+ All Categories
Home > Documents > 5 ¦¦¦?!PJ

5 ¦¦¦?!PJ

Date post: 22-Apr-2023
Category:
Upload: khangminh22
View: 0 times
Download: 0 times
Share this document with a friend
62
^|w!^_^____R__H_B^__H^^V*^11' "^ JmMMmWÊ^*' <* " te* J*»*^jd_____A_& " *C ^"^^Sfll \ <^(H^fllÉÍlÉ[. ¦" ¦wè.j.i__|^_________H wflfl^'* H f m\mw'mBm ÀmmM* 'F'd^m& ãtMrmW,«f'' Js» y -' mmmmw * '^M^m¥^' ' 'b^.-d&wmff&^ÊmMm!. "^m^WLm\ ' çmmmJÊMi$:'• Sít> ''"*"^.; ¦*.-'>*, -^IP^^^K^flflflflfl^flfl^^ 'J|_H iE^^te*!"ítete . ¦ J| BR*.' '!«&'^JflMfllflnáB BE5*te :;.''te'te'?9__1Rflj___fl ¦Pr^ / -•"- ¦_ __BÍfl Bs^tetete% *>•te-'''-;. 1 ali ¦Lrfe'/ faBJi B MmMMWÈJ ¦'.^mM mmmm- ¦wMÊÈ IS_^_fe''',_B^^^^^^^^^*8!^___. fl^^^^fl Ijk'fl jl^ !4? ^^fl__ *_flflflflflRfl^ 5v^ísk ¦¦¦?!PJ/ K"-"^^^ ^f5 reflf /¦__&¦ yMmêÊÊM Rwí-*r^^B^&^k^ ^^m\w ¦'sb^^^ÊSSm^^ÊÊmw^kW-^ÊÈi:i^^^m^m\ mW£^^^Bs^s^e^^j^^^ - PsB mm wLy 'mmmm * %te- '"'te!:,',. * *tete;' . æte^i «te *te^ _____--.-tetete',..;teüÉ|/ ....teteáílÍÉ__j_H ____________________________< -'''.--^S^%íw__^_______':-'-'¦'!'"'''3a___flBR*síbSiB ^'$3l9^________H _____§_________. .^^ÊÊÊkmr StllH iHflRbHLte*'-;.^^^^_í__ãflflflRBflflfliifeM^s^flRBF'-.\^^H flflBk.teMlÉfl__¦p -li HPHflk .te:,teJ,^B.t*j3_H ^'IBflflflflflflflflflktRRPH5¦¦¦-;.aR âfviflflW *:-1 H^il r '"->aH mMBk.' ''iflBSsfí'"-*- -'''ijai ateJ'. ,í____fl.flfl__B§M*i-te.--¦ ¦'"'-'^íflflBBs^te ¦¦¦¦te-te-''--i-:-:*.-^^íifl_lBr^ ___u_j_fl__H_________ste^flHHHHHHHHMP^<iflEÉP Ry&liflflrflHflBisiÉíí,^;-- Tí^fflH_H_Pr&'::-;19RHPs^ Wf/mmK ¦**•*.^^BJBflJP^v- . ..te.te-ÈÉHfl- ••' W MmmMMWX '-«»>.. <<4g_flfllSü "»*».¦¦ '¦(;.#*•» - K- ' te^7*rte •mm. BB**' \ |yH 5' ",.¦ ' 3_! yr^^mlOflflfl- :'B*!, WTi Onde - , . .tete.':'"''. rltel^Èa^ #^'te'- ' "'.. / . Vte' te "te ÜBPSfIWaPlP¥*l*íte3^»^HlMv.lM m 'WiiEili ¦ m&SL BS**^'3b1h,I H eles ti n ti .
Transcript

^|w!^_^____R__H_B^__H^^V*^11' "^ JmMMmWÊ^*' <* " te* J* »*^jd_____A_& " *C ^"^^Sfll \ <^(H^fllÉÍlÉ[. ¦"

¦wè.j.i__|^_________H wflfl^'* H f m\mw'mBm ÀmmM* 'F'd^m& ãtMrmW,«f'' Js» y -' mmmmw * '^M^m¥^' ' 'b^.-d&wmff&^Êm Mm!. "^m^WLm\ '

çmmmJÊMi$:'• Sít> ''"* "^.; ¦*.-'>*, -^IP^^^K^flflflflfl^flfl^^ 'J|_H

iE^^te*! "ítete . ¦ J|BR*.' '!«& '^JflMfllflnáBBE5*te :;.''te 'te'?9__1Rflj___fl¦Pr^ / -•" - ¦_ __BÍflBs^tetete% *>• te-'''-;. 1 ali

¦Lrfe'/ faBJi BMmMMWÈJ ¦' .^mM mmmm- ¦wMÊÈ

IS_^_fe''' ,_B^^^^^^^^^*8!^___. fl^^^^fl

Ijk' fl jl^ • !4? ^^fl__ *_flflflflflRfl^v^ísk ¦¦¦?!PJ/K"-" ^^^ ^f5 reflf /¦__&¦ yMmêÊÊMRwí-*r ^^B^&^k^ ^^m\w ¦'sb^^^ÊSSm^^ÊÊmw^kW-^ÊÈi:i^^^m^m\mW£ ^^^Bs^s^e^^j^^^ - PsB mm wLy

'mmmm *

%te- '"'te!:,',. * *tete;'

. te^i

«te

*te^

_____ --.-tetete',.. ;teüÉ|/ ... .teteáílÍÉ__j_H

____________________________< -'''.- -^S^%íw__^_______':-'-'¦ '!'"'''3a___fl BR* síbSiB ^'$3l9^________H

_____§_________. .^^ÊÊÊk mr StllHiHflR bHL te*'-;.^^^^_í__ãflflflR BflflfliifeM^s^flR BF'- .\^^Hflfl Bk .teMlÉfl __¦ p -liHPH flk .te:,teJ,^B t*j3_H^'IBflflflflflflflflflk tR RPH ¦¦¦-;.aRâfvifl flW *:- 1 H^il r '"->aH

mM Bk.' '' ifl BSsfí'"-* - -'''ijaiateJ'. ,í____fl.flfl __B§M*i-te.-- ¦ ¦'"'-'^íflfl BBs^te ¦¦¦¦te-te-'' --i-:-:*.-^^íifl_l Br^___u_j_fl__H _________s te^flHHHHHHHHMP^< ifl EÉPRy&liflflrflH flBisiÉíí,^;- - Tí^fflH _H_Pr&'::-; 19R HPs^Wf/mm K ¦**•*. ^^BJBflJP^v- . ..te.te-ÈÉH fl- ••'W MmmMM WX '-«»>.. <<4g_fl fllSü

"»*».¦¦

'¦(;.#*•»

- K- '

te^7*rte

•mm. BB**' 'í \ |yH5' ",. ¦ ' 3_!

yr^^mlOflflfl-

:'B*!,

WTi

Onde- , . .tete.':'"''.

rltel^Èa^

#^'te '- ' "'.. / . Vte' te "te

ÜBPSfIWaPlP¥*l*íte3^»^Hl Mv.lM m'WiiE ili¦ m&SL BS**^'3b1h,I H

eles ti nti .

Pfl

I

i;;v

1

iI

¦-¦'-

I

1

.j^TiyiLa-^^-rfx-if-':-" ' ¦T"vv^"~^-^ !*T7^.;Mf"?fC?v,r-."?

'-jryr'í»;A ¦'íí *i* '-*;^(> fl IJP''¦¦¦Iflfl'

mWtPl'''¦nm»mSÊsflpp

flflf -Haiti

¦ ¦¦ irj..,. .^—yi». m —iii «tt< ¦» —' ^^^.^^^^^^-^^^^^^^^^MMJBMIJM^^aiB^BeBEBWBWei^BBBBBWBEMBeeeaEBBWHBeBBffil

/¦ I 11 I I" '

^^ ^% l^^^^^^k mg» *"V.-/' i" " I

a***^-^T*^" A^ "'*T^^*^^^^^^^ \\\! 1 ^EEBBBflBÜB^EH -V^- ....^«a»'—-»"''—

«nu ihiiiiiii,, fl

..y*Vm :7.-77y'7 %7* ¦'{vr íf-f '¦"¦°" A-jí vr .flfl

'*'".' ||t|| ———, ^¦"-» ee m- ¦*¦ --"•———"———^——^"«^ I' "*' <*wr*u*Er — *i ¦ 11 m iio—bIe» r .*y

; ?.f ¦

¦ ""A. ¦-•'•; fl* A S]fl

- 'V- "./' '*•'- ^l f*

.i'* ^" .^K ^fl^flflrj \ ^^^ifflW ^^^ ' A'."b?/f;

âi jL^m^kmSml JmmWWr '/' 4 '¦'¦-:7

B -u\ É^flflfltf Wfll flflfllB^ : J T^ "f— »¦ ¦¦'VÍ-^?a*(L.^ Wmm^r A\\\m+^^^^ÊÊA^AWÊAWÊAWÊ flflT ^v i '

''' "* -~ "'* M&f v'¦! írÜI 1_.~ ,.-- ,¦.,. .1 ¦¦ ¦¦ n .»..!. ¦ ¦ i «irri-i ¦¦! jBia«á> ^fí^rçfe.

msnaaammmmm^^mmBmmmtmmmmaexxr^xKx/rimw~mrv-rrr^ir^^^iaB=f-t^..mmiim.mm,Mmim —.«—.i^——«———mceaaa.May»ui '"* T"'"™1 ..-..—»— —.-... — ¦-———— "VtfffiS

¦<¦/ -*'7 ( WmYmW " -m¦ m ¦' m ¦ -¦"¦'•; í ¦ flfll flH , - ' «

III F—:- p

Inj TV _^MEMEJE^3Ee^»l^E^»^>"EEME^B*i^fcj^^^i^J^J|^|^^a^ ^B>. D l^^^^^^l ^^ B / EUrS&CSAKn

<7 #/ III Ifl^flV II/l I l\ LrrVHJH# flfll flfll flfll fli ^MMk^M^,^/JjW fll Bfl Bfl fl ^^^^^

M kflfll flfl I kfl IH

WffW^^ÍWyf1.mi-M-^P ¦¦»;¦ -, ¦ \'Ç^Cm^ ,;-'yy ,' y^/ --4-¦ ^í?*\ V **.'-* '.^'^" -'Í-*Í^''-V^l -^ ''^''

'. m' ' h"J'*^ p ' 1' f .* ' ¦' ' V V'"' ;/' '¦ T V', ^<í*.- *s '; *' t" 4I ' '/f-uJlBfll

8iii!v «; _g^i Hl ¦ Kl

fl^fl^flBflH^^^^^^WK ¦¦¦¦^'¦^^SâáHHl

^BIB^flfl»fV^'^>Sl "

HflHBlPv: -'¦'-' 'Ves - „ ' \^vMWm\\\mWW<^'':' m \ ' \ ^jfl^SBflK«%%-: :¦¦.'-^ÊmLmÊ^:^vSvv \•¦v

¦ flll! ' r^V '">rrfll 'Ví-t ^'"^^^^^W^k.1* "1fllfl BM fll ryii«l'w\ li.'- "

BflflflflBl^liK«w;' '-\-rfl BB.Í- /-kí' -^0^ 'v v ,< y£/*>í>£^ - 1."Hl*PSi SP fl flr''"^SraB?^ '" ' "¦ t%: I

ife &%.V fl ',*• flj Br- • '' Jfc. ¦. '''^feJB' '

IbBoln vBH Bflt^Bfll HHKxswSBfl] BflH^^flKS^v-

Í'1";

¦ liifii^^^^BB^^^H bkM^üSí -Itess^ÇKafl WÊk-v^ÊLS$m\w\ mWÊÈwM bhrí^ • •- ¦-- ^m umvMt uÊMmmmmy^ií^SÊlfl flflflfl BfliúV fl HMBB^ l ' 'ISf^^flH^PBlB BB flmy WmmWímm :m Bflfl Bk-./^fl mWÊÊÊÊmMÊm!í.WmyWkm mmm fl|Bj HisüByH Bh£ jH BÉIÉIP^^ ÍlÍ»P >

bP b^k lllf¦ ^B^flflflB^flflflflB^flflflflHflfliflBjlS/

lfl BBfc^vffBl BJy

Bi'1! flfeíÇrvrBÈrl BP¦k^fl PV^...,

fl BvTB

y W- AjHb\\ • /•"/ yòv\~s»BB? • • /¦' XjksBRY í/ ''r-GJ&fsmv**m\m\m\m\m\m\m\m\m\m\m\\\yém^iW-^^^^^^

kWWWwí k^^Ê^/C^"^ -r

¦¦Rjfloífl»^^-)fl ', V-" /lflflflfl^^1'C^-í#W#T-,'lii^/ V-'

^^^^^Hflte^^'vV><-^^Wflflflflfl^a^^^^^S^: -.-.-

npÉCNICOS yankees prefiguram o mun-do de após-guerra, vaticinando-lhe

as excelências mecânicas e gizando-lheos contornos prodigiosos. A geração con-

vizinha do ano 2000 não só mudará de

fatos e alimentos, senão também de idéias

e princípios. A humanidade dos primeirosestádios do século XX ficará soterrada sob •

os escombros do terribilíssimo conflito. E

não ressuscitará jamais, visto que os tem-

pos, como os rios, nunca remontam às

nascentes primitivas...Em que consiste essa vida novíssima

que se vai iniciar, aí por volta de 1950?

Na preponderância dos conhecimentoscientíficos em toda fábrica ou organização

humana. Vestir-nos-emos de tecidos novos,

incombustíveis, impenetráveis, imunes à

intimidade maléfica dos micróbios e às os-

cilações térmicas do meio físico. Jamaisteremos frio excessivo ou fome canina.

Sábias dosagens de vitaminas e princípiosbásicos da energética orgânica nos susten-tarão o corpo e, com êle, o peso cónve-

niente às regras imutáveis da elegância.O sono correrá tranqüilo, porque o Estado

Todo-Poderoso nos haverá de assegurar,a todos, o mínimo de recursos compatívelcom a nossa dignidade de homo sapiens.

Os problemas sociais terão sido anuladoscompulsoriamente por força da socializa-

ção dos bens e dos prazeres deste mundo.

Todos teremos direito a uma casa de

cristal, ornada de flores dos planetas mais

próximos e com aquele campo de pousofamiliar de onde alçaremos vôo para as

férias astrais, na intimidade vertiginosa

dos outros mundos... Eliminaremos a co-

zinheira, a fumaça agressiva das frituras,

a intimidade pulverulenta dos domésticos

de côr variada e moral oscilante. Em ma-

teria de amor, regularemos o afeto com

a precisão com que, hoje, aumentamos ou

diminuímos o grau refrigerante de uma

geladeira... Nada nos incomodará, nesse

mundo mecanizado que nos espera, com

as suas antenas miraculosas e os seus

veículos relampejantes. O avião — tão

grande como os antigos transatlânticos —

levar-nos-á ao país da fantasia, em velo-

cidade bastante a encher de vergonha a

alma andeja das andorinhas...A Morte... eis a sombra que nos an-

gustiava as noites, nos velhos tempos da

Valsa e do Romance. Como evitá-la, de-

pois que Adão e Eva, desobedecendo ao

Senhor, criaram, para si e seus descenden-

tes, a lastimosa obrigação de acabar?...

A cirurgia, cortando tecidos podres e ser-

rando ossos inúteis, já nos assegurava a

sobrevivência em casos múltiplos e feli-

zes... Agora, as drogas miraculosas —

as sulfas e a penicilüna — eliminandoo Micróbio, robustecem e encompridama Vida... O panorama médico-cirúrgicoda Guerra atual é animador para aqueles

0 MUNDO DE AMANHÃ

a quem repugna a visão temerosa do tú-mulo compulsório... "Não morrerl" — eiso lema da ciência do século XXI e a aspi-ração universal dos séculos.

Certos da imortalidade, incombustíveiscomo as salamandras e assistidos dos maisdiversos elementos de bem-estar e con-fôrto — que nos faltará para a nossa inte-gra, definitiva felicidade?

Mudar-se-á" o mutável gênio das mu-lheres? Acaso, as imposições de um mun-do novo as libertarão das crises de nervose de lágrimas?... A Beleza, condição pri-macial da alegria feminina, será garan-tida a todas as filhas de Eva, pela exce-lência dos processos pré-natais e post-na-tais. Filhos feios resultam de infraçõesvárias das leis da Higiene e da Biologia.Injeções de vitaminas, ar puro, alimenta-

ção sadia previnem as deformidades ini-ciais do indivíduo humano. Um nariz tortoé, muita vez, simples descuido alimentarda mãe desnutrida de leituras médicas...lá ninguém nasce cego, por conta de umagota de líquido argênteo que se deita nosolhos dos recém-nascidos... A síf ilis,

grande deformadora do gênero humano, é,hoje, mal vergonhoso entre todos, porqueé vergonha não saber evitá-la ou curá-la...

O mundo de amanhã será, pois, em

parte grandíssima, orientado e garantidopela Ciência. Ela vigiará os nossos beijose examinará nosso líquido céfalo-raquidia-

no. Nada de micróbios, nem de paixões!Os pares, depois de pesados, medidos elevados ao microscópio (naquilo que lhesé peculiar e revelador), amar-se-ão emambientes salutares, sob o olhar paternalde médicos e higienistas... Bosques rumo-rosos, povoados de pássaros canoros, ser-virão de abrigo à música chilreante dosbeijos e ao sonho paradisíaco dos namo-rados... O Estado tornará o Amor obriga-tório, como a vacina anti-variólica e oserviço militar...

Eis alguns aspectos do panorama alvi-çareiro dos dias que vão. nascer. Longosanos serão despendidos na remoção dosentulhos e na extinção dos incêndios dosSdios universais. Muito sangue embeberáas entranhas da Terra, por conta de falsosconceitos de governo e erradas concepçõesda filosofia... Jovens inexperientes aindabuscarão a Pretória e a Igreja, antes deterem feito o exame de sangue necessárioà sanidade feliz daqueles a quem vão darvida, no mistério assombroso do primeirobeijo. Ainda se discutirá, pelos jornais,a melhor maneira de dar pão aos pobrese tranqüilidade aos espíritos. A arte degovernar passará por novas crises e porestéreis experiências. Mas o Mundo_ mar-chará irresistivelmente em caminho deuma perfeição relativa, que só a Ciência,como exegeta da obra imensa da Criação,é capaz de lhe fornecer e assegurar. OMundo de amanhã será, sobretudo, o mun-do da Justiça, em que cada um terá o mi-nimo de recursos capazes de lhe fazerabençoar a Vida e o Século. Para chegar-mos a esse extremo simples e encantador,foi preciso que milhões de homens mor-ressem nas imensidades dos ares, na terraincerta e no fundo do oceano. O Mundode amanhã desabrochará, como uma gran-de" flor, do solo onde hoje fermentam oscorpos dos que se sacrificaram por umaordem mais justa e uma humanidade maissadia. Honra, pois, aos mortos — os ver-dadeiros artífices e padroeiros do mundode amanhã!

Por BERILO NEVES

> ^HflHSr^-- '^sffi&ffiBfta flfl^*yiíÉylÉaB^'mr> *^\*'-''P-''tÊÈ Bk

f \ ^^Üfc^BjB^^^^SJSB^^^^^! 88 BBSflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflfll

BflíílliiíÍBPs5flBlíP§v^&^ :,'': .^jrf**^ • jjr fl v j!^(|ik/ ^*? * ' ^Àr * *' ^^fl^fli^lvflfl flfl

^BJ ^flr^flfl flwiggÉcJ&iiSJSH bB»vJ\ **&;' -'&mB* ' •- • *^-)ã8B--^flBflBBBBBBBBBB^

¦1

IIt

;

i

m¦3v

ã

iV?

¦I¦>¦

'"'.«I

f•m

I

.:"'' '

------------------------------------------------------------------------------------------------ ^'^™_-_--^B^_________p_:''-í-^- ÁflS^^jffw^^^^B

A ¦ ------------------------------------------------------------------------------------ Cuf^ _____________B^_BJp |^^B_'£e&---X'_--_^^i^"£^(---------B%vÍ--v^^ ^___r í ____S?^'í$^\"3__¥^^_H

KJ ^^%J^^ÉÉ«M^^^W^^^^^^^"'^M _---^I^^^SÍ wl íí^** S «ÍÍ_I_____P Ü__l

^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^A-t-K-_-^flB-iffi^ ¦ ^^wy^j^''^,. >',H •* í ¦¦ ^^^s____«j_j_________í_ffi^r^^' Ax v<Í$!ff™erjg s 81> *&xf«Íg^| ^flfl

----------------------------------------------------------------------------------------------------- ' '^v'*\'fcl__F'-:.'<¦'¦; .^-_£s!______A Hfl_-'_fl

St _B B_^^|_a lir'^* *<,""1ÍT" '%NtK"_ aSS '*•' ?*^ í \ m&w " *'"¦:'*'>"''''¦. ' - 'filll

^S_f N ^> ___2

-------------------------------------------------------------------------------------------------------------- fl^B^^^^^^^^^^^^B ¦¦ ____B___i:'jixS. ;"'^wlwSxIflfl^Hilf''' • "'^^y^x^!ÜB

jt>.: ____iliifl B? -_B B fl ^s&SB. ^w^iiS Bgéé. ' ^__lf pillà-ifl_B BÍ^____9_I _B JB ^___S*^____H__K-" * _____ B-fe:: :" :é i- :• ÍS:^_s__i_______________________________________________________________________P^^ ^^B______MBr ^^___H _____BH&HK«Í________E__B_______K'$'tf::_____fl _________e^$^__________f_4l^^w-- Xvi_^B ________^viX'->^^mMmrT^ ^MmMT^" m^m\ _______________fl WBfTO_Tt__H____________r-----l----------r ^^^-___B -_-_-_»— ^-__-_-HSffii ¦ y vW_____B _______Br X í.ítW ¦J*T_H-_-r . w fl__M

BP^v**'' t' ^w B^J^______K__A_____Ar ^B ^A*'*-^B§_**fc:*¦ - :•___¦ ^Aj^____iP^^__^!_____B^I^___H¦p^x X- -^.H ____fl^:^| ^flx :'^Hf__^^x'' % V; >.'"'::'^flj ^fl^^^^^^i.. ||^fl^|

p. Mb?*^'''^' ...?x ", ¦'- '"-^IH

Bp^^B ___fl^';V'^_BpPiW^^^' .:.^BA .ff^ílP^ffi^ íHraS-RBxx*x: '-&*_' y$$r ,;^:'^^W bb^^Ab biF^-tB Iml»^*- .x&^lS

I _____B _____B - .:___£_. ¦'¦ ^P^:-" '•«'V.* ' ^S.........»^**/!-*^ Vjsílhiffi jkr^i-- ,*¦¦/& rafll^B -_-_-PP^^^ iBs^BR ..EmI _S^'^«fea_iyy^^-SmWfàílis&fâjf&pffi*-- ¦ ¦ ..'ji>;y. . '-;;,á -y^ss?¦" t^KSãafc.. ..'_-gg^fl ii#_pS°_TWw^ W&Êüyír^ fl^^ííw^^M ____flws<^^ás5B__B_-_____B ___fl^fl

I'

- ^'V '• ^ :^'Í^Hf ''XJ^A ^B

B3é_íJ^B- '-'•'* 7fy$&&g-. xflB ___B

__________! '' >''*^ÉIv:'-:-: ^-l__H

...HB ________??^% ¦ ^.?» :í-l_____I

^____l _____¦* ''x^v^fl Bb^ * vi__f^^^^__^B * ^^__S________!__'^______________________b

flfljfljfljfljflBBSBKa^8|RI^^^APBf|^ --^ ''-'".'X tSr':> . :.v* sí*. — • . í '•Bg^ív''' -¦*¦' * X..f- , "X* V-;' '-¦"•" . - ",'•*> i " «¦*' ¦ 3£§s!s___S_8_g f-.^T^^^^^^%SHB-_-_-_-B-AB

«^1*7 7^-y*''y''' -- íx í- "^ . *' ^^Jx^y^*'^^* ^ M: ^>'^^%^^íf^^^.v:-.;v,.r-:r>:; : *..-•. f .'¦/':' ¦' '*• x ¦ ^^^^^^7r^4^^^^^^^^^^^

^^^^^^^mmmmmmmaama^maaa^aaaaaaaaMmmM^m^mmmm^am^m^mammammma ¦ flwwwai-l..' "y.-\"--\y'Y&&£~$

"W"

Francisco Braga morrou num recanto florido, ondevigor da natureza tropical como quo se amenizava, esbtendo-se as cores violentas, para fornecer um quadro qHquado aos olhos cansados do maestro, que os fechou dIdcidamente em seu retiro modesto.

Havia muito tempo, êle so recolhera àquela casatiga, para viver os seus últimos anos, e ali mantivera sempre a mesma compostura melancólica do artista que sn. íbreviveu à sua estética. Deveria sentir-se — e com trtteza — um deslocado, porque o tempo passara por êledespencando-se no redemoinho da música moderna semlhe dar atenção.

Faz pouco tempo, teve uma grande alegria — talveza última. Erich Kleiber, um maestro de fama mundialviera ao seu abrigo render tributo ao mestre.

Não. Não haveria lugar na música contemporâneopara Francisco Braga. Todo o artista constrói a sua obra !'pobre uma estética, isto é baseado num conjunto de idéias Isobre arte, e as idéias de Braga tinham sido superadascom o advento de uma nova época.

Foi, de certo modo, um fim trágico, o daquele velhinhocalmo, o fim de um homem que ficou para trás. Faltava-lhea força para lançar-se novamente à luta, à aventura. Re-signou-se.

Não tomem estas palavras como uma censura ou mes-mo uma restrição à obra dele. O mundo não pára. 0 queontem era aceito nega-se hoje. E, se bem que nem sem-pre pareça, progredimos, inevitavelmente.

Como já observei, a cada período na evolução da |tmúsica corresponde uma estética particular, base dele. Isscnão é novidade. Mais tarde, porém, quando a estéticaperece, resta a música em estado puro. Vejam os romàn-ticos. Óom toda a sua tendência à literatização, a sua mú-siea, na perspectiva de um outro século, trai o seu con-teúdo puramente sonoro, que é o que nos interessa. Subs-tituida por uma outra estética, a sua ingênua mania dedar poder descritivo e mesmo narrativo à música, cai —

A MORTE U Á

e com ela toda a colheita de "música de programa" —para que observemos, claramente, emergirem os gênios,libertados do envólucro literário, todos puro som.

Da mesma forma, com a agitação modernista, Bragaseparou-se dos músicos contemporâneos, fechando seu cicloevolutivo antes de morrer.

Ouando êle, com alguns do3 seus contemporâneos, tra-zia da Europa idéias então novas, estava à frente de ummovimento progressista: mais tarde, foi ficando para trás.

Entenda-se bem que minha intenção é só marcar umaposição, sem entrar, propriamente, na apreciação das suasobras.

Francisco Braga trazia em si o germe das mesmasidéias que brotaram e se desenvolveram até irem alémdo seu possuidor. Vinha com êle, sobretudo, aquela preo-cupação nacionalista que ó, hoje, dominante. Entretanto,se, por um lado, procurava dar-nos uma transposição mu-sical do Brasil, êle não se situava como brasileiro, ou nwlhor, observava o Brasil como o faria um estrangeiro, dando,assim, ao seu desenho, um colorido exótico, que traía umasensibilidade crescida e desenvolvida fora do meio au»se impunha o dever de exprimir musicalmente. Não tinha,a seu favor, a identificação com a terra e o povo quetiram do nacionalismo intencional o seu ar de pitorescopara fornecer-lhe a emoção profunda proveniente da sin-ceridade. A música contemporânea chegou, hoje, a **brasileira, não por atitude dos músicos, mas porque é'má-Siea de brasileiros, que compõem na "língua" de seu país- ¦•

Francisco Braga, no seu nacionalismo, não perdeu oar europeizado, e sofreu com isso.

Entretanto, cessando de encarar sua obra pelo ponto devista que escolhemos, focalizando as ligações pelas qual8se prende a um outro período, podemos voltar atrás,discernir, na agonia da ópera, a intuição e a influênciado próprio meio europeu, que manchara seu nacionalismo.empurrando o compositor na direção da música pura,^0

qual deu um passo, dedicando-se à música sinfônico-

e

f,í''v;'^^

3-

n

24 de Março de 1945

E, desta vez ainda, chegaremos, mesmo Involuntariamente,ao período atual.

Se percebemos, em Francisco Braga, um desejo defazer música brasileira e uma tendência à música pura,não podemos deixar de observar que os contemporâneostratam ds realizar isso de uma maneira mais completa,com música sem literatura e um nacionalismo, não de ati-tude, mas, por assim dizer, inevitável, a que eles chegampela sua intuição artística.

Este é um elogio fúnebre a Francisco Braga. E com-preendo que possa parecer censura póstuma ao compositor.Entretanto, creio — não sei bem — que salientei a minhapreocupação de situar o músico mais do que julgar a suaobra — tarefa que, esta sim, não condiria com o espíritode última homenagem. Acredito, mesmo, ter descoberto amaneira pela qual é fácil mostrar o lado mais simpáticode Francisco Braga, colocando-o, junto com alguns de seuscompanheiros, como Oswald e Miguez, na origem do movi-mento contemporâneo. Digo parecer simpático, olhando-oà luz da estética contemporânea, base da criação musicaldos nossos dias, porque, de qualquer forma, êle teria oseu lugar entre oà verdadeiramente grandes, não já pelasidéias caducas, mas pelo valor puramente musical da suaobra. Isso, porém, é entrar na apreciação das suas reali-zações. E, nesse momento, não devo, nem quero, fazê-lo.Ainda está muito perto de nós aquela cabeça branca eaquele olhar benevolente, a nos roubar a serenidade, adespertar uma sincera comoção... Adeus, mestre.

íPEQUENA NOTA BIOGRÁFICA

O maestro Francisco Braga nasceu nesta capital, aos15 de abril de 1868. Filho de pais pobres, foi internadono Instituto dos Menores Desvalidos, sendo ali colega dogrande pintor João Batista da Costa.

REVISTA DA SEMANAA&s.m

v.ò'a.;A,vv a.a, ;. /si''. ,'¦¦ A ¦¦ ¦¦':ky/MÊ/M¦.,' imám* '¦ <?ÉM• 'kÊÈÈ

>4 1

,m

flfll

wm.

Alim/mm.

flHP*¦mSÈ

mmWAy&mryi

msmyym,>V .yA'.A'v.

IIF.affci&sS'

mff;z*mm"¦•m^m

WMÊmÊÊÈmÊmMmÊÊÊBÊÈ

wmMãwÊm,

WÈ^m, 11ÉP

mm mm

T..V...-Í .. .-...'

'<

,A

%

> ¦

TM

ililillfil MM

mmmms

'''¦'¦' i ' .TS^^m'skskkysmskkkkiyym¦ ImãHllll

lllllllllllllll¦ m , - ¦ • %

\ / mli - . 4

' ?• ¦ i ¦: / ¦ y ,4 • • M, ... :aA-

O tema de um dos mais belos poemas musicais de Francisco Braga foi motivo para que os mestres das oficinas do InsÜ-tuto João Alfredo executassem um trabalho de arte metalúrgica, figurando as notas da composição. Entretanto, na pauta,

colocou-se errado um sol. E' esta nota quo o maestro aponta na gravura acima.

E êle, que durante toda a sua vida servira à música,tendo recebido em troca apenas um prêmio tardio peloHino à Bandeira, só abandonou os papéis pautados quandoseus músculos já não conseguiam movimentar o lápis, esó deixou a batuta quando o seu braço já não tinha forçaspara movê-la.

E, não foram os elogios de Massenet e a sonsagraçãopública, seriam um atestado de glória os seus funerais,a que compareceu uma multidão eclética, onde se desta-

sua melodia patriótica os mais solenes momentos da vidanacional.

Agora já Francisco Braga deixou o mundo, privandoos amigos de seu convívio alegre e agradável, de sua"verve", de sua atração espiritual, da força magnética desua palestra elevada. Já não poderá marcar os momentosde sua vida e da vida do povo na pauta musical.

Mas, pelo que foi a sua vida e pelo que foi a sua obra,êese grande músico será lembrado sempre por todos os

AUTOR DO "HINO À BANDEIRA ãi

No Instituto, Francisco Braga, que nasceu com inclina-ção para a música, estudou a arte universal e em poucotempo era o chefe da banda de música do educandário.Do Instituto saiu para ingressar no Imperial Conservatóriode Música, matriculando-se no curso de clarineta, em 1885.Concorrendo ao concurso aberto para a composição de umhino à República, Francisco Braga foi classificado em se-gundo lugar, cabendo-lhe um prêmio de viagem á Europa.

Em Paris, o grande Massenet mantinha um curso doConservatório. O ingresso nas aulas do autor de "Tais"

era por concurso. Braga, com mais doze rapazes de váriasnacionalidades, concorreu e conquistou o 1.° lugar. Ao cabode dois anos, era-lhe dado o primeiro lugar de Harmoniae Composição. Terminado o prazo do prêmio de viagem, o

próprio Massenet apelou para o nosso ministro em Parisno sentido de ser a peimanência de Braga prolongada pormais dois anos.

Morreu Antônio Francisco Braga aos 77 anos de idade,após uma vida de glórias, de trabalhos desprendidos emprol da arte universal. O coração de Francisco Braga, jácansado de suportar o volume de tanto amor à sua terrae à sua gente, deixou de pulsar.

O desenlace se deu ao começar o dia 14 de março. O

grande maestro, discípulo querido de Massenet, há maisde uma semana não via nem falava. Mas seus ouvidosfuncionavam ainda e talvez êle estivesse sonhando umanova melodia quando a morte o surpreendeu.

Já há tempos vinha o notável músico sofrendo assíduascrises cardíacas, minado pela arterioesclerose. Os médicoscombatiam a doença, mas os dias do artista estavam mar-cados.

E foi assim que o país recebeu a dolorosa notícia dopassamento deste grande brasileiro, que grayou na pautatodos os grandes momentos históricos da nacionalidade, eretratou em sons o símbolo augusto da Pátria.

A morte entretanto veio encontrar Francisco Braga tra-,balhando ainda, na composição de um poema sonoro ba-seado em um trabalho de Oleaario Marlano.

cavam os maiores expoentes das artes e das letras bra-sileiras.

Homens de todas as classes sociais — artistas, profes-sores, poetas, jornalistas — lá estavam acompanhado oenterro daquele velhinho cuja vida fora sempre dedicadaà música, cuja inteligência genial fora sempre posta a ser-viço da arte.

Todos aqueles que acompanharam o corpo de Fran-«BB

cisco Braga a ultima morada criaram-se ao som de seuhino, cujos acordes marciais assinalam sempre o hastea-mento do auri-verde pendão, marcando com a chama de

brasileiros, mal 6uba aos mastros, altaneira e bela, a Ban»deira do Brasil. E onde quer que soem as notas evocativasdo Hino à Bandeira, aí estará vivo e presente o espíritodesse gênio nacional. .

E em todos os recantos do território pátrio, do altoAmazonas ao vale do São Francisco, das praias do Cearáaos Sete Saltos, onde quer que se hasteie o sagrado estan-darte aí estará a alma do maestro. E ela será levada, en-volta na bandeira gloriosa e invicta, no topo dos mastrosdos nossos navios, a todos os portos do mundo e às águasdos sete mares.

Francisco Braga era um artista modesto, sereno, calmo. Morreu como vivera. Os seus sentidos foram se extinguindo aospoucos, fecharam-se os seus olhos para o mundo dois dias antes do desenlace. E no seu último dia o maestro já nãofalava. Morreu serenamente. A sua fisionomia, depois da morte, nos dá a impressão de quem estará satisfeito porhaver terminado assim.

•A

|P*a;¦fl**5* > A -'^A-'-.myksyyyMm

yrmmymym.

' '

"\-... ::;A'.v:":'-v" ¦- ":'AAV'''V::aA:

!^S"Mm i

f- - - jsiMÉIr *;vi

-¦'':'¦'•¦¦>'A'v ¦ "^vi

: A ¦ '"¦ V

AvKAAAA.

<:kykkksksy:kyyky.ymy.y

m.

mm-mSkSk:

mMmmMmmmrmmmmmmkWm.ms.mmmyymymmmy:mry^mmykmm^ym•A "íOTIfeü&&&*:-.v:' y ¦.."¦,¦¦¦¦¦¦-'¦¦': A AA-A:AAA>':' :¦.¦'¦:.. A^A VA- AA:a ¦¦¦>* '¦:¦,:'-¦

A:'. ¦¦¦ msmyy'yy.->i'^.

• i > '. '.'

• .'AW-f V ;'"'A A •• í#!*AAÍ ¦¦:AAA' A vA'AAAAAAAt

~*IH MEVt..4fllBaB EH^ '¦¦¦'¦ UáBH

: ¦:¦¦:¦>: ÍJÍ-V . .¦;¦: >¦:¦¦: iV.V- V ,?**.:: JjKj:: í« 'í::w/..:;:.;.-:. ¦¦: •¦;¦¦ :¦ . .'

jjjl. 'zímwm*.-..

áW^mií-immmk. 'yyyhy-7-y-^ '

A ¦:^:VvV\\A:':í:::^á|^B 8BBB S

¦' • *Mms£.^'êÊ£££? , y~^S ^'¦Xmmmr"WÊmmyyy-ms-yyy. ' -•¦ mmmmammfS-''

^ ^.flS^ffiSffWHffi^^^^ « wi^ W*m^•í-^lflW^^P J^PPi'•^mmWmWmLWÊAw^mMm- -V A

: a a. . • • V-' ->•¦*- >¦ ^&m *^^SmÊÊÊ,y' ? ^«lèV - -" ^fe** flfl

ifli^ V "

^A^m^m^m^m^m^mW^&0- 7^^-^ \mk< "^^HEflllw^-' V- -vX». V'" ¦ ' :^mÊW: m - ^wÊÊm

"^ ~'~~:{<7*:7$t!,zmmmmmm/msWty/

A Htv'¦¦¦¦"'-. k-:'' .¦¦¦.:"¦ ¦'.¦•-¦¦¦kyyyyy. ss...y:y::.-y yyyy • :y.y;y±.yyyyy-y-?--ry.$.yXy

¦.:. ¦¦¦:.¦¦" ..V.VÍ-.Ví ' ,.ÍÍV -.- ¦'¦'¦:.:. ::Vv:v .V-:^Vi::tos;Jii,;;:;i::í:VJi\jw*m-*m

¦ J

VVVíAV

:?,ÍSw.

Jfr~yr ¦&¦¦¦¦ .¦

J£#»9BS»*!rT.**

|flR

pte-

|r. >st-'

teí

'tete

¦

"-.;.,.

¦te •¦¦'¦¦ •';¦¦... " ' m • '-¦¦¦/¦'tetetete"*'—T7"te*^

REVISTA DA SEMANA

¦ter ••"'-•'te iS$*»?§*^^ ' »P»IWSflK5*--

24 d» Março de 1945<B^^^^^'"^^''**r!v:.-,,»'V'«-»'-v'*'*''^™^e'»»KTs~' •»-^^»te te ,. v v

"'/ "•" * •v; '"v^' v*«wt-™ -«--^«p \n*vKVsw^

É^ifete /.f m Wh$ 1 nw I \i m * H (0

iíSi^MS ^te^tev

4te;-" /MS/ , .-'¦ í ;.

&l^^^^»\\ /' ü -* -te r

.vte!tetetevte- te*>tev'.-te.<.\ ;te'?íj!wwç

ÉÉFl l*te.

•tete-te' te

.L.&.. ...•¦¦'

wm

PACTO DE SANGUEReatam-se finalmente as relações diplomáticas entre o Brasil e a Rússia.

rn,m5f 26 a"03' ™do M°scou vivia os tumultuosos dez dias que abalaram o

í^nSlT i d° de InVern° era tomado de assdt0 Pela <?uarda vermelha

cornou ÍUÇ TV estran^°- a kgação russa no Rio de Janeiro se desfez,como uma nuvem de fumaça, sem deixar vestígios.

ol^c0.mUnd° C°pitalísta PQSS0U entâo a viver como uma criança assustada, de

Tf ZeS°S n°

^Sma bolchevista- «lado pelas manobras fascistas para garan-

hnlrZ Ç° QQS

!?1C1QS encamisodas. Era no demo soviético quo Mussolini se

sSaza? inHo ?f CnmeS dG HlÜer- AS liberdades eram caçadas. Rivera, Franco,S a aueTmar

' >!S,

evo°T'a?1 f

seus rltos negros o façanhudo diabo vermelho,SueStoãuiX í°Tt0

Ò d9US^ "c]vilizaÇã0" as suas vítimas inocentes naiogueiras inquisitoriais de seus atos de fé.

do ten^ftaL^T 6XCT °-

?SgOU m98m° a Se Pr9nder a um medo pânicodo terrível fantasma, trancando-se dentro do quarto escuro para não lhe ver a

careta odiosa. Mas, por tabela, lam-nos chegando até cá as obras maquinadaspelo demônio. Em muitos postos de abastecimento de combustível viam-se latasde gasolina carimbadas com a foice e o martelo.

De agora em diante, com certeza, essas latas se multiplicarão. As relaçõesamistosas entre a Rússia e o Brasil não serão um fruto da troca de notas diplo-máticas. Nós e os russos somos dois povos irmãos, unificados agora por um pactode sangue, firmado nas trincheiras dos Apeninos e nas planícies da Silésia. Muitoantes da entrega de credenciais aos seus governos já os russos e os brasileiroslutavam juntos contra a barbárie e a favor da civilização, nas barricadas de Ma-drid, onde o tenente Alberto Bessuchet deixou escrita a sangue uma das maisgloriosas páginas da guerra civil espanhola.

E agora, no Velho Mundo, um exército expedicionário sela com o seu san-gue heróico o pacto de amizade entre dois povos que, separados pela distân-cia de muitos fusos horários, se juntaram para defender a liberdade de todosos povos.

A BARCA E A TARTARUGA

p\ v jiuyi O caso passou-se tal como foi narrado pelos jornais.Surpreenderam-se os passageiros de uma barca da Can-tareira, em meio ao transcurso na Guanabara. Umailhota deslocava-se, coberta de mariscos e outros molus-cos, embalada pelas maretas levemente agitadas. Seriauma dessas minas de guerra que desgarraram pelo arre-bentamento das amarras? Ou o fragmento do casco deuma velha embarcação, boiando à mercê das ondas?Mas a "ilhota" aproximou-se mais da barca, até permitirse certificassem de que se tratava. Era apenas umatartaruga, mas de raras proporções que, fatigada da vidanas grutas submarinas, resolveu subir à superfície etomar um banho de sol e de calor. Quiseram os »»«««geiros q™ c mestre da barca a itesse parar e empreendesse a C do aSlo.

mas não foi possível. O velho quelônio havia desaparecido... E a barca prosse-guiu no seu giro, molemente, macia e displicentemente.Foi quando um marujo, velho conhecedor dos fenômenos da Guanabara e dosmistérios da Cantareira, explicou, à guisa do antigo garoto do Calixto* — Tratavase nada menos de um desafio lançado pela tartaruga à barca. Naturalmente irri-tada com os insultos que habitualmente se dirigem às tartarugas, nos confrontosda sua com a velocidade das barcas, a "bicha" resolveu tirar a limpo essa dife-rença Estava disposta a vingar o ultraje sofrido pelos anfíbios. E lançou o desafio--Vamos ver, senhora dona Barca, quem atravessa primeiro a Guanabara?". Deuainda um handicap a carcassa da Cantareira, deixando-a sair na dianteira de

dlZTT r9 n6tr0S- J ° re'Uhad° f0Í ° qUe se viu: a Wa che^ muitodepois da tartaruga. Depois disso, é favor nunca mais insultarem nem as tartaru-í?nLTnmeSm° T fgad°S:

em conírontos desabonadores para a classe dos que-onios com as vetustas, rinchantes e apodrecidas barcas da travessia Rio-NiteróiTa sabemos que as barcas perdem. nwmieroi.

MATUSALEM QUER BRIGAR

JFoi um "Deus nos acuda". Na rua André Cavai-canti brigaram duas mulheres. Sempre- brigam duasmulheres na rua André Cavalcanti, mas nunca o fatotem a importância que este teve. Sim, pois desta vezas duas brigonas se notabilizam pela idade — umadelas conta nada menos de oitenta e um janeiros, e aoutra e mais moça dois anos.Não seria nada o fato de haverem brigado as duasmacrobias, se as mesmas se restringissem ao uso depalavrões e um outro tapa. Acontece, porém, que elasse engalfinharam numa violenta luta corporal, utilizando

para melhor "acertarem'" à antagonista os chinelos que

Vendo a luta, os vizinhos das boas velhinhas resolveram intervir na questão,

chine^L^rf A\V!terana8 dQ rUa André Cavalcanti afastaram, à custa de

£Sas e*„ °3' '0dOS " ^ d6h3 SB **«* ^ continuaram a trocar

dnasAbÓnLtrX!!,r8al?9n,e'.M-m ° T"l0 da poIícla' Le™d°* °° estrito asFoi fe^ttaTeCS

'd°ePprâTe° "atTmf 'T^^ * ^ """^policial abriu a boca pmJI f quando lhe explicaram de que se tratava osdreu íertaentos

"raves P^to^âr3 ^

bdg0nas,™ 0«"*-r "»«"-valentes anciãs mandadas -"^7™

° ^^ "P"°"' ,Mam °S

Fcoma m?8moh,a.r ". ** d9 "°V0 eU ronto P'» «» ™°. ouviu?»

"O GUARANI" EM SUECO

ópera

O telegrama, datado do dia 16, veio de Estocolmoe informa que se revestiu de excepcional brilhantismo aestreia, na Opera Real Sueca, da ópera brasileira "IIGuarani", de Carlos Gomes, pela primeira vez nessacapital. No camarote real viam-se o rei Gustavo opríncipe Carl e a princesa Sibylla, enquanto em ouiaslocalidades se viam numerosos membros do corpo di-plomático e figuras de destaque das colônias estrangei-ras. A companhia da Opera Real deu uma brilhantenterpretação à ópera — diz ainda o telegrama — quefoi cantada em idioma sueco, e que arrancou vibrantese entusiásticos aplausos do público.

, ~ , Ora aí ©stá, amigos, uma auspiciosa notírfn Afamosa de Carlos Gomes acaba de ser vertida para mais um Wtoa e foi

coVoteaZdo0 ^acmom°5uL9rTr0afaS' T diphm^ s ° *°™ de ^Guarani" foi sempre encenado Z

°bra'purima do compositor de Campinas. "Omerecendo ser Sido enb*l

P°F COI?P?nhi°s lírlc^- Principalmente as italianas,9ênero. ff mesmo de praxe LaTT ^

° °br'ga,Ório do tealro dêss9para homenagear a olatóin,L ! ' , ^Posição contratual com a Prefeitura, ouradas oficiais9 do taft VCS^y1* "° r9P9rt6r'° d°5 '^motivo maior de curiosidade' JI referida- Mas agora o Brasil constitui uminteressam em conhecer-nos T™kf

°U P°V°S' e não só os americanos seReal Sueca e daí tambéJTo\Z

"! °S euroPeus- D^' a iniciativa da Operaque desde a primeira infAnH« a}cab]^ado es,a semana. Para nós, brasileiros,Guarani", e que tanto n^s abor habituamos às melodias comoventes de "Ovirtuado para qualquer proam™C°m°3> f*™*0 °Uvimos um *™P^ ^orde des-Pótico esse registro que noív^ f 7^°t

lnopor,uno- é gratíssimo e muito sim-a sua protofonia. Muito obrigado E^tSot

Reabülte-Se "° Guaraní"' *«*»*<*

I il íi i l/| I mi i I Wm m I w m W® wÊ I %

'WT#

PUBLICAÇÃO DE ARTE, LITERATURA E MODASA decana das Revistas nacionais. Premiada onm morfoii,, *„ „de 1911 e os Çrandes Prêmios BaS^SS^dfS^íí^iíiS E.xP°slÇão de TurimFeira Internacional5de S lauto Sn 193^tUerpia' em 1930' e na

ASSINATURAS PARA O BRASIL E AMÉRICASPorte simples: Um ano — CrS 63,00; Seis meses — CrS 12 nnRegistrada:... Um ano - CrS 80,00; Seis %%£ _ ^ g'JJASSINATURAS PARA O ESTRANGEIRORegistrada: Um ano _ Cr$ 170,00; Seis meses — CrS 90 00O número avulso custa CrS 1,50 em qualauer nart* dn «*«. « ~sb! ' bVisconde de Maranguape. 15 - Endí^ teffí&£^fe^Í55r0 at^ad,0 CrTS 2'00*

Tels - Direção: 22-2622; Gerência: 22-2550; Redação- m J2? ^^Publicidade: 22-9570; Fotografia: 22-1013; Porterfa 22 ÍS2Sucursal em S. Paulo: Rua D. José de Barro! 323 t«i a í««Corresp. na Bahia: J. Machado Cunha- Av /deletembrt T4

¦¦íí% W&%%íí& wm® V0S9Ü&íbWkbm m¦I i wm I jmm-i fíffj m&

1 w i i íá lüâíltjh™™" í^rnT lidades do ter™ nacionalTimes Bldg., New York C v Tfl Af °S

da América do Nort^ S. S. Knopee & Cia.434., Lourenço Marques. No Uruli ? Z"^1

Vortu^êsa- D. Spanos - Caixa PostalNa Argentina: "Inter-Prensa- t,"

M°ratono & Cia- - Constituyente, 1746. Montevidéo.Prensa - Fiondai 299 _ ^ 33 ^^.^ giog AiresPropriedade da CIA. EDITORA AMFRTrawHnA AMERICANA. — Diretor: GRATULIANO BRITOTrabalhos assinados são de responsabilidade dos autores

Este número consta de 60 páginasO corpo de colaboradores da REVISTA n« «nu».colaborações solicitadas nela «í„ - S* SEMANA esta organizado. Só publicamo»ortafa» «f

°' Nfi°Jn08 resP°n^iliZamas pela devolução dtoriginais, mesmo quando não publicados.

«. -»-s-«rapaiwBaBMr< «kí S*-\

*•<•¦•'

?TTf'r?'f^* '•>« T. ,'¦''' ' ¦' ' ' '¦'""."/>, '¦.¦¦'".¦''¦'¦¦¦'¦" '¦¦':'¦' '¦' "'; '¦'¦*':¦;¦ .'..'ür'"'T*íTS-'.

24 de Março da 1945

NESTE NUMEROANO XIV! - N." 12 ¦•• 24-3-945

LITERATURA- ¦:.¦ J

O mundo de amanhã (Berilo Neves) 3Crime sem castigo (Agatha Christie) 19Teixeira de Melo (Escragnolle Doria) 22Memórias de um cachorro amarelo (O. Henry) 35Cavaleiro Andante (Francis Barrett Young) 38Livros Novos (J. L.) 42/43

REPORTAGENS

A morte do autor do Hino à Bandeira 4/5Jockey Club 8Como se faz um filme (Celius Aulicus) 9/16Onde foi proclamada a Independência (Celestino Sil-

Figuras e Fatos 44/45

FEMININASV

Nos Bastidores Femininos 23Os modelos da semana 32/33Para todas as horas 46/47Outros modelos 50/52

SECÇÕES

A Semana em Revista 6Aconteceu há 15 anos 7De Cinema 17/18Coisas do Brasil 36

ATUALIDADES _

A guerra em marcha 20/21Os programas latino-americanos da BBC 39Onde a cobra está fumando 40/41

CARICATURAS

"Charge" e "De Bom Humor" 2 e 37"Charge" de Raul 56

iNOVELA

I"Ressurreição" (Jesy Barbosa) 57/58

NOSSA CAPAJane Randolph é uma "new face" que

a RKO-Radio inclui para o naipe de suasrevelações no ano corrente. Ela e tantasoutras voltam seus pensamentos melhorespara a glória, mesmo efêmera, que o cinemapode conferir-lhes, o cinema que está sem-pre renovando a sua constelação. E con-venhamos que seu rostinho juvenil, essesdois cismadores olhos claros e límpidos va-lem por uma grande credencial. Tudo de-pende, agora, do seu legítimo mérito deintérprete.

No sumário acima o leitor encontrará,como sempre, variada leitura incluida nestaedição. Duas grandep reportagens, desen-volvida parte literária, as secções costumei-ras e novas documentações fotográficas dostoldados brasileiros no campo da luta.

Ê^Cf^Wl^ #;^#ÍV? l:-f Í?;

:*:*':'-bSBW:£o.->:^

^-'¦íflflBHBf^SíWttt

7

T;v^r;^-yy^^

REVISTA DA SEMANA

m t X&AT. *"L*'l ****^

É&Èf

.- 'Pi

Um - calcado da modapara o mundo elegante

j " VII

JÊÉÈ&, ¦¦¦¦¦¦¦ Ptâ$0Ww im

mi^mèiáMM^^ i íf.ycWS ¦¦¦¦'¦ ?P W1. ' vJP '\J P^Mm P>¦•'"¦¦

W &p^mf;

Mocinhas e MulheresAs congestões e inflamações de certos órgãos internos

Certos órgãos internos das mulherescongestionam-se e inflamam-se commuita facilidade.

Para isto, basta um susto, um abaloforte, uma queda, uma raiva, umacomoção violenta, uma noticia má outriste, molhar os pés, um resfriamento

ou alguma imprudência.Moléstias graves podem começar assim.

Justamente os órgãos mais importantes são osque se congestionam e inflamam mais depressa, sem

que a mulher sinta nada no começo.Nada sentindo no começo da congestão interna ou da inflamação, a

mulher não se trata a tempo de evitar que a doença se agrave e vápeorando cada vez mais. * .

É esta a causa das moléstias mais perigosas !Para tratar as congestões e as inflamações útero-ovarianas, use

Regulador Gesteira sem demora.Regulador Gesteira trata os padecimentos nervosos produzidos pelas

moléstias do útero, peso no ventre, dores, eólicas e perturbações da mens-truação, debilidade, palidez e tendência a hemorragia, provocadas pelossofrimentos do útero, fraqueza geral e desânimo provenientes do maufuncionamento dos órgãos útero-ovarianos, tristezas súbitas, palpítações,tonturas, calor e dores de cabeça, enjôos, dores nas cadeiras, falta deânimo para fazer qualquer trabalho, cansaços e outras sérias alterações^da saúde causadas pelas congestões e inflamações do útero.

Regulador Gesteira trata estas congestões e inflamações internas e ascomplicações provenientes destas inflamações. ;•

Comece hoje mesmo 'Va usar Regulador Gesteira •

Aconteceu há 15 anosEm 1930...No Rio de Janeiro os âni-

mos estavam exaltados. Asarremetidas do Governocontra a oposição faziamgerar violentos discursosparlamentares e, mesmodentro da Câmara, houvetiros.

Em São Paulo, a crise docafé fazia sentir seus efei-tos. O dinheiro invisívelbaixava cada dia mais.

Minas Gerais pegava fogo.Nas ruas de Belo Horizonteos cavalarianos batiam o as-falto estridentemente, en-quanto as metralhadoras do12 R. I. olhavam para oConselho Deliberativo.

O câmbio descia vertigi-nosamente, e o mil réis es-tava desmoralizado. E foipara ver se reabilitava esse"indivíduo" tão desacredi-tado que o sr. WashingtonLuiz resolveu mudar-lhe onome. Assim nasceu a idéiado cruzeiro.

Mas ninguém levou a sé-rio o tal projeto.

Eis o que a REVISTA DASEMANA dizia a respeito,justamente há quinze anospassados: "Quanto deverávaler o cruzeiro? Se o fixa-rem em mais de um mil réisserá um desastre para o co-mércio externo do Brasil".

Isso aconteceu justamenteem março de 1930, quinzeano atrás, portanto. E hoje,tão distantes desses dias tu-multuosos, já conhecemos ocruzeiro e o seu verdadeirovalor. E podemos afirmarque êle não foi um desastrepara o comércio externo doBrasil, como se previra, ca-so o taxassem em mais deum mil réis. E não o foi,justamente porque êle valehoje muito menos que o an-tigo "dez tostões" de tãosaudosa memória.

l-WP^\wm\¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦aaa

£ Aprenda pelo mé-àtodo moderno1 POR CORRES-

PONDÊNCIA, o Cursocompleto de Corte eCostura, Estude EMSÜA PRÓPRIA CASA,nas horas livres, semdeixar suas ocupaçõeshabituais.

