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0 presidente americano George Bush ordenou ontem o envio ...

Date post: 27-Jan-2023
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0 presidente americano George Bush navais para a area em conflito. O porta-a-ordenou ontem o envio de cerca de 4 mil vioes USS Saratoga deixou sua base empara-quedistas e numero nao revelado de Mayport, na Florida. No Mar Mediterra-ca?as F-ll e F-15 para a Arabia Saudita. neo, o porta-avioes Eisenhower conseguiuTrata-se da primeira a?ao militar concreta do Egito a rara autoriza9ao para cruzar odos Estados Unidos desde a invasao do Canal de Suez. No Golfo Persico, destinoKuwait pelo Iraque, na ultima quinta-feira, provavel dessas embarcagoes, uma combi-e a justificativa e de que e preciso proteger nagao de for?as americanas, sovieticas,o maior produtor de petroleo do Golfo francesas e inglesas ja conflgura hoje umPersico de um eventual ataque iraquiano. formidavel monumento a era pos-guerraParalelamente, os EUA continuaram um fria, cuja face militar e pela primeira vezintenso movimento de deslocagao de forgas posta a prova.

Mayport, EUA — AP

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decretado segunda-feira pela ONU peculiar situaqao da Arabia Saudita,contra 0 Iraque tenha funcionado in- que nao pode aumentar sua produgaotegralmente ja em seu primeiro dia, sem arriscar uma guerra com o Iraquemundo conheceu ontem um deficit de — cujas tropas ja estao encostadas em4,5 milhdes de barn's de petroleo

— sua fronteira. Segundo especialistas, ototal das exportaqoes diarias do Ira- maximo que a Arabia Saudita poderiaque e de seu agora satelite, 0 Kuwait. bombear a mais, sem chamar a aten-Trata-se de 9% da produqao colocada gao, seriam 100 mil barris por dia.normalmente nos mercados mundiais, e Atualmente ha nos mercados mun-a questao que agora assola o mundo diais uma oferta de 200 milhdes de bar-saber onde buscar o petroleo que vai ris acima dos niveis normais. Essa e afaltar enquanto durar a atual situaqao. razao pela qual o preqo do barril ate

Olhaaa do simples ponto de vista agora nao subiu alem dos USS 26 oufisico, a questao nao e tao complicada. USS 27 nos quais se situava ontem.Segundo um especialista ouvido pelo Ocorre, porem, que essa reserva podejornal The Washington Post — o pre- esgotar-se rapidamente, em especial sesidente da Petroleum Information Re- os maiores consumidores comegarem asearch Foundation, Lawrence Goldes- estocar oproduto.tein —, a Arabia Saudita tem Com a adesao, ao boicote ao Ira-capacidade para aumentar sua produ- que, ate da Turquia — pais por ondeqao num nivel que vai de 2 a 2,5 passa o oleoduto que escoa a produ- «-milhdes de barris diarios, e os outros gao iraquiana para o Mediterraneo —paises da Opep poderiam contribuir e mesmo da neutra Suiga, quebrandocom outro 1 milhao. So com isso, sem uma praxe mais que secular de naocontar com outros fornecedores extra- envolvimento em conflitos internacio-Opep, ja se reduziria drasticamente nais, quase nao sobram duvidas detamanho da escassez. que 0 boicote sera efetivo. Aos paises

O problema e que ha outros fatores dependentes do petroleo alheio, comoem jogo. Um deles e que em geral nao o Brasil, resta torcer para que nao sejaagrada aos paises exportadores au- prolongada a espera poralgum tipo dementar suas produqoes. Eles sabem solugao para a crise no Golfo Persico.

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Com isso, os passageiros da ponte Uma equipe de agentes federais rece

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TempoNo Rio e emNiterói, céuparcialmentenublado a cia-ro. com ne-

ZZEZSS voeiros espar-¦pmÊmmmmimm sos a0 ama-nhecer. Temperatura'estável. Máxima e mínimade ontem: 26,3° em Bangu e14,4° em Santa Cruz. Marcalmo e visibilidade mode-rada. Foto do satélite, ma-j?a e tempo no mundo, Gida-de, página 2.

Casa própriaA Caixa Econômica Federalsó voltará a liberar finan-ciamento para casa própriaem 1991, dando prioridade aquem tem caderneta depoupança na instituição.Para este ano os recursosestão esgotados. (Página 17)

BasqueteO Brasil estréia hoje con-¦fcra a Itália, em Rosário,Argentina, no Campeona-to Mundial de Basquete,competição em que tentaseu terceiro título. A par-tida será transmitida aovivo pela TV Bandeiran-tes, às 19b. (Página 20)

O paulista Edson Cor-deiro (foto), 23 anos, deixouboquiaberta a superlotada,platéia do Mistura Up nanoite de segunda-feira, aomisturar Mozart e Cazuzaem sua raríssima voz dequatro oitavas de extensão.A apresentação entusias-mou gente como Milton•Nascimento. "A voz dele éiimpressionante", opinou.

Para preencher o vaziodeixado pela extinção daLei Sarney, o secretário deCultura da Presidência daRepública, Ipojuca Pontes,pretende criar linhas espe-ciais de crédito nas insti-tuições bancáriasoficiais para o fi-nanciamento deprojetos artísticos.

Foi fixado em USS 43,5 mi-lhões o preço mínimo para acompra de 60% das ações daVasp, que vão a leilão no dia4 de setembro. O valor é pou-co superior ao custo mensalde operação da empresa —USS 30 milhões. (Página 17),7\-

Vasco jogaÓ Vasco estréia hoje, às17h, em São Januário, naSegunda fase da Taça Liber-tadores da América, contra

;õ Colo Colò, do Chile. A par--tida será transmitida pelaTV Manchete. (Página 18)

Café: nas fazendas do in-tférior fluminense, roteirode quase 150 anos da Histó-ria do Brasil. ? Los Ange-les: os segredos de uma dasmais importantes cidadesda Costa Oeste americana.

Cachoeiras: as indica-ções, aqui e no exterior,para quem quer se aventu-rar pelas águas.

CotaçõesDólar comercial: Cr$ 71,32(compra), Cr$ 71,41 (venda).Dólar paralelo: CrS 83 (com-pra), CrS 84 (venda). Dólarturismo: Cr$ 80,50 (compra),CrS 84,50 (venda). BTN fiscal:CrS 54,3628. BTN: CrS 53,4071.Unif plena para IPTU, ISS eAlvará: CrS 863,81; taxa deexpediente plena: CrS 172,76.Unif diária para IPTU, ISS eAlvará: CrS 879,27; taxa deexpediente diária: Cr$ 175,85..Úferj: CrS 2.579.20. MVR: CrS861,12. Salário Mínimo: CrS5.203,46. VRF: Cr$ 701,79.UPC: CrS 684,58.

EUA mandam forças à Arábia Saudita

O presidente americano George Bushordenou ontem o envio de cerca de 4 milpára-quedistas e número não revelado decaças F-ll e F-15 para a Arábia Saudita.Trata-se da primeira ação militar concretados Estados Unidos desde a invasão doKuwait pelo Iraque, na última quinta-feira,e a justificativa é de que é preciso protegero maior produtor de petróleo do GolfoPérsico de um eventual ataque iraquiano.Paralelamente, os EUA continuaram umintenso movimento de deslocação de forças

navais para a área em conflito. O porta-a-viões USS Saratoga deixou sua base emMayport, na Flórida. No Mar Mediterrâ-neo, o porta-aviões Eisenhower conseguiudo Egito a rara autorização para cruzar oCanal de Suez. No Golfo Pérsico, destinoprovável dessas embarcações, uma combi-nação de forças americanas, soviéticas,francesas e inglesas já configura hoje umformidável monumento à era pós-guerrafria, cuja face militar é pela primeira vezposta à prova.

Cercado por armamentos que vão dosMirage franceses aos Mig soviéticos, o di-tador do Iraque, Sadam Hussein, permitiuontem a saída de 287 estrangeiros quehaviam ficado retidos no Iraque e no Ku-wait. À pressão militar somam-se as san-ções econômicas impostas segunda-feirapelas Nações Unidas. Ontem, em seu pri-meiro dia de funcionamento, o bloqueiosomou adesões que incluíram até a Suíça,cuja neutralidade em princípio proíbe

qualquer intervenção em conflitos intér-nacionais.

No Brasil, num primeiro ato efetivo deobediência às sanções da ONU, a Petro-brás cancelou três carregamentos de pe-tróleo encomendados ao Iraque — umdeles, de 1,1 bilhão de barris. O ministroda Infra-Estrutura, Ozires Silva, avisavaao mesmo tempo que a seu ver seráinevitável o aumento dos preços do com-bustível ao consumidor, em conseqüênciada crise no Golfo Pérsico. (Páginas 12 e 13)

Passageiro não

poderá fumar

em vôos curtos

O ministro da Saúde, Alceni Guerra,assinou portaria proibindo o fumo nosvôos aéreos com duração de até duashoras. Com isso, os passageiros da ponteaérea Rio-São Paulo, por exemplo, nãopoderão fumar a bordo. A medida sóentrará em vigor, no entanto, após cam-panha de esclarecimento a ser realizadapelo Departamento de Aviação Civil ecompanhias aéreas. Uma idéia é incluir,nas instruções habituais dos comissáriosde bordo, advertências sobre os malesdo fumo. A exemplo dos Estados Uni-dos, o DAC pensa também em criar vôosespeciais para fumantes. (Página 7)

Privatização

vai começar

pela Via Dutra

A Via Dutra, que liga o Rio a SãoPaulo, será a primeira rodovia federal aser privatizada, anunciou o novo secretá-rio nacional de Transportes, José Henri-que D'Amorim Figueiredo, que tomaposse hoje no Ministério da Infra-Estru-tura. Com tráfego diário de 60 mil veícu-los, a Dutra será administrada durante30 anos pela empresa vencedora de con-corrência pública, que poderá cobrar pe-dágio e usar terrenos da União às mar-gens da rodovia para exploração depostos, restaurantes e hotéis. O gover-no privatizará 40% dos 115 mil quilô-metros de rodovias federais. (Página 6)

A Polícia Federal matou a tiros, on-tem, o mais procurado criminoso do Riode Janeiro, Mauro Luís Gonçalves deOliveira, o Maurinho Branco, identifica-do como o chefe da quadrilha que se-qüestrou no dia 6 de junho o empresárioRoberto Medina. A versão da polícia éde que houve "troca de tiros". Outrastestemunhas disseram que a ação dosagentes foi muito rápida e o bandido nãoteve tempo de reagir.

Uma equipe de agentes federais rece-bera ordem de encontrar Maurinho Bran-co morto ou vivo, depois que chegaramao conhecimento da polícia informes deque ele estava planejando o seqüestro deum dos dois filhos do presidente Fernan-do Collor de Mello, que moram no Riocom a mãe. A polícia soube que Mauri-nho pretendia usar o seqüestro para ne-gociar a libertação de chefes da organiza-ção criminosa Comando Vermelho, presosna penitenciária Bangu 1.

O porta-voz do Departamento dePolícia Federal no Rio, Geovani Azeve-do, disse que Maurinho Branco estavaarmado com um revólver calibre 45 euma granada de mão e reagiu à voz deprisão. No entanto, uma fonte do pró-prio DPF disse ter ouvido de um dosagentes que participaram da ação que obandido não chegou a dar nenhum tiro,mas teria pedido calma aos policiais erepetido "eu

perdi, eu perdi". De re-pente, os agentes começaram a atirar,segundo essa versão.

Este foi o terceiro caso de morte depessoas envolvidas com o seqüestro doempresário Roberto Medina. O primeirofoi o de Alberto Salustiano Borges, o Cho-colate, identificado como um dos seqües-tradores, que teria se suicidado em Bangu 1no dia 26 de julho. Cinco dias depois, foiassassinado Miguel Jorge, o Miguelão,suspeito de ligações com a quadrilha deMaurinho Branco. (Cidade, página 1)

A vida com 4,5 milhões

de barris a menos

Supondo que o bloqueio econômicodecretado segunda-feira pela ONUcontra o Iraque tenha funcionado in-tegralmente já em seu primeiro dia, omundo conheceu ontem um déficit de4,5 milhões de barris de petróleo

— ototal das exportações diárias do Ira-que e de seu agora satélite, o Kuwait.Trata-se de 9% da produção colocadanormalmente nos mercados mundiais, ea questão que agora assola o mundo ésaber onde buscar o petróleo que vaifaltar enquanto durara atual situação.

Olhada do simples ponto de vistafísico, a questão não é tão complicada.Segundo um especialista ouvido peloyorna/The Washington Post — o pre-sidente da Petroleum Information Re-search Foundation, Lawrence Goldes-tein a Arábia Saudita temcapacidade para aumentar sua produ•ção num nível que vai de 2 a 2,5milhões de barris diários, e os outrospaíses da Opep poderiam contribuircom outro I milhão. Só com isso, semcontar com outros fornecedores extra-Opep, já se reduziria drasticamente otamanho da escassez.

O problema é que há outros fatores,em jogo. Um deles é que em geral nãoagrada aos países exportadores au-mentar suas produções. Eles sabem

que isso banaliza os preços. Outro é apeculiar situação da Arábia Saudita,que não pode aumentar sua produçãosem arriscar uma guerra com o Iraque *— cujas tropas já estão encostadas em ¦sua fronteira. Segundo especialistas, omáximo que a Arábia Saudita poderiabombear a mais, sem chamar a aten-ção, seriam 100 mil barris por dia.

Atualmente há nos mercados mun-diais uma oferta de 200 milhões de bar-ris acima dos níveis normais. Essa é arazão pela qual o preço do barril atéagora não subiu além dos USS 26 ouUSS 27 nos quais se situava ontem.Ocorre, porém, que essa reserva podeesgotar-se rapidamente, em especial seos maiores consumidores começarem aestocar o produto.

Com a adesão, ao boicote ao Ira-que, até da Turquia — país por ondepassa o oleoduto que escoa a produ-«»ção iraquiana para o Mediterrâneo —e mesmo da neutra Suíça, quebrandouma praxe mais que secular de nãoenvolvimento em conflitos internado-nais, quase não sobram dúvidas deque o boicote será efetivo. Aos paísesdependentes do petróleo alheio, comoo Brasil, resta torcer para que não sejaprolongada a espera por algum tipo desolução para a crise no Golfo Pérsico.

Alcyr Cavalcanti

Maurinho chegou morto ao Souza Aguiar e o corpo foi para o IML

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JORNAL DO BRASIL

© JORNAL DO BRASIL s a 1990 Rio de Janeiro — Quarta-feira, 8 de agosto de 1990 Ano C — N° 122 Preço para o Rio: Cr$ 40,00

a

2 ? Io caderno ? quarta-feira, 8/8/90E Política e Economia JORNAL DO BRASIL

Coluna do Castello

Estender o abono é

promessa inútil

Há duas questões

distintas na re-jéição da política sa-larial do governo talcomo está posta noCongresso pelos par-tidos de oposição epelos dissidentes nes-sé particular da deci-são governamental.Para ter eficácia essa rejeiçãodeverá centrar-se no veto dopresidente ao projeto de lei vo-tado pelas câmaras legislativas.Só eliminando o veto se impo-rá ao governo outra políticasalarial. A extensão do abonodè Cr$ 3 mil aos aposentados,tal como está posta, carece deobjetividade, pois poucoadianta o deputado AmaralNeto e o deputado Ibsen Pi-nheiro lutarem pela aprovação

| de emenda estendendo o abo-! no aos aposentados. Para es-i tendê-lo devem aprovar a pró-| pria Medida Provisória 199 no' contexto de um projeto de

conversão, que abriria oportu-nidade ao presidente de apor

] veto à inovação introduzida. por deputados empenhados; em fazer média com uma im-! pòrtante fração do eleitorado.: Sob esse aspecto só uma»atitude mais radical, como a; do senador Marco Maciel, que- se dispõe a contribuir para" derrubar o veto do presidente"

da República, terá plena eficá-.. cia. Lutar pela extensão do

abono é armar luta ilusóriaCõntra decisão do governo,

! não chegando sequer a justifi-• car uma atitude de rebeldia,'

por sua absoluta inépcia. A1 guerra contra a política salarial; do Plano Collor deverá, para1 ter validade, concentrar-se na

rejeição do veto e, supletiva-: mente, na rejeição da Medida

Provisória 199. Parauma coisa e outra, asestratégias são dife-rentes. Se a maioriase dispõe a aprovar amedida, tudo bempara o governo. Po-dem emendá-la àvontade. Do contrá-rio a guerra torna-se

total e eficaz e quem se opuserà medida e ao veto estará agin-do consciente e deliberada-mente contra o Plano Collor.

As lideranças do gover-no deverão agir em funçãodos efeitos práticos possí-veis de deliberação do Con-gresso. Nas atuais circuns-tâncias parece que a opçãoserá pela negativa de quó-rum na medida em que issose afigurar possível para ogoverno. A oposição conse-guiu aparentemente fixar adata do combate, dia 21 des-te mês. Ainda falta o porme-nor da assinatura do líderdo PFL ao requerimento deinversão de pauta, pois docontrário só em setembro is-so poderia ser feito. Até láos porta-vozes e agentes dosituacionismo dispõem detempo para alertar seus cor-religionários para a significa-ção de um voto de resistênciaa medidas que, segundo suavisão, são essenciais paracontinuidade e êxito do Pia-no Collor, induzindo-os amanter lealdade ao sistemaseja pelo voto de apoio sejamais eficazmente, no caso doveto, pela ausência. Não seráfácil para a oposição reunirem Brasília em qualquer dataantes da eleição metade maisum dos deputados e senado-res e todos eles hostis à políti-ca oficial.

Os debates

Os debates de candida-tos na televisão propõem al-

Têrnativa para dar dimensão]mais autêntica à campanha• eleitoral, limitada, nos horá-•rios gratuitos da Justiça Elei-'toral, à exibição de marketing! televisivo que nada tem a ver•com a natureza da disputa.¦Tais programas sequer sãoI gratuitos, pois sua elabora-

lição tanto mais requintada¦quanto menos significativa

;'íaz a" vida de novas agênciasespecializadas que se mui ti-

iplicam no mercado. Mas o-debate, imaginado como al-

j têrnativa, também está per-:dendo perspectivas na medi-da em que a multiplicidade de

; candidatos frustra um con-' '.fronto eficaz de téndências e. ^programas. A Justiça Eleito-;ral impõe, como condição;para autorizá-los, que asemissoras de televisão convi-!dem todos os candidatos. E:não poderia deixar de ser as-;sim. O problema está na le-jgislação partidária e eleitoral:que propicia a multiplicidade;de legendas que produzem[candidatos cuja presença no

! «pleito nada justifica.:' Perdendo objetividade e: '.interesse,

os debates pouco•estão contribuindo para o es-¦clarecimento do eleitorado.|Os candidatos que crescem]nas pesquisas retraem-se do

. «palanque eletrônico para não

serem alvo vivo de agressõesdos competidores menos fa-vorecidos. Seu nome de qual-quer forma estará presente,pois insultá-los na ausênciaparece inevitável. Os primei-ros debates desta campanhaforam uma frustração geral,pelo menos nos estados maisimportantes. Em São Paulo,no Rio, em Minas, na Bahia,em Pernambuco, quem im-portava não foi, e isso, desdeque Jânio Quadros em 1988adotou tal comportamento,

'

parece ser um estímulo a maispara obtenção de votos.

No Rio de Janeiro, Leo-nel Brizola decidiu-se a ir aodebate no sábado, dando aentender que sua primeira re-cusa foi apenas um ardil parainduzir a Rede Globo a abrir-se para a campanha. Se setratava, portanto, de um ca-pítulo a mais da sua guerracontra essa rede, ele tantopode ter ganho, na medidaem que a pôs em cena, comopode tê-la favorecido, na me-dida em que tornou explícitoque só a Globo, como veícu-lo, lhe interessa. A Bandei-rantes, não. Brizola, porém, éum caso à parte e, nesta elei-ção, faça ele o cjue fizer, difi-cilmente deixara de sair dasurnas novamente como go-vernador do estado.

Carlos Castello Branco

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JORNAL DO BRASIL Política e Economia quarta-feira, 8/8/90 ? Io caderno ? 3

Zélia exibe ao FMI queda

de preços

1 Leonel Brizola —* XXII

BRASÍLIA — A ministra da Eco-nomia, Zélia Cardoso de Mello, apro-veitou ontem sua primeira reuniãocom o chefe da missão do FundoMonetário Internacional (FMI), Tho-mas Reichmann, para fornecer umdado novo que vem reforçar a expec-tativa de controle da inflação. Sacoude seus papéis o relatório recebidopela manhã, informando que a infla-ção de julho em São Paulo medidapela Fipe segundo o critério ponta aponta (comparação dos preços daquarta semana de julho com os daquarta semana de junho) foi de 7,27%— uma queda em relação à pesquisada semana passada, que sinalizava pa-ra um índice superior a 8%.

As informações de Zélia neutrali-zaram a expectativa de ThomasReichmann. Um dos participantes dorápido encontro da ministra com orepresentante do FMI disse queReichmann considerou que o progra-ma de ajuste "está na direção corre-ta", mas ponderou que a economiabrasileira convive, neste momento,com dois pontos cruciais: as expectati-vas inflacionárias e a vulnerabilidadeda política salarial.

Em relação à preocupação do FMIcom os índices de inflação, a ministrada Economia respondeu com os da-dos da Fipe. "O resultado me deixasatisfeita porque vem confirmar asprevisões", disse. Seus comentáriossobre a política salarial foram, porém,mais ponderados. Reconheceu que setrata de uma questão

"crucial e nega-tiva ao programa econômico". Maisuma vez, condenou as tentativas deindexação dos salários.

Veto — Zélia acredita que o Con-gresso não derrubará o veto do presi-dente Fernando Collor ao projeto delei que garante aumentos salariais in-dexados à inflação passada, prevale-cendo as regras do governo para arecomposição das perdas salariais. Noentanto, acenou com um maior rigor

na execução da política monetária,caso o veto presidencial seja derruba-do. "Se o veto não for mantido nãoestará prejudicada a negociação como Fundo. Mas utilizaremos o meio doconvencimento para evitar que istoaconteça", avisou.

As previsões de Zélia para este mêssão também favoráveis, porque a evo-lução dos preços na primeira semanafoi de apenas 0,6%, projetando üm"número

pequeno para agosto", co-mo comentou à tarde em entrevistacoletiva. No índice que compara asquatro semanas de julho contra igualperíodo de junho, a Fipe apurou umavariação média de preços de 11,31%,que também confirma a tendência de-clinante da inflação. Houve queda de1,2% em relação aos 12,5% registra-dos na comparação das primeiras trêssemanas.

Thomas Reichmann foi reticenteem seus comentários. Disse apenasque ainda é muito cedo para falarsobre as negociações. Uma expectati-va diferente da ministra Zélia, queprevê um acordo com o FMI no finalde setembro ou início de outubro,quando espera poder retomar, oficial-mente, as negociações com os bancoscredores. Ontem, ela revelou que até opróximo dia 20, quando começam achegar ao país os primeiros emissáriosdos banqueiros para conversas indivi-duais, o governo já terá definido aslinhas mestras das negociações com osbancos credores, organismos interna-cionais e oficiais de crédito.

Segundo a ministra, o governo tra-balha com a hipótese de "entrelaçar"as negociações com os credores brasi-leiros. "A nossa expectativa é de ini-ciar 1991 com os entendimentos bemencaminhados", insistiu sem avançar,no entanto, na possibilidade de o Bra-sil retomar ainda este ano o pagamen-to junto aos bancos credores. "Essa équestão que fará parte das negocia-ções", resumiu.

Qetullo Vilanova

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Fipe apura 11,31 % em julhoSÃO PAULO — A inflação de julhofoi de 11,31% para as famílias paulista-nas com renda entre dois e seis salários

mínimos, segundo dados da FundaçãoInstituto de Pesquisas Econômicas (Fipe)da Universidade de São Paulo (USP) —0,35% menor do que os 11,70% registra-dos em junho. Segundo o professor Jua-rez Rizzieri, coordenador da pesquisa,esta é a primeira vez em que há reversãodas taxas de inflação após um plano deestabilização econômica. "Em todas asoutras tentativas, a taxa foi permanente-mente crescente", observou Rizzieri. Eleespera que nas próximas duas semanas ainflação volte a ser menor que 10%.

Entre os principais fatores da desace-leração inflacionária estão o vestuário(alta de 11,62% em julho contra 26,16%em junho), os alimentos semi-elaborados(a carne, especialmente), o transporte eos serviços pessoais. Os aumentos de8,5% para os combustíveis, de 10% parao leite tipo C e de 8%, em média, para oscigarros devem contribuir com um totalde 1% para a inflação do mês de agosto,de acordo com Rizzieri. "Isso não devereverter a tendência de declínio da infla-

ção para as duas próximas semanas, masapenas vai diminuir a velocidade da que-da", explicou.

Alimentos industrializados, artigosde higiene, limpeza e de beleza — todoscom aumentos inferiores a 11,31%, du-rante julho — devem continuar subindonas próximas semanas, mas em ritmolento, observa Rizzieri. A desaceleraçãodos preços está diretamente relacionadacom a queda no consumo, de acordocom o coordenador da pesquisa da Fipe,que relaciona quatro causas para essaretração: aperto na liquidez monetária(menos dinheiro em circulação); quedado salário real; abertura da economia (oconsumidor adia compras na expectativados importados e isso inibe a alta depreços dos nacionais); e retomada daconfiança na caderneta de poupança.

O frango, com 46,87%, e o aluguel,com 32,77%, foram os produtos quemais subiram em julho. Para Rizzieri, ogoverno tem dois obstáculos para man-ter a tendência declinante da inflação: osdissídios trabalhistas de setembro a no-vembro e a defasagem das tarifas públi-cas.

A farsa do Banerj

A população do Rio de Janeiro sabe quejffigralí sempre que nos aproximamos de eleições, nos-flK 1 sos adversários buscam ressuscitar as mesmas

velhas e desacreditadas explorações contra,mim e meu Governo. E, como de outras vezes,:

|^AJL t o instrumento das agressões volta a ser OGlobo, que há muito tornou-se um órgão deimprensa amarela, que já não merece um mini-"mo de credibilidade por parte das pessoas sé="rias, honestas e isentas.

Vamos, como prometemos, desmontar uma;:' a uma as armações perversas e torpes da dupla:»

Moreira-Roberto Marinho. E, vamos logo começar com a carta"que, espontaneamente enviou, o Desembargador Olavo Tostes,";nomeado por Moreira Franco para presidir a comissão de inquéri-,.'to sobre as alegadas irregularidades do .Banerj:"Prezado Governador Leonel Brizola. Diante do noticiário pu-'-blicado pelo jornal "O Globo", em sua edição de 5 do corrente mês-de agosto, relativo a operações executadas pelo Banco do Estadodo Rio de Janeiro — BANERJ, e embora não haja nele uma únicareferência pessoal ao nome de V.Sa., declaro como Presidente daComissão constituída pelo Exmo. Sr. Governador Moreira Franco,"que não deparamos, em todos os casos perscrutados, por mim epelos demais integrantes da Comissão, qualquer indício de partici-"pação ou comprometimento de V. Sa., ou das pessoas que lhe sãopróximas, nas ocorrências investigadas. Com maior apreço, aten'--ciosas saudações. Rio de Janeiro, 06 de agosto de 1990.

(ass.) Desembargador Olavo Tostes Filho" ,Vejam como é perversa essa gente. São todos eles gatos escondidos,"

com o rabo de fora. Agem de forma tão primária que todos estescasos explorados pelo Globo foram empréstimos concedidos por-,governos anteriores, quando dirigiam o BANERJ os srs. Octávio»Gouveia de Bulhões, Miguel Pires Gonçalves (hoje vice-presidente da--Globo), Matheus Schnaider e outros. Usaram e estão usando outrá'vez o Banerj, um valioso patrimônio do povo do Rio de Janeiro, pará"a mais baixa politicagem e o eleitoralismo mais sórdido. O quejquerem na verdade é esconder o seu fracasso, a sua irresponsabilida-de, o verdadeiro desastre que foi este Governo para o Banco doEstado. Como me afirmava ontem o Deputado César Maia, estão,quebrando o Banerj para servir aos bancos privados.

Façam o que fizerem, nem Moreira nem Roberto Marinho irãoescapar da condenação, no mínimo da opinião pública, pelo que"fizeram e estão fazendo contra os interesses do Estado do Rio de.Janeiro e de sua população. Sepensam que vão me intimidar comestas assacadilhas, vão dar com osburros n'água. A luta pela verdadee pela justiça é o meu chão e o meuclima. Vão ter o que merecem. Leonel Brizob

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4?. ? Io caderno ? quarta-feira, 8/8/90 Política e Economia

Globo proíbe

imagem do debate

no horário eleitoral gratuito

lidatos ao eoverno do Rio in- to. à saída da reunião de ontem, aue nor circuito fW-haH,

JORNAL DO BRASIL

ILições cie televisão

i Seminário ensina1 como se comportar

j diante das câmeras

: Roberto Comodo

<2SL ÃO PAULO — Um selecionadoi público de 200 pessoas pagou en-;4j-q Cr$ 15 mil e Cr$ 25 mil paraí participar ontem do seminário Câmera; 90, um evento promovido pela agência! Metrópole Propaganda e Marketing,i no auditório do hotel Maksoud Plaza,< cujo objetivo é ensinar executivos ej políticos a falarem na televisão. Tarim-: bados profissionais de marketing poli-j tiço e de TV, como a jornalista Belisaj Ribeiro, o comediante Jô Soares e o! ex-diretor da Central Globo de Joma-í lismo, Armando Nogueira, falaramI para uma platéia onde, paradoxalmen-j te; não havia um só político de desta-| que.; Apenas assessores, publicitários e; empresários compareceram ao seminá-! rio. "Os políticos não vieram porque> seria um atestado de que não sabemf nada de TV", lembrou o publicitário'¦ Alex Pericinoto.! Na falta do público alvo — políti-' cos já em campanha, alguns em cons-

trangedoras aparições na TV —, a jor-nalista Belisa Ribeiro, atual assessora

marketing político do governador(¦'ao Rio, Moreira Franco, através deJ sua produtora Video-Release, ilustroui sua experiência na televisão com filmes! que dirigiu no horário eleitoral gratui-i to durante as campanhas do PMDB ao{ governo do estado do Rio, em 1986, ííI?

Prefeitura do Rio, em 1988, e da cam-panha do então candidato FernandoCollor de Mello à Presidência da Re-pública, no ano passado.

Belisa contou como adaptou o esti-lo momo de Moreira Franco à TV ecriou a imagem de um Collor despen-teado e em mangas de camisa na cam-panha e, depois de eleito, bem compos-to, em família, sentenciando que "emTV, o meio não é a mensagem, massim a verdade".

O especialista Hélio Bloch, ex-as-sessor político de Aureliano Chaves,do ex-presidente João Figueiredo e dosgovernadores Magalhães Pinto e Leo-nel Brizola, foi mais direto, sublinhan-do que o perfil de um candidato é ofato mais importante para ser traba-lhado numa eleição. Em seguida, semmeias palavras, Bloch discorreu sobreo tipo de político canastrão, aquele queatua como ator, citando como exem-pios de sucesso o ex-presidente ameri-cano Ronald Reagan, Jânio Quadros eBrizola. "As vantagens destes políticosé que eles acreditam no que dizem, nomomento em que estão dizendo, poristo convencem", ensinou.

O psiquiatra Flávio Gikovate, au-tor de Homem, o sexo frágil?, deu umaaula sobre todos os tipos de medo,inclusive o de falar na televisão, "ondea mentira aparece mais". Já o come-diante Jô Soares deu um show de im-proviso, ao lembrar que não existe umroteiro pronto de como se comportardiante das câmeras. "O importante éser o mais natural e sincero possível,porque a TV não tem uma linguagem,mas é capaz de mostrar a alma daspessoas", pontificou Jô.

Os candidatos ao governo do Rio in-teressados em participar do debate que aTV Globo pretende transmitir sábado, às23h, não poderão usar as imagens doprograma no horário eleitoral gratuito.Essa foi a principal exigência da emisso-ra, apresentada ontem a noite a assesso-res de Leonel Brizola (PDT), Jorge Bittar(PT) e Ronaldo Cézar Coelho (PSDB),em reunião na sua sede, no Jardim Botâ-nico. Apenas o representante de Brizola,jornalista Fernando Brito, não confir-mou a presença do ex-governador noprograma de sábado. "As regras serãoestudadas pelo nosso partido", avisouBrito.

Os assessores de Bittar, Lidia Pena,e de Ronaldo, Milton Coelho da Graça,aceitaram de imediato. A Globo tam-bém não vai liberar as imagens do de-bate para transmissão em pool comoutras emissoras. Amanhã, ás 15h, nareunião derradeira, Brizola terá de con-firmar ou não sua presença, em do-cumento que será assinado pelos as-sessorcs de todos os candidatos. "Orecebimento da proposta não garantea presença. A tendência é o compareci-mento de Brizola", reagiu Fernando Bri-

to, á saída da reunião de ontem, quedurou uma hora.

O diretor editorial da Globo, Ronaldde Carvalho, apresentou aos assesso-res as regras da emissora para o deba-te. Ao contrário do que dizia nota lidana edição de segunda-feira do telejor-nal RJ-TV, o mediador do programanão será o jornalista Alexandre Gar-cia, mas Joelmir Betting. No primeirobloco, cada candidato terá seis minu-tos para responder á pergunta: "Porque o senhor quer ser governador doRio?" Nos três blocos seguintes, de meiahora cada, os concorrentes farão pergun-tas um para o outro. Não haverá partici-pação de jornalistas, ponto questionadopelo assessor de Brizola. "Achamos

queas pessoas mais competentes para fazerperguntas são os jornalistas", disse Fer-nando Brito.

No último segmento do programa,os candidatos terão dois minutos e meiopara as considerações finais. Não serápermitida a presença de assessores noestúdio. Cada debatedor terá um telefoneligado aos auxiliares, que ficarão numaante-sala. Em outra sala, a imprensa edemais convidados assistirão ao debate

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A decisão do candidato do PDTao governo do Rio, Leonel Brizola,de não comparecer ao debate de se-gunda-feira na Rede Bandeirantesexigindo a transmissão do programapela Rede Globo e a resposta quaseimediata da emissora do Jardim Bo-tânico ao apelo do ex-governador se-rão questionadas pelo petista JorgeBittar no debate de sábado. "A emis-sora mudou sua postura muito rapi-damente. Brizola está devendo umaexplicação de suas relações com aGlobo."

Bittar acha suspeita a posição deBrizola, agora, de posar conjo o ho-mem que dobrou a Globo". A acusa-ção feita pelo candidato do PSDB,Ronaldo Cezar Coelho, de Bittar terpoupado ataques a Brizola, o petistaresponde com uma observação: "Sealguém poupou alguém foi o Ronal-do que não fez críticas a Collor, elo-giando até o plano". O candidato doPT disse que espera o confronto aovivo com Brizola para

"ressaltar asdiferenças".

Ronaldo Cezar Coelho, duranteessa semana, mergulhará em dados,estatísticas e estudos preparados porsua assesssoria para revelar ao eleitorfluminense na televisão "a enciclopé-dia de casos escabrosos" do governoBrizola (1983-1987). Numa reuniãopara avaliar o debate com Bittar, on-tem no escritório da campanha, um

ponto ficou decidido: é preciso mar-car a imagem do candidato como aopção de novidade. E o PSDB faráisso mostrando um tipo de planilhado governo Brizola.

A Executiva do PSDB discutiutodos os detalhes da estréia de Ro-' naldo em debates, desde a opção porcolocá-lo como o grande oponentede Brizola até minúcias de aumentaro tamanho do broche em forma deum tucano — símbolo do partido —usado por Ronaldo na lapela do ter-no. Os assessores do PSDB estãoassistindo às reprises dos debates dacampanha de 82 e colecionando nú-meros do governo Brizola, sobretu-do os relacionados ao programa dosCieps (Centros Integrados de Edu-cação Pública) — o grande caboeleitoral do PDT. Ronaldo acusaráBrizola, por exemplo, de ter inaugu-rado menos Cieps do que MoreiraFranco.

A relação de identidade de Brizolacom o ex-presidene Getúlio Vargasserá mostrada com o contraste deuma metáfora: "Brizola é um morri-nho e Getúlio uma montanha". Ro-naldo afirmará que Getúlio incenti-vou a industrialização, enquanto o

edetista optou por manter o traba-ador na mesma posição social e, em

contra partida, prometer não mataras crianças de fome.

peíh

por circuito fechado de TV. Os candida-tos darão entrevista coletiva no final doprograma, previsto para lh da madruga-da de domingo.

"Esse debate se deve a uma decisãopolítica da Globo", comentou Brito,considerando "muito estranha" a ini-ciativa da emissora de realizar o pro-grama, divulgada pouco mais de umahora antes do debate na TV Bandei-rantes, anteontem á noite. A maior preo-cupação do assessor pedetista é evitar obate-boca entre os candidatos. "O pro-grama deve ser o mais claro e interessan-te para o eleitor", pediu.

De acordo com as regras, só seráfocalizado o candidato que estiver fa-lando, como no debate do segundo tur-no da eleição presidencial, por exigên-cia do assessor do candidato do PSDB.No final da noite, Fernando Brito co-municou as regras a Brizola, que resol-veu guardar a decisão de comparecerpara o último momento, amanhã á tarde.O debate da TV Globo irá ao ar emsubstituição ao filme O homem que sabiademais, de Alfred Hitchcock, previstopara a sessão Supercine.

Maluf já admite

confronto diretoSÂO PAULO — A exemplo de Leo-

nel Brizola, o candidato do PDS ao go-verno de São Paulo, Paulo Maluf, disseontem que se a TV Globo realizar de-bates, reverá a decisão de não aceitarconfronto direto com os outros con-correntes. "Eu tinha uma estratégia dacampanha. Se a Globo fizer debate,nós vamos rever tudo", admitiu.

Para Maluf, os candidatos partici-pantes do debate transmitido pela TVBandeirantes na noite de segunda-fei-ra não discutiram programas de gover-no e ficaram apenas em ataques pes-soais. "Se eu não os conhecesse, poderiaachar que era um debate entre candida-tos de outros estados ou da Argentina".Sobre as criticas que recebeu por se recu-sar a participar, Maluf afirmou: "Estousofrendo uma discriminação odiosa".

O candidato do PDS explicou porque se considera discriminado. "OFleury deveria criticar os candidatos doPFL, Antônio Carlos Magalhães e Joa-quim Francisco, que não foram ao deba-te em seus estados (o PMDB está coliga-do com o PFL em São Paulo); o Almino(PDT) deveria ter criticado a ausência doBrizola no Rio; e o Mário Covas teriaque criticar também o José Richa e oPimenta da Veiga, candidatos do seupartido, que não foram aos debates noParaná e em Minas Gerais", disse.

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Liminar — O Tribunal SuperiorEleitoral concedeu medida liminar per-mitindo que o PT continue disputandoas eleições do Distrito Federal ate decidirse foram irregulares as convenções reali-zadas pelo partido para escolha dos seus..candidatos. Os 38 nomes que o partidolançara nessa disputa corriam o risco dainelegibilidade porque o Tribunal Regio-nal Eleitoral do DF decidira cassar dois'de seus principais diretórios, mantendoapenas um na legalidade. Ao despa-criar favoravelmente um mandado de"segurança impetrado ontem pelo PT, oministro Antonio Villas Boas entendeuque o partido corria o risco de sofrerdano irreparável, caso não pudesse con-tinuar em campanha. Considerando ur-gente e relevante a preocupação do parti-do diante da decisão do TRE, elesentenciou que "não se deve anular con-venção partidária à falta de demonstra-ção de prejuízo efetivo."

Titãs — Revoltado com a utilizaçãode sua música Comida no horário elei-toral gratuito, o líder do grupo Titãs,Arnaldo Antunes, decidiu processar acoligação Vamos salvar a Bahia (PFL-PTR-PDC-PL-PST-PDS), que tem co-mo candidato ao governo do estado oex-ministro Antônio Carlos Magalhães.Arnaldo Antunes, numa nota enviadapor telex, de São Paulo, para vários ór-gãos da imprensa baiana, disse que "osTitãs não apóiam a candidatura de An-tônio Carlos Magalhães" e prometeu"tomar as medidas cabíveis" contra a 1utilização da música, apresentada noprograma da coligação na interpretação"da cantora Marisa Monte. Ontem mes-mo ele constituiu o advogado José CostaNeto para mover a ação judicial."Estamos indignados e revoltados com odesrespeito em relação à nossa obra, com 'o uso abusivo dela para fins políticos,com os quais não compactuamos",acrescentou Arnaldo Antunes.

Cantor — O TRE do Pará acolheuem parte a impugnação da candidaturado empresário-cantor Carlos Santos a vi-ce-governador na chapa do ex-minis- 1tro da Previdência Social Jader Bar-balho, que agora tem 10 dias paraapresentar o nome de um substituto, 'que deverá a sair da coligação PMDB-PST. A decisão do Tribunal foi unâni-me e surpreendeu os advogados doPMDB, Mando de Melo e Silva e IranNélio Rocha. A impugnação foi apre-sentada pelo vice-presidente do PST,Teimo Marinho, alegando irregularida-des na ata da convenção em que acoligação com o PMDB foi decidida. '

Debate — Falta de propostas e mui-ta prolixidade marcaram o primeiro de-bate entre quatro dos cinco candida-tos pernambucanos ao Senado Fede- "ral, promovido na noite de segunda-feira '

pela TV Pernambuco, afiliada da RedeBandeirantes. Dividido em cinco blocos,o debate durou 1 hora e 45 minutos e nãoteve a presença do favorito das pesquisas(48%), o senador Marco Maciel, quedisputa a reeleição. Participaram os can-didatos José Queiroz (PDT), da FrentePopular, que apóia Jarbas Vasconcelosao governo, Homero Lacerda (PTB), Jo- *sé Aiton (PT) e Marcus Martins (PSL).

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JORNAL DO BRASIL Política e Economia quarta-feira, 8/8/90 ? Io caderno ? 5:

TST define hoje índice das perdas salariais na CSN... J- Volta Redonda, RJ—Tasso MarceloBRASÍLIA — Começa hoje, às 9h, no

Tribunal Superior do Trabalho (TST), ojulgamento do dissídio coletivo dos 23 milmetalúrgicos da Companhia SiderúrgicaNacional (CSN), que hoje completam 28dias de greve. Houve várias tentativas deacordo entre a direção da CSN e o Sindi-cato dos Metalúrgicos de Volta Redonda(RJ), com a intermediação do ministro doTST, relator do processo de dissídio, Mar-ceio Pimentel, mas as partes não consegui-ram negociar os principais tópicos de rei-vindicação da categoria: a reposição deperdas salariais pelo IPC acumulado demarço e abril, de 166,89%, e o pagamentode dívidas trabalhistas de USS 130 mi-lhões, relativas ao não pagamento de índi-ccs dos planos Bresser e Verão.

Ontem, o advogado de defesa dosmetalúrgicos, Ulisses Riedel de Resende,tentou, pela última vez, uma negociaçãoatravés do ministro Marcelo Pimentel. Aempresa manteve-se, entretanto, irredutí-vel, alegando que não poderia haverqualquer acordo sem o retorno dos me-talúrgicos ao trabalho.

A grande revelação que será feita ho-je é o julgamento do TST sobre perdassalariais, que em outras ocasiões, duran-te os planos econômicos anteriores, eramcalculados com base na política salarialdo governo. O governo Collor não reco-nhece a perda reivindicada pelos meta-lúrgicos. Por coincidência, o .mesmo mi-nistro que presidia o TST nos planoseconômicos anteriores é o relator ao pro-cesso de dissídio. O ministro MarceloPimentel ficou famoso por entrar emrota direta de colisão com os então mi-nistros da Fazenda Mailson da Nóbrega,Dilson Funaro e Bresser Pereira.

Apesar de o TST ter hoje na presi-dência o pacato ministro Marco AurélioPrates de Macedo, é Pimentel que dará,em seu parecer, a palavra final sobre oíndice de perdas salariais que deverá serconcedido aos metalúrgicos. Além dovoto do próprio Pimentel, mais oito mi-nistros da seção de dissídios coletivos doTST vão julgar e decidir sobre os desti-nos dos metalúrgicos, que proporciona-ram, com a greve, um prejuízo diário àCSN de USS 1,5 milhão e perda de fatu-ramento de USS 5,5 milhões.

O maior argumento que será ápresen-tado pelo advogado de defesa dos meta-lúrgicos é a tradição do tribunal de reporperdas salariais passadas. "Confiamosna vitória e esperamos que o TST tenhao mesmo espírito do Supremo TribunalFederal (STF), quando julgou sobre ainconstitucionalidade de medidas provi-sórias do governo", disse Riedel.

Outros argumentos que serão utiliza-dos pelo advogado: a greve é legítimaporque foi deflagrada pelo fato de a CSNnão cumprir acordo e deixar de pagardívida trabalhista de USS 130 milhões; oprocesso que está em julgamento refere-seá data-base da categoria, que é Io de maio,o que facilita a reivindicação de reposição

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de perdas pelo IPC dos dois meses ante-riores. "Há 50 anos o TST estabelece opoder aquisitivo dos trabalhadores. Espe-ro que agora o tribunal não vá falhar".

O ministro Marcelo Pimentel fez ab-soluto sigilo de como calculou as perdasdos metalúrgicos. Não informou se fo-ram utilizados os cálculos da MedidaProvisória 199 — que estabelece a repo-sição de perdas e institui uma políticasalarial provisória —, nem entrou nomérito de como estabeleceu o pagamentodas dividas da CSN.

Na sua última tentativa de adiar ojulgamento do TST, os metalúrgicos apre-sentaram ontem, em Brasília, o plano desaneamento financeiro da CSN a Comis-são Econômica do Congresso e ao Tribu-nal Superior do Trabalho (TST). O proje-to foi elaborado pelo deputado federalCésar Maia (PDT-RJ) e auxiliado porAluízio Mercadante, do PT. "O programafoi elaborado sem ferir em nenhum itemdo atual plano econômico do governoCollor, pois não será preciso injetar di-nheiro na empresa. O que irá ocorrer seráa entrada de recursos para a CSN", afirmao diretor do sindicato, Ernesto Germano,em Volta Redonda. Ontem, foram distri-buídas cestas básicas para os grevistas.

Em discussão desde abril, o projetofoi, primeiramente, elaborado pelo sindi-cato dos metalúrgicos e o Sindicato dosEngenheiros de Volta Redonda. A parti-cipação de César Maia ocorreu há 15dias, quando as questões levantadas pe-los sindicalistas foram enquadradas den-tro da atual política economica. O proje-to para o pagamento da divida da CSN,calculada em USS 2,6 bilhões, é apresen-tado em três pontos: o primeiro é opagamento da divida com os impostosestaduais e as estatais; o segundo, rene-gociação dos empréstimos de longo pra-zo; e o terceiro, o lançamento no merca-do de debêntures. "Para que tudo issoaconteça será preciso que a empresa ad-mita a criação de uma comissão paritáriapara supervisionar todo o andamento doprojeto", revela ele.

Os impostos e a divida com as estatais,aproximadamente USS 1 milhão, seriamtransformados em um bilhão de ações.Esses papéis seriam comprados pelo pró-prio governo estadual e federal. Com rela-ção aos empréstimos de longo prazo, totalde USS 1 bilhão, o projeto sugere que elessejam renegociados com os credores parapagamento em 15 anos. O terceiro pontose refere ao setor privado e aos saláriosatrasados dos metalúrgicos. Seriam lança-dos no mercado debentures — na quantiade USS 600 milhões — para serem resga-tadas em cinco anos.

A prioridade com o dinheiro obtidopelas debêntures seria o pagamento dossalários atrasados (estimado em cincopara cada operário). A reposição salarialrevindicada de 166%, seria diminuídapara 83%, acrescida da inflação de julho.A outra metade seria transformada emações para os 22 mil metalúrgicos.

A entrega de cestas básicas alegrou os metalúrgicos

Indústrias importam açoSÃO PAULO—A greve dos funcio-

nários da CSN, que se arrasta desde odia 11 de julho, está empurrando algunssetores industriais às importações. A fal-ta de aço zincado (galvaúizado) e folhas-de-flandres está obrigando empresas abuscarem estes insumos no mercado ex-terno, apesar dos preços estarem até40% superiores aos da CSN, que é aúnica fabricante desses produtos no mer-cado interno.

Com o fim dos estoques de aço zinca-do, por exemplo, as fabricantes de telhas,estruturas e silos metálicos estão amar-gando desde a última semana a paralisa-ção quase total das atividades. A falta deoutra matéria-prima, a folha-de-flandres,está afetando diretamente a produçãodas fabricantes de lata para alimentos.

Se for considerado o efeito cascataque atinge, entre outras, as empresas dealimentos e os distribuidores dos doisinsumos, a gama de setores prejudicadospela greve da CSN é muito maior. Em-presas como a Nestlé (grande produtorade alimentos enlatados) e os fabricantesde óleo comestível foram alguns dosatingidos. A Nestlé, que faz o leite damarca Ninho, já está se preparando paraimportar folha-de-flandres, com medo deque o produto venha a faltar por falta deembalagem.

As empresas, estruturadas ao longode décadas na aquisição de cotas da pro-dução da CSN, estão agora sem sabercomo enfrentar os altos preços no merca-do externo. A fabricação normal da esta-tal é de 850 mil toneladas de folhas-de-flandres por ano, apesar de ter capacida-de para produzir 1 milhão de toneladas.A indústria brasileira absorve 750 miltoneladas da fabricação e o restante des-tinado ao mercado externo. Sua produ-ção de aço zincado atinge 480 mil tonela-das anuais, metade absorvida por outrospaíses.

O presidente Fernando Collor estádesde a semana passada recebendo umaenxurrada de cartas, telex e fac-símiles dediversas associações e sindicatos repre-sentativos desses setores sugerindo a ex-tinção da alíquota de 25% que ajuda aencarecer o produto final. Pedem tam-bém, assim que a greve acabar, prioridadede abastecimento ao mercado interno.

A Roll-For, uma das maiores indús-tria de telha de aço zincado do país, estácom seu parque fabril completamenteparado há uma semana. Enquanto suaprodução mensal de telhas atinge 1.000toneladas, no mês passado só conseguiufabricar 400.

BANCO DO BRASIL

DESMENTE PATRANHA

DE JADER BARBALHO

O Banco do Brasil SA forneceu à im-

Íirensa, por solicitação do advogado Hé-

io Gueiros Jr., farta documentaçãoatestando que este jamais teve em contacorrente nessa instituição bancária a im-portãncia de Cr$ 964 milhões, como de-nunciaram na Assembléia legislativa doPará deputados do PMDB de Jader Bar-balha Os documento^ apresentados com-provam que houve, tão somente, odepósito de um cheque equivocadamen-te preenchido na conta de Hélio Jr. noBanco Meridional, mas logo TORNADOSEM EFEITO POR INSUFICIÊNCIA DEFUNDOS E DESCOINCIDÊNCIA DE AS-SINATURA de Madel Gonçalves Moraes,que o emitiu.

É inteiramente falsa a acusação de

que Hélio Jr. teria em depósito no Bancodo Brasil a quantia de Cr$ 964 milhões,oriunda de verbas federais, e que teria fei-to aplicação financeira dessa importânciano Banco Meridional.

Os documentos exibidos, previamen-te autenticados em cartório, tratam da mo-vimentação da conta de Hélio Jr. noBanco do Brasil, desde a abertura afé oencerramento. Os extratos registram en-tradas, saídas, débitos, aplicações, inclu-sive o SALDO MÉDIO DO ÚLTIMOTRIMESTRE (ABRIL A JUNHO) APON-TANDO TÃO SOMENTE CR$ 32.320,57e valor zero em julho.

De sua parte, o Banco Meridional doBrasil comprova, mediante extrato de 24

de maio — um dia após a entrada do che-que equivocado — que foi feito estorno docrédito tendo em vista a inexistência do de-pósito no BB e a divergência de assinatu-ra. Tal extrato é um complemento doanterior, de 23 de maio, cuja cópia foi ma-liciosamente exibida na Assembléia juntoa denúncia produzida por deputados doPMDB df Jader Barbalho.

Quem pegou o extraio até o dia 23de maio sabia do estorno no dia 24 e ofotocopiou com evidente má fé.

O advogado Hélio Gueiros Jr. abriumão do sigilo bancário para colocar à dis-posição de qualquer pessoa a livre verifi-cação de sua conta corrente no Banco doBrasil.

Nula offclo daBanco do Brasil,uma prova do quaa conta tinha umsaldo abaixo daCr$ 1 mllhio o oaaldo médio oraabaixa O oficio taloxpodldo om roa-posta t carta daH4llo Qualros Jr.om qua dapols doquaitlonárlo, alaautoriza expressa-manta o banco adar acesso, a Im-pransa a ao públl-co, ao* documarv*tos relativos a mo-vlmsntaçio daconta.

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ostrato do Meridional mostra qua no mesmo dls 23/05o valor Indevldamonte depositado foi estornado, saindo daconta de Hélio Queirós Jr. O valor que surge abaixo, de Cr$milhfto, repetido duas vozes, refere-se à aplicação no ^over",ou seja, o capital aplicado no dia. O rendimento, como se po*de observar no extrato do dia seguinte, foi de cerca de Cr$3 mil.O extrato do Banco do Brasil comprova que o saldo ns conta era do Cr$ 975.586,31,Insuficiente para o pagamento do cheque de CrS 964 milhões. A conta ficou comsaldo negetivo e assim pormaneceria ató o dia seguinte, quando uma operaçãoInterna desfez o erra

Brasília sem telefones

Greve de 20 diasdificulta trabalhonas repartições

Ricardo Miranda Filho

BRASÍLIA — Na ante-sala dopresidente Fernando Collor, EdileideFurtado, uma das três secretárias deapoio da Presidência da República,tentava inutilmente consultar o serviçode auxílio à lista pelo telefone. Umavoz feminina gravada-lamentava a pa-ralisação do serviço, o mais consultadoda capital federal. Num prédio vizinhoda Esplanada dos Ministérios, as liga-ções interurbanas de Olímpia Velasco"Leal, secretária particular do ministroda Infra-Estrutura, Ozires Silva, insi-tiam em cair. Mesmo tendo como vizi-nha de andar a Secretaria Nacional deComunicações."Para quem tem o telefone comoinstrumento de trabalho está sendo umexercício de paciência", dizia uma tele-fonista da Secretaria de Assuntos Es-tratégicos, sem se identificar. A cidadecompleta hoje 20 dias de greve dostelefônicos sem serviços de manuten-

ção e consertos de telefones. As liga-ções interurbanas estão congestionadaspor uma paralisação que tem a adesãode pelo menos metade dos 2.700 servi- •*dores da Telebrasília, segundo a pró--pria empresa de telecomunicações dogoverno.

O Sindicato dos Trabalhadores emEmpresas de Telecomunicações da ci-dade garante, porém, que paralisou ^90% dos servidores da empresa. A gre-ve recebeu maior adesão de cabistas ereparadores de linhas. A paralisação é '

parcial no serviço de consulta à lista e ;ligações interurbanas. "O sindicato es-...tá divulgando números irresponsá--veis", diz um assessor da Telebrasília, •{que já demitiu 20 grevistas."Não vamos recuar", insiste Waltei"!Machado, presidente do sindicato, què^reivindica um aumento salarial de.^163% para a categoria. O ministro dá'jInfra-Estrutura, Ozires Silva, garantiu,;ontem que o governo não permitirá >que o movimento grevista dos traba-lhadores nas empresas de tclecomuni-cações isole o Distrito Federal do resto.,do pais. "Isolar Brasília é ilegal. A lei*prevê que os serviços públicos essen-;1ciais precisam funcionar", advertiu"Ozires.

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6 ? Io caderno ? quarta-feira, 8/8/90 Política e Economia JORNAL DO BRASIL

Informe JB

Na visita que fará ao Rio no próximo sábado para a

,, assinatura de documento oficializando a cidade comosede da 2a Conferência Mundial de Meio Ambiente, o presi-ãènte Fernando Collor vai anunciar algumas medidas de

proteção à Floresta da Tijuca.

| Entre elas, a de propor à ONU a inclusão da área no seuPrograma de Proteção da Biosfera, o que pode ser um

grande passo.£ Até agora o Brasil se recusava a participar de qualquer

projeto ambiental de alcance internacional, temeroso desjpfrer interferência em sua soberania nacional.

r-ReservasZ O Brasil fechou o mês de

jSnho último com as reservasinternacionais em US$ 7,7 bi-lfiões, o que representa umáescimento de 2,64% em rela-ção a maio passado, quando asreservas ficaram em US$ 7,5bilhões. Em relação ao mês dejunho do ano passado, as re-servas aumentaram 40%. Na-quele mês as reservas atingiramcT nível mais baixo de todo oano de 1989 e ficaram em US$5*5 bilhões, um número manti-do sob o maior sigilo pelaequipe do ex-ministro da Fa-ainda Maílson da Nóbrega.

Bola dentrok Há uma forte articulação

rtõ Flamengo para lançar o ex-jogador Zico candidato a presi-dente no clube.5 A eleição será em dezem-

bro.Morosidader O Senado autorizou on-

tem a Casa da Moeda a fazeruma emissão de NCz$ 13 bi-lhões, solicitada em outubro de1-986.r Ou seja: entre o pedido e

autorização passaram-se quasequatro anos.

Aliás, não há mais cruza-dos novos.

Xuxa 902 A apresentadora e mane-

quim Xuxa Meneghel movi-'mentou ontem a tarde e parteda noite dos sisudos juizes doTribunal Regional Eleitoral dePernambuco.

Na sessão solene do TRE,ejfs analisaram uma carta daRainha dos Baixinhos, em quesolicita que os magistrados in-defiram os pedidos de registrocom o seu apelido — Xuxa —,que faz parte do seu nome.

No estado, pelo menosduas candidatas a deputada es-tffdual já haviam pedido regis-ifp do apelido.Alfândega

Uma correção, tardia masnecessária:r Na edição de 31 de janei-

rò, publicou-se nesta colunauma denúncia contra a alíãn-dega do Aeroporto Internado-nal do Rio de Janeiro, que teriapedido USS 180 de propina pa-ra permitir a entrada de umacamera de vídeo." A nota gerou inquérito enele ficou demonstrado que odinheiro, confundido com umatentativa de achaque, seria pa-ri pagar a multa fixada pelaReceita Federal sobre o valorda mercadoria.

Sem disputa

| Que não se imagine o go-vérno brasileiro entrando emcampo "para estrelar um Fia-FTu" no confronto com o co-raitê assessor de bancos credo-res, pede o embaixador ex-traordinário para a negociaçãoda dívida externa, Jório Daus-«*• 'ter.

Mas que sejam incluídos,acrescenta Dauster, os convitesexpedidos aos credores paraque compareçam a Brasíliamunidos de dados e propostasdentro da nova estratégia denegociação da dívida externabrasileira, cuja meta principal éalcançar uma redução do cha-mado estoque da dívida e nãoapenas reescalonar pagamen-tos.

A melhor definição que oembaixador encontra para ainiciativa do convite aos credo-res é compará-la a uma amplapesquisa de mercado, que per-mitirá detectar os interesses eos limites de cada credor.

FerroadaEm discurso a 4 mil pes-

soas no jantar de campanha docandidato da coligação PSDB-PDT, José Richa, no restau-rante Madalosso, em Santa Fe-licidade, Curitiba, segunda-fei-ra, o prefeito Jaime Lernerdisparou:

— Temos que escolher en-tre o Paraná e a paranóia.

?A ferroada tem endereço

certo: o candidato do PMDB,Roberto Requião, conhecidocomo candidato Gardenal, re-médio que estaria usando paradisritmia.Pires na mão

O secretário de Meio Am-biente, José Lutzenberger, este-ve ontem no Palácio do Planai-to.

Foi dizer ao presidenteFernando Collor que o orça-mento previsto pelo Ministérioda Economia para a secretariaem 1991 — Cr$ 450 milhões —está muito aquém do que seprecisaria para o desenvolvi-mento de uma política ambien-tal.

Lutzenberger calcula queseriam necessários Cr$ 3,2 bi-lhões.

De novoO eterno candidato minei-

ro Nelson Thibau — que en-trou no folclore político aoapresentar como proposta elei-toral a promessa de colocar umnavio na Lagoa da Pampulha,em Belo Horizonte — volta àcarga disputando uma cadeirana Câmara Federal peloPMDB. E retorna fazendopromessas já no slogan:

Thibau eleito, Collor toma-rã jeito.Dobradinha

A Shell lançou esta sema-na em Curitiba o cartão dedébito Shell Card, pelo qual oconsumidor tem suas despesasdeduzidas automaticamente desua conta no Bamerindus.

A novidade deverá chegarao Rio nos próximos três me-ses e ser estendida depois aoresto do país.

O consumidor, evidente-mente, tem que ter conta noBamerindus.

LANCE-LIVRE

•.Ós vereadores cariocas do PRN pare-cem não seguir a mesma orientação dogoverno federal. A mesa diretora da Câ-mara, presidida por Roberto Cid, articu-lava ontem um aumento dos funcioni-rios da casa em 42%, aproveitando onresmo índice de reposição dos engenhei-r<53 e arquitetos municipais.CtA representação do Departamento Na-donal de Fiscalização das Comunicações(DNFI), ex-Dwitel, requisitou ontem aoTRE-RJ a fita do programa do PT desexta-feira à noite. Irá fazer perícia paradescobrir a causa das duas interrupções dohorário do partido na TV.•jO candidato ao Senado pelo PMDB-RJ, Francisco Amaral, decidiu participardç.debates. A atitude contraria a decisãoda Aliança Progressista (PMDB-PFL-PTB-PDC), que apóia a candidatura deNelson Carneiro ao governo do Rio.9lA deputada federal Beth Azize (PDT-AM) está impedida, junto com seus cole-gãs de partido, de participar do horárioeleitora] gratuito. O TRE julgou que arenovação do registro das comissões pro-vfcérias do PDT no estado deveria serfeita através do Diretório Nacional e nãodo Regional.

Sandra Sá, Marina, Léo Jaime, Fág-ner e Lobão, entre outros, vão estarpresentes hoje, às 21h, na quadra daEstácio de Sá, no lançamento da candi-datura à reeleição do deputado federalMárcio Braga (PDT-RJ).

O cantor e compositor Milton Nasci-mento fala hoje no Encontro com a Im-prensa, is 11b, na Rádio JORNAL DOBRASIL, sobre M?B, política e ecologia.

A reforma administrativa no MeioCirculante do Banco Central, no Rio,colocou em disponibilidade 32 técnicosconcursados e os substituiu pelo mesmonúmero de pessoas indicadas sem qual-quer critério.

José Altino Machado e Antônio daJusta Feijão, da União dos Garimpeirosda Amazônia Legal, viajaram ontem paraa Espanha, onde vão participar de umciclo de debates sobre a Amazônia naUniversidade de Salamanca.

A socióloga Daisy Stcpansky fala ho-je, às 14h, na Confederação Nacionaldas Indústrias, no Rio, sobre Mulher e odireito à saúde, dentro da 8* SemanaMaria Augusta Albano.

Brizola decidiu participar dos debatesna TV. Ponto para ele.

Ancelmo Gois, com sucursais

Governo privatiza primeiro a Via DutraJL JL Brasília — Jamil Bittar

Ronaldo Brasiliense

BRASÍLIA — A Via Dutra, queliga o Rio a São Paulo, com 400quilômetros de extensão, será a pri-meira rodovia federal brasileira a serprivatizada. O DNER (Departamen-to Nacional de Estradas de Roda-gem) adotará esquema vitorioso empaíses como Estados Unidos, Françae Espanha. Com um tráfego diáriomédio de 60 mil veículos, a Via Dutrapassará a ser administrada por em-presa privada que, além de cobrarpedágio, terá acesso a terrenos per-tencentes à União localizados emsuas margens, onde poderão ser cons-truídos postos de abastecimento, ho-téis, lanchonetes e motéis. "Terfios

que estabelecer regras para resguar-dar a segurança e integridade da ro-dovia privatizada", afirmou, ontem,o secretário nacional de Transportes,José Henrique D'Amorim Figueire-do, que será empossado no cargo ho-je, às 9h30, no gabinete do ministroOzires Silva, da Infra-Estrutura.

Os planos do governo brasileiroprevêem a privatização de grandeparte de suas rodovias federais, se-guindo a tendência mundial, adotadacom sucesso até mesmo na Austrália.Dos 115 mil quilômetros de rodoviassob administração da União, o go-verno pretende repassar 40% à admi-nistração da iniciativa privada, dosestados e dos municípios. "Todas asrodovias federais que têm tráfego mé-dio diário acima de 12 mil veículossão potencialmente privatizáveis",disse Figueiredo.

A intenção do governo federal émanter sob sua guarda apenas 65 milqüilômetros de rodovias, asseguran-do o controle sobre as estradas queligam capitais às regiões de fronteira,portos marítimos e fluviais e termi-nais ferroviários, para permitir a ra-cionalidade no transporte de carga e,ainda, as ligações rodoviárias comhidrelétricas e parques nacionais.

A privatização de rodovias fede-rais está sendo estudada por uma co-

missão formada por técnicos doDNER, Geipot e Departamento Na-cional de Transportes Rodoviários.Em setembro, atendendo a convite doBanco Mundial, Figueiredo seguirápara a França a fim de observar deperto a sistemática adotada naquelepaís, garantindo rentabilidade à ini-ciativa privada que aceitou o desafiode assumir o controle e a manutençãodas rodovias francesas. "Será um pia-no inédito no Brasil", assegurou osecretário. Rodovias como a RegisBittencourt (São Paulo-Curitiba) e aRecife-Cabo (BR-101) também já es-tão na lista de privatização, anun-ciou.

"Vamos estabelecer regras clarasque possibilitem a expansão dessasrodovias privatizadas no prazo daconcessão dada à empresa privada,que deve ser de 30 anos", adiantouFigueiredo. *"As regras do jogo de-vem ser elaboradas deixando claro osdireitos e deveres da empresa queganhar a licitação de determinada ro-dovia sob sua responsabilidade",acrescentou. O secretário de Trans-portes deixou claro que não está "in-ventando a roda", mostrando que adecisão do governo de privatizar ro-dovias federais é uma prova de criati-vidade para garantir a sobrevivênciadas estradas brasileiras, pois, com anova Constituição, estados e municí-pios receberam 22,8% a mais de re-cursos da União, sem que esta tenhatransferido encargos.

Figueiredo reconhece que apenascom a cobrança do pedágio as em-presas privadas que assumissem aresponsabilidade pela conservação deuma rodovia não teriam retorno fi-nanceiro. Por isso mesmo, o governoabre a perspectiva de que as empresasrecebam como compensação áreas àsmargens das rodovias para a implan-tação de outros projetos econômicosrentáveis. "A

privatização de rodo-vias é uma tendência mundial que oBrasil passará a assumir", disse osecretário.

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-v..Figueiredo: herança rodoviária terrível e brutal

Obras terminam em dezembro

A recuperação dos 15 mil quilôme-tros de estradas federais incluídos noprograma SOS Rodovias estará comple-tamente concluída no dia 15 de dezem-bro. Esta foi a promessa feita ao secretá-rio nacional dos Transportes, engenheiroJosé Henrique D'Amorim Figueiredo,por representantes de 82 empreiteirasbrasileiras envolvidas no programa, queconsumirá, numa primeira fase, Cr$ 12bilhões. O DNER espera receber, até ofinal de setembro, outros Cr$ 13,6 bi-lhões destinados ao SOS Rodovias, se-gundb revelou Figueiredo.

O DNER firmou protocolo de inten-ções com o Ministério do Exército esta-belecendo que os Batalhões de Engenha-ria de Construção ficarão responsáveis,numa primeira etapa, pela recuperaçãode 2 mil quilômetros de rodovias, poden-do atingir, até o final do programa, ou-tros 3 mil quilômetros. A Secretaria Na-cional de Transportes vai abrir licitaçãopara a recuperação de outros 3.200 qui-lômetros, em 19 trechos nas mais diver-sas regiões do país. "Mais de 10 milquilômetros de rodovias já estavam liei-tados e contratados, mas não havia dota-ção orçamentária", explicou o secretá-rio.

"Nossa meta é dotar a malha rodo-viária nacional das mínimas condições detrafegabilidade", prosseguiu Figueiredo,mostrando que a situação de penúria dasrodovias é responsável por 70 mil aciden-tes anualmente, provocando a morte de 6mil pessoas, ferimentos graves em outras15 mil e leves em 30 mil. "No total, 340mil pessoas envolvidas anualmente emacidentes nas rodovias federais saem semferimentos", revelou. Figueiredo consi-dera "terrível e brutal" a herança rodo-viária recebida pelo presidente Collordos governos anteriores.

A principal preocupação do secretá-rio nacional de Transportes é conseguir,no programa SOS Rodovias, eliminar acurto prazo dois mil pontos críticos, per-fazendo 7% da malha rodoviária nacio-nal, responsáveis por 50% dos acidentesrodoviários. "O SOS Rodovias não épara salvar a pátria", garante D'AmorimFigueiredo. "Faz parte de um programade governo que prevê a recuperaçãocompleta da malha rodoviária nacionalnos próximos quatro anos", emendou.Segundo Figueiredo, para se recuperarum quilômetro são necessários US$ 175mil, tão deterioradas estão as estradas. Ameta do secretário é baixar esse custopara USS 90 mil até 1995.

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Luiz DacostaBRASÍLIA — O ministro da Saúde, Alccni Guer-

ra, assinou ontem portaria proibindo o fumo em vôosaéreos nacionais com percursos de até duas ho-ras de duração. Esta portaria é a revisão de umaprimeira, datada de 31 de maio que, de acordo com oMinistério da Saúde, não foi eficiente porque fal-taram detalhes em vários aspectos. Na antiga, o minis-tério apenas recomendava ás companhias aéreas queproibissem o fumo durante os vôos curtos. A atualmedida só será adotada depois de uma campanha deeducação pelo DAC (Departamento de Aviação Civil)e as empresas aéreas. O DAC estuda a possibilidade decriar vôos só para fumantes nas pontes aéreas, onde háum fluxo maior de passageiros.

Técnicos do DAC apontam o exemplo norte-ame-ricano para justificar vôos especiais para fumantes eoutros para não fumantes. Quando a decisão foi ado-tada nos Estados Unidos, na ponte aérea Washington-Nova Iorque, havia três vôos apenas para fumantese um único ipara os não tabagistas. Dois anos depois, asituação se inverteu. As companhias passaram a man-ter três linhas para os que não tinham o hábito defumar e somente uma para os viciados.

Outra sugestão dos técnicos do DAC, que estive-ram reunidos com o ministro da Saúde, foi alertar ospassageiros sobre os perigos do fumo, durante asinstruções dadas pelos comissários de bordo, no iníciode cada vôo. O DAC alertou Alceni Guerra sobre osdanos que o cigarro causa não apenas aos passageirosmas também as aeronaves. Cada cigarro consumidodentro de um avião eqüivale a três, porque as cabinespressurizadas não permitem uma renovação de ar.Além disso, a fumaça começa a impregnar váriosequipamentos de vôo e reduz a vida útil de um avião.

Na portaria assinada ontem, o ministro reviucritérios adotados para a publicidade de cigarros.Ficou reduzido de 20% para 10% o espaço usado nosanúncios de TV e periódicos alertando "O Ministérioda Saúde adverte: fumar é prejudicial à Saúde." ATV poderá optar em estampar uma carteia única deadvertência no final de cada propaganda, com dura-ção entre três e cinco segundos, dependendo dotamanho do anúncio. Outra opção é manter a faixade advertência, com 10% do tamanho total da pro-paganda, durante todo o tempo em que o anúncioestiver no ar.

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8 ? Io caderno ? quarta-feira, 8/8/90 Educação/Ciência JORNAL DO BRASIL

Decreto dá a universidade autonomia no vestibular

Justiça paulista pode

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Getúllo VilanovaBRASÍLIA — As universidades fe-derais e privadas do país terão autono-mia para definir datas e critérios para or-ganização de seus próximos examesvestibulares, graças a decreto assina-do ontem pelo presidente Collor. Hoje,o ministro Carlos Chiarelli assina por-taria disciplinando o aproveitamento dasvagís nas universidades públicas. Entreoutros pontos, a portaria fixa o númerode matrículas a ser preenchido por cadauniversidade federal, proíbe o aluno defreqüentar simultaneamente dois cursospú^ljcos e reduz o prazo de jubilamento(atualmente, o aluno só perde a sua vagaquando não consegue o diploma cincoanòS após o prazo previsto para a con-clusãó do curso).

"O decreto do presidente Collor é aconsagração do princípio da autono-mia-Universitária, que é uma garantiaconstitucional", afirmou Chiarelli. O de-creto não contempla as faculdades isola-dásf já que elas não tem a mesmaautonomia fixada pela Constituição.

Além de autonomia para marcaremas ,datas de seus vestibulares, as uni-versidades poderão escolher a forma derealização aos exames, se classificatóriosou' habilitatórios. No primeiro caso, asvagas são preenchidas pelos primeirosclassificados. No segundo, a universida-de'exige uma habilitação prévia, comopor exemplo a fixação de uma média.Nçsse caso, se as .vagas não forem preen-chidas, a instiruição pode optar entrerealizar um segundo exame ou deixar asvagas em aberto — nas universidadesfederais, entretanto, essas vagas terãoqiíis ser preenchhidas a partir do segundosemestre, pelo sistema de transferência.

,!AÍ, mais uma vez, as universidadesterão autonomia para definir critérios paraa aceitação dessa transferência. O númerode;vagas para cada universidade, previstonaiportaria do MEC, foi fixado a partir deacordo entre governo e reitores, que defi-niu a criação de 60 mil vagas no próximoano. "Não abrimos mão de controlar oprêenchimento de vagas, em respeito aocohtribuinte, que tem direito ao ensino pú-blico e gratuito. Não podemos permitir aexistência de vagas ociosas", afirmouChiarelli.

Partes degeneradas Cirurgia atual paratodos os casos ,

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Joelho de brasileira

tem prótese

inovadora

Pela primeira vez no Brasil, foifeita ontem no Hospital de Trauma-to-Ortopedia do Inamps, no Rio deJaneiro, uma cirurgia ae joelho comprótese unicompartimental de últimageração, uma solução que evita gran-aes perdas ósseas por ser feita somen-te no local degenerado pela artrose —um processo ae degeneração de carti-lagens articulares causado principal-mente pelo avanço da idade. A ope-ração foi feita nos joelhos em tesoura(genuvaro) de Duícinéa Cardoso, 63anos, pelo médico americano VincentEiler, professor da Universidade deMinnesota, que está no Brasil partici-pando de um congresso de ortopedia.Eiler já fez 178 cirurgias de prótesecompartimental, com 85% de suces-so.

No Brasil, mesmo quando o joe-lho de um paciente não estava total-

mente degenerado, a solução era asubstituição total por próteses dascabeças do fêmur e da tíbia. De umtotal aproximado de 500 mil brasilei-ros que sofrem de artrose, cerca de80% têm o problema localizado no

joelho — uma articulação de cargaque suporta mais esforço do que asoutras do esqueleto humano. Desses80%, mais da metade têm indicaçãopara receber a nova prótese, por sermais adequada para as degeneraçõesem estágio precoce, disse o diretor doHTO, Sérgio Rudge.

As próteses, importadas dos Esta-dos Unidos, vêm em tamanhos ade-quados para cada tipo físico e sãofeitas de duas partes de titânio —uma para ser implantada na tíbia eoutra para o fêmur — e uma depolietileno — que vai encaixada naparte da tíbia.

Empobrecimento

aumenta casos

de tuberculose

Nos últimos 10 anos, a incidência datuberculose no Brasil aumentou em cer-ca de 30%. A conclusão é da FundaçãoAtaulfo de Paiva, criada há 90 anosjustamente para produzir vacina con-tra essa doença no Brasil. Foram re-gistrados cerca de 50 mil novos casosde tuberculose todo o ano e calcula-seque devem existir cerca de 500 mil por-tadores da doença. Para o pesquisadorJosé Fonseca da Cunha, assessor téc-nico da Fundação, a principal causa éo empobrecimento da população, res-ponsavel pelo aumento das más condi-ções de higiene, da promiscuidade e damá alimentação.

Atualmente, os laboratórios daFundação Ataulfo de Paiva, em SãoCristóvão, no Rio de Janeiro, produ-zem 18 milhões de doses anuais da vaci-na BCG. Com a inauguração de umnovo laboratório, em Xerém, no muni-cípio de Duque de Caxias, cuja inaugu-ração está prevista para janeiro do anoqye vem, será possível fabricar até 48milhões de doses anuais. A vacina bra-sileira, feita através do cultivo de bacté-rias vivas, é de tão boa qualidade que aFundação ganhou uma concorrência daOrganização Mundial da Saúde paraexportar o produto para outros países

. da América Latina.Além de imunizar contra a tubercu-

lose, a vacina BCG tem se reveladoútil no tratamento de outras doenças.Um estudo feito nas Filipinas mostrouque ela também pode imunizar contraa lepra, doença em expansão no Brasil.A Fundação também estabeleceu umconvênio com o Hospital de Oncologiapara k produção de um derivado daBCG que é eficaz no tratamento detumores.

SÂO PAULO — O macaco-pregoque todas as noites diverte os espectado-res na abertura da novela Mico Prelo, daRede Globo, pode sair do ar. O juiz da20" Vara Federal deverá responder hojeao pedido de liminar do procurador daRepública Luiz Alberto David de Araújopara a suspensão da abertura do folhe-tim global. "A Globo se serviu de umanimal silvestre fora de seu hábitat natu-ral e isso é proibido por lei", alertaa oprocurador. Caso a liminar seja concedi-da, mas desobedecida, a Rede Globo deTelevisão será obrigada a pagar umamulta diária de 200 mil BTNs (cerca deCr$ 10,8 milhões).

"Veicular a imagem de um maca-quinho de chapéu e colete é uma ca-tástrofe em termos ambientais", criticaAraújo. "E essa lesão toca especialmenteas crianças. Para elas, torna-se valor cor-rente o aprisionamento de animais". Se-•gundo o procurador, há dois prejuízospara o meio ambiente: o educacional e oincentivo à captura de animais silvestres."A abertura da novela é um estímulo aotráfico de animais", faz coro o quími-co Márcio Augelli, presidente do grupoambientalista Tucuxi. Foi Augelli quem,em julho deste ano, entrou com pedidode representação junto ao Ministério Pú-blico Federal, em São Paulo.

Ainda que a liminar de suspensão daabertura da novela Mico Preto não sejaconcedida, a batalha jurídica do pro-curador Araújo não está perdida. "É aforma de estancar o prejuízo imediata-mente", explica. No mesmo pedido derepresentação foi aberto um inquéritopara apuração de responsabilidades, en-quadrando desde a emissora carioca atéo mago dos efeitos especiais da casa, oartista Hans Donner — idealizador daabertura. Se condenada, a Globo terá quepagar uma indenização cujo valor foi

;3

estipulado no dobro do montante gas- ''to na produção, edição e veiculação da r -abertura da novela Mico Preto. \

A pilha de papéis sobre o macaco- ..Jprego da Globo cresce dia a dia sobre a, ¦mesa do procurador. Em um dos do- •cumentos, o advogado que representaa empresa em São Paulo, Luís de Ca- "margo Aranha Neto, alega que não hámotivo para tanto bafafá. Segundo ele, 'Chico, nome que batiza o animal, não ípode. ser considerado um animal silves- >>'•tre, pois desde seus primeiros dias de - •!vida foi criado em cativeiro. O argumen- bto do advogado é reforçado pela carta do .dono do macaco, o carioca FranciscoCarlos Crispóli. Em 7 de junho, Crispoliescreveu a Araújo contando que há doisanos Chico é protagonista de várias pro-pagandas de televisão, tendo até traba- 'lhado, no ano passado, também para aGlobo, nos programas Os Trapalhões e. _TV Pirata. *

As críticas disparadas contra a Glo-bo pelo presidente do Tucuxi não serestringem à novela Mico Preto. Pas- _sam pelos Trapalhões e o programa

""'dominical Fantástico. Renato Aragão,o Didi, já foi visto no ar atirando ca-ranguejos contra a parede e a apresen- .tadora Xuxa, em entrevista ao Fantüs- 'tico, contou que criava em sua casa naBarra da Tijuca, um bicho-preguiça."Quando a dona Xuxa diz isso, ela está ,condenando à morte todos os bichos- ,preguiça", provoca Augelli.

Algum tempo atrás, a segunda redede televisão do país, o SBT, do Sílvio -uSantos, se viu forçada a um acordo' "com o procurador paulista. "Foi uma,uconversa de cavalheiros", define Araú-jo. O SBT trocou o confronto judicial1pela veiculação diária, durante 75 dias,de vinhetas com propagandas ecológi- ,,cas, orçadas em US$ 1,1 milhão.

Souza Cruz ?YCompanhia Souza Cruz Indústria e ComércioEmpresa "Holding" do Grupo Souza Cruz

companhia associada

TwUlçfesOI 8MFitrimtaloUma companhia aberta com mais de 18.000 acionistas.

Resultado do Semestre Findo

em 30 de Junho de 1990

A Companhia Souza Cruz Indústria e Comércio, controladora. do Grupo Souza Cruz, apresentou no primeiro semestre de 1990 um lu-1 cro de CrS 3.625 milhões, 41 % Inferior aos CrS 6.146 milhões de 1989. Emambos os casos, os resultados foram apurados pela correção integral.A principal causa dessa redução foi o decréscimo de 46% no resul-tado de equivalência patrimonial, com destaque espqfial para o segmento"Fumo e Cigarros", 92% menor em relação a 1989, principalmente por-que o crescimento nos preços dos insumos foi superior aos aumentosde preços fixados pelo Governo para os cigarros.Os principais fatores, por segmento, para avaliação desse desempe-nho foram os seguintes.FUMO E CIGARROS - A controlada Companhia de CigarrosSouza Cruz gerou um resultado de equivalência, neste período, de. CrS 100 milhões (prejuízo de Cr8 338 milhões pela legislação societária). contra CrS 2.716 milhões em igual período de 1989.Esta redução expressiva teve como principais fatores:"• majorações nos preços dos cigarros autorizadas em níveis inferiores aoaumento nos preços dos insumos e dos custos de distribuição e admi-nistraçâo;indexação dos impostos e, a partir de abril de 1990, antecipação do iní-cio da vigência dessa indexação para os tributos federais;acréscimo significativo nas alíquotas do ICMS, PIS e Finsocial;incremento dos encargos financeiros dos agricultores, que $ão assu-midos, em parte, pela Indústria.Esse conjunto de elementos acarretou uma defasagem preço/cus-to, ao final de junho de 1990, de 65,3%.O mercado total de ciganos apresentou, neste semestre, um de-créscimo de 1,2% em relação ao mesmo período de 1989, havendo aCompanhia de Cigarros Souza Cruz aumentado ligeiramente a sua

participação.A controlada Tabasa - Tabacos S.A. registrou um resultado posití-vo de equivalência de CrS 113 milhões, contra Crê 31 milhões em 1989.

A"controlada Companhia Industrial de Papel Pirahy apresentou341 milhões, contra CrS 205 milhões em 1989, refle-

As exportações de fumo do Gmpo totalizaram 23 mil toneladas, con-tra 26,6 mil em 1989, gerando receita de USS 79 milhões em cada um dosperíodos.PAPEL E CELULOSE - A coligada Aracruz Celulose S.A. gerouum resultado de equivalência de CrS 779 milhões, entre dezembro de 1989e maio de 1990, contra Cr$ 1.426 milhões no mesmo período do ano an-terior. Essa redução ocorreu basicamente em função de os empréstimosobtidos pare o plano de expansão da Empresa terem cláusula de atuali-zaçâo por Índices superiores, no periodo, ao BTNF usado na atualizaçãodos ativos a eles vinculados, acarretando um aumento significativo deencaigos financeiros.A controlada Cor..um resultado de CrS 34tindo um melhor "mix" de vendas no período.SUCOS E PRODUTOS CORRELATOS - A controlada IndústriasAlimentícias Maguary S.A. gerou um resultado de equivalência deCrS 675 milhões, representando um aumento expressivo em relação aosCrS 127 milhões registrados em 1989.Este desempenho deveu-se, principalmente, à melhoria na margembruta e ao aporte de recursos è Empresa, até o 1 ? trimestre, para capitali-zaçâo.APOIO, SERVIÇOS E OUTROS - A exportadora do Grupo, SouzaCruzTrading S.A., apresentou üm resultado positivo de equivalência deCrS 941 milhões, menor que os CrS 1.057 milhões de 1989, em razão doadiamento nos embarques de fumo - em parte devido à paralisação dosportuários - e da redução no resultado financeiro do semestre.DIVIDENDO INTERMEDIÁRIOFoi aprovado o pagamento de dividendo intermediário de CrS 2.120 00por lote de mil ações, a ser corrigido pela variação do BTN Fiscal entre30 de junho de 1990 e o último dia útil imediatamente anterior ao iniciodo pagamento, que se dará em 22 de agosto de 1990.

RECEITA BRUTA DE VENDAS E SERVIÇOSIMPOSTOS E ENCARGOS SOBRE VENDAS E SERVIÇOS:Imposto sobro Produtos IndustrializadosOutros Impostos e EncargosTOTAL |.....RECEITA LIQUIDA DE VENDAS E SERVIÇOSCUSTO DOS PRODUTOS E SERVIÇOS VENDIDOSRESULTADO BRUTO OPERACIONALRESULTADO DE EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL:Fumo e CigarrosPapel e CeluloseSucos e Produtos CorrelatosApoio, Serviços e OutrosTOTALDESPESAS OPERACIONAISRECEITAS FINANCEIRASDESPESAS FINANCEIRASOUTROS RESULTADOS OPERACIONAISRESULTADO LIQUIDO OPERACIONALRESULTADO NÂO.OPERACIONALRESULTADO DA CORREÇÃO MONETÁRIALUCRO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DASPARTICIPAÇÕES MINORITÁRIASPROVISÃO PARA IMPOSTO DE RENDALUCRO ANTES DAS PARTICIPAÇÕES MINORITÁRIASPARTICIPAÇÕES MINORITÁRIAS'LUCRO LIQUIDO DO SEMESTREUJCRO LIQUIDO POR MIL AÇÕESPATRIMÔNIO LIQUIDO POR MIL AÇÕES..

CONTROLADORA CONSOLIDAOOlegislaqAo leqislacAoCORREQAO INTEGRAL!'! SOCIETARIA CORREQAO INTEGRAL!') SOCIETARIA

30.06.90 30.06.89)"') 30.06.90 30.06.90 30.06.89C") 30.06.90CrS Mil CrS Mil CrS Mil CrS Mil CrS Mil CrS Mil- 112.982.680 75.421.191 85.718.412

- 50.884.637 36.182.872 38.924.342- _ 34.399.401 16.838.697 24.690.456

85.284.038 53.021.569 61.614.79827.698.642 22.399.622 24.103.614- _ 17.629.001 14.003.915 8.725.977- 10.069.641 8.395.707 15.377.637213.694 2.746.613 1321.605) _1.119.952 1.631.948 1.035.189 779.123 1.426.493 743.845675.012 126.534 481.0541-102.658 1.240.897 _ 1.128.026 54.107 27.513 68.316

3.111.316 5.745.992 _ 2.322.664 833.230 1.454.006 802.161894.732 647.531 666.954 13.880.110 8.674.40Q 12.462.3222.887.251 1.270.685 7.522.293 4.172.903 2.988.310 11.149.077524.046 2.120.070 1.131.909 724.457 7.395.5961488.220) 147.528 _ 179.592 4.283.596 5.656.646 (26.847)

4.091.569 6.516.674 7.237.525 4.347.351 9.093.812 7.444.110(3.264) (4.701) (2.8711 3.747 (20.431) 18.459- 13.902.491) (4.047.503)

4.088.305 6.511.973 3.332.163 4.351.098 9.073.381 3.415.066462-932 365.859 473.171 1.028.635 2.963.368 889.0163.625.373 6.146.114 2.858.992 3.322.463 6.110.013 2.526.050s (36.497) (42.519) 1.3843.625.373 6.146.114 2.858.992 3.285.966 6.067.494 2.527.434

CrS 11.859,63 CrS 20.105,70 CrS 9.352,58 ==== :CrS 122.184,88 CrS 110.565,88 Cr8 101.957,24(•) Em moeda de 30 do junho de 1990Reclassificada

As Demonstrações Financeiras completas foram publicadas no "Jornal do Commerclo " (RJ) e na "Gazata Mercantil", em 08/08/90

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JQRNAL DO BRASIL Internacional quarta-feira, 8/8/90 ? l"caderno ? 9

T T1R.SuSs tPt-tt 1® YUPYCfSflcb ll HIT Gabinete da Acordo — 0 lider negro sul-africano ral de Karachi e voltou a acusar o chefc&n;

t/v/f 1/1/fy# -o / Nelson Mandela disse que a renuncia a de Estado de ter agido "de forma escan-^.Bulgaria luta armada por parte de seu Congresso dalosamente partidaria", ao confiar cr

T -A I • , ° • T.Q«i,nnio Nacional Africano (CNA), acertada na governo de transi?ao, ate a eleigao gerah~P P (f~1 /O il/P/

~1 fl,~t^&,PT/7Sm segunda-feira com o presidente Frede- de outubro, ao chefe da oposigao a seu

U/t; VUsll lUlsU IA, JJU/I

Wl IA,V JlXiVVVlU S6FIA - O primeiro-ministro so- rick de Klerk, nao significa que a organi- partido. Fontes politicas paquistanesas ...

MOSCOU - A Uniao Sovietica nao ve obstaculos para a participate 0 rublo atualmente tern duas cota- cialista da Bulgaria, Andrei Loukanov, zagao deixara de combater a politica do fcreditatm que o novo g^o tent^ra^

passara a ter seu primeiro mercado in- de bancos nao-sovieticos. goes oficiais: o comercial, que vale USS apresentou ontem a renuncia de seu ga- apartheid, e exortou o governo a contro- Pterno de cambio a partir de 1° de janei- 0 funcionario, que pediu para nao 0,58 e o turismo, equivalente a USS 5,8. :a^^nPXm?)cra^ lar sua policia, acusada de provocar os * . . ™ "Sa

ro, no qual o rublo podera ser livremen- ser identificado, revelou a agencia Reu- Mas no mercado negro a moeda ameri- mente eleito no pais nas ultimas quatro membros do CNA. Enquanto lideres re- Interyen$ao Os seis paises do 0te trocado por moedas estrangeiras. ters que o principal objetivo da medida cana chega a comprar USS 25 rublos. decadas. 0 gabinete de Loukanov fora Hgiosos e de defesa dos direitos humanos oeste afncano que decidiram enviarSegundo decreto do governo, a medida e "permitir que empresas sovieticas sem Autoridades sovieticas admitem que formado em fevereiro para preparar elei- elogiavam o acordo, que permitira a li- Pas Para mtervir na guerra civil da Lifcw.

e parte do cronograma para a implanta- capacidade de exporta?ao possam com- cota?ao oficial e incompativel com ?oes parlamentares livres, que acontece- bertagao de cerca de 1.500 presos politi- na come^aram ontem os preparauvos^

?ao a economia de mercado no pais e prar divisas para adquirir equipamen- valor real do desvalorizado rublo. ram em junho e nas quais o Partido cos e o retorno ao p»is de ate 20.000abre caminho para a conversibilidade tos no exterior e, com isso, se modemi- O noticiarip de teve sovietico infer- ^ ^Tr ^do rublo, que desde 1920 nao pode ser zar". Muitas companh.as sovieticas mou que o pais tera que vender ouro ifflaSmto naSxima sexta-feira. Conservador e negros do Congresso aceitarFa interven9ao. O lider guerrilheiroV-.convertido em outras moedas. possum grande quantidade de rublos diamantes no mercado international £ .ja oficial BTX disse que os depu- Pan-afncano afirmaram respectivamente Prince Johnsoni que havia amea?ado"'-

A agencia oficial Tassesclareceu que mas nao tem acesso a divisas estrangei- para poder comprar trigo. A URSS tados provavelmente pedirao que o atual que nao reconhecem autoridade ao CNA atacar os fuzileiros americanos que en-'® ''o cambio do rublo sera feito com base ras P°rclue( Produzem apenas para possu. uma grande produ?ao_de cerais gabinete continue dingindo o pais interi- para negociar com o governo e que con- traram na M Monr6via) para resgarrna lei de oferta e procura em operates mercado interna - com previsao de 210 milhoes de to- namente. Em sua mensa|em ao Parla- tinuarao a aphcar seus "pianos secretos" tar estranReiros, sarantiu que os 16 rT", ' • . « j \ n banqueiro ocidental em Mos- neladas para este ano —, mas o alto mento, reformista Andrei Lukanov para impedir qualquer novo sistema de rxne ActronrtAiV^c o;«^a c*fl„interbancarias controladas pelo Cos- cou disse q^£ os banc05 estrangeiros indice de perdas agricolas a obriga que substituiu o linha-dura Todor Zhiv- g^Wdtante do acordo. S i t >bank (o Banco Central sovietico). Po- certamente manifestarao interesse, caso recorrer a importaQao para suprir a de- kov em novembro do ano passado _ . . . .• a^es ay or, o re*..rdera comprar e vender divisas qualquer sejam autorizados a participar do mer- manda interna. Seu principal fornece- api^n}ZT 1

"T- a

*empresa nacional legalmente registrada. cado de cambio, apesar de o rublo ser dor de trigo sao os Estados Unidos, que "Tem uma crise nrS? d"st o

do Paquistao. Benazir Bhutto, destitu.da pan-afneana, mas um de seus homertS^iAinda nao foi esclarecido se empresas uma moeda po'uco atrativa. Segundo se negaram a conceder facilidades na f f BumJa-feira pelo presulente Ghulan Tom Woewiyu, deu a entender que elaf^estrangeiras poderao negociar no novo fontes do Ministerio das Finangas, compra do produto porque a divida biiindo os mais graves problemas a divi- Isanq Khan sob acusagao de corrupgao e sera aceita, desde que as tropas estran-mercado. Um funcionario do Ministe- mercado de cambio devera funcionar sovietica com os bancos americanos su- da externa de USS 10 bilhoes herdada nepotismo, retomou a sua regiao eleito- geiras nao tomem partido. _ ^rio das Finangas disse, no entanto, que duas vezes por semana. perou os USS 100 milhoes. dos 10 anos de governo deZhivkov.

