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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE ... fileuniversidade federal do rio grande do...

Date post: 29-Oct-2018
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS DEPARTAMENTO DE BIBLIOTECONOMIA CURSO DE GRADUAÇÃO EM BIBLIOTECONOMIA RUBERVANIO DA SILVA MATEUS GESTÃO DOCUMENTAL: VALOR ESTRATÉGICO NA TOMADA DE DECISÃO EM ORGANIZAÇÃO Orientadora: Profª Msc. Renata Passos Filgueira de Carvalho NATAL/RN 2008.2
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

DEPARTAMENTO DE BIBLIOTECONOMIA CURSO DE GRADUAÇÃO EM BIBLIOTECONOMIA

RUBERVANIO DA SILVA MATEUS

GESTÃO DOCUMENTAL: VALOR ESTRATÉGICO NA TOMADA DE D ECISÃO EM ORGANIZAÇÃO

Orientadora: Profª Msc. Renata Passos Filgueira de Carvalho

NATAL/RN 2008.2

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RUBERVANIO DA SILVA MATEUS

GESTÃO DOCUMENTAL: VALOR ESTRATÉGICO NA TOMADA DE D ECISÃO EM ORGANIZAÇÃO

Monografia apresentada à disciplina Monografia, ministrada pelas profª Maria do Socorro de Azevedo Borba e Renata Passos Filgueira de Carvalho, para fins de avaliação e como requisito parcial para conclusão do curso de Biblioteconomia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

Orientadora: Profª. Msc. Renata Passos Filgueira de Carvalho

NATAL/RN 2008.2

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Catalogação da Publicação na Fonte. UFRN / Biblioteca Setorial do CCSA Divisão de Serviços Técnicos

Mateus, Rubervanio da Silva. Gestão documental: valor estratégico na tomada de decisão em organização/ Rubervanio da Silva Mateus. – Natal, 2008.

43 f.

Orientadora: Profa Msc. Renata Passos Filgueira de Carvalho. Monografia (Graduação em Biblioteconomia) – Universidade federal do Rio Grande do Norte. Centro de Ciências Sociais Aplicadas. Departamento de Biblioteconomia.

1.Biblioteconomia – Monografia. 2. Gestão documental – Monografia. 3. Arquivos – Monografia. 4. Estratégias – 5. Tomada de decisão – Monografia. I. Carvalho, Renata Passos Filgueira de. II. Universidade Federal do Rio Grande do Norte. III. Título.

RN/BS/CCSA CDU 02

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RUBERVANIO DA SILVA MATEUS

GESTÃO DOCUMENTAL: VALOR ESTRATÉGICO NA TOMADA DE DECISÃO EM ORGANIZAÇÃO

Monografia apresentada à disciplina Monografia, ministrada pelas profª Maria do Socorro de Azevedo Borba e Renata Passos Filgueira de Carvalho, para fins de avaliação e como requisito parcial para conclusão do curso de Biblioteconomia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

MONOGRAFIA APRESENTADA EM _____/ _____/ 2008.

BANCA EXAMINADORA

PROFª. Msc. RENATA PASSOS FILGUEIRA DE CARVALHO

ORIENTADORA

PROFª. Msc. SOCORRO DE AZEVEDO BORBA

1ª EXAMINADORA

PROFª DRª. ELIANE FERREIRA DA SILVA

2ª EXAMINADORA

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Dedico este trabalho a Deus, aos meus pais Antônio

Mateus e Francisca das Chagas, aos meus irmãos e

familiares que sempre me apoiaram incondicionalmente,

a minha namorada Sheylha Marttynnelle, amigos,

professores e principalmente ao meu avô Francisco

Pequeno da Silva e a todos que colaboraram para a

realização deste trabalho.

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AGRADECIMENTOS

Em primeiro lugar quero agradece a Deus pelo o dom da vida e por me

fortalecer nessa caminhada, ajudando a superar todos os obstáculos sem perder a

alegria de viver, fé e vontade de vencer.

Aos meus Pais Antônio Mateus e Francisca das Chagas, que mesmo distante

sempre estiveram presente me dando força. Eles são os meus maiores exemplos de

dignidade, honestidade e humildade.

Aos meus Irmãos Raguitônio, Risonaldo, Roberto, Robson, Ronaldo e

Ronyanderson, pelos momentos de alegria e de incentivo na busca dos meus

objetivos.

Aos meus Tios (a) Francisco de Assis e Francisca Damiana pelo estímulo

para continuar lutando.

Aos meus Avôs Ana Dantas e Francisco Pequeno e a todos os meus

Familiares , pelo apoio e incentivo dado a mim no decorrer dessa etapa da minha

vida.

A minha Namorada , Sheylha Marttynnelle pela atenção, incentivo, carinho,

compreensão e muita paciência durante esta fase da minha vida.

As minhas Amigas Samya Maia, Francinalda, Rose pela atenção e paciência,

pelo o apoio e compreensão em todos os momentos desse trabalho.

Aos meus Amigos Natércio e Romualdo por entenderem que este momento é

preciso para que possamos colher os frutos amanhã.

Aos Professores do curso , especialmente a minha orientadora Professora

Renata Passos Filgueira de Carvalho pela sua atenção e disponibilidade, e a

Professora Maria do Socorro de Azevedo Borba pela sua ajuda e incentivo.

A todos os meus Colegas do curso , em especial, Ilaydiany Cristina, Cícero

Filho, Everton Monteiro, Francisco de Assis, Teresa Cristina, Roberto Medeiros,

Lucinete Bezerra, Janete Andrade, Hemanuela Fernandes, Caetano Emanuel, Israel

Dério, Terezinha Azevedo, Theófilo Edwirges, Thiago V., Thiago Rodrigues, Wagner

Felix, Yldeney Silva, Edineide da Silva, Najara Mara, Salezia Maria, Silvana

Gadelha, Alessandra Patrícia, Dalvanira Brito, Euzébia Maria, Marciele Oliveira,

Maria Luzia, Shirley Maria, Monaliza Alegna, que me proporcionaram momentos de

alegria até mesmo nos períodos mais difíceis.

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Aos amigos da Biblioteca Central Zila Mamede da UFRN , especialmente, a

diretora Rildeci Medeiros pela oportunidade e confiança que depositou em mim. Aos

funcionários e Bibliotecários, Ênio Barbosa, Adjinam Araujo, Ana Luiza, Érica

Simony, Cirlene Melo, Antônia, Olga, Neide, Socorro, Daise, Igor, Haroldo, Raquel,

Rogério, Romero, e, a todos os bolsistas que conviveram comigo durante o período

de estágio nesta unidade de informação.

Aos amigos da Biblioteca do Cefet/RN , bibliotecários e Bolsista, em

especial, Sandra Nery, Maria Ilza, pela oportunidade e troca de experiências

profissionais.

Aos colegas do Cadastro Único , Dayse, Eveline, Elizangela César, Bernardo,

Carlos Fernandes, Ana Paula, Neylane, Júlia, Juliana, Raquel, Jeane, pelas alegrias

e experiências compartilhadas.

E a todos, o meu muito obrigado por terem acompanhado minha trajetória

nessa batalha, onde hoje saio vitorioso.

