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USO DO FIROCOXIB NO TRATAMENTO DA TENDINOPATIA … · Em 2007 foi aprovada pelo Comitê de Produtos...

Date post: 13-Nov-2018
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Curso de Medicina Veterinár USO DO FIROCOXIB NO DIGITAL PROFUNDO EM E FIROCOXIB USE IN TREATMENT Kleyania Craveiro da Silva ¹ , Mar 1 Alunas do Curso de Medicina Ve 2 Professora Mestre do Curso de RESUMO O potencial atlético do cavalo tem diversas modalidades. A rotina int musculoesqueléticas, dentre as q inflamatório que ocorre dentro e administração de anti-inflamatório COX (isoformas COX-1 e COX- organismo e atua basicamente em induzida principalmente por ocas avaliar o efeito de um fármaco in animal no Serviço Veterinário Reg do Exército Brasileiro, localizado equino, fêmea, sem raça definida, tendão flexor digital profundo, le tentativas de tratamento utilizand dimetilsulfóxido e acetonido de consistentes, iniciou- se o tratame pôde-se observar melhora do qua exame ultrassonográfico, preenchi na articulação afetada, comprovan Palavras-Chave: anti-inflamatório ABSTRACT In the current context of equideoc in the various modalities, valuing and tests predisposes the equ tendinopathies, which are the infla They are often treated by the ad inhibit the enzyme cyclooxygenase expressed in the body's tissues an an enzyme that is induced primari evaluate the effect of a COX-2 in Official Veterinary Service of the C For the scientific study, was selec activity, diagnosed with tendinopat tendon and tenosynovitis. After a as phenylbutazone, dimethylsulfox and consistent results, treatment end of the treatment were observe signs and at ultrasonographic exam fluid in the affected joint, thus prov Keywords: anti-inflammatory non- Contato:[email protected] ria TRATAMENTO DA TENDINOPATIA DO EQUINO T OF DEEP DIGITAL FLEXOR TENDINOPATHY rizélia da Silva Oliveira ¹ , Carolina Gonzales da eterinária Medicina Veterinária m sido valorizado devido a ênfase aos eventos es tensa de treinamentos e provas predispõe o equ quais se destacam as tendinopatias, que são e ao redor do tendão. São frequentemente tr os não esteroidais, os quais inibem a enzima cic 2). A COX-1 é expressa constitutivamente no m funções fisiológicas, enquanto a COX-2 é uma e sião de estímulos inflamatórios. O objetivo dest nibidor da COX-2, o firocoxib, em um relato de gimental do Cavalarias do Primeiro Regimento d em Brasília- DF. Para o estudo científico, selec , atleta da atividade polo, diagnosticada com ten esão no tendão superficial e tenossinovite. Ap do-se outros anti-inflamatórios, tais como a fe triancinolona, não obtendo-se resultados sa ento com firocoxib, que durou 17 dias. Ao final d adro de claudicação, remissão dos sinais inflam imento de fibras em região de ruptura e diminuiç ndo, desta forma, a eficácia da utilização da droga o não esteroidal; cavalo; cicloxigenase-2; tendinite culture, greater emphasis has been placed on spo the horse's athletic potential. The intense routin uine to musculoskeletal injuries, among wh ammatory process that occurs inside and around dministration of non-steroidal anti- inflammatory e - COX (COX-1 and COX-2 isoforms). COX-1 is nd acts primarily on physiological functions, where ily by inflammatory stimuli. The objective of this nhibitor drug, firocoxib, on a case report of an a Cavalry Regiment of the Brazilian Army, located in cted an equine, female, indefinite breed, athlete athy of the deep digital flexor tendon, lesion in th few treatment attempts using other anti-inflamm xide and triamcinolone acetonide, not achieving with firocoxib, which lasted for 17 days, was init ed improvement of the claudication, remission of mination, filling of fibers in the rupture region and ving the efficacy of drug use. -steroidal; cyclooxygenase-2; horse; tendinitis. du.br O FLEXOR Y IN EQUINE a Silva ² sportivos nas uino a lesões o o processo ratadas pela cloxigenase - os tecidos do enzima que é te estudo foi caso de um de Cavalarias cionou-se um ndinopatia do pós algumas enilbutazona, atisfatórios e do tratamento matórios e ao ção de líquido a. e. porting events ne of training hich are the d the tendon. drugs, which constitutively eas COX-2 is study was to animal at the n Brasília-DF. e of the polo he superficial matories, such g satisfactory tiated. At the inflammatory d decrease of
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Curso de Medicina Veterinária

