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Governadores pedem ministério reformista

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rCNDADOB

J. E. de Macedo Soares

ANO XXXV — N/> 10.810

Diário CariocaRIO DE JANEIRO, DOMINGO, 9 E SEGUNDA-FEIRA, 10 DE JUNHO DE 1963

DIRETOR

Danton Jobim

PREÇO: Cr§ 20,00

Governadores pedem ministério reformistaA reforma

ministerialOsr.

João Goulart está governan-do o país com um ministério

provisório desde que se restabeleceu opresidencialismo. Provisório porqueni.iguém pode acreditar que o presi;dente da República admita a hipótesede executar, nos quadros constitucio-nais, seu programa de governo semcontar com uma sólida base parla-mentar.

Alguns amadores de política sustentam que os;. Goulart poderia organizar um governo de colora-ção letintamente esquerdista para fazer as reformas.0 Congresso e os "gorilas" seriam levados no grito,ou seja, através de pressões revolucionárias prepara-das nos meios sindicais e reforçadas pela, manipula-ção cie sargentos...

•JUSTES cavalheiros fazem muito pouco da inteli-t-j gencia do chefe do governo, que não iria trocaruma situação legítima, fundada na sua eleição paraa vice-presidência e no resultado do plebiscito, pelaposição precária de chefe revolucionário. Quem é quedisse que Jango se resignaria a ser o nosso Dorticós?

'AS para que o presidente da República não dei-te fora tudo o que ganhou no último plebisci-

to c preciso que êle se disponha a governar com oCongresso, assinando o Executivo e o Legislativo umtermo de bem viver.

Presidente e Congresso procedem da mesmafonte: o voto popular. Não há como considerar oprimeiro um poder legitimamente constituído, por-que eleito e confirmado pelo plebiscito, e tratar oCongresso como um poder ilegítimo, que trai os an-seios da nação que representa.

Osr. João Goulart tem idéias inegavelmente mais

avançadas que a maioria dos congressistas sô-bre tais reformas. E' perfeito que faça tudo por in-culcar ao Legislativo suas idéias. Um presidente dis-põe, licitamente, de muitas armas para conseguir queos legisladores lhe dêem cobertura para seus pre-jetos.

Entretanto, nas verdadeiras democracias, o pre-.sidente deve conformar-se com os medidas que oCongresso lhe dá. Na prática, verificando-se o con-ili to, sai geralmente um meio-termo entre as preten-soes do Executivo e as tendências da maioria do Le-gislativo. v

Isto ê razoável e democrático.

UM dos meios de que o chefe do governo lança

mão para obter cobertura no Congresso paraseu programa é uma composição hábil de seu minis-tério. À base dessa composição organiza-se o blocogovernamental, uma estável maioria, que garante atramitação dos projetos do Executivo em tempo útile sua final aprovação.

De modo que, se o sr. João Goulart quer mesmoas reformas, e dentro da lei, como lhe convém, pa-rece claro que tem de vincular ao seu governo as fôr-ças parlamentares que as podem aprovar.

STO uão importa em que o presidente se desviede sua posição de chefe de um governo presiden-

calista. Pode e deve guardar para si algumas pastas-chaves, como as militares, da Viação e da Fazenda.Mas primeiras se acha a sua segurança; na segundao setor das obras públicas e das comunicações, tãovital num país no grau de desenvolvimento ern quenos achamos: e na terceira o sensível mecanismoadministrativo que, regulando a vida financeira,exerce, nesta emergência, uma delicadíssima missão,de verdadeira salvação nacional.

DANTON JOBIM

Teerãra

Anti-reformistas queremagora assassinar o Xá

A situação voltou a se tomar difícil em todo o Irã, poisos religiosos anti-reformistas reiniciaram ontem, os ataques,desta vez dirigidos contra a pessoa do Xá, provocando maisde cem mortos e inúmeros feridos nos combates que trava-l'am com a Polícia e o Exército.

A cidade, que parecia ter recuperado o seu ritmo normal,entrou novamente em pânico, mais parecendo um acampamen-to militar com tanques circulando pelas principais vias pró-ximas ao Palácio do Imperador e soldados guarnecendo osprincipais edifícios da cidade.

A Polícia recebeu denúncianau os religiosos, .ontráiics•i reforma agraria decretadaPelo Xá, proi .tam levar a cabo diversas •nai.iícstações pa-ra dispersar as tropas d a perii*ta, <le naridi-a ,*)ue umagrande manifestação poderátrromp. i dr ceti-ro da eidade.A universidade, fechada tiaquarta feira ao ir-.iei.ii os mo-tias abriu hoi- brevementesuas portas e om seguida asiechoii ao sp reiniciarem esdesordens. Enq..,r\tc «so se-

. undo as auto»-;d ido_ dirigen-(es 'eligiosoj muçulmanos deQum . outras sid ,^_.;, fazemdecl raçoei- .m que nrome-tem , .eus oartuános quetrât nara o -à i a ut omiti-camente. se. assasfjí&reni «:«Policial

REFORMA AGRARIAAs manifestiç.es tiveram

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AGITAÇÃO VOLTA AS RUAS DE TEERÃVt J" «/

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SIP nega relatório contra o BrasilOs quatro candidatos

LIMA — O presidente da Comissão de Liberdade de Im- *+**+^«*^*^+*++^++****+*+*++++***++*+++^+**+++**+++++***+*+***+**+"**+*+*++***++**++*+^^

prensa da Sociedade Interamericana, sr. Jules Dubois, de- .. !¦clarou ontem que o relatório apresentado por Francisco A.Rízzulo ao Instituto Nacional de Imprensa sôbre o jorna-lismo na América Latina, onde está registrado que no Bra-sil não há liberdade nesse setor, não é oficial, pois o relato-rio real, quc foi preparado ua reunião de Mòntego Bay, Ja-máica, em março passado, encontra-se em poder da SIP.

