IntroducaoIncentivos na educacao
Incentivos para comportamento pro-socialIncentivos e saude
Conclusoes
When and Why Incentives(Don’t) Work to Modify Behavior
Apresentadora: Thaıs Alvim
PET - Economia - UnB
03 de junho de 2013
Thaıs Alvim When and Why Incentives (Don’t) Work to Modify Behavior
IntroducaoIncentivos na educacao
Incentivos para comportamento pro-socialIncentivos e saude
Conclusoes
Os autoresEfeito crowding-out x incentivos extrınsecosCrowding-out no curto prazo quando os incentivos estao em vigorCrowding-out apos a remocao dos incentivos
Uri Gneezy
B.A. em Economia, em 1992, pela Universidade de Tel-Aviv,Israel.
M.A. em Economia, em 1994, pela Universidade de Tilburgo,Holanda.
Ph.D. em Economia, em 1997, pela Universidade de Tilburgo,Holanda.
Conferencista na Universidade de Haifa e no Instituto de Tec-nologia de Israel.
Professor da Universidade de Chicago, entre 2001 e 2006.
Professor da Rady School of Management, UC San Diego,desde 2006.
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IntroducaoIncentivos na educacao
Incentivos para comportamento pro-socialIncentivos e saude
Conclusoes
Os autoresEfeito crowding-out x incentivos extrınsecosCrowding-out no curto prazo quando os incentivos estao em vigorCrowding-out apos a remocao dos incentivos
Stephan Meier
M.A. em Historia, Economia e Ciencia Polıtica pela Universi-dade de Zurique, em 2000.
Ph.D. em Economia pela Universidade de Zurique, em 2005.
Professor visitante da Universidade de Havard e do Federal Re-serve Bank of New York .
Professor da Universidade de Columbia, desde 2008.
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Conclusoes
Os autoresEfeito crowding-out x incentivos extrınsecosCrowding-out no curto prazo quando os incentivos estao em vigorCrowding-out apos a remocao dos incentivos
Pedro Rey-Biel
B.A. em Economia, em 1998, pela Universidad Complutense deMadrid, Espanha.
M.A. em Economia e Financas, em 2000, pelo Centro de Estu-dios Monetarios y Financieros, Espanha.
Ph.D em Economia, em 2005, pela University College London,Inglaterra.
Professor visitante da Rady School of Management, UC SanDiego.
Professor da Universitat Autonoma de Barcelona, desde 2005.
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Conclusoes
Os autoresEfeito crowding-out x incentivos extrınsecosCrowding-out no curto prazo quando os incentivos estao em vigorCrowding-out apos a remocao dos incentivos
Incentivos monetarios tem dois efeitos:
1 Efeito direto dos precos
E o efeito padrao, e que torna o comportamento desejado maisatraente.
2 Efeito indireto psicologico
Em alguns casos, pode ir em direcao contraria ao efeito dosprecos e ate mesmo desviar o comportamento incentivado.
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Conclusoes
Os autoresEfeito crowding-out x incentivos extrınsecosCrowding-out no curto prazo quando os incentivos estao em vigorCrowding-out apos a remocao dos incentivos
Como ocorre o efeito crowding-out?
(1) Pela interpretacao da informacao:
A recompensa e escolhida com base:
Na dificuldade
Na atratividade
Na motivacao intrınseca
Na habilidade dos agentes
Incentivos podem sinalizar que atingir a tarefa e muito difıcil aponto de precisarem de uma recompensa.
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Os autoresEfeito crowding-out x incentivos extrınsecosCrowding-out no curto prazo quando os incentivos estao em vigorCrowding-out apos a remocao dos incentivos
Como ocorre o efeito crowding-out?
(2) Pela reducao de outros motivos para realizacao dastarefas:
Quando um comportamento pro-social e realizado em prol deum benefıcio pessoal vinculado a “boa imagem”:
Isso afetaria o valor reputacional da motivacao do agente.
