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Untangling the web of price reductions:
8a edição
Junho 2005
Guia de Preços para a Compra de ARVs para os Países em Desenvolvimento
price
countri
es
reductions
price
elig
ibility
price
countries
reductions
compan
y
3 Índice
4 Perspectiva geral e objetivos
5 Metodologia
6 Análise das limitações das ofertas atuais: será que os produtos estão indo para os pacientes que precisam deles?
8 Gráfico 1: Comparação entre preços publicados neste relatório e preços relatados pelo "Fundo Global"
9 Gráfico 2: Preços dos medicamentos recomendados como de primeira e segunda escolha pela OMS. Junho 2005
10 Gráfico 3: Os efeitos da concorrência dos genéricos
12 Tabela 1: Preços de 1a e 2a categorias oferecidos pelos fabricantes a países diferentes (por ano e por preço unitário)
15 Tabela 2: Resumo das condições
17 Anexos
17 Anexo 1: Least Developed Countries (LDCs)
17 Anexo 2: Human Development Index (HDI)
17 Anexo 3: Sub-Saharan countries
18 Anexo 4: World Bank low-income and low-middle-income countries
18 Anexo 5: Company contacts
20 Glossário
Índice
Médecos Sem Fronteiras • www.accessmed-msf.org • Junho 2005 • Untangling the Web of Price Reductions • 3
1 Perspectiva geral e objetivosEsta é a oitava edição do Guia de Preçospara a Compra de ARVs para os Paísesem Desenvolvimento (Untangling the webof price reductions: a pricing guide forthe purchase of ARVs for developingcountries). O relatório foi publicado pelaprimeira vez por Médicos Sem Fronteiras(MSF) em outubro de 2001[1] em respostaà falta de informação transparente econfiável sobre os preços de produtosfarmacêuticos no mercado mundial – umfator que dificulta significantemente oacesso a medicamentos essenciais nospaíses em desenvolvimento. A situação éparticularmente complexa no caso dosmedicamentos antiretrovirais (ARVs). Aproposta deste documento é fornecerinformações sobre preços e fornecedoresque ajudarão os compradores a tomaremdecisões embasadas na hora da comprade ARVs.
Desde a primeira edição do “Guia dePreços”, os preços de alguns ARVs deprimeira escolha caíram significativamentedevido à concorrência entre os váriosfabricantes. Entretanto, nem todos ospaíses são capazes de se beneficiardestes preços mais competitivos porcausa das barreiras patentárias no acessoa versões genéricas. Preços edisponibilidades de novos ARVs aindasão obstáculos significativos ao acesso atratamento. Este relatório mostra que os
Estes mecanismos são flexibilidadesprevistas e incorporadas no Acordo TRIPSda Organização Mundial de Comércio eque foram afirmadas na Declaração deDoha sobre o TRIPS e Saúde Pública em2001.
Seguindo a adoção da Declaração deDoha, os países menos desenvolvidosnão são mais obrigados, sob as regras daOMC, a conceder ou respeitar patentes deprodutos farmacêuticos pelo menos até2016.
O uso destas flexibilidades esalvaguardas é extremamente importanteuma vez que a Índia, o maior produtorde medicamentos genéricos, é agoraobrigada a conceder patentes a produtosfarmacêuticos inovadores. O novo Ato dePatentes Indiano não afeta medicamentosinventados antes de 1995. Entretanto, ospedidos de patente submetidos entre1995 e 2005 serão revisados porautoridades de patente indianas e,subseqüentemente, patentes poderão seconcedidas.
Se uma patente for concedida, isto nãoimpedirá um produtor genérico decontinuar a produzir e comercializar omedicamento na Índia se ele tiver feitoum “investimento significativo”, uma vezque a nova lei indiana estipula umsistema automático de licenciamento que
preços de medicamentos de segundaescolha são 6 a 12 vezes[1] mais altos queos de primeira escolha mais antigos. Nocaso de alguns ARVs de segunda escolha,é a falta de concorrência que levou apreços elevados (ver gráfico 2). Emalguns países em desenvolvimento forada África subsahariana, tanto os preçosdos medicamentos de primeira, quantode segunda escolha são similares aospraticados nos países ricos.
MSF observou que os problemas sedividem em três categorias: 1)medicamentos com apenas um fabricantesão muito caros, 2) preços diferenciadosnão estão realmente disponíveis nospaíses em desenvolvimento quanto sedivulga, uma vez que algumas empresasnão registram seus produtos nos paísesmais pobres, e 3) algumas empresas nãooferecem preços com descontos empaíses de renda média.
O Brasil é uma boa ilustração dosproblemas enfrentados por países derenda média. Atualmente o Brasil gasta63% do seu orçamento destinado a ARVsna compra de três produtos(lopinavir/ritonavir da Abbott, tenofovir daGilead, e efavirenz da Merck). Em teoria,um governo como o brasileiro podesuperar este problema usando a licençacompulsória para superar as barreiraspatentárias ou de propriedade intelectual.
permitirá a produção continuada daversão genérica se “royalties razoáveis”forem pagos. Mas no caso de patentesconcedidas a pedidos submetidos apósjaneiro de 2005, apenas os detentores depatente terão o direito de produzir estesmedicamentos, ao menos que a Índia eoutros países emitam licençascompulsórias (quebra de patente) paradar a outros o direito de produzir,comercializar e exportar o produto.
O tratamento do HIV/aids em criançasmerece atenção especial: a maioria dasempresas produz xaropes e soluçõesorais que são mal adaptados para usonos países em desenvolvimento porqueos profissionais de saúde têm problemasna reconstituição dos xaropes, na suamedição e na sua conservação. Asempresas farmacêuticas não têminvestido recursos suficientes nodesenvolvimento de formulaçõespediátricas por se tratar de um mercadopequeno, arriscado e que diminuigradativamente nos paísesdesenvolvidos[5]. Além disso, o preço demedicamentos sólidos e líquidos emformulações pediátricas é maior do que oseu equivalente para uso adulto. Porexemplo, tratar uma criança pesando 10kg por um ano com estavudina,nevirapina e lamivudina pode custar atéUS$816, ao passo que tratar um adultocom os mesmos medicamentos custaUS$182.
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[1] Comparação entre a combinação em dose fixa tripla (3TC/d4T/NVP) e os melhores preços disponíveis para os tratamentos de 2ª escolha recomendados pela OMS. Apenas produtos pré-qualificados pela OMS ouprodutos registrados em países com alto nível de regulação foram comparados.[2] Ver Tabela 3 com as condições
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2 MetodologiaPara obter informações exatas, MSFcontatou tanto as empresas de genéricosquanto as indústrias de marca original epediu a elas que fornecessem asseguintes informações sobre os ARVsoferecidos aos países emdesenvolvimento: dosagem eapresentação, preço por unidade (ou pordose diária), restrições que se aplicam aofertas com descontos (elegibilidade), equalquer especificidade adicionalrelacionada a suas ofertas.
Os produtos listados aqui foramaprovados para comercialização pelomenos nos seus países de origem. A listade produtores de genéricos incluídaneste relatório não pretende ser deforma alguma exaustiva. Essas empresasforam escolhidas, na maioria das vezes,por terem anunciado publicamenteofertas de preços aos países emdesenvolvimento.
