+ All Categories
Home > Documents > a religião que mais cresce no mundo enquanto "seu ...

a religião que mais cresce no mundo enquanto "seu ...

Date post: 08-Apr-2023
Category:
Upload: khangminh22
View: 0 times
Download: 0 times
Share this document with a friend
64
'¦-¦»r,-r««iw -*»ç>:;r,"**>":.:¦'¦"¦(.'•??t?T^y; -¦¦»-* H')u» ,11. .> jwtTy^»g^a3»«TOJ<>'^>^a^^asi|^iaK A RELIGIÃO QUE MAIS CRESCE NO MUNDO ENQUANTO "SEU" TOWNSEND NÃO VEM PARA ELA. UM PALCO É MUITO POUCO iy : y~ZZy:Z'; yyy-yy.-m- M Ia Xlsm •'my\'&vpi AA, WPPI ''%zA.--i K&i:7 -:¦¦¦í&mÊ íiSSffiMSM fc&í-A 'AYf^jSÉflfllflflfl ' - 'mu^^"^B * AJ^flflflflflPPr^flflPA ¦:Si -jBflflFTfl . Aflfl-AA ' ;A^fllBi ¦.zíysSflBpàA' HHS^Í^^Sa^í' '" &íí>(» y!, ;•¦ fl&í.-»Í^Vv^ . ÍÉr^^S^?t^l"}í^kV>---. ¦-',"¦¦•• HuliflfliÉÍÉÍÈiMA''- AA'21'* ' -A -¦\y.JIà yyy m ¦ mmm vr-y?M '¦¦ip::,ic\ "¦¦¦¦ ¦: •"'¦yZZ-yZy 7 ¦'Zi'y'y'y*'Z •""¦";. - æ. ", ¦',tv'íf"A-? :\' "'7.A/- "¦'..'¦;.•'.'. ' 'í77';yA-7.-"-7. L ". ¦ . Y - ;..A.;7. 7:AAv7-- A.-~. . YA-.zz-KlAA' "-- ¦ -;-'-..' ¦¦;¦¦: ¦ . ¦ y. , z< s . -•' ....... -AAAAA-,. ¦ yyyyyyfss^mmmn . '''-H^^^i^fléiaMaMfl^flflflflfl ^^-''¦'"'íí.-^aâwS^kSíiUHB ¦ v-^SKã.¦.- -¦* '.'•--¦" K -yy -yfyfflSÊm ,;.A^.z:.^; ..¦¦:¦ ^^H| ' v7**;.?¦!.'*"^zA^^á^Hflfl A •"** ^"'"^Hflflfl »%¦¦'-. •-?¦ ^^'^Bfl^lflflfl YV>i.,zj.T-; ¦ A.; ...' '^Sfl ,. .-:A,-¦ .-."-íA-: AA^-íA-A "'«vi,- <ÍK "7? . . -yw^ht *• '777 {0. •"•A-SjA. ò .. ' .V' -!-.* ". ,.'.¦ •;'..!.-:,::-t'.-..'.-i:.a^B| "# ,•.-*¦ '?állS ^>»Af "z " l.A ...A'**" "'. WÊZ' '0^*
Transcript

'¦-¦»r,-r««iw -*»ç>:;r,"**>":.:¦'¦"¦(.'•??t?T^y; -¦¦»-* H')u» ,11. .> jwtTy^»g^a3»«TOJ<>'^>^a^^asi|^iaK

A RELIGIÃO QUE MAIS CRESCE NO MUNDOENQUANTO "SEU" TOWNSEND NÃO VEMPARA ELA. UM PALCO É MUITO POUCO

iy

: y~ZZy:Z';

yyy-yy.-m-

MIa Xlsm•'my\'&vpi

AA,

WPPI ''%zA.--i

K&i:7 -:¦¦¦ í&mÊ

íiSSffiMSM

fc&í-A'AYf^jSÉflfll flflfl' - 'mu ^^"^B* AJ^flflflflflPPr^flflPA ¦:Si-jBflflFT fl

. Afl fl-AA

' ;A^fll Bi¦.zíysSfl BpàA'

HHS^Í^^Sa^í' '"

&íí>(» y!, ;•¦fl&í.-»Í^Vv^ .

ÍÉr^^S^?t^l"}í^kV>---. ¦-',"¦¦••HuliflfliÉÍÉÍÈiMA''- AA'21'*

' -A -¦\y.JIÃ

yyy

m ¦mmm

vr-y?M

'¦¦ip::,ic\ "¦¦¦¦ ¦:•"'¦yZZ-yZy 7

¦'Zi'y'y'y*'Z •""¦";.

- .

",

¦',tv'íf"A-? :\' "'7.A/- "¦'..'¦;.•'.'. ' 'í77';yA-7.-"-7.L ". ¦ . Y - ;..A.;7. 7:AAv7-- A.-~. -¦

. YA-.zz-KlAA' "--¦ -; -'-..' ¦¦;¦¦: ¦ . ¦ y. , z< s

. -•' .......

-AAAAA-, . ¦ yyyyyyfss^mmmn

. '''-H^^^i^fléiaMaMfl^flflflflfl

^^-''¦'"'íí.-^aâwS^kSíiUHB¦ v-^SKã.¦.- -¦* '.'•--¦" K -yy -yfyfflSÊm

,;.A^.z:.^; ..¦¦:¦ ^^H|' v7**;.?¦!.'* "^zA^^á^HflflA •"** ^"'"^Hflflfl

-¦ »%¦¦' -. •-?¦ ^^'^Bfl^lflflflYV>i.,zj.T-; ¦ A.; ... ' '^Sfl

,. .-: ,-¦ .-."-íA-: AA^-íA-A "'«vi,- <ÍK

"7 ? . . -yw^ht *• '777 {0.

•"•A-SjA. ò .. ' .V' -!-.* ". ,.'.¦ •;'..!.-:,::-t'.-..'.-i:.a^B|"# ,• .-*¦ '?állS ^>»Af "z " l.A ...A'**" "'.

WÊZ ' '0^*

*i\

AÍBsÈÈ$ yíifSÊ^MÈhÊÊy$m ¦$& Â$^*&$&'£'

íí^r*»:1 .~ny- ¦K''"'~..--;t... -;P*s$SsE§w r£ff^lP$f•^'- ' " <-#' JM flf

flflr JAr

.: -*"'¦¦,

lt ^ fll flHB fl* ÊÊ^SÊ m\LM mWM IIW 1 B" H fl. J I ™ fl flfl fl flfli ^flflfl tJ flr II É I flfl^^^j^^^^^MflflflflHBflBflflHflflBBflflB 1

FUTEBOL CARIOCATodos os "goals" de todos os jogos do'campeonato carioca de 55 — "Pia-

cards" e rendas — Classificação dos clubes nos três turnos — Estatística com-pleta — Flamengo, campeão de aspirantes — Fluminense, campeão de juvenis— Dangxi, campeão do Torneio Início — Vasco, campeão do Torneio Iníciode Juvenis — Fluminense, campeão pentagonal de aspirantes — Amistososdos clubes cariocas em 55 — Arquivo do futebol carioca (Botafogo x Bonsu-cesso e Fluminense x Bangu).

FUTEBOL PAULISTACategorizada campanha do Santos — "Placard" de todos os jogos do cam-

peonato paulista de 55 — Estatística completa. As classificações do Santosnos campeonatos paulistas — Arquivo do futebol, paulista (Coríntians x Por-tuguôsa e São Paulo x Santos).

FUTEBOL BRASILEIROCampeão do Rio-São Paulo, a Portuguesa (Estatística completa do Rio-São

Paulo) — Amistosos internacionais do futebol brasileiro em 55 — Os clubescampeões dos estados — Torneio Internacional "Charles Miller" — Campeão.Coríntians e Estatísticas completas.

FUTEBOL INTERNACIONALPrincipais jogos internacionais interclubes de 1955 — Internacionais de

seleções pelo mundo — Argentina, campeã sul-americana de õõ — Os timescampeões do exterior — Argentina, campeã Ue futebol dos II Jogos Pan-Ame-ricanos.

ESPORTES AMADORESAtletismo — "Baskotball" — Ciclismo — Esgrima — Hipismo — Natação,

Saltos e "Water-Pólo" — Pólo — Pematlo Moderno — Tênis — Tênis de Mesa— Tiro ao alvo — Remo — Volibol.

CRONISTAS E FOTÓGRAFOSCarlos Arcas — Olímpicus — Kleber Pimenta Fred Quarteroli — Osvaldo

Gonçalves — R. A. A. Coutinho —- Herbert Mesquita — Sílvio Rangel — SilvioCintra Filho -— César TorraCa — Válter Canongia — Carlos Sampaio — JorgeMiranda — Alberto Ferreira —« José Santos — Vlto Vasconcelos — NewtonViana o gráficos tle WlHlam .(»ujmarâe».

¦

í:>»:*:::

mmyiymymy.yyyxxyyxyyxy

% \y ;, 'yy: |||||F ..ymyllm'' %:'í"''r' " ryy ,V:;. y-yy y,,. ^

^^v;- y^^W m^mrm^^MmXAm^rAl .^^S^5* J0KÊÊm^y^^^^

IDEALIZAÇÃO e ORIENTAÇÃOLEVY KLEIMAN

a m, • ^mmí'' MaS^J Jmmfm ãmmmIA 4r*ÁA t<L TÊtwUif

.-¦-i.- -.y„-yy -. . aa.tfBa;:iB!a«fw-^*^»-.. ..n>»nu . WBfWSW

1

é

ip

y.

i

i

¦.¦ra

{ I í M„ siÍ-í- -y7e $3:üi:il'% ?¦¦[• ife íi1:, I I? !*

DA SEMANA

vy-m_ ül

I ü I

Ano 57 — N* 46 — Rio de Janeiro — 17/11/1956

DIRETOR Hélio FernandesCOLABORADORES: E. Tourinho, Fortuna, Sérgio Silveira.

Ramon, L. Junqueira, Mendez, W. Guarnierí. J. Ri-beiro, M. Tereza e Eneida.

SUMARIOm REPORTAGENSEisenhower reeleito O mundo e a vida de um motorista Margaret perturba a AlricaPara essa «Coisinha» um palco é muito poucoA religião que mais cresce no mundo O drama intimo de Vivien Revolução no ensino da Engenharia

m SEÇÕESSemana em revista Puxe pelo cérebroPor esse mundo de Deus ..Itinerário do Brasil Poeira do Tempo Semana Astrológica Pelas esquinas da noite Literatura e Arte TV na Revista Música Palavras Cruzadas Revista há 50 anos Conversa de mulher Grand-Monde Último Flash Figura em foco

m HÜMORISMOFortuna

4 LITERATURANovembro O homem e o trapezioEstranho pais

e> VARIEDADESO enigmático XapitzaO riso dos outros ....

5/ 616/1927/2931/3438/4044/4660/61

8/ 915

20/2122

24/252630

36/3741424849

54/5556/57

6263

52/53

310/1150/51

12/1314

4 CAPACid Charisse (Foto M.G.M.)

Este número consta de 64 páginas.ASSINATURAS PARA O BRASIL E AMÉRICAS

Porte simples — Um ano Cr$ 350,00Seis meses Cr $ 175,00Registrada — Um ano Cr$ 600,00Seis meses Cr$ 300,00

ASSINAÍURAS PARA O EXTERIOR

Registrada — Um eno Cr$ 700,00Seis meses Cr$ 350,00O número avulso custa Cr$ 7,00 em todo o Brasil,

atrasado, Cr$ 8,00.Toda correspondência deve ser endereçada ao Diretor.O corpo de colaboradores da REVISTA DA SEMANA estáorganizado. Só publicaremos colaboração solicitada pelaredação. Não devolvemos originais, mesmo quardo nãopublicados. Os trabalhos assinados são de responsabi-

lidade dos autores.Propriedade da

Companhia Editora AmericanaDiretor-Presidente Gratuliano BritoDiretoi-Comerciai Ivan GuimarãesDiretor-Gerente Wenceslau QuintaisChefe de Publicidade J. M. Costa JúniorPaginação Victor TapajósFotografia A. Vieira e A. FerreiraDesenho Alberto LimaLaboratório V. M. VasconcelosRedatores e corretores... S. L. Guimarães, A. Mendes •

S. ScmfAnnaENDEREÇO E TELEFONES

Rua Visconde de Maranguape, 15Redação: 22-4447 — Publicidade: 22-9570 — Portaria:22-5602 — Gerência: 22-8647 — Contabilidade: 22-2550

REPRESENTANTES:Na África Oriental Portuguesa: D. Spanos, Caixa Postal434, Lourenço Marques. Em Portugal: Helena A. Lima,avenida Fontes Pereira de Melo, 34, 2. distrito, Lisboa.No Uruguai: Moratório & Cia., Constituyente, 1746, Mon-tevidéu. Na Argentina: Interprensa, Florida 299, telefo-ne 32, Av. 9509, Buenos Aires. Tem agentes em todas

as localidades do território nacional.EM SAO PAULO -r- DISTRIBUIÇÃO

A. Zambardino — Rua Capitão Salomão, 69Fonei 34-1569

TH? Com todos os santos reunidos, todos os defuntos homenageados, começou novem-bro, mês dos mais variados acontecimentos passados: Proclamação da República,Dia da Bandeira, golpes de estados, um mês nacional prenhe de ocorrências quemarcaram datas neste país, pátria amada, salve, salve! Enquanto comemoramos omundo fervilha, crescem ameaças guerreiras, Suez começa a deixar insones todosaqueles que amam a paz. O ano está quase dizendo adeus e o comércio trêfegamentejá começa a falar com insistência na vinda de Papai Noel que chegará de um mo-mento para o outro, descendo muito antes do dia de Natal, num helicóptero paraarruinar todos os nossos bolsos com os presentes a serem comprados, pobres bolsosjá por si sempre e lamentavelmente vazio.

Homens descem e sobem em postos públicos; os insultos" cortam ar, pois é velhohábito de nossos políticos cultivar a troca de todos os desaforos. Os editores e livrei-ros se reuniram, na semana que passou, num belo congresso onde foram discutidose debatidos os problemas do livro nacional. Sabemos que, se geralmente os congres-sos nada constróem, nunca são inúteis: 'ensinam

os homens de uma corporação quese reúnem a olhar, examinar e pensar nos problemas de sua e outras coletividades,estreitam laços de compreensão e entendimento e quando nada, agitam problemasde interesse geral. Daí a importância desse Congresso, o terceiro que é realizadopelos Editores e Livreiros do Brasil.

? Novembro chegou, como estão chegando todos os meses deste ano em que nossoclima teima em não respeitar estações: chuva e frio, um solzinho que surge para seesconder logo mais, tempo sempre ameaçador, como se estivéssemos apenas acom-panhando a situação da nossa política e da política mundial. Desastres na Centraltem havido, mas são fatos tão corriqueiros que só quando há demasiados mortos dámanchete nos jornais; há uma onda terrível de ciúmes entre namorados e amantese com isso aumentaram os mortos, cresceram os hóspedes das prisões onde, aliáscontinuam sendo terrivelmente espancados e assassinados os presos, mesmo quesejam inocentes. Morre-se muito de amor nesta cidade nos dias que estão correndo,mas crimes de amor sempre existiram e continuarão pois que sem amor não podemviver a República nem os corações humanos que este mês de novembro vem en-contrar ainda escondidos em agasalhos e lãs.

? Em outubro Santos Dumont foi muito homenageado com seu chapéu desabado,seu alto colarinho num desafio à moda que. o pintor Flávio de Carvalho insiste emapresentar e que deve tê-lo tornado um homem feliz: está em primeiro plano emjornais e revistas e até mestre Manuel Bandeira escreveu, apoiando-o. Novembrochegou com um outro congresso, este em São Paulo, o dos contistas brasileiros quenão sei mesmo o que vão discutir: estilo, gramática, técnica?

Mas nada importa, pois este é um mês de feriados importantíssimos, pelo que de-vemos comemorar novembro com todo o patriotismo; pela República, pela. bandeira,pelo passado já que nosso presente é sem água e de pequeno salário, ônibus carose comida idem. Comemoremos^ novembro lembrando uma frase de Aníbal Machado:«mesmo a caminho da forca não se deve perder de vista a paisagem... »

A paisagem, tudo o que nos resta

ENEIDA

B '

BlI_, m-- * - í ^ !v

I I

'¦'-'•' ,:J Bf" * '

-7 i SsfÁ

íA.íI*A

vr;,m

JfíA- ¦

í. .: 7:

f-

mhy

'__K-\Í*.' I -¦*•-••¦¦¦**'

__^__:--.

iflflBfl___l

AÍIÊfliflHi ^fl£flre____flfl ^^ÉmlHfllflflBtf^1^?-^^üfl BB Üü^ fl a <?;3ill^^^W_____a_M _B_«SBarawMfl phB B», A" -^^aSra flB

fl - *" rwMITFftlllBfll-fl^

H^A;iaMfl^HHÍmiP^ / ^ ié^H_^I^H^HHrasjjBBB IflW? ¦-' Mfif-->^Sr -Í_H fl_S^fl__H^^¦KxlJsnflflflflflflflflHnP^ ai» y v_flfliB_Pfl B^^ yx Jl77Ajm|ili^^___lffl__5gS mfmW iS^S-v -. v-às?***.^* HtfiilnJL' .^flflflF^ -¦$"__.» :àBM*^^aM^^_|': -^Ia____fl«i

_^_^_^_^HHHHHHHHHHHr ssx«__ ¦ fl' ^Ifl fl Ir • Ifl h. '."':'vflHH m^- '.''-x"..flfl -fl fll flx* - ^^__HP>^ _" fl

Pt - 1 III ^81jfl |J I: JF ,j|F ''^im^m

mmmW Zm __é____^ J \\%W'' M4 i J fli I —**^¦f 4#. _______________! J___Hfl •' lf-*____PPi______ ilfl_flW '•¦'•• v.'.,.,., \. JBf IB fW"^fl ». - flBrl v ^?w - Iv K- fl| fli - ^__^__^flv --,*»^' >-}iü- p- flK l^fl

\ A: :'''"fl lp':X.. Jfl — I\^1 " fl Sr l» AflflflnH-a \':.\ :«5l"^:' ^ flflfl ¦-a *^H

" '" flfl--4- 'A .. 4 flfl. flfl

lâ"!% "^fl^^fl x ^flI- pf%^% fl fl

_^b_Ii a f "yÊÊmf.. u^jKibu ia '^^..^S^

B ik" j&.'l Büfl fl _> ^^^ÜÉr^» í|_tjBé_ tKsí W^Ê BtólAs^ 4fl P* ¦¦ _*^5 ; y- ____________k>^* ¦ *^%»^v \ «T^-Wf^ T &<_fl _¦—&£§ víí^L^^K _J^ \^ flE___'-____________—______ \> •wíít£ã!«>-v--¦¦*.¦.-' * ¦¦¦¦¦¦ % ¦ L-sKS: ¦ ¦ ---'-'íSBstv'' ¦¦¦¦¦?-v:?íS3__B ^HSsS- JSÍSfi-¦ - ¦¦ -Tri ÁMTriftrMi^^ " JP__________ ' ^<V; "**f\^ /# *> fl ^^

fl *'!iSS|-v ' flP»^Hfli^__l: '''¦''^*»*4^p'7,'\ % I iflflBI^^^^^^ 'Zmmúm\\\m\\\\\\\\m\ ^5â___ ^W ^__^^^fl \ ^ZZT^*^* * V jLjf~««^*"*^^^flflH

_^_H '¦¦¦¦'¦ 'W;'*"v; i«^flBk?4\jF ' J-fr^T-flB-^l^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^B .. ®i ^H.'. ^K&UroKS»&> ¦ ->3N_á*(-____^_H *^MÍP-:-v^__________ -_• _____K. >____! ___F__H¦[«.;¦-. .*«^-ífl ¦ ^_sl__, _____K y^_M_fl __________»_r _¦ Hflfly 7 V\ ^fl 1 Wflfl B_______fl ¦¦fl^fl-ífl B ¦ :"lPiflfllP^flflBflfli!lfli^^ Fv fll Bfl

_¦¦ a..- ¦'¦^¦¦¦^^¦k'^k..-',":^,,,^-::a rV_Hfl -tÉ^^Pfl >__ ^^flfl «£jfl^9P_____________fl \V^f*l:. ''^fe ^-flflflfl

BBflBHflflflflB .-síwWF" 7 - flB "-flB '^\jm. ¦ ¦¦¦¦¦' ^fl_______I^^^^^B^^^B a<« '____Bm___¦______, j<_HF iiüwn ç^H-BiflK _¦__!___ o ' -^^^^^^B-»i^fl^v 1 jlfl flk IM, í<fl^ * <M^m¦____M_ili-»: -Ai A-ifl ___ lllÉÉ ^ I . vPl -¦Si fl i ^ ifl PS <fl a t. -^|

Bfl - -¦' I flB .^fl -fl i *-*ffljil" ^m mm iil .-rn i4-sfl

fc; • Ia - ^m mÊÊmmm^ _P {\ ^ ^9_k flifl !___ ^1_# -flBÉ^ JIAfl!fl K^^ «fl^ÉÍ If "Jfl

flB __fl Bk. x^ RiapW iiL^owigÉB^wil

_________________________________________________B -'-JS.SÍ»'j!^!1 ¦ i'-x^^B BBfct, ___r^ft ' "*" vB

^B_B -__ _H,^_! _B___B_b8—I^8

^K- ..:-¦•¦¦ K :^' '&'& 'A- ^_^M ^^j__0 fl^fl_______^-_____L^fe'''^__-^^.-^fl Bs^^-B _h__l. -'-' •&..¦ ^^x4_f_^BHflBE^^^___fl_r fl Bf fll IL ¦v.^-^B t* *7>?j^b •••_Sr-flB "_B^--A]^ '^'A.^'^^' i^^^^^sbMBajj^^^^^BBBfe flB^jfl B^^xx' ^G i^lwl

¦ ' ¦ ' -J^B flm^jat '-'5 -v^Sanem AfAÍ-u-^ _B& fljy -*_|flB^-Sl^^^^wft*- ^%S^'-^^P^™j^4TO^_aK^^^r

Çm. mW*M B^fl 55_Ht^ ; .xS^^J^S^Íjy^^a y9r j^ o4ífl^^^^iB& %7-; j^^iai^^^il

H«^^

^..y^:*x|if<-.$.1^, X iX "í

^pfcü^i7»^!

¦¦¦¦¦¦

CONSUMOU-SE O EQUÍVOCO

EISENHOWERR E E L F T 0

VJTÓRIA PESSOAL DE EISENHOWER — OS DEMO-CRATAS OBTÊM MAIORIA NA CÂMARA E SENADO— STEVENSON UM DOS MAIORES AMERICANOSDE TODOS OS TEMPOS, DERROTADO PELA SEGUN-DA VEZ POR UM HERÓI DA GUERRA — OS REPU-BLICANOS ELEGERAM EISENHOWER PENSANDODIA E NOITE EM NIXON — O POVO AMERICANO(DEMOCRATA POR FORMAÇÃO E POR CONVIC-ÇÃQ) VOTA EM MASSA NÓ CANDIDATO DOS

REACIONÁRIOS — EM 1960 STEVENSON SERÁCANDIDATO NOVAMENTE — EISENHOWER FOI ASORTE GRANDE NO CAMINHO DOS REPUBLICA-NOS — SEM ÊLE, TERIAM LEVADO DUAS SURRASQUE JAMAIS SERIAM ESQUECIDAS — O MUNDOTODO VAI REZAR DESESPERADAMENTE PARA QUENADA ACONTEÇA A IKE NESSES PRÓXIMOS 4ANOS — POIS NIXON NA CASA BRANCA SERÁ UMDESASTRE PARA OS IANQUES E PARA O MUNDO

Reportagem de FRED PARSONS

E

EISENHOWER foi reeleito. Depois de uma campanha de3 meses (quase toda feita pela televisão e pelo rádio)o herói da segunda guerra mundial conquista o direitode dirigir por mais 4 anos um dos dois países maisimportantes do mundo. Podendo ser apresentado pelo

partido Democrata (mais de acordo com as suas tendências econvicções), Eisenhower preferiu candidatar-se pelo PartidoRepublicano, muito mais reacionário e portanto muito maisdistante e afastado do seu pensamento e de sua formação.

VITÓRIA PESSOAL DE EISENHOWER

Os republicanos não tiveram a menor participação navitória. Eisenhower ganhou sozinho, como já havia ganhoem 52. E pode-se dizer até, sem medo de contestação, que ofato de concorrer como candidato dos republicanos, rouboumilhões de votos do herói da segunda guerra mundial. O povoamericano, que não esconde as suas simpatias pelo PartidoDemocrata votou, em Eisenhower exclusivamente devido àsua simpatia pessoal e à sua condição de herói da guerra.Em todos os tempos os grandes guerreiros foram adorados eendeusados. E mesmo no regime democrático, são poucos oscandidatos civis (em todo o mundo) que conseguem derrota-los eleitoralmente.

STEVENSON UM HOMEM SEM SORTE

Stevenson é uma das maiores figuras dos EE. UU. Mas foiinfeliz ao ter que enfrentar duas vezes um dos homens maispopulares do seu tempo. Qualquer outro candidato que fosseapresentado pelos republicanos teria sido facilmente derrota-do por Stevenson. Menos Eisenhower, coiti a tremenda popu-laridade que conquistou ao chefiar os exércitos das naçõesunidas na segunda guerra mundial.

É extraordinária a capacidade de Stevenson. Conhece comoninguém os problemas mundiais. Tem uma visão global detodos os assuntos e nada lhe escapa. Fala maravilhosamente,e não há auditório que consiga ficar indiferente quando êlefala. Suas aparições na televisão e em praça pública encan-taram os americanos.

A derrota de Stevenson constituiu (agora como em 52) omais terrível equívoco da história dos EE. UU. Tendo à mãoum dos mais completos estadistas de seu tempo, preferirameleger um outro (simpático sem nenhuma dúvida), mas queé amparado pelo ma:s formidável grupo de reacionários queos EE. UU. já produziram em qualquer tempo. Mas Stevensonconseguirá sobreviver às duas derrotas. E com a impossibili-dade constitucional de Eisenhower concorrer a um terceiroperíodo, iaialmente Stevenson será candidato novamente pelosdemocratas. E então não haverá força alguma capaz de

to.*

-M

my

* •&

P

M1

y<

Y

w"¦¦ Y<m/

¦',-

1

: ;

; Y.¦0',

•YSÍ

?SY

eMBMMgmánai

rnlpli BWkiM\*fl BbWmm flfllrC ' Í53ff3£?-e ^qg^gHBB^BBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBlBraÍBB8a

e. fie -e: ,;„ .^ e.^MpMp^m|WBM|BB^^B^efllp iiiS Bra Bi.¦ BB| By. :yr - fi BWk 111 bw sBw^ flfll

¦ • fl| Bk"•¦I P^Ibt fl Bk' P^^ "¦-¦ Bk:'fl flfe *SSb* HiiiiBe j^W BÉ ^É^ « BB

I^^^^K^I " '

TCb^B^bW ^^f^BBBHfiBB e;:

. fle flW flflBb&^^SBb fl^^1 .-¦-' ''yv ^K:*^B Bfl. ^IbW ^H Bk'BI E/ <"*r' iflE%- '^Ife,^/ efl Bk ^IBfl k

¦fl HP^ ^^flXfl flfl^E^B Blfi^B Br

BBBBBBBBBBBBBBBBBBBBB^BB^Bf *fl -v-iS1':?: flP^^ ?:- ;fj 1

llil BBMS ^"ii^^ mwMmKr^fllfà™M£Í..' ' ^^^BBBjMflWj. ''' ^Bfl Bfl- OS "-'^jBfl

'• !l KÉ^P' ^^k# flfl Ifl fl

ifl BBhÊí£éíís fl T'.fl fl- ifl ^vj****** fl fl

aílüB iPifl Bw?*. fl B' Hl BS' BV* BllgiJB BWy jBBBBBBBBBB^BBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBk ^^ Bfl flH B&Éí ÍBYAy^B^bYAwAwAwAwAwAwAwAwAwAwa ' —W Ii Bw ___m^ I-fl lÉBtM^ WFi'* B" BÍflBte MAM fll'-i^-x-i BB BBAwJfr'-x BB

CONSUMOU-SE0 EQUÍVOCO

-.! ¦

i

arrebatar-lhe a vitória. Os americanos conhecerão, portanto,em 1960, o Presidente que deveriam ter conhecido em 52. Mastalvez até que o próprio mundo venha a lucrar com essaespera de 8 anos.

EISENHOWER: SORTE GRANDE DOS REPUBLICANOS

Sem Eisenhower os republicanos não teriam reconquistadoa Presidência em 52 e nenhum observador poderia prever seisso aconteceria tão cedo.

Eleito e empossado, Eisenhower desgastou um pouco doseu prestígio junto ao povo americano. Mas depois, com a

STEVENSON

Um dos maiores esta-distas do seu tempo,derrotado por um herói

de guerra

doença, milagrosamente recuperou-se, e passou á ser o grandefavorito desse páreo extraordinário. Reeleito, terá a seu favora torcida e entusiasmada (e desesperada) de todo o mundo,'receioso de que se infelizmente lhe acontecer alguma desgra-ça, o poder vá parar às mãos de Nixon. O Vice-Presidenterepublicano é considerado a fina flor do reacionarismo uni-versai. E se por um desses acontecimentos históricos, vier aocupar a Casa Branca, então desabará sobre o mundo umdos maiores desastres de todos os tempos. Pois Nixon é exa-tamente o contrário de Eisenhower. Êle encarna maravilhosa-mente o espírito irio, desumano e impiedoso dos grandessenhores e das grandes corporações republicanas.

— '.-

¦¦ ¦•-..V.„,.T. .;,., .,,,.-;

¦'.' •"¦'.'¦-.' ..v:'7;A"-*- ' ¦'•"' ^ '¦¦ ¦ .7¦¦ • t.

NINON SEVILLA A EXPRESSIVAESTRELA DO CINEMA ASTECA

yyy§17?.

¦¦.."„¦ ¦".¦:.¦¦¦. :¦¦ ¦¦.-.. ¦¦::¦ ¦ AA-Ay. ':':;,,: :: 7 :-: ¦¦'¦¦'¦¦¦¦'¦ :¦:'' ::7:7 ¦ ' ¦'.-. 7:7 ¦¦¦:..¦:.... ¦.¦::..¦¦.-. : ¦. ¦ : ¦.:'.

¦.y.yy. . . y&j. ¦ ;

:¦:¦¦¦¦¦: : ¦¦¦:¦:¦¦¦¦: 7:7: ,'::7.-:7 '•>

77.7:; ¦.:.:.¦.¦¦..;:¦..,,.¦, A; .-¦¦ . .¦¦¦¦'.:._..'..¦¦¦¦:¦¦¦:¦¦. ¦ A-y- ¦ :¦¦:¦¦¦¦¦. ...:....¦¦.¦:¦¦ ¦ ¦¦.¦.¦.......¦,. :;:77: ¦¦:7:7:.;7

7IIIIITB..Ilill

Hh&2x-.7 ¦• ¦ ¦

¦ÊÊSx..

KN^ ; .:^BÈfc-7:-v::777': - ¦^K?v::::-::::::';77

_R§ü-

^^¦l ^^B^B^;1''"" "I^BMe '^ -*.jtti*'* _JjjB..>?BB KiSifct. -I. j. ^^^..1 Bw&sSfltKS&SiB-*'** '¦:-'"tP A^M SBll^^SaK "dl^^Awkr^A^Ar ';. JrfflPISiD^l Ikk,. V^| ^^H ^^_^_^_l

% oiflk. ^MIÍSkIBIíÍÍIÍP^ M^^BwIM flÉÉÉfll HÍÜv W^ ^1 BI.?...i&slM^^. ^^BB^&5SÉiilfcÈ^ái#llÉsJB SHIíÉpMíí.._^^^^W__Im R^méh -^s JH ¦É^:-l^v-^HL. ^Hk'^»^'. vi^Sé. Bll?!- ^lll zàlA Mü* *"? fr t A : mm)iPm^Pw^Si El Sioi M^^ ¦'¦ 'fAjp,

Ar Am _/S P^RÜÜI HJ^É^Hk vkÜ_.II_^S^wI Ba PP^^h __¦ ai BêÉB H^^PI Bn^L ^I^BP^liBlÉlP' . '¦ !^PWm SSu^mj». MJsSpf ; J^B B^ '

-..Bk.- !PíÍ_f§l_™sBBk ^OS-_-g^S-_lliS^-Bi-^^:fe:^^HB::EM.MB .BM B&ás_s5i -J«gfl&iÍJ_M Mjfrife1.* fiiliit**.mWt'tm\ m\ j-H Hs^lMÍttÍK^^HBk. ^~BÉsiaB Kv>' ' siS RH l_iPii!lpSií ¦>? f i 1 ¦jmm\^k\ ^s«kfl -KÍÉvÍ^B.^. .^1 fieiVÜ #*- Si BB"»* ¦:'.:;:'*:;v:

BSI^^flflk ^lw>' \w ^B IMmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmW^L^ ^W ________ ^flfl& ^.' ¦¦ J*% BRR Hl Km ^llk ^Rtal X*0 ^^^^^^^^^^^^RRH^B^^ "^^ WswZ^mW^^^AjW^WW^í^Zm^M^^Am, ^m_^^V^^^ —-- ^^B flHk. -; "¦ ^S3_s8w__M< «W^.:'. •¦ :^M «!?vW^B|'Wsê^m m \ jmr jmrnmkmsvyxywmymv vvv.iViimmjk ¦ • IJBMBl. Il tB BBy^BL .77BtffiaBBBlS8.Bflif • • I.• j^_k\. . v^^m. \ - ^^^KTx.

^Mm^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^AÊM^^^m^^^M^^^^í^^^^^vA^MÊM ¦? ^fc^Rfe ?L ^fiík ^sjRRfcc ^^^^í^^k ¦¦'^^% á^^Síb.¦ '¦¦'¦¦' ''^IH ....R..JR .......k. ^Rkc.

^J ^¦;'flB_! flfl^flB M^B MM--gR ...R^% *^!^e7:-: :='" '

tB^-.- ^^BBBBBBL. ^sKpxesíS^ 7'':!--";^^^H

íf

• ¦ ...

¦7.-VÍ-

/7.SÍMI.,,,»

>a

1:-t

m

i

^

77?

f:*fc. ..

ELA TAMBÉM PREFERE O

1

'

flfli BBBflfl IBfl flr*Bb fl

i

JÇ^ *«* * ,,5»%: -í* sSi' *' * "• * * flX í:":§8$$^ IJLaP*»*»»^ »^ í* fll f£fli&3^'*^!& ^ ^x^l .w^VH 5;^4*W,?^f*# v«-vivfey™-.¦>. '•. *:•:¦ '.v.'y-nüt-''-- ;¦•'¦¦ .' '¦¦'¦ if .¦¦>-: ¦ :: ¦!-:.i:Xfl3 >•:¦PlÉwK'* ¦¦'A,*:m' ': W.-':;' S-.,;.

* .*;::SÍ::'¦ .*- xp* . .'•>' -'¦".-.;*:>"¦•:¦ >''•.¦¦ .. -.?:--¦ :¦ *y. y7>< .¦.•.,¦:¦:¦.-:¦ , :*.-v^K7. >¦;'

jS:3É.-?B'^í^|j8í£<."i(;.'^','>x-íí;*x -jáv''%!*'-¦•¦ 'í*-'':'"' .jí ¦'¦* ¦•¦ '''¦'¦ -^fll BBBl "'J,>"":"' ^B,v "íBfií^àíft-iSf^^^Sflí¦¦*'¦'''"""•"^^"¦MflRP'!"'"'' ^*'>áfc&"°''¦¦' jn

'¦;>. V-:" ' ¦'<•':/'' '"'*. ^B Bt ¦¦.¦.:'¦¦ ':''-Í.'.>:.'vit-"':áflY?

S^ffi|M(^ií^^fc^j|bfcÃfa.iK?!oF:.*:¦ ¦¦:¦>'-:':>: .r!%%' ¦.¦:^3Ka ^ft&fty -xk-,;¦¦¦:'V-' -¦'.<.. ^-X;.;.s-* .flfl ^ft/ :":¦;••;--?k ..'Vy->S;3jBB$; '5

¦t^flflfcfljflflt::.iS^iflafc-yJa? ^yâÈ; .-'™'",v>fi,Y,%^?' .¦; ' ÍjI' ¦;*. <&(& o- •¦ ¦"*"y '*¦¦ '•'• ^' '7^í,^ÊmmW J. "Á-íS;... v J,:'":flflrifl BÉE*WHb%íí^ ¥^^**áÈ:^S ^¦'«J •^¦•{^í.af ¦£ &fwwH "'maflflfl BflBfl^HKEi^H^fl^jH^uBB^Ío&lSvf- S3Bfl^^MMHBflfcÃt,.->'<¦'¦''iMjftJMP' ¦ ' •¦ffr,:jfrl-?B& ''"•^'f ^Twlyvto'- r ¦ -11 '^fljtfftnjtfgÉ^yfljflBBMnj^^Bt^^^^^BflB^BBffW^WCTBBgflflffqw?.-fi^ffi^Kfe^Ttfpsyyk^^°ffvflBBSB*i:*''"'¦"^^'."•y^-'¦ ^y..-°*-.- ¦^"¦"¦'¦^-v' ¦'. ¦' ¦ '-".-íÍHbí"''' ' ¦' júflfltt

flTnB flflflB HfflflHHHflBH* *íSVflí B

3aflâafl flVS^fl fl^^^ flfll flBflj Bfl Hfl BHuh| BJt fl BfliBfl

fl¥ '-Wpfl~~^" '^ÍS' ' 'flU Br ^H ¦¦¦¦flWzx^flfl Bfl^ 4^ ^B

Jflp:wÍÍflK^!TaBV ^i-^yM BB^B Bfl - ^'-Bfll ¦feia'ír#flrífll H^Hr flafl» jifls^^fl ¦».'•• •* "*^fl flJ^^í-flffüfl ¦bSK»3^^v'^£ ^1 ^B ¦ -v::...-.fl ™flí »BBF^^^HSüMJKT-rTv -y* .'Aa^V.^flBl ^B ' -BBl Bfl flK <

fl WÊÊÊÈÊmaT j*£ ¦¦'¦'' BI l''H^^^fl^^^^BJfl^^^^JP^^jBflfftyigy^^^yiflJy *^^^ ':'£'-&flflfl"£3Bi-'2! ¦'" i^B™flfl^B :?j.'vy^^Bf

^H^ ''•íttí^Sflã'X^Btu^^^Bfltt&flB HE& ^^^^^^^^BBJÉÉBflflíX-jflWj ^B

BR v^^v-iB BP^*bB BlBB ¦'•^flhaa^J.Üfl BP^ fl

AMANAEM

VISTA

Quem está ajoelhado, paralisado pelo deses-pftro e pelo assombro, é o goleiro Carlos Al-berto. Precisamente há 30 segundos Índio acabade faser um gol considerado impossível pelostécnicos mais autorizados. O autor do gol quederrubaria o Vasco da liderança está ali emfrente a Carlos Alberto num bolo formado pelosoutros jogadores do Flamengo. Com essa vitó-ria o «mais querido* ainda está no páreo.

O herdeiro querido de Mr. Churchiil (o outrora sorridente Éden) afundou-se nas águas nem sem-pre calmas do Suez. Combinando com a pacífica e ultra civilisada França um ataque que assom-brou mesmo o empedernido mundo ocidental, Éden caminha para um desastre na sua brilhan-te carreira. Nasser vai ser esmagado, não tenhamos dúvida. Mas Mr. Éden será o grande der-rotado dessa batalha estarrecedora.

KEVISTA DA SEMANA 8

'.:„.t.,--»-a-a,. a: ,ili «lia. a-, awtrirr, oux*i',-¦,:. -. nm-i- tr»^,^...

/

ym

fP*' ifPIlB^ i i <-'i!É__lÜÍSk 3^Sfefej - ^-JHflUk H9Í *• ^:^s.1es whR fflBSssbb *• m^J-Bni) sffll___fl_flP^^^^P^_*^HBH--; A*s^^;a^8_*s íwSS^^fflKWmi':<y íSM Hl 9_BHÉà___F HI __§¦_& - H-fg-lWM-M

«***#*- ^^Sraí*-- .^riflfl^^E^^^Kj^^K^^MBfiBwMBHfe. ^.^Tfla^^^B^BB^^^^^^^^^^M^^^^^^^^^^^^^^WFflfl

i^M^^^^^@fl^^flfl||fl^^flB,. fl lfl

f^iiiifl. P^iif& ___ifli;-_»;il

8a_l Wsfy ^çSbk ^^^fiEffl-P^B-FEaP^^ ^M flB;

BB ^HP:v ; : L__. ¦ «jàH IBM " >:üfl -B __f ü^flsfl H^kw ¦¦¦''' -¦-— ''flfl ^fl::1ap V-t^v^H

___________»T ""* -^ y^^^Hwfl____________________________& «** ^r __t ^ iiiflffl^B^fl H

*Pri -ymk'' .Mm ' %V% \« 1^ tSfl |

Eflfl _______ KSP B'.' y^S wL lflPI fc ' H "I - 1BV:ri_9 K- :ri mm^f^h % flfl Eaa m- :ri ' , 1

II ym-'yym,.. \mW>' ^s.

1

Durante mais de 3 meses, Tancredo Neves viveu nas manchetes dosjornais. Numa semana era tida como certa a sua nomeação para a che-fia da Casa Civil. Na outra semana seu nome já aparecia superado nonoticiário dos jornais. E assim de desmentido em desmentido. Tancredoioi convencendo ao Presidente que seu lugar era lá mesmo no Banco doBrasil. E finalmente Vítor Nunes Leal íoi escolhido, nomeado e empossado.

riSSfri *!?•'• -ri ¦' ririri: m. t;Çririíri(3::::rif ri-;ri:%,'ri ,:•.;.• ri ri ririí;*'' riripri.riri.,;:;: 'li^&fvri-á :l, 4 ^CSiíp- .^IIÉI^IÍ

«ri:£. <-.-^. -V «ft^yí .^" >'¦:¦ ^^^BY^B>a:* <¦-..»¦ ^^^^^^^^^^^^|^^|MJMtMdMMMflifl

flflflJBflj^ff? ^^o^ct^^^^^^^^^^^^^^^^^^B^B^K-WWBl^ ^W '^t- ^ w6L*!#*> .X-lyífl B_k ** *,-**K'_-'::flÍ^___F

~ri ri»! 3* *»' si* 'l-^lH___a___K_HÍ Hh__ü_íi_-___H >H-_-_--H Hflri^flB

^fl ^"::ri:'^:":ri--ri'riSJ^^^^^^^^ ^l-/::':-:^»:^^

:'^____* ____. ¦ >j____r>'« ______ ____¦ '

Vri^fl Bfl fl^.

m wÊÊàWmy 'ym-^y.-" ¦ "y'.^?*^''$&&&¦&&«< $ÍÊÈÊwÊÈÊÊÈBl. ^_-_--iii-^-----P'St> .__¦•* 1________-_Bç'isi>sv riv_fe.»3l«Sy3!l--.^. ^â-âSS

¦

Teresinha Solbiati a mais bonita do mundo. voltou a dominar as co-lunas. De repente, como se houvesse uma combinação prévia, os colunis-tas passaram a noticiar que La Solbiati cortara os cabelos. E todo o Rioíicou vibrando de curiosidade, querendo saber como ela ficaria cora oscabelos curtos. Mas íoi um bleie. Pois ainda ontem. Teresinha foi ao Pax.com os cabelos do mesmo tamanho e belíssima como sempre.

Álvaro Lins passou rapidamente de modesto editorialista de jornal a Chefe da Casa Civil doPresidente. A ascenção rápida alterou-lhe o sistema nervoso, e sua substituição não pôde seradiada. Mas como é costume no Brasil premiar os que fracassam num posto com outro postomais importante, lá se vai o sr. Álvaro Uns passear a sua incapacidade em Portugal, com otitulo (e os proventos) de Embaixador do Brasil.

REVISTA DA SEMANA — 9

I

mmWMMÊ B

fl'I '¦Bfl W~ fl

BIS mmW" 3B1 1 ,Àm HH_flfl !.•; ¦WÊ WÊÊÈÈfa ÊM Immmw&ffi.XiSJGm flfls:!______Kffl___flrifl^'3f ¦:•: :;»>/,\3WH____i flfll__^fll ¦__£ rislfl fl_Hfl_^^S-í SSílfll ¦¦l^^l B£ «fflj fll& ¦§ ri fl ¦fl fllllM-i Wmm Bm. fl^l; WH B1f ' rifl l__H fls;' _fl wÊt?. ¦ — -AyAm

jÊf% mmmWm'' í-J K' ''^^B _Kk ¦__________________________l ^1 fl flTpfl__Á íH P^ABlo fsy/_¦_¦? .¦ B If_-_------------------------------------_~-H--------s ¦ Sf' '^flfl fll %í/fl__Í$ # »Jafl -^_^^wlfl^l^^^^_^____________ __¦ ' "%»

Ül:, * Êm b ¦ ____sS^' 'S -1_-Pfl-_l%» - ri^Pfl B - \wfl flfl Bs_^_ri. - *--¦*» %

flflflflflK ^ü&k B->ri ^11 B 'Bfl IL. % •#•P^flyHflpItlj fl /1*| fl _B_l_Èá^M__ífc^ ' "J^_i -i

yJf^FiiÊÊÊÊsSi __t k il -Br fl ---ifl^^^^ieÉ.-^ ririflj^ÍSÍ?^__P_^S_____i --.fl fly _I^H v^aBfl K^ ¦^ T^W"?* ' '

fl;^ri_^J^Í fl >W JrflHHHHHHHHHfl &m Wym mmm. ^^ mZ&>J8Pr 9S8-B--B __¦;--: ¦:¦: ':vSÍ;-;-;->SB:::___B l^_R''^___fl

B - * - '^ fll fl-ifl-islij-fl J-PIfeM flEk- .Vriri: *f3 H m :iffl B': ri flflflj flr> TiflJ 1 a___iÉif ^^»fl ItílriÉl lllflll BliÉÍ^^_t Jfl PÍ«fl flapIriUfl P»-:.fl Bfl B_lri;_|Pri: ¦»:#B _fe I¦ ::'<¦ fljl'.. 'fffl Bfl S^^^ifl B___if^__É_Sri:J|fl 1.1- -< 's^l Ip^^fl1^*!!! K?S_PI BHH ft I 11"^^flWHB __3^^^^_HnWWWWr__i "(JÍPriaiW '*v mÊmlmmfW mVMÊmWÊmz^mIflr - ___________H_fl___flflr '. JflPl!*^S5a_B___íi__aBl^!^ fl____m'^ íflBP^wP^fli _w:$:%^_fl__--r. ^BT_fl Ws . 'H^mwmWMÊimÊlÊlmv*¦..S&Êêm Br ^__r ¦fnlfl i¦fewfl 3^ffl^HRMH__P9l'T?# vf ri Mç^ V *v_K, '^Hfl___^:_P^flB_____l •¦¦¦itííi.^^m*mM mm PvMlfllPI» í^ ' f J Wri^__P;" f ^__B ;>4fl

ri^^pp|PiHp :^%*__j^^^f^^-^»**• ***&*: <v fl^^- J9_fl jm \ W^k

li:

Es

r- •

¥¦*.

K-'

i

ÍSKi

HOMEM TRAPÉZIO<-%s

>V:>.\;í V,:V< 'i'v>s;

a -y. »y <:*y.^y y y ¦

, y

s!Ií!e--è-s.- .;..- • SE. '~! *,.' * ' yXZyy ; . í : ',

Romance de ARINO PERES Desenho de ZARCO

capitoio xxv — CARNAVAL

fl -. • flflj

Bflj

:'/SVfl|

y iyy

NSINUAVA-SE pelas janelas abertas o ruído festivo dapopulaça. Na mesa de cabeceira de Válter havia trêsrolos de serpentinas e um pacote de confete, que nâoseriam usados. O rádio de baquelite azul repousavamudo, apático.

D. Inês sentia não poder o filho brincar êsse car-naval, mas queria torná-lo tão festivo quanto possível..No embrulho escondia uma máscara de pierrot comque pretendia divertir Válter; não imaginava quetambém pudesse ser surpreendida. Viera bem cedo naquele dia, porquesabia que o filho tinha sido operado, dias antes; hoje saberia a resposta

definitiva. Não julgava necessária essa nova intervenção, mas o doutorEsteves insistira e ela não podia contrariar o médico.

O elevador de serviço deu lugar à maça conduzida por dois enfermeiros.D. Inês notou a apreensão de Rosa, levantou o lençol branco (por que sãobrancos os lençóis? O branco enfastia, não comunica, neutraliza). Nãopodia ser... era crueldade demais... havia carnaval lá fora... Válteraprendera no rádio as músicas todas, cantava-as baixinho, acompqnhan-do-as no tampo metálico da mesa... ela trouxera uma máscara de pierrotpara divertir o filho... subia até as janelas do hospital o ruído perdidodo carnaval

D. Inês era faladora, alegre, vestia sempre cores claras, mas emudece-ra agora, não articulavq palavra, o grito essencial não vibrava as par%>des. Os olhos fixaram-se na derradeira máscara; Válter não pensavausá-la, ela não esperava êsse disfarce.

Os lábios de Válter entreabriam-se num sorriso longínquo, as mãosparecendo guardar vida dentro de si. Um bloco passava lá fora, desobe-decendo o aviso de silêncio, porque era hora de cantar. Só o filho não.cantava, mas êle sabia todas as modinhas, acompanhava-as tamboriiandoos dedos na mesa de cabeceira. Não devia ter esquecido que hoje eradomingo, e a mãe viria mais cedo.

D. Inês foi afastada da visão fantástica. Rosa levou-a ternamente ao

Si j: '"'.

% tm. -'-«S _:»','•¦

',• X ^

Ê *.i'" V-I :"1 m '-. • .¦I yy-,i-... - /$£ i S -Z-<X. '''¦¦;''"'

%'Z-:'r'y: '

.-,

II : ';¦ '.-

1 ¦ mimmí^^LX-Z-yyXÊm Bflifllflfl.

j mXs. || zyIIMIS'

fl Bflte-S.1 %Zy ¦ WÈÊ:$-1Z. WSÊÊri ¦¦ wm^mSmãm% H&>£ flfflKHflW^HflSif^^'' Z

*:'*' 3&Í'."!':

I flo qroiOTJjr o comprimpn¦assij^icos. Válter nãpjgttisHtoraçfllgpmarcaria a njraptruosi4aae a<

;. I luidaó^prtamirího últjfl Pv .:|||fe^% autenticidade do drflfl pte V^^IkÍÍiI®010 aO Cristo dera um<^^M ESsignctçH fi^ade

ftregara, jamais Pjfàtôl lar °o| m;fp*sua fl è ^'* ftljtf"BWotMI' de aJpl^S^^WSl'

\ '¦$¦.

^humanidade. ^BB^S IS ¦¦B^aFm^LW^mW-Pela prixneira «So/ veSfl fmpoldflS \È&•ran| «í*|$as QJWilcrrro^p^fcdql^^^^P^^B

cari<flytd<e# flericd jSp^Dlew^ q^iejèocr ofl tíomoE JtrKia flueW«IS|p

flflfljHi ¦ i Tf** "vfr -'T^ dlB*;

fl PkssíS^. '-^^^:>yym^:-.' ¦-¦&$¦ yMm^ÊmaBse (Mmoxúes, e nJoflflflflflflflHV?" *^ ¦ «t;-. " :^>fe5ía!*fcfl55v,,-¦¦•¦ ¦;-\'Ç:-. :¦:¦. ¦¦ .¦¦¦T^KT:

BBflflflflr «N«^ *^K#::JI . ^«JL-,. .M.^-.B" «H"trièflflrqu# díttriwusse toda¦T goj^s, é Sjiidq Qjflj^nflegasflf I meu cotpo para¦r* 'WÊÊÊÉÈÊÉÈÈÈiÈÊI0,

'¦\wx ^^^ÊÊmíS^m^m mrW- ràs. AmOTcaranvwaa

quarto das enfermeiras, preparou-lhe uma poção calmante, abraçou acabeça branca de encontro ao peito, e recebeu as lágrimas que nãopuderam ser desperdiçadas sôbre a máscara eterna de Válter.

