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ANO 20 • Nº 165 • SETEMBRO/OUTUBRO 2015 - Portal ...

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ANO 20 165 SETEMBRO/OUTUBRO 2015
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ANO 20 • Nº 165 • SETEMBRO/OUTUBRO 2015

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4 www.portalsucesso.com.br

conteúdo

.RECADO. 06

.LUDMILLA. 10

.GONZAGUINHA 70 ANOS. 12

.DIOGO NOGUEIRA. 14

.MARCOS MAYNARD. 16

.HUMBERTO GESSINGER. 18

.KIDS FESTIVAL. 20

.CÉSAR MENOTTI & FABIANO. 24

.MATHEUS & KAUAN. 26

.LUIZ HENRIQUE & LÉO. 28

.REINALDO KHERLAKIAN. 32

.GUI REBUSTINI. 34

.TATI ZAQUI. 36

.BRUNO CALIMAN. 40

.SUCEDE. 42

.EDUCADORA FM. 46

.BASE4 PRODUTORA. 50

.CLIQUES. 52

.MOVIMENTO. 56

.DIGITAL. 58

RECONHECIMENTO MERECIDOREVELAÇÃO DO FUNK, NEGO DO

BOREL ASSINA COM A SONY MUSIC E LANÇARÁ EP COM CINCO FAIXAS –

ENTRE ELAS NÃO ME DEIXE SOZINHO 37

DIVU

LGAÇ

ÃO

ANTENADA E MODERNAELBA RAMALHO PROMOVE NOVO

DISCO, COM PRODUÇÃO DO FILHO LUÃ; PROJETO FOI LANÇADO EM FORMATO

FÍSICO E EM PLATAFORMAS STREAMING 08

NAN

A M

ORAE

S

NOVIDADES A VISTAPAULA FERNANDES FINALIZADISCO COM CANÇÕES INÉDITAS, PUXADO PELO SINGLE A PAZ DESSE AMOR, QUE JÁ DESPONTA ENTRE OS MAIS EXECUTADOS NAS RÁDIOS22

DIVU

LGAÇ

ÃO

NOVO CAPITÃO NOVO PRESIDENTE DA SONY MUSIC

BRASIL, PAULO JUNQUEIRO QUER AUMENTAR CAST EXCLUSIVO

DA COMPANHIA E SUGERE MODIFICAÇÕES NA AGÊNCIA DAY1 48

TAMBÉM NOS BASTIDORESALÉM DE CUMPRIR AGENDA DE SHOWS COM SOROCABA, FERNANDO ZOR COMANDA ESTÚDIO, PRODUZINDO NOMES CONHECIDOS DA MÚSICA 38

GUST

AVO

GODI

NH

O

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4 www.portalsucesso.com.br

conteúdo

.RECADO. 06

.LUDMILLA. 10

.GONZAGUINHA 70 ANOS. 12

.DIOGO NOGUEIRA. 14

.MARCOS MAYNARD. 16

.HUMBERTO GESSINGER. 18

.KIDS FESTIVAL. 20

.CÉSAR MENOTTI & FABIANO. 24

.MATHEUS & KAUAN. 26

.LUIZ HENRIQUE & LÉO. 28

.REINALDO KHERLAKIAN. 32

.GUI REBUSTINI. 34

.TATI ZAQUI. 36

.BRUNO CALIMAN. 40

.SUCEDE. 42

.EDUCADORA FM. 46

.BASE4 PRODUTORA. 50

.CLIQUES. 52

.MOVIMENTO. 56

.DIGITAL. 58

RECONHECIMENTO MERECIDOREVELAÇÃO DO FUNK, NEGO DO

BOREL ASSINA COM A SONY MUSIC E LANÇARÁ EP COM CINCO FAIXAS –

ENTRE ELAS NÃO ME DEIXE SOZINHO 37

DIVU

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ÃO

ANTENADA E MODERNAELBA RAMALHO PROMOVE NOVO

DISCO, COM PRODUÇÃO DO FILHO LUÃ; PROJETO FOI LANÇADO EM FORMATO

FÍSICO E EM PLATAFORMAS STREAMING 08

NAN

A M

ORAE

S

NOVIDADES A VISTAPAULA FERNANDES FINALIZADISCO COM CANÇÕES INÉDITAS, PUXADO PELO SINGLE A PAZ DESSE AMOR, QUE JÁ DESPONTA ENTRE OS MAIS EXECUTADOS NAS RÁDIOS22

DIVU

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ÃO

NOVO CAPITÃO NOVO PRESIDENTE DA SONY MUSIC

BRASIL, PAULO JUNQUEIRO QUER AUMENTAR CAST EXCLUSIVO

DA COMPANHIA E SUGERE MODIFICAÇÕES NA AGÊNCIA DAY1 48

TAMBÉM NOS BASTIDORESALÉM DE CUMPRIR AGENDA DE SHOWS COM SOROCABA, FERNANDO ZOR COMANDA ESTÚDIO, PRODUZINDO NOMES CONHECIDOS DA MÚSICA 38

GUST

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6

recado

www.portalsucesso.com.br

Vários temas importantes são abordados nesta edição de SUCESSO! Um deles tem a ver com o funk, que para deixar de vez o nicho e alcançar o país como um todo,

está ficando cada dia mais “pop”. Na verdade, se considerarmos o significado do termo (abreviação de popular), o funk, em suas mais variadas vertentes, tem em seu DNA este caráter aglutinador de pessoas. Mas tomando por base o que a indús-tria da música estabeleceu como pop – letras de fácil entendi-mento e sonoridades comuns às rádios hit parade –, percebe-se que o gênero hoje é o único a rivalizar, ainda que de forma um pouco distante, com o sertanejo na venda de produtos e pre-sença de público em eventos.

A cantora Ludmilla, 21 anos, cuja matéria está na página 10, é um exemplo disso. Em apenas um ano de carreira – conside-rando o lançamento do primeiro disco, É hoje, ela já tem agen-da bastante disputada e cachê próximo ao dos principais artis-tas do pop. Antes de adotar esse nome artístico e deixar o reduto funkeiro do Rio, a cantora apresentava-se como MC Beyoncé. “Vejo que minha música hoje é consumida por todos os públicos, desde o infantil até a terceira idade. Isso mostra que o funk tem se livrado do preconceito que existia contra ele. Essa conquista se deu devido ao trabalho dos artistas e profis-sionais envolvidos nessa evolução estética e musical do gêne-ro”, diz ela na matéria.

Exatamente o mesmo se aplica a Nego do Borel, cuja carrei-ra vem dando uma guinada graças a opção de aproximar seu som às baladas classe A da zona sul sem se desgarrar de suas origens suburbanas. Por conta disso, a agenda de shows de Nego do Borel chega a 30 apresentações por mês, algumas

"TÁ TUDO DOMINADO"PELO FUNK POP

delas ao lado de Anitta, num projeto em que os dois dividem o palco cantando seus maiores sucessos.

Recentemente o artista, antes independente, foi contratado pela Sony Music, que está lançando um EP reunindo cinco faixas. Entre elas, o megahit Não me deixe sozinho que, graças aos flows totalmente pop, acabou entrando para a trilha da nova temporada da novela Malhação. Apesar da pegada mais comercial de seu EP, da exposição na mídia e do aumento do público para além dos bailes funk, Nego do Borel mantem-se humilde e focado no seu trabalho “Não vou mudar minha pos-tura. As pessoas gostam de mim porque sou autêntico”, afirma ele, em matéria publicada na página 37.

A propósito, esta SUCESSO! traz entrevista com o presi-dente da Sony Music Brasil, Paulo Junqueiro, que desde junho comanda a companhia. Junqueiro é português, mas tem pro-fundo conhecimento sobre a música e a indústria fonográfica do nosso país, pois há 30 anos divide-se entre cargos em majors no Brasil e em Portugal. Seu grande desafio é manter a empre-sa na liderança do mercado nacional (34% do share em 2014) e, para tanto, ele pretende sobretudo aumentar o cast da com-panhia – além de Nego do Borel, já fechou contrato com Emi-cida e Arnaldo Antunes. "Ainda que continuemos a ter contra-tros de licenciamento e distribuição, minha vontade é ter mais contratos exclusivos e estar com o artista desde o início, acom-panhar todo o processo de criação", diz Paulo Junqueiro na entrevista publicada nas páginas 48 e 49.

Gilmar Laurindo e Tom Gomes

Diretor AdministrativoTOM GOMES - [email protected] EditorialGILMAR LAURINDO - [email protected] de Área DigitalTHOMAZ RAFAEL - [email protected]

Repórteres / RedatoresGUSTAVO GODINHO - [email protected] MOURATO - [email protected] IULE KARALKOVAS - [email protected]

ArteTAMIRIS FERREIRA - [email protected]

AdministraçãoVANESSA ANDRADE - [email protected] FLAVIA LIMA - [email protected] AdministrativosEVAIR FELIPE ALVES - [email protected]É LUIZ BRANCO- [email protected]

PublicidadeLEANDRO DE OLIVEIRA (São Paulo)[email protected] BALTAZAR (Rio de Janeiro)[email protected] RODRIGUES (Brasil/Estados)[email protected] Assistentes de VendasNÚBIA MOREIRA - [email protected] SILVA - [email protected] LIMA - [email protected]ção, Assinaturas e PesquisaWANDERLEY OLIVEIRA - [email protected] CATANHEDE - [email protected] YUDI - [email protected] DANILO YAMADA - [email protected] JurídicaANTONIO NORBERTO [email protected]ão - INTERGRAF

Jornalista Responsável GILMAR LAURINDO

ANO 20 • Nº 165 • SETEMBRO/OUTUBRO 2015SUCESSO! é uma publicação bimestral da EDITORA ESPETÁCULO LTDA • ISSN 1415-5508

SÃO PAULO

Rua João Álvares Soares, 1660

CEP 04609-004

Fone: (55-11) 3889-3300

(55-11) 2165-5155

(55-11) 3467-4333

RIO DE JANEIRO

Rua Gildásio Amado, 55, Cj. 302

CEP 22631-020

Fone: (55-21) 3486-5155

(55-21) 2495-9815

(55-21) 2495-9823

TIRAGEM DESTA EDIÇÃO

15.000 exemplares

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recado

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Vários temas importantes são abordados nesta edição de SUCESSO! Um deles tem a ver com o funk, que para deixar de vez o nicho e alcançar o país como um todo,

está ficando cada dia mais “pop”. Na verdade, se considerarmos o significado do termo (abreviação de popular), o funk, em suas mais variadas vertentes, tem em seu DNA este caráter aglutinador de pessoas. Mas tomando por base o que a indús-tria da música estabeleceu como pop – letras de fácil entendi-mento e sonoridades comuns às rádios hit parade –, percebe-se que o gênero hoje é o único a rivalizar, ainda que de forma um pouco distante, com o sertanejo na venda de produtos e pre-sença de público em eventos.

A cantora Ludmilla, 21 anos, cuja matéria está na página 10, é um exemplo disso. Em apenas um ano de carreira – conside-rando o lançamento do primeiro disco, É hoje, ela já tem agen-da bastante disputada e cachê próximo ao dos principais artis-tas do pop. Antes de adotar esse nome artístico e deixar o reduto funkeiro do Rio, a cantora apresentava-se como MC Beyoncé. “Vejo que minha música hoje é consumida por todos os públicos, desde o infantil até a terceira idade. Isso mostra que o funk tem se livrado do preconceito que existia contra ele. Essa conquista se deu devido ao trabalho dos artistas e profis-sionais envolvidos nessa evolução estética e musical do gêne-ro”, diz ela na matéria.

Exatamente o mesmo se aplica a Nego do Borel, cuja carrei-ra vem dando uma guinada graças a opção de aproximar seu som às baladas classe A da zona sul sem se desgarrar de suas origens suburbanas. Por conta disso, a agenda de shows de Nego do Borel chega a 30 apresentações por mês, algumas

"TÁ TUDO DOMINADO"PELO FUNK POP

delas ao lado de Anitta, num projeto em que os dois dividem o palco cantando seus maiores sucessos.

Recentemente o artista, antes independente, foi contratado pela Sony Music, que está lançando um EP reunindo cinco faixas. Entre elas, o megahit Não me deixe sozinho que, graças aos flows totalmente pop, acabou entrando para a trilha da nova temporada da novela Malhação. Apesar da pegada mais comercial de seu EP, da exposição na mídia e do aumento do público para além dos bailes funk, Nego do Borel mantem-se humilde e focado no seu trabalho “Não vou mudar minha pos-tura. As pessoas gostam de mim porque sou autêntico”, afirma ele, em matéria publicada na página 37.

A propósito, esta SUCESSO! traz entrevista com o presi-dente da Sony Music Brasil, Paulo Junqueiro, que desde junho comanda a companhia. Junqueiro é português, mas tem pro-fundo conhecimento sobre a música e a indústria fonográfica do nosso país, pois há 30 anos divide-se entre cargos em majors no Brasil e em Portugal. Seu grande desafio é manter a empre-sa na liderança do mercado nacional (34% do share em 2014) e, para tanto, ele pretende sobretudo aumentar o cast da com-panhia – além de Nego do Borel, já fechou contrato com Emi-cida e Arnaldo Antunes. "Ainda que continuemos a ter contra-tros de licenciamento e distribuição, minha vontade é ter mais contratos exclusivos e estar com o artista desde o início, acom-panhar todo o processo de criação", diz Paulo Junqueiro na entrevista publicada nas páginas 48 e 49.

Gilmar Laurindo e Tom Gomes

Diretor AdministrativoTOM GOMES - [email protected] EditorialGILMAR LAURINDO - [email protected] de Área DigitalTHOMAZ RAFAEL - [email protected]

Repórteres / RedatoresGUSTAVO GODINHO - [email protected] MOURATO - [email protected] IULE KARALKOVAS - [email protected]

ArteTAMIRIS FERREIRA - [email protected]

AdministraçãoVANESSA ANDRADE - [email protected] FLAVIA LIMA - [email protected] AdministrativosEVAIR FELIPE ALVES - [email protected]É LUIZ BRANCO- [email protected]

PublicidadeLEANDRO DE OLIVEIRA (São Paulo)[email protected] BALTAZAR (Rio de Janeiro)[email protected] RODRIGUES (Brasil/Estados)[email protected] Assistentes de VendasNÚBIA MOREIRA - [email protected] SILVA - [email protected] LIMA - [email protected]ção, Assinaturas e PesquisaWANDERLEY OLIVEIRA - [email protected] CATANHEDE - [email protected] YUDI - [email protected] DANILO YAMADA - [email protected] JurídicaANTONIO NORBERTO [email protected]ão - INTERGRAF

Jornalista Responsável GILMAR LAURINDO

ANO 20 • Nº 165 • SETEMBRO/OUTUBRO 2015SUCESSO! é uma publicação bimestral da EDITORA ESPETÁCULO LTDA • ISSN 1415-5508

SÃO PAULO

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CEP 04609-004

Fone: (55-11) 3889-3300

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mpbPor Gustavo Godinho

Elba Ramalho está mais feliz do que nunca. Com sua leve-za de espírito característica, concebeu e produziu em seu home-studio um CD recheado de canções inéditas e re-

gravações. Do meu olhar pra fora mostra uma Elba totalmente segura das decisões tomadas em relação à vida profissional. Gra-vado de forma independente e lançado pela Coqueiro Verde, o trabalho inicialmente seria batizado de Livre. Mas por haver muitos discos homônimos, a cantora preferiu usar no título uma frase pinçada da faixa É o que me interessa, de Lenine e Dudu Falcão. “Temos sempre que fugir aos fundamentalismos. Funda-mental é ser livre, é ser feliz – o que tento retratar neste trabalho. Eu estava cheia de correntes, mas fui tirando uma a uma e agora desfruto da minha liberdade profissional”, explica Elba, que teve seus últimos álbuns lançados pela Biscoito Fino.

O fato de ter concebido Do meu olhar pra fora em casa, pro-porcionou a Elba a experiência de trabalhar com seu filho Luã, que assina a produção do trabalho. “Ele se formou em música na Berklee School of Music, em Boston (EUA), e se preparou muito para este projeto. Trouxe novas técnicas e fez uma refor-ma gigantesca em meu home-studio. Não tenho nenhum mo-tivo para gravar em outro lugar. Nada pode ser mais confortável do que a minha casa”, comenta. Para realizar este trabalho, Luã juntou forças com outro jovem produtor, Yuri Queiroga, e con-seguiu elaborar arranjos modernos sem perder o DNA musical característico de Elba.

Quando o assunto é modernidade, Elba Ramalho faz questão de não ficar para trás. Ela diz ser consumidora assídua de músi-ca via streaming. Do meu olhar para fora foi lançado simultanea-mente em formato físico e nos players on line, fato que ajudou a cantora a conquistar ainda mais fãs em todo o Brasil. “A indústria fonográfica sucumbiu por desprezar inovações e insistir cega-mente no modelo de venda física. Procuro ficar antenada com tudo o que acontece no que se refere às novas tecnologias. A internet permite que minha música encontre vários segmentos culturais, vertentes e tribos diferentes dentro de um mesmo país”, detalha. Além de oferecer o disco ao público nas platafor-mas digitais, Elba optou por lançá-lo também em vinil. Segundo ela, o trabalho contém apenas 12 canções "para que justamente possa ser lançada uma edição especial em LP".

Mesmo tendo mais de 35 anos de carreira e dezenas de me-gahits na bagagem, Elba Ramalho ainda se sente na obrigação de investir em projetos inéditos. “Não posso parar. Agora, definiti-vamente, me sinto livre para ousar”, comenta ela, que neste novo trabalho divide os vocais com a cantora Carminho nos fados Nos

LIVRE, LEVE E SOLTA!

ELBA RAMALHO LANÇA 33° DISCO DA CARREIRA, COM ARRANJOS MODERNOS

PRODUZIDOS PELO FILHO LUÃ

ares de Lisboa e Passarinho enganador. “O disco todo se tornou inovador em função da minha vontade de não me prender a fór-mulas. Não tenho compromissos com gravadoras ou produtores. Meu compromisso é apenas com meu trabalho”, reforça.

Ainda falando sobre o repertório, um dos destaques é a faixa Nossa Senhora da Paz, em que Elba registra sua fé no catolicis-mo. Mas ela explica que a música não será barreira para que fãs de outras religiões consumam seu novo projeto. “A música é laica, é universal. Em breve embarcarei para a Bósnia e Hezer-govina para um retiro de 15 dias. Já visitei Medjugorje (naque-le país, onde a Virgem Maria teria feito as últimas aparições) em várias ocasiões e sempre encontro cristãos, budistas, muçul-manos, judeus e até mesmo ateus em busca de paz", afirma. A música alusiva à santa é uma regravação do grupo Cordel do Fogo Encantando.

› EM VÁRIAS FRENTESElba Ramalho é conhecida no mercado por não "engessar" suas

apesentações – ela procura adaptar seu show levando em conta a demanda do contratante. Para divulgar o novo disco, a cantora criou um formato semi-acústico com a formação reduzida para espaços menores. E, claro, no portfólio de sua agência, Acauã Produções, também há o show de carreira, que conta com a me-ga-estrutura e banda completa. Há também formações e reper-tórios específicos para datas festivas, como carnaval e São João. “Felizmente tenho dezenas de sucessos próprios e ainda canto hits de artistas do passado e do presente. Repertório é o que não falta, basta apenas combinar com o contratante”, conta.

ALÉM DO SHOW DE DIVULGAÇÃO DO CD, ARTISTA OFERECE AOS CONTRATANTES VÁRIAS OUTRAS OPÇÕES DE FORMATOS

Elba Ramalho.indd 8 24/08/2015 18:40:29

9www.portalsucesso.com.br

Em paralelo à divulgação de seu novo disco e aos shows citados, Elba segue fazendo apresentações esporádicas do projeto Cordas, Gonzagas e afins. Criado pela produtora cultural Margot Rodri-gues, o projeto homenageia o Rei do Baião, Luiz Gonzaga, tra-zendo nova roupagem para as canções do Mestre Lua e o univer-so que o inspirava. Elba revive no palco seus momentos de atriz interpretando textos do dramaturgo Newton Moreno. “É um espetáculo caro, bem produzido, só viabilizado graças ao patrocí-nio da Natura. Ele também está disponível aos contratantes. E posso afirmar com propriedade que trata-se de um dos melhores espetáculos de toda a minha carreira”, garante. Segundo ela, esta homenagem não ficará restrita aos palcos. O projeto se tornará DVD, a ser lançado até o final do ano.

NAN

A M

ORAE

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O PRODUTOR LUAN RAMALHO "FILHO DE ELBA ASSINA O PROJETO AO LADO DE YURI QUEIROGA"

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mpbPor Gustavo Godinho

Elba Ramalho está mais feliz do que nunca. Com sua leve-za de espírito característica, concebeu e produziu em seu home-studio um CD recheado de canções inéditas e re-

gravações. Do meu olhar pra fora mostra uma Elba totalmente segura das decisões tomadas em relação à vida profissional. Gra-vado de forma independente e lançado pela Coqueiro Verde, o trabalho inicialmente seria batizado de Livre. Mas por haver muitos discos homônimos, a cantora preferiu usar no título uma frase pinçada da faixa É o que me interessa, de Lenine e Dudu Falcão. “Temos sempre que fugir aos fundamentalismos. Funda-mental é ser livre, é ser feliz – o que tento retratar neste trabalho. Eu estava cheia de correntes, mas fui tirando uma a uma e agora desfruto da minha liberdade profissional”, explica Elba, que teve seus últimos álbuns lançados pela Biscoito Fino.

O fato de ter concebido Do meu olhar pra fora em casa, pro-porcionou a Elba a experiência de trabalhar com seu filho Luã, que assina a produção do trabalho. “Ele se formou em música na Berklee School of Music, em Boston (EUA), e se preparou muito para este projeto. Trouxe novas técnicas e fez uma refor-ma gigantesca em meu home-studio. Não tenho nenhum mo-tivo para gravar em outro lugar. Nada pode ser mais confortável do que a minha casa”, comenta. Para realizar este trabalho, Luã juntou forças com outro jovem produtor, Yuri Queiroga, e con-seguiu elaborar arranjos modernos sem perder o DNA musical característico de Elba.

Quando o assunto é modernidade, Elba Ramalho faz questão de não ficar para trás. Ela diz ser consumidora assídua de músi-ca via streaming. Do meu olhar para fora foi lançado simultanea-mente em formato físico e nos players on line, fato que ajudou a cantora a conquistar ainda mais fãs em todo o Brasil. “A indústria fonográfica sucumbiu por desprezar inovações e insistir cega-mente no modelo de venda física. Procuro ficar antenada com tudo o que acontece no que se refere às novas tecnologias. A internet permite que minha música encontre vários segmentos culturais, vertentes e tribos diferentes dentro de um mesmo país”, detalha. Além de oferecer o disco ao público nas platafor-mas digitais, Elba optou por lançá-lo também em vinil. Segundo ela, o trabalho contém apenas 12 canções "para que justamente possa ser lançada uma edição especial em LP".

Mesmo tendo mais de 35 anos de carreira e dezenas de me-gahits na bagagem, Elba Ramalho ainda se sente na obrigação de investir em projetos inéditos. “Não posso parar. Agora, definiti-vamente, me sinto livre para ousar”, comenta ela, que neste novo trabalho divide os vocais com a cantora Carminho nos fados Nos

LIVRE, LEVE E SOLTA!

ELBA RAMALHO LANÇA 33° DISCO DA CARREIRA, COM ARRANJOS MODERNOS

PRODUZIDOS PELO FILHO LUÃ

ares de Lisboa e Passarinho enganador. “O disco todo se tornou inovador em função da minha vontade de não me prender a fór-mulas. Não tenho compromissos com gravadoras ou produtores. Meu compromisso é apenas com meu trabalho”, reforça.

Ainda falando sobre o repertório, um dos destaques é a faixa Nossa Senhora da Paz, em que Elba registra sua fé no catolicis-mo. Mas ela explica que a música não será barreira para que fãs de outras religiões consumam seu novo projeto. “A música é laica, é universal. Em breve embarcarei para a Bósnia e Hezer-govina para um retiro de 15 dias. Já visitei Medjugorje (naque-le país, onde a Virgem Maria teria feito as últimas aparições) em várias ocasiões e sempre encontro cristãos, budistas, muçul-manos, judeus e até mesmo ateus em busca de paz", afirma. A música alusiva à santa é uma regravação do grupo Cordel do Fogo Encantando.

› EM VÁRIAS FRENTESElba Ramalho é conhecida no mercado por não "engessar" suas

apesentações – ela procura adaptar seu show levando em conta a demanda do contratante. Para divulgar o novo disco, a cantora criou um formato semi-acústico com a formação reduzida para espaços menores. E, claro, no portfólio de sua agência, Acauã Produções, também há o show de carreira, que conta com a me-ga-estrutura e banda completa. Há também formações e reper-tórios específicos para datas festivas, como carnaval e São João. “Felizmente tenho dezenas de sucessos próprios e ainda canto hits de artistas do passado e do presente. Repertório é o que não falta, basta apenas combinar com o contratante”, conta.

ALÉM DO SHOW DE DIVULGAÇÃO DO CD, ARTISTA OFERECE AOS CONTRATANTES VÁRIAS OUTRAS OPÇÕES DE FORMATOS

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Em paralelo à divulgação de seu novo disco e aos shows citados, Elba segue fazendo apresentações esporádicas do projeto Cordas, Gonzagas e afins. Criado pela produtora cultural Margot Rodri-gues, o projeto homenageia o Rei do Baião, Luiz Gonzaga, tra-zendo nova roupagem para as canções do Mestre Lua e o univer-so que o inspirava. Elba revive no palco seus momentos de atriz interpretando textos do dramaturgo Newton Moreno. “É um espetáculo caro, bem produzido, só viabilizado graças ao patrocí-nio da Natura. Ele também está disponível aos contratantes. E posso afirmar com propriedade que trata-se de um dos melhores espetáculos de toda a minha carreira”, garante. Segundo ela, esta homenagem não ficará restrita aos palcos. O projeto se tornará DVD, a ser lançado até o final do ano.

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O PRODUTOR LUAN RAMALHO "FILHO DE ELBA ASSINA O PROJETO AO LADO DE YURI QUEIROGA"

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especialPOR THIAGO MOURATO

Há cerca de um ano, a cantora Ludmilla passou de apos-ta a realidade da nova música pop brasileira. Com seu jeito meio adolescente e letras cheias de atitude, a ca-

rioca de apenas 20 anos vem emplacando um hit atrás do outro. Todos fazem parte do álbum Hoje (Warner), lançado no segun-do semestre de 2014 e que consolida a virada na carreira da funkeira. Uma ótima forma para entender o porquê da rápida ascensão de Ludmilla é assistir ao clipe de seu single mais re-cente, Não quero mais. Vamos supor que você nunca tenha ouvi-do falar de Ludmilla e não conheça nenhuma de suas canções. Provavelmente, você achará que se trata de uma cantora de pop romântico, com pitadas do melhor do R&B internacional. En-tão, ao pesquisar sobre a cantora, descobrirá que ela também é isso. Mas não só.

Até então, todas as músicas conhecidas de seu repertório – Sem querer, Hoje e Te ensinei certin, entre outras – reforçaram a imagem mais urbana de Ludmilla, com forte base no funk e pitadas de pop. “A intenção é mostrar ao público que também posso cantar outras coisas, outros sons. Não quero � car na mes-mice”, resume a cantora, citando a escolha de Não quero mais como single. Claro que isso que não quer dizer que ela vá aban-donar o batidão. “A música romântica serve pra dar uma areja-da no disco, pra quebrar o ritmo”, brinca.

O clipe também tira a artista da cidade e a transporta para o cenário paradisíaco de Cajón de Maipo (Chile). Com produção digna de uma diva da música internacional, o vídeo já tem cer-ca de 6,5 milhões de views no YouTube. Vale destacar que, ape-sar da versão do single apresentar Ludmilla cantando sozinha, ela já havia gravado Não quero mais com dois cantores. No ál-bum Hoje, divide os vocais com Belo. E ainda há outra versão, com participação do cantor Charles Jones. Esses não foram os únicos duetos da Ludmilla no último ano. No próprio disco Hoje, há o registro de Tudo vale a pena, com Buchecha. Esse ano também foi lançada uma versão alternativa de Te ensinei certin, com participação da cantora Claudia Leitte.

A pluralidade de sons que marca essa fase da carreira de Lud-milla também tem chamado atenção dos produtores de TV. Em uma pesquisa rápida, encontramos o registro dela cantando o clássico sertanejo Evidências, com a dupla Chitãozinho & Xo-roró, no Altas Horas (Globo). No mesmo programa, que foi ao ar em junho, Ludmilla indicou que poderá lançar um novo dis-co em breve. “Estou pensando nisso, deve sair até o � nal do ano. Já compus várias músicas para esse trabalho”, adianta. Em ou-tubro, Ludmilla será uma das convidadas da nova temporada do Globo de Ouro Palco Viva (Viva), que homenageia os 30 anos do axé. Na ocasião, a cantora aparecerá interpretando Vem meu amor, um dos maiores sucessos do grupo Olodum. A carioca será uma das poucas artistas de fora do axé a participar do tri-buto ao ritmo baiano.

POP PARA TODOSCOM BASE FINCADA NO FUNK, MAS SEM SE PRENDER A APENAS UM ESTILO, LUDMILLA BRILHA E CONQUISTA SEU ESPAÇO JUNTO A PÚBLICOS VARIADOS

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› SHOWS PARA TODOSEsse esforço de Ludmilla para atingir um público mais abran-gente tem dado certo. Hoje, sua imagem é muito forte entre diferentes per� s. “Fico até sem palavras para falar sobre isso, pois vejo que minha música é consumida por todos os públicos, des-de o infantil até a terceira idade. Isso também mostra que o funk tem se livrado do preconceito que existia. Essa conquista se deu devido ao trabalho dos artistas e pro� ssionais envolvidos nessa evolução estética e musical do gênero”, analisa.

Claro que, com uma grande abertura entre pessoas de idades e classes sociais tão diferentes, os shows de Ludmilla também são bem variados. Em alguns deles, a cantora ainda se apresen-ta como MC Ludmilla, revivendo o período em que seu reper-tório era composto basicamente por funk. A propósito, a can-tora iniciou a carreira se apresentando como MC Beyoncé, passando depois a assinar MC Ludmilla, até chegar a apenas Ludmilla. Essa alteração foi proposta pela sua gravadora, a Warner, justamente para facilitar sua entrada em diferentes ni-chos. “Atualmente, tenho apresentações prontas para vários ti-pos de eventos, desde casas de shows, até festas de formatura, de quinze anos, feiras etc”.

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especialPOR THIAGO MOURATO

Há cerca de um ano, a cantora Ludmilla passou de apos-ta a realidade da nova música pop brasileira. Com seu jeito meio adolescente e letras cheias de atitude, a ca-

rioca de apenas 20 anos vem emplacando um hit atrás do outro. Todos fazem parte do álbum Hoje (Warner), lançado no segun-do semestre de 2014 e que consolida a virada na carreira da funkeira. Uma ótima forma para entender o porquê da rápida ascensão de Ludmilla é assistir ao clipe de seu single mais re-cente, Não quero mais. Vamos supor que você nunca tenha ouvi-do falar de Ludmilla e não conheça nenhuma de suas canções. Provavelmente, você achará que se trata de uma cantora de pop romântico, com pitadas do melhor do R&B internacional. En-tão, ao pesquisar sobre a cantora, descobrirá que ela também é isso. Mas não só.

Até então, todas as músicas conhecidas de seu repertório – Sem querer, Hoje e Te ensinei certin, entre outras – reforçaram a imagem mais urbana de Ludmilla, com forte base no funk e pitadas de pop. “A intenção é mostrar ao público que também posso cantar outras coisas, outros sons. Não quero � car na mes-mice”, resume a cantora, citando a escolha de Não quero mais como single. Claro que isso que não quer dizer que ela vá aban-donar o batidão. “A música romântica serve pra dar uma areja-da no disco, pra quebrar o ritmo”, brinca.

O clipe também tira a artista da cidade e a transporta para o cenário paradisíaco de Cajón de Maipo (Chile). Com produção digna de uma diva da música internacional, o vídeo já tem cer-ca de 6,5 milhões de views no YouTube. Vale destacar que, ape-sar da versão do single apresentar Ludmilla cantando sozinha, ela já havia gravado Não quero mais com dois cantores. No ál-bum Hoje, divide os vocais com Belo. E ainda há outra versão, com participação do cantor Charles Jones. Esses não foram os únicos duetos da Ludmilla no último ano. No próprio disco Hoje, há o registro de Tudo vale a pena, com Buchecha. Esse ano também foi lançada uma versão alternativa de Te ensinei certin, com participação da cantora Claudia Leitte.

A pluralidade de sons que marca essa fase da carreira de Lud-milla também tem chamado atenção dos produtores de TV. Em uma pesquisa rápida, encontramos o registro dela cantando o clássico sertanejo Evidências, com a dupla Chitãozinho & Xo-roró, no Altas Horas (Globo). No mesmo programa, que foi ao ar em junho, Ludmilla indicou que poderá lançar um novo dis-co em breve. “Estou pensando nisso, deve sair até o � nal do ano. Já compus várias músicas para esse trabalho”, adianta. Em ou-tubro, Ludmilla será uma das convidadas da nova temporada do Globo de Ouro Palco Viva (Viva), que homenageia os 30 anos do axé. Na ocasião, a cantora aparecerá interpretando Vem meu amor, um dos maiores sucessos do grupo Olodum. A carioca será uma das poucas artistas de fora do axé a participar do tri-buto ao ritmo baiano.

POP PARA TODOSCOM BASE FINCADA NO FUNK, MAS SEM SE PRENDER A APENAS UM ESTILO, LUDMILLA BRILHA E CONQUISTA SEU ESPAÇO JUNTO A PÚBLICOS VARIADOS

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› SHOWS PARA TODOSEsse esforço de Ludmilla para atingir um público mais abran-gente tem dado certo. Hoje, sua imagem é muito forte entre diferentes per� s. “Fico até sem palavras para falar sobre isso, pois vejo que minha música é consumida por todos os públicos, des-de o infantil até a terceira idade. Isso também mostra que o funk tem se livrado do preconceito que existia. Essa conquista se deu devido ao trabalho dos artistas e pro� ssionais envolvidos nessa evolução estética e musical do gênero”, analisa.

Claro que, com uma grande abertura entre pessoas de idades e classes sociais tão diferentes, os shows de Ludmilla também são bem variados. Em alguns deles, a cantora ainda se apresen-ta como MC Ludmilla, revivendo o período em que seu reper-tório era composto basicamente por funk. A propósito, a can-tora iniciou a carreira se apresentando como MC Beyoncé, passando depois a assinar MC Ludmilla, até chegar a apenas Ludmilla. Essa alteração foi proposta pela sua gravadora, a Warner, justamente para facilitar sua entrada em diferentes ni-chos. “Atualmente, tenho apresentações prontas para vários ti-pos de eventos, desde casas de shows, até festas de formatura, de quinze anos, feiras etc”.

