericina B também podem provocar efeitos colaterais sérios. Além do mais, todos têm que ser administrados através de injeções durante vários dias. Nenhum dos tratamentos disponíveis atualmente funciona em todos os casos de leishmaniose cutânea. Para que possamos detectar possíveis efeitos que esse medicamento pode causar e também o seu efeito sobre a doença, será preciso coletar sangue antes do início e 1 semana após o final do tratamento.

As reações mais frequentes da medicação que você usará no estudo são: dor, induração no local da aplicação além de náuseas, vômitos, tontura, moleza no corpo, dor muscular, dor de cabeça, queda de pressão, desmaios, aumento ou baixa do açúcar (glicose) no sangue.

Você será orientado a fazer uma alimentação rica em coisas doces antes da administração da medicação, com a finalidade de diminuir alguns efeitos colaterais da mesma.

Você usará a medicação no hospital dia da Fundação de Medicina Tropical FMT-HVD e permanecerá em observação durante uma hora, pois lá existe recursos e pessoas qualificadas para seu atendimento se você se sentir mal.

Outro inconveniente do estudo é que você deverá retomar para uma revisão na 1ª semana, primeiro, segundo, e sexto mês após o término do tratamento. Embora isso possa ser difícil para você, estas revisões são importantes para termos certeza que você está realmente curado.

Somente pessoas qualificadas, ou seja, bem treinadas, irão administrar medicamentos e colher seu sangue e dos pacientes voluntários desta pesquisa. Eles observarão você cuidadosamente para prevenir qualquer reação e estarão preparados para tratá-lo prontamente, se necessário.

BENEFÍCIOS. O medicamento que será utilizado pode curá-lo da leishmaniose. Entretanto, nós não podemos garantir que isso irá ocorrer em todos os pacientes. Os medicamentos serão feitos no músculo. Se você ficar curado, você estará contribuindo para esclarecer qual a melhor dose e que produz menor efeito colateral (ou seja efeito que pode prejudicar ou incomodar o doente). Além disso, você estará colaborando em um estudo científico que beneficiará outras pessoas que porventura tenham a mesma doença.

A não ser pelo atendimento médico, você não receberá nenhum benefício financeiro pela sua participação neste estudo. Você também não terá gastos decorrentes de sua participação no estudo.

COMPROMISSO DE CONFIDENCIALIDADE DA IDENTIDADE DO VOLUNTÁRIO. Os registros de sua participação como sujeito do estudo serão mantidos confidenciais. Entretanto, estes registros poderão ser do conhecimento dos representantes da

Page 62: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS FUNDAÇÃO DE … · HEITOR VIEIRA DOURADO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL DOUTORADO EM DOENÇAS TROPICAIS E INFECCIOSAS ENSAIO

60

Fundação e Medicina Tropical do Amazonas, Fundação Nacional de Saúde/Ministério da Saúde (Brasil), como parte da responsabilidade destes órgãos em acompanhar a pesquisa. Seu nome nunca será usado em nenhum relatório deste estudo.

SUA PARTICIPAÇÃO PODE SER SUSPENSA SEM SUA PERMISSÃO. Sua participação neste estudo poderá ser interrompida se você apresentar condições de saúde que representem riscos para você na opinião dos médicos do estudo. Você não poderá participar deste estudo se estiver grávida.

NOVOS ACHADOS SIGNIFICATIVOS. Qualquer informação importante que surgir durante sua participação no estudo e que possa afetar a sua saúde será levada ao seu conhecimento.

NÚMERO DE VOLUNTÁRIOS ENVOLVIDOS NO ESTUDO- 159 pacientes serão admitidos neste estudo.

INDENIZAÇÕES E RESSARCIMENTOS. Caso fique comprovado que você foi prejudicado devido a sua participação no estudo, você terá direito a tratamento médico e à indenização conforme previsto no item V.6 da Resolução 466 de 2012 do Conselho Nacional de Saúde do Ministério da Saúde sobre pesquisas médicas envolvendo seres humanos que estabelece: "Os sujeitos da pesquisa que vierem a sofrer qualquer tipo de dano previsto ou não no termo de consentimento e resultante de sua participação, além do direito á assistência integral, tem direito à indenização"

PESSOAS E LOCAIS PARA RESPOSTAS A PERGUNTAS E MAIORES INFORMAÇÓES RELACIONADAS COM O ESTUDO. Por favor, entre em contato com uma das pessoas abaixo caso você tenha perguntas relacionadas com esta pesquisa médica:

:

Dra. Anette C. Talhari (Tel: 2127-3428/3429)

Enfa. Ellen Gadelha (Tel: 2127-3428/3429 / 9211.2012 / 8404.4777)

Se os sintomas da doença voltarem, por favor entre em contato com o hospital onde você foi tratado imediatamente, SE VOCE NÃO ENTENDEU ALGUMA PARTE DESTE DOCUMENTO/EXPLICAÇÃO, PERGUNTE AO INVESTIGADOR ANTES DE ASSINAR.

TERMO DE CONSETIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO PARA ADULTOS Eu__________________________, em pleno gozo das minhas faculdades mentais, (nome do voluntário) Com 18 anos de idade ou mais me faço voluntário para participar no estudo denominado “TRATAMENTO DA LEISHMANIOSE CUTÂNEA CAUSADA POR LEISHMANIA

Page 63: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS FUNDAÇÃO DE … · HEITOR VIEIRA DOURADO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL DOUTORADO EM DOENÇAS TROPICAIS E INFECCIOSAS ENSAIO

61

GUYANENSIS : ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO, COMPARANDO UMA, DUAS E TRÊS DOSES DE 7 MG/KG DE PENTAMIDINA”. Compreendo que se estiver grávida, não poderei participar deste estudo. As implicações de minha participação voluntária, incluindo o tipo, a duração e objetivo do estudo, os métodos e meios através dos quais deve ser conduzido e as inconveniências e riscos que podem ser naturalmente esperados foram explicados a mim. Tive a oportunidade de esclarecer outras duvidas que eu tinha a respeito do estudo e obtive resposta para esta dúvidas. Eu concordo voluntariamente em participar deste estudo. Entendo também que em qualquer momento posso retirar meu consentimento e sair do estudo sem sofrer nenhuma punição ou perda de direitos. Minha recusa em participar não resultará em punições ou perdas dos benefícios a que tenho direito. Eu receberei uma cópia da declaração e do documento de consentimento.

__________________________ Nome do voluntário

________________________ Assinatura

_________________________ Data e hora da assinatura

Declaração do investigador Expliquei o objetivo deste estudo ao voluntário. No melhor do meu conhecimento, ele entendeu o objetivo, procedimentos, riscos e benefícios deste estudo. Declaro também que o paciente recebeu uma cópia do termo de consentimento.