Em pouco tempo e compoucos gastos, será umaexcelente modista. perfei-tamente preparada parafazer qualquer trabalhonessa profissão.

MENSALIDADES SUAVÍSSIMASENVIE-NOS HOJE MESMO O COUPON ABAIXO

BBBI GRÁTIS BBB1Cada aluna rtcabardtFigurinos da últimamoda • Carteira doIdontidado -100 cartSasdo visita • Serviço ••pe-ciai do consulta* sobra

a curso.

s

252mSTITÜTO UNIVERSAL BRISILEIRQCaixa Postal, 5058 - São Paulo

limo. Sr. Diretor: Peço ent>iar*me GR A TIS. o folheto completo sobreo curso de Corte e Costura por correpondéneia.

1

NOME..

RUA •«UlMI«4.«i(U**lM|.UltllM> • ¦•«••IMMIUMtlIXMii^VlMJIIIII

CIDADE.•,,*,«» *'M««j.M4t».ii(„u>n.>nn»M#êi.u»m«Mt.MU,M

ESTADO.iB8

*¦ *" t' íí»winBi*Tr»»ji i^f

Rua Uruguaiana 52Fone 22-5587 _ BIO

;v.'V

•'ri

¦ ¦ V

m

* y

I 33í :"C

-tV

¦ -&

'.V¦ --&¦;,¦y,--rwí

gflfV--.Í,PM

mS' v*s§

<- i':-«â¦B ^flib ¦¦ mm

8 '":>H' P%

S :''VÉS :'1S§

¦ }M

^flpKnHgiflp?^ .Z.*^-"*- *'~m'f _ .«^»^^^^*I>.? ^F^fcil^ilffllttfc^^Nw^^— flT^èflti .mumU&B&àM^fl^^atidWL^..: :•!-. A-»** - , VA4» • K^sWUnBiKiíri^sBV1!!^^ sTflBBH Jr^Bflflw

rf*2^*1*''" ^^"^^^'''^^^SF^F^SSHiiflBfl^BB^B^B^BBBws^ii^^gvS a^^^ ^^^Bfl^fl

-___i/_

r;,:-í»*>~..(¦ - 'i\.^'*it'-'-:>-¦¦*••'¦ '¦'¦ ':¦ '¦ *:

» .X**' '¦_' :¦- ¦ ;tv>v',i ¦;>?'. ;" *¦'* ¦ ¦'*. Ví'VÍ *" "¦" ¦' :, X, .'Í'*\*'\*..'.'J.'. '": ¦¦':.:'>'-: X'X*<. < *'¦' ' '.; *"' '."..' •• .'*;¦ i .^íXX1». :••';- "A: yj<¦¦'.-•.. •- .. .,. >¦..;¦-.. >• XX'-X'':¦-'"'> , XX :•••';••••.¦ . .- XJe .-X-*>*

*.;!,

Afl ^fl - - - flA ^A.

f- X^^l |B ' ÍÜ' í fi'¦ .-¦.-5*¦. rv ^A _A Wr .

^mã;x.' • '1' v::vlM>r^

ev ilifc • •¦ • vv^P-'-¦Ri

.*¦¦*:_."¦.'._ :,,;v.» ¦ < V"'..".- *

¦yyyyy.-MS»:'':™-.-ii:!:.- -

^.r^iisteísyy¦<*¦¦*¦:.:• - y •¦¦ifSSKiíSÃiy: ¦:::¦.:::¦-,...::¦-: .;-

fx#xx y7y-'7:\\ :WWly-Sv-.--:»^-- - xxx;/ ;:.-:':,i.'. É&xpyyy.yy-y --y-¦¦"¦•¦'¦-.-y :* -- : ¦:• --«xi

¦.¦'¦.¦¦:_:'¦:-.¦ ¦ ¦

»¦¦¦¦.•:/¦ ¦¦, -:¦:¦

¦'¦¦¦¦¦¦¦¦¦:: ¦¦¦:¦¦•¦¦¦¦ ¦ .¦:.

¦¦¦y-y-4:-¦:¦- ;:':-.: í:-?¦'-'--"Jy-iy-y ¦ :'. -. .> •

¦yíÍ.;i::ily-::s::'yr';:y:?:;,;::;::'-::- ,:¦

,'•¦¦-" '¦¦-XX'--'-: ¦.;-:.¦¦¦:.:¦:¦- V-:::-,- .., , ..-•¦¦....

: ''

.' •mm:myyyyyyyyyyy:yy.y.-.y-.:yyyyyyyy.y- ¦¦¦¦¦ -yy- . ¦:.--.•... -rt¦'¦..¦¦ •¦¦• . ...:¦?¦:¦ ,XiX-y :;« íi;í:-X í.-í:;<i^-X-yí*-;í:-X <¦-;"'••-"¦•"¦"-v.w.viBy*.^^^

JOCKIY CLUB MUNDANOSábado último, como sempre, realizou-se no Hipódromo da Gávea mais uma tente ife « -1 ,

*,. Sã0 desta reuni., as .otos que estampamos nesta página, colhida.n ^ ^f^™ ^^ ^ ^

"ei peiouse, quando por ocasião dos intervalos.

•• ; Êfifc'í'-\ %Ak§_*3_&_:¦f R-

x í ?mmx- \ iWÈÈi- \ '._______ll¦¦tsau_i_

Ú [ MBÍ'"' ¦

I mE: $S___T- ¦RH SjBP-"'-

£' |: p;._:.' Bj-' fl^°

ll________I^^^^Pv'*^mnÊÈ 15^ ' __» >«_ "sap

í: BK^IíJI r ";v x'.' ç^=:-.'.*V']

IV_______ílç^-'-

WSk ' '*¦'' .."""¦' '¦';'«**.T_ . 'i-'e.'J ,'-*y '¦'-.. '. .'¦;' t'-iri.w. .(f^B^---l--flw^^^ __PBB^v ''À- • ..«¦;-. *v ¦*- ^ r *¦ ,-^ *'*'<*

!______Bfl_lí'í!.-â_^B'-> ' X ' '¦' '¦ ••-•r- *•• -»'- -" '. '.-*£-, ' 'X 'X * •. ' -' •- ^.1 K&X "*>""-*

'1fl__li^_?í__í3.>'i--¦*.'¦ -••.-_.-".-;. X'..--v\. ,7X-X^X^-\ .. ..-;%2 _4____l___ife_í«£^flB_S__a_í%?í^^-_---¦ •;• -;' ¦y'^%H.-^^^.-fJ^^^^r^-h'^^^1^^ _8__3_^__fl_., !_---?_iV^irN-»^;? - ¦ ¦ „ - •,•'/¦_!?>-.";'^^__ii!_X__i----:--_--_l:. _^|^(

¦ /'% ^^

illÈJ- ij^^P fll Bf v_é p*^^.^ ^ -^fl P^__Í_lMifv-- :,«PP- i I F

íisX" ^______fl >4 ^^r^''»_._A

W***- -i' *¦ :É.^?y- .. :fí.''•¦•

Et '>* ^^ +\màX- ' :" ¦" " '' 'ti

¦v:¦¦'¦'¦;¦'•''-¦:'''--' '-^-ss^wix'» V4 i~4 ' ¦ :..-='.«'.' • V^I•x Jfc.1^ VV/ y^-^^rié 'I. - .: fl ^ X>*"^ ¦.'vrV< , • • ' •¦.' 4

x.-.xx, ..... fl -; >^t ^f fa«| f> ¦ --¦ \:,r_|í-:j-: B 'r I"** _ w-t- '• * ¦''¦¦*4i'§yyyy'':-yyyyy -mm ^-7 M -r>t . ,- ;,...v,x ,;«;-|.

^flflflfl-:'> T '¦'¦• ' ^_$í?*lç í^' tL ¦ &¦ ¦ i ¦¦'¦ í.- í

;¦'.;¦ ™s4'4' - M ,/v^H - \

íl ^^^^^^^^"'^"^^^''•'¦¦¦¦^¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦BflBBflBHflBiF.M| ii i „,.-

8. I X ¦ '-** -

».X':-v - . :

' ^at^ ^-*'- Mkm™^ «S^1 ^^* ¦^^_jflflflfl^^^g*x_flB----- ¦ •**t_X^fc __&. í _______^__BB':%%^^

^flwSb. "'*x.-____B __^______________^^S_______I

______F*^ ^V__L__ :*ífaíPJ^Él

^-i'*,^-. ¦»¦¦" ('4-*'-. a ¦ *¦'.*. :-^> ¦ *. ''''^¦'"'^'^¦. ^^'^'^^^^i^^SB___B__AP^s 'F"'

>\l^Xv

,....ííX:&: ír - :y- y -'¦i X

—..._ r,_T,„^t7

K-^-Á*. i-M^^-v-^.- ; - ... a'--.- "...-. .:---' •'-'¦'•> r»-*__í^8AJJ^*-" "'t-i-_s.-_fc_^__v"v<. ^ ... .^i.. .• i'- ^^__

--i r1"1*^ p

24 de Março de 1945

r STAMOS no interior de um estúdio cinematográfico...Estamos perdidos dentro do baú de um mágico, de

onde podem sair a qualquer momento homens sem cabeça,coelhos quo falam, cartolas que podem conter um elefantee pombas que cabem numa caixa de fósforo. Estamos atra-vessando um país maravilhoso, onde podemos encontrarBranca de Neve atrás de uma esquina, e cumprimentarMarco Antônio, que passa de braço dado com Catarina aGrande.

Aqui todas as coisas reais se acabam e começa omundo do impossível.

A entrada do prédio, por trás do qual se escondem os"sets", marca o limite entre o Rio de Janeiro e o mundoda Carochinha.

Vamos atravessando os cenários, conduzidos por umdiretor de filmes, que nos informa sobre a utilidade decada coisa e nos chama a atenção para todos os detalhes.

Atravessamos ruas de papelão, paramos em frente a"bungalows" de madeira. Tudo nos aparece como um mon-tão de táboas, uma cidade de brinquedo jogada dentro deuma carpintaria gigante. Entramos de repente por um cor-redor estreito, que parecia não ter fim. O nosso cicerone,parando diante de uma porta, pôs a mão na- maçaneta econvidou-nos a entrar no aposento contíguo. E eis senãoquando caimos dentro do anfiteatro de um hospital, ondeum médico de cara vermelha dava uma lição de patologia.Do lado das arquibancadas, vasias àquela hora, convergia

para o centro da sala a luz de uma dúzia de refletores,numa intensidade que nos cegou momentaneamente.

SSSaR553»SS

r + - V'd

9 ••!

•"TT.ÍW

mmÀ:¦;¦>:¦¦¦.•:•:¦:¦: :•.¦:

vVVv-

mmm*.

mm.

.« ;

_J/I^«H~m

™%>&JÜ&. ¦ yj&&-

mmm

r^mzm

"¦ ¦':

Amei

REVÍÔTA

r^1""*

"m

ififtT0 id**myymm*«%mm&«*-

De acordo com a descrição dos cenários contidas no argumento do filme, este artista (jxecuta a montagem das ma$Ele é ainda o encarregado da construção de miniaturas, necessárias aos "trues" de filmagem. O mastro que apa»seu lado ffuma reprodução do que se vê no estádio de São Januário. O homem que edificou Lihput foi surprec

pelo fotógrafo, quando construia a maquete de uma casa residencial.'

COMO FAZ UM FILMUM ESTÚDIO CINEMATOGRÁFICO VISTO POR DENTRO — A FILMAGEM PODE COMEÇAR PELO FIME ACABAR PELO PRINCÍPIO — DIÁLOGOS FEITOS A PRESTAÇÃO — SALA DE CORTES, CASA 0^MÁGICO — CASAS DE PAPELÁ0 E CIDADES DE MADEIRA — 0 HOMEM QUE EDIFICOU LILIPUT

— DIRETORES, SOLDADOS DESCONHECIDOS DO CINEMAEscreveu CELIUS AULICUS . Fotografado num estúdio brasileira

¦&

Na carointaria os operários, sob a direção de arquitetos e engenheiros, constróem' os cenários e, uma vez confeccionadas as peças, armam-nas nos "sets". O seu trabalho é ácópia em ponto maior das ma qfilme "Vidas Solidárias", passade

da nova película brasileira. Por enquanto

víKsssMiíívSsa KWíííSÍSWKKSÍBímmm mm,

«sww**^'

%>l

mm.

tíf.

¦mA-mm®®®

ISiíSSSÍfSS

mêrnSmÊA

¦y-y-f'.

bk^ís1§«

mmmmmm

!*fl

*'.. fàmd& *¦ > *'¦>¦ J

J4

iíffim

i

m

m~r...m

flÜ mmsimfll Ü 'msatm

^^||gÍ

1W <hWHWWtWft>-B.w;-^ *'">'¦ ««d» •¦¦ m

'. *•< » ¦„;- I" A,.,t-: ^1. A A'-.' 'A/"-"'-: ' ---"

;*** .; "t';v *"';>,¦ --A ¦;,ví*: 'A ^Ã;^ ';V "' '7'í*'^A.''A'

t k ¦"

REVISTA DA SEMANASSSMgli--» ¦¦¦ — «-. -'¦-._ t P.J- - ^«^^..A:'-';^vrA-

' A"- -;A~

10ií*!*};-

24 de Março dé 1945

QsSf&ssl

/M

wm

WÊÈSÊm

li^Éfl

HKSE9UM DIÁLOGO À PRESTAÇÃO

O "professor" de cara vermelha está, nesse momento,repreendendo ura aluno relapso: "Venho observando que o

senhor, desde o primeiro dia de aula, tem se mostrado um.

perfeito indiferente. Alheie completamente às aulas prá-licas e às preleçôes teóricas. Por que?".

Já o diretor está a postos, e c substituto, que ocupa seulugar no inicie da filmagem, se assenta numa cadeira dosfundos. ¦

E quando pensámos que o dialogo Ia prosseguir, queo aluno repreendido se desculparia perante o mestre, umavoz gritou: "Cortai".

Segundos depois uma campainha soou três vezes, comintervalos uniformes. Era um sinal do técnica de som, avi-sando que a cena devia ser repetida. Uma infinidade derocinhas presas à comera puseram-se a girar com um ruidoquase imperceptível, e um rapaz de macacão colocou diante,da objetiva um quadro negro ende se indicava os númerosda seqüência, da cena e da tomada. Além desta indicaçãoescrita, c diretor identifica também a tomada verbalmentediante do microfone, pois o som, em negativo, é fotografadonum celulóide separedo do que reproduz a imagem. Assimse identificam as cenas de todos os filmes, que, com fxequên-cia, têm que ser filmadas três ou mais vezes.

Voltemos, porém, ao diálogo: o médico terminou a"espinafração"

pela segunda vez, o técnico de som deu a„ sua aprovação com dois toques rápidos de campainha. Mas

o aluno malandro nada responde, não formula sequer umadesculpa idiota.

Aquilo nos causa estranheza. O diretor explica tudo:— Os diálogos, aqui, têm que ser feitos à prestação,

falando um de cada vez. Muitas vezes um colóquio, que opúblico ouve inteiro em dois minutos, requer um trabalho

de mais de cinco horas para que se possa tomar a mesma |cena de um ângulo oposto, o que torna imprescindível a "I

colocação da càmera em sentido contrário, bem como alocalização dos refletores. Daqui são os celulóides levado» 7aos laboratórios, ende se precessa a revelação dos nega-tivos.

EM CASA DO MÁGICO

Urna vez reveladas, passam as películas em negativo

para a sala de cortes.

E' ali a casa de mágico! Assentados a uma mesa com-prida, o técnico de cortes e seus auxiliares trabalham comafinco. Cercam-nos um montão de máquinas complicadas,onde passam as películas, em pequenos fragmentos, poruma infinidade de rodas e tubos. As cenas dos filmes queestão sendo produzidos, são por eles vistas através de umalente poderosa, que integra um aparelho enorme, indispen-sável ao seu trabalho. Esta máquina gigante faz rodar afita com a velocidade desejada, bastando para tal que otécnico comprima, com maior eu menor força, o pedal quecomanda todos os movimentos das engrenagens do motor.

Agora o som. Este é ouvido com o auxílio de outroaparelho complexo, também comandado por um pedalmágico..

Mas não consiste só em ouvir e ver o filme, a açãodo técnico de cortes. E' êle o encarregado da sincronizaçãodas imagens e dos sons, e o faz ligando os negativos doadois celulóides e cortando-os no luaar exeto. 1

Muitas vezes, entretanto, é necessário fazer entrar na''cena um ruido estranho que não foi filmado em conjuntocom a imagem. Da sala de cortes o técnico assiste à cena,reproduzida na tela de uma sala de projeção através deuma janela de vidro. E enquanto roda a película êle faz

Uma vez aprovado • argumento do filme, torna-se necessá-na a escolha de tipos que se prestem ao desempenho dospapéis do mesmo. Deste flchário constam todos os atores,atrizes e extras de ambos os sexos que podem se prestaraos filmes. Em cada ficha se encontram todas as indicaçõesnecessárias à escolha.

Tudo num estúdio cinematográfico é movido pela iôrça dos kilowatts. A eletricidade é a força motora que comandatodos os movimentos do complicado mecanismo da filmagem. O papel deste homem na elaboração de uma figura 6 poisimportantíssimo. Ele está em constante contacto, pelo telefone, com os "sets", a cabine de som e mesmo com o labora-tório e a sala de cortes. Um movimento seu pode interromper o trabalho em todo o estúdio. Aqui o vemos quandoligava a chave dos refletores.

flflL_mSkWÈÊLWÈÊ^ lÉMÉ ''¦¦''¦'Y]- ^'r:///7fS/ÊÊ7^Mwr:'mm

^S^^^^SmI Iplij Ml y É ';' - Ifl Hl m7^::-—^m^;- '•'fltfx 1 iiJllillllllllylt^^ V'-¦¦ègeweTlflff'- .'-ymmmm)ÊfÊmmÍF^Wmmm\m^^''r'ímT^mmmmms. -.WÈÊÊMÉÊÊà W/úMim/i. 4/mW wz. ¦> w 'ê '¦ i |J Pfl kA § -. «?fm yiVAmÊkmWm^^^mmmmWmWf^^^^m^^ JÍ

\cÊ^^£y^X^'^^^ã Bfl^^^^>^fe^fcS^SÍS^ 'V^*'""' BB ^mA\'^//,^}7///'4y'/'m^W flflT "^^H BBÉbÍe^B ^B^gA^^iAiiffi.yfl'Afl

^flWj^fl^PfltSBt- MmwSÍm^m^mm^m^m^F^'J ^>flffi^MjBj

1^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^ Q^?SK ^: ii^" >^ - a aaí >í.x ^^^^^Hl. • i^ H^PiR •'="• 7 '•H prf???'flilM áWfl'-^ -i "b^^B^fl^fl^flMI

WHmW^^^MmÊk'- Jm^mWm^m^mT " /'V^flW A WV £2RIfmmwlvmMZrjfa/yZ^^mU^M mmBr^líimmmmmmmwm - -»¦ mmmw ¦ ¦ K . .?. ^^m^mmmWfy. . -y7s- -; 'J>*'i^mmmm b^e^k ¦Jx-.-.v ¦•*.'*¦'' s ,• *^' * - -¦ S^b^e^b^H't>'¦-.--. ¦„"*.''' •«*¦ iS^bH bbIA3bb1bHunoiKtwamm wu^tmmmt mt'<:.-i*. •um.Màtí-s'^^^.'.,:..-,:'.,- :y.mim mt :¦ ¦-*':¦¦>.' ;-.:i^m '\^mm\i:'-^'k-'3- §¦ ¦¦fl ifl »S?tólRs.«'.; -'#41 K - ^mmm. ^Wmmt^/ -'";:>lV AVAA- flüflWm fl'--.^...H * fl • àm fl = -Ü Wmm ¦ ' . flHflfl flPfli^^ÉI- a- '-.'--» fl fl W-M Wk/ a v ;.,¦mmzWWm mr- -W m**': •¦mmm' mm^m fl'.'- IIppSfl WmrWm\Wmm¥'m m*m. W --fl flfl fl •>'¦'¦ ¦¦VA,-'flepfJf#gi^^B| ¦híflEir:k ¦...r*m. K *. Jfl Wmm ¦'•' flWWmyMmmW \mWk •' flfl /> ' JflflflflflFflflflflff' -' ' ' 1WmÊ WF*'i A-a ^a-:aA;a^1B flfcfc^^;''AAv|fl |FSfl fl-AA-A-A-A.-- . ,-flIfM^r.' •/" "íl Íav iPl li'^ 77y 7 I

fl r ' ÉiáílWP 'i I '¦ ¦?• :¦•--¦ Ji^flflflflfl?^ J.--a•iV-A^^fl

P^^^^fe:'•'A;é''iA.AA*:-VA.; A''^Vfl ^^V? .- 'ifffflfll '>' ¦flflfl¦MMI^^flflflfli>r:^flr' -''••" *•• -' flflBIl^^^^^^^^L^^^^^^/r7m4;mrm/M W^>' ¦ ^mmM W -:.. U / > ^^Hi^^Sp^pm'A.t'A;:AiJ Ir ¦¦¦-; i IIP v-- ¦'^¦¦r'*-fi>fl HBW^íl

¦Hfl^^^^^^^^^^^^^^^fl PJ^T' • Ifl Bi- ••- ¦À'-Vi'''-''t'r*A'Afl'-:''-ifl fl'-'Áwfl 1PPWmmÊ^ÊmMÊÊím- '-¦ iwÊm Wnm' 'Ivfl fll- - * vv:• í-wmMJ.W A<: #A'flMH| ^P^-i-"*«*^flB^E^C^g»MJjaafcj/»f;^ay^ : v>-5y2fiBBHI aHP?'7".<*-'¦ í;-"-.---'T .aflfl----flfl EImB. ' Á - fl flfe flflflkv* :IBk'>-*--flBMKKcSra^Ifl^^BHBfl^HHH^ > ..-*¦* ^flfliflEmEflKíKãBflB^^PíQS*- *'y.^&r/m^y^"y.K:y+&2Ammmmmm mWmfk&y.i.,,^', »¦ :eM .-<ew eeMte»eK .¦» :jB ¦. jflfe-flfl b^eBbl' HE* ,•, Snst^^ wC^X^MtBaÈxS *" \^B^flHBKRS#f#C#^»#áli WS 'I flH '--V'te?*- 1-flsfl flc-el .-¦tWkmàmmM ^&&£*^m

y i mmmmlkmwTi * flffAflflBBBBBBBBBBBBT^' " ~ - - - ;.¦ «flj B- ••WmW^^^m^^^^i0^M-7//>WmWÊ/m-'-'^

' '> fl ^ BBB^flfci*^^^* - i->- -" '-Érj •'• •-"."¦v.';'fl I? ';'fl ' IB fl .-ü-VA¦flfl»^^' • fl pS ^ * " > "I - 1 IEI^^^BK^r^flflflt^KflK^^I:^''' .^J^flfl BP*-^ S. >^dlEl bB flHBB^S:^i^ESp^^e^y^^ ;>ii' '?'•''.'"-. vs hk"v- Jií^wB iKj.^Bb^ «e»t-.'--"biM^B^^I^í%#Wf'^ '418 BF"'d ^J^^^f^mm^r^k^m mWmtí.j y fl BP^^ y-ejyfl

; ' JÉfrrTW bwB êm^''' * '""''

^S^Av>,;^|ifl|Pi#^jAív , .-•¦^jPJíA--- >':-.f^j^QkjsflK: •rs'»-''' ^^jjjflr;?, jfl espfle##í>v.#ff"ei&£>•: "¦;*!- í âflJH ^èmbIb*''* 4jV jàmm

\&

>?x^?SSl

^K"4«Af4s

fl

A<ã

wwWÊmwmm. ".dÊÊmWÈlÊkmm

%mlm&

ms»WÊÊÊÊmmmmÊW

Wm

mm mí

iflvlo:^.

:ffl

W^V™W&

I v • I :: . •* -i

" f il

WM

WmÊÊéÉÉMÍ *'^mÈm£

.-'.'«,,; ,',»--"¦;-. .''1'

IflflflnÉÉifl

\mWm'''>

Istpl lllplv:|:>:í:::JÍ

ll:Í

IIÉIfÉ

mi

Mmm Ai y¦ íí-

...._>:.

mmwÊÊÊÊÈÊm mm * ^Arn?; rm

I ^__B ^ SsISran

_>___ _H *wȒs*

'w^/SBjl

WMM

IO fichário de artistas é consultado e, escolhidos os tipos adequados à representação dos personagens da história que sevai filmar, são os mesmos chamados ao estúdio e contratados. Se acontece entretanto aparecer um estreante, este temque se submeter a rigorosos "tests" de valor artístico, fotogenia, etc. Se for aprovado, o artista é aproveitado de acordocom o seu mérito. E se houver um fracasso, que Deus se compadeça de sua alma. A gravura nos mostra o "debut"de uma candidata ao estrelato. As suas ilusões serão sepultadas aqui, ou o "écran" nos revelerá um novo valor?

entrar na mesma o barulho necessário. Se este som adven-tício é a voz humana, é encaixado no filme com o auxíliode um "speaker", que toma lugar na sala de projeçõescontrolado pelo diretor. A voz do locutor é então gravadasimultaneamente com o desenrolar do filme, mas a sincro-nia perfeita do som e das imagens só poderá ser feita como auxílio do técnico de cortes, que se vê obrigado a novostrabalhos. '

Uma vez feitos os "tests" das cenas, já organizados ospositivos de todas as pasagens e seqüências, e ainda ohomem dos cortes que cataloga tudo e faz a ligação daspequenas partes do celulóide, dando-lhe o seguimento ló-gico. E quando volta a cópia definitiva da película a serprojetada para o público, é êle ainda que faz rodar parao diretor, que dá a última palavra.

/

UM HOMEM CONSTRÓI LILIPÜT

E' assim que se faz um filme, do ponto de vista da feto-grafia. Pelos processos que acima explicámos, é que o some as imagens de um romance de amor ou de um dramade guerra nos podem ser fornecidos todas as noites, emba-lados em latas semelhantes às de goiabada.

Mas a parte principal de uma película qualquer con-siste justamente nos cenários, e estes são, num estúdio, osetor que requer o trabalho de maior número de pessoas.

Para a sua montagem, por menores que eles sejam,trabalha sem descanso uma legião de operários — carpin-teiros, marceneiros, decoradores, etc. — sob a direção decenógrafos, arquitetos e outros artistas indispensáveis aoêxito da tarefa.

Mas os ambientes obedecem sempre ao gênio criadorde um técnico especializado, que confecciona as "maquet-

tes" de todos os cenários.Estas, muitas vezes, se sujeitam às plantas levantadas

per engenheiros e arquitetos. Mas, em gera!, o homem

das "maquettes", para a construção das mesmas, _utiliza-s^

tão somente do argumento do filme, onde o autor, como osteatrólogos, descreve o ambiente no qual se desenrolam ascenas e, inspirando-se nessas indicações, o artista edifica

iem papelão e papel celofane casas de brinquedo, cidadesinteiras de cartão.

Tivemos ocasião de entrar no gabinete desse artista éobservar tudo o que ali se encontrava. E sentimo-nos perdi-dos em Liliput. Casinhas de meio metro quadrado, arranha-céus de vinte e cinco centímetros de alto, árvores que po-deriam ser levadas no bolso, um "Pão de Açúcar" guardadonuma caixa de sapatos.

No entanto, daqueles modelosinhos diminutos é que sãotirados os cenários de iodos os filmes, e, não fosse o tra-balho incógnito do armador de "maquettes", não seriapossível a preparação dos ambientes em que se desenro-Iam as histórias cinematografadas.

09cinema brasileiro, bem como a indústria cinematográ-fica de quase todos os países latino-americanos, luta coma falta absoluta de recursos, o que torna impraticável amontagem de grandes cenários, tais como os de ambientesconhecidos do público.

Mesmo a filmagem de lugares movimentados como ho-téis, escolas e hospitais, não podem ser fotografados nosestúdios inadequados, de que se serve a nossa indústriacinematográfica.

E isso vem tornar ainda mais trabalhosa a missão dohomem das "maquettes". No filme que tomamos por basepara esta reportagem, por exemplo, há cenas de movimentotomadas no Hospital Jesus. E a estas se seguem outras, dediálogos, fotogra.adas nos estúdios. Assim, o cenário teveque ser feito em continuidade perfeita com os ambientesdaquele instituto hospitalar, copiando-lhe fielmente a arqui-te tura e a disposição dos aposentes.

E tal se fez cuidadosamente," após demorados estudosdoe arquitetei s dos cenógrafos.

Sala de cortes, casa de mágicp. Este técnico está correndoo negativo dos "tiros" de urna cenai afim de eècolher èntrè'os que foram copiados o que melhor se presta à filmagem;As imagens são vistas através de uma lente, que faz parte:deste complicado aparelho: a moviola. A velocidade feqm

que corre a fita é controlada por um pedal. \ ~

1W

••-UtS!:r y ¦ l t-#m. m.,. A-m

_. -^^.rvw^^r^^-mraoBflɦflflflfòjSS&fflfll^fl

WÊS^m¥BBSBmm^$msy- * •rflRfl

WÈÚ^ÁWÊmWSÊmBInh£?& ywrmWÊMmmBPk!.sP -*<|llllllfl

Hfl 1 . * - c^lll

Er~^i££Sfliflfl

>™yy

my.:AA,yyAy:

lÉIiti 1ir-... 1

sâSfl

' •¦¦--¦- „,-. --.¦.-¦-:¦. y-.-.:.y-.; íivV^-"'j

y?m.\''y~"' '.-"¦' '';¦¦":•

BWti^" V" Iv AmMm. dmrAfAá

mb: ¦».»;-« i*W' -V -

REVISTA DA SEMANA

ta#^y£§^'>te,:-

gg^y,;..- rteTteT

-,'í. "• ..-te- ..{..... .. ..•„.-;-.

iii) SilViMWWWlIfflBiW1^ iWn?'lWWW ', • ,„-. f; ¦: ¦ ¦. . jf-. ,.¦;,: ¦.¦¦¦.. • te» .. -¦ - ¦•.' ;¦¦'

iflu1*"

fuiWÊakw.

¦ .m'\.wm

: tete-*tete:

¦

s°aKte*

&:••--

&'¦¦

¦¦'-¦&.:": ¦

'tete

h* "

:A.-í

Isto é o laboratório. O filme entra na banheira, para ser revelado. Dentro do banhode ácido o celulóide faz uma.série imensa de evoluções, afim de que as imagens pelaação dos elementos químicos, apareçam na película, em negativo. O técnico é obrigadoa uma vigilância constante mas não toca no celulóide, que se movimenta dentro dobanho movido por meio de rodas elétricas.

SGHBHH&-- y^WÊkMm

^^ililfll&

¦í/mmíaZ

vffli

mm

12 24 de Março de 1945

¦."¦_^____j ___ML .-'j

""'>^3___F ¦- 'íj^H

mÊMMM^m^M^4ÍÊ^!^mmwmB0êíy '€-yw%f^?¥MM>^ :'fyym WkwSkAmL xm-mÇémÊm

t_____Pi____|{ft___ ____••"•¦ *r !' ;f^____B_|*&- te^nflHM| _P^SPi tel t -.^H1*P^«WPIÍmBPb*•¦M)t;'j/1, mmsSmWMmêSm

BW'""TT' '•^¦¦»;^^%i|_|^^____!#í^ I Iü -'«mWSgtmmm - ¦¦Jm^mmm\ mmwm\\:í0Èy mmsLWmMm' y m Hte* mmwimI mmmmÊk w$$tW*W* WÊmmk^-m I I-v:. ¦¦.mmmWÊÊÊÊlJiÊmrWmlltWkmw vmW'7\w WW^m • Wx^bb^mm _ w&.mymyzmM

mWÊÈÊmW7 rPM :' m*te|lr'W "¦BIlBfliíl' 11 li- • Éka-ft'' 'li

HB''*! 'mÍÍBUP

Wmmmmw>%MmM^^^M^K^^^^M^^mm^mmMMtrf%&$M??MÉéMMti<;mí : -. iWL^WkVtffi, ''í tete . bb^ílm\m\m\mW 1 ite^^aaaBlHKWHI^W^TOwll;:íwfll • líSr I ¦ ''M'mÊÊ- My^y mwmÈtmm P Wrm^mmm^m^mm^mk

¦•:'fteffpBiiiiii(f( k j-;Kfi^b ypy-^mHH - .¦'b*'/'m'

' te tMk;'* wÈm%%bmÊÊbáb m 1 1^ •rí^'^M¦?'">. I :-•- >.:^_|||pte; fite teí :»íll»;a B9 I 1> t;tete#fli¦ -:j^ff-lp ftipltegte ^^mi^mm^MMMMMMMmX^^m

I • eH:pjlL 'j iimm 1H1 I m "Hfj

sB • üí - ^k ict '^ÉSfete P_j^__^_^' _¦ k m.- . ..,;-. te- ía ^sv s}W ¦¦'. >sSI^ísrSSí ffsVJ K% ,*•¦>.-¦:.

¦' ' :, íf ÊàitWÊkvm », ííééI B -1 •^B ;•.,?'"«? te» ts* _B Km» ¦¦¦ :* lllsfliípí!?? iiV BP. -^Bte :»Mt^^^

¦".¦""•''áfli''! i^^^H HL: -S^tilB . ' Jfe* te mi ^:^Mte^MÍIfeMtei:^'íM B»8W Be < ^k ^votÍ^^B ^ '-^^.. ^^^^______è_____________________________| Wi^^^^^^^^^^^^^^^^^te. ---^b__^_____H^S_^____1 ______>^->i4 '¦'*"'-^______ - ¦ SB*s

B." -j .-te-tete-.. * V.,-'.- te • ^ " ,j#^-te^________________K_______________K_ - M./'3$* ^v ¦ ^^pBB^i^MsBH BBSBWW

tete .te'-. ^Nl '-'"tete ?l__ai BPa BiilaÉBy-te^^^

si te:

ItíS Outr ttÇa° 8 a P3SSa aUtomatic^-te à caixa de secagem, montada num. s.1,

rLlact f^T , taedla,araen,e ¦»' •*» do vento e do calor. O processo d.revelação e secagem é comphcado. O fltae entra em uma roda da qua. passa . bri*E saa em outra roda, na sala vizinha, já revelado e seco.

11

VÍ*g&

te - - v:

%MW$B<

iSSfâimmmm

Y*, %:

wm.7z te-

i,.~,-y.-Y<yy,WmzmímmkwíJyy'/'MW,í

mWgmmWImÊÈíiíW%yísiZ:

y*

¦í>j?-

'¦///¦/Y-//Y/Y'¦/¦''':*

.mm bb,¦tete''- -tete te-.

MÊá.'¦/'('¦¦> ¦¦¦—%:¦:¦¦:"(»/¦¦

Y'."/yy¦..«'¦: wgm tete wte¦''¦w/'*tZ!mMWt

vte

¦i

.tete

te^N

-te.-'.fe:íã£Éf

Em tudo isso pensamos enquanto o artista, com um vidrode cola e pedaços soltos de papel-cartão, construía umacasinha estilo moderno, com todas as dependências.

Ja havíamos observado o que queríamos. Despedimo-nos e passamos a outra dependência do estúdio, deixandoentregue a seu trabalho delicado c homem que ediíicoULiliput.

y?

COMO SE PREPARA UMA FILMAGEM

O que acima deixamos entrever é a maneira pela qualse processa a fotografia de um filme. A filmagem própria-mente dita, porém, requer uma longa e cuidadosa prepara-Çao, desde a escolha do argumento até a encenação dahistória.

Vejamos então como um diretor se lança a uma effl-Presa dessas, que no Brasil representa mais que um risco,uma temeridade.

Uma vez aceita a história básica do filme, que o autorapresenta, em princípio, apenas em síntese, é o escritor en-carregado de desenvolvê-la para o seu aproveitamento.Logo após é passado o romance para a linguagem cinema-tográfica, com descrição de cenários, etc.

Para continuar a descrever esse longo processo de pr*paração, damos novamente a palavra ao direter do film*

...Uma vez escolhido o argumento, cevemos «•!•'cionar os ateres. E isto é o mais difícil. A nossa organiza-ção requer um completo ficharia de todos cs ateres e extraí

Na sala de cortes. O técnico ouve o som de uma cena,graças a outro notável aparelho. E quando termina a"escuta" corta o celulóide, para ligá-lo à película das ima«gens. em perfeita sincronia. Outro trabalho obscuro dosí'-tÚriir.-3. .-.-pe fisr.r.v te,; ...,,., jjtiT. .

Míás -W-/^

if.$Pf; m 7P??^^^

do qu» podemos noa utilizar. Assim, indico ao encarregadodo arquivo os tipos que necessito para a filmagem, e êlecom o auxílio dessas tichas, seleciona os mesmos e meindica os mais aproveitáveis. Se aparece entretanto algumestreante, tornos que submetê-lo a um "test" rigoroso, quoàs vezes marca o início de uma brilhante carreira, masoutras tantas é apenas a derrubada de um castelo de areia.Assim, mobilizamos os atores. Isto feito, tiram-se várias có-pias do argumento, uma das quais fica com o encarregadodas "maquettes", outra comigo, outra com a carpintaria,outra ainda com o arquiteto. Distribuem-se os papéis, ar-mam-se os cenários. E^começa então a filmagem. Os cena-rios são aproveitados e todas as cenas passadas no mesmoambiente são filmadas sucessivamente, de maneira a faci-litar a retirada da construção logo após a sua utilização,julgam muitos que as seqüências de um filme são fotogra-fadas no sentido em que o público as vê. Isso, como vocêjá pôde ver, é uma ilusão. Muitas vezes, a cena final dèuma película é filmada antes da parte inicial do argumento.E os diálogos não são aquilo que o público vê. Fala' umpersonagem, o outro responde-lhe meia hora depois. E opúblico tem a impressão de que nos estúdios se desenrolouuma discussão acalorada."

ENTRAM EM CENA OS ATORES

E' o diretor ainda quem fala:— Outro aspecto interessante de uma filmagem ó, sem

dúvida, o trabalho dos atores. Uma vez escolhido paraintegrar o elenco de uma fita qualquer, um rapaz ou umamoça se dirige ao estúdio. Recebem os seus papéis, estu-dam-nos e esperam a ordem de comparecer aos ensaios.Cada cena tem que ser estudada em separado e cada diá-logo decorado por sua vez. Assim o galã ou vilão, enquantoos "cameramen" preparam o ângulo em que deve ser colo-cada a máquina, estuda o seu papel, recorda as palavrase ensaia os gestos para que tudo saia a contento. Ma?,mesmo assim, cada cena é filmada várias vezes, pois odiretor só se pode contentar com uma filmagem perfeita,absolutamente certa, sem qualquer defeito coipprometedor.

Antes de entrar em cena os personagens de um íilmese submetem a um longo tratamento por parte dos "make-

upmen" ou das "make-upwomen", segundo as circunstân-cias. Poucos com certeza sabem que os atores têm que se

postar diante da câmera completamente pintados de ver-melho desmaiado, para que 03 detalhes fisionômicos setornem mais visíveis, facilitando o efeito das expressõesfaciais."

Assim nos explicou o diretor o trabalho de seus auxi-liares. Empregamos aqui a palavra "auxiliares" pelo sim-

pies desejo de fazer justiça ao diretor, cujo trabalho ó quasesempre desconhecido do público, que ignora ser êle o có-rebro de tudo aquilo, o homem que faz mover todo o ma-

quinismo complicado de um estúdio.Em verdade, muito árduo ó o trabalho de todos os que

se dedicam à indústria cinematográfica. Desde o maisdesconhecido carpinteiro até o "astro" do filme, todos seentregam de corpo e alma ao seu labor exaustivo. Nãose pode negar que seja um sacrifício permanecer diantedos refletores escaldantes, firme e impassível, enquanto acâmera toma um "close-up". E um ator sujeita-se a issovárias vezes durante a filmagem de uma película qualquer.

Mas o diretor, em compensação, ó a cabeça pensantede todo o trabalho, o homem sobre cujos ombros pesa amaior responsabilidade de todas as produções.

E quando o filme é lançado, no momento de colher oslouros da vitória, as palmas são dedicadas apenas ao"astro" ou à "estrela" do drama ou da comédia. O nomedo diretor aparece apena3 no preâmbulo, modesto, apa-

gado... Mas se a fita foi um fracasso, se o público vaiouo "abacaxi", o diretor é quem sofre as conseqüências. Foiêle o culpado de tudo. Se o intérprete não convenceu, êleé o responsável. Se a fotografia foi má, tudo se deve a êle.E contra êle se movem todo3, críticos e produtores.

Aqui fique, pois, uma mensagem de louvor aos dire-tares cinematográficos, a cujo talento devemos todas asçjrandes realizações de vulto da sétima arte. Sim, pois emverdade, como se poderia fazer "Vinhas da Ira" sem acabeça de John Ford? Qomo se produziria um "Cidadão

Kane" na ausência de Orson Welles?

O homem da sala de cortes vê a fita através de uma pe-quena lente. Os pedaços a serem eliminados são examina-dos com atenção. O pedal diretor dos movimentos destamáquina faculta o retrocesso da fita, afim de que o técnico

possa estudar minuciosamente cada detalhe.

¦ y-.fl

',

> f/v '¦

yy

¦"Xyy/y, X >mtyyyyêy-.y-y-'-y-yy.' > -. ¦-.-.-.¦

f ¦yíy.yy.---:y.> ...¦.• •¦¦¦'.

¦vyjite-y. WÊm/mmxddywÊmk/dyyd-d m

|p /% ||l§l|j ''*/m

r •: ' -' ,j*m\¦'•¦¦

y^mdmm 'mm

Bfpi ~'M' mm mmSm uMár AABi - <3B Bv- - ¦•¦ y-m/ímU-M m -v fl

fc ;'fl9MllmM^MM^mW WuM Wm mm. W® H'' . WÈMm^mmMMMmW^MMMMMA' ^WÊÊmm^m\m\m\m\m^m\m\m\\^^^^^^^M^_ ?m®m>mwMmWM^M^M^M^M^M^M^M^M^M^M^M^M^M^m¦fe WXm• Üi9¦ü ¦¦ - WMMwÊÊÊÊM ^mwÊA

BflflBBBfl

•'¦''.-'¦':-'¦•,**'¦••-. y,-yy»Mm

d-r-í

d<£mWm

íÉÉIÉL

W3M

MíMíyy]

mmmm

liSllilLIII

tMÊÈÊÈÊSmkI ¦ .;*. ¦ ¦ ¦

j

|liPH#y.yZWMèyvy

Ílltlllíllf

f y

mm0mMí-yy'- ¦¦¦'-¦ ':'¥>ddhyXJW< '/ *WÊÈÊMffÊÊÊÊmyy

'¦ '¦¦¦:-.' :••¦<!..V /yI H1I11p«PiilijWiliffiHl

rs//.!*»d;x^m

WmWÊMTy ¦4X/jWm'-' 4'*/lX'¦ -4Í^Wl

'%®M$M$ÊM$ÊÈ$£mm

.,..'.....ziímM, v ;. V.y^

WMMmÊm,; >;í \'V'W>d jf?s*A

s ,/

¦ iikm

li -^

!

¦<-.$.: '.

: .-¦:¦

Í-.N.:,.»®

Hc: •:- , a

t^\^;^-^^i:«i.v>yW^:.v.:.:^:;v.:.>:P

WmÈm

L^^

>°° tia ;y>-dxy"X x-dx/dd'mmmm***: ' m>

m\'^ty

;Wt-fX'/X

1

m t »'í* -*

uf^^^^^m^^^m^^^^WxÊmmmw^^m^^^^^^^^^^^&_ .m^^^^^^^m^^M^^^^

SgS^sí^fS ~í^~-t •;'?'*»: i-' ?.*b»*í 'CT-^r-y^T^^i?*;-'^^*^

REVISTA DA SEMANA 14

--

fl wAk flifll B»V-rlBFS Bn Br -*w BB u\\mlF.-' ¦ J-BF- --teB

fl fl^^^flJPB^Hi fljB-»1 j| SV-c- •fl K' fcí^ flr a KclHlSK abfl. _*>: ^^BB Bflflfll Afl .A. mÒB BVP-'«BW<"bv^T^ flfl flr 4 ^fle''

Bkr B#.l |. BB í¦B£ri^ 11111 flflflfl^^ií-''^fll flfl JbB Bvíí!Br v^* fla iflfl ai B^B Brafll BT -¦¦*' ^flBsflsy \ífli Br flBBBBBBBBBBBBBkflBBBBBBBBBBBBflBBBflflflflrfl B : ',iS^Üf ^ã\BtVIB M fll fl'flBBBBBBBBBBBBBBBP^^^flfll ^Bflbw-- 4 fll flf fll Etfl Br

BflflflflflflE^ "flfllflflflr BZflflflflflflflflflflrBWmèíj-*?^'' bbk^^^H Bar ^^flflar x^bbI Bar'¦¦-¦fl Br «fl amaj ar ^a^yp ¦¦ ¦ --.% .

fl BBI' BMiâBJ fl fllfl flk^'-BI sSk -!Tr«-Tr**:;; B| BsiPSfSk^B Bk s -fsrfll BkBI^s®^" '^S^^^!r*í w r^B BBa^^BKfll Bi Jfcs^l™ Bffll BT -'"*!¦..¦ ^siSMÉísâiíüfll BwflÊií&ss^B BoiSaral Br

Bi Br ^sSirjoi BEi§»^§§i»,^B BSfll BI• BBI umWr *«V,-N •K^^Bfl Bfl^S(«S?S£j»^H BBKsEm£xSSBB HBEaBBj BBIfll \M -i'B BK^'-r1<s^s^B BBaBBraB^^"^B BJ¦flflflflflflflfl^^ Bt^n Bfi*^ ^flflflflflflflflflflflflflflflflfl'Br BM^íill^B] B^ ^B Br •

Bfl Hr Bfl BepS*-3s*s«^b1 B^ ^^H BrBJ fliÈiilíflfl^ flfl íflflr ^^^flfl flB§5@i$ta»SiflflB^Bflflr Bfl| flfl^flr ^^^B Kp^^g^wfl ^fl' ^flfla ¦ /

^^k M* ¦. m-m'^ Bfl/

fl \jmm\'- fll *¦

flk 'Wv fl BPflflfe- fl ¦ lÍI I W^3Êk/- "* W; flB^-- I :

«^^eín^c^^^ aJUdar °S efe~0S das ^^ fsciais- os a^ têmo ator Mario Brazír.i. deíndo ao calor dò/^^í-^T^e' ™ Da"X°Á PreParando ° "make-up" de uma atriz. Ao alto:tu, aewao «o c*ior do= refletores, teve o setu-nwamllage" prejudicado pelo suor. A "make-upwÒman"

retoca a race do artista.

^*V^vv>*^'-^-V

I'

fl: IpV ; frífy';':^.-: fl fljt v» "^^'-Tl4

VV lf-* <: t(V ' >.a ¦ ¦Tt / v •: r%onJí V "^ X inifi^*'" '"ii

* PI* &'.'¦:'mp flflflflflflflflfld* tf ' ;.* * './

i ¦ fflçlP5- '^^BflflflflflNsi

fll b»;i * aflflflflflflflflL / '^^/^i^-4-"-- ¦" —^aBflflflfl"^^'-wlV- IB *-^fc_ ' ' flfl flflBa * s r**.< —¦ M. ^^^Bflfl bbB"^^. ; * "S>§fáB^v-: - flfclr^í»^ ¦ fl BT*' * jr' -^> '¦ i * ' * ¦'"¦'• - -_^BflBBaaflB"^^^';;'v • •í* Bbbb^^bBbV' Bafjfl^ - Br " ^^^aaat bbt^^^a B-'r I rv\- fl fl5 »*V-"r - ^ -^ ^4j* ^ "'^ -.^flflfl Ikw ¦fc' fl " ' fl BV" - ' - * ' ' íX^aflflM:¦*- - J WBS Bfl*. 5 Lí-I

Ê.flpi-.' ^^^^^^PS: '"'^fl flflL fl^ ^ flll ''' fl WÊ> fl- WMÊ^$P^MP, M ^^BBflFfl B> t ' 'A Wm.- fl Hfl

Lfl lfl fll Vy ¦ ^^^fl B'" ''! %& y~.-"''-¦'¦ - v>^fcVflT- ¦- fl Bf mMmTfMâAT fll

' TBl i

^'" f40**S jW '¦'¦ k it.-; m wAmWi^ÊÊF' ^m^Bfl^fl^fl^flt'^*" j./-..«h»^L. "'vfl¦ ¦ 11^ BKT' liPJPw Am\WJm\W ' ^^^^^flfliflfltPV ' ' <¦'

' <k- '• -..V^V '• VW..- ...1 •

fl\Efe' - 1^1 gjfl | B '/^-^íV ^S .'"*' y- - ¦ '" *^**r*v- '¦•¦'•• •¦!y^*?^^^S^g^^**^^^^^^^^^^^^^BHBaBl

CX ' BB^HKk^. ^fl y í^^^^fl Uw^^^M^M^^ ^M^mm\ BBBB^b. -^^.*:y^.-^--^y^^tf^SfevSjjayQBB^fl

flBB BBB/^^tffX^£.1^£i£àflft'.f - 'rtflBKBãi3aii.r^^*'i""yi''Ttx-""*^'Btí'*"'^*''*^' 'mr"V^^KBSU"7PCT5Bv^*^B^M**v*^*a^*w»p»Mtf^*M»*^"'^w»-^^ , , lu B ^ ¦¦¦-fl. ,»t?-*í%?' -4*-*- ?-^~. -'—^,». ^^ ¦_ "-vr-.'-i.-;" -*

24 de Março de 1945I

CINEMA DAOUI E DE LA

Através cio conversa do diretor cinematográfico d^h In-xs concluir que o cinema que aqui se faz é radicalmonf Idiverso do cinema produzido nos Estados Unidos, na Francna Inglaterra eu na Rússia.

0 próprio cinema argentino pode ser colocado, quanto 1cos seus recursos técnicos, num plano muito superior a0nosso. Mesmo assim, e principalmente por isto, é digno detoda c nossa admiração c trabalho destes homens de boa-1vontade que se lançam a empresas arriscadas, pondo emjogo capitais e trabalhes vultosos, no sentido de nos darem'alço de aproveitável em matéria de cinema.

E' verdade que temes per aí, correndo os cinemas desubúrbio, muitos "abacaxis" lamentáveis, que só podemdesmoralizar por completo a nessa indústria cinematográ- jficai e que atravessa agora a sua infância. Mas, compen-sando esías películas feitas sem qualquer técnica, na pressade ganhar dinheiro fácil, há outras produções que honramo nosso cinema, como "Bonequinha de Seda", "Favela

deMeus Amores", etc.

E esses filmes mais não são que um atestado evidentedo sacrifício de nossos diretores, cs quais, lutando contra'a falta de recursos técnicos, a precariedade dos estúdiosconseguem, mesmo assim, nos mostrar películas comoaquelas.

Mas apesar da experiência coroada de êxito, os capi-tais brasileiros teimam em se esconder das luzes dos refle-iores, fugindo para longe dos estúdios.

Muito diferente são os nossos estúdios cias grandes fá-bricas de cinema da América.

A respeito àa precariedade dos nossos estúdios, que-remos lembrar um fato, absolutamente verídico, registradonum deles:

Numa casa de pensão, próxima à produtora de filmesda rua Visconde de Rio Branco, havia uma araponga, quecom os seus gritos metálicos interferia sempre nos fiimes.

0 pessoal do estúdio resolveu comprar o bicho bani-lhento, mas o camarada exigiu por êle uma soma assom-brosa. Fizeram os cineastas um apelo, em nome do cinemanacional, para que a ave mudasse para um lugar distantedo estúdio. 0 dono, porém, disse desaforos contra o cinepatrício e permaneceu firme.

E a produtora teve que se conformar com os gritos daaraponga.

0 que víramos, entretanto, serviu para que nos fossedado conhecer o esforço titánico de tedes esses hemens —operários, arquitetos, operadores, diretores e atores — que,saerbicando profissões e empregos de capital mais rendo-sos, se entregaram à difícil tarefa de tazer um cinema nosso.

¦ Oue amanhã quando os pro;etores puderem lançar noecran" grandes filmes nacionais não se;am esquecidos estes

abnegados. Glória a eles os pioneiros de uma nobre causa.Mas 0.0 Brcsil o trabalho de um diretor, por mais

capacidade técnica e senso artístico que este possua, perde-se diante da barreira da "falta de verba", esta cerca dearame farpado estendida ao longo das nossas fronteiras edo nosso litoral para impedir o acesso da civilização e doprogresso.

A pobreza de nessas empresas produtoras de filmes,impede por completo que possamos ter um cinema digno deser apresentado no estrangeiro, pois, por mais boa vontadeque tenham para conosce cs bens vizinhos "yankees", nãoPoderiam bater palmas aos nossos celulóides carnavalescos,eles que produziram um "Tebaco Road" e um "Como EraVerde o Meu Vale".

E assim continua um ,--upo de homens de boa vontadea tentar ediíicar sobre as areias movediças do deserto, ume Licío seguro e firme, sabre o qual se possam assentar asbases da indústria recém-nascida.

Mas, sem auxílio dos capitalistas, sem subvenções ofi-ciais, o cinema brasileiro coxeia peles estúdios sombrios,amparado pelo braço firme de seus entusiastas. E estesa» estão, ao calor des refletores, incansáveis, dinâmicos,suando o seu entusiasmo patriótico, no afã de oferecer ànossa gente, através da imagem projetada, um pouco desua própria arte, alguma coisa de sua própria vida.

Rssa dedicação laboriosa é sem dúvida um dos fatoresda vitória de nosso cinema. E' muito, mas não é tudo. De

'I

/h¦ ¦•''ii

lllP^^*^ .^ià^^is-^ ' ^**í^9§___l_____lI^_^__Í__l- A

'>. M^'2k'&í ''"" X"ví^^^^^ffi 5 S. i__nm__Br*Jilffi_.ffl___Wr^--f-Bffi---M^

liill

ÍIW:

H

yyyyy.iÍKyiiiyyyyyífííy.íyy:mmãmmmmm:.•:*:.tf:':..Wíi^

*£____:__ '..X.

:X- .

III.;:-:::v. ;>.:.;.-:;.v::::::v:v:v3;:v::::<:.*¦:¦;¦¦; ífíííSÍ:ííííílS.

¦¦:¦:¦:-::¦:¦:¦>' :¦:¦;¦:::¦:¦:•_;: ¦:-:•:_¦:.

1IIIPI-

lllllllllllliP

SSSÍfííifíiS*1

PPBPPAF 1

__ fí__ si

lillV:iiiiiaIllllli:. miMmm

yyyyyyyWÊÊêÈÊifíyyyyyi-y: V; .¥¦,: y^íiSSsS^^S.

X . ".. v ^--'XX.. ,>-':^';X*l^PW«IÍivívíi

'¦':¦ yy. viíSíiiyiSf íJSÍSÍSííííIíí:í-::>:;:í::í«:::É|íí!11í-

íí::':::-:::::-:y::?f:íiS_íí;s?i:iií;;ís;ííS

%N ^ - \'-_â^b........._...flr #^___ «"'^ ™'ààte» ^sl^v^Sí.''. .isaBSflfli.:»:.:.yS.;.;.^.¦::^:.-:.;:ví:-::í::Si

ijiftjfiitJ^Síí!??:̂*2

>» • * -

Iflililliá. x|f|||i|l,.|-yl|XII

WMyyyyMimmMyyyyymw*>*..*»

'' y ^" -;*-i?k

* mMm WmMMm* -!^_______sl _-_-!__Í_il^__!_f_-_^

•::.^%!£____A lllllli^

fx í ,„..„ ._,..., ,.,,^,..AA" * *•'.; íí WfALSHHHBL

» .