Gaviria assume a presidencia mondaine 1

e promete pacijicar

a Colombia

BOGOTA — meira vez na historia do pais, figura um de violencia que custou centenas de vidas ^ '-,-i Z'.Em meio a um cerco ex-guerrilheiro. Trata-se de Antonio Na- c enormes prejuizos materials. Um Mondaine Social, de altOde seeuranca jamais varro Wolf, do Movimento 19 de Abril Em seu discurso, o novo presidente ImpVK , ,Y || 4 lllXO e GXtrafinO feSDeSSUPavisto no pais, o eco- =;9H^M|hK (M-19), candidato presidencial derrota- disse que "a extradi?ao nao pode ser \ m #%'tf iff Hp A mml ^ ^nomista Cesar Ga- {*,' * do, que assumira a pasta da saude. unico nem o principal instrumento na ^ mm J. -<viria Trujillo tomou Mais de 20 mil soldados da policia luta contra o narcotrafico". O maior ar- WsK:&iSXsS^&lmm WUk ApPOVGltG. Compre seu „.v.posse ontem na pre- das Forgas Armadas fizeram a seguran?a gumento dos defensores deste expediente m j> Mondaine Onde ele e tratadosidencia da Colom- da capital apoiados por tanques, nelicop- e o de que a Justiga colombiana nao tem ^/JWTUta*7l£ pnmo inia '"bia, assumindo "a teros e avioes da For?a Aerea. Ate mes- condi?oes de julgar os narcotraficantes mw . uuinujuia. -responsabilidade mo armas pesadas utilizadas no combate dentrodopaispoisosjuizesqueofazem N. '» |1 __. _ ________historica de pacifi- GavSiaTriSmo ao narcotrafico em Medellin foram leva- sao ameagados de morte. Gaviria lem- | 11 IVIOIMDAIIMc PcLU rnC^Ocar" o pais. Gaviria das para a capital. Durante todo o dia, brou as palavras de Galan, a quem subs- ¦ 11 131 IE UflPP fll ICQprometeuliderar pessoalmenteo comba- Exercito fez um controle cerrado no ae- tituiu na campanha presidencial, pedin- t; .

''•!['¦' "¦¦¦,»¦'! |Bi UUC VUwE UUCn.

te ao terrorismo e sugeriu a cria9ao de roporto e todas as 78 delegates estran- do a popula?ao: "Colombianos, nem um jjSF ¦ J C f*QIU| A TD AQICAO " 'um tribunal internacional para julgar os geiras tiveram uma ambulancia a sua passo atras, sempre adiante." Alem de ¦ f Bgjycrimes relaciona'dos ao narcotrafico. disposi?ao. Na semana passada, o servi- Galan, foram assassinados em menos de Ml I DE GARAIMTIA QUEUma tregua na violencia permitiu que o ?o secreto descobriu dois pianos de aten- oito meses dois candidatos de esquerda: W J I CfS A MACCfllVI TEIUInovo presidente falasse aos colombianos tado contra o novo presidente — um dos Bernardo Jaramillo, da Uniao Patriotica, Mi! wU #% IVIAuwUlU I El Viaem um palanque a ceu aberto, erguido narcotraficantes, outro de guerrilheiros e Carlos Pizarro, do M-19. t ¦'/ v;; JF /¦ /

'nos jardins do Palacio Nariiio. Mas, co- de esquerda. Mas a tensao na Colombia Apenas quatro presidentes assistiram / Vmo precau?ao, as autoridades foram se- diminiu bastante desde que os extradita- a possse de Gaviria — o argentino Car- Jr / gparadas do publico por um vidro a prova wis (brago armado do narcotrafico) de- los Menem, o venezuelano Carlos Ande- it . ' ','J(F

Jf'w ~~ —debalas. clararam uma tregua. res Perez, oequatorianoRodrigoBoijae ' ft K AV fK.- Aos 43 anos — o mais jovem chefe de Gaviria substituira o presidente Vir- o haitiano Pascal Trouillot. O combate \J'/i I A r 'SF /\/\Fstadn rolnmhiann rfpctc cprnin r,a. gilio Barco, do mesmo partido (Liberal), as causas da violencia e, sem duvidas, 9 Ifl • Jf w w ^•S

foSo rm^d^ de'^L em cuja gestao o pais viveu uma de suas principal desafio do novo governo, que MASSONisaiigrenta campanha cleitoral em que etapas ma's snan8re"ta^ Em a80st° f°. aca^

de receber um pais imerso na mais *TZVTZTZ TZ"tTiToutros candidatnc fonm ano passado, Barco declarou guerra total profunda impunidade. So na capital exis-

r.-.,. vinipnpin «^nar" 808 narcotraficantes e autonzou sua ex- tem 300 mil crimes nao esclarecidos, se- 7 Rio de Janeiro: Centra: tels.: 221 -7714/7469 ¦ Copacabana: tela: 521 -0493/._ aos peia vioiencia aesencaaeaaa por nar- tradigao para julgamento nos Estados gundo dados da Associa?ao de Juizes. J 0993 - Barrashopping: tels.: 325-5440/6440 - Madureira: tel.: 390-1340_cotraficantes, guerrilheiros de esquerda e Unidos. A medida foi adotada depois inflaijao colombiana e de 30% ao ano e Norteshopping: tels.: 289-2747/3B46 - Madureira Shopping Rio: tel.: 390-0801 —

esquadroes da morte de direita. Conside- que os baroes da droga assassinaram taxa de desemprago ja atinge 11%. Paes Mendonija-Barra da Tijuca: tel.: 437-6718 - Bon Marche-llha do Governadon Brado um sobrevivente da campanha, o tiros o entao candidato do Partido Libe- Departamento de Nacional Estatistica Brasilia: CNB: tel.: 226-1348. -novo presidente governara com um mi- ral, Luis Carlos Galan. A resposta dos calcula que 45% da popula?ao vivem na 2

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quarta-feira, 8/8/90 ? Io caderno ? 9JORNAL DO BRASIL

Gabinete da

Bulgária

renunciaSÓFIA — O primeiro-ministro so-

cialista da Bulgária, Andrei Loukanov,apresentou ontem a renúncia de seu ga-binete, abrindo caminho para a forma-ção do primeiro governo democratica-mente eleito no país nas últimas quatrodécadas. O gabinete de Loukanov foraformado em fevereiro para preparar elei-ções parlamentares livres, que acontece-ram em junho e nas quais o PartidoSocialista — ex-PC — obteve maioria.

O pedido de renúncia será apreciadopelo Parlamento na próxima sexta-feira.A agência oficial BTA disse que os depu-tados provavelmente pedirão que o atualgabinete continue dirigindo o pais interi-namente. Em sua mensagem ao Parla-mento, reformista Andrei Lukanov —que substituiu o linha-dura Todor Zhiv-kov em novembro do ano passado —apresentou um quadro sombrio da eco-nomia do país. "A economia da Bulgáriaestá em uma crise profunda", disse oprimeiro-ministro demissionário, atri-ouindo os mais graves problemas à dívi-da externa de US$ 10 bilhões herdadados 10 anos de governo de Zhivkov.

aneiro

O rublo atualmente tem duas cota-ções oficiais: o comercial, que vale US$0,58 e o turismo, equivalente a US$ 5,8.Mas no mercado negro a moeda ameri-cana chega a comprar US$ 25 rublos.Autoridades soviéticas admitem que acotação oficial é incompatível com ovalor real do desvalorizado rublo.

O noticiário de tevê soviético infor-mou que o país terá que vender ouro ediamantes no mercado internacionalpara poder comprar trigo. A URSSpossui uma grande produção de cerais— com previsão de 210 milhões de to-neladas para este ano —, mas o altoíndice de perdas agrícolas a obriga arecorrer à importação para suprir a de-manda interna. Seu principal fornece-dor de trigo são os Estados Unidos, quese negaram a conceder facilidades nacompra do produto porque a dívidasoviética com os bancos amèricanos su-perou os US$ 100 milhões.

MOSCOU — A União Soviéticapassará a ter seu primeiro mercado in-terno de câmbio a partir de Io de janei-ro, no qual o rublo poderá ser livremen-te trocado por moedas estrangeiras.Segundo decreto do governo, a medidaé parte do cronograma para a implanta-ção a economia de mercado no país eabre caminho para a conversibilidadedo rublo, que desde 1920 não pode serconvertido em outras moedas.

A agência oficial Tass esclareceu queo câmbio do rublo será feito com basena lei de oferta e procura em operaçõesinterbancárias controladas pelo Gos-bank (o Banco Central soviético). Po-derá comprar e vender divisas qualquerempresa nacional legalmente registrada.Ainda não foi esclarecido se empresasestrangeiras poderão negociar no novomercado. Um funcionário do Ministé-rio das Finanças disse, no entanto, que

não vê obstáculos para a participaçãode bancos não-soviéticos.

O funcionário, que pediu para nãoser identificado, revelou à agência Reu-ters que o principal objetivo da medidaé "permitir que empresas soviéticas semcapacidade de exportação possam com-prar divisas para adquirir equipamen-tos no exterior e, com isso, se moderai-zar". Muitas companhias soviéticaspossuem grande quantidade de rublosmas não têm acesso a divisas estrangei-ras porque produzem apenas para omercado interno.

Um banqueiro ocidental em Mos-cou disse que os bancos estrangeiroscertamente manifestarão interesse, casosejam autorizados a participar do mer-cado de câmbio, apesar de o rublo seruma moeda pouco atrativa. Segundofontes do Ministério das Finanças, omercado de câmbio deverá funcionarduas vezes por semana.

Gaviria assume a presidência

e promete pacificar

a Colômbia

de violência que custou centenas de vidase enormes prejuízos materiais.

Em seu discurso, o novo presidentedisse que "a extradição não pode ser oúnico nem o principal instrumento naluta contra o narcotráfico". O maior ar-jumento dos defensores deste expedienteé o de que a Justiça colombiana não temcondições de julgar os narcotraficantesdentro do país pois os juizes que o fazemsão ameaçados de morte. Gaviria lem-brou as palavras de Galán, a quem subs-tituiu na campanha presidencial, pedin-do à população: "Colombianos, nem umpasso atrás, sempre adiante." Além deGalán, foram assassinados em menos deoito meses dois candidatos de esquerda:Bernardo Jaramillo, da União Patriótica,e Carlos Pizarro, do M-19.

Apenas quatro presidentes assistiramà possse de Gaviria — o argentino Car-los Menem, o venezuelano Carlos Ande-rés Pérez, o equatoriano Rodrigo Boijaeo haitiano Pascal Trouillot. O combateàs causas da violência é, sem dúvidas, oprincipal desafio do novo governo, queacaba de receber um país imerso na maisprofunda impunidade. Só na capital exis-tem 300 mil crimes não esclarecidos, se-gundo dados da Associação de Juizes. Ainflação colombiana é de 30% ao ano e ataxa de desemprago já atinge ll%. ODepartamento de Nacional Estatísticacalcula que 45% da população vivem napobreza.

meira vez na história do país, figura umex-guerrilheiro. Trata-se de Antônio Na-varro Wolf, do Movimento 19 de Abril(M-19), candidato presidencial derrota-do, que assumirá a pasta da saúde.

Mais de 20 mil soldados da polícia edas Forças Armadas fizeram a segurançada capital apoiados por tanques, nelicóp-teros e aviões da Força Aérea. Até mes-mo armas pesadas utilizadas no combateao narcotráfico em Medellín foram leva-das para a capital. Durante todo o dia, oExército fez um controle cerrado no ae-roporto e todas as 78 delegações estran-geiras tiveram uma ambulância a suadisposição. Na semana passada, o servi-ço secreto descobriu dois planos de aten-tado contra o novo presidente— um dosnarcotraficantes, outro de guerrilheirosde esquerda. Mas a tensão na Colômbiadimimu bastante desde que os extradita-veis (braço armado do narcotráfico) de-clararam uma trégua.

Gaviria substituirá o presidente Vir-gílio Barco, do mesmo partido (Liberal),em cuja gestão o país viveu uma de suasetapas mais sangrentas. Em agosto doano passado, Barco declarou guerra totalaos narcotraficantes e autorizou sua ex-tradição para julgamento nos EstadosUnidos. A medida foi adotada depoisque os barões da droga assassinaram atiros o então candidato do Partido Libe-ral, Luis Carlos Galán. A resposta dosnarcos foi uma impressionante escalada

Em meio a um cercode segurança jamais :visto no pais, o eco-nomista César Ga- 0c, 'viria Trujillo tomou B»'posse ontem na pre-sidência da Colôm- /

'''ffnBãjbia, assumindo "aresponsabilidadehistórica de pacifi- Gaviria Trujillocar" o país. Gaviriaprometeu liderar pessoalmente o comba-te ao terrorismo e sugeriu a criação deum tribunal internacional para julgar oscrimes relacionados ao narcotráfico.Uma trégua na violência permitiu que onovo presidente falasse aos colombianosem um palanque a céu aberto, erguidonos jardins do Palácio Nariiio. Mas, co-mo precaução, as autoridades foram se-paradas do público por um vidro a provade balas.

Aos 43 anos — o mais jovem chefe deEstado colombiano deste século —, Ga-viria foi eleito em maio depois de uma

¦sangrenta campanha eleitoral em quetrês outros candidatos foram assassina-dos pela violência desencadeada por nar-

. cotraficantes, guerrilheiros de esquerda eesquadrões da morte de direita. Conside-rado um sobrevivente da campanha, onovo presidente governará com um mi-nistério multipartidário, onde, pela pri-

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DO BRASIL marcossacorrea-^Fundado era 1891

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Fruto ProibidoT T m autor de novelas, diante da avalanche devJ pornografia e permissividade da televisão

brasileira na sua corrida em busca de audiência aqualquer preço, comentou que

"a televisão estápedindo censura". Não só as novelas, onde o nu —feminino e masculino — está sendo usado comochamariz de audiência, mas quase toda a progra-mação extravasa um ar de deboche, temperado ápalavrões, que parece estabelecer um novo tipo decomportamento da televisão diante de seu público.

Alguns programas aperfeiçoaram uma fórmu-la de humor rasteiro e grossura sem limites querepresenta o derradeiro assalto da vulgaridade àsensibilidade da população. Há poucos anos essetipo de baixo nível era apresentado apenas emtransmissões carnavalescas, quando a caricaturasubstituía a normalidade, e entrava nos lares, viatelinha de televisão, sem nenhuma cerimônia, apretexto de mostrar o lado picante dos bailes.Hoje, a televisão vive um carnaval permanente,debochado, solto. Ao espectador se poupa o traba-lho da imaginação, pois tudo é mostrado cruamen-te e sem piedade.

Diretores de televisão agem como se estives-sem provando pela primeira vez do fruto proibidoda árvore da ciência. Durante vinte anos de regimemilitar, comportaram-se como se não soubessem oque fazer. Agora, que podem realizar os sonhoslongamente reprimidos, mostram-se incapazes deavaliar o que é certo ou errado.

Todos se aliam no mesmo objetivo de ultra-passar os limites de uma liberdade carnavalescainimaginável em qualquer televisão européia ouamericana. Padrão de qualidade se confunde compadrão de baixaria que, dependendo da emissora,desce ao fundo do poço. Longe vai o tempo emque tentativas de adotar códigos de éticas particu-lares se preocupavam com excesso de cenas decasais na cama e diretores de novelas se sentiamatingidos em sua capacidade de criação.

A televisão brasileira está prestes a abolir to-dos os padrões morais, como se a ética~fosse o

faturamento. Na Europa, às vésperas da integra-ção econômica, diretores da televisão se reúnempara discutir um comportamento ético sem o qualnão pode existir integração. Nos Estados Unidos,existe uma lei federal proibindo pornografia eprogramas obscenos (o Communication Act, de1934); as emissoras é que estabelecem seus códigoséticos, e eles são cumpridos com rigor. As trêsredes proíbem beijos em que apareça a língua; naNBC, as modelos usam alguma peça sobre o corpoem comerciais de sutiã; a ABC veta piadas sobredrogas. A Federal Communication Commissionzela para que crianças não vejam programas consi-derados impróprios.

Diante da onda de pornografia que assola atelevisão brasileira, pergunta-se de que maneira sepode avaliar a liberdade de expressão, quase doisanos depois de aprovada a nova Constituição, jáque a única liberdade usada por boa parte dosprogramas é apenas a liberdade de usar e abusardo sexo, do corpo humano nu e de certas partes docorpo humano.

A liberdade de expressão é um conceito for-mal. Sua existência depende da comunidade, noseu jogo de forças. O artigo 5o da Constituição,que abole qualquer tipo de censura, está sendoposto à prova, mas por uma causa inútil. Diretoresde programas escabrosos se comportam como deu-ses, como Jeovás mal-humorados distribuindo atorto e a direito a lei de talião: a um nu, respondemcom outro nu; ao sexo explícito, com outro sexoexplícito; e, à violência, com a violência mais forteainda, numa escalada que está deixando a socieda-de estupefacta e irritada.

Se a televisão está pedindo a censura, para pôrum cobro à sua deslavada falta de respeito aosespectadores, é porque não consegue conviver emboas relações com a liberdade. No fundo, jogacom a passividade e a apatia da sociedade, masacabará tendo de levar um puxão de orelhas,inevitavelmente.

Cea alta do petróleo causada pela invasão do" Kuwait pelo Iraque não reverter rapidamente,o programa de estabilização da economia poderáficar ameaçado por uma surpresa que não estavanos cálculos de nenhum economista brasileiro —dentro ou fora do governo.

O preço do petróleo subiu mais de 50% emdois meses. Internamente, o câmbio comercial en-careceu 83,5% desde 15 de março. Haveria, teori-camente, necessidade de remunerar em mais 175%o óleo importado pela Petrobrás. Além do insufi-ciente aumento de 8,5% nos combustíveis, na se-mana passada, a empresa compensou os custosreduzindo os prazos de faturamento aos grandesconsumidores de derivados.

Até quando poderá ser evitado o repasse des-ses custos aos preços? Até ontem, o mercado fi-nanceiro não acreditava em reflexos na inflação deagosto (estimada em 9,11%, contra 9,35% nasegunda-feira), nem na de setembro (estimada em9,66%, contra 10,19% da véspera). A gasolina e oálcool não entram no cálculo do índice oficial deinflação; apenas o gás de cozinha é computado noIPC e no'IRVF, que medem as despesas dasfamílias com renda até oito salários mínimos.

Mais do que os gastos extras com o petróleo -de US$ 500 milhões a US$ 600 milhões nos próxi-mos doze meses — o que deveria preocupar oBrasil é a possibilidade de que a alta do preço dopetróleo provoque maior inflação nas economiasdo Primeiro Mundo, com o automático aumentonos juros. O presidente do Banco Central, IbrahimEris, já demonstrou sua preocupação. Cada pontopercentual a mais nos juros da dívida flutuante deUS$ 68 bilhões (regulada pelo eurodólar ou aprime rate) encarece em US$ 680 milhões os custosda dívida em doze meses.

Juros em alta costumam derrubar as cotaçõesdos produtos agrícolas e insumos básicos exportados.No fim dos anos 70, o Brasil sofreu triplamente coma segunda crise do petróleo: o balanço de pagamen-tos foi aumentando em 200% na conta do petróleo;

Golpe de Surpresaos juros bateram em 20%, em 1980; e os preços deexportação caíram muito em termos reais.

Os riscos de repetição de um quadro tão dra-mático são desprezíveis. O Brasil importa apenas45% do petróleo que consome, contra 80% em1979.0 mundo também tratou de encontrar fontesalternativas, e de diminuir o consumo de combus-tível nas caldeiras das indústrias e nos veículosautomotores. Por sua vez, a questão da dívidacaminha para uma solução de mercado, com atroca de créditos por capital de risco.

Resta controlar o aspecto psicológico. O com-portamento dos mercados de risco (Bolsas de Va-lores, ouro e dólar paralelo) gerou preocupações.O Banco Central operava há três meses nos merca-dos de ouro e câmbio, para orientar as taxas livresdo dólar comercial e derrubar a especulação com oouro e o paralelo (o chamado mercado verde-ama-relo). A alta externa do ouro estreitou as margensde manobra do Banco Central na arbitragem docâmbio e do ouro. Foi o que bastou para o ouro eo paralelo voltarem a subir segunda-feira. Ontem,o Banco Central retomou o controle e abortou oprocesso especulativo de alta.

Os reflexos da conversão da alta nos preçosinternacionais do petróleo para o cruzeiro depen-deriam da velocidade dos aumentos internos doóleo combustível (que provoca impacto nos custosindustriais) e do óleo diesel (de grande peso nostransportes urbanos e de cargas). A queda acen-tuada das Bolsas de Valores desde sexta-feira,depois de altas superiores a 50% em julho, poderiaapenas seguir a velha máxima do mercado, de que"lucro nunca deu prejuízo a ninguém", mas tam-bém indicaria uma antecipação a novos problemasno front^ econômico.

Será uma lástima se esses temores tiverem algumfundamento, pois a crise externa perturba o Brasil noexato momento em que a inflação caminhava índicessuportáveis, enquanto o ritmo da produção retoma-va a normalidade, como atesta a recuperação donível de emprego industrial em São Paulo. Compressões inflacionárias latentes, ficaria mais difícilsepultar o velho fantasma da indexação.

História Desafinada

Ç\ assalto do Iraque ao Kuwait, sendo umademonstração preocupante da vulnerabilida-

de do Golfo Pérsico, provoca uma dose adicionalde espanto por ignorar as linhas antigas de inter-pretação política.

Quando a geopolítica mundial trabalhava como conceito de blocos, alguma lógica acabava sendoapresentada para qualquer crise, mesmo que issoimplicasse forçar um pouco (ou muito) os fatos.Nesse quadro anterior, onde o Iraque estava ins-crito como cliente da URSS, alguém acabariadefendendo a tese de que a ofensiva iraquiana,derrubando a monarquia feudal do Kuwait, nãodeixava de beneficiar o bloco dito progressista.Não resolvia a crise; mas apresentava um álibipara os fatos.

A situação de agora é bastante diferente, etraduz-se na quase unanimidade do bloqueio decre-tado pelo Conselho de Segurança da ONU. Oepisódio fica circunscrito à sua brutalidade original— um assalto sem escrúpulos e sem atenuantes.

Seria importante convencer disso os própriospaíses árabes. Até agora, o que tem ressaltado

cruamente é a dissonância histórica entre o mundoárabe e a civilização moderna.

Essa dissonância também era disfarçada peloconflito entre árabes e israelenses, onde a questãopalestina aparecia como núcleo da discórdia. O con-flito, entremeado de guerras, criava a ilusão de quan-tidades homogêneas envolvidas num teste de força.

O cenário visto depois da invasão acaba comessa teoria. As motivações do mundo árabe sãoinesperadas e ilógicas. No Irã, por exemplo, houvequem se regozijasse com a queda da dinastia Sa-bah, porque o Kuwait prestou importante ajudafinanceira ao^ Iraque na guerra contra o mesmoIrã. Da Jordânia, também vieram aplausos, por-que o rei Hussein escora-se no Iraque para fazerfrente a Israel.

Isso cria dificuldades — que não precisam serintransponíveis — à operação conjunta que come-çou a ser montada a partir da ONU. O mundomoderno sabe o preço que se paga por dar a umditador sanguinário condições de manobra; e nãoquer mais pagar esse preço. O mundo árabe, apa-rentemente, ainda não sabe.

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Cartas

MutuáriosEm matéria publicada no JB de

25/7, a CEF declara que os mutuáriosque locarem seu imóvel terão que qui-tar antecipadamente a dívida com oagente financeiro. Até aí, atitude ex-tremamente louvável.

O que me estarreceu foi o fato dequererem aplicar a mesma medida aomutuário que "não conservar bem oimóvel". Que critérios serão adotadospara este tipo de avaliação?

Tenho um imóvel adquirido pelaCEF em maio/87, construído pelaConstruir Engenharia e ArquiteturaLtda. (...) O laudo da engenheira daCEF, chamada pelo condomínio parainvestigar diversas irregularidades,mostra o descaso com que os prédiossão construídos, tudo com o aval deengenheiros e "fiscais" da CEF, porocasião do habite-se.

O que mais me espantou na épocafoi a CEF declarar-se impotente pararesolver assuntos de péssima constru-ção, e lamentou que engenheiros daentidade dessem habite-se em prédiosnas condições encontradas. Ressaltouainda que casos como esses não sãoúnicos, que coisas muito piores acon-tecem, e lamentaram nada poder re-sol ver. (...) Maria Cristina Cáolo deSouza — Rio de Janeiro.Promessas de candidato

Impressionou-me o parágrafo fi-nal do artigo publicado no JORNALDO BRASIL de 28/7 "Ninguém selembra de que há sete meses os eleito-res elegeram um governo que fez pro-postas claras e está apenas cumprindotodas".

O governo prometeu, por acaso,confiscar as poupanças, ou declarouno último debate pela televisão "Presteatenção, eleitor, o outro candidato vainjexer nas suas economias"?

Prometeu demitir funcionáriosconcursados como os da Caixa Econô-mica Federal, Petrobrás, etc.? Eramtodos iniciantes e com baixos salários.

E o abono salarial que os aposen-tados e pensionistas não vão perceber.Eles devem ser marajás, para sofreremtanta discriminação.

Essas são as propostas claras?Francamente, o JORNAL DO BRA-SIL está me decepcionando. João Eu-gênio Pereira Rodrigues — Rio de Ja-neiro.Pedestres e camelôs

O JB de domingo, 29/7, publicou amatéria "Bangu ganha rua para pedes-tre". Creio que ficaria melhor o titulo"Bangu ganha rua para camelô".

A verdade é que, pelo menos nossubúrbios, ficou esquecida a idéia quelevou à criação dos calçadões. É só areportagem do JB, se divida, visitar oscalçadões de Madureira e de CampoGrande. Verá como falta ao pedestre oambiente sossegado, repousante, favo-rável á realização calma das compras.As pessoas têm de se desviar das bar-raças, evitar bater em cheio num ta-buleiro ou tropeçar em mercadoria es-palhada nas trilhas estreitas deixadaslivres pelos "ambulantes". (...) EdsonAraújo de Abreu — Rio de Janeiro.Hora do Rio

Ótimo o editorial "Hora da vira-da", do JORNAL DO BRASIL de22/7, sobre o bloqueio econômico doRio por parte do governo federal.

(...) Precisamos da conclusão daestação de passageiros do AeroportoInternacional; da Linha Vermelha, pa-ra desafogo da Av. Brasil; da duplica-ção dos 15 primeiros quilômetros daDutra e da Rio-Petrópolis, construí-dos em 1950 (!), e até hoje não amplia-dos (...).RoIdão Siraas Filho — Rio deJaneiro.Obra de arte

O profissional que exerce seu ofí-cio, compenetrado do que faz, vaialém da sua obrigação e chega à per-feição. (...) É o caso da foto estampadana 1* página desse jornal, edição de18/6, de autoria de Hipolito Pereira. Ameu ver, é uma obra de arte. A foto-grafia focaliza um momento de Ale-mão, descansando à sombra de umaárvore, em companhia da linha filhi-nha Carolina, recostada nele, despreo-cupadamente. A garotinha parece so-nhar e o pai a observa com carinho.(...)

Parabéns ao Hipólito Pereira, peloresultado obtido, o ao JORNAL DOBRASIL, pelo bom gosto. Hélio JoséAlves Hypolito — Rio de Janeiro.

A desculpa para a invasão pode serdiferente, mas a ação estratégica é exa-tamente a mesma. A violência é a mes-ma. Naquela época, não se viu ne-nhum esforço da ONU para condenara ação americana, não se notou qual-quer boicote econômico e o Brasil nãose moveu. Temos então que a legalida-de de uma intervenção armada de umpaís sobre outro é decidida pelosEUA. A do Panamá é quente, porquehavia por lá um "traficante de dro-gas", e um canal estratégico. A doKuwait é fria. n , ,.Brlgido

A verdade é que o Iraque busca,basicamente, a revalorização de suamatéria prima principal, o petróleo. Eos países do Terceiro Mundo, produ-tores de importantes matérias primas,tiveram aqui ou ali manipulações demercado por parte das grandes econo-mias. O Brasil, por exemplo, teve oaçúcar e o café episodicamente desva-lorizados por ações de dumping, comoa que o Kuwait e a Arábia Sauditapraticam no mercado de petróleo.Não gostamos da ação iraquiana,mas ela é idêntica á ação americanano Panamá. E, gostemos ou não, colo-nialismo puro é isso aí. Roberto Sch-neider — Rio de Janeiro.Repressão ao crime

Ao perceber que a crença na capa-cidade judiciária do estado está abala-da, o governador Moreira Franco que(...) terminou por afastar definitiva-mente a Polícia Federal, decide-se porum reestruturamento que (...) cria umavara criminal especializada em açõesdo crime organizado — Caderno Cida-de, 24/7.

Além dos salários do prováveisnovos servidores da Justiça, bem comoos dos policiais da Divisão de Repres-são ao Crime Organizado, e a manu-tenção dos modernos presídios que tãobem se organizam para o planejamen-to dos crimes, o contribuinte pagaagora também por eventuais indeniza-ções de criminosos suicidas. Em quepese o respeito aos Direitos do Ho-mem, é notório o acinte do esqueci-mento para com as vítimas no rastrode um experimentado contraventor,como o seqüestrador Chocolate. (...)Admar Branco Brandão — Rio de Ja-neiro.Desabafo

(...) Quero expressar o meu pro-fundo repúdio à charge do dia 18/7, doSr. Millôr Fernandes. (...) Pedimosmais respeito com o sofrimento dasfamílias que passaram por essa expe-riência e, até prova em contrário, con-seguiram ser ricas graças ao seu traba-lho, capacidade, inteligência e atésorte.

No dia em que a polícia resolve semexer, o Sr. Millôr vem com essa.Francamente. Ana Maria Franklin —Rio de Janeiro.Extinção das espécies

O Sr. Ricardo Freire, da Associa-ção Brasileira de Caça e Conservação,fez alguns reparos a reportagem do JB,em sua carta de 20/7.

Efetivamente, o livro vermelho dalUCN-Internacional Union for theConservation of Nature and NaturalResources declara a caça e a destrui-ção de habitat como as principais cau-sas da extinção das espécies, confir-mando a reportagem do JB de 8/7, jáem nossos arquivos. Brlgido

"braconniers", • ficando demonstradoque a caça furtiva caminha na esteirada matança esportiva. Para a manu-tenção desse "esporte", milhares deacres foram destruídos ou radicalmen-te alterados, nos EUA, e com dinheiropúblico, até dos 93% de não caçadoresnorte-americanos, para alegria da po-derosa NRA-National Rifle Associa-tion. Donde se conclui que a caça é umnegócio muito sujo e muito próspero.(...) Ana Maria Pinheiro, presidente,União em Defesa das Baleias — SãoPaulo.Concessão de patentes

Na edição de 19/7, à página 4 doIo Caderno, o JORNAL DO BRASILpublica, sob o título "Novo códigopermitirá concessão de patentes" que,segundo declarações atribuídas ao pre-sidente do INPI-Instituto Nacional daPropriedade Industrial, a ABPI-As-sociação Brasileira da Propriedade In-dustrial e a Interfarma teriam apre-sentado^sugestões acerca do prazo daconcessão de patentes para medica-mentos.

Esclarecemos que, de fato, a Associação fez um prolongado estudo dasreformas para atualização do Códigoda Propriedade Industrial, mas trata-se de trabalho independente, (...) e quefoi submetido para apreciação do IN-PI, órgão encarregado do assunto noBrasil.

Embora a ABPI sugira que sejameliminadas quaisquer restrições à con-cessão de patentes para os inventosindustriais (art. 5o, XXIX, da Consti-tuição federal) e, portanto, tambémpara os inventos de medicamentos,(...) o trabalho se estende a toda alegislação de propriedade industrial,propondo mais profundas modifica-ções, que possibilitariam a moderniza-ção do sistema de propriedade indus-trial no Brasil. (...) Luiz Leonardos,presidente, ABPI — Rio de Janeiro.

lolonialismoInteressante notar, neste caso Ira-

que-Kuwait, é que a invasão é muitosemelhante à do Panamá pelos EUA.

Quer o Sr. Freire que façamos di-ferença entre o caçador ilegal e o legal,usando o gaiicismo "braconeiro" parao furtivo. Nos EUA, por exemplo,

para 16 milhões de matadores da fau-na "legais" — indivíduos que fuzilampor esporte — há outros 5 milhões de

Caixas postaisEm atenção à nota publicada em

22/6/90, na coluna Informe JB, sob otítulo "Do tempo do onça", em que oautor apresenta reclamação sobre aindisponibilidade de caixas postais, in-formo que a dificuldade na aquisiçãode caixas postais prende-se ao fato deque se faz necessária ampliação nasunidades da ECT, em face da dimen-são destes equipamentos, demandandogrande quantidade de recursos. Nãoobstante, as agências vêm sendo gra-dativamente supridas do equipamentosolicitado, conforme as disponibilida-des de área e de viabilidade orçamen-tária. (...) José Carlos Rocha Lima,presidente, ECT — Brasília.Estádio Caio Martins

Embora o governador MoreiraFranco, com uma visão bastante níti-da, tenha incluído entre suas metasprioritárias o esporte e o lazer, a admi-nistração do Estádio Caio Martins,subordinado à Secretaria de estado deEsporte e Lazer, (...) está cobrando ta-xas absurdas para a prática de ativida-des esportivas; Cr$ 521, de matrícula,e Cr$ 417, de mensalidade. Tal práticaassustou os participantes carentes, ehouve uma evasão de 60% dos alunos,a ponto de ficarem vários horários ex-tintos nas atividades de ginástica olím-pica, futebol, basquete e vôlei.

(...) O esporte tem missões muitoamplas e de relevante utilidade paraas grandes massas (...) e gostaríamosde uma definição do governo quanto àredução nas taxas de matrículas e nasmensalidades. Afonso Freitas — Nite-rói (RJ).Rodoviária

Ao tomar conhecimento das recla-mações da leitora Hedy Chaves, publi-cadas em 18/7/90, nesta seção, o dire-tor-presidente da Coderte, economistaFlávio Soares de Souza Pinto determi-nou maior eficiência dos responsáveispela limpeza e segurança da Rodoviá-ria Novo Rio.

Ainda por sua determinação fo-ram instalados novos cestos coletoresde lixo, colocados à disposição dos 80mil usuários que circulam diariamentepela Rodoviária, e aprimorado o es-quema de segurança do Terminal Ro-doviário que, além de contar comvigilantes contratados, tem o policia-mento ostensivo a cargo do 4o Bata-lhão da Polícia Militar. Nelson Nobre-ga, assessoria de comunicação, Coderte— Rio de Janeiro.

As cartas serão selecionadas para publica-ção no todo ou em parto entra as quetiverem assinatura, nome comploto e legí-vel e endereço que permita confirmaçãoprévia.

JORNAL DO BRASIL Opinião quarta-feira, 8/8/90 g 1° caderno g 11

VXLLAS-BÔAS CORRÊA

Picadeiro da

mistificação

HMSW

ao e pos-sível que

a passividadeforrada de fal-sa esperteza, aânsia de levarvantagem aomáximo, fatu-rando a pro-paganda degraça às custas dos outro s, cruze osbraços ante a evidência do descala-bro que se abateu sobre a campa-nha eleitoral, ameaçando desmora-lizar candidatos e piartidos,vulnerados pela rejeição popular,até o fundo do poço da jyerversãoda democracia.

Ninguém mais agüenta, não hápaciência que suporte a xiaropadade duas horas diárias de rede nacio-nal de rádio e televisão para a pro-panda eleitoral depravada por errosrepetidos e multiplicados ao longode itinerário dementado.

Agora, o desmando se coinfundecom a agressão e o debochte. Te-nham a santa conformação e nãome venham com a empulhação deque o eleitor necessita ser esc.lareci-do para decidir o voto com plenaconvicção, amparado pela a valia-ção comparada dos candidatos quese ofertam na vitrine da telinha ouentoam sua conversa pelos micro-fones das emissoras radiofônicas.

Vamos separar as coisas paraque o entendimento seja possível.Não há contestação séria à wnve-niência de assegurar tempo ra:zoá-vel nos meios de comunicação paraque os candidatos proponham aoseleitores suas mirabolantes fóraiu-Ias para a salvação do país.

Não é disso que estamos tratan-do. Mas, exatamente do exagerooportunista do assalto legalizada àmina de duas horas diárias de redede rádio e TV, de 3 de agosto a 30de setembro, só na rodada inaugu-ral do primeiro turno — com bis üosegundo turno, nos estados ondenenhum candidato a governadoralcançar a maioria absoluta e seimponha o desempate entre os doiisclassificados — e do uso degradadode um privilégio que custa uma for-tuna incalculável.

Os equívocos e abusos se enca-deiam, compondo a fila da zomba-ria. Além da intenção, nada escapaà distorção que se firma como into-cável pela insensibilidade das lide-ranças parlamentares. Duás horaspor dia, durante quase dois meses,são um evidente despropósito. Bemanalisadas as coisas, constitui-se emmolecagem com o povo, desconsi-derado com a invasão poluidora dolazer de 100 milhões e com o re-

iquinte calhorda da ocupação com-[pulsória do horário nobre de 20h30;às 21h30.

Um mínimo de bom senso e deipmdor reduziria essa chateação àmetade ou a um terço.

Inventiva, a bagunça se desdo-tira em variações inesgotáveis. Oscomprovantes estão aí para seremconferidos. Empilhar eleições pelabirutice de calendário eleitoral tres-loucado deu nessa overdose. Menosde nove meses depois da escaladadu eleição presidencial em dois tur-nos, ainda em plena ressaca da pos-st: de Collor de Mello e no clima deperplexidade e expectativa pelos re-saltados do plano econômico, oeleitorado é convocado para elegergovernadores, deputados federais eestaduais e um terço de senadores.

Trata-se de burrice indesculpá-vel Pois é claro que após a eleição

presidencial pelo voto direto, com aexigência de maioria absolutaapontando para o segundo turno,recomendava-se intervalo razoávelpara que o povo absorvesse o resul-tado, com vagares para consolidarseu julgamento sobre o novo gover-no.

Os agravantes não devem mistu-rar-se com a análise da propagandaeleitoral no escândalo do horárioobrigatório.

Devagar para não engolir o fôle-go. Com vinte partidos e milharesde candidatos ficou impossível dis-ciplinar a mixórdia. Faltam parti-dos estruturados e sérios para assu-mir a responsabilidade de colocarum pouco de ordem na casa.

No clima caótico de cada umpor si, as duas horas foram ratea-das entre a chusma dos pretenden-tes. Instalou-se a anarquia.

Exceções à parte, facilmente reco-nhecíveis, a regra geral, comprovadapela amostragem desses dias iniciaisde sofrimento, ensina que os candi-datos optaram pelas pontas da con-tradição: muitos, por indigênciamental ou falta de recursos, desaper-taram para o amadorismo da impro-visação; quem pode apelou para orecurso sofisticado da contratação deprofissionais de bom nível e mergu-lhou de cabeça no modismo da cam-panha produzida.

Uma certa dose de ingenuidadepor vezes atenua o desconforto deapresentações caricatas de candida-tos que não conseguem juntar duaspalavras para vestir idéias que nãotêm. Os desfiles encartados entre osespaços empalmados pelos candi-datos a governador parecem a ree-dição dos velhos programas de ca-louro que tiveram sua época eainda resistem nas domingueiras deanimadores risonhos.

Talvez pior, porque mais depri-mente, a produção do candidatocom a aplicação das técnicas publi-citárias utilizadas para estimular avenda de peças do vestiário femini-no ou artigos de toucador. Nada sepoupa no esforço de criar a imagemartificial para enganar o eleitor.Não se deve dizer o que se pensa,mas aquilo que o eleitor deseja ou-vir, previamente apurado pelas pes-quisas. Tratado como um produtode consumo popular, o candidatoensaia falas, testa as cores do temoe o corte das camisas, muda o feitiodo cabelo e o penteado. Maquia-secomo um artista, empoando o ros-to, disfarçando ou acentuando tra-ços fisionômicos. Afinal, depois demuitos ensaios, desempenha seupapel, entrando em cena de acordocom a marcação para recitar as fa-Ias montadas pela assessoria, comfundo musical e no cenário com-posto pelas imagens selecionadaspela equipe. Grava e regrava en-quanto o diretor exigir.

Isso é uma empulhação. O pior emais grave é que dá certo, decide aeleição, elege candidato. Ou o seumanequim. Arrumadinho para en-gabelar os basbaques.

Restam os debates. No confron-to direto, o improviso e a paixãodespem as fantasias e expõem can-didatos na sua verdade. Até certoponto. Pois mesmos os debates,aprisionados ao condicionamentode regulamentos restritivos, aca-bam contidos e desfigurados.

E depois, os debates estão sain-do de moda. Na campanha, oquente é a fuga dos favoritos daspesquisas. Robôs não dialogam.

/\inda o cinto!(fascismo light)

J,6. &.MO.De acordo com es-

tatisticas sobre aciden.tes, existem 30% dechances de uma pes-soa com cinto de segu-rança se salvar. Esse éo argumento do presi-dente da SociedadeBrasileira de Ortope-dia e Traumatologia(SBOT), Paulo Schott, quando lhe per-guntam sobre o temor de morrer preso aocinto. "Isso não tem fundamento. Só 1%

COMO 6 ÇOB UMCISHTI&TA TAl

AFIRMATIVA? 9üePROVA STeM?S*JePROVJAS CAbPOS-Ç,íü©i? COAfbsA8&C>oe/AS PS"SOAS, S6»SAL(M-

POR. WOSA D ÇC.|NTÔ?0WD6 <?'<PÜ6ARBAHJÔDT/4IS £9-wiiw. aoov uau iciu lunuaiutiuu. JU 1 /• £ £^01dos casos fatais ocorre porque as pessoaA "ATI ÍT( • 5

fazem uso do cinto", lembrou o médico. £>0 d.% ê t>6 tiMAO assunto é destaque do XXVII Congres-so Brasileiro de Ortopedia e Traumatolo-gja, aberto ontem no Hotel Nacional doRio.GLOBO-6. S.<?o.

V "

AO*CéO£'.O^B

C^ÊNCÍA*—-

A cada 13 minutos morre alguémem aciOentes de trânsito no Brasil, oque significa dizer que, por ano, emtorno de 50 mil pessoas são vítimasde desastres. Preocupada com estesnúmeros alarmantes, a Sociedade

.Brasileira de Ortopedia e Traumato-lona decidiu iniciar ontem, na Zona

;Sw, uma campanha em íavor do usodo cinto de segurança.J.B. 6. l.GO.

FORTALEZA — Os acidentestrânsito representam em Fortaleza a causa,de maior incidência de mortes violentas de

AFlfcMA TI VA P*M&fWtA T0NT6(. A

LBVlA Nl>AD© cJErfO-FlCAAQOl BB PlübÚA5» NüMÊ&O' ° 'VI®temçaç.fcoo /UiNt/T*»*-

ADMITINDO ÜM *C£TOA CAPA IZMINOTÜ* At

MORRe* Petsw,** NAc> SO.OOO. ASÍ//UkJA.V NJ' OAINTflfc/.Wo P>A't PÒOTPft j

bstaUstIca COtifiÀ'crianças, com índice de 14,3 por grupo de | J/ •,peov>e/l<AQUÍ- _ - «11100 mil habitantes. O atropelamento é aja-MAÍOILÍA DAÍ.causa de 92,1% das morte>*s eslaiist.ías*t^empartéde UB1 esilflo sobre mortes e - MORTS H0

SENHOfcA GRAHF/HA SOPRÈNDODE 0£TEOK>RO$£,A?A\JORA[>ACOM A H-lPoT6'^e De SUE osORTOP^P» STAQ aHTSNPAMlesões corporais e sobre os registros de aci-.. £ FOB-A^Of

dentes necropsiados no Jnstituto Médico- . 0 *NO PASSA* TAKtO .DlSSO ÉpUAf>T~0 DeLegal, feito pela médica pediatra Arislene,, Do Pe&l pAQ>0i ASSÍS- S£<£üRAHÇA Dê TRAFEGOCordeiro Gondim Paiva. _ A.

RELIGIÃO

Um destino para o Rio

Fernando M. Portella *

marketing surgiu nos anos 70 ealterou profundamente a ma-

neira de viver de todos nós. Marke-ting, por definição, é um processo detroca que tem de um lado um consu-midor e do outro um fornecedor deprodutos e/ou serviços. O consumi-dor tem um custo de compra que estárelacionado ao valor que ele percebeno produto e/ou serviço que está sen-do oferecido. O fornecedor, por sua,vez, tem um custo de venda paraproduzir e entregar o produto e/ouserviço ao consumidor. O papel demarketing é maximizar o valor perce-bido pelo consumidor, via benefíciose vantagens diferenciais, e minimizarro custo de venda, via eficiência eprodutividade, obtendo como resul-tado final a maximização do lucro.

Para maximizar o valor percebidopelo consumidor, é essencial que setenha um profundo conhecimento dasnecessidades e desejos do público a seratingido. Este conhecimento é tão im-portante que, hoje, o principal instru-mento de marketing, a segmentação, jácede lugar à micros-segmentação.

O "Data Marketing" é o conceito-chave da década de 90, onde é funda-mental que se tenha um conhecimentoprofundo e detalhado da base de con-sumidores para que, através da perso-nalização, via micros-segmentação,ocorra a maximização do valor perce-bido pelo segmento-alvo a uma dadaoferta.

Não há como fazer marketing sempositioning. Vou mais longe: não hácomo ter sucesso pessoal profissional,individual ou coletivo sem positioning.

O primeiro passo está em definir-mos uma missão. Esta, normalmente, éalgo d elongo prazo que, uma vezdefinida, não pode ser alterada. O pró-ximo passo é definir nosso positioningque pode variar de período a período,desde que não seja rompido o cordãoumbilical mantido com a missão.

Qual é a missão e o positioning da

Cidade do Rio de Janeiro? Acreditoque esta é a pergunta-chave a serrespondida, não só pelos cariocas,mas pelos brasileiros de um modogeral. Na década de 80, ficou o slogan— Cidade Maravilhosa, uma dádivada natureza, mas o positioning do Riode Janeiro foi perdido.

Não seria ousado de minha partedizer que o Rio de Janeiro deveria tercomo missão ser o verão obrigatóriodos países do hemisfério Norte. Oclima e a natureza fazem desta cidadeum local com muito mais appeal doque Acapulco, San Sebastian ou até afamosa Cote D'Azur. Logo, o Riodeveria ser posicionado como um

O clima e a

natureza fazem

do Rio um local

com muito mais"appeal" do queAcapulco, San

Sebastian ou

até a famosa

CoteD'Azur

centro turístico que preenchesse to-das as necessidades e os desejos dossegmentos alvo.

O turismo mundial movimentacerca de 350 milhões de pessoas porano e 115 bilhões de dólares. O Brasiltem uma insignificante participação,quer no volume de turistas, que é de0,5%, quer no volume de dólares —que se encontra no patamar de 1,0%.

Para maximizar o valor percebidodo Rio de Janeiro e aumentarmosnossa penetração no universo de 350milhões de turistas precisamos, emprimeiro lugar, segmentar estes"clientes

potenciais". O segundo pas-

so seria uma pesquisa em profundi-dade para entendermos o comporta-mento e os hábitos de cada parceladestes segmentos, no que se refere alazer e a diversão. Afinal, turismo équebrar a rotina.

A partir dos resultados, começa-ríamos a desenvolver o "portfólio" deofertas com vantagens diferenciais,vis-à-vis outros centros turísticos.

Do lado do custo, temos que reco-nhecer que a posição geográfica doRio, afastada do primeiro mundo, e afalta de uma política consistente parao turismo, não nos dá uma posiçãocompetitiva adequada. Neste caso se-ria imprescindível dar ao Rio de Ja-neiro um tratamento diferenciado,criando uma chamada "zona turísti-ca" com incentivos e legislações pró-prias, sem as quais seria impossívelmaximizar o valor percebido pelossegmentos alvo.

Não vamos levar em consideraçãoos graves problemas sociais, como amá distribuição de renda, a inseguran-ça e tantos outros que perturbam nãosó a sociedade carioca mas a socieda-de brasileira como um todo. Prefiroacreditar que o Plano Brasil Novo émuito mais do que um simples choqueeconômico. Trata-se, na realidade, deum plano estratégico que visa dar aoBrasil a necessária posição competiti-va para participar do processo de.glo-balização econômica e social da déca-da de 90, envolvendo tanto os paísessocialistas como os do mundo capita-lista. Ainda nessa década, com deter-minação e dedicação de toda a socie-dade, teremos um novo Brasil, comuma sociedade justa e uma economiaestável e livre.

Ao definir seu positioning de cen-tro turístico, o Rio de Janeiro partedeterminado em busca de uma maiorparticipação no cenário mundial, semse ausentar da responsabilidade na-cional — afinal é responsável porcerca de 20% do PIB brasileiro.Ahora é agora. O Rio continua lindo!

• Diretor de marketing

A tentação do populismolWárcio Moreira Alves *

A s tropas do Iraque ocuparam ojEjL Kuwait, trazendo a sombra dague rrã novamente ao Golfo Pérsico.Imediatamente, os preços do petróleosubiram 15% na bolsa de Londres e háa possibilidade de aumentarem aindamais:. O aumento já era previsto desde aúltima reunião da Opep. Em conse-qiiêntcia da guerra, as empresas segura-doras aumentaram os prêmios sobre ospetroleiros que navegam na região eexiste a perspectiva de o Brasil ficar semos 160 mil barris que importa por diado Iraque e os 30 mil que estava bus-candc comprar do Kuwait. Isso é quaseum teirço de todo o petróleo que impor-tamoí;..

No mesmo dia em que todas essascoisas aconteceram, o Ministério daEcono mia, ante os desesperados apelosda Petrobrás, permitiu um aumento dosderivados de petróleo em 8,5%. Paraque a iempresa pudesse cobrir os seusgastos t de refino e fazer as reservas ne-cessaria.s ao seu plano de investimentos,precisava ter tido um aumento duasvezes maior. A defasagem dos preços daPetrobr ás inviabiliza os seus projetos depesquisas e, portanto, impede que ai-cance a meta de produzir um milhão debarris por dia daqui a cinco anos, tor-nando-nos quase auto-suficientes empetróleo. A Petrobrás vem trabalhando

com uma defasagem cambial: o preçodo seu dólar estava em 40 cruzeirosquando a moeda já havia subido para70. Calculava o preço do barril em US$15,50 quando o preço real já estava emUS$ 19,21. Arcava, conseqüentemente,com um prejuízo, ditado pelo Governo,de quase dois milhões e meio de dólarespor dia, fora o prejuízo que já vemcarregando há tempos, do custo doProálcool. Os seus funcionários, como,aliás, os da Vale do Rio Doce e dasdemais estatais, não recebem aumentosdesde 16 de março, estando, portanto,em pé de guerra. Os 19 sindicatos queatuam na Petrobrás já anunciaram umagreve para 4 de setembro. Além disso,desde há muitos anos, a Petrobrás ven-de às indústrias petroquímicas, por pre-ço subsidiado, a nafta que utilizam co-mo matéria-prima. Atualmente, cobraum pouco menos de US$ 100,00 portonelada do produto que, se fosse im-portado, custaria US$ 186,00. Comoprocura cobrir essa diferença com opreço da gasolina ou do diesel, isso querdizer que todos nós subvencionamos oslucros de meia dúzia de empresas quesão comandadas pela Norquisa, holdingpresidida pelo General Ernesto Geisel.

A Petrobrás tem solicitado ao Go-verno permissão para alinhar o preçoda nafta ao custo efetivo do petróleoimportado, a fim de que possa, pelomenos, vender o produto ao preço decusto, que seria da ordem de US$

163,50 por tonelada, calculando-se ocusto do petróleo em US$ 18,20 porbarril. Esta reivindicação tem sido ne-gada.

O filme que a Petrobrás está vivendotodos nós já vimos na Companhia Side-rúrgica Nacional. Durante anos, a CSNfoi obrigada a vender o aço plano maisbarato do mundo. Entregava-o abaixodo custo não só às multinacionais daindústria automobilística, como a em-presas exportadoras, algumas delas as-sociadas a parlamentares que, sem ne-nhum trabalho, embolsavam ummínimo de 10 dólares de lucro por tone-lada que exportavam. Da mesma for-ma, a empresa foi obrigada a endividar-se além do requerido para a sua moder-nização, a fim de acertar as contasinternacionais do Ministro Delfim Ne-to. Está hoje à beira da explosão. VoltaRedonda vive um clima de fanatismoradical do tipo Jim Jones, aquele pastorenlouquecido que se suicidou na Guia-na juntamente com centenas dos seusadeptos. E o Estado do Rio esta amea-çado de perder quase 1/5 da arrecada-ção de ICM, tendo ainda que enfrentarum colossal desemprego no Vale doParaíba. Acresce que, sendo Volta Re-donda a única produtora de folha deflandres no país, a paralisação da suaprodução fechará todas as indústriasque usam a lata para embalar os seusprodutos, ou seja, uma boa parte daindústria alimentícia.

Há uma diferença muito grande en-tre uma política de privatização e umapolítica de destruição das empresas es-tatais. Em princípio, aliás, só é possívelprivatizar empresas saudáveis, razãopela qual o Governo inglês teve de fazergrandes investimentos em dinheiro e emtempo antes de oferecer ao mercadoalgumas das suas empresas. Essa dife-rença não parece estar sendo percebidapela equipe econômica do GovernoCollor.

Há estatais que não podem ser pri-vatizadas por estarem protegidas pelaConstituição da República. A Petro-brás é o maior exemplo. No seu caso, oque deveria exigir um Governo sério ecompetente seria uma gestão de acordocom os padrões internacionais de efi-ciência, padrões que, por sinal, o qua-dro técnico da empresa está perfeita-mente capacitado a alcançar. A gestãode uma empresa, para ser eficiente, nãopode ser tolhida por constrangimentosexternos. Para que a direção da Petro-brás justifique a dispensa de funcioná-rios inúteis ou incompetentes, como de-ve e pode fazer, tera de ter liberdadetambém para estabelecer os seus preçoslevando em conta os custos internacio-nais dos seus componentes e tendo co-mo comparação os preços vigentes nospaíses industrializados, com a exclusãodos impostos, que variam enormementede um país para outro. O que nós,cidadãos sujeitos ao monopólio da Pe-

trobrás, estamos no direito de indagar ése o preço que nos cobra pelos seusprodutos é ou não semelhante aos pra-ticados nos países onde a concorrênciaexiste.

O neoliberalismo, que parece ser ocredo do Presidente Collor e dos seusauxiliares, não pode ser moeda de duascaras. Ou é o mercado que vai determi-nar o justo preço das mercadorias pro-duzidas por todas as empresas, inclusi-ve as estatais, ou o Governo assume oseu intervencionismo e busca discuti-lona sociedade civil.

A impressão que se tem, a essa altu-ra do Plano Collor, é que a Dra. Zélia eos seus colaboradores estão caindo emuma tentação eleitoreira do gênero Pia-no Cruzado. Recusam-se a aumentar astarifas públicas, deixando acumular umatraso. O atraso agravará o déficit pú-blico, colocando em perigo o combate àinflação. Logo, de repente, após as elei-ções de outubro, todas as tarifas au-mentarão de uma só vez. Trata-se deuma clássica política populista que jáenganou o eleitorado uma vez, mas difi-cilmente o enganará de novo. É tam-bém uma política indigna do jovemgrupo de economistas que concebeu umplano absolutamente original e o estáperdendo em uma execução que passoua incorporar, além do populismo, umviolento arrocho salarial.

* Jornalista, cientista político

Crepúsculo

de uma

ideologia

Dom LucasMoreira Neves *

TkT o livro da História, como nos livrosXN impressos, há sempre duas leituras . 'possíveis. Uma, de superfície e em diago-nal, alinha fatos, simplesmente. Outra, emprofundidade, busca o verdadeiro conteú-ao e a significação mais intima dos fatos.

Nos acontecimentos do Leste Euro-peu, a leitura superficial anota episódios:Solidarnosc desafia o poder, galvanizatodo um país e força uma mudança insti-tucional até há pouco impossível; Gor-bachev visita o papa; União Soviética,Hungria e Tchecoslováquia reatam rela-ções diplomáticas com a Santa Sé; cai oMuro de Berlim sob as picaretas de po-pulares, e Honecker amarga longa prisãodomiciliar; o inveterado tirano da Romê-nia é julgado sumariamente e executadojunto à mulher, enquanto se revela ummar de lama sob o seu trono; partidoscomunistas trocam de nome para sepul-tar o passado e buscar caminhos novos.

A leitura em profundidade resume-seem uma palavra: o estrondoso fracasso do ,comunismo, colocando as premissas paraimpensáveis transformações históricasneste fim de século e de milênio. Fracasso 1não de um comunismo ideal e abstrato,mas do único concretamente praticado, omarxista-leninista. Não de corolários aci-dentais, mas dos objetivos e promessasmais fundamentais do comunismo.

Fracasso, em primeiro lugar, do pro-jeto-político. O comunismo surgira numahora crucial da História, se dilatara sob oimpulso, quer da racionalidade quer domito, fizera adeptos e encontrara adver-sários, se impusera. Tudo isso sob a ima-gem de um formidável movimento de li-bertação. Libertação de toda espécie detirania, dominação; redenção para todasas classes exploradas e oprimidas. Ora, o"socialismo real" trouxe consigo, na ver-dade, requintes de servidão pessoal e co-letiva, formas de dominação política ini-magináveis antes e depois dele. Domonopartidarismo aos internamentospsiquiátricos para os "inimigos" e "trai-dores". Do mais feroz regime de "segu-rança interna" e do KGB aos "gu/agí".Em virtude da sua lógica interna e nãopor mero erro de cálculo ou acidente depercurso, o comunismo se mostrou desdeo início visceralmente totalitário.

Ainda mais grave, o fracasso social.Apontando para a utopia de uma socieda-de sem classes e na esperança da suarealização, o comunismo propunha que sedigerissem os graves inconvenientes aa lu-ta de classes e ae uma provisória "ditadurado proletariado". A sociedade do futurotornaria inútil o Estado e o faria desapare-cer, substituindo-o com vantagem. Em vezdisto, o que aconteceu por toda parte ondeo marxismo-leninismo tomou o poder foique, extinta a classe burguesa — não poruma mudança das consciências mas pelaforça das armas —, surgiu aquilo aueMilovan Djillas chamará "a nova classe' eoutros designarão como "a nomenklatur",isto é, a aristocracia dos privilegiadosmembros do partido. Este, por sua vez,empunhará, em lugar do proletariado e àcusta dele, uma ditadura não mais tempo-rária a modo de transição, mas permanen-te. E o Estado, longe de desaparecer, seencarna no partido, investido este de todosos poderes e todos os privilégios, soberanoabsoluto e senhor da vida e da morte dosseus súditos.

Terceiro fracasso, o econômico. Nestedomínio, eram, sem dúvida, nobres e am-biciosos a proposta e o projeto do comu-nismo: pôr termo à exploração econômicade indivíduos, grupos e classes uns sobreos outros e buscar a igualdade entre aspessoas humanas. Com este fim, preten-deu-se justificar os meios (não isentos doperigo ae distorções e perversões), como asupressão da propriedade privada, a esta-tização absoluta dos meios de produção, ocoletivismo estatal e a planificação da eco-nomia. A promessa embutida nesse pro-cesso era a de uma produtividade acelera-da e de um crescimento econômicoinsuperável com a conseqüência de umaperfeita distribuição de riqueza e portantode uma justiça social declarada impossívelno regime capitalista. Ora, em todos ospaíses subjugados pelo comunismo, o quese viu foi baixa produtividade, quer a^rí-cola, quer industrial, racionamento croni-co e invencível dos bens de consumo,degradação da moeda, situações degrande pobreza e até a necessidade derecorrer a países da área oposta. Tirou-se a liberdade sob pretexto de dar o pãoe afinal deixou-se o povo terminar semliberdade e sem pão.

Mas o fracasso mais rotundo situa-seno ponto fulcral do sistema. O comunismose impôs graças à proclamarão feita porseus teóricos, pensadores, filósofos e "teó-logos" de que ele vinha trazer um homemnovo, um mundo novo e uma histórianova. Este homem novo, liberto das suasalienações, seria capaz não só de interpre-tar o mundo e a história, mas de transfor-má-los, como escrevia Karl Marx (tesessobre Feuerbach, 4a tese).

Ora, este projeto revelou-se falimentar.Querendo criar e impor um humanismo.ateu — sem Deus e contra Deus —, ocomunismo engendrou apenas um huma-nismo subumano, senão desumano. Essefracasso, de dimensão espiritual mais doque sociopolítico-econômica, começouquando incomensuráveis porções da hu-manidade, asfixiadas pelo novo humanis-mo marxista-leninista, denunciaram seucaráter desumano e o abateram.

A luz dessas considerações, formulodois votos. Primeiro, que o fracasso docomunismo não leve de roldão os autên-ticos valores humanos e cristãos de umademocracia social justa e solidária e queos libertos das trágicas utopias do comu-nismo não caiam na sedução, não menostrágica, do consumismo, do hedonismo,do ateísmo prático vigentes no mundocapitalista (a este tema deveremos retor-nar). Segundo, que, no momento em queo mundo comunista, implodido, se reduza um cambaleante pas ae deux, prelúdioda morte do cisne, ninguém teime emimportar para os nossos países aquiloque outros sacudiram como um jugo in-tolerável — a massa falida de uma ideo-logia em decomposição.

' Cardeal-arcebispo de Salvador (BA) e pri-maz do Brasil

12 ? 1° caderno ? quarta-feira, 8/8/90 Internacional JORNAI, DO BRASIL

"Mar da Arabia — AP

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Mar Arábico

Bush tenta apertar o cerco ao ditadorCom o envio de caças e tropas de elite à

Arábia Saudita, o presidente George Bush conse-guiu fechar o Iraque dentro de um circulo cujaúnica saída é a retirada iraquiana do Kuwait e aum grande embaraço político. O movimento teveum tempo perfeito, desfechado horas depois queo Conselho de Segurança da ONU determinouum total embargo econômico ao governo de Bag-dá. Assim, enquanto aguarda os efeitos do blo-queio econômico, Bush espera que a presença deforças militares na Arábia Saudita tenha o poderde dissuadir Hussein de tentar qualquer novomovimento expansionista.

"Estamos mandando um sinal muito claropara o Iraque, que ele certamente entende: apequena força que enviamos é insuficiente paraimpedi-lo de penetrar na Arábia Saudita, masserve para avisar que, se Husseim tomar estecaminho, estará entrando em guerra conosco ecom nossos aliados", explicou o General GeorgeCrint, ex-comandante dos mariners. A decisão deHussein pode ser danosa para seu pais: em seuesforço para internacionalizar o conflito, o gover-no Bush já obteve a colaboração da Turquia, quepraticamente fechou o oleoduto que conduziametade do petróleo exportado pelo Iraque e,segundo fontes do Pentágono, parece estar anali-sando o envio de tropas para apoiar o pequenoexército da Arábia Saudita.

Na Turquia, há bases americanas de ondepoderiam partir aviões F-lll para bombardearoleodutos dentro do próprio território iraquiano.Duas brigadas russas e uma francesa estão sedirigindo ao Mediterrâneo, onde serão em dezdias reforçadas pelo porta-aviões americano Sa-ratoga e mais 15 navios. Navios russos também sedirigem à região para reforçar o bloqueio, queconta com o peso do porta-aviões Independence àsaída do Golfo Pérsico e mais 13 navios. Com acolaboração da Turquia e da Arábia Sauditacontra Hussein, contudo, o bloqueio naval pareceservir mais à guerra armada e à psicológica doque á interrupção das exportações e importaçõesiraquianas. Dos porta-aviões, caças do tipo A-6 eF/A-18 seriam lançados em caso de um conflitoarmado. Os bombardeiros B-52 recentementedeslocados para a ilha Diego Garcia, no OceanoÍndico, provavelmente seriam utilizados, se —como disse Crint — Hussein "não voltar atrás".Quebrando uma longa reserva com relação acolaborações no campo militar, a Arábia Sauditaconvidou os Estados Unidos a penetrar no seu

Btlópla

território, facilitando uma operação americanapara atacar o Iraque. De outra maneira, a inter-venção teria de ser feita pelos aviões estacionadosnos porta-aviões Independence. Seria difícil exe-cutar ataques efetivos sem pousar num pais vizi-nho. "Um avião desses não tem o alcance neces-sário para voar até lá, fazer o trabalho, e voltar.Se esperamos lutar lá, é preciso lutar no chão, eter um lugar para ficar", disse o ex-subsecretáriode Defesa Noel Koch à rede de televisão ABC."Pode-se montar ataques a Bagdá, de uma dis-tância que varia de 800 a 600 milhas, mas elesprecisam de apoio, portanto os ataques seriamfeitos com menos freqüência", explicou o almi-rante William Crowe, ex-chefe do Estado-Maiordas Forças Armadas dos EUA.

Uma ação militar não será resolvida em umpiscar de olhos, acreditam os especialistas. "Nãohá dúvida de que podemos impedir Saddam Hus-sein de entrar na Arábia Saudita. O Iraque temmuitas fraquezas, é um país de 17 milhões depessoas, com um Exército grande, mas cansado

por muitos anos de guerra", comentou o ex-se-cretário de Defesa Donald Rumsfeld. A 82' Divi-são Aaerotranspoítada, uma das mais importan-tes do Exército americano, não é uma divisão decombates longos — sua função, tradicionalmen-te, é assegurar uma posição e esperar a chegadade reforços, apropriada, portanto, para a atualsituação, já que a mobilização de tropas emnúmero suficiente poderia levar meses.

"Eles são um ponto de partida, caso tenha-mos de enfrentar um conflito armado", explicouCrint. A 82" pode ser mobilizada para ações noIraque se Hussein, acuado numa ratoeira, decidirameaçar as centenas de estrangeiros que mantémem seu poder. "Eles seriam os alvos mais clarosde uma retaliação", comentou Rumsfeld. Segun-do ele, Hussein também poderá envolver Israelno conflito, apesar do poderio militar deste seutradicional inimigo: "Seria uma jogada de altorisco, mas pelo menos ele teria a oportunidade detentar unir todo o mundo árabe em torno dele."(A.P.)'

Washington armou Iraque

Ajuda foi vital paraa vitória militarsobre os iranianos

Robin WrightLos Angeles Times

TTT ASHINGTON — A ajuda secretaW dos EUA durante as etapas finais da

guerra de oito anos entre o Irã e o Iraquedesempenhou um papel decisivo no surgimen-to do Iraque como a única potência militar depeso no Golfo Pérsico, e do seu dirigente,Saddam Hussein, como o homem-forte daregião.

Segundo autoridades americanas do pri-meiro escalão, apesar da política oficial deneutralidade durante a guerra, o governoReagan assessorou Bagdá por mais de um anosobre como reorganizar suas unidades milita-res de elite e sobre a estratégia para retomar apenínsula de Faw, rica em petróleo. A lutapela península tornou-se um ponto decisivoda guerra.

A assistência americana, suplementada pe-la ajuda do Egito, Jordânia e França, incluiu aconstrução de uma réplica da península deFaw para treinamento do Exército iraquianorecém-reorganizado. Em 1986, o Irã tomara aregião petrolífera no sul, pantanosa mas es-trategicamente importante.

O plano americano funcionou. No dia 18de abril de 1988, o Iraque reconquistou apenínsula de Faw, num ataque-relâmpago quedurou menos de 36 horas. Durante seu avançoimpressionante contra o Irã, Bagdá reverteu amaré da guerra e tomou mais terra do que emqualquer ocasião desde as fases iniciais dainvasão, em 1980. Dentro de três meses, Teerãfoi obrigada a aceitar um cessar-fogo propos-to pela ONU.

Ironicamente, o principal problema en-frentado pelo grupo de assessores dos EUA ede outros países estrangeiros foi convencer osiraquianos de que o plano funcionaria, segun-do uma fonte importante que esteve envolvidana orientação e direção dos iraquianos.

Sem a assitência americana, Bagdá pode-ria ter enfrentado "meses, talvez anos" deestagnação na guerra do Golfo, dizem autori-dades dos EUA envolvidas nas operações.

Um conflito prolongado teria esgotadoainda mais os militares do Iraque, e, o quetalvez seja mais, crítico, sua economia já pro-fundamente endividada. No final na guerra, oregime de Hussein consumira o volumoso su-perávit de reservas estrangeiras de que dispu-nha e acumulara uma dívida calculada emUS$ 100 bilhões, dinheiro devido principal-mente a aliados do Golfo e países europeus.

Mas, durante os três meses finais e decisi-vos dos ataques iraquianos, Bagdá tambémcapturou pelo menos 40% das.mais sofistica-das armas do Irã, incluindo tanques e peças deartilharia pesada, segundo Anthony Cordes-man, analista militar e autor de dois livrossobre a guerra do Golfo.

Em conseqüência disso, pela primeira vezneste século, o Irã nãot pôde mais servir comocontrapeso ao Iraque no Golfo Pérsico, ondeas duas nações têm sido tradicionalmente aspotências dominantes,militar e politicamente.A partir do momento em que começou avigorar o cessar-fogo da ONU, em agosto de1988, o Iraque teve efetivamente as rédeaslivres no Golfo; nenhuma potência regionalera capaz de desafiar Bagdá.

Nas fases iniciais da guerra do Golfo, osEUA forneceram ao Iraque informações limi-tadas de satélites espiões sobre posições emovimentos de tropas iranianas.

Mas, ironicamente, a grande assistência dogoverno Reagan ao Iráque foi um subproduto"do desastre da troca dè armas por refens como Irã, em 1985/86, e de sua decisão de fornecerao Irã informações militares secretas sobreposições e efetivos das tropas iraquianas.

No final de 1986, os dados críticos forampassados ao segundo canal — um sobrinho deHashemi Rafsanjani, então presidente do Par-lamento e hoje presidente do Irã.

Teerã usou as informações secretas numasérie de ofensivas no início de 1987 sobreBassora, principal porto do Iraque e segundacidade do país. O assédio a Bassora levouanalistas ocidentais a prever pela primeira vezque o Irã poderia realmente vencer o sangren-to conflito.

Com o fracasso das negociações Irã-EUA,o governo Reagan teve <le repente de enfren-tar a possibilidade de sua nêmesis sair vitorio-sa — pelo menos em parte devido ao envolvi-mento dos EUA. Numá tentativa de repararos danos, Washington começou a ajudar Bag-dá.

Estrangeiros já saem de Bagdá

AMÂ — O governo do Iraque permitiu on-tem que deixassem o pais os primeiros grupos deestrangeiros, num total de 287 pessoas que ha-viam ficado retidas no Iraque e no Kuwait porcausa da guerra entre os dois países. Dois aviõesda Iraqi Airways levaram de Bagdá para Amã, naJordânia, 205 pessoas, incluindo um americanos,73 japoneses, 67 holandeses, 26 australianos e 15austríacos. Em outras viagens separadas, 60 espa-nhóis foram para a Jordânia e 22 japoneses segui-ram para a Turquia.

Na segunda-feira, 366 pessoas, a maioria pas-sageiros de um avião da British Airways queficara retido no Kuwait durante a invasão, ha-viam sido levadas de ônibus para Bagdá. E on-tem, fontes diplomáticas jordanianas confirma-ram que cerca de 300 estrangeiros (incluindoamericanos, alemães, franceses, ingleses e italia-nos), levados do Kuwait para o Iraque, foramconduzidos por via terrestre em direção à frontei-ra com a Jordânia. A empresa aérea da Jordâniainformou que organizara hoje um vôo extra, afim de levar para Viena e Amsterdã os estrangei-ros procedentes de Bagdá.

Em Washington, o governo dos Estados Uni-dos anunciou que pelo menos 39 cidadãos ameri-canos, incluindo uma criança de 11 anos, estãodetidos num hotel da capital do Iraque e nãoreceberam até agora permissão para deixar opaís. Todos estão em perfeitas condições de saú-de, segundo constatou um diplomata americanoque os visitou. Ao se referir aos americanos, aporta-voz do Departamento de Estado, MargaretTutwiler, disse que ainda é prematuro qualíficá-los de reféns.

Segundo Margaret Tutwiler, os americanos

alojados no Hotel Rashid são 11 funcionários daindústria petrolífera, 25 pessoas enviadas de ôni-bus do Kuwait para Bagdá na segunda-feira emais três não identificados. "Pelo que sabemos, ,**.os estrangeiros nos hotéis de Bagdá, procedentesdo Kuwait, não têm permissão de deixar aqueles „locais, embora possam fazer uso completo de„,tudo o que existe nos hotéis", disse a porta-voz,,.»destacando que a Casa Branca decidiu que vairemover o mais rápido possível o corpo diplomá-vtico americano em Bagdá e na Cidade do Ku- -wait.

A porta-voz revelou ainda que o encarregado'de negócios dos Estados Unidos cm Bagdá réu-niu-se durante duas horas, na segunda-feira, como presidente Saddam Hussein. "Na verdade, oencontro não foi muito animador em termos de skiconseguir a rápida retirada das forças iraquianiiise a restauração da legítima liderança kuwaiti.j»-na", reconheceu Margaret Tutwiler. Pessimista»,ela acrescentou: "Durante nosso debate com Sad-dam Hussein não tivemos indicação alguma deque ele pretenda cumprir as exigências feitas paiacomunidade internacional."

Em Londres, o governo britânico pediu a s<fuscidadãos que vivem na região oriental da Ará'biaSaudita que enviem seus parentes de volta para aGrã-Bretanha. Recomendou também aos seuscidadãos que só viajem para a Arábia Saudita emcaso de extrema necessidade. Um porta-voz doMinistério do Exterior britânico confirmou o|ue58 cidadãos britânicos detidos no Kuwait fouamlevados para Bagdá, para onde foram tam bémconduzidos 35 soldados britânicos. Os milita.res-foram detidos no Kuwait, onde atuavam oamoassessores das forças de seu país.

EUA enviam tropas e aviões para

a Arábia Saudita

Anabela Paiva

WASHINGTON — Os Estados Unidosordenaram o envio de cerca de 4 mil pára-

auedistas e de um número não especificado

e caças F-l 1 e F-I5 para a Arábia Saudita, afim de proteger o maior produtor de petróleodo Golfo Pérsico de um ataque iraquiano. Ospára-quedistas pertencem à 82a Divisão Ae-rotransportada, uma tropa de assalto espe-cializada em rápidas ações ofensivas.

A permissão para o envio das forças ame-ricanas foi dada pelo rei Fahd, que, na se-gunda-feira, reuniu-se em Jedá com o secre-tário de Defesa dos Estados Unidos, RichardCheney. Um analista do Pentágono declarouque Cheney quebrou a resistência do reiFahd depois de lhe entregar fotografias tira-das por satélites, mostrando a presença ira-

3uiana junto à fronteira saudita. O secretário

eixou claro que a ajuda militar americananão poderia prescindir da presença dos pára-quedistas e dos aviões na Arábia Saudita.Fontes do Pentágono informaram que ospára-quedistas se reunirão a tropas do Egitoe, possivelmente, de outros países, formandouma força multinacional.

A concordância dos árabes surpreendeuos especialistas, acostumados a ver a ArábiaSaudita agir mais como uma empresa do quepaís, comprando seus inimigos ao invés deenfrentá-los. Consciente das objeções de seusvizinhos no Golfo, o governo saudita jamaispermitiu a instalação de bases americanas emseu território, apesar das relações amigáveiscom os americanos. "Foi, certamente, umaimportante mudança na política externa sau-dita, e isso terá conseqüências profundas nofuturo equilíbrio político da região", disseum dos analistas do setor de Oriente Médiodo Departamento de Estado.

Ao justificar a decisão tomada pelo presi-dente George Bush, o porta-voz da CasaBranca, Marlim Fitwater, disse que as tropasiraquianas estacionadas na fronteira com aArábia Saudita representam agora "um

gran-

de risco para os interesses de segurança na-cional dos Estados Unidos". Apesar de afo-gado por pedidos de informação, Fitwaterrecusou-se a fazer comentários sobre os mo-vimentos das forças militares, mas garantiu:"Nós não estamos brincando. Existem moti-vos válidos e estratégicos para o silêncio".Ele considerou iminente a possibilidade deuma invasão da Arábia Saudita pelo Iraque.

As fontes do Pentágono confirmaram queo presidente do Egito, Hosni Mubarak, de-pois de encontrar-se com Cheney na segun-da-feira, autorizou a passagem pelo Canal deSuez do-porta-aviões USS Eisenhower, hojenavegando no Mar Mediterrâneo em direçãoao Mar Vermelho. A autorização expressa apreocupação do dirigente egípcio com a criseno Golfo Pérsico e a ofensiva de SadamHusseim, já que até hoje o Egito havia recu-sado a passagem do Eisenhower e de qual-quer navio movido a força nuclear pelo ca-nal.

O deslocamento do Eisenhower caracteri-za a gravidade da situação para os america-nos, que nos últimos anos jamais permitiramque o Mediterrâneo permanecesse sem aguarda de um porta-aviões. O porta-aviõesUSS Saraíoga, que partira ontem numa mis-são de rotina, recebeu ordens para se dirigirtambém à região em conflito, onde deveráchegar dentro de 10 a 15 dias. Navios deguerra de vários países, incluindo a UniãoSoviética e França, já estão patrulhando aságuas do Golfo Pérsico.

Durante todo o dia, o silêncio da CasaBranca foi ensurdecedor. O presidente Bushvisitou a sede da CIA — um compromissoprogramado há meses — e, ao contrário dosdias anteriores, quando usou todas as opor-tunidades para fazer declarações sobre o con-flito, evitou responder perguntas dos reporte-res. Entretanto, o resultado das suas açõesfalou alto: depois de conversar por telefonecom o rei Hassan, do Marrocos, Cheneydeixou Cairo para desembarcar ontem à noi-te naquele pais, possivelmente com o objetivo

de obter a sua colaboração na frente antilra-que que Bush está tentando montar. Fiel àsua crença no sucesso de uma diplomaciabaseada em contatos pessoais, Bush tambémconversou com Mubarak e François Mitter-rand pelo telefone.

Um motivo de séria preocupação na CasaBranca é o destino dos americanos que estãosendo mantidos em poder dos iraquianos emBagdá. Segundo a porta-voz do Departa-mento de Estado, Margaret Tutwiller, cente-nas de estrangeiros foram levados para Bag-dá, mas ela declarou que ainda é prematuroachar que sejam reféns em poder do regimeiraquiano. O embaixador do Iraque em Was-hington foi convocado na segunda-feira paradar explicações sobre o paradeiro dos desa-parecidos.

"Nós deixamos claro que conside-raremos o governo do Iraque responsável porqualquer dano que ocorra a esses cidadãos",declarou Margaret Tutwiler. O embaixadorprometeu transmitir o comunicado ao gover-no do seu país e alegou não ter nenhumainformação a fornecer.

Enquanto, em segrédo, os pára-quedistasda 82* Divisão Aerotransportada embarca-vam em aviões no Forte Bragg, na Carolinado Norte, 2.500 marines partiam para o Me-diterrâneo do quartel de Camp Lejeune, tam-bém na Carolina do Norte. Eles fazemmparte de uma força de 15 mil fuzileiros navaise soldados que estavam inscritos num exerci-cio de rotina de seis meses naquele mar euro-peu. Todos partiram em 15 navios ontem devários postos da costa leste americana, lide-rados pelo porta-aviões Saraíoga. "Essa éuma operação de rotina", disse o comandan-te dos marines, coronel William Fite. "Se seráuma conduta de rotina depois, nós não sabe-mos", acrescentou. Os soldados pareciamnão ter dúvidas da sua destinação: para tran-qüilizar a sua filha de 10 anos, que tinhaouvido notícias da invasão do Kuwait, osargento Gene DeForest assegurou: "O

papaie seus amigos vão cuidar disso. Papai vaipara lá dar pontapés em alguns traseiros".

Poucos países não aderiram às sanções

NOVA IORQUE — Vinte e quatro horasdepois de o Conselho de Segurança da ONU teraprovado sanções econômicas e políticas ao Iraquee enquanto a esmagadora maioria dos países anun-ciava sua disposição de adotá-las—incluindo os detradição de neutralidade, como a Suiça —, algunspoucos, como Cuba, Iêmen e índia, por motivosdiversos, definiam-se no sentido contrário. Há tam-bém países indecisos, como Formosa, cujo governoainda estuda a situação.

A índia foi clara quanto aos motivos de nãoacatar a resolução do Conselho de Segurança:depende fundamentalmente do petróleo do Iraquee do Kuwait e nada menos de 170 mil de indianosvivem hoje no país invadido pelos iraquianos. Ogoverno teme que alguma represália contra eles:"Vamos ficar calados, por enquanto, e ver o queacontece", disse um de seus representantes naONU. "Precisamos ter muito cuidado, pesar tudo esó depois tomar uma decisão", acrescentou outro.

Quanto a Cuba e Iêmen, foram os dois únicosdos 15 países do Conselho que se abstiveram devotar. "Não

podíamos compactuar com a hipocri-sia e contradição dos Estados Unidos, que conde-nam a invasão do Kuwait pelo Iraque, e não a doPanamá por eles", disse o embaixador de Cuba,Ricardo Àlarcón.

Em Berna, o Conselho Federal Suíço adotouontem uma medida considerada histórica, dadas astradições de não-envolvimento do país nas relaçõesinternacionais: cortou suas relações comerciais efinanceiras com os dois países do conflito. O minis-tro do Exterior, René Felber, esclareceu que talmedida não chega a contrariar a tradição de neu-tralidade de seu país. Trata = se, segundo ele, deuma forma de evitar que a Suiça lique isolada cm

relação à Comunidade Econômica Européia, cujas12 nações, reunidas ontem em Bruxelas, tambémapoiaram as sanções.

Suécia e Noruega são dois outros países tradi-cionalmente neutros que suspenderam suas relaçõescomerciais com o Iraque e o Kuwait. "Ainda émuito cedo para sabermos quais serão os efeitos damedida em nossa economia, mas certamente nãopoderíamos tomar outra decisão", declarou o mi-nistro do Exterior sueco, Allan Larsson. O volumede exportação do país para o Iraque foi da ordemde USS 96 milhões no ano passado. No mesmoperíodo, as importações chegaram a cerca de USS40 milhões, a maior parte referente a petróleo, 2%do total consumido na Suécia.

A Islândia, embora ressaltando não ter qual-quer negócio com os dois países, divulgou declara-ção de apoio ao Conselho de Segurança. Já aPolônia aderiu à resolução do Conselho de Segu-rança consciente de que sua economia será uma dasprimeiras a sofrer. "Posso garantir que nossasperdas serão enormes", disse o ministro do ExteriorJan Majewski, "mas a decisão do Conselho deSegurança da ONU é mais do que justificável e nósnão poderíamos ficar fora dela. Acima de tudo, ogoverno polonês está com a Carta da ONU e com amoralidade internacional". A Polônia importa pe-tróleo do Iraque e, em troca, exporta armas, calcu-lando-se que o total ultrapasse os USS 300 milhõespor ano.

O primeiro-ministro espanhol, Felipe Gonzalez,em Viena para os funerais do ex-chanceler austría-co Bruno Kreisky, confirmou que seu país seguiriaa determinação do Conselho, mas ao mesmo tempoteme que as sanções possam ser o início de uma

séria recessão. "Não digo tão séria quanto a dadécada passada", disse ele referindo-se à crise de1980 quando o preço do petróleo dobrou. "Mastodos sofreremos, o que nos obriga a tentar, aomáximo, um entendimento com os árabes."

Hong-Kong congelou todos os bens e investi-mentos dos dois países, informando, porém, que amaioria dos bens do Kuwait em seu território játinha sido vendida. O Japão também fala em sacri-ficio ao aderir ao embargo. "Um. punhado deinteresses comerciais japoneses será afetado", aflr-mou o ministro do Exterior Taizo Watanabe. "Sóesperamos que compreendam a magnitude do sa-crificio que fizemos" Embora dependendo da im-portação para suprir 99% de suas necessidades depetróleo, o Japão foi dos primeiros países asiáticosa aderir. Já no domingo, pressionado pelo governoamericano, o primeiro-ministro Toshiki Krifuanunciava o cancelamento das importações de pe-tróleo do Iraque e o congelamento de toda equalquer ajuda ao governo de Saddam Hussein.

Durante a guerra Irã-Iraque, de 1980 a 1988, osjaponeses suspenderam oficiosamente seus negó-cios com os iranianos para manter intactas suasrelações com os dois países. Watanabe estima queos débitos do Iraque para com as empresas priva-das do Japão ultrapassem os USS 4,3 bilhões (60%a 70% dos quais envolvendo firmas como a Mitsu-bishi, a Marubeni e a Sumitomo). "Esperávamosque parte desses débitos fossem pagos em petróleo,o que, agora, já não é possível", lamentou o minis-tro. A todos esses problemas ele acrescentou o dasdívidas iraquianas para com as companhias deseguro japonesas ("Elas serão fortemente afeta-das ) e a própria segurança das empresas de seupaís no Iraque.

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JORNAL DO BRASIL Internacional quarta-feira, 8/8/90 g 1° caderno n 13

Vizinhos são uma fonte de

problemas para Hussein

il BeatrizANCARA — Á Turquia, único

país muçulmano a integrar a Organi-zação do Tratado dtf Atlântico Norte(Otan), e estrategicamente ímportan-te para qualquer ação militar ameri-cana no Oriente Médio, anunciouque acatará todas as sanções contra oIraque determinadas^ pelas NaçõesUnidas. O governo dá Ancara proi-biu ontem que o pettyleo iraquianotransportado em oleoduto através doterritório turco seja einbarcado emseus portos do Meditérrâneo. "Fe-char o oleoduto está ips mãos doIraque, mas se nós pararmos de car-regar (os navios) os iraquianos serãoobrigados a fechá-lo", aisse o minis-tro turco de Cooperação e Petróleo,Mehmet Kececiler. '.!\

A adesão turca aQ<|>oicote daONU, crucial para a eficácia das re-presáÚas à invasão do KfcVait, apon-ta para outro problema'flue cerca opresidente iraquiano Saldam Hus-sein: seus vizinhos. Na vertjade, Hus-sein não enfrenta apenas o bloqueioeconômico em larga escala» o fantas-ma de uma intervenção militar ameri-cana, que agora se toma mais concre-ta. O ditador iraquiano também estáem pé de guerra com diversos vizi-nhos — conseqüência de antigas di-vergências que, num momento comoeste, ganham urgência.

O Irã—com quem sustentou umaguerra de oito anos (1980-88) — en-viou tropas de reforço para à estraté-

gica região fronteiriça de Juzestan, hámuito cobiçada pelo Iraque. "Não

podemos aceitar nenhuma mudançadas fronteiras do Kuwait, sejam ter-restres ou marítimas", advertiu ochanceler iraniano Ali Akbar Valaya-ti. A Arábia Saudita, com quem Bag-dá tem um contencioso em torno decotas de produção de petróleo, tentoumanter uma impossível neutralidademilitar, agora modificada pela pre-sença de tropas americanas em seuterritório.

Até a Jordânia, único vizinho como qual o Iraque não tem contencioso,pode dar dor de cabeça: ontem Israelalertou que reagirá imediatamente seo território jordaniano for ameaçado."Israel acompanha com a maioratenção os atos do presidente Sad-dam Hussein e saberá defender seusinteresses e sua segurança", declarouem Jerusalém o ministro da Defesa,Moshé Arens. Sexta-feira passada oprimeiro-ministro israelense YitzhakShamir disse que acha possível uma"iniciativa militar do presidente ira-quiano contra Israel".

A hostilidade aos sauditas é agra-vada por diferenças ideológicas: para arepública presidencialista do Iraque, aArábia Saudita, além de ser uma mo-narquia conservadora, é culpada desimpatizar com o Ocidente. As rela-ções com a Síria também não são boas:uma disputa entre as facções síria eiraquiana do partido do Baath, deorientação nacionalista, alimenta desa-

venças poíítico-ideológicas entre osdois pâíses. A questão dos curdos éuma permanente fonte de conflitoscom o governo de Ancara.

O fechamento do oleoduto daTurquia comprometerá mais da me-tade da capacidade de exportaçãoiraquiana, que antes da invasão esta-va em torno de 2,7 milhões de barrisdiários. Cerca de 1,5 milhão eramtransportados pelo oleoduto de doistubos e 1300 quilômetros de extensãoque liga o Iraque ao Mediterrâneo.Segunda-feira, aparentemente porfalta de comprador, o próprio gover-no de Bagdá fechara um dos tubos ereduzira o fluxo do outro.

Segundo fontes da indústria pe-trolífera, ontem o Iraque reduziutambém o fluxo do oleoduto de 1500quilômetros que leva ao porto saudi-ta de Yanbu, no Mar Vermelho, peloqual passavam 900 mil barris diáriosantes da invasão — um terço dasexportações do Iraque.

Enquanto isso, aumenta a presen-ça militar americana na Turquia. Se-gundo a imprensa turca, pelo menos26 jatos F-lll, iguais aos que ataca-ram a Líbia em 1986, chegaram àbase americana de Incirlik. Eles têmum raio de ação de mais de 5 milquilômetros e voam a mais de 1200quilômetros por hora. Amanhã, o se-cretário de Estado americano, JamesBaker, chegará à Turquia para discu-tir a crise.

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Governo proclama república no Kuwait

BAGDÁ — O governo instalado pe-Ias tropas de ocupação do Iraque procla-raou a república no Kuwait e a aboliçãodo "regime principesco" e decretou aparidade da moeda local, o dinar kuwai-tiano, com o dinar iraquiano. Em discur-so pela rádio e TV iraquiana, o presiden-te do Iraque, Saddam Hussein, justificoua'invasão, afirmando que ela foi umaresposta "muito violenta" a ameaças es-tràngeiras contra o Kuwait, internamen-te enfraquecido, segundo ele, por "umaminoria corrupta e aliada ao Ocidente".

• O dirigente iraquiano prestou home-nagem aos "artesãos do 2 de agosto noKuwait", em referência à. invasão e àinstalação do "governo provisório doKuwait livre", constituído segundo aversão oficial iraquiana de "jovens revo-lucionários" que pediram a ajuda do Ira-qúe para derrubar a monarquia da fami-liá Sabah, que está no exílio. OntemHussein recebeu o coronel Alá HusseinAji, chefe do governo de nove militaresinstalado pelo Iraque.

; Saddam Hussein prometeu ao coro-nél que "o Iraque enfrentará com firme-zá qualquer tentativa imperialista ou sio-nista contra a sublevação kuwaitiana oua dignidade e as terras árabes". Em dis-curso lido por um locutor na TV iraquia-na, Hussein ameaçou: "Morreremos an-tes de ser humilhados, e arrancaremos.osolhos de quem se atrever a atacar anação árabe." Comemorando o segundoaniversário da "vitória iraquiana sobre oIrã", Hussein disse que a ocupação doKuwait "pôs fim a uma etapa colonial".

— Reuters~DagoajppH^H

Hussein: arrancar olhosEm Bruxelas, fontes da Organização

do Tratado do Atlântico Norte (Otan)disseram à agência Reuters que o gover-no dos Estados Unidos assegurou aosaliados que o Iraque continua concen-trando tropas ao longo da fronteira coma Arábia Saudita—principal aliado dosamericanos na região do Golfo Pérsico.

Jornais iraquianos citados pela UPIinformaram que a apresentação maciçade voluntários de guerra em todo o Ira-que levou à criação de 25 novas divisõesmilitares, com aproximadamente 2S0 milhomens.

No sultanato de Dubai, um assessordo emir Jaber al Sabah, que estaria refu-

giado na Arábia Saudita, disse que astropas invasoras detiveram 20 filhas suase fuzilaram vários membros da famíliareal. Segundo o funcionário, que não foiidentificado pela agência France Presse,o exército popular formado no sábadopelo regime provisório no Kuwait éconstituído de "combatentes palestinos,jordanianos e iraquianos": "Existe umplano iraquiano-palestino-jordanianoque prevê sobretudo a instalação de de-zenas ae milhares de palestinos no Ku-wait", disse.

Um negociante kuwaitiano que che-gou ontem a Londres, tendo conseguidofugir pela fronteira com a Arábia Saudi-ta, disse que estima em cerca de 1.000 onúmero de pessoas que estão fugindodiariamente do Kuwait — em cuja capi-tal, segundo ele, tropas iraquianas estãoprocedendo a saques de residências elojas, interessados especialmente em ou-ro e jóias, e a confisco de automóveis.Outras fontes calculam em cerca de40.000 o número de pessoas que já fugi-ram do Kuwait desde a invasão.

Na ONU, o embaixador do Kuwaitdenunciou em carta ao secretário geralJavier Pérez de Cuéllar a transferência dekuwaitianos para Bagdá, pelas tropas deocupação.

A agência de noticias kuwaitiana,Kuna, divulgou um primeiro comunica-do de um movimento da resistência na-cional, afirmando ter ferido ou morto 11militares iraquianos, em três operaçõesna cidade do Kuwait.