____________________________ Nome do investigador

__________________________ Data e hora da assinatura

__________________________ Assinatura do investigador

Page 64: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS FUNDAÇÃO DE … · HEITOR VIEIRA DOURADO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL DOUTORADO EM DOENÇAS TROPICAIS E INFECCIOSAS ENSAIO

62

7.2 TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO PARA MENORES

Eu___________________________________, com 16 anos de idade ou mais,

(nome do pai ou responsável)

Declaro ter competência para dar consentimento a ___________________________________________________

(nome do paciente)

por meio deste documento, voluntário para participar no estudo denominado TRATAMENTO DA LEISHMANIOSE CUTÂNEA CAUSADA POR LEISHMANIA GUYANENSIS : ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO, COMPARANDO UMA, DUAS E TRÊS DOSES DE 7 MG/KG DE PENTAMIDINA. As implicações de sua participação voluntária, incluindo a natureza, duração e objetivo do estudo, os métodos e meios através dos quais deve ser conduzido e as inconveniências e riscos que podem ser naturalmente esperados foram explicados a mim. Tive a oportunidade de esclarecer outras duvidas que eu tinha a respeito do estudo e obtive resposta para esta dúvidas. Entendo também que em qualquer momento posso revogar meu consentimento e retirar meu filho/filha do estudo sem sofrer nenhuma punição ou perda de direitos. Minha recusa em participar não resultará em punições ou perdas dos benefícios a que ele/ela tem direito. Eu receberei uma cópia da declaração e do documento de consentimento.

_______________________ Nome do voluntário

________________________ Assinatura do Pai ou Responsável

_________________________ Data e hora da assinatura

Eu presenciei a explicação acima descrita, posso confirmar a oportunidade concedida ao voluntário de fazer perguntas e neste documento testemunhar a assinatura do mesmo.

________________________ Nome da testemunha

________________________ Assinatura

__________________________ Data e hora da assinatura

Page 65: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS FUNDAÇÃO DE … · HEITOR VIEIRA DOURADO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL DOUTORADO EM DOENÇAS TROPICAIS E INFECCIOSAS ENSAIO

63

7.3 DECLARAÇÃO DE ASSENTIMENTO PARA MENORES Eu li e discuti com o investigador responsável pelo presente estudo “TRATAMENTO DA LEISHMANIOSE CUTÂNEA CAUSADA POR LEISHMANIA GUYANENSIS : ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO, COMPARANDO UMA, DUAS E TRÊS DOSES DE 7 MG/KG DE PENTAMIDINA” os detalhes descritos neste documento. Entendo que eu sou livre para aceitar ou recusar, e que posso interromper a minha participação a qualquer momento sem dar uma razão. Eu concordo que os dados coletados para o estudo sejam usados para o propósito acima descrito. Eu entendi a informação apresentada neste TERMO DE ASSENTIMENTO. Eu tive a oportunidade para fazer perguntas e todas as minhas perguntas foram respondidas. Eu receberei uma cópia assinada e datada deste Documento DE ASSENTIMENTO INFORMADO. _______________________________________________________________

NOME DO ADOLESCENTE ASSINATURA DATA

NOME DO INVESTIGADOR ASSINATURA DATA

____________________________ Nome do investigador

_______________________ Assinatura do investigador

Page 66: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS FUNDAÇÃO DE … · HEITOR VIEIRA DOURADO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL DOUTORADO EM DOENÇAS TROPICAIS E INFECCIOSAS ENSAIO

64

7.4 Aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa

Page 67: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS FUNDAÇÃO DE … · HEITOR VIEIRA DOURADO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL DOUTORADO EM DOENÇAS TROPICAIS E INFECCIOSAS ENSAIO

65

Page 68: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS FUNDAÇÃO DE … · HEITOR VIEIRA DOURADO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL DOUTORADO EM DOENÇAS TROPICAIS E INFECCIOSAS ENSAIO

66

Page 69: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS FUNDAÇÃO DE … · HEITOR VIEIRA DOURADO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL DOUTORADO EM DOENÇAS TROPICAIS E INFECCIOSAS ENSAIO

67

Page 70: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS FUNDAÇÃO DE … · HEITOR VIEIRA DOURADO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL DOUTORADO EM DOENÇAS TROPICAIS E INFECCIOSAS ENSAIO

68

Page 71: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS FUNDAÇÃO DE … · HEITOR VIEIRA DOURADO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL DOUTORADO EM DOENÇAS TROPICAIS E INFECCIOSAS ENSAIO

69

Page 72: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS FUNDAÇÃO DE … · HEITOR VIEIRA DOURADO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL DOUTORADO EM DOENÇAS TROPICAIS E INFECCIOSAS ENSAIO

70

7.5 Ficha de Registro Clínico (CRF)

PRONTUÁRIO para participação

“TRATAMENTO DA LEISHMANIOSE CUTÂNEA CAUSADA POR LEISHMANIA GUYANENSIS : ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO,

COMPARANDO UMA, DUAS E TRÊS DOSES DE 7 MG/KG DE PENTAMIDINA”.

Registro:

Nome

No paciente:

Grupo 1: ( ) Dose única 7 mg/kg

Grupo 2: ( ) Duas doses 7mg/kg

Page 73: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS FUNDAÇÃO DE … · HEITOR VIEIRA DOURADO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL DOUTORADO EM DOENÇAS TROPICAIS E INFECCIOSAS ENSAIO

71

Grupo 3: ( ) Três doses 7mg/kg

Critérios de Inclusão

1. Homens ou mulheres com idade de 16 a 64 anos, com diagnóstico recente de leishmaniose cutânea

Sim Não

2. Nenhum tratamento prévio para Leishmaniose Sim Não

3. Máximo de 6 lesões Sim Não

4. Evolução da doença há não mais do que 3 meses Sim Não

5. Diagnóstico feito através de: exame direto positivo - presença de amastigotas

Sim Não

Critérios de Exclusão

1. TGO, TGP, AP >3 vezes o limite superior da normalidade Sim Não

2. Creatinina sérica ou Uréia >1.5 vezes o limite superior da normalidade

Sim Não

3. Evidência de doença de base grave (cardíaca, renal, hepática ou pulmonar)

Sim Não

4. História de tratamento prévio para Leishmaniose Sim Não

5. Fosfatase alcalina , DHL e CPK > 3 vezes o limite superior da normalidade

Sim Não

6. Falta de capacidade ou vontade de assinar consentimento informado (paciente e/ou pais / representante legal)

Sim Não

7. Indisponibilidade antecipada para visitas/procedimentos do estudo Sim Não

8. Glicemia acima de 110 mg/dl

Sim No

9. Mulheres grávidas ou que estejam amamentando

Sim No

COMENTÁRIOS:

