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VOLUME15 Sistema Aquifero Guarani SP MS PR

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  • 7/30/2019 VOLUME15 Sistema Aquifero Guarani SP MS PR

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    Relatrio Diagnstico

    RECURSOS HDRICOS SUBTERRNEOSLEVANTAMENTO DE RECURSOS HDRICOS SUBTERRNEOS

    Volume 15

    2012

    BACIA SEDIMENTAR DO PARAN

    REDE INTEGRADADE MONITORAMENTO

    DAS GUAS SUBTERRNEAS

    SISTEMA AQUFERO GUARANI NOSESTADOS DE SO PAULO,

    MATO GROSSO DO SUL E PARAN

    SISTEMA AQUFERO GUARANI NOSESTADOS DE SO PAULO,

    MATO GROSSO DO SUL E PARAN

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    MINISTRIO DE MINAS E ENERGIASECRETARIA DE GEOLOGIA, MINERAO E TRANSFORMAO MINERAL

    SERVIO GEOLGICO DO BRASIL CPRM

    PROJETOREDE INTEGRADA DE MONITORAMENTO DAS GUAS SUBTERRNEAS

    RELATRIO DIAGNSTICOSISTEMA AQUFERO GUARANI NOS

    ESTADOS DE SO PAULO,

    MATO GROSSO DO SUL E PARANBACIA SEDIMENTAR DO PARAN

    VOLUME 15

    RECURSOS HDRICOS

    REA: RECURSOS HDRICOS SUBTERRNEOS

    SUBREA: LEVANTAMENTO DE RECURSOS HDRICOS SUBTERRNEOS

    2012

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    rea Recursos Hdricos Subterrneos

    Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais CPRM

    Projeto Rede Integrada de Monitoramento das guas Subterrneas: relatrio diagnstico

    Aqufero Guarani nos Estados de So Paulo, Mato Grosso do Sul e Paran. Bacia sedimentar

    do Paran /Armando Teruo Takahashi, Maria Antonieta Alcntara Mouro, Coord. Belo Horizonte:

    CPRM Servio Geolgico do Brasil, 2012.

    39 p, il. v.15. Inclui mapas de aquferos (Serie: rea de Recursos Hdricos Subterrneos,

    Subrea, Levantamento de Recursos Hdricos Subterrneos). Verso digital e impresso em

    papel.

    Contedo: Projeto Rede Integrada de Monitoramento das guas Subterrneas Inclui listagem

    da coleo com 16 volumes de Relatrios dos Aquferos Sedimentares no Brasil, descritos na

    pgina 7.

    1-Hidrogeologia. 2- Aqufero Guarani. 3- Bacia do Paran. I Ttulo. II Takahashi, A.T.

    III Mouro, M.A.A., Coord. IV Srie.

    MINISTRIO DE MINAS E ENERGIASECRETARIA DE GEOLOGIA, MINERAO E TRANSFORMAO MINERAL

    SERVIO GEOLGICO DO BRASIL CPRM

    DIRETORIA DE HIDROLOGIA E GESTO TERRITORIAL

    DEPARTAMENTO DE HIDROLOGIA

    DIVISO DE HIDROGEOLOGIA E EXPLORAO

    PAC Programa de Acelerao do Crescimento

    PROJETOREDE INTEGRADA DE MONITORAMENTO DAS GUAS SUBTERRNEAS

    Executado pela Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais CPRM/Servio Geolgico do Brasil.

    Superintendncia Regional de Belo Horizonte.

    CPRM Superintendncia Regional de Belo Horizonte

    Av. Brasil, 1731 Bairro Funcionrios

    Belo Horizonte MG 30140-002

    Fax: (31) 3878-0388

    Tel: (31) 3878-0307

    http://www.cprm.gov.br/bibliotecavirtual/estantevirtual

    [email protected]

    Ficha Catalogrfica

    CDU 556.3(81)

    Direitos desta edio: CPRM Servio Geolgico do Brasil

    permitida a reproduo desta publicao, desde que mencionada a fonte.

    Ficha Catalogrfica por Bibl. M. Madalena Costa Ferreira CRB/MG-1393

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    Projeto Rede Integrada de Monitoramento das guas Subterrneas

    MINISTRIO DE MINAS E ENERGIASECRETARIA DE GEOLOGIA, MINERAO E TRANSFORMAO MINERAL

    SERVIO GEOLGICO DO BRASIL CPRM

    PROJETOREDE INTEGRADA DE MONITORAMENTO DAS GUAS SUBTERRNEAS

    RELATRIO DIAGNSTICO

    SISTEMA AQUFERO GUARANI NOSESTADOS DE SO PAULO,

    MATO GROSSO DO SUL E PARANBACIA SEDIMENTAR DO PARAN

    VOLUME 15

    RECURSOS HDRICOS

    REA: RECURSOS HDRICOS SUBTERRNEOS

    SUBREA: LEVANTAMENTO DE RECURSOS HDRICOS SUBTERRNEOS

    ARMANDO TERUO TAKAHASHI

    2012

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    rea Recursos Hdricos Subterrneos

    MINISTRIO DE MINAS E ENERGIASECRETARIA DE GEOLOGIA, MINERAO E TRANSFORMAO MINERAL

    SERVIO GEOLGICO DO BRASIL CPRM

    DIRETORIA DE HIDROLOGIA E GESTO TERRITORIAL

    DEPARTAMENTO DE HIDROLOGIA

    DIVISO DE HIDROGEOLOGIA E EXPLORAO

    MINISTRIO DE MINAS E ENERGIAEdison Lobo

    MINISTRO

    SECRETARIA DE GEOLOGIA, MINERAO E TRANSFORMAO MINERALCarlos Nogueira

    SECRETRIO

    SERVIO GEOLGICO DO BRASIL - CPRM

    Manoel Barretto da Rocha NetoDIRETOR-PRESIDENTE

    Roberto Ventura SantosDIRETOR DE GEOLOGIA E RECURSOS MINERAIS

    Thales de Queiroz SampaioDIRETOR DE HIDROLOGIA E GESTO TERRITORIAL

    Antnio Carlos Bacelar NunesDIRETOR DE RELAES INSTITUCIONAIS E DESENVOLVIMENTO

    Eduardo Santa Helena da SilvaDIRETOR DE ADMINISTRAO E FINANAS

    Frederico Cludio PeixinhoCHEFE DO DEPARTAMENTO DE HIDROLOGIA

    Jos Carlos da SilvaCHEFE DA DIVISO DE HIDROGEOLOGIA E EXPLORAO

    Ernesto Von SperlingCHEFE DO DEPARTAMENTO DE RELAES INSTITUCIONAIS E DIVULGAO

    Jos Marcio Henrique SoaresCHEFE DA DIVISO DE MARKETING E DIVULGAO

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    Projeto Rede Integrada de Monitoramento das guas Subterrneas

