+ All Categories
Home > Documents > Zineô l Setembro 2013

Zineô l Setembro 2013

Date post: 08-Mar-2016
Category:
Upload: zineo
View: 213 times
Download: 0 times
Share this document with a friend
Description:
 
Popular Tags:
15
Transcript

Por definição, as zines tratam-se (ou tratavam-se) de publicações impressas para a discussão de um ou mais gêneros culturais. Stephen Duncombe, autor de “Notes From The Underground. Zines and The Politics Of Alternative Culture” ressalta que, diferentemente da ideia comum de zines da cena punk e zines feministas, há diversos temas que podem ser explorados neste formato e ainda pertencerem ao gênero (mesmo que a definição e a classificação dentro de um gênero seja um conceito complexo de ser abordado aqui, por se tratar de uma publicação independente e livre).

Nos anos 70, com acesso ao mimeógrafo (um xerox à manivela), e nos anos 80, com o acesso, agora sim, à fotocópia; a virada do século trouxe novas tecnologias que facilitarm ainda mais a criação e a difusão de publicações (dessa vez, online). Os meios de publicação em larga escala nunca foram tão acessíveis e não é de se surpreender que as zines passaram para o cyberespaço, conectando-se ainda mais com as comunidades. Não mais se restringindo geograficamente, ganharam espaço e reconhecimento mundial.

Algo interessante de um ensaio apresentado no XXV Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação foi a definição dos inúmeros webzines. O que é encontrado na maioria destes fóruns trata-se de “divulgação de cultura alternativa ou underground em oposição ao mainstream.

Zineô Juliana Gomes

O que pouco se lembra é que a maioria dos “bens culturais” online são de livre acesso, tudo é sujeito a ser cultura de massa. Acredito que nada que está online hoje possa ser chamado de underground. E é isso que faz desta uma zine diferente. Nós não somos underground, nós não somos alternativos.

Esta zine tem por objetivo a difusão de assuntos relacionados à Têxtil e Moda. É carregada de referências acadêmicas, relacionando em vários planos assuntos correntes com universitários do universo tecnológico têxtil, da moda, das artes e da administração e curadoria destes. Nós apreciamos a pesquisa que está sendo realizada hoje, que serão as tendências plásticas e tecnológicas de amanhã. Nós queremos saber para onde estamos indo e se estamos ou não convergindo para uma comunidade com linguagem interligada.

Meu espaço dentro desta fanzine está em divulgar pesquisas que estão sendo realizadas por alunos universitários, sejam eles de onde forem. Mas o começo tem que ser pelo que está próximo, por isso mandem seus projetos de pesquisa. Não precisam estar concluídos, contem-nos o porquê de você querer pesquisar isso. Nós precisamos nos comunicar. Criatividade, como disse alguma professora na minha primeira semana de aula, é repertório, bagagem cultural. Vamos analisar nossas próprias tendências e decidir se estamos seguindo para algo inovador e interessante. Mandem seus projetos visuais para ilustrar a coluna e a capa. Todos os créditos serão devidamente dados. Divulgue-se!

Sabe-se que existem variadas formas

de vício e, quando se trata de consumo, a

moda é um dos campos mais afetados.

Uma vítima da moda seria aquele

i nd iv íduo que busca a t r avés da

indumentária, e nela, a construção de uma

identidade tão efêmera quanto a sua

própria indústria. Objetivam-se a possuir

as mais novas tendências, os últimos

lançamentos antes de todos, a fim de

saciarem um âmago ávido pelo que é e o

que será usado.

A “patologia” da vítima da moda seria

de certa maneira a doença dos excessos:

excesso de submissão às últ imas

tendências, excesso de dinheiro investido,

excesso de dependência de auto-

afirmação, excesso de tempo e energia

gastos no processo da tentativa de

construção dessa identidade inalcançável .

Pode-se afirmar, portanto, que no

registro dessa atividade surge uma espécie

de “cronopatia”, uma doença associada ao

tempo. Neste sentido, a moda torna-se

para suas vítimas uma espécie de religião,

em que o mantra “ser a primeira e a mais

notada” é repetido infinitas vezes. O que

leva uma vítima da moda a agir desta

maneira? O que explica essa avidez pelo

novo?

