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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA DEPARTAMENTO DE ... · Aos Engenheiros do Hawaii que contribuíram...

Date post: 20-Mar-2020
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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE COMUNICAÇÃO, TURISMO E ARTES DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO CURSO DE GRADUAÇÃO EM RELAÇÕES PÚBLICAS ELANE THAIS FERREIRA GUEDES JULIENNE KLARISSA CAVALCANTI TEIXEIRA WELLINGTON FAUSTINO DE SOUSA JÚNIOR PROGRAMA DE RELAÇÕES PÚBLICAS PARA O COLÉGIO LOURDINAS JOÃO PESSOA 2017
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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

CENTRO DE COMUNICAÇÃO, TURISMO E ARTES

DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO

CURSO DE GRADUAÇÃO EM RELAÇÕES PÚBLICAS

ELANE THAIS FERREIRA GUEDES

JULIENNE KLARISSA CAVALCANTI TEIXEIRA

WELLINGTON FAUSTINO DE SOUSA JÚNIOR

PROGRAMA DE RELAÇÕES PÚBLICAS PARA O COLÉGIO LOURDINAS

JOÃO PESSOA

2017

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ELANE THAIS FERREIRA GUEDES

JULIENNE KLARISSA CAVALCANTI TEIXEIRA

WELLINGTON FAUSTINO DE SOUSA JÚNIOR

PROGRAMA DE RELAÇÕES PÚBLICAS PARA O COLÉGIO LOURDINAS

Trabalho de conclusão de curso de graduação

apresentado ao Centro de Comunicação, Turismo e

Artes, da Universidade Federal da Paraíba, como

requisito parcial para a obtenção do título de

Bacharel(a) em Relações Públicas.

Orientador: Prof. Me. Gustavo David Araújo Freire

JOÃO PESSOA

2017

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Ficha catalográfica elaborada na Biblioteca Setorial do CCTA da Universidade Federal da Paraíba

G924p Guedes, Elane Thais Ferreira.

Programa de Relações Públicas para o Colégio Lourdinas / Elane Thais Ferreira Guedes, Julienne Klarissa Cavalcanti Teixeira, Wellington Faustino de Sousa Júnior. - João Pessoa, 2017.

92 f. : il. -

Orientador: Gustavo David Araújo Freire Monografia (Graduação) - UFPB/CCTA

1. Relações Públicas. 2. Instituição de Ensino -

Comunicação. I. Teixeira, Julienne Klarissa Cavalcanti. II. Sousa Júnior, Wellington Faustino de. III. Título.

UFPB/BS-CCTA CDU: 659.4(043.2)

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ELANE THAIS FERREIRA GUEDES

JULIENNE KLARISSA CAVALCANTI TEIXEIRA

WELLINGTON FAUSTINO DE SOUSA JÚNIOR

PROGRAMA DE RELAÇÕES PÚBLICAS PARA O COLÉGIO LOURDINAS

Trabalho de conclusão de curso de graduação apresentado ao Centro de Comunicação,

Turismo e Artes, da Universidade Federal da Paraíba, como requisito parcial para a obtenção

do título de Bacharel(a) em Relações Públicas.

RESULTADO: ____________________ NOTA: ______________

João Pessoa, _______ de ______________ de __________.

BANCA EXAMINADORA

__________________________________________

Prof. Me. Gustavo David Araujo Freire (orientador)

Universidade Federal da Paraíba

__________________________________________

Prof. Me. Andrea Karinne Albuquerque Maia (examinador)

Universidade Federal da Paraíba

__________________________________________

Prof. Dr. Me. Felipe de Sá Brasileiro (examinador)

Universidade Federal da Paraíba

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DEDICATÓRIA

Este trabalho é dedicado a todos aqueles que já passaram ou que ainda passarão por

esta fase. Vocês sabem ou saberão todo o significado que ela possui. Avante!

.

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AGRADECIMENTOS

Por Elane Thais Ferreira Guedes

Primeiramente quero agradecer a Deus e sua infinita bondade, por ter me dado

condições físicas, psicológicas e financeiras que me permitiram vivenciar toda essa graduação

de uma maneira tão ímpar. Sem Ele eu nada seria. Ele é bom, o tempo todo!

Agradeço ao meu pai, Pedro Guedes, por todas as noites mal dormidas pelo fato de

que eu precisava que me buscasse assim que eu chegasse a Sapé, voltando da aula em João

Pessoa. Ele é um ser excepcional, guerreiro e com uma força extraordinária. Gratidão a minha

mãe, Ednalva Guedes, por sempre me motivar, acreditar em mim e me dizer as verdades que

eu necessitei ouvir. Sou grata pelo leite quentinho antes de ir pra faculdade. Vocês dois

sempre me apoiaram e estiveram comigo nas horas em que mais precisei, e até mesmo nas

que eu não necessitava. À vocês, e à Eduardo Guedes (meu irmão), dedico esse momento,

simplesmente por serem quem são e por me permitirem ser quem eu quero ser. Minha família,

vocês são minha motivação.

Gratidão aos mestres, principalmente à Andréa Karinne, Fellipe Brasileiro e Gustavo

Freire, vocês são pessoas incríveis. Obrigada por terem respeitado o meu jeito e acreditado em

mim. As noites iluminadas pelo sorriso de Andréa jamais serão apagadas da minha memória.

Assim como as aulas de comunicação, ética e charme ministradas por Fellipe e Gustavo.

Vocês três tem o dom de ministrar, cada um com suas singularidades.

Não posso deixar de expressar minha gratidão à todos aqueles que acompanharam de

forma compreensiva toda essa fase da minha vida, incluindo os meus surtos. Vocês sempre

enxergavam meus motivos e encontravam maneiras de melhorar qualquer situação. Wirlla

Rayane, Rayanne Maria e Jonathas Lima, reconheço que não é fácil aguentar essa Thais

aperreada. Perdoem as ausências, os vácuos e a bipolaridade. Vocês me ajudaram em mais

essa, ainda que não vejam como.

Esse parágrafo é para Aline Crisnir, Julienne Cavalcanti, Nayara Maria e Wellington

Faustino (Bandaid), por terem sido, juntamente comigo, uma única ponte. Do início desse

trajeto até o fim dele. Ter a mão de vocês pra segurar foi essencial. Aprendi grandes lições

com cada um de vocês. Mas, ainda me pergunto “como pode pessoas tão diferentes terem se

dado tão bem?!”. Nossas histórias são as melhores!

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Agradeço também a André Pereira, Junior Ribeiro e Thuane França, nesses dois

últimos anos a UFPB não seria a mesma sem vocês. Obrigada por tudo que já fizeram comigo

e por mim!

Enfim, gratidão a todos que passaram por mim nesses últimos anos,

independentemente se ficaram ou se foram. Vocês contribuíram com a formação da Thais que

hoje eu sou!

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Por Julienne Klarissa Teixeira Cavalcanti

Foram tantos caminhos que cruzaram com o meu que eu não sei se conseguirei

agradecer a todos eles em poucas linhas.

Primeiramente preciso agradecer ao Universo, a Deus, ao Destino, ou seja lá o que

tenha me trazido até aqui. Sinto que há um plano maior que me cerca, protege e cuida.

Diversas vezes quando estava desacreditada, sentia uma força que me impulsiona a continuar,

então, não poderia deixar isso passar.

Agradeço a minha mãe, Lucilene Bezera, e meu pai, Everaldo Teixeira, que de uma

maneira estranha sempre demonstraram que me amam e que seriam capazes de fazer sempre

mais por mim e meus irmãos. Quero poder retribuir e fazer com que se orgulhem de mim, a

cada espaço que eu conquiste nesse mundo. Eles me amam, e eu amo eles. Apesar de tudo.

Agradeço aos meus amigos de infância Igor, Wildnner, Vitor, Tamiris, Tamara, por

estarem comigo durante todos esses anos, acompanhando meus passos e torcendo por cada

obstáculo vencido. Torço muito por vocês também. Vocês são o exemplo de que amizade é

respeito e troca. Amizade é reciprocidade.

Agradeço aos seres humanos incríveis que encontrei na última viagem que fiz.

Sempre foi um sonho participar do Rock in Rio e tudo não poderia ter sido melhor. Senti e

construí relações com pessoas as quais nunca havia visto na vida, cada uma de um Estado

diferente. Obrigada Gabriel, Mari Pestana, Kamilla, Celiane, Pedro, Juliana, Murilo, Anna,

Hugo, Thiago, Will, Eduardo, Vinícius, Thalles, Kethy, Thuana, Mari, por não me

sequestrarem e terem me acolhido tão bem. Todos foram sozinhos e, juntos formamos um

laço que eu não quero que seja desatado. Obrigada por me encherem de luz.

Agradeço aos meus colegas atuais de trabalho, todos, por me proporcionarem alegria

e companheirismo. Em especial, Wendell e Shirley, obrigada por cada palavra de apoio,

conforto e por se mostrarem tão preocupados com tudo o que ocorria a minha volta e

dispostos a ajudar da maneira que podiam. Vocês compreendiam sinais sem que eu os fizesse.

Agradeço ao Grupo 10 (Clodoaldo, Lynny, Agusto) e ao Bandaid (Nayara, Aline,

Thais, Well, Julienne). Nós construímos e nomeamos dois grupos totalmente opostos que

fizeram história na turma 2013.2. Mostramos que podemos ser diferentes, possuindo objetivos

e metodologias completamente opostas, sem haver brigas e confusões dentro de uma sala.

Entre nós, sempre prevaleceu o respeito, carinho e admiração.

Agradeço ao meu Bandaid. Sim, é só isso.

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Aos professores Fellipe Brasileiro e Andrea Karinne, agradeço por todo o

conhecimento que nos passaram, toda a paciência que tiveram conosco e cada abraço apertado

dado. Sentirei falta dos Saraulas e da voz de Fellipe ecoando na minha mente como se

tivéssemos feito algo errado. Na maioria das vezes era.

Ao Prof. Gustavo, agradeço por todo o apoio que nos foi dado desde o princípio. E

quando falo “princípio”, me refiro à época de nosso primeiro período. Quando a Aline só

falava dele. É um profissional que admiro de verdade e que possui um grande coração. Digo

isso porque posso senti-lo.

Por fim, agradeço a mim. Por escolher a minha verdade e persistir nela. Por não

desistir dos sonhos que perturbam minha mente, porque só essa mente sabe o quão é difícil

viver desacreditando de si mesma. Saber que concluí mais um objetivo, me enche de luz!

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Por Wellington Faustino de Sousa Junior

Em primeiro lugar, gostaria de agradecer ao nosso bom Deus, que me deu a

oportunidade de cursar o que eu sempre sonhei e iluminou todos os meus passos até aqui.

Essa conquista eu dedico especialmente as duas pessoas que eu mais amo e me orgulho nesse

mundo, que sempre acreditaram em mim e me deram forças nos momentos mais difíceis:

minha mãe, Ivanise de Lima e meu pai, Wellington Faustino.

A família também foi fundamental nessa jornada, minha irmã, Dulce Elizabeth, a

qual é um espelho a ser seguido, e minha Vovó, Terezinha Faustino, um exemplo de amor.

No meio acadêmico, todo o meu agradecimento vai para os professores que tive o

privilégio de ter até aqui, carrego os ensinamentos de cada um comigo e levarei para toda a

vida.

Ao Prof. Dr. Fellipe Brasileiro que é um modelo (risos) a ser seguido e um

profissional que, particularmente, eu admiro e tenho como referência.

Em especial ao Prof. Me Gustavo Freire, que me orientou com paciência e atenção,

acreditou no nosso trabalho e foi essencial para a realização do mesmo, gratidão me define.

A Rainha/Coordenadora Ma. Andrea Karinne que se dedica de forma ímpar para

melhoria do curso de Relações Públicas e tem os melhores conselhos!

Aos Engenheiros do Hawaii que contribuíram com a trilha sonora de cada trabalho.

E, por fim, ao meu Bandaid, um grupo de amigos que se juntaram desde o início do

curso e com certeza marcaram história na UFPB. Obrigado Nayara Fagundes, Julienne

Cavalcanti, Aline Crisnir e Thais Guedes, por tudo!

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EPÍGRAFE

“Não importa o que aconteça, continue a nadar.”

(WALTERS, Graham; Procurando Nemo. 2003.)

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RESUMO

A Instituição Cultural, Educativa e de Assistência Social Colégio Nossa Senhora de Lourdes,

mais conhecida como Colégio Lourdinas, é consolidada e possui expressividade no mercado

educacional da capital paraibana, portanto, é imprescindível o entendimento da comunicação

com seus públicos, inclusive, o interno. O presente Programa de Relações Públicas tem como

objetivo de estreitar o relacionamento entre a Instituição e seus públicos internos. Através da

coleta de dados foi elaborado o Briefing, no qual foi analisada toda a história da Instituição,

assim como seus pontos positivos e negativos. A partir disto, foi aplicada uma pesquisa de

opinião com os colaboradores, possibilitando a mensuração das informações coletadas para

compreender quais as falhas e realizar ações estratégicas para a melhoria da comunicação

interna. Foram executadas as seguintes ações: Caixa de sugestões, um canal para os

colaboradores sentirem-se à vontade para serem ouvidos; Manual de responsabilidade dos

setores, visando transmitir informações e/ou orientações aos colaboradores para o

desenvolvimento de uma determinada atividade; Reformulação do quadro de avisos, para

melhorar a disseminação das informações. Com os resultados obtidos, as irmãs Lourdinas

puderam conhecer melhor seus colaboradores, identificando a necessidade e o poder da

comunicação dentro do âmbito profissional, através de um trabalho realizado por profissionais

de Relações Públicas.

Palavras-chave: Relações Públicas. Comunicação. Instituição de ensino. Colaboradores.

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ABSTRACT

The Cultural, Educational and Social Assistance Institution Nossa Senhora de Lourdes

College, better known as the Lourdinas College, is consolidated and has an expressiveness in

the educational market of the capital of Paraíba, therefore, it is essential to understand the

communication with its public, including the internal. The purpose of this Public Relations

Program is to strengthen the relationship between the Institution and its internal publics.