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mpbPor Gilmar laurindo

uando se convive com alguém que brilha além da conta, o normal é não ousar, manter-se na sombra. Gonzagui-nha descumpriu esta regra. Mesmo tendo como pai o

genial Luiz Gonzaga e de ser adotivo – o que denota que ao menos geneticamente o 'rei do baião' nada tinha a agregar à arte do filho – Gonzaguinha brilhou em sua curta carreira, como can-tor e principalmente compositor. Muitas vezes com a mesma energia solar de Gonzagão – curiosamente chamado de Lua pe-los amigos músicos.

Se vivo, Luiz Gonzaga do Nascimento Junior completaria 70 anos no dia 22 de setembro. Na verdade, ele morreu em 1991, aos 45, num acidente de carro na BR 280, no Paraná, quando voltava de um show rumo ao aeroporto de Foz do Iguaçu. Como com-positor, esmerou-se em falar de relacionamentos amorosos, frus-trações e do complexo comportamento humano. Às vezes abusa-va da melancolia, outras incorporava personagens marginalizados. Autêntico, também ficou conhecido pelas críticas sociais que destilava em suas letras, num período de restrição de liberdade de expressão e desesperança da população brasileira.

Para lembrar a data, a Universal Music está lançando um álbum especial, intitulado Presente, reunindo duetos virtuais de Gonzaguinha com artistas da atualidade a partir do áudio recu-perado das gravações originais do artista. "Estamos tratando esse lançamento como um dos mais importantes do ano", afir-ma o presidente da companhia, José Eboli. “É um projeto não datado, com excelência artística e a carga emocional que a figu-ra do Gonzaguinha representa. Enfim, é desses projetos que ficam no catálogo por décadas”.

A ideia do álbum é de Miguel Plopschi, que também assina a produção. “Desde o início, sabia que não seria fácil. O processo de recuperação dos áudios originais foi feito usando a tecnologia mais moderna que há no mercado. As dificuldades existiram, des-de o trabalho de achar as fitas multitrack originais em imensos arquivos antigos empoeirados até a recuperação dessas fitas para poder extrair a gravação da voz original do Gonzaguinha”, expli-ca Plopschi, que contou com o trabalho do maestro Maurício Barbosa na criação e atualização dos arranjos.

Ao todo, são 13 faixas, eleitas a partir de reuniões entre o pro-dutor e a gravadora. “São tantos sucessos e faixas emblemáticas que não foi fácil selecio-nar o repertório”, admite o produtor. Quanto aos convidados, Plopschi dis-cutiu com cada um deles a respeito da participação e da música a ser interpreta-da. “É claro que sempre há uma voz que combina mais com uma determinada mú-

PRESENTE ESPECIALUNIVERSAL LANÇA DISCO EM HOMENAGEM A GONZAGUINHA, EM QUE O ARTISTA FAZ DUETOS VIRTUAIS COM NOMES COMO ANA CAROLINA E ZECA PAGODINHO

sica. Há ainda a predileção do convidado para determinada faixa do repertório. Mas como todos são extraordinários intérpretes, o trabalho foi fácil, porque todos cantariam muito bem qualquer música”, diz. Entre os artistas estão Ana Carolina (Explode cora-ção), Zeca Pagodinho (E vamos à luta), Luiza Possi (Recado) e Alcione (Ponto de interrogação).

Além do CD, cuja capa foi criada pelo artista plástico Elifas Andreato, o projeto Gonzaguinha Presente inclui um vídeo com making off das gravações e depoimentos de todos os artistas que participaram. Entre os depoimentos, há histórias sobre o home-nageado – e as composições a serem interpretadas – narradas por seu filho, o cantor Daniel Gonzaga. “O Daniel foi importantíssi-mo durante todo o processo. Colaborou em todas as fases. E tam-bém participa como cantor na clássica Vida de viajante, num ‘encontro’ de três gerações com seu pai e seu avô”, afirma Plopschi.

De acordo com Eboli, o disco de Gonzaguinha deve originar uma série de outros com a mesma característica, todos produzidos pelo próprio Miguel Plopschi. “Vamos homenagear outros gran-des artistas, vivos ou que já se foram, com discos de duetos, mar-cados por novos arranjos e a participação de convidados. É uma maneira de apresentar a obra desses artistas às novas gerações”, afirma, lembrando que os próximos nomes a serem homenagea-dos pela série Presente são Fernando Mendes e Wando.

JOSÉ EBOLI, PRESIDENTE DA UNIVERSAL"ÁLBUM (CAPA AO LADO) É DESSES PROJETOS NÃO DATADOS, QUE FICAM NO CATÁLOGO POR DÉCADAS"

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mpbPor Gilmar laurindo

uando se convive com alguém que brilha além da conta, o normal é não ousar, manter-se na sombra. Gonzagui-nha descumpriu esta regra. Mesmo tendo como pai o

genial Luiz Gonzaga e de ser adotivo – o que denota que ao menos geneticamente o 'rei do baião' nada tinha a agregar à arte do filho – Gonzaguinha brilhou em sua curta carreira, como can-tor e principalmente compositor. Muitas vezes com a mesma energia solar de Gonzagão – curiosamente chamado de Lua pe-los amigos músicos.

Se vivo, Luiz Gonzaga do Nascimento Junior completaria 70 anos no dia 22 de setembro. Na verdade, ele morreu em 1991, aos 45, num acidente de carro na BR 280, no Paraná, quando voltava de um show rumo ao aeroporto de Foz do Iguaçu. Como com-positor, esmerou-se em falar de relacionamentos amorosos, frus-trações e do complexo comportamento humano. Às vezes abusa-va da melancolia, outras incorporava personagens marginalizados. Autêntico, também ficou conhecido pelas críticas sociais que destilava em suas letras, num período de restrição de liberdade de expressão e desesperança da população brasileira.

Para lembrar a data, a Universal Music está lançando um álbum especial, intitulado Presente, reunindo duetos virtuais de Gonzaguinha com artistas da atualidade a partir do áudio recu-perado das gravações originais do artista. "Estamos tratando esse lançamento como um dos mais importantes do ano", afir-ma o presidente da companhia, José Eboli. “É um projeto não datado, com excelência artística e a carga emocional que a figu-ra do Gonzaguinha representa. Enfim, é desses projetos que ficam no catálogo por décadas”.

A ideia do álbum é de Miguel Plopschi, que também assina a produção. “Desde o início, sabia que não seria fácil. O processo de recuperação dos áudios originais foi feito usando a tecnologia mais moderna que há no mercado. As dificuldades existiram, des-de o trabalho de achar as fitas multitrack originais em imensos arquivos antigos empoeirados até a recuperação dessas fitas para poder extrair a gravação da voz original do Gonzaguinha”, expli-ca Plopschi, que contou com o trabalho do maestro Maurício Barbosa na criação e atualização dos arranjos.

Ao todo, são 13 faixas, eleitas a partir de reuniões entre o pro-dutor e a gravadora. “São tantos sucessos e faixas emblemáticas que não foi fácil selecio-nar o repertório”, admite o produtor. Quanto aos convidados, Plopschi dis-cutiu com cada um deles a respeito da participação e da música a ser interpreta-da. “É claro que sempre há uma voz que combina mais com uma determinada mú-

PRESENTE ESPECIALUNIVERSAL LANÇA DISCO EM HOMENAGEM A GONZAGUINHA, EM QUE O ARTISTA FAZ DUETOS VIRTUAIS COM NOMES COMO ANA CAROLINA E ZECA PAGODINHO

sica. Há ainda a predileção do convidado para determinada faixa do repertório. Mas como todos são extraordinários intérpretes, o trabalho foi fácil, porque todos cantariam muito bem qualquer música”, diz. Entre os artistas estão Ana Carolina (Explode cora-ção), Zeca Pagodinho (E vamos à luta), Luiza Possi (Recado) e Alcione (Ponto de interrogação).

Além do CD, cuja capa foi criada pelo artista plástico Elifas Andreato, o projeto Gonzaguinha Presente inclui um vídeo com making off das gravações e depoimentos de todos os artistas que participaram. Entre os depoimentos, há histórias sobre o home-nageado – e as composições a serem interpretadas – narradas por seu filho, o cantor Daniel Gonzaga. “O Daniel foi importantíssi-mo durante todo o processo. Colaborou em todas as fases. E tam-bém participa como cantor na clássica Vida de viajante, num ‘encontro’ de três gerações com seu pai e seu avô”, afirma Plopschi.

De acordo com Eboli, o disco de Gonzaguinha deve originar uma série de outros com a mesma característica, todos produzidos pelo próprio Miguel Plopschi. “Vamos homenagear outros gran-des artistas, vivos ou que já se foram, com discos de duetos, mar-cados por novos arranjos e a participação de convidados. É uma maneira de apresentar a obra desses artistas às novas gerações”, afirma, lembrando que os próximos nomes a serem homenagea-dos pela série Presente são Fernando Mendes e Wando.

JOSÉ EBOLI, PRESIDENTE DA UNIVERSAL"ÁLBUM (CAPA AO LADO) É DESSES PROJETOS NÃO DATADOS, QUE FICAM NO CATÁLOGO POR DÉCADAS"

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sambaPor Thiago MouraTo

Se o samba pode ser considerado patrimônio da alma cul-tural brasileira, nada mais justo que lhe dar espaço cativo e de destaque em todos os meios possíveis. É fato que de

alguns anos para cá, o gênero tem perdido um pouco de seu apelo popular, tanto em rádios não-segmentadas quanto na te-levisão. Mas ao contrário do rock, que tem sucumbido ao trio sertanejo-funk-pop na preferência dos programadores, ainda é possível encontrar rincões onde o bom samba rola solto.

A permanência do samba como gênero relevante e a preser-vação da sua identidade se deve, em grande parte, ao trabalho árduo de um grupo seleto de artistas. Entre eles, está o cantor Diogo Nogueira. Uma das vozes com mais penetração na gran-de mídia, o herdeiro musical do mestre João Nogueira tem se colocado como um verdadeiro embaixador do samba.

Não por acaso, ao primeiro toque de seu novo disco Porta-voz da alegria (Universal), nos sentimos teletransportados para uma praia ou roda de samba carioca, com todos os seus adoráveis cli-chês. “Um bom samba tem até o poder de curar a pessoa. Já vi gente sair da depressão depois de passar a frequentar uma roda de samba”, diz o cantor. Composta por André Renato e Picolé, a faixa que dá nome ao trabalho já havia sido gravada em 2009 pelo Grupo Bom Gosto, mas ganhou novo fôlego com Diogo No-gueira. Em agosto, foi disponibilizado um webclipe com centenas de fotos enviadas por fãs, todas retratando momentos de alegria dessas pessoas. O próprio cantor convocou o público a postar as fotos no Instagram, com a hashtag #Porta-VozDaAlegria e foi prontamente atendido: cerca de 2500 imagens foram postadas.

Nesse trabalho, Diogo Nogueira também usa mui-to bem uma característica importante do samba, que é falar dos problemas, sem deixar a peteca cair. “Pro-blemas todo mundo tem, mas todos querem arrumar um jeito de sair, de dar a volta por cima. O samba é um grande canal para se falar de tudo, das dores do amor, das mazelas sociais”. Em Porta-voz da alegria, o cantor traz à tona questões como o respeito às mulheres (Mu-sas), o trabalho infantil, a corrup-ção e o extremismo religioso (Grão de areia). “A música tem um grande poder sobre as pessoas, mesmo que a gente não consiga prever ou pre-cisar esse impacto. O conceito de álbum tem mudado muito rapi-damente nos últimos tempos e acredito que cada canção aca-

EMBAIXADOR FELIZ!LANÇANDO O DISCO PORTA-VOZ DA ALEGRIA, DIOGO NOGUEIRA VIVE MOMENTO NO QUAL USA O TEATRO, A TV E O RÁDIO PARA RESGATAR A HISTÓRIA DO SAMBA

DIVU

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be tendo uma vida própria, uma identidade. Eu só queria que fosse um disco pra cima, alegre e feliz. Acho que o mundo preci-sa disso e daí o nome Porta-voz da alegria”, explica.

Em 12 de setembro, esse clima já poderá ser sentido nos pal-cos, com a estreia da nova turnê de Diogo, no Rio de Janeiro. Depois da estréia, o cantor tem apresentações confirmadas em São Paulo (18/09), Belo Horizonte (19/09), Manaus (01/10), Belém (02/10), Salvador (10/10) e Vitória (14/11).

Com esse show, Diogo Nogueira volta a apresentar seu reper-tório após passar um tempo em cartaz com o espetáculo Sam-BRA, que comemorou o centenário do samba. Em sua estreia como ator de teatro, ele conduziu o público a uma viagem pela história do gênero, dando vida a histórias contadas em clássicos de Pixinguinha, Donga, Cartola, Clara Nunes, Chico Buarque, Carmem Miranda e Martinho da Vila, entre outros. “Foi uma grande honra ter sido convidado para esse projeto maravilhoso. Entrei com a cara e a coragem e de peito aberto. Me permiti aprender, ensaiar junto com todo elenco por quase três meses, dez horas por dia. Foi uma experiência fantástica, não me arre-pendo de ter segurado minha agenda de shows para poder par-ticipar do musical”, revela.

Se depender da disposição de Diogo, esse pode ter sido apenas o início de uma carreira na dramaturgia. “Sou um cara que gosta

de desafios, de não ficar na zona de conforto. Já fiz algumas participações na TV, já estudei projetos de cinema e acabo

de fazer parte de um musical, além de ter um programa de TV (Samba na Gamboa / TV Brasil) e um de rádio a caminho. No surfe eu encaro a onda, no futebol eu

chuto pro gol e na vida não sou diferente. Se tiver um bom motivo, me jogo de cabeça, principalmente se eu sacar que posso somar e aprender”.

Em comum, seu último disco, o espetáculo tea-tral e os programas de TV e rádio exaltam o samba,

sua história e identidade. Diogo Nogueira res-salta que todos os projetos tem um tom

de agradecimento. “Acho mesmo que é uma forma de devolver

tudo o que o samba me deu, me ensinou e me mostrou. Nasci nesse meio e é como

se eu tivesse apenas pre-servando a história da

família, da nossa famí-lia de sambistas".

NOVO SHOW DE DIOGO ESTREIA DIA 12 DE SETEMBRO, NO RIO, E DEPOIS VAI A SÃO PAULO, BH, BELÉM E SALVADOR

Diogo Nogueira.indd 14 24/08/2015 16:04:29 Sem título-1 1 17/08/2015 18:47:50

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sambaPor Thiago MouraTo

Se o samba pode ser considerado patrimônio da alma cul-tural brasileira, nada mais justo que lhe dar espaço cativo e de destaque em todos os meios possíveis. É fato que de

alguns anos para cá, o gênero tem perdido um pouco de seu apelo popular, tanto em rádios não-segmentadas quanto na te-levisão. Mas ao contrário do rock, que tem sucumbido ao trio sertanejo-funk-pop na preferência dos programadores, ainda é possível encontrar rincões onde o bom samba rola solto.

A permanência do samba como gênero relevante e a preser-vação da sua identidade se deve, em grande parte, ao trabalho árduo de um grupo seleto de artistas. Entre eles, está o cantor Diogo Nogueira. Uma das vozes com mais penetração na gran-de mídia, o herdeiro musical do mestre João Nogueira tem se colocado como um verdadeiro embaixador do samba.

Não por acaso, ao primeiro toque de seu novo disco Porta-voz da alegria (Universal), nos sentimos teletransportados para uma praia ou roda de samba carioca, com todos os seus adoráveis cli-chês. “Um bom samba tem até o poder de curar a pessoa. Já vi gente sair da depressão depois de passar a frequentar uma roda de samba”, diz o cantor. Composta por André Renato e Picolé, a faixa que dá nome ao trabalho já havia sido gravada em 2009 pelo Grupo Bom Gosto, mas ganhou novo fôlego com Diogo No-gueira. Em agosto, foi disponibilizado um webclipe com centenas de fotos enviadas por fãs, todas retratando momentos de alegria dessas pessoas. O próprio cantor convocou o público a postar as fotos no Instagram, com a hashtag #Porta-VozDaAlegria e foi prontamente atendido: cerca de 2500 imagens foram postadas.

Nesse trabalho, Diogo Nogueira também usa mui-to bem uma característica importante do samba, que é falar dos problemas, sem deixar a peteca cair. “Pro-blemas todo mundo tem, mas todos querem arrumar um jeito de sair, de dar a volta por cima. O samba é um grande canal para se falar de tudo, das dores do amor, das mazelas sociais”. Em Porta-voz da alegria, o cantor traz à tona questões como o respeito às mulheres (Mu-sas), o trabalho infantil, a corrup-ção e o extremismo religioso (Grão de areia). “A música tem um grande poder sobre as pessoas, mesmo que a gente não consiga prever ou pre-cisar esse impacto. O conceito de álbum tem mudado muito rapi-damente nos últimos tempos e acredito que cada canção aca-

EMBAIXADOR FELIZ!LANÇANDO O DISCO PORTA-VOZ DA ALEGRIA, DIOGO NOGUEIRA VIVE MOMENTO NO QUAL USA O TEATRO, A TV E O RÁDIO PARA RESGATAR A HISTÓRIA DO SAMBA

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be tendo uma vida própria, uma identidade. Eu só queria que fosse um disco pra cima, alegre e feliz. Acho que o mundo preci-sa disso e daí o nome Porta-voz da alegria”, explica.

Em 12 de setembro, esse clima já poderá ser sentido nos pal-cos, com a estreia da nova turnê de Diogo, no Rio de Janeiro. Depois da estréia, o cantor tem apresentações confirmadas em São Paulo (18/09), Belo Horizonte (19/09), Manaus (01/10), Belém (02/10), Salvador (10/10) e Vitória (14/11).

Com esse show, Diogo Nogueira volta a apresentar seu reper-tório após passar um tempo em cartaz com o espetáculo Sam-BRA, que comemorou o centenário do samba. Em sua estreia como ator de teatro, ele conduziu o público a uma viagem pela história do gênero, dando vida a histórias contadas em clássicos de Pixinguinha, Donga, Cartola, Clara Nunes, Chico Buarque, Carmem Miranda e Martinho da Vila, entre outros. “Foi uma grande honra ter sido convidado para esse projeto maravilhoso. Entrei com a cara e a coragem e de peito aberto. Me permiti aprender, ensaiar junto com todo elenco por quase três meses, dez horas por dia. Foi uma experiência fantástica, não me arre-pendo de ter segurado minha agenda de shows para poder par-ticipar do musical”, revela.

Se depender da disposição de Diogo, esse pode ter sido apenas o início de uma carreira na dramaturgia. “Sou um cara que gosta

de desafios, de não ficar na zona de conforto. Já fiz algumas participações na TV, já estudei projetos de cinema e acabo

de fazer parte de um musical, além de ter um programa de TV (Samba na Gamboa / TV Brasil) e um de rádio a caminho. No surfe eu encaro a onda, no futebol eu

chuto pro gol e na vida não sou diferente. Se tiver um bom motivo, me jogo de cabeça, principalmente se eu sacar que posso somar e aprender”.

Em comum, seu último disco, o espetáculo tea-tral e os programas de TV e rádio exaltam o samba,

sua história e identidade. Diogo Nogueira res-salta que todos os projetos tem um tom

de agradecimento. “Acho mesmo que é uma forma de devolver

tudo o que o samba me deu, me ensinou e me mostrou. Nasci nesse meio e é como

se eu tivesse apenas pre-servando a história da

família, da nossa famí-lia de sambistas".

NOVO SHOW DE DIOGO ESTREIA DIA 12 DE SETEMBRO, NO RIO, E DEPOIS VAI A SÃO PAULO, BH, BELÉM E SALVADOR

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top 10Por Gustavo Godinho

BEATLEMANÍACO ecléticoCONHECIDO NOME DA INDÚSTRIA, MARCOS MAYNARD DIZ NÃO MAIS CONSUMIR MÚSICA NO FORMATO FÍSICO E CITA DEZ DISCOS QUE INFLUENCIARAM SUA VIDA

Marcos Maynard é figurinha carimbada no mercado da música. Sua história confunde-se com a do show business nacional e, por vezes, internacional. De músico fundador do grupo sessentista Lee Jack-

son, as circunstâncias do destino o levaram para os bastidores, onde ocupou postos estratégicos em importantes discográficas ao redor do mundo. Em seu currículo estão cargos como o de diretor da Sony México (1989 a 1992), presi-dente da PolyGram no Brasil (1992 a 1996) e presidente da EMI Music (2004 a 2006). Em especial, ele orgulha-se de ter presidido a Polygram Latina nos Estados Unidos, entre 1997 e 1999.

Desde o final da década passada, quando deixou a EMI Music, o profissional adotou uma postura totalmente low profile. Hoje é uma espécie de caça talentos do pop rock e comanda seu escritório, Maynard Music. Ele foi um dos responsá-veis pela descoberta e sucesso dos meninos do Restart (em 2011) e atualmente é o manager da banda Onze:20. Mas Maynard planeja o “estouro” de um novo produto: no início de setembro, promete sacudir o mercado ao lançar o cantor Pe Lanza em carreira solo. “Ele continuará transitando pelo pop rock, mas apresen-tará canções maduras. O primeiro single, Fica um pouco mais, tem tudo para ser um grande sucesso, assim como foram as canções do Restart”, avalia.

Com toda esta bagagem musical, Maynard juntou ao longo dos anos uma enorme coleção de vinis, CDs e DVDs. Mas quase tudo passou a ser apenas objeto de decoração, já que dificilmente o profissional consome música em formato físico. “Tenho mais de dois mil discos em meu iPod, vindos diretamen-te do iTunes. Hoje, abro literalmente um CD físico somente por questões pro-fissionais. Em casa, no escritório ou no carro, consumo apenas músicas nos formatos MP3 ou AAC”, revela.

Dentro de seu universo musical particular, Maynard foi desafiado a citar seus dez discos preferidos. O questionamento deixou o profissional em “pânico” e, entre lembranças e histórias, ele aceitou o desafio. Mas fez algumas ressalvas. “É impossível listar um TOP10. Sou um beatlemaníaco nato. Nessa lista, colo-caria os 13 discos de carreira do Fab4”, brinca ele. “Em seguida, citaria todos os trabalhos da Simone e os primeiros discos de carreira do Roberto Carlos”, di-verte-se. Mas após um longo papo e várias histórias, o empresário pinçou de forma eclética alguns discos que marcaram sua vida. Confira a lista:

2 na bossa – Elis Regina e Jair Rodrigues (1965) "É o primeiro álbum de Elis Regina, juntamente com o cantor Jair Rodrigues e a banda Jongo Trio. Deste disco, ressalto a gravação de Preciso aprender a ser só, composta por Marcos Valle. Na época, eu não perdia um programa O fino da bossa (TV Record) e foi graças a ele que comecei a gostar de música".

Highway 61 revisited – Bob Dylan (1961)"Este disco é um dos grandes símbolos da contra-cultura mundial. A música Like a rolling stone é simplesmente atemporal. Ao analisarmos as estrofes da canção, percebemos que até hoje ela é um hino da juventude. Sempre a escuto enquanto estou dirigindo ou então quando quero relaxar em casa."

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MARCOS MAYNARD "FICARAM FALTANDO NA LISTA ÁLBUNS DOS BEATLES, SIMONE E ROBERTO CARLOS, ENTRE TANTOS OUTROS"

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top 10Por Gustavo Godinho

BEATLEMANÍACO ecléticoCONHECIDO NOME DA INDÚSTRIA, MARCOS MAYNARD DIZ NÃO MAIS CONSUMIR MÚSICA NO FORMATO FÍSICO E CITA DEZ DISCOS QUE INFLUENCIARAM SUA VIDA

Marcos Maynard é figurinha carimbada no mercado da música. Sua história confunde-se com a do show business nacional e, por vezes, internacional. De músico fundador do grupo sessentista Lee Jack-

son, as circunstâncias do destino o levaram para os bastidores, onde ocupou postos estratégicos em importantes discográficas ao redor do mundo. Em seu currículo estão cargos como o de diretor da Sony México (1989 a 1992), presi-dente da PolyGram no Brasil (1992 a 1996) e presidente da EMI Music (2004 a 2006). Em especial, ele orgulha-se de ter presidido a Polygram Latina nos Estados Unidos, entre 1997 e 1999.

Desde o final da década passada, quando deixou a EMI Music, o profissional adotou uma postura totalmente low profile. Hoje é uma espécie de caça talentos do pop rock e comanda seu escritório, Maynard Music. Ele foi um dos responsá-veis pela descoberta e sucesso dos meninos do Restart (em 2011) e atualmente é o manager da banda Onze:20. Mas Maynard planeja o “estouro” de um novo produto: no início de setembro, promete sacudir o mercado ao lançar o cantor Pe Lanza em carreira solo. “Ele continuará transitando pelo pop rock, mas apresen-tará canções maduras. O primeiro single, Fica um pouco mais, tem tudo para ser um grande sucesso, assim como foram as canções do Restart”, avalia.

Com toda esta bagagem musical, Maynard juntou ao longo dos anos uma enorme coleção de vinis, CDs e DVDs. Mas quase tudo passou a ser apenas objeto de decoração, já que dificilmente o profissional consome música em formato físico. “Tenho mais de dois mil discos em meu iPod, vindos diretamen-te do iTunes. Hoje, abro literalmente um CD físico somente por questões pro-fissionais. Em casa, no escritório ou no carro, consumo apenas músicas nos formatos MP3 ou AAC”, revela.

Dentro de seu universo musical particular, Maynard foi desafiado a citar seus dez discos preferidos. O questionamento deixou o profissional em “pânico” e, entre lembranças e histórias, ele aceitou o desafio. Mas fez algumas ressalvas. “É impossível listar um TOP10. Sou um beatlemaníaco nato. Nessa lista, colo-caria os 13 discos de carreira do Fab4”, brinca ele. “Em seguida, citaria todos os trabalhos da Simone e os primeiros discos de carreira do Roberto Carlos”, di-verte-se. Mas após um longo papo e várias histórias, o empresário pinçou de forma eclética alguns discos que marcaram sua vida. Confira a lista:

2 na bossa – Elis Regina e Jair Rodrigues (1965) "É o primeiro álbum de Elis Regina, juntamente com o cantor Jair Rodrigues e a banda Jongo Trio. Deste disco, ressalto a gravação de Preciso aprender a ser só, composta por Marcos Valle. Na época, eu não perdia um programa O fino da bossa (TV Record) e foi graças a ele que comecei a gostar de música".

Highway 61 revisited – Bob Dylan (1961)"Este disco é um dos grandes símbolos da contra-cultura mundial. A música Like a rolling stone é simplesmente atemporal. Ao analisarmos as estrofes da canção, percebemos que até hoje ela é um hino da juventude. Sempre a escuto enquanto estou dirigindo ou então quando quero relaxar em casa."

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MARCOS MAYNARD "FICARAM FALTANDO NA LISTA ÁLBUNS DOS BEATLES, SIMONE E ROBERTO CARLOS, ENTRE TANTOS OUTROS"

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Blue Hawaii – Elvis Presley (1961)"Esta é na verdade a trilha sonora do filme que leva o mesmo nome. Sou apaixonado pela obra de Elvis Presley, mas gosto especialmente do começo de sua carreira. Aprecio muito as faixas Can't help falling in love e Rock a Hula Baby. Este disco marcou tanto a minha vida que muitos anos mais tarde resolvi conhecer o Havaí apenas para visitar os locais em que determinadas cenas do longa foram filmadas."

Por tu maldito amor – Vicente Fernández (1986)"Vivi alguns anos no México (como executivo da Sony Music) e me tor-nei muito amigo de Vicente Fer-nández. Ele me ensinou toda a cul-tura mariachi e através dele aprendi a gostar de música rancheira. A faixa-título deste trabalho é muito bonita e sempre que a ouço, me emociono muito."

Datemi un martello – Rita Pavone (1964)"Rita Pavone é um ícone do rock mundial. A música Datemi un martello fez muito sucesso por aqui e, numa das vezes em que ela veio se apresentar no Brasil, assisti o show do palco e minha cara de pau foi tão grande que Rita me chamou para cantar com ela, na frente de todo mundo. E eu fui, na maior tranquilidade... (risos).

The wall – Pink Floyd (1979)"Na época, estava acostumado a ouvir e a tocar apenas rocks mais diretos, elaborados em compassos e acordes simples. Quando ouvi The wall, fiquei maluco. Trata-se de um disco conceitual em que a

banda cria arranjos difíceis e complexos. É o tipo de trabalho em que você aperta o play e presta atenção do começo ao fim. Na época, não consegui tocar nenhuma música deste álbum. Acredito que até hoje não consigo, de tão complexos que são os arranjos (risos)."

12x5 – Rolling Stones (1964)"Os Stones tem uma discografia muito irregular. Escolhi o 12x5 por se tratar do primeiro álbum que eu ouvi da banda. Em seu set-list, encontra-se a bonita balada Time is on my side. Assim que me tornei músico, no início dos anos 60, toquei esta música em diversos bai-les e festas. Mas outro disco dos Stones que me agrada muito é o Tattoo you, lançado em 1981."

Thriller – Michael Jackson (1982)"Como na época eu já trabalhava na indústria da música, acompanhei de perto uma história muito insólita sobre este disco. Apesar de ter sido sucesso mundial, Thriller quase detonou a carreira de Michael por aqui. Lançado na época pela Sony Music, a gravadora teve que recolher milhares de exemplares das lojas por causa da pouca vendagem. O trabalho só vendeu milhões quando o Fantástico exibiu pela primeira vez o icônico clipe de Thriller. O sucesso foi tão grande que o dominical reprisou o vídeo na semana seguinte. Além de trazer somente boas músicas, o disco ficou marcado pra mim também por conta deste fato."

Traduzir-se – Fagner (1981)"Além de ser um dos mais bo-nitos da carreira de Fagner, este disco me cativa muito porque ele canta algumas músicas em espanhol e, como todos sabem, tenho uma forte ligação com o mercado latino. Gosto muito de faixas como Años, La saeta e La leyenda del tiempo."

Secos e molhados – Secos e molhados (1973)"Poucos discos nacionais são tão viscerais quanto este. As letras são maravilhosas e a capa chocou muito. Na década de 70, as pessoas achavam que Ney Matogrosso era mulher por causa de seu timbre de voz. O grupo explodiu para o Brasil graças aos então diretores musicais do Fantástico (Globo), Luis Carlos Miele e Ronaldo Bôscoli, que produziram o clipe de O vira e exibiram no dominical. Além desta música, adoro Sangue latino e Rosa de Hiroshima."

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rockPOR GUSTAVO GODINHO

Comemorando 30 anos de carreira, Humberto Gessinger prova que ainda tem muita lenha para queimar. Neste tempo, ele foi o fundador e principal integrante de uma

das mais importantes bandas de rock nacional, o Engenheiros do Hawaii, e também se envolveu em diversos projetos paralelos, como o Pouca Vogal e o Humberto Gessinger Trio. Mas para pontuar as três décadas de música, o gaúcho lançou recentemen-te seu primeiro DVD como artista solo, Insular – ao vivo, e caiu na estrada para divulgar o novo trabalho.

O DVD Ao vivo é a concretização de sua carreira solo – lança-da o� cialmente em 2013 com o CD de estúdio Insular. “Aquela ética/estética de gangue característica das bandas já não reverbe-rava em meu coração”, detalha Gessinger. Mas mesmo assumin-do uma postura solo, Insular não se diferencia dos outros projetos de Gessinger, que apresentam instrumentais calcados em rock progressivo e letras 'cabeça'. “Quando comecei a preparar o novo material, não sabia exatamente se seria para mais uma formação do Engenheiros ou qualquer outra coisa. Gosto de tocar, inde-pendentemente do nome que o projeto assumir. Insular é irônico porque há duas formações do Engenheiros participando de um DVD que não é da banda”, completa.

Gravado em Belo Horizonte, praça que segundo Gessinger sempre foi muito receptiva a seus projetos, Insular – Ao vivo é basicamente um registro de todas as fases da carreira do artista. Entre um vasto número de canções já escritas e editadas, ele resgatou músicas não tão conhecidas do repertório do Enge-nheiros, como Deserto freezer e Nuvem. “Eu escolhi gravar faixas que realmente tinham uma mensagem, independentemente se

APÓS 30 ANOS À FRENTE DO ENGENHEIROS DO HAWAII, E COM VÁRIOS PROJETOS PARALELOS, HUMBERTO GESSINGER PONTUA INÍCIO DE SUA CARREIRA SOLO

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elas despertavam ou não a memória afetiva das pessoas. Não queria gravar apenas um disco com hits”, explica.

› RECONHECIMENTO E POPULARIDADEO sucesso de Insular – ao vivo está sendo supreendente. Menos de dois meses após a data de lançamento, o projeto ganhou disco de ouro. Porém, Humberto diz não saber de� nir ao certo o tipo de público que atualmente consome suas músicas. “É uma arma-dilha tentadora pensar estes tempos digitais com ferramentas analógicas. É mais honesto assumir que sabemos pouco e que o ambiente é muito mais heterogêneo e volátil. Me assustei com a velocidade com que chegamos ao Disco de Ouro, o que prova que eu também caio nas armadilhas. Acho muito melhor assim do que antes, quando o público era mais homogêneo e previsível. A gente se sente mais vivo”. Aproveitando este sucesso, Gessinger pretende passar um longo tempo realizando shows e divulgando Insular – ao vivo. Segundo o cantor, o projeto caracteriza uma fase que demorou muito para ganhar forma e pensar em um novo projeto neste atual momento seria injusto com os fãs.

Mas só para questão de registro, em 2016 o clássico disco do Engenheiros Longe demais das capitais completa 30 anos. E mais: o projeto Humberto Gesssinger Trio completa duas dé-cadas. Para comemorar estas duas ocasiões, o artista assume que fará algumas apresentações pontuais, mas sem deixar de lado a agenda de Insular. “Há muitas músicas na minha obra que � ca-ram esquecidas ou simplesmente não foram trabalhadas. Quero que isto não aconteça com meu projeto solo e, por isto, preten-do seguir em turnê por mais uns dois anos", � naliza.

TURNÊ ATUAL DO ARTISTA DEVE DURAR DOIS ANOS E É BASEADA EM ROCK

PROGRESSIVO COM LETRAS "CABEÇA"

DE VÁRIAS MANEIRAS

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infantilPor Gustavo Godinho

Sucesso de audiência no SBT, as novelas Carrossel e Chiqui-titas revelaram promissores talentos mirins. Pensando no aquecido mercado infantil, a MC3 idealizou o Kids Festi-

val, musical que conta com a participação de estrelas mirins das duas produções da emissora. Com estreia em outubro, em São Paulo (Citibank Hall) e Belo Horizonte (Chevrolet Hall), o Kids Festival será um evento itinerante, que contemplará apresenta-ções musicais em grupos, duetos e individuais, além de propor-cionar interatividade total com o público. A produção do espetá-culo é de Arnaldo Saccomani e o elenco fixo é formado por Esther Marcos, Stefany Vaz, Gustavo Daneluz e Leo Belmonte (integrantes da banda 4JOY), além dos artistas Jean Paulo, Pedro Henrique e Gabriella Saraivah.