Sobressair-se do grupo, custe o que

custar. Além disso, poderia ser o receio de

tornar-se um “clone”?

Vivemos em uma civilização na qual

impera a globalização indiferenciada, em

que reinam os substantivos coletivos.

D e s t e m o d o , a v í t i m a d a m o d a

experimenta o risco de não ser distinguida

no meio da totalidade, não se destacar da

massa e, em sua linha de raciocínio, não

ter valor algum. O perigo do “clone” jaz

no temor de alguém possuir antes dela

algo que ainda não tenha sido usado, ou

seja, de possuir uma novidade antes dela

e , desse modo, ser submet ida a

comparações. Ter uma peça ou acessório

primeiro que todos é uma necessidade.

Moda PatológicaPe!o Gonçalves

Definir e apontar uma vítima da moda torna-

se ímprobo, sendo preciso ir além do vínculo entre

valor pessoal e aparência; é necessário, neste caso,

de um elemento fundamenta l para sua

identificação: o que há de mais novo deve ser

adquirido e ostentado sem o menor atraso. O

objeto inacessível para o outro se torna, para a

vítima da moda (que o consegue antes de todos)

um objeto-fetiche.

“Quando uma mulher muda seu

visual com muita frequência, a

cada estação, ela se torna uma

fashion victim” – Giorgio Armani

“[...] Meu credo: seja bela e consumista”.

Esta citação encontra-se na contracapa do livro

“Hell (Paris – 75016)”. Escrito por Lolita Pille

(2003), a narrativa discorre sobre o cotidiano de

Ella (que adota o pseudônimo Hell), um garota

parisiense de 17 anos. Extremamente rica, passa

seus dias em busca de diversão no mais alto

círculo social da França. Ávida por consumo,

exige roupas das mais novas coleções, não admite

nada que já tenha sido usado por outra pessoa.

Este romance ilustra claramente como funciona a

mente de uma vítima da moda e nos leva a uma

série de reflexões sociais.

Embora dissertar sobre o assunto não vá

curar ninguém, é de suma importância sempre nos

questionarmos acerca de nossos hábitos. Para

Navarri (2010), “ser a primeira, nova e a mais

fashion, torna-se eventualmente possível por meio

da moda”, mas essa “terapia” mostra seu limite

pelo fato de que deve ser constantemente

renovada.

Na indústria da moda há muito pouca proteção de

propriedade intelectual. Há proteção da marca registrada, mas

não há proteção de direito autoral, e nem proteção de

patente. Tudo que eles têm é a “trademark protection” que

apenas impossibilita copiar a etiqueta da marca registrada

dentro da peça de vestuário. É por isso que você vê logos

espalhados por todas as partes nos produtos, se torna muito

mais difícil para os artistas imitadores copiarem esses

desenhos por não poderem.

O motivo pelo qual a indústria da moda não tem proteção

de direito autoral é porque a justiça decidiu que vestuário é

muito utilitário para se qualificar na proteção de direito

autoral. Eles não queriam que alguns designers fossem donos

dos blocos produtivos de nossas roupas.

Mas muito utilitário? É isso que você acha da moda? Não.

Achamos isso muito bobo e talvez muito desnecessário.

Aqueles que são familiarizados com a lógica por detrás de

direitos autorais, que sem incentivos não há motivos para

inovar, poderão se surpreender muito com o sucesso crítico e

econômico da indústria da moda.

Desenhistas de moda na verdade elevaram o desenho

utilitário, antes em coisas para cobrir nossos corpos nus, em

algo que consideramos arte. Há uma criatividade bem aberta.

Ao contrário de seus colegas que são escultores, fotógrafos,

cineastas ou músicos, fashion designers podem pegar qualquer

elemento de qualquer peça da história da moda e incorporar

em seu próprio design. São também conhecidos por pegar

emprestado o espírito de época.