Todos os preços estão cotados emdólares americanos e as conversõesforam feitas no dia em que asinformações chegaram, usando o websitede conversões cambiais:www.oanda.com.
Reconhecemos as dificuldades e asimperfeições que podem ocorrer quandose comparam preços e fornecedoresentre diferentes países e, por isso,recomendamos que estes preços sejam
considerados em termos relativos e nãoabsolutos.
Quadro 1[2]: Primeira e Segunda Categoriade Preços oferecidos por fabricantes paraos diferentes países (preços anuais eunitários)
Empresas de genéricos não adotamqualquer restrição geográfica.
A maioria das empresas de marcaoriginal oferece seus preços comdesconto apenas para um determinadogrupo de países, normalmente apenaspara os países menos desenvolvidos(LDC) e países da África Subsahariana.
Esses preços são chamados de PREÇOSDE PRIMEIRA CATEGORIA.
Veja quadro 2 para detalhes.
Há exceções, como a Gilead e a Bristol-Myers Squibb que, recentemente,concederam seus preços de primeiracategoria para alguns países de rendamedia, ou a Merck, que também concedepreços de primeira categoria para paísescom índice médio de desenvolvimentohumano, quando a prevalência do HIVnaquele país for maior do que 1%, ouainda a GlaxoSmithKline que ofereceuseus produtos a todos os países querecebem verbas do Fundo Global. Finalmente, empresas como a Merck e aRoche oferecem preços de segunda
Este documento complementa asinformações do guia de preços Fontes ePreços de diagnóstico e medicamentosselecionados para pessoas vivendo comHIV/AIDS publicado pelaUNICEF/UNAIDS/WHO/MSF[6].
Os produtos incluídos na última ediçãoda lista de pré-qualificação da OMS (23ªedição, 04 de abril de 2005) aparecemem negrito nas tabelas. Para obter asinformações mais recentes, favorconsultar o website da OMS(http://mednet3.who.int/prequal/).
Os preços listados neste documento são preços de venda tais comofornecidos pelos fabricantes e indicados pelos departamentos de compradas organizações pertinentes. De qualquer maneira, os preços aquilistados não são necessariamente iguais aos preços finais pagos pelospacientes ou pelos seus provedores de cuidados médicos. Por exemplo,em alguns países há acréscimos locais tais como taxas de importação emargens dos intermediários de distribuição, que não estão incluídas nascomparações. Além disso, a informação sobre preços neste relatório serefere apenas ao preço dos medicamentos: não estão incluídos outroscustos ligados ao tratamento antiretroviral, tais como diagnóstico emonitoramento.
Este relatório é um guia de preços e não inclui informação sobre aqualidade dos produtos listados. No entanto, o preço não deve ser oúnico fator determinante nas decisões de compra. Leitores ecompradores que desejem obter mais informações a respeito daqualidade devem consultar “Compra Piloto, Projeto de Qualidade eFornecimento: Acesso a Medicamentos e Diagnóstico para HIV/AIDS deQualidade Aceitável” (conhecido como lista de pré-qualificação da OMS),um projeto iniciado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), edesenvolvido em colaboração com outras Organizações das NaçõesUnidas[7]. Este projeto avalia os produtos e fabricantes farmacêuticos deacordo com os padrões de qualidade recomendados pela OMS e adesãoàs Boas Práticas de Fabricação. Ele é parte de um processo emandamento que vai se expandir na medida em que a participação defornecedores aumentar. Nem todos os produtos listados neste relatórioforam pré-qualificados pela OMS, e apenas alguns deles são usados porMSF em seus projetos.
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categoria para países de renda média(quase duas vezes o preço de primeiracategoria). Quando esses preços desegunda categoria existem, eles sãoincluídos na tabela.
Os preços são arredondados na terceiracasa decimal no caso de preço unitário(ex: 0,637 = 0,64) e para o númerointeiro mais próximo para os preçosanuais por paciente (201,4 = 202).
Os preços oferecidos por empresasdiferentes nem sempre podem sercomparados diretamente já que asempresas usam termos decomercialização diferentes (“incoterms”).Os preços oferecidos pela Roche, portodas as empresas de genéricos, pelaAbbott e pela Gilead são chamados depreços “FCA” ou “FOB”, o que significaque transporte, frete internacional ecustos de seguro não estão incluídos; asoutras empresas mencionadas nesterelatório incluem frete e seguro nos seuspreços. Apesar disso, nesta edição ospreços não foram ajustados, seguindo ametodologia usada no relatório doEscritório Geral de Contabilidade dosEstados Unidos (GAO).
Para todos os tratamentos pediátricos, ospreços são calculados para uma criançade 10 quilos usando o tratamentosugerido pela OMS. É uma estimativa jáque o peso da criança aumenta cada ano. O custo anual do tratamento foi calculado
de acordo com a dosagem definida pelaOMS, multiplicando o preço unitário(preço de um comprimido ou cápsula)pelo número de unidades necessáriaspara a dose diária e por 365 dias doano. Os preços são então apresentadosem US$/ano e entre parênteses está acotação do preço pela menor unidade.
Os preços dos produtos pré-qualificadospela OMS são referentes à 23ª edição dalista de pré-qualificação da OMS (4 deabril de 2005) e aparecem em negrito.Favor consultar a lista de pré-qualificaçãoda OMS mais recente para mais detalhesrelacionados aos locais de fabricação.
Quadro 2: Condições de oferta porempresa
As condições que se aplicam a cadaoferta da empresa foram citadas pelaspróprias empresas.
Não há uniformidade relacionada arestrições geográficas dos produtos, mascada empresa de marca originalestabelece limites diferentes às suasofertas para categorias diferentes depaíses (anexo 1-5). Algumas empresasusam o critério de países menosdesenvolvidos (LDCs) da Conferência dasNações Unidas sobre Comércio eDesenvolvimento (UNCTAD, sigla eminglês), outros utilizam o índice dedesenvolvimento humano (IDH) doPrograma das Nações Unidas para o
Desenvolvimento (PNUD), e outros aindaa classificação do Banco Mundial.
Há diferenças significativas entre ascategorias usadas pelas empresas. Porexemplo, 15 países são consideradospaíses menos desenvolvidos pelaUNCTAD, mas são colocados no nívelmédio pelo PNUD. Entre eles,Bangladesh, Camboja, Laos e Sudão.Outros seis países menos desenvolvidosnão aparecem na classificação do PNUD,incluindo a República Democrática doCongo, a Libéria e a Somália.
Além disso, muitos países emdesenvolvimento são deixados de fora dosistema de preços diferenciados. Entreeles estão Bolívia, Nicarágua, Tailândia,Ucrânia e Vietnã pela classificação doPNUD; China, Honduras e Sri Lanka pelaclassificação do Banco Mundial; e todosos países da América Latina, com exceçãodo Haiti, pela classificação da UNCTAD.
3. Análise das limitações das ofertasatuais: será que os produtos estãoindo para os pacientes que precisamdeles?
3.1. Disponibilidade nos países?Os produtos listados neste relatórionem sempre estão disponíveis em cadapaís. Existem vários motivos queexplicam esta situação.
Mesmo quando as reduções de preço sãoanunciadas, os produtos não sãonecessariamente comercializados emtodos os países que teriam direito aesses preços diferenciados.• Os projetos de MSF passaram muitas
vezes por esta situação, mesmo nospaíses mais pobres como Moçambiqueou Camboja, onde alguns ARVs demarca original precisam ser compradosnos países vizinhos com todas asdespesas adicionais e o investimentoem recursos humanos eadministrativos que isso acarreta.