USO DO FIROCOXIB NO

DIGITAL PROFUNDO EM EQUINO

FIROCOXIB USE IN TREATMENT OF DEEP DIGITAL FLEXOR TENDINOPATHY IN EQUINE

Kleyania Craveiro da Silva¹, Marizélia da Silva Oliveira1 Alunas do Curso de Medicina Veterinária2 Professora Mestre do Curso de Medicina

RESUMO

O potencial atlético do cavalo tem sido valorizado devido a ênfase aos eventos esportivos nas diversas modalidades. A rotina intensa de treinamentos e provas predispõe o equinomusculoesqueléticas, dentre as quais se destacam as tendinopatias, que são o processo inflamatório que ocorre dentro e ao redor do tendão. São frequentemente tratadas pela administração de anti-inflamatórios não esteroidais, os quais inibem a enzCOX (isoformas COX-1 e COX- organismo e atua basicamente eminduzida principalmente por ocasião de estímulos inflamatórios. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito de um fármaco inibidor da COXanimal no Serviço Veterinário Regimentaldo Exército Brasileiro, localizado equino, fêmea, sem raça definida, atleta da atividade polo, diagnosticadatendão flexor digital profundo, lesãotentativas de tratamento utilizandodimetilsulfóxido e acetonido de triancinolona, não obtendoconsistentes, iniciou- se o tratamentopôde-se observar melhora do quadro deexame ultrassonográfico, preenchimentona articulação afetada, comprovando, desta forma, a eficácia da utilização da

Palavras-Chave: anti-inflamatório não esteroidal; cavalo; cicloxigenase

ABSTRACT

In the current context of equideoculturein the various modalities, valuing the horse's athletic potential. The intense routine of training and tests predisposes the equine to musculoskeletal injuries, among which are the tendinopathies, which are the inflammatory process that occurs inside and around the tendon. They are often treated by the administration of noninhibit the enzyme cyclooxygenaseexpressed in the body's tissues andan enzyme that is induced primarily by inflammatory stimuli. The objective of this study was to evaluate the effect of a COX-2 inhibitor drug, firocoxibOfficial Veterinary Service of the Cavalry Regiment of the Brazilian For the scientific study, was selected an equine, female, indefinite breed, athlete of the polo activity, diagnosed with tendinopathy of the deep digital flexor tendon, lesion in the superficial tendon and tenosynovitis. After a few treatment attempts using other antias phenylbutazone, dimethylsulfoxide and triamcinolone acetonide, not achieving satiand consistent results, treatment end of the treatment were observed improvement of the claudication, remission of inflammatory signs and at ultrasonographic examination, filling of ffluid in the affected joint, thus proving the efficacy of drug

Keywords: anti-inflammatory non- Contato:[email protected]

Veterinária

USO DO FIROCOXIB NO TRATAMENTO DA TENDINOPATIA DO FLEXOR

PROFUNDO EM EQUINO

FIROCOXIB USE IN TREATMENT OF DEEP DIGITAL FLEXOR TENDINOPATHY IN EQUINE

Marizélia da Silva Oliveira¹, Carolina Gonzales da SilvaVeterinária

Professora Mestre do Curso de Medicina Veterinária

O potencial atlético do cavalo tem sido valorizado devido a ênfase aos eventos esportivos nas diversas modalidades. A rotina intensa de treinamentos e provas predispõe o equinomusculoesqueléticas, dentre as quais se destacam as tendinopatias, que são o processo inflamatório que ocorre dentro e ao redor do tendão. São frequentemente tratadas pela

inflamatórios não esteroidais, os quais inibem a enzima cicloxigenase 2). A COX-1 é expressa constitutivamente nos

em funções fisiológicas, enquanto a COX-2 é uma enzimainduzida principalmente por ocasião de estímulos inflamatórios. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito de um fármaco inibidor da COX-2, o firocoxib, em um relato de caso de um animal no Serviço Veterinário Regimental do Cavalarias do Primeiro Regimento de

em Brasília- DF. Para o estudo científico, selecionouequino, fêmea, sem raça definida, atleta da atividade polo, diagnosticada com tendinopatia

lesão no tendão superficial e tenossinovite. Após algumas tentativas de tratamento utilizando-se outros anti-inflamatórios, tais como a fenilbutazona, dimetilsulfóxido e acetonido de triancinolona, não obtendo-se resultados satisfatórios e

tratamento com firocoxib, que durou 17 dias. Ao final doquadro de claudicação, remissão dos sinais inflamatórios

preenchimento de fibras em região de ruptura e diminuição de líquido articulação afetada, comprovando, desta forma, a eficácia da utilização da droga.

inflamatório não esteroidal; cavalo; cicloxigenase-2; tendinite.

