Date post: | 07-Jan-2023 |
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UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANEFaculdade de Economia
História do Pensamento Económico
TEMA
FISIOCRATISMO
Nomes:
Dércio Mathe
José Chiluvane
Fatiota Maene
Índice1. Introdução.....................................................11.1 Objectivo...................................................2
1.1.1 Objectivo Geral..........................................21.1.2 Objectivos Específicos...................................2
1.2 Metodologia.................................................22. Origem da Fisiocracia..........................................3
2.1 Os Percursores do Fisiocratismo.............................33. As Ordens......................................................4
3.1 noção de Ordem Natural......................................43.2 A noção de Ordem Providencial...............................5
4. Principais ideais dos fisiocratas..............................55. Divisão de classes.............................................7
5.1 Classe Produtiva............................................75.2 Classe proprietária.........................................7
5.3 Classe estéril..............................................76. Contributo do Fisiocratismo para a Ciência Económica...........8
6.1 O Quadro Económico de Quesnay...............................86.1.1 Objetivos do quadro......................................9
6.1.2 As descobertas cientificas implicadas no Quadro..........96.2 Fisiocratimo e Economia Politica...........................10
6.3 Fisiocratas e o papel do Estado na Economia................107. Termo de vigência do Fisiocratismo............................11
8. Criticas ao Fisiocratismo.....................................119. Conclusão.....................................................12
10. Referencias Bibliográficas...................................13
i
1.Introdução
O pensamento económico surgi com o surgimento da humanidade
mas, a emergência da Economia como ciência, ou como campo
específico de estudo, só foi visível nos finais da fase do
Renascimento. Seu tarde nascimento pode ser explicado pelo
facto de que a sociedade orientava-se apenas com base nas leis
da natureza, e havia uma forte dominação do Estado e da Igreja
e as leis e princípios que estes defendiam e difundiam não
propiciavam o interesse por assuntos econômicos. A força dos
costumes e as crenças religiosas e filosóficas é que moldavam
as atitudes prevalecentes no concernente a actividade humana
para a aquisição da riqueza.
A corrente económica para a satisfação de necessidades,
naturalmente, ocorreu em todas as épocas da história do
pensamento económico pelo que passamos a apresentar um dos
mais antigos factos:
Do séc. XII ao VIII antes da nossa era, a Grécia conhece uma
vida tão-somente económica, a chamada “homérica” tendo um
século depois passado a viver uma época económica propriamente
dita, ou seja, uma vida econômica baseada em trocas;
O pensamento económico passou por diversas fases, que se
diferenciam amplamente, com muitas discrepâncias e oposições
de pensamentos devido as razões acima citadas, no entanto, a
história do pensamento econômico num sentido lato, pode ser
dividida em três períodos fundamentais, nomeadamente: Pré-
1
moderno (grego, romano, árabe), Moderno (mercantilismo,
fisiocracia) e Contemporâneo (a partir de Adam Smith no final
do século XVIII.
Portanto neste trabalho iremos abordar sobre a Fisiocracia e
sua contribuição no pensamento económico. Desta feita,
procuraremos falar um pouco daquilo que é a doutrina
fisiocrática focando os seguintes aspectos: origem e
significado da fisiocracia, objectivo da fisiocracia, essência
da fisiocracia, contribuições científicas bem como a
intervenção do Estado na economia e as críticas ao pensamento
dos fisiocratas.
1.1 Objectivos
1.1.1 Objectivo GeralEstudar o Fisiocratismo e compreender o seu enquadramento
na história do pensamento económico
1.1.2 Objectivos Específicos
Apresentar o contexto do surgimento, sua estrutura,
percussores nos seguintes países: Espanha, França e
Inglaterra.
Estudar as seus principais princípios e sua ligação com o
pensamento económico
2
Apresentar as Críticas e a sua ligação com a economia
moderna.
1.2 MetodologiaA execução desse trabalho foi baseada numa pesquisa
bibliográfica e consulta de páginas na internet.