O registro dos produtos é um problemacrucial• As empresas farmacêuticas têm
políticas variadas em relação aoregistro de produtos. Apesar doregistro de produtos ser umaresponsabilidade do vendedor,algumas empresas oferecem preçosreduzidos mas não registram seusprodutos em países específicos. Estaprática faz com que o preço reduzidoseja inacessível para todos alémdaqueles que conseguem pedir umaautorização especial de importação noMinistério da Saúde.
• Os procedimentos para registro de produtos das Autoridades deRegulação de Medicamentos (ARM) àsvezes são lentos, mesmo quando asempresas fazem todos osprocedimentos para conseguir aaprovação.
• O investimento necessário para importar medicamentos que não sãoregistrados é enorme. MSF teve quesolicitar autorização especial para oefavirenz da Merck, o abacavir daGSK, o Lopinavir/ritonavir da Abbott, aassociação lamivudina/estavudina/nevirapina da Cipla ou o tenofovir daGilead em vários países tais comoCamboja, Uganda, Guatemala,Honduras, Laos ou Etiópia.
O canal de distribuição escolhido pelasempresas no caso dos produtosoferecidos com desconto é complexodemais.• Por exemplo: para se beneficiar do
preço diferenciado dos produtos daAbbott, as encomendas têm que serfeitas com Axios, uma ONG irlandesaque trabalha como intermediária.Segundo nossos profissionais, trata-sede um procedimento pesado, mesmopara os centros de compras de MSF.
• Os produtos da Roche devem ser pedidos na Basiléia, e pagos emfrancos suíços o que é muito difícilpara centros de compra baseados empaíses em desenvolvimento.
3.2 A que preço?Mesmo quando o produto estádisponível no mercado, os preçosoferecidos pelos fabricantes para finsdeste relatório podem não representar opreço verdadeiro pelos seguintesmotivos:
• Margem de lucro excessiva por parte dos representantes locais da empresaem alguns países
• Falta de interesse das empresas para investir na exportação dos seusprodutos em mercados pequenos, porexemplo, empresas genéricas naAmérica Latina. Neste caso, os preçossão muitas vezes mais altos queaqueles anunciados internacional-mente pelas empresas;
• Falta de monitoramento por parte das entidades responsáveis e dosfinanciadores dos preços pagos pelosdiferentes programas para o mesmoproduto;
• Em países fora da África subsahariana e não classificados como PaísesMenos Desenvolvidos, os preçospodem ser tão alto quanto nos paísesdesenvolvidos, apesar do fato demuitas pessoas nesses países viveremabaixo da linha de pobreza. Empresasde genéricos não têm limitesgeográficos, mas elas têm condiçõesrelacionadas ao volume das comprasem certos casos.
Apesar das isenções e da existência dedeterminados preços de “segundacategoria” para alguns produtos, ospreços pagos nos países de rendamédia continuam muito mais altos queas ofertas publicadas neste relatório(gráfico 1).
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• Um bom exemplo de problemasde preço pode ser encontrado naChina, que é um país de rendamédia fora do continente africano,com uma população de pessoasvivendo com HIV estimada em ummilhão de pessoas. Há muito poucosprodutos genéricos no país,principalmente por causa dasrestrições relacionadas àpropriedade intelectual. Os produtosde marca original são caros e nemsempre comercializados em todas asdosagens. Por exemplo, oestavudina da BMS é apenascomercializado na dosagem de 20mg. Isso complica muito otratamento das crianças e duplica aquantidade de comprimidos paraadultos. Outros ARVs importantescomo o lopinavir/ritonavir da Abbottsão oferecidos aos projetos de MSFa US$ 5,000 por ano por paciente –isso é 10 vezes mais que o preçopara países em desenvolvimento.• Outros países de renda média,como o Equador ou a Geórgia,pagam preços inaceitavelmente altospara alguns produtos. Por exemplo,a Guatemala está pagando US$2,500 por ano por paciente para oabacavir da GSK. A falta deconcorrência para essesmedicamentos novos resulta empreços altos e falta dedisponibilidade no mercado.
Por todos os motivos descritosanteriormente, a prática atual de“preços diferenciados” não pode serconsiderada sozinha como a soluçãopara aumentar o acesso a todos osARVs no mundo. O acesso amedicamentos que salvam vidas pelaspopulações mais pobres não deveriadepender da boa vontade das empresasprivadas. Fazer com que medicamentossejam acessíveis financeiramente é umaresponsabilidade do governo. Quandoexiste vontade política, as pessoaspagam menos pelos seus medicamentose mais gente tem acesso a eles.Instituições internacionais e governosdevem trabalhar juntos para assegurarque as populações pobres sebeneficiem dos preçosmais baixos, que podem ser alcançadosquando se pesquisam todos osprodutores com qualidade disponíveisno mercado.
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O gráfico mostra as diferenças empreços pagos em diferentes países.Mesmo se os preços pagos pelos paísesmais pobres estão de fato próximosdos preços anunciados pelas empresas,os preços pagos pelos países de rendamédia são altos demais se comparadosaos preços anunciados. Isso vale aindamais para a maioria dos preços dosprodutos de marca original aplicadosnos países de renda média.
Fonte: Mecanismo de Coleta de Preçodo Fundo Global. O website da coletade preços do Fundo Mundial foiconsultado dos dias 6 a 14 de junho de2005[12], utilizando os preços mínimos emáximos relatados a partir de 2004. Ospreços mínimos correspondem aencomendas feitas pelos países daÁfrica subsahariana ou países menosdesenvolvidos fora da África. Os preçosmáximos correspondem a paísesbeneficiados de renda média fora daÁfrica.
6000
5000
4000
3000
2000
1000
0
Comparação entre preços publicados neste relatório e preços relatados pelo "Fundo Global"
US$
por
pac
ient
e po
r an
oGSK
AZT/3TC d4T 40 EVF 200 NFV ritonavir
Cipla BMS Hetero Merck Cipla Roche Cipla Abbott StridesPreço mais baixo oferecido pelas empresas
Preço máximo relatado no Fundo Global
Preço mais baixo relatado no Fundo Global
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1400
1200
1000
800
600
400
200
0
Preços dos medicamentos recomendados como de primeira e segunda escolha pela OMS. Junho 2005US$
por
pac
ient
e po
r an
o
d4T 3TC NVP AZT ddl 100 3TC/d4T/NVP
ddl 400EC
AZT/3TC TDF EFV 600 EFV 200 LPV/r ABC SQV/r
O gráfico mostra os melhores preços para a maioria dos medicamentos utilizados na primeira escolha (claro) e segunda escolha (escuro)recomendadas pela OMS.Os preços indicados no gráfico são os mais baixos segundo a pesquisa feita com todos os fornecedores neste relatório. Onúmero acima das colunas indica o número de produtores incluído neste relatório que responderam à pesquisa de fontes e preços (Fontes e Preços demedicamentos e diagnósticos selecionados para pessoas vivendo com o HIV/Aids, UNICEF-UNAIDS-OMS-MSF, junho 2004.Existem outros motivos atrás dos altos preços de alguns antiretrovirais que não são incluídos neste gráfico.