In the current context of equideoculture, greater emphasis has been placed on sporting events in the various modalities, valuing the horse's athletic potential. The intense routine of training and tests predisposes the equine to musculoskeletal injuries, among which are the

are the inflammatory process that occurs inside and around the tendon. They are often treated by the administration of non-steroidal anti- inflammatory

cyclooxygenase - COX (COX-1 and COX-2 isoforms). COX-1 is constitutiveland acts primarily on physiological functions, whereas

an enzyme that is induced primarily by inflammatory stimuli. The objective of this study was to 2 inhibitor drug, firocoxib, on a case report of an animal at the

Official Veterinary Service of the Cavalry Regiment of the Brazilian Army, located in Brasíliawas selected an equine, female, indefinite breed, athlete of the polo

th tendinopathy of the deep digital flexor tendon, lesion in the superficial tendon and tenosynovitis. After a few treatment attempts using other anti-inflammatories, such as phenylbutazone, dimethylsulfoxide and triamcinolone acetonide, not achieving sati

with firocoxib, which lasted for 17 days, was initiated.end of the treatment were observed improvement of the claudication, remission of inflammatory signs and at ultrasonographic examination, filling of fibers in the rupture region and decrease of fluid in the affected joint, thus proving the efficacy of drug use.

-steroidal; cyclooxygenase-2; horse; tendinitis.

[email protected]

DO FLEXOR

FIROCOXIB USE IN TREATMENT OF DEEP DIGITAL FLEXOR TENDINOPATHY IN EQUINE

, Carolina Gonzales da Silva²

O potencial atlético do cavalo tem sido valorizado devido a ênfase aos eventos esportivos nas diversas modalidades. A rotina intensa de treinamentos e provas predispõe o equino a lesões musculoesqueléticas, dentre as quais se destacam as tendinopatias, que são o processo inflamatório que ocorre dentro e ao redor do tendão. São frequentemente tratadas pela

ima cicloxigenase - 1 é expressa constitutivamente nos tecidos do

enzima que é induzida principalmente por ocasião de estímulos inflamatórios. O objetivo deste estudo foi

2, o firocoxib, em um relato de caso de um de Cavalarias

Para o estudo científico, selecionou-se um tendinopatia do

tenossinovite. Após algumas inflamatórios, tais como a fenilbutazona,

se resultados satisfatórios e do tratamento

inflamatórios e ao em região de ruptura e diminuição de líquido

droga.

2; tendinite.

, greater emphasis has been placed on sporting events in the various modalities, valuing the horse's athletic potential. The intense routine of training and tests predisposes the equine to musculoskeletal injuries, among which are the

are the inflammatory process that occurs inside and around the tendon. drugs, which

is constitutively whereas COX-2 is

an enzyme that is induced primarily by inflammatory stimuli. The objective of this study was to , on a case report of an animal at the

located in Brasília-DF. was selected an equine, female, indefinite breed, athlete of the polo

th tendinopathy of the deep digital flexor tendon, lesion in the superficial inflammatories, such

as phenylbutazone, dimethylsulfoxide and triamcinolone acetonide, not achieving satisfactory initiated. At the

end of the treatment were observed improvement of the claudication, remission of inflammatory ibers in the rupture region and decrease of

INTRODUÇÃO

A equideocultura tem-se dado maior importância aos eventos esportivos em diversas

modalidades, valorizando assim o potencial atlético do animal. (FERNANDES et al., 2003).

Como a rotina dos animais de treinamento e prova é intensa, ela predispõe o equino a

lesões musculoesqueléticas, dentre as quais se destacam as tendinites. Por conta do longo

tempo necessário para a recuperação completa do tecido tendíneo e da alta incidência de

reparação desorganizada, esse tipo de lesão compromete seriamente o desempenho,

resultando em redução da vida útil ou, por vezes, na finalização da carreira atlética do

animal, principalmente no que diz respeito ao restabelecimento das funções do tendão

envolvido (FERNANDES et al., 2003).

Em algumas atividades os animais são frequentemente acometidos por patologias

do membro torácico. Dentre elas, o polo acarreta alta incidência de desmite e tendinite,

devido ao esforço desempenhado em movimentos repentinos e explosões durante as

partidas e também devido aos traumas diretos causados por taco e bola (BERNARDO et

al., 2015). Toda a região da articulação metacarpofalangeana, ou boleto, sofre grande

estresse biomecânico durante a locomoção, sobretudo em competições. Neste momento,

movimentos extremos como hiperextensão, rolamento e hiperflexão causam intensa tensão

sobre os tecidos moles de sustentação do boleto, causando sérios prejuízos aos

proprietários (JÚNIOR E JÚNIOR, 2015).