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RESUMO

Ressalta a gestão documental como ponto de partida para gestão eletrônica de documentos no âmbito organizacional para dar subsídio no processo de tomada de decisão nas organizações. Objetiva, de modo geral, a importância da informação contida nos diversos documentos como estratégias para as ações organizacionais. De modo especifico, analisar conceitualmente o arquivo, seu ciclo de vida, a gestão documental, informação, a gestão da informação e o gerenciamento eletrônico de documentos (GED), seu valor na organização como diferencial competitivo. A metodologia utilizada para elaboração deste trabalho foi através de pesquisa bibliográfica, registrados em meio impresso e eletrônico, através de livros, trabalhos acadêmicos, periódicos, artigos e endereços eletrônicos (sites). Observar a informação como produto e insumo imprescindível para sobrevivência nas organizações modernas, apoiando os gestores em seus processos decisórios. Conclui-se que cada vez mais, é importante tratar, organizar, disseminar as informações contidas nos suportes documentais corretamente, para apoiar o processo de tomada de decisão com maior embasamento.

Palavras-chave: organização. Gestão Documental. GED. Informação. Tomada de Decisão.

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO........................................................................................... 8

2 INFORMAÇÃO .......................................................................................... 11

2.1 GESTÃO DA INFORMAÇÃO..................................................................... 14

3 GESTÃO DOCUMENTAL: ANÁLISE TEÓRICO-CONCEITUAL ............. 17

4 GERENCIAMENTO ELETRÔNICO DE DOCUMENTOS (GED) .............. 25

5 VALOR ESTRATÉGICO DA INFORMAÇÃO NA TOMADA DE

DECISÃO NAS ORGANIZAÇÕES ............................................................

30

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................... 36

REFERÊNCIAS................................................................................................... 38

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1 INTRODUÇÃO

A organização de documentos é um processo que começou a partir da

percepção humana, de sua necessidade de guardar os registros de suas atividades.

Estas atividades começaram a se tornar complexas, tendo em vista o aumento

exponencial de informações na sociedade atual, ocasionado pela explosão

bibliográfica.

A explosão bibliográfica e o crescimento da massa documental causaram

grandes mudanças e transformações nas organizações/empresas, que sentiram a

necessidade de organizar seus documentos de forma a otimizar seus processos de

tomada de decisão.

O diferencial competitivo das organizações/empresas que estão no mercado,

cada vez mais exigente, se dá com o aprimoramento1 dos recursos existentes para o

gerenciamento do volume informacional a ser tratado. Sendo assim, no mundo

globalizado, onde todos tentam se adequar as novas exigências impostas pelo

mercado, é essencial facilitar o acesso e uso da informação, de maneira que a sua

recuperação seja rápida e precisa.

Os avanços tecnológicos revolucionaram as atividades organizacionais

auxiliando sobremaneira o andamento do processo dentro da organização, visto a

importância econômica que a informação passa a ter diante da explosão

informacional existente.

É importante ressaltar o valor da informação, identificando a importância da

conservação do documento, seu tratamento correto, para que possa auxiliar os

gestores nas suas atividades diárias, auxiliando assim a tomada de decisão.

O processo para formar e desenvolver políticas que se preocupem com a

organização das informações nas empresas e em seus arquivos é um desafio

constante para o profissional da informação, tendo a responsabilidade de formar

1 Aprimoramento . S.m. 1. Ato ou efeito de aprimorar(-se) 2. Perfeição, excelência, primor. (FERREIRA, 1986, p. 148).

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parcerias com os gestores, mostrando o valor dos arquivos e sua organização

dentro da empresa.

Para tanto, deve-se ter o comprometimento do profissional da informação,

para com a produção e a disseminação do conhecimento2 na empresa, visto a

inserção deste profissional nesse novo campo de trabalho, de forma a expor a

importância e valorização de seus serviços, que possui como elemento chave a

informação.

A informação hoje assume um papel de recurso estratégico para as

organizações, de tal modo vale-se ressaltar os procedimentos necessários para a

organização e gestão documental nesse ambiente.

A partir do tema abordado “Gestão documental para tomada de decisão em

uma organização/empresa”, surgiram algumas problematizações, que serão

altercadas3 no desenvolvimento desse trabalho, entre as quais, visam responder as

seguintes perguntas: Qual a importância da gestão documental em uma

organização? Qual a importância da informação para uma organização? Qual a

importância da informação para a tomada de decisão? Quais os benefícios a gestão

documental pode trazer para a organização?

De tal modo, a partir do conhecimento e reflexões teóricas absorvidas em sala

de aula no Curso de Biblioteconomia, da Universidade Federal do Rio Grande do

Norte (UFRN), especificamente na disciplina Organização de Arquivos, bem como

por estágio em uma instituição pública, foi percebida a necessidade de abordar esse

tema, através de uma revisão de literatura baseada em leituras e participação em

debates realizados, a fim de destacar a importância do tratamento adequado da

informação contida nos diversos documentos e suportes, como instrumentos que

poderão auxiliar o gestor na tomada de decisão, devido a sua relevância para o

adequado funcionamento da instituição.

2 Conhecimento . A compreensão, a consciência ou a familiaridade adquirida por meio de educação ou experiência. (FERREIRA, 1986, p. 853). 3 Altercar . [...] 1. Discutir com ardor. 2. Disputar calorosamente; debater; argumentar 3. Defender em polêmica [...] (FERREIRA, 1986, p. 92).

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A metodologia utilizada para elaboração deste trabalho foi uma pesquisa

bibliográfica em documentos registrados em meio impresso e eletrônicos (livros,

trabalhos acadêmicos, periódicos, artigos e endereços eletrônicos - sites).

A monografia aqui apresentada está estruturada da seguinte forma: o primeiro

capítulo apresenta a introdução sobre o tema a ser tratado, as problematizações,

objetivos a serem discutidos bem como a metodologia utilizada.

No segundo capítulo, que procede a introdução, é abarcada uma análise

conceitual da informação e da gestão da informação no que se refere ao processo

de comunicação na geração do conhecimento para que as organizações

desempenhem suas ações com base em informações especificas a sua

necessidade.

No terceiro capitulo é ressaltada a questão da gestão documental: uma

análise conceitual, que trata de conceitos, objetivos, vantagens, suportes

documentais e avaliação dos documentos, uso da tabela de temporalidade, com

objetivo de esclarecer a economia e eficácia na produção de informações das

organizações, cobrindo todo o ciclo de existência dos documentos até a destinação

final dos mesmos.

No quarto capítulo é enfocado o processo de gerenciamento eletrônico de

documentos (GED), conceitos, tecnologias do GED, aplicabilidade e sua importância

nas organizações e como essa ferramenta tem sido um diferencial constante nos

processos decisórios.

No quinto capítulo, discute-se a importância da informação para tomada de

decisão em organização/empresa, como esses recursos informacionais são

utilizados de forma estratégica, fazendo assim, um diferencial para a sua

sobrevivência no mercado.

No sexto e último capítulo apresenta-se uma ressalva do tema tratado, como

também uma breve análise geral das considerações notórias que foram absorvidas a

cerca do tema em questão.

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2 INFORMAÇÃO

A informação tem um papel significante para a sociedade, fato notório desde

os primeiros registros do homem da pré-história, visto que a mesma está presente

na própria história social do homem desde os tempos mais remotos até os dias

atuais.

Desde a antiguidade o homem já utilizava informações para o aprimoramento

da sua comunicação, a informação se apresentava em diferentes formatos e

suportes: símbolos, gestos, imagens, desenhos das cavernas, pedras, papiros e

documentos impressos.

Os suportes informacionais, tais quais, as pedras de argila, os papiros e

pergaminhos evoluíram significativamente ao passar do tempo, foram ganhando

novas formas, como os papéis e o computador, que contribuem na constante

evolução da informação, ganham contornos e força determinantes.

Neste contexto, observa-se que administrar os recursos informacionais tem

sido fator decisivo na sociedade, pois é através dos tempos que a informação evolue

e ganha proporções imensas na sua quantidade e principalmente no seu valor, de tal

modo que a informação tem se tornado um elemento de suma importância para

sobrevivência no século XXI.

