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GOVERNADOR E NOVOS DEPUTADOS ESTÃO NA LISTA ...

Date post: 22-Apr-2023
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N. l1'67

| EMB. AMERICANA—^"""',orreio da.m *i_M.9-m^*!mt*^tm*^*l**^**^i*^^^^t*tm^tm.^tmmmt*m^i'imtmmm^

Manhã rsx

DIRETOSM. PAULO FOJTO

SUPERINTENDENTEOSVALDO PERALVA

EDMUNDO BITTENCOURT — PAULO BITTENCOURT

At. eomes min. 471 SIO DE JANEutO, ãHATã-FEínA, 3 DE MARÇO uE 1967 N • 22 671 — ANO LXV1

GOVERNADOR E NOVOS DEPUTADOSESTÃO NA LISTA DE CASSAÇÓESVIAGEM DE COSTAREDUZ PROGRAMA

O marechal „ Costa e Silvachegou, ontem, a Buenos Aires,descendo primeiro, às 17 horas,no aeroporto de Ezeiza, e to-mando o avião presidencial In-dependência, que o levou, numvôo de quinze minutos, aoAeroparque, pnde o esperavao general Ongania; o programaoficial de sua visita foi redu-zido em conseqüência da mortedo ministro argentino RobertoPatracca, ocorrida uma hora

antes da chegada, que motivoua suspensão da recepção mar-cada para a noite de ontem.Antes de seu embarque, o pre-sidente eleito confirmou, noaeroporto do Galeão, a reco-mendação aos membros do seuMinistério para evitar declara-ções capazes de provocar diver-

jgências^com o atual Govêrno; oque~se ãpfi:a,~mclusiverao-pró—prio marechal Costa e Silva.

Última página

RELATÓRIO SOBREPOLI1

LIXO AINDATOMA CONTADA CIDADE

Os moradores de Santa Te-resa estão reclamando das au-toridades. estaduais, a morosida-dô com çue se processam ostrabalhos de réxrio$5o dei detri-tos das últimas enchentes, queainda obstruem ruas e dão aobairro um aspecto de abandono.Um dos problemas maiores con-tinua sendo o transporte por-que, com a obstrução de diver-sos pontos, o bonde e os ônibussomente chegam à metade docaminho.

Ontem, na rua Belisário Tá-vora, em Laranjeiras, íoram re-movidos os corpos de mais oitovítimas do desabamento. EmCopacabana, diversas pedrasque ameaçam correr, ]á estãosendo removidas ou escc idas,principalmente a que se encon-tra no alto do Corte do Canta-galo.

Páginas 2 e 3

FBI LIBERAACUSADODE COMPLÔ

r?OMJKÚltima página

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;¦;.:>'NA LIMÍA DE FRENTE ,Costa e Silva e Ongania já começaram a debater os-problemas da América Latina (AP)

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EM CIMA DO PROBLEMA

Página Moradores de Santa Teresa acham que o Departamento de Limpeza Urbana deveria ser mais ativo, na remoção dos detritos

REMÉDIOS SOBEM29% NOS ESTADOS

HOJE

0 presidente do Sindicato daIndústriaoe Produtos Farmacêu-ticos da Guanabara, sr. JoséScheinkmann, declarou que ospreços dos remédios deverão sermajorados em 20 por-cento, pasque a alta não afetará o Rio eSão Paulo, recaindo sôbre osdemais Estados. A SUNAB deci-diu, ontem, aumentar mais 20por-cento no preço do leite aoconsumidor, passando o litro dos

atuais NCrÇ 0,275 para NCr§0,33. O leite em pó, manteiga,queijo e outros derivados pode-rão ser aumentados livremente,pois estão liberados. O déficit deaçúcar no mercado carioca che-gou ontem a 60 por-cento e asrefinadoras esclarecem que soestão recebendo a metade dasencomendas de açúcar cristal,feitas às usinas de Campos.

Página 3

PENA DE ARRAISÊ DE 23 ANOS

O ex-governador Miguel Ar-rais, que se encontra exilado naArgélia, foi condenado ontem a23 anos de prisão pelo ConselhoPermanente do Exército da 7?RM, como acusado de dirigir mo-vimento da subversão e corrup-ção em Pernambuco e como talincurso na Lei de Segurança Na-cional. O acusador, Paulo Acioly,

promotor militar,'disse que Ar-rais "administrou um governohumanista e marxista em Per-nambuco. A defesa foi feita peloadvogado Brito Alves, que ar-güiu incompetência do juízo pa-ra julgar o acusado como ex-go-vernador, pois teria Arrais direi-to a outra instância. Afirmouexistir nulidades insanáveis queviciavam o processo.

TEMPOBom, com nebulosidade, tempera-

tura elevada. Máxima de 34,2 e mini-ma de 21,9,MACONHA

Quinhentos dos dez mil alunos daUniversidade de Oxford, na Inglaterra,fumam maconha com regularidade, se-gundo revelou a Comissão de Tuto-res (AP).ANALFABETOS

Sessão solene de instalação da Cã-mara Municipal de Dona Eusébia, em ,Minas, quase não íoi realizada porque:os vereadores não sabiam ler o regi-mento.ELDUR

Comerciante italiano Fornelli, de55 anos, queixou-se por continuar en-velhecendo, apesar do ellxlr da juven-tude, que comprara por 2 milhões deliras (R).PREÇOS — Guanabara e Estado do Rio:Dias úteis — NCrS 0,20 fCr$ 200); Do-mingos — NCr% 0,30 fC _> 300). Bra-silia, Minas Gerais, Espirito Santo <:São Paulo: Dias úteis — NCr$ 0,30 (Cr$300). Domingos — NCr% 0,40 (Cr% 400).Goiás, Mato Grosso, Paraná, Santa Ca-tarina, Rio Grande do Sul, Bahia, Ala-goas, Sergipe e Pernambuco: Dias úteú

NCrS 0,30 (CrS 300); Domingos —NCrS 0,50 (Cr$ 500); Maranhão, Pará,Amazonas, Acre e Territórios: Dias úteis

NCr$ 0,40 (Cr% 400); Domingos —NCrS -0,70 (Cr$ 700).

COVERNADOR FAZFONTENELE MUDAR

Por determinação direta do governadorAbreu Sodré, os secretários da Justiça, Fazen-da, Segurança Pública e Planejamento reuni-ram-se entem com o.coronel Fontenele, diretordo Trânsito. Na oportunidade, o titular do DETfoi forçado a aceitar várias alterações na Ope-ração Bandèjrante, tendo em vista facilitar aosusuários dos transportes coletivos o acesso aoCentro da cidade. Os círculos políticos acredi-tam que essa tenha sido a primeira medida dogovernador do Estado, visando a esvaziar a auto-ridade do coronel Fontenele à testa do Trân-sito. (Sucursal).

STANGL: ÁUSTRIAPEDE EXTRADIÇÃO

O Itamarati revelou, ontem, através da As-sessoria de Imprensa, que a prisão do carrasconazista Franz Paul Stangl, realizada pela DOPSde São Paulo, atendeu a pedido da Embaixadada Áustria, que solicitou, também, a extradição.Em 3rasília, onde se encontra detido o ex-nazis-ta, o coronel Newton Leitão determinou que ne-nhuma informação fosse dada à imprensa, "atéserem verificados seus documentos, sua vidapregressa no País e tomado depoimento, a fimde evitar que o órgão anuncie a prisão de umcidadão e o preso seja outro".

Página 10

Uma nova lista de cassaçóes de mandatos esuspensão do direitos políticos deverá ser divul-gada, nas próximas horas, encabeçada pelo go-vernador de Mato Grosso, sr. Pedro Pédrossian,da ARENA — demitido, ontem, pelo ministroda Viação, do cargo de engenheiro da Estradade Ferro Noroeste do Brasil, por peculato — econtendo os nomes de vários parlamentares.

O sr. Pedro Pédrossian, eleito com o apoiodo senador Filinto Müller, líder da ARENA, tevea sua demissão causada, segundo o decreto pu-blicado ontem, pela prática de crime contra aadministração publica, aplicação, irregular de di-nheiros públicos, recebimento de propinas, co-missões, presentes e vantagens em razão das suasatribuições, quando diretor-presidente daquelaferrovia.

Ao lado do governador de Mato Grosso, vá-rios parlamentares deverão ter seus mandatoscassados e direitos políticos suspensos por dezanos: setores do Governo confirmaram a exis-tência, no Ministério da Justiça, de trinta pro-cessos a respeito, em exame pelo ministro Car-los Medeiros Silva; quepromoveráumairiagem,para submeter ao presidente Castelo Branco sô-"mente os casos considerados graves, notadamen-te de corrupção e subversão.

A anunciada divulgação do novo listão es-tabeleceu um clima de grande apreensão noCongresso, sendo mal recebida tanto pelos par-lamentares do MDB como da ARENA, onde osseus líderes já adiantaram o propósito de influirjunto ao presidente Castelo Branco para evitara sua efetivação. Os congressistas dos dois par-tidos consideram estranho que o presidente daRepública, às vésperas de transferir o Poder,ainda planeje novas depurações: "a expectativageral era de que tais processos já se encontra-vam definitivamente arquivados, diante dos in-lerêsses do futuro Governo de pacificar a áreapolítica", segundo disse um deputado da Opo-sição.

Ao mesmo tempo em que, em Goiânia, omarechal Castelo Branco anunciava, ao receberu título de Cidadão Goiano, a sua intenção dese aposentar após o dia quinze de março, aAgência Nacional divulgava, na Guanabara, aúltima leva de decreto e decretos-leis baixadospelo presidente da República, num total de 51,'¦ regulando as üfeáis, variadas matérias. .

jSntre os povos decíetos-léi' assinados, estáo que ttíà;urti'iínpôsto de Cinco por-cento sôbreo transporte interestadual e intermunicipal depassageiros, que será calculado sôbre o preçodas passagens e cobrado pelas empresas rodo-viárias, que o recolherão até o vigésimo dia útildo mês seguinte.

;.-<- Os documentos legais tratam, entre outrosassuntos, da abertura de crédito de 600 mil cru-zeiros novos para as gratificações especiais de-vidas pelo Serviço Nacional de Informações; daregularização dos servidores das autarquias fe-deràis e empregados das sociedades de econo-mia mista demitidos pelos dois Atos Institucio-nais; do estabelecimento do regime da Consoli-dação das Leis do Trabalho para o pessoal dasCaixas Econômicas Federais; da extinção doInstituto Nacional do Mate; e da criação do Fun-do Aeroviário e do Conselho Aeroviário Nacio-nal.

Ultime página

VIETNAM: KENNEDYPEDE NEGOCIAÇÕES

Página 4

URSS QUER LIMITEDE ARMA NUCLEAR

Página 4

ÁGUA FALTA COMENERGIA ESCASSA

O diretor da CEDAG, engenheiro Ataulfodos Santos Coutinho, informou ontem que oabastecimento de água da Guanabara está bas-tante prejudicado em virtude das freqüentes in-terrupções da energia elétrica necessária ao fun-cionamento das bombas das elevatórias, princi-palmente do Guandu e Lajes.

Disse ainda que as constantes quedas deciclagem têm contribuído para as irregularida-des registradas e que no Centro e Zona Norteda cidade a situação está razoavelmente norma-lizada, mas que na Zona Sul, os Postos 3, 4 e4 e meio só poderão receber água com o for-necimento mais regular de energia.

ENERGIA: COLAPSOPARALISA CIDADE

Dezenas de pessoas ficaram presas nos ele-vadores dos prédios do Centro atingidos por umcolapso de varias horas no fornecimento de ener-gia, provocado por um incêndio na estação daLight da Avenida Marechal Floriano. Os bom-beiros, que não tiveram trabalho com o incên-dio, ficaram toda a noite tentando retirar aspessoas presas nos elevadores. Um paralíticoque ficou preso no 19.° andar de um prédio daAvenida Presidente Vargas não pôde ser reti-rado até às 23h, porque a escada Magirus, doCorpo de Bombeiros, não cheeava até o local.

Página}

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CORREIO DA MANHA, Sexta-feira, 3 de março de 1967 1.° Caderno

BNH ajudaquem ficousem a casa•Em cerimônia que durou

apenas 10 minutos, o Ban-co Nacional da Habitaçãoassinou ontem convêniocom a COPEG, no valor de10 milhões de cruzeiros no-vos, para financiamento deconstruções ou reparos dascasas atingidas pelas últi-mas chuvas do Rio.

O governador Negrão deLima, presente à cerimô-nia, disse que sua experi-ência administrativa o ia-zia sentir o que é o pro»blema habitacional na Gua-nabara: há dez anos, quan-do prefeito do Rio, todosme escreviam pedindo em-prego, hoje, todos me es-crevem, mesmo de outrosEstados, pedindo casa".

FINANCIAMENTO

O Banco Nacional daHabitação determinou queo financiamento ks pessoasdesalojadas pelas últimaschuvas será concedido, in-dividualmente, ou em con-domínio, para compra decasa pronta ou de terrenoe financiamento de cons-trução; reconstrução de

prédios destruídos, no mes-

SANTA TERESA SOBAMEAÇA DE PEDRAS,

mo local; recuperação defundações e estruturas,construção de muros decontenção de taíude comrelação direta com o pré-dio residencial, e outrasobras de reparos dos pre-juízos causados pelas últi-mas chuvas dentro da áreados respectivos terrenos.

As pessoas que estiveremnesses casos devem pro-curar a COPEG que com-provará e dimensionará ca-da caso, sob sua inteiraresponsabilidade, levandoem consideração as possi-bllidades sócio-econômlcase reais necessidades dos in-teressados.

CERIMÔNIA

A cerimônia íoi iniciadapelo tr. Mário Trindade,presidente do BNH, quedisse ter o convênio, assi-nado com a COPEG, apresença do BNH na horadificil por que passava a«tiaamroata, e o sr. Arman*do Mascarenhas, presidenteda COPEG, afirmou que aCooperativa se esforçariapara levar a cabo o convê-nio, que marcava o desen-volvimento da politica decooperação Íntima do Ban-eo Nacional da Habitaçãocom a Companhia Progres-so do Estado da Guana-bara.

O governador, finalizou acerimônia, a que estiverampresentes também o vice-presidente da COPEG, sr.Marcilio Marques Moreira,o secretário de Obras Pú-blicas, sr. Raimundo PaulaSoares, o superintendenteda SURSAN, sr. GeraldoReis Carvalho, diretores doBNH e da COPEG, agrade-cendo, ao BNH no nome dopovo da Guanabara, a assi-natura do convênio.

Ainda sob a ameaça depedras e encostas não con-solidadas, com as ruas en-lameadas, o 'transporte de-ficlente, Santa Teresa nãose recuperou do temporal,

quando várias barreiras in-terditaram ruas, provocan-do a evacuação em mais dedez prédios. B

O desmoronamento par-ciai de uma pedreira, naaltura do n.° 792 da Rua Al-mirante Alexandrino —

principal via de acesso aobairro — ainda impede a

passagem dos bondes, agra-vando o problema da con-dução, eis que os ônibus sãopoucos e não circulam de-pois da meia-noite.

SINAL VERMELHO

O maior ponto de es-trangulamento no bairroestá entre os ns. 882 (DoisIrmãos) e 1.200 (Silvestre),da Rua Almirante Alexan-drino, onde mais se acentuaa carência de transporte.Na área há duas favelas,a dos Prazeres e a dos Gua-rarapes, com cerca de 15mil pessoas. No mesmo tre-cho estão dois hospitais, oSilvestre, e o Sanatório San-ta Teresa. Há ainda o con-

¦ junto- residencial de A-Bqur-- -

tativa, com seis blocos deapartamentos, e mais umorfanato e a escola públicaJúlia Lopes de Almeida.

Toda essa parte do bairroé servida por apenas cincoônibus da CTC, que trafe-gam de 5h30min às 24h. Osbondes vão somente até oLargo do França, perto don.° 640, em vista de umabarreira em frente ao 792da Rua Almirante Alexan-drino. O obstáculo não foiremovido porque engenhei-ros do DER, entre os quaiso sr. Segadas Viana, tememque a pedreira que desabouparcialmente nas chuvas ve-nha a ruir de todo se reti-radas as pedras que estãona rua e que na opinião dos '

técnicos servem de escora .'.para o restante.

EM PERIGO

Em face da iminência denovos desabamentos no lo-cal, os imóveis entre o 768e o 792 da Rua AlmiranteAlexandrino íoram evacua-dos e interditados. Entre

eles, um edificio de seisandares, onde moravamperto de 30 famílias, e umoutro em construção, cujaobra pode inclusive vir aser condenada definitiva-mente. No mesmo lugar, notemporal de janeiro do anopassado, haviam caido di-versas pedras, mas técnicosda SURSAN e do DER, de-pois de uma vistoria, nega-ram o risco de novos desa-bamentos. No entanto, maisde 50 toneladas de pedrasdesabaram êste ano, em fe-vereíro, entulhando a rua edestruindo toda a fachadada casa n.° 792.

CONDUÇÃO

A título precário, íoiaberta uma passagem na-quele trecho, para um car-ro de cada vez, mas os bon-des terão que esperar aindacerca de mais um mês emeio pelas vistorias da Geo-ténica e obras do DER,para a desobstrução totalda rua.

Outra reclamação dos mo-radores é que os entulhosretirados são despejados decaminhões do DER na mes-ma rua, próximo ao 910, sô-bre a calçada e as encostas,

-faze-nàe--coi»~qae-8~ealpi—mento já esteja cedendo.No Mirante dos Guardas doImperador, construído há

quatro meses, as pedrasameaçam a segurança daobra.

PICADANa Favela dos Prazeres,

uma barreira que desabouobstruiu a única entradapara a parte superior domorro, no lado de SantaTeresa. Os favelados con-seguiram, por sua própriainiciativa, abrir uma picadapor onde passa uma únicapessoa de cada vez. Nestaemergência, não mais rece-bem gás, querosene, ali-mentos e outros forneci-mentos, pois os caminhõesdistribuidores nio alcançama entrada do morro. Se-gundo ps favelados, em ape-nos duas horas de trabalhouma escavadeira consegui-ria reabrir a passagem pa-ra o morro. Reclamam ain-da os favelados o recebi-mento, ontem, de contas degás e esgoto, pois não dis-põem de nenhum dos doisserviços.

A Escola Júlia Lopes deAlmenda, nò 964, da RuaAlmirante Alexandrino, foiinterditada e teve demoli-da a parte dos fundos, queoferecia perigo. Por todoo ano passado a escola con-tinuou fechada. Somenteagora, depois de Iniciado oano letivo, alguns opera-rios trabalham no prédio.Os alunos, mais de cem,íoram transferidos parauma das salas da Mattrizde Santa Teresa, na RuaÁurea.

No conjunto A Equitati-va, uma caixa d'água,com capacidade para 1.500toneladas líquidas, corre orisco de desabar desde otemporal do mês passado.Os liquidantes de A Equi-tativa, como única provi-dência, mandam esvaziar oreservatório ao primeirosinal de chuva, mas a en-costa que ameaça a caixanão recebeu qualquer obrade segurança.

MOROSIDADE

O trabalho de limpezaem todo o bairro atingidopor quedas de barreirasarrasta-se morosamente* NaAlmirante Alexandrino, es-quina da Estrada D. Joa-quim Mamede, onde ocor-

_rjerar*_desr__jo_unentQ.voperários ainda não conse-guiram remover todos osentulhos. O mesmo ocorrena Rua Dr. Júlio Otoni, queliga Santa Teresa a La-ranjelras, e também na RuaPrefeito João Felipe, quecomunica o bairro com oRio Comprido. Nessa rua,ano passado, morreram cin-co pessoas soterradas.

SOS A NEGRÃO

Ainda em Santa Teresa,na Rua Cândido Mendes,um edificio de dez andares,com mais de 100 morado-res, está ameaçado por cin-co casas da Rua Viscondede Paranaguá, que passaacima do edificio, nos fun-dos. Já ano passado umabarreira soterrou pardal-mente três andares do pré-dio, que íoi evacuado, ten-do os moradores retornadodepois. Este ano, os mora-dores du cinco casas quecorrem risco —- um deles éa atriz Tônla Carreiro —Iniciaram as suas expensasobras de conteção. Ao mes-mo tempo, através de me-morial, os moradores doprédio n.° 66, da Rua Cân-dido Mendes fizeram umapelo ao governador Ne-grão de Lima, pedindo umavistoria naquele conjuntode casas da Visconde deParanaguá, de n.°s 59, 61,63, 65 e 71.

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TT'/ v í Energia

ESTADO APELA À POPULAÇÃOTodos os Administrado-

res Regionais da Guanaba-ra, reunidos ontem com re-presentantes da Secretariade Obras, do Departamentode Estradas de Rodagem edo Departamento de Limpe-za Urbana na Administra-ção Regional de Copacaba-na, coordenaram o movi-mento denominado "Dia doAmor ao Rio", domingopróximo, fazendo um apeloa todos os cariocas para quelimpem as calçadas próxi-mas às suas residências e

demais logradouros públi-cos.

COMO FAZERA campanha foi organi-

zada pelos Administrado-res Regionais, em combi-nação com a imprensa ecom o Governo do Estado-O apelo que está sendo íei-to é no sentido de que tô-das as pessoas limpem,com seus próprios recursos,as calçadas situadas à fren-te de suas casas, e que tô-das as firmas comerciaistambém cooperem, assimcomo firmas empreiteiras

que possam ceder cami-nhões t veículos de cargapara transporte de materialde limpeza e detritos.

A medida íoi tomada emíace da insuficiência depessoal especializado noDepartamento de LimpezaUrbana, para deixar a cl-dade limpa, a curto prazo,principalmente depois queas chuvas encheram de la-ma as ruas. O dia escolhi-do foi o próximo domingo,dia 5 de março, e a campa-nha.recebeu o nome de"Dia do Amor ao Rio".

FUNDO DE GARANTIADO TEMPO DE SERVIÇO

O Danço Lowndes S. A., conforma convinle fir*mado cem • Banco Nacional di Habitação, e»tá devi*damente habilitado atravét dc processamento elctrônl-eo, a receber os depósitos do Fundo dt Garantia dtTempo dt Serviço por Intermédio dt tua Matriz cAificlM, Inclusive dt tua Sucursal dt Sfio Paulo aAgencia Brasília, ofertetndo tm qualquer um dt ttusdepartamentos ts seguintes vtntagtns:

1) Proporcionar tidas es Informações relativas eoFundo;

1) Execuçõo dot serviços dos empregadores;3) Emlsjío da posição das contas de FGTS, tvlden*

tlando os lançamentos ocorridos no ptrlodo an*terlor;

4) En.lssio anual de extratos, com todos os lança*mentos do ano finde, pare os funcionários nioafestedea.

mm mmm %.%.MATRIZ: EDIF. LOWNDES

Av. Presidente Vergas, 290 — Ttl. 23-8145 (x)

AGÊNCIAS NO RIO DE JANEIRO

Custeio: Rua Móxlco, Í0/9O-ACooecabane: Av. N. S* Copacabana, 777-ALeblon: Av. Ataulfo de Paiva, 794Botafese: Praia de Botafogo, 360

EM SAO PAULO:

Sucursal: Rus da Quitanda, 144Agtncle Btlavlsta: Rua Merla Paula, 2»

EM BRASÍLIA:

Av. W4 — Quadra 7 — Con|unto Cil — SCR61266

COPACABANA REMOVEPEDRAS E REFORÇAENCOSTAS CEDIÇAS

Cavouqueiros de firmas especializadas em susten-tação de encostas cediças de morros, contratados pelaAdministração Regional de Copacabana, prosseguemna remoção de pedras que ameaçam rolar do Canta-galo, nas Ruas Djalma Ulrich, Gastão Bahiana, Lau-ro Muller e Ladeira Ary Barroso, no Leme.

Os trabalhos no Corte de Cantagalo ainda estãono início, com os operários construindo barracão paraguardar materiais, pois só na remoção de uma pe-dra serão usados elevador, guincho, escadas de cor-da e instrumentos para sondagens do terreno.

ESTABILIZAÇÃOO administrador regional

de Copacabana, sr. Júlio Cé-sar Catalano. informou quena Rua Djalma Ulrich os tra-balhos resumem-se na esta-bilizaç&o das encostas rocho-sas, que preocupam os mo-radores.

Além da encosta da RuaDjalma Ulrich — onde tem-pos atrás construlram-semuros e pllastras de susten-tação — na Rua GastãoBahiana somente dentro detrês meses, com o elevadore as escadinhas. os operáriose engenheiros terão acesso auma pedra no Morro do Can-tagalo. Na Rua Euclides daRocha os operários começa-ram a trabalhar ontem, bemcomo na encosta do Leme(Ladeira Ary Barroso); RuaLauro Muller — desobstru-çfio da área sob a encosta;Rua Toneleros, sondagens nomorro à altura do 210; e naRua Ramón Franco.

DE ESPANTAREscola Júlia Lopes de Almeida esti em situação tal que ninguém acredita

Os trabalhos na LadeiraAry Barroso, na encosta doMorro do Leme, contam coma colaboração do Serviço deEngenharia do Exército, porse tratar de área em partemilitar, dentro da chamadacota 120. Na ladeira há umprédio da Ação Social Domi-nicana, que está ameaçadopor um possível desmorona-mento na encosta. Acredita oadministrador que "os traba-lhos demorem bastante poisa quantidade de tendas é in-calculável".

MAIS HOMENSO administrador esperou

ontem pela manhã o apareci-mento de 70 trabalhadores do5.- Distrito de Obras (Copa-cabana), requisitados comoreforço junto aos cavouquei-ros, mas que não aparece-ram. Com a vinda deles, con-cluiu o administrador, serãoadiantados os serviços noLeme e onde fôr mais neces-sário.

Técnicosolham 'por

encostasO sr. Ronald Young, di-

retor do Instituto Geotéc-nico da Guanabara, afir-mou ser destituída de qual-quer fundamento a notíciadivulgada por um matuti-no, de que os levantamen-tos sôbre encostas de mor-ro estão sendo efetuadospor leigos. Explicou que o

Instituto Geotécnico possui8 engenheiros e 2 geólogos,estes os srs. FranciscoDancinger e Edson Araú-jo.

Senadorvê governoem ação

BRASÍLIA (Sucursal) —O senador Vasconcelos Tôr-res expressou ontem, noSenado, seu pesar pelo ele-vado número de mortesocorridas no Estado do Riode Janeiro e na Guanabaraem decorrência dos "incal-

culáveis estragos feitos"pelas chuvas nesses Esta-dos, afirmando ter o minis-tro Gonçalves de Sousaprestado toda colaboraçãoe ajuda no socorro das vi-timas fluminenses.

Catumbimobilizamorador

A Comissão de Morado-res do Catumbi promoveráhoje, às 20h, no pátio daIgreja de Nossa Senhora de

Salete, à Rua Catumbi, 78,

uma concentração em favor

dos moradores do bairro

que serão desapropriados.Foi recebida com satisía-

ção, pelos moradores, a no-ticia de que a ComissãoExecutiva de Projetos Es-pecificos (CEPE) procura-rá humanizar o plano deurbanização.

-.¦¦.¦.--¦:¦¦¦¦, ,.-.-:.¦¦¦¦¦¦.. -:' ¦.-¦ íví.-jjiijiHflRíp^^ -Vi* - •*--*'¦ 1

...¦?<.¦.-.'. •¦ ai*s£-'5!?''SiSii3lm*^^• * vfBS^|fljffÍtjBBK7*r-^^

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Foi inouj*t.rada mais

uma unidade geradora de

energia da Usina Hidre-létrica do São Francisco.

£ a 7.*, a que ss seguirão,

pròximamente, mais duas,

para completar o sistema,salvo engano.

A grande empresa cons-truítía e montada por téc-nico* nacionais, à frentedos quais figurava o en-genheiro Marcondes Fer-roz, tem funcionado òti-•mamente e «ai inundandode eletricidade o ííordes-te brasileiro. Seus efeitosestão-se fazendo sentir emnumerosas cidades, inclu-si«e na zona do Cariri, noCeará, e na própria Capi-tal do Estado. ,

É pena que seja tão dis-tante do Rio, que padecede falta de energia semesperança dc melhora»;próximas. Dependemos deuma tinica "fornecedora,

por sinal estrangeira, queé a Light.

Quando foi criada aEletrobrás, imaoHnei quepoderíamos melhorar desittiaçSo, mas chegou ahora de esse organismo de-monstrar a sut eficiênciaem nosso favor e aindanão tive conhecimento dequalquer prooidéncia nes-se sentido,

A Eletrobrás centralizaas operações relatiuas aost>t.nr —¦(¦rpético e creio..

PARA GARANTIROs trabalhos continuam no Cantagalo para evitar que as pedras deslizem

que poderia fazer algoque viesse em socorro doRio. Li referências aos lu-cros espetaculares quetem tido, graças à admi-nistração que a controla.Nâo seria nada de maisque empregasse parte dês-ses lucros na ajuda aopovo carioca, numa horaem que a população so-fre um racionamento ri-goroso.

Quero dizer que seriade todo louvável que aEletrobrás trouxesse rà-pfdamente para o Rio afamosa energia àe Fur-nas, de que tanto se temfalado.

Sei que um empreendi-mento dessa ordem nãose leva a efeito da noitepara o dia, mas o fato ique precisa ser íentadaalguma eoisa que no» IUvre dessa exclusiva de-pendência de uma empré-sa estranoelra num sstorvital como é o da energta.

O prdprio relatório daEletrobrás, segundo li, de-clara que uma empresa deserviços de utilidade pii-blica que nfio se expan-de ê falha na sua finali-dade.

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Correioda Manhã

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'1 • • .^'•J_**^_^-*í^''tt^*^'^"*í;í*»r,i.i>i »*H'H1'.^«<« l,iip«.ili»*f*> ¦* « w « ¦ '-J******** "-W **JF *« 'HP i-pp-f-W"

I.° Caderno CORREIO DA MANHA, Sexta-feira, 3 de março de 1967

REMÉDIOS TERÃO AUMENTO DE MAIS 20%LEITE CUSTA 20%FLAGELADO VOLTA

ÀS FAVELAS NAPRÓXIMA SEMANA

O novo secretário de Serviços Sociais, sr. VitorPinheiro, disse ontem, ao tomar posse na Secretariade Serviços Sociais, que começará segunda-feirapróxima a operação retorno dos favelados, atual-mente na Fazenda Modelo, para suas antigas resi-dências.

Afirmou que a medida não será estendida aosque perderam parcial ou totalmente os barracos/pois estes esperarão um pouco mais para o Estadorecuperar ou reconstruir em outro local as antigasmoradias, conforme o caso.

UTOPIA

Falando do problemaatual das favelas da Gua-nabara, à parte do seu dis-curso oficial, o novo secre-tário de Serviços Sociais —

que foi diretor do Departa-mento de Recuperação deFavelas — declarou que"é fantasia falar de erra-dicação e urbanização defavelas". E explicou:

"Quando se falar nesseproblema, deve-se levar emconta que existem três ti-pos de favelas: parcialmen-te recuperáveis, totalmenterecuperáveis e irrecuperá-veis".

No primeiro caso, incluiua Rocinha; no segundo,

-cumu'

irrecuperáveis, enumerou asfavelas de Santa Marta,Morro do Macedo Sobrinho,Urubus, Escondidinho —

em Santa Teresa — e deHumaitá.

SEGREDO

Na mesma entrevista, osr. Vitor Pinheiro falou deum plano de assistência so-ciai para o Estado da Gua-nabara, já sôbre a sua mesa,mas que só deverá ser le-vado ao conhecimento dopúblico por intermédio dogovernador Negrão de Lima,segunda-feira próxima.

Durante o seu discurso,entretanto, informou, deuma maneira geral, do queconstará, considerando, co-mo afirmou, que em cada5 habitantes da Guanabara,um é favelado:

"Pretendemos integrar ascomunidades de moradoresde favelas num plano gio-bal de Educação Para o De-senvolvimento. rom a Pnl-ticipação de homens, mu-lheres e crianças, visando àconquista de seus direitose do direito de seus filhosa participarem da riquezadéste imenso Pais."

O presidente do Sindica-to da Indústria de Produ-tos Farmacêuticos da Gua-nabara, sr. José Scheink-mann, disse ontem que oaumento dos preços dos re-médios não ¦ vai afetar asgrandes indústrias do Rioe São Paulo e sim os ou-tros Estados e que, de acôr-do com os entendimentos

que vêm sendo mantidoscom a CONEP e SUNAB,desde janeiro, a majoraçãodeverá ser da ordem de

20 por-cento.Revelou ainda que esse

aumento é apenas uma"cobertura parcial dos múl-tiplos ônus que estão in-cidindo desde janeiro sò-bre a produção e distri-buição dos remédios" e

que segundo dados da re-vista Conjuntura Econômi-ea, de 1966, o índice de

preços no atacado passoude 100 para 450,8, enquan-to os preços dos medica-mentos naquele período(janeiro de 64 a dezembrode 66), passaram de 100para 229.

SACRIFÍCIO

Explicando as dificulda-des da indústria farmaceu-tica, informou que as ma-térias - primas importadassais, alcalóides) que são

...ns plpmpnto** fundamcntai-j-na formação dos remédios,sofreram aumento a partirde janeiro do corrente ano,obrigando a um aumentodo material de acondicio-namento e do importado. E

MAIS OITO CORPOSENCONTRADOS NABEL1SÁRIO TÁVORA

Mais oito corpos foram retirados ontem de sob asruínas de Laranjeiras, entre os quais os da famíliaCoimbra Buenos — o pai, sr. Heládio Coimbra Bueno,irmão do senador Coimbra Bueno, sua mulher Evan-gelina e os filhos Paulo, Maria Elisa e Maria Ceei-lia, moradores do 286, primeiro prédio a desabar nacatástrofe da Rua Belisário Távora.

Com as remoções de ontem, eleva-se para 110o número de cadáveres localizados sob os escombros,enquanto o total geral das vitimas das enchentes,segundo as estatísticas do IML, é de 147.

IDENTIFICADOS

Além da família CoimbraBueno — identificada porum amigo, o contra-almi-rante Jaime Leal Costa Fi-lho, que reconheceu as cri-ancas pelo traje, — foramidentificados os garotosThomas e Erich Breitinger,de 13 e 9 anos respectiva-mente, reconhecidos por d.Maria Jessler. Não foi iden-tificado o corpo de um ho-mem aparentando 30 anos.

RECLAMAÇÕES

Os trabahos de remoçãodos escombros arrastam-semorosos, com uma equipeque foi reduzida. O plantãomédico registrou ontemuma única ocorrência: dis-tonia neuro-vegetativa, deque foi vitima o sr. CarlosFerreira, que eslava entreos que assistiam aos traba-lhos.

PROFESSOR

O único sepultamento devítima das enchentes, ou-tem, foi o do professorCarlos Antunes Muniz, Ir-mão do embaixador JoãoCarlos Muniz que foi re-presentante do Brasil naONU. O professor foi soter-rado juntamente com seufilho José Carlos, na RuaBelisário Távora. Era apo-sentado do Colégio PedroII, onde exerceu por mui-to tempo a cátedra de Ma-temática. Formado em en-genharia civil, tinha oscursos da Politécnica doRio de Janeiro e de Enge-nharia Eletrônica, de Co-lúmbia, nos EUA. última-mente dedicava-se ao estu-

do de astronomia e mecâni-ca celeste, tendo chegado aescrever trabalhos sôbre oassunto, a pedido de cole-gas norte-americanos. Seufilho José Carlos foi sepul-tado sexta-feira.

CAUSAS

Morador na Pua Cristo-vão Barcelos, 281, o sr. An-tônio Costa Filho esteve,ontem, na redação, fazendoum relato sôbre algumascausas que precederam osinistro. Arrolou, entre elas,a falta de muros de arrimonas bases dos morros; odesmatamento do morro deDona Marta e queimadas nomorro que desabou. Disseainda que no sábado ante-rior à tragédia, uma barrei-ra desabou no local, nãntendo a Secretaria de Obrastomado qualquer providèn-

PAPA-DEFUNTOS

Reclamações sem contaacusam abusos cometidospor agentes funerários, oschamados "papa-defuntos'*,que, segundo os queixosos,estão agindo também noshospitais da SUSEME, con-tando em muitos casos coma colaboração de

'funciona-

rios. Um dos reclamantes éo operário Hélio Nunes deOliveira, que • à porta doHospital Souza Aguiar, nn-de morreu sua filha Fá-tima, de oito meses, foiabordado L por um "papa-defunto", que pediu NCrS80,00 (Cr$ 80 mil) para osepultamento. Alertado atempo, o trabalhador pro-curou uma outra agencia,que funciona junto ao IML,sendo-lhe cobrados NOS7,50 (CrS 7.500).

üf0AHC0 NWIONAL DA HADITACld

Fundo de Garantia de Tempo de Serviço

CIRCULAR - 02/67Rio de Janeiro, 28 de fevereiro de 1967.

Da COORDENAÇÃO GERAL DO F.G.T.S.Aos BANCOS DEPOSITÁRIOS

Prezados Senhores:Comunicamos a V. Sas. que os documentos

de que tratam as cláusulas III e V do convêniodeverão ser mantidos nos Bancos Depositáriosaté que esta Coordenação Geral informe os en-dereços dos CPDs de cada região, para os quaisdevem ser enviados.

Saudações,HÉLIO GOPFERT

Coordenador Geral do F.G.T.S.58713

sendo a indústria íarma-céutica um setor que mo-difica, divide e transfor-ma as drogas em remédiospara serem usados, "gran-demente sacrificado com oImposto de Circulação deMercadorias", teve que au-mentar, também, a mão-de-obra comum (opera-rios) e especializada (téc-nicos), além do pessoal se-lecionado que requer a in-dústria farmacêutica.

TABELAMENTO

Disse que o tabelamen-'to determinado pela

SUNAB desde 1942, "foi econtínua sendo contrapro-ducente, levando a indús-tria farmacêutica à desça-pitalização, pela obrigaçãoque ela tem de marcar opreço em todos os produ-tos antecipadamente, nãopodendo prever todos osônus diretos e os seus re-flexos sôbre custo e dis-tribuição. Qualquer novoônus provoca trastornos,porquanto a etiquetagemde preços não pode serprocessada à qualquer va-riação que ocorra, práticaque é adotada por todasas indústrias e o comércio,que à medida que variamos preços, procedem aoreajustamento dos seuspreços, o que é justo".

Para exemplificar os re-flexos dessa medida, o sr.José Scheinkmann, expli-cou que "os transportes ele-vados obrigam a colocar osprodutos,--em qualquer par-te do território, com o mes-mo preço obrigatório na eti-

"bomba", pois tem que pre-ver os cálculos dos custosda fabricação e da distri-buição para todo o Pais"."Em janeiro — esclare-ceu — entramos em enten-dimentos com as autori-dades da CONEP e daSUNAB, visando a um au-mento mínimo da ordem de20 por-cento em média,"que é apenas uma cober-tura parcial dos múltiplosônus que estão incidindodesde janeiro sôbre a pro-dução e distribuição dos re-médios."

Disse ainda o senhor JoséScheinkmann que a indús-tria farmacêutica "temconsciência plena das suasresponsabilidades sociais",e. assim, "os reajustamen-tos são os mínimos neces-sários para a cobertura doscustos e a sua sobrevivén-cia, dentro da politica ne-cessaria da contenção dospreços que o Governo vemdesenvolvendo para o maisrápido equilíbrio financei-ro do País e ninguém devenem pode fugir dessa poli-tica, ao contrário, deve co-laborar".

O sr. José Scheinkmanndisse esperar, apenas, esimplcsmetnc, "a compreen-são e não a má vontadeantecipada, para podercontinuar as pesquisas dntrabalho a bem da saúdedn povo brasileiro", accn-tuando que "o que é pre-ciso entender é que o tra-tamento hoje custa muitomenos do que antigamente,isto porque a doença écombatida muito mais rá-pidamente c o indivíduo

MAIS CARO: SUNABReunido na tarde de on-

tem, o Conselho Deliberativoda SUNAB decidiu aumentarmais 20 por-cento no preço

*do leite natural, ao consu-midor, passando o litro dosatuais NCrS 0,27 para NCrS0,33, quando vendido nobalcão dos estabelecimentosvarejistas. A portaria deve-rá ser enviada hoje a Brasi-lia para publicaçãc. no Diário

"qrrtrar iavorecenao as r-3-giões mais distantes, ondeo poder aquisitivo é menor,trazendo um certo equilí-brio para o consumidor,mas que para a indústriaconstitui uma verdadeira

não fica afastado rie suasatividade--, profissionais, oumesmo da família, sema-nas e meses e, segundo asestatísticas, o remédio bra-sileiro é o rlc custo maisbaixo cm todo mundo".

ALFAIATE VÊ SUACLASSE NO FIM

O presidente do Sindica-

to dos Alfaiates da Guana-

bara, sr. Ari Lomba, de-

clarou que a classe está sé-

riamente ameaçada de de-

saparecer. Reconheceu que

desde a fundação da enti-

dade, ém 1941, nunca hou-ve *ima época tão difícil.

L ,e que o problema dos

alfaiates está intimamenteligado aos demais proble-mas de todo o Pais, poisnão há dinheiro. E comen-tou: "Sem dinheiro nin-

guém compra roupa, nemmanda fazer". Disse que tô-

das as decisões tomadas

pelas autoridades, nos úl-timos tempos, não resolve-

ram em nada os problemasde nenhuma classe.

Acha o sr. Ari Lomba

que se o Governo levasseem consideração o proble-ma dos salários, dos alu-guéis, das matérias-primas,talvez a classe dos alfaia-tes sobrevivesse.

Lembrando os velhostempos, o sr. Ari Lomba,

que trabalha no ramo daalfaiataria d e s d e 1919,quando pensou que fazerroupa lhe daria uma con-dição melhor de viver eformar família, não acon-selha a nenhum moço a se-guir o seu exemplo, embo-ra reconheça que sua pro-fissão "tem suas alegria.;,

ELEVADORES PARAMSEM LUZ E PRENDEMDEZENAS NO CENTRO

Um acidente que paralisou a Estação da Lightda Avenida Marechal Floriano interrompeu n fome-cimento de energia em diversos prédios dn Centro,a partir das IR horas de ontem, deixando presas noselevadores, durante toda noite, dezenas dc pessoas,entre rias um paralitico que não pôde ser retirado

pelos bombeiros.O acidente foi provocado por um incêndio numa

chave de óleo que se propagou alé um dns transfnr-madores e o defeito ainda não tinha sido reparadoaté os primeiros minutos de hoje: turmas de traba-lhadores continuaram pela madrugada nos trabalhosde recuperação da Estação.

PÂNICO

Foram atingidas pela in-ferrupçào de energia as Av.Presidente Vargas (ladopar e Marechal Floriano, eas ruas Camerino, Sarariu-ra Cabral e Visconde rieInhaúma. Inúmeros eleva-dores ficaram parados, es-tabelecenrio-se o pânico emvários edifícios. Um paralí-tico ficou preso no !9.° an-dar do prédio n.° 542 riaPresidente Vargas, a partirdas 18 horas, e até às 23 ho-ras os bombeiros não ti-nham conseguido tirá-lo,pois a escada Magirus nãochegava até o ponto em quese encontrava o elevador.

HOSPITAL

O Hospital dos Servido-res do Estado, localizado naPraça da Harmonia, tam-bém foi atingido pelo co-lapso e teve que ligar seusgeradores. Até que essaprovidencia fôsse tomada,vários doentes ficaram prê-sos nos elevadores quando

eram transportados em ma-cas das enfermarias.

O Hospital vinha sofreu*do cortes de energia desdeàs 12 horas, em conseqüen-cia do racionamento.

RECUPERAÇÃO

O incêndio que provocouo acidente foi rapidamentedebelado, mas o defeitonum dos transformadoresda Estação ria Av. Maré-chal Floriano não tinha si-rio reparado até o final rianoite. O almirante MiguelMagaldi, coordenador rioracionamento, esteve no ln-cal do acidente inspecio-nando os trabalhos de re-cuperação, durante os quaisdois técnicos foram aciden-tados, sendo atendidos ime-riiatamente pelo Serviço deAssistência da Rio-Light.

Na opinião do almiranteMagaldi, esses acidentessão muito comuns cm pc-riorio rie racionamento e orie ontem, a seu ver, foiprovocado pelo superaque-cimento de um dos cabosrio sistema distribuidor deenergia.

Oficial da União e conseqüen-te inicio de vigência. O novoaumento foi solicitado porpecuaristas, entrepostos eoutros setores da comerciali-zação, que argumentaram serInjusto manter o produto nosníveis atuais enquanto todosos demais alimentos e arti-

gos de consumo obrigatóriosão elevados pregressivamen-te, inclusive pela incidência

do novo imposto de circula-ção de mercadorias, criadopelo Governo. Quanto ao lei-te em pó, manteiga queijo eoutros derivados, não serábaixada qualquer portariaelevando os preços por setratar de produtos liberadosanteriormente pela autar-

quia, que podem ser aumen-tados mediante determinaçãodas próprias fábricas.

DE 60% O DÉFICIT DE AÇÚCAR

O sr. Tadcu Lima Neto,diretor da Companhia Usi-nas Nacionais informou queaquela refinadora só estádistribuindo 50 por-centode sua quota normal rieaçúcar refinado ao merca-rio varejista carioca, envirtude de estar recebendoapenas a metade das enro-mendas de açúcar cristal

feitas às usinas fluminen-ses dc Campos. Explicouque nas demais refina-doras que operam na Gua-nabara a situação é aindapior, estimando, por isso,que o rff/icit do abasteci-mento do açúcar refinadono mercado da GB alcan-ça 60 por-cento. Adiantouque o restabelecimento danormalidade nn abasteci-mento depende aa SUNAB

p. do Instittuo do Açúcar edo Álcool. Por outro lado,o problema do novo au-mento dos preços, tanto docristal como do refinado,que vem sendo exigido porusineiros e refinadores ain-cia nãn fni resolvido ontem,em virtude de não haversido incluído na pauta* dasessão do conselho delibe-íativo da autarquia contro-ladora .

PEIXE CARO E EM MAU ESTADO

come o prazer de ver a ale-

gria rie a'guóm que sai fe-

liz com uma roupa nova

que nns costuramos".Ainda sôbre a situação

de sua classe, o sr. Ari

Lomba lembrou o tempo emque, ao sair para o traba-lho, pela manhã, via o me-nino mais velho da casasair da padaria com trêsbisnagas rie pão e um li-trn de leite. "Hoje —disse— o menino sai damesma padaria com ape-nas uma bisnaga, que di-minuiu rie tamanho, e semo litro de leite." E accn-tuou: "O problema rios ai-faiates será resolvido nomomento em que o Govêr-no solucionar o do meninoda família rie classe médiaque compra menos pão enenhum leite."

Metrô do RiorecebepropostasRealizou-se ontem, na Se-

cretaria .rie Serviços Públi-tn.s ria Guanabara, a sole-nidade de abertura ria con-corrência pública pela Co-missão Executiva rin Me-tropolitano rin Rio dc Ja-neiro, presidiria peln gene-ul Milton Mendes Gonçal-ves, e que, no balanço fi-nal, redundou na apresen-laçán de propostas, por 18consórcios formados porfirmas brasileiras, pnrtu-guesas, alemãs, francesas,pmericanas, suecas, italia-nas, japonesas e inglesas.

Na ocasião foi expostoum cronograma de trabalhoa ser executadn, que fixaum programa de serviço*;por 4 anos, cuja meta prin-c-ipal é a colocação em trá-frgn, da primeira linha, emsetembro de 1970; prevê,para dezembro déste ano. aconclusão do estudo de via-bilidade, nas suas linhasprincipais, a ser inteira-mente concluído em maiorie 1968 e marca a data dcinício rias obras, com aabertura de diferentes fren-les de trabalho, para maiode 1968.

Na reunião, ficou escla-rrridn que o governo doEstado envidará todos osesforços, procurando conse-guir recursos técnicos e fi-nanceiros, tanto do próprioEstado, bem como da Fede-rtção e em setores interna-cionais, ficando tambémestabelecido que o resul-tadn da concorrência seráciado a conhecer daqui adois meses.

Comls-ão de feirantes

queixou-se ontem a autori-dades estaduais dc que os

preços rio pescado fresco sãoelevados em virtude da açãode açambarcadores, chama-dns cainbi-tas. que operamnn Entreposto dc Pesca daPraça 15. arrematandograndes esteqMfis da merca-doria pam postei ior reven-da, com lucros altos, aos fei-rantes e ouLras categoriasrie vare teta? Disseram, ain-ria. que no entreposto estãosendo vendidas grandes

quantidades de peixe, prin-cipalme'.'te dos tipos popu-lares, em más condições sa-nitárias. As revelações fn-iam feitas em reunião defeirantes cem dirigentes dnsindicato auc reúne a classee Autoridades da Secretariarie Economia, coordenada pe-lo sr. Mau:ício Ribeiro, di-retor do Departamento dcAbastecimento, para elabo-ração do esquema de distri-buição do pescado fresco kpopulação carioca na próxi-ma Semana SRnta.

Ficou decidido que. em fa-ce ria Trftviriadc da rienún-c'a. particularmente nn quese relacbn*. ao estado sani-

tário do peixe, o Departa-mento vai estabelecer en-tendimentos eom os órgãoscompetentes, visando a res-guardar a saúde da popula-ção. Por outro lado, tam-bém ficou resolvido que, sò-mente no próximo dia 17 se-rá concluído o plano do pes-cado para a Semana Santa,com a realização de um sor.telo para o estabelecimentodas praças e outros logra-riouros da c'dide em que osfeirantes armarão as barra-cas para a venda do peixeao consumidor. Os feiranteslnteressadoi deverão insere-ver-se oara o sorteio atéaquela data.

/

RUBEMBRAGA

O pneuque estásendoesvaziado

Fontenele não maia ninguém,de maneira que não se pode dizerque êle seja pior que uma enchen-te. Mas se fizerem a conta dos pre-juízos sofridos pelo Rio com o úl-timo temporal e dos prejuízos so-fridos por S. Paulo com as "ope-rações" do coronel, logo se veráque a capital paulista sofreu mui-to mais na segunda quinzena de fe-vereiro.

As primeiras vítimas foramcentenas de milhares de pessoasque para ir ao trabalho tomavamuma condução e agora precisamtomar duas. Além do tempo per-dido e de ficarem obrigadas a ca-minhadas diárias ao sol ou à chu-va, essas pessoas pobres ficarammais pobres, pois tèm de pagarmais. Depois vêm o comércio e aindústria, e a população em geral,colhida de surpresa pela transpo-sição, para o centro da maior ci-dade do Brasil, da confusão exis-tente no interior da cabeça do im-pávido coronel.

A propaganda do Coronel Fon-tcnele foi toda feita na base de ha-ver éle acabado no Rio com aquelacoisa de — "você sabe com quemestá falando?". Êle esvaziou pneusde carros dc gente rica, parlamen-tares, diplomatas —• dc todagente, enfim, com a saudávelexceção das viaturas do Exerci-to. O que se custou a com-preender foi que éle não acaboucnm aquela frase: apenas pro-curou estabelecer o seu monopólio.Afinal de contas o que aquela fra-se tem de odioso é a implicação desupor alguém que, pelo fato deser fulano ou sicrano, está. acimada lei. Ora, o Coronel Fontenele secolocou êle mesmo acima da lei.Apenas um exemplo: o esvazia-mento de pneus, além de ser umato dc molecagem, é uma ilegali-dade flagrante, pois não consta doCódigo do Trânsito nem dc lei ai-guma.

O que me parece mais gravenão é. porém, a ilegalidade. É aexaltação cabotina do sentimento

de mando, com desprezo pela dig-nidade da pessoa humana. É omandonismo barato c espalhafato-so exercido em nome da ordem —e que na realidade só pode criara desordem, a revolta e a confu-são.

Nunca, desde os tempos da Di-tadura, houve mais corrupção dosguardas de trânsito do Rio que notempo do coronel. A própria Ins-petoria tungava os motoristas ar-mando-lhes ciladas para apreendercarteiras e impor multas. Testemu-nhei na Avenida Atlântica o fun-cionamento de uma dessas cínicasarapucas oficiais instituídas pelocoronel. No lugar de se postaremna esquina para orientar os moto-ristas a respeito de uma inovaçãodo trânsito, os policiais ficavam detocaia para fazer parar os carrose multar. Estavam perturbandoconscientemente o trânsito, parafazer renda. É claro que os guar-das aprenderam a lição e se puse*ram a operar em proveito próprio,como eu 'mesmo assisti pessoal-mente. E quem fôsse se queixar aocoronel poderia até ser preso pordesacato à autoridade...

Essa violência, essa desonesti*dade, esse exibicionismo de "bam-ba" deprimem e irritam qualquercidade civilizada. Quando recomen-dou ao Governador Abreu Sodré osserviços do Coronel Fontenele. oSr. Carlos Lacerda não lhe contouque aqui mesmo em Ipanema, naPraça Nossa Senhora da Paz, emvésperas de eleição, fêz um apeloInútil para que ninguém deixassede votar em seu candidato por oje-riza ao Coronel Fontenele. Issoquer dizer que éle sentiu perfeita-mente a quota de impopularidadeque o coronel lhe arrumara. O Go-vernador Abreu Sodré é, confessa-da e ingenuamente, candidato àPresidência da República — com-petidor em potencial do ex-Gover-nador Lacerda. Agora só falta queêste lhe dê outro conselho: levepara o seu governo também o Co-ronel Borges, como chefe de po.lícia. (Transcrito da revista Man-chete. Data de capa: 11/3/67)

61293

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CORREIO BA MANHA, Sexta-feira, 3 de março de 196? 1.* Cadetno

EUA E URSS QUEREM LIMITAR MÍSSEISKENNEDY PEDE FIMDOS BOMBARDEIOSAÉREOS NO VIETNAMWASHINGTON, RANGUN e SAIGON (AP-Reuters-DPA-ANSA-CM) — 0 senador Robert Kennedy pe-diu ontem a suspensão dos bombardeios norte-ame-ricanos ao Vietnam do Norte e o Inicio de conver-sações de paz dentro de uma semana, inclusive comrepresentantes da Frente Nacional de Libertação doVietnam do Sul, organização vetada por Washington.

Em discurso no Senado, o irmão do assassinadopresidente John Kennedy acentuou que a suspensãodos bombardeios é o único meio para os norte-americanos chegarem a uma conclusão sobre a since-ridade do Vietnam do Norte, quando se diz dispostoa negociar desde que sejam suspensos os ataquesaéreos is suas cidades.

outro norte-v i e t n a m i t aNguyen Tu Huyenn, o quepode ser apenas eolncidên-cia.

As perspectivas de pazno Vietnam são atualmen-te sombrias, declarou o se-cretário da ONU, U Thant,que se encontra repousandono centro turístico birma-nés de Ngapali.

Sem dúvida, acrescentouThant, é a diplomacia dis-creta que deve tratar ago-ra de resolver o problema,pois a atitude dos belige;rantes é um pouco menosrígida que antes, graças aosesforços de alguns mem-

"brüfl-ffrw-NPT"*"' TTnlf1?s.

ESTRATÉGIA

Kennedy explicou que asnegociações seriam precedi-das de um acordo median-te o qual nenhum dos gru-pos em choques intensifica-ria substancialmente os ai-cances da guerra do Viet-nam do Sul. Propôs tambémque uma Comissão das Na-çôes Unidas se encarreguede assegurar o cumprimen-to desse acordo."Se chegarmos a um en-tendimento — acrescentou— uma forçai internacionalda ONU dêverfá substituirgradualmente as tropasnorte-americanas-""Os Estados Unidos —ponderou — devem estardispostos a discutir comtodas as partes envolvidasna luta, inclusive a Fren-te Nacional de Libertação.Neste sentido, o governonorte-americano deve esti-mular o governo do pre-tnter Nguyen Cao Ki a ne-goclar diretamente com ovietcong."

"Se seguirmos êste rumo,nlo podemos estar segurosde que se realizarão nego-cl ações, nem tampouco queserfio produtivas. Ninguémpode oferecer semelhantegarantia. Mas medidas co-mo estas aumentarão aspossibilidades de paz, en-quanto os riscos são relati-vãmente pequenos. Certa-mente, nos permitirão sa-ber que fizemos todo o pos-eivei. Portanto, devemoslutar nesse sentido" — con-cluiu.

U THANT

O secretário-geral dasNações Unidas, U Thant, en*trevistou-se com a delega-ção norte-vietnamita, afir-mam certos meios bem in-formados, de Rangun.

No entanto, nada parececonfirmar tal coisa a nãoser a presença, em Ran-gun, do coronel norte-viet-namlta Há Van Lau e de

GUERRA NO MAR

Forças comunistas revi-daram o fogo dos navios ecanhões americanos que In-tensificaram seus ataquescontra o Vietnam do Norte,disse, ontem, um porta-vozdos Estados Unidos.

Uma bateria de costa nor-te-vletnamita marcou umimpacto direto contra ocruzador americano Cam-berra, abrindo um buracono seu tombadilho e jogan-do estilhaços em suas bai-sas salva-vidas. Não houvebaixas a bordo do navio,que no domingo começoua bombardear sistemática-mente alvos militares emterra, no Vietnam do Norte.

Guerrilheiros vietcongslançaram 180 granadas demorteiro sobre posiçõesamericanas de artilharia, aduas milhas ao sul da zonadesmilitarizada, dividindoos dois Vietnames,

A artilharia de 175 mm— as maiores armas con-vencionais em uso no Viet-nam — começou na semanapassada a atirar por cimada fronteira, para o Viet-nam do Norte.

Um porta-voz militaramericano disse que os ca-nhões escaparam aos da-nos e não houve* baixas en-tre os americanos.

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Tensão racialpode explodirem 67: EUANOVA YORK (Reuters-FP-CM) — As tensões ra-ciais estSo se acumulandonos bairros negras das ei-dades norte-americanas epoderio conduzir à "um?

czplosfio sem precedentes",êste ano, segundo adver-tência contida no relatórioanual da Comissão Nacle-nal Contra Discriminaçãona Moradia.

O documento salienta aexistência de uma crescen-te frustração, atrito e de-sespêro nas áreas dos cor-tlços de negros, além deuma convicção crescente,entre os jovens, de quemais progressos nos direi-tos civis só poderiam ser ob-tido através da turbulênciasocial. E afirma: "É um fa-to trágico e perigoso quenem nossa liderança nemo público em geral tenhamsentido que a rebelião estina iminência de irromper".

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WASHINGTON (AP-Reuters-FP-CM) — O preíi-dente Johnson disse ontem ter obtido uma confirmação

pessoal do prender Alexei Kosygin, quanto ao de-

sejo soviético de iniciar conversações com norte-

americanos a respeito dos possíveis meios de limitar

a corrida armamentista quanto aos mísseis nuclea-

res ofensivos e defensivos.Em sua segunda entrevista à imprensa em 48 ho-

ras, Johnson acrescentou que escrevera a Kosygin

em 27 de janeiro último, propondo-lhe que os dois

governos passassem à discussão do assunto, tendo re-

cebido resposta afirmativa.

INÍCIO

SUSPEITOCiay Shaw i detido sob a suspeita de ser cúmplice de Lee Oswald (AP)

Os entendimentos soviéti-co-norte-americano quantoi limitação dos foguetesserão iniciados em Moscou,com o embaixador KwellynThompson, representando osEstados Unidos. Johnsondisse que os Estados Uni-dos convocarão seus aliadosa opinarem a respeito, e es-tlmou que as conversaçõessejam iniciadas quanto an-tes, embora assinalasse quenão tem idéia de como sedesenvolverão.

Quanto & data em querecebeu a resposta de Ko-sygln, Johnson mostrou-sevago, afirmando que nãotinha nenhum dado a res-peito & mão.

TÁTICAO presidente suspendeu

sua entrevista á imprensa,

poucas horas antes do se-nador Robert Kennedy fa-lar,, no Congresso, sobre apolítica norte-americana noVietnam. Respondendo aperguntas, Johnson fêz no-va defesa dos bombardeiosnorte-americanos e repetiuque seu governo deterá osataques aéreos quando Ha-nói cessar sua agressão aoVietnam do Sul.

POSIÇÃO

Disse, também, presumirque os Estados Unidos e aUnião Soviética continuarão"dando os passos que acre-ditarem necessários", nodesenvolvimento de seussistemas de foguetes anti-balísticos, enquanto se pro-cessar a discussão de suasuspensão.

TKS^FWa—TBrmSMENTEWtS—P^^^^^^nrnmJTVElflACrNAEtiópia contraa Somália

.MOSCOU (Reuters — CM)— O imperador Haile Se-lassié, cujo reino africanoacha-se empenhado numadura disputa de fronteiracom a Somália, recebeu on-tem uma promessa de apoiosoviético à integridade ter-ritorial da Etiópia.

Observadores diploma-ticos disseram que a pro-messa russa, contida numcomunicado, representavauma importante conquistapolítica do imperador, du-rante sua visita de três diasà União Soviética.

ARMAS

Soube-se que as conver-sações de Moscou abrange-ram os embarques de ar-mamentos soviéticos para aSomália.

O imperador teria pro-testado junto aos lideres so-viétlcos de que tais fome-cimentos de armas aumen-tavam a tensão na frontei-ra da Somália com a Etió-pia.

Não havia insinuação nocomunicado de que a UniãoSoviética tivesse aceito aqueixa. Porém, "ambos oslados reconheceram que asolução pacifica de proble-mas internacionais não re-resolvidos é do interessecomum".

TURQUIA

O imperador voou ontempara Ankara, Turquia deLeningrado, onde passou a4a- feira em passoios, apósdois dias de conversaçõescom os lideres soviéticos,em Moscou.

O comunicado anunciouque o presidente NikolalPodgorny e o primeiro-mi-nistro Alexei Kosygin ti-nham aceito um convitepara visitar a Etiópia, masnão foram fixadas datas.

Suharto querevitar quedade Sukarno

JAC ART A (AP-CM) — Osdirigentes militares da In-donésia Intensificaram osseus esforços no sentido dediminuir os ataques contrao presidente Sukarno, cujadestituição poderá ser evi-tada pelo general Suharto,o homem forte de Governo.

As poderosas frentes deação dos estudantes rece-beram várias advertênciase todas as manifestaçõesforam proibidas. A agênciaAntara recebeu ordens pa-ra não divulgar muitas in-formações que contenhamacusações contra Sukarno.

BLOQUEIO

As advertências parecemser parte da campanhaconduzida pelo general Su-harto a fim de evitar a des-tituição de Sukarno quan-do o Congresso se reunircom êsse objetivo no perlo-do de 7 a 17 de março.

Fontes militares disse-ram que o general Suhartoteme que a destituição deSukarno de seu atual pôs-to decorativo possa provo-car desordens, resultandono julgamento do presiden-te por cumplicidade natentativa de golpe comu-nlsta de 1963.'

PROMOTOR CONFIRMAO COMPLÔ: KENNEDYNOVA ORLEANS (FP-AP-Reuters-ANSA-DPA-CM)— O gabinete. do promtor distrital Jim Garrisonrevelou ontem que tem provas para demonstrar queLee Harvey Oswald, Ciay L. Shaw e David W Ferrieestiveram reunidos em setembro de 1963 para pre-parar o assassinato de Kennedy.

O ministro da Justiça dos Estados Unidos, Ram-sey Clark, declarou em Washington, no entanto, queo FBI já havia investigado Ciay Shaw — o homemde negócios detido ontem por ordem de Garrison —chegando à conclusão de que era inocente.

LIVREShaw foi libertado pelo.

promotor Garrisson naquarta-feira após pagar' afiança de 10 mil dólares.

Seu apartamento, no"bairro francês, de NovaOrleans, foi revistado, ten-do sido a ordem para a di-ligência concedida pelo tri-bunal da cidade, especifl-cando que "uma das fon-tes de informação do de-mandante (o gabinete dopromotor Garrisson) é uminformante que assistiu àsentrevistas (de Shaw comOswald e Ferrie), viu osconspiradores e os ouviuexpor seus projetos".

A ordem judicial declaraem seguida que êste infor-mante, depois de fazer -es-tas declarações a Garris-son, "submeteu-se voluntà-riamente ao sódio pento-tal, vulgarmente conhecidocomo "soro da verdade",que lhe foi administradopelo médico legista do con-dado de Nova Orleans". Oinformante confirmou suasdeclarações sob os efeitosda droga, acrescenta o do-cumento judicial.

