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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE … · 2019-09-17 · universidade federal do...

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E DESPORTOS LARISSA RIGONI SANTOS TATIANY DIAS VALENCIO ESTADO NUTRICIONAL E ANÁLISE POSTURAL EM ESCOLARES DA REDE PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE CARIACICA/ES VITÓRIA 2018
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E DESPORTOS

LARISSA RIGONI SANTOS TATIANY DIAS VALENCIO

ESTADO NUTRICIONAL E ANÁLISE POSTURAL EM ESCOLARES DA REDE

PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE CARIACICA/ES

VITÓRIA 2018

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E DESPORTOS

LARISSA RIGONI SANTOS TATIANY DIAS VALENCIO

ESTADO NUTRICIONAL E ANÁLISE POSTURAL EM ESCOLARES DA REDE

PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE CARIACICA/ES

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Centro de Educação Física e Desportos da Universidade Federal do Espírito Santo, como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel em Educação Física. Orientadora: Profa. Dra. Ana Paula Lima Leopoldo.

VITÓRIA 2018

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LARISSA RIGONI SANTOS TATIANY DIAS VALENCIO

ESTADO NUTRICIONAL E ANÁLISE POSTURAL EM ESCOLARES DA REDE PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE CARIACICA/ES

Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) apresentado ao Curso de Educação Física -

Bacharelado, do Centro de Educação Física e Desportos (CEFD), como requisito

parcial para obtenção do grau de Bacharel em Educação Física.

Aprovado em ____ de Julho de 2018.

BANCA EXAMINADORA

________________________________________

Orientadora: Profa. Dra. Ana Paula Lima Leopoldo

________________________________________

Profa. Dra. Luciana Carletti

________________________________________

Prof. Dr. Richard Diego Leite

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RESUMO

Segundo a Organização Mundial da Saúde o excesso de peso e a obesidade são

definidos como acúmulo de gordura anormal ou excessiva que apresenta risco para

a saúde. Com este cenário de aumento na prevalência de obesidade infantil, mostra-

se necessário, demonstrar os riscos que esta doença pode ocasionar na saúde de

uma criança, uma vez que estudos em escolares de diferentes regiões do Brasil

verificaram alta correlação da obesidade com o desenvolvimento de diversas

comorbidades. Além das morbidades frequentemente associadas à obesidade,

pesquisadores têm mostrado alterações no ajuste postural de escolares com

excesso de peso, Considerando a escassez da literatura na associação entre a

condição de excesso de peso e seu impacto no ajuste postural em escolares do

Espírito Santo, o presente estudo teve como objetivo verificar a prevalência de

excesso de peso e a influência no ajuste postural de escolares matriculados na rede

de pública deste município. A amostra foi composta por 367 escolares com idade de

7 a 12 anos, sendo 49.8% do sexo feminino e 50,1% do sexo masculino. O perfil

antropométrico foi determinado a partir da mensuração de parâmetros corporais:

estatura, peso corporal e percentual de gordura corporal. Utilizou-se o índice de

massa corporal para classificar o estado nutricional dos escolares. A adiposidade foi

mensurada a partir das espessuras das dobras cutâneas subescapular e tricipital.

Utilizou-se as equações de regressão propostas por Lohman (1986) para classificar

a adiposidade dos escolares. Os ajustes posturais foram avaliados por meio de

avaliação postural qualitativa utilizando-se simetrógrafo. Os escolares foram

analisados nos planos frontal (vista anterior e posterior) e sagital. Os segmentos

analisados foram ombro (protação e retração) e cabeça (anteriorizada, desvio à

esquerda e à direita). As meninas apresentaram 37,2% sobrepeso e obesidade,

enquanto que a mesma classificação para o sexo masculino foi de 27,2%. Do total

de amostra avaliada, mais de 50% dos escolares apresentaram desvios de ombro e

52,8% da amostra apresenta anteriorização da cabeça, destacando que 70% dos

meninos de 9 e 10 anos foram classificados com cabeça anteriorizada. Além disso,

70% dos meninos de 9 anos e meninas de 10 anos apresentaram protração de

ombros. Em conclusão, os escolares matriculados na rede de pública do município

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de Cariacica/ES apresentam elevada classificação de sobrepeso e obesidade

concomitante com alterações posturais.

Palavras-chave: Excesso de Peso, Obesidade, Escolares, Ajustes Posturais.

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SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ............................................................................................. 8

2. MATERIAL E MÉTODOS .......................................................................... 12

2.2 Amostra ............................................................................................... 12

2.2 Antropometria ...................................................................................... 12

2.3 Avaliação Postural Qualitativa ............................................................. 14

3. RESULTADOS .......................................................................................... 15

4. DISCUSSÃO .............................................................................................. 20

ANEXO 1. ......................................................................................................... 32

ANEXO 2 .......................................................................................................... 34

ANEXO 3 .......................................................................................................... 36

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1. INTRODUÇÃO

O excesso de peso e a obesidade são definidos pela Organização Mundial da

Saúde (OMS) como acúmulo de gordura anormal ou excessiva que apresenta risco

para a saúde1. Dados de pesquisa da OMS em conjunto com o Fundo das Nações

Unidas para a Infância (UNICEF) mostram tendência mundial de crescimento

exacerbado no número de crianças com excesso de peso e obesidade1. O estudo

relata que no período de 1994 a 2014 houve aumento de aproximadamente 32% no

número de casos de infantis com sobrepeso, passando de 31 para 41 milhões1.

Pesquisadores apontam ainda que entre 20-25% da população total de crianças e

adolescentes, entre 0 a 18 anos, são afetadas pelo sobrepeso e obesidade na

América Latina2. No Brasil estes números também estão em crescimento. De acordo

com estudos da Pesquisa de Orçamentos Familiares 2008-2009 (POF) cerca de

33,5% das crianças brasileiras de cinco a nove anos de idade apresentavam

excesso de peso e, 14,3% estavam obesas naquele período3.

Em estudo de Abrantes et al. (2002)4 as regiões Sudeste e Nordeste do Brasil

apresentam níveis ainda mais altos de prevalência de obesidade em relação ao

estudo da POF 2008-20094. Os autores, avaliando 3.317 crianças com idades de 1 a

10 anos, encontraram 20% dos indivíduos classificados como obesos, onde a região

Sudeste e Nordeste representaram 11,9% e 8,2% de prevalência de infantis obesos,

respectivamente.

Com este cenário de aumento na prevalência de obesidade infantil, mostra-se

necessário, demonstrar os riscos que esta doença pode ocasionar na saúde de uma

criança5, uma vez que estudos em escolares e não escolares de diferentes regiões

do Brasil6,7 verificaram que há uma alta correlação da obesidade, com o

desenvolvimento de comorbidades como hipertensão6, dislipidemias5, transtornos

psicossociais8, entre outras doenças; podendo ainda estas mazelas serem

prolongadas e agravadas para a adolescência e a vida adulta5. Em relação às

causas da obesidade infantil, estudo mostra que a influência do ambiente familiar do

indivíduo, se mostra um dos principais fatores para o desenvolvimento de obesidade

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em uma criança. O estudo enfatiza que crianças que possuem pais obesos obtêm

maiores chances de desenvolver a obesidade ainda infância5.