Through the data collection, the Briefing was elaborated, in which the whole history of the

Institution was analyzed, as well as its positive and negative points. Based on this, an opinion

survey was carried out with the employees, enabling the measurement of the information

collected to understand the failures and to carry out strategic actions to improve internal

communication. The following actions were carried out: Suggestions box, a channel for

employees to feel free to be heard; Manual of responsibility of the sectors, aiming to transmit

information and / or guidelines to the collaborators for the development of a certain activity;

Reconstruction of the bulletin board to improve the dissemination of information. With the

results obtained, the Lourdinas sisters were able to get to know their collaborators better,

identifying the need and the power of communication within the professional scope, through a

work carried out by PR professionals.

Key words: Public relations. Communication. Educational Institution. Contributors.

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - As irmãs lourdinas. ................................................................................................. 21

Figura 2 - A escola para meninas. ........................................................................................... 21

Figura 3 - O primeiro prédio do colégio nossa senhora de lourdes. ........................................ 22

Figura 4 - Construção do atual prédio do colégio lourdinas. .................................................. 23

Figura 5 - Atual fachada do colégio nossa senhora de lourdes. .............................................. 24

Figura 6 - Sistema agenda online. ........................................................................................... 28

Figura 7 - Logomarca da instituição. ....................................................................................... 35

Figura 8 - Quadro de avisos da instituição. ............................................................................. 37

Figura 9 - Caixa de sugestões antes de personalizar. .............................................................. 72

Figura 10 - Caixa de sugestões após personalização.. ............................................................. 73

Figura 11 - Ficha de preenchimento da caixa de sugestões. .................................................... 73

Figura 12 - Caixa de sugestões e fichas.. ................................................................................ 74

Figura 13 - Colaboradores utilizando a ferramenta. ................................................................ 75

Figura 14 - Colaboradora utilizando a caixa de sugestões.. .................................................... 75

Figura 15 - Quadro antes de ser reformulado.. ........................................................................ 77

Figura 16 - Quadro reformulado.............................................................................................. 78

Figura 17 - Colaboradora diante do quadro de avisos. ............................................................ 78

Figura 18 - Página inicial do site.. ........................................................................................... 80

Figura 19 - Regimento interno disponibilizado no site. .......................................................... 80

Figura 20 - Exemplos dos manuais de responsabilidade dos setores ...................................... 81

Figura 21 - Colaboradora geruza. setor: biblioteca.. ............................................................... 82

Figura 22 - Colaboradores elnatã e heloisa. setor: laboratório de informática ........................ 82

Figura 23 - Colaborador valdemar. setor: portaria.. ................................................................ 83

Figura 24 - Colaboradora lucélia. setor: recepção.. ................................................................. 83

Figura 25 - Colaboradora wilyane. setor: audiovisual............................................................. 84

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LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1 - Faixa etária dos funcionários. ............................................................................... 43

Gráfico 2 - Sexo dos funcionários. .......................................................................................... 44

Gráfico 3 - Grau de instrução dos funcionários. ...................................................................... 44

Gráfico 4 - Tempo de permanência na instituição. .................................................................. 45

Gráfico 5 - Categoria em que os cargos dos funcionários se enquadram. ............................... 46

Gráfico 6 - Acesso a informação por parte dos funcionários. ................................................. 46

Gráfico 7 - Disposição ao diálogo, entre funcionários. ........................................................... 47

Gráfico 8 - Frequência dos feedbacks. .................................................................................... 48

Gráfico 9 - Avaliação dos instrumentos de comunicação interna. .......................................... 49

Gráfico 10 - Instrumentos que a instituição deveria adotar. .................................................... 50

Gráfico 11 - Sugestões para melhoria do relacionamento interno. .......................................... 50

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LISTA DE QUADROS

Quadro 1- Nvel de escolaridade mínimo exigido para contratação dos funcionários. ............ 25

Quadro 2 - Valores do ensino básico infantil ao ens. médio para 2017. ................................. 27

Quadro 3 - Escolinhas esportivas. ........................................................................................... 27

Quadro 4 - Público-alvo. ......................................................................................................... 31

Quadro 5 - Análise swot. ......................................................................................................... 38

Quadro 6 - Cronograma da pesquisa. ...................................................................................... 42

Quadro 7 - Orçamento da pesquisa. ........................................................................................ 42

Quadro 8 - Orçamento da ação 1. ............................................................................................ 60

Quadro 9 - Cronograma da ação 1. ......................................................................................... 61

Quadro 10 - Orçamento da ação 2. .......................................................................................... 62

Quadro 11 - Cronograma da ação 2. ....................................................................................... 63

Quadro 12 - Orçamento da ação 3. .......................................................................................... 65

Quadro 13 - Cronograma da ação 3. ....................................................................................... 65

Quadro 14 - Orçamento da ação 4. .......................................................................................... 67

Quadro 15 - Cronograma da ação 4. ....................................................................................... 67

Quadro 16: Orçamento da ação 5. ........................................................................................... 69

Quadro 17 - Cronograma da ação 5. ....................................................................................... 69

Quadro 18 - Orçamento da ação 6. .......................................................................................... 71

Quadro 19 - Cronograma da ação 6. ....................................................................................... 71

Quadro 20 - Cronograma da execução da ação 1. ................................................................... 76

Quadro 21 - Cronograma da execução da ação 2. ................................................................... 79

Quadro 22 - Cronograma da execução da ação 3. ................................................................... 84

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 18

2. PESQUISA INSTITUCIONAL ................................................................................... 20

2.1 DADOS CADASTRAIS DA ORGANIZAÇÃO ............................................................ 20

2.2 HISTÓRIA DA ORGANIZAÇÃO ................................................................................. 20

2.3 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ............................................................................ 24

2.3.1. Tipo de organização ...................................................................................................... 24

2.3.2. Corpo funcional ............................................................................................................. 25

2.3.3. Organograma ................................................................................................................ 26

2.3.4. Política de Comunicação e promoção Institucional ................................................... 26

2.3.5. Linha Serviços ............................................................................................................... 27

2.3.6. Nível de informatização ................................................................................................ 28

2.4 ECONOMIA ORGANIZACIONAL E SEU MERCADO DE ATUAÇÃO.................... 29

2.5 ANÁLISE DOS PÚBLICOS DA ORGANIZAÇÃO ..................................................... 29

2.6 ANÁLISE DA CULTURA ORGANIZACIONAL ........................................................ 32

2.7 ANÁLISE DO SISTEMA DE COMUNICAÇÃO .......................................................... 35

3. PESQUISA DE OPINIÃO ............................................................................................ 39

3.4 HIPÓTESES .................................................................................................................... 41

3.5 METODOLOGIA ........................................................................................................... 41

3.6 CRONOGRAMA ............................................................................................................ 42

3.7 ORÇAMENTO ............................................................................................................... 42

3.8 ANÁLISE DOS RESULTADOS .................................................................................... 42

4. DIAGNÓSTICO ............................................................................................................ 53

5. A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO: .............................................................. 54

6. PROGRAMA DE RELAÇÕES PÚBLICAS .............................................................. 59

6.1 MISSÃO DA COMUNICAÇÃO .................................................................................... 59

6.2 AÇÕES ............................................................................................................................ 59

6.2.1 Ação nº 1: Gestão participativa (Caixa de sugestões) ................................................ 59

6.2.2 Ação nº 2: Reformulação do quadro de avisos ........................................................... 61

6.2.3 Ação nº 3: Evento Aproximativo sobre “O poder da comunicação interna:

Utilizando a comunicação como aliada de maneira simples e prática no dia a dia.”. ...... 63

6.2.4 Ação nº 4: Manual de responsabilidade dos setores .................................................. 66

6.2.5 Ação nº 5: Bem Estar - Colaboradores ....................................................................... 67

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6.2.6 Ação nº 6: Descrição dos setores – Organograma ...................................................... 69

7. RELATÓRIO DAS AÇÕES EXECUTADAS ............................................................ 72

7.1 AÇÃO: GESTÃO PARTICIPATIVA - CAIXA DE SUGESTÕES ............................... 72

7.1.1 Execução ........................................................................................................................ 72

7.1.2 Avaliação ........................................................................................................................ 76

7.2 AÇÃO: REFORMULAÇÃO DO QUADRO DE AVISOS ............................................. 76

7.2.1 Execução ........................................................................................................................ 76

7.2.2 Avaliação ........................................................................................................................ 79

7.3 AÇÃO: MANUAL DE RESPONSABILIDADE DOS SETORES ................................. 79

7.3.1 Execução ........................................................................................................................ 79

7.3.2 Avaliação ........................................................................................................................ 84

8. CONSIDERAÇÕES FINAIS ....................................................................................... 86

REFERÊNCIAS .......................................................................................................................... 88

APÊNDICE A .............................................................................................................................. 89

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1. INTRODUÇÃO

A comunicação organizacional é essencial para que uma empresa alcance o sucesso,

independente do ramo e porte em que esteja inserida. Para que se tenha uma boa comunicação

é necessário que esta seja bem executada e planejada, havendo um bom fluxo de informações

com transparência, para que todos os colaboradores trabalhem como pessoas que realmente

conhecem o ambiente de trabalho e saibam quais seus objetivos.

Diante disto, o presente trabalho apresentado à Universidade Federal da Paraíba,

como requisito para a Conclusão do Curso de Relações Públicas, propõe a elaboração de um

Programa de Relações Públicas para a Instituição Cultural, Educativa e de Assistência Social

Colégio Nossa Senhora de Lourdes, vulgo Colégio Lourdinas.

A Instituição Cultural, Educativa e de Assistência Social Colégio Nossa Senhora de

Lourdes está inserida no ramo educacional da grande João Pessoa e, é considerada uma das

maiores instituições localizadas da capital, conta com 77 anos de existência.

Com o objetivo de estreitar o relacionamento entre a Instituição e seus públicos

internos, inicialmente, realizamos uma Pesquisa Institucional, na qual foram levantadas

informações sobre o Colégio através de visitas periódicas, nas quais houveram conversas

informais com a direção e representantes de setores, assim pudemos observar possíveis falhas

existentes na comunicação interna, as quais afetam o ambiente de trabalho dos colaboradores,

podendo futuramente, causar danos maiores.

Logo após, foi realizada uma pesquisa de opinião direcionada a todos os

colaboradores da Instituição, com o intuito de avaliar o nível de satisfação existente em cada

um, e em conjunto, para assim podermos apontar ações estratégicas para o desenvolvimento

de um melhor relacionamento entre eles e a direção. Colaboradores de todos os setores,

incluindo professores, participaram da pesquisa.

Em seguida, com base nos resultados obtidos na Pesquisa Institucional e de Opinião,

chegamos a um diagnóstico, onde pudemos explorar caminhos para a construção de soluções

estratégicas que visassem melhorar as falhas encontradas no ambiente comunicacional

interno, tais como: Ausência de um planejamento estratégico de comunicação direcionado aos

funcionários, que vise uma melhor aproximação entre os colaboradores e a Instituição; Baixa

frequência das reuniões; Ausência de um espaço disposto a receber sugestões e reclamações

dos colaboradores e Deficiência no relacionamento entre os funcionários, e entre os

funcionários e a Instituição.\

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Portanto, a última fase do trabalho consistiu na elaboração de um Programa de

Relações Públicas para a Instituição Cultural, Educativa e de Assistência Social Colégio

Nossa Senhora de Lourdes. Foram apresentadas 6 (seis) propostas de ações, sendo destas, 5

(cinco) aceitas e 3 (três) executadas. As duas que não foram executadas por questão de tempo,

devido ao prazo restante até a defesa deste trabalho não ser compatível com o cronograma

necessário para a execução, poderão ser implementadas pela instituição posteriormente e para

isso, estaremos à disposição. A missão do Programa foi trabalhar o relacionamento da

instituição com seus colaboradores, os quais são um público essencial, e mostrar a

necessidade de um profissional de Relações Públicas no mercado educacional, atuando

mediante estratégias comunicacionais que integre um melhor relacionamento entre

instituições de ensino e seus públicos.

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2. PESQUISA INSTITUCIONAL

2.1 DADOS CADASTRAIS DA ORGANIZAÇÃO

Razão Social: Instituição Cultural, Educativa e de Assistência Social Colégio Nossa Senhora

de Lourdes.

Nome Fantasia: Colégio Nossa Senhora de Lourdes.

Área de atuação: Educação.

Endereço: Avenida Epitácio Pessoa, 208 – Centro – João Pessoa – PB.

CEP: 58039-000.

CNPJ: 09.110.115/0001-03.

Horário de funcionamento: De segunda a sexta-feira, das 07:00 às 18:00 horas.

Telefone: (83) 2107-8200.

Email: [email protected]

Website: www.lourdinas.com.br

Facebook: https://www.facebook.com/lourdinas

Twitter: @lourdinas

Instagram: @lourdinasjp

Número de funcionários: 160 funcionários e 30 estagiários.

2.2 HISTÓRIA DA ORGANIZAÇÃO

A História da Instituição Cultural e de Assistência Social Colégio Nossa Senhora de

Lourdes, mais conhecida como Colégio Lourdinas, é iniciada a partir dos contatos entre Dom

Moisés e as Irmãs Lourdinas, os quais foram realizados através de Angelina Baltar, tia de

Irmã Angelita. Em 17 de novembro de 1939, respondendo ao convite de Dom Moisés Coelho,

as Irmãs Maria Inês e Maria Angelita vieram à Paraíba para os primeiros contatos com as

autoridades. Feitos esses contatos, teve início, entre as Irmãs de Nossa Senhora de Lourdes

(Figura 1) e autoridades Eclesiásticas e Civis paraibanas, o projeto de fundação da escola para

meninas (Figura 2).

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Figura 1: As irmãs lourdinas.

Fonte: arquivo da instituição, 2017.

Figura 2: A escola para meninas.

Fonte: arquivo da instituição, 2017.

O ano estabelecido para a fundação foi 1940. Na manhã de sábado do dia 02 de

março de 1940, no porto de Cabedelo, chegaram a bordo do navio Itaquera as Irmãs: Maria

Evangelina, Maria Inês, Maria José, Ana Maria, Maria das Neves e Maria da Paz para a

fundação do Colégio. O Padre Carlos Coelho relatou com propriedade este acontecimento no

seu discurso às concluintes do Ginásio de 1946:

Naquela manhã de março de 1940, a Madre Maria Evangelina e suas companheiras

Madre Inês e as Irmãs Ana Maria, Maria José, Maria das Neves e Maria da Paz

Chegavam à Paraíba com o ardor e confiança dos fundadores, trazendo uma

bandeira e uma esperança. Aquela meia dúzia de freiras vinha fundar em nossa

cidade um colégio. Na terra fecunda daquela residência improvisada da rua Mons.