Nesse mesmo documentose afirma que, segundo asindicações do informantenão identificado, Shaw par-ticipou da reunião com onome falso de "Ciay Ber-trand."

Shaw declarou esta tar-de que o espantava ter si-do detido: "Sou completa-mente inocente do que me

Franceseselegerãoradicais

PARIS (FP-CM) — O líderda coligação esquerdista,Françol» Mlttcrrand, e o daala conservadora do degau-llsmo, Valery Glscard D"Es-talng, ex-ministro da Pazen-ds, serio eleitos no primei-ro escrutínio das eleições le-gislatlvas do próximo domin-go, segundo a última con-dagem da opinião pública.

As sondagens atribuem aMitterrtnd 60 por-cento dossufrágios na zona eleitoralde Ia. Nlevre e 68 por-centoa Glscard D'Bstalng, em

. seu feudo, no sul da França.Segundo ss sondagens, o

ex-presidente do ConseihoEsquerdista, Pierre MendesFrance, teria 44 por-centodos votos no primeiro escru-tlnlo, o que asseguraria suaeleição no segundo.

Mendes France apreseuta-se em Grenoble, cidade-piló-to da Fiança, situada nosAlpes, • que será sede doaJo:os Olímpicos de Invernode 1968.

O chanceler Couvc deMurville, que dirige a dlplo-macia francesa desde o retór-no ao peder do general DeOaulle, em 1958, conseguiria44 por-cento dos sufrágiosno primeiro escrutínio. Cou-ve de Murville apresenta-sscomo candidato pelo bairromais elegante de Paris.

acusam — acrescentou. Ja-mais conspirei com nin-guém para assassinar nossoestimado presidente Ken-nedy ou qualquer outrapessoa."

Afirmou Shaw em segui-da que não conhecera LeeHarvey Oswald nem Jamaishavia falado com alguémque o conhecesse.

A respeito do pseudôni-mo que lhe é atribuído —"Ciay Bertrand" — disseque não conhece ninguémcom êste nome e que "nun-ca recorri a pseudônimos"»

O nome "Ciay Bertrand"foi mencionado pela pri-melra vez em 1963, porDean Andrews, advogadode Nova Orleans, que tam-bém foi intimado por Gar-rlsson para depor no seuinquérito sobre o assassi-nlo de Kennedy, instaura-do há cinco meses.

Andrews declarou aosinvestigadores que, poucodepois da detenção de LeeHarvey Oswald era Dallas,um homem chamado CiayBertrand lhe telefonou pa-ra pedir-lhe que patroci-nasse a defesa de Oswald.

O presidente Johnsonrepetiu, ontem, numa en-trevista com a imprensa,que acha inútil iniciar umanova Investigação sobre oassasslnlo do presidenteKennedy. Não vejo nenhu-ma razão para mudar oque disse até agora a ésterespeito, ¦ afirmou referin-do-se ao trabalho da co-missão Warren.

ONU: aindahá escravosno mundoGENEBRA (Reuters-CM)

— Pode haver perto dedois milhões de escravosno mundo moderno, masaté agora as "medidas ime-dlatas e efetivas" exigidaspelas Nações Unidas paraacabar com a escravidãoainda não foram implemen-tadas.

O problema foi trazidodiante da comissão de 32nações da ONU sobre di-reltos humanos reunida emGenebra, mas é apenas umdos 24 tópicos da agendaque se acha diante da co-missão que completa suasessão de um mês a 23 demarço.

Até agora, a comissãotem passado seu tempo tra-tando de problemas de se-pregação racial e intolerãn-cia religiosa. O ConselhoEconômico e Social da ONUInstruiu a comissão a sub-meter propostas por medi-das imediatas para abolirtodas as formas de cscravl-dão no mundo.

Em um pronunciamentoao Conselho Econômico eSocial, descrevendo o pro-gresso de suas investiga-ções, o sr. Mohamed Awad.um representante especialindicado pelo secretário-ge-ral U Thant, disse que umsistema de servidão envol-vendo mais de um milhãode pessoas permanecia co-mo um problema nos esta-dos andinos da América doSul.

operáriosem Tucuman

TUCUMAN e BUENOSAIRES (Reuters-AP-CM)— A polícia argentina ini-ciou ontem a prisão emmassa de trabalhadores nasusinas de açúcar de Tucu-man, alegando a descober-ta de uma organização ter-rorista e uma emissoraclandestina, junto da qualhavia um depósito de ex-plosivos.

Em Buenos Aires, o mi-nistro do Interior, Guiller-mo Borda convocou a im-prensa para dizer que ogoverno militar do generalOnganla saiu vitorioso dagreve deflagrada pela CGT."Foi quebrada a disciplinado movimento operário ar-gen tino" — garantiu,

PRISÕES

Pelo menos 20 pessoasforam detidas em Tucu-man, província açucarelra,1.200 quilômetros ao nor-te de Buenos Aires, sacudi-da por constantes dlstúr-bios operários por causa dodesemprego nas usinas. Por-ta-voz da Policia não In-formou onde ocorrem asprisões, mas disse que es-tá na pista de um vastoplano terrorista.

O ministro do Interior,por sua vez, não indicoumedidas concretas de puni-ção do governo contra aConfederação Geral dosTrabalhadores, que ameaçauma nova greve no dia 21,A concepção governamen-tal de que a primeira gre-ve fracassou pode levar ogeneral Ongania a não de-cretar, pelo menos agora, adissolução da CGT. Essamedida, sugerida por ai-guns setores do governo,encontra resistência entrealguns ministros.

Irak Companyfaz acordocom a Síria

BEIRUTE (FP-AP-CM) —A Companhia Irak Petro-leum Company anunciou,ontem, num comunicadooficial, a conclusão de umacordo com o governo si-rio, que põe fim a crise sur-gida entre as duas partes nodia 12 de dezembro último,quando o governo sírio en-campou o oleoduto e as de-mais Instalações de bombea-mento que, atravessandoseu território, transportamo petróleo do Iraque atéBanias, no porto libanês deTripoli.

O acordo foi negociadonestas últimas semanas, en-tre o diretor-geral da IPC,Christopher Dapley, e osrepresentantes do governosirlo, e assinado quarta-fel-ra. Ontem foi aprovadopela direção do partidoBaas.

O comunicado da IPCespecifica que o acordo pre-vê uma revisão dos direitosde trânsito e de carrega-mento, que foram estabele-cidos com taxas fixas apartir de primeiro de ja-nelro de 1966. Tais taxasforam aceitas sob a condi-ção de que não sofressemaumentos posteriores.

CHINA JÁ É CERTADIZ JORNAL JAPONÊSTÓQUIO (FP-AP-Reuters-ANSA-DPA-CM) — Atomada do poder por elementos maoístas já terminou

e praticamente íoi vitoriosa em toda a China, in-formou ontem o correspondente em Pequim do jor-nal japonês "Asashl Shimbun".

A falta de publicidade para o fato, segundo acres-centa, é em conseqüência de a tomada do poder nãoter conseguido, em muitos casos, p. aprovação de.fi-nitiva das autoridades centrais.

NôVO PODER

A principal dificuldadedo novo poder "trlnitárlo",nas províncias — exército,rebeldes revolucionários edirigentes locais — reside,segundo o correspondentejaponês, nas dificuldadesque encontram os maoístasem fazer que sejam rein-tegrados em seus cargosfuncionários ou membrosdo partido que ^oram du-ramente criticados ou de-postos pelos guardas-ver-melhos, no momento cru-ciai da revolução cultural.

Talvez isto implique nofato do Jornal do Povo pu-blicar um artigo extensosobre a tomada do poderem Shantung em 3 de fe-vereiro, isto é, há um mêsatrás.

RUÍNA

Um jornalista húngarpque acaba de retornar aBudapeste, procedente daChina, disse que o velhomarechal Chu Teh, quefundou o Exército da Chi-na, disse pessoalmente aochefe do partido, Mao Tse-tung, que o seu expurgo ar-minou o pais. A entrevis-ta entre os dois velhos ca-maradas foi descrita comomuito tormentosa, estandoChu Teh agora sob violen-tos ataques dos maoístas,em Pequim.

Seguncio o búlgaro TiborVarkonyi, também circula-

ram boatos em Pequim sô-bre' uma entrevista seme-lhante entre Mao e LiuShao Chi.

READMISSAO

Ontem o Jornal em iln4gua inglesa Hong KonpStor, noticiou em Hon^,Kong, que o prlmeiro-ml-',.nistro Chu En-lal está re«admitindo altos funciona-rios depurados pela Revo-lução Cultural O primeiro-ministru chinês também or-denou a suspensão de todosos atos de humilhação pú-blica, como um passo nosentido da restauração daeconomia afetada pela Re-volução Cultural, disse oStar.

MOBILIZAÇÃO

A mobilização do Exér-cito chinês na província deAnhewei, no Leste da Chi-na, para eliminar os ini-migos de classe que tentamsabotar a produção agri-cola, íoi ordenada ontempor Ten Fanp. comandan-te das unidades militaresda provincia, comunicouontem uma emissora chi-nesa da Província, captadaem Hong Kong.

Esta mobilização, afir-mou a rádio, foi decididadepois de dois dias de con-ferência intensiva com osdirigentes do partido.

O general declarou, se-gundo a rádio, que os inl-migos de classe não acei-tavam a derrota e que ti-nham lançado um novocontra-ataque na frenteagrícola para entorpecer aRevolução Cultural.

II! BNH• AMC* MUOMSL *A HABItAÇ*"1

Banco Nacional da Habitação — BNH

RESOLUÇÃO DO CONSELHOCURADOR

FGTS — RCC N.° 06/67Dispõe sobre os recolhimentos em atraso

O Presidente do Banco Nacional da Habi-tação, no uso das atribuições que lhe são con-feridas pelo art. 81 do regulamento baixado po-Io Decreto n.° 59.820, de 20 dezembro de 1966,

RESOLVE:Art. l.° — Ficam os Bancos Depositários

cientes de que somente poderão receber dasempresas depósitos em atraso, com o concomi-tante pagamento da multa devida nos termosdo art. 59 do Decreto n.° 59.820, de 20 de de-zembro de 1966.

Art. 2.° — Conforme esclarece o art. 4.°do RCC — N.° 02/67, a multa é de 5% (cincopor-cento) para os primeiros 30 (trinta) dias doatraso, o de 10% (dez por-cento) para cada se-mestre ou fração.

Art. 3.° •— O Banco Depositário que dol-xar de cumprir esta Resolução responderá, pe-rante o FGTS, pelo pagamento da multa.

Rio de Janeiro, 1 de março de 1967.

MARIO TRINDADEPresidente

58710

l.°- Caderno CORREIO DA MANHA, Sexta-feira, 3 de março de 1967

REFORMA EVITA POLÍTICA EM SINDICATO

MlHRI0 DÁS MINAS E ENERGIADEPARTAMENTO NACIONAL DE ÁGUAS E ENERGIA

COORDENAÇÃO DO RACIONAMENTO

COMUNICADO N.° 5O Diretor do Departamento Nacional de Águai • Energia e o Coordenador do Raciona-

mento comunicam à população servida pela Rio Light S. A. e pela Cia. Brasileira de EnergiaElétrica, o seguinte:

— realizou-se ontem nova visita do Se-nhor Ministro das Minas e Energia »dos Srs. Secretários responsáveis, dosEstados da Guanabara e do Rio deJaneiro, ás instalações da Rio LightS.A., em Ribeirão das Lajes;

— puderam suas excolências verificarque os trabalhos de recuperação daUsina Nilo Peçanha prosseguem in-tensamente, estando previsto o re-torno ao serviço de uma de suas uni-dades até quinze de abril próximo;

— na ocasião o representante da Cen-trai Elétrica de Fumas informou queo trecho Itutinga-Guanabara, da fu-tura linha de transmissão Furnas-Guanabara, estará concluído até ofim do corrente mês, possibilitandoreforço de fornecimento, provonien-te do sistema CEMIG;

— foi, também, informado pela RioLight que as providências determi-nadas pela Coordenação do Raciona-mento, referentes á instalação de ca-pacitores para corrigir o problematécnico da carga reativa necessária omelhoria no recebimento de energiade São Paulo, já se encontram emfase final, com antecipação das pre-visões;

— após a visita, foi realizada reunião,em que os presentes examinaram de-tidamente as possibilidades de ame-nizar os rigores das atuais restrições

ao consumo de energia na área Rio-Niterói;em decorrência dos entedimentos ha-vidos na mencionada reunião, porexpressa determinação do Excelentfs-simo Senhor Ministro das Minas eEnergia, ficou decidido:a) liberar o uso de aparelhos de ar

condicionado quando absolutamen-te essencial e para os consumido-res que se comprometam a redu-zir simultaneamente o consumode outros equipamentos elétricosde potência equivalente;

b) adiar a entrada em vigor da novatabela, já estudada, a fim de cons-tatar o comportamento do sistema,em face do funcionamento de apa-relhos de ar condicionado e dotérmino do horário de verão;

c) manter as demais restrições cons-tantes do Ato n.° 4, de 3-2-1967,cujo abrandamento será objeto deestudo, para inclusão na próximatabela;

d) reiterar á Rio Light a fiel obser-vencia dos horários de religamen-to de circuitos, estabelecidos natabela em vigor (Ato n.° 4, de3-2-1967);

e) reiterar aos Srs. Síndicos e admi-nistradores de Edifícios, a neces-sidade de desligar os elevadores,após o início do período de cortefixado naquela Tabela, ainda queo circuito permaneça ligado.

Rio de Janeiro, 3 de março de 1967

PAULO AZEVEDO ROMANO

Diretor Geral do Departamento Nacionalde Águas e Energia

MIGUEL MAGALDICoordenador

53543

As inegibilidades por mo-tivos políticos para os car-gos de direção sindical sãomantidas na reforma daConsolidação das Leis doTrabalho que torna, inciu-sive, obrigatório 0 votonas eleições sindicais.

Determina ainda o Deere-to-lei que o trabalhadoreleito para a suplência oucargo efetivo de direçãosindical goza de estabilida-de até 90 dias após o exer-cicio do mandato. Alémdisso, o decreto cria esti-mulo à sindicalização.

ÍNTEGRA

i a seguinte a integradas alterações introduzidasna Consolidação das Leisdo Trabalho: Parágrafoúnico do artigo 529 — Éobrigatório aos associados ovoto nas eleições sindicais;

"Art. 530 — Não podemser eleitos para cargos ad-ministrativos ou de repre-sentação econômica ou pro-fissional, nem permanecerno exercício desses cargos:

I — os que não tiveremdefinitivamente aprovadasas suas contas de exercícioem cargos de administra-ção; II — os que houveremlesado o patrimônio dequalquer entidade sindical;III — os que não estive-rem, desde dois (2) anosantes, pelo menos, no exer-cicio efetivo da atividadeou da profissão dentro dabase territorial do sindicato,ou no desempenho de re—"presentação econômica ouprofissional; IV — os quetiverem sido condenadospor crime doloso enquantopersistirem os efeitos dapena; V — os que não es-tiverem no gozo de seus di-reitos políticos; VI — osque, pública e ostensiva-mente, por atos ou pala-vras, defendem os princi-pios ideológicos de partidopolítico cujo registro tenhasido cassado, ou de asso-ciação ou entidade de qual-qu.:r natureza cujas ativi-dades tenham sido consi-deradas contrárias ao inte-rêsse nacional e cujo regis-tro haja sido cancelado óuque tenha tido seu íuncio-namento suspenso por au-toridade competente.""Art. 532

§ 5.° — Ao assumir o

SINDICATOS

Decretos-leisAs entidades sindicais íanío dc trabalhadores como

de empregadores já iniciaram o e.ramc das substanciaisDÍferações introdtuidas na Legislação Trabalhista com osnumerosos decretos-leis baixados pelo presidente da Re-pública, nesses últimos dias. Esses diplomas modi/icam otexto da CLT em sua quase totalidade, bem assim as nor-mas que regem os seguros de acideníes do trabalho. Alémdisso, tratam da participação dos empregados nos lucrosdas empresas, do trabalho dos empregados domésticos, de-terminam a extinção do SAPS e a reorganização do DNS.As inovações em causa já estão sendo, entretanto, objetode reparos nos meios sindicais, onde se argumenta quepor elas não foi promovida a reforma esperada, contidano anteprojeto de Código do Trabalho de autoria doprofessor Evaristo de Moraes Filho e revisto por umacomissão dc juristas no âmbito do Ministério da Justiça,posto dc lado, inexplicavelmente, pelo Governo. Salien-ta-se, por outro lado, que muitas das medidas adotadascontrariam frontalmcnte os interesses dos trabalhadores,apoutando-se como exemplo maior a manutenção das rc-gras de compressão dos salários na parte da re/ormulaçáoda CLT referente às convenções coletivas. Outras criticascondenam a privatização do seguro de acidentes e a re-gulamenfaçâo do trabalho das mulheres, que peca peloexcesso, podendo determinar a pre/eréncia pela máo-dc-obra masculina, c maiores dt/iculdades para as mesmasem encontrar emprego.

PALESTRA SOBRE IMPOSTO DE PRODUTOSINDUSTRIALIZADOS

A Diretoria do Sindicato dos Conlabilistas do Rio de Janeiro convi-da os confabilistas e homens de empresa para assistirem à palestra queo Dr. Walter Roberto.Klein — Diretor-substituto do Departamento de Ren-das Internas do Ministério da Fazenda — proferirá, na sede deste Sindicato— à Rua Buenos Aires, 283, 6.° andar, no dia 3 de março, às 19,30horas.

PINDARO J.A. MACHADO SOBRINHOPresidente

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cargo, o "leito prestará,por escrito e solenemente,o compromisso de respei-tar, no exercício do manda-to, a Constituição, as leisvigentes e os estatutos daentidad. "

"Art. 543 — O emprega-do eleito para cargo de ad-ministração rndical c. re-presentação profist.onal,inclusive junto a órgão dedeliberação coletiva, nãopoderá ser impedido doexercício de suas funções,nem transferido para lugarou mister que lhe dificulteou torne impossível o de-sempenho das suas atribui-ções sindicais.

§ 1.° — O empregadoperderá o mandato se atransferência fôr por élesolicitada ou voluntária-riamente aceita.

§ 2.° — Considera-se delicença não remunerada,salvo assentimento da em-presa ou cláusula contra-tual, o tempo em que o em-pregado se ausentar do tra-balho no desempenho dasfunções a que se refere és-te artigo.

§ 3.° — É vedada adispensa do empregadosindicalizado, a partir domomento do registro desua candidatura a cargo dedireção ou representaçãosindical, até 90 (noventa)dias após o final do seumandato, caso seja eleito,inclusive como suplente,salvo se cometer falta gra-ve devidamente apuradanos termos desta Consoll-dação.

§ 4.° — Considera-secargo de direção ou repre-sentação sindical aquelecujo exercício ou indicaçãodecorre de eleição previstaem lei, equiparando-se-lheo decorrente da designaçãopelo Ministério do Traba-lho e Previdência Social,no caso do parágrafu 5.° doart. 524 e no art. 528 des-ta Consolidação.

§ 5.° — Para os fins dês-te artigo, a entidade sindi-cal comunicará por escri-to à empresa, dentro de 24(vinte e quatro) horas, odia e a hora do registro dacandidatura do seu empre-gado e, em igual prazo, suaeleição e posse, fornecendo,outrossim, a êste, compro-vante no mesmo sentido. OMinistério do Trabalho ePrevidência Social fará nomesmo prazo a comunica-ção, no caso da designaçãoreferida no final do § 4.°..

§ 6.° — A empresa que,

Aumento dosmarítimossai hoje

O Conselho Nacional dePolítica Salarial estará reu-nido, hoje, às 16 horas, pa-ra determinar entre outros,os reajustamentos salariaisdos marítimos empregadosera. empresas particularesde navegação. Da pauta doCBPS consta ainda o au-mento salarial dos empre-gados da Frota Nacionalde Petroleiros, CompanhiaBrasileira de Armazéns,Administração do Porto deSantos, SESC e SENAI.

por qualquer modo, pro-curar impedir que o em-pregado se associe a sindi-cato, organize associaçãoprofissional ou sindical ouexerça os direitos inerentesà condição de sindicalizadofica sujeita à penalidadeprevista na letra "a" doart. 553, sem prejuizo dareparação a que tiver di-reito o empregado.""Art. 544 — t. livre aassociação profissional ousindical, mas ao empregadosindicalizado é assegurada,em igualdade de condições,preferência:

I — para a admissão nostrabalhos de empresa queexplore serviços públicosou mantenha contrato comos podêres públicos; II —para ingresso em funçõespúblicas ou assemelhadas,em caso de cessação cole-tiva de trabalho, por moti-vo de fechamento de esta-belecimento; III — nasconcorrências para aquisi-ção de casa própria, peloPlano Nacional de Habita-ção ou por intermédio dequaisquer instituições pú-blicas; IV — nos loteamen-tos urbanos ou rurais, pro-movidos pela União, porseus órgãos de administra-ção direta ou indireta ousociedades de economiamista; V — na locação oucompra de imóveis, de pro-priedade de pessoa de di-reito público ou sociedade'de economia mista, quandosob ação de despejo emtramitação judicial; VI —na concessão de emprésti-mos simples concedidos pe-Ias agências financeiras do

éle vincula-das; VII — na aquisição deautomóveis, outros veículose instrumentos relativos aoexercício da profis-são, quando financiados pe-Ias autarquias, sociedadesde economia mista ou agên-cias financeiras do Govêr-no; VIII — para admissãonos serviços portuários eanexos, na forma da legis-lação especifica; IX — naconcessão de bolsas de es- ,tudos para si ou para seusfilhos, obedecida a legisla-ção que regule a matéria."

PENALIDADE

Prescreve, finalmente, aletra "f" do art. .553, quetrata das "penalidades",que o trabalhador sindica-lizado que deixar de votarnas eleições sindicais, semcausa justificada, ficará su-jeito à multa de 1/30 (umtrinta avós) do salário ml-nimo regional. Eis o seutexto:"Art. 553

f) multa de 1/30 (umtrinta avós) do salário ml-nimo regional, aplicável aoassociado que deixar decumprir, sem causa justifi-cada, o disposto no para-grafo único do artigo 529."

DNPS garantedireitosdos servidores

O diretor-substituto doDepartamento Nacional daPrevidência Social, sr. JoséVieira da Silva, disse que"os integrantes dos qua-dros de pessoal dos extln-tos Institutos de Aposenta-doria e Pensões continua-rão servindo ao InstitutoNacional da PrevidênciaSocial pelo regime do Esta-tuto dos Funcionários Pú-blicos Civis da União".

Tais declarações do di-retor-substituto do DNPSdizem respeito ao decreto-lei recentemente assinadopelo presidente da Repú-blica dispondo sobre a or-ganização administrativada Previdência Social.

INTERPRETAÇÃO

Prossegue o diretor doDNPS afirmando que "na

realidade, o artigo 6.° domencionado decreto-lei es-tatui: "O regime jurídicodo pessoal do INPS será oda legislação traPaihista."_

Brigadeiroadia voltaao BrasilWASHINGTON (AP-CM)— O ministro Eduardo Go-mes resolveu prolongar suapermanência nos EstadosUnidos até sábado, quandoprosseguirá nas conversa-ções que vem mantendocom altos funcionáriosnorte-americanos, inclusivecom o general John P.McConnell, chefe do Esta-do-Maior da Força Aérea.

Entretanto, o artigo 7.° domesmo instrumento legalrei.a: "Os quadros de pes-soai dos antigos institutosserão gradativamente ex-tintos, mediante supressãodos cargos que vagarem,sem prejuízo das promoçõese acessor previstos em lei."O seu parágrafo 1.° acres-centa: "Os servidores per-tencentes aos quadros emextinção a que se refereêste artigo continuarão aprestar serviços ao INPS,

assegurados os direitos evantagens inerentes à suacondição de servidores au-lárquicos." Mesmo na hi-pótese prevista pelo decre-to-lei, de haver contratoentre o INPS e atuais ser-vidores dos ex-IAPs, sob oTegime da CLT, extintos oscontratos, os funcionáriosvoltarão à situação de au-tárquicos."

UNIDADES

As chamadas unidadesleves de serviços médicos daPrevidência Social (ambu-latórios desmontáveis) po-derão ser cedidas, em co-modato, a entidades de as-sistência social, desde quenão estejam sendo utiliza- «das pelo INPS. Em contra-(partida, as entidades par-»;ticulares se obrigariam a>jatender, também, aos segu-íjradoS1 da previdência. te

Decisão nesse sentido folí*tomada pelo Conselho Dire-Çtor da Previdência Social, £tendo em vista que muitas'!daquelas unidades estãoíjinstaladas, sem utilização, e£até mesmo desmontadas, 5em diversos pontos do Pais. jjA cessão de uma delas, a »título gratuito, jâ íoi auto- !!rizada ao Serviço Social da JjParóquia de Cabedelo, na flParaíba, sob a condição de Uque ela atenda, também, aos ',',previdenciários. 9

Nolas curtas

— Pelas Edições Trabalhistas S.A. será lançado nes-ses breves dias um volume contendo o lexío comentadodo Decreío-íei n.° 75/66, que instituiu a correção monetá-ria dos débitos trabalhistas, seguido de estudo sóbre o as-sunfo escrito pelo presidente do TRT da 1.* Rcguv, juizPires Chaves. A obra c de autoria dos advogados Eugè-nio Roberto Haddock Lobo e Francisco Costa Neto, quenela abordam os fundamentos jurídicos do novo institutoe traçam seu histórico no campo do Direito Privado e doDireito Público, invocando, inclusive, a legislação compa-rada.

— Até o dia 1.° dc setembro vindouro, em conse-qúéncia da úlíiira revisão dos níveis do salário-míninio,os aluguéis deverão subir na proporção de 65,8%, deacordo com os cálculos do Conselho Nacional de Econo-mia. Êsse aumento se processará por etapas, com uniamajoração de 25% a 1.° de maio, e duas outras de 20,4%a 1.° rie julho e Io de setembro. Em vista das elevaçõesde taxas, serviços e preços em geral, ocasionados Iam-bém pela medida, indaga-se nos meios sindicais sóbrequem foi realmente beneficiado com a mesma.

— No próximo dia 13, estarão reunidos na sede do.Sindicato dos Têxteis da Guanabara, os ex-empregados daCompanhia de Tecidos Confiança industrial, integrante rioGrupo Abdala, que encerrou há dois anos suas ativida-des. Os trabalhadores prejudicados foram dispensadossem o pagamento das indenizações que lhes eram devi-das.

— Hoje terá lugar no TRT a audiência de concilia-çáo enfre empregados e empregadores da indústria deconfecção de roupas da Guanabara, que são partes emprocesso de dissídio coletivo que tramita na citada Corte.

FREDERICO L. GOMES

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Obra do Plano de Expansãoda CTB dará 28.200 novostelefones para o Centro do Rio.

Estão sendo concluídas, ésle més, as obras de demolição doprédio da Praça Tiradentes que dará lugar à sede das três novascentrais telefônicas, prefixos "21", "41", e "61", onde serãoinstalados pela COMPANHIA TELEFÔNICA BRASILEIRA 28.200terminais telefônicos (linhas) para o Centro da Cidade, em umaprimeira etapa. Na etapa complementar, a capacidade operacionaldestas novas estações se elevará a 85 mil novos terminais.Os novos aparelhos virão descongestlonar o serviço telefônico queserve ao Centro da Cidade, sobrecarregado por falta da condiçõesde ampliação, ao longo dos últimos anos. No andar térreo do novoprédio, a CTB instalará uma nova agência comercial, equipadacom postos de telefones públicos, e nos andares restantes, escritórios.O. valor total da obra, incluindo todos os equipamentos e suainstalação, eslá previsto em NCrS 11.569.350, 72, ou seja, mais de11 bilhões de cruzeiros antigos. A primeira estação, prefixo "21",estará pronta ató o dia 15.2.60. A de prelixo "61" estará prontapara funcionar no dia 15 de abril do 1969, e a de prelixo "41" ze\lprazo de instalação termina em março de 1979, no dia 15.A construção do três novas estações para o Centro da Cidade ômais uma obra do Plano de Expansão da COMPANHIATELEFÔNICA BRASILEIRA, que dará ao Rio ernSua primeira etapa, de 17 a 40 meses, 150.650novos terminais telefônicos. Isto explica a volta doscavaletes da CTB às ruas da cidade, anunciandoas obras que devolverão ao Rio um serviçotelefônico á altura de seu progresso.

COMPANHIA TELEFÔNICA BRASILEIRA— procurando servir sempre melhor

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CORREIO DA MANHA, Sexta-feira, 3 de março de 1967 l.° Caderno

0 País está aturdido. O po-vo, perplexo, inseguro, agita-do. O culpado se chama Hum-berto de Alencar CasteloBranco — sob cujas ordens,instaurou-se a desordem, istoé, a folia legiferante. Ontem,fora do prazo que estabeleceupara si mesmo, no parágrafo2.° do artigo 9.°, do Ato Ins-titucional n.° 4, usando do ex-pediente de reter o DiárioOficial para publicação, bai-xou mais uma aluvião de pu-pelório legislativo, sobre aNação e sobre a cabeça domarechal Costa e Silva.

São decretos-leis versandosobre tudo o que é possível sefazer, nesse saudosismo his-térico e antecipado do po-der: desapropriaram-se ter-rcnos da Avenida Chile, naGuanabara; refundiu-se o Có-digo de Minas, regularam-seloteamentos urbanos, mudou-se o nome do Banco Central;extinguiu-se o Instituto Na-cional do Mate; mandou-se re-servar 700 milhões para osgastos da posse do sucessor;alteraram-se normas para con-tratos à luz do Fundo de Ma-rinha Mercante; modificou-seo regime do pessoal dos Ins-titutos de Previdência e daCaixa Econômica; dispôs-sefjnhre trÃnsjtn ocriaram-se inúmeros órgãosnovos; inseriram-se modifica-ções no Plano de Classificaçãode Cargos; determinaram-senormas para o funcionamentode órgãos estudantis; dispôs-se sobre a duplicata e a pro-missória rural, sem faltarnisso tudo um Ato Comple-mentar, de n.° 35, que mudouo sistema tributário.

Somem-se, ao delírio, a re-forma administrativa e a futu-ra lei de insegurança nacional,em gestação mais demorada,e ter-se-á o caos em que setransformou o sistema juridi-co do País.

Além do derrame institu-cional, pairam ainda outras

ALUVIÃOameaças intranqüilizado-ras. Fontes oficiais informamque existem no Ministério daJustiça inúmeros processos decassações, inclusive trinta dê-les referentes a parlamenta-res recém-eleitos. Será maisum esbulho ao eleitor, à opi-nião pública.

Não é possível que um Go-vêrno, mesmo com o vêzo au-tocrático, em fim de manda-to, se reserve à atividade álea-tória de punir, como umadeus ufanoso ao autoritaris-mo que instalou no País. Averdade é que estes primeirosquinze dias de março, em lu-gar de traduzirem os últimosretoques em problemas de.emergência, em vez de espe-lharem a limpeza natural dasgavetas, estão programadosconscientemente para seremquinze dias de abalar o Brasil.

O povo, além do que já so-freu e pagou, pelo fracasso,pela intolerância, pelo enqua-dramento sufocante de trêsanos, está condenado a pagarpelo inconformismo daquelesque vão deixar de governá-lo.É o inconformismo de quemfoi incapaz de, em três anos,ditos revolucionários, forjar

ção-^Rho-pF©bleffl_-político, para as crises contin-gentes, e de cumprir as pro-messas reiteradas de marcharpara a democratização. E aprópria incapacidade de atuardemocraticamente, de reno-var os quadros políticos, foique gerou, à sombra do golpeque foram os Atos Institucio-nais, uma candidatura indese-jável para o marechal Caste-lo Branco.

Hoje, o presidente da Re-pública parece inconsolávelporque o seu sucessor, pelaamostra ministerial, não pre-tende rezar por sua cartilha.

ção natural do povo é a deaguardar com alguma espe-rança a passagem do poder,a fim de ver se surge um res-piradouro geral para a Naçãotraumatizada.

Nenhum argumento conse-guiria convencer alguém deque essa guitarra de leis in-dique ritmo normal de fim deGoverno. Pois se, de acordocom o marechal Castelo Bran-co, o marechal Costa e Silvnirá investir-se como seu segui-dor, como continuador da se-gunda etapa revolucionária,inexistem motivos para tantasmedidas desconcertantes, que,com maior suavidade, pode-riam ser providenciadas pelofuturo presidente; inclusive,junto ao Congresso.

* * *

O tumulto intencional jáestá parando o País. A Indús-tria, o Comércio, os círculosfinanceiros, investidores, em-presários, assalariados, pro-fissionais liberais, todos atôni-tos com a calamidade. Nin-guém sabe por que lei ou de-creto está sendo regido.

Ao mesmo tempo, o próprioServiço Público, seja Federal,Estadual ou Municipal, as au-tarquias e...as sociedades de-

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certo qual será a cartilha domarechal Costa e Silva, a rea-

EXCEDENTES

economia mista ou entidadesparaestatais, permanecem notranse da estupefação. Sabe-seque amanhã, no dia subse-quente, enfim até o dia daposse, poderá prosseguir obombardeio irresponsável, es-sa escalada subdesenvolvida.

No dia 15 de março, talvezjá esteja em escombros o sis-tema jurídico, talvez não ha-ja lei sobre lei, decreto sobredecreto, portaria sobre porta-ria. Só haverá a certeza, poroutro lado, do término desteGoverno, que já se destruiuaos olhos da opinião pública.

Era entrevista que nos concedeu o presidente daAssociação Médica do Estado da Guanabara, são re-velados números oficiais sobre a situação da saúdepública no País. E essa situação é das mais calaml-toses: reclama providências urgentes das autoridadespara solucionar uma questão que afeta profundamenteC desenvolvimento social e econômico do Brasil.

Nada menos do que 40% da população brasileiramantém-se infestada por doenças crônicas e, com vis-tas às últimas décadas — e até 1970 — a proporçãode médico por habitante, a permanecermos na políticavigente, continuará a refletir o incrível desajuste deUm médico para 2.400 pessoas. Fica, assim, demons-trado que ainda teremos por muito tempo a elevadataxa de mortalidade infantil de 112 para mil nascitu-ros, que também veremos 50% dos óbitos nas zonasurbanas ocorrerem sem qualquer assistência médica,enquanto a vida média de nossa população prosseguiráca faixa dos 52 anos.

No período compreendido entre 1945 e 1964, o nú-mero de faculdades de Medicina aumentou em 242%

e o número de alunos matriculados, apenas em 117%,regredindo, dessa forma, a proporção aluno-professor,de 7,9 para 4. E com todos esses dados negativos,contra o futuro do Pais e de sua população, lnsiste-seainda em negar matrícula a 318 jovens que obtiverammédia nos vestibulares para ingressar num setor areclamar expansão urgente.

O Estado impede, através de sofismas ou alega-ções incompreensíveis, a solução do problema dosexcedentes, que querem doutorar-se e contribuir naredução dos aspectos ultranegaüvos do quadro clínl-co do Pais. Mas as autoridades do momento, que gos-tam tanto de manejar com números, dificilmente en-centrarão motivos convincentes e mais substanciais afim de apagar a realidade, com seu arrazoado im-placável- PersisUr no erro ou nos formalismos apenasevidenciará que o próprio quadro clinico da Adminis-tração inspira preocupações.

GRATIFICAÇÃO

Entre os últimos decretos-leÍ3,apareceu um abrindo verba dc-600 milhões para atender ao pa-gamento de gratificações espe-ciais no Serviço Nacional de In-formações. Só falta agora o DAS}'registrá-la como um novo instl-tuto, ou seja, gratificação espe-ciai de espionagem.

HORÁRIO

Cria-se um horário de verãoem condições normais, com o ob-jetivo de poupar energia. Isso,antes da chuvarada e dos cortesde luz. Agora, quando o verãoestá no auge e há uma carênciageral de energia, suspende-se ohorário. É a confusão institucio-müizada, ou um curto-circuitucerebral.

CULTURA

Mao decretou o íim da revolu-ção cultural. Resultado de tan'.acultura: depredações pública.;,mortos, feridos e ofendidos. Sófalta agora, para comemorar,escrever o seu poema icvolucio-nárlo sobre a cultura.

PROPORÇÃO

Pelo Decreto-lei n? 219, o pre-sldente da República abriu umcrédito especial de NCr$ 4,9 mi-Ihões (Cr$ 4,9 bilhõej antigos)em favor do Ministério da Agn-cultura para desenvolvimento deprogramas prioritários do setoragropecuário.

A participação do setor agro-pecuário na formação do PIB cm1966 foi calculada em mais deNCr? 16 bilhões (Cr? 16 trilhõesantigos), assim o credita especial,ora aberto, representa uma con-tribuição de 0,03% para esse se-tor desenvolver sua produção. Poressas e outras não é de admirarque, no ano passado, a produ-ção agropecuária se tenha redu-zido em 5%, provocando, até, ma-ciças importações de gêneros ali-mcntlcios básicos.

PALAVRÓRIO

Apesar de repetidos apelos, aComissão de Energia Elétrica per-siste em negar luz e ar condido-nado aos teatros da cidade, quevão, progressivamente, fechandoas portas por falta d» púb'-'co.Anteontem, o marechal Castelofalou muito de cultura. Como di-ria Hamlet: "Palavras, palavras,palavras."

TRANSPORTE

O Conselho Executivo do De-partamento Nacional de Estradasde Rodagem começou o debatesobre o aumento da ps-sagem dojônibus interestaduais e intermu-nicipals, numa proporção que va-riará entre 24,8% e 31,5%.

Não vamos entrar ro méritoriêsse rcajustamento, mas apenasíazer uma pergunta: está sendoconsiderado o incremento de 23%no preço da gasolina e do óleocombustível riue, por força dáreforma cambi.il, passará a vigerem abril próximo? Em caso po-sitivo, seria uma antecipação

contra os interesses dos usuáriose, em caso negativo, seria íorçar,num espaço de menos de 30 dias,dois aumentos, de efeitos mulU-plicativos terríveis, principalraen-te para os que se uülizam dosônibus intermunicipals para tra-balhar no Rio. Por exemplo,os moradores de São João deMeriU pagam, atualmente, NCr?0,28 até a praça Mauá. Pela ta-bela em estudo pagarão NCr?0,36 e, quando do rcajustamentoda gasolina, possivelmente, NCr$0,43. Como o trabalhador tem ain-da de pegar um ônibus urbr-*, *bem possível que, a partir deabril, seja obrigado a gastar dià-riamente, para ir e voltar do tra-'balho, NCr$ 1,26, ou seja, men-salmente NCr? 31,50, ou seja, ain-da um terço do novo salário-ml-nimo de NCr$ 105,00.

Uma proporção absurda queobriga a revisão da política detransportes do Pais e não podeser decidida pelo DNER apenas àluz de alguns argumentos, massim de todo o complexo que amatéria envolve.

HERANÇA

O SAPS íoi extinto, passandosuas atribuições à comcetência deórgãos vinculados ao abasteci-mento, notadamente para a Com-panhia Brasileira de Alimentação(COBAL), assim como «eus ser-vidores, a serem relotados emoutras repartições públicas queficarão com o acervo do SAPS.

Pelo trabalho dos últimos anos,as atribuições transferidas doSAPS devem ser mínimas. Mas oque dizer dos seus funcionários?

No dia 21 de janeiro de1967, o general Karl HeinzHoffmann, ministro da De-fesa da Alemanha Oriental,reuniu, sob grande sigilo,em Berlim Oriental, cercade 50 generais e almlran-tes do "Exército NacionalPopular" (NVA). O temaoficial dêsse encontro "decúpula" era o reforço mi-litar da República Demo-crátíca Alemã (RDA). Sebem que nenhum detalhetenha transpirado das con-versações, os observadoresocidentais não deixaram dedestacar a importância de-cisiva dessa reunião: aNVA efetua, 10 anos apóso seu nascimento, uma se-gunda metamorfose, íão dis-creta e radical quanto aprimeira.

Em 1962, o serviço mili-tar obrigatório de 18 me-ses lhe conferia sua condi-ção de exército "popular",exceção cabal no interior doPacto de Varsóvia, umavez que, até então, ela nãopassava de simples milíciapolítica. Em 1967, «pósquatro anos de preparaçãoe de dificuldades — 30 milsoldados alemães orienteisse passaram para a Repú-blica .eaeral durante esseperíodo —, a NVA está emvias de se tornar a vigamestra do sistema defensi-vo avançado do bloco doLeste.

Na verdade, tal transfor-maçfio corresponde a duasconsiderações de ordem po-lítico-mllitar: l) a UniãoSoviética deseja, atualmen-te, voltar a dispor de umaparte das suas 20 divisõesde elite estacionadas naAlemanha Oriental paraempenhá-las. eventualmen-te, na fronteira sino-sovié-tica, como se murmura, in-sistentemente, nos últimosmeses; 2) Moscou e BerlimOriental procuram se opor,

O novo Exército daAlemanha Oriental

sistematicamente, até o mo-mento de maneira aindaconfusa, à ofensiva diplo-mática de grande estilo, de-sencadeada pelo novo go-vêrno da Alemanha Oci-denta', destinada aos paísescomi_..*tax da Europa Cen-trai. A União Soviética e aRDA tornam inflexíveis assuas posições no instanteem que Bonn fala de tré-gua.

Onde se deterá, nessascondições, o crescimentodas forças armadas alemãsorientais? É muito cedo pa-ra dizer. Não obstante, pa-rece que êle não atingiuseu apogeu, pois a potênciamilitar do Pacto de Varsó-via tende a se cristalizar,num íuturo próximo, emtorno da União Soviética,da Polônia, da Tcheco-Es-lováquia e da AlemanhaOriental, isso por motivosde ordem geográfica e so-bretudo política. O gene-

-rar-Htji_rfiam~ja'"ãm^ "

ultimamente, a Walter Ul-bricht, a figura número umde Pankow, que as tropassob seu comando estão emcondições de responder a"uma agressão imperialis-ta", tanto sob o plano con-vencional como sob o planonuclear.

O Exército da Repúbll-ca Democrática Alemã con-ta, atualmente, 190 a 200mil homena (ar: 32 milhomens; terra: 90 mil ho-mens; mar: 19 mil homens;guarda das fronteiras: 46mil homens). Seu arma-mento se compõe de 1.800carros de combate, em suamaioria do ultrapassado

Pierre Mercier

tipo soviético T-34, de 420aviões e de uma flotilha deseis destróires, apoiada por124 navios de guerra demenos de mil toneladas,providos, em parte, de mis-seis superíície-superíície. Amodernização do materialestá em curso desde o anopassado: a Rússia inicioua entrega de blindados pe-sados T-55 e de caças Mig-21, comparáveis, por suasperformances, aos melhoresaparelhos ocidentais. Porseu turno, a íôrça terres-tre recebeu muitas bate-rias de foguetes, que po-dem ser dotados de umaogiva atômica. Enfim, ou-tro indício revelador danova orientação, uma armaaerotransportada, da qualze ignora ainda a impor-tância exata, íoi consütuí-da. Por outra parte, parase ter uma idéia corretados efetivos à disposiçãodo comando alemão orien-1âl,~ convémsomar aos nú-meros já citados 40 mil"vopos", 320 mil membrosdas tropas de assalto doPartido Comunista-Socla-lista Unificado (SED), 450mil jovens dos movimentosparamilitares e 600 milreservistas. Ao todo, ummilhão e melo de homens

que a Alemanha Orientalpode mobilizar em algunsdias.

Apesar de todos os pe-nhores de proteção queseus dirigentes políticoslhe concedem, a íôrça ale-mã oriental não é aquilo

que se convencionou cha-mar "uma íôrça segura".Isso resulta, em primeiro

lugar, do pouco ardor queos jovens recrutas manifes-tam face à condição militer.A despeito das vantagensfinanceiras e sociais — emparticular, as bolsas de es-tudo — concedidas aos alis-tados, os serviços de recru-tamento não conseguematender às necessidades deum Exército, cujo níveltécnico cresce em ritmo ga-lopante. Falha decisiva:não passa um dia sem queum ou vários recrutas atra-vessem a linha de demar-cação. As patrulhas foramduplicadas, depois triplica-das, em vão... Desde 1964,os conscritos alemães orien-tais podem se recusar aportar armas. Pelo menos,em princípio. Eles são, en-tão, destinados, segundo ocaso, às unidades de Enge-nharia Militar (iJauetn-'heiten) ou mais simples-mente condenados a umcerto número de anos deprisão — em média, dedois a três. Os suboficiaise os oficiais, por seu lado,são inscritos, na base de80%, no SED, mas — e is-so é significativo da ten-dência que se manifesta noseio do Exército alemãooriental —, sua arrogância,conjugada a um espirito decasta comparável - àqueledos íidalgotes prussianos,contribui para afastá-losbastante do povo. Seu iso-lamento na nação se torna,cada dia, mais evidente tmais irremediável. Dessaforma, por uma contradi-

ção particularmente sur-preendente, no momentoem que a NVA se moderni-za e se reforça, sua homo-geneidade e, por conseguln-te, sua eficácia nunca pa-receram tão ameaçadas. OExército "popular" se tor-nou, na realidade, a açãode uma minoria, a ativida-de, em suma, de uma espá-cie de oligarquia.

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Primavera no Brasil 4em março, um pouco dife-rente da que deveria acon-tecer em setembro. E ndoé meteorológica e vegetal, êhumana. Chamá-te vulgar-mente abertura das aulas.Se não hi verdes rebentan-do na natureza, gelo dem-tido ao sol, alegria refleti-da nas coisas do chão e doar, antes encarapuçadas, emcompensação irrompe umviço de vida nas ruas, nosônibus. Calçada de coldf/iovira retrato dc primavera,no burburinho, na côr, narisada do pessoalzinho novo,que lembra a jiraciosa mo-vimentação dot bichosmaiores e menores saltandode suas focas de inverno.

tste começo de conver-sa me saiu úe um poetlsmoconvencional c arcãdlco,mas desculpem-me. Anda-va precisado de ver gentenova aos potes, reverdecen-do a cidade em que vivo há.33 anos, c que deu para so-frer demais nos últimostempos. Sei que a cidadenão se limpa e se restauracom isso, mas eu me res-

Imagens por aí

Verde Colegial

touro, eu me limpo o* olhos,que dolam do espetáculo deLaranjeiras.

Não conheço nenhum dês-ses garotos e garotas uni-formizados, cheios de livros,e reconheço-os todos, poistão um único par em todaa variedade de caras e jei-tos. Aos do ano passadojuntaram-se outros, que re-petem o exagtro dos ges-tos. dos gritos, como se fãs-sem veteranos. Faltam cer-tamente muitos, que passa-ram a escolas superiores ouse tornaram excedentes,que i uma forma especialde ser estudante.' o que nãottm escola para estudar.Faltam ainda os que Joramrecolhidos na estrada ou emcasa, pela polícia, e esta-rão prestando declarações esendo fichados como ele-mentos nocivos d seguran-

ça tiactonal, insegura segu-

C. D. A.

rança, ameaçada por me-nlnos.

Logo ot três que maisgostaria de ver com suaspastas a caminho da esco-Ia, isses nio vejo. Porqueme fizeram a ursada denascer em outro pais, e láse enfronham nas letras eciências. Todo fim de ano,vêm contar-me o queaprenderam, e qualquer dé-les. inclusive o que apenasenveredou pelo labirintogramatical, sabe muito maisdo que este estudante dotempo da rainha Vitória,pela integração na vida no-va, de dimensões cósmicas.Mas estudantes em fériasnão são estudantes, e preci-so imaoinar um colégio dis-tante, quase abstrato, comesses meus três amfpos pre-cipitando-se no pátio emmatinada com os colegas.Há pouco me pareceu queum deles, pelo menos, o

mais velho, louramente ca-beludo. entrava por esseportão de Botafogo... En-gano. Todos os estudantesse parecem, e o leitor nadatem a ver com a minha ttu-são de ótica sentimental.

Ilusão não ê, contudo, apresença do sempre estu-d ant e-m es tre GilbertoAmado, de novo no Brasil.Presença que traz uma lu-fada dc inteligência, deânsia de compreender e in-terpretar nossa terra e nos-so destino nacional em tér-mos universais. Gilberto ésubversivo no melhor sen-tido da palavra: revolvendode baixo para cima. desço-bre verdades soterradas, re-m o v e as aparências doinútil e do falso, procuraurbanizar finalmente o pen-samento brasileiro, tímidoe subcolonial, sugerindo-lheestruturas novas — po'quco vero subversivo i homoíaber. Tá-lo entre nós ioutra alegria de primavera,neste março.

BANCO BOAVISTA S. A.(-'ma completa organização

________¦_

1." Caderno CORREIO DA MANHÃ, Sexta-feira, 3 de março de 1967

DECRETO EXTINGUE ÓRGÃOS ESTUDANTISUFMG: ANO LETIVOÉ RETARDADO PARAEVITAR DISTÚRBIOSBELO HORIZONTE (Sucursal) — Embora o reitorGérson Boson tenha negado o recebimento de instru-ção do Governo, as Faculdades da Universidade Fe-deral de Minas Gerais retardaram o início das aulasuniversitárias, sem dar explicações aos estudantes,para evitar distúrbios antes da posse do marechalCosta e Silva.

Para não tornar ostensivo o retardamento dasaulas — que normalmente teriam início ontem — asFaculdades marcaram as tradicionais solenidades deaulas inaugurais para esta semana, mas sem anun-ciar o dia efetivo do início do ano letivo. A Facul-dade de Filosofia, por exemplo, informou que as au-las não terão início antes do dia 15.

NEGA

Procurado ontem, o reitorGérson Boson negou aimprensa que tivesse recebi-do instruções para retardaro inicio dns aulas, muitoembora a própria Universi-dade tenha marcado para odia 10 a aula Inaugural daUFMG, quando, em anos an-terlores, esta solenidadesempre se realizava a 1.° demarço. A Faculdade de Di-reito promoveu ontem a au-Ia Inaugural do ario letivo.Hoje a solenidade se repeti-ri nas Faculdades de Medi.cina e de Veterinária. Paraamanhã, a Faculdade ãe ei**"ências Econômicas estáanunciando festividades pa-

Minas: jornalcatólico não

paga pessoalPELO HORIZONTE (Su-cursai) —*• Redatores, revi-sores e pessoal das oficinasdo tradicional jornal cato-lico mineiro, O Dúírio, re-solveram ingressar na Jus-tiça do Trabalho para rece-ber 8 meses rie salários ematraso.

O jornal que pertence àCúria Metropolitana dc B*--lo Horizonte, atravessa pe-riodo de dificuldades e nemmesmo uma promessa dopresidente Castelo Brancoao arcebispo Dom João Re-zende Costa conseguiu so-lucionar o problema de fi-nanciamento encaminhadoao Conselho Superior dasCaixas Econômicas.

Antes de postular a açãotrabalhista — de valor su-perior a 300 milhões decruzeiros — será tentadauma solução conciliatória,já solicitada ao delegadoRegional do Trabalho, queprometeu convocar as par-tes para uma reunião. Odiário fundado em 1935possui um sólido patrimô-nio e sua divida é restritaao pessoal uma vez queestão em dia todos os com-promissos fiscais. Ate mes-mo os vales, que até o méspassado conseguiram mino-rar um pouco o drama dosfuncionários, foi suspensopor falta de recursos.

ra comemorar mais um ani-versário de funcionamento.Nenhuma delas no entanto,divulga informações sôbre areabertura das aulas. Fontecredenciada Junto ao SNIadmitiu ontem que o Govêr-no federal tenha dado a or-dem de prorrogação do ini-cio do ano letivo mas ne-gou que tivesse Informaçõesa respeito. O retardamentoevitaria aglomerado universi-tário e sobretudo a famosapasseata dos calouros, ante-rlormente marcada, em Be-lo Horizonte, para o próxi-mo dia 12. Como se recordano ano passadOj_jftU3ftsseala_.—ãrè""Beíõ~Horizonte degenerouem pancadarias e greves na-cionais.

EstudantesaplaudemCORREIO

Alunos da PUC distribuí-ram nota oficial, ontem,protestando contra "a prisãode Inúmeros colegas" e pres-tando solidariedade ao COR-REIO DA MANHA por nossoeditorial /tio dia 2» de-^ve-reiro pastado. y

Na nota (w-estudanles re.*,-ponsabillzam o governo"pela criação de um climade in>eguiança e de agita-ção no meio estudantil, aoprocurar reprimir pela forçaa livre manifestação do pen-sartiento dos universitáriosbrasileiros."

DESAPARECIDO

O advogado do estudanteLincoln Roque Bicalho, sr.George Tavares, declarouontem io CORREIO DAMANHA que, apesar de terrecebido, por intermédio dodelegado Osvaldo, da Dele-gacia Regional do Departa-mento de Segurança Pública,a notícia de aue seu clientefera solto às 11 horas de on-tem, até as 18 horas o es-tudante não tinha chegadoa casa nem se comunicadocom éle ou r.om sua família.Disse o advogado George Ta-vares que se Lincoln nãoaparecer em 24 horas, o de-legado Osvaldo será judicial-mente responsabilizado.

COMUNICADO À PRAÇADiscussões entre os representantes de Beagle Blasa Indús-

tria Aeronáutica S. A. e Beagle Aircraft Limited (da Insla-terra) acena das futuras relações entre as duas companhias,tiveram lugar em Londres. Como Blasa deseja permanecerlivre para fabricar, importar, distribuir e montar aeronaves,motores e acessórios aeronáuUcos de qualquer tipo ou mana,foi decidida que o acordo para a assistência técnica exclu-siva que Unha sido planejado, não será agora levado a efeito.Beagle e Blasa nào estio financeiramente associados por qual-quer forma e permanecerão financeiramente independentesuma da outra. Os diretores da Biasa proporio aos acionistasque o nome social da companhia seja alterado para outronome, que nào inclua a palavra "Bcagle".

BEAGLE AIRCRAFT LIMITED — INGLATERRA.BEAGLE BIASA INDUSTRIA AERONÁUTICA S/A.

61286

S1BOA11C0 NKIOHAL DA HAWTACM

Banco Nacional da Habitação — BNH:

FUNDO DE GARANTIA DO TEMPODE SERVIÇO - FGTS:

EDITAL H.° 5O PRESIDENTE DO BANCO NACIONAL DA

HABITAÇÃO (BNH), no uso das atribuições quelhe são conferidas pelo Art. 81 do Regulamen-to baixado pelo Decreto n.° 59.820. de 20-12-66,faz saber às empresas e aos Bancos Deposita-rios que:

1.°) O prazo para recolhimento dos depó-sitos devidos ao FGTS e relativos aomês de janeiro, encerrou-se em 28 defevereiro de 1967.

2.°) Os recolhimentos dos depósitos aludi-dos no item anterior que forem feitosapós aquela data deverão incluir a mui-ta de 5% sôbre o valor dos depósitos.

Rio de Janeiro, 1 de março de 1967.

a) MARIO TRINDADEPresidente

612-.7I

Extinguindo os órgãos estu-dr.ntis de âmbito estadual,"ainda' que organizados comoentidades de direito privado",e estabelecendo penalidades,inclusive a de dissolução, pa-ra os Diretórios Acadêmicos eos Diretórios Centrais de Estu-dantes que não .Te enquadra-rem nas novas normaj, o pre-sidente da República assinoudecreto-lei reformulando aLei Suplicy.

O decreto em questão é, naintegra, o seguinte:

DECRETO

"O presidente da República,usando da atribuição que lheconfere o artigo 9.°, 5 2,*> doAto Institucional n.o 4, de-crela:

Art. 1." — Os órgãos de rc-

presentação dos estudantes doâmbito do ensino superior, quese regerão por êst* decreto-lei,têm por finalidade:

a) defender os interesses dosestudantes, nos limites de suas

atribuições; b) promover a

aproximação e a solidariedadeentre os corpos discente, do-cente e administrativo dos es-

tabeleclmentos de ensino su-

..poilui; c) priwvnr •re-tnntP

ções estudantis, a probidade dn

vida escolar, o patrimônio mo-

ral e material das instituições

de ensino superior e a liarmo-

nia entre os diversos organis-

mos da estrutura escolar; dl

organizar reuniões e certames

de caráter cívico, social, cultu-

ral, cientifico, técnico, nrtls-

tico e desportivo, visando à

complementação e ao aprimo-ramento da formação univer-sitária; ei assistir, os estudan-tes carentes de recursos; f)realizar Intercâmbio e colabo-ração com entidades congêne*

resí: g) concorrer pura o apri-

moramento das inãtitmçoeüdemocráticas.

Art. 2.0 Sfio 61'gãos dc re*

presentação dos estudantes de

estabelecimentos de nivel su-

perior: a) o Diretório Acadè-mico (DA), em cada estabele-cimento de ensino superior; b)

o Diretório Central de Estudan.tes (DCE), cada Universidade.*

Art. 3.» — Compete ao Dire-

tório Acadêmico e ao Direto-

rio Central de Estudantes, pe-rante as respectivas autorida-des do estabelecimento de en-sino ou da Universidade: a) pa-trocinar os interesses do corpodiscente; b) designar a repre-sentação prevista em lei, jun-to aos órgãos de deliberaçãocoletiva e bem assim junto acada Departamento constituti-vo de Faculdade, Escola ou In*-tituto; ci exercer o direito derepresentação previsto no art.73, 5 2.°. da Lei de Diretrizese Bases da Educação Nacional.

5 lfl — A representação aque se refere a alinea b désteartigo será exercida, junto acada órgão, por estudante ouestudantes, regularmente ma-triculados em série que não aprimeira, sendo que, no casode representação junto a De-partamento, deverá recair emaluno ou alunos de cursos o'idisciplinas que o integram, tu-do de acordo com os Rc-gimen.tog dos estabelecimentos deensino ou Estatutos das Uni-versidades.

S !•'- A representação es-tudantil Junto ao ConselhoUniversitário, Congregação ouConselho Departamental pode-rá fazer-se acompanhar de umaluno, sempre que se trator deassunto do interesse de deter-minado curso ou seção.

ji 3.° — No caso da represen-tação, a que se refere o Itemc. a Congregação decidira: 1)no prazo de dez (10) dias, emBe tratando de não compareci-mento do professor, seni Justi-ficação, a 25'.:; dos aulas e exer-ciclos; 2) antes do Inicio doano letivo seguinte, no caso tíonio cumprimento de, pelo me-nos, três quartos do programada respectiva cadeira.

Art. 4.» — O Diretório Aca-dêmlco será constituído porestudantes do estabelecimentode ensino superior, eleitos pelocorpo discente.

Art. 5.° — E obrigatório oexercício do voto por todoestudante regularmente ma-

trlculado, para a eleição do DA.Parágrafo único — Salvo te

comprovar devidamente motivode força maior ou de doença,o estudante que deixar de to-tar será suspenso por trinta(30) dias.

Art. 6.» — A eleição do DAserá regulada em seu Reglmen-to, atendidas as seguintes nor-mas: a) registro prévio de can-didatos ou chapas, sendo ape-nas elegivel o estudante regu-larmente matriculado em sérieou em disciplinas pelo regimede créditos, não repetente oudependente: b) realização, den-tro do recinto do estabeleci-mento de ensino, em um sódia, durante a totalidade dohorário de atividades escolares;cl Identificação do votante,mediante confronto dos votan-tes com a lista nominal fome-cida pelo estabelecimento deensino; d) garantia e sigilo dovoto e a Inviolabilidade da ur-na: e) apuração Imediata, apóso término da votação, assegu-radas a exatidão dos resultadosu a possibilidade de apresenta-cáo de recursos; f) acompanha-mento por representante daCongregação ou do ConselhoDepartamental, na forma doRegimento de cada estabeleci-mento de ensino.

Parágrafo único — Conside-rar-se-ão eleitos os estudantesoue obtiverem o maior númerode votos.

Art. 7." — O DCE será elei-to por voto Indireto através doroleglado formado por delega-

__do&jdí>s~DA7-»a--íormtt" qqt quedispuser o Estatuto da Univer-sidade.

Art. 8*.*> — Atendendo ao dls-posto no presente decreto-lei.a composição, organização eatribuições dos órgãos de re-presentação estudantil serão fl-xados em seus Regimentos, quedeverão sei* aprovados pelosórgãos a que se refere o ar-ligo 10.

§ !>• — o mandato dosmembros do Diretório Acadê-mico será de um (1) ano, ve-dada a reeleição para o mes-mo cargo.

i 2.*> — O exercício de quais-quer funções de representa-çáo, ou delas decorrentes, nãoexonera o estudante do cum-primento dos seus deveres es-colares, inclusive da exigênciacia freqüência.

Art. ü." - Os DA t* os DCEserio mantidos por contribui-ção dos estudantes, fixadas emseus Regimentos, podendo re-ceber auxílios do estabeleci-mento e da Universidade.

f l." — Os DA e os DCE po-derão receber auxílios dos po-deres público*! e donativos departiculares, mediante préviaautorização das Congregaçõesr. dos Consjelhos Universitários,respectivamente.

§ 2." — Os estabelecimentosde ensino « as Universidade.»assegurarão os processos de re-colhimento das contribuiçõesdos estudantes.

! 3.» — Cabe aos DA trans-ferir parte das contribuiçõespara os DCE da mesma Uni-versidade, na forma do Re-gimento destes.

Art. 10 — Os auxílios oudonativos, provenientes dosPodêres Públicos ou de parti-culares, serão entregues aosestabelecimentos de ensino ouàs Universidades, que os en-caminharão aos órgãos estu-dantis a que forem destina-das, mediante plano de apli-cação a ser previamente apro-vado pela Congregação ouConselho Universitário, respec-tivamente.

$ 1.» — As prestações decontas relaüvas à gestão fi-nanceira dos DA e dos DCEserão encaminhadas, com o pa-recer dos diretores ou reito-res, às Congregações ou aosConselhos Universitários, res-pectivamente.

! 2.» — A não aprovação dascontas impedirá o recebimen-to de quaisquer novos auxíliose. se comprovado o uso inde-vido dos bens e recursos entre-gues i entidade, Importará emresponsabilidade civil, penal edisciplinar dos membros daDiretoria.

Art. 11 — E' vedada aos ór-gãos de representação estu-d.intil qualquer ação, manifes-tação ou propaganda de cará-ter político-partidárin, racialou religioso, bem como incitar,promover ou apoiar ausênciascoleüvas aos trabalhos escola-res.

Parágrafo único — A inob-servância deste artigo acarreta-rá a suspensão ou a dissoluçãodo DA ou DCE.

Art. 12 — A fiscalização documprimento deste decreto-leicaberá ao diretor do est'-belecimento ou ao reitor daUniversidade, respectivamente,conforme se tratar do DA ouDCE.

i l.» — O Diretor do e-*ta-belecimento de ensino ou Rei-

PARA ANUNCINO

Correio da Manhã,BASTA TELEFONi

42-759242-8323

^MMWk WTt, DITAR O SEU AM.NCK).

tor da Universidade Incorreráem falta grave se, por ação,tolerância ou omissão, não tor-nar efetivo o cumprimentodeste decreto-lei.

f í.» — Caberá às Congrega-ções • aos Conselhos Universi-tário» a apuração da respon-aabllldado, noa termos dést-eartigo, aplicando, em decorrên.ela, as penalidades que coube-rem.

i 3.° — Em caso de omlíaãodas autoridades, caberá ao Mi-nistro da' Educação • CulturaImpor pena."udaos.

Art. 13 — As Universidades eos estabelecimentos de ensinosuperior adaptarão seus esta-tutos t Regimentos, raspectl-vãmente, aos termos do pre-sente decreto-lei, no prazo im-prorrogável de sessenta (90)dias.

Art. H — Os atuais órgãosde repres?ntação estudantil de-verão proceder à reforma deseus regimento.?, adaptando-asao presente decreto-lei e ossubmetendo, através do diretordo estabelecimento ou do rei-tor da Universidade, i Congre-gação ou ao Conselho Univer-sltário, dentro de trinta (30)di:in da aprovação da reformados Regimentos • Estatutos aque se refere o artigo anterior.

Art. 15 ~- Serão suspensosou dissolvido** pelas Congrega-çóes ou pelos Conselhos Univer-«itárlos, conforme se trate deDiretório Acadêmico ou de Dl-retórlo Central de Estudantesos órgã'J3 de representação es-tudantil que não se organizaremou não funcionam em obedlên-cia ao prescrito neste decreto-lei e nos respectivos Reglmen-tas ou Estatutos.

s' 1." — A suspensão nâo po-derá ultrapassar noventa (90)dias, findo os quais serão dls-solvidos os órgãos se não pro-varem rulaptoçáo às normas le-gais e regimentais.