Meu filho, meu pobre filhinho... Não pode ser verdade... Que seráde mim, meu Deus?... •

Quais as palavras para aquele instante? As mãos de Rosa deslizavampelos cabelos brancos, trêmulas, e as lágrimas amalgamavam-se na facedupla. No embrulho de D. Inês havia uma máscara de pierrot para Válter,mas êle estava ansioso demais.

Quinta-feira Válter estava bem disposto, cantara para ela, avisando-ade que talvez o doutor o deixasse assistir ao carnaval de casa, voltandono fim da semana. Estava corado, muito melhor, nem fazia desconfiar oânus complementar que tinha na barriga. Não via razão absolutamentenenhuma para nova operação; o doutor insistia por ser teimoso; ela viaa melhora do- filho. O ânus complementar não incomodava em nada,desaparecia sob a roupa. Não havia necessidade para aquela teimosiado dr. Esteves, velho rabugento e cabeçudo.

D. Inês, achei melhor explicar-lhe... O seu filho não sofria apenasde vólvulo quando veio para aqui. A operação teve de ser realizadaimediatamente, sem prévio exame acurado; durante a intervenção, porém,notamos pequena lesão cancerosa no intestino delgado, que não podiaser atingida na mesma ocasião. Assim evitamos suturar completamentea ineisão, esperando oportunidade para cuidarmos da lesão. Seu filho seráoperado amanhã. Não esperamos complicações, êle está forte e resistirábem.

Receio que não, D. Inês; seu filho teria poucas possibilidades de vida.Mas não se preocupe, tudo sairá conforme esperamos.

A operação coroou-se de êxito; deixaram-na ver o filho logo que serecuperou do traumatismo. Não havia mais risco, o doutor lhe dissera.

Lá fora era Carnaval, os ruídos subiam até a sala. No embrulho, D. Inêsguardava a máscara de pierrot com que divertiria o filho, mas Válterestava ansioso demais.

CAPITULO XXVI — (ORÍNTIOS 1-13315-B tinha-se preparado para comemorar mais uma

vitória, fariam um pequeno Carnaval interno com ser-pentinas, éter perfumado, confetes coloridos. Pensa-vam em dar a Válter o Carnaval estético que nãoencontraria lá fora. O dr. Esteves regozijava-se pelobom êxito da operação, saíra da sala com o ar altivode vencedor; mais uma vez adiara a vitória da morte.Tão bom para eles, confortador, fixarem a imagem da

0$«È&;:no corpo jovem recuperado, mais um lado doto áureo e por isso abandonava o hexá-

era proporcionar-lhes a esperança demorte, lembraria a inexo-

apoteose da peixão.Válter não se èn-

de sonhos que tinha; Válter, a lição dV

dtaçã<desau

dica. NâoHflflBflflflflfll ¦ i

Wfl^^l®^^%-wosfltfist»i*3!P::&ím^Sm^m

'-yy

W mgt'mmm

anjos.ijo que

om de projflêia, jscg^flflfljie 'Iodos

que tivesse iôdo^crRpB Ityaneliflf tal^VflflM'ecfljéoKffl^flj^^ Z^s&tZ

è minha fortuna para sustento da»ser queimado, e não

disso "#e,.aplovilttó|a* /?*** -^^^''ÇÉ -*' ¦

ia conduzir à compreens^éaquele frflstramenlel,,âo, o velho Leopoldo émbaraçaTa-se iíaflJSrtttlu«.e Válter na süfocação dá lhorte W5t$ént todas ás

ia .qualquer visão miríficq do céu. p\feoDao0hó$e?

Válter lembrava seu filho, Otávio já adquirira a estruturação sobre-humana da paternidade,, porque seria seu o filho de Madalena. A criançadesenvolvia-se, excedia o volume condensado do ventre materno, apoia-va-o, substituía as pernas esquecidas, guardava nos olhos aquela des-preocupação interjetiva que existia na fisionomia de Válter, e, dé súbito*horizontalizava-se indefinidamente, descompletava-se.

A menina de trancas talvez tivesse feito fantasia de oriental; estilizara-se como nos filmes de Hollywood; e o companheiro não poderia erguê-lapara o triunfo, ela própria não poderia erguêrlo para admirar os olhosgrandes.

Seria maldade demasiado impedir Válter se deslizar pelos gruposbarulhentos, êle não apreciaria à austeridade do necrotério familiar. Haviade percorrer as ruas na derradeira fantasia humana, até o cemitério dobairro, onde pudesse ser visitado aos domingos e acordado todos os anospela loucura coletiva.

O dr. Esteves perdera a partida quando comemorava a vitória, sofreráo maior «bluff» da sua carreira. Ainda havia segredos para o homem,o técnico tinha precisão de melhores instrumentos.

O polígono contraía-se no temor constante. O medo envergara a* per-sonalidade mais convincente, tripudiava impudico ante o Cristo estático,lançava a sombra deletéria da conformação sôbre os pontos cardeaisfixos. Para Otávio era um feto de dois meses metamorfoseado na posturaequilibrada do horizonte.

*A caridade é sofredora, é benigna; a caridade não é invejosa; anidade não trata com leviandade, não se ensoberbece.Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se

irrita, não suspeita mal;Nâ^felga com a injustiça, mas folga com a verdade;' Tuda^íofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.Al^OTldade nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas;

havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos;

w 'mmmm Ma ftgôi uaUm, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será

de pierrof;efttfalSl^^e^^^^tó^l^" %0 velho Leopoldo citara o texto errado. Não havia conteúdo especifico

\Wh ob ÍobnxÍDdm3 oh~iPa ePÍ8tola de Sâ<? Pau*°- Onde a caridade na frustração da vida?

fcEVI SM >tfrt3 $E WftN#£4*'j tt)

1

St

1-

I¦< >»

yfc

ify^^.wgwaai» ¦'-':;-sÚ.-.:,_^ :¦ i—

--V^'^'.í-^^í|^^Í',íSé^^S;'_«2w** ';Í*ffr'jÍ^"^ííTNrewsBl^flfl ^^....S^^T^^S'?^ *** jV> we______LVl ¦••flB»f*i*_^BBflflflJflflBtBflÇj!|Bfl**^^tX]^^^flh-^r^Bfl.]^_flí*^'_ -". ¦ J' ' • Z y~'-X" " ^¦*,1^r*'Í1JK£*','í"iJ .fl

^«Ig^-p^pj^H^^p^^flR " .«.frj ' 2;^«j^Vfl^l l^^Kfü^^^ ' AA^J^A.4íjíf^f^^!^^£^Lr^ .'¦' ^SlaB!.-* *^

¦¦..l"»*-!ffi^>¥%''-ftR-fliflflIH^jllífl^^flflflnfll w\^'Jr$y3iÈÊmmt- 'Ar ¦^'¦'''uí*p^v*.- - - " ¦HS^flfââíl'*' <: ^yst-^B __fl'^flK'H_______KJfl flflU^I \lmK^f!Êl':'ó 'f/í*

)¦:.''."¦>' a; ¦•TO'fl^Br^iVfl-------B----l^^-B-iB^--BI BKfl flflffifiÉP^^ ' ¦ '¦'¦^^¦»t_k \ '^¦^V flgB^VE-^Bflfl fl^^^fe^ U^&ft

U3K^í>Z''t-*^'Í__^ ¦' __?'j_py*MÍry-^y**""'' " " *'"**í*?'^l,*wMSfl»*-^^M»^jflLM _'- ^-Jg ;U - :^''^«r^íSfl^S*ífl|^™^B ¦K£fll9A4^.f *>^B^-__P/Sfl^V<rflfl B^Ewfl!j_E*^______b^__Í___fll _______fl_l ______Fí-______r vf' ' r^mJMmi'' í lá^fc^t"* ';- "iÉÍW_H-_r3*'^__EB__B>'--''<-fl'.' * V. -¦ «v_T

"T'^*'^^|,gS)p_flr •**** -¦i**'*^ ,Vt.A.|.1^>itg4^'<lflJflBMn^flfl ____B_rir^>»_li.flj^B mmmw'X3im-WmÊÊíÍ$£- ' ' -"-lt S

j^flflfl^BiflflflB^fl^^.l .BralBBfl ___Vr':''*'*í>'f* *' ''•*}$ $F ¦/¦• ''-''ii^-A^-Mm :';- V Bp"->''. '*;"".;¦ ¦^-•^¦^¦t ¦-'. e^fc. ^Si. ¦'''»w^aÜB8 -flâSt-ÉK-SBa-E-fl^M '.' ".-'íi

'I^^,_«^6^k^^^-^^hI^í__V_I___í^_!9I__wPV lífl.fll -* iís*fl» ^í"'-?' i-i^áíril^. ¦ *¦ "W^^Ht -''fmWW '-.¦^Wí&WxSiaBW'- - '^^_Btií^'Pt^B-_&',^J-___Vfl^ra'/ ¦' ¦ ;--^^flV V-SreuS.

>V^X»í__lR*''^áV«_^_^_S __B *'^__fl_^ "xmm". •"' *-_->''^«*£-Í-3fl '¦'¦s^B '^______E&a__^_l^V " ¦' ^^^HS^SflKl^^^flfl Br^r'" ¦'¦-'"jtí^i-B fl|^jfr^fl BfcjS^jfl jflfcgjgS ' H^

^ffi^flÉ&jJBfl i*fl^fl?^?i3 |B^^^3 ^| . *(^B?lflgaffi.r '• ^flSfffl^-J. -^^^fl . ^-fflfí-p^wfljfl^ -^^.^^Í^^HrI^^^^^w^ : '^>i-jfl ÍSÉ-H BkShI *^^s

nflf :fl2uj«fl Iflfl ______rj2-K?_& __B_^___I __K* ^* -W#ÍPa ''f-d-átãrl^L \ sBfl ''(SVfll flfl^P' .^Y-j tf*fr*-^| ^flfl^fl* '* ' ^«"fo-J-B fl*fe__>H__3_fll Bflflfll V

*V^j^L^wfll VÉéhI __¦ _^_V ^wb*^V £^ih_^5 h8_éímí'*^*r^]fl^'i%__^E_L___l_^_^_^_^__i____i_Ul__i __B -.•¦flfl _-_B-Bt BflNfl^^^B üfll^B BBflüáflSKBEricA^fl flfl^.j»i >J

-I 'í

LLJ£'' u^f-*-* ív^^^-Wim^l^mmm^^í^S^m^K^^^-- '-^- -l. ~\ ' ' -y^^^^-l^^^^^^^^-lSflpOBlfl

••-üH^iiu.

f

[i

I

.¦#

¦

Io¦BtÉBI

ENIGMÁTICOKAPITZA

^^^^¦^^¦¦l^^^^^^^"!Por M.A. BIEY Desenho de ZARCO

Especial para a REVISTA DA SEMANACopyright Keystone e Pierre Horay

? RESUMO DA PARTE IA PUBLICADA — O famoso ttsico nuclear Piotr Kapitsa

realiza pesquisas secretas na Sibéria. Conta com um grande número de colabo-

radores. A fim de iludir os observadores ocidentais a respeito dos trabalhos que

ali vêm sendo realizados, o governo de Moscou recomenda que um grupo de

literatos, liderados pelo romancista Ilya Ehremburgo. mova uma forte campanha

de desmoralização contra os cientistas. A finalidade das pesquisas é dar à União

Soviética a supremacia no setor das armas atômicas. Stalin promove uma reunião

com os sábios encarregados da*Op«ração Magna». Estão presentes, além do pró-

prio Stalin, Malenkov e Béria» este último na direção do setor político do plano. Os

dentistas querem as^vtrbW Stalin decuplica o orçamento. E no mês de março

de 1943 é levada a cJÉto a primeira explosão atômica de laboratório. Mas agora

a direção é outra. Xapéfca -ejâua equipe trabalha na fabricação de uma outra ar-

ma ainda mais poderosa. Consegui4a-ão antes dos americanos?

LjÜINZE dias mais tarde. Kurtchatovchama Béria e Tchortov Dol: êleencontrou uma solução para o pro-blema. Mas pede um prazo dedois meses para realizar a primei-ra experiência na ilha. Iofíe, quese encontra presente, o apoia. Ka-pitza intervém com todo o seu

prestigio e, finalmente, Béria consente. £le re-conhece que Kurtchatov vai cumprir as suaspromessas em oito meses em vez de doze quejulgava necessários.

A experiência 912 de Petrzak é um sucesso...Apenas Béria parte, Petrzak voa para a ilha

Maramuk. Êle está bem acompanhado, mas des-de já se considera livre. Sabe-se que êle vaiser anistiado juntamente com Flerov. Procedem-se os últimos preparativos. São realizados estu-dos das construções necessárias ao bom termoda experiência. A ilha fica completamente iso-lada Eleva-se uma muralha de proteção diantede uma trincheira de dois metros de profundi-dade. A experiência 912 é repetida várias vezese ninguém mais duvida do seu sucesso. O ve-lho matemático Krylov e Piotr Kapitza controlama operação mediante cálculos. Trabalham sepa-radamente, mas chegam às mesmas conclusões;trata-se de fórmulas novas, e por isso, deve-seter o máximo de prudência. Krylov aos oitentae dois anos faz a viagem à ilha de Maramuk.êle outrora inspecionou muitos campos de tirode artilharia. Declara que tudo correrá bem senão forem aumentadas as doses fixas do pro-duto sobre o qual vai realizar a experiência. Es-sas experiências são realizadas às centenas.Mas o método de fazer explodir é muito ousado.

O DIA I LIBERTAÇÃO DE PETRZAK

O dia I é fixado: 10 de setembro de 1943.Stalin se encontra presente. Mas no dia 9 de

REVISTA DA SEMANA — 12

setembro quem comparece é o marechal Voros-hilov: Stalin não pôde deixar Moscou. Bériaacompanha o marechal. Quase todos os mem-bros dos comitês superiores se acham tambémpresentes.

Cabe a Casimiro Petrzak a honra de dar aúltima penada. No dia 10 de setembro, às 8horas e 30 minutos, tudo está pronto. Uma vezmais Kapitza, Ioffe e Kurtchatov inspecionamos preparativos. Tudo lhes parece em perfeitaordem: a massa da substância explosiva, suadisposição, a «distância». Petrzak, que aciona odispositivo que promove a explosão, terá .80segundos para se colocar fora de perigo, tem-po mais que suficiente para correr para o abri-go, que fica detrás da murada, a 75 metros dolocal da explosão.

São precisamente 8 horas e 55 minutos. To-dos se acham em seus postos, e aguardam.

São 8 e 59. Com o cronômetro na mão, Casi-miro Petrzak aciona o dispositivo e corre pcradetrás da murada. Corre dez metros... quinzemetros... dezoito... vinte... Um clarão, umadetonação... A experiência teve êxito!

Mas onde está Petrzak?Desapareceu. Já não existe mais. Depois, ai-

guns pedaços de carne humana são encontradosaqui e ali...

Ouve-se um grito de aflição. Uma moça rom-pe a barreira e corre para o lugar onde haviavisto Petrzak pela última vez. E' a noiva dePetrzak, Hedvige Lominska, de vinte e cinco anosde idade. Depois de quatro anos de exílio, elafoi libertada em reconhecimento dos serviçosprestados pelo jovem sábio. A jovem chora ese debate incontrolàvelmente. E' necessário usarda força para fazê-la silenciar.

Os olhos de Kapitza são duas lendas. Comimensa frieza, êle contempla a segunda vítima.Voroshilov, e depois volta a cabeça. -

BIB^ S^B BBB^' fl|V ^ V» ^!»^| Hcfll;'*¦'ss ¦> v R______.i^V

BS. *5§Im Br'-74 mwK

b^b^bH^b^b^HkÍb^BBK IrBmBK-'^^B BaBBMK^Klt^^BTflYfll B9ttM.v. -. -*3M\ í-aBl^B WtL' 7\ti*M Wfc ;' í*' 7;bv^B fliiillyfl BsP''fls' ~7

HÉr Elil^l OmWÊk ••'¦¦Bc^ K9 Hflií'"''* ^mn Bs?-^'-

Bh.7

I If^ flk." ' " ' Mmm

MÊÈP ^^B&7 /- X^Mi X-PSP^flflflflBV"-ffi^xf^^fflnTBo" "„.77a___JM___BBBIr. ' • ' vi

^7 - Z^*'- . .1;;

fe|^í-7>, ¦¦-'•.; Z':'mW": :r- '- X_ . _.'.._ —-7 -.; 7 'jj, 7

'Mmy ¦: •- . ¦.'•'. .¦¦ .7; 77&".*v.l7. st' ' .

Z-Z "7-7. '-¦ V^:'^flHP^

>3Í:. ¦_...

' ' -m^0^^. . - m-^"^"-¦Sfií5''

tm

JSm\C m&^ m^^ \^á Wtes j_.-.BWflflB™. * mmr m'%é** jSSKt**v' A ¦

¦•lâflfvP^ f •'

BBB^^ «.-¦•'- /^ ^ÊT .___r .¦ • *AWe-PEi- ^L m jF S' /m* dZ^mtW* m> y ^j0r Jr m / /Px XfW^ <^'y^''jé^ ' J^myV\/

*jjBL

¦ '¦ flfll

_____________________ ^fl

^^^^^^-B-HB^B^.^B^BBBffBH|

«

5I-¦in*»iittr lüTwWífr^ijffiiiií'7i»

*p/y'''' '' /" Lmm flfl

-^^|P ¦¦Ifl]

..x-y»; "í. ; fl B^flSfl BÜF.^1¦Y^ flfl B^flY ^^^flVJxBfl mMeSpA flVl

// . l^^fl Bfl)fl B^^yB Bki•^í ^y ^m-Atm ByíàflflVfl

..-y '*?'. , -_-^_'¦¦: .^flflVfllfll HflHlfll¦ *#•» —_—.—i--: «ti flfll flflB BH BflTflfl BHBBBflflBJ Bfl***- yí-y^" flfl IHfll Ikfll HMIflfli Hy* flfli flflK.^B flflw^flflV ¦¦I W felfl B^S» ""¦¦¦¦'¦',¥ ^flfl flBlflflfl flflflb^flflflMÉ^^flfl

* *' -'y!*»^Y'':Y, f' BPt^Bfl HJ*. "

ifli iflfflfli flflnflflfl^^flflflft ^ní'ã -fll flflfl flrl^KflflkflMx*. #• ;^l HYsfll^flfl^Hlfll

«^^ fli Bfl BH^^W Nfl fl?B| flflfll

^HBifl bbb^m ^mtmÊÊAy^ àW ,js Br *fll^^^^^^r>**t flflflflflflflflflfll^ jflflflflr £ J B¦¦^¦a^B^B^B^BjflÉB^p^fl j| /flfl

BBBBBBBBBBBBBBBBBB *:1B '3^. 4c9Bflk flfl BB^S&VSliS Bhl ¦'•^flflBVflflflflrVflflW ^Sfete: mSP H B/ '^.^eIV v *B ?BJ¦fltflfll flflflk^^S»flfll BflV NcBnl Yflflfl ¥í* >?W$&m^AL. ^ifl BflV.

fl^afl H^^. * y*l ^.1 fly Yj&SBS3g?,6k *T*fll ML

¦flTflfl flflflW. fl' flflfl flflflfl"4"j'

BBB BB^?* BBJ BB** *T . —~-*AWm flflBiíBJf». ^^^^ ^BJP^ ^^^^flP^^^^^^^^^^

O marechal Voroshilof, enviado especial deStalin, pôs a cabeça para fora do muro a fimde seguir os movimentos de Petrzak. Sob o im-pacto do deslocamento de ar, sua cabeça batecontra a parede do muro e é ferida; uma fitade sangue escorre de sua têmpora esquerda. E*o primeiro ferimento do primeiro marechal daUnião Soviética, durante a segunda guerra mun-dial... Às 9 horas e 20 minutos, um telegramacifrado é enviado a Josef Stalin.

Êxito absoluto da operação!Que se passou? Um erro fatal? Um desacerto

da elite científica da Rússia?No lugar da explosão não se encontra coisa

alguma. Tudo está arrasado, reduzido a pó. Maistarde Ioffe pretenderá que houve um grandeerro de cálculo. Um dos componentes não foielevado ao quadrado. E' realmente uma pena,mas não se trata de um crime pelo fato de sero assunto ainda mais pouco conhecido. De voltaa Moscou, os sábios são convocados por Sta-Un, que e3tá bastante documentado. .

Nenhum de vocês pode ser acusado de fal-ta de responsabilidade — disse Stalin. — Atéao contrário: vocês merecem felicitações. Agoracomeçamos a fortalecer a nossa posição. A ver-dadeira ascenção vai ter início.

Kapitza e Ioffe são os últimos a saírem.E' possível que haja mais algum acidente

em sua linha de pesquisa?Sim — disse Kapitza. — Num certo sentido

as reservas de energia são menores, mas* o ris-co é proporcional. Em outro sentido, tudo é ab-solutamente incalculável.

Empenhem sua capacidade investigadoranos DOIS sentidos — diz Stalin. — Não tenhamo menor escrúpulo!

A primeira bomba H soviética, imaginada porKdpitza alguns anos mais tarde, é desse segun-do gênero, do gênero incalculável pela fusãodo lítio.

UM MILHÃO POR UMA GRAMA

Uma estrela de ouro e um milhão de rublospor uma só grama de grafite! A questão é deinteresse vital...

Êste grito passa de boca em boca, de jornala jornal, num dos maiores impérios do mundo.A exigência se torna patente em 1945 quandoa mais sangrenta das guerras vem de ter umfim.

Todos ficam admirados. A Estrela de Ouro óa mais alta distinção no pais dos sovietes — osonho de todos os cidadãos. Os professores Kry-lov e Obrutchev, nonagenários, receberam-naapós quase sessenta anos de assíduo trabalho.

Eis aqui o que se dá por tão pouco. Por umapartícula de grafite, de carvão, cujo valor nãopode ir além de um rublo? E' verdade que seexige uma pequena condição: esta grafite deveser quimicamente pura, não conter a menor par-cela de impureza. Sabe-se, no entanto, que nolaboratório fabrica-se a grafite pura e pelo pre-ço de duzentos ou trezentos rublos a grama. Ummilhão, na Rússia, é uma soma fabulosa O pri-meiro grande prêmio Stalin não vai além de200.000 rublos.

E por que é esta uma questão vital? Em queesta simples grama de grafite vai aumentar apotência deste grande pais?

Todos ficam de * cabeça quente, mas nãocompreendem.

Portanto, êste apelo não tem nada de agra-dável, não é brincadeira; é seríssimo. A tal gra-ma de grafite deve ser produzida INDUSTRIAL-MENTE.

Êle não visa apenas aos' sábios russos. O pri-meiro técnico estrangeiro, que trouxer uma gra-ma de grafite . pura obtida mediante pro-cesso industrial terá direito à recompensa queo enriquecerá para sempre. Após o fim da guer-ra, muitas barreiras, antes fechadas foram aber-tas. E' que a Estrela de Ouro confere automàti-camente direito a um passaporte soviético.

Tudo isto porque o emprego pacífico da formaaíômica não pode prescindir da grafite pura. Afissão do átomo liberta, brutalmente, sob a for-ma de explosão, enormes quantidades de ener-gia. Esta fissão deve ser controlada e dirigida.Os americanos empregam, para isto, a águapesada, mais rara e bem mais custosa. Os ho-mens de Kapitza preferem a grafite por ser me-nos perigosa, ainda que, de ação menos cons-tante. (Cont. no página 47)

REVISTA DA SEMANA — 13

I

-»»^ ^^lirflflL

íl

s ;W.féifi DOS J Iar & mmM

A&3?

$

C "- ' ' *"' - - —-•-

b'.,à .oôláatjp A

forno t &h aDOÔdAíhíílfiíS . CÍ> B0ílè<

¦; 7' xef .-.efo iaev.

* ^ w m^. m rf»»»k BaJflT *%mm* ^* |^|

^— " pi

in. iiimimiiinm.iimminiii .~~<~a-~mmm>*maBxiaismmimmamÊimia^^ mii.«i»...im iiiiii, iii.iiiin»

..... ^f+*mm*m»mm—~>~ ¦? . ' _^gflffljflflflflfljBBS f*7^ * •¦ JJ*;'*

:1\ I I ^^

""^** ^™" """^ i -^m»^^^^^ rf^m^^^^^ __^^^^^^^^^m^^^^* •Ç3*^^^^flW^^^m5flfií^B'S

flfle^^^^^ ^S^B^^^Bfl^* ¦ ^"^ ^^^MÊAt^^^A ^^^00^^^^^ ^^^flS*^^^ ^m^^^i^^B^^^^S^m^^^^^^flflmi ¦- ^mm*W

mmmmm^m^mÊr»mmm^mm,t^mm^^^^mm^^mmmmmmmmmmmm^Ê!<tmmmmÊÊmmtmmm^mm wi ¦»'f»» ———ml» lliiwiijiiilmmw ¦¦t^>www>mMr»lWtWMMWmqmWmMm|,|,,||,|||W||||||«iMWIi >iPmimmll»PWI»B«i.ll llllWIMmMWMWiiw IIIMIM .imjiu—¦mii.i.innm, a.^———M^__ ^ _

I*/«j^iJ-m»^..*:*^»-*» fflnitww^miWBA»,»,^-.-,'!, * **»*¦

fflMMMM''~"Wr~r~fm?f!:K^7~—:gag^'y*?7TTr . *" r. *5,:"r*jvi.,,,'",«iiii^

, ,.J,,_ ...... ,,,_, ^ '"'"¦' '

' '""*"*$(!

1-

P U X E P E L O C É R E B RO

NOSSA COLUNA DE TESTES-A que casa real pertencia o rei George VI da Inglaterra*

Windsor?Tudor?Hanover?

•BE

n )

2—Qual desses Estados da Federação Norte-Americana possui a maiorárea:Novo México?Arizona?Texas?

3—O poeta espanhol Frederico Garcia Lorca foi fuzilado em*1928?1936?1935?

4—Quem inventou a máquina de costura:Isaâc Singer?Elisha Gray?Walter Hunt?

5—A palavra «bungalow» é de origem:Inglesa?

.— Indiana?Persa?

6—O poema sinfônico «Assim falou Zaratustra», baseado na famosaobra filosófica homônima de Nietzsche, é da autoria de:—- Wagner?

Strauss?Schoenberg?

7—Qual desses físicos criou a moderna teoria atômica:Max Planck?Robert Oppenheimer?Niels Bohr?

8—O lutador de box que conservou por mais tempo o título de campeãomundial:Jack Dempsey?Joe Louis?John Sullivan?

9—A «Guerra do Chaco» foi levada a efeito pelo Paraguai contra:Bolívia?

—- Argentina?Chile?

10—Em que ano entrou em vigor o Código Civil Brasileiro:1911?1916?

-— 1924?

11—O primeiro marido da milionária americana Barbara Hutton íoi:Um conde?Um barão?Um príncipe?

12—Qual o filósofo grego que foi a precursor do nihilismo:Tales?Anaximandro?Gorgias?

13—Dessas atrizes francesas íoi esposa de Porfírio Rubirosa:Danielle Delorme?Danielle Darrieux?Françoise Arnoul?

14—O comprimento do Canal de Suez é de:23 quilômetros?

-— 94 quilômetros?165 quilômetros?

15—Qual desses poetas brasileiros escreveu a peça «Beatriz de Cenci»:Fagundes Varela?Gonçalves Dias?Gonçalves de Magalhães?

j CLASSIFICAÇÃO: — Resposta 0: estado primitivo — homem-macaco;de Ia 3: cultura inferior — selvagem; de 4 a 6: cultura média estu-dante ginasial; de 7 a 11: cultura superior — universitário; de 12 a 14:um sábio; todas as 15: um gênio em pessoa.

•sdiq S3a**d5uoq — ç-j ;soi;eui-gjinb S9*[ — \\ .'xnauzDa eneiUD<_ — %\ :sr>i6io*) — i\ .'adioutij — jl-'9161 — 01 -'DíAíiog — 6 -'UDAiiins UH°1 — 8 -'«l0a: «I«!N — L :ssncxÍS — 9.'Dunipuj — _ .'jaBuis dddsj —- \ rgeei — Z »P»I — Z -'*°sputfly — \

Senhora:

VençaGalhardamente

A Menopausa^ "

y ^ -

¦<¦- y^ãM^m

i y*- $£S- :yZ<: Z' i::',. . -

MS? : -jQ^k _»¦;'__*. _ft_i_H ^tW .^Bmhl- « 1

B:í"; v ;^y| lua;_¦_ ******_1

_^__. ^_fl fl.'

SsB-^^^^otHP^v^Y^"* '¦flr^MBFiff ;«¦».?..*.. ¦•v4«A^K-MBa-^-—.».„_, _.._¦^¦wflbt^aflfltflflK^rW.^

• ^j_B_K__P B£'^J^'^**^í.*''

__^^''___fl P<__ '^ffl&iffitâii

:fl_B_fll^i__i Wí'''•'"•* *'^'iiiiVíl f^rflBBBBr

nB __iví_^Hv^',:'''''-''i^^'fllí,?^^B BP1' y:y'~''

fl__fl9BBB___H___f'* * Jmf^^^^^AF *fl_5tffl_-_—_1'-___B_Kflfl HBfla? '''''''V^u^K'' l ¦ ^Tjiflf ilfBlflTl'__BMB!_fl_BsS__HF^flfcí^''-:-^flfl flBR_?í-,:: ¦: ,-'fl^'^*i'*J5fiGBKÍ?Síí'*;

^¦flHP*^ Jl____fl____B<: ''••flBflBB_-tÉi *^$kw&

ffijaflj ___Bl '*:--^y__» *5«b*:

flfl__n __P_Em -fl-k^^c-txl

:_fl_____sv_P^fli yBgR» .tflyjflj _^W5imBBBb^^| mw^* *

Usando

ReguladorGesteira!

BANCO DO COMERCIO S. A.O MAIS ANTIGO DA PRAÇA DO RIO DE JANEIRO

FUNDADO EM 1875 — CAPITAL e RESERVAS Cr$ 179.107.824,70

SEDE: RUA DO OUVIDOR, 93/95 — Telefone 43-8966

End. Telegr.: «BANCOCIO» — Caixa Postal 633

AGÊNCIAS METROPOLITANAS

AGÊNCIA MÉIER: Rua 24 de Maio, 135 — AGÊNCIA TIJUCA:Praça Saenz Pena, 9 — AGÊNCIA SÃO CRISTÓVÃO: Rua SãoLuiz Gonzaga, 173 — AGÊNCIA RIACHUELO: Rua Riachuelo,367 — AGÊNCIA URUGUAIANA: Rua Uruguaiana, 7 — AGÊNCIACOPACABANA: Avenida N. S. Copacabana, 1155 — AGÊNCIA

MADUREIRA: Estrada da Portela, 44.

AGÊNCIA NA CAPITAL DO ESTADO DE SAO PAULO:Rua Álvares Penteado, 196/200 — Caixa Postal, 8213.

EM S. PAULO HOSPEDE-SENO MODERNISSIMO

BAR RESTAURANTEA LA CAHTE

Solteiro CrS 280,00 — Casal 380.00

Sem mais acréscimos

Avenida São loão. 1072 — Telefone: 37-0181 (Rede Interna)SÃO PAULO — End. Telegr. «PRINCIPEHOTEL-

#

PRÍNCIPE

555REVISTA DA SEMANA

-. m

'í-í^BT

<y

_,/••', y

>W«^OT—W^I_M pn^^W^^__p^P^^ani-l...l 111 ¦;¦ iri um _.i. . ..*,, ~*«v.«

A ESTRADA E O CAMINHÃO

0 MUNDODE

ÁVIDAUM MOTORISTA

BRASIL, O GIGANTE SEM ESTRADAS • QUANDO O TRABALHO SE TRANS-

FORMA EM AVENTURA • «GOSTO DA VIDA, MAS PREFIRO OUTRA PARA

MEUS FILHOS» • OS CABARÉS E OS CASSINOS DA ESTRADA • AS ATRI-

BULÁÇÕES DE UMA HORA DIFÍCIL • O TRANSPORTE POR ÔNIBUS DO

RIO PARA O INTERIOR • A LEI QUE NÃO EXISTE: «UM POR TODOS E

TODOS POR UM» • A SOLIDÃO E A SAUDADE.

Reportagem de CESARIO MARQUES Fotos.de RONALDO THEOBALD

________*^_8s^j_fe_^'' ' -»^v-V ' '^^1 B ¦SSiSc'*''^'*'*^^".• ¦ .."¦:".~

... ¦ ^^-^^BP^-yj&MJKvja^B^^M^gvy ^.fflSgvJJ^^B Ss?BS^^'''Ttia('fc''"'"':'

^^^______JpÍ!^^__Í_______Í 'yy ¦$&&' *

Antes de partir revisam o motor. O motorista iaz o serviço, porque conhece as «manhas» do carro.

\ cabine estreita e escura de um l|,'_mrihao/¦ e as intermináveis faixas de 'cimente ou

barro lamacento são o munde, a saudade e u

se!.dão de um motorista de^ caminhão, que vivena- estrada, sobre rodos a maior pane ds suaexistência, cem uma única felicidade: trazer ncvolta o bastante para o sustento da família.

Motoristas e ajudantes de estrada têm sem-pre uma história, uma aventura eu caso paro.ceniar. Porém as melhores de suas histórias sao,sem dúvida, a sua própria vida. Dias e noitestriste- e monótonas dentro da balbúrdia de umacidade, da calma aparente de uma estrada ouna falsa alegria de um cabaré escondido.

¦y i -.;-_,.._.._.;*__*_-, -imi 1MW* li_m_ ¦. ..< >_—.-¦ mi«Ttn-.-rrriH 7--,)-.M-.~i.aJiy.frM'iyl.,i;aU--~. . • ;

ms** ¦MHiM liiPiX TBBwfv -¦«ri y y

XX ./ ^y*®y*m.<.

mmm

yyyyyyyy^:m-yy.m y

«3WÊÊÈÊÊÉÊÈ

WÊÊÊmmmMmwí»í:*>KWÍíííííífc:-f«-

yM

Wfe^í'»j*f,', ' ^A£. '• ^°^wí% ,\ '^'ví.- ¦¦:•" ¦¦¦¦y^?x

miimímmmmm&S^^^y-Z^^Skk^.y ífe ¦»:¦¦¦: X^W»«bí£. í >:' >'-:

BÉnâMii: ^BiMwflB JKSSh:msÃ:. -; ••'¦¦ ¦ *x ¦•;¦¦ >ã|;;v- x-... ¦ ¦¦ .<#:»<*.'' x3»s&¦H HlÜb^J > . :- X im& s^k

ísskXv:yyyyy

*~.wm,,.„íiíSífii

\**i»W:íí:íí:í:X«i:

;:;V.?;">íxWK::: í!

':':::;:::::''':':-i'::::

áX

IÍX:

- -->yyyyyyyyyyyyy

myMmyyyyy yyyyyímã yyyyyyyyyyyyyyK%Fs y

Bfe\>x-

Bkl; Í»^»M1^MMx*x:.

iíiKSíííSÍÍÍÍ

:ymyyyyy

yy.¦¦¦¦'¦:¦:¦ ¦¦yy--yyyyyyyy:

yyyy-

yyyíí;íí?ííís*S

•i:;íii:

O MUNDO DE UM MOTORISTA DE ESTRADA: A CABINE ESCURA DO CAMINHÃO E AS PISTAS SEM FIM.

Se os aventuras que 'os motoristas contam são

diferentes, as suas vidas são iguais, dentro oufera do caminhão, "com

cs mesmos dilemas, asmesmas dificuldades, os mesmos perigos e amesma saudade. Por isso são amigos, mesmenão se conhecendo e a única ciasse que cum-pre rigorosamente uma lei que não consta daConstituição brasileira: a solidariedade e aajuda obrigatória ao companheiro de profissão,quando em serviço.

UM GIGANTE SEM ESTRADAS

O Brasil, gigante no seu tamanho não dispõede boas estradas, sendo mesmo a sua rede ro-

doviária medíocre para os dias de hoje. A maiorparte não é pavimentada e outras estão malcalçadas. Isto, além de causar desastres, fazdo caminhão urna aventura e do seu propríetá-rio o homem que arrisca quase tudo o que pos-suiu para ganhar muito menos do que devia.

Quando um caminhão parte do Rio para osul, norte ou oeste vão com êle a incerteza e ainsegurança. Várias forças estarão em luta: cmotor e a sua resistência contra o desgaste ea distância, a carroçaria contra a estrada es-buracada e a saúde e a resistência do motoristacontra o cansaço, a poeira e os ladrões.

A HISTÓRIA DE UMA VIAGEM

A história de uma viagem começa antes, nacasa do motorista. Rogério '(um deles), que che-gara de algum lugar nc dia anterior, beija osfilhos Cleber e Neide pela última vez, abraçaa mulher, sente vontade de chorar, mas preferedeixar a Tijuca consolando dona Anita, lhe di-zendo que um dia voltara para ficar de vez.«Mas por enquanto, as crianças precisam deescola».

Rogério é um homem de responsabilidade.Po: isso êle se cuida e trabalha com toda aten-ção no volante de seu carro. Possuí-lo lhe eus-

I

S*"*»»»"-111. . .l_.l MUI »1EOWV««i™v^(!íi.ct.„;.,.., vv-,.8,M,rJCT-i.OT ¦.. ..-T.^-»I..,1 ¦. i. m, _.i f*m*r

s.- a»

1';

f-y

O mundo e a vida...tou muitos anos de trabalho e economias. Osoutros, da estrada, também são assim.

Um último aceno da esquina e depois a ca-minho da garagem, onde já devem ter termina-do de carregar o caminhão. Durante a sua per-manência na cidade, Rogério teve de cuidar doreabastecimento e da revisão do motor. A car-ga não é problema dele, mas convém averigua-Ia também. O que pouco lhe restou foi para afamília.

«BOA VIAGEM»

À saída do caminhão há sempre alguém paradesejar boa viagem. Depois, a estrada com asmesmas paisagens, as mesmas curvas e peri-pécias.

A. primeira parada depois da partida se dána barreira, onde a carga é examinada.

Motorista de estrada tem por obrigação saberum pouco de cada profissão. Tem que ser co-rajoso, ter sangue frio, saber atirar, saber co-zinhar, ter vontade e pressa de chegar e, oprincipal, entender de motor mais do que opróprio fabricante.

Às vezes passa de 15 a 20 dias seguidos naestrada, dormindo em redes, em lonas'sob ocaminhão, em camas estreitas arranjadas nacabine ou pernoitando em hotéis baratos nascidades do caminho.

E' na solidão desta vida que o motorista pre-cura os cabarés e as casas suspeitas. Não ésempre que as encontra. Algumas cidades ospossuem, outras não. À margem de algumas es-tradas se pode encontrar até casas de jogo. Narodovia Presidente Dutra, a nossa principal, porexemplo, encontramos o «Cassino da «Baianí-nha» próximo ao Belvedere, outros próximo queClube dos 500, inclusive. Algumas cidades ia-mosas entre os motoristas, por este motivo: Pe-trópolis, Barra Mansa, Barra do Piraí, Vassou-ra§, Campos, Juiz de Fora, etc. Sem falar emCaxias e São João de Meriti, embora muitoperto do Rio.

Outros, por serem casados, ou não gostaremde muita confusão, preferem parar o caminhãopróximo a uma fonte, beber água fresca, jogarcartas e conversar com outros companheiros, en-quanto o sono não vem. No caso os amigos sãohomens recém-juntados pelo mesmo destino.Homens motorizados que se unem todos os diasdepois das 5 da tarde (quando a viagem come-çc) e viajam juntos horas ou dias seguidos,embora a 100 metros de distância. São carava-nas formadas de improviso, para evitar os la-drões, para dar e pedir ajuda em caso de ne-cessidade.

A NOITE NA ESTRADA

A noite na estrada pode ser vista de doismodos: o que viaja e o que dorme, para des-cansar.

O que viaja vai enfrentar as curvas, as subi-das, o perigo de um caminhão parado em localnão apropriado e sem luz, os .ladrões que àsvezes preparam armadilhas, atravancam a es-trada para impedir a passagem. Eis alguns destrechos mais perigosos para uma viagem no-turna: na Presidente Dutra, entre Nova Iguaçue Barra do Piraí; a Rio-Petrópolis entre Caxiase a subida da serra; e no sertão propriamentedito. A quadrilha do famoso «Mineirinho» e ou-trás perigosas agiam nestes trechos. Nas proxi-midades dos cabarés há sempre freqüência decrime e roubo.

O que dorme também corre perigo, mas hásempre quem lhe vele o sono. Os caminhões pa-ram juntos e, enquanto um dorme, o outro vigia.

Íris Pereira da Silva é motorista de caminhãohá. 12 anos. Tem dois filhos e só os vê de mêsem mês. Tem o retrato deles junto ao coração,no bolso do blusão e não se cansa de falar dê-les aos companheiros.

— «Meus filhos são os mais engraçados domundo. E como são inteligentes. No ano quevem o mais velho entrará para a escola. Possogarantir que não sairão a mim. Gosto do cami-nhão, mas prefiro para eles uma vida calma emelhor. Por isso trabalho».

No grupo de motoristas que conversava e co-mentava a beleza da noite e da lua, junto auma fonte próximo a serra do Monumento, Se-bastião Pereira passou a mão nos cabelos deNelson, rapaz de 17 anos e respondeu a tris:

«Pois o meu filho será igual a mim. Só dei-xará a estrada para servir ao Exército. Quandoeu morrer, êle lutará pelo resto da família».

«Bem faço eu que sou sozinho. Não tenhomulher nem filhos. Mas, bem que gostaria deter alguém» •—• retrucou Ricardo Pereira.

Quando não falam dos parentes, o assuntodos homens da estrada é sempre o mesmo: tem-

po, calor, frio, a hora, a volta, água fresca ou

quente, fome e às vezes futebol, que às vezesse escuta pelo rádio. Um detalhe, o Vasco é oclube mais querido pelos motoristas.

Depois de refrescar a garganta e encher o ra-diador de água, a ordem é seguir viagem. Omotorista se despede dos companheiros por mi-nutos (até a próxima parada), fecha os vidros

para evitar a poeira e volta firme à faixa.Antes, o último quarto de vigia, já tinha pre-

parado o café, servido em canecas de lata.

A CASA DO MOTORISTA

Se o caminhão é da empresa, o motoristatem cuidado e procura cumprir as determina-ções do patrão. Mas se é dele próprio, a coisamuda de figura. Êle o enfeita, procura transfor-má-lo em mais bonito e equipado que os outros.

Conheço um que juntou vários tipos de businacom sons diferentes e até músicas executamcom eles. Outros iluminam todo o veículo e co-locam almofadas confortáveis sobre os bancos.Não há caminhão,sem uma imagem. Nossa Se-nhora, a preferida.

Na estrada, o cachorro continua sendo omaior amigo do homem. Muitos «policiais» po-dem ser vistos em cima das altas cargas doscaminhões na sua função de «guarda». Traba-lham com eficiência e lealdade, pois não dei-xam estranho se aproximar do carro, sem dar oalarme. E atacam se fôr preciso.

fc:

"T

• ': .v-^triÉgMS^.-^»^,^^^ ..jxrilflBilBllliiiB Sí&w: Sgt ¦ ¦¦ ¦¦¦•&$•

Água para a viagem. Rumam para Recite e atravessarão tona de seca. O líquido tem que durar." Carregando antes da viagem. Os empregados

-

nW^WWk- , :r-< '"'¦"¦. .

1

AS ESTRADAS

São duas as principais estradas que ligam oRio ao resto do Brasil onde se pode ir de auto.A Presidente Dutra vai para o Sul e a Ric-Pe-trópolis, com biíurcações nas outras direções.

A média diária de trânsito na antiga rodoviaRio-Petrópolis é de 4.255 veículos .na barreira deVigário Geral. 38,5 deste número são caminhões,29,7 ônibus, 21,1 automóveis e o restante de ou-tros tipos. Em- 1954, no primeiro trimestre foi es-tabelecido o total de 382.950 .veículos naquelaestrada.

Dados oficiais fornecidos em 1954 assinala-vam o número de 36 acidentes em média tri-mestral para todas as estradas federais do Brasil.

Assim temos mais de 1 desastre por dia nasestradas, fora outros de pouca importância quenão chegam ao conhecimento das autoridades.

OS DÍSTICOS

Voltando às estradas dos pesados caminhões

que rodam dias e noites seguidas cortando oBrasil de Norte a Sul, lembramos os dísticos

que muitos motoristas de estrada escrevem nos

pára-choques de caminhão.«Meu destino está com Deus», frase que diz

muito da personalidade do motorista.«Sai da janela curiosa, me deixa em paz»,

muito justificada a frase, porque nas cidadesde interior os motoristas de caminhão são tidosmesmo como autoridades.

Mais engraçada porém é uma outra queaparece em letras bem pequeninas na partede baixo de um pára-choques: «Quem muitose abaixa, sabe o que aparece». E note-se quede pé, ninguém consegue ler.

OS MENINOS DA ESTRADA

As estradas estão cheias de menores traba-lhando em caminhão. Ganham a vida desde

pequenos fczendo serviço de gente grande e

passando apertos de autênticos sofredores. O

rv?t**'»4w-^n„, : ¦ ¦.¦:¦.-:¦:¦:¦ ¦;&*&bãt/&&.•¦¦ ' >::->:-::*:í:<-WKb1H ^"BBB^bbbk^bbbI.. ^^^^^Qv^x&fc-: :¦:¦::: ¦:'•'•¦ *: StBwHBHB •fSbbI y^ggS336figjja863BHu^

"OC" :K >-•.-. vs^N.^^ ^^mmmmmmimmWMihÊ&&Sffl

¦BBPbWBP^IB BBÍH»----- - -^al BMW^bB BBJH^s^^^^^to^^^^^BIJPBWBSI^^B^Bb S«J^Í^^^BWPJPflB bB

afl BaaT^^^BI PB ^^SPPHBk '^^^^^^^^T^fl^ *w_ ^^^^^^BIS^^WHBí^^SP^JIBbbbbbbbbbbbbbM

^gBBBBBJ|^--^ -..-.-.-.. . . ^& ÍUtfvJV ' -^^lr'':SS"afríKft&&*^-^S^3^í|ijJf^Wwffi

YtfX, ¦** .-.^..,-.¦/¦"'-'¦vaà»? - zèjmÈw MFm\v$Fm$&^Bjp^i ' ^affi :'.'--''• SeMS jjBBjv-- jflBBBM \* bbbí£? ' ' mwM^**^*^™J^^^^9mttoA' '¦^^3BHk m

IP'^^al B^WaaBSaK^^Bl aaWaRl aa^^^uBaBaB^aBal aflkI&IÍI m\. "

^^^Ja^^W-í^í-í¦' -^BBBBB^aBBB^^^^HaBB^a^aBB^-iB'^^^BaBRl^BBBBBlBt ^R^aBBB

aHffinV:Kw3lm^'' f^tmmmmsmmmmmmBS^mmmmmmw9i9mmmmm9Mm««timmmmmmm^m^m..-^^

ordenado consta apenas de almoço, janta, café,casa (o próprio caminhão) e -vinte ou trintacruzeiros por dia em dinheiro.

João (sem sobrenome), o menino de 15 anos,que não lem pai nem mãe, nasceu no norte evive nas estradas, é um triste exemplo destesmeninos.

Sem saber escrever ou ler, sem ter conhecidoqualquer coisa feliz- em sua vida, João conhe-ceu «seu» Antônio, a quem chama de tio e comquem vive de cidade em cidade. Nascido emPaciência, Bahia, João espera mesmo com cal-

ma por qualquer coisa, o mesmo que Deus

quiserApesar de não conhecer a felicidade, João

conserta pneus, cose lonas, enche radiadores elava o 3-15-14 (Feira-Bahia) sem pensar nosbrinquedos que nunca teve. Só deixa o traba-lho para ir a missa,, com seu «tio» Antônio.

José Lourenço, também com 15 anos, naturalda Paraíba, de Campina Grande é um casoidêntico. Apenas tem pais e trabalha para au-

. xiliá-los. Seu maior desejo é ser motorista umdia.

íí

não são halteroíilistas, mas carregam gran«« róoo

TRANSPORTE POR ÔNIBUS

Milhares de pessoas usam diariamente as estradas para se locomover dentro do Brasil. Apre--sentamos todo o movimento de, ônibus, com entradas e saídas do Rio para o interior:

LINHA ——- km PASSAGEIROS

Rio-Porciúncula 478 1166Rio-Muriaé J" 1 -gjRio-Cataguases 264 Wf

PIS™' 2SMRio-Caraunga JJJ 3 ngeRio-Cataguases *°J X XjJRio-Muriaé (E. Luxo) J]J *?-ggRio-Leopoldina. 246 3.956Rio-Teretópoü. gj »;gjRio-Campos JJ-J 7 719Rio-Teresópolis. «J '¦'"Rio-Pôrto Novo "g n-wmRio-F.N. Motores l\\'lRio-Vila São Luís JJ. igRio-Pôrio Novo (EVA) SdgRio-Iuiz de Fora 22 4i.l4bRio-Barbãcena Jjf 25 14gRio-Juiz de Fora \% < mRio-TeresoPohs - j-255 556Rio-Petrópolis 59 47,Rio-Magé JJ 28 fifilRio-Santo Aleixo »7 . 'Rio-Iuiz de Fora 221 1ZD140Rio-Petrópolis JJ 50 670RicParaiba do Sul JJ» g £™«i-^BiC; 133 ; u ;^S-°"n7aKÍ9UaÇU 332 2.623Rio-Itajubá °*í 1 671 979Rio-São João de Meriti J* op 136Rio-Barra Mansa }JJ 7 240Rio-Marquôs de Valençá l\* íaí B07Rio-Beifort Roxo ¦% lia cmRio-São Paulo (Cometa) 433 2 77SRio-Barra do Pirai }** 3 252Rio-Rezende JJj 15 277Rio-Marquôs de Valença »• 44 *

356Rio-Vassouras }g 70 996Rio-Barra Mansa "2 4 917Rio-Cambuquira JJJ 783gRio-Sao Lourenço 285 7.889Rio-Caxambu «J 993 ?15Rio-Nova Iguaçu 10 549Rio-Rezende Jg 3 715Rio-Cruzeiro *"J 3 954Rio-Itatiaia *'" «0A nuRio-São Paulo (EBVL) «' 39*

Rio-Sâo Paulo 43*; _1___^^^^^^^^¦^¦¦B¦BB^¦^¦^^¦^aaaa¦aaaaaaaa»«¦¦^'^¦^^*^l^^*^^1^^^^*^^^^^

Algumas linhas que aparecem duas vezes são feitas por mais de uJaMe^Prf^„c^?aí?:de-se notar, Petrópolis era a linha mais freqüentada, seguida de perto pela de> Nova Iguaça Alguns

locais, como Friburgo e Araruama, que atualmente são ligadas por ônibus ao Rio, em i»o*

não eram, por isso não constam da lista.

Pela Presidente Dutra trafegam 36 empresas, fazendo 80 linhas diferentes com ^V^juilômejtrcs de extensão total, transportando uma média de 8.583.327 passageiros por «no- Na antiga

Rio-São Paulo apenas uma empresa funciona, percorrendo 37 quilômetros e transponanao ...

69.863 passageiros.Na nova Rio-Petrópolis, a barreira registrou em 1954 a passagem de 4.833.091 passageiros.

São 26 empresas que por ali passam, com 50 linhas, percorrendo 6.237 quilômetros.

Oito empresas registradas atravessam diariamente a barreira de Vigário Geral, com 8 linhas,

188 quilômetros, transportando uma média anual de 13.209.510 passageiros (1954) tra toaas cs

estradas federais, circulam 232 linhas, de 141 empresas cobrindo 39.691 quilômetros. Lm i»o*

foram transportados 30.277.927 passageiros, dando uma soma de -169.601.659.635 passageir.ds por

quilômetro. Nota-se no Brasil que o transporte por ônibus vai tomando conta da preiere ^_^

dos passageiros, enquanto permanece no transporte cargueiro a supremacia dos trens qumaiores facilidades. Em 1941 o Brasil contava apenas com 288.566 caminhões, sendo 1DPr^

(ou 73%) particulares. Atualmente os números aumentaram, mas permanece a maioria ao» p.-.culare?.

