+ All Categories
Home > Documents > Custos Fixos Outros Custos

Custos Fixos Outros Custos

Date post: 24-Feb-2023
Category:
Upload: independent
View: 0 times
Download: 0 times
Share this document with a friend
26
Curso de Turismo – Pós-Laboral Unidade Curricular de Atelier de Informação e Itinerários Turísticos CIRCUITO TURÍSTICO: Descobrindo as Aldeias da Memória Trabalho apresentado a Cadeira de Atelier de Informações e Itinerários Turísticos ministrado pelo docente José Manuel Oliveira Cardoso à turma de Turismo da Escola Superior de Educação de Coimbra Bruno Lopez – nº 2012837 Fillipe Romano – nº 2013971 Sara Rodrigues – nº2010428 Coimbra Maio/2014
Transcript

Curso de Turismo – Pós-Laboral

Unidade Curricular de Atelier de Informação e Itinerários Turísticos

CIRCUITO TURÍSTICO: Descobrindo as

Aldeias da Memória

Trabalho apresentado a Cadeira de

Atelier de Informações e Itinerários

Turísticos ministrado pelo docente José

Manuel Oliveira Cardoso à turma de

Turismo da Escola Superior de

Educação de Coimbra

Bruno Lopez – nº 2012837

Fillipe Romano – nº 2013971

Sara Rodrigues – nº2010428

Coimbra

Maio/2014

2

ÍNDICE

1. Introdução………………………………………………………………………………...03

2. Para Confecção de um Itinerário Turístico……………………………………………04

2.1. Informações Relevantes………………………………………………………04

2.2. Conceitos……………………………………………………………………….06

3. Condições Gerais de Actividade……………………………………………………….07

3.1. Inscrições e Pagamentos……………………………………………………07

3.2. Preços…………………………………………………………………………..07

3.3. Condições a Eventuais Alterações………………………………………….09

3.4. Desistências……………………………………………………………………09

3.5. Reclamações…………………………………………………………………..10

3.6. Seguro…………………………………………………………………………..10

3.7. Alimentação…………………………………………………………………….10

3.8. Hospedagem…………………………………………………………………...10

3.9. Transporte……………………………………………………………………...11

4. Circuito Turístico as Aldeias da Memória……………………………………………..11

4.1. Descobrindo as Aldeias da Memória………………………………………..11

4.2. Contextualização das Aldeias da Memória…………………………………11

4.3. Percurso………………………………………………………………………..14

4.4. Pontos de Interesse…………………………………………………………...15

4.5. Fichas Técnicas e Descrições do Itinerário………………………………...22

4.6. Plano de Marketing……………………………………………………………23

4.6.1. Parceiros……………………………………………………………………..24

4.7. Outras Informações……………………………………………………………25

5. Conclusão………………………………………………………………………………...26

6. Referências Bibliográficas………………………………………………………………26

3

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Itinerário da Circuito turística: descoberta das Aldeias da Memória……..14

Figura 2 – Igreja Matriz do Piódão………………………………………………………..15

Figura 3 – Eira do Piódão………………………………………………………………….16

Figura 4 – Núcleo Museológico do Piódão………………………………………………16

Figura 5 – Fonte dos Algares Piódão…………………………………………………….17

Figura 6 – Capela de São Pedro Piódão………………………………………………...17

Figura 7 – Estátua e Largo Cónego Manuel Fernandes Nogueira……………………18

Figura 8 – Praia Fluvial do Piódão………………………………………………………..18

Figura 9 – Praia Fluvial de Foz d’Égua…………………………………………………..18

Figura 10 – Arte Rupestre de Chãs d’Égua……………………………………………..19

Figura 11 – Torre do Relógio Soito da Ruiva……………………………………………19

Figura 12 – Mata da Margaça……………………………………………………………..20

Figura 13 – Fraga da Pena………………………………………………………………..20

Figura 14 – Torre da Paz na Benfeita……………………………………………………21

Figura 15 – Miradouro Fontes das Moscas Benfeita…………………………………...21

Figura 16 – Praia Fluvial da Benfeita…………………………………………………….21

Figura 17 – Logomarca dos Parceiros do Itinerário Turístico………………………….24

Figura 18 – Mapa de Estradas que ligam o itinerário a Porto e Lisboa………………25

4

1. INTRODUÇÃO

No decorrer do ano lectivo 2013/2014, no 1º ano da licenciatura em Turismo

foi-nos proposto na unidade curricular da disciplina de Atelier de Informação e

Itinerários Turísticos, desenvolvimento de itinerários de acordo com as características

do território.

Aplicando princípios de planeamento na concepção de itinerários temáticos e

Utilizar meios de informação e promoção adequados ao desenvolvimento de

itinerários.

Assim, o presente trabalho visa conceptualizar os diferentes tipos de turismo e

actividades que acercam a construção de um itinerário turístico para determinada

região. Foi criado um circuito turístico na região do Serra da Açores, especificamente,

pelo projecto das “Aldeias da Memória”, concelho de Arganil situado em

Coimbra/Portugal.