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Os autoresEfeito crowding-out x incentivos extrınsecosCrowding-out no curto prazo quando os incentivos estao em vigorCrowding-out apos a remocao dos incentivos
Crowding-out com incentivos em vigor
O interesse dos economistas e dos psicologos no efeito crowding-out vem a partir do estudo de Titmuss (1970):
“O pagamento para doacao de sangue quebraria as normas soci-ais sobre trabalho voluntario e poderia resultar em uma reducaoda fracao de pessoas que deseja doar.”
Este estudo reforca a ideia de que incentivos contem informacoesrepassadas do principal para os agentes e que poderiam provo-car efeitos inesperados (desvios) no comportamento.
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Conclusoes
Os autoresEfeito crowding-out x incentivos extrınsecosCrowding-out no curto prazo quando os incentivos estao em vigorCrowding-out apos a remocao dos incentivos
Crowding-out com incentivos em vigor
Exemplo: Frey e Oberholzer-Gee (1997)
Altıssimo incentivo monetario para se instalar um deposito delixo nuclear proximo as residencias.
Agentes se mostravam muito mais resistentes, pois inferiamtanto pela existencia de um incentivo quanto pelo tamanhodele.
“Pay enough or don’t pay at all” Gnnezy e Rustichini (2000a)
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Os autoresEfeito crowding-out x incentivos extrınsecosCrowding-out no curto prazo quando os incentivos estao em vigorCrowding-out apos a remocao dos incentivos
Crowding-out apos remocao dos incentivos
Uma vez desviado o comportamento dos agentes, a motivacaointrınseca em se realizar a atividade pode ter sido reavaliadapermanentemente.
Como no longo prazo o incentivo e removido, o esforco seramenor do que antes dos incentivos serem oferecidos, ja que amotivacao intrınseca mudou ao longo da implementacaodo incentivo.
No campo educacional, efeitos negativos de longo prazo noprazer e estudar dos alunos podem ser pessimos, tendo em vistaque os programas sao apenas temporarios e restritos.
Exemplo: Gneezy e Rustichini (2000b) → atraso na creche:o comportamento e uma funcao de incentivos correntes e pas-sados!
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Os autoresEfeito crowding-out x incentivos extrınsecosCrowding-out no curto prazo quando os incentivos estao em vigorCrowding-out apos a remocao dos incentivos
Crowding-out apos remocao dos incentivos
Uma vez desviado o comportamento dos agentes, a motivacaointrınseca em se realizar a atividade pode ter sido reavaliadapermanentemente.
Como no longo prazo o incentivo e removido, o esforco seramenor do que antes dos incentivos serem oferecidos, ja que amotivacao intrınseca mudou ao longo da implementacaodo incentivo.
No campo educacional, efeitos negativos de longo prazo noprazer e estudar dos alunos podem ser pessimos, tendo em vistaque os programas sao apenas temporarios e restritos.
Exemplo: Gneezy e Rustichini (2000b) → atraso na creche:o comportamento e uma funcao de incentivos correntes e pas-sados!
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Conclusoes
Os autoresEfeito crowding-out x incentivos extrınsecosCrowding-out no curto prazo quando os incentivos estao em vigorCrowding-out apos a remocao dos incentivos
Crowding-out apos remocao dos incentivos
Em alguns casos, e suficiente que os incentivos funcionem nocurto prazo.
Exemplo: gravidas fumantes
E em alguns casos, bons habitos serao fomentados para o longoprazo.
Exemplo: programas de motivacao inicial para habitos saudaveis.
Uma vez visto o lado positivo, talvez a motivacao intrınsecaaumente a ponto de continuar sem as motivacoes extrınsecas.
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Os autoresEfeito crowding-out x incentivos extrınsecosCrowding-out no curto prazo quando os incentivos estao em vigorCrowding-out apos a remocao dos incentivos
Proximas secoes:
As secoes seguintes darao exemplos da tensao ao se discutirefeitos positivos e negativos nos incentivos.