O espetáculo é aberto com performances da banda. Após algu-mas músicas, Jean Paulo, Gabriella e Pedro se juntam ao quarteto. “O repertório é formado por músicas infantis e grandes hits das décadas de 80 e 90”, explica Celso Giuntti, diretor do Kids Festi-val. Algumas apresentações da tour serão gravadas, dando origem a um DVD. “O produto físico ficará pronto antes do Natal. Vamos captar toda a atmosfera mágica e lúdica do palco, com destaque para o painel de LED, efeitos especiais de iluminação e tecnolo-gia. As crianças serão contagiadas por um clima de alto astral, com muitas cores e magia”, adianta Giunti.

Segundo o executivo, o Kids Festival é a concretização de um plano antigo da MC3. Ele comenta que sempre teve vontade de explorar o nicho infantil e que o projeto se enquadra em uma fatia pouco explorada do mercado. “Raramente se vê projetos

TALENTOS MIRINSSHOW ITINERANTE MISTURA MÚSICAS, TEXTOS E BRINCADEIRAS LÚDICAS – E TRAZ ESTRELAS INFANTIS DAS NOVELAS CARROSSEL E CHIQUITITAS

teatrais infantis com textos, músicas e brincadeiras, com atores mirins dialogando com o público da idade deles. Vamos apro-veitar a força da internet para promover de forma maciça o Kids Festival e assim conquistar de vez os baixinhos”, afirma o ma-nager. “Como todos os artistas são contratados do escritório, num segundo momento, vamos avançar rumo a outros países da América do Sul – e, em paralelo, apostaremos em produtos li-cenciados e merchandising oficial”, completa.

› CARREIRAS PARALELASDe acordo com Giunti, a garotada do 4JOY poderá facilmente ocupar no mercado o espaço deixado por grupos como Balão Mágico. Para isso, a banda está na reta final de gravação do pri-meiro CD. “Eles regravaram Se enamora, do Balão Mágico, e a música fez bastante sucesso nas redes sociais. Com certeza o disco será um produto que abrirá a possibilidade de shows do quarteto em teatros, shoppings, casas de espetáculos e até mega-eventos rurais”, adianta o manager.

Os outros integrantes do Kids Festival também estão se pre-parando para lançar trabalhos solos. Quase que diariamente a molecada faz aulas de canto e de dança. “Jean Paulo é o único sem contrato exclusivo com a MC3. Ele é artista do SBT mas temos um acordo com a emissora para representá-lo em proje-tos especiais. Basta ajustar a agenda dos shows com a de grava-ções da emissora”, explica. Ainda falando em SBT, o único cui-dado que Giunti tem com o projeto é desvinculá-lo totalmente das novelas Carrossel e Chiquititas.

A BANDA 4JOY E OS ARTISTAS JEAN PAULO, GABRIELA SARAIVAH E

PEDRO HENRIQUE (ABAIXO)ELES INTEGRAM O KIDS FESTIVAL,

ESPETÁCULO CONCEBIDO E COMERCIALIZADO PELA MC3

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infantilPor Gustavo Godinho

Sucesso de audiência no SBT, as novelas Carrossel e Chiqui-titas revelaram promissores talentos mirins. Pensando no aquecido mercado infantil, a MC3 idealizou o Kids Festi-

val, musical que conta com a participação de estrelas mirins das duas produções da emissora. Com estreia em outubro, em São Paulo (Citibank Hall) e Belo Horizonte (Chevrolet Hall), o Kids Festival será um evento itinerante, que contemplará apresenta-ções musicais em grupos, duetos e individuais, além de propor-cionar interatividade total com o público. A produção do espetá-culo é de Arnaldo Saccomani e o elenco fixo é formado por Esther Marcos, Stefany Vaz, Gustavo Daneluz e Leo Belmonte (integrantes da banda 4JOY), além dos artistas Jean Paulo, Pedro Henrique e Gabriella Saraivah.

O espetáculo é aberto com performances da banda. Após algu-mas músicas, Jean Paulo, Gabriella e Pedro se juntam ao quarteto. “O repertório é formado por músicas infantis e grandes hits das décadas de 80 e 90”, explica Celso Giuntti, diretor do Kids Festi-val. Algumas apresentações da tour serão gravadas, dando origem a um DVD. “O produto físico ficará pronto antes do Natal. Vamos captar toda a atmosfera mágica e lúdica do palco, com destaque para o painel de LED, efeitos especiais de iluminação e tecnolo-gia. As crianças serão contagiadas por um clima de alto astral, com muitas cores e magia”, adianta Giunti.

Segundo o executivo, o Kids Festival é a concretização de um plano antigo da MC3. Ele comenta que sempre teve vontade de explorar o nicho infantil e que o projeto se enquadra em uma fatia pouco explorada do mercado. “Raramente se vê projetos

TALENTOS MIRINSSHOW ITINERANTE MISTURA MÚSICAS, TEXTOS E BRINCADEIRAS LÚDICAS – E TRAZ ESTRELAS INFANTIS DAS NOVELAS CARROSSEL E CHIQUITITAS

teatrais infantis com textos, músicas e brincadeiras, com atores mirins dialogando com o público da idade deles. Vamos apro-veitar a força da internet para promover de forma maciça o Kids Festival e assim conquistar de vez os baixinhos”, afirma o ma-nager. “Como todos os artistas são contratados do escritório, num segundo momento, vamos avançar rumo a outros países da América do Sul – e, em paralelo, apostaremos em produtos li-cenciados e merchandising oficial”, completa.

› CARREIRAS PARALELASDe acordo com Giunti, a garotada do 4JOY poderá facilmente ocupar no mercado o espaço deixado por grupos como Balão Mágico. Para isso, a banda está na reta final de gravação do pri-meiro CD. “Eles regravaram Se enamora, do Balão Mágico, e a música fez bastante sucesso nas redes sociais. Com certeza o disco será um produto que abrirá a possibilidade de shows do quarteto em teatros, shoppings, casas de espetáculos e até mega-eventos rurais”, adianta o manager.

Os outros integrantes do Kids Festival também estão se pre-parando para lançar trabalhos solos. Quase que diariamente a molecada faz aulas de canto e de dança. “Jean Paulo é o único sem contrato exclusivo com a MC3. Ele é artista do SBT mas temos um acordo com a emissora para representá-lo em proje-tos especiais. Basta ajustar a agenda dos shows com a de grava-ções da emissora”, explica. Ainda falando em SBT, o único cui-dado que Giunti tem com o projeto é desvinculá-lo totalmente das novelas Carrossel e Chiquititas.

A BANDA 4JOY E OS ARTISTAS JEAN PAULO, GABRIELA SARAIVAH E

PEDRO HENRIQUE (ABAIXO)ELES INTEGRAM O KIDS FESTIVAL,

ESPETÁCULO CONCEBIDO E COMERCIALIZADO PELA MC3

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capaPOR GILMAR LAURINDO

Prestes a lançar novo disco de canções inéditas, Paula Fer-nandes emplaca nas rádios o single A paz desse amor e colhe os frutos de seus trabalhos anteriores. Seu último

álbum de inéditas, Um ser amor, chegou ao mercado em meados de 2013. De lá pra cá, a cantora lançou apenas o projeto Encon-tros pelo caminho (2014), compilação dos principais duetos de sua carreira. Mas este hiato está prestes a acabar. Paula arrega-çou as mangas e está na reta � nal de produção de seu novo disco, que será lançado em outubro pela Universal. “Ainda não posso falar muito a respeito. Mas o álbum terá parcerias com outros artistas e várias composições autorais”, adianta. O presi-dente da gravadora, José Eboli, fala sobre o produto. "A Paula está sempre buscando melhorar sua qualidade artística. Desta vez, o público perceberá um repertório muito bem elaborado e com uma sonoridade um pouco mais atual".

Apesar de manter segredo sobre detalhes do produto, Paula Fernandes e a Universal adiantaram ao mercado no � nal de agos-to a primeira música de trabalho. A paz desse amor foi lançada o� cialmente em uma edição especial do Vevo Sessions, programa da plataforma de vídeos apresentado por Junior Lima. Como não poderia deixar de ser, a canção, assinada pela artista, logo entrou no TOP10 das mais tocadas nas rádios. “Não há fórmula exata para compor. Existe o momento em que a inspiração nos toca e a criação aparece. A Paz desse amor me sensibilizou muito e estou certa de que vai emocionar muita gente”, conta Paula.

Vale citar que, além de se destacar como intérprete, Paula Fernandes também conquistou seu merecido espaço no hall de compositores. Em 2014, de acordo com o ECAD, ela foi a ar-tista que mais arrecadou com direitos autorais na rubrica "exe-cução em rádio". Tudo por conta da reprodução das canções Não fui eu, You’re still the one (com a canadense Shania Twain), Pra você, Sensações, Pássaro de fogo e Eu sem você. “Fiquei muito con-tente de ter sido a autora mais tocada nas emissoras em 2014. Isso é resultado do meu trabalho e esforço, além do apoio dos pro� ssionais do mercado e dos meus fãs”, comemora.

› ARTISTA REQUISITADA

Paula Fernandes comenta que seu mais recente projeto, Encon-tros pelo caminho, alavancou muito sua carreira internacional. Além da já conhecida parceria com Shania Twain, Paula teve o privilégio de fazer um dueto virtual com Frank Sinatra na mú-sica Brazil, tema da última copa do mundo. E, apesar de o mer-cado externo não ser prioridade em suas metas atuais, a cantora começa a explorar seu potencial em outros países. Será a grande atração do Brazilian Day 2015, que acontece no dia 6 de setem-bro em Nova Iorque – na Sexta Avenida, desde a Rua 42 até o Central Park. Em seguida, ela viajará a Madri (Espanha), onde participará da gravação do DVD de Alejandro Sanz, num due-to que será lançado no mundo inteiro pela Universal.

TOCANDO EM FRENTEPAULA FERNANDES SE PREPARA PARA LANÇAR NOVO DISCO COM CANÇÕES INÉDITAS; SINGLE A PAZ DESSE AMOR JÁ É SUCESSO NAS RÁDIOS DO BRASIL

Já em novembro, Paula estará em Las Vegas participando da festa em homenagem ao "Rei" Roberto Carlos, durante o Grammy Latino. “Sou muito conhecida nos Estados Unidos e tenho bom relacionamento com os artistas de lá. Em agosto, na Festa do Peão de Barretos, me apresentei com o cantor country Garth Brooks. Mas apesar disso, meu foco está no Brasil. Que-ro realizar muitos shows para divulgar este novo disco de iné-ditas que está por vir”, explica.

MÚSICA COMPOSIÇÃOPássaro de fogo Paula Fernandes

Pra você Zezé Di CamargoPaula Fernandes

Meu eu em você Paula Fernandes

Eu sem você Zezé Di CamargoPaula Fernandes

Sensações Paula FernandesUm ser amor Paula Fernandes

Cuidar mais de mim Paula Fernandes

Jeito de mato Paula FernandesMaurício Santini

Sem você Victor ChavesPaula Fernandes

Não fui eu Paula Fernandes

Quem é? Zezé Di CamargoPaula Fernandes

Quero sim Paula FernandesSe o coração viajar Paula Fernandes

Voa Paula FernandesSeio de minas Paula Fernandes

Debaixo do cacho Paula FernandesComplicados demais Paula Fernandes

Navegar em mim Paula FernandesPra que conversar? Paula Fernandes

Mineirinha ferveu Zezé Di Camargo/Paula Fernandes

Paula Fernandes foi a cantora recordista em execução em rádio em 2014, segundo o ECAD. Mas a parceria da cantora com os

profi ssionais é forte desde que ela lançou seu primeiro trabalho pela Universal, em 2008. Confi ra o ranking das músicas de Paula mais tocadas de jan/2010 a abril/2015 (nos segmentos de Casas de Diversão, Casas de Festas, Música ao Vivo, Rádios e Shows):

PARCERIA SÓLIDA

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23www.portalsucesso.com.br

ALÉM DE PROMOVER O NOVO DISCO, CANTORA TEM

IMPORTANTE AGENDA INTERNACIONAL NOS

PRÓXIMOS MESES

GUTO COSTA

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capaPOR GILMAR LAURINDO

Prestes a lançar novo disco de canções inéditas, Paula Fer-nandes emplaca nas rádios o single A paz desse amor e colhe os frutos de seus trabalhos anteriores. Seu último

álbum de inéditas, Um ser amor, chegou ao mercado em meados de 2013. De lá pra cá, a cantora lançou apenas o projeto Encon-tros pelo caminho (2014), compilação dos principais duetos de sua carreira. Mas este hiato está prestes a acabar. Paula arrega-çou as mangas e está na reta � nal de produção de seu novo disco, que será lançado em outubro pela Universal. “Ainda não posso falar muito a respeito. Mas o álbum terá parcerias com outros artistas e várias composições autorais”, adianta. O presi-dente da gravadora, José Eboli, fala sobre o produto. "A Paula está sempre buscando melhorar sua qualidade artística. Desta vez, o público perceberá um repertório muito bem elaborado e com uma sonoridade um pouco mais atual".

Apesar de manter segredo sobre detalhes do produto, Paula Fernandes e a Universal adiantaram ao mercado no � nal de agos-to a primeira música de trabalho. A paz desse amor foi lançada o� cialmente em uma edição especial do Vevo Sessions, programa da plataforma de vídeos apresentado por Junior Lima. Como não poderia deixar de ser, a canção, assinada pela artista, logo entrou no TOP10 das mais tocadas nas rádios. “Não há fórmula exata para compor. Existe o momento em que a inspiração nos toca e a criação aparece. A Paz desse amor me sensibilizou muito e estou certa de que vai emocionar muita gente”, conta Paula.

Vale citar que, além de se destacar como intérprete, Paula Fernandes também conquistou seu merecido espaço no hall de compositores. Em 2014, de acordo com o ECAD, ela foi a ar-tista que mais arrecadou com direitos autorais na rubrica "exe-cução em rádio". Tudo por conta da reprodução das canções Não fui eu, You’re still the one (com a canadense Shania Twain), Pra você, Sensações, Pássaro de fogo e Eu sem você. “Fiquei muito con-tente de ter sido a autora mais tocada nas emissoras em 2014. Isso é resultado do meu trabalho e esforço, além do apoio dos pro� ssionais do mercado e dos meus fãs”, comemora.

› ARTISTA REQUISITADA

Paula Fernandes comenta que seu mais recente projeto, Encon-tros pelo caminho, alavancou muito sua carreira internacional. Além da já conhecida parceria com Shania Twain, Paula teve o privilégio de fazer um dueto virtual com Frank Sinatra na mú-sica Brazil, tema da última copa do mundo. E, apesar de o mer-cado externo não ser prioridade em suas metas atuais, a cantora começa a explorar seu potencial em outros países. Será a grande atração do Brazilian Day 2015, que acontece no dia 6 de setem-bro em Nova Iorque – na Sexta Avenida, desde a Rua 42 até o Central Park. Em seguida, ela viajará a Madri (Espanha), onde participará da gravação do DVD de Alejandro Sanz, num due-to que será lançado no mundo inteiro pela Universal.

TOCANDO EM FRENTEPAULA FERNANDES SE PREPARA PARA LANÇAR NOVO DISCO COM CANÇÕES INÉDITAS; SINGLE A PAZ DESSE AMOR JÁ É SUCESSO NAS RÁDIOS DO BRASIL

Já em novembro, Paula estará em Las Vegas participando da festa em homenagem ao "Rei" Roberto Carlos, durante o Grammy Latino. “Sou muito conhecida nos Estados Unidos e tenho bom relacionamento com os artistas de lá. Em agosto, na Festa do Peão de Barretos, me apresentei com o cantor country Garth Brooks. Mas apesar disso, meu foco está no Brasil. Que-ro realizar muitos shows para divulgar este novo disco de iné-ditas que está por vir”, explica.

MÚSICA COMPOSIÇÃOPássaro de fogo Paula Fernandes

Pra você Zezé Di CamargoPaula Fernandes

Meu eu em você Paula Fernandes

Eu sem você Zezé Di CamargoPaula Fernandes

Sensações Paula FernandesUm ser amor Paula Fernandes

Cuidar mais de mim Paula Fernandes

Jeito de mato Paula FernandesMaurício Santini

Sem você Victor ChavesPaula Fernandes

Não fui eu Paula Fernandes

Quem é? Zezé Di CamargoPaula Fernandes

Quero sim Paula FernandesSe o coração viajar Paula Fernandes

Voa Paula FernandesSeio de minas Paula Fernandes

Debaixo do cacho Paula FernandesComplicados demais Paula Fernandes

Navegar em mim Paula FernandesPra que conversar? Paula Fernandes

Mineirinha ferveu Zezé Di Camargo/Paula Fernandes

Paula Fernandes foi a cantora recordista em execução em rádio em 2014, segundo o ECAD. Mas a parceria da cantora com os

profi ssionais é forte desde que ela lançou seu primeiro trabalho pela Universal, em 2008. Confi ra o ranking das músicas de Paula mais tocadas de jan/2010 a abril/2015 (nos segmentos de Casas de Diversão, Casas de Festas, Música ao Vivo, Rádios e Shows):

PARCERIA SÓLIDA

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ALÉM DE PROMOVER O NOVO DISCO, CANTORA TEM

IMPORTANTE AGENDA INTERNACIONAL NOS

PRÓXIMOS MESES

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sertanejoPOR GUSTAVO GODINHO

César Menotti & Fabiano acertaram em cheio ao lançar no ano passado o CD duplo Memórias – anos 80 e 90. O trabalho vendeu milhares de cópias em todo o Brasil e

ganhou uma versão ao vivo em DVD, em fase de promoção. Mas apesar de estar colhendo os bons frutos deste projeto, os sertanejos trabalham paralelamente em canções inéditas para a concretização de um novo disco de carreira.

O fato é que dupla conseguiu imprimir novamente seu nome na história do gênero rural. Há 10 anos ela lançou o CD Palavras de amor e ditou o que viria a ser conhecido por sertanejo univer-sitário. E, em 2014, se mostrou novamente na vanguarda ao apos-tar no álbum duplo Memórias – anos 80 e 90. O projeto reúne grandes clássicos sertanejos e abriu as porteiras para que outros artistas também prestassem homenagem ao gênero – entre eles representantes do "universitário" como Gusttavo Lima, João Bosco & Vinícius e Michel Teló.

Aproveitando o grande sucesso, os irmãos colocaram no mer-cado uma segunda edição do Memórias – só que desta vez gra-vado ao vivo e lançado em CD e DVD, com modi� cações no repertório original. Porém, mais do que explorar essa nova onda do mercado, os irmãos querem fazer chegar aos ouvidos do pú-blico mais jovem grandes clássicos gravados originalmente por Milionário e José Rico, João Mineiro e Marciano, entre outros. “Muita gente da nova geração não conhecia a origem da músi-

VANGUARDA SERTANEJACÉSAR MENOTTI & FABIANO PROMOVEM CD E DVD AO VIVO EM HOMENAGEM A ÍDOLOS SERTANEJOS E, EM PARALELO, PREPARAM NOVO DISCO DE INÉDITAS

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ca sertaneja. A concretização do projeto Memórias veio para acabar com isso”, a� rma Fabiano.

Embora em fase de divulgação dos produtos de clássicos ru-rais, os irmãos seguem com um modelo de show parecido com o visto desde o lançamento do Ao vivo no Morro da Urca, em 2013, calcado nos grandes sucessos da dupla. “Se combinado com o contratante, podemos criar um set-list baseado somente nos clássicos, mas normalmente fazemos apenas alguns pout--porris entre um e outro hit autoral”, explica o sertanejo.

› NOVO TRABALHO A agenda de César Menotti & Fabiano anda apertada, com cerca de 20 shows mensais, eventualmente até no exterior. Em novembro, os irmãos se apresentarão em cidades da Europa e, no mês seguinte, farão uma mini-tour nos Estados Unidos.

Mesmo assim eles encontraram tempo para dar início à gra-vação de um novo disco de carreira. Previsto para ser lançado em outubro, o projeto trará apenas canções inéditas. O formato (estúdio ou ao vivo) ainda não está de� nido. Pedro Motta, ma-nager da dupla, prefere a captação em estúdio. “Como a produ-ção � cará a cargo de Dudu Borges, acredito que as sonoridades das músicas podem ser melhor exploradas sem a presença de plateia. Mas a dupla dará a palavra � nal com relação a este tema”, explica o empresário.

A DUPLA, SOBRE O DISCO DE CLÁSSICOSSATISFAÇÃO POR LEVAR NOMES COMO

MILIONÁRIO E JOSÉ RICO E JOÃO MINEIRO E MARCIANO AO PÚBLICO MAIS JOVEM

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sertanejoPOR GUSTAVO GODINHO

César Menotti & Fabiano acertaram em cheio ao lançar no ano passado o CD duplo Memórias – anos 80 e 90. O trabalho vendeu milhares de cópias em todo o Brasil e

ganhou uma versão ao vivo em DVD, em fase de promoção. Mas apesar de estar colhendo os bons frutos deste projeto, os sertanejos trabalham paralelamente em canções inéditas para a concretização de um novo disco de carreira.

O fato é que dupla conseguiu imprimir novamente seu nome na história do gênero rural. Há 10 anos ela lançou o CD Palavras de amor e ditou o que viria a ser conhecido por sertanejo univer-sitário. E, em 2014, se mostrou novamente na vanguarda ao apos-tar no álbum duplo Memórias – anos 80 e 90. O projeto reúne grandes clássicos sertanejos e abriu as porteiras para que outros artistas também prestassem homenagem ao gênero – entre eles representantes do "universitário" como Gusttavo Lima, João Bosco & Vinícius e Michel Teló.

Aproveitando o grande sucesso, os irmãos colocaram no mer-cado uma segunda edição do Memórias – só que desta vez gra-vado ao vivo e lançado em CD e DVD, com modi� cações no repertório original. Porém, mais do que explorar essa nova onda do mercado, os irmãos querem fazer chegar aos ouvidos do pú-blico mais jovem grandes clássicos gravados originalmente por Milionário e José Rico, João Mineiro e Marciano, entre outros. “Muita gente da nova geração não conhecia a origem da músi-

VANGUARDA SERTANEJACÉSAR MENOTTI & FABIANO PROMOVEM CD E DVD AO VIVO EM HOMENAGEM A ÍDOLOS SERTANEJOS E, EM PARALELO, PREPARAM NOVO DISCO DE INÉDITAS

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ca sertaneja. A concretização do projeto Memórias veio para acabar com isso”, a� rma Fabiano.

Embora em fase de divulgação dos produtos de clássicos ru-rais, os irmãos seguem com um modelo de show parecido com o visto desde o lançamento do Ao vivo no Morro da Urca, em 2013, calcado nos grandes sucessos da dupla. “Se combinado com o contratante, podemos criar um set-list baseado somente nos clássicos, mas normalmente fazemos apenas alguns pout--porris entre um e outro hit autoral”, explica o sertanejo.

› NOVO TRABALHO A agenda de César Menotti & Fabiano anda apertada, com cerca de 20 shows mensais, eventualmente até no exterior. Em novembro, os irmãos se apresentarão em cidades da Europa e, no mês seguinte, farão uma mini-tour nos Estados Unidos.

Mesmo assim eles encontraram tempo para dar início à gra-vação de um novo disco de carreira. Previsto para ser lançado em outubro, o projeto trará apenas canções inéditas. O formato (estúdio ou ao vivo) ainda não está de� nido. Pedro Motta, ma-nager da dupla, prefere a captação em estúdio. “Como a produ-ção � cará a cargo de Dudu Borges, acredito que as sonoridades das músicas podem ser melhor exploradas sem a presença de plateia. Mas a dupla dará a palavra � nal com relação a este tema”, explica o empresário.

A DUPLA, SOBRE O DISCO DE CLÁSSICOSSATISFAÇÃO POR LEVAR NOMES COMO

MILIONÁRIO E JOSÉ RICO E JOÃO MINEIRO E MARCIANO AO PÚBLICO MAIS JOVEM

César Menotti & Fabiano.indd 24 24/08/2015 17:40:05 Sem título-9 1 17/08/2015 17:23:03

APÓS A FAIXA QUE SORTE A NOSSA, DUPLA PROMOVE NOVO

SINGLE DO DVD, A ROSA E O BEIJA-FLOR – QUE, COMO A

PRIMEIRA, TEM A PARTICIPAÇÃO DE UMA ORQUESTRA

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26 www.portalsucesso.com.br

sertanejoPor Gustavo Godinho

Contratada pela Audiomix nos primeiros meses em que foi formada, a dupla Matheus e Kauan rapidamente ga-nhou espaço no mercado e hoje é bastante popular em

todo o Brasil. Aproveitando a boa fase, os irmãos lançaram re-centemente o novo DVD Face a face e apostam em composições mais maduras para se manter nas paradas.

Formada há cinco anos, a dupla emplacou seus primeiros su-cessos em 2011. Mas o reconhecimento nacional veio em 2013 com o lançamento do primeiro DVD, Mundo paralelo. Músicas como Vou te merecer e Flash conquistaram fãs em todo o Brasil –sobretudo os adolescentes. “As letras falavam de amor e as melo-dias tinham arranjos pop. Fomos abraçados pelos fãs que curtiam o Luan Santana na primeira fase da carreira”, conta Matheus.

Mas em 2015 a dupla pretende cativar também o público mais adulto. De fato, observa-se maturidade nas letras e nos arranjos do repertório do produto, que está saindo pela Universal. “Não vamos abandonar o público que nos segue e é fã dos nossos bati-dões, mas estamos há cinco anos na estrada e nosso trabalho evo-luiu muito. Sentimos que podemos atingir também o público fã de gêneros como modões”, analisa Matheus.

O set-list de Face a face é composto por 20 canções inéditas e quatro regravações. Todas as músicas contam com a participa-ção da Orquestra Sinfônica Villa Lobos, que criou arranjos es-peciais tendo por base as sonoridades sertanejas. “A ideia do arranjo de cordas foi do nosso empresário, Marquinhos Araujo. O produtor musical Eduardo Pepato e o diretor de vídeo An-celmo Troncoso também adoraram a ideia e é claro que meu irmão e eu aprovamos”, comenta Kauan.

A orquestra ganha bastante destaque na atual faixa de traba-lho, Que sorte a nossa. Os arranjos sofisticados também aparecem em A rosa e o beija-flor, próximo single. “Graças a esta grande sacada, conseguimos nos diferenciar de outras duplas e vamos levar a orquestra para shows agendados nas principais capitais

Jovens PROMISSORESBEM POSICIONADA JUNTO AO PÚBLICO JOVEM, DUPLA MATHEUS & KAUAN PROMOVE NOVO DVD PARA SE MANTER ENTRE OS ARTISTAS MAIS TOCADOS

do Brasil”, detalha Matheus. Segundo ele, mesmo em cidades menores o arranjo de cordas não será descartado. “Registramos tudo em playback e, nessas apresentações, as gravações serão fundidas ao som de nossa banda ao vivo. Assim os fãs terão as músicas como estão no DVD”, promete Kauan.

› O SEGREDO DO SUCESSOMuitas pessoas do mercado creditam o sucesso meteórico de Ma-theus & Kauan ao bom relacionamento de seu empresário, Mar-quinhos Araújo, com contratantes de todo o Brasil. Mas a verda-de é que o talento dos irmãos é protagonista nesta escalada. Apesar de cantar profissionalmente há somente cinco anos, os sertanejos sempre apostaram na música. “Durante minha infân-cia e adolescência, fui cantor solo e, em meados de 2009, percebi que Matheus estava cantando e compondo. Foi então que resolvi formar a dupla e cair na estrada”, relembra Kauan.

A história de sucesso dos irmãos começou na edição do Cal-das Country, em 2011. Na ocasião, os sertanejos foram respon-sáveis pela composição do tema do festival. “Marquinhos estava no evento, ouviu a música e gostou. Tivemos então algumas conversas mas a negociação não andou”, recorda Kauan. A con-tratação só aconteceu por conta da “pressão” feita por Jorge (que forma dupla com Mateus, também contratada da Audiomix). “Na época estava compondo com o Jorge. Ele entregava as mú-sicas para o Marquinhos e botava pilha para a Audiomix fechar o contrato”, diverte-se Matheus.

Os irmãos são também conhecidos por assinar composições de sucesso. É de Matheus a autoria do hit Na hora que você chama, de Jorge e Mateus. Michel Teló gravou Jurerê, escrita por Matheus, Kauan, Márcia Araújo e Dudu Borges. E Luan Santana gravou diversas composições de Matheus em seu penúltimo DVD O nosso tempo é hoje. Entre elas, Tudo o que você quiser, eleita pela audiência do Multishow a melhor música de 2014.

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sertanejoPor Gustavo Godinho

Contratada pela Audiomix nos primeiros meses em que foi formada, a dupla Matheus e Kauan rapidamente ga-nhou espaço no mercado e hoje é bastante popular em

todo o Brasil. Aproveitando a boa fase, os irmãos lançaram re-centemente o novo DVD Face a face e apostam em composições mais maduras para se manter nas paradas.

Formada há cinco anos, a dupla emplacou seus primeiros su-cessos em 2011. Mas o reconhecimento nacional veio em 2013 com o lançamento do primeiro DVD, Mundo paralelo. Músicas como Vou te merecer e Flash conquistaram fãs em todo o Brasil –sobretudo os adolescentes. “As letras falavam de amor e as melo-dias tinham arranjos pop. Fomos abraçados pelos fãs que curtiam o Luan Santana na primeira fase da carreira”, conta Matheus.

Mas em 2015 a dupla pretende cativar também o público mais adulto. De fato, observa-se maturidade nas letras e nos arranjos do repertório do produto, que está saindo pela Universal. “Não vamos abandonar o público que nos segue e é fã dos nossos bati-dões, mas estamos há cinco anos na estrada e nosso trabalho evo-luiu muito. Sentimos que podemos atingir também o público fã de gêneros como modões”, analisa Matheus.

O set-list de Face a face é composto por 20 canções inéditas e quatro regravações. Todas as músicas contam com a participa-ção da Orquestra Sinfônica Villa Lobos, que criou arranjos es-peciais tendo por base as sonoridades sertanejas. “A ideia do arranjo de cordas foi do nosso empresário, Marquinhos Araujo. O produtor musical Eduardo Pepato e o diretor de vídeo An-celmo Troncoso também adoraram a ideia e é claro que meu irmão e eu aprovamos”, comenta Kauan.

A orquestra ganha bastante destaque na atual faixa de traba-lho, Que sorte a nossa. Os arranjos sofisticados também aparecem em A rosa e o beija-flor, próximo single. “Graças a esta grande sacada, conseguimos nos diferenciar de outras duplas e vamos levar a orquestra para shows agendados nas principais capitais

Jovens PROMISSORESBEM POSICIONADA JUNTO AO PÚBLICO JOVEM, DUPLA MATHEUS & KAUAN PROMOVE NOVO DVD PARA SE MANTER ENTRE OS ARTISTAS MAIS TOCADOS

do Brasil”, detalha Matheus. Segundo ele, mesmo em cidades menores o arranjo de cordas não será descartado. “Registramos tudo em playback e, nessas apresentações, as gravações serão fundidas ao som de nossa banda ao vivo. Assim os fãs terão as músicas como estão no DVD”, promete Kauan.

› O SEGREDO DO SUCESSOMuitas pessoas do mercado creditam o sucesso meteórico de Ma-theus & Kauan ao bom relacionamento de seu empresário, Mar-quinhos Araújo, com contratantes de todo o Brasil. Mas a verda-de é que o talento dos irmãos é protagonista nesta escalada. Apesar de cantar profissionalmente há somente cinco anos, os sertanejos sempre apostaram na música. “Durante minha infân-cia e adolescência, fui cantor solo e, em meados de 2009, percebi que Matheus estava cantando e compondo. Foi então que resolvi formar a dupla e cair na estrada”, relembra Kauan.

A história de sucesso dos irmãos começou na edição do Cal-das Country, em 2011. Na ocasião, os sertanejos foram respon-sáveis pela composição do tema do festival. “Marquinhos estava no evento, ouviu a música e gostou. Tivemos então algumas conversas mas a negociação não andou”, recorda Kauan. A con-tratação só aconteceu por conta da “pressão” feita por Jorge (que forma dupla com Mateus, também contratada da Audiomix). “Na época estava compondo com o Jorge. Ele entregava as mú-sicas para o Marquinhos e botava pilha para a Audiomix fechar o contrato”, diverte-se Matheus.

Os irmãos são também conhecidos por assinar composições de sucesso. É de Matheus a autoria do hit Na hora que você chama, de Jorge e Mateus. Michel Teló gravou Jurerê, escrita por Matheus, Kauan, Márcia Araújo e Dudu Borges. E Luan Santana gravou diversas composições de Matheus em seu penúltimo DVD O nosso tempo é hoje. Entre elas, Tudo o que você quiser, eleita pela audiência do Multishow a melhor música de 2014.

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DEPOIS DE SER ATRAÇÃO NA FESTA DO PEÃO DE BARRETOS DUPLA PROMETE LANÇAR EM SETEMBRO A ANIMADA GALERA DO ESQUENTA

28 www.portalsucesso.com.br

sertanejoPor Iule KaralKovas

Luiz Henrique e Leonardo Muniz convivem com a mú-sica desde a infância. Naturais do interior de São Paulo, os dois cresceram ao som do sertanejo, ritmo que pauta

suas vidas até hoje. Mas foi apenas na faculdade que o caminho dos dois se cruzou. Em 2008, quando ainda eram estudantes da UNESP no município de Ilha Solteira, interior de São Paulo, um amigo em comum apresentou Luiz para Leonardo. A quí-mica foi instantânea e, entre as apresentações nas festas univer-sitárias da época, eles decidiram transformar o hobby em coisa séria. Pronto. Estava formada a dupla Luiz Henrique & Leo – que neste ano desponta como uma das principais apostas do sertanejo universitário.

Dando uma olhada rápida, essa pode ser apenas mais uma história entre tantas outras que rolam no mundo da música sertaneja. Mas, ao analisarmos com cuidado, veremos que a trajetória de Luiz Henrique & Leo tem tudo para terminar em sucesso. Primeiro porque a dupla deixou rapidamen-te a cena indie para flertar com mercados maiores. “Nossa ascensão começou no início do ano passado, quando eu compus uma música que marcaria mui-to nossa história”, conta Léo. Trata-se de Hoje eu tô terrível, gravada pela dupla em fevereiro de 2014 e depois regravada por Cristiano Araújo. “A música entrou rapidamente na lista das mais tocadas das emissoras. Tanto que até hoje somos chamados ca-rinhosamente de ‘os terríveis do Brasil", explica. Vale lembrar que, com a regravação de Cristiano Araújo, a reverberação foi ainda maior.

