Date post: | 24-Feb-2023 |
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Curso de Turismo – Pós-Laboral
Unidade Curricular de Atelier de Informação e Itinerários Turísticos
CIRCUITO TURÍSTICO: Descobrindo as
Aldeias da Memória
Trabalho apresentado a Cadeira de
Atelier de Informações e Itinerários
Turísticos ministrado pelo docente José
Manuel Oliveira Cardoso à turma de
Turismo da Escola Superior de
Educação de Coimbra
Bruno Lopez – nº 2012837
Fillipe Romano – nº 2013971
Sara Rodrigues – nº2010428
Coimbra
Maio/2014
2
ÍNDICE
1. Introdução………………………………………………………………………………...03
2. Para Confecção de um Itinerário Turístico……………………………………………04
2.1. Informações Relevantes………………………………………………………04
2.2. Conceitos……………………………………………………………………….06
3. Condições Gerais de Actividade……………………………………………………….07
3.1. Inscrições e Pagamentos……………………………………………………07
3.2. Preços…………………………………………………………………………..07
3.3. Condições a Eventuais Alterações………………………………………….09
3.4. Desistências……………………………………………………………………09
3.5. Reclamações…………………………………………………………………..10
3.6. Seguro…………………………………………………………………………..10
3.7. Alimentação…………………………………………………………………….10
3.8. Hospedagem…………………………………………………………………...10
3.9. Transporte……………………………………………………………………...11
4. Circuito Turístico as Aldeias da Memória……………………………………………..11
4.1. Descobrindo as Aldeias da Memória………………………………………..11
4.2. Contextualização das Aldeias da Memória…………………………………11
4.3. Percurso………………………………………………………………………..14
4.4. Pontos de Interesse…………………………………………………………...15
4.5. Fichas Técnicas e Descrições do Itinerário………………………………...22
4.6. Plano de Marketing……………………………………………………………23
4.6.1. Parceiros……………………………………………………………………..24
4.7. Outras Informações……………………………………………………………25
5. Conclusão………………………………………………………………………………...26
6. Referências Bibliográficas………………………………………………………………26
3
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – Itinerário da Circuito turística: descoberta das Aldeias da Memória……..14
Figura 2 – Igreja Matriz do Piódão………………………………………………………..15
Figura 3 – Eira do Piódão………………………………………………………………….16
Figura 4 – Núcleo Museológico do Piódão………………………………………………16
Figura 5 – Fonte dos Algares Piódão…………………………………………………….17
Figura 6 – Capela de São Pedro Piódão………………………………………………...17
Figura 7 – Estátua e Largo Cónego Manuel Fernandes Nogueira……………………18
Figura 8 – Praia Fluvial do Piódão………………………………………………………..18
Figura 9 – Praia Fluvial de Foz d’Égua…………………………………………………..18
Figura 10 – Arte Rupestre de Chãs d’Égua……………………………………………..19
Figura 11 – Torre do Relógio Soito da Ruiva……………………………………………19
Figura 12 – Mata da Margaça……………………………………………………………..20
Figura 13 – Fraga da Pena………………………………………………………………..20
Figura 14 – Torre da Paz na Benfeita……………………………………………………21
Figura 15 – Miradouro Fontes das Moscas Benfeita…………………………………...21
Figura 16 – Praia Fluvial da Benfeita…………………………………………………….21
Figura 17 – Logomarca dos Parceiros do Itinerário Turístico………………………….24
Figura 18 – Mapa de Estradas que ligam o itinerário a Porto e Lisboa………………25
4
1. INTRODUÇÃO
No decorrer do ano lectivo 2013/2014, no 1º ano da licenciatura em Turismo
foi-nos proposto na unidade curricular da disciplina de Atelier de Informação e
Itinerários Turísticos, desenvolvimento de itinerários de acordo com as características
do território.
Aplicando princípios de planeamento na concepção de itinerários temáticos e
Utilizar meios de informação e promoção adequados ao desenvolvimento de
itinerários.
Assim, o presente trabalho visa conceptualizar os diferentes tipos de turismo e
actividades que acercam a construção de um itinerário turístico para determinada
região. Foi criado um circuito turístico na região do Serra da Açores, especificamente,
pelo projecto das “Aldeias da Memória”, concelho de Arganil situado em
Coimbra/Portugal.
A potenciação desta actividade contribui para a qualificação da oferta turística,
nomeadamente, pela diversificação e dinamização do potencial e da zona, com efeitos
na redução da sazonalidade e o contributo para o reforço da coesão territorial.
O presente trabalhado está estruturado em duas fases, a primeira:
conceituação sobre as práticas da construção de um itinerário turístico e
caracterização da região das Aldeias da Memória e, apresentação do itinerário
turístico, abordando as etapas necessárias para confecção de um roteiro ou circuito
turística.