Walfredo Leal, as Irmãs lançaram a semente. E o trabalho começou. Ainda estou a

ver em minha memória a salinha estreita onde, num altar portátil, rezei a primeira

missa para aquele grupinho de Lourdinas, que naquele momento de certo não tinha a

consciência do histórico papel que vinham desempenhar na vida da Paraíba.

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Ao chegarem à cidade de João Pessoa, as Irmãs foram acolhidas pelas famílias de

Angelina Baltar e Noêmia Ribeiro. Essas, com muito carinho, fizeram com que as religiosas

sentissem o calor e o acolhimento do povo paraibano.

As atividades educativas tiveram início no dia 04 de março (segunda-feira), na Rua

Monsenhor Walfredo Leal, nº 476. Haviam 45 alunas, sendo 12 no jardim da infância, 13 no

1º ano primário, 10 no 2º e 3º ano primário e 9 no 5º ano (Figura 3). Todavia, este número

cresceu durante o decorrer do ano, já no fim do 1º semestre contava-se 80 alunas.

Figura 3: O primeiro prédio do Colégio Nossa Senhora de Lourdes.

Fonte: arquivo da instituição, 2017.

Ainda durante o ano de 1940, iniciava-se a construção do novo prédio (Figura 4)

num terreno doado pelo Governador Argemiro de Figueiredo, situado a Av. Epitácio Pessoa

nº. 208. Um local mais amplo e melhor estruturado para atender as necessidades das famílias

paraibanas que já demonstravam total confiança na educação de qualidade das Lourdinas.

Um artigo do Jornal UNIÃO do dia 26 de agosto de 1941 relata a inauguração do

novo prédio do Colégio Nossa Senhora de Lourdes:

Realizou-se, domingo (24 de agosto), às 16 horas, a inauguração do novo edifício do

Colégio de N. Srª. de Lourdes, que se acha instalado nesta capital, há mais de um

ano, sob a direção das religiosas Lourdinas. À cerimônia compareceu o Sr.

Ascendino Leite, representante do Interventor Federal interino, prof. Joaquim

Santiago, diretor do Departamento de Educação, membros do clero, famílias e

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alunas daquele estabelecimento de ensino. Logo após a benção, oficiada pelo Pe.

Carlos Coelho, em companhia das diretoras daquele Colégio, foi percorrida pelos

presentes, as diversas dependências do novo prédio que dispõe de amplas

acomodações.

Figura 4: Construção do atual prédio do Colégio Lourdinas.

Fonte: arquivo da instituição, 2017.

O colégio funcionava em dois turnos e em regime de externato. Em 23 de dezembro

de 1943, sob a direção da Irmã Ana Maria, o Ginásio obteve inspeção preliminar para

funcionar como Ginásio. Em 31 de dezembro 1946, com o decreto nº. 22396 do Esmo Sr.

Presidente da República (Eurico Gaspar Dutra Clemente Mariani Bittencourt) foi concedido o

reconhecimento ao curso ginasial. Neste sétimo ano da fundação, já bem fecunda em obras, a

primeira turma concluiu o Curso Ginasial. O colégio contava, neste período, com um

quantitativo de 462 alunas.

Com seu caráter dinâmico e empreendedor, Ir. Maria das Neves deu continuidade a

ampliação do Ginásio, em 1947, pois as classes já eram insuficientes para o conforto do

número cada vez mais crescente de alunas. A Irmã Maria das Neves solicitou ao Diretor do

Departamento Nacional de Ensino (Heraldo Lisboa da Cunha) uma nova inspeção para obter

o funcionamento como Colégio (cursos clássico e científico). Devido à responsabilidade e

cumprimento de todos os itens solicitados, o Ministério da Educação e Saúde com a portaria

nº 110 de 24 de fevereiro de 1950 concedeu a autorização para o curso colegial. A partir desta

data o Ginásio passou a se chamar Colégio Nossa Senhora de Lourdes. Podemos perceber

neste breve histórico que o Colégio sempre esteve preocupado em oferecer uma educação de

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qualidade, num espaço confortável, priorizando os valores éticos, cristãos, morais e da boa

educação.

Figura 5: Atual fachada do Colégio Nossa Senhora de Lourdes.

Fonte: arquivo da instituição, 2017.

2.3 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

2.3.1. Tipo de organização

A Instituição Cultural, Educativa e de Assistência Social Colégio Nossa Senhora de

Lourdes, é uma Instituição de direito privado, atuante na área da educação, onde se considera

possuir uma proposta pedagógica sempre atual e inovadora. De acordo com a classificação do

Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - SEBRAE, ela é uma empresa de

grande porte, levando em consideração seu rendimento anual e número de funcionários que

tem como responsabilidade social fornecer o acesso à rede de ensino privado para crianças e

adolescentes de baixa renda, que procuram a instituição, e preencham os critérios

estabelecidos para concessão de assistência educacional em forma de Bolsas de Estudos, as

quais são direcionadas especialmente aos filhos dos colaboradores, com uma porcentagem

que varia de acordo com a realidade de cada um.

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2.3.2. Corpo funcional

Os funcionários do Colégio são beneficiados com gratuidade (bolsa total) para um

filho, e 50% de desconto (meia bolsa de estudos) para demais filhos. Os aumentos salariais

são estabelecidos de acordo com os cargos e categorias. A Instituição não possui uma política

quanto ao recrutamento de novos colaboradores, que segundo o setor de recursos humanos, se

dá através de indicações dos colaboradores e de currículos que são deixados na própria

instituição.

O Colégio possui uma política de carreira e remuneração para seus funcionários,

sendo praticada conforme as necessidades do Colégio e um melhor desempenho de um

colaborador em relação aos demais.

2.3.2.1. Grau de formação dos funcionários

O colégio não disponibiliza de um plano de ação e carreira, mas o setor de Psicologia

da escola fica responsável para fazer as entrevistas e analisar cada novo candidato. Já para as

vagas de professores, as coordenações e o setor de Psicopedagogia se juntam com a Psicóloga

e assim analisam o currículo e fazem uma entrevista, logo após o candidato é encaminhado

para ter uma conversa com a Irmã Diretora, Elivânia Alves.

Quadro 1- Nível de escolaridade mínimo exigido para contratação dos funcionários.

CARGO/FUNÇÃO ENS. FUND. ENS. MÉDIO ENS. SUPERIOR

Professor Educação Infantil X

Professor fundamental I X

Professor fundamental II X

Professor nível médio X

Aux. de Classe X

Assessor de Comunicação X

Secretários X

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Porteiros X

Aux. de Serviços Gerais X

Fonte: Desenvolvimento próprio, 2017.

O quadro acima (Quadro 1) apresenta o grau de formação que a instituição exige

para o preenchimento de cada cargo dentro da organização, baseada em dados fornecidos pelo

setor de Recursos Humanos. Ele demonstra que, para o cargo de professor,

independentemente da série, é exigido o nível superior como grau de instrução do candidato.

Já para os auxiliares de classe, auxiliares de serviços gerais e porteiros não é exigido um grau

de formação. Isso mostra que o esquema para captação de funcionários disposto pela

Instituição é equilibrado, tendo oportunidades para pessoas com diferentes níveis de instrução

educacional.

2.3.2.2. Horário dos funcionários

Os horários dos educadores variam dependendo da série e do professor. Alguns

ensinam no período da manhã em uma determinada série e, no turno da tarde, em outra série,

enquanto outros professores ensinam apenas em um dos turnos. Já os demais funcionários da

instituição trabalham 8 horas por dia, podendo ser cumprido entre às 06:30h e às 18:30h. Ou

seja, não há horário fixo, e sim a carga horária fixa semanal que deve ser cumprida.

2.3.3. Organograma

A Instituição não possui um organograma estruturado.

2.3.4. Política de Comunicação e promoção Institucional

A instituição não possui um Departamento ou Coordenação de Comunicação

estruturada, os funcionários das coordenações levam suas ideias, sugestões, ou necessidades

relacionadas à promoção institucional ou divulgação até a Secretaria do Colégio, onde esta

fica responsável por contatar uma agência de publicidade para produzir e promover

determinado material.

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Quanto às redes sociais da Instituição (Facebook, Instagram e Site), está sendo

estruturado um Departamento de Marketing, o qual será responsável pela administração dos

perfis da Instituição no ambiente virtual.

2.3.5. Linha Serviços

Os valores do ensino básico infantil ao ensino médio da instituição no corrente ano

(Quadro 2) variam de R$ 645,50 à R$ 12.906,00. E os valores das modalidades esportivas

(Quadro 3) custam R$ 300,00, por semestre.

Quadro 2 - Valores do ensino básico infantil ao ens. médio para 2017.

Série Mensalidade Valor Anual

Maternal R$ 645,50 R$ 7.746,00

Educação Infantil I, II e III R$ 645,50 R$ 7.746,00

Ensino Fundamental I: 1º ao 5º Ano R$ 815,00 R$ 9.780,00

Ensino Fundamental II: 6º ao 9º Ano R$ 895,00 R$ 10.740,00

Ensino Médio: 1ª e 2ª série R$ 1.010,50 R$ 12.126,00

Ensino Médio: 3ª série R$ 1.075,50 R$ 12.906,00

Fonte: Desenvolvimento próprio, 2017.

Quadro 3 - Escolinhas esportivas.

Modalidade Valor Duração

Voleibol R$ 300,00 6 Meses

Dança R$ 300,00 6 Meses

Handebol R$ 300,00 6 Meses

Natação R$ 300,00 6 Meses

Basquete R$ 300,00 6 Meses

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Futsal R$ 300,00 6 Meses

Judô R$ 300,00 6 Meses

Fonte: Desenvolvimento próprio, 2017.

2.3.6. Nível de informatização

Diante da necessidade de otimização dos serviços prestados pela Instituição, um

gerenciamento estratégico torna-se essencial no ambiente institucional, utilizando-se dos

benefícios, resultados e avanços que as tecnologias podem proporcionar ao desempenho

organizacional, visando o melhor aproveitamento dos recursos e tempo.

O nível de informatização da Instituição Cultural, Educativa e de Assistência Social

Colégio Nossa Senhora de Lourdes utiliza-se de um Software chamado “Activesoft” que

ajuda na gestão do Colégio, integrando os alunos, professores e turmas. Quanto à

comunicação com os pais dos alunos, existe um sistema chamado “Agenda Online” (Figura

6), no qual os professores registram as aulas, conteúdos e atividades diariamente, para que os

pais possam acessá-los em casa, possibilitando assim um contato direto entre o professor e o

responsável pelo aluno.

Figura 6: Sistema Agenda Online.

Fonte: arquivo da instituição, 2017.

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2.4 ECONOMIA ORGANIZACIONAL E SEU MERCADO DE ATUAÇÃO

2.4.1 Situação Econômica

A situação econômica da Instituição Cultural, Educativa e de Assistência Social

Colégio Nossa Senhora de Lourdes é considerada boa e estável, mantendo-se firme no

mercado. O seu número de funcionários, alunos, estrutura e serviços mostra que o rendimento

financeiro do Colégio é bem aproveitado e reinvestido.

2.4.2 Descrição do setor em que opera

O Colégio está inserido no ramo educacional privado, tendo em vista que este passou

por grandes mudanças na economia da sociedade, a mesma aumentou sua busca pelo ensino

privado, devido ao nível de qualidade e organização.

2.4.3 Concorrentes

Atualmente, o número de concorrentes em potencial diante da Instituição Cultural,

Educativa e de Assistência Social Colégio Nossa Senhora de Lourdes é considerável, sendo o

colégio Marista e Dorotéias como as principais, por possuírem um nível de ensino, preços e

propostas religiosas semelhantes, o que as colocam no mesmo ranking de melhores

Instituições da Capital paraibana.

Outros colégios que podemos apontar como concorrente são as unidades da rede

Motiva, apesar de não serem católicos, atraem muitos jovens do ensino médio, pelo fato de ter

o maior índice de aprovação no ENEM – Exame Nacional do Ensino Médio, na cidade de

João Pessoa – PB.

2.5 ANÁLISE DOS PÚBLICOS DA ORGANIZAÇÃO

Os públicos são a essência das organizações. Uma empresa sem públicos não existe,

por isso um bom relacionamento com estes é de suma importância para que a organização

consiga manter-se forte, competitiva e conquiste suas metas. Considerando o fato de que para

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as Relações Públicas, os públicos são a razão de ser de qualquer relação, uma vez que

estabelecem os diversos modos de interação entre uma organização e seu público de interesse,

tomamos como referência o artigo “Conceituação lógica de públicos em relações públicas” do

Prof. Dr. Fábio França (2012) para realizarmos o mapeamento a seguir:

2.5.1 Alunos

Crianças e adolescentes que ficam no colégio das 7:10h às 11:30h da manhã, ou das

13:10h às 17:00h.

2.5.2 Pais de alunos:

Os responsáveis pelos alunos, que participam de maneira ativa e diretamente da

educação dos mesmos.

2.5.3 Funcionários:

O Colégio tem 97 professores, 64 funcionários e 30 estagiários, todos com níveis de

instrução de acordo com a necessidade de seus respectivos cargos. Trabalhando em regime de

expediente escolar nos turnos da manhã e da tarde, ou em apenas um dos turnos.

2.5.4 Comunidade Católica:

Sociedade da religião católica, que busca seguir os valores propostos por esta

religião, considerando os mesmos dentro do âmbito educacional.

2.5.5 Governo do Estado:

Ligado ao ministério da educação, responsável por órgãos fiscalizadores ligados ao

ensino e as normas de educação.

2.5.6 Imprensa:

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A instituição possui um razoável relacionamento com a imprensa e a publicidade

local, pois está inserida no ambiente comunicacional estadual de um modo geral. Assim, esta

atua como colaboradora na construção e manutenção da imagem da organização diante de

seus atuais públicos e de seus públicos de interesse.