Hoje eu tô terrível puxou o repertório do disco de estreia de Luiz Henrique & Léo, lançado no segun-do semestre de 2014. O trabalho reúne 17 canções, a maioria composta pela dupla. Além da faixa-títu-lo, o disco estourou a romântica Cá entre nós, que traz a participação de Cristiano Araújo. "Foi um marco muito importante na nossa carreira. Afinal, a faixa ainda toca nas rádios de todo país", afirma Léo. Ele também acredita muito noutra romântica do CD, Bem vinda ao amor.

Prova desta popularidade pode ser medida pela escalação da dupla na última edição da Festa do Peão de Barretos (agosto), que celebrou os 60 anos do evento. Os dois se apresentaram no dia 21, quando a atração principal foi Luan Santana. “Sempre sonhamos subir naquele palco. Então, além de ter sido uma grande honra para nós, foi uma vitrine importantíssima para mostrar nosso trabalho ao mercado”, comemora Léo.

Depois de invadir as rádios com Cá entre nós e brilhar na festa de Barretos, Luiz Henrique &

ALÉM DA PROMESSAINTÉRPRETES DOS HITS HOJE EU TÔ TERRÍVEL E CÁ ENTRE NÓS, LUIZ HENRIQUE & LEO UNEM TRABALHO DE RÁDIO À WEB VISANDO RECONHECIMENTO NACIONAL

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Leo querem continuar trilhando sua trajetória e abrindo novos mercados até alcançar o sucesso nacional. Em setembro, a dupla lançará nova música de trabalho, Galera do esquenta. Desta vez, além da divulgação em rádio, os rapazes querem explorar as ferramentas da internet, sobretudo as redes sociais. "É uma composição minha, dançante, apropriada para as baladas serta-nejas", explica Leo. "Em outubro vamos lançar um clipe desta música e tentaremos viralizá-lo junto aos jovens que gostam deste tipo de música".

Luiz Henrique e Leo.indd 28 24/08/2015 16:09:32 One RPM + SUCESSO.indd 1 25/08/2015 09:59:27

DEPOIS DE SER ATRAÇÃO NA FESTA DO PEÃO DE BARRETOS DUPLA PROMETE LANÇAR EM SETEMBRO A ANIMADA GALERA DO ESQUENTA

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sertanejoPor Iule KaralKovas

Luiz Henrique e Leonardo Muniz convivem com a mú-sica desde a infância. Naturais do interior de São Paulo, os dois cresceram ao som do sertanejo, ritmo que pauta

suas vidas até hoje. Mas foi apenas na faculdade que o caminho dos dois se cruzou. Em 2008, quando ainda eram estudantes da UNESP no município de Ilha Solteira, interior de São Paulo, um amigo em comum apresentou Luiz para Leonardo. A quí-mica foi instantânea e, entre as apresentações nas festas univer-sitárias da época, eles decidiram transformar o hobby em coisa séria. Pronto. Estava formada a dupla Luiz Henrique & Leo – que neste ano desponta como uma das principais apostas do sertanejo universitário.

Dando uma olhada rápida, essa pode ser apenas mais uma história entre tantas outras que rolam no mundo da música sertaneja. Mas, ao analisarmos com cuidado, veremos que a trajetória de Luiz Henrique & Leo tem tudo para terminar em sucesso. Primeiro porque a dupla deixou rapidamen-te a cena indie para flertar com mercados maiores. “Nossa ascensão começou no início do ano passado, quando eu compus uma música que marcaria mui-to nossa história”, conta Léo. Trata-se de Hoje eu tô terrível, gravada pela dupla em fevereiro de 2014 e depois regravada por Cristiano Araújo. “A música entrou rapidamente na lista das mais tocadas das emissoras. Tanto que até hoje somos chamados ca-rinhosamente de ‘os terríveis do Brasil", explica. Vale lembrar que, com a regravação de Cristiano Araújo, a reverberação foi ainda maior.

Hoje eu tô terrível puxou o repertório do disco de estreia de Luiz Henrique & Léo, lançado no segun-do semestre de 2014. O trabalho reúne 17 canções, a maioria composta pela dupla. Além da faixa-títu-lo, o disco estourou a romântica Cá entre nós, que traz a participação de Cristiano Araújo. "Foi um marco muito importante na nossa carreira. Afinal, a faixa ainda toca nas rádios de todo país", afirma Léo. Ele também acredita muito noutra romântica do CD, Bem vinda ao amor.

Prova desta popularidade pode ser medida pela escalação da dupla na última edição da Festa do Peão de Barretos (agosto), que celebrou os 60 anos do evento. Os dois se apresentaram no dia 21, quando a atração principal foi Luan Santana. “Sempre sonhamos subir naquele palco. Então, além de ter sido uma grande honra para nós, foi uma vitrine importantíssima para mostrar nosso trabalho ao mercado”, comemora Léo.

Depois de invadir as rádios com Cá entre nós e brilhar na festa de Barretos, Luiz Henrique &

ALÉM DA PROMESSAINTÉRPRETES DOS HITS HOJE EU TÔ TERRÍVEL E CÁ ENTRE NÓS, LUIZ HENRIQUE & LEO UNEM TRABALHO DE RÁDIO À WEB VISANDO RECONHECIMENTO NACIONAL

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Leo querem continuar trilhando sua trajetória e abrindo novos mercados até alcançar o sucesso nacional. Em setembro, a dupla lançará nova música de trabalho, Galera do esquenta. Desta vez, além da divulgação em rádio, os rapazes querem explorar as ferramentas da internet, sobretudo as redes sociais. "É uma composição minha, dançante, apropriada para as baladas serta-nejas", explica Leo. "Em outubro vamos lançar um clipe desta música e tentaremos viralizá-lo junto aos jovens que gostam deste tipo de música".

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destaquePOR IULE KARALKOVAS

Cinco anos se passaram desde que Reinaldo Kherlakian decidiu largar o mundo dos negócios para se dedicar à música. Nesse meio tempo, o artista recebeu aulas de can-

to, investiu pesado em equipamentos de som, contratou sua pró-pria orquestra, fez shows por toda São Paulo e conquistou um público   el. Agora, aos 61 anos, ele promove seu primeiro álbum de estúdio, Para ouvir com o coração. O trabalho, de  nido pelo cantor como “romântico e sentimental”, conta com sete faixas inéditas que misturam jazz, bolero, tango e baladas românticas. A produção é de Luiz Carlos Maluly,   gura importantíssima nesse début. Foi ele quem, com sabedoria, ajudou Kherlakian a sentir--se confortável no estúdio.

“Cante como se estivesse no palco”. Esse foi o primeiro conse-lho de Maluly na hora da gravação do disco. O segundo foi mais um pedido. “Não leve nenhum técnico”. E, embora não goste de

DÉBUT MERECIDOCINCO ANOS APÓS TROCAR O MUNDO DOS NEGÓCIOS PELA CARREIRA MUSICAL, ROMÂNTICO REINALDO KHERLAKIAN LANÇA SEU PRIMEIRO ÁLBUM DE ESTÚDIO

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se ouvir cantar, Kherlakian conta que atendeu todas as sugestões do produtor. “O Maluly queria captar aquela emoção que eu te-nho quando estou palco. Isso foi muito inteligente, porque assim pude deixar o meu talento transparecer naturalmente. Foi uma experiência única e incrível”, relembra. O resultado desse proces-so são canções que conseguem expor toda espontaneidade e ca-risma do cantor. “No estúdio,   quei isolado de todos e simples-mente soltei a voz. Por isso o nome do álbum, Para ouvir com o coração. Além de ser um trabalho muito romântico, é algo que trará bons sentimentos para a alma do ouvinte”, explica.

Terminado o trabalho no estúdio, o artista experimentou uma mudança em sua rotina pessoal e pro  ssional. Agora, com um repertório redondinho, ele descobriu que não havia mais necessi-dade de ensaiar com sua banda todos os dias. “Antes, meu reper-tório contava com mais de cem canções. Ensaiava todas elas, porque gostava de ter um setlist diferenciado para cada show. Mas com o lançamento do disco, passei a ter uma base   xa de músicas, que só mudará quando eu quiser atender algum pedido especial. Por isso, agora só ensaio duas vezes por semana”, revela. Nessa nova fase, surge mais um nome importante. Trata-se do diretor Jorge Takla, que já assinou espetáculos como My fair lady, Evita e Jesus Cristo Superstar. Ao lado de Reinaldo, Takla criou um es-petáculo que coloca em evidência as principais qualidades do cantor. “Ele foi me ver cantar em duas ocasiões. Depois, fez con-tato comigo, dizendo que nunca tinha visto tanta personalidade em cima do palco. Fiquei feliz, claro, porque ele teve essa impres-são apesar das roupas estilosas que eu uso”, brinca.

Brincadeiras à parte, a verdade é que essa parceria entre os dois vem dando certo. A nova turnê do artista, Melhor assim – título do primeiro single do disco –, estreou no   nal de agosto. Com shows marcados até dezembro, ele prevê um amadurecimento ainda maior em sua carreira e revela que sua prioridade ainda é o público corporativo – embora tenha apresentações agendadas para casas de shows convencionais de São Paulo.

› MUDANÇA DE HÁBITOS

Acostumado com apresentações intimistas, Reinaldo é conheci-do principalmente por sua sensibilidade em cima do palco. Seu público, segundo a  rma, é eclético. “Nos últimos tempos eu te-nho encontrado até famílias nos meus shows. E, por ter um clima romântico, vejo muitos casais novos se beijando, curtindo o mo-mento”, conta. Fora dos palcos, ele também soma muitos admi-radores. “Recebo e-mails de pessoas com mais de 60 anos que passaram a buscar seus sonhos inspirados na minha história. É por isso que eu sempre digo: existe vida depois dos 50”. E como sua rotina passou a ser mais enxuta, os seus focos agora são outros. “Na vida pessoal, estou pilotando mais (seu helicóptero) e cui-dando mais da minha casa e do meu mini-zoo. Além disso, voltei a ¥ ertar com o mundo dos negócios",   naliza.

ÁLBUM FOI PRODUZIDO POR LUIS CARLOS

MALULY E NOVO SHOW É ASSINADO POR JORGE

TAKLA, PREMIADO DIRETOR DE MUSICAIS

Reinaldo Kherlakian.indd 32 24/08/2015 16:10:19 Bruno Lacene + TOC Sucesso.indd 1 25/08/2015 09:57:16

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destaquePOR IULE KARALKOVAS

Cinco anos se passaram desde que Reinaldo Kherlakian decidiu largar o mundo dos negócios para se dedicar à música. Nesse meio tempo, o artista recebeu aulas de can-

to, investiu pesado em equipamentos de som, contratou sua pró-pria orquestra, fez shows por toda São Paulo e conquistou um público   el. Agora, aos 61 anos, ele promove seu primeiro álbum de estúdio, Para ouvir com o coração. O trabalho, de  nido pelo cantor como “romântico e sentimental”, conta com sete faixas inéditas que misturam jazz, bolero, tango e baladas românticas. A produção é de Luiz Carlos Maluly,   gura importantíssima nesse début. Foi ele quem, com sabedoria, ajudou Kherlakian a sentir--se confortável no estúdio.

“Cante como se estivesse no palco”. Esse foi o primeiro conse-lho de Maluly na hora da gravação do disco. O segundo foi mais um pedido. “Não leve nenhum técnico”. E, embora não goste de

DÉBUT MERECIDOCINCO ANOS APÓS TROCAR O MUNDO DOS NEGÓCIOS PELA CARREIRA MUSICAL, ROMÂNTICO REINALDO KHERLAKIAN LANÇA SEU PRIMEIRO ÁLBUM DE ESTÚDIO

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se ouvir cantar, Kherlakian conta que atendeu todas as sugestões do produtor. “O Maluly queria captar aquela emoção que eu te-nho quando estou palco. Isso foi muito inteligente, porque assim pude deixar o meu talento transparecer naturalmente. Foi uma experiência única e incrível”, relembra. O resultado desse proces-so são canções que conseguem expor toda espontaneidade e ca-risma do cantor. “No estúdio,   quei isolado de todos e simples-mente soltei a voz. Por isso o nome do álbum, Para ouvir com o coração. Além de ser um trabalho muito romântico, é algo que trará bons sentimentos para a alma do ouvinte”, explica.

Terminado o trabalho no estúdio, o artista experimentou uma mudança em sua rotina pessoal e pro  ssional. Agora, com um repertório redondinho, ele descobriu que não havia mais necessi-dade de ensaiar com sua banda todos os dias. “Antes, meu reper-tório contava com mais de cem canções. Ensaiava todas elas, porque gostava de ter um setlist diferenciado para cada show. Mas com o lançamento do disco, passei a ter uma base   xa de músicas, que só mudará quando eu quiser atender algum pedido especial. Por isso, agora só ensaio duas vezes por semana”, revela. Nessa nova fase, surge mais um nome importante. Trata-se do diretor Jorge Takla, que já assinou espetáculos como My fair lady, Evita e Jesus Cristo Superstar. Ao lado de Reinaldo, Takla criou um es-petáculo que coloca em evidência as principais qualidades do cantor. “Ele foi me ver cantar em duas ocasiões. Depois, fez con-tato comigo, dizendo que nunca tinha visto tanta personalidade em cima do palco. Fiquei feliz, claro, porque ele teve essa impres-são apesar das roupas estilosas que eu uso”, brinca.

Brincadeiras à parte, a verdade é que essa parceria entre os dois vem dando certo. A nova turnê do artista, Melhor assim – título do primeiro single do disco –, estreou no   nal de agosto. Com shows marcados até dezembro, ele prevê um amadurecimento ainda maior em sua carreira e revela que sua prioridade ainda é o público corporativo – embora tenha apresentações agendadas para casas de shows convencionais de São Paulo.

› MUDANÇA DE HÁBITOS

Acostumado com apresentações intimistas, Reinaldo é conheci-do principalmente por sua sensibilidade em cima do palco. Seu público, segundo a  rma, é eclético. “Nos últimos tempos eu te-nho encontrado até famílias nos meus shows. E, por ter um clima romântico, vejo muitos casais novos se beijando, curtindo o mo-mento”, conta. Fora dos palcos, ele também soma muitos admi-radores. “Recebo e-mails de pessoas com mais de 60 anos que passaram a buscar seus sonhos inspirados na minha história. É por isso que eu sempre digo: existe vida depois dos 50”. E como sua rotina passou a ser mais enxuta, os seus focos agora são outros. “Na vida pessoal, estou pilotando mais (seu helicóptero) e cui-dando mais da minha casa e do meu mini-zoo. Além disso, voltei a ¥ ertar com o mundo dos negócios",   naliza.

ÁLBUM FOI PRODUZIDO POR LUIS CARLOS

MALULY E NOVO SHOW É ASSINADO POR JORGE

TAKLA, PREMIADO DIRETOR DE MUSICAIS

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gospelPor Thiago MouraTo

No final do ano passado, quando apresentou o álbum Além do horizonte (Som Livre), o cantor Gui Rebustini mostrou que estava disposto a dar outro clima para seu

som. Apesar de ainda manter uma base firme no rock – como se ouve no primeiro disco, Único (2012) – dessa vez ele apresen-tou uma sonoridade bem mais próxima do folk e do indie que tem feito sucesso ao redor do mundo.

Para se ter uma ideia do que o trabalho propõe, o cantor cita John Mayer como uma de suas principais referências. “Tem muita gente que me inspira nesse lado mais acústico, porém gosto demais do som dele”, revela Gui Rebustini. Ao citar uma referência do gospel, o primeiro nome que lhe vem à cabeça é Chris Tomlin, autor do primeiro single de sua carreira, Nosso Deus (Our God, na versão original). O resultado de suas escolhas parece ter agradado aos ouvintes. Do final do ano passado para cá, ele emplacou pelo menos dois hits – Meu melhor e, mais recentemente, Pela cruz, uma das faixas evangélicas mais execu-tadas no país no primeiro semestre.

Trata-se de uma versão do sucesso internacional For the cross, do grupo californiano Bethel Music que, em português, virou um dueto entre Gui Rebustini e Aline Barros. “Ouvindo a mú-sica, me veio o nome da Aline. Já havia cruzado com ela, mas não tinha um contato mais próximo. Um dia, falei sobre isso com meu produtor, Rubens di Souza. Ele começou a rir, porque também é produtor da Aline e sugeriu falar com ela”, relembra. Gui sabia que existia a possibilidade do dueto não sair, já que Aline Barros não costuma fazer participações. A expectativa aumentou quando a cantora pediu uns dias para se decidir. No final das contas, ela acabou topando. Desde que foi lançada, Pela cruz tem presença cativa na lista das dez mais tocadas das rádios do segmento evangélico.

Como era de se esperar, o próximo passo será a gravação do clipe de Pela cruz. Para isso, ainda falta definir se o vídeo será ou não da maneira como Gui Rebustini imagina. “Até tenho umas imagens da Aline cantando comigo no estúdio, mas gos-taria muito de algo ao vivo. Ela tem uma agenda muito aper-tada, então pode ser difícil arranjar uma data para esse encon-tro. Mas vamos tentar”, diz o cantor.

Por falar em agenda, existe um dia na semana no qual é mais difícil reservar um show de Gui Rebustini. O cantor sempre evita marcar qualquer coisa às terças-feiras, já que nesse dia ele ministra o culto "Amor em movimento", na Igreja Bíblica da Paz, fundada por seu pai, Edson Rebustini, em São Paulo. “O perfil do culto é mais dinânico. O formato é jovem, a palavra é mais rápida, tem luzes, fumaça e tudo mais. Por isso, no começo, as pessoas achavam que era voltado apenas para os jovens. Mas depois começou a aparecer gente de todas as idades”, explica.

FÉ em MOVIMENTOINTÉPRETE DE UMA DAS MÚSICAS GOSPEL MAIS TOCADAS DO ANO, GUI REBUSTINI PLANEJA DVD BASEADO EM CULTO QUE CELEBRA SEMANALMENTE EM SÃO PAULO

DIVULGAÇÃO

Se tudo correr como esperado, pessoas de todos os lugares terão uma ideia do clima no culto de Gui Rebustini. A intenção do cantor é gravar seu primeiro DVD numa dessas reuniões. “A gra-vação ocorrerá no início de 2016. A ideia é que o título do DVD seja Amor em movimento, porque isso tem sido algo muito forte na minha vida”, explica. Como as conversas ainda estão no início, nada foi definido quanto ao repertório do trabalho.

› FAMA E PROPÓSITOUma característica marcante no jeito de falar de Gui Rebustini é a serenidade. O cantor tem muito claro em sua cabeça o que quer para sua vida e trata a fama como parte de algo maior. “A intenção, em primeiro lugar, é levar a mensagem do Senhor. Deus, por muitas vezes, permite que a gente fique famoso, mas tudo tem um porquê. Acredito que devemos usar a fama para levar essa mensagem às pessoas e que possamos influenciá-las de forma positiva”, analisa.

Um reflexo disso pode ser visto no próprio culto de Gui Re-bustini. “Todas as semanas, recebo cerca de 40 a 50 pessoas não vinculadas à igreja, que me conhecem pela música ou através do Facebook. E não estou falando apenas de fre-quentadores de outras igrejas evangélicas, mas também de religiões diferentes, como es-píritas e católicos. Isso é muito legal, porque a mensagem tem que correr para to-dos os lugares".

FAIXA PELA CRUZ, COM A PARTICIPAÇÃO DE ALINE BARROS, TEM PRESENÇA CATIVA NA LISTA DAS DEZ MAIS TOCADAS DAS RÁDIOS DO SEGMENTO GOSPEL

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gospelPor Thiago MouraTo

No final do ano passado, quando apresentou o álbum Além do horizonte (Som Livre), o cantor Gui Rebustini mostrou que estava disposto a dar outro clima para seu

som. Apesar de ainda manter uma base firme no rock – como se ouve no primeiro disco, Único (2012) – dessa vez ele apresen-tou uma sonoridade bem mais próxima do folk e do indie que tem feito sucesso ao redor do mundo.

Para se ter uma ideia do que o trabalho propõe, o cantor cita John Mayer como uma de suas principais referências. “Tem muita gente que me inspira nesse lado mais acústico, porém gosto demais do som dele”, revela Gui Rebustini. Ao citar uma referência do gospel, o primeiro nome que lhe vem à cabeça é Chris Tomlin, autor do primeiro single de sua carreira, Nosso Deus (Our God, na versão original). O resultado de suas escolhas parece ter agradado aos ouvintes. Do final do ano passado para cá, ele emplacou pelo menos dois hits – Meu melhor e, mais recentemente, Pela cruz, uma das faixas evangélicas mais execu-tadas no país no primeiro semestre.

Trata-se de uma versão do sucesso internacional For the cross, do grupo californiano Bethel Music que, em português, virou um dueto entre Gui Rebustini e Aline Barros. “Ouvindo a mú-sica, me veio o nome da Aline. Já havia cruzado com ela, mas não tinha um contato mais próximo. Um dia, falei sobre isso com meu produtor, Rubens di Souza. Ele começou a rir, porque também é produtor da Aline e sugeriu falar com ela”, relembra. Gui sabia que existia a possibilidade do dueto não sair, já que Aline Barros não costuma fazer participações. A expectativa aumentou quando a cantora pediu uns dias para se decidir. No final das contas, ela acabou topando. Desde que foi lançada, Pela cruz tem presença cativa na lista das dez mais tocadas das rádios do segmento evangélico.

Como era de se esperar, o próximo passo será a gravação do clipe de Pela cruz. Para isso, ainda falta definir se o vídeo será ou não da maneira como Gui Rebustini imagina. “Até tenho umas imagens da Aline cantando comigo no estúdio, mas gos-taria muito de algo ao vivo. Ela tem uma agenda muito aper-tada, então pode ser difícil arranjar uma data para esse encon-tro. Mas vamos tentar”, diz o cantor.

Por falar em agenda, existe um dia na semana no qual é mais difícil reservar um show de Gui Rebustini. O cantor sempre evita marcar qualquer coisa às terças-feiras, já que nesse dia ele ministra o culto "Amor em movimento", na Igreja Bíblica da Paz, fundada por seu pai, Edson Rebustini, em São Paulo. “O perfil do culto é mais dinânico. O formato é jovem, a palavra é mais rápida, tem luzes, fumaça e tudo mais. Por isso, no começo, as pessoas achavam que era voltado apenas para os jovens. Mas depois começou a aparecer gente de todas as idades”, explica.

FÉ em MOVIMENTOINTÉPRETE DE UMA DAS MÚSICAS GOSPEL MAIS TOCADAS DO ANO, GUI REBUSTINI PLANEJA DVD BASEADO EM CULTO QUE CELEBRA SEMANALMENTE EM SÃO PAULO

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Se tudo correr como esperado, pessoas de todos os lugares terão uma ideia do clima no culto de Gui Rebustini. A intenção do cantor é gravar seu primeiro DVD numa dessas reuniões. “A gra-vação ocorrerá no início de 2016. A ideia é que o título do DVD seja Amor em movimento, porque isso tem sido algo muito forte na minha vida”, explica. Como as conversas ainda estão no início, nada foi definido quanto ao repertório do trabalho.

› FAMA E PROPÓSITOUma característica marcante no jeito de falar de Gui Rebustini é a serenidade. O cantor tem muito claro em sua cabeça o que quer para sua vida e trata a fama como parte de algo maior. “A intenção, em primeiro lugar, é levar a mensagem do Senhor. Deus, por muitas vezes, permite que a gente fique famoso, mas tudo tem um porquê. Acredito que devemos usar a fama para levar essa mensagem às pessoas e que possamos influenciá-las de forma positiva”, analisa.

Um reflexo disso pode ser visto no próprio culto de Gui Re-bustini. “Todas as semanas, recebo cerca de 40 a 50 pessoas não vinculadas à igreja, que me conhecem pela música ou através do Facebook. E não estou falando apenas de fre-quentadores de outras igrejas evangélicas, mas também de religiões diferentes, como es-píritas e católicos. Isso é muito legal, porque a mensagem tem que correr para to-dos os lugares".

FAIXA PELA CRUZ, COM A PARTICIPAÇÃO DE ALINE BARROS, TEM PRESENÇA CATIVA NA LISTA DAS DEZ MAIS TOCADAS DAS RÁDIOS DO SEGMENTO GOSPEL

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funkPor Iule KaralKovas

Com a conquista de espaço em nível nacional, o funk deixou o papel de coadju-vante para ser destaque nas principais festas de São Paulo. E assim como na versão carioca do gênero, virou febre junto aos jovens paulistanos. Mas

apesar das batidas contagiantes, os dois ritmos tem lá suas diferenças. Há algum tempo, o funk paulista, antes focado na ostentação, deixou de exaltar o luxo para ser mais ousado. Nessa vertente, surgiram novos nomes, e até uma liderança feminina. Trata-se de MC Tati Zaqui, que decidiu largar a carreira de aeromo-ça em 2013 para viver da música depois de fazer sucesso na internet com uma homenagem a MC Kauan, outro funkeiro de São Paulo. A consolidação nacional veio no ano seguinte, com o megahit Parara tibum.

No começo da carreira, Tati Zaqui sofreu muito preconceito pelo fato de ser mulher e querer aventurar-se no funk. Para combater essa intolerância, ela escreveu letras ousadas, que falam sobre vingar-se do ex-namorado (Tô dando risada), flertar com famosos (Rolê com Bieber) e rejeitar o príncipe encantado (Atual conto de fadas). O resultado foi mais do que positivo. Ao tentar reivindicar para as mulheres a mesma liberdade de expressão dada aos homens, ela conseguiu não só reconhecimento, mas também abriu espaço para outras garotas no gênero. “Esse lance de preconceito foi melhorando com o tempo. Claro que ele sempre irá existir, mas hoje está bem menor, pois eu já me apresento em lugares onde nem imagi-nava que o funk era aceito, e faço parcerias com artistas do sexo mas-culino. Já sofri muito, mas uma coisa boa do sucesso é que ele traz reconhecimento e respeito”, comenta Tati, que atualmente enfrenta uma agenda de cerca de 30 shows por mês.

De fato, essa luta por espaço foi vencida. Os números nas redes sociais não mentem: são mais de 150 milhões de views no You-Tube; 850 mil curtidas no Facebook e 765 mil seguidores no Instagram. “O melhor de tudo é que meu público não está concentrado em São Paulo, mas em todo o país. Recente-mente, me apresentei em Recife e em Manaus, e a recep-ção foi incrível”, comemora. Em julho, mais um salto na carreira da funkeira. Ela estampou a capa da revista Playboy e a vendagem foi tão boa que a edição tor-nou-se até então a recordista do ano. “Meu telefone não para de tocar. Nos meus shows, o público mu-dou. Vejo muitas carinhas novas”, comenta.

BELEZA e ATITUDECOM A CARREIRA EM ALTA, TATI ZAQUI FAZ 30 SHOWS POR MÊS E TURBINA SUAS REDES SOCIAIS COM A DIVULGAÇÃO DE VIDEOCLIPE GRAVADO EM CANCUN

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› FÁBRICA DE SONHOSAos 21 anos, Tati Zaqui já realizou muitos sonhos. Com o dinheiro que já ganhou, conseguiu comprar uma casa para os pais e, no início de agosto, fez a sua primeira viagem internacional. Foi a Cancun, no Mé-xico. Por lá, ela gravou o videoclipe de Água na boca, hit lançado no primeiro semestre que soma mais de nove milhões de visualizações no YouTube. “É uma faixa dife-rente de tudo o que já fiz, uma combinação de reggaeton e funk que mistura letra em inglês, português e espanhol. Ela não tem maldade, é bem pra cima”, explica.

A viagem, que durou apenas uma semana, foi um

verdadeiro marco na carreira da funkeira. Nas re-des sociais, ela não poupou elogios aos mexicanos e descreveu a experiência como “a melhor de sua vida”. “As filmagens foram feitas em um clima bem quente, na praia, porque essa música será minha aposta para o verão brasileiro”, explica. E, para o

final do ano, as novidades prometem ser mais quentes ainda. Depois de divulgar diversos singles na rede, a cantora finalmente irá lançar o seu primeiro álbum de estúdio –

nas versões digital e física.

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funkPOR GUSTAVO GODINHO

www.portalsucesso.com.br

O carioca Nego do Borel é o nome da vez no funk. O artista se tornou conhecido em todo o Brasil ao lançar no ano passado o CD É ele mesmo e emplacar vários

hits, entre eles Cheguei no pistão e Hohoho haha. Graças ao gran-de sucesso, o cantor assinou contrato com a Sony Music e lan-çou recentemente o primeiro EP da carreira.

Com o direto nome de EP do Nego, o projeto conta com cinco faixas, incluindo Janela aberta e o radiofônico single Não me deixe sozinho. O artista também reservou um espaço para apresentar

POPULAR SEM CAÔCOM CARREIRA SOLIDIFICADA NO RIO, NEGO DO BOREL FECHA CONTRATO COMA SONY MUSIC E LANÇA EP RECHEADO DE INFLUÊNCIAS DE POP RADIOFÔNICO

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ÃO

novas roupagens para os sucessos Os caras do momento e Brinca-deira das maravilhas, que aparecem em um medley. A produção é assinada por Umberto Tavares e Mãozinha, dupla que já produziu hits para nomes como Anitta, Ludmilla e Belo.

A grande inovação do EP do Nego em relação aos projetos pas-sados do artista � ca por conta dos "� ows" (batidas) totalmente voltados para a música pop. O atual single Não me deixe sozinho entrou na trilha de Malhação e é tema do personagem Uódson, interpretado pelo sertanejo Lucas Lucco. “Este single é um mar-co na minha carreira. Estourou espontaneamente na internet. Nele, falo sobre romantismo mas sem esquecer da vida louca. É um funk com in� uências, tem um pouco de mariachi, e agradou a todos os meus fãs. Consegui inovar com esse sucesso”, detalha Nego. O novo EP é só um aperitivo de um álbum completo, que será lançado ainda nesse ano também pela Sony Music, reunindo sucessos da carreira do funkeiro e inéditas.

Nego é considerado um fenômeno dentro do funk nacional. Mesmo não tendo execução massiva nas rádios do Brasil, con-seguiu se destacar e hoje faz uma média de 30 shows por mês, variando entre apresentações em comunidades carentes e bailes voltados para o público A. “Apesar de ter notoriedade entre diferentes classes sociais, não mudo a minha postura. As pesso-as consomem minha música porque sou autêntico. Não vou mudar jamais”, detalha.

› PARCERIAS ASSERTIVASPor conta do ótimo momento pro� ssional, Nego é convidado com frequência a � rmar parceiras musicais. Uma delas, que deu certo, envolve a amiga Anitta. Eles dividem o palco na turnê conjunta Os caras do momento, que estreou em maio na Fundição Progresso, no Rio de Janeiro. No repertório, sucessos intercala-dos de ambos e também alguns duetos, em que Anitta e Nego do Borel cantam e dançam lado a lado. A parceria entre os dois foi além e Nego revela que compôs uma canção em parceria com a funkeira. De acordo com ele, a faixa – ainda sem título – entrará no álbum que Anitta lançará em breve e também de-verá � gurar na lista de seu primeiro CD.

Nego também é unanimidade entre os jogadores de futebol. O atacante Robinho tentará mostrar que também é bom de gogó dividindo com o artista os vocais do funk Agradecendo a Deus. Como o título indica, a música tem um tom de agradeci-mento pelo sucesso de ambos, cada um na sua área. Robinho fala sobre sua trajetória no futebol, enquanto Nego versa sobre sua carreira musical. “O funk vive uma de suas melhores fases em relação a conceito musical e aceitação da mídia. Este tipo de parceria só fortalece o gênero e abre espaço para pautas em programas de TV e rádio. Todo tipo de exposição positiva é bem vindo para que o gênero se propague no universo pop e se con-cretize tal qual o sertanejo universitário”, � naliza.

SINGLE NÃO ME DEIXE SOZINHO ESTOUROU NA INTERNET E VIROU DESTAQUE DA TRILHA DA NOVA TEMPORADA DE MALHAÇÃO

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funkPor Iule KaralKovas

Com a conquista de espaço em nível nacional, o funk deixou o papel de coadju-vante para ser destaque nas principais festas de São Paulo. E assim como na versão carioca do gênero, virou febre junto aos jovens paulistanos. Mas

apesar das batidas contagiantes, os dois ritmos tem lá suas diferenças. Há algum tempo, o funk paulista, antes focado na ostentação, deixou de exaltar o luxo para ser mais ousado. Nessa vertente, surgiram novos nomes, e até uma liderança feminina. Trata-se de MC Tati Zaqui, que decidiu largar a carreira de aeromo-ça em 2013 para viver da música depois de fazer sucesso na internet com uma homenagem a MC Kauan, outro funkeiro de São Paulo. A consolidação nacional veio no ano seguinte, com o megahit Parara tibum.

No começo da carreira, Tati Zaqui sofreu muito preconceito pelo fato de ser mulher e querer aventurar-se no funk. Para combater essa intolerância, ela escreveu letras ousadas, que falam sobre vingar-se do ex-namorado (Tô dando risada), flertar com famosos (Rolê com Bieber) e rejeitar o príncipe encantado (Atual conto de fadas). O resultado foi mais do que positivo. Ao tentar reivindicar para as mulheres a mesma liberdade de expressão dada aos homens, ela conseguiu não só reconhecimento, mas também abriu espaço para outras garotas no gênero. “Esse lance de preconceito foi melhorando com o tempo. Claro que ele sempre irá existir, mas hoje está bem menor, pois eu já me apresento em lugares onde nem imagi-nava que o funk era aceito, e faço parcerias com artistas do sexo mas-culino. Já sofri muito, mas uma coisa boa do sucesso é que ele traz reconhecimento e respeito”, comenta Tati, que atualmente enfrenta uma agenda de cerca de 30 shows por mês.

De fato, essa luta por espaço foi vencida. Os números nas redes sociais não mentem: são mais de 150 milhões de views no You-Tube; 850 mil curtidas no Facebook e 765 mil seguidores no Instagram. “O melhor de tudo é que meu público não está concentrado em São Paulo, mas em todo o país. Recente-mente, me apresentei em Recife e em Manaus, e a recep-ção foi incrível”, comemora. Em julho, mais um salto na carreira da funkeira. Ela estampou a capa da revista Playboy e a vendagem foi tão boa que a edição tor-nou-se até então a recordista do ano. “Meu telefone não para de tocar. Nos meus shows, o público mu-dou. Vejo muitas carinhas novas”, comenta.