Utilizamos como metodologia de trabalho, a revisão bibliográfica sobre os
conceitos abordados durante o semestre, em revistas, períodos e internet,
posteriormente, análise in loco da região abordada e, análise dos resultados obtidos,
utilizando-os para formalizar um itinerário turístico para a região estudada.
2. PARA CONFECÇÃO DE UM ITINERÁRIO TURÍSTICO
2.1. Informações Relevantes
Palavras-chave
Viajar de Vagar→ Tranquilidade
O campo faz-lhe bem →Descoberta
Portugal faz-lhe bem→Conhecimento
Gastronomia única→Saúde
5
Viver as sazonalidades→Diversidade
Explorar a natureza→Saúde
Objectivo de um bom planeamento de percursos
Oferecer a todos os orientadores percursos adaptados às suas capacidades.
O resultado da competição deve refletir tanto as capacidades técnicas como as
físicas do orientador;
Potencializar ao máximo o mapa, através dos locais onde existam as melhores
zonas do mapa e evitando as zonas de menor interesse;
Escolher bons locais para a chegada, ou seja, bonitos, agradáveis;
Um mapa pode ser bom ou mau, mas do trabalho do operador é que nasce
uma possível ideia negativa dos orientadores, já que um bom mapa pode ter
percursos que não potenciam minimamente o mapa. No entanto, é também
possível que num mapa mau se façam percursos bons, utilizando as zonas
interessantes e pensando com cuidado em cada pernada que se constrói. Mais
vale um bom percurso curto, que um vulgar ou mau percurso longo.
Regras para o construtor de percursos
O traçador de percursos deve manter os seguintes princípios em mente:
Satisfação dos orientadores;
Proteção do ambiente e da vida selvagem;
Necessidades dos participantes;
Principais erros a evitar:
Planeamento à Distância;
Percursos demasiado difíceis;
Percursos não testados;
2.2. CONCEITOS
Turismo
A Organização Mundial de Turismo (OMT) define turismo como actividades de
pessoas que visitem e permaneçam em locais, fora da sua residência habitual não
6
mais do que um ano consecutivo, por motivos de lazer, negócios ou outros
(OMT,1995).
Turismo Cultural
O turismo cultural não deve ser apenas a exploração e valorização da cultura
da “pedra” como edifícios, sítios e monumentos históricos mas também produtos e
serviços que incluam a gastronomia, folclore, atracções populares, artesanato, etc.
(Curado, 1996).
Turismo Natureza
Turismo de Natureza é aquele segmento turístico que se baseia no recreio em
áreas naturais e na observação da natureza, sendo responsável por reduzidos
impactes ambientais e por elevados contributos sociais e económicos para o país ou
região. (Weiler B.,1992)
Itinerário Turístico
Itinerário representa a descrição de um caminho ou de uma rota, especificando
os lugares de passagem e propondo a oferta de actividades e serviços durante o seu
desenvolvimento. Esta definição engloba o Circuito, a Visita e a Rota. (Rodrigues,
2008).
Circuito turístico
O circuito define a viagem combinada, intervindo a vários serviços (transportes,
alojamento, guia), de acordo com um itinerário programado e com um desenho
circular, sempre que seja possível (o ponto de partida e de chegada coincidem) e com
vista a passar por um caminho anteriormente percorrido (Rodrigues, 2008)
BTT no Turismo
Turismo de BTT e Turismo em BTT são, respectivamente, todas englobam
todas as actividades ligadas ao mundo do BTT, sem que se desenvolva, pelo turista
a prática do BTT ou quando se desenvolve, pelo turista a prática de BTT ou as suas
deslocações implicam o transporte de bicicleta.
7
3. CONDIÇÕES GERAIS DE ACTIVIDADE
3.1. Inscrições e Pagamento
3.1.1. Deve inscrever-se na actividade a realizar através do site XXX com o
preenchimento online do formulário respectivo para o efeito. Depois de efectuada a
sua inscrição terá 24 horas para efectuar o pagamento.
3.1.2. A inscrição só é considerada válida após a efectivação do Pagamento. O
pagamento poderá ser realizado através de diferentes formas: dinheiro, através de
transferência bancária em favor do NIB XXX; IBAN XXX.
3.1.3. Após a validação do pagamento, os nossos serviços enviarão um email
indicando qual a situação da reserva:
A reserva encontra-se confirmada quando a actividade possui já o grupo
mínimo para a sua realização e o grupo máximo ainda não foi atingido. O
cliente tem garantido o seu lugar na actividade;
A reserva encontra-se cancelada quando o grupo mínimo para a realização
da actividade não foi atingido. A actividade não se realizará e o cliente será
reembolsado na íntegra;
3.1.4. Não são aceites pré inscrições por telefone, fax, mensagem escrita, emails ou
de outras formas de transmissão de mensagens bem como pagamentos no dia e local
da actividade.