1614 11 10
9 6 4 12
05
6
2
4
2
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Exemplo de combinação tripla de ARV: stavudine (d4T) + lamivudine (3TC) + nevirapine (NVP). Preços menores por paciente por ano. Comcorrência dosgenéricos “demostrou ser o meio mais efetivo de baixar os preços de medicamentos.Durante os últimos quatro anos, as empresas de marca original têmmuitas vezes respondido à concorrênçia dos genéricos”
Os efeitos da concorrência dos genéricos
June 00 Aug 00 Sept 00 Jan 01 Feb 01 March 01 July 01 March 02 Nov 02 April 03 Nov 03 Dec 03 June 04 Dec 04 June 05
Maio 2000-Junho 2005
12000US$
10000US$
8000US$
6000US$
4000US$
2000US$
Marca original $10439
Brasil $2767
Marca original $727
Marca original $562
Aurobindo $209 Hetero $201
Hetero $152
Cipla $350
[1] Para ver edições anteriores, consultewww.accessmed-msf.org
[2] “Determinando a situação da patentede medicamentos essenciais em paísesem desenvolvimento”, Health Economiesand Drugs, EDM Series No. 17,UNAIDS/WHO/MSF, 2004
[3] HIV/AIDS medicines and relatedsupplies: Contemporary context andprocurement. Technical guide. Chapter 2and Annex B. World Bank, Washington,DC, 2004http://siteresources.worldbank.org/INTPROCUREMENT/Resources/Technical-Guide-HIV-AIDS.pdf
[4] “Patentes de medicamentos emevidência. Compartilhando conhecimentoprático sobre patentes demedicamentos” MSF, Junho 2004 –www.msf.org.br
[5] Nota sobre HIV/AIDS pediátrico, MSF,Junho 2005, www.accessmed-msf.org
[6] “Sources and prices of selecteddrugs and diagnostics for people livingwith HIV/AIDS”. A joint UNICEF, UNAIDSSecretariat, WHO, MSF project. May2004 (WHO/EDM/PAR/2003.2).
http://www.who.int/medicines/organization/par/ipc/sources-prices.pdf
[7] Pilot Procurement, Quality and
Sourcing Project: Access to HIV/AIDSdrugs and diagnostics of acceptablequality, 23rd edition 4 April 2005.http://www.who.int/medicines/organization/qsm/activities/pilotproc/pilotproc.shtml
[8] Outros fabricantes de genéricosconhecidos por produzirem um ou maisARVs mas não incluidos nestedocumentos são: RichmondLaboratorios, Panalab, Filaxis(Argentina); Pharmaquick (Benin); FarManguinhos, FURP, Lapefe, Laob,Iquego, IVB (Brazil); Apotex, Novopharm(Canada); Shanghai DesanoBiopharmaceutical company, NortheastGeneral Pharmaceutical Factory (China);Biogen (Colombia); Stein (Costa Rica);Zydus Cadila Healthcare, SunPharma,EAS-SURG, Mac Leods, IPCA (India); LGChemicals, Samchully, Korea UnitedPharm Inc. (Korea); Protein, Pisa(Mexico); Andromaco (Spain); Aspen(South Africa); T.O. Chemecal (Thailand);Laboratorio Dosa S.A. (US), Varichem(Zimbabwe). Esta lista não é exaustiva.
[9] Incoterms são definições padrão decomércio usadas principalmente emcontratos de vendas internacionais,como publicados pela CâmaraInternacional de Comércio.http://www.iccwbo.org/index_incoterms.asp
[10] “GAO Report to CongressionalRequesters. GLOBAL HIV/AIDS EPIDEMIC.
Selection of Antiretroviral MedicationsProvided under U.S. Emergency Plan isLimited”, page 24, GAO, January2005.”Em alguns casos, os preços dosfabricantes incluem custos que outrosfabricantes não incluem – como fretee encargos de seguro. Anotamos ondeessas diferenças existem e definimos deforma a não minar a comparabilidadeessencial dos preços apresentadosneste relatório”
[11] Scaling up antiretroviral therapy inresource-limited settings:Treatment guidelines for a public healthapproach, WHO, 2003 Revision.http://www.who.int/hiv/pub/prev_care/en/ARVGuidelinesRevised2003.pdf
[12] Global Fund Price ReportingMechanism.http://www.theglobalfund.org/en/
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Cipla584 (0.8)292 (0.1)
AAuurroobbiinnddoo 11aa ccaatteegg197 (0.135)
39 (2.160)
AAuurroobbiinnddoo
438 (0.4)472 (1.292)227 (0.069)
GGiilleeaadd 11aa ccaatteeggn/a
AAuurroobbiinnddoo432 (0.296)
AAuurroobbiinnddoo66 (0.09)
61 (0.021)
Cipla
766 (2.1)839 (2.3)
Unidade
comp.sol.oral
comp.comp.comp.
g
cápsulacápsulacomp.susp.O
cápsula
cápsula
comp.comp.
ml
3csps3csps
Ranbaxy321 (0.22)146 (0.4)219 (0.6)
Ranbaxy
405 (0.37)358 (1.17)
RRaannbbaaxxyy336 (0.23)
HHeetteerrooDDrruuggss LLttdd53 (0.073)
GSK 1a categ887 (1.215)382 (0.131)
BBMMSS 11aa ccaatteegg310 (0.212)198 (0.543)279 (0.764)
133 (7.370)
CCiippllaa
372 (0.34)347 (0.95)
GGiilleeaadd 22aa ccaatteeggn/a
CCiippllaa321 (0.220)
Cipla73 (0.1)85 (0.233)
58 (0.02)
GSK 2a categn/an/a
BBMMSS 22aa ccaatteeggn/an/an/a
n/a
HHeetteerroo DDrruuggss LLttdd
316 (0.289)355 (0.917)
HHeetteerroo DDrruuggss LLttdd217 (0.149)
GGSSKK 11aa ccaatteegg69 (0.095)n/a
82 (0.028)
Ranbaxy664 (0.91)
HHeetteerroo DDrruuggss LLttdd280 (0.192)
MMeerrcckk 22aa ccaatteegg311 (0.113)920 (0.840)766 (2.1)496 (0.151)
MMeerrcckk 22aa ccaatteegg686 (0.470)
GPO171 (0.234)
76 (0.026)
Hetero Drugs Ltd773 (1.058)
CCiippllaa234 (0.16)106 (0.29)142 (0.39)
MMeerrcckk 11aa ccaatteegg169 (0.116)500 (0.457)347 (095)309 (0.094)
MMeerrcckk 11aa ccaatteegg400 (0.274)
GGSSKK 22aa ccaatteeggn/an/a
n/a
Strides453 (0.31)
RRaannbbaaxxyy69 (0.095)69 (0.19)
SSttrriiddeess73 (0.10)
Tabela 1: Preços de 1a e 2a categorias oferecidos pelos fabricantes a países diferentes (por ano e por preço unitário)
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abacavir300mg, comprimido20mg/ml, solução oral
didanosina100mg, compr250mg, compr. Encobertos400mg, compr. Encobertos2g pó para reconstituiçãocom água e anti-ácidos pó
eeffaavviirreennzz50mg200mg600mg30mg/ml suspensão
emtricitabina200mg
indinavir400mg
lamivudina150mg300mg10mg/ml solução oral,xarope e pó
lamivudina + efavirenz +didanosina150+600+250 (EC)150+600+400 (EC)
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GSK 1a categ
1241 (1.7)
AAuurroobbiinnddoo72 (0.099)80 (0.109)
AAuurroobbiinnddoo
144 (0.198)152 (0.208)
AAuurroobbiinnddoo204 (0.28)
AAuurroobbiinnddoo
257 (0.352)
Abbott 1a categ500 (0.228)152 (0.139)
Aurobindo1533 (0.42)
Aurobindo112 (0.153)411 (0.075)
Abbott 1a categ83 (0.114)79 (0.93)
Unidade
comp.