Os estudos sobre prevalência de obesidade em escolares têm aumentado no

País. Alguns pesquisadores têm buscado entender quais fatores estão se tornando

contribuintes para a elevada taxa de obesidade e sobrepeso em crianças e

adolescente. Rotenberg e Vargas (2004)9 enfatizam que uma das possíveis

explicações para este fato, pode ser a iniciação das práticas alimentares na infância

realizada pelos pais, pois uma boa educação alimentar poderia prevenir

complicações graves à saúde do indivíduo, tanto na infância, ou mais tardiamente na

vida adulta. Leão et al. (2003)7 em seu estudo com escolares na cidade de

Salvador/BA constatou 30% e 8% de prevalência de obesidade nas escolas

particulares e públicas, respectivamente. Além disso, os autores relatam alto índice

de crianças sedentárias. Corroborando este estudo, pesquisadores mostram maior

prevalência de crianças com sobrepeso e obesidade em alunos das escolas

particulares de Fortaleza/CE10. Outra pesquisa, avaliando 10.882 escolares entre 7 e

10 anos no município de Santos/SP aponta prevalência elevada de sobrepeso e

obesidade, confirmando o aumento da gordura corporal em crianças brasileiras4,11.

Apesar de muitos estudos destacarem a elevada prevalência de excesso de peso

em escolares, pesquisa comparativa entre os estados do Rio Grande do Sul (RS) e

Santa Catarina (SC) mostrou que as crianças do RS apresentaram taxas duas vezes

maiores do que as crianças de SC (14,4% vs 7,5%), demonstrando diferença

significativa de dois estados da mesma região12. Esses estudos apontam taxas que

variam de região para região, evidenciando que o processo nutricional, psicológico,

econômico e educacional dos estados se encontram em fases divergentes em

relação às taxas de sobrepeso e obesidade4,10,11,12.

No Estado do Espírito Santo, estudos também mostram crescimento na

prevalência de obesidade6,13,14. Pesquisa realizada com 792 escolares de 1 a 12

anos de idade, em Muniz Freire, cidade da região serrana capixaba, encontrou

prevalência de obesidade de 16,7%13. Já na capital capixaba, o estudo de Molina et

al. (2010) com crianças de 7 a 10 anos de idade, demonstrou prevalência de

obesidade de 23,2% em 1.282 infantis avaliados15. Os pesquisadores também

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destacam que 40,6% dos escolares apresentaram alimentação de baixa qualidade,

possível consequência da baixa escolaridade materna15. Alguns anos depois na

mesma região, porém com uma população de escolares entre 7 e 17 anos, Cordeiro

e colaboradores (2016)6 mostram taxas de prevalência de sobrepeso e obesidade de

14,8% e 18%, respectivamente nos 477 escolares estudados. .

Estudos tem alertado forte relação da obesidade com doenças crônicas não

trasmissíveis e o risco que podem causar na rotina da vida das pessoas16.

Entretando, além das comorbidades frequentemente associadas à obesidade,

pesquisadores têm mostrado alterações no ajuste postural de escolares com

excesso de peso17. Berrigan e colaboradores (2006)18 indicam que do ponto de vista

clínico, os indivíduos obesos podem ser menos eficientes e mais expostos a riscos

de lesões em grande número de tarefas e atividades diárias. Estudos apontam maior

comprometimento na mobilidade e dificuldade de ajuste postural em crianças e

adolescentes com excesso de peso19,20. Portanto, a literatura ressalta o papel da

obesidade nas modificações no padrão motor e de estabilização, influenciando

negativamente o ajuste postural21.

Apesar dos estudos destacarem a elevada prevalência de sobrepeso e

obesidade e sua associação com alterações no ajuste postural de escolares, não

foram encontradas pesquisas em escolares do Estado do Espírito Santo. O

município de Cariacica/ES localizado na grande Vitória/ES, de acordo com o Instituto

Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE/2017) é a terceira cidade mais populosa

do Estado. No entanto, segundo o censo demográfico do IBGE (2010), apresentado

no Índice de Desenvolvimento Humano, sua classificação está na 18ª posição23.

Ainda de acordo com o IBGE (2015), o município de Cariacica/ES conta com 117

escolas públicas de ensino fundamental e 19 escolas da rede privada de ensino24,

totalizando 43.421 alunos matriculados na rede pública de ensino, dados cedidos

pela Secretaria Municipal de Educação de Cariacica (SEME).

Considerando a escassez da literatura na associação entre a condição de

excesso de peso e seu impacto no ajuste postural em escolares do estado do

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Espírito Santo, o objetivo do presente estudo foi verificar a prevalência de excesso

de peso e o desvio postural nos escolares matriculados na rede de pública do

município de Cariacica/ES.

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2. MATERIAL E MÉTODOS

2.1 Amostra

Este trabalho consistiu em um estudo de levantamento epidemiológico,

observacional e de campo, transversal de base populacional, que visou caracterizar

a prevalência de excesso de peso e o desvio postural de escolares matriculados no

ensino fundamental da na rede de pública municipal de Cariacica/ES, com faixa

etária entre 07 a 12 anos. Para a seleção da amostra foi realizado levantamento

para identificação do número de escolares matriculados pela Secretaria Municipal de

Educação (SEME). A seleção da amostra foi realizada de forma randomizada e

estratificada por conglomerados em oito regiões educacionais de Cariacica/ES. Para

determinação do tamanho da amostra foi utilizado o procedimento matemático

sugerido por Barbetta (2005)25, considerando erro amostral de 5%.

2.2 Aspectos éticos Todos os responsáveis pelos escolares foram esclarecidos dos objetivos e

procedimentos dessa investigação. Os responsáveis que concordaram com a

participação do aluno assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido

(TCLE) conforme normatiza a lei que trata de pesquisas envolvendo seres humanos.

Os dirigentes e professores das escolas também foram elucidados previamente

sobre a metodologia utilizada, com a finalidade de adequar a operacionalização das

ações, sem interferir no andamento das atividades escolares. A pesquisa foi

aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Espírito

Santo, sob o número 2.734.301/2018.

2.3 Antropometria

O perfil antropométrico foi determinado a partir da mensuração dos

parâmetros corporais: estatura, peso corporal e percentual de gordura corporal.

Utilizou-se a balança eletrônica tipo plataforma (BioLand®), com graduação de 100g

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e estadiômetro (Cardiomed®). Os alunos foram avaliados com vestuários leves e

descalços, permanecendo eretos, no centro da balança e/ou estadiômetro,

mantendo os braços estendidos ao lado do corpo, sem realizar movimento26.

O índice de massa corporal (IMC) foi calculado por meio do quociente peso

corporal/estatura1, sendo o peso corporal expresso em quilogramas (kg) e a estatura

em metros (m). Para classificar o estado nutricional dos escolares, a partir das

informações do IMC, utilizou-se os valores propostos por Cole et al. (2000)27 para

idade e sexo.

A adiposidade foi mensurada a partir das espessuras das dobras cutâneas

subescapular e tricipital, todas as medidas foram realizadas em triplicata. Estas

análises foram realizadas utilizando um adipômetro científico (Cescorf®). Com base

nos valores das espessuras de dobras cutâneas, o percentual de gordura relativo

(%GC) foi analisado. Utilizou-se as equações de regressão propostas por Lohman

(1986)28, %GC = 1,35 (TR + SE) - 0,012 (TR + SE)2 - C*, onde: TR = depósito de

gordura tricipital; SE = depósito de gordura subescapular e *C = constantes por

sexo, raça e idade. A partir dos valores de %GC a amostra foi classificada de acordo

com as categorias de adiposidade adaptadas de Lohman (1986)28 (Quadro 1).