3.2. PREÇOS
Alojamento
Quarto duplo: 100 euros / Quarto single: 55 euros
Transporte
Aluguer de Bicicleta: 40 euros/dia por pessoa;
Aluguer de Equipamentos de Segurança: 20pax
O Transporte até à Inatel Piódão é por conta do participante;
Refeições
Almoço, Pequeno-Almoço e Jantar no Hotel Inatel: 8 euros pessoa
Almoço no Fontinha (2º dia): 10 euros pessoa
Jantar no Hotel Inatel (2º dia): 8 euros pessoa
Obs. bebidas (sumo e água) inclusas nas refeições citadas como inclusas
Actividades
Todos os atractivos visitados não cobram entrada;
8
Outros Custos
Seguro de Vida: 5 euros passageiros;
Guia de Turismo: 200 euros;
Carro de Apoio as Bicicletas: 60 euros;
Margem de Lucro
A empresa organizadora aplica uma margem de lucro de 10%
Para realização do cálculo, utilizamos o número máximo de clientes atendidos
com qualidade e atenção necessária de 20 passageiros por roteiro, sendo esses, 6
solteiros e 7 casais, contratando os serviços obrigatórios de seguro de vida, aluguer
de bicicleta e equipamentos e as alimentações necessárias, utilizando a metodologia
do break-even-point contabilizamos que o roteiro somente será viável com saída com
10 pessoas no mínimo e o máximo de 20 pessoas. A seguir os dados utilizados
durante o cálculo.
Custos Variáveis
Alimentação
Custo Quantidade Preço
Almoço 8 20 160
Jantar 8 20 160
Pequeno Almoço 8 20 160
Almoço 10 20 200
Alojamento
Solteiro 55 6 330
Casal 100 14 1400
Transporte
Bicicletas 40 20 800
Equipamento 20 20 400
TOTAL 3610
9
Custos Fixos
Outros Custos
Seguro de Vida 5 20 100
Guia de turismo 200 1 200
Carro de Apoio 60 1 60
Total 360
Precificação
Custos Fixos 360
Custos Variáveis 3610
Custos Totais 3970
Preço de Venda Total 4367
Preço de Venda Unitário 218,35
Custo Variável Unitário 180,5
Break-Even-Point 9,51
3.3. CONDIÇÕES PARA EVENTUAIS ALTERAÇÕES
3.3.1- Se um cliente inscrito numa determinada actividade, pretender alterar a sua
inscrição para outra actividade ou para a mesma em data diferente, poderá fazê-lo
desde que:
Avise com 72 horas de antecedência em relação ao início da mesma;
Haja disponibilidade para a alteração deseja ser efectuada. Caso haja despesas
de alteração o cliente deverá suportá-las.
3.3.2- Se a actividade for cancelada pela organização, os clientes receberão o
reembolso da totalidade da inscrição.
3.3.3- Desde que existam razões que o justifiquem, à agência organizadora é
permitido alterar a ordem das actividades, dos percursos e as horas de partida.
3.4. DESISTENCIAS
3.4.1- O cliente pode desistir de uma actividade, e receber o reembolso integral do
seu pagamento, se o fizer até 72 horas antes do início da actividade, caso contrário
poderá ocorrer em pagamento de despesas, ou perda total da quantia paga.
10
3.4.2 - A não comparência por parte do cliente no local, dia e hora pré-estabelecida
para o início da actividade é considerado desistência e ocorre na perda total do
pagamento efectuado, não havendo lugar a reclamação.
3.4.3- Considera-se como não comparência, atrasos iguais ou superiores a 15 minutos
para além da hora pré-estabelecida.
3.5. - RECLAMAÇÕES
3.5.1- Só poderão ser consideradas as reclamações que forem apresentadas por
escrito à agência organizadora onde se efectuou a inscrição e o pagamento da
actividade, num prazo não superior a 8 dias após o termo da prestação de serviços.
3.6. -SEGURO
3.6.1. – O seguro incluído inclui: Morte, invalidez permanente; despesas de
tratamento.
3.6.2 – O seguro será oferecido por uma empresa terceirizada responsável por
determinados serviços
3.7. – ALIMENTAÇÃO
3.7.1. O regime alimentar utilizado em nosso roteiro será o all incluse, com direito a
dois almoços incluso (1º e 2º dia), um jantar do (1º dia) e um pequeno-almoço (2º dia),
fica a critério do cliente optar pelo jantar do (2º dia) oferecido a 10 euros. Durante o
percurso realizado, haverá paradas previamente demarcadas para reabastecimento
de água e, caso necessário, efetuar paragens rápidas pré-programadas e em
consenso ao grupo, para utilização da casa de banho e alimentação. As refeições de
jantar e pequeno-almoço serão oferecidas na hospedagem disponível
3,8, - HOSPEDAGEM
3.8.1. A hospedagem acontecerá no Hotel Intel Piódão, disponibilizando 27 Unidades
Habitacionais com piscina interior, saúna, hidromassagem, televisão por satélite,
internet a cabo nas regiões de uso comum. São oferecidos quartos duplos, com custo
fixo de 55 euros a diária por pessoa ou 100 euros para o casal, não disponibiliza cama
extra e/ou descontos para crianças. Cada refeição será oferecida no local no sistema
all-incluse, com disponibilidade de bebidas (sumos e água) disponíveis a preço de
custo de 8 euros, porém no jantar do 2º dia não incluso, será oferecido jantar a 10
11
euros por pessoa, a quem se interessar. O estacionamento do hotel ficará disponível
para os participantes durante os dias que ocorrerem o percurso.