Page 74: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS FUNDAÇÃO DE … · HEITOR VIEIRA DOURADO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL DOUTORADO EM DOENÇAS TROPICAIS E INFECCIOSAS ENSAIO

72

Dados pré-tratamento

Iniciais do paciente: l__l l__l l__l Número do Paciente: l__l__l

Sexo: masc / fem Data de nascimento ____/____/____ Idade:

Parâmetros Vitais Data da avaliação: l__l__ll__l__ll__l__l

Pressão arterial l__l__l__l / l__l__l__l mm Hg Pulso l__l__l__l por min

Peso corporal l__l__l kg Temperatura

l__l__l__l. l__l °C

Parasitas/Ovos(fezes): Não: / Sim: / Não sabe: Outras doenças/queixas: Não: / Sim: ; se Sim, favor especificar:

Medicações Concomitantes (tratamento atual em andamento?) nenhum: , se Sim, especificar no campo específico

Bioquímica do sangue Data da amostra: l__l__ll__l__ll__l__l

Variável Dimen-são

Resultadoado

Classifique *)

Variável Dimen-são

Resultadoado

Classifique *)

Leucócitos [1/mm3

]

TGO [mg/dl]

Hemoglobina [g/dl] TGP [mg/dl]

Plaquetas [1/mm3

]

Glicemia [mg/dl]

Uréia [mg/dl] Fosfatase

Alcalina

mg/dl]

CPK - Creatina fosfoquinase

[u/l] Amilase [mg/dl]

Creatinina [mg/dl] DHL

Bioquímica da Urina

Sangue normal anormal, se Sim classifique:

Proteína normal anormal, se Sim classifique:

Comentários (por exemplo, valor inválido): *) Classifique cada valor laboratorial fora do limite de normalidade: 1. Anormal mas de pouca relevância. 2. Anormal e de maior relevância (grave, levou à descontinuação, necessitou de intervenção terapêutica); também

registrado como EA 3. Valor inválido; uma razão para esta opinião deve ser justificada.

INICIAIS DO PACIENTE_______________ NÚMERO DO PACIENTE__________________

Page 75: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS FUNDAÇÃO DE … · HEITOR VIEIRA DOURADO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL DOUTORADO EM DOENÇAS TROPICAIS E INFECCIOSAS ENSAIO

73

Dados Pré-tratamento:

Diagnóstico Inicial de Leishmaniose Cutânea

Status da Lesão 1 - 6 lesões não mais antigas do que 3 meses e não pré-tratadas

Lesões cutâneas: documentação fotografica

Favor tirar uma foto da maior lesão antes da retirada da amostra para exame parasitológico.

feito não feito, justificar o porque:

Diagnóstico da Espécie Espécie Data l__l__ll__l__ll__l__l

Por

esfregaço

biópsia

Aspiração

cultura de promastigotas

Por

PCR

AC Monoclonal

Eletroforese por Isoenzima

L.(V) braziliensis

L.(V) guyanensis

L(L) amazonensis

outra: ………………………

Identificação da Espécie:

n.a.*

n.d.**

Justificar porque:

Lesão No.

Cultura PCR

1 Pos Neg n.a. n.d.

Pos Neg n.a. n.d.

Page 76: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS FUNDAÇÃO DE … · HEITOR VIEIRA DOURADO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL DOUTORADO EM DOENÇAS TROPICAIS E INFECCIOSAS ENSAIO

74

Paciente Randomizado para o seguinte grupo:

( ) Pentamidina dose única 7mg/kg

Data da dose: : l__l__ll__l__ll__l__l

Quantidade: l__l__l__l__l.l__l MG = l__l__l.l__l ml por injeção IM

( ) Pentamidina duas doses de 7mg/kg

Data da primeira dose: : l__l__ll__l__ll__l__l Data da segunda dose: : l__l__ll__l__ll__l__l

Quantidade: l__l__l__l__l.l__l MG = l__l__l.l__l ml por injeção IM

( ) Pentamidina três doses de 7mg/kg

Data da primeira dose: : l__l__ll__l__ll__l__l Data da segunda dose: : l__l__ll__l__ll__l__l

Data da terceira dose: : l__l__ll__l__ll__l__l

Quantidade: l__l__l__l__l.l__l MG = l__l__l.l__l ml por injeção IM

INICIAIS DO PACIENTE_______________ NÚMERO DO PACIENTE__________________

Page 77: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS FUNDAÇÃO DE … · HEITOR VIEIRA DOURADO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL DOUTORADO EM DOENÇAS TROPICAIS E INFECCIOSAS ENSAIO

75

Eventos adversos até o final do tratamento

Número do Centro: l__l Número do Paciente: l__l__l

Eventos adversos (especifique)

Intensidade CTCAE grau

Data de início / Data de término Causa-

lidade

Listas de códigos

l__l l__l l__l__ll__l__ll__l__l l__l__ll__l__ll__l__l l__l Grau CTCAE. Favor procurar nos arquivos do investigador a lista de códigos para os graus Causalidade: Considere relação ao uso da medicação do Estudo

1 improvável 2 não avaliável 3 provável

l__l l__l l__l__ll__l__ll__l__l l__l__ll__l__ll__l__l l__l

l__l l__l l__l__ll__l__ll__l__l l__l__ll__l__ll__l__l l__l

l__l l__l l__l__ll__l__ll__l__l l__l__ll__l__ll__l__l l__l

l__l l__l l__l__ll__l__ll__l__l l__l__ll__l__ll__l__l l__l

l__l 1 Leve

2 moderado

3 Grave

l__l l__l__ll__l__ll__l__l l__l__ll__l__ll__l__l l__l

Comentários, se necessário, p.e. sobre observações incomuns ou sobre alterações que não foram resolvidas.