2.5.7 Fornecedores:

O relacionamento existente entre a Instituição e seus fornecedores é constante,

podendo ser exercitado semestralmente, mensalmente ou anualmente. Sendo produtos ou

serviços necessários ao funcionamento da mesma, como por exemplo, material didático de

ensino.

Abaixo, segue o quadro com o mapeamento dos públicos da Instituição:

Quadro 4 - Público-alvo.

PÚBLICO RELACIONAMENTO OBJETIVO DA

INSTITUIÇÃO

NÍVEL DE

DEPENDÊNCIA

RESULTADO

ESPERADO

PELO

COLÉGIO

EXPECTATIVA

DOS PÚBLICOS

Estudantes

Educacional

Disseminar

conhecimento;

ser requisitada;

prestar serviço

de qualidade

Essencial

Participação

ativa nas

atividades

escolares;

satisfação;

dedicação

Ensino de

qualidade;

assistência

estudantil;

respeito

Pais dos

educandos

Educacional

Confiança;

credibilidade e

fidelização

Essencial

Confiança;

participação

ativa e direta na

educação dos

filhos;

satisfação;

respeito

Ensino de

qualidade; valor

da mensalidade

razoável

Colaboradores

Legal

Negócios

Social

Produtividade;

execução

correta das

atividades;

dedicação;

suprir

necessidades

imediatas; ter

colaboradores

Essencial

Lealdade;

dedicação;

comprometimen

to com as

atividades

designadas

Reconhecimento,

salários justos;

pagamento em

dia; não

discriminação

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bem treinados.

Comunidade

Católica

Permanente

Apoio, ter como

base em suas

decisões

Essencial

Confiança,

respeito

Prosseguir com os

valores propostos

pela religião,

considerando os

mesmo dentro do

âmbito

educacional.

Governo do

Estado

Político

Obtenção de

apoio;

investimentos

Essencial

Respeitos aos

acordos; ética

Ética;

responsabilidade;

prestação de

contas;

Imprensa

Social

Político

Baixa frequência

Divulgação da

escola; apoio na

imagem

institucional

Não essencial

Colaboração na

construção e

manutenção da

imagem;

credibilidade;

ética

Aprovação,

Apoio;

acessibilidade a

informações

Fornecedores

Negócios

Legal

Acordos

favoráveis;

qualidade nos

produtos

Essencial

Confiança;

parceria;

comprometimen

to

Pagamento

equivalente aos

produtos

fornecidos;

credibilidade;

reconhecimento

Fonte: Desenvolvimento próprio, 2017.

2.6 ANÁLISE DA CULTURA ORGANIZACIONAL

Quando a cultura de uma organização é definida, a mesma possui postura e

discernimento quanto às suas atitudes e tomadas de decisão em relação ao ambiente interno e

externo. Portanto, podemos afirmar que a Cultura Organizacional é a identidade de uma

Instituição, uma peça fundamental para o bom funcionamento e desenvolvimento de todo

processo organizacional:

A cultura organizacional é responsável por reunir os hábitos, comportamentos,

crenças, valores éticos e morais e as políticas internas e externas de uma empresa.

Uma boa cultura pode motivar os funcionários e ajudá-los a crescer junto com o

empreendimento, assim como uma cultura “desorganizacional” pode empurrar a

empresa e os funcionários para problemas de produtividade e no ambiente de

trabalho. (ENDEAVOR, 2014, online)

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Dentro dos princípios cristãos e do desenvolvimento de crianças e jovens, visando

prosperar a cidadania nelas, a cultura organizacional do colégio está presente na prática, a

qual é organizada pela direção juntamente com o conselho educativo da província, as quais,

juntas, estabelecem as diretrizes educacionais e administrativas, as quais são seguidas pela

supervisão administrativa, coordenação de ensino e funcionários de apoio, onde sempre tem

uma Irmã Lourdinas como coordenadora ou chefe de serviço.

Atualmente o crescimento da cultura está chegando ao cenário infantil e da família, e

com o objetivo de ajudar no processo educacional, a cultura as envolve de forma dinâmica e

criativa, fazendo uma ligação entres todos os ligados ao Colégio, visando a melhoria da

educação.

Mesmo com a inovação, ao passar dos anos o colégio não perdeu o ponto de origem

como colégio católico e de espiritualidade, o que faz o diferencial na vida dos alunos. A

orientação religiosa e o crescimento baseado nos valores bíblicos estão presentes no dia a dia

das crianças, até o fundamental II, e antes de ir para as salas de aulas eles têm um momento de

oração. Já o ensino médio faz retiros e encontros religiosos, a escola conta com uma capela

onde todas as quintas feiras cada turma realiza sua missa, a qual é preparada e organizada

pelos alunos juntamente com a equipe de irmãs.

2.6.1 Código de ética e princípios operacionais

Na sociedade atual, valores como respeito, afetividade, solidariedade, generosidade,

ética, diálogo, perdão e dignidade da pessoa humana vêm se deteriorando, necessitando da

escola uma maior integração com a sociedade e com as famílias. Vale ressaltar que tais ações

só se tornam efetivas mediante o engajamento do grupo de profissionais que se dedicam no

cumprimento da missão do Colégio Nossa Senhora de Lourdes e famílias parceiras.

2.6.2 Missão

Colaborar com o desenvolvimento integral da pessoa humana, fundamentado nos

princípios e valores cristãos, e no compromisso com a transformação social.

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2.6.3 Visão

Ser uma Instituição Educativa de referência, que contribua efetivamente para a

formação de cidadãos com sólidos valores cristãos e éticos, sempre acompanhando as

transformações sociais, educacionais e tecnológicas, primando pela evangelização e tendo

como fim a formação integral do educando consciente dos seus direitos e deveres.

2.6.4 Objetivos e Valores

● Unidade;

● Ética;

● Solidariedade;

● Espiritualidade;

● Competência;

● Inovação.

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2.7 ANÁLISE DO SISTEMA DE COMUNICAÇÃO

Iniciamos a análise do sistema de comunicação do Colégio Lourdinas descrevendo o

Logotipo (Figura 7) da instituição:

Figura 7: Logotipo da instituição.

Fonte: Arquivo da instituição, 2017.

A Cristo por Maria é o tema que o Colégio Lourdinas sempre adotou, junto com um

brasão, com as iniciais de Nossa Senhora e centralizado o ‘’L’’ de Lourdes. Não há registros

sobre quem criou o logotipo.

2.7.1 Comunicação interna

A comunicação interna adotada pelo colégio é através dos emails, ligações entre

setores pelo ramal e o Skype, os quais visam facilitar a transmissão das mensagens que

acontecem dentro do colégio. São duas as formas de circulação da informação, vertical, que

parte da direção para os funcionários e, horizontal, onde são repassadas por funcionários do

mesmo de um mesmo setor.

2.7.1.1 Reunião com pais e responsáveis

As coordenações ficam responsáveis por fazer as reuniões que acontecem no final do

semestre e sempre no início do ano. O colégio disponibiliza um Plantão Pedagógico que

acontece no final de cada bimestre com intuito de promover momentos de que os pais ou

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responsáveis tem a oportunidade de conhecer melhor o desenvolvimento da criança, tirar suas

dúvidas criando um debate de crescimento, além de tratar todos os assuntos envolvendo o

ensino.

2.7.1.2 Reunião pedagógica

A reunião Pedagógica fica a critério das coordenações. A educação Infantil, o

Fundamental I, e o Fundamental II têm encontros semanais para debater os assuntos que

foram vivenciados na semana, enquanto o ensino médio tem o encontro bimestral, que é

dividido por área de ensino.

O colégio oferece treinamentos para que seus professores se capacitem cada vez

mais.

2.7.1.3 Eventos

No início do ano letivo a diretoria junto com as coordenações faz um planejamento

com todas as datas consideradas mais importantes, cada coordenação fica responsável por

organizar e entrar em contato com outros setores cujas necessidades vão aparecendo.

2.7.1.4 Manual

O manual do aluno foi elaborado para orientar os pais/responsáveis sobre a vida

escolar do filho, facilitando e estreitando o relacionamento escola-família, essencial para o

sucesso da aprendizagem. Nele, constam informações importantes, como o Código de

Normas, Conduta e Procedimento da escola, Horários e diversas outras informações.

2.7.1.5 Atendimento telefônico

O Colégio conta com uma Recepcionista no turno da manhã e ou tarde, elas ficam

responsáveis por fazer esse atendimento, tirar dúvidas, fazer ligações e encaminhar as

chamadas quando necessário.

2.7.1.6 Quadro de avisos

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Em todas as salas, de professores e coordenações, existe um quadro de avisos (Figura

8), com todas as informações do colégio, referentes às suas coordenações, informativos sobre

os eventos, campanhas pedagógicas, aniversariantes e lembretes.

Figura 8: Quadro de avisos da instituição.

Fonte: Arquivo da instituição, 2017.

2.7.1.7 Boletim Informativo

A instituição dispõe de um Boletim Informativo semestral, o qual contém

informações sobre os serviços oferecidos, entre eles os esportes, apresentando os valores,

formas de pagamento, horários, e turmas disponíveis. O mesmo é atualizado semestralmente,

para informar aos interessados nas atividades extras que o Colégio oferece.

2.7.1.8 Comunicação: Mídia social digital

Tudo o que for postado nas redes sociais da instituição deve ser reportado, antes, a

Irmã diretora. O profissional da área fica responsável pelo planejamento da mídia,

gerenciamento das campanhas, pesquisa, análise do público-alvo e monitoramento dos

resultados com a supervisão da Direção. Atualmente o Colégio conta apenas com um perfil no

Facebook, Instagram e um site. Ele possui uma conta no Twitter, porém não é atualizada.

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2.8 ANÁLISE DO CENÁRIO ORGANIZACIONAL.

A situação do cenário do colégio pode ser estudada por meio de Análise SWOT,

necessária para um conhecimento mais profundo da Instituição. Com isso, a própria

organização poderá enxergar de maneira mais clara as suas ameaças e possíveis

oportunidades, como também, os seus pontos fortes e fracos.

Quadro 5 - Análise swot.

Pontos fortes: Pontos fracos:

● Nome conhecido e respeitado

● Profissionais qualificados

● A escola é bem localizada

● Investimentos na infraestrutura

● Ausência de um plano de

cargo/carreira

● Ausência de investimento em

comunicação.

Ameaças: Oportunidades:

● Forte mídia da concorrência

● Preços mais acessíveis dos

concorrentes.

Fortalecimento dos movimentos

religiosos na Capital.

Fonte: Desenvolvimento próprio, 2017.

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3. PESQUISA DE OPINIÃO

Esta pesquisa alinhou o Programa de Relações Públicas, sendo construído e

direcionado à Instituição Cultural, Educativa e de Assistência Social Colégio Nossa Senhora

de Lourdes, a qual está presente no mercado educacional de João Pessoa há sete décadas, em

uma unidade situada no centro da cidade, consolidando-se cada vez mais mediante seu ensino

de qualidade.

Com a construção do briefing, mediante a coleta de todas as informações necessárias

ao conhecimento da Instituição, iniciamos uma investigação para identificar problemas, falhas

e lacunas existentes na comunicação interna, fazendo um raio-x da situação e a partir dos

dados obtidos junto à Pesquisa Institucional elaboramos um Programa de Relações Públicas,

tendo em vista a importância da realização desse tipo de pesquisa dentro das instituições, pois

a comunicação interna vai refletir numa melhor comunicação externa, interativa com a

sociedade, com a opinião pública e os públicos.

Para prosseguirmos com o Programa de Relações Públicas, por meio desta pesquisa,

traremos à tona as supostas falhas e lacunas na comunicação interna do Colégio mediante a

análise do briefing, e assim pensamos e planejamos ações que possam reduzir esses ruídos

comunicacionais no ambiente interno da Instituição.

3.2 JUSTIFICATIVA

A Instituição Cultural, Educativa e de Assistência Social Colégio Nossa Senhora de

Lourdes está inserida no ramo educacional da grande João Pessoa e hoje, considerada uma das

maiores instituições localizadas da capital, conta com 76 anos de existência. Apesar da forte

imagem que seu nome carrega e representa, podemos observar possíveis falhas existentes na

comunicação interna da Instituição, as quais afetam o ambiente interno, podendo futuramente,

causar danos ao público externo.

Para que a instituição siga em constante crescimento, criar estratégias e promover

ações para a aproximação da organização com seu público interno se faz necessário. A

comunicação organizacional é essencial para que uma empresa alcance o sucesso,

independente do ramo e porte, e, por meio de uma comunicação bem executada e planejada,

com ações bem definidas e estratégicas, é possível aumentar e melhorar a visibilidade da

empresa junto aos seus públicos de interesse.

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40

Diante disso, vimos a necessidade de esclarecer quais as falhas existentes na

comunicação interna da Instituição, os fatores que influenciam para o atual estado do

relacionamento entre os colaboradores e por fim, avaliar o clima organizacional e apontar

ações estratégicas para o desenvolvimento de um melhor relacionamento e uma melhor

estrutura comunicacional, a qual é primordial e carece de bastante atenção.

3.3 PROBLEMATIZAÇÃO

O briefing ressaltou dados e informações da Instituição Cultural, Educativa e de

Assistência Social Colégio Nossa Senhora de Lourdes que mostram alguns ruídos

comunicacionais que acarretam dificuldades no planejamento de estratégias comunicacionais

no ambiente interno, no qual, vale constar, não existe um setor de Comunicação, sendo o

mesmo de suma importância principalmente diante do porte e posicionamento da organização

no mercado. Isso gera a ausência de estratégias comunicacionais que, neste caso, integre os

públicos internos da Instituição, pois estes necessitam de incentivos e diretrizes que os

motivem e orientem dentro do ambiente de trabalho.

Diante da análise prévia dos dados coletados no briefing, levantamos o seguinte

questionamento: quais ações estratégicas podem ser elaboradas com o intuito de buscar

identificar e reduzir os supostos problemas, falhas e lacunas existentes na comunicação

interna da Instituição Cultural e de Assistência Social Colégio Nossa Senhora de Lourdes?