3.9. – TRANSPORTE
3.9.1. O transporte para o local onde a circuito será iniciada, fica sob responsabilidade
do cliente que contratou o serviço, será disponibilizado o transporte de retorno ao
ponto de partida, através do carro de apoio disponibilizado pela nossa empresa.
4. CIRCUITO TURISTICO: AS ALDEIAS DA MEMÓRIA
4.1. DESCOBRINDO AS ALDEIAS DA MEMÓRIA
O circuito turístico terá início e término na aldeia de Piódão passando pela
aldeia de Coja, com duração de dois dias e uma noite, o trajeto será realizado com
bicicletas de BTT e percurso realizado a pé, tem como público-alvo, praticantes de
BTT e amantes da natureza, porém, a utilização poderá ser realizada por quaisquer
pessoa, recomendando a não utilização para gestantes, crianças e portadores de
necessidades especiais, podendo realizar com termo de consentimento de riscos.
Acrescentamos que fica sob responsabilidade do cliente o deslocamento para o
alojamento, onde os serviços serão prestados.
O circuito turístico através do BTT será realizado somente nos meses de junho
a agosto, visto que durante o inverno fica inviável a utilização do BTT por questões de
segurança dos indivíduos, referente a questões como transporte e iluminação
adequada no local.
4.2. Contextualização das “Aldeias da Memória”
“Aldeias de Memória” têm por base um eixo de oito aldeias do concelho de
Arganil: Benfeita, Pardieiros, Monte Frio, Mourísia, Soito da Ruiva, Piódão Chãs
d’Égua (inclui o Torno) e Foz d’Égua, num universo que abrange 153 pessoas,
pertencentes a quatro freguesias (Benfeita, Moura da Serra, Pomares e Piódão). O
projecto das Aldeias da Memória nasceu em 2006 no Soito da Ruiva, objetiva
rentabilizar os atributos do território com o envolvimento da comunidade e ao mesmo
tempo combater a desertificação que nos dias que correm o interior do país assiste.
O Projecto “Aldeias de Memória” considerou ser necessário olhar para estes
locais como potenciais nichos turísticos, de valor acrescentado, fornecendo
12
capacidade para a geração de novas oportunidades de emprego, atraindo e fixando
população.
Este projecto veio criar uma ferramenta tecnológica inovadora que vise o
desenvolvimento económico das áreas rurais. É assim, o primeiro passo para a
criação de um projecto de desenvolvimento sustentável que tem por base o Turismo
e visa preservar localidades ricas pelo património que possuem evitando a perda de
tradições de séculos.
Freguesia do Piódão
A freguesia do Piódão está administrativamente integrada no concelho de
Arganil, distrito de Coimbra, sendo a mais extensa do concelho, mas a menos
densamente povoada, com 36,36 km² de área e 178 habitantes (2011). Densidade:
4.9 hab/km². Desta fazem parte as Aldeias da Memória de: Piódão, Foz d´Égua, Chãs
d´Égua. A Mourisia e Soito da Ruiva embora não pertençam à freguesia do Piódão as
suas características são semelhantes às restantes.
Até à década de 60 a freguesia do Piódão registou um crescimento contínuo
da população, a partir daí esta tendência inverteu-se. Em quatro décadas a freguesia
perdeu 79% da população, devido ao fenómeno migratório e ao envelhecimento da
população. O desequilíbrio etário nesta freguesia tem vindo a acentuar-se,
verificando-se uma maior quebra populacional nos escalões mais jovens.
O primeiro momento de forte emigração para Lisboa sentiu-se com o fecho das
minas da Panasqueira. Os trabalhos concentravam-se na estiva, na construção naval
ou na lota. Nos anos 70 a alternativa a estes trabalhos era a pequena restauração,
criando-se uma rede de cumplicidades que condicionava o acesso ao emprego, à
existência de relações de parentesco, amizade ou vizinhança.
Actualmente, a desertificação das zonas do interior, afecta praticamente todas
as povoações desta freguesia. As populações mais jovens emigraram para o
estrangeiro ou para as zonas litorais à procura de melhores condições de vida,
regressam às suas origens, sobretudo, durante as épocas festivas para reviver o
passado e se reencontrarem com os seus congéneres.