S 2.o — No CfLso de dissolu-ção, será promovida, pelas au-toridades escolares, a Imediatadesocupação da sede do DA ouDCE, porventura situada no re-cinto da Faculdade ou Univer-sidade, devolvendo-se os bense recursos colocados à disposi-ção dos órgacs.

S 3.° — Os bens e recursos, aque se refere o Item anterior,ficarão sob a ?uarda do Con-gregação ou dc Conselho Uni-vorsltárlo, até que se reorga-nbe o ótg.lo

Ari. 10 — Nos esiiibo.lcci-meutoi de ensino e Universlda-des em q*if* não forem consti-tuidaa representações estudan-tis em conformidade com a Lein." 4.464. de 9 de novembrode 1964, serão convocada» elei-ções.

5 1.° — A convocação dessaseleições s*rá promovida pelosdiretores ou reitores, respectl-vãmente dentro de 30 (trinta)dias a contar da publicaçãodeste Oecreto-iel.

H 2.0 - O Ministro da Edu-cação e Cultura, em caso deomissão daa autoridades, pode-rá avooar a sl tal providência.

S 3? — Aplicam-se aos DAreferidos neste artigo, as di*-posições do art. 14.

Art. 17 — Nos estabelecimen-tos de ensino de grau médiosomente poderão ser constitui-dos grêmios com finalidadescivicas. culturais, sociais edesportivas, cuja atividade serestringirá aos limites estabe-lecidos no Regimento, deven-do ser sempre assistidos porum professor.

Art. 18 — Fica instituída a"Conferência Nacional do Es-tudante Universitário", cujafinalidade é o exame e o de-bate objetivo de problemasuniversitários, para a elabora-

.ção de teses, sugestões e rei-vindicações a serem apresen-ladas às autoridades e órgãoscompetentes, sendo vedados ostemas de cunho religioso, po-litico-partidário ou racial,

5 19 — A Conferência, cujaduração não deverá ultrapas-sar uma semana, reunir-se-á,ordinariamente, unia vez porano, e, extraordinariamente,quando convocada pelo minis-tro da Educação e Cultura.

S 29 — As reuniões ordinã-rias serão realizadas, obriga-tortamente, na Capital da Re-pública e as extraordinárias nolocal Indicado pela autoridadeque a convocar.

S 39 — A Conferência seráconstituída por um represen-lante de cada DCE o por umrepresentante de cada grupode dez (10) escolas superioresisoladas de cada Estado, ondehouver número igual ou supe-rior, ou, onde não houver, umrepresentante para o' total in-íeiior a ésse número.

Art. 19 — A l.« Conferênciaseiá convocada e Instalada pe-lo ministro da Educação eCultura, e as demais serão con-vocadas pelo presidente da an-terior.

Parágrafo único — Ao ins-talar-se, a Conferência proce-derá à eleição de cinco (5) deseus membros que dirigirão ostrabalhos, os quais indicarão opresidente.

Art. 20 — Ficam extintos osórgãos estudantis de âinlnlor-tadual, ainda que organiza-dos como entidades de direitopi ivado.

Parágrafo único — O Minis*-tério Público Federal promo-verá a dissolução das entida-des e o patrimônio dos refe-

*-rm*s-ófg&3£-5&fá--íníoípoFsds-

USES VAI INICIARPROGRAMA DE LUTA

As delegações que compare-cernm ao Congresso secreto daTJBES, realizado de segunda aquarta-feira na Guanabara, co-meçaram ontem a voltar a seusEstados — Rio Grande do Sul,Santa Catarina. SSo Paulo, Ml-nas Gerais, Bahia, Alagoas, Es-pinto Santo, Goiás, Pará e Riode Janeiro — para dar seqtlên-cia ao programa de luta esta-belecldo pelo Congresso.

O programa de luta, que co-meçou a ser estruturado porcomissões especiais tio logoterminou o Congresso, temcomo pontos principais a es-truturação do movimento se-cundarlsta em termos nacio-nais e a programação de ma-nlfestações no próximo dia 15,"contra a troca de ditadores";no Dia do Trabalho, 1,0 demaio; • por ocasl&o da vindado presidente americano Lyn-don Johnson ao Brasil, casoesta venha a conflrmar-se.

PONTOS BÁSICOS

Encerrado o Congresso quedeterminou as Unhas mestras

'do movimento secunda ristabrasileiro daqui por diante, osestudantes elaboram agora o

seu programa de luta, confor-me a recomendação contida naCarta de Princípios firmadapelo Congresso. O programade luta prevê a estruturaçãodo movimento secundarlsta emtermos nacionais, o que com-preende um estudo profundodas deficiências do ensino se-cundárlo no Brasil, orlentan-do-o de acordo com as dlretrl-zes do movimento secundarl6tanacional. O estudo partirá doprincipio segundo o qual nsdeficiências do ensino seuun-dário nacional originam-se dofato de não ser éle votado ainstruir o povo visando à aqui-slçio de uma cultura autênti-camente nacional, através dodesenvolvimento de um pro-grama para formar novos va-lóres técnicos e científicos bra-sllelros. O en6lno, visto pelosestudantes, é orientado pelasautoridades de molde a colocartoda a força de trabalho emíormaç&o "a serviço do Impe-rlallsmo econômico estrangei-ro". Colocando esta deficiênciacomo básica, os secundaristasafirmam ser sua conseqüênciaa politica atual do Ministérioda Educação, com acordos dotipo MEC-USAID, a transfor-

macio do Colégio Pedro II emfundação, etc.

Feito o diagnóstico da situa-(..fio do ensino e apontados oameios de combater-lhe os ma-les, pretendem os estudantesvoltar toda a estrutura do mo-vimento para uma luta pelosInteresses dos Becundariataa,"mas tendo em vista que estaluta não pode ser desligada dnluta geral contra a ditadura •o Imperialismo".

Dentro desse esquema é qu*será programada toda a açãocoletiva comandada pela UBES.O primeiro teste será no pró-xlmo dia 15, data da posse domarechal Costa i SUva, consi-deroda pelos estudsntes "sim-

pies troca dc ditadores", con-tra a qual haverá movimentosde rua.

No dia l.o de maio, datados trabalhadores, os estudan-tei voltarão as ruas em pro-testo "contra a pauperlzaçâodas massas, acelerada nos trêsanos • melo decorridos dcedoo golpe de abril de 1964". Aterceira grande manifestaçãode rua será durante a visita dopresidente Lyndon Johnson aoBrasil, caso ela venha a rea-Uzar-se.

UNE DENUNCIA ACORDO MEC-USAIDBELO HORIZONTE (Sucursall— Segundo resolução adotadano Congresso proibido da Gua-nabara, a União Nacional dosIvítuílanten 1UNE1 vai publi-car um llvretc denunciando oacordo assinado entre o Minis-tério da Educação e o USAIDe "todas as outras formas dedominação da nossa Universi-dade pelo Imperialismo ameri-

O livrete será distribuído emtodas as Universidades brasi-lelras em data não divulgadapara evitar apreensão policial.Com trintH e duas folhas, o li-vrete já está sendo impressonuma gráfica do interior bra-.•oleiro para ser distribuído noEstado do Rio, Guanabara, SãoPaulo e Minas. Nos demais Es-tados, a edição será local.

Ontem, chegaram a Belo Ho-

rizonte os últimos estudantesque participaram do seminário•proibido. Um universitário d»Medicina que estava desapare-cido na Guanabara, reapareceuinformando que teve que se

embrenhar num matagal par»fugir da Policia e lá se perdeu,ficando vinte e quatro horasprocurando a estrada. Quandoêle » alcançou o seminário ti-nha sido encerrado.

ESTUDANTES DO RJ APOIAM UNENITERÓI (Sucursal) — O Di-reiúrlo C^r-rM dos Estudan-tis;, no EVbjo do Rio, divul-

gou ontem nota oficial assina-

tia por seu presidente Cláudio

de Amaral Júnior, manifestan-

do Integral apoio às teses apro-vados pelo seminário da UNE,encerrado dia 28 em Niterói,contra a Infiltração imperlalls-ta na Universidade Brasileira.A nota do DCE repudia, tam-bém, as violências policiais •prisões de estudantes verifica-das na Gunnaoara "por mini-aturas da CIA", aludindo aoSNI, DOPS, CENIMAR e ou-tins organizações.

GB começaa pagar4.a-feira

O sr. Álvaro Americano,secretário de Administra-ção, confirmou, ontem, noPalácio Guanabara, para odia 8 (quarta-feira) o ini-cio do pagamento de feve-íeiro dos servidores esta-duais, desmentindo notlciaade sua transferência para odia 10. Disje que realmen-te as freqüentes interrup-cões de energia elétrica, nocentro da cidade, vêm re-tardando a confecção doscheques de pagamento, ma*o Departamento do Pessoaltrabalhará extraordinária-mente sábado e domingopara compensar o tempoperdido com a falta de cie-tricidade.

Assinalou, mais, que jána próxima semana deveraestar concluído o quadronumérico do pessoal doExecutivo, que servirá debase para os estudos defi-nilivos do plano de ciassi-licação de cargos e funçõesdo funcionalismo da Gua-nabara.

A nota oficial do DCE se re-porta ao discurso pronunciadopelo presidente Cláudio doAmaral Júnl.W na nula lnaugu*ral da Faculdade de Direito deNiterói quo íol presidida pelaprofessora Ester FigueiredoFerraz, drclora do Ensino Su-perlor do MEC • reltora daUniversidade Mackentde, emSão Paulo.

No discurso, o acadêmico In-centlvou a luta nacional contrao acordo MEC-USAID e outrossemelhantes • a realização deseminários regionais, denun-ciando o sistema de contrata-çáo de professores que visa aooontTóle ide^lógloo do corpodocente brasileiro e. por fim,

Colégio não

quer presençade cabeludos

SaO PAULO (Sucursal) —Alertado pelas repelidas ma-infestações conlra os cabelu-dos, o diretor do Colégio Pais

Leme. desta Capital, resolveu

proibir terminantemente quealunos de cabelo;» compridos

freqüentem as aulas do esta*belecimento. Também aa io-vens que preferem as mini-

sal Sá terão, daqui por diante,

seu ingresso impedido no ie-

cinto das aulas. A determina-

vau foi levada ao conhecimen-to dos alunos através de avisoanxado na Secretaria da escola.

conclamou os estudantes aocombate continuado contra asanuidades e a se Integraremuns trabalhadores no movlmen-to de repúdio à ditadura.

A Unláo Metropolitana doaEstudantes (UME) distribuiunota oficial, ontem, condenan-do "a violenta repressão deste-rida pela BM, DOPS • Exércitosôbre o movimento estudantil,com o intuito de deformar osobjetivos desse perante a opi-nl&o pública". A nota concla-ma "todos os estudantes daGuanabara a se organizaremJunto aos seus DAs, para quase mantenha um nível da lutasuperior ao do período pai-udo".

Excedentesna possede Costa

Os excedentes de Medicinada GB decidiram viajar nopróximo dia 1) para Brasília,com o objetivo de compare-cer à possa do marechalCosta e Silva, num agrade-cimento antecipado pela pro-messa da futura primeiradama. dona Iolanda Costaa Silva, de resolver o pro-blema da.; vagas o mais de-pressa posível. Na oportuni-dade, os veMíbtrlandos farãoentrega ao presidente eleitotle um memorial assinadopor 150 mil pessoas pedindoa ampliação do número devagas nas diversas faculda-des do Paf*,.

CAMPANHA DA CRIANÇAColabore, voei também, no programa d* ampara ao

menor abandonado.

GEIMEC VISITA A FACIT

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jj0%i-. -; Wr^mMfbim Vé'¥^^íw^mMm •¦'M' '¦' 'i- ^mWÊÊí^ÈÊM-h la":lll. '5 U '^^t^Wmt. S'I amiêMmr. mm: -Jm, Mwmmlíè^mWLWkmbiMy.9 jg wm. ymgmyí H n9wyX|«ki«f''&JH ' Mf ¦'¦¦¦¦--¦''" -m\ •¦'¦¦¦ \n-Wt MWmWwMty&MMmimTybmM***;> ,-,<*^.V7,y ¦*imm\ Mwmr' "' <!b^H "¦ *"'m^f^^mM HP'«*¦ '<'m^üma mmTJmt%mmW''¥T^mMu'Í>y-b-

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\&.&Wyb''ikz:yy*~vy,.-,. \-,~rb+mM\-M&b<M?MM 9MS!B9&'^^^hH&IH m\mMtÍMW&^^b'*J*i->< iimfVaRiuAJ:

i Universidade federal do Es-tado respectivo, para utilizaçãopelo DCE.

Art. 21 — 0 ministro daEducação a Cultura baixará «sin.struçóes necessárias para aexecução déste decreto-lei.

Art 22 — Ê.«te decreto-leientrará em vigor na data desua publicação, revogando aLei nP 4.464, de 9 de novem-bio dê ISiii.

Especialmente pãrFTiõnfiêcèr as novas e moderníssimas instalaçóèsdo ParqueIndustrial da FACIT, esteve recentemente em Juiz de Fora um grupo de diri-gentes do GEIMEC (Grupo Executivo da Indústria Mecânica), Em companhia dossrs. Gunnar Goransson, Rolf C. Roseli e José Panza, respectivamente Diretor-Gerente, Diretor-Financeiro e Diretor de Importação dn FACIT, os engenheirosCarlos Alexandre Sá e Luis Garanta de Souza, do Ministério do Planejamento, eo coronel Luiz Wilson Marques de Souza, representante da Petrobrás, percorre-ram demoradamente as instalações da Fábrica, que é uma das maiores e maisbem aparelhadas, em seu rati^i, níw tiNda América Latina. Na -totó, um flagranteda visita. 61292

.uni n.iiwa ii i •¦,!.! i, l. i« IH; ¦jihiw ^m^m^^^sm

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MUNDO POLÍTICO

CORREIO DA MANHA, Sexta-feira, 3 de março de !957

ARRAIS: CORONELl.- Caderno

MILITARES

Dificuldades ainda paraa organização da Frente

DESCUMPRE ORDEM

Enquanto o deputado Aíário Covas,Tidüo lider do MDB, declarara ontemao CORREIO DA MANHA que a orfla-nizaçJo partidária oposicionista aplau-de a constituição da Frente Ampla,mas se nega a admitir a sua absorçfiopor esse movimento, o deputado JoséCarlos Guerra, num desaba/o queecoou no amplo hall de entrada do Pie-ndrio da Câmara dos Deputados, afir-mava que a resistência do MDB pode-rd desencadear a criação do terceiropartido.

No entender do sr. José CarlosGuerra, a criação ãe um terceiro par-tido poderd constituir-se no atestado deóbito do grêmio oposicionista. O depu-tado por Pernambuco está convencidode que, muito dificilmente, a liderança

emedebista poderd sufocar o anseio quefermenta em teus quadros pela trans-formação da Frente Ampla numa rea-lidade concreta.

O sr. Mário Covas, seguindo a jnes-ma tônica de outros pronunciamentos,como ot dos srs, Martin* Rodrigues,Amaral Peixoto, Gonzaga da Gama eMário Martins, entende que a FrenteAmpla poderd prestar foeftimdoei* «er-riço» ao regime e sobretudo d hegemo-nia do Poder citrft, ma* nfio aceita pa-cificamente a idéia de o partido auto-dissolver-se para "satisfazer aos desig-nio* do tr. Carlos Lacerda". Na metmaesteira caminham ot tri. Erasmo Mar-tins Pedro c Márcio Alves, ambos doMDB da Guanabara, núcleo que vemresistindo d tentação que a Frente Am-pia oferece.

Arenistas se rebelam na CâmaraOntem espocou, dentro

da ARENA, um prin-ciplo de rebelISo que seacabou transferindo doplenário da Comissão deOrçamento da Câmarapara o gabinete do sr.Daniel Krieger, que te-rá, pela frente, mais umaquestão a atormentá-lo,embora a rigor se tratede um assunto da eco-nomla interna da C&ma-ra. Oe rebelados, capita-ncados pela representa-ção arenista de MinasGerais apoiada pelo en-tusiiemo do sr. Teódu-lo de Albuquerque, protes-tam contra o que eleschamam de "tratamentodesigual* dispensado pe-la liderança da ARENAna Cftmara.

Os descontentes somam,nada menos, de 160 depu-tados, que começam _ co-locar a liderança do depu*tado Raimundo Padllhasob suspeição. A prin-clpal acusação do grupoé esta: a liderança só re-¦erva os postoa de lnílu-êneia da Cau paia o gru-po udenlsta, desconheceu-do quo a ARENA se com-põa de elementos oriun-

Crise volta

dos do PSD, do PTB ede toda uma gama varia-da dejb_05es.FoUtica.rif"cíííein que o sr. Ralmun-do Padllha só conhece osseus aptigos companhei-ros da extinta UDN.

Ao clamar dos rebela-dos se Incorporou a fogo.sa Guarda Vermelha, napresunção de poder ca-

, pltallzar o descontenta-mento geral. O própriodeputado Ernânl Sátiro,que ainda não detémqualquer parcela de lide-rança, Já que somenteascenderá ao comando daARENA a partir do dia15 do corrente, começa aapanhar as sobras da in-satisfação, sob o argu-mento de que a sua fra-queza, diante do sr. Rai-mundo Padllha, poderálevá-lo ao sacrifício de-ílnitlvo.

O representante paral-bano não consegue dls-farçar o seu desaponta-mento pessoal, mas seconfessa Incapas de sa-tlsfozer às aspirações dosdescontentes, pois nãopoderia, cm hipótese ai-guma, alijar o sr. Bai-mundo Padllha da lide-rança do partido. Afinal

— declara — não sou 11-der ..dsuir, -Castelo Bran-co mas apenas um líderem perspectiva.

Ontem t tarde, o sr.:Raimundo Padllha rere-beu o memorial dos re-belados, que reclamampronta resposta. Eles de-sejam tratamento lgualt-tário e, para utilizar umaexpressão do próprio sr.Teódulo de Albuquerque,reivindicam para não te-rem que sacrificar a uni-dade do partido situado-nista.

Segundo o deputado pe-la Bahia, que tem igual-mente a responsabilidadede ser o vice-presidentenacional da ARENA, ateimosia do sr. Ralmun-do Padllha em atenderas pretensões dos lnsatis-feitos poderia levar 0 gru-po a escolher uma lide-rança própria distinta daprópria liderança gover-nista. O representantefluminense, não obstan-te, ficou de estudar aquestão, enquanto o casodesaguava, como uma tor-rente, no gabinete do se-nador Daniel Krieger,que afinal nada tem como problema.

A crise Interna do MDB, mantidaaté agora fora do noticiário com muitosacrifício, poderá atingir seu clímax napróxima semana, quando se reunirá emBrasília, a Comissão Diretora Nacio-nal do partido convocada pelo sena-dor Oscar Passos.

A crise é alimentada, de um lado,pela debilidade da presidência do par-tido, jornole exercida com firmeza pe-lo sr. Oscar Passos e, de outro, pelaFrente Ampla, que está produzindoreações as mais diversas dentro daagremiação oposicionista, dividindo-aentre os que advogam a aliança comesse movimento • os que o repudiampor considerá-lo uma ameaça à própriasobrevivência do MDB.

A ação do sr. Oscar Passos napresidência do MDB — dizem os queo eombatem — nSo tem sido satlsfató-ria e de há muito que está sob cerra-do combate. Foi, porém, durante a ela-boraçfio constitucional, de dezembrodo ano passado a janeiro dêste ano,que o divórcio entre o presidente dopartido e o grupo mais atuante da re-presentação oposicionista na Câmara,assumiu o ponto critico.

Lei de Segurança

O presidente Castelo Branco retor-na hoje de Brasüia e sua primeira preo-cupação será examinar a redação finalda nova Lei de Segurança, que lhe se*rá entregue pelo ministro da Justiça,sr. Carlos Medeiros SUva. RevogandodecisSo anteriormente adotada e, in-clusive, anunciada oficialmente pelosenador Daniel Krieger, seu líder no

Senado, o marechal Castelo Branconão submeterá o projeto, que será ou-torgado com fundamento no Ato Ins-tituclonal n? 2, às lideranças daARENA, para recolha de subsídios esugestões.

A nova Lei de Segurança Nacionalserá editada no decorrer da próximasemana-

Linhas iguais

Para o ex-mlnlstro da Justiça, se-nador Mem de Sá, as linhas funda-mentais da política desenvolvida pelopresidente Castelo Branco seráo manti-das pelo seu sucessor, em virtude darigidez do esquema militar a que am-bos pertencem. Admite, entretanto, ai-gumas reformulações superficiais, di-tadas mais pelo estilo pessoal do ma-rechal Costa e Silva do que pela via-bilidade de uma alteração substancial.

Exemplifica o senador com o pro-blema da politica econômico-íinanceira,lembrando que tanto o sr. Delfim Neto,futuro ministro da Fazenda, quanto osr. Rui da Silva Leme, futuro presi-dente do Banco Central, são homensidentificados com os principlos defen-didos pelo sr. Roberto de Oliveira Cam-pos. Para o sr. Mera de Sá as modifi-cações nesse terreno poderão ser ape-nas de forma, jamais de fundo.

Homenagem

Os senadores, até agora, não ti-nham direito a gabinetes na área cen-trai do Senado. Mas o professor Car-valho Pinto será uma exceção.

Conversando com o sr. Filinto Mül-ler, ontem, sobre o assunto, o ex-mi-nistro da Fazenda ouviu do lider are-nista daquela Casa Legislativa a decla-ração de que a Mesa, numa distinçãoao representante de S. Paulo, iria não sóarranjar-lhe gabinete próximo ao pie-nário, mas, também, guarnecê-lo de pes-soai indispensável à múltipla atividadedo senador.

VÁRIASDurante a recepção do Congresso, duas pessoas eram as mais re-

questadas para as conversas ao pé do ouvido: os srs. Moura Andrade, cujodiscurso foi bem recebido, e o professor Carvalho Pinto * O líder ErnaniSátiro, da ARENA, convidou o sr. Grimaldi Ribeiro para uma das novevice-lideranças do grêmio oficial na Câmara * Reaparece, no Plenário doCongresso, o deputado Guilhermino de Oliveira, e declara: "Estou regres-sando de uma viagem do outro mundo, que durou três meses" * Tambémsurgiu no Congresso_oJepuUdq.e_yjce-OTe^em tom de blagué, que" estava preparado para o período de grande ati-vidade que iria ter pela frente * Sergipe está reivindicando a Comissãodo Vale do São Francisco para uma figura a ser recrutada dentro dosquadros estaduais * Do padre deputado Medeiros Neto, ao debruçar-sesóbre uma montanha de correspondência: "Estou saindo de uma cam-panha e entrando em outra" * ,F rase atribuída a outm sacerdote parla-mentar, o sr. Antônio Godinho: "Vamos assistir agora à brisa da ARENAque sai com a ARENA que entra * O senador Benedito Valadares exibindoum porte presunçoso, ao lado da deputada Júlia Steimbruck, paia quemevocava suas reminiscências políticas * O deputado Furtado Leite confessaque nSo conseguiu adaptar-se em Brasília.

O comandante da Forta-leza de Santa Cruz, coronelTindaro, sem qualquer co-municação prévia ao juizAlvarenga Viana, da 2.aAuditoria da 1.» Região Mi-litar, deixou de apresentar,ontem, o cabo FranciscoDorismar Anais ao Conse-lho Permanente de Justiçadaquela Auditoria, para queassinasse procuração cons-tituindo os seus advogadosno processo a que respon-de sob acusação de ter fa-cilitado a fuga de três pre-sos politicos da Fortalezada Lage.

A ausência do acusadoprovocou incidente entre opromotor e a defesa, deci-dlndo o presidente do Con-selho, coronel Luciano The-bano Barreto Lima, transfe-rir a audiência para a pró-xirna semana, determinan-do ao cartório que seja rei-terada a ordem de- apresen-"tação do preso, ao coman-dante daquela Fortaleza.

INCIDENTE

No Inldo da audiência,quando o juiz AlvarengaViana fêz a chamada docabo Arrais, o promotor Ci-priano Oslris retirou-se dasessão, afirmando que serecusava a participar dostrabalhos por não reconhe-cer a qualidade dos advoga-dos Evaristo de Morais Fi-lho e George Taveres, umavez que não constava dosautos a procuração do prê-so, constituindo-os na suadefesa. O advogado Evaristode Morais Filho disse queestranhava a atitude dopromotor a qual "via comtristeza, melancolia e sur-presa, pois quando entreina Faculdade de Direito —declarou — o promotor Osí-ris era então formando ereconhecido líder liberalestudantil, lutando arden-temente contra as violén-cias e arbitrariedades doEstado Novo. Mais tarde,como membro do PartidoSocialista Brasileiro, o pro-motor Oslris defendia prin-cipios nacionalistas. É deestranhar que hoje êstepromotor advogue o mono-logo, esquecendo o diálogoe o que êle representa pa-ra a Justiça".

Acrescentou o advogadoEvaristo de Morais Filhoque "o próprio ministroMourão Filho quando noSuperior Tribunal Militarrelatou o habeas-corpus

impetrado em favor do ca-bo Arrais, reconheceu osdireitos da defesa e defe-riu petição autorizando aoadvogado George Tavaresa manter contato com oprisioneiro na FortalezaSão JoSo, em face das de-núncios de que o militarestaria sendo torturado.Disse, ainda, o advogadoque baixando o processo àAuditoria, o promotor Osl-ris Josepbson exigiu umaprocuração, não tendo sidoesta conseguida em fase daimpossibilidade dos advoga-dos chegarem i Fortalezade Santa Cruz por via ter-restre. Cabe agora ao juizsuprir esta Impossibilidade,já que nem a requisição dopreso foi cumprida pelaautoridade militar que co-manda aquela Fortaleza.Está o preso, agora, comexcesso de prazo de pri-são sem o oferecimento dadenúncia, e nesta oportu-nidade pleiteamos a auto-rização para que seja apre-ciada uma petição oral vi-sando ao relaxamento daprisão preventiva". A ma-teria foi posta em votação,-tendo a-• unanimidade •__Conselho Indeferido o pe-dido, esclarecendo o seupresidente, coronel LucianoBarreto Lima, que será ex-pedida nova petição, destavez assinada pelos membrosdo Conselho determinandoo comparecimento do caboArrais para a segunda ouquinta-feira da próxima se-mana.

DENÚNCIA

Após a audiência, oadvogado George Tavaresesclareceu que o artigo 190do Código Penal Militardetermina que o promotorofereça a denúncia, estan-do o réu preso, no prazo

de cinco dias a contar dadata em que teve vistasdos autos. Nfio cumprindoo CPM está sujeito i pu-nição disciplinar, todavia oparágrafo 3.° do mesmo dl-ploma legal diz que emcasos excepcionais, me-diante requerimento justi-ficado, poderá o auditorprorrogar êste prazo por15 dias. Conforme está pro-vado o promotor recebeuo processo com vista no dia19 de janeiro, devolven-do-o no dia 24 sem denún-cia e, sem a prorrogação doprazo, requereu diligênciadeixando ultrapassar osdois prazos".

REVOGAÇÃO

Na 1.» Auditoria da I.»Região Militar o ConselhoPermanente de Justiça, porunanimidade de votos, de-cidiu revogar a prisão pre-ventiva do civil Saul Al-ves de Quadros, que íôradecretada pelo juiz de Di-reito Paulo Gomes da Sil-va, da 3.' Vara Criminalde Petrópolis. O acusado

-está sendo, processado poratividades subversivas',' comoutros 57 civis residentesnaquela cidade, tendo sidopreso e recolhido ao quar-tel do 1.° Batalhão de Ca-cadores, após regressar doUruguai onde se encontra-va foragido. A prisão pre-ventiva foi considerada lie-gal por não ter o juiz deDireito daquela comarcacompetência para determi-ná-la, por força do AtoInstitucional n.° 2 quetransferiu à Justiça Mili-tar a apreciação dos deli-tos políticos. O acusadoque é agricultor afirmouque só regressou ao Brasilpara defender-se em liber-dade.

mBNHBANCO NACIONAL DA MABITAÇXO

EDITALBANCO NACIONAL DÂ HABITAÇÃO

CONCURSO PARA ASSISTENTE ADMINISTRATIVOComunicamos aos Interessados que • HsntlfkaçSo

das provas da NOÇÕES DE LEGISLAÇÃO e de LIO».LAÇÀO ESPECIALIZADA, do concurso para ASSISTEM-TE ADMINISTRATIVO, Mri realizada na próxima ta-gundo-felra, dls 6, às 1940 horas, no saguS» d» EdifícioNovo Mundo, à Av. Presidenta Wilson nt 164.

Rio de Janolro, _ de março da 1H7

A COMISSÃO DE CONCURSOS51707

Agora, na TV, um dossucessos do cinema0M0ER0

laiores

DOS YENTD5Direção de Dionisio de AzevedoA história de um grande amor numa superprodução do novela.Algo de Inesquecível. Drama, paixão e ternura.A novela que vai marcar o ano de 67.

de segunda a sexta-feira21:30 horasli sXOêlÉs

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GUERRAO comandante do I Exército fixou o calendário para ri-

wm a seu quartfli-t'oiit!iâil das propostas ás üsOTtasnísçsode oficiais e praças: para as movimentações em janeiro, e pe-rtodo da 1 a 30 de novembro; para as movimentações cmjunho, o período de 1 a 30 de abril. Kxeetuam-se dessas pres-eriçóes as movimentações decorrentes dos casos previstos nosns. 1S.S I parto a 14.2 li parte da Portaria 473/Sfl.

DIVERSAS — Apresentaram-se os gens. Adolfo Joio dePaul* Couto a José Codecelra Lopes, êste por haver-st ma-tüeulado na Escola Superior de Guerra, e aquele por haverassumido a dlreçio da Motomecanlssaçlo •»• O cel. Rcnô Bo-cha assumir* a direção do Arquivo do Exército ••• Bagres-eou da República Federal da Alemanha o gen. Celso da Aza-vedo Daltro Santos, que assumir* o comando da 3.» DC.

ANIVERSÁRIOS — Com a presença do ministro Ademarda Queiras a do gen. Oscar Luiz, estiveram reunidos,' ontem,à tarde, oa oficiais de gabinete do chefe do Exército, parahomenagear teus colegas aniversariantes doa metas da ftvt-relra a marco corrente.

AULAS — Hoje, as SMOmln, o Centro da Estudos da Pm-soai retomar* suas atividades letivas. A aula Inaugural set*¦ cargo do gen. Antônio Carlos da SUva Murlcl. Foram con-Tldadaa autoridades civis e militares •••A Escola de Saúdedo Exército também Iniciar* eeu ano letivo, as 15h. O «ei.-méd. Silvio Basile dar* a aula inaugural sabre Atividade» le-gistkas da Serviço de Saúde em tempo dt pas.

HOMENAGEM — A Turma de Aspirantes de IS da Janeirode 1921 homenagear* o casal Costa a SUva, com almoço, noClube Militar, dia S. Adesões com os gens Nilo Chaves TU-xeira (ST-SJ98), Isaac Vlegas Pereira (37-0293) a Heitor LopesCaminha (57-1273).

FALECIMENTOS - A Subdlretorla da Reserva está dlvul-¦ando _ relaç&o d», oficiais que-•ffiotwrem ihtrèjulho do ano• passado a fevereiro último: mar. Oscar Rosa Nepomuoeno daSilva, Orestes da Bocha Lima e Jaime de Almeida; gens. BadlMartins Viana, Moacir Nery Costa, Arllndo Maurity da CunhaMeneses, Iguateml Graclllano Moreira e Domingos Inácio Vle-gas; cel. Augusto Ellslo de Souza; ten -cel. Joete OUvelraAmaral; maj Miguel Novaes Filho; caps QU Machado deMelo. Joio Saldanha Martins e José Luiz de Freitas Cagam;1.» tan. José balas Qasen da Costa (em Santiago do ChUe),Joe* Cindido da Silva, Ricardo Gomes, Alexandre de PaulaErben, Joio Ferreira Calado. Jofio Carlos de Albuquerque,Alarlco Alves Bastos, José Silvestre das Chagas, Moisés Ro-drlgues da Silva, Jacinto Vieira dos Santos, José Benlclo Ca-valcanti, Felipe Benlclo dos Santos, Pedro Meireles Munlz,Alfredo de Barros Lobo e Domingos Rodrigues.

COMEMORAÇÃO - Generais da Turma Deodoro (1928)estio organizando os festejos do 40.» aniversário de sua for-matura, a transcorrer no próximo ano Para as comissõesexecutiva, de relações públicas e de imprensa, íoram eeco-Ihldos o mar.-do-ar Souza Prata (Aeronáutica), o gen. Ma-cario Santos (Infantaria), o gen. Augusto César NascimentoSobrinho (Artilharia), o gen. Orlando Lage (Cavalaria), oagens. Otávio ItmaeUno Sarmento de Castro e, Ornar Chavesa o Jornalista Baul Floriano, que Íé3 o curso com a turma'ati o último ano, passando a dedicar-se * Imprensa a áadvocacia.

MARINHA '

O ministro da Marinha, alm. Ararlpe Macedo, assinouportarias, nomeando o capitâo-de-fragata Nelson de Albu-querque Corrêa Gondlm, para o cargo de comandante da Es-eoU de Aprendizes de Marinheiros da Bahia; o capltáo-de-fragata (FN) Heraldo Considera, para exercer Interinamenteo cargo da diretor do Laboratório Farmacêutico da Marinha-o capltao-de-eorveta Helrioh Georg Schuler, para o cargo decomandante da eorveU louotemi; exonerando o canttto4a..eorvttx Geraldo das Mercês Paes Ferreira Landim, de cargode «mandante da corveta Igwttmi, _ o eapltao-de-corvetaBaslllo Vasconcelos Dagnlno. do cargo da comandante Jonavio-varredor Jurud.

AMKK» — Im almoço na Escola de Marinha Mercante'do Blo, teu diretor, contra-alm. Rodovsl Costa Couto d(ftelias, entregou o diploma Amloo da MarWta ao* eng*.Luis Augusto Bolsson Santo», Maurício Campo» de Arrudat Gola do Nascimento Monteiro, pela colaboraçío que têmprestado àquela Escola. \ '

AVISOS - O min. alm. Araripe Macedo assinou portariasexonerando o capitío-de-mar-e-guerra Pedro Tedim Barretodo comando do Esqusdrfio de Avisos Oceínicos. Nomeandopara substltuf-lo o capitão-de-mar-e-guerra tnlo Túlio Do-mlngues da SUva.

VOLUNTARIADO - As inscrições para admlssfio de ru-mete» « talfeiros íoram prorrogadas até o próximo dia 9.Os eandldatos devem ter idade superior a 17 e Inferior a 25anos; solteiros e quites com o Serviço Militar. Documenta-Çlo: certidão de nascimento (com firma reconhecida)- documento de quitação com o Serviço Militar; dois retrato,3 X 4 e taxa de inscriçSo (NCr? 0,84).

DENTISTAS - Deverão ser chamados para a prova dclinica protêüea t prótese deu laboratório, a realizar-se i>Odontoelinlca Central da Marinha, Ilha das Cobras, ás .7h30mln, hoje. Luiz Ancelmo de Góis Plnna. Graclllano G«'mes de-Araújo Filho, Humberto Antônio Wanderley Lef.Roberto Maurício Bokowski e Mário Gonçalves; dia 6 Arody Arlo. Juarez Silva e Souza, Luiz Aldo Cordeiro LeltJoaé Wilson Pinheiro Sales e Sérgio Walklrio Marques (!SUva; dia 7, Luciano Lomônaco, Fablano da Silva AguirOrglval Tavares da SUva, José Rublan Soares e Waldir Prrelra Vasconcelos, dia 8, Roberto Tenório Lobo, Renato J'sé da Cata, Bson de Oliveira e Evaldo Josó Coutinho-dia f, Otvaldo Ferreira de Siqueira Filho e Luiz Ralmúido Novais Ávila.

MONUMENTO - A substituição da Gusrda do Monimento Nacional aos Mortos ds II Guerra Mundial, domlnroaer* com solenidade. Companhia de Policia do Grupaménde Fuillelro» Navais do Rio, renderá o esqusdrSo do 1.» RC.Cic(Drsgões da Independência), que durante o mis em curspreste honras militares Junto ao Túmulo do SoMado Desconhecido.

AERONÁUTICAO Serviço de Busca e Salvamento da FAB lol acionado

para socorrer ot trlpulantea e passageiros do avllo PP-ASSacidentado na cabeceira da pista de Caravelas, Bahia Ve-rlfleou que nada haviam sofrido o comandante Ivan Joaquimda Costa, oo-pUôto Déclo, rsdlotelegraflsta Siqueira, mecá-nica Mlquelato Lula e dois passageiros/embora o aparelhotenha sofrido danos totais.ADIDO - Para aswmlr suas novas funções de adidoaeronáutico Junto 1 Embaixada do Brasil em Buenos Airesa Montevidéu, viajará no domingo o osl -av. Guido JorgeMoassab. Seu embarque est* marcado para as SMOmln. noGaleão Ao despedir-se de seus auxlllares das Relações Pú-bllcas do gaolnete do ministro, o cel. Moassab foi homens-

8e*d°' ^°"_<>

Un--"1- Ren»to Pinho Bittencourt

,_, ^l7^ ~ ** ***** ú0 PWtaita da República,foi instituída comissão especial no Estado-Maior daa ForçasArm»daa para executar, no campo de foguetes e mísseis le-vantamento das realizações das atividades e dos recursos'dls-

ponlvtit para essas atividades, particularmente na Marinha.Exército a Aeron*utlca. Estudará quais os tipos de íogue-tes a mísseis de necessidade Imediata para cada uma dasForças Slngulsree. além da ojganlzaçáo e as atribuições decomUOo permanente de mísseis . foguetes, subordinada ao

BI' - Assumiu a chefia da Seçfio de Relações Públicasdo gabinete do ministro da Aeronáutica o tel.-cel -av Re-nato Któo^tt*ncoS«i.i,i__aií_fii_cteaikril -^05 mama"- e,-oratóamtnte, como secretario do ministro.0ADETE8 - O ministro Eduardo Gomei estabeleceu queas vsgas nlo preenchidas por militares candidatos ao eursode infantaria de guarda, da Escola de Oficiais Especialistasa de infantaria de Guarda, revertam em beneficio dos ex-cadetes da Escola de Aeronáutica, desllgsdos por lnaptldlo

para a pilotagem militar. A Diretoria do Ensino tomará pro-vldênclas par» o aproveitamento dos candidatos beneficiados.ECEMAR - o ministro lixou os seguintes números devagas para ot cursos da Escola de Comando e Estado-Maiorda Aeronáutica, em 1967: Curso Preliminar de Admlssio(CPA); 17 oficiais aviadores, 8 oficiais .ntendentes t I ofi-ciais médicos- Curso de Estado-Maior (CEM): 24 oficiais svla-dores; Curso de Dlreçio de Serviço (CDS): S oficiais lntenden-les; curso Superior de Comando (CSC): 10 oficiais aviadores.

L.

*r^^Tm^imim-m> - -

1.° Caderno CORREIO DA MANHA, Sexta-feira. 3 de março de 1967

DIRETOR DO PMAFALA NO PEDRO II

O diretor-executivo doPrograma Mundial de Ali-mentação da ONU, sr. A.H. Boerma, declarou, on-tem, em sua conferênciarealizada no Colégio Pe-dro H, por ocasifio da VIIReunião de RepresentantesRegionais da CNAE, que aprincipal preocupação doprograma é fornecer ali-mentação aos países neces-sitados, não à guisa de ca-ridade, mas visando a umamplo desenvolvimento so-ciai e econômico.

Na presença do gover-nador da Bahia, ir. LuizViena, do ministro das Re-lações Exteriores t repre-sentantes de organizaçõesinternacionais, o sr. A. H,Boerma elogiou o trabalhoda Campanha.Nacional de.Alimentação Escolar, queestá sendo promovida emtodo o Pais, convidando ogeneral José Pinto Sombra,superintendente da Cam-panha, a comparecer 4 se-de central do PMA em Ro-ma, a fim de apresentarum relatório que servirá deexemplo a todos os gover-nos que participam do pro-grama.

MEDALHA

Durante a reunião, o go-vernador da Bahia conce-

deu a Medalha de Méritode Alimentação Escolar aosr. A H. Boerma, por seusesforços para a realizaçãode um programa-pilôto aser efetuado na região doVale de São Francisco,através da Campanha Na-cional de Alimentação Es-colar. O trabalho compre-enderá os Estados de Mi-nas, Bahia, Pernambuco ePiaui, sendo o maior invés-timento do PMA em todoo mundo, com SOO mil dó-lares de ajuda em alimen-tos.

ATIVIDADES

Explicando a significaçãodo Programa Mundial deAlimentação, o sr. Boermaafirmou ter sido a institui-çfio cçiada em 1963, apoia-da por todos os membrosdas Nações Unidas, e cercade 70 países já contribui-ram com aproximadamente

___?AQ_„*5li__.^6U__s.....p--_*...fl-__realizações e trabalhos jáefetuados em todas as par-tes do mundo. Disse aindaque o PMA nfio se dedicaexclusivamente à alimen-tação, mas também a ativi-dades como "o desenvolvi-mento rural, a colonizaçãode áreas desabitadas, o re-ílorestamento e a constru-çfio de escolas.

UNESCO

O chefe da Missão daUNESCO no Brasil, sr.John Howe, também.pre-

sente à reunião, declarouque, sendo o principalobjetivo da organização aeducaçfio e cultura do País,o problema de alimentaçãoescolar também se rela-ciona com seu trabalho,pois "a melhoria das con-dições de saúde e ensino deprincípios básicos de nutri-ção trarão melhores resul-tados educacionais". Destaforma a UNESCO colabo-rara com o Programa Mun-dial de Saúde e a Cam-panha Nacional de Alimen-tação Escolar, através dofornecimento de alimentospara o município de BomJesus da Lapa, um dosmais importantes setoresdo novo programa daCNAE.

REUNIÃO

A VII Reunião de Re-presentantes de Alimenta- *

ção Escolar, iniciada a 20de fevereiro, terminará ho-je, tendo reunido cerca de300 participantes de todosos Estados do Brasil. Se-gundo a sra. Esteia Tigre,assessora de Divulgação daCNAE, seminários comoêste são realizados anual-mente em diversos pontosdo País, a fim de que sejadiscutida a elaboração dovasto programa de traba-lho que a Campanha templanejado há vários anos.

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QUATRO CANTOS

VOLTAMarilia traz de São Paulo sucesso que Niterói não deu

REABERTA ENTIDADE maríua traz aoRIO SUCESSO QUE

PARA DIABÉTICOS são pauw deuCom objetivo de auxiliar

moral e materialmente os150.000 diabéticos da Oua-nabara, de modo a propor-elonar-lhes os meios neces-oários para tratamento, umgrupo tendo à frente o mé-dico Procóplo Volle, profes-sor da Faculdade de Medi-eina, reabriu a AssociaçãoCarioca dt Diabéticos, quetempos atrás foi fechada pordificuldades financeiras.

A Associação Carioca deDiabéticos fica na Rua da,Passagem, 13, s/ 311, cm Bo-toíogo, • se propõe a cstl-mular maior cooperação dosdiabéticos entre «_~e__d_gtM_com seus médicos, fazendocom que seus associados sebeneficiem de todas as con-quintas que signifiquem umprogresso no tratamento dadoença.

REUNIÕES

Por se tratar de uma do-ença crônica*, a melhor so-luçáo é conhecer a doença,segundo opinião do médicoProcóplo Valle. Informouéle que a ACD realizará se-manalmente reuniões entremédicos e diabéticos, paraum intercAmbio de conheci-mentos, sendo distribuído»aos associados e ao públicoem geral, folhetos contendoinformações sobre o contro-le adequado do mal, assimcomo meios de prevenir adoença. A Associaçfio dosDiabéticos organisari., tam-bém, cursos • conferênciascom médicos em geral, a fimde capacitá-los a orientarconvenientemente o trata-mento de seus pacientes dia-bétlccs e colocá-los a pardos progressos científicos. AACD pretende ainda, nos 11-mites de seus recursos, eus-tear pesquisas médlcaa para'profissionais em hospitais,universidades e outras insti-tulções.

OBTENÇÃO

A obtenção de facilidadesna realização de exameseomplementaree de labore-

tório e na aquisição de me-dlcamentos para o diabéticopobre e lutar pelo baratea-mento dos drogas essenciaisao controle adequado da do-ença, são outroò objetivos daACD, segundo declarou oseu presidente, esclarecendoque a associação estimulará,também, a entrada no Paísde novas técnicas e de umaprimoramento no tratamen-tõ desse mal especializado.

ORIENTAÇÃO

Os elementos do staff daACD, desde 1957, estão dan-do particular ênfase aos pro-blemas da medicina preven-tiva e da Instrução do dia-bétlco e da população emgeral, escrevendo e publi-cando, opúsculoe e livros,entre eles oa segulntwr -Re- •gras de Ouro do Diabético,do dr. Evaristo da SUvaJúnior; Moderno e PráticoManual paia Controle doDiabético, também do dr.Evaristo; Conheça o Dlabc-tes, do dr. Francisco Arduí-no; Viva em paz eom o seaDiabetes e Aprenda a vivercom oeus Diabetes, do dr.Procópio Valle.

FARMÁCIA

A Associaçfio Carioca deDiabéticos está organizando,com auxflio dos laboratóriose associados, uma farmácia,que fornecerá remédios aosseus associados por preçoabaixo do custo. Os direto-res escla.fceram que tal em-preendimento não tem finslucrativo... Em abril próxi-mo a associação realizará asemana dos diabéticos e umacampanha com diagnósticosóbre diabetes.

MOVIMENTO

Um movimento visando _.criação de pequenas associa-çôes de diabéticos no Brasilestá sendo liderado pelaACD. Essas associações sereuniram com as de 8ãoPaulo e Juiz de Fora, já exis-tentes para prover meios depropaganda, aducaclonal nocampo científico e estimularpesquisas sóbre esta enfer-mldade.

CONSELHOS

O médico Procóplo Vallefêz questão de lembrar aos

PARA ANUNCNO

CorreiadaJWimMiBASTA TELEFONi52-6156*42-759242-8323

| AO I

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..^DFTAB O SEU ANCNCIO>f

diabéticos eeus dez manda-mentos, que são:

_.*> — Siga rigorosar/ienteas instruções de seu médicoe alimente-se de acordo comsua dieta; 2? — Injete asquantidades necessárias deinsulina no horário previsto.Caso estiver ajustado aoscomprimidos antldlabétlcos,não se esqueça de tomá-los;3?.-— Use. par» a esteriliza-çãa dos instrumentos, sò-mente recipientes bem Um-pos, e evite qualquer conta-minação de asrulhas e serin-gas; 4' — Procure ter sufi-ciente atividade tísica duran-te o dia. bastante descansoe durma o „uíiciente duran-te a noite; 5? — Evite obesi-dade; 6? — Mantenha abso-luto asseio corporal; 7' —Evite todo e qualquer feri-mento; 8? — Notando qual-

-quer Indisposição, procureimediatamente seu médico;9? — Nâo mude o preparadoinsulínico sem vigilância e oconsentimento médico. Tam.bém uma mudança arbitra-ria, por decisão própria, de.Insulina para os comprimi-dos oral., pod» acarretar con-seqüências perigosas; 10? —Não se Julüue um inválido.Mesmo diabético, você con-tlnua sendo pessoa deintegral capacidade física.

VOCÊÊ?"Multas pessoas são diabé-

tlcas sem saber, diz o mé-dico. Só a perda de peso,cãlmbras, alterações da peleou a sensação de fraquezalevam-nos a consultar o mé-dico, que então descobre acausa dos sofrimentos, me-diante o exame de sangue eda urina.

A doença não produz fe-bre, dores ou outros sinto-mas visíveis da doença. Se-gundo os médicos, isso, emparte, é uma vantagem, maspode ser também desvanta-gem, pois a moléstia nfio de-ve ser subestimada. Se nãofór tratada convenientemen-te, pode acarretar distúrbiosnos olhos, rins e vasos san-gUIneos e outros órgãos.

Em outros casos, existe at.o perigo de vida, posterioresà coma diabética, que é umestado de profunda lncons-ciência, ocasionado por pro-nunciadas perturbações me-.abúlicas.

No entanto, esse perigo óafastado desde que as ins-truções médicas sejam segui-das rigorosamente. O dlabé-tico pode então levar umavida, tanto profissional, comoparticular, que em nada sediferencia dos seus seme-lhantes,

É necessário, apenas, man-ter um plano de dieta e in-

..j___a____egul___rr_ents- a-^uastl—

Criada em Niterói, à beira da Praia de Icaraí,Marilia Medalha é hoje uma cantora de sucesso emSão Paulo, onde, com Gilberto Gil, Tuca, Maria Be-thania e Nana Caimmy canta música brasileira noprograma "Ensaio-Geral", apresentado em vídeo-tape no Rio.

Marilia, que já é considerada uma das maiorescantoras de música popular brasileira, principalmen-te em São Paulo, onde foi lançada, veio ao Rio paragravar um compacto, 'onde cantará uma música deSidney Müller e outra que ainda escolherá.

CONTA ZUMBI ano e meio, e Marilia fixouresidência em São Paulo.Logo foi convidada paraum programa de televisão,"O Fino da Bgjsa", masnão pôde aceitar, "porquea batida era muito vlolen-ta". Marilia Medalha, nas-cida em Niterói e que desdemenina, quando aprendeua tocar violão, se decidiupelo samba, ficou famosacm São Paulo.

No final de dezembrodeste ano, Marilia foi con-vidada para participar doprograma "Ensaio Geral".No programa, ela faz duplacom Taiguara, ao lado deNana Caimmy, Maria Be-thania. Gilberto Gil e Tu-ca, acompanhada peloQuarteto de Edson Macha-do.

Em 19(35, Marilia estavaem Niterói tocando violãona beira da praia de Icaraí,alimentando seus sonhos,quando a oportunidade dese lançar como cantora veiona realidade de um convi-te: um velho amigo seu achamava para cantar noshow-aeça "Arena ContaZumbi", que estrearia cmSão Paulo. Marilia nempensou. Arrumou as malase partiu para a capital pau-lista. "Arena Conta Zum-bi" foi um sucesso, commúsicas de Edu Lobo, textode Gianfrancesco Guarnie-ri e numa produção de Au-gusto Boal. Marilia foi arevelação. A peça conti-nuou cm cartaz por um

dade Indispensável de insu-llna, ou tomar diariamente onúmero prescrito de compri-midos. Apesar de certas res-trições, pode a efeta ser ex-traordinnriamente variada eapetitosa.

Também a repetição das in-jeçôes de insulina é bemmais fácil do que parece àprimeira vista; uma aplica-ção bem feita é praticamenteTrido_on-J_M___4jabético dev.aplicar as suas injeções.

Minas rezacom sinalde trânsito

BELO HORIZONTE (Su-cursai) — Uma missa quetem no lugar do coroinhaum sinal de trânsito foi re-zada ontem pelo ex-cape*lão do Serviço de Transi-to, para comemorar a ins-talação da Paróquia deSanto Antônio do Aeropor-to. Na Câmara Municipal, overeador Thomas Edsonsugeriu ' ao prefeito SousaLima a construção de unitemplo católico "aberto atodos os cultos, menos aoculto marxista que não <•uma religião, uma filosofiasocial doentia".

A missa lançada pelo ex-capelão do Trânsito é cha-mada pelos mineiros deMissa do Sinal Vermelho,pois conta com um sinal detrânsito que muda de côrde acordo com a movimen-tação dos fiéis dentro dotemplo. O acompanhamen-to musical foi feito por umconjunto de guitarras, queexecutou o Tema de Lara.do filme Doutor Jivano.Antes da missa, foi reali-"~_.ado*""ünT cortejo dê-ãüEiT*"móveis, conduzindo o bis-po de Belo Horizonte ao 1<>-cal para empossar o pá-roço.

O vereador ThomasEdson, num requerimentoque enviou ao prefeito Sou-sa Lima sugerindo a cria-ção de um templo de todos,lembra que as normas tra-çadas pelo Concilio Ecumè-nico "facilitam a construçãodo templo e que os católi-cos seriam os primeiros abaten palmas para a ini-ütstí

Ginaagradececarnaval

Gina Lolobrigida man-dou, ontem, uma carta aosecretário de Turismo, sr.Carlos de Laet, agradecen-do a acolhida que recebeunos dias passados no Rio,durante o carnaval.

Disse ainda a artista quea permanência no Rio sólhe trará boas recordações,acrescentando que foi umprivilégio viver alguns diasfelizes "nesse paí.s de so-nho que é o Brasil".

TEXTO

O texto da carta de Ginaao secretário de Turismo éo seguinte:

"Prezado senhor Laet.De volta a Roma, desejo

expressar-lhe, ainda umavez, toda minha gratidãopela especial hospitalidadeque recebi durante a mi-nha estada no Rio, por oca-sitio do famoso carnaval.

As gentilezas e atençõesdispensadas pelo senhor e

Tt-i-Uoia;—r.te—comove-"h\X'á'

ram o jamais as esquece-rei. Ao contrário, ficarãono meu coração e no meupensamento, em conjuntocom a recordação, simples-mente maravilhosa, quetrouxe o que conservareipara sempre, dos dias ma-ravilhus >s que tive a ven-tura de passar nesse paisde sonhos que é o Brasil.

Queira receber as mi-nhas congratulações maissinceras e os cumprimento,cnrdialissimos, extensivos àsua seniujra."

Telefonema

Quando as declarações dos futurosministros, sobre os problemas de suaspastas estavam no auge, o marechalCosta e Silva recebeu um telefonema domarechal Castelo Branco, durante oqual o presidente em exercido pediaao presidente eleito que não permitisseaos seus auxiliares declarações dessanatureza.

• « •E dando um tom na voz que não

permitiu ao seu interlocutor saber seêle estava brincando ou falando sério:

Diga aos seus meninos para re-servarem as tolices para depois dodia 15...

Jungle

Um advogado dizia ontem que oPaís está perplexo, parado, esperandoque chegue o dia 15 para saber o quefaz.

Vivemos em uma verdadeirajungle, de regulamentos e decretos-leis,de leis aprovadas de uma hora para ou-tra e ninguém pode agir porque nãosabe se está ferindo um ou outro arti-go de alguma regra aprovada nestes...dias,

fetada no outro. Neste momento to-dos os passageiros pensaram que a si-tuação ia complicar-se, mas o agre-dido resolveu agir prudentemente, en-goliu a bofetada e deu a partida noseu ônibus, saindo na disparada.

* *Neste momento — prossegue o

narrador — o guarda achou melhorentrar no ônibus, que em seguida deupartida para alívio dos passageiros.O guarda entrou> encarou o troeadore afirmou: "Eu? Eu sou uma autori-dade, está ouvindo? Uma autoridade!"

Qual autoridade, qual nada,respondeu o troeador, com bravura.Você tem revólver? Não tem. Portan-to você náo é uma autoridade coisís-sima nenhuma.

* *A situação estava ficando insu..-

tentável para o guarda civil. Êle real-mente não tinha nem ao menos umcassetete para respaldar a sua auto-ridade e em desespero de causa re-splveu apelar: "Espere só até nósencontrarmos o primeiro PM na ruae você vai ver se eu sou uma auto-ridade ou não."

* *Nesta altura, o ônibus estava na

E desconsolado:E olhe que vai custar muito para

a poeira baixar e a gente poder veros verdadeiros contornos da situaçãolegal e jurídica do Pais...

Giddie e Godard, Marx,Lenine e Mao

Giddie Vasconcellos, mocinha quefaz muito sucesso no Le Bateau, desem-barcou em Paris outro dia e ganhoutrês colunas no Paris Match. Eis comoa revista francesa descreveu o seu de-sembarque:

"Ela é brasileira, tem sangue por-tuguês, indiano e russo. Sua avó sechama Gagarine — e não é da famíliados cosmonautas, mas sim, da atriz Ma-cha Meril."

» •E a seguir:"Ela tem tanto frio, aqui em Pa-

ris, que não se separa nunca de suamarminJc, uma fourrure que é um cru-zamento de vison e de marmotte. As-sim que desembarcou do avião, ela en-controu-se com Jean-Luc Godard, quecomeça a rodar nesta semana La Chi-noise, uma história politica que se pas-sa na Faculdade de Nantcrre, entre es-tudantes comunistas e pró-chlneses."* •

"Meus atores — disse a ela Go-dard — serão todos estudantes mas sevocê conseguir transformar-se em umaboa marxista-leninista em três dias, eutalvez possa aproveitá-la no meu filme.

Giddie prometeu a Godard que fa-ria o máximo para conseguir isto."

* •"Sua tez de latino-americana, seus

andares felinos encantaram a Dalsy deGalard que vai lançá-la em Dim DamDon. Giddie deixou em Copacabana oseu jaguar Valentino, nascido na selvaboliviana. Êste animal já tentou devo-rá-la um dia, quando ela fazia calma-mente a siesta. Ela também deixou noRio seus dois cães, fonnette e Pif-Paf,o está contente em trazer para suasamigas francesas uma receita Infalívelpara bronzear: uma mistura de óleo decoco com tintura de iodo, de mercúriocromo e vaselina.

Esta mistura é capaz de bronzearuma escandinava em quarenta • oitohoras ¦— afirma ela."

Gente

O filme Un homme et une femmcde Claude Lelouch, está sendo exibidoem um cinema de Nova York há novemeses. Quando Anouk Aimée e PierreBarouh passeiam pelas ruas da cidade,algumas pessoas reconhecem-nos, d5otapinhas nas suas costas e dizem:muito obrigado! *** Um jovem casalchegou a dizer: "O filme que vocêifizeram salvou o nosso casamento."

* * #O humorista cristão G. K. Ches-

terton foi convidado para ir jantar nacasa de um general. Durante a con-versa, o general insistiu para que ohumorista contasse uma história tris-te. Depois de muita insistência, Ches-terton, já meio chateado respondeu:"Está bem. Eu conto a história triste.Mas antes eu quero ver o senhor darum tiro de canhão."

Unia autoridade

A vida no Rio é difícil, faltaquase tudo, ganha-se pouco, mas emcompensação às vezes a gente se diverte— dizia ontem um jornalista. E contavaum episódio ocorrido ontem, quando omotorista de um ônibus fechou umoutro, quase provocando um desastre.

* * *O troeador que aplicou a puni-

ção ia voltando para o seu lugar,triunfante, sob os olhares admiradosdos passageiros, quando apareceu umpuarda civil e repreendeu-o pelo ges-to. "Você não devia ter feito aquilo.Foi uma agressão covarde."" — Nada" dístoTÉÍê é que não deve-ria ter colocado em risco a vida dospassageiros. E afinal de contas eu te-nho que zelar pela vida dos passagei-ros. E além disto, quem é você para meinterpelar?

* *O troeador do ônibus jcrhado

virou uma fera. Repreendeu severa-mente o motorista infrator, com pa-lavras candentes e ficou tão exaltadoque passando o braço pela janela doônibus conseguiu dar uma senora bo-

cidade. Até chegar na praia de Bo-tafogo não foi encontrado nenhumPM, razão pela qual o guarda civil,que evidentemente não era persona-gem dos sonetos de Garcia Lorca, re-solveu descer, mas não sem antes gri-tar, de punho fechado para o troca-dor: "Eu ainda vou provar a você quesou uma autoridade!"

A cidade dia a dia

Depois do sucesso obtido com amontagem, no Largo do Boticário, deMemórias de um Sargento de Milícias,o Grupo de Ação voltou à atividadeagora com a reapresentação de Arenaconta: Zumbi, que foi levado, na noiteae ontem, em sessão especial de home-nagem aos cinco embaixadores africa-nos acreditados junto ao Governo bra-sileiro.

* *The Plnk Panther, boate da Rua

Rodolfo Dantas, passou há quatro me-ses a chamar-se Rue des Beaux Arts.O novo nome não deu sorte, pois o fa-turamento começou a diminuir. O pro-prietário então resolveu retornar ao an-tigo nome e o movimento, por estra-nha coincidência, melhorou e o homemfoi cumprir promessa na Igreja NossaSenhora da Penha.

Mundo vasto mundo

Em Austin, Texas, o representanteC. A. Davis, de Houston, apresentouum projeto abolindo o direito que atéhoje tem qualquer cidadão texano deabater o amante de sua mulher, quan-do realizado o flagrante, afirmando que"para dançar o tango são necessáriasduas pessoas".

* »O representante Bob Bass, de Texa-

karna, por sua vez, apresentou outroprojeto concedendo às mulheres o di-reito de exterminar os maridos, quan-do apanhados em flagrante adultério.

* *Uma avestruz da Austrália botou

um ôvo gigantesco, que pesa nada me-nos do que novecentos gramas, anun-ciou a Agência Tass. O fato ocorreuna Ucrânia, e causou sensação entreos naturalistas soviéticos.

Mário Matos

O senador Benedito Valadares fêz,ontem, no Senado o necrológio do ex-deputado, jornalista e escritor MárioMatos, falecido recentemente em BeloHorizonte, salientando as qualidadesmorais e intelectuais que o tornaramum dos homens de "mais alto conceitono Estado de Minas".

— Personalidade .-ova, seu senso dehumor tornava a sua palavra atraente,reunindo-se-lhe em torno a elite inte-lectual de Minas, disse o orador, lem-brando a importância da obra literáriadeixada por Mário Matos, que publi-cou, inclusive, um excelente estudo sô-bre Machado de Assis, do qual íoi umdos maiores conhecedores entre nós.

Pinga fogo

A lição de sapiência da solenidadede abertura dos cursos da UniversidadeFederal do Rio de Janeiro foi proferi-da pelo professor Luiz de Castro Faria,diretor do Museu Nacional, e versousobre a reforma universitária.

• • •Leda Ribeiro informou que, ao

contrário do que se disse, não fêz ne-nhuma encomenda de vestidos em Pa-ris. "Em primeiro lugar — disso ela —a época é de sobriedade; em segundo,os costureiros patrícios conquistaramtodas nós."

* •Em assembléia geral, os sócios da

Fundação das Pioneiras Sociais delibe-raram reeleger para o biênio de 1967/69a atual diretoria, assim constituída:presidente, Moacyr Moura; vice-pre.i-dente, Esther Pádua Lopes; secretária,Amélia Mota Athayde; tesoureiro, Nei-

- son- A-vare írga.-• *O jornalista Paulo Filho proferiu

ontem, no salão nobre do AutomóvelClube, a aula inaugural do Curso deCapacitação, Aperfeiçoamento e Revi-são de Jornalismo da Associação Gua-nabarin,. de Imprensa.

t. *

Até o próximo dia 15 rie março cs-tarão abertas as matrículas para o Cur-so do Centro de Treinamento de Pro-fessôres Primários, situado na RuaAcaú, no Engenho Novo.

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10 CORREIO DA MANHÃ, Sexta-feira, 3 de março de 1967 1.° Caderno

EX-NAZISTA RESPONDE POR 400 MIL MORTESMilitarescombatemcontrabando

SAO PAULO (Sucursal)— Articuladas pelo major-brigadeiro Carlos AlbertoHuet de Oliveira Sampaio,comandante da 4.* ZonaAérea, várias reuniões, quetiveram como objetivo exa-minar o problema do con-trabando foram realizadas lnesta capital, incluindo au-toridades militares e civis.Uma ação conjunta foi de-cidida, devendo ter parti-cipação na mesma elemen-tos do Exército, do SNI, doDFSP e dos órgãos esta-duais.

Já foram catalogados 381campos de pouso em todoEstado, muitos dos quaisclandestinos, mas as auto-ridades acreditam que ain-da existem cerca de 50, osquais os contrabandistasvêm se utilizando para dacseqüência a sua atividadecriminosa. A vigilância ea repressão serão intensifi-cadas em toda área de iu-Tisdicão dos órgãos queparticiparão das operações.

SaúdeprendeBeidasSAO PAULO (Sucursal)— Os médicos que assistemo banqueiro libanês Yous-self Khalil Beidas, respon-sabilizado pela íalênciafraudulenta do Intra Bank,de Beirute, e por falsifica-ção de documentos, nãoconcordaram que o seu pa-ciente viajasse. O minis-tro Osvaldo Trigueiro ha-via determinado que Bei-das se apresentasse, hoje,em seu gabinete no Supre-mo Tribunal Federal, pois,queria ouvi-lo, com vistasao processo de extradiçãointentado pelo governo doLíbano. Entretanto, os mé-dicos do banqueiro impe-diram que tal ocorresse, in-formando as autoridadesque o indiciado fora subme-tido a três delicadas opera-ções, estando impossibilita-do até de se locomover. Osatestados fornecidos pelosfacultativos íoram anexa-dos aos autos do processo.