Anatomicamente, os tendões (Figura 1) são interpostos entre músculos e ossos,

transmitem a força gerada entre os músculos aos ossos, tornando possível o movimento

articular, além disso, possuem uma vascularização limitada, afetando diretamente seu

processo de regeneração e cicatrização (JÚNIOR E JÚNIOR, 2015).

Figura 1: Tendões na região metacarpiana em equinos. 1) Tendão flexor digital superficial.

2) Tendão flexor digital profundo. 3) Ligamento acessório do tendão flexor digital profundo.

4) Ligamento suspensor do boleto. 5) Tendão extensor digital lateral.

Fonte: www.ironfreehoof.com (retirado de Pinto, 2015).

Histologicamente, os tendões são estruturas cilíndricas alongadas compostas por

tecido conectivo denso modelado. As fibras do conectivo são constituídas por proteínas que

se polimerizam formando estruturas alongadas. A unidade proteica que se polimeriza para

formar fibrilas colágenas é denominada tropocolágeno. As moléculas de colágeno estão

distribuídas hierarquicamente em microfibras, subfibrilas, e fibrilas, que são agrupadas em

fascículos, envoltos por tecido conectivo frouxo, o endotendíneo. O epitendíneo envolve

toda a unidade tendínea. Finalmente, o tendão, na região metacarpiana, é envolvido por

bainha de tecido conectivo denso, o paratendão (PINTO, 2015).

Quando são acometidos por alguma injúria, desenvolvem um processo inflamatório

denominado tendinopatias ou tendinites, que ocorre dentro e ao redor do tendão. Na

presença de uma tendinite o cavalo pode apresentar como sinais clínicos dor, calor, edema

e distensão. Ao nível histológico é caracterizada pela redução de células responsáveis pela

evolução da reparação tecidual. Nesta fase ocorre extravasamento de sangue para a lesão

devido à ruptura de vasos do endotendão, apresentando, como resultado da destruição dos

vasos sanguíneos, uma concentração de eritrócitos no local da lesão formando um

hematoma, que à ecografia apresenta características de hipoecogenicidade (PINTO, 2015).

Dentre a sintomatologia apresentada a claudicação é um dos primeiros sinais das

patologias que acometem os membros dos equinos, a maioria delas é encontrada nos

membros anteriores e entre as destas regiões, 95% são localizados no carpo ou abaixo

dele, pois eles carregam de 60% a 65% do peso dos cavalos e estão deste modo, sujeitos

a uma concussão muito maior do que os posteriores. Os membros posteriores são

responsáveis pela propulsão, enquanto que os anteriores recebem o choque do contato

com o solo. No membro posterior, a maioria das claudicações ocorre no jarrete e na soldra

(STASHAK, 1994).

Lembrando que o equino pode estar claudicando mais de um membro ou pode ter

mais que uma patologia no membro que se apresenta com claudicação. Proporcionalmente

para cada claudicação encontrada nos membros posteriores, encontram-se

aproximadamente três claudicações nos membros anteriores (STASHAK, 1994).

Como forma de avaliação do grau de claudicação, utiliza-se o parâmetro descrito na

Tabela 1.

Tabela 1: Classificação do grau de claudicação (de 1 a 5) em equinos segundo ROSS e DYSON

(2003).

Grau Sintomatologia

0 Sadio

1 Leve claudicação observada enquanto o cavalo é trotado em uma linha reta. Quando claudica dos

membros anteriores, um movimento de cabeça sutil é observado.

2 Claudicação é observada. Os movimentos de cabeça são consistentes.

3 Evidente movimento de cabeça. Se o cavalo tem claudicação do membro posterior unilateral, um

movimento de cabeça e pescoço é visto quando o membro anterior diagonal atinge o solo.

4 Claudicação severa com movimento de grande amplitude de cabeça. No entanto, o cavalo ainda

pode ser trotado;

5 O animal não suporta o peso sobre o membro. Os cavalos que não apoiam o membro em estação,

ou ao passo não devem ser trotados.