A potenciação desta actividade contribui para a qualificação da oferta turística,

nomeadamente, pela diversificação e dinamização do potencial e da zona, com efeitos

na redução da sazonalidade e o contributo para o reforço da coesão territorial.

O presente trabalhado está estruturado em duas fases, a primeira:

conceituação sobre as práticas da construção de um itinerário turístico e

caracterização da região das Aldeias da Memória e, apresentação do itinerário

turístico, abordando as etapas necessárias para confecção de um roteiro ou circuito

turística.

Utilizamos como metodologia de trabalho, a revisão bibliográfica sobre os

conceitos abordados durante o semestre, em revistas, períodos e internet,

posteriormente, análise in loco da região abordada e, análise dos resultados obtidos,

utilizando-os para formalizar um itinerário turístico para a região estudada.

2. PARA CONFECÇÃO DE UM ITINERÁRIO TURÍSTICO

2.1. Informações Relevantes

Palavras-chave

Viajar de Vagar→ Tranquilidade

O campo faz-lhe bem →Descoberta

Portugal faz-lhe bem→Conhecimento

Gastronomia única→Saúde

5

Viver as sazonalidades→Diversidade

Explorar a natureza→Saúde

Objectivo de um bom planeamento de percursos

Oferecer a todos os orientadores percursos adaptados às suas capacidades.

O resultado da competição deve refletir tanto as capacidades técnicas como as

físicas do orientador;

Potencializar ao máximo o mapa, através dos locais onde existam as melhores

zonas do mapa e evitando as zonas de menor interesse;

Escolher bons locais para a chegada, ou seja, bonitos, agradáveis;

Um mapa pode ser bom ou mau, mas do trabalho do operador é que nasce

uma possível ideia negativa dos orientadores, já que um bom mapa pode ter

percursos que não potenciam minimamente o mapa. No entanto, é também

possível que num mapa mau se façam percursos bons, utilizando as zonas

interessantes e pensando com cuidado em cada pernada que se constrói. Mais

vale um bom percurso curto, que um vulgar ou mau percurso longo.

Regras para o construtor de percursos

O traçador de percursos deve manter os seguintes princípios em mente:

Satisfação dos orientadores;

Proteção do ambiente e da vida selvagem;

Necessidades dos participantes;

Principais erros a evitar:

Planeamento à Distância;

Percursos demasiado difíceis;

Percursos não testados;

2.2. CONCEITOS

Turismo

A Organização Mundial de Turismo (OMT) define turismo como actividades de

pessoas que visitem e permaneçam em locais, fora da sua residência habitual não

6

mais do que um ano consecutivo, por motivos de lazer, negócios ou outros

(OMT,1995).

Turismo Cultural

O turismo cultural não deve ser apenas a exploração e valorização da cultura

da “pedra” como edifícios, sítios e monumentos históricos mas também produtos e

serviços que incluam a gastronomia, folclore, atracções populares, artesanato, etc.

(Curado, 1996).

Turismo Natureza

Turismo de Natureza é aquele segmento turístico que se baseia no recreio em

áreas naturais e na observação da natureza, sendo responsável por reduzidos

impactes ambientais e por elevados contributos sociais e económicos para o país ou

região. (Weiler B.,1992)

Itinerário Turístico

Itinerário representa a descrição de um caminho ou de uma rota, especificando

os lugares de passagem e propondo a oferta de actividades e serviços durante o seu

desenvolvimento. Esta definição engloba o Circuito, a Visita e a Rota. (Rodrigues,

2008).

Circuito turístico

O circuito define a viagem combinada, intervindo a vários serviços (transportes,

alojamento, guia), de acordo com um itinerário programado e com um desenho

circular, sempre que seja possível (o ponto de partida e de chegada coincidem) e com

vista a passar por um caminho anteriormente percorrido (Rodrigues, 2008)

BTT no Turismo

Turismo de BTT e Turismo em BTT são, respectivamente, todas englobam

todas as actividades ligadas ao mundo do BTT, sem que se desenvolva, pelo turista

a prática do BTT ou quando se desenvolve, pelo turista a prática de BTT ou as suas

deslocações implicam o transporte de bicicleta.

7

3. CONDIÇÕES GERAIS DE ACTIVIDADE

3.1. Inscrições e Pagamento

3.1.1. Deve inscrever-se na actividade a realizar através do site XXX com o

preenchimento online do formulário respectivo para o efeito. Depois de efectuada a

sua inscrição terá 24 horas para efectuar o pagamento.

3.1.2. A inscrição só é considerada válida após a efectivação do Pagamento. O

pagamento poderá ser realizado através de diferentes formas: dinheiro, através de

transferência bancária em favor do NIB XXX; IBAN XXX.