A informação tornou-se uma necessidade crescente para a sociedade em

qualquer campo da atividade humana, principalmente no que se diz respeito ao

entendimento da globalização no contexto social. Pois, percebe-se que a partir de

então, a sociedade passou a ser multicultural, ou seja, difundiu sua cultura, devido

ao acentuado uso das novas Tecnologias de Informação e comunicação (TICs),

como fontes de disseminação de informações.

Assim sendo, é imprescindível que as organizações estejam em sintonia com

essas mudanças, buscando assim o gerenciamento e o controle eficaz de sua

documentação. Faz-se necessário uma breve explanação sobre a origem do termo

informação e algumas definições.

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Etimologicamente, a informação vem do latim formatio e forma, é sinônimo de

notícia e ambos expressam a “idéia de moldar algo ou formar um molde” (MC

GARRY, 1999, p. 3).

E segundo Braga 4 ([1996?], p. 1) define a informação, uma vez que afirma:

O conceito de informação deriva do latim e significa um processo de comunicação ou algo relacionado com comunicação (Zhang, 1988), mas na realidade existem muitas e variadas definições de informação, cada uma mais complexa que outra. Podemos também dizer que Informação é um processo que visa o conhecimento, ou, mais simplesmente, Informação é tudo o que reduz a incerteza... “Um instrumento de compreensão do mundo e da acção sobre ele” (Zorrinho, 1995). A informação tornou-se uma necessidade crescente para qualquer sector da atividade humana e lhe é indispensável mesmo que a sua procura não seja ordenada ou sistemática, mas resultante apenas de decisões casuísticas e/ou intuitivas.

Com isso, Braga enfatiza que a informação tem uma relação estreita no

processo de comunicação e na construção do conhecimento humano.

Para Barreto5 (2002, p. 50) as informações são “estruturas simbolicamente

significantes com a competência de gerar conhecimento no indivíduo, em seu grupo,

ou na sociedade”. Diante dessa afirmação pode-se também dizer que a informação

visa o conhecimento humano e suas competências em manipular a informação.

Tendo-se a percepção de que ela é:

Um instrumento modificador da consciência do homem e de seu grupo. Deixa de ser uma medida de organização para ser a organização em si; é o conhecimento, que só se realiza se a informação é percebida e aceita como tal e coloca o indivíduo em um estágio melhor de convivência consigo mesmo e dentro do mundo em que sua história individual se desenrola (BARRETO [200-?]).

4 FONTE RETIRADA DA INTERNET: BRAGA, Ascenção. Disponível em: http://www.inf.unisinos.br/~cazella/administracao/gi.pdf. Acesso: 20 out. 2008 5 FONTE RETIRADA DA INTERNET: BARRETO, A. de A. Disponível em: http://www.cid.unb.br/M452/M4522012.ASP?txtID PRINCIPAL=27. Acesso: 19 out. 2008.

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Na verdade, a informação é assimilada e compreendida pelo individuo que a

partir deste entendimento, irá responder as suas necessidades individuais e/ou

coletivas.

Pode-se perceber que nesse sentido a informação é o resultado do

processamento, manipulação e organização de dados de tal forma que represente

um acréscimo ao conhecimento da pessoa que a recebe. Esse conceito está

intimamente ligado às noções de restrição, comunicação, controle, dado, forma,

instrumento, conhecimento, significado, estimulo, padrão, percepção e

representação do conhecimento. Podemos também dizer que a informação é um

processo que visa o conhecimento.

Conforme Setzer6 diz que:

Conhecimento é uma abstração interior, pessoal, de alguma coisa que foi experimentada por alguém. Nesse sentido, o conhecimento não pode ser descrito inteiramente - de outro modo seria apenas dado (se descrito formalmente e não tivesse significado) ou informação (se descrito informalmente e tivesse significado). Também não depende apenas de uma interpretação pessoal, como a informação, pois requer uma vivência do objeto do conhecimento. Assim, quando falamos sobre conhecimento, estamos no âmbito puramente subjetivo do homem ou do animal. Parte da diferença entre ambos reside no fato de um ser humano poder estar consciente de seu próprio conhecimento, sendo capaz de descrevê-lo parcial e conceitualmente em termos de informação.

Pode-se afirmar que o conhecimento é algo abstrato, subjetivo mais de

grande valor para o crescimento do homem na sociedade. Pois o conhecimento tem

como alicerce os dados e a informação contextualizados e processados.

De tal modo, pode-se concordar com Le Coadic (2004, p.4) quando afirma

que a “informação é um conhecimento inscrito (registrado) em forma escrita

(impressa ou digital), oral ou audiovisual, em suporte”.

Observando-se dessa forma, a informação é a base essencial para a

construção do conhecimento e para que o homem possa viver e conviver em

5 FONTE RETIRADA DA INTERNET; SETZER, Waldemar W. Disponível em: http://www.ime.usp.br/~wwsetzer/dado.info.html. Acesso em: 20 out. 2008.

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sociedade é necessário que ele domine o ciclo básico de transformar dados em

informação e esta em conhecimento.

Assim sendo, pode-se afirmar que a informação tornou-se elemento

fundamental para a sociedade, seja no âmbito pessoal, profissional e/ou

organizacional ela esta presente fazendo parte das ações, processos, etc.

Assim, após essa abordagem de ordem teórico-conceitual da informação será

abordada a gestão da informação antes de mencionar a importância da gestão

documental.

2.1 GESTÃO DA INFORMAÇÃO

As organizações/empresas não podem deixar de se preocupar com a inclusão

do item "informação" nas decisões diárias. Embora seus dirigentes tenham, muitas

vezes, uma noção intuitiva de mercado, nem sempre se amparam em números que,

com certeza, ajudariam na determinação do melhor caminho a seguir para definição

da situação financeira e quadro funcional. nesse contexto a informação nas

organizações é uma prioridade e as pessoas têm que estar cientes dessa

importância.

Em meados de 2008, em pleno Século XXI, fica claro que nada poderia

funcionar sem uma quantidade significativa de informação como elemento que

impulsiona os fenômenos políticos, sociais e culturais. Pessoas, organizações –

publicas ou privadas – dependem da informação em seus processos decisórios.

Entretanto, para ser utilizada estrategicamente, é fundamental que a informação seja

gerida em favor da sobrevivência e competitividade organizacional. Este processo é

denominado de gestão da informação, que tem a responsabilidade de administrar

tantos os recursos internos quanto os externos da organização. Dias e Beluzzo

(2003, p. 65) afirmam:

Gestão da informação é um conjunto de conceitos, princípios, métodos e técnicas utilizados na prática administrativa colocados na

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execução para liderança de um serviço de informação em C&T para atingir a missão e os objetivos fixados.

A gestão da informação cresceu ao longo do tempo em importância na vida

das organizações, assim sendo é considerada uma atividade primordial, dentro das

empresas.

Na verdade cada empresa tem um fluxo de informação que lhe é

característico a sua necessidade e o mesmo é objeto importante da gestão da

informação que deve mapeá-lo, de modo que possa identificar pessoas, fontes de

informação, tecnologia utilizada e produtos e serviços. Compondo um conjunto

estruturado de atividades referente à forma como informação e o conhecimento são

obtidos, distribuídos e utilizados de maneira eficaz.