A maioria dos artigos se propos a analisar SE os incentivosproduzem efeitos negativos.
A literatura empırica e teorica agora quer analisar QUANDOesses incentivos funcionam ou nao.
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Incentivos para frequencia e matrıculaIncentivos para desempenho academicoO que ocorre apos a remocao dos incentivos?
Oponentes aos incentivos extrınsecos
Oponentes aos incentivos extrınsecos destacam que, para de-cisoes educacionais, incentivos financeiros podem gerar efeitocrowding-out em outras razoes subjacentes, como a propriamotivacao intrınseca.
Uma visao extremista e dada em Kohn (1999), que se refere aosincentivos a educacao como “subornos”.
Muitos educadores acreditam que pagar aos estudantes e moral-mente errado.
No sentido em que o papel das escolas e aumentar exatamentea motivacao intrınseca.
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Incentivos para frequencia e matrıculaIncentivos para desempenho academicoO que ocorre apos a remocao dos incentivos?
Quando incentivos funcionam?
Quando esses incentivos sao mais propensos a funcionar:
1 Incentivos funcionam bem em aumentar frequencia e matrıcula.
2 Incentivos tem resultados mistos sobre o esforco na realizacaodas atividades.
3 Incentivos parecem funcionar para alguns estudantes, mas naopara outros.
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Incentivos para frequencia e matrıculaIncentivos para desempenho academicoO que ocorre apos a remocao dos incentivos?
Programas de transferencia de renda
Famılias pobres → alto custo de oportunidade de mandar osfilhos para a escola.
Transferencias de renda, com a condicao de manterem os filhosfrequentando a escola, podem compensar tal custo de oportu-nidade alto.
PROGRESA no Mexico: $55 por mes
PACES e Familias en Accion na Colombia: vouchers quecobrem metade do custo do secundario
Resultado: No curto prazo, foram positivos.
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Incentivos para frequencia e matrıculaIncentivos para desempenho academicoO que ocorre apos a remocao dos incentivos?
Resultados
Esses incentivos combinam duas caracterısticas que compensama maioria das preocupacoes dos oponentes de incentivos nosistema educacional:
1 Oferecem incentivos a tarefas concretas.
2 Incentivos sao oferecidos as famılias e nao as criancas e, assim,nao afetam diretamente a motivacao intrınseca das mesmas.
→ a possibilidade das criancas substituirem o desejo de aprenderpelo desejo de receber o dinheiro e dissolvida.
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Incentivos para frequencia e matrıculaIncentivos para desempenho academicoO que ocorre apos a remocao dos incentivos?
Evidencias empıricas - Desempenho academico
Bettinger (2010): $100 por maiores notas em escolas primariasde Coshocton, Ohio.
Esse incentivo aumentava as notas de matematica mas nao asde outras materias como literatura ou ciencias sociais.
“Incentivos externos podem ser mais eficientes em materiasconcretas que em topicos conceituais.” (Rouse, 1998)
Fryer (2010): $6.3 milhoes em incentivos para 38.000 estu-dantes em 261 ecolas publicas.
Um resultado foi que incentivos oferecidos para outputs (no-tas) sao menos eficintes que incentivos para inputs (frequencia,disciplina, uniforme).
Incentivos em outputs de educacao ainda nao se apresentamcomo rentaveis.
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Incentivos para frequencia e matrıculaIncentivos para desempenho academicoO que ocorre apos a remocao dos incentivos?
Resultados - incentivos para desempenho academico
Em geral, os efeitos foram modestos.
Efeito significativo apenas para estudantes no limiar de atingira conquista desejada.
Os resultados sao um pouco decepcionantes.
Dadas as proporcoes relativamente pequenas dos efeitos, talvezesses programas nao representem o melhor tipo deinvestimento.