Atendentefurta eé presa

Denunciada pelo amanteJosé Batista da Purificação,com o qual tirera sério de-sentendimento na residência— Rua Guaiaci. 8.141, Ca-xlas. Estado do Rio — aatendente do Hospital SouzaAguiar Valdemlra de SouzaTeles foi presa na tarde deontem, sob acusação de Tirhá tempos furtando reme-dlos e medicamentos diver-bos naquele hospital para re-vender.

mGA . '

SNI: Linofaz reptoa Archer

BRASÍLIA (Sucursal) — Osenador Lino de Matos dis-tribuiu à imprensa a seguin-te nota:

"Recorro à honra pessoaldo deputado Renato Archerpara pedir-lhe que forneça àimprensa os elementos que olevaram a declarar ser, eu,em São Paulo, peça impor-tante no esquema do SNI,chefiado pelo general Golberido Couto e Silva, que o se-nhor Archer diz ser meuamigo, quando nem o conhe-ço pessoalmente, pois nuncao vi, mesmo por fotografia.

Considero a assertiva ai-lamente infainante porque,pertencendo à Oposição euestaria ligado ao Governocomo verdadeiro traidor dosobjetivos visados pelo MDB.

A acusação do deputadoArcher envolve, também, cia-morosa injustiça. Desconhe-ço atuação contrária à situa-ção criada pelos revoluciona-rios de 1964, anterior à mi-nha e mais rigorosa do queela. Os meus pronunciamen-tos da tribuna do Senado,dos palanques em praça pu-blica, das estações de rádioe televisão e através de en-(revistas à imprensa não po-"Uem-ser-descorriiecidos.

Essa minha tomada de po-sição foi tão clara que, atéhoje, sou o único políticooposicionista que o marechalCastelo Branco reptou, parafazer provas das acusaçõesformuladas contra o seu Go-vêrno. E fiz, no momento emque era constante o noticia-rio sóbre as cassações de di-versos senadores.

Espero, portanto, que o se-nhor Renatt Archer esclarc-ça i opinião pública sobre asua inacreditável acusação."

Protestando inocência, Stangl foi removido para Brasília e sua esTSÔ^a~_K-que-4gn«wi-4ud__sôJire__o caso

CARRASCO NÃO PODE SERCONDENADO À PENA MAIOR

O carrasco nazista Franz

Paul Stangl, de 59 anos de

idade, preso pela polícia

paulista, não pode ser con-

denado à pena máxima pe-

10 assassinio de cerca de

700 mil judeus durante a11 Guerra Mundial, quandocomandou os campos deconcentração "Treblinka" e"Sobibor".

Essa revelação foi feitaontem pelo advogado Antò-nio Evaristo de Moraes Fi-lho, contratado por seis dossobreviventes judeus do"campo" de "Treblinka",

moradores na Europa, paraacompanhar o processo de

extradição a ser julgadopelo Ministério da Justiça.

LEIS"A extradição — disse o

advogado — deverá ser so-licitada por dois paises, aÁustria (pátria do carras-co) e a Holanda. No pri-meiro responde a dois pro-cessos: um por ter sido ocoordenador do campo ex-perimental de extinção emmassa de "Hartheun", ondemorreram 30 mil austríacose alemães doentes em 1940;e outro pelo comando doscampos de "Treblinka" e"Sobibor", na Polônia, on-de morreram na câmara degás, sob o seu comando,mais de 700 mil judeus, detoda a Europa. Na Holanda— continuou — é acusadode haver comandado a ex-

tinção de 30 mil holande-ses, em "Sobibor".

"Entretanto — prosse-guiu — a legislação brasi-leira só aprova a extradi-ção se o país em questão secomprometer a não conde-nar Franz Stangl à morte."

MORAR NO BRASILApós explicar que o pro-

cesso, antes de tramitar pe-Io Supremo Tribunal Fe-deral, deverá passar peloMinistério de Relações Ex-teriores, afirmou o advoga-do que o carrasco poderámorar no Brasil ou no paísque escolher se a extradi-ção não for concedida.

"Isso só acontecerá se ospaises não concordarem emo manter vivo, como a leibrasileira obriga. É prova-vel que seja concedida semnenhum problema para aÁustria, onde, segundo me

consta, não existe tambéma pena de morte."

ANNE FRANKMostrando os documentos

enviados por seus consti-tuintes na Europa o advo-gado citou que não especi-ficam que a menina AnneFrank tenha sido morta nocampo de concentração de"Sobibor" durante o co-mando de Franz PaulStangl."Segundos os documen-tos o carrasco passou pou-co tempo comandando essecampo, o que aconteceupouco depois de haver es-tado no campo (le "Tre-blinka", no período de abrilde 1942 a agosto de 1943.Os documentos só assegu-ram que íoram mortos cèr-ca de 30 mil holandeses em"Sobibor", entre os quaispoderia estar a menina."

JUSTIÇA PAULISTACONTRA FONTENELE

SÃO PAULO (Sucursal)— O juiz Joviano PachecoAguirre, da 3.a Vara da Fa-zenda estadual, ordenou,em mandado definitivo,

que o cel. Fontenelle rea-bra, retirando os guardasque o bloqueiam, o postode gasolina da Rua Asdru-bal Nascimento, confluên-cia das Ruas Maria Paulae Brigadeiro Luiz Antônio.Ao mesmo tempo o magis-trado encaminhou peças doprocesso à Secretaria deSegurança, solicitando queseja instaurado inquéritopolicial para apuração deresponsabilidade por des-respeito à Justiça.

O cel. Fontenele decla-rou que o problema da RuaAntônio de Barros, por êlefechada dia 28, é do secre-tário de Obras da Prefei-tura. A rua em questãocruza os trilhos da EFCBe por isso o diretor do DETresolveu fechá-la. Comer-ciantes e industriais, sen-tindo-se prejudicados, ío-ram ao prefeito, que ago-ra deseja o levantamentodo bloqueio.

O advogado José BenHur, em petição encami-nhada à Ordem dos Advo-gados, seção de São Paulo,solicitou à entidade quesaia em defesa da justiça,"muitas vezes menospreza-da pelo atual diretor doDET".

TRÂNSITO

Enquanto esses fatos sãoregistrados, o povo con-tinua com a> dificuldadesimpostas pela "Operação

Bandeirante": ontem umònihns pnra çfafigai à /\\-,

alega que está sendo sabo-tado. O paulistano que tra-balha, diante de tantas ho-ras de serviço perdidas, fazuma pergunta insistente:"Até quando o governadorvai manter o atual diretordo DET?" A mesma per-gunta vem sendo formu-lada nas entidades do co-mércio e da indústria e nossindicatos de trabalhado-res. A Prefeitura, que vemrecebendo o resultado fi-nanceiro dos "bolsões deestacionamento" assegurouque a prática não lhe con-vém, não cobrindo, a ren-da arrecadada nos mesmos,o montante representadopela queda da arrecadaçãode impostos e taxas no cen-tro da cidade, cujo co-mércio está semiparalisado.

PREFEITO

O orefeito Faria Limasugeriu ao governadorAbreu Sodré que o DETestudasse a mudança dospontos de ônibus do Par-que Dom Pedro II para aPraça Clóvis Bevilacqua cda Ponte Pequena (zonanorte) para o Largo SãoBento.

Tal sugestão visa a cor-rigir algumas falhas da"Operação Bandeirante". O.sr. Faria. Lima acrescentou,a respeito, que "foi nos ditoque para resolver o pro-blema do trânsito, seria ne-cessaria a instituição debolsões. A Prefeitura, por-tanto, está colaborando como DET e exercendo um di-reito legal de cobrança deestacionamento.

A municipalidade deve-ria cuidar do transito, poisa ela cabe traçar o rçlanourbanístico da cidade, abrirruas e urbanizar praças. APrefeitura faz as obras, in-clusive o metrô, mas estáimpedida de disciplinar otrânsito".

AMIGOS

ontem" o sr. ArquimedesBarros Pimentel, presiden-te daquela entidade, consi-derando que a "proibiçãode circulação de veículospelos chamados "bolsões" éinconstitucional e absurda".

PESQUISA

Após debaterem o pro-blema do trânsito em su-cessivas reuniões, a Fede-ração e o Centro do Co-mércio de São Paulo, to-maram a iniciativa de pro-mover pesquisa, em diver-sas áreas humanas, reco-lhendo amostragens queindicam tendências da ôpi-nião pública paulistana fu-ce às modificações radicaisna cidade.

Entendimentos de altonível entre dirigentes daFederação e Centro das In-dústrias e Associação Co-mercial firmaram a im-pressão desfavorável im-pondo-se a conclusão queo trânsito não melhorousob nenhum aspecto.

Assim, o comércio e aindústria vão apresentarsugestões ao governo de S.Paulo no sentido de melho-rar o trânsito, baseado nosestudos que realizam e deacordo com pareceres cietécnicos idôneos. Ontem, às15h30min, por decisão doJuiz da 3» Vara da Famí-lia estadual, sr. JovianoPacheco Aguirre, que con-cedeu, em caráter definiti-vo o mandado de seguran-ça impetrado pelo proprie-tário do posto de gasolinaRua Maria Paula, foramretirados os guardas queimpediam 0 livre acesso deveículos àquele local.

Às 10h30min da manhã.ao verificar que o diretordo DET não havia cumpri-cio a sentença judicial, oadvogado José Carlos Rão,declarou que aguardariaaté às 13 horas de ontemii cumprimento úu senten-ca, caso contrário faria, pe-rante o Tribunal de Juíti-ça, o pedido de interven-çáo federal em São Paulo.

O advogado já se achava

VIENA (AP-CM) — O

Centro Judeu de Documen-tação afirmou ontem queFranz Paul Stangl, presopela polícia de São Paulo, „estava em terceiro lugar nalista dos criminosos de

guerra ainda desapareci-dos, depois de Martin Bor-mann e Helnrich Mueller.

Stangl dirigiu os camposde concentração de Sobiror,de março a agosto de 1942,e Trebelinka, de agosto asetembro do mesmo ano.Diz o CJD, que durante ês-se periodo, 400.000 judeus

polacos foram assassina-dos.

FUGIU

O ex-nazista foi captura-do pelas tropas norte-ame-ricanas no fim da segundaguerra e entregue as auto-ridades austríacas, ficandodetido em Linz, a esperade julgamento. Entretanto,com outros presos, andout r a b alhando na remoçãodos escombros produzidospela guerra, mesmo severa-mente fiscalizado, fugiu.Esteve na Síria, tendo an-tes passado pela Itália. Delá veio para o Brasil. Des-de 1962, segundo aquele ór-

gão, a Áustria expede co-municados, visando a suadetenção.

EXTRADIÇÃO

Franz Stangl é oficial-mente procurado por doispaíses: Áustria e Holanda-.Contudo, o encarregado deNegócios da Áustria, noBrasil, disse que seu paíspedirá a extradição, umavêz que correm em Vienavários processos contra êle,acreditando que o pedidoserá apresentado durante oespaço regulamentar de 60dias, embora se saiba quetambém a Alemanha Oci-cental pretenda pedir suaextradição.

STANGL FOI PARA BRASÍLIA

CATÓLICAS

SantaCuneguiides

Casada com o rei Henri-que, da Baviera, SantaCunegundes viveu em con-tinència conjugai, segundohaviam ajustado antes doenlace matrimenial.

Dedicou-se a rainha, de-pois imperatriz, a obras decaridade, evitando diver-soes, visitando enfermos eneces sitados, erguendoigrejas e conventos.

Não obstante a sua pie-dade foi caluniada e o es-poso, que a princípio repe-lia as intrigas, acabou afãs-tando-se dela.

Um dia Cunegundes o in-terpelou. propondo subme-ter-se a uma prova públicade sua inocência. Henriquerepeliu a proposta, mas arainha insistiu, mandnn-do que aquecessem ferrossóbre os quais andaria des-calça,

Apesar dos protestos doesposo, andou incólume sô-bre os ferros em brasa, cau-sando admiração e respeitoa todos os seus súditos.

Após a morte de Henri-que, Santa Cunegundes in-gressou num convento, on-de faleceu.

"Os homens juntem*.nuvens e depois quei-xam-se das íempesto-des."

De Aluistre

SAO PAULO (Sucursal)— Algemado e sempre pro-testando inocência, o ex-oficial nazista Franz PaulStangl seguiu ontem pelamanhã para Brasília, a bor-do de um avião da FAB,cedido pela IV Zona Aérea.Além do criminoso aus-tríaco, viajaram, para es-coltá-lo, os delegados Ruy

/Ulhoa Canto e BeneditoSidney Alcântara, especial-mente designados, para es-sa tarefa, pelo secretário daSegurança Pública.

Franz Paul Stangl deixouas dependências do DOPSpor volta das 9h30min, nu-ma viatura cuja chapa nãoa identificava como per-tencente a frota policial.Essa precaução foi tomadapelas autoridades em vir-tude das ameaças feitas àintegridade física e mesmoà própria vida do homemque é apontado, na Holan-da e na Áustria, como oprincipal responsável pelamorte de Anne Frank eainda pelo extermínio demais de 70 mil judeus.

ESPOSA IGNORAVA

Procurada pela reporta-gem na residência do casal,localizada no Brooklyn,bairro preferido por mora-dores de ascendência euro-péia, a esposa de FranzPaul Stangl, d. Thereza, in-formou que ignorava porcompleto as atividades cri-

Pessoal doEstado vaiter quadro

Falando aos jornalistascredenciados no Palácio Gua-nabara, o sr. Álvaro Ameri-cano, secretário de Adminis-tração, informou que na pró-xima semana já deverá estarconcluída a elaboração doquadro numérico do pessoal.Esse estudo — afirmou — émuito importante, de vez queservirá como instrumento detrabalho para a elaboraçãodefinitiva do plano de classi-ficação de cargos e funções.

ELOAH MARINHOCOSTA E SILVA

(Missa de 7.° Dia)A família de ELOAH MA-

RINHO COSTA e SILVAagradece, sensibilizada, aosque compareceram ao seu se-piilíamc:iio c convida paren-tes e amigos para a missaque manda celebrar em in-trnção de sua alma, sábado,dia 4 do corrente, às 11 horas,na Igreja da Irmandade daSanta Cruz dos Militares(Ouvidor, esquina de 1' deMarço). 22344

Maria AssumpçãoDantas Ribeiro

lgnácio José HiUeiro, Albci-tina, RO.-Í.1, Eunice e BerthaRibeiro Dantas e demais ir-mãos, ausentes, Jair RibeiroDantas e senhora, Rui Pereirae senhora, agradecem as mani-lenta ções de pesar por ocasiãodo falecimento de sua prantea-da esposa, Irmã e cunhada econvidam os parentes e ami-Bos para assistirem à. missa de7." dia que mandam celebrarna Igreja de N. S> de Copaca-bana, na Praça Serzedelo Cor-reia, as 10 horas de sábado, 4de março. Ü33-UI

Rio Branco, partindo doMuseu do Ipiranga, gastava2 horas e meia, o mesmoacontecendo com os que vi-nham dos bairros situadosao lado ou na continuaçãodo Ipiranga.

Nos grandes cruzamentoscentrais repetiram-se oscongestionamentos e a sin-fonia das buzinas, enquan-to o cel. Fontenelle agora

A Sociedade Amigos aaCidade está disposta a re-correr ao Judiciário paradevolver aos proprietáriosde veículos o direito de li-vre circulação", informou

no "TfrrjünãT-'clê TtistTÇ~a—

pronto para o pedido deintervenção federal, quan-do, após várias demarchestelefônicas foi informado,às 15h30min que ó postohavia sido desinterditada.

CAMPANHA DA CRIANÇA

Colaboro, voe» também, no programa i* ampare a*menor abandonada.

*^w"****i,m**,w'i*"*i**iim***,**™'™i"''"*'"m*',^^^m™****"*"*^ rSi

Agar Souza Costa Hecksher(FALECIMENTO)

Sua família cumpre o dolorosodever de comunicar o seu faleci-mento ocorrido ontem e convidaseus parentêTeãMgõs para o seusepultamento hoje, dia 3, às 15horas saindo o féretro da CapelaReal Grandeza, para o Cemitériode Sao Joâc Batista.

minosas de seu marido."Sei apenas, que êle foi re-crutado pelas tropas ale-mãs, quando estas invadi-ram a Áustria- Também seique êle lutou em váriasfrentes de batalha, tendosido preso pelos norte-ame-ricanos em meados de 1945.Libertado, voltou ao convi-vio da família (pois temostrês filhas, todas elas nas-cidas também em nossa pá-tria comum, minha e doFranz, isto é, na Áustria),ocasião em que resolvemos..-.,deixar o país natal. Fo-mos primeiramente a Itá-lia e daí a Damasco, ondeobtivemos emprego; êle co-mo técnico em tecelagem,atividade na qual acaboupor se especializar, e eu,que falo alguns idiomas,como tradutora num esta-belecimento fabril. Masnão nos demos bem e, porisso, aconselhados por ami-gos, resolvemos tomar odestino do Brasil. Viemosdiretamente para São Pau-Io e não custamos a conse-guir colocação. De minhaparte, empreguei-me naMercedes-B e n z, enquantoque Franz continuava noramo têxtil. Duas das mi-nhas filhas casaram-se noBrasil e nos deram netos,dos quais multo nos orgu-lhamos. Nesse meio tempo,vai para 4' anos a últimaetapa, meu marido incorpo-rou-se à Volkswagen, numposto de pouco relevo, masque lhe dava muita satisfa-ção. Esta é a história queeu conheço." Sobre o assas-

sinato de Anne Frank, d.Thereza afirma que só te-ve conhecimento da exis-téncia da própria vitimadepois que o seu diário,transformado em peça tea-trai, logrou alcançar tantafama. "Antes disso, coníes-so que jamais ouvi, sequer,uma leve referência ao no-me da menina. Tambémignoro, totalmente, o que sepassava nos campos de con-cen tração- De tudo só vimsaber, realmente, atravésda leitura dos jornais e daaudiência" das-emlssoras_derádio." E finalizou por in-sistir num ponto: não acre-dita que Franz seja omonstro que dizem "ser,"pois meu marido semprefoi excelente chefe de fa-mília, embora um poucoaustero demais, um poucocircunspecto demais".

CONFIRMAÇÃO

Os delegados paulistas,que servem junto ao DOPS,confirmam porém a culpa-bilidade de Franz Paul eesclarecem que a denúnciainicial, que deu origem àsinvestigações que culmina-ram com a prisão do ofi-ciai nazista, partiu de Si-mon Wiesenthal. Êste é ochefo de uma organizaçãosecreta, que não conta como beneplácito do governo deIsrael, mas que se dedicaà caça de todos quantos,direta ou indiretamente.participaram do massacredos judeus, à época do pre-domínio nazi:ta.

ATOS RELIGIOSOSHOBn^nBHBHnHBBaHBaai

Amaury Gonçalves RochaMISSA DE 7.° DIA

A Diretoria e funcionários de Geovia S/A, con-vidam os parentes, amigos e clientes para assistirema missa de 7.° dia que mandam celebrar em intençãoda alma de seu companheiro e pranteado amigo,AMAURY GONÇALVES ROCHA, amanhã, sábado,dia 4, às 11,30 horas na Igreja Sã» Francisco dePaula, no Largo de São Francisco.

Amaury Gonçalves RochaMISSA DE 7.° DIA

A Diretoria e funcionários de Geohydro S/A.,convidam os parentes, amigos e clientes para assisti-rem a missa de 7.° dia que mandam celebrar em in-tenção da alma de seu companheiro e pranteadoamigo, AMAURY GONÇALVES ROCHA, amanh»,sábado, dia 4, às 11,30 horas, na Igreja São Frajfir-cisco de Paula no Largo de São Francisco. 61284

«lltares *> l\ I '.

IH Amaury Gonçalves RochaMISSA DE 7.° DIA

Helena Sampaio Rocha, Amaury Carlos SampaioRocha, senhora e filhos, José Curty, senhora e fi-lhas, Fernando Sampaio Dimas, esposa e filhos, con-vidam os parentes e amigos para a missa de 7.° diaqne mandam celebrar por alma de seu boníssimo es-poso, pai, irmão, tio, sogro, cunhado e neto AMAU-RY, amanhã, sábado, dia 4, às 11,30 horas, na Igre-ja São Francisco de Paula, no Largo de São Fran-

53544

DR. ÁLVARO FIGUEIREDO(MISSA DE 30.° DIA)

A família e amigos do Dr. ÁLVARO FIGUEIREDO, emprofunda homenagem à memória de seu prezado chefe,convidam a todos que o conheceram e com êle privaramem todos os setores de sua vida profissional e social, paraa missa de trigésimo dia, na Igreja da Candelária, às10h30min de hoje, sexta-feira, dia 3. Antecipadamenteagradecem. 49634

AMÉLIA-CARNEIRO-----RIBEIRO

(MISSA DE 7.° DIA)Sua família agradece as manifestações de pesar re-

cebidas por ocasião do seu falecimento e convida os po-rentes e amigos para a missa que será celebrada emintenção de sua boníssima alma, amanhã, sábado, dia 4,às 9h30min, no altar-mor da Igreja da Candelária.

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I 91.° Caderno

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CORREIO DA MANHA, Sexta-feira, 3 de março de 1967

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Segunda Dlvftfio da AMKA e em 1938,o clube do Méler íoi campeão da Pri-meira Divisão do 1.° Campeonato daFederação Atlética Suburbana. No anoseguinte venceu o Torneio Inicio daFederação Atlética Suburbana, entlda-de na qual obteve o segundo lugar domesmo torneio em 1940.

FUTEBOL

O Mackenzie encerrou sua carreirano íutebol em 1941, após disputar todoo primeiro turno da Primeira Divisãoda Federação Atlética Suburbana. Nasua trajetória o clube orgulhou-se depossuir nos seus quadros figuras degrande destaque no Esporte, como o go-leiro Guilherme Gomes, campeão dacidade, no Torneio Inicio de 1926. Apósse tornar famoso por suas defesas pro-digiosas, Guilherme Gomes tornou-sebenemérito da agremiação e membroefetivo do Conselho Deliberativo.

O primeiro pavilhão do clube tinha3.i cores roxo e branco. Sua fundaçãoocorreu no dia 15 de março de 1914.A partir de 1916, o Mackenzie passoua ter as cores preto e branco, tendo si-do o seu escudo e a sua bandeira dese-nhados pelos associados Osvaldo dosSantos e Murilo de Castro Monteiro.Os fundadores da agremiação foram ossrs. Arydeo Telles de Sousa, ÁlvaroValverde, Alfredo José Gonçalves Ri-beiro, Antônio de Melo Catalão, Ben-jamim Blume, Cícero Roberto da SilvaOliveira, Euclides Vianna Simões, Da-rio Augusto Xavier de Britto, EuclidesJosé Ferreira, Euclides de CarvalhoCoelho, Floriano Lopes Rodrigues, Fio-riano Peixoto Xavier de Brito, JaimePinto Ribeiro, José Rabello Leite Jú-nior, Mathias Pinto Ribeiro (que foitambém jogador), padre Joaquim Ber-nardo Simões Júnior, Tobias RabelloLeite e Thomaz Amaral de Vasconcelos,o Bazinho.

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ESPORTE BRILHA

COM O MACKENZIE

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Com saudades das mulatas do Re-nascença, que se mudou de sua antigasede da Rua Pedro de Carvalho, paraVila Isabel, o Méier ganha em lourase morenas, que freqüentam as piscinasde seus clubes mais importantes, a co-meçar pelo Mackenzie, que disputa ocampeonato carioca de basquete e, nopassado, marcou sua presença no íute-boi da cidade, chegando a conquistartítulos de campeão.

O Várzea Country Clube, que temem funcionamento a única buate da Zo-na Norte, na cópia fiel das casas notur-nas de Copacabana, atrai a populaçãodo Méier e adjacências para suas pisei-nas, enquanto no nlto da Serra dos Prô-tos Forros, o Pedra Negra dispõe atéde belvedcre, com vista da cidade. Ou-tros clubes menores, como o Atlas e aAssociação Atlética Méier, completamo quadro de centros recreativos dobairro.

MACKENZIE

Ü Méier, cujos habitantes de hojese dividem nas torcidas dos grandesclubes, como o Vasco da Gama e o Fia-mengo, teve, em outros tempos, o seupróprio time de futebol, o Sport ClubMackenzie, que hoje se dedica a umavida social intensa, mas sem esqueceras suas glórias no futebol do passado.

Com vários títulos em sua carreira,o Mackenzie íoi vice-campeêo da 3a.Divisão, na Federação Metropolitanade Futebol em 1917, com os seus pri-meiros e segundo times. No ano se-guinte o clube do Méier foi vice-cam-peão na Segunda Divisão, repetindo oíeito cm 1919 e 1920.

CAMPEÃO

Em 1921 o Mackenzie chegou à Pri-meira Divisão, disputando na Série Be conseguindo o viec-campeonato. Doisanos depois o clube foi campeão doTorneio Inicio do Campeonato da Cl-dade, da Federação Metropolitana deDesportos Atléticos, _voltando service-campeão da Série B da PrimeiraDivisão no mesmo ano.

O ano de 1926 deu ao Mackenzievários titulos, entre eles o de Campeãodo Torneio Inicio cia 2a. Divisão daAMEA, vice-campeão da mesma cate-goria no campeonato normal e cam-pepo dos segundos e terceiros times daSegunda Divisão da AMEA.

Novo vice-campeonato íoi conquis-tado em 1931 com o primeiro time, na

Em 1913 existia um clube com onome de Odeon Futebol Clube, funda-do em 1.° de junho de 1912 e sediado,provisoriamente, numa das dependên-cias da residência da viúva do generalXavier de Brito, à Rua Getúlio, 153(hoje 227), em Todos os Santos. Os ra-pazes da casa, filhos do general, toma-vam parte no clube e, no dia 14 demarço de 1914, quando organizavamuma festa de aniversário no local, adiretoria do Odeon decidiu dissolver oclube e fundar outro, mas sólido.

A fundação da nova associaçãoocorreu no dia seguinte e o grandeproblema de seus criadores íoi o daescolha de um nome. Benjamim Blume,um deles, lembrou-se do MackenzieCollege, de São Paulo, Instituição con-siderada modelar, e sugeriu a deno-minaçáo, que todos aceitaram unânime-mente. Antes de chegar a sua atualsede, na Rua Dias da Cruz, 561, oMackenzie passou da Rua Getúlio, 153,para outras casas, nas Ruas TenenteCosta (atual Padre Miguel Penalva),Ferreira de Andrade, Dias da Cruz,(número 153, que agora pertence àRua 24 de Maio), Archias Cordeiro,Mossoró, Méier, Cachambi e novamenteRua Getúlio, 153.

BASQUETE

Uma Infinidade de troféus, guar-dados em sua atual grande sede, re-presentam o brilho do Mackenzie emtôdas as competições que disputou. Osjovens do Méier, jogam basquetebolpelo Mackenzie desde a década de 1930,obtendo, até agora, nada menos que37 titulos.

O clube se faz representar emoutros esportes e no Concurso MissBrasil, participando dos Jogos Infantise oferecendo em sua sede, que se ori-ginou em antigas e pequenas instala-ções da Rádio Guanabara, reuniõesdançantes e constantes atrações para osassociados, que se dividem em sóciosproprietários e contribuintes. Os pri-meiros pagam CrS 600 mil antigos pelotitulo c os segundos a mensalidade deCr$ 3 mil antigos.

Dispõe o Mackenzie de piscinaspara crianças e adultos, quadras paraa prática de basquetebol, volibol e fu-tebol de salão, salões para recepções,festas e restaurante, onde a freqüênciade jovens é numerosa, dando ao am-biente um aspecto de permanente festa.O atual presidente é o sr. Luis Hercula-no Pinto Ernesto.

VÁRZEA*O Várzea Country Clube, embora

localizado na Rua Torres de Oliveira,em Água Santa, é outro clube muitoprocurado pelos moradores do Méier.Seu nascimento deveu-se a um em-preendimento comercial, mas hoje maisde 10 mil pessoas, entre sócios e de-pendentes, freqüentam suas três pis-cinas, sua sauna, seu boliche, seu lagodotado de barcos a remos, seu parqueimenso cortado por riachos que íor-mam cascatas e fumas, sua buate eseus salões.

Com os últimos temporais o clubesofreu prejuízos, tendo uma de suaspiscinas totalmente coberta de areiaarrastada na correnteza dos riachos,que, por momentos, se tornaram cau-dalosos. O local onde está Instalado loino passado uma grande» chácara, íre-qüentada, em vários fins-de-semanapelo íalecido presidente Getúlio Var-gas. Para recuperar o clube dos pre-juízos, os sócios se organizaram emmutirão e estão trabalhando na Íim-peza da piscina e do lago, também atln-gido.

PEDRA NEGRA

Outro clube novo do Méier é o Pe-dra Negra Country localizado na encos-ta da Serra de Jacarepagua, na cha-mada Serra dos Pretos Forros, no tér-mino da Rua Camarista Méier. Comuma moderna piscina em construção eoutra, natural, em uso, o clube dispõede salões de bailes (que no Carnavalíoram freqüentados até por cinco milppgcnns), psnnrp dcstitiado-i-eqiülacLo^-grutas, um belvedere no alto do morrode onde se vê boa parte do Rio e íon-tes de águas minerais. O clube é tam-bém produto de um empreendimentocomercial, passando a ser procuradopala população sedenta de sol e di-versões.

No Lins, os moradores do Méierdispõem de outro bom clube: o Atlas.Do outro lado da estação, funciona aAssociação Atlética Méier, que, emboraem bases mais modestas, também pres-ta serviços à população, promovendo arecreação em bailes e festas.

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CORREIO DA MANHA, Sexta-feira, 3 de março de 1967 _..• Caderno

EXPANSÃO MONETÁRIA PROVOCOU INFLAÇÃOCÂMBIO

LIVREAbriu ontem, o mercado de

câmbio livre calmo e inalte-rado, com o Banco do BrasUe os bancos particulares ven-dendo o dólar a NCr» 2,715 ea Ubra a NCr» 7,58842 e com-prando a NCr» 2,70 e a ....NCr» 7,53975 respecüvamente.Fechou Inalterado,

MANUALO dólar-papel regulou on-

tem, na abertura do mercadode cámblo-manual a NCr» 2,715para venda e a NCr* 2,70 paracompra e a Ubra a NCr» 7,59• a NCr» 4,47.

O Banco do BrasU íorneceuas seguintes tazaa :

Taxas do manualCompra Venda

Dólar . . .F. francês .Marco . . .Escudo . .Libra . . rXellm .Dólar cana-

dense .Franco belgaLira ....Coroa euecaFlorlm . . .P. argentinoCoroa dina-

marquesaP. uruguaioFranco suíçoPeseta . .Coroa norue-

guesa . . .• Convênios£ Islândia e

£ RPC . .Ouro fino -

NCr*. . . 3.

Venda Compra

2.715 2,700,54984 0,545450,68458 0,679450.095839 0,0939607,85542 7,539750,106428 0,104490

2.51083 2.404260,054720 0,0542830,004357 0,0043200.52671 0.52245

0,75341 0,747900,009502 0,008640

0,39367 0,380150,038281 0,0299700,62743 0,622820,046698 0,045090

O.38O01 0,377462,713 2,70

7,58842 7,53975

,033.1228 3.038.2436

Dólar . . .Libra ....P. argentinoP. uruguaioFranco belgaBolívar . . ¦Escudo , . .Peseta . . .Marco . . ¦Lira ....F. francês .Franco «ulçoDólar cana-

dense . . .Coroa suecaCoroa dina-

marquesa .Coroa norue-

guesa . . .Escudo chi-

leno . . ¦Florlm . . •Guaranis . .Peso bolivla-

no ... .Peso colom-

biano . . .Pêao mexica-

nò . . . .Xelim aust.Solis peruano

2.707,470,00870,0030,0500,580,0940.04450,670,0040,5350,62

2,400,51

0,38

0,30

0,330,7300,018

0,16

0,10

0,210,090,09

2,7137,590,00920,00350,0550,600.09550,04570,690.00450,5460,63

2,520,53

0,40

0,32

0,410,750,02

0,22

0,16

0,220,1070,10

ESTRANGEIRONOVA VORK, 2.

FECHAMENTO — Montrealpor » 0.9237 compra e 0.9239

venda. Rio de Janeiro por Cr»36.83 compra e 37.03 venda.Buenos Aires por P. 0.37 com-pra e 0.40 venda. Montevidéupor r. 1.31 compra e 1.33 ven-da. Berna por Fr. 23.0675 com-pra e 23.0725 venda. Estocol-mo por Kr. 19.3525 compra e19.3575 venda. Madri por P.1.675 compra e 1.680 venda.Lisboa por E. 3.4825 compra e3.4875 venda. Amsterdã por

27.7050 compra e 27.7100 ven-da. Londres por £ 2.7947 com-pra e 2.7949 venda. Paris porFr. 20.2025 compra e 20.2075venda. Alemanha Ocidentalpor Fr. 25.1625 compra e ...25.1675 venda. Noruega porCN 13.9800 compra e 13.9850venda. Áustria por CH 3.8673compra e 3.8725 venda. Dina-

marca por CD 14.4525 com-pra e 14.4575 venda. Itália porL, 0.159950 compra e 0.160000venda. Peru por 8. 3.70 com-pra a 3.75 venda. México porP. 8.00 comera e 8.01 venda.

LONDRES, 2.FECHAMENTO — Nova York

por £ USS 2.7946 compra e2.7948 venda. Canadá por £SCan 3.0250 compra e 3.0260venda. "Cross" por 100 £ US*92.36 compra e 92.38 venda."Switch" por £ DM 2.7941compra e 2.7948 venda. Alem.Ocidental por £ DM. 11.1045compra e 11.1070 venda. Ams-terdã por £ GR 10.0870 comprae 10.0890 venda. Berna por £FR 12.1130 compra e 12.1155venda. Bruxelas por £ FR138.95 compra e 139.02 venda.Paris por £ FR 13.8305 com-pra e 13.8330 venda. Roma por£ L. 1.747,00 compra e 1.747,30venda. Copenhague por £ K19.3340 compra e 19.3360 ven-da. Oslo por £ K 19.9895 com.pra e 19.9915 venda. Estocol-mo por £ KR 14.4400 comprae 14.4420 venda. Viena por £SCH 72.21 compra e 72.23 ven-da. Lisboa por £ E 80.18 com-pra e 80.21 venda. Madri por£ P. 167.50 compra e 187.55

venda. Buenos Aires por £ P109.50 compra e 711.50 venda.Rio de Janeiro por £ NCrS7.52 compra. Montevidéu por£ P 221.00 compra e 224.00venda. Praga por £ K 20,00compra e 20.25 venda.

MERCADORIAS

CAFÉMERCADO DO RIO

O mercado de café dlsponl-vel regulou ontem, calmo ecom os preços inalterados. Otipo 7, safra 1966/67, foi man-tido no limite anterior de ..NCrS 4,00 por 10 quilos. NSohouve vendas e o mercado fe-chou inalterado. O IBC nãoforneceu movimento estatis-tico.

COTAÇÕES POR 10 QUILOSNCrS

Tipo 3,00Tipo 4,80Tipo 4,60Tipo 4,40Tipo 4,20Tipo 4,00Tipo 3,80

PAUTA — Estado de Minase do Hio. Café comum saíra1965-66. NCr» 0,40.

MERCADO DE SANTOSSANTOS, 2.

CONTRATO *B»Nio cotado e paralisado.

CONTRATO "C"Abert. Fech.

Março 1967 .... 5,40 5,40Maio 1967 5,50 5.50Julho 1967 .... 5.B0 5.80Set. 1967 6,no 6.00Dez. 1967 6.10 6.00Jan. 1968 6,20 6,00

VENDAS — Nada — Nada.MERCADO — Calmo.

CAFÉ DISPONÍVEL(Cotações por 10 quilos)

SANTOS RIADOTipo 5,85 5,85

ESTILO SANTCSTipo 5,30 5,30

SEM DESCRIÇÃOTipo 4,85 4,85

MERCADO DE NOVA YORKNOVA YORK, 2.

Março 1967 . 37.00Maio 1967 .. 37.99Julho 1967 .. 36.50Set. 1967 .... 37.10Dez. 1967 .. 36,30

VENDAS — Na aberturanada, no fechamento nân rece-bldo.

NA ABERTURA - Mercadocalmo, com alta de 10 a 11 erecebido por falta de energia.baixa de 13 a 44 pontos.

NO FECHAMENTO — Não

ALGODÃOMERCADO DO RIO

Calmo e inalterado foi comofuncionou ontem, o mercado

de algodão em lama. Entra-ram 1.250 fardos de São Pau-lo e 598 de Minas no total de1.848 ditos e saíram 1500, II-cando em estoque nos trapi-enes 2.471 fardos.

COTAÇÕES POR 15 QUILOSEm cruzeiros

Entrega em 120 dias

FIBRA LONGASeridó tipo 3 . 26.00 a 26,50Serldó tipo 4 . 25,50 a 26,00

FIBRA MÍDIASertões tipo 3 . 24,50 25,00Sertões tipo 4 . 24,00 24,50Ceará tipo 3 .. 23,50 24,00

¦Ceará tipo 4 .. 23,00 23,50

FIBRA CURTAMatas tipo >,i . 21,50 a 22,00Paulista tipo 5 24,00 a 24,50

MERC. DE SAO PAULO

S. PAULO, 2.Abert. Fech.

Fev. 1967 N/C N/CMarço 1967 .... N/C N/CMaio 1967 N/C N/CJulho 1967 .... N/C N/COut. 1967 N/C N/C

VENDAS — Nada — Nada.POSIÇÃO — Paralisado —

Paralisado.

DISPONÍVEL

NCr» Nominal Nominal" *20,10 20,10

— l_ 19,80 19,8010.00 19.00

— 1," 19.00 19.00ii 17.50 17.50

— 1. ii 16.60 16.60ii 15.70 15.70

7 li ii 14,90 14.90ii 14.10 14.10ii 13,30 13,30

MERCADO — Calmo.

MERC. DE PERNAMBUCO

RECITE, 2.

Mercado — EstávelMatas tipo 5 comp.

NCr$ 17.50Cristais tipo 5 comp.

NCr$ 19.50Entradas 2.047Em 1,» de setembro 170.242Exportação Existência 13.302Consumo 700

MERCADO DE NOVA YORK

NOVA YORK, 2.

Meses Ahert. Int. Fech.Março 1967 21,35 N/C Maio 1967 21,75 N/C Julho 1967 21.85 N/C Out. 1967 .. 22.50 N/C De7.. 1967 .. 22,70 N/C Março 1968 22,75 N/C

Mercado atacadista

Maio 1968 .. 22,70 N/C Julho 1968 . 22,40 N/C Disponível . 23,90

NA ABERTURA — Mercadocalmo e Inalterado.

NA INTERMEDIÁRIA -Mercado paralisado.

NO FECHAMENTO — Nãorecebido por falta de energia.

AÇÚCARMERCADO DO RIO

Regulou ontem, o mercadode açúcar, firme e inauterado.Entraram 4.300 sacos do Es-tado do Rio e saíram 10.000,ficando em depósito 30.780 dt-tos.

COTAÇÕES POR 60 QUILOS

Branco cristal de acordo coma resolução de 17-11-1966 —P V NCr» 13,487

MERC. DE PERNAMBUCO

RECIFE, 2.

Mercado — EstávelDemeraras N/CCristais 17,74Entradas 13.774Em 1." de setembro 4.735.877Exportação Existòncia 4.849.755Consumo 2.000

CACAUMERCADO DE NOVA YORK

NOVA YORK, 2.

Meses Abert Fech.Março 1967 25,15 17 Maio 1967 .. 25.75/90 Julho 1967 .. 26,25Set. 1967 .. 26.64/65Dez. 1967 .. 26,45/50 Março 1968 26,25Maio 1968 .. 26,3!)Julho 1968 .. 26,50

VENDAS — Na abertura147, no fechamento não rece-bldo.

NA ABERTURA — Mercadoacessível, com baixa de 29 a46 pontos.

NO FECHAMENTO — NSorecebido por falta de energia,

TRIGOCHICAGO, 2.

FechamentoHoie Ant.

Março 1967 . . 1.42,25 1,74,2.5Maio 1967 .. . 1.77,25 1.77,25

São estes os preço» do merrado atacadista nas praças dn Rio, São Paulo e Belo Horlzonti, se-gundo dados fornecidos pelo SIMA — Ministério da Agricultura

Cotações do dia 2-3-47, em NCr»

MERCADORIAS

ARROZ (Sc. 60 quUosAmarelão Agulha Blue-Rose

GUANABARA

FEIJÃO (Sc. 60 qulloslJalnPrêtn Mulatlnhn

FARINHA DE MANDIOCA (Sc.|50 qullosl Fina Grossa

mercado fraco39,00 49.0038.00 39.0035,00 36,00

mercado estável24.00 a 25.0027,00 a 28,0022,00 a 24,00

merrado estável

OVOS iCx. 30 úi )Grande Médio

AVES (p/ qullni .Vivas

13.0011,00

16.0014,00

MILHO (Sc. 60 quilos).Amarelo mesclado . .Amarelo híbrido . ..

BATATA INGLESA (Sc. 60 quilos)Comum primeira

çprmim_e.«i«c-,i--^-^.-'"rT-7-r-.-7—

fOMATE (Cx. 25 quUos)ExtraEspecial

LIMÃO .Galego

BANANA (pregado de 30 quilos)Prata

MANTEIGA (o/ n.uilo) .MineiraGoiânia

CHARQUE <p' quilo)Bovino-traselro . ...Dianteiro

mercado estável2,1.00 a 24,0022,00 a 23.00

mercado estável1.65 a 1.85

mercado eslável13.00 a 14.0014,00 a 15.00

mercado estável6.00 a 10.00_—nl.on—T~!37oo

mercado fraco10,00 a 12.00

8,00 a 10.00

mercado estável3,50 a 8,00

mercado estável7,00 a 8.00

mercado eslável2,50 a 2.552.20 a 2.25

mercado estável3.20 a 3.303,00 a 3,10

SAO PAULO

mercado estável34,80 42,8030,80 34,003'.,50 32,50

mercado estável18.00 a 19,8021,50 23.0016,00 a 17,00

mercado estável

11,0011.00

12.0012,00

mercado estável24,0022,00

merendo estável1,00 a 1.15

mercado fraco10,40 a 10.8010.50 a 11,20

mercado fraro•¦LOJL 4,00 a 9,00

mercado estável:o,90 a 13,708.20 a 11,70

mercado fnrle6,45 a 9,00

B. HORIZONTE

mercado estável45,00 a 48,00

sem modificação37,00

mercado estável22.00 a 24,0026,00 a 27,00

sem negociação

mercado estável

12,5012,50

13.5013,50

mercado estável26,00 26.1024,60 25.00

mercado estável1,30 1,40

mercado estável12,00 12,50

mercado estável-..fl.nn-z--ifl.on--

10,00 a 12,00

mercado estável8.006,00

mercado estável12,60 a 13,50

mercado estável7,50 a 9,00

SAO PAULO (Sucursal) — Justificando a alta docusto de vida, em entrevista concedida ontem, àtarde, o sr. Roberto Campos atribuiu o fato ao ritmode expansão monetária verificada em 65, quando nãofoi obedecida a expansão dos meios de pagamento,acentuando três causas principais: acúmulo de re-servas internas antes da data prevista; 2 — Acolheita prevista era de 33 milhões, quando foramatingidos 38 milhões; 3 — Necessidade de empenharrecursos na sustentação dos preços mínimos.

industrial foi boa enquantoa agrícola foi má.

AUTOCRÍTICA

MOEDA

"A expansão monetáriade 65 veio exercer seusefeitos em 66, gerando umparadoxo: em 66, a peque-na expansão dos meios depagamento deve ter cau-sado uma inflação menordo que o previsto. Por ou-tro lado, o saneamentocambial exigiu agora umaexpansão monetária supe-rior á prevista, causandoum índice inflacionáriotambém superior ao pre-visto."

Sobre a alta do custo devida apontou, entre outrosfatores, a insatisfatóriaprodução do arroz e do mi-lho, além de outros produ-tos agrícolas, contribuindopara a alta dos produtosalimentícios.

PREVISÕESSobre as previsões para

o ano de 67, afirmou quecolheitas razoáveis devido amelhores condições clima-ticas e a expansão monetá-ria contida levarão à subs-tancial desaceleração doritmo inflacionário. Porémnáo pode prever o quanto,pois depende também docomportamento humano queè imprevisível. "Haverámudança de comando e, na-turalmente, nova visão doproblema". E parafrasean-do um filósofo, arrematou:"Não proponho, não depo-

TrlR), mio -s_psnhor--ppna'L..exponho".

CRESCIMENTORespondendo ao COR-

REIO DA MANHA sobre oíndice de crescimento doproduto interno bruto assi-nalou que os que afirmamo contrário usam de uma"conveniente elipse de me-mória". Assinalou que ocrescimento interno brutofoi de dois por-cento em1963: de 3,17» em 1964; ede 4,7% em 1965. Acentuouque devido as imperfeiçõesde nossa estatística não ti-nha os dados concretos pa-ra o ano de 66. Entretanto,a estimativa para o Estadode São Paulo acusa o in-dice de 6%, enquanto quese prevê para o Nordestecerca de 11%. Acentuouque em 65 a produção in-dustrial foi menor do quea agrícola, ao contrário de1966, quando a produção

Respondendo às críticasque têm sido formuladas àsua gestão à frente do Mi-nistério do Planejamento,afirmou: "Meus críticospartem do fato que a pia-nificaçãò foi divorciada darealidade, não tendo sidoessa a minha intenção. Averdade é que íoi feito umesforço substancial de pia-nificaçãò, além • do que amáquina administrativa po-de admitir a curto prazo;convém uma pausa paraconsolidação e execução".

Afimou que talvez o go-vêrno tenha subestimado("eu pessoalmente") a di-ficuldade da transformaçãopsicológica na opinião pú-blica. "Três anos de pre-gação antiinflacionária sãopouco para corrigir 25 anosde concupiscência inflado-nária".

NOVOS RUMOSSobre os novos rumos da

política econômica e finan.ceira a ser instaurada noPaís preferiu não opinar,afirmando que não pode-ria falar sobre os erros ouacertos dos outros. Refe-rindo-se ao sr. Delfim Ne-Ito disse que seus "projetossão bons e êle é um técnicocorreto". Lembrou um eco-nomista alemão que certavez lhe afirmara que a in--fraçie—braniloira—*_____•___.como a inflação alemã depós-guerra: lá o abscessolocalizado era lsncetável.Aqui, havia uma septice-mia que havia invadidotoda a corrente sangünea.

A uma pergunta sobrerecente pronunciamento dogovernador Abreu Sodréde que a aplicação da po-litica econômica era erra-da, que alegou desconhe-cer textualmente, ironizou:"às vezes há diferença en-tre o que se diz c o que aimprensa diz que disse".

MÁGOAIndagado sobre as ale-

grias ou mágoas que leva-va de sua gestão disse quea "mágoa é derivada deminha incapacidade de co-municação, ¦ criando dife-rença injusta entre o fatoe a imagem". E como ale-gria o fato que conseguiuquebrar tabus.

PORTARIA VAIREGULARIZARVENDA DO CIGARRO

O sr. Márcio Alves, secretário de Finanças daGuanabara, deverá baixar portaria, hoje, determi-liando que nas notas fiscais de vendas de cigarro,das companhias aos varejistas, conste a quantia re-ferente ao Imposto de Circulação de Mercadorias,devida pelo varejista, que foi paga antecipadamentepelo fabricante.

A providência deverá pôr termo ao boicote dosvendedores varejistas de cigarros ao produto de umadeterminada companhia, que segundo o sr. MárcioAlves, é conseqüência de uma confusão feita emtorno da tributação sobre a venda daquele produto.

SONEGAÇÃO

O secretário de Finançasafirmou que, anteriormen-te, os vendedores varejis-tas de cigarros, em gran-de número, sonegavam oImposto de Circulação deMercadorias, até que o tri-buto passou a ser cobradona fonte, isto é, os produ-tores recolhem antecipada-mente ao Estado o tributoque o varejista deveriapagar. Em conseqüência, ovarejista fica dispensadodo pagamento ao Estado,mas devolve ao fabricanteo valor do imposto que sò-bre êle deveria incidir eque agora é antecipada-mente pago pelo fabricante.

Os varejistas afirmamque a tributação na fonteencareceu o produto, mas,segundo o sr. Márcio Al-ves, "a verdade é que a in-satisfação é motivada pelnfato de que, anteriormen-te, grande número dos ven-dedores a varejo de cigar-

ros sonegavam o ICM. Sò-mente por êste motivo éque eles estão resistindoao procedimento adotado.O prejuizo a que eles sereferem, não é outro senãoa perda do valor do im-pôsto, que antes eles nãorecolhiam".

MANOBRA

Sobre o boicote dos ven-dedores varejistas exclusi-vãmente aos cigarros daCia. Souza Cruz, o sr. Már-cio Alves definiu-o comosendo uma manobra con-tra o maior fabricante decigarros, para sensibilizara opinião pública". Segun-do os varejistas, a cobran-ça do ICM na fonte tornoutão elevada a tributação,que impede a compra decigarros em uma das com-panhias. Dados de fiscali-zação, no entanto, indicamque muitos bares tinham80% de sua féria diária ba-seada na venda de cigar-ros, sem que recolhessem oimposto devido.

PARA ANUNCNO

Correio da ManhãBASTA TELEFON52.6156*42-759242-8323

\.

4L_ __¦

MOEDA E SEGUROS

DÓLAR PARALELO — O professorTeófilo de Azeredo Santos disse, ontem,durante a reunião semanal da Associaçãodos Diretores de Empresas de Crédito, In-restimento e Financiamento que estãoabertas as portas para um novo e perigosotipo de mercado margina! de dinheiro: omercado paralelo, de dólares.

O .ice-presidente da ADECIF fiz re-ferência ao Decreto-lei n.° 238 que redu-riu, em relação às pessoas físicas, para 5%o percentual que fora estabelecido peloDecreto-lei n.° 157, para desconto de Im-pôsto de Renda e aplicação em compra deações em debêntures coni>er*{t>et* emações, em seu último artigo, revoga as dis-posições do Decreto-lei n.° 23.501, de 27de nouembro de 1953, que declaraua nulaqualquer ettipulação de pagamento emouro, ou em determinada espécie de moe-da, ou por qualquer meio tendente a re-cusar ou restringir, nos seus efeitos, ocurso forçado <do cruzeiro.

Disse o sr. Teófilo de Azeredo Santosque à época "considerou-se que era fun-ção priuatitia do Estado criar e defendersua moeda, assepurando-lhe o poder libe-ratório. Por outro lado é atribuição ine-rente á soberania do Estado decretar ocurso forçado do papel-moeda, como prq-rfdéncia de ordem pública. E termina ma-nifeitando estranheza com o fato de queo presidente da República tenha aprouei-tado a oportunidade de um decreto quenão tinha nada com o assunto, para re-

vogar um outro decreto, que proibia ocontratação em moeda estrangeira. Diz osr. Teófilo de Azeredo que êste assuntointeressa à segurança nacional e atinge a

economia de todas as empresas.

BANCO — Na última segunda-feirarealizou-se a Assembléia Geral do BancoNobre de Aíinas Gerais S. A., que elegeuo sr. Carlos Alberto Cury para sua dire-toria. A nova diretoria do Banco Nobre

ficou assim constituída: Alfredo SimõesNobre, presidente; Francisco Bernardo Ca-bral, José Simões e Carlos Alberto Cury,diretores.

CAPITAL — A Petrobrás está con-'focando seus acionistas para a AssembléiaGeral Extraordinária da emprisa, marca-da para o dia 8 próximo, às llh30min,

para deliberação sobre o aumento de ca-

pitai social da Petrobrás. .*

AMAZÔNIA — O sr. Nelson de fi-

gueiredo Ribeiro foi nomeado para o car-

po de presidente do Banco da Amazônia,

por trinta dias, em substituição ao sr. Ar-mando Mendes, que solicitou exoneraçãodo cargo.

CRÉDITO — O Banco Nacional de

Crédito Cooperativo foi autorizado, pordecreto-lei do presidente da República^ aaceitar para desconto ou outras operaçõesde crédito, a nota promissória rural pre-vista no Decreto-lei n.° 16/67.

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BOLSA DE VALORES

Venderam-se ontem, no Pre- 3.645 titulos no valor de NCr$eio d» Manhã, 446.977 titulos 5.409,74. O registro de cotaçãono valor de NCr* 573.575.93 de Letras de Câmbio foi deno Pregão da Tarde. 497.976 no NCrS 46.100,00. Índice BV-100,2valor de NCrS 126.856,30. com alta de 3,8.mercado de frações negociou

mídia s/n dos títulos particulares da bolsado rio de janeiro

1-3-673.933

1-3-673.782

23-3-673.802

16-2-674.106

março de 19663.698

(Elaborada pela: Organização S.N. Ltda.)

Fundos Mútuos de Investimentos2/3/67 Data

Fundo Crescinco .... 1/3/67Condomínio Deltec .. 1/3Fundo Halles 24/2Fundo Federal 28/2Fundo Atlântico 24/2Fundo Vera Cruz ... 28/2Fundo Tamoyo 28/2Fundo Brasil 23/1Funrin SBS (Sabbá) 26/1Fundo Nortec 26/1Fundo Sul Brasil ... 30/1

Valor daCotaNCr*

0,580,250,491.090,253.290,940,240,12 9/100,611,11

Ült. Dlst. mndoValor do

Cr* Cr* 000

10,00 mar. 39.242.18722,00 dez.33,00 dez.30.00 nov.12.00 jan.

140,00 dez.48,00 dez.

2.50 dez.1,00 dez.

20.00 maio17,00 dez.

4.255.6741.667.5031.480.6091.011.227

593>687191.898167.272198.03350.27738.958

Frações do Pregão da Manhã

Aços Villares - Pref 49 1,78 87.22Arno '2 "•li 8,BBBrasileira de Roupas 139 0.52 72,28Brahma-Pref 405 2,05 830,25Brahma - Ord 529 1.98 1.047,42Docas de Santos — Port 199 0,64 127,36Dona Izabel 0.67 44,22Ferro Brasileiro 50 0,83 41.50Souza Cruz «2 S.38 1-123.36Nova América - Port 0,91 4,KBelgo Mineira «1 0.75 323,25Sid Nacional - Port 384 1,40 537,60Híme '5 0,59 44,25K bon «5 2,40 324,00Mesbla - Pref 278 0.80 222,40Mesbla -Ord 89 0,80 7,20Samitrl 8° O-90 8''00S. Paulo Alpargatas 50 0,91 45,50Vale do Rio Doce — Port. ... 85 3,25 276,25White Martins 3.05 39,65WiLys - Ord 80 0.™ 56,00

Frações do Pregão da TardePaulista de Força e Luz 0,24 0,24Brasileira de Energia Elétrica 0,17 1,36

Letras de Câmtio

Emprisa Prazo(Dias)

IV. Nominal(NCr* 1,00)

COM CORREÇÃO MONETÁRIA

CIA. ATLÂNTICA(CATLANDI)

30% + 6% a.a

CIFRA S/A

30% + 6% a.a

COFRIBRAS S/A

27% + 3%

S. B. SABBA

30% + 3%

CRESA S/A

28128-,28128--;28128128128128128128=:2B128 r,281

+ 61+ 61+ 61+ 61

6161

a.a.a.a.

6r6'O1"fir6r6"

+ 6'

a.a.a.a.a.a.a.a.a.a.a.a.a.a.a.a.a.a.a.aa.a.

240

210

310

270

160168172180187199202209210232246262294325

4.750,00

1.250,00

100,00

10.800,00

2.000.00500,00

3.400.00900,00

1.400,006.400,00

400,006.OO0.OO1.200,005.000,00

200.00200,00

1.500.00100,00

1__9 ____.

____ Bf I____r 85

Pregão da ManhãTitulos Quant. Cot.TÍTULOS DA

UNIÃO

ObrigaçõesReajustávels:Portador 1 ano 40 26,10

Idem 3 anos 3i*l 21,50Idem 5 anos 30 21.20Idem 1" 21.30Idem 51 21.40Idem 21,501rdenr5"anos—" Novas .... 30 22,50

Reap. Econo-mico — 1954 1.000 0,47

Reeup. Finan-ceira 900 0.62

TÍTULOS DOSESTADOS

Lei 820 — Pia-no "A" .. .. 3.000 u,C3

1 11. Progres-alvos 25 287.00Idem 33 288,00

Apólices E. Ml-nas Gerais —serie 'A" .... 26 0,17Idem "B" .. 1452 0.17Idem "C" . 8 0.17

Populares ., ,, 173 0,36

AÇÕES DE CIAS.DIVERSAS

Aços Villares —Pref 4.000 1.78Idem 500 1.80Idem — Ord. 200 1,6a

Arno 5.00n 0.74Idem 16.200 0,75Idem 6.200 0,78Idem 200 0.77

Banco do Brasil 3.100 4.B0Idem 3.000 4,82Idem 4.410 4.85Idem 500 4,90

Brasil, "dè Rou-" - pas .7.700 0.52Idem 9.600 0,53

Brahma — Preí. 2.700 2,05Idem 7.200 2,07Idem 12.900 2.08Idem 100 2.09Idem — Ord. 5.500 1.93Idem 4.000 1,99

Docas de Santos 18.000 0.64Idem 40.100 0,65Idem 20.400 n.66Idem 300 0.67

C.B.U.M 800 0,49Idem 2.400 0,50

Dona Isabel . 4.300 0,67Idem 3.000 0,68

Ferro Brasi-lelrn 3 200 0,83Idem ., ,, ,, 2.000 0,84

América Fabril 300. 2.38Idem S4.500 0,42Idem «-500 0,43

Souza Cruz . . 200 2,38Idem 3.000 2,40Idem 1.700 ».«Idem 9-800 2,42Idem - Port. 700 0,91

EelKU Miuth- ¦—3-2M 0J__Idem 20 500 0.76Idem 38.300 0,77

Sid. Nacional —port 22 400 1,40Idem 500 1.42Idem — Nom. 5.536 1,40

Hlme 3.200 0,59Idem 5.000 0,60

Klbon 500 2,40Idem "O 2,42Idem «O" 2M.Idem «0 3-M

Lojas America-nas c/ Dir. . 600 2.25Idem 900- 2,26Idem Ex Dir. 2.400 1,85

Estréia — Pref. 600 1,42Mesbla - Pref. 2.700 0,80Idem 5.000 0,81Idem 3-500 0.82Idem — Ord. 1.300 0,80Idem 8.700 0,82Idem 1.000 0,83

Moinho Santis-ta 1.400 1,60Idem 1-900 1,62

Petrobrás .. .. 7.610 3,12Idem 8.185 3,13Idem 9-700 3,15

Samitrl 700 0,90S. Paulo Alpar-gatas 31.200 0,91Idem 3.000 0,95

Vale do Rio Do-re — Port. . 800 .1,20Idem 500 3,22Idem i 2.400 3,25Idem — Nom. 2.764 3-17Idem .. .... 1.000 3,20

*,VhHe Martins . 1.000 3,00Idem 900 8,05

Willys — Ord. 8.300 0,70Idem 300 0.72Idem — Pref. 1.100 060

DEBÍNTUHESPetrobrás .... 10 1.00

LETRASHIPOTECÁRIASB.E.G 290 0,60

Pregão da Tarde:AÇÕES CIAS.

DIVERSASBco. E. Guana-

bara Ex/DIr. 1.00U 0,30Bco. Moreira

Salles 9.J99 1,C0Deodoro Indus-trial 3.000 6,40Idem 5.100 0,41Idem 6.500 Q,42

Bras. EnergiaElétrica . . . 19.200 0,17Idem 119.800 0,1?Idem 78.000 0,11

Paulista de Fôr-ça e Luz . .164.000 0,24

Força e Luz de-Minas Gerais 21.300 _,19Idem 49.000 0,2o

Força e Luz doParaná . . . 5.ono 020Idem 1.000 0,21

S.B. Sabbá —Pref. — Nom. 100 1,10

Casa José SilvaOrd. — Port. 1.000 1,36Idem 400 1,37

Dnminlum .tlPref 4.700 l.on

Borshoff Pref. . 19 0.38Idem — Ord. 125 0,38

Cimaf 1.300 1,30Ref. Petróleo

União - Pref. 2.533 1,20Moinho Flumi-

nense 500 0,93Carioca Indus-

trial — Pref. 500 0,47Idem 2.000 0,48Idem — Ord. 200 0,41

Antártica Pau-lista 100 \MIdem 1,200 1,45Idem 600 1.46

Cimento Aratu . 400 1,13Idem 100 1,75

DEBÍNTURES

Sid. Mannes-mann 100 6,56

Stock Exchange«le Londres

LONDRES, 2.

D-l C2 — Bank of London

f-- South Ame-rica 1.1..7

4 — Cable & Wlre-lesa Ltd.- Ordl-" " •nárias 0.16.0

9 — Ocean Wilsons& Co. (Holding)Ord 0.4.10

10 — Rio Flour Mills& Granarles Ltd 0.14.10

11 —Royal DutchPetroleum 15.6.10

13 — SSo Paulo Rail-ways Co. Ltda. 0.1.7

D-23 _ Cnn<ol. JU-Tj 38,13 o.1 — Consols 2l_ 38.16.3Chemical IndustriesLtd 1.14.7

K-4 - 14 - Emp. deGuerra Britânica .Guerra Britânica"'.% 1927/47 M.10.0

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-HTA1_0 SEU ANÚNCIO,

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liI1.° Caderno CORREIO DA MANHA, Sexta-feira, 3 de março de 1967 13 -

DECRETO ARRE MERCADO PARA O DÓLARBALANCETE

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1.7

1.0

).0

Crédito em MinasO Clube dos Diretores Lojistas de Belo Horizonte,

a Federação das Indústria* e a Associação Comercialirão debater a crescente falta de crédito em Mina»,aaraoada nos "últimos dias pelas descabidas resolu-«fie» do Gouérno federal".

Preocupados com o aumento dos protestos em car--tório», ontem mesmo dois elementos credenciados da»classes produtoras procuraram o çouernador Israel Pi-nheiro, pedindo que êle determinasse a reaberturaImediata das carteira» de empréttfmo* dos trás Ban-eos oficiais. Pediram também a interferência do no-**erna_or junto aos Bancos particulares com o mes-mo objetivo.

Cont-encido da» dificuldade» do comércio e da tn-dfSsirta, relatadas no encontro pelo sr, Euler Marque»,-"{-«-presidente da Associação Comercial de Minas, osr. Israel Pinheiro suoeriu que éle» procurassem o sr.Maurício Chagas Bicalho, presidente dos três. Bancosoficiai». Além de confirmar que as carteiras de em-toréstimos e de descontos do Banco de Crédito Heal,do Banco MineiTo da Produção e do Banco Hípote-<fdrio e Agrícola estavam fechadas, o sr. MaurícioChagas Bicalho informou que dificilmente elas pode-rão ser reabertas antes do dia 10. Mesmo após aqueladata, o desconto de duplicata» e os empréstimos serãofeitos de maneira selecionada, não hauendo posstbili-dades para o atendimento de todos.

•As classes produtoras marcaram com os bancosoorticulares uma reunião para hoje, às lOh, na Asso-rfacão Comercial. O assunto serd debatido entre a Co-missão de Economia e Finanças e 0 sr. Francisco deAssis Castro, presidente do Sindicato dos Bancos, e dosr Rui de Castro Magalhães, do Conselho MonetárioNational Muito embora a rede particular, em facedas últimas resoluções do Banco do Brasil, nao estejaem condições de operar livremente, os comerciante»e industriais vão tentar a ampliação da fatia de em-prèstimo e de desconto, atualmente reduzida a um mt-nimõ, nunca superior a 20%.