•Frisou Dubois que, apesar de Rizzuto representar a SIPante o Instituto Nacional de Imprensa, tem informaçãoque o relatório que apresentou "foi a título pessoal".Disse que sobre o Brasil não existe nenhum elemento queindique a restrição1 à liberdade de imprensa e o único casoconhecido foi ter o Itamarati cancelado as credenciais deum correspondente norte-americano, como medida punitiva,pois seus artigos os desagradaram.

"Contudo — acrescentou — correspondente continua seutrabalho, com apenas o impedimento discriminatório de nãopoder visitar a chancelaria brasileira, medida contra a quala SIP vem advogando para que seja cancelada e também peladevolução das credenciais ao jornalista".

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Governadores: ministérionovo só para as reformasBRASÍLIA e RIO —Os governadores Miguel Arrais, Magalhães Pinto, Nei Bra-

ga, Virgílio Távora e Aluísio Alves lembraram ao sr. JoãoGoulart as reservas com que encaram a constituição de umnovo Ministério exclusivamente dentro das regras do jogopolítico-partidário, temendo a possibilidade de que, com êle,seja revigorada a união nacional, que ao tempo do parlamen-tarismo, no gabinete chefiado pelo sr.\ Tancredo Neves, trouxeum retardamento no encaminhamento do problema das re-formas de base. Preferem-no reformista, embora integradopor elementos partidários, de modo a eliminar injunções des-cabidas, o que féz antever ontem a conciliação das opiniões.

Entretanto, o sr. João Goulart considera ser êste o únicocaminho compatível não apenas com a realidade política na-cional, como também por uma-exigência para o fortalecimen-to das instituições democráticas. A união nacional, para ofortalecimento das instituições democráticas. A união nacio-nal, para o presidente da-República, não representa negativanem o sepultamento da campanha reformista, ocorrendo exa-tamente o contrário: através dela é que o governo, com sólidabase parlamentar, terá os meios efetivos para exigir do Con-gresso a aprovação das reformas reclamadas pelo país paralogo.

TEMORESO governadores de Minas,

de Pernambuco, do Rio Grande do Norte, do Paraná e doCeará entendem que umacomposição abrangendoindistintamente, pessedistas,pessepistas, democratas-cris-tãos e elementos representa-tivos de outros partidos, po-dera ter vida curta, não sópela multiplicidade de pontosde vista e de objetivos, comopela paralisia que poderá le-var os pontos-chaves da ad-ministração.

O sr. João Goulart, entretanto, disseram assessoresseus, não encontra justificati-va para os receios, atribuin-doos a uma suspeita de exclusão do Ministério de al-guns agrupamentos partida-rios.DECLARAÇÃO DE AARAIS

A declaração do governadorde Pernambuco, sr, MiguelArrais, ontem, exprime bemo pensamento dominante en-tre os governadores: nâo rei-vindicam postos nem posições, mas apenas o compro-misso formal do governodiante das reformas.

Com isso, querem primei-vo que existam as condiçõesobjetivas que lhes permitamuma definição, isto é, diante

(Conclui na 3? ptigina)

Garrinchafoi mesmo

li vendidoFLORENÇA - O In-

ternazionale, de Milão,comprou o passe de Gar- j!rincha. A informação foi \dada pelo diretor do Bo-tafogo, sr. Renato Este-lita. Na mesma cidade,iniciando um torneio, oPalmeiras, de São Panlo,derrotou o Botafogo, doRio, por 2 a 1. — (UPI-DC)

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UMA — Dois milhões de eleitores comparece rão, hoje,às urnas, no Peru,pára eleger, otseu %nôvó presidente. Os candidatos são o ex-presidente Manuel Odriar líder- do Partido da União l|Nacional; Mário Samane Biggid, diretor da< Escola de Engenharia; Fernando Belaund Terry, ',',

do Partido de Ação Popular e Victor Haya de La Torre,,catididato do Partido Revoluciona- 11rio Popular (APRA) — (Radiofoto UPI) í:r%\ ''¦

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UM GRANDE MOTIMorigem no referanj j de 26 dcjaneiro úl'<mo proniovuli* pe-lo Xá, com o quai íoram apro-vados planos rèal-rtejtVo revo-lucionários. Tai« pian s intro-duzem. em um sistema 1e es-trutura feudal mjio o Iran,uma vasta rero.m agrária,que vem a ber. ¦¦'ie.ar trêsquartos da pop-nação: garan-tias contra as fraudes ele!tO-rais; nacionalização da» ilo-restas pertencentes á (amíliareal etc. Sem 2onsiderár me-didas de emancipação da mu-lher nas sociel-des iraniana-tão revolucionária quanto àsmedidas administrativas e es-truturals.

No referendo Coi aprovadoo plano do Xá por 5 598.711votos a favoi 3onír,i 4.115.000.Os votos desfavoráveis parti-

(Conclui ia 'il pá_»na>

Importaçãonas Usinasregularizada

O presidente loão Goulart as-sinou decreto criando no Mi-nistério da Indústria e Comer-cio, a Comissão Executiva deImportação de Produtos Siderúrgicos iCEPLA), com o objetivodc promover a coordenação doprograma de produção das ivsi-nas nacionais com o de importa-ção dc produto, siderúrgicos.

O decreto resulta de estudosrealizados no Ministério da In-dústria e Comércio, em colabora-ção com os ministérios da Fa-zenda e Planejamento e os ór-gãos especializados do Banco doBrasil; estipulando a duraçãode do)> anos para & Comissão cvisando a regularização do abas-tecimento nacional.