Ademais, pode-se observar outros sinais para diagnosticar qual membro está

acometido. No membro torácico a cabeça é elevada quando o membro afetado toca o solo

e é abaixada quando o membro sadio toca ao solo. Na claudicação de membro pélvico a

garupa do lado afetado se eleva ao apoio do membro lesado e desce ao apoio do membro

são. Já na claudicação bilateral a movimentação da cabeça é mínima ou quando pesos

iguais são colocados em membros igualmente doloridos, produzindo assim um andar

arrastando a pinça do casco (FERRARI et al. apud STASHAK, 1994).

Além do exame clínico, o diagnóstico por imagem faz-se bastante relevante para um

diagnóstico preciso. A ultrassonografia, por exemplo, é uma técnica de diagnóstico por

imagem de auxílio na detecção e no acompanhamento de lesões que afetam o aparelho

locomotor de equinos. Esta técnica permite determinar o local exato da lesão, e quantificar

a extensão e a intensidade da mesma, além de possibilitar o monitoramento do processo

de reparação tecidual durante o período de tratamento (ALVES, 1998).

São necessárias imagens de alta resolução, particularmente, para a identificação de

lesões discretas, visto que tendões e ligamentos são estruturas relativamente pequenas.

Os transdutores com frequência de 7,5 MHz são os mais adequados para avaliação de

tendões e ligamentos por proporcionarem a obtenção de uma imagem com boa resolução

(MAIA et al., 2009).

A interpretação da imagem ultrassonográfica de tendões e ligamentos leva em conta

o tamanho, a delimitação, a forma e a posição destas estruturas (Figura 2), observando a

área transversal do tendão (ATT), a área transversal da lesão (ATL), a intensidade, assim

como o paralelismo das fibras colágenas, chegando a um diagnóstico preciso e iniciando

um melhor arsenal terapêutico (MAIA et al., 2009).

Figura 2: Imagem ultrassonográfica em plano transversal palmar lateral do terceiro osso

metacarpiano de equino sadio. Tendão flexor digital profundo (seta verde) e tendão flexor digital

superficial (seta vermelha). Fonte: Primeiro Regimento de Cavalarias de Guardas do Exército

Brasileiro.

Existem diversos tratamentos objetivando a redução da dor e do processo

inflamatório nos animais acometidos pelas tendinopatias. Os fármacos mais utilizados para

o controle de processos inflamatórios dolorosos são os anti-inflamatórios não esteroidais

(AINEs). O efeito destas substâncias está relacionado à inibição da enzima cicloxigenase

(COX), que catalisa a transformação do ácido araquidônico em diversos mediadores

lipídicos, denominados prostaglandinas e tromboxanos (SILVA, 2013).

Os primeiros AINEs desenvolvidos, apesar de terem eficácia comprovada quanto ao

efeito que se propõe, têm uso limitado devido a seus efeitos adversos, como gastrites,

úlceras gástricas e discrasias sanguíneas (SILVA, 2013).

Pelo fato de existir basicamente duas isoformas da enzima cicloxigenase, são

caracterizadas como: cicloxigenase-1 (COX-1) e cicloxigenase-2 (COX-2). A COX-1 é

expressa constitutivamente nos tecidos do organismo e atua basicamente em funções

fisiológicas, enquanto a COX- 2 é uma enzima que embora participe de alguns processos

fisiológicos é induzida principalmente por ocasião de estímulos inflamatórios (POZZOBON

et al., 2008).

Portanto, é possível reduzir a toxicidade dos anti-inflamatórios não esteroidais

utilizando fármacos inibidores seletivos mais específicos da enzima COX-2 (SILVA, 2013).

Em 2007 foi aprovada pelo Comitê de Produtos Médicos de uso Veterinário da União

Europeia a utilização do fármaco firocoxib em equinos, indicado para o tratamento da dor e

inflamação associada à osteoartrite (SILVA, 2013).

O firocoxib é um AINE pertencente ao grupo dos Coxibes, que atua por inibição

seletiva da síntese da prostaglandina mediada pela COX-2. A COX-2 é a isoforma que tem

demonstrado como sendo a responsável primária pela síntese dos mediadores

prostanóides da dor, inflamação e febre. Os Coxibes apresentam, portanto, propriedades

analgésicas, anti-inflamatórias e antipiréticas (ARAUJO, 2012).

O objetivo desse estudo foi descrever a utilização do firocoxib em um paciente equino

no tratamento da tendinopatia do flexor digital profundo.

MATERIAL E MÉTODOS

Um equino fêmea, sem raça definida, com 16 anos de idade, pesando 450 quilos, foi

atendido no Serviço Veterinário Oficial do Exército Brasileiro localizado no Regimento de

Cavalaria de Guarda, em Brasília – Distrito Federal. A queixa principal do proprietário era

claudicação e dificuldade da égua realizar suas atividades de rotina, que, neste caso, incluía

o esporte pólo.