OperaçSo-locomotivas• A Companhia Paulista de Estradas de Ferro de-

verá receber nos prú_imos meses a primeira locomo-tiva elétrica fabricada no Brasil, que faz parte de uma

.série de 10 unidades de 5.200 cv, encomendada ao De-vartamento de ^iPmiriCrflfTt^f^h^neral Electric pelo Governo do Estado de Sao Paulo

A "Operação-LocomotiDas-, que está mobilizandouma equipe de 50 técnicos, engenheiros e operário»da GE.nuni trabalho ininterrupto de 24 horas por diapossibilitará o entrega da segunda máquina 30 dtas apósa primeira, e coloca o Brasil como pioneiro na fabri-cação de locomotivas elétricas na América Latina.

Agricultura

Várias sugestões para um plano de emergênciadestinado d comercialiração da safra 66/67 estão sen-d0 elaboradas por assessores do prefeito Ivo ArzuaSm vm a sia atuação à frente do Ministério daAgricultura. ísses estudos, possivelmente serão apro-veitados no equacionamento geral pelo futuro mini»-5Te tem por finalidade tornar efetiva a aquisiçãoST toda a produção agropecuária comerciável pelaComissão de Financiamento da Produção, conformeUoislação.« initrução vígorantes.^Em

conseqüência estão «endo determinada» pro-«idéncias porá levantamento imediato em todo* o»EstadwTda capacidade ormazenadora em condições deSScaV , presVrvar produto, agropecuários. O levan-rtZZto mobilizará as S^tanas deJgricultura, ór-

gôo» do sistema ABCAR, do Ministério da Agricultu-«Serviço de Padronização do Mai¦ (atravési de seus*%rdolh mtituto Brasileiro do Café Rede Ferrovia-

fta Federal e Instituto Brasileiro de Geografia e Es-iatística.

Canadá

Os empresários canadense», membros da missãocomercial daquele pais que se encontra em visita aoBrasil estarão reunidos com os industriais de Saofaulo, do setor de papel e celulose dia 7, às 16h, nafede do Sindicato da Indústria de Madeira para Pa*

vel. Na oportunidade serão feitos estudos sôbre o es-tógio atual daquela indústria em São Paulo, suas pos*sibilidades de expansão « investimentos prováveis.

Meteorologia

O Ministério da Agricultura e a Agência Interna-"cional

para o Desenvolvimento firmaram acordo, on-•tem, no valor de VSi 2.220.500, que serão emprega-S'no desenvolvimento do Serviço de Meteorologiadaouele Ministério. ,. __.

O acordo, firmado com a AID no gabinete do mt-nistro do Planejamento, possibilitará o reequipamento,reabilitaçã.-. e expansão da rede^ de estações do Ser-viço de Meteorologia, a expansão do seu sistema detelecomunicações e o aperfeiçoamento dos recursos hu-

• manos.Empréstimo

¦As cláusulas e condições de execução do novo em-prèstimo da USAID - Agência Norte-Americana pa-ra o Desenvolvimento Internacional - ao Brasil, novalor de 150 milhões de dólares, constituirão o temada reunião que a ANMVAP fará realizar em sua sede,no próximo dia 8, às 10 horas.

¦'•¦ Em nome do organismo norte-americano falaráo «r. Marvin Mac Foster, encarregado de assunto»,, de-vendo também comparecer o sr. EtordR Kunze,diretor do "Office of Stoall Business*' do órgão, com

i "^rS^rassociados da Associação Nacio*«ai de Máquinas, Veículos, Acessórios e Peças deba-terão com os dois técnicos norte-americanos as obje

çõe» e os corretivos que devem ™ W}™^*' ™"mas referentes à utilização do referido empréstmo

pelo» importadores brasileiros do equipamento de pro-tedéncia norte-americana.

Várias¦ A Fundação Ford fiz uma doação de 270.000 dó-

tares ao Centro de Treinamento e Pesquisa para o

} ^envolvimento Econômico **? O Escntór.o de Estu*5 do» e Pesquisas Econômicas Aplicadas firmou contrato\ -om os governos do Amazona» e de Goiás^para ela-I bo?a;ão dos planos de educação dos dois *»•?

' sr Arlindo Correia, do EPEA, viajará nos próximosdias em

'função desses contratos. ??• O sr. JoaquimXavier da Silveira, presidente da Embratur (Emprê-sa Brasileira de Turismo), disse que a empresa co-mecará a funcionar plenamente nos próximos. Mas,Acrescentou-tjue-as-v^m da-_mbratur serão total-«lente liberadas este ano. •?• Segue hoje paraWashington a missão brasileira que negociara com o

A-*anao Mundial um empréstimo de 50 milhões de dó**' lares para apHcação na pecuária de corte do BrasiU•*• Osr Giulite Coutinho, presidente da AssociaçãoNacional dos Exportadores de Produtos Industriais, dw-se ontem que o Ato Complementar nP 35 coroou deêxito a campanha liderada pela ANEPI, para isentarde impostos, a exportação de manufaturados e incluirdefinitivamente o comerciante exportador como bene-ficiário deste incentivo. O sr. Antônio Carlos Osórioentregou documento ao presidente da Republica, de-finindo a posição da Confederação das AssociaçõesComerciais sôbre'o problema da participação dos em-pregados nos lucros da empresa. O comércio acha queesta participação deve ser definitiva.

11

i

Dênioprevêinflação

Falando ontem, .em Inglês,para mafci de 60 advogadosnorte americanos da "Leagoof Comercial Lowers oiUSA", no auditório da Asso-claçfio Comercial, o »r. Dê-nlo Nogueira, presidente doBanco Central, disse acredi-tar "que seja quate lmpossí-vel atingir certos pontos deuma política econômlcc-íl-nancelra com liberdade", eaílrmou que a Inflação noBrasü. em 1966, atingiu ape-mentiu os boatos sôbre a15% o aumento do custo devida em 1967.

Depois do encontro, des-mentiu os boatos sôbre aelevação da taxa do dólar,que passaria para 3.300 cru-zelros velhos, garantindo quea hipótese é totalmente ab-surda, acrescentando quetecnicamente, ha apenas ummês da última elevação, se-ria uma loucura cogitar-sede nova alta.

INFLAÇÃO

Iniciando sua conferência,disse o sr. Dênio Nogueiraque a Inflação no Brasil,antes da revolução de abrilde 1964. só era menor doque a Inflação na Indonésia."Os remédio» aplicados paraa deflação — disse — podemser comparados, em par-te aos remédios aplicados naAlemanha. Entretanto, nes-se pais, O remédio teve queser mais forte, pois a doen-ça era nova, e no Brasil es-tamos apllcando-o em dosesregulares. pelo fato da doen-ça "Inflação" ser um mal

--.•fo-i-o," Acentuou que aquio número de falências fui-menor do que em outros pai-ses que tiveram que defla-clonar suas moedas.

Os círculos econômicos e financeiros consideram"lesiva à soberania nacional a extinção da "cláusula

ouro", determinada capeiosamente pelo presidenteCastelo Branco no último artigo do Decreto-Lei n.°

238".A descoberta só foileita ontem, • os empresa-

rios de bancos, do comércio e da indústria entendem

que a revogação da proibição de contratar obriga-

ções com base em moeda estrangeira eqüivale à

criação do mercado paralelo de dólares, estando dis-

postos a solicitar ao marechal Costa e Süva que

altere os dispositivos do decreto presidencial, tão

logo seja empossado.ESCONDIDO

Comentando o recente De-creto-lel n» 238 que alterouo de número 152. relativo àdedução do Imposto ds Ren-da para aplicações no mer-cado de ações, um grupo deempresários de-cobrra que oúltimo artigo revogava o de-creto de tí> 23.501, estlmu-lando desse modo a criaçãode um novo tipo de mercadomarginal de dinheiro: o mer-cado paralelo em dólares.

O Decreto-lei 23.501 foibaixado em 27 de novembrode 1933, durante o governoprovisório do presidente Ge-túlio Vargas, e estabeleciacomo norma básica tomarnula qualquer estlpulaçfto depagamento em ouro, em de-terminada espécie de moedaou por qualquer melo ten-dente a recusar ou restrln-glr. nos céus efeitos, o cursoforçado do mU réis.

RAZOES HUMANAS

O sr. Rui Gomes de Al-melda. presidente de honrada Associação Comercial doRio de Janeiro, lembrou, apropósito, que o presidenteVargas também foi levado abaixar o Decreto-lei n' 23.501com razões humanas. Contou

—tragr-so-que parece, ainda nn

estrangeiras, flxando-se a sualiciuldaçao em dólares, fran-cos, Uras, «to.". Explicou queos contratos do lcxsaçao deImóveis serão de preferênciaredigidos com clái_o_a de pa-gamoüío em dólares, infor-mando, atada, que as aplica-coes em moeda estrangeiraem atividades comerciais etadustrlais terão, também, oseu resgate em moeda de ou-tro pais. Lembrou em segui-d_ que pelo Decreto-lei n.»6.650, de 29 do junho de 1944,e atada no Governo Vargas,ji se admitia fossem contrai-das no exterior obrigaçõesem moeda estrangeira, acen-tuando que um outro decre-to, de n.« 6.682, de 20 de se-tembro do mesmo ano, des-vinculou do autorização go-vemamental os empréstimosoontraMos no exterior por so*ciedades ou {irmãs para se-rem pagas nas respectivasmoedas de curso legal, libraou dólar.

SOBERANIA

Na opinião do presidenteda Comissão Consultiva deMercado de Capitais, a re-vogação pura e simples dodecreto, aproveitando-se es-tranhamente o último dispo-sitlvo de uma lei que versa-

CUSTO DE VIDA

Em sua opinião, o custo devida, em 1961, aumentaraapenas de 10 a 15%, pois,com a nova taxação do ICM,os produtos da Ia. necesi-dade devem ' cair de preçoobrigatoriamente. "A nossareserva de dólares no exte-rior — disse — só se compa-ra à do após guerra, em1945. quando o Brasil só ex-portava e nada Importava.Com relação ao café, quan-do assumimos o governo, es-te produto representava 60 a70% das nossas exportações;hoje, não atinge a 30% e orestante é de produtos ma-nufaturados A nossa expor-tação atingiu a casa dos 100dólares por mês, represen-tando um aumento de 507oem comparação ao ano de ..1965. Atingimos ainda em1965. 8 bilhões e 700 milhõesde dólares, cifra que só con-seguimos alcançar em 1921."

SUCESSOS

Discorrendo sôbre "o su-cesso da politica governa-mental revolucionária", disseque os papéis governamen-tais antes da revolução an-davam abaixo dó mercado,não havendo nem comprado-res para êsse tipo de invés-timento, mas que "hoje, sãoos melhores investimentos".E continuou:

"O nosso sistema fiscal eraidêntico ao do século 19:hoje, conseguimos modifica-lo quase que radicalmente.A nossa a*Tecadação subiumais do que em 200 anos.Antes de 1964, o sistema tri-butário era o mais compli-cado possível, e até hoje ain-da existem muitos proble-mas. Mas. na exportação,já conseguimos eliminar vá-rios deles, como. por exem-pio, o depósito compulsóriopara importação, que muitoentravava nossas negócioscom o exterior. Agora pode-mos discutir nossos emprés-timos no estrangeiro e con-seguir melhores posições."

LIBERDADE

"Como estou falando paraadvogados — declarou —creio que uma das questõespara que os senhores devemquerer resposta 6 sôbre a li-berdade das Instituições.Acredito que seja quase im-possível atingir certos pon-tos de uma política econômi-co-flnancelra acertada comliberdade. O Congresso íoiobrigado a dizer, em 10 dias,sim ou não sôbre as quês-toes que enviávamos.

Tele-Vídeoúslria Eletrônica

Ltda.Estabelecida à Rua do Catete

n.° 63-loja, comunica para osdevidos fins, que em virtudedo último temporal, teve com-pletamente inutilizados pelaschuvas que Invadiram seu es-

sojuauinaop B|cuiap so oiuoauiaq 'siBp-auioo a sieasi; sojaijsnas so sopoi 'oiuauiiiaiaqci

fiscais, o que poderá ser eom-provado pelo Distrito Policial.

29610

governo do presidente Was-hington Lute. o escritorHumberto de Campos hlpo-tecou por 40 contos de réisem libras, a sua casa, loca-lizada no Rio. Com a vitóriada Revolução de 30 e emconseqüência do "crack" de1929, houve no Pais umgrande periodo de recessão,tendo a moeda Inglesa subi-do a uma cotação multo for-te, desvalorlzando-se os bensimobiliários. O escritorHumberto de Campos escre-veu. na época, um artigo numjornal carioca, lamentandoa sua situação e informandonão ter condições de resgatars hipoteca. O presidente Ge.túlio Vargas, f-enslbillzadocom a situação do escritor,resolveu apressar a asslnatu-ra do referido decreto prol-bltlvo.

CONSEQÜÊNCIAS

Referindo-se às conse-qüências da revogação pelomarechal Castelo Branco dodecreto assinado pelo presi-dente Vargas, disse o ban-queiro Teófilo Santos que,agora, "poderão ser contrata-das obrigações em moedas

DFSP sabe demobilizaçãoindustrial

BRASÍLIA (Sucursal) —

, O diretor do DFSP, coro-nei Ciprlano Leitão, decla-rou, ontem, à Câmara dosDeputados, respondendo aüm requerimento de infor-mações do ex-deputado No-ronha Filho (MDB-GB)que a policia "não Ignoraa existência do Grupo Per-manente de MobilizaçãoIndustrial, o qual, sob apresidência do sr. VitorioFerraz, funciona junto à' Federação das Indústriasdo Estado de São Paulo(FIESP), assessorando-a eorientando-a nas operaçõesde compra e venda reali-zadas entre as Forças Ar-madas e a indústria nacio-nal".

Diz mais o chefe doDFSP que o sr. Vitorio Fer-raz "manifestou-se algu-mas vezes sôbre a guerrado Vietnam, não fazendo,porém, nessas ocasiões, pro-nunciamentos sôbre possi-veis vantagens decorrentesda participação do Brasilnaqueíe conflito".

Na opinião do coronelCipriano Leitão "o GPMInão constitui movimento departicipação bélica do Bra-sil no Vietnam, mas tem porfinalidade única prestarassessoramento a FIESP".

Por fim, revela qtte fa-zem parte do GPMI os srs.Vicente Chiaverini, Castroda Costa Carvalho, Quiri-no Grassi, além dos seguin-tes militares: general Pau-1d Lobo Peçanha, brigadei-ros Ademar da Rocha San-tos e Newton Neiva de Fi-gueiredo, coronéis JaimeMoitinho Neiva e GeraldoPaglia, capitão-de-mar-e-guerra Joaquim JanuárioCoutinho, tenente-coronel-aviador Hélio Abreu Fon-seca, capitão-de-íragataPaulo Pinheiro Smith, ma-jor-aviador Gilberto Mein-berg Teixeira e capitão Ru-bens de Paula.

va assunto—diversa- rae-rees—ser reexaminada, pois atenta,inclusive, contra a seguran-ça nacional.

O sr. Ruy Gomes de Al-melda considerou Infeliz adecisão do presidente Caste-lo Branco, assegurando quecom ela foi duramente atin-gida a soberania nacional. Efrisou:"Um dos grandes males dopresidente Castelo Branco foio de não proceder como oImperador Augusto, de Ro-ma, que percorria sempre osseus legados e quando verlfi-cava que estava errada umaorientação, mudava o legado.A atitude do presidente Cas-telo mostra uma falta desenso de estadista, Sabe queo Pais inteiro não concordacom a dose imprimida naexecução de sua política eco-nômlco-financelra. mas nãomudou nada."

Finalizando, criticou o ex-cesso de decretos-leis baixa-dos ultimamente pelo maré-chal Castelo Branco, decla-rando que se a solução dosproblemas de um Pais pu-desse ser obtida através delegislação, nenhum Pais teriaproblemas.

RJ anunciarigor contrasonegação

NHJPKÓI (Sucursal) — Osecretário das Finanças doEstado do Rio de Janeiro,sr. Mário Arnaud, anun-ciou ontem que adotarámedidas rigorosas, todaselas baseadas na legislaçãovigente, "para combateiimpledosamente os aven-tureiros, sonegadores, de-íraudadores das repdas pú-blicas e quantos queiramenriquecer com o sacrifi-cio do pagamento de im-postos estaduais".

Cara levar avante os pia-nos relativos i Secretariade Finanças, o sr. MárioArnaud disse que pretendeimplantar uma reforma to-tal dos métodos de traba-lho nos setores da arreca-dação e fiscalização come-çando por promover oaperfeiçoamento do pessoalespecializado e na próxl-ma semana, será instaladoum curso intensivo de Di-reito Tributário, compul-sório para os funcionáriosfiscais e facultativo paraos demais, bem como paraos contribuintes em geral.

Sôbre os níveis da arre-cadação estadual, disse osecretário das Finanças quenos meses de janeiro e fe-verelro a receita alcançoupouco mais da metade do

ICM ATRASADO PODESER PAGO EM DUASPARCELAS IGUAIS

O secretário de Finanças, sr. Márcio Alves, deci-diu que os contribuintes do Imposto sôbre Circulaçãode Mercadorias que i* encontravam em atraso até 28

de fevereiro, poderão pagar esses atrasados, sem mui-

ta, em duas parcelas, iguais, se o fizerem até os

dias 15 e 31 de março, respectivamente. A comuni-cação foi feita ao sr. Mário Leão Ludolf, presidenteda Federação das Indústrias, que vinha pleiteandoa medida em nome da indústria carioca.

A decisão estabelece ain-da o pagamento do ICMque se vencer era marçodeverá ser recolhido nasdatas e prazos vigentes,sem o que a prorrogaçãoconcedida fica cancelada.

FUNDO

Na reunião de ontem daFederação das Indústrias, osr. Mário Leão Ludolf co-municou ao plenário quehavia solicitado ao minis-tro interino do Trabalho,sr. Eduardo Noronha, dila-tação de 10 dias no prazopara recolhimento do Fun-do de Garantia por Tempoõe Serviço. Essa medidavem sendo pleiteada pelaindústria carioca sob o pre-texto de que os formuláriospróprios ainda não se en-contram à venda, argu-mentando ainda os indus-triais que não houve a di-vulgação necessária ao

cumprimento correto daobrigação. O ministro pro-meteu discutir a sugestãocom o presidente da Repú-blica.

AUMENTOS

Sob a alegação de que oGoverno está alijando asclasses produtoras na tare-ia de recuperação do País,a Federação das Indús-trias e o Centro Industrialdo Rio de Janeiro cons-.g-naram em ata da reuniãode seus conselhos de re-presentantes, protesto con-tra a atitude do ministroda Saúde, sr. Raimundo deBrito, que não permitiu asclasses interessadas opina-rem durante a eloboracãodo Código Nacional de Ali-mentação, promulgado noinicio da semana.

CLUBE DOSCAIÇARAS

Ilha dos CaiçarasIpanema - ZC-37

CONSELHODELIBERATIVOCONVOCAÇÃONos (ermos do art. 53, do

Estatuto, em obediência i re-solução -u-sentada em sessãode 21 de dezembro de 1966,são convidados os senhoresconselheiros par» a sessão arealizar-se no dia 7 de marçopróximo, is 201i30mln, emprimei*- convocação, ou às ..21h, em secunda, para Iníciotia discussão e da aprovaçãoda reforma estatutária.

Rio, 28 de fev*ii«tr-r-<S(c—1967- _. . _•ass. Jurandyr Lodi

Presidente23398

que estava na previsão,sendo que nos municípiosde Nova Iguaçu, Friburgo,Barra Mansa, Barra do Pi-ral, Duque de Caxias, e ou*tros a queda da arrecada-ção foi vertical em conse-qüência da baixa produtl-vidade determinada pelafalta de eletricidade, pelasinundações e outros impre-vistos. Não obstante, «os

perspectivas para o corren-te mês são no sentido de •

que a arrecadação reagirásatisfatoriamente.

O governador GeremiasFontes deverá viajar, nopróximo dia 9, para a cida-de de Curitiba, onde parti-cipará, juntamente com 10outros governadores esta-duais, da reunião dos se-cretários das Finanças dos11 Estados da Região geo-econômica Centro-Sul.

EXTRAVIO DE TÍTULOSLetra* de Câmbio de aceite

da Cia, Crédito e Finanças deComércio — Holles S. A., n.»161.943/66, de valor nominalNCr$ 50,00, o vencimento ....22-03-1967.

Letras de Cambio de aceitede Decred S/A — Cred. Financ.e Invest. n"s. S0.763/B e ....30.7M/B, de NCr| 500,00 cadauma correção monetária c' ju-ros e vencimento 13-07-1967.nua Silveira Martins, 147, apt.311 - GYSELIA TAVEIRA.

52444

SOLIDEZíúmmL

NACIONALDE SEGUROS

ASSEMBLÉIA GERALORDINÁRIA

Convidam-se oi Acionis-tas da SOLIDEZ — COM-PANHIA NACIONAL DBSEGUROS para te reuniremem assembléia geral ordl-nária no próximo dia qna-tro (4) de abril, — quinzehoras, na sede social, à Buada Assembléia n.» 72 — !.•pavimento, eom o objetivode tomarem conhecimentoe deUberarem sobre o Re-latorlo da Diretoria, o Ba-lanço, » conta de Lucros ePerdas, a correçío monetá-ria do ativo Imobilizado eo Parecer do Conselho Pis-cal, relativos ao exercíciode 1966, assim como paraelegerem e fi-iarem os ho-norárlos do Conselho Fis-cal.

Acham-se i disposição dosAcionistas os documentosde que trata o art. 99 doDecreto-Lei n.» 2.627, de 27de setembro de 1940.

Bio de Janeiro, 2 de* mar-ço de 1967. — NELSONOTTONI DE REZENDE -EDUARDO GRANJO BER-NARDES — JOÃO JOS_DB AZEVEDO — ROBERTCERF MAAS. 58704

A FORTALEZACOMPANHIANACIONAL"DÈ1E6ÜR0S

ASSEMBLÉIA GERALORDINÁRIA

Convidam-se os Acionis-tas de A FORTALEZA —COMPANHIA NACIONALDE SEGUROS para ss reu-nlrem em assembléia geralordinária no próximo diaquatro (4) de abril, as qua-tone horas, na sede social,a Rua da Assembléia n.° 72— 5.» pavimento, com oobjetivo de tomarem co-nhecimento e deliberaremsobi-i o Relatório da Dire-torla, o Balanço, a conta deLucros e Perdas, a corre-çao monetária do ativo lmo-blll-ado e o Parecer do Con-selho Piscai, relativos aoexercício de 1908, assim co-mo para elegerem e fixa-rem os honorários do Con-selho Fiscal.

Acham-se a disposiçãodos Acionistas os documen-tos de que trata o art. 99do Decreto-Lei n.° 2.(27, de26 de setembro de 1940.

Rio de Janeiro, 2 de mar-ço de 1967. — NELSONOTTONI DE REZENDE —ROBERT CERF MAAS —JEFFERSON MENDONÇACOSTA — EDUARDOGRANJO BERNARDES —SAMUEL SAKS — SERÁ-PRIM RAPHAEL CHAGASGOE8 — JOÃO JOSÍ DEAZEVEDO. SS703

ASSEMBLÉIA GERALORDINÁRIA

Convoco a Assembléia Ge-ral Ordinária da AssociaçãoCrista de Moçoa do Rio de Ja-neiro a reunir-se no dia 9 demarço corrente, ás 18 horas, nasede social, na Rua da Lapa,86, para apuração da eleiçãodos novos membros da Direto-ria e sua posse, apresentação,discussão e votação do relato-rio da Diretoria, da Junta Pa-trimonial, do Balanço Geral,do Parecer da Comissão deExame de Contas, e eleição dosnovos membros desta Comis-são, segundo dispõe o artigo20 dos Estatutos. De acordocom o i 2." do Artigo 23, "nafalta de número legal na ho-ra da convocação, a Assem-bléia poderá funcionar legal-mente com qualquer número,mela hora depois, desde queo total dos sócios presentesseja superior ao dobro do nú-mero dos diretores presentes."rtlú rir **-—lac 2 de marcode 1967.

(a) Fernando Rodrigues Cam-pello — presidente.

5400

FRISA - Fundo Rotativo Imobiliário S/A(CONSÓRCIO EM CONTA DE PARTICIPAÇÃO)

Com sede à Av. Rio Branco, 185 -13.° - Gr. 1307/8 - GBASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

Ficam convidados o« senhores Acionistas para se reunirem em„nembléia Geral Extraordinária no dia 13 de março de 1967, às17 horas, nos termos dos Estatutos Sociais, para deliberarem síbre:

a) — Renúncia do Diretor Tesoureiro;b) — Eleiçío do Diretor Tesoureiro;c) — Assuntos de Interesse geral.

Rio de Janeiro, 26 de fevereiro de 1967FRISA — Fundo RotaUvo Imobiliário S. A.

(Consórcio em Conta de Partictpaçio)DIRCEU BRUM DE OLIVEIRA

Diretor Presidente21055

INSTITUTO BRASILEIRO DO CAFÉComissão de Armazéns e Silos — CARSI

AVISOO Instituto Brasileiro do Café, através da

Comissão do Armazéns • Silos — CARSI, avisaaos senhores Interessados, do adiamento dasdatas das Concorrências Públicas para reformade armazéns da Autarquia, cujo edital foi pu-blicado no Diário Oficial da União de 16 de fe-vereiro de 1967

Venda de pastas: — de 18:00 horas do dia28*2-1967 para 18:00 horas do dia 14-3-1967.

Depósito de caução — de 18:00 horas do dia3-3-1967 para 18:00 horas do dia 20-3-1967.

Entrega das propostas: — de 15:00 horas dodia 7-3*1967 para 15:00 horas do dia 22-3-1967.

Maiores informações poderão ser prestadasna sede da Comissão de Armazéns e Silos —CARSI, ã Rua Florêncio de Abreu, 352, 9.° an*dar, sala 903, em São Paulo.

São Paulo, 1.° de março de 1967.Comissão de Armazéns e Silos

do Instituto Brasileiro do Café — CARSICARLOS SEARA MURADAS

Presidente61285

TÍTULOS E AÇÕESFLORESTA — Vende-se apar-tamento rio clube. Tratar comJESUS, telefone 22-1495. RuaÁlvaro Alvlm.jjl, sala 1106,"títulos de clubes -Vendo Jockey, Iate, Jard.Guan. Flamengo, América,Terrace Clube, Tijuca, com-pro' Caiçaras, Fluminense eoutro». Tel; "2-2491, ARYBRUM.

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EDITALA Empresa de Reparos Navais Costeira S/A comiinira o.ur o

DStamento de aposentados e salirio-tamilla do pessoal da extintaAutarquia Federal, Companhia Nacional de Navc-;.iç*o Costeira,relativo ao mês de fevereiro de 1M1, seri realizado a partirde hoje, nos seguintes locais:

CAIXA ECONÔMICA FEDERAL DO RIO DE JANEIROAposentados

SEDEAposentadosSalário-familla.

Rio de Janeiro, 3 de março de 196.LÉO MAGAR1NOS DE SOUZA LEÃODiretor Administrativo e Financeiro

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PRESIDENTE

NIOMAR MONIZ SODRÍ BITTENCOURT Correio da Manhã DIRETORM. PAULO mso*SUPERINTEKDENTSOSVALDO PXRALVA

EDMUNDO BITTENCOURT — PAULO BITTENCOURT

Av. Gomes Freire, 471 RIO DE JANEIRO, SEXTA-FEIRA, 3 DE MARÇO DE 1967 N • 22 SU — ANO LXVI

COSTA E ONGANIA INICIAM DIÁLOGOiCÂMARA REABRE EPRESIDENTE NÃO-.QUER 3." PARTIDOBRASÍLIA (Sucursal) — Ao instalar, ontem, às 15h,os trabalhos da primeira sessão legislativa da SextaLegislatura da Câmara, o sr. Batista Ramos declarouque a íormação de novos partidos é desnecessária "aobom funcionamento do regime e ao melhor rendimen-to dos trabalhos desta Casa".

Em seu discurso, disse o presidente da Câmara:"Ponto alto da Constituição é a regra que consagra,mais uma vez, o regime representativo e democráticono Pais, baseado na pluralidade de partidos. Emergindode organização partidária dualista, nenhum obstáculolegal, entretanto, se antepõe à criação de outro parti-do politico, haja vista o amplo debate ora travado emtôrno da questão". i ">

Mais adiante, disse o sr. Batista Ramos: "Diantedas interrogativas — será suficiente. o nosso atual enascente bipartidarismo para o funcionamento do re-gime? Ou será necessária a criação de outra agremia-ção para que se atinja êsse objetivo? — surgem váriasrespostas. E já nos é possível delinear, no momentopresente, movimentos precursores da criação de nd-vos partidos, como o revisionismo, a chamada FrenteAmpla, a formação de blocos parlamentares. Com oacatamento de que são merecedores aqueles quepleiteiam a formação desses instrumentos democráticos,confessamos, de público e raso, que os consideramosdesnecessários ao bom funcionamento do regime e aomelhor rendimento dos trabalhos desta Casa".

SENADO

Presentes 35 senadores c sub a presidência do sr.Moura Andrade, o Senado reiniciou ontem seus traba-lhos, -dando inicio a primeira sessão legislativa daatual legislatura.

A reunião"Compareceu a-maioria dos novos sena-dores, eleitos no último pleito, entre eles os srs. Car-valho Pinto, Nei Braga e Corrêa da Costa, ex-gover-nador de São Paulo, Paraná e Mato Grosso.

Como líderes, respectivamente, da ARENA e doMDB os srs. Filinto Müller e Aurélio Viana entrega-ram a mesa do Senado, ontem, ofícios designando osvlce-lideres dessas agremiações, bem como os nomesdos senadores que passarão a dirigir os órgãos técni-cos da Casa.

Desistindo de renunciar ao posto que ocupava, osr. Filinto Müller continuará, assim, na liderança daARENA, tendo indicado, para vice-líderls, os srs. Wil-son Gonçalves, Antônio Carlos Konder Reis, Rui Pai-meira, Manoel Vilaça e Vasconcelos Torres, sendo queo sr. Wilson Gonçalves assumirá a liderança, automà-tlcamente, sempre que o líder esteja ausente do pie-nário.

CASTELO BAIXA 51DECRETOSE FALAEM SE APOSENTARBRASÍLIA (Sucursal) — Enquanto a Agência Nacio-nal divulgava, na Guanabara, a última leva de decre-tos baixados, num total de 51, o presidente CasteloBranco dizia em Goiânia, ao receber o titulo de Cida-dão Goiano, que essa era "a recordação que levo paraminha aposentadoria, depois do dia 15 de março".

Do Aeroporto de Goiânia, o presidente dirigiu-seao Palácio das Esmeraldas, aonde presidiu a assina-tura de um convênio do INDA com as Central Elétri-cas de Goiás, no valor de dois milhões de cruzeirosnovos e, depois, concedeu audiência, inaugurou o Hos-pitai do Câncer •* visitou um conjunto residencial.

O governador de Goiás, sr. Otávio Lage, saudouo presidente da República num discurso em que, de-pois de recordar o trabalho desenvolvido pelo atualGoverno, afirmou:

"Reconhecidos estamos ao Governo pela restaura-ção, dentro do País, daqueles princípios de autoridade,austeridade e probidade que infundiram de novo emnosso povo a perdida confiança nos seus empresários.

Na Guanabara, a Agência Nacional divulgou otexto dos 47 tlecretos-lei e quatro decretos assinadosultimamente pelo presidente da República. Em seusdecretos, o marechal Castelo Branco nomeou o enge-nheiro Raul Cabral de Sá, presidente da CompanhiaDocas do Ceará e o sr. Luis Simões Lopes represen-tante do Governo junto à Comissão Mista brasileira-uruguaia para o desenvolvimento da Bacia da LagoaMirim, alterou o tempo para as promoções ao cargodc subtenente do Exército e designou o procuradorFrancisco Guimarães Ferreira representante da Uniãoem várias empresas mistas de navegação.

Entre os deeretos-lei, o presidente da Repúblicaabriu crédito especial de 000 mil cruzeiros novos paradespesas de gratificações devidas pelo Serviço Na-cional de Informações; regulou a situação dos ser-vidores das autarquias federais e dos empregados dassociedades rie economia mista aposentados pelos AtosInstitucionais números um e dois; estabeleceu o re-gime de pessoal das Caixas Econômicas Federais, queobedecerá agora a Consolidação das Leis do Trabalho;reformulou a organização da representação estudantil,traçando normas para o seu comportamento; dispôssobre o loteamento urbano, responsabilidade de lotea-dos e concessão de uso e espaço aéreo; alterou asdisposições sôbre a duplicata e criando a cédula in-dustrial pignoratícia; regulou a zona franca de Ma-naus; extinguiu o Instituto Nacional do Mate, cujasnormas rie liquidação serão baixarias dentro de noven-ta dias; dispôs sóbre a reorganização da Companhiade Navegação do São Francisco: complementou e mo-riificou o Código Brasileiro de Telecomunicações; ai-

• ícrou vários artigos do Código Nacional de Trânsito;criou o Fundo Aeroviário c o Conselho Aeroviário Na-cional, ao mesmo tempo em que dispôs sôbre a cons-tituição rio Plano Aeroviário Nacional e a utilizaçãoda infra-estrutura aeroportuária brasileira e estabe-leceu as taxas correspondentes; criou o Instituto Bra-sileiro rie Desenvolvimento Florestal (IBDF), paraformular a política florestal em todo o território na-cional; e, finalmente, instituiu, a partir do próximo-dia 15, a comissão liquidante do acervo do ConselhoNacional de Economia, subordinada diretamente aoministro da Fazenda.

IN GLÈSCurso Oxford

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SILÊNCIO PREVENTIVOO presidente eleito evitou declarações que criassem raízes em sua ausência

FRENTE SÓ DEPOISDE COSTA ASSUMIRBRASÍLIA (Sucursal) — A estruturação daFrente Ampla em termos definitivos só seráresolvida depois do primeifo mês de Go-vémo do marechal Costa e Silva, segundoentendimento havido entre cs dirigentesdaquela entidade e ós lideres do MDB, quechegaram a conclusão de que, sem o per-feito conhecimento do tipo de ação a serdesenvolvida pelo sucessor do marechalCastelo Branco, nenhum movimento oposi-cionista conseguirá impor-se com um mi-nimo de realismo.

Êsse ponto de vista foi levado ao sr.Carlos Lacerda por dirigentes emedebistas,tendo o Hç^governador-da-Guanabara con-cordado em adiar a formação da Frente'e' considerado razoável o argumento deque, por enquanto, é dispensável a suaorganização como partido político.

JK TEM. RELA TÓRIOSOBRE A POLÍTICASAO PAULO (Sucursal) — O sr. Jusce-lino Kubitschek receberá, em Nova York,um relatório sôbre a atual situação poli-tica e econômica brasileira, elaboradopor elementos do ex-PSD.

O documento informa, entre outrascoisas, que JK deve aguardar os primei-ros meses do Governo do marechal Cos-ta e Silva, não adotando, enquanto isso,posição de hostilidade "em vista dos pro-pósitos, já claros, de que o presidenteeleito deseja promover a redemocratiza-ção do País, o que está implícito nos pro-nunciamento.s dos membros de seu íutu-ro Ministério", que chegaram até a ata-car, com severidade, o Governo do ma-rechal Castelo Branco.

DESCONTENTAMENTO

O relatório dos juscelinistas abordará,depois, o descontentamento em que seacha o País, em relação ao Governo Cas-telo Branco, registrado mesmo nos meiosmilitares vistos como " revolucionáriosautênticos", que sublinham o fato de que"Castelo Branco fugiu às diretrizes re-volucionárias, as quais restabeleceriam aordem democrática brasileira".

Sôbre a situação econômica — afir-mam os pessedistas de São Paulo — osr. Juscelino Kubitschek receberá a in-formação de que ela será modificada, nãototalmente, mas sofrerá um processo de"alargamento", por meio do revigora-mento do crédito bancário, do incentivoà indústria, comércio e lavoura, a fim

de que seja restabelecido o desenvolvi-mento no País.

AÇÃO INOPORTUNA

Será, dessa forma, considerada ino-portuna qualquer ação mais rigorosa daFrente Ampla, nos dez dias que ante-cedem à transferência de Governo, res-saltando-se, ainda, que as perspectivascontinuístas desapareceram, aguardando,todas as correntes da opinião pública na-cional, a posse do novo presidente que,em resumo, significará a completa re-democratização do País.

Quanto, especificamente, com relaçãoà Frente Ampla, os juscelinistas escla-recerão a sua real situação: nos meiosque o movimento conseguiu sensibilizar,encontrou o obstáculo da liderança os-tensiva de Lacerda, temendo — inclusivens pessedistas — a transformação do mo-vimento que deveria, antes, significaruma união nacional, com a dispersão de"lideranças marcadas", numa base desustentação política, exclusiva, de CarlosLacerda.

Ponderam, também, que a falta do es-tabelecimento de uma linha programa-tica definida, encontrou repercussão ne-gativa. Os articuladores da Frente Am-pia ouviram, de destacados líderes poli-ticos, a mesma restrição: "Ou o movi-mento definir-se-ia ou correria o riscode se transformar, no futuro, num aglo-merado heterogêneo, tal qual o MDB oua ARENA."

Solicitam, assim, a Juscelino, a aber-tura de "um crédito de confiança aoGoverno Costa e Silva", "pois um pro-cesso dc redemocratização mais amplo in-cluiria, ainda, uma revisão das cassaçôesde mandatos e suspensão de direitos po-liticos".

BUENOS AIRES (AP-CM) — O ma-rechal Costa e Silva chegou, ontem, aBuenos Aires, descendo, às 17 horas, noAeroporto de Ezeiza e tomando o aviãopresidencial Independência, que o le-vou, num vôo de 15 minutos, ao Aero-parque, onde o esperava o presidenteOngania.

O programa da visita do presidenteeleito do Brasil, compreendendo trêsdias, íol reduzido pela morte do mi-nistro do Bem-Estar Social, RobertoPetracca, ocorrida uma hora antes desua chegada e motivando a suspensãoda recepção programada para ontem ànoite.

ALIANÇA

O marechal Costa e Silva cumprirápoucos atos oficiais em Buenos Aires,dedicando mais tempo às conversaçõescom o general Ongania. Embora a vi-sita tenha sido descrita como proto-colar, anuncia-se que será discutido oVale do Rio da Prata, uma aliança decinco países para o desenvolvimentoeconômico conjunto e que poderá, in-clusive, alcançar projeções políticas noContinente. Brasil e Argentina lideramo grupo, que compreenderá ainda oUruguai, Paraguai e Bolívia.

CHEGADA

O presidente eleito dp Brasil che-gou em Ezeiza num vôo comercialregular, sendo esperado pelo embai-xador brasileiro Décio de Moura e pelodiretor argentino do Cerimonial, Fe-derico dei Solar, que o receberam jun-to à escada do avião e o levaram atéo Independência, num percurso dc70 metros.

Ao descer em Aeroparque, Costae Silva íol recebido pelo presidenteOngania, que estava acompanhado-da-maioria dos membros do Gabinete e

de altos chefes militares. Uma salvade artilharia, a execução dos hinos do»dois países e a revista à guarda dehonra, formada por tropas do Exército,Marinha e Aeronáutica, completaramas solenidades da recepção oficial.

NA EMBAIXADA

De Aeroparque, o marechal Costae Silva dirigiu-se à Embaixada brasi-leira, onde ficará hospedado até a suavolta à Guanabara, domingo de manhã.

O programa da visita, que nãomarcou nenhuma solenidade para on-tem, prevê o encontro dos dois pre-sidentes às 12 horas de hoje, para con-ferencia privada, seguida de almoçoíntimo. A tarde, Costa e Silva visitaráa Suprema Corte argentina. Amanhãpela manhã, depositará uma coroa deflores na estátua de San Martin e íará,depois, um passeio de iate, em com-panhia do presidente Ongania, pelodelta do Rio Paraná.

SXPECTATIVA

"A América participa da expecta-tiva com que se aguarda a ascensãodo marechal Costa e Silva ao Poder",disse, ontem, em seu editorial, o matu-tino La Nación. Comenta, ainda, o jor-nal argentino que "é inegável que osentimento democrático do Continentepassa, às vezes, por verdadeiras provasde íogo e, certas ocasiões, sofre de-teriorações, mas os íirmes princípiosque o apoiam se encarregam depois,de restaurá-lo".

Acrescenta La Nación que "a Opo-sição, de líderes fogosos e combativos,acabou por dar seu assentimento àeleição desse homem, que, no brevetempo de sua ação política, demonstrougrande habilidade para o diálogo e um

- ¦sineero-desejo-de-assea unidade de sua pátria",

MINISTROS NAO DEVEM FALAR

Os lideres oposicionistas no Congressoentendem que a Frente Ampla é um ins-

ALIANÇAtrumento válido para catalizar os setoresainda marginalizados do processo politicoe que não encontram no MDB a "bandeiramais adequada", mas discordam da suaimediata transformação em partido. Susten-tam que uma nova agremiação, a esta ai-tura, só viria debilitar e fragmentar o bio-co oposicionista integrado no MDB. PorIsso, preconizam o estabelecimento de umaaliança entre o partido e a Frente, até quesurjam as condições necessárias para a es-truturação desta como legenda.

O deputado Martins Rodrigues partici-pa da mesma opinião, observando que aaliança MDB-Frente, além de polarizar tò-"da às correntes oposicionistas disponíveis, *dará maior autoridade ao movimento dèredemocratização, que é o objetivo primeirode todos quantos militam nas duas enti-dades.

Ao embarcar, na manhã de on-tem. para uma visita de três dias aopresidente da Argentina, general JuanCarlos Ongania, o marechal Costa eSilva declarou, no Aeroporto do Gn-leão, que realmente recomendou aosmembros de seu Ministério para evi-tarem declarações e entrevistas susce-tiveis de provocar divergências com oatual Governo, até o dia 15 de março,o que se aplica, inclusive, a êle próprio.

O futuro presidente da Repúblicainformou aos jornalistas que não va:à Argentina tratar de qualquer temaespecial; e nem sequer leva agenda,"pois é uma visita de cortesia, em re-tribuição a uma visita do presidenteOngania, que aqui esteve, em 1964".

FALANDO POUCO

Seguindo a linha de discrição quedisse ter recomendado aos seus minis-tros e que se aplica também a si pró-prio, o marechal Costa e Silva sempresorridente e bem humorado, procurouesquivar-se às perguntas embaraçosas.Sôbre a visita à Argentina, acrescen-tou apenas que "é uma homenagemque querem prestar a êste velho ma-rechal, e, por isso, uma visita que façocm caráter particular e não oficial".

Sôbre o projetado encontro dos pre-sidentes americanos declarou que nãoestava a par do assunto, e sôbre a gre-ve geral que os trabalhadores argenti-nos realizam, disse acreditar que estejasuperada: "Isso é problema deles e nãomeu", acrescentou.

RECOMENDAÇÃO

Confirmando a recomendação aos/membros do futuro Ministério* para seabsterem de comentários, declaraçõesou entrevistas, até a mudança do Go-vémo, disse o marechal Costa e Silvaque "realmente já recomendei, a todospára que não falem ou dêem entre-vistas antes da posse, no dia 15, in-clusive eu mesmo". '

EMBARQUE

O marechal Costa e Silva viajounum DC-8 da VARIG, chegando aoGaleão 15 minutos antes das 9 horas,momento previsto para a partida, numAero-Willys chapa GB 3-20-6G, dirigidopelo capitão Conrado Dias. O presi-dente eleito viajou acompanhado dodeputado Magalhães Pinto, futuro mi-nistro das Relações Exteriores; sena-dor Jarbas Passarinho, do Trabalho;general Jaime Portela, chefe da CasaMilitar; deputado Rondon Pacheco,chefe da Casa Civil; deputado Américode Souza; embaixadores Sérgio Cor-reia da Costa, secretário-geral do Ita-marati e Jorge Guimarães Bastos;Erik de Carvalho, presidente da VA-RIG; major Alair Andrade Almeidae capitão Conrado Dias, assessores; eos agentes de segurança Amândio Babye Valter Stalla.

No aeroporto do Galeão, estiveramquase todos os membros do futuro Mi-nistério, inclusive os ocupantes daspastas militares, secundados por deze-nas de oficiais das três armas. Aodescer de seu carro, o marechal Costae Silva foi cercado por-gi-ande nume--ro de pessoas, mas não parou até che-gar à pista, onde passou a cumprimen-tar os que o esperavam. Começou pelogeneral Lira Tavares, futuro ministroda Guerra, almirante Augusto Rade-macker, da Marinha, brigadeiro MárcioMelo, da Aeronáutica, seguindo-se osdemais.

Durante o tempo em que permane-ceu na pista, o marechal, que usavao mesmo colete de sua recente viagemà Europa, reclamou muito do calor,explicando que o colete era para en-frentar os 11 graus centígrados queiria encontrar em Buenos Aires.

MINISTÉRIO

O sr. Leonel de Miranda, futuroministro da Saúde, informou que, nopróximo Governo, a Amazônia teráprioridade na sua pasta. O coronelAndreaza, que ocupará o Ministério dosTransportes, declarou que ainda não

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leu a Reforma Administrativa, não po-dendo dar uma opinião a respeito. Masacrescentou que dará continuidade aosplanos do marechal Juarez Távora, "quefêz uma administração patriótica".

O sr. Magalhães Pinto, que viajoucom o marechal Costa e Silva, maisuma vez manifestou-se esperançoso como novo governo e frisou que a viagemà Argentina serviria para reforçar aamizade entre os dois países."Estou certo — disse o sr. Maga-Ihães Pinto — que o Brasil terá diasmais felizes e o povo terá mais con-fiança no futuro do'Pais."

O sr. Hélio Beltrão era um dos maisanimados entre os futuros ministros,embora não tivesse viajado. Ressaltan:do que ainda não é ministro, garantiaque o Governo do marechal Costa eSilva "será um Governo de multas rea-lizações"*

O coronel-deputado e futuro minis-tro das Minas e Energia, sr. Costa Ca-valcânti, queixava-se de ter subido, on-tem, 11 andares para chegar em casa,por falta de energia elétrica. Lembran-do que apesar de ministro das Minas eEnergia também sofre os rigores doracionamento, o sr. Costa Cavalcantiacrescentou que não há crise de ener-gia no Brasil, havendo na Guanabaraapenas uma crise setorial. Informoupor último que dará a conhecer os no-mes que ocuparão postos subordinadosa seu Ministério no próximo dia 14,à tarde. \

O futuro ministro da Marinha, ai-mirante Rademacker, não quis falar sô-bre o problema da aviação embarcada."Não dou entrevista agora — disse —dia 16 podem me procurar."

Já o brigadeiro Santos, diretor doDAC, informou que a administração dosaeroportos continuará com o Ministé-rio da Aeronáutica, cabendo ao Mints-tério dos Transportes a gerência sôbrea distribuição das linhas, tarifas e aparte econômica de um modo geral.

SEGURANÇA '

O dispositivo de segurança do ma-rechal Costa e Silva conduziu-se dis-cretamente e foi executado, principal-mente, por elementos do Serviço de Po-liciamento, de- Aeropqrtos. Dessa vez,tanto fotógrafos comp repórteres pude-ram trabalhar livremente' na própriapista, segundo se soube, por ordem di-reta dó prÓRrio marçchal, que,'já porocasião do seu regresso dà Europa, ha-via dado idêntica* determinação.

Além de inúmeros comandantes deunidades militares sediadas no Rio, es-tiveram no embarque do marechal'Cos-ta e Silva os adidos militares da Ar-gentina e da Espanha, e o general Jus-,tiano Alves Bastos, ex-comandante 'doIV Exército.. .

OBJETIVOS ' ','.'.

O principal objetivo que levou omarechal Costa e Silva a Buenos Ai-res, segundo fontes a êle ligadas, íoio de firmar um pacto com o generalOngania para a formação da Força Con-tinental. que, de dois em dois anos,terá como comandante-em-chefe urageneral brasileiro e um general argen-tino.

Nos três primeiros anos, até a ade--são-de-outroi,-países latino-americanus,--a Força Continental será comandada,nos primeiros dezoito meses, por umgeneral argentino, e, nos dezoito mesesrestantes, por um general brasileiro.Nesses três primeiros anos, a Força sócontará com tropas das três armas(Exército, Aeronáutica e Marinha) doBrasil e da Argentina.

Segundo essas mesmas fontes, q'marechal Costa e Silva pretende acabar*cnm a correção monetária e, em facesdessa medida, no mesmo pacto para aformação da Força Continental, o fu-turo presidente do Brasil e o generalOngania decidirão que, para efeito decomércio entre as duas Repúblicas, ocruzeiro novo e o peso argentino terãoo mesmo valor monetário. Os dois pai-ses vão convidar as demais nações lati-no-americanas para que firmem o mes-mo pacto, a fim de que a moeda detodas as Repúblicas da América Latinasejam de igual valor, até alcançar ovalor do dólar.

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PRESIDENTEHIOMAB MONIZ SODRÉ BITTENCOURT Correio da Manhã DIRETOR

M. PAULO FILHO

SUPERINTENDENTEOSVALDO PERALVA

At. Gomes Freire, 471 2.° Caderno — Rio do Janeiro, Sexta-feira, 3 de março de 1967 N • » S71 — ANO LXVl

MEMÓRIAS

DE

NELSON

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CAPÍTULOSÉTIMO

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E eis que, nc terça-feira, pela manhã, dobro oesquina e quase esbarro com a d. Odete. Com essenome de Zona Norte, é minha vizinha em Ipanema.D. Odeie não me via desde o desabamento. Imagino:—- "Vai me dar os pêsames". E ai de mim. Quandosinto que alguém vai me dar os pêsames, tenho von-fade de correr p. nyit"' - coxxet, fjtieamente-, comtodas as potências do meu pânico. (E, ao mesmo tem-po, gosto, desejo, preciso de uma compaixão unânimee lotai. Por isso, não passo um dia sem ver minhamãe. 'Ela ainda não sabe que os dois estão mortos:— Mário e Paulinho).

2

Falo em "dois" mortos e tenho uma brusca ver-gonha de ter, por um momento, esquecido Maria, Na-tália, Ana Maria, Paulo Roberto e d. Marina. Mascomo eu dizia, entre parênteses, minha mãe tem penade nós. Seu amor é uma pena sem íim. Tem paramim um olhar compassivo, como se eu tosse umcGntinuo e ela precisasse me compensar de velhas esantas humilhações. Mas eu disse que minha mãe nãosabe e já me vem uma dúvida. Talvez saiba e, porcompaixão, pena de nós, simule uma inocência deses-peradora. Nunca mais perguntou por Mário, Paulinho,nem pelos dois netos, nem pela nora. Só outro dia 6que, de repente, suspirou: —"Eu quero aquele vesti-do preto." Há um suspense na família. Uma das fi-lhas ralha, alegremente: "Mas vestido preto é feio, 6triste, mamãe." Ela tomou um ar meio alado e nin-guóm entendeu aquela nostalgia do luto. E íoi só.

wVolto a d. Odete. Eu estava disposto a não vê-la

e passar adiante. Mas ela me trava, sólidamente. Suamão, voraz, está crispada no meu braço. Paciência.Vai me dar os pêsames (Na Zona Norte, para lá daPraça Saens Pena, há várias Odétes). Perfilo-me dian-te da vizinha. Mas ela não me dá os pêsames. Diz e,

ate, com certa satisfação: — "Ontem, eu vi o senhorcom a cabra." Recebo um baque. Logo, porém, baixauma luz em mim. Tinham posto, no ar, em "Noite deGala", o meu vídeo tape, com o governador Negrãode Lima, o terreno baldio e a cabra.

©«atinado, começo a perguntar: — "Mas avisa-ram, hem, d. Odete? Avisaram que o programa foigravado antes das chuvas? "Negou com a cabeça, aomesmo tempo que respondia com uma dessas certezasradiantes: — "Em absoluto! Ninguém avisou nada!"Repeti, numa fúria: — "Mas eu gravei antes das chu-vas! Foi antes das chuvas, d. Odete!" Ela suspirou:— "Pois é, pois é!" Eu, em pé, na calçada, pensavanc programa, no seu décor, nas suas figuras. A cabraé <*So antiga como o homem e talvez anterior ao ho-mem. Posta no vídeo, ela se impõe como uma ima-gem forte, obsessiva, ornamental.

Ainda por cima, o bicho passa 24 horas sem co-mer; quando entra em cena, não faz outra coisa senãodevorar capim, isto é, senão mastigar a paisagem.Esse humor atroz deve ter sido quase uma agressãopara o telespectador. Ninguém entendia que eu, emplena tragédia, fôsse para o vídeo dizer piados. Largod. Odete e saio, como um possesso. Pouco depois, en-contro o Vieira, de O Globo. Sussurrou-me: — "A tuaentrevista com o Negrão estava um troço!" Mais odian-te, um outro pisca-me o olho, com uma malícia torpe: — "Terreno baldio, hem?" Nó mesmo dia e nodia seguinte, por toda parte, falavam. E eu, comoo réu de toda uma cidade, respondia: — "Gravei an-tes das chuvas! Antes das chuvas.'"

6

Até que, de repente, paro e pergunto, de mimpara mim: — "Mas que é isso, meu Deus, que é

isso?" As.coisas começaram a ficar bem claras. Eufora colhido por um surto de pusilanimidade feroz.Era o medo puro, o medo abjeto, eto que pudessempensar ou dizer de mim. Por que'explicar, por quejustificar, se o que importa é sofrer, apenas isso, so-frer. A estBção_flãQ-datou-o programa? Melhor. Não

—iHipürtirTnmnha inocência. O que importa é quoPaulinho morreu e que minha mãe queria pôr un>vestido preto.

7

Minha vida está agora dividida em dois tempos.— "antes das chuvas" e "depois das chuvas". É umcorte tão fundo, e tão violento, e tão sem piedade.Quando digo "antes das chuvas", estou falando dcum outro mundo, de outro idioma, de outra encarna*ção e mesmo, de outras chuvas. Tanta coisa morreucom-o desabamento, inclusive eu próprio. Não pensemque eu não morri também. Como poderia eu brotar,intacto, da catdstro/e? Naquele domingo, eu estavana- minha casa, longe e protegido, ouvindo e vendoJohnny Halliday contaminar a cidade com o seu ero-tismo ululante.

8

Agora me lembro: — não era somente JohnnyHalliday. Também me preocupava a resenha esporti-va dominical. Toda a cidade tremia de clarões. Eeu queria comparecer ao programa. Mas Lúcia teima-va: — "Não vai! não pode ir!" Telefonei para oJosé Maria Scassa e o colega respondeu: — "O ne-gócio aqui está preto. O Jockey tem metro e meiode água. Estou preso, ilhado". Em Santo Amaro, LuizAlberto era outro acuado. Augusto Melo Pinto, oprodutor da resenha, fora jogar nos cavalos e naufra-gara no prado. No fundo, no fundo, estávamos achan-do uma graça infinita nas águas. Por fim, uma môçnda "Globo" deu a última palavra: — "Não vai haverresenha".

9

Enquanto eu me divertia com as chuvas, Paulinhoestava morrendo. Pois algo de mim também foi sir

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pultado em lama, pedra t vento. Eu sou outro "depoisdas chuvas". E me admira que eu tenha mudado eos outros, não. As pessoas continuam indo à praia;meninas tomam grapete de biquíni. Uma catástrofeeufótica como a de Laranjeiras, realmente não in/luiuna côr de uma gravata. O homeni~esyuE<rè~antes de "

sofrer. Agora mesmo, tenho diante dc mim um recor-te de jornal. Ê a croniqueta do poeta Drummond, sô-bre o desabamento. Já vasculhei o papel impresso, jáo apalpei, já o farejei, já o virei de pernas para o ar.

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E o papel não diz nada. Mas como? O nossopoeta nacional escreve sôbre a tragédia e não conse-gue dizer nada? Aí está dito tudo: — nada. Aliás,tudo, no seu escrito, está errado. Preliminarmente,uma catástrofe exige, para os seus largos movimen-tos, exige espaço, exige extensão. E a crônica miúdaé um gênero próprio para o furto de galinhas. Du-zentas mortes pedem a abundância de Jorge de Limada "Invenção de Orfeu". Ora, o poeta teria de dizer,em meia djizia de linhas, verdades jamais concebidas.Não disse. E há, no meio da crônica, quase no fim,uma alusão, de passagem, a Paulo Rodrigues. Os doisse conheciam; Paulinho tremia de admiração pelopoeta; dedicoirlhe seu último livro, "O Sétimo Dia".E DrummoncJ faz-lhe a concessão de uma frase e re-pito: — Drummond pinga uma frase, e não mais, sfl-bre os cinco corpos cravados na pedra. Gilberto Ama-do vem de longe e desembarca aqui, ferido de espan-to. Sua primeira palavra é para Paulo Rodrigues queele "carregara no colo". E o poeta Drummond? Pôs,numa frase eacapsa, toda a aridez de três desertos.

Rosa de Ouro vemde Abre Ala nôvo

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Um dia, em 1896, a compositora FrancisçaJHedwiges_Neves_Gonzaga,-aliás-ehiquinha Gonzaga, compôso Abre Alas para o cordão carnavalesco Bosa de Onro.A partir daí, impulsionados pela pequena chula, deletra simples, o pequeno cordão ganhou fama e saiuàs ruas, no carnaval de Zé-Pereira.

O carnaval, saído há pouco da violência dos en-trudos, começava a ganhar a rua, no passo certo ena cadência dos Ranchos e cordões. O Rosa de Onroera um deles: "ô abre-alas / Que eu quero passar /Eu sou da lira /Não posso negar / Rosa de Ouro équem vai ganhar." A pequena e despretensiosa chulade Chiquinha Gonzaga tornou-se uma espécie de hino,no carnaval de Zé-Pereira, o magro e ágil, que co-meçava a perder terreno para o gordo e desajeitadoRei Momo, depois seu substituto. Mas o Abre Alasresistiu e é cantado até hoje, lembrado nos bailes,nos blocos, nos ranchos e nas escolas de samba, queIsmael Silva não acha mais autênticas, como a DeixaFalar, fundada por êle no Estácio.

ROSASUm dia, muitos anos depois, Hermínio Bello de

Carvalho, Elton Medeiros, Paulinho da Viola, AracyCortes, Clementina de Jesus, Nelson Sargento, Jair doCavaquinho e Nesearzlnho do Salgueiro, iriam recor-dar o Rosa de Onro. Para Jotaefegê, Rosa de Onro,hoje, é "esta extraordinária partideira, Clementina deJesus, e esta Senhora Rainha, Aracy Cortes, Rosa deOuro da música popular brasileira".

Entre um copo e outro, na mesa desbotada de umbar, nasceu o espetáculo Rosa de Onro, que tambémfoi, além de cordão carnavalesco, um presente de SuaSantidade o Papa Leão XIII à princesa Isabel, porter assinado a Lei n.° 3.353, de 13 de maio de 1888,libertando os escravos. E na mesma mesa, transpor-tada para o palco do Teatro Jovem, o Rosa de Onrose faz realidade para o público. No mesmo Teatro Jo-vem onde esteve há um ano e meio, trazendo de voltaAracy "Cortes tr-lançando- Clementina -de- Jasusr cantoranova de 65 anos, familiarizada com as roda6 de sambae partideira sem igual, o Rosa de Onro voltará a serapresentado.

ELTON— Eu sou Elton Medeiros, nasci sambista, na Tra-

vessa Cassiano, na Glória, em 1930. Com apenas oitoanos, saí no primeiro bloco carnavalesco, formado pormeu irmão e constituído apenas de garotos da minhaidade, batendo em latas velhas e caixas de fósforos, evigiados por uma vizinha de nome Maria. Depois fuipara a Penha, e ingressei no União do Amor, daCircular da Penha. Mais tarde, fundei o bloco Tupide Brás de Pina, que virou escola de samba, e em1953 fui para a Aprendizes de Lucas, que hoje, juntocom a Unidos da Capela, forma a Unidos de Lucas.Já toquei muito trombone em gafiera, junto comChuveiro, que tinha esse apelido, porque de um furono seu trombone saía verdadeira chuva de saliva. ComCartola, meu pai da Mangueira, ajudei a transformarum velho sobrado da Rua da Carioca no famoso Zl-cartola, de comida gostosa da Zica e do samba maisgostoso de tantos. Ali nasceu minha música, em par-ceria com Cartola, O Sol nascerá, e também Masca-rada, com Zé KétLJíoje estou no conjunto A Voz do

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% Morro, e no Rosa de O«ro, com Paulinho, Nescarzinho,Jair e Nelson.

JAIREu sou Jair do Cavaquinho, aliás, Jair de Araú-

jo Costa, nascido em 1922 na Guanabara. Ainda meni-no, fui engraxate e limpava sapato de doutor cantandosamba. Com dez anos ganhei um cavaquinho, queaprendi a tocar olhando os outros, chamado de "intru-jão" e "aproveitador". Sempre com o cavaquinho de-baixo do braço, não perco uma roda de samba naPortela, escola de samba de que faço parte. O apelidoveio cedo e, enquanto o cavaquinho estiver na mão,o apelido vai estar na boca de todos os que me conhe-cem. Hoje estou no Rosa de Ouro, lembrando bonsgambás e chorinhos.

PAULINHOEu sou Paulo César Batista de Farias, filho do

violonista e acompanhador de Jacob do Bandolim, Cé-s?.tr Farias. Eu era bancário quando nasceu o Zicar-tota. Sai do fianco e no Zica obtive o apelido de Pau-lir.iho da Viola, dado por meu parceiro e amigo Zé Kéti.Nasci em 1942, e desde criança ando com o violão em-baixo dp braço. Sou um dos cinco sambistas do Rosade Ouro.

NESCARZINHOMeu nome é Anescar Pereira Filho, nascido e

criado no Morro do Salgueiro, sambista e compositor,tocador de tamborim e conhecido como Nescarzinho.Nasci em 1929, praticamente com um tamborim namão, e fui companheiro de Mane Macaco, que fundoua Acadêmicos do Salgueiro (naquele tempo Unidos doSalgueiro). Meus dois sambas mais famosos foramfeitos para o Salgueiro: Chica da Silva#e Quilombo dosPalmares. Continuo no Salgueiro e também estou noRosa dc Ouro.

NELSONSe eu disser que meu nome é Nelson Mattos,

poucos vão me conhecer, mas na Mangueira, onde mo-ro, sou conhecido como Nelson Sargento, parceiro dc

—Alfredo Português, por quem fui criado. Nasci cm1924 e já desfilei "no"Salgueiro,

mas-.hoic.jwo saio daEstação Primeira. Até pouco tempo não tinha vlòTãüT"Foi quando ganhei um violão verde. Sou pintor de pa-redes, e até me assustei quando Elton Medeiros foime procurar para participar do espetáculo Rosa deOuro. que volta agora com novas músicas. Tenho ape-nas uma música gravada, em parceria com Português— é Primavera, samba-enrêdo da Mangueira de 1955.

ROSA VOLTOU

Para o retorno da peça musical Rosa de Ouro, Jairdo Cavaquinho compôs O Bosa Voltou, apresentandotodos os seus participantes. O pequeno cordão carna-valesco, que ficou famoso porque Chiquinha Gonzagalhe dedicou uma chula, Abre Alas, volta agora no vio-lão de Paulinho da Viola, no Cavaquinho de Jair, notamborim de Nescarzinho, no violão verde dc NelsonSargento, na caixa de fósforos de Elton Medeiros, navoz de Aracy Cortes e Clementina de Jesus, e nos co-rações de Hermínio Bello de Carvalho, Pixinguinha,Elizete Cardoso, Almirante, Nelson Cavaquinho, Kle-ber Santos, Cartola, Zica, Carlos Cachaça, Ismael Sil-va, Donga, c tantos outros.

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CORREIO DA MANHA. Sexta-feira. 3 de marco de lflfiT 2.e Cartuvnn

CI1SEMA —ANTÔNIO MONIZ VIANNA

ViagemPara a Morte

Th* Reward é uma ininterrupta sucessão de equivo-coa — só nisso o filme de Serge Bourguignon tem con*tinuidade. Ininterrupta c inacabada: parece faltar o equi-voco final, oa o original, talvez suprimido na desespe-rada rcmontagem — isso se o epílogo abrupto, em qual-quer caso, sio vem a ser o equivoco mais lógico da sé-rie. A incompetência da realização, tratando-se de umaproduçlo americana, é quase inacreditável. O tato de «era primeira experiência de um diretor francês nio atonaria menos incompreensível, se nio fosse Serge Bour-guignon êsse diretor. Raros sio os realizadores fran-ceses merecedores de um prêmio de viagem à América— e, entre os raros, Roger Vadim, que esti longe deser om criador, mas tem uma esperteza inata, talveztoste c mais ajusta vel. Mas como foi Bourguignon o con-templado? Ainda estaria certamente entre as esperan-ças falsas, se a Academia de Hollywood não tivesse con-ferido o "Oscar'1' de "melhor filme estrangeiro", de 1963,¦ Vet Dlmanches d* VIII* d'Avray. Como produtores eaté críticos americanos perceberam naquele filme, o primei-ro do diretor em longa-metragem, virtudes Insuspeita das,Bourguignon pôde fazer The Reward. Sua recompensa;passou de esperança falsa a esperança morta.