Quadro 1. Classificação do índice de adiposidade. Classificação Meninos Meninas

Muito Baixo ≤ 6,0 ≤ 12,0 Baixo 6,1 a 10,0 12,1 a 15,0 Ótimo 10,1 a 20,0 15,1 a 25,0

Moderadamente alto 20,1 a 25,0 25,1 a 30,0 Alto 25,1 a 31,0 30,1 a 35,5

Muito Alto >31,1 >35,6 Adaptado de Lohman (1986)(28).

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2.4 Avaliação Postural Qualitativa

Os ajustes posturais foram avaliados por meio de avaliação postural qualitativa.

Assim, os indivíduos posicionaram-se na frente do simetrógrafo e ficaram em pé com

a postura ereta e estática (Figura 1). Estes indivíduos foram analisados nos planos

frontal (vista anterior e posterior) e sagital. Os segmentos analisados foram ombro

(protração e retração) e cabeça (anteriorizada, desvio à esquerda e à direita) de

acordo com Kendall, McCreacy e Provance20.

Dados expressos

2.5 Análise Estatística

Os dados foram apresentados por meio de medidas descritivas de posição e

variabilidade. A estatística descritiva foi utilizada para observar a distribuição

percentual da amostra em relação às categorias propostas pelos instrumentos,

considerando a distribuição entre os gêneros e idades.

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3. RESULTADOS

A Tabela 1 ilustra a distribuição da amostra de escolares de 7 a 12 anos de

acordo com o sexo e idade. Foram analisados 367 escolares do município de

Cariacica/ES, sendo 49,8% escolares do sexo feminino e 50,1% do sexo masculino.

Tabela 1. Distribuição da amostra de escolares de 7 a 12 anos. Faixa etária (anos)

Meninos Meninas Total

7 19 13 32 8 31 44 75 9 47 39 86

10 46 36 82 11 31 44 75 12 10 7 17

Total 184 183 367

A Tabela 2 apresenta as características antropométricas dos escolares do

ensino fundamental de 7 a 12 aos, de acordo com sexo e idade. Os resultados

demonstram que as meninas apresentaram maiores valores de peso corporal e

estatura do que os meninos, entretanto no IMC os valores mostraram-se

equivalentes Tabela 2. Características antropométricas dos escolares do ensino fundamental. Idade (anos)

Peso Corporal (Kg) Estatura (m) IMC (Kg/m2) Meninos Meninas Meninos Meninas Meninos Meninas

7 25,94 ± 6,80 25,70 ±5,56 1,24 ± 0,08 1,23 ± 0,07 16,54 ±2,29 16,91±2,90

8 31,93± 6,80 36,39±9,24 1,34 ± 0,05 1,38±0,07 17,71 ±2,83 18,43 ±4,53

9 33,85 ± 9,25 36,80 ± 11,00 1,36 ± 0,06 1,37 ± 0,07 18,09 ±3,91 18,43±4,53

10 40,19±12,80 40,34±12,73 1,42±0,07 1,44±0,08 19,13 ±3,14 19,08 ± 4,49

11 42,07±9,74 41,60 ± 8,70 1,47±0,09 1,48±0,08 19,21±4,92 18,92±3,32

12 44,51 ± 11,2 48,63±8,86 1,51± 0,07 1,53±0,04 19,42±4,56 20,81±3,70

Total 36,41 ± 9,43 38,24 ± 9,34 1,39 ± 0,07 1,45 ± 0,06 18,35±3,60 18,26± 3,91 Valores expressos em média ± desvio-padrão. n=367 escolares. IMC: Indice de Massa Corporal

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A Tabela 3 apresenta a espessura de dobras cutâneas, subescapular e

tricipital e o percentual de adiposidade dos escolares do ensino fundamental, de

acordo com sexo e idade. Observam-se valores médios elevados das espessuras

das dobras cutâneas subescapular e tricipital do sexo feminino para todas as faixas

etárias. Em relação ao percentual de gordura corporal, as meninas apresentaram

valor médio de 22,07±7,25 enquanto nos meninos a média foi 16,36 ±7,0.

Tabela 3. Espessura de dobras cutâneas e gordura corporal relativa de escolares de acordo com gênero e idade, segundo Lohman.

Idade (anos)

Subescapular (mm) Tricipital (mm) Gordura Corporal (%) Meninos Meninas Meninos Meninas Meninos Meninas

7 5,89 ±3,8 8,02 ±4,19 8.88 ± 3,7 11,99±4,70 12,29 ±5,42 19,21 ±6,94

8 7,64±4,21 11,30±6,83 11,01±3,88 13,63±5,18 15,87±6,10 22,16± 7,23

9 8,84±7,93 12,62±8,62 12,24±5,81 14,49±5,66 16,44±7,13 23,07 ±7,95

10 11,46±9,54 12,35±9,14 13,7±6,91 14,32 ±6,36 18,93 ±8,05 22,22±8,05

11 9,89±9,11 11,07 ±6,29 12,29±6,54 15,23±10,16 16,61±7,06 22,28±6,19

12 11,40±10,73 11,99 ±6,18 12,55±6,66 14,21±4,97 18,05 ±8,80 23,50±7,19

Total 9,18 ± 7,55 11,22 ±6,87 11,77 ±5,58 13,97 ±6,17 16,36 ±7,0 22,07 ±7,25

Valores expressos em média ± desvio-padrão. n=367 escolares.

A Tabela 4 apresenta a classificação de sobrepeso e obesidade dos escolares

do ensino fundamental de acordo com sexo e idade sugerida por Cole et al. (2000) 27.

Os resultados mostram que tanto para o sexo masculino como para o feminino a

maior prevalência foi de escolares eutróficos. Visualiza-se aproximadamente 30% de

excesso de peso (sobrepeso e obesidade) na faixa etária de 8, 10, 11 e 12 anos para

o sexo masculino. Em contrapartida, no sexo feminino observa-se valores mais

elevados, representando 50% das meninas com 7 anos e aproximadamente 45% nas

idades de 8, 9 e 12 anos. Considerando todas as faixas etárias, enquanto observa-se

27,2% de excesso de peso nos meninos, as meninas apresentam maior prevalência,

37,2%.

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Tabela 4. Classificação de adiposidade em escolares do ensino fundamental.

Dados expressos em valores absolutos e relativos. n=367 escolares.

A Tabela 5 ilustra a classificação do índice de adiposidade na amostra do

ensino fundamental, segundo os critérios de Lohman (1986)28. Enquanto 52,73% da

amostra de escolares apresentam valores desejáveis de adiposidade, 37,7% são

classificados com excesso de peso (moderadamente alto, alto e muito alto). Nível de

adiposidade classificada como baixa foi visualizada em 9,56% da amostra. Nas

faixas etárias de 9 e 11 anos, o sexo feminino se destaca por apresentar elevado

percentual de escolares na categoria de adiposidade classificada como alto e muito

alto, 43,6%. Na faixa etária de 10 anos do sexo masculino, destaca-se 30,4% da

adiposidade classificada como alto e muito alto. Importante ressaltar que as meninas

de 12 anos foram classificadas com excesso de peso (moderadamente alto, alto e

muito alto) em 100% da amostra.