3.4 OBJETIVOS

3.4.1 Objetivo Geral

Avaliar a comunicação interna e apontar ações estratégicas para o desenvolvimento de

um melhor relacionamento entre o público interno da Instituição Cultural e de Assistência

Social Colégio Nossa Senhora de Lourdes.

3.4.2 Objetivos Específicos

a) Verificar o nível de satisfação e motivação dos colaboradores da Instituição

Cultural, Educativa e de Assistência Social Colégio Nossa Senhora de Lourdes;

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41

b) Avaliar o relacionamento entre a direção e os colaboradores, propondo possíveis

soluções para os problemas existentes;

c) Identificar falhas na comunicação organizacional.

3.4 HIPÓTESES

a) A comunicação interna é falha;

b) Os colaboradores não se relacionam devidamente;

c) Deficiência na rotina de reuniões voltadas para os colaboradores.

3.5 METODOLOGIA

Segundo Minayo (1993, p. 23), a pesquisa é considerada uma “atividade básica das

ciências na sua indagação e descoberta da realidade”, a qual, neste caso foi do tipo aplicada,

de natureza quantitativa em nível exploratório e descritivo, tendo os dados colhidos por meio

de questionários que foram aplicados entre os colaboradores da instituição, sendo estes os

diretores, coordenadores e funcionários, buscando colher e avaliar as informações de cada um

de forma precisa e concisa.

O universo dessa pesquisa é formado pelo corpo de funcionários e estudantes

matriculados na instituição, a fim de fazermos uma amostragem probabilística considerável

diante de pessoas aptas a contribuírem com a obtenção dos resultados do mesmo.

O questionário foi formulado de acordo com a necessidade das respostas que tínhamos

o objetivo de obter e na sequência foi feito o teste do mesmo. Foram impressos 131

questionários, sendo aplicados de maneira individual, por setor, a fim de tornar prática e

precisa a coleta dessas respostas, permitindo que o colaborador tenha uma maior liberdade

para responder às questões relacionadas ao ambiente de trabalho/estudo. Destes questionários,

91 foram respondidos, dos 40 restantes 10 foram recusados e os demais permaneceram em

branco por causa dos desencontros com outros colaboradores.

Posteriormente foi realizada a tabulação através do tratamento dos dados obtidos,

logo após fizemos uma análise da mesma a partir da construção de gráficos contendo o

resultado em porcentagem e legendas que evidenciaram a opinião do público interno sobre a

comunicação interna da organização.

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42

3.6 CRONOGRAMA

Quadro 6 - Cronograma da pesquisa.

ETAPAS

2017

AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO

Elaboração do Projeto de Pesquisa X

Execução da pesquisa X

Elaboração do Diagnóstico X

Fonte: Desenvolvimento próprio, 2017.

3.7 ORÇAMENTO

Quadro 7 - Orçamento da pesquisa.

ITENS DA PESQUISA Quant. Valor Unit. (R$) Total

Transporte 6 3,20 19,20

Papel Chamequinho 1 5,50 5,50

Xerox 100 0,15 15,00

TOTAL DAS DESPESAS R$39,70

Fonte: Desenvolvimento próprio, 2017.

3.8 ANÁLISE DOS RESULTADOS

A seguir, apresentamos os resultados obtidos através da pesquisa de opinião aplicada

com os funcionários da Instituição Cultural Educativa e de Assistência Culturais Colégio

Nossa Senhora de Lourdes. Num universo de 131 funcionários, a amostra corresponde a 91

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respondentes. Destes 131 funcionários, 8 administrativos e 2 docentes se negaram a responder

a pesquisa, os demais funcionários não foram encontrados nos dias que a pesquisa foi

realizada. Cada um respondeu questões sobre sua idade, sexo, nível de instrução, tempo de

trabalho, como avalia os instrumentos de comunicação interna existentes na Instituição, quais

os instrumentos que gostariam que fossem implantados, e avaliação da comunicação entre a

Instituição e seus funcionários.

Gráfico 1 - Faixa etária dos funcionários.

Fonte: Desenvolvimento próprio, 2017.

No Gráfico 1 notamos que a faixa etária predominante entre os funcionários que

participaram da pesquisa é de 31 a 40 anos, representando 31%, seguida pelos de 20 a 31

anos, que somaram 24% dos funcionários participantes. Logo após, em terceiro lugar, ficou a

faixa etária de 41 a 50 anos com 23%, seguido pela faixa etária acima dos 50 anos,

representada por 13% dos funcionários. Em último lugar ficou a faixa até 19 anos, que indica

9%.

9%

24%

31%

23%

13%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

Até 19 anos 20 - 30 anos 31 - 40 anos 41 - 50 anos Mais de 50

anos

Idade dos funcionários

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44

Gráfico 2 - Sexo dos funcionários.

Fonte: Desenvolvimento próprio, 2017.

O Gráfico 2 mostra que o sexo que prevalece entre os funcionários participante é

feminino, com 80%, seguido pelo masculino, com 20%.

Gráfico 3 - Grau de instrução dos funcionários.

Fonte: Desenvolvimento próprio, 2017.

O Gráfico 3 refere-se ao grau de instrução dos funcionários. A grande maioria é pós-

graduada, sendo ela 36%, ficando a frente dos 20% que possuem Ensino Superior completo.

20%

80%

Sexo dos funcionários

Masculino

Feminino

6% 0

7%

16%

15%

20%

36%

Escolaridade dos funcionários

Fundamental incompleto

Fundamental completo

Ensino médio

incompleto

Ensino médio completo

Ensino superior

incompleto

Ensino superior

completo

Pós-Graduação

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45

Em seguida estão os 15% dos funcionários que possuem Ensino Superior incompleto,

seguidos pelos 16% que possuem Ensino Médio completo, e os 7% que têm Ensino Médio

incompleto. Os demais (6%) possuem o Fundamental incompleto.

Gráfico 4 - Tempo de permanência na instituição.

Fonte: Desenvolvimento próprio, 2017.

No Gráfico 4 observamos que a maioria (38%) dos funcionários é recente na

instituição, possuindo menos de 2 anos de trabalho na Instituição. Em seguida, 19% têm entre

15 e 30 anos de trabalho, seguido pelos 14% que possuem de 2 a 4 anos e os outros 14%, que

têm entre 10 e 14 anos de trabalho. Já 12% dos funcionários têm entre 5 e 9 anos na

Instituição, e os demais (3%) atuam há mais de 30 anos.

38%

14% 12% 14%

19%

3%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

40%

45%

Há menos de 2 anos 2 a 4 anos 5 a 9 anos 10 a 14 anos 15 a 30 anos Mais de 30 anos

Tempo de trabalho na Instituição

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46

Gráfico 5 - Categoria em que os cargos dos funcionários se enquadram.

Fonte: Desenvolvimento próprio, 2017.

No Gráfico 5 mostra-se que a maioria dos funcionários participantes da pesquisa e

enquadram como servidores administrativos, sendo estes 60%. Os outros 40% são docentes.

Gráfico 6 - Acesso a informação por parte dos funcionários.

Fonte: Desenvolvimento próprio, 2017.

40%

60%

Categoria dos cargos dos funcionários

Docente

Administrativo

45%

43%

10%

2%

Acesso a uma informação quando precisam solucionar algum problema ou

sanar alguma dúvida

Sempre

As vezes

Raramente

Nunca

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47

O Gráfico 6 mostra-se que a maioria (45%) dos funcionários sempre tem acesso à

informação quando precisam solucionar algum problema ou sanar alguma dúvida. Já 43%

alegaram que só recebem a devida informação às vezes. Outros 10% responderam dizendo

que raramente essas informações são dispostas. Já 2% deles nunca recebem.

Gráfico 7 - Disposição ao diálogo, entre funcionários.

Fonte: Desenvolvimento próprio, 2017.

No Gráfico 7, entende-se que a maioria (67%) dos funcionários sempre se dispõe a

dialogar entre si, independentemente do cargo que ocupam. Enquanto isso, 18% raramente se

dispõem, e 14% dialogam dependendo do assunto que é tratado. Já 1% dos funcionários evita

o diálogo.

67%

18%

1%

14%

Sempre Raramente Nunca Depende do que é

tratado

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

Disposição ao diálogo, por parte das

pessoas na Instituição, independente do

cargo que ocupam

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48

Gráfico 8 - Frequência dos feedbacks.

Fonte: Desenvolvimento próprio, 2017.

No Gráfico 8 ficou exposto que os funcionários, em sua maioria (31%),

esporadicamente recebem algum tipo de feedback a respeito de seus trabalhos. Já 23% deles

recebem algum retorno apenas quando fazem algo errado. Retornos semanais são recebidos

apenas por 22% dos funcionários. Diariamente, 13%. Mensalmente, 8%. Enquanto 3% deles

só recebem algum feedback quando fazem algo positivo.

13%

22%

8%

23%

3%

31%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

Frequência com que recebem um retorno

sobre seu trabalho

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Gráfico 9 - Avaliação dos instrumentos de comunicação interna.

Fonte: Desenvolvimento próprio, 2017.

O Gráfico 9 mostra a avaliação feita pelos funcionários a respeito dos instrumentos e

das atividades comunicacionais internos utilizados pela Instituição. Dos instrumentos

expostos para avaliação, o Mural foi o mais bem avaliado, com 71% de aprovação, sendo que

39% dos respondentes o consideram ótimo e 32% bom.

5% 4%

4% 1%

2%

5%

13% 11%

5%

8%

12%

9%

34%

47%

32% 32%

28% 30%

27%

19%

23%

39%

28%

32%

2% 3%

8%

1% 2%

10%

7%

16%

9%

19%

15%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

40%

45%

50%

Redes sociais Site Email Mural Formação Reuniões

Ruim

Regular

Bom

Ótimo

Indiferente

Desconheço

Avaliação da utilização dos instrumentos e/ou

atividades de comunicação interna do

Lourdinas?

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Gráfico 10 - Instrumentos que a instituição deveria adotar.

Fonte: Desenvolvimento próprio, 2017.

No Gráfico 10, em uma questão de múltipla escolha, 48% dos participantes da

pesquisa acham que a Instituição deveria adotar a Caixa de Sugestões como um instrumento

de comunicação interna. Já 26% indicaram a adoção de uma Revista Institucional. Eventos

foram indicados por 25% dos funcionários. O Jornal Digital apareceu no ranking por

indicação de 21% dos participantes da pesquisa. E o Mural Digital, com 15% de indicações.

Gráfico 11 - Sugestões para melhoria do relacionamento interno.

Fonte: Desenvolvimento próprio, 2017.

48%

15%

21% 26% 25%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

Caixa de

sugestões

Mural digital Jornal digital Revista

institucional

Eventos

Instrumentos/atividades que a Instituição

deveria adotar

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O Gráfico 11 faz uma amostra das respostas obtidas com a questão aberta, que pedia

sugestões para melhoria do relacionamento entre os colaboradores e a Instituição. A grande

maioria (67%) dos respondentes sugeriu uma maior frequência de reuniões, nas quais eles

pudessem interagir e participar de dinâmicas em grupos elaboradas pelas psicólogas existentes

no Colégio, e assim proporcionar um melhor relacionamento entre colaboradores de todos os

setores. Houveram também pedidos de mais eventos (13%) direcionados aos colaboradores,

treinamentos, melhoria da qualidade da internet do Colégio e mais humildade entre os

colaboradores.

3.10 CONSIDERAÇÕES FINAIS DA PESQUISA

Com esta pesquisa pudemos observar o estado atual da Comunicação Interna da

Instituição do ponto de vista dos funcionários, o que permitiu analisar as respostas dos

mesmos e assim poder enxergar as falhas e lacunas existentes no relacionamento

comunicacional entre o público interno, as sugestões e preferências a partir os dados

apresentados.

Os Gráficos 1, 2, 3 formam a identidade dos funcionários, onde a maioria (31%) têm

entre 31 e 40 anos, e são do sexo feminino (80%). Enquanto 36% dos funcionários possuem

Pós-Graduação, seguido pelos 20% dos que possuem o Ensino Superior Completo.

Os Gráficos 4 e 5 correspondem à função dos funcionários, evidenciando que a

maioria trabalha na Instituição há menos de 2 anos e que 60% dos colaboradores em geral, são

servidores administrativos, enquanto o restante são docentes.

Apesar de a diferença ter sido pequena, o resultado dos Gráficos 6, 7 mostra o nível

do relacionamento entre os servidores da Instituição, o qual foi analisado de maneira

satisfatória, visto que a maioria está aberta ao diálogo e possuem fácil acesso às informações

quando necessitam destas. Já no Gráfico 8, o resultado foi ainda mais apertado dentre os

colaboradores que recebem feedback ou não. Porém, ainda assim, podemos notar que até

àqueles que recebem um retorno sobre seu trabalho, não recebem frequentemente.

O Gráfico 9 corresponde a avaliação dos instrumentos o de comunicação utilizados

pela Instituição, na qual o Site se destacou como sendo “Bom” (47%) e o Mural foi avaliado

como “Ótimo” por 39% dos funcionários. Em seguida vieram as Redes Sociais, avaliadas

como “Bom” (34%), e o Email (32%). As Reuniões foram avaliadas como “Ótimo”, com 32%

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cada. Já a Formação foi avaliada como “Bom” e “Ótimo”, com 28% cada, mas também foi

avaliada como a mais desconhecida (19%) pelo público interno.

O Gráfico 10 é referente às sugestões feitas pelos funcionários, sobre instrumentos de

comunicação que a Instituição deveria adotar. A Caixa de sugestões foi a mais pedida (48%)

devido à necessidade que eles possuem de expor suas insatisfações e não recebem espaço para

isso.

Observando a última questão, que é aberta, onde os funcionários poderiam sugerir

meios comunicacionais que possibilitasse um melhor relacionamento entre eles e a

Instituição, a maioria das respostas pedia reuniões mais frequentes, atividades de socialização

feitas com o grupo de psicólogas com dinâmicas e palestras, Ginástica Laboral, melhora

internet, treinamentos mais frequentes para professores sobre inclusão dos alunos com

necessidades especiais, e a inclusão do Funcionário do mês nos murais. Houveram também

pedidos de prática de humildade por parte de alguns colaboradores.