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Incentivos para frequencia e matrıculaIncentivos para desempenho academicoO que ocorre apos a remocao dos incentivos?
Apos remocao dos incentivos
A remocao dos incentivos nao necessariamente retrai o desem-penho academico no longo prazo.
Jackson (2010) → Texas program: alunos que receberam bol-sas entre $100 e $500 por notas altas no fim do ensino medioingressaram em grande escala na faculdade e tiveram mediasaltas na graduacao.
Incentivos tiveram efeitos positivos no curto e medio prazo emalguns grupos de estudantes.
A extensao do crowding-out apos a remocao dos incentivosrequer mais cuidado e preocupacao por parte dos formuladoresde incentivos.
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Conclusoes
Incentivos podem romper normas sociais de confiancaIncentivos esbocam as interacoes sociais e afetam as normas sociaisIncentivos reduzem a motivacao pela “boa imagem”
Normas sociais de confianca
Comportamento pro-social costuma envolver confianca.
Incentivos explıcitos, no entanto, podem sinalizar desconfianca.
Novamente, porque um alto incentivo pode sinalizar descon-fianca por parte do principal na capacidade ou motivacao intrınsecapara realizacao da atividade.
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Incentivos podem romper normas sociais de confiancaIncentivos esbocam as interacoes sociais e afetam as normas sociaisIncentivos reduzem a motivacao pela “boa imagem”
Evidencias empıricas - Fehr e Gachter (2002) e (2004)
O jogador 1 escolhe quanto doar ao jogador 2, que apos recebero valor deve decidir quanto devolver ao jogador 1.
Se um jogador confiar, mandara algum dinheiro acreditando serrecompensado.
Em Fehr e Gachter (2004) o jogador 1 pode impor uma multaao jogador 2 se ele nao devolver um valor alto o suficiente.
No experimento, a multa gera um efeito crowding-out nas con-tribuicoes voluntarias.
Os indivıduos podem entender os incentivos como hostis os gen-tis e isso pode desviar o comportamento.
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Incentivos podem romper normas sociais de confiancaIncentivos esbocam as interacoes sociais e afetam as normas sociaisIncentivos reduzem a motivacao pela “boa imagem”
Resultados - Controle como desconfianca
Muitos agentes interpretam o controle como sinal de descon-fianca e reagem negativamente a ele.
A eficacia de incentivos para motivar trabalho voluntario, porexemplo, depende de se esses incentivos afetarao as relacoes deconfianca entre as partes envolvidas.
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Incentivos podem romper normas sociais de confiancaIncentivos esbocam as interacoes sociais e afetam as normas sociaisIncentivos reduzem a motivacao pela “boa imagem”
Social x Monetario
Heyman e Ariely (2004) encontram evidencias de que incentivosmonetarios diminuem a percepcao da interacao como um fatorsocial e, assim, reduzem o total de ajuda recebida.
Dinheiro nao seria uma “recompensa social” → caso da balinha
Resultado: dependendo de sua natureza, incentivos podemmudar a situacao de um contexto social para monetario!
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Incentivos podem romper normas sociais de confiancaIncentivos esbocam as interacoes sociais e afetam as normas sociaisIncentivos reduzem a motivacao pela “boa imagem”
Preocupacao com a “boa” imagem
Outra motivacao importante para contribuicao com bens publicose a preocupacao com a imagem.
Recompensas podem gerar um efeito crowding-out na motivacaopela imagem, porque diluem o aspecto solidario da contribuicao.
Poria em duvida se o trabalho voluntario e realizado para “sefazer o bem” ou para “se dar bem”.
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Incentivos podem romper normas sociais de confiancaIncentivos esbocam as interacoes sociais e afetam as normas sociaisIncentivos reduzem a motivacao pela “boa imagem”
Evidencias e Resultados
Ariely, Bracha e Meier (2009) → doacoes para caridade emsigilo ou publicamente: ser pago em publico desviava o com-portamento.