Retiradas durante período de tratamento? : não se aplica, final do tratamento regular

Se o tratamento do estudo foi interrompido precocemente, especifique o motivo:

: falta de eficácia : falta de tolerabilidade : doença intercorrente : retirada do consentimento/não adesão

: outros motivos, favor especificar:

Se o tratamento do estudo foi interrompido precocemente, especifique a medida de follow-up:

: observação (para avaliar cura ou recidiva) : tratamento de resgate

Page 78: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS FUNDAÇÃO DE … · HEITOR VIEIRA DOURADO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL DOUTORADO EM DOENÇAS TROPICAIS E INFECCIOSAS ENSAIO

76

Tratamento/medicação concomitante (até o final do tratamento) Data: l__l__ll__l__ll__l__l

Número do Centro: l__l Número do Paciente: l__l__l

Quaisquer medicações concomitantes? Não: ; se Sim, especifique abaixo: Cheque se ou

Marca / Nome genérico Via/formul. Regime Indicação Data de início Em andamento Data de término

................................................................... ....................... .............................. ........................... l__l__ll__l__ll__l__l l__l__ll__l__ll__l__l

................................................................... ....................... .............................. ........................... l__l__ll__l__ll__l__l l__l__ll__l__ll__l__l

................................................................... ....................... .............................. ........................... l__l__ll__l__ll__l__l l__l__ll__l__ll__l__l

................................................................... ....................... .............................. ........................... l__l__ll__l__ll__l__l l__l__ll__l__ll__l__l

................................................................... ....................... .............................. ........................... l__l__ll__l__ll__l__l l__l__ll__l__ll__l__l

................................................................... ....................... .............................. ........................... l__l__ll__l__ll__l__l l__l__ll__l__ll__l__l

................................................................... ....................... .............................. ........................... l__l__ll__l__ll__l__l l__l__ll__l__ll__l__l

Page 79: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS FUNDAÇÃO DE … · HEITOR VIEIRA DOURADO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL DOUTORADO EM DOENÇAS TROPICAIS E INFECCIOSAS ENSAIO

77

INICIAIS DO PACIENTE_______________ NÚMERO DO PACIENTE__________________

Avaliação inicial do tratamento:

Semana 1 após o tratamento Data: l__l__ll__l__ll__l__l

Pressão arterial l__l__l__l / l__l__l__l mmhg Pulso l__l__l__l por min

Peso corporal l__l__l kg Temperatura l__l__l__l.l__l °C

Eventos adversos desde a última visita? Não: / Sim: ; se Sim,

Medicações concomitantes (qualquer desde a última visita) Nenhuma: , se Sim, especifique na página

Bioquímica do sangue Data da amostra: l__l__ll__l__ll__l__l

Variável Dimensão Resultado Classifique Variável Dimensão Resultado Classifiqu

Leucócitos [1/mm3] Creatinina [mg/dl]

Hemoglobina [g/dl] Uréia [mg/dl]

Plaquetas [1/mm3] TGO [U/l]

Glicose [mmol/l] TGP [U/l]

Amilase [mmol/l] CPK [U/l]

DHL

Comentários (p.e. se valor inválido):

*) Classifique cada valor laboratorial fora do limite de normalidade: 1. Anormal mas de menor relevância. 2. Anormal e de relevância maior (sério, levou à descontinuação, necessitou de intervenção terapêutica); também relatado

como EA 3. Valor inválido; uma razão para esta opinião deve ser justificada.

Favor repetir fotodocumentação de cada lesão realizado não realizado, especifique o porque:

INICIAIS DO PACIENTE_______________ NÚMERO DO PACIENTE__________________

Avaliações durante Follow-up:

Page 80: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS FUNDAÇÃO DE … · HEITOR VIEIRA DOURADO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL DOUTORADO EM DOENÇAS TROPICAIS E INFECCIOSAS ENSAIO

78

1 mês após final do tratamento Data: l__l__ll__l__ll__l__l

Pressão arterial l__l__l__l / l__l__l__l mm Hg Pulso l__l__l__l por min

Peso corporal l__l__l kg Temperatura l__l__l__l.l__l °C

Eventos adversos desde a última visita? Não: / Sim: ; se Sim, especifique página

Medicações concomitantes (qualquer desde a última visita) Nenhuma: , se Sim, especifique na página

Bioquímica do sangue Data da amostra: l__l__ll__l__ll__l__l

Variável Dimensão

Resultado Classifique *)

Variável Dimensão

Resultado Classifique *)

Leucócitos [1/mm3

]

Creatinina [mg/dl]

Hemoglobina [g/dl] Uréia [mg/dl]

Plaquetas [1/mm3

]

TGO [U/l]

Glicose [mmol/l]

TGP [U/l]

Amilase [mmol/l]

CPK [U/l]

DHL

Comentários (p.e. se valor inválido):

*) Classifique cada valor laboratorial fora do limite de normalidade: 4. Anormal mas de menor relevância. 5. Anormal e de relevância maior (sério, levou à descontinuação, necessitou de intervenção terapêutica); também relatado

como EA 6. Valor inválido; uma razão para esta opinião deve ser justificada.

Favor repetir fotodocumentação de cada lesão realizado não realizado, especifique o porque:

Page 81: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS FUNDAÇÃO DE … · HEITOR VIEIRA DOURADO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL DOUTORADO EM DOENÇAS TROPICAIS E INFECCIOSAS ENSAIO

79

INICIAIS DO PACIENTE_______________ NÚMERO DO PACIENTE__________________

Reavaliação parasitológica

A reavaliação parasitológica é necessária se houver piora. Nesse caso, favor realizar a avaliação microscópica seja do esfregaço ou da biópsia e faça uma cultura da lesão (ões).

Sim, reavaliação parasitológica é necessária, favor voltar à página 25

Não, reavaliação parasitológica não é necessária

Falha clínica: lesões residuais com presença de parasitas, ou aparecimento de quaisquer novas lesões, ou > 50% aumento em relação às lesões previamente documentadas 2 meses após

tratamento ou a qualquer tempo durante follow up.

Outros: (p.e. nem os critérios de cura definitiva nem de falha clínica foram preenchidos, não avaliável)

Page 82: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS FUNDAÇÃO DE … · HEITOR VIEIRA DOURADO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL DOUTORADO EM DOENÇAS TROPICAIS E INFECCIOSAS ENSAIO

80

INICIAIS DO PACIENTE_______________ NÚMERO DO PACIENTE__________________

Avaliações durante Follow-up:

Número do Centro: l__l Número do Paciente: l__l__l

2 meses após final do tratamento Data: l__l__ll__l__ll__l__l

Pressão arterial l__l__l__l / l__l__l__l mm Hg Pulso l__l__l__l por min

Peso corporal l__l__l kg Temperatura l__l__l__l.l__l °C

Eventos adversos desde a última visita? Não: / Sim: ; se Sim, especifique na página

Medicações concomitantes (qualquer desde a última visita) Nenhuma: , se Sim, especifique na página

Favor repetir fotodocumentação de cada lesão realizado não realizado, especifique o porque:

Reavaliação parasitológica

A reavaliação parasitológica é necessária se houver piora. Nesse caso, favor realizar a avaliação microscópica seja do esfregaço ou da biópsia e faça uma cultura da lesão (ões).