REVISTA DA SEMANA —

4

P

m

¦ zã

y-m mtèm Wm ¦» j^ÍH_S_fs^B^__^_ __IÍ3fBPPP^Pl^^MlL^Li^^SI IBBfciBBBL^^^-^B^BO^^^BBfl^lj'''

l^^^^^i^^P^w^aflBÉHStt^lSB Ifil 1^ -fl^B^Bii»AmmmmWyW^i^^mmtíÊmmmw^m yjWmmmWmSEPmmmwLi -èmÊmWss£^.t^Mm^m^Êr^K,iJyP_ BfgpB_ftsgl5fl**^_j*_F:flfl flifBBawvNBl fl SnBP^jR BiiKiii^PvSMAlIfl^jí^r^Tfl <¦¦BHaSU B VQudB B^ -n_-.*)^». «WL«^.j» • ^1.'BPPliLi^flflrifcjRflBflBBfl BéÍ^«L^* lEjH^B^l—-^^^

;fl ^^^mBB jp^fl ¦j»Éfl Ati^^fl ^B^^^fl ^^^i^^B B^^^^fl H^^^^fl fl^^^^B-.*-- Sl^^íiíSTIíMw^B ^BífcBBBsl flifl BESsa!? ^^Btr:rlB BHfl^':' B^^fl fltgflfl A^fll

¦fiafiasSB^^-^ ¦'> I *°<iiflfl_flBBgflBs33P<': I flj fl' .IflMlÉi flmfl¦fl»! ;-; "ii"'-"i?| "i ia ¦_ iWlfl ¦BBk? è fl fl < •' "flKfl BÈP * Élifl A -váfflB^B KlllÍÍflÉP*S , "^f- ^Jísfl. ,-í IR^BíB fl':Sr|r?iáí»K¥^l

Irais „**', 'í^flH B^ íSsís^ifí-^^Bli Mi - \'' fll r *5 ;BHflRlHsftfl: 1 in I iv ^ -1IBHBBSBBflflBiflB Bf / fl fl Éh'":Mx4«r Pr

Blfc r <* flnf fl RIKfl I ál*- áf*-#l,iii' I -t¦• IIIfl Bfll fl #^... ** pi*_ 9mm fl flB ^fl ::S_E£^^Hr .-^SS::::fl^_^ _^^^^^_... ^^ s^^b fl mm mm-^mz^^mm» .'ÊS^^^ym

^B IB ^BSSSí^ ¦''¦ ^B 71 aB bB SsKik^m -*!* AkmmW ^

flPSi,^ / ^nwíiW f •'ÀR%R|^|llBi|i|ÉifcBP_P lHfl flfl * áT^B flfl^fl ^Ir^B ^b^^BT - 't&^B ^B «-í^ísf? *flBP^"^fl fl Krrrv^l B&:^fl KV. ,^B j^^ diB fl fl Bifl flfl- fl fl/1 »i&.' '-_|^áf11 II lll r «1 BjÀÍMwmmWI H^K^v; b ^^^^^K^vP^iífllEr^BK^fl^^flVjfli^fl ^BxB^^^fl ^B:£^H ^B^^^KflK&v-

fl BÜüfl fl flfl iBBàj^ PIPlilPiÉB Bül II Hrl^^ IsM IBlflPX<3B BriB HWi W .%_ K^SR«B KflKflI PBB Bfelk bIBPI Pj I^J^B B^^hB IB^: A . WWsvvQM MmWW^MÈssW mMA^-iímMu B^&gy^flfl IH B^ÉÉHIBISBpflh^flfl ^^BBB Bfl^r ^^BI Afll- ^Ü9»l F" J^iifi^l wtimA^B flBTrrcrl^Bp^^ ^^^b b j^BflBnBii'';'l'flBflK«iBBí^flB BH bb^£;' * :f *$**&"''"'* v^^v^B!í^^^^j^BRtex^K^ >a ^j__R___RRRRPPRRRRRPBflflP^^^ ^fl |^^B

B Bp^^ BflBfl BíiiiiíiiiP^^silK^^^iBÍB ^¦^'illlj^C^iLrSíífl HüêP WÊÊ0 -" IklSWI ¦*! Ih kH JBBfiki. .'•-..'•-'..'IÜPÜI^SS^HPé^ ^1 Bh fl

ÍAMES MASON, coma mulher Pamela, en-contra-se no Lido» atéonde vieram a iim deassistir ao Festival deVeneza. Junto com $casal encontram-seseus iilhos Pqrtland eAlexander. Mason as-sistiu à «première» deseu último iilme.«Frente ao Espelho»,de que foi, aliás,também produtor.

EM PISTOIA, na vilade.Colodi, terra do po-pular criador de Pi-nocchio, acaba de serinaugurada uma lindaestátua desse persona-gem infantil, cuja ce-tebridade atual podeser comparada ao dosfamosos tipos criadospor Andersen e Per-rault. Pinocchio é hojeum tipo universal.

/.....-; i; • ' - - • •';' %YB4MflÍ Wm. &*** ÍK ^

¦^^'^°f"f'^'^»'^*''^*'PY*n^*<'^^ a'l"--"J'"f"'ftB^'"¦'"-' '" Jm» jBl-"Í CS^'m^^WSm^^^mÊ^m^^^^^ií^âV^m^----

BÍI]1'm1iÍÍÍB y '¦'¦ y. tk^W^^^EkyÊ$*tfâ^^nL& A^^^^ >:..^a»».... .'' <>:-S____BL.' ¦ - & ¦'•¦Tflflfl^^^wf **<wflwfSSíimlflBmmmá*'iir'' "¦' ¦Wmmme'^^mmw flflfff^rríí-'ir'ff^"'Tfl mmrmfí T^BflfllFrmTn^l^BBnBr-^-Tff ¦'itMWBBP^--"^0..'- aSk^e m:->>.< -y^SSÉBBSsSSsa,:J3M Mliiit^rjrrvj MBS^BItritiagsiM ms^wm&mÉillSíiammm^íHM/iMSfâksmmw.y^"..safeA. •<:, aH«H^%çr-^flflPBlH &^ ^fflaB__ _j___3gJm^BE^^ yjBi t.- ^^k%i BflS f iii HBBPPBbPI PP " ii1 rp'"li B B ' ' i 11Bi^^^fl^flfli^M^Blpi^^i^^^Bfl -Jkmfl: WÊftr^ vh ir». flP^lS ^flv'^A ^flãP km^áWW^^^M^Mk^ AjhfWWsLAsL '7*mg$Bí?kW3m\W*Wmmm¥*S'm?,jmm*ÁÈWL |gflBfl Bflflr*v|rBr iBP%^ BPÍ^vBfli^^^^lflr^ f^«j_^Br ^9B_ ™r?sS*T BBBb ''^STfe^BHBÊwwraHfl.'- ^^_^ Bi ^^.

Bi "L^ft^^^b^^^^wil^ •i|BBr^€fl-^k*

POR ÊSSE MUNDO DE DEUS

m um

m

i

BB HÉ^^ : BH BflflBflBiãf AMUBJBiilPBBHBHI 7M BÉflfl hbbHBIR Bpú. - flfli^flWPlfllll TflMIB flflrfl :¦ BIH^^fl '-'¦¦ ^^^^^^^^^^^^H^^^Bflflflfl^^^! mk^mwe $9 fl r^BBBBBBBBBBBBBBBte^Sí^^ii^' fl ISB^HH BlBi ííl flIH^fl ^BH li si fl^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^f*tEjPbítttÉMiir*F^^°^'i;^^^^y^^':^^^^^^^w^^^^^^^BI^^^B^^^^WnHÍ^B ^^B^I:B^B^k;^B B^^^Bi^B B^j^fl -S JL^Ê B* *MmWmWÈm 1Bi':m^ HB1 Hl . -'B-BI B fl

_Ür:_| fl ^B ^^fl ¦: fl fl flfl fl

Bfl IH mm'" . fl fl Iflfl ,M^S^K&i TÍ:'fli ' iílM HV^'' í?. sfl fl flfl I^m^m^m^m^m^^^^^^^^^^í3ÊMfír'f ^ítrfà' '^^^^^^^^^^^^^^MB#:'t , í«tÍ«WaMiiw fljfllÉlflÉi ^il^^^Pill^HPPifl H^fl ^fl 7Ai ':;í«fffl B^i:^^^^^^^^^^^^^^^^^^fl^flBflB^B^^^BBB^B8^Ba^^^B^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^B^8^ ^^li^iB ^^^^fl ^^^^1 BSB ^^^^1 ^P< \^lfl »wiillils^ ^^^ >^9 Hl IsUi B^H ilüiKfl khbfl P^fl B' iflBBfl^'''"1^ ^^Bfl Bfl B-fl fl^rjiBflB^M^: ^^fl B " i* B^wíi^^ lK^.'âBI H^BB H^B B y*?mm Bfl ¦¦ üfl . B 5 f'JB_M__. B^ ^9 Büifl fl^^^^^^^^^^^^^^^^^flBB@P' ^- ::::;:iSravw!H^H9raÍÉi^tti B9H ^^^Bfl^fl Hv%:^^HIiflmw?: <B UB B .« 19BSVL ^^i^ üi^». SS8 MB BuJIB B - "'HjB Br^^WBBHHHHHHRÉr> ^s fl ;;: m:_BPflB^'!^x. ..^^MPBSBI-fli ^Pw^^bbB^^ ' ^*^^K H

HPP l-^HKli' ^ .:<.. ^iflBflfl flflfl ^^^BNfl™; "-flW'*5 BBBB Hb^^fl^fl BU^v.-. ^^Nflafl flifl flflBIB mWmmmwwsm ¦^fl B^flH5í«aãBSi^^^%»E^lflflflí_ mÍíú -^^^^^BPP^B^^^flFi^flKvfl fl^H fl^^BBlfl flS»M«flí S^^Râ^^^B^fl ^Bfl BfeN piijr; üfl Bi_»ífl K.|^W, _IOi

Bt^ «#f PW r # : J 11 ¦ Jlm\ Billiifl üfl flA \#B BH BMlta ^ -flfl^^^^^^^^^^^^^^fl: ^ü» flSB ^rSíririsr^fl - và»** fl:«fll^^^^l B%>^ HMÜfl Ap mWmMUmmm mí*zr siÉirlB BliÉBf"- ::-": f-Ifcifl Bff IP in B .áàm -iflf fl:r"Sg^^B fll" r^pfl B

^H ^B^^fl i^^â^ vflr B%3^:£v:flfl ^K^9I ^flKã^LBflflfl^ ^^^Ikc: :-i^^i:;á^K«c.^Bw^^B ^Eflfl BBPí:'-:; arfáÊm BmÍ':;íB flflfl fl B^I:8kIv%B >' "'"'"fl BB ^1 lAiteifl PIB Bfl IP" fl Bi^^fl BBÉ.% :Í'B BI ^1 flliiit^fl E^^fl BLS BX fl Bâfl Hk^>- flflfl B vl^^BI Blffl 1'-> ymmm mm mmt flflA* «fl flflflfl I IflB ffl i?l ._ %%^fl

fl B"+ "^^B flM B yAAÊ BsMJÉÉÍI "

^BBV ^^B^.^^1 ÜhB Bi ^fl BtiiíliaB Si»P': rlrjjflK-> ^B^fl MBBfl flfl BJi Ifl fl- flfl -: . BB fl PFS^B fllflPflflflJ flF8^^ flB^^^^MB I *>4 WmkmAÊbW M um' ;'lB I

^Hn-^^: ¦¦ -:^^l k^k\ ^kW k^m - - - '--^B ^B -*-^^^l jm^^^^^km k^m •¦'¦' ^WmJ ¦ ¦.- 'mm__L< *: i ^^R ^B^B ^^k, ^^1 Bjl'^^b £ :^B ^B~: ¦'' ^^B^ :" r: i^l ^flBliiüifl R^idfl Blflb:'liiB flêij^fliiiüiflB^*:::í; BP^^B UNS flifl Bf^iflK^^^B :Bflíríviírtfl^BffisB*-': flBügg&fca^fl ^B^SPi^B ^fl^ff-::^HKflb«E^BB^__fl fliHifl BJI BlUflfl fliffi:.flflp^fl fly^^fllP^Ii P^3 fl .fl | ^Ifllllflfl PHl WÈÈ Ijb fl^l Hl

j^fl ^Bf ^Bfl BiliB bT^j fl i ir' ¦ flfl B^PflPlfl P^^ü^B kmy ^^^Blfl flfflfltm-f'^B WtmWk WW wm^^k ^^BlAflflB^fl^^^fl flflÜH ^H^H ^IHBil' ^^fl^^^Bfl Bfl B^^^^H ^P^ - flB' fl -fllk ^-9 Bbi^^^^h,^ ||kWmWWFmwmWmW^kr^mWmmmm k^kvy.y * v^-^-xja^B H^^H ^flt ^Bli i à. li^| ^K<1 íi_fl BB flfc^-^^y^B^M^.-i-^aa^fe^ijfctf- _PI PPI

fl ' sí^B H ImhmJ fl^kÍ'« ¦' -yxp&iÊm B' B^ES?^^B Bi"'*"*5^!

Hfl IM ^*!l '-'^í r^ B fl BJBúl^ÉB ^B "r^B ¦Ky/rrr '''tmHBflBlIf r-^^Bfl Br flfl B^VMBBBBBB|:

'W*\ WÊt'':' ''' -ATm. myí' ^rsfli fl flflMMHMMÍÉI l^^^w^rr ¦ '"írisiBBI l^^ç- ^Bl^^; * ^WBBJWCT^raWBBBBBBBwiBiüiaBa^M í-rfl¦'"¦'"'¦''"¦"¦^'•¦"•"¦¦¦^^^WoBflflflHflHBBmWBIIfc: :^Bi ^fl

OS GOVERNANTES do menor pais do mundo. Príncipe Rainier III e sua linda esposa Princesa Grace Kelly, conversam com o Presidente Eisenbower, naCasa Branca. Ike explica que a primeira dama do pais encontra-se doente com um resfriado. razão porque não pôde vir receber os ilustres visitantes.REVISTA DA SEMANA — 20

y&^/g^v&^g^ff^WW'^

ú

Ef&^^&óóai ¦ $»'¦"•:': ^mW ¦>'

&f& Esb <® BBIL; xfli Ü. BP^^I _B

i* ^^p"]^£Sftfff^?^flB s» *»^^_B BB»fl m ;_ B"h>

•è^^'v-:.^!feh<ãj.¦:-•¦:¦:':'.¦:¦:*• yJ&tjSWè--• ¦• ¦>'¦£'AcCTS&oS?Jc38p_Jlw'?wffi JS&xytWSiSS? «•jx^ ¦J"-"»'1-)-'-'-'" ¦¦¦ 'jjflÊv' 'jiífl^E£'-'-j^___ _^_BSÍÊ!lEX''

< ^J ^$1Í1|_m| 'X^t^jl^l^X.. '' M___l Sflllflii.

>?'v ^3flE^t>;>,,!,"v j|_t-v\o __* ' Í_______F^lfl^^__fl^^_-_____________________________________B-BBBB--'

^É_i '-fl flÉií .fllil^^Pfll ___________^^I^^SSii w^âmmÊkt '^*^Wà i :fl flP ' S^^Sifl IÍÍÍ!l_^flflpÍÍ

hh „« __l' ^H _^_X':'-' ''^'<mH HB IHBníi«'';'':fl'':' '-'''

.Bk ifl K^fl Piiiiy1 ^^ofl _-_-_-_WBSÊamBL _mB__1_.^_.^_.^_.^_.^_.^_.B_5^^-L^j^- q^^^K::í:íí:::::::ií::i:i::::;i in hI^ kv Xj.^pPP^pjI fl^^B_*o: • J^B

___ifl __p^ *¦' 77 ¦'i-t... í^:iS!l BlliiPI__Mt>á-Êfl-SB___B ____>. . -'?«¦' ¦•^sli ^fl B'-*'•• ***** <B_L

l^fl __ÉÉÉI bjÍÍwIkí l^ill I1MPI__I ^BflB_^%^___Pflflflflflflflfl_F^ Bi_!^B ___- _ y , _B^" ; _í_k_H ^e#&$í___.s:_-__l HK_-_-H^__^H * "• _________9BKsBsHjEflflít:^ >^f v£::<flflFl_&'

_B_!^_rJ-i aJtSJgl^-i -ByaEMt * SsSfil Büfl BP *¦ flfl '

\Tliim ftflmti'Wi ___I____________f .jt B_i^_| __Sr^___K »

^n |H f WÊEÊÊm

!B B-PB _ni&' ^^ ¦ 'XsfpTfl B**l • '** _S_B##^y_r-: '¦fl . ^'lül á^8H __^Pí^__|:

^B^__! ^Sp¦; *í> > ^________^bbi_l o*--^t ^^X?^fl| |B

^fl-IB-il fl BP fl ^AiSflBy l - I »T4ffl«-r flB.' ll_Lr X ..X''"'>áfl fl1 _k _J| flctu J^flP^f-_fiA^"^rjy^^B«_Mm_i_K _. __!__________ " - BLW*™^ ^ t^____l_--l_-M^__-----------fl!__l Bk iPS» ___HRfl HiB_l Bflflky ,*_MÜ ^lf_fl______________________H

318 _Hr ^_-_-__. : __t4(&fii__-m___^*^^ ¦ ^ ,-^_-B _BII B*flk; " mÈÊFTJ''" ^-flüfl I¦ ^__£ò *37 ?T|#í ,- «__BTs.- __________________________¦i_8 __r Su ¦-.;. Jmwf^K 3_________________________Hss-Sl ___B BJh '^ '_aflr Ís^ü^-H«n _¦& "____v ; ___r ^ 31 ¦fl fl^ ^Hk. _yflr * ^< BMr- '•'''fffwilHBBBBBBBBI v_e. '% ^ *"" 'mmw ' ^_________________________Hfl flbt ÊÈfÊÈmW <^fl Iüi B fl» *¦ ^li^fl flr > Sfl flii flflK'^ ^»' 'òií_™j 1

fl. ^__à^% r<Í*í0rW :Wm I" ? -*51** **" . ^t"ljllL!i:'i::::

:ll--LL * Í_r i^T_fl fl.-*»¦-:" X BlilP^x"Jik.. ™Wi íp Wk .„i ^mmmmmmmmm

sWÈw S ^ ^ 'Íl^-*s>.-^ Í'X^:^:^ ^**%ÈÈÊÊíÊÊlk $Wz »_---^--B Ifl^^PSSB B__wÍ-l^fl

mil » ^--%¥« fflí í ^í'''Pylffi W&ÊÈÈ&SÊÊêí 'i-y-y '¦¦&% $^KmimmmmWB $ ^fl S^_R_-___-_--_W_-cSfll _B

-__»£'-?' ¦ ¦ ífflE. ¦¦•:<•¥'£>:_-_«: S . :: i-A-Sw-yjfcK-fS.?--- ^fTff-BffíW-BffmWiWpffi^SW ' -¦ -;#.>;:<>¦: 9;^flB-_____K'X °__t ^l____Hfl_BESfr»wBfl;Mík;: 0^: ::>fe:í':S»:S :" a* ^jS&i^&tKmBSBiÍBBGlW&ffi ¦' jr -i^ M _______^_____B!Jf'::^-':'- -:''^' - ^_E_B' -SB_B_fl __B-_!^-y^-B

í _Kí*'- ¦''¦'¦'¦ SÇ!w»W5??-' -. tjMffi|E :?S_______tt_«_____í ra_8s '''''''¦'Ey sn; '^^| I^K^? ^

_B^^^^3_fl

fl/f Ry ^_______H HP_SS i__i % I l| fl ,.fl|^B

ffll| ^BW - È&y/ti^L^L^M*' \fljBo^H ^H ^fl 0 B ^V^B WW "* -Vai B^ ¦ - ":^>^B

fll -B' á x í -^_____fiii-_^_l B---i .--..BI ;^^^9^b2 *il;'.íliB _S_í^_í^_fl"': -:«fl BIs| _B_T_____t_ítfF^yÈ- :'-flB _B-__-B flBflx^^ fl ié.^Q! b^bk _fl _B

BB ::-^Éfl B^^^fl B^_i^^I '¦¦"•••^Í^BWbI _i-^^-'-íiÉ^__B ___P____fl

Pbm ¦M_____afl-_----------r.á--i--B-J_JfeS^-B'.-^^ ^______T^fl ___t*^ fl _H. ________________________B

^^';i^^^BtH^¦I^B^'^JlgK^S^f^'^^^^fl^¦ ¦;.. '-^I^Í^^ÍH i_m ___F HI ifl

^^fl^S-:::: _P^^^B^iP_?§_^Í^JiJ^^Í--I^J^_l^_ll^™^ 'J-'"' i-_-_----l ^fl_-_-_------------------------------_--P^_-í ^B_B^PiB _Hjftl^witx1:-- P;:vifl^^^^y^^B_ll_^-fw

'v ^fll^x s^. PRwíííflfííí^è-^^K^^^^H _B

...y:¦¦¦...'.-_¦¦¦ '^^¦^^rB^^^^^BfliB^^BtjiflWMÉ-ff-i-B-eBBi^3--PtfN^^ '¦ .-i_rii^flSEÉ-^-B BM-í-^'.i,.J'.*&-vb8£-B- HHE?>!k^$xSSS!—___I('¦¦'o-'-" ¦.¦.¦.¦njís','..''|,flH_Bffi^__sHBfl__KR__^-fl§Hs3_3_s__B_iS___v' •''¦'¦/¦ s_P^^_£__mH_B _B_^^^v^^^B_B^B_KM_i-i_-L-vSSsÃ?£ã%WMffl _BI_I___9 ___fl

»^^ímíí ^S*íS_M _B ^ Jl—W—- ms^S ... -w;.: :Jv>:aig?^fl j^Bffl^fl M-flHHB

^iffw' o; álifl ___B '- fl üüs^ -Ht Es, :,B:r.aial ai• ^K*

^ *^|t . ^1 t^«^^^l^^^^i^i^l^[^iMÍSHÍti^fl ^S

5^'"X >::: i ... : :Í«S> ^^^K^^^^BiflB^BB-lB^^^3-BI fi»

<:..:.,fc :> 'í| ^Í! >. oi^H ^^W B_Mi>:^^^^Í'^J^^^^M 'o^S" '.¦¦ oi.'^.fl ^^B•¦¦¦¦•¦¦¦¦ 1*^»

^i^^^^c •_? ^i 5*(l^_l tWííÉBBm. i^ 7 :s:^_i __t_ : mm. f?'."/^y^^g*,*. ,^^ «B _______ fS-_£fl%-_-_.>i %

JAMES JAGGER, cosinhei-ro em um «night-club» deDetroit, passeava pelo Jar-dim Zoológico local quan-do seus olhos incidiramsobre uma Jibóia. Foipraticamente amor à pri-meira vista, pois Jaggerimediatamente furtou abichinha, colocou-a sob opaletó e partiu para casa.Jagger, que na mocidadefoi domador de serpen-tes, foi preso em seguida.

NUM CANTINHO dos estúdios de Boulogne, Audrey Hepburn e Gary Coo-per, juntos pela 1* ves no filme «Ariane. jovem russa», recebem as ultimasrecomendações do diretor Billy Wilder. Audrey está inquieta por causa doseu recalcitrante coadjuvante: um violoncelo. Gary, muito gentil, ajuda-a.

'>y-V?.*.V..'.yy.sf#ii

TODOS OS dias, em umbelo ginásio, em Estocol-mo, uma Jovem loura ede formas esculturais en-trega-se aos exercidos fi-sicos com o maior dosentusiasmos. E' a prince-sa Brigitte, filha mais jo-vem do rei da Suécia,Gustavo V — o qual, namocidade, foi um famosotenista, tendo aliás com-petido até que sua avan-cada idade o impedissede pisar as quadras. Bri-gitte fala sueco, norue-guês. inglês, francos e ale-mão, tem 20 anos e gran-de queda pela ginástica.

flÉÉ_^_^u___ X^* ^*^?!&S_^_^_S _____F _BpL^___^iynQf' . :•*> ^^ÍHflE?'' **' V£__hpR __fl_R_^S_^-__B^_F*3_^__H_5í!__y "¦^•¦B ^^R "^ * *i *fl B__l_____i___ !__B3í_M(úaK_a_u

^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^B^: -'x';' flfl BEã_£i__fl E8^_^^^^!l flflflflfl

WM-BUB-Sw. '•: ' •: •'-¦¦*¦' -v:-'*;--.-'":. v-_:.- "*'— '.:¦' "..:"¦'•: \ '¦'.-.>.'.'E'-'y'y'¦- '!¦>'¦*"..';¦ •:¦.¦-:¦''-.*v' '¦ '.'E-E- ¦«"**ívr???' '••-.•;.'• :•*" -¦:¦¦' ' -.•'•'.:-. :¦•:¦.-*•¦'•¦;¦ ¦ ¦ ¦. -.¦ .-.' ¦:•'•::-;••" . .". ' .."¦"•"'¦¦ .';•':¦:''>.-¦:'•¦ ¦ ',. ':.:•¦¦.-:¦¦¦:¦¦.'•' • > . --'X- ¦¦: ¦: .¦¦.-. ¦*;¦':.¦¦¦¦¦. •¦¦ .¦;::-¦.¦:: .

¦\1

Es

^<Eá

EyyME-.

REVISTA DA SEMANA — 2»

Im

uiwwhb.- jjtasng?.-?- a; v.:V ríiíSÍ^^SSSSSíHHBSSESssE '"."iig1 .i'J:v^'l-'"J«lJ.'-W'.i'.VTg)«yuT,»;«ni. i.i..m ¦¦. ...gi.......ny..i...ii.™^-i— ,-.-..™.~~—, >-.

w1

ri

r

P:

jj^l'

I

||l

bÜe

J-

ITINERÁRIO DO BRASIL

REVOLTAPARA

o europeu que ao Brasil chegava nos dois primeiros séculosda Colonização, o braço para os duros trabalhos de Engenhos eFazendas tinha maior importância do que a descoberta de ouroe pedrarias. As minas constituíam, em verdade, a obsessão daMetrópole, mas aos núcleos humanos escassamente existentes na

orla litorânea e no sertão que começava a devassar-se, constituía o es-cravo — índio ou africano — a principal riqueza porque era fator desobrevivência.

A preia do silvícola — que despovoava o Brasil através de «Entra-das» e «Bandeiras» — representava para o Civilizado uma cruel inde-clinável necessidade. Contra essa guerra sem quartel — embora ao pen-samento da criação de um império indígena no gênero do paraguaio —lutaram impávida e intimoratamente Nóbrega e seus companheiros deapostolado. Arcaram, abnegadamente, com o ódio de colonos e go-vemantes.

No extremo norte do Brasil, a aplicação da lei que proibia a escravi-zação dos aborígenes sob pena de «cárcere apertado» e que transferiasua administração à Companhia de Jesus, foi recebida pelos habitantesdo Maranhão como iminente ameaça de fome. Em vão protestou a Ca-mara contra essa legislação que fixava em dois meses, apenas, o tra-balho do indígena nas lavouras... Em 1670, um escravo índio valia em' S. Luís quatrocentas varas de pano de algodão na base de quatrocentosréis a vara e, em Belém, cento e cinqüenta varas. Para Vieira, só a vin-da de africanos resolveria o cruciante problema da falta de braços.

Foi sob sua inspiração que — financiada inicialmente por cristãos novos— fundou-se, em Lisboa, a Companhia de Comércio. Tinha o privilégiode, por vinte anos, importar para o Maranhão e do Maranhão exportartodas as utilidades. Obrigava-se a trazer anualmente a S. Luís quinhentosescravos para serem vendidos a cem mil réis cada um.

Mas a Companhia — o Estanco — agiu com tal desacerto e tamanhausura, que tudo escasseou e tudo subiu de preço. Malograva-se, dessaforma, o que o grande inaciano vira como adequado remédio aos malesdo Maranhão. Os exageros do Fisco e as véxações dos administradoresainda mais agravavam a situação. Tudo isso impelia o povo ao de-sespêro.

XXX

Nesse clima propício, pôde Manuel Beckmann — o Bequimão — urdir. contra a fome a revolta de que foi o epígono.

De Portugal, viera muito moço para o Maranhão. Inteligente, empreen-dedor e ousado, dentro em pouco tornou-se dono de Engenho no Meari.Viu-o Handelmann como «homem de consideráveis qualidades espirituais».Em 1668 foi vereador na Câmara de S. Luís. O movimento em que seempenhou constituiu para Rocha Pombo «a primeira manifestação formale violenta do espírito da terra contra os processos da Metrópole».

Em 1678 foi, pelas agitações que provocava, mandado recolher presoà fortaleza de Gurupá pelo governador Inácio Coelho da Silva. Mas doisanos depois — com Francisco de Sá de Menezes governando em Beléme com Baltazar Fernandes servindo de capitào-mor em S. Luís — recupe-rou Beckmann a liberdade. Teria, então, recebido a oferta de quatro milcruzados e de destacada posição desde que se cbstivesse de insuflaro povo à revolta.

Mas êle não se deixou corromper. Ao contrário: redobrou de atividadee, a 24 de fevereiro de 1684, estalava a sedição. Reunindo o povo nocercado do convento de S. Francisco, discorreu Beckmann sobre a fina-lidade do movimento: destituir o governador e o capitão-mor; abolir osprivilégios do Estanco; expulsar os jesuítas. .. E logo Manuel Serrão deREVISTA CTA SEMANA — 22

ffl HEDUARDO TOURINHO fl

Castro desembainhou a espada e marchou à frente do povo... Houveassassínios, depredações, casas invadidas. As fortalezas e o Arsenal fo-ram tomados e o capitão-mor Baltazar Fernandes — embora sob protestoem que arriscou a vida, — teve, ante a responsabilidade da esposa, deconservar-se prês.o na casa em que morava. Detido também foi o juiz deórfãos Manuel de Campeio de Andrade. À luta aderiram moderadamenteos moradores de Alcântara.

Improvisou-se uma Junta Governativa com dois representantes da no-breza — Beckman e Eugênio Ribeiro — e dois representantes do clero —o vigário geral e um carmelita — e ainda outros dois por parte do povo.O poeta e advogado Tomás Beckmann — irmão do chefe revolucionário— fêz a propaganda do movimento por meio de cartazes afixados portoda a parte.

Logo decretou a Junta a deposição do governador Sá de Menezes edo capitão-mor Baltazar Fernandes; a abolição dos privilégios da Com-panhia de Comércio; o banimento dos jesuítas. Procuradores do povo,foram aclamados Manuel Beckmann e Eugênio Ribeiro. Na Catedral, rea-lizou-se solene «Te-Deum». Decidiu-se a partida de frei Luís Pestana parao Pará levando cartas esclarecedoras à Câmara de Belém e ao bispo D.Gregório dos Anjos. Quanto a Tomaz Beckmann, teve a incumbência deexplicar em Lisboa as causas e razões da rebeldia do povo. Mas, lá, foipreso e para o Brasil reenviado na frota que trouxe Gomes Freire de An-drade. Em Cabo Verde tentou fugir homiziando-se, inutilmente, numaigreja, Da cadeia de S. Luís tentou nova evasão, tal conta frei DomingosTeixeira na «Vida» de Gomes Freire.

XXX

A 25 de março de 1685 — cercado de consideráveis forças — ao Mara-nhão chega, enfim, Gomes Freire de Andrade.

Apavorados, os prosélitos de Beckmann abandonam-no. A cabeça doherói é posta a prêmio enquanto chefes do movimento desapareciam...Sozinho e desamparado, aquele que tentara salvar o povo da fome e daopressão recolhe-se ao Engenho do Meari. Lá, teria paz e segurança.Não o prenderiam facilmente...

Mas — como um escárneo à dignidade humana — seu afilhado Lázarode Melo atraiçoa-o e entrega-o à justiça d'el-rei.

Com o ouvidor Jorge de Sampaio •— que tinha mais de setenta anos —foi Beckmann, a 2 de novembro de 1685, enforcado na Praia do Armazém,depois da Trindade. Antes de para sempre cerrar os olhos disse que«pelo Maranhão dava, satisfeito, a vida».

Presos, foram Eugênio Ribeiro e Manuel Serrão. Degredado, foi TomazBeckmann. Só vinte anos depois pôde ao Maranhão tornar. Mas em 1716,seu filho Roque serviu como oficial do Senado da Câmara de Belém.

Quanto ao pestilento Lázaro de Melo — tornado capitão da Companhiados Nobres — esmagou-o o desprezo coletivo. Num Engenho, findou seusnegros dias garroteando-se. ..

Mas o nome de Manuel Beckmann — o Bequimão — purificou-se notempo e cresceu na admiração dos homens. Um drama — interpretadopor João Caetano no Rio de Janeiro de 1848 — inspirou a Carlos Luís deSaules. Outro, ao tenente Domingos Joaquim da Fonseca. Uma tragédia,a Gaudêncio Sales da Costa. Um estudo — «Manuel Beckmann — Ummártir alemão na História do Brasil» - a Friedrich Summer. O notávelJ.F. Lisboa — no «Jornal de Timon» — e o excelente padre Felipe Be-tendorf fixaram admiràvelmente essa revolução colonial.

Em 1910, finalmente, em S. Luís foi erguido um monumento à memóriadaquele que perdeu a vida, contente, pelo povo do Maranhão.

PELO PROGRESSO DO BRASIL

¦¦tt

Ml-.

- ii.i.n. ¦. -- •'*!< "'?^' i -MMmr^yvuVQWflQQtfflflflPPfft *'*v!'iv22zâ SffflTflafll ¦HflTflTflaMfltflTS^a^flB^E aflMMflflflMMIMJtJH^^ m&&^M!&mmm^^*^^^^^ms*mmMMÍMQMmi^m^^^~: ' V jjjffH* MflV^HBf mmmw —*j—\ ^üjuAüg^uu afla^flfltfj'i'*ii>i»^'^)g^****»**^.i^ , VSfl|^^| flflMaaflfl^BÍliCflES^fl^B MRSíotSSobWv^' í -'a^^íÍÊ^^''' •'•'•**y*^Sffi SySBSifld^aMMMMV o^E

INTERIOR DA USINA SUBTERRÂNEA DE CUBATAO

...A GRANDE USINADE CUBATÃO

A Usina de Cubatão é a mais potenteda América Latina com a capacidade

instalada de 744.000 kW.fsfa grande usina brasileira, parte do sistemaRio-São Paulo, conhecida mundialmente como umanotável realização de engenharia, produziu em 1955mais de 2 bilhões e 300 milhões de kWh para

suprir indústrias e populações da área servida pela São Paulo Light.

Com a entrada em operação da sua seção subterrânea, a usina re-

gistrará novos recordes de produção de energia elétrica, continuan-do assim a contribuir de maneira apreciável para o desenvolvi'mento econômico do Brasil.

¦ i

111'Tflfl

i '.j/M' -ifl1 ^'tM

• ¦ '¦'¦ ú

If i

If

0 BRASIL MARCHA COM A ELETRICIDADE1

r

\\

e=SflA poeira do tempo • A poeira do tempo • A poeira do TEMPO • A POEIRA

Sm^^^__________w^a^__^^______^^_^^^^'--y'-y<-:-.;•'. .' .::>:'^Bm^^^^__TO^w^™wmS«jW^^ :<& ájft ^.-.¦XV-.-.-.-.v. ¦>¦¦¦¦:¦•:

BB ^^B í .¦jgg^gnáB_^EJSy^9B9^^^B^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^B * 'li^^WB^fc^Éfll^^B^^^^^^^^^fl^^^B&rJ^K^ffTíK^il^^^^^RIBBBflÉIofiK^^ ^^a^Bwc^^SftwMrotplipSS^t

DESCULPA DE AMARELO...? Eu fui levado à casa do romancista JoséAmérico de Almeida pela mão de outro pa-raibano — o José Simeão Leal. que queria mui-to que eu fizesse umas lotos do autor de «ABagaceira». O romancista paraibano, que nestaocasião exercia o mandato de senador na Ca-mara Federal, pelo seu Estado, morava numabela residência à rua Getulio das Neves, noJardim Botânico. E estava deitado nUma belarede de algodão branco, de franjas, com um li-vro nas mãos, lendo. Acho que não foi avisado,pois quando nos viu entrar, ergueu a vista dolivro e mostrou uma carranca daquelas... As-sim mesmo nos atendeu com polidos, deitanao

o livro de lado; falava " baixo, como queconstrangido, com a voz mansa, de inconfun-divel acento nordestino. Eu fiquei desconfiado,sem jeito... A princípio tentei fotografá-lo narede, mas após várias tentativas, tive que de-sistir pois vi logo que não dava certo. O ho-menzinho, por mais que eu fizesse, não haviamaneira de se sentir à vontade! Assim mesmoconsegui levá-lo para o jardim, onde fis umameia dúsia de chapas, sentado num banco, de-baixo das samambaias. Mais tarde, contou-meo Simeão Leal, que o romancista mostrara-searrependido, admitindo inclusive que não metratara com a devida atenção, como eu merecia.

MARIO DE ANDRADE? Eu que não sei o que hoje se pensa de Máriode Andrade; porém de minha parte não hesito emafirmar que êle foi — principalmente para a suaépoca, um dos homens mais inteligentes • cultosque o Brasil já produsiu. E comigo, apost* queestá muita gente, que assim também pensamuita gente. Um dia fui ao atelier de Portinari.na Teotonio Regadas, e encontrei-o de saida.com o Mário de Andrade. Iam a uma exposiçãode um senhor chamado Fujita. no salão devisita (o pintor devia ser importante, pois osnacionais só expunham no salão dos fundos) doHotel Palace. A companhei-os. Ao chegarmos lá,encontramos todo mundo olhando »mm coragemde emitir opinião, sem saber se a coisa prestavaou não... Eu gostei de um desenho — umamulher nua. Olhei para o Mário de Andrade,que parecia impressionado com o desenho; tro-mos um rápido olhar... e comprei-o. O pintor

japonês, que era uma figura estranha, impres-sionante, pediu-me então o cartão, mas eu es*lava tão excitado (afinal fora a primeira pessoaa adquirir um doe seus trabalhos!) que puxei acarteira e paguei ao homensinho na hora. Ojaponês, muito educado, ficou espantado... sor-riu... desculpei-me... O pior é que, quandolevei o desenho para casa, foi um escândalo.E como comprara o desenho com o dinheiro damesada, tive que mentir, dizer que o receberade presente... do Mário de Andrade! Êste ditodesenho, Tendi-o, dias mais tarde, apertado pordinheiro, a Kosmos, que ficava naquela épocana rua da Quintanda. Aliás, no tocante a qua-dros e desenhos, adquiridos a determinadospintores, para os desapertar na hora, porémcomprados a um bom preço, o dinheiro a vis-ta... eu teria muito o que contar... Uma dascoisas, neste gênero, que mais me causaram

As reminiscência* do • fotógrafo

JORGE DE CASTRO, narradas porGASPARINO DAMATA.

aborrecimento e decepção, sucedeu exatamentecomigo, o Mário de Andrade e o senhor Por-tinari. O Mário estava dando aquele célebrecurso sobre a História da Arte, do qual iuicomo quase toda gente aluno-ouvinte, quandoum dia o chamei à parte; disse: «Escuta aqui,Mário, estou precisando de dinheiro... Vocêquer ficar com aqueles quadros do Portinari?»O poeta, que já cobiçava os ditos quadros,abriu-se num soriso e perguntou-me: «Vocêquanto quer pelos quadros ó Jorge?» A respostaque dei foi esta: «ó Mário, você fica com osquadros e me dá quanto você achar que éjusto». Ora, o que fêz o senhor Candinho Porti-nari, quando soube da transação... Foi cor-rendo à Casa do Mário de Andrade, feito umafúria. E disse que aquilo não estava direito,que mais isso, que mais aquilo. O Mário deAndrade limitou-se a responder que a transa-ção fora legal, que afinal de contas os quadroseram meus... E sabem vocês qual foi o resul-tado? O senhor Portinari pagou ao Mário deAndrade o preço que eu havia pago pelos qua-dros e os revendeu ao poeta paulista por quantobem entendeu e quis!... Ainda por cima mechamou de safado! O que sempre achei im-perdoável no «seu» Candinho exa tais coisas,principalmente sabendo êle que eu fizera umnegócio limpo; que só me desfizera das telasporque estava necessitado de dinheiro. E logoeu, que costumava pagar adiantado a êle parafazer retratos meus, que nunca faltei a êlequando o pintor estava necessitado! O que fêzcomigo, em bom português, foi uma grandesujeira. O que nunca pude compreender é comoas pessoas que o cercavam, que lhe freqüenta-vam a casa, tudo faziam para ocultar esse ladomau, esse grave defeito do senhor Portinari.

'. yífr-.''Xiy' "W-^X "^' -''y."~J'"-1 ^''^-'¦*H^^BB^''''M^^^^B^^BKfiiww_Mftm

'-v'v"-^^v '- rfXvV- ''V"sí5r'-• .- .%w^^flSilBBMBM^BWl^^^^^^^^^^^^BB^Bl^^BBflf8BjSqBFjgffi^

%y

X¦v-

m ¦

A POEIRA DO TEMPO • A POEIRA DO TEMPO • A POEIRA DO TEMPO * A POEIRA DO TEIEVISTA DA SEMANA — 24

DO TEMPO • A POEIRA DO TEMPO • A POEIRA DO TEMPO * A POEIRA DO TEMPO * A

, :::>;.w..:v.. >

A li /*s f~ %

ATIVIDADES SUBVERSIVAS? A fotografia que vocês estão vendo, de Gil-beiio Fre.yVíi com esse bigode assim meio «sta-linesco», data de muitos anos. quando fiz aminha pi i me ha visita ao Recife. Pois só foi nasegunda vez que fui à capital pernambucana,que fiz aquele célebre retrato «ecológico» doiminente sociólogo brasileito. publicado na sériede parceria com o Rubem Braga. A foto, como énatural, foi tirada em Apicucos, na bela residên-cia de Gilberto, numa tarde muito agradávelque passamos juntos, recordando coisas da In-glaterra, onde estudamos. E como falei quepela manhã havia feito umas fotos do AscençoFerreira, o Gilberto contou-me então esta, doautor de «Cana Caiana», muito engraçada. OAscenço, com um amigo, o poeta MacDowall,haviam tomado um pileque homérico. E às tantas,resolveram ir terminar a farra na casa de umasmulheres, no Pina. Antes de tomar o carro queos levaria àquele famoso bairro, o poeta entrounuma casa e comprou um queijo do reino. Ora,acontece que êle, por questões políticas, estavasendo perseguido naquela época; tinha, aoque parece, por ordem do Chefe de Policia, umdetetive constantemente no seu encalço. Poisbem, assam que os dais entraram no carro, comaquela coisa redonda embrulhada, o homenzi-nho saiu .correndo .alarmado, .para .dizer .aodelegado que o Ascenço vinha jogar uma bom-ba na Delegacia. E foi uma correria desabalada!

*&¦ • •"' '^léâ-

A. -¦¦' lf ¦"¦' ^\,

"i-AAvsA. ' A- . : yy: A A ¥*;¦-¦¦•¦¦•"i:< AA '

¥¥'" .'A;;|-v - 3&i,.,.

A A yyf.- ¦? **asta&#°f** • WÊÈt

yyí. ¦¦ :7 sá$^ jâr . .7;;íNJh_k8»

'¦-4. Àp-' ¦**>&'. dly^\'-' • •-" ^^v39^_____Bf ^^____________F frVi/ií&sSm^mW: -'¦'-'- -'y'JA^M\ ___P^'-¥¦;- ¦-'_^^^^^^^^Kv'¦":'"¦'¦'¦''''

ALTA SOCIEDADE? Ai por volta de quarenta recebi um convitepara ser secretário de uma nova revista quesurgia, para o pessoal da alta-sociedade cario-'ca e paulista. O mais curioso* soube por umamigo meu. é que os donos inventaram defazer a revista, porque um dos sócios haviarecebido uma grande divida em papel e preci-sava usar o mesmo. Os dois primeiros números,embora muito parados, saíram bonitos, porémforam quase que feitos à base de velhas lotosminhas. O diabo loi quando iui lazer as primei-ras fotos de senhoras de sociedade... As burrasnunca estavam na hora certa, nunca punham ovestido que deviam, só queriam poses glamuro-sas, como os manequins de Baaser e Vogue. Ah!

as dores de cabeça e os aborrecimentos quetive por causa dessas malditas senhoras...Alguns dias depois veio trabalhar conosco umrapas magro, meio pálido, muito sossegado, defala arrastada, que atendia pelo nome de JoséConde. O sossegado rapas — que mais tardeviria a se tornar um nome respeitado no cena-rio literário nacional, disem que escrevia unscontos.., E que pretendia publicar alguns livros.E quando mais tarde deixei a revista, convidei-oa ir um dia ao meu apartamento na Lapa. parafaser-lhe umas iotografias, que publiquei numaseção que iniciara para o suplemento «Letrase Artes», do Jorge Lacerda.

ARRUMANDO AS IDÉIAS? Adalgiza Neri, como vocês todos sabem,sempre foi uma mulher bonita; além do mais.sabia vestir-se. E ninguém podia dizer que eravaidosa. A sua «toilette», ela sabia escolhê-lacom raro bom-gôsto e felicidade. Assim, tudoque punha em cima lhe caia bem, A poetisamorava no Leme. quando começou a posar parao Portinari, que também morava nesta época,naquele bairro. E o que mais causava admira-ção a t.odos, era a sua paciência, pois o traba-lho além de cansativo, era deveras demorado.Adalgiza ficava às vezes quase uma hora

parada, numa posição, sem demonstrar porémo menor sinal de ladiga. E confesso que faziagosto vê-la sentada, diante do cavalete, com oporte muito altivo, o pescoço bonito, de cisne, opensamento longe... Um dia não me contivee perguntei-lhe: «Escuta aqui, Adalgiza. seráque você não se cansa, não se aborrece de iicarassim parada, quase imóvel, mais de umahora?» Então ela me respondeu muito calma-mente, fumando seu cigarro: «Não, não mecanso... Ao contrário, acho até muito bom, poisaproveito para arrumar as idéias.»

:

¦

II

E!

Al

MPO • A POEIRA DO TEMPO • A POEIRA DO TEMPO • A POEIRA DO TEMPO • A POEI

REVISTA DA SEMANA 25

mmmfmmmjQgg^ççppQQj^ ,,, ^yy!Kxn*^"'yr',^~*™^'?m''mi^'' vm&r.

Sm

I

!>;','.-'

P

A qualquer hora

do dia

ou da noite & i

RÁDIO RECORDde São Paulo

tem um PROGRAMA

que VOCÊ ouvirá

perfeitamente

em qualquer

ponto do país

EXPERIMENTE!

ondas médias: 1.000 kcs. 50.000 watts

ondas curtas: 19. 25, 31 e 49 metros

io^É

SEMANA A ST RO L 0 GIC A

INDICAÇÕES DO SEU HORóSCOPQ ENTRE OS DIAS 17 E 23 DE NOVEMBRO DE 1956(HEMISFÉRIO SUL) ?

Se o leitor nasceu sob o signo do:

\j$ CARNEIRO (21/9 — 20/10) — Os influxos planetários da semana ainda favorecerãosua posição em face do Céu. Não haverá grande movimentação. Os resulta-dos, porém, das atividades que exercer, serão compensadores. Os dias 17, 19e 21 serão os melhores.

* TOURO (21/10 — 20/11) — Toda a sua natureza instintiva virá à tona, nos pró-ximos sete dias, podendo levar o leitor à prática de atos irrefletidos alta-mente prejudiciais à reputação, ao seu nome e até mesmo aos seus inte-rêsses materiais.

«Ai GÊMEOS (21/11 — 22/12) — O combate será ferido, nos próximos sete dias,entre sua vontade e o sentimento do dever. Haverá duros desentendimentosna vida doméstica ou sentimental, originando um forte descontrole nas suasações.

tfe CÂNCER (23/12 — 20/1) — Não tome nenhuma atitude precipitada nem resolva,de plano, qualquer negócio, aceitando propostas sem maior exame. O leitorestará sujeito, nos próximos dias, a perigosos enganos. Cuidado com osdias 18 e 20.

Hf> LEÃO (21/1 — 20/2) — A semana valerá, no seu caso, uma verdadeira marchaa ré. As coisas andarão para trás, anulando-lhe os esforços. Em tais circuns-tâncias, o melhor é o adiamento das iniciativas e da solução dos casos empauta, visto a desfavorabilidade reinante.

% VIRGEM (21/2 — 22/3) — Haverá grandes possibilidades na vida profissional enas atividades sociais, no curso da semana em causa. Suas iniciativas, emqualquer dos dpis campos, serão coroadas de êxito. Movimente-se, nãofique na sombra.

ir LIBRA (23/3 — 20/4) — O gosto pelos detalhes, o espírito de análise de quese sentirá animado, provocará a perda de oportunidades. Reaja como puderno sentido objetivo da ação. Vá direto ao alvo. Os arrodeios serão altamenteprejudiciais.

¦* ESCORPIÃO (21/4 — 20/5) — Seja tão discreto quanto puder. Discreto e prevê-nido, pois os inimigos, os adversários e os despeitados estarão em açãoconjunta, articulando algo em seu desfavor. Os piores dias da semanaserão 18, 20 e 22.

•*¦¦ SAGITÁRIO (21/5 — 23/6) — Uma boa orientação, durante a semana, será a queo leitor tomar obedecendo às suas próprias intúições. Sua vida subconscienteestará em grande atividade. Observando as mensagens subliminais, o leitornão se enganará.

»*í CAPRICÓRNIO (24/6 — 22/7) — Os assuntos financeiros, as questões econômicasestarão bem astralizados, na vigência da semana entrante. Não haveráproblema, na espécie. Os melhores dias para as operações de crédito serão17, 19 e 21.

t*i AQUÁRIO (23/7 — 21/8) -- A semana não lhe propiciará melhores possibilidadespara as recuperações que desejar fazer, a da saúde inclusive. Pelo contrário,ela tenderá para prejuízos maiores, em todos os terrenos. Precavenha-se.

i* PEIXES (22/8 — 20/9) — A semana não será boa para mudanças e para viagens,as aéreas principalmente. Possibilitará, não obstante, bons negócios e amizadesvaliosas. Seu círculo de relações será aumentado.

4 OS NOMES DA SEMANANovembro, 17 Euvaldo — Djanira

18 Janúxio Luiza19 Clóvis Felicia

"20 Albano — Astríde

21 Sílvio - Sílvia'i 22 Pedro — Olivia23 Orlando — Amantinq

¦i

? EFEMÉRIDE DA SEMANAMarcha e posição do Sol ao meio dia de Greenwich

Novembro. 17 25» T 41" (Signo do Escorpião)"18 26» 8' 12"" 19 27» 8' 44"20 28» 9' 17"21 29» 9' 53"22 0» 10' 30" (Signo do Sagitário)23 1» 11» 8"

NOTA - As efemérides • as tábuas astrológica. de que nos servimos são prepara-das para o hemisfério noite. Nas previsões para o hemisfério sul. temos de invertê-laspara que os prognósticos correspondam à reaüdade. como acontece em relação aosXix

•no.stCÍ!m,CO"ú °}iir9amos: "•8!« P«««eular. a doutrina • a técnica dot-olégio Astrológico de França, único centro, em todo o mundo, de astrolooia ««rda.deiramcnte RACIONAL E CIENTÍFICA. ' e a8,rolo9,a Terdo*

REVISTA DA SEMANA — 26

Enquanto seu Town-sen d não vem...

EM CONFERÊNCIAcom um pintosochefe de tribo, naÁfrica Ocidental In-glêsa, Margaretaqui aparece usan-do um vistoso còs-tume, especialmen-te confeccionadopara a sua excur-

são africana.