BELEZA e ATITUDECOM A CARREIRA EM ALTA, TATI ZAQUI FAZ 30 SHOWS POR MÊS E TURBINA SUAS REDES SOCIAIS COM A DIVULGAÇÃO DE VIDEOCLIPE GRAVADO EM CANCUN

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› FÁBRICA DE SONHOSAos 21 anos, Tati Zaqui já realizou muitos sonhos. Com o dinheiro que já ganhou, conseguiu comprar uma casa para os pais e, no início de agosto, fez a sua primeira viagem internacional. Foi a Cancun, no Mé-xico. Por lá, ela gravou o videoclipe de Água na boca, hit lançado no primeiro semestre que soma mais de nove milhões de visualizações no YouTube. “É uma faixa dife-rente de tudo o que já fiz, uma combinação de reggaeton e funk que mistura letra em inglês, português e espanhol. Ela não tem maldade, é bem pra cima”, explica.

A viagem, que durou apenas uma semana, foi um

verdadeiro marco na carreira da funkeira. Nas re-des sociais, ela não poupou elogios aos mexicanos e descreveu a experiência como “a melhor de sua vida”. “As filmagens foram feitas em um clima bem quente, na praia, porque essa música será minha aposta para o verão brasileiro”, explica. E, para o

final do ano, as novidades prometem ser mais quentes ainda. Depois de divulgar diversos singles na rede, a cantora finalmente irá lançar o seu primeiro álbum de estúdio –

nas versões digital e física.

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funkPOR GUSTAVO GODINHO

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O carioca Nego do Borel é o nome da vez no funk. O artista se tornou conhecido em todo o Brasil ao lançar no ano passado o CD É ele mesmo e emplacar vários

hits, entre eles Cheguei no pistão e Hohoho haha. Graças ao gran-de sucesso, o cantor assinou contrato com a Sony Music e lan-çou recentemente o primeiro EP da carreira.

Com o direto nome de EP do Nego, o projeto conta com cinco faixas, incluindo Janela aberta e o radiofônico single Não me deixe sozinho. O artista também reservou um espaço para apresentar

POPULAR SEM CAÔCOM CARREIRA SOLIDIFICADA NO RIO, NEGO DO BOREL FECHA CONTRATO COMA SONY MUSIC E LANÇA EP RECHEADO DE INFLUÊNCIAS DE POP RADIOFÔNICO

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novas roupagens para os sucessos Os caras do momento e Brinca-deira das maravilhas, que aparecem em um medley. A produção é assinada por Umberto Tavares e Mãozinha, dupla que já produziu hits para nomes como Anitta, Ludmilla e Belo.

A grande inovação do EP do Nego em relação aos projetos pas-sados do artista � ca por conta dos "� ows" (batidas) totalmente voltados para a música pop. O atual single Não me deixe sozinho entrou na trilha de Malhação e é tema do personagem Uódson, interpretado pelo sertanejo Lucas Lucco. “Este single é um mar-co na minha carreira. Estourou espontaneamente na internet. Nele, falo sobre romantismo mas sem esquecer da vida louca. É um funk com in� uências, tem um pouco de mariachi, e agradou a todos os meus fãs. Consegui inovar com esse sucesso”, detalha Nego. O novo EP é só um aperitivo de um álbum completo, que será lançado ainda nesse ano também pela Sony Music, reunindo sucessos da carreira do funkeiro e inéditas.

Nego é considerado um fenômeno dentro do funk nacional. Mesmo não tendo execução massiva nas rádios do Brasil, con-seguiu se destacar e hoje faz uma média de 30 shows por mês, variando entre apresentações em comunidades carentes e bailes voltados para o público A. “Apesar de ter notoriedade entre diferentes classes sociais, não mudo a minha postura. As pesso-as consomem minha música porque sou autêntico. Não vou mudar jamais”, detalha.

› PARCERIAS ASSERTIVASPor conta do ótimo momento pro� ssional, Nego é convidado com frequência a � rmar parceiras musicais. Uma delas, que deu certo, envolve a amiga Anitta. Eles dividem o palco na turnê conjunta Os caras do momento, que estreou em maio na Fundição Progresso, no Rio de Janeiro. No repertório, sucessos intercala-dos de ambos e também alguns duetos, em que Anitta e Nego do Borel cantam e dançam lado a lado. A parceria entre os dois foi além e Nego revela que compôs uma canção em parceria com a funkeira. De acordo com ele, a faixa – ainda sem título – entrará no álbum que Anitta lançará em breve e também de-verá � gurar na lista de seu primeiro CD.

Nego também é unanimidade entre os jogadores de futebol. O atacante Robinho tentará mostrar que também é bom de gogó dividindo com o artista os vocais do funk Agradecendo a Deus. Como o título indica, a música tem um tom de agradeci-mento pelo sucesso de ambos, cada um na sua área. Robinho fala sobre sua trajetória no futebol, enquanto Nego versa sobre sua carreira musical. “O funk vive uma de suas melhores fases em relação a conceito musical e aceitação da mídia. Este tipo de parceria só fortalece o gênero e abre espaço para pautas em programas de TV e rádio. Todo tipo de exposição positiva é bem vindo para que o gênero se propague no universo pop e se con-cretize tal qual o sertanejo universitário”, � naliza.

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produtorPor Gustavo Godinho

Fernando Zor é o tipo de profissional que gosta de se apri-morar em várias frentes de trabalho. Ao lado de Sorocaba, ele faz o papel de segunda voz e manda bem na sequência

de acordes de sua guitarra. Mas desde 2012, passou a atuar tam-bém nos bastidores, tornando-se um disputado produtor musical. Em princípio, esta nova jornada seria apenas para suprir as neces-sidades da dupla, mas seu talento acabou conquistando todos os outros artistas que do cast de seu escritório, a FS Produções Ar-tísticas. “Só não sou o produtor oficial de Lucas Lucco porque ele prefere gravar suas músicas na estrada e a nossa agenda não é compatível”, detalha o profissional.

Além dos artistas da FS, Zor também já trabalhou com Rio-negro & Solimões, Luan Santana, Chitãozinho & Xororó e Tuta Guedes, entre outros. Mas ele não quer se restringir ao universo sertanejo e já começa a produzir músicas de outros gêneros. “Re-centemente assinei a música Sua história, de MC Gui, e estou fazendo experiências com uma banda de rock recém-formada. Desta maneira, posso colocar em prática todas as minhas influ-ências em hip-hop, música eletrônica e rock and roll”, detalha. Segundo o produtor, sua fama no mercado se deu através do boca-a-boca e do resultado de suas experiências musicais. “Con-segui encontrar meu estilo como produtor. Hoje faço trabalhos simples e com timbres mais limpos. Coloco também algumas batidas eletrônicas de forma sutil para compor a estrutura musi-cal. Assim, já consegui emplacar diversas canções nas rádios do Brasil”, analisa. Confira a seguir a entrevista com o músico-pro-dutor, na qual ele aborda vários temas.

» SUCESSO! - De onde surgiu a ideia de investir na carreira

de produtor?FERNANDO ZOR - Antes de cantar com o Sorocaba, trabalhei du-rante muitos anos em estúdios por todo o Brasil, atuando como músico e ajudando a produzir. Assim que passei a integrar a dupla, percebi que o Sorocaba tinha necessidade de acompanhar de perto a produção das músicas. Foi então que surgiu a ideia e montamos em sociedade o estúdio dentro da sede da FS. Em princípio seria apenas para atender as neces-sidades da dupla, mas logo percebi que poderia otimizar o tempo das outras duplas do escritório e tomei a frente da produção de quase todas as músicas dos artistas que fazem parte do cast da FS.

» Quase todos?Sim. O único que não produz suas músicas no estúdio da casa é o

BOM EM TODAS!

FERNANDO ZOR DIVIDE SUA ROTINA ENTRE OS PALCOS E O ESTÚDIO DE

GRAVAÇÃO – ONDE PRODUZ GRANDES NOMES DA MÚSICA SERTANEJA

Lucas Lucco. Já até produzi algumas de suas canções mas ele prefe-re trabalhar de forma diferente. Enquanto os outros artistas con-tratados se reúnem no escritório para dar o start em seus futuros projetos, ele prefere adiantar o lado dele entre um show e outro. Lucas compõe e grava enquanto está na estrada e, para isso, tem um produtor específico.

» Além do cast da FS, você produz trabalhos de outros artistas?Sim. Mesmo sem fazer qualquer tipo de propaganda, consegui con-quistar uma boa carteira de clientes. Mas tenho que tomar muito cuidado porque a produção musical, neste momento da minha vida, está em segundo plano, porque tenho que cumprir a agenda da dupla ao lado do Sorocaba. Mais: só trabalho com outros nomes fora do cast da FS quando realmente tenho tempo livre.

» Quais são os grandes sucessos que tem o seu 'dedo'?Acredito que o divisor de águas na minha carreira de produtor foi ter trabalhado no álbum Quando chega a noite (2012), de Luan San-tana. Entre outras excelentes faixas, a Te vivo estourou e até hoje artistas procuram meu trabalho usando ela como referência. Produ-zi também o disco O cowboy vai te pegar (2013), de Rionegro & Solimões. Trabalhei no álbum Acústico (2014), de Marcos e Belut-ti, que tem o megahit Domingo de manhã e, ainda falando deles, trabalhei também no Acústico 2, que ainda será lançado. Atual-mente estou com a agenda de produção muito corrida. Tenho que entregar quatro projetos até o final do ano.

FERNANDO ZORPRODUTOR POR TRÁS DE DISCOS

DE SUCESSO DE RIONEGRO & SOLIMÕES, THAEME & THIAGO, MARCOS & BELUTTI E DE SUA

DUPLA COM SOROCABA

GUST

AVO

GODI

NH

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Fernando Zor.indd 38 24/08/2015 16:13:30

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» E quais são estes trabalhos?Além do já citado acústico do Marcos & Belutti, estou produzindo o novo DVD de Thaeme & Thiago, o CD da atriz e cantora Sophia Abrão e o novo DVD de Fernando & Sorocaba.

» É verdade que o DVD de vocês virá com vários diferenciais?Sim. Basicamente o DVD será um longa-metragem com espécies de quadros estrelados por nós. Nessas interferências, tocamos algumas músicas. Batizado de Anjos de cabelos longos, o enredo conta a história de uma turma de amigos do interior que combina ir a um show do Fernando & Sorocaba mas, durante o percurso, acontecem várias coisas. Eles só conseguem chegar na última música. Este pro-jeto está sendo um grande desafio para mim tanto como músico quan-to como produtor. Tive que fazer toda a trilha sonora em cima do roteiro da história, que foi escrito por Bruno Caliman.

» O que podemos esperar da carreira musical da cantora e atriz Sophia Abrão, recém-contratada pela FS?Estou finalizando a produção do CD de estreia dela e consegui criar quase que um novo gênero musical. Ela virá numa pegada pop esti-lo Taylor Swift mas com várias influências de sertanejo. Consegui moldar as músicas para que ela consiga entrar em rádios segmentadas e, consequentemente, possa vir a se apresentar em eventos rurais. Mas, em se tratando de shows, acredito que ela terá um apelo muito forte em casas de espetáculos tipo Citibank Hall (São Paulo).

» Experimentar, neste caso, não se torna algo arriscado, já que o público sertanejo está acostumado a curtir sempre as mes-mas batidas e pegadas?Não. Fazer o diferente sempre é o mais importante. Há duplas novas muito boas. Eu me identifiquei muito com os meninos Bruno & Bar-reto porque eles têm características musicais únicas. A própria voz do Sorocaba é única. Se tocar 20 músicas sertanejas seguidas e entre estas estiver Fernando & Sorocaba e Bruno & Barreto, com certeza os fãs do gênero vão identificar os intérpretes.

» Mas você concorda com os que dizem que a atual música sertaneja está muito pasteurizada?Sim. É porque a maioria dos produtores tenta copiar os timbres e ca-minhos seguidos por três gênios da profissão: Dudu Borges, Maestro Pinocchio e Ivan Miyazato. O ideal é que cada produtor procure seu diferencial. Eu achei o meu caminho fazendo arranjos simples e cleans. Também misturo algumas batidas eletrônicas, mas sem exagero.

» Mesmo com a agenda cheia, você se arrisca a produzir ou-tros gêneros musicais. Como foi trabalhar com MC Gui?Produzi a música Sua história, que tem letra linda e uma carga emocional muito grande. Conheci o Gui através de um amigo em comum e na hora ele disparou que queria trabalhar comigo. É claro que eu aceitei, porque poderia colocar em prática todas as minhas influências musicais calcadas em hip hop. A música se tornou single e está entre as mais tocadas do Brasil. Tenho certeza que esta canção será uma porta de entrada para eu poder ser reconhecido também fora do mercado sertanejo.

» Que gênero, em especial, gostaria de produzir?

Rock.Tenho muita vontade de trabalhar com o Capital Inicial ou uma banda parecida. Mas acredito que esta vontade logo será saciada, já que estou chefiando um projeto com grandes músicos de estrada. Terá uma levada totalmente rock and roll – e misturado com sanfonas e batidão, com letras sérias e políticas. São caras performáticos, bonitos e muito talentosos. Se der certo, poderá ser mais um produto da FS.

» Com o lance da tecnologia, muitos músicos com know how acabam criando seus próprios home-studios. Isso, de certa forma, atrapalha o business de um estúdio profissional?De forma nenhuma. Sorocaba tem um estúdio na casa dele e eu tenho outro na minha. Esta prática, além de não atrapalhar, ajuda para que as músicas sejam melhor elaboradas. Antigamente um artista gravava em casa suas composições de forma amadora para depois trabalhar to-dos os arranjos no estúdio – e isso levava muito tempo. Hoje, em um home-studio, é possível criar melodias em diversos canais, facilitando o trabalho no estúdio profissional. Utilizamos as nossas unidades ca-seiras apenas para criação. É muito mais inspirador criar canções es-tando perto da família. Depois, entramos no estúdio profissional para gravar vozes, coro, pianos, cordas, bateria e outras linhas que necessi-tam de um cuidado maior e da reverberação natural da sala.

» Para finalizar: quais são os principais nomes do mercado na sua opinião e quais suas apostas para o sucesso?Luan Santana é o grande nome da música brasileira. Ele canta e compõe de forma primorosa. Gosto também do trabalho de Lucas Luc-co. Quanto à aposta, acredito muito no trabalho de Sophia Abrão. Suas músicas abrirão um novo leque dentro do mercado sertanejo.

A ATRIZ E CANTORA SOPHIA ABRÃO, APOSTA DE FERNANDO ZOR E DA FS

"SEU TRABALHO VIRÁ NUMA PEGADA POP ESTILO TAYLOR SWIFT MAS COM

VÁRIAS INFLUÊNCIAS DE SERTANEJO"

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produtorPor Gustavo Godinho

Fernando Zor é o tipo de profissional que gosta de se apri-morar em várias frentes de trabalho. Ao lado de Sorocaba, ele faz o papel de segunda voz e manda bem na sequência

de acordes de sua guitarra. Mas desde 2012, passou a atuar tam-bém nos bastidores, tornando-se um disputado produtor musical. Em princípio, esta nova jornada seria apenas para suprir as neces-sidades da dupla, mas seu talento acabou conquistando todos os outros artistas que do cast de seu escritório, a FS Produções Ar-tísticas. “Só não sou o produtor oficial de Lucas Lucco porque ele prefere gravar suas músicas na estrada e a nossa agenda não é compatível”, detalha o profissional.

Além dos artistas da FS, Zor também já trabalhou com Rio-negro & Solimões, Luan Santana, Chitãozinho & Xororó e Tuta Guedes, entre outros. Mas ele não quer se restringir ao universo sertanejo e já começa a produzir músicas de outros gêneros. “Re-centemente assinei a música Sua história, de MC Gui, e estou fazendo experiências com uma banda de rock recém-formada. Desta maneira, posso colocar em prática todas as minhas influ-ências em hip-hop, música eletrônica e rock and roll”, detalha. Segundo o produtor, sua fama no mercado se deu através do boca-a-boca e do resultado de suas experiências musicais. “Con-segui encontrar meu estilo como produtor. Hoje faço trabalhos simples e com timbres mais limpos. Coloco também algumas batidas eletrônicas de forma sutil para compor a estrutura musi-cal. Assim, já consegui emplacar diversas canções nas rádios do Brasil”, analisa. Confira a seguir a entrevista com o músico-pro-dutor, na qual ele aborda vários temas.

» SUCESSO! - De onde surgiu a ideia de investir na carreira

de produtor?FERNANDO ZOR - Antes de cantar com o Sorocaba, trabalhei du-rante muitos anos em estúdios por todo o Brasil, atuando como músico e ajudando a produzir. Assim que passei a integrar a dupla, percebi que o Sorocaba tinha necessidade de acompanhar de perto a produção das músicas. Foi então que surgiu a ideia e montamos em sociedade o estúdio dentro da sede da FS. Em princípio seria apenas para atender as neces-sidades da dupla, mas logo percebi que poderia otimizar o tempo das outras duplas do escritório e tomei a frente da produção de quase todas as músicas dos artistas que fazem parte do cast da FS.

» Quase todos?Sim. O único que não produz suas músicas no estúdio da casa é o

BOM EM TODAS!

FERNANDO ZOR DIVIDE SUA ROTINA ENTRE OS PALCOS E O ESTÚDIO DE

GRAVAÇÃO – ONDE PRODUZ GRANDES NOMES DA MÚSICA SERTANEJA

Lucas Lucco. Já até produzi algumas de suas canções mas ele prefe-re trabalhar de forma diferente. Enquanto os outros artistas con-tratados se reúnem no escritório para dar o start em seus futuros projetos, ele prefere adiantar o lado dele entre um show e outro. Lucas compõe e grava enquanto está na estrada e, para isso, tem um produtor específico.

» Além do cast da FS, você produz trabalhos de outros artistas?Sim. Mesmo sem fazer qualquer tipo de propaganda, consegui con-quistar uma boa carteira de clientes. Mas tenho que tomar muito cuidado porque a produção musical, neste momento da minha vida, está em segundo plano, porque tenho que cumprir a agenda da dupla ao lado do Sorocaba. Mais: só trabalho com outros nomes fora do cast da FS quando realmente tenho tempo livre.

» Quais são os grandes sucessos que tem o seu 'dedo'?Acredito que o divisor de águas na minha carreira de produtor foi ter trabalhado no álbum Quando chega a noite (2012), de Luan San-tana. Entre outras excelentes faixas, a Te vivo estourou e até hoje artistas procuram meu trabalho usando ela como referência. Produ-zi também o disco O cowboy vai te pegar (2013), de Rionegro & Solimões. Trabalhei no álbum Acústico (2014), de Marcos e Belut-ti, que tem o megahit Domingo de manhã e, ainda falando deles, trabalhei também no Acústico 2, que ainda será lançado. Atual-mente estou com a agenda de produção muito corrida. Tenho que entregar quatro projetos até o final do ano.

FERNANDO ZORPRODUTOR POR TRÁS DE DISCOS

DE SUCESSO DE RIONEGRO & SOLIMÕES, THAEME & THIAGO, MARCOS & BELUTTI E DE SUA

DUPLA COM SOROCABA

GUST

AVO

GODI

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» E quais são estes trabalhos?Além do já citado acústico do Marcos & Belutti, estou produzindo o novo DVD de Thaeme & Thiago, o CD da atriz e cantora Sophia Abrão e o novo DVD de Fernando & Sorocaba.

» É verdade que o DVD de vocês virá com vários diferenciais?Sim. Basicamente o DVD será um longa-metragem com espécies de quadros estrelados por nós. Nessas interferências, tocamos algumas músicas. Batizado de Anjos de cabelos longos, o enredo conta a história de uma turma de amigos do interior que combina ir a um show do Fernando & Sorocaba mas, durante o percurso, acontecem várias coisas. Eles só conseguem chegar na última música. Este pro-jeto está sendo um grande desafio para mim tanto como músico quan-to como produtor. Tive que fazer toda a trilha sonora em cima do roteiro da história, que foi escrito por Bruno Caliman.

» O que podemos esperar da carreira musical da cantora e atriz Sophia Abrão, recém-contratada pela FS?Estou finalizando a produção do CD de estreia dela e consegui criar quase que um novo gênero musical. Ela virá numa pegada pop esti-lo Taylor Swift mas com várias influências de sertanejo. Consegui moldar as músicas para que ela consiga entrar em rádios segmentadas e, consequentemente, possa vir a se apresentar em eventos rurais. Mas, em se tratando de shows, acredito que ela terá um apelo muito forte em casas de espetáculos tipo Citibank Hall (São Paulo).

» Experimentar, neste caso, não se torna algo arriscado, já que o público sertanejo está acostumado a curtir sempre as mes-mas batidas e pegadas?Não. Fazer o diferente sempre é o mais importante. Há duplas novas muito boas. Eu me identifiquei muito com os meninos Bruno & Bar-reto porque eles têm características musicais únicas. A própria voz do Sorocaba é única. Se tocar 20 músicas sertanejas seguidas e entre estas estiver Fernando & Sorocaba e Bruno & Barreto, com certeza os fãs do gênero vão identificar os intérpretes.

» Mas você concorda com os que dizem que a atual música sertaneja está muito pasteurizada?Sim. É porque a maioria dos produtores tenta copiar os timbres e ca-minhos seguidos por três gênios da profissão: Dudu Borges, Maestro Pinocchio e Ivan Miyazato. O ideal é que cada produtor procure seu diferencial. Eu achei o meu caminho fazendo arranjos simples e cleans. Também misturo algumas batidas eletrônicas, mas sem exagero.

» Mesmo com a agenda cheia, você se arrisca a produzir ou-tros gêneros musicais. Como foi trabalhar com MC Gui?Produzi a música Sua história, que tem letra linda e uma carga emocional muito grande. Conheci o Gui através de um amigo em comum e na hora ele disparou que queria trabalhar comigo. É claro que eu aceitei, porque poderia colocar em prática todas as minhas influências musicais calcadas em hip hop. A música se tornou single e está entre as mais tocadas do Brasil. Tenho certeza que esta canção será uma porta de entrada para eu poder ser reconhecido também fora do mercado sertanejo.

» Que gênero, em especial, gostaria de produzir?

Rock.Tenho muita vontade de trabalhar com o Capital Inicial ou uma banda parecida. Mas acredito que esta vontade logo será saciada, já que estou chefiando um projeto com grandes músicos de estrada. Terá uma levada totalmente rock and roll – e misturado com sanfonas e batidão, com letras sérias e políticas. São caras performáticos, bonitos e muito talentosos. Se der certo, poderá ser mais um produto da FS.

» Com o lance da tecnologia, muitos músicos com know how acabam criando seus próprios home-studios. Isso, de certa forma, atrapalha o business de um estúdio profissional?De forma nenhuma. Sorocaba tem um estúdio na casa dele e eu tenho outro na minha. Esta prática, além de não atrapalhar, ajuda para que as músicas sejam melhor elaboradas. Antigamente um artista gravava em casa suas composições de forma amadora para depois trabalhar to-dos os arranjos no estúdio – e isso levava muito tempo. Hoje, em um home-studio, é possível criar melodias em diversos canais, facilitando o trabalho no estúdio profissional. Utilizamos as nossas unidades ca-seiras apenas para criação. É muito mais inspirador criar canções es-tando perto da família. Depois, entramos no estúdio profissional para gravar vozes, coro, pianos, cordas, bateria e outras linhas que necessi-tam de um cuidado maior e da reverberação natural da sala.

» Para finalizar: quais são os principais nomes do mercado na sua opinião e quais suas apostas para o sucesso?Luan Santana é o grande nome da música brasileira. Ele canta e compõe de forma primorosa. Gosto também do trabalho de Lucas Luc-co. Quanto à aposta, acredito muito no trabalho de Sophia Abrão. Suas músicas abrirão um novo leque dentro do mercado sertanejo.

A ATRIZ E CANTORA SOPHIA ABRÃO, APOSTA DE FERNANDO ZOR E DA FS

"SEU TRABALHO VIRÁ NUMA PEGADA POP ESTILO TAYLOR SWIFT MAS COM

VÁRIAS INFLUÊNCIAS DE SERTANEJO"

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destaquePor Gustavo Godinho

Há alguns anos, Bruno Caliman figura entre os princi-pais compositores brasileiros. Ele é o autor de me-gahits como Locutor, Camaro amarelo, Te esperando,

Domingo de Manhã e Escreve aí. Para se ter uma ideia de sua importância, só em 2014 Bruno ganhou os prêmios Multishow e Som Livre (Autor do Ano) e viu sua canção Domingo de ma-nhã fechar o ano como a mais executada em shows e emissoras de rádio, segundo levantamento do ECAD.

Criativo e talentoso, Bruno Caliman decidiu seguir uma nova estrada em sua carreira artística – e prepara-se para lançar seu primeiro CD como cantor. A ideia nasceu da curiosidade de alguns amigos em ouvir suas composições inéditas. “Estou gra-vando letras que falam de sentimentos muito íntimos e que talvez não ficassem tão verdadeiros nas vozes de outros intér-pretes”, avalia. Com 12 faixas, o CD aborda o cotidiano do au-tor e sua visão a respeito do amor e de outros sentimentos. “Transformei em música alguns contos e poesias e quero mos-trar o meu universo para as pessoas. Quase todas as faixas falam de amor, de forma simples e verdadeira. Espero que o público entenda e se identifique”, explica.

O destaque do repertório é Oi, escolhida como primeiro sin-gle. Os versos "entre ser só seu amigo ou não ser nada, prefiro ser nada. Onde é que vou guardar esse amor que eu tenho aqui,

ELE TAMBÉM CANTA!AUTOR DE HITS GRAVADOS POR GRANDES NOMES DA MÚSICA, BRUNO CALIMAN ALÇA NOVOS VOOS E FINALIZA A GRAVAÇÃO DE SEU PRIMEIRO CD COMO CANTOR

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me fala?" abrem a canção, uma balada romântica com grande chance de fazer sucesso nas emissoras de rádio. "Tenho diversas influências e todas estão impressas neste disco. Adoro música folk. Amo Bob Dylan, John Denver, Cat Stevens e Elvis Presley. No Brasil, curto muito Renato Teixeira, Almir Sater, Zé Rama-lho e Raul Seixas", explica ele, destacando ainda outras duas faixas do álbum – Do lado de um barco e Depois.

Embora seja um dos principais nomes da música atual, Bruno Caliman lança mão da habitual simplicidade ao relatar seus de-sejos artísticos em relação ao primeiro CD. De forma bem hu-morada, revela “não querer pagar de gatinho”. “Isso não combi-na comigo. Tenho 38 anos, sou casado há 15 e pai de três filhos. Não tenho mais idade para ser galã sertanejo, ficar passando gel no cabelo. Quero apenas que o público tenha acesso aos meus sentimentos – e que goste do meu trabalho de cantor. Assim, poderei cair na estrada com meu violão, minha gaita e quem sabe tocar o coração dos ouvintes", relata Bruno, ressaltando que não abandonará a vitoriosa carreira de compositor.

› HISTÓRIA E SUPERAÇÃONascido em Itamaraju (BA), Bruno teve uma infância humil-

de, mas desde pequeno acreditou em seu talento para escrever. "Fazia musiquinhas que tinham como personagens os meus

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Locutor: Leo Magalhães / Erick & LéoBeber, cair, levantar: Aviões do ForróJá não sei mais nada: Bruno & MarroneCamaro amarelo: Munhoz & MarianoFiorino: Thiago BravaDomingo de manhã: Marcos & BeluttiGaveta: Fernando & SorocabaMármore: Fernando & SorocabaSogrão caprichou: Luan SantanaTe esperando: Luan Santana Escreve aí: Luan SantanaDestino: Lucas Lucco

PRINCIPAIS COMPOSIÇÕESE (ALGUNS) INTÉRPRETES

amiguinhos de bairro e vizinhos. Depois, voltei a compor na adolescência para poder entrar em uma banda de garagem. To-dos os instrumentos já estavam ocupados e eu entrei por causa das músicas que escrevia. Me perguntavam que instrumento eu tocava na banda e eu dizia: 'papel e caneta'”, diverte-se.

Mas o pior ainda estava por vir. Anos mais tarde, Caliman foi contratado por uma agência de publicidade para escrever jin-gles. A alegria durou pouco e após cinco anos a empresa fechou as portas. “Coloquei o violão nas costas e saí de cidade em cida-de oferecendo jingles como se fosse um vendedor de redes. Chegava em uma cidade pequena, me hospedava no hotel mais barato, sentava no banco da praça principal, de onde eu podia ver as fachadas das lojas e, ali mesmo, escrevia os jingles em um caderno. Depois, entrava na loja e cantava ao vivo para os ge-rentes e proprietários. Fiquei três anos nessa labuta, até começar a compor para artistas sertanejos”, detalha.

Foi em 2007 que a vida de Bruno alcançou outro patamar, graças ao sucesso das canções Beber, cair, levantar (gravada por André & Adriano e Aviões do Forró) e sobretudo Locutor, lan-çada primeiramente por Nelson & Davi e posteriormente gra-vada por Erick & Leo, Frank Aguiar, Léo Magalhães, Raça Negra e outros. Ambas foram sucedidas nos anos seguintes por outros megahits. “Tenho carinho pelo meu repertório como um todo, mas meu maior orgulho foi ter composto Te esperando, gravada por Luan Santana. É uma história de amor que trans-cende o tempo. Fez muito sucesso e de certa forma me colocou num patamar acima de onde eu estava", conta.

Embora seja muito requisitado pelos artistas, Bruno Caliman nunca escreveu sob encomenda nem com foco em determinado artista ou dupla. Normalmente suas músicas nascem em fins de tarde ou em silenciosas madrugadas. “Seria lindo dizer que fico à beira mar, debaixo de um pé de coco, com o violão na mão. Mas é muito mais simples que isso. Fico em alguns cantos da casa de madrugada com o violão, uma caneta e um caderno. Escrevo algumas coisas, toco, levanto pra ver meus filhos dor-mindo e volto pro violão”, diz.

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destaquePor Gustavo Godinho

Há alguns anos, Bruno Caliman figura entre os princi-pais compositores brasileiros. Ele é o autor de me-gahits como Locutor, Camaro amarelo, Te esperando,

Domingo de Manhã e Escreve aí. Para se ter uma ideia de sua importância, só em 2014 Bruno ganhou os prêmios Multishow e Som Livre (Autor do Ano) e viu sua canção Domingo de ma-nhã fechar o ano como a mais executada em shows e emissoras de rádio, segundo levantamento do ECAD.

Criativo e talentoso, Bruno Caliman decidiu seguir uma nova estrada em sua carreira artística – e prepara-se para lançar seu primeiro CD como cantor. A ideia nasceu da curiosidade de alguns amigos em ouvir suas composições inéditas. “Estou gra-vando letras que falam de sentimentos muito íntimos e que talvez não ficassem tão verdadeiros nas vozes de outros intér-pretes”, avalia. Com 12 faixas, o CD aborda o cotidiano do au-tor e sua visão a respeito do amor e de outros sentimentos. “Transformei em música alguns contos e poesias e quero mos-trar o meu universo para as pessoas. Quase todas as faixas falam de amor, de forma simples e verdadeira. Espero que o público entenda e se identifique”, explica.

O destaque do repertório é Oi, escolhida como primeiro sin-gle. Os versos "entre ser só seu amigo ou não ser nada, prefiro ser nada. Onde é que vou guardar esse amor que eu tenho aqui,

ELE TAMBÉM CANTA!AUTOR DE HITS GRAVADOS POR GRANDES NOMES DA MÚSICA, BRUNO CALIMAN ALÇA NOVOS VOOS E FINALIZA A GRAVAÇÃO DE SEU PRIMEIRO CD COMO CANTOR

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me fala?" abrem a canção, uma balada romântica com grande chance de fazer sucesso nas emissoras de rádio. "Tenho diversas influências e todas estão impressas neste disco. Adoro música folk. Amo Bob Dylan, John Denver, Cat Stevens e Elvis Presley. No Brasil, curto muito Renato Teixeira, Almir Sater, Zé Rama-lho e Raul Seixas", explica ele, destacando ainda outras duas faixas do álbum – Do lado de um barco e Depois.

Embora seja um dos principais nomes da música atual, Bruno Caliman lança mão da habitual simplicidade ao relatar seus de-sejos artísticos em relação ao primeiro CD. De forma bem hu-morada, revela “não querer pagar de gatinho”. “Isso não combi-na comigo. Tenho 38 anos, sou casado há 15 e pai de três filhos. Não tenho mais idade para ser galã sertanejo, ficar passando gel no cabelo. Quero apenas que o público tenha acesso aos meus sentimentos – e que goste do meu trabalho de cantor. Assim, poderei cair na estrada com meu violão, minha gaita e quem sabe tocar o coração dos ouvintes", relata Bruno, ressaltando que não abandonará a vitoriosa carreira de compositor.

› HISTÓRIA E SUPERAÇÃONascido em Itamaraju (BA), Bruno teve uma infância humil-

de, mas desde pequeno acreditou em seu talento para escrever. "Fazia musiquinhas que tinham como personagens os meus

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Locutor: Leo Magalhães / Erick & LéoBeber, cair, levantar: Aviões do ForróJá não sei mais nada: Bruno & MarroneCamaro amarelo: Munhoz & MarianoFiorino: Thiago BravaDomingo de manhã: Marcos & BeluttiGaveta: Fernando & SorocabaMármore: Fernando & SorocabaSogrão caprichou: Luan SantanaTe esperando: Luan Santana Escreve aí: Luan SantanaDestino: Lucas Lucco

PRINCIPAIS COMPOSIÇÕESE (ALGUNS) INTÉRPRETES

amiguinhos de bairro e vizinhos. Depois, voltei a compor na adolescência para poder entrar em uma banda de garagem. To-dos os instrumentos já estavam ocupados e eu entrei por causa das músicas que escrevia. Me perguntavam que instrumento eu tocava na banda e eu dizia: 'papel e caneta'”, diverte-se.

Mas o pior ainda estava por vir. Anos mais tarde, Caliman foi contratado por uma agência de publicidade para escrever jin-gles. A alegria durou pouco e após cinco anos a empresa fechou as portas. “Coloquei o violão nas costas e saí de cidade em cida-de oferecendo jingles como se fosse um vendedor de redes. Chegava em uma cidade pequena, me hospedava no hotel mais barato, sentava no banco da praça principal, de onde eu podia ver as fachadas das lojas e, ali mesmo, escrevia os jingles em um caderno. Depois, entrava na loja e cantava ao vivo para os ge-rentes e proprietários. Fiquei três anos nessa labuta, até começar a compor para artistas sertanejos”, detalha.

Foi em 2007 que a vida de Bruno alcançou outro patamar, graças ao sucesso das canções Beber, cair, levantar (gravada por André & Adriano e Aviões do Forró) e sobretudo Locutor, lan-çada primeiramente por Nelson & Davi e posteriormente gra-vada por Erick & Leo, Frank Aguiar, Léo Magalhães, Raça Negra e outros. Ambas foram sucedidas nos anos seguintes por outros megahits. “Tenho carinho pelo meu repertório como um todo, mas meu maior orgulho foi ter composto Te esperando, gravada por Luan Santana. É uma história de amor que trans-cende o tempo. Fez muito sucesso e de certa forma me colocou num patamar acima de onde eu estava", conta.