Sim, reavaliação parasitológica é necessária, favor voltar à página 23

Não, reavaliação parasitológica não é necessária

INICIAIS DO PACIENTE_______________ NÚMERO DO PACIENTE__________________

Page 83: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS FUNDAÇÃO DE … · HEITOR VIEIRA DOURADO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL DOUTORADO EM DOENÇAS TROPICAIS E INFECCIOSAS ENSAIO

81

Avaliação da resposta 2 meses após final do tratamento

Atividades de Follow up:

Cura aparente: epitelização completa de todas as úlceras, e desaparecimento completo da induração inflamatória

de todas as lesões 2 meses após final do tratamento .

Paciente deverá ser observado por 6 meses após final do tratamento.

Cura parcial:

Epitelização incompleta de uma ou mais lesões, e não >50% aumento das lesões previamente tratadas, e ausência de parasitas (se testado para), e não aparecimento de novas lesões 2 semanas após final do tratamento

Falha clínica: lesões residuais com presença de parasitas, ou aparecimento de quaisquer novas lesões, ou > 50% aumento vs lesões previamente documentadas 2 meses após final do tratamento ou a qualquer

tempo durante o follow up.

Paciente deverá ser tratado com a medicação de resgate (tratamento padrão).

n.a. (não avaliável)

Page 84: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS FUNDAÇÃO DE … · HEITOR VIEIRA DOURADO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL DOUTORADO EM DOENÇAS TROPICAIS E INFECCIOSAS ENSAIO

82

INICIAIS DO PACIENTE_______________ NÚMERO DO PACIENTE__________________

6 meses após final do tratamento Data: l__l__ll__l__ll__l__l

Pressão arterial l__l__l__l / l__l__l__l mm Hg Pulso l__l__l__l por min

Peso corporal l__l__l kg Temperatura l__l__l__l.l__l °C

Eventos adversos desde a última visita? no: / Sim: ; se Sim, especifique na página

Medicações concomitantes (qualquer alteração desde a última visita) Nenhuma: , se Sim, especifique na página

Favor repetir fotodocumentação de cada lesão realizado not realizado, especifique o porque:

Reavaliação parasitológica

A reavaliação parasitológica é necessária se houver piora. Nesse caso, favor realizar a avaliação microscópica seja do esfregaço ou da biópsia e faça uma cultura da lesão (ões).

Sim, reavaliação parasitológica é necessária, favor voltar à página 25

Não, reavaliação parasitológica não é necessária

INICIAIS DO PACIENTE_______________ NÚMERO DO PACIENTE__________________

Page 85: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS FUNDAÇÃO DE … · HEITOR VIEIRA DOURADO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL DOUTORADO EM DOENÇAS TROPICAIS E INFECCIOSAS ENSAIO

83

Avaliação da resposta 6 meses pós-tratamento

Atividades de Follow up:

Cura definitiva: epitelização completa de todas as úlceras, e desaparecimento completo da induração inflamatória

de todas as lesões ao final de 6 meses do período de follow up.

Falha clínica: lesões residuais com presença de parasitas, ou aparecimento de quaisquer novas lesões, ou > 50% aumento vs lesões previamente documentadas,

2 meses após tratamento ou a qualquer tempo durante follow up.

Paciente deverá ser tratado com a medicação de resgate (tratamento padrão).

Outros: (p.e. nem os critérios de cura definitiva nem de falha clínica foram preenchidos, não avaliável)

Tolerabilidade geral

Muito boa / boa: / satisfatória: / insuficiente:

Descontinuação durante período de pós-tratamento? : não se aplica, final regular do follow-up

Se follow-up foi interrompido precocemente, especifique o motivo:

: falta de eficácia : falta de tolerabilidade : doença intercorrente : retirada do consentimento/não adesão

: outros motivos, favor especificar (p.e. tratamento de resgate):

Page 86: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS FUNDAÇÃO DE … · HEITOR VIEIRA DOURADO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL DOUTORADO EM DOENÇAS TROPICAIS E INFECCIOSAS ENSAIO

84

INICIAIS DO PACIENTE_______________ NÚMERO DO PACIENTE__________________

Eventos adversos após final do tratamento

Outros Eventos adversos (especifique)

Intensidade CTCAE grau

Data de início / Data de término Causa-

lidade

Lista de Códigos

l__l l__l l__l__ll__l__ll__l__l l__l__ll__l__ll__l__l l__l Grau CTCAE.

Favor procurar nos arquivos do investigador a lista de códigos para os graus Causalidade: Considere relação ao uso da droga

1 improvável 2 não avaliável 3 provável

l__l l__l l__l__ll__l__ll__l__l l__l__ll__l__ll__l__l l__l

l__l l__l l__l__ll__l__ll__l__l l__l__ll__l__ll__l__l l__l

l__l l__l l__l__ll__l__ll__l__l l__l__ll__l__ll__l__l l__l

l__l l__l l__l__ll__l__ll__l__l l__l__ll__l__ll__l__l l__l

l__l

l__l l__l__ll__l__ll__l__l l__l__ll__l__ll__l__l l__l

1 Leve 2 moderado

3 Grave

l__l l__l__ll__l__ll__l__l l__l__ll__l__ll__l__l l__l

Comentários, se necessário, sobre qualquer observação incomum ou sobre alterações que não foram resolvidas.

Page 87: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS FUNDAÇÃO DE … · HEITOR VIEIRA DOURADO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL DOUTORADO EM DOENÇAS TROPICAIS E INFECCIOSAS ENSAIO

85

INICIAIS DO PACIENTE_______________ NÚMERO DO PACIENTE__________________

Reavaliação parasitológica durante Follow-up: Necessária apenas em caso de piora ou recidiva durante período de follow-up

Número do Centro: l__l Número do Paciente: l__l__l

Lesões cutâneas: Avaliação Parasitológica

Favor examinar apenas a(s) lesão(ões) suspeitas.

Tipo de amostra

Esfregaço Biópsia Aspirado da lesão Data da coleta: l__l__ll__l__ll__l__l

Lesão no.

Resultados Parasitológicos

Cultura PCR

1 Pos. Neg. n.a. n.d.

P

Pos. Neg. n.a. n.d. Neg.

Pos. Neg. n.a. n.d.