3.1.3. Após a validação do pagamento, os nossos serviços enviarão um email

indicando qual a situação da reserva:

A reserva encontra-se confirmada quando a actividade possui já o grupo

mínimo para a sua realização e o grupo máximo ainda não foi atingido. O

cliente tem garantido o seu lugar na actividade;

A reserva encontra-se cancelada quando o grupo mínimo para a realização

da actividade não foi atingido. A actividade não se realizará e o cliente será

reembolsado na íntegra;

3.1.4. Não são aceites pré inscrições por telefone, fax, mensagem escrita, emails ou

de outras formas de transmissão de mensagens bem como pagamentos no dia e local

da actividade.

3.2. PREÇOS

Alojamento

Quarto duplo: 100 euros / Quarto single: 55 euros

Transporte

Aluguer de Bicicleta: 40 euros/dia por pessoa;

Aluguer de Equipamentos de Segurança: 20pax

O Transporte até à Inatel Piódão é por conta do participante;

Refeições

Almoço, Pequeno-Almoço e Jantar no Hotel Inatel: 8 euros pessoa

Almoço no Fontinha (2º dia): 10 euros pessoa

Jantar no Hotel Inatel (2º dia): 8 euros pessoa

Obs. bebidas (sumo e água) inclusas nas refeições citadas como inclusas

Actividades

Todos os atractivos visitados não cobram entrada;

8

Outros Custos

Seguro de Vida: 5 euros passageiros;

Guia de Turismo: 200 euros;

Carro de Apoio as Bicicletas: 60 euros;

Margem de Lucro

A empresa organizadora aplica uma margem de lucro de 10%

Para realização do cálculo, utilizamos o número máximo de clientes atendidos

com qualidade e atenção necessária de 20 passageiros por roteiro, sendo esses, 6

solteiros e 7 casais, contratando os serviços obrigatórios de seguro de vida, aluguer

de bicicleta e equipamentos e as alimentações necessárias, utilizando a metodologia

do break-even-point contabilizamos que o roteiro somente será viável com saída com

10 pessoas no mínimo e o máximo de 20 pessoas. A seguir os dados utilizados

durante o cálculo.

Custos Variáveis

Alimentação

Custo Quantidade Preço

Almoço 8 20 160

Jantar 8 20 160

Pequeno Almoço 8 20 160

Almoço 10 20 200

Alojamento

Solteiro 55 6 330

Casal 100 14 1400

Transporte

Bicicletas 40 20 800

Equipamento 20 20 400

TOTAL 3610

9

Custos Fixos

Outros Custos

Seguro de Vida 5 20 100

Guia de turismo 200 1 200

Carro de Apoio 60 1 60

Total 360

Precificação

Custos Fixos 360

Custos Variáveis 3610

Custos Totais 3970

Preço de Venda Total 4367

Preço de Venda Unitário 218,35

Custo Variável Unitário 180,5

Break-Even-Point 9,51

3.3. CONDIÇÕES PARA EVENTUAIS ALTERAÇÕES

3.3.1- Se um cliente inscrito numa determinada actividade, pretender alterar a sua

inscrição para outra actividade ou para a mesma em data diferente, poderá fazê-lo

desde que:

Avise com 72 horas de antecedência em relação ao início da mesma;

Haja disponibilidade para a alteração deseja ser efectuada. Caso haja despesas

de alteração o cliente deverá suportá-las.

3.3.2- Se a actividade for cancelada pela organização, os clientes receberão o

reembolso da totalidade da inscrição.

3.3.3- Desde que existam razões que o justifiquem, à agência organizadora é

permitido alterar a ordem das actividades, dos percursos e as horas de partida.

3.4. DESISTENCIAS

3.4.1- O cliente pode desistir de uma actividade, e receber o reembolso integral do

seu pagamento, se o fizer até 72 horas antes do início da actividade, caso contrário

poderá ocorrer em pagamento de despesas, ou perda total da quantia paga.

10

3.4.2 - A não comparência por parte do cliente no local, dia e hora pré-estabelecida

para o início da actividade é considerado desistência e ocorre na perda total do

pagamento efectuado, não havendo lugar a reclamação.

3.4.3- Considera-se como não comparência, atrasos iguais ou superiores a 15 minutos

para além da hora pré-estabelecida.

3.5. - RECLAMAÇÕES

3.5.1- Só poderão ser consideradas as reclamações que forem apresentadas por

escrito à agência organizadora onde se efectuou a inscrição e o pagamento da

actividade, num prazo não superior a 8 dias após o termo da prestação de serviços.

3.6. -SEGURO

3.6.1. – O seguro incluído inclui: Morte, invalidez permanente; despesas de

tratamento.