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4. DIAGNÓSTICO

Com base nas informações consolidadas no briefing e os dados coletados a partir da

pesquisa de opinião pública, identificamos algumas falhas e lacunas existentes na

Comunicação Interna da instituição.

● Ausência de um planejamento estratégico de comunicação direcionado aos

funcionários, que vise uma melhor aproximação entre os colaboradores e a Instituição;

● Não possui uma periodicidade de reuniões e atividades aproximativas, informativas e

avaliativas;

● Ausência de um organograma, o que dificulta a comunicação entre os colaboradores;

● Ausência de um setor de Comunicação estruturado;

● Ausência de treinamentos e capacitações voltados para os funcionários de todos os

setores;

● Ausência de um espaço disposto a receber sugestões e reclamações dos colaboradores;

● Necessidade de atualização dos instrumentos comunicacionais internos para uma

melhor propagação das informações geradas pela Instituição;

● Deficiência no relacionamento entre os funcionários, e entre os funcionários e a

Instituição.

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5. A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO:

Para que possamos compreender a necessidade da Comunicação Organizacional,

antes precisamos abordar o poder que a Comunicação possui. Por meio desta é possível que a

sociedade compartilhe todo e qualquer tipo de informação, tornando-se uma ferramenta de

grande importância. Para que isso ocorra, podemos identificar alguns elementos como o

emissor, a mensagem e o receptor. De acordo com Figueiredo (1999, p. 17), “a comunicação

teve origem a partir da necessidade do homem em codificar seus sentimentos. Desde então,

várias foram as maneiras utilizadas para que os seres humanos pudessem se comunicar uns

com os outros.”

Já no início do período histórico, a troca de informações foi essencial para o nosso

desenvolvimento, sendo uma ação que ajudou os mesmos a obter conhecimento e interagir

entre si. Na Pré-História foram identificadas diversas formas de comunicação, como por

exemplo, as esculturas e pinturas feitas à mão, uma forma simples e natural criada por nossos

ancestrais que são classificados como os primeiros a apresentarem sinais de comunicação.

Para Rabaça (2001, p. 155), “a comunicação significa: Palavra derivada do latim

communicar, cujo significado seria ‘tornar comum’, ‘partilhar’, ‘repartir’, ‘associar’, ‘trocar

opiniões’, ‘conferenciar’. Implica participação, interação, troca de mensagens, emissão ou

recebimento de informações novas.”.

Podemos observar que a forma de se comunicar, seja ela escrita, falada ou através de

expressões corporais, sempre haverá o emissor, a mensagem em si e o receptor. A partir

dessa estrutura alguns autores começaram a analisar a comunicação e a partir daí surgiram

vários modelos.

A comunicação revela-se pelas asserções que expressam a troca de informação ou

mensagens entre dois componentes do sistema social organização-público, além da

adequação destas aos segmentos de público, entendidos como alvo. Segundo essa

perspectiva, o público é a parte do sistema que troca informações com a organização

e por é por ela tratado com linguagem apropriada, de acordo com o segmento.

(KUNSCH, 2009, p.337).

Podemos afirmar que o êxito na comunicação é quando se tem clareza na

compreensão da mensagem e corresponde com o que foi proposto pelo emissor, porém,

podem existir ruídos na comunicação, e esses ruídos podem ser ocasionados por elementos

interno, onde o emissor pode não ser claro na informação, quanto externo, que são elementos

que vão dificultar o receptor a decodificar o que foi dito.

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Para Neves (2000, p. 30), “comunicação exige inteligência, reflexão, estudo de casos,

processos, disciplina, bom senso, velocidade, trabalho em grupo, etc. É ciência e é técnica”. É

possível confirmar a importância da comunicação para que a sociedade possa conviver; e não

é diferente nas organizações, comunicar é ter clareza nas informações, saber ser um bom

receptor e ouvir seus colaboradores, os seus pontos de vistas, ter noção da importância e dos

benefícios que uma boa comunicação trás.

5.1 COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL

No Brasil, de acordo com Kunsch (1997, p.64), o auge da comunicação organizacional

teria sido alcançado, principalmente, com a abertura política no Brasil em 1985, quando as

empresas começaram a perceber a real importância de manterem um relacionamento com seu

público de forma democrática. Contudo, a comunicação organizacional passou a ser uma

ferramenta estratégica, tornando-se peça fundamental na melhoria e na qualidade do trabalho.

Se a comunicação organizacional usada de forma correta, planejada e regularizada,

traz resultados longevos e aumenta o rendimento, por que é a execução de procedimentos no

âmbito interno e externo, ou seja, com todos os públicos de interesse da instituição. Para

Matos (2004, p.109) “A relação da empresa com o seu público interno e externo, envolvendo

um conjunto de procedimentos e técnicas destinados à intensificação do processo de

comunicação e à difusão de informações sobre as suas atuações, resultados, missão objetivos,

metas, projetos, processos, normas, procedimentos, instruções de serviço e etc.” por isso a

importância desse procedimento está na forma que os diversos públicos irão se identificar e

formar uma percepção sobre a instituição.

Hoje ainda existem instituições que não implantaram um sistema de comunicação

organizacional devido à falta de conhecimento ou despreparo, mas as que já adotaram esse

sistema afirmam que grande parte do seu sucesso está ligada a forma como os colaboradores

se comunicam entre si, porque conseguiram consolidar a imagem institucional e inibir

problemas derivados da falta de diálogo com o público interno e externo. Para que se tenha

uma boa comunicação é necessário que haja um bom fluxo de informações com transparência,

para que todos os colaboradores trabalhem como pessoas que realmente conhecem o ambiente

de trabalho, e saibam quais seus objetivos. Por isto, é fundamental que a organização esteja

aberta para os colaboradores e tenha um canal de acesso ao diálogo para com seu público

interno e externo.

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5.2 COMUNICAÇÃO INTERNA

Para que as organizações tenham sucesso no mercado em que estão inseridas, é

fundamental que todos os seus colaboradores tenham conhecimento de sua missão, visão e

valores e saibam onde querem chegar.

Comunicação Interna pode ser definida como um conjunto de ações que a

organização coordena com o objetivo de ouvir, informar, mobilizar, educar e manter coesão

interna em torno de valores que precisam ser reconhecidos e compartilhados por todos e que

podem contribuir para a construção de boa imagem pública (CURVELLO, 2012).

Para alguns pesquisadores a comunicação interna é considerada um grande

diferencial nas organizações, pois é pelos seus colaboradores que a imagem da organização é

formada. Quando todos sabem os objetivos e as metas traçadas, torna-se mais fácil gerar um

maior comprometimento e envolvimento, já que o fluxo da informação transita com clareza.

A comunicação interna tem como função deixar o colaborador informado, trazendo uma

melhor forma de administrar e gerenciar futuros conflitos internos. A definição de Kunsch

(2003, p. 154), é “uma ferramenta estratégica para compatibilização dos interesses dos

empregados e da empresa, através do estímulo ao diálogo, à troca de informações e de

experiências e à participação de todos os níveis”.

O público interno é chamado por Kunsch (2003) de “público multiplicador” porque

podem falar da organização para os públicos externos como a mesma realmente funciona,

visto que têm total credibilidade por trabalhar na organização. Por isso é importante deixar

claro que uma comunicação não planejada pode trazer risco para a organização, da mesma

maneira que, o uso de uma comunicação clara e transparente da instituição para com os seus

colaboradores, pode trazer resultados bastante positivos.

Porém, a comunicação interna organizada e planejada ainda não faz parte da

realidade da maioria das organizações, os colaboradores geralmente são os últimos a saberem

o que se passa na organização e quando sabem é por terceiros e não pela direção. Para que

haja uma boa comunicação é necessário que a organização tenha conhecimento sobre o que os

colaboradores pensam dela, para assim desenvolver um programa de comunicação interna

com assuntos da organização que desperte o interesse dos colaboradores.

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5.3 O PAPEL DAS RELAÇÕES PÚBLICAS NA COMUNICAÇÃO INTERNA

Segundo Kunsch (2009, p. 342). “o entendimento de que as relações púbicas são uma

ciência de um sistema social que utiliza o mecanismo da comunicação para relacionar-se é

constatado em dois enfoques: Comunicação e Poder.”. Estes são vistos como parceiros de

sistema, no qual um precisa do outro para manter-se. Dessa maneira, a comunicação é

fundamental para que haja o relacionamento entre organização e público, sendo regido pela

linguagem, enquanto o Poder está condicionado à legitimidade das decisões e ações

organizacionais.

No que diz respeito à utilização da linguagem apropriada, vai depender da

segmentação do público, neste caso, o interno. As organizações precisam ter o apoio de seus

colaboradores para que consigam obter um bom desempenho e uma boa produtividade. E para

se ter uma boa produtividade, é necessário que haja interesse da parte de seus colaboradores.

As Relações Públicas têm o fundamental papel de estabelecer uma compreensão mútua entre

seus diversos grupos de interesse:

O profissional de Relações Públicas deve ter conhecimento completo da instituição

onde atua e, diante do aparecimento de problemas, equacioná-los e apresentar

sugestões para solucioná-los, pois, se a organização interna não atende às exigências

de seus componentes, tornam-se praticamente inócuas as programações de relações

públicas. Deve-se então, proceder a ampla investigação crítica da entidade por meio

de diferentes tipos de análises. (FORTES, 2006, p. 38).

Segundo Mastieri (2004, p. 36), a área de Relações Públicas deixou de ter uma

função de simples executora de tarefas de comunicação e os profissionais de Relações

Públicas passaram a participar de tomadas de discussões administrativas que possam ter

reflexos na opinião pública. Porém, para isto, é necessário que estas discussões sejam

desenvolvidas mediante uma base de dados concreta que apoie e justifique esse papel social

nas organizações, acarretando desta forma, ganhos de relevância para o relacionamento com

seus públicos de interesse.

É necessário inserir a consciência de que todos são responsáveis pela comunicação.

Caso contrário, os programas podem ser considerados fracassados:

A primeira constatação que se faz é a necessidade de se considerar o setor de

comunicação interna como uma área vital, integrada ao conjunto de políticas,

estratégias e objetivos funcionais da organização. É preciso haver total assimilação

da ideia por parte da cúpula diretiva, dos profissionais responsáveis pela

implantação e dos agentes internos envolvidos. KUNSCH (1997, p. 128).

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Dificuldades em alcançar metas e a falta de engajamento e motivação no ambiente de

trabalho são consequências da ausência de comunicação entre todos os que compõem a

estrutura funcional da organização. Os interesses de todos os envolvidos com a organização

devem ser agregados à comunicação, de forma que ambos se preocupam um com o outro, e

assim um resultado positivo seja alcançado. Esse comportamento coopera com a construção

de um ambiente de trabalho confortável, harmonioso, com ausência de conflitos e ruídos

comunicacionais.

Diante de todo o exposto, observa-se que a participação dos colaboradores nos

processos organizacionais é de suma importância, e para a eficiência destes é necessário o

melhor engajamento possível dos envolvidos, entre eles os funcionários. Para que esse

engajamento seja eficiente, eles precisam se sentir parte do sistema, devem ter suas opiniões e

sugestões ouvidas, ainda que não possam ser acatadas. Isso se chama relacionamento,

interação, comunicação.

A partir daí podem ser planejadas ações comunicacionais estratégicas que

sincronizem com os princípios e objetivos da Instituição, visando o estreitamento das relações

entre o público interno e a organização.

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6. PROGRAMA DE RELAÇÕES PÚBLICAS

Este Programa visa propor ações de comunicação levando em consideração os

problemas, as falhas e as lacunas apresentadas no diagnóstico da Instituição Cultural,

Educativa e de Assistência Social Colégio Nossa Senhora de Lourdes. Visto que algumas

questões são imprescindíveis para um bom clima organizacional, será de grande valia para a

instituição, a implantação das ferramentas aqui apresentadas.

Neste programa, apresentamos 6 propostas de ações que versam sobre a

comunicação interna entre os colaboradores e a direção. A seguir, detalhamos cada ação:

6.1 MISSÃO DA COMUNICAÇÃO

Como papel da Comunicação, este programa visa estabelecer um melhor

relacionamento entre a diretoria do Colégio Lourdinas e seus colaboradores, a partir da

valorização do público interno, buscando sua satisfação, compreensão e adotando ferramentas

mais adequadas para o âmbito profissional.

6.2 AÇÕES

6.2.1 Ação nº 1: Gestão participativa (Caixa de sugestões)

Esse instrumento de comunicação tem a finalidade de ouvir as demandas, as

necessidades e as insatisfações do público ao qual foi dirigido, porque a partir disto, a direção

poderá fazer ajustes nos processos internos e melhorar o ambiente de trabalho, o tornando

mais agradável e, o que vai refletir no desempenho individual e coletivo dos colaboradores.

6.2.1.1 Justificativa

Diante dos pedidos de implantação de uma caixa de sugestões no ambiente de

trabalho, apresentados mediante a pesquisa realizada, a viabilização de instrumento de

comunicação vai dar voz aos colaboradores, estimulando o diálogo e evidenciando que a

instituição quer ouvi-los.

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60

6.2.1.2 Objetivos

- Objetivo Geral:

Criar um canal onde os colaboradores possam se sentir à vontade para serem ouvidos e

expor suas necessidades, seus anseios, demandas, satisfações, reclamações, colaborações,

sugestões.

- Objetivos Específicos:

▪ Apresentar as opiniões dos colaboradores acerca da organização;

▪ Identificar problemas a partir da sugestão de seus funcionários;

▪ Integrar o relacionamento entre os colaboradores e a direção através de estratégias

criadas com base nas sugestões recebidas.

6.2.1.3 Público-alvo

Colaboradores.

6.2.1.4 Estratégia

Será confeccionada uma caixa de sugestão, a qual ficará situada em um local

estratégico para que fique visível a todos os funcionários ao transitarem pela Instituição. Para

que seja algo prático, haverão fichas personalizadas para preenchimento de forma anônima. A

periodicidade para verificação e análise dos resultados será quinzenalmente.

6.2.1.5 Forma de Avaliação dos resultados

Verificar a satisfação dos colaboradores em relação ao canal mediante observação e do

ambiente em que o instrumento foi implantado, e sua utilização.

A seguir, o orçamento (Quadro 8) feito:

Quadro 8 - Orçamento da ação 1.