O DECRETOO decreto tem a seguinte

redação¦Artigo i° — Fica criado, no

Menistério da Indústria e Co-mercio a Comissão Executiva de Importação de Produ-tos Siderúrgicos — CEPLA—, destinada a promover acoordenação do programa deprodução das usinas nacio-nais com o de importação de

(Conclui na & (KÇtoe)

"CASO" ASSIS BRASIL:

Brasil enviaemissárioà Argentna

Embarcou, ontem, para ',[Buems Aires, o deputado 'Austregésilo Ribeiro deMendonça, afirmando àimprensa, no aeroporto doGaleão, que "viajaria atéPorto Alegre", apesar dereceber, na fila de embar-que, seu passaporte vermelho. característico deviagens internacionais.

O parlamentar, segundo <informação prestada à»'portagem do DC, irá ana-lisar e discutir com o govêrno argentino o "caso"Assis Brasil, como emis-sário especial do Ministé-rio da Guerra e da Presi-dència da República. Noseu retorno, o parlamen-tar, segundo suas própriasdeclarações, fará amplorelatório sôbre seus tra-balhos

Peruanos elegem hoje-seu novo presidente

LIMA — A redução do número de votantes e aintrodução de modificações no sistema eleitoral cons-tituem as novidades para o pleito de hoje, no Peru,qujando será eleito o novo presidente do país.

Para elaborar novas listas de eleitores, autorida-des militares disseram que cerca de 200 mil pessoashaviam obtido ilegalmente títulos eleitorais, preparan-do uma fraude em favor de Victor Haya de La Torre,do Partido Aprista. . '

QUATRO CANDIDATOSPouco mais de dois milhões

de eleitores (dos 10.364.620habitantes do Peru) se apre-sentarão às urnas, das 8 às17 horas de hoje. A apuração

ic * *Kennedy podeadiar viagemà Europa

Página dois

ic ic icBOMBEIRO:0 MOTIVO DAREBELIÃO

Página cinco

ic ic icA partir dehoje, cariocatem "Diário"

Página cinco

* * *

TERMINOU .A GREVEDA ESTIVA

Página seis

Joffily no CNE:

São quatro os candidatosao governo peruano: VictorHaya de La Torre, do Parti-do Revolucionário Popular;Manuel Odria, da União Na-cional; Mario Samane Biggid,diretor da Escola de Enge-nharia; Fernando BelaundeTcrry, da Ação Popular.

embora seja iniciada imedia-tamente, somente encerradadepois ds vários dias.

V»#'»»»###**»#i»<»»«>»»*»^»»###»»

Eleição do Papa:

Sinal elétrico daráresultado ao mundo

CIDADE' DO VATICANO — Fontes autorizadas do Vatica-no informaram, ontem, que o sinal de fumaça branca que,há vários séculos, serviu para indicar a eleição do novo Papa,terá, a partir de agora, um controle elétrico "à prova de fa-lhas" que impedirá a repetição da tremenda confusão ocor-rida, cm 1958. por ocasião do último Conclave de Cardeais,em que fôra eleito João XXIII.

Por outro lado, enquanto milhares de fiéis continuavamdescendo às grutas sob a Basílica de São Pedro para orarante o túmulo provisório de João XXIII, a Santa Sé expediacomunicado no sentido de que cada careal só poderá levarconsigo ao Conclave um "conclavista" (padre que cumpre ofi-cios de secretário e assistente); isto devido ao elevado nú-mero de participantes (82), sem precedentes na história.

"CAMINHO TRAÇADO"

Desfile de aniversário

Depois de um solene ato fúne-bre cm sufrágio dc João XXIII,celebrado no Duomo. ftisse o.ardea ivtontim arcebispo deMilão que o 'Sumo Pontíficemr.rcou algumas trajetórias parao nosso caminho, que será sábionão jü lembrar, mas, também.seguir'

Após lembrar uma carta doPapa Roacalli, afirmou: "Pode-

remos desviar do caminho porêle traçado com tanta coragempara a história religiosa vindou-ra, o áa universidade da Igrejae da fe católica? O caminho doecumenismo romano? O PapaJoão XXIU personalizou e cx-pressou esta propriedade essen-ciai da Igreja católica, que fÊzsurgh suas energias latentes na

(Conclui «a tt pisinr.)

WNDRES — "Doctor", o cavalo branco real, conduz jlcii-màticamente, do Palácio de Buckinghan, em túnica escar-late e saia azul a Rainha Elizabeth II para o "Desfile dasBandeiras" que assinala as comemorações oficiais de seu ani-

versário, ontem iniciadas. — (Radiofoto UPI)

Só reformassuperarãoas crises"As crises que estão sácuditt"

do o Brasil são tôdas conse-quentes do sistema ar.-aico osuperado da nossa políticaeconômica e financeira", de-clarou, ontem, o sr. José Jof-fili Bezerra de Melo ao nerempossado como mem.ro doConselho "Nacional de Econo-mia.

Reafirmando suas opiniõesfavon^eis às reformas de ba-se, disse, que "embora estejainiciando agora uma nova eta-pa dé minha ..vida pública,quero reafirmar que ela nSorenova minha posição de re-formista, tantas vezes proela-mada e reafirmada, de queentendo não podermos adiarpor mais tempo a reforma dasestruturas econômicas do Bra-sil» principalmente da estmtu-ra agrária".

SOLUÇÕES. Prosseguindo afirmou que"haveremos de encontrar a te-rapêutica para honrar a missãodo fornecedor ap Poder Exe-cutivo e ao Poder Legislativoas luzes e instruções capazesde restabelecer o equilíbrioeconômico e social do Brasi!,pois, se êsse desequilíbrio per-durar, com disputas cada vezmais acirradas entre do^iinan-tes e dominados, estaremosabrindo caminho para umaconvulsão social." .

AMEAÇAHá ura compromisso im?'í-

cito e expresso — continuou— acima de tudo está o de-ver Inalienável de preservar-mos o regime democrático,que já sofre ameaças. E nin-guém pode duvidar da amea-ça representada pelo desequi-líbrio econômico e social quenos aflige E ninguém podeigualmente duvidar de que ocaminho acertado c a refor-ma.