Diagnóstico da espécie

(se novamente necessário)

Espécie Data l__l__ll__l__ll__l__l

Do

esfregaço

biópsia

cultura promastigotas

por

PCR

AC Monoclonal

Eletroforese por Isoenzima

L.(V) braziliensis

L.(V) guyanensis

L(L) amazonensis

outros: ………………………

n.a.

n.d

INICIAIS DO PACIENTE_______________ NÚMERO DO PACIENTE__________________

Avaliação final do Investigador

Page 88: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS FUNDAÇÃO DE … · HEITOR VIEIRA DOURADO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL DOUTORADO EM DOENÇAS TROPICAIS E INFECCIOSAS ENSAIO

86

Cura Inicial Não Sim

Cura Final Não Sim

Completou tratamento

Não Sim

Completou Follow up

Não Sim

Evento Adverso Sério

Não Sim , Por favor verifique o formulário

Avaliação Final finevglst

Última adm. da medicação do estudo l__l__ll__l__ll__l__l

Completou todos os procedimentos Sim Não, Especifique: ......................................................... Última visita realizada. Visita No _____

Descontinuação prematura (Permitido múltiplas opções):

Baixa eficácia

Baixa tolerabilidade

Intercorrência da Doença

Decisão do paciente

Outras razões: especificar: ........................................................................................................................................................

Comentário Relevante a respeito da descontinuação:

......................................................................................................................................................................................

......................................................................................................................................................................................

Avaliação geral de tolerabilidade do tratamento em Estudo:

Muito bom/ Bom

Satisfatório

Insatisfatório

Não avaliável

Page 89: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS FUNDAÇÃO DE … · HEITOR VIEIRA DOURADO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL DOUTORADO EM DOENÇAS TROPICAIS E INFECCIOSAS ENSAIO

87

7.6 PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÕES (POP)

Ensaio clínico randomizado, aberto, comparando a segurança e a eficácia de uma, duas

ou três doses semanais de isotionato de pentamidina (sete miligramas por quilograma)

no tratamento da leishmaniose cutânea na Amazônia.

SCREENING LOG OBJETIVO: • Determinar se o indivíduo poderá participar da pesquisa clínica. RESPONSÁVEL: • Investigadora e médicos da pesquisa local. PRECAUÇÕES • Prever gasto e término do material de consumo para este fim. MATERIAL • Formulário-padrão Screening log. • Canetas pretas. PROCEDIMENTOS • Incluir todos os pacientes que ingressam como suspeitos de Leishmaniose Cutânea. • Preencher os campos 1 a 5 do formulário, com informações colhidas dos pacientes. • Os campos 6 e 7 do formulário deverão ser preenchidos com informações colhidas dos médicos assistentes, após o atendimento clínico do paciente. • Arquivar os formulários em pasta arquivo etiquetada com o nome “POP Pentamidina 7 mg / SCREENING LOG”, na sala de coordenação do projeto.

CRF – Pentamidina 7 mg

OBJETIVO: • Preparar material necessário para as visitas dos pacientes da pesquisa Pentamidina 7 mg. RESPONSÁVEL: • Enfermeiras do projeto PRECAUÇÕES • Prever gasto e término do material de consumo para este fim.

Page 90: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS FUNDAÇÃO DE … · HEITOR VIEIRA DOURADO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL DOUTORADO EM DOENÇAS TROPICAIS E INFECCIOSAS ENSAIO

88

MATERIAL Prontuários CRF Canetas pretas PROCEDIMENTOS: 1. Verificar na agenda de marcação de cada médico assistente os pacientes do estudo agendados para o dia seguinte. 2. Ao final do expediente, separar os CRF dos pacientes agendados para o dia seguinte. 3. No início do expediente, levar os prontuários para os consultórios dos médicos assistentes. 4. Disponibilizar CRF’s em branco, para inclusão de novos pacientes no estudo, seguindo a seqüência numérica de entrada no estudo. 5. Disponibilizar cópias avulsas do TCLE, para inclusão de novos pacientes no estudo. 6. Disponibilizar caneta preta em cada consultório, para preenchimento dos CRFs. 7. Ao término do atendimento do médico, recolher os CRFs, utilizados ou não. 8. Arquivar os CRFs na seqüência numérica, na sala de coordenação do estudo.

ADMISSÃO DO PACIENTE NO PROTOCOLO

OBJETIVO: Assegurar que todos os procedimentos de inclusão do paciente ao protocolo sejam efetuados. RESPONSÁVEL: ‘ • Investigadora e médico assistente do ambulatório. PRECAUÇÕES: • Verificar existência de materiais para este fim. MATERIAL: 1. 1 prontuário CRF 2. 1 cópia-avulsa do Termo de Consentimento. 3. Caneta preta. 4. Prontuário padrão da unidade. 5. Etiqueta para fixação no prontuário padrão da unidade com o número de CRF. 6. Máquina de Fotografia 7. Passar ao paciente os dois termos de consentimento para que ele ou seu representante legal (para pacientes menores) e a testemunha (em caso de analfabetos) assinem e datem com sua própria letra, com caneta preta. 8. Dar uma cópia do termo de consentimento ao paciente. 9. Designar um número, de acordo com a randomização. 10.Afixar etiqueta de identificação do número no estudo no lado externo do envelope do prontuário padrão do paciente, abaixo do número seqüencial de registro da unidade. 11.Preencher formulários do bloco início do estudo, segundo POP Pentamidina 7 mg. 12.Orientar sobre os procedimentos quanto aos exames. 13.O não preenchimento dos critérios de inclusão e exclusão, ou a falta de

Page 91: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS FUNDAÇÃO DE … · HEITOR VIEIRA DOURADO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL DOUTORADO EM DOENÇAS TROPICAIS E INFECCIOSAS ENSAIO

89

assinatura do termo de consentimento, acarretarão no encaminhamento do paciente ao setor de enfermagem para que possam ser tomadas as devidas providências segundo a rotina da instituição. 14.Comunicar à Coordenação do Projeto (Investigadora) para que possa registrar no formulário Screening log a justificativa para a retirada do sujeito da pesquisa.

APLICAÇÃO DO TERMO DE CONSENTIMENTO

OBJETIVO: Garantir a entrada do sujeito na pesquisa, dando início aos procedimentos de estudo. Garantir ao sujeito seus direitos como voluntário, e confiabilidade na equipe. RESPONSÁVEL: • médico assistente do ambulatório PRECAUÇÕES:

ópias avulsas do TCLE disponíveis no setor.

melhor da pesquisa, evitando imprevistos posteriores.

Não iniciar outros procedimentos antes de certificar a assinatura do sujeito, testemunha e investigador principal.

anexada ao CRF.

ura poderá ser digital (polegar direito). MATERIAL: 1. Um CRF. 2. Uma cópia avulsa do Termo de Consentimento. 3. Caneta preta. 4. Almofada para carimbo (caso necessário). PROCEDIMENTO: 1. Fornecer a via avulsa do TCLE para o sujeito. 2. Ler o TCLE, explicando os procedimentos a que será submetido. 3. Certificar se todas as dúvidas foram sanadas. 4. Caso seja necessário, permitir que o sujeito leia novamente o TCLE. 5. Fornecer as duas vias do TCLE ao paciente, testemunha e principal investigador para que seja assinada em locais devidos. 6. Fornecer uma via ao sujeito e a outra ficará arquivada no CRF.