    MINISTRIO DE MINAS E ENERGIASECRETARIA DE GEOLOGIA, MINERAO E TRANSFORMAO MINERAL

    SERVIO GEOLGICO DO BRASIL CPRM

    DIRETORIA DE HIDROLOGIA E GESTO TERRITORIAL

    DEPARTAMENTO DE HIDROLOGIA

    DIVISO DE HIDROGEOLOGIA E EXPLORAO

    REA: RECURSOS HDRICOS SUBTERRNEOSSUBREA: LEVANTAMENTO DE RECURSOS HDRICOS SUBTERRNEOS

    PROJETOREDE INTEGRADA DE MONITORAMENTO DAS GUAS SUBTERRNEAS

    CRDITOS DE AUTORIA

    Maria Antonieta Alcntara MouroCOORDENAO EXECUTIVA

    Daniele Tokunaga GenaroMarcio Junger RibeiroElvis Martins Oliveira

    Thiaggo de Castro Tayer (estagirio)APOIO TCNICO E EXECUTIVO

    Manfredo Ximenes PonteSUREG-BE

    Joo Batista Marcelo de LimaGERENTE DE HIDROLOGIA E GESTO TERRITORIAL

    Ariolino Neres SouzaSUPERVISOR TCNICOManoel Imbiriba Junior

    Homero Reis de Melo Junior (de 2009 a 2011)COORDENADOR REGIONAL DO PROJETORosilene do Socorro Sarmento de Souza

    Celina Monteiro (Estagiria)APOIO TCNICO

    Marco Antnio de OliveiraSUREG-MA

    Daniel de OliveiraGERENTE DE HIDROLOGIA E GESTO TERRITORIAL

    Carlos Jos Bezerra de AguiarCOORDENADOR REGIONAL DO PROJETO

    Silvia Cristina Benites GoncalesHugo Galcio PereiraEQUIPE EXECUTORA

    Francisco Sandoval Brito PereiraCludia Vieira Teixeira

    APOIO TCNICO

    Maria Abadia CamargoSUREG-GO

    Cntia de Lima Vilas BoasGERENTE DE HIDROLOGIA E GESTO TERRITORIAL

    Tomaz Edson de VasconcelosCOORDENADOR REGIONAL DO PROJETO - SUPERVISOR

    TCNICODario Dias Peixoto (de 2009 a 2012)

    APOIO EXECUTIVOClaudionor Francisco de Souza

    APOIO TCNICO

    Marco Antnio FonsecaSUREG-BH

    Mrcio de Oliveira CndidoGERENTE DE HIDROLOGIA E GESTO TERRITORIAL

    Haroldo Santos VianaSUPERVISOR TCNICORaphael Elias Pereira

    COORDENADOR REGIONAL DO PROJETOClaudia Silvia Cerveira de Almeida

    Jos do Esprito Santo LimaReynaldo Murilo Drumond Alves de Brito

    APOIO EXECUTIVO

    Jos Carlos Garcia FerreiraSUREG-SP

    ngela Maria de Godoy TheodoroviczGERENTE DE HIDROLOGIA E GESTO TERRITORIAL

    Andrea Segura FranziniSUPERVISORA TCNICA

    Guilherme Nogueira SantosCOORDENADOR REGIONAL DO PROJETO

    David Edson LourenoAPOIO TCNICO

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    MINISTRIO DE MINAS E ENERGIASECRETARIA DE GEOLOGIA, MINERAO E TRANSFORMAO MINERAL

    SERVIO GEOLGICO DO BRASIL CPRM

    DIRETORIA DE HIDROLOGIA E GESTO TERRITORIAL

    DEPARTAMENTO DE HIDROLOGIA

    DIVISO DE HIDROGEOLOGIA E EXPLORAO

    Teobaldo Rodrigues de Oliveira JuniorSUREG-SA

    Gustavo Carneiro da SilvaGERENTE DE HIDROLOGIA E GESTO TERRITORIAL

    Amilton de Castro CardosoSUPERVISOR TCNICO

    Paulo Cesar Carvalho Machado VillarCOORDENADOR REGIONAL DO PROJETO

    Cristovaldo Bispo dos SantosCristiane Neres Silva (SIAGAS)

    EQUIPE EXECUTORAJuliana Mascarenhas CostaRafael Daltro (Estagirio)

    Bruno Shindler Sampaio Rocha (Estagirio)APOIO TCNICO

    Jos Leonardo Silva AndriottiSUREG-PA

    Marcos Alexandre de FreitasGERENTE DE HIDROLOGIA E GESTO TERRITORIAL

    Marcelo GoffermannCOORDENADOR REGIONAL DO PROJETO - SUPERVISOR

    TCNICOGuilherme Troian

    Mario Wrege (2009-2010)EQUIPE EXECUTORA

    Pedro FreitasBruno Francisco B. Schiehl

    Luiz Alberto Costa SilvaAPOIO TCNICO

    Jos Wilson de C. TemteoSUREG-RE

    Adriano da Silva SantosGERENTE DE HIDROLOGIA E GESTO TERRITORIAL

    Melissa FranzenSUPERVISORA TCNICO

    Joao Alberto Oliveira DinizCOORDENADOR REGIONAL DO PROJETO

    Carlos Eugenio da Silveira ArraesGuilherme Troian (de 2009 a 2012)

    EQUIPE EXECUTORA

    Manoel Jlio da Trindade Gomes GalvoAPOIO EXECUTIVOPaulo MagalhesAPOIO TCNICO

    Darlan F. MacielCHEFE DA RESIDNCIA DE FORTALEZA

    Jaime Quintas dos S. ColaresASSISTENTE DE HIDROLOGIA E GESTO TERRITORIAL

    Liano Silva VerissimoJos Alberto Ribeiro (de 2009 a mar/2012)COORDENADOR REGIONAL DO PROJETO

    Helena da Costa BezerraCHEFE DA RESIDNCIA DE PORTO VELHO

    Francisco de Assis dos Reis BarbosaASSISTENTE DE HIDROLOGIA E GESTO TERRITORIAL

    Claudio Cesar Aguiar CajazeirasCOORDENADOR REGIONAL DO PROJETO

    Elvis Martins OliveiraLuiz Antonio da Costa Pereira

    Marcos Nbrega IIAPOIO EXECUTIVO

    Wladimir Ribeiro GomesAPOIO TCNICO

    Francisco das Chagas Lages Correia FilhoCHEFE DA RESIDNCIA DE TERESINA

    Carlos Antnio da LuzASSISTENTE DE HIDROLOGIA E GESTO TERRITORIAL

    Mickaelon Belchior VasconcelosCOORDENADOR REGIONAL DO PROJETO

    Ney Gonzaga de SouzaCipriano Gomes de Oliveira

    APOIO TCNICO

    Alceu Percy Mendel JuniorFabio Silva da Costa

    Rubens Estevs KenupLEVANTAMENTO ALTIMTRICO

    Maria Antonieta Alcntara MouroREVISO DO TEXTO

    Homero Coelho BenevidesREVISO ORTOGRFICA E GRAMATICAL

    Alessandra Morandi PidelloPatrcia Silva Arajo Dias

    DIAGRAMAOElizabeth de Almeida Cadete CostaARTE GRFICA DA CAPA

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    Projeto Rede Integrada de Monitoramento das guas Subterrneas

    MINISTRIO DE MINAS E ENERGIASECRETARIA DE GEOLOGIA, MINERAO E TRANSFORMAO MINERAL

    SERVIO GEOLGICO DO BRASIL CPRM

    DIRETORIA DE HIDROLOGIA E GESTO TERRITORIAL

    DEPARTAMENTO DE HIDROLOGIA

    DIVISO DE HIDROGEOLOGIA E EXPLORAO

    PROJETOREDE INTEGRADA DE MONITORAMENTO DAS GUAS SUBTERRNEAS

    COLEO DE RELATRIOS-DIAGNSTICO DOS AQUFEROS SEDIMENTARES DO BRASIL

    VOLUME 1. Aqufero Misso Velha. BaciaSedimentar do Araripe.Robrio Bto de Aguiar

    Jos Alberto RibeiroLiano Silva VerssimoJaime Quintas dos Santos Colares

    VOLUME 2. Aqufero Au. Bacia SedimentarPotiguar.Joo Alberto Oliveira DinizFrancklin de MoraisAlexandre Luiz Souza BorbaGuilherme Casaroto Troian