AinORIDADE DO CNSConcluindo declarou o sr.

tose 'iffili que "trago or-gulho por entrar neste Coi»-selho e. ao mesmo tempo, hu-milde pela definição dos seus

(Conclui aa * pá8<a»$

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% — dc — Domingo. 9 dc junho de 1963

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Kennedy pode adiarsna viagem à Europa

NOVA IORQUE — CHI-NA LAKE — O jornal "NewYork Times" admite a pos-sibilidade de ser «canceladaa viagem do presidente Ken-nedy à Europa, afirmandoque o. tempo não propício,dado a crise cio governoitaliano, a transitação poli-tica alemã e as próximaseleições na Inglaterra.,;Referindo-se ao pleito na

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Congresso dos

EUA veta trem

a embaixadorWASHINGTON — O Congres-

so nortoamericano resolveu ro.comendar ao embaixador eraBonn quc ande de automóveluma vez que não mais será pos-tável a manutenção de um tremespecial, asado pela Embaixadados Estados Unidos naquela ci-dacle.

Durante o estudo no comitêda Câmara dos Representantes,do orçamento date ano, osdeputados d«2scobriram quequase 20 mil dólares eram gas-tos, anualmente na manutençãodo trem.

OBRIGAÇÃOO Ministério dó Exterior tra-

tou de manter o trem em serviç<5, dizendo que era uma dasobrigações norte americanasfrente a Berlim Ocidental Esteargumento não foi aceito pelosparlamentares porque ficouprovado que apenas oito das 40viagens realizada-s pela «jompo-siçào levaram o embaixador aBerlim, Muitas outras foramfeitas aos Alpes. (UPI-DC)

Grã-Bretanha, o jornal dis-se que os Estados Unidos,caso o sr. John Kenndymantenha seu propósito desc avistar com MacMillanrio final do mês, poderiamser acusados de interferi-rem nas eleições.

O MAIORDepois dc visitar a base

de artilharia da Marinhano deserto de Mojave e deter passado a noite no por-tá-àviões "Kitty Havvk", opresidente John Kennedyregressou ontem à CasaBranca afirmando se sentir"imbuído de uma novaconfiança como cidadão damaior República da faceda terra".

Durante sua visita o pre-sidente norte-americanopresenciou exercícios comtipos de armamento da Ma-rinha, seguindo pela ma-nhã em helicóptero a Pont

Mogu (Califórnia), onde foi Ide cerca de trinta mij pes-recebido por uma multidão | soas. (TRP-UPI-DC)

Conferência de Genebra:neutros querem recesso

GENEBRA — Os delegados neutros da Conferência do De-sarmamento se encontram divididos, segundo fontes bem informadas, em dois grupos, um «los quais ânsia que a confe-rencia entre em recesso, e o outro, que opina que deve seguirse negociando com a esperança de chegar a um acordo.

Os Estados Unidos e União Soviética se mantêm à margemdc ambos os grupos. Algumas fontes disseram que os delegados norte-americanos estão dispostos a aceitar um breve rece*so, sempre quc se marque uma data fixa para reiniciar 'àsnegociações. |

URSS CONCORDAO chefe cia delegação russa na conferência, Semyon T.

Tsarapkin, disse que "não há razão para declarar agora umrecesso", porém concordará se os neutros assim o desejarem

O gnipo neutro de oito nações que ge«tiona o recesso achaque seria melhor paralisar a conferência por um mês de maneira que os Estados Unidos e a União Soviética possam re-considerar suas posições sem a pressão d:i-s três reuniões «ema-nais que vêm celebrando-se. (UPI-DC)

Sociólogo sueco diz queprogresso diminui na ALWASHINGTON — O soció-

logo sutxo Gunnar Myrdal decla-tou qut o ritmo do progresso di-minuiu na América Latino nos úl-tímos anos e quc a região requermodificações sociais.

Falando «im entrevista à im-prensa. Myrdal manifestou que ospaises que não têm estabilidadepolítica terão de alterai s-íu íiste-

ma ds organização social paraprogredir."OS PEQUENOS"

Assinalou qua o mundo otápassando por um série de gravtwproblemas, um dos quais é o dc-sarmamento. Acrescentou que avelocidade com que se desenvolvea história, apresenta seus perigos,porém opinou que atualmente o

EncontroKennedy-MacMillanWASHINGTON — Og planos

sôbrc um potencial nuclear daOTAN desempenharão impor-lante papel naa conversações(ainda náo oficiais) entre o pre-sidente Kennedy e o primeiro-ministro britânico. Harold Mae-Millan, segundo foi ontem divul-gado nesta cidade.

Há várias semanas os EstadosUnidos r<2vela:n seus esforços

, para as reservas opostas pelo go-vêrno britânico ao potencial mui-«lateral da OTAN (barcos corafoguetes "Polarls" e tripulaçõesmistas) e para animar este pais«, aceitar sua parte das cargasfinanceiras.

ENCONTROO encontro entre Kenney e

StacMillan está previsto paraapós a partida do presidenteamericano da Irlanda, terra deseus país, da onde deverá se-guir para a Itália. (TRP-DC)

Londres: prêso médicoque provoca escândalo

LONDRES — No escândalo provocado pelo "caso Profumo"verificou-se uma sensacional novidade quando o médico da altasociedade que apresentou ao ex-ministro da Guerra^ John Pro-fumo, a jovem de vida irregular Christine Keeler foi formalmente acusado de "viver total ou parcialmente de lucros daprostituição.

A policia anunciou que o médico Stephen Ward, de 4üanos, deverá apresentar-se segunda-feira ante o Tribunal deMalborough Road, era Londres, para responder às acusaç«3es.

ALCOVITEIROA acusação lhe foi formulai] a

depois de haver sido detido perdois oficiais, da. SeoUaad Yardesta manhã em Watford, ao norte de Londres, onde hivia che-gado conduzindo seu automóvel"Jaguar" e acompanhado deuma jovem "em busca de algu-pai".