Embora seja muito requisitado pelos artistas, Bruno Caliman nunca escreveu sob encomenda nem com foco em determinado artista ou dupla. Normalmente suas músicas nascem em fins de tarde ou em silenciosas madrugadas. “Seria lindo dizer que fico à beira mar, debaixo de um pé de coco, com o violão na mão. Mas é muito mais simples que isso. Fico em alguns cantos da casa de madrugada com o violão, uma caneta e um caderno. Escrevo algumas coisas, toco, levanto pra ver meus filhos dor-mindo e volto pro violão”, diz.

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ENFIM, O SUCESSOTIÊ continua colhendo ótimos frutos de seu terceiro álbum de estúdio, Esmeraldas,

lançado há quase um ano. Tudo por conta da faixa A noite, escolhida para tema dos protagonistas Mari (Bruna Marquezine) e Benjamin (Maurício Destri) da novela I love Paraisópolis (Globo). A trama, que estreou em maio, pode ser considerada a responsável por todos os holofotes que a paulistana tem recebido. Várias portas se abriram para Tiê após esse reconhecimento nacional – afinal, A noite concorre na categoria de “Versão do Ano” do Prêmio Multshow 2015, é líder de vendas no iTunes e seu clipe computa sete milhões de views no YouTube. Com todo esse sucesso, a cantora passou a se apresentar em vários estados do país e viu seu público nas redes sociais aumentar consideravelmente. “A noite é o único videoclipe que ultrapassou um milhão de views no meu canal no YouTube. Isso é muito gratificante”, festeja a paulistana. “Tenho me apresentado em cidades onde nem imaginava que o público conhecia meu trabalho”, completa.

Para continuar aproveitando a boa fase na carreira, Tiê manterá a divulgação de Esme-raldas até o final do ano. O próximo single, com direito a videoclipe, será Par de ases. Fora dos palcos, a cantora também administra sua própria produtora, a Rosa Flamingo, que tem no cast os artistas Naná Rizinni, Finger Fingerrr e André Whoong.

EP E EVOLUÇÃOTrês anos se passaram desde que o PLANTA & RAIZ divulgou Bora

viver, seu último álbum de estúdio. Durante esse tempo, Zeider, Samambaia, Franja, Fernandinho e Juliano descansaram a alma e realizaram diversos shows pelo Brasil. Agora, revitalizados, lançam o EP Segue em frente, que celebra 17 anos da banda.

O projeto, independente, foi gravado num estúdio em São Paulo. São sete músicas inéditas, todas escritas durante o período "sabático". “Chega-mos num ponto de nossa carreira que não queríamos produzir algo por obrigação. Queríamos esperar o momento certo”, explica o vocalista Zei-der. “Esse trabalho é muito importante porque mostra nossa evolução mu-sical", completa. O EP traz várias participações especiais. Tato Cruz, do Falamansa, assina três canções em parceria com Zeider. Além dele, há colaborações de Marcelo Mira, Marceleza e Ivo Mozart. Destaque também para a faixa Free world, composição do baixista Champignon (Charlie Brown Jr.), falecido em setembro de 2013. “O Champignon gravou o baixo e a voz há algum tempo, então nós só tivemos que adicionar nossos instrumentos e vozes”, explica o vocalista. A faixa Desde as estrelas, primeiro sin-gle de Segue em frente, já toca nas rádios do país.

PARCERIA COM SOROCABAO ano começou bem para WAGNER SIMÃO, uma das revelações do sertanejo universitário. Em

fevereiro, ele se apresentou pela primeira vez no Carnaval de Salvador, ao lado da banda Chiclete com Banana e, logo depois, engatou uma turnê que está passando por vários estados – em setembro,

por exemplo, ele se apresentará em cidades como Luziânia (GO), Serrinha (BA), Descalvado (SP) e Brasilia. Agora, o cantor prepara o segundo álbum de estúdio de sua carreira, cuja produção está a cargo de Felipe Duran e Sorocaba, da dupla com Fernando. Ao todo serão 13 faixas. O lançamento está programado para o final de setembro. “Ao contrário do meu trabalho anterior, quase todo autoral, nesse álbum eu assino apenas duas canções. Estou gravando composições de parceiros, como o Caco Nogueira e o Sorocaba

(autor de duas faixas)”, explica Wagner. Por falar em Sorocaba, essa parceria entre os dois sertanejos é antiga. “Somos amigos há

bastante tempo. Está sendo ótimo trabalhar com ele, que tem tantos anos de estrada. Sorocaba tem me dado muitos conselhos e

dicas profissionais”, completa.

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LUZ NO ILUMINADOSe no início de 2015 você perguntasse ao cantor

JEFFERSON MORAES quais eram suas pretensões para esse ano, dificilmente ele acertaria o que estava por vir. Nos últimos meses, o paranaense de Londrina passou de ilustre desconhecido no cenário para aposta do maior escritório sertanejo do país (Audiomix). Tudo começou quando Jefferson se inscreveu no Iluminados, quadro de novos talentos do Domingão do Faustão. Quis o destino que o rapaz de 22 anos, com forte base sertaneja, se sagrasse campeão da competição. Porém em abril, antes mesmo da final, Jefferson já havia chamado atenção do pessoal da Audiomix. “Eu não imaginava que fosse acontecer tão rápido, até porque o Marquinhos Araujo tem muitos artistas no seu escritório”, relembra o cantor.

Ao entrar para o cast da Audiomix, Jefferson Moraes se mudou para Goiânia e seus shows, que se restringiam ao interior do Paraná e São Paulo, também começaram a ocupar outras praças, como Espírito Santo, Minas Gerais e o próprio estado de Goiás. No repertório, o destaque é sua atual faixa de trabalho, Tô bebendo, lançada em julho. “É uma música muito fácil de cantar. É divertida e vem agradando o público e os radialistas”, conta.

No dia 4 de setembro, Jefferson gravou seu primeiro DVD, em Goiânia. Além do atual single e de outras mú-sicas autorais, ele apresentou clássicos sertanejos no show. A ideia foi manter a melodia original dessas músicas, atualizando a sonoridade com arranjos modernos. A pro-dução ficou a cargo de Pinocchio. “Ele já havia produzi-do Tô bebendo e o resultado foi ótimo. Pinocchio sabe ouvir o artista, aceita palpites, mesmo quando se trata de alguém que ainda não é famoso. Com ele, fico à vontade pra fazer meu melhor”, afirma.

A VEZ DE LEXAA cada dia que passa, o funk se consolida como a música

pop do Brasil. Essa tendência é refletida na quantidade de artistas do gênero que vem surgindo no mainstream, cada um com pegada própria. Entre as apostas dessa nova safra do funk está a jovem Lexa. Aos 20 anos, já está no segundo single com boa presença nas rádios. Depois do hit Posso ser ocupar o Top 30 das mais tocadas do país, chegou a vez de Para de marra seguir pelo mesmo caminho.

Em comum, além de estarem no mesmo EP, ambas apre-sentam letras sobre mulheres de atitude. “Eu sou uma femi-nista pé no chão. A mulher tem direito de fazer o que acha certo para ela, desde que arque com as consequências", explica a cantora. Essas mensagens de auto-afirmação servem para desmistificar uma imagem muitas vezes propagada por pesso-as do próprio segmento. “Ainda tem muito preconceito, pes-soas dizendo que mulher que dança funk não presta. Já escutei muito isso. É difícil, mas aos poucos vamos mudando esse discurso, seja na letra de uma música, ou tocando no assunto em uma entrevista”, completa.

Posso ser e Para de marra também deverão fazer parte do disco que Lexa está preparando e que chegará ao mercado em outubro, através da Som Livre. Segundo ela, o álbum será uma grande surpresa e, ao mesmo tempo, vitrine de todas as ver-tentes de seu trabalho. “Em Pior que eu sinto falta, candidata a próximo single, eu toco piano. Há também faixas com pegada mais de R&B e até de reggae. Ou seja, tem várias coisas que as pessoas ainda não tiveram oportunidade de me ouvir can-tando e que não cabem em um EP”.

Ao atuar num segmento em que nomes como Anitta, Ludmilla e Valesca estouraram nos últimos dois anos, é comum que haja comparação entre as artistas. No caso de Lexa, isso foi ainda mais forte por conta do escritório que administra sua carreira. Estamos falando da K2L, de Kamilla Fialho, ex-empresária da Anitta. “Não me incomodo com as comparações. Isso era algo que eu e o pessoal da K2L já imaginávamos que fosse acontecer, seja por causa do escritório, da idade ou do segmento. O importante é que as pessoas estão conhecendo meu trabalho”.

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ENFIM, O SUCESSOTIÊ continua colhendo ótimos frutos de seu terceiro álbum de estúdio, Esmeraldas,

lançado há quase um ano. Tudo por conta da faixa A noite, escolhida para tema dos protagonistas Mari (Bruna Marquezine) e Benjamin (Maurício Destri) da novela I love Paraisópolis (Globo). A trama, que estreou em maio, pode ser considerada a responsável por todos os holofotes que a paulistana tem recebido. Várias portas se abriram para Tiê após esse reconhecimento nacional – afinal, A noite concorre na categoria de “Versão do Ano” do Prêmio Multshow 2015, é líder de vendas no iTunes e seu clipe computa sete milhões de views no YouTube. Com todo esse sucesso, a cantora passou a se apresentar em vários estados do país e viu seu público nas redes sociais aumentar consideravelmente. “A noite é o único videoclipe que ultrapassou um milhão de views no meu canal no YouTube. Isso é muito gratificante”, festeja a paulistana. “Tenho me apresentado em cidades onde nem imaginava que o público conhecia meu trabalho”, completa.

Para continuar aproveitando a boa fase na carreira, Tiê manterá a divulgação de Esme-raldas até o final do ano. O próximo single, com direito a videoclipe, será Par de ases. Fora dos palcos, a cantora também administra sua própria produtora, a Rosa Flamingo, que tem no cast os artistas Naná Rizinni, Finger Fingerrr e André Whoong.

EP E EVOLUÇÃOTrês anos se passaram desde que o PLANTA & RAIZ divulgou Bora

viver, seu último álbum de estúdio. Durante esse tempo, Zeider, Samambaia, Franja, Fernandinho e Juliano descansaram a alma e realizaram diversos shows pelo Brasil. Agora, revitalizados, lançam o EP Segue em frente, que celebra 17 anos da banda.

O projeto, independente, foi gravado num estúdio em São Paulo. São sete músicas inéditas, todas escritas durante o período "sabático". “Chega-mos num ponto de nossa carreira que não queríamos produzir algo por obrigação. Queríamos esperar o momento certo”, explica o vocalista Zei-der. “Esse trabalho é muito importante porque mostra nossa evolução mu-sical", completa. O EP traz várias participações especiais. Tato Cruz, do Falamansa, assina três canções em parceria com Zeider. Além dele, há colaborações de Marcelo Mira, Marceleza e Ivo Mozart. Destaque também para a faixa Free world, composição do baixista Champignon (Charlie Brown Jr.), falecido em setembro de 2013. “O Champignon gravou o baixo e a voz há algum tempo, então nós só tivemos que adicionar nossos instrumentos e vozes”, explica o vocalista. A faixa Desde as estrelas, primeiro sin-gle de Segue em frente, já toca nas rádios do país.

PARCERIA COM SOROCABAO ano começou bem para WAGNER SIMÃO, uma das revelações do sertanejo universitário. Em

fevereiro, ele se apresentou pela primeira vez no Carnaval de Salvador, ao lado da banda Chiclete com Banana e, logo depois, engatou uma turnê que está passando por vários estados – em setembro,

por exemplo, ele se apresentará em cidades como Luziânia (GO), Serrinha (BA), Descalvado (SP) e Brasilia. Agora, o cantor prepara o segundo álbum de estúdio de sua carreira, cuja produção está a cargo de Felipe Duran e Sorocaba, da dupla com Fernando. Ao todo serão 13 faixas. O lançamento está programado para o final de setembro. “Ao contrário do meu trabalho anterior, quase todo autoral, nesse álbum eu assino apenas duas canções. Estou gravando composições de parceiros, como o Caco Nogueira e o Sorocaba

(autor de duas faixas)”, explica Wagner. Por falar em Sorocaba, essa parceria entre os dois sertanejos é antiga. “Somos amigos há

bastante tempo. Está sendo ótimo trabalhar com ele, que tem tantos anos de estrada. Sorocaba tem me dado muitos conselhos e

dicas profissionais”, completa.

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LUZ NO ILUMINADOSe no início de 2015 você perguntasse ao cantor

JEFFERSON MORAES quais eram suas pretensões para esse ano, dificilmente ele acertaria o que estava por vir. Nos últimos meses, o paranaense de Londrina passou de ilustre desconhecido no cenário para aposta do maior escritório sertanejo do país (Audiomix). Tudo começou quando Jefferson se inscreveu no Iluminados, quadro de novos talentos do Domingão do Faustão. Quis o destino que o rapaz de 22 anos, com forte base sertaneja, se sagrasse campeão da competição. Porém em abril, antes mesmo da final, Jefferson já havia chamado atenção do pessoal da Audiomix. “Eu não imaginava que fosse acontecer tão rápido, até porque o Marquinhos Araujo tem muitos artistas no seu escritório”, relembra o cantor.

Ao entrar para o cast da Audiomix, Jefferson Moraes se mudou para Goiânia e seus shows, que se restringiam ao interior do Paraná e São Paulo, também começaram a ocupar outras praças, como Espírito Santo, Minas Gerais e o próprio estado de Goiás. No repertório, o destaque é sua atual faixa de trabalho, Tô bebendo, lançada em julho. “É uma música muito fácil de cantar. É divertida e vem agradando o público e os radialistas”, conta.

No dia 4 de setembro, Jefferson gravou seu primeiro DVD, em Goiânia. Além do atual single e de outras mú-sicas autorais, ele apresentou clássicos sertanejos no show. A ideia foi manter a melodia original dessas músicas, atualizando a sonoridade com arranjos modernos. A pro-dução ficou a cargo de Pinocchio. “Ele já havia produzi-do Tô bebendo e o resultado foi ótimo. Pinocchio sabe ouvir o artista, aceita palpites, mesmo quando se trata de alguém que ainda não é famoso. Com ele, fico à vontade pra fazer meu melhor”, afirma.

A VEZ DE LEXAA cada dia que passa, o funk se consolida como a música

pop do Brasil. Essa tendência é refletida na quantidade de artistas do gênero que vem surgindo no mainstream, cada um com pegada própria. Entre as apostas dessa nova safra do funk está a jovem Lexa. Aos 20 anos, já está no segundo single com boa presença nas rádios. Depois do hit Posso ser ocupar o Top 30 das mais tocadas do país, chegou a vez de Para de marra seguir pelo mesmo caminho.

Em comum, além de estarem no mesmo EP, ambas apre-sentam letras sobre mulheres de atitude. “Eu sou uma femi-nista pé no chão. A mulher tem direito de fazer o que acha certo para ela, desde que arque com as consequências", explica a cantora. Essas mensagens de auto-afirmação servem para desmistificar uma imagem muitas vezes propagada por pesso-as do próprio segmento. “Ainda tem muito preconceito, pes-soas dizendo que mulher que dança funk não presta. Já escutei muito isso. É difícil, mas aos poucos vamos mudando esse discurso, seja na letra de uma música, ou tocando no assunto em uma entrevista”, completa.

Posso ser e Para de marra também deverão fazer parte do disco que Lexa está preparando e que chegará ao mercado em outubro, através da Som Livre. Segundo ela, o álbum será uma grande surpresa e, ao mesmo tempo, vitrine de todas as ver-tentes de seu trabalho. “Em Pior que eu sinto falta, candidata a próximo single, eu toco piano. Há também faixas com pegada mais de R&B e até de reggae. Ou seja, tem várias coisas que as pessoas ainda não tiveram oportunidade de me ouvir can-tando e que não cabem em um EP”.

Ao atuar num segmento em que nomes como Anitta, Ludmilla e Valesca estouraram nos últimos dois anos, é comum que haja comparação entre as artistas. No caso de Lexa, isso foi ainda mais forte por conta do escritório que administra sua carreira. Estamos falando da K2L, de Kamilla Fialho, ex-empresária da Anitta. “Não me incomodo com as comparações. Isso era algo que eu e o pessoal da K2L já imaginávamos que fosse acontecer, seja por causa do escritório, da idade ou do segmento. O importante é que as pessoas estão conhecendo meu trabalho”.

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CARIOCA DE "SAMPA"DEPOIS DO ÊXITO do disco O samba que eu sei, que colocou LU CARVALHO entre

as novas vozes do gênero em São Paulo, a cantora prepara mais um lançamento focado no público paulista. Só que desta vez o projeto será um EP de oito faixas intitulado Clara da gema. “O título é o mesmo de uma música do repertório, de autoria de Serginho Madureira e Mosquitinho, ambos compositores paulistas. Esse trabalho servirá como uma forma de agradecimento aos fãs que tenho sobretudo na Grande São Paulo”, conta a artista.

O projeto, que será lançado em setembro, já ganhou seu primeiro single. Trata-se de Estrela de Oiá, que estreou nas rádios paulistanas e no litoral do Rio de Janeiro no começo de agosto. “Nos próximos meses, vamos fazer uma divulgação mais pesada junto ao público carioca e fechar algumas parcerias com as rádios de lá”, explica Lu Carvalho. Com relação à sua turnê, além dos frequentes shows em São Paulo (muitos nas unidades do Sesc), a cantora tem se apresentado em cidades de estados como Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. No final do ano, Lu Carvalho promete gravar seu primeiro DVD. O projeto, que contará com 23 canções, será filmado em São Paulo. “Vou montar um repertório com faixas do meu CD e do EP, além de algumas inéditas”, revela a cantora.

MISS ATITUDEELZA SOARES TEM muito o que comemorar. Nas telonas, a cantora brilha com o

documentário My name is now, que relata sua vida e obra e, nos estúdios, prepara o seu primeiro álbum de repertório inteiramente inédito. Intitulado A mulher do fim do mundo, contará com 11 faixas que falam sobre sexo, morte e preconceito. A produção será de Guilherme Kastrup e a direção artística de Celso Sim e Romulo Fróes. São eles, aliás, que definem o trabalho como “punk-samba”.

Além do repertório inédito, o álbum também marca o encontro de Elza Soares com um time especial de músicos da vanguarda paulistana, como Metá Metá e Passo Torto, Kiko Dinucci, Marcelo Cabral e Rodrigo Campos. As 11 composições também trazem outros nomes de peso: Cacá Machado, Clima, Douglas Germano e José Miguel Wisnik. As gra-vações acontecem no Red Bull Station, em São Paulo. O primeiro single do disco, Maria da Vila Matilde, foi lançado no dia 11 de agosto. Composta por Douglas Germano, a faixa relata o problema da violência doméstica contra as mulheres no Brasil. O disco A mulher do fim do mundo tem lançamento programado para outubro.

"BÃO" DE NOVOHÁ POUCO MAIS DE UM ANO, JOÃO CARREIRO deixou a dupla

com Capataz para iniciar um tratamento contra a depressão. Por algum tempo, especulou-se que o sertanejo abandonaria a carreira – afinal, ele mesmo chegou a admitir ter cogitado essa hipótese. Mas desde o início deste ano o cantor vem voltando aos poucos para o mercado, porém com uma postura mais low profile. Recentemente, João Carreiro lançou seu primeiro projeto solo, marcado pelo tradicional som da viola caipira, mas com letras bem mais maduras.

Puxado pelo single O amor não morre, o disco conta com 22 faixas inéditas e autorais – quase todas escritas durante o período de tratamento do cantor. A gra-vação aconteceu em São José do Rio Preto (SP). A produção musical é assinada pelo próprio Carreiro em parceria com Neto Nery. No final de julho, ele realizou o primeiro show de sua nova turnê – em Rondonópolis (MT). Desde então, o cantor tem se apresentado pelo país. "Como estou nesse processo de retomada, por enquanto estou fazendo shows apenas às sextas e aos sábados", afirma.

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CARIOCA DE "SAMPA"DEPOIS DO ÊXITO do disco O samba que eu sei, que colocou LU CARVALHO entre

as novas vozes do gênero em São Paulo, a cantora prepara mais um lançamento focado no público paulista. Só que desta vez o projeto será um EP de oito faixas intitulado Clara da gema. “O título é o mesmo de uma música do repertório, de autoria de Serginho Madureira e Mosquitinho, ambos compositores paulistas. Esse trabalho servirá como uma forma de agradecimento aos fãs que tenho sobretudo na Grande São Paulo”, conta a artista.

O projeto, que será lançado em setembro, já ganhou seu primeiro single. Trata-se de Estrela de Oiá, que estreou nas rádios paulistanas e no litoral do Rio de Janeiro no começo de agosto. “Nos próximos meses, vamos fazer uma divulgação mais pesada junto ao público carioca e fechar algumas parcerias com as rádios de lá”, explica Lu Carvalho. Com relação à sua turnê, além dos frequentes shows em São Paulo (muitos nas unidades do Sesc), a cantora tem se apresentado em cidades de estados como Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. No final do ano, Lu Carvalho promete gravar seu primeiro DVD. O projeto, que contará com 23 canções, será filmado em São Paulo. “Vou montar um repertório com faixas do meu CD e do EP, além de algumas inéditas”, revela a cantora.

MISS ATITUDEELZA SOARES TEM muito o que comemorar. Nas telonas, a cantora brilha com o

documentário My name is now, que relata sua vida e obra e, nos estúdios, prepara o seu primeiro álbum de repertório inteiramente inédito. Intitulado A mulher do fim do mundo, contará com 11 faixas que falam sobre sexo, morte e preconceito. A produção será de Guilherme Kastrup e a direção artística de Celso Sim e Romulo Fróes. São eles, aliás, que definem o trabalho como “punk-samba”.

Além do repertório inédito, o álbum também marca o encontro de Elza Soares com um time especial de músicos da vanguarda paulistana, como Metá Metá e Passo Torto, Kiko Dinucci, Marcelo Cabral e Rodrigo Campos. As 11 composições também trazem outros nomes de peso: Cacá Machado, Clima, Douglas Germano e José Miguel Wisnik. As gra-vações acontecem no Red Bull Station, em São Paulo. O primeiro single do disco, Maria da Vila Matilde, foi lançado no dia 11 de agosto. Composta por Douglas Germano, a faixa relata o problema da violência doméstica contra as mulheres no Brasil. O disco A mulher do fim do mundo tem lançamento programado para outubro.

"BÃO" DE NOVOHÁ POUCO MAIS DE UM ANO, JOÃO CARREIRO deixou a dupla

com Capataz para iniciar um tratamento contra a depressão. Por algum tempo, especulou-se que o sertanejo abandonaria a carreira – afinal, ele mesmo chegou a admitir ter cogitado essa hipótese. Mas desde o início deste ano o cantor vem voltando aos poucos para o mercado, porém com uma postura mais low profile. Recentemente, João Carreiro lançou seu primeiro projeto solo, marcado pelo tradicional som da viola caipira, mas com letras bem mais maduras.

Puxado pelo single O amor não morre, o disco conta com 22 faixas inéditas e autorais – quase todas escritas durante o período de tratamento do cantor. A gra-vação aconteceu em São José do Rio Preto (SP). A produção musical é assinada pelo próprio Carreiro em parceria com Neto Nery. No final de julho, ele realizou o primeiro show de sua nova turnê – em Rondonópolis (MT). Desde então, o cantor tem se apresentado pelo país. "Como estou nesse processo de retomada, por enquanto estou fazendo shows apenas às sextas e aos sábados", afirma.

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rádioPor Thomaz rafael

Com mais de três milhões de habitantes em sua região metropolitana, a cidade de Campinas é atualmente a terceira maior de São Paulo e a décima mais rica do

país. Metrópole encravada no interior, teve um desenvolvimen-to industrial acelerado nos anos 80 e, posteriormente, viu seu setor de serviços crescer na mesma velocidade.

E se velocidade é uma das principais - se não a principal - ca-racterísticas do rádio, este importante veículo de comunicação não poderia deixar de acompanhar o "boom" da região nas últi-mas décadas. Diversas emissoras invadiram o dial campineiro nos últimos anos, enquanto algumas mais tradicionais se moderniza-ram e hoje contam com equipamentos, programação e plástica que nada deixam a dever em relação às rádios da capital paulista. Entre elas, aparece a Educadora FM. Aberta em 1978, ela tem se destacado há muitos anos não apenas por constantemente liderar a audiência em Campinas, mas também por ser provavelmente a única rádio do segmento jovem/pop a ocupar a primeira coloca-ção do Ibope numa metrópole brasileira.

Uma verdadeira façanha, se levarmos em conta, por exemplo, números recentes do Top Brasil Semanal, parada produzida pela Crowley especialmente para o Portal SUCESSO!. Do início de março ao final do julho deste ano, nenhum artista de fora do mundo sertanejo apareceu entre as dez primeiras colocações. O "tabu" só foi quebrado na parada divulgada em 25 de julho, que teve Anitta voltando ao Top 10, com o hit Deixa ele sofrer. Os números são aferidos em mais de 20 capitais ou grandes cidades do país, incluindo Campinas.

FORA DE ORDEMCOM PROGRAMAÇÃO FOCADA NO POP, EDUCADORA FM, DE CAMPINAS, BRIGA PELA LIDERANÇA NUMA REGIÃO BEM SERVIDA POR EMISSORAS POPULARES

Com cerca de 13 mil ouvintes por minuto (segundo a última pesquisa divulgada pelo Ibope), a Educadora briga de igual pra igual com rádios de programação mais popular, como Laser FM, Cidade e Band FM, além da jornalística CBN. Segundo o geren-te artístico Gustavo Pinheiro, a enorme audiência da emissora é explicada por vários fatores: "Somos uma rádio tradicional, com ótimo sinal, qualidade de áudio, estratégias promocionais agres-sivas e o mais importante: criatividade nos momentos em que a rádio não toca seu playlist. É quando entra o 'fator humano'. E aí nosso conteúdo exclusivo faz diferença", resume.

Vivendo o dia a dia da rádio há duas décadas, Gustavo é o chamado "prata da casa". Filho de um diretor da Band Campi-nas, conseguiu uma oportunidade na Educadora (que também faz parte do Grupo Bandeirantes), em 1985, atuando como operador de áudio. Foi assumindo outras responsabilidades, viu a emissora mudar de programação algumas vezes, virou coorde-nador da equipe, até assumir a gerência artística nos anos 90, quando a Educadora voltou a investir na música pop voltada ao público jovem. A seguir, Gustavo fala um pouco mais sobre a trajetória da emissora, comenta a importância das redes sociais para a aproximação com os ouvintes, cita os artistas preferidos da audiência da Educadora e revela sua opinião sobre o atual momento da música pop nacional.

» SUCESSO! - Nas grandes capitais, rádios que tocam samba

e sertanejo vem liderando a audiência há anos. Porém, a Edu-cadora e sua programação pop conseguem em muitas medi-

O GERENTE GUSTAVO PINHEIRO"ALÉM DO PLAYLIST E PROMOÇÕES, NOSSO CONTEÚDO EXCLUSIVO FAZ A DIFERENÇA"

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ções do Ibope alcançar o primeiro lugar. Há um segredo para isso? Ou o público de Campinas é diferente? GUSTAVO PINHEIRO - Cada praça tem suas características, mas nossa região não é diferente em termos de preferência musical. Até porque temos bem perto de Campinas dois dos maiores rodeios do país (Americana e Jaguariúna) e sempre estamos disputando a liderança com rádios do segmento popular. Acho que conseguimos compensar este momento musical, que obviamente tem uma tendência mais popular, com promoções criativas, um site único que fideliza o ouvinte de uma maneira bem mais eficiente do que vemos em outras emissoras e cam-panhas de marketing que posicionam muito bem nossa rádio.

» A Educadora iniciou suas atividades em 1978. Em que mo-

mento veio a escolha pela programação pop?Até meados da década de 80, a rádio tocava MPB e músicas interna-cionais, com uma programação segmentada. Isso foi mudando aos pou-cos, com a chegada da locução ao vivo e programas específicos para o público jovem. Um pouco depois, acompanhando tendência do merca-do de São Paulo, a Educadora passou a tocar músicas bem populares. Foi então, no início dos anos 90, que decidimos reposicionar a rádio, adotando uma programação pop, voltada ao público jovem, deixando de tocar gêneros musicais que não faziam parte deste universo.

» Que gêneros atualmente fazem parte desta programação pop?

Nossa visão de rádio pop é justamente combinar estilos que tornam a programação bem eclética. A Educadora vai do rock e suas vertentes ao reggae; da música eletrônica, seja segmentada ou comercial, ao R&B.

» O que toca mais? Sucessos nacionais ou internacionais?

Hoje, tocamos mais internacionais, mas não se trata de uma estratégia. É que há escassez de material nacional no momento que tenha ade-quação com a programação. Particularmente falando, sinto falta de novas “Legiões Urbanas, Charlie Browns, Paralamas, Jotas e Skanks”.

» Fale um pouco do alcance da emissora e de sua audiência.

Em torno de 70 municípios da região recebem nossa programação. Campinas à parte, Valinhos, Paulínia, Jaguariúna, Indaiatuba, Su-maré, Santa Barbara D’Oeste, Americana e Hortolândia são os mais populosos. Na última medição do Ibope, tivemos 13 mil ouvintes por minuto. Em sua grande maioria, com idade entre 15 e 24 anos, das classes ABC, e bem divididos entre homens e mulheres. Vale registrar que desde a década de 80, mesmo quando a programação ainda era popular, temos brigado pela liderança. E muitas vezes a alcançado.

» A Educadora pertence ao grupo Bandeirantes. Há algum

tipo de parceria com outras emissoras de rádio e a TV da casa?De conteúdo artístico, não, pois as programações das rádios são bem distintas. Produzimos 24 horas de programação local, mas sempre temos apoio para divulgar campanhas da Educadora em outros ve-ículos do grupo, como a Band (TV) e o Jornal Metro. Já chegamos também a ter a migração de alguns programas da rádio para a Band, como o Manda bala na TV e Hora do leite na TV.

» Estes dois programas fazem sucesso na rádio até hoje...

Sim, são dois campeões de audiência. A Hora do Leite é muito tra-dicional e está no ar desde a década de 80. Também se destacam os

talk shows Algazarra, Rádio Blog e Vitamina. São programas com muita interação com os ouvintes. Humor e música estão sempre pre-sentes, assim como as notícias do universo jovem, que estão na pauta, não só da rádio, mas também de nosso site.

» Que músicas são, por enquanto, os maiores sucessos de

2015? E quais artistas são os mais pedidos pelos ouvintes?Sugar, do Maroon 5, ainda é a mais tocada no ano, seguida por Love me like you (Ellie Goulding) e Thinking out loud (Ed She-eran). Quanto aos artistas mais pedidos... difícil, hein!? Bem, pen-sando só no que tocou em 2015, eu citaria Katy Perry, Taylor Swift, Pitty, Jota Quest, Seu Jorge, Capital Inicial, Calvin Harris, David Guetta, Bruno Mars, Maroon 5, Legião e Charlie Brown Jr..

» Fale sobre os shows e eventos promovidos pela Educadora.

Temos um projeto muito vitorioso, consolidado já há sete anos, cha-mado Private Show. Começou como uma série de shows fechados, em ambiente intimista, com os ouvintes ficando perto do palco e de seus artistas favoritos. A estreia foi com o Capital Inicial para 300 ouvin-tes. A plateia era formada por fãs de carteirinha, o que tornava o show uma experiência única. Vieram depois apresentações de Nando Reis, Pitty, Frejat, CPM 22, Biquini Cavadão e Humberto Gessinger, entre outros. E aí não paramos mais. O Private se tornou parte da programação e os ouvintes, independentemente de qual seja o artista que estiver no palco, fazem questão de estar presentes, pois ali eles também tem contato com a equipe da rádio. Nesses sete anos, tivemos importantes parceiros comerciais no projeto, como Volkswagen, Vivo e Anhanguera. Hoje, nossa grande patrocinadora é a Claro.

» Como utilizar as redes sociais como aliadas e não perder

espaço para as mesmas?Hoje é impossível não utilizar as redes sociais para interagir com os ouvintes.Twitter, Face, Whats App, Instagram, nossos aplicativos e o Eclub (espécie de rede social própria da emissora, que consiste numa loja virtual cujos produtos são "comprados" com pontos ganhos em pro-moções), que já conta com 50 mil sócios, são ferramentas essenciais para nos aproximarmos de nosso público. A seleção dos ouvintes convidados para o Private Show, por exemplo, é feita pela nossa página no Face.

» Com tantos aplicativos de streaming populares, você acha que o FM corre o risco de perder espaço e importância?Desde que o rádio se reinvente e atenda as principais necessidades dos ouvintes ele sempre será a principal referência para quem gosta de se atualizar. Seja para conhecer novas tendências musicais, para informa-ção ou para entretenimento em geral. Se seremos relevantes ou não, vai depender de investimentos em novas tecnologias, criatividade e, acima de tudo, de pessoas que conheçam e que gostem do que fazem. Se ficarmos parados no tempo, seremos engolidos pelo mundo digital. Mas acho legal citar aqui um fato relacionado ao mundo do streaming. Depois de todo o sucesso do Spotify, Deezer e Rdio, a Apple lançou em junho o seu ser-viço, mas veja só: incluiu a Beats1, uma rádio ao vivo gerada de Lon-dres, Los Angeles e Nova Iorque, com locutores, vinhetas e entrevistas. E contrataram estrelas do rádio para comandar sua programação. Alguém sacou que o fator humano é um grande diferencial e que não adianta apenas disponibilizar uma sequência de músicas sem nenhum conteúdo entre elas, seja por transmissão terrestre ou pela internet.

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Com mais de três milhões de habitantes em sua região metropolitana, a cidade de Campinas é atualmente a terceira maior de São Paulo e a décima mais rica do

país. Metrópole encravada no interior, teve um desenvolvimen-to industrial acelerado nos anos 80 e, posteriormente, viu seu setor de serviços crescer na mesma velocidade.

E se velocidade é uma das principais - se não a principal - ca-racterísticas do rádio, este importante veículo de comunicação não poderia deixar de acompanhar o "boom" da região nas últi-mas décadas. Diversas emissoras invadiram o dial campineiro nos últimos anos, enquanto algumas mais tradicionais se moderniza-ram e hoje contam com equipamentos, programação e plástica que nada deixam a dever em relação às rádios da capital paulista. Entre elas, aparece a Educadora FM. Aberta em 1978, ela tem se destacado há muitos anos não apenas por constantemente liderar a audiência em Campinas, mas também por ser provavelmente a única rádio do segmento jovem/pop a ocupar a primeira coloca-ção do Ibope numa metrópole brasileira.