#'?^ _ x?::«Íi: "' •y-:^' ¦y^yyyy^^m11 x&

F...iã.r;:iilyílliíilll

Sjí: íí-síS.iiilíililllllllíyXXiíXXiiMi

llllllllilllfillllillilll::::;¥iíy;:í:y:yí:::y.yf:¥yy:y:¥S:_;í:í.:..x ;•¦ . x.x....ll;ílllilllÍÍlLmy:MÊMãmm.mãSÊÊÊÊmyyyymyyyyymsyyyyW

WIÊÈÊym

r^.. -j

llilll

A gravura superior mostra um flagrante da filmagem de "Vidas Solidárias», passada no anfiteatro dum hospital. O médico está repreendendo um aluno relapso O microfonena extremidade de uma vara flexív/l, capta os menores ruidos. O diretor observa o desenrolar da cena. Quando o técnico de som dá os dois toques de c^naüTa dfnHndefinitiva a cena, encerra-se o seu trabalho. Na foto inferior, o diretor dá explicações aos atores, no intervalo entre dois «'tiros'». *dUUld' aanaopostocomo

nada valem os braços e o cérebro, se a bolsa vasia estásempre sabotando o seu trabalho.

E a realidade, embora triste, deve ser revelada. Osnossos estúdios são tão pobres, que não têm guarda-roupapróprio, nem objetos decorativos, nem móveis, nem nada.

E das fichas de indicação de artistas e extras constaum quesito humilhante para a nossa indústria cinemato-gráfica: "Quantos ternos ou vestidos apresentáveis possui?".

Assim é que o cinema nacional, muitas vezes, podeperder um Paul Muni por falta de um paletot de panamá.

UM AGRADECIMENTO

Aí ficou tudo o que nos foi dado ver num estúdio cine-matográfico. Não narrámos a história da nossa visita, numaseqüência direta e conexa, preferindo antes começar pelomeio, ir ao fim, voltar ao princípio, para terminar junto aoponto de partida. Assim quisemos dar aos nossos leitoresa impressão exata de como é feito um filme. Antes de quesejam todas as cenas ligadas por ordem, na sala de cortes,a fita é apenas um amontoado de pedaços de celulóide,mostrando passagens e diálogos que só adquirem lógica enexo, quando postos por fim em linha reta, colocados unsaos outros, na ordem em que devem ser vistos pelo público.

Aí vai, pois, a nossa história. Um óilme cinema.ográ-fico é feito, como ficou explicado acima, bem ou mal.

__ Queremos declarar aqui que a elaboração desta repor-tagem só se tornou possível graças à gentileza com quefomos recebidos nos estúdios da Atlantida Filmes, onde tudonos foi facilitado.

Aproveitamos, para os dados básicos deste trabalho,observações colhidas durante as últimas cenas rodadas

para o filme "Goal da Vitória", e as tomadas iniciais dafilmagem de "Vidas Solidárias". Cumpre-nos ainda agrade-cer as explicações técnicas e a solicitude do diretor destesdois celulóides, o sr. Moacir Fenelon.

UM POUCO DE LINGUAGEM CINEMATOGRÁFICA

Nesta reportagem evitámos o quanto possível o em-

prego da gíria dos estúdios cinematográficos, cujos termossão em geral do conhecimento estrito das pessoas que alitrabalham, bem como da nomenclatura técnica do maqui-nário e das dependências das produtoras cinematográficas.Se algum destes termos aqui aparece foi porque o julgámosindispensável.

Para o uso dos nossos leitores, damos entretanto abaixouma pequena lista, retirada do vocabulário dos estúdios:Close-up Figura filmada em primeiro

planoGast Elenco

Newsreel Jornal cinematográfico

"km^ x

_____ÍII^^_lf-_^_lli^^mWÊÊmiÊÊIÊÊÈÊmml______________________________________________________________________________________________________

______________________________________________________^Ü^^EpS^I^.^_A_BB^SÊ^m^^^Wm W_-_-H£-tv«$^.---A

m hIííi-.ilItft^ilvJ fl?_-----P-B BrX^:: ;-::i

^ |r vv..' ,^^

Kiílij flP. ^____________L ' v' 4;^_H_mRH_flb^_9_lÉI b j '*»"'4y_33KBRp|A-__Íilii_B Br - Ml__^^i^^^Xy^il._____^iiflR91 VIVmH-BIíí _M_í_____S4*__HKllIlllsllM _¦ Il__l^^^i___-S____^-I_ -- ^ X_lí___PI_____l ____!

_____B______^!^^^^____B _________T____fl ¦¦ ^vv - v ^HBb \* *¦• $&§ %' ___Bll_&#_fell E_l A -7 \» -.:_¦;:: <' ¦ ''-V^I^JvAA»5; mm

wWm wWmm* # fl H___M^H ____.^K^_J_IIPfl___lP ;MÜ^flfl fl-^PA B¦ 'y x • WifllSíW -flI IW Kv4 > flkv ^ * •_#? 1^1 IB Iw IS____ví: -KrJáElIvxc^H

_ü^í»^^I^S AÉte_______t___^i^^^^B- A1H kAI^^IV flfl BBI BwPr.iH

P»s_3--.s.'%mY*tm __r S^1__B__________ÉP^ fll

I IRflffl mTm rn^-w m^MWSêAVmmMM^^^i^^^SMmmmmW BBJBL |jCt93fl MA* * :£^_______________f_S

flB B_!J^_i_.........í___^^^^___B BB^^^-ffSP^^Bjj _^i^x^^__n3flh'-áSWmJMmWf- '-in^l W^^MaÊÊf^^MtMmmWmW^y^m ™ ¦ " "fl ___H^I_ÍÉI WWm M .J_t --^

B^B________>4:v «.sai _H__s___^S^fl ___E*_______fe__5St^_LmWmmí.^m^^WÊ 'Mmmmmy.WÊyW&____Hfl-____fl-__fl-_____l__^___l^^^yt:^!j|nL sSPSSSfl ___P^^_flfl_K«&¥^^SmmAwMkm%mmmmm^mm__Hfl_____H__ff. - '',MmmW$Ê mlmAW\ mmãyS&yy:bbbbbbbee________s_-__)-_-____k__S-_-s-___s_.. >; ¦'«^âAB_i ¦ \v-¥__3Hr-tW'^^?V"

' "— - mm *m\ ik.m » i^^m-jum*. m

/-'-!

I -..5£>

.r.

y*L~-

¥

r/.j

ri.:-':- :. *¦

ISl

tffl%figgxsem

'•'«¦•

-.'•"

É||§§p.WÊéÉÊÊ

%ÊÈÊ%

mM

3í|2^£<«^^*sS^^

REVISTA DA SEMANA

. ,^rf.*»r ¦-.**•>»¦

tfgJ-BÇWMM. •.,- ,_., W.-^.

1624 de Março de 1945

^B^^l ^H^ JSr^ ^^s-'£^fl ______l ^^1^^ ^^mm mmÊt^^^^A^mmmm\ mmm Mm

Bpl^fl fl ¦'^j fl Afl ÜP'-t^BI k. ¦ fl "¦ ili^KI héí ^5Ws] ^fl^fc, -^_____________________p ''flfl ____¦ ^^^R ^B Bb-; ' """'^^B B^iã

T^mWSmm Wkv ^1 *l fl S fl __K_fl Hllfvlifl HK¦^Ê''%^mmmmmm \WÊ^ ^* ^fl ^^S Bfl ^| ^K* íA \ ^|l Bi_f^_fiíJ*^*» flk * /fl BU flnl Pfl flP 4R_^^9'^^fl Nb *•<?¦* <F ^1 ^V ^^*^( ___^ =^fl ^".tSK^BWv.^jl 19 Bfl flk .-'.¦ij^ ^H ^^F -*!!5!^* '-^^H BBf'*:'':': ¦•ffijWnl':^^i n^l Bfl !^fl f^fl K&l^is"- oii^ÜW

' w^fli Iifl flfl Ü___________________________________L l^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^B^***^™^^™^fflMíi^^ff^raíflflflflM^^^^^^B'';m^__fl^_________i_______fl K^fl Bfl flBBBBBBBBBBBk •.* ,¦ AWm Bbk^^Ifl fli| Bi» i ii nfl Bfl Bkní mÊ mm* - 2_" fr-l*&¥i3rlr^mM mim mW^Êmtmmm^Am mÈm.** ^^^^REVH Hl'ymmm umêmmu um ^^ tB| ^^ - ¦"'í*^^'WítHb * 33___Bffia«¦'.• :£«&.7_9___fl ____Etflfl MIhKísB mm ^H ^^K ?iCfl flflr &&ò»,JKa- vs SiSra9HMfll

znesm mtAm ¦ksSSsh H.^l ¦¦•¦".¦ v/mH^F ¦¦¦¦ ^'''•K» m_f_l_. k9kwHBP_£MJY-fajfl ^flf&flfl ffflffiri"?^ ^fl v^&S^S* ' ^flfc/gj BJBEagB^^^KSi^^^w^^g^^^@«BI^^^^

, ¦ ;;*_3 __re?_H ^fl .ÉJ^Bb •'¦'¦ '%%» MlBiff^^iqgssmA _fl_3fl ___¦ ^__________________________________________________L. 2___ _#'¦'¦¦¦ ¦. áygflP ''«tifl TmmfflKlBpE^^

' WÊ^m BÜÜ m l^jÊr , - * ^fl'jfl lilliB fl '~'\; ^BIBbBBWm mm m lfl • \ ^^S ~ *^?Sm^*M

Bfl 1^^ ^^^í^v ^-^m "*" 'ív^kB

WÊm'

«1pj0( Enredo

Subtitle Letroircs explicativos do pre.âmbulo

Tripod Base onde se assenta a <& fmera

Slow-motion Câmera lenta

Rain Riscos feitos nos filmes, j*.ra imitar chuva

Script Argumento do filme

Preview Exibição dos filmes nos e.m

túdios, para os diretores oj' para a imprensa

Take, tiro ou tomada Filmagem de uma cena. P|lra se chegar à filmagem''!!

I

Wanda Lacerda, estrela de "Vidas Solidárias". Ei-la aqui fotografada, enquanto o pessoal do estúdio preparava a câmerapara filmagem de uma cena no hospital. Wanda aproveita a folga para estudar o papel de dra. Helena, vivido por ela

no novo filme brasileiro.

Uma cena, como o público a vê e como a vêem o cameraman e o diretor. À esquerda, a câmera apanhando a tomada deuma cena de hospital. A direita, na tela, a mesma cena será exibida assim.

finitiva são necessárias áSlri7 tas tomadas.

t

Announcer Speaker, locutor , .- *

Make-up Maquillage

Make-upman, make-upwoman Maquillador, maquilladora

Fade-out Mudança de cena com hxílio do escurecimento dalí

"r^W jf. ".'

. tografia e super-posição i"

cena seguinte.

Long-shot Filmagem a distância.•(contrário de close-up.

Trailer Seqüência de cenas, pcefeito de publicidade do|j

me a exibir.

Action Aviso de que vai cornep.a filmagem

v"'v a^ "'^^S m ^^^^^^flmlÊm 'tm: >MM fl' xÉfl

^^^A wêw • "'«jfl"¦¦¦ ^IÈÈÊm W^B^ mmm

^ ''...^WmmmmmmfP^^mmi ^f^'¦¦•'¦¦

iwiflB ím Bi?Jf-fl mkm flv:<_klÍ4.flfl/ ''.O^^^^^^^^H.mdmmkmm WÊÊÊÊÊÊÊlÊÊm^ÊmWm¦Kflfl K^Eifl' > '''%mw&m ByHfl

AMA^m mtlmxm H• •¦ -T^^m mwwmy^mMm BÜfl

' '^fl l^Ammm\ii-ifi-áÉ I ^flflBBi Jmáám my.-y.-jmw^mi ^^1 ___B ^ÉR^i^^MciflK

Mmw.,-- rmÊm- fll "¦'•-jflJ^IMm BflB ^fl «• flfl flfl ^*** 15 ¦ :VV^flrn^rn''^B

,<i»*í*kv x€Éfl I *' t:' ___BB flBBBBBBBBBBBBBjJI Afl Bfl;» IHfl I

^3S^_w_È__í.'...'

- - - *{'''wf*^H|¦ fv?vllllli||IIÍÍ:i viv:v>li:liii|l|í" 3§1

lilIGviviVVVf. ¦

|:-v.::.v:vv:.::v::v?;vvf-í..:.;v:,:viv..:,v,-:v;-§.;.V.¦:..vi-,V:V.f ¦;.;:.»:¦-¦.¦#¦; ^v^vfv:§

-ÍíV:VVÍV -SV;.:-,

IIvV.;:.:vvlll.|vvv .-;#..I .,- - Aí

V¦-;?:¦; ..•:-¦:V^VÍV::-:':->^r:: "

WÈÈÊÊÊÊmi.-y-',r :-:.¦¦¦'"¦."'.

?;>:¦: :r>vv;í

>-. ¦¦-";;;¦¦¦

'V ¦¦:.':: |¦fi-'sí'."-'---.

^^K^

mmm: ¦¦¦;.yym -¦'<:yy&my

ÉS,^^^;:''.......

í^sí**-^!^

J:v<;.:v:V.-...v •¦•;:¦;''¦;? *•:

fl':' H

1

¦ ¦.'¦:»

;4í« mm

____V ' ,V^ ESPÍ*'-'... ii 'V¥ V :::*kilÍM|.'

_¦ B|v| §» «v^^^r ::í:*1^«K^mI ¦ > ^H_i^Í y& * Jnfl ~\ ^l«BmMWl'

fl .^Balgte ^rÉI^/ í *f Ss^^K^9l

^m sB ^¦<vvv.sísMJ. W^^^l< B ?-v' fl fl»111l;'.:¦' . v ;::^WB

K -.'..'flfl li p^™BWwm \Wu\y ' mm mm\'"''''m,':''''A ti W&$Mxim\\mm? "'':':^B ^K4 jí ¦¦¦;¦:<: %wL\^mmm\

^fl H_ft_^__n__u ' "¦* v':'-^"-"/ _______j_í_**a_í5Ífl ^B - Ji ^B

flfl IB^Pfl^^^^^^jB

m^m^^^m^^^^^^MmflEmflffpff;Ar^^ n -.. fl tfl^^^^l

: <wtt^^_L^^^^_pps§i3_iy8^3W'ffy lHF'^ - ¦ j^S fl

mm. mm

>

H

11*' h t :^^Bfllfl&i.,: rT.^flí.:%rfl|BI ||. âfaH .VBB

¦flfllflflflflHflBk^^!:^^^^1^:1::-.':!

f&wUHgaW' ' ^m%i''W

ZW vfv

i :3^«-:Vlflflfl» ? X jjray 4&Ê*

\m flK flB '

Balii^ir^

111

Walter Huston é o protagonista de dos filmes de ambiente russo, a que o Rio deve assistir proximamente: "Missão em Moscou" e "Estrela do Norte". A gravura acima pertence aosegundo, e sabe-se que em toda parte onde já foram exibidos ambos alcançaram significativo sucesso. Mas até agora não há definitivamente autorização para suas estréias se

realizarem em nosso país, o que se espera de um instante para outro.

TEREMOS AGORA OS FILMES QUE FALAM DA RÚSSIA?"Canção da Rússia", outro filme que só agora deve ser exibido no Brasil, já se encontrando em nossa capital. Osprotagonistas são Robert Taylor e Susan Peters. Ela aí está, numa cena culminante do filme cuja ação transcorre

por completo no país soviético.

i^flh*18" p m W^m mWmWJSm 1 ^ÊÊÉÈÈÈÊÊfa Wm^^m pe. fl&tt» uHflflH&?^eiW AumuwW fl B' ^i BIvrfl B-Ji BP^ '^^BfflHm ¦¦<-¦¦ ííí^T-flflflBS jgjgr ~wfe *W'mm> .<46saa&^mumumlKmmmmm)6B&^*jQSS56asaíS fll BH .)&&.¦,. fl| ¦^^tffll BF^WnW. flj BJ '..jB] BP^ ^BBBBBBBflv.-¦.-.¦.¦.•.-*¦: , j9BBBaBflfc,-TT.<. .¦ y.¦•-¦¦¦ éSSÊF '¦•'¦'¦'¦¦'¦'¦ ¦'¦-;¦:¦:¦;¦ ;¦&£&'¦'k r.TJHi 9flHH\ ifll Bffl*»«B: |Sí*-' flBóa flnr ^S»*B K. Jfll BF' fl fl yíiJfll Bk^». -,~jMr W" ¦¦¦¦¦P* ¦**%£ Wwfe, fl BEàt^i :^i^ awMwwg1,1.!1 fl Bifl ar' a ¦ .... .r^^fltt

3S: sw8 s&-.'yjÊk alymmWM mvMSt. , Mím l y- ir^B ajF|™iyl*SHH Kâftifl ^-'-.•ife^i^S^Si^aSa^BBBttet-X'^^MSf-.^BIlK.T jB, sjwl»'"' ^jflB^^j:;.. ^^w- .. , #\..v..: vVv-IflM |RV:'' -iisL jflytsW^ ^^•g.aMflfll flBBE53SaB Sfl» flfl BfljW^V-

^SflfiíWBBfl^a^^»:¦¦** " JPSBk. JÊt *W\W* ^^ÉJB^B^Sa^aSaHK^B

BSnJflSMBP^^i. AM l'^Wflflr ££^1 P^l llnfk,IVím flfl ^BBfltenBfaBTrWHas^^^^^^K™^^^^^^^^^í^^^^^^^^^^&^^wy^^^^^^ bW j^-wSflnfll Lfl flfliflflflflflfli BBflfl''Bfl ''"'fflflWn>B^flr^mTii¥TtBiM ^Bflfll iaifeg^..

> «K *:^i^^^^^^^^^^^^^B^^^K^Hr Vfl BI BJHlfl:aiaM mtssamÊSS^mmwBWffm, 49i Km.ll5^^iMít#^^^^^^KVMs^^BI^Ji flk iMt fl 'fl Bf^^B ^à- rüfl BI BI^^^^^^^B^^^K^wl Bfà, ^Btfl 11 B^ilÉM Bflf|f% CM fl

^a^^P^^^^^^^^I^^Si 1 flgflflflflflflflrflflBffJPlraaE^r^^flflm^^^^^^«^^^^^P^Bt>^ ^fifl Bk ^BBaBBBBBa^SBBBBBafljwga^^Bilrr^Vr^¥P:^^:^F^r;^^^^Bi r ^*BBBrBBffBflBBafllBflBBBWflyfl k^&RS^Hb! iMBlIBI BflfflIlBBflflflflMflTflH

bü^^^^^^^^^^M flfl BÉs fll II^^^H^^»^»^^b18 bb flll 8Wk^mk^^^^^^^^^^^^^mmmmmWm^m mM^^m m¦¦nMHflPV&'<" ^^wBHP9l lElll fliSfl I¦^HSii ^^^^^^^^Si W ^IBfllflflflflV^-iUWBfli «1 flWflflflflaflflflfll

mWÊÉ^ÊÊwÊÊL?^ JklV j^^Ml^^^^^^^^^^^^^i^g*' BBBBBwaflllIlBKllieB^

Encontraram os comentaristas cinematográficos, estasemana, assunto novo para oferecer aos seus leitores, como advento das relações diplomáticas entre o Brasil e aRússia. Esse acontecimento vai refletir, de maneira direta,nos assuntos cinematográficos, desdG que todas as películasnas quais se agitavam coisas ou pessoas daquela naçãoeram sistematicamente proibidas pela nossa r3nsura, em-bargo que vai agora desaparecer. Muitos desses filmes

pois Hollywood os intensificou nestes dois últimos anosnem sequer vieram ao Brasil. As agências das compa-

nhias produtoras, tendo ciência da proibição, comunicavamàs suas matrizes que não adiantaria gastar alguns dólaresna remessa de cópias com as legendas em nosso idioma,o que também exige despesa. Outros filmes aqui chegarame ficaram nas prateleiras das agências, sendo alguns leva-dos à censura e ali, quando muito, exibidos em caráteríntimo. Agora, porém, tudo faz crer que tenhamos umatemporada de filmes melhor, cem o sangue novo dessaspelículas, muitas já antigas para outros mercados. Et, a

..exemplo do que sucedeu por ocasião da declaração deguerra do Brasil às derrotadas potências do Eixo, essesfilmes serão liberados e vão ser exibidos de uma assentada,dando férias às "reprises" das quais o nosso público andasaturadíssimo. Às "reprises" e aos filmes musicais, inten-sificados e, na maioria, medíocres. As histórias de guerratambém estão cansando, de tanto renovarem os "climax" .e os "trues" dramáticos.

Quando se deu a liberação do cinema anti-nazísta/fol" 17

#: ¦ âw 'H B^"*':-:,'3S

jsB J^9 ^fl

. --yf^^^^SSS^^y^,^&.v-,w^ ^ <*steiSlflsi: ¦-'¦;; •

fi/AT -:¦'/ '¦'-¦-' 'jfÊéFt'' BtSaEB

W. ." ¦ mBBW^

^mmm\ fl^Mm uA mfllfll

SLvSA ^B 9fl ^^

yÊ*ÊfwvQí \\\ mm

^^^^B^^^^^^^K^P Ib

>^s^^^^HHI fl EBA2&1M" ^Mm^MWS*^JmL\. ¦ mBJ^^ '' -V-r--' ;¦-.,....¦'"' - ..yV-rí^l

ffm '" ^-jf ~ '•/ "xjm~:

M9ém|^ ¦ ^ -*

9

c^r*^.*»?^^'^»^^^'^ r !;¦;¦ ¦* . ¦¦¦• ,¦*' "¦.¦'''¦ '-' •- "¦>**.' ¦.,'*',-. .*í*fS

18

l^ctf... ers^tem ^m-papel destacado em "Canção daKussia , um dos primeiros filmes insDirados em motivos£umeIeatpaís' feito* !"» Hollywood, e

'cujas exibições nãoforam ate agora feitas no Brasil. Esta, porém, é umapelícula essencialmente romântica.

aquele sucesso fantástico verificado com "Tempestades

| dalma", que a Metro apresentou para um público seauioso,

ávido, impaciente de dar largas à sua animosidade contra

cs nazistas, e subitamente vimes irromperem em todas as

telas de cinemas um, deis, dez, vinte, cinqüenta filmes do

mesmo estilo. Acabaram cansando, mas, de início, os cine-

mas ganharam enchentes cerne de há muito não se regis-

travam. E cs preces das localidades, como de praxe, foram

subindo...

Agora parece que o fenômeno se repetia com a libe-

ração des filmes eu;cs argumentes focalizam coisas da

Rússia. O ataque está desde agera esboçado, aguardando-

se apenas que desapareçam de vez cs embargos da cen-

sura, e temos lido nestes últimos dias, até mesmo comenta-rios editoriais, nos diários de maior circulação e prestígio,reclamando a exibição desse material. A Warner está

pronta para estrear "Missão em Moscou", que vem a sera filmagem do famoso diário escrito pelo embaixador "yan-

kee" Joseph Davies. A RKO tem, por sua vez, "Estrela doNoríe", cem a circunstância do protagonista, em ambos, sero mesmo ator, Walter Huston. A Columbia exibüâ PaulMuni em "Rússia". E também a Metro já possui no Rio,pronta para soltar a qualquer Instante, "Canção da Rússia",que nos dizem ser outro ruidoso espetáculo. Esses são osmais esperados, já exibidos em quase todos os países donosso continente. Mas são inúmeros os outros, produzidosnestes últimos tempos nos estúdios americanos e que seencaminharão, agora, sem maiores dificuldades, para astelas dos cinemas brasileiros.

Que venham — e que sejam bons. Estamos cansada,de "reprises" e de filmes musicais infra-medíocres.

Aliás, a semana cinematográfica deu outro assuntonovo aos comentaristas. Foi publicado que talvez algunssalões da Cinelândia sofram alterações sensíveis em suasatividades. Assim, por exemplo, o Odecn e o Glória, ter-minados os contratos de arrendamento, seriam devolvidosaos seus proprietários. De fato, o primeiro vem sendo apro-veitado, ultimamente, como lançador de filmes duplos delinha, a preços mais em conta, e o Glória foi transformadoem teatro. O Pathé estaria sendo requisitado pela empresaMarc Ferrez Filhos, dona do prédio, mas o arrendatárioestaria se baseando na lei do inquilinato para protelar essadevolução, mesmo com o contrato extinto. O Capitólio, so-frendo algumas obras, viria a ser novamente lançador,transferindo-se as Sessões Passatempo para o Império.

Mas também foi anunciado estar em organização umnovo e poderoso consórcio exibidor, para construir casasnovas no Rio e arrendar outras nos Estados, consórcio doqual participaria uma empresa jornalística.

E os maiorais da Metro estão na terra, inclusive ArthurLoew, para cuidar sem demora, ao que se garante, do le-vantamento de mais seis cines Metro nesta capital: na ave-nida Presidente Vargas (antiga praça Onze), nos subúrbiose em outros bairros. Além de um maior, no centro, porqueo edifício do Metro-Passeio não pertence à Metro, e quandoo contrato terminar terá também de ser devolvido.

¦ÉBPfl

A'-"¦ví-H^Bi" ''mamB¦ m -

I '

li

¦J0O*

m WM•* llllllllili

WfÍM

In*$%..'. >.?

JL' '£?'¦ ^ '

.yyááám. A

y,JMM!

*?0m?y

n¦w- m. fll

¦mi.WÊ&avSBft.

"yd&:T W&v/M

tirai*

mmwm.

fmdd/dmy; /y

WÊÊmMmÊÊÊyy, y-dy-yX' > y/%yXy-ywÁ:€W^Xm^MXS^-

¦zxvd/d ""¦¦¦< '¦' -d d^x ''Wm,

-#

mmf z.. &¦¦¦¦

ws/y

mm->- ^f^^l^^yy;; ;||^ —^^^^«

mmm'"XM&«í

iSfSsí&y/'¦ y -¦'• ¦'¦¦¦¦

¦A&k-,

...-¦ :- ^"íiv

K^^

-—4^^;

Sl^M

'1 Paul Muni é, por sua vez, o protagonista de outro filme passado no país soviético e cuin tffnín * -i„.+prisioneiros nazistas, e em primeiro plano Muni e MarSSS rUm2° ^tJul™}?1}?11^ "Rússia".Plano Muni e Margaret Chapman, sua "partenaix?' Nonesse filme que

''ago?^*U£ £&l*^**. Ao fundo, quatro

kíç^í .»\<a»rarís«Sf*rr-aa«"»

¦MU

\ ¦

24 de Março de 1945

ipf^nipi' ¦ ¦.',.

.' V"' , ¦ • ¦'¦•• r ¦¦ -'¦' _

~'¦¦y; t" y "¦ '.

• >..»¦/, te.

19 REVISTA DA SEMANA ¦ M:., te

A velha solteirona viu desde o primeiro momento queo marido tencionava matar a esposa...

Crime sem(Adaptação de uma novelade AGATHA CHRISTIE)

A agulha de tricot ganhou velocidade,impelida pelos dedos ágeis de Miss Mar-pie, e a velha solteirona começou a suahistória:

Até hoje ainda sinto um calafrioquando penso naqueles dois dias. Sim,porque, em dois dias, representou-se umatragédia numa estação de águas, sendoque eu previra o crime e não pudera evi-tá-lo. Ainda mais: o criminoso escapouporque só tarde de mais consegui desço-brir a maneira pela qual êle conseguiramunir-se de um álibi perfeitamente inata-cável. Vi-os, pela primeira vez, num bon-de. Logo à primeira vista, com uma dessasintuições que tenho, às vezes, descobri aintenção dele. E o que sucedeu, logo de-pois, veio confirmar o que eu pensava.Ele levantou-se para saltar. Ela ia nafrente. O bonde parou e, de repente, êle"perdeu o equilíbrio" e caiu empurrando-a.Um automóvel ia passando. Se não fossea intervenção do condutor, ela teria caídodebaixo do veículo.,

Um acidente? Sim, mas que vinha re-forçar a minha opinião e que poderia serinterpretado de outra maneira. Suponha-mos que êle não tivesse "perdido o equi-líbrio", como mais tarde teve o cuidadode afirmar, mas que se tivesse jogadocontra ela, exatamente para fazer com queela caisse?

A senhora tem certeza de que nãoimaginou tudo isso?

Miss Marple sorriu:Não, coronel, não imaginei, mas con-

fesso que somente o incidente que aca-bara de presenciar não justificaria as mí-nhas suspeitas, se não fosse corroboradopela minha intuição. Ainda assim, issoserviu-me somente para que eu me pu-sesse em guarda e decidisse observar osdois mais cuidadosamente. Moravam, oumelhor, estavam passando uns temposno mesmo hotel onde eu morava naqueletempo. Por isso, não me foi difícil vigia-los. Mais tarde, houve novo caso. Umacaixa de bombons envenenados... A es-posa quis falar com a polícia, pois umdos bombons envenenara o seu cãozinho,mas êle dissuadiu-a. Estava com certezaenvenenada, mas deveria ser a caixa quesle comprara, somente, e não poderiaacusar grandes prejuízos à fábrica só porcausa da morte de um cão. Ele mesmoescreveria ao diretor, contando o caso, epedindo providências. .. E' excusado di-zer que o gerente da fábrica não recebeucarta alguma e é quase certo que aquelacaixa tinha sido envenenada por êlemesmo.

Duas tentativas falhadas. Eu comecei aficar nervosa. Nesse ínterim, entretanto,fizera amizade com a moça e já tentarapreveni-la mais de uma vez contra o ma-rido, mas ela não entendia as insinuaçõese eu, na verdade, não podia falar clara-mente. Tanto mais que não tinha provasirrefutáveis do que afirmara.. .

Oue fez, então?-— Recorri à superstição. Não são pou-

cas as pessoas, mesmo cultas, que acre-ditam em certas superstições. Conheci ummédico, ateu ímpenitente, que não colo-cava um chapéu sobre uma cama nem quelhe pagassem para fazê-lo. As pessoassão assim, contraditórias... por isso, quan-do esgotei todos os meies e modos defaze-la entender o que eu queria, semdizer claramente, porque era impossível,resolvi lançar mão do último curso einventei um sonho. Imagine o senhor queela vivia num apartamento com uma sa-cada, coisa preciosa para as tentativasdo nosso amigo. Eu, com o meu sonhoinventado, ientei inspirar um medo terrí-vel de sacadas e janelas e muito cuidadocom a alimentação. E aié inclui no sonhoum, vu^to de homem cuja descrição eramais ou menos a do marido. Ela perce-creu lego ísao e disse:

m &¥vr- '' ' ^^^mmmmÊÊÊÍlIÊÊÊÈm^1^^^^A\ Mm, ^m ¦¦ ¦ ^mm Mmv ífete''$''.'/ '">',' £&&'" '!'te*dMÍI MK. ' ^___________________j_________E__. .jffÜ㦠m mil é^a »% Ib-bM" " 'kw "' mb. '*Mk M

^^ IJ ^^ ifll^BflF'' ' '''^ú\\fvti\\mit'M W""m W^^wf bÊ^^ ^<*_| ¦__¦ k-V^-wBBkfbP^tBH R'-' ;W Hí^hí teHarfpSBMm IMWM ^fl"-' **¦•'"*¦¦•'f'.^^-"JWm^mwx/j*/. Mfljgift-vte-.flflflEflflri flfljflBl mMv.' * ^^MMMMMjff^^SMmmM_______ R_____ ____! 'S'"¦•''¦» ¦ V>iW'" wfc '.^BewP*»^ -<íPi9W Mfôte sh^SH ___j____u

B_&íÍiklJ_L fl ^^m ___________& ":>$_______ ^éMMm BmB \W&.brymb' A ^^t^^qÈ mmm^M'y^^.,ÉÊÉ:mMy!W' mm. ¦ ¦ -mmWlííi' _-^l _¦ Biàáli^ yJtímMÊMImmmMMm ___%.; -' f JK__V'>-<>''-l^Rfl ____ v ¦te,HU i__B_________Mt0k__,„ i_______^___B_I______________WtM__Í________________________________ .,J-;aM mB^mWm\.mh Mmm mm' "¦ ' &5tPtBB. ^ ''vV

uí|u^| __^Kte''''___PPIHin_j ISjms IKS SbPí '¦'¦%tÈ BteJf£L__B__p Jü EÜtáfl mmmlí^y¦'¦¦''¦¦'¦ : ¥'¦V^aH ¦.te'!'i"-"': ,7:WÈÊà to

K^;wIMl^Jlasl Kl,;& It-'/te '^g*j| ÜÉtefete te I *j> r*M

¦ • -te--.'^B m -te :mpyM pi ¦B^MIí\^-

^BBfl WM$'•¦;¦*.'>'%-/br v>iaM mW^^&$mÉÊ BreaM Mmm ':1mÊ mÊÊÊmyÊ WÈISsrte :-v.-'3 BliBrIiBiBT >i!Í IktJ ¦

__f*te mm^m mW&Ê mWÊ. te Ü8 KW MLte4^ ' • • s|^ BPIH PP|. a^ BV *__! Br 9__)_____? iB K» flfcÜfl fl W mt '%

Blfl Bi. ;d___Éfl EraS mW$È mAWÊÊk BfcSP^

Wm iül BlSlI^flK 111 m^ *¦uflB HBsflH |ffi_n_^__B9_gm_i_|l ____r> . "& ¦mm gmBffim MMm mY ••¦ •¦* im

iiW^ffP1 T \m ffl' mil iTI_ni____H___Wi__nWMlM^^ '^rw^Wfj^fsaljTMiMiliiaBlijTMBsTsTsfM ^í«Mb1S3K;íP' Re^hs^B^I K'^ KJlK.HD MmÊMMW^MMr ^^^mm^kmmmmmMm mm B^SlSSilwaPBB KéB %<nBPÜ Hb^ '** -^ KífeJESM i^^?^l^^»«fc:^B'êP_i BMBt __

^^^^|^pB^^MB|^BBMMP___^__Í_^_B^__^aa ; •"' ;^^|Í^..^^___|_^_______________________B__I1M 'te^te^««HM^iM^ijBrff >nS smW^Bh HsL^lãH íjIk-nK

"" iMÊÈÈ W^^^kmm^^^^^L\ MLm^^^^^m jSÊÊÊ Ek: -^aBfl BrB ¦>:ltriii-i]uliiai ¦^"''«Bri ^ 'WkmÉÉÊ ^^^i wbW:

""~"'te~^#|^?^_^^H^^tey; -s,^te^4.1te.-,. • "'_fc te^l ¦:H ]

Ü^te ''"' j_H__ff______te^ "¦¦- <v a ^SflÉBE' /liiiB ^^^^ ^^B mW^mT,- tet|

— Engraçado! Esse assassino que a se-nhora sonhou parece com meu maridolGraças a Deus, os sonhos, em geral, que-rem dizer o contrário do que a gentesonha!

Consolei-me do esquecimento de inver-ter os fatos, pensando que, caso o tivessefeito, ela não pensaria no valor oposto dossonhos. Estava, verdadeiramente, cega.Não podia sequer imaginar que o maridotivesse a intenção de assassiná-la. Se euo tivesse dito, zangar-se-ia' comigo, e afãs-tar-se-ia, pondo, ao mesmo tempo, emguarda o assassino. E eu não me po-deria arriscar a isso, a perdê-la de vistacompletamente. Contentei-me, portanto,com uma vigilância constante. Mas, comoverá de nada adiantou.

Era noite e eu estava deitada já, lendoum romance, quando bateram à minhaporta. Era o gerente do hotel, com um"robe de chambre" perfeitamente ridículo,cabelos em pé, olhar assustado.

Que aconteceu? perguntei, temendoa resposta.

Estava quase morrendo... Está mo-ribunda... Oue farei? A senhora sabe...Ouviu dizer que era enfermeira... Nãoencontro um médico... «

Vesti um "peignoir" e acompanhei-o.Vou com o senhor. Previna a poli-

cia...•— Mas. ..

Já lhe disse que previna a polícia.Mas para que?Como, para que? Não* foi assassi-

nada?O homem quase caiu de espanto.:— Ouem?

Madame Green?Nada disso. Não é madame Green

que está doente, e quem está doente nãofoi assassinado. E' aquela moça que alu-gou um quarto ontem mesmo e que meparSÊLi doente. Está doente, na verdade.Mipp doente.

Ah!

Não pude conter um suspiro de alivia

O caso era arave. Um caso de tifo, eum caso veraadeiramente sério. A moçamorreu logo, antes de podermos falar como médico. Eram quatro horas da manhãquando saí do seu quarto e fui beber umcafé que.y&fte.no gabinete do g»rente do

hotel para refazer as forças. Afinal, nãosou mais criança...

O gerente queria dizer-me alguma coisa.Aquilo era evidente.

Miss Marple, eu queria..,Oue há?Queria pedir-lhe um favor... Queria

que esquecesse o que viu esta noite peloespaço de dois dias...

Como?E' o seguinte. Temos, entre nós, vá-

rios hóspedes ilustres...Eu sabia daquilo. Havia visto, a cami-

nho do banheiro, a estrela de cinema...-— Pois bem, continuou o homem, se

eles souberem que há um caso de tifo nohotel pensarão que é culpa da gerência.Além disso a polícia botará o hotel dequarentena e eles devem partir depois deamanhã. .. Ficarão furiosos e eu nãoterei mais hóspedes de sua classe... Asenhora compreende que se uma reclametão ruim. ..

Compreendo, o senhor não encontra-rá mais hóspedes.

Isso.E quer que esqueça que a moça está

morta no seu quarto até que os hóspedesilustres partam?

Se a senhora concordar...Pois bem. Eu sei que isso ó irregu-

lar, que não deveria fazê-lo, ainda maissendo enfermeira, mas compreendo a suasituação e vou ajudá-lo. Quando sairdessa sala terei esquecido que o senhorme chamou no meio da noite — para sem-pre. Esquecerei tudo.

-— Mil vezes obrigado.

Como me arrependi, mais tarde, do quefizera. Não pela irergularidade. Fora umadecisão tomada com pena do homem, enão poderia ter conseqüências sérias, masporque, assim fazendo, eu favorecia in-conscientemente os planos do criminoso...Aquela moça morta no primeiro andar...

Depois do café encontrei o marido e aesposa, sentados lado a lado, em silêncioidílico. Contive um estremecimento.

Bom dia, Joan.Bom dia, Mr. Green.Bom dia, Miss Marple.Bom dia, Miss Marple.

Passei, sem parer. Mais tarde deseja-ria, de toao ._ _ltel te"?~~~ l°r tvwi-rlri. *prfeito alguma coisa, ter levado a moca co-

migo, porque aquela era a última vezque a veria com vida.

A catástrofe — ou melhor, o crime —deu-se à tardinha. Green chegou às seishoras e veio procurar-me no bar.

Miss Marple?Que há, Mr. Green? respondi, já an-

siosa. Não deveria ser boa coisa...• — Queria pedir-lhe um favor.

Olhei em torno. Um grupo ao nossolado parará de conversar e prestava aten-ção ao que êle me dizia. Por amor da \linda esposa daquele bandido respondi:

Às suas ordens...Trata-se do seguinte. Mandei buscar

uma meia dúzia de bolsas para escolheruma para minha esposa... mas... umhomem nunca escolhe um presente parauma moça. Queria que a senhora esco-lhesse a bolsa...

Patife! Por um segundo êle me enganoucom o pedido meio ingênuo, e o sorrisoencantador porque, é preciso confessar,era um belíssimo rapaz. Talvez por issomesmo...

Segui-o até os seus aposentos, onde êle >guardara uma coleção de bolsas. Escolhi.'uma, que me pareceu mais bela do queas outras, e ia retirar-me quando êle mepediu: 3j

Quer levá-la para ela? Ela já deveter chegado. Eu... Eu queria que a se-nhora levasse o presente.

Mas por que?Como êle era sagaz! Sua observação

naquele momento foi um toque de gênio. /Disse:

Brigámos, sabe? Ela zangou-se comi- ;go e... Queria que esse presente fossecomo que um ramo de oliveira: pedindopaz... A senhora fará isso para mim, nãoé verdade?

Como estavq convincente naquele mo-mento! Como tirava partido do encantodo seu sorriso para prender uma velha sal-.teirona que... bem, nem quero lembrar—Mas, enfim, é preciso observar o valor dainvenção dele. Aquela briga... Um cri-'minoso ordinário não confessaria uma bri-ga inexistente, mas êle sabia bem que po-deria valer-se daquilo, alegando uma fran-queza completa, até ao ponto de contarque houvera uma desavença entre eles,e com isso fortalecer as provas de sua su-posta inocência...

Um canalha, mas um homem de umainteligência fora do comum

* n¦' ter

¦ aí

m

'Continua na página 53)

mMUmimr. wsmmffl&í/i

. ' !_i$lPPp?*.'.'XXi'ÍS "»

X

'im*. :ywwmmm3!

^.^tóp-*

ri*.....

tr.m-%.taMhgjL

J-Mí-B-^

'^^wft%,''fe:;.4í --/*'.,¦^'¦ià\&,;>áy*~"-*y#^

0yWjjy 'íAf^s^^r7^-*.' "x ' x--':x,'xl; x.'.;.;

.X--../X >;_>?_'> ¦-••-_-. >*S". ,' ~, ... --

' SS.Ví

áɧfe*tóf!fí*. _ *;*¦-.

t'.*

*ws_'¦V ' :XJí'w ' . ...¦:¦.- ¦¦„:¦'&'¦¦':.¦'¦' ¦'¦¦'• .'

:*k*.

-'^««¦^^¦«¦.v^;?:^.;^/.;^^^

.-t* ,_x. .'=____,*... < :....,. ..XX¦#%ffl%@$$^ffi#$^$%k:%y™yy?$y^ -"S^í-T?

wm-i.Jtm&* h i .**: <_fá »í _** •: i ¦ -.- .

5«*.

..*• - B«a

! OT^fflBwSi™**,

*„,x:V -

XXXr

_x

w.-Kw%pj$~-y ,,¦... '";:yisl;.;-í2.i.?-

a**"';__-íP^«*X ., ^.i-í^sa

' ""TL ^_BSn__- --«s^*«__f- "J*^(_^te'S__Sii.^>-í_L'¦" _--—

?íf w -

:, jfc.

<x

«a_

_-*{....

;?.*•? i*K_?^&

.

síA' Im yfe;

%*^?W *¦**&& 4A^ nV "-«<•''

MBi ts/ÁX.s-

mt;mm.

«¦fl.-«usa

yyyym

¦yy*; wm. rAyy

>/'/*^ *__.>-yfy,' _.->"" ••

«iflHl m

w*> '-&B£.

¦>. ,**• tX*. . ¦¦>¦:*£>¦ •.**"-f' v

ÉÜsá

>i-_sí *

'#£**¦';' ^^^1^1^^» **(r

%$? .

l_Í_Sás;á__l .'Vy^;:ií_

SSSfííJ. -»

/. r

=«¦BB

V».yíií7 í>.X;.- ¦¦:

.-'1

»y*'.

^y:

í*1

X ¦%.

x-

^VÍflHiíí'*

X

g«^;j»K

_^^

X

íM

W

.yj*

x;_K

Ü3r«

»á__. >¦

««_

* * ,«^

^v%«; • !:,.<. • 'J

^**y^

¦VT:. irsass :->.*. t'V j^í; . . . . *-_u._V

C

^^ytvfá^^:.^

ESQUIADORES EMAÇÃO. — A LinhaSiegfried estava pro-tegida por uma redeextensa de dentes dedragão, que impossl-bilitava o í.vanço dostanks aliados. A in-fantaria porém ir-rompeu pela mura-lha de cimento arma-do, abrindo caminhopara as tropas de en-genharia que vieramapós, afim de remo-ver os obstáculospostos à passagemdos veículos motori-zados. Aqui vemosuma patrulha de es-quiadores america-nos, passando atra-vés dos dentes dedragão da SiegfrieÜ.protegidos pela man-ta branca de disfarce.

(Fotos S. L H.)

O FRIO FAZ UM'LADRÃO. — Com alibertação Je muitosdos países ocupados,viu-se a Alemanhaprivada de umadas maiores fontesde abastecimento deagasalhos para osseus soldados. Asmantas e os capotese r a m antigamenteconseguidos na Fran-ça e 'na Noruega, acusto da requisiçãodos agasalhos daspopulações civis. Ho-je, porém, já não setorna possível essarapinagem. Só quan-do encontram um fe-rido ou m jrto ame-ricano é que os sol-dados cie Hitler con-seguem lhe roubar osagasalhos. Aqui ve-mos um alemão feitoprisioneiro devolven-do a roupa e o equi-

pamento aos seuscaptoree-.

^¦y^py, ¦- ^^ym^^r^^m^IffJBi^fl^!^^

24 de Março de 194S 21 REVISTA DA SEMANA

í

Novas o decisivas vitórias vêm sendoconseguidas pelos soldados de todos osexércitos Aliados, que escrevem agora,com o sou heroismo e a sua tenacidade,as últimas páginas de sangue desta guer-ra de libertação. Os acontecimentos emtodas as frentes fazem já prever o pró-ximo fim da tirania hitlerista e a derrotado Japão.

No "iront" de leste continuam os pro-grossos soviéticos, cada dia em ritmo maisacelerado.

As tropas da Rússia Branca e da Ucra-nia investem furiosamente sobre o Báltico,ameaçando todo o litoral. No setor deSttetin a luta prossegue encarniçada, eos germânicos, embora se defendam comdenodo, não se poderão manter durantemuito tempo em suas posições. As forçasrussas já se encontram agora em plenocoração de Dantzig, que os alemães incen-diaram, num gesto de desespero. E Gdy-nia está também ameaçada por um sítiode ferro e íogo.

Enquanto sucedem-se tais operações aonorte, no setor de Berlim avançam os sol-dado3 de Zhukov, e a capital germânicaestá prestes a receber as primeiras salvasda artilharia pesada dos soviéticos.

Nas margens ocidentais do Oder os sol-dados russos lograram avançar rápida-mente, introduzindo pesadas cunhas naslinhas nazistas de fortificações, dominan-do por completo toda a rede defensiva daWehrmacht naquele setor.

Assim, torna-se crítica a situação de Ber-lim, cada dia mais próxima dos canhõesdo Exército Vermelho.

Na frente ocidental registram-se tam-bém acontecimentos de alta relevância,que podem influir poderosamente no cursodas próximas operações.

As forças coordenadas da Inglaterra eEstados Unidos, que até pouco tempo seentregavam, por assim dizer, a uma guer-ra de posição, se lançaram agora ao ata-

. f. ¦ 'l ' // . - 1I1Bm<ym\ Hfik. vTbBbW^s." :'r''::íV3B!mr-s ,''« «mi assaíik?vfl§pPs ^LW-""'-

'Mar mw

K i*' ^1W} Jw ' *H eB^üNeI HejVi ililllttil

Aspecto tomado por ocasião da entrevista da Mesa Redonda entre delegados à Conferênciade Chapultepec e jornalistas. Esse programa foi transmitido para os listados Unidos porintermédio da Columbia Broadcasting. Na foto vê-se o sr. Nelson Rockfeller, ao lado

do ministro Leão Veloso.

A GUERRA EM MARCHAque, ramificando uma ofensiva em diver-sos setores, o que faz prever uma ação emmassa contra toda a zona fronteiriça emesmo contra o coração do Rhur e daRenânia.

O Reno já foi atingido em vários pontos,e as unidades blindadas de Patton avan-çam para o centro da Alemanha, visando

eliminar, de uma vez por todas, qualquerresistência organizada dos nazistas.

Na Itália prosseguem com sucesso ospequenos avanços aliados, que não po-dem ser levados a efeito com maior in-tensidade e mais velozmente por forçadas condições climatéricas desfavoráveis.Isso impede ainda, neste fim de inverno,

Símbolo da solidariedade americana: o ministro interino das Relações Exteriores do Brasil,sr. Leão Veloso, cumprimenta cordialmente o presidente Avilla Camacho, do México, por

ocasião da abertura da Conferência de Consulta dos Chanceleres Americanos,realizada em Chapultepec.

o emprego de grandes forças motorizadasnos Apeninos.

As últimas notícias trazidas do front"peninsular vêm repletas de feitos valoro-sos das nossas forças expedicionárias que,além de Monte Castelo, conquistaram ou-tros louros, na batalha de Castelnuevo e,posteriormente, nos assaltos repetidos aoMonte Spigolino, terminaram com a captu-ra desta importante posição.

Enquanto assim se desenvolvem asações bélicas na Europa, a guerra no Pa-cífico continua a apresentar grandes sur-presas.

A Inglaterra, segundo se assegura, sededicará agora mais às ações contra oJapão, doque já tivemos prova pelos últi-mos avanços levados a efeito na Birmânia.

A ação da aviação "yankee" contra oterritório metropolitano japonês é outro se-guro indício de que a vitória se aproxima.

Os últimos despachos nos dão conta domaior bombardeio jamais sofrido por umacidade do Mikado: Osaka recebeu maisde duas mil toneladas de alto explosivodos aviões americanos, que decolaram,provavelmente, da base de Saipan.

Graças ao heroismo dos soldados dasNações Unidas, é cada vez mais nítidaa alvorada da vitória, que já se delineano horizonte.

Para resolver todos os problemas daguerra e todas as vicissitudes que porven-tura possam surgir no após-guerra, reuniu-se novamente a Conferência de Consultasde Chanceleres das Nações Americanas.

Em Chapultepec, no México, decidiu-sea posição conjunta dos governos america-nos, diante dos magnos problemas cria-dos pela conflagração. E, num ambientede cordialidade continental, chegaram-seàs mais racionais e lógicas conclusõesquanto aos direitos e deveres dos homense das Nações Americanas, na guerra ena paz.

(mm"•*Ífl' sÈm&m

)Mi?flHfli

'¦¦ii»fl4«ifl|

I

¦ j.....<m¦ '"¦''"¦[.Aí.híS

':f

yyyyvy-¦¦•;¦:¦»:>:

;v':«.

-*

:.km....kWmy

ymm-yy% i m.'mm. mm•a :l

m

mA\mm^LWfw £&3m>&?flBBmW:' j,t^iflyylWr '• a- ¦ tiw^TmtumwmW:- • y-'.*Z's'Jf~WmmW ¦¦ -^^BjKH

fli WõmÊAmW ¦¦'¦-¦ ^HaFmw-m^^mÊÊ ¦ 'li

Mm^ém-' -7f&mW&Vkkkkkk^Mtkk ¦. • ¦.-¦.-..;ii».yvvíísmS^xt-f-ii-^y-'--' ^yyty :>.<¦¦->*:¦&¦: '¦: :

". .¦'.'

'¦ -'¦'•: V. s'^ :'¦¦'•'.¦'•:¦< .¦yyyyy.

wm " 77 :^'^7WÈ W ^bwH '-'- ¦

BK\ v ¦¦¦' y :>; rysykkik k A;; A >¦ kk/kky sk' A

mm A mymyyy my y-s >• -yrmm rwmsmmmmmmy-rymmmy:wmmkymâmmmmmkmãÈÊmmWWmmmmmmmm:kWmym*. ¦' my ' ™*mgj. -¦¦¦ ':¦¦¦;¦¦'¦ \¦yyyyy.-yy- .¦,..;¦¦¦: ,.¦.¦¦"¦:¦:¦¦¦ ;.-.-;;. •:.-, yy.¦¦¦:¦:¦ ¦ y¦,:¦ «ííKS

BbW . m

flk -yymksysskyysy: /mmm

mmumMi. '''¦/¦ smkWg¦V - ¦¦mktkyk yksykmiám¦flflk. ...'HA

*« ,-w:. .A*K/ A

ymmmmymmmym;ykt ky:.s;y ms/m:i.

l . "¦» " • *''.<4kum

ov-p'';'.;,;.f\ :

mmmW

mt

REVISTA DA SEMANA 22

¦'"•_.--'', '.,í '.'¦ '., ¦'¦¦¦ f;

24 de Março de 1945

Teixeira de Mello.ESCRAGNOLLE DORIA.

V*

QJEM

freqüentou a Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, ao tempo de suasede no largo da Lapa, e nela começou a conhecer o chefe da seção de Manus-cntjse depois da de Impressos, José Alexandre Teixeira de Mello, recebeu eguardou do funcionário grata impressão pela convivência tornada indelével.

Medico em 1859, por vários anos Teixeira de Mello clinicou em Campos, sua cidadenatal, a cu;o jomsLsmo deu pena. Mudando de vida e até de profissão, obteve cargona Biolioteca Nacional, desta afinal diretor.Entre manuscritos e livros foi Teixeira de Mello^se esquecendo de haver sido me-dico e também poeta, amigo particular de Casimiro de Abreu.Da medicina e da poesia transferio-se Teixeira de Mello ao cultivo da história ecia geograiia nossa. Naquele cultivo o contato diário cem livros, jornais e manuscritos,a tacMdade de tel-os a mão, eram de natural embeber. O estudioso torneu-se um eru-oito, nao sem oüiar de ternura sobre seus livros de versos, e estes no Bras.il, em geral,so diz m mocidade.

( li-m-aos próprios títulos dos deis liv.ros de poesias de Teixeira de Mello,òonbrase Sonhos e Myosolts A primeira obra é saudar de poeta à sua juventude,a segunda reúne versos em adeus de despedida" às suas primeiras rimas, segundo opróprio poeta. toOs versos de Sombras c Senhos ao serem publicados tinham por certidão de idadea do autor, eram de plenos vinte anos.

™1 J*eCOrtIaVa'0-S TeLxeíra de '<leil° a<?s quarenta, ao publicar "Myosotis" revendo-seneles com emeçao o poeta de outrora.A™ ^T íei^ei'a

de,Me11? amizade e apreço entre os melhores líricos do seu tempo,n2^« „. MSUn,7 v™&lS ^^V dois, OtavknoLuíseDelíino, um de férias nannr L 5? P* F^-ÍÊ? " da dlP,0,?ac,a' ° outro nas da clihiaíj espalhando versosL 5í nf ga?CtaS- até qUC aS reunis;:e ° amor fUial de Ttm" Delfino, prestadioassim a letras nacionais. ...

TbíJE? X? iSni* dC tres.a,íos' um Gonçalves Dias, um Castro Alves, um Varella,leixeira de Mello conseguio logar na poesia nossa.

JOSÉ ALEXANDRE TEIXEIRA DE MELLO '

.. (Campos 1833 - Rio de Janeiro 1907) Agua-forte de Brocos.

m>r:>y:y'm:mm\W- "'-mm-¦fe^íy >-r í: ;í v- ;í^y - "•' v';vil^VtVVVVr.-.:;" vVVílilli^ 'BH^- -.,. '/•' '-¦¦àWr fr*^ •, -* > - ^y?*4vII ~ -. :*r : • •-' - rIV>V <-.--" Vy- Jfv ¦ i «|- v< '- -MJ

B"'•' '«EL •- -• - ¦ JHhbW^^^^gVt-v.." ¦ *•:,'"

JKaKMgjí' ^jflttg^*^ - -V*BfliÉ&V^W* ; * *--lBHPflsB; iISSBSfl^^-^^cfflflK^Jtk' " •' ^ifll' "ÇÊmrmmmmÈÊ.^ Wm mWÊÈÊm¦'¦' ¦ J^mÊ^SLí-MÊimZmp.-.§ èà/-V" ¦ -Ib#jÍP;--' ^vS^-'wBíifc.."V: - raR. A^^VV:-; ''-.'^¦¦rSlWPíky -. ', ' %MmSm\W-íSP %' £%1ífl*SPr;* BBI^K^.B/4!;:iVV:jV^^^^B;

' \ \**í - -•"" ''^"r^BB^flP

'•?, ...-:-- •^Bji^flBW**ír^...\:'•¦' iNám%* ¦..¦¦'-'T^.^

WiÊÊÊÈÊÊMSÊMÊk^^ ¦ (^ ;í;mT^

WÍWIk •^•$m&&

ws!