Um líder impulsivo e perigoso

A filosofia de .Saddam é agirirrefletidamente

Patrick E. TylerThe Washington Poat

presidente iraquiano SaddamHussein é um líder audacioso e

implacável que está decidido a trans-formar seu pais na principal potênciado Golfo Pérsico, dizem analistas ára-bes e americanos. Eles também salien-tam que o lider iraquiano é dado aatitudes exageradas, colocando-se àsvezes em posições militares insustentá-veis.

O começo da guerra Iraque-Irã tal-vez seja a melhor ilustração da ten-dência de Saddam de morder mais doque pode mastigar. Após uma escara-muça de fronteira com o Irã durante aprimavera e o verão de 1980, Saddamtomou uma decisão precipitada e in-vadiu seu vizinho. Suas tropas atra-vessaram a fronteira com o Irã emsetembro de 1980, à semelhança doque fizeram na semana passada aoinvadir o Kuwait.

Um mês mais tarde, porém, oExército iraquiano se encontrava pa-ralisado no sul do Irã, incapaz de

tomar seus objetivos principais. Entre1984 e 85, as tropas iraquianas foramforçadas a recuar para o seu lado dafronteira.

O que torna Saddam especialmen-te perigoso, dizem os analistas, é queem. vez de transigir ou recuar quandose vê em.apuros, ele tende a aumentarsuas apostas. Foi o que aconteceu du-rante a guerra iraniana-iraquiana,quando suas tentativas de sair de suaentalada militar levaram a alguns dosepisódios mais perigosos da guerra.

Saddam também demonstrou du-rante a guerra do Golfo que estavadisposto a usar armas de destruiçãoem massa — mísseis balísticos e armasquímicas — para impedir a derrota desuas forças. Ele lançou a chamadaguerra dos mísseis contra cidades ira-nianas em 1985 e 1986 num aparenteesforço para estender a guerra até oscivis de Teerã, a capital do Irã. Equando seu Exército se viu ameaçadopor levas de guardas revolucionáriosiranianos no sul do Iraque, Saddamrecorreu a armas químicas. Alega-seque ele continuou usando-as mesmoem estágios posteriores da guerra,contra dissidentes curdos entre suaprópria população.

Essa mesma filosofia — aproveitaruma oportunidade estratégicas e sepreocupar depois sobre as conseqüên-

cias — ficou patente na recente invasãodo Kuwait, dizem analistas. O primeiropasso, tomar o Kuwait, foi relativa-mente fácil. Mas o segundo passo queameaçou dar — uma possível invasãoda Arábia Saudita — criaria imensasdificuldades para o líder iraquiano, for-çando seu Exército a agir longe de suasfronteiras, ao final de uma longa linhade suprimentos, durante um verãoabrasador no deserto.

Depois de avaliar por uma semanaa reação americana à sua concentra-ção de forças na fronteira com o Ku-wait, Saddam, segundo os analistas,chegou à conclusão de que poderiaagir com impunidade e apresentar aoOcidente um fait accompli.

"Acho que Saddam cometeu umerro de cálculo político sobre a reaçãodo Ocidente", diz uma autoridadeamericana. "Ele corre riscos, faz ava-liações, mas não tem muito conheci-mento sobre o mundo exterior e aextensão das medidas que podem sertomadas contra ele."

Um diplomata árabe em Amã des-tacou que independente da importân-cia que Saddam atribua às suas ações,o que está fazendo não se equipara aoque lhe será retirado. "Para permitirsua continuidade (no poder) e a doIraque, ele vai ter de parar."

Petrobrás suspende compras e Ozires espera aumento

Brasileiros perdem com o bloqueioBRASÍLIA — Enquanto a Petrobrás

suspendia, em obediência ao embargodecretado pela ONU, três carregamentosde petróleo já encomendados ao Iraque,o ministro da Infra-Estrutura, Ozires Sil-va, disse ontem que o governo não pensaem corrigir os preços internos dos deri-vados de petróleo a curto prazo, mas, emdecorrência da crise iniciada com a inva-são do Kuwait, os consumidores terãomesmo que absorver a alta dos preçosinternacionais do óleo bruto registradanos últimos dias. "Não queremos alar-mar ninguém. O mundo todo vai pagarmais caro pelo combustível", afirmou oministro, que autorizou a Petrobrás autilizar qualquer navio disponível para"buscar petróleo onde exista".

Hoje, em Brasília, técnicos dos Mi-nistérios da Infra-Estrutura e da Econo-mia começam a avaliar o eventual im-pacto da crise no Golfo Pérsico noabastecimento doméstico de derivadosde petróleo. O estoque atual de óleo é umnúmero estratégico: enquanto o presi-dente da Petrobrás, Luiz Octávio daMotta Veiga, diz que é suficiente, nomomento, para cobrir o consumo relati-vo a 70 dias, Ozires Silva afirma que hápetróleo no país para 45 dias. Qualquerque seja o estoque, o ministro descartoumedidas na direção de um eventual ra-cionamento, frisando que "o problemanão é dificuldade de suprimento: a ques-tão é unicamente preço".

Para Ozires Silva, a situação é difícil,mas não chega a ser dramática. Nas suascohtas, a compra diária ao Iraque era de16Q mil barris, mais 30 mil ao Kuwait.Com o embargo econômico total apro-vado pela ONU, o Brasil terá que buscaroutros fornecedores. O ministro come-mora no entanto o fato de, poucos

*diasantes da invasão, o Brasil ter assinadoum contrato com o governo do Irã, paraa compra de 100 mil barris/dia. O déficit,portanto, seria de 90 mil barris — e aNational Iranian Oil Corporation (Nioc,a estatal iraniana de petróleo) ainda esta-ria disposta a aumentar a cota contrata-da com o Brasil, segundo garante OziresSilva.

No seu entendimento, a crise atualdeve ser vista com mais otimismo, quan-do comparada com os reajustes no preçointernacional do óleo bruto ocorridos nadécada de 70. "O mundo aprendeu aeconomizar energia. Os automóveis fica-ram mais leves e mais econômicos e oconsumo caiu. Além disso, os países ára-bes têm receio de jogar o preço a níveis

elevados, levando o mundo à recessão",argumentou, acrescentando que "entre1973 e 1979, o preço do petróleo foimultiplicado por 10. Agora, não se podeimaginar que o preço do barril poderápassar de USS 20 para USS 200."

Carregamentos — Dos três car-regamentos de petróleo do Iraque que jáestavam programados e foram cancela-dos pela Petrobrás, um representava 1,1milhão de barris. Mas continua a cami-nho do Brasil o petroleiro Maraca, com950 mil barris de óleo iraquiano, deven-do chegar a São Paulo no próximo dia11. Este carregamento foi contratado an-tes das sanções impostas pela ONU, epor isso não será suspenso. O gasto adi-cional com a importação de petróleo nospróximos seis meses ficará entre USS 900milhões a USS 1 bilhão, de acordo comestimativas da direção da estatal, basea-da em uma cotação de USS 26 por bar-ril.

Os técnicos do departamento comer-ciai da Petrobrás racharam em relação àsimportações de petróleo: uns defendem aimportação imediata para suprir os 190mil barris diários que deixaram de sercomprados do Iraque e do Kuwait, en-quanto outros consideram mais apro-priado esperar algum tempo para vercomo vai ficar o mercado internacional,evitando-se uma importação precipitadaa preços mais elevados.

Ficou decidido que todo o estoque deóleo iraquiano (tipo Basrah, usado paraa produção de querosene de aviação enafta com gás) será destinado à refinariade Paulínea (São Paulo), sendo cortado osuprimento para as refinarias do RioGrande do Sul, Araucária (Paraná) eDuque de Caxias (RJ), que passarão autilisar outro tipo de óleo. Decidiu-se,ainda, importar querosene de aviaçãocomo uma medida de precaução.

A diretoria da Petrobrás, estatal res-ponsável pelo fornecimento de combustí-veis no país, recusou-se a prestar infor-mações sobre a situação deabastecimento de petróleo. Através doporta-voz Rogério Coelho Netto, a em-presa informou apenas que a direção estábuscando outras fontes de abastecimentopara cobrir as importações do Iraque edo Kuwait. Contraditoriamente, a em-presa informou que durante 23 dias oBrasil ainda receberá óleo iraquiano.Não foi explicado, no entanto, como ficao pagamento desse carregamento que es-tá vindo para o Brasil, pois a fatura épaga em um prazo de 30 dias.

No momento, um petroleiro está car-regando ao sul do Golfo Pérsico, noterminal de Umm Said, devendo seguirpara Omã, fora do Golfo, para comple-mentar a carga. O navio José do Patrocí-nio chega dia 10 à Arábia Saudita, paracarregar 754 mil barris de petróleo, edeveria seguir depois para o Iraque, maso carregamento foi suspenso nesse país.O navio fretado Rep Norness encontra-secarregando petróleo no Irã, enquanto opetroleiro Al Sama Al Arabia chega dia14 à Arábia Saudita, onde o Doce Can-yon atraca hoje. O Barão de Mauà estácarregando petróleo ao sul do Golfo Pér-sico, devendo seguir para a Arábia Sau-dita. A Petrobrás ia fretar mais dois

, navios para a importação dos carrega-mentos do Iraque que foram cancelados.Nos dias 4 e 6 chegaram aos portosbrasileiros os petroleiros Arabian Sea eMarau, com uma carga de 3,2 milhões debarris de óleo do Iraque. O último carre-gamento de óleo iraquiano chega dia 11.

A ministra da Economia, Zélia Car-doso de Mello, disse que o governoacompanhará por mais uma semana osdesdobramentos do conflito no GolfoPérsico para avaliar os efeitos do blo-queio às importações de petróleo e àsvendas de produtos brasileiros para omercado iraquiano. Ela se recusou noentanto a analisar as conseqüências doconflito na economia brasileira. "Aindaé prematuro para se fazer avaliações",disse.

|—| A partir de hoje, a resolução da— ONU de bloqueio econômico ao

Iraque já é le! no Brasil. O Diário Ofi-ciai da União publica hoje o seguintedecreto: Artigo 1°: Ficam as autoridadesbrasileiras obrigadas no âmbito de suasrespectivas atribuições ao cumprimentodo disposto na resolução 661, adotadapelo Conselho de Segurança da Organi-zação das Nações Unidas, no dia 6 deagosto de 1990. Artigo 2o: O presentedecreto entrará em vigor na data de suapublicação. Assinado, Fernando Collorde Mello, presidente da República;Francisco Rezek, ministro das RelaçõesExteriores; Bernardo Cabral, ministroda Justiça.

Sérgio Costa

O bloqueio econômico que as NaçõesUnidas decretaram para o Iraque vai secaruma fonte de lucro de 85 empresas brasi-leiras que negociavam com o governo deSaddam Hussein, exportando desde carnede boi desossada até motocompressoresdestinados a aparelhos de ar condiciona-do, passando por produtos siderúrgicoscomo barras de aço. A relação, levantadapela Coordenadoria de Intercâmbio Co-mercial, inclui alguns dos maiores gruposdo país, nacionais e multinacionais, comoEmbraco, Villares e Gillette.

Os negócios, é verdade, já viveramtempos melhores. Entre janeiro e junho, oIraque comprou produtos made in Brazilno valor de USS 83,5 milhões. Enquantoisso, em 1989, o Brasil exportou USS 342,9milhões para o seu ex-parceiro comercial.As encomendas iraquianas começaram aminguar depois da guerra que aquele paísmanteve com o Irã durante oito anos eagora, às vésperas do bloqueio, estavamcada vez mais tímidas. A listagem nãoinclui a exportação de armamentos, feitasob a classificação de operações especiais.

Esses contratempos quase chegaram adesbancar a empresa que, durante anos,ficou no topo do ranking dos fornecedoresbrasileiros à economia iraquiana: a Petro-brás Comércio Internacional, ou simples-mente Interbrás, que foi a maior tradingcompany brasileira até a mudança de go-verno. No primeiro semestre de 1990, aInterbrás exportou USS 19,5 milhões eficou pouco acima da Maxion, que vendeuUSS 12 milhões em colhedeiras combina-das para um país mais lembrado pelopetróleo e pelos desertos.

Alumínio—Atingida pelo bloqueiotambém fica a empreiteira Mendes Júnior,que por intermédio de sua trading estavavendendo principalmente equipamentospara construção, como revelou o mapea-mento da CIC. No primeiro semestre aempresa exportou USS 5,4 milhões, contraUSS 1,2 milhão em todo o ano passado. ACia. Brasileira de Alumínio perdeu, porsua vez, um bom comprador de ligas dessemetal, que de janeiro a junho encomendouUSS 3,5 milhões.

Na área siderúrgica e de indústriapesada também são de renome os órfãos:Pains e Cosinor, que exportavam barrasde ferro e aço, dentadas, conseguindo

faturar, respectivamente, USS 2,9 mi-lhões e USS 1,4 milhão no primeiro se-mestre. A Villares vendia blocos, até deligas de aço, que lhe renderam USS 1,2milhão no mesmo período. Na outraponta estão frigoríficos: o Bordon já ti-nha vendido, este ano, USS 2,7 milhõesem boi desossado, contra USS 682 mil daSwift-Armour.

No levantamento da CIC, só não se

descobriu o que atraiu tanto o Iraquepara comprar USS 5 milhões da Nemo .S/A Comercial e Exportadora e outrosUSS 2,1 milhões da, Promoexport CO-mércio Internacional. O computador ín-dicou apenas que os produtos não esta-,"vam na Nomenclatura Brasileira deMarcas, a NBM, que alinha todos os"itens exportados pelo Brasil, era números'de série.

Os fornecedores brasileiros do Iraque (US$)

Empresa e principal produto 1990 (Jan/Jun) 1969(Jan/Dez) '

Interims '

19.572.851 219.137.865L&minas planas 9.315.224 6.245.733

Max/Oft 13.197.958 • -Colhedelras combinadas 12.000.8S5 r -

Mendes Jr. Trading 5.426.675 1.243.148 lGuias e defensas p/construpSo 4.875.605 1.609.494

Nemo SIAComerciale Exp. 5.024.140 13.924.59fr'' ¦

Cia. Brasileira de Alumlnio 3.586.900 20.649.973Ligas de aluminio 3.586.900 16.361.120

Frigorlfico Bordon . 3.568.632 5.467.5141 '

Pepas desossadao de bovinos 2.702.346 5.173.939Cia. SiderCtrgica Pains 2.972.550 11.451.930

Barras de ferro e apo, dentadas 2.972.550 11.415.930 »

Embraco 2,203.300 1.110.250Q Motocompressores p/refrigerapao 2.203.30Q 1.110.250Projexport Com.lnlernacional 2.173.456 3.332.611/ iForlabChltec SI A Com Int. 1.804.031 3.266.706

Papel tipo kraft 1.510.539 2.008.699Ligett e Myers do Brasil Cigarros 1.507.000 4.092.203

Tabaco tipo Virginia 1.472.000 3.997.207Cosinor 1.474.248 3.111.675

Barras de ferro e ai?o. dentadas 1.474.248 3.111.675Viiiares 1.272.657

Blocos, at6 de ligas de ago 1.272.657 -Embraer 974.015 1.952.864

Ap.de radionavegaqao p/aeronaut. 109-332Swift-Armour 682.396 1.358.517,

Pepas desossadas de bovinos 682.395Gillette da Amazdnia 267.120 575.373

Uminasdebarbeardeseguranga 267.120 532.312Totais das 85 empresas 83.531.281 342.907.515

Fontoi CIC

14 ? Io caderno ? quarta-feira, 8/8/90(r

JORNAL DO BRASIL [Ot

Obituário

Rio de Janeiro

Maria da Ldz Fernandes Costa, 79anos, dc insuficiência respiratória, noHospital São Lucas, em Copacabana(Zona Sul). Carioca, dona-de-casa, viú-va, morava na Lagoa (Zona Sul) ctinha uma filha. Foi sepultada ontemno Cemitério de São João Batista, emBotafogo (Zona Sul).Elza de Catta-Preta Machado Kornis,76 anos, de pneumonia, em casa, emCopacabana. Catarinense, dona-de-ca-sa, viúva, tinha dois filhos. Foi sepul-tada ontem no São João Batista.Hermenegildo de Barros Filho, 78 anos,de neoplasia maligna intestinal e diabe-tes, em casa, em Copacabana. Mineiro,aposentado, casado com Ivette Sou-sa Mello Barros, tinha um filha. Foisepultado ontem no São João Ba-tista.Míriam Pereira Cunha Freire, 46 anos,de câncer, em casa, em Botafogo. Ca-rioca, dona-de-casa, casada com JoséRoberto Plácido Cunha Freire, tinhadois filhos. Foi sepultada ontem noSão João Batista.Benjamin Constant Lacerda, 51 anos,de parada cardiorrespiratória, no Hos-pitai São José, em Teresópolis (RegiãoSerrana do estado). Fluminense, ban-cário aposentado, casado, morava emTeresópolis. Foi sepultado ontem noSão João Batista..Ivone Vieira Nunes, 77 anos, de insufi-ciência respiratória, no Hospital PedroErnesto, em Viia Isabel (Zona Nor-te). Carioca, dona-de-casa, viúva, mo-rava em Jacarepaguá. Foi sepultadaontem no Cemiterio Parque Jardim da

Saudade, em Jardim Sulacap, Jacaré-paguá.Algemira da Silva, 81 anos, de paradacardiorrespiratória, na Clinica Pró-Saúde, em Bangu (Zona Oeste). Cario-ca, dona-de-casa, morava em Realengo(Zona Oeste). Tinha quatro filhos. Foisepultada ontem no Jardim da Saúda-de.Casetnlro Nanes, 74 anos, de infecçãodigestiva, na Casa de Saúde Santa Te-resinha, na Tijuca (Zona Norte). Por-tuguês, comerciante, desquitado, mo-rava no Centro da cidade. Sepultado- ontem no Jardim da Saudade.Claudemir Wenderoacky Machado, 42anos, de acidente vascular cerebral, noHospital do Andarai, no Andara! (Zo-na Norte). Carioca, funcionário públi-co, solteiro, morava na Tijuca. Foi se-pultado ontem no Cemitério de SãoFrancisco Xavier, no Caju (Zona Por-tuária).Luís Tadeu Farias, 43 anos, de insufi-ciência respiratória, no Hospital PedroErnesto. Carioca, servente, solteiro,morava na Tijuca. Foi sepultado on-tem no Caju.Deolinda Ferreira Ribeiro, 93 anos, deinsuficiência respiratória, em casa, emOlaria (Subúrbio da Leopoldina). Ca-rioca, dona-de-casa, viúvo, tinha umfilho. Foi sepultada ontem no Caju.Stefan Wilhejmin, 65 anos, de infartoagudo do miocárdio, no Hospital doAndarai. Alemão, aposentado, soltei-ro, morava na Tijuca. Foi sepultadoontem no Caju.

ExteriorCynthia Brito—28/3/79 foi professor de Letras e Filosofia e

uniu-se a de Gaulle em 40, em Lon-dres, onde trabalhou pela libertaçãofrancesa da ocupação nazista e em 42tornou-se diretor do serviço secreto daResistência Francesa. Foi mais tardeministro de Informações, ministro dasColônias, secretário-geral do Movi-mento Gaulista, e governador-geral daArgélia, de 55 a 56. Viveu o ponto alto

HHBB >¦ ss?

de sua carreira em 4 de junho de 58,

Suando, de pé ao lado de de Gaulle,

iante de um público francês delirante

Soustelle: atentadosJacques Soustelle, 78 anos, de causanão divulgada, em Neully-sur-Seine, aoeste de Paris. Antropólogo e etnólogode fama internacional, membro daAcademia Francesa, foi consideradoum dos homens mais brilhantes daFrança, mas destruiu sua carreira aovoltar-se contra o general Charles deGaulle na questão da Argélia, colôniafrancesa no Norte da África, ao pontode planejar atentados contra o chefe deEstado francês. Nascido em 1912 emMontpellier, filho de um ferroviário,

pedindo a manutenção da ArgéliaFrancesa, ouviu do general: "Eu com-preendi vocês." Soustelle achou que acolônia estava salva para os franceses.Mas, em poucos meses de Gaulle admi-tiu a independência da Argélia, e Sous-telle viu sua carreira declinar. Deixou ogoverno e continuou a lutar pela Argé-lia Francesa, passando a integrar ogrupo secreto OAS—descrito no livrode Frederick Forsyth O dia do chacal,também levado ao cinema —, que pro-moveu uma campanha de assassina-tos e sabotagens em toda a França,inclusive atentados contra de Gaulle,que não tiveram sucesso. Mas era umabatalha perdida, que lhe custou anos deexílio na Bélgica. De volta á França,em 68, voltou-se para a carreira cien-tífica, especialmente aos estudos sobreas civilizações pré-colombianas: foi de-signado diretor da Escola de Altos Es-tudos em Ciências Sociais e depois pre-sidiu o Centro Universitário Europeu.Esteve no Brasil em 1979. Foi eleitopara a Academia Francesa em 83. Ca-sado desde 1931 com Georgette Fagot,não teve filhos.

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| seu falecimento e convidam para a Missa de VDia que será realizada no dia 9 de Agosto, 6'Feira, âs 11.-00 horas, na Igreja de Sio Francisco dePaula, no largo de Sio Francisco. Centro.

Ladrão arrependido se entrega

Motorista devolveCr$ 4 milhões porsaudade da família

Ricardo Kotscho

SÃO PAULO — Oscar Mat-

suo, o. temido investigador-chefe da Delegacia de Roubos aBancos, desligou o telefone, quetocou pouco depois das sete danoite de segunda-feira, em sua salano 4° andar do Palácio da Polícia,sem poder acreditar no que acaba-ra de ouvir. Chorando muito, omotorista do carro blindado datransportadora de valores Prote-ge, que fugiu com Cr$ 4,2 milhõesna madrugada do último dia 2,tinha ligado para a empresa dizen-do que estava arrependido e quedevolveria todo o dinheiro rou-bado.

Em 23 anos de polícia, enfren-tando os mais perigosos assaltan-tes, Matsuo nunca ouvira nadaparecido. Mas era verdade: Mau-rício Polito, 35 anos, paulistano,pai de dois filhos, o homem quetoda a polícia procurava, foi en-contrado meia hora depois no lu-gar que indicou, atrás do cemité-rio da Vila Nova Cachoeirinha, naZona Oeste da cidade, ao lado doorelhão de onde telefonara para seentregar.

Ainda aos prantos, Mauríciodisse aos três investigadores da

Sâo Paulo — Murilo Menon

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Ilauricio se emocionou

equipe de Matsuo. que não queriamais saber desse "dinheiro maldi-to" porque não suportava as sau-dades da família. O plano da poli-cia tinha dado certo. Como omotorista não registrava passa-gens anteriores pela Delegacia deRoubos a Bancos, investigadores eseguranças da Protege montaramuma campana em torno da suacasa, um modesto sobrado, ondeele mora com os sogros e doiscunhados, numa rua estreita dePirituba, na periferia da ZonaOeste."Sem

poder ter contato com a

mulher e os filhos, ele ficou isola-do do resto do mundo. Ficou commuito dinheiro, mas sem a famí-lia," contou Matsuo ontem demanhã. Maurício foi indiciado noArtigo 168 do Código Penal porapropriação indébita, que prevêpena de um a quatro anos de pri-são. Como ele se arrependeu edevolveu o produto do roubo, alei permite a redução de um a doisterços da pena.

Maurício diz que não sabe ex-plicar o que aconteceu. Sempre decabeça baixa, com muito custo eleconta que à 0h30 de quarta-feirapassada estava parado diante daEstação da Luz, na região centralda cidade, para recolher o dinhei-ro do metrô. Quando DonizettiSantos e Ari dos Santos, os doisvigilantes que o acompanhavam,desceram do blindado para reco-lher os malotes, o motorista acele-rou e desapareceu na madrugada.

Com seis meses de trabalho haempresa, Maurício era considera-do um funcionário exemplar e to-dos, inclusive sua família, ficaramsurpresos com a fuga. "Eii só que-ria dar mais conforto aos meusfilhos", balbuciou Maurício, quemora de favor na casa dos sogrose sempre sonhou com um tetopróprio. Depois de abandonar ocarro-forte no Jardim Rochedalle,em Osasco, na Grande São Paulo,Maurício foi para a casa de umamigo que mora ali perto, Fidelci-

no Jesus Bonfim, 35 anos, cozi-nheiro, baiano de Iguaí.

Fidelcino também não paravade chorar na delegacia e pareciamais envergonhado do que Mau-rício, sempre repetindo que nãotinha culpa de nada. Com a fortu-na roubada, ó motorista comprouapenas um Volkswagen 1975,também já devolvido à empresa.Maurício não chegou a gastarmais de Cr$ 30 mil na compra dealgumas roupas e comida duranteos cinco dias em que ficou fugidode casa.

Cabelos precocemente grisa-lhos, ao prestar depoimento o mo-torista pediu apenas que sua famí-lia fosse preservada. Ele tem trêsfilhos, de 7, 8 e 12 anos. Seu últi-mo salário foi de Cr$ 26 mil, ouseja, ele roubou o equivalente a 13anos e seis meses de trabalho."Com esse salário,, não vai darpara comprar uma casa nunca. Nofim do mês, nunca sobra nada nempara comprar uma roupa nova pa-ra as crianças", queixou-se Maurí-cio. Implacável com as quadrilhasde assaltantes de bancos que se ha-bitou a prender, Matsuo ficou sen-sibilizado com a história de Maurí-cio e se empenhou para que ontemmesmo ele pudesse voltar para ca-sa. "Se eu fosse o dono da empresa,pegava o Maurício de volta na ho-ra. Ele provou que a família é maisimportante do que o dinheiro, pro-vou que é honesto."

ANTONIO ALVES FERREIRA FILHO(SERVENTUÁRIO DA JUSTIÇA)

Seus amigos e colegas convidam para a Missa de 30° Diade seu falecimento que farão celebrar no dia 9 (amanhã) às11:30 horas no Altar-Mor da Igreja de São José.t $

GILKA GARCIA DE ZUNIGA

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Haydéa P. do Rego Barros, Leonor de Vicq, Thereza L. Milanez eRenato Pires Pinto convidam para a Missa de 7o Dia da queridaamiga GILKA, a realizar-se dia 09 (5a-feira), às 19:00h, naParóquia da Ressurreição, à Rua Francisco Otaviano, 99.

GILKA CRESPO GARCIA DE ZUNIGA

JL 7» DIA~é~ Oscar Garcia de Zuniga, Derlis Garcia de Zuniga e família. DeidamiaI Garcia de Zuniga e família, Leo de Affonseça e família agradecem asI manifestações de pesar e convidam para a Missa de 7° Dia por alma da

querida GILKA, dia 9. 5* feira, as 19 horas na Capela da Igreja daRessurreição à Rua Francisco Otaviano. Copacabana.

ALCINDO GONÇALVESMISSA 7° DIA

JLi Antonio Carlos Rosa Gonçalves, Ligia Guimarães Tava-P res Gonçalves e filhos, Murillo Lemgruber, Regina Lúcia| Gonçalves Lemgruber, filhos, nora, genro e netos co-

municam o falecimento de seu querido pai, sogro, avô ebisavô Alcindo e convidam para a Missa de 7o Dia que serárealizada amanhã, dia 9 de agosto, às 11 horas, na Paróquiade N. S. de Copacabana, na Capela do Santíssimo, na PraçaSerzedelo Correia.

GEL ROBERTO DE ALMEIDA SERRA(MISSA DE 7° DIA)

JL EUNICE, CARLOS EDUARDO, PAULOt ROBERTO, ESPOSAS e FILHOS agrade-

• cem as manifestações de pesar e carinhorecebidas e convidam para a Missa que serárealizada, às 19:00 horas do dia 09/08/90,Quinta-Feira, na Igreja de N.S. da Paz, à RuaVisconde de Pirajá n° 339 — Ipanema.

LECTICIA COLONEZE DE QUEIROZ(MISSA DE 7» DIA)

JL CID HERACLITO DE QUEIROZ, MARLI PORTO DE1 QUEIROZ, MARCELO ANDRÉ DO PORTO QUEIROZ,| GILDA LETICIÀ DE QUEIROZ CESPOM e JORGE CES-

POM agradecem as manifestações de pesar recebidas porocasião do falecimento de sua idolatrada MÂE, AVÓ e SOGRAe convidam parentes e amigos para a Missa de 7o Dia,a ser celebrada AMANHÃ, dia 09. às 11:00 horas, na Igreja daCandelária (Pça. Pio X).

MARIA LYGIA

CARVALHO STUDART(MISSA DE 7° DIA)

Paulo César, Maria Alice e Guilherme; Maria Celina Eduardoy Lavander, Danielle e Carlos Eduardo; Luiz Carlos. Marleni, Lúcia-| na, Fernanda e Leonardo agradecem as manifestações de pesar1 pelo falecimento de sua querida mãe. sogra e avó LYGIA e

convidam para a Missa que será celebrada 53f. dia 9 de agosto, às 19hna Igreja do Cristo Redentor à Rua das Laranjeiras n° 519.

MARIO COLOMBOSua família agradece as manifestações re-cebidas por ocasião do seu falecimento econvida parentes e amigos para a missa

que será realizada amanhã, dia 09 deagosto, data de seu aniversário, na Igreji-nha do Leme, na Rua General Ribeiro daCosta, 164, Leme, às 17:45 horas.

Vereador

LUIZ HENRIQUE

RESENDE NOVAES(Sepultamento)

.% Pais, irmãos, avós, parentes e amigos, convidam para oT sepultamento do nosso querido LUIZ HENRIQUE no

| Cemitério Municipal de Nova Iguaçu, dia 8 (quarta-fei-ra), às 17 horas, saindo o féretro da Igreja S. Francisco

de Paula, no KM 32 da Antiga Estr. Rio/S.Paulo.

PROF. E ENGÍ ANTONIO JOSE DA COSTA NUNESMISSA DE 7? DIA

A ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE MECÂNICA DOSSOLOS - A.B.M.S., comunica consternada o falecimentodo seu Fundador, Sócio Emérito, Ex-Presidente e Mem-bro Vitalício do Conselho Diretor, e convida para a MISSADE 7? DIA a ser celebrada no próximo dia 9, 5? feira,às 1 l:00hs, na Igreja de São Francisco de Paula, no Largode São Francisco.

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MILTON OSIRES

SCHNEIDER

JL ESPOSA, FILHOS, GENROS, NORA, NETOS,f IRMÃO e CUNHADOS agradecem as manifesta-I ções de pesar recebidas por ocasião do seu fale-

cimento e convidam para a MISSA DE 7o DIA arealizar-se HOJE, às 18:00 hs na Igreja de SantaMargarida Maria, na Lagoa.

PROF. ANTONIO JOSE

DA COSTA NUNES

(MISSA DE 7o DIA)

JL Marnio Everton Araújo Camacho. Theodoros Michel Dellis, Carlos

| Ribeiro Mosso, Ernesto Teixeira Mathiezen, Antonio Carlos Mendes

| Berbert e famílias, ainda consternados, agradecem as manifestações decarinho e apoio recebidas por ocasião do falecimento de seu amigo e

companheiro o Engenheiro e Prof. Emérito Antonio José da Costa Nunes econvidam para Missa de 7° Dia. a realizar-se, amanhã, dia 09, quinta-feira,às 11 horas, na Igreja de São Francisco de Paula — Largo de São Francisco

PROF. ANTONIO JOSE

DA COSTA NUNES(MISSA DE 7° DIA)

JLo Administração e funcionários da TECNOSOLO S.A., ainda cons-

| ternados, agradecem as manifestações de solidariedade recebidas

[ por ocasião do falecimento de seu fundador e Presidente doConselho de Administração Professor Emérito Engenheiro Antonio

José da Costa Nunes e convidam para Missa de 7o Dia, a realizar-seamanhã, dia 09. quinta-feira, às 11 horas, na Igreja de São Franciscode Paula — Largo de São Francisco.

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CHEVA BENCHIMOL(FALECIMENTO)

Sua Família comunica o seu falecimento e con-vida parentes e amigos para o sepultamento a serrealizado HOJE, dia 08/08/90, às 10:00 horas,no Cemitério Comunal Israelita do Caju.

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JORNAL DO BRASIL Negócios e Finanças quarta-feira, 8/8/90 ? Io caderno ? 15

Maiores empresas brasileiras reduzem endividamento• ®111 Arn.iliiA... OO/O/OO

Informe Econômico

nova estratégia do governo brasileiro para a dívida1 externa, negociar com cada banco, em Brasília, em vez

de negociar com um comitê que representa todos os bancos,em Nova Iorque, tem alguma chance de sucesso. É que sãodiferentes as situações dos bancos. Alguns fizeram bons em-préstimos e outros enterraram dinheiro em obras inúteis ouque não terminaram.

Tome-se o caso do Banco de Tokyo, que tem US$ 1,2 bilhãoemprestados ao Brasil. Esses empréstimos foram feitos basica-mente para a Vale do Rio Doce, que usou o dinheiro paraprojetos de exploração de Carajás, e para as siderúrgicas Usimi-nas e Açominas. Nos três casos, o dinheiro foi bem empregado,os projetos foram executados e terminados e, hoje, as trêsempresas exportam produtos, inclusive para o Japão.

Como argumentam executivos do Banco de Tokyo, asempresas estão gerando dólares e poderiam saldar suas dívi-das. E o banco, de sua parte, poderia até mesmo emprestarmais algum para empresas tão competentes.

É completamente diferente a situação dos bancos alemãesque emprestaram dinheiro para o programa nuclear. Essesbancos colocaram seus preciosos marcos num barco furado,numa coisa que não funciona e que gasta muito mais do quese previa. Em outras palavras, esses bancos perderam dinhei-rò. Por que haveriam de ser tratados do mesmo modo que obanco japonês, que aplicou bem?

?

FolcloreNas rodadas de negociação

da dívida externa em Nova Ior-que, era o Banco Central do Bra-sií que pagava a conta dos execu-tíyos de bancos credores queintegravam' o comitê da dívida.Pagava viagem, hospedagem, diá-rias, refeições, telefonemas, etc.

Não chegava a ser uma for-tuna, mas era, digamos, descon-fortável. Mesmo porque a práti-ca dava margem a um folcloreconstrangedor. Certa vez, umdòs bancos enviou para repre-sentá-lo no comitê uma mulher.Como as reuniões iam até tardeda noite, a mulher precisou con-tratar babá para cuidar de seusfilhos. E mandou a conta da ba-bá para o Banco Central.

Lógico que o Banco não pa-gou. Mas deve ter sido desagra-dável mandar o ofício: "Prezadasenhora, lamentamos informarque o Banco Central..."

Estratégia

: De um importante econo-mista, ex-ocupante de cargos nogoverno federal:

— O governo pode utilizarqualquer estratégia para a dívidaexterna. Só não pode é pagá-la.

Essa fonte acha correta adecisão do governo de negociarcom os bancos um a um. Sãomais de 700. Não acaba nunca.

E na hora em que acerta,fica combinado que só se pagano ano que vem.

InflaçõesA cesta de 48 produtos bási-

cos, em Porto Alegre, aumentou7,3% nas últimas três semanas. É

uma desaceleração. Nas quatro se-manas imediatamente anteriores, oaumento havia sido de 8,6%.

Na semana passada, o au-mentofoi de 1,9%.

A desaceleração está deacordo com a tendência registra-da também em São Paulo.

BTNfDo presidente do Banco

Central, Ibrahim Eris, falandoontem para empresários, emPorto Alegre:

— O BTN fiscal poderáacabar de uma hora para outra.

O BTN fiscal da a inflaçãodiária e só é necessário à econo-mia se a inflação for muito alta.Se for pequena, basta o BTNmensal. Menos ainda e não pre-cisa de nenhum indexador.

Eris acha que em breve oBrasil poderá dispensar o BTNfiscal. Mas toda a discussão sobrecomo acabará o BTN fiscal não érelevante. Basta que o governofederal comece a dar ao BTNF,todo dia, o mesmo valor em cru-zeiros. Ele acaba naturalmente.

SuíçaHá três semanas, estávamos

ainda na Argentina, á beira darecessão profunda com inflaçãoexplodindo. A desgraça era imi-nente.

Bastaram alguns sinais deque nem a recessão é assim tãograve, nem a inflação explode,ao contrário, cai, e, pronto: esta-mos todos na Suíça. Vai tudobem.

Essas oscilações do humoreconômico do país ainda vãocausar estragos.

Carlos Alberto Sardenberg, com sucursais

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SÃO PAULO — Os setores da eco-nomia concentrados nas mãos de poucasempresas fecharam o ano de 1989 comrentabilidade em níveis elevados, apesardas queixas de baixa lucratividade, atri-buída ao controle de preços exercido pe-Io governo. As indústrias automobilísticae de autopeças, por exemplo, atingiramrentabilidades sobre os patrimônios de28,4% e 19,2%, respectivamente, índicesrecordes nestes setores nos últimos cincoanos. A rentabilidade em segmentos docomércio também foi alta: os supermer-cados encerraram o ano passado com umretomo de 18,7% — nivel muito superiorà média histórica da atividade, em tornode 8%.

Os dados são do economista StephenKanitz, que prepara levantamento sobre32 setores da economia para a publica-ção Melhores e Maiores, da EditoraAbril. Segundo Kanitz, o grau de endivi-damento das 500 maiores empresas bra-sileiras chegou a 41,7% em 1989, cercade 50% inferior ao das 500 maiores em-presas americanas. "As empresas instala-das no Brasil estão pouco endividadas eterão de buscar recursos para garantirseu crescimento", disse Kanitz, que deveconcluir até o final de agosto os estudosque vão apontar as empresas lideres dosvários setores.

De acordo cora o economista, a preo-cupação das empresas de reduzir seu ni-vel de endividamento durante os anos 80já produziu resultados e, na década de90, elas terão de assumir riscos se quise-

Arquivo — 28/8/83

Kanitz: endividamento menorrem manter as posições. "As empresasterão de reinvestir lucros e recorrer aempréstimos", previu.

Desempenhos — Além das in-dústrias automobilística, de autopeças eos supermercados, os melhores níveis derentabilidade sobre o patrimônio foramobtidos pelos setores de distribuição deveículos (19,8%), eletroeletrônico(17,0%), papel e celulose (15,4%), de

minerais não-metálicos (14,7%) e têxtil(14,1%). Os menores retornos ficarampor conta da indústria farmacêutica (-1,3%), serviços de transporte (2,7%),agropecuária (2,8%), construção pesadae distribuição de petróleo (3,5%), servi-ços públicos (5,2%) e comércio atacadis-ta (5,6%).

Do ponto de vista da rentabilidadedas vendas (lucro líquido, descontado deimpostos), os desempenhos mais favorá-veis foram conseguido» pelos setores demineração (14,9%), automobilístico(8,2%), papel e celulose (6,7%), químicae petroquímica (6,3%) e minerais não-metálicos (6,2%). A indústria farmacêu-tica, com queda de 0,1% no lucro líqui-do, e os setores agrícola (com crescimen-to de 0,5%), de material de transporte(0,7%), de fertilizantes (0,8%), higiene elimpeza (0,8%) e de distribuição de pe-tróleo (0,8%) registraram as mais baixasrentabilidades sobre as vendas do perío-do.

Quanto ao endividamento, os setorescom níveis menos elevados em 1989 fo-ram os de construção pesada (26,9%),minerais não-metálicos (27,0%), papel ecelulose (30,4%), têxtil (31,1%), plásti-cos e borracha (35,4%) e confecções(35,9%). As dívidas mais elevadas seconcetraram no período nas empresas deinformática (66,4%), farmacêuticas(61,6%) de comunicações (59,0%), su-permercados (58,7%) e no comércio va-rejista (57,5%).

Souza Cruz tem lucro de Cr$ 2,8 bilhõesA Cia. de Cigarros Souza Cruz fe-

chou o primeiro semestre com um pre-juízo de Cr$ 268 milhões, mas a holdingdo grupo, a Cia. Souza Cruz Indústria eComércio, registrou lucro de Cr$ 2,8bilhões. Os acionistas do grupo irão rece-ber, a partir do dia 22 de agosto, dividen-dos de Cr$ 2.120, corrigidos pela varia-ção do BTN fiscal até o dia 21. "Nossoprejuízo pode ser explicado pela grandedefasagem de preços dos cigarros", afir-mou Luiz Jose de Sabóia e Silva, presi-dente da companhia de cigarros. Estadefasagem, segundo cálculos da SouzaCruz, era de 65% no final de junho ehoje já está em cerca de 83%.

Sabóia e Silva criticou a política decontrole de preços que o governo exer-ce neste setor. "Enquanto vários pro-dutos de primeira necessidade, como oleite, estão liberados,-o cigarro, quenão é essencial, ainda tem o preço con-trolado", disse. Ele conta que já tevealguns encontros com representantes da

área econômica do governo, inclusivecom a ministra da Economia, Zélia Car-doso de Mello. E garante que o setor nãovai reajustar os preços de uma só vezpara descontar a defasagem. "Vamos fa-zer isto aos poucos", frisou.

Os problemas da Souza Cruz vêm seacelerando ao longo dos últimos me-ses. Ao contrário de outros setores queesperam com ansiedade o aumento devendas, os dirigentes da companhia vêmse preocupando com o crescimento naprocura por cigarros. "Como os preçospodem ser considerados baratos, as ven-das aumentaram principalmente nos últi-mos dois meses, e os prejuízos devem seacentuar", explicou o presidente da em-presa.

Marcas caras — Ele ainda nãotem números precisos mas dá uma amos-tra deste fenômeno curioso: os consumi-dores estão comprando marcas mais ca-ras, deixando de lado as mais bara-tas. Durante todo o primeiro semestre

deste ano, a Souza Cruz produziu 62bilhões de cigairos. "Fizemos uma pes-quisa em 65 países e verificamos que opreço do cigarro no Brasil é o 48°mais barato", lembrou Milton de Car-valho Cabral, diretor da empresa. Atual-mente, o preço médio por carteira é deUSS 0,56, enquanto em alguns países,como a Dinamarca, chega a USS 4,00."Na média, o maço deveria estar custan-do agora cerca de USS 1,00", estimouSabóia.

Apesar do prejuízo da companhia decigarros, a holding do grupo — quedetém participações acionárias na Aja-cruz Celulose e na fabricante de sucosMaguary — fechou os seis primeiros me-ses deste ano com um lucro de Cr$ 2,8bilhões. Entretanto, segundo o diretorfinanceiro do grupo, Mozart Galvão, es-te também não foi um bom resultado."As empresas estão em projetos de ex-pansão e por conta disto não estão pa-gando dividendos", explicou.

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Mais recados sem linhas cruzadasFalta de telefone

QíOfaz usuário optar

pelo uso do Bip

Darci Higobassi

SÃO PAULO — Dois anos atrás,

a professora Maria Cecília No-vaes Vieira decidiu alugar um Bip paracompensar a falta de um telefone e,assim, ter uma alternativa para se co-municar com as duas escolas onde le-cionava, a família que mora em Santose os amigos. O exemplo de Maria Ceei-lia, santista de 31 anos que hâ seismora em São Paulo, vem sendo segui-do por um número cada vez maior depessoas que, no momento, está semcondições de adquirir ou alugar umalinha telefônica, que custa de sete a oitovezes o valor do aluguel do Bip (25BTNs ou perto de Cr$ 1.300).

Este pequeno aparelho de 200 gra-mas, parecido com um rádio portátil,está se incorporando rapidamente aocotidiano dos moradores e das empre-sas, não apenas nas principais capi-tais, mas em dezenas de cidades espa-lhadas pelo país, como umcomplemento do telefone para rejol-ver problemas pessoais, economizartempo no trabalho ou encaminhar ne-gócios. Se em outros setores da econo-mia o Plano Collor deixou claros si-nais de recessão, nesse mercado estáacontecendo o inverso, com expansãodas empresas que nele atuam. Paraisso, contribuem fatores, como a ne-cessidade de as empresas racionaliza-rem seus custos, a falta de recursos doSistema Telebrás para instalar novosaparelhos telefônicos e os pesados en-cargos da locação, se comparados como aluguel do Bip.

O melhor exemplo do crescimentodo setor é a Intelco, que está nesseramo há 22 anos e é líder absoluta, com

43 mil contratos de Bips em operaçãono momento, englobando São Paulo,Rio de Janeiro, Brasília, Porto Alegre,Belo Horizonte e Campinas (SP). O di-retor vice-presidente e comercial daIntelco, Júlio César Ribeiro Pinheiro,prevê que a empresa fechará o ano com45 mil a 46 mil contratos e um fatura-mento de USS 12 milhões, o que repre-sentará um crescimento de 12% emrelação ao ano passado. De 1968 a1972, a empresa tinha apenas 3.800contratos de operações do aparelho emtodas essas cidades.

No pais — Outro caso que ilustraa evolução desse mercado é que o Bip(na verdade, marca registrada da Intel-co para identificar o aparelho de radio-chamada, como é conhecido oficial-mente este serviço) está presente emoutras 60 cidades, desde capitais (For-taleza, Salvador, Aracaju) até cidadescomo Barra Mansa e Volta Redonda,no Rio de Janeiro, Araçatuba, Piraci-caba e São José dos Campos, no inte-rior de São Paulo, e Juiz de Fora,Uberaba e Uberlândia, em Minas Ge-rais.

Elas respondem, hoje, por um volu-me entre 40 mil e 45 mil contratos deoperações do aparelho e são controla-

das por várias empresas, que estão li-cenciadas pelo Dentei. A Intelco nãoatua nessas cidades, mas é a fornece-dora dos Bips utilizados pelos usuá-rios, além dos outros equipamentosnecessários para se montar o serviço,como os transmissores e os codificado-res. Júlio César Pinheiro, da Intelco,lembra que há cinco anos havia apenas30 cidades, fora as da sua empresa, quecontavam com o serviço do Bip.

Pinheiro lembra que os tempos sãooutros, realmente. Em 1968, quando aIntelco começou o negócio, precisoumontar uma grande estratégia, comsistema de mala direta, campanhaspublicitárias e um grande esforço cor-po-a-corpo dos vendedores junto aosclientes. Hoje, segundo ele, o incre-mento das vendas acontece sem ne-nhuma publicidade. "A clientela vaiaumentando em razão das informa-ções que são trocadas entre os usuá-rios e os interessados", explica. O dire-tor da Intelco acrescenta que a empresapoderia estar com um número aindamaior de contratos no momento, seinvestisse em publicidade, mas prefereadotar outro tipo de postura, paramanter o padrão de qualidade dos pro-dutos e do serviço.

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Usumnas — A siderúrgica Usimi-nas exportou em julho 208.300 toneladasde produtos acabados, estabelecendo umnovo recorde nacional, resultado do es-forço de exportação da empresa, paracompensar as vendas ao mercado inter-no, depois do Plano Collor. Em julho, asexportações da Usiminas normalmenteem torno de 30% das vendas totais daempresa, atingiram seu ponto máximoeste ano, com índice de 40%. As expor-tações foram feitas através do Porto Mo-le, em Vitória e representaram USS 58milhões. O faturamento acumulado daempresa este ano atingiu USS 207 mi-lhões e a previsão é que chegue a USS409 milhões até o fim do ano.CSN — Mesmo com a greve na Com-panhia Siderúrgica Nacional (CSN), aprodução nacional de aço bruto cresceu,em julho, 6,1% em comparação com omês de junho. No mês de julho a produ-ção foi de 1,6 milhão de toneladas, con-

tra as 1,5 milhão de toneladas do mêsanterior. O presidente do Instituto Brasi-leiro de Siderurgia, Miguel Augusto deSouza, revelou que a Cosipa e a Usimi-nas melhoraram sua performance e, as-sim, a paralisação da companhia não foimuito sentida. "O único problema refe-re-se à produção da folha-de-fiandres,feita unicamente pela CSN", afirma.Autolatina — A Autolatina, hol-diiig que controla as montadoras Ford eVolkswagen, e o Sindicato dos Metalúr-gicos de São Bernardo do Campo e Dia-dema tiveram, ontem, a primeira da sériede reuniões que tem, como meta, noprazo de até dois anos, a elaboração deum contrato coletivo de trabalho. Deacordo com nota da assessoria de im-prensa da Autolatina, os coordenadorestécnicos (Domício dos Santos Júnior, ge-rente de Recursos Humanos da holding, eJosé Francisco Siqueira Neto, assessorjurídico do sindicato) informaram que as

primeiras reuniões servirão para estabe-iecer os pré-requisitos do roteiro das ne-gociações e dos grupos de estudos dasvárias técnicas que serão formados.Lloyds Bank — Com a perspecti-va de obter este ano lucro operacionalbruto de USS 12 milhões, o Lloyds Bankestabeleceu uma meta de crescimento de300% para o próximo triênio, o quesignificará quadruplicar os resultados de1990.Cacau — Representantes de sete dos12 países que compõem a Aliança dosPaises Produtores de Cacau estão reuni-dos em Itabuna, no sul da Bahia, tentan-do encontrar mecanismos que evite aqueda de preço do produto, em funçãoda superprodução mundial — 1,18 mi-Ihão de toneladas anuais. A propostabrasileira é a de se conquistar novosmercados, como o Leste Europeu e aChina.

Fiesp tenta

adiar abertura

da economia

Reinaldo Ramos

SÀO PAULO — A outrora poderosae influente Federação das Indústrias doEstado de São Paulo (Fiesp) vive um dosseus mais difíceis momentos. Distanciadade empresários mais preocupados com odia-a-dia dos negócios e com os desafiosimpostos pela nova política industrial bra-sileira do que com estéreis discussões, aentidade prepara um documento para ten-tar ihfiuir no processo de abertura domercado brasileiro. Enquanto isso, os se-tores que realmente tem algo a perder coma entrada de produtos mais competitivosjá começam a se mobilizar para sobrevi-ver.

"É uma grande bobagem e perda detempo querer influir produzindo pacotesfechados", critica João Carlos Basilio daSilva, presidente do Sindicato das Indús-tria de Perfumaria e Produtos de Touca-dor de São Paulo, referindo-se ao do-cumento Proposta para um BrasilModerno, em elaboração, e que segundoalguns empresários da apoio formal àsdiretrizes do governo Collor de aberturade país, mas procura esticar ao máximo osprazos para a entrada de produtos finaisestrangeiros, exatamente para tentar darmais um fôlego de proteção às empresascom menor capacidade de competir comprodutos importados.

Na crítica de Basilio da Silva há oreconhecimento de que a estratégia daFiesp de modificar políticas governamen-tais elaborando um documento, formandouma comissão que se esgota em discussõesintermináveis, e conseguindo, com isso,esvaziar decisões contrárias aos interessesde parte das empresas, não cola mais. Nopassado recente, durante o governo Sar-ney, por exemplo, essa estratégia foi degrande eficácia, mas a partir do momentoem que a Fiesp perdeu projeção política eque as empresas passaram a tomar sustosseguidos com a entrada de produtos maisbaratos, essa postura perdeu o sentido.

O setor que Basilio representa foi pegode surpresa com a importação de fraldasargentinas e, diante do fato consumado, semobiliza para reduzir seus custos. A Fiesp,porém, ao invés de ir ao governo comsoluções práticas que agilizem a adaptaçãodas empresas instaladas no país aos novostempos, insiste em tentar modificar as di-retrizes gerais ou, pelo menos, protelarmudanças já definidas na nova políticaindustrial.

Empresário discorda

e critica entidadeApesar do comportamento da Fiesp,

muitas grandes empresas paulistas consi-deram a abertura da economia um fatoirreversível e agora procuram trabalhardentro do novo contexto. O setor doqual faz parte João Carlos Basilio daSilva, por exemplo, reúne pesos-pesadoscomo a Johnson & Johnson e a GessyLever e prepara-se para levar ao governoreivindicações completamente diferentes,como a antecipação da redução de ali-quotas de matérias-primas importadas.

Outro caso é o da Associação Brasi-leira das Indústrias de Alimentos (Abia)."Os empresários estão mesmo preocupa-dos em cuidar do dia-a-dia das empresase, sempre que vou à equipe econômica dogoverno com questões concretas, o diálo-go é fértil", testemunha Edmundo Klotz,presidente da entidade e representante deoutro setormuito vulnerá-vel às importa-ções, sobretu-do daArgentina, masque também jádá sinais deque caiu nareal. Os asso-ciados da Abiaexaminam, in-clusive, a pos-sibilidade de irpara a Argenti-na fabricar de-rivados de al-gumas matérias-primas agrícolas, comotrigo, muito mais baratas no país vizi-nho.

Como a Abia e o sindicato dirigidopor Basilio da Silva, outras entidadestambém estão agindo no sentido de ocu-par o vazio provocado pela conduçãoque consideram equivocada da atual di-reção da Fiesp. Atingidos pelas modifi-cações da economia brasileiras, represen-tantes das indústrias de base eeletroeletrônica pressionam entidadescomo a Associação Brasileira para o De-senvolvimento da Indústria de Base (Ab-dib) e Associação Brasileira da IndústriaEletroeletrônica (Abinee) para, indepen-dentemente do rumo que a Fiesp dê paraas discussões, tentarem soluções querealmente signifiquem modernização.Por força dessas pressões, a Abinee bus-ca uma definição para a Zona Franca deManaus, que perdeu boa parte de suarazão de ser com a liberação das impor-tações.

O resultado das pressões das basessobre as entidades setoriais é um nítidoesvaziamento da Fiesp. A reduzida fre-qüência no tradicional cafezinho que an-tecede as reuniões de segunda-feira dospresidentes de sindicatos ligados à enti-dade é ilustrativa disso. Os principaisempresários deixaram de ir à Federaçãoe mesmo os representantes menos ex-pressivos começam a rarear no saguão decafé, no décimo-quinto andar do prédioda Fiesp, antes a maior concentração degigantes da economia brasileira por me-tro quadrado."Prefiro ficar em casa assistindo àSessão da Tarde na tevê", brinca umempresário. A frase revela o distancia-mento entre as bases e a cúpula da Fiesp,depois que o descompasso da entidadeem relação ao atual momento econômicose aprofundou.

Edmundo Klotz

II

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Indicadores EconômicosAbr Mai Jun Jul AgoIndagflo

IPC {%) 44,BO 7,87 9,55 12,92INPC (%) 14,67 7,31 11,64FGV (%) 11,33 9,10 (M)2BTN (Cr$)Poupança (%)

41,73400,5

41,73405,9069

43,979310,158

48,205711,34

53,4070

Correção Cambial (%) 14,29 11,05 13,08Overnlght (%) 2,73 8,39 11,81 7^,3

Bolsa de Valores do Rio de Janeiro

Resumo das OperaçõesQtd» Vol.

. (mil) (Cr$ mil)Lote ¦. 5.940.757 706.292Mercado de Opções-Opções de compra 37.420 156.119Exercícios de opções 10.000 380.000Total Geral 5.978.187 862.791IBV Fechamento 11.827 (-3,5%)Das 81 ações do IBV, 36 subiram, 41 caíram, uma permaneu estável etrês não foram negociadas.

Ações do IBV Ações fora doIBVOn ftdi OK) Nek.(*) (Crt W, <&•ml ">•

•96m) ¦'•"•IUatamAMa M*im »>¦AievedoTravassospp 15,34 1.150.00 Gabriel CaHat pp 31.95 700,00Banerjpp 9,44 1.006,00 Alparflalas pool 15,38 6,00FNVVelculospa 7,03 400,W Banco do Projresso pnl 15,22 17,10Belflo Mine!ra op 4,86 24.500,00 Piooor Petroqulmica anl 13,97 12,81Banco do Brasll ppe 3,97 21200,00 Fertibfispf) \W 7,XUalmWiat MrinnablhaiRefrlpar pp 15,42 145.00 Pacasmbgpp 15,31Barbara pp 15,35 250,00 Blciclelas Calol pb 14,97 160,00Votacpp 7,41 320 ABCXIalpa 14.45 6.010,00Sharp pa 6,95 47,00 Slfcopp 14,29 1.2CO.OOPoliobrispp 6,55 100,CO Barretto Aratijo pb 13,81 171,00

Mercado à vistaTltuios Qtd. Mln. MM. Mh*. Fech. Otc. I.L.Ano

Ap6es negocladas em unldadesAlpargatas PN EF- 7.300 6.00 6.00 8,00 6.00 151.68AracruzPB 3.800 173.00 186.21 190,00 175.00 337,50Brosmotor PP 259.300 10,51 11.01 11,49 11.00 -4,35 300,90Caami Mlneraca PP 88.300 65,10 88,72 80,00 65,21 -1,52 670.70Elatrobras BN -F- 1.139500 6.40 8,64 8,90 6.40 -4.90 1.427,95Klabln PP 15 000 180.00 180.00 180,00 180,00 -2.70 360.32Loj. America nas ON -F- 5000 600,00 600.00 600,00 600,00 838,22Petrobras ON 4 600 101,00 101.50 103,10 101,00 -11.74 484,53PetrobrasPP 175.100 190,00 194,57 201,50 190,00 -6.56 500.93Samitri OP 8.500 135.00 140,07 145,00 145,00 -5,04 329,25Samitri PP 50.000 100,00 100.00 . 100,00 100,00 312,90Souza Cruz OP 104.000 220,00 224.16 225,00 224,70 1,12 438,54SuzanoPP 115.500 240,00 244.99 245,00 245.00 2.06 422.05Vale Rio Doce ON -R 20.900 26.10 27.05 28.00 28.10 O.OOVale Rio Doce OP 68500 29.90 30.45 32.00 29.90 -1.50 900,62Vale Rio Doce PN-R 34.700 41,30 42.39 43.50 41,30 0.00Valo Rio Doce PP 9.206.000 43.20 44,43 45,30 43.24 -1.83 839,09Vid.S.Marlna OP 100 148,00 148.00 148,00 148,00 EST 366,18ApAot negocladas em lotas da milAbcXtalPA 2000 6.010,00 6010.00 6010,00 6.010,00 331.79Aceslta PP 4600 7.100,00 7.270.83 7.500,00 7.100.00 -1,80 236,00Aconorte PA 5.000 3.800,00 3800,00 3.800.00 3.800.00 368,91Acos Vlllarea PP 2676.800 110,00 112.87 119.90 113,00 -0,90 186,00Adubos TrevoPP 13.000 108.50 108.50 108.50 108.50 -2.25 516,68Amadeo Rossi PP 8.006.700 24,00 24,89 26,00 24,00 -0,92 292,82AquatecPP 511.900 520,00 520.00 520,00 620.00 -0.96 332,24Arthur Lange PP 2200.000 15.50 15.62 16.20 15.50 -2,53 424,12AzovedoPP 385.000 1.100,00 1.189.46 1.200.00 1.150,00 15,34 598,74B.America Sul PN-F- 177.220000 5,40 5,85 6,00 5.46 -2,01 164,04B America Sul PPE- 9.100.000 12.00 12,39 12.55 12,00 0,57 1.412.77B.Braail ON EF- 101.400 14.500,00 14.953,42 15.010,00 15.000.00 -1,46 536.62B Brasll PP E- 458.500 21.200,00 22.467.03 23.000,00 21.200,00 -2,32 458,72B Economlco PP E- 100000 1.700,00 1.700,00 1.700.00 1.700.00 490,14B Nordosto PN EF- 40.000 200,00 200,00 200,00 200,00 621,21B Progresso PN -F- 49.760.300 18,00 17.87 19,00 17.10 15,29 896,63BanerjON-F- 200 650,00 650,00 650,00 650.00 17.960.76BanorJPP 4.173.300 1.050,00 1.105.40 1200,00 1.098.00 9,44 309,63Banosa PP 2.000 000 45.00 45.00 45.00 45,00 EST 303.76Banospa ON-F-. 177.600 410.00 417,86 422.00 422,00 -2.22 247.10Banespa PN -F- 700 430,00 430,00 430,00 430,00 518,07Banospa PP 12.797.900 506.00 522.13 530.02 '520,00 -2.90 628,22Barbara PP 503 800 200,00 235,64 250,00 250.00 -15,35 420,33BarrettoPB 16000 171,00 173,50 175.00 171,00 361,91Bolgo Minelra OP 18 000 24,200.00 24.685.56 25.000.00 24.500,00 4,86 33628Belgo Minelra PP 11.300 17.000.00 17.535.40 18.500,00 17.500.00 -3,18 301.57Bolprato PP 1.300.000 24.00 24,00 24,00 24,00 0,71 143.07Bic.Calol PB 150.000 150,00 157.00 161,00 180,00 -14,97 156.85BombrlIPP 1.066.000 501.00 533,96 550,00 601,00 -2,92 1.285,10Bozano,slmonsen PP 200 7.299,00 7.299,00 7.299,00 7.299,00 217.88Bradosco ON EF- 132.200 1.700,00 1.700,00 1.700,00 1.700,00 -2,97 402,62Bradosco PN EF- 226.300 1.700.00 1.730.78 1.780,00 1.760,00 -1,34 339,32Bradesco Inv. ON EF- 200 2.300.00 2.300.00 2.300.00 2.300,00 544,97Bradesco Inv. PN EF- 1.300 2.300,00 2300,00 2.300,00 2300,00 4,07 452,81Brahma OP 2.900 6.900.00 7.106,90 7.200.00 7.200.00 -3,00 911,17Brahma PP 1.499.400 7.150.00 7.204.91 7.250,00 7.200.00 1,88 950,90Brasperola PA 300.000 54,00 54,00 54,00 54,00 1,89 231.87Calfat PP 4.200 700,00 700,00 700.00 700,00 31,95 593,59Casa Maaaon PP 3.100 30.00 30,00 30,00 30,00 114.06CatLeopoldlna PA 29.224.300 27,00 27,81 28.00 27.50 -1,00 131,06Cbv-lnd.MecanlcaPP 6.196.800 . 28,00 28,89 37,00 37,00 -2,86 23430Colulose Irani OP 3.500 000 56.00 55,00 55,00 55,00 EST 500,59Cemlg ON -F- 51.025000 20.00 20,37 21,40 20,15 -0,78 633,52ComlflPN-F- 166.957.300 23,51 24.05 25,50 24,20 -063 91,61Comig PP 296.495 300 25,20 25,78 28,38 25,20 0,82 435,84CevaIPP 25.000 365.00 365,00 365.00 365.00 -1,32 196,70ClbranPP 34 000 160,30 160.30 180.30 16030 -5,71 336,00Ciquloe Potroq AN-F- 5000 27,00 27,00 27,00 27,00 100,00Climax PB 27.870000 22.00 22.99 24,31 24,31 0,35 172,18Cobrasma PP 2000 921.00 921,00 921,00 921,00 224,83CofapPPE- 2.715.300 1.050,00 1.078.18 1.100,00 1.060.00 -020 314,77Coldox Frlgor PP 2.000 1.100.00 1.100j00 1.100,00 1.100,00 282.26ConsALInd PP 2.000 400,00 400,00 400.00 400.00 408,16Conat.Beter PA E- 7.000 510,00 510,00 510,00 510,00 -2,00 2.694,27ConstBeter P8 E- 1.000 565,00 565,00 665,00 565,00 -1,62 1.926,15Consul PP 300.000 17.000,00 17.000,00 17.000,00 17.000,00 6,25 193,09Continental PP 50.000 319,00 319,00 319,00 319,00 -2,90 214,82CoponePAE- 118300 37.000,00 38.458,59 39.500,00 38.500,00 -0,84 380,99Correa Ribolro PP 610800 58,00 60,80 62,00 60,00 339,98Cruzeiro Sul PP 7.500 6600.00 6.800.00 6.800,00 8600,00 -9,33 421,35Czarina PN-F- 208.144.800 1,20 1.31 1,36 1.20 11,02 109.18Dhb Ind.Com. PP 1.000 1.400.00 1.400.00 1.400.00 1.400,00 200,00Docas ON EF- 2.100 800,00 800.00 800,00 800,00 95,23Docas PN EF- 5.600 650,00 894,64 900,00 900,00 177,18Dova PP 500.000 48,90 48,94 49,00 48,90 0,08 528.50Duratex PP 135000 1.600.00 1.645,93 1.700,00 1.630,00 229 365,75

TItulos Qtd. Mln. MM. Mix. Fsch. Osc. I.L.AnoEberls PN -F- 7.200 000 4,50 4,50 4.50 450 EST 100,00ElebraPP 10.000 650,00 650,00 650,00 650,00 -7,14 103.27ElumaPP 9.500 2.550,00 2.560,00 2550.00 2.550,00 0,76 213,24EstretaPP 2.848.500 161,00 178,06 180,00 161,00 1.87 325,58FerbasaPP 5.000 1.850,00 1.850,00 1.850,00 1.850,00 -1,19 139,35Ferro Llgas PP 1.574.500 165,00 17060 175,00 172,00 2.13 213,00FertibraaPP 25.300.000 5,50 6,25 7,00 7,00 14,06 378,73Fertisul PP 379.800 62,20 62.28 62,31 62.31 0.27 506,75FicapOP 4.700 20.950,00 20.950,00 20950,00 20950,00 426.10FlcapPP 10.200 5500,00 6.465,29 6500,00 8.000.00 11.62 963,71Fnvvetculoe PA 14 236.900 380,00 399,92 400,00 400,00 7,04 675,88Gurgel Part. PP 3.800 26.000.00 25.421,05 26.200,00 25.000,00 -4,34 142,19Hering Brlnq. PP 1.100.000 100.00 100,91 110,00 100,00 87.74IneparPP 5818.700 47,00 48,29 50,00 47,02 -3.77 238,01IpJranga Dia. PP E- 756.700 800,00 803,75 850,00 860,00 -1,98 996,06Iplranga Pel PP E- 590.100 700,00 745,25 760,00 730,00 -5,57 1.008,14J.B.Duarta OP 33219.200 3.06 3,13 3,30 3,10 -7.94 204,17J.B.DuartePP 246 996.000 3.00 3.08 3,15 3,13 1,32 148,72Kepler Weber PP 345.000 17.00 17,00 17.00 17,00 3,03 102.78KepJer.weber Nov. PP 5.000.000 12.00 12,86 13,00 12,00 88,99La Fonte Part. PP 5.000 7.800,00 7.800,00 7.800,00 7.800,00 529,44LacesaPP 100 000 251,00 251,00 251,00 251,00 621,11LamNacMetala PP 157.400 250,00 250,00 250,00 250,00 -0,50 220,41Light ON-F- 32.000 2.350,00 2.412.50 2.450.00 2.350,00 4,48 445,93Llmaaa PP 7.900 358,00 356,00 358,00 358.00 -3,76 202.11Loj as Hering PP 1.500.000 28.00 28.00 26.00 28,00 394,42LuxmaPP 150800 101,00 10465 106,00 106,00 -2,60 353,95Magneslta PA 500 000 194,00 194,00 194,00 194,00 0,03 188,64MalO Qalk) PP 3.760.000 70,00 72,93 75,00 70,00 -9,54 1.062,38Mangels PP-E 1.737.700 48,10 50,33 53,00 51.80 -3,66 315,64ManneamannOP 261.766.200 78,50 83,58 86,00 78,50 2,41 211,60Manneamann PP 85.925 000 48.00 50,19 51,01 48,00 2,74 173,04Marvin PP. 642.200 92,00 92,30 93.20 93,00 0,33 143,36Mendea JrPB 89.900 825,00 829,45 835,00 830,00 -0,83 237.44Metal Leve PPE- 132.300 45.000.00 45.471,66 51.909,90 47.000.00 -1,34 463,99Metlaa PP 800 120.00 120.00 120,00 120,00 317,62Microlab PP 2.000 100,00 100,00 100.00 100.00 -1,96 93,94Mlneracao Amapa PP 2.236.200 465.00 470,53 490,00 470,00 -2,79 182,64ModdataPP 100 681,00 661,00 661,00 661,00 181.27Montolro Aranha PP 112.000 600,00 500,00 600,00 500,00 EST 285.66Montreal PP 2.782.000 32.00 32,41 34,00 32,10 -0,83 457,12MullerPN-F- 14.320.300 3,08 3,16 3,30 3,11 -3,36 106,33Muller PP 35.092.800 3,75 3,81 4,00 3,98 -1,04 144,37Multitei ON -F- 647.300 35,00 35.21 35.50 35,00 0,31 249,36Multitol PN-F- 427.900 28,00 30,06 32,99 28,10 163,64Mullttextil PP 40.000 409.00 400.00 400,00 409,00 184,12Naclonal ON-F- 1.600 3.300,00 3.300,00 3.300,00 3.300.00 512,83Naclonal PN-F- 100 000 4.000,00 4.001.20 4.200.00 4.200.00 13,56 537,15Orion PP 1.100.000 1461 14.81 14.81 14,81 -3.33 147,87Papal 8lmaoPP 441.200 2.800,00 2.800,07 2.840.00 2.800,00 -062 724,37Para Mlnas PP E- 17.100.000 5,00 5,94 6,10 5,80 -1,00 35084ParaibunaPP 627.400 240,00 251,86 265,00 245.00 0,06 304,25Paranapanema PP 2.462.400 1.560,00 1.579.32 1.620,00 1.570,00 -1,22 532,75Paranapanema Nov PN-fl 1.138.700 1.450,00 1.495,14 1.520.00 1.450.00 000Paulista F.Lux OP 130.000 510.00 510,38 520,00 510,00 34524Perdlgao PN -F- 13.922.400 115,00 118,92 124,90 124.00 3,73 31531Perdlgao Allm. PN -F- 1.400.000 150.00 150,00 150,00 150.00 -2.12 511,42PetroouisaPP 14.000 2600,00 2.608.57 2660,00 2.600,00 2,09 90,18Potropar PP 200.000 6.100,00 6.100,00 6.100,00 8.100,00 000PottenatiPP 28.654.100 5,00 5,05 5.58 5,58 -2,70 15781Pirelli Pneus OPE- 4.000 3200,00 3.200,00 3.200,00 3.200,00 6,67 501.21Pirelli Pneus PPE- 100 600 2.300,99 2.349,71 2.350,00 2.300,99 -6,34 51162PrometaIPP 2.018.600 260,00 272,06 280,00 260,00 1,63 387,52Pronor AN-F- 37.756.000 12,60 14,44 15,00 15,00 13,97 1.12636Pronor PA 8.737.400 14.80 15,47 18.00 18,00 0,91 1.206.70Pronor Nov. AN -F- 4.275.000 12.00 12,70 12.81 12,81 100,00RaclmecPPE- 2.042000 280,00 280,05 281,00 280,00 -7,27 179.08RandonPN-F- 1.410.000 900,00 900,00 900,00 900,00 100.00Refrlpar PP 8.300.000 136.00 137,62 150,00 145,00 256,04RheemPP 9.000 3.700,00 3.700,00 3.700,00 3.700,00 0,68 560,06Riosulense PP 200.000 90,00 90,00 90,00 90,00 -3,22 281,25SanoPP 1.000 1.800,00 1.600.00 1.800,00 1.800,00 662,74SergenPP 1.050.000 79,50 79,52 80,00 80,00 1,95 475,91Sharp PA 4.578.300 45,00 47,43 49,00 47,00 -6,93 143,96Sharp PA-R 1.240.800 37,60 37,60 37,80 37,80 -26,22 0,00Sid InfOfmatica PA 1506.600 40,00 41,67 45,10 45,10 -3,30 142,07Sld.Gualra PP 17.300 1.300,00 1.300,00 1.300,00 1.300,00 8,33 311,40SlteoPP 1.100 1.200.00 1.200,00 1.200,00 1200,00 150,00Simeac PP 100.000 340,00 340,00 340,00 340,00 423,54SoJorrico PP 100 22.000,00 22.000,00 22.000,00 22000,00 - 1.143,84Soodotecnlca PA 910000 32,00 32.20 32,60 3260 0,63 500,17Sondotocnlca PB 55.000 32,00 32,00 32.00 32,00 EST 506,28Sultepa PP 100.000 409,00 409,00 409,00 409,00 10,54 987.49Supergaabraa PP 38.253.900 48,00 49,47 52,50 49,00 -3,17 505,82Taurus PP E-E 50.000 63,00 63.00 63.00 63.00 119,47Tecnoeolo PP 161.900 200,00 202,78 210,00 200,00 292.13Telebraa ON-F- 1.000000 305.00 395.00 395,00 396.00 -1,81 795,80Tolebraa OP 70.700 380.00 407.18 426,00 426,00 1,32 72344Telebraa PN-F- 6.783.700 410,00 432,75 440.00 415,00 1.04 624 34Tolebraa PP 48.365200 450,00 461,80 470.00 450.01 -1.34 563,52Teierj ON -F- 275.800 500,00 549,66 600.00 800.00 9,93 918.10Teierj PN-F- 8 900 480.00 480,00 480,00 480,00 EST 738,57Tranabrasll PP 1.140.000 110.00 114,39 115.00 110,00 3,95 153,64Ucar Carbon OP 19053.300 78.00 80,50 83,50 78.00 -2.45 40029Unipar PA 263.900 157,00 159,73 160.20 160,11 -0.40 50308UnlparPB 64.889.000 181.50 163,86 189.00 162,00 -0,79 41l!l8Vacchi PP 40.350.000 1,12 1,12 1,15 1,12 EST 450,01Varig PP 10.500 22.500,00 22.925,78 23.500,00 22.500,00 -0,13 322,02Verolme PP 6.000 130,00 130,00 130.00 130,00 -0,78 17261Vile jack PB 836.500.000 0.50 0,62 0,65 0,50 -1,50 6078

8.420.000 3,20 3,25 3.31 3.20 13429White Martina ON-F- 180.955.900 15,20 18.10 16.60 15,50 -307 35674White Martina OP EE- 126.687.000 17.60 18,18 18.50 17,90 0,17 78174ZMPP 8250.100 4,20 4,26 4,48 4,48 -5,06 16731

IR na FonteBata d* Cálculo Alíquota Parada a dtduiir(CM) (CM)Até 30.442,00 Isento -De 30.442,01 a 101.473,00 10% 3.0)4,20Acima de 101.473,00 25% 18.265,15

Bolsa-Rlo (%) 82,73 -8.53 14,25 56,33Bolsa de Sfio Paulo (%) 114,25 -6,06 20,32 69,27

-rt%->síkJ

Aluguel Q Seme3tral(%) 1.038,70 727,50 485,13 281,07 144,10 TT-1«itOAluguel Anual(%) (**) 3.697,11 3.438,46 3.118,54 '2.478,40 1.902,40Aluguel (*) Quadrlmestral(%) 485,13 281,07 144.10 41,28 0,0

~*TMTi ,9

Aluguel semestral(novos contratos) (*) 1.038,70 727,50 485,13 201,07 144,10Uferj (CrS) 1.334,80 1.334,80 2.085,00 2.284,10 2.579,20UNIF p/IPTU e ISS (Cr$) 675,01 675,01 711,32 779,68 863,81

a) CrS 2.136,00 por dependente até o limite de cincodependentes.

b) CrS 25.635,00 por aposentados, pensionistas e tranfe-ridos para reserva remunerada a partir do més quecompletar 65 anos.

c) Parcela dos gastos que exceda 5% da renda bruta.•: Secretaria da Receita Federal

Taxa de Expedt. (Cr$) 135,00 135,00 142,26 155,94 172,76MVR (CrS) 527,66 527,66 785,69 861,12Salário Mínimo (CrS) 3.674,05 3.674,05 3.857,76 4.904,76 5.203.46(•) Em março os aluguéis foram pela variação do BTN: 41,28%.(M)Os aluguéis anuais assinados até 15/01/89 tiveram uma correção extra pelo INPC de 35,48% (jan/89). Neste'

ijjiLn

02d'í

—lim—on

caso, o reajuste para o més de abril foi de 5,044,34; maio-FONTE: IBQE; FQV; Analysls.

• 3,693,91 e junho este valor foi de 4.260,47%,,oi

BO

Taxas Andima

B. B. F.APLICAÇÃO brutaLFT / LTN

TAXAPIA(%am) RENT.DIA^%) RENT.8EM.(%)0,50 1.01

RENT.MES.(%)-iODPROJ. ^b O

Mercado à vista (ouro)On CJUrt VoJ AM Min Ma«P. AirtP.Ha250 2 1.025 1.025 1.025 1.026 1.02410 1.026 1.024Ativoi IBV-12Abt Mu. Min. Pech.265.360 265.908 254.934 255.325

Bolsa de Mercadorias deSão Paulo

Contr merid algodãoMés FechOut 2.144,00Dez 2.090,00Mar 2.000,00Tot:29 mere: calmo

Contr bras cent boi gordoMés máximo mínimo fechOut 2.212,00 2.212,00 2.212,00Dez 2.370,00 2.370,00 2.370,00Fev 1.805,00Tot: 81 real: 22 merc:firme

Câmbio Turismo

ADM (CDB)1,01

APLICACAO LIQUIDALFT / LTN 0,62ADM (CDB) 0,52 1,31 6,17LFTE 9,32 0,31 0,62 1,61 7,45 JftPTRIBUTACAO - 1) A partir de 26107190, incidira sobre o valor do resgato das aplicacoos finan-celraa de um dia, IOF de 0,248385% para títulos públicos a 0,322901% para títulos privados. Estè .Imposto, nao pode exceder o limite de 38,48% (tlt. públicos) e 50,00% (tlt. privados) estabelecido emiilfOrelacao ao valor do rendimento bruto da oporacao. -'vJÜINDICADORBTN FISCAL 01-Ago-90

VALORNC»> VAR.PIA (%) VAR.BEM (%)1.17

VAR.MES (%) PROJ.MES<%) ara

0,71 1,79 -àífiiiiíiBTN FISCAL 08-Ago-90BTN BM&F-SET/90 0,12

-ONP

BTN BM&F-QUT/90US$ COMERCIAL COMPRA 06/08USS COMERCIAL VENDAUSS COMERCIAL COMPRA • 71,32USS COMERCIAL VENDA ' 0,53 3,51 -~*6C5USS TUR. COMPRA 06/08USS TUR. VENDAPARALELO COMPRAPARALELO VENDA

-rrrjq.i-jub

S333.09POLAR BM&F SET/90 1,03POLAR BM&F QUT/90 -0.11 2,72SINO-SPOT (FEC.) ?0.10BM&F - SPOT (FEC.) 1,94

11.40=3°'- osBMSP-SPOT (FEC.) 1,79

BBF - SPOT (FEC.) 1.024,50 -0.15

Compra Vwda(Cr$) (Cr$)Mtar 80,50 84,50

Praneosulfo 55,2216 63,1104naneoPraneta 13,8894 15,8850Marco Alamio 46,5779 53.2319Libra 138,1065 157,6360Ima 0,4912 0,5814

OTN FISCAL CIRC.1519 08/06 _ND^r.* Preço obtido através de amostraFONTE: ANDIMA ; BANCO CENTRAL; BM&F; BMSP; BBF; BVRJ; BOVESPA

Í)UV

Indicadores Diários "••riia

DUVIDAS SOBRE

ASSINATURAS?

Empresas em Situação Especial

Brumadlnho PN -RBrumadlnho PPC.Brasilla PPCltro-pectina PPPacaembu PP

Qtd. Mln. MM Mfix. F«h. Osc. I.l.Ano446.789.100 2.20 2JO 2,40 2.25 4.6S 0,00111.442.000 2,68 2.78 2.90 2,72 -6W 117.54587.800 22.90 22,90 22,90 22,90 6« 4)3,151-100 2.794.00 2.794,00 2.794,00 2.794,00 865,23470.500 12,50 12,50 12,50 1250 -15,26 100,24

LIGUE ASSINANTE:

Opções de compra

Tlt./Tipo da séria Preço de N° deExerc. Quant. Útt. Mbx Min. M6d. Vai. (Crt) Neg.Telobraa PP— CHF 410,00 2750.000 70,00 70,00 70,00 70,00 192.500.00 5Valo Rio Does PP —CHC 40.00 9420.000 6,50 7,60 6,00 6.87 64,733.000,00 309Vale Rio Doce PP —CHF 44,00 19300.000 3.40 4,50 3,30 3,91 75.623.000,00 719Valo Rio DocoPP—CHQ 46.00 6960.000 2,30 3,20 2,20 2.61 15.571.000,00 174

JB

¦¦ O

Açõesfndlcaa Ontem Dia Há um

ant. mAaBovespa 29.846 30.315 20.357BVRJ 11.827 12.438 8.909IBA 282.952,11 291.528,99 218.482,03

Taxa Anbid prefixadaData06.08.90

OntemComercialParalelo

prazo afattvaao ano

30 274,34% aobravoluma

100

Compra Vanda71,32 71,4183,00 84,00

Jan 27,00 Mar 69,00 Mal 68,00 Jul89,ÕQ"Pov 37,50 Abr 65,00 Jun 89,00 AgoSr.OO^HCotação do primeiro dia útil de cada mês -jlip

^^lízr(Crf-llngota por gramaa)Compra Venda ¦

Banco do Brasil(250grs)Goldmine(250grs)0urinvest(250grs) 1.015,00 1.020,00Satra(1000grs) 1.020,00 1.024,50.^Bozano Simonsen(1000grs) 1.020,00 1.024,00jFundldoras fornecedoras e custodiantes cre-denciados na Bolsa Mercantil e de Futuros.;.

Bolsa Mercantil e de Futuros*SÊ5

• aifUr.'cr3

Volume Qeral

OuroíndiceBTNCâmbioTotal

contratosem aberto

130.4458.130

15.0549.619163.248

num. denegócios2.826

2.35411236

5.328OuroMercado dlsponlvel-contrato padrãoValor do contrato: 250grscotações em cruzeiros por gramaVeto contr negócios

19.161 1,030abert

1.015,00

contratosnegociados

46.79329.9604.608

1.80883.169

mínimo1.010,00

volume(Mil Cr$)5.315.6574.632.1411.387.408

733.36712.068.642

• MbPart.nj4»38J8>QJ11.50O9

6 —100,

6,08. f

máximo1.028,00

;.!D20'* u,%(U.cq

uit1.024,50 -0,1,,í!

-322

«9® VaBores de São PauloWÊÊMÍA

'ÍQC>ownia

+64,tóOj+n|fni+3?fia+2.9

¦

+ 9,8+3.^

V.A*.-0,0

+5a,7"*0.,±o.

Reaumo das Operações

Lote PadrãoConcordatáriasDireitos e RecibosFundos de Inc. Fiscais DL 1376LeilãoMercado a termoOpções de Compra.....FracionárioTotal Geralíndice Bovespa Médioíndice Bovespa Fechámentoíndice Bovespa Máximoíndice Bovespa MínimoDas 67 ações do BOVESPA, 8 subiram,estáveis e 7 não foram negociadas.

Qtd. Abt.Qtde Vol. em(mil) Cr« (mil)

4.875.175 1.698.09648.492 1.70895.889 69.106

366 1965.907.891 628

39.716 39.418744.855 170.975

18 2711.712.404 1.980.401

29.51029.039 -2,930.00928.846

MAx. Fech. Osc.% Qtd. Mèx. Fech. Osc.% Títulos Abt. Min. Méd. M6x. Fech.

39 caíram, 13 permaneceram

Oscilações do Mercado Oscilações do BovespaOeo. Fach. Oao. Pech.