Os habitantes dedicam-se, sobretudo, à agricultura (milho, batata, feijão,
vinha), à criação de gado (ovelhas e cabras), à construção civil, ao comércio, a
actividades relacionadas com o turismo e em alguns casos à apicultura.
13
Relativamente à gastronomia local encontramos como principais pratos a carne
de festa ou chanfana, o cabrito assado, a sopa serrana; o caldo da panela; as migas
de bacalhau; a açorda; o presunto; o bucho de porco recheado; os maranhos; a broa
de milho. Dos doces fazem parte a tigelada à moda do Piódão, os bolos do forno,
bolos da fogueira ou filhoses e os biscoitos de azeite. A aguardente típica nesta aldeia
é a aguardente de mel e de medronho.
Freguesia da Benfeita
Benfeita é uma freguesia portuguesa do concelho de Arganil, com 21,77 km²
de área e 394 habitantes (2011). Densidade: 18,1 hab/km². Desta fazem parte as
Aldeias da Memória de: Benfeita, Pardieiros e Monte Frio.
A aldeia da Benfeita situada na Beira Serra caracteriza-se por ser uma região
montanhosa, ficando a cerca de 450 metros de altitude na encosta da serra do Açor.
A Benfeita fica num vale rodeado pelas cumeadas da Deguimbra, do Monte Redondo,
da Picota da Margaraça e da Chama. Já os Pardieiros são uma aldeia serrana, um
pouco acima da Benfeita, entre a Fraga da Pena e a Mata da Margaraça. Pelo que é
a única que fica dentro da zona da paisagem protegida da Serra do Açor. Já o Monte
Frio é designado de aglomerado ou concentrado, em virtude do forte relevo existente
e por razões históricas, permitindo a defesa dos seus habitantes. Este tipo de
povoamento criou uma forte ligação entre os vizinhos.
O número de habitantes nas povoações teve ligeiras oscilações ao longo dos
anos, devido às crises agrícolas que causaram fome e provocaram um aumento na
mortalidade. No século XX, a causa do decréscimo da população, que se fez sentir de
forma lenta e progressiva, foi fruto do êxodo da maioria dos seus habitantes para as
áreas litorais do território de Portugal continental e alguns mesmo para fora do país.
Na gastronomia destaca-se na Benfeita chanfana, arroz de fressura, torresmos
e broa de milho. Nos doces a tigelada, arroz-doce e coscoréis. Já nó Pardieiros se
destaca chanfana, carne fresca, cozido à moda dos Pardieiros, arroz de fressura,
torresmos de banha, torresmos de carne, bucho de porco recheado e emblemático
lombo de porca, as costelas e a suã salgadas e demolhadas, fritas em azeite e banha
e guardadas em potes de barro. Existem ainda algumas especialidades da aldeia
como é o caso da bola de milho, da sopa da festa, da broa da panela, das migas de
broa, da tibornada, da salada rabaça com feijão e dos tortulhos ao natural ou com
14
ovos. Relativamente aos doces, destacam-se a tigelada, o arroz doce, o carolo doce,
a tapioca, as sopas de leite, filhós de batata, filhós de chila, pão-de-ló e coscoréis. No
Monte Frio a gastronomia montefriense foi e é muito influenciada pelos produtos
agrícolas que a terra dá na região, os frutos das árvores existentes na região, os
produtos dos animais e os próprios animais são para consumo doméstico. Destaca-
se a chanfana de borrego ou carne fresca, o bucho, o arroz de fressura, o arroz de
feijão, a broa de milho, a esmagada, os chouriços, o presunto, os tostelos, a
aguardente de mel, a ginjinha, alguns licores, os coscoréis, as filhós e a tigelada. A
aguardente de mel é a bebida mais típica da região.
GR: Descoberta das Aldeias da Memória
Figura 1 – Itinerário da Rota turística: descoberta das Aldeias da Memória
4.3. Percurso:
Escondidas nas dobras da Serra do Açor, encontramos um fantástico conjunto
de povoados, com gentes afáveis e de sorriso tímido, deparamo-nos com um lugares
mágicos, que nos fazem recuar no tempo.
“Descoberta das Aldeias da Memória” é um percurso BTT de Grande Circuito,
marcado em ambos os sentidos. A cor utilizada na sua utilização é vermelho e branco.
O percurso tem a duração de 2 dias e está dividido em 2 circuitos.
O primeiro circuito é iniciado no Largo Cónego Manuel Fernandes Nogueira em
Piódão, passa por Foz d´Égua e Chãs d´Égua e termina no Inatel Piódão, no Piódão.
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O segundo circuito é iniciado no Inatel Piódão, no Piódão e termina na Aldeia
do Xisto da Benfeita, passando por todas as restantes aldeias da Memória; Soito da
Ruiva, Mourisia, Monte Frio e Pardeiros.