MARGARET

^M mWpy- ;V..J| ilp?^PP^P*'wPv ,*^ e .jj+i.|

¦! fll ____§/ ^Éi Bh__H_____ . JBlaÊ-M nii^M I; >,fl" tB ¦p.:-;-; ¦:¦••: .. • fl] B____. * ^ PSl _rV 111_______________________________________________ W 31 K^ ' MfrrWL, ^W i ":M ¦ÉiifB t :¦«¦iy^fl mm--'-w ¦¦¦---¦ M\m-Jmíà,.-.. & ^¦Sp^ »_fl B ;BI B>*flfl ^M mW -.Ml Wmmti ^B£ m^ IR fl^ílfl

Hfl fll ^fl ttf_Mt_- J^ Bp^_I¦b ¦ íi^_tti iH B^fes, - 3__l^______fe * ^1

HÜB flif fl B&: .Bi^BE.-_M_fl Küüfl B.Mt -fl __Fv___fl__fl __________ í¦li WtÊk. *¦ MM.'"4M Bp_ fl

______________________________________________ __________________________________________ _' ,^Ê mWStfm^SÈMl fWy' : .mmmvAm

mmM Mi' ÉÊÊÊÊÊÊÊa WyÊm mlmWÈ IP!™* mmmlmmWmmmW WwSÊ^m W ' l

HL ^B A ^flnfl BF -JE mk '¦ •* *>^'íSfl Ba^B fl - i-y^mm mmAm mr^W mmSfc_____.. ^B kíW K^IPS Hw «aH ¦«_____ flfl. -iaP^E^fl IBtf™ M0mÈ M*"'- ai _F!:^Ü ¦

Bfl ¦ t! ¦Ljjfl B Mm ~~ WmmM I <

flfl ^H B';'."¦.'"'.:•-'v' iflJJ B fl

B^ *jSáfck^_í^ ^1 HÜ^'- BJ BfB?íifIP|B

flÉ*- _^BB fl^ gj^.!^^^flL^B Bapi!%aa^_&i . **_ M ' :H I .Mr' WÍM Wm^^M Wm^^mmmmW^*-'¦¦'-¦ '¦-'' -éSÊ^Sái m- JfllIt^^ !4^[bW^^________________________ m^ÊmW^mmmmm*J^^^^MkrW* ^^m^^^^^^kWn^^Ê^yÊm-' ";" fl I

iÉT^I If ^tÉ ^B K*flM^ v v''^i W'^ ^^| Hbb_^^_^É_a_m__^__^___! j

^n|B____E__9 BI';: Í_al I3M BBP:" ^Bflt C^ÜBMfll ^^flflB .^^^B »*%£• s''^jÉfl||HB^^fl B^i':í'-.y'''ií. ¦/.••* % BJ B& '^J fl''

_______________________¦ %»r ' I -"-r' >'i^H BJ^^^^S":^'.^^^ '^Hí^Viisip^^^W ^P^P^^B '_K^ Mm >*. ii i^^^^fl^Bs __¦ _B1™J _Pb1 ífli_iittiÉ^I

BBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBB ií^ •» "Eo^^ X- BBBBSÍfSpíK'-*^Ífeísí^sí-S''E^S^soi^^KA' .^^Ev^v.^^H ¦¦£•^SB_B ¦

fl BI __H -' '*:^^«.^j^B ¦ fl

¦k ^ik^ ^liiyB B_Él_ÍÉ_ÉIÉ^i_l B'MB~-a

^^ * ,; ;í 'mJÊÉÈt' '-"-- -^ HÉ^^^^^^^w^lÉÉ^ fl-flflB^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^P^fé&&^tfÉtt*ifív$' ^/-^ Je 'A^ Mmi^W^Éá^^^^SM^èíf^^^^M Mm 'm.igg** 0^ m mj^ li^ÜjiÉi W* WÈÊSÊÊmÈM I >

¦BBBBBflBBBflBBflflBf Ií^|||Bpí: # ,# ,-,. j^^^^^^^^^B. Iv__________________________________________________r __» ________IF < Hpí ' V silíM ¦^B my^MÊE'i^^M u^^^^^w^^^^^^^M

fl Ir "'^í fl;_________________________________________V K.1 ."' iH^B^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^fl j| _______fô:>: ' • ¦* ^É££T i £^^l ^flfl 4 fl' ::i?Pfl ^BÉII^mI fly ~lH B':

^L Bfl : ."¦V^ i^^B llB^^ :^£_____l ^Hu^»';'.'v "" ;;""--*:!::-"-:*':í^^B

fl __________ ís* >' " ' A vi >'<*¦> fl flí-l^fll flliiiiyiil^^B IflflBBBflBBBflBBBBBMMMN^...^ : fl- fll Bèí;fl Bll^tü^^pfl ¦fl hinii» . m ....... .¦ K» ^^I^H| I__________________________________________B "' MWM mWÈÊmÊfêÊÊÊÈÈmfl- - -''' lll lÈ^^^^fl

PERTURBA A ÁFRICAOS NATIVOS DE TANGANIKA FICARAM TOTALMENTE TARADOS COM A FILHAMAIS JOVEM DO FINADO JORGE VI - TRAJES ESPECIAIS PARA AS MULHE-RES DE DAR ES SALAM, POR OCASIÃO DA CHEGADA DA PRINCESA A CIDADE.

REVISTA DA SEMANA — 27

«?»«-¦------------» I I l__-»-_-«_-_^_-_-_--___- ''•jwrjpv1 ™<- '"¦jwíw1!

ENQUANTO SEU TOWNSEND NÃO VEM...

tV?'

m»-¦¦¦,

:_K_KÍÍ''-.

¦M-?s. ';¦

m.

*¦¦-'

___-

^fl ;:*'•'--* __________________________________________¦

^E^fl __________ ______________fl_M_f -¦»•'«\.)t^^B

^^^^sum ^a Kfl b

li- ri iHl ____! Ifl^ BH^' lifl Bi__r ^fl fli «yflflfl B

__fl __B :::';-::iWHfei *^ SS_-K____B-':___B __Bkfl ^__ - Ü__Hfl B^fl^e - . - - e-§vxfH^B_-__Í- ^'-:?^l__j ___r*_l _____

_T -^«fl-JM-- --—-w ^_-B-_----------------------------------Bfli iifl_IPii__W^lflflfl Bf ___ *l_?______iflf^'wl IB-_*i-iP _-üiüB WlllBiÉilMB fl

Bk _____! B^ ifl ¦____> .jJ_S$& ¦-'* ^_fl____.___! ^I__^___l ____^ _<6____B fl_____:*? :r<_______*_ 'w9 __B

BBflfl W^rn^ A% ^ig* ^___s|¦flflHflflfl^^ /^M^^^fl^^^^^flIr '--!#- _F1 1B I"1 • >WÊkmA Él "Jfl B________________P *^_# -Jíb Ifl €¦#¦ IllfÜÉÜ- IÍ1 íl: s ^WIÜS IP Bi fl

|P*WW?5s«^ - „*1$„__ BIlgÉIsgl:-—_______SUS.__H>i^WW-iS-: fl&V-B —M—Bifl ue- yvjj Ij^jflfl B__ffl_if:^| fl I fl B> :'HBBfl Bfl ^ÜÉ -flfl fl_Kiva_B _l-^-^-S^^B-!----^:.:.Ír?Sfe:J::--B -_Bx::-_-_! Bw^^:^kSb|

_^_P!ê|^B jiaw^^vj* ^. ^^___^^___l :-::^^_Bfll_ü^«B___fl __b: '____! ^flB__ÜflB -» <»„ ** ^llfl B^fl ^__i_fl fl:fl __|:_____iB_P» *,_t_ri* á#^--___.:_í^ _______ -Ü II BI ESIBr# J__^____fl__Èi'::: * * • ^Pj-giB fl; fl flfl -Jfl BP*-_!BJBs__kS:\_BB^:__B_I _BrB^ ; -BHBH flflüflfl B_&;!-___â$$_fl _B?fllHFf .ln___i HPI:«_»' ^^^"¦__H_!'fl ____¦_• __. H_f**: 9 H__ivi BP ^ Vfl! K» J H

fl1;^ . - *(¦__# ____________________ ^^^r "

PflWF • v " *,* \ . :^| _MtlB B_PODE COMER. que. é doce. E Margaret provou o tablete de açúcar, que um industrial das ilhasMauricius lhe estendia. As coisas doces são invariavelmente bem recebidas. As amargas, não. Embaixo, em Zansibar. Margaret recebeu, de mãos de uma menina, um bonito buquê de rosas.

wmmmm/m.'mym/m>AyAAvyyyyyA-\

xmymyymmmm.mmmmmmmãmmmmmlmmmmmmWm

. Xfymíí>:;¦ í;í: iWííiííííííííiíií-eiSvmmmyvmyii:m<*xyy

, \:• in-.'.-'."'- -f'-¦¦'*••¦• .-•¦o %

Íl> . ^- -—^BtH- *rf*_*M__f._ *"v *¦* ¦> *9CV *r* ______'„.;V j^| * JMU| ? »jÉbS. _______H fl_l_^. _fl_^_.

^H Hf ' ^^^*|^B_________Í __P^_i-_fl_-___r ^H _H^

__-_?$ã_i______í_____l __SS-!J_B .l^t _fl ________£ ___________l-i______-c___[^_____K^ <Cv>' < %^•èf __B^__fl BflBR_u_^K$^; jtgSJBB ^___íiji___i___j fl_____igi____fl B_S____B $• •• í^H_Ei____H AB* ¦:¦:•;¦ :_dfl^V^yflflBfl'VR7/ ________í_B::^!_Í_i_i _^_G____^ > <je>^^>>:: :-_______i^__J____fl : :flBíS^^fl-ÍB^-^-SÍ_-----B -_B-,_-_B fl^SJSS; ,. ^MM ,-________________________________¦___: <__t____B::" i. -.#»»^->:__B MAm í_h8s#.-:V.-." ¦- í ::-- %¦-.••¦____.:-:>:-:'::-:-:___B__fl___flflB ___¦__¦ flBíBBcuf» "__fijvílSSHiM ;eí_HKSIi-|_| wí:á___ÉÉ«*_B _»_1 _Pe_B -BW-ii '..jL'-^^'

_HÇP^I>^___^_s_ç__P^ *__ÜÍ^ i__^_^l!^_____H-____fl __flÜÍH^_fl S-<J ^"N^i'_l' íwW f^jA^mÊtíAt^^. flfll^^-________________________________________________________BI^'-:" *"

__K_i_ ^_HflÃ?!^^SF:^PÇsfift____<r _flB!5_B B_BÍ____:'::: ^^^S^^^fi-P^ "•s»íiài_^_k^^^^ $ J^^^^PPPBflK^i^H B__________ H^^^^^ll^^ i_jjjiji_iiiil|p:!

________ V^t^W __IÍ__a__o.:r. I -^1^ ?HP ^'M^ ' ---Vv- _é^^^^^BI

|j >¦¦',.. ¦;,i- •.-.¦:.:*;:..._¦

1 B _^_^Hve'; - C* __[ fl_fl__B_B__H_B__H_É_M_teLi___i - • ¦¦' <j^^^" -é __¦ ___B___¦ ÍHÉÉí_tt_^_tt_i____-ãl^^w \^_s ___________ ____.6HBfll|H-r^B-^-^_l-lB-ri-rWffiW "" ^ >\>^* ________B_____B _________!

fl *''MlmW^' dS*' Ay AA.. ^JjÊÊAIm^m m^AWÊÊÊÊÊiÊÊMÈiéim¦¦<¦¦¦¦:¦/ _SBfl|

H __fl______-_^^^^-:':^-:: . * ':V:i fl ^^^_l¦ __iü_i flfl flW^f^^^^^^^ml'- * -^v*- ;^fWí:^^-'%^ H^M __B I:s^wmgS^^^?^^yw^S^^^ -¦¦ ^____H _______flflTmi IBtfwWH ^ v ^^% ^M-'^ fl Bjj___8 _*_#•'J_i.i_^__x>__ -.*^____H'^_Í||»^ ^^H ¦

f^__j_________HH_Hb__S__ESHí-T __|ÍKÍ: fl ^^^ff__fl_^_^_^_^fl_^_^_^_^_U_fl_fl|^_fl_B_B_8DH___^ESs_^«G_S ¦ -'.-flflfll __flflflF*___l __---_»_-^j. _^_! _L___¦ __s__S_| __¦ _¦Mj^j^^_!___________^__ ,. _BB _B--[-_-__-&sS_s-_-_-^ _____B _______B^__f^^^^fl _____1|: ___i flB. ^^^^^^B___P!Ê^_^t'C-- -flfl_______________________! «•_ __¦ _______£ __¦ ____K_______________________i J—T _*__ —__i ¦¦¦ fl-e-.-'¦¦e-SiflP. -*fl ÜÜÜ1Í 'flifl .. íjP Jiffl|pllw__tS':* _H H

fl ^l^fl HI^fl^_^_^_^_^_^_^_^_^_^_^Hfc- :^::': : "*«ÉÉ_rí^^^Ü__B ' -^fl __^_^Bi:::::í____l ______::::::^^:ív:::::v::::::^::^___ÊÍ_l ____fl ____________^fc-:-_fl - • •¦SíSSS» _H_ãH-BB88m __fl _^_^_^Bül Bü 1: _lflfl BPPfl -V .-i^BB lã P e ____fl__B

mmMW ÜÍS_I II Ifll_____________r ^^_^__^_______F^ i l__fl !_!_: _____PH

B fl IR __C_fl^^^^^^B^tcf* ^^>^_B_^_^_^_^_^_^_^_^_^B^_K^B-_v9 '^_^_l _^fl_^k <^fi____________-HIÉi_É' fl _____!________hi ;iv_fl B_______B '* áfit ^^l_-______________________H___^_iÍ__^__§::: :^:' ¦ ° e-::.::::-:::^B __________l__B I _L ^fl fl ^^1

Hê 9M m sf-. H H

____¦ ^H |^mM ^_____'}^ fli _____1 • ri_ÉÍI 1 MW_B __Élfl_-ÍÍÍP^:fll '

fl Biê ^% •¦¦fl #:è*;:'flk, fl _-ÜKfl i__^PI fl mm â ffl mwB _fl-_lp ¦ '

B flB__^8B_^::::::5í:::<:Ã;::::::iÍí^^^^ ;:::v:v:-:-í:v

fl_3_B- ^ "*l

Wm - , --¦ m-..y. Mmmm a :\ -y/y

ÜÜÍ \ -A- ¦flflfl» : *

fl_l_lf?flflBfe*-__»

^B __B-; - -^fl I P^w^s^^f--:':::'^B: 'flfl Bí_____ ______ __B | fl IBBM|:^il fl BfllB^^^^e^ ;¦.:/:

«_________fl_Bfl B ' j___ -_^^^flfl_fl_____fl| mm^BJ ___________________l PBB?'>flíB Jfls

M9 GUARDA pessoal da princesa, em Momba-sa. no Kenia. era esse empertigado africano.

ARGARET, a irrequieta princesada Grã-Bretanha, cujo romancesensacional com o capitão PeterTownsend atraiu a atenção domundo inteiro, para afinal ter-minar de maneira a mais me-

lancólica possível, com a desistência ^daprincesa e a partida do aviador para oseu posto, em Bruxelas (posto que logoem seguida abandonou, para começaruma volta inacreditável, ao mundo, dejipe), visitou recentemente as possessõesingleses da África, demorando-se poralguns dias no Tanganika, em Rodésiado Norte, nas ilhas Mauricius, nò Kenia,etc. etc. Sua viagem foi mais política doque mesmo turística. Porque uma prin-cesa inglesa, embora se chame Margarete possua um temperamento semelhanteao dela, não pode livrar-se de certas re-gras gerais, que devem ser seguidas portodas as pessoas de sua estirpe. O case

íii

m

REVISTA DA SEMANA — 28

I-yM^^&lEmmmm'''

¦>jBB flfl

i&KgaBg ^fl'iBWi '¦ '^Smmm

%&È MÜní -ISsmB¦^xJjH^^^flEi:::,:-::^^^M3^^^H

^liiilgf^? WW-BB.

'q^^^^gSIBBSijgBB^Bfl^^^. ^y^$&w Hfefe.

flk llív *álS ^S

SLjs^^S- ?;:^Me BbHBsH Hlimi 131 B^9B

Hfln

¦ '• :flfl^^^^^^^^^^^^^^^^^-:^^^^aj^BM|^^^^^^^^^^^^3

^^^^Sà ABt$jAbÊÈ&

mm HÍIS SllPllfe V V- ^ *lfl|fÍÍMÉiÍH

fl Wr^^M^^^Ê^^jm^^mm-yyymxy^^^WÊr^

^^^^^HS^^^^A^P^^^^W^^^Sk *:*V::

.:--:¦¦¦, V:jfl ^MW

Bkü «í <s

ÍíVVVVÍVí

VVVVv V:iV:VV:VV;H.:.*' VV

fl

IflBfll^ ™*

HBH

bI bbÍ

H HHHP^^PH ^_____ fl- ^^^J H_Il y^m

...yyyyyyyyxyxmm

imperturbável em suas atitudes. Note-se o luxoda vestimenta* sem dúvida elegante de Margaret

com Townsend foi disso prova. Margaret,a despeito da paixão, preferiu sacrificar ocoração, ao trono, arriscando-se a ummodesto e pouco confortável lugar de tia,agora que já ultrapassou a casa das vintee seis primaveras... Por falar em tia,ela visitou com os sobrinhos a África.Com os sobrinhos, e com o príncipe con-sorte Philippe. Sendo que Philippe deveter recebido a incumbência de vigiarMargaret, e Margaret, de fiscalizar Phi-lippe. Isso porque ambos são um poucoavoados, em matéria sentimental, e ébem melhor prevenir do que remediar— mesmo quando o destino de viagemé a África, onde os homens e mulheresde raça branca são pouco numerosos.

Na África, Margaret teve a oportuni-dade de avistar-se com vários chefes detribo/ que hipotecaram sua irrestrita so-lidariedade ao Império Britânico, no atual

•¦»:•:-:¦ ¦:•«¦;*£•:¦

mmmÊ.:¦*•*:;.-*-

'¦;.

:&*'''^-mf*.'y#"~

fxx-yyy.

ri;,*, mmm

'*'%J#Símt\' Tflflfliffl^ySr* v':'v^flWÊ^^'' ^Ifl»:^^;:

- -^fl|

¦ >&. m**¦¦ -¦ TÍ:K m>-'MÈmmm-&,

fli^ v.*\ ?<$iflflK^^&^^w^ *¦* 2 £?&4flflfllfl:v,i Vt:" «* »-n •'* W^^wflfl

B-*>^^**'*<A>1t«*iflfl* t :^ter> ^ #- r* -^ # j^hfl.f :r<,.«flrfx- ¦** ^ ^fvlflH^ > ^ *^3p « • s i*'-^4í^^AÊm\

mmWFZi'¦&;M*VW!tx>* ¦*7* ': *-* Vf t'*^Si

B^t ¦ÀmwwA — ¦ * "»Ü> ^^Ps^^B

?.t^

mimmymyi;-y :-yy.y':¦¦.¦ y.y :¦':¦:•:¦ V^v-V-V--

fli « I flflflr «I ^fl\ 1 ^fl

.. * flW m |fl^jj ^Êf mkyy.-:fM

I..y''-:yíIIII'-y'~$'iWm W fl^lft;:

NADA DE SIMBOLISMO tolo : é somente uma criancinha de cinco anos ofertando algumas lio-res à Margaret. na entrada de um hospital em Tcnga. A viagem ioi um êxito social • diplomático.

caso com o Egito. Porém, o grande êxitopor ela alcançado foi mesmo junto aosselvagens dançarinos de Dar es Saiam,que em sua homenagem executaram asmais frenéticas danças de seu repertório,num ritmo capaz de matar de taquicardiaqualquer dançarino profissional de "Rock

and roll". Por ocasião de uma dessasdemonstrações, aliás, tão grande foi o'entusiasmo dos nativos, que Margaretquase foi por eles esmagada, tal a avidezcom que se lançaram para ela, a fim deapertar-lhe a mão.

Quanto às mulheres africanas, algumasdas quais têm o hábito, de resto delicio-so, de escrever em suas vestes já de na-tureza escassas frases como "Passa láem casa hoje de madrugada", "Eu teamo a despeito de tua mulher", e outrasmenos inocentes ainda, tiveram de, poralguns dias, submeter suas vestimentas

a uma censura sui-generis, destinada dcoibir os abusos facilmente origináveisem tais momentos, não admitida, é claro,a exceção da verdade. Muitas delas nãodevem ter gostado da portaria afrontosa,mas como não podiam deixar de cumpri-ia, a solução que encontraram foi escre.-ver em suas roupas frases mais cândidas/menos tropicais. No fim tudo deu certo:as lojas venderam novas vestimentas, eMargaret deixou a África com a melhordas impressões sobre as mulheres africa-nas. Agora, que Peter Townsend e seujipe especial já devem estar a caminhoda África, porém, éra preciso partir atodo vapor, de volta ao lar britânico.E Margaret voltou ao "sweet home", en-quanto o pobre .Townsend se mata nasselvas insuportáveis do Congo Belga.

rM

(Foto International News Service)REVISTA DA SEMANA — 29

--¦f<^IM__M.---_________MMIB-BW-e<B-W_BWsM-ÍW>^zmmÊmmmm^mmm* sumass^**—,™..-- -teiaiKpp^Bi^ippiãiaa-M-gaM-ai^ "''^W

1'

i!

í

t. 5K. . -.riri- ;y

&'• ' -8P ¦¦

ri'

-

wmfe!-,

m:ri

*

£

&v

K:ri'

Ê .

;>'-ri-

'1

nrv

cfe-

¦ .riri: ;Tí :¦>* :':; ¦¦'"¦ "ri-ri

ririi-ri.J.Vrieri-"- ' - ¦¦' '¦¦' 'ri

jiS,^ ' ¦ 'N'. i S?>>? ¦'&',& V -'-vri-ri.- xriy'- riV-ri .ri':-.; ri' :':•>;¦. vlri í'ri;'--í-ri-vri

'Rock and roll r r

Fernando LOBO

? As ruas do Rio de Janeiro vão ganhando feições novas de acordo com certas coisas queacontecem. A rua Senador Dantas, por exemplo, era uma pacata rua-de grandes sobradões ain-da bem ontem. Existiram nela, algumas pensões de boa comida, onde os estudantes pagaram pou-co e comeram sem perigo. Isso não foi naquele «Rio Antigo» que Luís Edmundo descreve esim. já um Rio, parecido com êsse de hoje, mais sereno e melhor que êsse que aí está. De repentesurgiu naquela rua a primeira loja de discos; em seguida uma bonita vitrine de artigos parahomens, e. como quem obedece a um chamado de chefe igual, novas casas de músicas, novasvitrines coloridas foram entrando em fila e tornando a velha e até tristonha Senador Dantas umafesta de cores e muita música. Domingo há «retreta» ali para os que saem do cinema, paraos que esperam as sessões. Curiosos, espiam os preços, fazem planos domésticos, embaladospela música de graça que vem em fundo. Uma rua sem perigo. Falei em perigo e lembrei-me deoutras ruas, principalmente as de Copacabana. Aquela - Prado Júnior, fêz nascer cabarés peri-goscs e sem policiamento. Crimes, vícios, gritos dentro da noite é o presente que podem ganharos habitantes pacatos dos inúmeros apartamentos fincados nas suas bases. Mas, disso a impren-sa muito se ocupou e nada conseguiu. Uma filial daquela rua é agora a Rodolfo Dantas. Ten-do Carvalho de Mendonça o seu melhor afluente a margem direita, ela está germinando ummundo de cafés em pé, botequins também em pé cujas luzes estão chamando uma nova castade vagabundos. Antigamente esta denominação era dada aos escurinhos do morro, chamadosmalandros a quem a policia perseguia sem piedade. Hoje não! O que está acontecendo narua, dentro das madrugadas é a algazarra perigosa de rapazes de boa cor, com documentosde boas famílias e comportamento de malandros. Talvez seja a influência de «Sementes da Violên-cia», a noticia da de Elvis Presley ou a morte de James Dean. Tudo isso tem acontecido nos Esta*dos Unidos por conta de uma infinidade de fatores psicológicos, e aqui, mais e tristemente,por força de imitação ridícula. Estamos também — embora pareça incrível — adotando o «Rockand Roll». De acordo com o iamoso psicólogo francês Jean Rousselet. tudo isso decorre «dafalta de iniciação que nas sociedades antigas marcava em cerimônias e provas de afirmaçãopsicológica, a puberdade». E é uma pena que os nossos jovens dêem em plena rua a prova deausência de uma das mais belas coisas qut um homem pede ganhar em hera certa e em idade•xota...

m^^^^^^^^^^^^HÊÊK^Sm^^SSSI^^^SmS.È->xMW^ÊKSSm^^^^^^^^^m£¦_¦¦ ri?5K*3m

___SP&'' B_í___w. °'E____RsPs Bk: WLWmWtB£f'f ¦¦>! __H::_l__B::'-:¦i mm —a__r -mWs" I liK

H mámÊWÊ-- M mm WllR àM WI 'jm hl^.WM Mkmmmmmmm.Mm--H --B'' *•¦ ':^^H ________ ^ JÊm^m

WH^ÊW ¦ ff»9fl mummmmM \ lÊP "^1

:::íri:>'"-:ririri^H WmT-''-•'¦¦'-¦'.¦ •. ^Hiriri:, W ririri: flmmw __r ' <-fl

W*x *¦ riri!_^^^^^^^^^B

M? ¦ ri<i_______________-HS**^^_H mw ririis^^^^^^^^H

flL \»t >HF <«_^^^^^^^fl

¦L lll Itoei m. >*9

Btl' fl_^_^_^_^_^_^_^_^_H

ik mÊÊ I_h]^B ^^^^_^_^_^_^_^_^_^_^_^_^_^_^_^_^h

? UNO CARENZIO — Quando morreu Mistin-guette muita reportagem no Brasil foi feita emtorno dos grandes amores da grande artistafrancesa. Algumas insinuações até se iêz deum romance entre ela e um conhecido empre-sário. Nada disso. O «Paris Match» traz a listados verdadeiros amores de «Mis» e nela constaapenas o nome de um diplomata brasileiro —não empresário. E é naquela mesma reporta-gem que está presente Lino Carenzio como seuderradeiro amor. file aqui esteve há ano e meioatrás estrelando «Satã Dirige o Espetáculo»quando o Casablanca estava ainda acese.

? CATULO DE PAULA — O moço cearenseteve a sua oportunidade cantando no «Vogue».Depois lançou seus «baiões» em disco e foi to-mando pé e ficando neste Rio que é bom. Sil-veira Sampaio deu-lhe a grande oportunidadede aparecer em «No País dos Cadillacs» eagora Catulo de Paula além de fazer aquelapeça no Teatro Dulcina, grava seus discos, fazsuas músicas, canta na Nacional e está todasas noites no «La Cremaillére».

yy. yyyxy-yy:: y ¦

-mmmyymvmym: y •' -' ¦:¦-: ¦-¦yyyy-.yym-m v'yyyyyy myyyyMyx: :-•>.;... < y ¦¦< ¦., y*. yyyyyyyym-yyyy"- - y-

^mM\ mjÊÊL\m

WÈÊ8$& * •¦'' 'Í_^_R^^^^i^_^K

m11_Ím ¦

mmMÈÈSAWsczÊSMp'

¦ Wkwfk mmWí^_^_^_^_^_^_^_U'-fl Bi.*tt-^I^I^I^IHftlftiji-.

¦/mWSmÊWSm. -

\twtf^E m^Wâ W^m\ mW ] 1

_^_ttÉii;:x:::r_^_l mmW-mm. M M^*êiê^ít$9Ç mmAm.<iáAmm%$m&:*É£f&FW^W

£ ''iWaWlPfflmiWF^^M ¦

fl _• ^e-w-i^s^^Ü^-l _¦Ílí5»siPPaS;8:lrilÍri

fl¦ri

fl WÈÊtÈmMm ¦¦:¦ _¦ KWmMí:;í:j:::j:jív:i::;:;í:í:í:>l::;í^

flfl: K:ri:riririri;ririffl fl

flfl ' fl fl.

'm:-''^Sm^SmWmmmmmmm^E':*:' _^fl:::-'*-m'mm:mmi^mm<ymmmmmmWI^^^^BÊí ammmmmm^^--^--mmm::mymmmmyy'-y:

ririkfl Wymwí ^_______T»mmmmmmr^^mWyyyyy-^^yy^m^m^M^ vÊÊÊÊ*

^mÚm MW"'"" "•*,>¦ lÉ^flflri:-- yAmm mwy y' $%àm K_e^^mmm EE,-: ¦ ¦"mmmmmmm

IIHflHH|_HHi**~' «**e»««^^^o "y>^ÊÊÊÊÊm.-**^mmm»r yJM Mm í-fl MA ;

^^^^^^^^^^iiiiffiiiii^flBBflíK^riri'^¦lllllillllllyyyyym.myyyymmmmyym^.m

? VILSA BENES — Nilsa Benes surgiu no con-junto de Solano Trindade. Este grupo andou emluta viva por ai até que teve a grande oportu-nidade de aparecer num «show» do «Beguin».Essa moça queimada de muitos sóis, estava noelenco e dele jamais saiu. Quando Vinícius deMorais procurava elementos para o seu «Orfeuda Conceição» viu em Nilsa muito do que êleprocurava. Mas ela estava escrava de contratocom Silveira Sampaio, contrato que tão cedonão acabará.

? UM ANO — Quem passa agora pela Ave-liida Princesa Isabel não olha mais o «Vogue».E' um túmulo negro que ali está. Queimado e'agora empoeirado, lembra uma velha ruínaalemã ou inglesa, desta última guerra. lá fio-res e ervas vadias vão começando a nascerdas suas cinzas, do seu chão sem pés. E omesmo silêncio que êle guarda è o mesmo si-lêncio que paira sobre o processo do incên-dio. Incendiado ou incendiado foi coisa que asautoridades não quiseram saber. O Barão VonStucker foi morar em Nova York e salje-se queorganizará a festa brasileira do Waldorf Astória.O resto é silêncio o mesmo silêncio dos cerni-térios e o «Vogue» depois -de um ano lembraum enorme túmulo, grave, silencioso e semflores.

ROTEIRINHO — Um restaurante de russosbrancos nasce em Copacabana Catulo dePaula está no «La Cremailére». AmáliaRodrigues é a- atração do Copacabana «Rio de laneiro a laneiro», no «Night and Day» Siris e galinhas no «Petit Club». O«Bobs» é o melhor «hot dog» da noite. O«Beguine» com dois «shows» em reprise: «Humouresque» e «E o Espetáculo Continua».

ri»,.

}\

REVISTA DA SEMANA — 30

..

!

Wky ••'•« BflBflflBflN^-^^' BBflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflfll

yjfl vèS; ' jfl fll

fll jflfl ¦mm jmWIflfl flflB -,-v&&r" -Jflfll Bflfl¦fl flflflk Y™íf* • .^flflfll Bflfl*P^J Ht flfl

^fl flfle flflfl'««á flB ^iiBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBH"**%*. $mÈk 'fllfl *Mmm\ MA

^AmmWW AM W*BMM ISiy _flflfl flpi^^ ' v'^^flflflfll

¦flfl ri mmlÊUSí ' Amm\ MAm*. MlÊÊIÊÊA^^^^A WÊf^SÊ^m-^'''" 'JímmmmmmmWmW ^"IflJBBBBfliâ.'"'': **¦ flfll IflMMflfl flfltT-^ iíe*^lfllíiv --:f ' ' ^^Bfl

Bflflflflf Y^âfei^^^^; ..• ¦''flB Br ^flfltflflflflj ';'yy^H¦¦¦¦¦¦f v* 'flH flflflV ^ '¦¦¦¦ E vJ ABA %ik fliflm. ^BMflflflflflflflfll^BflflflBflflflL^flW • :^Hflp -Syí^fll >3I fl fl w^^"flflSi Bfl¥"L' á*'- ;'x^< -™

-H B 2il MhJ "^ '"hiiir^fl^pB .«a1^ ...^ -A. HiM^Efli ¦fl^&» '':> ^"^^ ^flfl> -Mm!iú¥iÉSs1%$k smSÊB3mm smP' Yíx xíá^mmí^^»»*?' ™Bfl BHÈBr^^flW bbt^ •»***¦«'**£¦'¦• jBflflY^^^BBBBBB*

^^BBB ^^B/^^^^^B ^Bk í^^^Hp iÜHM ' **'''¦ í-íííji-' Y

il ^^BJBBBJ ajBJBJB ¦¦íss*^'!^^^^¦Bflflflflflflfll-'':- rv-^r "y^-ií^y'

í^" í^ ^mm^JmmmY-W^flf y ¦_, ..m •¦¦ y/^flflW flr^BBÉÊflfll flflr flr^r^í- ^fl^flflflfl' .^syifflHBHflfl^di^^HÉflfliflflflflMBBflBM JSB BB^T flr^,^|fl^^flk7!^Mfl^flflfl?^^^^^^^^^flflflP^^ I Kflj BPfl IhyIS Afl*. ^ÉflflV^^ flB

jil3B iflfll fl fl#lí"llfl mr flB'Yfl ' * fl B ''V-:fl flb.. #flflflfHJ HHfl fl^. Ah""—^t| Iflflki. Il- '; flflfl *¦fl fljL

^.Wy.,-*;**»'»^* •'^¦^my^mmmÊÊammmm J| ^r ^B flflfe..

fl B iflflfll•¦' ... - ¦ ^i^a.j 7. wm m\ "'fl| ¦¦'Y^flflflflkY ^B flpIB II * fl^^^^m i^ ^fli flflfl. lofli ik' ^fliflfl

—„, ¦'"¦ -^^ J***^í*'^ '¦^Siflmpí-:: .-¦' ¦ fl flK^y^ü HlÉ^^flWÈy--y^mmm1^^^^^^ ^^^^MflflfllÉ aAw^:' ''¦¦>sB^ESí?í:;-:''* "'.'¦' ^^fl Hflâ^^flfl IÉh^9Bk< sBflIfl) '"<H^ flr fl Bufl flYflV_ fll

¦lifllflfllflfllflfllflfllflfllflfllflfllflfllflfllflfllflflfl Tr flr ^H fliB^^B BflV* ^BJr o# » flL.'>-A' ¦¦'¦'¦¦•y*í:«K-m sssptm mf$*mII L MV ,MÊmèÊ ¦¦'¦^'1 II PMI^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^B k; jéW . Yw Yiflfl ¦¦¦" "fll fliM:^B ^AP^mmmWMy' ?rt^fl flJttk. íáíT y-ysflfl ¦¦¦?'.'-¦.; ... ¦¦¦¦¦ flfll IflfaxYZflH flKiaflflfl ¦¦£:.'-flflflk^ ' M .k ™1 Kiíl

fl Ib \J9 K'¦< . H^Am yy*ÊA\ aKy x.'- «J BKPB BiBB ^m YiJffl B" «fl Bwfl Bfl ^^dAA m ."-. .;,.afll flferx-' xy.vfl jM ¦¦ ^^flflgNiflfl^.' |.^y^. fl '^Yfl I¦I flk..X-^MMfliHPÍfy^S] flÉ^^. _^Mfll K- lei'' x-Xy.A;,:fl ¦¦flp"'^^ ^^aflj Bflflfl^flflMflfl! IV ' 'í «Sal ^B5f <Bfl BMBBfl ¦¦BBflF1*'" 'ifl BRy~ í^B flRiY ¦¦ fl mwm BBB ;B ¦f:'':";-;'.'"-- WL- fl fl^fl Iflfl 'fll flp^-.'.' "liai BL ,'••'¦ BJ B^ iflBflfl^Bfl^Bfl^Bfl^Bfl^Bfl^Bfl^Bfl^Bflfl % *9fl HE/ *- • ''*^Bfli Bflí '.¦ ^ flfliW ^HflflflB

flflflflflflflflflflflflflflflflflflflfll - «-^fl| :7fl flKtxy: 'X fll fl^Üflü¦flfl ¦ ( Y';'¦ SSSBgflfl '¦¦:¦ ífll flfls^",.: .,¦-.... ^fll flflK^^Bfllfll v-yt^^i^JSaflfl flflBSifyi-fY ">> flfll fl flBW^flBB ~ ' 'Y "§¦ BHí : BEy BmBB \ *íJI BIfy - '•flflF^fl flb;.-- fl flui

flfl YY.\-aflfl ¦%*>' Jfl ^ fl Ir fl flVv- '•.¦^HBai MèèêÍéêMÊ ¦¦¦¦: ''j:mM WmmM wm'' '-yy. fl fll

WmSPÜWBSaB WÊmmm, ¦..¦•¦yti~4mmWmámM mwmmiKãâiÊf yifli flflflfl! 'fll flti*W«Pm^^EBK^^ MflB^B 'fl fll,:- flfl

T^-p APí^mB fl flB?fli H'Sê<'v fl ¦¦ raSflfl fl^^PIfl fl.- fl Rfl3 flfll fll BIi« B^ni fl Eflk: flflHÉUJ B»aafl fl BflflK:; flfl'. -yipga^ ^p^Yk^^^^M^BH ^K ^L^^l flFjfllflV''>: fll

.-" fli ^^^^H fl»^^ ^C^S Bfl '^* Bfl Bl'^'v '^fll AB^¦r ^^&sS»flfl1 flflflc^wSí^' * ^.^^Sl ^B ¦ :1B1 flflflBPBKül iiflflfll ifl^í,- ^Bflf ii!3H m>y sw^fli 'íMÉikfl flSH flfl BI."- fll ¦'*» Y^Ttl^flflfl^^ ¦ .'YUfli fll '«fll flp.fl| ifllSfli fllfl flM^ ¦ flfl.jfl x ¦'•."¦Af^fll flf fll spMfffl HSSflflflflfflW flHflflflflflflflflflflflflflflflflflflfll¦A ¦ ~l'Y^flB: fllfl fl 'liliÉiirl ifl 1V1 fl-s» ;--'i^fli Ifl-' . »swflfl flt *fli ¦¦¦¦¦ fll flwfl flfe ^^flifll fll fll

mr *w3flflflB " * ©Ml^ffli flfl :1^V flffl Hflflflifl Btt^fl ^fl II"¦Y*tflF- #» ¦' ^;>^Kí^aflflflflK . ^> &"#i£flHfll BflY . ¦ ¦ ¦ ¦ —¦¦' ^flflfl flKiaflflJfcfflflfl fll flfl flfl iflijflT *-^!raHB ^^^1 Blfl ÉiMiá^^^yaJfl k?b Bfl flflmw . ¦ itflB "'""¦"•^y*ilfPW BB^^^^^^t^B B?' BJ Hr íf'^?} ^fl B

¦ flflF ^'^'í-xv. Yííil^íí^B^flXu'¦ ^;.^y^jttj5^SM^-^Sp|<t^^^^^fl^BB?^flSK ^^BBB^Sflflflfli -Í^BHHH^r :Vflfl

"jjr Y "^flJl-yY^vix' '':Vv,/^<^^aSB flifl^^^^B flflfl ^ ^fl ^fl¦•%|fl Y'^^B ^P P/^'J^ÉB v,-;''!';', ¦ .iflar * iài«HI fl:-'' "-"''.y, W^ki Hfl HbtfflflW H*'5HE "'wííflflUKIí^ySc^flflflflfl!'-.' HffKfl ¦£'¦¦ flit. ¦¦-w AüsfflNAiflflfli < i ¦ys«ÍRKwB flfl fllk. Y Yí. • flflflflflflflflflflflflflí- ív ¦>¦' -«SS^HHB yy:i®®^i fl^U flM^ yim>~¦-'-¦'¦ ¦-¦¦¦ fl H'v7 • * •";?BS flKPY5s^K3BsB Rrfl BW "^^'^•^vH

.iJ|T í"3Í^ffi w^^Ès BÜfll HBé^. ¦'"¦'' '^l^:<*:-.' flj P^^fllv^flP ír*^ ' "^TtiMIíbI IflflB flBflflh "" -'^Ifll flK^flJflflflflflfl

flT .^ISB Bfca.Y :¦ 7 flfl^flfl ¦¦<0AT ¦* " 7^^| IjWfy^x»' fll B

Bk j|B ,^.Y;;', ';3ifl flbâ:':'.' '-•' flj B

P«- ,fll BflHfl. "í '4P7JB Bk. B¦flflflflflflfl fcj ^flflVflfll BBflflflBH flflMfll Iflk iflfll flflk ^BBBBBBBBBBBfll

BHHHflT ''" ^^PB^flfl flflflflflflBK.flfli flflflk. '^flflflflflflflflflfl

flfl •' Y^B PWBJ HÉé. ' jm

BB . flfl flMflH flflu^flfl

^

-flj

II

Yíl

: '11

AII

Ifl

URSULA HEYEP tem uma direção: o sucesso artístico, no mundo dã dança, e para isso estuda com a famosa Tatiana -StOYsky.

PARA ESSA "COISINHA1

E

ti' ,.."'. ' ¦ : «MB "¦——¦¦^-¦^•¦.'V.-1 ^W?

7

II.

?i! .v...iiw.-'; , i.;„':V;""': "«•¦^t • I V >*y»™-" "?«-w^»*** *¦ t% Wm \

^^^y£t3P^ *%*&"^ v-v.. :> .; -.-ia . ;r'W^^ii^^^^|í A' .*• * ^«¦^^'^ÉS^

', ,>*' ;.**- ,,_. ¦xA\ÍJ.F0!m "Ay-"- ,^^^^*at*a^|Wáwiiiiiii>^ii ,'v '¦".*¦»•¦< ¦-. J^:*' <íi^^^»s^%.tíi:.:V'-'':*~-"' -..'"¦¦

//-' 2.^ -¦':¦'¦•v^ ' ' ¦'" A- V:^'';A*t*T i''*''^ 7 * ¦• '^^^^^^^^^l^^l 'O^frllHillMiltUliMMBl^" ¦.... . ''-í^ifíii

Ay/ •" "- -"' ¦•" ¦ -*'7'*:--.Ní* 3?!*-.- ¦«, -.-.¦¦'¦ -.-¦ .*s*.»-\*: • .,¦ .. ¦' ; - yy '• ;;V7' «'!;'"¦ .

^í^-í"''^' ^V.ív*'4' "^ Iw^filtí.'- fe-i-;-V-:': lí? "'^,XV

¦ ''-"V ¦ 'y^^^mÊt*^--^"''-^A/-A- .<v:a. iiv'-.í;."..i:'.'.::y'<7.:7: A-: í£Í -.A.:';.-

^sphgsbéMÍ

URSULA HEYER, JOVEM BAILARINA ALEMÃ, AMA EXERCI-TAR-SE JUNTO AS DOCAS DE BERLIM, PARA UMA PLATÉIADE HOMENS RÚSTICOS, PORÉM CHEIOS DE SENSIBILIDADE.

ti1

/ msli».•7?i-s"::V-v

• -J-" '.'..":, -;v . ¦¦'. :¦.-'¦ ;':' V'-V.'.v 7 .. .-77 .->-. ¦

v:a. A '--¦

lit

;¦# -'•W1' - ¦

ESSE

NEGÓCIO de dançar ballet num palco, especialmente construído para semelhantes performances, já está fi-cando monótono. Foi por isso que essa menina — cuja admirável plástica, para usar a frase nietzscheana, estáalém do Bem e do Mal — resolveu abandonar o ambiente sofisticado dos teatros, para exibir-se á luz do dia, empleno cais, nas docas imensas de Berlim. Chama-se Ursula Heyer, e desde bem novinha aprende ballet. Emsua malha negra, contrastando impressionantemente com a tonalidade clara de sua epiderme germânica, Ursula

executou, para um público atônito de estivadores e embarcadiços, todo o seu gracioso repertório de passos cheios devirtuosidade e de leveza. Ursula, que estuda com a famosa mestra russa Tatiana Gsovsky, faz parte do «Berlin Ballet»,que ainda ano passado excursionou pelos Estados Unidos, com êxito surpreendente. Mas quando lhe permitem os en-saíos, ela gosta de exibisse para o público simples que se acumula à beira do cais. Sempre que sua figurinha seaproxima do palco, cada cargueiro é um camarote, e em cada guindaste, há um espectador. (Fotos I.N.S.)

mkmkm&mmMmmmmmmMmmmMMMMmmiuimmÊmmmMmÊm —~~^->~ —^...^^— ..-XÍ?KJ|

- '^>0':\T'^.^Amww^'ÍÉ A^ÊÊ W&yyfàmm Hflflk

iJllfl lllll B^ÉÍflW^tvfl flyy^''':-ÃS^^mÊmWÊmW-^ÍÊ^KsMwm\ XW-^í^íÁm ^^^_g__

_, fl ^^MmmÜI ~mm^-~M*Êk

BW. ''fWíiffi lllll Ü'-' >;xlflk. HB. ¦'.^I^K flS* vlS

Bjpjt ,*üi,rX^B Bap''^ .^^B ^BF«?f . "'¦' jHSÜÉ^Ma"' ^B

^^^BflHHs^B ^Tfll HflBBflKBfliK^Pl^^^l^SI flflVvi '\Í%iw -"'^l^liflB flflSiLiife-«. *sqgagr flfl >-:fJlIll Rli7"*<**-'-' *:"*rfl Bkk **%, A.al Ea flWFH Éh.

v**-- aflp flj PM:'":"'* • •*!'-fl fl\''Nk% IB^S l^**fl PilIP^^fl

x^.-- .X '^ •''r'%?s,. ^'''^ ..^i ; "JiL _^^«fl BíS^âl ¦ ^r "•*'' ^"flfe.- X.' 4Éff^flr ' :-'Mf^^ ¦ ar ^

'«^1 IPIfl^^^ P [y-A: yyy-yyy ¦ ******* '«woeSí-í' I^V^xlflJ

¦fl^flfl^flfl^flfl^flflflj "Sfl B^^ ^MmmmmT Ar ^f* '.-Aki JF* ''' ,*kAe ^JÉflfl flfl^ ^^. -jflHHHHHB^ ^r^ ^^^^^^^fll Bfl^^ . , ajsjâflj

flflr ,"'*'*^MÍL^' ^Mmr ^ ^m^A^yá-W^^^^l^W^.^^^^^rMMmmmM* ^^^^^flfl^^ '^^^^IPllKSBft*^»^ ""!>i* :- -l^w

¦Hfe X\'iV!flfl ¥lx*^t~-LM¥^ ^fl^^ ¦•¦¦• ^A^mmW^y $ir^ ^""''Émmt^ '«JcX^W'¦ íitifrJÍSÉIB^ *íiilty^m^m^mV^9m^r^ sM^mm\ ¥mw¥Êt MMWm\ m^m^r ymwA mWw' ^H B^ ^**>^'^ivSv^^& ^S^Ak1** Mv* .^fl^B^HB' fl^l flfl^^^_ '&.-

ÉfcfcX--i»<; ^-'iv^^á^^flfc^^ ' -ZJhkx I^^Iéps yyjÊ*%Z~ mK%^ ~* iMm\ flfliflBBBBBBBBBBflBlfl^^_ -^--^v ,."' ""^^"Nk^^ ^^ "^áw^X x,">f.^P^"* w' ^ár fl Mk^BhHHHHHHHHHHHI

vça-,»

¦ - .'f, ,. «t i,v<fl-> .«-a''"¦'iàiflí -M

i'?,l

¦ -. >*' • W

1

/'Cl

TíSi25!^?»W,cw«ii*«MfflB

^g^BaBB3!^W*MW»W<a>BtgT^^—i—^—KllJia ii ww>jiaawMtf.w<!»-.«m«.iimi .M».A«^.tiij.^<w.ni-,-«.TarBniii»i»iiin«ir mi n ¦.— »iii»i-»..i..iii m i .——. ——; -n r. ~'rr*fr7?~- —cy-.- .. >,.. _0'0~'r "'"d".d.dddd.'YdJdd'...'-,d;.SCdd^^

iY'SPd '

]?^S'íY[ '^^SSí d?^|flflHHHIHB!sfe5E!$i&^^tò*)flfó Y'"'*"'Y1, **\í ¦-'..-. - fl^fl || | H^V Ha ^Hj ^^

yyyy .-¦ '.#o o?^OlSjgslHMlll&MM>HHMHHBn

^ffjls iflill«ll -» *«* s * «í ^^"&T HT*. ^H. g| # 4%

fl Ei ò^'• ^H _^jt^'^r^Hflj^^^gfa^^8flBS^»^fl^ffliyp j íèw «íBfe^

wjflk' SÉS3BBBX.^yWBBtHBBBBflBft. ^^ '.-«$• ,•*.¦ •Sfl BBi&flB BnHii^BFTSfsflt^RrVt1 Z^iiiPy ^JraJ^Wr^wMreH^c"aHrc*^HflMt-â^tfll^^flfll *' ¦¦ ¦ ^^aflfl HflflPflflSsifll m^AWmmm^h^mê^^&^íWÊt^ ^^fí^WaS BBwiaBSSgBflfl Hh&-flB HH ' 'Ij^flHflflHflflHa

I'

^ EüY """ ""^ '*$H. ".

ítTOOlSyMItWj^ijnWI "yjflt1 . iipTi"'/' ,1 li A^(U^«Si> *-w <>. - * '•?.'«çjfv ~< - «0" ;*,

;r ÍpPyÍ^Y ^^,511 v immW.t%mmm$ÈiÊÈ^ d fll BV ¦¦¦'".•'•¦ 'd '^Yv y ¦si/ssu. <**•«** -

flfll HkE^^SB flBwvJ^&TwM^^^flfll HflmBESr ' flfll l^^<

BBI AMB^MP^^y^^^lB^^^^í^^^^^^^^WB?^" 'w&j&MifaKffiãH^B mmm^gy.^^^^j_[}^i.^ ^¦'^^*^ÇflsâflHHBB^H^^^^,í?^ flfll Hf^v

II

Bk, m^mwSp^^y* '*' *"•'*' "" ""YYY. Y'**'*. Ayff-.A *¦ '*.' Y* YiY^è^^^ >Y«.-" ^sç

1' ií- HHHMg^^lrlCT^HBHHl KMg^fiWiHawlHgSJHJr.HM HMk.- 9 . ** ¦ .*.,. .** *¦ .if * ¦•» * "^v.- &&*?*&¦¦M&aflk- '>..-¦¦ --¦¦ -¦ - ¦-.-'*1 '¦ s^isí^^P?^^ „, *,- , »d.',?, c** ^ ,«.; .* v '-**• •¦*¦¦•*' *-*-:» , '^T Y*->

n ('• !H^^:'í,', *' -"''"-*'"' '* '¦''¦^hjisj '¦ *-,' '• ¦*' •»- *¦'*,.*'

I jj 'U d W-

IP- .',-''¦0' I! I \E

m

^^^^. ^.. r-^^y

'""'

f' X-/ O^ ESSA plástica, esse rosto, e mais ainda, com

sua arte que já começa a interessar os grandes

meios do Ballet internacional, a jovem Ursula

Heyer certamente irá bastante longe

nos caminhos da fama.

flBE?^7-7...J^JiL^flfl flflflfleÉ»t^ "^^Wt flTO^flfl&uíflfl flflkflfll flfl WSSr^ \v^vf iíy\> ¦'¦'A \s?' fff^>&1,s}>st "•NO1? *ÉS^^^^^^^fll ¦¦¦ JHBflflBflflSff^^ffll WHWmJ»C-.".V. ¦ Y^JHfllSsSsflJ fSS^^mmmmmmim.^^^^^y^^ mmm^^^^ mmW^m ¥t^^^ W^ »8R58»889 *¦& -X íA-- ¦" C7í ^' ^'A "^ ¦" ^ < j$t* ** •' fl'' 1 'fll(a^flnir v^lÉ^:''™"^^^'*^*! fl|Wg*> T':'^^|^.'^^^flflH:'S mmrftt-s$3xr*&* SSSiW fflSKKííffiSi?''-' ;i§Ffl3»&ví5y:?S'xS^Swá^iwíS^^Sâiffi^^SSflfll í -'li

Bfl ^flR «MÍflV ÃflEoBfl? ÃlW fl^F ^É^ B^ vJ HF^flsl Bltài-tv^B 3 tÃ***^-'^-^y*?y^á^^ ¦-*>¦¦"-¦¦-íí-sasSSEHB ^fl

3"jfllMMfl^ j.juiiii L ' «flfl BE3flE /flK> flflfl.'U

Comt«- da Gu«dei Civil Ferroviária» capitão Thiers Marinho. 'WÈm

y^¥^¥:-'Mt

BflV^í^fl flflfll '^fl Bfll Z^Mw ^^^.^^ÉB, flfll flfl^**».¦*,.. ¦¦¦ flflflfl IflHbzfl^l IfleL^Rfl Hfl >' bflfll HHkv'"¦ ... TtjcflBj '^flflflfl'^ bflfll ^^¦-'¦'-¦¦-¦A.'-A:-¦-'"' .;;! z-'-;-:-HHJ flflf

Guardas atenciosos e diligentes mantêm a ordem na gare da estação Central do Brasil. 1.

flfl ¦¦ ¦B'^''*' -:Jí:A flfl '¦' y-y'-:':'M& MmrMM mm *fli':

llfl ' // tM -i fl flfl^teMkl^flflBreil '* flfl^^i^^Ti. ' yÜ P^fl. flHfl ¦ I\7í7. ¦ yt ¦ ifl^^ifl KÉlfl ^ I^H^h! isl l!Hgflfl Hfl ¦:* *••¦•.•.%*¦*JH5 ^VA^^flfl :::::^í3Bflfl iflS^:::'flfll flfl B^^wS:^B*^flHflJ BflflW aím8mw*,;;':~. l\ i' 'Ym'! Bvfl KfYfl ^^eW l^istBy ¦WszJ&fm&jím flF-Afl SL^ML Iv^t. —flflflfll fl^Pl Iíl flT'

'""^V^aRi flflflflfl í ¦»:-:ZzZjI * ss&m mmymmáyyiam mmgmsifiW ^1 Im ^%jíM xfl Hi':fl 1!