Dessa forma, o fluxo informacional acontece por etapas, entre as quais,

citam-se: identificação de necessidades informacionais e seus requisitos, obtenção

das informações, tratamento informacional, distribuição e, uso da informação,

armazenamento e descarte de informações. No processo de atividades periódicas

dentro da organização, esses procedimentos acontecem continuamente com a

coleta, tratamento, distribuição, armazenamento e uso de informação para alimentar

os processos decisórios e/ou operacionais da organização. (BEAL, 2004, p. 30).

As etapas do fluxo informacional caracterizam-se como:

Identificação de necessidades e requisitos: objetiva determinar as

necessidades informacionais da organização/empresa, no que diz respeito aos seus

clientes internos e externos, de modo a desenvolver os produtos informacionais

indicados a cada grupo de acordo com suas necessidades vigentes.

Obtenção das informações: após identificar as necessidades informacionais

acerca dos clientes, passa-se então a criação de meios e mecanismos capazes de

obter informações, seja através de atividades de criação, recepção ou captura de

informação, que permitam a geração de informações provenientes de fonte externa

ou interna, em qualquer mídia ou formato.

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Tratamento informacional: visa organizar, formatar, estruturar, classificar,

analisar e sintetizar as informações obtidas, de modo a torná-las acessíveis e fácil

localização.

Distribuição: possui por objetivo levar a informação necessária ao usuário, o

qual necessita.

Uso da informação: possibilita o uso e aproveitamento de informações,

nessa etapa ocorre o surgimento de novos conhecimentos somados as informações

recebidas e utilizadas que podem voltar e alimentar o ciclo da informação

corporativa, num processo contínuo de aprendizado e crescimento.

Armazenamento da informação: é responsável pelo armazenamento, uso e

reuso de informações dentro da organização/empresa.

Descarte: após a informação não servir mais, ou seja, tornar-se obsoleta há a

necessidade de descarte desta, obedecendo as normas legais, políticas

operacionais e exigências internas da organização/empresa.

Fica claro que a empresa deve busca suas metas e objetivos com base no

valor estratégico da informação, tendo atenção para com todos os setores de sua

organização, acompanhando todas as etapas do ciclo informacional, para corrigir

possíveis falhas através da manutenção e treinamento de pessoal que fazem parte

da organização, pois a busca constante da eficiência e eficácia são fatores

essenciais para que a gestão da informação seja um diferencial competitivo.

Após a explanação sobre a informação será apresentado o capítulo onde se

tem uma análise teórico conceitual da gestão documental.

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3 GESTÃO DOCUMENTAL: ANÁLISE TEÓRICO-CONCEITUAL

Através de pesquisa bibliográfica, eletrônica, e prática vivenciadas em uma

biblioteca universitária pública, pôde-se perceber que o arquivo tem um papel

importante, não só na antiguidade como nos dias atuais. Os arquivos evoluíram

junto com a escrita e os documentos foram ganhando proporção e importância pelo

homem que passou a conservar, reunir e organizar seus materiais, originários de

suas atividades sociais, políticas, econômicas, religiosas e até mesmo da sua vida

particular. Em função desse processo surgiram os arquivos.

Ao longo dos tempos a evolução do arquivo vem mudando conforme as

transformações políticas e culturais da humanidade, com o aumento exponencial da

massa documental cada vez maior e os avanços tecnológicos. Pode-se constatar

neste século XXI, denominado sociedade da informação e/ou era do conhecimento,

a informação é fator primordial para sobrevivência. Ao mesmo tempo em que a

escrita e seus suportes sobre o qual o homem registra seu conhecimento através de

sinais convencionais do mesmo modo estão em pleno desenvolvimento.

Para entender melhor o que seja arquivo, se faz necessário abordar desde a

sua origem. O termo arquivo traz algumas discussões, alguns autores afirmam que

se originou na antiga Grécia, com o nome arché, atribuída ao palácio das

autoridades. Mais tarde evoluiu para denominação archeion, que significava lugar de

guarda de documentos. Outros autores já consideram de origem latina, com

denominação de archivum, que no sentido mais remoto representava local de

guarda de documentos e outros títulos.

Nesse contexto, destaca-se a importância dos arquivos para as organizações,

como suporte informacional na tomada de decisão, é preciso ressaltar que a gestão

documental e a importância que os gestores dão para o arquivo, torna-se o primeiro

passo para que o documento seja recuperado no momento da tomada de decisão.

Segundo Vieira (2001, p. 1), “o documento é tudo que registra uma

informação independente do valor que a ela venha ser atribuído. O mesmo

documento ou informação muda de valor pela ótica de quem o visualiza.”

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Portanto a preservação do documento para a devida recuperação e uso das

informações estratégicas, se faz necessária nos mais variados suportes, vale

ressaltar a definição de documento atribuída por Feijó (1988, p. 24), quando afirma

que documentos “são todos os papeis contendo informações que ajudem a tomar

decisões, comuniquem decisões tomadas, registrem assuntos de interesse da

organização ou do individuo”.

Já para Prado, 1986 apud Lopes (2003/2004, p. 113):

O arquivo serve de instrumento principal de controle à ação administrativa de qualquer empresa, seja ela privada ou pública. Abriga documentos resultantes de uma atividade, sendo esses conservados como comprovantes. Quando bem organizados, transmitem ordens, evitando repetições desnecessárias de experiências, diminuindo a duplicidade de trabalho, revelando o que está para ser feito e os resultados obtidos. Constitui ainda, fonte de pesquisa para todos os ramos administrativos e auxilia o administrador na tomada de decisão.

Pode-se perceber que na medida em que se organizam as informações

pertinentes nos arquivos das empresas, os gestores agem de forma estratégica em

relação aos seus concorrentes na hora de decidir como solucionar um problema na

organização e/ou desenvolvimento de projetos dentro da organização. Calderon et

al. (2004, p. 98) afirma que “a importância dos arquivos nas organizações passa,

necessariamente, pela reflexão e compreensão do que significa arquivos e

informação”.

Para Castro (1988, p. 352) o arquivo refere-se em suma como sendo:

O conjunto de documentos, organicamente acumulado, produzidos ou recebidos por uma pessoa física e instituições publicas ou privadas, em decorrência do exercício de atividade especifica, qualquer que seja o suporte da informação ou a natureza do documento.

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Para Lopes (2003/2004, p.114) a finalidade fundamental do arquivo “é a

disponibilização das informações contidas em seu acervo de maneira ordenada e

funcional, a fim de embasar os procedimentos da instituição onde está inserido”. No

entanto, para que seja possível resgatar a informação desejada é necessário um

conhecimento sobre o tipo de documento. Para Rêgo (2002 apud PAZ et al. 2004) é

apresentada uma classificação simplificada dos documentos de forma que pode ser

dividida em:

Grafos – são os documentos escritos, impressos, datilográficos ou manuscritos.

Não Grafos – documentos não escritos, subdivididos em:

• visuais – aqueles em que as informações são recuperadas unicamente por meio da visão, assim como: fotografias, slides, etc. • áudios – aqueles em que as informações são recuperadas por meio exclusivo da audição, tais como: fitas cassetes, discos, cds entre outros.

Para a documentação empresarial que inclui todos os documentos relativos à

empresa, gerado dentro ou fora da organização, transmitindo informações a respeito

de atos e fatos administrativos, financeiros, jurídicos e políticos o autor apresenta

uma classificação especial representada como:

• [...] Correspondência interna – comunicados, memorandos, instruções, comunicações internas. • Correspondência externa – cartas de pessoas e empresas. • Documentos contábeis e fiscais – orçamentos, notas fiscais, folhas de pagamento, recibos, duplicatas, notas promissórias, cheques, faturas, etc. • Documentação pessoal – currículos, cartas, de desligamento e de contratação, cartões de ponto, recibos de pagamento, relação de empregados, etc. • Documentação jurídica – contratos, pendências, escrituras, leis, decretos, atas. • Documentação técnica – projetos, propostas, relatórios, reclamações, pedidos, requisições (PAES, 1997 p. 30)

Assim, percebe-se que essa classificação permite uma melhor visão sobre o

documento possibilitando uma maior compreensão do processo de armazenamento

dos mesmos.