4.4. Pontos de interesse
Piodão Igreja Matriz, Fonte do Pião, Fonte dos
Algares, Capela de São Pedro, Praia Fluvial do
Piódão, Eira, Museu
Foz d´Égua Praia Fluvial
Chãs d´Égua Rochas com Pinturas Rupestres
Soito da Ruiva Moinhos, Torre do Relógio
Pardieiros Mata da Margaraça e Fraga da Pena
Benfeita Miradouro Fonte das moscas, Torre da Paz,
Praia Fluvial
Igreja Matriz do Piódão
Construída pelo povo em honra de NªSrª da Conceição, foi ampliada no séc.XIX
pelo Cónego Nogueira, com novos elementos: o coro, a torre e a frontaria. O primeiro
olhar prende-se de imediato à sua brancura, em contraste com a pedra escura das
casas. A estrutura arquitectónica é peculiar: quatro coruchéus piramidais na frontaria,
de estilo amouriscado-mudéjar (estilo arquitectónico com influência islâmicas) tardio.
Esta combinação convida-nos a viajar pelas histórias de mouras encantadas. Será
que ainda guardam moedas de ouro, algures na serra? No interior, cativa a pia
baptismal, com um painel de azulejos a ilustrar o baptismo de Jesus por S.João
Baptista.
Figura 2 – Igreja Matriz do Piódão
16
Eira do Piódão
Fica na parte mais alta da aldeia, por isso prepare-se a subida das escadas é
íngreme! Lá, o vislumbre da paisagem faz vaguear a nossa imaginação com a visão
do malhar o milho sobra a pedra xistosa.
Figura 3 – Eira do Piódão
Núcleo museológico do Piódão:
Antes de funcionar como museu, foi morada do pintor Torres Vilaça durante 2
anos. Aí encontrou a paz e inspiração necessária à sua arte. A partir de 2003, a casa
transformou-se num espaço aberto ao público, com alguns quadros e objectos do
artista, incluindo a sua paleta de cores. Este museu situa-se na praça principal e é
uma extensão do Museu Etnográfico de Arganil. Aqui terá uma retrospectiva do
quotidiano dos habitantes da aldeia até ao séc.XX, com imagens e utensílios, muito
deles oferecidos pelos próprios habitantes. A colecção incluiu o aerodinâmico que
trouxe pela primeira vez a luz à aldeia.
Figura 4 – Núcleo Museológico do Piódão
17
Fonte dos Algares Piódão
Trata-se de um chafariz de Xisto com uma imagem de NªSrª emoldurada num
arco ogival. Vale a Pena fazer uma pausa para beber desta água cristalina.
Figura 5 – Fonte dos Algares Piódão
Capela de Sº Pedro Piódão
Situada no cimo de um emaranhado de casas que compõe a aldeia, passa
muitas vezes despercebida. No seu interior encontra-se uma imagem de S. Pedro,
padroeiro do Piódão.
Figura 6 – Capela de São Pedro Piódão
Estatua e Largo Cónego Manuel Fernandes Nogueira
Fundador do Colégio de Piódão no séc.XIX. Consta que esse colégio existiu
até aos anos 70, tendo sido demolido para a construção do actual largo.
18
Figura 7 – Estátua e Largo Cónego Manuel Fernandes Nogueira
Praia Fluvial do Piódão
Os habitantes locais e os milhares de turistas que anualmente visitam o Piódão
podem desfrutar de uma estrutura fluvial completamente renovada e de águas
límpidas de óptima qualidade.
Figura 8 – Praia Fluvial do Piódão
Praia Fluvial de Foz D´Égua
Em Foz D´Égua também se situa uma praia fluvial de grande beleza, o ponto
de encontro da Ribeira do Piódão com a ribeira de Chãs, que correm em direcção ao
Rio Alva. Uma paragem Obrigatória.
Figura 9 – Praia Fluvial de Foz d’Égua
19
Arte Rupestre de Chãs D´Égua
O centro constituiu um importante ponto de partida para a análise da riqueza
iconográfica de um importante conjunto de arte rupestre, de que são conhecidas
quase uma centena de rochas gravadas.
Figura 10 – Arte Rupestre de Chãs d’Égua
Torre do Relógio Soito da Ruiva
Figura 11 – Torre do Relógio Soito da Ruiva
Mata da Margaraça
Uma floresta antiga e intocada, cheia de espécies raras.A Mata da Margaraça
está documentalmente referenciada desde a segunda metade do séc. XIII. Dela saiu
madeira para o retábulo da Igreja da Sé Nova (Coimbra) e para a construção de uma
antiga ponte sobre o Mondego, em Coimbra. No início do séc. XVIII também forneceu
madeira para a construção do Convento de Santo António em Vila Cova do
Alva. Actualmente é propriedade do ICNF.