3.6.2 – O seguro será oferecido por uma empresa terceirizada responsável por

determinados serviços

3.7. – ALIMENTAÇÃO

3.7.1. O regime alimentar utilizado em nosso roteiro será o all incluse, com direito a

dois almoços incluso (1º e 2º dia), um jantar do (1º dia) e um pequeno-almoço (2º dia),

fica a critério do cliente optar pelo jantar do (2º dia) oferecido a 10 euros. Durante o

percurso realizado, haverá paradas previamente demarcadas para reabastecimento

de água e, caso necessário, efetuar paragens rápidas pré-programadas e em

consenso ao grupo, para utilização da casa de banho e alimentação. As refeições de

jantar e pequeno-almoço serão oferecidas na hospedagem disponível

3,8, - HOSPEDAGEM

3.8.1. A hospedagem acontecerá no Hotel Intel Piódão, disponibilizando 27 Unidades

Habitacionais com piscina interior, saúna, hidromassagem, televisão por satélite,

internet a cabo nas regiões de uso comum. São oferecidos quartos duplos, com custo

fixo de 55 euros a diária por pessoa ou 100 euros para o casal, não disponibiliza cama

extra e/ou descontos para crianças. Cada refeição será oferecida no local no sistema

all-incluse, com disponibilidade de bebidas (sumos e água) disponíveis a preço de

custo de 8 euros, porém no jantar do 2º dia não incluso, será oferecido jantar a 10

11

euros por pessoa, a quem se interessar. O estacionamento do hotel ficará disponível

para os participantes durante os dias que ocorrerem o percurso.

3.9. – TRANSPORTE

3.9.1. O transporte para o local onde a circuito será iniciada, fica sob responsabilidade

do cliente que contratou o serviço, será disponibilizado o transporte de retorno ao

ponto de partida, através do carro de apoio disponibilizado pela nossa empresa.

4. CIRCUITO TURISTICO: AS ALDEIAS DA MEMÓRIA

4.1. DESCOBRINDO AS ALDEIAS DA MEMÓRIA

O circuito turístico terá início e término na aldeia de Piódão passando pela

aldeia de Coja, com duração de dois dias e uma noite, o trajeto será realizado com

bicicletas de BTT e percurso realizado a pé, tem como público-alvo, praticantes de

BTT e amantes da natureza, porém, a utilização poderá ser realizada por quaisquer

pessoa, recomendando a não utilização para gestantes, crianças e portadores de

necessidades especiais, podendo realizar com termo de consentimento de riscos.

Acrescentamos que fica sob responsabilidade do cliente o deslocamento para o

alojamento, onde os serviços serão prestados.

O circuito turístico através do BTT será realizado somente nos meses de junho

a agosto, visto que durante o inverno fica inviável a utilização do BTT por questões de

segurança dos indivíduos, referente a questões como transporte e iluminação

adequada no local.

4.2. Contextualização das “Aldeias da Memória”

“Aldeias de Memória” têm por base um eixo de oito aldeias do concelho de

Arganil: Benfeita, Pardieiros, Monte Frio, Mourísia, Soito da Ruiva, Piódão Chãs

d’Égua (inclui o Torno) e Foz d’Égua, num universo que abrange 153 pessoas,

pertencentes a quatro freguesias (Benfeita, Moura da Serra, Pomares e Piódão). O

projecto das Aldeias da Memória nasceu em 2006 no Soito da Ruiva, objetiva

rentabilizar os atributos do território com o envolvimento da comunidade e ao mesmo

tempo combater a desertificação que nos dias que correm o interior do país assiste.

O Projecto “Aldeias de Memória” considerou ser necessário olhar para estes

locais como potenciais nichos turísticos, de valor acrescentado, fornecendo

12

capacidade para a geração de novas oportunidades de emprego, atraindo e fixando

população.

Este projecto veio criar uma ferramenta tecnológica inovadora que vise o

desenvolvimento económico das áreas rurais. É assim, o primeiro passo para a

criação de um projecto de desenvolvimento sustentável que tem por base o Turismo

e visa preservar localidades ricas pelo património que possuem evitando a perda de

tradições de séculos.

Freguesia do Piódão

A freguesia do Piódão está administrativamente integrada no concelho de

Arganil, distrito de Coimbra, sendo a mais extensa do concelho, mas a menos

densamente povoada, com 36,36 km² de área e 178 habitantes (2011). Densidade:

4.9 hab/km². Desta fazem parte as Aldeias da Memória de: Piódão, Foz d´Égua, Chãs

d´Égua. A Mourisia e Soito da Ruiva embora não pertençam à freguesia do Piódão as

suas características são semelhantes às restantes.

Até à década de 60 a freguesia do Piódão registou um crescimento contínuo

da população, a partir daí esta tendência inverteu-se. Em quatro décadas a freguesia

perdeu 79% da população, devido ao fenómeno migratório e ao envelhecimento da

população. O desequilíbrio etário nesta freguesia tem vindo a acentuar-se,

verificando-se uma maior quebra populacional nos escalões mais jovens.

O primeiro momento de forte emigração para Lisboa sentiu-se com o fecho das

minas da Panasqueira. Os trabalhos concentravam-se na estiva, na construção naval

ou na lota. Nos anos 70 a alternativa a estes trabalhos era a pequena restauração,

criando-se uma rede de cumplicidades que condicionava o acesso ao emprego, à

existência de relações de parentesco, amizade ou vizinhança.