(%> (Crt mil (%) (CrfmU•9^) •**•»)Maloras AKas Maloree Aftaa

Joinyiiljense pp 100,2 60,10 Azevodopp 5,00 1.050,00CBPI pe 66.3 1.000,00 Refrlpar pp 2,90 140,00Real Cons on 64.9 9.900,00 Bradesco pn 2,80 1.800,00Sudamerison 30.7 3.400,00 Agrocerespp 2.50 800,00Frangosulpn 26,0 1.010,00 CBVIndMecpp 1,80 28,00Makx-es Balxaa Maloree BalxasGranoleo pn 44.4 250,00 Brasinca pp 18.6 6.500,00Fundlrosal pp 26.6 11,00 Pirelli op 13,4 2.700,00Ouimlslnos ppb 25,9 40,00 Manah pp 11,6 380,00Bic Calol ppb 22,2 140,00 Mannesmann op 10.2 79.00Brasinca pp 16.6 6.500,00 Met Barbara pp 10,0 224,99

Mercado à vistaQtd. Abt. Min. Méd. Máx. Fech. Osc.%Aco Altona PP *

Acoa'<panema OP *C35Acos VIII OP "C52Acos Vill PP 'C52Adubos Trovo PP 'C14Aorlmlsa PP *C02Agrocoros PP *CO0Allrod PP *Alpargatas ON *EOAlpargatas PN *E0Amadeo Rosai OP *Amadeo Rossi PP *Amazônia ON *America Sul PP *EDAmerica Sul ON *America Sul PN *Anhanguera ON *Antarc Piaui PNA*Antarctic Pb PNA*Anlarclica PN *Aquntec PP 'C09Aracruz PPB*A vi pai OP *A/ovodo PP *Bahoma PP *Bamorind Br ON *Bomerlnd Sog ON *Bamorind Seg PN *Banor) PP *C16Banospa PP 'C60Banospa ON *Banospa PN *Banrisul PN *Bolgo Minoir OP *Bolgo Mlneir PP'Bcsc PNA*BoscPNB*Bic Caloi PPB*Biobras OP *Biobraa PPA'Bombrll PP *Bradoaco ON *EDBradesco PN 'EDBradosco Inv ON *EDBradesco Inv PN *EDBrahma OP *C10Bratirna PP *C10

1.000.000100940.600146431.50050.000352003.905 8006350061.900362600200.0002.047 600507.0007 0000001.000.000523.964.60040010011.100300856 3006.300170 000199.1003.000238.7007.10021.600505 00058 382.1005.2159003125002000072.400584 400500 0008250003671.6001005.3006.999 2004.158.4008.364.8002.70036 600790001.414 900

65.00000,00100.00115.00140.004.700.00780.00100.008.400.00999.9925,0024,004.394,0013,0013,505,503000,0014000,006.401,002901.000530,00190000,00515.001.050.003.000,001.700,002300.002.550.001.060.00520.00400,00440.00500,0025800,0019000.00135.00132.00179.99700,00700,00549,991.650.001750,002.710.012300,007.450.007200,00

65,004.000.00100.00109,00130,004.700.00780,00100,008.400,005.999.9925,0024,004.100,0013,0013,205,003.000,0014.000.006.400.002.901.000525.00175.000.00515.001.060,003000,001.680.002.300,002.305,001.060,00510.01400,00440.00500.0024.500.0017.000.00135.00130,00130,00700,00700,00520.001.660.001.700.002.710.012.300.007450.007.000,00

65,004.000.00100,00115,80139.684.700,01799.14100,008.400,006.000,0025,0024.514.202,7413,0013.455.403.000,0014.000,006.400.452.901.000529.15176.507,94516.731.068.933 000,001.699.872.300.002317,481.058.45521.08425,63440,10500,0024.883,9819.703.03135.00130.02143.50700.00700,00533.571 682.401.718532710,012.300.007 450.007.185.85

4.000,00100,00119,99140,004.700.01800.00100,008.400,006.000,0025,0025,004.395.0013,0013,505,503000.0014000,006.401.002.901.000530,00190000,00519,991.100.003000,001800,002300.002550.001.150.00532.00430.00440.11500.0025 000.0020000,00135.00132,00179.99700,00700,00549.991.700.011800.002.710.012.300.007.450,007 200.00

65.004.000.00100,00115,00130,004.700,01800,00100.008400.006.000,0025,0025,004.100.0013.0013.205,303000.0014.000.006.400.002.901.000525.01175000,00519,991.050,003000.001.700,002300.002.305,001.051.00520.00420.00440.10500.0024.500,0018000.00135,00130,00140,00700,00700.00520.001.700.011800.002.710,012300.007450,007.200,00

-7.1/•4.1-13,3+ 0,0+2,5

-8,8-5.7-5,7•0.6-1.5•8.4-2.7-2.7•0.0+ 5.0H7.6•73+ 0.0•0.3+ 5,0-1.1+ 2.0-5.7•6.2+ 3.8•O.O-22,2

-12.5-6.4+ 0.0+ 2.0f 17.8

Brasil PP *EDBrasil ON •Brasilit OP'C09Brasinca PP*Braamotor PP *C08Brasmotor PN *EDBras pérola PPA*Brlnq Mimo PP *EOBuettner PN •C Fabrinl PP*CM AMInorPP*Cacique PP *Caemi Auxll ON *Caeml MotaJ PP 'C02Caetano Bran PN *Calfat PP "C02Cambucl PP *Casa Anglo PP *006Casa Masson PP •Cbc Cartucho PP *Cbpl PE *Cbv Ind Mec PP 'C07Calul Iranl OP *C33Colul Iranl PP *C33Comlg PP -C82Cemlg PN *Cesp PN *Cavai PP •Coval PN *Chapeco Avk: PN *Cia Herlng PP *C70Ctca PP *C04Clm Aratu PNA*Clm Aratu PNC'189Clm Itau PN •Clmepar PNB*Clquine Petr PNA'Cttropectina PP *Clímax,PNB*Clímax PPB*Cobrasma PP *C01Coost Const PP *EOCofap OP *EDCofap PP *EDColdox PP *Confab PP *Conforja PP *Const ALIndPP*Cônsul PP "C06Continental PP *Copone PPA'EDCor Riboiro PP *Corbotta PN *Cosigua PP *Coslflua PN *Credito Nac PN *Creflsul Inv PP *C03Cremar PP 'C06Cremer ON 'EDCurt PP *C01Czarlna PN *Docas ON *EDDocas PN *EDOuratox PP *114Eberla PP *C09Eborle PN *Ecil PP'Economlco PP 'C07Edlsa PN *Elebra PP *C31Elatrobras PNB'189Eletrobras PPB*C08EJuma PP *Embraer ON *Embraer PN *Engamlx PP *PEngavix OP *Engevix PP *Ericsson OP*Ericsson PP *Estrela PP *C03Eternit ON *Eucatex OP *F Cataguazas PNA*F N V PPA'C08Forbasa PP *Forro Bras OP *Ferro Ligas PP4Fertibras PP *Fertisul PP 'C02Fortiza PP *Flbam PP •Flbam PN *Flcap PP 'Francos Bras ON *Frangosol PN *Fras-le OP *Frlgobras PN *Fundtrossi PP *Gazola PP *Gradiente PP *Qranoleo PP *Granoloo PN *Guararapos OP *C36Guarnrapos PP *C36Gurgel PP *Gurgel Motor PP *Gurgel Motor PN *Hercules PN *lap PP •

1.113.500 22.000,00 21.799.00 22.541,25 23.000,00 21.799,00118 600 15.000.00 14.500,00 14.599,49 15.000.00 15.000,00200.000 20.000,00 20.000,00 20.000.00 20.000.00 20.000.004.500 7.800,00 6.500,00 7.277,78 7.800,00 6.500,00150.000 11.000.00 11.000.00 11.000,00 11.000,00 11.000,0051.500 9.499,99 9.000,00 9.485,43 9.500,00 9.000,00320.000 50.00 50,00 50,00 50,00 50.0073.700 350.00 350.00 356,59 360.00 350.00900.000 55.00 66,00 55,00 55.00 55,005.200 4.600,00 4.600,00 4.907,89 5000,00 5.000,0050.000 470,00 470,00 470,00 470,00 470,009.500 59.000,00 58.000.00 58.031,58 60.000,00 58.000.00100 330.000.C0 330.000,00 330.000,00 330.000,00 330.000.0098000 09.000,00 65.000,00 68.909,37 60.000,00 68.500,0034.000.000 2,30 2,30 2,34 2.40 2.402.488 200 509,99 509,99 510,00 510,00 510.00106.000 550.00 550,00 555,09 560,00 560.005.000 115.000,00 115.000,00 115000,00 115000,00 115.000,006.600 30,00 30,00 30,00 30.00 30,001.000.000 78,01 78,00 78,00 78.01 78,0015.000 1.000,00 1.000,00 1.000,00 1.000,00 1.000,001.400 27.50 27.50 27.96 28,00 28,0012.000 55,99 56,99 56,99 55,99 55,991.300 41,99 41.99 41.99 41.99 41.99186.170.400 2500 25,00 25,78 26,01 25,5036.320.600 23,00 22,00 23,00 23.50 23,001.200 10.500,00 10.500.00 10.500,00 10.500,00 10.500,009.060.000 370,00 360.00 370.29 379,99 360.008.950.000 339,99 339,99 347,87 350.00 340.00420.000 1.150,00 1.100,00 1.127,38 1.180,00 1.170.0031.200 9.500,00 9.500,00 9.526,28 9.600,00 9600,0065.300 9.200,00 9.100.00 9.124,50 9.200.00 9.100,00200 9.000,00 9.000,00 9.000,00 9.000.00 9.000,001.000 9.000,00 9000,00 9.000,00 9.000,00 9.000,00100 5.200,00 5200,00 5200,00 5.200,00 5.200.00500 40.000,00 40.000.00 40.000,00 40.000,00 40.000,0010.644 200 27.99 27.00 27,93 28,00 27,003000 2.800,00 2.800,00 2.800,00 2.800,00 2.800,0017,00 17.00 17,00 17,0022.00 23,20 24,00 23.50500.000111.940.000100.100

17.0022,00.911,00 911,00 1.099,82 • 1.100.01 1.100,011.000 3.000.00 3.000.00 3000,00 3.000,00 3000,001.600.00 1.600.00550.100 1.500.00 1.500.00 22.212.000 1.100.00 1.000.00 1.062,45 1.100.00 1.050.0012.000 1.199,99 1.199.99 1.199.99 1.199.99 1.199.99600.000 11.000,00 11.000.00 11.006.00 11.200.00 11.200.00590.000 40,00 39.00 39,83 40,00 39,00112.800 432.00 432.00 432.89 433.00 433.00320,700 16.600.00 16.800,00 17.161,27 17.200.00 17.200.007.232.900 300,00 299,00 300,00 301,00 301,00223 200 39.000,00 37.800.00 38.700,45 39.500,00 37.600,0010.000 60,50 60,50 60,50 60,50 60.501.000.000 2,50 2,50 2,50 2,50 2.50300 1.300,00 1.300.00 1.300,00 1.300,00 1.300.009.900 1.000,00 980,00 987,68 1.050,00 980,00300 6.050,00 6.050,00 6.050,00 6.050,00 6.050,002.000 8600,00 8.600,00 8.600.00 8.600.00 8.600,00100.100 3.100.00 3.100,00 3.199,90 3.200.00 3.200,005.300 5.000.00 5.000,00 5.000,00 5.000,00 5.000,0019300096.9152001.3005.700210,00W701,00850,00

210,001.20701.00850,00226,031,25701,00850,00

250.001.25701,00850,00250,001.25701,00850,0016 273.800 1.550,00 1.550.00 1.657.65 1.700,00 1.615,001.60000066.690 000500096 000

6,605.00450,006.604,75450,00

6,604,82450.007.005.09450,00

6,605,00450,001.700,00 1.650,00 1.660,42 1.700,00 1.650.00743.200 1.202.00 1.201.00 1.206.06 1.210,00 1.201,00135000 600,00 600,00 600,00 600.00 600.00240.700 6.050.00 6.000.01 6.392.02 6 700.00 6.200,0015700 8.000,00 8 000,00 8.006.37 9.000,00 8.000,0010.300 2 800,00 2.800,00 2.800,00 2.800,00 2.800,003.700 50.100,00 50.100.00 50.100,00 50.100,00 50.100.004.900 37.999,99 37.999,99 38.102,03 39.000.00 39 000.00

-16,8•8,3•3.2•3.8+2.0-5,0¦3.3+ 10,0•2.1

/+ 10,0• -11,5+3,0-3.1+ 66,3+ 1.8•0,0/+ 1.1-5.4-52+0.0+ 6,3-8.5-1.0/-0,1/•35-2.8+2.1+20,7

+6,6•0.4+4,3+ 1.8-7.1+0.6+ 3.6+0.3¦4,8+0,6-0,0-6,8•0.8///+ 138-33//-2.1

¦0.7-7.8-4,6-11.1

70040003.000550.00260,00400,00

550,00260,00400.00550.00260,00400.00

550,00 550.00260,00 260,00400.00 400,001.101.000 2 600.00 2.600.00 2.600.01 2.700.00 2.600,00856 100 2.645,00 2 645.00 2.649,95 2.650.00 2.660,00175,00 170,00 176,03 184,99 178,00536500 2.700,00 2.700,00 2 700,00 2.700.00 2.700,001200 24.000,00 24.000.00 24.000.00 24.000.00 24.000.00140200 21.01 21.01 21.01 21.01 21,0113.130.500 399,99 394,99 399,88 400,01 399,00603800 1.849,99 1.849.99 1.849,99 1.849.99 1.849.99700 13.000.00 13 000.00 13.000,00 13 000.00 13 000,0056 319.700 165,00 165,00 172.96 175.00 168.0023.700.000 5.20 5.20 5.27 5.30 5.3017.725.900 62.00 82.00 62,01 62.01 62,0126.297800 131.02 131.01 131,01 131,02 131.01200 18.10 18.10 18.10 18.10 18,102.700 14.20 14.20 14,20 14.20 14.2053400 6000,00 6000,00 8.499,06 6.500,00 6500,00300 470 000,00 470.000,00 476 866.67 480.000.00 480 000,0075400 800,00 800,00 99329 1.010,00 1.010.0030000 17.000.00 17.000,00 17.000,00 17.000,00 17.000,003.532.500 275,0025 000 11.0012 200 15.00155.000 700,006 000 530.002.400 250,01

260,0011,0014.99680,00530.00250.01

260.1411.0014,99609,35530.00250.01

275,0011.0015.00700.00530.00250.01

260.0011.0014,99680,00530.00250.01100 50 000,00 50.000.00 50000,00 50000.00 50000 00100 30.000.00 30.000.00 30.000,00 30.000.00 30000.006300 25.900.00 25 500,00 25 880,95 25.900.00 25 500,0030000 3.100.00 3.100,00 3.100,00 3.100,00 3.100 0020900 3.100,00 3 000,00 3.038,28 3.100.00 3000,007.368000 3,60 3.60 3.69 3.71 3.70100.700 310,00 310.00 310,00 310,00 310.00

-2,6-0,0-7.1-23-3,6+ 15,9+0,4/+ 8.3+ 6,6+ 26.0-26.6•0.0

-14.2-15-2.5

lap PN *Iguaçu Cafe PPA*ESIguaçu Cale PPB'ESInbrac PP *Ind Villares PN *Inds Roml PN *Investec PN *Invicta PP *EDlochpe PN *Ipiranga Dls OP *C07Ipiranga Dte PP *C07Ipiranga Pet OP *C07Ipiranga Pet PP *C07Ipiranga Pet ON *Ipiranga Pet PN*Iplac PP •Itacolomy PNA*Itaubanco PN 'EDItausa PN *EDItautec PN *ESJ B Duarte OP*J B Duarte PP *J B Duarte PN *Joinvillense PP *C01Keplar Weber PP *INTKepter Weber PP *Klabln PP 'C31La Fonte Fec PN *Labo PN *Labra OP *Labra PP *Iam Nacional PP *Lark Mãos PP *LocoPN *LlghtON *INTLim asa PP *Llx Da Cunha PP *Lojas Amerta ON *Lojas Herlng PP *C10Luxma PP *C21Magnesha PPA*C06Mato Gallo PP *Manah PP •Manah ON *Manasa PN *Mangels Indl PP *ESMannesmann OP *Mannesmann PP *Marvln PP *Master PPA*Maxlon PNA*Mendes Jr PPB*Mesbla PP *C07Mesbla ON *Mesbla PN *Met Barbara PP *Met Gerdau PP *Metal Leve PP 'EDMetisa PP *C51MicrotabPP 'C07Microtec PPA*Mlnuano PP *Ml Eletr Aut PN *Moinho.Sant PP *C07Mont Aranha PP *Montreal PP *C03Montreal PN *Muller PP *MullerPN *Multitel PN *Nacional ON *Nacional PN *Nakata PP *C08Nakata PN *Nord Brasil ON *Nord Brasil PN *Nordon Met OP *C07Noroeste PN "EDOlmaPP*Orlon OP *Orion PP *OsaPP*Oxiteno PNA*Panvai PN *EDPapel Slmao PP *189Para Dominas PP *EDParaibuna PP *Paranapanoma PP *Paul F Luz OP *C07Poixo PN *Perdigão PN *Pordiflao Agr PN *Pérsico PP *Potrobras PP *C57Potropar PP *C02Potroquisa PP "C02Pettenati PP *Pevo ON *Pirelli OP *C93Ptrelli PP 'C83Pirelli Pneu OP *EDPirolll Pneu PP *EDPolar PN *Poüaldon PP *Progresso PN *Prometal PP *Pronor PNA*I89Pronor PNB*Real ON *Real PN *

1002.610300100.300125.0005.729.2002.150.00017.0001.000.000

300,00105,00105.00100.0132.50285,00290,0040,00169.700 35.000,00100 1.500,001002001006263.900665005630080.100

800,00550,007&0.00510,00610,0090,00500 150.000,001.281.700 4.000,00216.200 23.000,001.007.400 36.578200361.801.40011.759.500140.0002376.8005.100.000

3,003.292,8160.101.000 180.000,009.700 2.500,0060.200 240,003.50084.000364.4002.100200

40.0040.01235,00860,00755,00159.300 2.450,0055000 429,9910.000 600,01200 620.000.0015.000 32,005042.6001.230.7004.000.0001.000.400101,99180,0083,00430,00500 1.100,00100.100 220,00862.40020.708.50074.50900020.0009.000.000

51,9985,0047.50943027,9910.400 8.800,0025300 800,00400 200.000,00100 320.000,00200 160.000.006.851.700 225.01378000 3.300.00217200 45.000,00100.000 150,008600 100,0044.000 3.350,00200.000 299,9940.000 5.100,007.500 83.000.00400000 500,0018.09200095.800100.00011.000.000392800

36.0018.013,903,2025,000.100 3.360,00145.400 3.500,006.900.0008300.0002.1001.40000018,0015,00150.01200,00353.700 9.500,0016.400 2.600,001.0630001.00050.0001.100.00039.420000

38,0016,0016,0055,00620,00470.006431.600 2.800,006,00270,0012622,70010.242.000183029.600 1.550,004.562200 515,001.900 5.200,00107317.500 9.607.90065.759000117.50450,0023,002.343 000 200000,0026.100 6000,0048.000 2.499,99850.501800 5.2993.400 4.300.001.400 2.700.00213.900 2.350,00212.600 3300,001.744 600 2.400,00400 1.050 0001.213000 5.850,0060W4800 16,001.034.400 260,00200000 13,003.850000 8,002.000 6.000,0052300 5.700,00

300,00105,00105,00100,0028,00285,00290,0040.0035.000,001,500,00750,00550.00730,00510,00610,0085.00150.000,003.900.0021.800,00550,002.702.9023160.1016,9914,00180.000.002.500,00240,0040,0040.00235.00860.00755.002.390,00429.99600.01620.000.0032.00100.00170,5083,00380.001.100,00220,0051,0079,0047.5094.0027.998.800.00800,00200.000,00320.000,00160.000.00224.993.300,0045.000,00150,00100.003.300,00299,995.000,0083.000.00500.0035,9918,003.903.2025,003.350,003.500,0016,0015,00150.01199,999.500.002.600,0038,0016,0018,0055.00580.00470,002.750.005.80255.001.520.00500.005.200.00115,00440.0022.99188.500.006.000,002.300,005.294.300.002.700.002.250,003.300.002.300,001.050 0005.850,001500260.0013,008.006000.005600,00

300,00106,00105,00100,0930,25287,44293,4140,0035.122.571.500,00799,95550,00744,87510,00610,0088,75150.000.003.932,1822.042,55560,922,993,0423160.1016,9914,00180.000,002.572,68254.9740,0040,00235.05860,00755.002.404,93429,99600.01620.000,0032,00109,71171.0683,00429.981.100,00249,9751,6182,5448.6394,0028.008.800.00800,00200.000.00320.000,00160.000,00225,003.300,0045.920.81150,00100,003.338,64299.995005,0083.000,00500.0036,0016,003,903,2125,003.358.223.500.0016.0015,00150.01200,009696,872.600.0038,8416,0016,0055,00606.08470.002329,816,00269,941.580.25510.035.200,00121,06449,5323,00196.336,116.168,582.383,335.304,300.002.700,002.325,273.429,352.351.811.0875005.850.0616.11261.3213,008,006.000.015639,78

300,00105,00105,00110.0032.50290.00315,0040.0036.000.001.500.00800.00550,00750,00510,00810,0090,00150.000,004.000,0023.000.00589,993.003.292,8160,1017,0014,00180.000,002.650,00280,0040.0040.01240,00860,00755.002.450,00429,99600.01620.000,0032,00110,00180,0083,00430,001.100,00250,0051,9985,0050,0094,0028,008.000,00800.00200.000,00320.000.00160.000,00225.013.300,0046.000,00150,00100,003.350,00299,995.100.0083.000.00500.0036.0016.013,903.3025.003 360,003.500.0116.0115,00150.01200,009.700.002.600,0040,0016,0016.0055.00620.00470,002.900,006.01270,001.620.00515.005200,00125.00460.0023.01202.000.006200,002.499.905.304300.002.700.002.350,003650,002400.001.100.0006.000,0017.00265.0113.008.008000.015.000,00

300,00105,00105,00100,0228,00290,00315,0040,0036.000,001.500.00800,00550,00730,00510,00810,0085,00150.000,00

/-8,6-8.6+0.0-15,1+ 1.7+8.6-2.7

21.600,00565,003,003,1523160.1016,9914,00180.000,002.650,00280.0040,0040,00240,00860,00755.002.390,00429.99600.01620.000,0032,00100,00170,5083,00380,001.100,00250,0051,5079,0048.0094,0028,000800,00800,00200.000,00320.000,00160000,00224.993.300,0045000.00150,00100,003300,00299,995.000,0083.000,00500.0035,9916,003,903,2025,003350.003500.0116,0015,00150.01199,999.700.002.600.0040.0016,0016,0055,00580,00470,002.770.005.80255.001.545,00510,005.200.00125.00450.0023,00192000,006.200,002.300.005.304.300.002.700.002.250,003650,002.300.001.100.0006000.0016.11265.0113,008.006000.015600.01

//-15,0+ 7.1-3,8•6.0-4.2-6.2-42+ 100.2-0.0

-2,7+ 3,9+ 17,6//-4.0+ 0,4+ 0,8+ 1.7-0,0+ 9.0+ 1,6+0.3-1,9-14,7+ 10,6-11,6+0.0+ 13,6-0.9-10.2+ 1.0-2.0+ 12.0-5,8-8.5+6,8-10,0

-0,9-1.4•0.0-2.3-3,8•0.0/-7.1-8,5-16,6+ 1.5+ 0.0-3.0-6.2/-0.0+ 2.1

+ 52I-33/-3.1-3.3-5.5-2.2-1.9-13.3+4.1-7,8+ 3.3-8,0-4.6-13.4•6,4+ 10,6-6.1+ 9.9+ 1.6+ 0.8+ 1.9+ 8.3

+ 0.0-5.0

Real Cons ON *Real Cons PNF*Real Part ON *Real Part PNA*Real Part PNB*Recrusul PP *Refrlpar PP *Refrlpar PN *RheemPP*Rio Guahyba PP *Rlpasa PP *C29Sadia Concor ON *Sadia Concor PN *Salgema PNB*Sansuy PP *Sansuy Nord PPA*Schlosser PP *Scopus PN *Sahba Part PP *Sharp PNB*Sharp PPA*Sibra PPC*Sld Informat PNB*Sld.Aconorlo PNA*Sid.Aconorte PNB*Sid.Aconorto PPA*Sld.Gualra PP *Sld.Gualra PN *Sld.Rlogrand PP *Sid.Riogrand PN *Souza Cruz OP *Sta Matilde PP *C01Staroup PP *Sudamerla ON *Sultepa PP *Suporgasbras PP *C52SuzanoPP'SuzanoPN *Tocai S Jose PP*EDTechnoe Rei ON *Tecnosok» PP *TekaPN*Tel B Campo ON *INTTelebraa OP "C05Telobraa PP *C05Telebraa ON *INTTelebras PN *INTTelerj ON *INTTelerj PN *INTTelesp ON *INTTelesp PN *INTTibras PPA*Tromblni PP *TupyPN*UcarCarbon OP *Unibanco ON *Unibanco PNA*Unibanco PNB*Unipar PNB*Unipar PPA*C51Unipar PPB*C51Vacchl PP *Vale R Doce OP *C07Valo R Doco PP *C07Varga Frolos PN *Varig PP *C21Vidr Smarina OP *C06Vllojack PPB*Votoc PP *Whlt Martins OP *Whit Martins ON *Zivi PP *C48

1.4002.9006001.1001.60012.100340.5007.17120026.6001.000.00062.1001.414.9005.426.40020.00099.200100000009000100.00050000009.055.0002.782.0002336.00027.20016.4001.27920035008.400361.800200100130.0001.250.000179.0001.700.0002215500102002.50021.600.000100302.00045.60030.0003.100207.067.400538.30046980.1001.9001.8009004.200.0002.0009.182.400466.0005334.20018.000957.7002.200154.100202.00058.330.70040.000.00030.2007371.700951.200205.70081.600540.000.0001.782.000146.567.800147.275.2004 960000

9.900,009.000,008.300,007.000,007.500,0012.000,00135.00120,003699,9959,0032.000.00720,00370,00150,00335,0028,0028,50236,00118,0038,0048,502.000,0032.002.700,00880,003.800,001.300,001.000,002.350.001.500,00221.000,0020.00170.002.650,00407,0049.01245.000.00170.000,0180,003.300,00200.00780,001.100.00410,00460,00397.00•420,00435,00450,001.000,001.400,0035.000,00130,006.400,0080.108.750,007.421,007.000.009,60150,00165.00- 1.2033.800.0044.000,002.750.0024.000,00145.000,000,613,0018,0016,504.20

9.000.008.300.007.000.007.500.0012.000.00135.00120,003.899,9959,0031.100,00720,00360,00150,00335,0028.0028,50236,00110,0038,0045,002.000.0032.002.700,00800,003.000,001.300.001.000,002.350,001.500,00221.000,0020,00160,002.650,00407,0048.50245.000,00170.000,0100,003.300,00200,00700,001.100,00395,00450,00395,00400,10435,00450,001.000,00•1.400,0035Q00,(X).130,006.400,0080,108.750,007.420,007.000,009,60150,00155,001.2030.000,0043.000.002.700.0023.800.00145.000,000.613,0017,5015.004.20

9.900,009.689,668.300,007.909.097.656,2512.000,00135,06124.713.699.9959,0031379,71720,00362.15150,00335,0029,9728,50245.33118,0038,0047,372.000.0032.002.700.00880,003.834.101.300,001.000,002.350,001.500,00221.000,0020,00164,002.977.93408.2648,97245.000,00170.000.0180,003.300.00200,13780,001.100,00395,97463.34395.27427.04435,00450,001.000.001.400,0035.000,00131,646.400,0080,178.750,007.420.067.000,009,60150.00163,1913031.925.8344.437,372.751,2523.900,58148.403,800,613,0018,0518,324,20

9.900,0110.000.008300,008.000.008.000,0012.000,00140,00125,003.700.0059.0032.000,00720,00375.00150,00335,0029,9928,50250,00118,0038,0050,002.000,0032,002.700,00880,004.000,001.300,001.000.002.350,001.500,00221.000,0020.00170,003.400,00410,0049.01245.000.00170.000,0180,003.300,00220,00780.001.100,00410,00475,00400.00430,00435,00450,001.000,001.400,0035.000,00, 133,006.400,0081,008.750,007.421,007.000.009,60150,00165,001.2034.000,0044.900,002.800,0024.000,01150.000,000.623.0019,0016.514,20

9.900,0110000,008300.008.000,008.000,0012.000,00140,00125,003.700.0059,0031.100,00720.00375.00150,00335,0029,9928,50250,00118,0038,0047,002.000,0032.002.700,00880,003.900,001.300,001,000,002.350,001.500,00221.000,0020,00160,003.400,00408,0048,50245.000,00170.000,0180,003.300.00220,00780,001.100,00395.00460,00399.00418,20435,00450,001.000,001.400.0035.000.00132.006.400,0080.158.750,007.420,007.000,009,60150,00155,0013030.000.0043.500,002.700,0023800.00145.000.000.813,0017.9016,004,20Concordatárias

7(9-. ^ioy.uA7 Sls

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Allpertl PP *Brumadinho PP *Cal Brasília PP *Farol PP *Farol PN *Jaragua Fobr PN *190Pacaembu PP *Ouimisinos PPB*

Qtd. Abt. Min. M6d. M6x. Foch.238.500 5.000.00 5.000.00 5.001,26 5.400,00 5.000,0020.000.000 2,99 2,90 2,94 2,99 2,90200 21,00 21,00 21,00 21.00 21,00220.000 90,00 90,00 90,00 90,00 90,00100.000 80,00 80,00 80,00 80,00 80,0027.465.300 15,01 15,00 15,00 15,01 15,0068.000 15,00 15.00 15,00 15,00 15,00400.000 40,00 40.00 40,00 40,00 40.00

Otd.-M7m

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Opções de compraTjümi

Tttulo Vcnc. P. Care. Qtd*. Abo. Mln. Uu. MmL UK.PETPP our 250000 30.000 17000,0 17000.0 17000,0 17000.0 17000.0PMA PP AGO 1400,00 97200.000 270,00 225,00 300,00 263,43 250,00PMAPP AGO 1200,00 12800 000 450,00 430.00 450,00 447,19 430,00PMA PP AGO 1500.00 80700.000 180,00 155,00 210,00 186,34 160,00PMAPP OUT 1800.00 0 345,00 335,00 345,00 338.00 335.00PMA PP OUT 2100,00 200.000 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00TELPP AGO 550.00 2800 000 5,00 5,00 5.00 5,00 5,00TEL PP AGO 370.00 43600.000 115,00 100.00 115,00 107,29 110.00TELPP AGO 450.00 2400.000 55,00 40,00 60.00 47.22 45,00TEL PP AGO 530.00 400.000 5,00 5,00 5.00 5.00 5.00VAL PP AGO 44000.0 4825.000 3800.00 3000.00 4200,00 3673.38 3300,00VALPP OUT 59000,0 100 000 1500,00 1500,00 1500,00 1500.00 1500.00

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Ariovaldo Santos

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17/05/90

Torres: crédito para poupador

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Caixa voltará a financiar

casa própria

apenas em 91

—————— Lance mínimo

pela Vasp

BRASÍLIA — A CaixaEconômica Federal não vaimais financiar, este ano, acasa própria. De acordocom o presidente da CEF,Lafaiete Coutinho Torres,os- recursos da instituiçãoestão comprometidos como financiamento de 361 milunidades habitacionaisainda em construção querepresentam um desembol-so mensal de cerca de CrS15 bilhões, além das 200mil casas populares do Pia-no Collor. O financiamen-to para a casa própria,através da Caixa Êconômi-ca Federal, só vai ser rea-berto no próximo ano, sobnovos critérios e somentecom o objetivo de garantiro acesso ao crédito ao mu-tuário final.

Por isso, quem pretendeadquirir um imóvel com fi-nanciamento da Caixa Eco-nomica Federal, dentro dasnormas do Sistema Finan-ceiro da Habitação (SFH),deve começar logo a pensarem abrir uma caderneta depoupança na CEF. Os critérios parao acesso ao financiamento da casaprópria pela CEF ainda não estãodefinidos, mas a intenção da direto-ria da instituição é a de concederfinanciamento, prioritariamente,para quem já for cliente da CEF epossuir o maior volume de recursosdepositados. Quem já é cliente daCEF deve procurar fazer depósitosem sua caderneta de poupança.Quem ainda não é cliente deve abrirlogo uma caderneta para ter acessoaò crédito quando o financiamentofor reativado.

Recursos próprios — Segun-do o presidente da CEF, a institui-ção não tem mais recursos para ofinanciamento à construção e pro-dução de imóveis. "Tenho dito aosempresários da construção civil paraeles investirem com recursos pró-prjos na construção da habitação,que a Caixa vai garantir o acesso domutuário final aò crédito." A provi-dência de se tornar cliente da CEF

Empresas

ilás — A Metalplás, doMetalpjrupo Mercur, de Santa Cruz do SulRS), está lançando no mercado a ra

para ter acesso ao financiamentopode ser tomada pelo próprio cons-trutor do imóvel, que pode fazer osdepósitos em caderneta de poupançaem nome do comprador. O financia-mento à casa própria não abrange opreço total do imóvel, mas deve sercomplementado pelo compradorcom recursos próprios — cerca de10% a 25% do valor do financia-mento pretendido, dependendo dafaixa desse financiamento.

A abertura do financiamento ha-bitacional pela CEF deve coincidircom a liberação dos cruzados novosbloqueados nas cadernetas de pou-pança pelo Banco Central — con-versão em cruzeiros, em até 12 par-celas, a partir de setembro dopróximo ano. Isso porque um con-junto de apartamentos, que começara ser construído agora, levará nomínimo 12 meses para ser concluído.Só então é que o comprador finalterá acesso ao crédito.

3uete de tênis Mercur Plus, produzi-a com tecnologia desenvolvida pela

empresa ao longo de três anos. Comnovo perfil aerodinâmico e feita comfibra ae carbono, matéria-prima im-portada, a raquete tem as vantagensde ser mais leve e mais rígida, carac-terísticas favoráveis a um jogo rápidoe ágil.Adidas — O mais novo lança-mento da Adidas é um tênis que pos-sui solado que se adapta aos movi-mentos naturais do pé e se divide emduas partes, interligadas por umabarra de torção e que se movem inde-pendentemente. Os-modelos-com en-tressola amarela são próprios paracorredores com problemas ortopédi-cos, como pronação (pisam para den-tro) ou supinação (pisam para fora).

.0 tênis esta à venda na Mesbla.Natura — Produtos específicospara a pele são oferecidos pela Natu-ra em suas linhas Normahs e Peren-na. A primeira destina-se ao trata-

mento do rosto de pessoas até 30anos e corrige distúrbios como oleo-sidade excessiva; a segunda é indica-da para quem tem mais de 30 anos e,segundo a empresa, promove o reju-venescimento. Os produtos podemser encontrados pelos telefones 800-1116 e 572-1116, em São Paulo.Papéis — Na próxima sexta-feiraserá inaugurada a segunda loja daCartoleria em Ipanema. O novo pon-to de vendas fica no Centro CulturalCândido Mendes e terá toda a linhaexclusiva de papéis de carta e parapresentes fabricados pela própria em-presa. Além dos produtos tradicio-nais, pastas de documentos, chavei-ros, artigos de escritório e cadernosdecorados artesanalmente.Conferências — O Brasil e oMercado Comum Europeu é o temado ciclo de conferências que o CentroCultural Cândido Mendes promove apartir de hoje e até o dia 5 de setem-bro. Hoje o conferencista será JeanMarie Waregne, membro da comuni-dade belga no pais.

Indústria poderá

dar a

consorciado nota fiscal

BRAStLIA — O governo está estu-dando a possibilidade de determinar queas notas fiscais dos veículos destinadosaos consórcios já saiam dos pátios dasindústrias automobilísticas com os no-mes das pessoas sorteadas. Segundo odiretor do Departamento da Receita Fe-deral, Romeu Tuma, esta é uma dassugestões que estão sendo analisadas pa-ra a reformulação das regras de funcio-namento dos consórcios. Este mecanis-mo, além de facilitar o planejamento daprodução, evitando o desabastecimento,impediria que revendedores de veículoscobrassem ágio dos consorciados. "Oideal seria substituir as atuais cartas decrédito pelas notas fiscais dos automó-veis", comentou o diretor da Receita.

Tuma conversou ontem com a mi-nistra da Economia, Zélia Cardoso deMello, e resolveu adiar a divulgação da

é de US$ 43,5 milhõesSÃO PAULO — O preço mini-

mo para a aquisição ao controleacionário da Viação Aérea SãoPaulo (Vasp) — com leilão de pri-vatização marcado para o dia 4 desetembro — foi fixado, ontem, emUS$ 43,5 milhões. O valor — cor-respondente a 60% das ações —foi estabelecido em edital do go-verno baseado em avaliação dacomissão de privatização da Vasp.Além deste valor, os interessadosem adquirir o controle acionárioda companhia aérea precisarãpapresentar, até 10 dias antes da

-datado leilão, garantias bancáriaspara que possam, efetivamente,disputar a aquisição da empresa.Esses detalhes do processo de pri-

portaria quç restringirá a formação denovos consórcios. Preferiu esperar umaavaliação mais atual do mercado, queestá sendo feita por fiscais da Receita eestará concluída nos próximos dias. Le-vantamento anterior indicava que cercade 100 mil consorciados sorteados esta-vam sem receber seus carros, em conse-qüência da redução da produção, o quelevou a Receita a pensar em restringirconsórcios ou permitir a aquisição dosimportados. As indústrias automobilísti-cas defendem que os consórcios sejaobrigados a assinar contrato de forneci-mento de automóvel assim que tiverem aadesão de ura novo consorciado. Dessaforma, as montadoras saberão quantoscarros precisarão fabricar a cada mêspara atender os sorteados e poderão pro-gramar melhor sua produção.

vatização da Vasp foram adianta-dos pelo seu presidente da empre-sa, Marcelo Ãntinori.

O dinheiro levantado no leilão deprivatização da Vasp, segundo Anti-nori, será todo utilizado para aumen-tar o capital da companhia aérea."Não vai ficar nada para o governopaulista", afirmou. Os 40% que ain-da permanecerão em poderdo estado serão pulveriza-dos em poder do públicoem um prazo de 10 anos,informou o presidente daVasp. "Mas esperamosconcluir a pulverização dasações em um período infe-rior ao prazo máximo", in-formou Ãntinori. O valormínimo de aquisição —US$ 43,5 milhões—é pou-co superior ao custo men-sal de operação da Vasp, deUS$ 30 milhões. Isso de-monstra que o grande pro-blema da companhia é oseu endividamento. So-mente com o Banco doBrasil a dívida soma US$276 milhões, já vencidos.

Quatro empresas se ha-bilitaram para o leilão deprivatizaçao da Vasp: Ae-rosystem S.A. — consórcioentre a TAM e sete institui-

ções financeiras (Manufactores Ha-nover Trust, Bradesco, Itaú, BCN,Nacional, Itamaraty e Bozzano Si-monsen); Norsul Têxtil e Modas Lt-da. (Jeans Hamuche); Líder Táxi Aé-reo S.A. e outro consórcio do grupoCanhedo (com sede em Brasília) e oVoe-Vasp (funcionários da empresa).

O presidente da TAM, RolimAmaro, informou que a exigênciade garantias bancánas no valor deUS$ 80 milhões — necessários paraque os concorrentes se habilitempara o leilão — podem inviabilziara privatização da companhia. "Euestou disposto a apresentar a pró-pria TAM como garantia, mas nãosei se ela seria aceita", afirmou.Caso seja negociado um deságiopara a dívida que a Vasp mantémcom o Banco do Brasil, toda a con-versa em torno à privatização

"mu-daria de figura", segundo Rolim.Isso porque os concorrentes esta-riam seguros de que o Banco doBrasil nao faria a cobrança imedia-ta do débito após a passagem daVasp para a iniciativa privada.

Arlovaldo Santos

JORNAL DO BRASIL Nee:6eÍOS g Finanças quarta-feira, 8/8/90 p 1° caderno p 17*

Bolsas caem 3,5% no Rio e 2,9% em SP EmP resa

privada investe

Muitos investidores aproveitaram pa-ra vender parte de suas ações ontem,realizando lucro. Isto aconteceu princi-palmente com as ações de primeira linha,também chamadas de blue chips. Comoestes papéis têm maior peso nos índicesde lucratividade das duas principais boi-sas de valores do país, acabam influen-ciando diretamente o comportamento detodo o mercado. OIBV, termômetro dabolsa caripca. fechou com queda de1,5% e o índice Bovespa, que mede aoscilação das ações mais negociadas nabolsa paulista, caiu 2,9%.

Os volumes financeiros foram umpouco menores do que os registradosnos- últimos pregões — Cr$ 862 milhõesno Rio de Janeiro e Cr$ 1,9 bilhão emSão Paulo — mostrando que a maiorparte dos aplicadores está retraída agora."A crise no Golfo Pérsico afeta todas asbolsas de valores no mundo e a situaçãoainda preocupa muito", observou NeyOttoni Brito, diretor da AFI Investimen-tos. Ele acredita que no curto prazo oimpacto maior desta crise seja sentidonas ações da Petrobrás.

Petrobrás — Ontem, este papelcaiu 6,55%. Depois de ter sido cotado aCrÇ 209,50 no fechamento de segunda-feir^a, a última cotação de ontem foi tam-bém a mínima do dia, Cr$ 190. Quemestá gostando desta queda são os grandesinvestidores que estão vendidos no mer-cad.P de opções e futuro de índices.Eles vêm apostando na queda das boi-

sas e poderão ganhar dinheiro nos ven-cimentos destes dois mercados, na se-mana que vem.

Apesar da queda dos últimos pre-gões, os especialistas estão acreditandoque a tendência da bolsa ainda é dealta. "O cenário econômico brasileiro indi-ca que há controle da inflação e queda dastaxas de juros. Isto contribui para a altadas bolsas", diz Ney Brito. Segundo ele, ointeresse por boas ações deverá voltar acrescer quando a tensão no Golfo Pérsicodiminuir. "Ainda há dinheiro novo paraentrar", acredita.

Algumas corretoras e bancos estãoaproveitando para operar com açõesde empresas tradicionais, conhecidas co-mo de segunda linha nobre. O tercei-ro maior volume financeiro ontem domercado carioca foi de Suzano, comCr$ 28 milhões. Esta ação fechou emalta de 2,08%, cotada no fechamento aCr$ 245.

I | Em julho, as pessoas físicas lide-raram os negócios na Bolsa de

Valores do Rio, com 44% do total. Emsegundo lugar ficaram as instituiçõesfinanceiras, com uma participação de30%. O restante do volume financeirodo mês passado foi gerado por opera-ções de investidores institucionais (fun-dações e fundos de pensão) e empre-sas.

Crise no Golfo Pérsico

eleva juros

das LTNsSÃO PAULO — O diretor finan-

ceiro do Bradesco, Ageo Silva, obser-vou ontem que a crise no Golfo Pérsi-co aumenta o risco de instabilidadena-economia brasileira. "Se o preçodo petróleo subir, isso vai atrapalhara administração da inflação brasileirae significar juros mais altos", ensinaele. Em conseqüência, e por antecipa-ção, as instituições financeiras pedi-ram ontem taxas de juros mais altaspel^s Letras do Tesouro Nacional(LTN), que são títulos de remunera-ção prefixada. Dão prejuízo se a in-fiação que ocorrer até o vencimentodo papel for maior do que a inflaçãoestimada.

Ontem, as propostas das institui-ções financeiras para aquisição deLTNs, no leilão promovido peloBanco Central, subiram, na média,um ponto percentual em relação ásemana passada.

"No leilão passado,as instituições pediram taxas maisbaixas e deverão ter prejuízos", acre-dita Ageo. Porém, como o volume detítulos que o Banco Central tinha quevender ontem era pequeno — cercade Cr$ 70 bilhões para recomprar ostítulos que vencem hoje —, a pressãode alta nos títulos federais não foimuito forte. As taxas médias pagas

pelas LTNs de 28, 35 e 42 dias foramde, respectivamente, 14,85%, 15,10%e 15,60%.

Juros e ouro — Com a mesmaatenção para a crise do Golfo estãoos profissionais que operam com ou-ro e dólar. É que o ouro oscila muitono mercado interno em função docomportamento externo, principal-mente nesses dias em que a inflaçãoparace sob controle. Ontem, entre-tanto, o grama do metal fechou odia com baixa de Cr$ 1 em relaçãoao dia anterior, ficando em Cr$1.024,50 no mercado à vista da Boi-sa Mercantil e de Futuros. O dólartambém cedeu Cr$ 1, sendo cotadopor Cr$ 83 para compra e Cr$ 84para venda. Acredita-se que a altado dia anterior tenha sido exagera-da.

Os juros dos títulos prefixados,impulsionados pelo risco de cresci-mento da inflação, atingiram o picode 300% ao ano para 30 dias, mas amédia do dia ficou em 290% ao ano,o que eqüivale a um rendimento bru-to mensal de 12%. No open, a taxa semanteve estável, em 15,10% ao mêsna média. O BTN fiscal continua aindicar que a inflação desse mês vaificarem 8,5%.

Ações para

Investidor podeser acionista daTexaco com US$ 25

Vincent Del GiudiceUPI

WASHINGTON — O pequenoinvestidor que tem pelo menos US$25 no bolso pode comprar ações degrandes companhias como a Procterand Gamble e a Texaco. E comprardiretamente, evitando pagar comis-sões de corretagem. A lista das cor-porações que oferecem oportunida-des de investimentos diretos incluioutros gigantes, como a Kroger, aW.R. Grace, e está aumentando acada dia nos Estados Unidos. Atémesmo algumas das melhores bluechips do mercado, como o Manufac-turers Hanover Trust, já estãoabrindo suas portas para quem pos-sui pouco dinheiro.

As ações podem ser adquiridasem uma data determinada uma vezou duas por mês através de um siste-

'pequenos9

ma pelo qual os investidores agemindividual e pessoalmente, em mui-tos casos usando os dividendos pa-gos pelas empresas sobre ações ad-quiridas previamente. Emboramuitas das companhias que operamcom esse mecanismo exijam que aspessoas possuam ações antes de seassociarem a um plano de compra,outras dispensam tal exigência.

Além de não pagar taxas e co-missões para a compra de papéis, osinvestidores têm a permissão de par-ticipar de alguns programas bem es-peciais oferecidos pelas companhias.Um grupo que mantém centros derecreação em Sacramento, Califór-nia, por exemplo, permite que seusmicroacionistas tenham entradagratuita para jogar boliche. Nestecaso, para se tornar investidor é pre-ciso US$ 50, e cada compra adicio-nal de ações custa US$ 10 — umpouco mais que a entrada para umatarde de domingo em um dos cen-tros. Cerca de 4.000 pessoas estãoaproveitando a oportunidade.

Fim da indexação faz

CDB

pós-jixado ser preferido

SÃO PAULO — As empresas passa-ram a ser grandes tomadoras de emprésti-mos com juros pós-fixados, acreditandono fim da indexação. Ontem, elas chega-ram a pagar 45% ao ano além da infla-ção, o que eqüivale a taxas reais de 3% aomês. Atrás dessa decisão está a crença naextinção do BTN ainda este mês, o que aslivraria do pagamento de correção mone-tária, restando apenas a quitação de jurosreais. Por isso, aceitam pagar 45% detaxas reais, no lugar dos 30% que vinhamsendo cobrados até a semana passada.

O diretor financeiro de uma grandeempresa de alimentos afirmou que emtodos os pacotes e mudanças econômicasadotadas nos últimos anos, quem ganhoufoi o devedor. Segundo lembrou, foi as-sim nos planos Cruzado, Verão e Collor.Por isso, disse, muitos estão acreditando

3ue se o BTN for extinto, o governo

eterniinará que os contratos cobrarãoapenas os juros negociados no emprésti-mo. Ele lembrou que foi exatamente oque aconteceu no Plano Verão.

A preferência das empresas por em-préstimos pós-fixados é acompanhadapela aversão dos investidores por essetipo de contrato. Por isso, ontem os ban-cos chegaram a olerecer taxas reais de40% ao ano peíos Certificados de Depó-sitos Bancários (CDBs) de 60 dias, masforam poucos os aplicadores interessadosem fechar contratos com esses contratos.

Desvantagens — Pelos mesmosmotivos dos empresários, os investidores

0,5% do PIBEstudo elaborado pelo BNDES sobre

a capacitação tecnológica na indústriabrasileira aponta que o setor privadoprecisa aumentar — e muito — sua par-ticipação nos gastos com pesquisa e de-senvolvimento realizados no país, que,no total, alcançam apenas 0,5% do Pro-duto Interno Bruto (PIB). As empresasnacionais, historicamente, só contribuemcom 10% desse total, mas pelo diagnósti-co do banco será necessário aumentarpara 50% esta contribuição, pois, casocontrário, a competitividade brasileiraestará seriamente comprometida.

A idéia, dentro do contexto da novapolítica industrial, é que os gastos'compesquisa e desenvolvimento passem a re-presentar 2% do PIB em 1994, taxa jápraticada pela maior parte dos paísesdesenvolvidos como Japão, EUA e Ale-manha. Dentro dessa linha, o estudo doBNDES indica que é fundamental pro-mover uma integração das universidadese centros de pesquisa com as empresas.Segundo Ângela Maria Medeiros Mar-tins Santos, economista do Departamen-to de Planejamento do banco, a maiorparte dos recursos disponíveis (cerca de60%) vem sendo alocada para a pesquisatecnológica básica e é preciso reorientaro investmento dando ênfase maior à tec-nologia industrial.

Mas tornar os produtos made in Bra-

em pesquisa

zil competitivos em preço e qualidadeexigirá, também, segundo o estudo, umempenho dos empresários para conjugarinvestimentos na capacitação tecnológicacom reorganização e modernização doparque industrial. Essa urgência é maiorem setores nervosos como os de tecnolo-gia de ponta (microeletrônica, biotecno-logia e novos materiais, por exemplo). Oritmo acelerado das inovações nestasáreas exige um esforço de investimentomuito maior do que nos segmentos tradi-cionais da indústria — como o siderúrgi-co e o de papel e celulose — para garan-tir alguma competitividade, avalia ogerente do Departamento de Planeja-mento do BNDES, Gustavo Mello.Além disso, o acesso às tecnologias deponta no exterior é cada vez mais restri-to, uma vez que são resultado de pesadosinvestimentos, diz.

Mas as indústrias de bens de consumoeletrônicos, de autopeças e automobilísti-ca, por exemplo, enquadradas na catego-ria das indústrias de difusão tecnológicarápida pelo estudo, precisam se mexerrápido. A competitividade nestes setores édeterminada pela capacidade de criar di-ferencial nos produtos. É onde a concor-rência é implacável e quem tem capacida-de de fazer novos lançamentos com maiorvelocidade é que leva a melhor.

estão rejeitando a pós-fixação. É que paraos devedores não pagarem correção mo-netária nos antigos contratos, os credoresde negócios com essa mesma cláusulaficaram sem receber a correção monetáriaa que tinham direito. Por isso, com osboatos de fim da indexação, os investido-res se protegem, rejeitando os CDBs pós-fixados.

Além do medo do fim da indexação,os CDBs-pós oferecem ainda uma outradesvantagem: o prazo mínimo de emissãode 60 dias, enquanto os CDBs prefixadospodem ser vendidos pelo período de ummês. Na semana passada, diretores doBanco Central estiveram em São Paulo,quando se reuniram cora diretores finan-ceiros de bancos, e concordaram com oencurtamento do CDB pós-fixado para oprpo de 30 dias. Mas, até hoje isso nãofoi autorizado oficialmente, o que fazcom que esses títulos continuem a servendidos por 60 dias.

É claro que os bancos encontram arti-ficios para encurtar os CDBs-pós tambémpara 30 dias. Basta que eles emitam oscertificados e não vendam, deixando ren-der em sua própria carteira. Um mêsdepois eles vendem ao mercado — umaoperação conhecida como CDB com pra-zo decorrido. Mas, esse tipo de operaçãosó é feito para os grandes investidores. Ospequenos apiicadores só terão acesso aoCDB-pós de prazo curto quando o BancoCentral permitir legalmente a sua nego-ciaçâo.

[—| Com a redução nos custos deL—1 uma empresa foi possível fa-zer um grande investimento. Afirma M.L. Magalhães, líder nomercado de fabricação de soíisti-cados móveis para escritório,aplicou Cr$ 114 milhões na cria-ção de seu próprio setor de espu-ma de poliuretano injetado —usado, principalmente, no recheiode cadeiras. "Antes, tínhamos decomprar o material em São Pau-lo, o que encarecia o produto",diz Manuel Magalhães, diretor daempresa. Somente com o frete, opreço final dos produtos aumen-tava em cerca ae 7%. Foi aí queManuel decidiu instalar uma uni-

dade capaz de fabricar o material.Mas ele ainda contou com a saídade uma grande firma paulista doramo. "Eles começaram a limitarsua produção para as fábricas deautomóveis, deixando um grandevazio no mercado." Com estequadro, o empresário está apos-tando na amplicação das vendas."Nós somos a única empresa ca-rioca que está ramo de escritório;as demais prestam serviço apenaspara as firmas de automoveis",revela. Com a aquisição dos no-vos equipamentos, a fábrica estáproduzindo cerca de 121 mensaisdo poliuretano injetado e, dentrode três meses, espera atingir 241

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18 ? Io caderno ? quarta-feira, 8/8/90 Esportes/Turfe JORNAL DO BRASIL

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Sérgio Moraes

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iVo treino, o time titular, de Bismarck e Boiadeiro, não conseguiu envolver o reserva, de Tornado (C)N •*

Jogador ataca

os dirigentes

do Botafogo

Apesar do bicampeonato, o Botafogoainda não conseguiu se livrar da falta deestrutura no futebol. Pela segunda vezeste ano, um grupo de jogadores foi àsede do clube, no Mourisco, para cobrarprêmios atrasados. Só que, agora, elesnão querem só dinheiro. "Cobramostambém maior participação da diretoriado Botafogo na renovação de contratos.Eles não podem jogar tudo para cima doEmil", disse Wilson Gottardo. O presi-dente Althemar Dutra de Castilho ga-rantiu que conversará hoje com EmilPinheiro sobre o assunto.

A maior preocupação do presidentefoi disfarçar o tom de cobrança da reu-nião com Gottardo, Paulo Roberto, Car-los Alberto, Berg e Ricardo Cruz. "Foiuma conversa cordial, sem pressões".Gottardo, porém, deixou claro que mui-ta roupa suja foi lavada. "O clube temque assumir seus compromissos. O nossoargumento é muito simples: fomos cam-peões e não precisamos falar mais na-da."

Althemar adiantou a mudança de po-sição da diretoria nas renovações de con-trato. "Dessa vez a nossa participaçãoterá que aumentar porque os jogadoresestão muito mais valorizados pela con-quista dos dois títulos estaduais."

Vivinho é mais

novo reforçoContratado pelo Botafogo, que depo-

sitou os CrS 7 milhões e 200 mil por seupasse na Federação, o atacante Vivinhojá acertou tudo com seu novo clube. Hátrês meses sem contrato com o Vasco, ojogador se confessou entusiasmado coma mudança. "Já não tinha mesmo chan-ces em São Januário. A transferênciacaiu do céu."

Vivinho, que recebeu a notícia de suavenda em Uberlândia, em Minas Gerais,chegou ontem ao Rio e, após conversarcom dirigentes, foi à clínica do médicoLídio Toledo, onde fez exames médicosjuntamente com o zagueiro Eugênio,contratado ao São José. Aprovado, oatacante já fazia planos para nova faseem sua carreira. Lembrou que sua me-lhor fase no Vasco foi jogando ao ladode Paulo Roberto. "Vou voltar aos meusmelhores dias e, quem sabe, à seleção."

Treinador arma

Flu com opções

que ainda tem

A realidade tricolor é dura. Citar osnomes de Mário Tilico, Dida e Balu,reforços que entrariam de imediato notime, soa como piada. Resignado, o téc-nico Paulo Emílio pensa nas opções quetem. No jogo-treino de hoje, contra oSerrano,, em Xerém, vai observar o cen-troavante Jorginho, o ponta-direita De-nílson e o apoiador Dago, improvisadona lateral. Pior, já se imagina sem Torrese Donizete, que, segundo os dirigentes,"precisam ser vendidos pelo bem dasfinanças do clube".

O ambiente das Laranjeiras é dosmais carregados. Os jogadores, sejameles do grupo dos dispensáveis ou dosimprescindíveis, não sorriem. Com ra-zão. Afinal, até hoje não foi pago oprêmio pela conquista da Taça Rio (2oturno do Campeonato Estadual) — CrS200 mil para cada titular —, sem falarnos salários de julho, que deveriam serdepositados até o quinto dia útil do mês— ontem — e não o foram. "Só comminha venda ou do Donizete a situaçãomelhora", analisa Torres.

Necessitados de dinheiro, os dirigen-tes tricolores esperam ávidos que se con-firme a proposta de USS 800 mil doBenfica pelo zagueiro. Donizete é outroque precisa sair. A primeira investida doGrêmio, que propos USS 300 mil maisdois jogadores entre Mazaropi, Vílson,Darci, Alfinete e Caio, foi recusada, maso Fluminense vende seu principal apoia-dor por USS 700 mil.

Alcir quer

Vasco jogando

com

determinação contra Colo ColoAs insistentes más atuações do Vasco

nos últimos jogos levaram o técnico AlcirPortella a apelar, ontem, aos brios dosjogadores. Depois de assistir com a equi-pe ao teipe de Colo Colo 2x0 Flamengo,ele procurou sensibilizá-los, ressaltandoa importância da aplicação e determina-ção nesta fase da Taça Libertadores. "Agarra e a vontade dos jogadores são atémais importantes do que a própria táticae a técnica." É desta maneira que otreinador pretende obter a vitória estatarde, em São Januário, sobre o clubechileno.

Alcir quer vencer o jogo e garantirum razoável saldo de gols, que lhe dêtranqüilidade para a segunda partida,dia 15, em Santiago. Convencido de queconseguiu comover os jogadores, o trei-nador espera que o Vasco se apresente,pelo menos, mais envolvente e ofensivo."Confio que faremos uma grande apre-sentação." Ele resolveu também mexer omínimo no time, e confirmou o ataquecom Tita, Roberto e Bismarck — "Aexperiência de Roberto em jogos interna-cionais é fundamental." Assim, Tato eSorato ficarão na reserva, junto a Ânder-son, Ayupe e Régis.

No coletivo, pela manhã, o time nãoproduziu exatamente o que se esperava,a 24 horas de um jogo tão importante —.

empatou em 1 a 1, com os reservas, golsde Ândeíson e Roberto. Mas, mesmoassim, o ânimo dos jogadores não seabateu. "Não é o momento de forçar",resumiu o meia Bismarck, satisfeito porvoltar a jogar mais pela esquerda. "Alcirme perguntou onde me sinto melhor e meescalou justamente onde queria." A mo-tivação é uma arma que o Vasco tem,mas não a única. A idéia é tirar proveitoda mudança da regra do impedimento—não há mais impedimento do jogadorque estiver ná mesma linha dos zaguei-ros.

"Os atacantes vão levar vantagem. Sóprecisamos contar também com a inter-pretação dos bandeirinhas", brincou Ro-berto. Para ele, os zagueiros devem to-mar muito cuidado, para não seremsurpreendidos pelo adversário. Célioconcorda que a atenção "terá que serredobrada." Outro trunfo que o Vascoleva para o jogo com o Colo Colo, se-gundo os dirigentes, é o fim da pista deatletismo. Eles acreditam que, ao gramartodo o espaço em volta do campo, osjogadores terão a sensação de atuar emum campo de dimensões maiores. "Ébobagem esta história de que o Vascosempre joga mal em São Januário", afr-mou Bismarck.

Psicologicamente, pode até dar certo,apesar de o campo manter seu tamanhooriginal. Para Alcir Portella, tudo é be-néfico, até porque sabe que o adversáriodo Vasco, hoje, será muito diferente doque viu com os jogadores no vídeo."Contra o Flamengo, o Colo Colo jogouem ritmo de treino e ofensivamente.Contra o Vasco, será um time traiçoeiroe defensivo."

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Cássio

Novo lateral se

acha parecido

com Mazinhoinevitável receio de ser compa-rado ao antigo titular, Mazi-

nho, não é obstáculo que Cássio con-sidere capaz de atrapalhá-lo no jogoque elege como "o mais importante"de sua carreira. Aos 20 anos, bomporte físico (l,70m e 67kg), o novotitular da lateral esquerda do Vasco—para quem ainda não havia presta-do atenção — tem algumas seme-lhanças com o agora jogador do Lec-ce, da Itália, principalmente nadeterminação com que disputa a pos-se da bola. "Somos

parecidos."Nascido e criado no subúrbio de

Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio,Cássio freqüentou quase todas as ca-tegorias até chegar ao profissional.Ele chegou ao Vasco em 1984, depoisde um ano em um núcleo que o clubemantém em Bangu. Em São Januá-rio, não são raros os elogios ao seufutebol. Lá, é unânime a afirmaçãode que ele substituirá Mazinho noVasco e, futuramente, também na se-leção brasileira. O seu estilo agressi-vo, com jogadas de linha de fundo,tem impressionado.

Convocado para a seleção brasi-leira de júnior, Cássio admite quetalvez o melhor seja mesmo aprovei-tar a chance que lhe surge no Vasco, eaceita a orientação dos dirigentes doclube, que não pretendem liberá-lo."Espero

que isso não me prejudiqueno futuro." Ele ainda vive com ospais, Jair de Barros e Lani Alves deBarros, em Santa Cruz. Desde que

passou a jogar no profissional — anopassado, no campeonato brasileiro—, começou a ganhar razoavelmente,a ponto de ajudara família e comprarum fusca, ano 80.

"Sei que passarei a viver uma no-

va perspectiva no futebol, com aoportunidade de ser titular no Vasco.Só espero que nâo me comparem aMazinho. Ele é um grande lateral, umdos melhores do mundo." Cássio tri-lhou, mais ou menos, os mesmos ca-minhos de seu antecessor. Antes de sefirmar como titular no Vasco, Mazi-nho esteve em algumas seleções ama-doras. Cássio disputou o mundial e osul-americano de juniores no anopassado e, também, na seleção deixoua impressão de que pela lateral es-querda os caminhos do futebol brasi-leiro continuam firmes.

Time chileno joga como seleção

Nãó será coincidência a semelhançano estilo de jogo entre o Colo Colo e aseleção chilena, adversária do Brasil naseliminatórias da Copa do Mundo. A ra-zão é simples — Ormeiio e Pizarro, queditavam o ritmo do meio-campo do Chi-le, jogam hoje à tarde. Com isso, o Vascopode esperar um adversário combativo etraiçoeiro nos contra-ataques. O técnicoArturo Salar não se dá ao trabalho deesconder que o empate é o objetivo prin-cipal da equipe.

Os dois jogadores não gostam delembrar os incidentes que ocorreram noMaracanã, entre Brasil e Chile. "Fazparte do passado", disse, meio envergo-nhado, Ormeno, 32 anos, uma espécie deDunga da equipe. "Sentimos muito oque aconteceu. Mas Flamengo e SãoPaulo já estiveram em Santiago e forambem tratados", afirmou Pizarro, 26 anos.Ele joga mais à frente, é veloz e bomchutador — costuma cobrar as faltas daintermediária.

O técnico Alcir Portella assistiu aotreino dos chilenos, de reconhecimentodo gramado de São Januário — aprova-do pelos jogadores —, mas pouco viu deprodutivo. O técnico Arturo Salar co-mandou um rápido bate-bola. Deu paraperceber, no entanto, que o toque debola é um dos pontos altos do time, quetem quatro titulares argentinos — Mo-ron, Serhio Diaz, Bartticcioto e Da-browsky.

Série C — O presidente da Federa-ção de Futebol do Estado do Rio deJaneiro, Eduardo Vianna, decidiu queserá realizado um torneio para definirquais serão as três equipes do Estadoque disputarão o Campeonato Brasi-leiro da Série C (3" divisão). Participa-rão da competição os seis clubes (A-mérica-RJ, Bangu, Campo Grande,América-TR, Cabofriense e Nova Cida-de) do Rio que estiveram envolvidosna primeira divisão estadual este anoe não estão nas outras séries nacionais— Fluminense, Vasco, Botafogo e Fia-mengo (A), e Americano e Itaperuna(B).Infantis — A CBF nomeou o Fia-mengo o representante brasileiro no IICampeonato Internacional de FutebolInfantil, que será realizado em Caracas(Venezuela), de 11 a 26 deste mês. Aestréia será sábado, contra o Peru — oFlamengo jogará com a camisa da se-leção.Copa do Brasil — Após um mês

defolga—estavam dispensados para de-cidirem seus campeonatos estaduais —,Coritiba e Criciúma voltam a parti-cipar da Copa do Brasil. O jogo de ida,hoje, será no Couto Pereira (PR), às20h45. Domingo, em Criciúma, no He-riberto Hulse, será definido o adversá-rio do São Paulo na terceira fase.Beckenbauer — A agência alemãDPA divulgou ontem que Franz Becken-bauer, técnico campeão do mundo defutebol, será o treinador da seleção dosEstados Unidos, já em preparação parao Mundial de 1994. Apesar de desmenti-dos de representantes da federação defutebol da Alemanha Ocidental, a DPAnão retificou a informação. E mais:afirmou que a decisão de contratar oKaiser era anterior a eleição de AlanRothenberg para a federação america-na, e não seria alterada.Alemanha — Começa hoje, com apartida entre Borussia Dortmund eStuttgart, o campeonato da primeira di-visão da Alemanha Ocidental, têmpora-

da 1990/91. O jogo, antecipado — orestante da primeira rodada será dispu-tado sexta-feira e sábado —, é um aperi-tivo para o clássico entre Bayern Muniche Bayer Leverkusen (sábado), que, naopinião da imprensa esportiva alemã,reunirá os dois melhores times nacionaisdo momento.Medalha — O presidente FernandoCollor recebeu ontem, em Brasília, amedalha comemorativa da Copa 90, du-rante um encontro com os presiden-tes da CBF, Ricardo Teixeira, e daFifa, João Havelange. A medalha foiconcedida a apenas três outras autori-dades: o Papa João Paulo II, o presi-dente e o primeiro-ministro da Itália,Francesco Cossiga e Giulio Andreotti.De volta ao Rio, Ricardo Teixeira anun-ciou três amistosos para seleção brasilei-ra este ano: dia 12 de setembro contra aEspanha em Girón, è dois jogos contra oChile, dia 24 de outubro em Santiago edia 7 de novembro em Belém do Pará. ACBF também estuda um amistoso emWembley.

F Ford e Marcas mudam

resultados das provasO Conselho Técnico Desportivo

Nacional (CTDN), orgão da Confe-deração Brasileira de Automobilismo,reviu a punição imposta â dupla gaú-cha Cristina Rosito/Álvaro Torres nasegunda etapa da Copa Shell/Cam-peonato Brasileiro de Marcas e Pilo-tos. Com isso, ficou apertada a dispu-ta pela liderança da competição entreas duplas Toninho da Matta/GunnarVolmer (Tesa/Juvena) e AndreasMathheis/Ricardo Cosac (NovoMundo). Já a segunda etapa do Cam-peonato Brasileiro de Fórmula Ford,disputada em Curitiba, também teveseu resultado modificado depois dosrecursos impostos por várias equipes.

Cristina e Álvaro recuperaram ospontos da quarta colocação que obti-veram na segunda etapa da CopaShell, disputada em Cascavel. Comisso, as duplas que haviam sido bene-ficiadas com sua desclassificação —entre elas Toninho e Gunnar, quechegaram em sexto em Cascavel e ha-viám subido uma posição com a puni-ção dos gaúchos — voltaram a contarcom os pontos que possuíam antes dadesclassificação.O efeito mais impor-tante decorrente da revisão, é que oscariocas Andreas Mattheis e Ricardo

Acordo com hípicos

garante GP Brasil

Os hípicos aceitaram ontem a últimaproposta do Jockey Club Brasileiro egarantiram a realização do Grande Prê-mio Brasil para o mês de setembro. Naassembléia que reuniu 174 funcionários,na sede do sindicato dos metroviários, oacordo foi fechado com a aprovação de167 trabalhadores — apenas cinco vota-ram contra e dois se abstiveram. O GPestá marcado inicialmente para o dia 2,

Cosac ficaram mais perto dos líderes; -Toninho da Matta e Gunnar Volmer,»com uma diferença de apenas doispontos. >1

Na Fórmula Ford, a rivalidade én-vjtre as equipes foi muito acirrada har^corrida do último domingo, em Cií&^rtiba, onde vários pilotos foram jó^?j';2dos para fora da pista. A direção jprova sujeitou alguns carros à vistoriai/,'técnica, e o quinto colocado, Marcelo.!;;Carneiro (AutoCapitaI/Conauto), ;foW? )desclassificado por ter queimado-àlargada, ocorrendo o mesmo comtan Helou, que ficou em décimo lugáhl"1Marcelo também foi penalizadoatitudes anti-desptírtivas durante;,a"1^;'corrida. A direção da prova recebeü,2^seis recursos de pilotos que foram pre;,judicados por ele. Alexandre Andráfc„3Jr., segundo colocado, teve o motçfrj^aberto e constatou-se que o equipai'mento estava irregular. Com as desH/jrnclassificações, os cinco primeiros cb^/ilocados na prova passaram a ser:.'j}?0^Carlos Bonetti; 2o Luiz Garcia Juniot;^'"3o Gualter Sales; 4o Djalma Fogaça5o Carlos Maia. Na contagem gerãi^'"1Bonetti lidera com 22 pontos, seguidpj.^de Paulo Garcia com 20 pontos e Liíiz^'Garcia Jr. com 17. Tnasri:

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mas pode ser adiado até para o terceiro ,final de semana do mês, dia 16. '

Ao concordarem com as antecipa^,ções salariais, correspondentes a 58,6%^,,,.'e com o abono de CrS 3 mil — para os..^funcionários cujo salário, somado a essa 3|'quantia, não ultrapasse CrS 26.017^%, ní—> os hípicos deixaram claro que nãoberaceitarão qualquer demissão após o GP.' cr

úyíík,

Cânter

Galope — Flying Finn, um dosfavoritos do Grande Prêmio Brasil, foipoupado ontem de manhã no Hipó-dromo da Gávea. O pensionista de Ve-nãncio Nahid preferiu que o alazãofilho de Clackson galopasse no bombrilpara manter a forma.Caddyno — O jóquei José Auré-lio está entusiasmado com a formaatual de Caddyno, que no último finalde semana voltou a vencer no Hipó-dromo de Cidade Jardim, em São Pau-lo. Segundo ele, apesar da presença decraques como Flying Finn e Falcon Jetno campo do GP Brasil, o defensor dafarda de José Maria Sampaio Verastem amplas possibilidades de lutar pelavitória.

Ulf«làçtiiirn

—oli.Falcon Jet — O treinador JoãoLuis Maciel confirmou para o próximo1-''sábado, de manhã, o trabalho dc.dis-^tância de Falcon Jet intensificando^'preparação para disputar o Graridè'nPrêmio Brasil. Segundo ele, será Uni'J,treino puxado para colocar o filho de"11.Ghaddeer na sua melhor forma parâ:à'"'corrida. f 3'.£Destaques — Os dois profissio- r:nais que mais se destacaram esta sema- i<na na Gávea foram os jóqueis Gabriel ^ ¦.Souza, ganhador do Clássico Hipódró?' -:mo Brasileiro, com Via Sistina, e Rogé- ! -rio Rodrigues, que venceu quatro pró-vas. Merece ser ressaltado seu hòm'jdesempenho em Dahman.

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Placar JB

ATLETISMO

Meeting de MalmoS(Suécia)Masculino 4400m1. Butch Reynolds (EUA) 45s032. Roger Black (Ing) 45s413. Antonlo McKay (EUA) 45s70800m1. Tom McKean (Ing) 1m45s362. Johnny Gray (EUA) 1m46s943. Hussoln Mbarak (Que) 1m47s04110m com barreiras1. Patrlck Duffy (EUA) 13s732. Vlncent Clarlco (Fra)Mlkhall Edel (URSS) 13s85400m com barreiras1. Samuel Matete (Zam) 48s772. Kriss Akabusl (Ing) 48s993. Wlnttirop Graham (Jam) 49s46Salto triplo1. Kenny Harrison (EUA) 17,69m2. Mlke Conley (EUA) 17,22m3. Vasií Asadov (URSS) 16,92mSalto em altura1. Hollls Conway (EUA) 2,38m2. Sorln Matei (Rom) 2,35m3. Patrlk SJoberg (Sue) 0,06mSalto com vara1. Vladlmlr Polyakov (URSS) 5,72m2. Phlllppe Collet (Fra) 5,62m3. Herman Fehringer (Aut) 5,42mArremesso de peso1. Randy Barnes (EUA) 22,84m2. Jim Doehring (EUA) 21,00m3. Georg Andersen (Nor) 20,86mLançamento de dardo1. Einar Vllhjalmsson (Isl) 85,28m2. Jan Zelezny (Tch) 82,30m3. Patrlck Boden (Sue) 80,46m1.500m1. Slmon Doyte (Aut) 3m34s972. Wllliam Tanul (Que) 3m35s223. Tony Morrell (Ing) 3m35s613.000m1. Frank 0'Mara (Irl) 7m51s112. Kahlid Skah (Mar) 7m51s683. Brahim Boytayeb (Mar) 7m51s08Feminino100m com barreiras1. Lynda Tolbert (EUA) 12s962. Chrlstine Hurtlln (Fra) 135043. Klm McKenzIe (EUA) 13s12Salto em distância1. Heike Dreschler (Al.Or.) 7,28m2. Flona May (Ing) 6,72m3. Nlole Medvedyeva (URSS) 8,71 m100m1. Mariene Ottey (Jam) 11s042. Sheila Echols (EUA) 11s273. Jollet Cuthbert (Jam) 11s31800m1. Elen Klessling (Al.Or.) 2m01s392. Julie Jenkins (EUA) 2m01s563. Maria Akraka (Sue) 2m01s62400m1. Grace Jackson (Jam) 51s052. Pauline Davis (Bah) 51s113. Rochelle Stevens (EUA) 51s48

1111TÊNIS

Itamarati Open(Sfio Paulo, SP)Cássio Motta (Bra) 6/1 e 6/0 Roberto Teótilo(Bra);Jaime Oncins (Bra) 6/4 e 6/3 João Swetsch (Bra):Fernando Roese (Bra) 7/6 « 6/3 Joae Clavet(Esp);Nelson Aerls (Bra) 7/6,4/6 e 6/3 Danilo Marcelino(Bra);Pablo Albano (Arg) 4/6,6/2 e 7/6 Thlerry Guardlo-Ia (Fra);Sfirgio Corlez (Chi) 1/6. 6/2 e 6/4 Danlal Oroanic(Arg);Frederlc Fontang (Fra) 6/7. 6/3 e 6/1 Juan Garat(Arg).

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ATP Tour d* Maaon(Ohlo, EUA) " " ;Jakob Hlasek (Sul) 6/4,4/6 e 7/5 Jonas Svensson ,(Suo); .¦Mats Wllander (Sue) 6/4, 3/6 e 6/3 Grant Connèil(Can); i?#.Andrei Chesnokov (URS) 6/4, 6/7 e 6/2 Ramesh -Krlshnan (Ind);Guy Forget (Fra) 6/3 e 6/4 Kevln Curren (EUA);Jim Courier (EUA) 6/3, 6/7 e 6/3 Kelty Jonea '(EUA); 'HtRichey Renenberg (EUA) 6/3 e 6/2 Glenn Layen-becker (EUA); yJlmmy Árias (EUA) 7/6. 6/7 « 6/1 Akl Rahunen! •>'-(Fln); JÍ1Marcos Ondruska (AFS) 6/0, 1/6 e 7/6 BroderickDyke (Aus); pflJason Stoltenberg (Aus) 6/2, 3/6 o 6/4 ThomasHogstedt (Sue);Jean Fleurian (Fra) 6/3, 3/6 e 6/3 Chtlsto Van"'1Rensburg (AFS). {

rbAberto da Tch«ooslováqula(Praga) [i;Cláudio Pistolas! (Ita) 1/0 • abandono Thomas .Muster (Aus); Stefano Pescosolido 6/1 e 6/3 René1 -•Hanak(Tch); Marcelo Flllpplnl (Uni) 7/8 e 6/1 Cyril £Suk (Tch); Chrlstian Saceanu (AI.Oc.) 6/4 e 6/3; /•Martin Oamm (Tch); Nicklas Kulti (Sue) 6/3 e 6/2 ;..'Alexander Mronz (AI.Oc.); Tarik Benhabllas (Fra)6/4,3/6 e 6/4 Fernando Luna (Esp); Horaclo De La, ,Pefta (Arg) 6/0 e 6/2 Magnus Larsson (Sue); Jan ^Kodes (Tch) 7/6 a 6/2 Cedric Plollne (Fra); Vell j |Palomblno (Fln) 6/0 • 6/2 Martin Strelba (Tch); ,Bart Wuyts (Bel) 2/6, 6/3 • 6/3 Roberto Azar •?(Arg); Jordl Arrasa (Esp) 6/4 e 6/4 Ctlslav Doaedel' '(Tch); Marian Va|da (Tch) 6/4 e 6/2 Francisco".'!Clavet (Esp); Sasa Hirszon (lug) 4/1, abandono,.Gulllermo Perez-Roldan (Arg). 'iy

Aberto de San Diego(Califórnia, EUA)Manuela Maleeva (Sul) 6/4 e 7/6 Atyaia May !:(EUA); Barbara Paulus (Austra) 6/3 e 6/1 MonlqueJaver (Ing); Teny Phelpa (EUA) 3/6, 6/4 e 6(2Gretchen Magers (EUA); Angélica Gavaldon í(EUA) 7/5 e 6/4 Claudia Porwik (AI.Oc.); Renata ^Baranskl (Pol) 0/6, 6/4 e 6/1 Catarina Llndqvlat(Sue); Patty Fendlck (EUA) 7/6 e 6/3 Ellse Burgln ,(EUA); Kathy Rlnaldl (EUA) U3 • 6« Loulse Allan'''(EUA); Nathalle Herreman (Fra) 4/6, 6/2 e 6/2Isabelle Demongedt (Fra). 'TtSíl

CICLISMO

Volta de Portugal(Tondela/Fundflo — 133km)1* Joaquim Gomes (Por) 3h50m15 £2o Manuel Abreu (Por) a 2m21 i3o Delmlro Pereira (Por) a2m21'! 'Volta de Burgos(Espanha) J \'1* Marino Lejarreta 15h34m01s 3-2o Martinez Torre» a 26«f; t3* Miguel Induraln a1m19s .

¦iwIATISMO

Campeonato Mundialda classe 470(Hoorn, Holanda)1o W.Kramer/H.Stavenuite(Hol)..........2a I.Bohn/S.Rowatzsch(AI.Or.)3° U.Schumann/H.Pilz (Al.Or.)

,:()I' "j T -24,7

25,041,01

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Masters ahre com cinco recordes 'Check up' instantaneo ISSrglo Moraes -»•—M AnnreJhn fl7 e prescrevencto uma dieta para o

Paulo Cesar Vasconcellos 'it paciente — e e muito usado pelos

ters^n^p^onte^no^arque'a^ul" em 5 minUtOS Por US$ 50 (cerca de Cr$ 4

muhdiaisdoamcricano Edward J. Shea, ^ . . ..... „ ** A lem do nadador Sergei Fe- foi urn dos examinados — pode

¦f % CqS ' 3m29s03) da bra- _ A senko, a delegagao de mas- saber como esta'sua saude. Insta-- SS3Sl£5raSfift&2 • W ¦ \ Tiff if IWMlJiMKTrrT^ ters da Uniao So»ietica tern uma lados numa.das .alas do par.™

Yo#ifnoto, 75 (50m pelto, 42s6!)i dos '¦ - 1 '.vf . *- outra atrajao. Com apenas cinco jS™?EdI

aje^aes-ori^gta^ W^lter^innicli, 70 J anos de vid_a^le^ nao entra in |jnWcrs^dade^e

^iev^e"

SferSf o&a?Snb^°«SlS- -HUbIm ¦! g H 1 ? check up de qualquer um em cinco/; cho que ele sera muito util aqui",•'>

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P'9$% dedica?ao fa Pedro Ferreira Al- f ^ " ' ' "'

^^8

minutos — medindo o acido latiQft/v^dissc Nicolai Bedrin, repres^n- J

mcko dia do Masters sejran^formasse funciona acopladS a

oS^ DSaS^S"0^^ ' _ . , .

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. .. , , ^ ^firLo usoul^ir^^^S1 So atletano future."os masters da sua gcra^ao, Ilo e uma ex-ccunpea oltTnpicd9 que cotugqu ci competir hoje9 aproveitou o (tin para tomav solestrela. Quatro medalhas de ouro, obti-

valorizam seu curriculo.L",To Kornelia

Ender, a estrela do lar v ^H|H

BrafPtem^randes'represenTan^^ A necessidade de cuidar dos fi- durante 12 anos e me sinto muito foi totalmente absorvida por esta \_r^^Masters. A paraense Candida Barroso lhos e se manter longe das piscinas bem. Tudo aconteceu no tempo nadadora, que acumulou oito flRGaitdplpho justificou toda sua fama na e da pressao provocada pelas com- desejado." medalhas em dois Jogos Olimpi- aprova: dos 50m peito. Bateu o recorde petipoes tirou a alema-oriental Quando se afastou da nata?ao, cos. "Tudo aconteceu muito ra-

~

mun8ial da sua categoria, com a marca Kornelia Ender, 31 anos, da nata- Kornelia nao estava saturada, co- pido. Acho que e preciso um ^ Willde JO'segundos. A anterior pertencia pao e a transformou numa dedica- mo acontece com a maioria'dos tempo para pensar nessas coi- 1americana G. Zint e era de 52s90. Ex- da dona de casa. Nesse reencontro nadadores que despontam cedo sas." Sua visita terminou com um H|nadadora do Flumine'nse, Candida trei- com o esporte, no Mundial de nam a fama nns Jneos Olimni- banho de sol, numa das platafor- ¦ 1^ Wna trfe horas por diae ha lOanosnao Masters, ela tomou certos cuida- Ssde Mriaueeml972 So mas de saltos ornamentais. \1 .perde em competi?oes realizadas no dos Nao se inscreveu em nenhu- cos ae mumque, em i?/z, qudiiuu (prV\ II /Brasils"Nao exisW coisa melhor E um , j inscreveu em nennu ganhou tres medalhas, ela estava (.-r.c.K.j MiNao exisic coisa meinor. c. um ma das modalidades que a consa- ® n „noc uA nr^fpri mp „ , , , , - W^mprazer mesquecivel. Todas as pessoas da _ medi e borboleta. S™ i3r ' P ? ?Ua.?d° "adava pe'anse'e«?°minham idade deviam seguir este exem- competir4 /os 50m costas, dedicar a fam,lia- ^ bras.leira, nos anos 70, Chris-pl0^. ' , ,

' . _ .... amanha nos 50m livre e sabado . Enquanto esteve longe das pis- tiane Paquclet, um dos grandes no-

^ .nadadores Pedro Ferreira de Al- n0s 100m costas cinas, nao acompanhou o esporte. mes do esporte na 6poca, nunca com-mei.da, e Gastao Manz de Figueiredo Casada com Stefem Grummt, ela petiu com Kornelia Ender.tambem tem uma relagao de prazer com Na manha de onl^ Koraeha preferiu cuidar dos fi,hos g ,evar participavam de modalidades dife- MfBBSBWSgWHjfgi^a ngta^ao. Praticando o esporte ha 80 viveu momentos de estrela. Conce- Uma vida pacata em Meinz na rentes. Veteranas, as duas t£m encon-ano#-Pedro, 86, d.sputou os 400m livre deu autografos nas camisas de an- Alemanh &cidenta^ ondeped^u tro marcado hoje, na piscina do par-e cqppletou a prova em 1 lm30. Saiu da tigas fas, deu muitas entrevistas 1 vjuueruai, onue pcuiu „„„ an„qrirn iniin L l»m»rp na ^HKBRnRnRfflKnslRRnPl^^lMSTffifnHlHpikfta conformado com o tempo, mas participou da solenidade de aber- 0 P° VC0' ,1 ^ue ainda te"

2rova de 50m costas. "Deoois de ve- ^fammfo. "Nao pude almd9ar e tomei fura, assistindo, junto com o go- mos 8randes nadadoras e acredtto J™Depo.^^de

ve- MfflfflmmhtW

cafe da manha muito cedo. Estou louco vernador Moreira Franco da Tri- ^ue nos sairemos muito bem no "?as' VT0S ^ encontrar. guem unnr nm nratn Hp rnmiHa " Fcnm-inlictn vcniduur murcud rrdiiLu, ud in Mundial da Australia " O dnminio na 1ue 1SS0 Wa acontecercomen- >por prato de comida. hspecialista buna de Honra, a uma das provas Munaiai aa Australia, u aominio brincando a brasileira Este seri \em travessias, Gastao Figueiredo mar- nrjmpirn dia alemao nos anos 70 e explicado I0U>Dnn, n°0' ^s-cou.9m24s para os 400m e vai participar ^ , apenas com uma palavra por Kor- o segundo Mundial de Cnstiane, 34dos'800m livre, alem da travessia Posto Apos a badalagao, Kornelia nelia: talento. anos, que hfi 14 anos trocou as pisci-VI-Leme-Posto YI. No proximo ano, voltou ao lugar onde parece se ( . . , nas, assim como Kornelia, pela vidapreteride cumprir o trajeto Capri-Napo- sentir mais a vontade: a piscina, oempre gostei de nata9ao. dom6stica. "Tem uma hora que vocSfes, .na Italia, que tem 33 quilometros. onde mostrou seu estilo no nado1 Nunca tomei nada que alterasse esta saturado de natafio. Neste tipo"Estou com muita disposi^ao e me sinto de costas, livre e peito.

"Este reen- meu desempenho." A unifica?ao de compedfao, vocS volta a ter pra- ^> cada Vez melhor." contro e otimo. Estive afastada das duas Alemanhas ainda nao zer.n

Nigeriano vence T.ATTCW ATS

para o hospital mak um titulo / B^3h ®.X Wk

hX/num CaIH; ijlALMOE, Suteia - O corredor ' SAO PAULO - Outra sele-' P*** J^ge HhISOU Mgj^ ft VvlUil JUIII

nigejriano Olapade Odaniken sur- <;ao brasileira infantil de beisebol, O treioo de ontem a2o foi dOS mais mrpreepdeu ontem ao derrotar o ameri- a principal, viaja hoje para tentar **- felizes para 0 jogador Jorge £dsot>, da m_canq LeroyBurrell nos 100 metres, confirmar, no Pan-Americano do sele^o brasileira mascallBa de vdlei.Ao TfAffl A CAB Idurante o Meeting Internacional de Mexico, a boa fase desse esporte 1« Mr ««« «.«! »?«,»«,*' ¦ I ULU U aHUAtlejismo realizado nesta cidade. Mas no Brasil. Em julho, a equipe k §W^ \ subir para bloqaear, ele Caia mal e torc«B O ¦¦ Vo prepo da vitoria foi alto — Odani- ficou com o vice-campeonato sul- P^**" '

^ raWflSW WftoNm* WM0.ken icaiu logo apos cruzar a linha de americano, na Venezuela, e aB jMff CwMtataila neohmna IratUira, 0 local esti g ffFE S 3^%cheeada e quebrou a clavicula. O ni- conquistou o Mundial, no Japao. .. 7 bem iacbadoeJorge reza para poder aCttBrsI rm SrWB 1 iHfflllgeriano'completou a prova cm lOslO, ®P° 1"® ^a'|P

2]x,lc°'f°r: \ 4 " 1 ' paobar o time qoe viaja ter?a-feira para a V Aral 11/ Wwl 111 I i

contj-a 10sl2de Burrell. Ojamaicano madopor 6jovensdel2anos,e yHIHH BRaymond Stewart foi oterceiro.com drngido pelo teemco Roberto Se.ji Mattar H#.j Qg Nakahon. Eles fazem parte de um

gurrell nao Derdia ha 12 nrovas gruP,° 4e 8,° atle-as' qu® v6m trei" Mattar 0 Jl°l Squash — De hoje a domingo, nas qua- J? n„ ' t07T,pnt. L Hpi'mtmi n mm' nando desde o comedo do ano. __ dras do Frisoni Squash Center, em Sao Paulo, sera fBB^5^^>B^"^B^T^^RecOTtemente, ele derrotou o cam- "Fomos favorecidos por uma 0U1 Brasilia disputado o Gatorade Squash Cup, reunindo 32 %3&J j4B CB%<Bfl^?B B liWpeaa ol.mp.co e recordista mundial exceIente safra de garofos_ Isso ^X1 ™sU**

jogadores na chave principal, representando de 12 ^ ^Carl Lewis, nos Jogos da Amizade. nos obrigou a dividir a selegao em , Obrasdeiro Luiz Mattar paises. O brasileira Kiko Frisoni, 58° do ranking

Achei que estava correndo o sufi- tres grupos, que estao ganhando e 0 ^be^a-de-chave numero mundial, estreia contra David Sabitzer, da Austria.ciente para veneer", disse o amenca- mais experiencia nessas competi- Hi? . n m . pu~ Alpinismo — Primeiro colocado no Cam- »v«ii«rlrt „n6.' Mas nos nos tocamos varias ve- 5oes internaeionais", explica blica, de 11 a 19 agosto, em peonato Carioca de Escalada Esportiva, Alexandre .LOGO mUXlClO 3ClOr3 OUVir ItlUSlCB*zes, de forma nao intencional, durante presidente da Federa^ao Paulista Brasilia, o numero dois sera portela embarea hoje para a Suiga, onde ira escalar, 11 ia co rida, o que me fez perder terre- de Beisebol e Softbol, Reimei Sz"aJdf: d0>.ana_ em companhia de dois sui?os, o Eiger, de 3.960 AgOra. Se O Sell aparelhO de SOII1no." Apesar disso, ele reconheceu Yoshioka. Os bons resultados ob- da Outro brasileiro, Cassio metros de altura e um paredao de 1.800 metros, & ^

vabU adversaria "Ele melhorou gK/jSSdeSeo 0 w™ ffipismQ0-Lo^TaSfa^nova campea COme^OU a ffcar gaga, esta nam\nt). E um dos tres ou quatro me- ™° aao a esP®ran?a ae 9U? tnrnein „rx f1i<.n,ltndn nela u ^ • j oarcia e a nova campeaiv.~r.rX. „ n Brasil possa mandar uma equipe 1 . . sera aispuwao pcid brasileira de amazonas. Ela conquistou o titulo t .. • as do munao. Udani- forte aos Jogos Olimpicos de Bar- pnmeira vez no femimno. montando Marshmallow Equivet em competigao llOra ClC tFOCai*ken pao teve tempo de ouvir os elo- celona, em 1992, quando a moda- Serao distribuidos USS 100 disputada no final de semanano Manege Luiz Feli- >gios!— foi mandado imediatamente lidade vai valer medalhas. mil em premios. pe de Azevedo, no Rio. 6StC 6 O SCU CaSO flCSife UlliapAra'ii'm hospital. ,

,: khnson ameaqa I RODlZIO DE SSS-. TT P \D() N* ^

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i' marca dos 200m, MASSAS CASEIRAS S2£(uSi515"" ILLArU aparelhagem usada vale como

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KgalKS.SS E^EfT^I ( dia dos pais no Motel! ^Shalimar / rara VP\hn „„rpode se beneficiar da altitude de Ses- JB ^ „nrA n3„ i n»A»J ™ ,« «HAI niAU

^^ Para ^Ue ° SeU VeinO pagUe portriere, que esta a dois mil metros de =5 Se voce nao e papai, va ao SHMJW para comemorar Do ano que vem...altura. "Nao estou preocupado em ba- —I Av. Wiemeyer, Z18 • LEBLON • Fone; 322-3392 um IIOVO SOH1 para VOCe.ter mas que sou capazde fazerlo", que marcou19s85 no GP de Edimburgo, mes pas- w^sXjMj llBB Ik. j^J M|k A mm H 1 AH BIOWC I^H B^ IW mB H J faS

recordes mun- ^wiSS-T*neste , j.Lero'y Burrel (EUA) preteride superar jWMmMMKwmBmmmmama

i a mafrca de Carl Lewis nos'100 metros ^88k 1WtSSF*" M. P|k ^pES?v pgv mrasos; Roger Kingdom (EUA) esta 1 Ti I WMB HL Hjfflj MBpronto para quebrar sua propria marca k iHP yjjr ^I'd vW ^nos 110m, com barreira; e a janiaicana —McrEene Oltey pretende bater 0 recor- ra-»t^SL>-'' •de d<} por Florence Griffith Joyner nos A CASA DA GRADIENTE400n| com barreira. Como estimulo cikt*o tuuca nit.r6itodos, Um premio muito tUraentC! uma Rua da Qultonda, • Gr. 502 Rua BarAo do Mosquita, 206-A Rua XV de Novcmbro.49 • RINK

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marca da vitória.

abre com cinco recordesSérgio Moraes

Paulo César Vasconcellos

Ò primeiro dia do III Mundial Mas-ters.de natação, ontem no parque aquá-tico ,Julio de Lamare, teve os recordesmundiais do americano Edward J. Shea,75 ãtíbs (200m costas, 3m29s03); da bra-sileltíí Candida Barroso Gandolpho, 70(5Òftt' peito, 50s23); do japonês HimoruYóshifnoto, 75 (50m peito, 42s68); dosaleiííães-orientais Wálter Minnich, 70(50m peito, 40s56) e Karl Heinz Knops,65 (5Òm peito, 39s), a vitória de lioMonteiro, 60, nos 200m costas e o dra-ma do argentino Jorge Bello, 71, quenão .percebeu ter chegado sua hora decompçtir nos 200m costas. Os torcedo-res'püderam observar, também, exem-plofrfae dedicação de Pedro Ferreira Al-meícM; 86, — o niaisvelho do,'torneio —e GkStão MariZ Figüeiredo, 80, que fa-zemtâb esporte terapia e passatempo.

Rajtou níuito poíico para que o pri-meirai dia do Masters se transformassenuma: festa completa. Não< fosse a faltade-am locutor oficial e defeito no placareletrônico — a cronometragem foi ma-nuál seria uma competição irre-prtèfjsivel. Amigos de outras competi-çõbs^' os participantes trocavamrecordações, como fotos e camisetas.

Vèterano neste tipo de torneios, oengenheiro lio Monteiro conquistou aprimeira vitória para o Brasil. Ele ficouem primeiro com o tempo de 3m02s21,seguido pelo alemão Wemer GunterKuhnel (3ml2sl9) e pelo argentino OttoOscar Jorge Drenkard (3m29s96). Entreos masters da sua geração, lio é umaestrela. Quatro medalhas de ouro, obti-das em Jogos Olímpicos e Mundiais,valorizam seu currículo.

•£íãp é apenas entre os homens que oBrasil tem grandes representantes nosMasters. A paraense Cândida BarrosoGartdplpho justificou toda sua fama naprova dos 50m peito. Bateu o recordemunâial da süa categoria, com a marcade 50Segundos. A anterior pertencia aamírlcana G. Zint e era de 52s90. Ex-nadadora do Fluminense, Cândida trei-na três horas por dia e há 10 anos nãoperde em competições realizadas noBrasil.3 "Não existeí coisa melhor. É umprazer inesquecível. Todas as pessoas daminham idade deviam seguir este exem-plq'Ap ."Qjs

jnadadores Pedro Ferreira de Al-mei$a„e Gastão Mariz de Figueiredotamíjétn têm uma relação de prazer coma ngtação. Praticando o esporte há 80anojj-; Pedro, 86, disputou os 400m livree completou a prova em 1 lm30. Saiu dapiteíftà conformado com o tempo, masfaminto. "Não pude almoçar e tomeicafe da manhã muito cedo. Estou loucopor um prato de comida." Especialistaem itavessias, Gastão Figueiredo mar-cou.-9m24s para os 400m e vai participardos'800m livre, além da travessia PostoVI-Leme-Posto VI. No próximo ano,pretencle cumprir o trajeto Capri-Nápo-les, .na Itália, que tem 33 quilômetros."Estou com muita disposição e me sintocada Vez melhor."

Nigeriano vence

Burrell e vai:ir-

para o hospital¦ MALMÕE, Suécia — O corredor

nigeriano Olapade Odaniken sur-preepdeu ontem ao derrotar o ameri-cano Leroy Burrell nos 100 metros,durante o Meeting Internacional deAtlefismo realizado nesta cidade. Maso preço da vitória foi alto — Odani-ken £aiu logo após cruzar a linha dechegada e quebrou a clavícula. O ni-geriano'completou a prova em lOslO,contj-a 1 Os 12 de Burrell. O jamaicanoRay(nond Stewart foi o terceiro, com10sl£.

Burrell não perdia há 12 provas.Recentemente, ele derrotou o cam-peãa olímpico e recordista mundialCarl Lewis, nos Jogos da Amizade."Achei que estava correndo o sufi-cient: para vencer", disse o america-nô.' Mas nós nos tocamos várias ve-zes, (e forma não intencional, durantea co rida, o que me fez perder terre-no." Apesar disso, ele reconheceu ovaloí-dõ adversário. "Ele melhorounrtiitr È um dos três ou quatro me-lhjorqs velocistas do mundò." Odani-ken jião teve tempo de ouvir os elo-gios!— foi mandado imediatamentepárahim hospital.

Beisebol tenta

mais um título /SÃO PAULO — Outra sele-

ção brasileira infantil de beisebol,a principal, viaja hoje para tentarconfirmar, no Pan-Americano doMéxico, a boa fase desse esporteno Brasil. Em julho, a equipe Cficou com o vice-campeonato sul-americano, na Venezuela, e a Bconquistou o Mundial, no Japão.O grupo que vai ao México, for-mado por 16 jovens de 12 anos, édirigido pelo técnico Roberto SeijiNakahori. Eles fazem parte de umgrupo de 80 atletas, que vêm trei-nando desde o começo do ano.

"Fomos favorecidos por umaexcelente safra de garotos. Issonos obrigou a dividir a seleção emtrês grupos, que estão ganhandomais experiência nessas competi-ções internacionais", explica opresidente da Federação Paulistade Beisebol e Softbol, ReimeiYoshioka. Os bons resultados ob-tidos nesse pouco tempo de traba-lho lhe dão a esperança de que oBrasil possa mandar uma equipeforte aos Jogos Olímpicos de Bar-celona, em 1992, quando a moda-lidade vai valer medalhas.

Treino azarado

para Jorge EdsonO treino de ontem não foi dos mais

felizes para o jogador Jorge Édson, daseleção brasileira masculina de vôlei. Aosubir para bloquear, ele caio mal e torceu otornozelo esquerdo. Mesmo nio tendo sidoISltada oecheraa fratura, o cal estábem inchado e Jorge reza para poder acom-panhar o time que viaja terça-feira para aURSS.

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Squash — De hoje à domingo, nas qua-dras do Frisoni Squash Center, em São Paulo, serádisputado o Gatorade Squash Cup, reunindo 32jogadores na chave principal, representando de 12países. O brasileiro Kiko Frisoni, 58° do rankingmundial, estréia contra David Sabitzer, da Áustria.Alpinismo — Primeiro colocado no Cam-peonato Carioca de Escalada Esportiva, AlexandrePortela embarca hoje para a Suiça, onde irá escalar,em companhia de dois suíços, o Eiger, de 3.960metros de altura e um paredão de 1.800 metros,considerado o mais perigoso dos Alpes.Hipismo — Loisse Garcia é a nova campeãbrasileira de amazonas. Ela conquistou o titulomontando Marslimallow Equivel em competiçãodisputada no final de semanano Manège Luiz Feli-pe de Azevedo, no Rio.

Mattar é n°l

em BrasíliaO brasileiro Luiz Mattar

é o cabeça-de-chave númeroum do II Aberto da Repú-blica, de 11 a 19 agosto, emBrasília. O número dois seráAndrew Sznajder, do Cana-dá. Outro brasileiro, CássioMotta foi confirmado comoo número três. Este ano, otorneio será disputado pelaprimeira vez no feminino.Serão distribuídos US$ 100mil em prêmios.

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MASSAS CASEIRAS

NO IL CAPO

; Johnson ameaça

|' marca dos 200m <SESTRIERE, Itália — O america-

no Hjlichael Johnson tentará quebrar,hojei o recorde dos 200 metros, umadas thais antigas marcas mundiais ain-da de pé, no meeting .de Sèstriere. Orecove'atual, de 19s72, pertence aoitaliano Pietro Menea, que o conse-guiujno México, há onze anos. ComoMenea na Cidade do México, Jonhsonpodej se beneficiar da altitude de Ses-triere, que está a dois mil metros dealturk. "Não estou preocupado em ba-ter o recorde, mas sinto que sou capazde fajârlo", disse Johnson, que marcou19s85 no GP de Edimburgo, mês pas-sadoí

Cfutros três outros recordes mun-diaisj estão ameaçados neste meeting:Lerov Burrel (EUA) pretende superara mafrea de Carl Lewis nos '100

metrosraso£; Roger Kingdom (EUA) estápronto para quebrar sua própria marcanos 1 lOm, com barreira; e a jamaicanaMertene Ottey pretende bater o recor-de dfpor Florence Griffith Joyner nos400nj còm barreira. Como estímulo atodos, um prêmio muito atraente: umaFerrari para quem conseguir um novorecorde "mundial.

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JORNAL DO BRASIL Esportes quarta-feira, 8/8/90 ? 1" caderno p 19

[Bare]

Treino azarado

para Jorge EdsonO treino de ontem n2o foi dos mais

felizes para o jogador Jorge £dson, da .selefio brasileira masculine de vdlei. Aosubir para hloquear, ele caio mal e torceu otomozelo esquerdo. Mesma nio tesdo sidecoastatada nechuma fratura, o local estabem iachado e Jorge reza para poder acom-panhar o time foe viaja ter^a-feira para a.URSS.

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Rosario. Argentina — Reuter ___Bikmmmhmudangas no decorrer da partida. Amais certa e a cntrada de Guerrinha na . JmhUXH^HrT JLJe OS.HQ0J £Larmagao, no lugar de Maury, mas tam- ¦&, < ^ffiSro» j-. T~. 7—7bem sao esperadas as participates de .

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Luis Felipe, Pipoca e Rolando. Helio Basque^^^

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0 rigido estilo do adversario de hoje Estados Unidos (seis). As excegdcs foramo que preocupa os"Eles bloqueiam muito, jogam com '^HF _ (uma).

movimentos muito estudados. Precisa- HHHHjHHB •• Boneca — A jogadora Hortenciamos garantir a posse de bola nos erros chegou ontem ao Brasil com a selecaodeles", pediu Luis Felipe, para quern cTm^oM^MSndfal^ os^Jogir^ad^M undte^OarniadorMaunj'diz que ^Hp2 . II Amizade eja esta preocupada com u,m

, v, "'•*au'u J Jm novo projeto, dessa vez fora das qua-a velocidade sera a maior arma contra j ' ; ¦Kidras. Sua atengao estara voltada paraositalianos. Eles semexem muito bem ,-,% tL* * o langamento da boneca que leva seucom a bola, mas nao podemos deixar ,. $*¦<& z ' nome, lan^ada pela Mimo e que chegaque levem vantagem nisso." |;y % , f ^j\s ^ao mercado esta semana.