comp.comp.
comp.comp.
comp.
comp.
cápsúlasol.O
comp.solO
comp.solO
capsolO
Strides
168 (0.23)175 (0.24)
HHeetteerrooDDrruuggss LLttdd190 (0.260)
RRoocchhee 22aa ccaatteegg2211 (0.606)2243 (0.256)
Hetero Drugs Ltd
77 (0.106)
Strides438 (0.6)
GSK 2a categ
n/a
CCiippllaa79 (0.108)85 (0.117)
Cipla
175 (0.24)182 (0.25)
Cipla182 (0.25)
Cipla
255 (0.35)
Abbott 2a categn/an/a
Cipla1423 (0.39)
Boehringer 1a categ
438 (0.6)400 (0.073)
Abbott 2a categn/an/a
Hetero Drugs Ltd
992 (1.358)
HHeetteerroo DDrruuggss LLttdd74 (0.101)81 (0.111)
GGPPOO
341 (0.467)375 (0.514)
GSK 1a categ237 (0.325)
HHeetteerroo DDrruuggss LLttdd
281 (0.385)
Hetero Drugs Ltd1898 (0.867)
GPO1599 (0.438)
Boehringer 2a categ
n/an/a
AAuurroobbiinnddoo336 (0.46)
Strides113 (0.155)120 (0.165)
RRaannbbaaxxyy
219 (0.3)234 (0.32)
GGPPOO426 (0.584)
Roche 1a categ978 (0.268)1962 (0.224)
GPO255 (0.35)82 (0.015)
Hetero Drugs Ltd
196 (0.269
Ranbaxy
1095 (1.5)
Ranbaxy124 (0.17)131 (0.18)
HHeetteerroo DDrruuggss LLttdd
147 (0.201)161 (0.221)
GSK 2a categn/a
Ranbaxy
292 (0.4)
HHeetteerroo DDrruuggss LLttdd
1217 (0.333)
Cipla73 (0.1)137 (0.025)
Cipla339 (0.464))
RRaannbbaaxxyy197 (0.27)
Ranbaxy84 (0.115)
Strides204 (0.280)
SSttrriiddeess80 (0.11)
lamivudina/zidovudina/abacavir300 + 150 + 300mg
lamivudina/stavudina150 + 30mg150 + 40mg
lamivudina/stavudina/nevirapina150 + 30 + 200mg150 + 40 + 200mg
lamivudina/zidovudina150 + 300mg
lamivudina/zidovudina/nevirapina150 + 300 + 200mg
lopinavir/ritonavir133.3 + 33.3mg80 + 20mg/ml solução oral
nelfinavir250mg (3)50mg/g pó oral r
nevirapina200mg10mg/ml suspensão oral
ritonavir100mg 80mg/ml oral solução oral
Hetero Drugs Ltd
1022 (0.28)
AAuurroobbiinnddoo
14 (0.019)31 (0.043)
GGiilleeaadd 11aa ccaatteegg301 (0.824)
GGiilleeaadd 11ssaa ccaatteegg
362 (0.991)
AAuurroobbiinnddoo
140 (0.192)
Unidade
cap
capcapcapcappopo
comp.
comp.
capcapcomp.
sol.oral
HHeetteerrooDDrruuggss LLttdd
21 (0.029)25 (0.035)
GPO
277 (0.38)
130 (0.021)
saquinavircápsulas de 200mg (5)
estavudina15mg20mg30mg40mg1mg/ml pó para xarope5mg/ml pó para xarope
tenofovir disoproxil fumarate300mg
tenofovir disoproxilfumarate/emtricitabina300 + 200mg
zidovudina100mg250mg300mg10mg/ml xarope e 50 mg/5mlsolução oral
Roche 1a categ989 (0.271)
BMS 1a categn/a0.09448 (0.066)55 (0.075)358 (0.048)
GGiilleeaadd 22aa ccaatteeggn/a
GGiilleeaadd 22aa ccaatteegg
n/a
CCiippllaa
131 (0.18)
93 (0.015)
Roche 2a categ1327 (0.606)
BMS 2a categn/an/an/an/an/a
CCoommbbiinnoo PPhhaarrmm
285 (0.39)
130 (0.021)
GPO0.0580.0760 (0.082)77 (0.105)80 (0.011)23 (0.016)
GGSSKK 22aa ccaatteeggn/an/an/a
n/a
CCiippllaa0.040.04536 (0.05)39 (0.054)153 (0.021)
GGSSKK 11aa ccaatteegg241 (0.33)117 (0.16)212 (0.29)
223 (0.036)
RRaannbbaaxxyy
36 (0.049)47 (0.064)
HHeetteerroo DDrruuggss LLttdd
134 (0.183)
Strides
35 (0.048)46 (0.063)
RRaannbbaaxxyy
161 (0.22)
n/ = preço com desconto não disponívelPreço de produtos pre-qualificados pela OMS(23a edição da lista de prequalificaçào da OMS) aparece em negrito.BMS vende o ddI em outras dosagens (por mg preço se mantem o mesmo)“A dose diária se refere a 800mg de IDV duas vezes ao dia com ritonavir 100mg duas vezes ao dia como reforço, conforme recomendado pela OMS. A informação de prescrição dada pelo fabricante é de 800 mg trêsvezes ao dia (preço de US$ 600/ano)”A dose diária se refere a 1250 mg duas vezes ao dia mesmo se a dosagem de 9 comprimidos (3 comprimidos três vezes ao dia) pode também ser utilizada.“Programa de transmissão vertical da Cipla a 0,080 em garrafas de 25 ml”“A dose diária se refere a 100mg duas vezes ao dia, para uso como medicamento booster. Esta dosagem não é indicada na bula do fabricante.”Saquinavir deveria ser utilizado em combinação com dose baixa de ritonavir como Saquinavir/Ritonavir 1000mg/100mg duas vezes ao diaNão é possível utilizar estavudia 15 mg cápsula para paciente de 15 kg Não é possível utilizar cápsulas de zidovudina 100 mg para paciente de 15 kg“GPO, tem AZT a 0.021 em garrafa de 60 ml”“Segundo os guidelines de tratamento da OMS, a dosagem pediátrica da NVP é de 120 a 200 mg/m2/dose, duas vezes ao dia. Para este cálculo, consideramos 160mg/m2”“Segundo os guidelines de tratamento da OMS, a dosagem pediátrica do NFV é de 55 a 65 mg/m2/dose, duas vezes ao dia. para este cálculo, consideramos 60mg/m2”O preço de 1a categoria da Gilead se aplica a alguns países de renda média. Ver o gráfico 2 para as condições.
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Empresa
Abbott
Aurobindo
BMS
Boehringer-Ingelheim
Cipla
Combino Pharm
Gilead
GlaxoSmithKline
Tabela 2: Resumo das condições
Elegibilidade (países)
Todos os países africanos e paísesmenos desenvolvidos fora da África.