Uma verdadeira façanha, se levarmos em conta, por exemplo, números recentes do Top Brasil Semanal, parada produzida pela Crowley especialmente para o Portal SUCESSO!. Do início de março ao final do julho deste ano, nenhum artista de fora do mundo sertanejo apareceu entre as dez primeiras colocações. O "tabu" só foi quebrado na parada divulgada em 25 de julho, que teve Anitta voltando ao Top 10, com o hit Deixa ele sofrer. Os números são aferidos em mais de 20 capitais ou grandes cidades do país, incluindo Campinas.

FORA DE ORDEMCOM PROGRAMAÇÃO FOCADA NO POP, EDUCADORA FM, DE CAMPINAS, BRIGA PELA LIDERANÇA NUMA REGIÃO BEM SERVIDA POR EMISSORAS POPULARES

Com cerca de 13 mil ouvintes por minuto (segundo a última pesquisa divulgada pelo Ibope), a Educadora briga de igual pra igual com rádios de programação mais popular, como Laser FM, Cidade e Band FM, além da jornalística CBN. Segundo o geren-te artístico Gustavo Pinheiro, a enorme audiência da emissora é explicada por vários fatores: "Somos uma rádio tradicional, com ótimo sinal, qualidade de áudio, estratégias promocionais agres-sivas e o mais importante: criatividade nos momentos em que a rádio não toca seu playlist. É quando entra o 'fator humano'. E aí nosso conteúdo exclusivo faz diferença", resume.

Vivendo o dia a dia da rádio há duas décadas, Gustavo é o chamado "prata da casa". Filho de um diretor da Band Campi-nas, conseguiu uma oportunidade na Educadora (que também faz parte do Grupo Bandeirantes), em 1985, atuando como operador de áudio. Foi assumindo outras responsabilidades, viu a emissora mudar de programação algumas vezes, virou coorde-nador da equipe, até assumir a gerência artística nos anos 90, quando a Educadora voltou a investir na música pop voltada ao público jovem. A seguir, Gustavo fala um pouco mais sobre a trajetória da emissora, comenta a importância das redes sociais para a aproximação com os ouvintes, cita os artistas preferidos da audiência da Educadora e revela sua opinião sobre o atual momento da música pop nacional.

» SUCESSO! - Nas grandes capitais, rádios que tocam samba

e sertanejo vem liderando a audiência há anos. Porém, a Edu-cadora e sua programação pop conseguem em muitas medi-

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ções do Ibope alcançar o primeiro lugar. Há um segredo para isso? Ou o público de Campinas é diferente? GUSTAVO PINHEIRO - Cada praça tem suas características, mas nossa região não é diferente em termos de preferência musical. Até porque temos bem perto de Campinas dois dos maiores rodeios do país (Americana e Jaguariúna) e sempre estamos disputando a liderança com rádios do segmento popular. Acho que conseguimos compensar este momento musical, que obviamente tem uma tendência mais popular, com promoções criativas, um site único que fideliza o ouvinte de uma maneira bem mais eficiente do que vemos em outras emissoras e cam-panhas de marketing que posicionam muito bem nossa rádio.

» A Educadora iniciou suas atividades em 1978. Em que mo-

mento veio a escolha pela programação pop?Até meados da década de 80, a rádio tocava MPB e músicas interna-cionais, com uma programação segmentada. Isso foi mudando aos pou-cos, com a chegada da locução ao vivo e programas específicos para o público jovem. Um pouco depois, acompanhando tendência do merca-do de São Paulo, a Educadora passou a tocar músicas bem populares. Foi então, no início dos anos 90, que decidimos reposicionar a rádio, adotando uma programação pop, voltada ao público jovem, deixando de tocar gêneros musicais que não faziam parte deste universo.

» Que gêneros atualmente fazem parte desta programação pop?

Nossa visão de rádio pop é justamente combinar estilos que tornam a programação bem eclética. A Educadora vai do rock e suas vertentes ao reggae; da música eletrônica, seja segmentada ou comercial, ao R&B.

» O que toca mais? Sucessos nacionais ou internacionais?

Hoje, tocamos mais internacionais, mas não se trata de uma estratégia. É que há escassez de material nacional no momento que tenha ade-quação com a programação. Particularmente falando, sinto falta de novas “Legiões Urbanas, Charlie Browns, Paralamas, Jotas e Skanks”.

» Fale um pouco do alcance da emissora e de sua audiência.

Em torno de 70 municípios da região recebem nossa programação. Campinas à parte, Valinhos, Paulínia, Jaguariúna, Indaiatuba, Su-maré, Santa Barbara D’Oeste, Americana e Hortolândia são os mais populosos. Na última medição do Ibope, tivemos 13 mil ouvintes por minuto. Em sua grande maioria, com idade entre 15 e 24 anos, das classes ABC, e bem divididos entre homens e mulheres. Vale registrar que desde a década de 80, mesmo quando a programação ainda era popular, temos brigado pela liderança. E muitas vezes a alcançado.

» A Educadora pertence ao grupo Bandeirantes. Há algum

tipo de parceria com outras emissoras de rádio e a TV da casa?De conteúdo artístico, não, pois as programações das rádios são bem distintas. Produzimos 24 horas de programação local, mas sempre temos apoio para divulgar campanhas da Educadora em outros ve-ículos do grupo, como a Band (TV) e o Jornal Metro. Já chegamos também a ter a migração de alguns programas da rádio para a Band, como o Manda bala na TV e Hora do leite na TV.

» Estes dois programas fazem sucesso na rádio até hoje...

Sim, são dois campeões de audiência. A Hora do Leite é muito tra-dicional e está no ar desde a década de 80. Também se destacam os

talk shows Algazarra, Rádio Blog e Vitamina. São programas com muita interação com os ouvintes. Humor e música estão sempre pre-sentes, assim como as notícias do universo jovem, que estão na pauta, não só da rádio, mas também de nosso site.

» Que músicas são, por enquanto, os maiores sucessos de

2015? E quais artistas são os mais pedidos pelos ouvintes?Sugar, do Maroon 5, ainda é a mais tocada no ano, seguida por Love me like you (Ellie Goulding) e Thinking out loud (Ed She-eran). Quanto aos artistas mais pedidos... difícil, hein!? Bem, pen-sando só no que tocou em 2015, eu citaria Katy Perry, Taylor Swift, Pitty, Jota Quest, Seu Jorge, Capital Inicial, Calvin Harris, David Guetta, Bruno Mars, Maroon 5, Legião e Charlie Brown Jr..

» Fale sobre os shows e eventos promovidos pela Educadora.

Temos um projeto muito vitorioso, consolidado já há sete anos, cha-mado Private Show. Começou como uma série de shows fechados, em ambiente intimista, com os ouvintes ficando perto do palco e de seus artistas favoritos. A estreia foi com o Capital Inicial para 300 ouvin-tes. A plateia era formada por fãs de carteirinha, o que tornava o show uma experiência única. Vieram depois apresentações de Nando Reis, Pitty, Frejat, CPM 22, Biquini Cavadão e Humberto Gessinger, entre outros. E aí não paramos mais. O Private se tornou parte da programação e os ouvintes, independentemente de qual seja o artista que estiver no palco, fazem questão de estar presentes, pois ali eles também tem contato com a equipe da rádio. Nesses sete anos, tivemos importantes parceiros comerciais no projeto, como Volkswagen, Vivo e Anhanguera. Hoje, nossa grande patrocinadora é a Claro.

» Como utilizar as redes sociais como aliadas e não perder

espaço para as mesmas?Hoje é impossível não utilizar as redes sociais para interagir com os ouvintes.Twitter, Face, Whats App, Instagram, nossos aplicativos e o Eclub (espécie de rede social própria da emissora, que consiste numa loja virtual cujos produtos são "comprados" com pontos ganhos em pro-moções), que já conta com 50 mil sócios, são ferramentas essenciais para nos aproximarmos de nosso público. A seleção dos ouvintes convidados para o Private Show, por exemplo, é feita pela nossa página no Face.

» Com tantos aplicativos de streaming populares, você acha que o FM corre o risco de perder espaço e importância?Desde que o rádio se reinvente e atenda as principais necessidades dos ouvintes ele sempre será a principal referência para quem gosta de se atualizar. Seja para conhecer novas tendências musicais, para informa-ção ou para entretenimento em geral. Se seremos relevantes ou não, vai depender de investimentos em novas tecnologias, criatividade e, acima de tudo, de pessoas que conheçam e que gostem do que fazem. Se ficarmos parados no tempo, seremos engolidos pelo mundo digital. Mas acho legal citar aqui um fato relacionado ao mundo do streaming. Depois de todo o sucesso do Spotify, Deezer e Rdio, a Apple lançou em junho o seu ser-viço, mas veja só: incluiu a Beats1, uma rádio ao vivo gerada de Lon-dres, Los Angeles e Nova Iorque, com locutores, vinhetas e entrevistas. E contrataram estrelas do rádio para comandar sua programação. Alguém sacou que o fator humano é um grande diferencial e que não adianta apenas disponibilizar uma sequência de músicas sem nenhum conteúdo entre elas, seja por transmissão terrestre ou pela internet.

Rádio Educadora FM (Gustavo Pinheiro).indd 47 24/08/2015 16:15:05

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mercadoPor Gilmar laurindo

O português Paulo Junqueiro atua há 30 anos no merca-do discográfico. Nascido em Coimbra e apaixonado por música brasileira, começou a trabalhar como téc-

nico de som em 1981. Quatro anos mais tarde, mudou-se para o Rio de Janeiro em busca de novos desafios. "Em 1986 fui chamado para trabalhar no estúdio Nas Nuvens, onde comecei a produzir discos", relembra. Em 1994, Paulo foi contratado como diretor artístico pela Warner Music, onde ficou até 1998. Naquele ano foi convidado a assumir a direção artística da EMI Portugal e se mudou para Lisboa. "Fiquei na companhia até 2007, quando o Marcelo Castello Branco, então presidente da EMI Brasil, me chamou para assumir o Marketing e o A&R da uni-dade brasileira. Em novembro de 2012 deixei a EMI e voltei para Lisboa, aceitando o chamado para comandar a Sony Portugal, onde fiquei até o início de maio – mês em que aceitei o convite do Afo Verde, chairman da companhia para a Latin-Iberia, para assumir a presidência da Sony Music Brasil", explica. Em dois anos e meio, ele conseguiu dobrar a participação da Sony no ma-rket share da indústria lusitana (de 11% para 20%). Seu desafio agora é consolidar a liderança da Sony no Brasil, onde a compa-nhia fechou o ano anterior com 34% do market share. "A única forma de manter a liderança é com sucessos. E para isso temos que ter os melhores artistas, a melhor música e a melhor equipe. Esses são os meus desafios", resume. Saiba a seguir o que pensa o executivo a respeito da produção musical nacional e sobre algu-mas mudanças que ele está implementando na companhia.

» SUCESSO! - No tempo em que esteve na Sony Portugal, você acompanhava de perto o andamento da unidade brasi-leira da companhia?

NOVAS DIREÇÕESHÁ QUATRO MESES NO CARGO, NOVO PRESIDENTE DA SONY PAULO JUNQUEIRO ANUNCIA PRIMEIRAS CONTRATAÇÕES E PROPÕE MUDANÇAS NA AGÊNCIA DAY1

PAULO JUNQUEIRO - Sempre estive atento ao que acontecia no Brasil. Porque há uma relação próxima dos países em termos culturais e porque eu dirigia a mesma companhia lá em Portugal. Sem falar que os portugueses são apaixonados pela música brasileira. Muito por con-ta das trilhas de novelas. Portugal é o mercado fora do Brasil onde mais se consome música brasileira. Hoje em dia, as produções da Globo já não tem tanta força no meu país, porque os portugueses estão fazendo tramas baseadas nos hábitos da população local e ambientadas no ter-ritório português. Mas, mesmo assim, a música brasileira continua muito forte e querida entre a população lusitana.

» Antigamente, os presidentes de majors em geral eram pro-

fissionais ligados ao A&R. De uma década para cá, muita coisa mudou. Hoje muitos desses executivos tem mais expe-riência em gestão de negócios do que com a descoberta de novos talentos, por exemplo. Como você se define: é um mis-to desses dois estilos?Exatamente. Vim do artístico, sou engenheiro de som e produtor. É isso que me toca o coração. Mas nos últimos anos tenho ocupado cargos executivos e fui aprendendo a lidar com gestão de pessoal, de cast e da música como business. Não dá pra ficar tirando coelhos da cartola, rein-ventando a roda. É preciso trabalhar de olho nas tendências mundiais e nacionais, com foco tanto nos produtos baseados nos gêneros da moda, de consumo imediato, quanto naqueles com chances de longevidade.

» Como você avalia em termos artísticos o mercado musical

brasileiro.O Brasil sempre fez uma das melhores músicas do mundo. Tenho profunda admiração pelo que se faz aqui, dos gêneros mais sofistica-dos aos populares. Analisando os gêneros, vê-se que o mercado é cí-

PAULO JUNQUEIRO"É PRECISO TRABALHAR COM FOCO TANTO NOS PRODUTOS BASEADOS NOS GÊNEROS DA MODA QUANTO NAQUELES COM CHANCES DE LONGEVIDADE"

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clico. Quando eu cheguei no Brasil pela primeira vez, estava acon-tecendo o primeiro Rock in Rio e o pop/rock estava em alta, dominando as paradas e as listas de mais vendidos. Depois vieram o axé, o sertanejo, o pagode e agora o funk...

» Você pretende aumentar o cast de artistas exclusivos da

Sony Brasil?Pretendo estar sempre perto do talento e procurar que a Sony seja o melhor elo de ligação entre os artistas e o público. Ainda que conti-nuemos a ter contratos de licenciamento e distribuição, minha von-tade é ter mais contratos exclusivos e estar com o artista desde o início, acompanhar todo o processo de criação e não apenas receber o disco pronto e fazer o marketing, promoção e distribuição.

» Quem são os nomes recém-contratados pela companhia?

Lançamos em agosto o novo álbum do Emicida, Sobre crianças, quadris, pesadelos e lições de casa. Fechamos contrato com Nego do Borel, importante funkeiro carioca (de hits como Não me deixe sozinho) e Arnaldo Antunes, além de Gabriel Diniz, nova sensação do Nordeste. Estamos em várias tratativas, analisando propostas, avaliando o potencial de novos talentos. Em breve anunciaremos novos contratados.

» A Sony foi a primeira gravadora no Brasil a se envolver com

management através da Day 1. Como está esse braço da em-presa hoje?A Day 1 faz parte da área de Desenvolvimento de Novos Negócios. Esta área está sendo dirigida pelo Claudio Vargas, que há anos respon-de pelo departamento digital da empresa. Acho que a Day 1 não deve focar apenas na comercialização de shows. Precisa atuar em outras frentes do entretenimento. Pode organizar festivais, shows especiais, podes negociar com o mercado publicitário, buscar patrocínios para tours – tanto para nossos contratados como para outros artistas. Claro

que continuaremos com o cast exclusivo da Day 1, que hoje tem nomes como Capital Inicial e Arlindo Cruz, cuidando de todos os itens de suas carreiras. Mas vamos ampliar a atuação deste braço da empresa.

» Em termos de equipe, houve muitas mudanças na compa-nhia desde sua chegada?Na verdade o time ainda é o mesmo de antes, com pequenas altera-ções. Contratamos a Cristina Dória, que conhece bem o mercado musical (foi executiva da EMI, Warner e Imperator e manager do Cidade Negra), para a diretoria de Marketing e a Tina Valente (ex--Universal) para a gerência de Promoção.

» Você veio de um país europeu, continente onde as revolu-

ções no consumo de música chegaram muito antes do Brasil. Que experiências vivenciadas lá na área digital, por exemplo, acha que pode aplicar com sucesso por aqui?Não vejo desta maneira. O mercado brasileiro é muito grande e, quando um serviço começa a operar por aqui, logo atinge patamares dos melhores mercados mundo. O iTunes, por exemplo, demorou anos para entrar no Brasil e em pouco tempo este serviço já representava importante fatia das receitas das companhias. Agora observamos o mesmo com o streaming e suas plataformas. A tendência é o strea-ming ganhar muito espaço no Brasil sobretudo junto aos jovens. A rádio, a TV e a mídia impressa são importantíssimas para divulgar um artista e seus lançamentos, mas o público da geração internet está no laptop, tablet e celular e com esse público a comunicação precisa ser feita de outra forma.

» Cite alguns lançamentos da Sony Brasil programados para

o segundo semestre nos quais você mais aposta em termos artísticos e em termos comerciais?Temos vários produtos programados para chegar ao mercado até de-zembro, nos formatos físicos e digitais – e aposto em todos eles. Tere-mos o DVD de Roberto Carlos, gravado no Abbey Road (Londres), Capital Inicial Acústico 2 (gravado em Nova York), os discos novos de Arnaldo Antunes, Djavan, Lucas Lucco, Bruninho & Davi e Jota Quest, entre outros.

EMICIDA E ARNALDO ANTUNESCANTORES ESTÃO ENTRE OS NOVOS CONTRATADOS DA COMPANHIA

CAPITAL INICIAL, ARTISTA EXCLUSIVO DA DAY 1AGÊNCIA DEVE AMPLIAR O LEQUE DE ATUAÇÃO, ORGANIZANDO FESTIVAIS E SHOWS ESPECIAIS

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mercadoPor Gilmar laurindo

O português Paulo Junqueiro atua há 30 anos no merca-do discográfico. Nascido em Coimbra e apaixonado por música brasileira, começou a trabalhar como téc-

nico de som em 1981. Quatro anos mais tarde, mudou-se para o Rio de Janeiro em busca de novos desafios. "Em 1986 fui chamado para trabalhar no estúdio Nas Nuvens, onde comecei a produzir discos", relembra. Em 1994, Paulo foi contratado como diretor artístico pela Warner Music, onde ficou até 1998. Naquele ano foi convidado a assumir a direção artística da EMI Portugal e se mudou para Lisboa. "Fiquei na companhia até 2007, quando o Marcelo Castello Branco, então presidente da EMI Brasil, me chamou para assumir o Marketing e o A&R da uni-dade brasileira. Em novembro de 2012 deixei a EMI e voltei para Lisboa, aceitando o chamado para comandar a Sony Portugal, onde fiquei até o início de maio – mês em que aceitei o convite do Afo Verde, chairman da companhia para a Latin-Iberia, para assumir a presidência da Sony Music Brasil", explica. Em dois anos e meio, ele conseguiu dobrar a participação da Sony no ma-rket share da indústria lusitana (de 11% para 20%). Seu desafio agora é consolidar a liderança da Sony no Brasil, onde a compa-nhia fechou o ano anterior com 34% do market share. "A única forma de manter a liderança é com sucessos. E para isso temos que ter os melhores artistas, a melhor música e a melhor equipe. Esses são os meus desafios", resume. Saiba a seguir o que pensa o executivo a respeito da produção musical nacional e sobre algu-mas mudanças que ele está implementando na companhia.

» SUCESSO! - No tempo em que esteve na Sony Portugal, você acompanhava de perto o andamento da unidade brasi-leira da companhia?

NOVAS DIREÇÕESHÁ QUATRO MESES NO CARGO, NOVO PRESIDENTE DA SONY PAULO JUNQUEIRO ANUNCIA PRIMEIRAS CONTRATAÇÕES E PROPÕE MUDANÇAS NA AGÊNCIA DAY1

PAULO JUNQUEIRO - Sempre estive atento ao que acontecia no Brasil. Porque há uma relação próxima dos países em termos culturais e porque eu dirigia a mesma companhia lá em Portugal. Sem falar que os portugueses são apaixonados pela música brasileira. Muito por con-ta das trilhas de novelas. Portugal é o mercado fora do Brasil onde mais se consome música brasileira. Hoje em dia, as produções da Globo já não tem tanta força no meu país, porque os portugueses estão fazendo tramas baseadas nos hábitos da população local e ambientadas no ter-ritório português. Mas, mesmo assim, a música brasileira continua muito forte e querida entre a população lusitana.

» Antigamente, os presidentes de majors em geral eram pro-

fissionais ligados ao A&R. De uma década para cá, muita coisa mudou. Hoje muitos desses executivos tem mais expe-riência em gestão de negócios do que com a descoberta de novos talentos, por exemplo. Como você se define: é um mis-to desses dois estilos?Exatamente. Vim do artístico, sou engenheiro de som e produtor. É isso que me toca o coração. Mas nos últimos anos tenho ocupado cargos executivos e fui aprendendo a lidar com gestão de pessoal, de cast e da música como business. Não dá pra ficar tirando coelhos da cartola, rein-ventando a roda. É preciso trabalhar de olho nas tendências mundiais e nacionais, com foco tanto nos produtos baseados nos gêneros da moda, de consumo imediato, quanto naqueles com chances de longevidade.

» Como você avalia em termos artísticos o mercado musical

brasileiro.O Brasil sempre fez uma das melhores músicas do mundo. Tenho profunda admiração pelo que se faz aqui, dos gêneros mais sofistica-dos aos populares. Analisando os gêneros, vê-se que o mercado é cí-

PAULO JUNQUEIRO"É PRECISO TRABALHAR COM FOCO TANTO NOS PRODUTOS BASEADOS NOS GÊNEROS DA MODA QUANTO NAQUELES COM CHANCES DE LONGEVIDADE"

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clico. Quando eu cheguei no Brasil pela primeira vez, estava acon-tecendo o primeiro Rock in Rio e o pop/rock estava em alta, dominando as paradas e as listas de mais vendidos. Depois vieram o axé, o sertanejo, o pagode e agora o funk...

» Você pretende aumentar o cast de artistas exclusivos da

Sony Brasil?Pretendo estar sempre perto do talento e procurar que a Sony seja o melhor elo de ligação entre os artistas e o público. Ainda que conti-nuemos a ter contratos de licenciamento e distribuição, minha von-tade é ter mais contratos exclusivos e estar com o artista desde o início, acompanhar todo o processo de criação e não apenas receber o disco pronto e fazer o marketing, promoção e distribuição.

» Quem são os nomes recém-contratados pela companhia?

Lançamos em agosto o novo álbum do Emicida, Sobre crianças, quadris, pesadelos e lições de casa. Fechamos contrato com Nego do Borel, importante funkeiro carioca (de hits como Não me deixe sozinho) e Arnaldo Antunes, além de Gabriel Diniz, nova sensação do Nordeste. Estamos em várias tratativas, analisando propostas, avaliando o potencial de novos talentos. Em breve anunciaremos novos contratados.

» A Sony foi a primeira gravadora no Brasil a se envolver com

management através da Day 1. Como está esse braço da em-presa hoje?A Day 1 faz parte da área de Desenvolvimento de Novos Negócios. Esta área está sendo dirigida pelo Claudio Vargas, que há anos respon-de pelo departamento digital da empresa. Acho que a Day 1 não deve focar apenas na comercialização de shows. Precisa atuar em outras frentes do entretenimento. Pode organizar festivais, shows especiais, podes negociar com o mercado publicitário, buscar patrocínios para tours – tanto para nossos contratados como para outros artistas. Claro

que continuaremos com o cast exclusivo da Day 1, que hoje tem nomes como Capital Inicial e Arlindo Cruz, cuidando de todos os itens de suas carreiras. Mas vamos ampliar a atuação deste braço da empresa.

» Em termos de equipe, houve muitas mudanças na compa-nhia desde sua chegada?Na verdade o time ainda é o mesmo de antes, com pequenas altera-ções. Contratamos a Cristina Dória, que conhece bem o mercado musical (foi executiva da EMI, Warner e Imperator e manager do Cidade Negra), para a diretoria de Marketing e a Tina Valente (ex--Universal) para a gerência de Promoção.

» Você veio de um país europeu, continente onde as revolu-

ções no consumo de música chegaram muito antes do Brasil. Que experiências vivenciadas lá na área digital, por exemplo, acha que pode aplicar com sucesso por aqui?Não vejo desta maneira. O mercado brasileiro é muito grande e, quando um serviço começa a operar por aqui, logo atinge patamares dos melhores mercados mundo. O iTunes, por exemplo, demorou anos para entrar no Brasil e em pouco tempo este serviço já representava importante fatia das receitas das companhias. Agora observamos o mesmo com o streaming e suas plataformas. A tendência é o strea-ming ganhar muito espaço no Brasil sobretudo junto aos jovens. A rádio, a TV e a mídia impressa são importantíssimas para divulgar um artista e seus lançamentos, mas o público da geração internet está no laptop, tablet e celular e com esse público a comunicação precisa ser feita de outra forma.

» Cite alguns lançamentos da Sony Brasil programados para

o segundo semestre nos quais você mais aposta em termos artísticos e em termos comerciais?Temos vários produtos programados para chegar ao mercado até de-zembro, nos formatos físicos e digitais – e aposto em todos eles. Tere-mos o DVD de Roberto Carlos, gravado no Abbey Road (Londres), Capital Inicial Acústico 2 (gravado em Nova York), os discos novos de Arnaldo Antunes, Djavan, Lucas Lucco, Bruninho & Davi e Jota Quest, entre outros.

EMICIDA E ARNALDO ANTUNESCANTORES ESTÃO ENTRE OS NOVOS CONTRATADOS DA COMPANHIA

CAPITAL INICIAL, ARTISTA EXCLUSIVO DA DAY 1AGÊNCIA DEVE AMPLIAR O LEQUE DE ATUAÇÃO, ORGANIZANDO FESTIVAIS E SHOWS ESPECIAIS

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show businessPor Thiago MouraTo

No início do ano, um grupo de empresários se reuniu para criar um escritório de gerenciamento de carreiras focado em bandas de reggae. Nascia assim a Base4 Music que,

apesar de ser nova no mercado, é comandada por pessoas bem experientes quando o assunto é música. Um deles é Charles Le-andro, empresário que tem entre seus produtos mais bem sucedi-dos o Encontro das tribos, festival itinerante que reúne há dez anos os públicos de reggae e hip hop. Além de percorrer cidades do sudeste e sul do país, o Encontro das tribos mantém um programa diário na rádio 105 FM de São Paulo.

Os outros sócios da Base4 são Elói Carlone, proprietário da Estância Alto da Serra, em São Bernardo do Campo, e suas irmãs Carol e Nathalia Carlone. “O Elói e eu sempre gostamos desse segmento. Numa conversa, chegamos à conclusão de que havia muita gente brigando pelo mesmo espaço e poucos fazendo um trabalho de management com essas bandas. Daí, surgiu a ideia de montar a Base4”, diz Charles Leandro. O nome foi escolhido justamente pela sociedade ser composta por quatro pessoas. “Hoje, a Base4 fica dentro da Estância Alto da Serra, mas é uma empresa 100% separada da casa de shows”, completa.

O empresário explica que a ideia da Base4 veio de uma ne-cessidade exposta pelos próprios artistas com os quais tinha contato. “O pessoal sempre me perguntava: ‘Você não quer me empresariar? Ou então negociar algumas datas?”, relembra. “Pensamos durante um tempo, até que decidimos escolher al-gumas bandas para começar o projeto. Coincidência ou não, o

SOMAR para CRESCERCRIADA ESTE ANO, BASE4 REÚNE GRUPO DE EMPRESÁRIOS QUE DECIDIU INVESTIR NO REGGAE – E JÁ CONTA COM QUATRO DAS MAIORES BANDAS DO SEGMENTO

casting inicial da Base4 também é composto por quatro bandas: Planta & Raiz, Maskavo, Maneva e Filosofia Reggae. “Com pro-dutos como esses, é essencial ter um cronograma de divulgação bem feito, porque sabemos que não dá para trabalhar simultane-amente vários artistas do mesmo segmento”.

Nesse cronograma, já estão definidos alguns passos importan-tes, como a gravação do próximo DVD da banda Planta & Raiz. “A ideia é gravá-lo até início de 2016. Será um acústico comemo-rativo aos 17 anos da banda. Trará os maiores sucessos e várias participações”, afirma. Antes disso, a banda trabalha a faixa Desde as estrelas, do EP Segue em frente, lançado em julho. Porém, já há a expectativa para o lançamento do próximo single. Deve ser a inédita Free world, que tem Champignon (ex-Charlie Brown Jr.) entre os compositores. "Ele já havia gravado uma demo da músi-ca ao violão, por isso a banda decidiu usar sua voz na versão final. Foi muito legal ter conseguido aproveitar a voz do Champignon. Já temos até um clipe gravado com imagens de arquivo do artis-ta, que será lançado quando a música for trabalhada”.

› FALTA ESPAÇO NO RÁDIOApesar de manter o Encontro das Tribos firme e forte na progra-mação da 105 FM, rádio com apelo popular, Charles avalia que faltam outras rádios acreditarem nas bandas de reggae. “Me dou bem com todos os diretores das grandes rádios, mas nem por isso consigo facilmente convencê-los sobre o potencial radiofônico de certos lançamentos de reggae. Tome como exemplo a banda Ma-neva, que é da Base4. Os caras fazem shows em várias partes do Brasil, como Recife, Natal, Porto Alegre, Brasilia, interior de São Paulo, Minas Gerais e Paraná. Os vídeos da banda tem milhões de views no YouTube. Enfim, é um produto que está estourado sem tocar em quase nenhuma emissora. A gente entende que existem vários motivos para uma música não tocar no rádio – muitas vezes não depende do radialista. Mas ainda acho que nos-so segmento poderia ter uma abertura maior”, completa.

THIA

GO M

OURA

TO O SÓCIO CHARLES LEANDRO "TEMOS PRODUTOS

ESTOURADOS (COMO A BANDA MANEVA, ABAIXO),

MESMO COM A RESISTÊNCIA DE ALGUMAS RÁDIOS EM

PROMOVÊ-LOS"

Base4 (Charles Leandro).indd 50 24/08/2015 16:17:12

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SP: (11) 3889-3300 / 2165-5155 - RJ: (21) 2495-9815 / [email protected]

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show businessPor Thiago MouraTo

No início do ano, um grupo de empresários se reuniu para criar um escritório de gerenciamento de carreiras focado em bandas de reggae. Nascia assim a Base4 Music que,

apesar de ser nova no mercado, é comandada por pessoas bem experientes quando o assunto é música. Um deles é Charles Le-andro, empresário que tem entre seus produtos mais bem sucedi-dos o Encontro das tribos, festival itinerante que reúne há dez anos os públicos de reggae e hip hop. Além de percorrer cidades do sudeste e sul do país, o Encontro das tribos mantém um programa diário na rádio 105 FM de São Paulo.

Os outros sócios da Base4 são Elói Carlone, proprietário da Estância Alto da Serra, em São Bernardo do Campo, e suas irmãs Carol e Nathalia Carlone. “O Elói e eu sempre gostamos desse segmento. Numa conversa, chegamos à conclusão de que havia muita gente brigando pelo mesmo espaço e poucos fazendo um trabalho de management com essas bandas. Daí, surgiu a ideia de montar a Base4”, diz Charles Leandro. O nome foi escolhido justamente pela sociedade ser composta por quatro pessoas. “Hoje, a Base4 fica dentro da Estância Alto da Serra, mas é uma empresa 100% separada da casa de shows”, completa.

O empresário explica que a ideia da Base4 veio de uma ne-cessidade exposta pelos próprios artistas com os quais tinha contato. “O pessoal sempre me perguntava: ‘Você não quer me empresariar? Ou então negociar algumas datas?”, relembra. “Pensamos durante um tempo, até que decidimos escolher al-gumas bandas para começar o projeto. Coincidência ou não, o

SOMAR para CRESCERCRIADA ESTE ANO, BASE4 REÚNE GRUPO DE EMPRESÁRIOS QUE DECIDIU INVESTIR NO REGGAE – E JÁ CONTA COM QUATRO DAS MAIORES BANDAS DO SEGMENTO

casting inicial da Base4 também é composto por quatro bandas: Planta & Raiz, Maskavo, Maneva e Filosofia Reggae. “Com pro-dutos como esses, é essencial ter um cronograma de divulgação bem feito, porque sabemos que não dá para trabalhar simultane-amente vários artistas do mesmo segmento”.

Nesse cronograma, já estão definidos alguns passos importan-tes, como a gravação do próximo DVD da banda Planta & Raiz. “A ideia é gravá-lo até início de 2016. Será um acústico comemo-rativo aos 17 anos da banda. Trará os maiores sucessos e várias participações”, afirma. Antes disso, a banda trabalha a faixa Desde as estrelas, do EP Segue em frente, lançado em julho. Porém, já há a expectativa para o lançamento do próximo single. Deve ser a inédita Free world, que tem Champignon (ex-Charlie Brown Jr.) entre os compositores. "Ele já havia gravado uma demo da músi-ca ao violão, por isso a banda decidiu usar sua voz na versão final. Foi muito legal ter conseguido aproveitar a voz do Champignon. Já temos até um clipe gravado com imagens de arquivo do artis-ta, que será lançado quando a música for trabalhada”.

› FALTA ESPAÇO NO RÁDIOApesar de manter o Encontro das Tribos firme e forte na progra-mação da 105 FM, rádio com apelo popular, Charles avalia que faltam outras rádios acreditarem nas bandas de reggae. “Me dou bem com todos os diretores das grandes rádios, mas nem por isso consigo facilmente convencê-los sobre o potencial radiofônico de certos lançamentos de reggae. Tome como exemplo a banda Ma-neva, que é da Base4. Os caras fazem shows em várias partes do Brasil, como Recife, Natal, Porto Alegre, Brasilia, interior de São Paulo, Minas Gerais e Paraná. Os vídeos da banda tem milhões de views no YouTube. Enfim, é um produto que está estourado sem tocar em quase nenhuma emissora. A gente entende que existem vários motivos para uma música não tocar no rádio – muitas vezes não depende do radialista. Mas ainda acho que nos-so segmento poderia ter uma abertura maior”, completa.