O clima entre os brasileiros e de $ > -£, ' ' - JHII ^reve — O ministro do Trabalho cla

confian?a. O Brasil orgulha-se de ser, jr £ t Jgr Argentina, Jorge Triacca, fez um ape-junto comos Estados Unidos, a unica If <

*'^At"lo aos funcionarios da companhia tele-selegao que participou de todos os fonica estatal, Entel, para que suspe>Mundiais. Os argentinos tratam a sele- dam as 8reves durante o Mundial, "ntjm

gao com carinho e, irritados com os momenta em que o pais e^e^ d^stdr-2

do, prometemtorcer para os brasileiros ^ ^Xmaram^SoenSo etconXOs problemas , porem, existem. 0 ala/ ^ condi?6es de trabalho. Ontem os traba-armador Cadum so chegou ontem. Seu \, lhadores, que reclamam um aumento-depai esta muito doente e o jogador adiou ¦- ^ I 45% sobre o ultimo salario, paralisardma vinda. Pipoca, que levou uma panca- 11' _ as atividades por duas horas e para ama-da na mao direita, e Gerson, que ainda w- % ,<BHl > ill BT nha prometcm um greve geral que po'desente dores no peito devido a um tombo VL ^

fjBs> JHCh| atingir ate mesmo as transmissoes dedurante os Jogos da Amizade, treina- jplRnHHE televisao.ram normalmente, mas tiraram radio- nIB.' t6bIL< ' ."^BSsS HB IHHE. € 'JtKKm Troco — Os argentinos resolveramgrafias por precaugao. Helio Rubens (E) acha quejicar entre os cinco primeiros ja e um bom resultado retribuir as vaias dirigidas a selegao .de

futebol durante a Copa do Mundo com¦ 1 aplausos. 0 temor de que um repre^a-

Brasil Italia ao tratamento recebido na4 - Fernando Mlnucl21 anos 1,98m 4 - Alberto Rossini 21 anos 1,90m Grupo A (Santa Fe) Grupo B (Rosario)5-Querrlnh 30anos 1,86m 5-RicardoPittls 23anos 2,04m u_ un.ii;6-G6rso 31 anos 2,03m 6 - Andrea Nlcolai 23anos 1,96m7- Pipoca 27anos 2,05m 7-Sandro Del'Agnelo...29anos 2,02m 16h lugoslivlax Venezuela 13h AustraliaxChina

- Rolando 26anos 2.14m 8-Glusseppe Bosa 26anos 2,04m 35h Pnrtn Hlcn « Annnla 18h Bmllximia- Cadum 30anos 1,99m 9 - Roberto Brunamonti. 31 anos 1,92m "n Wrto Hlco * Angola ™ BranixitaNa10-Maury 26anos 1,88m 10-Gustavo Tolottl 23anos 2,08m A MAN HA AMANHA11 - Marcel 33anos 2,00m 11-Francesco Vescovl... 26 anos 1,98m 16h Porto Rico x Venezuela 13h Australia x Italia12-LuizFelip 26anos 1,92m 12-AntonelloRiva 28anos 1,94m \ ... _ „ ...13-Josue 20 anos 2,07m 13-Davide Pessina 22 anos 2,05m lugoslavia X Angola 22n BruilxCnlna14-Osca 32anos 2,04m 14-Berto Vlanlnl 22anos ,2,07m SEXTA SEXTA15-|srae 32anos 2|06m 15-Davide Pantarelo 22anos 2,14m 16h VeneZueia x Angola 13h Ittliax ChinaTtenlcoi Hfilio Rubens Ttcnlcw Alessandro Gamba 19h |Ug0Sl4via x Porto Rico 22h Brasil x Australia

Local Bradl lUlla CompaU^Ao47 x 3i Jogos oiimpicos A Italia enfrenta o Brasil hoje com muito equilibrado. As duas equipes vao seJ® I g® ; campeonato Mundial fifme decisao de veneer e garantir o pri- estudar muito e o vencedor sera aquele que94 a 93 Campeonato Mundial meiro lugar do Grupo B. Por conta da cometer menos erros."gaw—^ T^lntOTaclowl importancia dessa partida de estreia, o O clima de nervosismo de uma estreia76 a 72

"ZZ".Z'3".ZT.Governador do Estado tecnico Sandro Gamba fez misterio em num Mundial tambem podera influir no®j[a ®® t cid. do Rio de Janeiro rela?ao a escalagao de seu time e evitou resultado do jogo, seeundo Gamba. "Es-72a92 1 Copa Intercontinental .» » • .. .68 a 64 i copa intercontinental ate comentanos sobre uma possivel seve- pero que meu time saiba aproveitar essesia 12° " Copa Intercontinental ra marcagao sobre Oscar. dado." Outra coisa que ele quer usar a90a86 II Copa INtercontinental *-** p p > f . . ..88 a 84 Campeonato Mundial tie preterm usar as trases de sempre} seu favor e o conhecimento que os Italia¬ns a 85 campeonato Mundial para comentar o jogo desta noite contra os nos tem do estilo de Oscar. "Claro que eMl88:::::Z:::::::::::&sKses brasileiros. "Respeitamos muito o Brasil. uma vantagem para nos, mas ele nao

Los Angeles 78 a 89 Jogos oiimpicos E um time muito bom, formado por gran- recebera marcagao especial." No maxi-(Fontti Tese de iivre docfincia de Jos6 Medaiha, professor associado do Departamento T6cnico des jogadores, mas queremos veneer." mo, segundo Gamba, o cestinha brasilei-Desportivo da USP. HIstAria e evolupSo do basquete mascullno no Brasil com base nos resultados da Nan nnp ken «>ia faril wonnrln n nrnnrin ro sera bem vieiadoselopSobrasileirade 1896a 1988) mo que 1SSO seja IdCU, segunao O propno 1U wia UCI11 v gidUU. treinador. ' Acredito que sera um jogo Mas a Italia tambem tem o seu Oscar. nosso estilo. (G.P.) „v ou.,^ v.

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CINE • FOTO • SOM. INFORMÁTICA CINE-FOTO • SOM • INFORMÁTICA

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Basquete tenta seu terceiro título mundial_IL Rosário, Argentina — Reuter _____________________

Gisele Porto

ROSÁRIO, Argentina — A seleçãobrasileira de basquete masculino iniciahoje, contra a Itália, a busca de umsonhado terceiro título mundial. Se is-so, mais uma vez, não for possível, aequipe tentará manter-se entre as me-lhores do mundo. Para o técnico HélioRubens, ficar entre os cinco primeirosjá será lucro, embora no último cam-peonato, na Espanha, em 1986» o timede Ari Vidal tenha terminado em quar-to. "Seria uma glória", aprova o treina-dor brasileiro. A partida será transmiti-da ao vivo, às 19hs, pela TVBandeirantes.

Ele acha que o basquete nacionalevoluiu desde então, mas que este mun-dial será mais equilibrado. "Os oitoprimeiros desta fase classificatória po-derão ficar com o título", acredita. Oque mudou, então, no basquete brasilei-ro? Hélio Rubens acha que o time mo-dernizou-se, ganhou mais movimenta-ção, mais agilidade na volía para adefesa e tem mais diversificação e inver-são de jogadas. Por tudo isso, o treina-dor garante que sua equipe está na me-lhor fase possível.

"Estamos confiantesnum grande campeonato. Os jogadoresestão bem fisicamente e em ritmo dejogo ideal."

Ele escalou a equipe que começacontra os italianos com Oscar, Gerson,Israel, Maury e Mareei, mas prometeu

Brasil4-Fernando Mlnucl21 anos 1,98m

- Querrlnha 30 anos 1,86m- Gérson 31 anos 2,03m- Pipoca 27 anos 2,05m- Rolando 26 anos 2,14m

9-Cadum 30 anos 1,99m10 - Maury 26 anos 1,88m11 - Mareei 33 anos 2,00m12 - Luiz Felipe 26 anos 1,92m13 - Josuel 20 anos 2,07m14 - Oscar 32 anos 2,04m15 - Israel 32 anos 2,06mTéenleoi Hélio Rubens

mudanças no decorrer da partida. Amais certa é a entrada de Guerrinha naarmação, no lugar de Maury, mas tam-bém são esperadas as participações deLuis Felipe, Pipoca e Rolando. HélioRubens acha que assim pode mudar otipo de jogo do Brasil para enfrentar adisciplina tática dos italianos.

O rígido estilo do adversário de hojeé o que mais preocupa os brasileiros."Eles bloqueiam muito, jogam commovimentos muito estudados. Precisa-mos garantir a posse de bola nos errosdeles", pediu Luis Felipe, para quem oBrasil caiu no grupo mais equilibradodo Mundial. O armador Maury diz quea velocidade será a maior arma contraos italianos. "Eles se mexem muito bemcom a bola, mas não podemos deixarque levem vantagem nisso."

O clima entre os brasileiros é deconfiança. O Brasil orgulha-se de ser,junto com os Estados Unidos, a únicaseleção que participou de todos osMundiais. Os argentinos tratam a sele-ção com carinho e, irritados com ositalianos, por conta da Copa do Mun-do, prometem torcer para os brasileiros.Os problemas, porém, existem. O ala/armador Cadum só chegou ontem. Seupai está muito doente e o jogador adioua vinda. Pipoca, que levou uma pança-da na mão direita, e Gerson, que aindasente dores no peito devido a um tombodurante os Jogos da Amizade, treina-ram normalmente, mas tiraram radio-grafias por precaução.

Itdlia4-Alberto Rossini 21 anos 1,90m

- Ricardo Pittls 23 anos 2,04m- Andrea Nlcolai 23 anos 1,96m- Sandro Del'Agnelo... 29 anos 2,02m- Glusseppe Bosa 26 anos 2,04m

9-Roberto Brunamonti. 31 anos 1,92m10 - Gustavo Tolottl 23 anos 2,08m11 - Francesco Vescovl... 26 anos 1,98m12- Antonello Riva 28 anos 1,94m13 - Davide Pessina 22 anos 2,05m14 - Berto Vlanlnl 22 anos ,2,07m15 - Davide Pantarelo 22 anos 2,14mTtcnleos Alessandro Gamba

RETROSPECTOData05/08/1948 Londres01/09/1960 Roma17/05/1963 Rio de Janeiro....11/05/1970 Split.(lug)17/05/1970 Llubiiana(lug)22/04/1972 Turim 03/06/1973 São Paulo09/06/1973 Rio de Janeiro....29/07/1975 Trevlso09/08/1975 Rio de Janeiro....19/05/1977 Gênova04/06/1977 Rio de Janeiro....03/10/1978 Manila14/10/1978 Manila27/07/1980 Moscou14/06/1983 Sâo Paulo01/08/1984 Los Angeles

Brasil Itália Compatlçto47x31 Jogos Olímpicos78 a 75 Jogos Olímpicos81 a 62 Campeonato Mundial94 a 93 Campeonato Mundial69 a 59 Torneio Internacional64 a 78 Torneio Internacional76 a 72 T. Governador do Estado67 a 68 T. Cid. do Rio de Janeiro72 a 92 1 Copa intercontinental68 a 64 1 Copa Intercontinental81 a 100 II Copa Intercontinental90 a 86 II Copa INtercontlnental88 a 84 Campeonato Mundial86 a 85 Campeonato Mundial90 a 77 Jogos Olímpicos83 a 88 Copa dos Campeies78 a 89 Jogos Olímpicos

(Fontai Tese de livre docência de José Medalha, professor associado do Departamento TécnicoDesportivo da USP. História e evolução do basquete masculino no Brasil com base nos resultados daseleção brasileira de 1896 a 1988)

omHélio Rubens (E) acha que ficar entre os cinco primeiros já é um

PRIMEIRA FASEGrupo A (Santa Fe)

HOJE16h Iugoslávia x Venezuela22h Porto Rico x Angola

AMANHA16h Porto Rico x Venezuela9h Iugoslávia x Angola

SEXTA16h Venezuela x Angola19h Iugoslávia x Porto Rico

Grupo B (Rosário)HOJE

13h Austrália x China19h Brasil x Itália

AMANHA13h Austrália x Itália22h Brasil x China

SEXTA13h Itália x China22h Brasil x Austrália

Grupo C (Villa Ballester)HOJE

13h EUA x Grécia16h Espanha x Coréia do Sul

AMANHA19h EUA x Coréia do Sul16h Espanha x Grécia

SEXTA13h Grécia x Coréia do Sul16h EUA x Espanha

Grupo D (Córdoba)HOJE

19h URSSx Argentina22h Canad4 x Egito

amanhA19h CanadS x Argentina22h URSSx Egito

SEXTA19h Argentina x Egito22h URSS x Canada

Italianos confiantes na vitóriaA Itália enfrenta o Brasil hoje com a

firme decisão de vencer e garantir o pri-meiro lugar do Grupo B. Por conta daimportância dessa partida de estréia, otécnico Sandro Gamba fez mistério emrelação á escalação de seu time e evitouaté comentários sobre uma possível seve-ra marcação sobre Oscar.

Ele preferiu usar as frases de sempre}para comentar o jogo desta noite contra osbrasileiros. "Respeitamos muito o Brasil.É um time muito bom, formado por gran-des jogadores, mas queremos vencer."Não que isso seja fácil, segundo o própriotreinador. "Acredito que será um jogo

muito equilibrado. As duas equipes vão seestudar muito e o vencedor será aquele quecometer menos erros."

O clima de nervosismo de uma estréianum Mundial também poderá influir noresultado do jogo, segundo Gamba. "Es-pero que meu time saiba aproveitar essedado." Outra coisa que ele quer usar aseu favor é o conhecimento que òs italia-nos têm do estilo de Oscar. "Claro que éuma vantagem para nós, mas ele nãoreceberá marcação especial." No máxi-mo, segundo Gamba, o cestinha brasilei-ro será bem vigiado.

Mas a Itália também tem o seu Oscar.

O ala Antonello Riva, 28 anos, l,93m, é odestaque de um time renovado. Ele tam-bém é daqueles que dificilmente erram umarremesso de meia distância, e tem médiade 21,2 pontos por jogo no CampeonatoItaliano. O talento de Riva também otorna perigoso nas penetrações no garra-fão, mas nem por isso ele se mostra muitoconfiaftte quanto ao jogo de hoje. "Temosque tomar muito cuidado. O Brasil é umadversário dos mais perigosos", analisou ojogador. Para ele, o principal problema daItália será conter o ritmo de jogo brasilei-ro. "Não podemos aceitar a correria deles.Só conseguiremos vencer se impusermosnosso estilo." (G.P.)

De bandeja

Domínio — Das 30 medalhas distri-buídas nos 10 Campeonatos Mundiais deBasquete anteriores, realizados a par-tir de 1950, 26 foram repartidas entrequatro concorrentes — Iugoslávia (se-te), União Soviética (sete), Brasil (seis) eEstados Unidos (seis). As exceções forçnArgentina (uma), Chile (duas) e Filipinas(uma).Boneca — A jogadora Hortênciachegou ontem ao Brasil com a seleçãofeminina de basquete que disputou oCampeonato Mundial e os Jogos jlaAmizade e já está preocupada com umnovo projeto, dessa vez fora das qua-dras. Sua atenção estará voltada parao lançamento da boneca que leva sêunome, lançada pela Mimo e que chegaao mercado esta semana.Greve — O ministro do Trabalho ciaArgentina, Jorge Triacca, fez um ape-lo aos funcionários da companhia teíe-fônica estatal, Entel, para que suspen-dam as greves durante o Mundial, "niímmomento em que o pais está em grandeevidência". Triacca lamentou os distur-bios causados aos jornalistas que acom-panham a competição e não encontramcondições de trabalho. Ontem os traba-lhadores, que reclamam um aumento-de45% sobre o último salário, paralisarâmas atividades por duas horas e para ama-nhã prometem um greve geral que pcfdeatingir até mesmo as transmissões detelevisão.Troco — Os argentinos resolveramretribuir as vaias dirigidas à seleção .defutebol durante a Copa do Mundo comaplausos. O temor de que um represa-lia ao tratamento recebido na Itáliapudesse causar distúrbios parece infún-dado. Até agora a seleção italiana -debasquete recebeu um tratamento exem-plar o que no entanto não dispensoü oesquema especial de segurança. !Sigilo — O técnico canadense KenShields não admite que ninguém as-sista os treinamentos de sua equipe.Misteriosíssimo, mandou até mesmo queum funcionário encarregado da limpezado ginásio fosse retirado do local. Malsabia ele que o eletricista que fazia repa-ros na iluminação nada entendia do ofi-cio. Era um repórter do jornal La Na-cion.Asilo — A medalha de bronze nãofoi o acontecimento mais importante dosJogos da Amizade para as jogadorasbúlgaras Lydia Varbanova, 19 anos, eIrena Torolova, 20 anos. Após conquis-tar o terceiro lugar na competição, asduas pediram asilo aos Estados Unidos.Sem problemas — A delegaçãode Angola se salvou ontem de morrereletrocutada. O ônibus onde os jogado-res africanos viajavam chòcou-se comum poste de eletricidade, causando aqueda de um cabo de alta tensão cjueestava sendo instalado no ginásio daUniversidade Tecnológica de Santa Fê. ¦

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Olho da Rua

Heloísa TolipanKm0,É Quando é que vão recolher o lixo°que se acumula no canal da Rua Ale-:'xandre Ferreira, no Jardim Botânico?" Caixotes de madeira, galhos de árvo-'fes, pneus e restos de embalagem es-

s tão boiando na água ou espalhados" nas margens.gV

A analista de sistemas Mônica No-,ra de Farias tentou, ontem, ligar para

H Juizado de Menores, para saberíjuais os documentos necessários àguarda de um menor. Uni funcionário' do plantão, que atendeu às 15h30, pelo' telefone 293-8697, disse que não erapbrigado a dar esse tipo de informação'por telefone, pois "tinha nivel supe-

;í$r-Caminhões que entregam merca-

aídorias nas Lojas Americanas da RuamFrederico Méier, no Méier, não res--i peitam o horário de carga e descarga,jifazem a entrega durante a tarde e alioíexiste um ponto final de ônibus.

Na Rua Cachambi (Cachambi), atérr a altura do número 114, as lâmpadas-jí de mercúrio ficam acesas durante oradia."5íi Moradores da Rua Cadete Polô-''.'nia, na estação" do Riachuelo, pedem"¦

policiamento, pois são constantes os5 assaltos. E as mães de alunos do Co-légio Franco-Brasileiro, na Rua das4 Laranjeiras, pedem que um PM fiquede plantão, na hora de entrada e sai-

n da dos estudantes. Eles têm sido as-saltados por bandos de pivetes, que•'ficam nas imediações do Largo do

-Machado.

| ,H E a Polícia Militar precisa mandarum policial para a esquina das ruas

•Lima Drummond e Vaz Lobo, em VazLobo, porque todos os finais de sema-na um grupo de 30 pessoas assaltapedestres e passageiros de dnibus.

O final da Rua Novo Mundo, em^Laranjeiras, virou depósito de entu-i lho e lixo.

'Maurinho

Branco' é morto

Criminoso mais procurado do Rio é surpreendido por policiais federais

Depois de escapar da políciado Rio de Janeiro, o criminosomais procurado do estado, Mau-ro Luís Gonçalves de Oliveira, oMaurinho Branco, foi morto a ti-ros, ontem, ao ser surpreendido,no Centro da cidade, por agentesdo Departamento de Polícia Fe-deral (DPF). Segundo os poli-ciais, Maurinho reagiu ao recebervoz de prisão, mas testemunhasdisseram que não houve nemtempo para reação.

A Superintendência da PolíciaFederal no Rio tinha montadohá uma . semana uma operaçãopara pegar Maurinho morto ou

vivo, sabendo que ele — apesarde procurado — continuava mo-rando na cidade. MaurinhoBranco tinha, segundo investiga-ções da Polícia Federal, planeja-do seqüestrar um dos filhos dopresidente Fernando Collor deMello, Arnon Affonso, de 13anos, ou Joaquim Pedro, de 11,que moram com a mãe no Rio.Com esse golpe, o bandido pre-tenderia negociar a libertação delíderes do Comando Vermelhoque estão no presídio de Bangu1.

Até o governo federal recebero informe sobre a ameaça aos

dois meninos, a perseguição aocriminoso vinha sendo feita ex-clusivamente pelas polícias Civile Militar do Rio de Janeiro.Maurinho Branco foi apontadopor testemunhas e por compar-sas como o chefe do bando queseqüestrou o publicitário Rober-to Medina, na noite de 6 de ju-nho. Durante os 15 dias que Me-dina ficou em poder daquadrilha, Maurinho é quem da-va as ordens. A polícia do Rioperdeu uma boa oportunidadede tentar prendê-lo no dia 21 dejunho, quando o próprio seqües-

trador entregou Medina a advo-gados e jornalistas.

O porta-voz da Polícia Fede-ral no Rio, Geovani Azevedo,não quis confirmar nem desmen-tir a informação sobre o planopara o seqüestro de um dos fi-lhos de Collor. Disse apenas quemaiores detalhes sobre a opera-ção que resultou na morte deMaurinho seriam fornecidos ho-je, depois da apresentação dosrelatórios dos policiais. A equipeque matou Maurinho era coman-dada pelo delegado Rayol, chefeda Delegacia de Repressão a En-torpecentes da Superintendênciade Polícia Federal no Rio.

Geovani Azevedo insistiu que"houve troca de tiros", infor-mando que o bandido tinha umrevólver calibre 45 e uma grana-da. "Os agentes estavam no en-calço dele desde que soubemosque regressara da Minas Gerais.Estávamos acompanhando osmovimentos de Maurinho Brancopor ordem do doutor RomeuTuma. Entramos nessas investi-gações porque a maioria dos se-qüestradores do Rio agia comfalsas carteiras (de identidade)da Polícia Federal e com coletescom o nome da Polícia Federal",explicou Geovani.

? Notas para esta coluna pelo telefone"t 585-4693 (das 14h às 16h).

Terceiro acusado de seqüestro a morrer

Gomo Alberto Salustiano

Borges, o Chocolate, e Mi-guel Jorge, o Miguelão, MauroLuís Gonçalves de Oliveira, oMaurinho Branco, é o terceiroacusado de envolvimento em se-qüestros a morrer, no decorrer doinquérito policial. Há menos deum mês, em 26 de julho, Chocola-te foi encontrado morto em celado presídio de segurança máximaBangu 1, enforcado com tiras decobertor presas a uma grade.

Cinco dias depois, Miguelão,ex-segurança de campanha do go-

vernador Moreira Franco e dodeputado Rubem Medina e ex-as-sessor do coordenador de Desen-volvimento Social do Estado,Nélson Moreira Franco, foi as-sassinado com quatro tiros, à por-ta de sua casa, em Vila Valqueire(Zona Norte). Antes de os examespericiais de Chocolate terem sidoconcluídos, o secretário de Justiçado Estado, João Marcello AraújoJúnior, garantiu que fora suicídio,por causa do estado de depressãodo acusado.

Mas, dois dias antes de ser

transferido da Divisão de Repres-são a Entorpecentes (DRE) paraBangu 1, Chocolate esteve comsua mãe e sua mulher e elas ga-rantem que ele não estava depri-mido e que pretendia se reintegrarà família, após cumprir a pena. Aperícia divulgou exames que ates-tam que não foi assassinato.

Chocolate fora preso em As-sunção, no Paraguai, em contro-vertida operação da Polícia Civildo Rio, durante a qual foram pre-sos também o guarda penitenciá-rio Aloísio Magalhães Galvão e

Nilo Cunha da Silva, o Professor.A morte de Miguelão, no entanto,foi classificada como queima-de-arquivo pelo delegado Luís Ma-nano, diretor do DepartamentoGeral de Investigações Criminais."Ele estava muito comprometidocom o seqüestro do publicitárioRoberto Medina e com o Coman-do Vermelho " disse.

Miguelão era amigo do profes-sor de educação física NazarenoTavares Barbosa, ex-instrutor decooper do governador MoreiraFranco e, antes, do ex-presidente

João Figueiredo. Nazareno, quetambém era assessor informal noPalácio Guanabara, está preso emcela especial na Polinter.

Os tiros que atingiram Migue-lão partiram de quatro ou cincohomens, de dentro de um carroque o seguiu até a porta de suacasa. Há algum tempo, ele vinharecebendo ameaças de morte. Se-gundo Luís Mariano, a polícia;apurou que Miguelão e Nazarenotramaram uma série de ações cri-minosas, para pagar dívida quetinham com o Comando Verme-lho.

" Queixas do Povofr: ,

Osmar Dominguez Alonso re-clama do ponto de ônibus recen-temente instalado na Avenida

¦ Ataulfo de Paiva, próximo à esquinada Rua General Artigas, no Leblon.

i Segundo Osmar, os ônibus que fi-cam parados nesse ponto, da linha435 (Grajaú—Leblon), impedemque os motoristas que sobem a Ge-neral Artigas vejam os veículos quepassam pela Ataulfo de Paiva. Co-mo se trata de um cruzamento semsinal, há constante risco de aciden-tes.Lauci Milesi, assessora de imprensada Secretaria Municipal de Trans-portes, entrou em contato com a Di-retoria de Planejamento da Superin-tendência Municipal de TransportesUrbanos e foi informada de que oremanejamento do ponto da linha 435para o local atual teve como objetivomelhorar o trânsito na área. No en-tanto, a empresa Estrela Azul foi no-tificada, porque os motoristas estãoparando muito perto da esquina. Se-gundo Lauci Milesi, a secretaria vaipedir a instalação imediata de umsinal no cruzamento.

Antônio Lorenzo, da Tijuca, re-clama que os garis não estão lim-pando a Rua General Roca, no tre-cho entre as ruas DesembargadorIsidro e Bom Pastor. De acordo comAntônio, o lixo se acumula na calça-da, em frente ao número 410, e ape-nas esporadicamente é recolhido.Denise Maia, da assessoria de im-prensa da Comlurb, informa que aGeneral Roca é considerada pelacompanhia um "ponto negro", poisdiariamente os garis fazem a limpezada rua, mas as pessoas continuam jo-gando lixo no chão. Denise disse queas coletas domiciliares são feitas àsterças, quintas e sábados e pede quesó nesses dias o lixo das residênciasseja posto na rua. Não há nenhumprojeto para intensificar a limpeza naárea.

Ação rápida impediu reação

•' ? Notas para esta coluna: Avenida\ Brasil, 500,6° andar. CEP: 20949.

I

¦ Em 21 de agosto de 1901, o JOR-NAL DO BRASIL/publicou a seguin-te queixa: "Veiu qúeixar-se-nos a sra.Maria Magdalena de Mello, de queseu marido Francisco da Silva Cas-tro, residente na estação de Madurei-ra e alli empregado em casa do com-merciante Octaviano, fôraindevidamente preso no domingo,sendo remetido ante-hontem para aCasa de Detenção. O delegado res-pectivo não quiz attender a sra. Ma-ria Magdalena,. que apenas desejavasaber porque razão seu marido fôracapturado."

Maurinho Branco chegou ao Largoda Carioca por volta das Uh30, emum Fiat Uno cinza, acompanhado deum homem no banco ao seu lado eduas mulheres sentadas atrás, e esta-cionou na calçada em frente à RuaSenador Dantas, ao lado da banca dejornais de Inaldo Prisciliano, 29 anos.Na hora não havia nenhum policialno local. O grupo se separou, tendoMaurinho se dirigido para o escritóriodo advogado José Mamede Silva, no20° andar do prédio 117 daquela rua,distante cerca de 200 metros da cenado crime, com quem tivera uma vio-lenta discussão semana passada. Se-gundo fontes da Polícia Federal, umoutro advogado havia informado ospassos do seqüestrador.

Um dos policiais teria chegado aperguntar:

"Voce está armado?" aoabordar Maurinho Branco. "Estou,mas calma. Eu perdi. Eu sei que jáperdi", teria respondido o criminoso.Em seguida, os policiais começaram aatirar. O diálogo foi reproduzido porum policial federal, que contou terouvido o relato de um dos agentes queparticiparam da ação. A ausência detroca de tiros confirma a informaçãodas testemunhas — um segurança daPetrobrás e um casal de camelôs —ouvidos pelo JORNAL DO BRASILno local.

O jornaleiro Inaldo contou depoisque reclamou com Maurinho porqueele estacionara mal o carro, impedin-

do a passagem pela frente da banca, oque prejudicaria suas vendas. Mauri-nho alegou que era funcionário daAssembléia Legislativa e estava acos-tumado a parar o carro naquele local.Mas "foi muito educado", disse Inal-do, e manobrou o carro deixando-oem posição que não atrapalhasse ojornaleiro.

Às 14h, chegaram ao local seis po-lidais federais. Dois ficaram na saídada estação do metrô Largo da Cario-ca, do lado da Petrobrás, dois se espa-lharam e outros dois — um de cercade l,70m, branco, barbudo e robusto;outro moreno, da mesma altura, mo-reno, cabelo curto e barba bem feita— ficaram perto da banca, aguardan-do a chegada de Maurinho. Folhea-vam revistas e jornais e conversavamem voz baixa, sem perder de vista ocarro do seqüestrador.

Maurinho chegou ao seu carro às18h40 e, imediatamente, segundoInaldo, os policiais gritaram:

"É aPolícia, quieto". Em seguida, ainda deacordo com o jornaleiro, os policiaiscomeçaram a gritar que Maurinho ti-nha uma granada.

"A polícia come-

çou logo a atirar. A coisa toda nãodurou mais que um minuto", disseInaldo, acrescentando que os tirosprovocaram grande tumulto no Largoda Carioca. "Depois

que cessaram ostiros, apareceu um monte de gentecom arma na mão, inclusive pessoasde terno" concluiu Inaldo.

Testemunhas contam como foi

Três testemunhas — uma que seidentificou como segurança da Pe-trobrás e um casal de camelôs —garantiram que Maurinho Brancofoi morto sem possibilidade de rea-gir. Os seis policiais federais, res-ponsáveis pela morte do seqüestra-dor, agiram sob ò pretexto de queMaurinho carregaria uma granada,para se defender. Em menos de umminuto, ele estava morto.

"Os policiais foram em cima de-

le e começaram a atirar. Ele nãoteve tempo para nada. Foi morto àqueima-roupa. Um absurdo", con-cluiu o homem de terno, que seidentificou apenas como segurançada Petrobrás e garantiu ter presen-ciado o crime, à distância de menosde três metros.

Um camelô da área reforçou odepoimento do segurança, afirman-do que. ao ser abordado pelos poli-

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Copacabana

Mauro de Oliveira

Aos 9, início

da vida de

fora-da-lei

^1 oração de mãe não se engana e otemor de Esmeralda Domingos de

Oliveira se confirmou: Maurinho Bran-co, seu filho, morreu ontem, numa tro-ca de tiros com a polícia, no Centro dacidade. Mauro Luis Gonçalves de Oli-veira, 22 anos, era considerado pelospoliciais o mais frio, calculista, auda-cioso e perigoso bandido que atuava noRio. O inimigo público numero um. Aprópria Esmeralda reconhecia que eleera "temperamental", para, em seguida,emendar: "Às vezes ele se altera até coma gente dentro de casa. Mas ao mesmotempo volta e me cobre de carinho".

Líder do bando que seqüestrou oempresário Roberto Medina, ainda se-gundo a polícia, Maurinho Branco co-meçou com pequenos furtos. Aos noveanos chegou em casa com cordões e umtoca-fita. Chocada, sua mãe, que mora-va em um cômodo no porão da casa dopai dele — Édson Domingos—na RuaBenjamin Constant, no bairro da Gló-ria, descobriu que eram de um cabelei-reiro vizinho e o fez devolver os objetos."Pensei que com isto ele iria parar. Maso que ele fez foi ir galgando degrau adegrau o sucesso no mundo do crime.Depois dos toca-fitas, vieram os assai-

tos aos apartamentos, a bancos, joalhe-rias e, por fim, o seqüestro", relembrousua mãe, dias antes dele ser morto,quando ela ainda tinha a ilusão de queele poderia fugir indefinidamente. "OMaurinho está com muito dinheiro. Eleestá comprando dia a dia sua liberdade.Ele poderia ir para o exterior, mas serecusa porque é muito apegado à famí-lia".

Nesta época, logo depois do traumade ter sido detida em troca da devolu-ção de Roberto Medina, Esmeralda al-ternava momentos de ternura, comoqualquer mãe que revê um álbum defotografia do filho, com o das lembran-ças mais duras. Por exemplo, o dia emque, depois de chegar da pensão ondecozinhava, na Gávea, deparou com um

corpo caído na Benjamin Constant. "A

princípio pensei que pudesse ser dele,mas um vizinho veio correndo me avi-sar que Maurinho, aos 12 anos, tinhaacabado de matar um homem. Foi unitiro só, certeiro, no meio da testa",contou ela, chorando, ao reviver o mo-mento. Era Maluquinho, um vizinhoque se sentira alcagüetado nos negóciospor Édson. Ao vê-lo fazendo ameaçasao pai com um revólver na mão, Mauri-nho, no melhor estilo de um westèrri,atirou primeiro. "De nada adiantoudar-lhe boas escolas. Ele estudou -naSenador Corrêa e no Colégio Laranjei;ras, porque eu não queria que crescesserecalcado. E deu no que deu", lamen-tou Esmeralda, naquele dia.

Aos 15 anos, ele já era do bando deJoel Bombeirinho. Ficou mais conheci-do, no entanto, quando assaltou umbanco em Teresópolis junto com outrostrês criminosos. Na fuga, MaurinhoBranco manteve o menino de 12 anos,André Mattos Santarrita e alguns jorna-listas, sob a mira de um revólver, alemdo próprio delegado Campello. MaSMaurinho também tinha seu lado depai: brincava muito com os três filhos:Gláucia, de 3 anos; Gleice, de 2; e Mau-rinho, de 10 meses. Os três eram filhosde sua companheira, Heleninha. Segun-do Esmeralda, Maurinho era muito ape-gado à família. Tanto que, mesmo fu-gindo, não se conformava em ficar longedas crianças. Mas Gláucia, apesar dapouca idade, já entendia a vida do pai.Ao menor barulho estranho, pedia àavó: "Me pega, são os homens que vêmpara matar a gente. Quero morrer noseu colo".

Mãe recebeu notícia pela televisão

ciais federais, Maurinho Branco nãoempunhava nenhuma arma. "Fo-ram disparados 12 tiros de armasque pareciam pistolas e já tiraramele daqui morto. Os policiais joga-ram o corpo na mala de um carro edisseram que iam levá-lo para oHospital Sousa Aguiar", contou ocamelô. Ele pediu para não seridentificado: "Tenho filhos paracriar."

A mulher do camelô informouque os policiais estavam em trêscarros (um Fiat bege, um Caravanescuro e um Chevette). "Na horados tiros, foi o maior corre-corre.Havia muita gente no Largo daCarioca. Alguns até se jogaram nochão e no mato. Quando os poli-ciais pararam de atirar, muitas pes-soas tentaram se aproximar do cor-po, caído ao lado de um carro, maseles impediram", contou ela.

i

A mãe de Mauro Luís Gonçalves deOliveira, o Maurinho Branco, EsmeraldaDomingos de Oliveira, que mora na Gló-ria, soube da morte do filho pelo noticiáriode uma emissora de televisão. Logo foicom seu outro filho, Luís Henrique Gon-çalves de Oliveira, o Lu, para o HospitalSouza Aguiar. Na recepção do hospital,ficou esperando a confirmação da mortede Maurinho. Ao saber da verdade, entrouem desespero. Acusou os policiais de as-sassinos e gritou o nome de Maurinho,sendo amparada e consolada por Lu.

Baseados na marca de tiro em um dospés, os delegados Jorge Mário Gomes,da Divisão Anti-Seqüestro, e Hélio Vi-gio, da Divisão de Repressão a Entorpe-centes, confirmaram que o corpo era deMaurinho. Jorge Mário saía do SouzaAguiar, quando viu a mãe e o irmão deMaurinho e pediu aos dois que o acom-panhassem. No caminho para o carro,aproveitando a aglomeração formadaem torno do delegado, Lu desapareceu.

Na Divisão Anti-Seqüestro, Esmerai-da disse que não pretendia ver o corpo dofilho, porque não queria a confirmaçãode sua morte. "Para mim, ele continuavivo. Quero sempre lembrar dele comaquele sorriso", afirmou. Jorge Máriodisse ter pedido a Esmeralda que fosse àpolícia numa tentativa de conseguir do-cumentos para identificação oficial deMaurinho, que não os tinha quando foimorto. Esmeralda respondeu não saberonde estavam os documentos do filho,pois não o via desde o seqüestro do publi-citário Roberto Medina e sequer sabiaonde ele esteve durante esse tempo.

Cavalcanti

'jfli ft 1

Esmeralda se desesperou com a confirmação da morteEmbora dissesse sempre qúe seu maior

desejo era rever Maurinho e os três netos,Esmeralda não tentou fazer nenhum con-tato com o filho, porque sabia que eraseguida pela polícia. Esmeralda chegou aser detida pelo delegado Elson Campeio,então chefe da Delegacia de Repressão aEntorpecentes, para que pressionasse Mau-rinho a libertar Roberto Medina. Há umasemana, relembrou a vida de seu filho,contando que ele costumava manter emordem seus cadernos escolares e ria do fatode seu filho ser tão mulherengo, a ponto deter tido oito mulheres de uma só vez.

j|| O diretor da Divisão Anti-Scqües-tro, delegado Jorge Mário Gomes,

assim que soube da morte de MaurinhoBranco, foi ao Souza Aguiar. Ele disseque tinha informações de que o seqüestra-dor estava morando em um sítio em Cam-po Grande, com um outro integrante daquadrilha. Desde segunda-feira, seusagentes estariam cercando o local. O dele-gado voltou à noite a Zona Oeste, natentativa de prender o companheiro deMaurinho.

Sil= 'Maurinho Branco' e morto

que se acumula no canal da Rua Ale-

iSKaMtedftaS Criminoso mais procurado do Rio e surpreendido porpoliciais federals•res, pneus e restos de embalagem es- -«¦4ao boiando na agua ou espalhados Depois de escapar da policia do Rio Rio, Geovani Azevedo, nao quis confir- X V

~7 ~ r ¦¦

ftiV 1 nas margens. de Janeiro, o criminoso mais procurado mar nem desmentir a informagao so- /^VS. / i\ ttfel ' -A analista de sistemas MOnica No- do estado, Mauro Luis Gongalves de bre o piano para o sequestra de urn dos \ V. \\ .V /ra de Farias tentou, ontem, ligar para Oliveira, o Maurinho Branco, foi mor- filhos de Collor. Disse apenas que \

* j / \\ v ,U-o Juizado de Menores, para saber to a tiros, ontem, ao ser surpreendido, maiores detalhes sobre a operagao que I8b$ \ .. \\ >, '

\\ A?*'""1 '

quais os documentosnecessariosij no Centro da cidade, por agentes do resultou na morte de Maurinho seriam \ X. y a\ \\ ft \\ BT E3 ^ W Jft -•«guarda de uni menor. Um funoonario Departamento de Policia Federal fornecidos hoje, depois da apresenta- • nl® \\ ft 0Wtcfcfon" wSm£* que nio «!! (DPF). Segundo os policiais, Maurinho gao dos relatorios dos policiais. A equi- \\ WwmflF FOuews M&jfobrigado a dar esse tipo de informacSo reagiu ao receber voz de pnsao, mas pe que matou Maurmho era comandada \ ^ / >. *"?¦*> X \l i*por telefone, pois "tinha nivel supe- testemunhas disseram que nao houve pelo delegado Rayol, chefe da Delega- / / \ V \\ \\^ &5\nor". nem tempo para reagao. cia de Repressao a Entorpecentes da 7 ( \ O \ 1 \\ JMssk a

Caminhoes que entregam merca- A Superintendencia da Policia Fe- Superintendencia de Policia Federal no 1 /y 1metc$ vj \\ .... zt\ fBpjS|| Ijdorias nas Lojas Americanas da Rua deral no Rio tinha montado ha uma Kl°- ~ V \ \ Y J? \\ ft pAWcA pe 11 §Frederico Meier, no Meier, nao res- semana uma operagao para pegar Mau- Geovani Azevedo insistiu que "hou- ^7 /\A \ ^>/\m \\ - \\ 3&RNAIS Speitam o horario de carga e descarga. rinho morto ou vivo, sabendo que ele ve troca de tiros", informando que Sy ( \ m y/ *'y mWls >Fazem a entrega durante a tarde e ali apesar de procurado—continuava mo- bandido tinha um revolver calibre 45 A \ \ \w3a«N(« //J1 f"W/i »i!'»..existe um ponto final de ombus.

rando na cidade. Maurinho Branco ti- uma granada. "Os agentes estavam no /A \ \ V —-y ^ II ^H Na Rua Cachambi (Cachambi), ate nha, segundo investigagdes da Policia encalgo dele desde que soubemos que / / \ \ \ s v X TTa altura do numero 114, as limpadas Federal, planejado seqiiestrar um dos regressara da Minas Gerais. Estava- /'/ \\ \ / . yde mercurio fleam acesas durante filh0S do presidente Fernando Collor de mos acompanhando os movimentos de V/ /N ^

^ /X ":Mello, Arnon AfTonso, de 13 anos, ou Maurinho Branco por ordem do doutor v

Moradores da Rua Cadete Polo- Joaquim Pedro, de 11, que moram com Romeu Tuma. Entramos nessas inves- \ / / X^/ . ATIR^M EMnia, na estagao do Rjachuelo, pedem a maeno Rio. Com essegolpe, o bandi- tigagoes porque a maioria dos seqiies- \ \/ /,\ VWURINHCpoliciamento, pois sao constantesos do pretenderia negociar a libertacao de tradores do Rio agia com falsas cartei- -A N. //

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»d-doOTto«q.ect3o TO (de Mentidade) da Policia Federal \\> /V H ZJf V &!Laranjeiras, pedem que um PM fique no presidio de Bangu 1. e com coletes com o nome da Policia v^.- ^ ff ,de plantao, na hora de entrada e sai- Ate o governo federal receber o in- Federal", explicou Geovani. . ^da dos estudantes Eles tem sido as- forme sobre a amea?a aos dois meni- Maurinho e o terceiro acusado de /§X ^ \ fB5B=^Ki?A

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deRoi«„ Cy . x/- / \ Sfe i. Machado. SfflSTto ASS. Medina a moner. Em 26 de julho Al- Z^L-A L-^

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E a Policia Militar precisa mandar Maurinho Branco foi apontado por tes- *5ert0 Salustiano Borges, o Chocolate, h Q pprpQ nQ T^oroQ Jo CflHoCHum policial para a esquina das ruas temunhas e por comparsas como foi encontrado morto, por enforcamen- , , , ,6 , . , , .Lima Drummond e Vaz Lobo, em Vaz chefe do bando que sequestrou o publi- to, numa cela do presidio Bangu 1. Em local e hora de muitO mOVimentO, pemaneceram M bCLYlCd de JOmal, dOlS na

na^^rapo'de^pcssoas S^ cit^rio Roberto Medina. pa noite de cinco dias depois, Miguel Jorge, o Mi- quando centenas de pessoas deixavam seus saida do metro Largo da Carioca, junto aopedestres e passageiros de dnibus. de junho. Durante os 15 diasque Medi- gueia0, ex-seguranga de campanha do locais de trabalho (quadro l),no Largo da BNDES, e outros dois ficaram mais afas ta¬rn 0 final da Rua Novo Mundo, em "wio^ qumPdava as^rden" A3'policia sover"ador

More'ra Franco e do dePu* Carioca, esquina de A venida Chile com Rua dos (quadro 2). Maurinho, que chegara de

Ihoe'lixo25' V'r0U entu" do Rio perdeu uma boa oportunidade tado Rubem Medina e ex-assessor do ^enador

Dantas, policiais federals mata- manha ao Centro e passara a tarde ho

su.585-4693 (das i4h as wit). gou Medina a advogados e jornaiistas. foi assassinado com quatro tiros, em Que esperaram desde cedo a chegada do va, aproxifflou se do seucarro, sendo, en

o porta-voz da Policia Federal no Vila Vaiqueire. seqiiestrador, se espalharam pela area. Dois tao, fuzilado pela policia (quadro 3).

Queixas do Povo AcSo rapid & illipediu reacao Mauro de Oliveira fpr desse ser dele, mas um vizinho veio

Osmar Dominguez Alonso re- . -.7 D ,

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'^temente instalado na Avenida go da Carioca por volta das 11 h30, nho alegou que era funcionario da As- xjLUIj llllvlU homem. Foi um tiro so, certeiro, ho. AtaulfodePaiva, proximo a esquina em um Fiat Uno cinza, acompanha- sembleia Legislativa e estava acostuma- - •11 • meio da testa", contou ela, chorando,

da Rua General Artigas no Leblon. do de um homem no banco ao seu do aparar o carro naquele local. "Mas HQ 171 fid HA ' - 30 rev'ver,°. momento- ^ra Maluqui-

j Segundo Osmar, os onibus que fi- lado e duas mulheres sentadas atras. ele foi muito educado e manobrou " M ? mAM-d U-C , "m vizinho que se sentira alca-1 cam parados nesse ponto, da linha Ele estacionou na calgada em frente carro deixando-o em posigao que nao g* II* 8«etad[o nos negoctos por Edson. Ao

435 (Grajau—Leblon), impedem Rua Senador Dantas, ao lado da banca atrapalhasse minha banca", disse o jor- wlK^m f' ve-lo fazendo ameagas ao pai com um

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Lauci Milesi, assessora de imprensa sao semana passada — no 20° andar do da BNDES, e outros dois — um bran- ro Luis Gongalves de Oliveira, 22 anos, ? quele dia.;da Secretaria Municipal de Trans- predio 117 daquela rua, distante cerca COi barbudo e robusto; outro moreno, era considerado pelos policiais o mais Aos 15 anos ele ja era do bando dej portes, entrou em contato com a Di- de 200 metros do lugaronde foi morto. cabelo curto e barba bem feita — fica- frio, calculista, audacioso e perigoso joe[ Bombeirinho. Ficou mais conhe-j retona de Planejamento da Superin- Segundo fontes da Policia Federal, um ram perto da banca, aguardando a che- bandido que atuava no Rio. 0 inimigo * cjcj0) no entanto, quando assaltou um, tcndencia Municipal de Transposes outro advogado havia informado os gada de Maurinho. Folheavam revistas publico numero um. A propria Esme- assaltos aos apartamcntos, a bancos, banco em Teresopolis junto com qu-; Urbanos e foi informada de que passos do sequestrador. e jornais e conversavam em voz barixa, ralda reconhecia que ele era "tempe-

joalherias e, por fim, o sequestra", re- tros tres criminosos. Na fuga, Mailri-I I i ?, i f ?

3 "i,- Um dos policiais teria chegado sem perder de vista o carro. omental , para, em seguida, emen- lembrou sua mae, dias antes dele ser nho Branco manteve o menino de ;12moih^ra^n ^BncitnL Vn In" perguntar:

"Voce esta armado?" ao Maurinho voltou para onde esta- 4s yezKle se ailera ate com a morto, quando ela ainda tinha a ilusao anos, Andre Mattos Santarrita e al-ab<>,dar ^ •**»¦ ™as de 'ue^e f.oderit O*. guns JMU^ sob a mi,a de um

| tificada, porque os motoristas tstiio gJSj^ f^b"dram° "f "der do tando que sequestmn o Eheiro.'^ie^KompSdo SaTdS SS'o.tTs M»So°tamMm1,°

\ ¦ Antonio Lorenzo, da Tijuca, ,.- SjAatiSSaTE'Sn" "hl """ f™'?'

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; clama que os garis nao estao lim- if- . ... passou a atirar. A coisa toda nao du morava em um comodo no porao da ?ao je R0bert0 Medina, Esmeralda al- Maurinho era muito apegado a fami-pando a Rua General Roca, no tre- ™a a ™af °diiS.t "temunhas r0u mais que um minuto , disse Inal- casa do pai dele - Edson Domingos - ternava momentos de ternura, como lia. Tanto que, mesmo fugindo, nao>se

j cho entre as ruas Desembargador "m segur?n?a da retrobras e um casal do, acrescentando que os tiros provo- na Rua Benjamin Constant, no bairro quaiquer mae que reve um album de conformava em ficar longe das crian-; Isidroe Bom Pastor. Deacordo com nnnD acii_

°, ,os pel° J0RNAL caram grande tumulto no Largo da da Gloria, descobnu que eram de um fotografia do filho, com o das lem- gas. Mas Glaucia, apesar da pouca ida-ji Antonio, o lixo se acumula na calga- DO BRAS1L no local. Carioca. "O estranho e que quando cabeleireiro vizinho e o fez devolver os brangas mais duras. Por exemplo, o de, ja entendia a vida do pai. Ao menor; da, em frente ao numero 410, e ape- O jornaleiro Inaldo contou depois barulho dos disparos acabou, um objetos.

"Pensei que com isto ele iria dia em que, depois de chegar da pensao barulho estranho, pedia a avo: "Me\ nas esporadicamente e recolhido. que reciam0u com Maurinho porque monte de gente apareceu com arma na |Jarar'Mas 0 que ele fez fo1 ,r eal8ando onde cozinhava, na Gavea, deparou pega, sao os homens que vem para rna-! Denise Maia, da assessoria de im- ele estacionara mal o carro, impedin- mao, inclusive pessoas de terno" con- crimrDepSl^Toc™, v"e?am os Constat. ^'Aprincipio ^nseuie^u"

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& gente" QU6r0 m0rrer "° C°"prensa da Comlurb, informa que do a passagem pela frente da banca, cluiu Inaldo. |que pu 10 ^

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| diariamente os garis fazem a limpeza Testemunhas contam como foi Mae recebeu noticia pela televisao ;da rua, mas as pessoas continuam jo- A

< gando lixo no chao. Denise disse que _ Tres testemunhas — uma que se ciais federais, Maurinho Branco nao A mae de Mauro Luis Gongalves deI as coletas domiciliares sao feitas is identificou como seguran?a da Pe- empunhava nenhuma arma. "Fo- Domingos

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tergas, quintas e sibados e pede que trobras e um casal de camelos ram disparados 12 tiros de armas ria,soube da morte dofilho pelo noticiario 3 ' <:so nesses dias o lixo das residSncias garantiram que Maurinho Branco que pareciam pistolas e ja tiraram de uma emissora de tejevisao. Logo foi '

1i seja posto na rua. Nao hi nenhum foi morto sem possibilidade de rea- ele daqui morto. Os policiais joga- com seu out.ro fi"10. Luis Henrique Gon- < |j proieto para intensificar a limpeza na gir. Os seis policiais federais, res- ram o corpo na mala de um carro £a,ves d.e ^ve>^> 0 Lu, para o Hospital Jm vHk fi»M- &4ss.'?as^irs •! . N miunn • AvpniHn pretexto de que Hospital Sousa Aguiar , contou de Maurinho. Ao saber da verdade, entrou WF %'

Rra Jsoo lZnda? CEP 20949 Maunnho carregaria uma granada, camelo. Ele pediu para nao ser em desespero. Acusou os policiais de as-para se defender. Em menos de um identificado: "Tenho filhos para sassinos e gritou o nome^de Maurinho, 4 /' -* ^

"Os nnliriais fnram <>m rima Hp A mnltipr Hr. romolA ;.,r, • ^aseados na marca de tiro em um dos BPr^ / mm ^

le e comegaram a atirar. Ele nao que os policiais estavam em tres da Divisao Anti-Sequestro, e Helio Vi- W' \m

| Tyl teve.

tempo para nada. Foi morto carros (um Fiat bege, um Caravan gio^ck Dwisao de Repre^ao a Entorpe-

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7 d.a Petr°bras e garantiu ter presen- Carioca. Alguns ate se jogaram no ^nhassem6 No'caminhopara o carro, 1V-1 ciado o crime, a distancia demenos chao e no mato. Quando os poli- aproveitando a aglomeragao formada ) \:

»• T 5 de tres metros. ciais pararam de atirar, muitas pes- em torno do delegado, La desapareceu.Em 21 de agosto de 1901, o JOR- Um camel6 da drea reforcou Soas tentaram se aproximar do cor- ,1 ,Na

Divis5? Esmeral- Esmeralda se desesperou com a confirmagao da morte: j

! ^ue?x? "V^'queiS-s^nos^sra" depoimento do seguran?a, afirman- po, caido ao lado de um carro, mas filho^p^queTao'qucnrr^nfimagao d JE"lbora disse?f c'uese.u maior Qj 0 diretor da Divis3° Anti-Seques-I Maria Magdalena de Mello de que do Que' ao ser abordado pelos poli- eles impediram", contou ela. de sua morte. "Para mim, ele continua p!^J° ,",a

reyer A/awwi/io e os tres netos, tro, delegado Jorge Mario Gomes,I Ku marido Francisco da Si'lva Ca"- vivo. Quero sempre lembrar dele com ^er C°n" assim que soube da morte de Maurinho| tro, residente na estagao de Madurei- acluele sorris°", afirmou. Jorge Mario jda ,a ,ic'iaP ^^dfcS^ua Branco' foi 80 Souza A8uiar- E,e dissc: ra e alii empregado em casa do com- jr G igk b'H ffTi SS" DABSAB disse ter pedido a Esmeralda que fosse a ser detida nelo deleindo Fknn Tamnpln que tinha informagoes de que o sequestra-merciante Octaviano, fora policia numa tentauva de conseguir do- ^fS^d?ReSSa *»r estava morando em um sitio em Cam-

f indevidamente preso no dom.ngo, PURIFICADOR DE AGUA (EUROPA) cumentos para identificagao oficial de Entorpecentes> para °ue

pressionaPsse Mau. po Grande, com um outro integrante dasendo remetido ante-hontem para r*=—~ Nao6oz6nio Maurmho, que nao os tmha quando foi „w1„,i;iv,rt,rOni»rf/tWm, Ua „„„ „ „. ... „Casa de Detengao. O delegado res- Nio^etrico UOUE (EUROPA) morto. Esmeralda respondeu nao saber ^ana ^mhmf^ 1uadr,lha- Desde ^egunda-fe.ra, seuspectivo nao quiz attender a sra. Ma- WWEM Limpeza automatics 235-5437 onde estavam os documentos do filho, agCntCS eSta"am CerCand° °,0Cal-0 dele"ria Magdalena,. que apenas desejava 1 'nstalapao gratis 235-6897 \ pois nao 0 via desde o sequestra do publi- ordem seus cidernos escol-ires r H-t dr, f-itn gado voltou a noite a Zona Oeste, naSq!e

razio seu mando f6ra Pimm: H"*rc£,cZbZnm" ae/aor C'tario R°berto Medina e sequer sabia de seu filho ser tao mulherengo, a ponto de ten,ativa de Prender 0 companheiro decapiurauo. V ^ onde ele esteve durante esse tempo. ter tido oito mulheres de uma so vez Maurinho.

Olho da Rua

Heloísa Tolipan

Quando è que vão recolher o lixoque se acumula no canal da Rua Ale-

•xandre Ferreira, no Jardim Botânico?Caixotes de madeira, galhos de árvo-

-res, pneus e restos de embalagem es-4ão boiando na água ou espalhados-nas margens.

II A analista de sistemas Mônica No-ra de Farias tentou, ontem, ligar para:o Juizado de Menores, para saberquais os documentos necessários àguarda de um menor. Uni funcionáriodo plantio, que atendeu às 15h30, pelotelefone 293-8697, disse que não eraobrigado a dar esse tipo de informaçãopor telefone, pois "tinha nfvel supe-rior".

Caminhões que entregam merca-dorias nas Lojas Americanas da RuaFrederico Méier, no Méier, não res-peitam o horário de carga e descarga.Fazem a entrega durante a tarde e ali

¦.existe um ponto final de ônibus.Na Rua Cachambi (Cachambi), até

a altura do número 114, as lâmpadasde mercúrio ficam acesas durante o

Criminoso mais procurado do Rio é surpreendido por policiais federais

Depois de escapar da polícia do Riode Janeiro, o criminoso mais procuradodo estado, Mauro Luís Gonçalves deOliveira, o Maurinho Branco, foi mor-to a tiros, ontem, ao ser surpreendido,no Centro da cidade, por agentes doDepartamento de Polícia Federal(DPF). Segundo os policiais, Maurinhoreagiu ao receber voz de prisão, mastestemunhas disseram que não houvenem tempo para reação.

A Superintendência da Polícia Fe-deral no Rio tinha montado há umasemana uma operação para pegar Mau-rinho morto ou vivo, sabendo que ele —apesar de procurado—continuava mo-rando na cidade. Maurinho Branco ti-nha, segundo investigações da PolíciaFederal, planejado seqüestrar um dosfilhos do presidente Fernando Collor deMello, Arnon Affonso, de 13 anos, ouJoaquim Pedro, de 11, que moram coma mãe no Rio. Com esse golpe, o bandi-do pretenderia negociar a libertação delíderes do Comando Vermelho que estãono presídio de Bangu 1.

Até o governo federal receber o in-forme sobre a ameaça aos dois meni-nos, a perseguição ao criminoso vinhasendo feita exclusivamente pelas poli-cias Civil e Militar do Rio de Janeiro.Maurinho Branco foi apontado por tes-temunhas e por comparsas como ochefe do bando que seqüestrou o publi-citário Roberto Medina, na noite de 6de junho. Durante os 15 dias que Medi-na ficou em poder da quadrilha, Mau-rinho é quem dava as ordens. A políciado Rio perdeu uma boa oportunidadede tentar prendê-lo no dia 21 de junho,quando o próprio seqüestrador entre-gou Medina a advogados e jornalistas.

O porta-voz da Polícia Federal no

Rio, Geovani Azevedo, não quis confir-mar nem desmentir a informação so-bre o plano para o seqüestro de um dosfilhos de Collor. Disse apenas quemaiores detalhes sobre a operação queresultou na morte de Maurinho seriamfornecidos hoje, depois da apresenta-ção dos relatórios dos policiais. A equi-pe que matou Maurinho era comandadapelo delegado Rayol, chefe da Delega-cia de Repressão a Entorpecentes daSuperintendência de Polícia Federal noRio.

Geovani Azevedo insistiu que "hou-ve troca de tiros", informando que obandido tinha um revólver calibre 45 euma granada. "Os agentes estavam noencalço dele desde que soubemos queregressara da Minas Gerais. Gstáva-mos acompanhando os movimentos deMaurinho Branco por ordem do doutorRomeu Tuma. Entramos nessas invés-tigações porque a maioria dos seqües-tradores do Rio agia com falsas cartei-ras (de identidade) da Polícia Federale com coletes com o nome da PolíciaFederal", explicou Geovani.

Maurinho é o terceiro acusado deenvolvimento no seqüestro de RobertoMedina a morrer. Em 26 de julho, Al-berto Salustiano Borges, o Chocolate,foi encontrado morto, por enforcamen-to, numa cela do presídio Bangu 1.Cinco dias depois, Miguel Jorge, o Mi-guelão, ex-segurança de campanha dogovernador Moreira Franco e do depu-tado Rubem Medina e ex-assessor docoordenador de Desenvolvimento So-ciai do estado, Nélson Moreira Franco,foi assassinado com quatro tiros, emVila Valqueire.

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POLICIAIS.C£P£AM H

ATIRAM EMM4URINHCPRANCO

Moradores da Rua Cadete Polô-nia, na estação do Riachuelo, pedempoliciamento, pois são constantes osassaltos. E as mães de alunos do Co-légio Franco-Brasileiro, na Rua das' Laranjeiras, pedem que um PM fiquede plantão, na hora de entrada e sai-da dos estudantes. Eles têm sido as-saltados por bandos de pivetes, queficam nas imediações do Largo do

-Machado.E a Policia Militar precisa mandar

um policial para a esquina das ruasLima Drummond e Vaz Lobo, em VazLobo, porque todos os finais de sema-na um grupo de 30 pessoas assaltapedestres e passageiros de ônibus.

O final da Rua Novo Mundo, em' Laranjeiras, virou depósito de entu-lho e lixo.

¦ O cerco no Largo da CariocaEm local e hora de muito movimento,

quando centenas de pessoas deixavam seuslocais de trabalho (quadro l),no Largo daCarioca, esquina de Avenida Chile com RuaSenador Dantas, policiais federais mata-ram Maurinho Branco. Os agentes federais,que esperaram desde cedo a chegada doseqüestrador, se espalharam pela área. Dois

permaneceram na banca de jornal, dois nasaída do metrô Largo da Carioca, junto aoBNDES, e outros dois ficaram mais afasta-dos (quadro 2). Maurinho, que chegara demanhã ao Centro e passara a tarde tioescritório do advogado José Mamede Sil-va, aproximou-se do seu carro, sendo, en-tão, fuzilado pela polícia (quadro 3:).

' ? Notas para esta coluna pelo telefone585-4693 (das I4h às 16h).

desse ser dele, mas um vizinho veiocorrendo me avisar que Maurinho, aos12 anos, tinha acabado de matar ümhomem. Foi um tiro só, certeiro, nomeio da testa", contou ela, chorando,ao reviver o momento. Era Maluqui-nho, um vizinho que se sentira alca-güetado nos negócios por Edson. Aovê-lo fazendo ameaças ao pai com ümrevólver na mão, Maurinho, no melhorestilo de um western, atirou primeiro."De nada adiantou dar-lhe boas esco-Ias. Ele estudou na Senador Corrêa eno Colégio Laranjeiras, porque eu nãoqueria que crescesse recalcado. E deuno que deu", lamentou Esmeralda, na-quele dia.

Aos 15 anos, ele já era do bando deJoel Bombeirinho. Ficou mais conhe-rido, no entanto, quando assaltou umbanco em Teresópolis junto com qu-tros três criminosos. Na fuga, Matíri-nho Branco manteve o menino de ;12anos, André Mattos Santarrita e ãl-guns jornalistas, sob a mira de umrevólver, além do próprio delegadoÇampello. Mas Maurinho também ti-nha seu lado de pai: brincava muitocom os três filhos: Gláucia, de 3 anòs;Gleice, de 2; e Maurinho, de 10 meses.Os três eram filhos de sua companhei-ra, Heleninha. Segundo Esmeralda,Maurinho era muito apegado à famí-lia. Tanto que, mesmo fugindo, não;seconformava em ficar longe das crian-ças. Mas Gláucia, apesar da pouca ida-de, já entendia a vida do pai. Ao menorbarulho estranho, pedia à avó: "Me

pega, são os homens que vêm para ma-tar a gente. Quero morrer no seu co-

¦ Osmar Dominguez Alonso re-clama do ponto de ônibus recen-temente instalado na Avenida

Ataulfo de Paiva, próximo à esquinada Rua General Artigas, no Leblon.

. Segundo Osmar, os ônibus que fi-? cam parados nesse ponto, da linhaí 435 (Grajaú—Leblon), impedem\ que os motoristas que sobem a Ge-' neral Artigas vejam os veículos que'

passam pela Ataulfo de Paiva. Co-' mo se trata de um cruzamento semj sinal, há constante risco de aciden-

tes.Lauci Milesi, assessora de imprensa

i da Secretaria Municipal de Trans-; portes, entrou em contato com a Di-j retoria de Planejamento da Superin-' tendência Municipal de Transportes' Urbanos e foi informada de que o' remanejamento do ponto da linha 435; para o local atual teve como objetivo

melhorar o trânsito na área. No en-: tanto, a empresa Estrela Azul foi no-'

tificada, porque os motoristas estão) parando muito perto da esquina. Se-; gundo Lauci Milesi, a secretaria vai\ pedir a instalação imediata de um; sinal no cruzamento.

) ¦ Antônio Lorenzo, da Tijuca, re-f clama que os garis não estão lim-; pando a Rua General Roca, no tre-j cho entre as ruas Desembargadorj Isidro e Bom Pastor. De acordo comi> Antônio, o lixo se acumula na calça-j da, em frente ao número 410, e ape-| nas esporadicamente é recolhido.

Denise Maia, da assessoria de im-prensa da Comlurb, informa que a

; General Roca é considerada pela; companhia um "ponto negro", pois, diariamente os garis fazem a limpezaJ da rua, mas as pessoas continuam jo-i gando lixo no chão. Denise disse que' as coletas domiciliares são feitas às

terças, quintas e sábados e pede quesó nesses dias o lixo das residências

„ seja posto na rua. Não há nenhum; projeto para intensificar a limpeza nafárea.

? Notas para esta coluna: AvenidaBrasil. 500,6' andar. CEP: 20949.

assaltos aos apartamentos, a bancos,joalherias e, por fim, o seqüestro'', re-lembrou sua mãe, dias antes dele sermorto, quando ela ainda tinha a ilusãode que ele poderia fugir indefinida-mente. "O Maurinho está com muitodinheiro. Ele está comprando dia a diasua liberdade. Ele poderia ir para oexterior, mas se recusa porque é muitoapegado à família".

Nesta época, logo depois do traumade ter sido detida em troca da devolu-ção de Roberto Medina, Esmeralda al-ternava momentos de ternura, comoqualquer mãe que revê um álbum defotografia do filho, com o das lem-branças mais duras. Por exemplo, odia em que, depois de chegar da pensãoonde cozinhava, na Gávea, deparoucom um corpo caído na BenjaminConstant. "A princípio pensei que pu-

Testemunhas contam como foi Mãe recebeu notícia pela televisãoAlcyr CavalcantiA mãe de Mauro Luís Gonçalves de

Oliveira, o Maurinho Branco, EsmeraldaDomingos de Oliveira, que mora na Gló-ria, soube da morte do filho pelo noticiáriode uma emissora de televisão. Logo foicom seu outro filho, Luís Henrique Gon-çalves de Oliveira, o Lu, para o HospitalSouza Aguiar. Na recepção do hospital,ficou esperando a confirmação da mortede Maurinho. Ao saber da verdade, entrouem desespero. Acusou os policiais de as-sassinos e gritou o nome de Maurinho,sendo amparada e consolada por Lu.

Baseados na marca de tiro em um dospés, os delegados Jorge Mário Gomes,da Divisão Anti-Seqüestro, e Hélio Ví-gio, da Divisão de Repressão a Entorpe-centes, confirmaram que o corpo era deMaurinho. Jorge Mário saía do SouzaAguiar, quando viu a mãe e o irmão deMaurinho e pediu aos dois que o acom-panhassem. No caminho para o carro,aproveitando a aglomeração formadaem torno do delegado, Lu desapareceu.

Na Divisão Anti-Seqüestro, Esmerai-da disse que não pretendia ver o corpo dofilho, porque não queria a confirmaçãode sua morte. "Para mim, ele continuavivo. Quero sempre lembrar dele comaquele sorriso", afirmou. Jorge Máriodisse ter pedido a Esmeralda que fosse àpoliria numa tentativa de conseguir do-cumentos para identificação oficial deMaurinho, que não os tinha quando foimorto. Esmeralda respondeu não saberonde estavam os documentos do filho,pois não o via desde o seqüestro do publi-citário Roberto Medina e sequer sabiaonde ele esteve durante esse tempo.

Três testemunhas — uma que seidentificou como segurança da Pe-trobrás e um casal de camelôs —garantiram que Maurinho Brancofoi morto sem possibilidade de rea-gir. Os seis policiais federais, res-ponsáveis pela morte do seqüestra-dor, agiram sob o pretexto de queMaurinho carregaria uma granada,para se defender. Em menos de umminuto, ele estava morto.

"Os policiais foram em cima de-

le e começaram a atirar. Ele nãoteve tempo para nada. Foi morto àqueima-roupa. Um absurdo", con-cluiu o homem de terno, que seidentificou apenas como segurançada Petrobrás e garantiu ter presen-ciado o crime, à distância de menosde três metros.

Um camelô da área reforçou odepoimento do segurança, afirman-do que, ao ser abordado pelos poli-

ciais federais, Maurinho Branco nãoempunhava nenhuma arma. "Fo-ram disparados 12 tiros de armasque pareciam pistolas e já tiraramele daqui morto. Os policiais joga-ram o corpo na mala de um carro edisseram que iam levá-lo para oHospital Sousa Aguiar", contou ocamelô. Ele pediu para não seridentificado: "Tenho filhos paracriar."

A mulher do camelô informouque os policiais estavam em trêscarros (um Fiat bege, um Caravanescuro e um Chevette). "Na horados tiros, foi o maior corre-corre.Havia muita gente no Largo daCarioca. Alguns até se jogaram nochão e no mato. Quando os poli-ciais pararam de atirar, muitas pes-soas tentaram se aproximar do cor-po, caído ao lado de um carro, maseles impediram", contou ela.

¦ Em 21 de agosto de 1901, o JOR-; NAL DO BRASIL publicou a seguin-r te queixa: "Veiu queixar-se-nos a sra.

Maria Magdalena de Mello, de queseu marido Francisco da Silva Cas-

5 tro, residente na estação de Madurei-' ra e alli empregado em casa do com-merciante Octaviano, fora

¦'indevidamente preso no domingo,; sendo remetido ante-hontem para a! Casa de Detenção. O delegado res-

pectivo não quiz attender a sra. Ma-> ria Magdalena,. que apenas desejava

saber porque razão seu marido fôracapturado."

Rio do Janeiro — Quarta-feira, 8 de agosto de 1990 Não pode ser vendido separadamente

BI»». JORNAL

DO BRASIL

Cidade 2a Edição

2- o Cidade o quarta-feira, 8/8/90 JORNAL DO BRASIL

Tempo

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Grace May Domingues

Instituto Nacional de MeteorologiaNAS CAPITAISm •--«.• wmu$K

OrausCtMuamix. mln.

Btltm 31,2 22,0 '->-Boa Vista -,'"Macapa .... 23,8Manaus 31,0 21,5 1Porto Velho 34,2 20,0RioBranco 35,0 25,0Miraccma .... .... ••'Aracaju .... 22,0Fortaleza 30,4 21,8Joio Pessoa 28,0 19,8 | <Maceio .... 19,9Natal is®Recife 27,9 19,8Salvador .... 21,0Sao LuisTeresinaBrasilia 23,0 13,3Campo Grande 30,7 17,4 MSCuiaba 36,3 18,6Goiania 30,1 15,0Belo Horizonte 21,5 12,8Sao Paulo 22,2 11 HVitoria 25,0 17,8Curitiba 19,3 7,6 ||§;Florianopolis 23,1 14,8Porto Alegre 26,5 9,4

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Céu claro em todo o Brasil

A imagem obtida pelo satéliteGoes-7 da América do Sul pratica-mente não sofreu alteração desde on-tem. A gigantesca massa de ar de altapressão que se estende desde o RioGrande do Sul até o Rio Grande doNorte mantém seu domínio inaltera-doi o; tempo bom.

."Com o céu claro não houve chu-vas, com exceção para Vitória, Ma-ceió," Recife e Salvador, com índicespluviométricos variando entre 6mm e8nim, que demonstram chuvas fracase possivelmente ocorridas só no fimda tarde após um dia de bom tempo.Choveu na região Norte, fora da in-

iluência da alta tropical, em Manause Belém.

A temperatura está variando mui-to, indiferente às condições do céu, ea máxima nacional foi de 36,3°, emCuiabá, se opondo à mínima nacio-nal de 7,6°, em Curitiba — quase 30°de diferença.

A previsão para todo o Brasil é decéu claro, com possibilidade de conti-nuação das chuvas no Amazonas eno Pará, manutenção de chuvas fra-cas no litoral do Nordeste — menosno Maranhão, Piauí e Ceará — etempo bom no Sul, Sudeste e Centro-Oeste.

Do outro lado do continente, asituação se apresenta semelhante,com o domínio exclusivo da altapressão subtropical do Oceano Pací-fico. O céu permanece claro desde oChile até o Equador há vários dias.No Peru, a manutenção do céu claroestá facilitando o desaparecimento decursos de água e até mesmo de rios eprovocando falta de água para oabastecimento de Lima. No Inverno écomum a mudança do regime pluvio-métrico em relação à redução daschuvas, mas com a influência excessi-va das altas pressões a redução, esteano, está sendo drástica.

Outra massa de ar, também dealta pressão, rompeu a faixa de pre-domínio das baixas pressões tropicaise deixou o céu claro no litoral Nortedo continente. As baixas pressões selimitam agora ao Oceano Pacífico e àAmérica Central.

No extremo Sul do continente, a poá-ção se inverte e a nebulosidade se encontrano Ooeano Atlântico atingindo a Argenti-na na maior parte do seu território. EmBuenos Aires, longe das nuvens, o tempoestá bom e a temperatura estável, entre 25°e 16°. Em Santiago, no Chile, sob o efeitodestas mesmas nuvens, o céu nublado bai-xou a temperatura para entre 15° e 9°.

iW\1 *7f\ pP Ufk\ M

INVERNO NO RIOO 6o Distrito de Meteorologia Iprevê mais um dia de bom tem-po para o carioca, mas comnebulosidade variável. A tem-peratura se tornou estável e es- jtá variando entre 26° de máxi- ima e 14° de mínima.

O Serviço Meteorológico daMarinha confirma o bom tem-po e avisa para a possibilidade de chuvas ocasio-nais. O céu vai ficar meio encoberto no fim datarde.

Os ventos sopram de nordeste e norte, comvelocidade variável, entre 10 e 15 nós que vãodeixar o mar calmo.

As ondas formadas por estes ventos serão delm e l,5m e ocorrerão em intervalos regulares de4 e 5 segundos.

A visibilidade vai sofrer restrições na madrugadae na manhã por causa da formação de nevoeiro. Seulimite vai ficar entre 4 e 10 quilômetros neste perío-do até alcançar 20 quilômetros durante o dia. Onevoeiro vai entrar em dissipação.

NO MUNDO, ONTEM

Observatório Nacional

nascente 6h22minpoente I7h34min

Observatório Nacional

nascente I9h38minpoente 7h30miá

? EChala Minguante6 a 13/8 13 a 20/8

maNova Craaeanta

20 a 28/8 28/8 a 4/9Diretoria de Hidrografia e Navegação

prcamar03h34min l,3m16h04min I,2m

baixa marI0h32min 0,0m22h26min 0,3m

Acompanhe também » previsão do tempo de Grace May Domingues na Rádio JORNAL DO BRASIL AM (940 KHZ) to 7,8 e 9 horas da manhi c às 18hS0 de segunda a sábado.

L°2j*®>S lllOMOUJ Nova lorqv*

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OoniSfòM miunfci.Amsterdã nublado 13 10Atenas claro 34 20Berlim claro 20 12Bogotá nublado 17 3Bruxelas claro 23 10Buenos Aircsclaro 25 16Caracas nublado 28 20Chicago daro 21 14Copenhague nublado 21 12

Genebra nubladoHavana claroLima claroLisboa daroLondres daroLos Angeles nubladoMadri daroMéxico nubladoMiami chuvas

Condifou mfamin.22 2032 2518 1432 1823 1325 1937 2123 1231 26

CMad* CofxMçdM máx. min.Montevidéu claroMoscou claroNovaDelhi nubladoNova Iorque chuvasParis claroRoma nubladoTóquio claroViena chuvasWashington nublado

26 1528 2334 2629 2022 1232 1936 1622 1728 21

Serviço

E9^ Consumidor

I Comissão de Defesa do Consumidor(Câínàrã Municipal do Rio de Janeiro): PraçaMafíchal Floriano, s/n°, sala 201, Cinelândia.Tel.: 262-7638 (direto) e 292-4141 ramais 364 e365, de lOh às 16h.Secretaria Municipal de Saúde (DepartamentoGeral de Fiscalização Sanitária): Rua AfonsoCavalcanti, 455, 6° andar, Cidade Nova. Tel.:293-4595 (direto) e 273-6117 ramal 280, 24horas por dia.Sunab: Avenida Franklin Roosevelt, 39, 2oandar. Centro. Tel.: 198 e 262-0198.Procqn (Secretaria Estadual de Justiça): Ave-nidà Erasmo Braga, 118, loja F, Centro. Tel.:224-0989, de 1 Oh ás 16h.SMTU (Superintendência Municipal deTransportes Urbanos): Rua Fonseca Teles,121,13° andar, São Cristovâo. Tel.: 284-5588,de9hàs 17h.Feemá (Rio): Disque Meio Ambiente, 204-0099 e 204-0999; pdluição acidental, 295-6046;

Divisão de Qualidade de Vida, 234-8501; eDivisão de Vetores, 293-9035 e 293-9085.

Telefone» úteisPolicia, 190; Defesa Civil, 199; Corpo

de Bombeiros, 193; Água e esgotos, 195; Luz eforça, 196; e Delegacia Especial de Atendimentoà Mulher, Avenida Presidente Vargas, 1.248,3oandar. Centro, tel.: 233-0008 (direto) e 233-1366, ramais 194,195 e 137.

Chaveiro» Atendimento no Grande Rio, 24 ho-

ras/dia: Trancauto, tel. 391-0770, 391-1360,288-2099 e 268-5827; Chaveiro Império, tel.245-5860, 265-8444, 285-7443 e 284-3391; Ca-rioca, tel. 257-2221, 257-0999, 257-2569 e 256-0409; Chave do Méier, tel. 261-4461 e 594-9279; e Grande Rio, tel. 352-2866.

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(vialReboque

! Atendimento no Grande Rio, 24 ho-ras/dia: Auto—Socorro Botelho, tel. 580-9079;

Auto—Socorro Gafanhoto, 273-5495; Auto—Socorro Fercar, tel. 208-1706 e 208-0828; eAuto—Socorro Santos, tel. 284-9094 e 264-9031.

T&xi»Tarifas comuns, 24 horas/dia: Free

Táxi, tel. 325-2122; e Tele Táxi, tel. 254-9834.

Farm&cia»j Flamengo: Farmácia Flamengo,

Praia do Flamengo, 224, tel. 285-1548 (atélh).Leme: Farmácia do Leme, Avenida Prado Ju-nior, 237, tel. 275-3847 (dia e noite).Copacabana: Farmácia Piauí, Rua Barata Ri-beiro, 646, tel. 255-3209 (dia e noite).Leblon: Farmácia Piauí, Avenida Ataulfo dePaiva, 1.283, tel. 274-7322 (dia e noite).Barra da Tijuca: Farmácia Piaui, Estrada daBarra, 1.636, bloco E, loja E, Art Center, tel.399-8322 (dia e noite)Cascadura: Farmácia Max, Rua Sidônio Paes,19, tel. 269-6448 (dia e noite).

Realengo: Farmácia Capitólio, Rua MarechalSoares Andréa, 282, tel. 331-6900 (dia e noite).Bonsucesso: Farmácia Vitória, Praça das Na*ções, 160, tel. 260-6346 (até 23h).Méier: Farmácia Mackenzie, Rua Dias daCruz, 616, tel. 594-6930 (dia e noite).Jacarepaguâ: Farmácia Carollo, Estrada deJacarepaguá, 7.912, tel. 392-1888 (dia e noite).Tijuca: Casa Granado, Rua Conde de Bonfim,300, tel. 228-2880 e 228-3225 (dia e noite).Pavuna: Farmácia Nossa Senhora de Guada-lupe, Avenida Brasil, 23.390, tel. 350-9844 (até22h).Centro: Farmácia Pedro II, edifício da Centraldo Brasil, tel. 233-3240 e 233-7395 (até 23h).

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Horóscopo

ÁRIES21 de março a 20 de abrilA ênfase do elemento Terra faz comque você troque a impulsivldade cega,o sentlmentalismo exagerado e o ex-cesso de racionalização por uma atitu-de mais prática, concisa e estruturadadiante da vida e dos seus impasses.TOURO21 de abril a 20 de maioA presença do planeta Marte em Tou-ro, atingindo agora diretamente os nas-cidos na segunda parte do segundodecanato, desperta em você um ladomais competitivo, ativo, dominador eviril. A evitar, a agressividade e o con-sumismo.GÊMEOS21 de maio a 20 de junhoDificuldade em preservar sua privacida-de num momento em que todos estarãolhe requisitando e você terá dificuldadeem dizer não mesmo em atividades quepodem desconcentrâ-lo das suas pró-prias tarefas. Não acumule cismas.CÂNCER21 de junho a 21 de julhoFase de sonhos e aspirações espiri-tuais e humanistas. Evite planejar via-gens sem reconhecer o lado práticoe realista que poderá contribuir paraque esta viagem ou qualquer projetode aperfeiçoamento se realize concre-tamente.LEÃO22 de julho a 22 de agostoPreocupações com o dinheiro, o lucro,acordos e amigos podem monopolizara sua atenção no dia de hoje. Fase boapara fazer cursos e trocas que movi-mentem a sua vida financeira, evitan-do apenas a desconfiança e a usura.Objetividade.VIRGEM23 de agosto a 22 de setembroDevaneios e ataques de preguiça tiramo esforçado Virgínia no da sua formamais perfeita, tornando-o ansioso, de-satento mas muito emotivo e sensívelás pessoas que acenem com um pedidode ajuda. Idealização do ser amado.Instabilidade.LIBRA23 de setembro a 22 outubroVocê pode estar ainda digerindo as no-vidades do começo da semana, tirandovocê do seu eixo e tornando-o esqueci-do e antiprático ao resolver questõesdo cotidiano. Fase ideal para ir tratarda saúde. Atenção a alergias e somati-zações.ESCORPIÃO23 de outubro a 21 de novembroÉ preciso ser mais flexível e sensívelpara não ver um amigo se transformarem inimigo talvez até por um mal-en-tendido. Você está mais agressivo, pos-sessivo e direto ao se relacionar com aspessoas. A diplomacia não pode faltar.SAGITÁRIO22 de novembro a 21 dezembroMaior disputa de poder e novos desa-fios podem ser registrados na sua vidaprofissional. Você precisa organizar me-lhor o seu tempo e poderá trabalharmais do que o normal, o que fatalmen-te poderá deixá-lo exausto e com asaúde frágil. Cuide-se.CAPRICÓRNIO22 de dezembro a 20 de janeiroDê valor às pessoas pelos seus méritose não apenas pela sua posição social.Fase de profunda imaginação e maiortendência a divagar, podendo pedir aosoutros que dêem uma opinião sobrealgo que você não consegue decidir.Concentre-se.AQUÁRIO21 de janeiro a 19 de fevereiroMomento em que o Aquariano podeestar avesso a pegar pesado no traba-lho, ficando mais carente de proteção,conforto e de prazeres. Só que se vocêabusar da indolência e do comodismotudo o que você faria hoje poderá seradiado. Aja.PEIXES20 de fevereiro a 20 de marçoUm momento rico de experiências amo-rosas e familiares, desfrutando das vi-brações lunares sobre o seu signo, tor-nando-o muito inspirado, hipersenslvel,afetivo e bastanfe carismático. Os instin-tos estarão acima da razão.

Carlos Magno

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O ar do Tunel Santa Barbara ficou muito mais limpo no primeiro dia de restrigoes ao transito

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Folos de Paulo Nicolella

O ar do Túnel Santa Bárbara ficou muito mais limpo no primeiro dia de restrições ao trânsito

Pesquisa prova segurança do cinto

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JORNAL DO BRASIL quarta-feira, 8/8/90 o Cidade o 3

rista f car com seus movimentos limi-tados."A falta de informações sobre aeficiência do cinto dá margem a mui-tos folclores que precisam ser explica-dos", diz o professor Mário Petzhold,decano do Centro de Tecnologia daUFRJ, autor do projeto do cinto detrês pDntos, adotado pelo Contran.Com base nas explicações do profes-sor Petzhold, estas são as argumenta-ções ticnicas contra »s três motivosalegados com mais freqüência pelaspesso£s que discordam do uso docinto de segurança:

O perigo de incêndio ou submersão— Ao contrário do que pensam aspessoí .s que têm esse receio, o cinto éum ec uipamento imprescindível nes-ses caí os. Soltos no interior do veicu-Io, os passageiros podem sofrer cho-que capaz de deixá-los desacordados,eliminando a possibilidade de se sal-varem a tempo. Os especialistas lem-bram que os acidentes com incêndio esubmersão de veiculo, somados, re-presentam apenas 0,5% do total. Se-gundo levantamento do DNER, sóem 1S87 ocorreram 1.572 choquescom objetivos fixos, 376 capotagens,1.524 colisões traseiras e 179 colisões

frontais. Nesse trabalho, que relacio- -,na os principais tipos de acidente, Xnão foram sequer incluídos os casos •>,de incêndio ou submersão. : j£ •

O cinto só vale a pena nas estradas— A lógica desse argumento é a de::que os perigos são menores na cida- ¦ ;rde, onde a velocidade é quase sempremais reduzida. Mas o fato é que 50% ídos acidentes ocorrem com veículos • .> íem velocidade igual ou menor aue 50 'Ú

fkm/h. Além disso, 80% de todos os.;£|

. acidentes e 65% das mortes aconte-cem a menos de 30 km da residênciadas vítimas e não durante viagens >vpelas estradas, como supõem muitas .\ipessoas. í*sO cinto restringe os movimentos — :í®O cinto automático de três pontos,encontrado nos carros nacionais apartir de 1983, corrigem esse proble-

'ma por serem flexíveis. Os fabricantes.de veículos lembram que o equipa- 'mento porporciona, ao contrário doque se afirma, maior estabilidade nascurvas agudas, nos solavancos mais-

ronunciados e nas paradas maisruscas. Segundo Mário Petzhold, o

uso do cinto é apenas uma questão dehábito. "É preferível um leve e oca-sional desconforto a uma lesão sé-ria", diz ele.

Maioria aindacorre risco porfalta de hábito

A pesar do gradual aumento doA número de pessoas que usamcintos de segurança no Rio, muitosmotoristas e passageiros continuamrecusando o equipamento pelos maisvariados motivos. As pesquisas têmindicado que o mais comum — até45% das respostas — é a falta dehábito. Mas há uma série de outrosargumentos, que são derrubados portécnicos que estudam há anos, emvárias partes do mundo, a questão dasegurança em veículos automotores.

Pesquisas de opinião mostramque os motoristas e passageiros cos-tumam alegar que não usam o cintoporque acham que só vale a pena emviagens mais longas, ou quando ocarro vai trafegar em alta velocidade.Também há muitas argumentaçõescontra o cinto de segurança baseadasno temor de que pode ser pior emcaso de incêndio ou de acidente emque o carro submergir. É comum apreocupação com o fato de o moto-

Interdição do Santa Bárbara

a ônibus melhora ar do túnel

Inamps manda

apurar fraude

em BonsucessoO coordenador regional do

Inamps, Afonso Vigário de Moura,mandou abrir sindicância no Hospi-tal Geral de Bonsucesso, para apurardenúncia, publicada dia 2 no cadernoCidade do JORNAL DO BRASIL,sobre o caso do servidor Paulo S. T.dos Santos, que se autonomeou chefedo serviço de material.

Segundo o ex-diretor interino dohospital, Célio Assis do Carmo —afastado logo após a denúncia —% oservidor havia "tomado de assalto" oserviço, "confecionando carimbo dechefe e passando a dar despachos",sem ter sido nomeado pela direção,"o que configura crime de falsidadeideológica".

Afonso Vigário informou que ocirurgião Cláudio Blum foi nomeadopor ele diretor interino, "para nãodeixar o hospital acéfalo", até a possedo novo diretor efetivo (escolhido pe-Io ministro Alceni Guerra), RobertoFerreira Tocantins. Vigário desmen-tiu a informação, publicada ontemnum jornal do Rio, de que Blum teriacometido irregularidades na comprade material cirúrgico, quando chefioua comissão de licitações do hospital.

O ex-diretor Célio Assis do Car-mo denunciou que a autonomeaçãode Paulo S.T. dos Santos teve a coni-vência de Luis Fernando Marchese,que havia sido nomeado assessor dapresidência nacional do Inamps juntoao hospital, "com competência paratratar de assuntos administrativos".Foi Marchese quem levou Paulo parao hospital.

Ná semana passada, pouco antesde ser destituído, Célio do Carmo¦recebeu um telex do presidente doInamps, Ricardo Ackel, avisando queMarchese havia sido afastado. Nomesmo dia, um outro telex de Ackelcomunicava a Célio que o primeirotelex fora tornado "sem efeito". Ofato é que Marchese, desde então,não foi mais visto no hospital.

Dengue pode

se tornar

maior epidemia do país

Apesar da falta de verbas paraafastai o risco de uma epidemia dedengue hemorrágica neste verão, ocoordenador de combate à doença dadiretoria regional da Fundação Na-cional de Saúde (extinta Sucam),Guilherme Franco Neto, garantiuontem que, mesmo com deficiências,o trabalho de eliminação do aedesaegypt; vem sendo feito no Rio e emmais dez municípios. "Nossos re-cursos são limitados. Se não houveruma decisão do ministro da Saúde derepassar recursos para o combate àdengut , será a maior epidemia deuma doença provocada por vetores.Talvez a maior do século no Brasil",alertoi Franco Neto.\

Ele disse reconhecer que o númerode mata-mosquitos em ação no Esta-do é insuficiente para o combate emtodo o Estado: 743 no município doRio; 8(í em Nova Iguaçu; 32 em Du-que de Caxias; 22 em São João deMeriti; 31 em Nilópolis; 7 em Para-cambi; 12 em Itaguaí; 107 em Niterói;145 en. São Gonçalo; 15 em Itaboraíe 30 en Campos. No total, são 1.230homens.

Além da falta de recursos, o coor-denador apontou como empecilhosao trabalho dos técnicos as brigasentre t. secretária de Saúde do Esta-do, Maria Manuela Alves dos Santos,e o secretário municipal, Pedro Va-lente, •; a incompatibilidade entre aFeema e a Comlurb. "A Sucam —que foi extinta e não tem ainda ofi-cializada sua incorporação à Funda-ção Nacional de Saúde — está nomeio ce um tiroteio, sendo bombar-deada pelo Ministério da Saúde, peloGoverno do Estado e pela Prefeitu-ra.".

Sobre a falta de inseticidas para òrcombate de larvas e para o fumacê,Franco Neto disse que o estoque dá .para um mês: 55.000 quilos de Abate(para matar larvas) e 15.000 litros dei' 'Cythion 95% para o fumacê. Segunde-do Franco Neto, o Ministério;^;!?,Saúde já comprou uma pequena:''quantidade dos dois produtos, mas: ;ainda são necessários 1.823.769 qüi-lOS. ;

A chefe do Departamento de Epr-demiologia da Fundação, CláudiaFerro Nazareno, informou que já fo-ram notificados 63 casos de dengue 2'.no Grande Rio e 44 moradoras em 24. -í.bairros do município do Rio. Forajnv--registrados também 11 casos em Ni-Í---terói, dois em São Gonçalo, três.çnfcc.São João de Meriti e dois em Noy"a * vIguaçu. Do início do ano até o diáde julho, 7.410 foram atingidas pela-v,doença dos tipos 1 e 2, em todò .õV'Estado.

I I A Universidade do Estado do Riò J '

de Janeiro (Uerj) está lançando » .Disc Saúde, um serviço que esclarecepor telefone dúvidas sobre hanseníàsé,"câncer de pele, Aids e também a respeito.".;de doação de sangue. A iniciativa foi do., -Departamento de Relações Públicas da ^ •Uerj. De acordo com os dados da Orgá-nização Mundial de Saúde, o Brasilquarto pais da América Latina em inci-;; -dência de hanseniase (os últimos re^isétros indicam 260 mil hansenianos cnv,,, ';

todo o território brasileiro e 30 mil no -¦Grande Rio). O Disc Saúde recebe, era.:,-média, 12 telefonemas por dia, que.au-:--mentam quando são veiculados pequenosanúncios em extratos bancários, contas-de telefone, água e energia. O telefonei284-8322, ramal 2257. :

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No primeiro dia de proibição dotráfego de ônibus nos túneis Dois Ir-mãos (Leblon—São Conrado) e SantaBárbara (Catumbi—Laranjeiras), noperíodo entre lOh e 16h, as viagensduraram, em média, 30 minutos a maisque o normal. Os bons resultados, po-rém, já podiam ser percebidos ontemmesmo na grande melhoria de quali-dade do ar do Santa Bárbara, túnelque era o mais poluido do Rio.

A falta de informações causou al-guns problemas. O pequeno númerode placas indicativas sobre a interdiçãonos acessos ao Dois Irmãos e a ausên-cia delas no Santa Bárbara dificulta-ram os trabalhos dos fiscais do DER(Departamento de Estradas de Roda-gem) e da SMTU (SuperintendênciaMunicipal de Transportes Urbanos).

Durante a viagem

muita reclamaçãoNunca foi tão demorada a viagem

entre a Rodoviária e Copacabana. Forado horário de rush, o percurso que de-morava em média 35 minutos, passou aser feito em até uma hora, com a proibi-ção dos ônibus atravessarem o SantaBárbara. Ao se aproximar do túnel, emdireção a Zona Sul, o motorista JorgeLuís da Silva, de um ônibus linha 126(Rodoviária—Copacabana), reclama aoperceber a ação dos fiscais da SMTU queo obrigam a dar a volta pelo túnel daFrei Caneca e de lá seguir pela RuaRiachuelo. "É uma excursão", comentacom um rodoviário que viaja de carona.

A surpresa dos passageiros é grande.Já na Riachuelo, uma freira se levanta dobanco e pergunta ao motorista se elepassaria em frente a Universidade SantaÚrsula, em Botafogo. Sem olhar para olado, Jorge Luis responde rispidamente:"Vai". A freira volta para seu lugar quedeixou marcado. No ônibus é um burbu-rinho só. Uma mulher em pé, perto docapô, lamenta sozinha: "Ai, Jesus. Já seique vou chegar atrasada no serviço. Nofim do mês vem a bronca no salário".

Enquanto avança pelo novo itinerá-rio, o motorista deixa dezenas de pessoasde braço estirado nos pontos que passa."Se eu for parar em tudo quanto é pontonão chego em Copacabana hoje", co-menta com o rodoviário de carona quelhe responde: "É. Não pára para nin-guém mesmo não". E as reclamações serepetem até o final da viagem. "Pior doque o trânsito, é o passageiro que per-gunta toda hora por que a gente faztanta volta", desabafa jorge ao chegarao ponto final.

Crea tem projeto

para controleUm engenheiro mecânico responsável

pela fiscalização dos ônibus nas própriasempresas, controlando as revisões dosveículos, como é feito nas obras de cons-trução civil. Esta é a proposta apresenta-da pelo Conselho Regional de Engenha-ria e Arquitetura (Crea), em projeto queestabelece medidas para disciplinar asatividades das empresas de transportescoletivos.

"É preciso que se resolva a questãoda fumaça negra em todo o Estado doRio de Janeiro, não apenas nos túneis",disse o presidente licenciado do Crea,Alexandre Duarte Santos. Na sua opi-nião, solução para o problema seria queas empresas, diante da falta de fiscaispara vistoriar os veículos em todo o esta-do, cuidassem da manutenção dos veicu-los, em vários aspectos, inclusive quantoá segurança.

