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Apresentação 2º Seminário de Tese

Date post: 03-Feb-2023
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Helen Feuser Fernandes Orientador: Cláudio Jorge Pinto Alves Coordenador de Área: Alessandro V. M. Oliveira INSTITUTO TECNOLÓGICO DE AERONÁUTICA PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE INFRAESTRUTURA AERONÁUTICA ANÁLISE DE REQUISITOS PARA OS AEROPORTOS DESTINADOS À AVIAÇÃO REGIONAL
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Helen Feuser Fernandes

Orientador: Cláudio Jorge Pinto Alves

Coordenador de Área: Alessandro V. M. Oliveira

INSTITUTO TECNOLÓGICO DE AERONÁUTICA

PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE INFRAESTRUTURA AERONÁUTICA

ANÁLISE DE REQUISITOS PARA OS AEROPORTOS DESTINADOS À

AVIAÇÃO REGIONAL

Tópicos

• Objetivo / Contribuição

• Seminário anterior

• Revisão bibliográfica

• Método

• Estudo de caso

• Plano de ação

Objetivo

• Analisar as dimensões requeridas por um componente geométrico, na área de movimentação de aeronaves destinado à aviação regional, através de um modelo de risco e como estudo de caso aplicar a um sítio aeroportuário.

01 OBJETIVO / CONTRIBUIÇÃO

Contribuição

• A discussão quanto aos parâmetros geométricos atualmente exigidos pelos órgãos reguladores para a infraestrutura de aeroportos regionais.

Itens abordados

• Aviação regional: Europa, Estados Unidos e sudeste asiático (POSTORINO, 2010);

• Alguns conceitos de aviação regional: Austrália, Estados Unidos, União Européia (COLLINS, HENSHER, ZHENG, 2010; POSTORINO, 2010);

• Comparações entre o RBAC 154 e estudo feito pelo antigo DAC

(Estudo da Infraestrutura Aeronáutica no Brasil – Critérios para Planejamento de Aeroportos de Pequeno Porte, 1980);

• Metodologia utilizada por Fortes (2012): ACRP 03 (HALL et al.,

2008) e ACRP 50 (AYRES et al., 2011).

02 SEMINÁRIO ANTERIOR

Métodos

• Aplicável ao Brasil e variável geométrica do lado ar; • JANIC, M. (2000) – modelo de avaliação de risco global, sem

variável geométrica; • SHYUR, H.-J. (2008) – base de dados: República da China, erro

humano, comparação entre companhias aéreas; • WONG, D. K. Y. et al. (2009a) – mesmo grupo de pesquisa dos

relatórios ACRP 03 e ACRP 50, citado diversas vezes na literatura; • VALDÉS, R. M. A. et al. (2011) – baseou-se no modelo do ACRP 03,

abordagem mais simplificada, sem variáveis climáticas, não analisa o evento Veer-off.

03 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Justificativas da escolha do método

04 MÉTODO

• ACRP 03 (HALL et al., 2008) e ACRP 50 (AYRES et al., 2011);

• Base histórica: Estados Unidos, Reino Unido, França, Austrália etc.;

• Fenômeno climatológico: neve;

• Santos (2009).

FONTE: EPAGRI (2014)

Modelo de análise de risco

• LDOR – Landing Overrun: Ultrapassagem no pouso; • LDUS – Landing Undershoot: Toque antecipado no pouso; • LDVO – Landing Veer-off: Desvio lateral no pouso; • TOOR – Take-off Overrun: Ultrapassagem na decolagem; • TOVO – Take-off Veer-off: Desvio lateral na decolagem.

05 MÉTODO

Modelo de probabilidade de acidente/incidente

• 𝑃 𝑂𝑐𝑜𝑟𝑟ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑑𝑒 𝐴𝑐𝑖𝑑𝑒𝑛𝑡𝑒 = 1

1+ 𝑒𝑏0+𝑏1𝑥1+𝑏2𝑥2+𝑏3𝑥3+⋯+𝑏𝑛𝑥𝑛

Onde: P{Ocorrência de Acidente}: probabilidade (0-100%) de ocorrência de algum tipo de evento (LDOR; LDUS; LDVO; TOOR; TOVO); 𝑥𝑖: Variáveis independentes (ex.: tipo de aeronave, visibilidade, chuva etc.); 𝑏𝑖: Coeficiente da regressão.

06 MÉTODO

Probabilidade de ocorrência de um evento

07 MÉTODO

Variável LDOR LDUS LDVO TOOR TOVO

Constante ajustada -13,065 -15,378 -13,088 -14,293 -15,612

F 1,693 1,266

G 1,539 1,288 1,682 2,094

T/C -0,498 0,017

A/B -1,013 -0,778 -0,770 -1,150 -0,852

D/E/F 0,935 0,138 -0,252 -2,108 -0,091

menor que 200 ft -0,019 0,070 0,792

200 a 1000 ft -0,772 -1,144 -0,114

1000 a 2500 ft -0,345 -0,721

menor que 2 SM 2,881 3,096 2,143 1,364 2,042

de 2 a 4 SM 1,532 1,824 -0,334 0,808

de 4 a 8 SM 0,200 0,416 0,652 -1,500

de 5 a 12 nós -0,913 -0,295 0,653 -0,695 0,102

de 2 a 5 nós -1,342 -0,698 -0,091 -1,045

mais que 12 nós -0,921 -1,166 2,192 0,219 0,706

de 5 a 12 nós 0,066

mais que 12 nós 0,786 0,980

menor que 5 °C 0,043 0,197 0,558 0,269 0,988

de 5 a 15 °C -0,019 -0,710 -0,463 -0,544 -0,420

Mais que 25 °C -1,067 -0,463 0,291 0,315 -0,921

Condições de gelo 2,007 2,703 2,670 3,324

Chuva 0,991 -0,126 0,355 -1,541

Neve 0,449 -0,250 0,548 0,721 0,963

Granizo -0,103

Rajadas de vento 0,041 -0,036 0,006

Neblina 1,740

Tempestade -1,344

Turbo prop -2,517 0,560 1,522

Origem/Destino Internacional 0,929 1,354 -0,334 -0,236

Aeroporto hub/ não hub 1,334 -0,692

Fator de criticidade 9,237 1,629 4,318 1,707

Condições noturnas 1,360

Temperatura

Condições

Meteorológicas

Fatores de

Operação

Classe de

Utilização

Classe da

Aeronave

Nível do Teto

Visibilidade

(Statute Mile )