Após várias horas dc interro-gatório pela Policia, esta infor-mou que Ward havia sido acusa-do de "viver total ou parcial-mente" dos lucros da prostitui-çSo em seu domicílio contrariar.-do a lei sôbre delitos sexuaisde 1956.

DEMISSÃOO ministro das Relaç«3es Es-

teriores da Grã-Bretanha, lord

I; Ali alerta jornaiscontra- os comunistas

CIDADE DO MÉXICO ~ Discursando perante mais de 300«Kiifcôres e diretores de jornais de todo o Músico, por ocasião daa«rniemoraçóes do «Dia da Liberdade de Imprensa*, o presidente daAssociação Interamerlcana de Imprensa, sr. Rômulo 0'Parrll, afir-mou que todos os esforços devem ser feitos «no sentido de infor-mar e orientar o público de todo êste Hemisfério na agressiva apo-slcáo ao perigo da insidiosa infiltração comunista em todas as suaaformas.» N

O sr. Rômulo OTarril analisou A situação «ia imprensa «m Tá-Tios paises do Hemisfério «onde nao existe liberdade de expressão.),afirmando esperar que contém, novamente, no futuro, dos benefi-cios da vida democrática. Fez especiais ataques ao .regime cubano,que classificou de uma arma política, mais forte que a Rússia contraos Kstados Unidos.?

BANQUETEdenilo o ponto-dervista «Jc que "ti»,vemos redobrar nossos esforços pa-ra alcançar o justo fim de mantera paz, pois a única alternativa podeser a própria destruição em um ho.lòcausto termonuclear*. (UPI-DC

0_ prcüKiento Lopeu Mateus pre-tidirá o banquete comemorativo -do"Dia da Liberdade dc Imprensa"«jue se comemora pela decüna vez,ocasião em <ju« falará aos partici-pantiK do encontro. Também0'Farrfl voltará a discursar, defen.

Home, desmentiu as noticias srgundo as quais êle tena apresen-tado sua demissão do eargopor estar "desgostos© cotn o ca-bo Profumo".

O líder -do Partido Liberal,John Grimond. convidou ontemo primeiro-ministro Harold Mac-Mmillan a Semitir-se, am segui-da ao escândalo do caso Profu-mo (UPI-ANSA-DC)

homem c capaz de adaptar-se anova situaçcies com maior rapi-dez que seus antepassados.

Contudo, observou que, cm suaopinião, a gente comum, a qualse referiu como "os pequenos",demonstra uma tendência a <»-fundir sc facilmente.

ILUSÃOO sociólogo su«jco opinou tam-

bém que são muitos os quc vivemde ilusões no mundo, o que impe-de a formação de nma opiniãopública definida em situações, di-fíceis.

Myrdal declarou que se notabastante progresso nos listadosUnidos no que tange a compre-ensão do problema do negro, em-bora psicologicamente venha asurgir certa tendência ao d«»esrte-roem tal situação.

Disse não acreditar que o negro«ios Estados Unidos encare s«Jtíh-mente o novo movimento Musliaque surgiu neste país. O esforçoque os comnnistiM fizeram parainfiltrar-so na população rtegmdos Estados Unidos na década de20 foi muito mais grave, acres-(•*mtou.'O negro não é estúpido, porisso insiste em seu» direitos consti-tucionais", manifestou. ExplicouMyrdal que o povo norte-ameri-cano deixa de viver de ilusõessomente nos momentos dc grandescrises e acrescentou que por essarazão os Estados Unidos nunca cs-tiveram preparados antes das duasguerras mundiais passadas. (UPI-DC)

Viagem inauguralGÊNOVA — No próximo dio,

10, segunda, segunda-feira, inicia-ni sua viagem inaugural o trans-atlântico italiano "Dohizetti" dasociedade "ITÁLIA". O transa-tlãntico fará seu serviço entreGênova o os portos sul-america-nos do Pacífico, com chegada, fí.nal a Valparaiso. (ANSA-DC)

ContatosMOSCOU — 1'ara. reforçar stus

contatos econômicos com a Di-namarca partiu hoje Gopeuhagenuma delegação soviética presidioupelo presidente da Câmara Co-mercial, r-festerov. Ao mesmo diafoi recebido nesta cidade pelo mi-nistro rmso de Comercio Exterior;Patolichcv^ o dirctor.geral dos ts-ttileiros dinamarquês, Burmeidery Wain. (DPA-TRP-DC)

RecordeSTUCXM-ART — Tréa tlt-.pímir.trn

alemães c-Ubelev-erum um novo re-eorde mundial de vôo wm motor pocubrlr no pausado ilotnln.w a «Jl»-tuncio. enlTc a região . ie Wu.-ttem-borg e Nnzalre (FrunçtO de 785 qui-lômctius. Oa ires: Otto Sdiaculbcr,Karl Zcrdcr e Rudolf I,indn«i, pilotnvam cada um seu aparelho. Orecord anterior ,861 quilOme .-os, tía-tn ile 1971 sr foi eslabi.ecltto pelonorte-americano lUchurd H. loimtaài(DPA-TRP-DC)

Prisão em RabatRABAT — A aninKia de Bali-

ciuft "Ma^" diaae ontem quo cia-co dirigentes «Jo Partido Direitista Is-tiqlal foram detidos tt acusados da"solapar a segurança do Estado" Aacusação din; «]<io os presos protes-

PiámÉJo^rtlMifePrêso ao fugir de Berlim

BERLIM — Na R.epública Democrática Alemãforam condenados a penas de um total de vinte anospor haver tentado fugir em um túnel para BerlimOeste três cidadãos, comunicou o "Comitê de Invés-ligações de Juristas Livres". Os condenados quiseramaproveitar o túnel quc no ano passado construiu ojovem berlinense ocidental Hãrry Seidel. Seidel que,detido ao penetrar por sua galeria para Berlim Estepara ir buscar aos fugitivos, foi condenado à prisãoperpétua pelo tribunal. (DPA-TRP-DC).