    VOLUME 3. Aqufero Tacaratu. Bacia SedimentarJatob.Joo Alberto Oliveira DinizFrancklin de MoraisAlexandre Luiz Souza BorbaGuilherme Casaroto Troian

    VOLUME 4. Aqufero Serra Grande. BaciaSedimentar do Parnaba.Mickaelon B. VasconcelosCarlos Antnio Da Luz

    VOLUME 5. Aqufero Itapecuru no Estado doPar. Bacia Sedimentar do Parnaba.Homero Reis de Melo Junior

    VOLUME 6. Aqufero Alter do Cho no Estado doAmazonas. Bacia Sedimentar do Amazonas.Carlos Jos Bezerra de Aguiar

    VOLUME 7. Aqufero Alter do Cho no Estado doPar. Bacia Sedimentar do Amazonas.Homero Reis de Melo Junior

    VOLUME 8. Sistema Aqufero Parecis no Estadode Rondnia. Bacia Sedimentar dos Parecis.Cludio Cesar de Aguiar Cajazeiras

    VOLUME 9. Aquferos Ronuro, Salto das Nuvens eUtiariti no Estado do Mato Grosso. Bacia Sedimentardos Parecis.

    Dario Dias PeixotoTomaz Edson VasconcelosJamilo Jos Thom Filho

    VOLUME 10. Sistema Aqufero Urucuia. BaciaSedimentar Sanfranciscana.Paulo Cesar Carvalho M. Villar

    VOLUME 11. Aquferos Furnas e Vale do Rio doPeixe nos Estados de Mato Grosso e Gois. BaciaSedimentar do Paran.Dario Dias PeixotoTomaz Edson VasconcelosJamilo Jos Thom Filho

    VOLUME 12. Aqufero Furnas nos Estados deSo Paulo, Mato Grosso do Sul e Paran. BaciaSedimentar do Paran.Maria Ceclia de Medeiros Silveira

    VOLUME 13. Sistema Aqufero BauruCaiu noEstado de Minas Gerais. Bacia Sedimentar do Paran.Jos do Esprito Santo Lima

    Cludia Slvia Cerveira de Almeida

    VOLUME 14. Sistema Aqufero Bauru-Caiu nosEstados de So Paulo, Mato Grosso do Sul e Paran.Bacia Sedimentar do Paran.Andra Segura Franzini

    VOLUME 15. Sistema Aqufero Guarani nosEstados de So Paulo, Mato Grosso do Sul e Paran.Bacia Sedimentar do Paran.Armando Teruo Takahashi

    VOLUME 16. Sistema Aqufero Guarani no Estadodo Rio Grande do Sul. Bacia Sedimentar do Paran.Mario Wrege

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    Projeto Rede Integrada de Monitoramento das guas Subterrneas

    SUMRIO

    1. INTRODUO................................................................................................17

    2. O SISTEMA AQUFERO GUARANI..........................................................................192.1. Caractersticas Gerais ...................................................................................19

    2.2. Caractersticas Hidrodinmicas e Geomtricas .....................................................202.3. Caractersticas Hidroqumicas .........................................................................222.4. Anlise da Vulnerabilidade Natural e Risco de Contaminao ...................................242.5. Potenciometria e Isotermas ...........................................................................262.6. Reservas ...................................................................................................28

    3. REDES DE MONITORAMENTO PROJETADAS E EXISTENTES ..........................................313.1. Substncias Analisadas nas Redes de Monitoramento Existentes ...............................343.2. A Rede Integrada de Monitoramento das guas Subterrneas RIMAS ............................34

    3.2.1. Poos de Monitoramento Implantados na Rede RIMAS .................................34

    4. CONSIDERAES FINAIS ..................................................................................37

    5. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS .........................................................................39

    IX

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    Projeto Rede Integrada de Monitoramento das guas Subterrneas

    LISTA DE FIGURASFigura 1. rea de exposio dos aquferos Bauru, Furnas e Guarani nos

    estados de So Paulo, Paran e Mato Grosso do Sul ...................................................20

    Figura 2. Potencial de risco contaminao das guas subterrneas por

    atividade antrpica .........................................................................................24

    Figura 3. Mapa de vulnerabilidade das unidades aquferas do estado deSo Paulo .....................................................................................................26

    Figura 4. Mapa de cota potenciomtrica para o sistema aqufero Guaranino estado de So Paulo ....................................................................................27

    Figura 5. Mapa de isotermas para o sistema aqufero Guarani .................................................28

    Figura 6. Grau de utilizao das guas subterrneas no Paran ...............................................31

    Figura 7. Rede estratgica para o estado do Paran: reas prioritriase nmero de poos de monitoramento .................................................................33

    Figura 8. Localizao das estaes pluviomtricas existentes na rea dedomnio dos aquferos Guarani, Furnas e Bauru ......................................................35

    XI

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    Projeto Rede Integrada de Monitoramento das guas Subterrneas

    LISTA DE TABELASTabela 1. Principais caractersticas do sistema aqufero Guarani

    compiladas de estudos diversos .........................................................................21

    Tabela 2. Parmetros fsicos e qumicos do sistema aqufero Guarani,

    compilados de estudos diversos .........................................................................23

    Tabela 3. Potencial de risco contaminao de guas subterrneas por

    atividades antrpicas, no estado do Paran ...........................................................25

    Tabela 4. Intensidade de uso das guas subterrneas no estado do Paran .................................32Tabela 5. Unidades de gesto com nmero de poos propostos para o

    monitoramento no Paran ................................................................................33

    Tabela 6. Principais caractersticas dos poos de monitoramentoimplantados no sistema aqufero Guarani .............................................................35

    XIII

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    Projeto Rede Integrada de Monitoramento das guas Subterrneas

    RELATRIO DIAGNSTICOSISTEMA AQUFERO GUARANI NOS

    ESTADOS DE SO PAULO,MATO GROSSO DO SUL E PARAN

    BACIA SEDIMENTAR DO PARAN

    RECURSOS HDRICOS

    REA: RECURSOS HDRICOS SUBTERRNEOS

    SUBREA: LEVANTAMENTO DE RECURSOS HDRICOS SUBTERRNEOS

    XV

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    Projeto Rede Integrada de Monitoramento das guas Subterrneas

    1. INTRODUOO Servio Geolgico do Brasil-CPRM, empresa

    pblica vinculada ao Ministrio de Minas e Energia, emconsonncia com suas atribuies, props e definiu asbases para a implantao de rede de monitoramento

    integrado das guas subterrneas abrangendo osprincipais aquferos do pas.

    A rede de monitoramento, de naturezafundamentalmente quantitativa, foi concebida tendocomo principal objetivo o conhecimento mais detalhadoa respeito dos aquferos de modo a propiciar a mdioe longo prazos: i) A identificao de impactos s guassubterrneas em decorrncia da explotao ou dasformas de uso e ocupao dos terrenos; ii) A estimativada disponibilidade do recurso hdrico subterrneo; iii)A avaliao da recarga e o estabelecimento do balano

    hdrico; iv) Informaes do nvel dgua; v) Determinaode tendncias de longo termo tanto como resultado demudanas nas condies naturais quanto derivadas deatividades antropognicas etc.