Vento de

Través

Vento de Popa

FONTE: AYRES JR. et al. (2011)

Evento R² C

LDOR 0,28 0,87

LDUS 0,14 0,85

LDVO 0,32 0,88

TOOR 0,11 0,78

TOVO 0,14 0,82

+ Aumenta o risco

- Diminui o risco

Probabilidade de localização por evento

• 𝑃 𝑡 > 𝑑 = 𝑒−𝑎𝑡𝑛

Onde: 𝑡: é a direção (X – longitudinal a pista ou Y – transversal a pista) que está sendo analisada; 𝑃 𝑡 > 𝑑 : a probabilidade que alguma aeronave irá exceder certa distância “d” da pista, na direção analisada; 𝑎 e 𝑛: constantes que variam com o tipo de acidente; 𝑒: número neperiano.

08 MÉTODO

Probabilidade de localização por evento

09 MÉTODO

FONTE: AYRES JR. et al. (2011)

Probabilidade de localização por evento

10 MÉTODO

FONTE: AYRES JR. et al. (2011)

Probabilidade de localização por evento

11 MÉTODO

FONTE: HALL. et al. (2008)

Consequências

12 MÉTODO

FONTE: Adaptado de AYRES JR. et al. (2011)

TLS (Target Level of Safety): 1𝑥10−7

13 MÉTODO

Aeroporto de São Paulo: Congonhas 209.555 47,72

Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro - Galeão 143.245 69,81

Aeroporto do Rio de Janeiro: Santos Dumont 127.328 78,54

Aeroporto Internacional de Confins 109.257 91,53

Aeroporto Internacional de Salvador 107.977 92,61

Aeroporto Internacional de Porto Alegre 94.409 105,92

Aeroporto Internacional de Curitiba 82.455 121,28

Aeroporto Internacional de Recife 81.824 122,21

Aeroporto de Belo Horizonte/ Pampulha - MG 65.487 152,7

Aeroporto Internacional de Belém 54.008 185,16

Aeroporto de Aracaju 22.845 437,73

Aeroporto Internacional de São José dos Campos 16.133 619,85

Aeroporto de Joinville 9.496 1053,07

Aeroporto de Criciúma 3.814 2621,92

Aeroporto Internacional de Bagé 414 24.154,59

Movimentação Anual - 2013

(pousos + decolagens)Anos TLSAeroporto

1x10⁻⁷

Aeroporto Lauro Carneiro de Loyola, Joinville/SC

14 ESTUDO DE CASO

• Altos níveis de precipitações e constantes neblinas: fechou 163 vezes em 2012;

• Dados: meteorológicos (METAR), operacionais (DECEA);

• Amostragem: 1 ano;

Carta ADC

15 ESTUDO DE CASO

FONTE: DECEA (2014)

Movimentações anuais

16 ESTUDO DE CASO

Doméstico Internacional Doméstico Internacional Executiva/Geral

2009 204.120 0 455 0 3.917 208.492 0,23

2010 284.601 0 467 0 4.093 289.161 0,27

2011 480.511 0 676 0 3.582 484.769 0,38

2012 416.640 0 1.458 0 5.024 423.122 0,31

2013 391.857 0 523 0 5.176 397.556 0,29

Movimentação Anual de Passageiros (Embarcados +Desembarcados)

Regular Não RegularTotal

Part. na

Rede %Ano

Doméstico Internacional Doméstico Internacional Executiva/Geral

2009 3.234 0 364 1 2.232 5.831 0,31

2010 5.209 0 442 4 2.660 8.315 0,39

2011 6.627 0 482 0 2.794 9.903 0,42

2012 6.895 0 712 0 2.499 10.106 0,42

2013 5.255 0 401 0 3.840 9.496 0,41

Movimentação Anual de Aeronaves (Pousos + Decolagens)

AnoRegular Não Regular

TotalPart. na

Rede %

FONTE: INFRAERO (2014b)

FONTE: INFRAERO (2014b)

Movimento horário

17 ESTUDO DE CASO

FONTE: INFRAERO (2014b)

FONTE: INFRAERO (2014b)

Voos realizados

18 ESTUDO DE CASO

Cronograma

19 PLANO DE AÇÃO

ANO 2013 2015

Créditos MESTRADO - ATIVIDADES 1º Semestre 2º Semestre 3º Semestre 4º Semestre

14 Matérias IT-203, IT-210, IE-232 IT-200, IT-201 à definir

1 Estágio de Docência em andamento

1 Seminário de Tese

- Exame de inglês

Revisão Bibliográfica

Conceitos "aeroportos regionais"

Identificar "objeto de estudo"

Analisar requisitos

Desenvolvimento da metodologia

Avaliar resultados

2014

T

e

s

e

Artigo ATRS (não apresentado)Revista Transportes

(aceito)ANPET (aceito)2

Obrigada pela Atenção


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