Mellstrom e Johannesson (2008) → doacoes de sangue compagamento revertido para caridade.
Resultado: incentivos para trabalho voluntario deveriam serfornecidos em particular, e sem a divulgacao dessa informacaopublicamente para se reduzir o efeito crowding-out da (des)motivacaopela imagem.
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Fumar cigarroPraticar exercıcios
Formacao da utilidade
O modelo classico de formacao de utilidade define o comporta-mento habitual como positivamente correlacionado ao consumopassado e corrente.
Habitos podem ser beneficos se aumentarem a utilidade futura.
Se exercıcios sao um comportamento habitual, incentivos parair a academia por um perıodo poderiam aumentar a utilidadefutura de se exercitar.
Dar as pessoas dinheiro o suficiente para nao fumar no curtoprazo poderia influenciar o consumo no longo prazo, mudandoeste habito.
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Fumar cigarroPraticar exercıcios
Sao duas hipoteses:
1 Hipotese Behaviorista:Punicoes e recompensas podem influenciar adaptacoes voluntariasno comportamento, e incentivos extrınsecos podem mudar com-portamento habitual. → Fundamentacao no campo da psicolo-gia, vide “Operantes condicionais” (Skinner, 1972).
2 Hipotese alternativa (da literatura crowding-out):Pagar pessoas por uma atividade poderia ser bom no curtoprazo, mas poderia reduzir a motivacao intrınseca para se re-alizar a atividade quando os incentivos forem removidos nolongo prazo.
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Fumar cigarroPraticar exercıcios
Incentivos para largar o cigarro
No caso dos cigarros, ha varios incentivos em vigor:
1 Campanhas de conscientizacao nas embalagens.
2 Tributos onerando o produto → em alguns locais dos EUA umpacote pode custar mais de $10.
Para ajudar um fumante a largar o vıcio e possıvel usar umpagamento direto condicionado a:
Reducao bem-sucedida no habito
Participacao em um programa de interrupcao
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Fumar cigarroPraticar exercıcios
Experimentos e resultados
Estudos sugerem que motivacoes extrınsecas podem incentivara parar de fumar no curto-prazo, ainda mais se a magnitude afrequencia das recompensas for grande o suficiente.
Os autores, no entanto, apontam que no longo prazo os estudosencontram resultados decepcionantes:
Exemplo: Volpp et al (2009)
Apos 9 a 12 meses: 15% (com incentivo) x 5% (sem incentivo)
Apos 15 a 18 meses: 9% (com incentivo) x 4% (sem incentivo)
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Fumar cigarroPraticar exercıcios
Experimentos e Resultados
Exemplo: Charness e Gneezy (2009) → pagamento a uni-versitarios por idas a academia.
Resultado principal: ao requerir que os estudantes fossem aacademia para receberem o pagamento, aumentou-se a frequenciaa academia durante E apos o termino do pagamento.
Nesse caso, efeitos persistiram no longo prazo.
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Conclusoes
Conclusoes
Ha um conflito potencial entre:
o efeito direto extrınseco dos incentivos
a forma como esses incentivos podem desviar motivacoes intrınsecasno curto e no longo prazo
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Conclusoes
Conclusoes - Quando os incentivos funcionam?
Na educacao: em geral, parecem ter sucesso moderado nocurto/medio prazo quando estao bem especificados e bem ori-entados.
Comportamento pro-social: cuidado com a forma como seprojeta o incentivo, para se previnir mudancas adversas nas nor-mas sociais, nas preocupacoes com imagem e na confiancados agentes.
Mudancas de estilo de vida: em geral, incentivos suficien-temente grandes funcionam claramente bem no curto prazo eate em prazos maiores, mas e possıvel que no longo prazo amudanca no habito possa desaparecer.
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Conclusoes - Quando os incentivos funcionam?
Na educacao: em geral, parecem ter sucesso moderado nocurto/medio prazo quando estao bem especificados e bem ori-entados.