2.Origem da Fisiocracia
O fisiocratismo surge numa época em que a franca estava em
crise, e existiam diversos entraves ao desenvolvimento. A
divida externa estava extremamente alta, provocada pelas
3
barreiras alfandegarias impostas pelo mercantilismo, os
impostos aumentavam continuamente e não permitiam o progresso
uma vez que recaiam sobre a classe popular que era ao mesmo
tempo a classe dinamizadora da economia, o contraste entre o
luxo e a miseria agudizava-se dia a pos dia, e a populcao
aumentava a taxas bastante elevadas e consequentemente a
procura por bens alimentares registava uma procura excessiva.
À essa crise deveu-se a desacreditacao do mercantilismo e o
surgimento do fisiocratismo.
Etmologicamente, a palavra fisiocracia significa reino ou
governo da natureza, pois que defendia a existência de uma
ordem natural, com base na qual a sociedade deveria ser
organizada.
O fisiocratismo é uma doutrina económica que surgiu na França,
entre os séculos XVII e XVIII mais concretamente no ano 1756.
Surge em oposição ao mercantilismo (doutrina ou orientação que
tinha como objectivo a formação de um estado forte e
independente, mediante regulamentação centralizada da vida
económica do país com vista a impulsionar as actividades
industriais e mercantís e a fomentar as exportações) não
obstante, este não afastou-se totalmente do feudalismo
(sistema politico, económico e social que vigorou na idade
média e se caracterizou pela decomposição do feudo conjugado
com a decomposição da soberania), pois a França era um país
essencialmente agrário.
4
2.1 Os Percursores do Fisiocratismo
Os mais destacados percursores do Fisiocratismo foram:
Pierre Boisguilbert, que defendia que a terra era a
principal fonte da riqueza e defendia a proteção dos
interesses agrários;
Sebastian De Vauban, defensor do plano tributário contra
isenções e estigmatizou o luxo, as dividas publicas, e o
privilegio da classe dos nobres;
Richard Cantilon, Considera o trabalho e a Terra como
fontes de riqueza;
Marquez De Mirabeau( O Velho) o propagador das ideias de
Cantilon: A população e a actividade agrícola ( fontes de
alimentos e matéria prima) fazem a riqueza da nação;
Jacques Turgot, que era secretário das finanças de Luís
XVI, autor de reformas de inspiração liberal e
propagandista da teoria do direito natural;
Fransois Quesnay, o fundador da Fisiocracia, também
considerado como o expoente máximo da corrente
fisiocrata, advoga o ensino da ordem Natural, o direito
desfrutar os produtos da propriedade, a trabalhar e ter
liberdade pessoal, favorável a fixação da taxa de juro
pelo governo.
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A fisiocracia ou fisiocratismo é dada como a primeira
manifestação científica do pensamento económico tendo essa,
sido a primeira Escola Económica, sendo que a ordem natural e
a ordem providencial são as duas principais concepções dessa
Escola.
3.As Ordens
3.1 noção de Ordem Natural
Os fenômenos econômicos se dão de forma livre e regidos por
leis naturais. Sendo a sociedade formada por unidades e valor
sempre estariam nas mãos da classe produtiva, é onde se
encontra concentrada a riqueza.
Quanto ao conteúdo, surge ai a primeira tentativa de elaborar
uma teoria sintética da circulação da riqueza: lucro em maior
volume, denominado pelos fisiocratas de "produto liquido".
Segundo o autor, essa seria uma noção falsa, confundindo o
significado de riqueza e valor. Agricultura, comércio,
industrias geram utilidade e aumentam juntas a utilidade das
coisas. Porem, todo esse pensamento terá um valor
considerável, pois contra erros dos mercantilistas, eles
acabam por ver a utilidade real à agricultura ate então
esquecida. E com a concepção de estéril, eles também acabam
por conter uma reação contra as ideias metalistas. A moeda
passa ai a ser simples auxiliar de troca.