. - ; ..- :tv '- ¦* y. • "-' ,;-:. .->'.•¦ "ívi ' .,:* ;¦;..,,;.:¦..:. ..; .. -... ,:-,t _¦!..,..!-. - y ¦ • ,-,.--. Twassfs>¦•" .--;.r:»/;¦>-.:•:•¦>•¦ oy^r-;'*.^

Ab' .. pWKSÊ'è-T«y"^-T;:Tí«aTV-'::VTSS^TT:^-\ •

' ¦¦ ,

'.

tt?r-": T,*t*f'/..-T ¦•¦¦'•*'.;;'

lllvIvSKíSSSIr . .,y :•.¦.,.•.. ¦;,•.,, ¦:;;..:-,

ySÍ

Sflf- «'«*fc , y::- ¦ y m m... Às-:- f * • ¦¦ ¦

¦ <¦?;:.!;-.-•-:>•¦ ¦:¦¦:¦¦¦:¦:¦¦¦¦ ¦•,":::v

>:¦¦.*¦<¦:¦*< .*;• r..:--:-^?;;?»-.'.*;;;-

- ' 'Vy •

Í:i-rr©.í-'rT::-VirrTr^Vr'Ví.;íiirvl:|iryrTrr^Ty m ymm '¦¦¦-¦'- ¦-¦ "¦-" mm-y-mymmyyy.mÊÊs.':WÊm&fíít" - : ¦ ": ":¦:'¦ yvfeyy:-:--:':r-r¦:¦:;.;¦

'mmmm>.'.'-'tíívV';-t\-. '¦'¦.mm'¦,-*-;'>: --.*^.".v:"¦•-:>.".! ;'-'V.. .V'"..'^-:\ó,^-'-.\-:-Vv. ¦'*'.*>• ¦/'. :>.«). '

**Mt

W%*?" 1 llIBl^^ BMT <$aWfei'-. -• Ba^ili ¦¦aaMHMHWl'':^ '*' ' WÈÈmmWm'-m w ffHHffifl BmBk- ^§v;Wm'?-? WBí MtJm?WíMâvMmu W^W/tt m -afl^ifci'¦¦m\y. ¦¦ - ': Bflfll BHPF flflBLv- "~w-\-»Sã xy, -' .- ^ '4^BJfl BfiíiflV - :yBjMflJaÍil ¦; 'Vüii

IflBflfliKiiflflS^-'' ':^HHBBflflflHl^ f ^ÉMl. > ^fjÉgV mgp^3agFy^flflflBBBBBaBBE«yjmLtámfrm^!. ^rV^»BBBBB»BsSfcr- 'TBLV ..¦;¦ \ ; "r^lk-; ¦;¦¦.:-.¦<;. W.^^ÊÊmSMm^mmWiWÊ9K<7

'¦ f 1-' T '' '

^B^JflS- *\ ?^fesw ' -Wtâ&^MMffilWí mw^ímmmwmWXmm ¦¦ "¦* '^*Rf • 5«Ssw-E^5^-p^*«F/#/llBBBB^»»fiflPrL^iJ^B .^ ^^*^i. ^^-55%.W^wã-wãÊMfÊÊm BBflBl Jt * ^>\^^^^^^r^«r«aíP^BflMBj BíiBSyàar' 7^ • Tts> •-<•> ! -¦IPw^HPV^ :^*^fc^ /':¦¦'¦¦ -4) *::: v'¦'•'•^•:<^i^^<:;^?>^-:¦::^^^¦^¦-jSBBBawKTOm-JMBgglajras*. BR -o: y-< ¦ Iflflflflfcv-ft- :;-SBf.-y..y '.-:-íí; ¦¦¦ .v:-xj-^-; ¦-¦'¦-¦. ¦¦--.->¦- -' ^ÇflHBBflfltfc^-- ¦¦¦•:¦• ¦--¦jajr-; ->-'•, *^ &ÊÈr •¦• ¦¦¦¦>¦-: ¦-'.¦.-¦:¦¦ .¦¦:•£•.¦ .¦¦•¦-.¦;¦•¦'*. ¦•¦.;-¦> C>;^- - ^Rrx-' ?-**'*», mu\%mi/m. ,' '^mmmmtf&mu.'¦ ¦ ,. 'K^tmw^ /

y, ,.[...* '':|| .V'. "•; :. '/.\ - .. f* PV %\ /

mÊMW-''-: ¦ '¦¦-' V • . :'¦...¦: ¦ V • .. ' .-K: ''•'/' ' * ' -"• «v . ">|Mr-i

Em seguida viva ficou a sua lembrança junto àqueles que prezam, estudam, difun-dem ou defendem historia brasileira ou interesses pátrios'.

As qualidades de réunidor de historia brasileira e de defensor de interesses pátriossão quem leva Teixeira de Mello a especial, aprece, pondo-lhe a menu,ria cm salvodo olviJo, terrível onda na qual, disse Hugo, tudo se afoga. Nem tudo porem, cem per-dão do lírico, ele ainda não submerso pela temerosa onda.

Os serviços a causas nacionais são de duas ordens, uns vistosos e de cc mbate, outrosde poderoso auxilio aos de primeira linha, e para estes de antecipação proveitosa.

Venha exemplo, daqueles exemplos que logo se impeem. \ ão dal-o o Barão doRio Branco, Joaquim Caetano da Silva e José Alexandre Teixeira de Mello.

Não se excluam o segundo e o terceiro de triunfos do primeiro se a este cabem, méisem cheio, a dcçura do louvor e da justa gloria dos próprios feitos quando soados, naose precisando citar que épico o disse.

Da carreira consular chamado à diplomática, achou-se Rio Branco aparelhadopor estudos historico-geograficos para desempenhar papel de figura central cm duasintrincadas questões de limites, a do Missces e a do Amapá.

Levadas ambas a nobre solução do arbitramento, Rio Branco vio-se na posiçãode generarem chefe de um exercito de direitos e argumentos, exercito foimsdo pelo diu-turno estudo proprío e alheio da historia pátria, esta colonialmente vipculada a historiaportuguesa.

Um general em chefe, por poderoso que seja o seu exercito, sabe o preço de temestado maior a favorecer-lhe emprezas.

Em Washington, por parte de Brasil. Rio Branco tinha de proclamar-lhe o direitoao território das Missces.

Tal direito já convencera Teixeira de Mello, que da convição passou á demonstração,em forma de livro dos prelos da Tipografia Nacional em 1883.

Folha de rosto da obra anunciava: Limites do Brasil cem a Ccnjcdcraçãc Argentina,Memórias sobre quais sejam os verdadeiros — Santo ãntenio e íiperi — e si devem estesdous rios constituir a linha divisória entre os dois paizes, pelo tr. J. A. Teixeira deAle lio. Acimpát.hado de um mappa",

Argeu Guimarães, em precioso Dicionário de Diplomacia, Politica Externa e Di-retto Internacional, indica frisantemente como Rio Branco costumava duplicar ou tri-plicar as obras que o interessavam sobremaneira. Por notas à margem formava o lei-tor novo volume, acrescido de folhas suplementares quando a marginalia por demaiscopiosa e não de espaço a cabeça da menor palavra.

O estudo de Teixeira de Mello "limites do Brasil" foi sujeito ao processo já apli-cado às "Ephemerides Nacionaes" levadas por Teixeira de Mello em primeira mão àscolunas da Gaze.a de Noticias.

O exemplar dos "Limites do Brasil com a Confederação Argentina", exemplar ava-ramente possuído pela Ho.Lteca do Itamarati, "oferece documento do método detrabalho, da constância e da canceira do bafão no estudo consciènciqso do problemadas Missões.

As notas seguem a exposição do autor, pagina por pagina, linha por linha. RioBranco sei converte em lúcido exegeta, collaborador e comentador de Teixeira de Mello".Tal informação provem de Argeu Guimarães, informante no qual se pode confiar

por ler bem para escrever cem segurança.A atenção pastada à obra de Teixeira de Mello, por quem não a prestava a livrossomenos mostra o valor do estudo do escritor fluminense de colaboração indireta aoesforço de Rio Branco chamando a Brasil o território das Missões.Ao advogado de uma pátria também prestou auxilio outro brasileiro, este na Eu-ropa. Incumbio Rio Branco a José Antônio de Freitas de colher documentos em Lis-boa, onde aquele distinto maranhense se educara e residiria até morte, acreditadissimona melhor sociedade, a abrir-lhe portas e amizades.Tomando a Teixeira de Mello seja dito que a questão das Missões não foi únicoM.gio de hmites a prender-lhe espirito e instigal-o a estudos feitos na própria BibliotecaXNaçional. instituição que, como o Arquivo Nacional, deve merecer a mais continuaassistência. Encontra-se em ambas as instituições mananciais de cultura indispensáveisa paiz que deseje mostrar-se ao mundo unindo tradição e pensamento.

de TU1891 \VT,°SraíÍa Leu,z!nger' de tão esmeradas edições, dava a lume nova obra

labor! f t° C htul° aSSaZ exPressi™, a recomendar no autor o funcionáriolabonoso e o c.dadap prestante. Era só lêr este titulo: "Sul,4 cs exUUnUs na BitlicUá

chXIV™ 5 ,f° T-y ^ "m"" i0 BmM **> W- * cccrdcnUu peloclieje da secçao de Manuscritos, dr. Teixeira de Mello.

cii^dTnt t ^"V

t V"° mereCeU notas à ™«*>» <>e Rio Branco, sem des-canso de pena e Iap.s no l.atao do dono de pô-los a correr em marginalia.

este nome-Tolí- ^P ?f *¦¦

V ~ ConUsiado d° ^pâ 6 obrigar justiceiro a escrevereste nome. Joaquim Caetano da Silva.

cornai!!!! pC°mpanha;;a eLle ^nto se relacionava com a nossa questão de limites*-ojn a uuiana francesa até chep-ar >j n,™,.i - . . ^

dito o erguido r, I i V Ê , construção do monumento de sua gloria de eru--to. o erguido pelos dous tomos do l'Oyopoch et 1'Atrazcne.

trai do"A&í düTPT"n ad°S a° P''eSÍ<ient,! di Sai^ P--»'» d^o do pleito arb,-

obras r"z::\!:zi:vi::z:pc° r f$& ^t*™c—esie de

tivamente a história a dinInt ?n° * ?°nÍ" RlbeIro' Para os ^uais refpC°"

Assim aí/,,,, ISLtttud?' a£,<1UeS"'cs.de Im** fP-m essência de v.da.

cação de Teixeira de Meü ^ ,° **"* Pâra Ri° BranC0' assistído Pcla ^

4 Historica'r„da dte '

s aVni ^ " *> "T^ ^ » "-'ade nacional. A jo,

n.o considerada sob o aspTcToT S^de^^""8"' ^ "^

T

II. a1or;:PdeaarEmt1Íaa,„„dedC,mi';ar, ^"^ "" ""'~*° Íbe"« P-m°"da ^ ^tocar na sva aZ 11 nh™°' ^^ e defendeu a unídade do Brasil Semde 15S0 a 1640 NÃWWF

USUV ' BaS'a 'êr a Usta dos — governidores geraisestudos Teixeira de Melío o tâ^uJSby ^

C"",im",l"e "° """ *

em e^pttóoal^l^ deV" "^

Tf™' m°™ ° P°C'n *"' Cm ^

apenas votado à poesia CrS°S *™' declarava <l™ antes passasse existência

eruddo!;?ertrs*.tÍRSV ""T ""''""^ ^"^^ ° '"*'»• Subst!tuW° "*monte lhe pertencia. ""

S''1 C batalhada reconquista do q le territorial-

np^rw i. jwpjí^p^pi

fa p ¦¦ti t"%RS ílá": uü

LI n ü I IIf* fc** alli 1 St< l-j. sll 1 ':. i

n n n r phJ W i!S |r- <JI

11 V n r1i m II^11

O perfume não é uma inven-ção moderna. Ele teve no pas-sado uma fase talvez mais glo-riosa do que a de hoje, quandohomens e mulheres cheiravam"terrivelmente" bem. Onde querque houvesse beleza, a^or ouluxúria, aí estava o per ume emmisturas complicadas e suges-tivas. . .

A influência do perfume temüido, pois, imensa desde os tem-pos passados.

Hoje existem perfumes quepodem ser escolhidos de acordocom ar1 ocasiões, tal como seescolhe vinho para um jantarde gala... f

Mas o seu perf ume verdadei-ro é aquele que "fica" em você,que denuncia a sua presençaem qualquer parte. E' comumdizer-se que as louras devemusar perfumes de flores, bas-tante suaves, enquanto que asmorenas devem usá-los maisfortes, afrodisíacos.

O nosso conselho é diferente:escolha seu perfume não deacordo com a sua pigmentação,mas de acordo com a sua alma.

Entre os variadíssimos perfu-mes existentes, você saberá en-contrar o seu, aquele que irámagnificamente com o seu "eu",

• o que completará a sua perso-nalidade.

Grande e variada é a emoçãoaue o perfume desperta em to-dos nós; uma pessoa tanto po-de se tornar desejável ou "in-

desejável" pelo perfume queusa.

Já que o perfume ocupa lugarde tão grande importância, éinteressante saber-se como usá-Io: aplique-o diretamente sobrea pele e os cabelos afim de quecom o calor do seu corpo façacom que êle se espalhe ao seuredor, deixando uma nuvemperfumada onde quer que passe.

Mantenha sempre o vidro bemfechado e num lugar fresco e .escuro. Não esqueça que deveusá-lo e não fazer como muitagente faz, que guarda o «vidroavaramente esperando umaocasião especial que nem sem-pre aparece. ..

Dentro de pouco tempo pode-rão novamente as nossas patrí-cias usar os perfumes franceses,tão admiráveis que atualmentesó raríssimas casas possuem oprivilégio de vender a preçosastronômicos. "'

Paris libertada enviará parao mundo inteiro os seus perfu-mes, e já então não precisaráa amiga usar as mistificaçõesque aparecem por aí. ..

E na hora de comprar o seuperfume não esqueça, queridqamiga, escolha-o de acordo coma sua alma, o seu espírito.

Kitty

/ \

t Em x**\ M I

EIHK' B

fli -i

k/iwwry /àà

% %

-:0®m

1 d- m^t

xdm

mmmmkf

mm

jSm^m, M^mM^^MtMmy

ti f*M. ¦¦.$!,Br ¦' - <e*sê7 fl -f ;í.W" - "• ¦¦¦V'.*

¦ 1¦ -d I ' S. . ..'.. . . i./'...., ... í .1.1 JvÊ.

^-r'/^,irer ¦*. **•» *>

1òm

d/m.xx y

I •¦• ;:.:

• ¦ '-,;¦¦ sMIm/ãpmWÊMMMa

mm

$ÊM

Hl

-v -.;

¦ >v í- -• ¦• :*$Lm'-"i"/ '"•'• '¦y-mmÊi

m/ym/iímÊÊÊm\$Éiii *¦ \'Ç ¦•¦/: '•'I^wSb^BHÍ

Ik-l-tP 'CSMBBC-:ã:':-

'¦/. d:mmBfcSB/f»"'''; v' ':'. '"--,':X--dyvMKm

¦pite&* f i¦' >'¦-. ¦¦¦¦-,.-¦ ^wmÊmn mimfl."

'y/d X:d*- yr.d :'¦;:&MWí y J v«i.23

^flfcsr-"-: ^flBIB¦ *#*!* ' - ''*i»KÍM

^^mÊMw>Pd^d^'Tf--}^ÊmHHHKv^^nvr^ •'».'; aw3H

^

:*?:??r'fcis:A í'\£

íÉ^^í

cf«

r^i ¦¦'-aií«SE>» .' - -ÍSíP-^SÜ m T&>r--<V '

ur.d&:Üj-.í,.Tvf / ¦ 1*trd*r ¦WÍ.A.. V.- . ' £>J*M

¦n

: . » <* - "«+** • **' y*"^^ " ' AuW

rd6A^m3B>- - / -;# 4B" '¦ I 'tom*

fâÉ_ Ir*mâkmmmXli. I A*':i'i

y£?Afx*

____^^_,__ dLr'r '***• -^r: í nri ____l ps_ ____h^_' \\iHfltvyi^Dvm^^H. ^.. Wm/x^ m. i ^fl _B___BW Ei" '4mW9mWW wv

' ££¦;' ^B B^jTBJ^Tt ''*mw?: BllESiflff%12. ¦ ^TmSWW^^v"-~':\ - ¦ í s^f^lL. 4flfl^B^H^^v^K^ - ^SBH^É&^^élr ¦ j*^!»*v;i"-f ¦- \"- --5^™^*??* jém

IKQ kvTuT -v'* '»**¦* í1"" :'' J^mMT mmWr^mÀr *v *^*!F %rr,'-fmr% 'yySSSÊÊÊLA A? 'JmmmAuum

' 1 ^^R» i^^'^' *% ' ^Él mWÊmWÈÊr a. .julfl

C^F^-H **-Ü» */<?>. |£1mS». ¦'" ÉBÉi WSÊSkm^^^^^^È^^&ky ¦'¦ ¦ %.flflrCÍÇnr ____Ptv f. >*uam? MM Ww93 ¦ tSâdhdmSWmWWsSBBzMZ^ ¦ •¦-•'" &¦-':¦ •'¦& -- ~- •'¦irVf? ¦ - _H _____¦_¦___¦i BflffiTV* ¦**>•*TriM^^HB. JBflPHflRjjfj^l^^'"" i * -^fl fl!

I -v í^mSuvA fissuÊb. '^rZimi—riUiMSmum W "~"'.r * 'rtr."„.rr^ _ r^:^^fíAmm\

mJWr- rSmv fl ! a. ' i _ dfl. i h ^llBrT^^^^^MI & ||2^":>. PR. ^y~*~#á2m B': '-'"!' y^fyyrmSrmí mwW*wm\

flfl lÉji ' Aí 'fl fl: AmA mmÊryÊÈ.C^-'_^JfiÉ. ^^^^^^^^^^^fl^^^^^^^^^^P^^^r ' ^'^''^''^flflifl B^^fl^^VflBBC--,-. uflfi fl fl Pfl tt^miiür'¦-^¦^jfl WÈ&^è^'a$Êu

fll^flfc • _______F?~g^^^^^t1lÍ^^I1Bf1IP'71^^2« WSSjA UAttflãl lyHHÉÉBÉÉBÉBBflfl E^^^^L—¦IB BlM-l CA__________MMl

P fl ¦- flfl' flfl______

^flt«w«mr$rt"' '"" ^,çflWÇ 8 ¦ -..i.VUÍ.-.- [BJ'Si

Não despreza a gente da terra o pedaçomais histórico e comovente de sua metrópole.Estamos em São Paulo, no Campo de Pirati-ninga, a histórica Piratininga do planalto ondese fez ouvir o grito do Ipiranga, e queremosrenovar a nossa visita periódica ao museu, aomonumento da Independência, a todo estetrecho tão eloqüente aos olhos deslumbradosde um carioca muito afeiçoado ao solo ban-

0 grande monumento da Independência está situado nolocal exato onde D. Pedro proclamou a emancipação doBrasil. A pequena distância, em frente, as margens pláci-das do Ipiranga que a letra do Hino Nacional evoca. Emais adiante, semi-oculto no espesso arvoredo cuidadosa-mente tratado, depara-se o casebre, tal como em 1822, ondeo Imperador passou algumas noites e onde pousava, nassuas excursões, a cavalo, de São Paulo para o Rio. Essaé a casa histórica que se vê na tela de Pedro Américo,recolhida ao Museu do Ipiranga. Ali mora a família de umguarda florestal, gente humilde, que se incumbe de vigiare conservar o velho próprio nacional muito visitado pelos"touristes".

1 ^

f_gl «~ \

8e«

Wm1 *iítí

*-'^rsmtS^í.y '¦ ^»*véki__.-í»* Stmmr "?Jr' ^&Sm9 -

^*r^rí£^2mm*::r~*'?*t-.-i.»•_¦¦_ -rmm^muWmSmmmfí *'*--' ^'^^^mmmW^Amm^mmt^im^íA^y

• ^m^' , **^» ¦ AZt . '¦ ¦ ~~5Èmr3tmmAmr*^P ^^¦-¦^lX0mmm ^mjjm^msr. s«;

&idAÊm&**$&3BÊtà&^d^^d£&jH^l 4f.^í . ^mw^r^murr^r. 3*5^

iiiPill

vV

**£*Jmi2$?

i''lr*"-Tm

*im1 v? '•*>

•<^J- v>

* -«s* 1

,:«^

__ !____.. .!aM fl ^|*fl^_V__E___K j__r___H fl* *fl~í-^« _ ^^m^^m// fl '¦''

"""^J msrmm ^B^B i*'

__m___s__________D ______! ^

mmr iWmWmm^uWd^ Wm\ '*m Wr ^Ê m fl ^fl fli í-

Amum. Mm 1^5 k-J -¦

dAmmm m %__¦__¦ 3 ^^^.-.^k^j e

fl flfl ^^fl ^

. Jj&flià-.-'^lMms^muuwmm

^^..^jj^ '"'"'í^^^flf' ^ ' -f» *j£. '--X*!¦'"ív*Í^^^fl.

IS_*Í!yaá

^,»f'vir%''^*!;

*SáS

, -- M?mdKrr*i.AAí - -•*. 1' ¦V!-'^^fâ?'VPj_^'

Ü__a_

.-.Ti-, »;'• -;»i!v».. »..V-f..-. i-;..í.

WtWÈBgrm

IR sy_^ « -i-,, Xjf^^:^

^sr<%íí=-'_ - - . .fe---2jiT-^-.-. ------ •-. - .

vtmÊÊÊÊm^:mÊÈÊU*mrrm.

WÊÊÊ5É£J0-'¦Aí-'-- '^fí' - ~-i

íV iv!í"-''-V-!>..;--• "-'-i.-:r. "•;¦;-¦

•Vvf ¦ '

' SIS-...-.-- • -.-">..'....,

' Wrré y?Ay

}M~Sâ^M&d*r$kui 1

0MÍS^ííí . Á-físíS

*:•?.: -'-:?

¦ :>= ; ¦''ir-;,., ,-._^ ;dími**:.**** .?«*>:- i_âíl____B teíi

¦ - -*' vT ,3#^^

a.jf.M

mãm

-«¦ «pf*^;*^-^^-;* ^^

..***¦;^•^i^^ RCSSIA -

WÊskwk _LJ_>dK_yitSjMM ...dfe-,% ri

m^-T,V>'

«¦^í':»v«»<i»»Íi«*s«í»««EBBSoca«%Stffj^a»ts _ ___Bm

pw^^^^"' ¦ .X -X . .-, . ),/'.• ' >. ' * '' ¦ '• ' .. ' \'.'. ¦ ?.,*.¦

REVISTA DA SEMANA

•'-'MgpT

24 de Março de 1945 '25

/0R0i____H&_n__BSr_9K. ^habI BS____B ^fl___T_s__HB_____E HHL^ w** * «__¦tliBÉ__-8xi--__r'Jff^^rW

"y yjB ilSíiiiiZ!SA-_-_B---------------xyxtjrt-!-BW^W!^AA flfc_«_ . _ _______bb^ ___BI___________________________^flH__________B Hfl^___B-_-LV^^T__T_Bflfl

~ "**^S1 _Bx^?M^____x^^i---rBji|^i^^P Ki-fl BBBrfl wM-te-B BíSçlpl B-É-H----_^:'^---í------------L--fl^^^^_Í-Í-B ¦%__¦ A_5__fl A»_V^lf _!¦ |^^fl Bsow B_Ü_t_B

' 'È&Tâfc" mmwÊÍL -'flfl HÜaflV-'' ¦ : :-^ííwjíí>ft-A->>VA'^:*.'_...yw_i.-x^ WK,;; Xí?3ot« *•':£_ ..¦.•:¦:¦:V ¦: & ..*:, ^aBj|^HjHij|^.

'*..i j.j flH |flft ¦&>.. ^^fl

' - 'vw^8W-_----WhBS------Bk^-í:-M------B^ . -X.: fJ3___Bs»gil'----»^^ vV ^3____A -Ak________N ^_____?»£^^ :-flfl AA-''^__A•¦"•^flflflfl ______A__f!;i''v-''W '^__1_____/^___1 flA»-'^ál^ '--"ll-^^^fl ^-_. ^---.fl-L fl Afl___fl]

.t'ix&<*\ .:.:•.<¦.•¦ ¦¦•¦¦- <f™y*ji ¦¦¦¦..¦ ¦ _¦•¦ '^•:-|-ynjafM^fl|frypMg*TTf^-" '^^wfWxx^^Xl^fFHi u^ * ¦* J*^^^ «Bjís l^____H;^_____________________w»ttE§___flJBfli-;yy> i_^_íi_«_l-.::s.v,'j :w________B_«TWivyi___P_____---.'>twy._. _y.^ aSw*w«Pmfy^Swwfr jKMJip di? .t. ,,fl^_?«^Mi___Í_H____H-____ff_____________ ilnB__TJ_l8i Bwm MfWttlMWmrwm WH <ÍrtM

Ii _i^^s^í

#^P^_^^_ffi^^^I:^^ÍI?i_ Afl H__B R-_F^^_-fwl_!' ' •-" x--'-X 'flfl- fl __¦_____!^í^l^_fl^_^_^IPIIllsSS___lí^SWP WWW«^'--^>te^>i..J> -.•'- X . »x-*^.fl fl i'- fli^^^^^^ÊÊmí^ÊMMism^^mW^ã^mmm MM aMWaW^&^^y.. <;«¦ - .??¦*¦•¦ ^^X_Sa_.iJ_B ..fl _m___Hí-*^ .3CT5^p&t«-iggMtfapgM^_Bi_w_i BI^^^^TWIW. Hi^^^^xiÊBwt\\' -¦' **> __._»____i__^»- -^te^^^Sa-^fl H._m!<•¦ ,..k -.--'¦iy i,a_----P^^-r^^^^^: ; •*':>'7_^ irlSH-_^4g_--P_M^Tf-!-5--nf-^

^ v x ¦ ' í__________flia___Blx_____i_xT^^" '"''' w''_-_---------------B---------BBW------BBniii^^^ iM&iíiB^iTff^iSiAfiM" * 'ÁM^MmW^^WmF ÁmmmmWr- X.^.!-

X

1

£U™_,?PeCt!! 2a CQS? hÍStÓrÍCa

f° Ipirang?; celebrada no quadro da Independência, vendo-se os filhos do casal ali residente. A família ocupa uma parte dos aposentos, ficandoos outros vedados a esses moradores, aqueles que o Imperador — e diz-se que também a marquesa de Santos — costumava ocupar. As janelas da frente não podem ser abertas, •as paredes externas vivem cobertas de autógrafos e datas apostas pelos visitantes do lugar.

deirante. Há, com efeito, qualquer influênciapoderosa, gerada no passado da nossa Histó-ria, que nos prende mais firmemente a estaterra, e nos faz meditar, ao pisarmos o gra-rnado dos jardins bem cuidados desta zona,sobre as ocorrências que por aqui se verifica-ram. Nossos pensamentos recuam, na ação dotempo, um século e três décadas, para sentir-mos o que teria sido todo este bairro do Ipi-ranga, quando o Imperador promovia as suas'cavalgadas, só ou acompanhado de seus ho-mens. Eram viagens incômodas e demoradas,no lombo de animais que se revezavam depouso em pouso, à busca de emoções novaspelos campos e prados, ou de visitas à Çôrte,onde o chamavam os interesses de Estado.

Em dado momento da infância, todos nósfixamos na memória, ou simplesmente deco-ramos, os nomes familiares ao Grito do Ipi-ranga. E tudo nos parece, então, simples fi-guras de lenda, personagens que devem tèrexistido muito, mas mesmo muito antes denós. Depois crescemos, fazemos a nossa pri-meira visita ao planalto, travamos relaçõescom a garoa, localizamos o Tietê e o Ipiranga,surpreendemo-nos com as proporções reduzi-das do segundo e, automaticamente, vamossituar o local onde Dom Pedro emancipou oBrasil. Os pródromos da Independência asso-ciam-se ao quadro não menos histórico de Pe-dro Américo, e quem é que não fixou na re-tina, para o resto da vida, a própria fisiono-mia dessa tela de dimensões consideráveis!Dom Pedro, estabanado, mas dessa vez he-roíco, brandindo a espada e dando o grito de-cisivo da nossa libertação política, os soldadosem semi-círculo espadas desembainhadas, oscorseis rodopiando, o carreiro espantado, pu-xando a sua tropa de bois, estacando o carro

para indagar, ao certo, que terá havido de tãoespetacular, naquele instante — e mais aofundo, à direita, aquele casebre, muito rústico,muito anônimo, meio-coberto pela tropa en-tusiástica! O quadro de Pedro Américo, quenós aprendemos a "decorar" fisionomicamentenos tempos de colégio, através de suas repro^duções bisonhas em gravuras minúsculas, éa primeira lição que recebemos sobre os fatosde 1822.

E, aqui chegando, nós todos queremos sa-•WS**1

\

ber se a ocorrência foi verificada no lugarexato da tela de Pedro Américo, e se aindaexiste alguma poisa recordando a História.Pois não é que a curiosidade do colegial crês-cido pode ser plenamente satisfeita nesse par-ticular? Primeiro, na visita ao Museu, deslum-bramo-nos tendo à frente o original de PedroAmérico, tela enorme, ocupando quase todaa parede da grande sala, e magnificamenteconservada. Dizem-nos os conservadores doMuseu que, certa vez, o quadro da Indepen-

___ i

A tela de Pedro Américo, reproduzida do original expostono Museu, vendo-se à direita o casebre de que trata a nossa

reportagem.im^S^ll^^^fif^ '-7 7'^fM^^sr...

JraCv-x. <-xx^. i y . I -'- - x.i^WjA-*S-r^^-' ''¦'•¦¦¦ ¦¦¦¦"-•'¦¦¦ ¦¦'¦-<¦•¦¦ ¦'•'¦•¦¦¦¦:¦• -"'¦¦' ¦¦ :¦¦¦-¦-.¦:¦¦ ií*_-_s8flmmmmj$§M:^^ :,:¦:-' y:: <y\y"y.--,,..,„ .'.?9__imW^^^^^^^^^^Êmm-mm^^^^m-x-^M^ ^-ax.x *.?:- ;.-yy:xxxs»^^_IIII^»^ /o- :Xy-XXi».-XXyyyy XX-yS«^ X-flf?*íKÍ^£^^ : y.y ¦:¦-.:. ¦.:'¦¦ ¦ '¦:¦": -^^X..; ¦¦^yivíySSKSíív. ¦.X..XXÍ/>%òí?^'í«; .

^^H^

Reportagem de CELESTINO SILVEIRAFotos de Arnaldo Vieira

ÍS!WI8S^**?»3a

IH

B^;

¦r./'y.

s

¦'

«,: v. ¦¦-¦,

I9X;

h:i^Í('-iÍiiKi,.yXllllÍllPifS^

Liteiras dos tempos coloniais, expostas na ala principal do Museu do Ipiranga, nas quais se transportavam os viajantesda época, conduzidos por vigorosos escravos. Na gravura inferior, a "cadeirinha" de dona Domitila de Castro, marquesade Santos, ainda muito bem conservada. Ali dentro a fo/orita do Imperador empreendia suas freqüentes jornadas paraencontrar-se com o proclamador da Independência. Os visitantes do Museu, principalmente os estrangeiros, interessam-se vivamente pelas evocações da marquesa, mas, além desse objeto, só vão ali encontrar um retrato a óleo,

recentemente pintado, da romântica personagem do Primeiro Império.

wkm *^i^iitl' TTP^T^fli^H HbMwmddy ^ ¦-—^ . -^-a:W§ llir I I I I?I?f Í99 99 9mmWíá^v - • "• %$&&y~«- -- • ^^^^fe-?ilraf8J mm> 1 1 1 1 li-99 99 99 9

wm W~ffiWL%-sM m. -/ §f m ]'¦' iH Bfl RiI vi^Üi lí- È'm< II MIfl iBb - - N flfl I H I fl•'fla111 lfl fl II I 1 ÍJLLLJR<B9 ^^9tv ts^9 ^h ^B ^k - -" "innfl B ^fl ^^^B É^MflHHfl BtHSTtâiflE^v ifl|^| ; '^Hlj BH Hfl Bgjas^"«^HHH Ha 1^3 Bi^BiSBfl fl \m\ \r mJmik M

RlMkg^^K ! ;:^H3 - -¦ *M UUUUmtSSKKmvtWSÍÊÊrtí-.-,B^SliflB 'flt£ Bfl BJPISÍ^JShEb^¦-''¦i-Bfefe^9: :-Bir ""¦"¦'fl KS^ílSBPillli^'*

i l^^^HMPBP^IP^^

' 'W ^^^^flaBfl^fSiflBi^H ^^jjwgftftfr;--? -: ^gg^>;^^-V-;.-:. --• -- -•-¦..:/~'"i-..: --- -••¦-"-¦¦¦:-^.f ::v-'ü¦fl-V" »*¦

íifl RA?'iB [fe\ ¦ -,i fl". ir.'.f fflb wi; "¦'

:>B lí''-¦Ei

¦ i ífí~~ ^hIk^I'''' K Hi Bffl^fc Éstl^; fl. frfcv' y-i*xdd.yx$ w -.M^'/-:i|^e||i^BB ¦¦M^B^ -.fli il Plfll #tI T ¦¦ : - i^M I^Ksifli il lU ^^^Éri '5 ' IMlHHfll^^^HNI IN¦ fjl *•.""--?-f 4v"' ryy'k-yd -d'". ,V- * -'*- " ^''* :::-^ ^^^^^^^ ^^^Sfl" ^li^^Bi^tll^Elsg': .P^—^fffcfl 3^ fl fl' 's^I'ffl ^ll^lls ^Ãflfe—?*

fl' I" • *¦'•;' -3^fl£r^^ "* *j-!SsT-BB\filS--~-»-> )Ifll feè-' ' •¦ ¦ ¦'¦w-y-d^M.. ,' '»^^^^^-'-J^yV^^^!yX?yd-y .: ./y~^y "ml^sW.lKmWr^ ¦• ^^SfflflllPlr^^^-frr-S^flfv fej :v^4^flBBBflflflk-'^^^: ¦"-•''¦'" • c j^í>WlfétH ' mBÍ ^immi.'' ¦ ¦ í.-wlÈIH^Ammmmmwa\

"'¦ aV---m-M----ViriBa^ ¦¦¦---^-----'-•¦¦¦•^^i^-j^isilaaiãa&Nl «l [jV llu

'ifl' R^p- :-t-: ~ :W^'^ -'"^^^^^^^^^lí^^^H^^^^PK^^^flii r . 1 Biüfl: -I f^B^^^^^BJ^ft^^^I^BJ^^^t^l^Btfff 1 ia' •

i ^- - Hfli HH P1 % ¦ flI Iv i., ;ir - ¦ :,.i;;. i. '^HHl H nti:> - >• i»: - ' ^^«H H smí- ;B '

(fl: £•;• I:•• •••¦ f. - ¦/ .^:i-¦-.-¦¦ AB^ãkm mmY [lw1 * ^'^''BKfl H B H'í;: Ml! I:;ft // l ]X "^^H^ PI Hl ' 1fl i^MMl&ila 9. I N lllf 1 :'.fl: ":Xp-i /i/y--- WÊÊÊESS^ixÊÈ Em. I M 111 -1 *•-'"" •«: -H'4 SÈflf XH ^'¦¦'¦•¦:HIrai inl Hlilll* 'v">^Ç?;^JPI:'fll

^^«S^É^^ 1 wgIv. " ¦' > iefer"-' wa^^^^i^^l^^iia BHaLl-^i^^í*-s^.vgJwrr^,^^O^v^M

i l. -igÊ&ÊMssmfêSsmiim Bflt* ¦ '-" i y \s;

-fl > ***** -Hflfl éIÜh ^^ lOIHHBHlSSflBifli ^WPffl ip^^fl

II "? i^^^S^^flfl - .-r . m^^ IL19ÜE

. fla - flfl B •""" '^hh9h9B m^É^ 1 "ifín- Va •»*:*: .----sr •¦•-.-¦ ¦ 99 HiM IKÍJ^fsWrlsSKiRsSA ¦ ' BEi^MHBBHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHMMM^^^M^fl^M^^flflH^B

'SÁ y. ^f ¦.-¦¦«¦¦-fl EfiB^ÉMB^J^^^^

*"- MJhfifV^r-i^v-*** '- f- '¦ - '* '• *"*•* *"--'_'...:"- i"*-.'. "*"..'> ,;'ÀV—v r"' TT^TCTTTTfflmH^nrraí^i ''T JilW^^^^^^^^^^^raw^riiyTr i Imiti! II tf***-**'^'*- '

PW^^^WPIPP'?^3^

26

ciência foi acometido de uma súbita enfermi-dade tal como sucede com os sores humanos.A tela deu para esbranquecer, pequenos flocosamarelados surgiram mais aqui, mais ali, etodos sentiram apreensões. Dir-se-ia que opatrimônio nacional viesse a privar-se daqueledocumento artístico de tão grande valia, quan-dcTsurgiu um salvador para a enferma. Enge-nhosò funcionário da casa, municio de umacomposição química de sua descoberta, com-prometeu-se a restaurar a pintura famoso., ese bem o anunciou melhor o fez. Foi o grandequadro retirado da parede, a tela arrancadada moldura e, submetida à terapêutica enge-nhosa, voltou a "restabelecer-se'', readquiriu-do as cores naturais primitivas e, de tal modo,com tanta perfeição e habilidade, que nin-guém pode, .examinando-o, dizer onde e deque modo se procedeu à operação.

Quando nos dizem que o casebre do qua-dro da Independência ainda existe, ao nossolado, alguém sorri com incredulidade. Poderáser? A proclamaçâo deu-se há cento e vinte edois anos, a construção é por demais tosca, edificilmente se compreenderá que tenha re-sistido até hoje. Mas resistiu, e de que ma-neira admirável! Descemos a ladeira, desdeo topo da pequena, montanha onde existe oedifício do Museu, e suportando a chuva im-pertinente de um fim de tarde de verão, pro-

-J>- ¦?. , . * .;á^f^:^t---í"""^p^^ ^Üfl fll ^^K^^^^l^^^^^^lí ^^I'^I ^HÍPÍsI^IsIhB-BÍ ^^^^^^^ÍJJ

I ^-- ^-^^v;^^^^^^K^fl HI^^9^#->^ "-"-"--^^flí* S=vfl ^9 ^fl*SSflflDfl-Ê^^^^^iíèfê5^i^0^^^9« JB"' ? - ' .'•--*' ^^^^^^^^fl m^mmmW^Mr+W^m.}'--'.^^fll ^rfl ^1 ^I^-^^HIOT :^^^^^^^^^^n^Pfl^*"

yy, --- Ê -¦' iV* - C^^í-^i/*" - - SgWJgSj^Kg^^^^^^^^fffr^^B^^BBflBB^^^ V-fl l -'19 ¦* m À^"

S Jr/* T^^^SL^m^^^^^s^^/ujS^^^MMw^^^^^^^^^^^^^^^Êy' ^^B Bk^^B hh^^BI' "íB^^-j IH"^^9*

Am "- M¦'"

i , Tmf^yy-' ^^^^^a^^^^E^li^^^^^^g^3^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^9^BlB9E<C^Sfrf?^-A ^ -'--<>.-^.-•:--.'- ~C;d* ¦--'¦'. >V£fd^K- ^"^*^K*wÉÊi3Prí^^ÈSGKflHlfl¦ Ju_.rT^--"*"^^r* \ A^__ - ¦ «»^" .Bp&afTjSMg^j -, •. *'r* y ¦ „rfi. J * itfl*^^

= ¦JM..^!^^, j^àmmm ^^^^ J—,^^^iJflBPflÍ B5iB^KoB ht»BMfóVL73WEa(flpgiÍ 3Í

- iTfc'0 m "ii ¦ J"i,: i~'~ " '- láMii rrV':^"tfi,'^B^ffil^WÍiii^wllPo5B^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^ ""' ""'1 ^ifTifflB^Tir^^^ âiBHE

H3^^WBBH^9flBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBSB^^^^^fl^^^^B99I^E^ -X*-^*^*mumWí&£TLi9iÁ. ^TSBP

'vw- •!>.

'. .¦;•; ':d

- ¦ 1 -A

%

-•'li

1SM¦:

¦ s*

liT

i&

dimM

m

i."¦3..t •;

1Illi'«Vi

;*'

fl

^-ú^e^çy^J

¦ Ir. ¦r-^i

- 0^*c

il

'-.jj?'.^'. ¦•' .¦ r*É 1» ái<aBwi - "-y''--ii-.iit.

>m

m mm

mm

mjWM^m7m^0^mM

|l|fc.'" ': • *li$É0iBkÜ - HK

Bl§P " ÍWP'fSB_P»/; tem^^k^^^.: • • y m

mL?4É: '00iMmHfl^^^HflBBs.-'

*b%ÍÊÊÊk WMfl__ te^^frll

K

-tel

rai; . HH

ÜÉ ^i»MMlmmmm-

mWÊmiÊÊÊm n««m* * teteSfiteIí;«»fteiteteülteiíte

Ií:.f)¦;

ii

mI

.m

te;I,':.m

1-

Na gravura superior, o professor Affonso de Taunay. dire-tor do Museu do Ipiranga, a quem está confiado aqueleimportante patrimônio histórico, num flagrante batido emseu gabinete de trabalho. A gravura abaixo reproduz oretrato de seu pai. o visconde de Taunay. autor de "Ino-cência" e "Retirada da Laguna", quadro que se encontrana residência do filho. Vê-se na parte inferior as "ma-quettes" das estátuas de Fernão Dias Paes Leme e AntônioRaposo Tavares, que se encontram no "hall" do Museu.

curamos distinguir o casebre. A aléia central,em direção ao monumento, é um declive suavee macio por entre duas filas de gramado, ar-bustos e pequenos jardins ingleses, que os tra-balhadores municipais tratam com desvelospaternais. Já estamos próximos do monu-mento e nossos olhos não viram, nem podiamver, o casebre rústico, porque êle é realmentede muito pequena altura e o arvoredo, emvolta, protege-o por inteiro. E' preciso inda-gar de um guarda florestal, que nos apontaà direita, uma clareira entre a floresta. É ali,cem ou duzentos passos adiante, vamos desço-brir, no seu esconderijo, como envergonhadodo confronto com os requintes de civilizaçãoe progresso que o rodeiam, o mais difundidocasebre do Brasil, tão difundido quanto o pró-prio quadro de Pedro Américo, desde que fazparte integrante do seu panorama descritivo.E' esse mesmo, não pode haver dúvida. Mascomo pode estar conservado assim, com as ja-nelas de guilhotina perfeitas, as portas de ma-deira antiga, sentindo-se não terem sido subs-tftuidas, sólidas e sem empeno nem falhas noconjunto!

O telhado acusa a ação do tempo nas te-lhas carcomidas e gastas, se bem que algumasdenotam estar substituindo as que se partiramoutrora, enquanto frágeis arbustos, mato e ti-ririca repontam na parte mais alta. Nossacuriosidade é aguçada quando vemos sair umpequeno rolo de fumo claro, da pequena cha-mine de tijolo, no ângulo esquerdo do telhado.Mas as portas e janelas, daquele lado, estãofechadas — quem poderá fazer fogo no inte-rior da choupana do Ipiranga?

Batemos palmas, sacudimos as portas eaparece, não pela janela, mas colando-se à pa-rede, lá no fundo, uma figura de mulher hu-milde, quase uma indigente, espantada coma presença do repórter e do fotógrafo. Agar-ram-se às saias da criatura três crianças mal-

k a-te_H

¦ "SMI

>vÍfl

te;I|B

¦-te*nH

¦\.'**2aH mk

'í|_B :

. M_B

' '^flV

ISflfl

*'te^B Sj

¦-$$ iy'.-''''-§»*' Tf

í é&/^ Ifl BMbMméeÍbmMmÍBm^^^IB Hfl - ..<\V' ./-aAv Be^^^^^E

flTl^^^^^^^^^^^^^^HBBPSijgBP^

' L** IS. I^E^B^E^B^E^B^E^B^E^B^E^B^EBB^E^B^E^B^E^B^E^SMB^EMBBSffME^BMK^ mBe^S^bW^KjeCJEM '. ¦ SM\|i•'¦^'»yW5^BCiRNS^B3tK\3eRRJBBvL aEciFfll^flnâStw^lflBfl'^^ ¦ ttrwfH

BB-flBBBBBBBBflflflBfl^3iflflF?gE?*flfe-y.x?ii^ JKe v^:^. .x¦'• A'*; ÃL*-*. ^^A.^^^5^^^^sfcovi»^^^^^s&> A;^^^fee:>.vã* ^B^es

^^^^^^^^^^flflflBgJBBBPjPflB^PP^MBB&A^^flBtff^

n *^B^B^B^B^B^B^B^B^B^B^B^B^B^B^B^B^B^B^flfBBE^^MPfflnSlB»^BB^it^^

!.A |v.S I

'••A mais antiga inscrição conhecida no Brasil. Data de 1559 e esteve na frontaria da matriz de

São Vicente. Foi feita após o maremoto que em 1542 destruiu a vila fundada por MartimAfonso de Souza.

í' [ ¦JBi^ar>^'> -• '^'-"' ¦*¦•''¦¦"*¦¦¦*-¦"'*'*'..."•' . r * A ' a . - A /.':¦ -A ' -A. ¦. $£ ' '-A. '-' -4 ,".""¦ ¦*." '-m ¦•/ ";*'.¦¦¦ , ¦' ¦'

fi»^_~... í HflflF&^^^V. 7y' '7.'

f- V -.V . '." ***' 'Íès£ \^N ^W1" "*¦-' *'¦¦' •'¦*'..''¦ '"* " %¦ . ¦ '¦' ' .* ¦"'¦ '""•':*" ¦' '¦ '''VÃS *,A-*> ¦'•***''"..'•»

• JifíS:*'- '''¦'¦ »¦' '''''¦ '¦*'¦¦ * * ME^^JJjSISlJfe*^''^!!^^ *¦¦*"'. v" ...."¦• ,,.AA..;-'* '

fl^-fl^^eyv*^^'-^7" ¦ '¦<¦ ''•-'" ^^-¦'PBbÍbIF^Sb^^

»¦''• BJBjffaÃ*¦'< • %v fl ^M Bra ^^^B jBfl Bff^i^^^yK^^K^^^k^^A^<!^\-J.^B fl^fl; flflflfljflfl IPjrjf

ÍPbHK^-vja*.':

-~tr.«.. ... .. eiEmlETttifMiffff^^fl*^^ .

Coroa fundida de ferro de Ipanema, no Estado de São Paulo, em dimensões acentuadas.j fl Ignora-se a procedência, mas de qualquer modo é um atestado eloqüente da habilidade dosA fll antigos. Também exposta no Museu.

IspíA : flfl>>

BVflHflflflflflflflflflHflflflr^^- /¦ ífl*^ «^^^'^v4àiiu Sv^flB '".yssy&^WsísSí '\jQ BitiBkEBdPJL^^^BlH^Ei ^sâMBI

Í3K> -• flfll ¦HL \ ~~ ^flflt vjfll ^H ^^^^^^^^^^^^^^K^a^^^^^B^^^^fl^p^B:''' I^H&^flflB '¦ jíjÍbSí^^^^^^^*W»è

m%*\i' iflfl jBjfc'--v, ,flBj jflp" BEj^^^^ Jmmm^mfyi&WtiP1:'"^ ^P???*??^'^*^ -^'^B *' v '^^ >-v" ;*,. j^^^^___

ÍflBBBBBHBBBssWí^^A^vsi^^^ t~—

.• v- - ..¦¦¦¦'-'''ym~ms~m . -* : S-!2Í|?pA ¦A^í-íví'*?#^v^A%Av?v ¦-"'?í:Ají a2A-:^»A. ¦-¦¦ »a»;'->.*--"•'*¦ ¦^Â-J^^^m^^mmyy''--€-^M.'<-SÊ-

I ' iSifw ^i

w•1??g#^,^'#';^^^^,^^-

ISLyÍBW flflMfflfl^fl >v -MíÜ^^A^A afl tv/Ar:]t!*j*SS?5í>í, wBcJBi ¦¦ír^i í*v- F* É i '.^^bb^Abibbbb^^^^^^

'^^^B^^P^WB yÊ7:-^7y~ m MBÜfll^fl^fll

ií^^í^Bilkíwiwjpesfle^i^^^i^ffli^^^^p^ *. j^^ fl¦ • #-^*%' Ifei^&iá^iMt^^f*^ •**'WÊ IR/. ' ' !% flfl fl^'!M»W í»m flfl^^-^ ^ >^ S flil i('-^iBdSWf'flH^^fcS"1» í ^bWE Trlii ^Mt^flH ^^^^H

H»flB^^^^^S?A*" Iras ¦K-'-'ÜAí--i''*èSHfc ^HflflKjJflHfl^?HHB^F^w^^!-S^^^^TOBl ¦••.'. ^JP^JBjfe^^H^^^- SB^B^ãflfl^BifeflB^SiBBBj

¦ii ¦- yfl«v«|M;®»?S^f§t^Mii^8fevííi WSm "J^s^SbI(41 ; MmlWÊmm^^^^^^WmW^ «w; íHbÍ flPiPi^^S^sC" f^Bs»<^^^W^^^Sfe^í^DSÍ ¦ \ ¦ WW§Êi?Á.*cmM!mt ¦WêSêè

i Wi §¦-\ VvAi^^^^^^^^^JflflJ^^^^^flfl^i^^ ^^ ••• -ríLjlM^B^f^Si^^^^^^^^i^^e**V > " >* ^-^mÈ^St •••^^^^^^^^^^ÊÊÊlf^^^^^sLm^mimmÊÊtmWW

Kv-^*?i> j^tvfc<Íwijtf'f™^'i:^ ' -v/Av>X. . '.,viA..v»«^'^-",W*wíe^HMb1»KWÍA —»-

Cama onde morreu o padre Diogo Antônio Feijó, vendo-se tambéma mesa, um sofá, cadeira e um consolo. Arte primitiva brasileira.

Flàmula que assinalava a tenda do Duque de Caxias na guerra contraOribe e Rosas (1851-1852). com o dístico: "C. de Caxias"

(Comando de Caxias).

Moenda de um velho engenho de província. Peça antiga, admliavelmenle conservadaresistindo à ação do tempo e colocada, com outras peças complementares do engenho, num

m

¦HÉbBbSMI

Cofre onde se guardavam os tesouros da antiga Câmara Munlcip^de São Paulo.- datando d* 1738 « ainda bam conservado.

24 de Março de 1945 > . ~ .,

jfii&

'<__fl___SB___S____s^^^v____»___i__s__H

l____l____-F%___l

PilllF ¦'• ___^__^â^^É8_fy^ •^^__PSs^*:

Ha^_____iiljbg

.;-X »':-^WM0L

SM_?

Í_i4: «í 5___9t___> >

29

Ml

í

¦mÊr- *

REVISTA DA SEMANA

y4"^*'-^^^^^^

•-•: ¦yiZL?~2 ¦RWÊÈÈÊÈ

... .. :' *\-"

w-'mam*.

'?R:-vír\-y

Mm

m'yyyyy, y _? - -y ; ' ' < MMJím ,IPI I *<«&/ '

'* :.^_____________ÉrtiÊ^__^

r-m- -7y • ^^^^^Bi^HlH<<wflF%lflA^^H

S". s/ss2wA'AVY. -___-_-____--¦y^^p^ffi^^^^^^nflfl^^^^^^^^^^A

üü_s

..: -.¦; •:¦:¦.¦¦.-.¦ -..•:¦: ;-¦-.>¦ ¦:¦: .-:_¦: .-x-vArí*:.

._¦¦:¦. .-¦;-.-: ¦: . ¥Í.Vy.í-.-<-;:!-?;í:«Í4j«5a

¦;:;'í¦;; :•:¦.¦¦-yyyyyvyyyí 11¦ «yy,.::.-*:. .;::>¦:-:•;:««::*:';.;.. 1

¦ ¦' •-.-•: : -,i'y

••. ."/¦•> .-,.". .. ... ':y..y.:¦¦;¦:..¦yyí.yi.y:.. '

yyyyyyyyyyymmiy¦¦:¦:•¦:.:¦.:'..::.íí:.;:yii.y..y;- !

VtllÉIi:V|^x|:i

>¦ V X > :.¦..¦¦¦ 0.::::/X

IX. \'X --X 'í .?*••» y:XX77>z7::7?7''-'t: ;^"> líw^ííjrx*:;*^^;.;.X%;!

'.>"¦.•>. '.:.'.:>:: *:¦!.*>::>.' y# ..Xíi.>>;¦. vi.'....-.¦ v.yty#y-, • ,f , , „,„ ,<,, ¦#>.

X._¦.':..v'<;>_. *>X:^:fei''. <• ¦¦&£$&>/.*?$•.,._.,¦: -: -^^x-iX"-^:-^-^-::^1 X #:?#&¦•# ._.$¦:.

¦¦yy:. :'¦¦¦¦ .y-.. : ";yyKBSKi;y

y,......¦¦:¦¦;¦;.:.., • yyy.frfi.y ¦ -¦»:Jyyy.y,':«!S

trapilhas e pouco limpas. São, efetivamentemoradores da casa, entregue a um humildeguarda-florestal que tem a incumbência devigiar o "próprio" do governo.Não é com facilidade que arrancamosdessa assustadiça senhora algumas informa-çoes. Eles têm o direito de morar ali dentrosob a condição expressa de não deixarem en-trar pesosa alguma sem ordem superior, e denao abrirem os aposentos principais, facultan-do-lhes apenas a ocupação da cozinha e doisquartinhos menores, ao lado.

..¦-_---/<___¦:». :•>:¦¦<:¦.. ,^ggg^|ggjggga«K»

" ^ 'íwmmmmmm i' "llflHl. ¦ - ¦ .VS", • - ':'?'.. ywWmmè

yy-, -tmsiÊ^mm^mmmm':'¦•¦¦ -'¦;¦': yy-: ywmymm^m^wMÈÊÊÊmÊ

~ Mas por que não abre as outras portase janelas? -A mulherzinha sorri um sorriso forçadodeixando ver duas filas de gengivas com ai-guns cacos de dentes de espaço em espaço.~- Porque as outras peças eram ocupadas

pelo Imperador, e ninguém pode entrar lá semordem do diretor do Museu.Também não há muito que ver nessas

peças. Custa a crer que o primeiro Impera-dor do Brasil ali chegasse a passar noites -quem sabe se algumas muito bem acampa-

Foi em julho de 1927 que o "Jahú" amarou na Guanabara,depois de realizar a sua memorável travessia do Atlântico,trazendo os Bandeirantes^ Espaço, como foram designadosseus tripulantes: João Ribeiro de Barros. Newton Braga, Ne-grão. Cinquini e o mecânico Mendonça. Ninguém maisfalou no histórico "Jahú". decantado em prosa e verso. Nó.o fomos encontrar agora, recolhido ao Museu do Ipiranga,ou melhor, guardado em um galpão anexo ao Museu, comum guarda que impede a aproximação dos visitantes. Masos curiosos, em dia de visita, são ainda numerosos, dezoito

anos depois do "rald".

mÊmmm1^ÊÊmãwm

¦ - • ___íí^ *

y\ - _ 9 I¦y,-.X •^:-Xs1_kAr1

i >-

' ¦' .x;f«v1?