    Um dos principais aspectos do programa refere-se proposio de um monitoramento integrado (guassubterrneas e superficiais) em que o ambiente aqutico considerado de forma inteiramente inter-relacionvele no fracionado nos diversos componentes. Umaspecto que favorece esta integrao o fato da CPRMser responsvel pela implantao e operao de redes

    hidrometeorolgicas, telemtricas, de qualidade de gua

    e sedimentomtricas bem como monitoramento de nveisem audes.

    A estruturao do programa de monitoramento paracada aqufero ou local selecionado exige que seja feita

    uma caracterizao hidrogeolgica a partir da integrao,anlise e interpretao de dados existentes. Almdisso, considerando a integrao com o monitoramentohidrometeorolgico so includos tambm dadosrelativos s estaes existentes no domnio dos aquferosenfocados alm de estudos hidrolgicos e climatolgicosrealizados na regio enfocada.

    A reunio e a interpretao dessas informaesvisam subsidiar a seleo dos locais para monitoramentobem como a avaliao da viabilidade de emprego dosdados das estaes fluviomtricas e pluviomtricas para

    interpretao dos resultados do monitoramento quanto representatividade do aqufero nas bacias hidrogrficasmonitoradas, densidade, localizao etc.

    O presente relatrio apresenta a integrao dasinformaes para o sistema aqufero Guarani, nos estadosde So Paulo, Paran e Mato Grosso do Sul e constituio estgio atual de conhecimento de suas caractersticasnaturais, presses percebidas e impactos identificados.Como resultados da anlise dessas informaes soapresentadas as principais demandas ao monitoramentoe promovida a configurao da rede de monitoramento

    para o aqufero.

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    2.2. Caractersticas Hidrodinmicas e Geomtricas

    Destacam-se como trabalhos pioneiros e de grandeimportncia, relacionados ao sistema aqufero Guarani no

    estado de So Paulo, os estudos efetuados pelo DAEE (1981)nas regies administrativas, por Rebouas (1976) e porSilva (1983). Os parmetros e informaes mais relevantes,referentes a estes estudos, esto condensados na tabela 1.Os dados hidrodinmicos e geomtricos para o sistemaaqufero no estado de So Paulo mostram similaridadesaos apresentados por SANESUL (2008) e SUDERHSA (2009e 2010) nos estados do Paran e de Mato Grosso do Sul.

    Os estudos citados indicam que a espessura doaqufero varia desde 100 metros na rea aflorante, atmais de 400 a 600 metros na regio do rio Paran, sendoque o maior valor (acima de 600 m) foi determinado naregio de Campo Grande-MS (ARAJO et al., 1995). Acota do topo da unidade de 600 metros nas reas deafloramento e atinge 600 metros abaixo do nvel do marna poro confinada.

    Figura 1. rea de exposio dos aquferos Bauru, Furnas e Guarani nos estados de So Paulo, Paran eMato Grosso do Sul

    As estimativas e determinaes dos parmetroshidrodinmicos indicam os seguintes valores caractersticos:

    i) permeabilidade - varia de 3,5 a 5,18 m/dia.Entretanto, valor mdio de 2,25 m/dia foi encontrado por

    SILVA (1983) a partir de dataes de istopos radiativosdo carbono-14;ii) transmissividade - varia de 150 a 1.296m2/dia;iii) coeficiente de armazenamento - entre 0,10 e

    0,25 no aqufero livre e entre 2x10-4 a 10-6, no confinado;iv) capacidade especfica apresenta valor mdio

    aproximado de 4,5 m3/h/m;v) recarga direta - desde 225 a 325 mm/ano.

    No estudo denominado Aqufero Gigante doMERCOSUL no Brasil, Argentina, Paraguai e UruguaiArajo et. al. (1995) definiram para este aqufero osseguintes parmetros: porosidade mdia de 16 a 17%;condutividade hidrulica de 0,01 a 4,6 m/dia; espessurassuperiores a 800 metros (Alegrete/RS) at ausnciacompleta em reas internas.

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    Projeto Rede Integrada de Monitoramento das guas Subterrneas

    CARACTERSTICAS

    DAEE(1974)

    R.

    B.G

    OUVEA

    DA

    SILVA(198

    3)

    A.C.

    REBOUAS(1976)

    DAEE(1979)

    D

    AEE(1976)

    readeAbrangncia

    Regio

    Administrativa

    de

    RibeiroPreto

    EstadodeSoPaulo

    Brasil

    Regi

    o

    administrativa

    de

    Presid

    entePrudente/Marlia

    RegiesAdministrativas

    S.J.doRioP

    reto,AraatubaeBauru

    Espessura

    mdiado

    aqufero(m)

    100m

    nareaaflorante

    at

    maisde400mnobaixoTiet

    400

    200a

    400

    350a400

    Esp.Mdiadazona

    saturada(m)

    300

    Cotadotopodo

    aqufero(m)

    600malestea

    600maoeste

    Gradiente

    dotopodo

    aqufero(m/km)

    6a30

    4

    K(m/dia)

    3,5

    5,18

    3(reg

    ional)

    T(m2/dia)

    150

    400

    40,6a1.296

    300a

    800

    Sfretico

    0,25

    0,10

    a

    0,15

    (ensaios

    de

    bombeamentoDAEE)

    0,20a0,10

    0.10a0.15

    Sconf.

    10

    3a10

    5

    2x10

    4

    a

    4x10

    5

    (anlise

    granulomtrica)

    3

    6

    10

    a10

    10

    4a

    106

    Qesp.(m3/h

    /m)

    4,5

    >5em32%dospoos

    10a1

    5

    i(gradientehidrulico)

    0,03anortee0,0005a

    sul

    0.002

    (fretico)

    a

    0,00

    05

    (confinado)

    CotadoN

    E(m)

    650(Altinpolis);

    60

    0

    (So

    Simo);

    520(Igarapava)

    450

    (Catanduva;e430(Bariri)

    600a800(fretico)at400(rio

    Paran)

    Qmdio(m3/h)

    54(57%dospoos)

    200a300

    Escoamen

    tobsico

    (106m3/an

    o)

    1.340

    Armazena

    mento

    (106m3)

    1.250.000

    48.021.000

    800.0

    00(confinado)

    Reservaativa(106m3)

    2000

    160.000

    800(confinado)

    Recargap

    rofunda

    (mm/ano)

    35

    Recargam

    ediaregional

    (mm/ano)

    325

    225

    545

    rea(km2)

    2.000

    EstadodeSoPaulo

    818.000

    2.200

    (aflorante)

    41.80

    0(confinado)

    Reserva

    explorve

    l(106m3)

    56.000

    por

    meio

    de

    8.000

    poos

    pelo

    perodo

    de

    20

    anos

    aprofundamento

    do

    nvel

    dinmico

    de

    50

    metros

    (livre)

    e

    100

    metros(confinado)

    Potencial

    Explorve

    l(106m3/ano)

    2.000

    Fluxoregional

    Norte,

    para

    a

    reg

    io

    de

    Igarapava;eoesteparafora

    darea.