6
Surgem então bases sólidas para o direito de propriedade, onde
o titular mantém a produção para melhor atender os interesses
gerais, sendo também submetidos a taxas fiscais. Sobre essa
base jurídica, o interesse pessoal começa a destacar,
desenvolvendo o individualismo, sendo a essência da primeira
concepção fundamental da Escola Fisiocrática.
3.2 A noção de Ordem Providencial
A liberdade passa a ter maior atenção, sendo a base do
progresso econômico e social. Ela é quem traz a eficácia do
direito de propriedade. Com ela é que surge a abundancia de
produtos e a relação "bom preço". Surge ai a livre
concorrência, onde os produtos ganham novos caminhos.
Temos aqui a noção de harmonia entre os interesses
individuais: onde a lei que vinga é a de que se deve obter o
máximo de sua satisfação, com o mínimo de despesas. Essa seria
a economia perfeita.
4.Principais ideais dos fisiocratas
Existe um produto nacional e a tarefa da economia
politica é de estudar as causas (origem e fonte), desse
produto ,sua circulação global e sua distribuição entre
as classes.
7
Combate ao mercantilismo e suas ideias, opunham-se a
quase a todas as restrições Feudais, mercantilistas e
Governamentais.
Mercantilismo – considerado como politica de abandono a
agricultura para pensar apenas em estimular a indústria e o
comércio com o exterior, uma politica que deixa afundar –se os
preços dos produtos agrícolas proibindo a livre circulação dos
cereais o que é causa da miséria dos camponeses e estagnação
dos campos.
Somente a agricultura cria valor e gera excedente
Conceito de trabalho produtivo: cria valor maior do que custa,
raciocínio baseado nas grandes propriedades, onde é gerado um
excedente, devido a maior produtividade.
O excedente e uma dadiva da natureza, sua origem está na
produção, e na produtividade do trabalho agrícola.
Indústria, comércio e outras profissões são uteis mas
estéreis; o valor de sua produção é apenas igual aos custos de
salário e de insumos; a elaboração (criação de obras) vale
conforme o trabalho, que representa custo .
Salario de subsistência e salario do empreendedor ou
artesão (ou artista) são todos custos.
Consideravam a agricultura como sendo a espinha dorsal da
economia, e diziam ser uma actividade limpa, saudável, e
virtuosa. Quesnay defende que a agricultura é a única
atividade que gera riqueza e que o comércio e a indústria
são estéreis, no seu intender o comércio não produz
8
riqueza mas sim passa a riqueza de um lugar para o outro
e a indústria também não produz riqueza, ele apenas
transforma a riqueza já existente. Entusiasmava-os o
facto de a agricultura através de um único grau poder
produzir outros tantos graus.
Defendiam a existência de apenas um imposto
contrariamente a multiplicidade de impostos que existiam
na época.
Defendiam que a agricultura era o centro gerador de
riqueza (contrariamente a acumulação de metais como
defendiam os mercantilistas).
5.Divisão de classes
Os fisiocratas sentiram a necessidade de dividir a sociedade
em três grupos, nomeadamente: Classe Produtiva, Classe
Proprietária e a Classe Estéril.
5.1 Classe Produtiva
A classe produtiva é composta pelos arrendatários (empresário
agrícola) e assalariados, e outros trabalhadores agrícolas
Esta classe é responsável pela produção agrícola, de acordo
com os fisiocratas ela é responsável pela produção da riqueza,
na medida em que gera excedentes. Esta classe efectua os
adiantamentos das despesas com os trabalhos da agricultura e
paga as rendas dos proprietários, são englobados nessa classe
todos os trabalhos e despesas feitas na agricultura.
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5.2 Classe proprietária
Esta classe é composta pelo Soberano, a Nobreza e o Clero
É proprietária de bens de raiz, que propiciam o
crescimento das riquezas, também assemelha-se a classe
capitalista (responsável pelos adiantamentos fundiarios);
Vivem do produto liquido do cultivo da terra, que devem
gastar em produtos de subsistência e obras.