¦¦ ¦flfl^'::'-wlK:YA.^v- .-JM^.;A..'^ ? ^flflBPV^^Bl BB ^ «ií 'Y-vfl fltfl 9fflflflfll -•* , v«I fl fllflfl^flB^lBHM -íls*?; zy^y9 í -'¦¦¦¦¦ \^f§; -.a - fl Bslflsfll I " • : Hifl fl.Y^r|,:>*T?,'| fl KSfls>*W 1H1: -1 r?^*'-""--''7e^» \» fl flflflfll fl »¦B'WfeY7._..Y3A'.'' Ifl B^BMsiaPfll : Jjíp ¦¦71 ¦¦ 11

^^flflflflj Ppfl^ifl BÂPS"^" W*faláflHflB A'-*.. '-<_^gfl ¦:~'''!'nH BSl&ífl Rlllifl fl^<, ztjfc Y.AAfl He z vfl flllllfl Hfl B^É^' i. 7.:<fl fl flÉfl^ifiBs£»w«_^ k. v4 #'<fl ¦ '1

flíflfljMi '¦>.. .«A 2:Wst.*m 1 í ¦ fl|S Y^fAflflflBflflflra flfl' ':flfl

fll í flflfl I flfl¦flfl flflfl flflfl flflfl

^B -flfllfl flÉÍ ||7|_—j ¦m^^^m^m^^^^^^^^^^^^^^mÊmmmmW^mm^ fl ¦£-*¦ ¦

Policial da G.C.F. atende a uma senhora

ÜM AUTÊNTICOSERVIÇO DE

ASSISTÊNCIA SOCIAL? A Guarda Civil Ferroviária, criada em 27de julho de 1945, veio solucionar um dos grave.5problemas oriundos da incompreensão de certcclasse de passageiros que se servem dos trensda Central do Brasil, os quais, no momento de«rusch», por maldade nata ou indisciplina trans-formavam a gare daquela estação num verda-deiro inferno, constituindo o pavor de elementospacatos e honestos. E a Guarda Civil Ferrovia-ria, superiormente comandada pelo capitãoThiers Marinho Coelho, da Polícia Militar doRio de Janeiro vem cumprindo de maneira lou-vável a missão a que se propôs; não somenteevitando a repetição-de atos criminosos prati-cados por indivíduos sem escrúpulos, como ain-dãA empregando o melhor do seu esforço e boavontade no atendimento às pessoas quo desé-jam informações ou por motivos imediatos ne-cessitam de assistência. Os policiais da GuardeFerroviária, que tão relevantes serviços vêmprestando à população dos subúrbios cariocas,

graças à inteligente orientação do capitão ThieròMarinho, estão elaborando uma obra admira-vel, de educação, ordem e respeito mútuo. Con-ta a Guarda Civil Ferroviária com o efetivo de329 homens, distribuídos da seguinte maneira:30 em São Paulo, 30 em Belo Horizonte, 50 emDeodoro, 16 em Parque Arará (Cais do Porto),25 em Barra do Piiraí e o restante em D. PedroII. Passam pela gare D. Pedro II, diariamente,500.000 pessoas. Os serviços de embarques edesembarques são assistidos e orientados pordezenas de guardas, a serviço dos passageiros.

E' um autêntico serviço de assistência socicio que vem realizando ao povo carioca a Guar-da Civil Ferroviária da Central do Brasil. Conforto e segurança à população suburbana. Um Guarda Civil Ferroviário, em atividade.

REVISTA DA SEMANA — 35

^*y*m

•WKAi3c«&Kji¦¦,!: SS—— ¦' M^wmnwMM —mmm

^^^^^^^^^^^^^^

Literaturae a r t e

JOSÉ ROBERTO TEIXEIRA LEITEH

ARTES

POESIA

1Q40

~gunta-me meu filho: Devo aprender matemática?~a aue? — deveria eu dizer-lhe; tu também sofrerás:

PeriPara qutdois pedaços de pão valem mais do que um so

Pergunta-me meu filho: Devo aprender francês?Para que? — deveria eu dizer-lhe; essa terra agonizaSe pões a mão sobre o ventre e gemes,Todos te entenderão.

Pergunta-me meu filho: Devo aprender história?Para que? — deveria eu dizer-lhe; aprende-a dobrar

[a cabeça,Talvez assim te poupem.

Sim, aprende matemática, digo,Aprende francês, aprende história!

BERTOLT BRECHT(tradução J.R.T.L.)

NOTINH ASA EMBAIXADA norte-ameri-

cana apresentou interessantíssima

exposição sobre a moderna Xilo-

gravura dos Estados Unidos. Bem

apresentada e contendo numero-

sas peças dos mais representati-vos gravadores ianques da atua-

lidade, a mostra atraiu bom nu-

mero de visitantes.

•ROBERTO BURLE-MARX, a 6

de novembro, no Pen-Club, e poriniciativa do Grupo de EstudosMário de Andrade, apresentouuma exposição relâmpago de seusmais recentes desenhos: Seguiu-se debate sobre detendências mo-dernas do desenho e outros te-mas, havendo participado o pró-prio Burle-Marx, os críticos MárioBarata e Flávio de Aquino, os pin-tores Frank Schaeffer e EduardoAlvim Corrêa, etc, etc.

•JORDÃO DE OLIVEIRA pro-

nunciou no dia 8 uma palestra su-bordinada ao tema «A Importân-cia da Pintura Figurativa», no au-ditório da Escoia do Povo.

DAREL MINISTRARA um. cur-so de litografia na Escola Nacio-nal de Belas Artes. Duas aulas se-

manais serão ministradas, duran-te um ano. Uma mensalidade de

duzentos cruzeiros será cobrada,

aos alunos da ENBA, e de 350 aosnão-alunos.

•PAULO BERGER, o médico

que não faz muito respondeu cer-to em «O céu é o limite», a-inú-meras perguntas sobre o Rio an-tigo, pronunciará brevementeuma conferência, no Museu Na-

cional da Quinta da Boa Vista,sobre' «O Palácio da Quinta».Êsse edifício se reveste de grandeimportância artística e histórica.

*EM PARIS está sendo organi-

zada uma fabulosa Exposição Leo-nardo da Vinci, no Museu Jac-

quemart-André. A mostra passapor ser a mais importante jamaisconsagrada a êsse artista genial.

•FERREIRA GULLAR e Oliveira

Bastos estão agora assinando,, nosuplemento literário do «Jornaldo Brasil», uma página dedicadaàs Artes Visuais. Comentários asexposições, considerações sobre ofenômeno estético, etc, etc, sao'nela debatidos, com a capacida-de que todos reconhecem nessesdois sérios (e jovens) intelectuais.

UM FATO LITERÁRIOMORREU PIO BAROJA

:¦:¦¦-¦ lflSBaJwÍ_i^ei?'Í_í^^^_____|

m '*'¦* •*X',~'+^ÉtíÊÊÊm * *

* V H H'i%"*^W"%C %_^_i__ kflkc >' "•'¦'«_«* '&¦'-'ÍBfl fcflflí:' '

:*ti?,'_^H B. """. ¦sjpJ' I Bfe_

' flflfl HmSh 5flt 'flflflk '' «a ilV

LflflH^«X^ÍÍÍÍPc« ^Br Wffii __3£____j \WW

9__X Hk^^ fl __Lijp_P 9fWk & Mm B^^^^fl BL.BflBflfl!^y^'HBa^^^-3t^^^J>™tJgBSw^MF

"¦¦'¦¦ ^^BflBBflflBPa.. :9flfll IflflY ¦¦*.- *,MMMmmtàíSfmmmfáítímVFwSSíSKBStKpM o-a___. ^flflflWPF -flflfl lflfll- ¦o-ocic:v'"ip

^^k 'y>+*«G&i,***^

flH^^^^^ ; -¦:..¦ ^fc*:""'**

oooo-o -.-.-,¦o.'. o:.:.:Ooooooo-;oo.oo-.oo''Oooí.oo

': COooOoóíAooó: òo .

mmM>-:0:0:00.\O00.-0-00:0^O---

. .0 -'O' '00-000 :•;•;:.; ¦<¦¦¦

. . .¦:¦„'¦ ¦:'¦ -'00.00:00:::00:-.000000000':.-00::0.0..: -¦:-/;-, yyyyyyyyyyyyyy. :-':0o-:0..: .

'

^.o ÂJ/

m|^L

? ENQUANTO o espanhol Juan Ramón Jimenez conquista o Prêmio Nobel

de 1956, outro escritor espanhol, por várias vezes candidato ao mesmo

prêmio, sem contudo tê-lo merecido em tempo algum, acaba de falecer:

Pio Baroja. o excelente prosador de «Mala Hierba» e tantos outros livros

cheios de vigor.

REVISTA DA SEMANA — 36

Nascido em San Sebastian, a 28 de dezembro de 1872, Baroja pertenceuàquela geração gloriosa que viu desabrochar os talentos de Menendesy Pelayo, Antônio Machado e tantos mais. Criou para si mesmo umaprosa rústica, realista, rica de conteúdo expressivo, e já em princípios doséculo era reconhecido como um dos lideres da nova literatura espanho-Ia. Seu talento, por outro lado, começava a ser notado em outras terras,e muitos jovens escritores, entre os quais o Prêmio Nobel de Literaturade 1955, Ernest Hemingway, por êle se deixaram seduzir.

Por falar em Hemingway, o autor de «O Velho e o Mar», que visitouMadrid não faz muito tempo, esteve à cabeceira do leito de enfermo deBaroja, a fim de levar-lhe um pouco de conforto, nos momentos difíceisque foram os seus últimos. O velho Pio não o reconheceu, porém, adespeito de seus olhos conservarem ainda a mesma vivacidade dequando eram moços, e buscavam penetrar, até à essência, as coisas eos homens. A dedicatória que Hemingway apôs ao livro que levou aBaroja — uma edição magnífica de «The Old Man and the Sea» —.

mais do que um simples ato de cordialidade, é bem um valioso depoi-mento de quanto a geração a que pertence o norte-americano deveu à

prosa nervosa e máscula de Pio: «Ao senhor, don Pio, que tanto nos en-sinou quando éramos jovens e desejávamos ser escritores».

Com Pio Baroja. enfim, a Espanha perde um de seus maiores escritofes,e o mundo, um espirito inquisto e. criador, que somente 83 anos de vidaatribulada penseguiram embotar.

*B

UM LIVRO

SALDANHA COELHO, ROMANCISTA? DESDE 1951. ano em que estreou com um volume decontos — «Mural» —, até aos dias que correm, o prestígiointelectual de Saldanha Coelho só tem feito crescer. Diretorda excelente REVISTA BRANCA, colaborador permanentede suplementos e revistas, seu nome sempre esteve em eví-dência, e escritores como Sérgio Milliet, Otto-Maria Carpeauxe Temístocles Linhares jamais lhe regatearam elogios, querquando da publicação do já citado «Mural», quer por oca-sião do lançamento de «O Pátio», seu segundo livro de con-tos. Também ao dinamismo de Saldanha Coelho é devidaa edição de três antologias, «Contos de Escritores Novos doBrasil», «Proustiana Brasileira» e «Modernismo — EstudosCríticos», que alcançaram larga repercussão. Agora, vem deser publicado o primeiro romance do jovem escritor e edi-tor (1). Chama-se «Memória de Inverno», e vem sendo bemrecebido pela critica especializada, com uma ou outra vozdiscordante — como a nossa, por exemplo. Pois, q nosso ver,êsse livro — que certamente é o ponto mais depurado a quechegou a arte de escrever do moço iiccionista —;• ainda ca-rece de forças, apresenta inclusive erros primários de gra-mática (... «e na necessidade DO governo amparar os avi-cultores»; «para controlar-se, não expor-se sozinho...»; «logo

cedo se levantou e vestiu-se»; «um grande perigo DELE repentinamente abandoná-la», etc, etc), e,aqui e ali, excesso de LITERATICE («os pirilampos acendiam de todo lado, como homens tontosque houvessem perdido o guia», página 22; «desejos de carinho insinuados em gestos feitosdiscretamente — de que só fora testemunha, o mar..,», página 56; «que do meu sangue nãofarei nascer outras memórias para recordar o que fui. Sim, minha existência está limitada àminha última pulsação, etc. ,etc», página 81; «quando ficar tão sozinho e triste que nem mesmo assonatas puderem restituir-me a calma», página 87) que muito o comprometem, do ponto de vistaestilístico.

De resto, pareceu-nos profundamente falsa a figura do personagem central André, incapaz dese decidir entre a esposa Gabriela e a amante Eugênia — sem contar seus encontros costu-meiros com prostitutas, como aquela Raquel, que o autor faz viver e morrer bisonhamente, eque não encontra justificativa para figurar no enredo. A vagotonia de André — tantas vezescitada, no decorrer da história, como se o próprio Saldanha Coelho estivesse a duvidar dela, eassim buscasse convencer-se — não persuade ninguém. O autor desejou fazer o perfil de umneurótico, e o que conseguiu, foi debuxar um boneco ôco, traduzindo-se em sucessivas in-congruências, sem nem um traço que lhe imprimisse consistência. As demais figuras do romance —a chorosa Gabriela, o amigo Luciano, Eugênia, a amante — têm menos relevo, ainda.

Quanto ao tema, é bastante explorado, porém poderia ter sido melhor desenvolvido. Por queo que se nota, durante todo o transcorrer de «Memória de Inverno», é certa deficiência do au-tor em expor a ação, em descrever com naturalidade as várias cenas, ligando-as sem esforço.Aliás, em artigo publicado no suplemento literário do «Jornal do Brasil», o jovem escritor AssisBrasil já nos explicou o porquê de tal deficiência: é que «Memória de Inverno» abrange inúme-ros trechos de contos anteriores de Saldanha Coelho. Dispondo, assim, de pedaços de ficção.Saldanha resolveu com eles fazer um romance, unindo-os mais ou menos apressadamente. Daio motivo pelo qual, de quando em quando, notamos verdadeiros abismos no desenrolar da his-tória; daí o episódio, aparentemente sem qualquer ligação com o romance, do padre Avelino, des-crito à página 130 e seguintes. Achamos, aliás, êsse procedimento reprovável, e não podemos dei-xar de condená-lo.

«Memória de Inverno», em suma, não é o romance que tantos críticos e colunistas estãoapregoando como um dos bons lançamentos do ano. Fosse o seu autor um nome desconhecido,e certamente passaria despercebido o volume. Pertencendo porém a Saldanha Coelho, é naturalque aqueles que só lêem as orelhas despejem sobre êle seus caminhões de elogios insinceros.

(I) — «Memória de Inverno» — Saldanha Coelho. Rio de Janeiro, 1956. Edições O Cruzeiro.Coleção Contemporânea. Capa de Arcindo Madeira. 150 páginas.

BI

BVINFINITO SUL

? DENTRO DE mais alguns dias, estará publi-cado o livro de estréia de Sílvio Castro, quevem aparecendo, ultimamente, na Revista daSemana e na Tribuna da Imprensa, como con-tista. «Infinito Sul», porém, não é um livro decontos, mas sim, poesia. E em alguns momen-tes, de boa poesia. E' verdade que aqui e aliainda se percebem aqueles «poemas cheios deruído» de que falou Kafka, ao se referir aos ver-sos de um jovem amigo; porém, é de esperarque, corn o tempo, tais ruídos venham a ser to-talmente abolidos, dando lugar à música — queé o ruído pelo avesso.

Professor de filosofia, eternamente às voltascom os problemas filosóficos, conhecedor dasdoutrinas existenciais, Sílvio Castro imbuiu suapoesia de alguns conceitos cujas origens sãcjustamente os livros dos Pascal e dos Heidegger,dor Kierkegaard e dos Gabriel Mareei. Não sig-nifica isso, porém, que Sílvio Castro seja umdesses aborrecidos poetas filosóficos, que falamem termos incompreensíveis, quase sempre pa-

rd... pessoa alguma. Sua poesia tem fundo fi--losófico, mas não pretende ser poesia filosófica— no sentido em que um Sílvio Romero, perexemplo, desejava fazer poesia filosófica. EmSílvio Castro, o problema primeiro é o da co-municação. Êle busca traduzir-se em termosacessíveis, e por vezes emprega uma lingua-gem tão clara, tão precisa, que entre o seupensamento e a expressão desse pensamentoa correspondência é perfeita. Sílvio Castro uti-liza também, em alguns momentos, a aboliçãode conjunções entre dois ou mais vocábulos,simplificando ao máximo a escrita. Seu estilo,em tais ocasiões, adquire qualquer tom telegrá-fico! que certamente há de desgostar a certaespécie de leitor.

O livro, que examinamos já em últimas pro-vas, compõe-se de 30 poemas e está ornado deótimas ilustrações de Adir Botelho. Será, semdúvida, um bom livro de estréia, nesse fim deano melancólico

^TU^ l%_^^_Í HE-- ^*:__i._x_5<^i__^a[JÍL|^^^_s:>:^^^^ £»5g»H:|»H W^^^ *'i'^W.^iixmãáJ^^mm^^mÊ __1j__________F :._:>:_:..B

-Y^ • ^^mm^Ê^aW^^BSr '-m**awMaa9*MaaaY WW fi Kl

_B-Sim __Íi*#Üü >ÊSymU ____¦___ lipm üii h i

iiiiiii iBffliT II i -1ij™^yrX^^Í*fí^^^nM^m:M*******tjr' *]M-fe-áM-. _____s__1 ¦HJH_iBi______F^iii::i;a'.iJSK¥_5_l ____»________& : fflfeíí;S:. .gjfflZZ mWkxMm 11 pife M

>y Jg mM WmWÊm___f_^^^l^_Í_ÉS_5SS^^|í;í:: fi^_B^^MÊÊÊÊÊÊ^*' *$f_ ü____e_S_H Ksllií-í * _ gjMi

.¦:m;í&yi-' otf^!_______y^^_____________BÍ>tw :^H*a__i,. §ÈÊm mmM$wÊÊÊÊÊmm*mimlÈ' *~ MmKmm^m^s^^sggggg^s^^i^í^^igaal'¦:y'XL m^tmmXàM mm^mm^ymmtiammm. *^&\JMMWÈÈ$ÊÊ^ÈmWÊÊM(Êm

^^^^^y^^^^^^^^^^^^^^mmm^ammm*'^^^^Ê^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^MÊMmmMmwmm^^MHH

ENEIDA, A "nossa" Eneida, já en-tregou ao editor José Olympio seu novolivro de crônicas, "Aruanda". Todosdevem estar lembrados do grande êxitoalcançado pelo seu livro anterior, "Cãoda Madrugada".

Notas e informaçõesESTIVERAM EM S. Paulo, autografan-

do livros, Herberto Sales ("Cascalho"),Ligia Fagundes Teles ("Ciranda de Pe-dra") e Saldanha Coelho ("Memória deInverno").

POR FALAR em Saldanha Coelho:êsse contista dirigirá um novo cadernoliterário, que circulará na primeiraquinta feira de cada mês, acompanhan-do a edição comum de "O Semanário".Chamar-se-á "O Semanário nas Letras enas Artes", e aparecerá em dezembro.

__P^ " PI___________________________________________________________ ^_&gg_i_l____________IIH____¦^^^Ht" ,.&_. UMMt jB s^plPP*&

jêmW

m^JÊky iyÈmm WÊm l_üT :- ~'^H ____¦

_ ^fc,,, Jv *¦ ¦WmmWmmF >- - *.•í .i;:_Hk::i:J|n:. .......

______* #3Í Iyyy^mWmWmxx;<&i& . .

ALUIZIO MEDEIROS, excelente poetacearense, fixar-se-á definitivamente noRio de Janeiro, ao que tudo indica.Aluizio, autor de livros de poesia derara qualidade, como "Trágico Amanhe-cer" e "Mundo Evanescente", certa-mente há de tornar-se, no Rio, figura derelevo em nossa vida literária.

PAULO DANTAS realizou em Bauruuma conferência sobre o poeta Rodri-gjííçs de Abreu, por ocasião da III Se-mana Rodrigues de Abreu, ali realizada.Êsse poeta paulista vê sua popularidadea cada dia que passa, aumentada.

NO TRIÊNJO 1953-1955, o Brasil im-portou 5.fi$0 toneladas de livros. De1937 a 1939, foram importadas apenas1.3S6 toneladas. Pelo que se vê, as coisasestão melhorando.

"REVISTA DA SEMANA — 37

i

.I

tG

I

1IImi§i A SEDE internado-

nal das Testemu-nhas de Jeová, emNova York. Nelaiunciona imensaoficina gráfica, queedita duas grandesrevistas, «Sentine-Ia» e «Despertai»..

SffifflS88iífflSÍ8WS9Síffl\,*í \ i—~w -n'.--sR3»;'. ¦;. ;*-"v''iíjs;^»'íSü'::ü.ü.ü ü7""v üü ¦'¦-'¦ -Üü ¦\"üüü.Ü7ü^üv^üvü7'AA''';'üíüü;.ü>Üüüüüü Aüü^. üüíü Aü. Ü'--: ü 77

«>. üA:'ü ^|<fBAig^Ííf^Í^ 7AA 7Í«7 Üü ü l|ft»MWlSpÉ 1-|»^, » :7:üü 'Avüü.üü.ü .'.?>¦'ü'üü.''í.'üv.\vV'.v.^-..,ü-'-;.^AAü|ü?'ü -dyy^d

H CERIMÔNIA debatismo (na fotoabaixo), celebradapelas Testemunhasde Jeová é bas-tante característica.Nela, seguem-se asmesmas íormalida-des executadas emtempos de Jesus.

If

mii

11 1 m 1 ii1

AS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ REUNIDAS EM NITERÓI, EM ASSEMBLÉIA DE DISTRITO.

ENVIAM UMA PETIÇÃO AO PRIMEIRO MINISTRO BULGANIN. DA UNIÃO SOVIÉTICA

• QUEM SAO. QUANTOS SAO. E ONDE ESTÃO AS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ

r

m

IIw1

ff£ j

n

Ir

Bf»

FOI

REALIZADO, recentemente, no EstádioCaio Martins, em Niterói, a AssembléiaAnual de Distrito das Testemunhas de

Jeová, ao mesmo tempo em que assembléiasidênticas eram realizadas em Rio Grande doSul e Bahia. As Testemunhas de Jeová perten-cem à seita religiosa que, segundo os dadosestatísticos, mais cresce, nos dias que correm.Existem atualmente seiscentas e quarenta miltestemunhas de Jeová, espalhadas por cento esessenta nações diferentes. Sua fé resume-se noculto do cristianismo primitivo, e na estrita ob-servância aos preceitos bíblicos.

As testemunhas de Jeová são pregadores porexcelência* e*não reconhecem liderança a ne-nhum homem. Só Cristo, e Jeová Deus são dig-nos de honra e louvor, para elas.

Segundo o que ensinam, 1914 foi um ano quemarcou nova era. A se acreditar no que afirmamas Testemunhas, naquele ano foi Jesus Cristoentronizado no céu. E a crescente angústia mun-dial, desde 1914, corresponde justamente às pre-dições de todos os escritores bíblicos sobre oTempo do Fim. Porque as Testemunhas fervoro-samente declaram, de público e de casa, atravésde visitadores, que próximo está um cataclismodesastroso, capaz de destruir todos os elementosruins da terra, para dar lugar ao advento dascondições que existiam no Jardim do Éden. Porisso as Testemunhas de Jeová não desejam ami-zade com o mundo atual, que consideram regi-do por um çspírito maligno, mas aguardamcheios de esperança o próximo.

Existem no Brasil quase dez mil Testemunhas,e só no Distrito Federal contam-se 15 congrega-ções, semelhantes às congregações das demaisseitas religiosas, mas diferindo delas pelo fatode não possuírem templos, porém somentesalões.

Em 1884 foi fundada a «Watçh Tower Bibl©

REVISTA DA SEMANA — 38

and Tract Society», em Pittsburgh, nos EstadosUnidos. Seus fundadores não desejaram fundaruma nova religião, mas tão somente lançar novaluz sobre alguns pontos controvertidos da Bíblia.Ali, em Isaías, 43, versos 10 a 12, encontraramas bases da .doutrina hoje executada pelas Tes-temunhas de Jeová: «Vós sois as minhas Teste-munhas, diz Jeová, e o meu servo a quem esco-lhi para que o saibais e me entendais que eusou o mesmo e que antes de mim, deus nenhumse formou e depois de mim nenhum haverá. Eu,sim, sou Jeová, e fora de mim não há salvador.Eu anunciei, pois vós sois as minhas testemu-nhas, diz Jeová, e eu sou Deus».

A sede internacional da sociedade fica emNova Iorque, e nela funciona grande oficina im-pressora. Só em 1955, nessa impressora forameditados, entre Bíblias, livros e folhetos, 46.792.097 exemplares, sem contar as revistas«Sentinela» e «Despertai», publicadas em 45idiomas diferentes, numa tiragem de 4.500.000.exemplares cada. As Testemunhas de Jeová pos-suem filiais em 78 países, e recebem relatóriosdos serviços ministeriais de 160. É uma organi-zação que se destina a servir todos os homensque desejem ser verdadeiras testemunhas deDeus.

As Testemunhas receberam, desde a primeiraguerra mundial, as mais severas perseguições.E dez mil delas pereceram sob o jugo de Hitler.Canadá, Inglaterra e outras partes do ImpérioBritânico têm seguido o exemplo do ditador na-zista. Assim também os vários países comunis-tas, como Albânia, Bulgária, Tchecoslováquia,Alemanha Oriental, Rússia, Iugoslávia, e ospaíses não comunistas Congo Belga e RepúblicaDominicana, de onde as Testemunhas estão ba-nidas. Na União Soviética existem dez mil Tes-temunhas de Jeová, nos campos de concentraçãosiberianos. Apesar de tudo, o número delas tem

aumentado continuamente no mundo, a pontode ser perfeitamente justificável o título que os-tentam, de a organização religiosa que maiscresce, no mundo: seus efetivos dobraram, nosEstados Unidos, quintuplicaram, na Ásia, e naAmérica Latina sofreram uma multiplicação de-veras admirável: são hoje quinze vezes maisnümero*sos do que há dez anos.

As Testemunhas de Jeová têm certeza de pos-suírem a verdade, e de que Jeová Deus está aseu lado. No seu último congresso internacional,realizado em 1953, compareceram 165.829 pes-soas, de 96 nacionalidades diferentes — entreelas, 80 brasileiros.

A ASSEMBLÉIA DE CAIO MARTINS

A vinte de outubro do corrente qno, as Tes-temunhas de Jeová de várias congregações bra-sileiras, reunidas em Assembléia de Distrito,-lançaram uma importante Resolução, uma peti-ção encaminhada ao Primeiro Ministro NikolaiA. Bulganin, da União Soviética.' É o texto detal resolução que a seguir apresentamos:

Ao Primeiro Ministro Nikolai A. BulganinPresidente do Conselho de Ministros

da União SoviéticaMoscou, U. R. S. S.

Excelentíssimo Senhor:

Nós, os delegados de muitas congregaçõesdas testemunhas de Jeová, reunidos em Assem-bléia de Distrito em Niterói, Estado do Rio deJaneiro, Brasil, neste dia 20 de outubro de 1956,resolvemos, pela declaração que segue, chamara vossa atenção aos nossos companheiros cris-tãos, dos quais, como V. Exa. sabe, há muitosmilhares em vosso vasto país.

m

..-^-^^-ÁjAii^

No decorrer dos últimos dois anos, destacadosnoticiários e pessoas repatriadas trouxeram no^tícias da Rússia, segundo as quais.

1) há, ou havia, cerca de 2.000 das teste-munhas de Jeová no campo penal de Vorkuta;

2) em princípios de abril do ano de 1951,cerca de 7.000 das testemunhas de leová foram'presas, desde os estados bálticos até a Bessa-rábia, e daí foram transportados em trens decarga à região distante entre Tomsk e Irkutsk,e perto do Lago Baical, na Sibéria.

3) há testemunhas de leová presas em maisde cinqüenta campos, desde a Rússia Européiaaté a Sibéria e, para o norte, até o OceanoÁrtico, até mesmo na ilha ártica de NovayaZemlya; e

4) que certo número destas, especialmentedas 7.000 mencionadas acima, morreram de sub-nutrição durante os primeiros dois anos dasua estada na Sibéria.

PETIÇÃO

Uma investigação objetiva das testemunhasde Jeová revelará que nunca mereceram ser en-carceradas, deportadas e enviadas a campospenais, e, consideramos agora mui oportuno en-viar esta PETIÇÃO ao vosso Governo, pedindoque estes cristão? sinceros, que se distinguempelo seu ardente amor à justiça, à verdade eà paz,

a) sejam libertos eb) autorizados a se organizarem em congre-

gações cristãs, bem como em circuitos e distri-tos abrangendo todas estas congregações atra-vés da nação, com ministros e servos responsa-veis, segando o mesmo padrão seguido em todosos-outros países;

c) que sejam autorizados a estabelecer rela-ções regulares com o corpo governante cristão

das tetemunhas de Jeová em Brooklin, NovaIorque, Estados Unidos da América; e, que

d) sejam autorizados a receber e a publi-car a revista «A Sentinela» em russo, ucraníanoe em outros idiomas, conforme necessário, bemcomo outras publicações bíblicas usadas pelastestemunhas de Jeová mundialmente.

DECLARAÇÃO DE FATOS

As testemunhas de Jeová são uma comunida-de cristã que se compõe atualmente de maisde 640.000 ministros que se empenham na suqatividade em cerca de 160 países, em pratica-mente todo país na terra. Suas revistas quinze-nais, «A Sentinela» e «Despertai!», têm umatiragem conjunta de mais de 4.000.000 de exem-plares cada quinzena, e são publicadas emquarenta e seis idiomas.^As testemunhas de Jeová, portanto, vêm d©

todas as nações, mas, no que se refere a elas,têm completamente resolvido o problema de co-existência pacífica, universal e duradoura. Nassuas fileiras, venceram todas as barreiras e pre-conceitos raciais, nacionais e religiosos, e setornaram uma associação de irmãos, seguido-(res de Cristo, todos governados pelos dois maio-res mandamentos, os do amor a Deus, e doamor ao seu próximo. Em vista disto, não podemmatar, nem se matam mutuamente, periódica-mente, nos campos de batalha, como fazem oscatólicos, os protestantes e os membros de outrossistemas religiosos. .

Jesus Cristo disse ao Governador RomanoPôncio Pilatcs: «O meu reino não é deste mun-do», indicando assim que o Império Romano, doqual Pilatos era representanie na Palestina, não.precisava ficar preocupado com a sua atividadereligiosa. Êle não lutava contra o governo poli-tico em poder, não tinha interesses nem ambi-ções políticas, não era Hder de partido político,

nâo lutava a favor dos judeus e contra os romã-nos, ou vice-versa. Não, mas indicou a raiz detodo o mal e realizou um programa de curaespiritual que continua até hoje em dia eabrange todas as nações do globo, pelo minis-tério dos seus verdadeiros seguidores. Jesusdisse também a Pilatos: «Para isso vim ao mun-do, a fim de dar testemunho da verdade.» De-pois disso, Pilatos disse aos clérigos religiososque acusaram falsa e hipocritamente a Jesus:«Eu não acho nele crime algum». — João 18;36-38.

Não se pode achar crime algum, atualmente,nas testemunhas de Jeová. Obedecem aos man-damentos de Deus: «Vós sois as minhas teste-munhas, diz Jeová.» (Isaías 43: 10,12). Dãoprimeiro a Deus as coisas que pertencem a-Deus, e depois ao governador político na terraas coisas que pertencem a êle. (Mateus 22: 21).Segundo o ensino de Cristo, formam umafraternidade universal constituída de russos, chi-neses, brasileiros e de membros de muitas outrasnações, e sua fraternidade está crescendo ràpi-damente em toda a terra. As testemunhas deJeová não causam dano a ninguém. Permane-cem neutras para com as controvérsias destemundo. De modo que não se empenham em ne-nhuma atividade subversiva ou espionagem. Nãosão nacionalistas, nem capitalistas egoístas, nemimperialistas. Como verdadeiros cristãos, nun-ca poderiam ser tais, nem poderiam lutar' emprol de qualquer doutrina ou ideologia política,seja ela comunista, democrática ou capitalista.Na Améiica e em outros países ocidentais, astetemunhas de Jeová têm sido chamadas de «co-munistas», e, em países sob domínio comunista,de «-imperialistas», porque mantêm uma posiçãode neutralidade para com cs assuntos mundiais.Os governos comunistas as têm acusado como«espiões imperialistas», e as têm sentenciado atantos quantos vinte anos de prisão. Mas, elas

im

1

>

Ü

fll;¦-£?¦

i ?ê?Êfflk>;yyyky' >>y??_____\___\

é*ÉL

*«%,#

f%é-y--k^:-yü ^íi*s*e- v*-^ee

FATOS SOBRE AS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ* CONGRESSOS: De seis em seis meses as testemunhas de Jeová se reúnem em assombléxa, chamada«de circuito», uma vex que dela participara cerca de 20 congregações, que compreendem um «circuito».tendo um ministro que visita a cada uma delas. Uma ve* por ano. diversos «circuitos» se reúnemnaquilo que é chamado «assembléia de distrito», como a atual, realixada no Ginásio Caio Martins. De

vex em quando as' testemunhas de Jeová se reúnem em «assembléia nacional», compreendendo todos, osdíitoido pais. Além disso, há as «assembléias internacionais», como as rea lizadas nos -^Estados

Unidos, em 1953. no Estádio Ianque, com a maior assistência a um «nclave religioso: 165.829 pessoaEm 1955. em Nuremberfl, na Alemanha, também em congresso internacional, havia 107.000 testemunhasde Jeová.

PRIMEIRO CONGRESSO: Foi realizado em 1893 de 4 a 20 de agosto, com um total de 360 pessoas,tonado^b«^«d_T20 alí__. Isto em Chicago. Ilinois. E, U A. Veja-.e o P'03'6SS0'.^£ LTmeris«Couri« JouiSal» de Louisville, E. U. A., a chamar as «testemunhas de Jeová» de «a religião de mais

rápido crescimento no mundo»:

Em 1904 haviaEm 1919 "Em 1922 "Em 1950Em 1953 "

2.000 pessoas em São Luis, Missuri8ÍO0O " " Cedar Point, Ohio

20! 000 " " Cedar Point, Ohio123 000 " no Estádio Ianque, Nova Iorque165 000 " " Estádio Ianque, Nova Iorque

AUMENTO DAS TESTEMUNHAS NO BRASIL

INÍCIO- Alauns marinheiros, na década de 1920 a 1930. ouviram a mensagem das testemunhas de

T.SÍd?f« áSSx .Sa América do Norte. Ao voltarem para o Brasil, se reuniram em classes de estudo

que ioram aumentando surpreendentemente. Senão, vejamos:

Em 1923 havia 8 ministrosEm 1928 18 ministrosEm 1938 103 ministrosEm 1943 252 ministrosEm 1948 911 ministrosEm 1952 5.103 ministrosEm 1953 5.774 ministrosEm 1954 6.662 ministrosEm 1955 7.931 ministrosEm 1956 há 8.953 ministros

ATIVIDADES DAS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ E IDÉIA DO AUMENTO

Livros colocados (como «Seja Deus Verdadeiro», etc.) Folhetos (como «O Caminho de Deus é Amor», etc.) Revistas avulsas colocadas • •• Novas assinaturas de «A Sentinela» e «Despertai!» Média do número de ministros (para cada més do. ano) Auge de ministres (o mês que mais estiveram na ativa)

(O auge d» .10 anos atrás foi de 612 ministros)Horas gastas no serviço de pregaçfio • •; •;.•••_. VA'"Revistas (quando o ministro retoma à casa em que deixou publicações, etc)Média de estudos bíblicos domiciliares (curso gratuito leito a domicll.o por

aualauer ministro com pessoas que não «ão testemunhas de Jeová) Número ds ministros ordenados (pela cerimônia do batismo em água. porimersão) •

Congregações • '. • - • • • • Discursos públicos (nas praças, «m clubes, etc.) Porcentagem de aumento Porcentagem de auge :al:\" ;«V — '¦' _%Assistência na Celebração da Morte de Cristo (Memorial) ••••••¦•• - •;• ¦• • ¦ • • •

Número de pessoas que assistiram ao iilme «A Sociedade do Novo Mundo emAção»

Assistências às conferências públicas das assembléia, de Distrito em 1955:

Salvador 2.512Rio de Janeiro 3.306São Paulo 5.995

1955 195692.180 87.802

434.706 332.964414.892 928.951

19.6767.931 8.9539.391 9.596

1.080.086 1.195.668365.250 451.072

4.146 4.617

1.097 1.119163

4.247 4.63719% 13%41% 21%

14.946 17.255

32.036 46.017

TOTAL 11.813

"

mmw9^mmmmmmmmmmmmmmmmB^mmwBÊmiS!l&5v&>$!tt '^mMt''A'^mmm\

__K_sSas____ ____CC____x____ ____&%____, RiB B:Éfl B':_i<: hS^É<.ÍS%_B___s_ ¦•'*:_;_:: ^mssjmmmmM mmíSMmfflmm __B.:::::___E«^I mMsmimMyylKyMMmmmmyM^mmsm^^^mmWí^^^¦I lll lül III B B II Wsaw m n fl''C'fCxiii1U Hi Ipl tfü wum 1^1 imH 1- Wmifl ImM 11 fi ¥ II ii llm Bl 1I flrfl 1-1 lllil BÉlipIfl fl- fi Bfl _;H^_firPI ¦ 111 I mm HM p|, | 1.1 n IJHkJI- WmíMBÈA WM|i^^^mK|C_l_______________fll§If^^ 7 f _¦_______« üH__Pfl WmWsÊm

^^^Hmlr mÈÈ mWÊMmmW1s Iw .*¦ fIII1 111¦fll BtÉI mW^ÊmW^mmy^MWmMÊ^ss IM^ á* f> flK_______.fl MgAmàAMflflWW-fl---8slBBfflllllSTO m t flr *¦ mmmmmymmmmmmmmmmmmm mm

flXPÉS!;1 Wm ^^- *$ÊmWm

fô>_Si_Ü___H ____F_K-::.;C;!'::::_______i ______r____I ______!:-_ÍS___B _____F__^_____! _i_Bift.:.:^B r^F:x-^V^____i::Cv-^_B^-_b^:':?_EJ__l _____¦_:: .¦::; ..¦•¦ BS.:_^P">; ...Wí-^MW _______fl_L flflÉk % véttá&f _______¦fl_______________L^____________U___________í__________________ 'fímmwfy.'/: •Am&:-:.í-y>íSmW::¦'¦ ':•¦

MSmMm ': ¦'flfll ^fc::.:::#i. A-:-+3^Mm_______L-'^__S_I ^^i #**<(tfl_l_____, Ws :'':':v::':^^______n(_HÍ_Í____________í_?$____l :í.: -'mm^^mmm^ÍA.-y^lMWmm^ " A»29| _Hr : C .'.:. C:. y" x-C 19_fl

____¦ WM-S-WM ____K:_S___&_tôJ!v:-_^__B Mm ¦ .:::>: :' _¦{__¦ ____U_PI_______fl _V _ _•-.. ____¦ \\mmÁ-SAmWF^mmmAA#A^mmM . ^______flHl _H:'':^-_I ____flfi__ÍILt^l'' :flflE___l \\m^-mÊM mw*-'*^^^mm mm^^M^A mm^mm\\Wm W^^^J^^^^È-^^mM^A ¦ iafl________^__H HH&^ue^__PM______rx^^ |H__I^^ÂS£_________r _______ VtJftsf^Mm^mWW _______T 'S^^^^^B . Á^^^M'' .'•'¦ ^^TAmmm mmm^mM fll _________________________ ^—_____________ _____¦ ' •'¦'''Í3______l

Mpw ' "Ark B::i^^BB~____ flflj W^ ' 'JÊ wf^Wt fll flM__w__Í^___l^^ flfll C!^fl

flfet?% ___HI__i H.: __fll:l_rfl H siíX__SI H ^Ul H _____x_cfi H üfáBAfl flfl _________________K_______I ______k:' A/^________e_k_3_P_i __3______l ____¦ flK_$9____a_____i ____¦ _____________R _______! ____H____H ____________ ___________________________^| WÊlÊÊfâfàÊMÊMAtmtmmm mmT^MAey/S^M __¦ Burfü !¦_______! ^U**^'^ _H ___¦-=:^ ^___^ _______!___H 8___S^-^'%:>1%%^MWflJp_flflF^_8 _____P V^?.:_#____i ___R __H fl_____i __H flflfl^^^^^fli H ________ __H' < ~ :;-Xv-:í1^fl^^Kf^mfJH K:^i^_flFfl H mMMMkssMMtâmMs^MM^M ______________¦ ';:-::: -^1 ^1¦ ^S' i:J^I^___^^^^^pliM^_^sp|^wfl BI HP P^^^II^BjirS^^Sre^i Hfl H_^ü I| wÊÈÊ>' -'^lK«l-___?:-.lll_:ÉI_á_S__g MÊÊrÊÊÊÊ flp|l||tll; "rW&t^ws^^^pBBE"sB Bm_ «kffli 11 fli<i"'. ''°^S^^^kII_I_9 _H_. íi__________B

ülíC fl«gr .«»—™ i-i

DIIBANTE A última assembléia de distrito, realizada em Niterói, no Estádio Caio * Martins, loi

«resentada pela primeira ve. a Orquestra das Testemunhas de Jeová, composta de elementosap -..--¦: de todas as idades e classes.

nunca se empenharam em qualquer atividadesubversiva ou em qualquer espionagem.

Portanto, é absolutamente errado e em viola-

çãc da justiça mais elementar, encarcerar, in-ternar e' deportá-las, seja por um dia ou porvinte e cinco anos.

Não somente em países ocidentais, mas tam-bém nos dominados pelos comunistas, as tes-temunhas de Jeová são reconhecidas como tra-balhadores fidedignos, dignos de confiança,conscienciosos. Assim, cumprem com seus res-pectivos deveres "de cidadãos do país em quevivem. São um povo inteligente que não acre-dita em toda a opressão e instrução errônea da

parte das religiões falsas. Não roubam, não seentregam a bebedeiras, que reduzem a produ-ção, e nunca se empenharão em qualquer obrade sabotagem. Seguem os ensinos da BíbliaSagrada, cuja impressão e distribuição na Uniãodas Repúblicas Socialistas Soviéticas o Go-vêrno da URSS tem recentemente autorizado.

Um ponto notável'em que as testemunhas de[eová, como seguidores de Cristo, diferem dosseus próximos é que insistem obedientementeem fazer aquilo que Cristo ordenou quandodisse: «Estas boas novas do reino serão prega-'das

em toda a terra habitada, com o propósitode dar testemunho a todas as nações, e entãovirá o fim consumado.» Mateus''24: 14, NM).Conseqüentemente as testemunhas de Jeová es.-tão fazendo isso, hoje em dia, entre todas asnações, e continuarão a fazer isso, mesmo sobperigo de vida, sob perseguição e oposição,assim como Jesus disse: «Sereis odiados portodas as nações por causa do meu nome», e,«eu vos envio como ovelhas no meio de lobos».— Mateus 24: 9; 10: 16.

Deseja vosso Governo participar na respon-sabilidade do cumprimento destas palavras doFundador do verdadeiro cristianismo?

CONVERSAÇÕES PROPOSTAS

Teremos muito prazer em enviar representan-tès' de. nosso corpo governante, «Watch TowerBible and Tract Society», a fim de manterempalestras adicionais sobre este assunto com V.Exa,, quer com vosso principal representante nosEstados Unidos da América, quer diretamentecom vosso Governo em Moscou.

V. Exa. tem permitido que muitas delegaçõesde países ocidentais visitassem vossa capital epaís. Gostaríamos, portanto, de sugerir tambémque V. Exa. examine a possibilidade de permitirque uma delegação das testemunhas de Jeovásiga para Moscou, a fim de dar a V. Exa; qual-quer informação adicional que possa requerer,e para pedir que V. Exa. conceda permissãopara uma visita a nossos irmãos cristãos nosdiversos campos, irmãos que, confiamos, serão-libertos em breve, por ordem de V. Exa.

No ínterim, não podemos fazer outra coisasenão informar o mundo sobre as testemunhasde Jeová em prisões, campos penais e centrosde deportação russos, visto que lhes devemos,como nossos amigos e irmãos na fé, informar omundo 6Ôbre a sua situação. No entanto, pre-feriríamos poder dizer ao mundo que V. Exa.,o Governo da Rússia, ordenou que as testemu-nhas de Jeová fossem libertas de todos esteslugares, a fim de poderem trabalhar como cida-dãos livres^ de vosso país e levar uma vida calmae tranqüila, o que crêem ser em harmonia coma exemplo dado por Jesus Cristo. — 1 Timóteo2: 1-6.

Confiantes de que V. Exa. estudará esta peti-ção e dará consideração aos méritos deste casoe que possamos receber uma resposta favorávelà mesma subscrevemo-nos,

De Vossa Excelência,Mui atenciosamente,

a) R. C. Mucha.

Moção da adoção desta Resolução propostapor W. Bisinella, Administrador da Assembléia.Apoiada por A. S. Araújo, Presidente daAssembléia. Aprovada unanimemente pela As-sembléia de Distrito em Niterói, R. J. conformeatestado por A. Machado Filho, Funcionáriode Relações Públicas, neste dia 20 de outubrode 1956, na cidade de Niterói, Estado do Rio deJaneiro, Brasil.

V

ciIí

1

•¦

**•* - _'

*:i-<*:'-: '¦¦¦, '.»'¦¦¦';:¦¦-.-¦:'.»;

, .,"y ' t ,-.-. . _¦¦¦ -¦':. -v. í ¦¦'.'¦

PARTICIPAÇÃO DO PÚBLICOSPECTATOR

? A participação que o público tem em muitos dos programas radiofônicos, não só nos que sãoleitos na presença do auditório como nos concursos, quando os ouvintes respondem às questõesque lhe são feitas, através do telefone, e o sucesso que alcançam 'essas apresentações. levouos produtores de TV a tentarem que os telespectadores tivessem igual atuação.

O sucesso da idéia já está comprovado através da boa aceitação que têm as audições como«Boliche Royal», «Cestinha Marilu» e até mesmo a adaptação por que passou recentemente «Sega-daes Pergunta», que agora, além dos candidatos previamente inscritos para responder às per-guntas, contam também com a participação daqueles que se encontram nos estúdios da emis-sora assistindo ao programa.

Nada é mais interessante para o espectador do que assistir a audições em que tenha oportu-nidade de acompanhar as dificuldades por que passam os candidatos às provas previstas porprogramas como «Agüente as conseqüências» ou vibrar com o sucesso dos concorrentes apóscada nova etapa vencida em «O céu é o limite». Todas as estatísticas comprovam serem essasapresentações que detêm o maior número de espectadores em seus horários.

Acabamos de mencionar «Agüente as conseqüências» e o .sucesso de suas apresentações,no entanto deve-se ressaltar a dificuldade que programas como esse oferecem aos seus autores,uma vez que as brincadeiras às quais se sujeitarão os candidatos devem ser realmente diver-tidas, sem que no entanto caiam eles no ridículo ou . sofram conseqüências demasiado desastrosas,como aconteceu em um dos últimos sábados quando uma das «vítimas», um rapai, caminhou sô-bre uma estreita tábua, equilibrando-se como bailarina de circo e' sofreu grande queda, aca-bando por ferir o lábio. Tal situação, como é fácil prever, deixou o animador bastante constran-gido. Têm também alcançado grande sucesso as apresentações televisionadas onde há asso-ciacão de bonecos e artistas. Os telespectadores infantis acompanham com grande interesse asconversas animadas e repletas de humor de Madelaine Rosay com o Perereca, bem comoas aventuras maravilhosas que os personagens do teatro de fantoches do Canal 6 vivem ao ladode Neidè Aparecida, que com sua graça e candura já se tornou uma das principais anima*doras dos programas infantis dessa emissora. Como se vê, são muitas e bastante variadas as for-mas dos programas que contam diretamente com a participação do espectador de casa ou da-quele que comparece ao auditório/Constantemente novos temas são exibidos ao público e ai*gumas das principais atrações desse estilo, lançadas nos Estados Unidos, são produzidas entrenós com igual sucesso.

PROGRAMAS INFANTISSemanas atrás apresentamos algumas regras

seguidas nos Estados Unidos e que regulam osmais variados programas exibidos através dovideo das diversas emissoras do país. Hoje des-tocaremos alguns dos itens especialmente obser-vados na confecção de programas infantis.

O principal fim que deve ter em vista o autordo «script» é que os programas especialmentedestinados às crianças precisam conter sempreuma mensagem social. Requerem, portanto, cui-dadosa seleção do material que será utilizado,bem como dos temas a serem abordados. Issonão quer dizer que o vigor e a vitalidadecomuns à imaginação infantil e amor à aventu-ra. sejam evitados. Quer dizer que os progra-mas devem ser baseados em conceitos sociais,refletindo o respeito devido aos pais, às autori-dades, à lei, à ordem, à limpeza e aos preceitosmorais.

Infelizmente não é a observância desses prin-cípioe o que geralmente vimos através das exi-bicões que entre nós se destinam à infância,principalmente quando da. apresentação de«shows» variados onde se exibem meninas can-tando com gestos e rebolados em completo de-

O professor José Bernardo, semanalmente apre- sacôrdo com a sua idade ou então representan-senta através do Canal 13 um interessante pro- do cenas que tratam de assuntos bastante fora

grama sobre defesa pessoal. da sua compreensão.

S^&i&w^sK ü í*s: mmm mmmr^^^M^<^Wmm^^m^^^L^^MMmm^mmmfl-íK^T*.-.*.**. & -__V ' ^.H ¦^mmK.-y>"^mm^mR^m^^^mMMM^M\

«•'S^SÍ»?* ^jf' \\' iá-B fWM mWfy^- _3_í^v!fe:i? ^fl9__^K'^__H__S«_

. _:¦ _Mfe:j t!;Éi^_Íi_t^___í ...B..^ MMm

^mÜ ¦¦'-'¦ ^3»^Í_K___J___E5í&3s

' _-V__-_--f_v: 'Ès&'jM-yJ$&ysmmttmY^^^Wmmmm\~ '^^^Ê mmmr&.yji^l^y.-^SoSBiàí^-y.^^^mm __________H6_____EBíE5!_B£_: :»£ía»:áí_?::-fl_fl:flB _____________ flfl «BhjtBItí

"v ...; -yyyyy,y.. y. .'¦¦¦¦:• .-yy.¦:>:__:....: vyy...yy ¦ .;¦?¦-:ymyyAxiíii:y

Os programas infantis também não devemconter cenas de terror ou tortura, sobrenaturalou superstições ou qualquer outro elemento quepossa prejudicar o desenvolvimento normal dascrianças. Nenhum apelo que encoraje ativida-des que representem perigo social é permitido.Tais preceitos, embora por vezes possam parecerdemasiado rigorosos, ainda assim devem serobservados com rigor pelos autores de progra-mas infantis pois, qualquer que seja o tipodesses programas, levam sempre uma mensa-gem e há constantemente o perigo de dar-seatravés da divulgação feita pela TV o que.acontece como as produções cinematográficas.Filmes como «Sementes de violência» e «Juven-tude transviada», confeccionados para serviremde alerta aos perigos que pode apresentar umaeducação mal orientada, são assistidos porjovens de todas as idades que, em vez de per-ceberem a mensagem que os filmes encerram,entusiasmam-se com as aventuras apresentadase imediatamente procuram imitá-las, sem. medir-

. lhes as conseqüências.