Sem restrição
África subsahariana, Haiti, Maurício,Camboja, Vietnã(Para outros paises emdesenvolvimento, os preços sãonegociados caso a caso com orepresentante comercial local da BMS)
Todos os países de baixa renda doBanco Mundial e a Áfricasubsahariana. (Outros paísesanalisados caso a caso)
Sem restrição
Sem restrição
95 países incluindo toda a África e 15outros países “menos desenvolvidos”segundo classificação das NaçõesUnidas.
Países menos desenvolvidos (LDCs)mais toda África subsahariana. Todos os projetos financiadosplenamente pelo Fundo Global deCombate a Aids, TB e Malária, assimcomo os projetos financiados peloPEPFAR.
Elegibilidade (organismo)
Governos e ONGs, agências das NaçõesUnidas e outras instituições nacionais einternacionais de saúde.
ONGs e Organizações Governamentais
Organizações do setor público e privadocapazes de fornecer atendimento de saúdeefetivo, sustentável e de boa qualidade nocampo do HIV/aids.
Governos, ONGs e outros parceiros quepossam garantir que o programa édesenvolvido de forma responsável.
Sem restrição
Sem restrição
Organizações que fornecem tratamento para oHIV/aids nos 68 países cobertos peloPrograma de Acesso Global da Gileadpoderão receber o viread a este preço deacesso. Solicitações passarão por umprocesso de revisão.
Governos, organizações de ajuda humanitária,organizações filantrópicas, agências dasNações Unidas, outras organizações sem finslucrativos e agências de comprasinternacionais.
Entrega dos produtos[5]
FOB
Pagamento por carta de crédito.FOB Hyderabad (Índia)
DDU para países de línguafrancesa da África e CIF Incotermpara países de língua inglesa daÁfrica (Quênia, Uganda,Tanzânia, Etiópia, Nigéria, Gana,Eritréia)
CIF
FOB Mumbai (Índia) ou CIF –encargos com frete separadosdo atual.
FOB Barcelona (Espanha)
FOB
CIP
Comentários adicionais
Preços disponíveis para, no mínimo , 1.000.000unidades para cada produto por envio.
Sem condição de quantidade mínima. Os preçossão como na tabela 1, no entanto paraquantidades maiores os preços são negociáveis.
Termos de entrega de 120 dias. Sem condição dequantidade mínima a não ser que haja umrequerimento de rotulagem especial (o rótulopadrão é em espanhol): encomenda de lotecompleto. Embalagem com 60 ou 300 cápsulasdisponíveis para ZDV.A Gilead trabalha com inúmeros distribuidores naÁfrica para facilitar os canais de distribuição abaixo preço.
Na África subsahariana, os empregadores queoferecem diretamente tratamento aos seuempregados em clínicas da empresa ou situaçõessimilares também são elegíveis.
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Empresa
GPO
Hetero Drugs Ltd
Merck & Co. Inc
Ranbaxy
Roche
Strides ArcolabLtd
Elegibilidade (países)
(Para outros países de baixa e mediarenda os preços para o setor públicosão negociados caso a caso,bilateralmente ou via a Iniciativa deAcesso Acelerado – AAI).
Sem restrição
Sem restrição
Primeira categoria de países:Países com índice dedesenvolvimento humano baixo (IDH)e países de médio IDH comprevalência de HIV de 1 % ousuperior.Segunda categoria de países:Países de médio IDH com prevalênciado HIV inferior a 1%.
Sem restrição
Primeira categoria de países:Todos ospaíses da África subsahariana e todosos países definidos como ‘menosdesenvolvidos’ pela ONU. Segundacategoria de países:Países de baixarenda e países de renda média –classificados pela Banco Mundial.
Sem restrição
Elegibilidade (organismo)
Governos e organizações não governamentais
Setor privado, público e ONGs
Governos, organizações internacionais, ONGs,organizações do setor privado (empregadores,hospitais e seguradoras).
ONGs e Governos ou programas apoiados poreles.
Governos, instituições sem fins lucrativos queoferecem tratamento para o HIV/aids, ONGs.
Governos, instituições sem fins lucrativos queoferecem tratamento para o HIV/aids, ONGs.
Entrega dos produtos[5]
FOB Bangcoc (Tailândia)
FOB Mumbai (Índia)
CIP
FOB Delhi/Mumbai (Índia)
FCA Basiléia (Suíça),
FOB Bangalore (Índia)
Comentários adicionais
Acordo de fornecimento requerido (para ONGssolicitando menos de 10 tratamentos por mês, estaexigência pode ser contornada).
Todas as organizações devem fornecer os produtoscomprados a preços preferenciais de forma nãolucrativa.
O fabricante recomenda que os médicos asseguremque seus pacientes sejam bem informados emrelação à reação de hipersensibilidade ao abacavir.Os pacientes que desenvolvem sinais ou sintomasdevem procurar imediatamente seus médicos paraaconselhamento.
Pagamento por carta de crédito assinada.
Preços podem ser negociados caso a casodependendo dos termos comerciais.
Merck & Co. Inc não impõe regras parafornecimento de ARVs por meio de farmácias devarejo. Apesar da Romênia não se enquadrar nestascategorias, o país também se beneficia dessespreços devido ao comprometimento do governocom o programa universal de acesso
Carta de crédito confirmada ou pagamentoantecipado para novos clientes
A vista contra documentos – 30 dias a vista.Pedido mínimo e quantidade de entrega é de 10mil francos suíços (US$ 8.200).
Pagamento por carta de crédito assinada.
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AAnneexxooss Anexo 1: Least Developed Countries(LDCs)
Source: UNCTADhttp://www.unctad.org/Templates/WebFlyer.asp?intItemID=2161&lang=1Fifty countries are currentlydesignated least developedcountries (LDCs). The list is reviewedevery three years.
Afghanistan; Angola; Bangladesh;Benin; Bhutan; Burkina Faso;Burundi; Cambodia; Cape Verde;Central African Republic; Chad;Comoros; Democratic Republic ofCongo; Djibouti; Equatorial Guinea;Eritrea; Ethiopia; Gambia; Guinea;Guinea Bissau; Haiti; Kiribati; LaoPeople’s Democratic Republic;Lesotho; Liberia; Madagascar;Malawi; Maldives; Mali; Mauritania;Mozambique; Myanmar; Nepal;Niger; Rwanda; Samoa; Sao Tomeand Principe; Senegal; Sierra Leone;Solomon Islands; Somalia; Sudan;Timor-Leste; Togo; Tuvalu; Uganda;United Republic of Tanzania;Vanuatu; Yemen; Zambia.
Anexo 2: Human Development Index(HDI)
Source: Human Development Report2004, Cultural Liberty in Today’s
Diverse World, UNDP, 2004. For fulllist of Human Development Indexranking see:http://hdr.undp.org/docs/statistics/indices/index_tables.pdf
Low human development Angola; Benin; Burkina Faso;Burundi; Central African Republic;Chad; Congo; Congo (Dem. Rep. ofthe); Côte d’Ivoire; Djibouti; Eritrea;Ethiopia; Gambia; Guinea; Guinea-Bissau; Haiti; Kenya; Lesotho;Madagascar; Malawi; Mali;Mauritania; Mozambique; Niger;Nigeria; Pakistan; Rwanda; Senegal;Sierra Leone; Tanzania (U. Rep. of );Timor-Leste; Togo; Uganda; Yemen;Zambia; Zimbabwe.
