CURSO DE ESPECIALIZAÇÃOPATRIMÓNIO HISTÓRICO E CULTURAL
DO PARÁ
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁINSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS
HUMANASFACULDADE DE HISTÓRIA
Narrativas orais de Icoaraci: da oralidade
ao dramático: a memória do povo
icoaraciense contada pelos moradores
antigos e recontada através do teatro.
Promover o contato dos alunos de escola pública com o com o patrimônio imaterial oral da Vila de Icoaraci, através do teatro como meio de valorização e manutenção da memória.
OBJETIVO
ERA UMA VEZ.....
Icoaraci de ontem: bucólico, das tradições, das ladainhas, dos causos e lendas do imaginário popular, do encantado;
Icoaraci de hoje: imagem do caus vivido pelo crescimento desordenado das periferias das cidades.
APRESENTAÇÃO
Um movimento chamado MOVA-CI, Movimento da Vanguarda da Cultura de Icoaraci que em 2005 realizou sua IV Mostra de Cultura, “Mestre Cabeludo”;
Bate-Papo Café com Pupunha: rodas de conversas com moradores antigos de seis bairros do Distrito, publicação de livretos com as narrativas e performances teatrais das narrativas;
RELEVÂNCIA DO PROJETORevive vivendo, através da memória dos
antigos, e do teatro, as história da Vila de Icoaraci e Ilha de Outeiro;
Propõe o acesso e valorização da escola ao patrimônio histórico cultural imaterial;
PERFORMANCES TEATRAIS DAS NARRATIVAS ORAIS
Integra comunidade e escola em um só objetivo, o de fomentar o patrimônio cultural que cada sujeito produz e integra;
Cria a possibilidade de transformar em arte cênica, teatro, as narrativas;
Aproxima o antigo com novo, o velho com o jovem, o falar do passado com o de agora, o real com a ficção;
Quebra preconceitos sociais, econômicos,
culturais, estabelecidos em nossas relações sociais;
ONDE OCORRERÁ: Nas escolas da rede pública de ensino de
Icoaraci e Ilha de Caratateua, onde trabalho;Nos seis bairros do Distrito onde ocorreram
as rodas de bate-papo café com pupunha;Em três comunidades da Ilha de Caratateua.
COMO OCORRERÁ:Através de performances teatrais;
OS ENVOLVIDOS SÃO: Alunos da Escola Estadual do Outeiro do
grupo de teatro Monturo;As demais escolas da Ilha de Caratateua e
Icaoraci;Os moradores das comunidades envolvidas
de Icoaraci e de Caratateua.
QUANDO OCORRERÁ: No segundo semestre de 2010, estendendo-
se para o ano de 2011, caso haja necessidade;
VALORO projeto está orçado em R$ 13.500 reais
Secretarias de Educação e Cultura do Estado;
Universidades públicas, Estaduais e Federais;
Organizações não governamentais;Associações de Moradores de Icoaraci e
Ilha de Caratateua;Movimentos culturais locais;Escolas Públicas dos locais envolvidos;Fundações culturais do Estado;
PARCERIAS
BOLESLAVSKI, Richard. A arte do ator. As seis primeiras três lições. Teatro debates. São Paulo: Perspectiva, 2006.
BOSI, Ecléa. Memória e Sociedade. Lembranças de velhos. 3ª Ed. São Paulo:
Companhia das Letras,1994. DEMO, Pedro. Educar pela pesquisa. 5ª ed. Campinas: Autores Associados, 2002. FIGUEIREDO, Silvio Lima. PIANI, Auda Tavares. Mestres de Cultura. Belém:
EDUFPA, 2006. NORA, Pierre. “Entre Memória e História. A problemática dos lugares”. Projeto
História, nº 10 (1993), pp.7-28. REVERBEL, Olga. Um caminho do teatro na escola. São Paulo: Ed. Scipione,
2006. TRUZZI, Oswaldo. “Etnias em convívio: o bairro do Bom Retiro em São Paulo”,
Estudos Históricos, nº 28 (2001). www.cpdoc.fgv.br/revista/arq/314.pdf
BIBLIOGRAFIA
DONA NAZARÉ (Boi Resolvido)
Professora Wilma ali onde é a quadra, ali era um
cafezal da finada Lurdes Braga, lá professora
Wilma fez lá um negócio... eu sei que eu ainda
brinquei na quadrilha da professora Wilma, a
primeira quadrilha aqui do Furo foi da professora
Wilma e ai eu não sei porque ela não boto mais né?
(tinha nome ?)... eu não sei o nome da quadrilha, é
assim, por ai (aponta em direção ao Furo do
Maguari) só era mato, como ali defronte,
NARRATIVA COLETADA NO BAIRRO DO FURO DO MAGUARI
ali. Agora onde é o Moura, ali tinha uma árvore de
piquiá e seis horas ninguém podia passa mais ali que
quando não era um tapa que comia era um bode que
berrava. Era de seis horas em diante ninguém podia
passa mais ali não, era no pé do piquiá, ali pra Volta
da Tripa tudo por ai era caminho e mato, ai com
tempo quando abrir tudo ai a minha tia ela começou ai
numa casinha de barro eu acho que seu Manoel ainda
se lembra, e ai né foi abrindo a rua, sei que foi
evoluindo e hoje em dia está assim né?
BATE-PAPO CAFÉ COM PUPUNHA
Bairros
Paracuri: convidados, a pupunha e a farinha, seu Cipriano e seu Pedro.
Ponta Grossa: convidados, D. Marieta à direita.
Bairros:
Furo do Maguari:
As senhoras da comunidade , dona Nazaré, mestra de cultura, dona do boi Resolvido.
Cruzeiro:
convidados, contadores; o estandarte da IV Mostra.
BATE-PAPO CAFÉ COM PUPUNHA
Fundado em 2005 pelos professores Ricardo Torres, Marilena e Nailce Ferreira
Componentes: alunos e ex-alunos da Escola E. do Outeiro.
GRUPO DE TEATRO DA E.E. DO OUTEIRO MONTURO