Helen Feuser Fernandes
Orientador: Cláudio Jorge Pinto Alves
Coordenador de Área: Alessandro V. M. Oliveira
INSTITUTO TECNOLÓGICO DE AERONÁUTICA
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE INFRAESTRUTURA AERONÁUTICA
ANÁLISE DE REQUISITOS PARA OS AEROPORTOS DESTINADOS À
AVIAÇÃO REGIONAL
Tópicos
• Objetivo / Contribuição
• Seminário anterior
• Revisão bibliográfica
• Método
• Estudo de caso
• Plano de ação
Objetivo
• Analisar as dimensões requeridas por um componente geométrico, na área de movimentação de aeronaves destinado à aviação regional, através de um modelo de risco e como estudo de caso aplicar a um sítio aeroportuário.
01 OBJETIVO / CONTRIBUIÇÃO
Contribuição
• A discussão quanto aos parâmetros geométricos atualmente exigidos pelos órgãos reguladores para a infraestrutura de aeroportos regionais.
Itens abordados
• Aviação regional: Europa, Estados Unidos e sudeste asiático (POSTORINO, 2010);
• Alguns conceitos de aviação regional: Austrália, Estados Unidos, União Européia (COLLINS, HENSHER, ZHENG, 2010; POSTORINO, 2010);
• Comparações entre o RBAC 154 e estudo feito pelo antigo DAC
(Estudo da Infraestrutura Aeronáutica no Brasil – Critérios para Planejamento de Aeroportos de Pequeno Porte, 1980);
• Metodologia utilizada por Fortes (2012): ACRP 03 (HALL et al.,
2008) e ACRP 50 (AYRES et al., 2011).
02 SEMINÁRIO ANTERIOR
Métodos
• Aplicável ao Brasil e variável geométrica do lado ar; • JANIC, M. (2000) – modelo de avaliação de risco global, sem
variável geométrica; • SHYUR, H.-J. (2008) – base de dados: República da China, erro
humano, comparação entre companhias aéreas; • WONG, D. K. Y. et al. (2009a) – mesmo grupo de pesquisa dos
relatórios ACRP 03 e ACRP 50, citado diversas vezes na literatura; • VALDÉS, R. M. A. et al. (2011) – baseou-se no modelo do ACRP 03,
abordagem mais simplificada, sem variáveis climáticas, não analisa o evento Veer-off.
03 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Justificativas da escolha do método
04 MÉTODO
• ACRP 03 (HALL et al., 2008) e ACRP 50 (AYRES et al., 2011);
• Base histórica: Estados Unidos, Reino Unido, França, Austrália etc.;
• Fenômeno climatológico: neve;
• Santos (2009).
FONTE: EPAGRI (2014)
Modelo de análise de risco
• LDOR – Landing Overrun: Ultrapassagem no pouso; • LDUS – Landing Undershoot: Toque antecipado no pouso; • LDVO – Landing Veer-off: Desvio lateral no pouso; • TOOR – Take-off Overrun: Ultrapassagem na decolagem; • TOVO – Take-off Veer-off: Desvio lateral na decolagem.
05 MÉTODO
Modelo de probabilidade de acidente/incidente
• 𝑃 𝑂𝑐𝑜𝑟𝑟ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑑𝑒 𝐴𝑐𝑖𝑑𝑒𝑛𝑡𝑒 = 1
1+ 𝑒𝑏0+𝑏1𝑥1+𝑏2𝑥2+𝑏3𝑥3+⋯+𝑏𝑛𝑥𝑛
Onde: P{Ocorrência de Acidente}: probabilidade (0-100%) de ocorrência de algum tipo de evento (LDOR; LDUS; LDVO; TOOR; TOVO); 𝑥𝑖: Variáveis independentes (ex.: tipo de aeronave, visibilidade, chuva etc.); 𝑏𝑖: Coeficiente da regressão.
06 MÉTODO
Probabilidade de ocorrência de um evento
07 MÉTODO
Variável LDOR LDUS LDVO TOOR TOVO
Constante ajustada -13,065 -15,378 -13,088 -14,293 -15,612
F 1,693 1,266
G 1,539 1,288 1,682 2,094
T/C -0,498 0,017
A/B -1,013 -0,778 -0,770 -1,150 -0,852
D/E/F 0,935 0,138 -0,252 -2,108 -0,091
menor que 200 ft -0,019 0,070 0,792
200 a 1000 ft -0,772 -1,144 -0,114
1000 a 2500 ft -0,345 -0,721
menor que 2 SM 2,881 3,096 2,143 1,364 2,042
de 2 a 4 SM 1,532 1,824 -0,334 0,808
de 4 a 8 SM 0,200 0,416 0,652 -1,500
de 5 a 12 nós -0,913 -0,295 0,653 -0,695 0,102
de 2 a 5 nós -1,342 -0,698 -0,091 -1,045
mais que 12 nós -0,921 -1,166 2,192 0,219 0,706
de 5 a 12 nós 0,066
mais que 12 nós 0,786 0,980
menor que 5 °C 0,043 0,197 0,558 0,269 0,988
de 5 a 15 °C -0,019 -0,710 -0,463 -0,544 -0,420
Mais que 25 °C -1,067 -0,463 0,291 0,315 -0,921
Condições de gelo 2,007 2,703 2,670 3,324
Chuva 0,991 -0,126 0,355 -1,541
Neve 0,449 -0,250 0,548 0,721 0,963
Granizo -0,103
Rajadas de vento 0,041 -0,036 0,006
Neblina 1,740
Tempestade -1,344
Turbo prop -2,517 0,560 1,522
Origem/Destino Internacional 0,929 1,354 -0,334 -0,236
Aeroporto hub/ não hub 1,334 -0,692
Fator de criticidade 9,237 1,629 4,318 1,707
Condições noturnas 1,360
Temperatura
Condições
Meteorológicas
Fatores de
Operação
Classe de
Utilização
Classe da
Aeronave
Nível do Teto
Visibilidade
(Statute Mile )
Vento de
Través
Vento de Popa
FONTE: AYRES JR. et al. (2011)
Evento R² C
LDOR 0,28 0,87
LDUS 0,14 0,85
LDVO 0,32 0,88
TOOR 0,11 0,78
TOVO 0,14 0,82
+ Aumenta o risco
- Diminui o risco
Probabilidade de localização por evento
• 𝑃 𝑡 > 𝑑 = 𝑒−𝑎𝑡𝑛
Onde: 𝑡: é a direção (X – longitudinal a pista ou Y – transversal a pista) que está sendo analisada; 𝑃 𝑡 > 𝑑 : a probabilidade que alguma aeronave irá exceder certa distância “d” da pista, na direção analisada; 𝑎 e 𝑛: constantes que variam com o tipo de acidente; 𝑒: número neperiano.