-•- x :>^*y'" * ¦ "¦ 'íí* • •* •t*>

mÊmmes_«

AEss^^&iSJ

#&"'y 7:7—--y*.««>¥¦.¦>!«¦-¦•.: yyyyyàvxvx-.x.x?¦¦ , -¦:¦:¦¦-¦¦ '-¦;.-:-:¦:>:

;.¦.¦::¦:-:¦:¦; ¦: -¦¦¦¦ ¦.,'-¦ ^ . ...¦¦¦¦.¦:¦ v;,:;;-:-

i^BP»E?^:«S:Sí>»:''- :.':'-•¦¦¦•¦:• í. y y: ¦(! _í*mM0^ ^

_#'V^kV:x^v

HülH _f_^_i__^II^^P^i^^l^^^Mi A flPfllira _^^li^»i Aíí*í_HHBBfl B___ffi^"-rr¥?ii^- * ii^Bfll A~ AJNfll^s^wa^_X^Vx%^ P Pvfl ABj

W:M WM¥M//MrW^7^^^^^ÊmWm' ÍWm WW^^' - .*¦--.'' .i*flK5_A. -f i1!! I fl-i^ll1 (.<»f I1'"''''li i1 ii "i1 lim III.1 Bii mMWWmMmaBMV^ :¦ .*X v>.'. "&Xr^^v.v :^^^í^^*í_Kfl^_-M£HI--MiMff-flHgfltl!S»K^i_-______?-»^ * V « v??^^'^«S^vX-f^>^w ^ ¦__.\í> ^^^-^

H HHI B^-ll *. ^íü^^^^wmym mmmmWM Ai ^fl x ^. x i^^S p| mm

P^^ -. v-¦ - v my7mm7m77^mmyy

^P^_^^^^»l^^^iw_^i^_^_^_^_^ fl B^_IMI^_^_i^_I^m_í^- a7^' ^ —¦ v^ívV l ifli^ji^p^i_l._i_M^__^ái-^--a----M-_^ fl¦ffl8_______^_^^_&^s______H^à-.v-' -;- -/C^xX^ -^ •¦'• fl A^-^FflMBüií* 'il*i 'iii iIT1 ^rlP-BiBlii > WW in WWITi..1 _ itiTiiTr^^^iTinfl. JIlT fl BflH.. _H_-_______#1íí_HRW.í^s '<4 - :S«'*.s*'^_! -, ¦'.- \ ¦____. ¦ mm AmmwWÊÈÊÊm mWBÈÊÊÊ^mt 11II ÍH^^H- *r | IK^rMvlg^:^v^ ¦ iHA If^llPj li

I

¦.-¦¦:¦¦: ,y ...¦;.'?•:¦ íx

-#Ü

f- ' .^^__lIV-y.'.?.'»-:*:» __S--.--j.i-Sy.

$fl|

S::^?'

*:v--:x::Xv'-:-x::^ :...-:¦:•.•¦¦:..:.s; 3&--y ¦¦¦>>¦'y ¦::¦::• ¦¦:¦¦¦¦¦¦:• -y ':<;¦

?

I-:- Xí-x»!!awmMfMilÊmil

^^^A^mmmmm^^Êi

.«ClIII!

'¦-¦ iI

¦íi

_*.«*.**.»;

SHfx^^S|BSSx SíS âf7^^^^^^^^^^^^^^OT_Í^^!^-.__-^!fiW«íSê^*

"1 Á

Iíi

IV

I'

íj>-

iBBBBBBBBB^^^K^^^^K^^^^BBBBBBBBBBBBBBflB^Bffi^BB|] HHBBMBHSRa^BVflBBl Iti HbbbbÍH^Hbw^IMI' • 'TI PiipP 1BI 1111 Ki^SbIBP^ $ * • ^ ^H IBI mm WmÊÈÈÊmmwm i i ' ' '* - - mmM I¦H BbhbIb^^Íbbb^P^^^^SbIÍkW^^-'¦¦>• I

BlSHBflHBBlí^ iilill¦ Bbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbmbb^^^bb^^ISmhbbVP^^^''^í^^. W-,i'' ' -1 H ^KHffill

IbbbbbbW^^b^íÍ^ÍÍKÍ^I^^^^ -^^^HH^^^ffl»¦ aP^^S BMBBM^lsl^^: Y*ífll KÍSJ HMMSÈWit#JmWmM bMB&IIIéÍÍ*!-^ ;V -%&' flflflflflflflBl^BBBBBBBBMMEnnm^JL.' J _XTTn^fMBBllBlII Illllil IÍbWíPip*'"'¦ liü 9¦ jfll ¦H^A^kSg^bbIbBR^SI BBBV^Sffil^ÍA^^^**^' %^íHWy^ffr^r^yT,""JlBEB"^B"^B"^BMBB"^B"^B"Bfl bHB9 Hpi' ^-- -¦¦' Jitó^1! ÉH* • üH hüHIB H H^''"* ¦•¦¦"' p8bw^;.':;-^1§1 ImKw%I ^"H £^^^»?lflrgBBBII bbM^^> K\:--:*..'. ^B Hili B^ffiSál^^Wi ,• k '- >'."flII tüB llSk Jlm âaffT^IF Wr^üvÊm mi iftm íii bb1 JBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBB™BlBBBgMll^gI^ JL ¦ ' ' ' -^B |Íi§m WÈ$IÊÊÊÊ3m™m& BÍBBb1^K^*sIIÉe .. Bm HHn«B BBBBbHHh^^^^BBhBBBBJIBm^^^í^^^BBBíkí^BIBh. <'^H ÍKG9KHBa99 HBi BBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBFBBBfffflwPgrf^WFw^^tBiSF^^ ' ¦::" ¦ •' '^W^p^BBB ¦. ffiB»^ I19 I^^^^^bb1^^»1bbbbb1 ííííbI &<>< ^1 mmMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMm^^^mmm liilirBBPfr ii **BBi >;'-^ HsfllM:m WmmWáÊe tãÊ&Èím>&' Bi HBBBSBSBnBBI >W bbbI MW$8&KÜMKW*MMmMM BE-^ ¦£:¦ ¦ ¦-¦¦>¦¦- ¦'¦'¦'•¦'¦ *fl11 mm má" ¦ 11i'fl HI EA ^ !I ¦ 1' II WvT 'iKwl H H 1

' li bKbbB*^ ¦*''•' ^W m| p:V' ¦; ' 'M Kl

Kl «1111 ai I11 bbBE# ¦•!• •*•'':• m^ ¦mmvmj- IIBBJ BJH , 1> Bi , BI1B BÜlMMÉ; j* 'T^BBBf^.^ .«- j BBBBBB^^wSB]IbbbbbbbHb^bH ¦ EilÉM bbbbbBIbbbbbbb^bbbbbbbbB --'- \ •• bBÍ^^^HbBbbHbbbHÍW1^^ Í„,--; ¦- .'1Í J

í BjBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBB^^^^^BaM^^t^ySilBMBBM^^^PÉi^ '• • .^^t'« jfepBJBp^V ,•¦'. 'ifl'li ^Sü x £^>^. B:íbbbbbbbbE^I ¦ m.-g r '1^ WmWWmBBBBBBBBBBBBBBB^^ Hi '• 1' ^'BBBBBBBBBbIt-M, BaPÍBWB^«**^'---v^B • -BhÉI'^b1 üHI < ^b1 bP« 1

I&t-^í BK* *; E-Jl 1il HPP9 m- -'-. - — '- 1 IIBbB bbB^SSkS^ÍíS^^B ¦• %^ À<1 * <» BK^^bbBBÍHbISSHB bbB

: fl E^ wf! -:fl Hi 1

Ei IiíiéPí ^ li I^B E^bE WP^j*^bE bEbo£^ ^^SfejiP^ ' Jr -'V S^^õE

í H &k j íã* S. •;^i ItÜ H8I1 IbbbÍÍ ¦' ... ' ' 7^1

bH Ekbb^HEs^ IwbbbbbbbbIbÍ bBHK^''' ' '•- -^^^BbI11 E *' : III BE Kv |

ÜB BBp^^Bteí^lB WÊm li ¦"• ' •••;$i Bi 19 BBs^flBÉ^^BB IE E •'• ' ':rál

! fl iI IB -:*mm wÊWX: - '¦ma ¦Hbb HKH bueBI bbBHMWiBbWx * ooPTnlB BBEu_ 'BBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBbbbbBbbbbbbbbbbB

bbKbB bbk%?BH \i*HBÍ bEBHSbE bE^ ^ , *'*/¦ í^bbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbBbbbbbbBbbBbÍ

fl ii ÉP1I • • -"'^HHI E?-"v" ¦ IBI H9 bWÉí li '•• ^ÈSIm E?' • '" bbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbBBBB; ^B IEbEúl''' - •¦^"7™B1 E'''-'-"-'-** 1

Em • ' >f's' v^i E; --^:S I»BbbbbbbbbbhBbbbbbbbbbbbbbbbbbbb»bbbbbbbb«íM1ki^ y BBk,^'-'A,s^B B

111: '" l',; ;: ':',;"^'' '':^BbbbbP'-:; '^-BbbbbbbbbbbbbbbbbbbHbbHfcü Ete - f ^ãE E!*é^lm\ ¦ ¦' - ,tE • I ¦• • -vx^bI E^v- >;'E IBp 'kí -%1 b ^9 1

mW' ' %^>; JSifl Iifi»^''---' ii, láiiiiiÉTili^WWiShí ffPfr^ um n -'-: ^B^B^B^B^B^B^B^BB^B^BIfl EbB^I&&£ÍííÍ^bbbbbbb1 mW^Ta^< í^v^bI' B^B^B^B^B^B^bBÍbBbI^^Pb^bEBBP^^S^^^P^^^^ÍSmÉI5' .^'^^ "'-^yft^r^SE.^; . - >i I

BB BBm^BBE^V.-" -* ->*v ' ^^a^^^g^^^y^^S^y.^K^ BBi?. V^^B bBil BEbW4 •>¦ "-v^^>^#^b^^^Ph^^bwí^bBmH »'• ¦'•' >9 B

BbwBbBÉíiíí^^ ''''..".:':'! jMmWÊÈÊÈM P ^^4«i^/^íV ^-Z^ài'Tf Bf Xrf^^FF™l BBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBJIlBBBBBjHBB^^^^^^»áB»i«'^BBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBHBBBWBBBB^B^^^^^^PTa^HB^^ScT^^B^^WfflffT^B^S ^BBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBI

BBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBbEwBbBbBBbBFíJTTI^^^^ Il II " ' 'lIlÉBBBBBMBBirX

IbTbBBBI ^li II BFBE^jyiBB^li^BrTiBffilÍBir^BliBlTiíBÍ lliliMfclUlBBBnnBBIn^in^TOl' W BBB ¥|^BBBBbEbBb¥ '*.'^BBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBbB¦BBBBBBBBBBBBBMB»^^^iia> «^^ ¦ - fl ¦BbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbBBbB 'liiÍM il[^ » *''' *''w l**11^ ^ ^PNW bVb4,|B>i|Iii I >'M ' '"luS Ti : ¦ ifl ¦BBBBBBBBBBBBBBBBBBBBHBinBrBiiii n ~' ípfiiifiti iinfiwn'ill»irHBMBiM^iiJnKT1^iirTirTffinr BBWIb ^BBBBBBBBBBBBBBBBI^^^m^m^M^&^^^^^^&^MSmWÍ BBB B^PS^^^f^fl»lii^' "•"•

I^HbMMh IHÍSI:-1l BBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBTBrBrr i^¦^nBBBWíBrBBBr iiiilffâi!^^»^^M"W^glMí»am:l:í- ifl BI¦ n Irr '^ripTi WflfB WlBiílirf bTIbiiI ÍMTbii BBMnlí MB? ifinrTTiifii'"" ¦¦ BIB^fl^fl^fl^fl^fl^fl^fl^fl^BBBBBBl^jB^MIll^lt^^^jIglga '-' •.•¦;•" flj B^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^BflflraEjJflBWH^JBJSiBa^^^ ^BBBbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbB^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^-B^B^KjSagyBlI^^flM m| •¦*> ,<¦ s^flfl^o^^l fl^fll éb?IÉíé : Mii^j^^igtjgcaft^^j^atiBi.^ »maw»!gBgM|^BiB^Bif ¦ yí^S ¦BB^nanll nSWP^I BP<E^EBanB ¦»« flBTfB flnKM"^ '/P^^Bl

BBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBZ^á ¦ V^fKÍJ^Ím^Í||^ JT . ' .^Pifl^Bfl^Bfl^Bfl^Bfl^Bfl^Bfl^Bfl^Bfl^Bfl^Bfl^flfl^Bfl^Bfl^Bflflfl^BttAiMBMlB**^ki -^-^y^^^l^^^vSSSBBF^^TJP^ntMB^^ JB™B^BaBBByWP!*JMBBB¥S -<-*^^BBBflflBBBBMBF^BBBBr ^'¦-'>«ã£>* ¦a-MB8B|'flfll EbbubbbbÍ SttáBl BraaflBfl EbEIBEkí y'Z2ó$?- j*í>; ¦ *^^B'BBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBlilliB"l"PJiWgga^^ ¦'

|

BB^Sto^^^M^^^^^^^fl Eí • -/Elí WBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBa^í^&KaÍE#*a^«^^ „'. ¦;'¦ # Vvíflfll flfll:B^^^^^^^^^^^^WflBagigSK5||gp^ ¦ y,- fl

¦E^' &* "*' iáf^ílBBJBBiBBBB Bb^*-' J.íSj^1FBJBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBEBBEHB^^feg^i^l^t'-' T<- ¦ -^ v^Jl^^^' ?^«S)V -fl,jfj BmJIlfIR^IB

|||I%<','S I<flfl «ÇmHÍ^^EIHb^H^^íÍS^^í^^ÍÍmBbí bEs>'¦"¦ ' * í^bE bbB

BB^flfl^^BBflfW^^BBf^^fl^^BW^B Ek " ' -4E

j^^^^^^^^^^^^^^^^^^^M^^EffBfftE^E^gB^BEjB^^ •"' :,'-:v^BE^fl^fl^fl^fl^fl^fl^fl^fl^fl^fl^fl^fl^B^EflBiHBBBB^^Sa^^BMBPAaasByflEMEMB^El-'^1^^ :'"—'^3flTJ^^^^^^^^^^^^^|

flfll k - BB^E^flj B^flJBflgjflfli BBbbbbI BBBt ^..*"v3^BB BBl

^flfJ BflBâflflBBDHfli flBtSi^^BBBBl BbB

bB bB'BE

'j^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^B^B^B^B^B^B^B^B^B^B^fli^B^BBfl^fl^fl^flBfl^fl^flBBflfl^fl^flBr^BBflfl^fl

K

Q.*:-tf'.S+y0'J*-'i

O p»dest«l da estátua situada no "hall" do Museu. dl« "Fernão Dias Paes Lome — Governador das Esmeraldas (1608-1680).Devassa terras do Paraná, de Mato Grosso, Minas Gerais e Bahia. Do Rio Grande do Sul e do Uruguai prestando serviçosImensos à obra do desbravamento do Brasil para descoberta das Minas".O glorioso bandeirante parece dar as boas vindas a

quem vai percorrer as dependências do Museu que Aíionso de Taunay administra.

nhado! — e ali se deliciasse com as guloseimas lecidicdos seus serviçais inseparáveis! joS an

A moradora da cabana continua, agora Rnho <mais loquaz: |es" o<

Parece que Dom Pedro trazia para aqui flicamtambém a tal marquesa... E ambos, aqujLssalonge dos olhares curiosos, podiam conversar irasilà vontade... BJ

Esse é um detalhe que poucos talvez co- |o arenheçam. No casebre rústico tão divulgado fcatizaatravés da tela da Independência, ocorrerau |Só o aalguns devaneios e outros derriços sentimenituralrtais do filho de Dom João VI, se não falharem Ires. (os esclarecimentos da mulher do guarda-f| jdeirarestai. ¥iáo\

Os garotos descalços, de olhos súplices|traseimostram os dentes claros para o repórter. E|Proteiquando deixamos alguns níqueis em suas mãoi|suPerpegajosas, é a mãe dos meninos quem nos çf Inos P

Todos eles nasceram na casa onde mo-i[ c?rrerou Dom Pedro I, vejam os senhores! |

dlr °Um detalhe importante: dentro de mais í ?om

'

alguns meses, pelo que nos foi dado observai,' inve£outro molequinho simpático irá nascer M w_ Tquela vivenda tosca, mas famosa e celebrada»

impe<

Nem tudo quanto existe de curioso paraver no Ipiranga está dentro do museu queiprofessor Affonso Taunay administra, liiparte dianteira deparamos com o casebre èquadro de Pedro Américo, e na de trás vaudar com um espaçoso alpendre, descobefjdos lados, e dentro dele um aeroplano.

— Que vem a ser isso? — indagamos,—- Aquele ali é o " Jahú"... O avião oi

Ribeiro de Barros e Newton Braga fizeram!travessia da Europa ao Brasil, sim senhor,,

A informação do nosso cicerone improí:zado vem pôr-nos a cabeça à roda, evocaiioutro episódio nacional, este muito mais*cente: o famoso "raid" do "Jahú", o nossoftlho amigo "Jahú", cantado em verso e preaque provocou um feriado de improviso, icapital da República, no dia em que poÉseus flutuadores nas águas plácidas da Gsnabara. Isto aí por volta de julho de 1927,

Foi uma alucinação nacional em gral*estilo! O brasileiro, coitado, pouco afeito3verdadeiras páginas de heroísmo — estava^tão longe de admitir a investida do WCastello! — via na proeza daqueles moços!'guma coisa de incomparável, de muito 0das forças comuns da Humanidade. Q$não foi ver o "Jahú", quem não bateu pa^aos seus tripulantes, quem não seritiuj|dentro, uma pontinha de vaidade e orf

opercadiianosTamlane:feita

istoroplse rnão,anudo'

tóriferesishhist

jonfraíime

domadei

Paulistas de 1945, em vista ao Museu, ocupam osparecem dizer: — "Quantos romances podem ter

entanto é tudo, hoje,

Ii as vovozicapítulosioção. Rei

^W^*BBgMvyyyATB^-Ny.JBs\*<B7:*yy-'g-'''- 'v'-: * ""W'""-' '3R '"—9V* ''5?" '%-* »x .i ¦ •.-':v- :'** ' R* ':-"' \ \' )'¦

b^^b^bet^bJLJbiBC ¦> ^WrMB v^^^xSp^í^M^k^^^^séÁ'3^^ ^^^^ «' :"^BH

F$ JbW.-Bbb BBJgHBI bBKSK&bsíI^ BtBbI bbm «K^!*-' MMF*&íMM aKmffl^atWB ^B Mfâi&y>:y&&%MMm

BBBBBBbÍ Bw^RÍV^^BBHaBB! BBB bIbBIU^ ^MM

'¦' t<

"*¦ -^^^^Bl^^BgBBBBWBBBgBBS^^^^Sj^S^f^^S^a^^^CT^^M

'''^SbbbbbbbbHbI &BBBÍBl':,> V'í''"":'-~*^oS^Í^^^^^|

^^^Piy^^'-ff.f>^^^^mmm

eimasfecididamente nacional? Os jornais, depoisSos anteriores

"raids" de Sacadura, Gago Cou-agora Liho e outros pioneiros, soltavam "manchet-

es" ocupando o mesmo espaço que hoje de-laquiLam às ocorrências de guerra: "Chegou a¦Mossa vez!" "O "Jahú" é apropria glória do

versar Lasil!" "Um fato inesquecível e imortal! ...i K no entanto ali estávamos, agora, frente

>z cn to arcabouço do "possante" Savoia Marchetti

isallatizado com o nome da cidade bandeirante,rerl ÍSó o arcabouço, porque os motores foram, na-

im Ruralmente, aproveitados para outros miste-nrll ires O "Jahú" é agora uma carcassa de ma-

a f Ideira e de algumas ferragens, quase esque-Tido sob aquele alpendre situado na parte

v f traseira do Museu. Uma cerca de madeira o? 'Lrotege e um guarda municipal, por ordens;er-E!suneriores,

permanece em vigilância. Quandoim?!nos

preparamos para fixar o instantâneo, ele)Sdir'" corre pressuroso, disposto a tudo para impe-'eHdir o'trabalho do fotógrafo. Não acertamos

í com o motivo dessa vigilância, mas o homem

| investe^ ^ ^ ^ ^ ^ dg fotografar 0

"Jahú"?Não sei. Mas estou aqui para isto: para

impedir que alguém se aproxime.O guarda faz-nos lembrar a anedota do

operário da ferro-carril, incumbido das pan-cadinhas no eixo das rodas, durante trintaanos seguidamente, sem saber por que o fez.

Também o guarda ignora o motivo da vigi-lância ao "Jahú". Porém mais tarde, de pazesfeitas conosco, é êle próprio a dizer:

Homem, com franqueza, eu penso queisto é um "espeto". Tomar conta de um ae-roplano deste tamanho, que não pode guardar-se no Museu, não é incumbência agradávelnão, moço. O Museu gasta um dinheirãoanualmente, na vigilância e na conservaçãodo "Jahú"... , .._

Deixamos o alpendre, o arcabouço do his-

tórico aparelho de Ribeiro de Barros e o seu

feroz vigilante policial, meditando na incon-

sistência das coisas, dos homens - e nos fatoshistóricos. Tudo tão frágil!

No entanto, quando o "Jahu''chegou, os

jornais apregoavam, nas "manchettes , tantasfrases bonitas! Ainda há quem acredite na

imortalidade?

¦ maiservar,ir |rada»

) paraqueii. limlvauoberà

íos,D.qiÉiramhor,„iproi)ciais*5S0fr

prcsiSOji

li927,

ços^aciíQue)

Dali

O fato de encontrarmos fora do Museudo Ipiranga motivo para o. desenvolvimentomaior desta reportagem, nao traduz que, Ia

dentro, o interesse pelos objetos expostos se-

(Continua na pág. 51)

(|L vovozinhas nas liteiras de séculos passados. '*££^£

'[capítulos mais belos dentro destes transportes rusticosltação. Relíquia de museu, mais nada...

:;m?mmm;m

bVJBP:^ '•'•¦¦•¦ bbT&Q&PI ÍS^B'^»-ffi¦w:flBm vSBt.y*"- ¦•¦:¦: ¦¦•¦^:JB| bBBl;x-,'- *V ¦*

,. —^^ f.A*

I Hp BB IHI w&$ ^mÊÈÊÊÊ IIII Hpé$%HH HWI KH IH

íTjI BI B183I 1111 IH¦¦ aBra^/jalB BB>lBfc ^TB hMMPJB Bf^ 3B^P"S3B MKS#«a£aaMi BggBBM B»&£&ãdB BSeSI bB ¦¦¦¦

^9 I áw^lIPI^BPBWBWBWBiBfi^fJ^^ iwJ^bmmMWcbéWéWimbWMWMWMmWMmWbWMWMW bVíVhP^'-"« wmÊ I W'-' mMm WÊmm IIIPPlilii^Pf il BPPI Bi li li' ^I^BBIiItw i il i irl 'i' 1 I li i ' ^¦¦¦^¦¦¦¦¦¦¦j ¦¦BsPsÉÉ»ls^l3fS^$i~iM BPí^mSI Wêwí*M0^^:'$êbSÊ li BvMBW*»$ííMPíB.. ^iB!KSBw::~': :íí^bSB1 Brk! ¦: '> (9H BHiB I BBm

¦I &\a Wmm WiWÊ

* isl He ^kmbmí »mí ¦ Rim Wã0ám m ¦¦'¦¦¦ ^^VBH IH

W W%mi&mM£%3mlÈÊmÈm m H¦ IHil' K^ ••,,# í'*^1Bk^®« III

I ^pl. Z:<:^L WÊm W?*mÊ II I

I IW-I m «K ' -' lil k RHI 1.1^ • ^ :i i:« Elgll IH¦ R;;» i<-#S»BH BÉi% Pi^i !'¦¦

I » ÍK 191 k .^ ^ "-ífi BS1I Hfe :Í5;M ..-flp"'^^l Bp-^ ^H I ^1I ¦• -i#' wtí!^BI IM IAI I i'l m m.^1 i%: ; IH

B H # H R\/aH klliwi III l-^ffM'':l |i»^| i^^^^wi I BjI i':«Mil K -Ml PB /'- IH

¦iH*iH*a '¦yr-^^BflVril^B^B^B^BHIl»''\lil^l ¦' -^»*á'C%.''JPlliP SÉ* B'¦¦¦

I lE-.r '.:V • 'W- ''«4 |V^'M!«HBHnHl Ifll¦InHflKliHS ¦¦ ¦¦MiBI ¦BBmMÉ^^W^9BbbhB;:^Í:^:«Í^^BbI BI &¦¦¦¦¦'Bk^^^sk^-^^BKB^^kíiíkíxK^BI H IBIall

¦ w&zf .;¦ B^B B,''-'' jPI ^^^^B liH

¦ESfaÜ B:''f»^S I'¦'.;'•.¦•.y^?--. - ^'^ ..^^mB MiêM^^^^^^^^^^^^^^BMJMM*JBJBMBjBjBJBBjB«BsaaJM^' *.4|gwj£il^^ - ;*!« B H¦ BP^^iwwPiri^iafl PP^4*S^wÉÉB Bfcs - ;'^H I llll

{¦^¦HKbBi^b^b^bHP I ¦ ^im^ ^Í^K^^^^^IPHBbIbi b

^^; '"Tiiviiiiii{imlPjBS^felSÉm8WWiiÍBWY^ IrH

BMBMBMBgBMBMBMBMBMBMBMBMBMBMBTâf^^^^ffi^PB BfBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBB^BBBBR^. <g8E^BSSM^BB§wMM^B™3BBi[M!^^S^i^mBÍ^^aBW^B^^^3 :BVi¦VAbl- ' : .^gBM»HB^BSCp,:HhBW»sHBwM^JMBl^MC» ^"fT^BPBMy^r^T^^F^PjPJf^PJIPwJ^PBP^WP^^^BPBn*^ ' B

I IH 's:';:-^BBHB^Wil^spjwpB|B^BJj^^ :B|» B^BTaTalBlBMBBTjTjTjTjTjTjTjTjWljliillíéal !B^

B^*K'>:v:v>:+>íí:ííS®SBB^BBl BBSBBbs9k9|^BB. ¦BnB3 ¦¦ <^Bh¦ti- I BBBAaBJ ¦¦%¦* ^ ^^^MBBBBBBJBBJIBBjBff^BBBBBjMBB^^W^gwiB^^BYWfMflBBa^ MBr ^'^B»Mi*MlBwF^^^PJBJnMyJBB^JB^J^JMlBffJ^fcrrf ' B^AWII BBBBBBBI^í^bBBBbmBBBBBBWIBBBBII¦ p?'^Jh IbL

B*ti!ÍiÍ^ttF3wM«UBl H' ¦¦VI

BBBBBBBBBBBB—BBBBBBBBBBBBBBBBBBBMM-i^^|^^B|wl|IMpK jL". -^ B FlKtJffT^^TfT^T^^ffjPBlMBBfTB"^ BgJgJgJgJgjgJ^lBlBlBlBlBlBPP^^^^tM^I^Sl^ji^MBKKwBM |KI HK^^Í 19

^PiíShhII I £¦;;i; lãS^sH bIbb¦K' *s !f^B I ||

BB»'áiíí"^^?^^bI I lIbVJ

| nj^w | BPiililS I ^BbPJsí^ÍÍ^SSÍ^bI bVJ bVbVbwhW^I^^I bwJ> b1k9h 19-

¦ HBBVaVa^wlBVBVBBHBBBBSBVBBBVaBflVanflVaValnH lã^¦^^^¦¦¦^^bBbVBBI i

li S

U,e„da no p—W *- - Con-PO An.on.0 R<.p«o J^^'^"^^.^^^» iWá

tato. Vonc. . «- °l,KC£Z«™ Í-T* iSS do lado opc*. o. d. F^não Dte ^

v^^^^Hflfl

Elegante e moderno é este mn*&u ^^^S^ •rVW*^U^ m°del°' aPfeSef l°bPOhr

'anis Carter, confeccionado em seda "pistache". 0 corte é simpJes e ^ ^P^%^^^^^^ e

^ babad° godet, que vai do decote à barra da saia. P Seu unico enfeite

HH

vyfH*iiiiiiiiiiiP-:.>Á.ki.'â

fW* >VH^B^HH

!._*

lllÉIÉIlII

~-?*lil sBB^Bflfl fl -^^ . ''^''BKflflVfl iflfV^

'S^í&llisK KÜH B^ '"-'''^^wflrfll BSs»^1

tíUl Ri • ' "í*" - Jm PV iMãÉ

JWflflflflflflflflflBflKfSflP k *:"% ÍMHflaBHfl«B^^^Mp ¥-^WiBi^^ B"VTWíl Btefflrf™ Wm WKky M

HRli Isfl ^fl flfll flPi ,.-";"*y- JÉflflw^HI flH H- . .'flni ^sflBBBflflflBflflBBBBBflS&K§?* .>¦;¦'''¦'';-¦'-' Bi$1 4 !^ ¦/ |i P^Ê Mm IP ^^HH

r^^^^vsfl fl/ ^flWflBfefe, v y*'.*. "^llllllWBBBBBBiBJJt5<MB^ . í^felilíiV;y-Viflf v3*^>BE^^BJ flflj BI ¦ VliliflfliV •- BB " — - lÍÉ '• '^*^JIPflflflflflflBBflT' Ssf^^SSBflBF'- '•'a^j^ÉIÉW * í 'bflfll '

Hl » "**tlflBflflflB& %> ¦' ^y^m MimmÈ mmP ••'^àWKm^^m^Mm^^iS^^y^Ê)Mm ..y'yyi: -„ : ^^BBSSflflSSSSsBi^^^^^^^^l^^^^BlK •¦ m aw^Smmmmmm. < «* mÊM

ÍY mmê ' ^BflflflflflflWíS^^»^^'; pfllBflp ÉraBfllI^ -'MíIflP KJI I ¦ .• I

¦flflflflfll V' ' '•¦¦ - V Iflflfll flflflflflEWliflV" """"BB¦¦•"'•'-¦' '¦¦' m Mm) 1HflflflflflHflflflflfl?' -- ti ¦< - ' BE. ¦- v'a JIB *- 9^^^ H ' j*&^ i.'Jfli 7 • Min üiJ ilillil • 1

BM.ií<»«áÉ^^ -v<' '^JBsMfll b1b»Í-Jf ¦ vfl f¦¦¦¦BBflWP1"*^ |%T ,... iw^B Bflfl Bf.JBJ Ü^^P*r^^ i.---'-JfflnBlWmP- r • Kál i^B ilH^É ^o-^r - ^ik * iifl flfl B^HÉB -"Hi¦ns%> .<. fll B^^^Mfl BM^^Bl B^hB^A BrB 9wBBf flfl" '::'^3'á

¦Jg t•¦-. -... HkfflSsB *Wm Awm ' iflflflfll^Hfl^^^^BaSflflflflBflfllBHfl^s^^fô&^^v.^ flfl flflflfl HK^SI Bfl&flB ^jflflflF ¦-¦¦¦¦wx$BflB^s^K^^^^^Bfl^BBUUiMrii^^^! *¦ . BI BKjBsü ' r -âiiiflllHf.-*^Mfl^rar^mflflflfl|MB|o^L^JflflflflflflflflflflflflflB]J^flj^ÍLj ' * _ JPOITfl^BflflflflflflflBrW^^^^^^^mí MMmmsm V rJi-

¦flflflSflflflflflflflT^^BflflflflflflflflflflflflflEflflP^^I ^p™^^ tW 'I flw^fll flflflfl«HK9H|J''* -i^SI bMv% B^* * *fl flfll sl^BBfí! *" S 1Hb Ífli-' SiB' ü| ¦ rl^^ ^fl I 'T '¦¦¦"¦ ^" 1 I*'' M^k^.-^- ^BJ Hmlv tÜ B :^íAÇ!feríy;:iTT.,y i-m\ §Émyãiy^Pm'v''''-'pym':y.y. ' ?¦ B-f" ifllBi-'-' > !*L.^^^^W«f wt^flflflflil BSSHH BI ¦

¦fl^^^^^fl^BÜ "VííVV^VV :' V ;:: :í V .4?" *- .• ^ , ¦: ¦'W Ã^lflfll :- * ^*llflflBsP^Liás*l,«K "'*- '^;á Sfflffls^J^&^^^Kv'^^ ' *^flflflB ''

B- • .";^v-,"»" wv-W ^SS^svS*v yV-> -^ ^ ::^^flflH '

^^^H' ::::.¦¦"'¦' % :•¦ r -'*mL%&... ¦ "¦.:.". -1"... . m i^^k v.' ^iBHflflk.. ' _,rÉBB Km- ^« -^-««í^:^^b^bsssiB iBB:-.*-:--'':-.'-:-';''':-''': .T-T-.. wt.t ;.'.¦:.¦ .¦;.:.y.«-,...-. .-*>..-¦. BBBBfiSsvT.v , 3K!»«»yw«K^vV'h<, v;Áy;;-; - x:HS^Bb1 BBsflHflflflHHflHI K;- - r: -^1 I'¦¦¦¦¦¦flHsBlHR •' MÊÊÉmm^ã * I :¦fl^flHiHsff^^^^W ' kM: : A*V ^ ^HI vM%M%M%mÊtmWtê-:'KJr lãw ' l SéIÍV, ^ * ^^^V IBflflflflflflflHflHflflflBs^S^ã^9^^^^^^fe^Sra^^^ ^sí v. bTmIIw sflras^MIwaiii^^ii , iwsysí^BH¦flflflflflflflflflflflnBjgfl^Br^»f^9i^s^^^^^^»K^> ^ w ^s^ ¦. ssflnsnSBK^flfl HBflBflB HflfllÍBBfllBWBflBflBflBBBB%B*iraf^1* ^t^n/lr . ÜK^líra fll

BBflflHEW^SLliJ^*^l&^^Riy)s'.> BSIllllllPlPlPl^P rííiuWÈÈÈ BBf< ', ^'^''''".Ipliyfli fl ••;!BflflflflflflflflflBS^IfSl^i^^^l^B^fl^l^^s^^^^ fl^flflflflfl^flfl^flfl^fl^fl^H^flfl^flflBJÈ ft 1* ¦ ^ .i -. ¦¦ < ^¦.ssSksSHSHI -1 Kfll¦¦ ' ^^^K: Mil- 1* t - ¦ -,'%V * - ^?*;*^l 1

^^^^^^PS/W- ' BfMflBHflBflll^^''''''''-'-'^ t ' > - ¦

BflWHfe^i^^ : :J^Í 1B^ilÉiilliiflfll:¦•, mEb;-. ^flaaflBHMlr* *** ^!%ty^%^^^ ^i*v.V^ I¦BSfôíWr^P^i' i® > ^(In ff^¥v' ^-ft > T' **» I^^S^^^^^l- ^r- • HH^PiWWb Im *?vv;^v t^ll • iI^^.^^^'¦^^^liMê^^lmW-W^ àM "'-"^.f '.- SUkfmTT&^r&wZ^^ *^ F * ^^'r.tyir» . il

mMÊÈÈÊÊÈéà fl7-'^HflBP ''-' 'VV..J V'fil •' V' ,-r ^S • f¦XmumikWRrZà&jmt^^ ^^^5^SsBW»v'^»iSM5ís^^f^lK!^:SaÈíí^ ás»9S8SM« 11 iyy PWT 1 I iBi '' " F < 1 ni '¦* SR £?¦ -.. j;í-- ^^ • •>'¦ ià; * ; ¦ ¦ a ¦ *. «v ¦ -í ^w '>. ¦>¦ - >-. • s? frs* 1 IE^^'m^!^'-^^mm^^^m^M-': ®Mm ~ WÈÊ " ^^^^I^^K^^fc.-4'^.f ^'- t.-'-*^ « 7-- #' ^ '¦¦*• -"• " -*¦ * - V : y . ^ *# fe

^^^^^^^^^^^S;''«B^^^^^^^Pfli^l%%^^'^ *¦ * * t -'V f ^y 1

ria^^BBlBl^^^^^y^^p^BBflaBV j^SbBkíÉ^^^St^^^^©^- - •* -v^ -'.-.- m:--*-. .. :m

^^^^»^^^' •¦ ^-sggBflBvMBBtW-^v-, •••¦•¦- • ^ - : -; ''^^^^^^^^^^>^$^èÍM >

'•''*^BI^MKlif^B™MII™M^W»ffiW»™BM ., M¦ 'flP^P^pp""g^j''A^^^^

flPp*l - ' . ''SHllSPIi^^ ^H^^^^^^fflpl|íj '''"'^"'^'^

^mWsiiÒi&i$''&its^ ;':'<>; *¦'-' - '^raEBMflBewJBKiijJy

B^sfe^^^M^^M^^^^l^P^^^^ii^^^^ ^^^m7'm^ ^^^'r:^ >^-:^^^^SE^^t^ ^^s^&cácf^sSÍ!^'^-* * ' '¦•'^ísâjH

mmmmW^^^a^K^^^^í^--' ', ¦ . .y-A'" VT> • -ÍH ¦ •-:: ?.-- V A :;. A' >'" r «rafcajygflj^^ *.»*•'** SR^araM mâmÊ^mW^^XwwÊSl^ÊBHHtiHiffl8w«i ''I-i^BseHSd Hafl ¦¦ wHIHi

^PBkíí^ y/''7>k :W?5^aV^^?^<^^^»^^Sl^fl.'% Bb^jb^; ^Ej:ff*j& ^5£jt ¦¦ *^^flBiMHÍB^^^^^^^^^^^^^^^^wÍ^fl

^Hfei^^^s^^^j^^MJ^B^^^^^ffl^tKBKra^^^^' aPL^ámIflH^^''' Tfll flflB^.JSSSSSHEMMBgílEsaifl^yag HftBgi* ^v»i»jMEJ««g»raw&v-rv::. . flfl BBnnnfiBHraBBBnK

3fl ^^^Bpflj^flBflgPfljB)P^ AÍíHB ' ^Hflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflfll..'¦•lBB||lBBflpfliaBM . fl

. elfl Bi ü^b BbPa- .flfl

á fl 1P-. flBiPflHiiiiiP ^jülfl |¦ fl bbjssB BÉE^fl Biüi aH B•i ífl ¦¦¦¦ HHBmbIiÍÉ^ ^B

* «H fllHBnflB flfll Mg->mt fl

'fl fl VíJHIbív ' - »™... fl ss&ssíéIJflBBBHj^BBKrT"v*;BBs5E3Í8B«lí|tySSsSBS^ Jagiam *¦ i gtjJSjiijSSEreig^

flflfl Bp<9 % ->^w< * Aí:V'íV'• 11S," üBifl

>Hf fl BÉlll -%r *Sr ' xl?!^ BI' BMB^flM2afllfcBflH^ ^^^^^s^^^a '^S*^1^ • ^^^^^^^^^^H^**"**^ ** -^*fljflW* t*-- 1iflflflflgflyv^^^^^^flflflBHelBBIv^^i^lil wff 811111? aav|aA. v. ifã

t ifl^E^B^E^B^EWflllBgiililllB^^ ÍJÍb&. AÃjJgilçSjft ^-^^^Vs ^1IflBj^Bj^BraflMBjfTP^ to$§hmÍ|& •&$$ms8$^ Vfll

;,, :HflHiHgrWlflir*liÍÍ^ yÈ&P&BfâÈmm^^ ^£fl flfl

BI m fl ll: W^^^AWm'^^^^ff™^^ 1S iiilllP- ¦¦ flflk!. HHflHs^Vfi? ¦''Sc^SÍBe™1 ¦ v^^P^QEM^l^B^BHÉBBB^HxB^^fl^BHHn: BH Hflkn. flflfl

;^'Iflfl! : ^^HbBHBbBbHhHHBBIbWbIÍH^ flHflflflflflflHHflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflHflBflÉ^B^Efl^B^H( bHH BèPH H'-^n H

^^¦1^1 í .. bÍbK-^^^^BBB^sí^^c^ flflAsaã^wHlafli^fl HBi^^-a^SB HH &£KflflEnB&!£> flHKfl Beflt^oS^mflfltiwSíK?: >'-' 'flflim mmms mm/s m

''^¦flfl v-^ * •&!* fcwsiwV Üb^^wB B^r "'flfla ^^Bll^^y^^^^^j^^^^^i^^^i^^^^^^vjj. b^B A^lfl Hi? flfl

BflflBl^i^^8K^SaBKJ^K^a«8S3^*JS^ig!g .. * 2i .. HK--^^flflSK>*-: flflBBB^^^flfl^:^ : : '&&:' . . flflA^^^HjB^^^^^^^^^^^^^fy^^^^mfi^^^^A^^ ¦ .^H

^i^^^K-.'fj íwii^^^^^ffl B^^bUÍ; Ê fleflflK^^BBR^PJBg^^^v-^-f^ ^f" flfll HR^Khflflflflei^M^gaBe^i^S^^íi^S^.^^miè^ÉM^^^^0í^^^Ê^^^mWSmW-; BW BflBflBflflflM^BBMflflBBflBBBMOTmBe^ii^^

^ ^Íí t^i^K-wèj: ^B^^^MMBjj^^^^mM^^Scffigflfl™»^^^^^ «A flfllflBflJflBB8fli^^flJ|HBflflJBMf^

{¦fj^^^flMflfl^y^^^flS^^S^^P •'•¦:*-:-*^-^/'>- 1^^™J^P^^^H^^Mb1«SeSÍmCT^iS-V HbhW^- ^Jtfl^^^BJBflB • .^".?ft.^^y^K^fV^l^S^^EjSfi^ -'IíS^b^He^bIb^b^e^b^e^b^e^b^e^bM

BflflflBBpfíPy"ftfft^ ~'m' ^^Hf?qBHflfllflBBMBflBBBBBBBBBBBBBBBflBW^K^^^^^3^ '^" flfl

¦H w^''v .^•f^V.v :..:^y ;-^!SSvE^^^lBJiP>;..Vi .3». ^^^ '«< a < j^T^^aBEEWBflE^BE^BflBMlBÉ^flflBH */ieEBBflHflE^Bi^EBefl^BBBB^BW^EflBBBBBBBBBH

Bs flfl ÍK^s3>KBB^^rMfiaEi^»E^MTO^^iKg^|(lgflfl QháAHfl beHEHeFBB BJE^.3k b^I¦t BHHHflflB^^feí^éflro^.^^S^^^jWj^íafi V^ T-JL^^HBrHffPWifll^flE^^^^^^S^«s3^B3B^^^i^^^0^:'' -ii'í^^^^flfl BflI flB^^flJKSB^^^gi^il^^l^^P^^^^pJ^

¦ * ^^^^BBHJ^flB^^^y^^yi^K^^flMETO^ftfo-^^fâPj^^3^^^y^ !.*¦< ^í >.. £^í ' 3*£)P*f^|KySi^^EM>fcjfc>fljBiflBhjp8^^

í BBB^BBBBKBflgS^»:ii^^Wy:>«.'Â^^ «Bi jÉTMtÉHMlTuio m%mmt3SmWt^m b^KtBBiBE^E^B^EeB^E^BBflEW^ãSJjilIfiig^-^W 'Ã^^fe >J5Í^^ ^^"^lllTV1raTllflBBMEWBflfleW*Mffa&^g,n^1^^* l^k^^^^»^^^^W

jW^VjJHE^BeB^B^B^BH&iHBflBWtWBSKffiSESflUflSBne^

íVT:"r m i-'p$jmi

-¦:¦¦• kkky

mmmm

mmmm

.:. >» » :

Ilite % - -11

* _*jflR:^sflflB ^*a^B^fl^^S>í

Aiv;

A

m^mm:^ m :m7.//: m

Para a hora do chá sugerimos às nossas leitoras este elegantíssimo

modelo. A blusa é transpassada na frente. Um babado godet sobre

a saia e grande clip do lado.33 L

Interessante vestido em seda mostarda. Decote quadrado. Botõesf

cobertos abotoam do lado. Sobre os quadris uma tiraacabando em laço.

MWBPf rsssssstsast.-s

K; 'yf^^Amm^^^MM^^^a%'^^M^^^^^ íH ^^ d "vv' ' - \ .^B^. ;T fl

HflU^'-¦' • illA ' ¦' -MMMlÉÉiigÉ^^ . . ^Sfü WÊÊÊÊi WÈÈ Wm¥ ' /ygMfM

flflc^r?a*£fHK»&'. Íf'kV^'|fl9S'".i ' .",« ^flP^-.-v^^ ¦aúTmAfAAW'''¦•¦¦ ¦ .•"•-. :¦;;.-,flD^^^ i ;;¦¦¦¦-:¦**;¦ ¦'¦'¦¦¦¦¦ /mW--'-- ¦-*-¦"¦•:-.x. Jfl^'flflnHBr . - ¦ '^¦¦¦•MmAÈm Wm mwmmm WÊ8& ¦' ' \Mm/WÊmdW ••-••/-'J9

MB^imaff*: r:^ i? ^^^^¦'rr^r.IuSmammSsWm^^m^^^ ' ' "d < ^^.-f.- m -.: •*,!¦llllpfe^^ . f fl' , ;3HBP^^^-^^^^^^flflflBBI^SBB^^ .•••-',* •. 5. -?fly;' •..•-. pj¦K;^"->;i-:-;:>'-^'i^^SB^ffiffipflP y. • ,.;- ¦¦¦¦¦¦ . SJ,.- j..Jfl^;i^/í^^t%;' «> }«!&***¦'/'?'<.fH ' ' :" *" <Jfc-, ¦'iflX: m/m^mm^ê^y./^mwl^^^m^ - - s $•&* -• .; •¦¦rlflH

IlF&v? ^;:vg\A*t';'í/;»vr' < • tvf^i — flUilwf«c> - >--dy-'--/íy --y .MfàPÂ^Ê^^^^^^^&^^^^^m . " - d}xm-.->,i ' -mWMfyZ/d' * -x d^*x\d\\\*'^t.Jd\ X- *^;5f|P^ *-*- ^^^Bi^^^^l

HgjyA^ •- av^H»^^*# - tf' • -flM^M^MtWmWÊÊÊÊÍÊMmWMlÊMíi '. ¦-¦'t:^--;>^j..-«."f r' -" si;. ¦ j^y,,*#™»v -- í , ' íwM\MMMsmmÊSmmma^mwVÊfÊÊÊ^^ --¦' v,' "d,d' yyyd:.yXd | m 'WM

SiRH - «k y-mmwm^m^m^m^m^mmBtv- -B > "H^^^9^^^^^^fl^BI^^HHHHHHggMBgBtHaiBilgBaiagM&IW1^!!^!^^ -;J$ ¦•'..•'loiB^HFf^BHBBn^^HwHWMf'Wll^™ul^8g^^^l^^B^"aMI'i'H -^ » " > ^jOBH

B?-!';-'.: ' ' íl'^^Hfl^; "fl •" I

^^Hfli^^^H^H^B'' -'flflflBlI' Sm9>';-- 9

^^^^^^^^^^^^^^9^^^^^^^^^^^^^^flfl^BÍ^H^H^^^^^^^^^^^9^^^flfl^R@^I^^B9^^BB ~ " ¦¦¦'¦'-:¦^^:r^^'^:^•^^v:::>>¦^¦¦^':>¦¦^yy^:^¦:.^I;:¦'.V¦¦:^^^¦¦^¦>.¦x.S^I f^ 1fl&V' 1l".;:- r-• MB' 9l-*% '*

H^MHMBHWIHIffl^,7ff'J| •- I¦ 9BB^9 HBafl ^9B9lfl

fl • - - Wã^mm. ' H^Sl^H^WHB3 Bflvv.--'..-i.. - ^^bHfl--1: Hl

1^M®mm • -mm;W-i

hbíshs»'^»íí--*>.

R-«

/mmwmm mm:mm

mmm

flfl

s^^^^feslMiP^^

^^^t*M^mu»

<«..

w;

:Sfe--í;H- :....

¦*•

9

% /

^r^^^^^^^^W^^y^ffffig'^nlfll^»™^':

Wd'dy^ddèx^yyyM^^mfMwMi*^^^^^^^^^^^^w^^

rHPw^i%^^'^S^fllSsflBi^H*ffl& " . **K N&x%

^^aSiE^^5y«^^^vJaS^^K^

Modelo original em shantung, com pala recortada em bicos. 0 mesmo trabalho é feito nas mangas (Fotos Columbia)BMBE3S

*0^fii^^mtrm^r'^^ ¦¦¦ >:lTíPPÍ

NfrO creio que a nenhum de vós ít.co-

rnode ler o que diz um cão. Kiplinge muitos outros demonstraram que os ani-mais podem expressar-se num inglês so-frível: e, ho.e em dia, não se imprime^ re-vista alguma que não publique a históriade um animal; somente as revistas men-sais de eição antiga continuam pintandoos horrores de Eryan e Monte Pelado.

Entretanto, não deveis procurar aquiliteratura pegajosa, como a do urso, dotigre ou da serpente da selva antilhana.Qualquer surpresa se pode esperar deum cachorro amarelo que passcu a maiorparte de sua vida num sobrado baratode New York, dormindo num canto, sobreum velho vestido de setim: o mesmo vess-tido em que a dona derramou o vinho doPôrtc, num banquete oferecido por ladyLongshoremen.

Vim ao mundo como um cachorrinhoamarelo. A data, local, genealogia e pesome são desconhecidos. O que primeirorecordo é que uma velha me tinha metidonuma cesta, e que estava em entendimen-tos paia me vender a uma robusta damana Broadway.

A velha, mamãe Hubbard, enaltecia-me,dizendo que eu era um fox-terrier^ pome-riano — hambletoniano — irlandês roxo— Cochinchina — Stoke — Pogis.

A gorducha dama esgravatou entre asamostras de muletãc que levava em suabolsa de compras, até que encontrou umanota de cinco, e entregou-lha. Desdeaquele momento fui um favorito mimado

da dama gorducha. Dize-me, gentil leitor:alguma vez em tua vida uma gorduchade duzentos libras de peso, de hálito mixtode queijo Camembert e Couro de Espa-nha, te levantou no ar e bamboleou, en-quanto esfregava teu corpo com o nariz,dizendo ao mesmo tempo palavrinhas co-mo: Amor! Encanto! Riqueza,!, etc?

,De cachorrinho amarelo de raça fuiciescendo até me converter num cão ama-relo vira-lata, parecendo descender docruzamento de gato Angorá com caixa delimões. Porém, minha dona jamais hesitou:sempre imaginou que os dois primitivoscães que Noé meteu na arca pertenciama um ramo colateral de meus antecesso-res. Fiz com que dois guardas impedissemque minha proprietária me apresentasseno jaidim da Madison Square para queeu concorresse ao prêmio dos podengossiberianos.

Vou contar algo a respeito daquele pa-vimento. A casa era como o são ordina-

riamente em New York: de mármore noportão e seixos nos pavimentos superio-res. Ac nosso, era preciso trepar em vezde ascender. Minha dona o alugou des-mobilado, e instalou nele uma antiga sala

»0^=-/

IIfV

de estar estofada,, de 1903, umas óleo-gravuras com "geishas" numa casa dechá, plantas artificiais de caucho e omarido.

Aí está um bípede que me causava Íris-teza! Era um homem pequeno, de cabe-los amarelados parecidos com os meus.

|Era um dominado, um boneco que enxu-gava a louça e escutava sua mulher falarmal da vizinha do segundo, de quem diziaque usava capa de peles de esquilo, masque a roupa interior era barata e esfarrá-pada, e tinha a ousadia de exibi-la, pen-durando-a a secar. E todas as noites, en-quanto ela ceava, fazia com que seu es-poso me levasse a passeio, amarrado àponta de uma corda.

Se cs homens soubessem como passamo tempo as mulheres quando estão sozi-^nhas em casa, nunca se casariam! Lauranão fazia mais do que comer bombons etomar sorvetes de amêndoa, falar como orchateiro durante meia hora, ler ummaço de cartas antigas, comer uns quan-tos "pickles" e beber duas garrafas decerveja maltada e passar as horas mortasolhando para o andar em frente, atravésde um buraco feito na cortina. Vinte mi-nutos antes da hora em que o marido de-via regressar do trabalho, começava elaa pôr tudo em ordem, inclusive sua den-tadura postiça, e tirava .uma porção deroupa afim de passá-la em dez minutos.

Eu, naquela casa, levava uma vida decachorro. A maior parte do dia passava-adeitado no meu canto, observando comoa gorducha matava o tempo. Algumas vê-zes dormia, e sonhava que perseguia osgatos até fazê-los desaparecer nos por-toes, e que rosnava a todas as velhasque usavam luvas negras com os dedosde fora: coisas próprias de um cachorro.Depois a dona me dava palmadinhas commelosa bajulação, e me beijava no foci-nho. Porém, qèe podia eu fazer? Um ca-chorro não pode comer pedra.

{Continua na página 53)

Conto de

3. HEN-R.y

•¦ 4

f.v:í

rs

¦:£i

I ustração deJOSÉ ANTÔNIO

vw- -J^_B-,

** . "^K-S^at**^-Ji*

mr

I

IP

*? rS

l •-111WÈÉÊÈ

¦

¥<$jWi , <fl|

__* * * ..V .____¦' 1

^ HPPim

* v*.i*_fmjmmMr yy '¦'¦ m ' ymmtê¥m&t -.-*¦ : «<v: > .-%-v. .< !'-:íí¦. y;:r,f.iy "¦ "¦'¦ mm^m§^^^^^^^^^Ê

HHrH WfSBIfn HWr *** i y - fl Ti: >/; UlN^-htBBHn ,^mlmiddLi i k IB

ÜÜT- >i'-^3't'* tM^^nHÉtàv«iK« B^HKv^«è'yiH

mIíhÍHWH^Hl H iwlnBNlll Hl RI HBP ^SBÊBÊm

^^WwH i^B ; iflBflSHps^r r^mrt ^^kmswmmp^"-'" "¦¦ fl fl*?5-

,riaÉiaív:-:-:<::-:::í::v:::,ÍJSkiWWíííií:

,-e^w*jwseas.«5©-^st&ía.W4i_»í,v .i^^,

Vi^^ r ..v........... ..........

|il|_|lpip:;ii§s|vív:i?siiêf.v ............................................................. ;

"$* ""*x ,{A «m « ,..K............-........,.rvv.....-.,,.,,.....v.-~.is_|g&:_..:;M^

&W:>•:•:¦:•:•:¦?:•:¦;¦:•:¦:•"-¦•;¦¦¦¦¦¦ '¦¦-•- ¦-¦.¦.-:¦¦-.":¦:¦:¦:¦¦;¦,•:¦¦:¦:¦-¦:.:¦:.:.:¦:¦:¦.¦¦ ¦¦¦•.¦¦•.'.•.-.•:¦.-.¦:¦.¦:¦:¦:¦ ¦;¦:¦:¦:¦:•:•:-:¦;.;¦ ¦-¦ .-.-.¦.-.¦.¦>.¦.-..¦.-.:-:¦:¦.-:-:-:¦;:.:.:..'¦:-.¦-:¦'.¦.¦ -.-.¦ ¦.-:-:¦¦:¦:::-.-.-x- •:-;-.¦¦¦: .:•¦¦-•¦¦¦.

|iiisi;.vf;'^^^

K'j< -,.. mmm

iMAimmmmmmmmmâmAmmmmmmm

liiiitlllill

L...-M^

.*•¦;• ' ->h

HHRli''" '" "" '''' *<\ , yiymm

;:;:::.::::::^:;:;;¦:•:¦:-:¦:¦^;.^v:^;:^:::^::^.::^^:::x:::::•^:¦^:•í^^^:>..::^^;::'::::v:::::::-:-::.:v-:<-:v:';::X:-:-.::::::;:::;::::::::::Xv:::::-:->:.>:-:-:.^x:::;:::::iíiíiíSS,.«S-. í«í«í:;íí*S^ÍÍSSSí¥í:í¥WJ:¦ V.

'- •;••¦ ¦.,:-. •• ; ¦ .¦;¦..,.;. .

-immhmmmmymmyrymmyy-yyyyyyiyyy.

mmmMmmm$Èm•yyyy-iyy:r.\yyy.'&^j»

Bllillllli

mmmmmmmMMmm.mmmmmmmmmAmpwmmmmmm

mMmmmmwAimmmmmmmmmmyyymmMmWÈmWÊmMm^^ ' mim-..: , úi. - 1: .1

mmrfll' aWlillillllAmm-^AmmmUr <fM.. -^|^'&:i^-ÍÍi-_:;Sií_:.Í5

>:^^^:í?

mmW. ¦> /' '^tV^t^r^^mÊ

..^£..'.._v....*r^&....._'i^

V.- VV;;-;.:;: vÇí>-;-"' Ví ::?:w^ WbÊSPs?jcív:> :ilc!.i wS

11 <l*_r........ ^_è^' ......... .._>.....'-''írl

HflL

í.f>?Í

_>Sí;;íÍV%ÍvVV >¦::• t

'-i,:-V;VÍ.