FOTOGRAFIA DAS LESÕES DO PACIENTE

OBJETIVO:

Page 92: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS FUNDAÇÃO DE … · HEITOR VIEIRA DOURADO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL DOUTORADO EM DOENÇAS TROPICAIS E INFECCIOSAS ENSAIO

90

Utilizar a mesma metodologia para todos os sujeitos da pesquisa. MATERIAL

para identificação dos pacientes. 8 mega pixels de resolução.

RANDOMIZAÇÃO OBJETIVO: Assegurar que todos os pacientes participem de forma aleatória no estudo a fim de reduzir a probabilidade de erros sistemáticos. RESPONSÁVEIS: Coordenadora do Estudo MATERIAL: Envelopes lacrados com randomização realizada pelo estatístico do projeto Planilha de Randomização dos Pacientes Caneta preta PRECAUÇÕES: A elegibilidade de arrolamento para o estudo será determinada na entrada no estudo. Pacientes que obedeçam aos critérios de inclusão e exclusão do estudo serão randomizados em grupos experimentais (Uma, duas ou três doses de isotionato de pentamidina com intervalo de uma semana) PROCEDIMENTOS: A coordenação do estudo elaborará uma planilha de randomização com a listagem de todos os pacientes do mesmo, baseada em uma tabela de números aleatórios, utilizando a seqüência de entrada, segundo o número do CRF. O estudo arrolará /randomizará 159 pacientes elegíveis de Manaus-AM, para os grupos experimentais e de controle. A coordenadora do estudo serão responsáveis por: • Coordenar a coleta de dados oportuna dos critérios de elegibilidade do estudo. • Manter sob sua guarda a Planilha de Randomização de Pacientes. • Coordenar a implementação do direcionamento do tratamento de cada paciente. O Gerente de Dados do Centro de Coordenação será responsável por: • Coordenar o preparo da planilha com os códigos e resultados da randomização. • Manter sob sua custódia uma cópia da planilha com o resultado da randomização.

Page 93: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS FUNDAÇÃO DE … · HEITOR VIEIRA DOURADO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL DOUTORADO EM DOENÇAS TROPICAIS E INFECCIOSAS ENSAIO

91

DEFINIÇÕES:

Arrolamento do Estudo: O momento em que o paciente, após atender aos critérios de elegibilidade iniciais, determinados no screening, concordar espontaneamente em participar do estudo, consentindo e iniciando tratamento da LTA. Alocação: O momento em que o paciente é designado randomicamente para os grupos de tratamentos experimentais. Elegibilidade: Determinada no screening, baseada em critérios de inclusão/exclusão no estudo. Os pacientes que atenderem aos critérios de elegibilidade e aceitarem participar no estudo são arrolados no mesmo, randomizados nos grupos de tratamentos experimentais ou no grupo de tratamento padrão, e iniciados nas terapias.

DOCUMENTO FONTE OBJETIVO: Preparar prontuário-padrão da unidade (documento-fonte) contendo formulários para serem registradas nas visitas dos pacientes do protocolo. RESPONSÁVEL: Investigadores/ Enfermeiras da equipe do estudo. PRECAUÇÕES: • Prever gasto e término do material de consumo para este fim. • Ter uma pasta que sirva como modelo para esta montagem. MATERIAL: 1. Livro de registro de abertura de prontuário 2. 1 envelope pardo 3. Caneta hidrocor tipo “pilot” 4. Etiqueta para identificação de participação no protocolo 5. Cartão de aprazamento do usuário 6. Formulários: • prontuário padrão • ficha de notificação epidemiológica • ficha de acompanhamento periódico do paciente PROCEDIMENTOS: 1. Anotar no livro de registro de abertura de prontuários os seguintes dados: a. Nome completo do paciente; b. Data de nascimento; c. Data de abertura do prontuário; d. Endereço completo com telefone; e. Número de registro na unidade (número do prontuário). 2. Identificar o prontuário com: o número de registro na unidade, o nome completo do paciente. 3. Introduzir os documentos de abertura de prontuário preenchidos pelo médico. POP Pentamidina 7 mg 4. Preencher o cartão de aprazamento do paciente, anotando o número de registro na unidade e o nome do paciente, entregando-o ao mesmo. 5. Assegurar que as informações sejam registradas no prontuário eletrônico do paciente.

Page 94: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS FUNDAÇÃO DE … · HEITOR VIEIRA DOURADO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL DOUTORADO EM DOENÇAS TROPICAIS E INFECCIOSAS ENSAIO

92

INÍCIO DO ESTUDO

OBJETIVO: Utilizar a mesma metodologia para todos os sujeitos da pesquisa. MATERIAL

PROCEDIMENTOS Médico 1. Revise os critérios de inclusão e exclusão a. Obtenha informação demográfica. b. Verifique o diagnóstico de LTA c. Avalie as lesões cutâneas e os sintomas sistêmicos. d. Verifique história de intolerância a um dos medicamentos. 2. Informe os pacientes dos riscos e benefícios do estudo. Obtenha consentimento informado assinado. 3. Inicie o preenchimento do CRF na seqüência de entrada no estudo. 4. Os seguintes testes e procedimentos devem ser efetuados no início do estudo (tratamento pode ser iniciado antes que os resultados definidores da espécie de leishmania sejam obtidos). a. Faça a anamnese, por aparelho. b. Faça o exame físico geral e exame dermatológico. c. Solicite os exames laboratoriais e histopatológico, segundo POP específico. Laboratório: d. Obtenha amostra sangüínea para testes clínico-laboratoriais. Enfermagem: 5. Verifique a randomização para este paciente. 6. Anotar a medicação dispensada para cada paciente. Registre no Formulário de Registro da Dose Investigacional: a. o número de ampolas fornecidas b. lote c. validade

PROCEDIMENTOS As informações abaixo serão colhidas através da entrevista com o sujeito da pesquisa: • Dados de identificação: (registrar no prontuário padrão da unidade e no CRF) • Nome • sexo: M=masculino, F=feminino

Page 95: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS FUNDAÇÃO DE … · HEITOR VIEIRA DOURADO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL DOUTORADO EM DOENÇAS TROPICAIS E INFECCIOSAS ENSAIO

93

• data de nascimento: dd mm aaaa • Profissão / ocupação • Nome da mãe • Telefone • Bairro • Endereço (rua ou avenida) • Queixa Principal • História da Doença Atual (registrar no prontuário padrão da unidade) • Tempo de aparecimento das lesões e início dos sinais e sintomas. • Lembrar de proceder anamnese por aparelhos. • História patológica pregressa (registrar no prontuário padrão da unidade) • Doenças ou cirurgias • Tabagismo • Etilismo • Uso regular de outros medicamentos • Rastrear doenças relacionadas que aumentem o risco de toxicidade às drogas.