Os arquivos têm um papel essencial na organização dos documentos, no seu

tratamento e recolhimento, antes ou após o cumprimento das razões pelas quais

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foram gerados, são eles os guardiões da documentação pública ou privada,

produzidos no transcurso das suas funções.

Moreno (2007, p.18) destaca que:

As informações arquivísticas dão origem ao arquivo das organizações, onde são agrupados todos os documentos, seja qual for o seu suporte e idade, produzidos e recebidos pelo organismo no exercício das suas funções. Precisam ser gerenciadas para a otimização de seu uso. Portanto, um dos componentes da gestão da informação, é a gestão documental que amplia a capacidade da gestão administrativa.

Assim sendo, a gestão documental nas organizações, propícia uma maior

agilidade e segurança nos processos administrativos das empresas, que precisam

desse embasamento para realizar suas atividades cotidianas.

A gestão documental é definida pela classificação dos documentos e sua

avaliação, sendo assim é identificado o valor dos documentos, para definir prazos de

guarda e destinação final.

A utilização do plano de classificação e da tabela de temporalidade dos

documentos são instrumentos de fundamental importância para realização da gestão

documental.

Segundo o Centro Nacional de Desenvolvimento do Gerenciamento da

Informação (CENADEM, 2004, p. 11) a gestão documental é:

[...] a metodologia que oferece as condições necessárias para uma correta avaliação da documentação da empresa, sempre de acordo com as suas reais necessidades. [...]. Fazer uma adequada gestão documental implica em saber o que guardar, porque guardar e, até, como guardar.

Nesse caso, deve ser feita uma seleção criteriosa da documentação da

organização, para sua posterior avaliação e classificação dentro do ciclo de vida do

documento.

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Paes (2004, p. 54, grifo do autor) destaca as três fases da gestão documental,

que tem como principal objetivo alcançar economia e eficácia. São:

• Produção: concepção e gestão de formulários, preparação e gestão de correspondência, gestão de informes e diretrizes, fomento de sistemas de gestão da informação e aplicação de tecnologias modernas a esses processos; • Utilização e conservação: criação e melhoramento dos sistemas de arquivos e de recuperação de dados, gestão de correio e telecomunicações, seleção e uso de equipamento reprográfico, análise de sistemas, produção e manutenção de programas de documentos vitais e uso de automação e reprografia nestes processos; • Destinação: a identificação e descrição das séries documentais, estabelecimento de programas de avaliação e destinação de documentos, arquivamento intermediário, eliminação e recolhimento dos documentos de valor permanente às instituições arquivísticas.

Com base nas três fases da gestão documental, pode se constatar como

esses procedimentos irão facilitar as rotinas de trabalhos nas empresas, melhorando

o fluxo de informação, sua qualidade e distribuição.

Costa (2007, p. 26) diz ainda que:

O gerenciamento de documentos tem como principal função avaliar, identificar, sistematizar e conservar através da determinação de um prazo de guarda, bem como facilitar o acesso aos documentos gerados, reduzindo tempo e racionalizando os custos da organização.

É preciso entender que a gestão de documentos tem como principal tarefa a

avaliação e classificação dos documentos, para identificar hierarquicamente e dar a

eles um prazo de guarda e destinação final.

A avaliação é considerada uma das principais atividades da gestão

documental, que utiliza instrumentos para análise da documentação. Entre os quais

esta o plano de classificação e a tabela de temporalidade (TTD).

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Desse modo, a tabela de temporalidade é o resultado do processo da

avaliação dos documentos. Nela, estão dispostos os códigos de classificação, os

assuntos e também os prazos de guarda, bem como o destino final da massa

documental produzida, recebida e distribuída na empresa.

Segundo Paes (2005, p. 28) a Tabela de Temporalidade é um “instrumento de

destinação, aprovado pela autoridade competente, que determina os prazos em que

os documentos devem ser mantidos nos arquivos correntes e intermediários, ou

recolhidos aos arquivos permanentes [...]”.

Vieira (2001, p. 16) propõe a criação de uma Comissão de Avaliação e prazos

com a finalidade de:

[...] otimizar o processo de avaliação dos documentos. Essa comissão deve ser composta pelos funcionários da própria empresa e deve conter alguém com conhecimento jurídico, administrativo e arquivístico.

É preciso acentuar que, a comissão de avaliação deva atualizar

periodicamente a Tabela de Temporalidade Documental, para que possa fazer uso

desse instrumento com eficiência dentro da organização.

Em relação aos estágios de vida evolutiva de um arquivo Paes (2005, p. 21)

classifica-os em: arquivo de primeira idade ou corrente, arquivo de segunda idade ou

intermediário e arquivo de terceira idade ou permanente. Então é importante

destacar na seqüência a acepção de arquivo apresentada por Valette, 1973 apud

Paes (2005, p. 21) quando diz que:

Arquivo de primeira idade ou corrente, constituído de documentos em curso ou consultados freqüentemente, conservados nos escritórios ou nas repartições que os receberam e os produziram ou em dependências próximas de fácil acesso.

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Na segunda idade de evolução do arquivo são caracterizados de arquivo

intermediário, nesta fase os documentos não são muito consultados e estão à

espera de serem concluídos para sua guarda.

E, é assim destacado por Vallete, 1973 apud Paes (2005, p. 21):

Arquivo de segunda idade ou intermediário, constituído de documentos que deixaram de ser freqüentemente consultados, mas cujos órgãos que os receberam e os produziram podem ainda solicitá-los, para tratar de assuntos idênticos ou retomar um problema novamente focalizado.

Na terceira idade e último ciclo da evolução do arquivo o documento é

guardado de forma definitiva com a finalidade histórica, pois deixa de ser útil a

administração. Assim sendo, ainda de acordo com Vallete, 1973 apud Paes (2005,

p. 21) este ciclo é definido como:

Arquivo de terceira idade ou permanente, constituído de documentos que perderam todo o valor de natureza administrativa, que se conservam em razão de seu valor histórico ou documental e que constituem os meios de conhecer o passado e sua evolução. Estes são os arquivos propriamente ditos.

No entanto, as informações contidas nos diversos arquivos das organizações

mudam de valor de acordo com o ciclo de vida daquele arquivo.

A Lei Federal Nº. 8.159, dispõe que:

É dever do poder público a gestão documental e a proteção especial a documentos de arquivo, como instrumento de apoio à administração, à cultura e ao desenvolvimento cientifico e como elemento de prova e informação.

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Para o Centro Nacional de Desenvolvimento do Gerenciamento da

Informação (CENADEM, 2004, p. 11) há informações importantes, outras

fundamentais e há, ainda, muita informação inútil. Por essa razão a gestão de

documentos se faz necessário para que as empresas possam saber o que deve ser

mantido e a forma como organizar essas informações.

Nesse contexto, Lopes (2203/2004, p. 118) afirma que:

Com o constante crescimento no volume de documentos, se fez necessária [...] o desenvolvimento de novas técnicas e suportes para arranjo e armazenamento e disponibilizarão de documentos. Dentre os mais utilizados podemos destacar a microfilmagem e o gerenciamento eletrônico de documentos.