.
5.3 Classe estéril
A classe estéril é composta por cidadãos com atividades e
trabalhos não agrícola nomeadamente, comerciantes,
manufactureiros e seus trabalhadores.
corresponde a cidade; o comércio e manufacturas;
os membros da classe estéril prestam serviços uteis, mas
não geram excedente, só transformam insumos e agregam o
valor de seu trabalho (subsistência e salários
superiores);
Essa classe vive graças as despesas das outras classes,
que garantem a manutenção de seu fundo original.
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6.Contributo do Fisiocratismo para a Ciência Económica
Os fisiocratas foram os criadores da ideia da oferta e da
procura no sentido de: quanto maior for a procura do produto,
maior o perco, quanto menor a procura e maior a quantidade de
produtos, menor é o preço.
Foram os primeiros defensores da liberdade do funcionamento da
economia, para eles se houver liberdade, produz-se e consome-
se o necessário, e a economia funcionara em equilíbrio e com
estabilidade de preço, eles chamaram essas leis de Leis
Naturais, no sentido de que funcionam como o corpo humano, sem
um governo estabelecido. Para eles as leis da oferta e da
procura fluem com naturalidade tal como acontece com a
respiração dos indivíduos.
A tão famosa frase "Laissez-faire, laissez-passer, le monde va de lui-même"
(Que em português significa: Deixar fazer, deixar passar, que
o mundo vai por si mesmo), fora por eles criada no âmbito da
defesa da liberdade económica.
6.1 O Quadro Económico de Quesnay
O quadro económico de Quesnay teve a sua primeira versão
lançada em 1758, consistia num conjunto de números unidos por
um ziguesazue com explicações elucidadas nas margens. O quadro
for a primeira tentativa feita de representar numericamente o
sistema econômico capitalista.11
6.1.A Objetivos do quadro
O quadro visava em primeira instancia demonstrar o
funcionamento continuo da economia e do processo gerador
de riqueza;
Visava também explicar os motivos pelos quais a França
estava tão atrasada em termos económicos comparativamente
as outras economias da região;
visava também servir como instrumento de intervenção na
politica econômica nacional.
O quadro econômico de Quesnay faz a representação de um ciclo
de produção e de reprodução que inicia cada período com o
resultado da produção do ciclo anterior. Supõe-se uma economia
fechada e sem a intervenção do governo.
No Quadro de Quesnay surgem teorias novas (e transcendentais)
desenvolvidas a partir de problemas concretos, desenvolve-se
um sistema teórico com alto nível de generalidade, embora
referindo-se as condições francesas.
6.1.2 As descobertas cientificas implicadas no Quadro
O quadro é um instrumento teórico que permite entender as
relações económicas que se estabelecem entre as classes
dentro do sistema (distribuição da produção e da renda);
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Considera as classes sociais em conexão com um esquema de
reprodução da economia (especifica condições de
reprodução; proporções entre sectores e parcelas do
produto);
Estabelece a conexão entre produção e circulação; sua
dependência recíproca, sua continuidade necessária;
Ao colocar o produto liquido na primeira linha do Quadro,
Quesnay faz ressaltar que o funcionamento da maquina
capitalista, no decurso de um período, depende dos
resultados que foram obtidos no decurso do período
precedente.
Consideração do capital (adiantamentos) para entender a
(re)produção da riqueza anual; problema principal era
reconstituir o capital adiantado com vista a produção
Há clara compreensão do conceito de capital (valor que
frutifica) e da subordinação do crescimento económico à
acumulação de capital.
Proporções necessárias: se as classes gastarem suas
receitas na forma especificada das despesas, os ciclos de
reprodução (Circulação) repetem-se indefinidamente; caso
os gastos com a classe produtiva fossem menores, a
reprodução seria prejudicada, renda total disponível 13
declinaria; caso os gastos fossem maiores, os retornos
seriam insuficientes para a reposição do valor gasto.