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cliques

VISITARAM A EDITORA ESPETÁCULO EM JULHO E AGOSTO

1. JOSÉ PEÑA (DMUSIC) E JOSÉ EBOLI (UNIVERSAL MUSIC)2. ALEXANDRE PIRES E SEU MANAGER ALDO GHETTO3. A FUNKEIRA LEXA4. A CANTORA VITÓRIA FILIU E A JORNALISTA LUANA DOURADO5. NONÔ LELLIS EM CHAT PARA O FACEBOOK @SUCESSOOFICIAL6. ERICK MONTTEIRO COM HELDER FEJOLI E LUCAS LAQUINI7. O GRUPO TRADIÇÃO8. A DUPLA LÉO & JÚNIOR E O MANAGER ALEXANDRE CHICARELLI9. A DUPLA HÉRICO NETO & DANIEL COM O EMPRESÁRIO FERNANDO PENA E VALDIR VIEIRA, PRODUTOR DA REDE RECORD10. O PROMOTOR RHOMO (BIS EVENTOS)

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ERICK & LEO EM VISITA A RÁDIOS DO PARANÁ1. NA ENTRADA DA PANORAMA FM (MOREIRA SALES); 2. NA RECEPÇÃO DA TV TAROBÁ (LONDRINA); 3. COM PATRÍCIA PIZZI DA IGAPÓ FM (LONDRINA); 4. COM CLAUDETE CORDEIRO DA GRAÚNA FM (CORNÉLIO PROCÓPIO)

5. LU & TCHELO COM THIAGO ROSÁRIO DA RÁDIO GLOBO; 6, 7 E 8. A DUPLA DIVULGA SEU TRABALHO NA TROPICAL 103,7 FM (NAS FOTOS, APARECE COM OS LOCUTORES LEOZINHO, CABEÇA E RENATINHO)

GABRIEL GUERRA PROMOVE SEU TRABALHO EM EMISSORAS DE SÃO PAULO9. O CANTOR AO LADO DOS LOCUTORES MARIA HELENA E JOEL MENDES (CRUZEIRO FM/SOROCABA); 10. COM CARLOS MASCHIETTO (RAÍZES FM/CAPIVARI); 11. FIO, PROGRAMADOR DA 107 FM DE TATUÍ, GOSTOU DO SOM DE GABRIEL; 12. LUI MAZINI, COORDENADOR DA CLIP FM (INDAIATUBA), TAMBÉM; 13. COM JUNINHO RUBERTO, COORDENADOR DA JORNAL FM DE LIMEIRA. 9

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VISITARAM A EDITORA ESPETÁCULO EM JULHO E AGOSTO

1. JOSÉ PEÑA (DMUSIC) E JOSÉ EBOLI (UNIVERSAL MUSIC)2. ALEXANDRE PIRES E SEU MANAGER ALDO GHETTO3. A FUNKEIRA LEXA4. A CANTORA VITÓRIA FILIU E A JORNALISTA LUANA DOURADO5. NONÔ LELLIS EM CHAT PARA O FACEBOOK @SUCESSOOFICIAL6. ERICK MONTTEIRO COM HELDER FEJOLI E LUCAS LAQUINI7. O GRUPO TRADIÇÃO8. A DUPLA LÉO & JÚNIOR E O MANAGER ALEXANDRE CHICARELLI9. A DUPLA HÉRICO NETO & DANIEL COM O EMPRESÁRIO FERNANDO PENA E VALDIR VIEIRA, PRODUTOR DA REDE RECORD10. O PROMOTOR RHOMO (BIS EVENTOS)

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ERICK & LEO EM VISITA A RÁDIOS DO PARANÁ1. NA ENTRADA DA PANORAMA FM (MOREIRA SALES); 2. NA RECEPÇÃO DA TV TAROBÁ (LONDRINA); 3. COM PATRÍCIA PIZZI DA IGAPÓ FM (LONDRINA); 4. COM CLAUDETE CORDEIRO DA GRAÚNA FM (CORNÉLIO PROCÓPIO)

5. LU & TCHELO COM THIAGO ROSÁRIO DA RÁDIO GLOBO; 6, 7 E 8. A DUPLA DIVULGA SEU TRABALHO NA TROPICAL 103,7 FM (NAS FOTOS, APARECE COM OS LOCUTORES LEOZINHO, CABEÇA E RENATINHO)

GABRIEL GUERRA PROMOVE SEU TRABALHO EM EMISSORAS DE SÃO PAULO9. O CANTOR AO LADO DOS LOCUTORES MARIA HELENA E JOEL MENDES (CRUZEIRO FM/SOROCABA); 10. COM CARLOS MASCHIETTO (RAÍZES FM/CAPIVARI); 11. FIO, PROGRAMADOR DA 107 FM DE TATUÍ, GOSTOU DO SOM DE GABRIEL; 12. LUI MAZINI, COORDENADOR DA CLIP FM (INDAIATUBA), TAMBÉM; 13. COM JUNINHO RUBERTO, COORDENADOR DA JORNAL FM DE LIMEIRA. 9

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1. TONINHO SANTOS COM A DUPLA ZÉ NETO & CRISTIANO EM SÃO PAULO2. SOFIA OLIVEIRA (COM SEU PAI CÉSAR) ASSINA CONTRATO COM A DMUSIC (DE PATRICK KRAUSS E JOSÉ PEÑA)3. ELBA RAMALHO EM SHOW DE ELZA SOARES NO RIO4. O ATOR BRUNO GAGLIASSO E O CANTOR LUCAS LUCCO NO PROJAC5. PLANTA E RAIZ PARTICIPA DO TRANSALOUCA (TRANSAMÉRICA FM)6. EMICIDA E VANESSA DA MATTA EM GRAVAÇÃO DO CLIPE DA MÚSICA PASSARINHOS7. BRUNO E COELHO DO BIQUINI CAVADÃO EM VISITA À RÁDIO TANG (COM O LOCUTOR BEEP E O COORDENADOR MARCOS BRAGA)8 E 9 RICK E BANDA TROIA VISITAM A REDAÇÃO DA SUCESSO!10. JOTA QUEST E JORGE & MATEUS NOS BASTIDORES DA FESTA CAMARIM (BELO HORIZONTE)

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1. TONINHO SANTOS COM A DUPLA ZÉ NETO & CRISTIANO EM SÃO PAULO2. SOFIA OLIVEIRA (COM SEU PAI CÉSAR) ASSINA CONTRATO COM A DMUSIC (DE PATRICK KRAUSS E JOSÉ PEÑA)3. ELBA RAMALHO EM SHOW DE ELZA SOARES NO RIO4. O ATOR BRUNO GAGLIASSO E O CANTOR LUCAS LUCCO NO PROJAC5. PLANTA E RAIZ PARTICIPA DO TRANSALOUCA (TRANSAMÉRICA FM)6. EMICIDA E VANESSA DA MATTA EM GRAVAÇÃO DO CLIPE DA MÚSICA PASSARINHOS7. BRUNO E COELHO DO BIQUINI CAVADÃO EM VISITA À RÁDIO TANG (COM O LOCUTOR BEEP E O COORDENADOR MARCOS BRAGA)8 E 9 RICK E BANDA TROIA VISITAM A REDAÇÃO DA SUCESSO!10. JOTA QUEST E JORGE & MATEUS NOS BASTIDORES DA FESTA CAMARIM (BELO HORIZONTE)

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DANIEL ASSINA COM A UNIVERSALO CANTOR DANIEL ESTEVE em agosto na sede na Universal Music, no Rio de Janeiro, onde assinou contrato com a companhia. O artista lançará em breve o CD e DVD Daniel in concert em Brotas, gravados em shows realizados no final de dezembro de 2014 no Cine São José, antigo cinema da cidade que o próprio cantor restaurou e devolveu à população como centro cultural. O registro teve participações de Carlinhos Brown, Renato Teixeira, Roberto Leal e Sér-gio Reis, entre outros convidados. Antes de acertar sua ida para a nova “casa”, Daniel esteve na Califórnia, onde acompanhou a mixagem e masterização do novo trabalho no Move Studio, em Woodland Hills, sob o comando do produtor e engenheiro de som Moogie Canazio.

Em nota publicada pela assessoria de imprensa da Universal, o sertanejo comentou as novi-dades: “Estou muito feliz com a finalização deste DVD e também com a forma como fui acolhi-do pela Universal. Recebi sempre muita atenção de todas as gravadoras pelas quais passei, mas a mudança vem sempre para somar, e é o que espero deste novo time”, afirmou.

TOQUE BRASUCA NA CENA DOS EUAO MÚSICO E PRODUTOR JOÃO PEDRO MOURÃO segue levando uma pitada do tempero brasileiro para a música gringa. Radicado nos Estados Unidos, ele mantém o projeto instrumental Off To Farofa, além de se envolver em projetos com grandes nomes da música mundial, como Selena Gomez. Entre os mais bem sucedidos, está a turnê mundial da pianista japonesa Keiko Matsui, em que ele atua como guitarrista. “Já estou há dois anos trabalhando com ela. Nesse tempo, gravamos um DVD em Tóquio e fomos para lugares como Malásia, Ucrânia e Moldávia”, comemora. Também vale destacar o trabalho com a cantora brasileira Katia Moraes, também radicada nos EUA. Em 2014, ele foi o responsável pelos arranjos do show que ela fez em homenagem a Maria Bethânia. Já em 2015, ambos trabalharam em um espetáculo apresentado no Aratani Theatre (Los Angeles), só com releituras de sucessos da música brasileira. “Ainda tenho outros projetos encaminhados com ela. Um deles é uma homenagem ao Noel Rosa”, explica João Pedro.

DEZ ANOS DE CALDAS COUNTRYNOS DIAS 31 DE OUTUBRO E 1º DE NOVEMBRO acontecerá em Caldas Novas (GO), a edição de 10 anos do CALDAS COUNTRY. Como de costume, um dos maiores festivais sertanejos do país trará uma seleção com alguns dos principais artistas do segmento. Entre as atrações, nomes como Chitãozinho & Xororó, Gusttavo Lima, Luan Santana, Edson & Hudson, Jorge & Mateus e Jads & Jadson. Mas também há espaço para artistas de outros estilos que circulam bem entre o público sertanejo. Aviões, Tomate e Claudia Leitte são os principais representantes dessa parcela. Outra característica do Caldas Country está na mistura de show com balada. Assim que amanhece o dia, começam as apresentações de vários DJs nacionais e internacionais. Nesse ano, as pick-ups serão co-mandadas por Samhara, A Liga, Make U Sweat, Taty Mesquita e Renato Borges. A apresentação ficará por conta do locutor Cuiabanno Lima e os organizadores esperam um público de 45 mil pessoas por dia.

O SUCESSO DE TONINHO GERAESCOM MAIS DE 30 ANOS DE CARREIRA, o sambista TONINHO GERAES se consolidou como um dos compositores mais requisitados do país. Mas ele também merece destaque como intérprete e esse reco-nhecimento vem forte em seu disco mais recente, Tudo que sou. Lançado por seu selo (Alma Boêmia Discos), o trabalho vem ganhando vida própria entre o público. Um exemplo é a faixa Se a fila andar, que se tornou single por acaso. “Essa música estourou no Brasil inteiro sem necessidade de divulgação. Co-nheci uns meninos em Belo Horizonte, que me pediram para fazer um vídeo "caseiro" da música. Eu fiz, mas pedi que não postassem no YouTube. Mesmo assim eles postaram – e rendeu mais de 300 mil views”, ex-plica. Com o sucesso, Toninho decidiu lançar um vídeo oficial, no qual aparece numa roda de samba, cercado por nomes como Wilson das Neves, Nelson Sargento, Luiz Américo e Roberto Serrão. Mesmo tendo a base de sua música no Rio, é em São Paulo que Toninho concentra a maior parte de seus shows.

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BONADIO CRIA FESTIVAL SERTANEJOO PRODUTOR RICK BONADIO está à procura de uma nova voz para o sertanejo. Acaba de anunciar a criação do Midas Festival Sertanejo, no qual promete selecionar artistas de várias partes do país. Em um comunicado postado nas redes sociais, o novo festival é descrito como diferente dos que aconteceram até hoje. “O Midas Festival Sertanejo terá uma etapa com todos os artistas tocando ao vivo no Midas Studios. Tudo filmado e gravado com alta qualidade”, diz o texto. Como era de se esperar em se tratando de Rick Bonadio, os artistas que se destaca-rem terão seus trabalhos produzidos no próprio Midas e terão ações que os façam aparecer “da maneira adequada para o mercado”. Entre os prêmios, estão gravação de CD, DVD, tra-balhos em mídias sociais, distribuição digital e campanhas de marketing para promover os artistas e o festival. “Essa é uma oportunidade diferente e acredito que com a nossa estrutura e equipe, juntamente com os artistas e seus empresários, podemos fazer muita diferença na carreira de quem busca o sucesso”, diz Bonadio. As inscrições podem ser feitas na página oficial do Midas Studio no Facebook, ou através do e-mail [email protected]. A ideia de produtor é lançar em breve uma edição pop do mesmo festival.

PLACA EM PARCERIA COM PAULO MONTEIROO Placa Luminosa foi um das bandas mais importantes das décadas 80 e 90. Na época, o grupo fazia quase 200 shows por ano. Contratada recentemente pela Lisa Eventos, a banda volta em busca de seu prestígio e planeja um CD com releituras dos grandes clássicos do flashback nacional. E os planos do Placa e de Claudio Lisa também incluem, além da gravação do álbum, um projeto musical envolvendo o artista Paulo Monteiro que, em seu novo disco, incluirá os grandes sucessos de Tim Maia e Wilson Simo-nal. Paulo deve iniciar sua turnê nacional em outubro, dividindo o palco com o Placa, banda com a qual está gravando seu álbum.

UNIVERSAL REATIVA SELO ARSENAL MUSICEM JULHO, A UNIVERSAL MUSIC anunciou a reativação do selo Arsenal Music, um dos principais voltados ao rock no país. O selo continuará com o papel de descobrir novos talentos da cena roquei-ra e lançá-los com o background de uma major. Para isso, ele contará com a curadoria de Badauí, da banda CPM22, e de uma equipe especializada. “Estamos fazendo reuniões com concert promo-ters do segmento, produtores musicais, estúdios, casas de shows e bandas. Também estamos indo a shows para mapear a cena e descobrir focos artísticos”, explica Miguel Afonso, do Departamento Artístico da Universal. Para chegar a esses artistas, a Universal criará um site que servirá como plataforma para eles enviarem seus trabalhos para audição. Enquanto esse site não entra no ar, as

bandas poderão enviar o material para [email protected]. O lançamento oficial do selo está marcado para outubro, com as duas primeiras bandas do casting e uma compilação. Criado no início dos anos 2000, o Arsenal Music foi responsável por revelar algumas das maiores bandas do rock desse período. Entre os nomes que já foram ligados ao selo estão NX Zero, Fresno, Charlie Brown Jr. e o próprio CPM22, entre outros. Em 2012, o selo foi comprado pela Universal.

OS DOUTORES DA MÚSICADizem por aí que a música tem o poder de curar, certo? Pois então nada mais justo que uma dupla de médicos cantores. Não se trata de nenhuma figura de linguagem. Realmente, HÉRICO NETO & DANIEL conciliam as duas profissões. “Trabalhamos em regime de plantão, atuando como cirurgiões de segunda a quinta e ficamos livres para a música nos fins de semana”, ex-plica Daniel. A música sempre esteve presente na vida dos irmãos de São Carlos (SP), porém, faz pouco tempo que o hobby começou a ser encarado como profissão. E eles começaram com o pé direito. Logo em seu primeiro disco, a dupla já contou com a produção musical de Laércio da Costa e arranjos do maestro Caixote. Do trabalho, surgiu o single Vai tomar gelinho, que tem tocado bem no interior de São Paulo. Outro grande passo foi dado no dia 26 de agosto, quando eles se apresentaram na Festa do Peão de Barretos.

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DANIEL ASSINA COM A UNIVERSALO CANTOR DANIEL ESTEVE em agosto na sede na Universal Music, no Rio de Janeiro, onde assinou contrato com a companhia. O artista lançará em breve o CD e DVD Daniel in concert em Brotas, gravados em shows realizados no final de dezembro de 2014 no Cine São José, antigo cinema da cidade que o próprio cantor restaurou e devolveu à população como centro cultural. O registro teve participações de Carlinhos Brown, Renato Teixeira, Roberto Leal e Sér-gio Reis, entre outros convidados. Antes de acertar sua ida para a nova “casa”, Daniel esteve na Califórnia, onde acompanhou a mixagem e masterização do novo trabalho no Move Studio, em Woodland Hills, sob o comando do produtor e engenheiro de som Moogie Canazio.

Em nota publicada pela assessoria de imprensa da Universal, o sertanejo comentou as novi-dades: “Estou muito feliz com a finalização deste DVD e também com a forma como fui acolhi-do pela Universal. Recebi sempre muita atenção de todas as gravadoras pelas quais passei, mas a mudança vem sempre para somar, e é o que espero deste novo time”, afirmou.

TOQUE BRASUCA NA CENA DOS EUAO MÚSICO E PRODUTOR JOÃO PEDRO MOURÃO segue levando uma pitada do tempero brasileiro para a música gringa. Radicado nos Estados Unidos, ele mantém o projeto instrumental Off To Farofa, além de se envolver em projetos com grandes nomes da música mundial, como Selena Gomez. Entre os mais bem sucedidos, está a turnê mundial da pianista japonesa Keiko Matsui, em que ele atua como guitarrista. “Já estou há dois anos trabalhando com ela. Nesse tempo, gravamos um DVD em Tóquio e fomos para lugares como Malásia, Ucrânia e Moldávia”, comemora. Também vale destacar o trabalho com a cantora brasileira Katia Moraes, também radicada nos EUA. Em 2014, ele foi o responsável pelos arranjos do show que ela fez em homenagem a Maria Bethânia. Já em 2015, ambos trabalharam em um espetáculo apresentado no Aratani Theatre (Los Angeles), só com releituras de sucessos da música brasileira. “Ainda tenho outros projetos encaminhados com ela. Um deles é uma homenagem ao Noel Rosa”, explica João Pedro.

DEZ ANOS DE CALDAS COUNTRYNOS DIAS 31 DE OUTUBRO E 1º DE NOVEMBRO acontecerá em Caldas Novas (GO), a edição de 10 anos do CALDAS COUNTRY. Como de costume, um dos maiores festivais sertanejos do país trará uma seleção com alguns dos principais artistas do segmento. Entre as atrações, nomes como Chitãozinho & Xororó, Gusttavo Lima, Luan Santana, Edson & Hudson, Jorge & Mateus e Jads & Jadson. Mas também há espaço para artistas de outros estilos que circulam bem entre o público sertanejo. Aviões, Tomate e Claudia Leitte são os principais representantes dessa parcela. Outra característica do Caldas Country está na mistura de show com balada. Assim que amanhece o dia, começam as apresentações de vários DJs nacionais e internacionais. Nesse ano, as pick-ups serão co-mandadas por Samhara, A Liga, Make U Sweat, Taty Mesquita e Renato Borges. A apresentação ficará por conta do locutor Cuiabanno Lima e os organizadores esperam um público de 45 mil pessoas por dia.

O SUCESSO DE TONINHO GERAESCOM MAIS DE 30 ANOS DE CARREIRA, o sambista TONINHO GERAES se consolidou como um dos compositores mais requisitados do país. Mas ele também merece destaque como intérprete e esse reco-nhecimento vem forte em seu disco mais recente, Tudo que sou. Lançado por seu selo (Alma Boêmia Discos), o trabalho vem ganhando vida própria entre o público. Um exemplo é a faixa Se a fila andar, que se tornou single por acaso. “Essa música estourou no Brasil inteiro sem necessidade de divulgação. Co-nheci uns meninos em Belo Horizonte, que me pediram para fazer um vídeo "caseiro" da música. Eu fiz, mas pedi que não postassem no YouTube. Mesmo assim eles postaram – e rendeu mais de 300 mil views”, ex-plica. Com o sucesso, Toninho decidiu lançar um vídeo oficial, no qual aparece numa roda de samba, cercado por nomes como Wilson das Neves, Nelson Sargento, Luiz Américo e Roberto Serrão. Mesmo tendo a base de sua música no Rio, é em São Paulo que Toninho concentra a maior parte de seus shows.

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BONADIO CRIA FESTIVAL SERTANEJOO PRODUTOR RICK BONADIO está à procura de uma nova voz para o sertanejo. Acaba de anunciar a criação do Midas Festival Sertanejo, no qual promete selecionar artistas de várias partes do país. Em um comunicado postado nas redes sociais, o novo festival é descrito como diferente dos que aconteceram até hoje. “O Midas Festival Sertanejo terá uma etapa com todos os artistas tocando ao vivo no Midas Studios. Tudo filmado e gravado com alta qualidade”, diz o texto. Como era de se esperar em se tratando de Rick Bonadio, os artistas que se destaca-rem terão seus trabalhos produzidos no próprio Midas e terão ações que os façam aparecer “da maneira adequada para o mercado”. Entre os prêmios, estão gravação de CD, DVD, tra-balhos em mídias sociais, distribuição digital e campanhas de marketing para promover os artistas e o festival. “Essa é uma oportunidade diferente e acredito que com a nossa estrutura e equipe, juntamente com os artistas e seus empresários, podemos fazer muita diferença na carreira de quem busca o sucesso”, diz Bonadio. As inscrições podem ser feitas na página oficial do Midas Studio no Facebook, ou através do e-mail [email protected]. A ideia de produtor é lançar em breve uma edição pop do mesmo festival.

PLACA EM PARCERIA COM PAULO MONTEIROO Placa Luminosa foi um das bandas mais importantes das décadas 80 e 90. Na época, o grupo fazia quase 200 shows por ano. Contratada recentemente pela Lisa Eventos, a banda volta em busca de seu prestígio e planeja um CD com releituras dos grandes clássicos do flashback nacional. E os planos do Placa e de Claudio Lisa também incluem, além da gravação do álbum, um projeto musical envolvendo o artista Paulo Monteiro que, em seu novo disco, incluirá os grandes sucessos de Tim Maia e Wilson Simo-nal. Paulo deve iniciar sua turnê nacional em outubro, dividindo o palco com o Placa, banda com a qual está gravando seu álbum.

UNIVERSAL REATIVA SELO ARSENAL MUSICEM JULHO, A UNIVERSAL MUSIC anunciou a reativação do selo Arsenal Music, um dos principais voltados ao rock no país. O selo continuará com o papel de descobrir novos talentos da cena roquei-ra e lançá-los com o background de uma major. Para isso, ele contará com a curadoria de Badauí, da banda CPM22, e de uma equipe especializada. “Estamos fazendo reuniões com concert promo-ters do segmento, produtores musicais, estúdios, casas de shows e bandas. Também estamos indo a shows para mapear a cena e descobrir focos artísticos”, explica Miguel Afonso, do Departamento Artístico da Universal. Para chegar a esses artistas, a Universal criará um site que servirá como plataforma para eles enviarem seus trabalhos para audição. Enquanto esse site não entra no ar, as

bandas poderão enviar o material para [email protected]. O lançamento oficial do selo está marcado para outubro, com as duas primeiras bandas do casting e uma compilação. Criado no início dos anos 2000, o Arsenal Music foi responsável por revelar algumas das maiores bandas do rock desse período. Entre os nomes que já foram ligados ao selo estão NX Zero, Fresno, Charlie Brown Jr. e o próprio CPM22, entre outros. Em 2012, o selo foi comprado pela Universal.

OS DOUTORES DA MÚSICADizem por aí que a música tem o poder de curar, certo? Pois então nada mais justo que uma dupla de médicos cantores. Não se trata de nenhuma figura de linguagem. Realmente, HÉRICO NETO & DANIEL conciliam as duas profissões. “Trabalhamos em regime de plantão, atuando como cirurgiões de segunda a quinta e ficamos livres para a música nos fins de semana”, ex-plica Daniel. A música sempre esteve presente na vida dos irmãos de São Carlos (SP), porém, faz pouco tempo que o hobby começou a ser encarado como profissão. E eles começaram com o pé direito. Logo em seu primeiro disco, a dupla já contou com a produção musical de Laércio da Costa e arranjos do maestro Caixote. Do trabalho, surgiu o single Vai tomar gelinho, que tem tocado bem no interior de São Paulo. Outro grande passo foi dado no dia 26 de agosto, quando eles se apresentaram na Festa do Peão de Barretos.

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artigoPOR THIAGO MOURATO

Não tem como escapar, o assunto do ano no Brasil é strea-ming. Não que esse tipo de serviço tenha desembarcado há pouco tempo por aqui. Se puxarmos o barbante da história,

chegaremos a 2004, quando o YouTube entrou no ar. Mesmo invo-luntariamente, o site de compartilhamento de vídeos se tornou a principal forma de consumo de música online.

Para o usuário comum, um mundo novo se abria à sua frente, com a possibilidade de ouvir praticamente qualquer música do mundo, com direito a raridades nunca lançadas em formato digital. Bastava alguém subir esse conteúdo na internet. Para os detentores dos direi-tos dessas obras, pintou um desespero inicial. A� nal de contas, como eles iriam ganhar dinheiro com essas execuções? Não demorou mui-to para se criar uma forma de monetização dos vídeos no YouTube e, en� m, as partes envolvidas começaram a faturar. O usuário pagaria esse conteúdo ao assistir os inevitáveis anúncios. Mais tarde, Univer-sal, Sony e EMI se juntaram para criar o Vevo, focado em vídeos musicais, com qualidade de som e imagem acima da média.

A história passou a ganhar outros contornos ainda no � nal da úl-tima década, quando serviços especializados em streaming de músi-ca paga começaram mostrar suas armas. Apesar de somente a partir do ano passado esses serviços passarem a rivalizar com lojas virtuais como o iTunes, eles já estão há muito tempo em operação. O Deezer, por exemplo, surgiu em 2007, o Spotify em 2008 e o Rdio em 2010. Desses, o Rdio foi o primeiro a chegar ao Brasil, no � m de 2011, em uma parceria com a operadora Oi.

Em 2013, foi a vez do Deezer iniciar suas operações por aqui e, no ano passado, chegou o Spotify. Esse último foi o responsável pelo maior barulho. Dos grandes serviços, era então o único a ofe-recer um plano gratuito ilimitado, bancado por anúncios entre as faixas. Para se ter uma ideia, atualmente o serviço (de origem sueca) contabiliza mais de 75 milhões de assinantes, sendo que 20 milhões optaram pelo plano pago. Com uma estratégia agressiva, o Spotify dominou o mercado e se tornou, para muita gente, sinônimo de streaming. Mas, então, o que as outras empresas poderiam fazer para competir com o Spotify? É interessante notar que cada um desses serviços que já estavam no mercado tem buscado uma via diferente para aumentar sua fatia no bolo.

Novamente, vamos começar pelo YouTube. Com mais de uma década em operação, ele ainda é o primeiro nome que vem à cabeça quando se quer ouvir música pela internet. Virou um ¢ uxo comum acessar o site, digitar o que se procura e apertar o botão “Pular Anún-cio”, para começar a ouvir. Porém, devido ao sucesso dos serviços de streaming pago, a empresa decidiu criar um sistema similar.

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Após longo período de testes, espera-se que o YouTube Music Key comece a funcionar em setembro, cobrando uma mensalidade de US$ 9,99 nos EUA (por aqui, o valor não foi de� nido). O valor e a proposta são semelhantes aos dos concorrentes. Com conteúdo base-ado no acervo do próprio YouTube, o novo serviço oferecerá a possi-bilidade de assistir vídeos musicais sem anúncios, ouvir álbuns intei-ros e disponibilizar conteúdo o ̈ ine. Se o usuário não quiser assistir, pode apenas ouvir as músicas, como faria em qualquer outro player.

› CONTEÚDO PRÓPRIOA Vevo seguiu outro caminho. Ao invés de desenvolver um serviço pago, preferiu investir em conteúdo diferenciado, através de progra-mas exclusivos. No Brasil, a plataforma produz mais de dez progra-mas, incluindo um ao vivo, o Vevo Sessions. Nele, Junior Lima rece-be, quinzenalmente, um artista que interpreta seus sucessos e interage com os espectadores. Vale ressaltar que a aposta da Vevo em criar tanto conteúdo próprio por aqui não é a toa. O Brasil é o país com maior percentual de espectadores de vídeo online no mundo. Cerca de 86% dos internautas brasileiros assistem vídeos através da internet. Em três anos no Brasil, a Vevo conta com mais de 700 milhões de views por mês e, em nível mundial, esse número ultrapassa os 10 bilhões.

Entre os serviços que já nasceram no streaming de áudio, o Deezer aparece como o que mais inova em modelos de negócios. Desde 2014, a empresa francesa tem fechado parcerias com companhias que atu-am em diferentes áreas. A ideia é juntar o acervo e o know-how da plataforma musical com diferenciais oferecidos pelo parceiro. É o caso da TIMmusic by Deezer. O pagamento pode ser feito através da própria fatura da TIM no caso de clientes pós-pagos (R$ 9,90/ mês), ou descontado dos créditos dos clientes pré-pagos ou conta-controle (R$ 2,90/semana). O TIMmusic by Deezer ainda oferece a possibi-lidade de ouvir música online sem cobrança pelo uso da rede.

Em agosto, o Deezer fechou outra parceria, dessa vez com o UOL. Com isso, a Rádio UOL passou a se chamar UOL Música Deezer, exigindo cadastro dos usuários. Além de oferecer uma melhor quali-dade sonora, o UOL ainda ampliou seu acervo de centenas de mi-lhares de músicas para mais de 35 milhões. Ao contrário do Spotify, que oferece um plano gratuito com anúncios, o UOL Música Deezer manterá sua proposta original: rádio ilimitado, sem qualquer propa-ganda entre as faixas (para acesso via computadores). A partir da própria plataforma do UOL Música Deezer, o usuário pode assinar o plano premium, que dá acesso ao conteúdo através de smartphone, tablet e a possibilidade de ouvir conteúdo o ̈ ine.

MUDANDO PARA MELHORSERVIÇOS DE STREAMING MUDAM SEUS

MODELOS DE NEGÓCIO PARA SE ADAPTAR À REALIDADE DO MERCADO BRASILEIRO

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artigoPOR THIAGO MOURATO

Não tem como escapar, o assunto do ano no Brasil é strea-ming. Não que esse tipo de serviço tenha desembarcado há pouco tempo por aqui. Se puxarmos o barbante da história,

chegaremos a 2004, quando o YouTube entrou no ar. Mesmo invo-luntariamente, o site de compartilhamento de vídeos se tornou a principal forma de consumo de música online.

Para o usuário comum, um mundo novo se abria à sua frente, com a possibilidade de ouvir praticamente qualquer música do mundo, com direito a raridades nunca lançadas em formato digital. Bastava alguém subir esse conteúdo na internet. Para os detentores dos direi-tos dessas obras, pintou um desespero inicial. A� nal de contas, como eles iriam ganhar dinheiro com essas execuções? Não demorou mui-to para se criar uma forma de monetização dos vídeos no YouTube e, en� m, as partes envolvidas começaram a faturar. O usuário pagaria esse conteúdo ao assistir os inevitáveis anúncios. Mais tarde, Univer-sal, Sony e EMI se juntaram para criar o Vevo, focado em vídeos musicais, com qualidade de som e imagem acima da média.

A história passou a ganhar outros contornos ainda no � nal da úl-tima década, quando serviços especializados em streaming de músi-ca paga começaram mostrar suas armas. Apesar de somente a partir do ano passado esses serviços passarem a rivalizar com lojas virtuais como o iTunes, eles já estão há muito tempo em operação. O Deezer, por exemplo, surgiu em 2007, o Spotify em 2008 e o Rdio em 2010. Desses, o Rdio foi o primeiro a chegar ao Brasil, no � m de 2011, em uma parceria com a operadora Oi.

Em 2013, foi a vez do Deezer iniciar suas operações por aqui e, no ano passado, chegou o Spotify. Esse último foi o responsável pelo maior barulho. Dos grandes serviços, era então o único a ofe-recer um plano gratuito ilimitado, bancado por anúncios entre as faixas. Para se ter uma ideia, atualmente o serviço (de origem sueca) contabiliza mais de 75 milhões de assinantes, sendo que 20 milhões optaram pelo plano pago. Com uma estratégia agressiva, o Spotify dominou o mercado e se tornou, para muita gente, sinônimo de streaming. Mas, então, o que as outras empresas poderiam fazer para competir com o Spotify? É interessante notar que cada um desses serviços que já estavam no mercado tem buscado uma via diferente para aumentar sua fatia no bolo.

Novamente, vamos começar pelo YouTube. Com mais de uma década em operação, ele ainda é o primeiro nome que vem à cabeça quando se quer ouvir música pela internet. Virou um ¢ uxo comum acessar o site, digitar o que se procura e apertar o botão “Pular Anún-cio”, para começar a ouvir. Porém, devido ao sucesso dos serviços de streaming pago, a empresa decidiu criar um sistema similar.

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Após longo período de testes, espera-se que o YouTube Music Key comece a funcionar em setembro, cobrando uma mensalidade de US$ 9,99 nos EUA (por aqui, o valor não foi de� nido). O valor e a proposta são semelhantes aos dos concorrentes. Com conteúdo base-ado no acervo do próprio YouTube, o novo serviço oferecerá a possi-bilidade de assistir vídeos musicais sem anúncios, ouvir álbuns intei-ros e disponibilizar conteúdo o ̈ ine. Se o usuário não quiser assistir, pode apenas ouvir as músicas, como faria em qualquer outro player.

› CONTEÚDO PRÓPRIOA Vevo seguiu outro caminho. Ao invés de desenvolver um serviço pago, preferiu investir em conteúdo diferenciado, através de progra-mas exclusivos. No Brasil, a plataforma produz mais de dez progra-mas, incluindo um ao vivo, o Vevo Sessions. Nele, Junior Lima rece-be, quinzenalmente, um artista que interpreta seus sucessos e interage com os espectadores. Vale ressaltar que a aposta da Vevo em criar tanto conteúdo próprio por aqui não é a toa. O Brasil é o país com maior percentual de espectadores de vídeo online no mundo. Cerca de 86% dos internautas brasileiros assistem vídeos através da internet. Em três anos no Brasil, a Vevo conta com mais de 700 milhões de views por mês e, em nível mundial, esse número ultrapassa os 10 bilhões.

Entre os serviços que já nasceram no streaming de áudio, o Deezer aparece como o que mais inova em modelos de negócios. Desde 2014, a empresa francesa tem fechado parcerias com companhias que atu-am em diferentes áreas. A ideia é juntar o acervo e o know-how da plataforma musical com diferenciais oferecidos pelo parceiro. É o caso da TIMmusic by Deezer. O pagamento pode ser feito através da própria fatura da TIM no caso de clientes pós-pagos (R$ 9,90/ mês), ou descontado dos créditos dos clientes pré-pagos ou conta-controle (R$ 2,90/semana). O TIMmusic by Deezer ainda oferece a possibi-lidade de ouvir música online sem cobrança pelo uso da rede.

Em agosto, o Deezer fechou outra parceria, dessa vez com o UOL. Com isso, a Rádio UOL passou a se chamar UOL Música Deezer, exigindo cadastro dos usuários. Além de oferecer uma melhor quali-dade sonora, o UOL ainda ampliou seu acervo de centenas de mi-lhares de músicas para mais de 35 milhões. Ao contrário do Spotify, que oferece um plano gratuito com anúncios, o UOL Música Deezer manterá sua proposta original: rádio ilimitado, sem qualquer propa-ganda entre as faixas (para acesso via computadores). A partir da própria plataforma do UOL Música Deezer, o usuário pode assinar o plano premium, que dá acesso ao conteúdo através de smartphone, tablet e a possibilidade de ouvir conteúdo o ̈ ine.

MUDANDO PARA MELHORSERVIÇOS DE STREAMING MUDAM SEUS

MODELOS DE NEGÓCIO PARA SE ADAPTAR À REALIDADE DO MERCADO BRASILEIRO

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