Comportamento pro-social: cuidado com a forma como seprojeta o incentivo, para se previnir mudancas adversas nas nor-mas sociais, nas preocupacoes com imagem e na confiancados agentes.
Mudancas de estilo de vida: em geral, incentivos suficien-temente grandes funcionam claramente bem no curto prazo eate em prazos maiores, mas e possıvel que no longo prazo amudanca no habito possa desaparecer.
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Incentivos para comportamento pro-socialIncentivos e saude
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Conclusoes - Quando os incentivos funcionam?
Na educacao: em geral, parecem ter sucesso moderado nocurto/medio prazo quando estao bem especificados e bem ori-entados.
Comportamento pro-social: cuidado com a forma como seprojeta o incentivo, para se previnir mudancas adversas nas nor-mas sociais, nas preocupacoes com imagem e na confiancados agentes.
Mudancas de estilo de vida: em geral, incentivos suficien-temente grandes funcionam claramente bem no curto prazo eate em prazos maiores, mas e possıvel que no longo prazo amudanca no habito possa desaparecer.
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IntroducaoIncentivos na educacao
Incentivos para comportamento pro-socialIncentivos e saude
Conclusoes
Conclusoes - Quando os incentivos funcionam?
Na educacao: em geral, parecem ter sucesso moderado nocurto/medio prazo quando estao bem especificados e bem ori-entados.
Comportamento pro-social: cuidado com a forma como seprojeta o incentivo, para se previnir mudancas adversas nas nor-mas sociais, nas preocupacoes com imagem e na confiancados agentes.
Mudancas de estilo de vida: em geral, incentivos suficien-temente grandes funcionam claramente bem no curto prazo eate em prazos maiores, mas e possıvel que no longo prazo amudanca no habito possa desaparecer.
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Conclusoes
Conclusoes
Certas prevencoes podem custar mais do que salvar → caso dasmamografias em mulheres jovens.
Nesses casos, a intervencao medica pode ser muito custosa.
E claro, analisando a questao sob uma otica puramente economica,e nao moral!
Em outros casos, incentivos mais baratos e bem mais eficientespoderiam ser aplicados → remedios para reducao do colesterolx exercıcios fısicos.
Esses remedios podem ser bastante caros e, em casos de fron-teira, os exercıcios poderiam substituı-los.
Enquanto os efeitos colaterais dos remedios sao negativos, osefeitos colaterais dos exercıcios sao positivos.
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Conclusoes
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Certas prevencoes podem custar mais do que salvar → caso dasmamografias em mulheres jovens.
Nesses casos, a intervencao medica pode ser muito custosa.
E claro, analisando a questao sob uma otica puramente economica,e nao moral!
Em outros casos, incentivos mais baratos e bem mais eficientespoderiam ser aplicados → remedios para reducao do colesterolx exercıcios fısicos.
Esses remedios podem ser bastante caros e, em casos de fron-teira, os exercıcios poderiam substituı-los.
Enquanto os efeitos colaterais dos remedios sao negativos, osefeitos colaterais dos exercıcios sao positivos.
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Conclusoes
Moral da historia...
A mensagem final e que incentivos devem ser discutidos sobum foco mais amplo.
Evidencias sugerem que os efeitos dos incentivos dependem dediversos fatores:
1 De como eles sao projetados;
2 Da forma pela qual eles sao dados → especialmente monetariaou nao-monetaria;
3 De como eles interagem com motivacoes intrınsecas e com mo-tivacoes sociais;
4 Do que ocorre apos a remocao dos incentivos.
Incentivos funcionam, mas de formas variadas e muitas vezesinesperadas.
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Moral da historia...
A mensagem final e que incentivos devem ser discutidos sobum foco mais amplo.