RECURSOS MATERIAIS RECURSOS FINANCEIROS

● Disponibilizados pela Instituição:

1 Computador

30 folhas A4

Caixa R$ 72,00

Fonte: Desenvolvimento próprio, 2017.

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Abaixo, disponibilizamos o quadro com o cronograma (Quadro 9) da ação proposta:

Quadro 9 - Cronograma da ação 1.

ATIVIDADE OUTUBRO NOVEMBRO

Planejamento da

ação

X

Execução da ação

X

Avaliação da ação

X

Fonte: Desenvolvimento próprio, 2017.

6.2.2 Ação nº 2: Reformulação do quadro de avisos

O quadro de avisos tem a função de facilitar a circulação de informações e quando

bem planejado e estruturado, se torna um instrumento atrativo e eficaz.

6.2.2.1 Justificativa

Visto que a instituição já possui quadro de avisos, constatamos no diagnóstico que se

faz necessária a reformulação do mesmo, pois o existente é antigo e desorganizado. O quadro

de avisos é uma ferramenta de comunicação simples, mas que possui grande eficiência,

portanto, é extremamente importante que haja a reformulação para facilitar o fluxo de

informações entre seus funcionários.

6.2.2.2 Objetivos

- Objetivo Geral:

Tornar o quadro de avisos mais dinâmico e atrativo, para melhorar a disseminação das

informações na Instituição.

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- Objetivos específicos:

▪ Organizar o fluxo de informações dentro da organização estabelecendo um canal

rápido e eficaz;

▪ Tornar o mural mais atrativo para que desperte o interesse dos colaboradores na

busca por informações.

6.2.2.3 Público-alvo

Colaboradores.

6.2.2.4 Estratégia

O mural é instalado em um local onde ocorre um maior fluxo de funcionários. A

ferramenta será reformulada e reinstalada de maneira atrativa, utilizando informações

relevantes e de interesse do público como eventos, reuniões, comunicados. Poderão ser

expostos conteúdos úteis para a vida pessoal, como também, e principalmente, profissional.

6.2.2.5 Forma de avaliação dos resultados

A avaliação será realizada junto aos colaboradores. Será analisado se houve alguma

mudança nos hábitos pelo dos colaboradores diante da reformulação.

Segue o orçamento (Quadro 10):

Quadro 10 - Orçamento da ação 2.

RECURSOS HUMANOS RECURSOS MATERIAIS RECURSOS

FINANCEIROS

● Disponibilizados

pela Instituição:

Quadro

Computador

Impressões

Fonte: Desenvolvimento próprio, 2017.

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Segue o quadro do cronograma (Quadro 11) da ação proposta:

Quadro 11 - Cronograma da ação 2.

ATIVIDADE OUTUBRO NOVEMBRO

Planejamento da

ação

X

Execução da ação

X

Avaliação da ação

X

Fonte: Desenvolvimento próprio, 2017.

6.2.3 Ação nº 3: Evento Aproximativo sobre “O poder da comunicação interna:

Utilizando a comunicação como aliada de maneira simples e prática no dia a

dia.”.

O evento é um excelente meio de comunicação aproximativa, dessa maneira,

proporcionará uma participação direta com o público interno da Instituição, atraindo sua

atenção e despertando o interesse de todas as partes envolvidas.

6.2.3.1 Justificativa

Na análise da pesquisa de opinião realizada, constatamos que um ponto de bastante

insatisfação entre os funcionários foi a carência de reuniões e encontros, mesmo que estes

sejam realizados de maneira informal. Diante disto, acreditamos que um evento aproximativo,

cujo objetivo é de estreitar as relações entre os colaboradores da Instituição e firmar a

importância da existência da comunicação interna, propiciará um clima motivacional e de

valorização das partes integrantes.

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6.2.3.2 Objetivos

- Objetivo Geral:

Orientar os colaboradores sobre a importância do uso da comunicação no cotidiano e

assim proporcionar um momento de capacitação e integração entre eles.

- Objetivos específicos:

▪ Promover um encontro entre os colaboradores;

▪ Promover o lançamento do manual de responsabilidade dos setores;

▪ Estreitar as relações entre os colaboradores tendo como base em um tema

relevante.

6.2.3.3 Público–alvo

Todos os colaboradores da Instituição.

6.2.3.4 Estratégia

De maneira dinâmica, será realizada uma palestra sobre como as pessoas podem

utilizar a comunicação de maneira simples e estratégica no dia a dia, referente ao âmbito

profissional. Dessa maneira, iremos propiciar um momento de encontro entre os funcionários

fora do horário de trabalho. A palestra será ministrada, no auditório das Lourdinas, por um

voluntário que tenha conhecimento sobre o tema e que conduza a ação de maneira leve.

6.2.3.5 Forma de avaliação dos resultados

Durante a palestra, serão distribuídos formulários para que todos os participantes

preencham de acordo com sua satisfação sobre o evento. Dessa maneira, poderemos avaliar os

resultados da ação.

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Segue o orçamento (Quadro 12):

Quadro 12 - Orçamento da ação 3.

RECURSOS HUMANOS RECURSOS MATERIAIS RECURSOS

FINANCEIROS

01 Palestrante ● Disponibilizados

pela Instituição:

Auditório

Computador

Data Show

Equipamento de som

Água R$10.00

Coffee Break R$170.00

Fonte: Desenvolvimento próprio, 2017.

A seguir, o quadro com o cronograma (Quadro 13) da ação apresentada:

Quadro 13 - Cronograma da ação 3.

ATIVIDADE OUTUBRO NOVEMBRO

Planejamento da

ação

X

Execução da ação

X

Avaliação da ação

X

Fonte: Desenvolvimento próprio, 2017.

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6.2.4 Ação nº 4: Manual de responsabilidade dos setores

Manuais são de grande importância para transmitir informações e/ou orientações às

pessoas para desenvolver uma determinada atividade. Neste caso, os colaboradores

conhecerão mais detalhadamente os setores da Instituição e suas respectivas funções.

6.2.4.1 Justificativa

A Instituição já possui um regimento interno, no entanto, muitos colaboradores não

tem conhecimento de sua existência. Esta ação proporcionará uma melhor disseminação e

conhecimento das responsabilidades dos cargos existentes na Instituição Cultural, Educativa e

de Assistência Social Colégio Nossa Senhora de Lourdes. Dessa maneira, o manual também

será utilizado como base para a elaboração do organograma do Colégio Lourdinas, visto que o

mesmo ainda não possui.

6.2.4.2 Objetivos

- Objetivo Geral:

A partir do regimento interno, elaborar um manual de competências para que os

colaboradores tenham conhecimento das responsabilidades de seus próprios setores.

- Objetivos específicos:

▪ Explicar de maneira geral a missão, visão e valor do Colégio Lourdinas;

▪ Definir as funções existentes e suas responsabilidades dentro do setor.

6.2.4.3 Estratégia

Será utilizado como material de consulta, permitindo um maior conhecimento dentro

da Instituição. A linguagem será simples, clara e objetiva. O regimento interno será

disponibilizado no site da Instituição e o manual de cada setor será impresso e entregue aos

colaboradores. O material será revisado semestralmente, pois poderá haver processos que

mudarão com o tempo.

6.2.4.4 Forma de avaliação

A avaliação será realizada no ato da entrega dos manuais.

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Segue o orçamento (Quadro 14):

Quadro 14 - Orçamento da ação 4.

RECURSOS HUMANOS RECURSOS MATERIAIS RECURSOS FINANCEIROS

01 editor ● Disponibilizados pela

Instituição:

Computador

Impressão

Papel Cartão R$ 56.00

Fonte: Desenvolvimento próprio, 2017.

Abaixo, disponibilizamos o quadro do cronograma (Quadro 15) da ação proposta:

Quadro 15 - Cronograma da ação 4.

ATIVIDADE OUTUBRO NOVEMBRO

Planejamento da ação

X

Execução da ação

X

Avaliação da ação

X

Fonte: Desenvolvimento próprio, 2017.

6.2.5 Ação nº 5: Bem Estar - Colaboradores

O evento ajudará na interação dos departamentos e aumentará o potencial dos

colaboradores, assim iremos proporcionar experiências incríveis e todos levarão como

incentivo para desempenhar melhor o trabalho proposto.

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6.2.5.1 Justificativa

A qualidade de vida e um bom clima organizacional são fundamentais para que os

colaboradores se mantenham motivados a desempenhar suas funções. Alguns pesquisadores

afirmam que nos dias de hoje a satisfação não está ligada somente a recompensas financeiras,

mas nas condições que as organizações oferecem para seus funcionários. Na análise da

pesquisa de opinião, verificamos que os colaboradores mencionaram que era preciso melhorar

na qualidade das relações entre os mesmos.

6.2.5.2 Objetivos

- Objetivo Geral:

Auxiliar na qualidade das relações entre os colaboradores do Colégio Nossa Senhora

de Lourdes.

- Objetivos específicos:

▪ Promover oficinas e dinâmicas em grupos;

▪ Promover o trabalho em equipe;

▪ Desenvolver a relação entre os colaboradores.

6.2.5.3 Público-alvo

Colaboradores administrativos do Colégio Nossa Senhora de Lourdes.

6.2.5.4 Estratégia

O evento será realizado no auditório do Colégio Nossa Senhora de Lourdes, fora do

horário de expediente para proporcionar um encontro dinâmico aos colaboradores, com a

participação da diretora e da equipe de psicologia que ficará responsável pelo evento, onde

serão realizadas dinâmicas motivacionais e temas para aprimorar a integração dos

colaboradores.

6.2.5.5 Forma de avaliação

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Os colaboradores no início do evento receberão um cartão, no qual responderão ao

término do evento o grau de satisfação, com a resposta será feita a mensuração do resultado

da ação proposta. Segue o orçamento (Quadro 16):

Quadro 16: Orçamento da ação 5.

RECURSOS HUMANOS RECURSOS MATERIAIS RECURSOS

FINANCEIROS

● Equipe de

Psicologia

● Disponibilizados

pela Instituição:

Auditório

Computador

Data Show

Equipamento de som

● Coffee Break

R$70.00

Fonte: Desenvolvimento próprio, 2017.

A seguir disponibilizamos o cronograma (Quadro 17) para a execução desta ação:

Quadro 17 - Cronograma da ação 5.

ATIVIDADE OUTUBRO NOVEMBRO

Planejamento da ação

X

Execução da ação

X

Avaliação da ação

X

Fonte: Desenvolvimento próprio, 2017.

6.2.6 Ação nº 6: Descrição dos setores – Organograma

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Essa ação é de grande importância para o Colégio Nossa Senhora de Lourdes, porque

vai deixar claro a organização dos setores e quem os gestores e colaboradores vão prestar

conta das suas atividades.

6.2.6.1 Justificativa

Essa ação é essencial para o Colégio Nossa senhora de Lourdes. Cada setor deve ser

descrito e distribuído dentro da instituição, pois é importante esclarecer a organização

hierárquica dos setores, mostrando como o processo de comunicação acontece e quem deve

respeitá-lo.

6.2.6.2 Objetivos

- Objetivo Geral:

Construir um mapa organizacional.

- Objetivos específicos:

▪ Tornar conhecida pelos colaboradores toda a estrutura organizacional;

▪ Organizar a hierarquia do Colégio Nossa Senhora de Lourdes;

▪ Melhorar o entendimento do funcionamento a respeito dos setores;

6.2.6.3 Público-alvo

Diretoria e colaboradores.

6.2.6.4 Estratégia

O grupo juntamente com as informações disponibilizadas pela diretoria construirá um

organograma coerente com a realidade da organização.

6.2.6.5 Forma de avaliação

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Está Ação será avaliada através de reunião com a diretoria e o departamento de

recursos humanos.

6.2.6.6 Orçamento

A seguir, o orçamento (Quadro 18) feito para a execução dessa ação:

Quadro 18 - Orçamento da ação 6.

RECURSOS HUMANOS RECURSOS MATERIAIS RECURSOS

FINANCEIROS

● Menor Aprendiz de

Designer Gráfico

do Colégio.

● Computador ● Sem custo

Fonte: Desenvolvimento próprio, 2017.

Abaixo, disponibilizamos o quadro do cronograma (Quadro 19) da ação proposta:

Quadro 19 - Cronograma da ação 6.

ATIVIDADE OUTUBRO NOVEMBRO

Planejamento da ação

X

Execução da ação

X

Avaliação da ação

X

Fonte: Desenvolvimento próprio, 2017.

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7. RELATÓRIO DAS AÇÕES EXECUTADAS

No Programa de Relações Públicas, sugerido ao Colégio Lourdinas, apresentamos 6

(seis) propostas de ações, das quais 3 (três) foram executadas, pois tiveram maior viabilidade

diante do tempo disposto para execução, avaliação no cronograma e as necessidades da

Instituição. Sendo assim, executamos as seguintes ações: Gestão Participativa - Caixa de

Sugestões; Reformulação do quadro de aviso e Manual de Responsabilidade. Os objetivos

destas permeiam a ideia de melhoria do relacionamento entre os colaboradores do Colégio

Lourdinas.

7.1 AÇÃO: GESTÃO PARTICIPATIVA - CAIXA DE SUGESTÕES

7.1.1 Execução

A primeira etapa desta ação foi a aquisição de uma caixa, sobre a qual ficou decidido o

uso de transparência no material. Encomendamos uma caixa em acrílico (Figura 9), com

dimensões correspondentes a 15cm x 15cm, e em menos de 24 horas a recebemos.

Figura 9: Caixa de sugestões antes de personalizar.

Fonte: Desenvolvimento próprio, 2017.

Criamos a arte da caixa (Figura 10) e das fichas de forma personalizada, deixando

identificada que o instrumento realmente fazia parte da Instituição.

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Figura 10 - Caixa de sugestões após personalização.

Fonte: Desenvolvimento próprio, 2017.

Criamos e também personalizamos uma ficha (Figura 11) para as sugestões:

Figura 11 - Ficha de preenchimento da caixa de sugestões.

Fonte: Desenvolvimento próprio, 2017.

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Ambos (Figura 12) foram instalados na entrada do ambiente restrito aos

colaboradores.

Figura 12 - Caixa de Sugestões e fichas.