Tio admirado na América — e tio pouco em outraspartes — Les Dlmanches de VIII» d'Avray acabou ficui-do mais conhecido como Sundayi and CyfeMa. Imediata-mente, Bourguignon foi convidado pela Foz a realizarum filme, o que quisesse e com quem mais o agradasse.Por isso a presença de Yvete Mimienx no elenco; masnem os primeiros planos, exigindo do velho Joe Mac Do-nald os maiores cuidados, tornam a atriz mais Inferes*sante ou chegam a convencer de que seu papel «ra Índia-pensável. Quanto ao elenco, até que Bourguignon nio foidesastrado. Li esti um ator admirável e pouco aprovei-tado, o veterano e indobrável Gllbert Roland; e o bomEmílio Fernandez (cuja rentrée na direção foi hi pou-co anunciada) e Henry Silva nio eram, em principio, malindicados. Errada, sim, a escolha do Max von Sydow parao papel principal — mas até êsse erro podia ser descul-pado, se resultante da admiração do diretor pelas atua*ções de Von Sydow nos filmes deBergBagivJiio-sendoconhMida_atadj-tjia--époea--dsr^^ Th* Reward,

atTS/ídade Cristo, de George Stevens, na qual oator sueco apresentou o maior Cristo de todos os tem-pos, ou melhor, desde o ano 33 de nossa era (ou 29,como acreditam os schólars). Jamais um ator como VonSydow poderia ser o herói de uma narrativa que incor-porá vários temas do vrtstern. Mais difícil, porém, eraadmitir um westorn dirigido por Bourguignon — o quenão impediu um produtor tão atilado como Aaron Ro-senberg de acreditar numa impossibilidade.

Assim foi feito The Reward Segundo o critico AxelMadsen que teve oportunidade de conversar com di-rigentes da Fox, Bourguignon se inclinou, a principio,por um projeto intitulado Ccssandre, mas Natalíe Woodrecusou interpretar o papel da heroina qne ae apaixonapelo irmão, por considerá-lo perigoso para a sua car-reira. (Bibi Anderson não teve êsse receio, apaisonan-do-se pelo .rmão e gerando um filho incestuoso, per-feitamente normal, no admirável Sytkonbaden, de VilgotSjoman. que vimos no Festival de Mar dei Plata; e nemp?r isso de'xou de ser chamada a Hollywood, onde foia heroínia de Duel at Dlablo.J Nio sabemos o -que Bour-guignon seria capaz de fazer com um tema tio berg-maniano, ou hoje tão sueco, como o do incesto. ComThe Reward, registramos outra pretensão do diretor,ainda mais impertinente: a de tentar seguir o itineráriode Erich von Stroheim — e lago o Stroheim de Grood,o clímax da carreira extraordinária. Tendo obtido cartabranca de Rosenberg, colocou-se Bourguignon fora detoda vigilância, entranhando-so no deserto do DeathValley — e em pleno verão, como Stroheim o haviafeito em 1924. Muita audácia. E, quando nio a suple-menta o talento, o audacioso é só mn irresponsável.A súbita fortuna de Bourguignon significou o tralllorde seu fracasso irreparável. Foi só esperar até Th*Reward para comprovar a fraude, nada rara, do amadorque finge ser profissional.

Ante uma inépcia no grau em que Bourguignon arevela, torna-se inútil assinalar certas virtudes poten-ciais da história. Vários dos temas clássicos do wnternse alinham na trama e até se interpenetrariam, se algu-ma disciplina os orientasse. O tema principal é o daambição como único meio de escapar ao exilio (Roland)ou à derrota (Von Sydow), chocando-se com a ambiçãomais crua, sem freios, sem remorsos e até sem um obje-tivo claro (Fernandez). Como o prisioneiro valo 50.000dólares, vivo ou morto, Fernandez se empenha em pro-mover a diminuição dos que devem repartir a recom-pensa, fazendo as contas nos dedos, em sinistra aritmé-tica. E o sol que transforma o deserto em inferno, amarcha a cavalo ou a pé, a chuva que apaga os rastosno Vale da Morte, a ghost-town, o homem com a ca-

-beca—a—prênrtõTãííêntro de um saco no lombo de umcavalo, dai para uma arca, já putrefato, e Fernandez,alucinado pela ambição, praticamente preso ao seu te-souro como Gibson Gowland algemado ao cadáver deJean Hersholt em Greed, que não era um w*st*rn, masse desenrolava no mesmo Vale da Morte, na fronteirada Califórnia com Nevada. A fim de que Th* Rewardfosse um westorn, em fez de ser apenas essa paródiainvoluntária e bárbara de uma obra-prima de Stroheim,bastaria que a direção fosse confiada a um dos muitosartesãos ainda em atividade em Hollywood. Excetuandouns quatro ou cinco, os diretores europeus nio preci-sam ser Importados por um cinema que tem em seusquadros um R. G. Springsteen, um Lesley Selander, umSidney Salkow — não mencionando, muitos degraus ad-ma, um Henry Hathaway ou um George Marshall.

Mas a lição de The Reward será aproveitada. Anteo fracasso indescritível de Bourguignon e o insucessode Bernhard Wicki com Morlturl, também considerável,a Fox resolveu fechar suas portas a esses gênios produ-ridos em vagas na Europa — e que dificilmente apren-derão um dia a fazer um bom filme, até porque issosignificaria para eles a renúncia à genialidade.

THE REWARD * Direção: Serge Bourguignon *Produção: Aaron Rosenberg * Roteiro: f*5*rg* Bour-guignon, Oscar Mlllard — d* uma novolo d* Ml-chael Barrett * Fotografia (ClnemaSeopo/DoLux'»):Joe MacDonald ' Montagem: Robert Slmpson * W/ú-sica: Elmer Bernstein * Intérpretes: Max von '5y-

dow, Yvette Mlmleux, Gllbert Roland, Efrem Zlm-balist Jr., Emílio Fcrnandoz, Nino Cattelnupvo,Henry Silva, Rodolfo Acosta, Julian Rlvoro. —20th Century-Fox, 1965.

ITINERÁRIO DASARTES PLÁSTICAS

TEATROVAN JAFA

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O tesouro encontrado no túmulo de ToutanJ-hamon, faraó falecido .hámais de três milenários, aos dezenove anos, está atraindo uma multidãoconsiderável ao Petit Palais, em Paris. Quais as razões desse sucesso? Abeleza excepcional dos objetos expostos? O valor inestimável das bagagensqne acompanhavam o faraó para o além," ou as jóias e pedras preciosas? Ou,talvez, as lendas que correm em torno das circunstâncias da descoberta dotúmulo? As duas primeiras explicações têm sua importância, porém, semdúvida, a chamada "maldirão do faraó" entra em grande parte no fascínioque a máscara imutável de Toutanüchamon exerce sobre o público.

Toutankhamon monopoliza ParisEmbora datando de três mil anos, o

drama do Alnlon du NII centraliza, naatual temporada, as atenções dos meiosartísticos parisienses. O mais fabuloso te-souro do mundo foi transportado e en-contra-se em exposição no Petlt Palais,depois de negociações que se arrastarampor anos. Qualquer livro de história daarte oriental mais atualizado ou recenteconta a história da descoberta e da lm-portância dessa tumba, que esteve ocultadesde 1344 antes de Cristo e o ano de1922. Não vamos repetir aqui o que é an-tológlco, mas relembrar alguns aspectosdo drama de Toutankhamon, em torno doqual gravitam quatro palavras-chaves: te-souro — juventude — mistério — maldi-ção.

Aos 19 anos, Toutankhamon, Faraó-menino, desaparece do mundo e da memó-ria — um usurpador apaga sistemática-mente tudo aquilo que poderia recordara existência de um soberano. Seu túmuloé interditado. Raspam o seu nome dasesteias, riscam-no da lista dos Faraós.Vingança terrível, visto que, segundo osritos oririanos, o nome do morto leva comêle a força do seu renascimento. Duran-te trinta e cinco séculos, Isto é, até 25 denovembro de 1922, o desaparecimento deToutankhamon ficou envolvido na maisprofunda obscuridade. Foi naquela dataque dois ingleses, Lord Carnavon e Ho-ward Carter, viram pela primeira abertu-ra praticada no túmulo o único hipogeureal que permanecera inviolado. Pouco de-pois, o lord-arqueólogo entrava cm ago-r.ia e, segundo uma versão romanesca, amaldição caia sobre todos os que pene-travam na sepultura do Faraó. Na esteiafunerária lia-se êste aviso: "A morte toca-rá com suas asas aquêle que perturbarcm sua eternidade o Faraó que aqui jaz...Que sejam reduzidos a nada os que ousa-rem atacar as minhas efígies, as reprodu-ções das minhas imagens, o meú legado".

De acordo com os historiadores, de dozea dezessete cientistas e colecionadores"acusados de profanações" sucumbirampela vontade dc Amon. Em seu livrosobre Toutankhamon, Christiane Desro-chcs-Noblecourt estabelece um paraleloentre as surpreendentes coincidênciasocorridas após a descoberta do tesouro eos fatos que, pessoalmente, ela constatou.'Kxeraplo: quando Lord Carnavon deu oúltimo suspiro no Cairo, em 5 de abril de1923, observou ela que todas as luzes dacidade se apagaram. Nenhuma explicaçãotécnica pôde ser fornecida a essa surpre-cadente pane da eletricidade. Na mesmahora, o cão confiado .a Lord Carnavon pe-lo seu filho, e enviado à Inglaterra, uiva-va sem parar, até cair morto... Pode-seacreditar ou nio na "maldição" mas nãose pode fugir ao mistério que nos envol-ve assim que nos achamos em presençado tesouro, diz um comunicado de impren-sa de Paris. Os alunos da classe de His-tória e Arte das várias escolas se acoto-velavam espantados para ver Toutankha-mon, o quase sagrado, o homem do ano,cochichando "ouro, ouro maciço". As trêsmáscaras funerárias era ouro maciço sãoincrustradas de pedras policromadas, ex-primindo respectivamente o sofrimento di-ante da morte, a serenidade e juventudede rosto jovem e grave. A deusa Selklt,fina e em ouro, protege uma capela. Otemível Thouéris, hipopótamo de garras

de marfim, defende a cabeceira de umdos três leitos reais. Cada uma das pe-ças do tesouro representa seu papel má-gico, no aparato fúnebre, para garantir orenascimento do Faraó na eternidade.

A exposição Touthankamon • sou tem-po reúne em Paris 45 objetos de um rarointeresse histórico e de .uma beleza piás-tica excepcional, reunidos em 9 salas: 1

A heresia amarniana e seu contexto; 2o berço da criança-rel- 3 — a sala da

realeza; 4 — A partida; 5 — A decoraçãoda Casa do Ouro; 6 — o aparato funerá-rio; 7—o pântano; 8 — o renascimentoou a eterna volta; 9 — o destino do reie a vitória do faraó.

Concurso de caixas

Informa a Petlte Galerie, atualmenteem reforma, que a entrega das inscriçõesdo Concurso de Forma de Cabia deveráser feita na própria galeria, com a má-xima urgência, no horário de 10 ás 12e de 15 às 17h. A galeria será reabertacom a exposição da box-form coletiva.

IAB-GB faz convênios

O Instituto de Arquitetos do Brasil —Departamento da Guanabara, firmou umconvênio com a Superintendência de Ser-viços Médicos do Estado da Guanabarapara indicação de arquitetos para proje-tar edifícios hospitalares.

Segundo o convênio assinado no últi-mo dia de janeiro do corrente ano, é atri-buida ao IAB-GB a faculdade de indicar,mediante inscrição, quando solicitada pe-Ia SUSEME, uma relação de pelo menos20 (vinte) profissioná*ls aptos a projetare a acompanhar a execução de obras hos-pitalares mediante contrato que venhama assinar com a SUSEME. Os nomes in-dicados deverão ser acompanhados docurriculum vitae de cada um dos profissio-nais, cabendo à SUSEME, a seu critério,selecionar os arquitetos ou equipe de ar-quitetos a quem será atribuída a elabora-ção do projeto a ser executado. Os hono-rários a serem contratados com os arqui-tetos ou equipe de arquitetos obedecerãoà Tabela Básica do IAB. O convênio esta-belece ainda que a cada arquiteto ouequipe de arquitetos só poderá ser adju-dicado ura conjunto arquitetônico de ca-da vez, e somente quando todas as obrl-gações contratuais forem deslncumbidas éque um segundo contrato poderá ser ce-lebrado com o mesmo arquiteto.

No fim do ano passado o IAB-GB fir-mou um outro convênio, desta vez com aSecretaria do Justiça do Estado da Guana-bara, para a realização de estudos e pro-jetos destinados à construção dos estabe-leclmentos indispensáveis i ampliação ecomplementação do sistema penitenciáriodo Estado e de um concurso público dearquitetura. Os serviços contratados en-globam a realização de um simpósio doqual participarão criminalistas, sociólogos,psiquiatras e arquitetos, dentre os quaisalguns estrangeiros, para estudo e dis-cussio de problemas relativos á constru-ção das edificações em que ela se apoiará,a conseqüente elaboração de um progra-ma para êste sistema e a realização deum concurso público de arquitetura.

Mensagem doSalmo

J. Romão da Silva colaborou comPascoal Carlos Magno na fundação doTeatro do Estudante do Brasil e foi umdos precursores do Teatro Negro noBrasil. Também radioautor e produtore diretor dos Amigos da Comédia mon-tou, em 1964, Tio Boêmio, Alegria deViver, História Singular e Deus e osNegros, a última das quais no TeatroNacional de Comédia. É autor de váriaspeças e ensaio de literatura, onde des-tacamos um ensaio biográfico de cate-goria sobre o nosso grande slmbolistaCruz e Souza.

De há muito inteiramente devotadoao teatro, J. Bomão da SUva tem es-tado envolvido em vários experimen-tos dramáticos e agora parte para maisoutro, o quinto de sua autoria, c prova-velmente o mais sedutor. Numa infor-mal colhemos de Romão da Silva ano*tações sobre a sua Mensagem do Salmoque está em tempo de ensaio no Tea-tro Carlos Gomes para a Semana Santa.

— A Mensagem do Salmo, que serálevada i cena em março no Teatro Car-los Gomes, é a minha quinta experiên-cia no domínio das letras teatrais. Aprimeira tentativa foi o drama Os Es-cravos, representado em 1947 no JoãoCaetano, por iniciativa da Secretariade Educação e Cultura do então PDF.A segunda tentativa, feita sob medidapara o estilo cômico de Jaime Costa,íoi O Grande Barnabé. A terceira, quedizem literàriamente ótima, mas tea*tralmente impraticável, a Parábola daOvelha. A quarta experiência, escritapor encomenda de um grupo folclóricoe que Procópio Mariano pretende levarao ar livre, a exemplo de Memórias deum Sargento de Milícias, íoi Zumba-Zumbu. (Apresentação do Brasil atra-vés do folclore).

A temática de Mensagem do Sal-mo é bíblica. Mas sua concepção é maisfilosófica do que mística, no que talvezse identifiquem influência de Gibran.O nosso Cristo, a exemplo do Profetagibraniano, não é apenas o da Paixão.Vêmo-lo e o apresentamos como o Es-perado que veio ao mundo e não reco-nheceram, que falou claro e não enten-deram. No simbolismo que pretendemoscriar, a presença de Emanuel e." nolirismo e na singela filosofia das suasparábolas. Os personagens representamsentimentos e, como que em atmosferade sonho, surgem, faíam e desapare-cem. As falas são definições e cadadeixa, a síntese de um pensamento,conciso, definitivo.

O próprio Cristo é as vezes oni-rico. E suas mãos afeitas ao. cepo e àenxó vibram também como a dos ae-dos. Em outros momentos é altivo e vi-goroso. No fim desgruda-se da cruz elança, veemente, tremendo libelo aosque julgaram ter matado o seu sonho.

Aqueles que estão habituado coma figura do Cristo morto, sangrado, ven-cido, poderão surpreender-se de o pro-jetarmos tão audaciosamente, por aqui-lo que chamamos visão lírica.

A peça será apresentada em 4 ré-citas. Para montá-la associamo-nos aCole e Silva Filho, atuais detentores doTeatro Carlos Comes. O e- -.téculo écorrido e dinâmico, desenvolvendo-setodo êle em cena aberta. E o públicodele participa como espectador e comocorpo de jurado. Pois em última aná-lise trata-se de uma peça-depoimento,em que deporão e serão julgados todosos responsáveis pelo maior processo dahistória da humanidade.

O elenco" constitui-se de atoresprofissionais c elementos selecionadosda "jovem guarda teatral", algunsdosquais serão revelados ào grande públi-co pela primeira vez.

A direção está a cargo de AldoCalvet, homem de comprovada expe-riência em matéria de teatro, e por co-incidência nosso companheiro nas pri*meiras aventuras teatrais.

Hoje: Rosa de Outro

Bosa de Ouro, espetáculo que trou-xe tanto sucesso ao Teatro Jovem foiconvidado para encerrar os festejos deinauguração do Teatro Castro Alves naBahia. Antes da viagem, a partir dehoje tem montagem no Teatro Jovem,apenas 10 dias.

O mesmo elenco original, Aracy Côr-tes, Clementina de Jesus, Elton Medei-ros (Unidos de Lucas) Jair do Cava-quinho (Portela) Nelson Sargento(Mangueira) Nescarzinho (Salgueiro) ePaulinho da Viola (Portela).

O repertório será totalmente novo,apresentando as últimas composiçõesdos integrantes do elenco, como outrossambas dos compositores focalizados.Nelson Cavaquinho, Paulo da Portela,Cartola, Geraldo Pereira, Zé com Fome,Zé Kétl, Ismael Silva e Pixingulnha.

Grandes surpresas também no reper-tório de Aracy Cortes e Clementina deJesus, na nova versão do Bosa de Ouro.

ESCRITORESE LIVROSJOSÉ CONDE

Últimoslançamentos

DIVERTIR com Inteligência — eiso principal objetivo do Livro de Cabe-celra do Homem (empreendimento edi-torial da Civilização Brasileira), cujosegundo número já se encontra nas li-vrarias, apresentando Carlos HeitorCony com o texto "Morfologia e Sin-taxe do Adultério"; Isaac Rosenfeld,em "Dos Aborrecimentos da Carne";Márcia Vasconcellos, em "A Morte Via-ja de Carro"; Thereza Cesário Alvlm,em "Perfil dc Afrânio de Mello Fran-co"; M. Cavalcanti Proença, em "Do

1PM à Solidão"; Alfredo Lobo, em "De

Bruma e James Bond"; Margarida deNavarra, em "Adultério a Quatro Mãos";John Lukacs, em "Sobre a "Opinião"

Pública e Popular"; Jaguar, em "O Ar-tista Versátil"; Jules Archer, em "A

Trajetória de Rommel"; e F. Scott Fi-tzgerald, em "Retorno à Babilônia". Amesma editora anuncia para os próxi-mos dias o lançamento do segundo nú-mero do Livro de Cabeceira da Mulher.

TAMBÉM nas livrarias (ainda como selo editorial da Civilização Brasilei-ra) o volume de Franklin de Oliveira,A Morte da Memória Nacional, em queo conhecido jornalista e ensaísta eníei-....xou as reportagens que estampou naimprensa carioca denunciando ao Paísa desagregação do acervo cultural, ar-tlstico e histórico do povo brasileiro.Ao reuni-las era livro, Franklin de Oli-veira submeteu essas reportagens a ri-gorosa revisão, fazendo importantesacréscimos ao- seu texto primitivo.Além de cinco novos capítulos. A Mor-te da Memória Nacional apresenta umabibliografia de mais de 400 títulos sô-bre a civilização do ouro e o barrocobrasileiro (do Nordeste, da Bahia, deMinas, das Missões, do Rio Grande doSul) de forma a oferecer aos interes-sados no assunto ampla e segura orien-tação. O autor incluiu, também, uma"Nota sobre a Música Mineira do Sé-culo XVIII". Edição ilustrada.

EM seu ensaio A Sociologia A Servi-ço da Pastoral, o padre Godofredo J.Deelen situa historicamente a posiçãoda Igreja em face do desenvolvimentodas ciências sociais, encaradas a prin-cipio com desconfiança por alguns cir-culos conservadores e hoje utilizadascada vez com maior confiança, em faceda necessidade de integração dos cris-tãos nas realidades do mundo contem-porâneo. O trabalho do sacerdote ho*landes radicado no Brasil acaba de serpublicado pela Editora Vozes, integran-do a coleção que aparece sob o patro-cinio do Centro de Estatística Religio-sa e Investigações Sociais (CERIS).

O PERÍODO naturalista trouxe ai-gumas excelentes contribuições à pro-sa de ficção em nosso Pais, valendodestacar, entre os escritores filiados àescola, o nome do paraense Inglês deSousa, de quem as Edições de Ourovem de publicar o conhecido romanceO Missionário. O volume reproduz oconhecido prefácio de Araripe Júniorescrito quando do aparecimento daobra, além do estudo que lhe dedicouAurélio Buarque de Holanda, que exa-mina criticamente as modificações fei-tas pelo autor ao texto, à medida que aobra ia sendo reimpressa. Ilustraçõcde Poty.

JORGE de Lima destacou-se na li-teratura brasileira da fase modernistasobretudo cpmo o poeta da inspiraçãocristã, à qual dedicou vários volumesde versos. Sua obra mais significativaé, no entanto, a última que conseguiuescrever por inteiro, o longo poema aque intitulou Invenção de Orfeu, sin-tese de todo o seu pensar-ento, súmu-Ia de tôdas as suas experiências e pes*quisas formais, longamente desenvol-vidas. Êsse livro, ainda nfio devida-mente estudado pela critica, acaba deaparecer em volume de bolso, com in-trodução de M. Cavalcanti Proença eilustrações de Cleoo. Outro lançamen-to das Edições de Ouro.

INTERINO

# LIVRO? para a Rua Ministro VI-veiros de Castro, 41 — ap. 201 —ZC — 07-.

MÚSICAEURICO NOGUEIRA FRANÇA

Comemora-se êste ano o centenário donascimento e o 10.° aniversário da morte deArturo Toscanini — nascido em Parma, a25 de março de 1867, e morto em Nova York,a 16 de janeiro de 1957. O mestre, que orase celebra universalmente com uma ediçãoOdeon das nove Sinfonias de Beethoven,' das—quais oonslitui êle um dos intérpretessupremos, lisa-se estreitamente a nÓ5;-não~.só pela força penetrante do seu gênio demúsico, mas porque, também, na adoles-rência, teve êsse gênio revelado no entãoTeatro Lírico, do Largo da Carioca.

Mais de meio século depois, cm 1540,Toscanini trouxe consigo, ao Rio, a sua pró-pria e estupenda Orquestra da NBC, cujoselementos se recrutavam a dedo, onde querque estivessem, a peso de ouro. E o es-plendor dos concertos fazia evocar o episó-dio, a uma centena de metros dali, no desa-parecido Teatro Lírico, das origens da gló-ria do maestro, à frente de uma orquestrade ópera italiana,

Toscanini, que dispunha, quando nosvisitava pela segunda e última vez, de umaorquestra magnífica, não lutava menos nosensaios, do que tempos atrás, à frente d<torquestras bem menores. Lutava mais, ató.Vencia a matéria instrumental, a sua von^a-

Centenário de Toscanini -- Ide titânica dobrava os músicos, e os unifi-cava na organicidade da concepção interpre-tativa, mas não se mostrava menos, por is-so, insaciável de perfeição infinita. Não ti-nha de temer, na hora do concerto, quandotodos os músicos o encaravam como se foraum deus, que uma trompa qualquer chu-viscasse perdigotos na atmosfera de tran-

_flüUidade idílica da Pastoral, de Beethoven— mas vinKã~B5sirn -mesmo- agradecerem]^trafeito os aplausos triunfais, medindo adistância entre a música que obtivera daorquestra e a que lhe cantava no Íntimo.Dominador, insatisfeito, nunca entregue,passivo, à beleza da música, mas pretenden-do realçar acima de qualquer limite o pres-tígio das suas formas, éle atuava no podium,os pés imóveis no solo, com economia abso-luta de técnica.

A extrema precisão da mímica não ex-cluía, quando necessária, a violência dosgestos. Ficaram célebres seus grandes mo-vimentos circulares do braço, de extraorrii-nária força de impulsão rítmica. E no ins-tante do concerto, a sua presença, as mãosimperiosas e tranqüilas, empregando a es-querda para nuançar a música, a máscara,e principalmente os olhos, exerciam inílu-ència magnética decisiva.

Vi-o em Nova York, no estúdio da NBC,regendo, do seu amigo Verdi, o Otelo, emforma de oratório. Mímica quase inaparen-te. Mas autoridade suprema. Os solistas,grandes cantores, em semicirculo, junto aêle, oficiavam, verdadeiramente, diante deum altar. Vl-o também depois na porta dcentrada dos artistas do Carnegie Hall, quan-rio Münch levou a primeira de Jeanne nubiicíier, de Honegger: era a própria ima-

^êTrrtta-sin*í>*ieidade-imuiaJia, só, sem nin-guém a cercá-lo. Que cidade imensa,~ííovar-York, onde até um Toscanini pode passarquase despercebido no meio do povo!

A estréia de Toscanini, no Rio, em 1886,vem nimbada de uma auréola natural delegenda. Entre vários autores, o que maisdiscretamente se refere à inadequação donosso ilustre compositor Leopoldo Miguez àsfunções de regente da companhia lírica ita-liana que então nos visitava, é Paul Stefan.Lá está, na tradução inglesa do livro deStefan sobre Toscanini: "The members ofthe orchestra had no very high opinion otMiguez." Afastado o futuro autor do Hinoda República, exacerbaram-se os ânimospatrióticos, e Superti, o substituto, não íoiaceito pelo público-

Do impasse que se criou surgiu, então,

para a mais fulgurante carreira de intér-prete do nosso tempo, o adolescente vio-loncellsta, que iria reger de cor a Aida.

Compreende-se que êsse feito, já emsi mesmo extraordinário, porque excepcio-nais eram as faculdades inatas do juvenilmaestro, se tenha também redourado deum grão de fantasia. Fala-se da estréia deToscanini no Rio como de uma improvisa-ção fantástica, em que um violoncelista, desúbito chamado ao púlpito da regência, des-

dcbra-magistaJmeiitejDS jjuatro atos de umaópera complexa. Ãos dezenové~3novpo—rejava Toscanini a mais ampla vivênciamusical. Durante a viagem ao Rio, passouhoras ao piano de bordo, tocando reduçõesde partituras; e espontaneamente, para seupróprio prazer, ensaiava os cantores. Masisso não bastava. Exige a técnica de re-gência um adestramento específico. Por ou-

• trás palavras, a estréia no Rio não seriatâo absoluta assim. Toscanini já regera an-tes? Há pelo menos uma indicação, naquelelivro de Paul Stefan. Certa vez, em umconcerto do Conservatório de Parma, re-geu Toscanini um Andante c um Scherzo,que êle mesmo compôs. O regente, com aciência e a consciência de cada gesto, jápreexistia, por meio de experiência ante-

rior, embola mínima, no instrumentistaanônimo, quando o chamaram a empunhara batuta no Teatro Lírico.

Faz-me lembrar um compatriota seu,Miguelângelo, um dos gênios de maior fôr-ça escultórica e pietórica, que já houve, masque tinha bem pouca experiência de pinturaquando começou a fixar, para a eternidade,os quadros monumentais da Capela Sis-tina.

NOVA SALA EM LONDRES

LONDRESRBNSj-^---A rainha-Elizabcth-1!inaugurou a l.o de março o "Queen Eli-zabeth Hall" — nova sala de concertos lon-drina, cora capacidade para 1.106 pessoas elocalizada junto do "Royal Festival Hall", namargem sul do Rio Tâmisa. Junto ao novoauditório inaugurou também o "PurcellRoom", nova sala de recitais, com 372 lu-gares.

No concerto inaugural, realizado a 2 dcmarço, Benjamin Britten dirigiu seu novoarranjo das danças corais de sua óperaGloriano, e «r Arthur Bliss regeu a primei-ra apresentação de seu Riuer Music, 1967,Jor Voices Ãlone, encomendado especial-mente para a ocasião.

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2.° Caderno CORREIO DA MANHÃ. Sexta-feira, 3 de março de 1967

ENSINO

Resultados de Economia e FinançasApresentamos o resultado do

concurso de habilitação paraa Faculdade de Economia eFinanças do Rio de Janeiro,que em virtude dos resulta-dos no eurao de contador abriuinscrições para o J.° vestibu-lar, cujas inscrições poderioser feitas entre os dias 6 e 10de março.

Ordem de classificação obti-da para os que escolheram cturno matutino, e que devemapresentar requerimento dematrícula nos dias 3 e 6 demarço de 1967. de 8 àa llh, noCurso de Economia.

Marco Antônio de SouzaAguiar — 23,20; Carlos Hen-rique Lima de Noronha —2:i,00; Sônia Maria dos SantosNeves — 22,00; Marlene Bran-co Bougeard — 21,30; JoãoBaptista Araújo Lemgruber —21,50; Sérgio dos Santos Neves

21,00; Bayard Carvalho Frei-re — 21,00; Wladimlr Gonçal-ves Júnior — 20,50; EllzabethVitória Neto Nunes Trindade

20,50; Oldegar Sapucaia —20,25; Luiz Hermano Soares —19,50; Luiz Carlos Nascimento

19,50; Nuno Carvalho Heis19,00; Gerald Paulo Scott

Slclllano — 19,00; Eugênio Cor-deiro Chagas de Oliveiralü^_Y^lj!lir_nu*getre7r-rirTãr-valho — 19,00; Ana Maria RI-beiro Carlotto — 19,00; Marioda Silva Guerra Filho — 19,00;Marcelo Franklin dos Santo»

18,50; Raul Eduardo Dunlop18,50; Therezinha Jannuzzl

da Gama Lobo — 18,50; BeH-triz Revers Herbon — 1S.5U;Luiz Fernando Mendes Viam,da Cunha — 18,25; Mareei AI-fredo Grumach — 18,00; Antô-nio Vicente Ferreira de Araú-jo — 18,00; Álvaro de Olivel-ra Castro Burlamaqui — 18,00;Genaro Di Marino — 18,00;Edison Rodrigues Pereira —

O professor Llnriolfo deCarvalho Dias, coordenadorda CICE, informou à impren-sa que ultimamente tem sidodivulgados vários apelos deeandidatos não classificadosao Concurso de Habilitaçãoas Escolas de Engenharia,com informações que apre-sentam alguns enganos.

18,00; Stephen Price Rumja*nele — 17,75; Ivan Motta La*jjrotta — 17,50; Paulo Baptistada SUva Reis — 17,50; Roma-no Theobaldo Nunes Plvarl -17,50; José Ernesto Norõos •Souza de Almeida — 17,50;Horáclo Ferreira Gomes —17,00; Paulo Grijó Gualberto— 17,00; Rogério de OliveiraGuedes — 17,00; Armando Ah-med — 17,00; Berenice IsabelPereira — 17,00; Ralr Dias deSouza — 17.00; Carmem Oh*velra Trabuco — 17,00; RuyVieira Machado Filho — 16,7b;Jorge Otávio Silveira Pinho —16,75; José de Jesus Costa LI-ma — 16,75; Maurício Grangel*ro Freire — 16,76; Pedro Eu-gênio Moreira Contl — 16,75;Marco Antônio de Lima e Sil-va— 16,50; Antônio Mendes daSilva — 16,50; José Rodriguesda Graça Mello —' 16,50; "Lú-

cia Maria de Almeida — 16,25;Roberto da Cunha CasteloBranco — 16.25; Joaquim Al-ves Louro — 16,00; Sérgio Mau-r6 Gomes — 16,00; RobertoFerreira Novo — 16,00; LuizPaulo Machado Soares — 16,00;Alcides Ribeiro dos Santos —15.50; Gloris Maria Gusmão deOliveira — 14,75; Rene Olindl-na da Silva — 13,50. •

Estão convidados a apresen-tar requerimento de matrícula,nos mesmos dias acima e nomesmo horário, no Curso tleEconomia — turno matutino,para preenciumento das 23 va-gas restantes, os seguintes can-didatos, que escolheram o tur-no da noite e que nSo íoramclassificados para a matrículaneste turno, obedecida a or-dem de classificação:

Evonio da Costa Dias —18.00; Wlademlro TiradentesNaschpltz — 18.00; Leda Sea-bra Fontes — 18.00; RobertoMlchel Sufan — 18,00; MarcusManoel Fomm — 18.00; Joa-quim Dias — 18,00; José Ro-berto Franklin — 18,00; MarcialD'Amato Lopes — 18,00; JorgaDenis Major — 18,00; Fran-

Explica o coordenador,afirmar-se que o número devagas para as escolas que in-t.egram a CICE foi baixadode 1.100 em 1966. para 900neste ano. "Há aqui um en-gano. O número de vagas

disponíveis no esquema em1966, foi de 900 em janeiro;em junho íoram feitos doisoutros concursos, um para aEscola Politécnica da PUCRJ,com 50 vagas e outro para a

cisco Luiz Corraiola — 18,00:Almir José dos Santos — 18,00:Fernando Batalha Vargas —18,00; Luiz de Brito Mllanez —18,00; Ademir Antunes Car-valho — 18,00; Rubem MarcosCatunda — 18,00; Moaeyr deSouza Ribeiro — 18,00; Ral-mundo Miguel França de Car-valho — 18,00; Carlos Eduar-do doa Santos Chrlstovão —18,00; Danei Monteiro de Araú-jo — 18,00; Nelson de Almei-da Costa — 17,75; Omar MichelIssa — 17,75; Alfredo Ferreirada Silva Mendel — 17,50; LuizPaulo Bottlno — 17,50; Laude-Uno Jorge — 17,50; Sérgio deMartlno — 17.50; CândidoFrancisco dos Santos e Silva— 17,50; Aralton NascimentoLima — 17,50; Heider OrnellasAche Cordeiro — 17,50; Hum-berto de Almeida Ribeiro —17,50; Rodrigo dc Albuquer-que Lobo — 17.50; DiogcnesReinaldo Capilé de Souza —17.50; Marco Aurélio Assis Vas-concclos — 17,50- Solange Ro-drigues Coelho — 17,50; CarlosAlberto Morteira — 17,50; Ha-roldo Francisco Ramos — 17,30.

A Secretaria distribuirá for-mulário próprio para a matri.cuia, devendo os candidatospagar no ato a taxa de matri-cuia (NCrS 40,00), a contribui-ção devida ao Centro Acadé-mico Roberto Plragibe (NOS

¦ J,'J0) u a taxa de certidão deaprovação no Concurso de Ha-bllitação (NCrí 3,00).

Gustavo Bueno Moaeyr —26,00; André Henri Stiegcr —26,00; José Tarcizlo Peixoto deOliveira — 25,00: MaurícioChaves Dufriche — 24,50; LuizFernando Medeiros — 2,1,50;Zilda Diamantina Teixeira —23,50; Antônio Carlos BerardoCarneiro da Cunha — 23.00;José Maria Guedes Corrêa —23,00; Eduardo Antônio Kala-che — 22,50; Othon Bezerra deMello Berardo C. da Cunha —22,50; Dilma Vargas — 22,50;Maria Virgínia Campos Tole-

do — 22,50; Lecl Maria Mari-nho Fernandes — 22,00; Ma-noel Francisco de Haneqmm

22,00; Paulo Renato de Vas-conceitos — 22,00; Roberto Be.zerra de Mello Berardo C. daCunha — 22,00; Rubens Berar-do Carneiro da Cunha Júnior

22,00; Pedro Antônio da Sil-Veira Chermont de Miranda —21,75; Otávio Dias da Silva Fi-lho — 21,75; Fichei Goldeeld

21,50; Guilherme Sommer21,5u; Fernando Antônio

Galv3o Carneiro de Albuquer-que — 21,50; Thomaz WilliamLoureiro Monachesl — 21,50;José Luiz Santos Montelo —21,50; José Aldo Cury — 21,50;Carlos Ignáclo Fortes — 21,50;Ernesto Claro Camilo — 21.50;Oí-f de Leiras — 21,25; JoséMaria Campos Manzo — 21,00;Jaime Jagoda — 21,00; EdisonCarlos Magalhães — 21,00; Ru-bens Felicio Maluhy — 21,00;Luiz Carlos Santana de Luna

21,00; D.asio Braga da Sil-va — 21,00; Carlos AlbertoJahel — 21,00; Hlsanorl Sasa-ki — 21,00; Nelson BonifácioPereira — 20,75; Ivan MattosSperidlão — 20,50; Alan de Al-buquerque Andrade — 20,50;Solemar Ortega Terra — 20,50;Paulo José Ismael — 20,50;Adolpho Wasserman — 2n,O0:Paulo Sérgio do Amaral Fon-

-jawa S0|89-;—Aímérra" Valente-—Bernachi — 20.00; Luiz Car-los Fernandes Pereira — 20.00;Uma Aparecida de Resende —20,00; Hallton de Castilho Soa-res — 19,50; Rivadávia Corrêados Santos — 19,50; RafaelLeocádlo dos Santos Filho —19,50; José Carlos Teixeira —19,50; Luiz Fernando Rato —1P.50; Sirlnei Castro — 19,50:Pedro Paulo Angellm Soares

19,25; Dalva Gomes Pinto19.00; Antônio Jorge Mota

da Cruz — 19,00; Silvio AndréSettomano — 19,00; AdilsonFerreira Coelho — 19,00; Wal*dlr Ferreira de Souza — 19,00;Pedro Paulo Burlamaqui —

19.00; Carlos Octavio Seabra deAzevedo — 19,00; Marcos Frid-man — 19,00; Silvio José Mon-telro Filho — 19,00; NlltonCarvalho do Amaral — 19,00;Adilson Vieira — 19,00; Gul-lherme GulmarSes — 19; Hél-cio Silvestre da Matta — 19,00;Maria Judite Barroso Dias Ro-xo — 19,00; Newton Sérgio To-relly Taborda — 19,00; BrazFerreira Mota — 19.00; RobertoKatz — 19,00: Maria de Fáti-ma O. Castro Rodrigues —19,00; Maria do Carmo Verr.o-sa Serrão — 19.00; HumbertoAndré Redes Filho — 19,00;Edison Bastos SUva — 19,00;Marcos Altieri — 19,00; AnnaLtonor Ferreira Brito —19,00;Paulo José Barros TeixeiraMendes — 18,75; Jane Ferreirados Santos — 18,50; DeroaldoFrancisco da Silva — 18.50;José Costa do Monte — 18.50;Jaime Mendonça Ramos —18,50; Fernando Affonso diráReis — 18,50; Benedito deCarvalho Lago Filho — 18.50;João Carlos Dutra — 18.50;Antônio Carlos Fosse — 18,50;João Eduardo Costa Schnei-der — 18,50; Paulo dos SantosCunha — 18,50; Samuel Lef-kovits — 18.50; Carlos WagnerViana Vieira — 18,50; AntônioDlma Domingos — 18.50; Pau-lo Ribeiro Mendes — 18,50; Jo-

"se™nuTz. '1 efra~Cünha — TB.õO; "

Arnaldo Pinheiro David —18,50; Armando Antônio Cha-ves Fontes Garcia — 18,5";Carlos Ronaldo Capilé de Sou-za - 18,50; Lauro Vilela Filho

18.50; Marcos Ferreira deSouza — 18.50; Maria EsteiaPinto — 18,30; Paulo Guima-rães — 18.50; Celso MoreiraCosta — 18.50; Rodrigo VictorAlves D'Araújo Fillio — 18.50:Orlando Modensl Souza —18.50; Rui Vicenle Sampaio (leAndrade — 18,50; Dionéa Go-mes Rodriiíues — 18.50; JnrseMonteiro da Silva — 18.50;Jorge Arthur Albuquerque

18,50.

A Faculdade de Economia eFinanças do Rio de Janeiro in-forma que foram habiUtados,porém não classificados para asvagas existentes no Curso deEconomia — turno noturno, osseguintes candidatos:

Evonio da Costa Dias —18,00; Wlademiro TiradentesNaschpitz — 18,00; Leda Sea-bra Fontes — 18,00; RobertoMichel Sufan — 18,00; MarcusManoel Fomm — 18.00; Joa-quim Dias — 18,00; José Ro-berto Franklin — 18,00; Mar-ciai D'Amato Lopes — 18,00;Jorge Denis Major — 18.00;Francisco Luiz Corraiola —18,00; Almir José dos Santos— 13,00; Fernando BatalhaVargas — 18,00; Luiz de BritoMilancz — 18,00; Ademir An-times Carvalho — 18,00; Ru-bem Marcos Catunda — 18,00;Moaeyr de Souza Ribeiro —18.00; Raimundo Miguel Fran-ça de Carvalho — 18,00: Car-los Eduardo dos Santos Chris-tovão — 18,00; Danei Monteirode Araújo — 18,00; Nelson deAlmeida Costa — 17,75; OmarMichel Issa — 17,75; AlfredoFerreira da Silva Mendel —17.50 Luiz Paulo Bottlno —17,50; Laudelino Jorge — 17,50;Sérgio de Martino — 17,50:Cândido Francisco dos Santose Silva — 17.50; Aralton Nas-cimento Lima — 17.50: Heider

—©rmrrbrs—Ache-—Curdeir

Engenharia tem mais vagasEscola de Engenharia daTJFF em Volta Redonda, com50 vagas. Assim o total devagas abertas, no CICE, foide 1.000."

Disse o professor Lindol-fo que no esquema de 1967,já foi feito o concurso de ja-neiro para o qual foramabertas 900 vagas, incluindo-se ai 60 vagas destinadas aosInstitutos de Física e Ma-temática da PUCRJ. Alunos

que durante o curso deseja-rem passar dos cursos de Fi-sica ou Matemática para En-genharia, poderão transferir-se. Para o mês de junho, es-tão previstas mais 290 va-gas, a saber; 90 na EscolaPolitécnica da PUCRJ; 100 naFaculdade de Engenharia daUEG e 100 na Escola de En-genharia da UFF em VoltaRedonda. Assim o númerototal de vagas previsto para

19CT, no esquema da CICE.é de 1.130 para Engenharia ede 60 para os Institutos deMatemática e Fisica. Nesteponto convém salientar quana Região, devemos aindaconsiderar 40 vagas no Insti-tuto Militar de Engenharia eum total de cerca de 300 va-gas para Engenharia de Ope-ração da PUC e UFRJ, todaspreenchidas com concursospróprios.

1TO—-ar*17,50; Humberto de AlmeidaRibeiro — 17,50; Rodrigo deAlbuquerque Lobo — 17,50;Diogenes Reinaldo Capilé deSouza — 17,50; Marco AurélioAssis Vasconcelos — 17,50; So-lange Rodrigues Coelho —17,50; Carlos Alberto Morteira— 17.50; Haroldo Francisco R;i-mos — 17,50; José EuclidesAluadas Cavalcanti — 17.00;Marly Leal de Souza — 17.00:Celestino Augusto dos SantosMarques — 17,00; Hélio daSilva Amaro — 17,00; HaleyDias Galetotti _ 17.00; CarlosEduardo Dias da Rocha —17,00; Antônio José CarneiroLeão — 17,00; José Luiz Prado

Finalizando, disse o pro-lessor. que no Brasil as va-gas de Engenharia tém au-mentado consideravelmente.Assim é que, em 1961 haviam11.200 alunos matriculadosnos diversos anos das esco-las de Engenharia do Pais;este número foi aumentadopara 22.000 em 1965. "Tam-bém, foi afirmado, que o úl-timo candidato classificadono ano passado, no concurso

de Moraes Carneiro — 17.00;Rui da Silva Andrade — 17,00;Luiz Manuel Araújo CunhaAlves — 17,00; Sérgio Alexan-dre Ribeiro — 17,00; MarcoAntônio da Veiga — 17,00; Ro-berto Santlni — 17,00; EdmarHenriques Vlanna — 17.00; Ser-gio Luiz Cláudio da Silva —17,00; Cezar de Castro e Silva

17,00; Francisca das ChagasGuimarães — 16,50; SérgioJoão de Miranda Azevedo —16.50; João Alfredo de Mei-relles Boitcux — 16,50; Robtr-to Wogmann da Silva — 16.50;Lysis Valle Barroso — 16,50;Rogério de Andrade Linhares

16,50; Paulo Roberto Pa-tuléa — 16,50; João Carlos Tei-xeira dos Santos — 16,50; 'Ray-mundo Vieira Pinheiro —16,50; Flávio Concieiro Pinhei-ro — 16.50; Jairo Vergllio Es-pínola Ribeiro — 16,50; Marcosde Melo Wild — 16.50; RicardoVieira Ferreira Martins —16,50: Hélio Zeferino de Oli-veira — 16.50; Newton Voigt

16.25: Antônio Bueno Netto16,00; Sérgio Roberto Cer-

bino Pereira — 16.00; João Mi- -guel de Oliveira — 16,00;Marcelo Freire Brumana —10,00; Waldir Belz — 16,00;Waldemar Carlos de MouraJúnior — 16,00; Perycles TupyVieira — 16.00; Florentino Be-zerra Brito Pereira — 16.00;

• —A-rr rOí-rí-a - —Gft^©9-—EÍ-&—G-14 ¥«&-&—Mello — 16.00; João Marcos deMiranda Filson Soren — 16.00:Américo Pacheco de CarvalhoJúnior — 16,00; Olavo Dias daSilva — 16,00; Sérgio Serra Vi-veiros de Castro — 16,00; PauloSérgio Cabral da Costa Lima

13,75; Vera Lúcia Folco —15,50; Rinaldo Barreto Mayev

15,50: Carlos Roberto Me-nezes Neiva — 15,50; AntônioEduardo de Carvalho Loureiro

15.30; Francisco dos Anjos15.50: Aiy Kerncr Carvalho

de Almeida — 15,50; CarlosPereira de Azevedo — 15.50;José de Luiz Mansu Carvalhosa

15.50; Anésio' de AzevedoMaldonado — 15,50; Eduardo

de habilitação, somou um to-tal de 130 pontos, enquantoeste ano o último classifica-do obteve uma soma de 133pontos. Este fato é verda-deiro, mas deve ser comple-mentado com a informaçãode que, enquanto em 1966 tô-das as provas admitiam umvalor máximo de 100 pontos,dando um total máximo de500 pontos, em 1967 três pro-vas tinham o valor máximo

Gonzales Borges — 15.00;Humberto Sérgio Soares dosHeis — 15,00; Evaldo de Fl-gueiredo — 15,00; Teodoro Jor*ge Ramos — 15,00; José PauloNunes Maio — 15,00; DlnlvaldoBispo dos Santos — 15,00; Al-mir Gomes Cardoso — 15,00;Antônio Carvalho de Medeiros

15,00; Semerê Nogueira —15.00; Ary Paulo Resende —15.00; Mauro Dias de Macedo

15.00; Luiz Miod — 15,00;João da Matta de Oliveira Cas-tro — 15,00; Olavo FerreiraSantos Filho — 15,00; LuigiBresciani — 15,00; Netmo JoséCarneiro — 14,75; João Mel-nardo Barreto Mayer — 14,50;Cláudio Baptista Gonçalves —14.50; Sylvio Duarte Monteiro

14,50; Eugênio do EspiritoSanto Menezes — 14,50; Edval-do Oliveira Farias — 14,50;Asdrubal Braga Júnior —14,50; Victorio Peloggio Netto

14.00; Hilário do AmaralLopes — 14,00; Jefferson daRocha Barros — 14,00; JoséRoberto Leite Lima — 14,00;Amaury Chaves — 14,00; Vai-

- derez Fernandes da Silva —14.00; Nelms. Cândido — 14,00;João Affonso Bastos Filho —13,50; Alcxis Souza Xavier —13,50; Luiz Eduardo Moura doNascimento — 13,50; Nei Gon-çalves Frauches — 13,50; JoelGeorge Elias Mansur — 13,50;

—Jlubens_Eéx.»r„EJh9.——13^0;....Aurélio Augusto Zignago Ara-nha — 13,00; Célia Marques —1.1,00; Antônio Cláudio Louza*da Carmllher — 12,50; LuizDias — 12,50; Edilson Marizda Silva — 12,50; Marcos An-tonio Fernandes — 12,50; JoséRachel — 12,00.

Os primeiros 35 poderão ma-tricular-se no turno matutino.

Informa-se que será solici-tada autorização à Diretoria doEnsino Superior para a cria-ção de uma nova turma noturno matutino para aprovei-tamento dos candidatos acimarelacionados, para o que a dl-re'ção da Faculdade envidaráos maiores esforços.

de 150 pontos, admitlndo-seum total máximo de 650 pon-tos. Fazendo-se a correçãopercentual e colocando-se osíndices de 1 a 10 com que seestá acostumado, o últimoclassificado do concurso dc1967 obteve média equivalen-te a 2,89, inferior a três •;.em 1966 o último classifica-do obteve uma média de 2,60,que é da mesma ordem d ograndeza.

ROTEIROFILOSOFIA

Curso tle História — Ten-do o'curso de História noatual concurso de habilita-ção reprovado inúmeros can-didatos e sobrado 17 vagas,sengundo informações daFaculdade de Filosofia, oprofessor Eremildo Luiz Via-na, catedrático de HistóriaAn.tiga. sugeriu que fosserealizado novo vestibularpara o preenchimento riasvagas existentes.

A proposta do professorEremildo Luiz Viana está deacordo com os pronuncia-mentos do Governo de quetodas as vagas nas univer-sidades federais devem serocupadas.

HISTORIA

No dia 11 de março, àsI5h, no salão nobre do LiceuLiterário Português, o cur-so "Aspectos Históricos e Pi-torescos da Cidade do Riode Janeiro reiniciará as suasatividades didáticas do ano

letivo, com a aula que seráproferida pelo dr. A. Tan-gen, adido cultural da Em-baixada de Portugal, queabordará o tema "O Rio deJaneiro na Literatura Por-tuguêsa". As interessadas,ainda podem efetuar as suasmatrículas a Av. Presiden-te Vargas, 290-411, ou pelo

ne*-S8-^099 é 36-6521.

ECONOMIA

ExcedcnU*. da Faculdadede Ciências Econômicas daUEG — Os 134 excedentesda Faculdade de CiênciasEconômicas da Universlda-de do Estado da Guanabara,estão realizando uma cam-panha no sentido de con-seguir matrículas. A dire-tora da faculdade, profes-sôra Maria Edimée. tem de-monstrado a maior boa von-tade em aceitá-los, esbar-rando oorém em dois gra-ves problemas; a falta deverbas e pessoal docente.

Os jovens alegam que aFaculdade apesar de ter am-pliodo suas instalações, dl-

miniiiu baí.tante o númerotle vagas, de 130 em 1966 pa-ra 100 em 1967. O reitor daUEG, ao receber os exceden-tes disse que "a Faculdadeera autônomt para resol-ver o problema."

Os jovens foram ao pro-íessor Chediak, da assesso-ria do governador que osmandou ao governador e, a"solução do problema estásendo proteiada dia a dia",afirmaram os excedentesque desejarem apenas estu-dar.

COLÉGIO PEDRO II

O Colégio Pedro II-Exter-nato (Seção Tijuca), daráno próximo dia 8 de março— domingo — às 20h, noMonte Sinal. Rua São Fran-cisco Xavier, 100, o tradiclo-nal "Batl2 de despedida dasFérias", com o conjunto deEd Lincoln e Cry-Bables,numa verdadeira trilogia deiê-lê-iê, carnaval e Bossa-Nova. Os convites estão à dis-posição dis interessados noRei da Voz (Tijuca e Copa-

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O COLÉGIO ATENEU BRASILEIRO aceita TRANSFERÊNCIA de ALU-NOS REPROVADOS em uma matéria para matrícula na série sequin*

te como ALUNOS DEPENDENTESCOLÉGIO ATENEU BRASILEIRO

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cabana) e no Colégio PedroII (Seção Tijuca) telefone32-8181.

GINÁSIO ESTADUAL

Ginásio Estadual Luiz deCamões — Admissão — Adireção do GELC comunicaaos responsáveis pelos can-didatos que forem aprovadosno Exame de Admissão queperderão o direito à matri-cuia se não se regulariza-rem impreterlvelmente até odia 8 de março.

PSICOLOGIA-PEDAGOGIA

Termina na próxima se-gunda-íelra. dia 6 de mar-ço, o prazo de Inscrição pa-ra oe cursos de aperfeiçoa-mento em Psicologia e Pe-dagogla, promovidos pela Fa.culdade de Filosofia da PUC,sendo condição para matri-cuia: ser licenciado em pe-dagogia e psicologia. Docurso de Pedagogia constamdisciplinas como Pesquisa emEducação, Estrutura da Edu-cação Brasileira, ProblemasRecentes em Filosofia Edu-cacional, c no curso de Psl-cologia figuram Pesquisa.Psicologia Social, Psicologiada Personalidnde, Medidasde Atitude e da Opinião Pú-blica.

Cada disciplina tem a du-

ARTIGO 99Matrícula* Abertas

ESCOLA IPIRANGARui Marquei de São Vicente n°

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RELAÇÕESHUMANAS

Vença seus comple»*, ln-segurança e desajustes nolar ou na sociedade, Desen-volva também seus podêreslatentes, Rejuvenesça decorpo, de alma e rie mente.Dê um novo sentido à suavida, em qualquer Idadeque esteja. Turmas só paraadultos, "I.C.B." — RuaUruguaiana, 114 - 1." andar— Telefone 25-6185. 52474

ração de um semestre, e osalunos poderão escolher asmatérias para cursar, deacordo com sua conveniênciae horário disponível. Osüiteressados poderão se dlri-glr à Secreraria da Facul-dade de Filosofia, na sobre-loja do prédio central daPUC para maiores informa-ções.

ENGENHARIA

Aula Inaugural — O proles-sor Antônio José da CostaNunes, catedrático de Físi-ca da Escola Nacional de En-genharia, substituirá o mi-nistro da Educação e Cultu-ra, na aula inaugural doscursos de 1967 da ENE, mi-nistrando a aula magna, hoje,às llh30min, na Cidade Uni-versitária. O professor CostaNunes abordará um impor-tante e atual tema "desliza-mento de terras e inun-dações".

ARQUITETURA

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dade Universitáriatária, a au-Ia inaugural dos cursos, coma palestra do professor Felip-pe dos Santos Reis, sóbre "Agrande filha do homem — adúvida".

BELAS-ARTESO professor Victor de Mi-

randa Ribeiro, ministraráhoje, às 16h. na Escola deBelas-Artes da UniversidadeFederal do Rio de Janeiro —Rua Araújo Porto Alegre —a aula inaugural dos seuscursos.

MÚSICASerá realizada hoje às lRh,

na Escola de Música daUFRJ, a aula inaugural doscursos de 1967, com a pales-tra da professora Esther Nei-berger Vainer sobre "Músicacontemporânea na perspec-tiva universal".

CROPOCSerá realizada hoje a

solenidade de formatura doIo grupo de professores deproteção ctTil íDefesa Civil)no auditório do MEC às 18h.

O ato religioso será às lOh damanhã. O patrono da turmaé o ministro Raimundo Mo-niz de Aragão e o paranlnfoo deputado Pedro Aleixo.

EDUCAÇÃODO EXCEPCIONAL

O Instituto de Educação doExcepcional da Secretaria deEducação e Cultura fará rea-lizar, em 1967, nove cursosde especialização para pro-fessôres interessados no cam-po da Educação Especial. Asmatrículas estarão abertas naIa. quinzena de março, das14 às 17h, na Rua Mata Ma-chado, 15, Maracanã, telefone28-6806.

Os cursos são os seguin-tes: 1) Especialização paraprofessores de deficientesmentais; 2) Especializaçãopara professores de deficien-tes visuais; 3) Especializaçãopara professores de deficien-tes físicos; 4) Especializaçãoem professores deficientesem audição; 5) Especializa-ção em teatro para excepcio-nais; 6) Especialização emterapêutica ocupacional; 7)

Especialização em terapia dapalavra; 8) Especializaçãopara professores de criançasportadoras da paralisia ce-rebral; 9) Formação de orien-tadores de classes especiais(3 anos).

TEATRO

O Conservatório Nacionalde Teatro chama a atençãodos interessados para os seuscursos de Cenotécnica e Con-tra-regra, destinados a estu-dantes que tenham o certiíi-cado de conclusão do cursoginasial. Esses cursos, comduração de três anos e equi-valentes ao clássico ou cien-tifico, têm por finalidadepreparar profissionais paradiversos setores técnicos duteatro, tais como: ilumina-ção, maquinaria, execução defigurinos, contra-regra, etc.Não há exames de admissãopara os referidos cursos, quesão inteiramente gratuitos.As aulas terão lugar à tarde,com Inicio às 17h30min. Me-lhores informações na Secre-taria do Conservatório, àPraia do Flamengo n.» 132.

61254

COLÉGIO PRÉ-UNIVERSITARIOPLÍNIO LEITE

PELA MANHÃ, À TARDE EÀ NOITECOM A PARTICIPAÇÃO DOS CURSOS:

HÉLIO ALONS0(Direito, Curto d* Letras para Filosofia, História,

Jornallimo, Ciências Sociais c Economia)(NDICE DE APROVAÇÃO DISSE CURSO:

NACIONAL DE DIREITO — 200 vagas — 161 aprovados polo CHAFACULDADE DO CATETE — 300 vagas 183 — aprovados paio CHAFACULDADE DE NITERÓI — 400 vagas — 225 (-provados paio CHA

BAHIENSE(Engenharia, Arquitetura t Química Industrial)

ÍNDICE DE APROVAÇÃO DISSE CURSO-NO VESTIBULAR DE ENGENHARIA — 422 Inscritos — 147 aprovado* «cm o 1»

lugarNO I.M.E. — M Inscritos — 11 aprovados, com o 4.* lugarNA QUÍMICA — 15 Inscritos *-. 11 aprovados.

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de qualquer curso do 2.° elclo.Início dasTúTas: ~ó'd«~ março.-Enssr-Famosic;-7Uda lsntlí9i„

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tmmrmmmmr 1,1 P* «iMijiVB-^MafM^spMPQpr1*

CORREIO DA MANHA, Sexta-feira. S rie março de !55? 2.° Caderno

INDICADOR PELO AR RONDA DOS CLUBES GERICO

PagamentosA Caixa Econômica creditará

cra contís-corrente», hoje, dia3, em luas agências espalhadasneste Estado, os pagamentosdu seguintes categorias de ser-Tidores públicos federais: ATI-VOS: Ministério da Educação —lote 4 — 19 e 2» partes. Tri-btin-,1 de Justiça da GB, Trlbu-nal Regional do Trabalho, Pro-curadoria Geral da Justiça daGB, Tribunal Superior do Tra-balho, Ministério da Justiça, Ml-nlstério da Indústria e do Co-mércio, Ministério da FazendaAPOSENTADOS: Cia. Costeira.PENSIONISTAS: Militares daMarinha, Civis da Marinha, Cl-via da Guerra e Poder Judicia

rio.

EmpréstimosA Carteira de Consignações

da Caixa Econômica receberá,hoje, dia 3, as propostas de em-préstlmos dc números até ....25.000, ji informadas pelas re-

partições a que pertencem o*servidores. O posto de recep.

çâo funciona diariamente no—edH'feto-je<lc"<Í8--€afa«i, sabrtla

ja, entrada pela Rua SenadorDantas, no horário de 8 as 13h.A Caixa adverte que continuaem funcionamento o posto deInscrição para obtençáo de no-vos empréstimos, no horário dc8 às llh, no mesmo local dcrecebimento das propostas. Scrio chamados, hoje, os poria-dores dc contratos dc inimcru.-,até 8.500, para fina de averba-ção em suas folhas de venci-mentos nas respectivas reparti-ções onde trabalham.

Comemoração

Membros da Sociedade Brasi-leira dc Geografia, realizam ho-je, is 16h, no auditório do Ml-nlstério da Educação, sessão eu-memoratlva pela passagem du849 aniversário dc fundação da-quela instituição. Na ocasião se-rá dada posse a um terço dadiretoria, bem como serio re-cebldos os novos sócios titula.res • efetivos. Será orador omal. Augusto Magessl Pereira,que dirá dos serviços prestadosao Pais pela enUdade e da evn-lução da geografia no mundoatual. '

HematologiaRealizo-se no período dc b .1

10 de marco, com Instalação às20h30mln no Copacabana PalaceHotel, o I Congresso Nacionaldo Colégio Brasileiro de Hema-tologla.

ConcursosO DASP comunica que av

provas escritas de ContabilidadePública, Português e Estatlsti.ca do concurso de contador doserviço público federal, reallz;.-das no Estado dc São Paulo,serio identificadas no dia 3 d:'março próximo, às 12h, na E-cola do Serviço Público — Mi-nlstério da Fazenda — 70 an-dar, Estado da Guanabara.

Telefones úteisBOMBEIROS: 32-1234 (lncén.

dio) • 22-5591 (proteção e sal-vamento); COKPO MARÍTIMODE SALVAMENTO: 26-0190 c26-0562; HOSPITAIS: UarataRibeiro — 48-9292 c 48-5492; Car-los Chagas — MUS 2'.; HCAERONÁUTICA - 28-7060 IICExército - 54-2147: HC Mari-nha — 23-1751; HOSPITAL DAPOLICIA MILITAR - 32-3137Getúlio Vargas — 30-2121 Lou-ronco Jorge 1 Barra da Tljuca)

CT 911-0252; Vi. VllabolmPaquelá 21; Miguel Couto -47-2121; Padre Ollvcrlo Kr.10-mer (Padre Miguel) H*,ri, A:Paulinn VYerncck, Gov, 21 c 22;Pedro II _ (Tr _ 21: PineiipMquiátrlco) — 20-9250; RochaFaria _ rem 21: Rocha Mala

26-2121; Seles Neto (Centroo> Roldrataçio) — 111-1737 c4n-0nii7; Sülgado Filho —29-2121; SAMDU - (geral)"-32-4252: Servidores do Estado(HSFl - 23-801)0; Sousa Aguiar

21-2:21; Valdir Franco -"INC 859 c 878; Juiz: do de Mo-nore« - 42-7916, 32-9162 e47-7718; POLICIA FEMININA —42.2653; POLICIA FERROVIA.III \ - 2:1-0517; POLICIA MARI-TIMA — 4.1-01111; POLICIA MI-LIT \ II (Relações Publicas) --42.379.1; POLICIA PORTUÁRIA

42-1605; POLICIA RODOVIA-RIA - 30-9990; POLICIA Iii:VIGILÂNCIA - 32-3686; RADIOPATRULHA - (Central) -34-2020; TRANSPORTES; Marcase lanchas — 31-0393 e 31-0417;Central do Brasil — 43 :iu33 e23-4390; Caminho Aéreo Pâo dcAçúcar - 26-0768; Corrovado —25-0016: DNER — 23-1109; DE-PARTAMENTO DE TRANSITO

22-3570; Galeão (Aeroporto)30-4354; Lcopoldina — 23-0389:

Rodoviária Mariano Procópio(ônibus intcritrh.-.nos); Rodovia-rh NVivo R!n (Interestaduais) —23-R*i65; Santos Dumont — Ae.-"rõpTirto- ' — --152--5U67); -Touring--Club (navio* tf* passageiro*;) —43-6578; c PREVISÃO 110 TEM-PO — 31-2753 c 31-2712; PATRU-LHAS MOTORIZADAS - PM —4**4*4; 42-0481 e 42-2482.

Meninos grandes Rotary em festa Cascadnra-Curicica: ruim e perigosa

£ diflr.il. atualmente,abrir coluna especiali-zada com elogios a progra-mas de televisão, mas acre-ditamos que os telespecta-dores que Já assistiram aEssa Gente Inocente, naTV-Excelnior. vão concor-dar conosco. O programamerece, realmente, elogios,—do cronista e do públicD.Pela primei, a vez, acredita-mos, espetáculo com elencode jovens, desde seu apre-sentador, é atração em ho-rário nobre.