I1mmm..: 'ymmmmmm^mmmr.

i^':-v::í:;:':':.M.-:--"':v:i:-:'>:-';':: *:íí:v:>v.::-;

Nem as pirâmides milenares do Egito, nem a cúpolado Empire Building, nem as pontes de aça, e concreto pode-rão se igular, em magnitude e beleza, ao espetáculo quenos oferece a selva amazônica, a um tempo exuberante esolene, bela e terrível.

A majestade dos gigantes vegetais, que dominam afloresta tropical, a estática sonolenta das águas dos lagosmarginais do Rio-Mar, tudo se junta numa sucessão de as-pectos inteiramente novos para as vistas dos forasteirosque se aventuram pelos caminhos fluviais que conduzem aocoração da Amazônia.

E os habiiantes da região, na luta pela subsistência,se embrenham pelas matas perigosas onde uma emboscadasinistra pode se esconder em cada ramo, e onde a morteos espreita em cada moita pelos olhos hipnóticos das ser-pentes ágeis.

Nas águas mansas dos igarapés nadam jacarés trai-çoeiros e morosos. Do alto das seringueiras as sussuaranasespreitam silenciosamente a presa fácil que bebe despreo-cupadamente à sombra dos jaboticabais.

E a luta pela vida faz de cada ser vivo um inimigo,sempre pronto a desferir o golpe contra o mais fraco, alertatodo o tempo para se defender contra o mais forte.

De um momento para outro a morte pode surgir de umtronco na forma de uma giboia, que se enrosca em espiraissinistras.

Mas o farfalhar das folhas, a queda dos frutos sazo-nados, o canto dos pássaros ariscos, os gritos dos tucanos,a beleza sensual das orquídeas ribeirinhas... tudo enfeitaa paisagem com uma falsa tonalidade de paz e de descanso.

Nas águas límpidas das lagunas adormecidas refle-tem-se as árvores carregadas de cipós retorcidos, e as raizesadventícias formam un\a cortina natural que convida oshomens a se acolherem à sua sombra, para se refazeremda jornada árdua através dos trilhos intermináveis da mata ¦cerrada. Mas atrás dessas redes verdes pode se ocultaro perigo, e ao se abrir a cortina o viandante corre o riscode acordar um jaguar que dorme a sesta.

O homem amazônico, não se intimida, porém, com osmistérios e os perigos da mata.

Ei-lo aqui, representado pelos seus tipos clássicos, en-tregues à caça, exibindo o troféu de um dia de trabalho.Após uma perigosa correria pelas veredas impraticáveiso veado foi abatido a azagaia, a arma primitiva e rústicados amazonenses.

>

;¦ ;VV:',7, vi;.- ;,:;;V:V.A-.yyAA:mmwm

¦ Smú

Xv-f-

I .¦_-¦¦¦¦¦_ ¦ "¦ I ¦¦ ¦ i u i -mmtm ¦WMMMÉ-MWWM***"»''111"1' I|M" ' ' H'> iiS1T_| ' ./fl

^H

|§^^^H!fl DE BOM HUMOR 1"Sargento Luiza 1 Sua combinação está aparecendo".

| [T-""^""¦^mw«»*wm*s«m_«_í-_»m___-é| ¦

—J gc "—^ 9c . lífl:

J^2 ^..„^,_uw^'. . -g^gPrIP

flÉK^rtf&ví t__8S__t^_______:™P™'

MtMMBMMIIM___M_-M_l¦ j ij m "ii- -A- BiÉBBB

REVISTA DA SEMANA 38

O romance e a aventura entraram inesperadamente

mmm?-:^^ '^mm.

24 de Marco de 1945

na vida pacata de George

_ %

Na sua ascendência deveria ler havido um cavaleiroandante. Como explicar de outra forma aquela sede deaventuras, que se escondia sob a aparência pacata de Se-orge? Tímido, não era dotado de inteligência fora do co-mum; era o protótipo do homem médio: conservador, ho-nesto e... desinteressante. Na verdade, esta última par-ticularidade não era segredo para ele: a esposa se encar-

regava de proclamá-la, todas as vezes que uma discussão

provocava em ambos c desejo de magoar um ao outro.Por fim faziam as pazes, mas a repetição do libelo surtiaum efeito. George sabia muito bem que nada tinha de in-teressante, nada linha de capaz de atrair uma mulher, o

que não o impedia da sonhar. Afinal de contas, é o sonhoa nossa escapatória. Consciente ou inconsciente. O de Ge-

f 4Ê0_____ - ..-• -TB _____" ni ¦ m\ KffjPffjBj.0b,-j.£-yB!j<c ^iTAiJFSmMimBBBBBBBBBJBÊmBBX

_^^SPBAn*l '*;- xfl B'- '¦:.-¦- •'¦' ¦ f flg_-fe^**1^y*^?T^"'' */fWí*-' ™»J-aHl^llBH-BAVtmúl - ^Ür -. '_fl flflfl. ' 8 __f i__»H_Hlll_l_fflP^

HmJ*X '^"^Bff, ^ÁWW^- W-' "'*'' rÁ\ mWmmmmmWWc''-' y_-_Bi _B_}_í^_f J '^V ^i^__l'i__WHflK ___B ' l'- t* X-3 £ "'¦ 7- '••__(_!

mmsfájT^vi^WM Bfl* ]____fl ...fl. ,J*v'l'-xI '.j-^^íl^ma"^^^^.^^—^^''-' -'-Vxvlt- §ÍIPf>__l ___¦ "¦-* "'• *-^-* • w jjAf. flfl

PAflfla - fl A ,íi!'At wÊ '^ffi"-^''-'*"'_BI_lflftA__nH^K- '''-:' '-—--^'ifl

fl? 'ffcimií _______•'-*' Hh________IÍ_w1ÍÍ-I ___A ' -_-^^víw^^-S^í-^,BB-^h^-S_BS--8H--i MF* fl^Hjflfl^*" AMBVj-^^^àj^''^-TO-tB-M-B-ffiS-J^jfS ^^B __t'':'- '••-'•'y''lil*i"-'_rí'.' -'•d'-.__fu* '«/m-f< .-y^-JA-S-B _B- tJI É__L^^_flRSíSflIi^».**»,; _H _____________^____^lsS c__yi fll _Bpl *¦" ** *ff)____B B '" '-'-- V. '-^flKJjWÍÍ^JIfÍ!. __R^Õ-__íy_--E_^j_tm'f: l _^ j*Jt ____!__¦ _-_R--^w3'J--_Í_S--MS^.-tVi^-..^ij^^^M-------------l ___P s!*»fi

|||1||| :. '^^^^Bg^a-B&*^?^^fl8BÍjHBBfc^ -r'V'(. ''"¦'; r"^A_|flfl|ÉÍÍ___________'

^^iBB| fl»*^B S____$_^___A APffi^P'

'^Jp^sffiA B^ --^x.'., ^^

^Tlra™?*' '<*í " ""_.«' " * ^Ififlfl^HíiR "^"^í T^_BP?i-''?''•*--¦¦ F'\ P/A W ' %. ikí- '' /

m^'^MmB^^'' \xmuW^^^^m\\mÍm "'jffi*' fl x"", I 1 ¦Sfc''Ji^^:i^^l--Vx»fl Iplllil B ¦ - Vx'yXVÉdi: -¦ x\ÜT_ MmWmWmmr\ % X -:,:, !'#¦ ^fl| K»1^!^ '' ' ' ¦ * ' 1. il«Xlfl ^»- "$f_fl SUS Bw$',í#W fl..¦.. X % . . VI-_b_1i_---KB «&A '._M_fl MM.'Ê:,y-M H"; .- VIBr*S5Ik___________HeB^;_H^ lfl

mm WmWÈm § wH »> '¦ - •*^x.^' IMitfl ¦flfl_^Ww_^___fl- ..M-a-HH -H -Bi'-:. ;.fllüli^tf^S' •¦lifll 131 ¦&'- vv:: fl__fl Pa BB&^lfliaBF xJIIlxal fl^^l^Afl W%x ;¦¦-. -;--xx. fl

BflBF' fl _V^«__li-'>'&w;\4 KíilItlinAv :.fl_k; - .-*fl-_----M__:h',________MHf^J'.-\-'^jM'i_BS_l' .- -•.'¦: _«-E,__i_^ft?r. .J^-\^Ma.. J^^-__-_---------------------------------M------------------------------»'-_aR\i.<la^^ ^ . .,,y«__^;";fl _fl^^^- :C*3P^ • -__Af_B^li_.J____l BwÉBKflraAA B_k_ •^_fl^: -': - ;-^'Jfl

li m: m üfi 1K I. ::..:-¦ 1

^¦K' a .B ^^AHBBAk^- «ARflHfflAr- •"¦ ' ' ^_______H__®rv<-,'íi_K Xíí--ii*sl íí V* .w/_*'iX'»ffl^flfltev;.JSM1^» £H"' "*¦ -

B«mKI h mÈÈÈ mWmÊ&$m$MM- *ÍB#©i®fijíSwá_____Í-f' '.'-'...i; ¦¦<-,• ¦¦ ¦>..._-_H^ii-_-----HflP--_- • iPfí Fpmi_-----Af*:i^i^-^^^-ctíK^

B_»^'"^*B® f" r^BJHA_3AB^ÍB_raAA.' ::" ¦ y-____i_i____f ^iiyoxxr'' íéí^ _^5_& ' ^Ü^^__%wBii:"

H^^^^^^^^^IS^''':' '¦ »fc."' '^^Ê^W^^Ê^'''' ¦'¦'7- ' ¦_______^55_^B^v«^K-_«-ííW:i2@"«^__S^____B_fi___^ m -.•-:..•_____BSMÍC'-»____í*_y*JÍ___fX'-^ lz$m.y> À-j fe W^^"^_ÍHwfíí«K\íSs__E''- ¦ - -. '

_ExJ !^^B_P;§liwif' ^SB li-te' N^.l^l_^lll'$^^Wi^^_f' ¦ -

TO-1BK,. lâl 4« Bf' ^___K_BBfw_6_Ai';::X'í r's"' y^:'v'vÍK__M_IIÉIí»É w0Mmm BPB AAI.^f «'â_^^_ii^í^»""'' > á >.' :-V---' -.x*BMaflte^ ÉMlflflflflHil'"- - -isMKfVy^rx .í ¦B_i«J^___M'í;-#si ^WM^__Í Bflfl B«SviXí*flH_^__»^^fSll^#--:: --¦ : y ¦'-"'¦¦'..-^BB^ííl wwpI ^A BK*p^4iI.^._^_é^^^»^ ' f- ¦¦ ¦B!Mm pa»HiHNI_^lw«__fl^llK' ^ -?:'

____flflA»ffi_mJ^ r-" • •' |:; -.IU_fllHllP_^K_^£iK;4'fl Brw ' ®^_S^?_____»Í^EM/fts___lH_ • í •¦__^BH_BB_Wi'' >:%|9 flP9 ___H-:#'. i-.v^a_-ti|siaa;TWi».-.f-%< -an^ . *

______>_. __-0Htw_&fi!Í^__pÇ -¦--''' ^XÀifl _K!Xxí¦¦ ¦•' -'i'''>.ii^ífl_f?E®s_##í'_,ív;.^J_M___M________K___ ,_h^s^m^A__HÇM^ -':' *77myyyy''MMWffl wm( ¦ Xíi H Xil Ati jprri--^____kfl!i_^Sraí*:íÃ* .llv/I", '/)__B ______H; -?.-sS'-',.^ y'..t'.w^svãKvK'fA9__a__S-_-l lhwÉ---rB_B_S^,#-_ía_i¥*?' A' fl HH HBI ^.S___f^___i^lK^í,'*iil^____-B flr;-'--------------M«-»Matf.:;; .¦^•^>l^---_-----------------------------flflflBflt 'M&-- - >\-:9i/BEat^^yyy.my5aB^^

mwmM^mTmW^^W^mY''-' ¦''•-•iflfl Bfl . ¦ ¦,,,-'í -^vQn«n__S_íV_B___!mcJã____c^HíkI'^-'1?

' A^^-V-^^B__H_^S_fâ_íySBfl B^!*ví; V;-x^k. v;íl v B«^R "MSPlw^ i___-H. kmS <;*:s Br-I i__ifIlBi__il-_fIR í:^yTT^vsSrtmmmmmmmmmmmmmKys&- ¦ <stH» 4H ti»H^KIB li: -; iHM^^^^^i i^^ÉI Hl H :'^l

W*WlWWmÊ$77%7- :Ê-Sm m7j&f:ÊmWÊ^^^^^lML» MM m¦ -''fí%teí;<*»áS-.' • - íyfamrm. ' ^MKHPI' -i#* ' ^^__-_BKJl^-B-aB---ro-3B»8al__l flrat 1___HW''^':7y^^ÊÊ4 >¦¦¦''-¦"'¦'" ^M \yPi?, ^MB|^^A II <fM

____K_ já»- _£^fl .........fl S?^__-íla_^^^4{-Í_^^ ri /'-'-.fl¦fcZÍ>'.---u!.is!JBSr ___----3 ___________¦ ______^n__3«gÍ9M__l________!B^^ Mí.1fl

'.:*-%í|-íX.-

'¦mim> mm

/

y4>'.'. %

%.

tó. -:.'' - -?,-:>^__^S_|

Wm-y~ 7';:-

-~s" : • : "'."- '¦ -¦;"•: -;^.XÍ_^^i^H^^Hi

n!_i_3_SL V"1 -'

^^^^H

l3j ""¦¦

eí.^:.,-::'.:-„ -:A"_í_Í ,SÇ^ rí--/;'.:r'_ ¦ ^ '-''VSS&Êi¦ "v: ,:ySmmm

y

oíd perrcitame-.ite consciente. Ele passava horas emp.an.Io o sou pobre jardim suburbano, com

a aXc:.: cheia do aventuras. Via-se correndo para umlado e para outro, salvando moças em apures, fazendo/_._. iç ¦ punindo vf.ões. E, mais curioso: a sensação era-UC..C í ix c:s vêz33. Cs seus m'-scu!os sentiam-se fortes, e

de repente George era super-homem. Que delícia! Sentia-se ferie e ao mesmo tempo leve. Voava... subia...

Era a embriaguez des sentidos. Sentia nos seus lábiosa carícia de bei.os de damas belas e agradecidas; amoro-somente agradecidas. Via-se apolíneo, encarnação davirilidade atraente.

George, vccê já foi buscar aquele açúcar que eupedi? Não ihe disse que nco posco fazer o bolo semaçúcar? Se vccê quer passar o dia iitciro estirado nu acadeira sem fazer nada, pae.se, mas não venha reclamaro bolo depois.

A mulher ee inírorr.eiia nes seue sonhes. Eslava esira-gado o domingo.

Viu o cartaz, primeiramente. "UM FE.í DE SEMANA

MA FRANÇA"...Imediatamente a imagi.açõo di.pitou, rédeas soltas,'rança, mulheres, mulheres notoriamente belas, belas e...

- ) sangue subiu ao rosto de George. Viu-se amado, acari-~iado beifado pelas mulheres mais excitantes da França.'Jm fim de semana? Abandonar, por deio dias que fosse,o nevoeiro de Londres e ir gozar o sol rances e ver a mu-'her francesa? Mas come livrar-se da esposa? Ah! sim...Ela. passaria o fim de semana com a mãe.'Havia tantoiempo vinha falando em passar um fim de semanacom a mãe. ..

...E vccê compreende, meu amor, que eu nãoposso. Não me deu bem com sua mãe e seda desagrada-vel. Além disso, o médico me aconselhou passar uns diasnum lugar onde haja sol. Ora, como perder a oportuni-dade? O navio parte de Dover, atravessa o canal, deixa-nos na França, depcis vai nos apanhar na segunda-feirapela manhã. . .

Não sei. . .Mas vceê não compreende aue. ..Bem, está bom. Está combinado.

Livre! Livre! Livre! Oh, a delícia de andar sem serseguido pela cara metade! Oh, o prazer de estar só e se-nhor de seu nariz! Oh, o gozo de poder seguir com c olharqualquer bonito par de pernas sem sentir uma mão reoro-vadora na manga do casaco: "P'ra onde é que você estaolhando, George?

O navio atracou. George sentia o coração aos pulos.

Todo George era uma só onda de reprovação e de im-!aeão. Ora essa! Nada e absolutamente nada. Era diqnade pena a fisionomia desapontada do nosso herói. Va-gabundava pelas ruas àa cidade- francesa. Nada do queimaginara. Gente indo para o trabalho. Gente voltandoio trbalho. Gente desocupada. Onde a imoralidade dop:vo francês? Onde as famosas mulheres?

O navio partia dali a poucos minutos e êle nada vira,nada acontecera que pudesse mais tarde contar como umaaventura sensacional, mesmo cem o maior exagero.

Impossível !Oh, pa!i'e!

A dama esqueceu a distinção e fez estalar nc rosto dova heirc que a acompanhava uma enorme bofetada.

Escute, Alina. . .Nco escuto nada, ora essa!

Mas... *Vccê sabe muito bem que não me prestarei a isso.Mas. ..Vccê não sabe muito bem que quando eu decido

uma coisa não há nada que me faça mudar de idéia?Sei. . . Infelizmente.E então?

¦— Mas vccê não pode abandonar tudo assim..-X~ da a'raX -ue me Xo-am?-"cg-:o! Não 'oi uma cena essim tão grave-

9 e. . .- eu~a prenunciar ^a minha frente c nome dessa

. Xc. Lc ~

M,;hor?- Ora. .

- ^asia!Aquilo foi como que uma mola. George pulou e idiarí-

a xá impXu.ando, minha se-ra? perguntou ro seu fiancês estropiado.

Gare! Não vê?Mas Alina. . .Não adianta!

George encheu o peite:Tenha a bondade de se retirar.

C t :_.i a

.

s

llfl>flflpfl l^i^ãSg ^ <1^AiS'''iS -'Sfl

bIiHDali também ASaJffl flfl' •'.''','íí^BBfl flfl¦¦ vfjf^fl flfl

A-íaflfl' ^|

': /áfl flfl¦ ;Á.::''^|Bfl ^^^Hi '¦vu^iB] flBflBfl''¦•'5aH flfll!'!'fl HH'•ÃÍ^Mm' flfll'*^9^ÈS^^ÊMW7> «mi "k^^^^^mWÊÊ^uuW

fl llk :.I?H IIIAAvflj Hfl * ¦ *«mm Wfl BL..BH v hllmmWL fll Afl¦ ÍUY^m Umymm\ -. . * sA 5hIs|B Bi SSfljn<m IFTH Am ' Jl IfljH fl [1 V^B flflflfl] ' - <£Pfl ; ^Pi flflfl<, ¦¦'¦¦'-^mmtc ' '^íáSfflfflfl ' > ¦" flfl HflW '<lfl fl' - flflflfl P* ' ^ii Bflfl¦a '««^«««wii^^fl; . v ;^^v>â»H fl' ^ik Jfl fc :m Iflnu i .« .—

m:7^mmW' '^'^Hflflai^$mk - '- JflflV

'mL^m311 *7 '¦ '' f-'' *'¦ ^^ ^jfBI "PtjgWSBBgfflasB^^y-. ^#C^ fc"S«^MiB fl . álljfll |tw^B^^^^ÉjÈj^^A V vIlfBfl I iflffi

HIiiTflà ^e,^fl^,^nH^K^3^Íl^^B,^^^^^n,^HH HVflfl ^EF*fl™flfl' flJHflflflTjr HBb^e^^ ic^flll Ã^fll TjH eVjH ftB^lfl

^gigs&J BJ IB§1 111

H Wm IB

i^uwflSkBH» iHlfllfoBl H^tH BImI IbBH ÍITiH um' ^H ^B kiH•";?fl fl

Murilo Marroquim, jornalista brasileiro que percorreu a frente ocidental em fins de 1944, afl flHde onde enviou comentários transmitidos para o Brasil. Em baixo, Don Salvador de vâfl ivfl

Madariaga, conhecido homem de letras, cujas correspondências radiofônicas A,fl Aflsão popularíssimas em todo o continente. '• A/fllfl vfl

fli»' '"'/flfl Bfl

H HB ^iíS^é|^\- * IH IH¦^ +». vA^S8f5*. i\í£ i *¦>¦•¦¦ í^í •yyr.y^fs ¦¦$¦"'•¦ '-ÍSíÍSw-::''-n^BB flfll 19

Broadcasting House, em Londres, sede da British Broadcasting Corporation, de onde são transmitidos os programas diários largamente ouvidos em todo o mundo,fazem-se irradiações especiais para o Brasil, com locutores patrícios

OS PROGRAMAS LATINO-AMERICANOS DA BBCLondres, março. — Alquns dos primeiros bombardeios históricos, da guerra passada

e desta, tiveram uma testemunha curiosa em J. A. Camacho, diretor dos programas espe-ciais da BBC para toda.' a América Latina. Aos seis anos de idade estava em Paris, e,perto do Hospital Boucecault, na rua da Convenção, olhava os aviões alemães sobre-voando a capital francesa. Aconteceu que a primeira bomba lançada (naquela época nãohavia chuva de bombas, como hoje) rebentou justamente sobre o hospital.

Mudou-se para a Inglaterra e assistiu então ao primeiro bombardeio (desta vez naval)marítimo contra a Grã Bretanha. Pouco depois, em Ramsgate, viu o primeiro bombardeioaéreo da guerra passada contra a Inglaterra. E, no dia 7 de Setembro de 1940, viu tambémo primeiro bombardeio devastador sobre Londres. "Não esqueço a data — 7 de Setembro

porque nessa mesma noite irradiámos um programa especial comemorativo da Inde-

pendência do Brasil" — disse êle a um redator da "Voz de Londres". Certamente parauma grande maioria do público latino-americano da BBC o nome de J. A. Camacho nãoimpõe recordações especiais. Mas se escrevermos "Atalaya", de certo que esse grandepúblico o conhece bastante. Com efeito, Atalaya foi o primeiro comentarista a falar paraa América Latina, naqueles dias negros de 1940. Encarregava-se de repetir aos povoslatino-americanos de fala espanhola — da mesma forma que o faziam primeiramenteP. Xysto, e depois M. A. Braune, sob o nome de "Aimberê", para o Brasil — que haviaesperança na Inglaterra de que Londres não se rendia; que o povo britânico sofria masarregimentava-se; e que o momento da retribuição, embora demorado, chegaria infalível-mente. De certo modo Atalaya transformou-se numa espécie de "correspondente pessoal",em Londres, dos ouvintes latino-americanos que ouviam e sabiam através da BBC daodisséia da cidade. Centenas e centenas de cartas, com aplausos e encorajamento, lhechegaram. Hoje, "Atalaya" continua no ar, com os seus comentários regulares, e suas

palestras contam com umas quarenta e cinco retransmissões em estaçõess latino-americanaso que é realmente um "record".

Europeu de origem laüno-americana, J. A. Camacho estava especialmente enquadrado

para aquela correspondência direta e íntima entre Londres e os ouvintes latino-americanos.Ele próprio sempre insiste em salientar que as diferenças entre o povo inglês e os latino-americanos são mais super.iciais do que se imagina geralmente. E esta ausência dediferenças básicas, no seu entender, explica a atmosfera calorosa e simpática que secriou entre a BBC e a América Latina. A conclusão a seguir é lógica, segundo ele: ^ Essefácil entendimento somente pode produzir confiança, uma grande confiança no intercâmbioentre esses povos. Eu próprio estou satisfeito e orgulhoso de, na medida das minhas

possibilidades, estar concorrendo para esse fortalecimento afetivo e espiritual".

J A Camacho foi o primeiro locutor da BBC a falar para a America Latina, e conhece

portanto, mais do que qualquer outro, a crônica do departamento latino-americano da

BBC. A sua própria carreira, nesse departamento, exemplifica curiosamente as etapas do

departamento, os seus momentos fáceis ou difíceis, sobretudo quando a guerra foi desen-

cadeado sobre Londres. "A Voz de Londres" tem primasia, agora, de historiar em termos

gerais a existência do departamento, através das declarações do atual diretor dos pro-gramas para todo o público latino-americano. s

Antes da guerra, em Janeiro de 1938, J. A. Camacho enquadrou-se no corpo de fundo-

nários da BBC, na qualidade de locutor. Foi, mesmo, o primeiro locutor de fala espanholada Corporação - da mesma forma que M. A. Braune foi o primeiro brasileiro a .alar

para o Brasil. Mas um microfone exige mais do que uma boa voz: exige escola. A guerraera inevitável, e o locutor foi levado à "Escola de Treinamento da BBC para um curso

de três meses. A seguir foi designado para o posto que ainda hoje ocupa diretor eorganizador dos programas para a América Latina. Seguiram-se tres meses de planos,preparativos, recrutamento de pessoal, etc.

A inauguração do serviço, segundo J. A. Camacho, foi um acontecimento típico de

pré-guerra": casacas, diplomacia, vestidos de soirée, e a Orquestra Sinfônica da BBC

pela primeira vez irradiando para a America.O serviço latino-americano ensaiava os passos: Camacho e Braune faziam oss anun-

cios simultâneos em espanhol e português. E quase a seguir um novo o grande tropeço:dois dias antes da guerra o serviço foi suspenso. O país necessitava imediatamente detransmissores, técnicos e canais para fins militares. Em conseqüência, o serviço ficourestrito mais uma vez a quatro boletins diários de notícias e, simultaneamente, lidavacom as secções para Espanha e Portugal, a cargo do departamento latino-americano. Aguerra prosseguia e com ela o interesse na América Latina pelas irradiuçõess especiaisda BBC. Os ouvintes enviavam cartas e mais cartas, exigindo sempre mais. O serviçofoi-se ampliando aos poucos e ganhando mais tempo no ar. Surgiram as palestras, e comelas a colaboração regular de Salvador de Madariaga e as traduções especiais de WickhamSteed. E em Julho de 1940 foi possível irradiar um serviço regular completo; com umaviso de três semanas apenas o departamento latino-americano viu-se obrigado a irradiartrês horas e meia por dia...

SEMANA 40 24 de Fevereiro de 1945 I

:mmm-mm<::«psss:« mmmmmmmm-m "¦ "¦¦ /¦ y -.v-,. -, . .,¦. ¦-. : ,:P-Pmmmmm ¦ mPP^PPÊPPPmPPmyPÊ^ Wim:pmmm:. '"V,.y *tóv- V'- '¦' •:.WW&$ lf

tono nux2doTtrflpln a^maPi íoííi gV Quando esta foto foi batida "em um ponto qualquer da Itália". A conquista de Monte Castello preparava-se cem todo ardor,trenó, puxado a tração aninhai, fazia o transporte da "boia" e de alguma bebida quente para os soldados no "front". Os "pracinhas" precisam alimentar-se arternoo e horasmelhor resistirem ao frio e simultaneamente ao calor da metralha. Vários trenós semelhantes sào necessários para teansportar uma refefçãoe umpara

IT

V-

.....,,,,.,..,,.. g;;,,...::':-^'::^-::-::^:'::'v^r-:;,-'v^-'-':r'v ~ ¦¦¦¦¦¦•¦y.i- .•:-:¦:¦: w. :¦:¦>' ¦>:¦ ?;•>•¦.¦¦»:• .-;> ¦.-.¦ w.

1p

«sisssi^mSSiiíii «... ' **¦"* ... -

gíS &SÍ^^ Ty. r --Tr,SrrrriTyíííír:i:.:íJry:í:íiTÍ;ry::.'í4^^^«y^ BsssssissBI flm3i»$$t

- ™ "R^T ^' Br" B Kl BR \— -'Br».- *\^^ K»*à i*.blflfl Büf.-i ^'Wfl • ^B BBB , ¦,> ,

mmmm.m..yy.mim ^MHJé^bméjbbbít - '^ *:lSBrfflf*BBP <-%<2iPy m.;- s*^^fflBB^flB^flL "- Br^^^^fl^h^ . ;,K.V*- ,v'

ÉliHipItilliifl ifl^V^B ^Sffl^H * •». illÉÉHPflí <A *

,-m ';<itiit<t)êi^ih<MPM$ÊÊM .PÈmfmy'PFm*m--:mm,- .ÁtsitimmfÈiPMi,^-^ v- , ^^$$,fi3B,' j^q^BflB^»s^K«flfl BBBB BBJs8fl BB^ • VSi * v^ * ' *. ¦. gâí -&^E3.«b1I»ã^ m %. pifl bb? ¦.— -:¦.k-pp'. K1ko9 ^flflfl Bfll ^míl ¦§••

I '%l lâiflflflflllflW1 'flB fl^>%B]flfll ' '"',;'• í^WiIb^MbII b-J' Bfc^^if« ív ^Bflfll^P flfl Hfl H^-fl^'' flB^^^^^^Bp^BflHHHHBflflr«I imv fc^y^áJíV B^p^ ia km'-''^^^^flBfll K <-*" fl Hfl st*¦^^ík|HH ¦&¦¦:¦¦¦ t.-! 13 1^ .,s#£aigfl^B^ra^BflHaHB nfl ¦£. -- V ~fl Bv3 BT"

mm.-y;y. :¦:¦;¦ ',&¦:¦¦'',-:?:¦•* 'mm:-y<Ppm:y:yy:yíy:y-y:--:y:.yyyyyy< '••:¦'¦'¦¦ !*.' :

'

yyyyémyyy yym,'y ¦''wmPPPPPPmm-p,"pymmmm:ymPy-y:¦'¦: :¦: ¦¦¦yxyy-i-.yyyyyyyyyyiyy .*¦¦•:

y-yyyyyyyy m.smm

ONDE Á COBRAEste serviço fotográfico especial que vimos o'fe- .

recendo aos leitores tem alcançado um sucesso alémdas melhores expectativas. São vários os parentesde soldados brasileiros no "front"

que os têm reco-nhecido nos flagrantes aqui estampados, podendoassim matar saudades de seur, entes queridos. Ou-trás pessoas têm vindo à nossa redação, solicitandoos originais das fotografias para melhor identificarum filho, um irmão ou um noivo. A todos procura-mos servir com a maior dedicação, pois nenhum

mi S ma°S de d°1S "Pracinhas'' Esse flag^nte é das vésperas da grande .arríneüda SÃteira SSirí Monte^felb,' ^C?eíeíSvSuim0Vê em P1'ÍmeÍr° ^an°'

llpV W W--W - iam' :m: .'¦¦:%¦¦ -- V -. J# v»/,SfeifelÍiMl^lBÉififc>.^... gj^aaflBB^^BaB fll

EBjflK '^V^ """^ffjPMfltaB BE^^B ^tW^mÊaÉÊámiííLsm^' ,A "^B9Bra%^BJBafl^fl^^^9fl^^'

\^^^flfc!-B)9j9j^9^jflj9É!Ím^j^:MMfc'lflBflfl!^^ s<^v j^r?' -^v^w™1iH

^^^^^^^¦^P^* ^Bb^^^BVBP^*'''^ ^mmmmk W^vA uWmmMKmwi fll^^BflOB Bhfll UmWSl MU K?sflBy ^Bf< .''-s IflKBP%-:V^><í1B Wm&ffl MmiUim K?"fel B V^9 BB BPWPIM B ? fl Bi

H| l^-^^l f ^^B^y^l B^ ^fll Bg^lafll^ flfey ''A iP^I Iflnl ^ ¦ ^flWâÉ^fe lft^fc .'•>-' B

1Ü flÉl Hfl WÊÊM wÊÊm maS&mi'-- ¦ ~B 1^^^ BMtaiiÍBBil B^§'*' ^1 m^^Ê^^mMW^^^lm%Wmà mm \b* y Âr^B K; -... fl bV ^jmbu mí ¦ 1 r^ Pj l; BÉLüfl»^ ^yoP.f:;:*v! I

dd'

¦ <>* ¦:é ¦-¦:>;::':¥:.ííy "-.;.:

ym-my-xí.- *¦:-&- m- :.?5i:'

»<-'¦

£Íi:*ü-;

Si!.;!.,. ;y:?yf

'•»*.'.¦¦:¦

¦«&••¦• <ywyyr.yyy.ydy*mm/-

" '.y 'd:"$(X

ddrd/yyy. /¦"//¦///¦''y'yyy..d-yyyXyy

v : mm wmi«%<!

f%x$ /.Mf^.yy.-y--

y.n

,/.'¦M%

ím

pm

y,%m%<yy-

yy........- '¦> ' i wyym-myymmmymm

Este serviço especial proveniente do "front" deve-seao nosso patrício Horacio de Gusmão Coelho, quese vê no "clichê" com todo o equipamento de guerra.Enfrentando os mesmos perigos da tropa, o foto-

grafo consegue mandar para o Brasil preciosadocumentação. :J

Grupo feito em pleno "front", num dia de combate, quando os soldados aguardavam ordens superiores. Observem_<me 1todos estão devidamente equipados e prontos para entrar em luta no momento preciso, que nao demorou. Antes de iniciado «o fogo os rapazes posam para Horacio de Gusmão Coelho, enviando esta mensagem de saudades a todos os patrícios que

daqui acompanham seus atos de bravura. $ d- m

\

¦¦

ESTA FUMANDOoutro conforto maior nos pode ser concedido queeste, de trazer boas notícias a quem possue alguém

da família distante, no campo da luta.Além dos "clichês" hoje divulgados, outros

aguardam vez de publicação, o que faremos em

edições vindouras. Como temos dito, este serviço

fotográ ico deve-se ao nosso patrício Horacio de

Gusmão Coelho, que lá se encontra, na Itália, acom-,

panhando o desenrolar das atividades dos brasilei-

ros em campanha.

Em baixo, o sargento Antonewton Arinelli Heredia.num retrato tirado "em qualquer ponto da Itâha .À direita, soldado brasileiro, alerta, na trincheiracavada em pleno gelo. Seu pô^to de observação è

perigoso, sob a ação do fogo. Ali elecumpre o seu dever.

1 HfiÉiÊ&Jk^v.^mm m'§MÊÈÈÈÈÊÊÈ/ m.¦/ /íèx

mmm' '¦

:mmmIIWM «-*-:

:Wss

5«l$iJ.Í.

mm>.¦md^dyyyyyyy

íí-Si; m SWfííS

1liil

%¦....., . .

ddX

WÊÊmmmrnmímãmm/smmmmmxmBmxmxmyyMmmmmmymx.yyyyyx*

X.d: ímã iili

A

IIIIII

::d^/yyd.dy:/d^yy-:y:-y

mm/mm/m.ymmmmymymm:xmmmmy

my:ymm

IIII<yy>yyy/'/d• ... : V>'í

yyy/$y

mm

mm:.mm :.;ii mmmm tlÉlll

mmwmym...y„.;m-»m

íMm

::í:^Xí<-V:<':'>:':'Tv:'^:v-^-:--v>:v::::::::tv^o:::Í:

. •••:. m..:-my.yiiiiiiiiir

,y > > -:yyyymmm:

*'yxdd

dd'¦yym

mmmWmm-mmy

¦ ¦.-:•. :-x ¦:-.¦.-.¦.-.: ;.;.v.v---'-:>r-v.-v ¦. .¦.;.¦•:¦ >...¦¦'-¦-.•;

WãyW////dMd;í&iili'*:.mm :immy

flflflBflwmmmm/m/í.yi;mm.yy(yX':í'íyyyyyXmm-yxmyymymmlllllllllil

Hfl

Xmdç <S *

mmm

Iiiiiií:mymmm:¦'•;¦:¦-t» ¦:*/¦.•'¦-:'¦¦¦¦:¦:¦?: ¦:.- --.-'y-s

Xyy>y.d

mmm?:':':>«:?; >md.yy'*lllllímmtm

yymyi:¦:¦:¦-.-.:¦:¦¦¦:¦

yy.y ^y:..yyyyiW:í':-:::;:V:':&'í:

lllli 1lllflillllll

W0 fflmmm _:.,, ' mmm

:n

*íí:-x?f í:-ÍSfi/riiiül111

Üfl. 91s^

¦WÊÊÊai mmIr« • ^ÍSlí&ty(: mmmfX.y ymy-mWyyiVyyyíyyX ií 5-.ív.

, -™ víij>.:,#;

¦wt^9B^^P

yr^iXJikd--- x ,.i '-• §& -^.»-.C sM• "-'-í^

HBRSíBJP^^

REVISTA DA SEMANA

%$$i

UM LIVRO ÚTILPOR

DEZ CRUZEIRO

I^^fEDIDOS

A LIVRARIA EDITORA ZEUO VALVERDE?::A/ TRAVESSA DO OUVIDOR, 27-CAIXA POSTAI 2956 jl

RIO DE JANEIRO ¦

AOS CLIENTES DO INTERIOR: SI NÃO ENCONTRAR NO SEUUVREIRO, PEÇA PELO NOSSO SERVIÇO DE REEMBOLSO POSTAI

Srs. comerciantes, industriais e banqueiros,

utilixai um dos mais eficientes veículos de publici-

dade da Capital da República, anunciando nos:

m

fljJ;'.;:V

' -.' S

:S.

— Altofalantes localizados na Estação D.

Pedro II, por onde passam, diariamente, 360.000

pessoas, e na Estação do Meier, e Restaurantes dos

Servidores da Estrada de Ferro Central do Brasil

(7.° andar da Estação D. Pedro II, Francisco Bica-

lho e Oficinas do Engenho de Dentro em irradiação

feita simultaneamente.

Informações: — Serviço de Turismo e Publi-

cidade àa Estrada de Ferro Central do Brasil —

7.° andar do Edifício da Estação D. Pedro II, salas

700 a 710 — Fones 43-9331 e 43-9562

Wèèè$-

HEMORRHOIDAS?]ijtttti' cansei ífpfltíãN

¦m-m^W^^0^ A '" "' '' ''¦ •' A' l:W:

24 de Março d© 1945

42

<?^>0^&^i aí «ii VVnlff tradução de Masloewa Gomes Ventu-

Neste romance correm paralelamente várias ações cadal\esie flp„fecho. De quando em quando tem-se

qual P*™ o wu desftscho. ^ y .•i mnrassao tle que o aw»,uu . . »»dinimente se renovará o interesse da leitura., Mas oenge-

.òk a ora vence todos os problemas que e a propra di-nílOCiaaunM' „,,,,,,»lirar r ;i umn Psnprie- , „,„(.!,, ,lc armar e complicar. Ha uma espécie

:-.^.tv¦«*•¦¦" : ..;, riamos, fez qusstao üe armai .' lriC;a nos seus oro-M de ginástica e até um pouco de acroDacia seus pro-

N-IDAU «EM:: • ™u=, maisou menos krblrta». ás vezes, nunca chegam'¦DESTINO1 -A-1 ao inverjssjmil. .

a a A. ¦V:VI A grande qualidade do livra está na composição tas

V.A, ,. ° ¦ •„' nlie logo se definem e se nos ternam la-•"'•' »••• a* f'íruras pr n.ipais. q»^ 'ije1' a~ . , . c ,, .Sales; As irmãs Braun Petey. Virgínia e Sa lv consti-:l'ã '.'. fiem três retratos ammadcs, com odo o caraler de pa-

' Bi' "¦¦'' renbs". C niuistam a nossa simpatia c realmente mcr:cem<7— a nossa ami ade. Acompanhamo-las querendp-lhes semrre

j m—^-r;--—^ bem, através dos epróc.i ,s em que entram os afectos don és-

" • tico, as relações mundanas, a paixão amorosa, o combate.

VaA d,s'Interesses, a«. pumas esportivas, o crime mesmo e a

Wm. própria merte. Em Io Ias as situações e através de toe a'as Çi, «tude* as três figuras, ora uma'oro outra; ou duas delas

• i ¦• .. •-• i, oorrifir-indo-sc.se m;n'ccm dignas cosou as três juntas sorrindo, spfrendo, r^^^^^

as vejamos em plenavotos que, eãque='do? de toda a ficçai, faz m spi q e, nje ^

alegria, gosah.io a vida. Não sucede n tortamente assim . acn >a^ 1

Ao no* ficar da obra em gera uma •mpressão deveras agradável apezar ue ecrio ex

cesse de detal es que parecem dispen aveis e do alongamento, em algumas passagens,

de diálogos que' Consideravelmente reduzidos, se tornariam, acreditamos, mais elo-

quentes.

Historia da cruz vermelha, por Martin Gumpert, tradução de Cláudio de Araújo -

Ocidente Limitada, editora — Rio de Janeiro, 1)44.

FA este um livro deveras edificante. Nas suas páginas

,,>¦- surgem, para nos entrarem no espírito c n» ^cnl.^nto, as

WM- lições mais salutares. Quem só conhece a Cruz V.rmelha1H**t*«<•¦¦ -A ¦ s-^yy' ¦Wik&y:.---:' " ' - im • È-

í Wmm. m

•-; m. l',I^s^í.--e^?^v.|P^iíl.í.*.

QÀCRUZ

.elo que é hoje, espalhada pelo nv n.lo inteiro e com um

'-.restfan, p^r asHm dizer, incondia nnl, nao presume, a

;um ninade da iui viagem nem pode imaginar as yicisi-rudes através das qu lis ela se tornou tão graoce e tao glo-rosa. E' o que nos vêm contar as tresentas e tantas paginasd) presente volume.

Martin Gumpert procedeu a perquisas e estudos, alémle impecavelmenle metódicos, de rigerora minucicricatie,

' ara resondituir os fatos e as circunslam ias per entre os

-i mis uma inic;ativa pessoal, sem ampaio prévio, sem possi-¦ • »-¦..,, obstáculos qre encontrar

íer-de.rece

/ir/7 kmÍ em t ,da a ~ua cx .ressão de intAi ência. ener? a e fé.' ",<*,~ _

Paro bem nos mostrar essa figura esforçada. «Urristaf/ ver-

doleiramcne abnegada, o autor do livro nos condi'z a Wf-

s assistir ás batalhas de Napoleão; leva-nos á Aménra do.fSofte,Ligare; hhló.i os ( n 'e a açã ) t'e D n nl ;a pr pre ••} amente aiir-

in p ração e a sua e i i ncia prática. Essa imagem vai ovuuardo ao

!'..,VjLL-RMl^Ln-n5- ei cálculo q-anto íts iaciluíaues _* ia pelo cairinhr, cl egou á amplitude e a efi- uncia dr?

i^s q-e a Cruz Vcrmell a preda atualmente a lrf-irai íca

í-íenri Dunant, seu fundador e seu prande palad nc apa

ropa de 1850, faz-nosen a tinha n ;s aosman.lo a sua n -brenossos olhos até ao ap.)geu. em 1901, q"e foi para ela o prêmio Nobel da Pí>z. Ja er^ao

Confidencias literárias^ estudos críticos de Péricles de Moraesfica "0 Cruzeiro", editora — Rio de Janeiro, l')45.

EmprezaJ

Ao que podemos depreender do título deste livro, o •

Péricles Moraes faz de conta, como em certas paginasdhal ou Machado de Ass

t

ssis, que tem diante de si »nVflt,°e comunica cm perfeita mtimiaaae

p ração e a sia e i i n:ia prinossos oinos ate ao ap.)geu. em 1901, q'-e foi para eia o premiu nuui; m...». , -

o pr:n:ípio sagrado do auxílio e assisten ia na guerra evoh ia para o i;. eal da p;;z.autor do presente livro en:erra o último capítulo, intitulado A Cruz Vermelha, comesbelas palavras: l."A Cruz Vermelha, q"e cuida dos feridos, deve também evitar que os homens cn •

guem a ser feridos. A Cruz Vermelha, que, em nossa desolada atualidade, ainda setaça como um dos poucos refúgios do humanitarismo, será uma das poucas u n es t <_

esse humanitarismo possa irradiar-se e derramar-se sobre a terra ameaçada de anl>c_lamento. E assim será, se ela se declarar resoluta c radicalmente ao lado da paz,posta a estimular a cooperação entusiástica duma juventude que tem a alma desp

que não é mais insen ivel ?os brados da humanidade, pois foi modelada, para sempd.ntro dos princípios da B b'ia e da An iguidade. . . AQ

A vida e a obra de Henri D.in int terão atingido a fusão e a síntese final quadelas só restar esta realidade — a Cruz Vermelha da Paz"!

Grá-

Sten-leitor,

!l.

|1ÍV

um umeo, com quem se comunica cm perl. #Essa condição familiar, imaginária embora, o am na amais sincero, a falar sem rodeios nem restrições, semnhuma prudência convencional, e como se o ouvinte Puí„-pinterromper algum entusiasmo excessivo, dizendo-me: , /pere, isso, assim, é demais" ou. nalgum desvio da loge do bom senso, intervir severamente'.

"Desculpe. '• i i" V ipvanoopor esse caminho, nao o posso acompanhar! . r>>. lt-Y ,

por diante aquele sonho de fraternidade confidencial, naralmente o Sr. Péricles de Moraes espera que tais reparou avisos lhe sirvam para alguma coisa. ,. . A

unca, no correr destas paemas, o autor se o'u=companheiro invisível. Mas a idéia da associação atectuo

i aproximação dos dois espíritos e dos dois sentimentonlo existe aoenas n> cipa do volume. S m nunca diíer.maneira antiga e c'a'gum mulo eterna: "Tu, leitor..-verdade o escritor revela as suas observações e expande

suas emoções como em conversa com um velho amigo o-, ra Jh >r ainda, c n:gi ^mo. Todas as suas apreciações, todos os seis conceitos ilã » idéia duma lealdade O"não interrompe nem sofre alteração e que deve a-ra-'ar ere i:\lm -nte a t >dos os l l-,res como s*l cada um se sentisse convertido naqicle leitor,

'n !i-o?n ;ável. inconiU.ndn

''mico, que o frontispício da obra nos faz, um momento, imaginar.

mmw

24 de Março de 1945H£^jK»rp^

tete» . -te'»/',. ¦ákw^"^á pi

^mm\^^^ MmW

0 ,ivro, q„e ^^^t^^tl^^^t^com as impressões, aue na o pod.am Uç x ^^ frcmenl de ad-

rias excessvas como o talento e a bonüaae. l,, por eu Men;n0. da ch cara de

mbranças das avenida, que ^*SS'mí?Sw* ? cid ,'Júlio Conceição; doutros lugares histoncos ou P^mcob & f. dole Bra* Cubas dos Andradas de Vi^U^Xt

e se impõe em todos os qua-

p°:^aofb;^:. tib?d£u^ r A»*» f«u .ante ,».»*,»,

^T/mt^ea^^nato Viana, dos homens de letra sdaAm^J de um

&grrebatada, do autor, todos

Stí^ "Xonl^áe^mde manteren, u» corante cunho

pessoal.

0 o ®

Os contos reunidos neste volume, em número de cm-us cuuub icu perolha ao mesmo tempo

zões porque a ele se; Uam e^c ^e o sentimento. Separando as Pie,s^L d mal cia'ât^atpX^^S-.'

que figuram então nesta «-u „••,«:_.._ nortuguesas, ah

íado também correntes nas fXw?ão ar.ônima e de

^ gradualmente receberam u^w^borapw ^¦*¦^ certo inconsciente, que ae, afetou, tanj£ ^ C()ntoas acomodou à Índole dos narradores Ser» o -sode^ . tej

itali» e a Gataaltera um ponto. E a verdade .que a «^faa e de humildade.quer *«: a

te ,oav.(v-.teJJi: te¦,...,,v!*»te*> ¦¦ "'•

Os'Melhores Contos"Populares é "Portugal

' *r.i\'^te c^wií-. ¦¦<"*>. mz.... !¦'#:*¦¦ .w--«*-v* •¦•• '.<¦*¦¦.,;¦.¦¦ ¦' |í l.< I. V v«- •• ¦ í**** t»#J**.':'; ¦

-.'Vivi*- i"*^1*'»**' . • . .- te

l.lK t>\ I ÍS.IUK* *;»<W> ,..'''..••••¦: te

tetete-te-J

acomouou ^ »'uu,v ..-- ---- _ , ... v-mcesa. a L>inaereuu no.m..---

Lera um ponto. E a verdade é que a ^^rgSS'e de humildade quer dizer: a

Borralheira, representando a mesma ^^^"éntrê si porque cada uma acabou

mesma poesia e a mesma lição P^^^^^mentendida e mais amada se tornar deDorraineira, i^i««'» -- , rllferencam entre si puiqu^ ^«y». j„mesma poesia e a mesma lição P™f'^^ entendida e mais amada se tornar deassumindo a sua imagem própria para mais bem

cada colectividade. , T~'-f:i«i colectividade. • „„ __ ^nccnq de Teóíilo

0 Sr Câmara Cascudo seguiu p,orpvezes nas sua^, ^esqu

aso .jf~£ fe_

Braga, Adolfo Coelho ou Consigher. Wroso ^Xrn0Ppresente volume uma con-

também, e grandemente, obra sua P^Jgcontos adquiriram já certa feição bra-dição curiosa. E' que alguns nao poucos, destes ™* ^irectaménte

para estas pa-sileira. Ha particularidades de linguagem que^ egcreve Portugal. E

ginas nem da versão oral P°^f u^r ^Jí ^deLram esse material, c algum modo

a evolução que continua. As letras brasileiras remoo .^ &q COfl_ou em alguma proporção o tornando

^u. E assun,^t -^ no B j esta mis-

ceito sentimental do prefaciadorguando diz. U^con 1 h;stól.; Scheherazadas que

turado com o leite das amas.pretas: as ^ ;l n0 tes, mas guardando

nenhum Sultão das índias despoja «a ^osdgscantes do maravilhoso e do sobre-

no côncavo das mãos enrugadas todos os tesoi

^aturai. 0 @ ®

i r rlnc DevínelH — Zélio Valverde,Diurna OE João Risdbo. ensaio crít.co de Carlos De^.ne!

editor — Rio dc Janeiro, 1945.

A individualidade de João^f-^TesJdtprS'-

r~- -^- , pectos que PO^f^Xos e to Ias as suas realizações,T ¦ ,—^^,,-, cipais. E' que, «jt^e*^ ^ álllmo apuro, dandoI , :by'y te. ' 0 mestre foi à solicitude extrema ao ^

^tudo o que tinha para dar. L

^ ^ pred

^fcortndo^^ifSdente, mais expressiva ou ma,

¦"*«• de cerl0 para resolver ^.^^ ^t

0 P"l,,llC° '"fobia de biogítia comentada. Admirador

e realizou esta obia ae .uiub ,_. de depreender,fervoroso e até;.ao ?XS vSuaTs^e JoloPRibeiro

- comodevoto incondicional das

y^^^^amor-lhe "São João

Humberto de Carnes que^aeçou lnvariavelmenteRibeiro' —o Sr. Uartos J^e & & gQ e ade exaltar, para as azer eu luar I;el brasileiras.influencia do grande ha^or lntensldade entusl_Do mesmo modo, isto è. c» gramático, o poeta, oastica louva o f

t±'is a - e%ratlndo do artista, nãohistonografo, o folclonsta. • '

as horaS vagas, 0u, poresquece os trabalhos a cSleo e a aguarelacom F

Referindo-se a in-outra, de que se servia para não ter toraj^J^P da mentalidade bra-fluência pelo nobre mestre exercida no desenvoi ^sileira. diz o autor do presente livro: devotadamente, nesse sentido, do que

"Nenhum brasileiro trabalhou mais, e ma consíante das conquistas espin-mestre Ribeiro, o professor de sol a sol, o dmi^

ininterrupta entre aprender e en-tuais do gênero humano. A sua existência trameor

^^ , cl slflcá.lo, massinar. Não foi, absolutamente, apenas um gramai j ^ assenhore-um homem de sensibilidade vana, domi an y

q& & mora,s da sua época.and m;rd^"r D^,s;r ^ãêí^^ohre «..^o. Pot ^ ^^ *merecedor da mcllior simpatia.

¦'¦•¦,¦"-VÁ- '-te--

te te 0£; .;tete'te'tete

J0K0RI6HR0:-ií«»*uíimm,aO(.«rtSitOfciMVvOt

REVISTA DÂ SEMANA

E 0 CHARUTO_tTl3iC-UITOKIVSV íj\ j^j I

BI ¦Bsi^^^^^^^^*

«

Muitos sabões atacam ostecidos, enfraquecendo-os, e em pouco tempo

inutilizando a roupa. A sua ação

se faz sentir na própria pele das mãos, durante

as lavagens prolongadas. As roupas

não se queixam... mas... e suas mãos ?!

Experimente Sabão MINERVA, um

sabão que elimina as impurezase nódoas de quaisquer tecidos

sem prejudicá-los - e sem ferir suas

mãos. O Sabão MINERVA sai

barato porque protegeo que lhe é caro.

^^MM^*^ ^ij^^ ^^^ T^ ^^^j tey\^%^^**^ JI C J X —

^S SM-7

^J

McCann

éi feâH^ m ^^ R^ 6w L --^^ / ^- ^teil i Iteffj H8» K^ te^^ 2/7jfl/7fl Iwl I i« IL» li 89

li

II»' 33,

PRODUTO DA COMPANHIA GESSY INDU STR I A l

&

f._, ¦ .¦ ^..á-WtfWSS&S'

>.»¦««—«éi^b^m^ ^'%!'''k:MKSBBlBfli BBBI i^^H^ ?iPiliw^i^^^^ iII n HHN ^^^*^^R>: -' ;- '51

__Kft'Tr^l''^aJL^P^TMlTfli^^i^rj i ilBlrT O X JIBhihlF iflLmP»r \m ÍWPwflWIlwflnfflilliliiK ij__nrIm» fffl^^fflPfr*PvJP.jS5WBPMflME^^Ki^!^M^*áS« ^ gJK áfesáijBJKJ^Ki^gHPw'MrvlÉtW'I& TftAfWy v^PywMNflffiBIPy^^^fl^BMfl^fP^^^S^^JÉr _ EUS mW&mmWKyWmAlMrv^liÉ KWH

W^tMHBwy jflJMtf^SaKj.^M^B^W. ^BiWwBIg^Bi ^l*.jlBBlP^»Bwfr^y'-^^Hr"w^Í^HTm^^ff y- ¦•-* w^m^?wtmmfrm£jmjmm\ ^™nBT»ÉBl^»^'iiw*^P^^^BTr,^H^HW'^« Tto*v > ___u_______K£'<MiHXt .JI HK ^______S&* jf£__£^i_' ^^B Hfl

BBMBBlMlflMWflP^EflMMSflBpMMI Jr / sSPMI ,_.^ #' m^Lfr jfif wPL WK^yiWBi ^ * ÜiSl Ur ^wàrT WmcÀwStmmmmM^liXPMiHHnfl^ilffl ^IiS -flPiNflfl.'é 1È -^mWmÊm %-mkm mmWÊmW^mmmmwm^mí^m mm ,1T *oiâiiMÍ B_m Mi P5 jyli%ii àlm-mmmuWuW&^^m^mmmmE*.mmKM:^k^^Aimmi.mw •. ..¦¦^mRsx.v w v ii<llll*ii^K§__Pr;§ í--vwlfc mbhí" ¦¦¦ \.mi;ImWWAtÉÈmm* 'iss|^a___ KS HIH JBH H_l_______ ^ ¦ ;vj|^p^#ílS a.- WmáãmvimW'

___j__R^BíÉHBÍIi^MBPs-vH K^ía____^:_l_ i_____P dÉsflK m^Km MML JF ^^^I^KmJ^_<%^» tBF^^^^^^¦MP^-aB»^^'MF^^PS' t-' JK. JBB-M^^wWH^fflfflP^™^- is^ Sü K.^__Ug^aBBfejÍ^a^fl»^^|^---^:s:^^B^-^^^fl^^^^^^ jfiP: ^^mmBgtt ' ^l^: ¦¦' ^^^^^»W^B»Wfl ^Jp^ ^PBS:sí»v::?j

^^^^y^ ¦fll BA." flP^ fl^^^jpl ^: áÊmmWÊm^Ê^^Êum ^Jm ¦ - v'v iL " flflB« ^^^Bfll

^^^^^-.'.f-' ^i'4# .''JáBaWfciw^™" ¦¦•¦'¦••¦•'-

„te do co.,0,0 realUaao nano.te ,o Sfado ^-«-^ 5S&SSS??2S5S f|£Í 2??5 KS= -S, JSíM"»2^

Prellsamente às 21 horas teve início o "^fâ^^EcfuardS Gomes; TÍistão da Cunha, Odilon Braga, Barros Cassai e-Emil Faraht.