iniiikK cui síteiiiasímbolos apresentados emitoíos fixados rela lei eleito^ fo£,.11, mas apeni,, 19 ,omsn, ^.«Wti

apenasçompcUçao. As seções eleitoral,uo todo .1.870. as TOtacSe» t iriló às 8 horas dr, „3j LT*iSrem ns .'2 hor.ic (ANSA.Dcminarem

Terroristas

taram junto íi Jímbaixada tios Eiut-cios Unidos nestü capital contra "a sú-P08tn malversarão da assistência nor-te-ameticana para inflviir nas ciei-ções gerais do mes passado, disse a"MnpVi citando a "fontes normal-monte bem informadas". Acrescentouune cnire os detidos se encontrao ex-ministro da Agricultura AlimedMansour Nejjari. (UP1-DC1

OES

tes da Organização >Jo IraUiio «JaÁsia Siil-Oriciual tOTASO) pretendemapioveitar as próximas nuuwbias dospaises dessa aurupaçfio paia provocarn guerra om àlos. "Os dirigentesdo bluco desejam fomentai e pfeci-pitar os reacionários de 1-aos n 10.mar medidas contra os patrwus puraascender novamente as enamaa dasuerra em Laos1', diK o órgão doMinistério de Defesa russo. CUP1-DC(

ÇAlUCAi - i\i "lv,.,^ Ar,lv,.de Libertaçüo" (PALN) ataear-m iívãmente na noiie di; o item „"'; •«liar uma fábrica Ja pi...|' .v f'cas, onde os dunor. iism-^im uvalente de íiO.Ouo dólares. Esj, ,-ra.ção icrrorista castrãlas pf - ihn \ llgua «íue navia pritlini i,v . 0^,..,;feira ansailou e tirou t roupa Jr s*te membros Ha mlssaa mttUn &BStados Unidos en, seis cttrtubjndesta cidade, após ;, qt,n |m.rad|oJo edifício. (UP1-DO 0,0!'

Conferênciado Iraque

MARSELHA -- A Polícia anuo-ciou boje a prisão dc Roger Carua-na, de 33 anos, supostos fornecedorde «nheiro da Organização du Eier-cito Secreto (OES>. Acrescentou quea detenção se efetuou na viziuliacidade de Frcjus. Também foi pf8«So o capitão Râymònd Mura, dc 36unos; que fuaiu da prisão em 19fi2cm uma frustrado golpo «le estudoapós scr condenado por participar

«rm Argel em 19C1, disse a Poli-cia. <UPI-DO

Guerra no LaosMOSCOU — O periódico "fon*-

la Vermcjha" disse qne os dirigen-

NobreeaLOMDRBS — Mais ue tion mi' in-

Eleses mais ou menos «leilaailos »e-rão distingui d os com títulos de oo-breza ou ordens por òctfsülò do "úni-

- versúrío oticial" d.i ,\,Xtr\ \,\ ElUiibèttique sc celebra hoie. Entre íle bA ar-jistas, cientistas e desportivas. (UPA-fRP-DC)

Eleições na SiciliaPLERMO — Amanhii, domingo,

2.947.420 üicitianos votarão para ele-aer Os noventa deputados di quintalegislatura da região autOnoma daSicilia. Na competição eletoial dspu-tarão ao totlo 773 candidatos distri-

DAMASCO - q,6Sou :, esta ,il/Mo ininisiro sino dn Economia Setst.ges Thome, «tuo presidiu n dclí^cão de seu país il conferência (IoIratruc. Scgupndo 'Inome, tal vlrfurencia tere nrande énito c <nresultados produzidos, rm ;niullJ

próximo, seão bons para os pil^járabes, uma vez «rue as metus .i.^en.

tDPA-TW-Sc.)CO"SÍder,1,JOS ^Ct1C"'•,

Disparos em BerlimBERLIM - A policia de Denta,Ocsie ouviu ontem disparos íeiio-i w.

la Polícia Popplar, no setor Orien.tal da cidade. Em seguida, «iJovens foram conduzidos presos, oque tambím foi presenciado pela Policia. Acredita-se que tenham sidofuiiitlvos que niío cunsegulraiTi reslizar completamente seu desejo, imuvez que não aclcatlçanim a p.inrile Brandenburgo. (DPA-TRP-DO

I NA VENEZUELA:

l Bombeiros

I ameaçamrenunciar

CARACAS — Duzentosoficiais de diversos corposde bombeiros em tôda aVenezuela, ameaçam re-nunciar coletivamente seforem despojados de seustítulos de denominaçãomilitar, em sua maioriahonorários.

O impasse surgiu aoconhecer-sc uma resolu-ção do Ministério da De-fesa, segundo a qual todosos títulos de denomina-ção militar como sargen-to, major, coronel etc,são de uso exclusivo dasforças armadas com exce-ção feita de "capitão" qucè aplicável à marinlia e àaviação civil. (UPI-DC)

DescarrilamentoRÊOGIO CAXABRIA — Por

verdadeiro milagre níd houve vi-tunas humanas, mas apenas pre-juízos materiais, quando um tremque percorria a Costa Ocidental«Ja Calábria, com destino a Rég-gio Calábria e prixxdente de Ro.ma, saiu dos trilhos enquanto cor-ria à velocidade 100 quilômetrospor hora. O descarrilamento foiprovocado por um montão de pe-dras e terra tpteí pouco antes, ti-nha desmoronado da colina quedominava a linha da ferrovia.(ANSA-DC)

Policiais guardam escolaem Alabama contra negrosJACKSON - Nova Iorque —

Forças policiais de Tuscalouza,Alabama, tomaram posiçõesnos terrenos da Universidadelocal corrio precaução ante oiminente ingresso dos primei-ros estudantes negros, desde1956.