Ao exame clínico geral foi não foram observadas quaisquer alterações nos

parâmetros vitais. Ao exame físico do aparelho locomotor, observou-se claudicação de grau

4 (de 1 a 5, segundo ROSS e DYSSON, 2003) constante ao passo em membro torácico

direito (MTD), edema (Figura 2), hipertermia e sensibilidade à palpação na região da

articulação metacarpofalangeana. Ao teste de flexão, observou-se dor na região distal do

membro e em toda a proximidade metacarpofalangeana. Ao teste do pinçamento foi

observada ausência de sensibilidade.

Perante os sinais clínicos observados, chegou-se ao diagnóstico presuntivo de

tendinopatia e tenossinovite, porém sem concluir qual tendão especificamente estava

afetado. Instituiu-se o seguinte tratamento: crioterapia por 30 minutos, durante três dias;

fenilbutazona (4,4 mg/kg)/SID/intravenoso (IV) durante três dias e massagem tópica com

gel de dimetilsufóxido (DMSO) durante 10 dias. O animal foi reavaliado a cada três dias.

Figura 3: Edema (seta) em região metacarpofalangeana de equino acometido por tendinopatia do

flexor digital profundo. Fonte: arquivo pessoal.

Após 27 dias do atendimento inicial, sem observar melhora efetiva do quadro clínico

do paciente, foi realizado o exame complementar por meio de ultrassonografia, a fim de se

estabelecer o diagnóstico definitivo. Para a realização da ultrassonografia os membros

foram limpos, secos e tricotomizados no nível da articulação metacarpofalangeana em seu

aspecto palmar-lateral.

Massageou-se a região com água morna, estimulando o aumento da circulação

sanguínea, e, em seguida, com um aparelho de ultrassom de transdutor mecânico

multiangular setorial de 7,5 MHz em tempo real com um anteparo de silicone acoplado, foi

realizado o exame. A superfície palmar metacarpiana foi examinada como um todo, e as

estruturas foram observadas no sentido proximal a distal, produzindo-se secções

transversais e longitudinais, conforme a orientação do transdutor.

O tratamento foi modificado após a realização do exame por imagem,

recomendando-se então ferradura invertida; acetonido de triancinolona 0,02 mg/kg,

intramuscular (IM), aplicação única; crioterapia por 30 minutos por 10 dias; massagens com

gel DMSO; e liga de descanso no membro acometido.

Após todas as tentativas de recuperação do animal sem sucesso, a médica

veterinária decidiu iniciar uma terapia com um anti-inflamatório diferenciado para a

patologia que já se encontrava crônica, o firocoxib 0,1 mg/kg via oral (VO), inicialmente por

cinco dias e após constantes reavaliações, por mais 12 dias, totalizando um tratamento de

17 dias.

Exames ultrassonográficos adicionais foram realizados no MTD durante a terapia

com firocoxib e após o término do tratamento, objetivando-se avaliar os tendões flexores

digital superficial e profundo acometidos.

RESULTADOS

A Tabela 2 resume toda a evolução do caso clínico, os tratamentos realizados

segundo a sintomatologia observada e o resultado de cada tratamento.

A primeira avaliação ultrassonográfica, realizada no dia 24 de junho, revelou lesões

com alto grau de severidade no tendão flexor digital profundo (TFDP) que apresentou área

hipoecogênica medial, nesse caso pela presença de sangue (hematomas), mostrando que

a lesão encontrava-se na forma aguda, e necessitava de tratamento imediato. No tendão

flexor digital superficial (TFDS), encontraram-se lesões hiperecogênicas, revelando a sua

cronicidade, com áreas fibrosadas, e dificuldade de regeneração. Na visualização vertical,

observou-se rupturas em diversas fibras de colágeno em ambos os tendões, presença de

líquido na bainha sinovial, caracterizando, desta forma, a tenossinovite.

Após essa avaliação obteve-se o seguinte laudo: ruptura em fibras tendíneas e

heterogenicidade em TFDP, em terço médio e distal do metacarpo, acúmulo de líquido com

fibrina em bainha sinovial da articulação metacarpofalangeana, região de heterogenicidade

do TFDS, em região metacarpofalangeana do MTD, fechando diagnostico de tendinopatia

do TFDP e TFDS e tenossinovite na região da articulação metacarpofalangeana.