Nesse sentido, torna-se imprescindível que as empresas tenham uma

estratégia para tratar a informação. Essa estratégia tem que, necessariamente,

começar pela análise dos documentos e, sem dúvida, passar por todas as

ferramentas que a tecnologia da informação possa fornecer. É preciso acentuar que

os processos de negócios das empresas e organismos envolvam cada vez mais os

procedimentos eletrônicos através do uso das tecnologias de gerenciamento de

documentos.

Porém, após mencionar a importância da gestão documental é fundamental

conhecer alguns aspectos do gerenciamento eletrônico de documentos (GED), que

será descrito na próxima seção.

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4 GERENCIAMENTO ELETRÔNICO DE DOCUMENTOS (GED)

Nas organizações percebe-se que, há algum tempo existe uma necessidade

crescente de racionalizar tempo e espaço, devido o grande volume de documentos

que as empresas geram no decorrer de sua existência.

As novas tecnologias estão transformando as unidades de informação que

necessitam cada vez mais de qualidade, técnicas e soluções para administrar o

conhecimento que se encontra armazenado em seus arquivos nos mais variados

suportes informacionais.

Diante dessa nova realidade é importante destacar a importância de um

sistema de gerenciamento eletrônico de documentos para economizar espaço,

otimizar o processo de busca e recuperação da informação desejada, possibilitando

a reprodução instantânea dos documentos e sua conservação.

Costa (2007, p. 31) diz que “mediante os avanços das tecnologias de

armazenamento de documentos, surgem suportes como a microfilmagem e o

gerenciamento eletrônico de documentos, que são os mais utilizados pelas

organizações”.

Para Koch (1998, p.22) o gerenciamento eletrônico de documentos (GED), é

definido como o conjunto de “somatória de todas as tecnologias e produtos que

visam gerenciar informações de forma eletrônica”. Ou seja, o GED é um conjunto de

recursos de hardware e de software que permite gerenciar documentos

eletronicamente.

O Centro Nacional de Desenvolvimento do Gerenciamento da Informação

(CENADEM, 2004) diz ainda que o GED:

É um conjunto de tecnologias que permite o gerenciamento de documentos de forma digital. Tais documentos podem ser das mais variadas origens e mídias, como papel, microfilme, som, imagem e mesmo arquivos criados na forma digital.

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No entanto, o gerenciamento eletrônico de documentos abre um leque de

possibilidade para as organizações, permitindo que as mesmas recuperem a

informação e tratem do ciclo de vida do documento eletronicamente.

Ainda para Koch (1998, p. 23) “O GED propõe-se a gerenciar o ciclo de vida

das informações desde sua criação até o seu arquivamento. As informações podem,

originalmente, estar em mídias analógicas ou digitais em todas as fases de sua vida.

Podem ser criadas, revisadas, processadas e arquivadas tudo a partir do papel”.

Nesse sentido, o GED é uma ferramenta tecnológica que auxilia as

organizações no controle e recuperação de seus documentos, esta tecnologia tem

otimizado o tempo e o espaço, assim como agilizado as atividades dentro do fluxo

organizacional. Porém, o uso adequado desse instrumento, tem sido um diferencial

de grande valia frente às novas exigências de mercado.

Na verdade, o gerenciamento eletrônico de documentos, pode ser

compreendido como uma ferramenta da tecnologia que tem como utilidade gerir,

armazenar, disseminar e recuperar informações pertinentes em documentos

existentes (KOCH, 1998, p. 35-36).

Baldam et al (2002, p. 38) diz que para iniciar a implementação de GED, o

primeiro passo é organizar os documentos e classifica-los, ou seja, fazer a gestão

documental, devido ser um passo importante para o uso das tecnologias, pois apartir

da organização de todos os documentos, é que pode-se iniciar o processo de

implementação do suporte digital, para o meio eletrônico.

Lopes (2003/2004, p. 119) afirma que:

Para a implantação do GED, deve-se primeiramente criar infra-estrutura necessária a sua implantação: cabeamento do prédio, aquisição de servidor, computadores para todos os usuários, interligação dos equipamentos em rede, aquisição e instalação de software. Alem de fazer necessário os procedimentos de recebimento, indexação, tramitação, arquivamento dos documentos e finalmente o treinamento do usuário.

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Torna-se evidente que, todo esse processo requer tempo e tem um custo,

mais vale apena investir nesse diferencial valioso que é a informação, selecionada

para cada necessidade da empresa.

Lopes (2003/2004, p. 120) afirma também que:

A implantação, tanto do GED, quanto da microfilmagem deve ser efetivada visando a garantia no processo de atualização da documentação, interrupção no processo de deterioração dos documentos, e ainda a eliminação do risco de perda do acervo, através de backup, microfilmagem e distribuição de documentos, sem falar no acesso à informação pela internet e intranet7.

Esse caminho deve ser seguido pela organização, para que seus objetivos

possam ser alcançados de maneira satisfatória.

Koch (1998, p. 36) frisa ainda que:

O GED surgiu com a finalidade de solucionar, de forma eficiente, os problemas no gerenciamento de grandes volumes de documentos. Embora existam diversas soluções que buscam auxiliar na produção, armazenamento e recuperação de documentos pode-se constatar que o GED é a aplicação mais completa e segura para gerenciar os documentos.

Deste modo, o gerenciamento eletrônico de documentos, por se utilizar de

várias ferramentas tecnológicas, torna-se a mais apropriada e eficaz nas soluções

gerenciais da organização de documentos, e sua disponibilização para uso. Entre as

tecnologias podemos citar as principais: Document Imaging (DI) ou Gerenciamento

de Imagens de Documentos; Optical Character Recognition (OCR); Intelligent

Character Recognition (ICR); Workflow; Document Management (DM) ou

Gerenciamento de Documentos; Engineering Document management Systems

(EDMS); Full Text Retrieval (FTR); Computer Output to Laser Disk (COLD). Também

7 Intranet . Rede corporativa que funciona com tecnologia de internet, tais como navegadores e mecanismo de busca [...]. (TURBAN et. al., 2004, p. 628).

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é impulsionada pela tecnologia do GED, a Gestão do Conhecimento8 que é um

processo que envolve os seguintes elementos: pessoas, processo e tecnologia de

forma corporativa, compartilhando as experiências e especialização dos

funcionários, para adquirir vantagem competitiva.

De modo similar o Portal Corporativo9, também é impulsionado através da

internet10 em um único ambiente, procura consolidar, informações estratégicas,

táticas e operacionais para todos os administradores, colaboradores, clientes,

fornecedores e representantes de uma organização através de um portal de

informações empresariais.

Costa (2007, p. 40) acentua que:

É importante ressaltar que aplicação destas tecnologias numa organização, será fundamental para o bom funcionamento do fluxo documental, possibilitando maior rapidez e segurança no gerenciamento dos documentos. Porém, é importante que seja realizado um estudo sobre as reais necessidades da organização, aliando custos e benefícios, para que a escolha da ferramenta a ser implantada atenda as necessidades de forma eficiente e eficaz. Cada solução apresenta uma peculiaridade para atender às aplicações especificas.

O mais sensato é usar a ferramenta certa para cada necessidade e usar o

GED como suporte documental, ao longo desse processo a organização perceberá

os resultados alcançados e os benefícios recebidos.