    EW

    apartirdareaaflora

    nte,

    NE

    SW

    apartirdoRioGrande,

    dadoresultantegeraldeNE

    SW

    Tabela1.PrincipaiscaractersticasdosistemaaquferoGuaranicompiladas

    deestudosdiversos

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    rea Recursos Hdricos Subterrneos

    2.3. Caractersticas Hidroqumicas

    No sistema aqufero Guarani predominam guasbicarbonatadas clcicas, sendo que na poro livre,bicarbonatadas magnesianas ocorrem em proporosignificativa, enquanto que na poro confinada, soas bicarbonatadas sdicas. Os valores de pH so maiselevados na regio confinada chegando a alcanar valores

    de 10,35. Comportamento semelhante verificado com atemperatura que atinge at 63C.Silva (1983) ao estudar a variao da composio

    destas guas no estado de So Paulo correlacionou aevoluo da concentrao dos ons maiores com os valoresde temperatura, de pH e de slidos totais dissolvidos,interdependentes entre si, obtendo as seguintes relaes:a) correlao de 84% entre os valores de STD, T e pHcom a soma dos valores de Na+ e K+, em decorrnciado aumento da concentrao do sdio no sentido doconfinamento; b) correlao de T, pH e STD muito baixacom os valores de Ca2+; c) correlao de T, pH e STD muitobaixa com Mg2+, guardando uma tendncia inversamenteproporcional; d) alta correlao de T, pH e STD com asoma dos valores de HCO

    3- e CO

    32-; e) boa correlao do

    STD e T com Cl- que mostra incremento de concentraono sentido do confinamento e cuja origem foi associada aguas metericas e/ou a dissoluo minerais secundriosde alterao de basaltos, micas e clorita; f) pssimacorrelao do STD e T com o pH e boa correlao como SO

    42- de origem associada a guas metericas e/ou

    dissoluo de sulfetos de basaltos.No estudo das relaes inicas, Silva (1983) constatou

    que: a) ocorre um aumento do valor do ndice de rSO4/rCle rCl/rHCO

    3no sentido preferencial do fluxo subterrneo;

    b) diminuio do valor do ndice de rK/rNa no sentido doconfinamento devido a maior facilidade de fixao de Kpelas rochas percoladas; c) diminuio do valor do ndicede rMg/rCa, devido a maior quantidade do clcio emsoluo; d) aumento do ndice de rNa/rCa e diminuio dondice de troca de bases (itb) no sentido do confinamento,

    devido reteno do clcio e liberao do sdio pelasargilas e/ou precipitao da calcita.

    Em termos de potabilidade, as guas deste sistemaforam consideradas adequadas ao consumo domsticoe animal. Campos (1993) identificou, nos arredoresda cidade de Ribeiro Preto, restrio localizada paraalgumas guas em virtude do teor de ferro total maiorque 0,3 mg/L. DAEE (1974) com base nos valores de

    slidos totais dissolvidos (STD), razo de adsoro desdio (SAR) e proporo de sdio, considerou as guas doSAG adequadas ao uso para todos os tipos de culturas,com exceo das guas profundas de Catanduva queapresentaram um valor de SAR equivalente a 20 e deproporo de sdio de 98%.

    No estado de Mato Grosso do Sul, trabalhos efetuadospor SANESUL (2008) estabeleceram como valorescaractersticos: condutividade eltrica de 20 a 100 S narea aflorante e de 870 S, na rea mais confinada; pH de6,5 a 9,5 e temperatura de 22 a 44,5C , que aumentam nosentido do confinamento; clcio de 2 a 30 mg/L, magnsiode 1 a 8 mg/L, sdio de 0,3 a 170 mg/L e potssio menorque 2 mg/L.

    No estado do Paran, SUDERHSA (2009 e 2010), nasinvestigaes para a elaborao do Plano Estadual deRecursos Hdricos do Estado do Paran, constatou oaumento nos valores de slidos totais dissolvidos, cloreto,sulfato, fluoreto, sdio, temperatura e pH no sentido doconfinamento. Comportamento contrrio foi verificadopara os ons clcio e magnsio.

    Teores excessivos em flor foram encontrados empoos profundos das cidades de Londrina e Presidente

    Prudente.A tabela 2 apresenta a compilao das caractersticas

    hidroqumicas para o sistema aqufero Guarani, noestado de So Paulo, extradas de estudos diversos.Ressalta-se que a composio qumica das guas doSAG para os estados de Mato Grosso do Sul e do Paranmostra semelhana com a descrio feita para SoPaulo.

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    Projeto Rede Integrada de Monitoramento das guas Subterrneas

    CARACT

    ERSTICAS

    DAEE(1974)

    H.C.N.CAMPOS(1993)

    R.B.GOUVEADASILVA(1983)

    (DAEE1979)

    REA:REGIOADMINISTRATIVA

    DEPRESIDENTE

    PRUDENTE/MARLIA

    DAEE(1976)REGIES

    ADMINISTRATIVASDES.JRIO

    PRETO,

    ARAATUBAEBAURU

    Rs(mg/l)

    rCl

    b)rCarNa>rCl

    c)rCa>rMgrCl

    Bicarbonatada

    clcica

    (44%)

    seguidadabicarbonatada

    magnesiana

    (poro

    livre);

    bicarbonatada

    clcica

    (44%)

    Bica

    rbonatadas

    clcicas

    e

    clcico

    mag

    nesianas

    (36

    amostras);

    bica

    rbonatadas

    sdicas

    (18

    amo

    stras);

    bicarbonatadas

    Bicarbonatadas

    sdicas

    pas

    sando

    a

    clorosulfatadas

    sd

    icas

    Bicarbonatadas

    clcicas

    e

    bicarbonatadas

    ou

    carbona

    tadassdicas.

    Tabela2.

    ParmetrosfsicosequmicosdosistemaaquferoGuarani,compilad

    osdeestudosdiversos

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    rea Recursos Hdricos Subterrneos

    2.4. Anlise da Vulnerabilidade Natural e Risco deContaminao

    No geral, as reas de afloramento e de recarga doaqufero Guarani so as mais vulnerveis contaminao.Entretanto, a regio de exposio no estado de MatoGrosso do Sul exibe menor vulnerabilidade natural porser reconhecida como rea de descarga. Quanto ao risco,

    este se mostra elevado na rea de recarga tendo em vistaa presena de contaminantes difusos ou pontuais, comoagrotxicos, adubos, indstrias, fossas spticas, aterrossanitrios, minerao, postos de combustveis etc.

    No estado do Paran, SUDERHSA (2009 e 2010) definiunveis de risco potencial contaminao, em unidades degesto, com base nos fatores apresentados na tabela 3,consoante os seguintes critrios:

    i) Alto: incidncia dos 5 fatores potenciais contaminao ou populao acima de 300.000 habitantese que no contemplem o mnimo de 4 fatores de potenciaiscontaminantes;

    ii) Mdio: concentrao populacional de 100.000a 300.000 habitantes e que os demais fatores sejamparciais; e

    iii) Baixo, quando apresentam no mnimo 3 fatorespotenciais de contaminao. Para a faixa do aquferoaflorante pode-se visualizar, no mapa, predominnciade reas com risco potencial mdio potencial decontaminao, e um pequeno segmento com alto risco naunidade de gesto Tibagi 03 (Figura 2).