Em avaliação ultrassonográfica realizada após o término do tratamento com firocoxib

ficou evidenciado o preenchimento parcial de fibras em região que havia ruptura de TDFP,

além de diminuição de líquido que estava acumulado na região distal do metacarpo e da

articulação metacarpofalangeana (Tabela 2 e Figura 4), comprovando desta maneira, a

eficácia da utilização do firocoxib na recuperação das lesões causadas pela tendinopatia.

Tabela 2: Evolução do caso relatado de equino com tendinopatia do flexor digital profundo, antes

do tratamento com firocoxib.

Período Sintomatologia/diagnóstico Tratamento Duração Resultados

30/05

até

03/06

Claudicação G4/5 constante ao

passo; Edema; Hipertermia;

Sensibilidade à palpação.

Crioterapia;

Fenilbutazona;

Dimetilsufóxido

(DMSO).

Três dias Claudicação

G2/5

intermitente.

03/06

até

10/06

Claudicação G2 intermitente. Crioterapia, Liga de

descanso e

DMSO.(Considerados

como tratamento de

manutenção.)

Sete dias Claudicação

G3/5.

.

24/06

até

05/07

Tendinopatia dos tendões flexor

digital profundo e superficial e

tenossinovite (diagnóstico por

ultrassonografia).

Ferradura invertida;

Acetonido de

triancinolona;

Manteve o tratamento

de manutenção.

Dez dias Após o anti-

inflamatório,

houve

diminuição da

claudicação de

G3 para G2.

Tabela 3: Evolução do tratamento após o início da utilização do firocoxib, para o tratamento de

tendinopatia do Tendão flexor digital profundo.

Período Sintomas/diagnóstico Tratamento Duração Resultados

05/07 até 11/07

Edema; Sensibilidade à palpação.

Firocoxib; tratamento de manutenção.

Sete dias

Claudicação G2; Menor volume articulação

11/07 até 22/07

Final do tratamento com firocoxib.

FIrocoxib; tratamento de manutenção..

Onze dias

Claudicação G2, ausência de pulso digital patológico, parâmetros vitais normais.

22/07 até 02/08

Avaliação ultrassonográfica (02/08).

Crioterapia; tratamento de manutenção.

Onze dias

Preenchimento parcial de fibras do TFDP*; Leve acúmulo de líquido na região metacarpofalangeana; Diminuição do volume, calor e dor.

02/08 até 17/08

Reavaliação. Crioterapia; tratamento de manutenção..

Quinze dias

Ausência de claudicação, dor e calor local.

Figura 4: Resultados de três diferentes avaliações ultrassonográficas de paciente equino

com tendinopatia em membro

D 02-08-2016; E e F 09

amarela: Acúmulo de líquido sinovial; Seta verde: Aumento da espessura do

Fonte: Primeiro Regimento de Cavalarias de Guarda do Exército Brasileiro.

: Resultados de três diferentes avaliações ultrassonográficas de paciente equino

membro anterior direito em três datas distintas: A

E e F 09-09-2016. A Seta roxa: Tegumento, Seta vermelha: TFDS; Seta

amarela: Acúmulo de líquido sinovial; Seta verde: Aumento da espessura do

Fonte: Primeiro Regimento de Cavalarias de Guarda do Exército Brasileiro.

: Resultados de três diferentes avaliações ultrassonográficas de paciente equino

A e B 23-06-2016; C e

Seta vermelha: TFDS; Seta

amarela: Acúmulo de líquido sinovial; Seta verde: Aumento da espessura do TFDP.

Fonte: Primeiro Regimento de Cavalarias de Guarda do Exército Brasileiro.

DISCUSSÃO

O firocoxib é um AINE que atua por inibição seletiva da síntese da prostaglandina

mediada pela COX-2. No atual estudo comprovou-se a eficácia do uso deste fármaco para

o tratamento de tendinopatia do flexor digital profundo em uma égua de 16 anos de idade.

Araújo (2012) comprovou experimentalmente a segurança da utilização do firocoxib

administrado em animais saudáveis. No estudo em questão, a autora testou o uso da droga

por 14 dias consecutivos, comprovando, ao final, normalidade da mucosa gástrica ao

exame endoscópico e não alteração na urinálise dos pacientes. No atual trabalho, não

foram realizados exames endoscópicos para verificação de presença de lesões gástricas,

entretanto, ao exame clínico, observou-se que nenhum dos parâmetros vitais sofreu

alteração, que poderia ser indicativo de dor. Segundo Francellino et al. (2015), a frequência

cardíaca (FC) tende a ser um indicador de severidade da dor e do quadro do animal, quanto

maior a FC, maior a dor.