Termo de consentimento) e no prontuário da unidade.

EXAME FÍSICO OBJETIVO Utilizar a mesma metodologia para cada sujeito da pesquisa durante o exame físico. PROCEDIMENTOS • Registrar no prontuário da unidade • Registrar no formulário Avaliação Clínica-dermatológica apenas os achados positivos. • Aparelho Cardiovascular - pressão arterial EXAME DERMATOLÓGICO a) Descrever, no prontuário da unidade, as alterações encontradas na pele, de acordo com as características clínicas das lesões (número, localização, tamanho nos dois diâmetros em mm), bem como sinais inflamatórios associados, principalmente linfonodomegalia.

SOLICITAÇÃO DE EXAMES OBJETIVO • Garantir a coleta dos materiais necessários para a próxima etapa do Protocolo • Solicitar e registrar o resultado dos seguintes exames no bloco início do

estudo: • Hemograma completo • Glicemia jejum • Uréia

Page 96: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS FUNDAÇÃO DE … · HEITOR VIEIRA DOURADO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL DOUTORADO EM DOENÇAS TROPICAIS E INFECCIOSAS ENSAIO

94

• Creatinina • Bilirrubinas Direta e Indireta • TGO • TGP • Fosfatase Alcalina • Sódio • Potássio • Amilase • CK e CK-Mb

• EAS (Urina tipo I) • Checar a realização e registrar o resultado dos seguintes procedimentos do inicio do estudo: • Biópsia • Cultura • Coleta de Sangue

COLETA DA BIÓPSIA OBJETIVO: Utilizar a mesma metodologia para todos os sujeitos da pesquisa. MATERIAL NECESSÁRIO: 1- Um frasco com formol tamponado a 10% contendo ± 20ml para uma biópsia de 3 mm; 2- Um punch 4mm estéril descartável; 3- Anestésico lidocaína 2% sem vasoconstritor; 4- Gazes e material de anti-sepsia; 5- Tesoura ponta curva pequena; 6- Pinça anatômica pequena; 7- Seringa de 1 ou 3ml com agulha 27x8 ou 25x8, e agulha tipo insulina; 8- Gancho com cabo tipo anzol; 9- Pinça dente de rato para sutura; 10- Fio de sutura mononylon 4.0; 11-Gaze e esparadrapo para curativo. PRECAUÇÕES: • Verificar existência de materiais para este fim. • Escolher para o exame a maior úlcera, procurando-se coletar o material da borda que mostrar sinais de “atividade” (eritema, infiltração e/ou edema). PROCEDIMENTO: 1- Identificar o frasco contendo formol tamponado 10% na etiqueta do próprio tubo (colocar sempre código e iniciais do paciente). 2- Explicar ao paciente o procedimento. 3- Fazer a assepsia. 4- Fazer anestesia intralesional no local escolhido. 5- Retirar a biópsia com punch na borda da lesão. 6- Evitar comprimir o tecido. Caso necessário, utilize agulhas hipodérmicas estéreis para facilitar o manuseio.

Page 97: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS FUNDAÇÃO DE … · HEITOR VIEIRA DOURADO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL DOUTORADO EM DOENÇAS TROPICAIS E INFECCIOSAS ENSAIO

95

7- Colocar a biópsia no formol tamponado 10%, imediatamente. 8- Fazer a sutura do local biopsiado, quando necessário. 9- Fazer o curativo oclusivo. 10-Agendar o paciente para retirada de pontos, conforme rotina do serviço, caso necessário. 11-Preencher formulário de solicitação do exame histopatológico. 12-Enviar para laboratório de histopatologia até oito horas após o ato da biópsia. EXAME HISTOPATOLÓGICO OBJETIVO: Utilizar a mesma metodologia para todos os sujeitos da pesquisa. MATERIAL: Fragmento de lesão cutânea biopsiada. PRECAUÇÕES: • Verificar existência de materiais para este fim. • O espécime deve ser cortado ao meio e incluído todo o material. • As lâminas devem ter 6 cortes de 5 micrômetros. • Deve-se ter uma lâmina para hematoxilina-eosina e outra pelos métodos de Fite-Faraco ou Wade-Klingmuller. PROCEDIMENTOS: 1. Retirar cuidadosamente o espécime do frasco com formol; 2. O espécime deve ser cortado ao meio e incluído todo o material.

VISITA PERIÓDICA OBJETIVO Utilizar a mesma metodologia para todos os sujeitos da pesquisa. MATERIAL

da unidade

PROCEDIMENTOS Médico 8. Proceda o preenchimento do CRF de acordo com o registro do paciente no estudo. 9. Os seguintes testes e procedimentos devem ser efetuados na visita periódica. a. Anamnese, por aparelho; b. Verifique a presença de efeitos adversos e registre-os no formulário “Registro de efeitos adversos”, incluindo o período de tempo e sua intensidade, conforme padronização CTCAE, do evento relatado; c. Verifique o uso de medicações e registre em “Registro de medicação

Page 98: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS FUNDAÇÃO DE … · HEITOR VIEIRA DOURADO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA TROPICAL DOUTORADO EM DOENÇAS TROPICAIS E INFECCIOSAS ENSAIO

96

concomitante”; d. Verificar o aspecto da lesão, realizar a medida dos diâmetros da maior lesão e fotografar a lesão maior; e. Definir critérios de cura ou recidiva, iniciando tratamento de resgate, se necessário; f. Solicite os exames laboratoriais segundo POP Pentamidina 7 mg Laboratório a. Obtenha amostra sangüínea para testes clínico-laboratoriais. Enfermagem a. Confirmar os daos de registro do paciente, principalmente endereço e telefone; b. Verificar se todos os exames solicitados, conforme o POP, foram realizados; c. Anotar na planilha de acompanhamento dos pacientes os dados referentes ao atendimento médico, como recusa ao tratamento, intolerância, cura ou falha clínica etc; d. Verificar se foi realizada a documentação fotográfica da(s) lesão(ões); e. Agendar nova consulta, conforme estabelecido no POP, marcando-a no cartão próprio da unidade; f. Orientar o paciente sobre a importância do seu retorno na data marcada.


Recommended