    Figura 2. Potencial de risco contaminao das guas subterrneas por atividade antrpicaFonte: SUDEHSA (2009)

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    Projeto Rede Integrada de Monitoramento das guas Subterrneas

    BACIA

    POPULAO(Hab)RESDUOSSLIDOS

    REAAGRCOLAUNIDADE

    DEGESTO

    MAIOR3X105

    510 A3X*105

    >44.000kg/dia(0,6

    kg/Hab/dia)

    PRODUOMAIOR

    AGROTXICO

    ADUBOSE

    CORRETIVO

    MINERAO

    60%PROP.Iguau IGA.2 X X X X XIguau IGA3 X X X X X

    Iguau IGB X X X X X X

    Iva IVB1 X X X X X X

    Paran PR3.3 X X X X X X

    Tibagi TIB2 X X X X

    Tibagi TIB3 X X X X X

    Cinzas CZ1 X X X X

    Cinzas CZ2 X X X X X

    Iguau IGA4 X X X X

    Iguau IGM1 X X X XIguau IGB2 X X X X

    Iguau IGB4 X X X X X

    Iva IVA2 X X X X

    Iva IVA3 X X X X XLitornea BL1 X X X X

    Paranapanema PN3.01 X X X XParan3 Pr3.01 X X X X

    Paran3 PR3.02 X X X X

    Piqueri PQ2 X X X X X

    Piqueri PQ3 X X X X XPirap PI1 X X X X

    Tibagi TIA1 X X X X X

    Tibagi TIA2 X X X X X

    Tibagi TIA3 X X X X

    Iguau IGA1 X X X XIguau IGA5 X XIguau IGA6 X

    Iguau IGA7 X

    Iguau IGM2 X X X

    Iguau IGM3 X XIguau IGB1 X XIguau IGB3 X X

    Itarar IT1 X X

    Itarar IT2 X X

    Iva IVA1 X X

    Iva IVB2 X XParanapanema1 PN1.01 X X

    Paranapanema2 PN2.01 X

    Paranapanema3 PN3.02 XParanapanema4 PN4.01 X

    Paran1 PR1.01 XParan2 PR2..01 X

    Piquiri PQ01 X X

    Pirap PI2 X X

    Pirap PI3 XRibeira RB1 X XRibeira RB2 X X XRibeira RB3 X X

    Ribeira RN4

    TibagiTIB1 X X

    Alto

    Risco

    Mdio

    Risco

    Baixo

    Risco

    Tabela 3. Potencial de risco contaminao de guas subterrneas por atividades antrpicas,no estado do Paran

    Fonte: SUDERHSA (2009)

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    rea Recursos Hdricos Subterrneos

    No estado de So Paulo, o mapa de vulnerabilidade contaminao dos aquferos superficiais(Figura 3) foi executado por INSTITUTO GEOLGICO(1997). Relativamente ao sistema aqufero Guarani, avulnerabilidade foi classificada como mdia alta a alta alta.

    Para o estado de Mato Grosso do Sul, SANESUL(2008) tece as seguintes consideraes a respeito davulnerabilidade do SAG:

    i) a faixa aflorante arenosa muito vulnervel, mas comoos rios principais drenam suas guas, no h recarga profunda;

    ii) a regio semi-confinada vulnervel contaminao,devido a pouca espessura dos basaltos sobrejacentes e aoseu sistema de faturamento. Esta condio minimizadapelo escoamento das guas subterrneas para oeste, apartir do divisor de guas coincidente com o alinhamentoda serra de Maracaju, comportamento que preserva aqualidade das guas provenientes das reas de recargado norte; e

    iii) a poro confinada apresenta baixa vulnerabilidadenatural contaminao.

    2.5. Potenciometria e Isotermas

    O trabalho mais abrangente sobre a potenciometria doaqufero foi realizado por Arajo et al. (1995), nos estados deSo Paulo, do Paran e de Mato Grosso do Sul, e resultou noreconhecimento de dois compartimentos hidrogeolgicos(Figura 4). O primeiro compartimento ocorre ao norte doArco de Ponta Grossa, onde se verifica fluxo regional de Npara SW. A partir das reas de maior elevao das zonas

    de afloramento do aqufero, foram observadas as seguintesparticularidades no fluxo subterrneo:

    Figura 3. Mapa de vulnerabilidade das unidades aquferas do estado de So Paulo

    Fonte: Instituto Geolgico (1997)

    i) de E para SW a partir da rea de recarga no estadode So Paulo, com cota potenciomtrica variando de600 a 800 metros, o que fornece um gradiente hidrulicode 3 m/km passando a 0,2 m/km a uma distncia de 50km ;

    ii) de N para S, a partir da rea de recarga em Goise norte de Mato Grosso do Sul, para as reas central dabacia e de afloramento no Paraguai, que se inicia com um

    gradiente de 1,5 m/km e cai para 0,2 m/km mais distante.O baixo potenciomtrico na calha central da bacia, com

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    Projeto Rede Integrada de Monitoramento das guas Subterrneas

    cota de 350 metros, indica uma zona de despressurizaodo aqufero atribuda a uma comunicao hidrulica doaqufero ao longo do rio Paran, encaixado nesta regiona zona de falha LoandaPresidente Epitcio;

    iii) Ao sul do Arco de Ponta Grossa a diferena donvel potenciomtrico entre as faixas aflorantes a leste eoeste de 1000 metros, com sentido do fluxo de leste

    para sudoeste, e gradiente hidrulico que se inicia comvalores de 5 m/km caindo para 2 m/km junto Argentina.

    Silva (1983) definiu, localmente no estado de SoPaulo, cota do nvel esttico de 600 a 800 metros naporo fretica e 400 metros nas proximidades do eixo dorio Paran, o que fornece gradiente hidrulico varivel de0,002 a 0,0005, com fluxo geralmente de leste para oeste.Entretanto, notam-se fluxos tambm de nordeste parasudoeste a partir do Rio Grande, e uma componente paranorte, rumo ao Rio Grande, que aflora nas imediaes dacidade de Igarapava (DAEE, 1974).

    Tambm so descritos, por diversos autores,nas regies confinadas do aqufero, fluxos verticaisascendentes atravs de fraturas nos basaltos superiores

    e nas estruturas do Arco de Ponta Grossa. Nestes casos,ocorre a recarga do aqufero Serra Geral com guasricas em sulfatos, cloretos e slidos totais dissolvidos(SUDERHSA, 2009 e 2010)

    SANESUL (2008) reconheceu que na borda ocidentalda bacia do Paran, a serra do Maracaju o divisor deguas superficiais e subterrneas tendo-se portantouma zona de descarga das guas do aqufero com fluxo

    para oeste. O alto de So Gabriel do Oeste constitui umaexceo por ser uma zona de recarga, com fluxos tantopara NE quanto SW, ambos com descarga na bacia do rioParaguai. Tambm foi identificado fluxo para NE a partirda cidade de Pontapor at Dourados, quando infletepara SE penetrando no estado do Paran.

    SUDERHSA (2009 e 2010) descreve, no Arco de PontaGrossa, reservatrios estanques sem comunicaohidrulica entre si, com potenciometria e hidroqumicapeculiares. As reas de descarga nesta regio ocorremnos rios Iguau, Paran, Iva e Piqueri, sendo encontradasfontes de guas quentes s margens dos cursos dgua.

    Localmente foram constatadas reas de rebaixamentodo nvel dinmico nas regies de Ribeiro Preto-Sertozinho e So Jos do Rio Preto.

    Figura 4. Mapa de cota potenciomtrica para o sistema aqufero Guarani no estado de So PauloFonte: Arajo et al. (1995)

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    rea Recursos Hdricos Subterrneos

    Arajo et al. (1995) obtiveram, por meio de medidasdas temperaturas da gua em diversos poos, gradientegeotrmico de 29C/km. O mapa de isotermas elaborado

    (Figura 5) mostra uma calha de alta temperaturacoincidente com a calha estrutural, onde a temperaturachega a atingir 80C na regio de Presidente Prudente.