Medium human developmentAlbania; Algeria; Armenia;Azerbaijan; Bangladesh; Belarus;Belize; Bhutan; Bolivia; Bosnia andHerzegovina; Botswana; Brazil;Bulgaria; Cambodia; Cameroon;Cape Verde; China; Colombia;Comoros; Dominica; DominicanRepublic; Ecuador; Egypt; ElSalvador; Equatorial Guinea; Fiji;Gabon; Georgia; Ghana; Grenada;Guatemala; Guyana; Honduras;India; Indonesia; Iran (Islamic Rep.of ); Jamaica; Jordan; Kazakhstan;Kyrgyzstan; Lao People’s Dem.Rep;
Lebanon; Libyan Arab Jamahiriya;Macedonia (TFYR); Malaysia;Maldives; Mauritius; Moldova (Rep.of ); Mongolia; Morocco; Myanmar;Namibia; Nepal; Nicaragua; OccupiedPalestinian Territories; Oman;Panama; Papua New Guinea;Paraguay; Peru; Philippines;Romania; Russian Federation; SaintLucia; Saint.Vincent and theGrenadines; Samoa (Western); SãoTomé & Principe; Saudi Arabia;Solomon Islands; South Africa; SriLanka; Sudan; Suriname; Swaziland;Syrian Arab Republic; Tajikistan;Thailand; Tonga; Tunisia; Turkey;Turkmenistan; Ukraine; Uzbekistan;Vanuatu; Venezuela; Viet Nam.
Anexo 3: Sub-Saharan countries
Source: World Bank (May 2005)http://www.worldbank.org/data/countryclass/classgroups.htm#Sub_Saharan_Africa
Angola; Benin; Botswana; BurkinaFaso; Burundi; Cameroon; CapeVerde; Central African Republic;Chad; Comoros; Congo (Dem. Rep);Congo (Rep.); Côte d’Ivoire;Equatorial Guinea; Eritrea; Ethiopia;Gabon; Gambia; Ghana; Guinea;Guinea-Bissau; Kenya; Lesotho;Liberia; Madagascar; Malawi; Mali;
Mauritania; Mauritius; Mayotte;Mozambique; Namibia; Niger;Nigeria; Rwanda; São Tomé andPrincipe; Senegal; Seychelles; SierraLeone; Somalia; South Africa; Sudan;Swaziland; Tanzania; Togo; Uganda;Zambia; Zimbabwe.
Anexo 4: World Bank low-incomeeconomies
Source: World Bank (May 2005)http://www.worldbank.org/data/countryclass/classgroups.htm
Low-income economiesAfghanistan; Angola; Bangladesh;Benin; Bhutan; Burkina Faso;Burundi; Cambodia; Cameroon;Central African Republic; Chad;Comoros; Congo (Dem. Rep.), Congo(Rep.); Côte d’Ivoire; EquatorialGuinea; Eritrea; Ethiopia; Gambia,The; Ghana; Guinea; Guinea-Bissau;Haiti; India; Kenya; Korea, Dem.Rep.; Kyrgyz Republic; Lao PDR;Lesotho; Liberia; Madagascar;Malawi; Mali; Mauritania; Moldova;Mongolia; Mozambique; Myanmar;Nepal; Nicaragua; Niger; Nigeria;Pakistan; Papua New Guinea;Rwanda; São Tomé and Principe;Senegal; Sierra Leone; SolomonIslands; Somalia; Sudan; Tajikistan;Tanzania; Timor-Leste; Togo; Uganda;
Uzbekistan; Vietnam; Yemen (Rep.),Zambia; Zimbabwe.
Lower-middle-income economiesAlbania; Algeria; Armenia; Azerbaijan;Belarus; Bolivia; Bosnia andHerzegovina; Brazil; Bulgaria; CapeVerde; China; Colombia; Cuba;Djibouti; Dominican Republic;Ecuador; Egypt, Arab Rep.; ElSalvador; Fiji; Georgia; Guatemala;Guyana; Honduras; Indonesia; Iran,Islamic Rep.; Iraq; Jamaica; Jordan;Kazakhstan; Kiribati; Macedonia,FYR; Maldives; Marshall Islands;Micronesia, Fed. Sts.; Morocco;Namibia; Paraguay; Peru;Philippines; Romania; RussianFederation; Samoa; Serbia andMontenegro ; South Africa; SriLanka; Suriname; Swaziland; SyrianArab Republic; Thailand; Tonga;Tunisia; Turkey; Turkmenistan;Ukraine; Vanuatu; West Bank andGaza.
Upper-middle-income economiesAmerican Samoa; Antigua andBarbuda; Argentina; Barbados;Belize; Botswana; Chile; Costa Rica;Croatia; Czech Republic; Dominica;Estonia; Gabon; Grenada; Hungary;Latvia; Lebanon; Libya; Lithuania;Malaysia; Mauritius; Mayotte;Mexico; Northern Mariana Islands;
Oman; Palau; Panama; Poland; SaudiArabia; Seychelles; Slovak Republic;St. Kitts and Nevis; St. Lucia; St.Vincent and the Grenadines; Trinidadand Tobago; Uruguay; Venezuela, RB.
Anexo 5: Company contacts
AAbbbbootttt:: Rob Dintruff Email: [email protected]
AXIOS International manages therequest process: The Programme Manager Access to HIV Care Programme AXIOS International P.O. Box 6924 Kampala, Uganda. Tel: +256 75 693 756 Fax:+256 41 543 021 Email: [email protected] Website : www.accesstohivcare.org
AAuurroobbiinnddoo PPhhaarrmmaa LLttdd::Mr. A.Vijaykumar Head –Anti Retrovirals Project Tel: +91 40 2304 4070 Or +91 98481 10877 (Mobile)Fax: +91 40 23044058Email: [email protected]
BBrriissttooll--MMyyeerrss SSqquuiibbbb CCoo:: All countries with the exception ofSouthern Africa: information can beobtained from Mrs Marie-AstridMercier, BMS Access Coordinator inBMS Paris office ([email protected])
Southern Africa:information can be obtained fromMrs Tamany Geldenhuys in BMSoffices in Johannesburg([email protected]).