Actualmente, a desertificação das zonas do interior, afecta praticamente todas

as povoações desta freguesia. As populações mais jovens emigraram para o

estrangeiro ou para as zonas litorais à procura de melhores condições de vida,

regressam às suas origens, sobretudo, durante as épocas festivas para reviver o

passado e se reencontrarem com os seus congéneres.

Os habitantes dedicam-se, sobretudo, à agricultura (milho, batata, feijão,

vinha), à criação de gado (ovelhas e cabras), à construção civil, ao comércio, a

actividades relacionadas com o turismo e em alguns casos à apicultura.

13

Relativamente à gastronomia local encontramos como principais pratos a carne

de festa ou chanfana, o cabrito assado, a sopa serrana; o caldo da panela; as migas

de bacalhau; a açorda; o presunto; o bucho de porco recheado; os maranhos; a broa

de milho. Dos doces fazem parte a tigelada à moda do Piódão, os bolos do forno,

bolos da fogueira ou filhoses e os biscoitos de azeite. A aguardente típica nesta aldeia

é a aguardente de mel e de medronho.

Freguesia da Benfeita

Benfeita é uma freguesia portuguesa do concelho de Arganil, com 21,77 km²

de área e 394 habitantes (2011). Densidade: 18,1 hab/km². Desta fazem parte as

Aldeias da Memória de: Benfeita, Pardieiros e Monte Frio.

A aldeia da Benfeita situada na Beira Serra caracteriza-se por ser uma região

montanhosa, ficando a cerca de 450 metros de altitude na encosta da serra do Açor.

A Benfeita fica num vale rodeado pelas cumeadas da Deguimbra, do Monte Redondo,

da Picota da Margaraça e da Chama. Já os Pardieiros são uma aldeia serrana, um

pouco acima da Benfeita, entre a Fraga da Pena e a Mata da Margaraça. Pelo que é

a única que fica dentro da zona da paisagem protegida da Serra do Açor. Já o Monte

Frio é designado de aglomerado ou concentrado, em virtude do forte relevo existente

e por razões históricas, permitindo a defesa dos seus habitantes. Este tipo de

povoamento criou uma forte ligação entre os vizinhos.

O número de habitantes nas povoações teve ligeiras oscilações ao longo dos

anos, devido às crises agrícolas que causaram fome e provocaram um aumento na

mortalidade. No século XX, a causa do decréscimo da população, que se fez sentir de

forma lenta e progressiva, foi fruto do êxodo da maioria dos seus habitantes para as

áreas litorais do território de Portugal continental e alguns mesmo para fora do país.

Na gastronomia destaca-se na Benfeita chanfana, arroz de fressura, torresmos

e broa de milho. Nos doces a tigelada, arroz-doce e coscoréis. Já nó Pardieiros se

destaca chanfana, carne fresca, cozido à moda dos Pardieiros, arroz de fressura,

torresmos de banha, torresmos de carne, bucho de porco recheado e emblemático

lombo de porca, as costelas e a suã salgadas e demolhadas, fritas em azeite e banha

e guardadas em potes de barro. Existem ainda algumas especialidades da aldeia

como é o caso da bola de milho, da sopa da festa, da broa da panela, das migas de

broa, da tibornada, da salada rabaça com feijão e dos tortulhos ao natural ou com

14

ovos. Relativamente aos doces, destacam-se a tigelada, o arroz doce, o carolo doce,

a tapioca, as sopas de leite, filhós de batata, filhós de chila, pão-de-ló e coscoréis. No

Monte Frio a gastronomia montefriense foi e é muito influenciada pelos produtos

agrícolas que a terra dá na região, os frutos das árvores existentes na região, os

produtos dos animais e os próprios animais são para consumo doméstico. Destaca-

se a chanfana de borrego ou carne fresca, o bucho, o arroz de fressura, o arroz de

feijão, a broa de milho, a esmagada, os chouriços, o presunto, os tostelos, a

aguardente de mel, a ginjinha, alguns licores, os coscoréis, as filhós e a tigelada. A

aguardente de mel é a bebida mais típica da região.

GR: Descoberta das Aldeias da Memória

Figura 1 – Itinerário da Rota turística: descoberta das Aldeias da Memória

4.3. Percurso:

Escondidas nas dobras da Serra do Açor, encontramos um fantástico conjunto

de povoados, com gentes afáveis e de sorriso tímido, deparamo-nos com um lugares

mágicos, que nos fazem recuar no tempo.

“Descoberta das Aldeias da Memória” é um percurso BTT de Grande Circuito,

marcado em ambos os sentidos. A cor utilizada na sua utilização é vermelho e branco.

O percurso tem a duração de 2 dias e está dividido em 2 circuitos.