MASCULINO

FEMININO

Idade (anos)

Eutrófico

Sobrepeso

Obesidade

Eutrófico

Sobrepeso

Obesidade

n % n % n % n % n % n % 7 17 89,47 1 5,26 1 5,26 7 50,00 4 33,33 2 16,67

8 21 68,75 7 21,88 3 9,38 25 56,82 9 20,45 10 22,73

9 37 78,72 5 10,64 5 10,64 21 53,85 12 30,77 6 15,38

10 30 65,22 10 21,74 6 13,04 23 62,86 9 25,71 4 11,43

11 22 70,97 7 22,58 2 6,45 35 79,55 6 13,64 3 6,82

12 7 70,00 2 20,00 1 10,00 4 57,14 3 42,86 0 0,00

Total 134 72,83 32 17,39 18 9,78 115 62,84 43 23,50 25 13,66

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Tabela 5. Classificação de adiposidade em escolares do ensino fundamental.

Classificação de Adiposidade

Baixo Ótimo Moderadamente Alto

Alto Muito Alto

Idade Gênero n % n % n % n % n %

7 Masc. 6 31,58 12 63,16 0 00,00 0 0,00 1 5,26 Fem. 1 7,69 6 46,15 3 23,08 3 23,08 0 00,00

8 Masc. 5 15,63 23 71,88 1 3,13 2 6,25 1 3,13 Fem. 1 2,27 22 50,00 4 9,09 11 25,00 6 13,64

9 Masc. 7 14,89 30 63,83 4 6,38 3 6,38 3 6,38 Fem. 1 2,56 17 43,59 4 10,26 6 15,38 11 28,20

10 Masc. 6 13,04 24 52,17 2 4,35 11 23,91 3 6,52 Fem. 1 2,78 16 47,71 4 11,43 7 20,00 7 20,00

11 Masc. 5 16,13 18 58,06 4 12,90 3 9,68 1 3,23 Fem. 0 00,00 21 47,73 9 20,45 9 20,45 5 11,36

12 Masc. 2 20,00 5 50,00 0 00,00 2 20,00 1 10,00 Fem. 0 00,00 0 00,00 4 57,15 1 14,3 2 28,60

Total 35 9,56 194 52,73 39 10,65 58 15,84 41 11,20 Dados expressos em valores absolutos e relativos. n=367 escolares.

Para as avaliações de ajuste postural, considerando os desvios de ombro e

cabeça, foram analisados 336 escolares do ensino fundamental (Tabelas 6 e 7). Do

total de escolares avaliados mais de 50% apresentaram alterações no ombro, como

por exemplo, depressão e protração de ombros. Na vista posterior, 70% dos

meninos de 7 anos apresentaram elevação dos ombros, em contrapartida, o mesmo

percentual foi visualizado para depressão dos ombros em meninas de 10 anos.

Considerando a avaliação na vista lateral, em torno de 70% dos meninos e

meninas (10 anos) demonstraram protração de ombros. Para análise do

posicionamento da cabeça, aponta-se total de 52,8% de escolares classificados com

anteriorização da cabeça. Ademais, a avaliação dos meninos de 9 e 10 anos mostra

que mais de 70% exibiram cabeça anteriorizada. O sexo feminino destaca-se por

elevado número de escolares classificadas com inclinação de cabeça (lado

esquerdo) nas vistas anterior e posterior.

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Tabela 6. Variáveis da articulação do ombro em escolares do ensino fundamental

TRONCO Elevação

dos Ombros (anterior)

Depressão dos Ombros (anterior)

Protração dos Ombros (lateral)

Elevação Depressão dos dos Ombros Ombros (posterior) (posterior)

Idade Gênero n % n % n % n % n %

7 Masc. 13 68,42 07 36,84 10 52,63 14 73,68 08 42,10 Fem. 06 46,15 06 46,15 05 38,47 05 38,47 08 61,54

8 Masc. 14 45,16 14 45,16 19 61,29 18 58,06 20 64,51 Fem. 08 18,18 21 47,72 21 47,72 07 15,90 21 47,72 9 Masc. 28 59,57 30 63,82 32 68,08 27 57,44 29 61,70 Fem. 04 10,25 23 58,97 14 35,89 02 5,12 20 51,28 10 Masc. 13 30,95 21 50,00 32 76,19 14 33,33 20 47,61 Fem. 07 22,58 21 67,74 21 67,74 07 22,58 22 70,96 11 Masc. 15 55,55 07 25,92 13 48,14 08 29,62 07 25,92 Fem. 03 10,00 14 46,66 13 43,33 03 10,00 13 43,33 12 Masc. 04 66,66 04 66,66 04 66,66 03 50,00 04 66,66 Fem. 00 00,00 04 57,14 04 57,14 00 00,00 04 57,14 Total 115 34,22 172 51,19 188 55,95 108 32,14 176 52,38

Dados expressos em valores absolutos e relativos. n=336 escolares.

Tabela 7. Variáveis do segmento cabeça em escolares do ensino fundamental.

CABEÇA

Inclinação Direita (anterior)

Inclinação Esquerda (anterior)

Anteriorizada (lateral)

Inclinação Inclinação Direita Esquerda (posterior) (posterior)

Idade Gênero n % n % n % n % n %

7 Masc. 03 15,78 05 26,31 09 47,36 03 15,78 05 26,31 Fem. 01 8,3 04 33,33 06 50,00 02 16,66 04 33,33

8 Masc. 06 18,75 05 15,62 17 53,12 07 21,87 03 9,37 Fem. 05 11,36 07 15,90 21 47,72 03 6,81 06 13,63

9 Masc. 13 27,65 05 10,63 34 72,34 08 17,02 07 14,89 Fem. 05 12,82 07 17,94 14 35,89 02 5,12 07 17,94

10 Masc. 09 21,42 07 16,66 30 71,42 08 19,04 05 11,90 Fem. 09 30,00 03 10,00 15 50,00 06 20,00 04 13,33

11 Masc. 02 7,49 03 11,11 12 44,44 01 3,70 06 22,22 Fem. 03 10,00 08 26,66 13 43,33 03 10,00 06 20,00

12 Masc. 01 16,66 01 16,66 03 50,00 01 16,66 01 16,66 Fem. 01 14,28 03 42,85 03 42,85 01 14,28 02 28,57

Total 33 9,85 58 17,31 177 52,83 44 13,13 59 17,61 Dados expressos em valores absolutos e relativos. n=336 escolares.

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4. DISCUSSÃO

Nas últimas décadas, a prevalência da obesidade vem crescendo

mundialmente, tanto em adultos como em crianças, sendo considerada atualmente

como epidemia29. Desta forma, o aumento da obesidade infantil é uma preocupação

de saúde pública30, a qual impacta na elevação do número de estudos. Estudo

destaca que a obesidade é uma doença de difícil controle, assim, a preocupação

com a prevenção em fase precoce da vida é um indicador que pode proporcionar

grandes benefícios à saúde dos indivíduos30.

A elevada prevalência de obesidade não se trata apenas de uma doença

isolada, mas sim, a associação de fatores de risco para outras morbidades, como as

desordens cardiovasculares, gastrintestinais, musculoesqueléticas e os desvios

posturais29. Segundo Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF/IBGE) 2008-20092,

28% das crianças de 5 a 9 anos apresentam obesidade, enquanto que 10% de

adolescentes de 10 a 19 anos são classificados como obesos. Em estimativas

globais recentes, de acordo com a OMS, mais de 340 milhões de crianças de

adolescentes estavam acima do peso no ano de 201631.

No presente estudo, foram avaliados os perfis antropométricos e posturais de

alunos com a idade entre 7 e 12 anos de escolas municipais de Cariacica/ES.