De acordo com Baldam et al (2002 p. 37-38) taís benefícios seriam:

• Redução do tempo de processamento e manuseio do papel;

8 Gestão do Conhecimento . Gestão abrangente do conhecimento especializado dentro de uma empresa. Envolve a coleta, classificação e disseminação do conhecimento. (TURBAN, et. al., 2004, p. 627). 9 Portal Corporativo são espaços virtuais de trabalho nos quais encontram-se as ferramentas da gestão de conhecimento que apóiam a transformação de informação em inteligência de negócios. [...] possibilita às empresas melhorar sua produtividade e gerar eficiência ao oferecer a funcionários, clientes e parceiros – através de um lugar único de acesso – todas as informações, aplicações e serviços necessários aos processos organizacionais. 10 Internet. Rede auto-regulamentada de redes de computadores que interligam milhões de empresas, pessoas. [...] e outras organizações ao redor do mundo. (TURBAN, et. al., 2004, p. 628).

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• Aumento da satisfação do usuário; • Melhoria da satisfação do trabalho; • Alta precisão na localização de documentos; • Redução do espaço físico de armazenagem; • Minimização de perda e extravio de documentos; • Integração com outros sistemas e tecnologias; • Maior agilidade nas transações entre empresas; • Maior velocidade na implementação de mudanças nos • Processos, etc.

Depois de compreendido a necessidade do gerenciamento eletrônico de

documentos e alguns de seus benefícios, falar-se-á a seguir sobre valor estratégico

da informação na tomada de decisão em organização, que tem na informação um

dos fatores de maior relevância e importância.

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5 VALOR ESTRATÉGICO DA INFORMAÇÃO NA TOMADA DE DECI SÃO NAS

ORGANIZAÇÕES

Na sociedade contemporânea as organizações/empresas apresentam uma

estrutura e um funcionamento diferentes em relação ao seu surgimento no passado.

Sua estrutura está mais enxuta, suas estratégicas foram reformuladas diante de um

mercado em constante mudança. Esse ambiente dinâmico e competitivo causou

profundas transformações, em relação ao modelo dessas organizações.

Vasconcelos (1996, p. 369) define organização como:

A estrutura de uma organização pode ser definida como o resultado de processo através do qual a autoridade é distribuída as atividades desde os níveis mais baixos até a alta administração são especificadas e um sistema de comunicação é delineado permitindo que as pessoas realizem as atividades e exerçam a autoridade que lhes compete para o atingimento dos objetivos organizacionais.

Para as organizações o maior desafio é manter-se no mercado competindo,

atuando de igual para igual, pois com a revolução industrial e a globalização, tudo se

transformou em passo mais acelerado, visto que novas exigências foram surgindo

para serem supridas pelas mesmas, que necessitavam ter nova postura frente às

mudanças ocorridas. Para sobreviver às empresas precisam está atentas a nova

economia mundial de mercado, que é movida a base de informação estratégica, ou

seja, informação com valor agregado.

McGee e Prusak (1994, p. 71-72) diz que:

O valor agregado advém da análise clara da forma através da qual aperfeiçoar o desempenho em cada nível da organização com o uso da informação – habilitada através de tecnologia. [...] em todos os segmentos do negócio, uma empresa chegará à liderança através do uso da informação como uma arma competitiva [...].

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“Entende-se como valor estratégico da informação a possibilidade de utilizá-la

para modelagem do negócio, inovações, aumento da competitividade, inteligência

competitiva e no próprio planejamento estratégico (Popadiuk apud Rezende, 2002)”.

Esta valorização da informação se dá pelo fato de que as novas economias,

baseadas em informação formam uma sociedades totalmente globalizadas. Este

fenômeno pode ser explicado por Titão e Viapiana (2008, p. 35):

O processo de globalização e a rápida difusão das tecnologias de informação e comunicação estão revolucionando as formas de produção, acesso, tratamento e disseminação da informação, colocando a informação como fator primordial de crescimento econômico.

Com efeito, toda organização deve obter, processar, usar e disseminar

informações, tanto internas como externas, para seus processos de planejamento,

gestão e tomada de decisão (KAYE, 1996).

Cabe frisar que a informação tornou-se um dos recursos mais importantes

como insumo básico de apoio à organização diante da globalização vivenciada. A

falta da gestão informacional interfere diretamente no quesito competitividade, visto

que empresas que utilizam a gestão da informação - GI como ferramenta de

trabalho, formam um conjunto planejado e integrado à organização, facilitando o

acesso às informações de cunho mercadológico, e/ou informação para negócios.

Para alguns autores como Lavin (1992) e Hayden (1989) apud (BORGES;

CAMPELLO, 1997, p. 151) a informação para negócios está dividida em duas

categorias distintas:

a) informação interna, que é aquela produzida dentro da organização, como conseqüência de suas atividades, e b) informação externa, que é aquela adquirida fora da organização. Há também uma tendência em se classificar as fontes de informação para negócios em informais e formais, sendo as primeiras aquelas resultantes de encontros, tanto no próprio ambiente de trabalho, como em eventos externos à organização, tais como seminários, workshops, conferências etc. As fontes formais são aquelas

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registradas e, portanto, passíveis de recuperação em sistema de informação.

Na medida em que as fontes de informação tanto formais ou informais são

conhecidas e utilizadas pelo corpo organizacional, a tendência da organização é

crescer em sua totalidade através do conhecimento humano. Entretanto, o valor da

informação nas organizações deve estar diretamente ligado à necessidade que se

tem dela, para isso, a informação deve ser útil, oportuna, precisa, relevante e

acessível, física e cognitivamente.

Lesca e Almeida (1994 apud BEAL, 2004, p. 21) afirmam que “É fácil observar

que a informação de qualidade (relevante, precisa, clara, consistente, oportuna)

possui um valor significativo para as organizações, podendo ser aplicada em

diferentes contextos”. Alguns fatores onde pode ser observada o valor dessa informação

são: no apoio à decisão, na produção, na sinergia no fator que determina o comportamento

do indivíduos e seus grupos dentro e fora das organizações.

Ao ressaltar a importância da informação Moresi (2000, p. 14) afirmar que:

A importância da informação para as organizações é universalmente aceita, constituindo, senão o mais importante, pelo menos um dos recursos cuja gestão e aproveitamento estão diretamente relacionados com o sucesso desejado.

Nesse contexto, o objetivo da organização é alcançado quando enfatizar o

trabalho em equipe e a comunicação, esse processo de comunicação é decisivo

para que os resultados sejam alcançados de forma satisfatória, sem nenhum

prejuízo para empresa, numa sinergia11 perfeita. Para Angeloni (2003, p.19) “o

processo de comunicação e o trabalho em equipe desempenham papéis relevantes

para resolver algumas das dificuldades essenciais no processo de tomada de

decisão”.

11 Sinergia. [Do gr. Synergia, ‘cooperação’.] S. f. 1. Fisiol. Ato ou esforço coordenado de vários órgãos na realização de uma função. 2. Associação simultânea de vários fatores que contribuem para uma ação coordenada [...]. (FERREIRA, 1986, p. 1590).

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Fidelis e Cândido (2006, p. 425) identificam que:

De posse da informação, é essencial ao desenvolvimento da organização que o executivo tome uma decisão sobre a sua utilização, pois, somente com a seleção eficaz da informação é que a organização poderá obter algum beneficio.

As empresas hoje são baseadas em informação, trabalham com mais

harmonia nas suas atividades diárias, sem muita burocracia, através de uma

gerência participativa, na qual a informação e o conhecimento agregam valor aos

negócios, de maneira a suprir suas obrigações e necessidades.

Sendo assim as informações filtradas e selecionadas irão dar sustentação à

tomada de decisão dentro da organização, encontrando as alternativas mais viáveis

a cada questão que possa surgir em decorrência das atividades organizacionais.

Essas informações são denominadas de informação estratégica, que são

definidas como, o conhecimento que determinada organização deve ter sobre o

ambiente empresarial para poder transformar e desenvolver estratégias12

adequadas, que sejam capazes de agrega valor para os clientes e de, no futuro,

obter vantagem competitiva13 em novos mercados.