20
Figura 12 – Mata da Margaça
Fraga da Pena
Inserida na Área de Paisagem protegida da Serra do Açor, perto da Aldeia da
Benfeita, a Fraga da Pena é uma espécie de réplica, em escala reduzida, do Poço do
Inferno, na Serra da Estrela. Ao seguirem em direcção à Ribeira da Mata, as águas
da Barroca das Degrainhas encontram um desnível de mais de 20 metros formando
uma cascata e em baixo uma lagoa de pequenas dimensões. A fraga é toda coberta
por musgos e rodeada de vegetação. A Temperatura do local, mesmo no verão e
baixa.
Figura 13 – Fraga da Pena
Torre da Paz na Benfeita
Começou por se chamar "Torre Salazar". Após o 25 de Abril a sua designação
passou para "Torre da Paz". Mas na aldeia, até à intervenção de requalificação que
recebeu em 2002, era meramente identificada por "Torre do relógio". Agora assume a
sua singularidade porque, neste mundo, torres para promover a paz devem ser raras.
Classificado como Imóvel de Interesse Municipal, é um edifício de planta quadrada
com três metros de lado e 11 metros de altura. Na parte superior duas ventanas
servem para alojar os seus dois sinos. A cúpula é em granito. Foi construída, em 1945,
por iniciativa de Mário Mathias, um "ilustre benfeitense", com um objectivo porventura
21
único no mundo: o de anunciar e celebrar o fim da II Guerra Mundial, tocando o seu
sino. Foi o que sucedeu às 14h do dia 07 de Maio de 1945.
Figura 14 – Torre da Paz na Benfeita
Miradouro Fonte das Moscas Benfeita
Figura 15 – Miradouro Fontes das Moscas Benfeita
Praia Fluvial da Benfeita
Junto à Serra do Açor esta praia fluvial é contínua a um parque de campismo e
convida a momentos de descanso e lazer. Possui uma bela envolvente natural e tem
disponíveis bons equipamentos de apoios e segurança.
Figura 16 – Praia Fluvial da Benfeita
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4.5. FICHAS TÉCNICAS E DESCRIÇÕES DAS ATIVIDADES
Ficha Técnica 1º dia
Partida Largo Cónego Manuel Fernandes
Nogueira (Piódão)
Chegada Inatel Piódão (Piódão)
Âmbito Desportivo; histórico-cultural;
Ambiental, Paisagístico
Distância a percorrer 13KM
Duração do percurso Cerca de 4H
Desníveis Muito acentuados
Nível de dificuldade Difícil
Época aconselhada Verão
Tipo de percurso Circular
DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES
1º Dia: Piódão; Foz d´Égua; Chãs d´Égua;
12H00- Check-in na Inatel Piódão;
13H00/14H30- Almoço;
14H30- Visita pessoal pela aldeia do Piódão;
16H00/16H30 Deslocação até aldeia de Foz d´Égua;
16H30/18H30 Visita à praia fluvial de Foz d´Égua;
18H30- Partida de Foz d´Egua em direcção a Chãs d´Égua;
18H30/19H15- Trajecto Foz d´Egua/Chãs d´Égua;
19H15/19H45- Visita pela Aldeia Chãs d´Égua;
19H45/20H15- Trajecto de Chãs d´Égua/Inatel Piódão;
21H00- Jantar;
Ficha Técnica 2º dia
Partida Inatel Piódão (Piódão)
Chegada Benfeita (Piódão)
Âmbito Desportivo; histórico-cultural;
Ambiental, Paisagístico
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Distância a percorrer 31KM
Duração do percurso Cerca de 6H
Desníveis Muito acentuados
Nível de dificuldade Moderada
Época aconselhada Verão
Tipo de percurso Em linha
DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES
2º Dia: Soito da Ruiva, Mourisia; Monte Frio; Pardieiros; Benfeita;
9H30- Pequeno-almoço;
12H30- Almoço;
14H00/14H45- Inicio do trajecto Piódão/Aldeia Pedonal de Soito da
Ruiva;
14H45/15H15- Visita desde o largo até aos moinhos, e paragem junto à
torre do relógio;
15H15- Trajecto Soito da Ruiva/Mourisia;
15H30- Chegada à aldeia de Mourisia;
15H35- Partida da aldeia de Mourisia rumo ao Monte Frio;
16H00- Lanche para repor energias;
16H30/17H30- Trajecto Monte Frio/Pardieiros / 16H45/17H15- Paragem
na Mata da Margaraça;
17H30/19H00- Trajecto Pardieiros/ Aldeia do Xisto da Benfeita /
17H45/18H45- Paragem na Fraga da Pena;
19H00/19H30- Visita à Fonte das Moscas, à praia fluvial e à torre da Paz;
19H30/20H00- Trajecto Benfeita/Intatel/Piódão.