Visualiza-se, que 37,2% das meninas apresentaram sobrepeso e obesidade,

enquanto que a mesma classificação para o sexo masculino foi de 27,2%. Diversos

estudos5,9,12-14,19,31,33-35 têm avaliado a prevalência de sobrepeso e obesidade em

escolares por meio do IMC com posterior categorização. Estudo anterior realizado no

município de Vitória/ES mostrou 28,2% e 36,5% de excesso de peso, nos sexos

masculino e feminino, respectivamente6. Ainda no município de Vitória/ES, Molina et

al (2010)15 identifica 23,5% e 22,9% de excesso de peso em meninas e meninos.

Outros estudos, realizados em Campo Grande/MS30 e Santos/SP32, mostram valores

divergentes, onde o sexo masculino apresenta maior percentual de excesso de peso

em relação ao feminino. É importante estar alerta às funções psicossociais, em

especial com o sexo feminino, pois em geral a auto estima do obeso é

comprometida33. Entretanto a associação de sexo e prevalência de obesidade pode

ser muito controvérsia, alguns autores observam relação entre esses dois fatores.7-32

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Enquanto alguns estudos mostram maiores valores em meninas6,15, outros estudos

observaram valores mais expressivos no meninos34,35, comprovando que a relação

de sexo e prevalência de obesidade vai depender e variar de acordo com a região.

De acordo com a ABESO, crianças em estado de obesidade têm maior risco de

evoluir para distúrbio de comportamento alimentar na adolescência e no início da

vida adulta33.

O IMC, índice utilizado na grande maioria dos estudos na identificação de

distúrbios de peso, é um dos métodos de avaliação mais utilizados devido sua fácil

aplicabilidade e baixo custo36. Importante ressaltar que os valores do IMC é o

resultado da manipulação matemática das medidas de peso e estatura corporal,

baseada no pressuposto de que a elevação na quantidade de gordura induz ao

aumento do peso corporal, o que impactaria nos valores do IMC37. Além disso, a

literatura destaca a associação de fatores infantis ao IMC, tais como a prevalência

de sobrepeso e obesidade dos pais, sedentarismo familiar e peso ao nascer,

reforçando que a combinação entre o excesso de peso da criança e o IMC dos pais

parece ser significativa a partir dos 3 anos de idade, permanecendo até a idade

adulta33. No entanto, alguns estudos indicam que a grande utilização do IMC pode

induzir a erros de classificação e categorizar de maneira contestável o nível de

adiposidade do indivíduo avaliado, pois este índice não consegue diferenciar o

tecido adiposo da massa magra36,38,39. Assim, a discussão pauta-se no uso do IMC e

seu desempenho na identificação de crianças e jovens com excesso de adiposidade,

desde que, o índice não é sensível para diferenciar tecido adiposo de massa magra.

Com isso, Rosa e Ribeiro (1999)40 propõe que a classificação de adiposidade seja

feita por meio das medidas de espessura de dobras cutâneas, uma técnica simples

e mais precisa para avaliação de composição corporal.

No presente estudo, além do cálculo do IMC, a caracterização de excesso de

peso também foi realizada por meio das mensurações das dobras cutâneas,

gerando assim a medida do percentual de gordura. A categorização de adiposidade,

de acordo com o proposto por Lohman (1996)28, mostra que 37,7% da amostra de

escolares foram classificados com excesso de peso, distribuídos entre

moderadamente alto, alto e muito alto. O valor total de classificação de adiposidade

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em excesso de peso por meio das pregas cutâneas (37,7%) foi muito similar à

classificação realizada por meio do IMC (32,2%). Este resultado corrobora os

achados de Oliveira (2014)37 que encontrou forte correlação entre as medidas de

dobras cutâneas e o IMC na classificação de adiposidade em escolares de 7 a 10

anos da Escola de Aplicação da Universidade de São Paulo37.

Destaca-se a faixa etária de 12 do sexo feminino, onde 100% da amostra

obteve classificação de alto índice de adiposidade, seguido pela idade de 9 e 11

anos, com mais de 50% da amostra por idade classificada em excesso de peso.

Para o sexo masculino, a mesma classificação destacou-se para a faixa etária de 10

anos (34,8%). Corroborando esses dados, Burgos et al. (2010)41, constatou em

estudo realizado no estado de Rio Grande do Sul, que 33,8% dos meninos e 38,5%

as meninas apresentaram elevado percentual de gordura corporal. Índice de

adiposidade de 20% para meninos e 25% para meninas foi encontrado em estudo

realizado na cidade de Brasília/DF com crianças de 6 a 10 anos. Estudo que avaliou

os fatores associados ao excesso de peso em escolares, ressalta que o sexo

masculino realizava duas vezes mais atividade física que as meninas. Além disso,

enquanto os meninos demonstravam maior interesse pelos jogos eletrônicos, as

meninas relataram maior consumo de doces e refrigerantes, maior tempo assistindo

TV e outras atividades de baixo dispêndio energético, fatores que podem ser

determinantes para a maior prevalência de excesso de peso no sexo feminino42.

Hill et al. (1998), sugere que os principais fatores relacionados à epidemia do

sobrepeso e obesidade podem estar diretamente ligados aos hábitos nutricionais

inadequados e a redução nos níveis de atividade física dos escolares43. Estudo

realizado na cidade de Ilhabela, no estado de São Paulo, verificou que os avanços

tecnológicos influenciaram na inatividade das crianças nas últimas décadas44. Fato

que se relaciona positivamente com o aumento da adiposidade em escolares45.

A atual preocupação com o elevado número de casos de obesidade dar-se,

sobretudo, ao fato das possíveis comorbidades e complicações geradas pelo

excesso de peso43. Abrantes et al (2002)4 destaca que aproximadamente 80% das

crianças obesas, tendem a permanecer como adultos obesos. Para tanto, faz-se

necessário a prevenção inicial, o diagnóstico e o tratamento dos fatores etiológicos

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associados ao excesso de peso infanto-juvenil com o propósito de minimizar os

problemas a curto e longo prazo46. Pesquisadores afirmam que para reduzir a

prevalência de obesidade infanto-juvenil, diversas estratégias são essenciais,

principalmente a restrição de comercialização de alimentos pouco saudáveis para

escolares47. Ademais de acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar

(PeNSE), (2015), o monitoramento dos níveis de atividade física entre escolares é

importante para direcionar políticas públicas para este público, pois os hábitos da

prática de atividade física obtidos na adolescência podem prenunciar o nível de de

atividade física na idade adulta48.

Nas metas do Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das

Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT) no Brasil, entre os anos de 2011 e

2022, está a redução da obesidade infanto-juvenil e deter o aumento da obesidade

em adultos. Entre as principais estratégias está a regulamentação específica para a

publicidade de alimentos, principalmente para crianças, redução dos preços dos

alimentos saudáveis, estímulo do consumo de frutas e hortaliças, bem como o

incentivo à prática de atividade física no lazer49.

Além das morbidades frequentemente associadas ao excesso de peso, autores

correlacionam esta condição com alterações posturais. Para, Santos et al. (2009)50 a

postura pode ser definida como a posição corporal em disposição estática ou ainda,

o arranjo harmônico das partes corporais em situações dinâmicas. Os autores

complementam que uma boa postura é consequente da eficácia que os ligamentos,

cápsulas articulares e o tônus muscular têm de sustentar o corpo ereto. Considera-

se as alterações posturais ainda na infância como fatores que predispõem a

condições degenerativas da coluna vertebral na fase adulta51.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, o excesso de massa

corporal em crianças pode promover redução da estabilidade, gerando obrigação da

busca de mecanismos de adaptação de postura52. Desta forma, crianças obesas

podem apresentar modificação do eixo de equilíbrio habitual, resultando em

distúrbios ortopédicos e alterações no desenvolvimento motor, consequentes à

essas alterações53.