As tropas acamparam próxi-

mo a um dog dormitórios, teu-do, em seus caminhões, capacetes, cacetetes e outros objetos que possivelmente serãousados quando os estudantesdé côr forem se matricular.

CHOQUEOs soldados estabeleceram

seu quartel em um fortim da

Exposição brasileirainaugurada em Paris

PARIS — Na sede da revista «Século Vinte», no bairro tle Saint-G«3rmain-des-Pres, loi inaugurada, ontem, pelo embaixador do Brasil,Alves de Sousa; uma exposição de obras de seto artistas brasileirosda «Sacola de Paris». Compareceram a cerimônia o diretor uo Mu-seu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Alolsto de Paula; o con-selheiro Cultural da Embaixada brasileira, Almeida Sales e nume-rotBos artistas e críticos.

Em sua apresentação da Exposi-çâo, o diretor do Museu de Arte

Haverá Pão Segunda-FeiraEm virtude de apelos dc autoridades responsáveis, ponderando

que a falta de pão na Guanabara poderia servir aos inimigos da de-mocracia, e ainda de que tendo sido essa resolução decretada èm fimde semana, sem tempo portanto para melhor apreciação de nossas in-contestáveis razões, resolve a Diretoria adiar qualquer medida progra-mada. pela classe, assim como transferir a assembléia de hoje, do-mingo, para terça-feira, dia 11, quando será apreciada a motivação des-ta resolução.

SINDICATO DA INDUSTRIA DE PANIFICAÇÂO E CONF.DO ESTADO DA GUANABARA

NELSON BRANCO — 1.° Secretário

Mod«írna Frandk, Jean Cassou, des-taça que os artistas brasileiros du."Escola de Paris" conservam suamarcha brasileira, e sáo também re-presentativos do espirito «Ja novaescola brasileira, e faz elogios emtorno da "vita!ida<ie da jov«an artebrasileira".

OBRASDos sete artistas, somente <pia-

tro nasceram no Brasil. Os outrossão naturalizados brasileiros: Krajc-borg, polonês; Liuba, Búlgara eShiro, japonês.

lie Luiza Müllcr liâ quatro mag-nificas esculturas c bronze o belaslinhas curvas muito originais. DeSérgio Camargo, conjuntos de na-merosas pontas claras de diversostamanhos, projetando sombras agra.dáveis.

As esculturas de Sônia Ebling sãode várias c«>rcs mescladas no cimen-to e de formas estranhas, porém «ie-monstram seu talento. Chamaram'atenção ars obras de Piza, com fun-damento em grande quantidade deretâtigiijoí minúscfclos e maiores,pacientemente distribuídos em con-juntos harmoniosos.

Muito diferentes são as pinturasabstratas de Krajcberg, carregadasde relevos redondos, as telas ileShiro, com seus contornos largos ecores violentas. Ao lado, os bron.zes de Liuba parecem clássicos, umrecordando os chifres de um tOnr>>.outro rim.i serpente. füH-DC

Guarda Nacional, distante cèv-ca de uu quilômetro e meioda Universidade, ante a possi-bilidade de que venham a intervir as tropas federais na se-gundo tentativa que se faz parao ingresso de estudantes negrosna história da Universidade.

Parte dos 3 mil soldadosadestrado* para reprimir mo-tins que foram destacados etnAlabama para o presidenteJohn F Kennedy, em conseqüóncia cias desordens ocorridas em Birmingham, no mêspassado, está ainda a mão, bemcomo a força adicional enviadade Columbus, Mississipi,

SEGURANÇAOs genJarmes do Esatdo, en-

viados à Universidade pelo governador de Alabama, GeorgeC. Wallace, favorável à segregação, sentem-se seguros deque poderão reprimir qualquerdesordem que possa ocorrer.

IGREJASO Concilio Nacional das Igre-

jas de Cn;»to aprovou uma enérgira política contra a discrimi-nação racial. Decidiu tambémorganizar concentraç«5es e ou.trás manifestações sociais emtodo o país sob a direção dósConcílios de Igreja ou igrejasindividuais.

A resolução diz: "A Igreja deJesus Cristo não pode transigircom a discriminação, ou excíusão por motivo de raça". A me-dida aprovada também propõecooperar com a ConferênciaCatólica Nacional de Benefi-céncia e com as organizaçõesjudaicas cm manifestações re-Iidosas contra a segregação. —(UPI-DC)

Limitação- docomércioWA9SHINGTOX — O mimsutí ac-

te-amerrcano do Exterior, Dean Rusk,manifestou-se contra a limitação co-mercio poIom"s-norte-amcricauo. E' quebo ano passado, o Con?resr.o re-tirou a Polônia c a luaostávia dacláusula de nações fa-vorecidas. Ogoverno tle Kentwdy tem « esfor-Çado para anular c--la dectaSo, queconsillera ininf«x<Mlc-«>i«-. frWtn^-TftP-DC).

ONU iniciará ação nolemen: URSS protesta

NAÇÕES UNIDAS — D« oficiais estão pio-parando para amanhã, a chegada de duzentosobservadores da ONU quo vigiarão a fronteirado Iemem cotn a Arábia Saudita, para que se-jam cumpridas as promessas dfcste país e doEgito de não influir no ex-reino,

A ação será iniciada, tendo e«i vista quePOLÊMICA

tiuno a Arábia Saudita — partidária do govíruo deposto — e o Egito —- que jitcsla ajudamilitar aos revolucionários •— se dispuseram apagar as despesas decorrentes da ação da ONUnutito embora a União Soviética venha provocando polêmica em tomo da legalidade dêst«pagamentos.

A decisão da ONU em ?rbi-trar quem deve pagar as despe-sas de suas futuras ações paci-íicadoras gerou ima polêmicaontem classificada pelo "NewYork Times", cm sua edição eu-ropéia, como sintoma de gravecrise, talvez a maior de qua ita»Jâ enfrentou a Organização Mun-dial".