Um dos efeitos colaterais mágicos de ter uma cultura de

copiar, o que isso realmente é, é o estabelecimento de

tendências. Como acontece? Bem, é porque é legal um copiar

o outro. Alguns acreditam que há poucas pessoas no topo da

cadeia alimentar da moda que ditam o que iremos usar. Mas se

falar com qualquer designer em qualquer nível, eles sempre

falam que suas maiores inspirações vêm das ruas, onde as

pessoas como você e eu combinam e misturam nossas

próprias versões da moda e é justamente aí que eles

conseguem muito de sua inspiração.

Nota-se que a cadeia funciona tanto de cima para baixo

como de baixo para cima nessa indústria. Agora, os gigantes

fast fashion têm se beneficiado ainda mais, provavelmente pela

falta de proteção de direitos autorais na indústria da moda.

Estes são conhecidos por copiarem designs de luxo e

venderem por preços baixos. E estão respondendo muitos

processos, mas raramente perdem. A justiça sempre repete

que não há necessidade de proteção autoral.

Moda Criativa

e a Proteção Autoral

Mariana Rossetto

Você pode olhar as cópias e até imaginar: como as

marcas de alto luxo se mantém nos negócios? Podendo-se

pagar 200, porque pagar 1000? Tom Ford, que havia acabado

de sair de uma temporada de sucesso como o principal

designer de Gucci, questionado sobre isso disse: “E

descobrimos depois de muita pesquisa, na verdade nem tanta

assim, que os clientes que compram falsificados, não eram nossos

clientes.”

É um grupo demográfico bem diferente. E sabemos que

um falsificado nunca é o mesmo que um original de alto

luxo, pelo menos em termos de matéria-prima, pois sempre

são feitos de materiais mais baratos. Mas às vezes até

mesmo versões mais baratas podem ter aspectos

charmosos, podem dar um pouco mais de vida a uma

tendência que está morrendo. Há muita virtude em copiar.

Muitos críticos apontam que agora temos uma maior

variedade de escolhas de design que jamais tivemos. E isso é

por causa da rápida indústria da moda. Isso é bom,

precisamos de muitas opções. Moda, caso goste ou não,

ajuda a te projetar no mundo. Por causa dessa rapidez na

moda, tendências globais são estabelecidas muito mais

rapidamente que antes.

Para os que não querem usar o que todos usam e

querem passar para a próxima tendência o mais rápido

possível, não há descanso no mundo da moda. A cada

temporada, os designers têm de lutar para conseguir uma

nova e fabulosa ideia que todos irão amar. E claro, há muitos

efeitos que essa cultura de copiar tem no processo criativo.

Existe muita reclamação sobre as cópias, mas devemos

concordar que isso força os estilistas a melhorarem. Eles

têm de ter novas ideias que seriam difíceis de copiar. E é

isso que eles estão fazendo o tempo todo. Estão tentando

desenvolver um visual assinado, uma estética que reflete

quem são. Quando outros copiam todos sabem, porque

foram eles que colocaram esse look na passarela e no seu

contexto é uma estética coerente.

Não é diferente no mundo da comédia. Piadas também

não podem ser protegidas por direitos autorais. Então

quando uma piada fica popular, todos a roubam. Mas agora,

temos um novo tipo de comédia. Eles desenvolvem um

personagem, um estilo, bem parecido com os fashion

designers e suas criações que somente funcionam dentro

daquela estética. Se alguém roubar uma piada, não será

engraçado.

Outra coisa que os estilistas têm feito para sobreviverem

nessa cultura de copiar é aprender a como copiar a si próprios.

Eles fazem acordos com as grandes redes de fast fashion da

moda, e chegam a uma forma de vender seus produtos a um

grupo demográfico distinto.

Diane Von Furstenberg, responsável pelo Conselho de

Fashion Designers da América disse para seu eleitorado que ela

conseguiria proteção de direitos autorais. Os varejistas

praticamente anularam esta noção pois essa legislação

provavelmente não chegue a lugar algum. Eles descobriram a

dificuldade em apontar a diferença entre um design pirateado e

algo que é parte de uma tendência global. “Quem é dono do

look?” é uma pergunta difícil de responder. Precisa-se de muitos

advogados e muito tempo de fórum.