    2.6. Reservas

    SANESUL (2008) calculou o volume de reservasexplotveis no estado de Mato Grosso do Sul entre111.620x106 a 451.620x106 m3. Esta diferena se deve adoo de coeficientes de armazenamento de 0,05 e 0,2,para o clculo das reservas da poro livre, considerandorebaixamento do nvel dgua em 50 metros. Parao aqufero semi-confinado e confinado as reservas

    explotveis foram estimadas em 1.620x106 m3, pararebaixamento de 100 metros.

    Na Regio Administrativa de Ribeiro Preto, em umarea de 57.700 km2, DAEE (1974) estabeleceu as seguintesquantificaes: escoamento bsico de 1.340x106 m3/

    Figura 5. Mapa de isotermas para o sistema aqufero GuaraniFonte: Arajo et al. (1995)

    ano, reserva ativa de 2.600x106 m3, armazenamentode 1.250.000x106 m3, recarga profunda de 35 mm/ano e potencial explorvel de 2.000x106 m3/ano. Esteltimo parmetro foi calculado com base nas seguintespremissas: i) toda recarga profunda, referente a350x106 m3/ano, est disponvel para extrao; ii) aretirada de 1.000x106 m3/ano do armazenamento,durante 20 anos, pode causar algum rebaixamento donvel dgua na regio fretica que, entretanto, equilibrar

    rapidamente, em detrimento do escoamento bsico, epela maior recarga a partir dos aquferos superiores naporo confinada; e iii) recomendvel a extrao de dovolume de gua infiltrada, correspondente a 650x106 m3/ano,de maneira a afetar ao mnimo o escoamento bsico.

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    Estima-se que, no estado de So Paulo, as retiradassustentveis dos mananciais subterrneos livres oufreticos sejam da ordem de 108-109 m3/ano, e que asreservas explotveis do aqufero Guarani confinado sejamde cerca de 5x109 m3/ano (DAEE/IGC, 2005). Por outrolado, devido falta de dados confiveis, uma vez quesomente 26% dos poos de gua subterrnea no estadoesto outorgados, estima-se que o volume extrado de

    gua seja de 1,3x109

    m3

    /ano e que deste, 0,7x109

    m3

    /anoseja destinado ao abastecimento pblico.Em uma rea mais localizada no municpio de Ribeiro

    Preto, DAERP (sem data) realizou estudos de balanohdrico em rea de 651 km2 e definiu os seguintesparmetros: i) infiltrao anual correspondente a298,26 mm e precipitao mdia anual de1.469,3 mm/ano; ii) taxa de recarga profunda mdia anual de69 mm, correspondente a 4,7% da precipitao mdia anual;

    iii) reserva permanente de 32.550x106m3, considerandoespessura mdia de 250 metros e porosidade efetivade 20%; iv) recarga anual de 7.168.127m3; v) reservaexplotvel de 10.761x106 m3, vi) volume anual deabastecimento de 95,7x106 m3; vii) vida til da reservaexplotvel de 112 anos. A simulao do rebaixamento donvel piezomtrico por perodos de tempo de 9 meses, 4anos, 10 anos, 16 anos e 20 anos exibiu odiminuio para

    as cotas, na regio central da cidade, respectivamente de460, 455, 455 e 440 metros.Rebouas (1976) calculou para uma rea de 818.000

    km2, no territrio brasileiro, armazenamento de48.021.000x106 m3, reserva ativa de 160.000x106 m3,recarga mdia de 200 mm/ano e reserva explorvel de50.000x106 m3, durante 20 anos por meio de 8000 poos,com rebaixamento do nvel de gua de 50 metros noaqufero aflorante e de 100 metros, no confinado.

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    rea Recursos Hdricos Subterrneos

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    3. REDES DE MONITORAMENTO PROJETADAS EEXISTENTES

    Com base na vulnerabilidade natural de cada aqufero,no risco potencial de contaminao pelas atividadesantrpicas e na intensidade na utilizao das guas(Tabela 04 e Figura 6) foram definidas por SUDERHSA(2009 e 2010), no estado do Paran, as reas de gestoprioritrias ao monitoramento (Figura 7), com montagemde uma rede estratgica de densidade mdia de um

    poo/300 km2 (Tabela 05). No total sero 252 poos demonitoramento acrescidos de mais 10 para avaliao deeventuais conflitos de uso e ocupao do solo que possamexistir na Regio Metropolitana de Curitiba, assentada nasreas estratgicas IGA.02, IGA.03, IGA.04, IGA.07, RB.02 eRB.04. A distribuio dos poos de monitoramento estdiscriminada em cada unidade de gesto na figura 7.

    Figura 6. Grau de utilizao das guas subterrneas no ParanFonte: SUDERHSA (2009)

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    POOSABASTECIMENTOPBLICO

    CAPTAOINDUSTRIAL

    CAPTAOIRRIGAO

    BACIAHIDROGRFICA

    UNID.GESTO

    QUANTIDADE VAZO OUTORGADA(m

    3/h)

    >500m3/H >30m3/HDESSEDENTAO

    ANIMAL>100 > 403000 >1000

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    BACIAHIDROGRFICA

    REAESTRATGICADEGESTO SUPERFCIE

    (Km2)

    N DEPOOS

    PROPOSTOS(ORIGINAL)

    ACRSCIMODEPOOS(REA

    ESTRATGICA/NPOOS)

    Iguau IGA2 341,10 1 IGA04/1, IGA07/1,IGM01/2, IGM02/2,IGB01/1, IGB02/2,Iguau IGA3 1217,78 4Iguau IGB5 5872,00 20

    Iva IVA3 10452,47 35Iva IVB2 5329,58 18

    IVA01/1eIVA02/2Iva IVB1 8169,25 27

    Paranapanema3 PN3.02 1966,48 7

    Paranapanema4 PN4.01 4168,58 14

    Parana3 PR3.01 3238,68 11

    Parana3 PR3.03 4078,69 14

    Piquiri PQ02 9679,89 32

    Piquiri PQ03 6810,00 23

    Pirap PI01 2204,99 7

    Tibagi TIB02 1157,18 4

    Tibagi TIB03 3108,31 10

    Ribeira RB2/2 eRB4/1Tibagi TIA01/2 eTIB01/2Itarar IT01 1Cinzas CZ01/1 eCZ02/1Litornea BL01 7

    TOTAL 227 25

    Tabela 5. Unidades de gesto com nmero de poos propostos para o monitoramento do Paran

    De acordo com CETESB (1997), no estado de So Pauloeram monitorados em termos qualitativos, cerca de 90 poosimplantados em funo da vulnerabilidade dos aquferos contaminao. Esta rede, atualmente, composta por170 poos e nascentes distribudos em uma malha regular

    (CETESB, 2012). A seleo dos poos teve por base o aspectoconstrutivo e a explotao restrita a um nico aqufero. Arede de monitoramento do nvel de gua encontra-se em

    fase inicial de implantao e ser operada pela CETESB e peloCTH/DAEE, com recursos do FEHIDRO. Dever ser constitudade poos rasos especialmente destinados ao monitoramentodo nvel dgua e da qualidade.

    Para o estado de Mato Grosso do Sul, SANESUL (2008)

    tece consideraes sobre a produo de cada poo,quando monitorado, mas sem a preocupao com aprofundidade dos nveis de gua.