1 Em c-np» «-» -o «o. « PO, su. vez .vado a^lto no ^^8-^0,

- -g-^^£ Ã ^^^SIS

Sí^^ « »

|, ?emos na gravura abaixo um aspecto, vendo-^dire^ojr.dPera^lo^fessor Gentil de Castro Faria, Hermeto Silva e vários outros.

45,V %**

ffl» !* X<e-* '^>'£iMr:v":a1yJf|fl(y-- ¦*¦-.- ¦'¦ ^ m^Êkmmk^'¦ y.-jVÍ-.-.\ m% m-mM>t^K-'--y:..^d- \ '¦'»

h ^^^^^a.t_wWHpiwiff^TiB^:'^***^' ¦¦-" ^^^jíb^HwMBHHHBhBBbhbémS "

7ffla8Bfe'jBj^ •* ¦'¦ •¦-¦—*——• «**¦—*--**-...-~-.——'¦»¦ ¦"¦¦^*-»-<»'-&jfc^yM^UMBB^¦ sJnB ^^^^^^%i ^fc^-- v'^'^lâ^ÉÉflB ^1

3k ^^^^r^w^iF: i "^*^^^^^sBiSiPi!^^^BB^BI^^^^^B^^9P^^B^^^^^^9• w fl MB I

E9RIPjpp-'', v§fl¦PIO* »»<* ^h¦WP** ^H

HWar £ fliWFdW' m-, - íflJÊÊF-4%4 MMM

WmS ::-;^r --dd.dy^///.--^/d -l

rv.V-V :' - - - ;- -:*flV#:\vik "L **/ ^flfl«** 'fl* k''

il iiáHfcfl' Bk¦Mi »<liiP1 - ' * f ¦Hiví^. Jfl ¦...'.•' --

wmwm. - ,<iíí-hj..

£m8ii

,. '"',,„

«a Vscola de Medicina e Cirurgia, sua confe-

O professor Abdon Lins realizando, na Escdade ^

rência sobre o Penicilium notatum o ^^^^ prátiCas do modo de

[figuras IEFATOSJ

HEfl ,S%

lli

íSí^íi

Aspecto do **. oterecido no —«^e «. ^^S

^dia U do eorrente, por Jorna >st* *J^ito P*>° ««•* aue instituiu

Sindicato de Joma^r^£lssional para a iaboriosa ciasse.

"^ , . ^» r„prra cuia candidatura, nas

General de Divisão Enrico Gaspar Dutra, tftel £*£a

Onem, ^ ^ ^ ^

sr^r-A-rs:: S"— - ——"3

\y/

ym 4jp: K^É^É

K;

# I

s^^>

k-^a •¦§¦

' /

fe ^

r^S?2

. .j**p-

^- '^''^^^.'¦¦¦"'Xí^fe^^^

m m&wÊmÁÉkfàuMWI^/¦' y --.. Q ---'¦flPflfllKBBHH»^^

Ív^SÍ

:.-v ¦¦•;,...:V': ¦•¦,'j

mmi^im-.y

¦fl~"X->$ '

m-'Xxyd/y -*'•«-*

5®^ s- / X 5'

I9'm |

fl

Hl

K^?

; * ?. - -' r^B^HrJJrJr % ^^

Mi»

B^flfl^^^i^fl l'JÜ BâHfS^raíÈ^J7^ *^ ¦* ^J^^k^í- l^H ¦„-' ::v^bJflfl BHfl

9w^-^fl 9 vJ ÜHZySS^yt^ "+**M m.^Mat

a' fl arm? "-wflP^;.i; ifl BB^.-A.^fl

%EMWm£^mW 'rymmn^d v'fl:-' -^^^H^^S

^fl^^^^v'*^"''.'-. sÍh JLaWÊ^^'mf^am1m^^Sr^y/3Mm.. M^ :¦ >¥-:S$m^yÈFSimm?ummi1^ -^^Bp^itirí?^S v 'T^: :;''- -^-'iRMSBWfli^: 9 s^^y^i fl9.

9ps>V(fkfTa!"F^

.s^s0!^^m^fs.^^^i{ey:

i?

\m.!%

üfc/ *

¦s

>P>_i

*-•$/?

0&

f\ ,,

I

Vestido de baile, emcrepe imprime detons suaves. Na íren-te um cinto com laço

em cetim verde.

m.WmlÊm

f*v'í\s » \ i«t« . vA>yC\.- <'Jr.- •jm >yW£jmâm.' AaW/:kA' ' Nlfe''^M

»\> vA^#^A<^^*;fe A!' '.V'' »ii <i

MwSmm

£ '"\

-Lí*íii>-' ¦'¦¦ ^'.i*.'*-i"í; ¦ f*..o ívSsvifw-

'VA

i wi ^ I ma

III I / kk.1 // / VBl

TTÍl Z*«W WS s<mmY'Sa&!ãife-m&:mWmmmmZm'^

.'>-<

I* i

sJ*/

111

111?:%.**>*"

prap

Pllilllt$SÍi§VIAAA:V

> < ! <\A f ,A-V /A* á 5<^li* 'm *|1l

¦...•i... ¦•¦¦¦>;-:¦. ..>-:¦¦¦:¦.¦:¦. ::-*:¦':¦¦'!¦ ;:¦¦•/. \\>.-;y •:*¦:•>: íí/ft:

-• ,* - - : < o - > ^T^si

*A

LA*.».. .¦.:'..-. *A:

\ ¦: A*í-A*: ..>'

¦b Í«lA;vAÍÍ

: - AíSkkíei¦¦:¦ .^ .'.;.'v?:::%?.:^?*:

¦'.^;V:1Tailleur de linhassimples, em fazendaazul com bordadosbrancos. Chapéu de

organza branca.

fcíS'A;vÍAv.v':':.;:vj:;:;::lv-: . ..J__„.^

W^'»Êê^mt'm$Qiü&m-ymym^mmmmyyy.y yyy¦, -.'-y-mm ''

mm

i

...

X" v

ff:V:V:Vj¥>ii'yy.yy.y.m.yyyyy//77x/y7.

//m/7 |*|V O

¦ :..'¦¦¦ ''.7 '¦ flW-:V

AliplÍ|p:';'

:.;a^IaLa/-. - A A-

v.M

**&xiMM& >áM

IPfJiilliÉ

^^BR^B

Para a tarde esteconjunto listrado, combotões e cinto azuis»Chapéu de feltrobranco com fita deterciopelo e tule azul.

A *%

pmm|*AVS

mm mMs¦:¦>:¦>:¦. ¦-¦x-.s". ¦"¦»>¦. .¦-.. ¦¦>¦>.¦ • :

I

' ¦'¦ysv.-m

s%'i0

Hg^m

:v' <&%%¦:¦.- '¦rÇL

V^P^-

WÊÊm

vA-.-

SA' M

"i%. ¦'

^TO^^'fl - -» ai m^MaiflflTlliMft ^^M rti i H ilflBdFMflfc 1 ^BB^Bi dlfllflfllBMBfll Mflb fl^flBWB '*"M^BflB)flB^^B?BB ^P^^™*^^*P^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^B I flB ^Bjjg^flJp^p^^^WW^ ¦ - - "f a bB

l&£S&3$eisã|

48

RSKS99ryfiir tmmmmMMWNWtte tetefi"'te'"teí.:'

24 de Março d© 1945

REVISTA DA SEMANA

CAVALEIRO ANDANTE'<Krw\waHri**fPiit»«gjaw

«.**!»-. •.".-\ (C.mt:miação da pág. 38).

O homem encolheu os ombros e afastou-se. Alina vi-

rou-se para êle, com um sorriso:— Muito obrigada... '

. O coração de George bateu mais depressa..-

Sabia muito bem que a mulher haveria de reclamar.

Mas que outro modo?... Não, decididamente, era preciso

ser firme. Afinal de contas, só no mundo... Livre daquele

bruto a dama fizera amizade com êle e confessara que não

tinha ninguém no mundo que velasse por ela. E êle, Geor-

ge, num impulso cavalheiresco, pusera à sua disposição a

sua casa e sua fortuna... Se é que podia chamar fortuna

• ao magro ordenado que percebia todo mês. Em todo o

caso ela aceitara. Como, porém, convencer a esposa? Ele

sabia muito bem que ela haveria de desconfiar que a

dama... não... Era preciso tomar providências urgentes...

*George parecia estar inscrito no rol dos que têm.todos

os dias uma decepção. A esposa não reclamara, antes pa-

recera muito satisfeita. As duas tinham se dado muito bem

e. na verdade, já agora, depois de duas semanas de esta-

dia na casa de George, Alina parecia íntima da esposa

dele. Ora, isso de certo modo o decepcionava. Ele espe-

rava grandes tragédias... A esposa reclamando, abando-

nando a casa... Ele sacrificando-se pela outra mulher...

Alina agradecendo... Nada disso, nenhuma dificuldade. A

esposa aceitara a situação, como se fosse a coisa mais

natural do mundo o marido trazer francesas sem lar para

casa depois de um fim de semana duvidoso...

Foi na hora do café que ela lhe deu a notícia:

-r Alina vai embora...Que?

—- Eu disse que Alina vai embora, e você me ouviu

muito bem... Não se faça de surdo...Mas...

Ela arranjou um ótimo emprego nos Estados Unidos

e parte amanhã...

E assim terminava a aventura que êle sonhara como

uma coisa muito romântica... George não pôde, entre-

#«s

ym

sfe

jMSlPif*

-*.a*"r'

/m São Paulo...- sempre agradável uma visita

aos Maiores Estabelecimentos

de Modas do Brasil.

Casa Angio-BrasileiraSucessora de Mappin Stores ¦¦/£.,

Pr. Ramos de Azevedo. 131.

te $4*5 ,tej% „¦; te :'

H0^% f

,' te 26&â&£iÁmm\ i ¦ -t*. 'm'<Í^j^^S^k^kw^B^mmm^mmmWv'\^S^

m$*zqm%$

tantotornanãoposte

acat

MRS PERCEBE a IMPORTÂNCIA

QUE TEM 0 EMPREGO DE UM

DENTIFRÍCIO INOFENSIVO...

ELA usa o Creme Dental Squibb por-

que desde criança aprendeu que

pode confiar na sua pureza... que qual-quer produto da Casa Squibb mereceampla confiança... O esmalte destes lin-dos dentes jamais será estragado nem ir-ritadas estas rosadas gengivas—porqueo Creme Dental Squibb limpa sem con-ter substâncias ásperas ou adstringentes.

E, também, ela usa o Creme DentalSquibb porque o adora! Adora a suamaravilhosa fragrância — seu deliciososabor—a admirável sensação de frescorque produz na boca! Escovar os dentescom o Creme Dental Squibb não é umaobrigação monótona, é um prazer!

Experimente também um tubo... hoje!

Creme Dental

beuUmDuo

pa:còr

^sS_Sll;S

¦•¦ tete S

f ¦.*<¦ te

% ,,-,-#

El |li f

:,

WauapricSídc

a:si

aif«unP

ÇsI£

í

(

o /\f Tinii .teggjfe^<dià¦t^^B m ___f O a B ¦ m\ m lü y vb'rr'yy^ymy m ¦..- w^kW

^^b'-^'.7^jr' . *JflHf

te"" te -W*. '¦¦$* IÇãm^ â.%

y^<£\ &X':-mwmw^~ 'ft^ ^s. ^^^5fj *£^mA\*. \ *^^^ «i* *5 ..'•'-¦--- .¦.^'..-.¦'¦'V'*-.í^'-,í' _í__^_R_m__BkSp^

..^\ %y^S^ <fe \\ ¦Q:,::àbmhj4mP^tAande procedera uma^^^C -^W_ ^* "iftmv »ü> \\ **'¦"- - : Sní'¦'•'¦'" '?&&*''• ¦'"te__M_____KJIJ_^^ 1\ \ \^^í%vA ?bjm^ tiva dos dentes düOSm-x- ' >^v^,^_Jfe #|8i!3^Psr ao ano'tontos «iuanta^fc:.V; :W -^*»r_^|JpP^ comondor. Mande exc

^Hk" vx '•' \ ^^íksi^^^' ,e ,odo °M£ \ ,^^P- sois minerais odequodt

^w, ^^^^ rosa higiene bucal. E f

tratai

impexapreven-,ou mais vôxel

, o dentista ro-

>cutar prontamen-.ecessário. IncM

vitaminas e oi

,$. Pratique rigO'

aça questão O*9

, puro e seS«r0'

íyffif:!^fte.';

24 de Março de 1945

tanto, deixar de ver que alívio era a partida de Alina, que

tornara as despesas de casa bem pesadas, sendo que êle

não ousava falar BÔbre isso com a esposa, porque a res-

posta dela seria: "Quem a trouxe para cá?".

Terminara a aventura o Alina ia embora. Estava tudo

acabado...

Uma semana depois da partida da francesa êle reco-

beu urna longa carta com um cheque. Ficou surpreendido.

Um cheque? Olhou os algarismos e quase caiu para trás.

Duas mil libras?Leu a carta.

"Mon cher:Agradeço penhorada a sua hospitalidade e peço licença

para mandar-lhe urna pequena contribuição para atenuar de

certo modo as grandes despesas que deve ter tido durante

,,....... «.,. y f, r .-¦;>•

'. ¦;¦¦¦-.. ¦>¦ y . ¦

Wf^iW¥%, w< M

.9í-,' •. .-¦¦ • , ¦¦ •'M X'"; ' _¦ '...'¦. '*"

i ,..' ,<\ '. \'l\ , ¦'¦ 7' .

REVISTA DA SEMANA

i

a minha estadia. Muito obrigada e ató breve, quando ou

passar por Londres.Cordialmente,

Aline De Ia Reine."

Havia, também, um recorte de Jornal. E a história ali

ora contada de outra maneira...

"CHEGOU A ESTA CAPITAL A CANTORA DO OPERA

COMIQUE ALINE DE LAREINE

A ilustre cantora da Ópera chegou a Nova York hoje

à. tarde e contou aos reporters a acidentada viagem.

— Imaginem que quando cancelei o meu contrato com

o Opera Coraique, fiquei completamente desamparada, sem

ninguém, numa cidade como Londres. Uma aventura en-

contadora entretanto fez-me conhecer o sr. George Morton,

industrial, que me recolheu na sua residência, apesar de

não me conhecer e. com a esposa, me proporcionou todo

M_...a«tAHÍ_i? InsôniaTAnS-WA

«EDATIVOdo Sistema Nervoso

o conforto de sua hospitalidade principesca. Na minha pró-

xima viagem a Londres tenciono convidar o sr. Morton •

a esposa para me visitarem nos Estados Unidos, para, de

certo modo, retribuir a sua gentileza.. -

A caminho do escritório modesto, George levava o ro-

corte do jornal americano no bolso...• — Que dirá o pessoal quando vir isso?

E, afinal, a aventura não fora desapontadora de todo.

:'•'-¦¦..:, - .... -.....- .y .:yy-:yyy yyyyyy.yyyyyy:yyy-y\yyy-,-..¦:¦

-¦:¦-'¦.

: .

.'Boi de mamão", óleo de W. ZumbUck.

Wiily Alfredo Zumblick, jamais freqüentou uma

aula de pintura, jamais viu uma pinacoteca, jamais

aprendeu como empunhar um pincel e uma palheta. ^

no entanto fez-se pintor. Pelo prazer de pintar, .penas.

Sem outra finalidade que a de gravar as cenas populares

da sua terra natal - o Estado de Sta. Catar.na.

Aliás Sta. Cataria tem um velho compromisso com

as vocações inatas. Vitor Meirelles 6 um exemplo. As

suas composições feitas aos 15 e aos 16 anos, antes, muito

antes de passar pelo modesto curso do seu primeiro pro-

fessor local, o argentino Dom Maríano Moreno, sao bem

uma prova de que nascera para ser famoso. Cruz e fcouza

na literatura e Lauro Muller na politica são outros exem-

pios preciosos... , ¦>•• Zumblick não desmentiu em nada essa bela tradi-

ção de expontaneidade. Sem padrinhos, sem querer

ser pintor, a fama dos seus quadros ecoa hcjeem dia

por todo o sul do Brasil. E ele contmu, em Tubarão

sua terra natal, ocupado com os seus afazeres, fazendoí -. nac hnras vasas, contando

arte como sempre a fez — nas noras v*0a

só com a sua emoção. D«„f„Recentemente os seus amigos o levaram a Porto

Ato, E ele expoz ali os seus quadros. Cr sucesso_ foi

completo. A «rlória não o seduziu, porem. E ele voltou

para o seu Tubarão tranqüilo. 'Mas o público contirua a exigir a sua presença aqui

e ali. Os seus quadros são procurados por todos, torqie

são diferentes, deliciosamente diferentes Nao fixam pai-

sagens, nem burguezes, nem crespusculos, nem velhas

ruas. Fixam a vida popular da sua terra - a bande ra

do Divino, o Boi de mamão, as brigas de galo, as pro-

cissões de N. S. dos Navegantes... E tudo isso sem

convencionalismos, sem compromissos com escolas o

críticos. Tudo isso tal como é, como ele sente, com as

tintas que ele cria. ' ... XZumblick é mais do que uma revelação - é uma

estrela de primeira grandeza, que, sem o querer, impoz-se

nos cenários da nossa arte pictorica - Eis aí a reprodução

de um óleo desse jovem artista patrício E uma.cena

do "Boi de nuvmão", a festa tradicional da gente sun^es

do litoral catarinense. E' um momento da alegria mge-

nua das populações esquecidas, que, mesmo sem dinheiro

mesmo de P6 no chão, teimam em não abdicar desse

prazer supremo da vida que 6 o riso.

As telas de Zumblick começam a chegar ao Ro

E aqui começam elas a ser admiradas por todos . Jsso

porque teem um delicioso sabor de cousa nova. INova

e bem nossa.

SOFRE DO FÍGADO?.'v-i.XX. X. TOMI

*>s -*3s.^"_ ¦sV3^ ©L^ êM;

ongue¦¦.-*

o seu romance de amor

preservando a sua

_%.,.¦>?..-¦¦/.¦ r

J X_> f;

^liijy.xx

Os olhos, o sorriso, a voz, a ternura... Os romances

de amor vão buscar, às vezes em -pequeninos

detalhes, o seu ponto de partida. Começar è

fácil... Mas é preciso conservar.

E isso é uma arte! Mantenha

sempre vivo oseu romance!

E a suavidade da sua cutis, j|a'sua frescura juvenil,há-de ajudá-la a manter a

chama sagrada! Preserve ;esse tesouro. Para isso, |faça o que milhares de

'^ti^— - •-

juventudes permanentessempre fazem: preserve fa sua cutis juvenil com

Leite de Colônia, que pro-

te^e a pele contra o sol.

o vento, as intempéries,

e remove manchas, cravos,

sardas e espinhas! E não W^esconda, corrija os possíveis ¦

defeitos de sua pele com Leite |

de Colônia! Aplique-o duas vezes |

ao dia: pela manhã e a noite.

*%&*?*!&

0M

X.

'. jt,MÍA*y

Í m

X.'¦'Jm%

7-¦jíSeSí

:-.v. .*.•.. -5-.-

4y

feitede (vhntçL «<i»y- • V

rd

y'.¦'¦</&&

yy,

y

è-yxm

- %

y-m

¦:m

.'. yV

•¦vi.::

'¦'Vmm¦>. v.ü

J.WT.

s*tfV\ • 'tr"y<r ?f5jte

g ftji;', \i:V^ *.;--f-í"...- .*'•¦¦'. -'¦';,r ;.'¦;.' y ...:-.-y._•'.-,.;,.¦ ..' y _;>j ,

REVISTA DA SEMANA

¦ >v., 24 de Março de 1945':!T;vr:

ar:-

K-i

ir:

ST:

s:-.,

ss -:

Whiteêsobera

S» dos dentes.

^^P

Loção DISCRETACONTRA CASPA

Rua Flack, 153 - RioT. 29-2840

MÁSCARA DE LAMARAINHA DA HUNGRIA

"De Mme. Campo*Limpa os poros — Modela O kostoA VENDA EM TODA A PARTE

CABELOS BRANCOS?LOCÀÒ ,,

ulfc.

MENAGOL1/ IfGAJLAI

A beleza é obrigação,Vl

"y '*' T '•'

'

A mulher tem obrigação de ser bonita.Hoje em dia só é feio quem quer. Essaé a verdade. Os cremes protetores paraa pele se aperfeiçoam dia a dia.

Agora já temos o creme de alface ultra-concentrado que se caracteriza por suaação rápida para embranquecer, afinare refrescar a cutis.

Depois de aplicar êçte creme, observecomo a sua cutis ganha um ar de natura-lidade, encantador à vista.

A pele que não respira resseca e toi-na-se horrivelmente escura. O Creme deAlface permite à pele respirar, ao mesmotempo que evita os panos, as manchas easperezas e a tendência para pigraen-tação.

O viço, o brilho de uma pele viva esadia volta a imperar com o uso doCreme de Alface "Brilhon,íe".

Experimente-o.

LINOERIEr *«y «A1;M PRESENTE

DE CLASSEb E DISTINÇÃO

PASTA DENTIFRICIAS.S.WHITEINDUSTRI A BRASILEIRA

^^<^.i?yw|BUg^Wf^:

pfiyfyvyiflMmmmmmsmpmVII.Ivlliv:;:VV:V:,;:::':;':;:::rv.;:;-;.^^'r-.:r,v

liilvy--'--'my-myy:...:

|y yyvy;^ •teyv.^vv/f-^K^v^v\ , ^Iw

W ': %m vyy\\K

IMÉ : V Al

IpVtV •' /, /Kv\\BWí\ - • '! u\Plf^yrr- .,.,, Klfeyvv -¦ vv ¦

\\reviry^vvy y\ - ¦

f%%Wvv;' V*

§%%> ya v ¦¦

ja meirial aabrenestemrior iDum(atileOutnpersctolongura<casse

m(^' kMM*Ê BJ

fl\' ilS^ll I rcB&P^' US 11IA /ÉBfl I I

¦B muW^SfMmuí^' 4tÊm\Vtl&'•¦' 'Iflsfl^flWflB ¦¦fl flSssflflTws^J^rfll fl IBJ Bf -"vB BkL í*w^£flÇ^B

|w^SfPr^^Si| I I\WrW'' '&¦ 1$%£1

mm* ^r V# -*<u5 toí^^áw^' «, ¦' iJWl tB

B-^j^t ^!^ ^bV v^ ^^ - .*^ln ^ I^M> fl

fl fl flfe^»^L^'99\ / /*fll^i!«i.^'-:^B

H^í» ^/JÊ P^l ' « fllMas*"^O^ifl

b4 Éfl^^flw^%- fllflflttflP^^^

1cura1'e mesinaide ia m«

qua

paz

19

KV

Encantadora camisa de noite em cambraia branca com bordados nas mangas, gcla, cintura e barra daBastante " çhiç ' esta camisa de noite em seda branca, com ombros e mangas em fendas."

' •SAIA.

pmfum?1 \ X [ p) ^ fí ?ff<J« \i - I h %

BELLES FLEURES\ MUSGO CHINE

^fisSMssaHBãSSSíSS

; 05 Iii

..-J^-T

u,A;A.A- ..;-,,-'.-rV--;.;..,lrv,¦ :T.-,;-

24 de Março do 1945

Onde Foi Proclamada a Independência(Continuação da pág. 31)

ia menor. Há muito que ver, e além do mate-

rial antigo instalam-se novas dependências,abrem-se salas novas, onde o documentário se

estende e multiplica. Demos em edição ante-

riòr reportagem ampla sobre a Sala Santos

Dumont, que é realmente a mais completa,

útil e curiosa de todo o Museu, neste momento.

Outras salas, dedicadas a assuntos vários e a

personagens históricos, inclusive o padre Bar-

tolomeu de Gusmão, preparam-se para inau-

gurações próximas. Quer-nos parecer que es-

casseiam os objetos, as relíquias, os documen-

?fiti|p§^^

51tários rigorosamente da época e isso leva o

professor Taunay a contratar o trabalho deum artista do pincel para as reconstituiçõesde épocas. Há em São Paulo quem alimentefortes receios de se tornar o Museu uma sim-

pies pinacoteca, mas acreditamos que, alémdos quadros, também objetos, peças, instru-mentos, roupas, móveis,.continuem sendo ane-xados às novas dependências do Museu.

?

De qualquer modo, é sempre um mergu-lho no passado histórico da nossa terra, a vi-sita que se faz aos domínios do velho Taunay.Ele nos recebe em seu gabinete, com a mo-

REVISTA DA SEMANA

déstia e o recato dos que têm pudor, muito

pudor e aversão às exibições ridículas. E tanto

no Museu como no seu lar o filho do visconde

de Taunay recebe a reportagem da REVISTA

com simplicidade, e cordura, com a hospitali-

dade tradicional do bandeirante que se edu-

cou na escola da velha nobreza imperial. É,

bem, o continuador do nome lendário de quemassistiu e historiou à "Retirada da Laguna ,

o romancista de "Inocência", que nos abre as

portas do lar e nos põe em contacto maior com

outros legados da São Paulo antiga, a Sao

Paulo do Campo de Piratininga, do planaltoonde se fez ouvir o grito do Ipiranga e dos

aicantís da Serra do Mar.

¦yê

#11>-m. m flrm

-¦'tii.:M

'¦m

vã:

m

r

MEMÓRIAS DE UM CACHORRO AMARELO(Coitinuiçio da página 35)

Comecei a compadecer-me de Hubby, o marido; pare-ciamo-nos tanto, que a gente o manifestava quando saia- •

mos juntos. Em amável companhia percorríamos as ruas

aue percorre o carro de Morgan, e pisávamos as ultimas

neves que dezembro deixava nas vielas habitadas pela

qente pobre. . ¦..Uma noite, quando passeávamos assim, enquanto pro-

curava adotar a aparência de um São Bernardo premiadoe meu amo tratava de parecer um homem incapaz de assas-

sinar o primeiro organista que executou a Marcha nupclal

de Mendelssohn, levantei para êle a cabeça, e disse-lhe,

a meu modo: 0 r, . ¦— Por que tendes esse gesto de amargura? Ela nao

vos beija. Não tendes que sentar-vos sobre seu regaço nem

escutar sua tagarelice, essa tagarelice capaz de fazer que

a letra duma opereta vos pareça o livro de máximas de

Epiteto. Deves agradecer por não serdes um cachorro. Dai

o íora na melancolia. .,Aquela infelicidade conjugai desceu até mim os olhos,

quase com inteligência canina em seu semblante.- Que há, cachorrinho? Olhas-me como se fosses ca-

paz de falar. Que é que há? Gatos?E' claro que não podia compreender-me. Aos humanos»

é vedada a linguagem dos animais. O único terronacom^

de comunicações em que homens e cachorros estão açor-

des, ó o da ficção. _________________¦____-_-—--

ESTANHO NACIONALMARCA

"APOLLO"

NICOLAU PANZERÀSAO JOÃO DEL-REI — MINAS

DISTRIBUIDORES:OCTÁVIO MARTINS & CIA.RUA DA ALFÂNDEGA 93-Sob.

nlO DE JANEIROANÁLISE

^M^S^váMvví^vis;.,:*:.vvv.vvv.v.- ¦¦yy;,. .¦¦;-, yyyyym.y ¦¦'. -m.Ay.y-.yy::¦¦'•¦¦ . ¦ ..mmm.' 'yyryyy: mmm •;¦¦.:

¦m" ¦ -«mmm «i wr- ",**VM * "•"•*ao .ryyrmy.yyyyr.y yy ':¦ ¦'•¦-¦ ¦ m,'--. . t '¦¦•¦-: - ''X. v:' ¦*;¦ ¦¦¦ ''.!y::':-',___„¦__.»'__*¦_ #^n)^:''

No andar em frente ao nosso morava uma dona qu9linha um fox-terrier com manchas negras e canela. O ma-rido daquela senhora punha-lhe a corrente e levava-o apassear também todas as noites, mas sempre regressavaa casa satisfeito e assobiando. Um dia juntei meu .focinhocom o do fox-terrier malhado e pedi-lhe que me fizesse umesclarecimento.

— Escuta — disse-lhe eu — já sabes que é coisa im-própria de verdadeiros homens fazer c papel de ama-sêca-com um cachorro em público. Eu nunca vi um que, indocom um cachorro, não pareça senão querer bater em quan-tos olham para êle. Porém teu amo volta à cpsa todos osdias tão galhardo e bem posto como um prestidigitadordiletante que fizesse o truque do ôvo. Como faz isso? Nãome venhas dizer que lhe agrada.

y Eie _ respondeu o fox-terrier — usa o Próprio Re-médio da Natureza. Quando-salmos de casa é tímido comoum coelho; mas depois de termos passado por umas- oitotabemas,, tanto se lhe dá que o que leva na ^extremidadeda corrente seja um cachorro ou um peixe. Já perdi duas

polegadas de cauda entre as portas de vai-vem dessesestabelecimentos.

Pus-me a meditar sobre o que me disse o íox-terrier.

Uma tarde, lá pelas seis horas, minha ama ordenou ao

seu marido que desse banho em seu Amante. Ocultei até

agora o meu nome, porém era assim que eu me chamava.

Aquele nome era para mim uma espécie de lata amarrada

ao rabo do meu próprio respeito.

Num lugar, tranqüilo de certa rua, soltei a corda de

meu guardião em frente a uma atraente e refinada taberna.

Empurrei com a cabeça as portas, ladrando como um cão

que avisa urgentemente à família que apequena Alice

caiu ao arrôio quando estava colhendo flores.

— Ou estou cego — disse meu amo, fazendo um mu-

xoxo — ou este bicho me está dizendo que tome um gole.

Má quanto tempo não gasto as solas dos meus sapatos

pisando o chão destes estabelecimentos! Se

mrmy

Vi que era meu. Tomou assento a uma mesa-e servi-

ram-lhe "whiskey" quente. Ali esteve uma hora tomando

goles Eu permaneci a seu lado, batendo com a cauda para

que o empregado acudisse, e comendo uma rica merenda,

jamais igualada pelos condimentos caseiros, que mamãe

Hubbard comprava numa tendinha oito minutos antes de, ||

PQP%SXr^™ °5 P^tos <* Escócia, «cé,o 0 |

pão d«.talo. P velho me desamarrou da P«« *j "«

e tirou-me dali como um pescador tira os salmões. Ja fora

da casa, arrancou-me a coleira e atirou-a a rua.- Pobre cachorrinho! Já não te beijara mate. essa

sem-vergonha! Vai-te, cachorrinho! Corre, e se feliz! ,;

Não quis abandoná-lo, e comecei a traquinar a pular |

em volta dele, contente como um luluzinho sobre um tapete..,,-_Mas não vês, cabeça de bolo, imbecil, que nao-..

quero deixar-te? Não compreendes que ambos somoBoaine.

ninos perdidos no bosque, e que tua mulher e o tio cruel.

aue nos persegue, a ti, com o pano; de cozinha e a mim

com a Pomada para matar pulgas e a fita encarnada para ,me enieta K_fuda? Por aue não cortas de uma vez essa. ¦_

coisas pela raiz, e seremos camaradas toda a vida.'

Direte talvei que não me compreenderia;, talvez assim ,

íôsse. Mas ficou pensativo um pouco, éreto, apesar dos

aolps aue levava no corpo, e, finalmente, disse-me:9

_ Cachorrinho, nesta vida ninguém vive mais de uma ;dúzia de vidas. Eu não quero voltar para casa, e^se tu oj

quiseres apesar do muito que te sova minha mulher, me- |

rWreã aue a carrocinha te leve.' Eunão estava amarrado; mas continuei junto do.ma

amo, saltando, até à estação ferroviária da rua Trinta •

?Ss E os gatos que achei no trajeto viram que tinham

razão para "agradecer

por terem sido dotados de unhas

alaAo' chegar à janelinha, meu amo disse a um desço-

nhocido que estava comendo um bolo com passas de Ce-

rlUlÜL Meu cachorro e eu vamos para as Montanhas Ro-

ChCXém, o que mais me agradou foi que o velho, P|§

xando-me as orelhas até me fazer gritar, disse: ¦. r

1 ó cachorrinho vulgar, cabeça de macaco, rabo de

„-a'o e côr de enxofre! Qual é o teu nome?.: , _;.Eu pensando no nome de Amante, soltei um triste

lame!!°Vou chamar-te Pedro -- disse meu amo; e ao ouvir

aauilo ainda que tivesse cinco caudas, ter-me-iam parecido

pouca; para agita-las em ação de graças, fazendo ,-=.!*-

à ocasião.

mmy-y

r

ir

mm

um*im

¦ ¦.'i

'-V;

mr

aa:mm.

Ijjl I

t SAIA-

mESIE

q

:. .¦¦-.:';,;-;'.-¦':'yy- ''¦:"-'-rny-.-yy.y-'y.- -. '.-.- '' ¦¦ y-yy¦¦'¦:¦ m A-y-y-y: ::. ; '¦'¦¦¦'.,-¦ -.' ¦¦¦'•'•:•¦'¦ . '¦':.:'¦:¦:¦*-¦¦'¦¦'¦ ;''.':V.--;

; ,_.

¦

^. - w 7».*-»¦«• ^

..

?m-mwryymmm mrryArmmrmryrAmAmAym.mmmrmi. mm i*áu* *uí«i«i, -m y; .-'..:.

mmA :,:;. my .. ¦ Ammy'AmAmmmmmmrAmmmmrmy

¦ ._,„». «.15»~.*- m-m:,rrrrrm

.i.AyAAymM$mmmmmmmm¦ ¦¦'¦¦ '• ¦'¦¦¦¦ ..':¦¦ ¦¦¦-¦:¦.-¦+ •¦¦¦y:v.yy----:yy:.:.-yyy:y--'yy-vy:yKm:':..-.-¦ "v ..,¦¦¦¦¦ -y ¦¦¦: - ¦ ¦ rm-y- ;¦;.;. -. yy. y mm. -m.. ¦¦ m :• *<vm -. ;¦;1M3m.^>m ««—• :

\.ÚtSt/ÍVniííi5fi

VvHnlióui

A a4aSTANDARD

cru 100

: co** ,ft 004 *

_' • :>...'.--'" •" •;."':'."....-'¦ ¦ vv.; ;.v\_.i\">ií>«.'<j_v;'.'-': ¦•¦':"¦":?.ty.' :¦¦ y '•:Porto

.aiíiio .....•...-...?<•»*"-,'¦• :9*^? -.

FEDE RHCRff 160

-¦'¦'"•'¦¦ ; /¦ •¦- ¦ . y. ' "'¦

m.'

. ..,.atifr. i.idrsS^^^-prCNrr* íx a« 0ir*»*.. J.

I(.t«>»iiis.i *<i>.,.tK«.**f ;

y.sTp3Á$ÊB£r

INC A

"ANEL Z0DAIC0\OITAVA MARAVILHAÔom o Signo. Planetae a Pedra do Dia e Mesdo seu nascimento. Fel-to de Prata fina comOuro 18 Kil. e tambémtodo de Ouro. UMPRESENTE INESQUE-CÍVEL. Mande o dia emês do seu nascimen-to bem como a medidado dedo; e pague noato de recebê-lo naAgência do seu Corretooelo sistema de reem-bolso postal. Tambémremetemos jóias de ou-ro e brilhantes, tudopelo oreço da fábrica.Fábrica de Jotas "AZ-TECA". Rua RegenteFeijó nfi 18. Rio de Ja-«piro P*>i'sm ratálier>«

AMERICA

•A.

^ y¦

¦•¦ m

m

CAPITALrcwZCO

DYNÀMOGENOL, restaura asêsárgt-as do cérebro, dos músculos e do sanguetortiiicando e revigorando o organismo.

£ * tôHit» dê lòdòé

YMAMQGENOLum pAôduifi d* m ®

.A/*',M#f ví

'-••'¦

..

.-.

M?5:

mm.MmnS&tí

OM:

REVISTA DA SEMANA

®mmsW7^W&$ 24 de Março de 194^52

^

R;-.

DIABETE - OBES DADE - MAGREZAVIMDCIE WI»M3

EMAGRECIMENTO, DIABETEModerno, mí.odo. d. «»*•& K& acao

^fí^*'. wc,4,*owl" "t Íitt^íi rcDrr-ian7.Ar>Ã DO

interna.

CLINICA ESPECIALIZADA DO

t DR. ALAR ICO SOARES'lííáco adlJnioda.Sonla Co*, e tUdta,

Çh.le dniig>.£ Obe»^. .

Magreza do Serviço de Nutrição d\^%|0^ Bal{! 33 _ Clneláadia

A mulher de Paris e LondresParta (H. PJ — A mulher moderna de

Paris e de Londres sabe despertar, adqui-rir e conservar a eua Feminilidade, Ju-ventude, Saúde, Atração e Beleza, tão de-sejadas e necessárias em todos os perío-dos ae sua vida. A sua arma é o famosotratamento OKASA, à base de Hormôniosfrescos e vivos (extraidos das glândulasendócrinas e de Vitaminas essenciais) —

(fonte de Vitalidade). OKASA, de altareputação mundial, é fabricado há maisde 25 anos pelos conhecidos LaboratóriosHormo-Pharma de Londres e Paris; é im-

portado agora diretamente de Londres. Otratamento OKASA é uma medicação deescolha, ultra-racional e científica; conhe-cida pela sua eficácia terapêutica clinica-mente comprovada, oferece o máximo de

CREME DE MASSAGEMHAINHA DA HUNGRIA

Qtc Mme. Campo*.âaaWtUtJUA Mtfc. -* COKTRA A? HWJWA VJENDÀ EM TODA A >ARTB

sucesso em todos os casos ligados à deh-

ciência do sistema glandular, do aparelho

genltal e do teor vitamínico, como frigidez,

insuficiência ovariana, regras anormais

perturbações da idade crítica (menopausa)obesidade ou magreza excessivas, flaadez

da pele e rugosidade da cutis, queda ou

falta de turgência dos seios, etc, todas

esssrs deficiências de origem glandular na

mulher.

Experimente OKASA e se convencerá!Peca a fórmula drágeas "ouro em todas

as boas Drogarias e Farmácias, so em

embalagem original de Londres. Informa-

ções e pedidos ao Distribuidor: ProdutosARNA — Av. Rio Branco, 109 — Rio —

Tel. 43-3378.

Dra. HELENA N. DAHER,m- CLINICA DE CRIANÇAS

Avenida Copocabana, 200Apart. 704

telefone 27-0252

Linaerie

.sjm&QÊFy ^ÊBtmluMí

M^m' Mmm ' <*i9 V^tl

áf^oT^* • "(fi MMW

MT' í. 4fl' *^*<W^J

/lyjfll raBr <•>. 19

\9 Su\rmM\.

^jmm - fllit^ 9fe.MM m :¦ ¦¦¦¦WmÊÊÊL <^M umMm. Mm ¦ '¦• ::,'mwasísl8*-^H M\

MmUm-''-:<y WÈí-. tH ^P^l ^^

fl' »^ k^i9 9-'' w% fl hA

^9 ^ÍÉÈi «fl P^fl

Il ^S ÍèIíIéIÍIIIIís-à^B 99 ' ¦ ¦ ^m ülfl MT

^1 ^9 'W ^yl raP^^B ^^&.flfl ^H ^^WL^^I HkI&^I ^Bum ^9 ¦ ^j^m^B mk^B sLt

9 ' fli 9 ^k.T9 9"' fl mm Mmtm.MMMMMMMMMmy:''ym"--- '¦'¦*':« mmy^m ^fl mmm\.fl ¦- .¦ - -- mm mm mMm¦.. -i'..; '¦yy-yM Mm \m9 9' • •' 'XjB Wkm

Mk . *' ÜI.'B w m.^^b ¦' •- ¦• ¦ ^m mk\m mr m\jmM MW^-y ''''y-'-Mm MMM3MuMMMMokMM\ mm ^^Mm.¦ V.- n'v - '¦ ' í; -¦ ¦:- mmwWMmwMmim MTjMMm

fl 9 \ ¦/. a-9 flMMM\ MMrn^y' \'/''-mwm^^^MmMmMvM^MmmmM

* MMm MMW " d-;>' jMM} ^tM

^9 X .r'-.--t ' '-"Mm WW

^^B ^9v' «B ^A

w^ H.* .-'¦ r>,"-9^B mW^• 9 9* /¦ - •'5i,'í^9 9 ^^^

9| H^. > ;'.y ¦ -A',\ .^.VlBI

'teü?'arji'

/MUr PFUIÍ1ES

Perfumes recém chegadosde Nova York.

Parfumerie "BOURJ01S''

EXTRATOS:

Extratos Chanel N.° 5» .i 22" "Gardênia"" "Cuir de Russle"

"MAIS OUI""SOIR DE PARIS"Pôde Arroz "SOIR DE PARIS'e "MAIS OUI"Rouge "SOIR DE PARIS"Batons "EVENING IN PARIS'Talco "EVENING IN PARIS"Água de Clonia e loção "SOBDE PARIS"Brilhantina "SOIR DE PARIS'

SAO PAULO

Wmmwift

24 de

;rime(Con

Quando chea êle, já comteza — da s8entou a tracj

Chorou juncabeça sobrenino desconscHcios, tentan^estrela quemagistralmen;ge, no casoque se valei8e mostrassNão que houera preciso t

Ehcontrarcpéu na cab'de chegar de chamei a ]

Depois vitmoçara na c

,.ra a tarde lc.fez parecer¦,da briga. 1telefone e "V

temente, urvolta de seíem casa, aíôra assass

Ao alto: - Combinação de Md* guarnecida de rendae aplicadas com P^^g^JjJ Da esquerda para a direita: conjunto de 3 peças, em seda branca com Incru»,aça»

renda; combinação de setim, de corte original, enfeitada com folhas feitas ao mfll ^K^Bk i *^^^^B ^^B^^wWflJÉIflHgW^W *• 9m.Àw&^Ê ^U& mSf^uMmmKÉF^jSm Dif^f '* ' '^L

b^M^B&^l ^K^l HSÍw^BÍ ^ jÊ$$ mmmmYmmMk, m m. vk Xi.

mm\\. ^Lm WmmvA am\ w£o\ Wr^'- ¦' d''* '^^^^M^^k\wMW^:- ¦¦•:-• ''/'-''^^mmmmmmmMw^m^mmMm, fflmf \ m y'y-' ^^^^LmmLAW^^' xi^/d^A ^^^^^^^^^^W

s ^B^ ^^^fl^B pB§tL»flSnlB ^fc •^^^^^^fck ¦-¦'¦•' ¦ yy^k I:*:y$:-'* íSti; ^» '¦':':¦-¦¦ JB9 ^m Mm' vv *',íHL'/}.9|^Hk' jtítmã&iAÊ P^P^v • ^la.

^¦hI RR1^^9tty'ifKw ^l^ft''¦* '¦¦ '":^^8s &bKg-.">í^ik^<' - Am^ &^Aê msto* '- ^^CTsÈ^^^iy '¦ "¦ í :'''¦¦¦¦' A-y' fÊA

\^M wm\d <¦ J j^lÊÉÊCmmmáí^A MWm '^- ¦¦¦'¦' m^A mmw fl yf^V''''''' ^^â^^SBflJBWS^ * ' ¦MmmMwMMm ^1^B ^fié * ÍmAA mwSkS^F Mmm ^mv^mmmmw M^^^^^^%uY9ti!b"^*^^..• ¦ ^%jkmwy ^ ¦ ^(

| Mas o á

!_. mente inat[ Ele passar

três acimao tinham c

lêle se diri, daí por

7u££c/oí &/^|cldc0;ma0caMATRIZ • SEMINÁRIO, 131- Í55FILIAL • MARCONI. -44

cqsq mosejiiEntretar

começarasapareceràs seis eE 3e recvDaí por cpeito. D«duta queRecusou-£o dia. /Foi prês<mento, odramatic:solvido.absolvida~- tiveSE

Mescobripêu naípéu nãcjjado, nccóíocá-lcque nãc

OS £NATRA"

ALMiRArrrB * UM NOME QOE FAX O RENOME DE UM CA

jf5x I

MMmmmmw^tlY' ^^ /Hl

^B mmW • ''^^x -^B9 .'^^W/-ifl

m^flfl 9 ' M-'/mmmfimm mmw « ^Hlfl flr ^V 'B

JPI 9 '. I i -ifl Duta<HS ¦;:y.! .11 ? :,V^|^^BB

í -^9.fl 9ft - ' i • iflflHfcclQ doitI^s Pf' ' 'ii! ' '::9Bfl encontT*4m\ .^M mm* aW-:mMumMw-Jm 99 Bpt ¦ «íI- '' '9 ¦' secreçc11 II á^y^?'' 1 I mulherIB H''" íb^ ""9 i<3rande

k^u »^É^ '*• 'JPpO ..'•¦;/.;¦ lj zaçãoAm Wm m1 lir " 9 li bispos:

fl Mf : 'w^';K-;: I '¦ d°> vaV -NU'- ' JS^ ¦& 1:;" y ¦¦ M 'fl nAl ¦¦.;,¦§" ••• If •/'.L''V .. tíf^lfl Possui

P^U^AW I W ¦--.'¦¦¦ F ' flfcV?'í; :HÍWos re<f- , fl 9 I" I' •"# %» '¦ :. 9 «Ii:-'.;z;Ir ^^9 ^fl jíBbL ¦¦-¦¦:",:--'sJ*3Hm^^^I 9 ll° ' fl fljfr,' ^CS sexua

¦'• fl KJkSAJl -tardia^^^^Hfl BL.ifl1 excesíllW Jct 9n com

ibl l^^^ll PU i sos d? W^^^^^^^^lF^TWHI I Hacid

1 nopaijk. prime

fc- inteleI "Pc

L^ Mil da el* KJil r

IXADO Bf. VJ%0 Prod

•,..-1^'<lfp

;' '-'rr">'"? /?'~T~n' ^>T!' — '1

24 de Março de 1945

H^PP^Í^•WÇ^-Z-n j - 'A * - ;.m'%\

i ¦' . ¦ ¦. ¦

yqxf^c^&rw

53

irime sem castigo(Continuação da pagina 19)

Ouando chamei a polícia o comuniquei?WAÓ com a suspeita - quase a cer-

||AÍda Ia culpabilidade, êle repre-

ntnu a traaédia com perfeição.86 Chorou unto de mim e deixou cair a

wà sobre o meu colo como um me-

rtabo5de«nsolado. Usou de tadas as a*

Eosa tentando perturbar-me como urna

I Sa que íaz uma cena de tragédia.

laaiSralmente, sem estragar o maquüla-

19no caso dele a atração de que tinha

ue se valer Para que a solteirona nao

|' mostrasse demasiadamente cunosa.

Não que houvesse falha no seu plano, mas

Ta preciso tomar todas as precauções.,..

os

OIS'1

Encontrara Jean caida, na cama. O cha-

péurra cabeça ainda, pais ela acabava

de chegar da rua, atirada, imóvel. Gritei

'SSvie^s.esiernunhas.Ioanal.

loSa na casa de umas amigas e passa-

ra a tarde lá. Não falara no marido o que

ez parecer mais convincente a hipótese

a bia. Mais tarde, fora chamada ao

elefone e voltara muito contente. Eviden-

temente uma reconciliação. Depoü,, por

Sa d seis heras partira. Mal chegara

em casa, ainda antes d, trocar de roupa,

íôra assassinada.?

Mas o álibi do marido era verdadeira-1

mente inatacável, impossível de destruir

& passara a dia cam ires amiga, todo.

três acima de qualquer suspeita e estes

o tinham acompanhado ate o hotel, onde

êle se dirigira imediatamente para o bar,

e daí por diarrie, o seu álibi era iarne-

cido, a contragosto, por mim. fComo matara a mulher? Impossível...

Entretanto, mal descoberto o crime, ele

+ w secara a f^^TZ^.•*>» ÍSr^jT é

°a chSada da polícia...

No dia seguinte à absolvição èle veiose despedir. Mal tive fôrçaB para íalarcora êle. Sabia que era culpado, masnão conseguia atinar como cometera ocrime... E já era tarde. Ele agora, se-gundo a lei inglesa, não poderia maiseer julgado pelo crime... Estava de qual-quer forma absolvido...

Foi o gerente quem me lembrou da moçamorta no primeiro andar. Com a históriado julgamento e a excitação, eu a esque-cera. O gerente veio agradecer-me a dis-creção. Disse-me, naquela ocasião, queo crime não perturbara os hóspedes, antesos interessara.

Quando êle me falou na moça, eu com-

preendi a solução do mistério. Era tardede mais... A

-- Ele tinha morto a esposa?— Sim. Fora hábil. Antes do. crime,

precisava de álibi, mas depois do crimedescoberto, poderia agir como entendes-se .. Que fez? Descobrindo que eu me

preocupava com a esposa, que deveria tercontado as insinuações, êle resolveu esco-

lher-me como a pessoa mais indicada para

pular às conseqüências... Era isso que

queria. E corria um risco relativamente

pequeno. Havia uma moça morta no pri-meiro andar e êle sabia disso... Um cria-

do, talvez, uma indiscreção qualquer, pu-aera-o ao par de tudo. Então, ele roubou

o cadáver. Pense que coragem e sangue

frio não foi preciso para retirar o cadáver

do quarto no primeiro andar e leva-lo pa-

ra o quarto da esposa, no mesmo.andar

porém mais no fundo do corredorl Vestida

Sm a roupa da esposa, a moça foi colo-

c*da sobre a cama. Mas o chapéu da

esposa era grande de mais para ela e ele

foi forçado a ir buscar um dos da própriamoça... Em seguida, mandou-me ate o

quarto. Sabia que eu, vendo a moça jo-

gada na cama, imóvel, sacudindo*l leve-

mente, nem me daria ao trabalho deve-

rificar se era, verdadeiarmente, Joan. Sai-

ria a gritar que íôra cometido um assassi-

natol Efe preparara tudo pela manha, de-

pois da esposa sair e antes de ir se en-

centrar com os amigos. Depois de tran-

cada a porta do quarto com a yiüma: e

estando todos à espera da policia, êle

|9RJlflj

REVISTA DA SEMANA

foi esperar a esposa no jardim, onde mar-

cara um encontro pelo telefone Matou*

e levou-a ao primeiro andar, onde entrou

pela sacada. Era perto e havia uma e*

cada de incêndio. Muito simples... Subs-

tituiu o corpo, mas não pôde mudar o cha-

péu, porque não cabia na cabeça da es-

posa. Por isso, deixou-o ao lado do corpo

e fugiu, colocando novamente o cadáver

da moça no quarto que esta ocupara em

vida, entrando ali também pela escada de

^ Quando Miss Marple acabou de contar

a história, ficou, um momento, em silencio.

Depois, levantou-se, apanhou um álbum

que havia perto da mesa e mostrou-o ao

coronel. _ JAA„— Foi num piquenique... Fomos eu,

êle e a esposa. Veja... 'm ¦

Era o retrato de um jovem de calção de

banho, pronto para mergulhar, de pe, num.

barco. Corpo de atleta, feições regalares,

um sorriso que iluminava o rosto... U8

olhos brilhantes e azuis, pareciam fran-

cos, ingênuos.. . Um assassino. Miss Mar-

Ple suspirou, e guardou a ^ioqcàl^— Morreu o ano passado, na itaua.

mr¦• ¦ í 4'" '¦¦"¦*->2

v-.

issie"

PARIS'

3"PARIS'\WS"> "SOB

PARIS".

mMBol

saparecera, aebu« ^ .— —Mrlaàs seis e trinta, até a chegada da pohaa..E se recusara a confessar onde estive a

Daí Por diante fez tudo para parecer sus-

peito De tal modo exagerou essa con-

duta que eu principiei a desconfiar...Recusou-se a dizer o que^ fizera durante

o dia. Agiu como um criminoso vulgar.

Foi preso e julgado e, no dia á* julga-

mento, o seu advogado apresentou com

dramaticidade, o álibi irrefutável. Foi ab-

solvido. Era isso mesmo que queria.^ ber

absolvido antes que alguém - que eu

|- tivesse tempo de reparar que, quando

Pcobri o corpo, Joan estava com o cha-

leu na cabeça e que, mais tarde, o cha-

fpéu não estava na cabeça, mas ao seu

lado, na cama e que, experimentando-se

pocá-lo na cabeça dela, verincar-se-iaíque não cabia...

mm

Zw

[OS DISTÚRBIOS SEXUAISSNA MULHER E O SEUfTRATAMENTO MODERNO

Data de 1923 a significativa descobertaPde dois cientistas norte-americanos, que

i encontraram nos ovários duas espécies desecreção, as quais regem a vida sexual da

(.mulher. Foi precisamente baseado^ nessa

| grande descoberta que se chegou a realt-zação de uma grande fórmula, pondo a

J disposição da mulher um tesouro de gran-ide valor, cujo nome é PANSEXOL ir •Possui o Pansexol "F",*pela sua formula,

jòs requisitos necessários para combatereficazmente a fraqueza e a neurastenia

|-sexual, falta de vigor e vitalidade, regrasítardias, irregulares, pouco abundantes ou

^excessivas, como também é empregado:

com resultados marcantes em todos os ca-'sos

de obesidade eu magreza glandular,ílacidez da pele e da cutis e todas asdoenças provenientes da idade crítica (me-

( nopausa). Seu uso proporciona logo asV primeiras dragéias aumento de atividade

1 intelectual, entusiasmo, bem-estar geral."Pansexol" Feminino encontra-se à ven-

da em todas as Drogarias e Farmácias.Fórmula do Prof. AustregésÜo.

Remetemos oelo Reembolso PostaiCrS 20,00 o vidro.

Produtos PANVITAL — Rua da Estreia, oRIO DE JANEIRO

¦fll BiiPP ^^iilsS bH

MbW 11 m Wk 8 ^v*i^'lll IBk*^-A A'^b1 m\HT3 fl&wVTTTj j^H I ^w^^ÊmYmx 1 iii BmIh vi^&ii^flflffl^B^B^flffl^flflffl^flfll

¦^¦¦íflHflH Half^l ^^11111» I' '*¦

mm Wm^^L^i ^^ A^m\ Wmiif " ^ sÊiittBafl '*v^^^^j^^9HbIb^be^^^^H

• 'yssá

mmm

y'k;M'vv$Íl

JWT.mUâSm-

.Jessy protege no tato W!

N O S

PARA PBOTEGER seus dentes noPonto Vital — nas faces ocultasonde a escova não atinge — useGessy. Sua espuma, de ação ultra-

' ~c domai» *¦ fm.m.y/ e«ue o* °v , ,a use Ges*Y

o»» '*»#% '

IO-,, em «do

econ°m me dental.

P. V í Ç O

penetrante, limpa onde a escoranão alcança: combate as fermen-tações dos resíduos alimentares,destrói os germes causadores dacárie, neutraliza o excesso deacidez, evita o tártaro.

Proteja seus dentes no PontoVital: use Gessy três vezes aodia. Gessy higieniza, dá brilho aoadentes e combate o mau hálito.

U G E N / A 6 DA 8 £ t § Z A i.-. - - : 1 ;^B

•,..-J^'<QSp

•!'S,\.M̂3H_3^_ffi-BS_^._ff2^yi<*vy,y y>-< - v.'1 •'"- •'¦'' .'X.'"' '"^^¦^^g^T^^H*^

«"¦p^"1 "!',y . ,:.;--'vJ-,. "¦ '¦ SKÍ^Js! '' •' ' ' "'yV .'•'' t

7T.l,i..' ^R3pB9|

V

Jf;.' «ri ¦

..

¦

I llffrojI ͧSEBW'i_fe*";

i ^ -7-

lifc

s.

Í:';

lí?

ST:-

Kg

_

m

24 de Março d© 1945 54

6RANT

^liHH _______n___________________S________l____pn" ¦¦598.W -E_re^«B_l_-_BK%lE-- _-__R------M---_Mi__.V_._.-v.• .V'":*x'*i____Hff_H__5______l_____B _____^«¦ __. áí í-_jil.:.Íjfi^'^^Vfrffff__BH m^^YiV^------mr^!---.. H^tiiÉÈÊmmMmfwK&smmmjm B-^_gfl3feayjBgp^a.--..^'"^^yMiii»iaw wfwiMnwítCTfo.