O primeiro circuito é iniciado no Largo Cónego Manuel Fernandes Nogueira em

Piódão, passa por Foz d´Égua e Chãs d´Égua e termina no Inatel Piódão, no Piódão.

15

O segundo circuito é iniciado no Inatel Piódão, no Piódão e termina na Aldeia

do Xisto da Benfeita, passando por todas as restantes aldeias da Memória; Soito da

Ruiva, Mourisia, Monte Frio e Pardeiros.

4.4. Pontos de interesse

Piodão Igreja Matriz, Fonte do Pião, Fonte dos

Algares, Capela de São Pedro, Praia Fluvial do

Piódão, Eira, Museu

Foz d´Égua Praia Fluvial

Chãs d´Égua Rochas com Pinturas Rupestres

Soito da Ruiva Moinhos, Torre do Relógio

Pardieiros Mata da Margaraça e Fraga da Pena

Benfeita Miradouro Fonte das moscas, Torre da Paz,

Praia Fluvial

Igreja Matriz do Piódão

Construída pelo povo em honra de NªSrª da Conceição, foi ampliada no séc.XIX

pelo Cónego Nogueira, com novos elementos: o coro, a torre e a frontaria. O primeiro

olhar prende-se de imediato à sua brancura, em contraste com a pedra escura das

casas. A estrutura arquitectónica é peculiar: quatro coruchéus piramidais na frontaria,

de estilo amouriscado-mudéjar (estilo arquitectónico com influência islâmicas) tardio.

Esta combinação convida-nos a viajar pelas histórias de mouras encantadas. Será

que ainda guardam moedas de ouro, algures na serra? No interior, cativa a pia

baptismal, com um painel de azulejos a ilustrar o baptismo de Jesus por S.João

Baptista.

Figura 2 – Igreja Matriz do Piódão

16

Eira do Piódão

Fica na parte mais alta da aldeia, por isso prepare-se a subida das escadas é

íngreme! Lá, o vislumbre da paisagem faz vaguear a nossa imaginação com a visão

do malhar o milho sobra a pedra xistosa.

Figura 3 – Eira do Piódão

Núcleo museológico do Piódão:

Antes de funcionar como museu, foi morada do pintor Torres Vilaça durante 2

anos. Aí encontrou a paz e inspiração necessária à sua arte. A partir de 2003, a casa

transformou-se num espaço aberto ao público, com alguns quadros e objectos do

artista, incluindo a sua paleta de cores. Este museu situa-se na praça principal e é

uma extensão do Museu Etnográfico de Arganil. Aqui terá uma retrospectiva do

quotidiano dos habitantes da aldeia até ao séc.XX, com imagens e utensílios, muito

deles oferecidos pelos próprios habitantes. A colecção incluiu o aerodinâmico que

trouxe pela primeira vez a luz à aldeia.

Figura 4 – Núcleo Museológico do Piódão

17

Fonte dos Algares Piódão

Trata-se de um chafariz de Xisto com uma imagem de NªSrª emoldurada num

arco ogival. Vale a Pena fazer uma pausa para beber desta água cristalina.

Figura 5 – Fonte dos Algares Piódão

Capela de Sº Pedro Piódão

Situada no cimo de um emaranhado de casas que compõe a aldeia, passa

muitas vezes despercebida. No seu interior encontra-se uma imagem de S. Pedro,

padroeiro do Piódão.

Figura 6 – Capela de São Pedro Piódão

Estatua e Largo Cónego Manuel Fernandes Nogueira

Fundador do Colégio de Piódão no séc.XIX. Consta que esse colégio existiu

até aos anos 70, tendo sido demolido para a construção do actual largo.

18

Figura 7 – Estátua e Largo Cónego Manuel Fernandes Nogueira

Praia Fluvial do Piódão

Os habitantes locais e os milhares de turistas que anualmente visitam o Piódão

podem desfrutar de uma estrutura fluvial completamente renovada e de águas

límpidas de óptima qualidade.

Figura 8 – Praia Fluvial do Piódão

Praia Fluvial de Foz D´Égua

Em Foz D´Égua também se situa uma praia fluvial de grande beleza, o ponto

de encontro da Ribeira do Piódão com a ribeira de Chãs, que correm em direcção ao

Rio Alva. Uma paragem Obrigatória.

Figura 9 – Praia Fluvial de Foz d’Égua

19

Arte Rupestre de Chãs D´Égua

O centro constituiu um importante ponto de partida para a análise da riqueza

iconográfica de um importante conjunto de arte rupestre, de que são conhecidas

quase uma centena de rochas gravadas.

Figura 10 – Arte Rupestre de Chãs d’Égua

Torre do Relógio Soito da Ruiva

Figura 11 – Torre do Relógio Soito da Ruiva

Mata da Margaraça

Uma floresta antiga e intocada, cheia de espécies raras.A Mata da Margaraça

está documentalmente referenciada desde a segunda metade do séc. XIII. Dela saiu

madeira para o retábulo da Igreja da Sé Nova (Coimbra) e para a construção de uma

antiga ponte sobre o Mondego, em Coimbra. No início do séc. XVIII também forneceu

madeira para a construção do Convento de Santo António em Vila Cova do

Alva. Actualmente é propriedade do ICNF.