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No presente estudo, a avaliação de ajuste postural dos escolares referiu-se

aos desvios de ombro e cabeça. Do total de amostra avaliada, mais de 50% dos

escolares apresentaram desvios de ombro. Em estudo realizado com escolares do

município de Jaguariúna/SP encontrou valores semelhantes, onde em 50,2% das

crianças foi observado desvios do ombro50. Outros pesquisadores observaram

valores mais expressivos, onde 70% de escolares do 2º ao 5º ano do ensino

fundamental foram classificados com assimetria de ombro54. Ao se realizar a

avaliação do posicionamento da cabeça nos escolares da rede municipal de

Cariacica/ES, observa-se que 52,8% da amostra apresenta anteriorização da

cabeça. Destaque para o sexo masculino, onde 70% dos meninos de 9 e 10 anos

foram classificados com cabeça anteriorizada. Entretanto, estudo realizado por

Detsch e Tarrago (2001)55 descreve que 66% das meninas se mantiveram nessa

classificação. Os autores relatam também que meninas na faixa etária a partir dos

10 anos possuem maior probabilidade de apresentar a coluna cervical em posição

anteriorizada.

Entretanto, quando há diagnóstico e tratamento precoce de alterações

posturais, é possível promover resultados satisfatórios com o objetivo de minimizar

os efeitos deletérios da assimetria postural, proporcionando melhor bem-estar físico

e emocional50.

Considerando que a literatura relata frequentemente a influência do peso

corporal sobre as alterações posturais, Aleixo et al. (2012)53 avaliando 432 escolares

do ensino fundamental da cidade de Uberaba/MG, mostrou que enquanto crianças

classificadas com sobrepeso apresentaram 63,6% de anteriorização de cabeça e

protrusão de ombro, nos escolares obesos houve mais de 75% de desvios posturais

representados por desajustes na altura de ombros e protrusão abdominal. Silva et al.

(2011)51 avaliando crianças e adolescentes obesos e não obesos participantes de

um projeto de extensão da Universidade Federal do Paraná, mostram que os

desvios posturais não são características relacionadas apenas à obesidade,

afirmando que o excesso de peso pode ter papel preponderante nesse processo. As

alterações posturais regularmente visualizadas em indivíduos com excesso de peso

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podem ser decorrentes da protusão abdominal, a qual desloca o centro de gravidade

corporal, contribuindo para a redução da estabilidade com consequente necessidade

de adaptação postural56. Ademais, estudo avaliando 954 alunos de uma escola

municipal em Santos/SP, mostram que a prevalência de problemas posturais

relacionados à coluna vertebral foi superior em estudantes obesos, os quais

adotavam posição sentada durante longo período do dia. Os autores enfatizam que

o excesso de peso causa um ajuste compensatório a fim de evitar a fadiga muscular

localizada57.

No presente estudo não foi possível realizar as análises de correlação entre a

classificação de excesso de peso e a presença ou ausência de alterações posturais.

Esta análise será realizada posteriormente visando a publicação dos dados.

Em conclusão, os escolares matriculados na rede de pública do município de

Cariacica/ES apresentam elevada classificação de sobrepeso e obesidade

concomitante com alterações posturais.

Considerando a elevada prevalência de excesso de peso em crianças e

adolescentes, a identificação precoce de hábitos alimentares inadequados, bem

como da inatividade física por meio de programas preventivos educacionais, pode

minimizar os consequentes desvios posturais nessa população, assegurando uma

boa postura na vida adulta.

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23. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA CENSO 2010. Índice de desenvolvimento humano. Espirito Santo. 24. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. Ensino / Matrícula / Docentes / Rede Escolar Cariacica:2015. http://cidades.ibge.gov.br/xtras/perfil.php?codmun=320130 25. BARBETTA, P. A. Estatística aplicada às ciências sociais. 5ª. ed. Florianópolis: Ed. da UFSC, 2005. 26. SLAUGHTER, M. H. LOHMAN, T. G. BOILEAU, R. A. et al. Skinfold equations for estimation of body fatness in children and youth. Hum. Biol., v. 60, n. 5, p. 709-723, 1988. 27. COLE, T. J. BELLIZZI, M. C. FLEGAL, K. M. Establishing a Standard Definition for Child Overweight and Obesity Worldwide: International survey. B.M.J., v. 320, n. 7244, p. 1240-1243, 2000. 28. LOHMAN, T. G. Applicability of bory composition techiniques and constants for children and youths. Exer. Sport. Sci. Rev., v. 14, p. 325-357, 1986. 29. MUSTAFA, Z. H.; CASTILHO, C. M.; VOIGTLANDER, E. A. L. Prevalência de sobrepeso e obesidade em escolares da rede estadual de ensino fundamental de Dourados/MS. Interbio v.8 n.2, Jul-Dez, 2014 - ISSN 1981-3775 30. TRAVI M. I. C; BASTOS P. R. H. O; PONTES E. R. J. C; Prevalência de Sobrepeso, Obesidade e Circunferência Abdominal Alterada em Escolares de 6 a 11 Anos de Idade em Campo Grande/MS. RBPS 2011; 24(1):54-62.

31. WHO; Obesidade e Sobrepeso. Dados e números. Outubro 2017. http://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/obesity-and-overweight 32. COSTA, R.F; CINTRA, I.P; FISBERG, M. Prevalência de sobrepeso e obesidade em escolares da cidade de Santos, SP. Arq Bras Endocrinol Metab 2006; 50: 60-7.

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33. Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica Diretrizes brasileiras de obesidade 2016 / ABESO - Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica. – 4.ed. - São Paulo, SP 34. MIRANDA, J.M.Q et all. Prevalência de sobrepeso e obesidade infantil em instituições de ensino: públicas vs. Privadas. Rev. bras. Med. Esporte – Vol. 21, No 2 – Mar/Abr, 2015. 35. MARTINS, K. A. et al. Comparação de métodos de avaliação da gordura corporal total e sua distribuição. Rev. Brasileira Epidemiol. 2011; 14(4): 677-8 36. MIALICH, M.S. Proposta de um novo Índice de Massa Corporal (IMC) corrigido por massa gorda através do uso da bioimpedância/ 2009. 99 p. Dissertação (Mestrado) – Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, USP – Ribeirão Preto-2009. 37. OLIVEIRA, N. S; Comparação de métodos para estimar a gordura corporal em escolares de 7 a 10 anos; Dissertação de mestrado - Faculdade de Saúde Pública, Universidade de São Paulo. São Paulo, p.135. 2014 38. 44 BOTH, D. R. et al. Uso de diferentes equações para identificação e classificação da gordura corporal de crianças e adolescentes. Rev. salud pública, Bogotá , v. 16, n. 3, p. 431-442, mayo 2014. 39. PASCOA, M. A. Valores de referência para o somatório de dobras cutâneas de alunos da Escola Preparatória de Cadetes do Exército Brasileiro; Dissertação de mestrado – Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação Física. – Campinas, SP: [s.n.], 2015. 40. ROSA A.A; RIBEIRO J.P; Hipertensão arterial na infância e na adolescência: fatores determinantes. J Pediatria. 1999;75(2):75-82. 41. BURGOS, M. S. et al. Uma análise entre índices pressóricos, obesidade e capacidade cardiorrespiratória em escolares. Arq. Bras. Cardiologia. [online]. 2010, vol.94, n.6, pp.788-793. Epub May 07, 2010. ISSN 0066-782X. 42. GIUGLIANO.R; CARNEIRO, E. C. Fatores associados à obesidade em escolares. Jornal de Pediatria - Vol. 80, Nº1, 2004.