"Acidentes acontecem, mas quandose pode prever o fato, é eufemismo: onome é crime", disse Alexandre Duarte,acrescentando que a proposta do Creanão é coorporativista e sim de defesa dasociedade. Segundo ele, o objetivo doprojeto é descentralizar a fiscalização,pois quem lucra com a atribuição dessaresponsabilidade ao governo são os do-nos das empresas. Sai mais barato pagaras multas eventualmente aplicadas porfiscais da Feema do que manter funcio-nários para inspecionar a frota inteiradas empresas, garante Duarte.

SÃO PAULO — O Estado do Riopoderá emprestar os seis primeirosVLT (Veículos Leves sobre Trilhos),também conhecidos como pré-metrô,que até o fim do ano circularão nacidade de Campinas, a 100 quilôme-tros da capital paulista. A Secretariade Transportes de São Paulo está emnegociação para a transferência doscarros, que servem na Linha 2 dometrô carioca, entre Maria da Graçae Pavuna.

Os carros estão encostados pelaCompanhia do Metropolitano doRio de Janeiro, por falta de verbaspara a manutenção. No máximo emdois anos, a companhia carioca rece-berá os carros de volta, em perfeitascondições de funcionamento. O se-cretário de Transportes, Rios Corral,se nega a falar sobre o assunto, até oacordo ser assinado.

Em 14 de julho, a secretaria assi-nou convênio com a Ferrovia Paulis-ta S.A. (Fepasa) e com a Prefeiturade Campinas, para o gerenciamentodas obras de restauração e adaptaçãode linhas de trem, desativadas há 20anos. O assunto se tornou polêmico,contudo, devido a denúncias de poli-ticos de Campinas de que houve frau-de durante a licitação, que teve comovencedora a Construtora Mendes Jú-nior. Para a construção dos veículos.

A Cobrasma — uma das maiores

companhias do país, especializada emfabricação de vagões de pré-metrô emetrô — firmou convênio com o go-verno do Rio de Janeiro, em 1977,para a fabricação de 68 carros, dosquais 38 já foram entregues. O fome-cimento e feito de acordo com a dis-ponibilidade de recursos, provenien-tes de financiamentos do governofederal.

Há quatro vagões de pré-metrôprontos, desde o final de 89, na fábri-ca da Cobrasma, esperando liberaçãode recursos autorizados pelo BN-DES, pois o banco condiciona o pa-gamento à solução de outras dívidasdo governo do Estado do Rio. Cadaum desses veículos, segundo o diretorde administração de contratos da Co-brasma, Sérgio Moniz Freire, custa-ria hoje US$ 1,2 milhão.

Os seis VLT a serem transferidospara Campinas fazem parte da frotaentregue e que, por falta de manuten-ção, estão sem condições de uso. Elesserão utilizados em uma linha de 13quilômetros, até a construção dos no-vos carros. A Cobrasma examinouquatro desses veículos — a maioriacom falta de peças essenciais ao fun-cionamento — e apresentará propos-ta para os reparos, o que poaera serfeito no prazo de três meses. De açor-do com Freire, serão gastos entreUS$ 800 mil e USS 900 mil para osreparos de cada um

Rio ajuda metrô de Campinas

Os dois túneis também foram in-terditados, em todos os horários, acaminhões, veículos de transporte devalores e reboques. No Santa Bárba-ra, porém, não havia PMs durante amanhã e muitos motoristas de cami-nhão não respeitavam os fiscais daSMTU, que só tem autoridade paraaplicar multas a veículos de transpor-te coletivo. "O nosso maior problemasão os caminhões, pois eles são autô-nomos. Não temos a atribuição defiscalizá-los. Em colaboração com oDepartamento de Circulação Viária,estamos anotando as placas de queminfringe a determinação", disse o su-perintendente da SMTU, AntônioMaia, deixando passar um caminhãodo Exército, placa XV 6973. às

"Estou xingando ate agora ,1—1 disse a doméstica Maria do So-corro Ferreira da Silva, de 42 anos,que mora na Rocinha e perdeu pelomenos 20 minutos com a interdiçãodo Túnel Dois Irmãos aos ônibus,desviados para a Avenida Niemeyer."Complicou a vida de todos. Quandotiver algum acidente na Niemeyer, vaipiorar", comentou Socorro, que che-gava em apenas 15 minutos à casa dapatroa, na Gávea. "Terei

que sair 40minutos antes, pois preciso andar umbocado, até o novo ponto de ôni-

bus", disse

llh20. No Dois Irmão, ao contráriodo que ocorria no Santa Bárbara,várias placas alertavam sobre a proi-bição do tráfego de caminhões.

Dez homens do DER e 10 da SM-TU fiscalizaram o tráfego nos túneisentre lOh e 16h. No Dois Irmãos,'fora desse horário, a vigilância seráfeita pelos fiscais da guarita. AntônioMaia disse que, a partir de hoje, di-minuirá o número de fiscais no SantaBárbara. "As empresas de ônibus jáestão avisadas. Quando sairmos da-qui, o maior problema serão os cami-nhões", comentou o superintendenteda SMTU, que atribui aos automó-veis o alto índice de poluição dostúneis.

|—| A estudante de medicina Caroli-— na Muniz Ferreira, de 19 anos,"morre de medo quando passa pela

Avenida Niemeyer". Ela aprova a in-terdição do Dois Irmãos aos ônibus,mas acredita que uma limpeza perió-dica e um sistema de ventilação e/7-ciente nos túneis resolveriam o pro-blema da poluição.

"O grande

problema é que aqui no Brasil as leisnão são cumpridas. Em Nova Iorque,se alguém estacionar o carro e deixá-lo ligado durante 5 minutos já é mui-

tado por poluir", disse ela.

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4 o Cidade o quarta-feira, 8/8/90 JORNAL DO BRASIL OI

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Cláudio Paiva

Os amigos do Moreira

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Greve deixa Grajaú sem água e energia

A greve dos trabalhadores no setor deenergia elétrica, que hoje entra no 10°dia, está deixando centenas de ruas semluz e sem água, prejudicando o atendi-mento em hospitais, creches e colégios. Ocomércio também vem sendo afetado eos restaurantes estão tendo grandes pre-juízos com a perda de produtos pereci-veis. Apesar de todo esse transtorno, ocomando de greve adiantou que a parali-sação deverá se estender até segunda-fei-ra. Os grevistas reivindicam a reposiçãosalarial de 215% e lutam contra a priva-tização da Light.

Os moradores do Grajaú (Zona Nor-te) estão sendo os maiores prejudicadoscom a greve. Desde as 17h de segunda-feira diversas ruas do bairro estão semluz, devido ao acidente ocorrido na su-bestação de Furnas Centrais Elétricas,quando um rapaz, morador do Morro daDivinéia, caiu sobre um cabo de altatensão do sistema. "Em Furnas, ninguémtomou providências para reparar esse de-feito. Em 84, dois transformadores tam-bém explodiram nessa mesma estação eaté hoje não foram consertados", recla-mou o presidente do Sindicato dos Urba-nitários, Luiz Carlos Machado.

O acidente, segundo Machado, podecomprometer o abastecimento de todo oRio e até da Região Sudeste. "O sistemaelétrico, a nível nacional, está por um fio.A qualquer momento todo o Sudestepoderá ficar sem luz", advertiu. Ele ex-plicou que as estações são interligadas equando uma deixa de funcionar com for-ça total as outras ficam sobrecarregadas."É o chamado efeito cascata", disse.

Apesar de o sindicato e da Light ga-rantirem que a situação está sob controlee as equipes de emergência atendem atodos os chamados, o quadro é bemdiferente. No Grajaú, as queixas sãomuitas. O empresário Aluízio Leite, porexemplo, reclama "os moradores do pré-dio têm que subir e descer a escada sequiserem trabalhar." E os bancáriosMarcos Alberto Lage Ferreira e AnaLuiza se queixam de que já perderamtoda a comida guardada na geladeira.

O diretor do sindicato Jorge Caetano

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Dona Nair do Nascimento, moradora do Grajaú, tem sido obrigada a recorrer ao lampião para ter luz

Rio pode ficar sem trensinformou que desde o inicio da greve onúmero de reclamações diárias subiu de400 para 1.600. "O fim da greve está nasmãos do governo. Quanto mais a grevedurar, mais problemas vão surgir", afir-mou. E os problemas vão se acumulan-do. Durante a noite, os moradores saemàs ruas com lanternas e lampiões.

A falta de luz também atingiu trechosdos bairros de São Francisco Xavier,Botafogo, Abolição, Encantado, Pilares,Leblon, Andaraí, Engenho de Dentro,Jacarepaguâ, Riachuelo, Benfica e Cen-tro. O maior problema ocorreu ontem demanhã, quando moradores do Morro daDivinéia, no Grajaú, ameaçaram agrediros funcionários que organizavam piquetena entrada da subestação no bairro.

Os moradores do Grande Rio pode-rão enfrentar uma nova greve nos trens.Hoje o comando nacional dos ferroviá-rios vai propor numa assembléia da cias-se, às 18h, a paralisação por tempo inde-terminado se não houver proposta deaumento salarial da Rede FerroviáriaFederal (RFF) e da Companhia Brasilei-ra de Trens Urbanos (CBTU) na nego-ciação entre patrões e empregados, às14h, na sede da CBTU na Usina (ZonaNorte).

A greve, segundo os ferroviários, se-rá crescente, começando no Rio e ga-nhando a adesão dos ferroviários deoutros estados. Os ferroviários querem237% de reposição, produtividade e ga-

nho real de salário, com base nos índi-ces de inflação de maio do ano passadoa maio deste ano. Eles acusam a RFF ea CBTU de nada terem proposto, atéagora, para um reajuste dos salários.

Já a CBTU informou que das 115cláusulas do acordo entre a empresa eos ferroviários, 104 já foram acertadas,tratando de questões administrativas esociais. As cláusulas sobre índices dereajuste dependem do Ministério da In-fra-Estrutura. De acordo com a em-presa, todos os dias a direção da em-presa tem consultado técnicos do Mi-nistério sobre o assunto, mas ainda nãoobteve resposta.

Coliformes

leite de trêsO leite das marcas Mimo e Macaé, da

empresa Spam, além do Macaense, daCooperativa de Produtores de Leite deMacaé (Norte Fluminense), está conta-minado por coliformes com índices aci-ma do permitido, informou o secretárioestadual de Agricultura e Abastecimen-to, Ronaldo Farias. Esse foi o resultadodas 20 análises feitas até ontem, dentroda campanha Leite bom è leite limpo,lançada há dois meses pela secretaria, comfiscalização e exame semanal do produto.Se, na próxima coleta e análise de 23amostras, na próxima semana, o leite des-sas mãrcas não tiver voltado aos padrões;as empresas poderão ser interditadas.

"Apesar dos últimos resultados, pos-so dizer que o leite consumido no Rio ébom. 'Nas 46 análises que fizemos — 26foram concluídas em 18 de julho — nãoapareceu a bactéria samonela, responsá-vêl pela transmissão de hepatite e tifo",

contaminam

marcasafirmou o secretário. Ele recomenda fer-ver todos os tipos de leite (A, B e C),comprar sempre os que estiverem emcondições adequadas de refrigeração(cinco a oito graus) e evitar o produtoaue esteja em cima de balcões. Deve-setambém observar o prazo de validade doleite e consumi-lo dentro desse período.Assim, garante o secretário, os consumi-dores não terão problemas.

As análises indicaram nos leites Mimoe Macaé 110 coliformes totais por militro,100 acima do limite. Mas, segundo o se-cretário, o maior problema é o leite Ma-caense, com índice de coliformes fecais de9,3 por mililitro — o permitido são doispor mililitro (o índice de coliformes totaispermitidos é bem maior do que o índice decoliformes fecais). "Eu acredito que, napróxima semana, essas produtoras, quereceberam advertência, já tenham voltadoao padrão", disse Farias.

Rodoviária ganha

novo estacionamento

Carpark passa aexplorar área naRodrigues Alves

A lém do edificio-garagem da Co-A derte, existe desde ontem umnovo local para estacionar até 160carros ao lado da Rodoviária NovoRio (Zona Portuária): a área junto aoViaduto do Gasômetro, entre o canalda Avenida Francisco Bicalho, a Ave-nida Rodrigues Alves e a via de acessoao embarque na rodoviária, agora de-marcada por uma mureta reforçadapor uma tela de arame. A diferença éque um estacionamento por 24 horasno edifício da Coderte fica por Cr$300, enquanto na nova área, explora-da pela Carpark (particular), não saipor menos de Cr$ 700.

Outras diferenças nas tabelas depreços: Cr$ 100 por uma hora ou fra-ção, Cr$ 150 até duas horas, Cr$ 200até três horas, Cr$ 250 até quatrohoras e Cr$ 300 até cinco horas noedifício da Coderte; Cr$ 100 nas duasprimeiras horas, Cr$ 200 até quatrohoras e Cr$ 300 até seis horas na áreada Carpark.

Apesar da diferença de preços, odiretor comercial e operacional daCarpark, Valdir de Sousa, não duvidade que, competição à parte, os resul-tados serão bons: para a empresa —que recebe em média 500 carros pordia, desde que delimitou a nova área— e para a Prefeitura, que fica commetade do que é arrecadado. Alémdisso, ganham os funcionários: só naárea agora explorada pela Carparktrabalham 210 pessoas entre orienta-dores, inspetores, coordenadores eoperadores. A Carpark toma conta

também de 18 áreas de estacionamen-to no Centro da cidade e, além delas,mais 18 áreas estão para ser aprovei-tadas pelo setor privado.

O diretor da Multipark (com 50%de ações na Carpark), Sérgio Morad,disse que o segredo para o sucesso daempresa — que em 13 anos instaloucerca de 200 parques de estaciona-mento em outras cidades do país, co-mo Porto Alegre, São Paulo, Campi-nas e Volta Redonda — é asegurança. "O nosso cliente, enquan-to mantém o carro sob a nossa guar-da, tem seguro contra incêndio, rouboe furto", disse ele.

Para o chefe de Gabinete da secre-taria municipal de Transportes, JúlioMorandi, a experiência é "uma formade aproveitar áreas ociosas e removerbarracas de camelôs". A próxima áreaa ser melhorada, segundo ele, será a

do Terminal Padre Henrique Otte(fundos da rodoviária), já com novossanitários. Depois, será a vez do Ter-minai Procópio Ferreira, em frente àsede da CBTU (Companhia Brasileirade Trens Urbanos) e junto ao termi-nal dos ônibus que se destinam à Cen-trai do Brasil pelo lado da AvenidaPresidente Vargas, onde se amontoamcerca de 300 barracas de camelôs."Com o diálogo nós vamos chegarlá", prometeu ele.

Quem não gostou muito do novoparque de estacionamento foram ostrabalhadores que fazem baldeaçãotodas as manhãs, vindos da BaixadaFluminense, para seus empregos emoutros pontos da cidade. "Para mim,isto aqui era uma praça. Agora tenhoque dar mais uma volta", reclamouDaniel Joaquim Antônio, 22 anos, deCaxias.

DE AGOSTO-QUARTA-FEIRA:

21 h-SE SEGURAMALANDRO, de Hugo

Carvana, Brasil, 1977.'

DE AGOSTO-QUINTA-FEIRA:

18h — A ERA DO RÁDIO,de Woody Allen, EUA,

198720h — BOM-DIA

VIETNÃ, de BarneyLevinson EUA, 1987

22h — VERDADES QUEMATAM, de Oliver Stone

EUA, 1988

10 DE AGOSTO-SEXTA-FEIRA:

18h— BOM-DIAVIETNÃ, de Barney

Levinson, EUA, 198720h- VERDADES QUE

MATAM, de Oliver Stone,EUA, 1988

22h-FAÇA A COISACERTA, de Spike Lee,

EUA, 1989

A PRESENÇA DO RADIO

NA HISTÓRIA ESTÁ

EM DUAS ESTAÇÕES:

JORNAL DO BRASIL AM

E ESTAÇÃO BOTAFOGO

Cl }ara complementar a programação/•¦^^especial da Rádio Jornal do Brasil

/ AM, o Estação Botafogo vaicolocar em cartaz uma mostracomemorativa: o Rádio no Cinema.São ao todo sete filmes que contam aimportância do Rádio em situações eépocas diferentes.

CJCE?

STEREO 940 KHZ

11 DE AGOSTO-SÁBADO:18h —VERDADES QUEMATAM, de Oliver Stone,EUA, 198820h —BOM-DIA

VIETNÃ, de BarneyLevinson, EUA, 198722h — LI LI MARLENE, deRainer Werner Fassbinder,Alemanha, 1980

12 DE AGOSTO-DOMINGO:18h — LIU MARLENE, deRainer Werner Fassbinder,Alemanha, 198020h — A ERA DO RÁDIO,de Woody Allen, EUA,198722h-FAÇA A COISACERTA, de Spike Lee,EUA, 1989

13 DE AGOSTO-SEGUNDA-FEIRA:18h-FAÇA A COISACERTA, de Spike Lee,EUA, 198920h —A ESTRELA SOBE,de Bruno Barreto, Brasil,197422h — A ERA DO RÁDIO,de Woody Allen, EUA,1987

A secretária municipal de Educação,Mariléa da Cruz, divulgou ontem a suaproposta para o plano de cargos e salá-rios que o prefeito Marcello Alencar vaiencaminhar à Câmara Municipal. Porsua vez, os professores querem a defini-ção de índices salariais, de modo a que opiso da categoria passe a ser o saláriomínimo defendido pelo Dieese (Departa-mento Intersindical de Estatísticas e Es-tudos Sócio-Econômicos). Em junho, eleera calculado em Cr$ 38 mil.

Atualmente, o menor salário do pro-fessorado municipal é de CrS 18.386. Osprofessores querem também que a dife-rença entre cada faixa salarial, hoje de9%, passe a ser de 15%. Ontem, Mariléada Cruz anunciou, sem marcar a data,que Marcello Alencar vai receber aindaesta semana a diretoria do Sindicato Es-tadual de Profissionais do Ensino (Sepe),que ameaça liderar uma nova greve doprofessorado a partir de segunda-feira.

Em assembléia no próximo sábado,no Sambódromo, os professores vão de-cidir se iniciam ou não uma nova parali-sação. Não foi confirmado o dia da reu-nião entre o prefeito e o Sepe porqueMarcello AJencar inicia hoje o programade Prefeitura itinerante pela Zona oeste,

Correspondentes—O prefeitoMarcello Alencar recebeu ontem, no Pa-lácio da Cidade, 10 correspondentes dejornais, rádios e agências de notícias es-trangeiros, numa tentativa de mudar aimagem negativa do Rio. Ele argumen-tou que a violência não se restringe aõRio, existe em qualquer metrópole. Oprefeito distribuiu aos correspondentescópias de uma reportagem, publicada pe-lo jornal New York Times, em 18 dejulho, sobre o aumento da criminalidadenos Estados Unidos. Os correspondentespediram a revogação da lei que obriga asagências de notícias a pagarem ImpostoSobre Serviços (ISS). O prefeito aconse-lhou a associação dos correspondentes aapresentar a reivindicação oficialmente eprometeu estudar o assunto.

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Professores têm plano

para cargos divulgado

onde ele deve ficar durante os próximosdias.

Entre as propostas de Mariléa daCruz constam a unificação da carga ho-rária em 30 ou 40 horas semanais, comsalários compatíveis; criação de novascategorias funcionais para execução deatividades como recreação, inspeção dealunos e trabalhos administrativos, libe-rando para as salas de aula os professo-res que exercem atualmente essas fun-ções; fixação do número de profissionaisnecessários em cada unidade; e autono-mia administrativa e financeira para osdistritos de educação e cultura (DECs).

Mariléa da Cruz afirma que todas assugestões já foram discutidas com o Sepee acrescenta que o prefeito tem procura-do repor as perdas salariais do professo-rado. Outra reivindicação da categoria, aeleição das diretorias das escolas, seráatendida com o processo eleitoral entreos próximos dias 27 e 29 de agosto,quando professores, funcionários e paisde alunos vão escolher diretores. Entre-tanto, o vice-presidente do sindicato, Al-cebíades Teixeira, insiste em criticar afalta de referência a valores de vencimen-tos, que segundo ele "são uma incógni-ta".

Angra dos Reis — o juiz da 16"Vara Federal do Rio de Janeiro, Cons-tantino Alves de Oliveira, concedeu on-tem liminar ao mandado de segurançaimpetrado pela prefeitura de Angra dosReis, isentando-a de pagar o Impostosobre Operações Financeiras (IOF), de-terminado pelo decreto 99.374, de 9 dejulho, assinado pelo presidente FernandoCollor em regulamentação à medida pro-visória 195.0 pagamento do imposto, sefosse mantido, custaria aos cofres da pre-feitura, 5% da receita municipal. A isen-ção da cobrança do IOF já fora conse-guida anteriormente por outrosmunicípios do estado, inclusive o Rio deJaneiro. Para negociá-la, o prefeito Mar-cello Alencare esteve pessoalmente emBrasília.

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DÍVIDAS SQBHKASSINATURAS?

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Ricardo Serp

Advogado quer

que Sueli

fique em casa

A falta de uma prisão especial paramulheres com curso superior, no sistemacarcerário do Estado, levou os advogadosMurilo Perez e Alcione Barreto a nãoapresentarem, ontem, ao juiz OrlandoSecco, no IV Tribunal do Juri, a advogadaSueli Gonçalvez Bezerra. Ela teve a prisãopreventiva decretada pelo juiz, sob a acu-sação de intermediária do Comando Ver-melho, durante a matança de 19 presos nosistema penal, no final de outubro e prin-cípio de novembro de 88; 108 presidiáriosda Ilha Grande e do Esmeraldino Bandei-ra (Bangu) também foram acusados.

Hoje, os advogados se encontrarãocom o juiz, às 13h, e lhe pedirão quepermita a Sueli Bezerra ficar em prisãodomiciliar, como ficou Jacqueline Noguei-ra Diniz, que teve a prisão temporáriadecretada pelo III Tribunal do Júri, noinicio do ano, como envolvida na mortedo ex-marido, José Carlos Nogueira Di-niz. Se não conseguirem sensibilizar o juizsobre a falta de acomodações especiaispara a advogada, ela será apresentada àJustiça ás lSh e levada para a Polinter, emNiterói.

Irmãos tinham mudas

de maconha no quintal

Vinte mudas e algumas sementes demaconha foram encontradas ontem pelaPolicia Militar na casa 159 da rua Capi-tão Salles Pupo, num lugar conhecidocomo Vila da Liberdade, no municípiode Magé, Baixada Fluminense, SérgioBarroso Ullmam, de 28 anos, que mora-va na casa com a mulher e um filho, e oirmão dele, Eduardo Barroso Ulfmam,de 29 foram presos.

Eles são sobrinhos de Adenir Ullmam,ex-prefeito da cidade e candidato a depu-tado estadual pelo PFL. Também foramencontradas 10 balas calibre 45 e umamotocicleta Honda ano 1981, placa KK181, de Magé, em nome de Eduardo. Amoto foi apreendida, porque, segundo apolicia, está com chassis adulterado.

Os policiais chegaram ao local, porvolta das llh, depois de uma denúnciaanônima, feita pelo teiefone geral 190. Odenuciante havia informado que um grupode cerca de oito rapazes costumava fre-qüentar a casa e se reunir nos fundos doquintal, para fumar maconha. A políciaesperava encontrar os rapazes acompa-

nhados de marginais da região, mas elesestavam sozinhos. Sérgio Barroso — quehá 7 meses é vendedor na Esmag Distri-buidora de Bebidas, embora há 3 semanasnão apareça no trabalho — e EduardoBarroso — que diz ser dono de uma mi-cro-empresa, fabricante de peças em fibrade vidro — foram atuados em flagrantepor tráfico de drogas.

Em sua defesa, Sérgio, que mora nolocal há cerca de um ano e tem uma hortana frente da casa, disse que ele e Eduardosão apenas usuários, sem qualquer ligaçãocom o tráfico. Segundo ele, os pés demaconha foram plantados "por curiosida-de". Os irmãos, que nunca tiveram passa-gem pela polícia, negam a versão de queoutras pessoas se reuniam na casa porcausa da droga. No quintal, entre algumasbananeiras, a polícia encontrou palitos defósforo, papel queimado e pontas de cigar-ros de maconha. O Capitão PM Claronil-'do Patta, responsável pela operação, acre-dita que em um mês a plantação já teria seespalhado por toda a parte de trás doterreno.

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Acusado de

seqüestro

está presoAlberico Henrique de Morais, de 28

anos, o Lico, preso há um mês na 36aDelegacia Policial, em Santa Cruz (ZonaOeste) acusado de roubo de carro estásendo apontado pelo delegado JorgeMário Gomes, diretor da Divisão de Re-pressão ao Crime Organizado (Dirco),como seqüestrador de Bruno Jordan.Bruno, um dos seis filhos de WinnifriedJordan, proprietário da SP AM (Socieda-de Produtora de Alimentos Manhuaçu),foi libertado sábado dia 2 de junho apóspagamento de Cr$ 170 milhões.

Alberico foi citado em depoimentosde outros presos e somente há poucosdias o delegado tomou conhecimento daprisão de um bandido com o apelido deLico na delegacia de Santa Cruz. Lico,segundo o delegado, confessou ter parti-cipado do seqüestro de Bruno Jordan, nodia 29 de maio, quando cinco cúmplicesinvadiram a casa na Rua Paulo Areai,182, Condomínio Santa Marina, Barrada Tijuca (Zona Sul), dizendo que erampoliciais federais. Ele contou que recebeuCr$ 50 mil para dirigir o carro que coi>duziu Bruno Jordan para o cativeiro émSepetiba (Zona Oeste). Lico mora nlvFavela das Pedrinhas, em Santa Cruz. • >X

Alcagüetes

são detidos

em BotafogoJorge Luís Pereira Gomes de Mirarw;;;

da e José Feliciano dos Santos, doisj;;; !alcagüetes de polícia, foram presos olivç Item à tarde por soldados da Polícja'j !Militar, em frente a agência do Utjííjj 'banco, na Praia de Botafogo, Zona SuT.'^ jEles estavam em um Fusca e a polia®foi chamada para conferir.

Na 10* DP, uma surpresa: eles carre-gavam fotocópias das fotos de seqües-tradores famosos como Zéquinha Play-boy, Daniel Francisco da Süva, o Dani, •Gasparzinho, Humberto dos Santos, oPlayboy, e Élcio Merêncio dos Reis. José- ~yFeliciano tinha uma carteira falsa de 3o ísargento da Marinha e uma carteira da- - ""OAB do Maranhão qualificando-o como *advogado. Jorge Luis, além de um revól-* Jver calibre 38 tinha uma carteira de Aloi-~„:»sio Russo Júnior, filho do delegado Aloi- '

,sio Russo, ex-diretor da Divisão de Re-'pressão da Entorpecentes, na qual éle"colocou seu retrato. Jorge disse que: • •;usava a carteira do filho do delegado :para poder usar arma. Os dois foramautuados por uso de documentos fajsos.' " '

e Jorge também por porte ilegal dé ; " '

armas. '

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JORNAL DO BRASIL quarta-feira, 8/8/90 o Cidade o 5

Detetive atropela e

atira em construtor

O detetive Ivan Magalhães Matoso,de 32 anos, baleou, às llh de ontem, oconstrutor José Dantas Barbosa, de 53,depois de atropelá-lo na esquina dasruas Uruguai e Andrade Neves (Tijuca,na Zona Norte do Rio). O atropela-mento, seguido de discussão, briga etiro, foram assistidos por várias pes-soas, entre elas Márcio Alves, procura-dor da Justiça do Trabalho, um delega-do da Polícia Federal e uma mulher queacompanhava o agressor. Ivan foi au-tuado em flagrante por lesões corpo-rais.

O carro do policial, que é lotado nadelegacia de Casimiro de Abreu (Re-gião dos Lagos), esbarrou em José e osdois discutiram. O detetive agrediu oconstrutor, foi embora, mas voltou logodepois. Houve nova discussão e Ivanatirou no joelho esquerdo de José Dan-tas. O policial chegou a pedir auxiliopelo rádio portátil da polícia, que leva-va em seu carro, com placa fria sobre-posta à origial. Uma ambulância doCorpo de Bombeiros levou o ferido pa-ra o Hospital do Andaraí, porque odetetive se recusou a socorrê-lo.

Antes de chegar à 19° DP, Ivan reti-

rou a placa fria. O delegado Paulo Car-valho foi alertado para o detalhe e ain-da encontrou outra placa, nova, no Goldo detetive. Às 15hl5, chegou à delega-cia o defensor público José AntônioFernandes Souto, do Núcleo de Defesada Cidadania, chamado pela polícia pa-ra defender Ivan. Todos estavam emuma sala da delegacia, longe de jorna-listas. Policiais procuraram dificultar otrabalho dos repórteres, escondendo oagressor, que se negou a falar aos jor-nalistas.

O construtor ferido contou que opolicial o atropelou, não o socorreu eainda passou a agredi-lo: "Eu me de-fendi e ele disse que chutei a portadireita do carro dele." José Dantas afir-mou que, quando o detetive voltou,saltou do carro e partiu em sua direção:"Chegou a gritar comigo e me ameaçoucom o dedo em ríste no meu rosto. Elegritava que era delegado."Segundo osdepoimentos do delegado federal e doprocurador, Ivan, depois de afirmarque era delegado e de dar voz de prisãoao construtor, pegou o rádio portátil,chamou reforço, sacou a arma, recuoualguns passos e atirou.

Travestis da Lapa são

fichados por delegado

O delegado Maurício Cortes, da 5aDelegacia Policial (Lapa), encontrouuma forma discutível de controlar ostravestis na área de sua jurisdição. Sema-na passada ele começou a cadastrar to-dos os que circulam ou fazem ponto nosArcos da Lapa, Praça Tiradentes, Bairrode Fátima e ruas Conde Lages, da Lapa,Taylor, Mem de Sá, Joaquim Silva e doRiachuelo. Até agora estão cadastradosna delegacia 25. Até outubro, ele esperacontar com pelo menos 200 fichas.

Maurício Cortes acredita que o ca-dastramento, que inclui todos os dadospessoais e até uma fotografia, poderáajudar no combate à violência contra ostravestis. Desde que ele assumiu a dele-gacia, em 25 de junho, dois deles foramassassinados. "Esta é uma área de gran-de incidência de homossexuais e é precisofazer com eles um trabalho social", justi-ficou-se. Para fazer o cadastramento odelegado destacou alguns policiais de suaequipe, encarregados de abordar os gaysnas ruas e convidá-los a comparecer àdelegacia, onde são entrevistados."Nós procuramos orientá-los, tanto

no sentido de estarem permamentementeem contato com médicos, quanto no sen-tido de evitarem abusos, como a práticade atos obscenos em vias públicas. Quemfizer obscenidade será autuado", prome-teu o delegado. Maurício Cortes acreditaque só tratando os travestis com respeitoé que a polícia evitará que eles sejamvítimas de atos de violência ou que osculpados de crimes contra eles permane-çam impunes. "Eles têm de entender quese adotarem comportamento muito os-tensivo, poderão ser alvos fáceis. É prefe-rivel que ajam com discrição", disse odelegado.

Entre as 25 fichas já arquivadas nadelegacia, 13 são de naturais do Estado doRio, quatro de Minas, três do Ceará, doisdo Rio Grande do Norte, um da Bahia eum de Pernambuco. A maioria é da classemédia baixa e tem idade média de 22 anos.Entre os que têm profissão fixa, a maioriadisse ser cabeleireiro, esteticista ou balco-nista. "Os que não declaram profissãoadmitem que são profissionais do sexo,que ganham a vida se prostituindo", infor-mou o delegado.

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Foram incinerados ontem de ma-nha, no Caju, dois quilos de co-, 79 quilos de maconha e reme-le varias marcas com o prazo deide vencido. As drogas foramndidas em operafSes realizadas jpolicias Civil e Militar nos mor-i cidade. O secretario de PoliciaHeraldo Gomes, e varios dele-

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Frederico RozárloRicardo Serpa

farcia HeJenàe Paulo Àndré Pinheiro: três diàs e duas noites de terror na Floresta da TijucaJosé Correia se diz irritado com Anselmo, que perdeu o cartão

Acer todor es dizem que

perderam Sena premiadaOs quatro amigos do bairro de Guada-

lupe — Carlos, Sérgio, José e Anselmo —que afirmam ter acertado a Sena destasemana disseram ontem que não poderãomais receber o prêmio de Cr$108.325.798,47: segundo os quatro, elesperderam o bilhete n° 43.303, marcadocom as dezenas sorteadas (02; 13; 20; 23;30 e 47), um dos 25 cartões que os amigosgarantem ter jogado.

Se na segunda-feira os quatro chega-ram a se reunir em um bar, pagandocerveja para os amigos numa festiva co-memoração de novos milionários, ontemeles passaram o dia trabalhando normal-mente como entregadores do MercadoDona Maria, em Guadalupe. Agora elesafirmam que temem é perder o emprego,além do prêmio.

Em frente ao Mercado Dona Maria,onde os quatro ganham menos de Cr$ 20mil por mês para fazer entregas, o assuntoera um só: a perda do bilhete premiado.Alguns vizinhos achavam que os quatroestariam com o cartão, mas teria inventa-do a história com medo de assaltos ouseqüestras. Pelo menos três pistas, entre-tanto, pareciam indicar que eles teriammesmo perdido o cartão premiado: ne-

nhum deles apareceu para reclamar o prê-mio na Caixa Econômica Federal; houvediscussões entre eles e, no final da tarde,anunciaram que darão 30% do prêmio(aproximadamente Cr$ 32 milhões), aquem achar e devolver o bilhete n° 43.303.

O bilhete foi perdido por AnselmoRodrigues, que parecia ter dificuldades deexplicar o fato aos três amigos. José Cor-reia, de 42 anos, chegava a ficar irritadoquando lhe perguntavam o que ia fazercom tanto dinheiro, respondendo: "Quedinheiro, eu ainda não vi nem o cartão".José é casado e tem um casal de filhos,sustentando a família apenas com o em-prego no Mercado Dona Maria.

De vez em quando, entretanto, Josénão contém a alegria e deixa transparecerque a história do cartão perdido pode tersido inventada pelos quatro acertadores daSena, dizendo que ja tem até um lugarpara a festa de comemoração. Vai ser alimesmo, no larguinho do final da rua ondefica o Mercado Dona Maria, com todos osamigos. Ele arriscou também um pedido,já meio como quem sabe que ficou famo-so: que a rua onde os quatro moram, aMoraes Pinheiro, de barro e toda esbura-cada, "seja asfaltada".

Maconha em

vasos leva

dois à prisãoVinte mudas e algumas sementes de

maconha foram encontradas ontem pelaPolícia Militar na casa 159 da rua Capi-tão Salles Pupo, num lugar conhecidocomo Vila da Liberdade, no municípiode Magé, Baixada Fluminense, SérgioBarroso Ullmam, de 28 anos, que mora-va na casa com a mulher e um filho, e oirmão dele, Eduardo Barroso Ullmam,de 29 foram presos.

Eles são sobrinhos de Adenir U1I-mam, ex-prefeito da cidade e candidato adeputado estadual pelo PFL. Tambémforam encontradas 10 balas calibre 45 euma motocicleta Honda ano 1981, placaKK181, de Magé, em nome de Eduardo.A moto foi apreendida, porque, segundoa policia, está com chassis adulterado.

Os policiais chegaram ao local, porvolta das llh, depois de uma denúnciaanônima, feita pelo telefone geral 190.0denuciante havia informado que um gru-po de cerca de oito rapazes costumavafreqüentar a casa e se reunir nos fundosdo quintal, para fumar maconha. A poli-cia esperava encontrar os rapazes acom-panhados de marginais da região, maseles estavam sozinhos. Sérgio Barroso —que há 7 meses é vendedor na EsmagDistribuidora de Bebidas, embora há 3semanas não apareça no trabalho — eEduardo Barroso — que diz ser dono deuma micro-empresa, fabricante de peçasem fibra de vidro — foram atuados emflagrante por tráfico de drogas.

Em sua defesa, Sérgio, que mora nolocal há cerca de um ano e tem umahorta na frente da casa, disse que ele eEduardo são apenas usuários, sem qual-quer ligação com o tráfico. Segundo ele,os pés de maconha foram plantados "porcuriosidade". Os irmãos, que nunca tive-ram passagem pela polícia, negam a ver-são de que outras pessoas se reuniam nacasa por causa da droga. No quintal,entre algumas bananeiras, a polícia en-controu palitos de fósforo, papel quei-mado e pontas de cigarros de maconha.O Capitão PM Claronildo Patta, respon-sável pela operação, acredita que em ummês a plantação já teria se espalhado portoda a parte de trás do terreno.

|—| Foram incinerados ontem de ma-'—' nhã, no Caju, dois quilos de co-caina, 79 quilos de maconha e remé-dios de várias marcas com o prazo devalidade vencido. As drogas foramapreendidas em operações realizadaspelas polícias Civil e Militar nos mor-ros da cidade. O secretário de PolíciaCivil, Heraldo Gomes, e vários dele-gados assistiram à queima

JORNAL DO BRASIL 2a Edição ? quarta-feira, 8/8/90 o Cidade o 5.

Um passeio

vira pesadelo

tem à tarde, quando o assaltante foiaté à cidade retirar dinheiro, com ocartão do banco onde André trabalhacomo caixa e tem conta. Apesar depresa numa árvore com as mãos paratrás, há três dias passando a água epão, Márcia teve a idéia de pedir aonamorado para, com um galho, em-purrar até ela uma lata que estava nochão, com a qual cortou os cordõesque a prendiam e libertou André."Saímos correndo feito loucos pelafloresta. Conseguimos chegar à estra-da e pegar uma carona para casa,com uma dupla de amigos que encon-tramos fazendo cooper. Foi um mi-lagre. Sofri muito, mas estou felizporque estou viva", conta Márcia."Fiquei impressionado com a cora-gem da Márcia. Ela foi muito forte eresistiu às piores coisas", diz Paulo.

"Eu fiz o possível para manter acalma e adquirir a confiança do cara.Dizia todo o tempo que faria o queele quisesse, se nos deixasse viver. Eleera um psicopata. Ao mesmo tempoque nos ameaçava e agredia, nos davacomida e agasalhos. Dizia que queriase vingar da sociedade", conta Már-cia.

Durante todo esse tempo, os doisnão sabiam que, por iniciativa de seuspais—até ontem acreditando na hipó-tese de que os namorados estivessemperdidos —, cerca de 40 homens doGrupo de Busca e Salvamento do Cor-po de Bombeiros vasculhavam, semsucesso, há dois dias, toda a Fio-resta da Tijuca. Segundo Antônio Sen-dim Magalhães, pai de Márcia, estu-dante de engenharia química daUniversidade Rural e telefonista daEmbratel, as famílias, após percorre-rem todos os hospitais da cidade eirem até o Instituto Médico-Legal,acionaram os bombeiros no inicio datarde de segunda-feira.

Do assaltante, conta Márcia, pou-co ficaram sabendo. Segundo dizia,ele era fugitivo de uma penitenciária•do Paraná, que veio ao Rio conse-guir dinheiro para trabalhar num ga-rimpo na Amazônia. Era forte, more-no, sem dentes e tinha sotaque gaú-cho. "Nós tivemos muita sorte. Eleestava armado com um revólver euma peixeira."

Casal sumidona florestafoi seqüestrado

Simone Ruiz

TT m pesadelo. Foi o que virou oU simples passeio de domingo dos

jovens Paulo André Pinheiro, de 19anos, e Márcia Helena Sendin Maga-lhães, de 22. Eles contaram que foramseqüestrados por volta das 13h, en-quanto, no seu primeiro encontro, to-mavam um banho de cachoeira pertoda Estrada de Dona Castorina, naFloresta da Tijuca. Mas, com um de-sempenho digno de história de cinemae sem a ajuda da polícia, conseguiramfugir do assaltante, que os mantevepresos durante três dias e duas noitesnas matas, e chegar salvos a casa,ontem à noite.

Amarrada e ameaçada de mortedurante todo o tempo, Márcia foiestuprada três vêzes pelo assaltante eAndré passou praticamente todo otempo amarrado em troncos de árvo-re. Eles aproveitaram para fugir, on-

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CANDI

Renan Cepeda

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Presentes exclusivos para pais

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Sueli — A falta de uma prisão espe-ciai para mulheres com curso superior,no sistema carcerário do Estado, levouos advogados Murilo Perez e AlcioneBarreto a não apresentarem ontem, aojuiz Orlando Sêcco, no IV Tribunal doJuri, a advogada Sueli Gonçalvez Be-zerra. Ela teve a prisão preventiva de-cretada pelo juiz, sob a acusação deintermediária do Comando Vermelho, du-rante a matança de 19 presos no sistemapenal, no final de outubro e princípio denovembro de 88; 108 presidiários da IlhaGrande e do Esmeraldino Bandeira (Ban-gu) também foram acusados. Hoje, osadvogados se encontrarão com o juiz, às13h, e lhe pedirão que permita a SueliBezerra ficar em prisão domiciliar, comoficou Jacqueline Nogueira Diniz, que tevea prisão temporária decretada pelo IIITribunal do Júri, no início do ano, comoenvolvida na morte do ex-marido, JoséCarlos Nogueira Diniz.Tiro — O detetive Ivan MagalhãesMatoso, de 32 anos, baleou, às llh deontem, o construtor José Dantas Barbo-sa, de 53, depois de atropelá-lo na esqui-na das ruas Uruguai e Andrade Neves(Tijuca, na Zona Norte do Rio). O atro-pelamento, seguido de discussão, briga etiro, foram assistidos por várias pessoas,entre elas Márcio Alves, procurador daJustiça do Trabalho, um delegado daPolícia Federal e uma mulher que acom-panhava o agressor. Ivan foi autuado emflagrante por lesões corporais.

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Arnaldo Ntíáer

Aliança Liberal Trabalhista — N.° 1579

JORNAL PO BRASILClassificados

No dia 12 de agosto, dê ao seu pai um presente exclusivo, criativo e emocionante.Seja qual for o estilo dele, o Classicarinho é o presente que ele vai guardar para sempre.Então, ponha seu coração para funcionar e diga tudo o que você sente por esse grande amigo.Depois, ligue para 580*5522 ou passe em qualquer agência de classificados do JB.O importante é que no dia do papai você faça da emoção seu melhor presente.

_ — Jorge Luís PereiraGomes de Miranda (foto) e José Felicia-no dos Santos, dois alcagüetes de polícia,foram presos ontem à tarde por solda-dos da Polícia Militar, em frente a agên-cia do Unibanco, na Praia de Botafogo,Zona Sul. Eles estavam em um Fusca e apolícia foi chamada para conferir. Na10a DP, uma surpresa: eles carregavamfotocópias das fotos de seqüestradoresfamosos como Zêquinha Playboy, DanielFrancisco da Silva, o Dani, Gasparzinho,Humberto dos Santos, o Playboy, e ÉlcioMerêncio dos Reis. José Feliciano tinhauma carteira falsa de 3o sargento da Ma-rinha e uma carteira da OAB do Mara-nhão qualificando-o como advogado. Jor-ge Luis, além de um revólver calibre 38tinha uma carteira de Aloisio Russo Ju-nior, filho do delegado Aloisio Russo,ex-diretor da Divisão de Repressão daEntorpecentes, na qual ele colocou seuretrato. Jorge disse que usava a carteira dofilho do delegado para poder usar arma.

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6 o Cidade o quarta-feira, 8/8/90 JORNAL DO BRASIL

os de rua têm a sua republica

Artista cênico e três amigos fundam no Estácio uma casa que recolhe e ampara crianças carentes

Foto9 de Sonla d'AlmeldaAdriana Castelo Branco

Um velho sobrado da Rua Estácio de Sá,onde há quatro anos funcionava a 8o DelegaciaPolicial, é a sede de um projeto inovador: aRepública dos Meninos. Sem nenhum vínculocom o poder público, o Instituto Felippe JoséFaustino abriga 24 crianças carentes. Eles tro-caram a violência e a fome das ruas por umaçasa onde têm comida, um lugar para dormir,assistência médica e diversão. Dos 38 meninos,

£ de 5 a 15 anos, que passaram por lá no anopassado, pelo menos 14 foram reintegrados àssuas famílias.

A República dos Meninos nasceu do idealis-mo de um artista cênico, Paulo Faustino, de 38anos, que há três abandonou a profissão para sededicar inteiramente à casa que administra. Elefazia parte de um grupo de quatro pessoas, quetrabalhavam em programas de assistência acrianças carentes, junto á Pastoral do Menor."Percebemos que o atendimento era emergen-ciai e que a maioria dos meninos estava na ruahavia muito tempo. Vimos que era preciso um

. local para dar segurança a essas crianças elivrá-las da violência e promiscuidade sexual",conta Paulo.

O primeiro passo foi procurar uma casa quepudesse servir de abrigo. O grupo de quatroamigos descobriu então o velho sobrado, naEstácio de Sá, 13, que havia sido invadido por32 desabrigados. Em janeiro de 87, com a per-missão do Patrimônio Imobiliário do Estado,eles conseguiram desocupar o imóvel e, comdoações da comunidade, montaram o mínimode estrutura para receber as primeiras crianças.Até o final deste mês, a república se mudarápara uma casa na Rua Washington Luis, 128,próximo à Praça daCruz Vermelha (Cen-tro), que pertence àUnião.

Paulo Faustino fezquestão de esclarecerque a casa é aberta econtou que a primeira

.- doação de um órgãogovernamental ocor-

;:reu em dezembro doano passado, quando'a Funabem entregou

NCz$ 10 mil à insti-tuição. Em fevereiro,

¦a instituição recebeu NCz$ 30 mil da LBA eagora tem a promessa de ganhar mais Cr$ 60mil da Funabem. "Pelos valores que recebe-mos até agora, dá para notar que não depen-demos de verbas públicas para sobreviver.Nosso sustento é a própria comunidade", disseele.

Desde o ano passado, o Banco da Providên-cia, ligado à Arquidiocese, fornece à Repúblicados Meninos quatro alimentos básicos — arroz,

, feijão, farinha e massas, no total de 130 quilosi- mensais. A principal receita da instituição é umbazar realizado de dois em dois meses, em quesão vendidos utensílios domésticos, livros, dis-cos e roupas doados pela comunidade. "O bazaré freqüentado por moradores do Estácio e SãoCarlos", acrescentou o diretor da República dosMeninos.• Paulo Faustino tem o sonho de abrir umacasa para meninas que enfrentam o mesmoproblema de não ter onde dormir. Segundo umlevantamento realizado há um ano por pessoasligadas a programas de atendimento de rua,cerca de 500 crianças dormem nas ruas do Rio,do Leblon ao Centro. "Isso aqui ainda é muitopouco, se formos pesar o número de menoresque vivem nas ruas", comentou ele.

O principal objetivo da instituição, segundo7 Paulo Faustino, é reintegrar as crianças a seus: parentes: "A aproximação com a família come-

ça a partir das visitas que fazem aos meninos."i Ele recebeu um casal de crianças que havia sido

¦ tirado de casa pelo pai e não sabia dizer nemmesmo onde morava. Depois de algum esforço,

5 a mãe foi encontrada em Duque de Caxias e ascrianças, devolvidas.

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Paulo Faustino

Assistente social da república ajudou Jair a reencontrar os pais, que há dois anos o procuravam sem sucesso

Histórias são todas

tristes e parecidasAs histórias dos meninos se parecem. Quase

todos dormiram nas ruas, passaram fome e frioe fugiram de casa por motivos parecidos. I.C.L.,de 8 anos, chegou à instituição aos seis, levadopela própria mãe. Ela descobriu a Repúblicados Meninos por intermédio de uma senhoraque desenvolvia um trabalho de assistência acomunidades carentes na Baixada Fluminense.

A explicação que a mãe de I.C.L. deu aodiretor do instituto, Paulo Faustino, foi simples:"Moro com um homem há três anos e ele nãoquer o garoto em casa, porque dois adolescentesabusaram dele, um dia. Desde então, ele passou aachar que meu filho era bicha." Três dias depoisde chegar, o menino estava adaptado. Com pou-cas palavras e um jeito tímido, I.C.L. contou quea mãe o visita, de vez em quando. "Moro aquiporque meu padrasto não gosta de mim.

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cachaça e briga com a minha mãe. Ele sempre mebatia, puxava meu braço, me beliscava. Aqui ébom. Só moraria com ela se não tivesse meupadrasto", diz o menino, que adora brincar decabra-cega e atirei-o-pau-no-gato.

Há três semanas, Paulo Faustino recebeu umnovo hóspede: A.A.S., de 12 anos, levado por umparente. A história do menino é, no mínimo,triste. Depois de permanecer numa clínica psi-quiátrica em Jacarepaguá, de 84 até o início desteano, e ultimamente alguns meses no HospitalPedro II, no Engenho de Dentro, ele chegou àinstituição com um receituário de psicotropicosfortes."A.A.S. não tem nenhum problema mental.Seu problema é a mãe, que é doente mental eninfomaníaca. Ele é totalmente normal e se adap-tou bem, sem apresentar traços de doença", dizPaulo. Apesar de ter fugido uma vez para Madu-reira e ser levado de volta pela mãe, no diaseguinte, o diretor da república acredita que emseis meses A.A.S. estará inteiramente reabilitado.

S.R., de 13 anos, é uma criança meiga, masenfrentou um problema difícil. Há um ano, afamília que o criou decidiu expulsar o menino decasa. Depois de passar por casas de vizinhos edormir um dia na ma, em São Gonçalo, ele foilevado para a república. "Gosto mais de moraraqui, onde ninguém bate na gente", diz ele. Hoje,S.R. cursa a 4o série do Io grau da Escola Munici-pai Canadá. "Gosto de estudar e até já sei ler",contou.

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Israel (ao alto), Sérgio é Jorge: casa, cómiàa, carinho e direito de brincar

A instituição ajuda

até na volta ao larHá pouco mais de um mês, Paulo Faustino

recebeu na república Jair da Silva Costa, de 14anos, levado da Pastoral do Menor por dois meni-nos que moram na casa. Jair, que há dois anosdormia nas ruas de Copacabana, revelou o endere-ço dos pais — Beco da Viúva, na Favela deManguinhos. Com a ajuda de uma assistente socialda pastoral, o novo endereço deles, uma casa noBairro Nelson Mandela — conjunto de casas doa-das pela Prefeitura há quatro meses aos moradoresda comunidade —, foi descoberto e e Jair voltou amorar com a família.

Os pais de Jair, o carpinteiro Waldir Luis daCosta, ae 45 anos, e Glória da Silva, de 38, há doisanos ligavam para a Escola 15 de Novembro, daFunaben, em Quintino, à procura do filho. "Elefugiu, porque não gostava de estudar. Mas eununca perdi a esperança de encontrá-lo. Então, háum mês, uma assistente social da Pastoral do Me-nor nos levou para falar com o diretor Paulo. Láencontramos o Jair", contou o pai.

Acostumada com o fato de ter filhos na rua —o mais velho, Waldek, fugiu de casa há oito anos—, Glória revelou que foi até a Niterói procurarJair. Agora, matriculado na Escola 15, em Quinti-no, onde ganhou uniforme para não pagar a passa-gem de ônibus, ele voltou a estudar.

Em Copacabana, ele viu de tudo. Para viver,pedia restos de comida nos restaurantes e chegou amudar várias vezes de lugar, quando apareciamgarotos que cheiravam cola para passar tempo."Agora, parece que ele tomou juízo. A rua ensinamuita coisa", disse a mãe. "Quando morávamosem Manguinhos, ele estudava no Brizolão. Chegueia mudá-lo de colégio, porque o garoto não gostava.Mas de nada adiantou", disse Waldir, que trabalhacomo carpinteiro para diversas firmas.

Dia-a-dia no velho

sobrado de madeira

O velho sobrado de madeira do Instituto Fel-lipe José Faustino está no seu limite de acomoda-ções. No primeiro andar, funcionam a adminis-tração, a sala de refeições e televisão e umapequena cozinha. Do lado de fora, ligado à áreaonde existiam as celas, um espaço aberto paralazer. No segundo andar, quatro quartos, queabrigam as crianças, de acordo com a idade. Nanova casa onde irão se instalar, Paulo Faustinopretende acomodar até 40 meninos.

O dia-a-dia das 24 crianças da república nãopode ser comparado à dura rotina de um orfana-to. Para cuidar delas — têm caie da manhã,almoço, lanche e jantar —, há uma cozjnheira,um auxiliar de cozinha e um educador. À noite,além do educador, uma senhora, chamada cari-nhosamente de Tia Cecília, também dorme nacasa.

A cozinheira, Maria José da Silva, de 48 anos,há quase dois na instituição, não reclama dosalário que ganha para ajudar a cuidar dos meni-nos, que trata com se fossem filhos. "Gosto dotrabalho. Às vezes, é preciso um puxão de orelha,para acalmar a bagunça", diz ela. O prato prefe-rido da maioria é arroz, feijão e macarrão. Bolose doces, só quando alguma voluntária se oferecepara fazer, como na sexta-feira.

Nos dias em que não estão estudando — 95%das crianças estão matriculados em duas escolasda rede municipal, a Canadá, na subida do Mor-ro de São Carlos, e o Sambódromo —, os meni-nos participam de uma série de atividades recrea-tivas. Além de jogar bola no campo do metrô,assistem a vídeos na Biblioteca Estadual (Aveni-

•da Presidente Vargas) e no Centro Cultural doBanco do Brasil, que descobriram há pouco tem-po. Nos fins de semana, gostam de ir, junto como educador, ao Parque da Cidade fazer piqueni-ques. "

No pátio aberto nos fundos da casa, as crián-ças menores costumam se juntar para brincar dejogo da memória, jogo de botão e bola de gude.lOeducador Cléber de Souza Lima, de 22 anos, queantes servia ao Exército, explica que não existerevolta entre os meninos, "só má-criação de vezem quando". Segundo ele, geralmente às 21h|o,os garotos estão na cama. "Às vezes, levo psmeninos à Praia do Flamengo, que eles adoram.Gosto de trabalhar com crianças e não troco issoaqui por nada", afirma Cléber.

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Brasília (DF), 06 de agosto de 1990AIMORÉ RIBEIRO DE ARAÚJO

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JORNAL DO BRASIL

Rio de Janeiro — Quarta-feira, 8 de agosto de 1990

O

projeto

de Ipojuca

\Lei Sarney será

substituída por linhas

de crédito especiais

1para os produtores de

obras culturais

& V Ricardo Miranda Filho

B

RASÍLIA — O governo já tomou adecisão política de voltar a estimu-

¦ j| lar com instrumentos oficiais a ati-vidade cultural no país, preenchendo

-u.,o vazio deixado pela extinção da Lei Sarneyj , desde o início do governo Collor. O secretário

;de Cultura da Presidência da República, Ipo-tijuca Pontes, pretende criar linhas especiais

de crédito nas instituições bancárias oficiaispara o financiamento de projetos artísticos." O mecanismo inédito está sendo preparado" pela Secretaria de Cultura, a pedido do pró-" prio presidente da República, para substituir1 a Lei Sarney, um incentivo fiscal que permi-•'--tia o desconto no imposto de renda para osinvestimentos em cultura. A Secretaria de

^Cultura mandará ao Congresso Nacional, nos,c (próximos dias, um projeto de lei estabelecen-

hdo as regras do novo financiamento."Essa proposta permitiria um fomento da'• produção cultural", defende o secretário Ipo-'"'jucá Pontes. Segundo o assessor especial de'Ipojuca, Sérgio Caruso, responsável pela ela-:-;:boraçâo do novo mecanismo, a decisão de.'"criar a carteira de crédito para a cultura está•^tomada. "O Estado decidiu que deve amparar

a cultura", anunciou. Segundo ele, o governoentrará com o dinheiro necessário para osfinanciamentos, destinando uma fatia aindanão definida dos recursos do Tesouro Nacio-nal exclusivamente para o fomento de produ-ções culturais. A Secretaria de Cultura nãoadministrará diretamente o dinheiro, distri-

- '-/buindo todos os recursos aos bancos oficiais.-nL"Não queremos verbas nas mãos da secretaria-v..para evitar a repetição dos favorecimeritos doscjpassado", explica Sérgio Caruso. "Vamos tor-¦£; nar o negócio profissional. Quem decidirá se o¦#,-projeto é bom são os banqueiros. É uma ques-- tão empresarial", garante Caruso.

A proposta da abertura de linhas de crédito. .com recursos oficiais surgiu de reuniões reser-

vadas na s'egunda quinzena de julho entre téc-,; nicos da Secretaria de Cultura e do Ministério

da Economia. O governo se convenceu dé que o^ mercado financeiro privado.não investiria vo-" luntariamente numa atividade, còm risco de'' rentabilidade, como a cultura. A linha-de cré-

dito para a cultura foi inspirada na carteira decrédito para a agricultura, que proporciona'crédito aos agricultores, a partir da avaliação

_ de que se trata de um setor onde as variações'cliriiáticas imprevisíveis podem arrasar safras'¦ ' financiadas com empréstimos junto áòs ban-cos. "A linha especial para a cultura pretende

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;tempo para transformar arte em bilheteria",'''¦diz Caruso.O produtor que quiser operar na linha es-•v 'pecial de crédito pagaria, segundo as infor-

mações de Caruso, juros reais (descontada a«''inflação) de 12% ao ano, conforme limita aTuilconstituição, e teria prazos de pagamentos

favorecidos: haveria um prazo de carênciapara o início do pagamento do empréstimo.Isso significa que o produtor cultural teriaum tempo definido para começar a pagar ofinanciamento.."0 pagamento levará em con-ta as peculiaridades da atividade artística",diz Caruso. "Não podemos cobrar o emprésti-mo antes da colheita", compara. Isto querdizer que um produtor cinematográfico teriamais tempo para pagar seu empréstimo queum produtor teatral, já que uma peça deteatro tem um retorno de bilheteria maisrápido que um filme.

Ao transferir para os bancos oficiais a ta-refa de injetar recursos na cultura operandoas linhas de crédito o governo também dele-garia ao próprio sistema financeiro a fiscall-zação dos projetos artísticos. "Não vamosrepetir o vício de governos passados, atuandocomo os tutores de uma escola. Não pretende-mos fiscalizar nada. As pessoas que contrai-

IpojucaPontes vaienviar aoCongressoNacional, nospróximosdias, projetode lei queincentivaproduçãocultural

rem dívidas devem pagar ou arcar com asconseqüências de seus atos", explicou. "O go-verno não vai mais renunciar a uma fatia daarrecadação para drenar recursos para umpunhado de produtores culturais privilegia-dos", garante Ipojuca.

O governo acredita que o financiamentoda cultura através de linhas de crédito nosbancos oficiais vai gerar nos produtores umapreocupação maior com o retorno financeirode seus projetos. Acredita-se, inclusive, queos produtores venham a recorrer à contrata-ção de seguros para se prevenirem de even-tuais fracassos econômicos de seus projetos."Historicamente no Brasil as coisas são da-das a fundo perdido e os produtores têm sepreocupado mais em montar os projetos queem executá-los. Com isso muitos projetos fo-ram aprovados e nunca executados", afirmaCaruso. "Os produtores serão obrigados a agircomo produtores", diz.

? João Madeira, ge-rente de projetos cul-turais da Shell — "Euacho ótimo, qualquer queseja o projeto voltado pa-ra a cultura lançado pelogoverno. É importanteesta preocupação. Eu gos-taria apenas que dentrodesse projeto viesse algu-ma forma de incentivopara as empresas patroci-narem a c.ultura. NaShell, nós sempre incen-tivamo8 a cultura nãoatravés de empréstimos,mas do patrocínio sem re-torno financeiro. Com ofim da Lei Sarney muitasempresas deixaram de in-vestir na cultura. Nomundo inteiro há leis go-vernamentais que esti-mulam o casamento deempresas com a culturaatravés de patrocínio. Ogoverno federal poderiafazer alguma coisa nestesentido."

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? Marisa Leão, pro-dutora de cinema —"Este projeto pode serótimo em tese, mas só se-rá ótimo na prática quan-do o cinema também ti-ver acesso ao mercado devideo e de TV. Se o proje-to cuidar apenas do fi-nanciamento, estará ata-cando apenas uma pontada questão, e mais umavez teremos a sensação deter o peixe sem a vara depescar. O financiamentoé apenas uma das ques-tões do cinema. A outraquestão é em que condi-ções disputaremos o mer-cado de cinema com umproduto, sobretudo oamericano, que goza deuma série de privilégios.Aceito a livre concorrên-cia — desde que ela sejaestabelecida de formaigual para o produto na-cional e o estrangeiro."

? Isaac Karabit-chevsky, maestroda OSB — "Pico con-tente pelo fato de o go-verno federal estar pro-curando um novomecanismo de incentivoà cultura, pois o fim daLei Sarney deixou um es-paço vazio. Para o caso daorquestra sinfônica, noentanto, este projeto émeio discutível. A maio-ria absoluta das sinfôni-cas de todo o mundo é de-ficitária e, ainda porcima, sem fins lucrativos.A OSB não foge à regra enão teria condições de pa-gar um empréstimo."

••' -"¦'¦Vv'- 'feKAv. .? Maurício Sette,coordenador de artesda Fundição Progxes-so — " Acho que para al-gumas áreas do setor deprodução cultural pode serum benefício esta abertu-ra de uma linha de créditojunto ao sistema financei-ro oficial. Agora, não sepode encarar que toda pro-dução artística tenha quedar lucro. Isso é um absur-do. Cada caso é um caso e,evidentemente, pode serexcelente para um setor epara outro, não. E a áreade pesquisa artística? Nocaso da Fundição Progres-so, um projeto específicode criação de um centro decultura, é maravilhoso.Estamos justamente nesseimpasse de como captarrecursos em financiamen-tos, já que todas as cotasde patrocínio foram reti-radas com a queda da LeiSarney."

? Luiz Carlos Barre-to, produtor de ciné-ma — "Nos anos 50 foicriada no Banco do Brasiluma carteira de créditoindustrial e agrícola queincluía uma linha paracinema. Nunca nenhumprodutor cinematográfi-co, do mais estabelecidoao mais independente,conseguiu algum finan-ciamento para seus proje-tos. O produto cultural,por sua própria natureza,é habitualmente feito porempresas pequenas e-dedifícil acesso bancário.Somente nos anos 60, oBanco Nacional abriu li-nhas de crédito muito es-peciais para o cinema, le-vando em conta o risco daatividade. Não sei comofuncionarão exatamenteessas linhas de crédito, ejá é um bom sinal que ogoverno esteja pensandona cultura."

? Walter Santos, di-retor da Aulus Frodu-ções — "Acho totalmen-te fantasioso. Emprimeiro lugar, os bancosteriam de montar umaconsultoria para avaliaros projetos submetidos aeles. O que me parece umaloucura, porque os bancosnão estão aí para contra-tar curadores que possamavaliar os projetos. Gosta-ria de ver o governo Collorabordar o problema dacultura sem lavar asmãos, mas com a mesmacoragem com que ele estáabordando o problemaecônomico. Ou seja, defrente. Muitos dos proje-tos culturais de grande va-lor artístico são sabida-mente deficitários.Cultura nem sempre dá lu-cro. Se desse, não haveriao overnight. Não se podecomparar a produção desoja à Bienal de São Pau-lo.

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2 o CADERNO B p quarta-feira, 8/8/90 e ___ JORNALDO BRASEL

| Antol6gico 1 Travessia S4rie .p®Os fas de Vlniclus do Moraes Chega &s lojas, dia 14, |jr Hi j\l A\ IX H. §^C j Zl o livro Republica dos so- & , ^ «-* ¦*->*>*

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As gravaQOes estfio prevls- gina Braga e Antonio Carlos

Quem quiser participar do Fes- inaugura, dia 16, a exposifao de ESP©C13«1Stival Interaacional de Video Fo- desenhos de WaltSrcio Caldas. 0 prfimio especial do Jiiri do dor do elenco unanimementet6ptica, que acontece em S5o Pau- ? Armando Nogueira grava, hoje, fjjBlllKWMg * t fMk M liltimo Festival de Gramado elogiado em Gramadolo de 9 a 15 de novembro, pode se entrevistaparao programa Jfl Soa- J.AiL.

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Car"rantesnaoexibeoseriado. NAL DO BRASIL sobre temas dido Deircineasta JfelRnn Pfi J 9 J i'destacarBoni, vice-presidente de opera- polSmicos. 0 preKcio 6 do jorna- Hbi.'.; reira dos San tos oufn" H^nsl ^ pf z w ^^ea"9Ses da Rede Globo esti de volta lista Zuenir Ventura. Rosemary estd diversificando suas dtividades. Dia 14, inaugu- principalmente valorizar o simplesmente nacf exisMriaseao batente depois de um mfis de * Coitadinha da Maria do Car- ra seu restaurante Paparazzi, na Barra da Tijuca. Na foto, trabalho de Mamberti em nao fosS ^trabalho dp A^flf6nas- mo- cantorae Miguel Falabella dando uma demestre-cuca Banela. 0 atorfo?oSeU° Maria

CARLOS LYRA

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| Marlene

Dietrich em O an jo azul, de von Sternberg

¦ de semana as 16h. |B Coragao de cristal, de Werner Herzog, estd na mostra

Mostra

de filmes

alemaes no Ibam

I Rio ve ciclo de cinema alemaoT*> EINA a calma no pais, de Sternberg, realizado em 1930 e

WU VV Peter Lilienthal — um responsAvel pela transforma^aow dos precursores do novo de Marlene Dietrich em deusa dasMB cinema alemao nos anos 60- —, telas. Werner Herzog, um dos pa-

nuj,, WKm abre hoje no Ibam (Largo do pas do cinema alemao dos anos 70,r^m Ibarni n° 2) 11111 clcl° de oito fll- assina dois filmes do ciclo: Stros-1MM I mj Wm mes, sempre as quartas e quintas- zek, de 1977, uma balada tristef ~_J wjm feiras, as 18h30, com entrada fran- sobre o desajustamento de um

raff i ——BwH ca- Nascido na Alemanha, Lilien- alemao nos Estados Unidos, in-tji— wm '

j^Mg^BSgKB/H^SS^I thal emigrou para o Uruguai aos terpretado por Bruno S. — o in-NMm kj$f$ dez anos. antes de retornar a seu crivel nao-ator de Kaspar Hauserc| >jjjr B pals, mas aproveitou seu contato — e Corafdo de cristal, de 1976,

Ml Jttiiiiim com a America Latina para reali- com um elenco que atuou sob hip-M Rei™ a caZm? Pai$, de nose- Rainer Werner Fassbinder,

AM lANOS ST"FlT?Fn Qd.n TTTT^ m 'f r® ®'Opressao de um regi- talvez o nome mais corrosivo do

fflMl l I _ OliliKJi.U y4U K.HZ mento militar no Cone Sul. Um movimento vem renreaentftdn : *<«° «"»<». o men- Kr Roleta rS S'

0 °??e a' 'se exibido_ g-ira em torno do relacionamento

^ab0rda _ conturbado de trSs personagens.68 0 ^^. men- o ciclo serd acompanhado por um i

¦§ 55 AMOS COBRINDO A HISTORIA filho^IsTel eS r ® S6U programa de curtas-metragens t

canadenses e a programacao sera .A mostra, traz tamb6m o elds- publicada, diariamente, no Rotei-sico O anjo azul, de Josef von ro do Caderno B.

NACIONAL

RÁDIO JORNAL DO BRASIL

2 o CADERNO B o quarta-feira, 8/8/90 JORNAL DO BRASIL

AntológicoOs fas de Vinicius de Moraes

nflo perdem por esperar...Dia 10 de setembro, a EMI-O-

deon lança Eu sei que vou te amarem LP e cassete.

Trata-se de uma antologia dopoetinha com gravações originaisremasterizadas. Entre as faixasestão Orfeu da Conceição, Se to-dos fossem iguais a você. Chega desaudade, Eu não existo sem você eRancho das flores.

TravessiaChega às lojas, dia 14,

uma caixa com cinco LPsde Milton Nascimento.Ao todo são 60 sucessos deMilton incluindo as fai-xas Viola enluarada,Aqui é o país do futebol ePablo, inéditas em LP.

Acompanha a caixa umlibreto de 12 páginas, empreto e prata, com textosde Mauro Dias e Luis Fer-nando Emediato. Alémdas letras das músicas eda partitura original deTravessia, traz uma fotode Milton ao lado de ElisRegina, em 1967, quando ocantor e compositor apre-sentou a ela Canção dosal, Bua primeira música.

ENA ABERTA O livro Republica dos so-nhos, de Nélida Piflon, pode sertransformado em minissérle.

O projeto binacional envol-ve a TV espanhola e o produtorbrasileiro Joaquim Vaz de Car-valho.

Se tudo der certo, a sérieterá como cenário a Espanha eo Brasil.

FestivalDepois do FestivalNeville de Almeida, aTV Mancheteprogramou, para semanaque vem, o Festival AnaCarolina.A emissora exibe, deterça-feira aquinta-feira, às 23hl5, atrilogia Mar de rosas,Das tripas coração eSonho de valsa.

Veta^iigMáe Cleusa — herdeira de

M&e Menininha do Oantois —nlo «provou a Idéia da TV

iÜUMtwte de transformar; a vi-4» de M0e Menlninha em mi-alistei*.

Apoiar de » da emiHbora -«la adora Pantanal — ,-MfteCleaM acha que ainda ô cedopara tratar de assunto tâa deli-cado. E Justifica: "Confio mui-to ao Jayme Monjardim, masacho que ainda nâo é o momen-to para m falar de M&e Menlni-nba. Em& è uma história paraeer costada daqui a 100aitos.,

'Business*

Bons negócios rolaram no Fes-tlval de Gramado.

Miguel Faria Jr. vendeu seupremladissimo Stelinha para aAbril Video por U8$ 12.000. Alber-to Salvá está negociando seu cur-ta O vendedor com a Art Filmespara ser usado como complementode Wild at heart, de David Lynch.

Geraldo Azevedo faz, hoje,às 12h30, uma

apresentação única noProjeto Som do Meio-Dia,no Teatro João Theotônio

O elenco de Somente entre nósconvida para a estréia do espetá-culo, hoje, às 21h, no Teatro Oló-ria.

Jaqueline Lawrence acaba deassinar com a TV S. Vai integrar oelenco da novela Brasileiros ebrasileiras. As gravações estãoprevistas para meados de se tem-bro.

Margarita Schaok será uma dasatraçOes da inauguração do Gal-pão das Artes, sábado, ás 17h, noMuseu de Arte Moderna. Schackvai se envolver em 60 metros detecido branco. Depois será literal-mente pintada pelo artista plásti-co Fred Saba.

Quem quiser participar do Fes-'tival Internacional de Video Fo-tóptica, que acontece em SSo Pau-lo de 9 a 15 de novembro, pode seinscrever na Magnetoscópio, desegunda a domingo. As inscriçõesterminam dia 9 de setembro.

Os fãs de Dallas estão apreensi-vos. Há trêB semanas, sem ne-nhuma explicação, a TV Bandei-rantes não exibe o seriado.•k Boni, vice-presidente de opera-çSes da Rede Globo, está de voltaao batente depois de um mês deférias.

Ecos do Festival de Gramado: OHotel Serra Azul enfrentou sériodilema. Não sabia em que horárioda Bauna poderia encaixar RobertaClose: se das 16h às 18h, horáriofeminino, ou das 18h às 20h, mas-culino.

O Festival de Cinema de Na-tal já tem data marcada: de 16a 22 de setembro.

Uma equipe da TV Manchete,encabeçada pelo diretor JaymeMonjardim e pela diretora TizukaYamazaki, segue hoje para a Ama-zônia. Vão escolher locações paraa novela que vai substituir Panta-nal.

A 110 Arte Contemporâneainaugura, dia 16, a exposição dedesenhos de Waltércio Caldas.

Armando Nogueira grava, hoje,entrevista para o programa Jâ Soa-res, onze e meia.¦k O advogado criminalista Ni-lo Batista lança, ainda este mSs, olivro Punidos e mal pagos. Éuma coletânea de artigos inéditose outros já publicados no JOR-NAL DO BRASIL sobre temaspolêmicos. O prefácio é do jorna-lista Zuenir Ventura.•k Coitadlnha da Maria do Car-mo...

Dina Sfat,AntonioFagundes, XuxaLopes e NeyLatorraca numacena do filme Dastripas coração

ProjetosDenlse Bandeira e Bráulio

Pedroso estão escrevendo, aquatro mftos, o roteiro doprojeto Country chiquepaulista, a primeira noveladas sete da TV S.

As gravaçOes estão previs-tas para final de novembro e

EspeciaisO prêmio especial do Júri do

último Festival de Gramadodado a Cláudio Mamberti deua impressão de que o ator omereceu por sua assiduidade.Afinal, Mamberti estava noelenco de quatro dos cincolongas-metragens concorren-tes. Na verdade, o júri, presi-dldo pelo cineasta Nelson Pe-reira dos Santos, quis,principalmente, valorizar otrabalho de Mamberti emBarrela. O ator foi o prepara-

a novela, ainda sem título,estréia no final de janeiro.

Ainda na pauta da emisso-ra paulista para o horáriodas seis, uma história de Re-gina Braga e Antonio CarlosFontoura.

dor do elenco unanimementeelogiado em Gramado.

O outro prêmio especial,concedido a Ana Maria Maga-lhães, também foi mal inter-pretado. O público pensou quea atriz estava sendo homena-geada por seus 25 anos de car-reira, mas o júri quis destacara participação da atriz na rea-lização de Real desejo. O filmesimplesmente não existiria senão fosse o trabalho de AnaMaria.

Rosémary está diversificando suas atividades. Dia 14, inaugu-ra seu restaurante Paparazzi, na Barra da Tijuca. Na foto, acantora e Miguel Falabella dando uma de mestre-cuca

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M4e Cleusa — herdelra deM&e Menlninba do Oantols — -nfto aprovou a lddla da TV

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ela adora Pantanal -M&eCwum"«^N que ainda 6|cedo'. paritnitiMr de aseunto taa delt' .cado. S juattflca: "Conflo^mulj,to so <7ayme Monjardim^ maas'

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JORNAL DO BRASIL quarta-feira, 8/8/90 p CADERNO B o 3

J Chumbogrosso /

~ Pelaculatra !• z *>' • 0 presidente Fernando Collor " j&y • Uma amostragem fei-

/ J decidin promover uma apk> penal MW ¦ 0 til ¦ JBf |ij yf M if BR I® ta •fun^° a 1-500 pessoas/ ».

' contra a Folha de S.Paulo era My II ffl Jw I i I H I M W. na ^rea urbana do Rio

•<t&¦> /, fun?ao das acusatoes feitas pelo dSlS ¦& JL JL & ? a* ;

V jornal denunciando supostas irre- ^ TvotI• flfl TMirPDMn gulandades na Lc.taSao para a ,„^r?V??de Ronaldo Zanon federal.iHUfalN V jDlilMU i , escolha de aggncias para admi- MM • Em 15 de julho, o Indi- !SB; nistrar as contas de publicidade M -:MWr ce era de 93,8%.'/rn 0/ do governo federal. JflHKc: JHSksHHM • Em fins de julho, de Iyy /o \ IIhH * documenta^ao j£ estd nas *. 83,2%.

«V*. ^ , , I maoa do procurador-geral da Re- <4- • E no Inlcio de agosto,YAVILA, 129 - IPANEMA ptiblica, Aristides Junqueira, para , antes de comegar o hord-

providfincias urgentes. F ° ®JeI,to,ral gratuito, a . • A flo5n ,h„mK« ™0. K 9 Kl. MM 1 Indefinite calu urn pou-

I ^ so para cima da Folha. co. estacionando nosI EXPOSIQAO: pr^ LEILAO: X ¦¦¦ ***I HOJE,QVINTA, ESABADO %\ CCVTj v cjBjnn \ _ • A pesquisa contlnuaI tilOislihoras | Coisa fixia, sendo felta, mas seusI J. | Dias 10 elide agosto I _ . . . , .'.'.Li responsdveis temem queI .41 I •<> hotel Hilton teBeltm do Pari o Indlce de indefinlpao

WL^ 11 *31 fart | rece&eu volte a crescer, agora1 reserva de 50 apartamentos para 1 WW primeirasemanadeoutubro. y., Que os candidates coma-

lil I H I ¦iTaITVTS »Jf.l BIB W a v _ _ . ... cam a mostrar sua cara¦ J I A \ V ¦ ¦ f A .yil w J M 11 • Coincidindo com o Cirio de Narazi, na ^ryB ill ' — V ^ 1 — M ./ — 1 ITimI vai acontecer ali um congresso nacio- Tatlit Galdeano,naldebanqueirosdobicho. , exibindo seu new TTj 7

Y«i« — • OsrepresentantesdoRtojdgaran- look, Wanda rTCIlte & ITeXltemi^mamanie SA-Antonio MaimM^abuMabe^SMo tiram hospedagem. * «¦ Klabin e Heloisa • O presidente da Pe-wm^^mmcmMfUeF^Maiml Modruga —. Manoel Santiago pgf Ribeiro de Castro trobrds, Luis Octdvio da

defAmoedd e mats de 90 pintores nacionais e internacionais de ^¦fll na. elpnanip foctn Motta Veiga, e o candi-f^CQUtfSo nomercado^de arte. Porcelanas — Pratarias — Mdvejs de

IlXipi*©SSSLO HP^ ''quecotnemorou dato do PT ao^ governo

' ' I * Apesar das fiarpas e hooks no P '1*|8L

Hippo, 0 ^entp'a^pntt^PT^f^Pmc*mwAo: LE,Loe,**, 2§&\ SSw°ISC»8»?S k

aniva%™.i<s amanhtt? depots de

|SreTEwra2s .yiiHHibid _ Wj i tor da TV Morena, a associada da TV J! Teresinhd Q.© 0p§06S

; Globo de Campo Grande, Mato Gros- MllUiz Freire • A Mago Produces pulouj iw, ¦¦ilI'MTIW xg/r;; so do Sul, para explicar porque na frente na defesa do Rio e

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Ill dita. CDIs, m&s que vem jd 6 conhecido pelo outro, sem falar nos tSnis. TTiiiiiim'iiiiiiiiimuitiiiiiXitiiiiitiiiitiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiniiiiiiiiiiiiiiiiiiiiNiiiiiiii'iS ¦ ¦ ¦ mercado como Setembro Negro. ¦ ¦ ¦

Nem Pensar A vezdo verde '

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• i&Tzsstziiissr. z?z7t£z!sr. i'X'ZVHL' -• 's ' ministro do Ex&rcito apresentou seu presidente Fernando CoUor terao do™ Que vem, quando estard \

v.. : fllhoao presidente Fernando Collor. vai fazer uma caminhada Nova lorque. o primoiro na abertura dT^BeT completando 150 anos de ,p Nl _| II ff^S- I tr ® presidente, sorridente, foi logo pela Floresta da Tijuca no bl<51a anual das NagSeB unidaa; o outro, a tarde do fundag&o, hd um com a

gig I 11 ,'V. puxando conversa: pr6ximo domingo. re8™adaa' °° w#Morf Aatorla »«* ««» oonvena imagem de uma vibora.' —Voc&tamb6m6militar? • Para acompanhd-los, o • aZ »-»- . • Na se trata, ao contrdrid~ ¦ Gs*v36yj»- f _ . ¦«»> « • O Sr. Pedro Alberto GuimarSes acaba de comprar do OUe se VOde vensar dpW Lsl |L/| jJ

V*I Coilo!%artlo°u-OVem ^ Sm^p^depesso^TSS

^rt»mento ^ SaeopS que pertencU . Kiko uma homenagema^g'u^i

—Ndo.ndo 6. Javipelo cabelo. 4 ecologia — e que tenham • Depots de uma temporada de esqui na Argentina, ^fversdri't^dnXM:\, *** ffilego para aguentar seu -f noRl.AnaLul^eGustavo,MonsoCapanema. «Sf '

£' - l de Michel Hp fifiolrWnrl* 4 ^|HHB9 • ° filh° d° ministro, que trabalha ritmo. Ll!«JSf T receb^ ^Tnh#"ra ¦ ¦ ¦

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Aor^lio <te Simoni . teve com o que se entreter fartamen- fechando os contratos de ab» Branca os Golden Boys. franc§8 Pierre Lacotte./>< *

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/JHHHt. > S mostrou uma longa entrevista com foram as piores posslveis— cocktail para ob amigos mais chegados. Paris — Manuel Legris e4*g Sdbado: 21^30fa 5- secretario Jofto San tana e no 11, no Prince cancelou concertos # Isabel dos ReisVeUoso, Teresa BuihOeB de Carvaiho Elizabeth Platel.Don^ programa de J6 Soares, o deputado Madonna anda de crista bai' iSJSSSVera8 ^vmientavam ontem o almoco do # A montagem, que serd

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Uma aUla de eC0" ^ e 08 RolllnS St0nes en" "toje, a partir do meio-dia, no hospital ^ encenada em SSo

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" V'" ' ' * v; • Ainda na linha do talk-show teve t6ias de sua carreira. »ro de Corais Universitirios. Brasilia, teve Beus direitos|®r\\ I k 1 canal 9, em cuja tela um pastor proli- *** • Uma beleza a exposttfo eoletlva montada em sua cedidos ao Municipal do RioShH^*' ? #

. ~ I * S, xo falou, sem parar sequer para to- • Medina tem tudo para gaieria de Brasilia pelo marchand Oscar seraphieo. pordezanos.

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quarta-feira, 8/8/90 o CADERNOS o 3

Chumbo grossoO O presidente Fernando Collordecidiu promover uma ação penalcontra a Folha de S.Paulo emfunção das acusações feitas pelojornal denunciando supostas irre-gularidades na licitação para aescolha de agências para admi-nistrar as contas de publicidadedo governo federal.

A documentação já está nasmãos do procurador-geral da Re-pública, Aristides Junqueira, paraprovidências urgentes.

A ação promete chumbo gros-so para cima da Folha.

Uma amostragém fei-ta junto a 1.500 pessoasna área urbana do Riomostrou que anda alta aindefinição em relaçãoao voto para deputadofederal.

Em 15 de julho, o índi-ce era de 93,8%.

Em fins de julho, de83,2%.

E no inicio de agosto,antes de começar o horá-rio eleitoral gratuito, aindefinição caiu um pou-co, estacionando nos79,1%.

* * *A pesquisa continua

sendo feita, mas seusresponsáveis temem queo índice de indefiniçãovolte a crescer, agoraque os candidatos come-çam a mostrar sua carána TV.

de Ronaldo Zanon

Cf A D'A V/LA, 129 - IPANEMA

EXPOSIÇÃO:HOJE, QUINTA, SEXTA E SÁBADO

iaslOis 11 horas _

LEILÃO:SEXTA E SÁBADODias 10 e 11 de agosto

Âs 21 horasO hotel Hilton de Belém do Pard

recebeu ontem do Rio um pedido dereserva de 50 apartamentos para aprimeira semana de outubro.

Coincidindo com o Cirio de Narazé,vai acontecer ali um congresso nado-nal de banqueiros do bicho.

Os representantes do Rio jd garan-tiram hospedagem.

Tanit Galdeano,exibindo seu new

look, WandaKlabin e Heloísa

Ribeiro de Castrona elegante festa

que comemorouanteontem, no

Hipp o, oaniversário de

Jaime doNascimento Brito

Frente a frenteO presidente da Pe-

trobrds, Luis Octdvio daMotta Veiga, e o candi-dato do PT ao governodo Rio, Jorge Bittar, vãosentar-se à mesma mesa,frente a frente, depois deamanhã.

Têm marcado um aí-moço no restaurante dohotel Ouro Verde.

A intermediar o eri-contro, um amigo co-mum, o empresárioEduardo Martins. *

^ O

Jeruz —A. PwreWas -- Virgiüo L. Rodrigues -j-

stamante Sá — Antomo Maia — Manabu Mabe — Sylviorgio Tettes — Manuel Madruga — Manoel Santiago —ímoédo e mais de 90 pintores nacionais e internacionais deno mercado de arte. Porcelanas — Piratarias — Móveis defarfuu —, Tapetes Antigos — "Art Noveau e Deco" —

Apesar das farpas e hooks nofígado trocados anteontem no de-bate pela TV Bandeirantes peloscandidatos Ronaldo Cézar Coelhoe Jorge Bittar, tudo leva a crerque se um dos dois for para osegundo turno, o outro o apoiará.

Vale tudo contra Brizola.

ORGANIZAÇÃO: LE1LOE1RA: ,

GA1DUA DELAS ARIES ânAv. Olegário Maciel, 162 — Barra da Tijuca.

399-4766 — 399-4170 — 399-4330Na festa deanteontem, aembaixatrizGlorinhaParanaguáeaSra.TeresinhaMuniz Freire

A Justiça Eleitoral intimou o dire-tor da TV Morena, a associada da TVGlobo de Campo Grande, Mato Gros-so do Sul, para explicar porque ocandidato Gandhi Jamil, do PDT, te-ve direito a um total de 39 minutosnos noticiários da emissora de maiopara cá, enquanto seu adversário Pe-dro Pedrossian, do PTB, ganhou ape-nas cinco modestos minutos.

O TRE vai querer ouvir o que todomundo já sabe.

O dono da emissora é sogro deJamil.

* * *Esse parentesco e a conseqüente

cumplicidade política fazem de Cam-po Grande um local único no país.

Só lá e mais em nenhum lugar aTV Globo e o PDT se dão ás milmaravilhas.

de opçõesA Mago Produções pulou

na frente na defesa do Rio èjá está lançando para distri-buiçâo nacional um catálo-go de opções de lnvestimenrto no Estado nos setores décultura e lazer.

Junto, a empresa estáanexando um completo ca-lendário de eventos nos doissetores.

¦ ¦ ¦

O investimento dos tempos novos,garantido pela Spiro. Nova fonte

O bloqueio das importa-ções de petróleo iraquianofavoreceu a política brasi-leira de, a médio prazo, vol-tar suas atençõeB para umcomércio mais intenso como Irã.

Num almoço, ontem, noItamaraty, o ministro daInira-Estrutura, Ozires Sil-va, confirmou que o governobrasileiro acertou a impor-taçfio de 100 mil barris depetróleo iraniano.

Não é nada, não é nada, émuita coisa, já que o Brasilestava dependente demaisdo Iraque e da Arábia Sau-dita.

¦ ¦ ¦A vez do verde

Em companhia do secre-tário do Meio-Ambiente, opresidente Fernando Collorvai fazer uma caminhadapela Floresta da Tijuca nopróximo domingo.

Para acompanhá-los, opresidente está convidandoum grupo de pessoas ligadasà ecologia — e que tenhamfôlego para agüentar seuritmo.

Em chequeCorre risco a candidatura do dirigente de

futebol Eurico Miranda à uma cadeira naCâmara dos Deputados.

Se o TRE julgar procedente e acolher aimpugnação pedida pelo empresário SérgioGomes de Almeida, Miranda terá que deixara tentativa de entrar na vida pública paraeleições futuras.

¦ ¦ ¦

Agora mais do que riunca, a avaliação dos seus tapetespersas tem que ser confiada à experiência da Spiro. Venhaconhecer a nossa avançada tecnologia. Além de avaliar,comprar e vender, também restauramos e lavamos, comprocessos especiais, as mais valiosas peças importadas. Sãoquase 40 anos de liderança no mercado, preservando emseus tapetes aquela qualidade imexlvel dos grandes patri-mônioe. Aproveite: ó tempo de avaliação e restauração.

Um trio elegante chama-va a atenção no cooper docalçadâo da Avenida Atlân-tica na tarde de ontem.

Gisela Amaral, Mercedes .Saboya e Regina Marcondea.Ferraz.

Cada uma envergando umtraining mais chique que ooutro, sem falar nos tênis.

¦ ¦ ¦

HomenagemEntre os selos que os Cor-

reios vão imprimir no anoque vem, quando estarácompletando 150 anos de.fundação, há um com àimagem de uma vibora.

Na se trata, ao contráriodo que se pode pensar, deuma homenagem a alguémem especial, mas apenas aoaniversário do InstitutoButantã.

¦ ¦ ¦

Balé

maiorChega amanhã ao Rio,

vindo de Paris, o coreógrafofrancês Pierre Lacotte.

Vem ensaiar o corpo debaile do Teatro Municipalpara a temporada nacionaldo balé La Sylphide, que es-,tréia dia 28 de agosto noRio, tendo à frente do elen-co duas estrelas da Ópera deParis — Manuel Legris eElizabeth Platel.

A montagem, que seráainda encenada em SãoPaulo, Belo Horizonte eBrasília, teve Beus direitoscedidos ao Municipal do Riopor dez anos.

Tempo nubladoO mercado financeiro está trabalhando

com um pé atrás em relação ao mês quevem. |Pelo panorama sombrio que se delineia,

com dissídios, greves e reflexos diretos nosCDIs, o mês que vem já é conhecido pelomercado como Setembro Negro.

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Nem pensarNa última cerimônia de hastea-

mento da bandeira, em Brasília, oministro do Exército apresentou seufilho ao presidente Fernando Collor.

O presidente, sorridente, foi logopuxando conversa:

— Você também é militar?Antes que o jovem respondesse,

Collor aparteou:—Não, não è. Já vi pelo cabelo.

***O filho do ministro, que trabalha

na CVM, é um verdadeiro João Fel-pudo.

RODA-VIVAo Os preBidentes Fernando Collor e Oeorge Bushterão dois encontros téie-i-tête em setembro, emNova Iorque. O primeiro na abertura da assem-bléia anual das NaçõeB Unidas; o outro, & tarde domesmo dia, no Waldorf Astorla para uma conversareservada.

O Sr. Pedro Alberto Guimarães acaba de compraro apartamento da Sacopí que pertencia o KikoMalzoni.Depois de uma temporada de esqui na Argentina,estáo no Rio Ana Lulza e Gustavo AfonBo Capanema.A Sra. Madeleine Saade recebe amanhã para um

jantar esporte em homenagem a Cristina e CarlinhosDocelar.o Carmem Mayrink Veiga será homenageada ho-]e com um almoço só de mulheres oferecido por AnaBentes, Sra. Adolfo Bloch.

Fedido agrément para o novo embaixador doBrasil na Cidade do Panamá, Mauro Costa Couto.o Dentro do projeto que comemora os 25 anos dajovem gruarda apresentam-se de hoje até domingo naAsa Branca os Golden Boys.o Mirtia Gallotti será anfitriã de um almoço no dia16 festejando o aniversário de Vânia Badin.o Quida PflBterer e Thomás Souto Corrêa, Criati-na e Cláudio Schleder, D. Eudes de Orleans e Bragan-ça e Sydney Régis eatâo de volta de uma viagem de 10dias pela Escócia, a convite da Ballantine's.9 Maria da Glória e Rodolfo Antici festejam amanhaisuas Bodas de Prata com missa em casa e umcocktail para os amigos mais chegados.Isabel dos Reis Velloso, Teresa Bulhões de Carvalhoe Cristina Veras movimentavam ontem o almoço doMiBtura Fina.o Começa hoje, a partir do meio-dia, no hospitaluniversitário Clementino Fraga Filho, o I Encon-tro de Corais Universitários.o Uma beleza a exposição coletiva montada em suagaleria de Brasília pelo marchand Oscar Seraphico.

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Quem vaiEmbarca depois de ama-

nhã para Los Angeles o em-presário Roberto Medina.

Vai ficar por lá 40 diasfechando ob contratos deatrações para o Rock in Rio,que acontecerá em janeirodo ano que vem.

Medina chega na meca doshowbiz na hora certa: os re-sultados das toumées euro-péias dos grantes artistasforam as piores possíveis —Prince cancelou concertos,Madonna anda de crista bai-xa e os Rolling Stones en-frentaram as menores pia-téias de sua carreira.* * *

Medina tem tudo paracomprar agora grandesshows por preços de banana.

Prato cheioQuem gosta de entrevistas pela TV

teve com o que se entreter fartamen-te na noite de anteontem.

O canal 2 mostrou uma excelenteentrevista com a atriz Cristiana Oli-veira; o 6, tinha como atração o mi-nistro Ozires Silva; o 7, em seguida aodebate dos candidatos ao governo,mostrou uma longa entrevista com osecretário João Santana e no 11, noprograma de Jõ Soares, o deputadoFábio Feldman deu uma aula de eco-losria.

Ainda na linha do talk-show teve ocanal 9, em cuja tela um pastor proli-xo falou, sem parar sequer para to-mar fôlego, das 9 da noite ás 2 damanhã.

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4 O CADERNO B o quarta-feira, 8/8/90ROTEIRO-

JORNAL DO BRASILDivulgação

RECOMENDA

HENRIQUE V (Henry V). de Kenneth Bra-nagh. Com Kenneth Branagh, Brian Blessed,lan Holm e Paul Scofield. Veneza (Av. Pasteur,184 — 295-8349): de 2" a 6*. ás 16h30, 19h,21h30. Sábado o domingo, a partir das 14h.Tijuco-Pd/ace 1 (Rua Conda de Bonfim, 214 —228-4610): de 2" a 6». ás 16h, 18H30, 21h.Sábado e domingo, a partir das 13h30. (Livre).Continuação.A sangrenta luta entre um exército de maltrapi-lhos ingleses e o super-preparado exército fran-cês, que leva o rei da Inglaterra até o trono daFrança. Baseado em Shakespeare. Oscar demBlhor ligurino. Inglaterra/1989.CINEMA PARADISO (Cinema Paradiso), deGiuseppe Tornatore. Com Philippe Noiret, Jac-ques Perrin, Salvatore Cascio e Mario Leonardi.Lido-1 (Praia do Flamengo, 72 — 285-0642):15h. I7h10, 19h20, 21h30. Tijuca-Palace 2(Rua Conde de Bonfim, 214 — 228-4610):14h30,16h40, 18h50, 21 h. (Livre). Continua-çào.A morte de um projecionista de cinema, numvilarejo da Sicília, traz velhas recordações a umbem sucedido cineasta. Oscar de melhor filmeestrangeiro. França/ltália/1989.SOCIEDADE DOS POETAS MORTOS(Dead poets society), de Peter Weir. Com Ro-bin Williams, Robert Sean Leonard, EthanHawke e Josh Charles. Cinema-1 (Av. PradoJúnior, 281 — 295-2889): 14h30. 16h50,19h10, 21h30. Palácio (Campo Grande): 16h,18h10,20h20. (10 anos). Continuação.Numa escola conservadora, professor de litera-tura estimula o inconformismo dos alunos, masessa nova postura cria inúmeros conflitos. Os-car de melhor roteiro original. EUA/1989.BAGDAD CAPE (Bagdad Caie), de PercyAdlon. Com Marianne Sagebrecht, C.C.H.Pounder, Jack Palance e Christine Kaufmann.Jóia (Av. Copacabana, 680 — 255-7121):14h50, 16h30, 18h10, 19h50, 21h30. (Livre).Continuação.Alemã hospeda-se num motel, em pleno deser-to americano, e sua presença muda a vida detodos os habitantes do local. Alemanha/1988.