NOTÍCIASGladys, aquela esplêndida desenhista que

trabalhou na TV-Rio contando histórias in-fántis e simultaneamente desenhando commuita agilidade os principais personagensdas mesmas, tem alcançado em Beto Hori-zonte o mesmo sucesso conseguido no Rio,pois agora é contratada da TV-ltacolomi.

Durante as cinco primeiras transmissõesde "Festival de emoções", Lamartine Babojá havia recebido cerca de 380 música*para o seu concurso em buscav de novoscompositores.

É das mais interessantes essa iniciativade Lamartine, uma vez que existe bomnúmero de composjtores que aguardamapenas oportunidade para tornarem conhe-cidas as suas composições. Eis a ocasiãopara o aparecimento de novos valores nosetor musical brasileiro

fl^^i IHf iíJl I

l___fl ____B '^mm

^B A" Jf^^^^^V&hmmmW

__________________! _^2»ã m^^ BBI* - _á___K____._í«KS_i___wll fl^fl:.::-: 'yXimmmW :-:||'|Klit^B,fv:; BBBffflflH HB¦ vv.iB . ¦f2S ___M:;;í;. mmmmMMMMMmWWm^mm w^i mWuWlU mfl C uwwWBM Bflf Illf 1IwtàW&m- _Bf_l_Mr BflHffH_fIIraÍÉ^fl ^S?-' :¦ ' fl-Hi-PxtflflF?^*' MmmMMMtMMmfmmMmmmr.MWSmPF flW_f WÈmmhWMfl flf-vv; * flVUH IWhmmmuMMM* lãtíÊMIflÉÉ :^ wi_í-flflflKfll__fl^::-:^ _B__BBBKBflS_IB_HflflraHwmw^y^^ww wm¦ •¦'¦•¦ ^^^MMMKWMmw^^-M _______kbt_bsbv__r^hkhiihBI ^^m^^mm «¦¦ ___B1___|v: '-1. _______H__f_r_Mnl__HBflBrnflflfl **. flifl i WmuttmWmM\____MY ¦ Mm - ¦"•-BTí-fl^ ;; WÈMÈum Büfl

IH «4 WKiIHl üflfl fll *» ^_KT_?__flí y, fl^flIL__JH_______H *»» mmti ^K 'ifl mM MMMBliii* Bt^BifllliB Ifflflp^^HflflHHK. y **» ^m. ...Hl iSH Kw flfl fl_-giiiiifli iHi__*' : '¦ flflj^fl ilifl BflI ^K*flflflP|y^ III Jfl

Bz^iiwwi <flM I H^^^^^^^Blt m«k :<iãEtâ3^mTMW MTMM Mm_________________ârr__________s*^_p$.^^á^ *___¦ _SI-_______i

-*M

Xi

Marcelo Araújo, pequeno acordeonista do«Clube do Guri».

> ¦ ''¦¦

¦ . . .„.' ..'::

m<m^^y^mm-". ry- ': "•"-'-'"'. ¦:'''''-*.

ÊÈM: Ri¥REVISTA DA SEMANA — 41

irUHMT TITTTinTr rn**~ imT TiTH. ni WI W ^Tl^TT * * ¦ «""«"f"i""«"»»-™bhi

MaO;-

1

Jj

I

XXp;5-iS'

ííi'

B.

I*

IP.-v

Blü

!0

r

ifflontanna comiiao © testa!^^^lííí;^^:: yyyymyyyy ¦yyymyyyyyyyy: yy ^ - ? s "'"

KSÍÍM^

;•••. iviviwXviv

Para as estradas do Brasil... só o "BRASILEIRO

êste super-caminhão

if

yjç «m

IRRsBlfl sfli fl Hi b ^R^_y ^i^sí^^ ~r— ; ¦*—-'*

^fl ^K/ r^M ^Bfli^^^**^ ^^**^^|

^míp ^ÜTixr.^* "w°-A____^Ar

I fl ^H flflR fll ^^"x^ ""•' - -

COrv

FABRICA NACIONAL DE MOTORES S. A.Oficinas: Km 26 da Estrada Rio-Petrópolis • Sede: Rua México, 3-b.° andar-Tel. 32-8686

CORRETORES (AS)

Predial Cruzeiro do Sul S.A. para lançamento

do sensacional Plano Novidade, convida os snrs.

e sras. que tenham vendido loteamentos, paravenda externa, sem horário, de formidável mer-

cadoria imobiliária, que virá revolucionar o mer-

cado de imóveis.

Tratar diariamente das 9 às 18 horas, em sua

sede, a Rua da Assembléia, 36 — II- andar

i

N.B. — Não se trata de loteamento, nem ca-

pitalização.

M ú $ I C ABOLÍVAR COSTA

A TEMPORADA DE "BALLET"? A segunda recita da assinatura de gala da presente temporada de«ballet» do Teatro Municipal nâo correspondeu à expectativa. Foi falhasob vários aspectos, não obstante a participação de grandes expoentes domundo da dança, como Leonide Massine. Yvette Chauviré e MiloradMiskovitch.

O bollet «Copélia» de Leo Delibes, com coreografia de St. Leon e Nuitter,reconstruída por Tatiana Leskova, não encontrou em Tamara Capeller umaintérprete Jtx altura. Certamente que não cabem aqui restrições de ordemessencialmente técnica. Mas os movimentos da jovem bailarina do nossocorpo de bailados aparecem eventualmente desvirtuados pelo excessivopeso do seu corpo. Dennis Gray teve um desempenho satisfatório, ainda

que um tanto caricatural. Johnny Franklin foi a melhor «performance» no

papel de Frants.Em seguida, tivemos o «Grand Pas-de-Deux Classique», com música de

Auber e coreografia de Victor Gsousky. Yvette Chauviré demonstrou boaforma: perfeição técnica, porém ausência de expressão. Milorad Miskovitchdecepcionou pelo estilo demasiado efeminado. Sua agilidade e capaci-dade expressiva se vêem deturpadas pela languidez do comportamento,fato tanto mais reprovável porquanto se sabe que tal defeito é perfeita-mente evitável. Entretanto, em «L'Aprés-Midi D'ün Faune» de Debussy,Miskovitch se refez» dançando com maior discrição e atingindo momentosde grande poesia. Demonstrou compreender a belíssima coreografia deNijinsky, a par de uma relativa capacidade de inovação.

«A Morte do Cisne» — esse indefectível «ballet» de Camille Saint-Saens — foi o que se seguiu, com a reaparição sensivelmente melhoradade Yvette Chauviré. Houve algumas inovações de ordem coreográfica que,entretanto, não representaram um progresso nem tão pouco acrescentaramqualquer valor estético ao conhecido «ballet». Concorreu para o sucessoda «performance» o excelente sola do violoncelista Benzo Brancaleon

Por fim, vimos o «Capricho Espanhol» de Korsakov, coreografia deLeonide Massine e cenário de Mário Andreu. No papel do cigano LeonideMassine salientou seu exuberante estilo, não obstante a idade que osobrecarrega (62 anos!). A nossa Berta Rosanova saiu-se bem ao ladodo grande coreógrafo e bailarino russo. Quanto aos conjuntos, sérias sãoas restrições que devem ser feitas. Em primeiro lugar, falta de unidade.Majos, Majas, Camponeses e Camponesas; todos desarticulados e perdidos,dando a impressão de pouco ensaio.

A orquestra correspondeu, sob a regência dos Maestros Henrique Ni-rember e Nino Stinco.

NOTASProssegue a Temporada de Con-

certos do Teatro Copacabana comum recital da jovem e festejadapianista Ivy Improta, que executouobras de Beethoven, Schumann,Chopin, Vila-Lôbos, Granados eAlbeniz.

?Por ocasião do dia de Finados, a

Rádio Ministério da Educação eCultura apresentou uma programa-ção especial, na qual incluiu a«Missa de Defuntos», em grava-ção realizada nessa emissora, rioano de 1948. Em prosseguimento,léz ouvir, em audições especiais, o«Requiem» de Verdi, o «Requiem»de Gabriel Fauré e «Requiem» deMozart.

?Sob o nome de «Primeiro Concur-

so Mogdalena Tagliaferro», o Minis-iério da Educação e Cultura reali-zará, no período que vai de 4 a 9

de feveieiro de 1957, um concursoentre jovens pianistas brasileiros,de 15 a 28 anos de idade, sendoque os três. primeiros colocados re-ceberão bolsas de estudos em Paris,onde estudarão sob a orientaçãopessoal de Magdalena Tagliaferro.As inscrições estarão abertas apartir do próximo dia 10 de dezem-bro, na Rádio Ministério da Educa-ção, Praça da República 141, ondepoderão obter informações mais de-talhadas. Os candidatos dos Esta-dos poderão fazer suas inscriçõespor meio de cartas.

A Associação de Canto Coralinaugurou o Festival do Rio de Ja-neiro, do Teatro Municipal, apre-sentando a Missa em Dó Maior —«Missa da Coroação» de Mozart,sob a direção do MaesUo holandêsVan Remoortel.

•v

REVISTA DA SEK/fANA —42

¦ n'iiiW I r^n

? Na cerimônia da incorporação do «Rio Jequitinhonha» à frota de ca-bo.agem d* Companhia Nacional de Navegação Costeira, o Ministro daV,açao e Obra. Publicas, Comandante Lúcio Meira, pronunciou importan-te discurso sobre as medidas adotadas ou planejadas pelo Governo paraa souçao aos problemas dos transportes no país. Divulgou o Ministroda Viaçao, nessa oportunidade, todo um programa de realizações auevem sendc empreendidas para corrigir, ainda neste qüinqüênio" as dêii-ciências de nossas redes de transportes terrestres e marítimas, através demedidas objetivas e do esforço conjugado de seu Ministério e de outrosdepartamentos governamentais.

Nas fotos da esquerda, o Presidente Juscelino Kubitschek falando na so-lenidade e ao retirar-se do navio, acompanhado do Ministro Lúcio Meira.do dr Armando Redig de Campos, Superintendente da Costeira e outrasí.ítr« ^ v:

° n'

Q ?r°a dT° <<RÍO touitinhonha.. e embaixo, o Mi-nistro da Vmçao, Comandante Lúcio Meira, pronunciando a sua oração

^fl*fB '^Hfli8ÉÍv'^^w,w^ fll HÉHbu ^Tfl¦fl'-':3Ss§" ¦'^sx:<^s.-»BBflKy 3M MMmmk ^^^flB

BflM«a&^ ^¦r^^^-y^fll BflHtaM^. '*.$%

fl Bf \sT^>%. 'Ix >m AA "~ ••*• ' ¦ ^^^jí B?"v»^i Üflfly ? \^wffl I *rVz ^ÉÊÊmWAÊÊ};**: -MB >fllk fl ""H . &flkJS J -fll BAi ¦ 'IfflD E .IHár^ w*rw *mãmm^yy^y -#"tr ,:;'3^fWlnflflr*^MflBBri r^' "** ^ %£âflfl| ¦¦*¦¦»£**¦• -::-^flfl.£flflflv^: >a^^^ ^fl-F '-^'fl fl!

flBk. *;' •,j'w8L^r *'* jBflfl™^^ ' i,jHffwBHfl BBs fl^F^z Bb^s^^BH * í-'^aèF^ & flflflflflBH . ¦:'¦- .:..õoooiac _\,%bv AÊÊBF -¦. .¦JiA^^WB^SSÊLmmm yflft x-y;: flfl^ Tflfl-''y" Bf ¦•:'*?»».^BJ flfl

Iflllflk^lnr ''A 4ÉÜ 1 -fe ^^B^^BI^^-Wiflr^^^ imnil ^^¦'•v '-"' ~3rBfl BA ^Bfl»

¦ Jti^flfl flflWxáf&Irli 1 B§ü Sollr^ líBiPSty''flftw^ ^^B^^^^"^ "%

^'<:*>: ^S**^^ -fl\

Bflflflrfl^fflHir^fnff-mnr-fibflflfl"x •" ^flBBBBBBBBflflfir 1 E» fl »$S§h$£3«£Ík Bwl^isS^ ''•' ZoãSfraciSs B»" «-¦** -? •:" **!•* ''-'vflflBflflfl9c^Scyflflfla.Bfl1 BflB|S^^ra\ MíK&yr ^--Bre- -:o%3jskBflfllwW JT ^B

^H |8«B I "•^•'^?i., flfl fl^mi^ j^b If" jW: *'%<¦?'¦•''' *s "J

fl^flflBBBjWmfflBjBfl^M^M^flfljípss|P^ SyBjqflflg *... ^v ¦ -•-;-»-v

^^^flMMmjHHaaB^^^MflBBBjfljBjpg^- ^ ^giflü' - • c z^ -€ '^3B^*^í .*£

^^^fl^fOyJifT^j^^^^flBIl^^*^^ ** ^^^^flflflK^<^%--lAJÊt'-?^'k\*& '" ,#&«$*

WWtk jUflT itofc. iflflB» - <P''' " ' $Í: "J| <.- .-.vij^y.Jx ^ VÍ-*Í ^^MSWoSsS

B*jte«s^'^i,ijfcj^k.- àfl""»»í£xW ¦* y, y*--y-¦¦¦¦¦¦¦¦*°-; í* „ m-v1-'-..*, ••. • --**¦"

PLANO EM MARCHA

Para a solução dos nossos problemas de transportesCOMEÇAM A CHEGAR OS NAVIOS ADQUIRIDOS PELA COSTEIRA — IMPORTANTE DISCURSO DO MINISTRO LÚCIO MEIRAyxyy:yy..íyf-yyyy-yyy1yyyy

mmmmÊim-x-yyyxyyyx:

N

CM ^k BI '"¦% ;í**ii»,¦y^m.yyy .¦ ¦ ''y%i XA&

¦¦¦:¦ mW'-"y ¦ :jflT ,*'Bk. Bfl ^'Wt..:¦:¦::¦:¦:¦¦¦:¦¦:¦.¦.¦..'¦..¦.¦.¦:¦" -fl::''' ¦' ¦. ¦ - flflF^ilSBi^flV ' ' BB '

'¦*¦ ^ K "j£iaM B':flxk' - flí ^Maa^xKiffi»y

ff*"" i'Bfl.^t*^*1^^^7^*"-^^ ¦:¦»:':.:.:.:¦:':-:.>aM<fiflflijBÍByV.'A:-V-:.-' ¦ :.:-y].:^'Ífe{B^K?BB^^^^^^^^Bfc:'•.':•-• ''WS?',^ - '-'.'fy^ . ... ¦ ¦-¦¦ 'v^-Z ^BBBf SBBBBBBBk " xtjflflBJfl^r^-^^

A^B flB I^JBBflB^y '\flvjl fl[':'''^"y4 ' ''^^^MwflBflBBflfl.i B^^^^^^^^BI BflT

: fll Aflll^fll flflflk. ^fl^^^fl^^-^PflK^^* fl^ s 1

¦I ^^1 Bí^^fiS

Ibw "¦'- I *.' y^z^^rTifi»t»SixõiflÍBSfll^§áÍWxitP^^i Bi : 'vtfl wEyüCy,. ^SB B> ^'&1^^r»«i>r**ÍMflxBfl^wlBiW^»ff^Éflí y- í HflP^li' ^»a»M *****b»«a-Maaias8Sailirrilllll*B aarr^-^M mmmwmWxy-y'yyyfzmayyy ¦ ¦¦¦ i:y&^mmW%ny<>yíi^utm'. fl^flflflflflfl. >3%K%*flflM£HflflflHflB'k-flfl mmmM^Wf^^y-y^yy.-.-.y,ifl.¦¦¦• • ¦:'"WmmtmÊBÊLy- 1*9 BKSBfllflBxB Bi EBpti|p~--'-wBW-y íi flBl BmHI m^^k:%'^2:k1B BV^;^i^JcT*fll ^E?Bfl BflBBflfl HlflflBPBBT'^..—•*<-->*f** WtrVi BflVflüfl Bx^í^íÇ^yirSMI BÃJTxflt^^l Bâui BBKBnfl RsT^y?)y. %%*m&.^y2%àyHaflfl-:.yflfl| flflflflm^s^g^flfllBB^fll lflflB^?B*iaaifciPffl mMSmW^KJMÊ MaAlíáaB^lrT ¦;"'•'•'• 'W^M'"''TT|MJ'"^^""'TTfflBflMr flIWBffBr i*' ^^fl^PBJflL u':::-:;i3^::flH--!^&:'"i-flBPPPP5-' X^^*H-x3flflflBfl flKflfl flflP-IS&^^v-jflH-fa».i Bflfl :*>*>.**£3flKflflflflt:::' ¦"-'" ^;:S'^*>.HB ' 7^" * ^^^^ ^w B&fll^KBBflBBFflBuBBfll^flflK^x^x^1/ r.*.. - .:<-" Hflc^H^BJBBBH •* ' >&.#? ^^ ^^« IflF^Bflff^-flflflflf¦- ¦ ¦'¦ <¦ flflBflaBfllH i&* oflfl ük m;::::^^aaaiSiBflfli \~£flflfl*^fl:*l:::w::.flflfl Mmy^-^^Ê^fAAms • .\ fl |fl»K>'lBf>3 Jflfl flflfl

*írWfl BfJ flflflfl ¦%-: .«,>•*•.<* \ \ *^Bx*s^>;y^flEilflkfl'«ifll lílnH rlvk \ to. bFbI

jM^wf' yyflHi^BHflflflfl^MflB^flflflx^^^HaK^I^ u^'^IPk Bfl IkflflBfli

iB pB** r!flfl^^^flfl™fl^ ^'- I BÍBx-»l

¦É:'y1':-fl Bfl:r"Z:fl BflBfc. ^p«>- "*::-':'y

^flBJBHHJMJHBjflfl*^4w^** BV--"v* ¦ H<B B&^&^Ml——-*—,WWw,"w,,wm''w^"*^BB ¦•*.*-.- • ¦ fljflnflflKr«*>^flHflflflflflfljfl,x„ • ^¦x>.;í.VflflflflflflflflflB Hfl

». . .'--' --', '>¦-.,,'¦--- >.-!•;:•• -,-:.: •,-»-- :?>•-¦ '¦ - . -• "Kt&-- - "'..': -- ¦ y y-yyyyy: ky¦>¦ ¦.^ííssSíííS y; ífy;ís-íkssísíssíSíS 5íí£?íí}:ísS:ís®^^

' -fl '{¦¦¦yj ti

y -^-fi 1 ' ' -1 :jf ' yyy. Z'| i

^ÊtmJm 9fl£iL ' . Z:....:yyfi . ¦?Viflfl IriiiÉi - '^fl BT^***^flfl y "**». <í& :

jáifl BBw •:^^"'**»«^_ 'WA

ÊÈA Bfll ^Tflfl ^BJ BbwW' --'fll ' -<

'' Ufl Bfl Kit' '/íflfl Kl flBx& I i fl M> Ám\ WÈ^Am H^BI flflí*' ^s ^jflflE

Zfll BB Bfll BMfílIliflBJ -.:fl] RvB Bifll BxP^^BBj

^••flfll PP^flflflfl B*yflfl^ flflflflfli BBBflJK^^BBflBfll" :niraB Ifl H '

fm mWA Wm A'fWm B^HflB BHH BkBi flflfl¦-<!i 191 PÜI IB H >:s;^fl BKflfll B^B^e>i5*lí#IBj BI 1flüfiefl Mm^mmmu flfl MB: -iJflKjfl^flflflflMBlBw^mMflflflflflflflflflflMflBxWWMBVS BflMHfl I'

> ^flfl Bfl-í-iwiS^^í «ww-^fll Bflflflfl fl«29flflBfl -< fl flHWt^^fll flfl flfl fl -'> fl HPbHH B^- fl -% - V ''Il"i^^B fll^^»:^:':-:-5"í:í-:-S:'?^^^^B Bí^^-fll flfl:z^fl| B ¦¦ '

|?^B M§ -Afàm Uni ¦ .'»9 H'y fl IJe BgSjfl BIlfcM ": .:¦ ¦ flflfl Bx^BflMZfl fl

^S : - I flfll flW#;:flfll- ' flflfl ' 1 ifl I.íiaraHJwtK: X: - í Sflfll BmyflxfllflBBsBcflKfK * *-x^* BBx^E^Kj-flBB&BBBB iximmBÊSÊA^-^ÊStmM yjy.< . .---¦. ^BBJ flx^PflBfllB

4flfl BIPm * ' íl fl küí^bI fl*l-:Wf^*l Bí^^M "* fl llPlfl II <flfllflflKl^^ffl^^^^ãí^i'.;^^^! flHli^^-^^l-^HB-íflflflfl I- ^^Bfl w& - ifl bKísHM Hj> yffi^^JpmB^^fl^^^^^ «^ ** "-^^Pfl Bh^tW^^BB flaflH/jHBpB *% -1 flfl II5 ill ^^HiÊliiifl Ix^ifl ^ B1

<M myA mmmmmmAIMFWtT fl flfl]zlilB ^Pllllfl Bfll '

- fliflfl II^sB IHh^9 Hv iH ^Müislfl Bfll< yjfiEMBifcTSimfw* Bflflflfl — .'¦fl^BB BBiSA ^BSPb PSi Hfl^fl RxBfl^:ÍM BflPfl Hl

HiK^wfl B9^ ^'^BmB..Bfea^jifl fl flflflHII fe^fl ufl B -yflfliüfl fl " "%flfli' fll B^fll''>lHflflflflflflflflflflflflflflflflflflj& Mfl í

^A bT^ ¦ ":^^fl;:*>;<. feg-gjffflj flfljflfl ^S^^Baflfl' '"?#^ssB HflJ flíflliiízys^^HxBfe. f;'...v^| BI |: :: llfl'.

^HflBflflflBJBflflflBflflBflj flnfl B^^^^Hxi'''fl"'

- liI::ymm

• y-A W&¦ymt. mi |. -IHi

'¦•

fl *"£e ^BflBflflBBIflBP^^ ¦^ """ HgyLyâ ^?§§' jB B^^^^flflflT' mmWAAm^&^é$k* ^A^^^^^^m 1^^:|flw~-~>^W^'ÍIÍP flfl BflkxW <**>r'' '^ fl Ifl l^^l BxBxw I¦*^^x*- --Inw-^^ "^ bL"-'ijMI^^ÉMflflflflBlfeiy^^fl^i^S - I¦:¦:¦¦'*¦*•^'Ofeí-^'¦¦'¦::¦' -v^f CR— MBflT ''* ¦¦¦¦¦¦¦¦¦ 'BflflBfl¦¦Hl,^^ 'iíí;'--ífl':flflflxflBflrflH ¦V^-flBflU-^BE?^-f'Í-^Í!¦ '£ j-^>'*o*>SÍfl HxB*«S* Bxl

Bfl ll^flflKBfliidlii!^?xâfl¦¦V^,:':, ^HBflBkw 'ZyZ Z^Kflfl flF dy .flfl ^HjBiÉflflKÉM^v; "Sfl™y HPP*<: -flfl fl^SPflxfla^ÈíKBflS' fl fl£yB Bé: Bi BPBJ V ^ y^?? '.í fllfl My yCmffim%m®mYAr flflflgflBj ¦ / MaWM mmy"» -4^.^ -i «¦flflBflflV: " ¦•'¦''" xBflflJr»:':-:^^Jt-qSBflf ifl' . fll Brfl fl'flf';ifll B £.yy. flBflgfl BB^ZZ ' -.: :'iflflfl^%*jflji»^: ¦¦¦.¦¦¦^.•: ;•:•:¦»:•:• ..flP

mw^ '-->jflflflv^KiM^iãflflflf^Bb fll l<:-jfl Hfl H jF;'::;-yflH1sfl ^__m_¦ .yj^fl IHífl»^':: ::- ::"'::':^H Bk flk

'v- " ^ - ^'fl^íflBflijíH^flflflflBBi'; JÊ^&*mWmmWÈÈmJlm " yfl» I'^Awf ....> x* fltv <bb1 Bflflflfl BH fl flfl **-^í *¦ H

|f^ flf iflflflVa fl BI Bfl nPflflHEnf I|k yflflfl - fl flfl fl I

^B^aHfejCíSsh.%- -*¦ ^-JrVJxC. aS^^SJfe^i^^^By jf • ^fl fl: il

? O governo brasileiro viu coroadas de êxito as negociações levadasa cabe pelo Ministério da Viação, em virtude das quais pudemos adquirir,pele preço mínimo irredutível, fixado em lei pelo Congresso Ncrte-Ameri-cano, doze navios CI-MA-VI que, sobre permitirem a dispensa, com eco-..nomia de milhões de dólares anualmente, dos navios estrangeiros atual-mente empregados no serviço de cabotagem, possibilitarão, através dereparos inadiáveis, a recuperação dos demais navios da Costeira, extre-memente desgastados por anos de uso ininterrupto.

Ncvas perspectivas se abrem, assim, à nossa economia, bem como paraa .rota mercante nacional que, após mais de um quarto de século, rei-meia a renovação de suas unidades.

z

|íIm

m

m*M

fifl iüü Üü j* 1WÈ *.*»»>**_ 1 -» ,i»'.

• Bb * Bl||ip^ >v kI^^^^bI l& beÍe1Í^1P§r .fl ^^^^^^^^i^^^é ^^^^s^i ilifeilít

'¦ flBflB5y^BBB^B^BBffl?SPJ3^

I ^^^^^^^^^^^^^^^^.^«i illlill, flB Bfl^sl **JBflBBljil^f>^ ^M ^ftf««£

fl I B^^^^^^^^^^P^^^ Ü ^^^^^gBp^BBflj^ma|apE^ i|I

1 t- SstwSraS ri^ffll HA&i:'33&ifl ** '^^^KflH&BflBflBBfl^^^Hflfl^HflfllBE^^^^WSRiR•:.' kSsSIs&s ?M§H BlWfl *l§l$fl ¦- P ?l!fililllilP IPP1H flíislfl lis fl' flflflfllliil^ í fl fllu Ril-. fl: f |B[flHBr8nwnJ^ . ^Bj ^^^Pfe3 •':¦ 9jl SU

Í^^S^^^.^^W^-^aBfll

Sml«»freÍP "lis/

'^fáísiP^C!** * iflflflflflBBBBflflfl^^',9IÍ'!~ £ * B ir í s^m

WÈÈÊÊÊÊÊÈMíMm WÊÈ 1>. IIkM^-IíIm^^MI^^W:'' fl "IMffPqtSflfl BflKB gSfc'

'¦> -;:.. :>.gífl>sfg|&iiJÍ ?¦ÍwÍcSví^H !" ^X * *-*-:kiflflflF' B b^í^^"v^í^§a\§

-Mi ^^ * fl ^llik& >JÈr?' 5 i^^ "^/^ sá

Hüi M'v flHHHHHHHHHHHHHHHHflfl^^^fi^^^^" "^PP^ " yiifl Hp \>'*^Itill^ ?ttfik v^Sali^àÉÉiB¦jg§||Í| ^^B^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^flflflra^^^^^^v '" WBIMlBC. Bagjgl S

^^§ÍIÍ:l|ÍfPlÍSPI K^fl 11Í1P M' ÉÉlii SHH^i lü rí^

jflwyMM I BjflBB^BW^^"* ' *^ jjfl

ffilll SPJlflPlIllHH^ s§fl BBllB] [MB|Bp§|£^t]*M-''. ¦"."'¦'. JéI B6I&..- M flfl|ɧ|||I| -*í'à<t>', '^Éfl BMsÉMÍ I

fflfl^^^SiMi jfl HHH fl^^^^B BB B

|^^^j& •v< >^fll ISillM fll

Iljl ^^^^^^M^^m^^^^^^áM fl*fl

BflflflI BBBBBBBB^wlBRfêJ^S^SBBBBBBBBBBBBBK^BBBBBBBBi|flj B^rCT^^rJj^?^ra^!r^^^:f!^B B

üfl MÊmtt&ti i^^flflBJ '^W-:•:•-: Vfl!?¦ BKíllM>':* , .... jfl Bf'"' ~- ;a«»m, t ^BJ BB

Ifll BB£M*s§KíÉí:É'i£fll BW^bBSF ' v^ 91 H11 BBSBl BBBBX^-^BSBSBK TMfSflBK-Xsw.* - -••-jBBBf . .'-'Safl BBSBIliflfl ^Hte¦-is^^v^íyíssHl iBflHflBV "-':^t^K^* -.vv-flflk -flfl

HkW^'^ flflfll IP--'--" ;.\:'''''V:;'-.';1?^'' :;;*'*Hfc: -fll

i fl flr : iloSI Wfa 'jfl B

BM

fflflflij*^... ta,.

* " ti'

OR QUE?'Tal é a pergunta que sepode fazer a Lawrence Olivier eVivien Leigh depois que se desii-zeram as suas esperanças de te-rem um filho em dezembro.PQuando Vivien estava grávida,v ."*" perguntou aos médicos o que de-via fazer. Nesta época, ela inter-

pretava diariamente a comédia de Noel Co-ward «Bulles des Mers du Sud». «Continue atéà primeira semana de agosto». Vivien traba-lhou até à segunda semana do mes. «Terei pas-sado do limite?» — Pergunta-se desesperada-mente a grande atriz.

Em Londres, todos respondiam afirmativa-mente esta pergunta. Vivien trabalha na peçadesde março último. Ela faz o papel da esposade um governador, bonita. e caprichosa, quenamora com um jovem político, com o fim deauxiliar o marido. Numa das cenas da peça,Vivien executa uma dança frenética e luta como político que quer abraçá-la. Êle conseguelançá-la sobre um diva,- enquanto ela quebra-lhe uma garrafa na cabeça.

Desde que se conheça o dinamismo de Vi-vien Leigh e o peso do seu companheiro de ce-na (mais de 80 quilos) pode-se facilmente una-

ginar o esforço que ela despendeu na mterpre-tação de tal papel. Segundo os espectadoresque assistiram à comédia de Noel Cowardapós a saída de Vivien, a substituta da famosaatriz, parece não se movimentar dentro do pai-co, não obstante ser dez anos mais jovem.

¦- Mas a esposa de Sir Lawrence Olivier nãofazia somente interpretar a comédia. Depois demeia-noite, participava de festas de caridade,onde geralmente, cantava, dançava, fazia acro-bacias, o que não era aconselhável para a suasaúde. Quando Marilyn Monroe chegou a Lon-dres com o seu marido Arthur Miller, Vivien par-ticipou da recepção ao famoso casal norte-americano.

Mas, agora, Vivien repousa em sua propne-dade de Notley Abbey, nas margens do Tâmisa.Vai ter um prolongado repouso. Depois, ela po-dera esperar novamente, pois os médicos afir-mam que nada impede que ela tenha um filho.Estas, certamente, serão umas tristes férias, apósa terrível decepção que teve e «Larry», seu ma-rido, não estará ao seu lado. Isto porque, emnovembro, Sir Lawrence fará, com Marilyn Mon-roe, o filme «O Príncipe Adormecido», do qualé também diretor.

Na peça da qual é tirado o filme, Vivien équem interpreta o papel que Marilyn vive natela. «Estou muito velha — explica ela. No pai-co ainda passa, porque os espectadores ficamdistantes, mas a câmara é impiedosa».

Com efeito, Vivien tem 42 anos de idade, en-quanto Marilyn não chega a trinta. Agora emnovembro, mês em que espera ter o filho, con-tara com 43. Sabe-se que o casal já escolheuum nome para a criança: Katherine, pois só con-cebem que seja uma menina. A governante tam-bém já foi escolhida, assim como as cores doberço e a costureira a quem Vivien encomen-dará o enxoval.

Êste deverá ser o primeiro filho, após dezes-seis anos de uma perfeita união. Entretanto, osdois têm cada qual um filho de casamento an-terior. O filho de Larry é o segundo tenenteTarquin Olivier, que serve na Alemanha. Suamãe é a atriz Jill Esmond. Vivien tem uma fi-lha, Suzana, que traz o nome de seu primeiromarido, o advogado Leigh Holman. Tarquin temdezenove anos e Suzana vinte e dois.

«O Príncipe Adormecido» (The Sleeping Prin-ce) foi o seu último grande sucesso, antes de«Les Bulles des Mers du Sud». Esta peça seadapta perfeitamente à sua idade. E durante oscinco atos, ela usa o mesmo vestido, uma vez

i

I

REVISTA DA SEMANA — 44

'1

¦ ,v •.'- ', ¦¦¦/: : - ¦ ''- " ¦ '¦•-¦¦'- ¦'¦' .;-'--.''":'.-' '¦¦"• y-y::yy / </ ¦ : • ... ; i

-I '" ¦ •¦ ' • '¦' 't ' i¦ . ¦ •

'.'¦*•'¦ 1. . . -ja "J""<£ I<¦ }__—.—¦—————¦—¦—_^——————

I

^spè í1 Yj<< w<" ;?/'; JÉÉl liii—1É Y:"¦

.¦:::\SB.-.:-. ... ^**9H£'-XkF' flBflHK''•'''**-''' ''B^lflflfl &FMm* mmmmy':M^KÊ&''-^^mmBS&Ky-''mmmmmK& ' ^_fl '

«f 5—flaBf'¦:':--¦* ""•''flflBaaB^'^oaf*P—SBH—raBaaalaaBflflll^ j^H'

' Y': V ^ «.% Ss* áosBiv W9 \MmmT"W ifilff^iiwra^iifl^~^~^TJ^^IILiflil~^^^^^^^^^ '•'''" Üifli fl'.-Ivv'.-..^.-. -- ¦ --JHW.TÍv.-A(r> ¦'¦-.-- -'. 0a^HflHfloc04O - - -l36flr - - -,- . --, .-.--¦ -^^3000^C-.¦r^o^.-.-soFXÇajBooJwfJ-.-.^oBMy- ¦.'.-j^BBfcBMo»g-MSiafl5inc«.a&s^cWS^^ flflii»,? «S*. ^__HE^:: íiBr . v>s—àafll ¦BP--—riE£_flF«?—fl9oF_flflfl ¦' flflflflflr-- y^¦?"flfl MMMMwstSMm^^^^^^^^^m^^ss^S^. \U\¦ *£»****¦¦ <:¦—¦; % _hF x.-aflfl_££S:--y :"->sr '«t-v&flj afl1-—TAwTMW-íMmfl_fla_aflH i^Hfl oflB^^moflSm^wfi»^^^®^B BB;

•;l::Sr*>|Bfev:™>Jfl—^:-; ¦-¦'¦¦ BEKvStv' Y-l*'-)? iíióíí..*.--" -.--j>>*""-^^^-'^B BB\--—fl—B^^fl^-áSfl ''-"»'' ^MMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMtfWpyffljM <HI- '

flflflflBr^^§WflflflflF*^flffi:? ss "*$3—_ wBilx •--%__i Bs&Í3^^v%;''flflffl s '^^^SffiaSg—J^rM^fl^fl^fl^fl^fl^fl^fl^— "í —11''

oflfla^^^aflfla^:—_Bpí^ ¦> i^^fl SKllflSfll ^fl^^ -_fl| ^BBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBflflaflflJa—flíi@ ¦ ^fl E

flf >^fl BW^' Y>Y'1g|p^%l|flj B^''-fl! I IIMv^lii*fl BJlrlJjt^lPP I^Bv^' í*ft «fli flon- -*- ¦'v-¦<?^^'''.:.':aS^^B Baflik. flfl BflT H IBsnc &b§y aflfl^^"^P^Bfl oB^K^St^i^t* -i»^*- loB ''

flfl '"''^P^tH flflfiPB pflo—^*^fe' .yftaSailaM flr^^'¦•'jfll ÕBo——H flBL—a >_IL—r —B«: ^Bfl BflflBfl flflEflB ^otSb JH -1

I^R^SHSMta Bfl^^^aY-J-^^^W ofl^»': £m\m\ oflp-:'afll flil_B@^^>fl oH_^_£^%^_9!^ ?"^èf*

flflr "<_H flBtK^^flfl BfltjjSB fli

|B|piPlgfl^^BoP^afljMattsPPfl flfr:-'>>:>Ã5— |b-^BH BflfraaB BflBflBP^'* ' H^fl PMSSflfl^^fc

^bmjBP^flflflfla? , a. aa Pfll Lflaflííflflfll lflflflBvflfll&^Í>: flfiP ai aoi flflflfl

fl^Vflloa_H__BBBBa_a_i-_a_BBBBBaaaBBBBBBaBl_i_B_a_H_H__l_B__H_a-BB_H-BBBH_a-i fl |p|v flB BB_B__BBB_BBBBlBi í J| wm BPPM Ire* ¦¦•'¦ ¦ y^MmmW^yMA oBio_Bh fl?"' ^¦'f. *••/<¦ ¦

flB _flflfll _¦__•ho». - ^iBP v^ifljflflflflflflflflflflflBBBBBBBBBBBF^xSflBBBBBBBflflHHfl^HHHMflflKYiú ~*?• ¦¦ -- * - -flflflflflflflflflflflflflflflflflHaM—flEt—aaaH_B ^B^í^_B ^BPWÍf^x^^^^PWlíSr^ tv Jflol oflflflfl AVfli;ífl Ir ^flflfl P^ : ¦Jmm flfl •pflvfl flr ^PBBSPÜNuma de suas mais recentes fotografias, Lady Vivien Leigh arranja Rs, fl P *¦ ImWmV: >'• sWjtãWÊIWP^lum jarro de flores, na suntuosa residência londrina, onde vive ao lado fl S | *¦* y^B^ ""' MmmmWm^^^Ê 'do seu marido, formando um dos casais mais simpáticos do cinema. Pufl "'iflBBf^ /Mm fl_L " B

•5 M9PKkY'£^P—I flf£ "' fl Bs.Yfl BWfliiymMvvt&mmÊM fli fl BA' fl B-fli^::^;SiflflBr:3slkP_- ••:-yflfl ^fcA ^^--fll oB' '"'"_fl flflot_lÜ

" oflflB-MJÉflflP'

' "^flfl fl f fl"™fl flflflW a Bflkfl—PIV flfl * " Jf ¦—N BJm m '';-;-fl P ^ £ _BlIP - 1Vivien e Lawrence estão juntos na cena e na vida, uma das razões da WÊ^L^LmmmmmW <fl "MMMMmÊÊSÊÊIm ¦¦

Ipopularidade do casal. Aqui dançam durante uma recepção no «Hotel ^mmmmmmmmW^ fl fl fft:-. ,^|fl H ÍDorchester», em Londres, onde passam grande parte de seu tempo. Pv 'lfl -fl fl^- J&fl | I

I mmmmmmmmmmmmW^ fl fl lL_#51^ ¦ l™jK^fl I

REVISTA DA SEMANA — 45

-——^^_i^.

>§fl BBBm&Nfl bbbpm^ %wspy *^Mmmmmmw^E|fl |Í| ^^ ^| B^^ I|iB BB, fli M>

'*-' fl BlÍfP* Bfe-. ^ülly]j:; fl B$P^í HͧÍ'í<''- . §è^j»fí> JÜ^ÍflÍͧ

íflH! w^{ ^'Ps^afl ~^^^^^^^^^^^^^^^B^^^^^^^^^^^^ »SBlÍ5g5SÍii»Í»lllBÍ l

H il "^B w8r BBB^BB! HBfllÉ

Bfl BiP- 111111

l'fl ilPilil HflWíiPS P ^IfIB jpiililiB?:-.ü B" mm ^ÍSéIf ^%^ ^p^ «iP pp^-I^H K ^IflW. ' *¦ ^sfli- ^smt^m fl mm¦ ;fli :-Tí-":-JT: >:-. ¦'•'"-i-x^^B BBSÍ''''':"-¦'¦"¦'Bfl Bi ¦¦pçw»»** fl mBfl flg.- flMm mm flflflflflflVBfl BL BB ¦-BSB BI flfl B- /CH

^^H'^^l ' '-'"'jf>""¦'¦'*¦'¦'¦"''' - J^^l

^H.j^B ^BJk*-:--' ¦ ¦ ¦ mBISÍÍS;"-"''^'' mmm

B ^B fffl§L* ^^fll BÉr .aB^B^^BBf^BP^^:: :"':""'':':'''^ ^^^^^^^^^H-^BfeÉfcj_Hjfl fl»& ??|flflflflflflflfl^R^::;';: '¦¦¦'¦¦¦¦¦¦¦¦¦'¦¦¦'¦"¦¦-'S^ *" v^^^J^^^^}^^^^^^^3BBq^::;. j ¦:

B-Ill Bi BÉflflHte^i^ 4 I¦Bi!: jraSS&SflB ^^MSflflflSBflMflBMHBlp*'"^^^ ^fe^ifnTnnnfíFlPiol ¦ uWInlB?

Bflflfl Br; ifl UÈA..,., IMímmmm Um yj SfÜÉif^ I¦íilllllfl &&>- Éüfl HBJM™P™*fl BP^: 'ílllliBf^ *1 k- íÉi BBtiMBlg™"~iJS ^^¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦H^gg^^,,. . ^j^^ .ísüI BI Ifl BÉ &ÉH fl

fl fl Ipfl B .fl Bfl jP Hi -^^^BMIÍIWI U¥ mmwmm ' 'ifl|^9lli^^^^^^^^flfl ÜP ^1 B ff^^ BTiiaBr«l B' tS Kl ^fl Br-fl Un™^fl ffrPlnliiPS Bi' ^^^^^^^^^^^^^^^^Hflflflflflfl^fll^^HB^ra^B^^^^^^^^^^^^^^Hi yi m£g ^Bflflflflflflflflflflflflflflfl^^^^^HB^^^IÍ^^BIBB^^^^^^^^^^^^^^^^B

I fl

• mÊÊÍkm- .,:myyEmM I

í]i BI WÊÊÊÊÊmMEE mm\Mt^^^^^^M^^ÊSm mmSB^.s wv&slH ^B

Í i àflfl MMrTnmm-ii ¦ '• \í^ ^ ¦..*> " ' ' ¦ mmmWWMÈãíÊ8^$^^i^^^^^BBBBBMBmBBBMMBBBBBBBBBBBBWflBflBlii^^ ¦; MTíf w^: 1^^.,,.. ^^^^^¦^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^BB^^^^^B^^^^^^^^^^^^^^B^^^^B^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^MMBBI^^^^BÍÍ^BBmBBBiBÍ^^ 'ir ^iffi^l^i^lWr^n^ i ^wW ?ini0w"^i i' Hv'inii'^ i 'nfl WêSÊÊimWillíl

I^AmUÊ A'

flB' flP ifl Kflfl ^ ^^B BI ;;- fl flflflJflfl B «r^^. fl K. '- flfl

¦:-:¦-.y.¦,,.\.-.y,jmm mmLy-yyyy" mUm--- - - ¦ ^fl -^ «w-v:*- ^fl Bh¦¦¦•¦.y--.--X':':-;^B ^B ^B ^B "'*'¦' ^Bfc;?&-.v.-,:,:'>- -^B IB

B^W ^L fl iP^^^^ ^^^i fl

Bflí>?y.,,"i"í :^B ^mL ^JB fc---'S^Bflfc^ ^B ^^F*-. >.--;•¦¦ x ^^riflfl ^^k - ^^1 BS:flV Bfl^ ^jy^^BflBBBSasjlM^fl^itiS^Bflfl ¦:¦" ^fl ^^flfl ^B '^H BB

^B ^B' ^fl^*?:*flBB™P&^j&b^^ PB^flflfl ^BL- ^^fl Bb

^B um^^Am. -^Êm ^^^B ^B^ ^^^^^P ^BL ^^B w^^»-****' ^^^H ^B11 ABkc \.jHjgjBiii' fl^l^B w ^B ^F^ fl fl--;' : :.: fl .gl p B mi-mm, "&- T iB B^| B^^ 1^ •*mÊm^m\\Wr ^LW Wmm^. mmm^ mmWm\\\\\\\\\\\\\ T^lW^^^^Ê^^^Wm^^mtm^ UTã Ww V'^^B W% i^fl ISiB^ m°: i-^mr^^^ ^fl Bte^. ¦kgplB ¦fl~.";'<;; •'¦<*3M Bt^B Bi -^B JE^í-íB B

ffi Bflr ^mW .yEE ^^Mw BÉfeow ^4&&&$fâ§&s*!m\ mmui' '"* -i^B BflrBI^Bk8 A,jflV Jmm%- '}mW MW

'I fl ^^ ^ir « : ^m\ Bb ^^fliTff^i»k_. - ISBEr^ "^,„ ^.inlflBC^ wfl flfl fl^ i^m jBB fl B BB fl 1 ;.ífl flfltoTv8'^»^ Atâ^m'- ím*^™-- w%Z wQr^fc>^Z ^fll fl

fl B^ - ^mmmm W^Emm\ fl 'flflfl: fl # 9l' «to*!»^ ^\ *«¦«<»»**"">»<*>+ Mm^j^f^^ m-tyy^: ,*«?'Bi' ^fl^ _^^H ^B fl WflB ^fl^ ^Hi fll <qBaWi|lflBflflflflflB ''• fl fl flflflflflflB_jJ^R^^HtllliA •'«Wf-Jíowowc-.^^^osí *

^^B ^A^L^M ^^B ' It. ^^K ^^ .^^^H ^^B^^^^Bi ^SSis ^^^L .^^flflHBt AmmmW,- S^Ê^^m ^m ^^Ut ^m^M Iflí^^u.^V. **^V«^ "*"'1jXs

BB .^¦BBBflflflflflflflflflflr -• X;*£ tP** jP^^B fl 'ws&Sfm Wm ^S^aÊI^WmW^^Mm^' \mmw^^Wlm^m\WL WfFmm MBiiifc ' '3üièflL' """«^•^

O drama íntimo...

que a ação não deixa tempo para mudança dactoilette». . ' •¦ ¦¦-. .

Vendo-a tão feliz, tão dinâmica, parecia ina-creditável que seis meses antes, em março de1953 ela houvesse sido vítima de uma crisenervosa e que aquela que desempenhou o pa-pel de Blanche no filme «Uma Rua ChamadaPecado» não mais se recuperasse.

Esteve no Ceilão durante uma época de ca-lor e no avião que a conduzia para Nova York,foi presa de uma crise de terror. Mas ela haviasentido a mesma angústia em 1941 quando oaparelho em que viajava ao lado de LawcenceOlivier, por pouco não sofreu um acidente. Des-de então, o fantasma da morte começou a per-segui-la e nunca mais Vivien pôde fazer as

pases com o avião.Lawrence, que se encontrava na Itália, açor-

reu em auxílio da esposa, internada numa clíni-ca de Hollywood..Resolveu, então, traze-la paraLondres. Mas ao chegar à capital inglesa, Vi-vien recusou-se a descer do avião, tal era oseu estado de nervosismo. E numa casa de saú-de de Survey a atriz readquiriu o gosto pelavida e pelas flores.

Desde então, Vivien Leigh, prosseguindo emseu difícil mister de atriz e de trágica, teve queobedecer uma linha de conduta tôda cheia deprescrições médicas tais como calma, repouso,tranqüilidade e paz. Palavras estranhas parauma mulher que sempre viveu apaixonadamen-te para o palco e para a tela. Aos dezenoveanos, quando estreou, sua vida já era um turbi-lhão e seu trabalho uma verdadeira escravidão.Aos vinte anos já estava casada com Leigh Hol-man. A sua maior ambição era igualar às gran-des atrizes do presente e do passado^ Foi oque aconteceu. Não obstante às proibições mé-dicas, Vivien prosseguiu, e não se contentandosó com o teatro, entrou para a carreira cinema-tográfica, ainda mais fatigante.

Quando ganhou o seu «Oscar» pelo filme« . . E o Vento Leveu», declarou quase exausta:«Nunca trabalhei tanto em minha vida». Mas emvez de descansar por algum tempo, iniciou uma«tournée» através da Inglaterra, quando inter-pretoü todas as noites, com ilimitada paixão

(Cont. na página 58)

Vivien Leigh, no auge da sua carreira, quandoa beleza e o talento juntos fizeram-na a maisperfeita «Ana Karenina» da história do cinema.

s'•-.IIm.

n a • !*«„« York em 1953. Vivien, num doloroso estado de depressão nervosa, é tomada de pânico no momento de subir no avião que deve con-Ao ,delx« £^e*f A'Q chegar à capital inglesa, recusa-se a descer do aparelho. Colocada sobre uma padiola. segue para o hospital de Surrey.

REVISTA DA SEMANA — 46

• &p__. '

;S_

ESTRANHO PAIS(Continuação da página 51)

Depois que se foi, lembrei-me damúsica de um concerto para pianoe orquestra que ouvira há muito.Concerto que me despertou origi-nal impressão. Uma encosta poucoinclinada coberta de grama muitoverde. Um cachorrinho excepcio-nalmente branco, peludo, subia cè-leremente, de través, essa encosta.O animalzinho se destacava nítida-mente do fundo esmeraldino. As no-

'tas do piano sobressaíam do fun-do verdoso da orquestra. Recor-dando, ouvia perfeitamente a mú-sica. Voltava a emoção experimen-tada. Mas houve uma transforma-ção. Ariana é a música da orques-tra, sua voz é o som do piano.

Percebo agora. Enquanto ao la-do de Ariana, ouvia as notas desseconcerto. Porisso foi que o recor-dei. Minha impressão de sua pes-soa se traduzia em sons. Ouviamúsica quando via Ariana. Li um_ia que certas pessoas enxergam côrquando ouvem sons. Trata-se daaudição colorida. Estaria eu sofren-do de visão sonora?

No dia seguinte, mais calmo,deixei-a falar. Embevecido, ouviaextasiado sua voz. O tempo corre-ra, enquanto passeávamos ao lon-go da praia. Meus sentidos, comosempre, concentraram-se em Ária-na. Não que os dirigisse a êssefim. Ela os absolvia irremisslvel-mente.

Surpreso, subitamente me vi só.O tempo se escoara, ela se despe-dirá, e eu não o percebera! Pro-curei recordar suas palavras. Nãome lembrava de nada! Ouvira Ária-na falar tanto e não sabia o quedissera! Em meus sentidos perma-necera somente o som de sua voz.Sons de música. Volta ao meu pen-samento o concerto para piano eorquestra. Mas era Ariana a or-questra e o som de sua voz o somdo piano. \

Preciso passar a freqüentar ascasas de música. Quero descobrirque concerto é êsse. Quem é seuautor. Não me lembro mais quan-do ouvi pela vez primeira, antes deconhecer Ariana. Seria Ariana mú-sica? Seria Ariana um concerto?Não estava eu em um país de fan-tasia?

Continuei a encontrá-la diária-mente. Passeávamos na praia, sen-lavamos à beira de um lago nojardim original. E deixávamos ashoras fugirem. Nossos beijos nosuniam cada vez mais.

Aguda pontada me atravessa océrebro. Cambaleio e por um trizvou ao chão. Ariana seria irreal?Fantasia ou realidade? Aniquilou-me o pavor. Suor frio gotejou detodos meus poros. Minha vista e_-cursceu-se e sentei-me para nãocair. Seria Ariana fantasia? Súbitoe intenso calafrio percorre-me dacabeça aos pés. Senti a boca secare minha língua cresceu grande-mente na boca.

Fantasia ou realidade? Amanhãperguntaria a Ariana; era real ouimaginária? Precisava perguntar,tinha que perguntar. Não podiamais viver assim. Em um instantemeu sossego, minha felicidade, de-sapareceram. Como não pensaranisso antes?

E o amanhã veio, Ariana chegou,_=mbrei-n_e novamente do concertoe não fiz a pergunta.

Por que não perguntara? Nãosabia. Não me lembrava de nada.Ou tivera médc de perguntar? Pre-ciso descobrir que concerto é êsse.que me lembro tanto dele. Reaiida-

de oü fantasia? A mentira é fan*tasia. Claro, simples.

Perceoo agora! Seus passos dei-xam marca na areia da praia! Por-tanto Ariana era realidade! Quealívio! Alívio? Neste país a fanta-sia é tão real como a realidade.Somente perguntando a Ariana pos-so ficar conhecendo a verdade. Ese seus pés não deixam as marcas?

Não é possível! Seus sapatos es-magam a grama do jardim! Se es-magam, só podem ser reais! Só umapessoa real usa sapatos reais. Ti-nha que ser realidade! Ou seriasapatos reais usados por uma fan-tasia? Absurdo! Acabarei enlou-quecendo.

Bobo. Sofrendo em vão. Nestepaís tudo pode ser imaginário; sa-patos, Ariana, tudo. A única solu-ção é interrogá-la. Amanhã o fa-rei, custe o que custar.

E o amanhã vinha, Ariana chega-va, ouvia o concerto e não fazia apergunta.