08 MÉTODO
Consequências
12 MÉTODO
FONTE: Adaptado de AYRES JR. et al. (2011)
TLS (Target Level of Safety): 1𝑥10−7
13 MÉTODO
Aeroporto de São Paulo: Congonhas 209.555 47,72
Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro - Galeão 143.245 69,81
Aeroporto do Rio de Janeiro: Santos Dumont 127.328 78,54
Aeroporto Internacional de Confins 109.257 91,53
Aeroporto Internacional de Salvador 107.977 92,61
Aeroporto Internacional de Porto Alegre 94.409 105,92
Aeroporto Internacional de Curitiba 82.455 121,28
Aeroporto Internacional de Recife 81.824 122,21
Aeroporto de Belo Horizonte/ Pampulha - MG 65.487 152,7
Aeroporto Internacional de Belém 54.008 185,16
Aeroporto de Aracaju 22.845 437,73
Aeroporto Internacional de São José dos Campos 16.133 619,85
Aeroporto de Joinville 9.496 1053,07
Aeroporto de Criciúma 3.814 2621,92
Aeroporto Internacional de Bagé 414 24.154,59
Movimentação Anual - 2013
(pousos + decolagens)Anos TLSAeroporto
1x10⁻⁷
Aeroporto Lauro Carneiro de Loyola, Joinville/SC
14 ESTUDO DE CASO
• Altos níveis de precipitações e constantes neblinas: fechou 163 vezes em 2012;
• Dados: meteorológicos (METAR), operacionais (DECEA);
• Amostragem: 1 ano;
Movimentações anuais
16 ESTUDO DE CASO
Doméstico Internacional Doméstico Internacional Executiva/Geral
2009 204.120 0 455 0 3.917 208.492 0,23
2010 284.601 0 467 0 4.093 289.161 0,27
2011 480.511 0 676 0 3.582 484.769 0,38
2012 416.640 0 1.458 0 5.024 423.122 0,31
2013 391.857 0 523 0 5.176 397.556 0,29
Movimentação Anual de Passageiros (Embarcados +Desembarcados)
Regular Não RegularTotal
Part. na
Rede %Ano
Doméstico Internacional Doméstico Internacional Executiva/Geral
2009 3.234 0 364 1 2.232 5.831 0,31
2010 5.209 0 442 4 2.660 8.315 0,39
2011 6.627 0 482 0 2.794 9.903 0,42
2012 6.895 0 712 0 2.499 10.106 0,42
2013 5.255 0 401 0 3.840 9.496 0,41
Movimentação Anual de Aeronaves (Pousos + Decolagens)
AnoRegular Não Regular
TotalPart. na
Rede %
FONTE: INFRAERO (2014b)
FONTE: INFRAERO (2014b)
Cronograma
19 PLANO DE AÇÃO
ANO 2013 2015
Créditos MESTRADO - ATIVIDADES 1º Semestre 2º Semestre 3º Semestre 4º Semestre
14 Matérias IT-203, IT-210, IE-232 IT-200, IT-201 à definir
1 Estágio de Docência em andamento
1 Seminário de Tese
- Exame de inglês
Revisão Bibliográfica
Conceitos "aeroportos regionais"
Identificar "objeto de estudo"
Analisar requisitos
Desenvolvimento da metodologia
Avaliar resultados
2014
T
e
s
e
Artigo ATRS (não apresentado)Revista Transportes
(aceito)ANPET (aceito)2
Periódicos almejados
20 PLANO DE AÇÃO
• Opção 1: Nome do periódico: Safety Science URL do periódico: http://www.journals.elsevier.com/safety-science/ Qualis do periódico: A1 (Engenharias I) • Opção 2: Nome do periódico: Journal of Air Transport Management URL do periódico: http://www.journals.elsevier.com/journal-of-air-
transport-management/ Qualis do periódico: A2 (Engenharias I)