43. HILL JA, PETERS JC. Environment contributions to the obesity epidemic. Science. 1998;280:1371-4.

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44. SILVA, M. DE S.; TEIXEIRA, P. C.; MATSUDO, S.; MATSUDO, V. Relação do tempo de TV e aptidão física de escolares de uma região de baixo nível socioeconômico R. bras. Ci e Mov. 2007; 15(4): 21-30. 45. PIMENTA, A.P.A, PALMA A. Perfil epidemiológico da obesidade em crianças: relação entre televisão, atividade física e obesidade. Rev Bras Ciência Movimento. 2001;9:19-24 46. BURGOS, M. S. et al. Uma análise entre índices pressóricos, obesidade e capacidade cardiorrespiratória em escolares. Arq. Bras. Cardiologia. [online]. 2010, vol.94, n.6, pp.788-793. Epub May 07, 2010. ISSN 0066-782X. 47. VANDEVIJERE, S. CHOW, C. C., HALL, K. D., UMALI, E., SWINBURN, B. A. increased food energy supply as a major driver of the obesity epidemic: a global analysis. Bull World Health Organ. V.93. p.446-456. 2015 48. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE) - Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) – Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Rio de Janeiro, 2013. 49. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Análise de Situação de Saúde. Plano de ações estratégicas para o enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) no Brasil 2011-2022– Brasília: Ministério da Saúde, 2011. 160 p.: il. – (Série B. Textos Básicos de Saúde) 50. SANTOS, C. I. S. et al. Ocorrência de desvios posturais em escolares do ensino público fundamental de Jaguariúna, São Paulo. Rev. paul. pediatr., São Paulo, v. 27, n. 1, p. 74-80, Mar. 2009. 51. SILVA LR, RODACKI ALF, BRANDALIZE M, LOPES MFA, BENTO PCB, LEITE N. Alterações posturais em crianças e adolescentes obesos e não-obesos. Rev Bras Cineantropom Desemp Hum. 2011;13(6):448-54. 52. Sociedade Brasileira de Pediatria, Departamento de Nutrologia. Obesidade na infância e adolescência – Manual de orientação. São Paulo; 2008. p120. 53. ALEIXO, A. A. et al. Influência do sobrepeso e da obesidade na postura, na praxia global e no equilíbrio de escolares. Rev. bras. crescimento desenvolv. hum., São Paulo, v. 22, n. 2, p. 239-245, 2012. 54. CONTRI DE, PETRUCELLI A, PEREA DCBNM. Incidência de desvios posturais em escolares do 2º ao 5º ano do Ensino Fundamental. Conscientiae Saúde. 2009; 8(2): 219-224.

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55. DETSCH, C.; TARRAGO C. C. A incidência de desvios posturais em meninas de 6 a 17 anos da cidade de Novo Hamburgo. Movimento, vol. VII, núm. 15, 2001, pp. 43-56 Escola de Educação Física Rio Grande do Sul, Brasil 56. PHILIPPIN NT, SACCO ICN, BARBOSA VLP, LOBO DA COSTA PHL. Estudo da distribuição das pressões plantares em crianças obesas: efeitos de um programa de intervenção. Rev Bras Educ Fís Esp. 2008;22(1):25-33. 57. CIACCIA, Maria Célia Cunha et al . PREVALÊNCIA DE ESCOLIOSE EM ESCOLARES DO ENSINO FUNDAMENTAL PÚBLICO. Rev. paul. pediatr., São Paulo, v. 35, n. 2, p. 191-198, June 2017 58. PINTO, R.P. NUNES A.A., MELLO L.M. Análise dos fatores associados ao excesso de peso em escolares Renata Paulino. Rev Paul Pediatr, 34 (2016), pp. 460-468

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ANEXO 1. Parecer do comitê de ética

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ANEXO 2. Termo de Assentimento Livre e Esclarecido

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO Centro de Educação Física e Desportos

Departamento de Desportos

TERMO DE Assentimento LIVRE E ESCLARECIDO (TALE)

Caro aluno você sendo convidado a participar da pesquisa PREVALÊNCIA DE OBESIDADE INFANTIL E SUA INFLUÊNCIA NOS AJUSTES POSTURAIS DE ESCOLARES MATRICULADOS NA REDE PUBLÍCA DO MUNICÍPIO DE CARIACICA/ESPÍRITO SANTO. Esta pesquisa tem como objetivo o levantamento de medidas corporais de escolares do ensino fundamental I de ambos os sexos, regularmente matriculados em escolas públicas municipais da cidade de Cariacica/ES. Resumo dos Procedimentos: As medidas antropométricas (estatura, peso corporal e percentual de gordura) e de ajuste postural (exposição fotográfica) serão realizadas na sua escola durante um período pré-estabelecido, com a finalidade de não atrapalhar andamento das suas atividades escolares. Todos os procedimentos serão explicados antes e durante a coleta. Se tiver qualquer dúvida, você pode perguntar ao examinador que estará ao seu lado. Esclarecemos que a sua fotografia será realizada com sua própria roupa, não havendo qualquer tipo de exposição corporal total ou parte do seu corpo ou rosto, GARANTINDO SIGILO E CONFIDENCIALIDADE.

Possíveis riscos e desconfortos: Os testes realizados nesta pesquisa utilizam métodos não são invasivos e apresentam um risco mínimo de desconforto físico, mental e emocional. Um examinador experiente e devidamente treinado estará sempre ao seu lado para reduzir os possíveis desconfortos relacionados aos testes e avaliações. Deixamos claro que você pode desistir ou solicitar reagendamento da avaliação a qualquer tempo da pesquisa sem qualquer prejuízo. Para a análise do seu ajuste postural, iremos tirar uma foto sua. A foto será realizada com o aluno utilizando sua própria vestimenta, não HAVERÁ exposição corporal e divulgação da mesma, sendo empregada apenas na análise postural. No caso de qualquer sintoma de cansaço físico e/ou