BBooeehhrriinnggeerr IInnggeellhheeiimm:: Helmut LeuchtenCD Marketing Prescription MedicinesHead of Corporate DepartmentHIV VirologyPhone: + 49 6132 77-8486Fax: +49 6132 77-3829Email:[email protected]
Michael Rabbow (for the ViramuneMTCT donation program)Marketing Prescription MedicinesCG HIV-Specialists/VirologistsTel: + 49 6132 77- 92701Fax: + 49 6132 77-38 29 Email: [email protected]
18 • Untangling the Web of Price Reductions • Junho 2005 • www.accessmed-msf.org • Médicos Sem Fronteiras
CCiippllaa LLttdd::Mr. Sanjeev Gupte, General Manager-Exports
Mr. Shailesh PednekarExecutive-Exports, Cipla LimitedTel: +91 22 23021397 (Direct)23095521 23092891Fax: +91 2223070013/23070393/23070385Email: [email protected] [email protected]
CCoommbbiinnoopphhaarrmm::Ms. Silvia GilManaging DirectorCombinopharmTel: + 34 93 48 08 833Fax: + 34 93 48 08 832Email : [email protected]
GGiilleeaaddPPrrooggrraammmmee AAcccceessss Deborah OvadiaGilead Global Access ProgramManagerGilead Sciences, Inc333 Lakeside DriveFoster City, California 94404 USATel: 1-800-G I L E A D-5, Option 1Fax: +1-650-522-5870Email: [email protected]
CCoommppaannyy ccoonnttaacctt::Sheryl MeredithAssociate DirectorInternational OperationsGilead Sciences333 Lakeside DriveFoster City, California 94404 USA1-650-522-5505Email: [email protected]
GGllaaxxooSSmmiitthhKKlliinnee::Isabelle GiraultDirector, Government AffairsHIV & AIDSTel: + 44 (0) 20 8047 5488Fax: + 44 (0) 20 8047 6957Email: [email protected]
GGPPOO::Mr. Sukhum VirattipongInternational Business DirectorTel: +662 3545587, 2038850Fax: +662 3548858, 3548777
HHeetteerroo DDrruuggss LLiimmiitteedd::Hetero House, H.No.:8-3-166/7/1,Erragadda, Hyderabad-500 018 India.Tel: 0091-40-23704923 / 24Tel (Direct):0091-40-23818029Email: [email protected]
MMeerrcckk && CCoo.. IInncc::Samir A. KhalilExecutive Director HIV Policy &External AffairsHuman Health Europe, Middle East& AfricaMerck & Co., Inc/WS2A-55One Merck Drive, Whitehouse StationNJ 08889-0100 USATel: +1 908 423 6440Fax: +1 908 735 1839Email: [email protected]
RRaannbbaaxxyy::Mr. Sandeep JunejaRanbaxy Laboratories LimitedTel: + 91 124 518 59 06 (Direct)or + 91 124 513 50 00Fax: + 91 124 516 60 35Email: [email protected]
RRoocchhee:: For information regarding quotationsand deliveries to customers contact: Hanspeter Wälchli Logistics Sales InternationalCustomers Dept. PTGS-I 4303 Kaiseraugst / SwitzerlandTel: +41 61 688 1060Fax: +41 61 687 1815 Email: [email protected]
SSttrriiddeess AArrccoollaabb LLttdd::Mrs. Aloka SenguptaAsst. Vice President ATMStrides House, BilekahalliBannerghatta RoadBangalore 560 076, INDIATel: +91-80-57580748Mobile : +91 98450 24470Fax: 91-80-26583538Email:[email protected]
Asst. Vice President ATMStrides House, BilekahalliBannerghatta RoadBangalore 560 076, INDIATel: 91-80-26581343/44/46, +91-80-26584529(Direct)Fax: 91-80-26583538/26584330Email: [email protected]
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3TC lamivudine; nucleoside analoguereverse transcriptase Inhibitor
ABC abacavir; nucleoside analoguereverse transcriptase inhibitor
AIDS Acquired Immune DeficiencySyndrome
ARVs Antiretroviral drugs
BMS Bristol-Myers Squibb
CDC Centres for Disease Control andPrevention
CIF[10] ‘Cost Insurance and Freight’means that the seller delivers whenthe goods pass the ship’s rail in theport of shipment. The seller mustpay the costs and freight necessaryto bring the goods to the namedport of destination BUT the risk ofloss or damage to the goods, aswell as any additional costs due toevents occurring after the time ofdelivery, are transferred from theseller to the buyer.
CIP[10] ‘Carriage and Insurance paidto...’ means that the seller deliversthe goods to the carrier nominatedby him but the seller must inaddition pay the cost of carriagenecessary to bring the goods to thenamed destination. This means that
the buyer bears all the risks and anyadditional costs occurring after thegoods have been so delivered.However, in CIP the seller also has toprocure insurance against the buyer’srisk of loss of or damage to thegoods during the carriage.Consequently, the seller contracts forinsurance and pays the insurancepremium.
d4T stavudine; nucleoside analoguereverse transcriptase inhibitor
ddI didanosine; nucleoside analoguereverse transcriptase inhibitor
DDU[10] ‘Delivered duty unpaid’ meansthat the seller delivers the goods tothe buyer, not cleared for import, andnot unloaded from any arrivingmeans of transport at the namedplace of destination. The seller has tobear the costs and risks involved inbringing the goods thereto, otherthan, where applicable, any ‘duty’(which term includes theresponsibility for the risks of thecarrying out of the customsformalities, and the payment offormalities, customs duties, taxes andother charges) for import in thecountry of destination. Such ‘duty’has to be borne by the buyer as wellas any costs and risks caused by his
Glossário failure to clear the goods for theimport time.
EML Essential Medicines List. Firstpublished by WHO in 1977, it ismeant to identify a list of medicines,which provide safe and effectivetreatment for the infectious andchronic diseases, which affect thevast majority of the world’spopulation. The 12th Updated Listwas published in April 2002 andincludes 12 antiretrovirals.
EFV or EFZ efavirenz; non-nucleosideanalogue reverse transcriptaseinhibitor
EXW[10] ‘Ex-works’ means that theseller delivers when he places thegoods at the disposal of the buyerat the seller’s premises or anothernamed place (i.e. works, factory,warehouse etc.) not cleared forexport and not loaded on anycollecting vehicle.
FOB[10] ‘Free on board’ means that theseller delivers when the goods passthe ship’s rail at the named port ofshipment. This means that the buyerhas to bear all costs and risks ofloss or damage to the goods fromthat point. The FOB term requiresthe seller to clear the goods forexport.
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WHO World Health Organization
ZDV zidovudine; nucleoside analoguereverse transcriptase inhibitor
GGeenneerriicc ddrruugg According to WHO, apharmaceutical product usuallyintended to be interchangeable withthe originator product, which isusually manufactured without alicense from the originator company.
GPO The Government PharmaceuticalOrganization (Thailand)
GSK GlaxoSmithKline
HIV Human Immunodeficiency Virus
IDV indinavir; protease inhibitor
LDCs Least Developed Countries,according to United Nationsclassification
MSD Merck Sharp & Dome (Merck &Co., Inc.)
MSF Médecins Sans Frontières
NGO Non Governmental Organization
NFV nelfinavir; protease inhibitor
NNRTI Non-Nucleoside ReverseTranscriptase Inhibitor
NRTI Nucleoside Analogue ReverseTranscriptase Inhibitor
NtRTI Nucleotide ReverseTranscriptase Inhibitor
NVP nevirapine; non-nucleosideanalogue reverse transcriptaseinhibitor
PMTCT Prevention of Mother-To-ChildTransmission
r low dose ritonavir used as abooster; protease inhibitor
SQV hgc saquinavir hard gelcapsules; protease inhibitor
SQV sgc saquinavir soft gel capsules;protease inhibitor
TDF tenofovir; nucleotide reversetranscriptase inhibitor
UNAIDS United Nations Joint Co-sponsored Programme on HIV/AIDS,created in 1996, to lead, strengthenand support an expanded responseto the HIV/AIDS epidemic. The sixoriginal Cosponsors are UNICEF,UNDP, UNFPA, UNESCO, WHO and theWorld Bank. UNDCP joined in April1999
UNDP United Nations DevelopmentProgramme
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