Do animador, que talveznão tenha 15 anos. até oMenino do Cabelo Branco(sátira perfeita ao Ilo-mem do Sapato Branco), acoisa se desenrola em nivelartístico que causa inveja aqualquer adulto. Pode pa-recer exagero, mas quemquiser tomar conhecimentoda realidade, ligue seu te-levisor no Canal 2. quinta-feira à noito. ou no domin-go. à tarde, quando o pio-grama é reprlsado. São ar-tistas precoces que demon--tram. agora, o que deles sepoderá espetar íuturamen-te. Aguardemos o que di áo IBOPE.

cretária da Associação Bra-silelra de Ràalo e Televisão.

:¦: Quanto Riso... Oh!Quanta Alegria..." é novoprograma da TV-Tupl. aosdomingos, ás 20h20mln, subs-tituindo Mundo Alegre deJosé Vasconcelos, que nãochegou a estrear — por que-bra de contrato do artista.

•*• Abel Péra está afasta-do da programação da Rá-dio Tupi, por motivo de en-íermidade.

:'fi Ne! son Rodrigues es-treou em Noite de Gala, en-trevistando o governador Ne-grão de Lima. Titulo do pro-grama A Cabra Vadia.

:"• IdeUno de Carvalhoproduz Músicas de Filmes,para a Rádio Roquette Pln-to (1.400 klci. aos sábados, apartir das I6I1.

•js Osvaldo Moreira, che-fe da equide desportiva daRádio Guanabara, está deci-dido a não aceitar o convi-te da PRC-3.

:|* Receoomos e agradece-mos as revista.-- Mundo Livre(Vander:íia ra capa) e In-

O Rotary Internacional,entidade que congrega ...12.600 clubes em todo mun-do com mais de 600 mil as-soclados, está em festa co-memorando o seu 62.° ani-versário de fundação. Oprimeiro Rotary surgiu emChicago, dia 23 de feverei-ro de 1905. No decorrer dosanos, os rotarianos muitotêm contribuído em bene-flcio do bem-estar de suascomunidades.

—Sob o impacto do úl-timo sucesso, a Escola Dia-mática do Ginástico Portu-guês iniciou os ensaios denova. peça que será ence-nada no final de abril.

Logc mais, à noite, naAssociação Atlética VilaIsabel, será realizada umaquermesse em beneficio darestauração do ginásio doclube, recentemente atin-gido pelo fogo. O LionsClube de Vila Isabel cola-bora na promoção.

No Piraquê o progra-ma assinala desfile dnsfantasias premiadas no car-naval, com inicio às 23h.Música de Chuca-Chuca.

Ondas & Vídeo

$ Sllvino Neto não escon-de sua alegria: Paulo Silvi-no, seu filho, loi contratadopela TV-Excelslor.

* Lolita Prança, radio-atriz da Nacional e progra-madora da Roquette Pinto,foi reeleita para primeira se-

"ttrvaio rvtiiKterlêi" Cardosona capa*.

* A televisão alemã ad-quirlu direitos de exibição defilmes brasileiros, que aindanáo íoram apresentados naRepública Federal da Ale-manha. Destacam-se: OsFuiis, Assalto ao Trem Pa-K&dor, D«mis e o Diabo naTerra do Sol r Vidas Secas.

clube com a carteira revi-sada pela tesouraria.

O Clube Excursionis-ta Light festeja seu 10.°aniversário, domingo pró-ximo, com uma concentra-ção de montanhistas naFloresta da Tijuca.'

O moderno conjuntoThe Fiver's vai tocar noBaile de Aleluia do Mi-nerva.

JOsé de Oliveira, pre-sidente do Renascença, re-cepcionando o presidentedo Aristocratas, de SãoPaulo, Raul Santos e sra.

Após várias informa-ções contraditórias, o Ti-jucá Tênis Clube empossaPaulo Zouain no cargo dediretor de relações públi-cas.

Vaivém

Nelita Moritz de regres-so de Santa Catarina apósdois meses de ausência., *Cláudia Aboin e Joãozinhotia Silva Ramos com pia-nos de casamento para1967. * Roni e Jacqueí-Panem Rariri rptnrnanrln dp

OZIEL PEÇANHA

AMERICANA VEM DETERNINHO E FAZSUCESSO NO GALEÃO

Um terninho que comprou em Nova York parausar na viagem transformou em acontecimento odesembarque da sra. Bonwit Teller, ontem, no Ga-leão, onde ela desfilou para os curiosos e deu infor-mações aos repórteres sôbre o modelo.

Bonwit não é modelo nem artista, mas, como elaprópria se definiu, apenas uma mulher atualizada,que não vê nos novos modelos lançados na Europa,e que agora fazem sucesso nos Estados Unidos, nadade masculino.

COMO É

O costume usado pelasra. Bonwit Teller v dc to-cido cinza claro, formar.'opor uma calça bem jus ;icom um jaquetão de váriosbotões, chapéu e uma blu: aazul de prata. Contou ea(|ue, depois dar notícias dosucesso alcançado pelo ter-ninho na Europa, as mulhc-

res norte-americanas estãopromovendo uma verdade!-ra corrida às lojas especia-lizadas para fazer suas en-comendas.

"Nos Estados Unidos —disse — só há oposição aomodelo por parte dos ho-mens. Eu, por minha vez,não vejo nada de mais emusá-lo, pois o acho, bastantefeminino."

DESLIZAMENTO EPEDRAS AMEAÇAMCASAS EM NITERÓINITERÓI (Sucursal) — Cento e cinqüenta pessoasresidentes no Morro da Boa Vista — final da RuaIndígena — em Níteró'., tiveram de abandonar rà-pidamente seus lares nn manhã de ontem, devido àameaça de um grande ceslizamento de terra.

A medida preventiva foi determinada por enge-nheiros da Secretaria c'e Obras quo prosseguem asinspeções locais e de ou ros pontos considerados maisperigosos. As famílias desalojadas ontem foram abri-gadas na sede do Sindicato dos Operários Navais, ondese encontram recolhido:; 213 flagelados de Niterói.

PEDRAS

Informa também a Se-cretária de Obras que 28pedras enormes oferecemperigo a diversas residên-cias nas encostas de mor-ros da capital fluminense,pois tiveram suas bases c.'es u s t entação grandemente

Caminhãotomba efere dois

Desenvolvendo, na nia-nhã de ontem, grande ve-locidade pela pist:i rln a*èr-ro. na Praia dp B-iiafogo,o caminhão chapa 7-94-71,da firma Armando Ksté-ves & Ci.-i. (Run Cattimhl."2). f di:i':!'io nela mote-,,;sta Francisco d'-«AlmeidaPinto (Trave-.--- Lopes, n.°30), ao atineir a altura diRua Visconde de Ou-r> Pré-to, desgovernou-se e tom-bon. O chofer o n aHidnn-te Ru: Matias Estréia (ea-sado, 33 anos, Rua Expe-dicionário. 1.112. Nilór.olis.Es'ado rio Rio1), foram ati-

- -ravi os— à—ri ist âTH1) a - «- - wm-suspeita de fratura da cia-v,cula, ficaram internadosno Hospital Sousa Aguiar,A ocorrência teve registrona 10.* Delegacli Distrital.

abaladas pelas últimas clni-vas. As duas pedras demaiores proporções estãolocalizadas no bairro de

Engenhoca e na Rua MárioViana, em Santa Rosa, on-de também por medida desegurança houve evacuaçãode várias residências dasproximidades.

Autoridadesapuram mortedo mendigo

As autoridades da 25a.Dcle^cia Distrital, estãoinvestigando a morte do

mendiao Berí- no Rodrige.es(solteiro, 27 anrs, sem resi-éé-ieii1^ q"e caiu ou fo! em-

pnrrado de um trem. nn rua-druroda rie o"-cm, 111) es*a-rão de São Francisco Xavier.O comissário Dieeues, da-quela Deleizacia. esteve noloral mas nada de positivoapurou. Segundo o policial,o mendigo estaria viajandona porta do trem como pin-Kcnie e teria se desequilibra-do. caindo à linha férrea.A hipótese também de queo esmoler tenha sido empur-rado, não foi afastada. Apósas formalidades de praxe, ocadáver íoi removido parao Instituto Médico Lersl.

O Bridge CountryClub, de Petrópolis, inau-gurou no último fim-de-semana seu novo bar so-ciai.

Dia 15 de março, comalvorada solene e confra-ternização entre diretoria eassociados, o Macken?ievai comemorar 53 anos deatividades. O baile de ani-versário está marcado parao dia 18, com a orquestrarie Jonny Mazza.

A diretoria do Vascoda Gama comunica que, apartir de abril, os sóciospatrimoniais e seus depen-dentes só terão ingresso no

temporada em Quitandi-nha. * João Carlos Rehme Ester Caldas sempre jun-tos. * O paulista SérgioRibeiro dos Santos está cir-culando de peruca casta-nha. * Rosemary Menesesescoltada, diariamente, napraia da Barra. * Ana Li-gia de Melo Pereira comalguns quilos a mais. *"Muito elogiada a beleza deSônia Saldanha. * BiataMaron passando férias emIlhéus. * Elenor M a r yAlmeida namorando firmeLuiz Augusto Lavigne. *Vera Lúcia Rangel aindaem Maricá. * Helena deLima estreou no Le Can-delabre.

LUIZ CARLOS

SOCIAIS

AniversáriosFéz anos ontem o sr. Ro-

lnnd Henrl B'un.

O caail Adão Peçanha Ter-ra — Dlvii dr Oliveira Terrafestejou o aniversário de «uafilha, Nadia Regina.

O segundo universal io dcAristóteles foi comcmoraíio porícus país. prof. Antônio Mfl-rlno Berino e «ra. Elvlra dePaula Berino.

Missas

Ten. MANOEL RABELO —Em Intenção da alma do ten.Manoel RadbIo, hoje, ás lOh,nft Matriz de N, Sa. da Con-Cflçao e S60 José, no Engenhoílc De;r.rr>. será celebrada mis-í-a de 30 o dia O Clube do.-,

Subtenentes e Sargentos doExército fêz convite pura quecompareçam os antigos amigosdo fundador e sócio númeroum dessa agremiação.

ALBERTO SIMÕES DA COS-TA BELLO — In memorlan dosr. Alberto Slm&es da Cos-ta Bello, hoje às lOh, na Itçrejttde N. Sra. da Conceição e Bo«Morte, será rezada miF.sa de7.» dia.

FalecimentosProfa. L1C1IA AUTRAN RO-

DRIGUES PEREIRA — Morreua profa. Ll^la Autran Rodri-gues Pereira, do Colégio Pe-dro II e do Colégio Esta-dtuvl Vlscmrle de Calru. For-madft pela Faculdade de Filo.sofla, fizera r.studas espocla-llzados de Inclis e literatura naGrã-Bretanha.

PALAVRAS CRUZADAS

II 12 13 14 I I 15 16 7 18 19 I

•"•*-***j TT~ 19 "*'1||20 P*-*

HORIZONTAIS: 1 — Drspretensioso, amável 5 — Cias-siticar; avaliar. 10 — Scguimento ou sucessão ce coisas namesma direção. 11 — Secretária do arianismo. 12 - Supressãodo fonema ou sílaba no fim da palavra. 14 — A morte. 15 —Parte em que se anuíram as velas do navio. 16 — Cólera,raiva. 17 — Faixa de crepe para luto. 18 — Corte no ves-

mário para adaptação das mangas. 20 — Aparelho que se co-loca sôbre a cnvalgadura, no qual se assenta o cavaleiro.21 — Rio da Toscana (Itália). 22 — Aflição. 23 — Sexta notamusical. 25 — Planta da famüia das euforbiáceas. 26 —Substância negra, proveniente de decomposição dos combus-ttveis, que se acumula nos canos da chaminé. 2íl — Indivíduoingênuo, tolo. qne facilmente se deixa enganar. 30 — Náusea;repulsão. ;n - Barbearia. 32 — Mofo.

VERTICAIS: 1 — Franco, sincero. 2 — Que tem hipocri-sia. 3 — Açáo, feito. 4 — Danoso, prejudicial. 5 — Acredita.6 — Interjeição: resposta ao apelo do nome. 7 — Peralta.janota. 8 — Animal pequeno. 9 — Divisão. 11 — Rio quesepara o Brasil do Paraguai. 13 — Que maçada" 17 — Cruel,íeroz. 19 — Que dura um ano. 20 — O astro-rel 21 — Per-sonagem de O» Três Mosqueteiros (aportuguesado). 22 —Dueto. 24 — Paixão. 26 — Fibra extraída de plantas têxteis.27 — 0 objetivo numa partida de futebol. 29 — Patráqttlo.

RESPOSTA DO NÚMERO ANTERIOR — HOR.: papel;tiritar; tira; ator; relaxo; íris; Ur: má; ei; sã: anti: acaico;Aidai -obra; cântara; louro. -VERT.; piramidal; Araj:á-;-pi>.êta; latilabro; tll; ror; tema; risca; rua; são: ecoar; t:c;Ira; ano; tu.

R. PORTELLA

Moradores de Jacarepaguá- voltam apedir providências da Secretaria de Ser*viços Públicos, do Burtau de TransportesColetivos e do Departamento de Tran-sito contra o descaso da Viação Ociden-tal, concessionária da linha de ônibusCascadura-Curiclca.' Depois da reclama-ção divulgada, pelo Gerico, o número deveículos aumentou, mas os horários aindasão Irregulares e os motoristas corremmuito pela Estrada dos Bandeirantes,colocando em risco a vida dos passagei-ros. Como prova do desserviço daquelaemprêsa aos moradores de Jacarepaguá,os prejudicados mencionam fato ocor-rido no interior do ônibus n.° de ordem16.523, que saiu às 19h, sábado, dia 25,do ponto final de Curiclca. Desrespeito-

samente para as senhoras e moças, o co-brador vinha dirigindo piadas, em altosbrados, para passageiros conhecidos queiam embarcando ou estavam na estrada,nas portas dos bares. Não satisfeito comaquela situação de visível mal-estar, por-que muitos dos que retrucavam as piadasaparentavam estar bêbedos, o cobradorainda saiu de seu lugar, apanhou o cha-péu de palha de um deles e passou a ten-tar colocá-lo sôbre a cabeça do motoris-ta, que o advertiu para os riscos de umdesastre. Isso, com o veículo desenvol-vendo boa velocidade) na Estrada dosBandeirantes e, depois, nas imediaçõesda Avenida Emânl Cardoso. Os passa-geiros chegaram sobressaltados, medindoa irresponsabilidade e a Iminência doperigo.

O motorista é um caso de polícia"Aconteceu no dia 25 de fevereiro, co-

ineçando às 20h35min, e acabando às ..20h45min, em írente à Maison de France.O Início foi na Avenida Nossa Senhorade Copacabana, onde tomamos o ônibusda linha 121, (Hospital dos Servidores-Forte) n.° de ordem 41.026. O motoristado coletivo depois de avançar vários si-nais, sempre em louca disparada, ga-nhou o Aterro, em cuja pista Imprimiuainda maior velocidade ao ônibus quechegava a r^uezanuear. Tínhamos aimpressão de que a qualquer momentoperderia a direção e capotaria, a exem-pio do que ali tem ocorrido. Ficamosamedrontadas e como nos os demais pas-

sageires. Alguns ousaram polidamente-fazer sentir ao endiabrado motorista que

a velocidade poderia ser fatal. O homemrespondeu mal humorado dizendo que csmedrosos deveriam saltar. Numa curvao coletivo equilibrou-se sôbre duas rodasapenas. Nesta altura protestamos nova-mente, inclusive eu. Em frente à Maisonde France saltei. Nessa ocasião íui apu-pada e vaiada pelo irresponsável moto-rista, autêntico marginal. Já que de nadavalem os apelos dirigidos ao Departamen-to de Trânsito, por seu intermédio apelopara a gerência da empresa concesslo-nária que, ao certo, identificará o pés-slmo motorista e lhe aplicará o corretivoa que faz jus''.

Cuidem do terreno baldio

"Meu caro Gerico: Com apelos, pedi-dos, requerimentos, reclamações às auto-ridades, geralmente nada se consegue;mas uma cartinha ao Gerico é "tiro equeda". Que Deus o conserve assim e aívai a súplica dos moradores desanimadosda infeliz travessa Santa Teresinha, quecomeça na tradicional Rua Professor Ga-blzo, número 199 e termina num malfa-dado e enorme terreno baldio, abandona-do há cerca de 50 anos.

Nes» área cresce todos os anos um"frondoso" capinzal. que serve de despejoe outras coisas, e o que é pior, na épocaseca pega fogo, ameaçando todos os pré-

dios circunstantes, que são em grandenúmero, quer do lado da Rua ProfessorGabizo. quer na parte que confronta coma Avenida Heitor Beltrão, antiga dos Tra-picheirot*. Já fizemos multo abaixo-assi-nados, reclamações verbais, apelos, reque.rlmentos às repartições competentes e aAdministração Regional da Tijuca, e atéagora não obtlvemos resultados. Certc;de que o Gerico, mais uma vez. funciona-rá com sua indiscutível boa vontade, aquideixamos consignados nossos profundosagradecimentos, com voto-) de vida longa,em beneficio da nossa querida Cidade Ma-ravilhosa."

Caos no Catcle

No decorrer do ano que findou divul-

gamos dezenas de reclamações do comer-

cio e dos moradores da Rua do Catete a

respeito de bueiros entupidos. Iníellzmen-te, segundo asseveram os reclamantes,aliás em grande número, nenhuma provi- ,dência saneadora foi tomada, motivo porque as chuvas que caíram no mês pas-sado, transformaram o logradouro numautêntico caudal tendo a água atingidoa altura jamais consignada, invadindo ascasas comerciais. Agora, voltam os preju-dicados a fazer novo apelo a quem dedireito. Renovam o pedide para que se-jam desobstruídos os bueiros situados en-

tre a Glória e a Rua Pedro Américo. Es-tão inteiramente entupidos. Aduzem quees últimas chuvas carrearam para a Ruado Catete, grande quantidade de terra,que com o sol transformou-se em poeira,que à passagem dos veículos fica em sus-pensão, invadindo os estabelecimentos eo-merciais. "Nossos prejuízos vão a milhõesde cruzeiros, pois o pó tudo atinge e des-trói. Esperamos qué as autoridades en-carregadas de zelar pelo estado da cidade,façam algo para evitar o tão prejudicialpó, que inclusive atinge a saúde do povo.Em último recurso uma irrigação ate-nuaria a terrível situação, à falta de ou-tra mais concreta."

Querem água

Há mais de dois dias os moradores daRua Afonso de Albuquerque, em Inhaú-ma, estão sem água. Dizem eles angus-tiados: "Já temos recorrido a todas asautoridades. Mas Infelizmente nossos ape-los não encontraram aqasalho. Já nãopodemos mais suportar a seca a que fo-

mos submetidos, principalmente os queresidem na parte mais alta do logrodou-ro. Ao que nos parece não há boa von-tade da parte do manobrclro encarregadode nos fornecer o Indispensável líquido.cuja ausência está nos levando ao de-sespêro."

E o Gerico mais uma vez agradece

Da CEDAG recebemos: "Com referên-cia à noticia publicada nesse jornal, sôbrea existência de um vazamento na RuaCustro Barbosa, no Grajaú, cumpre-noscomunicar que o mesmo já se encontrareparado."

Comunica-nos o sr. Paulo J. A. Mo-reira Santos, titular da XV AdministraçãoRegional: "Tendo em vista a publicaçãodn CORREIO DA MANHA de 28-11-1960,cujo teor é o seguinte: "Necessita de pa-vimentação um trecho lamacento na Es-trada da Fontlnha em Oswaldo Crua", co-munlco a V. S.' que conforme despachoòo engcnheiro-cheíe do 4.' DR, a pavl-mentação da referida Estrada está incluídano programa de obras do DER-GB, para1967." Temos a agradecer, ainda; o ad-ministrador da XVII RA: "Em atenção únota inserida na conceituada seção de sua

responsabilidade, publicada na edição de12 do corrente, no momento, cumpre-nosdizer apenas que o abrigo de passageiros,danificado em acidente automobilístico,está sendo devidamente reparado e seráreinstalado, no máximo, dentro de 10dias." O sr. Júlio César Catalano, admi-nistrador regional de Copacabana, nos dáconta: "Com relação ao tópico "Recom-panham a Iluminação" publicado em 14de janeiro p.p., com um apelo no sentiamde ser restaurada a iluminação do posteexistente na Avenida Rainha Elisabeth es-quina com a Rua Bulhões de Carvalho,cumpre-nos informar que tal solicitaçãojá foi encaminhada à Comissfio Estadualde Energia, a quem compete providenciarsobre o assunto em tela."

A todos os agradecimentos, mais um-vez. do Gerico e dos nossos leitores ater.didos.

É um velho sonho dos moradores da Rua Ferraz, em Cascadura, vê-laum dia, quando o Estado tomar conhecimento de sua existência, umaverdadeira rua. Eles desejam vê-la sem o capinzal, os buracos e valasque constituem seu leito. Anos e anos decorrem sem que os garis capinemo vergonhoso matagal que a reveste. O D.O. jamais se dignou tomarconhecimento da infeliz Rua Ferraz, deixando-a entregue à própria sorteque com o decorrer dos tempos toma feição mais e.scombrosa. Senhoresdo governo, voltem.suas vistas para a Rua Ferraz. Seus moradores tam-bem pagam impostos, taxas e tudo o mais que o Estado cobra e, portanto,tém direito de morar numa rua decente, sem mato, sem buraco* 0 gemvalas.

- -**¦ - **—- *—- ———¦ AlMMMaM__âÉ-Éil_____-tt____-__É__-_____Ml l_*MÉM_É_ÉÉ_É ________h_i -------

WfWmm*mmmwwmmw~m—m——mmmi_mt.y -a 1-^.smw'p'-- i> ' >' p •"•¦ » . "¦_<*•.' ¦ ¦ .¦ r "'! 7 \ " TT^T 7~

-. utiuenio Cüitti_.íü Dá MANHÃ, Sexta-feira, 3 üt março cie iüü7

O diretor do Departamentode Trânsito constituiu co-missfio de sindicância paraapurar possíveis irregulari-(!i>des na arrecadação darenda dos parqueamentotexistentes no contro da ci-ciade. Este Integrada do de.legado de policia Ivan Vas-que* de Freitas e dos comis-sarios E-Jgaj-d de AzevedoDelgado e Dirceu CardosoAmorclll.

Oficial dediligência

Todos os candidatos ins-critos no concurso para ofi-dal de diligência, habilitadosia prova de direito proces-suai penal, estão convocadospara a prova de datilografia,a sas* realizada no próximociia 11, ia lOh, na sede daf:sPEG, Avenida Carlos Fel-voto, n.° 54. Os Interessadospoderio portar suas própriasmáquinas.

Acessoo serviaor Brasilitina Ra-

nos Calado deverá apresen-tar, na sede da ESPEG, atéo próximo dia IS, compro-vante de experiência funcio-r.iü adequada para acesso áclasse de oficial de adminis-tração "A". No dia 20, noiresmo local, deverão apre-sentar a mesma documenta-

ção os funcionários Beatriz

Conrado Ballestré e Maria

Eiisa Enes Bastos, para acei-

fc i classe de asslstente-so-

clal. E, no dia 30, os servi-

dores José Teodoro da Cunha,

Orcelino da Silva, GastãoPinto da Silva, Oswaldo Pe-reira Leite, Miguel Tomás

Cardoso, Pedro Ferreira da

Conceição e Alfredo Manoelaos Santos, também devemapresentar a mesma do*cumentaçâo para acesso aclasse de mestre.

Licença-prêmioFoi concedida licença prê-

mio: de três meses, AluízloSoares da Silva, Cláudio dos

Santos, Inunlldes Ribeiro de

Almeida, José Pedro Carva-lho, Nelson Campos, WalterRomualdo e Walter de Araú-

Jo Cabral; e de seis meses,Fernando Calixto dos Santos,Francisco Villa Alves, MárioPaulo e Olga Fernandes doNascimento.

Procegsosarquivados

A Comissão de Classifica-

çáo de Cargos arquivou 326requerimentos de servidores,

que pleiteavam melhoria fun.cional. A decisão da CCC es-ti fundamentada no argu-

mento de que os requerente?

DIVISÃO DE EMPRSSTI-MOS SIMPLES

Seri efetuado hoje, dia 3àe março de 1967, sextaíei-ra, das 11 is 16 horas, o pa-gamento das seguintes pro-postas de empréstimos.

CÓDICO 20

Pedidos;

2.7S:2.7M2.7672.77B2.7642.7902.7952.8912.8062.8112.8172.8262.8332.8392.8442.8492.3552.8612.86«2.8732.8812.8862 8912.896

J.7522.7632.7682.7792.7862.7912.7962.8022.8072.8122.8182.8282.8342.3402.8452.8502.8562.8622.8672.8762.8822.8873.8922.897

2.7532.7642.7692.7812.7872.7922.7982.8032.8082.8132.8212.8302.835.841

2.8462.8512.8572.8632.8692.8772.8S32.8882.893

2.7562.7652.7752.7822.7882.7932.7993.8042.8092.8152.8232.8312.8373.8422.8472.8522.8582.8642.8712.8792.8842.8R92.894

2.7582.7662.7762.7832.7892.7942.8002.8052.8102.8162.8252.8322.8382.8432.8482.8542.8592.8652.8722.8802.8352.8.102.8U5

CÓDIGO 25

Pedidos:

115 116 117 118 119 120

ICÓDIGO 30

Pedidos:

_.ÍÚ 2.192 2TÍ93_2.Í94 2.:052.198 2.199 2.200 2.201 2.2022.201 2.203 2.205 2.206 2.207

GUANABARA

nfio atenderam o, requisitosde resoluções Internas doórgão.

FrancêsApenas dezesseis cândida-

tos .conseguiram habilitaçãono concurso para professorrie ensino médio da discipli.na de francês da Secretariade Educação. Os aprovadosforam: José de Souza Rodrl-guos, Jandyra Moniz Torres,Mercedes Esbérsrd de Nie-meyer, Maria Lulrc César.SJmonne GoHring Soares,Vera Lúcia Amaral da Sil-veira, Sérgio da Silva Vieira,Denise Leal, He-fina HelenaMagalhães Kangussu, ClirianAlquères, Loise Moraes Cae-t:mo, Angela Mana Soares daBocha, Regina Helena FélixTassara, Ana Lúcia de LyraTavares, Maria Stela de Car-valho Lustosa e Glória AiresMartins.

Inspeção médicaEstão MTtrln chawadasr-ettm—

urgência, à Divisão de Inspe-

ção Médica da Secretaria deAdministração, Rua Pedro I,n.» 35: Alcides Rodrigues da

Costa, Alicio de Oliveira, AnaMaria Reis de Sequeira,Aracy Guimarães Guitton,Camllla Carmen Levy, Con-suelo Medeiros da Fonseca,Edyr Batalha Gonçalves, Ha-mllton da Silva Caldas, Jor-ge Pereira de Lucena, JoséAlves, José de Souza Tava-res, Léa da Silva Barros, Ma-ria Augusta Rodrigues de Mi-randa, Maria Cristina Bata.lha, Maria Helena Rlcken

Macedo da Silva, Rita deSouza Barros. Walter dos

Santos Nunes, Aurora da

Cruz Marques Pinto, Home-nna Braga da Trindade, Jor-gino Ferreira Sardinha, JoséFelizardo da Silva, LuizaMaria Silva Carvalho, Ma*theus Nunes, Olga Camargo

dos Santos, Ollndlna MariaLeopoldina. Pedro tíabrlg,Raimundo da Silva, SebastiãoAleixo « Suely Boceheti Ar-

gento.

Auxiliar de oficinaQuarenta e sete candidatos

conseguiram habilitação noconcurso para auxiliar deoficina da Secretaria daAssembléia. Os classificadosforam: Gilson Almeida Tei-xelra Brás, Gilberto Ferrei-ra de Oliveira, Gelço Ferrei-ra Lima, Almir Aguiar, Fran-cisco Rodrigues Sales. NU-tor Machado Tostes, Lu'sCosta Figueira, Antônio Pau-Io, José Mesquita Ferreira,José Ramos Júnior, ElpidioTeotônio cie Jesus, HeljonRodrigues Cooper, Newton

• Jorge, Nólson dos Santos,

Cristóvão Colombo Barcelos,Renato Argento, Fábio Lei-te da SUva, rideld-o Rlboi-ro. Natal Expedito Imbroini,Jorge da SUva Costa, ManuelBonfim Colares de Sousa,Cisar da Rosa Paiva, JairNeves, Sérgio Andrade deMoura, Valdir Pires Bran-

dão, Osvaldo Caruso, André

de Almeida, Manuel TomeBercngucr, Jaime Farias Mo-reira, Evaristo Carneiro Bar-bosa, Edgar Rangel Neto,Fernando Rodrigues, Gilsonda SUva César, Sidnel Perel-

ra GargagUons, William Me.

delros Barbosa, Edmundo deMorais Ferreira, Edvaldo Si-mSes da Fonseca. Orlando de

Educação Média e Superior;

França Almeida, Ayrto Ga-

lardo. Antônio Loureiro Sai-tos, Mauri Pereira, Joel dosSantos, Luis Magno de A'.-meida Filho, Amaro Loposda Silva, Moacir Gomes, Hei*tor Viana e Dllson Ferreiraoa Paixão.

Artes industriaisPara o sorteio da II prova

¦de -'^la (tegnalogla)i-do eon—curso para professor de en-sino médio da disciplina deartes industriais, deverãocomparecer hoje, na sede daESPEG, is 8, 9, 10 e 11 ho*ras respectivamente, os can-didatos possuidores de ins-crições de n°s. 2, 12, 13 e 14.Amanhã, às 8 e 9 horas, oscandidatos de inscrições 21c 22. Domingo, ás 8, 9, 10 e11 horas, os candidatos deinscrições n°s. 24, 35, 38 e 44:na segunda-feira, is 8, 9, 10e 11 horas, os candidatos den°B. 46, 70, 71 e 73.

para chefe da Seção de Ad-mlnlstração, du Centro Mé-dico Sanitário da Região. Ad-ministrativa da Zona Comer-ciai; e Sirley Carmen Man-dia Santos para cbefe doServiço de Estudos e Plane-lamento, da Divisão de En-iermagem da Saúde Públi-ca; na Secretaria dc Educa-ção e Cultura — Egidia An-tonleta Arofino Nóbrega pa-ra chefe de Seção de Secre-tarla, do Departamento deFdith da Silveira Monteiropara chefe da Seção de Dl-vulgação • Publicidade, doServiço de Administração, doTeatro Municipal; ManoelAlves Corrêa Júnior parachefe da Seção de Odonto-logia, do 22.o Distrito de Sao-de Escolar, da Divisão deSaúde &co!ar; Jorge Cliu-aio da Silva para diretor deestabelecimento, do Depar-tamento de Educação Médiae Superior: Walter Silva pa-ra chefe do 22.» Distrito deSaúde Escolar, da Divisão deSaúde Escolar; e Mário Fer-reira Cardoso Pires para dl-retor da DivisSo de SaúdeEscolar, do Departamento deServiços Compleme*-'- ç; naSecretaria de Obras Públicas- Célia Portugal de LimaCâmara para assessor-auxi-liar: e Leandro Augusto Mar-qurs Coelbo Konder para as-

au:d!i.ir: e na Su»1.

NomeaçõesO governador assinou on-

tom atos fazendo «' .>t«i'i"i-tes nomeações na Secretariado Governo — Ney Gonçal-ves Maia, Hélio Jahyr Gui-marães. Hélio Boaventura,Osvaldo Nogueira Coelho eMaria Cecília Gonçalves pa-ra fiscal de diversões, doServiço de Fiscalização deDiversões Públicas, do De-partamento de Fiscalização;na Secretaria de SegurançaPública — Mauro Campellopara adjunto, da InspetoriaGeral-, José Llporaes parachef j dos Serviços Gerais:Artur Matassoli para chefede subseçSo da Seção dc Vi-gllância e Investigações Ge-rais, de Delcgacl- Dirtribl:e Julião Miguel Bastos parachefe de Zona de Controle dcTrânsito, do Departamentode Trânsito: na Secretaria deSaúde — Raimundo RnmaliioSilveira para chefe da Se-ção dc Estudos e Planeja-mento, do Serviço de Con-trôle e Fiscalização, do De-partamento de Tuberculose;Nadlr do Amaral Sobreirapara chefe do Serviço de En-iermagem, do Centro MédicoSanitário da Região Admi-nistrativa do Rio Comprido:Edilburga Pereira para chefeda Seção de Formação cieFersoal de Enfermagem, doServiço de Aperfeiçoamento,do Centro de Aperfeiçoamcn-to Médico; Edna Maria Lou-fada Câmara para chefe daSeção de Formação de Pes-soai Técnico, do Serviço deAperfeiçoamento do CentroMédico de Aperfeiçoamento;M- -Ia N'a7.Treth de Athayde

IPEG

2.208 2.209 2.210 2.211 2.2122.213 2.214 2.215 2.216 2.2172.220 2.221 2.222 2.223 2.2232.226 2.227 2.228 2.229 2.2302.2231 2.232 2.233 2.234 2.2352.236 2.237 2.238 2.210 2.2412.242 2.343 2.244 2.245 2.2162.248 2.249

CÓDIGO 40Pedidos:

102 104

AGÊNCIA N.o 1 — c GrandeRua Dom Pcdrito, S 'N

CÓDIGO 20pedidos,

100.740 100.742 200.743 100.746100.748 100.750 100.731 100.752100.753 100.754 100.156 100.757100.758 100.759 100.760 100.761100.762 100.763 100.764 100.765100.766 100.767 100.769 100.770109.771 100.772 100.774

300.727300.732300.738300.745300.749500.75!300.750.'JO0.763300.767300.774

300.728300.733300.739300.746300.750300.755300.760300.764300.768

300.730300.734300.740300.747300.752300.757300.761300.765300.771

300.731300.736300.744300.748300.753300.785300.763300.766300.773

CÓDIGO 30

CÓDIGO 30

pedidos:

101.056 101.057 101.058 101.039101.061 101.062 101.003 101.064101.066 10' .067 101.068

100.032

CÓDIGO 42

AVISO

Pedidos:

300.608 300.609 300.610 3001611300.613 300.614 300.616 300.617300.618 300.619 300.620 300.621300622 300.623 300.624 300.626300.627 300.628 300.629 300.630300.63' 300.632 300.634

CÓDIGO 40

redido:

300.042

AVISO

O pagamento seri eíetusdode I1h30min ás I6h30mln.

AGÊNCIA N.« 5 — E. RibeiroRua Pa pari n.° 15

O pagamento seri efetuadoUh30mln is 16h30mln.

AGÊNCIA N.° 3 - BonsucessoPraça das Nações, 22

CÓDIGO 20

Pedi d os t

300.722 300.723 300.723 300.723

CÓDIGO 20

Pedidos:

500.348 300.34!) 600.330 500.331500.353 500.334 300.355 500.356500.337 500.358

CÓDIGO 30

Podidos:

30Ô.363 300.364 300.36Ò J00.367500.368 500.369 500.370 500.371300.373 500.374

taria de AdministraçãoF.rnande Alve- Bezerra parachefe da Seção de Orienta-ção e Revisão, do Serviço deDireitos e Vantagens, da Di-visão de Controle Funcional;Amilton Russo para assessorauxiliar, da Comissão deCl-as!f!caç«o do Cargos; Ma-riana Pereira Nunes para as.sessor técnico, do ("rcior ¦*¦>Departamento do Pessoal; eRenato de Macedo Rego pa-ra chefe da Seção de Orça-mento, do Serviço do Conta-bilidade, da Divisão de Pa-gamento, do Departamentodo Pessoal. Em outros atos,nomeou, ainda, José Galha-no para assessor técnico, doServiço de PlanejamentoFiscal, do Cadastro Fiscal, &iDiretoria Geral da Receita,da Secretaria de Finanças; eNerta Pacheco Tavares parachefe do Setor de Bibliotecae Jurisprudência, da Unida-de de Cadastro e Jurispru-díncl.i, do Núcleo de Assis-têncla, da Procuradoria Ge-ral.

Educação físicaA prova de aptidão flfl "a

do concurso para professarde ensino médio de educa-ção fisica será iricisda nopróximo sábado, devendo oscandidatos ob«rtcrer ao 9 •-guinte escalonamento: dia 4,àa 8 horas, candidatos do se.xo masculino; ás 14h30min.,candidatos do sexo feminino.Dia 5. ás 8 horas, candidatosdo sexo masculino; e is ..14h30min., candidatos do se-xo feminino — provas atlé-ticas — local Escola de Edu-cação Fisica do Exército. Dia7, ás 15 horas, candidatos dossexos masculinos e femininos— ginástica — local EscolaNacional de Educação Fisica.Dia 9, ás 14 horas, cândida-tos tio sexo masculino; e ás15 horas candidatos do sexufeminino — natação — localEscola Nacional de EducaçãoFísica. A ESPEG está reco-mendando que os Interessa-dos se apresentem devida-mente uniformizados, por-tando ainda, atestado medi-co com firma reconhecida,sem o qual não poderá'prestar as provas.

CÓDIGO 40

redidoi

600.029AVISO

O pagamento será efetuadodas llhSOmln ás 16h30min.

AGtNCIA N." 7 - MéierRua Frederico Méier, 22-A

CÓDIGO 20

pedidos:

700.714700.718700.732700.727700.732700.736700.741700.743

700.713700.719700.723700.728700.733700.737700.742700.746

700.71*700.720700.724700.729700.734700.739700.743700.747

700.717700.721700.725700.731700.733700.740700.744700.748

CÓDIGO 30

redidosi

700.843700.849700.853700.757700.862700.866700.871700.875700.880

700.844700.830700.854700.839700.863700.867700.872700.876700.881

700.845700.851700.053700.860700.864700.869

700.873700.877700.882

700.848700.852700.856700.861700.863700870

700.87;700.878700.883

CÓDIGO 40Pedido:

7C0 01\

Total do paga-mento de ho-j« Cr? 149.750.000

Total do paga-mento do m*.

Cr* 449.Í50.000Total pago nes-

te exercido Crf 947.990.000

Mais assaltosà luz do diano subúrbio

Três indivíduos — dois par-dos e um branco — empu-••^.•mdo armas de grasso cn-libre assaltaram, às primei-ras horas da tarde de on-tem, um caminhão de entre-ga de gás liqüefeito, em fren-te ao prédio 373 da Rua Aris-tótelcs, em Rocha Miranda.O fato foi presenciado pornumerosas pessoas que nadapuntleram fazer, visto quetambém estavam imobilizadaspelos revólveres dos assai-tantes. As vítimas nâo apre-tentaram queixa à Policiaque, embora informada dofato por terceiros, não ado-tou qualquer providência.

O ASSALTOTestemunha o c u 1 a r da

ocorrência, a sra. Elba Ro-(ha, residente naquele ende-réço, declarou que por voltadas 13hl0min fura procuradaem casa por um entregadoraa Cia. Ultragás que lhe per-ttuntou se desejava substituiros bujücs de gás. Respon.dendo afirmativamente, deu-lhe NCr$ 10 e acompanhou-odiz a mulher — estava en-até o portão. O motorista —costado no caminhão e quan-do o ajudante aproximou-se,surgiram os bandidos, de ar-mas em punho, dizendo que.,e tratava de um assalto eordenando-lhes que colocas-sem as mãos na cabeça. Em

EX-DETENTO REVELA Senado vota

QVE HÁ JORNALISTAPRESO SOB AMEAÇAS

Encontra-se recolhido a uma das celas comunsdo Presídio da Guanabara, na Rua Frei Caneca, ojornalista Pedro França Viegas, sócio n.° 1.212 daABI, cuja prisão, oerrida no último dia 11, somenteontem chegou ao conhecimento da reportagem atra-vés de um presidiário recém-libertado, que revelouestar o profissional de imprensa numa galeria des-tinada a presos sumariantes de processos que variamde simples vadiagem a homicidio.

Segundo o informante — que„ por motivos óbvios,pediu não fôsse revelado o seu no.me — o jornalistaPedro Viegas "corre

perigo, pois no ambiente emque foi atirado, entre ladrões, assassinos, traficantesde maconha e toxicômanos, prevalece a lei da forçae não há qualquer garantia por parte dos policiaisque ali servem".

>egiuua, enquanto, üm dosassaltantes apontava a armapara as testemunhas, outromantinha imobilizadas as vi-timas e o terceiro revista-va-as, tirando-lhes dos boi-sos grande quantidade de di-nheiro. Concluído o saque,fugiram por um matagal dasproximidade

POLICIA <~Livres i. mies, as

vitimas retoi no dopó-situ da empresa, deixando doapresentar queixa a 27." DU.Entretanto, o comissário Ge-raldo Alves, de serviço na-•juela delegacia, teve conhe-cimento do fato através dastestemunha-, mas não adotouqualquer providência, sob opretexto de não ter sido pro-curado pelo motorista e seuajudante.

Novo prefeitode Lambari épelo turismo

LAMBARI (De Vicente Cas-cardo) — Ao completar ummês de sua administração,o novo prefeito de Lambari,sr. Jairo Ferreira, reafirmoua Imprensa que suas princi-pais metas estão relacionadascom o desenvolvimento tio*,ur!smo nesta estância hi-

dromineral. Para maior di-namização dn trabalho queestá empreendendo, entraráem contato com a Hidromi-nas e os órgãos estaduaisresponsáveis pelo incrementoturístico em Minas Gerais. Pa-ra maior comodidade e atra-çfio dos que procuram a an-tiga localidade de Águas Vir-tuosas, para férias e trata-mento de saúde, pretende 0chefe do Executivo manterconstantes ligações com oGoverno estadual e a União.

O prefeito Jairo Ferreiraresumiu para o CORREIODA MANHA o programa deseu governo, ate 1971, que opovo lambariense já aplau-cliu e aprovou, elegendo-opara a Municipalidade, pelaARENA: além do incentivoao turismo, com a criação deDepartamento autônomo de'urismo e propaganda, estãoem pauta: embelezamentogeral da cidade, remodelaçãodo Parque Venceslau Brás ede sua piscina, instalação derede de esgotos na cidade,cooperação total a iniciativasexternas, no empreendimentode indústrias em Lambari. emelhoria do sinal da televi-são, encampando-a, parapossibilitar a recepção dedois canais do Rio e um d?São Paulo.

Na foto, no dia da posse.o prefeito lambariense estáno centro, ladeado pelo vice-prefeito, José Mauro Vale-rio (discursando), o novopresidente da Câmara Muni-cipal, dr. José Vicente La-mounier do Vilhena, e o ve-reador Mozart Olinlo de Ma-galhães.

CONDENAÇÃO

O jornalista foi condena-do a três anos de reclusãoem setembro do ano passa-do, pela 2."' Auditoria daMarinha, acusado pelas au-toridades navais, às quaisestava subordinado à épo-ca, de ter tomado parteativa em movimentos deincitamento à indisciplinanos meses que precederamo movimento militar quodepôs o sr. João Goulart.Embora tenha sido preso,em sua residência, no dia11 passado, somente ontem

-a—rrrjtrcía transpirou, gra-<;as às informações presta-das por um ex-presidiáriorecém-libertado, que con-viveu com o jornalista Pe-dro Viegas, durante os seusúltimos dias de cárcere.

PROMISCUIDADE

Segundo o informante, acela E-5, em que se en-contra o jornalista, estásuperlotada, "com mais de45 detentos embolados sô-bre os estrados, sem qual-quer cobertura, devendo-se considerar, ainda, que,diariamente, chegam novoselementos para tornar a si-tuação mais difícil". Eacrescentou: "O tráfico damaconha, as brigas cotidia-nas e a total omissão dospoliciais carcereiros, demodo geral presos pelo su-bôrno a marginais tidoscomo perigosos pela pró-

pria Justiça, são as amea-ças de todo instante aquem é estranho ao meio,conforme o caso do jorna-lista."

SUBORNO

Referindo-se ao subornode policiais, revelou o in-formante que eles, compoucas exceções, são pagosao final do seu serviço, às9h, "para não obstar e atemesmo permitir atos quevão da agressão física a de-safetos pacatos, na mesmacela, ao tráfico ria maço-nha, sendo que a iniciativanunca parte dos detidos esim dos próprios policiais,que os procuram para pro-ceder à cobrança". Aduziuque "a corrupção existen-te no Presidio da Guanaba-ra chega às raias do absur-do e bem merece uma in-vestigação da parte do Con-selho Penitenciário". Comoexemplo, revelou que, "en-

quanto um jornalista, aquem imputam crime decaráter político, é conser-vado em cárcere comum,p o 1 i c i ais inescrupulososprocedem à venda a pre-sos por crimes comuns, decondições financeiras maisabastadas, de cargos em se-cretaria, em faxina, etc,que, muitas das vezes, lhepermitem dar prossegui-mento às suas vidas crimi-nosas, como é o caso dosque se dedicam ao jogo eà transação com tóxicos,no interior das galerias".

JORNALISTA CONDENASANÇÕES DA NOVA LEI

SAO PAULO (Sucursal) —

Conhecido Jornalista e atu-almente dirigindo a revistaO Cruzeiro, em São Paulo.Mario de Moraes, referindo- .se as últimas medidas domal. Castelo Branco comrelação a Lei de Imprensa,disse ao CORREIO DA MA-NHA que "não posso aceitarsanções contra o exercícioda minha liberdade. O prin-cipio básico repousa e moranessa jogada: ou somos nósmesmo ou perecemos". En-tre outras considerações, dis-se que "um jornalista temque ser um homem livre, ese uma lei é criada para pre-judicá-lo no trânsito funda-mental dos *eus passos, dosseus pensamentos, é natural/

Israel vai aposse comcondecorações

BELO HORIZONTE (Su-'cursai) — O governadorIsrael Pinheiro será o re-cordista cie condecoraçõesnas solenidades de possedo marechal Costa e Silva,

pois pretende exibir todasas que recebeu ao longo desua vida pública. Funcio-nários do Palácio da Liber-dade já se encontram emplena tarefa de dar poli-mento a todas as comendase medalhas — inclusive ada Ordem do Cruzeiro duSul — que o atual gover-nante mineiro acumulou apartir de 1931. Ao contra-rio do que foi divulgado,será pequena a comitiva dosr. Israel Pinheiro na via-gem a Brasília, onde pre-tende se demorar por 2 ou3 dias.

que êsse jornalista se opo-nha, de corpo e alma. con-tra a morte espiritual que oameaça. Juridicamente —enfatizou — o texto dessanova Lei de Imprensa já íoirepudiado, d-batldo, refuga-do. Moralmente, o óbvio damatéria é, como diria o meubom ami:;o Nelson Rodrl-gues, "ululante".

Para Mario de Moraes, po-rém "náo -e pode esquecerque para ter direito a liber-dade de Imprensa é precisohaver total responsabilidadedaqueles que escrevem e opi-nam. Precisamos respeitarpara sermos respeitados. Etermos o direito de comba-ter, como estamos fazendo,esse autêntico homicidio. quetentam noa atingir."

Operário pulado viaduto

SPe morre:SAO PAULO (Sucursal) —"Todos os brasileiros con-fiem no Governo federal enáo no estadual" — e*>cre-veu o servente de pedreiroOscar Cardoso da Bilva, noverso de seu certificado dereservista e que se atiroudo Viaduto do Chá, na ma-nhã de ontem. Quando eraintenso o movimento de pe-destres por aquela via, Oscarsaltou e caiu no Vale doAnhangabau, ao lado do pré-dio da Light.

O cadáver do servente dejjedreiro foi recolhido ao Ne-rroterio da Policia. O dele-gado Raul Novaes de Sou/aCampos, que esteve no lo-cal, para retomar ao plan-táo dispensou a Peru», poisdevido o novo trânsito, che-izou mais facilmente a pé àmui repartição.

indicação dejuiz federal

BRASÍLIA (Sucursal) — OSenado deverá dar inicio, napróxima semana, «o exame ovotação das 72 mensagens dopresidente da República queindicam os juizes federais emtodo o território nacional, amaioria das quais já e«tá compareceres prontos na Comis-são dc Justiça.

O senador Josafá Marinho,em aparte, voltou a criticarduramente a nomeação dejuizes federais sem concursopúblico, conforme exige aConstituição, afirmando serverdadeiramente escandalosoêsse procedimento, aindamais quando o marechal Cas-telo Branco sempre foi pró-digo na condenação do em-preguismo ou de nomeaçõessem concurso.

Fazendo o sr. Euricn Re-zende a defesa do presidenteda República, com a obser-vação de que a dispensa d»concurso consta de lei votadapelo Congresso, o sr. JosafáMarinho recordou que o MDB"tudo fêz para impedir issof- impor a realização de con-cursos públicos para o pro-vimento de cargos tão im-portantes, sendo a Oposiçãoderrotada pela força do Go-vêrno".

...AlPOSSE NAS ÁGUAS

Prefeito Jairo Ferreira e o vice recebem os cargos.

-Lucros:

paulistaé contra

SAO PAULO (Sucursal) —A Federação e o Centro doComércio do Estado de SãoPaulo encaminharam tele-gramn ao presidente daRepública, no qual demons-tram sua surpresa pela im-plantação do sistema departicipação nos lucros dasempresas por parte dos em-pregados. No documento,que é assinado pelo sr. Bra-silio Machado Neto, as en-tidades pondera;, que oatual estágio d? economiaempresarial torna inviávela prática da inovação.

Acentuam, que a fase dedesenvolvimento da eco-nomia nacional e a refor-mulação social desaconse-lham a aplicação do com-plexo e delicado sistema,"sem grave desequilíbriona situação das empresas".Os empresários revelam-setambém contrários à co-participação dos emprega-dos na administração dasfirmas, assinalando que amedida "deveria aguardaros resultados do novo re-gime de trabalho, inclusivea legislação sobre o Fundode Garantia por Tempo deServiço, reveladores doamadurecimento da cons-ciência dirigente capaz daevitar distorções na orien-tação do comando empre-sarial".

Cineasta nãopaga dívida eé notificado

O cineasta Walter LimaJúnior foi notificado, on-tem, por um oficial deJustiça da 11.» Vara Cível,da ação que lhe move Mar-cos Odilon Ribeiro Couti-nho, que pretende receber,além da quantia que em-pregou, como seu associa-do, NCr$ 2.000,00 (Cr$ Jmilhões), nos lucros aufe-ridos pela película Meninode Engenho.

Na inicial Marcos Odilonafirma que foi procuradoem sua cidade, no Norte doPaís, por Walter Lima quelhe propôs o negócio. Co-mo achasse interessante odiálogo e o roteiro, bemcomo tivesse em dlsponibl-lidade a quantia já referi*da, associou-se ao cineasta.Continuando, disse o quei-xoso que só recebeu NCr$187,00 (CrS 187 mil), e as-sim mesmo porque arcoucom todas as despesas daviagem, tendo nesta oca-sião o produtor lhe prome-tido liquidar o restante dodébito no prazo mais rápi-do possível, e até hoje maisnada falou sobre o assunto,dando desta íorma margema esta ação.

Choque deautos fereator de TV

O ator e produtor de pro-gramas de televisão LuisCarlos D'Hugo Mléle, resi-dente à Rua Aperana, 57,apto. 4M, no Leblon. natarde de ontem, quando di*rigia o Volkswagen de suapropriedade chapa OB ....2-00-17. no cruzamento da.Av. Bartolomeu Mitre comRua General San Martin,colidiu com o caminhão di-rígido por Joáo Pontes daRocha, de chapa QB 6-57-49.

O ator e o motorista, comcontusões e escoriações ge-nerallzadas foram socorridosnos Hospital Miguel Couto,sendo em eeguida enviados

¦•a 15a; Delegacia Distrital,onde forem autuados em fia*grante. Ao local, compare-ceram os peritos do Inntitu-to Criminalista e o cernir-:1.-rio da 15a. DD, para apurara orlirem do acidente.

CORREIO DA M.WHÃ. Sexta-feira, 3 de março de 10G7 2.° Caderno

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HORÓSCOPO

do que possa tomar um cará-. Jec Jj.cà.nico. Sr.údc.^íervosis..

mo interno.VIRGEM (24 de agosto a 22

de setembro) Profissão: Apro-veile as circunstâncias paramelhorar a situação. Limita-çâo passageira em seus meiosde ação. mas perspectivas delenta melhoria. Afeição: Seusdesejos serão a causa de seu

infortúnio; saiba aguardar an-tes ..de... exprimi-los, Saúde:Cuidado com o cigarro.

BALANÇA (23 de setembroa 23 de outubro i Profissão;Melhores disposições à noitepara tratar dos seus negócioscom lucidez. Fie cm sua in-tuição. Afeição: Agora que osseus sentimentos poderão fi-xar-se com mais certeza, a--

suma suas responsabilidades.Saúde: Cuide dos rins.

ESC0RPL\O (24 de outu-bro a 22 de novembro) Pro-fissão: Ouça os conselhos dosmais velhos, e sobretudo dosparentes.-Afeição: Suas espe-.ranças se concretizarão. Saú-de: Cuide do cabelo.

SAGITÁRIO (23 de novem-bro a 21 de dezembro) Pro-fissão: Sucesso em seus em-preendimentos duráveis e sò-lidamente constituídos. Afei-cão: Mudança próxima; cor-responda a uma melhor com-

preensão de seus sentimentos.Saúde: Submeta-se a uma aii-mentação mais equilibrada.

CAPRICÓRNIO (22 de de-zembro a 20 de janeiro) Pro-fissão: Seja prudente nas de-

-cisões-a tomar—hoje; risco-_asnblevar pouco a pouco con-flilos de autoridade. Afeição:Não altere em nada os seushábitos. Saúde: Vesícula bi-liar a cuidar.

AQUÁRIO (21 de janeiro a19 de fevereiro) Profissão:Submeta-se às obrigações quelhe forem confiadas; os acór-

dos concluídos estabelecerãolaços de longa duração. Afei-çâo: Deixe evoluir os aconte-cimentos. Saúde: Cuidado coma temperatura.

PEIXES (20 de fevereiro a"20

de março) Profissão: Re-

veja as suas contas e cálculos, gprocurando fazer os seus ne-

gúcios ao preço mais justo.Afeição; Preste mais atençãoás velhas-' amizades. Saúde:Cuidado rom ns resfriados.alimente-se melhor.

—MIMMM— V-A-~-*'w-"*----<*v l__________f_____fl_A_£&'ffi's^<^

l.-VI^.Ç^JUU1.' r,^T7,'",*, -,-v-í»-. • e v r -»- y • ¦ /•¦

CORREIO DA MANHA, Sexta-feira, 3 de março de 1967

TELEVISÃOUM ( 4) Uni Dunl Tê: (Programa ln:-

truUvo e Infantil)13,00 ( 2) Carrossel: (Festival de Dese*

nhos Animados, com a partici-pação de Waldir Mala, os Ve-lhinhos Bicudos e todo o gran-de elenco Excelslor. Prêmios« Brinquedos)

12,30 ( 4) Desenhos Animados13,00 ( 4) Show da Cidade: (Programa

jornalístico, entrevistas, Musi-cal)

14,00 ( 4) SessSo das Duas. FUme: OPrimeiro Yank em Tóquio

14,30 ( 2) Jornalzinho Excelsiort 6) Filme: Füria

14,45 ( 2) Roda Gigante14.55 l 9) NoUdai TV-Contlnenui15,00 ( 9) Elas por Elas

(13) filme: Papal sabe Tudo15.05 ( 6) Filme: O Manda chuva15.30 (9) Pontos Carctials15,45 ( 6) Filme: O Zorro15,50 (11) Seriado15,55 ( 8) Noticias TV-Continental16,00 ( 2) Cinema de tfida a lorde

(4) Capitão Furacão - Filmes:Robin Hood, o Príncipe desLadrões — Super-Homem

( I) Cloae-Up16,15 ( 9) Discos InquebráveisIS.íu ( 6) Jornal da Tarde16,30 ( 3) Clube do Capitfio Atlas

( 9) Dênls o Travesso(13) Jooa

ÍIM» ( 9) Noticia» TV-Continental17,00 ( 9) Aula de Inglês

(11) Pepe Legal17.20 ( 6) Pullman Jr.17,30 ( 9) Bora • Vez da Criança

(13) Patinho Duque17,50 (IJ)1840 ( 6)

(13)18.E0 ( 2)

( 4)18.50 (13)18,55 ( 8)

Filme: National KidFilme: Jlm das SelvasFUme; Lancelros de BengalaNovela*. AbnegaçãoFUme: Oi Três.PatetasDiário de BolsaNovela: Voshlco... Poema deAmor

(13) Filme: Jonny QuestÍ9,WTi) O Gordo e o Magro- —

( 4) 004 — Longras: (Comentários(Abre fatos Policiais)

( 9) Esportes19,05 ( 4) Teatro da Estrelas. Filme: VI-

das Trancadas19,10 ( 3) Minl-Jomal: (Q Jornal que de-

tende sem censura os direitosda Mulher)

19,15 ( 9) Dex no Nove10,20 (13) TV-Rlo Noticias19,25 ( 2) Novela: Re-lençSo

( «) Novela: O Anjo a o Vagabun-do

19,35 ( 4) Na Zona do AgrlBo: (Comen-tários sobre o esporte comJofio Saldanha)

19.45 ( 4) Jornal da Globo: (IníormeU-vo)

l 9) Btg Bronca19.50 t 6) Diário de um Repórter19,55 ( 2) Sua Excelência o Sucesso

( 9) 4eron Domingues com as No-tlclai

(13) Rio, Jovem Guarda

30,00 ( 6) Reportar* (Jornal)20,05 ( 4) Novela: A Sombra da Rebeca20,20 ( 8) Deu a Louca no Mundo: (Hu-

morlatlco)20,30 ( 9) Doía Amigoa a um VioUo20,35 ( 4) Dercy Comédia: (Peça Humo-

ttstica)21,00 ( 2) Novela: Aa Minas do Prata

(9) Nós oa Cartolas21,30 ( 4) Novela: O Morro doa Ventos

Uivantes( 4) Novela: A Rainha Loucr( 8) Novela: Angustia de Amar( 9) Sessão daa Nove e Mela

21J0 (13) FUme: Oa intocáveis21,55 ( 9) Jornal da Noite22,00 ( 2) Jornal de Vanguarda: (A mala

premiada equipe de jornalismoda TV brasilolra)

( 4) Jornal de Verdade: (Informa-tivo)

< 8) Jornal da Noite22,20 ( 2) Cinema Excelslor

( 4) Ibralm Sued Reportar: (Pro-grama Jornalístico)

22,30 ( 4) Sessilo das Dez: (Filma de lon-ga Metragem)

( 9) Heron Domingues com as No-tlclas

22.40 ( 8) Novela: Caldeira do Diabo( 9) Meaas-Redondas(13) TV-Rio Noticias

23,10 (13) A BOlsa em Fico23,20 ( 9) Noticias TV-Continental2345 ( 9) Mesas-Redondas

(13) O Assunto é Política23,50 ( 8) Falando Francamente00,00 ( 4) Reprises das Novela»: (A Bom.

bra de Rebeca — A RainhaLouca)

00,20 ( 9) Noticias TV-ConUnental00,25 ( 9) Mesas-Redondas00,55 ( 9) Noticias TV-Contlnental

CllSEMACinelândia

CAPITÓLIO — (22-8788) — Como roubarum milhão de Dólares — (as 14 —18,30 — 19 e 2140 horas)

IMPÉRIO — (22-9348) — Rio, VerSo eAmor — (às 14 — 16 — 18 — 20 e 22horas)

ODEON — (22-1538) — A Desforra —(às 14 — 15,40 — 1740 — 19 - 20,40e 2240 horas)

PLAZA — (22-1097) — Ghldrah, o mons-tro Tricéfalo — (as 10 — 12 — 14 —16 — 18 — 20 o 22 horas) -

PALACIO — (22-0838) — O Perigo é ml-nha Missão - (às 14 — 16 — 18 —20 e 22 horas)

PATH8 — (22-8795) — Riacho do San-gue — (às 12 — 14-18 — 18 — 20e 22 horas)

REX — (22-6327) — Viagem para a Mor-te — (às 14 — 18 - 18 - 20 e 22 ho-ras)

RIVOLI — Viagem ao Mundo dos Pra-«res

VITORIA — (42-9020) - Dr. Jivago —(às 14 — 17,30 e 21 horas)

CentroCINE-HORA — (52-7707) — Atualidades

Desenhos — Viagens e Comédias(Desde 10 Horas) — Aos domln-

gos e feriados: — Festival JuvenilCINE-ARTB — (42-5853) — (Museu da

Imagem e do Som)CINEAC-TRIANON — (42-8024) — Tave-

la

CARTAZ DE HOJE Grajaú

FESTIVAL — (52-2828) — Todos as Mu-lheres do Mundo

FLORIANO — (43-9074) — Investida deBárbaros — (às 15 — 17 — 19 e 21horas)

ÍRIS — (42-0763) —MARROCOS — (22-7979) — Faixa Ver-

melha 7.000PRESIDENTE — (42-7128) — Os Selva-

gens — (às 14,50 — 16,30 — 18,10 —19,50 e 2140 horas)

BAO JOS* — (42-0592) — De Olhos Ven-dados — (àa 15 — 17 — 19 e 21 ho-res)

RIO BRANCO — (48-1639) — Faixa Ver-melha 7.000

CateteAZTECA — (45-6313) — Riacho do San-

gue — (àa 14 - 18 — 18 — 20 e 22horas)

CONDOR-LARGO DO MACHADO — ..(45-7374) — O Grande Golpe doaSete Homens de Ouro — (às 14 —16 — 18 — 20 e 22 horas)

POLITEAMA — (25-1143) — Terra daPerdição — (às 14,50 — 1640 — 18,10— 19,50 e 21,30 horas)

SAO LUIZ — (25-7679) — Três am umSofá — (às 13,20 — 15,30 — 17,40 —1940 e 22 horas)

FlamengoKELLY — Faixa Vermelha 7.000BRUNI-FLAMENGO — Adeus Gringo —

(às 14 — 16 — 18 — 20 e 22 horas)PAISSANDU — O Pagador de Promes-

sas — Dias úteis: — (às 18 — 20 «-22 horas) — Sábado, domingo e fe-rtados: — (às 14 — 16 — 18 — 20 e22 horas)

CONDOB-COPAC ABANA — (37-7661) —Sete Homens de Ouro — (às 14 — 16

18 — 20 e 22 horas)COPACABANA — (57-5134) — A Des-

forra — (às 14 — 15,40 — 17,20 — 1920,40 e 2240 horas)

FLÓRIDA — 077-Missáo Bloody MaryMETRO-COPACABANA — (37-9898) —

Riacho do Sangue — (às 14 — 18 —18 — 20 e 22 horas)

PARIS-PALACE - Boelng-BoelngRIAN — (36-6114) — Como roubar um

milhSo de Dólares — (às 14 — 16,3019 e 2140 horas)

BJVrERA — (47-8900) - De Olhos Ven-' dadosROYAL — Faixa Vermelha 7.000ROXY — (36-6243) — O Perigo 4 minha

Missão — (às 14 — 16 — 18 — 20 e22 horas)

nlCAMAR — (37-9932) — O Rei do Laço

Jardim BotânicoJUSSARA — (26-6257) — Ringo e sua

Pistola de Ouro — (às 14 — 15,40 —1740 — 19 — 20,40 e 2240 horas)

Ipanema e LeblonBRUNI-IPANEMA — O Rei dos Mágl-osIPANEMA — (47-3806) - Alta Infidell-

dade — (ás 16,45 — 18,55 a 21,05 ho-ras)

LEBLON — (27-7805) — Viagem para aMorte — (às 14 — 16 — 18 — 20 e 22horas)

MIRAMAR — (47-9881) — A Desforra —(às 14 — 15,40 — 17,20 — 19 — 20,40e 2240 horas)

PAX — (27-6621) — Riacho do Sangue(às 14 — 16 — 18 — 20 e 22 horas)

PIRAJÁ — (47-2668) — Tres Estórias deAmor — (ás 14 — 15,40 — 17,20 — 19

20,40 e 22,20 horas)

Botafogo Lagoa

BOTAFOGO — (26-2250) — Viagem para« Morte — (às 17 — 19 e 21 horas)

BRUNI-BOTAFOGO — 077-Missfio Bloo-dy Mary

CORAL — (Praia de Botafogo) —.A.Sombra de um Revolvei:

SCALA_-=r.^P?alsTre""BoUíogo) — Via-gem ao Mundo dos Prazeres

GUANABARA — (26-9339) — CaçadaHumana — (às 17,30 e 2040 horas)

ÓPERA — (46-7218) — Todas aa, Mulhe-res do Mundo

VENEZA — (26-5843) — 007 contra aChantagem Atômica — (às 14 — 16,30— 19 e 21,30 horas)

LAGOA DRIVE IN — (27-3689) — MarliDonen, o Agente Z-7 — (ás 20,30 a22,30 horas)

¦Tijuca—

CopacabanaALASKA — Festival, um filme por dia:

— Gunga-DIn — (a partir de 14 ho-ras e última á CO.OO horas)

ALVORADA — (27-2936) — SituaçãoCritica porém Jeitosa — (às 18 e 20horas)

BRUNI-COPACABANA — O Dellnqüen-te Delicado

ART-PALACIO COPACABANA — (57-2793) — Na Onda do 16- 16-10 —(às 14 — 15,40 - 1740 - 19 - 20,40e 2240 horas)

CAHUSO-COPACABANA — Viagem aoMundo dos Prazeres

AMÉRICA — (48-4319) — Como roubarum mllhSo de Dólares — (ás 14 —16.30 — 19 e 21,30 horas)

AnT-PALAOIO TIJUCA — (54-0195) —Na Onda do Ié-Iê-Ié — (às 14 — ..15,40 — 17,20 — 19 — 20,40 e 22,20 ho-ras)

BRITANIA — Faixa Vermelha 7.000BRUNI-BAENS PENA — Brance de Ne-

ve os sete AnóesCARIOCA _ (28-8178) — A Desforra —

(às 14 — 15,40 — 17,20 — 19 — 20.40e 2240 horas)

MADRI — (48-1184) — A Serpente —(às 19.15 e 20,55 horas)

METRO-TIJUCA — (48-9070) - Riachodo Sangue — (às 14 — 16 — 18 — 20e 22 horas)

OLINDA — (48-1032) — Ghldrah, o mona-tro Tricéfalo — (às 14 — 16 — 18 —20 e 22 horas)

RIO — Todas as Mulheres do MundoSANTO AFONSO - A Lei é a LeiTIJUCA — (48-4518) - O Perigo é ml-

nha Missão — (às 15 — 17 — 19 a21 horas)

BRUNI-GRAJAO — Semente os fracosse Rendem

São CristóvãoFLUMINENSE — (28-1404) — A Noviça

Rebelde — (às 17 e 20 horas)NATAL — (48-1480) — Spartacus e oa

dez Gladiadores — (às 17 — 19 a21 horas)

SubúrbiosALFA — (29-8215) — 077-Mlssao Bloody

MaryART-PALACIO MÊIER — Na Onda do

Ié-Ié-Iê — (às 14 — 15,40 — 1740 —19 — 20,40 e 2240 horas)

BENTO RIBEIRO — (MHS-831) —BRUNI-MCIER — (29-1222) — Faixa Ver-

melha 7.600BRUNI-PIEDADE — O Delinqüente De-

llcadoBRUNI-ENGENHO DE DENTRO — ....