Segundo Miranda (1999 apud MORENO, 2007, p. 15):

Entende-se que informação estratégica é aquela que apóia o processo de tomada de decisão, ou seja, “é a informação obtida no monitoramento pelos tomadores de decisão nos níveis gerenciais da organização”.

12 Estratégia. [Do Gr. strategia, pelo lat. Strategiá.] S. f. 1. Arte militar de planejar e executar movimentos e operações de tropas [...] visando alcançar determinados objetivos. 2. Arte de aplicar os meios disponíveis com vista à consecução de objetivos específicos. (FERREIRA, 1986, p. 726). 13 Vantagem Competitiva . Vantagem em relação aos concorrentes, por exemplo, custo mais baixo ou entrega mais rápida. (TURBAN, et. al., 2004, p. 635).

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Para o processo de tomada de decisão, é preciso diferenciar as informações em gerenciais e operacionais. Informações operacionais são as que têm por finalidade simplesmente permitir que determinadas operações continuem acontecendo dentro do ciclo operacional da empresa [...]. Já as informações gerenciais destinam-se a alimentar processos de tomada de decisão, e cada nível de gerência depende de informações diferentes [...]. (BIO, 1993 apud REZENDE e ABREU, 2003, p. 108).

Freitas et al., 1997 apud Moreno (2007, p. 13) afirma que: “A atividade de

tomar decisões é crucial para as organizações. Esta atividade acontece todo o

tempo, em todos os níveis, e influencia diretamente a performance da organização”.

O processo de tomada de decisão é muito mais do que o momento final da

escolha, sendo um processo complexo de reflexão, investigação e análise (MORESI,

2000, p. 18).

“A tomada de decisão apóia-se nas informações disponíveis sobre um

problema considerado, de forma a propiciar ao usuário um razoável número de

alternativas, uma das quais escolhida como a melhor ou mais favorável”

(VAITSMAN, 2001 apud FIDELIS e CÂNDIDO, 2006, p. 426).

A ferramenta tecnológica tem auxiliando as organizações nesse mercado

competitivo de crescimento, com a finalidade de agilizar os processos decisórios

com mais segurança. Os recursos tecnológicos têm facilitado a seleção e uso de

informações relevantes para o negócio, de maneira que essa facilidade tem sido o

grande diferencial dessas empresas para permanência no mercado.

É relevante mencionar que, a segurança das informações nas organizações,

apóia-se na gestão de documentos, acesso, manuseio e uso em meio eletrônico,

que através de um planejamento é definida as estratégias a serem utilizadas através

de plano de ações, que busca do embasamento para solucionar as mais diversas

situações que o organismo precisa enfrentar.

A segurança das informações nas organizações é definida como sendo o

“Conjunto de regras e padrões sobre o que deve ser feito para assegurar que as

informações e serviços importantes para a empresa recebam a proteção

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conveniente, de modo a garantir a sua confidencialidade, integridade e

disponibilidade”. (BARMAN, 2002, p. 46).

Outro ponto importante, já mencionado anteriormente é o, gerenciamento

eletrônico de documentos (GED) que é considerada uma das ferramentas que mais

tem si adequado às necessidades das empresas, por ser tratar de uma ferramenta

de maior precisão mais completa. Desse modo, oferecer maiores possibilidades e

alternativas nas atividades organizacionais.

Por tanto, o GED é um importante recurso na segurança e estratégia

competitiva, visto os riscos da perda informacional e o seu acesso mais ágil. O

recurso em meio eletrônico tem facilitado a comunicação e a troca de experiências

através da rede mundial de computadores (Internet), num processo de agregação de

valor, a informação que ajuda os gestores a fazer escolhas, tomar decisões.

Neste contexto, entender-se que a necessidade de se conhecer a informação

como sendo fator decisivo é fundamental, ela não meramente da apoio as decisões,

pois através de sua utilização as organizações formulam seus recursos estratégicos

de competitividade. Hoje a informação vinculada a tecnologia da informação tornou-

se fatores fundamentais para produção de riquezas, pois através delas que as

organizações podem definir seu diferencial.

Daí a necessidade da gestão documental e da informação para elaboração de

estratégias com o uso da ferramenta tecnológica, que visam gerir a informação da

melhor forma possível, tendo em vista alcançar metas e objetivos. Portanto, a

informação também favorece que toda empresa tenham um profundo conhecimento

de si mesma e de sua estrutura de negócios, no intuito de facilitar o planejamento, a

organização, gestão e controle dos processos de maneira eficaz.

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6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Foi possível com esse estudo comprovar que a importância da gestão

documental dentro das organizações/empresas é considerada um dos primeiros

passos para inclusão das novas tecnologias de gerenciamento de documentos

dentro das mesmas, com o objetivo de facilitar o acesso e uso da informação no

processo gerencial. Tendo na informação o principal insumo para o desenvolvimento

e crescimento organizacional, buscou-se evidenciar o valor estratégico dessas

informações como diferencial competitivo.

Portanto, diante das mudanças ocorridas na sociedade, devido aos

crescentes avanços das novas tecnologias de informação e comunicação (TICs), a

ferramenta para o sucesso das organizações é a Informação. Conservar os arquivos

organizados significa garantir que a informação servirá para auxiliar nos métodos de

tomada de decisões, bem como para aperfeiçoar o fluxo documental.

Devido o grande volume de documentos gerados nas organizações em suas

atividades diárias, foi enfatizado nesse trabalho, a importância da criação e uso da

Tabela de Temporalidade Documental (TTD), para avaliar, selecionar, e possível

descarte de documentos que não tenha mais utilidade para empresa, otimizando

assim os espaços, melhorando o fluxo e uso dos mesmos. Também foi destacada a

importância da criação da comissão de avaliação desses documentos, para que tais

procedimentos acontecessem de forma adequada.

Compreender hoje que a informação é uma ferramenta necessária para todo

e qualquer organismo, para apoiar as tomada de decisão seja em nível individual ou

coletivo, como é o caso das organizações. A todo o momento os gestores utilizam-

se de informações formais, informais, internas, externas, informações gerenciais nos

níveis: estratégicos e operacionais no sentido de avançar com as atividades

organizacionais em meio a um mercado tão competitivo.

Com as novas tecnologias de informação foi possível utilizar o gerenciamento

eletrônico de documentos como uma tecnologia mais completa e de fácil adaptação

a necessidade de cada organização. As vantagens de utilizar o GED nas empresas

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é a economia de espaço físico, a velocidade de recuperação do documento, a

reprodução instantânea do documento, conservação e preservação entre outras,

tem atraído muitas organizações/empresas para adotar essa ferramenta como um

diferencial.

Vale ressaltar ainda a gestão da informação, como fazendo parte desse

processo de organização, distribuição, uso e reutilização da informação de forma

estratégica. Nos procedimento organizacional, cabe frisar outro ponto relevante

nesse processo, o trabalho em equipe e a comunicação, que precisam está em

plena harmonia para que todos esses recursos, ferramentas tecnológica, possam

trazer o resultado e benefícios esperados.

Por fim, após compreensão da importância da informação, que acontecem

apartir da organização dos documentos da empresa, através da gestão documental

em seus arquivos, para posterior gerenciamento em meio eletrônico, a organização

será capaz de atuar e se adequar as exigências de mercado, se tornando bastante

competitiva. recomenda-se que novos estudos sejam elaborados em cima dessa

trabalho, devido a importância do tema em questão, espera-se que possa servir de

motivação para pesquisa futuras.

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