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desconforto, você poderá solicitar a interrupção do teste, prolongamento do intervalo de descanso ou abandonar a avaliação sem qualquer prejuízo. Benefícios Previstos: A avaliação da prevalência de obesidade infantil e sua influência nos ajustes posturais de escolares poderá direcionar estratégias para a promoção da saúde, prevenção e controle das doenças crônicas não transmissíveis, associado ao incentivo de prática regular de exercício físico. Ressarcimento e Indenização: Em caso de gastos para a sua participação na pesquisa, após comprovação, estes serão assumidos pelos pesquisadores. Fica também garantida a indenização em casos de danos, comprovadamente decorrentes da participação na pesquisa, conforme decisão judicial ou extrajudicial. Garantias: Este termo será encaminhado em duas vias para o aluno para autorização da sua participação na pesquisa. Concordando com a sua participação as duas vias deverão ser devidamente assinadas e rubricadas, sendo uma via do pesquisador e uma do escolar. As informações obtidas serão confidenciais e privativas e em qualquer momento que você, ou por orientação de seus pais ou responsável, preferirem não participar ou deixar de participar do estudo, tal atitude será compreendida pela equipe, e não implicará em penalização. Garantimos confidencialidade das suas informações, privacidade, bem como a proteção de sua identidade, inclusive do uso de sua imagem. Em nenhuma hipótese sua foto será divulgada. Você aluno, não é obrigado (a) a participar da pesquisa, podendo deixar de participar dela em qualquer momento, sem que haja penalidades ou prejuízos decorrentes de sua desistência. Declaro que fui informado dos objetivos, procedimentos, riscos e benefícios desta pesquisa. Entendo que terei garantia de confidencialidade, ou seja, que apenas dados consolidados serão divulgados e ninguém, além do pesquisador, terá acesso aos nomes dos participantes da pesquisa. Entendo também que tenho direito a receber informação adicional sobre qualquer dúvida. Fui informado, ainda, que a minha participação é voluntária e se eu não quiser participar ou deixar de participar deste estudo a qualquer momento a equipe de pesquisa compreenderá a minha escolha. Declaro, também, que compreendo tudo o que me foi explicado sobre o estudo a que se refere este documento. Eu aluno(a)......................................................................, regularmente matriculado no ......ANO da Escola Municipal............................................................................, declaro que estou de acordo com a coleta de dados para minha participação na pesquisa.

Professor pesquisador: ...................................................................................

Vitória/ES .........de..............de 2018. Para o caso de denúncias ou intercorrências com a pesquisa: Pesquisador Responsável: Ana Paula Lima Leopoldo Endereço: Avenida Fernando Ferrari, 514. Goiabeiras. Centro de Educação Física e Desportos – Departamento de Desportos/UFES. Telefone: (27) 4009-7678 ou 99884-6720 e-mail:[email protected]

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ANEXO 3. Termo consentimento livre e esclarecido

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO Centro de Educação Física e Desportos

Departamento de Desportos

TERMO CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO (TCLE)

Seu filho está sendo convidado a participar da pesquisa PREVALÊNCIA DE OBESIDADE INFANTIL E SUA INFLUÊNCIA NOS AJUSTES POSTURAIS DE ESCOLARES MATRICULADOS NA REDE PUBLÍCA DO MUNICÍPIO DE CARIACICA/ESPÍRITO SANTO que tem como objetivo o levantamento

antropométrico de uma amostra de escolares do ensino fundamental I de ambos os

sexos, regularmente matriculados em escolas públicas municipais da cidade de

Cariacica/ES.

Resumo dos Procedimentos: As medidas antropométricas (estatura, peso corporal

e percentual de gordura) e de ajuste postural (exposição fotográfica) serão

realizadas nas escolas durante um período pré-estabelecido, com a finalidade de

adequar a operacionalização das ações, sem interferir no andamento das atividades

escolares. Todos os procedimentos serão explicados antes e durante a coleta de

dados. RESSALTAMOS QUE A FOTOGRAFIA SERÁ REALIZADA COM O ALUNO

UTILIZANDO SUA PRÓPRIA VESTIMENTA, NÃO HAVENDO QUALQUER TIPO

DE EXPOSIÇÃO CORPORAL, BEM COMO O ROSTO DO ESCOLAR,

GARANTINDO SIGILO E CONFIDENCIALIDADE.

Possíveis riscos e desconfortos: Os testes realizados nesta pesquisa utilizam

métodos não invasivos e apresentam um risco mínimo de desconforto físico, mental

e emocional. Um examinador experiente e devidamente treinado estará sempre ao

lado do estudante para amenizar os possíveis desconfortos relacionados aos testes

e avaliações, os quais podem ser abandonados a qualquer tempo da pesquisa sem

qualquer prejuízo e/ou reagendados para uma nova data junto ao pesquisador. Para

a análise do ajuste postural os escolares serão submetidos a uma exposição

fotográfica. A foto será realizada com o aluno utilizando sua própria vestimenta, não

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HAVERÁ exposição corporal e divulgação da mesma, sendo empregada apenas na

análise postural. No caso de qualquer sintoma de cansaço físico e/ou desconforto, o

escolar poderá solicitar a interrupção do teste, prolongamento do intervalo de

descanso ou abandonar a avaliação sem qualquer prejuízo.

Benefícios Previstos: A avaliação da prevalência de obesidade infantil e sua

influência nos ajustes posturais de escolares poderá direcionar estratégias para a

promoção da saúde, prevenção e controle das doenças crônicas não transmissíveis,

associado ao incentivo de prática regular de exercício físico.

Ressarcimento e Indenização: Em caso de gastos para a sua participação na

pesquisa, após comprovação, estes serão assumidos pelos pesquisadores. Fica

também garantida a indenização em casos de danos, comprovadamente

decorrentes da participação na pesquisa, conforme decisão judicial ou extrajudicial.

Garantias: Este termo será encaminhado em duas vias aos pais ou responsáveis

para autorização da participação dos alunos na pesquisa. Concordando com a participação as duas vias deverão ser devidamente assinadas e rubricadas pelo pai ou responsável e pelo professor pesquisador, sendo uma via do pesquisador e uma do pai ou responsável. As informações obtidas serão

confidenciais e privativas e em qualquer momento que o estudante, ou por indicação

dos seus pais ou responsável, preferirem não participar ou deixar de participar do

estudo, tal atitude será compreendida pela equipe, e não implicará em penalização

ao sujeito da pesquisa. Garantimos confidencialidade das informações, privacidade do estudante, bem como a proteção da identidade, inclusive do uso de imagem. Em nenhuma hipótese a foto será divulgada. O escolar não é

obrigado (a) a participar da pesquisa, podendo deixar de participar dela em qualquer

momento de sua execução, sem que haja penalidades ou prejuízos decorrentes de

sua recusa.

Para o caso de o caso de dúvidas ou esclarecimentos contate o pesquisador responsável: Pesquisador Responsável: Ana Paula Lima Leopoldo Endereço:

Avenida Fernando Ferrari, 514. Goiabeiras. Centro de Educação Física e Desportos –

Departamento de Desportos/UFES. Telefone: (27) 99884-6720 e-

mail:[email protected]

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Caso queira fazer alguma denúncia ou caso ocorra intercorrência na pesquisa, o

participante poderá entrar em contato com o CEP: pelo telefone (27) 3145-9820, pelo

e-mail [email protected], pessoalmente ou pelo correio, no seguinte

endereço: Av. Fernando Ferrari, 514 - Campus Universitário, sala 07 do Prédio

Administrativo do CCHN, Goiabeiras, Vitória - ES, CEP 29.075-910.

Declaro que fui informado dos objetivos, procedimentos, riscos e benefícios desta

pesquisa. Entendo que terei garantia de confidencialidade, ou seja, que apenas dados

consolidados serão divulgados e ninguém, além do pesquisador, terá acesso aos

nomes dos participantes da pesquisa. Entendo também que tenho direito a receber

informação adicional sobre o estudo a qualquer momento, mantendo contato com o

pesquisador. Fui informado, ainda, que a participação é voluntária e se meu filho(a)

preferir não participar ou deixar de participar deste estudo a qualquer momento a

equipe de pesquisa compreenderá a opção. Declaro, também, que compreendo tudo

o que me foi explicado sobre o estudo a que se refere este documento.

Assinatura dos pais ou responsável:........................................................................

Assinatura do professor pesquisador:......................................................................

Vitória/ES .........de..............de 2018.


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