    Figura 7. Rede estratgica para o estado do Paran: reas prioritrias e nmero de poos de monitoramentoFonte: SUDERHSA (2009)

    Fonte: SUDERHSA (2009)

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    3.1. Substncias analisadas nas redes demonitoramento existentes

    O sistema aqufero Guarani ser monitorado nasreas estratgicas de gesto do estado do Paran CZ01,CZ02, IGM01, IGM02, IGB01, IGB02, IGB03, IGB05, IVA01,IVA02, IVA03, IVB01, IVB02, PR3.01, PR3.03, PQ02,PQ03, PI01,TIB01, TIB02 e TIB03. Os parmetros a serem

    determinados so os seguintes (SUDERHSA, 2009):

    a) Parmetros de campo: pH, condutividadeeltrica, nvel dgua, temperatura da gua, vazo, tempode bombeamento e coordenadas geogrficas;

    b) ons maiores e indicadores: Ca, Mg, Na, K, SO4, Cl,alcalinidade, fluoreto e dureza total;

    c) Nutrientes: nitrato,nitrito, amnia, nitrognioKjedhal e fsforo;

    d) Indicadores microbiolgicos: coliformes totais eestericha colli;

    e) elementos trao: ferro (filtrado e no filtrado),mangans (filtrado e no filtrado), Al, Sb, As, Ba, Bo, Cd,Pb, Cu, Cr, Hg e Se;

    f) Compostos orgnicos volteis: benzeno,etilbenzeno, tolueno, xileno, tetracloroetileno,tricloroetileno, 1,2 dicloroetano, cloreto de vinila eclorofrmico;

    g) Pesticidas: alaclor, eldrin e dieldrin, atrazina,bentazona, clordano, 2,4 D, DDT(Ismeros), endossulfan,eldrin, glifosato, heptacloro, hexaclorobenzeno, lindano(g BHC), metolacloro, metoxicloro, molinato, pendimetalina,pentaclorofenol, permitrina, propanil, simazina e trifuralina;

    Na rede de monitoramento do estado de So Pauloso analisados (CETESB, 1996): cloretos, magnsio, clcio,dureza total, dureza de Ca, dureza de Mg, nitrato, potssio,sdio, slidos totais dissolvidos, resduo seco a 180 oC,condutividade eltrica, carbono orgnico dissolvido,contagem de bactrias, coliforme total, alcalinidade aobicarbonato, alcalinidade ao carbonato, alcalinidade aohidrxido, alumnio , arsnio, brio, cdmio, cromo, fluoreto,

    ferro total, mangans, mercrio, amnio, nitrognio total,sulfato, temperatura, nitrito e oxignio consumido.

    3.2. A Rede Integrada de Monitoramento das guasSubterrneas RIMAS

    O projeto RIMAS prev a realizao de perfuraesde poos para o monitoramento do sistema aquferoGuarani nos estados do Paran, So Paulo e Mato Grossodo Sul.

    Para suporte interpretao da variao do nveldgua sero utilizados dados pluviomtricos. Os trsestados contam com uma rede densa de estaescujos dados foram consistidos pela SuperintendnciaRegional de So Paulo e mostram sries histricas delonga durao com dados confiveis dentro da reaaflorante do SAG. O nmero de estaes pluviomtricasno domnio do aqufero, nos estados do Paran, Matogrosso do Sul e So Paulo so respectivamente de 3, 4 e13 (Figura 8).

    3.2.1. Poos de Monitoramento Implantados naRede RIMAS

    At o momento (agosto/2012) foram perfurados einstalados 11 piezmetros no sistema aqufero Guarani nosestados de So Paulo, do Paran e de Mato Grosso do Sul.As principais caractersticas dos poos de monitoramentoimplantados encontram-se apresentadas na tabela 6.

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    MUNICPIO LOCALIDADE LAT LONG ESTADO PROPRIETRIO NE PROFUNDIDADE VAZO

    Nioaque ArmazmdaCONAB 21.160 55.820 MS CPRM 6.83 50 7.03

    Camapu BR060AntigoTerrenoFrigorfico 19.638 54.082 MS CPRM 36.9 62 4.7

    Rochedo E.MRuralDesativada 19.988 54.788 MS CPRM 34.44 66 5.09

    SoSimo Estao

    Exp.

    de

    Bento

    Quirino

    21.453

    47.589 SP CPRM 8.34 46 11.5

    SoGabrieldoOeste FazendaSoJoo 19.407 54.691 MS CPRM 1.51 60 8.9

    UniodaVitoria Pq.DeExp.Jayme ErnestoBertaso 26.198 51.095 PR CPRM 4,6 16.85

    SoGabrieldoOeste SAAEAreado 19.255 54.327 MS CPRM 23.44 68 8.4

    Bofete StioDonaMaria 23.079 48.254 SP CPRM 18.33 60 4.8

    BoaEsperanadoSul StioSobradinho 21.970 48.393 SP CPRM 16.4 6.5

    Brotas StioSr.DirceuMauroSgorlan 22.309 48.107 SP CPRM 20.16 33 1.38

    Jacarezinho StioSr.Milton 23.006 49.915 PR CPRM 10.79 60 8.74

    Tabela 6. Principais caractersticas dos poos de monitoramento implantados no sistema aqufero Guarani

    Figura 8 . Localizao das estaes pluviomtricas existentes na rea de domnio dos aquferos Guarani, Furnas e Bauru

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    4.CONSIDERAES FINAISOs princpios bsicos para um estudo hidrogeolgico no

    tocante ao planejamento e gesto da gua so o corretodimensionamento de oferta e a demanda dos recursoshdricos. Porm, na hidrogeologia nem sempre fcil definir

    o dimensionamento da oferta, ou seja, o clculo de reservase disponibilidades, pois envolvem aspectos geolgicos eo uso e ocupao do solo, que quase sempre resulta eminterferncia antrpica sobre a quantidade (e tambmqualidade) das guas armazenadas em sub-superfcie.

    O monitoramento dos corpos hdricos superficiaise subterrneos fundamental para definir qualquersituao no planejamento e gesto das guas.

    Para a implantao de monitoramento de guas

    subterrneas necessrio que haja uma estrutura decaracterizao hidrogeolgica a partir da integrao,anlise e interpretao dos dados existentes e amplapesquisa bibliogrfica.

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    5. REFERNCIAS BIBLIOGRFICASALMEIDA, F.F.M.; HASUI, Y.; PONANO, W.L.; DANTAS,

    A.S.L.; CARNEIRO, C.R.; MELO, M.S. & BISTRICHI, C.A. 1981.Mapa geolgico do Estado de So Paulo, escala 1:500.000.V. I - Nota explicativa. IPT -DMGA, 126p. (Monografia 6)

    ARAJO L. M., FRANA A. B., POTTER P. E. AquferoGigante do Mercosul no Brasil, Argentina, Paraguai eUruguai: Mapa Hidrogeolgico das Formaes Botucatu,Pirambia, Rosrio do Sul, Buena Vista, Misiones eTacuaremb. Curitiba: UFPR e PETROBRAS. 1995. 16p. Il.

    CAMPOS, H.C.N.S. 1993. Caracterizao e cartografiadas provncias hidrogeoqumicas do Estado de So Paulo.1993. 177 f. Tese (Doutorado). Instituto de Geocincias Universidade de So Paulo. So Paulo. 1993.

    COMPANHIA DE TECNOLOGIA DE SANEAMENTOAMBIENTAL - CETESB Aguas Subterrneas. Pontos daRede de Monitoramento de Qualidade. Disponvel em:


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