Evidencias sugerem que os efeitos dos incentivos dependem dediversos fatores:
1 De como eles sao projetados;
2 Da forma pela qual eles sao dados → especialmente monetariaou nao-monetaria;
3 De como eles interagem com motivacoes intrınsecas e com mo-tivacoes sociais;
4 Do que ocorre apos a remocao dos incentivos.
Incentivos funcionam, mas de formas variadas e muitas vezesinesperadas.
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A mensagem final e que incentivos devem ser discutidos sobum foco mais amplo.
Evidencias sugerem que os efeitos dos incentivos dependem dediversos fatores:
1 De como eles sao projetados;
2 Da forma pela qual eles sao dados → especialmente monetariaou nao-monetaria;
3 De como eles interagem com motivacoes intrınsecas e com mo-tivacoes sociais;
4 Do que ocorre apos a remocao dos incentivos.
Incentivos funcionam, mas de formas variadas e muitas vezesinesperadas.
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A mensagem final e que incentivos devem ser discutidos sobum foco mais amplo.
Evidencias sugerem que os efeitos dos incentivos dependem dediversos fatores:
1 De como eles sao projetados;
2 Da forma pela qual eles sao dados → especialmente monetariaou nao-monetaria;
3 De como eles interagem com motivacoes intrınsecas e com mo-tivacoes sociais;
4 Do que ocorre apos a remocao dos incentivos.
Incentivos funcionam, mas de formas variadas e muitas vezesinesperadas.
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A mensagem final e que incentivos devem ser discutidos sobum foco mais amplo.
Evidencias sugerem que os efeitos dos incentivos dependem dediversos fatores:
1 De como eles sao projetados;
2 Da forma pela qual eles sao dados → especialmente monetariaou nao-monetaria;
3 De como eles interagem com motivacoes intrınsecas e com mo-tivacoes sociais;
4 Do que ocorre apos a remocao dos incentivos.
Incentivos funcionam, mas de formas variadas e muitas vezesinesperadas.
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A mensagem final e que incentivos devem ser discutidos sobum foco mais amplo.
Evidencias sugerem que os efeitos dos incentivos dependem dediversos fatores:
1 De como eles sao projetados;
2 Da forma pela qual eles sao dados → especialmente monetariaou nao-monetaria;
3 De como eles interagem com motivacoes intrınsecas e com mo-tivacoes sociais;
4 Do que ocorre apos a remocao dos incentivos.
Incentivos funcionam, mas de formas variadas e muitas vezesinesperadas.
Thaıs Alvim When and Why Incentives (Don’t) Work to Modify Behavior
IntroducaoIncentivos na educacao
Incentivos para comportamento pro-socialIncentivos e saude
Conclusoes
Moral da historia...
A mensagem final e que incentivos devem ser discutidos sobum foco mais amplo.
Evidencias sugerem que os efeitos dos incentivos dependem dediversos fatores:
1 De como eles sao projetados;
2 Da forma pela qual eles sao dados → especialmente monetariaou nao-monetaria;
3 De como eles interagem com motivacoes intrınsecas e com mo-tivacoes sociais;
4 Do que ocorre apos a remocao dos incentivos.
Incentivos funcionam, mas de formas variadas e muitas vezesinesperadas.
Thaıs Alvim When and Why Incentives (Don’t) Work to Modify Behavior
IntroducaoIncentivos na educacao
Incentivos para comportamento pro-socialIncentivos e saude
Conclusoes
Moral da historia...
A mensagem final e que incentivos devem ser discutidos sobum foco mais amplo.
Evidencias sugerem que os efeitos dos incentivos dependem dediversos fatores:
1 De como eles sao projetados;
2 Da forma pela qual eles sao dados → especialmente monetariaou nao-monetaria;
3 De como eles interagem com motivacoes intrınsecas e com mo-tivacoes sociais;
4 Do que ocorre apos a remocao dos incentivos.
Incentivos funcionam, mas de formas variadas e muitas vezesinesperadas.
Thaıs Alvim When and Why Incentives (Don’t) Work to Modify Behavior