_»»¦>_-¦- _w«^i^_^-^lfSI^^^^^^^^^^«^^i_l il4iüH ____K8__&|s$ti^ •JÊ fW^ÊMÊ^^immmf^mamW fc S»IIÍi i^lÉfc"N Kl _-_--H--n__n'<^Wl--_r------_^ EíVãlPI H K."m^^PaEWB-^---F^rT-Hiniw_M--n^i^nff^ir YííX tfítlHn' nTJ___-_r^i--l ________________________ ^'yfli^l __¦ I K <.JÍN H_f_^_ü^_______l IS^^Í_^-^^^^lr^___HC^_^U^________________i BilPS ____ ¦_____¦ B., .«^^MflipftPMHP __________________ ________L_. - ________! _______L________________ ____R

^lll^_I^I^^P^^^l?S^^I^_^^^lW^^^!«__H __.^_B _¦ ____________________¦ '

_____^b^ 1 W___>^í^^^^^^^^^^w^SP^rilJ__-_l"l lil LM%.«.SssKíws^ _W _____L___________H_P^_____T ___¦ !____¦ ___________¦ __W^^_______I ___________________^ifiiyfiiw^ __Ríi_______É_p^____r _¦ ¦__.«iímlíilPCTS * #i.í^^Í_^ÍFHI^Í_l«^«___w^___r___i _-________¦ ^____P^M^ _¦ _¦____¦$.fl IMmmm w&ÊÊÊtÊMÈWçfmM^M -&____¦ ____^M fl Blll ________fl fl^fl___iwHPflÉWl'mí._U ll_UÍ_n flrik^^w TiLl___b9^ flitffl^flfll L_fl'vfl ¦UlJflVl fl flxfl fl ________________ ___Tmi mmtl''''74,^W'm:^^^^^^^mÊ^M ma^m M Mmmm MwM\^MAma Rs^^ iiw^^É ii^^^i^^'_____n__LJ___fl,,,__r« _____•-¦ P"fl^^___^ ¦»

^,^^^^^1 ^______________________l flj___r^____¦ flfl _-_-l HH^'¦•'-'''-flfl^^^^____H flfll flflflflflfli^^

rm WW m^' 'pmmtkL b*1" b EmaM W^xWrWrW W¦•~4w«fl ^T^^HM' '^^flj ____________________Mfl_^fl Hí-^^^b BrLi __rTT"fl ifl ¦is&i.fll^ri fl H_____________fl K'¦¦¦f!«"iM ¦___«_L__jX^fljj BPHw. :: fl^ 8 B _R flsllfl ffflff^flR__^________________________________|:ii§_9 ___r'' flMP^w^il Ull B 91 _H?

_______¦¦ _________ flB9flfl1|H| l| . . ^fl^pR H WL_a ^^........l.fliL '3|| jjjjií^^^fl Kí,....! Hiü Bw^il _____[ * _i-----------_-pni____P-_---! __..___!_^_B mWr

1 Idi 11 H bÍKIÍI Uj Páí________! ___________ -: ______¦ IHíÉ.

^^X7M\l/l\vai-se o sol e o dia continua..1

Pelas ruas e avenidas, longos coiares de

luzes se acendem - gastas imagens de

poesia antiga. Nos lares, escritórios efábricas, miriades de pontos luminososdizem em uníssono: a cidade indavibra, palpita, vive. Ante o espetáculoque seus olhos assistem diariamente,quantas vezes seu pensamento sevoltou para os degraus galgadosaté a democratização da luz?Entretanto, das aventuras do pro-gresso, o capítulo iluminação elétricaé dos mais significativos. E nele seinscreve, com toda a justiça, a decisivacontribuição da General Electric por umavida mais radiosa, confortável e feliz.

uma promessa para o futuro próximo

lm\

Para a guerra, inventos e técnicas revo-luclonêrias nascem nos laboratórios daGeneral Electric, nas mãos dos cientis-tas que hâ tanto dedicam à humanidadeo melhor do seu gênio. Após a Vitória,

esse influxo criador estará novamente aserviço da saúde, da cultura, do progres-so, da civilização. Recorde-se desta pro-messa e prefira G. E. sempre que adquirirlâmpadas e outros produtos elétricos.

LÂMPADAS EDISON-MAZDA

GENERAL® ELECTRIC

»'VS____rILWM

Kfffl

1*38

REVISTA DA SEMANA

sSSU\HO V f Tá/a/à

^^Am^^mm^^^mm%W^

Roubo sem ladrão(CONriNUAÇXO DO NUMERO ANTERIOR)

Meu coro senhor, principiou. Tenho"sense oi humour" e bou capaz ds com.preender que um americano goste de fazerpiadas. Mas acreditava que estas se li|j.lavam aos amigos íntimos. Parece que nwenganei. Em todo o caso, vamos esqueceio que passou. Vim buscar o quadro.

Quanta palavra perdida...Não compreendo.O senhor está mesmo convencido d»

que levará o quadro daqui?Estou.Poíb engana-se..Cavalheiro, o senhor sabe que o qu»

cometeu foi um roubo.Mão senhor, vou novamente devol-

ver íbso ao dono.C senhor sabe que nesse país há

polícia?Sei. Mas sei também que o senhor

quer manter a transação em segredo..,Será necessário preveni-lo de que

há outros meios?Como assim?

—- Podemos impedir que o senhor salade casa com o quadro. Podemos fazer»lhe um cerco que o senhor não será capaide agüentar.

Meu amigo, eu comprei umas latóide comida em conserva...

... que não durcrão a vida toda.Tenho a certeza de que isso n8o

será necessário.Pois bem. Como queira. Previnoo,

entretanto, de que o quadro será arreba-tado de suas mãos, da mesma maneirapor que © senhor o arrebatou, se tentaisair daqui.

Passe bem, cavalheiro.Vou esperar em casa o resultado da

sua obstinação ridícula.Vá. Vá. E puxe uma cadeira, pois

vai sem dúvida cansar-se de esperarde pé.

Começaram vigiando a linha de seu te-lefone. Mas Harrison não temia que ou-

Alegria eotimismo

No estado normal há sempremotivo para encarar a vida co»

alegria e otimismo. Os tristes

devem, pois, fazer um auto-exa-me para descobrir a razão do W

sânimo e combatê-lo. Quandonão obtiverem resultado, torna-

se necessário recorrer a um mé-

dico, que verificará se a tristezae a depressão nervosa correm

por conta de alguma doença ou

de simples alteração do quimis-mo humoral. Neste último caso

bastará, muitas vezes, modificara alimentação e usar um mem-

camento de base fosfórica pararestabelecer-se.

Simples desequilíbrio da ff&mia ou do metabolismo dos açu-

cares causa desordens nervosa

que podem resultar, também,falta de elementos fosforadosnorganismo. A medicina aW

tem recursos para ambosJ>ssosT Em se" tratando de defiojjcia de fósforo, a medida e »

e consiste em algumas in3e^de Tonofosfan, que concor^te

para que o paciente aPreS6naSanimadores resultados logo

primeiras vinte e quatro

^im^M^M^^W^Ê^^^.

24 de Março d* 1945

vissem o recado que ia dar quando multoeles desviariam a atenção do quadro parainvestigar uma coisa sem importância. E

era justamente isso que êle queria, quedesviassem a atenção.

Alô! Fala Lúcio?Sim, senhor.

—. Escute, Lúcio, eu me esqueci de darum recado a você, outro dia...

Sim, senhor...E' o seguinte. Em cima da mesa da

minha secretária eu deixei um presunto...Um presunto?!Sim, um presunto alemão que com-

prara para fazer presente ao sr. Brandon,

que parte hoje para a América. Ele gostamuito daquele presunto. Leve o embrulho

para êle no avião, ouviu?Sim, senhor.E depois me telefone dizendo se êle

mandou algum recado.Sim, senhor.

Desligando o telefone Harrison refletiu.Que é que eles vão fazer agora?

Não demorou muito em saber. Pensando

que êle estava dormindo, eles tentaramarrombar a porta, à noite, mas ao primeiroestálido Harrison pulou:

— Se continuarem a tentar arrombar a

porta, berrou, atirarei. Tenho bastantemunição aqui.

Era mentira, mas surtiu efeito. Ouviu

passos que desciam a escada.Riu. N

^^^^— \ ' 4 fl ___| ___T --^^^

m\Z\ 1 Illl!__________! Ittx***^/! iW

¦A-^yy yyymyyy^<yyy-.•¦>;'¦; te

• ¦¦•¦¦¦ .

.*<%

pp^pr^S^^ *?'

hb:- 55REVISTA DA SEMANA

Na manhã seguinte Lúcio telefonou.Não pude telefonar ontem...Não tem importância. Diga: entregou

o presunto?Entreguei e êle pareceu ficar multo

satisfeito, mandou agradecer.-— Muito bem.

?Naqyela mesma noite eles prepararam

um raid. Quatro homens armados. Ja es-tavam impacientes e haviam arranjado umpretexto para arrombar a porta e pren-dê-lo.

Bateram, mas não houve resposta. Fi-nalmente, sem hesitar mais, puseram abai-xo a porta.

Onde está êle?O apartamento estava deserto. Mas, na

lareira, de pé, coberto por um pano, es-tava o quadro. Eles agarraram o tesouromas, de repente, um deles soltou urncxexclamação:

OhlNas suas mãos estava somente a mol-

dura.

Por onde saiu êle?Pelos fundos. O homem que estava

vigiando a saída tinha ordens de deixá-lo

passar somente se êle não tivesse um qua-dro nas mãos.

Sim... ,Mas, apesar de tudo, resolveu revis-

tá-lo. por que imaginou que êle poderiater feito exatamente o que fez, tirado a

tela da moldura.

Z E não encontrou nada. Ele riu muito.

Depois foi embora. Não tinha um quadrono bolso.

Mas, então, como?Não sei.

?No dia seguinte um avião chegava a

Nova York. Esperavam-no no aeroportoVan Schouven e Carlota.> Começaram a

descer os passageiros. Finalmente apare-

ceu Harrison...Carlota!

A moça correu para o noivo.Depois dos cumprimentos o velho Van

Schouven disse:Recebi uma visita do sr. Brandon

esta manhã... Como ó que você conse-

guiu?Muito simples. Eu tinha um avanço;

por isso, passei pelo escritório, mandeicomprar um presunto, embrulhei-o com o

quadro, protegido por papel celofane e,

___^—^*^*mmm^*"

A<-.. - ir. m¦m¦

depois, enviei-o para Brandon, enquantoos outros pensavam que eu tinha o qua-dro. Era só a moldura... X... quandome visitou viu a moldura na parede e

não desconfiou que eu não tinha a tela...Engenhoso.

_ Eu imagino só a cara de Brandon,ao descobrir um Rembrandt embrulhandoum presunto...

Ele me contou que quase rasga a

tela... Que susto!Tinha de correr aquele risco...

_ E' verdade. E, afinal, foi a primeiravez que uma obra-prima de pintura ser-

viu de papel de embrulho como um jornalvelho... Liu/J

-^ E' isso, disse o rapaz, mas seu olhar

dirigia-se para seu lado e não para o

velho. Olhava carinhosamente para a

noiva.

CABELLOSBRANCOS

CASPAQueda

dosibellos

JuventudeALEXANDRE

RFerraz^

ÍiiàMr

"""¦ ¦í^&i"i. \ wb Wm ' Aymár _^. m^_ ^ííiía.. TV. 1>,te: 'te -te-, tete' ^ *V- te, r~2»k %? :-íy ' m

. Ao comprar um sabonete Vale MgS*\ '^^^^1^ " "'^1É';

Quanto Pesa, verifique, com atenção, llKpCv , if-S^Ê^^\^/^ 3SSs

se o mesmo tem gravada em seu II W£_>* _Jj___iÉHP^ •' dF í~l^envoltório a figura de uma balança. feN^V, ' ¦; \, te^^jjM^^ V

jT /TW^lO verdadeiro sabonete Vale Quanto fe*S<!^ y^ y**>—ÜPesa tem essa figura gravada como «te^^^^^ ^^ RÍ^M»

IL simbolo de sua legitimidade. W^ '^<*^

\^>í

Y<ilr=// y y- • •« Ki—. &."% \wkmk^

©jaámetê daé sjanUlia4/

^N^^^___ ==ZAA

GRANDE, BOM E BARATO!

• À VENDA EM TODO O BRASIL *

.•¦¦'

m' te"te*

y te

'¦-¦ te

,'.'

' ' ':-y.:

*M

¦ ___vi"*.te*SSH

4$_____

lJs---c

m \m'?;"¦¦ -¦¦., »>,:+twa','.v •,¦.-. :m-mmv^m^:v^'m-y^mr-*'¦%. ' ;-r".'<- ¦ ;-m •. ¦ ¦•-,-:-y: ¦¦ •¦.;¦¦

REVISTA DA SEMANA

••ÇíW-S^-í«.,»¦¦• ,'*-¦.¦ • ' . <V'<;

•••'

„v1

I s

V!•

raB^ite^ <fB,

^ ^ aÉetfUa,

do UVisé o seu filho quando está comsaúde. Entretanto a diarrheapode pôr-lhe em perigo a vida.

Recorra immediatamente aosfamosos comprimidos deEldoformio, produeto dacasa »00ffefta.

Contra as diar-rheas em geralnada melhor quecomprimidos de

EldoformioBom para os adultoscomo para as creanças-

(bayer)V E /

HO0O$ '¦

III0Mo seu soMiso.V

JÊk /^^^ 1^^^% 'WB

^^k. . ^c>'',a *-*õdfliH^fl£^^!s>'

Hfl ^flk, ¦¦' .xiyÂvijfl flffhv^¦B Bb&' v ' * «Hl wBrSsB Hp^^sJS©;- '.:-:-:Ã3^B] B^

fí^SM*M «W

ANTI^TIÇO!limpa mais... agrada mais.. rende mais.

56 24 de Março de 1945

Gniíncio£ \filg@feS

rd^rèp-*s& uma dacfildgrãfa paralavar e cosinkar qualquer trivialw rrSenhorderesponscxòilídadep^dSa

òanhèiro] anexoem'aperlàmeniô

-Mvgork urna ârnade Mie condensadocom Fiado t. * ^-rcr

A/vi/

* -?tó5&- 55? conihüà de apar&meniõ novo aquem ficar com o?móveis e as cortinai.

"Compra-Se roupauSma^Pá^a-se*6em.""-Precisa-se de irm ôom opa®pára ma fábrica de Copos >H

-4~~X

l« JESY BARBOSA

JOSEFA — Mas procure se acalmar. Imagine se^vooêadoecesse? A gente havia de chamar um médico, não é?Tinha que ser um médico de uma dessas cidades aí pelaestrada. Ele podia ser indiscreto, e era capaz de estragaros seus planos.

REGINA — Está bem, Josefa. Vocrâ tem razòo. (cho-rando) Mas eu não posso. O meu desespero é horrível. Oh,meu Deus. ,

JOSEFA —- Escute, Regina. Você esta arrependida?Quer que diga ao Zé Pedro que volte? Quer voltar parao Rio?

REGINA -— Não. De maneira nenhuma. O Luiz nuncaha de pôr os olhos no aleijão em que eu me transformei.Ao contrário — eu quero pedir ao Zé Pedro que ande maisdepressa.

(Automóvel parece que se arrasta)

REGINA (chamando) — Zé Pedro... Zé Pedro....ZÉ — Senhora, dona Regina.REGINA,— Por que segue tão devagar? Ande um

pouco mais depressa, Zé Pedro. Ainda temos tanto que ca-minhar...

2É — Mas, dona Regina, eu estou fazendo hora parasó chegar de noite na próxima cidade. Não foi o que asenhora pediu?

REGINA — Ah, sim. E' verdade. Está bem... É...de dia a gente pode chamar a atenção.

(Música)

ROGÉRIO — Você está curado, hein Luiz? Eu não diziaque você ficava bom? Agora é recomeçar. Vamos ter muitobreve as experiências de seu invento, pois não?

LUIZ — Muito breve, não, Rogério. Eu quero primeirofazer uma viagem. A Regina precisa distrair-se. Ela andatão nervosa. Você não acha esquisito que ela ainda nãotenha vindo aqui? Onde está o Geraldo? Você sabe seêle saiu?

ROGÉRIO —- Não. Ouando entrei apenas estive coma Celeste, que ia saindo. Ela me pareceu tão agitada. OuehouVe, hein?

LUIZ — Não houve nada, Rogério. Aquela mulher éuma doida. Saiu de repente. Tinha dito que ia demorar.E. inesperadamente, num dado momento se despediu.

ROGÉRIO — Ela continua com o vampirismo para oseu lado, não é?

LUIZ — Cada vez pior. E eu fico numa situação desa-gradável I Você compreende. Afinal ela é a esposa deGeraldo.

ROGÉRIO — E' uma mulher diabólica.LUIZ — Ela tem artes. Mas, eu lhe confesso uma coisa

— depois que me casei, eu só me interesso é mesmo pelaRegina. A Regina ó uma mulher esplêndida. Eu sou umescravo da beleza de minha mulher. Todas as outras quepassaram pela minha vida não exerceram sobre os meussentidos o domínio que exercem os encantos de Regina.Eu sou um apaixonado, sou um eterno enamorado da minhaprópria esposa. A sua beleza me domina por completo.Rogério.

ROGÉRIO — E' o diabo, isto...LUIZ — Por que esta exclamação, Rogério? Você não

aprova o meu entusiasmo? Por que esta exclamação?ROGÉRIO — Bom... não é que eu... que eu... não

aprove. Mas, eu acho que o seu amor pela Regina deviaser... mais espiritual...

LUIZ — Mas eu não compreendo, Rogério. Você nãoacha que a base de todo o amor deve ser a atração física?

ROGÉRIO — O afeto conjugai deve ser mais calmo,deve ser temperado com um pouco mais de espírito. Nãodeve apenas alimentar-se de materialismo.

LUIZ — Ora, Rogério. Eu só compreendo o amor comosendo uma atração física entre o homem e a mulher.

ROGÉRIO — Você está errado, Luiz. À esposa nósprecisamos dedicar uma outra afeição. Ela é a mãe denossos filhos. De um momento para outro pode perder a

beleza. A própria maternidade pode deformar o seu corpo,as noites de vigília com os filhos terão que lhe roubar oviço. A esposa ó a mulher que irá envelhecer ao nossolado. Nós teremos que amá-la sempre, feia ou bonita, Badiaou enferma, moça ou velha. Era de outra maneira quevocê devia amar a sua mulher. Seu_amor é perigoso, seuamor é muito frágil, Luiz. Como eu me compadeço de suamulher!

LUIZ — Ora, não seja tolo. No momento o que meinteressa é tê-la junto de mim. E ela não aparece? Por queserá que ela ainda não veio? E o Geraldo? Teria ido mes-mo buscá-la? Onde está Regina?

ROGÉRIO — Naturalmente, está em casa.LUIZ — Mas, você não acha que ela já devia estar

aqui? Responda alguma coisa, Rogério?ROGÉRIO — Oue quer você quo eu responda? Eu...

Eu. .. afinal eu não sei de nada...LUIZ — Ah, ó verdade. Eu tenho uma carta que ela

me escreveu antes de eu me operar. Eu ainda não a possoler. Tenho os olhos vendados, como você vê. Mas, vocêguer ler essa carta para mim? Eu vou mandar buscar. To-que a campainha, Rogério. Eu a guardei no bolso do outropaletó.

ROGÉRIO — Não, Luiz. Espere pelo Geraldo. Podeser uma carta confidencial. E a Regina depois se zangarásabendo que você deu para ler a um estranho como eu.O Geraldo não deve tardar.

LUIZ — O Gercrido? Só o Geraldo? Não. Eu esperoque a Regina venha com êle. Eu estou achando um misté-rio qualquer em tudo Isto. Afinal o que há, Rogério. Queme ocultam vocês? Fale Rogério (pausa). Rogério?

ROGÉRIO — Oue é, Luiz?LUIZ — Por que não responde, Rogério? Que mistério

existe em tudo isto. Eu quero saber, eu preciso saber.

(Vozes ao longe, passos que chegam)

ROGÉRIO — Aí vem o Geraldo. Naturalmente êle vailhe dizer o que há. Prepare-se pary. ouvir uma notíciamá, Luiz.

LUIZ — Como? Oue foi que você disse?ROGÉRIO — Sim... Luiz... uma notícia má.LUIZ —Oh...

(Passos)

LUIZ — E' você, Geraldo? (pausa) Vamos... diga oque há.

GERALDO —Regina...LUIZ — Oue tem Regina?GERALDO — Ela...

(Acorde musical)

LUIZ — É, Geraldo. Você tem razão. O melhor mesmoé deixar que ela se esconda, que ela desapareça. Eu nãoteria coragem de olhar o seu rosto deformado. Ela era tãolinda! Pobre da minha mulher!

GERALDO — Eu sabia, Luiz. Eu tinha certeza de queseria esta a sua resposta. E veja que coisa tão contradito-ria, hein? O seu pouco amor está sendo útil a Regina, queo ama de mais...

LUIZ — Oue diz você, Geraldo?y GERALDO — Digo que, se você amasse a Regina com

um amor mais profundo, mais espiritual, você não .quereriaperdê-la, embora deformada como está. E eu teria entãoque lutar com você para que a deixasse fugir. Ao passoque, com a sua concordância indiferente, tudo ficou tãofácil, não ó?

LUIZ — Ora, Geraldo. Você então acha que eu deviagritar e esbravejar para que a trouxessem diante dos meusolhos? E para que? Para contemplar, egoisticamente, o seudesgosto diante do meu desencanto? Para me deliciar coma sua humilhação? Oh, não... A mim me parece, maishumano, mais nobre, mais abnegado — apesar da minhador e da minha saudade — deixar que ela se refugie poraí e não perturbar a sua vida já tão infeliz.

«n^lifi--

.^immmmmmmmmmmmm*™ mWmWummMmmmmsmwmwm-i

HESSUBREIÇAO 13

REGINA ~~ Vai sim. O Luiz vai ter esplêndidas sur-presas.

CELESTERegina. ..

(Aumenta a velocidade)

Mas não corra tanto. Você me faz medo,

(Música)

(Ainda rumor de automóvel em corrida)

CELESTE — Você não quis ficar na casa de saúde, Re-gina? O Luiz vai ficar tão só.

REGINA — Não, Celeste. As esplêndidas, as ótimassurpresas que você tão generosamente, lhe profetizou, euas quis retardar um pouco mais.

CELESTE — Ah, sim? Mas não corra tanto, Regina!A única passageira agora sou eu. Você devia ser maisgentil.

REGINA — E você devia ser menos venenosa, ouviu?Afinal de que servem as nossas vidas? Eu, uma aleijada,com um físico estropiado. Você, uma mulher vasia, semalma, um aleijão espiritual.

(Automóvel aumenta a velocidade)

CELESTE — Mas, não corre tanto, Regina.^ Você en-louqueceu? Mas, o que é isto, meu Deus? Você está ati-rando o carro em cima das calçadas. Olhe o caminhão,Regina. . .

(Automóvel correndo mais)

REGINA — Celeste. Eu acho que nós duas não precí-samos viver. Eu e você somos duas criaturas inúteis. Vamoslibertar o Luiz e o Geraldo? Vamos?

(Carro desenfreado)

CELESTE — Regina,não corra dessa maneirai

Regina... parei... não.

quiste-o, Celeste. Apanhe-o para você. Apenas eu nãoacredito que êle esteja disposto, com o caráter que tem, atrair o Geraldo a quem ficará devendo tanto, de amanhãem diante.

CELESTE — Regina. Basta de insultos. Continuemosandando. Vamos. Ponha o carro em movimento. Não estoudisposta a lhe responder.

REGINA — Você não queria franqueza? Nada maisfiz que lhe atender.

(Carro em movimento)(Música)

JOSEFA — Outra vez as flores, hein, Regina? E estasde hoje como são lindas.

REGINA — Que trabalho "inútil o dessa criatura. En-fim. Perra uma morta viva como eu, só mesmo mandandoflores.

JOSEFA — Mas, quem será que manda estas flores?Eu hoje perguntei ao mensageiro.

REGINA — E que foi que êle disse?JOSEFA — Disse êle, que é um senhor de cabelos gri-

salhos, mas que não sabe quem é..REGINA — Ora. Não vale a pena saber. Ele iem que

deixar de mandar. Ele tem que acabar com isto. (pausa).

(Automóvel que derrapa)(Intervalo)

CELESTE — Mas que susto, Regina! Que susto vocême pregou. Porque fez esta maldade, Regina?

REGINA — JNüo foi maldade, não. Foi, apenas, vou-tade de exibir minha capacidade de automobilista. E' aúnica coisa que me resta. Eu nada mais tenho que sepossa admirar.

CELESTE — É, mas, por outra vez, procure um outroespectador. Não me escolha. Oh, não! P#r favor.

REGINA —• Mas, como o medo é humilhante, Celeste!E como é ridículo também! Se você soubesse as caretasque fez enquanto eu corria. E como eu me diverti, aquino espelho do carro. Como você, de bonita que é, na horado medo, fica feia. Mais feia do que eu corg todo o meudefeito no rosto.

CELESTE — Então, pelo que vejo foi uma pequeninavingança, o que você fez? I

REGINA — Vingança? E porque?CELESTE — Falemos claro, Regina. Você não gostou

d-3 certas coisas que eu disse ao Luiz, não foi?REGINA — Bem, Celeste. Já que você quer franqueza

eu vou lhe dizer. Aliás, aqui nesta estrada tão bonita, sobum luar tão claro, é bem agradável uma expansão — nãofoi apenas o veneno que você usou hoje. Não foi apenaso que você disse há pouco, não foi apenas isto que nãome agradou. Há algum tempo já eu venho notando a suaronda em torno do Luiz.

CELESTE — Que diz você, Regina?REGINA — Isto mesmo. E' isto mesmo. Você, me

vendo sem encantos, compreendendo que eu nada maisserei para o meu marido, resolveu conquistá-lo. Pois con-

(Passos)

JOSEFA — Posso colocá-las aqui?REGINA -— Coloque-as onde quiser,

(Passos)

Josefa. (pausa).

JOSEFA — Você sabe que horas são, Regina?REGINA -- Eu tenho até medo de saber.JOSEFA — Mas, não é preciso saber?REGINA — É... Josefa. E' preciso saber. Já está na

hora da operação, não está, Josefa?JOSEFA — Faltam apenas 15 minutos para as dez.^REGINA — Como o tempo voa, meu Deus. Você já

fez tudo o que mandei?JOSEFA — Tudo, Regina.REGINA — Zé Pedro está aí?JOSEFA — Está.REGINA — Bem, Josefa. Eu preciso agora ficar só.

Quando o telefone chamar eu atenderei. Vou escrever uma'carta. Não deixe ninguém me interromper.

JOSEFA — Está bem. Até já.

(Música)

GERALDO — Então, Luiz? Está animado?LUIZ — Bastante, meu amigo. Só o que me causa estra-

nheza e me preocupa é'o fato de Regina não estar aguLGERALDO — A Regina anda muito nervosa. Eu mes-

mo achei preferível que ela não ficasse aqui.Luiz — Mas eu gostaria tanto de poder vê-la assim

que me tirassem desta maldita cegueira. Eu queria ter,como prêmio a tantos dias de sofrimento, a visão .da suabeleza. Era a Regina que eu queria ver, antes de tudo,Geraldo.

GERALDO — Mas é preciso também que lhe poupemosuma tamanha emoção. Ela também tem sofrido muito, Luiz.

LUIZ — Mas eu queria tanto sentir o calor das suasmãos na hora que se aproxima. Como me havia de con-for tar! "

GERALDO —- Que é isto, Luiz? Você, o homem íorte,o materialista descambando para o piegulsmo?

LUIZ — Então você acha pieguismo desejar o calordas mãos de Regina? Você não compreende que isso meseria um estímulo, até mesmo para a circulação?

GERALDO — Você é invencível, Luiz. Dê-me o braço.Vamos à injeção. Faltam apenas cinco minutos para come-

çarmos a intervenção.LUIZ — Mas você tem certeza de que eu vou enxergar?

Eu vou mesmo recuperar a vista, Geraldo?

V tiS.

14 JESY BAHBOSA

GERALDO - Já lho disso, Luiz, que 30 uma fatalidade,um desses imprevistos a quo nenhum oporador podo fugir,Impedirá a realização de sua cura, completa, como euesporo realizar.

LUIZ — E como eu lhe agradeço a dedicação que temtido, o desvelo com quo vocô tem acompanhado o meucaso!

GERALDO — Gratidão, você deve apenas a Regina,que lhe salvou a vida, arriscando-se como uma verdadeiraheroina. Para ela é que eu exijo a sua eterna gratidão.

LUIZ — Mas por certo. Se antes eu já a amava tanto,agora então, você bem pode calcular a que extremos nãochegará o meu afeto.

GERALDO — E agora, mais que nunca você terá quelhe dedicar um afeto especialíssimo, um especialíssimo ca-rinho. E' esta uma recomendação que lhe quero fazer, eesta ó a recompensa que você me dará.

LUIZ — Ora, Geraldo. Não é preciso recomendar, nempedir uma coisa que, para mim mesmo, é um prazer. Amara Regina. Posso eu desejar outra coisa senão isto mesmo?Não é esta a suprema das minhas alegrias? Acariciá-la,contemplá-la, viver para ela, para o seu carinho, não íoisempre esse o meu maior prazer?

GERALDO — A propósito, Luiz: Regina lhe escreveuuma carta.

LUIZ — Uma carta? E para que?GERALDO — Não sei. Está lacrada. E' para que você

mesmo a leia — assim que puder ler — Sendo assim, vocêsó poderá abri-la dentro de alguns dias, pois, não lhe serápermitido e nem mesmo possível, fixar a vista para a me-nor leitura, antes de um certo tempo.

LUIZ — Mas que conterá esta carta? Antes disso Re-glna não vem aqui?

GERALDO — Virá. Naturalmente que virá. Mas, comcerteza, ela escreveu alguma coisa que não tem coragemde dizer.

LUIZ — Eu tenho uma desconfiança, um quase palpite.É... ó isso mesmo. Tolinha que ela é.

GERALDO — De que se trata, Luiz? Eu posso saber?LUIZ — Pode sim, Geraldo. Naturalmente é para anun-

ciar a vinda de um herdeiro. Eu já andava desconfiado.E' isso. Com certeza é isso.

GERALDO — Pobre da minha irmã!...LUIZ — Que é isso, Geraldo? Não me parece motivo

para lamentações, o fato de Regina vir a ser mãe.GERALDO — Tolices dé irmão piegas. Luiz. Perdoe-

me, sim?LUIZ — Você queria abrir a carta e lê-la para mim?GERALDO — Tenha paciência e espere, Luiz. Agora

não seria possível. Estamos na hora da sua operação.LUIZ — Bem, então guardo a carta. Terei eu mesmo

o prazer de abri-la. Eu acho uma graça nestas cerimôniasda Regina. E' um encanto a minha mulher!

(Música)

CABELEIREIRO — Está bem assim, madame?CELESTE — Sim. Está muito bem.CABELEIREIRO — Seu cabelo ficou com uma esplêndida

¦tonalidade. E como está boa a ondulação.CELESTE — Realmente. O senhor ó um artista, se-

nhor Levy.CABELEIREIRO — Ouer fazer as unhas agora, madame?'CELESTE — Sim. A Julieta já está desocupada?CABELEIREIRO — E' só mais um minuto. Ela já vai

atendê-la. A senhora quer o massagista hoje também?CELESTE — Quero. Mande-o ao meio dia. (sorrindo)

Eu resolvi ficar bonita hoje, senhor Levy.CABELEIREIRO — A senhora resolveu apurar-se. Por-

que, bonita, já o é. Vai a alguma recepção, madame?CELESTE — Não. Mas, a manhã, uma pessoa que, há

algum tempo não me via, irá me rever. E a gente gostasempre de dar uma boa impressão.

CABELEIREIRO — A propósito. Se a madame permi-tisse, eu gostaria de lhe Gontar a impressão que á senhoradespertou num patrício meu que a viu outro dia numa re-

cepção. A senhora nao ostevo, há umas duas semanas, emuma festa de caridade?

CELESTE -~- Estive, senhor Levy. Mas conto, conte!Eu já estou curiosa.

CABELEIREIRO — A senhora permite?CELESTE — À vontade, sophor Levy.CABELEIREIRO — E' que, esse cavalheiro é meu fre-

quês antigo. Desde os tempos em que eu tinha salão ape-nas para homens. Aliás ó um cavalheiro riquíssimo. 'De

maneira que eu continuo lho servindo particularmente.CELESTE — Sim.CABELEIREIRO — E, outro dia, êle me telefonou pe-

dindo que fosse ao seu apartamento com a máxima urgên-cia. Fui, naturalmente, pensando que iria exercer o meumister, e no entanto o que êle queria, era apenas indagara seu respeito.

CELESTE — Mas, como poude êle, adivinhar, que euera sua freguesa?

CABELEIREIRO — Disse-me êle que já uma vez a viraentrar aqui no meu salão.

CELESTE — E que desejava êle?CABELEIREIRO — Como todo o homem apaixonado

parece que, o que êle mais queria era falar a seu respeito.CELESTE — E não lhe pediu meu telefone?CABELEIREIRO — Bem, êle me disse que não encon-

trará o seu número na lista. E que, desejava convidá-la apatrocinar uma festa de caridade. É... ó isso mesmo...êle vai lhe telefonar.

CELESTE — Bem, desde que seja um cavalheiro dis-tinto, não vejo nenhum inconveniente nesse convite. A Ju-lieta já está desocupada, não está? Então, não se esqueça.Ao meio dia me mande o massagista.

(Música)

CRIADA — Dá licença, d. Celeste?CELESTE — Entre, Maria.CRIADA — Ao meio dia telefonaram da casa de- saúde.

Mas eu não disse nada porque a senhora estava ocupadacom o massagista.

CELESTE — Tudo bem, não foi?CRIADA — Mandaram dizer que o dr. Luiz já está

curado.CELESTE — Eu não tinha dúvida nenhuma sobre isto.CRIADA — Hum... o dr. Geraldo é um grande doutor.CELESTE — Maria. Depressa. Dê-me aquele costume

azul.CRIADA — A senhora vai sair sem almoçar?CELESTE — Mande pôr o almoço correndo. Vou ao

hospital. Vou visitar o dr. Luiz.CRIADA — Está aqui o costume., E' tão bonito este

vestido.CELESTE — Você acha, Maria? E vai muito bem em

mim, não vai?CRIADA — A senhora fica tão bonita com êle! Fica

parecendo uma menina. _* CELESTE — E eu tenho me3mo uma alma de menina.Eu sou uma criança eterna, Maria. E hoje eu estou comuma vontade doida, de dançar, de cantar, de pular. Eusou uma eterna criança, Maria!

(Música)

mas, será(chamando)

GERALDO (ao telefone) — Alô... alô,possível? Regina não responde? Alô... alô.Irmã Luiza... Irmã Luiza...

IRMÃ — Oue há, dr. Geraldo?GERALDO — A senhora não disse que Regina havia

telefonado para aqui?IRMÃ — Sim. Há, mais ou menos, meia hora ela te-

lefonou.GERALDO — E a senhora lhe disse o resultado da

operação?^IRMÃ — Sim, doutor. Como era uma boa nova eu nãotive dúvidas em lhe dizer que o doutor Luiz estava curado.

GERALDO — Pois há bem uns vinte minutos que estou

;te'te#í- ¦•'¦' ¦ ¦' v*«,;í ¦.'.??'-v teí-te \..._ ,,m,j..'.... ...v,.,;<i.

RESSURREIÇÃO 15

lhe telefonando, que notou ligando parei lá, >-¦ ninguém roa-pondo. Escuto, Irmã Luiza, o doutor Navais mo disso queiria até lá para lho dar pessoalmente a notícia. Ido já sakí?

IRMÃ — Sim, doutor. Má bom uns vinte minutos euvi sair o carro do dr. Movais.

GERALDO (insistindo no telefone) — Alô... alô... maseu sinto que o telefone está chamando. E ninguém atende.Que coisa estranha, meu Deus.

IRMÃ — Por que não vai até lá, doutor Geraldo? Eume encarregarei de atender o doutor Luiz.

GERALDO — E' isso mesmo, Irmã, eu vou até lá,mande chamar o meu chauffeur. Oh, meu Deus, que teriahavido, meu Deus?

(Música)

CELESTE — Pois é, Luiz. Corri logo. Assim que soubedo esplêndido resultado. Você não calcula como eu estoucontente. Eu estou alegre como um passarinho.

LUIZ — E cheirosa como uma flor.CELESTE — E no entanto, é lamentável que você não

lhe possa ver o colorido ou não queira aspirar, mais deperto, o seu perfume.

LUIZ — Deixemos de criancices, Celeste.CELESTE — Eu vim toda bonita para receber a apro-

vação do seu olhar e ainda o encontro de olhos vendados.LUIZ — Tenho que ficar uns dias com a vista em re-

pouso. De maneira que ainda não me é possível contem-plar a sua formosura.

CELESTE — E eu estou com uma saudade dos seusolhos verdes, Luiz!

LUIZ — Celeste. Mais uma vez lhe peço — vamos dei-xar de criancices.

CELESTE — Está bem, Luiz. Acima de tudo eu gostode lhe obedecer.

LUIZ — Você já esteve com o Geraldo?CELESTE — Não. Não estive. Assim que entrei, a irmã

Luiza me disse que êle tinha saido e só voltará daqui ameia hora. E ela até me pediu que lhe fizesse companhiadurante esse tempo.

LUIZ — E a Regina que até agora não apareceu?Estou ansioso por estar com ela. Eu não sei por que elaainda não está aqui.

CELESTE — Coitada da Regina! Você ainda não com-preendeu que ela está se escondendo?

LUIZ — Escondendo-se? E por que?CELESTE — Você saberá, Luiz.LUIZ — E quem foi que disse que eu não sei? Eu

sei... mas... (confidencial) Está assim tão visível, é?CELESTE — Se está, hein? Você vai ficar penalizado,

Luiz.LUIZ — Mas então a Regina me enganou todo esse

tempo?CELESTE — Ela receia, naturalmente, que isso diminua

o seu amor.LUIZ — Mas que tola. Ela então não compreende, que,

ao contrário, isto será um motivo de triunfo para mim?CELESTE — Triunfo, Luiz? Mas você chega a ser cruel!LUTZ — Por certo. Além disso,__agora, depois desse fato,

vai tornar-se mais forte o vínculo entre nós dois. Esplen-dido! Esplêndido!

CELESTE — Mas ela está disforme, Luiz. E você apre-cia tanto a perfeição... você que é um esteta!...

LUIZ — Mas é uma deformidade passageira. Sua be-leza voltará. Será como o desabrochar de uma rosa. E háde 3er lindo o nosso filhol

CELESTE — Ah, sim! Compreendo!... Você está fa-lando no filho que vai nascer?

LUIZ — E não era disso que falávamos,, Celeste?CELESTE — Era, era, era isso mesmo, Luiz... Bem...

eu já vou... até logo, Luiz... até logo, sim?

(Música)

GERALDO -— Que coisa estranha. A casa aberta?(chamando) Regina, Josefa... Zé Pedro. Mas, não há nin-

guérn neatu casca? (caminhando, abrindo portas, subindo o&-cada:») Regina. . , vejamoü aqui no quarto. Regina... Ro-gina... mas, quo vejo? Que sorá isto? Ohl... quo seráiüto, meu Deus?

t

(Encerramento)

CAPÍTULO V

LOCUTOR — No dia em que Regina vai levar seu ma-rido Luiz para o hospital, acha-se em casa dos mesmos Ce-'leste, que se convida para acompanhá-los até o hospitaLDurante a viagem, Celeste aproveita para insinuar de, queapós a cura de Luiz, este irá ter uma profunda desilusão.Regina percebe a ironia maldosa de Celeste, mas se contémpara evitar que Luiz venha a perceber a verdadeira tra-dução daquele diálogo. Depois de deixar Luiz no hospital,voltam no mesmo automóvel, Celeste e Regina que vem nadireção do carro. Regina acelera o carro e diz a Celesteque o momento era oportuno para acabarem com aquelacomédia. Deixariam desse modo em completa liberdadeLuiz e Geraldo. Celeste se acovarda ante a situação e pedeencarecidamente que Regina faça parar o carro. Reginachega em casa e encontra novamente as misteriosas flores.Misteriosas porque ela não sabe quem costuma mandá-las.Sabe apenas que ó ura senhor de cabelos grisalhos e nadamais. Luiz ó operado continuando entretanto com a vendanos olhos. Celeste vai ao seu cabeleireiro, onde vem a sa-ber que um cavalheiro que a conhece de vista deseja con-vidá-la para tomar parte numa festa de caridade. Após aoperação Geraldo telefona para a casa de sua irmã e delá o telefone não é atendido. Pressentindo alguma coisa deanormal, Geraldo vai imediatamente à casa de Reginae lá...

GERALDO — Que coisa estranha. A casa abertaí?(chamando) Regina, Josefa... Zé Pedro. Mas, não há nin-guém nesta casa? (caminhando, abrindo portas, subindoescadas) Regina... vejamos aqui ng quarto. Regina... Re-gina... mas, que vejo? Que será isto? Ohl... que seráisto? Uma carta... uma carta de Regina... que terá feitoa minha irmã? Vejamos o que diz... (lendo) Geraldo, meuqueridíssimo irmão:

VOZ DE REGINA — Naquele dia tremendo em que re-solvemos devolver a vista ao Luiz, lembra-se que lhe exigi,sob juramento uma promessa? Pqis bem — eu venho agorareclamar de você que respeite essa promessa, respeitando,ao mesmo tempo, não só a sua palavra, como o meu sossê-go. Ao invés da covardia do suicídio, preferi o heroísmode uma fuga. E você vai me ajudar impedindo que meprocurem. Não procure nem mesmo saber para onde meevadi. Reflita, Geraldo e veja se não era essa a melhorsolução. Quanto ao aspecto financeiro, não se preocupe— vendi minhas jóias e dinheiro não me há de faltar. So-zinha também não estarei — levo comigo Josefa, Zé Pedro. „e meu filho que vai nascer... veja pois. Geraldo, que fu-gindo, ainda poderei ter alegrias, ao passo que ficando, sóme aguardaria uma vida de humilhações e de amargor.Não me procure, não me denuncie. Não permita ninguémno meu encalço. Respeite o meu exílio. Algum dia entãovoltarei e hei de lhe beijar as mãos, grata pela atitudeque espero e exijo de você. Até um dia, meu adoradoirmão. E, acima de tudo, não diga ao Luiz que vou terum filho — a única alegria que me vai restar. Sua Regina.

GERALDO — Minha pobre irmã! Sim, minha irmãJCumprirei minha promessa! Você fugirá tranqüila. Eu adeixarei esconder-se onde quiser. Chegou a vez do meusacrifício. E eu também sei renunciar.

(Música)

(Automóvel em movimento, soluços abafados de Regina)

JOSEFA — Mas, Regina, pare de chorar. Assim vocêacaba doente.

REGINA — Deixe-me, Josefa. Se eu não chorasse meucoração estalava de dor.

¦ ¦ ¦ ¦

"

,'",

iteMâP^&L* '4W.A-^rt'»^/^^-''.t--:.''-JtV':X*-''.i.; •m-d v! LvidiêiStâfoááy /;j;>i„ ¦*!»&'•# Úadàm...

'%J($' ''¦¦ '':- ':'VV'': <•'<¦'¦ '* . V'Í,-'V *•'& ,:' i« ' >? *-v. v*''' • ¦ •' "¦-'4-P^tc'' I

^«'•íj-V &.-.V.; »JiS',v." .;', ¦' " m:W'".m ^ *.. . .,

24 de Marco de 1945 KQ ?'t REVISTA DA SEMANA.:-,,..•,.;,¦.•.¦». ¦' ¦ a v. -': .¦. M^-r , ,;y*.y .*... ; rVV" VV-^S*?3V'V^ '•& V';FV " '^"'^''Ú í

'SP ->&$$,s, i yV"- V-'f VV v;-'W'- ,' ¦ •-..¦' >V :>-..''. f-.V"

''«,>- '" V''''VVV.;. '*y' ... .,V Vy;"'".V" VV-:'';VV VjVv ¦- -1 :P<:m.tt. "¦Pt- '-..,> V, M; r*V J

BB^ff^vX'".'- B B'1 V-yR- Brt $' ;';V :'i''M Pá'/^í í',Wt,'"''m '¦ yflÀ i ?*$ it-W^n flW| 'f^?/B' mf''im.íi^mm\m\ ¦B*Jcfl^flY'^^~f^^flB ¦¦

RKff^^rV'-"' -~'*!4íi&flHHl £*" »¦ .flHHHfr.y^nvlÍHKiflHKfl^B^^ * * ~ n jflfl BgwB fl»Euub^L. ¦ ' "í'B IbvjB B\' iRUjflflflB'': ' Au

^BS|Bflfl BSlBflBB^^Bal BBe^.bB ^B-.-fsVx ' ^H ^fl r

flfl '*'¦»"¦'.**,-VfeSi^^B 9B9fl\ ,BflJ| ^kI 9i^uV'^S"^'fl nr M

_ ,,

':

¦

ORNAMENTAÇÃO

BONITA

Não há quem não goste de ter sua casa bem ornamentada e con-

sequentemente bonita, pois nada mais agradável que um belo lar ]

para o descanso, depois de um dia de trabalhos e agitação. E justa-mente por esta razão, apresentamos semanalmente aos nossos leitores •

uma nova sugestão para a arrumação de sua casa. Sobre o quadro •

acima quase nada precisaremos dizer quanto à sua beleza, pois ela-

é bens. visível. E sua arrumação, o leitor que aceitar a sugestão, sa-

berá fazê-la, estamos certos, com o máximo rigor.

,.*e

MOBILIÁRIOS TAPEÇARIAS • DECORAÇÕESOFERECEMOS ORÇAMENTOS S/PA T/S

ASA UNESMAQCA REGISTRADA

A MAIOR E MELHOI RGANIZAÇÃO O* SOMENTE

CARIOCA

J)Mi

NAO TEM MAIS ANEXO NEM FlUlAlS

mSBmmmmmttmmmm * .j^' ixmmmw -j*.»4sB

BBWBBBBBEBBEBBBEEEBBBEI

I

¦

1 m')iwÊ m-' :': 7im mÊ BB V1 ,;™.fl B^aA.' '"' a,. A.íMmlpaM^'1 ifl HB fl^'*< vf: m Rvv ." ^AiM K^^a ÜH;11 ^flfl BBPwflHP^^ ' ã '-/rys, . ,|Pfl| B(''V '" 'Iflfl \lmW%'ttiWdSlMírWW mmmVSmmÈTflfl WW" .BíT/'- í^flflBlA""'^;: ¦ ' gjyjjMt^B asgffi^'bHIw'4bK'-7.'.'' -sM'f s :MmmS:S' ¦ .-¦ ,ffl HÍImbI BlIa^raikaHEiWXQfl «A flk' :^eK-f ¦ aAS' •'•¦¦,¦¦¦?-••'¦¦ «r«EE'E*'EMMEj'tlR"j^HMiBMBB^

Rfl''^'•'* W-«^«« É"B^fc^ .^BBbI ílil flPafl Bià&flPl$P* J^É$ í1'.*^ *;í^^ ,A ¦mmmW^ :lfll Hni i^li

BM^^-vV'' *'•'¦ ',*-.'L'TÍflfi1v''' - 'V-S'''V^nfl*flWBfl1^^^^^^^^fl*fl*fl*fl*

¦R^i-fe AAAA'A^Sfev.-;¦ Jy : ¦;• &£¦ BEü • *v ^-^. 8|l- ....'•¦• A-v -v-^5 vv:fv.'í«.yàíMÉ6áiiik *¦kíãm mfl flfcAA1'>¦:• A- :íH| BMgl ¦..'bb! bbbV>* '.¦aÃ'-'-'¦ ,r'í*¦''-if.^^âãaHflflflj ^Bfl flk ' •'--«fl B

bbW • vil Bfl ¦fl ak z/mW mW^k Bül Ilijm mm... mmWmWmm BEWB1 e».Bk. •'¦• • '-"«'• fl Hk^PIlHPJíwB Iflfl.: '«BflflflflflBl- "'"'iSBP';^»« B

flk. ' '•'•'¦':'A\V mmmy'Wy #' i»lfl fll

fl R'ifl BflW '¦ B»:';'=,-M'AmP^,: abbt IR'119 flW llIlIliBr'- flr Ifl BV:I L BB ii *£M'' '-Wf7'-:'-m mVbbbI bbb^IÉÍbbbI HflW. flfll Bl^lSl^flWf^! ¦¦ ¦ ¥lÊÊ/-s a^H flfll0-BMilfli BBb^eBI BESAi^AÍM ' '• HSS9 ¦BB bBmÉS^p;,;' ' ^fl BíB BHB BM^KaíVS1' '"'"'IB fl.fl Bifl l»c'Wà.- rWÊ m¦fl bBf'*BBb1 BbBbÍ>% ' Í&*C ^H flfll11 K^- %, fl il IBffl B%^l§B^-~- ¦'-fl ¦ fll BÉ "^ 'll^WKJ^MflBBPIlHiWBSP^PJwWflflfl^BfljBr'A,bbB BW*e/A"BbB be^bBSíSi^i^wmbLm^-í-^v'V . ^ ^flflflflflflflBBBEBiiBBB^BHBBH^BBEi^BBB^BBTO^Kfl .^^. fl Ifl HA iW. 1fll BW :»'«^B^E^BWB^B^E^EI^lMEM^E*EM*iwMaEa|^^fl BKtffflB IíW^jcE SB5BH flflk. «Afl flEAI bb9fll '^fl^BBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBa?.^'%J)jf*aiB^BBBKBI ¦' BBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBflP i BBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBEf f*^ :; flBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBMvBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBsifi^^

* :'flB1flB1fl^fl^fl^fl^fl^fl^fl^fl^fl^fl^flMK:' ¦^¦^¦^¦^¦^¦^¦^¦¦B^^^^HMfllflfl^mffs: '.^llifiSMBflB1*^^^^»!!»

vfl ¦?• 'BBfl aflt ' fl Bp^B flVfl MBlfl W"'-!?» H''-'¦fll flflfliãiisflfll BKWiülH. AM ¦..BB ffiPAflffi B

;.: ;flfl| MÈB F^B ffiPí' "MW^lryW^CTE^^^^a^M^^^^^^^^B^^^^H^flw'''

fl Ir' fl Biíâ^ Hfl ll ^, flfl 11 fe^S B' ¦¦ i flfl flflM#Bfl IflaiBsflfl ^B5P i^M E^BWa&flE^M —BB^^aag" "ImBKIbM B^MaggaiE^B^ ^bM l

flfll e^k»?<*bBb1 HbHwb tBrHiil flfl

\mVm Ifl Bfl I

^B^^^^^^^ffll flflK- '*™ã mmmW-'B flk ^mm^ . ^fl 'jmm I'-

Wímmtm Wm mmM mymm II ÍJfjBEW^^y^iiif. . s^íI^^^hH BBflsfl flHfj^&jflll flflflflfliK^ fl IBI flffifis^siBkv Bfl flflrJi fl. ''•'WffiiflwBmr ^ti i Amialfr *¦ i^eb^H BBM^^wm^*yL^fl| flfl3

fl iül ^^^ímmi MMiÍ*íiáe Ih mB ^rtML^BMB^flflAiflMB iflà? BB B^JyiBbjv ^^B fll

;,,^B S^£i7<wv^fl&'^H rP^B^B^fc^dâiw^B^B^b^eB^B^b^B iflBJ^flJhá.fl Viflj^SflflAtflfl e^bBl'%- '. ^1 Ifl!fl nK&x&fl ^Bfl^Ekl&sfliesdrV âSSSl n*l aflk ^fl^

Ivl S^^^Dl'B ^^RWA^&^Bfllifll^jl HHWAwfl Bfc^^^lTi ^1fll -1 S^raMMPrJM BflW'"-""^flkfl S'Ritó;^ |TB\^B.^hBMBb^ 8^'fl fl.^9 b^bvWs?^JtI^^MLiflB ^¦inSflüKEMllü «JlBBflMBfllfl\BflBBflT^flBC^flfl^^^Jí^ra^^!li^KiP^ WVt^íl.Ss ^BflKfl fl^r^lm VflBBvS^SPv^flf1!^^ ^fl B^lJk vâ»k^|

f ^^MTi^B^B^B^B^B^BflllPr'i^TTninír ^^^^fl^^WflM^i^^BnffffiYffHrTiIrTEffyílryirTi ^PiSmElMniÉ- ^BBl flfls

ifl .'-^\fl BB ' V,'V *^*r,n HbkB B^SlB ¦''¦'- 3¦ fl Efl Hcifl |^?l^ ' :-:^1^ ''. B^^flHBS^^^^H: I ii áHl 1íI':í^^1^hh flV'A^^*'^^áÍBfl'fl BiBJ Bn» ^'^--Jhflj fl^^%>^P^"^^lH6^9raE%ii1^fl H ''" '-'r^HSH

fl Bfl taPSíS^fl BâíA '4^-'^^WÍWK3»^íjR!Bfl Boífll Bk jÉa^^fl K afl^-^JâBflfc^B

Kv ?âv bM jfl v ^ K fl Vv jfl eV ^"*mmW '• mflEi^l JiS. ^fl flfl\ flfll flf flflflfl flfl flB"^^^^^ ^r fl ^L^^ fff vfl

i ll ^J fl^^flflflfl ál í£jt 1 iTT^-v ^^^^^TSt^b^B! I 11 ' w n LjLL? Ll I lv i|tf ¦ 11 wlfl flfl - Hfl PB*- «" jEgÊ&zm^*^ ^jflflfl hh flflflflfl<fl BiS ^e^7 —A fl.^F^r m\mfl B/fl ^í-íflflÇ^* vC- -•.y.:. y^MmWw^ ¦ jfl ^L fli^flflfl ' ^^^J8«fl - -^mm^^^ ^fl^ R 91 n |Bffl Pfl ^" -fll Pfl

nB 8»"^^fl] ^^e^^^ 'sfll Iaflfl^^^fl Iflk^flflf fljfl flk m\J.^mm* \w' mm tw^^^ -^eWt ^^^^^^bK^"^i^ek^"

9? ^^fli? Bfl 'flfl ;-,^fl^^ '.uflBjflflW fl IflflF Ammm w /¦ 'AW 'mmTm A^mMmmwAflflifl i/fl A* '¦'•• fl HSa!tó^»^s5íi^^^ jjflV ^fljfl flflflflfl V m mjAW w JW W/i fl B ' jflV flB B fl WkWmmmW- AWWk [fl fl ^^^ mWm\\uu\u^\ uWWW I uuuWuXW uuuuuW'* IP

I *ímmW i JimW ÁflMij^flVflKfl flflt^ ^W ^flBfl'---' ~.^1 r-*'LA^iflfl ^P^iflflflflL. ÉP^ .^ÉBft flfl/flfl Àmmmm\W^m\W'7 i^Rmm- - ^1 IVÃ^ flfl ? flflfl [1 flfl flKf jÉ"J É^' ^flflIéj^BjfJIVSVxV^^be^P*- ¦%»:^bb ^^MMw^^ ' .^^m mt/.^m^^^^mmmmymmwr ^^mmh. Ummwmwir mmmwr^FS !¦ ¦!. ¦'¦?-'mmu 'J^e^bW ^fla B nie jS ¦¦ e<¦PJJBpyfiTCy flV ¦, vfA^fc- ^^m^^ .-K/^fl l^fl afl^^k^fl ^Tf '¦JP^ flfl jV' flflk. i; flflfl^flr AmW*m¦flkflflMÉMt-.^ hflflfl ... ^éé| fl| ¦HBÉ^^» I flfl3 iMifli flUj I^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^¦^i^BE^BMBKBewBiafiBBn flHflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflfll^H^^^|fl*fl^H


Recommended