Fonte: Desenvolvimento próprio, 2017.

Com pouco tempo após a implantação do instrumento de comunicação, o fluxo de colaboradores no

ambiente (Figura 13 e 14) aumentou, onde aproveitaram a oportunidade para utilizar o canal.

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Figura 13 - Colaboradores utilizando a ferramenta.

Fonte: Desenvolvimento próprio, 2017.

Figura 14 - Colaboradora utilizando a caixa de sugestões.

Fonte: Desenvolvimento próprio, 2017.

Abaixo, segue o cronograma (Quadro 20) da ação executada:

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Quadro 20 - Cronograma da execução da ação 1.

Atividade

Novembro de 2017

1ª semana 2ª semana 3ª semana 4ª semana

Confecção da caixa X

Confecção da ficha X

Implantação da caixa X

Fonte: Desenvolvimento próprio, 2017.

7.1.2 Avaliação

A avaliação dessa ação foi feita por meio de observação do ambiente em que o

instrumento foi instalado. Por meio de conversas informais notamos a satisfação dos

colaboradores diante desse novo meio que os permite expor suas opiniões relacionadas ao

Colégio Lourdinas sem que precisem se identificar, e assim se sentirem parte da instituição e,

consequentemente, responsáveis pela melhoria da mesma.

7.2 AÇÃO: REFORMULAÇÃO DO QUADRO DE AVISOS

7.2.1 Execução

O quadro de avisos (Figura 15) que fica situado no espaço do colaborador, possuindo

1m20cm X 3m já se encontrava desgastado, com informações desatualizadas e

desorganizadas. Realizamos a reformulação utilizando um quadro (Figura 16) que não estava

sendo usado, do mesmo tamanho, porém com a cor azul de fundo. Substituímos o quadro e

dessa maneira, pôde-se dar mais visibilidade e destaque aos informes anexados.

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Figura 15 - Quadro antes de ser reformulado.

Fonte: Arquivo da Instituição.

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Figura 16 - Quadro reformulado.

Fonte: Desenvolvimento próprio, 2017.

Após a reformulação, colaboradores (Figura 17) notaram que havia algo diferente, e

dedicaram um tempo para observar as mudanças feitas.

Figura 17 - Colaboradora diante do quadro de avisos.

Fonte: Desenvolvimento próprio, 2017.

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A seguir, o cronograma (Quadro 21) da ação executada:

Quadro 21 - Cronograma da execução da ação 2.

Atividade

Novembro de 2017

1ª semana 2ª semana 3ª semana 4ª semana

Limpeza do quadro X

Instalação do quadro X

Reimplantação e

reorganização dos avisos

X

Fonte: Desenvolvimento próprio, 2017.

7.2.2 Avaliação

A avaliação da reformulação do quadro de avisos do ambiente dos colaboradores foi

feita mediante observações e diálogos com os mesmos. Notamos que o fluxo diante do quadro

aumentou e que os colaboradores passaram a comentar sobre os informativos que foram

expostos, o que mostra que o visual proposto pela reorganização dos informes chamou a

atenção desse público.

7.3 AÇÃO: MANUAL DE RESPONSABILIDADE DOS SETORES

7.3.1 Execução

A organização já possui o manual de regimento interno (Figura 19), o qual contém 61

páginas e pode ser encontrado de maneira física na sala dos professores. O primeiro passo

desta ação foi disponibilizá-lo no site do Colégio (Figura 18). Dessa maneira, os

colaboradores possuem mais uma forma de acesso ao material.

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Figura 18 - Página inicial do site.

Fonte: Site da Instituição.

Figura 19 - Regimento interno disponibilizado no site.

Fonte: Site da Instituição.

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81

A partir deste regimento, elaboramos manuais correspondentes às atividades e

responsabilidades de cada setor. Estes manuais (Figura 20) foram confeccionados em Papel

Cartão A4 e distribuídos de maneira individual, para cada colaborador em seu respectivo

setor. Foram disponibilizados nos 17 setores do Colégio: Diretoria, Secretaria, Tesouraria,

Recursos Humanos, Supervisão administrativa, Gráfica, Biblioteca, Audiovisual,

Laboratórios, Cantina, Coordenações, Desportos e Educação física, Orientação Religiosa,

Psicologia; Recepção, Portaria e Aux. de limpeza.

Figura 20 - Exemplos dos Manuais de Responsabilidade dos setores.

Fonte: Desenvolvimento próprio, 2017.

A seguir, fotos (Figura 21, 22, 23, 24 e 25) de colaboradores recebendo os manuais:

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Figura 21 - Colaboradora Geruza. Setor: Biblioteca.

Fonte: Desenvolvimento próprio, 2017.

Figura 22 - Colaboradores Elnatã e Heloisa. Setor: Laboratório de informática.

Fonte: Desenvolvimento próprio, 2017.

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Figura 23 - Colaborador Valdemar. Setor: Portaria.

Fonte: Desenvolvimento próprio, 2017.

Figura 24 - Colaboradora Lucélia. Setor: Recepção.

Fonte: Desenvolvimento próprio, 2017.

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Figura 25 - Colaboradora Wilyane. Setor: Audiovisual.

Fonte: Desenvolvimento próprio, 2017.

Abaixo, segue o cronograma (Quadro 22) da ação executada:

Quadro 22 - Cronograma da execução da ação 3.

Atividade

Novembro de 2017

1ª semana 2ª semana 3ª semana 4ª semana

Elaboração do Manual X

Impressão do Manual X

Distribuição do Manual

entre os colaboradores e

setores

X

Fonte: Desenvolvimento próprio, 2017.

7.3.2 Avaliação

A avaliação desta ação foi feita no ato da entrega. Os colaboradores que receberam o

manual se mostraram satisfeitos, e alguns até comentaram que realmente não conheciam a

abrangência das responsabilidades de seu setor e que assim poderão consultar o instrumento

sempre que precisarem. O manual também ficou exposto em cada setor, o que chamou a

atenção de quem passava.

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8. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Primeiramente, queremos ressaltar o valor que este trabalho teve na nossa trajetória

acadêmica, e início da construção de uma vida profissional. Todas as etapas enfrentadas até

aqui foram de grande aprendizado, pois aprendemos a lidar com nós mesmos, uns com os

outros e até mesmo com a vida. A formação do grupo, a escolha da instituição, e a escolha do

professor orientador foram de grande importância, pois tínhamos consciência de que esses

pontos influenciariam de forma direta em todo o processo de conclusão do trabalho e do

curso.

A escolha do grupo foi feita mediante o grau de afinidade que já existia. A instituição

foi sugerida por um dos integrantes da equipe, o qual trabalhava na mesma e, portanto,

imaginamos que teríamos uma facilidade com o acesso às informações necessárias para o

desenvolvimento do trabalho, mas, vale constar que sentimos certa insegurança diante do

porte e posicionamento da instituição no mercado educacional, e também pelo tradicionalismo

da administração, a qual segue o mesmo padrão inicial.

Desde o início da captação dos dados para a elaboração do briefing até a execução

das ações, nós nos sentimos à vontade na instituição, pois a direção nos deu espaço para

coletarmos o que fosse necessário, estando sempre solícita e se mostrando interessada nos

resultados que iríamos obter.

Os colaboradores inicialmente demonstraram receio em expor suas opiniões no

preenchimento do questionário aplicado durante a pesquisa de opinião, mas, em pouco tempo,

após entenderem o anonimato, se sentiram à vontade para responder as questões.

O desenvolvimento de um Programa de Relações Públicas para o Colégio Lourdinas

foi desafiador, já que a instituição é renomada e consolidada, e possui um número alto de

alunos e colaboradores. Mas, com o passar das etapas fomos percebendo que, assim como diz

na teoria, a prática sempre pode ser melhorada. Pudemos executar medidas que aprendemos

na academia durante todo o curso, e assim conseguimos identificar falhas na comunicação

interna da instituição, para as quais propomos ações estratégicas de melhoria.

É válido ressaltar que na apresentação das propostas feitas à Direção do Colégio

Lourdinas, tivemos alguns contratempos com uma das irmãs responsáveis pela administração

da instituição, a qual nos deixou “a ver navios”, sem nos dar um retorno sobre quais ações

poderiam ser executadas, alegando que a correria do fim de ano estava a impedindo de parar e

estudar nosso Programa de Relações Públicas. Apesar disto, todas as ações propostas foram

bem aceitas e compreendidas, mesmo as que não foram executadas por questão de tempo, já

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que a defesa estava marcada pra dali a poucos dias, porém, posteriormente, poderão ser

executadas na instituição. Para isso nós oferecemos a nossa disponibilidade.

As ações executadas foram simples, mas as avaliações das mesmas mostram que

houve melhoria no ambiente interno da instituição, alcançando os nossos objetivos

apresentados no inicio do trabalho. Elas requerem feedbacks, ajustes temporais e

continuidade, pois lidam com o relacionamento interno, o qual pode mudar constantemente.

Vimos também a importância de um profissional de Relações Públicas em

instituições de ensino, ambiente qual o fluxo de pessoas e a demanda de relacionamentos é

muito alta, onde muitas vezes os colaboradores e a direção não conseguem enxergar algumas

necessidades e planos estratégicos no que diz respeito a relações interpessoais.

Com este trabalho, pudemos aprender na prática a lidar com alguns desafios

presentes no campo profissional escolhido, diante da realidade do mercado educacional.

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REFERÊNCIAS

SCROFERNEKER, Cleusa Maria Andrade. O diálogo possível: comunicação organizacional

e paradigma da complexidade. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2008.

CESCA, Cleuza G. Gimenes. Relações públicas e suas interfaces. São Paulo: Summus,

2006.

KUNSCH, M. K. Relações públicas: história, teorias e estratégias nas organizações

contemporâneas. São Paulo, 2009.

FRANÇA, Fábio. Conceituação lógica de públicos em relações públicas. In: Estudos de

Jornalismo e Relações Públicas. São Paulo: UMESP. n. 1, Jun. 2003.

ENDEAVOR BRASIL. A importância da Cultura Organizacional para sua empresa.

Disponível em: <https://endeavor.org.br/importancia-cultura-organizacional-para-empresa>

Acesso em: 20/09/2017.

SITE COLÉGIO LOURDINAS. Histórico da Instituição. Disponível em:

<http://www.lourdinas.com.br/institucional/historia/> Acesso em: 20/09/2017.

KUNSCH, M. K. Planejamento de Relações Públicas na Comunicação Integrada. 2003.

FIGUEIREDO, José Carlos. Comunicação sem fronteiras: da pré-história à era da

informação. São Paulo: Gente, 1999.

RABAÇA, Carlos Alberto & BARBOSA, Gustavo Guimarães. Dicionário de comunicação.

2. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2001.

GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.

NEVES, Roberto de Castro. Comunicação empresarial integrada: como gerenciar imagem,

questões públicas, comunicação simbólica, crises empresariais. Rio de Janeiro: Mauad, 2000.

KUNSCH, M. K. Relações públicas e modernidade: novos paradigmas na comunicação

organizacional. São Paulo: Summus, 1997.

MATOS, Gustavo Gomes de. Comunicação sem complicação: como simplificar a prática da

comunicação nas empresas. Rio de Janeiro: Campus, 2004.

KUNSCH, M. K. Planejamento de relações públicas na comunicação integrada. 17 ed.

São Paulo: Summus, 2003.

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APÊNDICE A

Pesquisa de Opinião para os colaboradores do Colégio Lourdinas:

Essa pesquisa é parte integrante do Trabalho de Conclusão de Curso dos alunos Elane

Thais, Julienne Cavalcanti e Wellington Faustino, do curso de Relações Públicas da

Universidade Federal da Paraíba, cujo objetivo é avaliar e identificar possíveis falhas e

lacunas existentes na Comunicação Interna do Colégio Lourdinas, para sugerir e

executar ações estratégicas para melhoria.

O tempo médio de preenchimento do questionário é de quatro minutos.

Solicitamos e agradecemos a sua disponibilidade em cooperar conosco!

1. Idade:

( ) Até 19 anos

( ) 20 – 30 anos

( ) 31 – 40 anos

( ) 41 – 50 anos

( ) Mais de 50 anos

2. Sexo:

( ) Masculino

( ) Feminino

3. Escolaridade

( ) Fundamental incompleto

( ) Fundamental completo

( ) Ensino médio incompleto

( ) Ensino médio completo

( ) Ensino superior incompleto

( ) Ensino superior completo

( ) Pós Graduação

4. Há quanto tempo você trabalha na Instituição?

( ) Há menos de 2 anos

( ) 2 a 4 anos

( ) 5 a 9 anos

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( ) 10 a 14 anos

( ) 15 a 30 anos

( ) Mais de 30 anos

5. Em qual categoria você se encaixa?

(Opcional)

( ) Docente

( ) Administrativo

( ) Outro. Qual? __________________________________

6. Você consegue ter fácil acesso a uma informação quando precisa desta para

solucionar algum problema ou sanar alguma dúvida?

( ) Sempre

( ) As vezes

( ) Raramente

( ) Nunca

7. No Colégio Lourdinas, as pessoas estão sempre dispostas ao diálogo,

independentemente do cargo que ocupam?

( ) Sempre

( ) Raramente

( ) Nunca

( ) Depende do que é tratado

Caso tenha marcado a opção “depende do que é tratado”, exemplifique:

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

8. Com qual frequência você recebe um retorno sobre seu trabalho?

( ) diariamente

( ) semanalmente

( ) mensalmente

( ) apenas quando faço algo errado

( ) apenas quando faço algo positivo

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( ) esporadicamente

9. Como você avalia a utilização dos instrumentos e/ou atividades de comunicação

interna do Colégio Lourdinas?

Ruim Regular Bom Ótimo Indiferente Desconheço

Redes Sociais

Site

Intranet

Email

Mural

Treinamentos

Reuniões

10. Quais destes instrumentos/atividades você acha que a Instituição deveria adotar?

( ) Caixa de sugestões

( ) Mural digital

( ) Jornal digital

( ) Revista Institucional

( ) Eventos

( ) Outro. Qual? _____________________________

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11. No que diz respeito à comunicação interna, qual sua sugestão para uma melhor

aproximação entre os colaboradores e a Instituição?

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________


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