Não era- necessário. Somente po-dia ser realidade. Sentia nítida-mente o calor dos seus beijos, per-cebia perfeitamente o afiar da suarespiração. Se fosse simples visão,talvez se tratasse de fantasia. Maseram meus lábios que sentiam,meus ouvidos que ouviam. Senti-des que não enganam. Era rea-lidade.

Estúpido. Novamente esquecen-do-me que em Selênia tudo, tudomesmo, pode ser mera fantasia.Desespero-me. Antes houvesse mor-rido no acidente. A providência nospreserva às vezes para depois ain-da mais nos castigar. Bobagem.Ninguém tem culpa. Não há provi-dência alguma. Eu é que sou idio-ta. Basta perguntar a Ariana. Sefor real, levá-la-ei comigo e sere-mós felizes. E se for ficção... Lá-grimas de desespero vêm-me aosolhos. Perguntarei. Acabarei comtodos os sofrimentos, todas as dúvi-das.

E o dia seguinte chegou, estivecom Ariana, ouvi os sons do con-certo para piano e orquestra, masnão fiz a pergunta.

Criança. Qualquer homem nãosofreria assim. Tolo que sou. Deviaperguntar de uma vez. Um homemnormal perguntaria mesmo no pri-meiro dia. Se fosse real, bem, senão, mesma coisa. Não perderia,embalde tanto tempo. Pouco se im-portaria se se tratasse de realidadeou ficção.

Isso mesmo! Não vou me impor-tar! Não importarei! Deixarei comoestá. Que diferença me faz queAriana seja fantasia ou não? Posseme divertir, ser feliz, sem precisarsofrer. .Gozarei sua companhia,-so:-verei o prazer dos seus lábios. __quanto basta. Consolo inútil, queme inundava os olhos de lágrimas,

E o amanhã chegava, Arianaaparecia- e desaparecia, ouvic csinexplicáveis sons do concerto e apergunta não se formulava.

Senti dó de mim mesmo. Benditamentira! Por seu meio os médicosmantêm a esperança dos seus cliej>tes. Quantos amantes vivem felizesprotegidos pela sua existência. Eem Selênia não existia a mentira!Ariana podia responder ser sonhee estar mentindo; eu continuariafeliz. Poderia mentir dizendo serrealidade, eu acreditaria e conti-nuaria a ser feliz.

Ac chegar ao hospital, vi a enfermeira de olhares materna is. Querida enfermeira, pobre enfermeira.Entrava e saía do hospita. ser:.mais me lembrar da sua existência!Do próprio hospital não tomarc

(Cont. na página 58)

:„..»...... ¦..•;.-.-;•* ;'V* ¦, ',:;¦••¦•'- --_.' ¦_. &.-...;. ;;'-¦. .~.fia. *'¦¦''"'¦ '''.7*3«H'_¦ **-__¦

AVENIDASANTOS DUMONT, 894

NOVA IGUAÇU

ESTADO DO RIO

FABRICANTES especializados de caixas e móveis

para rádios e vitrolas nos estilos clássicos

mmW^^ "...'.-.'---.^^^^^^^mw, Tjm

m3S%\\\ l-M __>_»^___L. ^ _________ ¦'¦¦'¦"-'-"¦' '¦¦¦; JlH

CHIPENDALE

RÚSTICO

COLONIAL

bem como de novas linhasmodernas em Pequiá Martimou Imbúio, nos gênerosFRANCÊS, RETANGULAR, «te.

REF. 20 A — CHIPENDALE IDEALS/DISCOTECA

QUALIDADE, DURABILIDADE, Magnífica apresentação

Todas as nossas caixas

À venda nas melhores casas do ramo

Produto científico a preço popular.No varejo Cr$ 88.00

_________»

^__________________________________S$__^______^ .^ "' -• ^y ARfl Hi

^__k____F^____^1__^^_____^ &__n _____ P__r

#^^™^__l_s__^^Í^;,,> •^%V_ *^ __í___^^:- l__PKw __^_1^^ ____%

_ _é ^^___P?___ _^S^^__í^í^^fe^^__sr

avaete(ava = cabelo — eté = forte)

TRICOSTÊNICO BIOLÓGICOí

A progressão da calvície é sustadacom o uso desse maravilhoso

produto.AVAETÉ extingue a caspa e a cocèira

do couro cabeludo; esta, comuma só aplicação.

Discreta e agradàvelmenteperfumado.

À venda em todas as perfumarias e drogarias ou pelo reembolsopostal. Distribuidores: SOC. FARMACÊUTICA QUINTINO PINHEIRO

Rua São Januário, 706 — Fones: 28-1141 e 34-3492 — RIO

- m¦¦__

i

4

m

-I

_

_i

__

.i

yb

iI1I¦}

' 8_-•¦_

:!

;._$fl

'3Y

»___

i•-<__

39Ifl

_!m*

_á__________L________,

flflflfll BflflP— " mim mmfmt *_i ü BMWM_-WWS-se-ijM ¦—wwe»

—__—1¦—¦¦¦fmmgmmmmr— ___H^—___________3«* -^¦¦¦'¦¦'¦w"1 -wMgMw ¦-B5^S_^^^^^^^^^^^^^^^g^^^^^^^^^5És*sM_MBB555^^^^^^^flfl____g____

^—I |^> "^fl ___^_! ' r^^MÜMH^CCl ~~~::^fl——^*v«Bp 3gJoBl^S^**~TBI Bi-^^t

___^^ __L ^y/L 3S«9Br ~~^ã l^fla ni Ríl!-_0PB5_s»if_>_^ ~^3^9 *^>>_r XC - _^| Wym MÀm\ Tm

RlO DE JANEIRO38HORÁRIOS

(ida o volla)

0,40 1,10 - 5,40

6,40 7,40 - 8,40

9/40 10,AO - 11,4012,40 13,40 - 14,4015,10 16 10 - 18,40

21,40 22,40 - 23,1023,40

? paradas porá lanehet

e refeições.

AGÊNCIAS DE EMBARQUE:

VIAGENSPOR DIA

(âdâmeia hora

SÃO PAULOAv Ipiranga, 885 - Fone 36-9456 (guichè do Rio)

RIO DE JANEIROEstação Rodoviária (Praça Mauá) - Fone 23-3912

VÁ PELO MELHOR!>ÁV

M^iSSSlfEXPRESStfWk BRASILEIRO

• !!->*»

VIAÍ.AO l.'do

•-. Z '¦ b "-' - RB-:'

»^mmmmmTmmmmMmm«^"¦ma^^mmmwmm^^Ê^m^^mtmmmm^^mÊ^mmm^mm^m^

PA LA VRAS CRUZADASt

PROBLEMAS N? 145

PARA VETERANOS

llsp \z. [3 54 "5 0 ^^

14 15 '6 ~

19 2.0 2.1 ^p22 23 2+

25 26

__H ÜW——!ü30 31 IP

(QjiVteK. - &<=>

HORIZONTAIS: — 1. Correia cornque os sapateiros seguram o calça-do sobre a fôrma (pi.) — 8. Lúgu-bre — 10. Símbolo do metal de pê-so atômico 101/7 — 12. Departa-mento da França — 13. Prefixo quetraz a idéia de direção, tendência

14. 'Avelhantado — 17. Labirinto18. Unidade comum das medi-

das tipográficas anglo-americanas(pi.) — 19. Rio da Alemanha, afluen-te do Reno — 22. Dinheiro — 25.Engrandecer — 27. Contração — 28.Nome de homem — 29. Nota mu-sical — 30. Tribo indígena.paraen-se — 32. Moeda de prata da Pérsia.

VERTICAIS: — 2. Ilha da Fran-ça — 3. Desaparecera pela açãodas forças vitais — 4. Fisionomia

5. Caos — 6. Nome da divinda-de, entre os primitivos semitas —7. Nome de uma ave brasileira —9. Achegas — 11. Cachimbo india-no — 13. Gênero de orquídeas — 15. Contração — 16. Cabo éa Guiné

20. Confusão — 21. 26° letra do alfabeto árabe — 23. Primeira palavrado hino de S. João Batista — 24. Cabeça (are.) — 26. Labaredas — 30.Símbolo do elemento químico de peso atômico 93,5 — 31. Nota musicai.

PARA NOVATOS

HORIZONTAIS: — 1. Aquele queapalpa — 9. Planta leguminosa emedicinal — 10. Defeito físico oumoral — 11. Épocas — 12. Queresbem — 13. Pouco profundo — 14.Galho — 15. Moradia — 19. Pai-xão — 22. Terra arroteada e pró-pria para cultura — 23. Agente depolícia — 24. O inferno dos males

25. Tornar ôco — 26. Tornaraamarelo.

VERTICAIS: — 1. Natural da Amé-rica — 2. Um dos Estados do Bra-sil — 3. Lavras — 4. Sem aspere-zas — 5. Ligar — 6. Mulher nobre

7. Rezam — 8. Nivelara com ra-soura — 16. Cultivam — 17. Cura —coral — 20. Malacacheta — 21. Pregar.

. |2 13 14 |S 16 17 |â

15 16 17 1fl llll íí 20 21

_

18. Içar, elevar — 19. Recife de

SOLUÇÕES DOS PROBLEMAS N? 144

PARA VETERANOS

HORIZONTAIS: apre — atua — rios — boiz — aru — tai — caboucaraarandelas — echalotas — gregalada — III — Rab — dará — sigaerar — roel.

VERTICAIS: — araca —• piraruiara — azias — On — Ud -adage — sabal — ar — Sr.

roubalheirace — égide ¦

¦es — ab — totalitáriocriar — Ag — la — oi

PARA NOVATOS

HORIZONTAIS: Pará — cara — ulos — aram — rabiscara — aruáorar — lata — abar — apetitoso — .gozo — aias — oral — rara.

VERTICAIS: pura — alar — robusteza — Ásia — caco — araraboiarara — amar — lago — apor — atol — atar — asar — rosa.

X.Cf". :'

"X y .'.'-¦ ¦'¦''"." • ¦"

yym -d^.

• -•- /-,

18 de Novembro de 1906

Cartas de um tabaréo? Caríssimo Compadre

Rio, 3 de Novembro de 1906Que sairá do novo Governo? Diz a sabedoria popular que os dias s

sucedem, mas não se parecem. Mais uma vez não teve razão o maioifabricante de provérbios e de... tolices.

Todos os fins e comecos de governo se parecem uns com os outroscomo duas gottas d'agua: os mesmos íntimos; as mesmas promessas, osmesmos sonhos, as mesmas esperanças e os mesmos engrossamentos.

Parece, entretanto, meu bom compadre, que este novo governo vae en-contrar difficuldades que o antecessor não experimentou e, coisa maisainda, terá que luctar com o confronto do que desapparece...

E não sei. meu bom amigo, se conseguirá agradar como aconteceu aoSr. Dr. Rodrigues Alves.

Devo desde já te declarar, para que no futuro te não chames à igno-rancia. que não acredito que o Governo Penna faça tanto quanto fez ooutro; e a razão porque avanço esta proposição é de que aquelle nãoterá as facilidades que este encontrou; ao contrario, no meu acanhadomodo de ver tabaréo penso que a situação não se apresenta das maisrisonhas.

A questão financeira com a tal quebra do padrão e a creação daCaixa de Conversão vae ser um osso difficil de roer e oxalá falhe asabedoria a que acima me referi, quando affirma que raro é o homem,que não seja victima de suas próprias idéas: o Sr. Campista se não ideoua Caixa, foi um dos seus propugnadores e é agora Ministro da Fazenda.A questão do armamento da Marinha também, parece, sofre modifica-ções... outro osso difficil.

A política de diversos Estados também não parece muito segura e ain-da agora foi assassinado um dos mais fortes sustentaeulos da de Sergipe.

Em Matto-Grosso não está ainda liquidada, e... longe iríamos se qui-zessemos enumerar todas as questões que o novo Governo terá de resolver.

Causou a mais triste impressão o assassinato do Monsenhor Olympiode Campos, sendo acremente censurada a Policia por não ter impedidotão grave acontecimento occorrido em logar de constante movimento eonde o policiamento não pode ser uma cousa vã.

Entretanto, meu bom compadre, essa questão é tão complexa, tão es-cabrosa, tão... ingrata, que conveniente me parece passar a outro as-sumpto menos difficil, menos rebarbativo.

Continua em Paris, Santos Dumont a vencer. Ainda esta semana pu-bliccu o «Jornal do Brasil» desenvolvidos telegrammas acerca das expe-riencias levadas a effeito pelo nosso já agora glorioso patrício a quemeu não posso regatear applausos pelos relevantissimos serviços quevae prestando á nossa cara Pátria.

E agora, meu querido, permitte que, neste cantinho de obscura carta,me rejubile pelo anniversario do popularissimo, o teu maior amigo.

No «Jornal do Brasil» todos se felicitam pela data magna; não é justopois, que deixemos de fazel-o também, quando tantos laços de gratidãoa elle nos ligam.

E com esta. Adeus, teu BERMUDES.

"* d:'':dd^^*O ataúde que guarda o corpo ernbalsamado do Monsenhor Olympio de

Campos, na Egreja de S. Pedro.

:.'X:?'-:£- Ü-''-'-.''•''¦.,i%&\'.yjfè-aia:/.'- '.'-'-sS^SMwt.' • '-"¦ <**-.t ¦y$ÊKtôJÕt3&yj£l'.'J&x&/ £'-T^^5gR'-*;?jflflflE5flflB SMflKjfcjJvSflfl flflEflflB BBBB

<&&ÊÇS®%$y >¦ M %# %. SwpípiflflBPPB^^^^*s:i*fl&Wsfl mc&wmm - ? • íÉwlfiil^flli^t^ íSHraEi *fc jSS -í5J %* ^^^

^M mX J? simmèMWmw -JpSágfefc. flflV^?l^-?flVfl .si1 WmmWiymw^imwrT^mwA

^TO^"^'^JBrCTEnímmmm^Mlmè^^^mM^^MMWM^m^m^^^' ff l\ "r~*~* " j"^i^-iy-dÊÈBA"" Wm^y/^Wm^^^m*^^ . ',--éx$M«r . . vam <MW* - *WF Irnrflifll «$^Bflrl! $3kws* ^m eht --" WmxX:Xm*mw flflifôlHfl 1l_ &."^ iKBpwõB^Hfll .jE-V ^^flflVH^t^i** *^ -¦ ¦*• *^3a£' Mw^:yyy ' ? ' flVL —FflN, ^fe

-••

RIO DE JANEIRO. —- Grupo de luctadores que ora se exhibem no «MoulinRouge». — Da esquerda para a direita: os Srs. Raiavich, triestino; Rug-giero. italiano; Mans-Lang, allemão; Bernard, belga; Francom. suisso;Gerricoff, russo; Konitzo, polaco; Achner. tyrolez; Tigre, juiz das luctas;

Roberti, dalmata e Van Dem, hollahdez.

LUTAS ROMANASM/\ li

? O publico carioca naturalmen-te ansioso por alguma diversão queo tirasse da apathia em que se en-contrava, achou no «Moulin Rcu-ge» uma excellente occasião deexperimentar sensações violentas,abalos extraordinários em todo oseu systhema nervoso, apreciandoali as luctas romanas.

Têm havido nesse theatro verda-deiras scenas de delirio, casos ma-nifestos de loucura transitória daparte dos exaltados apreciadoresque no auge de sua indignaçãopor uma perfídia do luctador con-tra o seu sympathico, não só grita,esbcfa-se batendo ameaçadora-mente com a bengala no chão, pro-testando, indignado, como levadopor um movimento impulsivo, jogapara o. palco cadeiras e chapéos!

E a platéa toda, uníssona, gritacomo se um homem só fora, .voei-iera e ameaça assim como a umgolpe hábil do luctador leal pro-rompe em bravos e vivas, quandoo vê subjugar o adversário, deixan-

do-o sem movimento, com as duasespaduas encostadas no tapete!

Assistiram todos a lueta de Ro-berti, o valoroso e leal dalmata,"contra Van Dem, o hollandez queindifferente ás vaias do publico,aos terríveis apupos que sotfreu,continuou -a empregar na lueta re-cursos prohibidos, até que o jovemadversário o bateu e durante ai-guns segundos, o conservou naposição em que ficou derrotado.

De todas as luctas que se temrealizado no «Moulin Rouge», foiessa, sem duvida alguma, a maissensacional.

Era extraordinário o interesseque o publico por ella tomou.

Occasiões houve, que se poderiaouvir a respiração offegante dosespectadores empolgados, com osolhos allucidamente fixos nos con-tendores e de repente, mudar-se a^scena: — gritos, protestos, vòias eaté uma tentativa de invasão aopalco, obstada prudentemente pelapolicia, auxiliada por pessoas maiscalmas.

FIM DE UM DRAMA POLÍTICO4

? A «Revista da Semana» em seu numero de hoje, estampa o retratode Monsenhor Olympio de Campos, Senador Federal, assassinado narua Io de Março, na tarde de 9 do corrente.

Esse crime que surprehendeu dolorosamente a população carioca, éuma triste conseqüência do violento drama que, em Sergipe se desen-rolou, não ha muito, roubando á vida do Dr. Fausto Cardoso, victimadopor um tiro de carabina, per occasião de ser reposto no governo do Es-tado o Sr. Desembargador Guilherme Campos.

Desde essa epocha o ódio político, que dividia _a familia sergipana,inais se accentuou, a ponto de arrastar dous filhos do Dr. Fausto Carrdoso á pratica de um homicídio injustificável.

E assim foi, que naquella tarde, conforme elles confessaram, Humbertoe Armando Cardoso, com doze tiros de revólver e duas punhaladas, as-sassinaram a Monsenhor Olympio de Campos, na rua 1? de Março.

II

I

I

I

""• ' y - • ."

Mm ilijí I

Mflflflflflflfl

HBMUiWBt aMMBBBPW"" ! 'J»L"3iij«.i#ii;i»iiiiw«i>.ii.ii'M»«-»'.^"l«r'^ m. ni

I

Ah_*—i—~a—¦—i

«-?;

CORDO. Dolorida lassidão tolhe meus movimentos. Per-maneço de olhos fechados. Não sinto meu corpo. Sò-mente meu pensamento existe. Será que morri e não sei?Talvez seja a morte isso mesmo. O corpo desaparece efica somente o pensamento. Não é o pensamento a nos-sa alma? Será que não há algo na hora da morte quenos faça saber que morremos? Que produza alguma di-ferença em nossa essência?

São confusos meus pensamentos. No limiar entre dor-mindo e acordado, abro os olhos, Estou em lugar estranho. Deve ser noite.Quarto enorme, as coisas estão indistintas na penumbra. Silêncio que im-pressiona. Aos poucos meus olhos vão se adaptando à obscuridade. Tam-bém os pensamentos vão se tornando mais claros. Distingo o verde clarodas paredes. O teto branco, completamente branco. Não conheço êsteaposento. Onde estou? Começo a perceber à minha volta sombras que ,andam, para cá e para lá. Vultos que caminham misteriosamente de um

.""lado para' outro. Não fazem barulho algum ao andar. Devem usar sapa-tos de borracha. Ou serão fantasmas? Bobagem, não existem fantasmas.Mas -se morri, podem mesmo ser espíritos do outro mundo. Esforço-me

; pa:a perceber melhor essas figuras. Verifico então que são homens eÍ mulheres. Vestem aventais brancos compridos. O que me assusta é o si-, . lêncio. Tanto movimento, tanto vaivém, e não ouço barulho algum. Quero

gritar, minha voz não sai. Se desse um grito bem alto, essas pessoas to-das desapareceriam correndo, assustadas. Procuro ver. melhor. Usamtoucas brancas e um pano também branco em -frente ao nariz, com um

pçordel segurando-o atrás das orelhas. Esforço-me para levantar a cabeça,1 querendo ver os pés, mas não consigo. Estou sem forças. Quando muitoI.: viro um pouquinho, girando a cabeça em torno' do pescoço, sem levan-p.tá-la do travesseiro. Ninguém parece tomar conhecimento da minha§§pessoa. Uns homens à minha volta mexem em meu corpo. Outros andam

• por toda a sala. Quantos são? Devem ser muitos. Tento contá-los. Começodo lado esquerdo; um, dois, três. . . Que número vem depois do três? Co-mo é difícil contar essas pessoas. Uma que contei do lado esquerdo japassou para o lado direito. Parece também que do lado direito saiu aí-guém pela porta. Que número vem depois do três? Esquisito; não seimais os nomes dos números. Não é preciso, êsse vultos não param, mis-turam-se muito,N e não vou. poder contá-los. Devem ser oito. Ou dez. Quenúmero vem depois do três? Lembro-me do seis, do oito, do dez, mas não

: sei que número vem depois do três.Do lado dos pés da minha cama, em ângulo, vejo uma porta. Quando

chega uma sombra perto dela, a porta se abre e o vulto passa. Abre-se

nhadoras, são as almas dos poetas.. As mulheres devem ter almas ver-des; são passivas, imutáveis. Embora a côr seja constante, seu tom devevariar com as circunstâncias, como a doença, os estados de ânimo. Ago-ra po: exemplo, minha alma deve andar bastante desbotada. Porisso éque o branco mais forte das paredes me faz mal, deixando-me tonto. Osmédicos precisavam conhecer essas coisas.

Faz já muitos dias que estou aqui. Não sei bem quantos. Estou melhore já me sento na cama. Ajudado pela enfermeira, que tem olhos maternais,dou uns passos, sentando-me em uma cadeira de rodas. Desse modo pos-so dar voltas pêlo quarto. Agora sou capaz de pensar um pouco melhor.Lembro-me do subterrâneo. Era a sala de operações. Mas não me recor-do de ter estado doente. Por que haveria de sofrer uma operação? Comseu olhar sempre maternal, a enfermeira empurra a cadeira para pertoda janela. Vejo então o panorama de uma cidade desconhecida. A bran-cura das paredes não mais me incomodam tanto e a luz forte do solnão me deslumbra.

Ruas retas estendem-se a perder de vista. O hospital ocupa uma coli-na, de modo que alcanço a cidade toda com o olhar. Em uma praça,quase no centro da paisagem distingo árvores floridas; acácias, fiam-boyants, ipês, paineiras. Deve ser primavera. O zimbório de uma igrejasobressai do casario. Céu inteiramente azul, sem nuvens. Aragem frescaacaricia as flores, os ramos, minha face. Temperatura amena. Interessan-te; durante todos estes dias que passei neste estranho país, a tempera-tura não variou, sempre uniforme e aprazível.

Deitado à noite, enquanto espero o sono, penso nas coisas estranhasque me aconteceram e estão a me acontecer. Encontro-me ao acordar,em um país estranho. A única enfermeira que atende, parece irreal, nãofala, não conversa comigo. Silenciosamente, seus olhos maternais meprotegendo, vai fazendo o que precisa. Meus desejos são realizadosquase simultaneamente com sua articulação na mente. Desejos modes-tos, que não estou bom para desejar muita coisa. Uma fruta que me ape-tece'comer, vontade de ir à janela, um copo de água.

Singular que minha família não tenha aparecido. Saberão eles ondeestou? Estará esta cidade desligada do resto do mundo? Deixa-me tudoperplexo. E me sinto bem, sinto-me feliz.

No dia. seguinte a enfermeira de olhares maternais explica-me a ra-zão de todo o'mistério. Já podia eu ouvir uma história.longa. Estava emSelênia, o país das fantasias. País estranho êsse. A realidade vivia demãos dadas com a ilusão. A linda mulher que nos sorria podia ser real,mas possível também era que não passasse de diáfana quimera. Con-

ESTRANHO PAÍSi!?x

&

FTBk'\w

Conto de DIRCEU PENTEADO

sempre do lado contrário ao em que a pessoa está. E' uma porta gira-tória. Isso mesmo, uma porta giratória. Com uma das mãos a pessoa em-purra o vidro. Durante os breves instantes em que se abre, percebo de-pois dela um longo e .escuro corredor. Inteiramente vazio. Nem um ban-co; nem uma pessoa passa por êle. Tem dois metros de comprimento. Outerá dois quilômetros? Não consigo chegar a uma conclusão, mas sei queé muito comprido. Lá no fundo, no fim do corredor, outra porta. Perceboclaridade intensa além dessa porta. Êsse corredor é horizontal ou ver-tical? Creio que é vertical. Devo estar em um aposento subterrâneo e láem cima, por aquela porta, vejo a claridade solar.

Horizontal ou vertical? Sinto tonturas, minhas idéias se embaralham,não consigo mais pensar. Minha cama vai descendo, vai se afundandoem um abismo. Debaixo de mim somente o vácuo. Sinto-me no ar. Su-miu a cama. Aterroriza-me a angústia. Caminham os vultos pelo teto, pe-lo ar. Uma sombra grande, larga, divide-se em duas. Uma caminha paraum lado, q outra vai para outro. Agora minha cama vai subindo, subin-dc. Vou bater contra o teto. Suor frio corre-me pelas faces. Torna-se tudonebuloso. Um objeto brilhante, parece estrela, anda pelo espaço e desa-parece no canto escuro. Vejo os vultos nebulosos, vermelhos, paredesvermelhas, teto vermelho. Como se houvessem derramado tinta vermelhasobre as pessoas, nas paredes, no teto. Cansa-me o esforço, .escurece oquarto, e não vejo mais nada.

Não sei quanto tempo estive assim. Quando acordo, estou em quartode hospital e uma enfermeira segura meu pulso. Olha-me com olharesmaternais e me sorri. Sinto-me melhor que antes. Com grande esforço,pergunto:

— Onde estou? Que aconteceu?Débil, minha vez quase morre na garganta. A enfermeira de olhos ma-

temais coloca o dedo em cruz sobre seus lábios e com a outro mão tam-pa-me a boca. Em seguida, silenciosamente, nem seus passos se ouvem,retira-se, deixando-me só. São pintadas de branco as paredes do quarto.^Branco que me provoca dor nos olhos. Não consigo conservá-los muitotempo abertos. A todo momento sou obrigado a fechar as pálpebras. Essaopinião de que parede de hospital deve ser pintada de branco foi esta-belecida por sujeito muito estúpido. Nunca esteve doente em quarto dehospital. A cô: preferida devia ser o azul. Êste repousa a vista e é umacôr neutra. ., . , .

Nessa alma também tem cor. Uns tem alma vermelha, sao vivos, briguen-tos- Outros a têm amarela, são apáticos, bobos. As almas azuis são so-

Desenho de MARIA TERESA

tudo, os atos das pessoas imaginárias eram tão reais quanto os das ob-jetivas. O beijo de uma linda ilusão nos apaixona tanto ou mais que obeijo mais real.

A maioria dos homens detesta a realidade. Fogem dela com insaciávelsofreguidão. Somente em sonho são os homens felizes. Pois em Selêniaseriam essas pessoas venturosas.' Podiam viver permanentemente emsonho. Quem abominasse o devaneio, também encontrava lá a realidade.Em pais onde o senho era tão real como a vida, não existia a mentira.Seria supérflua, anacronismo inútil. Quem fizesse questão de viver noreal, bastaria perguntar aos seres com quem necessitasse conviver seeram reais ou imaginárias. A resposta seria a verdade. Único processoêsse de o saber.

O avião em que viajava para o Rio de Janeiro precipitou-se ao solonas imediações dessa cidade. Pereceram todos os passageiros, carboni-zados pelo incêndio do aparelho, ao dar de encontro ao chão. Escaparceu porque estando na cauda encharcara-me de guaranás e sodas cujasgarrafas se quebraram com o solavanco. Recebera, contudo, queimadu-ras graves e fora necessário operar a fim de retirar estilhaços de vidroe madeira encravados na minha cabeça. Podia ficar nc hospital ou iriaembora, à minha vontade. Entretanto era aconselhável permanecer maisalguns dias, pois meus ferimentos não haviam sido leves.

Passei a dar voltas pela cidade. Preocupou-me um jardim diferente. Overde de sua grama, o colorido de sues flores, eram vivos como somentevi na adolescência, quando estive apaixonado Aguçara o acidente osmeus sentidos, ou o' que via era fantasia? Belo demais para ,~er real.Descobri também uma praia. Estendia-se a perder de vista em suas duasextremidades, além do horizonte. As ondas quebravam-se na areia emdoce e sonhador murmúrio. Era êsse então o som que embalava minhasnoites no hospital!

Em um desses passeios conheci Ariana. Por uma aléia de palmeirasque servia de entrada a majestosa mansão, vinha ela serenamente. Alta,cabelos pretos, olhos castanhos, tez rosada. Usava vestido azul comprido,sem enfeites, preso na frente ligeiramente de lado por uma jóia deouro. Na cintura, um cordão dourado. Ao passar por mim, cam urna con-fiança em si que não admitia dúvidas, fitou-me bem nos olhos. Seu olharpenetra-me como se minhas pupilas fossem duas portas. Sinto-o cami-nhar em meu corpo, ao longo das artérias, das veias, dos nervos. Poronde passa, vai me transformando. Penetra nos corpúsculos do meu san-

I.

i

>J

7V

£?3rRí3

I*».t«®s.

:'

¦:.':

_;Í!««sáwS__W*^_0_SI_«_i__^

MBmW™ ¦"•'

_se»_í_»OTB_^|VA:S

Mfl_f^-'í____pBHHImIttBf_S£

^Píi

¦-':

.___tí*-V

s__s_ .' -Kl-

wm

Mm,iy>y.

ê

/

x

\N

\\

y —

/

\

v

.f_ ._._._____H

gue e os transforma em pequenas imagens de sua face. Vejo-a fora e asinto dentro de mim. Deixo de ser o antigo eu e passo a ser uma novacriatura. Seu olhar, circulando de canto a canto do meu organismo, ai-terou-me.

Amaldiçoo todas as mulheres que conheci. Arrependo-me ansiosamen-te dos beijos esbanjados. Beijos que deixaram nódoas, as quais me pun-gem agora. Experimento imensa ternura pelas pessoas, pelos animais,pelas coisas... Sua imagem não me saiu mais dos olhos. Como essescontornos coloridos e transparentes que representam uma figura sobrea folha de um livro, através da qual se lê as letras da página, via omundo todo através da sua efígie.

Cumprimentei-a no dia seguinte. Ousadia que a mim mesmo surpreen-deu, pois sempre tora tímido. Fui delicadamente correspondido. Pedi-lhelicença para acompanhá-la, que me foi concedida. Sòfregamente, nervo-•samente, falei-lhe de mim. Narrei-lhe o acidente que me trouxera àSelênia. A providência quase inverossímil que me salvou a vida. Minhasurpresa pela existência e minha admiração pelas coisas estranhas dês-se país extraordinário. Não a deixei quase falar. Tenho a impressão queassim procedia de receio que ela me julgasse mal, que visse em mimainda o homem que vivia no meu mundo. Ser ínfimo, indigno de viverem uma terra onde existia criatura tão bela, tão perfeita.

(Continua na página 47)

REVISTA DA SEMANA — 51

— — ... -mi

HfíTm ' «^m^jtuiijju'jMi!«»^wyii«^w)iiii.iiiii»iaiiii«'.ji!»iiA»' —¦ »»¦-

1

im

• R

l

1.

¦j/y

FOKTl/J\f^ (queimado do sol) APRESENTA

fc \ li l/É It w**\ 11 /• l/*â

# % wwm v^

' V," '".*--*.'-*'7'¦¦.'. •' ,• ^^W "?"*'-'7", -X v- / 7 1 '¦ ¦ * '" ¦' "'7 > '. ¦' ' . 7^V'7. ^^^^ . , ví/^ ^W

¦.. ^—W ^fa. -^ :f?_» «¦^'íí .^^^^^^ a *v*$È<»V ^^^fl ^Bi ¦ _£u|__9ÍS|^_______B '" ^W J»

_^r mS^J^Í^M^St^^ »'-'¦¦ ™B / Ármlmm» 7 ' *v'*-'V #¦*' mmmw

L 1 fl ^^BBmSbw^mB ^fll Hf ^^^Bb^»_ _ www^r^C"*» V ^^^^^^^^bWb*9B flfl Bfl ^^^^ ¦ ..é flfl^

B— — » ^mrm ÂMW^m^\. %. B^rT_^%,_\_ fl ^M^M^flt__» Z%mw \ ' BI

I

I

— Bom, já está na hora, querida, de vocêcomeçar a montar as peças.

il •- r-

>

*i

! Íl

p-sv^r^j-ixifMmmiMf.JaimsmiiimuMii.xsrPf.

fe

— Ora, e eu não sabia dessa liquidação...

T» 'YiM <tr»

^-^í^ ' *'*

.*

J*— Puxa, você bóia mesmo como uma tá-

bua, querida.

^^^*B^_ ^w_^_^^^^^ ^^m^r ^^w

I III

*i

Socorro.

_*S.'iirf*7^*".,',:1 ¦ " r «A19MMI

- -^^^^^^^^^mi^mmgfmmgmmmmm^^miFÊm^^m^Gp^ivxK.^.-^znatMs^^ ¦¦«aw»»'

: v-flBflflflflflHHBBBBflflflfliflflflflflflflBflBMflfllBInflHBy>\ fl Bfl flsüi' fl BBT flp jH| §ü

\ Whay^ ^A vX <*% «át ^P^^P^KBR1 fl B," A SSW . *-A, *"* ma ^ysa\ ^mI; BJ flfl "* «> *k ks* ^ «risàlsP^li"i mm ÊÊâ íiÊm. ™^*. « ^W 'SJB lü

fly ^^ ^"^' ^. 'W y^;>^.x****«<*í o™:»,^^ ^^^Pflp^fl

W fl flPli "^ .sSk. ^fl*. ^B . y--' iftk ^fl. Iflr. ^^^^^9

jÊ< ^flflflf SSÍ*^" ... flflfl ^^H^ HH ^V ^íflk ^flfl ^Bs SS

& flfl ^^ ^ SB fll it ,-ât. ™J ' sHHw Bl ^^ dsk *ssk '""' Ifc ^^ í HsS

fl ¦HHHHBfifll 11B ÍHBBBBBi^flflBBflBHHBBBfljflflflBBBBBJBBBBflflBBBBBBBjflH^

¦ b—BWWW

li

11!

J1

1:

li

f;

l

í

WEEK-END NA COZINHAEis um bolo bonito .e gostoso, fácil de ser tei-

* \ò em casa, e que se apresentará muito bem' num lanche com novidades.

Ingredientes:

200 gramas de farinha de trigo200 gramas de creme de leite fresco (para

cobrir)100 gramas de manteiga100 gramas de açúcar

'4 ovos1 xícara, das pequenas, de café forte1 colher* das de chá de fermento em pó1 colherinha de essência de baunilha.

Instruções:

— Peneire juntos, três vezes, a farinha e o

fermento em pó. Junte o açúcar e torne a pe-neiràr.

— Bata, numa tijela, as 4 gemas, até quefiquem esbranquiçadas, junte a baunilha, e o

café, e misture bem. Tunte, aos poucos a fari-

nha e a manteiga (derretida) misturando sem-

pre bem. Finalmente, as claias em neve.

— Unte uma fôrma, e ponha a massa paraassar, em forno moderado, cerca de 40 minutos.

— Quando o bolo estiver pronto, retire dc

forno, espere 10 minutos, e vire-o no prato em

que vai servir. Cubra com o creme de leite berr.

batido, na hora de levar para a mesa. Enfeite

com pastilhas de chocolate, como mostra a lo-

tografia.

ÜGIA JUNQUEIRA

flBi-S1^!^^ M^^Si fA7V" - ^fjMJHBil^^^^^^^^^^^^BI^^^^^S^^^S^^flfl? fl Br mi ¦ "'"'¦< «-A.';- BBP'^^! "' ^jW^^^^^^B^^^^^^^^^^^^^^^^^Mfl^l¦Bp«'fl&^'flteí-: •Ala! P «•: #P*AlflBWJffigaiBgiiaB^Bihdl Hl mm^mLm^-L % -¦ mWm. -"y íòfl fcW^^*:Alpal^ iiiii^li* W&mêMWWm-fl L ^Innf ft ' fllllS» "0;-.-^ -$*m mvWy^ ' yfflffl BtM fl

¦fl bübPKc • ¦) §'«L^flOjHhif eb ^81 I^IflHSi^^ít<3gaBJ BflfcãSflflflflA^y^ * >«;«. 'A: flfl fl^ a?'flfli flflBA BjMwHflSfl9^^K£sS%flflH^Sv&] Bfl^*4ft>£*£ÍHBIBjTBfl BBK jSwj . ^4.- HflJ BfcbiiM>^:*gS:aB flflB&A:- ^*3Evre«s«HB£8BB»^

<&tflfl ABL .^iflflflkk.: Ifl^ras&S ^SSíR!. JV^flBflfl BflABiivy :A.Í:Í^flfl Bfl¥::A:: .x<OT%feú£ •• - • ^SaSffiBlflSBgB

^M^HPI mYiv^^Jm^SmmWm^^mÊDk^ ^álflPfllraÍÍBflBllKifE^ilB-- ¦¦bL''4ilfl^lplPBjlff^^ÜfBBB^^" 'S^ÉlS ^^!S oIm S

¦BB BflLA&A'PflflflíwS':'«SnSfllfl BF v»'«"^'•'9flfl£flflwfln^ 3B§8B§ff§3BfflBflffiflfl»flBBaMg¦H B;v« AflflBJB^S ^SbS^ImQb^ : iyr;:-^ ^ffTMrlffflflviT^Fmfci^^Hafe^ * flflk^flt^ a; a'**?!^ :**N '*: ?™B^3É3iír^jffi^PflBflP^flHB .•"fli^.íWL.à- IB/flBBf**xflMB "aBBBBI "**"' BI RiB^jPBffll

J^p  <^Èlmm¥í * WmmmmmÊammWm»m, M mW A Bfl flk ^0*^ ^ H^8»l^ Sfl^f*f Bi"'-¦" ^v;> mpb ^% ygipfPv ^i "ff|:g

BflflSBiBk^^^ a' ^^^BPI^-P^SiHS

¦^flflflflflflflflflflflflflflSv" x»>. ^ "• A ¦ :!^Bfl^? :fll fliSxt> ow^^xy^' A^^AA*: :-^WIfe:*'A*. '4ffi^'•''''''•'Mv,. flfl fl^M• *<v -A. 'v TflflJ Bflfll JHFMff~JF VtBST' -J]3flB1 BJflr*¦ '•'•Y

T * ¦ ^fl*' •"•.*.*>>•-:;; "ÍÍSi-;'.- *áSS^ • .«Pt

B*eCJh?[jtnÍj^yA P_fl Ifl^fl ^fl l'l^BB' flfll P^BS flflSK^^

BB P™^^ fll RS^A::' ^- :x-"-^iái»£&^;' ?"" ^H

P^ -A^jjflflflw^^A.flflflil

BflflflLiliillfc®?v^'i 'A r.

;¦:;¦¦:¦¦::¦:¦.• ¦.-¦¦

0Am

k ;

.SUA BELEZA

i-.

? A beleza que seu rosto • ssu corpo apresentam nâo dependem de•grandes gastos com cosméticos e institutos especializados. Em primeirolugar, são o reflexo de sua saúde. Exercícios diários e um regime ali-mentor rico de frutas e legumes ajudam a conservar a mocidade e,portanto a beleza. Se você tem tendência ã engordar, elimine de suasrefeições as massas (pão, farinhas, macarrão, etc.) e o açúcar refinado,ricos em calorias e pobres em vitaminas e sais minerais.

. ? Se você já tem um físico atraente e bem proporcionado, não penseque é o quanto basta para ser elegante. Estude o seu tipo, e vista-se comas roupas que lhe assentarem melhor. Use pouca maquiiagem. Procureum penteado simples, que, porém, combine com o seu tipo. Não abuseno uso de jóias quer sejam verdadeiras, quer sejam fantasias.

REVISTA DA SEMANA — 54

Os costureiros franceses (Dior tm primeiro lugar) sstfto procurandocriar uma nova silhueta, atendendo a que as mulheres «estão cada vezmais propensas a usar sapatos confortáveis de saltos baixos» (a frase étextual, de próprio Dior). Como exemplo, cita Ingrid Bergman. GretaGarbo, e a duquesa de Windsor, que raramente são vistas com saltosmuito altos.

Quando usar perfumes, enxugue sempre, depois, as bordas do vidro,cem o seu lenço limpo. Este ficará perfumado e, assim, você evitará queo perfume forme uma camada em torno da rolha, que, com o tempo podeafetar o próprio perfume do frasco.

¦

à/elicidadi

? Se você afir«d sinceramente que nunca foi feliz, é porque tem uma falsa idéia do que éa felicidade..falvez esteja pensando que é um estado duradouro e mesmo permanente de eu-fona e isso realmente não existe. Você não negard. que jd teve alguns belos momen-tos de íehddade, como teve outros dolorosos, em que se sentiu extremamentemfehz. Nenhuma vida pode ser passada em seqüência contínua de dias suavesserenos, cheios de compreensão e amor. Somente os insensíveis e inconscientes aum ponto patológico, poderiam afirmar tal coisa. Quando não sofremos pelos malesque nos atingem, sofremos pelos dos outros. A felicidade é um estado provisório. Manifes-ta-se por momentos, pouco a pouco, às vezes por migalhas.. Por isso mesmo, já que é rarae um bem precioso. Não existe quem não tenha sido nunca feliz no decurso de sua exis-tenca; quem não tenha sentido um momento de paz sublime,'ou de perfeita compreensãojunto à pessoa amada; quem náo tenha tido nunca uma esperança a iluminar-lhe o futuro;quem nao tenha vibrado diante da beleza de um mar em revolta, de um pôr do sol majes-toso, ou de outras belas manifestações da natureza; ouvindo uma música, lendo um livrocuidando de uma criança, e por muitos outros motivos de ordem material ou espiritual a feli-«dade vem a nós. As causas de felicidade são muitas, variam de pessoa a pessoa, dependem-dos interesses e das condições de cada um. Todos recebem o seu quinhão de felicidade nes-te mundo: algumas pessoas em parcelas mínimas, que lhes dão a impressão de nunca teremtido bastante. Porém, some essas parcelas e há de ver que o seu total não é dos menores

Notinhas úteis

Aproveito ob retalhos de linho do seus len-çóis velhoB • com eles faça panos poro enxu*gar seus copos do vidro ou do cristal. O linhotem o propriedade de não deixar penugem.

*Com uma borracha muito dura, dessas quoae usam para apagar tinta, você podo limpar

com facilidade o ferrugem do objetos do forroou aço.•

Com um pano embobido om um pouco doéter sulfúrico você poderá limpar os todas dopiano, do marfim, periodicamente, para quo nãose tornem amareladas. As teclas plásticos nãodevem ser limpas com o éter. basta passar umpano úmido sobre as mesmas. Do qualquer for*ma, não ficam amareladas. ^M

Se um taco do sou assoalho ostã soltcmdo.limpo muito be.m a cavidade. Jogue um poucode breu derretido om banho-maria o torno a co-locar o taco. Ficará bom seguro.

Para reavivar o colorido dos tecidos, princi-palmento os verdes, vermelhos e amarelos; on*xágüe-os com água o algumas gotas do limão.O vinagro também dá muito bom resultado.

Os pontos, caixas, o outros objetos do tarta-ruga legitima dovom ser untados. do tempos omtempos, com um pouco do asoito do oliveira, pa*ra quo so conservem sempre como novos.

¦ > vM i '.$• 4 : ''4

¦ Vil j "1'311

'i ¦ i1 Mm1 r|: i

¦ i ¦ \J 1. % • ~i5 '¦: '•!

. ¦_ •_

' $ :~ iai '1

,; m i !;

BBfl

* fl

Bfl

* Uma mesinha de rodas não é,hoje em dia, um luxo. Constituiuma ótima peça auxiliar, para ser-vir lanches e bebidas aos nossosconvidados, ou para ter ao ladoda mesa de refeições, já que nemsempre podemos contar com umacriada para servir a mesa.

flf |^^2fl|__^_li______flpSS^^mmm flflfl>^.flflm.

jK^MMt^'M^^>^'^^^flflT ^B BBBsswflBr ">:' mm: -X.;.-., y j B^

flT "**:" 'flHH^*"^^j^syi_ ^Bk

.^BflfflHT . ^>BHHHHb ¦•<>.•**-. ^HwflHHsflkk>^ ^E&d^ÉH BB~. --SíáB B^ᣣk& <*,;'• T^flB BBMbflkV.m Wm^kZ~*mm WÊmW**-- % Bh^B BflBBBBl mmr'4 * fl B^^¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦kÉ. ¦ ;*:i*m H.flBBflSflflflflflflflu -¦ aflflflfl^BkMW^^^mm ¦££.¦* -AMK^MMMMMMr^ ^Sk

%Q ^^ IP

SUGESTÃOPARA O LAR

1 — Em ferro laqueado, ou alu-mínio anódizado, com prateleirase espaço para garrafas de bebidas.Rodas (só duas) de borracha.

2 — Muito jeitosa é esta mesi-nha (d esquerda) com três ban-dejas removíveis, formando prate-leiras, prática e bem moderna.

3 — Modelo clássico, (à direita)em metal bronzeado, sempre prá-tica, para qualquer finalidade.

ai

REVISTA DA SEMANA — 55 *

;3&^^ iyy>*yy'k-.y ¦¦.ify:-y''*fy.yy.-y:-.:'fii-.

\M

m

li

I•

:¦-

ÍM,.¦¦•¦1

f rsPI

fe

B!

ii*-'l ¦

Pi,;.

imH

[^ 711 jJÍbH «*&** ^Ê5™íí!Í?LJ

GLAMOÜH-GIRL DO PLANALTO

A futura «Glamour-girl» do «high-society»

do planalto será escolhida na «soirée-snob»

do dia 14 no Harmonia. Estarei presente.

(xACUld. *H_OuéU

xAri&viNOjüwwkA cidade de Nova York, condecorou

há bem poucos dias com uma medalhade bronze o então cônsul Hugo Gou-thier, atual embaixador em Bruxelas.Para a entrega da referida condeco-ração os meus amigos Hugo e LaizGouthier, foram homenageados comum banquete no Waldorf Astoria. Estaé a primeira vez que um representan-te consular estrangeiro recebe tal ho-menagem. Como amigo do brilhantediplomata Gouthier, me senti feliz aoter conhecimento da referida notícia.Daqui, envio toneladas de parabénsao casal Gouthier. ir A milionáriaBarbara Hutton, famosa pelos seuscasamentos, publicará brevemente ejnLondres, um livro sobre sua coleçãode poemas de amor. ^r A beldadesueca Ingrid Bergman, não usa ma-quilagem, nem jóias fora da tela. -Achoque uma mulher realmente bela nãoprecisa disso para fazer tsuspense».5r Rita Hayworth tem num jovem de

nome Peter Viertel seu atual «date» preferido. Este romance está acon-tecendo em Paris, if Pouca gente sabe que a carreira do hoje famosoautor do «rock and roll», Eives Presley, começou quando _ êle pagou 3dólares para gravar uma música, que ofereceu a sua mãe. ^ Pareceque o atual casamento do famoso Dom Juan Porfírio Rubirosa, com ajovem artista francesa Robim, surpreendeu muito as fãs do internacional«play-boy». Como colunista de «Gossips», e conhecendo a vida de Ruby,através de seus cinco famosos casamentos, onde figuram as mulheresmais ricas do mundo, acho que sua união com essa bonita, porém po-bre artista francesa, não terá grande duração, ir Uma coisa que e3tácausando comentários em Londres, é a grande popularidade de Libera-ce, superando a própria Marilyn Monroe, que lá se encontra filmandocom Sir Lavrrence Olivier.

CffrS&ifa

BjBSBlVi\vÍ$wgjre-y^v '"- ' tBvi BBif

BBBBBBBBBBBBBBB^^^Ifl * 1,- JBlii

fl ^Spfe^RBBfl BsPP^ ^IB

BãüC^" -"IBBj»^|iBMplMiilliÍÍflBJ BSjjv^^^BBfl BBl fl

¦ Is^Àvyo'"*^ ^^B ^BeSsí-:-:-'.'!-'¦v-wiwv- > «BB BBSSk-':^-x':::X:>5Í? - '^fl ^Bí?:í:::::>:

^lí."1 x-:-x->3j5BJBBBJ WjBsSl

Bfl Bb -v:í j^&iÉÉlnS

Barbara Hutton* famosa pólosseus sois casamentos, publicaráum livro sobre sua coleção do

poemas de amor.

Hoje para vocês alguns Gossips doPlanalto. No Oásis, a «beaut» loura Ca-milinha Cardoso e um grupo. Camili-nha. estava sem «date», coisa que real-mente me surpreendeu ir O nossoconhecido Osvaldo Vidigal. parece es-tar mesmo desejoso de subir ao altarcom sua atual noiva, senhorita MiluRoureiro. A noiva do sr. Vidigal. é umajovem morena, talves pouco conheci-da do «high-society» carioca, ir Co-nheci uma jovem loura de nome Do-rotéia Merenhals. quo poderá ser afutura «glamour-girl» do «high-socie-ty» do Planalto. A menina tem belesae glamour. * Não vi o sr. Luís FelipeCintra em companhia de nenhumabeldade. Êle continua circulando semnenhum «date». * Uma determinadasenhora desquitada. que tem seu no-me muito comentado nas colunas so-ciais, dirigia numa velocidade real-mente «suspenso» seu automóvel con-versivel pela Avenida 9 do Julho.Quem é ela? * Encontrei a carioca Eliana Moura, que lá estava pas-sondo o «week-end». Eliana disse-me que estava com toneladas de sou-dades do sr. Davi Guimarães, que atualmente é sua grande paixão.Aconselho um noivado a jato. * A senhorita Grey Lafer. nao estava noPlanalto, havia «decolado» para o Paraná, onde passou o «week-end»•Novamente no Rio. o teleiohe começa a tocar, o as noticias de «Gos-sips» vão chegando. Zaida Saldanha, está em Niterói onde passou os fe-riados. Zaida. continua sem «date». Essa. é a jpnmeira notícia cariocaque recebo. * Jorginho Doria na «soirée» de sábado Unha ao seu ladono Clube Naval, a «beaut» Ana Maria Freitas. Fala-se em romance. Vouprocurar apurar tudo logo. «in loco». * Continuam os comentários sobreum provável desquito de um conhecido casal do «high-society». * "«continua figurando na PRATELEIRA.

Decito Novais, considerado umdos bons partidos do Planalto,

continua sem «date».

• "WEEK-AND" NO PLANALTO — Apro-veitando os feriados da última semana "de-colei'* para o Planalto numa aeronave daCruzeiro do Sul, onde passei o "week-and",ficando hospedado no Hotel Comodoro.Logo que cheguei entrei em contato com ocolega Tavares (a vedette) de Miranda,que me informou que o "High-Society" lo-cal havia "decolado" para Guarujá, ÁguasLindas e Campos do Jordão. Fiquei mesmono Planalto, onde estive em Boites, Bares,Clubes etc. No Oásis, encontrei o sr. Eduar-do Simonsen, (eleito recentemente uma dasdez personalidades do ano) numa mesa fa-lando sobre finanças; em outra mesa o sr.Raul Guastini com um grupo; a casa esta-va funcionando bem. No Cave, em um fimde noite, o ex-galã do cinema nacional Má-rio Sérgio com o produtor Fernando deBarros, falavam da guerra que está acon-tecendo no Egito. O dia de sábado passeina Hípica, onde fui almoçar como convi-dado dos meus amigos Rodolfo e Lúcia Ri-volta. Estava um dia bonito e muita gentemontava, inclusive algumas beldades, faziaum pouco de frio. Lendo os jornais do Rio,o cronista Antônio Maria, que é o Goetheda imprensa carioca e o Mozart da músicapernambucana, diz que vai ser correspon-dente de guerra. Acho <iue o bom Mariadeve partir logo para o Cairo, e mandarnoticias de "preview" para os seus leitoresde Mesa de Pista. No próximo dia 14, seráescolhida a futura "Glamour-Girl" do Pia-

ff#ujm*& T&ueÁ&S

^Ê_________________________________________M^__^^____^Jr-_^'^^ s§illf»:-:-|k?íff-

Bfl SpÇ^^y^^ffli Bsl¦B BTOSJffi-Ã-^ff™gggffw bBb

_____&_^___M_ ___».

w&$$Èí$§ÊÊft$WÊm\

BSI KIUbA b^ w~mmmW^^^^-^^^^M fllffillymvíj^z0g$Mjm s$gs s&

I IVHI Blfll mwm B Èa\ KK&& MMW^yÊM IsBHsalSií %&fl WÊk ! IMMawxtt- í * s%-,/ í. >^vtr ' •''sú* * * SjgfilaBgSft 'TsfljR

y-'^'0'0% ' '^,;<JWkí 1

Heleninha Brenha. carioca, atualmente residin-do no Planalto, fas sucesso no «high-society».