4.6. PLANO DE MARKETING
As atividades desenvolvidas em nosso roteiro turístico, terá apoio da INATEL
desenvolvendo projectos dentro da região das Aldeias da Memória e, ficará a seu
encargo gastos com actividades de materiais de divulgação como folders, divulgação
no site do roteiro em parceria com nossa empresa.
Conforme podemos analisar em seu site, A missão da Fundação INATEL
consiste na promoção das atividades de tempos livres e lazer dos jovens, dos
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trabalhadores e dos seniores, as quais contribuem para o bem-estar integral e o
desenvolvimento pessoal de cada um, bem como para a inclusão social de todos
cidadãos (INATEL, 2014).
4.6.1. Parceiros
Figura 17 – Logomarca dos Parceiros do Itinerário Turístico
4.7. – OUTRAS INFORMAÇÕES
Cuidados especiais e normas de conduta:
Seguir somente os trilhos sinalizados;
Seguir as intrusões do guia;
Evitar barulhos e atitudes que perturbem a paz local;
Observar a fauna à distância;
Não danificar a flora;
Respeitar a propriedade privada;
Não abandonar lixo;
Não fazer lume;
Contactos úteis:
SOS Emergência 112
SOS Floresta 117
Informação Anti-Venenos 217950143
GNR Arganil 235200420
Bombeiros Côja 235721122
Inatel Piódão 235 730 104
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Informação Útil
Restauração
Inatel Piódão Piódão 235 730 100
Fontinha Piódão 235 731 151
Piódão XXI Piódão 967537491
Alojamentos
Inatel Piódão Piódão 235 730 100
Casa da Aldeia Piódão 918228768
Casa do Algar Piódão 235732773
Como chegar
A partir do Porto: Apanhe a A1 em direcção a Lisboa e saia no IP3, rumo a
Viseu. Prossiga quase até Oliveira do Hospital (IC6) e vire em direcção a Moita
da Serra. Continue para Gândara de Espariz em direcção a Coja. Ai apanha a
N344 com direcção a Moura da Serra e siga as placas indicativas de Piódão.
A partir de Lisboa: Tome a A1 em direcção ao Porto e saia no IP3, rumo a
Viseu. Prossiga quase até Oliveira do Hospital (IC6) e vire em direcção a Moita
da Serra. Continue para Gândara de Espariz em direcção a Coja. Aí apanha a
N344 com direcção a Moura da Serra e siga as placas indicativas de Piódão.
Figura 18 – Mapa de Estradas que ligam o itinerário a Porto e Lisboa
5. CONCLUSÃO
Com o desenvolvimento deste itinerário permite concluir, que a região da Serra
do Açor, reúne um conjunto de entidades e de infraestruturas e património natural e
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cultural, de grande qualidade e dinâmica com grande potencial para o
desenvolvimento do Turismo.
O território integra condições excelentes para a implementação de itinerários
de referência em Portugal, articulando as valências de Turismo de Natureza a Turismo
Cultural do Paisagístico ao Turismo no Espaço Rural à Gastronomia.
Verificamos a necessidade de investimento em estudos de planeamento,
organização, marketing, a formação profissional, a segurança e a cooperação na
actividade, apesar de já ser uma zona turística consumada.
Assim, a Inatel agradece, reconhecidamente, a colaboração de um conjunto de
entidades públicas e privadas, os promotores locais e os empresários do Turismo
Equestre, pelo contributo e a partilha de conhecimentos para o projecto da criação do
Itinerário pelas “ Aldeias da Memória” na região Serra do Açor.
Animar por inteiro esta paisagem é uma utopia. Mas por cada caminheiro que
passa, passa também a história destas gentes que povoaram a serra e que hoje,
infelizmente, vêm as suas terras e as suas casas habitadas apenas de memórias.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALDEIAS DE MEMÓRIA (2014). Aldeias de Memória. URL:
<http://www.aldeiasdememoria.com/>. Acedido em: 15 de maio de 2014.
CURADO, H. (1996).Cultural Tourism in Europe, Capítulo 14, IN: RICHARDS, G.
ed. (1996), Cultural Tourism in Europe. ATLAS, Cabi, Walligford
INATEL (2014). INATEL: Missão, Visão e Valores. URL:
<http://www.inatel.pt/content.aspx?menuid=145>. Acedido em: 15 de maio de 2014.
RODRIGUES, J. (2008), Turismo – Informação e Animação Turística.URL:
<http://www.turismodeportugal.pt/Portugu%C3%AAs/turismodeportugal/publicacoes/
Documents/Itiner%C3%A1rios%20de%20Turismo%20Equestre%202.pdf> Acedido
em 15 de maio de 2014.
UNWTO (1995).Technical manual: Collection of Tourism Expenditure Statistics,
WTO, pp.14