BESTRÉIASOLHA QUEM ESTA FALANDO (Look who'stalking), de Amy Heckerning. Com John Travolta,Kirstie Alley, Olympia Dukakis, George Segai e avoz do Bruce Willis. Art-Copacabana (Av. Copa-cabana, 759 — 235-4895), Art-Fashion MaH 2(Estrada da Gávea, 899 — 322-1258): 14h, 16h,18h, 20h, 22h. Art-Casashopping 2 (Av. Alvorada,Via 11. 2.150 — 325-0746), Ari- Tijuca (Rua Con-de de Bonfim, 406 — 254-9578), Art-Madureira 1(Shopping Center de Madureira — 390-1827),Campo Grande (Rua Campo Grande, 880 — 394-4452), Paratodos (Rua Arquias Cordeiro, 350 —281-3628): 15h. 17h, 19h, 21 h. Pathé (PraçaFloriano, 45 — 220-3135): de 2a a 6a, ás 12h, 14h,16h, 18h, 20h, 22h. Sábado e domingo, a partirdas 14h. (Livre).Comédia. Mãe solteira procura um pai para seufilho, um bebê com vontade própria que querparticipar da escolha. EUA/1989.PROJETO FILADÉLFIA (The Philadelphia expe-riment), de Stewart Raffill. Com Michael Paré,Nancy Allen, Eric Christmas e Bobby Di Cicco.Art-Casashopping 3 (Av. Alvorada, Via 11, 2.150325-0746): 15h, 17h, 19h. 21 h. Palácio-2 (Ruado Passeio, 40 — 240-6541): 13h40, 15h30,17h20, 19h10, 21 h. Madureira-3 (Rua João Vi-cente, 15 — 593-2146), Art-Méier (Rua SilvaRabelo, 20 — 249-4544), Ramos (Rua LeopoldinaRego, 52 — 230-1889): 15h30. 17h20, 19h10,21 h. (14 anos).Ficção científica. Durante a guerra, a marinhaamericana faz experiências com radares e algunsmembros da tripulação viajam para o futuro. EUA/1984.m CONTINUAÇÕESUMA LINDA MULHER (Pretty woman), deGarry Marshall. Com Richard Gere, Julia Roberts,Ralph Bellamy e Laura San Giacomo. Palácio-1(Rua do Passeio, 40 — 240-6541): 14h, 16h10,18h20, 20h30. São Luiz 1 (Rua do Catete, 307 —285-2296), ópera-1 (Praia de Botafogo, 340 —552-4945), Copacabana (Av. Copacabana, 759 —235-4895), Leblon-1 (Av. Ataulfo de Paiva, 391239-5048), Tijuca-2 (Rua Conde de Bonfim,422 — 264-5246): 14h, 16h, 18h, 20h, 22h. Bar-ra-3 (Av. das Américas, 4.666 — 325-6487), Tiju-ca-1 (Rua Conde de Bonfim, 422 — 264-5246):13h30,15h30,17h30,19h30,21 h30. (10 anos).Magnata contrata prostituta para passar uma se-mana com ele, mas o encontro acaba por mudar avida dos dois. EUA/1990.PAIXÕES SEM LIMITE (The good v/ife), de KenCameron. Com Rachel Ward, Bryan Brown, StevenVidler e Sam Neill. Star-Copacabana (Rua BarataRibeiro, 502/C): 14h30, 16H20, 18h10, 20h, 22h.(14 anos).Nos anos 40, mulher reprimida decide enfrentartodos os preconceitos para realizar sua paixão.Austrália/1987.

%DICK TRACY (Dick Tracy), de Warren Beatty.Com Warren Beatty, Al Pacino, Glenne Headly eMadonna. Participações especiais de James Caane Dustin Hoffman. Complemento: fíoger na mon-tanha russa, desenho animado. Odeon (Praça Ma-hatma Gandhi, 2 — 220-3835), Barra-2 (Av. dasAméricas, 4.666 — 325-6487), América (RuaCondo de Bonfim, 334 — 264-4246): 13h30,15h30,17h30,19h30, 21 h30. São Luiz 2 (Rua doCatete, 307 — 285-2296), Roxy (Av. Copacaba-na. 945 — 236-6245), Rio-Suf (Rua Marquês deSão Vicente, 52 — 274-4532): 14h, 16h. 18h,20h, 22h. Madureira-1 (Rua Dagmar da Fonseca,

54 — 450-1338), Norte Shopping 2 (Av Subur-bana, 5.474 — 592-9430): 13h, 15h, 17h, 19h,21 h. Ôpera-2 (Praia de Botafogo, 340 — 552-4945): 14h, 16h, 18h, 20h. 22h. 2» (eira nãohaverá a última sessão. (Livre).MYSTERY TRAIN (Mystery train), de Jim Jar-musch. Com Youki Kudoh, Masatoshi Nagase, Ni-coletta Braschi e Joe Strummer. Estação Paissan-du (Rua Senador Vergueiro, 35 — 265-4653):15h, 17h10, 19h20, 21h30. Até amanhã. (10anos).DE VOLTA PARA O FUTURO — PARTE III(Back to the future part III), de Robert Zemeckis.Com Michael J. Fox, Christopher Lloyd, MarySteenburgen e Thomas F. Wilson. Metro Boavista(Rua do Passeio, 62 — 240-1291), Leblon-2 (Av.Ataulfo de Paiva, 391 — 239-5048), Barra-1 (Av.das Américas, 4.666 — 325-6487), Carioca (RuaConde de Bonfim, 338 — 228-8178), Madureira-2(Rua Dagmar da Fonseca, 54 — 450-1338). NorteShopping 1 (Av. Suburbana, 5.474 — 592-9430):13h30,15h30,17h30,19h30,21 h30. Condor Co-pacabana (Rua Figueiredo Magalhães, 286 —255-2610), Largo do Machado 1 (Largo do Ma-chado, 29 - 205-6842): 14h, 16h, 18h, 20h, 22h.Olaria (Rua Uranos. 1.474 — 230-2666): 15h,17h, 19h, 21 h. (Livre).NAO MEXA COM A MINHA FILHA (Keep yourhands off my daughter), de Stan Dragoti. ComTony Danza, Catherine Hicks, Wallace Shawn eDick 0(Neill. Art-Fashion Mail 4 (Estrada da Gá-vea, 899 — 322-1258): 14h, 16h, 18h, 20h, 22h.(Livre).UMA ESCOLA ATRAPALHADA (Brasileiro), deAntônio Rangel. Com Angélica, Supla, Grupo Po-legar, Cristina Prochaska, Ewerton da Catro e OsTrapalhões. Art-Fashion Mall 1 (Estrada da Gávea,,899-322-1258): 14H20,16H10,18h. (Livre).LUA DE CRISTAL (Brasileiro), de Tizuka Yama-saki. Com Xuxa, Sérgio Mallandro, Rubens Corrêa,Júlia Lemmertz e Marilu Bueno. Art-Fashion Mall3 (Estrada da Gávea, 899 — 322-1268): 13h40,15h20, 17h, 18h40. Art-Casashopping 1 (Av. Al-vorada, Via 11, 2.150-325-0746): 14h, 15h40,17h20, 19h. Largo do Machado 2 (Largo do Ma-chado, 29 — 205-6842): 14h, 15h40, 17h20.Ricamar (Av. Copacabana, 360 — 237-9Ô32):14h10,15h50,17h30. Art-Madureira 2 (ShoppingCenter de Madureira — 390-1827), Bruni-Tijuca(Rua Conde de Bonfim, 370 — 254-8975): 14h,15h40,17h20,19h, 20h40. (Livre).MUITO MAIS QUE UM CRIME (Music box).de Costa-Gavras. Com Jessica Lange, ArminMueller-Stahl, Frederic Forrest e Donald Moffat.Ricamar (Av. Copacabana, 360 — 237-9932):19h20, 21h40. Lagoa Drive-ln (Av. Borges deMedeiros, 1.426 — 274-7999): 20h30,22h30. Atédomingo no Lagoa. (14 anos).SUSIE E OS BAKER BOYS (The fabulous BakerBoysJ, de Steve Kloves. Com Jeff Bridges, Michel-le Pfeiffer, Beau Bridges e Ellie Raab. Art-FashionMall 3 (Estrada da Gávea, 899 — 322-1258):20h20, 22h20. Cândido Mendes (Rua Joana An-gélica, 63 — 267-7295): 18h, 2Òh, 22h. (Livre).O COZINHEIRO, O LADRÃO. SUA MULHERE O AMANTE (The cook, the thief, his wife andher lover), de Peter Greenaway. Com Helen Mir-ren, Richard Bohringer, Michael Gambon e AlanHoward. Art-Fashion Mall 1 (Estrada da Gávea,899 — 322-1258): 20h, 22h. (18 anos).

BREAPRESENTAÇÕESURSINHOS CARINHOSOS NO PAIS DASMARAVILHAS (The care bears adventure inwonderland), desenho animado de Raymond Ja-felice. Cândido Mendes (Rua Joana Angélica, 63267-7295): de 4» a 6», ás 16h. Sábado edomingo, às 14h e 16h. (Livre).SALVADOR — O MARTÍRIO DE UM POVO(Salvador), de Oliver Stone. Com James Woods,James Belushi, Michael Murphye John Savage.Centro Cultural Banco do Brasil (Rua 1 ° de Março,66): 18h30. Último dia. Entrada franca, com distri-buição de senhas 1 h antes da sessão. (18 anos).OUTUBRO (Oktiabr)t>de Sergei Eisenstein. ComA. Nilandrov, N. Popov e Boris Lavanov. Estação 2(Rua Voluntários da Pátria, 88 — 286-6149): 2a,às 19h, 21 h. 3a e 4a, às 19h. Último dia.MEU PÉ ESQUERDO (My left foot), de JimSheridan. Com Daniel Day Lewis, Brenda Fricker,Ray McAnally, Ruth McCabe e Fiona Shaw. Lido-2 (Praia do Flamengo, 72 — 285-0642): 16h,17h50,19h40, 21 h30. (Livre). •INIMIGOS, UMA HISTÚRIA DE AMOR (Ene-mies, a /ove story), de Paul Mazursky. Com RonSilver, Anjelica Huston, Lena Olin e Margaret So-phie Stein. Art-Casashopping 1 (Av. Alvorada, Via11, 2.150 — 325-0746): 21 h. (Livre).9 SEMANAS E 1/2 DE AMOR (9 1/2 weeks),de Adrian Lyne. Com Mickey Rourke e Kim Basin-ger. Studio-Copacabana (Rua Raul Pompéia, 102247-8900): 15h30, 17h30, 19h30, 21h30. (16anos).O CEMITÉRIO MALDITO (Pet sematary), deMary Lambert. Com Dale Midkiff, Fred Gwynne,Denise Crosby e Blaze Berdahl. Largo do Machado2 (Largo do Machado, 29 — 205-6842): 19h30,21h30. (14 anos).HAIRSPRAY — E ÉRAMOS TODOS JO-VENS... (Hairspray), de John Waters. Com Divi-ne, Sonny Bono, Ruth Brown e Colleen Fitzpa-trick. Estação 3 (Rua Voluntários da Pátria, 88 —286-6149): 18h20, 20h, 21h40. Até amanhã. (Li-vre).TRISTANA (Tristana), de Luis Bunuel. Com Ca-therine Deneuve, Fernando Rey e Franco Nero.Cine Hora (Av. Rio Branco. 156/sl 326): 11 h,12h25, 14h10, 15h55, 17h30. Até sexta. (18anos).

BMOSTRASO RÁDIO NO CINEMA — Hoje: Se segura,malandro! (Brasileiro), de Hugo Carvana. ComHugo Carvana, Denise Bandeira, Cláudio Marzo eLutero Luiz. Estação 1 (Rua Voluntários da Pátria,88 — 286-6149): 21 h. (16 anos).

Travolta e o(s) bebê(s) faturarammais de USS100 milhões

Cinema./ CRÍTICA. ^•Olha quem está. falando'

Oleiteestá

bem garantido

Arthur Dapieve

EGO aí fica escandalizado com o ro-|%| ça-roça da TV brasileira mas vai

JL^i ficar é surpreso de ver uma relaçãosexual explicita em Olha quem está falando(Look who's talking, 1989, de Amy Hecker-ling), filme censura livre em cartaz no cineArt-Copacabana e circuito. O inusitado doato é seu ponto-de-vista, interno, biológico.Na animação de abertura, o espermatozóideé de Albert (George Segai), o óvulo ó. deMollie (Kirstie Halley) e o feto geradoé de Mikey (sucessivamente Jason Schaller,Jaryd Waterhouse, Jacob Haines e Christo-pher Aydon, todos com a voz interior deBruce Willis). No entanto, isso o espectadordescobre no tempo certo.

Bem ao contrário da contadora Mol-lie, que subitamente descobre estar grávidade seu cliente Albert. Este é incapaz delargar a mulher, alegadamente por estarnuma "fase egoista". Ela, então, parte paraa produção independente. Mas na hora de iràs pressas para o hospipal acaba cruzandocom o motorista de táxi James (John Tra-volta), que vira pai adotivo/babá do bebê.Mollie ainda sonha em sensibilizar Albert evive às turras com James. O final é previsi-vel. A narrativa não. A nova-iorquina Hec-kerling — diretora de Loucas aventuras deuma família americana (86) — fertilizou es-te enredo mais banal que sexo em Pan-tanál.

Sua opção preferencial é pelo ritmo,o que em parte explica a trilha sonoraincrementada por, entre outros, os Bee Gees(Stayirí alive dá a deixa para uma debocha-da citação de Embalos de sábado à noite).Às vezes a comédia se torna picante, comoquando Rosie (Olympia Dukakis) escutaatravés da porta a filha Mollie e James

1 wÊÈÈm trocando a fralda de Mikey. Os dois falamcoisas do tipo "está mole" e Rosie pensabesteira. Contudo, Olha quem está falan-do tira mais graça daquela perguntá-coruja:"O que será que ele está pensando?".' í , í Evidente que a voz de Willis (a por-' \s ção homem do seriado A gata e o rato)¦ , , nâo pode ser traduzida para o português.

; ; ~ i' Mas a agilidade da trama, sobretudo em sua

primeira metade, segura a barra junto com, - os atores: os quatro bebês mais expressivos' v- ; da história do cinema; Alley, com sua bele-, • , /' za de gado Hereford; e Travolta, aqui com- um jeito simpático de genro-que-mamãe-

, pediu-a-Deus, jeito que deu um gás na car-- reira estigmatizada por Tony Manero, de' ¦>' Embalos. O sucesso do filme rendeu mais deUSS 100 milhões só nas bilheterias norte-a-mericanas. Deve ter dado para garantir ofuturo de seus quatro jovens atores princi-pais."

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RECOMENDA

ITAMARA KOORAX — Show da cantora. De4" a sáb„ ás 22h. Couvert a CrS 500,00 (4» e5") e CrS 600,00 (6a e sáb.). Mistura Up, RuaGarciaD'Avila, 15 (267-6596). Atá dia 11 deagosto.

BENITO Dl PAULA — Show dos cantor. De 2» a6", às 18h30. Teatro João Caetano, Praça Tiraden-tes, s/n° (221 -0305). Ingressos a Cr$ 250,00. Atédia 24 de agosto.TRIO IRAKITAN/RESGATANDO O ROMAN-TISMO — Show do trio. De 3a a sáb, às 18h30.Teatro Rival, Rua Álvaro Alvim, 33 (240-1135).Ingressos a CrS 300,00.GERALDO AZEVEDO — Show do cnntnr pcompositor, no Projeto Som do Meio Dia. As12h30. Teatro João Theotônio, Rua da Assem-bléia, 10/subsolo. Ingressos a Cr$ 150.00.ENTRE O LOURO E A MORENA — Show dadupla Tina Ferreira e Tadeu Aguiar. De 2" a 4» edom., às 21 h30; e 6a sáb,, às 24h. Teatro CândidoMendes, Rua Joana Angélica, 63 (267-7295).Ingressos a CrS 500,00. Até dia 15 de agosto.

B HUMORARY TOLEDO/COM A CORDA TODA —Show do humorista. Texto e direção de Arv Tole-do. De 2a a 4a, às 21 h. Teatro João Caetano, PraçaTiradentes, s/n° (221-0305). Ingressos a CrS250,00.

BBARESASA BRANCA — 25 Anos de Jovem Guarda,show do conjunto Golden Boys. 4a e 5a, às 22h; 6ao sáb., às 23h; dom., ás 20h. Ingressos a CrS700,00 (4", 5" e dom) e CrS 900,00 (6* e sáb). Av.Mem de Sá, 17 (242-7066). Até dia 12 agosto.BOTANIC — Show do grupo Cabeça de Nego. Às22h. Couvert a consumaçào a 250,00. Rua Pache-co Leão, 70 (274-0742).CÁLICE — Show do cantor Tito Madi. De 4" asáb., ás 23h30. Couvert a CrS 600,00 (4a e 5o) eCrS 800,00 (6a e sáb.). Até dia 25 de agosto. RuaDias Ferreira, 571 (274-8142).DRAFIT — En-Contraste, show dos atores TâniaMorais e Adagoberto Arruda. Direção de Rosama-ria Murtinho. 4»s e 5as, às 21 h; dom., ás 20h.Couvert a CrS 200,00. Rua do Pinheiro, 10 (285-3480).HOLLYWOOD DISCO CLUB — Show com oscantores Jane Lúcia, Jorge Calil e o conjunto OsMenestréis. Todas as 4°s, a partir de 21 h. Couverta CrS 300,00. Rua Alfredo Backer, 115 (701-4245).JAZZMANIA — Show da Ramblers TraditionalJazz. Participação do baterista Fernando Sabino.De 4" a sáb., ás 23h. Couvert a CrS 600,00 (4* e5a) e CrS 700,00 (6a e sáb.). Av. Rainha Elizabeth,769 (227-2447). Até dia 11 de agosto.PEOPLE — Pegadas Frescas, show do cantor ZéRenato. De 4a a sáb., ás 22h30. Couvert a CrS500,00 (4a e 5") e CrS 650,00 (6\ sáb. e vésperade feriado). Música ao vivo depois do show. Av.Bartolomeu Mitre, 370 (294-0547).RIO JAZZ CLUB — Show da Heartbreakers BigBand. De 2* a 4*, ás 22h. Couvert a CrS 600,00.Rua Gustavo Sampaio, s/n° (541 -9046).UN-DEUX-TROIS — Show do cantor Carlos Ly-ra. De 4° a sáb., às 23h. Couvert a CrS 1.000,00.Bartolomeu Mitre, 123 (239-0198).

WEEBEET —

ALESSANDRO BORQOMANERO E VÂNIAPIMENTEL— Recital do violinista e da pianista.No programa: Homenagem a Paganini. As 21 h.Auditório Gulomar Novaes, Largo da Lapa, 47(232-4779). Ingressos a CrS 400,00.ALEXANDRE CORREIA DA COSTA — Apre-sentaçào do pianista. As 18h. Salão Henrique Os-wald, Rua do Passeio, 98. Entrada franca.

BBBBEJET

^RECOMENDA

A ESCOLA DE BUFÕES — Texto de Michelde Ghelderode. Tradução de André Praça Tel-les. Direção de Moacyr Góes. Com Leon Góes,Floriano Peixoto e outros. Teatro Villa-Lobos,Espaço III. Av. Princesa Isabel, 440 (275-6695). De 4a a sáb., às 21h30; dom., às 20h.Ingressos a CrS 700,00 (4*. 5» e dom.), CrS800,00 (6a e sáb.) e CrS 400,00 (classe). Dura-ção: 1 h30. O espetáculo começa rigorosamenteno horário e não será permitida a entrada após oseu início.O texto de inspiração poética sugere ao diretorMoacyr Góes a discussão sobre a questão daarte. Na montagem em que se harmonizammúsica, cenografia, preparação corporal e inter-pretação do elenco, se define um espaço pro-vocante de pesquisa.A ESTRELA DO LAR — Texto e direção deMauro Rasi. Com Marieta Severo, Sérgio Viotti,Sônia Guedes e outros. Teatro Copacabana, Av.N.S. de Copacabana, 291 (257-0881). De 4* asáb., às 21 h. Dom., às 19h. Ingressos a CrS800,00 (4» e 5»), Cr$ 900,00 (6» e dom.) e CrS1.000,00 (sáb., feriados e véspera de feriados).Às 6ss, jovens de 10 a 18 anos pagam CrS700,00. Duração: 2h. Pai e filho escrevem, pa-ralelamente, textos com visões antagônicas so-breamulhereamãe.A PARTILHA — Texto e direção de MiguelFalabella. Com Susana Vieira, Patrícia Travas-sos. Aríete Sales e Thereza Piffer. Teatro Van-nucci, Rua Marquês de São Vicente, 52/3°(274-7246). De 4a a 6», às 21 h30. Sáb., às 20he 22h; dom., às 19h. Ingressos a CrS 800,00(4°, 5a e dom) e CrS 1.000,00 (6°, sáb., vésperade feriado e feriado). Duração: 1 h30. O espetá-culo começa rigorosamente no horário.O valordo ingresso não será devolvido aos retardatã-rios..Nesta comédia dramática em que quatro irmãscompartilham o passado, a lembrança do teatrode Tcheckov se expressa através de um humor,com alguma crueldade, mas tocando profundossentimentos.ELAS POR ELA — Roteiro de Marllia Pêra.Direção de André Valle, Beta Leporage, MarlliaPêra e Sandra Pêra. Com Marllia Pôra e grandeelenco. Teatro Ginástico, Rua Graça Aranha,187 (210-1382). 4a e 5*, às 19h; 6» e sáb., às21 h; dom., às 19h. Ingressos de 4a e 5a a CrS1.000,00 (setor A); de 6a e sáb., CrS 1.500,00(setor A); de dom., CrS 1.200,00 (setor A): filaAA e BB, CrS 600,00 (em todas as sessões). Oespetáculo começa rigorosamente no horário.Duração: 1h30. Ingressos antecipados, a domi-cllio. pelo telefone 220-6053/8394.Musical. Interpretação de 50 canções que fize-ram sucesso entre 1920 e 1970. Marllia Pêrarepassa 50 anos de história musical brasileiracom a autoridade de uma excelente atriz. Boacantora, Marllia Pêra não se restringe a cantar,mas a encarnar teatralmente cada uma das 35intérpretes que encarna.

ANTlGONA — Leitura da tragédia grega de Sófo-cies. Direção de Alcione Araújo. Com Ada Chase-liov, Ângela Valério, Expedito Barreira e outros. 4ae 6a, às 18h30. Auditório do 4o andar, do CentroCultural Banco do Brasil. Rua Primeiro de Março,66 (216-0237). Entrada franca. Distribuição desenhas a partir de 10h.EMIGRANTI - OPERATANGO — Criação cole-tiva do Teatro Potlach (Itália). Com Daniela Reg-noli, Antonio Mercadante, Nathalie Mentha e ou-tros. Espaço Cultural Sérgio Porto, Rua Humaitá,163 (266- 0896). 4a e 5a, às 21h30. Entradafranca.A história de uma família napolitana do bas fondque é obrigada a emigrar para Buenos Aires.UMA ESTÚRIA DE BORBOLETAS — Texto deCaio Fernando Abreu. Direção de Gilberto Gaw-ronski. Com Ricardo Blat e Fernando Eiras. Merca-do São José das Artes, Rua das Laranjeiras, 90(205-3837). De 4a a sáb., ás 21 h30; dom., às 20h.Ingressos a CrS 400,00 (4a e 5a) e CrS 500,00 (de6a a dom.) e CrS 300,00 (classe). Duração: 1h. Apeça começa rigorosamente no horário.A dificuldade de se estabelecer um relacionamentoafetivo neste fim de milênio.A MORTE E A MORTE DE QUINCAS BERROD'ÁGUA — Texto de Jorge Amado. Direção eadaptação de André Monteiro. Com Adriana Cal-das, Alexandre David, Anna Luisa Diégues e ou-tros. Teatro Benjamin Constant, Av. Pasteur, 350(395-3448). 3a e 4a, às 21 h. Ingressos a CrS350,00. Duração: 1 h20. Até dia 19 de setembro.OUTRA VEZ — Texto de Ronald Harwood. Dire-

. ção de Dorival Carper e Sérgio Viotti. Com EdwinLuisi, Leonardo Vilar, Martha Overbeck e outros.Teatro Villa-Lobos, Av. Princesa Isabel, 440 (275-6695). De 4a a sáb., ás 21 h e dom., às 19h.Ingressos a CrS 1.000,00 (4a, 5a e dom.) e CrS1.200,00 (6a e sáb). Duração: 1 h30.O PROTAGONISTA — Texto de Luiz Agustoni.Adaptação de Cecil Thiré. Com Cecil Thiré, VeraHoltz. Thelma Reston e outros. Teatro Clara Nu-nes. Rua Marquês de São Vicente, 52 (274-9696).De 4a a 6a, às 21 h30: Sáb., ás 20h e 22h30 e dom.,às 18h30 e 20h30. Ingressos a CrS 700,00 (de 4a a6a) e CrS 800,00 (sáb. e dom.). Duração: 1h40.Até dia 19 de agosto.SOMENTE ENTRE NÓS — Texto de ReginaldoFaria. Direção de Roberto Frota. Com ReginaldoFaria, Ângela Vieira, Vinícius Salvatori e ChicoTenreiro. Teatro Glória, Rua do Russel, 632 (245-5533). De 4a a 6a, às 21 h; sáb* às 20h e 22h edom., às 17h e 19h. Ingressos a CrS 800,00 (4a, 5ae dom) e CrS 1.000,00 (6a e sáb). Duração: 1 h10.TRATO É TRATO — Texto de Jacks Paudeau.Adaptação de Hilton Have. Com Leonardo José,Lúcia Barufhaldi, Hilton Have e outros. TeatroBarra Shopping, Av. das Américas, 4.666 (325-5844). 3a e 4a, às 21 h; 5a e 6a, às 18h30. Ingres-sos a CrS 500,00. Duração: 1 h40.TRÊS SOLTEIRONAS BALANÇANDO ORAMBO — Texto de Zilda Cardoso. Direção deAbílio Fernandes e Berta Loran. Com Berta Loran,Suely Franco, Lilian Fernandes e Gerson Brener.Teatro da Praia, Rua Francisco Sá, 88 (267-7749).4a e 5a, às 21 h30; 6a, às 22h; sáb., às 20h e 22h30;e dom., às 18h e 20h30. Ingressos 500,00 (4a e5a), CrS 600,00 (6a e dom) e CrS 700,00 (sáb.).Censura: 16 anos.

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BE SHOPPINGSART-CASASHOPPING 1 — Lua de cristal: 14h,15h40,17h20,19h. (Livre). Inimigos, uma históriade amor. 21 h. (Livre). Curta: Bajado, um artista deOlinda, de Sani Lafon Pádua.ART-CASASHOPPING 2 — Olha quem estátalando: 15h, 17h, 19h. 21 h. (Livre). Curta: Assai-taram a gramática, de Ana Maria Magalhães.ART-CASASHOPPING 3 — Projeto Filadélfia:15h, 17h, 19h, 21 h. (14 anos). Curta: Meu nomeé..., de David Quintana.ART-FASHION MALL 1 — Uma escola atrapa-lhada: 14h20,16h10,18h. (Livre). O cozinheiro, cladrão, sua mulher e o amante: 20h, 22h. (18anos). Curta: A última canção do beco, de JoãoCarlos Velho.ART-FASHION MALL 2 — Olha quem está 1a-lando: 14h, 16h, 18h, 20h, 22h. (Livre) Curta:Abismo de espumas, de Ronaldo German.ART-FASHION MALL 3 — Lua de cristal:13h40,5h20, 17h, 18h40. (Livre) Susie e osBaker Boys: 20h20, 22h20. (Livre). Curta: Becosem numero, de Octávio Bezerra.ART-FASHION MALL 4 — Não mexa com aminha (ilha: 14h, 16h, 18h. 20h, 22h. (Livre)Curta: Malstar, de Pedro Nani.BARRA-1 — De volta para o futuro — Parte III¦13h30.^15h30, 17h30. 19h30. 21h30. (Livre)Curta: Carlos Chagas, o passado presente, de Pau-Io Vilare,BARRA-2 — Dick Tracy: 13h30, 15h30. 17h30,19h30. 21h30. (Livre). Curta: Balada para TenórioJr., de Rogério Lima.BARRÀ-3 — Uma linda mulher. 13h30. 15h30,17h30,19h30, 21 h30. (10 anos). Curta: Carrossel,de Antonio Carlos Textor.NORTE SHOPPING 1 — De volta para o futuro— Partelll: 13h30. 15h30, 17h30, 19h30, 21h30.(Livre)."Curta: Lá. de Carmem Gomes.NORTE SHOPPING 2 — Dick Tracy: 13h. 15h,17h. 19h, 21 h. (Livre) Curta: Santa do maracatu,de Fernando Spencer.RIO-SÜL — Dick Tracy 14h, 16h. 18h, 20h. 22h.(Livre) Curta: Histórias da Rocinha, de José Ma-riano.

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BCOPACABANAART-COPACABANA — Olha quem está falando:14h, 16h, 18h, 20h, 22h. (Livre). Curta: Dedo deDeus, de Cristiano Requião.CINEMA-1 — Sociedade dos poetas mortos'14h30, 16h50, 19h10, 21h30. (10 anos). Curta:Visão do Céu — Gruta dos três Poderes, de Marce-Io Ferreira Mega.CONDOR COPACABANA — De volta para ofuturo — Parte III: 14h, 16h. 18h, 20h, 22h. (Li-vre)COPACABANA — Uma linda mulher 14h, 16h.18h, 20h, 22h. (10 anos). Curta: As cobras, deOtto Guerra.JÓIA — Bagdad Cafc: 14h50, 16h30, 18h10.19h50, 21 h30. (Livre). Curta: Fia X Flu, à sombradas chuteiras imortais, de Alexandre Niemeyer.RICAMAR - Lua de cristal: 14h10, 15h50,17h30 (Livre). Muito mais que um crime: 19h20,21 h40. (14 anos) Curta: 1924— Bendita revolu-ção, de Sérgio Sanderson.ROXY — Dick Tracy 14h, 16h, 18h, 20h, 22h.(Livre) Curta: Carrasco da floresta, de Vitor Lusto-sa.STAR-COPACABANA Paixões sem limite:14h30.16h20, 18h10. 20h, 22h. (14 anos) Curta:Roberto Rodrigues, de Antonio Carlos Amáncio.STUDIO-COPACABANA — 9 Semanas e 1/2de amor 15h30, 17h30, 19h30. 21h30. (16 anos)Curta: Sprav iet. de Ana Maria Maaalhães.

BIPANEMA E LEBLONCÂNDIDO MENDES — Ursinhos carinhosos nopais das maravilhas: de 4a a 6a, às 16h. Sábado edomingo, às 14h e 16h. (Livre) Susie e os BakerBoys' 18h, 20h# 22h. (Livre)LAGOA DRIVE-IN - Muito mais que um crime'20h30. 22h30. (14 anos)LEBLON-1 — Uma linda mulher 14h, 16h, 18h,20h, 22h. (10 anos) Curta: Carlos Chagas, opassado presente, de Paulo Vilare.LEBLON-2 — De volta para o futuro — Parte lli13h30. 15h30. 17h30. 19h30, 21h30. (Livre)

Curta: Calazans Neto — Mestre da vida e da morte,de Agnaldo Siri Azevedo.STAR-IPANEMA — Adeus irmão cruel: 14h,16h, 18h, 20h, 22h. (16 anos).'Curta: Assaltaram agramática, de Ana Maria Magalhães.

B BOTAFOGOBOTAFOGO — Sensações e O retrato da sedu-ção: de 2a a 6a, às 14h, 16h45, 19h30. Sábado edomingo, às 15h, 17h45,19h15. (18 anos) Curta:A Rocinha tem histórias, de Eunice Gutman.ESTAÇÃ01 — Ver a programação em Mostras.ESTAÇÃO 2 — Outubro: 2a, às 19h. 21 h. 3a e 4a,ás 19h.ESTAÇÃO 3 — Hairspray — E éramos todosjovens... 18h20, 20hf 21 h40 (Livre)ÔPERA-1 — Uma linda mulher 14h, 16h. 18h,20h, 22h. (10 anos) Curta: Carrossel, de AntonioCarlos Textor.ÚPERA-2 — Dick Tracy¦ 14h, 16h, 18h, 20h, 22h.2a feira não haverá a última sessão. (Livre) Curta:Um sorriso por favor — O mundo gráfico, de Joséde Barros.VENEZA — Henrique V- de 2a a 6a, às 16h30,19h, 21h30. Sábado e domingo, a partir das 14h.(Livre)

B CA TETE E FLAMENGOESTAÇÃO PAISSANDU - Mystery train' 15h,17h10.19h20, 21 h30. (10 anos)LARGO DO MACHADO 1 — De volta para ofuturo - Parte III- 14h, 16h, 18h, 20h, 22h (Li-vre)LARGO DO MACHADO 2 — Lua de cristal• 14h,15h40. 17h20 (Livre) O cemitério maldito¦19h30, 21 h20. (14 anos)LIDO-1 — Cinema Paradiso- 15h, 17h10. 19h20.21h30 (Livre) Curta: Spray jet, de Ana ManáMagalhães.LI DO-2 — Meu pé esquerdo• 16h, 17h50. 19h40,21h30 (Livre) Curta: Perto de Clarice, de JoãoCarlos Horta.SÃO LUIZ 1 - Uma linda mulher 14h. 16h, 18h,20h, 22h. (10 anos) Curta: Perto de Clarice, deJoão Carlos Horta.SÃO LUIZ 2 — Dick Tracy 14h, 16h, 18h, 20h,22h (Livre) Curta: Amerika, de Octavio Bezerra

STUDIO-CATETE — Meu nome é Fox: 14h50,16h30, 18h10, 19h50, 21 h30. (14 anos) Curta:Dedo de Deus, de Cristiano Requião.

B CENTROCENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL —Salvador - O martírio de um povo: 18h30. (18anos)CINE HORA — Tristana: 11 h. 12h25, 14h10,15h55,17h30. (18 anos).METRO BOAVISTA — De volta para o futuro —Parte III: 13h30, 15h30. 17h30, 19h30, 21h30.(Livre)ODEON — Dick Tracy 13h30. 15h30. 17h30.19h30, 21h30. (Livre). Curta: Eclipse, de Antoniodo Nascimento Moreno.PALACIO-1 — Uma linda mulher 14h, 16h10,18h20, 20h30. (10 anos) Curta: Cinemas fecha-dos, de Sérgio Péo.PALACIO-2 - Projeto Filadélfia: 13h40, 15h30.17h20, 19h10. 21h (14 anos) Curta: Fia X Flu. àsombra das chuteiras imortais, de Alexandre Nie-meyerPATHÉ — Olha quem está falando- de 2a a 6a, às12h, 14h, 16h, 18h, 20h, 22h. Sábado e domingo,a partir das 14h. (Livre) Curta: Parahyba, de Jure-ni Machado Bittencourt PereiraREX - Máquina do sexo e Zona do prazer de 2a a6a, ás 13h, 15h40, 18h20, 19h40 Sábado e do-mingo. às14h30.17h10,19h50 (18 anos) Curta:Os romances de Dona Olinda Olanda, de KatiaMesselVITÓRIA- Gloria - Desejos pecaminosos: de 2aa 6a, às 13h30, 15h10, 16h50, 18h30. 20h10Sábado e domingo, a partir das 15h10 (18 anos)Curta: Um dia Maria, de Marco Antonio Simas.

B TIJUCA _AMÉRICA - Dick Tracy 13h30, 15h30, 17h30,19h30, 21 h30 (Livre) Curta: Memória das Minas,de Luiz Keller e Tânia QuaresmaART-TIJUCA - Olha quem está falando- 15h,17h. 19h, 21 h (Livre) Curta: Eclipse, de Antonio'do Nascimento Moreno.BRUNI-TIJUCA - Lua de cristal- 14h, 15h40,17h20, 19h, 21h40. (Livre) Curta: Patativa doAssaré. um poeta do povo, de Jefferson de Albuquerque Jr

CARIOCA — De volta para o futuro — Parte III:13h30, 15h30, 17h30, 19h30, 21h30. (Livre).Curta: Memórias de um cine-jornal, de Carla Nie-meyer.TIJUCA-1 — Uma linda mulher: 13h30, 15h30,17h30, 19h30, 21h30. (10 anos). Curta: MAMSOS, de Walter Carvalho.TIJUCA-2 — Uma linda mulher 14h, 16h, 18h,20h, 22h. (10 anos). Curta: Minuano, de LuizKeller e Tânia Quaresma.TIJUCA-PALACE1 —Henrique V' de 2a a 6a, às16h, 18h30, 21 h. Sábado e domingo, a partir das13h30. (Livre).TIJUCA-PALACE 2 — Cinema Paradiso: 14h30,16h40,18h50, 21 h. (Livre)

ÍMÉIERART-MÉIERProjeto Filadélfia: 15h30. 17h20.19h10", 21 h. (14 anos)BRUNI-MÊIER — Meu nome é Fo-x: 15h, 16h30,18h, 19h30, 21 h. (14 anos) Curta: Carnaval, deFrancisco Liberato de Matos.PARATODOS — Olha quem está falando: 15h,17h, 19h, 21 h. (Livre) Curta: Músicos campone-ses, de Jefferosn de A. JrB RAMOS E OLARIARAMOS — Projeto Filadélfia: 15h30, 17h20,19h10, 21 h. (14 anos) Curta: Mal star, de PedroNaniOLARIA — De volta para o futuro — Parte ///•15h, 17h, 19h. 21 h. (Livre) Curta: Calazans Neto- Mestre da vida e da morte, de Agnaldo SiriAzevedo

BMADUREIRA EJACAREPAGUÁ

ART-MADUREIRA 1 — Olha quem está falando•15h, 17h, 19h, 21 h. (Livre) Curta: Almeri e Ari —Ciclo do Recife e da vida, de Fernando SpencerART-MADUREIRA 2 - Lua de cristal• 14h,15h40,17h20,19h. 20h40 (Livre)MADUREIRA-1 - Dick Tracy 13h. 15h, 17h,19h, 21 h. (Livre) Curta: Eclipse, de Antonio doNascimento Moreno.MADUREIRA-2 — De volta para o futuro —Parte III- 13h30. 15h30, 17h30. 19h30, 21h30.

(Livre). Curta: Histórias da Rocinha, de José Ma-riano.MADUREIRA-3 — Projeto Filadélfia: 15h30,.17h20, 19h10, 21 h. (14 anos). Curta: Um diaMaria, de Marco Antonio Simas.B CAMPO GRANDECAMPO GRANDE — Olha quem está falando:15h, 17h, 19h, 21 h. (Livre). Curta: Justiça paraManoel Congo, de Milton Alencar Jr.PALÁCIO — Sociedade dos poetas mortos: 16h,18h10, 20h20 (10 anos). Curta: Teatro negro, daDaniel Caetano.BniteróiARTE-UFF — Faça a coisa certa: 14h50, 17h,19h10, 21 h20. (14 anos). Último dia.CENTER — Uma linda mulher: 13h30, 15h30,17h30, 19h30, 21h30. (10 anos). Curta: A Roci-nha tem histórias, de Eunice Gutman.CENTRAL — Projeto Filadélfia: 14h10, 16h,17h50, 19h40, 21h30. (14 anos). Curta: MAMSOS, de Walter Carvalho.CINEMA-1 —Paixões sem limite: 14h30, 16h10,17h50, 19h30, 21h10. (14 anos). Curta: Mal star,de Pedro Nani.ICARAÍ — De volta para o futuro — Parte III'13h30, 15h30, 17h30, 19h30, 21h30. (Livre).Curta: Memórias de um cine-jornal, de Carla Nie-meyerNITERÓI - Dick Tracy 13h30, 15h30, 17h30,19h30, 21 h30. (Livre) Curta: Músicos campone-ses, de Jefferson de A. JrNITERÓI SHOPPING 1 — Lua de cristal: 14h30,16h10,17h50,19h30, 21 h10. (Livre)NITERÓI SHOPPING 2 — Meu nome é Fox-14h30, 16h10. 17h50, 19h30, 21 h10. (14 anos).Curta: Carrossel, de Antonio Carlos TextorWINDSOR — Olha quem está falando: 15h, 17h,19h, 21 h. (Livre) Curta: O lobo se estrepa, dePedro Ernesto Stilpen.

fflSÃO GONÇALOSTAR SÃO GONÇALO — Olha quem está falan-do: 15h, 17h, 19h, 21 h. (Livre). Curta: Trajetóriado frevo, de Fernando SpencerTAMOIO — Uma escola atrapalhada: 14h30,17h50, 21h10. (Livre). Shalako: 16h10, 19h30.(10 anos).

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POETAS. ESCRITORES. BAILARINOS...SO-NHADORES — Espetáculo da Cia. Vacilou Dan-çou. Direção geral e coreografias de Carlota Por-tella. Participação especial de Áurea Hammerli. De4a a sáb., às 21 h; dom., às 19h. Teatro NelsonRodrigues, Av. Chile, 200 (262-0942). Ingressos aCrS 500,00 e CrS 400,0Q (classe artística). Até dia12 de agosto.

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Spencer Tracy e Katharine Hepburn em A mulher do

Deliciosa

sobremesa

Angela Regina Cunha

A h! Que saudades daquelasi£ja comédias românticas lu-

JL A xuosas e inofensivas dadécada de 40 onde as heroinasvestiam-se bem, casavam-se comrapazes bem-sucedidos, não fala-vam palavrão nem passavam nin-guém para trás. A mulher do dia(Woman of the year, EUA, 1942),de George Stevens, primeiro fil-me a reunir o Casal 20 de Holly-wood, Katharine Hepburn e Spen-cer Tracy, é uma dessasdeliciosas sobremesas que quemprova uma vez repete sempre. Elambe os beiços.

O filme poderia ter sido assi-nado por George Cukor, que nosanos 30 dirigiu Katharine Hep-burn em Núpcias de escândalo(The Philadelphia story), Boêmioencantador (Holiday) e Vivendoem dúvida (Sylvia Scarlett). Naépoca, a atriz fazia o par român-tico com Cary Grant e tudo leva-va a crer que assim seria paratodo o sempre. Até que surgiu Amulher do dia e Spencer Tracy.Os dois fizeram juntos nove fil-

mes — o último foi Adivinhequem vem para jantar (Ouess w-ho's coming to dinner), de 67,mesmo ano da morte do ator—e,longe das telas, viveram um ru-moroso caso de amor que só nftodeu em casamento porque Tracyjamais conseguiu romper um ca-samento católico feito anos an-tes.

Uma competição de talentos echarme entre os dois protagonis-tas, o filme de George Stevensconta a história de Tess Harding,uma mulher avançada demais pa-ra a época, pois trabalha fora enegligencia suas obrigações deesposa. Tamanha ousadia nâo po-derla mesmo dar certo e o casa-mento balança. Mas todos aca-bam felizes para sempre nessefilme de roteiro tâo certinho queBing Lardner Jr. e Michael Ka-nin, na época desconhecidos, ga-nharam o Oscar de melhor rotei-ro naquele ano.

O filme tem alguns momentosantológicos como a "aula" debeisebol dada pelo repórter de es-portes Sam Craig (Tracy) a umaperplexa comentarista interna-cional que n&o sabe quem é a bo-la. Hepburn, com 35 anos na épo-ca, recebeu por este filme suaquarta indicação para o Oscar demelhor atriz. E a música dePranz Waxman foi tfio elogiadaquanto a direção de George Ste-vens. Programa imperdivel.

OS FJZjJVHESAMOR ENTRE LADRÕES

TV Globo — 15hComédia policial. (Love among thieves) de

Roger Young. Com Audrey Hepburn, RobertWagner, Jerry Orbach, Samantha Eggar ePatrick Bauchau. Produção americana pa-ra a TV de 87. Cor (lOOm).Pianista esnobe (Hepburn) se liga a aven-turelro (Wagner) para tentar roubar cole-çâo de jóias e conseguir dinheiro parapagar o resgate do noivo seqüestrado. Fil-mado no México, é um bom veiculo para ocharme e a sofisticação de Audrey Hep-burn que, apesar dos 58 anos, mantém aforma e o glamour nessa sua estréia emtelefllmes.

A FORÇA DO MALTV S — 21h30

Terror. (Incubus) de John Hough. ComJohn Cassavetes, Kerrie Keane, Helen Hug-hes e Erin Flannery. Produção americanade 81. Cor (92m).Numa cldadezinha americana, médico ejornalista passam a investigar monBtromisterioso que estupra e mata as mulhe-res, deixando a população em pânico. Umequivoco do mesmo diretor de Fuga alu-cinada que ainda desperdiça o bom atorCassavetes.

MONSENHORTV Bandeirantes — 22h30

Drama. (Monsignor) de Frank Perry. ComChristopher Reeve, Fernando Rey, Oenéviè-ve Bujold, Joe Cortese, Jason Miller e AdolfoCeli. Produção americana de 82. Cor (122m).A saga de John Flaherty (Reeve), umpadre ambicioso que lutou na Segun-da Guerra Mundial, teve um caso comuma freira mentindo sobre sua identl-dade e chegou a diretor das finanças doVaticano.

DOIS PANACAS NO OESTETV Coroovado — 22h30

Faroeste cflmico. (Per un pugno nelVoc-chio) de Michele Lupo. Com Franco Fra-chi, Ciccio Ingrassia e Lina Rosales. Pro-dução italiana de 64. Cor (94m).Dois vendedores de armas n&o conse-guem vender nada em cldadezinha pa-cata e tornam-se sócios do papa-defun-to do lugar. O diretor Michele Lupo,nascido na Sicilia, fez épicos classe B,dirigiu Giuliano Gemma em westerns eficou conhecido por Um homem a res-peitar, com Kirk Douglas e a brasileiraFlorinda Bolkan. Dois panacas no Oesten&o foi exibido nos cinemas brasileiros.

A MULHER DO DIATV Globo —lh

Comédia romântica. (Woman of the year)de George Stevens. Com Spencer Tracy, Ka-tharine Hepburn, Fay Balnter, ReginaldOwen e Minor Watson. Produção americanade 42. Colorizada (112m).As aventuras conjugais de um repórter deesportes (Tracy) de um grande jornal no-va-lorquino que se casa com uma colunis-ta internacional (Hepburn) mais preocu-pada com a proflss&o do que com omarido.

] CANAL S — TV Educativa

\4nnnEi®nBEimm

VlDEOS NO MAGNETOSCÔPIO — As 20h,22h, 24h e 1 h: coletânea de vídeos de Kit Fitzge-rald. As 21 h e 23h: Impressões do Brasil, vídeosobre a trajetória da imprensa no Brasil. De 5* a 3a,no Magnetoscópio, Rua Siqueira Campos,143/sala 30 (235-5069). Até dia 16.VlDEOS NO CENTRO CULTURAL BANCODO BRASIL — As 12h30,13h30,17IÍ30.18h30:Mostra New Orieans: Down Yonder with DejarísOiympia Band. H oje, no Centro Cultural Banco doBrasil. Rua 1 ° de Março, 66. Entrada franca.NÚCLEO ATLANTIC DE VlDEO/MOSTRAWESTERN — Exibição de Winnetou. de HaroldReinl. Hoje, ás 15h e 17h, na Casa de CulturaLauraAIvim, Av. Vieira Souto, 176.VlDEOS NO ADUANA — Exibição de DonnaSummer 78. Hoje, às 18h, no Aduana Vídeo, Ruada Alfândega, 43.

mnmnr

ORNAL DO BRASILBAM 940 KHz ESTÉREO

JBI — Jornal do Brasil Informa — As 7h30,12h30, 18h30 e 23h30. Sáb., dom. e feriados, às8H30,12h30,18h30 e 23h30.Repórter JB — Informativo às horas certas.J B Noticias — Informativo ás meias horas.1a Página — Das 7h às 9H30.Comentaristas: Sônia Carneiro, Carlos AlbertoSarodenberg. Beatriz Bissio, Carlos Castilho, JoãoMáximo. Ernesto Alonso Ortiz.Prestação de Serviços — Repórter Aéreo JB/Unidas condições do aeroporto, previsões do tem-po e dicas culturais.Correspondentes: Paris, Londres (BBC), Colô-nia e Washington.Panorama Econômico: As 8h30.Encontro com a Imprensa — Das 11 h às 12hcom Marcos Gomes. Convidado: Milton Nasci-mento.Cartazes do Rio — As 16h.Semana Caetano Veloso — AS 21H.Arte-Final Variedades: Das 22h às 23h30.2a feira: Variedades.3a feira: As Dez Mais da Sua Vida: Jardes Macalé.4a feira: Arquivo Sonoro JB: Dorival Caymmi.5a feira: Estúdio A: Os Cariocas.6a feira: Variedades.Lotação Esgotada: Das 23h50 às 0h30: SérgioPorto.Noturno: De 0h30 às 2h.ES FM ESTÉREO 99,7 MHz

17 horas — Jô Soares Jam Session20 horas - Reprodução digital (CDs e DATs):Abertura da ópera Nabucco, de Verdi (Chailly -DDD - 7:18); Trio n° 4, em Si bemol maior, parapiano, violino e violoncelo, op. 11, de Beethoven(Suk - DDD - 21:57); Suite n° 1, em Dó maior, deBach (OC Stuttgart, Munchinger - DDD - 19:46);Concerto n° 2. em fá menor, para piano e orques-tra, op. 21, de Chopin (Zimerman, Fil. Los Angeles,Giulini - ADD - 31:37); Romeo e Julieta - Suite n°1. op. 46 bis. de Prokofieff (ON Escocesa. Jarvi -DDD ¦ 28:24); Prelúdios ns. 3 a 7.11 a 13 e 20. deCláudio Santoro |7.ilian Barreto - AAD - 12:40);Suite instrumental da ópera Amadis, de Lully (Cot-legium Aureum - AAD - 22:45); Sinfonia n° 3 emlá menor - Escocesa, op. 56, de Mendelssohn (OSLondres, Abbado - DDD - 42:18); Sonata n° 6, emMi maior, para violino e cravo. op. 1 n° 15, deHaendei (Suk. Ruszikova - DDD -10:14); Quarte-to para cordas n° 3, em 16 menor, op. post, deGounod (Bessler-Reis - DDD - 17:36).BB CIDADE — 108,9 MHz

Vitamina C —6h.Saudade Cidado— As 14h.Hot Mix — As 17h30.Sucesso da Cidade — As 18h.Cidade Diot —As 22h.Cidade Dá de Dez — Dez músicas sem interva-los.Curto Circuito — Uma surpresa a qualquer mo-mentoBãFM 105 — 105,1 MHz

Desperta Rio — As5h.Bom Dia Alegria — As 9h.Valo A Pena Ouvir de Novo — As 12h.Boa Tarde Amizade — As 13h.Musical Com O Melhor das Novelas — As16h.Segredos de Amor — As 18h.Amor sem Fim — As 20h.105 Na Madrugada — As 24h.

PAULO HUMBERTO LUDOVICO DE ALMEI-DA — Pinturas. Pequena Galeria, Rua da Assem-blãia, 10. De 2" a 6", das 11 h ás 19h. Até sexta.LUIZ ALPHONSUS — Instalações. Galeria Sara-menha, Rua Marquês de São Vicente, 52/165. De2a a sábado, das 10h às 22h. Até dia 14.FLORA E FAUNA DO MATO GROSSO — Fo-tografias de Jorge Sayegh. Jardim Zoológico,Quinta da Boa Vista. De 38 a domingo, das 9h às16h30. Até dia 19.HOMENAGEM A EISENSTEIN — Mostra com34 desenhos do cineasta. Museu de Arte Moderna,Av. Beira-Mar, s/n°. De 3> a domingo, das 11h às18h. Atédia22.PINTURA SOBRE PAPEL — Exposição com 44obras de 12 artistas alemães. Museu Nacional deBelas Artes, Av. Rio Branco, 199. De 3* a 6a, das12h ás 18h. Sábados e domingos, das 16h ás 18h.Atá dia 2.LlVIO ABRAMO — Xilogravuras. Museu Nado-¦nal de Belas Artes, Av. Rio Branco, 199. De 3a a6a, das 12h às 18h. Sábados e domingos, das 15hàs 18h. Até dia 8.X COLETIVA MOVIART — Coletiva de pinturas.Maria Augusta Galeria de Arte, Av. Atlântica,4.240/loja 131. De 2» a sábado, das 13h30 ás 19h.Inauguração, hoje, às 19h. Até dia 15.LINDOLFO COLLOR — Fotos, documentos eobjetos pessoais do ex-ministro do Trabalho. SE-NAI-Rio, Rua Mariz e Barros, 678. De 2a a 6a, das11 h às 18h. Até sexta.CARLOS NASCIMENTO — Desenhos. Galeriada CEF. Rua Visconde de Pirajá, 357/A. Da 2*, a6a, das 10h às 16h30. Até sexta.GILDA BRETAS — Pinturas. Villa Riso, Estradada Gávea, 728. De 2a a 6a, das 14h às 19h.Sábados, das 14h ás 18h. Até sexta.ELIZETH 70 — Fotos, roupas, posters e fantasiasda cantota Elizeth Cardoso. Teatro Joio Ceatano,Praça Tiradentes, s/n°. Diariamente, a partir das18h30. Até sexta.IRACEIA GUERRA — Pintura sobre papel.AABB, Av. Borges de Medeiros, 829. De 3a adomingo, das 14h às 20h. Até domingo.24* COLETIVA ARTEC — Coletiva com artistasdo Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo.Casa de Espafla, Rua Vitãrio da Costa, 245. De 3*a domingo, das 15h às 20h. Até domingo.35 ANOS SEM CARMEN MIRANDA — Fotose objetos pessoais da cantora. Norteshopping, Av.Suburbana, 5.474. Diariamente, das 10h és 22h.Até domingo.COLETIVA — Pinturas. Centro Cultural PaschoalCarlos Magno, Campo de São Bento — Niterói. De2" a 6", das 10h às 18h. Sábados e domingos, das10h ás 14h. Até domingo.PEDRO PAULO DOMINGUES E JOSÉ AU-GUSTO LAGOEIRO — Esculturas. Casa de Cul-tura Laura Alvim, Av. Vieira Souto, 176. De 3a a 6a,das 15h às 21 h. Sábados e domingos, das 16h ás19h. Até domingo.

De 4a aSábadoAté dia 25

TITO MADI no CÁLICE BARAs 2as. e 3as.: Trio Iz-a.kita.xi

Rua Dias Ferreira, 571 - Leblon - Tel.: 274-8142.

JiUíE DUBOC

NO SHOW

JIJELODZESf

Dircç&o: José Maurício Machline.Asa. de Direção: PaolcttiFigurino: Cláudio TovarCoreografia: Ana Maria MondinlIluminação: Moncco QuindcrcDivulgação: Mário Cnnivcllo

Bailarinos: Gabriela DelliasLuciano QuirinoMúsicos: Aparecido BianchiAntenor Gandra

Realização: Face ComunicaçãoEdson Sena

Dias: 9,10, 11 às 21:30hs -12/08 às 20:30hs

No Teatro da LagoaAv. Borges de Medeiros, 1426

Lagoa - RJ Fone.: (021) 274-7999

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TODAS ÀS QUARTAS

APOIO: DISTR. CARNES RAFFINÉo quilo certo

R. SA FERREIRA. 145247-4909 * 247-5838

ILHA DOS PESCADORESESTR. DA BARRA DA TIJUCA, 793 * 389-0005

7h307h458h9h9h30

9h4510h1510h5511h11 h3012h12h3012H4513h1514h14h3016h

TELECURSO 1o GRAUTELECURSO 2° GRAUHORÁRIO ELEITORAL GRATUITORA-TIM-BUM — InfantilAS AVENTURAS DO TIO MANE-CO — Seriado.DOCUMENTÁRIO dirigidoSTADIUM — EsportivoGENTE DO ESPORTE — FlashesIMAGENS DA ITÁLIAHISTORIA DA NAVEGAÇÃOREDE BRASIL—TARDEAS AVENTURAS DO TIO MANE-CORA-TIM-BUMREVISTINHA —InfantilEDUCAÇÃO EM REVISTAQUALIFICAÇÃO PROFISSIONALDOCUMENTÁRIO DIRIGIDO

16h30 IMAGENS DA ITÁLIA16h

10h20h20h3021h3022h15

23h15

0h15

SEM CENSURA — Debates. Apre-sentação de Elisabeth Camarão. Hoje:a nutricionista Ana Maria Vandeli; Je-ferson Figueira de Melo, (do Ibama); eo antiquário Antônio CaetanoA ESCALADA DO HOMEMTEMPO DE ESPORTE —NoticiárioHORÁRIO ELEITORAL GRATUITOREDE BRASIL—NOITiFESTIVAL DE GRAMADO — Osmelhores momentos da premiaçJSo do18° festival de cinemaAS PESSOAS — Entrevistas. Apre-sentação de Hildegard Angel. Hoje: odr. José Penteado, a atriz Silvia Ban-deira e Paulo Cisar FerreiraDINHEIRO VIVO — Informativo

Telefone da emissora: 292-0012T CANAL 4 —TV Globo

6h307h7h308h9h13h13h1013h3&14h30

15h17h17h3018h

TELECURSO 2» GRAUBOM DIA BRASIL — EntrevistasBOM DIA RIO — Noticiário e agen-daHORÁRIO ELEITORAL GRATUITOXOU DAXUXA—Infantil.GLOBO ESPORTE —EsportivoJORNAL HOJE — Noticiário, agen-daVALE A PENA VER DE NOVO —Reprise da novela SassaricandoFESTIVAL 26 ANOS — Jornalísticosobre os 25 anos da TV Globo. Hoje:Anos douradosSESSÃO DA TARDE — Filme: Amorentre ladrõesLOUCADJEMIA DE POLICIASESSÃO AVENTURA — Seriado:Tal pai, tal filhoGENTE FINA — Novela de Luiz Car-los Fusco e Marilu Saldanha. ComHugo Carvana, Nívea Maria, Sandra

Barsotti, Othon Bastos e Paulo Gou-lart

18h50 MICO PRETO — Novela de MarcllioMoraes, Leonor Bassires e EuclydesMarinho. Com Luiz Gustavo, JoséWilker, Louise Cardoso a Tato Gabus

19h45 RJ TV — Noticiário local20h JORNAL NACIONAL—Noticiário20h30 HORÁRIO ELEITORAL GRATUITO21 h30 RAINHA DA SUCATA—Novela de

Silvio de Abreu. Com Regina Duarte,Tony Ramos, Daniel Filho, Glória Me-nezes e Antônio Fagundes

22h30 RIACHO DOCE — Minissérie em 40capítulos de Aguinaldo Silva e AnaMaria Moretzsohn. Com Vera Fischer,Fernanda Montenegro, Herson Capri eCarlos Alberto Riccelli. (6° capitulo)

23H30 LOJA DO TERROR — Seriado0h30 JORNAL DA GLOBO —Noticiário.1h CLASSE A — Filme: A mulher do dia

Telefone da emissora: 529-2857

m CANAL 6 — TV Manchete7h15 PROGRAMAÇÃO EDUCATIVA 18h557h30 BRASÍLIA — Jornalístico8h HORÁRIO ELEITORAL GRATUITO 19^109h COMETA ALEGRIA — Infantil. De 19h30

15 em 15 min., flashes do MANCHE- 20h30TE ECONOMIA 21h30

12h MANCHETE ESPORTIVA — 1°TEMPO - Noticiário esportivo 22h15

12h30 JORNAL DA MANCHETE — EDI-ÇAO DA TARDE — Noticiário

13h CAMPEONATO MUNDIAL DEBASQUETE 23h15

14h30 SESSÃO SUPER-HERÓIS16h CAMPEONATO MUNDIAL DE 0h15

BASQUETE 0h2017h30 CLUBE DA CRIANÇA — Infantil.18h50 GRID DE LARGADA — Boletim da 1h

F-1

MANCHETE ESPORTIVA — 2°TEMPORIO EM MANCHETE —NoticiárioKANANQA DO JAPÃO — RepriseHORÁRIO ELEITORAL GRATUITOJORNAL DA MANCHETE — 1*EDIÇÃO — NoticiárioPANTANAL — Novela de BeneditoRuy Barbosa. Com Cláudio Marzo,Cristiana Oliveira, Marcos Winter, Na-thália Timberg e Paulo GorgulhoCABARÉ DO BARATA — Humorls-tico com Agildo RibeiroMOMENTO ECONÔMICOJORNAL DA MANCHETE — 2*EDIÇÃO — NoticiárioCAMPEONATO MUNDIAL DEBASQUETE

&UPERCANAL

BBESPN UHF 48 '

2h MUSCULAÇÃO DOS CAMPEÕESCOM LEE HANEY

3h CORRIDA DE HIDROAVIÕES4h RESUMO ESPORTIVO4h30 BOXE DOS CAMPEÕES6h30 ENTRE EM FORMA COM DENISE;.

AUSTIN7h AERÔBICA — Corpos em moviman-

to7h NOTICIÁRIO ESPN9h30 AUTOMOBILISMO — Série profis-

sional10h VÔLEI DE PRAIA—Feminino11 h ESQUI AQUÁTICO12h ENTRE EM FORMA COM DENISE

AUSTIN12h30 GINÁSTICA13h AERÔBICA13h30 MODELAGEM FlSICA COM

CORY EVERSON14h ' BOXE DOS CAMPEÕES16h O MUNDO DO FUTEBOLI6h30 resumo hípico17h CAMPEÕES DA LUTA LIVRE

MUNDIAL18h ESPORTES INFANTIS18h30 OS ANOS MÁGICOS NOS ES*.

PORTES19h GOLFE — Por dentro da Turnê PGA19h30 RESUMO ESPORTIVO20h ASSOCIAÇÃO AMERICANA DÇ

LUTA LIVRE21 h FUTEBOL INGLÊS

MRAISHF47h30 TELEGIORNALE8h ASPETTAN DO M EZZOGIORNO —

Entrevistas8h30 ITAUAN POP MUSIC9h30 POP INTERNAZIONALE10h30 ILVIGILE URBANO11h45 CARO ZECCHINO12h45 DAILLIETE CALICI14h PROIBITO BALLARE14h30 CINEMA — Filme: // signo dei Zorro -16h POP INTERNAZIONALE17h AFFARI Dl FAMIGLIA18h CARO ZECCHINO19h MARCO E LARA20h15 L'ITALIA D'AMERICA — Noticiário20h30 TELEGIORNALE21 h MARCO E LARA22h15 L'ITALIA D'AMERICA22h30 TELEGIORNALE

Telefone da emissora: 285-0033' CANAL 7 — TV Bandeirantes

AS MAQUINAS HIDRAULICAS DO SÉCULOXIV AO SÉCULO XIX — Painel ilustrativo daevolução da arquitetura industrial. Centro CulturalBanco do Brasil, Rua 1o de Março, 66. Da 3* adomingo, das 10h às 22h. Até domingo.SANDRA HOTTUM — Desenhos e pinturas.Staccato Studio, Rua Maria Angélica, 171 /103. De2a a 6a, das 14h às 19h. Até dia 15.PAULOR, WANDA E JOSELICE — Esculturas,pinturas e gravuras. Oficina de Arte Maria TeresaVieira, Rua da Carioca, 85. De 2a a 6a, das 10h às21 h. Sábados, das 10h ás 18h. Até dia 17.DÉA JUNQUEIRA E ECILA HUSTE — Pinturas.Galeria Contemporânea, Rua General Urquiza, 67/loja 6. De 2* a 6*. das 9h às 18h. Até dia 17.ARTE ATRAVÉS DOS TEMPOS — Réplicas deesculturas gregas e esculturas de Mazeredo. Exibi-çáo de vídeos, às 15h. Galeria da Caixa Econômi-ca, Av. Chile, 320. De 2a a sábado, das 10h às 20h.Até dia 18.ÍNDIO QUER APITO — Coletiva de pinturas.Solar Grandjean de Montlgny, Rua Marquês deSáo Vicente, 225. De 2' a 6", das 9h às 20h.Sábados, das 9h às 13h. Até dia 18.ATUMBA DO FARAÓ TUTANKAMON — Ré-plicas do tesouros do antigo Egito encontrados natumba de Tutankamon. Madureira Shopping Rio,Estrada do Portela, 222. De 2' a 6a, das 15h às22h. Sábados, das 10h às 22h. Domingos, das 11 hàs 21 h. Até dia 19.COLETIVA — Pinturas. Clube dos Decoradores,Av. Copacabana, 1.100/2° andar. De 2" a 6", das10h às19h. Até dia 20.IX MOSTRA DE ARTES PLÁSTICAS — Coleti-va. Hotel Nacional, Av. Niemeyer, 769. Diariamen-te, das 14h às 20h. Até dia 21.DULCE MAGNO — Pinturas. Galeria Bonino,Rua Barata Ribeiro, 578. De 2a a sábado, das 10hàs 18h. Até dia 21.MEIGA RODRIGUES — Pinturas. Sala JoséCândido de Carvalho, Rua Presidente Pedreira, 98— Ingé. De 2* a 6\ das 10h às 18h. Até dia 22.PEDAÇOS DE VIDA — Esculturas feitas comsucata do artista Antonio Carlos. Biblioteca Públi-ca do Rio de Janeiro, Av. Presidente Vargas,1.261. De 2» e 6», das 9h às 21 h. Até dia 23.SONHOS ESCULPIDOS, HOMENAGEM AGTO — Esculturas de Geraldo Teles de Oliveira.Sala do Artista Popular, Rua do Catete, 179. De 2aa 6*. das 10h às 18h. Até dia 24.TAWFIK E VANY NOVELLO — Pinturas. Traçoe Ponto Arte & Design, Rua Visconde de Pirajá,207. De 2» a 6*, das 10h às 19h. Sábados, das 10hàs14h. Até dia 25.COLETIVA — Esculturas em resina, bronze e gra-nito. Arte Movimento, Av. Alvorada, 2.105/lojas I eJ. De 2a a sábado, das 10h às 22h. Até dia 25.MAPAS CARTOGRÁFICOS — Exposição com20 mapas raros dos séculos XVII, XVIII e XIX.Museu do Primeiro Reinado, Av. Pedro II, 293. De3a a 6a, das 10h às 17h. Sábados, domingos eferiados, das 13h às 17h. Até dia 26.

6h256h307h558h9h10h45

11 h1512h12h3013h3014h15h17h

CADA DIA — ReligiosoA HORA DA GRAÇA — ReligiosoBOA VONTADE — ReligiosoHORÁRIO ELEITORAL GRATUITODIA A DIA — Variedades.COZINHA MARAVILHOSA DAOFÉLIA —CulináriaOS IMIGRANTES — RepriseACONTECE —NoticiárioESPORTE TOTAL — EsportivoFLASHTODAY — Variedades.TV CRIANÇA — infantil.CANAL LIVRE — Entrevistas. Apre-sentação de Gilse Campos. Hoje: im-potência sexual. Convidados: a sociú-

18h3018h5019h

20h3021 h3022h30

0h301h

2h

logo Maria Helena Matarazzo, o atorRaul de Orofino, o médico José MárioReis, entre outrosJORNAL DO RIO — Noticiário localAGROJORNAL— InformativoMUNDIALDE BASQUETE—Jogo:Brasil x ItáliaHORÁRIO ELEITORAL GRATUITOJORNAL BANDEIRANTESQUARTA ESPETACULAR — Filme:MonsenhorJORNAL DA NOITE — JornalismoFLASH — Entrevistas. Apresentaçãode Amaury Jr. Hoje: viagem aos estú-dlos da DisneyBOA VONTADE — Religioso

Telefone da emiaaora: 542-2132

r CANAL 9 —TV CorcovadoQUALIFICAÇÃO PROFISSIONALHORÁRIO ELEITORAL GRATUITOPOSSO CRER NO AMANHADESPERTAR DA FÊ — ReligiosoVINDE A CRISTO — ReligiosoIGREJA DA GRAÇA — ReligiosoRENASCER —ReligiosoCENTRO DE CONVENÇÕESEVANGÉLICAS — ReligiosoNOÉ MARTINS E VOCÊ PARTICI-PANDO — ReligiosoO CÉU NAO te esqueceuPROJETO VIDA NOVA — Religio-

7h308h9h9h159h4510h1510h4511 h11h45

12h1512h30

12h3512h5013h13h1513h45

ENTRE AMIGOS — ReligiosoVIVA COM SAÚDE — informativoMEDIUNIDADE — ReligiosoEM TEMPO — Entrevistas.SOM NA CAIXA — Musical.

14h45 AMIGO DO POVO15h SESSÃO DESENHO17h PROGRAMA SIDNEY DOMIN-

GUES — PONTOS DO RIO18h OS GAROTINHOS — Seriado18h20 VIBRAÇÃO SKATE — Hoje: slalom

em Biarritz e freestyie feminino18h50 S.O.S. RIO19h JORNAL DA RECORD —Noticiário20h INFORME ECONÔMICO20h15 R. R. SOARES E A FÉ — Religioso20h30 HORÁRIO ELEITORAL GRATUITO21h30 FÓRMULA H22h30 BANG BANG A ITALIANA — Filme:

Dois panacas no Oeste0h30 O EREMITA—Religioso.1 h30 ÚLTIMA PALAVRA —Religioso.1 h35 IGREJA DA GRAÇA —Religioso

Telefone da emissora: 580-1536J CANAL 11 — TVS

7h7h308h9h11 h13h13h3014h14H3017h3018h18h3019h2319h38

EDUCATIVOPICA PAU — InfantilHORÁRIO ELEITORAL GRATUITOBOZO— Infantil.MARIANE — InfantilCHAVES — Seriado infantilBATMAN — SeriadoDUCKTALES —InfantilSHOW MARAVILHA — Infantil.CHAVES — Seriado infantilA FORÇA DO AMOR — RepriseMEUS FILHOS, MINHA VIDA —Reprise da novelaTJ RIO— Noticiário localECONOMIA POPULAR/PERGUN-

TE AO TAMER — Informativo19h40 PRIMEIRA FILA —Boletim da F-119h45 SBT ESPORTE — Esportivo19h55 TJ BRASIL—Noticiário20H30 HORÁRIO ELEITORAL GRATUITO'21 h30 FESTIVAL DE FILMES DO SBT —

Filme: A força do mal23h30 Jô SOARES, ONZE E MEIA — En-

trevistas com Jô Soares. Hoje: o Joga-dor de vôlei Montanaro, o presidenteda Associação de Tiro Gastão Glacil ea cantora Jane Duboc

0h30 TJ BRASIL — Compacto do noticiá-

Telefone da emissora: 580-0313

l CANAL 13— TV Rio7h7h308h9h9h159h359h5010h11 h12h

QUALIFICAÇÃO PROFISSIONALVINDE A CRISTO — ReligiosoHORÁRIO ELEITORAL GRATUITOJUERP — AtualidadesREENCONTRO — ReligiosoVIVA A VIDA —InfantilOPINIÃOCLIP TV — Música jovem ao vivoPERDIDOS NO ESPAÇOOS MELHORES CUPS

12h30 REPÓRTER RIO —Noticiário13h RIO URGENTE — Entrevistas18h REPÓRTER SEM MEDO18h30 REPÓRTER RIO — 2" EDIÇÃO i19h CLIP TV19h30 MODSQUARE — Seriado20h30 HORÁRIO ELEITORAL GRATUITO21h30 KUNG FU — Seriado23h REPÓRTER RIO — Noticiário23h30 PROGRAMAS MUSICAISOh CLIP'S

• ">1

BÊTVMSHF27h DOYOU REMEMBER78h LANÇAMENTOS TVM9h ROCK HOUR10h CUPS NACIONAIS E INTERNA-

CIONAIS12h BLACK TENDENCY13h EMIODEON ESPECIAL14h SUPER CUP18h BLACK TENDENCY19h CLIPS NACIONAIS E INTERNA-

CIONAIS20h EMI ODEON ESPECIAL21 ESPECIAIS22h ROCK HOUR23h LANÇAMENTOS TVM24h DOYOU REMEMBER71h NIGHTBEAT

MCNNSHF54h45 CNN NEWSROOM5h LARRY KING OVERNIGHT6h CROSSFIRE—Debate econômico6h30 EARLY BIRD NEWS —Noticiário7h DAYBREAK — Noticiário7h30 BUSINESS MORNING8h DAYBREAK8h30 BUSINESS DAY — Boletim finan-

ceiroDAYBREAKDAYWATCH — NoticiárioWORLD DAYDAYWATCHNEWSHOUR — NoticiárioSONYA LIVE IN LANEWSDAY — NoticiárioTHE INTERNATIONAL HOUR — !Noticiário internacionalNEWSDAY — NoticárioNEWSWATCH — NoticárioSHOWBIZ TODAYHEADLINE NEWS — NoticárioTELEMUNDO NOTICIERO — Noti-ciário em espanholMONEYLINE — Economia e negó-ciosCROSSFIRE — Debate econômicoPRIMENEWS — Noticiário -HEADLINE NEWSTELEMUNDO NOTICIEROCNN EVENING NEWS — NoticiárioMONEYLINE — Economia e negó-ciosCNN SPORTS TONIGHT— Espor-tivoNEWSNIGHT— NoticiárioSHOWBIZ TODAY — Agenda deshowsNEWSNIGHT UPDATE — Noticiâ-

9h10h11 h12h13h14h15h16h

17h18h18h3019h19h3020h

20h3021 h22h22h3023hOh

0h30

1h2h

2h30

3h304h

SPORTS LATENIGHT — Esportivo^NEWS OVERNIGHT—Noticiário

(O Super Canal funciona por assinaturas, nasondas UHF e SHF. Contatos pelo telefone:205-8612)

Telefone da emlasora: 293-0012

A programação publicada no Roteiro está sujei- «¦te a alterações de última hora. £ aconselhável .confirmar horários e programas por telefone.

As críticas publicadas no Roteiro obedecem ôs-«seguintes cotações: • Ruim ir Razoável * * Bom '? * * Útimo * * ? * Excepcionei.

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_____ Dlvulgagao — Darlo Zalis

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Para ninguém botar defeito

A voz do iniciante Edson Cordeiro deixa

em êxtase o irrequieto público carioca

Pedro Tinoco

*T M silêncio de Metropoli-¦ I tan Opera caiu sobre a

platéia do Mistura Up,em Ipanema, quando o cantorÈdson Cordeiro abriu a boca emseu primeiro show no Rio. Du-rante uma hora, na noite da úl-,tima terça-feira, o que se ouviuna casa superlotada foi a vozrara e deslumbrante deste pau-.lista de 23 anos. Ao final de cadauma das 14 músicas de um ro-teiro que reunia Cazuza e Mo-zart, o público boquiaberto ex-plodia numa ovaçao de show de.rock.

"Tenho quatro oitavas navoz. Posso atingir das regiõesmais graves a quase o final dopiano", resume o cantor. Emoutras palavras, ele é um fenô-meno: suas cordas vocais otransportam do soprano ligeiro,como na ária Der hõlle racht(Rainha da noite, da ópera A-flauta mágica de Mozart) aocontralto de Seguedille (Car-mèn, de Bizet). No mesmo show,Edson Cordeiro transforma aspopulares Um gosto de sol (Mil-ton Nascimento e Ronaldo Bas-tos) e Down em mim (Cazuza)em músicas inéditas. É como seo público as ouvisse pela pri-meira vez.

O cantor Milton Nascimento,um dos que se espremiam nanoite de estréia, sequer piscavadurante o show. "A voz dele éimpressionante. O caminho deEdson é o exterior", vaticinou.A atriz Marília Pêra, que nãofoi à estréia carioca — mas sabeo que é preciso para cantar aSeguidilha, de Bizet, um dosnúmeros de seu musical Elaspor elas — é mais explicita queMilton. "Edson Cordeiro tem,com certeza, uma das vozesmais lindas que já ouvi na vi-da", sublinha.

Á voz que encantou a platéia

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{estrelas, como\MiltonNascimento (E),\MiguelFálabella eGlória Pires (decostas), EdsonCordeiro teve\uma noite deglórias e exibiuuma voz rara esurpreendente

do Mistura Up sai da gargantade um rapaz franzino — Edsonmede l,65m e pesa 52 quilos — demãos expressivas, traços fortese poucas aulas de canto lirico.Recusado por dois professoresem São Paulo — "eles me di-ziam francamente que não sa-biam lidar com minha voz" —,Edson desenvolveu seu talentocom muita intuição e prática.Dos seis aos 16 anos cantou nocoral evangélico Cordeirinhosdo Senhor, versão brasileira dascantoras negras de spiritual.Foi brincando de usar a voz, queele próprio descobriu sua exten-são vocal e fortaleceu os mús-culos. "Sou um caso raro. NoBrasil não existe ninguém comesta voz; no exterior são muitopoucos", diz com naturalidade.

Cantando e também dançan-do, Edson participou.do musi-cal Hair e da ópera-ròck Ama-pola, aos 18 anos. Nos últimosdois anos virou figura conheci-da em São Paulo apresentando-se no fechado Café Photo e pe-Ias calçadas da Rua Barão deItapetininga. Nos dois shows doMistura Up o cantor esteveacompanhado por Miguel Bria-

monte (piano e direção musi-cal), Jorge Oscar (contrabaixo)e Eduardo Contrera (percus-são). Ele retorna ao Rio parauma temporada maior no co-meço de setembro.

Antes disso, porém, cumpre-se o vaticinio de Milton Nasci-mento. Edson vai para NovaIorque como cantor do espetá-culo O doente imaginário,dirigido e interpretado porCacá Rosset, participar doFestival Latino-america-no de Teatro. ídolo de fãsilustres, Edson Cordeirotem tudo para brilhar soli-tário numa geração detantas estrelas femininas.Ao menos é o que se con-clui a partir de elogios co-mo o do violonista AndréJeraissáti: "O uirapuru es-tá para os pássaros assimcomo o Edinho está para oscantores." Quem não qui-ser esperar o próximo showde Edson Cordeiro pode ar-riscar hoje à noite uma idaao show dos Heartbrea-kers, no Rio Jazz Club.Cordeiro ameaça dar umcanja.

Carmem,

na visão

dos fãs

Lúcia Rito

SE não fosse por eles, há muito

tempo ela já estaria esqueci-da. Por que não homenageá-

los então, pelo menos uma vez, dei-xando que exponham seus pontosde vista? É o que acontece a partirde hoje no Museu Carmem Miran-da, no Morro da Viúva, com a expo-sição Carmem — Um ponto de vis-ta. Lá estão cerâmicas, esculturase quadros pintados nos últimos 40anos pelos fãs da cantora espalha-dos nos quatro cantos do mundo,dividindo o espaço com o que so-brou do famoso guarda roupa deCarmem. Nenhum dos fãs de Car-mem é artista profissional, por issonão se deve esperar grandes obrasde arte, mas retratos emocionadose fantásticos de uma mulher quea,té. hoje é reverenciada como todogrande Ídolo. Uma cantora que em26 anos de carreira botou o Brasilna boca dos americanos, populari-zou o traje de baiana e, depois de 15filmes em Hollywood e centenas deshows, transformou-se não só naterceira personalidade mais popu-lar dos anos 40 nos Estados Unidos,como ganhou tantos dólares queera.a artista que mais pagava im-posto de renda no país em 1946.

Domingo passado, fãs de todo omundo relembraram os 35 anos damorte da cantora. Ela morreu emsua casa, em Beverly Hills, de co-lapso cardíaco, aos 46 anos, depoisde se apresentar na TV no JimmyDurante Show. Hoje, Carmem te-ria 81 anos e certamente ficariaemocionada com os ícones que seusfãs produzem e enviam sistemati-camente para o pequeno museu doFlamengo. Na exposição, desta-cam-se meia dúzia de insólitas ca-ricaturas da cantora feitas LuisFernandez, o único brasileiro con-vidado por Carmem para assistir aoseu casamento em 1947 com o ame-ricano David Sebastian em Los An-geles, onde ela aparece com roupade vedete, de biquíni, de calçasjeans. Um prato de cerâmica pinta-do por Jean Paul em Hollywood em1950; uma escultura de ferro de umfã anônimo; e mais de uma dezenade retratos onde Carmem aparece

um fãvê homensdesnudossaindo do turbantede Carmem Miranda,ao lado, uma imagemque nos anos 40, em msua casa em Beverly Hills,'abaixo, a cantora achariamais extravagante do que o\desenho suave de outro tiete

com sua exuberante boca vermelhacercada de papéis laminados colo-ridos, purpurinas, fazendas, overdemais já na época. Há ainda umapintura onde do turbante de Car-mem escapam figuras masculinasem pêlo num estranho e sensualbalé, e miniaturas delicadas pinta-das com lápis cera e lápis de cor.

Léa Palatnik, a diretora do mu-seu, e as museólogas Marta Melro,Marta Kaplan e Olga Cacciatore re-solveram montar Um ponto de vis-ta depois de uma das inúmeras ca-çadas aos baús que realizamperiodicamente no acervo de 3.125peças. "O Museu é estadual, per-tence a Funarj, mas não sobrevive-ria sem a dedicação da Associaçãode Amigos que reúne 50 fãs da can-tora. Eles estão sempre descobrin-do raridades, e como os quadros ecerâmicas nunca foram expostos,achamos que a ocasião era boa."Aberto das 11 às 17h de segunda àsexta-feira e nos sábados, domin-gos e feriados das 13 às 17h, o MuseuCarmem Miranda cobra Cr$ 5 deentrada e vai mostrar Carmem —Um ponto de vista durante três me-ses. Quem ainda não conhece ostesouros da Pequena Notável poderedescobri-los agora e perceber co-mo ela permanece jovem e buliçosana imaginação e no talento dosfãs.

violinista Anne-Sophie Mutter não saiu bem nacapa, mas brilha dentro do disco

Uma obra

densa e

singular

Mauro Trindade

circulam no meio musical instrumentistas na-nicas, maestrinas descabeladas, gênios aborre-cidos e pianistas oligofrênicos.

Marketing à parte, Anne-Sophie Mutter to-ca com excelência. Alemã de Rheinfelden, ci-dade ligada à fronteira suíça, começou a estu-dar violino desde os 5 anos e aos 9 já eraconsiderada uma menina-prodlgio comparávela Yehudi Menuhim. Em 1976, quando tinha ape-nas 13 anos, o regente Herbert von Karajanteria se encantàdo com a habilidade demons-trada pela menina no Festival de Música deLucerna. Foi o interesse do Kaiser que detonousua carreira internacional. Dois anos após seuprimeiro contato com o regente, já gravavacom sua Filarmônica de Berlin os Concertospara violino e orquestra n" 3 en° 5, de Mozart,que compõem o primeiro CD dos quatro desteestojo com o selo da Deutsche Grammophon.

Correto e bem executado, o Concerto em Soln° 3 já revela as qualidades da solista, queviriam a ser buriladas em gravações posterio-res. Sob a rigorosa condução de Karajan, omelódico Adagio, com suas flautas e cordas emsurdina, impressiona por sua feliz combinaçãode técnica e sentimento. No Allegro final, umdiálogo de rica dinâmica é travado entre or-questra e solista, que encerra esta peça que nãopede do violinista um fulgor extemporâneo.

Mais vibrante e ainda mais colorido é o Con-certo em Lá n" 5, também de Mozart. Após ovigoroso e original Allegro, o arco de SophieMutter investe sobre um Adagio profundamen-te cantabile, até enfrentar o orientalismo domovimento final. Na peça de Max Bruch, opopular violino cigano não é introduzido porum movimento ligeiro, como normalmenteocorre com os concertos. Seu Concerto paraviolino e orquestra n° 1 em Sol menor abre comum soturno prelúdio que antecede a dolorosarapsódia da solista.

Também bastante popular é o Concerto paraviolino e orquestra em Mi menor, de Mendels-sohn. Há vários motivos para isso. Expressivo ede um brilho empático que merece virtuosa in-terpretação, destaca-se em seu conjunto o bre-ve Allegreto que deságua nos acordes finais deum saltitante violino, num movimento engas-tado de talento e variedade. Nada que se com-pare às dificuldades técnicas que envolvem olongo Concerto para violino e orquestra em Ré,de Brahms, em que o fértil relacionamento daorquestra e da cada vez mais segura artista éredobrado.

Obra madura, densa e singular, o Concertopara violino e orquestra em Ré, de Beethoven, éum monumento que esbanja grandiosidade.Nascido num período especialmente fértil doartista, ele é um extraordinário exemplo de sua

linguagem portentosae introspectiva, capazde traçar os ângulosexatos da música den-tro dos rígidos câno-nes da composição.Das suaves notas ini-ciais, a música rapi-damente investe con-tra estados e espíritosadversos, numa tem-

pestade emocional que nos arrasta por umamelodia embriagante. É o melhor deste estojoque, justiça seja feita, desmerece a violinistacom uma foto aquém de suas qualidades maisvisíveis. E palpáveis.

BELEZA

é assunto perigoso. Bastauma foto ruim para que uma boa ima-gem possa escapulir para terrenopantanoso dos critérios e impressões.

Este é o caso da violinista Anne-Sophie Mut-ter, que acaba de ter lançado no Brasil pelaPolyGram um estojo com quatro compact discscom os mais famosos concertos para o seu ins-trumento, acompanhada pela Filarmônica deBerlim, sob a batuta de Karajan.

Saudada pela critica internacional comouma das mais felizes revelações da música nosúltimos tempos, a jovem artista costuma seruntada pela imprensa com adjetivos que pas-selam entre o "estupenda" e o "belíssima". Arevista Der Spiegel chegou a comparar suaplástica à de "Romy Schneider depois de Sis-si". Auxiliam o lay-out da rapariga generososdecotes de seus modelos Dior, combinados coma laca centenária de seu violino Stradivarius.Um must.

Naturalmente a moça — e agora uma senho-ra, após rumoroso casamento com um advoga-do do jet-set internacional, com idade para serseu pai — tem seu valor. Entretanto a insistên-cia com que são repetidos os mesmos e derra-mados elogios parecem se prender mais à poli-tica das gravadoras que às suas taludas formas.Ao que parece, para que os artistas se notabili-zem, é necessário alguma característica pecu-liar além de simplesmente tocar bem. Assim,

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Rio do Janeiro — Quarta-feira, 8 de agosto de 1990 Nfio pode ser vendldo separadamentG

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Fotos de Jos6 Roberto Serral

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, ... c , ser percebido ainda na es- (pinturas, esculturas e gra- I jBHi^ffiK^f' s^BgBp ^ Afazenda £ chegar &s fazendas de caf6 dei^uiane zctiwoo trada, logo ap6s a cidade de vuras de artistas estrangei- I JHSBSSMilir'

' I MBm>-- ' Campo Alegre, vaienca e Vassouras sem antes.<& n -d„0 ,, Paraoambi. SSo pastos bu- ros que deixavam suas in- I iff«eg||4f' j no alto da S^i1!?^^, JaS^s^ „ O Brasil ,,_. ,,. _ «n . ,. . , IJ9BK2«ftrosPBaMp?> ^siS^SeEsHHB1 , v» pecial de uma especie de aelica-

Rural est& na c61icos, pequenos sitios fluencias no pais), cristais, >•[-¦ pdgina, 6 uma tesse e casa de lanches, instalada aV mnrta Onm cMcaras,rlachosecaohoei- pratarias e mobili&rio im- dasmais 560 metres de altitude no ponto

l^g^gte,) . : ras. 0 acesso at6 Mendes se portado. A frente o terreiro BRSBflBapfeir^--. :/ .'-M-HHEg9^m^K^mrepresentativas mais elevado da rj 127, na aituraVTTirny LrilQ„Q ~T fazserraacima,porumaes- de caf6 e, do outro lado, WSugT-J ¦¦¦'.mMmAi Rin rural.. An do Km 25, em Paulo de Frontm.

>--tL nL®rifiaM„: trada tortuosa, chela de contraste com a senzala Kf^f ,. „ M,:MfflS£mi'<><>°..'!>>>frmt'> ?Sc°,SfaSi0'aSSSG3^f iflTJ visivas curvas, mas que vale a pe- construida de maneira rus- sede da lizagao de um chais suipo, tem seu

g-randp a bus- na> pois a partir de entao tica, com muitas portas interior decorado de maneira riis-cad^vid^ialma das cida- temperatura j& se torna janelas. A capela, sempre Mi Hi mintegrantes do tica, com tijolinho aparente e vi-SJq miSr mais amena, a paisagem re- presente, completava o grupo musical, fas de madeira. As vitrines mos-ClGS do interior 6 um Hl&ior >«« +•*-» ft «a ««r.fn i. nnfldril^tPT'o Act fn' •," ,¦ ,l.'¦*r>r\YYi o£>tio tram tod&s 3.8 g"ulodic6S. potGS docontato com a natureza. P°u^nt? ® !? resta entrar

f™lnfcVrvS?as _ 5 V KS&I I ¦¦Kg-'-iHI SS3J5S. ^I6ia e doce de leite, docinhos"Ra^partn ripstia tpnrlpnria a no Tlinel do Tempo. que poaem ser Visitadas ®|fM>S$ '* " tuxoantes decorados, cestos de vime comfoSoL jfannette Garcia De Mendes at6 Valenga sa° propriedades particula- r^-J,coloridos, que biscoitinhos de nata, poivimo ouS^fSl%%?£&- leva-se meia hera, per uma S'^gfeiiifaMBg recebe«. gtural pelas fa^endas de catt rodoviabem asfaltada, pa3- SSSLmSSo^ ».' ' Leul^rt'Soldo Vale do Paraiba, regiao sando-se por fazendas e fa- nrt™«J .3ft '

m40 „ gastrondmico, formado ainda pe-pesquisada por ela ao longo zendas, em plena produ<?ao, J PJ™ivo, naoise poae co- •. T las lojas Prato de Barro e CJasadode onze anos. O passeio mas agora jsi sem dedicapao UniW i»t Queijo todas da famiiia de Haroi-

~ _ „~rt _ pypIncslvfi on ppfA A ryin^r» pi6V13ii xSLYSi JG8iIlI16tt6 Gftf" c/wiS '' Is do Tupinambd.tSS'lSSSS ?nnn SS n« ria dTlas — Que em eeSl1?" °ia, a coordenadora da ex- /T

Haroido e Biza compraram atrangeiros, como para os riaaeias que em gerai le- 3 u ~ , f i / Pazenda Nevada M trinta anos,pr6prios brasileiros, Que vavam o nome de santos ou ? 11111 Luris" \ para divertimento de fim de sema-queiram conhecer o Brasil acidentes geogrdficos ™° de massa' ?s &ruP°s !fe I 9w na, mas somente ha tres anos e^iAvv,^ot urarpro an 1mm H-. act., fazem 0 passeio S§,0 limita- \ MK^fi meio resolveram fazer o Copo dealem das grandes capitals. aparece ao longo da estra- , nara auroveitarem me- \ TWffr <, Leite, para vender os produtos que

0 prop6sito do tour 6 uma da> entre as ondulagSes do ' exolicacfies aue sao js«WbsA m9b': fabricavam em casa. Fazem ques-volta ao passado e aos cos- relevo, tambem chamadas Sa/as " |H ii®Bp#S ta° de q"alid^e «n»° ^onomi-tumes brasileiros, que ain- ie^laranlas: Alianga, da^t„l3de pe]as es. Mi Jill .1; gK; ^TSSSTSSSSSSlda podem ser apreciados nas Vista Alegre (um dos me- tradas das fazendas cbega- SBKi^ - fflH ^M,35, custa Cr$ 220, o novelinho, Cr$ 400fazendas, que formaram Ibores laticimos da regiao), se a yalenga (distante 161 S^'

". g ? sac°- e ° requeijao, Cr$ 250. Os

primeiro grande centro ca- Santana, Taquara (se dedi- km do Rio de Janeiro") * WBMmkt lanches sao variados. HA ^uemfeicultor do Imp6rio Brasi- ca a criagao de suinos, mas cidade vive hole 1Ai* de . > , tB i™^»' fefira 0 pa° de,batata f®it0 na: j ,/ i 4 o)_3„ ^ ciaaae vive noje em aia ae ,, z¦ $%jm hora com chocolate quente; ou-leiro. Com o declinio das ainda mant6m o terreiro de poucas inddstrias, do M ffi& tros somente torta de chocolateatividades mineradoras em cafe em frente a Casa Gran- laticinio e das faculdades de t -J' jWff' ^ com cM ou ainda um bom choc°-Minas Gerais, os senhores de), S. Monica (em Barao de Economia Filosofia Odon- _ nhaque (mistura de chocolate com.vieram para o Vale do Pa- Juparana, onde morreu _o tologia e Medicina. O passa- Afazenda i°osaQue) 6 solu?a° para 03 diasraiba Fluminense, que se Duque de Caxias) e S. Anto- do estd sempre presente: na Rosa, Do oatro lado da estrada,'a Ca-tornou no s6culo 19 — entre nio (pertenceu a um comer- matriz de N. Sa. da Gldria que hoje sa do Queijo oferece mei puro(en-1860 e 1880 —um grande ciante, de nome Esteves, (construida entre os s6etilos ^^muld£i2S5Z2SSSiliiMil^^^K^^^Mi)f>rtprirp & tre Cr$250 e Cr$ 600), gei&as, leite'centro economico, turistico que comprou tudo dos ba- tSSl£iSSS$eZoo^Ze cultural, tendo deixado r5es arruinados). dade; nos solares dos Ba- ^^^^^^^^^^Pentagna, ba^a AiojaPratodeZrro se^:.ate noje marca nas ruas, ca- As edifica^Ses destas fa- r5es, em estilo neociassico, ainda refeic5es ligeiras das cozinhas ita-.sarios, monumentos e jar- zendas tinham em geral todos a volta da igreja; no |iHH|o liana etobe. sao pizzas no fornodins das cidades de Valenga, mesma disposicao no terre- tratamento paisagistico da- ambienteconhecida como Princesi- no: de um lado a sede sun- do pelo artista francos Gla- cldssico fnha ao Cafe, e Vassouras tuosa, em estilo neocldssico ziou a praga principal, ain- dos seus nho.Cidade dos Baroes. adaptado aos tr6picos e, em da rodeada de figueiras —

0 clima rural comega seu interior, obras de arte centendrias. ? ?Pdg. 2

UM ONIBUS BRASILEIRO PELAS UM ONIBUS BRASILEIRO NA

MARAVILHAS DO CANADA COSTA OESTE E HAWAII :

COSTA. LESTE ¦ /M7' FLORIDA E NEW ORLEANS!>f 2 noiles em cada cidade, cobrindo MTMSiHuM * Qualro dias-na orala.de Waiklki IMWAh/lt t* liHIl ^ Grupos de no mSxlmo 45 pessoas..o-Canada de Costa a Costa. fS Mtiias i em Honolulu. 1^1141^1 P WpW fQHIC A- 3 noites em New Orleans, 5 noites ITdtai I¦ Costa Leste: Montreal, Toronto, -k 2 dias em Miami, para as ultimas / 73tfloS / ¦Bfnl II K» B Ifira V? IwliSV ¥ em Orlando e final em Miami para / BIOS /

Ottawa e Quebec. Ultimas compras em New York. compras. ii.Quatro sdculos de histbria-e um pals admiravel. a i; compras.b Costa Oeste: Vancouver, Calgary e Edmonton. * Caf6 da manha e meia perisSo J k 25 cidades e 11 estados norte-americanos. Jg®£ ^ v'slta a 4 estad°s americanos: Louisiana, Mississipl,¦k Hotdis 5 estrelas e os melhores restaurantes. opcionais. •& Visita a Disneyworld e Epcot Center. Alabama e Florida.