Se falarmos com pessoas da indústria da moda e eles dirão

que é constrangedor roubar designs uns dos outros. Mas quer

saber, é revolucionário e é um modelo que diversas outras

indústrias poderão começar a pensar, porque as indústrias com

muita proteção de direitos autorais estão operando em uma

atmosfera como se não tivessem nenhuma proteção. E não

sabem o que fazer.

Existem dois principais tipos opostos dentre a lógica dos

direitos autorais. Primeiro: algo é um objeto artístico? Então

precisa de proteção. É um objeto utilitário? Então não, não

merece proteção.

A outra é: é uma ideia? É algo que precisa circular

livremente na sociedade sem proteção? Ou é uma expressão ou

ideia fisicamente presa, algo que alguém fez, e merecem ter isso

por um tempo para ganharem dinheiro.?

O problema é que a tecnologia digital transformou a lógica

desta expressão fisicamente presa e o conceito da ideia. Hoje

em dia não reconhecemos um livro como algo que fica na

estante ou música como um CD. É um arquivo digital. Não está

preso fisicamente, porque podemos copiar e transmitir

facilmente. Na verdade circulam em nossa cultura muito mais

como ideias do que como objetos físicos.

Os temas conceituais são verdadeiramente complicados

quando se fala sobre criatividade e propriedade. Precisa-se de

uma equipe pensando nisso, tentando descobrir que tipo de

modelo de propriedade em um mundo digital irá nos levar a

maior inovação. E minha sugestão é que a moda pode e deve

ser um bom lugar para começar a procurar esse modelo para

indústrias criativas no futuro.

CiRcULa! A VoLTa e mEiA dO tRiCô

O Coletivo Feito A Mão, por sua vez, apropriou-se das inconstâncias da vida contemporânea, caracterizadas pela perda da manualidade e das relações sociais, hoje intermediadas por celulares e internet, para resgatar as quase esquecidas técnicas tradicionais de tricô, crochê e bordado, “capazes de trazer calor e irmandade entre nós”, como relata a figurinista Flavia Lhacer, integrante do coletivo. E o que antes era uma troca de conhecimento entre um número limitado de pessoas, hoje é responsável por encontros mensais e abertos para incentivar as habilidades manuais de quem aparecer por lá. O coletivo ainda realiza intervenções na cidade de São Paulo e ministra aulas de tricô no Novelaria, uma loja que vende lãs no bairro de Pinheiros e, na minha opinião, um excelente lugar para conhecer o toque diferente de cada lã, um ótimo complemento para as aulas de Física Têxtil.

Nas aulas de Português aprendemos que os coletivos são substantivos que

representam coleções e agrupamentos. Longe de se caracterizarem em

palavras quadradas com seus significados quadrados, os coletivos urbanos são pessoas que se juntam

para discutir, desenvolver e disseminar suas ideias sobre o tema que os uniu. De acordo com o pesquisador Cezar

Migliorin, um coletivo é um organismo aberto e poroso em relação a outros coletivos, o que o difere de grupos e

blocos sociais. Um centro de convergência de pessoas, grupos,

atividades, trocas e mudanças. Por unir os mesmos interesses, a mesma

inquietação e a mesma necessidade de trocar conhecimento com o resto da

comunidade e não só entre si, as pessoas aderem à todas essas

experiências proporcionadas pelo coletivo, com suas intensidades e

inconstâncias.

Luiza Fabiani Medeiros

Como muitos trabalhos manuais (e também muitas coisas na vida), o tricô,

crochê e bordado frequentemente passam por uma alta e baixa

popularidade ao longo do tempo. Presenciamos hoje uma volta do tricô, que pode ser estritamente relacionada

às crises econômicas internacionais, afinal, nos tempos de hoje pode valer

muito mais a pena consertar um buraco num suéter do que comprar outro.

A popularidade do tricô o levou a ser ensinado em escolas infantis estado-

unidenses e, segundo a professora Judith Symonds, criadora do programa Knitting Together a Community, mesmo

que muitos estejam afastados dos trabalhos manuais, as crianças do

movimento já percebem o quanto pode ser interessante ter alguma coisa feita

por eles mesmos. Outras observações importantes sobre o resultado desta

ação é que as crianças ensinam umas às outras, tornando a prática mais

democrática, e que alguns alunos que não se davam bem em matérias

convencionais se descobriram muito bem sucedidos no tricô, o que os deu

mais confiança e melhorou seu relacionamento com os estudos.