Sua nova côr de cabelos é loura.

nalto, numa "soirée-snob" que promete serrealmente "suspense". O colunista Tavaresde Miranda, que também é poeta, me ofe-

rece seu último livro de poesias batizado de"Passo Da Memória". Chega domingo e eu"decolo" de volta para o Rio..

A figurinista Laiz Saldanha inaugurouhá poucos dias uma moderna "Boutique"em Copacabana que está fazendo um su-cesso dos diabos. "Bola-na-rêde". m

Em um "night-Club" na "soiree" de sa-bado, a "beaut" e loura Suzana Porto usa-va um vestido branco ligeiramente decota-do Suzana estava numa noite muito feliz.

Em janeiro o sr. Vicente Galiez vai inau-gurar o segundo Super Mercado Disco, queficará localizado no Leblon.

Será o maior "Svper-Shopping-Centefdo mundo o que brevemente será erguidoem Copacabana nos antigos terrenos doClube Paissandu.

O Lagoinha Country Club comemoroucom uma movimentada noite de "black-tie" sua "mudança-dé-idade". Infelizmentenão me foi possível comparecer por estarno Planalto.

A muito bonita Mary Spitzman Jordan,que tem um "glamour" positivamente"suspense", deverá ser a substituta de Ro-sinha Serzedelo Machado, no titulo de"Glamour-Girl" carioca.

Até a próxima.O famoso Gélot continua em cima.P.S. Este colunista foi convidado para

tomar parte no júri que vai escolher a fu-tura "Glamour-Girl" do "High-Society"carioca. Convite aceito.

4

J

REVISTA DA SEMANA — 56

CLUBE COMERCIAL

mm

Os senhores Manoel Moraesde Barros Noto o Álvaro Car-doso Feio. diretores sociaisdo Clube Comercial» sorriden-tes com o sucesso da noite.

*

mmm

iV"

"BLACK-TIE" E "MUDANÇA DE IDADE"* Foi na recente noite de segunda-feira que esse moderno Clube de «Business-Man», que é o ClubeComercial, comemorou com uma movimentada «soirée» de «black-tie», sua «mudança de idade». O ClubeComercial ainda é um menino em existência; possui um dos melhores restaurantes do Rio, tendo umafreqüência privada de banqueiros e industriais. Na noite de sua «mudança de idade», figuras da in-dústria, política e sociedade, lá compareceram prestigiando esse acontecimento social. Duas grandes or-questras, o fabuloso Beiié Nunes e Severino Araújo movimentaram essa bonita e repleta «soirée» de gala,que foi a terceira «mudança de idade» do Clube Comercial.

/•*

li:-•" Vtltf

m

- ¦ «_;, .:*>¦. -.;.:.:

wyy. mWêm§§ l

raSKnjSJMfjra

v-iíii

yyi a

W-»

f

mKiiilWÊÊÊ mmi

'Zm

O conhecido «business-men» Manoel FerreiraGuimarães com a jovem Maria Teresa Guimarães

Jeíf Thomas conversa com a senhorita Glò-rinha Berenguer. do jovem «society» carioca.

REVISTA DA SEMANA — 57

Wflm&Q*J-sr

"GUIA DA MEDICINA HOMEOPÁTICA"PELO Dlt. NILO CAIRO

Agora novo e desenvolvido, completamente em dia com a evolução daMedicina Homeopática de nonos dias

Acaba de aparecer a 16? edição deste utilissimo livro, revista e aumentadacom mais de 300 medicamentos novos, pelo dr. A. Brickmann. É o verdadeiroMédico da Família, sendo incalculável o número de curas maravilhosas quetem realizado. Todas as famílias o devem adquirir e guardar cpmo objetoprecioso. Onde não houver médico, êle o substituirá. Quem possuir um

exemplar deste livro tem sempre ao seu dispor médico e farmáciaUm grosso volume com mais de mil pági-nas, impresso em ótimo papel e solida- •mente encadernado • Cr* 160,00

PEDIDOS ALIVRARIA TEIXEIRA

Rua Marconi. 40 — Caixa Postal 258SAO PAULO

Remetemos para todo o Brasil pelo reembolso postal, contracheque, vale postal ou carta registrada com valor declarado.

BÉL-HORMONA BELEZA DOS SEIOS

Quando o busto fdr insuficiente ousem firmesa, use BÉL-HORMON nt 1• auando iér, ao contrário, demasia-damente volumoso, use BÉL-HORMONBf 2. BÉL-HORMON. à base de hor-mteios, é um preparado modemissi-me. eficiente, de aplicação local eresultados imediatos. Adquira-o nasfarmácias e drogarias ou pelo Correio.

B É L -I//HORMON

m 'flk & ^bcHpbT **M,^r m._rSj\_^m\ -_w ' X

m ^U .mmmm\\m\^^r ' * f^kM. ^W

J~f$W mr ,__w ^B^k. ^W

CPLÇRDO

Máximo confortogarantia absoluta

Distribuidores para todo o Brasil:Sociedade Farmacêutica Quintino Pi-nheiro Ltda. — Rua Sao Januário. 708

Bio de Janeiro

Soe. Farmacêutica Quintino PinheiroLtda! — Queiram enviar-me por Re-embolso Postal um vidro de «BÊL-HORMON» Nf

NOME RUA N9 CIDADE ESTADO

Preço para todo o Brasil: CrS 88,00

LEIAM

EU SEI TUDOPREÇO

C R $ 10,00

IPÍS

COMO APRENDER I DANÇAR7« EDIÇÃO AMPLIADA

Com os últimos passos de Mambo, Bolero, Rumba,Guaracha, Swing, Fox, Tango, Valsa, Samba, Baião,Choro e Marcha.

eContendo 120 gráficos e 320 passos. Facilitando as

damas-e cavalheiros a aprenderem, em suas própriascasas, em 10 dias apenas, no inicio sem cavalheiroou sem dama.

Método moderno pelo Prof. Gino Fornaciari, diretordo. «Curso de Danças Ritz». Aulas particulares: Ave-nida da Liberdade n<? 120 <— São Paulo.Pedidos pelo reembolso postal: Cr$ 70,00 — CaixaPostal 649 — São Paulo. A venda nas livrarias do

Rio e São Paulo.

«< YALEMIN- ADULTO -

Um fortificantede ® — INFANTIL -

comprovadaeficiência

Inst. Biológico do Bio do Janeiro Ltda.CAIXA POSTAL 1202

ESTRANHO PAÍS

mais conhecimento. Entrava e saíadele diariamente, sem vê-lo, semsenti-lo. Somente Ariana tivera exis-tência real para mim.

Real? Ou fantasia? Mas seria is«so mesmo "o

que a enfermeira deolhares maternais desejava me dl-zer:

Meu filho, tenho "notado seudesespero e creio que a dúvida arespeito de Ariana o tem mortifica-do muito. Sabia que você não te-ria coragem de dirigir a ela a per-gunta que o martiriza e perguntei-lhe eu mesmo:

Ariana é realidade!! !

(Continuação da página 47)

A revelação deixou-me indife-rente. Senti-me o mesmo de antesdo acidente. Os acontecimentos es-tranhós que me sucederam, pare-ceram-me história narrada pela en-ferrpeira de olhos maternais. Contovago, impreciso, quase um sonho.

Caso queira ir-se desta cida-de, amanhã cedo parte um aviãoque poderá deixá-lo em Colina. Aío senhor tomará um ônibus que olevará a sua terra.

Boa idéia. Quero aproveitaresse avião. Reserve-me passagem.

Duas passagens?Não. Somente uma.

DRAMA ÍNTIMO...

obras de Bernard Shaw. Uma noi-te e outra não, ela morria no palco,alternando a «Cleónatra» de Shawcom a de Shakespeáre. E voltouao cinema para cometer o suicídioem «O Profundo Mar -Azul». Sem-pre papéis de desesperadas, deloucas, como na «Uma Rua Cha-mada Pecado».

Vivien Mary Hartley (Leigh é oprenome do seu primeiro marido)nasceu em Daaryeeling, na Índia.Desde muito jovem queria ser atriz,mas as suas mãos, que eram muitograndes, e sua voz sem força eressonância, constituíam uma pre-ocupação cotidiana. Aos dez anosjá organizava representações tea-trais.

Aqueles que assistiram, em 1935,à sua primeira representação em«A Máscara da Virtude» saudaram«Miss Vivien Leigh», uma das maio-res revelações do teatro; Não hánecessidade de falar das inume-ráveis encarnações da heroína de«... E o Vento Levou», pois de to-dos os seus papéis ela prefere o deesposa de Lcrwrence Olivjer. Pri-meiramente, interpretaram, juntos,os papéis de dois grandes amantesda história, Nelson e Emma, nofilme «Lady Hamilton». Depois, seamaram apaixonadamente e se ca-saram em 1940. Desde essa épocaque o «casal perfeito» do teatrobritânico tem Vivido junto.

Fazer o papel de dona de casae ter um outro «foyer» que não ape-nas o do teatro é o sonho de Vi-

(Cont. da página 46)

vien. Ela sempre se recusa a en-tregar as rédeas da casa a umagovernanta ou a um mordomo. Nãoobstante o seu trabalho exaustivo,quer controlar e dirigir tudo. Seusconvites para jantar no apartamen-to londrino ou para passar o fim desemana na cabana campestre deNotley-Abbey são muito disputa-dos, pois todos os que são convi-dados estão certos de que encon-trarão . uma atmosfera incompará-vel, de amizade e de compreensão.Ainda mais porque Vivien, a trá-gica da tela e do palco, é extre-mamente alegre na vida real.

Notley-Abbey, uma linda abadiado. Século XII, foi transformada porLawrence Olivier em. fazenda mo-dêlo, com cerca de quatrocentascabeças de vacas, carneiros e por-cos. E o mais interessante é queVivien e Lawrence dão às suas va-cas nomes de. personagens do tea-tro. Uma delas se chama Blanche(Uma Rua Chamada Pecado) euma outra recebeu o nome deCleópatrà (de Shakespeáre e Ber-nard Shaw). Acontece, porém, queBlanche e Cleópatrà não se enten-dem, nem entre si, ném com asoutras vacas.

Vivien adora sua filha Suzana, aqual ela fêz renunciar ao teatro,não sem prejuízo. Mas a grandeambição de sua vida é dar um fi-lho, um filho dela, a Lawrence Oli-vier. Agora, o seu acidente passoua constituir um novo drama, o datrágica que quer ter um filho.

O ENIGMÁTICO KAPITZA

«SARNITZA» é uma velha pala-vra russa. Pode ser traduzida exa-tamente por «clarões no horizonte».Depois de 1947, ela tomou um novosentido, de origem siberiana: SAR-NITZA-ANGARNITZA. E* a extensãode «Angara». Angara é o afluentedireito do rio siberiano Ienissei. Orio Angara atravessa o lago Baikale é navegável na quase totalidadedo seu curso, que vai além de 2.000quilômetros. A 125 quilômetros dolago Baikal, há uma queda drágua.mais alta que o Niagara.

Uma usina hidrelétrica ali foi ins-talada em 1938 e concluída em ju-nho de 1941. Seü potencial é de ..600.000.kilowatts. A estação de An-gara, posta em funcionamento emfins de 1954, fornece 1.400.000 ki-lowatts. E' uma das maiores usinasdo mundo.

Desde os primeiros meses do seufuncionamento, em 1941, a ela agre-garam uma das grandes cidadesatômicas soviéticas, a Estação deBang (Baikal-Angara). Ela traz onúmero 2 e se encontra a cerca de90 quilômetros do lago Baikal.

(Cont. da página 13)

Atomgrado N9 2 é o lugar de tra-balho do professor Jdanov Dorfmann,o antigo assistente de Kurtchatov.que mais tarde tornou-se o seuêmulo no que concerne ao curtoefeito.

SETE MESES DEPOIS DEHTROSHIMA

•, No dia 14 de março de 1946, o

professor Ioffe, acompanhado deKurtchatov e do «chefe atômico»André Jdanov, anuncia que a pri-meira explosão real (não mais ex-perimental) poderá ter lugar cercade quatro semanas mais tarde. Con-seqüentemente, trinta meses depoisda primeira explosão de laborató-rio realizada na ilha Maramuk esete meses após Hiroshima.

Fala-se, então, que vai ser fes-tejada dignamente o sexagésimoaniversário de nascimento de Er-nest Thalmann, o dia 20 de abril.Seria agradável a Stalin, neste dia,acender um grande clarão de ale-gria no Báltico, entre Stettin eDantzig. (Cont. no próximo número)

I

REVISTA DA SEMANA — 58

v

¦ 1¦41CARTA ECONÔMICA DA CONFEDERAÇÃO NACIONALs

¦¦

DOS TRABALHADORES NA INDÚSTRIAAPROVADA PELAS FEDERAÇÕES FILIADAS A C. N. T. L, FIXANDO DIRETRIZES AOS INDUSTRIAMOS BRASILEIROS, EMFACE DOS INTERESSES NACIONAIS. ENTREGUE AO PRESIDENTE DA REPÚBLICA E ENVIADO AS AUTORIDADES PARLA-

MENTARES * A CONJUNTURA ECONÔMICO-POLITICA E SOCIAL E OS PROBLEMAS POS TRABALHADORES

- A CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS TRABALHADORES NA INDÚSTRIA, aoensejo da passagem do seu 1<? decênio de fundação, reunindo em sua sede, asFederações a ela filiadas, e como legitima pôfta-voz da vontade de três milhões deindustriários representados através de 800 (oitocentos) sindicatos por todo o país,— dirige-se nesta hora difícil por que passa o Brasil, aos poderes constituídos daRepública.Ao fazê-lo, quer a Confederação tomar evidente que os trabalhadores têm perfeitoconhecimento da profundidade dos problemas que os afligem, ao mesmo tempo

que assistem, com profundo pesar, ao desenrolar das atividades impatrióticas degrupos políticos, que se digladiam numa luta estéril e perigosa em torno de motivosgeralmente inconfessáveis, enquanto a realidade nacional vai assumindo aspectos

. verdadeiramente dramáticos. Os trabalhadores não se interessam por cargos, posiçõesou vantagens pessoais de qualquer natureza. O centro de suas preocupações nâose encontra nos indivíduos, nos grupos ou nos partidos, — mas reside nos problemas,nos acontecimentos, nas instituições.

— Ê sob a égide desse espirito de compreensão e desprendimento que os tra-balhadores industriários, depois de pacientes estudos e de fecundos debates, expõemà Nação, principalmente aos poderes públicos, o seu pensamento a respeito dasolução dos problemas específicos, e gerais, que afetam, nesta hora, o destino doBrasil. Tal pensamento se consubstancia em cinco pontos ou reivindicações, pelostrabalhadores considerados como as vias pacificas que se podem abrir ao desenvolvi-vimento material e espiritual de nossa Pátria. São os seguintes:

I — Contenção dos preços; •II — Reajustamento geral e imediato de salários. .

III — Salário móvel;IV — Estimulo ao desenvolvimento industrial;

t- Reforma agrária.Consideram os trabalhadores que nenhuma dessas medidas é, por si só, isolada*

mente, capaz de alterar para melhor o quadro da realidade nacional, cujos dadossão de tal maneira interdependentes que o ataque aos problemas terá que se fazerpelos cinco lados vulneráveis acima relacionados.

— Ê exatamente no delicado campo dos preços, que os assalariados mais sentemo peso da conjuntura econômica do país, os gêneros de primeira necessidade vão setornando quase proibitivos àqueles cujos salários, dia a dia, perdem a capacidadeaquisitiva. O clima de insegurança econômica provoca preocupações inquietantes,povoando os horizontes com as sombrias e ameaçadoras silhuetas da fome, — dafome que subverte os corações, da fome que comanda as desordens,; da fome quecava os abismos, obscurece as consciências, gera o caos e arruina instituições: Aalta de preços resulta de fatores econômicos e financeiros negativos para cujocombate são necessárias providências a longo prazo e de largo alcance: entretanto,há um fator de natureza moral, que também influi para a subida vertiginosa do custode vida: é a desonestidade, — fonte originária da ganância, a qual, por sua vez, éa matriz da especulação. Contra esta se torna indispensável a aplicação de medidasde emergência, medidas corajosas, medidas drásticas, rigorosamente primitivas, quereprimam os abusos daqueles negociantes desonestos, traficantes da fome alheia,que especulam criminosamente com as necessidades dos trabalhadores, comprome-tendo-lhes, pela exploração dos altos preços, a saúde da familia e o futuro doafilhos!

Ao lado de medidas enérgicas para conter a especulação, — fazem-se necessáriasprovidências no sentido de reorganizar o Serviço de Alimentação da PrevidênciaSocial. A Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria, nesse particular,fará entrega ao governo de um estudo, acompanhado de anteprojeto de lei, trans-formando o SAPS em órgão cujo funcionamento obedecerá à finalidade para querealmente êle existe: reduzir e estabilizar os preços de gêneros de primeira neces-sidade. Sabemos que, desde muito tempo, o SAPS vem atuando, de maneira dema-gógica, como um foco de perturbação no mercado de preços, consumindo verbasastronômicas dos Institutos de Previdência, verbas cuja aplicação contraria frontal-mente os mais elementares princípios de economia. Os restaurantes e postos ven-dedores do SAPS dão prejuízos incalculáveis, isso porque o empreguismo, o nego-cismo e a politicagem devora o orçamento da autarquia, — orçamento que, para1957, atinge à cifra aproximada de Cr$ 1.500.000.000,00.

— Por outro lado, a situação premente que se quer atenuar, através dasmedidas atrás sugeridas, exige, no momento, uma providência que propicie aostrabalhadores os recursos com que enfrentar a onda avassaladora do custo de vida.Trata-se do reajustamento geral e imediato dos salários, medida que visa a estabe-lecer, como mínimo, o equilíbrio entre o que se ganha e o que se gasta, — ouseja, — a correspondência entre o salário nominal e o salário real.

O reajustamento geral dos salários obedece, ainda, a uma necessidade impostapela realidade social: é que, com a elevação dos níveis de salário-mlnimo, não sepode deixar de fazer uma revisão salarial em todas as categorias profissionais daindústria. Sem tal medida, permanecerá uma situação de injustiça que, sem dúvida,acarretará um desestimulo ao trabalhador. Nesse sentido, a C. N. T. I. promoverá,em todo o país, uma campanha organizada, dando integral assisttocia e a_ necessánacobertura ao3 organismos sindicais filiados. A campanha terá caráter pacifico, dentrode propósitos conciliatórios; entretanto, o não atendimento a essa reivindicação,cuja justiça ninguém pode contestar, — será respondido com meios enérgicos aonosso alcance.

- O reajustamento geral e imediats dos salários constituirá m^^JSÊ^Íprovisória, se não fôr complementada com outra providência de maior Prafradidade.

É preciso assegurar ao trabalhador • mínimo de a««»tia para a f^Jdadeaquisitivo de seu salário. Ê preciso dar ao salário possibilidade «f»»^«oscilação dos preços. Somente a instituição do salário imóvel JW^^gg\«garantia. Sem o salário móvel continuaremos no eterno círculo SSf^SS^Scírculo de ferro, em que os preços voam por alturas vertiginosas, enquanto ossalários rastejam num nível aquisitivo quase a beira da miséria.

O salário móvel, além de tudo, funciona como um dos freios da onda inflacionária,pois que, o simples fato de que a toda subida no custo de vida corresponderá pro-porcionalmente, uma automática elevação salarial, há de provocar, eem dúvida,uma redução daquilo que se convencionou chamar de «margem de segurança» dospreços, e que outra coisa não é senão o acréscimo não econômico, que o vendedor'põe sobre preço economicamente calculado.

A respeito do salário móvel a C. N. T. I. já apresentou estudo e anteprojeto delei ao Exmo. Sr. Presidente da República. Sobre o assunto esperam os trabalhadoreaque, com a maior urgência, se manifestem as autoridades responsáveis da Nação.— Reconhecem os trabalhadores quô as medidas até aqui preconizadas. —. acontenção^ dos preços, o reajustamento geral dos salários e o salário móvel, — só-mente terão efetividade, se se consoüdar a estrutura econômica do país em basesfirmes e duradouras. Esta é a razão pela qual os industriários têm o máximointeresse no desenvolvimento industrial do Brasil. A proteção à indústria nacionaldeverá ser feita de duas maneiras: a) proibindo-se terminantemente a importaçãodos produtos supérfluos, das quinquilharias, dos objetos de luxo, e dos perfumesraros, concedendo-se amplas facilidades para importação de máquinas e instru-mentos indispensáveis à renovação e ao crescimento do nosso parque industrial;b) desenvolvendo-se, em larga escala, a indústria de base, o potencial elétrico e aexploração estatal dos combustíveis e dos minerais atômicos.O desenvolvimento industrial abrirá, ao Brasil, a única salda para a sua angus*tiosa situação de pais exportador de matérias primas e produtos agrários, cuja dis-tnbuiçao e venda no mercado mundial escapam totalmente ao nosso controle. A velhae tradicional estrutura econômica brasileira, baseada num tipo de produção com»

pletamente divorciada das necessidades do pais, e organizada em função do consumoestrangeiro — sofret por isso mesmo, crises e abalos imprevisíveis, que acarretam,sofrimentos è privações à maioria dos nossos patrícios. £ preciso mudar aquela estru-tura, reorganizando-a no sentido de dar ao Brasil a necessária e indispensável inde-pendência econômica, capaz de fcaer valer, em toda a plenitude, a sua soberaniapolitica. Sem tais requisitos jamais teremos os meios seguros para a definitivaimplantação de uma verdadeira e permanente justiça social.

O desenvolvimento industrial é, por essas razões, condição indispensável para oprocessamento da evolução social e econômica das classes trabalhadoras.

— Seria de todo inútil o crescimento industrial se não se levasse em conta ooutro pólo da economia: o consumo. É fora de dúvida que o parque industrial bra*sileiro, em ritmo crescente de expansão, irá defrontar-se, no mercado internacional,com fortes e bem instalados concorrentes. Tal perspectiva, sobremodo considerável,indica que a produção industriai brasileira não deverá voltar o seu interesse exclu-sivamente para a exportação. As condições próprias do pais estão a mostrar o ver-dadeiro campo de operações mercantis: é o mercado interno, praticamente virgem,inexplorado, ainda por ser criado. O mercado interno, para ser realmente organizado,exige, entre outras coisas, uma que é fundamental: a elevação da capacidade aqui-sitiva do homem do interior. £ claro que se impõe, para tanto, uma profunda reformano sistema de produção e nas relações de trabalho no campo. Mecanização dalavoura, assistência ao trabalhador rural, facilidades na concessão de financiamentosagrícolas, fomento ao cooperativismo e construção de silos e armazéns para preser-vação e maior rendimento das safras, — são, entre outras, medidas urgentes quedevem ser tomadas, para evitar o êxodo rural e fazer os grandes centros deixar defuncionar como perturbadores, focos de fascinação, que atraem àqueles que a misériavai expulsando das fazendas, das granjas e dos engenhos.

Dar aos trabalhadores rurais o nível de vida elevado significa transformá-los em*consumidores economicamente expressivos, capazes, portanto, de absorver a riquezaproduzida pelo parque industrial em desenvolvimento; e por sua vez, a produçãoagrária estimulada e amparada, crescerá ao ponto satisfatório de abastecer sobeja-mente os grandes centros urbanos —¦ o que trará a estabilização nos preços dosgêneros alimentícios.

Produzida a riqueza agro-industrial, e assegurado o mercado consumidor interno,— há que se levar em conta um outro fator importante e decisivo, exatamente aqueleque funciona como ponto de contacto entre a produção e o consumo: é a distribuição.

A distribuição da riqueza depende essencialmente dos transportes, è em particulardo transporte marítimo, ferroviário e rodoviário. Torna-se indispensável, em conse-qüência, que voltemos cs atenções para o reequipamento urgente de nossa frotamercante, e do nosso sistema ferroviário, bem como- para a ampliação e melhoriade nossa rede de estradas de rodagem. Só assim se conseguirá eliminar de nossaeconomia os dolorosos pontos de estrangulamento que nos fazem, muitas vezes, sofrerprivações de riquezas produzidas em grande quantidade, mas que se perdem nosarmazéns por falta de transporte.

— São esses os pontos que, nós, trabalhadores, consideremos cordiais para asolução dos problemas econômicos brasileiros. Sua aplicação exige a mobilizaçãode todas as forças vivas da Nação. Em torno de assuntos tão graves e tão sériosnão há lugar para o debate de questões pessoais, de interesses partidários ou deressentimentos de grupos. Ê triste verificar que, infelizmente, a grandeza dos pro-blemas contrasta com a pequenez das soluções de cunho político. *Entretanto, vale notar que as soluções aqui preconizadas decorrem de uma cons-tante do processo evolutivo brasileiro, e que os cinco pontos que as consubstanciam,foram alvos da preocupação do candidato e são objetivos fundamentais do gover-nante eleito, o Presidente Juscelino Kubitschelc de Oliveira; os cinco pontos destacarta se resumem, em última análise, no trinômio em que s. exa. enquadrou a'politica de seu govêmo, ou seja, energia, transporte e alimentação. Para execuçãode programa tão fecundo e complexo, precisamos somar esforços e congregarvontades.

Os trabalhadores na indústria, voltados para os supremos interesses do pais,proclamam à Nação que é chegada a hora de cessarem-se os ruídos estéreis pro-duzido3 por aqueles que querem ensurdecer o Brasil, interceptando-lhe os ouvidospara que não ouça os ritmos puros do progresso, da riqueza e da prosperidade!£ preciso que se destruam as suspeitissimas forjas de onde sopram os ventos dadesordem, propositadamente desencadeado para perturbar a paz e a tranqüilidadedos que trabalham. £ preciso que os maus políticos, os maus juizes, os maus legisla-dores, os maus administradores, os maus brasileiros, enfim, — levantem os acampa-mentos particulares que ousaram construir sobre os legítimos interesses nacionais,para explorar uma comunidade que só deseja trabalho, honestidade, harmonia e.progresso! É preciso que as paixões arrefeçam e que os espíritos se desarmem, semos artifícios manhosos que se escondem atrás das manobras de duvidosas pacificaçõespolíticas, em detrimento da verdadeira paz entre os brasileiros.

A hora que passa está a exigir sinceridade, desprendimento, coragem e definição.Os trabalhadores, inspirados pela necessidade e orientados por um espirito decompreensão, já se definiram. Os responsáveis de quem depende mais diretamenteo progresso do país, que se definam. O Brasil tem problemas gigantes para osquais não é possível solução de pigmeus. E, ontem, como hoje, no dizer de um deseus ilustres filhos, «espera que cada um cumpra o seu dever»!

SiV

'yf

í-1 '<

I¦i

^

:1

y\¦ 4

9

I

,,,.,

*-:-,u *. "i .1»

.... ;

_ .*

'',- _ ' " "

•'*

'.•'¦.' ' '

Revolução no ensinoda engenharia

K.

fx

Pv.

m

fay

mm

mm'my

DE COMO UM IMPROVISADO DESPACHO PRE-SIDENCIAL ENSEJA UM PLANO BEM ELABORA-DO NUMA COLABORAÇÃO EXTRA-ÓFICTAL • A«ERA DOS MONO-TÉCNICOS» E A PALAVRA

DO PROF. ELOYWALDO CHAGAS DE OLIVEIRA• A APRENDIZAGEM REMUNERADA NUM PLA-NO EXEQÜÍVEL E SEM ÔNUS PARA O GO-VÊRNO • COM A PALAVRA OS ESTUDANTES

Reportagem de W. GUARNIERI

«O desenvolvimento econômico do pais está sem dúvida condicionadoà existência de engenheiros em quantidade e de elevada capacidadeprofissional. Assim sendo, recomendo ao Ministério dá Educação e Culturaque. por intermédio da CÃES (Comissão de Aperfeiçoamento do EnsinoSuperior), estude e apresente, com urgência, um plano que inclua pro-vidências visando a atrair a mocidade brasileira para o estudo da en-genharia, através de bolsas de estudos e outras medidas adequadas aque se refere a exposição anexa»,

FOI esse o teor do despacho exarado pelo sr. Presidente da República

no ofício em que a diretoria da Cia Hidrelétrica do São Francisco,na semana passada, sugeria providências governamentais para «des-pertar entre a juventude maior interesse pela profissão de engenheiro».Afirmou, ainda, o presidente da CHESF que desde muitos anos tem sepreocupado com o problema da deficiência, em número, de engenheirospara atender às crescentes exigências de trabalhos e serviços de enge-nharia, decorrentes dos imperativos de nosso desenvolvimento econômico.Depois de tecer considerações sobre o assunto, ,er presidente daquelaempresa sugere, finalmente, como medida mais 'rápida para atender talobjetivo, a «criação de bolsas de estudos para os jovens que desejaremseguir a carreira».

O fato, por si só, é uma afirmação de que o Brasil vem de ingressar,definitivamente, na fase industrial; muito embora alguns céticos teimemem proclamar o contrário. Por outro lado, o «déficit» de engenheiros deque padece o país relativamente às necessidades mínimas de nosso es-tágio de evolução, retrata, fielmente, a incúria das autoridades respon-sáveis pelo ensino — cujo planejamento básico há longos anos repousana famigerada Reforma Capanema (sem que até hoje se dignem csnossos legisladores a dar andamento ao já hoje também bolorento pro-jeto de «Diretrizes e Bases» que atravanca a gaveta de algum relator

•na Câmara Federal).Mas, a «reforma» da Reforma é uma outra história. Os técnicos estão

fazendo falta neste momento, pois o trabalho aí está esperando e re-clama urgência.

A instituição de «bolsas de estudos», lembrada pelo presidente daCHESF, vem se juntar, agora, uma outra sugestão bem oportuna e, tal-vez, de muito mais amplitude e profundidade que o simples prêmio decaráter emergencial. Trata-se de um plano apresentado por um ilustreprofessor, catedrático da Escola Politécnica da Bahia, de há muito, tam-bém um estudioso do assunto — o engenheiro Eloywaldo Chagas de Oli-veira, que ocupou, recentemente, o cargo de presidente do Instituto deAposentadoria e Pensão dos Comerciários.

A muito instância, permitiu-nos o prof. Eloywaldo que déssemos divul-gação ao trabalho, que, no seu entender, «talvez venha a se prestar parao incremento da campanha oportuna e patriótica, ora iniciada pelo sr.Presidente da República».

Discorrendo, inicialmente, sobre o «déficit» avaliado, há cerca de 10anos, pelo Instituto Técnico de Aeronáutica de S. José dos Campos, em18.000 engenheiros julgados, então, normalmente indispensáveis, diz-noso professor Chagas:

— A meu ver, as bolsas de estudos não deveriam ser unicamente eus-teadas pelo erário público. As empresas industriais é que devem serconvidadas a cooperar, através de um movimento de ampla envergadura,como, aliás, tem sido aventado, reiteradamente. em conclaves técnicos,tal aconteceu, por exemplo, no III Congresso Brasileiro de Ensino de En-genharia, reunido em Salvador no ano de 1949.

«O alto descortino dos dirigentes da Confederação Nacional das Indús-trias, cremos, propiciará pleno êxito à iniciativa, contanto que com essaentidade se entrosem convenientemente os órgãos específicos do Minis-tério da Educação e os próprios Diretórios Acadêmicos das Escolas deEngenharia».

APRENDIZAGEM REMUNERADA

Depois de acentuar que aos estudantes cabem pôr-se na vanguardadesse movimento, «sem qualquer sentido de agitação», prossegue oilustre professor:

A instituição de um regime de aprendizagem remunerada para aformação dos nossos técnicos civis é hoje uma necessidade, já tradicio-nalmente reconhecida no que concerne aos técnicos militares. Tenho pro-curado chamar' a atenção dos responsáveis para a boa dose de ideahs-mo que leva os jovens a pleitearem matrícula nas Escolas de Engenha-ria. Não os impulsiona, apenas, a busca de um diploma para o honestoganha-pão. E' que o diploma não lhes seria necessário para a subsistên-cia, que outros rumos mais acessíveis seriam capazes de lhes propiciar.O diploma nem mesmo lhes seria indispensável para ganhar dinheiro,e muito dinheiro, nos setores da própria engenharia, de vez que não sãonecessariamente engenheiros os empresários, empreiteiros e contratantede obras públicas e particulares, em cuja composição, via de regra, en-tram os engenheiros como técnicos assalariados».

ERA DOS MONO-TÉCNICOSExplica o prol. Eloywaldo que a finalidade, hoje, já não pode ser a de

formar engenheiros politécnicos, sob a rubrica de engenheiros civis:Estamos na era dos mono-técnicos, isto é, dos engenheiros especia-

lizados — o que, aliás, já é do consenso geral — de modo que o títulode engenheiro civil deve permanecer, ainda, para o caso raro dos quese disponham a curso superior mínimo de seis anos, enquanto em 4 anospodemos formar o engenheiro ferroviário, o rodoviário, o hidráulico, oconstrutor, etc.

«Aliás — acrescenta — dois anos de curso superior bastarão para ocaso especial do engenheiro topógrafo, que se poderá tornar geógrafoem mais dois. O quatriênio será suficiente, antes de tudo porque se tratade curso especializado, com exceção, apenas, do primeiro ano, reservadopara os conhecimentos da matemática superior, imprescindíveis ao cursoprofissional; cálculo, descritiva, etc. Por outro lado, o nosso esquemapressupõe a integração do atual segundo ciclo do próximo currículo dasFaculdades a que se destina o estudante, sob a forma de Curso Anexoou Propedêutico. Entenda-se: o atual 2? ciclo, reduzido a 1 biênio, resta-belecida a 5" série do Curso Ginasial, de acordo com a Lei FranciscoCampos.

COMO REMUNERAR O ESTUDANTENo Curso Profissional, propriamente dito, teríamos de enfrentar um

problema de alto rendimento pedagógico — frisa o professor — perfeita-mente exeqüível mediante a distribuição do ano escolar em períodos; asaber, um, estritamente letivo (de 4 meses) e os demais de estágios prá-ticos — ressalvadas 4 quinzenas, móveis, para as férias.

«Aí nos estágios práticos é que está a possibilidade de aprendizagemremunerada. Onde se realizarão? Nos próprios serviços em andamento. Oestudante ocupará na turma de campo, entre o pessoal subalterno, oposto que hoje, via de regra, ocupa um semi-analfabeto. E perceberá,como é óbvio, a remuneração correspondente. Ao lado das repartiçõesestarão as autarquias e as empresas concessionárias de serviços públi-cos. Nenhum acréscimo de despesa, portanto, e, ao mesmo tempo, maioreficiência funcional».

O PERÍODO letivoAfirma o prof. Chagas que os 4 meses do curso estritamente letivo se-

rão suficientes em face das circunstâncias que aponta: 1) caráter inten-sivo; 2) regime de tempo integral para os alunos; 3) aulas tipo seminário,graças a estudo prévio das apostilas; e 4) limiiação do número de ca-deiras a 4 por ano escolar.

Haverá, como se vê, com o mesmo pessoal docente, dois períodosletivos por ano, atendendo-se, assim, a duas turmas. E' claro que essadistribuição de períodos terá de obedecer a um perfeito planejamento aser realizado por uma Comissão integrada por professores, alunos efuncionários administrativos, a qual preparará o calendário a ser fome-cido a cada estudante. Assim, desaparecerá o problema que ora obrigao estudante a procurar trabalho que lhe dê a prática profissional, pre-judicando a freqüência às aulas, ou, ainda, que o constrange a trans-ferir essa prática para após a graduação.

ESTÍMULO PARA A CARREIRASegundo o esquema proposto pelo engenheiro Eloywaldo Chegas d.

Oliveira, as escolas estarão entregando ao Governo e a Indústria engenheiros.já plenamente adestrados nas respectivas especialidades.

e

mPfí

)

I

£88

'yyyyy777yy'-- ¦¦¦ /jÀ'' - 'J ' *sl¦.M'''\:m^'ÈÊQUEM I O PROFESSOR

ELOYWALDO CHAGASModesto filho de dois telegra-

fistas federais, nasceu EloywaldoChagas de Oliveira a 3 de junhode 1909 em Salvador, Bahia. Rea-lizando os estudos primários naCidade do Bonfim, transferiu-se

para a capital do Estado ondeconcluiu o ginásio e ingressou naEscola Politécnica em 1926, co-lando grau em 1930. Nesta mes*ma escola fêz concurso de docên-cia livre e de catedrático, em 36e 44, respectivamente para a ca-deira de Estatística, EconomiaPolítica e Finanças, que regedesde aquela primeira data. E'também catedrático da Faculda-de de Filosofia da Universidadeda Bahia e pertence a inúmerasinstituições culturais. Foi engenhei-ro-chefe do Departamento deConstrução da cidade de VoltaRedonda, técnico da Comissãode Planejamento Econômico doConselho de Segurança Nacional,fundador e presidente da Asso-ciação dos Municípios da Bahia,diretor da Divisão de Economia eEstatística do Instituto de Orienta-ção Profissional, membro efetivoda Academia de Letras da Bahiaé seu representante junto a Fede-ração, das Academias de Letrasdo Brasil. Concluiu no ano passa-do, com brilhantismo o Curso Su-perior de Guerra e ocupou a pre-sidência do Instituto de Aposen-tadoria e Pensões dos Comercia-rios, tendo sido afastado recente-mente, em circunstancias que ti-veram grande ressonância no país,dado a sua intransigência em fa-ce dos desatinos administrativosdaquela autarquia.

iiPS

illIMsm

:.,:•: JilIlf.liY'TT&TyyyyyyyT: wm

mm...< yy/z/y///'W/y

mííIIIILk;

smm;y A' a«aaaaa> -'¦¦ ¦âm

- "V - WÊÊMsíÊk/^^^^^^K^^s^'. 7-7,

&MW-,1:11111

íí?$í.

¦,v,,Mmmí,.r,,.¦y : .:¦>:¦¦¦::¦¦¦ 'A-VA ¦: -.:.¦¦-..ííWmM®MmWêwmwmwmMwywmm/iMmmSyy/y/yyymyww/y/yyyy ym

ywwy'wm// mmmllilllllimm

IH IaYa

I1ÉÉ

mÈmÈ

mi*WLxt^^zm®® yk¦' j^s^l,lílí'^Êtm^^^^ÊTOjBiiiJLr jl:'w * ¦^.y^wmwSmm

,rtW;Ȓ

mm

AAAAí Sftíí/yy^ymmy,,,,,,,Aíí::íííí:í.í;ííí: ífíííffiililllr

.Sí:S$

mm >

wmWm

W%i

mmmyw/. INls

üi .:,:,.¦:,;¦

saaasallll///¦/yy //-

:AAAíAiAí

:";>í; >;,.>y

AiiYísÁAAAASiSlilliS;!.?:!

'¦'A ,

_____________1__Í;5>Í

izzzzzzzzzzzzzzzzzzzszzzzzzzzzzzY ^^^^^^^^^^^^fl^^^^HEv.v.^;^^^^^^^^^^^^H^^^^^B

Bzzz»:'-'"^^^:-:^

:¦¦

^

;

:5l|p

mmm...7

m

míh

Se se tratar, por exemplo, de ferroviários, já no curso terão partici-pado de equipes de projeto, locação, e assentamento de linhas, além dasde locomoção, tráfego e administração geral. Eis aí, à base de uma ra-cional reestruturação curricular e metodológica, um notável estimulopara a carreira.NECESSÁRIO SUPRIMIR A OBSOLETA MURALHA DOS «VESTIBULARES»

Tal plano — segundo acentua — seria completado por uma Comissão,também mista, e já agora central, no próprio Ministério que mantenhaatualizados os estudos de previsão do mercado para as diversas espe-cialidades nas várias regiões do país. +

Há entretanto, uma outra circunstância a ser apontada — «last butnot least». — Se o Brasil pretende, realmente, ingressar na corrida uni-versai pela formação de técnicos (aliás, até a China os está fabricandoem massa!) então teremos de começar por suprimir a obsoleta muralhados chamados «concursos de habilitação», os inefáveis «exames vesti-bulares», que tanto infelicitam e desestimulam os nossos jovens.

«A triagem, a que são ilusòriamente prepostos os estudantes, passariaa ser realizada através dos Cursos Propedêuticos, felizes sucedâneos dosatuais Cursos de Colégio. Urge, também, a instituição, pelo Governo, deum serviço de assistência vocacional que acompanhe todos os estudan-tes pelo menos entre os 12 e os 17 anos de idade.

USURPAÇAO DE TEMPO E ENERGIA CONTRA A MOCIDADEESTUDANTIL

¦¦ .

Finalizando, afirma o nosso ilustre entrevistado:— Ponderaríamos que a juventude estudiosa bem merece que os es-

tabelecimentos oficiais lhe propiciem ambiente didático mais adequadodo que os em geral precários que ela encontra nos colégios particulares.Convençamo-nos de que o 2? ciclo atual constitui, no domínio pedagógico,a maior usurpação de tempo e energia que já se perpetrou contra a mo-cidade brasileira. Haveria, ainda, que lembrar na campanha de estímuloa afetiva observância do sistema de mérito, preconizado pelo Art. 186da Constituição, ao menos toda vez que o número de candidatos se apre-sente superior ao de vagas. No cômputo, deveriam figurar, entre os títulos,as próprias notas do curso obtidas nas disciplinas intervenientes».

Eis aí como se poderia cumprir, com muito mais madureza e eficiência,o despacho presidencial que — numa época de emergência — busca(ainda uma vez) na improvisação a solução para problemas que se éter-nizam na conjuntura brasileira. Que falem, agora, as nossas autoridadesdo ensino, e, principalmente, os mais interessados — os próprios estu-dantes de engenharia, através dos seus diretórios que orientam e vivemos problemas da classe.

7m¦ .'«5*

«^s-Wfc^^iewB um

1 ; »'¦ i T i u A m^^nu^^J^'-^' ^^00\ —§5 II I f I Bfl ¦¦»• mmwMmm'^ EIj^^msí^^. ¦•"•¦..-.. jr yAw^- ,^ÉI lÉi».

j| ; U L I I ri V Jat***M ÉW - 1ÉI ^'"'^^ ,^É flfcL.

fÉ-ll fll HíJiÍÍÍüflfl§Sfl sW '1» "^Wí;>^^B

Bj1| {Mm Bfll^VoNSF^ * * ME ^^1 flflr *^Bb flsM«P BB¦rs r^LI LnraH& 'JK ''¦jmmfi^^" «IP Bflfllí^^v^H P^^Sfll lE

III Bl Jf iP* fllRI íH HI':Bb. <^B ifl flfl flü

II ifl Hüfl J IT* * -ÃrnWr ^llrlflH IKl Br ':fá| I .jmM mm BIüüflH'fl K :*lfl wÊ/tm/R -^m Bü:II «T^ \ II

Ifl PwflflB Bk Jl ¦ b;¦ P"^ :fl iVüii 1 ü, 1 fll

lfl ¦¦ li ifl fl ^i flMI 1KP lli f^ H|i^^^^JHV' :9Hflfl^B^flfl^flfl^flBfl9P uMa* jSXB^^ m? 4fHp - -v-P"'^Bflfl^Bflflflflflflflfl^^ - r âi fl» :" >!^B«r/:

^HRv #I!1*J"J P1^' tf M^UbBb ^^flflflflr ÉéH H IL, m| flfl

' ' Inl^r ^r .^BflflflBflflflflflflflflflHL... ..^BBB^BflflHi I{Il Ü • |::J Ul Afjl BK K fllfl ¦pÉwflgr* • il PI P * P*^ IH É áS!iflfl fl Hi mM 1^1 fl iflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflr 11H baãíJI ¦Ssbfl Bk •••••'ük«- ' mW9 Mm MM -''^flpBJfl JM' ffii K TflF #JW ,1 fl fl I I iáülP^flflflflflflflflB^pflfl^ jfcflFv lfl BT flB7 flMfl Bflk 1IlllliPUfl fliÉPBJBjjpüü - :ü' ü AMBPifc^H mA"? . üfüa Bflflü BPBí-3li ü BHw< ¦ ': IflUil fl ¦* 7üü|^ Büüüa flÜM BaüüaüM> Ill^KBSfl Bkü flfll BHfl Br ái^flflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflfl flflflfl, Ji:iiHÍÉBfl flib^ cl U I Aüfl flf jgflj Kasiüy iik^, flj bbbi ¦ ^éb ,^fl bééI¦im iÉíÉÍiÉii_Jfl Bfl - ^«fifl Bf ^iüHl H

BB fljfl WA\ '-"¦¦'¦ %»fl ifl Ifl Bt^B Bfll b^Bkía flflfl IF üü t&mÊm U-. fl BflP^^Jflfll Bb ^flfll flPflfll flflfiflflflflp>;^ ^JBflflffflfl flflr ^Bfluiflfll? flPfflPI^^^P^ ilUBBBBBBBBl ^flj flP^fll HPfli Br''*^-£fll BT .mW- "mt

MI^HbÉ^ SJâs^&Sflfl flfl':'^::¦.:¦'¦: VJ flPPifll Kfl fl»flflfl ^'"ÉBSHKSP <§^flfl^flflflflflflflflflflflflflflflfll¦Pr*'--* "Msaflfl flP«PBíLl WM flfll ámW ¦ m mM*W*mk!j» • !}:M| ^*Nfl P "^^Mmmm^m BBflflfl W , E

Íjü7 IHü; ¦*¦ F^ *'^^BSj. fl ..««wálP^ Jfl W^jdMr ¦ ¦ AW W ;ü;;':Hs üüü^BI Br L^SíWlt, Bl BP^ B BF ¦¦¦^mmmw^- ¦ JB1 BF4, MmmW :6^W Kflflflflflflr PIi# -^Pi11 bwI^^H IÜ PI flk -^ ^iflflfllP .« |yj ^fll ¦MB ;üüüS Bül ^^BBBBBBBBB''i P -.M fl^wl fc ^«fBflflfl flk> !H ¦Br-'-^^«^s^^BI BK^> ü 7-tB HL <AÊmm ¦'¦-¦•¦BB? -M B. " 77ü|IBJ flk ^^^^1 flflj Bflfl v t^ Iflflfli ^pBBflflflfl .'.¦^BflPBJ flfl fl -fl W*^ ^m;*• -¦ ^ mtam,mmmT ISfl fl lisBite ^» ¦• •••^¦J flfl 1 |9|fa B -BB '*í.:^BI B«^ fl B Br -B-afl ¦ -^Ha Br ^kI 1^ flfl B Br : '»

i!nl flflk'«k < :Íflfl| flr^^ vHÉBk:^ ' - ^^flflflflK- .flP m%W ¦¦¦'¦¦ 'flflf:

^Él flK;lfl flt* :<*>Aü1fl BIP^ ?™JsW^ii1iiMliKflflHv ifl :*j| ¦Bk • fl Bi ~^flflÉsksiH>^ ^w flfl Bk;1 flj ^iflflFfl II fl

'^^^^^^Hjjj^^^^Hil^^^^^MB^^ /% flflfltB ^fl^flflflflflT^^flflflflflflfll

1 flB] flfl^9fl BPW™fl jPJç*¥'' - ::aflfl&.^flfl BE* iflfll BflL^H PrT^'

il liff^ ^pHfc " "^i I

II lflP5 Jj j^P^^

3'.bi .dum?i fl K.^il B*^ ,.*^***^ '^^

l3- ** -H •D i

ESMAGADA A

fl¦K. iflflfl/ f"

mmbrr*

íljs

11^*Lw-ii-* -—».-«»MMMfaf«l>iifciJ...-l,-. ¦. .... ....

HUNGRIA PELA RÚSSIA? Aos primeiros telegramas o mundo íicou em lesta. Parecia que a Hungria depois de anosde esmagamento total, levantava c jugo soviético e reconquistava a liberdade. Parecia que diasmelhores estavam nascendo para esses tristes e sofredores povos, até agora denominados purae simplesmente de satélites. Mas foi tudo rebate falso. Logo depois a Rússia fazia descer cen-tenas de tanques e arrasava em poucas horas todas as esperanças de liberdade. Os esforçosdos bravos patriotas em luta pela própria emancipação, custaram milhares de vidas. Corpossem vida de homens, mulheres e crianças, ficaram pelo chão atestando a ferocidade desse novoimperialismo que se derrama sobre o mundo. Sirva esse episódio, pelo menos como lição e adver-tência, aos que ainda se deixam enganar peta propaganda russa, e pelos propósitos pacifistas,socialistas e humanista dos soviéticos. (Foto 1NS).

A FIGURAEM FOCO

/:.;

^..K^ J.....B mm ^Am\ ^Aa ^^^^^ "•' '^A. ~^^m^A\ SÊÈÊmM^^i? - .^m^^A^^^^L ^A^A ^A\ ^^...B

^B. v'*^^...l..^- ^S^ÀiàÉ...^ "' * vL a^^^^^..íB.......k. ^^BBBÉÉdflKI la3ffPrro^B ............^

^^^^^^B ^^^^^^^^.^^^^^^^^ _^^^m^WP^^^ -~ . >~ '7^r^*ÍB^5i BBk>au

*• ^"^nff _BF^^...B .........iJ^

¦•'¦¦'^LS.tímmmWAM ^^Am ^A^ mi-- ^^'<:,' ' ¦•.'SiAm ^M K'~ ~-'%&Az^ ^^^^mmmmmmt^ ^^^

^.^...........^^^ ^^^^. ^^mmmm ^r^^MM^.^..lj^*2immmWmm^^^^ ^flk ^fci.^j- a-'-4eA1 A mA^i^^iiS^W^Ê^^^A ^^...^l^ ^^^^B

^^..^^^^^^H^^ mmm^A ^^^^.......^* "*'' %j4Ê^^m^^^^^^^^mw ^m^L ^SmL^^3m£SL^m^A^tVEuÊ^W A^A^AWi '* ,fi*^'^m^W ^A^A\ ^AW&tA^Ê ^AjS^^^.

^^^^^^A ^^^m^^^^^^^^m W^^^^^^y^^m^^A ^A^w

uBt&mT \ li _______________ ^Jt#*;--'^^áíÍ^B mm\mmci£^**$*$m mmm iMkíu ^^^^^R

^.....HB..........M ___—

''¦*' '-^R \ % \ _^r ^^^_ B^^bMR ^^V ^H __W' ''.''-vJW..í Bflfl^^-^^^^B M^T A^^m mmL R| R^^

1 ^W ^^ MTrxffiiftAWiÊwPfà*v' *'^la ^»^*^^flk. ^^^B m^^v ^A^M Ty.'A~£'y*xA¦*. ^-*.'".*..?£.''•.¦'. •*-*j^4*y^È^3^^S HflHW ""^^™BW

f ^^B ^^B ^^B

BRfifèr,'/* ' ^^^_ M. .^r ^r ^—^^mWv&"-'*y A *¦ J~<túiSAmmm\wL&--. ^^m^JMêr ^^^^mmWWAÊÊK^kr^^1 ^U^^^M!^^v^^"~¦¦'¦'' ¦' ''*» >_sÍ WMAmmmm^^sm^mm^^^ ^.¦.-.^.-¦¦'"í,*-.-?.

- r^:V.^TX^^T*^ fl

^SJgliiigg^ * * .-, ^- Àa ^Am^^^m^A^-'*lv -^z^Câ.^_¦ ___BBBH^^y*4tT^**^^*^^^ 3^*7^- -J-- >CSWfraffiC_EL3_____I*jjC?!RgcCT^ ^flvQ^^^ ^m^^

Levará o Pão de AçúcarMais o Corcovado inteiro.E a alavanca pra isso?E' gaita, é grana, é dinheiro.

msmm

J

Vir -riT»T>"'< f fiTI ItnWliiii jij . |i nJLUjVJtTy1 ''"'*"''" iA"

ÉÉ w4m

~~ ' ¦' ¦ X' .-¦•'-'"P ' ¦¦¦ 7-sr y-%»*

IIií mm

wm

V

ri

7 7<

nos centros elegantes do Brasil.Em Jequiti-Mar, famoso clube da praia de Guarujá,

em São Paulo, o ambiente agradável é um convite à reu-nião de pessoas de bom gosto ...

E na elegância de todos sempre se destaca o hábito de fumar...

holluuiooduma tradição ¦ de bom gosto

H-a»-:i5i


Recommended