6.2 Fisiocratimo e Economia Politica
Apesar de algumas contradições o fisiocratismo esta na origem
da economia politica de tipo liberal, antecedendo mesmo a
revolução Francesa: defesa de uma sociedade mais dinâmica,
interdependente e recíproca; urgência de revisão da
fiscalidade vigente, para acabar com os privilégios;
liberalismo económico, traduzível no laissez faire. favorável à
livre iniciativa e à liberdade de circulação.
6.3 Fisiocratas e o papel do Estado na Economia
Os fisiocratas foram os inspiradores de Adam Smith no que
concerne ao papel do estado na Economia. Defendiam que o papel
do estado era apenas o de garantir a ordem e que deveria criar
um imposto único e que incidisse sobre a classe proprietária e
proporcionar as melhores condições para a produção agrícola.
Portanto a mão invisível que Adam Smith defendia já vinha
sendo defendida pelos fisiocratas.
7.Termo de vigência do Fisiocratismo
Os fisiocratas defendiam a liberdade econômica e criticavam
bastante o mercantilismo. Eram contra o comércio e a indústria
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em contrapartida da agricultura. Defendiam que o Estado nunca
deveria intervir na economia, mas o problema é que as ideias
por eles defendidas não interessavam a Burguesia e foi por
isso que não teve muito apoio e disseminação. Por causa disso
o fisiocratismo morre e dá lugar ao pensamento Clássico, tendo
sido este iniciado por Adam Smith.
8.Criticas ao Fisiocratismo
Pressupõe produtividade exclusiva do trabalho agrícola
(dom natural da terra); por isso os salários aparecem
apenas como custo (não são valor adicionado, novo);
Enganos sobre importância econômica relativa de
agricultura, indústria e comércio: em geral, declina a
primeira, enquanto crescem os demais;
Tornaram-se típicos os fazendeiros camponeses, o
fazendeiro capitalista tornou-se menos importante que os
capitalistas urbano-industriais;
Desconsideração do papel do comércio para ampliar
mercados e assim a produção;
Impostos estão desconsiderados da reprodução;
Problemas de consistência interna;
há um conflito entre conceito de produto líquido e medida
da produtividade do sistema;
O destino dos juros fica ambíguo: comprado em obras da
classe estéril ou fundo de reposição do capital
circulante;
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O Quadro Econômico de Quesnay (QEQ) trata da formação,
circulação e distribuição dos valores, mas contudo não
explica o que é o valor;
A fisiocracia também falhou em explicar as dinâmicas de
riqueza na sociedade por ignorar completamente o papel
das indústrias na geração de riquezas. (Com o tempo, os
países que tornaram-se mais ricos na Europa não foram
aqueles que estimularam a agricultura, mas sim as
indústrias - exatamente o contrário do que previam os
fisiocratas).
9.Conclusão
O fisiocratismo foi a primeira doutrina econômica, sendo que
os seus percursores já eram ate chamados de economistas bem
antes inclusive de Adam Smith. O fisiocratismo teve um impacto
extremamente importante para o surgimento da economia como
ciência, tendo criado vários conceitos, e alguns destes
encontram-se até hoje difundidos na teoria económica. De
elucidar que o fisiocratismo surge de outros ensaios de
16
surgimento da economia, e a sua análise baseia-se na oposição
ao mercantilismo e desenvolve uma abordagem da riqueza baseada
no desenvolvimento do sector agrário.
10. Referencias Bibliográficas
17
NASCIMENTO, Floriano. Uma breve história da economia
ocidental: do mercantilismo aos dias atuais. Vol. 3, 2011.
FRANCO JÚNIOR, Hilário; PAN CHACON, Paulo. História do pensamento econômico. São Paulo: Atlas, 1985.
HUGON, Paul. História das doutrinas econômicas. São Paulo, 1995
ZAMORA, Juan Clement. O processo histórico. 6. ed. Lisboa: Renascença, 1965.
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