A apropriação dessas manualidades também pode ser vista em semanas de moda, com estilistas que desfilam coleções inteiras em tricô. O sul-mato-grossense Lucas Nascimento notorizou-se por uma abordagem atípica da técnica, voltada para os aspectos geométricos e para a textura do tricô. Lucas tricota desde os 11 anos, é formado pela University of Arts London e já trabalhou com Sid Bryan, designer que já produziu peças em tricô para Alexander McQueen, Gilles Deacon e Luella.A gaúcha Helen Rödel propõe a desconstrução da ideia que as pessoas tem do tricô e do crochê e trabalha contra a concepção do fast fashion: suas criações são tecidas por seis artesãs e demandam mais tempo para ficarem prontas. Um belo vídeo sobre seu processo criativo foi escolhido pela equipe do Vimeo como um dos melhores do ano e pode ser visto em http://vimeo.com/24927348. O trânsito entre pessoas, ambientes e mídias enriquece os universos das criações manuais e o resgate de tradições por pouco esquecidas. Participe e enriqueça-se também.

viSiTe!Novelariarua mourato coelho, 678de seg. a sáb. das 10 às 18htel (11) 3729-7188

Supondo que boa parte dos jovens e adultos de hoje brincaram com Lego em algum período da infância ou que, pelo menos, conhecem o sistema de encaixe dos blocos, esperançosamente a metáfora fará sentido. A base para o processo criativo requer conteúdo para qualquer que seja o produto gerado, assim como moléculas são formadas pela interação entre átomos.

No século XVIII, o químico francês Antoine Lavoisier afirmou: “Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma.”. A transformação em questão não é restrita às reações químicas, é possível vê-la em simples fatos do cotidiano como o exemplo do Lego, com o qual é possível montar inúmeros objetos e formas com um conjunto de peças que se encaixam de diversas maneiras. Em relação a criação, cada peça ou conjunto é proveniente de algum conteúdo observado em exposições, filmes, shows e muitas outras fontes. Portanto, há uma proporção direta entre a quantidade de conteúdo absorvido e de peças adquiridas.

O u t r o f a t o r q u e a u m e n t a o c o n j u n t o é a interdisciplinaridade. Coletar informações de diferentes ramos colabora para uma diversidade de peças com outras cores e tamanhos. Um exemplo bem sucedido dessa colaboração foi a interação entre as oficinas na Bauhaus.

Coleta de blocosCaroline Yngaunis Koch

A escola existente na Alemanha entre 1919 e 1933 tinha o objetivo de unir a arte e a técnica. Nela os alunos de diferentes áreas possuíam uma relação abrangente, tanto em seus estudos como nos momentos fora da sala de aula, como fo i ap resen tado em fo tos na expos i ção “bauhaus.foto.filme” no SESC Pinheiros em São Paulo. Em relação aos trabalhos, alguns departamentos fizeram parcerias, como exemplo há a colaboração entre mobiliário e tecelagem. Essa combinação mostrou que a interação e o conhecimento dos diferentes setores ficam evidentes e seus resultados foram reconhecidos, ou seja, diferentes encaixes que se mostraram excelentes.

As múltiplas combinações colaboram também para a originalidade, uma vez que o resultado de uma mistura com peças das mais diversas origens tende a ser menos provável e conhecido. Este é o momento em que a brincadeira não fica restrita ao Lego e outros brinquedos se juntam, gerando um novo suporte.

Como crianças, pode-se brincar com Lego sozinho, acompanhado, ao ar livre com sol ou em espaços fechados quando chove, sem desculpas. Se isso for transferido e aplicado na coleta de informações sensoriais para a criação, o que era só uma transformação para Lavoisier pode alcançar o aspecto de novo, inédito.

ZINEOZINE.

TUMBLR.COM

ZINEOZINE@

GMAIL.COM

facebook:ZINEÔ

SUAVAGAAQUI

E AQUI.

AQUI

SEU _____AQUI


Recommended