Os AINEs são os anti-inflamatórios mais empregados no controle da dor, contudo

exigem alguns cuidados. O conceito atual é que o emprego dos AINEs que seletivamente

inibam a COX-2, sem afetar a COX-1, propicia analgesia sem os efeitos colaterais,

atribuídos ao bloqueio da COX-1, especialmente as toxicidades gastrintestinal e renal. Entre

os COX-2 está o firocoxib, desenvolvido especificamente para uso veterinário, avaliado no

atual estudo no tratamento de patologia do sistema músculo-esquelético.

Ramos et al. (2010), através de revisões de literatura, nas espécies canina e felina,

concluíram que a inibição da COX-2 auxilia na prevenção e controle de neoplasias. A super

expressão da enzima COX-2, tem sido demonstrada em muitas neoplasias em Medicina

Veterinária, como em carcinomas de células transicionais do sistema urinário e no

carcinoma de células escamosas cutâneo.

Sabe-se que durante a progressão do câncer, as prostaglandinas podem mediar

vários mecanismos como a proliferação celular, apoptose, modulação do sistema imune e

angiogênese e que carcinomas com maior expressão de COX-2 tem sido relacionados a

um prognóstico pior. Segundo Nardi et al. (2011), o firocoxib melhora a qualidade de vida

de pacientes com carcinoma de células da vesícula urinária, administrado isoladamente ou

em combinação com um quimioterápico. Além disso, segundo os mesmos autores, a

combinação firocoxib-cisplatina melhora significativamente a resposta ao tratamento e a

sobrevivência de cães tratados.

Os pequenos avanços que atualmente estão sendo alcançados no campo da

oncologia com o uso dos coxibes abrem portas para investigações no tratamento do câncer

em animais domésticos (RAMOS et al., 2010), demonstrando seu possível uso além das

propriedades anti-inflamatórias.

Este trabalho mostra-se inovador, pois, em pesquisa bibliográfica em bases de dados

nacionais, não foram encontrados trabalhos científicos relatando o uso do firocoxib na rotina

de tratamento de equinos a campo. Além disso, apenas alguns trabalhos foram encontrados

somente em nível de pesquisa acadêmica, tais como dissertações de mestrado (Araújo,

2012; Silva, 2013). Além disso, foram encontrados poucos trabalhos abordando o uso do

firocoxib na oncologia, e somente nas espécies caninas e felinas.

O medicamento é tão novo para equinos que só existe um produto comercial para

esta espécie, o Equioxx® (Merial, apresentação injetável, em pasta oral e comprimidos).

Além deste produto comercial há também o Previcox® (Merial Brasil) em comprimidos, cuja

recomendação é para caninos.

No atual estudo de caso o animal diminuiu a claudicação nos primeiros três dias de

tratamento em função da ação da fenilbutazona. Entretanto, voltou a claudicar após o

término desse tratamento. A fenilbutazona não pode ser utilizada por muito tempo, pois

ocasiona danos na mucosa gástrica (SILVA, 2013). Além disso, como tratamento

fisioterapêutico, usou-se crioterapia e massagens na região do boleto com gel de DMSO,

que foi responsável por manter o quadro estável, mas sem melhoras significativas.

Após um mês de tratamento e com poucas respostas, decidiu realizar o exame

ultrassonográfico do membro, chegando ao seguinte diagnóstico da tendinopatia do tendão

flexor digital profundo e tendinopatia do tendão superficial e tenossinovite, recomendando-

se o acetonido de triancinolona e ferradura invertida. Mais uma vez, sem observar melhora

significativa e estável, decidiu-se iniciar o tratamento com o firocoxib.

A principal vantagem na utilização do firocoxib comparado à fenilbutazona reside no

tempo de tratamento, principalmente em casos crônicos, já que o firocoxib pode ser

utilizado por até 28 dias, caso necessário (ARAÚJO, 2012). Neste relato foram realizados

17 dias de tratamento com firocoxib e, após apresentar uma melhora muito significativa

comprovada clinicamente e por ultrassonografia, finalizou-se o tratamento com este AINE,

mantendo apenas a crioterapia e massagens visando uma melhora cicatrização dos

tendões acometidos.

CONSIDERAÇOES FINAIS

Com o estudo de caso realizado, pode-se concluir que o uso do firocoxib durante 17

dias foi efetivo no tratamento da tendinopatia do flexor digital profundo em paciente equino

no que se refere à remissão da sintomatologia causada pelo processo inflamatório.

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