20

Figura 12 – Mata da Margaça

Fraga da Pena

Inserida na Área de Paisagem protegida da Serra do Açor, perto da Aldeia da

Benfeita, a Fraga da Pena é uma espécie de réplica, em escala reduzida, do Poço do

Inferno, na Serra da Estrela. Ao seguirem em direcção à Ribeira da Mata, as águas

da Barroca das Degrainhas encontram um desnível de mais de 20 metros formando

uma cascata e em baixo uma lagoa de pequenas dimensões. A fraga é toda coberta

por musgos e rodeada de vegetação. A Temperatura do local, mesmo no verão e

baixa.

Figura 13 – Fraga da Pena

Torre da Paz na Benfeita

Começou por se chamar "Torre Salazar". Após o 25 de Abril a sua designação

passou para "Torre da Paz". Mas na aldeia, até à intervenção de requalificação que

recebeu em 2002, era meramente identificada por "Torre do relógio". Agora assume a

sua singularidade porque, neste mundo, torres para promover a paz devem ser raras.

Classificado como Imóvel de Interesse Municipal, é um edifício de planta quadrada

com três metros de lado e 11 metros de altura. Na parte superior duas ventanas

servem para alojar os seus dois sinos. A cúpula é em granito. Foi construída, em 1945,

por iniciativa de Mário Mathias, um "ilustre benfeitense", com um objectivo porventura

21

único no mundo: o de anunciar e celebrar o fim da II Guerra Mundial, tocando o seu

sino. Foi o que sucedeu às 14h do dia 07 de Maio de 1945.

Figura 14 – Torre da Paz na Benfeita

Miradouro Fonte das Moscas Benfeita

Figura 15 – Miradouro Fontes das Moscas Benfeita

Praia Fluvial da Benfeita

Junto à Serra do Açor esta praia fluvial é contínua a um parque de campismo e

convida a momentos de descanso e lazer. Possui uma bela envolvente natural e tem

disponíveis bons equipamentos de apoios e segurança.

Figura 16 – Praia Fluvial da Benfeita

22

4.5. FICHAS TÉCNICAS E DESCRIÇÕES DAS ATIVIDADES

Ficha Técnica 1º dia

Partida Largo Cónego Manuel Fernandes

Nogueira (Piódão)

Chegada Inatel Piódão (Piódão)

Âmbito Desportivo; histórico-cultural;

Ambiental, Paisagístico

Distância a percorrer 13KM

Duração do percurso Cerca de 4H

Desníveis Muito acentuados

Nível de dificuldade Difícil

Época aconselhada Verão

Tipo de percurso Circular

DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES

1º Dia: Piódão; Foz d´Égua; Chãs d´Égua;

12H00- Check-in na Inatel Piódão;

13H00/14H30- Almoço;

14H30- Visita pessoal pela aldeia do Piódão;

16H00/16H30 Deslocação até aldeia de Foz d´Égua;

16H30/18H30 Visita à praia fluvial de Foz d´Égua;

18H30- Partida de Foz d´Egua em direcção a Chãs d´Égua;

18H30/19H15- Trajecto Foz d´Egua/Chãs d´Égua;

19H15/19H45- Visita pela Aldeia Chãs d´Égua;

19H45/20H15- Trajecto de Chãs d´Égua/Inatel Piódão;

21H00- Jantar;

Ficha Técnica 2º dia

Partida Inatel Piódão (Piódão)

Chegada Benfeita (Piódão)

Âmbito Desportivo; histórico-cultural;

Ambiental, Paisagístico

23

Distância a percorrer 31KM

Duração do percurso Cerca de 6H

Desníveis Muito acentuados

Nível de dificuldade Moderada

Época aconselhada Verão

Tipo de percurso Em linha

DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES

2º Dia: Soito da Ruiva, Mourisia; Monte Frio; Pardieiros; Benfeita;

9H30- Pequeno-almoço;

12H30- Almoço;

14H00/14H45- Inicio do trajecto Piódão/Aldeia Pedonal de Soito da

Ruiva;

14H45/15H15- Visita desde o largo até aos moinhos, e paragem junto à

torre do relógio;

15H15- Trajecto Soito da Ruiva/Mourisia;

15H30- Chegada à aldeia de Mourisia;

15H35- Partida da aldeia de Mourisia rumo ao Monte Frio;

16H00- Lanche para repor energias;

16H30/17H30- Trajecto Monte Frio/Pardieiros / 16H45/17H15- Paragem

na Mata da Margaraça;

17H30/19H00- Trajecto Pardieiros/ Aldeia do Xisto da Benfeita /

17H45/18H45- Paragem na Fraga da Pena;

19H00/19H30- Visita à Fonte das Moscas, à praia fluvial e à torre da Paz;

19H30/20H00- Trajecto Benfeita/Intatel/Piódão.