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Caf6 da manhS e meia pensSo * Guia brasilelro. IngISs vocS sd fala se qulser. * Gula brasileiro. Inglfis vocfi s6 fala se quiser. * r^'f rf^minha' n^rfJn onninn^ "

* SStilelro. IngISs ou irancfis Ro,elro: Los Angeles, San,a Barbara, Solvang, Morro Bay, ® fS , P r

nrm^m -S555; »8?a»Ear mm asaa'Mtami e Orlando* |SBB Sonora, Big Tree National Park, Myrtle Beach, Outer Banks Kill Devil Hills Norfolk, Virginia |i|g| Gardens, Disneyworld, Epcota Miami e Orlando. ' '¦'MM Yosemlte National Park, Modesto, Beach, Williamsburg, Washington e New York. center, MGM Studios,Rotelro I: Montreal,Quebec, Ottawa, tifj"ffMi;';''- Las Vegas, Gran Canyon, Phoenix, Rotelro II: Miami, West Palm Beach, Cabo Kennedy, Orlando, Sea World, Medieval Times,

Thousand Islands, Kingston, Honolulu, Miami, etc. Disneyworld, Epcot Center, Studios MGM, Washington, Cabo Kennedy, West PalmToronto, Niagara Falls, Washington, '*pid Opclonal a Disney. Baltimore, Philadelphia, Atlantic City e New York. ¦BMMMfc Beach e MiamiPhiladelphia, Atlantic City e New York.Rotelro II: Edmonton, Calgary, I /4— i*** -eTt^ B rflh m n M CENTRO: R. da Quitanda, 20/Slj. - Tel.: 221-4499 VnmHn nnrBanff, Lake Louise, Vancouver, v tfsSW & £'Mk liSPfl 0 ¦> IPAMFMA- b vUr. rt« PiralA 3S1/1 i. 105 . T«l.: S21.11S8 Voanao por —• iVictoria, Montreal, Quebec, Ottawa,

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Rio do Janeiro — Quarta-feira, 8 de agosto de 1990 Nâo pode ser vendido separadamente

A emoção deDick Tracy

Pág. 6

Via em Fotos de José Roberto Serra

Vale do Paraíba

Um sabor de café

Liliane Schwob

O BrasilRural está namoda. Coma ajuda dasnovelas e mi-nisséries tele-visivas, égrande a bus-

ca da vida calma das cida-des do interior e um maiorcontato com a natureza.Baseado nesta tendência asocióloga Jeannette Garciaresolveu fazer um tour cul-tural pelàs fazendas de cafédo Vale do Paraíba, regiãopesquisada por ela ao longode onze anos. O passeio éuma opção não só para es-trangeiros, como para ospróprios brasileiros, quequeiram conhecer o Brasilalém das grandes capitais.

O propósito do tour é umavolta ao passado e aos cos-tumes brasileiros, que ain-da podem ser apreciados nasfazendas, que formaram oprimeiro grande centro ca-feicultor do Império Brasi-leiro. Com o declínio dasatividades mineradoras emMinas Gerais, os senhoresvieram para o Vale do Pa-raíba Fluminense, que setornou no século 19 — entre1860 e 1880 — um grandecentro econômico, turísticoe cultural, tendo deixadoaté hoje marca nas ruas, ca-sarios, monumentos e jar-dins das cidades de Valença,conhecida como Princesi-nha do Café, e Vassouras aCidade dos Barões.

O clima rural começa a

ser percebido ainda na es-trada, logo após a cidade deParacambi. São pastos bu-cólicos, pequenos sítios echácaras, riachos e cachoei-ras. O acesso até Mendes sefaz serra acima, por uma es-trada tortuosa, cheia decurvas, mas que vale a pe-na, pois a partir de então atemperatura já se tornamais amena, a paisagem re-pousante e só resta entrarno Túnel do Tempo.

De Mendes até Valençaleva-se meia hora, por umarodovia bem asfaltada, pas-sando-se por fazendas e fa-zendas, em plena produção,mas agora já sem dedicaçãoexclusiva ao café. A maio-ria delas — que em geral le-vavam o nome de santos ouacidentes geográficos —aparece ao longo da estra-da, entre as ondulações dorelevo, também chamadasde meias-laranjas: Aliança,Vista Alegre (um dos me-lhores laticínios da região),Santana, Taquara (se dedi-ca à criação de suínos, masainda mantém o terreiro decafé em frente à Casa Gran-de), S. Mônica (em Barão deJuparanã, onde morreu oDuque de Caxias) e S. Antô-nio (pertenceu a um comer-ciante, de nome Esteves,que comprou tudo dos ba-rões arruinados).

As edificações destas fa-zendas tinham em geral amesma disposição no terre-no: de um lado a sede sun-tuosa, em estilo neoclássicoadaptado aos trópicos e, emseu interior, obras de arte

(pinturas, esculturas e gra-vuras de artistas estrangei-ros que deixavam suas in-fluências no país), cristais,pratarias e mobiliário im-portado. À frente o terreirode café e, do outro lado, ocontraste com a senzalaconstruída de maneira rús-tica, com muitas portas ejanelas. A capela, semprepresente, completava oquadrilátero. As fazendas —que podem ser visitadas —são propriedades partícula-res e as normas de funcio-namento não seguem as deum museu público. O acessoé privativo, não se pode co-nhecê-las sem autorizaçãoprévia. Para Jeannette Gar-cia, a coordenadora da ex-cursão " não é um turis-mo de massa, os grupos quefazem o passeio são limita-dos, para aproveitarem me-lhor as explicações que sãodadas."

Depois de passar pelas es-tradas das fazendas chega-se a Valença (distante 161km do Rio de Janeiro). Acidade vive hoje em dia deumas poucas indústrias, dolaticínio e das faculdades deEconomia, Filosofia, Odon-tologia e Medicina. O passa-do está sempre presente: namatriz de N. Sa. da Glória(construída entre os séculos17 e 18); no prédio da Irman-dade; nos solares dos Ba-rões, em estilo neoclássico,todos à volta da igreja; notratamento paisagístico da-do pelo artista francês Gla-ziou à praça principal, ain-da rodeada de figueirascentenárias.

\A fazendaCampo Alegre,no alto da\pdgina, é umadas maisrepresentativasdo Rio rural. Aolado, em frenteà sede dafazenda,integrantes dogrupo musical,com seusturbantes\coloridos, querecebe osvisitantes

A fazendaSanta Rosa,que hojepertence àfamíliaPentagna,ainda\conserva oambienteclássico esóbrio dos seusprimeirosproprietários

Na hora

do lanche,

o melhorTi quase impossível um viajanteTj chegar às fazendas de café deValença e Vassouras sem antesparar no Copo de Leite, nome es-pecial de uma espécie de délica-tesse e casa de lanches, instalada a560 metros de altitude no pontomais elevado da RJ 127, na alturado Km 25, em Paulo de Frontin.Devido ao frio, o convite ao lancheé irrecusável. A construção, esti-lização dé um chalé suiço, tem seuinterior decorado de maneira rús-tica, com tijolinho aparente e vi-gas de madeira. As vitrines mos-tram todas as gulodices: potes degeléia e doce de leite, docinhosdecorados, cestos de vime combiscoitinhos de nata, polvilho oumaizena, entre mil vasinhos devioletas lilás e rosa. O Copo deLeite pertence a um complexogastronômico, formado ainda pe-Ias lojas Prato de Barro e Casa doQueijo, todas da família de Harol-do Tupinambá.

Haroldo e Elza compraram aFazenda Nevada há trinta anos,para divertimento de fim de sema-na, mas somente há três anos emeio resolveram fazer o Copo deLeite, para vender os produtos quefabricavam em casa. Fazem ques-tão de qualidade e não economi-zam nos ingredientes importadospara os queijos: o colonial frescocusta Cr$ 220, o novelinho, Cr$ 400o saco, e o requeijão, Cr$ 250. Oslanches são variados. Há quemprefira o pão de batata feito nahora com chocolate quente; ou-tros somente torta de chocolatecom chá ou ainda um bom choco-nhaque (mistura de chocolate comconhaque) e solução para os diasfrios.

Do outro lado da estrada/a Ca-sa do Queijo oferece mel puro (en-tre Cr$ 250 e Cr$ 500), geléias, leitee queijo de cabra, licores caseiros(Cr$ 100 a garrafa) e chocolates em .barra. A loja Prato de Barro serve.refeições ligeiras das cozinhas ita-_liana e árabe. São pizzas no fornoà lenha, pasta de grão de bico compão, mas a novidade deste inverno -é a raclette, acompanhada de vi-nho.

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Vietnã de ParisNovos destinos da Air Franoe:aos sábados sal o Boeing 747 deParis às 17hl5 e chega no diaseguinte às 14h05 em Ho ChiMinh, de onde volta para Pa*"ris às 17h 20. Nestes vôos a AirFrance tem uma tarifa Visitaa 8 770 Francos (US$ 1 654) deida e volta, desde que o passa-geiro marque as datas de ida evolta e fique um mínimo de 14dias e urji máximo de 45 dias(informações e reservas pelotel. 542.6595).

Futuro em MontrealAté o dia 24 de setembro,-Montreal apresenta o eventoImagem do Futuro 90, um pa--norama internacional das no-vas tecnologias aplicadas àarte. É uma informação daícaro, revista da Varig.

Muro no EgitoDesta vez é um muro protetorque deverá ser colocado emvolta da Esfinge e das Pirâmi-des do Egito. O objetivo seriapreservar as estruturas, aba-ladas com o movimento de vi-sitantes, as enchentes eapo-luição. Além do muro,construído com material da

-região, está prevista a substi-tuição do asfalto por areia, naestrada próxima. O trânsitode veículos também deveráser banido das redondezas. Ca-so seja aprovado pelo governoegípcio, o muro deverá ficarpronto em um ano e meio. Eespera-se que consiga prote-

_ ger os monumentos, que já co-memoram cinco mil anos.

Sonho ferroviárioEm breve o TGV, trem de altavelocidade francês, estaráunindo Paris a Bordeaux, Bru-xelas e até Londres, quandoficar pronto o túnel submari-no no Canal da Mancha. Asestradas de ferro espanholastambém compraram o TGV eplanejam usá-lo no caminhode Madri a Sevilha. Recente-mente o trem francês bateuum recorde mundial de velo-cidade sobre trilhos, atingin-do 514 km/h durante um teste.

De navio para Buenos Aires

Cabines com TV, frigobar etelefone aguardam 108 passa-geiros que quiserem embarcarno M/V Americana, da IvaranLines, o mais sofisticado na-vio misto do mundo. O núme-ro reduzido de passageiros, pa-ra as 62 cabines, garante umaviagem tranqüila e mais espa-ço para aproveitar os restau-rantes, a piscina aquecida, ocentro de saúde, a loja DutyFree e até o Cassino. O roteiroé Santos/Buenos Aires (ida evolta; desde US$ 1 364; ida,desde US$ 496 ou apenas volta:USS 866). As próximas saídaseatfto porevistas para 10 de se-tembrq. e 26 de outubro, deSantoa> para Buenos Aires, edia 14 de setembro e 30 de ou-tubro, de Buenos Aires paraSantos. No Brasil, a repreaen-tante é a Brasil Reps (infor-maçOes e reservas na Av. Pre-sidente Vargas, 309, 4o andar.Tel! (021) 206.3131).

Festa no Rio QuenteO calendário da Pousada doRio Quente anuncia bonseventos para o mês de agosto.De 12 a 19, será a festa doJapão; de 19 a 26, virá a Sema-na do Fololore (Norte/Nordes-te e Centro-Oeste) e em segui-da, até o dia 2 de setembro,será a vez da Semana Árabe.Toda semana é festiva naPousada do Rio Quente (infor-mações através dos agentes deviagens ou pela Valetur, queno Rio atende pelo tel: (021)220. pl83).Pacbtes na EuropaA rede ITT Sheraton oferecetrês pacotes especiais; /

Em Londres, o LondonTheater Package, com hospe-dagem no Sheraton Park To-wer Hotel, durante quatronoites. Inclui café da ,manhã,champanhe, e bons lugaresnas peças musicais de sucesso(O fantasma da Óèpra\ LesMisérables, Aspects of love\Miss Saigon), jantar no retor-no ao hotel. E ainda garantecarro com motorista para irao teatro.

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Vale do Paraíba IA nossa cena rural

ruzando Valença segue-seem direção à Rio das Pio-res, onde se chega à Fazen-

da Santa Rosa, pertencente a fa-mília Pentagna, que a mantémtão bem conservada como à épo-ca de seu primeiro proprietário.Já não se sustenta mais com ocafé e o forte da produção é acana de açúoar e a produção deaguardente, a conhecida S.R.Valença, produzida no alambi-que looal e exportada até para osSstadoa Unidos. Í3 possível oom-prar um litro desta preciosidadeno local, custando Crj 100,00 acomum e Cr$ 300,00 a envelheci-da em barris de oarvalho, porquatro a cinco anos,

Para ohegar à sede da fazenda,uma aléia de árvores frutíferas.A casa impecável, toda pintadade branco, trepadeiras de fiam-boyant na entrada, dando a im-press&o de estar sempre à esperade algum barão. Na entrada,uma sala de estar oom retratodos donos nas paredes, galeis,lustres de oristal, poroelanasfrancesas e conjunto medalhãoem palhinha. Em frente, umapequena capela, com altar ecandelabros de prata. Na épocaos escravos assistiam à missa dolado de fora, através de uma ja-nela. Ao lado, a sala de jantarcom mesa em mogno, para 22pessoas e um grande arranjo emprata, Ao fundo, já na copa, osvisitantes são muito bem rece-bidos pelos empregados que,com intimidade, servem caldode cana, café e uma cachacinhalocal.

O ponto alto do passeio é achegada até a Fazenda Campo

Indicações'

• Como chegar — O tour{ todaB m aextaft-fetnu. às 8b, de C

En*.MfalÉL_do e guia bilingüe. Preço de US $ 74, comdireito a transporte, guia « almoço. Infor-maç5es na agência Oray Line, tel: 294-0393ou 294-1196. Más o passeio pode ser maislongo, até uma semana, para grupos fecha-doB, com hospedagem em Vassouras no Ho-tel Mara Palace. Informaçôes.na J.G. Asses-soria e Planejamento, tel: 269-6533 ou noHotel Mara Palace, tel: (0244) 711098.• Informações turísticas— Prefeitura de •

. Valença, de 2* a 6», das 7h às 19h, comLicur-. co, tel: (0244) 521112.

O roteiro das fazendasde café do interiorfluminense é umverdadeiro programade nossa história. Emmuitas das cidadesainda se vêem vestígiosdo Brasil imperial.

Alegre, que junto com afazenda Chacrinha, per-tenceu ao Barão de Vis-ta Alegre — figura dedestaque na vida cultu-ral de Valença e do Riode Janeiro— e que, di-zem os habitantes dolugar, em noites de luacheia, cavalga oomuma capa preta, O aces-so é em estrada de ter-ra, sinuosa, passando-se por duas pontes tos-cas, que chegam a darmedo. Ao final de seisquilômetros, ao longe,as cinco palmeiras im-periais —o símbolo danobreza do lugar. Ogrupo é recebido com

um drinque de boas-vindas, pe-los donos da fazenda e por umgrupo musical que reproduz can-ções da época, enquanto três ne-gras, trajadas à maneira das es-cravas, dançam. O almoço — umamostra da cozinha rural brasilei-ra— é servido em um galpão demadeira, antigo engenho onde sefazia a moagem e a seleção dosgrãos de café. Depois do almoço épossível passear em carros de boi,pelos arredores da fazenda. Verde perto a plantação e, dependen-do da época do ano, a colheita, asecagem, a escolha e torrefaçãodo café. (Liliane Schwob)

Viaje baratoOs preços das viagens internacionais es-

tão razoáveis, graças ao câmbio do dó-lar baixo. É possível encontrar estadias eparte terrestre por US$ 1 a diária, emlugares como Buenos Aires, Mas para quemnâo tem tempo ou nfto pode sair do paisagora, há opções que garantem um fim desemana ou pequenas viagens, por bons pre-ços. Em alguns casos, fioa até mais baratodo que ficar no Rio, indo a restaurantes. Epara quem gosta de um bom hotel, nadamais prático do que aproveitar os pacotespropostos pelos hotéis cinco estrelas cario-cas. Peixe o carro em casa, e descanse nasbelas piscinas, saunas e curta mais a cidade.

Cidades Históricas: A Soletur oferece ex-cursões de fim de semana, de ônibus às cida-des de Ouro Preto, Sabará, Gruta de Maqui-nó com hospedagem em Belo Horizonte nosHotéis Othon ou Wembley. Saídas: Às sex-tas-feiras, às 7 da manhã, retorno aos do-mingos, Preço: Uma entrada de Cr$ 5.000 eduas parcelas de Or$ 4.600, por pessoa.

Campos de Jordão: Quem quiser visitar osAlpes em sua versão paulista, a Soletur ofe-rece a viagem de ônibuâ para Campos deJordão com hospedagem no Novotel em SãoJosé dos Campos. Saídas: Às sextas-feiras,às 7 da manhã, com retorno aos domingos.Preço: Uma entrada de Cr$ 5.000 e duas par-celas de Cr$ 4.600, por pessoa.

São Paulo: Cidade bem ao gosto deexigentes gourmets, São Paulo sempre tem

uma novidade. Nesta época, convém ir equi-pado com roupas de inverno, anda esfriandomuito na capital. O Hotel Caesar Park (R.Augusta, quase esquina da Av. Paulista)oferece um pacote de final de semana comdesconto de 50% com direito a café da ma-nhã e uma refeição. Saídas: As diárias dohotel valem de sexta-feira à noite até do-mlngo.Preço: Cr$ 12.300.

Vassouras: Cidade histórica, berço dosbarões do café e distante cerca de duashoras do Rio, Vassouras pode ser visitadaà preços módicos. Fique no Hotel MaraPalaoe, mas peça para ficar no prédio no-vo, nos fundos. A passagem de ônibus daNormandy custa Cr$ 358.Preço: A diária do Mara está a Cr$ 4.820,mais taxa de serviço de 10%.

Petrópolis: A menos de uma hora doRio, a cidade imperial oferece acomodaçãoem dois hotéis: o Casablanca, próximo àCatedral, uma construção antiga datada doinicio do século e o Casablanca Center, nasubida da rua Tereza, acomodado num pré-dio de linhas modernas.Preço: Casablanca Center: Cr$ 3.950 porcasal só com café da manhã. Casablanca:Cr$ 3.200 mais 10% de taxa de serviço. Apassagem de ônibus pela Empresa Únicacusta Cr$ 202,61 mas quem for de carrogasta menos de um tanque.

Rio de Janeiro: Quem está no Rio, tem

preguiça de pegar a estrada e quer ter umfim-de-semana diferente, pode se hospedarno Copacabana Palace. O hotel oferece umpacote de sexta a domingo que inclui café damanhã, jantar no Bife de Ouro, cesta defrutas e flores no quarto.Preço: US$225.

O Hotel Sheraton, ideal para quem temcriança, organiza um pacote de sexta a do-mingo, em apartamento com vista para omar, drinques de boas-vindas, tábua de quei-jo no quarto, feijoada no sábado, brunch nodomingo. Outra opção é a Churrascaria Ca-sarão, que fica bem em frente ao mar. Quemsai lucrando é o casal com dois filhos meno-res de 17 anos, que paga o mesmo preço(apenas as refeições das crianças são cobra-das à parte). A criançada recebe viseiras depresente. Preço: Cr$ 16.445. O Hotel tambémaceita todos os cartões de crédito.

Até o dia 31 de agosto, o Rio Atlânti-ca Suíte Hotel promove descontos nas tari-fas. O apartamento custa Cr$ 5 600 (casal); asuíte Oceânica, Cr$ 10 100 (casal). Todos osapartamentos têm quarto e sala separados,frigobar, TV a cores. Os preços incluem caféda manhã no Salão terrasse e os hóspedespodem usufruir dos serviços do Health Club,da sauna e da piscina na cobertura.Indicações: Rio Atlântica: tel. 255.6332. She-raton: 274.1122. Copacabana Palace:255.7070. Mara Palace: (0244) 71.1098. Cae-sar Park SP: (011) 285.6622. Soletur: 221.4489 e521.1188. Casablanca Center: (0242) 42.2612.Casablanca: (0242) 42.6662.

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Califórnia As praias

do sonho americano ^

A

Califórnia é o estado america-no que atrai mais turistas, ba-tendo até a Flórida (que ficaem segundo lugar). Uma das

vantagens deste Éden da costa oeste é ofato de ter mais de uma cidade comatrações: além de Los Angeles, o portãode entrada (ou aeroporto de chegada),outras localidades dividem as atenções.São Francisco, San Diego, até os Par-ques do norte, formam um roteiro ligadopor outras atrações, que são as estradaspassando ao longo da costa.

Para quem quer aproveitar o bomtempo, e tem pelo menos dois dias paraperambular de carro, a sugestão é botara prancha embaixo do braço e fazer oroteiro praiano de Los Angel.es. Se nãohá Ímpetos de mergulhar nas águas doPacifico — que dizem ser mais frias doque aqui — o passeio pode ser feito emum dia, saindo de manhã. O almoço serácomo um piquenique, armado nos luga-res próprios, encontrados em toda a cos-ta. Ou em algum dos restaurantes debeira de estrada, rapidamente, deixandopara o jantar a comilança mais luxuosa.

Passageiros no carro, um co-pilotoeficiente para decifrar os mapas dasestradas, entre pela famosa Highway1, uma das primeiras rodovias america-nas. Provavelmente do tempo das dili-gências. É possível começar indo em di-reção ao Sul, para Long Beach, que nosanos 20 era conhecida como a Coney Is-land do Oeste, tantas eram as celebrida-des e suas mansões espalhadas pelaspraias intermináveis. Depois de um pe-ríodo de decadência, Long Beach voltoua ser uma das áreas mais movimentadasda Califórnia. No Pier 1, no porto, fica oSpruce Goose, o famoso barco-voador domilionário Howard Hughes, já morto,um avião de madeira com os méritos deser o maior do mundo (embaixo de cadaasa cabe um Boeing 747); e o comprimen-to é maior do que um campo de futebol.Por dentro, o efeito da imensidão ficademonstrado pelo compartimento depassageiros, com figuras em tamanhonatural, parecendo miniaturas soltas. OSpruce Goose fica exposto no maior (cia-ro) galpão do mundo, uma coberturacom altura equivalente a um prédio de 12andares.

Ao lado do avião, está o Queen Mary,o elegante transatlântico que agora fun-ciona como um hotel, com cabines de•primeira classe e suítes, lojas e restau-rantes, mantendo a sofisticação dostempos em que os grandes navios eram aopção de viajar com estilo. O mais inte-ressante, no fundo, é a coerência com aatmosfera falsa da Califórnia, terra dafantasia do cinema: o avião não decola, obarco não sai. Assim como muitas pare-des das ruas são cenários trompe 1'oeil.

Volte à Highway 1, depois de umavoltinha pelo London Towne, um ani-mado conjunto de lojinhas e pubs in-gleses, ao lado do barco e do avião. Emdireção ao Norte, surgirão várias praiasfamosas. A primeira é Redondo Beach,seguida de Hermosa Beach e ManhattanBeach. São recantos tradicionais de sur-fistas, povo que ao anoitecer enfia aspranchas na areia e vai se divertir com avida noturna ao longo da costa.

Depois de pegar ondas e conhecer aalegria do trio de praias, prepare-se paragastar alguns dólares em souvenirs naMarina dei Rey, antiga comunidade depequenos barqueiros, que se transfor-mou no maior porto artificial de embar-cações pequenas do mundo. Os visitantescruzam a enseada artificial a bordo deuma réplica de um barco do Mississipi,ou passam a tarde só apreciando o movi-mento dos iates, pescando na marina ouempinando pipas no Burton Chase Park,a um quarteirão da praia.

Saia correndo (mas não passe doslimites de velocidade) para ter tempode assistir ao desfile de loucuras deVenice. É o tipo de lugar que os ameri-canos acham ideal para praticar o peo-pie watching (observação de gente. Ué,não existe observação de pássaros?). Acidade originalmente era um amontoadode casinhas na beira-mar, compradas por

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Porto de Marina dei Rey ¦(4701 Admiralty Way. Tel: (213) '305.9545): abre diariamente das 9 ¦às 17h.

Palisades Park (Ocean Ave-nue, Santa Monica): A Riviera •americana fica no encontro da )Wilshire Boulevard com o Ocea-no Pacífico. Aberto diariamente, |com entrada franca para as alas de .palmeiras e as vistas de mares ,e \montanhas. . .

Santa Monica Pier (Oceanand Colorado Avenues, Santa Mo- ¦nica, 90402): Este cais de 65 anos é •muito visto em filmes e seriados .de TV, e atrai pelos restaurantes, tum parque com autopistas, um ¦carrossel antigo, lojinhas de lem- >branças e flippers. Preparem as 'moedinhas de 25 centavos para os •jogos. '

Will Rogers State HistoriePark (14 253 Sunset Boulevard, "Pacific Palisades 90272. Tel: (213) ;454.8212): Aberto diariamente das 8às 19h, fecha às 18 no inverno. Pas- [seios pelo rancho, diariamente, .das 10 às 17h, ingresso: US$ 3 por ]carro.

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A Marina dei Rey, maior porto de pequenos barcos

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um certo senhor Abbot Kinney, um apal-xonado por Veneza, a da Itália. Ele que-ria fazer uma cópia da sua paixão, naCalifórnia, e chegou a importar gondo-Ias, gondoleiros e pontes com arcos. Masa idéia não pegou e a cidade acabouficando mais famosa pelos habitantes doque pelo seu ar veneziano. Sente na cal-çada tipo deck, e olhe o mundo passarsobre patins, skates, ou distraia-se comos desfiles de musculosos marombeiros,músicos de rua e engolidores de espa-das.

A próxima parada será em Santa Mo-nica, mas não se concentre só em irpara a praia. É boa para nadar, temquadras de vôlei, recantos para pique-nique, mas isto a carioca Ipanema tam-bém tem. Aproveite Santa Monica paraconhecer um cult americano, que é oWill Rogers State Historie Park, ranchode um antigo e famoso humorista ameri-cano. Há estábulos, pistas, áreas parapiquenique e um campo de pólo, além deuma espécie de museu com lembranças efilmes de Rogers. Para apreciar uma be-la vista, siga depois para o PalisadesPark, um mirante com visual imperdí-vel das praias do sudoeste californiano.Santa Monica tem também seus cartõespostais, dos quais o mais conhecido é oPier, construído em 1909, muito usadocomo locação de filmes. Um deles, Golpede Mestre (The Sting). A cidade é impor-tante desde 1860, época em que as mer-cadorias do interior que precisavam che-

Pronto, aqui acaba o roteiro praianoda área conhecida como Great Los An-geles. Seguindo pela mesma Highway1, é possível ver focas, rochedos, praiasdesertas e...chegar até São Francisco,cidade mito e paixão da maioria dosviajantes. São 630 quilômetros de LosAngeles; dependendo da disponibilidadede tempo e dinheiro, vale a pena conti-nuar na estrada. Mas isto, já é outroroteiro.

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gar a Los Angeles, eram embarcados nosnavios através destes piers ferroviários.

Daí para o Norte, depois de 80 quilo-metros de praias ao longo da baía deSanta Monica, dá para nadar, mergu-lhar e pescar na Point Dume StateBeach. Os rochedos são excelentes pon-tos de observação de baleias. E vá apron-tando a parafina para mergulhar nas on-das da Màlibu State Beach, a melhorárea de surfe da região.

Quando enjoar de tanta onda, tomebanho, vista-se bonitinho e visite Ma-libu, a cidade. Famosa por ser um ni-nho de ricos e famosos, até hoje temum bairro, Malibu Colony, onde mo-ram as celebridades. Dá para conhecerum pouco do estilo local, pelo MuseuJ. Paul. Getty, provavelmente o maisrico do mundo. Em 38 galerias, ocu-pando dez dos 65 acres da propriedade,tem um acervo avaliado em US$ 700milhões, e abriga uma das coleções maisimportantes das artes gregas e romanasnos Estados Unidos.

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VMii^e1>am>^a porta de acesao 0UBta UJ Ll2fl na baixa estacSo (de agosto a novem-mais corajosos, oferecldo pela agenda Klemperer. r^ahA ™Fa asfaURria mrtovla MT am bro, oom permanfincia minima de 10 e maxima de 3Cdeacida 4 feita em duas etapas, de cerca de duas (EBt. 0hftDada diaa) e U» 1.449 na alta estapao (julho e dezembro, comhoras cada, com intervalo para almogo. No final, doa ^utaa?ar^Cuiab4tel (^T321 27M)Chuv9iro permanftnoia minima de sete e maxima de 30 dias)molhados mas satisfeitos, todos acham que oa sustos auente frmoter e TV M WJmT333 Canadian Airlines (tel. 220-6343).valeram a pena. ?eHo65) 791-1241 B^reataurante Jartaa com ohul King Edward (37 King St, E), Chelsea

Klemperer: Av. AfrAnio de Melo Franco, 333, Qui- g&SLSK Fernando Cor- lnn 133 Oerrard St, W), Constellation (junto ao Aero-tandinha, Petrdpolia, tel. (0242) 43-4052, Petrdpolis ou Pelade Castro 1on 11(MBTO1-1176) Ba?^restai- P«rtO Internaoionai de Toronto).252-8170 (Rio). Pre^os: U$ 65, ao cimbio turiBmo, in- re,a ae La8tro, l.w», tel. m>) m n«>). aar, restaucluidos transporte em dnibus at6 Tr6s Rios e guia. rante,aroondlclonadoottventilador. .Indo em carro prdprio ate Trea Rios, o prego baixa SaltO GO ltlC[Uirapara U$ 40. OZ O IgU&$U q parqUe Municipal do Itiquira flea no municipic

Visltar as Oataratas 6 como lr ao PSo de Aydoar; de Formosa (GO), a 116 quilflmetros de Brasilia, po:Corredeiras do Urubamba de t&o badaladas, ja se tornaram um chavfto turistlco, estrada asfaltada, A cachoelra, com 168 metros df

mas n&o conhecO-las 6 imperdoAvel. As AguaB do RJo altura, 6 o maior salto em queda livre do pais. NcA emocionante deacida do Rio Urubamba, nos AH' Iguagu se estreltam, eaindo pela fenda em forma de parque lji restaurante, lanchonete e Area verde part

des peruanos, Junta-se a incrivel sensacao de se aaber canyon sob a forma de 275 quedas d'dgua, natureza churrascos e piquenlques. A vlsita 6 ideal para quen;perto de Machu Picchu, a milenar civilizapao Inoa, pura em es(.ado deslumbrante. O passeio de baroo pela vai a Brasilia e quer passar um dia diferente poide seus misterios. Para quem vai por conta pr6pr)a, garganta do Dlabo 4 para o» mats ouaadoa, mas b6 apenas Crt 116, que 6 quanto ousta a taxa de entradipasseio pode ser contratado nas agSncias de turis- oaminhar pela paasarela at6 o meio do rlo JA deixa os no parque, B bom levar a roupa de banho para <mo de Cuzoo, quem sabe aooplado a uma vlsita vlsitantes dfcslumbradog, Foss do Iguaou floa a 637 mergulho na piscina natural. Quem gogta de canoaprdpria Machu Picchu (ou a um trekking pela Trilha quiWmetros de Curltiba, gem pode praticA-la nas corredeiras do Rio Itiquira idos Incas). Como o Paraibuna, o Rio Urubamba 4 Como ehegar! a passagem aArea Rio-Foz do Iguagu- OS mais ousados escalam os 168 metros da queda pariooalhado por pedras, mas tem um maior volume d'A- Rlo ousta Crl 19.861, pela Varig. ver, aoima do salto, quatro outras oacljoeiras e ungua e A medida que o bote avan?a as corredeiras fleam Hospedagem; Bourbon (Rod. das Cataratas, km 2,5, canyon,mais fortes e o barco dA emocionantes saltos na Agua. tel. (0455) 74-1313, reservas ((041) 223-0966, Curltiba). Hospedagem: ABC Palace Hotel (em formosa): tenVArlas agflnoias, entre eias a CCTUR, oferecem Tem bar, restaurante, refeltbrio infantll, piscina, oof- telefone, geladelra, ar condicionado e TV nos quartosroteiro. fee-shop, joalheria, sauna, vfllei, futebol, tenia, horta Grande Hotel Itiquira (quatro estrelas, em constru

Como chegar: a passagem a6rea at6 Rio-Lima-Rio e play-ground. Colonial Iguagu (Rod. das Cataratas, Cfto, a ficar pronto at6 o final do ano). Campingousta US 004, mais U$ 50 at6 Cuzco, pela Aeroperu (tel. km 16,5, tel. (0455) 74-1777, reservas: (041) 232-9911, Complexo Turistico de Itiquira. a um quilometro d210-3214). A agenda COTUR (R. Senador Dantas, 751 Curitlba. Tem bar, restauraante, piscina, sala de jo- salto, oom restaurante, bar, lanchonete e banheiros

Prepare o estoque de gritos, vista o colete e divirta-se nas corredeiras

4 o VIAGEM o quarta-feira. 8 8^0 JORNAL DO BRASIL

RoteirosCachoeiras para ver e descer

JL. André CâmaraNeiva Rodrigues

a s emoções da canoagem não es-tão acessíveis apenas a esportis-tas, donos de músculos fortes e

multa experiência. O rafting, que osleigos chamam de canoagem, usa bo-tes infláveis para a descida de corre-deiras e coloca ao alcance de qualquerpessoa, mesmo crianças, essa aventu-ra, um tipo de turismo muito popularna Europa e Estados Unidos. Quempermitiu a nós, brasileiros não-atle-tas, sentir as mesmas emoções da ca-noagem sem precisar de anos de expe-riência, foi Carlos Roberto Soares,hoje presidente da Associação de Ca-noagem de Petrópolis, que em 1982criou a Klemperer, a única firma bra-sileira especializada na descida de cor-redeiras em botes infláveis.

Fernando Calado Magalhães, presi-dente da Associação de Canoagem doÉstàdo do Rio de Janeiro, outro parti-cipante das primeiras descidas, expli-ca que a canoagem propriamente dita,em caiaques, embora seja um esportecom competições em nível profissio-nal no mundo inteiro, também podeser praticada por leigos. Mas não bastacomprar um caiaque e sair por aí, des-cendo rios. Descer o Paraibuna decaiaque, por exemplo, sem ter muitaexperiência, nem pensar. Quem estácomeçando a praticar o esporte deveenfrentar o Rio Preto, em Mauá, noEstado do Rio, onde há um trecho ade-quado à descida de caiaque para osnovatos.

. Segundo Fernando, os caiaques àvenda nos grandes magazines são ba-ratos, mas ultrapassados. Só servempara surfe. Os bons modelos destina-dos ao lazer são o Turismo (maior ebom para manobras) e o Topolino (umpouco menor, mais fácil de carregar,mais versátil mas não tão bom nasmanobras), ambos para mar, lagoa ourio de águas tranqüilas. São encontra-dos apenas em lojas especializadas eseu uso exige cuidados: é preciso, porexemplo, saber fechar e abrir correta-mente a saia, uma espécie de cinto desegurança do caiaque, que, em caso decapotamento, pode se tornar perigosocaso a pessoa não saiba abri-la.

No BÍQ, são especializadas em caia-qijes as lojas KTM (Rua Luíb& Barros,

38, São Cristóvão, tel. 580-4935) e LulaCaiaques (Rua Braga, 22, Penha, tel.230-6310). Mas, se a coragem nãp dápara tanto ou se a intenção é apenasum pouco de emoção, sem abrir mãoda segurança, a opção é mesmo a des-cida do Paraibuna em botes infláveis.Veja abaixo como.

Corredeiras do ParaibunaAs Águas barrentas e tranqüilas do Paraibuna

(Três Rios, RJ), no início do passeio, se tornam derepente turbulentas.Os caiaques descem pelas oorre-deiraa e é preciao estar bem seguro áa correiaa dentrodo bote inflAvel (onde cabem seis pessoas) para naocair. São 23 corredeiras, a maior com cinco metros dedesnível. No total, quatro quilômetros e quatro horasde rafting, popular entre estrangeiros e brasileirosmais corajosos, oferecido pela agência Klemperer. Adescida é feita em duas etapas, de cerca de duaBhoras cada, com intervalo para almoço. No final,molhados mas satisfeitos, todos acham que os sustosvaleram a pena.

Klemperer: Av. AfrAnlo de Melo Franco, 333, Qul-tandinha, Petrópolis, tel. (0242) 43-4052, Petrópolis ou252-8170 (Rio). Preços: UJ 65, ao cambio turismo, in-oluidos transporte em ônibus até Três Rios e guia.Indo em carro próprio até Três Rios, o preço baixapara U$ 40.

Corredeiras do UrubambaA emocionante descida do Rio Urubamba, nos Ali'des peruanos, junta-se a incrível sensação de se gabar

perto de Machu Picchu, a milenar civilização inoa, ede seus mistérios. Para quem vai por conta própria, 0passeio pode ser contratado nas agências de turlB-mo de Cuzco, quem sabe acoplado a uma vjsita 4própria Machu Picchu (ou a um trekking pela Trilhados Inoas). Como o Paraibuna, o Rio Urubamba écoalhado por pedras, mas tem um maior volume d'A-gua e à medida que o bote avança as corredeiras finammais fortes e o barco dA emocionantes saltos na água.Várias agências, entre elas a CCTUR, oferecem oroteiro.

Como chegar: a passagem aérea até Rio-Lima-Riocusta US 904, mais U$ 50 até Cüzco, pela Aeroperu (tel.210-3214). A agência COTUR (R. Senador Dantas, 75/29°, tel. 210-3171) oferece paeoie de oito dias, que inclui

Visitas a Cusoo e Machu Picchu, com trekking pelaTrilha dos Inoaa, nos AndeB Peruanos e uma descidaopolqnal ao Rio Urubamba em botes infláveis. O preçototal é de W$ B90 (parte terrestre, ao câmbio paralelo),ou em trás veises nem Juros. Quem vai por contaprópria pode contatar o passeio em agênolas espe-clallzadas em Cuzoo.

Hospedagem: Hotel de Turistas (o únioo em MaohuPtoohu, com diária a ceroa de Ul 48, reservas: 72-2928,Lima. com seis meses de antecedência). Em Cuzoo,San Agustin (Oalle Maruri, 390, diária a ceroa de UC50) e El Buçaro (Av. Sol, 894, diária a ceroa de U| 38),

Chapada do» GuimarãesA 67 quilômetros de Cuiabá, a Chapada atrai todos

os ano» milhares de visitantes para ver as oaahoelrase regatoB em melo ao cerrado e os estranhos paredõesde pedra envoltos em névoa, que lhe valeram a famade mistica. Indispensável levar a roupa de banho,para um revigorante banho de cachoeira (ao todo, sâo72, entre elas a da Salgadeira, a Cachoeirlnha e a dasAndorinhas).

Como chegar: A passagem Rio-Cuiabá-Rio custaCrí 27.636 pela Varig. De carro, a porta de aceBso éCuiabá, pela asfaltada rodovia MT-305.

Hospedagem; Pousada da Chapada (Est, Chapadados Gulmaraes-CuiabA, tel. (065) 321-2756). Chuveiroquente, frlgobar e TV- Kanga'a (R, Tlradentes, 333,tel. (065) 791-1241. Bar, restaurante, quartos com chu-velro mas sem telefone, Turismo (Rua Fernando Cor-rela de Castro, 1.065, tel, (065) 791-1176). Bar, restau-rante, ar oondlcionado ou ventilador.

Foz do IguaçuVisitar ae Cataratas é como Ir ao Pão de Açúcar;

de tao badaladas, já Be tornaram um chavão turístico,mas não conhecê-las é Imperdoável. As águas do RioIguaçu se estreitam, caindo pela fenda em forma deoanyon sob a forma de 275 quedas d'água, naturezapura em estado deslumbrante. O passeio de baroo pelagarganta do Diabo é para o» malB o usados, mas sócaminhar pela passarela até O melo do rio já deixa osvisitantes deslumbrado», Foz do Iguaçu iloa a 637quilômetros de Curitiba,

Como chegar! a passagem aérea Rlo-Foz do Iguaçu-Rio custa Cri 19.861, pela Varig.

Hospedagem; Bourbon (Rod. das Cataratas, km 2,5,tel, (0455) 74-1313, reservas ((041) 223-0966, Curitiba).Tem bar, restaurante, refeitório infantil, piscina, oof-fee-shop, joalherla, sauna, vôlei, futebol, tênis, hortae play-ground. Colonial Iguaçu (Rod. das Cataratas,km 16,5, tel. (0455) 74-1777, reservas: (041) 232-9911,Curitiba. Tem bar, restauraante, piscina, saia de jo-gos, butique, churrasqueiras e bosque. Belvedere

(Rod. das Cataratas, km 10,4, tel. (0455) 74-1344. reser-vas: (011) 223-8188. Tem bar, restaurante e pi8ci-na.

Corredeiras do Rio PretoUma descoberta dos hippies, há 20 anos, Mauá

agora é sinônimo de saúde, oomida oaseira ou natural,banhos de oaohoeira, caminhadas pela mata, umfrioalnho gostoso no inverno e um alto astral o tempotodo, O esoorrega da Maromba é visita de praxe, paradescer sentado pela pedra, entre oatadupas de água.Os amantes da oanoagem enoontram podem aprovei-tar o treoho entre a Prainha e a ponta da Caixad'Água para deslizar pelas águas do rio Preto (é oúnioo treoho adequado a canoistas ainda inexperien-tes). Se houver um capotamento do caiaque, não temmais que meio metro d'água.

Como chegar: Pela Via Dutra até Penedo e daísubindo a serra por quase 30 quilômetros de estrada deterra com lombadas. Indispensável a parada no barPonto da Pergunta, para se certificar do oaminho.

Hospedagem: Há hotéis e pousadas para todos osgostos e orçamentos. Pousada Sítio da Ponte (Marin-gá, a 4,5 quilômetros de Mauá, reservas: 232-6455, Rio).Bar, restaurante, plsolna, vôlei, churrasqueiras,play-ground. Repouso Maringá (Maringá, a oito qui-lômetros, reservas: (0243) 54-2426, Resente). Bar, res-taurante, ducha natural, play-ground.

Niagara FallsA parte canadense das cataratas deBlumbra pelos

jardins e parques floridos que ladeiam as estradas,contrastando oom o lado amerloano, Industrial. Ovisitante desoe o vale que leva ás cataratas em umbondlnho e entra em um baroo (o Maid of themist, ou Senhora da Névoa) para um tour pelos doislados, durante 20 minutos, entre reBpingos de água.Pode-se ver também o efeito das águas oaindo por trásdas cataratas: desoe-se de elevador por trás das cata-ratas e, uBando-se Impermeáveis amarelos com capuz,andam-se 200 metros através de túneiB (os mesmos poronde Marllyn Monroe foi perseguida por Joseph Cot-ten em Niagara). Há restaurantes e lanchonetes, par-ques de diversões e muitos turistas. A visão imperdl-vel é a do tour de helicóptero, oferecido pela NiagaraHelicopter Ltd.

Como «jhegar; a passagem aérea Rio-Toronto-Riocusta US 1.120 na baixa estação (de agosto a novem-bro, oom permanência minima de 10 e máxima de 30diaB) e U| 1.449 na alta estação (julho e dezembro, compermanência mínima de sete e máxima de 30 dias),pela Canadlan Airlines (tel. 220-6343).

Hospedagem: King Edward (37 King St, E), ChelseaInn (33 Gerrard St, W), Consteltation (junto ao Aero-porto Internacional de Toronto),

Salto de ItiquiraO Parque Municipal do Itiquira fica no município

de Formosa (GO), a 116 quilômetros de Brasília, porestrada asfaltada, A cachoeira, com 168 metros dealtura, é o maior salto em queda livre do país. Noparque há restaurante, lanchonete e área verde parachurrascos e piqueniques. A visita é ideal para quemvai a Brasília e quer passar um dia diferente porapenas Cr$ 116, que é quanto custa a taxa de entradano parque, % bom levar a roupa de banho para omergulho na pisoina natural. Quem gosta de canoa-gem pode prafcioá-la nas corredeiras do Rio Itiquira eOS mais ousados escalam os 168 metros da queda paraver, acima do salto, quatro outras cachoeiras e umcanyoiii

Hospedagem: ABC Palace Hotel (em formosa): temtelefone, geladeira, ar condicionado e TV nos quartos.Grande Hotel Itiquira (quatro estrelas, em constru-çfto, a ficar pronto até o final do ano). Camping:Complexo Turístico de Itiquira. a um quilômetro dosalto, com restaurante, bar, lanchonete e banheiros,reservas: 9061) 226-3451, Brasília.

Festival

estrelado no

Copacabana

ni Paris, o restaurante LaJPj Couronne fica no hotel LeWarwick, em pleno quartier dosChamps Elysées, um ponto favori-to dos brasileiros. Além da acolhi-da amável do Ernst Mühle, o dire-tor geral, há a boa mesatradicional do chef Paul van Ges-sei, um holandês que conseguiuuma estrela no Gula Michelin pa-ra o La Couronne. No Le Swann'sBar, no mesmo hotel, os francesesgostam de freqüentar o almoço,das 12h às 15h, que tem o preço fixode 120 francos, incluindo café e vi-nho. Além da boa mesa, o Warwickoferece um serviço especial aoshóspedes: a banhoterapia. Bastacolocar na porta um cartão (igualao colocado, quando se pede o caféda manhã no quarto), com o tipode banho desejado. Há opções deervas e óleos indicados para can-saço, dores nas costas, stress. Acamareira equipará a banheiracom a aparelhagem tipo jacuzzi ecom os óleos solicitados.

Mas enquanto não vai a Paris,o carioca poderá testar o estilo deVan Gessel durante os jantares doFestival Gastronômico promovidode 20 a 25 de agosto, no restauranteBife de Ouro, no Hotel CopacabanaPalace. Não há banhoterapia, masnão faltam delícias entre as suges-tões do cardápio, que inclui bava-róis de saumon fumê au coulis detomates, matelote de sole aux pe-tits oignons confits, pot-au-feumaigre d'agneau a l'anis étoile.Como sobremesa, são Imperdiveisas mousses au citron vert à lafeuille de menthe ou a feuillantinede poires au coulis de framboises.Entre salmões, cozidos leves, ce-bolinhas caramaladas e folhadosde peras, a cozinha do chef VanGessel tem o sabor da comida tra-dicional, com a elegância da Nou-velle Cuisine. (em Paris, o hotelfica na Rue de Berrl, 5. Tel:45.63.14.11. Reservas no Rio atra-vés do tel: 242.2694. No Rio, as re-servas para os jantares do festivaldevem ser feitas no Hotel Copaca-bana Palace, através do tel:255.7070)

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remunerado. As próximas saldas serfto emdezembro, O programa é organizado pelDiretoria Naoional dos Estudantes de Me-dicina (Denem), com sede em Porto Ale-gre. Em contrapartida, 30 europeus já fize-ramm estágio no Brasil. Informações ooma agôncla Ventura.Para quem quer estudar

Há ainda, para quem está interossadoem estudar inglês na Inglaterra, um outroprograma inédito, com fjnanolamento em12 meses sem juros. A saída é em janeiro dopróximo ano e o financiamento deve come-çar a ser feito agora, em prestaçfleB men-sais de U$ 120 (o preço total é de U$ 1.000).Uma pechlnoha, pelo curso de seis sema-nas emi LondreB, Brighton, Cambridge ouOxford,

Neiva Rodrigues Pergunta: EBtou com viagem marcada paraagosto próximo, com destino a Madri e desejoconhecer também Portugal, utilizando ummòtorhome a ser alugado, Neste sentido, so-licito a colaboração dessa prestigiada colunacom vistas a ser informado sobre empresaslocadoras de motorhomes na Espanha (nome,endereço, telefone, telex, fax, etc.). Wanderley8. Lenpnber, Rio de Janeiro

A agência de turismo do CampingOluFdO BraBil aluga motorhomes na Europa.Na Espanha você pode escolher em três mo-deloi! Poss Heavy, com capacidade de quatroa Oinco pessoas; Shadow, de cinco a seispeBBoa8; e Boss Protteg, de seis a oito pessoas;As diárias variam de US$ 126 aos US$ 164 evocê pode efetuar o pagamento em cruzeiros.Entretanto, estes preços não incluem o com-bustível, gás, seguro opcional e o IVA, que é ataxa governamental exigida pelo governo es-panhol que corresponde a 12% do total doaluguel. O tempo mínimo de aluguel exigidoé de 15 dias, de junho a setembro, e oito diasno restante do ano. No ato do pagamento,vooê receberá um voucher contendo o ende-reço de retirada do veiculo. A devolução, noentanto, deverá ser feito somente nos repre-sentantes de Madri ou Barcelona. Ao retiraro carro, a agência exigirá, também um depó-sito prévio (aproximadamente US$ 400, se-gundo o CCBTur), reembolsável na devoluçãodo automóvel. Porém, você deve começar aagilizar seus papéis porque exige-se um prazomédio de 30 dias. Para dirigir motorhomes naEuropa você deverá ter também mais de 25anos de idade e carteira internacional dehabilitação. O CCBTur fica na Rua SenadorDantas, 75, 29° andar. Tel: 240-5390. Telex:21.336.

ue tal entrar le- \7^ > \cB—M galmente em <d ^ P>território ame-ricano ou soviético para r^\T\trabalhar, sem ser con- Vfundido com um imigran- Ate ilegal e mandado de y||volta no primeiro vôo pa- Q / |lra o Brasil? Já existem n /programas que permitem A \ao viajante trabalhar nosEstados Unidos ou na ujíc\Unifto Sovíétioa, desdeque se garanta a volta ao «Brasil. De quebra, oonhe- I | 2ce-se o pais (haverá tem- 1 [ Cpo para passeios), e volta- I 1 pse com um pequeno pé-de- ) \ f*meia. »J "feA opção america- 1naCinqüenta estudantes brasileiros irSo emjaneiro para Nova Iorque, onde será feitauma triagem: pode-se floar em grandescidadeB como Nova Iorque, Chicago, De-troit-ou Miami ou em cidadezinhaa oomoCharlottesville, na Virgínia, mas todascom tradiçfto universitária (será permiti-do esoolher, na medida do possível). Umavez'na cidade escolhida, o candidato reoe-be uma lista com os empregos disponíveis:mecânico, entregador, balconista, lavadorde carros ou algo afim. Ganha-se de U$ 5 aU$ 7 por hora, com possibilidade de traba-lhar até 12 horas por dia.

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Gostaríamos de agradecer ao Jornal doBrasil a simpática reportagem sobre trutaspublicada no caderno Viagem de 20 de junhode lUflÓi Q grande número de visitas depions-tra a penetração do jornal e o interesse que acriação de trutas desperta no Brasil. Porém,para não prejudicar o andamento do nossotrabalho e garantir que os turistas tenham aatenção mereoida, pediríamos que fosse di-vulgado que a Estação de Truticultura daSerrlnha está aberta à visitação aos sábadose domingos no horário das 9 às 13h e das 14h ás17h. Visitas de escolas, faculdades e gruposcom interesses específicos devem ser marca-

Informações sobre viagens e excursões ao Brasil e aoexterior, escreva para o JORNAL DO BRASIL, cadernoViagem, Av. Brasil, 500, 6o andar, CEP: 20949, Rio deJaneiro, RJ. As cartas devem conter endereço e telefonee Idade, para possível confirmação e poderão ser redu-zldas de acordo com os critérios da redação.

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Estas excursões Inéditas são organizadaspela agência Ventura (Rua do Oatete, 311/408. Tel: (021) 265,0248 ou (021) 286,6649, noRio).

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voce é oFantasia

INa MGM astro do filme

Fotos Divulgaçãolesa Rodrigues

cinema, ainda é a maior di-K W| versão. Mesmo nestes tem-W U pos de muita TV, superca-

nais e grandes parques, cadavez mais sofisticados, os personagensque mais nos empolgam continuamsaindo das telas grandes, do escurinliodo cinema. Um exemplo desta verdade óa mania de tentar aproximar o públicodos bastidores dos estúdios. Na Flórida,dividem o sucesso o Estúdio Universal eo MGM-Disney, ambos na região de Or-lando, e com a mesma fonte de idéias: ocinema, tanto explorando os persona-gens mais queridos como desvendandoalguns segredos que não aparecem natela.

.Como chegar — os Estú-dios MGM-Disney ficam próximosda cidade de Orlando, na Flórida. APanAm tem vôos diários Rio-Mia-mi, e o bilhete de ida e volta temos seguintes preços: classe econô-mica, US$ 1 682; executiva: US$ 2150; primeira classe: US$ 3 594; ta-rifa APEX (estadia mínima deuma semana ou máxima de 30dias), US$ 1174; tarifa GN-10 (esta-dia mínima de dez dias e máximade 30 dias, comprada através deagentes de viagem), US$ 929. Tari-fas para crianças até 12 anos: emclasse econômica, US$ 842; execu-tiva, US$ 1076; primeira, US$ 1798;tarifa APEX, US$ 787; GN-10, US$697.De Miami até Orlando são apenas35 minutos de vôo, mas é muitomais divertido fazer a viagem alu-gando um carro. Experimente oserviço gentil da Unidas Rent-A-Oar, que tem Vans e carros japone-ses, com portas acionadas por car-tão de código. Reserve um deles,aqui no Brasil, còm informações

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Pertinho, no conjunto de WaltDisney World, há opções luxuosas,como o Hilton, o Hyatt ou o incrí-vel Marriott. Recém-inaugurados,os novíssimos e exóticos Swam eDolphin, em verde e rosa. Esteshotéis devem ser reservados atra-vés de agentes no Brasil, porqueestes contam com tarifas maiseconômicas.

Na International Drive, estradaque fica a meia hora de Disney-World, ficam vários ótimos mo-téis, com preços baratos. Confor-me a temporada, ou se houveralgum motivo especial (o hotelé novo, está em soft-opening, etc),é possível conseguir quartos quá-druplos por menos de US$ 30.-Umexemplo, o Holyday Inn (tel: 351-3500). Também vale verificar ospreços nos agentes nacionais oupelo representante no Rio, pelotel: 295.2042.

Que tal encontrar com os vilõesmais coloridos do momento? O visitan-te de MGM-Disney pode ficar cara acara com Cara de Ameixa, Mumbles ouFlattop, atores mascarados com os roa-tos dos tipos estranhos criados para umdos filmes do momento. Reze para que omocinho apareça. Ele é Dick Tracy, decapa amarela e metralhadora em pu-nho. Além destes pequenos espetácu-los-surpresa, é possível escolher entrecamisetas (US$ 11), adesivos, lápis como detetive pendurado na ponta (US$ 3)ou broches (US$ 4), e mais outras miu-dezas na loja dedicada ao filme.

Outra novidade no parque é o showdos Muppets, os bonequinhos criadospor Frank Oz. Na verdade, uma atraçãomeio decepcionante, porque se o visi-tante espera ver de perto os bonecos,acaba assistindo a um espetáculo deatores e bailarinos humanos, com más-caras dos rostos da Miss Piggy, do sapoKermit e de Gomo. Bem sem graça,principalmente para as crianças quenão entendem inglês.

Este detalhe não tem muita impor-tância em outro pavilhão, o que copiaos antigos estúdios de televisão, quan-do os programas eram ao vivo. Ou lem-bra os seriados famosos, como 1 loveLucy. Há uma explicação na entrada doprédio; enquanto isso, algumas pessoassão convidadas a participar do espetá-culo, discretamente. Quem não recebeuo convite, fará parte da platéia, obede-cendo às ordens dos diretores de cena."Batam palmas!", "Gargalhem", man-dam os letreiros luminosos nas lateraisdo palco. E quem foi escolhido, desem-penha papéis impagáveis: apresentadorde noticiário, companheira de LucilleBali, animador de auditório e até per-sonagens de filmes, com direito a falas.Quanto mais sotaque tiver o pretenso(ou pretensa) ator (ou atriz), mais en-graçado fica. Recomendado para os de-sinibidos.

Quem prefere aventuras, mas não fazquestão de participar delas, talvez sedivirta com Indiana Jones. Este pavi-lhão é um imenso anfiteatro, com umgrande palco, onde assistimos à falsafilmagem de algumas cenas do primeirofilme da série. A cena da pedra que rolano Templo, o avião que pega fogo, todosos perigos vistos na tela se repetem comuma equipe de atores, diretores e umcompetente stunt-man . Ah, sim: a pia-téia faz o lado cômico, porque tambémsão escolhidos alguns incautos paráatuarem como árabes no Mercado, ousoldados alemães, etc. Os tipos não têmnada a ver com o filme, e por baixo dastúnicas de deserto, aparecem pernas ca-beludas e tênis, saltos altos. As perucasficam tortas, as mulheres podem ganharbigodes. Uma pândega. Mas meio longodemais. Em geral, os homens se impres-sionam com o avião pegando fogo, logoali, pertinho. Talvez as mulheres sejammais exigentes com aventuras.

Outro tédio, para quem não entendeinglês, é o passeio pelos bastidores eoficinas de animação e figurinos. Muitomelhor seria entrar nos carrinhos doGreat Movie Ride, um passeio por cenasfamosas de grandes filmes, tipo Casa-blanca, Mágico de Oz, Alien. É o tradi-cional esquema de DisneyWorld, semmaiores riscos pessoais. Mais movimen-to? Entre no trenzinho do CatastropheCanyon, uma espécie de tour entremea-do de enchentes, Incêndios e explosões.

Mais movimento ainda? Bem, para osfanáticos por sustos e gritarias, há umaatração que, sozinha, valeria a entradano Parque. É o recém-inaugurado StarTours. Dá até pena contar, mas é umafalsa montanha-russa, baseada na cenada batalha final contra a Estrela da Mor-te, no filme Guerra das Estrelas. Umgrupo de visitantes (20, em média) em-barca numa nave pilotada por um robô-zinho em sua primeira viagem. Os pas-sageiros são convidados a apertar os

DickTracy,grandesucesso

também noscinemas

brasileiros,pode ser

vivido peloviajante

nosestúdios

MGM

Na foto decima, o

camundongoMickey, o

eternoanfitrião dos

estúdiosDisney.

Abaixo, astartarugas

Ninja, a novageração

Disney queencanta os

adolescentes

cintos e colocar bolsas no compartimen-to embaixo da poltrona; cardíacos, por-tadores de males da coluna ouvem avisosfinais, caso queiram abandonar a nave.Quando as portas fecham e a luz apaga,começa a viagem. Imagine-se perseguin-do Darth Vader entre os labirintos daEstrela da Morte, à' velocidade da luz,entre tiros e meteoros. Tudo treme, res-soa, chacoalha. Todos gritam. E é tudomentira, porque não passa de uma espé-cie de simulador de vôo, com uma tela nafrente. Os chacoalhados são verdadeiros,mas os abismos só dão um frio no estô-mago de quem estiver de olhos abertos,fixos na tela. Fechando os olhos, acaba ailusão e fica só a sensação de estar numaestrada esburacada. Uma montanha-rus-sa civilizada, sem riscos.

Não podia faltar o terror, gênero con-sagrado pelo cinema moderno comercial.No Parque, ele está presente no MonsterSound Show. Mais uma vez, alguns visi-tantes são esoolhidos e ganham funçõesde criadores de som para um curta-me-tragem que reúne Chevy Chase e algunsmonstros de uma casa mal-assombrada.Primeiro, o filme é mostrado com seusom original; em seguida, os novos cria-dores devem acionar máquinas de vento,sapatear em madeira, gritar, tossir, to-car sinos, para regravar o som. O resul-tado final diverte pelos atrasos e trocasde barulhos.

Os Estúdios MGM montados em Dis-neyWorld podem não ser o melhor, docomplexo Disney. Algumas decepçõespodem acontecer, principalmente paraos veteranos deste tipo de passeio. Masvale conhecer, porque a empresa Disneynão deixa cair o nível. MGM-Disney temo estacionamento lotado ao meio-dia,nas temporadas de férias. Além de todasas alusões e aproveitamentos de filmese personagens, um cinemaniaco podeaté comprar peças autênticas, roupasusadas por atores famosos, uma carica-tura original. E quem ficar até o flm doexpediente, será surpreendido por umaqueima de fogos...dançantes, ao som demúsicas de Fantasia, o premiadíssimodesenho animado de longa metragem deWalt Disney, que está sendo relançado.No final, aparece um gigantesco bonecoinflável, por trás do prédio que copia oChinese Theatre. É Mickey, vestido deaprendiz de feiticeiro, como um símbolovitorioso do cinema.

Indicações

O hotel Dolphin, um dos novos de DisneyWorld

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59,00

46 - Bisc. Salcilc São Luizr2°10... 59,6047 - Bisc. Saigadinho Plraquêri00,°. 33,5048 - Bisc. Vit. Aveia e MelSão Luiz pct 200 # n on oy,oll49 - Bisc. Vlt. Cracker*»São Luiz pct 200 cc nn( ) — SO.UU50 - Bisc. Waffer BaunilhaSão Luiz pct 200 qq

51 - Lanche TriunfoChocolate cx 20 pct 286/4052 - Torr. Bl-Tost DoceBauducco pct 160 ZOftft ôo,UU53 - Torr. Bl-Tost GlutemBauducco pct 140 g ZOfV)C ) oo,UJ54 - Torr. Bl-Tost SalBauducco pct 160 LQ (Y\c 0o,lW

MATINAIS

56

Açúcar Cristal drr2k? 66,80Açúcar União pct 1 kg 1 a Lf\( ) o4,ÔU57 - Aveia Quaker em Flocos(,aS0°)a 117,8058 - Café Bom Dia c/seloPureza pct 500 ^(JQ

59 - Café Campo Forte TipoExportação pct 500 g 98 0060 - Café Melita 'r2X)S™° 298,0061 - Café Palheta pct 500 g iaa

( IZZ.UU62 - Café Torrado MoídoCasa Grande pct 500 g 143 QQChá Natural CamomilaHikari pct 10 g< 64 - Chá Natural Erva-DoceHikari pct 20 g< ) 65 - Chá NaturalErva-Cidreira Hikaripct 10 gC ) Chá Preto Tenderleafcx 12 und( )

67 - Chocolate em PóGramado Inst. pot 500 g(f062 )

63

66

49,70

49,40

39,60

32,80

.198,0068 - Chocolate em PóNestlê pct 200 g< 69 - Doçucar Açúcar Ref.Granulado pct 500 g< Geléia de GoiabaSteim cp 240 g< Geléia ae MocotóColombo Nat.vdo 200 g< 72 - Geléia de MocotóColombo Vit. vdo 200

9( Geléia Vega-vdo 420 g (Pague2 x Leve 3)< Karo vdo 500 ml( Leite em PóDesnatado GlóriaIta 300 g( ) Leite em PóSemidesnat. GlóriaIta 300 g< Leite L. Vida DietaParmalat cx lOOO ml< Leite L. Vida Int.Parmalat cx 1000 ml< Leite NinhoInstantâneo Ita 400 g< Maizena pct 500 g< Mate Leão cx 200 g( ) N es ca fé Casa Grandevdo 50 g< Nescau Ita 500 g< 84 - Neston Ita 500 g< 05 - Ovomaltine SaborNatural Ita 400 g<

70

71

73

74 -75 -

76 -

77 -

78

79 -

808182

83

.. 79,80

.. 54,40

.. 79,60

.. 63,40

.. 63,40

.311,00

.138,50

.138,00

..138,00

.. 67,80

.. 67,80

.129,90.. 48,00... 68,00

.. 87,40

..109,90.134,00

.224,00

DOCES ESOBREMESAS

ARISCO86 - Abacaxi em Calda

r00"?.4509 162,5087 - Ameixas em CaldaArisco Ita 400 . nn( 146,80

88 - Ameixas SecasArisco tta200g ^89 - Cereja Marasquinho

r-T.1.000. 134,3090 - Chocolate Granuladorikarir:°° 42,3091 - Coco Ralado Quicocopct 10O £.7 -m*

o/,/u92 - Creme de LeiteNestle Ita 300 g93 - Creme de LeiteParmalat cx 200 ml Cí*

( oy,ou94 - Essência de BaunilhaHikari vdo 30 ml .« rv\( 4o, UU95 - Fermento em Pórn'r°°.a. 39,4096 - Figo em Calda Vega'(,a4SOa 17400

97 - Flan Royal c/Caldade Morango cx 190 g r / inc 00,4U98 - Flan Royal cx 60 /*#*) ^7,0U99 - Gelatina Q-Gel Cerejarsg, 28,00ÍOO - Gelatina Q-GelFramboesa cx 85 aa— £0,W101 - Gelatina Q-Gol Pêssegor85s) 28,00102 - Gelatina Q-Gel Uvar859> 28,00103 - 'Gelatina Royal Umao?x8SO) 39,00104 - Gelatina Royal Tutl-Frutlr85°) 39,00105 - Goiabada Arisco(,a700>° 99,00106 - Goiabada Etti Ita 700 g /o nn( 00,UU107 - Jaca em CaldaPalmeiron pot 200 *)Af\ "30

( í4vU108 - Leite Condensado Moçar3'5>°.... 58,00109 - Leite de Coco Indianovdo 200 ml mq m( OOJJUTIO - Manja Royal c/CaldaAmeixa cx 170 CL Af\( 00,«J111 - Marmelada Ariscor00)3 106,80112 - Massa p/Bolo Anlvers.San ti st a pct 500 fsm /a( //|0U113 - Pêssego Metade Cica Sul(,a"°)a 189,60114 - Polvilho Doce Hikarirsoo>°. 52,30115 - Pudim de Leite Royalr25<53. 99,40116 - Pudim Royal Baunilha?x85°) 28,00117 - Pudim Royal Chocolato?x1101 28,00118 - Pudim Royal Cocor85? 34,80119 - Salada de Frutas Arisco(,a4SO)° 174,00

DIETETICOS

PEPSICOLA

125 - Balas Minus Diet Cereja,,a 48 OO >in( ) 98,40126 - Balas Minus Diet Umao"a489> 98,40127 - Balas Minus Diet Menta

98,40128 - Chá Magrisan pct 50 Âfx) 123,40129 - Chocolate Dietótico Pan

r3S>° 29,80130 - Chocolate em Pó CristalDiet pot ISO O( 0/4,60131 - DIet Chá SteviaCamomila pct 10 und ..> 58,40132 - DIet Chá Stevia Naturalpct IO und ..c 58,40133 - DIet Pepsl Ita 350 ml ,JAA

. ( ) 34,00134 - DIet Pepsi One-Wayr25r: 24,00135 - DIet Pepsi Potfrc 1.5 I( 88,00

136 - Gelatina DIet DletilFramboesa pct 14 gQ137 - Gelatina DIet MorangoRoyal pct 14 4980138 - Guaraná DIet. AntárctlcaO.W. gfa 2S0 ml 24,00139 - Guaraná DIet. BrahmaO.W. gfa 250 ml 24 00140 - Guaraná DletétlcoAntárctlca Ita 350 ml OA/Ví

c 34,00141 - Iogurte Uq. Bllss DIetp°,2~gx3und 124,80142 - Pêssego em Calda DietRegime vdo 200 9860

143 - Pop Laranja DIetAntárctlca gfa 250 ml qq144 - Pudim Diet. BaunilhaRoyal cx 25 *r Ti( 35,70145 - Pudim DIet Choc. Royal

rx35s, 35,70146 - Pudim Diet. MorangoDoce Menor pct 25 gc 0/,OU147 - Queijo Cottage Lacremer370>° 175/40148 - Soda Limonada Diet.One-Way gfa 250 ml r\ i( Í4,IW

CONSERVAS

C0NSERVAS

163164

120 - Abacaxi om Calda Diot 168Regime Ita 250 nn( loôJJU121 - Adoçante Aspart Cristal 169cDIO,C)5í5..e"v. 242^0122 - Adoçante Assugrin 170r,or. 149^0123 - Adoçante Dietil 171frc 80 ml ... ..< 145/ÍO124 - Balas de Alga Swoot 172c/Stovia pct 20o .....( ) 148,00

149 - Alcaparras Patadoror°10?!. .198,40150 - Almôndegas Oderich(a83°)° 163,60151 - Aspargo Inteiro Agape<a325)° 246,00152 - Atum CPC Grated.r1™)0 69,60153 - Atum Sólido Rubi"al93)° 96,40

154 - A.um Sólido Silver TunaIta 184 «« .n( 98,40155 - Azeitona Palad. Rech.Pimentão vdo 200 «r* «a( lõy^u156 - Azeitona PretaLavioletera vdo 200 on( ) I lUjOU157 - Azeitona Vega vdo 500 g a<w aa( ) 214,00158 - Azeitona Verde Ariscoro2T9 80,00159 - Azeitona Verde Castelode Alvear vdo 200 oniVl oü,ü0160 - Azeitona VerdoLavioletera vdo 500 g ino nrt( 170,UU161 - Cebollnha em ConservaEsp. Stein vdo 200 cn( ) lo/,t)U162 - Cogumelo Steinr20?9 267,00Ervilha Arisco Ita 200 g aa aac 28,00Ervilha com Conoura EttiIta 200 ,_.ft( 67,40Ervilha Etti Ita 200 a j aa( 34,00Ervilha Fresca N? O VegaIta 200 ir nn( 75,00Ervilha Peixe Ita 200 g «OA«C ' ) 00,ÜUErvilha Pingo Verder200,9 26,00Extrato de Tomate Arisco<,a370)° 48,00Extrato de TomateElefante Ita 370 gc 59,00Extrato Spagueto Ariscor,90>9. 39,00Feijoada Oderichlta330s íítr\

66,00173 - Hellmannsmix Alhoc/ervas onvl2g oi nn( 33,00174 - Hellmannsmix Bacononv12 „( 33,00175 - Hellmannsmix Cebollnha•nv!2g) 33,00176 - Maionese Hellrnann'svdo 250 g 79,50177 - Maionese Hel!mann'svdo 500 /A174,60178 - Milho Verde AriscoIta 200 __ 75,60179 - Milho Verde OderichIta 200 rfs /#s69,60180 - Milho Verde Vega

<a2°°)0 72,30181 - Palmito Cinco Estrelasvdo 300 g( 148JOO182 - Palmito Tipo Export.Pai adoro vdo 300 t\ar\r\r\_ 24yfl0183 - Patê de Fígado Perdigão"a A0An 42,40

167

184 - Patê de Galinha OderichIta ÍOO .. .n

42,40185 - Patê de PresuntoPerdigão Ita 145 4A ..( 42,40186 - Plcldes Coq. Esp.Paladoro vdo 250 u-y\( 74,70187 - Presuntada OderichIta 330 aa «#( oo,00188 - Salsicha Anglo Ita 180 4aaa( .'. 0O,UU189 - Salsicha Viena OderichIta 180 ÍA *t\( 64,40190 - Sardinha 88Ita 132 g 3 und 00 «

oo,VAJ

REFRIGERADOS

191 - Chambinhopot 9Q g x 4 und 124 00192 - Chandelle Chocolatero,100)9..x.lu.^. 108,00193 - Gordura Vegetal Hidrog.Receita pct SOO LA M( ) 04,00194 - Iogurte com polpa deFrutas pot 6 x 120 »( ) 119,70195 - lorgurte Liq. Bllsspot 190 g x 3 und tn . M( ,.104j00196 - Iogurte Nat. Tradicionalpot 200 g x 4 und «c 129,70197 - Iogurte Nat. c/Melpot 200 g x 4 und -a( ) 129,70198 - Manteiga Nutrícia c/Salr00,3 .158,60199 - Margarina Cremosac/Sal Delicia pot 250 rA( ] ....3o,5Q200 - Margarina Cremosac/Sal Mlla pot 250 g ,.( ) 08,90201 - Margarina Cremosa c/salPlraquê pot SOO "V J AAc 74,00202 - Margarina CremosaPlraquê pot 250 tnt ) 37,40203 - Pasta de Ovas de TainhaDam pot 200 , Al Mc .140,90204 - Pasta de Salmon Damr20)9....: .146,90205 - Queijo Brie Lacremer1'0)9 .187,40206 - Queijo CamembertLacreme pct 220 g u. /.( ) .1t8,6U207 - Queijo Fundido AlhoLacreme pct 100 gt 77,30208 - Queijo Fundido CebolaLacreme pct 100 gt 77,30209 - Queijo Fundido NaturalLacreme pct 100 g( ) 77,30

vy J CJ\r-* Queijos Finos

210 - Queijo GorgonzolaCadacaan pct 2SO g ... on( ) 243,oü211 - Queijo Gouda Lacremepct700g 1A .t j 494,60212 - Queijo Minas PrensadoLacreme pct.550 g 242 50213 - Queijo MussarelaCadacaan pct 1 kg nn( ) .468,00214 - Queijo Polenghir4x?°.9. 84,00215 - Queijo Pr.ata CadacaanrMk? 468,00216 - Queijo Provoloner,daTlPC,.!.kg. 558,00217 - Queijo Ralado São VitoPC» 50 ,,( 36,50218 - Queijo Salnt PaulinLacreme pct 700 tM tn( ) 498,40219 - Requeijão Cremosorar'>cp1.'°.s. .123,50220 - Requeijão LacremeT40)9. .196,00

DIVERSOS

CERAS

C±lohnsonAlpiste Argent.Lavioletera pct SOO gt 84,60Aparelho Atla Plus Cargacart 4 und ... ..c .139,20

S ESC 2 <c5 oíS o d)lif

- s IIo > ícd -r- cão. S m ="¦amofc r- 3 Oo t cro « „ oslil2$g.Sra n « EO c O ro«3 S s? o E «s £5-s s»£ ! 5.'!

¦S c ® £Ilol5 w ?O O r- 05> u-E a-m Qj CO 'Ou í. 3 o-

.2 = 8®» o 5 2» F. o) 0) Q)

o o ra 2co-' p "o .2ri ° cl Í5 W.(D!°|s1I-S3 9o §-a « «SSlfS

0 raa®«3 E-? "D í2 E;

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fS (fl 0)fSlià S'!i « IE Ji "a ra_ QJ 0) "Dra o > c«ÈOOso a; re3 ^ tí ÍTJcn v> o --o 42 _• E«S J °tõ -a r~ ?a > o. gm 2 Z Ura '«3S«S;o m w «"7 > ~® _ o --ffl ra n" .£» £ »2<U nc -j ^</) QJ "Do rt © ra« -S ra 2"E I c lo g E E,S? a® o*° S © oIfl „TJ °8- ° o =S £ è za s c 2o| s ã

223 - Aparelho Gillette AtlaPlus cart 1 und 1Ai .155,40

224 - Aparelho Multl Barba Blccart 3 undt ) 37,60

225 - Esfregao p/Chão Ober42 x 80 1 und _t 69,80226 - Esfregão p/Pla Ober30 x 30 cm 1 und ..( 26,40227 - Esponja Dlouro pct 15 g .. ..

C ) 22,60228 - Esponjào Scoth Brith 3 Mpct 4 und - . «t 94,70229 - Filtro de Papel 102Mellita cx 40 und « .A( 73,40230 - Filtro de Papel 103Mellita cx 40 undc J 93,40231 - Flanela Bucheim30 x 50 cm 1 und JA

i 49,40232 - Fogão Limpo cx 12 und ia. ^c .123,00233 - Forrafogão cx 12 und «. JAt 3/7,4ü234 - Fósforo Fiat Luxr,0"s 35,50235 - Girassol ArgentinoLavioletera pct 2 x 250 g/j JAC ) 64,40236 - Guardanapo Poppe24 x 22 cm pct 50 und r.( Zy,50Inseticida ProtectorBarat. Aer. Ita 300 mlt .198,00Inseticida Protector C.J.r

',a)300.m.' .198,00Inseticida Protector El.110v c/6 carg .( .:. 359,70Inseticida Protector M.Aer. lia 300 ml ... m( ) lOOjUUInseticida Protector MiniDed. Ita 200 ml MA Mt .298,00

274 - Rolo de Sacos Plást.3 I p/congelamento mm «*C ) .l/ZjOÜ275 - Saco de Lixo Nobre100 I pct 5 und » **t 07,*0276 - Saco de Lixo p/BanheiroProlix pct 20 und «t 48,70277 - Saco Lixo p/Pia Prolixpct 20 und . / ..( 40,40278 - Saco Lixo Dover-Roll100 I pct 25 und 394 40279 - Saco Lixo Dover-Roll20 I pct 100 und iAt 296,40280 - Saco Lixo Dover-Rollr,pc),5°.r. 296,40281 - Saco Lixo Dover-Rollripcíso.u.nd. 394,40282 - Tira Ferrugens Fer-Oxfrc 25 ml 19 40283 - Toalha de Papel Popper,2x)20.m. .114,70284 - Vaselina Liquida Prlngfrc 100 ml -a ..( 70,00285 - Vassoura Cabelo Bola N?5 São Crist. 1 und ZA- At%( 095,40286 - Vassoura PiaçavaDomést. N? 3 S. Crist.1 und ... ..c .168,40287 - Vela Platino cx 8 und j A AAt 44,00288 - Vitamina p/CanarioHikarl pct 200 .. ..t ) 22,40

289 - Zlpy Médio EmbalagemPlást. cx 15 und ^c 154,90

REFEIÇÕESCONGELADAS

Asa de Frango Perdigãorik? 160/401

Inseticida Protector Refilr2°r. 239,301

.394,40

43 - Inseticida SBP Aerosolr30tr .i98,oo44 - Inseticida SBP Elétrico110 v c/6 cargas"t

45 - Inseticida SBP Refilr20r. 257,0046 - Lampada Incandescente

59,8017 - Lampada IncandescentefE

15r.™. 99,8018 - Lampada IncandescenteG.E. 15W / 127V -A

( 54,0019 - Lampada IncandescenteG.E. 60W / 127V ..( 54,6050 - Lampada IncandescenteG.E. 40W/127V -iíA( ) 54,00251 - Lampada P/GeladeiraG.E. 40W / 127V mmL JAC ) 110,40252 - Lampada Vela Liza Clara40W / 127V — AAr 77,00253 - Lenços de Papel KleenexBranco cx 150 und mm m •»t .114,70>4 - Lenços de Papel KleenexBranco cx 50 und «« /«( ío,00>5 - Mistura p/Pássaro Hikarir'50)9. 64,90

256 - Naftalina em bolasdisquim pct 30 und ««( iy,ou257 - Nugget Liq. Marronírc

60 T. 88,40258 - Nugget Liq. Preto

írc6T 88,40259 - Óleo Singer frc 100 mic yo,4u260 - Painco Chile Ração p/Plriquito pct.5°0..9. 48,60261 - Palitos Dental Estilocx 100 und ., ,.( 24,40262 - Pano de Chão Saco Seko,1und, .122,80263 - Perfex Pano de Prator,5r 224,80264 - Perfex pct 5 und ânt m*\( ) .126,40265 - Pilha Ray-O-Vac Mediapct 2 und mAc 74,60266 - Pilha Ray-O-VacPequena pct 4 und ja( 267 - Prendedor de RoupaPlast. pct 2 und Cj #/>c 54,60268 - Prestobarba Gilletecart. 2 und #a «aí ) 63,40269 - Purif. de Ar CogumeloTas>c° .138,00270 - Purificador Bom ArLavanda frc 300 ml

271 - Ração Gran. p Passarosr°" r.soo.g 33.60272 - Rodo c/40 cm SaoCrisfovão 1 und «a( ) 174,60273 - Rolo de AlumínioAlumilar 7,5 m x 30 cm ^ aai /v,uu

LIVRESE —

2%: .cook

(gp freesupercovgeladas REFEIC0E5 SUi'ERCONGELADAS

290 - Bife a Parmegiana c/Purêde Batata cx 400 ... ..( 062,00291 - Bife a Role c/ArrozPintado cx 400 , , . ._( ) 364/40292 - Carne Assada c/Purê deBatatas cx3SO .....c 059,00293 - Empadão de Carnepct 400 ...c ) 319,20294 - Frango ao QueijoCremoto c/ArrozT450)9 290,30295 - Lombinho Recheadoc/Batata Palha cx 250 g - . . a.( ) 000,00296 - Peru a Brasileira c/Farofado Ovo cx 300 g( 084,60297 - Strogonoff de Carnec/Arroz cx 450 .....c ooi/O298 - Strogonoff de Frangor/A"02,cx.4.s.09. 295,30

307308

PESCADOSCONGELADOS

Atum Def. Fatiado TipoSalmon Dom cxlOOg AAA Lf\( Lu.fi UCamarão Capiata (18 arunT.c*5°°s. 788,00Camarão Rosa c/CascaTipo Macao pct 1 kg ... ..( 340,00Filé do Chorner'k? 750,00Filé de Dourado pct 1 kg a amam( ) OOÜjUUFilé de Garoupinha

(Perua) 260Filé de Tainharik? 29000Kani Kama do SurumiDam 14 und x 250 .....( ) 384,80Posta de Cherne pct 1 kg ... ..

( 700,00Posta de Namorador'k? 62000Surubim FatiadoDefumado Dam cx ÍOO g ...( ) LÍlfiX}

303304

AÇOUGUE

A\PERD>GAO/

311 - Bacon Fatiado Perdigãor250)ka. 14730312 - Banha Perdigãopct SOO I1T>( 0/,AJ313 - Coxa de Frangorioni* 223^0314 - Hamburguer Bov.Perdigão 12 undr672,°. 28000315 - Hamburguer de FrangoPerdigão 12 undr672,°. 276fl0316 - LIng Iça na Brasa Calab.Perdigão pct 300 ,ni _.( lypu317 - Mortadela de ChesterPerdigão 800..3 25400

318 - Peito de Frango Perdigãorik? 26300.319 - Salaminho tp ttal.Perdigão pct 350 g l und( 008,20320 - Salsichas de ChesterPerdigão 300 g 1 und ... ..( ) llO,00

I - Salsichas Perdigãor30°>° 127,70i - Bife a Rolé cx 1 kg( ) 0/7,00

MASSAS, SOPASE CONDIMENTO > .403

——4Q4

giP

407

357358

323 - Bifes de AlcatraAma ciadas cx 1 kg .c 496,70324 - Carne de Sol pct 1 kg qti zac > :... 0/7,60325 - Carne Moída Desfibrada?oPr,r.ra."1.ka 308,00326 - Filet Mignon Extracx 2 kg __( 99900327 - Lagarto RedondoRecheado cx 2 kg ...

( 896,60Maminha Extra-Limpacx 2 kg ... ..

748/10

CEREAIS EFARINÁCEOS

362

363364365

370371

329 - Arroz Campeiro Parbol.I.t. tp. 1 pct S kg ... „( 264,00330 - Arroz Meylor Agulhinhal.t. tp. 1 pct 5 kg niinn) 246,00331 - Azeite Castelo de AlvearIta 500 ml

178,00332 - Azeito Português OliveiraIta 200 ml ... __( 113,00333 - Azeite Português OliveiraIta 500 ml ... ..t 28000

334 - Azeite Português OuroPortugal Ita SOO ml 000 flfl( ) 280,00335 - Canjica Lavioleterarsoo,° 45,80336 - Ervilha Part. Amer.Lavioletera pct 500 -r _.C ) 75,50337 - Farinha de MandiocaTorr. Granfino pct 1 kg

c 37,30338 - Farinha de Rosca Kifanopct soo a Q70nc 87,20339 - Farinha de Trigo Esp. BoaSorle pct 1 kg ,, ..( 33,60

340 - Farinha Mandioca ExtraGranfino pct 1 kg ....( ) o7,o0341 - Feijão Branco Hikaripct SOO . ._c 114,30342 - Feijão ManteigaGranfino 2 x pct 500 ..c 175,95343 - Feijão Preto BIJuUborobinha tp. 1 pct 1 kg in0 -.) IUo,üü344 - Fubá Granfino pct 1 kg .. ..c oy,40345 - Grão do Bico Mexlc.Lavioletera pct 500 g ...i 114/40

346 - Lentilha ChilenaLavioletera pct 500 _ 95,60347 - Milho p/Pipoca USApct SOO g( 98,40348 - Óleo de Milho GildaIta 900 ml

13730349 - Óleo do Milho MazolaIta 9OO ml _t :..... 153,80350 - Óleo de Soja UzaIta 9OO ml

46,00351 - Óleo Maria tta SOO ml .ft

( ) oy,6u352 - Sagu Lavioletera

• r500)° 39,80353 - Trigo p/Kibe Lavioleterarsoo,° 89/40

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Alitria (Cab. de Anjo)Italianls. pct 500 g( ) AJho e Sal Ariscopot 3OO gC ) Alho Roxo ArgentinoLavioletera pct 500 g( ) Caldo de Carne Knorr cx 63 g( ) Caldo de Galinha Knorrcx 69 gc Caldo Maggi Gal. — Carne(pg. 2 x leve 3) cx 69 g( ) Canela em Casca Hikaripct 10 g( Canela em Pó Palhetafrc 40 gC Catchup Ariscovdo 400 g( Catchup Etti vdo 400 g< Coiorau Hikari pct 70 g( ) Cominho em Pó Hikaripct IO g( ) Cravo da índia Hikaripct IO g< ) Cremaiho Ariscovdo 3 OO g( ) Creme de Cebola Knorrenv 80 g( ) Creme de ErvilhascjBacon Knorr env 80 g( > Erva-Doce Hikari pct 10 g< Espaguete com Ovos N? 8Adria pct 500 g( ) Espaguete Semola AdriaN? 8 pct 1 kg

C Espaguete SemolaPiraqué N? 8 pct 1 kgC Espaguete SemoladoVesúvio pct 1 kg( Folha de Louro Hikari pct 3 g( ) Lasanha Adria pct 500 gC ) Lasanha Caseira Vesúviopct SOO g( ) Mac. Parafuso Piraquópct 500 g( ) Mac. Parafuso Adriapct SOO g( ) Molho de Pimenta Veirr».Arisco vdo 150 ml( ) Molho de TomatePomarola Ita 350 ml

< Molho de Tomate Pomltocx 520g( ) Molho de Tomate SalsaD'Oro Ita 350 g( ) Molho Inglês Ariscovdo 1SOmi< ) • Molho p/MacarronadaPerdigão Ita 180 g< Molho do TomatoPonoirado Tarantolacx 520 g< ) Mostarda Ariscofrc 200 g( ) Mostarda Escura Stolnfrc 200 g( ) Mostarda Stoin frc 200 g( Noz Moscada Hikaripct IO g< ) Orogano Hikari pct 5 g

Pimenta do Reino em PóPalhota frc 40 g( ) Pimonta em Pó Hikaripct 20 g< ) Polpa de Tomato PomitoParmalat cx 520 g( ) Polpa de Tomate Tomatocx 520 g( ) Puro AJho Ariscopot 340 gc Sal Refinado Águiapct 1 kg( Só Pure Arisco Ita 350 g( Sopa de Galinhac/Espaguetinho pct 72 g< Sopa Inst. Flash AspargosKnorr pct 23 g( ) Sopa Inst. Flash QueijoKnorr pct 23 g-S

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98,0068,0037,40

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Sopa Inst. Hash Bat.c/Bacon Knorr pct 23 m( ) 05,60Talharim CaseiroBaccherlnl pct SOO ml o j aa( 84,90Talharim Caseiro Vesúvior5™??.' 89,90Talharim Ninho Plraquêr,500>a. 39,80Tempero Alho, Sal e Ceb.de Minas pct 300 , . ..( ) 66,80Tempero Comp.s/Pimenta Ariscor,300>Q. 64,00Tempero CompletoArisco pot 300 / j aa< 64,00Tempero Fondor Magglvdo 100 •*» zn( 79,60Tempero Maggl Grlllr,0?s. 84,40Vinagre Belmonte Tintotre 750 ml ._ ..( 27,40¦ Vinagre Vinho BrancoÚnico frc 750 ml orí( ^y,oüVinagre de Vinho TintoÚnico frc 750 ml oríc zy,ou

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22,40425 - Guaraná BrahmaIta 350 ml A/ AA( ) 26,VO426 - Limáo Brahma Ita 350 ml n, M( 2ó,yü427 - Martinl Branco Doceg(a«oomi /wnnnc 240,00428 - Pepsl Cola One-Wayr28tr. i9,oo429 - Pepsi Cola Petr;si, 68,oo430 - Soda LimonadaAntarctica One-Waygfci 2SO ml .. ..( 22,40431 - Steinhager Bois

274,00432 - Suco de LaranjaParmalat cx 1000 ml ro íVi( ) OoJJU433 - Suco do Tomate NaturalMilani gfa SOO ml iij/nC ) 114,60434 - Suco de Uva Parmalatroor 58,oo435 - Suklta Ita 350 n-.l ..^6,yu436 - Vinho B. Baron LantierChard. gfa 720 ml aj/aa( ) 246,00437 - Vinho Baron LantierCabernet gfa 720 ml A a / r\r\( ) 246,00438 - Vinho Barop LantierRiesling gfa 720 ml AJ/AA( ) 246,00439 - Vinho Branco ChateauDuvalllor gfa 750 ml Mc iyyfoo440 - Vinho Branco Katz Wolnr72r i99oo441 - Vinho Cros Des NcblesCab Franc gfa 720 ml a«n aa( ^AJ.ÜÜ442 - Vinho Tinto ChateauDuvalller gfa 750 ml 1AA Mc iyy,üu443 - Xarope de AbacaxiVonnucci frc 11 JÇgjQQ

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( "/.AiPolldor de Metais Silvo(,a20°)m! 89,60Removedor FaíscaIta ÍOOO ml -mQ aa( ) /O.iajResolve Liq. Pre Lavagem'(rcS0°)m! 107,90Sabão de Coco CPfx20°,° 104,00Sabão em Pedra ÁrticoExtra pct 5 x 200 a #( ) OOjlAJSabão em Pó M. LavaLouça Flnlsh pct 1 kg ajo yi( 243,70Sabão em Pó Orno Dupla 543f~0?800.0 108,00Sabão Llq. Dlnamo-Z TiraManchas frc 500 ml 192,00Sabão Neutral Pastoso .p,200,° 37,80 545Sabão Perf. Borbulhanter'5

X)200..° 44,00 546Sabão Platino

pct 5 X 200 4980 547Sapólio Radium frc 300 g oi) 4 1,Ai 548

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550Absorvente Carefree12

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Ml", P=. mund 16380Absorvente Interno OB

174,40Absorvente InternoTampax Médio cx IO und iiC aa( 145,00Absorvente InternoTampax Super cx IO und "|^

QQAbsorvente Modos»Aderente pct 10 und çqAbsorvente Sempre LivreSuave Seco.pct IO und çqAbsorvente Segura

Natural pct 10 und 14780Absorvente Sempre LivreMini pct 10 und ^a * «y\

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vv.euAlgodão Bola Johnson'sT95? 264,30 566Cond. Aquamarlne Cab.Secos frc SOO ml *aa j a

) I70,0U 567Cotonete Johnson's 8cJohnson's cx 75 und «a r p a IZOjDU 568Creme Dental Close-upVerde tb S4 aa aa

) 0 7,0U 569Creme Dental ColgateAntl-Tártato tb 80 O 4 CA 570( ) o4,0ü

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