(29-4136) — Mary Popptns — A Gran-de viagem ao Espaço

BRAs DE PINA — (30-3489) — (Fecha-do)

CASCADURA — (29-8250) — Lana, Ra-lnha des Amazonas — (ás 14,50 —1640 — 18,10 — 19,50 e 2140 horas)

CAIÇARAS — Qolias contra o oavaleiroMascarado

CACBAMBI — A História de Elza — (às17 — 19 e 21 horas)

CAMPO GRANDE — (CGN-826) — Ghi-drah, o monstro Tricéfalo

CENTRAL — (30-3652) —COIMBRA — (Ricardo de Albuquerque)

Cuidado espião brasileiro emAção

COLISEU — (29-8253) — ArabesqueHERMIDA'— (Eangu) — Mark Donen, o

Agente Z-7 — (às 15 — 17 — 19 e 21horas)

IMPERATOR — (Mòler) — O Delln-quente Delicado

IRAJA — (29-8330) — Spartacus e os dezGladiadores — (às 17 — 19 e 21 ho-ras)

LEOPOLDINA — (Penha) — Viagem pa-ra a Morte — (às 15 — 17 — 19 e 21horas) *

MADUREIRA — (29-8733) — As Cario-cas — (ás 17 — 19 e 21 horas)

MARAJÓ — (Freguesia) — A EsplS daCalcinhas de Renda

-MASCOTE.— (29-0411) - Ghldrah, omonstro Tricéfalo- —_..(às 14 — 16 —18 — 20 e 22 horas) "~ -.._

MATILDE — (Bangu) — Boelng-Boelng"'MELLO — (Penha Circular) — Conü-

dências de HollywoodMAUA — (30-5056) — Riacho do Sangue

(àa 14 — 16 — 18 — 20 e 22 horas)MARABÁ — (29-8038) —MóÇA BONITA — (Padre Miguel) —

Batman, o homem Morcego — (ás17 — 19 e 21 horas)

PALÁCIO HIGIENÓPOLIS — CarnavalEorra Limpa

PALÁCIO SANTA CRUZ — SambaPALACIO CAMPO GRANDE — O Rap-

to das VirgensPALACIO VITÓRIA — (48-1071) — Go-

lias e o Cavaleiro MascaradoPARAÍSO — (30-1060) — Mary PopplnsPARA-TODOS — (29-5191) — Riacho do

Sangue — (ás 14 — 16 — 18 — 20 e22 horas)

PENHA — (30-1121) — Quando Calentao Sol — O Triunfo de Hércules

PILAR — (Pilares) — David a GoliasRAMOS — (30-1094) —

REALENGO — Somente ot fracos MRendem

REGÊNCIA — A Sombra de um RevoT*ver

REIS — (Anchieta) — Carnaval BarraLimpa

RIO-PALACE — Somente os fracos ae.Rendem

RIACHUELO — (49-3322) — Branca daNeve e os sete Anóes

RIDAN — (AboUçSo) — O Filho de Jes-se James — O Monstro de PedraBranca

ROSÁRIO — (30-1889) — 077-MlssâoBloody Mary

SANTA ALICE — (33-9933) — A Des-forra — (ás 1440 — 16,30 — 18,10 —1940 e 21,30 horas)

SANTA CECÍLIA — (30-1823) —SANTA HELENA — (30-2666) —SAO FRANCISCO — Triunfo de MaclsteSAO PEDRO — (30-4181) — A Sombra

de um RevólverTODOS OS SANTOS — (49-0300) — O

Segredo de JoselitoTRINDADE — (49-3838) — Bandoleiros

do Mlsslsslpi — O Gênio que sabiaDemais,

VAZ LôBO — (29-8198) — Aventuras naCosta do Marfim — (os 17 — 18.40e 2040 horas)

VISTA ALEGRE — O MenlníoVITÓRIA — (BNG-896) — Arabesque —

(às 15 — 17 — 19 a 31 bons)

Ilha do GovernadorITAMAR - Escolas de SereiasMISSISSIPI —

NiteróiALAMEDA — (Fechado)CENTRAL — Amor na Selva — (às 14 —

15,40 — 1740 — 19 — 20,40 e 2240horas)

ICARAI — Viagem para a Morte — (is19 e 21 horas)

ÉDEN — O Pescador e sua Alma — (às17,30 — 19.10 e 2040 horas)

ODEON — Crepúsculo das Águias — (às15 — 18 e 21 horas)

BAo BENTO — Todas as Mulheres doMundo

SAO JORGE —

CaxiasCAXIAS — Aventuras na Costa do Mar-

fim — O Invisível dr. MabuseCENTRAL — Somente os fracos sa Ren-

— demGtt'tffi4~^-Madamjt.*«;jr..tò)or_e..Beys#_PAZ — A SerpenteSANTA ROSA — (Duque de Caxias) —

Ghldrah. o monstro TricéfaloSANTO ANTÔNIO —

PetrópolisCAPITÓLIO — (2626) — üm dia Qual-

querD. PEDRO — (3400) — No Rastro dos

BandoleirosESPERANTO ,....,PETRÓPOLIS — O Perigo e minha Mts-

aflo

Estado do RioSANTA ROSA — (Nova Iguaçu) — Ghi-

drah, o monstro TricéfaloSAO JOAO — (SIo JoSo de Meriti) —VITÓRIA — (SIo Matheua) —

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2.° Caderno CORREIO DA MANHA, Sexta-feira, 3 de março de 1967

ÊDIO COUTINHO ESPERA VÁRIAS VITÓRIAS

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DLÍRfO DO PJUDO

Vamos iniciar com uma boa noticia: a diretoria do Jo-ckey Club Brasileiro resolveu permitir até o fim do mêsde março o uso do traje esporte nas tribunas, inclusivena social. Foi uma excelente resolução e está na linhadas medidas arejadas que poderiam tornar o hipódromoda Gávea um agradável ponto de reunião às quintas, sá-

-bados e domingos, mesmo para quem não fosse aficiona-do das corridas.

A blusa do Stud Seabra vai reaparecer num GrandePrêmio, na Gávea, por ocasião da disputa do Cruzeirodo Sul, no dia 16 de abril. Gavami, um dos bons ele-mentos da turma de três anos, em Cidade Jardim, aquiestará para um novo confronto com o lider Dilema,-pa-ra o qual perdeu no G. P. Derby Paulista o no G. P.Consagração, havendo chegado em terceiro em ambas asprovas. Posteriormente, Gavami correu dois páreos naareia, em 2.200 metros, saindo vitorioso nas duas carrei-

- ras, derrotando Gajão numa delas e Ouff na outra. Emvista desses êxitos, o filho de Royal Forest e Garden Ci-ty está sendo preparado para intervir no Grande PrêmioCruzeiro do Sul, na Gávea, para onde virá na semana dacorrida.

. . Mas, em que pese ã presença de Gavami e de outros,o grande nome do' Cruzeiro do Sul será sem dúvida o-do potro Dilema, que se revelou o líder da turma, com

_ as vitórias na segunda e terceira provas da triplice-coroa..do turfe paulistano, o Derby e o Consagração. O filho

fle Major's Dilema e Opera fracassou no G. P. Ipiranga,..talvez devido à curta distância, pois atropelou tarde. Em

suas quinze apresentações, obteve 5 vitórias (as duas clás-sicas mencionadas, uma de animação e duas eliminatórias)além de um segundo, quatro terceiros e dois quartos lu-gares, deseolocando-se em três oportunidades. Seus prê-mios se elevam a NCr» 52.700.

É uma satisfação verificar que Oswaldo Ulloa lideraa estatística de treinadores,em Cidade Jardim, juntamen-'.te

com Hictano-Previatti Netto. Ulloa,__um dos jóqueismais completos que já passaram pela Gávea, FãmaãTnaisadmirável pela consciência profissional e dignidade pes-soai. Em sua permanência de tantos anos na Gávea dei-xou um exemplo que talvez só encontre paralelo em Er-nani Freitas. Mudando-se para Cidade Jardim, onde dlri-ge uma seção do Stud Paula Machado, imprimiu à suavida de treinador o mesmo ritmo dc trabalho e a mesmahonradez que caracterizaram sua passagem como jóquei,pela Gávea. Agora, na liderança da estatística de treina-dores, colhe os frutos do que plantou com sua perseveran-'. ça e competência.

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Suez, J. Silva 552—3 Mileto, O. Cardoso ... 55

Ulpiano, J. Negrello .. 553—5 Nicolé, J. Machado ... 55

6 Cupldon, S. Silva .... 534—7 Camury, J. Santana .. 55

8 Speclal, A. Hodecker.. 5j

2." PAREÔ — As 13h50mln —1.500 metros — NCr» 1.100,00.

Ks1—1 Quazin, A. Ricardo ... 572—2 Sisal, J. B. Paulielo.. 58

Quick Brown, J. Tlnoco 563—4 Urutaú, C. R. Carvalho 57

Chaleco, P. Fernandes. 564—6 El Glorlous, J. Reis .. 57" Galloper Flre, J. Borja 55

3.» PAREÔ — Aa 14h20mln —1.600 metros — NCr$ 1.300,00.

Ks1—1 Charnot, J. Santana .. 562—2 Floco, F. Esteves 56

Assuan, J, Borja 523—4 Vestal Boy, S. M. Cruz 52

Drlve-In, J. Brizola .. 564—6 Disto, J. Reis 56" Monteollmpo, J. Port.. 52

4.» PAREÔ — As 14h50mln -1.000 metros — NCr» 1.100,00.

Ks1—1 Arnagot, A. Machado.. 56

2 Trlpoll, J. Martins .... 562—3 Bomarc, R. Carmo .... 58

Saturday, M. Andrade.. 563—5 Pleno, L. Santos 53

Nimbo, A. Ramos 574—7 Évano, J. Santos 55

Mister Charles, J. Dlnlz 57Bahramdiso, N. correrá 58

No setor dos jóqueis, em Cidade Jardim, Barrosinhodisparou com 27 vitórias e NCr? 72.805 em prêmios, en-quanto Gastão Massoll vai em segundo com 12 vitórias eNCr$ 26.425 em prêmios, vindo em terceiro Enrique

'

Araya, com 9 vitórias e prêmios no montante de NCr$ 25,970.

.* Entre os proprietários, os Haras São José e Expedic-tus lideram as estatísticas, com 13 vitórias e NCr$ 35.050em prêmios, mantendo também a liderança dos criadores,com 14 vitórias e prêmios no total dc NCr$ 38.100.

O Conselho Técnico do Jockey Club Brasileiro alteroudois artigos do Código de Corridas. Um deles passou ater a seguinte redação: "Art. 29 — 0 número de trei-nadores matriculados não poderá exceder de 120, não secomputando os que tiverem obtido matricula provisória,nos termos do artigo 31". O outro artigo modificado, den* 80, passou a ser o seguinte, no seu parágrafo V>: "Os

treinadores com mais de 25 anos de atividade no turfe,seja como cavalariço, redeador ou jóquei, que não satis-fizerem o disposto no parágrafo 2? deste artigo, poderãoobter renovação de matricula, a critério da Comissão deCorridas."

Além dos prêmios aos vencedores da estatística doano passado, receberão também troféus no próximo do-mingo, na Gávea, os criadores dos animais que venceramos GG.PP. Diana, Henrique Possolo, Estado da Guanabara,bem como o criador e o proprietário do ganhador do G.P. Linneo de Paula Machado.

ARL1NDO MANES

OBSTACLE ESTRÉIABEM TRABALHADO EO PÁREO ESTÁ BOM

Nove é o número de estreantes neste fim de se-

mana na Gávea. E, por coincidência, todos pertencem

à geração mais nova, sendo sete da ala masculina e

duas potrancas que vão estrear no grande prêmio

Ministério da Agricultura.

Obstacle, de todos, é o maisfalado e também o que apa-rece mais credenciado paravencer. Trata-se de ura filhode Dentar, que foi retiradooutro dia em virtude desaficha apresentada não coin-cidir com os sinais do ani-mal. Agora, reparado o erroinicial, sua inscrição foi con-firmada e o páreo saiu bompara uma estréia vitoriosa,pois quase todos os adversa-rios são também estreantese os já conhecidos, até hoje,não apresentam bom padrãode carreira. Está bem pre-parado, com várias passadasno quilômetro, sendo um po-tro ligeiro e pronto de par-tida. Tem raça de gramáti-Co e, em qifalquer terreno,tem dc ser encarado comocompetidor de primeira linha.

SÁBADO

NICOLÉ — Um filho deCoaraze que aparece em con-dições satisfatórias. Tem ai-guns trabalhos fortes, o últi-mo no quilômetro em 67s,em raia ruim derrotando umcompanheiro também inédi-to, com ação convincente.Tem boa raça, e os filhos deCoaraze sempre rendem maisno tapete. Desta forma, vaicorrer muito e pode muitobem derrotar os favoritosFair Kino e Camury.

DOMINGOHANÓI — Descende do

Quiproquó, sendo um potrotido em boa conta nas co-cheiras, onde, no momento,regula com Infinito, que jácorreu bem por duas vezes.É ligeiro e está bem traba-lhado, tendr 61s3/5 no qui-lômetro da grama, com boaação final. Ê competidor, no-tadamente se a carreira fôrmesmo realizada no tapete.

5.» PAREÔ —. 1.000 _me.tros.____

As 15h25min —NCrt 1.100.00.

Falalse, J. Machado .. 57Gallantry, S. M. Cruz. o"

DOMINGO1." PÁREO — As 13h45min —

1.200 metros — NCrí 1.300,00.Ks

1—1 Retrospect, J. Portilho 57" Pertlnaz, J. Machado.. 572—2 Lord Byron, J. Pinto.. 57

Aymoré, A. M. Caminha 573—4 Foxbridge, M. Andrade 57

TaiamS, J. B. Paulielo 574—6 Light-Já, A. Ramos .. 67

Hippo, J. Santana .... 572.° PAREÔ — As 14hl6mln —

1.U00 metros — NCr| 2.000,00.Ks

1—1 Obstacle, J. Portilho .. 552 Estlssac. F. Maia 55

2—3 Hanói, A. Machado ... 55Urbaneja, S. Silva ..... 55

3—5 Seccion, I. Souza 55Mooklln, L. Santos .... b5

4—7 Hlpos, A. Santos 55El Pirugino, J. B. Paul. 55Irerê, N. correrá 55

3.» PAREÔ — Às 14h45min —1.600 metros — NCr$ 1.600,00.

Ks1—1 Alicondom, J. B. Paul. ii6

2 Copag, A. Ramos 522—3 Gambltc, A. Santos ... 52" Garbo, J. Boria 52" Nolntot, F. Pereira F.» 583—4 Aperitlvo, J. Machado. 56

Prometeu, O. Cardoso. 52Nastro, A. Machado .. 52

4—7 Adelmo, J. Portilho .. 58El Ciclon, J. Reis .... 52Laramie, J. Silva ....52

4." PAREÔ — Às 15h20min —1.200 metros — NCr$ 1.300,00.

Ks1—1 Bertie, S. Silva 57" Esquila, N. correrá ... 57

2 Kiriméa, R. Carmo ... 532—3 Feçônla, A. Santos ... 57

4 Hetalra, J. Reis 57

1-1 Eslinga, J.2 Noyelle, R.

2—3 Elipse, A4 Espátula, J.

3—5 Bela Luiza6 Jolnha, M.

4—7 Emmet, A.8 M. Camb.,

KsPinto 54Carmo .... 54

Santos 56Ramos ... 57

, J. Santos. 56Alves 54Ricardo ... 56O. F. Silva 56

6.» PAREÔ — As 161i — 1.400metros — NCr$ 1.600,00 (GRA-MA) — (PROVA ESPECIAL).

Ks1—1 Freeness, J. Machado.. 62

2 Estllheira, J. Tinoco .. 522—3 Prima Donna, J.B. Paul. 54

Lutine, J. Portilho ... 823—5 Elora, A. Santos 52

6 Fariséa, S. Silva 32" Olalá, J. Reis 524—7 La Française, O. Card. 54

Happy Moon, L. Santos 52Balúca, F. Esteves .... 52

7.» PÁREO — As 16h35mln —1.400 metros — NCrS 1.600,00

(BETTING) — (GRAMA).

Ki1—1 Gênese, L. Santos ... 56

Tulinha, P. Alves .... 56Guirlanda, M. Andrade 56

2—1 Séstrla, J. B. Paulielo 56Alânia, F. Esteves ... 56Cara Mia, J. Negrello. 56

3—7 Acádla, S. M. Cra. .. 56Maharani, J. Reis 56La Sonata, J. Brizola. 56

4-10 Quelldfinla, J. Tinoco.. 5611 Suvenlr, O. Cardoso .. 5612 Fain, R. Penldo 66

8." PAREÔ — Às nhlOmin —1.200 metros — NCrS 1.100,00

(BETTING) — (GRAMAI.Ks

1—1 Descarte, A. Santos ... 572 Confúclo, J. Machado. 54

2—3 Este, A. Ramos 54Seu Becio, A. Hod... 55

3—5 Trovão, J. Rei.. 57Lorrain, J. Pinto 54Araranguá, J. Negrello 53

4—8 Good Hound, J. Sant. 589 Ulster, J. Portilho .... 53

10 Slnôco, R. Carmo ....56

9." PAREÔ — Às 17h45mln —1.200 metros — NCrJ-1-.300.00

(BETTING).Ks

1—1 Lady Manon, A. Ramos 072 Quaréa, L. Carvalho.. 57

2—3 Loirita. J. B. Paulielo 674 Tentation, J. Queiroz.. 59

3—5 Trucha, A. Machado .. 576 Parallnete, R. A. Pinto 57

4—7 Buena, J. Reis 57

-Ula, J. Paulielo 573—6 Fração, A. Ricardo .. 67

Dolce Farn., L. Alvar. 57Happy Star, L. Santos. 57

4—9 Vanga, A. Hodecker .. 6710 Viação, J. Santos 5711 Alta, C. R. Carvalho.. 575.» PAREÔ — As 15h55min —

1.000 metros — NCr$ 5.000,00Grande Prêmio Ministério

da Agricultura — (Clássico i.Ks

1—1 Akron, A. Ricardo .... 55" Baliza, J. Machado ... 552—2 Haé, A. Santos 55" Elmlra, J. Borja 553—3 Karajaná, F. Pereira F» 55

Ésula, J. Tinoco 554—S Amoreira, J. Reis .... 55

Urdanela, M. Andrade 55Maus, L. Santos 55

6.» PAREÔ — As 16h30mln —1.400 metros — NCr$ 1.600,00(BETTING).

Ks1—1 Dielabah, F. Pereira F» 56

Mela Lua, J. Borja .. 56Ilopa, M. Henrique .. 56

2-4 Hiawatha, J. Silva .... 56Rocha Negra, J. Brizola 56Bonnie Bi, J. Pinto ... 56

3—7 Groelândia, M. Andr.. 56Luana, C. Morgado .. 56Gaiapá, J. Queiroz ... 56

4-10 Minha Gat., J. Balflca 5611 Atilada, F. Esteves ... 5612 Sablr, O. F. Silva .... 56

7.° PÁREO — As 17h05mln —1.400 metros — NCr$ 1.600,00(BETTING).

Ks1—1 Abismado, P. Alves ... 56

Luluca, J. Borja 56Armorial, J. Pinto .... 56

2—4 Dunhll, J. Negrello .. 56Mambrum, J. Brizola.. 58Hanover, J. Machado.. 56

3—7 El Capltan, O. Cardoso 56First Clgal. .J. Terres. 56Xirol, R. Carmo 56

4-10 Whlte Hunt. J. B. Paul. 5611 Eremita, D. Neto 5612 Vlshnu, A. Santos .... 5613 Bodegon, A. Hodecker. 568." PAREÔ — As 17h35mln —

1.200 metros — NCrt 1.600,00(AREIA) — (BETTING).

Ks1—1 Granfina, F. Esteves... 56

2 C.-Queeu, O.F. Silva.V 562—3 Querença, J. Terres .. _fi

Quiromante. J. Brizola 56Gorja, J. Borja 66

3-6 Arbele, P. Alves 56Qua-Tal, L. Carvalho. 56Rama Calda, S. Silva.. 56

4—9 Grã. J. Machado 56" Glaude, A. Santas .... õõ" Gava, A. Ricardo .... 56

O treinador Édio Pólo Cou-Unho manifestou á reporta-gem multo otimismo, quantoàs possibilidades de seus ani-mais neste fim-de-semana.Édio vai mandar às pistascinco pensionistas e admitecomo provável a vitória deCharnot e de Trucha, consi-derando também que tantoArnagot como Good Houndvão competir com chance desuplantar seus adversários.Quanto ao estreante Nastro,vindo do turfe bandeirante,trabalhou regularmente, po-dendo cumprir uma boa atua*Cão, mas não deverá derro-tar Gambito e Aperítivo.

CHARNOT E TRUCHANA REPETIÇÃO

Analisando a chance deseus animais, Édio começoupor destacar Charnot e Tru-cha como prováveis ganha-dores. Salienta que tanto ocavalo como a égua osten-tam as mesmas condições detreino de suas últimas ptr-formanen, quando distancia-ram seus adversários.

— Por isso — diz o trei-nador — como os competido-res de agora são quase osmesmos da vez anterior, acre-dito firmemente no triunfode ambos. Charnot, após ofacilimo êxito sobre Fronton,Floco e outros, continuoutrabalhando na base do ga-lope largo e segunda-feiracobriu a milha em 108s2/5,pela cerca externa e sem serexigido. No apronto de on-tem, Charnot gastou 53s nos800 metros, arrematando comsobras visíveis. E Trucha,que também venceu com fa-cilidade,~vóTta"conr~um exer-«cio de 79s4/5 para 1.200metros, tendo aprontado 360metros em 25s, sem preo-cupação de marca.

URBANEJA — É fliho deMajor*s Dilemma, portanto, ir-mão paterno de Dilemma, queé o melhor nome da geraçãodo ano pasado. É um potrode bonita estampa e temexercícios para cumprir umaatuação destacada. Passou oquilômetro em 67s, com so-bras, em raia agarrando e,conseguindo uma boa partida(larga na pedra um, o que émuita vantagem na pista degrama) vai endurecer a car-reira.

MOOKL1N — Ê um potrode futuro e estréia cercadode muitas esperanças. Filhode Pewter Platter, está pron-to para uma boa atuação,com 66s no qulômetro, bem,marca boa esta semana.

EL PERUGINO — Filho deNordic é um castanho de por-te avantajado e que ainda es-tá um pouco pesado. Seusexercícios são regulares e, noapronto, não convenceu aodescer a reta em 40s, com fl-nal fraco. Vai esperar me-lhor oportunidade.

ELMIRA — Filha de Silfo,aparece inscrita no cláslco,enfrentando potrancas já vi-toriosas e as melhores quesurgiram até o momento. To-davía, como é da força dacompanheira Haé, tem de serencarada com algum otimis-mo. embora apareça em con-dições desvantajosas. Tembons trabalhos. 66s no quilo-metro, esta semana, agradan-do. Mesmo assim vamos relê-gá-la a um plano secundário.

MAUS — Esteve inscrita ou-tro dia e foi retirada por apa-recer com 39° de febre. Éuma potranca muito nervosa,porém veloz, e, como está napedra um, pode dar algumtrabalho, caso fique dócil noalinhamento e logre uma boapartida.

GILBERTO DESTACAQUELIDÔNIA COMOMELHOR INSCRIÇÃO

Dos três animais que vai apresentar na reuniãode amanhã, o treinador Gilberto Lúcio Ferreira des-taça a égua Quelidônia como a melhor inscrição oconsidera a vitória como das mais prováveis.

Gilberto salienta os progressos da filha de Ver-dugo e diz que sua pensionista foi favorecida nosorteio, para o desdobramento da carreira,, já que asmelhores éguas estão misturadas no sexto páreo dareunião de domingo.

NICOLÉ

Além de Quelidônia, o trei-nador vai fazer estrear o po-tro Nicolé. um bonito ala-zão calçado das quatro patase primeiro colocado na ex-posição, e Quick Brown quereaparece de um descanso,mas em perfeita forma.

QUELIDÔNIA

Explicando seu otimismoquanto a Quelidônia, diz Gil-berto que a égua trabalhoude maneira satisfatória, aocravar 95s nos 1.400 metros,em raia ruim. tendo apron-tado, ontem, 700 em 45s, do-minando com facilidade acompanheira Qucbra-Cabeça.E Quelidônia mantém o peso(390 quilos), coisa poucocomum na filha de Verdugo,de vez que se trata de umanimal que perde muitosquilos de uma atuação paraoutra. Observa o treinadorque Quelidônia foi favoreci-da no desdobramento do pá-reo. pois a sétima prova desábado está mais fraca doque o sexto páreo de domin-go. E completa dizendo quesua pensionista vem de umaatuação aceitável, ao finali-zar no quarto posto, atrás deRama/ Caída. Djelabah eGlaude. Quelidônia não es-colhe pista e sem percalçosdificilmente deixará escapar

NATAÇÃO CARIOCAPROMOVE TROFÉUS

a oportunidade para obtersua primeira vitória.

NICOLÉ NA LEVEReferindo-se a Nicolé, dis-

se Gilberto Ferreira que opotro vai estrear com diver-sos exercícios no quilômetroe está pronto para uma gran-de atuação. Na manhã de sá-bado, Nicolé cravou 66s nos1.000 metros, floreando, aolado de Quebra-Cabeça, eontem desceu a reta em 37s,ganhando de Royal Fox. Ni-cole tem preparo para fina-lizar entre os primeiros, to-davia adverte o treinadorque toda sua esperança cslácondicionada ao estado dapista: na leve, principalmen-te na grama (o potro galopousegunda-feira no tapete e de-monstrou perfeita adaptaçãoà grama) Nicolé vai corrercom chance destacada, masna pesada o filho de Coara-ze decai de produção, peloque vem mostrando nos ma-tinais.

QUICK BROWNSobre Quick Brown, que

reaparece de um descanso,informa o treinador que oanimal volta muito trabalha-do, sendo seu último exerci-cio de 103s os 1.500 metros,de carreirão, e vai montadopelo jóquei que melhor o en-tende, Jobcl Tinoco. FinalizaGilberto informando o apron-to do cavalo: 800 em 52s, comtoda facilidade.

ARNAGOT MELHOROU

Falando do ligeiro Ama-got, informa Edio Coutinhoque o cavalo acusou acen-tuadas melhoras em sua for-ma — trabalhou o quilôme-tro em 67s, com ação vistosa— e em mU metros podeperfeitamente conseguir suaprimeira vitória na Gávea.Principalmente por estar opáreo desfalcado de valores,oferecendo perigo apenas apresença d, Bomarc e dePleno. Ultimando seus pre-parativos para o quarto pá-reo da reunião de sábado,Arnagot fêz um pique de 360metros c cravou 23s, com ojóquei A. Machado tranqüiloem seu dorso.

GOOD HOUND NA GRAMA

Comentando a chance daGood Hound, diz Edio Couti-nho que o animal produziuum exercício muito bom:1.200 em 78s, correndo bas-tante nos metros finais.Na partida de ontem, GoodHound voltou a impressio-nar ao descer a reta em 37s,sem ser exigido pelo jóquei.

Perguntado sobre a pista,já que a carreira está pro-gramada para a grama, in-formou o treinador que o ta-pête não é o problema, massim os adversários.

... . O ..ESTREANTE NASTRO

Sobre Nastro, que Inicioucampanha em Cidade Jardim,onde obteve duas vitórias,uma na areia e outra na gra-ma, informa Edio que o de-fensor do Haras Jaú e Riodas Pedras se encontra naGávea faz três meses e estápreparado para cumprir umaboa atuação.

Resultadosda noturnade ontem1? PAREÔ — 1.200 METROS

l^n? 4 —Llsca, R. Carmo29 n1? 1 —P. SelvaBcm, O. F.Sil.

Vencedor: (4) CrS 28. Dunlo:(13) CrS 27. PUcts: (4) CrS 14e (1) Cr$ 13. Tempo: 78"l/5.

2. PAREÔ — 1.300 METROSl°n° .1— I.ahéu. J. Reis2o n° 9 —Iplrá, C. Morgado39 no 4 —Dana, A. Fernandes

Vencedor: (3) CrS 41. Dupla:(24) Cri 69. Placés: .3) CrS 18.(9) CrS 41 e (4) CrS '-02. Tem-po: 86"./5.

39 PÁREO — 1.200 METROS19n9 4 —Peblo, J. Brizola29 n9 5 —SansovUle, P. Alves39 n9 1 — Beaurevers, J. Porill.

Vencedor: (4) CrJ 192. Dupla:(23) CrS 58. Placés: (4) CrS 15(5) Cr$ 12 e (1) Cr? 11. Tem-po: 77"4/5.

4? PÁREO — 1.200 METROSl°n" 2-Klrla-l. O Cardoso2"n« 1 —Muguinha, R. Carmo3" n9 8-Cop. Girl, F. Menezes

Vencedor: (2) Cr$ 22. Dupla:(121 Cr$ 20. Placés: (2) CrS 11Mi Cr$ 10 e (8) Cr* 14. Tem-pc- 79".

59 PÁREO — .1.200 METROSl°n" 4 —Paquera, F. Menezes2"n" 8 —Armadilha, O.F. SUva39 n? 5 — Mnran, L. Santos

Vencedor: (41 CrS 63. Dupla:(l.i CrS 61. Plaeés: (4) CrS 29,(8i CrS 20 e (5) Cr$ 17. Tem-po: 79"2 5.

í? PÁREO - 1.M0 METROS

19 n9 1 — Majesté, J. Borja2"n9 7 —Hepatan, J. Martins

, 3°n9 8 —Dragon Rleu, J. Brlz.Vencedor: (1) CrS 23. Dupla:

(13) (r$ 33. Placés: (1) Cr* 13,(71 CrS 41 e (8) Cr? 22. Tem-po: 107"2, 5.

7? PÁREO — 1.000 METROS

19 n9 : — Rudah, A. Ramos2" ri" 5-Mais Teu, J. Petf. F939 n" 2 — Driít, J. Brizola

Vencedor: (1) Cr» 20. Dupla:(13) CrS 52. Pineis: H) CrS 10,(5) Cr* 18 c (2) Cr* 11. Tem-po: 6."1,5.

Movimento geral dc apostas:CrS 306.769.220.

A Federação Metropolita-na de Natação realiza, natarde de amanhã, com ini-cio previsto para às 16h, napiscina do Guanabara, a se-gunda disputa dos troféusJoão Havelange, para ho-mens e, Edith Groba, paramoças, devendo a competi-ção

'se encerrar no dia se-guinte.

Estarão na piscina, osmelhores nadadores cario-cas, especialmente selecio-nados pela entidade guana-barina, que disputarão asvárias provas, distribuídosda seguinte forma:

Troféu João Havelange,para homens — 1* Prova

1.500 metros — homensNado livre — Ricardo

Luiz Canetti (Guanabara),Sérgio César Paula de Car-valho (Fluminense), Flá-vio Manfrói Gutsche (Fia-mengo), Dagoberto Long(Botafogo), Ricardo Luiz

P e r r o n e (Guanabara),Eduardo Henrique Weaver(Fluminense).

2a Prova — 200 metrosHomens — Nado de cos-

tas — César Augusto Fjlar-di (Fluminense), Luiz Fe-lipe de Figuèlr-tfcr (Botsfo--go), Waldir Mendes Ramos(Botafogo), Paulo CésarBrasil Figueiredo (Botafo-go), Marco Antônio Aran»tes Arruda (Fluminense),José Paulo Braga (Flumi-nense), Guilherme PeterKremp (Flamengo), Edu-ardo Henrique Weaver(Fluminense), João FelipeCarsalade (Flamengo).

3a Prova — 400 metrosMedley Individual — Ro-

berto Alvarez de Sá (Gua-nabara), Paulo César Bra-sil Figueiredo (Botafogo),Waldyr Mendes Ramos(Botafogo), Francisco LuizMacedo Netto (Botafogo),Biano Estelita (Flamengo),Pedro Paulo Basüio deSouza (Flamengo), PauloSérgio Meira de Castro(Fluminense), Raul Barbo-za Filho (Fluminense).

4a Prova — 200 metrosHomens — Nado borbo-

lêta — Flávio Dutra Ma-

chado (Flamengo), PauloCésar Figueiredo (Botafo-go), Roberto Alvarez de Sá(Guanabara), Waldyr Men-des Ramos (Botafogo).

5? Proua — .00 metrosHomens — Nado liure:

Ricardo Luis Caneti (Gua..nabara), Flávio Dutra Ma-chado (Flamengo), CarlosAlberto Quadros Coimbra(Fluminense), RicardoLuis Perrone (Guanaba-ra), Flávio Manfrói Guts-che (Flamengo), Dagober.to Long (Botafogo), RafaelCosta Marques (Botafogo),Sérgio César de Carvalho(Fluminense), Álvaro Ma-galhães Coutinho (Guana-bara).

Troféu Edith Groba, pa-ra damas — I? Proua —800 metros — Nado livre;Eliette Mota (Flamengo),Ceei Mendes Gonçalves(Botafogo), Regina CéliaOliveira Pinto (Flamengo),Mônica Cabral de Carva-lho (Flamengo) e AngelaMartins Pinto (Vasco).

ZfProva — 200 metrosNado borboleta: Eliana

JUVENIS EMBARCAMPARA CERTAME S-AE JOGAM AMANHÃ -ASSUNÇÃO (FP-CM) — Instalou-se, ontem, nesta

capital, o Congresso do IV Campeonato Sul-Ameri-

cano de Futebol Juvenil, tendo por local o salão

nobre do Ministério da Defesa, sob o comando do

desportista peruano Teóíilo Salinas, presidente da

Confederação Sul-Americana de Futebol.

Ontem, antes de embar-car para a Capital para-guaia, juntamente com adelegação brasileira, cujaequipe estréia sábado, otreinador Mário Travaglinideclarou que o adversáriomais difícil será, possível-mente, o Peru, equipe quejá viu atuar há algum tem-

po, porém, acrescentou quetem bastante confiança notime. Travaglini disse quea equipe possui jogadoresde primeira categoria, comoDionísio, China e Luiz Cai-los, devendo atuar na basedo 4-2-4, podendo variar,conforme o adversário, pa-ra o 4-3-3.

DELEGAÇÃO

A delegação seguiu che-

fiada pelo sr. Abrahim Te-bet, compondo-se dos se-

guintes nomes: médico —

dr. José Rizzo; preparadorfísico — João Braz; assis-tente — João Atala; massa-

gista — Nocaute Jack; jo-gadores — Raul (Palmei-ras), Cláudio (S. Pau-lo), Valtinho (Fluminense),Botinha (Botafog.),- ¦ Ade-mir (Botafogo), Moreno

(Palmeiras), Serginho(Ponte Preta), Dionisio

(Flamengo), China (Pai-meiras), Toninho (S. Pau-lo), Carlos Henrique (Bo-tafogo), Sapatão (Flamen-go), Willerson (S. Paulo),

Ângelo (Corintians), Mimi

(Botafogo), Tião (Corin-

tians) e Luiz Carlos (São

Paulo).

MANDARINO E BARNESVENCEM PRELIMINARDA COPA VANDERBILTNOVA YORK (Reuters-CM) — José Edison Manda-

rino, do Brasil, John Newcombe, da Austrália e lon

Tiriac, da Romênia, ganharam as partidas de sim-

pies, ontem à noite, na competição preliminar, quefaz parte do torneio de tênis, em recinto coberto,

da Copa de Ouro Vanderbilt.

Uma equipe preliminar internacional, constituída

por Newcombe, Mandarino e Ronald Barnes, do Bra-

sil, derrotou a equipe européia formada por Tiriac,

Manuel Santana, da Espanha e Istnam Gulyas, da

Hungria, por duas partidas a uma.

Newcombe derrotou San-

tana por 6-1 e 6-3; Tiriac

derrotou Barnes, por 6-1 e

6-2 e Mandarino venceu

Gulyas por 11-9 e 6-4.Santana, voltando à com-

petição neste torneio, pelaprimeira vez, desde que seutornozelo direito íoi ope-rado, em novembro passa-do, não se mostrou cm suamelhor forma.

Na noite anterior, o cam-peão de 1966, em Wimble-don, desistiu da partidacom Chuck Mckinley, ale-gando estar muito cansado

da viagem de avião. Depoisque cada tenista tinha ga-nho um set.

De acordo com as ordensdo seu médico, Santana cs-tá seguindo um plano devoltar, gradati-vamente,-. á-.forma, sem sacrificar suasaúde.

Os jogos da etapa Ro-bin, da taça de ouro Van-derbilt, começam esta noi-te, nas quadras do Vandcr-bilt Club, prosseguindo atedomingo. O campo será re-partido em duas divisões,com os vencedores de cadadivisão jogando a final.

Mota (Flamengo), EuniceAugusta Gonçalves (Vas-co), Teresa Cristina Sodté(Flamengo), guzan Eliza-beth Bierer (Botafogo),Maria Beatriz Berthe duRocher (Flamengo), Ma-ria Ribeiro de Araújo(Fluminense), Suzana Pe-na França (Fluminense),Eliane Maria Pereira deAlmeida (Botafogo), Li-lian José Corrêa (Vasco).

3? Prova — 400 metrosMediu Individual: Eu-

nice Augusta Gonçalves(Vasco), Eliane Pereira(Vasco), Rosa Helena Pau-lo (Botafogo), Ceei Men-des Gonçalves (Botafogo),Eliete Mota (Flamengo),Mary Elizabeth Paquelot(Fluminense), T & n i a Pe-terson Corrêa (Fluminen-se), Suzana Pena França(Fluminense).

4? Prova — 200 metrosNado de costas: Ana

Cecília Barbosa VianaFreire (Botafogo), Mar;/Elizabeth Paquelet (Flumi-nense), Carmen MartinsElbas Néri (Flamengo),Eunice Augusta Gonçalves(Vasco), Mayren Grael Sil-veira (Flamengo), RosaHelena Paulo (Botafogo).

5? Prova — 400 metrosNado liure: Eliete Mota

(Flamengo), Ana ¦ CecíliaBarbosa Viana Freire (Bo.tafogo), Ceei Mendes Gon.çalves (Botafogo) Solan-ge Veraldo da Silva (Bo-tafogo), Regina Célia Oli-veira Pinto (Flamengo),Eliana Mota (Flamengo),Teresa Cristina Sodré

(Flamengo), Mônica Cabralde Carvalho (Flamengo).

Pólo-Aquático

já tem tabela

para Rio-SPA Federação Metrop

tana de Nataçãoontem, a tabRio-São Paulo de Pólo-Aquático, turno e retur-no, tanto no aspecto regio-nal, como no interestadual,com a primeira partida serealizando na próxima sex-ta-feira, entre Guanabarae Fluminense.

A referida tabela ficouassim constituída:

TURNO

Rodada Regional — 10de março — Guanabara xFluminense; 11 de março—, Botafogo x Guanabara;12 de março — Fluminen-se x Botafogo; 11 de mar-

ço — Paulistano x Pinhei-ros.

Rodada Interestadual —São Paulo — 17 dc março

Guanabara x Paulista-no e Botafogo x Pinheiros.18 de março — Guanaba-ra x Pinheiros e Fluminen-se x Paulistano. 19 de mar-

ço — Botafogo x Paulistanoe Fluminense x Pinheiros.

RETURNO

Rodada Regional — 23de março — Fluminense xGuanabara; 25 de março

Guanabara x Botafogo;26 de março — Fluminen-se x Botafogo; 25 de mar-<o — Pinheiros x Paulis-tano.

Rodada Interestadual —

Rio — 31 de março — Pau-listano'x Guanabara; PI-nheiros x Botafogo; 1 deabril — Pinheiros x Gua-nabara e Paulistano x Flu-minense. 2 de abril — Pi-nheiros x Fluminense ePaulistano x Botafogo.

..... , i -==

CAMPANHA DA CRIANÇA

Colabore, voe» t_mb_m, no pro?ram* 6» amparo <•menor abandonado.

Real Grandezavence 2 vezesnos amistosos

Numa partida amistosa,efetuada dominEo último, nocampo do CRE1B, o RealGrandeza conseguiu convin-conte vitória sobre o Tocados Leões, pela contagem dc1 a 0, gol marcado por Fer-reira. jogando a equipe ven-cedora com esta formação:Gilberto; Damião, Fifi, Car-linhns t: Vanderlei: Jair eGoulart; S i n c s i o, Ferreira,Silvio c Milton.

Na partida preliminar, osegundo time do Real Grín-deia derrotou o Três Toquesp»r 2 a 0, gols marcados p»rKnir.

•V. -' •t»T"-.-'--,p.•''.''«¦-^^•V»r-'»"«¦"-"'--w "*?¦*. ¦*»».»'.».¦ »",n».^ %¦**•>* ^*" St.^-WT T^^T «f *,7I1*,'*'* "1 ^«m-*-* "V*^.v '¦J. m<Hm-<V^mr*w*w^w^^*™r> iia*isji^ im ¦¦ ^P^aa^aa»asssiaaBjspsssi«

PRESIDENTE

NIOMAR MONIZ SODRÉ BITTENCOURT Correio da Manhã DIRETORM. PAULO FTLHO

SUPERINTENDENTEOSVALDO PERALVA

Av. Gomes Freire, «Ti 2.° C«derno — Rio de Janeiro, Sexta-feira, 3 de março de 1967 N • 22 671 ANO LXVÍ

PENAROL NÃO CONFIRMA CHEGADAÀ MARGEMDO CAMPO

Adilson vai assinar con-troto hoje com o Vasco.Um bases excepcionais:vendendo o seu passe, que•té segunda ordem era doclube, por NCr} 35 mil,clém de salário mensal deÜCt$ 800.

Foi preparado um ce-nário a cardíer. .Reporte-na, cineffrafistas, fotógra-'1o*,

jiguras do Vasco crepresentantes da torcida.Mas um contrato precisatíe testemunhas. São sem-pre dois, para evitar dú-vidas. Um eu não conheço.Mas o outro já está es-colhido. Entre sorrisos êlevai pegar a caneta, jazerpose realçando o corteimpecável do seu terno, edar testemunho de queAdilson i do Vasco.

Certamente que esloufalando do sr. ArmandoMarcial. Na véspera, êleestava uma fera incon-

... troldcol. Kompeu-flcin.«amente com o presidenteJoão Silva, que o passoupara trds nos entendímen-tos com Adilson, e féz de-clarações sensacionais. Via caprichada camisa cs-porte do sr. ArmandoMarcial em todos os Jor-nais, até na primeira pá-jrina. Era um revoltado.Bastou uma noite paraque se tornasse confor-mista. Não sai e aindatem raiva de quem disseque ia sair. Contrário àcontratação de Adilsonpelo sr. João Silva? Quemdisse? Afinal, era o úni-co modo de não perder orapaz e foi ótimo que opresidente interferisse, re-soluendo o difícil proble-

\Concluo ' que deue ter

. Jfe algum equívoco dos""•«listas. O sr. Arman-

opüiõx/vie renunciaria.

^^^^mmm\mSSmmmmW^ÊmmWÊKiU tf jT^1* ¦IW^ÍiMÍ WÍM|«hÉB m\Whfi* »'^^m^^^mmB^^^^!^^^mli^^^ffm\mnm^^ * TJl^%F??'^n*^ 1

aK«»^L>aga ^JNssBasMaa^^

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^SSftí'ffO V^SgSS ^f jMK jj: 5 ^ ^^g^^gB-Praaisiaif^^asWTT^

' KJ&flH ^Hrag&K' > +/4>íí^l5^B ^^^^sÉííiv ¦'¦':^--¦¦¦¦¦'ssaassssB^ ''

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'nojQ' mal interpretado."Jonsável por um time'Tl-p.ro,

pela disciplina deAenas de jogadores, cia-

.k> que êle não cometeriaa leviandade de se demi-rir, se o seu ponto dcvista é, por coincidência.o mesmo do presidente.

Aliás, os srs. João Silvat Armando Marcial estãode pleno acordo há mui-to tempo, desde que oVasco não recebeu o pa-gamento intearalizado dospasses, de Lorico, rendidoA Prudentina, e do go-leiro Ita ao América. Osr. Armando Marcialachou ótimo c recebeu umafetuoso abraço do st.João Silva por isso.

Atitudes, atitudes.' Senão fossem os dirigentes,o que seria da notória es-tabilidade do futebol ca-rioca?

Arrastão

Os caronas devem aca-bar de fato. A comissãoque examina, como itemprincipal, a neutralidadedo Estádio Aíário Filho,vai propor o fim dos in-gressos gratuitos, além daredução da taxa dc alu-guel do estádio e, assimespero, a obrigatoriedadede todo sócio de clube pu-gar ingresso.

A extinção da honrosa* prestigiosa classe doscaronas é medida jjro/ilá-tica. Saneará o futebol

em seus aspectos maiscoiifagiantes, que são osda preguiça pelos jogos.Tem pape! timbrado dis-ponivel, rumo ao estádio;não tem, fique-se em cn-sa, ou 11a praia. Conve-nhatnos que é despre-ardemais o futebol, siibme-tí-los a essa alternativa.

Se é weciso coranem,para dirê-!o, discordo,mas vá lá. O fato incon-testarei é que oitenta oumais por cento rios tor-cedores que entram no

~~MWb~Brtinã sem pngãTTTTa^-zem pela in/Inênrin »cs-soai. Assim, riri.ra dc pa-gar Justamente o»em te-ri« condições de vagar.Hábito odioso, pelo aueretiresenta em desnrcsfí-gfo para o espetáculo.além de injusto sob qual-quer aspecto.

Caronas, sócios de clu-bes e comodistas portado-res de cadeira estão no

mesmo arrastão, cada

qual sujeito c um regime

prc5prio. Chegou a hora

de enquadrd-loí.

ÃCHILLES CHIROL

ws? **

ESPERANÇA»

Nci, na ponta-direita, mas revezando-se pelo meio com Adilson e Bianchini c a atração do Vasco na partida de amanhã contra o Peiiarol

AMÉRICAPERDE EMJOINVILEJOINVILE, (SP — CM) —Depois de cinco partidasinvictas no Paraná, o Amé-rica, do Rio de Janeiro,veio a perder quarta-feiraúltima para o seu homôni-mo catarinense, pela con-tagem mínima, numa vitó-ria que a cidade comemo-rou ruidosamente, carre-gando seus jogadores nosombros após a partida.

A Rádio Guarujá, de Fio-rianópolis, comentando a vi-tória do América de Join-vile teceu grandes elogiosao triunfo, classificando aequipe local de "vingado-ra" do futebol catarinen-se, e outros sinônimos se-melhantes. Porém, não deuqualouer detalhe sobre apartida, nem mesmo o au-tor do gol da vitória.

No Rio, os dirigentes doAmérica não conseguiramconfirmar o resultado, ape-sar dc haver tentado insis-tentemenle, durante todo odia de ontem, uma ligaçãotelefônica com Joinvile.

GRIPE DEGALLARDOÉ AMEAÇASAO PAULO (Sucursal— A delegação do Palmei-ras chegará hoje à Guana-bara, procedente da capi-!al paulista, mas os joga-dores César, Ademir daGuia e Djalma Dias se an-teciparam, vindo ontem,estando aguardando os seuscompanheiros para dar ini-cio aos últimos preparati-vos para a partida de do-mingo contra o Flumincn-se.

Ontem, pela manhã, osjogadores palmeirenses, fo-ram submetidos à revisãomédica, quando ficou cons-

TESTE HOJE DIZ SE ™P. HENRIQUE JOGA

Carlinhos e Paulo Henri-que ficaram à margem doindividual do Flamengo,realizado ontem à tarde, naGávea, por terem sido dis-pensados pelo Departamen-to Médico, por não teremconseguido a completa re-cuperação. A escalação domédio volante é certa parao jogo de domingo, contraa Portuguesa, em São Pau-Io, mas a do lateral esquer-do ainda é duvidosa, de-pendendo de um teste hoje.

O sr. Flávio Soares deMoura retornou ontem dasférias e manteve entendi-mentos com Murilo e Vai-domiro. Na oportunidade,prometeu solucionar a si-tuação dos dois jogadores,cujos contratos já termina-ram há vários dias.

DÚVIDAA escalação de Paulo

Henrique na partida contra

a Portuguesa, domingo, noPacaembu e que marcará aestréia do Flamengo noCampeonato Roberto Go-mes Pedrosa, ainda não foidecidida. O lateral esquer-do, que não participou dotreinamento de ontem, vaiser submetido a um testena tarde de hoje, após oqual o dr. Pinkwas Fisz-man informará ao treinadorRenganeschi se êle poderá,ou não, contar com o joga-dor para a partida de do-mingo.

Paulo Henrique, que so-freu uma contusão arti-cular no joelho direito, con-tinua sendo submetido asevero tratamento, mas. atéontem, o dr. Pinkwas Fisz-man ainda estava apreen-sivo com relação à sua es-calação.

Enquanto a presença dePaulo Henrique ainda éuma incógnita, a escalação

de Carlinhos já está asse-gurada, pois o médio vo-lante melhorou bastante dacontusão que sofreu no pédireito no coletivo de an-teontem. Não participou doindividual de ontem, ape-nas por medida de precau-ção.

APRONTOOs jogadores do Flamen-

go fizeram individual, on-tem, durante 45 minutos.Hoje à tarde, os rubro-ne-gros encerrarão os seuspreparativos com um treinode conjunto, quando Ren-ganeschi dissipará todas assuas dúvidas relativas aPaulo Henrique. Se êle pas-sar no teste, irá jogar. Ca-so contrário, Valter e Al-tair disputarão a posição.O embarque da delega-ção do Flamengo para SãoPaulo está marcado paraamanhã de manhã, por viaaérea.

BOTAFOGO RESOLVECONTRATO DE DIMAS

O amistoso Vasco da Gama x Peiiarol, marcadopara as 16h de amanhã, no Maracanã, ainda está nadependência da confirmação do clube uruguaio, quefoi esperada em vão até as últimas horas da noitede ontem, levando os dirigentes vascaínos a admitirque a delegação visitante chegue de surpresa hojecedo, no Galeão.

Adilson, depois de brilhar intensamente no co-letivo de uma hora, realizado ontem pela manhã, emSão Januário, garantiu a sua escalação para amanhã,indo depois à sede do Cineac para entregar documen-tos e fotografias necessários à formalização do seucontrato com o Vasco, cuja assinatura ficou para as18h de hoje, com o presidente João Silva.

A partir de hoje, o Bo-tafogo começará a resolveros casos da renovação dóscontratos de seus jogadoresque estão por terminar ouos que apresentem algumproblema. O diretor de fu-tebol anunciou que conver-sara com todos o? jogado-res, iniciando, hoje, porDimas, após a apresentaçãomarcada para às I5h30min.

O sr. Xisto Tomato afir-mou que dará £ Dimas a

"Tãtado quê Gallardo é o

único problema do time, porse encontrar fortementegripado. Os jogadores pau-listas ficarão hospedadosno Hotel Novo Mundo, de-vendo realizar seus exer-cícios no campo do Flumi-nense.

Em princípio, o técnicoAimoré Moreira pretendeescalar a seguinte equipapara o jogo de dominga,pelo Campeonato RobertoGomes Pedrosa:

Valdir; — Djalma Santos,Djalma Dias, Minuca cFerreira; — Zèquinha eAdemir da Guia; — Gal-iardo, Servilio, César e Ri-naldo.

"Brrolparãçãõ "financeira aos

melhores jogadores do Bo-tafogo, mas que esta seráa única pretensão a seratendida, porque "êle sa-be que está pedindo mui-to". Quanto ao goleiroManga, o dirigente disseque tem certeza de encon-trar "uma solução domes-tica para este caso".

SOLUÇÕES

Disse o sr. Toniato queprocurará resolver o pro-blema de cada um, na ba-se de soluções racionais.Hoje, logo depois da apre-sentação, irá conversar comtodos os Jogadores, no ves-

tiário, procurando expli-enr-lhes a situação do clu-be, e ouvir-lhes as reivin-dicações. Declarou o dire-tor de futebol do Botafo-go que faz questão da pre-sença da imprensa a esteencontro, pois não fará se-grédo do andamento dosentendimentos, para qiwtodos saibam a sinceridadecom que os problemas se-rão tratados.

-BB4AS

Quanto a Dimas, afirmouque pretende conversarcom êle hoje, oois será oprimeiro a ter seu con-trato terminado nesta fa-se. Quer resolvei o pro-blema antes do dia 15,quando se encerra o com-promisso do jogador. Sobreas pretensões de Dima.'.anunciou que atenderá àssuas reivindicações no quidiz respeito à equiparaçãoaos considerados cobra.;,porque acha justo o pedi-do.

MANGACom relação ao goleiro,

Já manteve uma conversa

com o mesmo, quando lheexplicou não ser possívelsua venda para o exteriorou para qualquer outroclube. Afirmou que os 200mil dólares anunciados pa-ra a compra de Manga, nãoadiantarão muito ao Bota-fogo. O clube perde-^ nrnisse ficar sem seu goleiro,que é atração e tepresentarenda e dinheiro perma-nentes.

Frisou n sr. Tonlatr» f.n«.a nota oficial por êle ex-pedida, no inicio da sema-na, "não é brincadeira",pois o Botafogo está mes-mo disposto a rão cedermais qualquer de seus jo-gadores, cm 67.

APRESENTAÇÃO

Está confirmada para às15h30min, a apresentação

de todos os jogadores, apóso período de 5 di;iv de des-canso, concedidos pelo téc-nico Admildo Chirol. Otécnico deverá orientar oindividual, iniciando o trei-namento para os amistosos,inclusive o do dia 14, emBrasília, contra o Bangu.

ATAQUE CERTOApôs um dia de descanso,

os vascainos voltaram ao'treinamento de futebol e,desta feita, contentando otreinador Zizinho. que nãoficara muito satisfeito porocasião da prática vesperti-na de terça-feira, quando Nei,Adilson, Bianchini e Moraisnão cumpriram as suas de-determinações, dadas no ves-tiário.

Porém, na manhã de on-tem, Zizinho chegou a ani-mar-se com o entrosamentoda vanguarda, apontada co-mo o grande trunfo para osucesso do Vasco na tempo-rada 67, quando os titularesmarcaram cinco gols. sendo

É ATRAÇÃOBELO HORIZONTE (Su-cursai) — O jogo Atléticoe Cruzeiro, que marcará ainauguração do Campeona-to Roberto Gomes Pedrosanesta capital, está empoi-gando a torcida mineira, oque faz prever um novorecorde de arrecadação ten-do em vista a forte propa-ganda em torno da partida,cujos ingressos para arqui-bancadas custarão 2 cre-zeiros novos.

O treino do Atlético, ren-lizado na tarde de ontem,motivou ainda mais a suatorcida, que vibrou com os11 gols conquistados peltseu ataque, quatro dosquais marcados pela suamaior estréia, o extrema-direita Buião.

O sr. Olten Ayres deAbreu foi escolhido de co-mum acordo para a dire-

ção da partida de domin-

po.

BANGUVEIO NAMADRUGADA

Com chegada previstapara às 20h de ontem, noAeroporto Santos Dumont,a delegação do Bangu, cuiaequipe goleou o Ferrovia-rio, na noite de anteontem,em Fortaleza, por 4x1, sô-mente nas primeiras horasdeve ter conseguido chegarao Rio, já que houve atra-so no início da viagem naCapital cearense de maisde quatro horas.

Amanhã, às 10h39min, otime do Bangu voltará aviajar, desta feita paraCuritiba, a fim de estrear

-r>o—eafivpcoirato—Roberto-Gomes Pedrosa, contra oFerroviário.

GOLEADAFORTALEZA (SP — CM)— O Bangu, campeão ca-rioca. encerrou sua tem-porada, goleando o Ferro-viário, anteontem à noite,nesta Capital por 4x1, sen-do que no primeiro tempojá vencia por 3x1. Aladim,aos 32 minutos, abriu acontagem; João Carlos, aos36 minutos, empatou paraos locais. Cabralzinho, aos39 minutos, marcou o 2.°gol e Ladeira, aos 42 minu-tos, completou o marcadordo primeiro tempo. Na fasefinal, aos 29 minutos, Pau-Io Borges fixou o placarem 4x1. A renda somou18.898,50 cruzeiros novos.

üois de üiancmrii, AdllsonrNei e Hipúlito, contra, numespaço de sessenta minutos.

Durante o treino, Zizinholançou Nado pela ponta di-reita, passando Nei para olugar de Bianchini, mas talcomposição não funcionoutão bem quanto a que reu-niu Nei pela direita, sempreescapando pelo centro, emperfeito entrosamento comAdilson, que sempre soubeentender as jogadas, ora deBianchini, ora de Morais.Bianchini, com dois gols, te-ve as honras de artilheiro.

MEIO DE CAMPOZizinho, durante o cole-

tivo, apresentou outra du-pia para o trabalho daligação, formado por Al-cir e Salomão, que apresen-tou um bom desempenho.

Apesar disso, por uma quês-tão de critério, para o amls-toso de amanhã com o Pe-narol, Zizinho lançará Mara-nhão e Danilo, para depoiscom o correr do tempo tes-tar Salomão e Aicir, quando,definirá o meio de campo efe-tivo no campeonato RobertoGomes Pedrosa.

Quanto à zaga não existedúvida, formando a mesmacom Jorge" Luís, Brito, Ana-nias e Oldair, nomes indis-r.utíveis. No gol, continuaráEdson.

EQUIPESAri e Silas, dispensados

pelo dr. José Marcozzi, es-tiveram fora da prática deontem que teve a equipe "A"com Edson (Pedro Paulo),Jorge Luís, Brito, Ananias e

Oldair; Maranhão (Salomão)o Danilo (Alclr); Nei (Nado),Adilson, Bianchini (Nei) oMorais. A equipe "B" formoucom Valdir (Franz), Nilton,Sérgio, Jorge Andrade (Fon-tana) e Hipólito (Tinoco);Alcir (Maranhão) e Quincas;Zèzinho, Paulo Mata (PauloCésar), Aluisio ? Acilino.

Zizinho marcou para hojeindividual, e, para amanhã,encontro, ás doze horas, noestádio, para almoço e des-canso até a hora da partida— 16h — no Maracanã.

Sobre o Peiiarol, o 6r. JoãoSilva afirmou que deverá de-verá chegar mesmo hoje cê-do, apesar de não ter con-firmado a sua vinda. Quan-

-íaA-arhltragem. salientou o.presidente vascaíno que dei-xará por conta do Departa-mento de Arbitro6, da FCF,cas0 os uruguaios não tra-gam juiz.

ADILSON

Na manhã de ontem, opresidente João Silva este-ve em São Januário com orubronegro Almir, procura-dor do irmão Adilson, quan-do explicou que sua palavraestá mantida sobre as basesda compra do passe do Jo.gador: NCr$ 30.000,00 e sa-lários de NCr$ 800,00. A.respeito da situação militarde Adilson, o dirigente in-formou que será providen-ciado o seu alistamento, de-vendo o jogador servir noBatalhão da PE, na Rua Ba-rão de Mesquita.

Adilson assinará, hoje, nasede do Cineac, contrato pordois anos, em encontro mar-cado para as 18h, visto queo dia de ontem ficou paraa apresentação de seus do-cumentos e fotografias.

JEITOA situação critica provoca-

da pela reação do vice-pre-sidente de futebol contra adecisão do presidente JoáoSilva, adquirindo o passe deAdilson, acabou contornadana madrugada de ontem,graças ao espírito desarma-do do major Abílio Dóríaque mostrou ao ex-renun-ciante que presidente é pre-sidente e, por isso, caberá aêle, sempre, a decisão final,irreversível.

FLV DECIDE HOJESE TERÁ CLÁVDIOCONTRA PALMEIRAS

O treinador Tim resolveu dispensar, ontem, osjogadores do Fluminense do treino individual, dan-do-lhes um ligeiro descanso, mas irá submetê-los aum rigoroso treino de conjunto — às 16h — na Ilhado Governador, no tampo da Portuguesa, esperandodesta feita poder contar com o atacante Cláudio, quecontinua sendo submetido a severo tratamento mé-dico.

O ponta de lança Tiguta, dos juvenis, já apre-senta melhoras, tendo reclamado apenas de doresde cabeça que, segundo o dr. Dourado Lopes, nãopreocupam. Ontem, pela manhã, surgiu na porta doclube tricolor uma macumba, na base da galinhapreta, charutos, velas, farofa, cerveja e algum di-nheiro. A macumba foi desfeita pelos funcionáriosdo clube, preocupados em que o despacho fosse im-pressionar os jogadores, prestes a chegar para otreino.

SEM AVISO

Sem qualquer comunl-cação, Tim resolveu dis-pensar os jogidores dequalquer exercício no diade ontem, mantendo, en-tretanto, o coletivo destatarde, quando espera defi-nir a equipe para o jogode domingo, contra o Pai-

-meir-as,- Tim -pretende—cot--tar com todos os titulares,inclusive Cláudio, queapresenta melhoras.

Até ontem, não ficouesclarecida» a ausência do

médico no treino de quar-ta-feira, dos juvenis, ç-an-do Tiguta sofreu um aci-dente, que poderia ter pro-vocado séria6 conseqüên-cias. O dr. Lapcrt, vice-presidente médico, haviiescalado o dr. Rizzo, maseste foi convocado para aseleção brasileira de ama-dores, sem que o dr. La-

-por-t-íâsso -avisado e pudes-se designar um substitutopara acompanhar o treinodos juvenis. Felizmente, ojogador já melhorou e estíilivre de perigo.

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