4.6. PLANO DE MARKETING

As atividades desenvolvidas em nosso roteiro turístico, terá apoio da INATEL

desenvolvendo projectos dentro da região das Aldeias da Memória e, ficará a seu

encargo gastos com actividades de materiais de divulgação como folders, divulgação

no site do roteiro em parceria com nossa empresa.

Conforme podemos analisar em seu site, A missão da Fundação INATEL

consiste na promoção das atividades de tempos livres e lazer dos jovens, dos

24

trabalhadores e dos seniores, as quais contribuem para o bem-estar integral e o

desenvolvimento pessoal de cada um, bem como para a inclusão social de todos

cidadãos (INATEL, 2014).

4.6.1. Parceiros

Figura 17 – Logomarca dos Parceiros do Itinerário Turístico

4.7. – OUTRAS INFORMAÇÕES

Cuidados especiais e normas de conduta:

Seguir somente os trilhos sinalizados;

Seguir as intrusões do guia;

Evitar barulhos e atitudes que perturbem a paz local;

Observar a fauna à distância;

Não danificar a flora;

Respeitar a propriedade privada;

Não abandonar lixo;

Não fazer lume;

Contactos úteis:

SOS Emergência 112

SOS Floresta 117

Informação Anti-Venenos 217950143

GNR Arganil 235200420

Bombeiros Côja 235721122

Inatel Piódão 235 730 104

25

Informação Útil

Restauração

Inatel Piódão Piódão 235 730 100

Fontinha Piódão 235 731 151

Piódão XXI Piódão 967537491

Alojamentos

Inatel Piódão Piódão 235 730 100

Casa da Aldeia Piódão 918228768

Casa do Algar Piódão 235732773

Como chegar

A partir do Porto: Apanhe a A1 em direcção a Lisboa e saia no IP3, rumo a

Viseu. Prossiga quase até Oliveira do Hospital (IC6) e vire em direcção a Moita

da Serra. Continue para Gândara de Espariz em direcção a Coja. Ai apanha a

N344 com direcção a Moura da Serra e siga as placas indicativas de Piódão.

A partir de Lisboa: Tome a A1 em direcção ao Porto e saia no IP3, rumo a

Viseu. Prossiga quase até Oliveira do Hospital (IC6) e vire em direcção a Moita

da Serra. Continue para Gândara de Espariz em direcção a Coja. Aí apanha a

N344 com direcção a Moura da Serra e siga as placas indicativas de Piódão.

Figura 18 – Mapa de Estradas que ligam o itinerário a Porto e Lisboa

5. CONCLUSÃO

Com o desenvolvimento deste itinerário permite concluir, que a região da Serra

do Açor, reúne um conjunto de entidades e de infraestruturas e património natural e

26

cultural, de grande qualidade e dinâmica com grande potencial para o

desenvolvimento do Turismo.

O território integra condições excelentes para a implementação de itinerários

de referência em Portugal, articulando as valências de Turismo de Natureza a Turismo

Cultural do Paisagístico ao Turismo no Espaço Rural à Gastronomia.

Verificamos a necessidade de investimento em estudos de planeamento,

organização, marketing, a formação profissional, a segurança e a cooperação na

actividade, apesar de já ser uma zona turística consumada.

Assim, a Inatel agradece, reconhecidamente, a colaboração de um conjunto de

entidades públicas e privadas, os promotores locais e os empresários do Turismo

Equestre, pelo contributo e a partilha de conhecimentos para o projecto da criação do

Itinerário pelas “ Aldeias da Memória” na região Serra do Açor.

Animar por inteiro esta paisagem é uma utopia. Mas por cada caminheiro que

passa, passa também a história destas gentes que povoaram a serra e que hoje,

infelizmente, vêm as suas terras e as suas casas habitadas apenas de memórias.

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALDEIAS DE MEMÓRIA (2014). Aldeias de Memória. URL:

<http://www.aldeiasdememoria.com/>. Acedido em: 15 de maio de 2014.

CURADO, H. (1996).Cultural Tourism in Europe, Capítulo 14, IN: RICHARDS, G.

ed. (1996), Cultural Tourism in Europe. ATLAS, Cabi, Walligford

INATEL (2014). INATEL: Missão, Visão e Valores. URL:

<http://www.inatel.pt/content.aspx?menuid=145>. Acedido em: 15 de maio de 2014.

RODRIGUES, J. (2008), Turismo – Informação e Animação Turística.URL:

<http://www.turismodeportugal.pt/Portugu%C3%AAs/turismodeportugal/publicacoes/

Documents/Itiner%C3%A1rios%20de%20Turismo%20Equestre%202.pdf> Acedido

em 15 de maio de 2014.

UNWTO (1995).Technical manual: Collection of Tourism Expenditure Statistics,

WTO, pp.14


Recommended