Enquanto Moscou amsaça boi-cotar a ONU em suas ações, ogrupo afro-asiático daquela or-ganlsmo voltou a se rennir du-rante várias horas para debsi-

ter o problema do financianiéii-to das açítes pacificadoras. tan-do permanecido em pauta aproposta árabe de que o agr.es-sor custeie as despesas.

MISSÃOApesar rtas declarações do de-

legado-chefe soviético de que se-ria mais correto aguardar a re-solução sôbre o financiamentoantes de enviar a missão ao le-men, UThant deverá dar ama-nhã o sinal para o início de ação,fazendo crescer a crise.

Segundo ainda o uoti ;ário do

Desmentido atentadocontra Juan BoschS, DOMINGOS — O presidente do Partido Revolucionário

Dominicano, Angel Mioian, desmentiu, ontem, os boatos sôbreUm atentado contra a vida do presidente da República, JuanBosch, atribuindo a notícia a setores da oposição interessadosem d«2sorientaí- o povo.

Fontes policiais autorizadas desmentiram também o atentado, negando tivesse se registrado uma explosão por bombana residência de Bosch. Foi igualmente negada a existênciade um movimento de pressão de jovens oficiais sôbre o go-vêrno visando à destituição de vários outros militares.

DESMENTIDOComentando, enfaticamente,

as notícias isorrent«is, disse o sr.Angel Mioian que setores daoposição têm interesse emcriar um ambiente de intrigapara desorientar o povo e, as-sim, levar avante seus planos.

Sôbre o- movimento dos ofi-ciais, declarou: "Nada sei só-bre_ isto. Neste ponto estamosmuito satisfeitos ao ver comoo presidente Bosch desenvolve

Jornalista

prêso em Bonn

por agitaçãoBE-RLIM-BONN — O governo

dc Berlim Oriental ameaçou, On-tem, com represálias contra a.recente detenção na AlemanhaOcidental de vários jornalistas,os quais foram acusados ernBon de "fomentar em suas emis-soca, através de rádios, as me.tas para o comunismo na Ale-manha Ocidental".

Em artigo puWicado na im-prensa do setor Este, o chefeda propaganda ijomunista, Ge-rhard Btslar, declara que dispõede muitos dos jornalistas »ci-dentais para tal trabalho. (TRP.DC).

uma política de respeito à vi-da interna das forcas armadas.(UPI-DC)

"New York Times", o presltte-te Kennedy considera a crKsurgida conio "o único caminhopara garantir o direito úb OMIfie classificar n. seus memtirúipara atribuições fimncíiras''Finalizando, diz o periódico que"as ameaças soviéticas «ão to-madas com muita calma eni W«-shington, onde o problema é !;¦do oomo essencialmente poliu'co e estatnário, apesar dc souaspecto de nafurm financeiro".(TJtP-üO.

Nasceram

jrmas

sia mesasPITTSBÜRGH — Autorida.

des do hix-pital do vale de Alieghehy divulgaram, ontem, tersido registrado no dia anteriornaquele uosocómio o nasci-mento de irmãs siameses tini-das no peito e no abdomem.

Adiantava o comunicado qu;as crianças nasceram pesaniti5.054 gramas, e «istão passandobem. Não foi feito qualquer co-mentário sôbre uma possívelintervenção cirúrgica para sc-parar os corpos. (UPI-DC)

Bomba causa apreensãono aeroporto: Londres

LONDRES — Funcionários dos Serviços de Segurança auinentaram sua vigilância no aeroporto de Londres para evitainovos atentados contra aviões em vôo à Península Ibérica comu que esteve á ponto de produzir-se na quinta-feira, quantliuma bomba incendiaria colocada em uma maleta explodiuquando era transportada em um carrinho de mão.

A polícia e os funcionários dos Serviços de Segurança revisavana os aviões que partiam rumo a Espanha e Portugal c rapassageiros com êsse destino eram cuidadosamente controlados cm três zonas especialmente designadas para isso,

TERRORAntes de subir a bordo de

seus resptj.ctivos aviões se pediaaos passageiros que identificassem com cuidado suas bagagens. Crê-sc que a bomba foicolocada por membros de umaorganização terrorista quc tenTcomo objetivo derrubar os go-vernos do generalíssimo Fran-cisco Franco, na Espanha, e deAntônio de Oliveira Salazar, emPortugal

A policia manifestou seu iu-

terêsse em interrogar a um l«>mem nãc identificado quc «apresentou para o vôo de qui"'ta-feira com uma maleta tKmaterial olástico de tipo çorrnim. Segundo o diário "DailyExpress" a Intcrpol -- a Poli-cia Internacional — bera comoa polícia britânica ScotlatioYard, es rão inv<2stigando umaorganização terrorista que compreenderi? mais de 400 í»!»1bros na Grã-Bretanha. (UPI-DC)

Roberto Teixeira da SilveiraMISSA DE ANIVERSÁRIO NATALfCIO

Isinélia Saad Silveira, Jorge Saad Silveira, Maria Auxiliadora SaadSilveira, Márcia Saad Silveira, Boanerges Borges da Silveira, Maria doCarmo Silveira, Badger Silveira e família, José Silveira, Ornar Buenoe família, Geraldo Medina Rangel e família, José Saad e família, Antó-nio Saad e família, Edmundo Sauma e família, Merhlge Hanna e AlziraSaad Hanna, convidam todos os amigos, colaboradores, correligioná-rios e admiradores do inesquecível esposo, pai, filho, irmão, cunhadoe genro, ROBERTO SILVEIRA, para a missa que farão celebrar no pró-ximo dia 11 de junho, terça-feira, às 11,00 horas, na Catedral de SSoJoão Batista, em Niterói, pela passagem de seu aniversário de nasci-mento.

,mm.ijpij. i. W-tW^t-.PW-BW-MlllJll .Ji.WnlilyiUJWI-WM"»1"!..HUP» ¦¦>***;&

Senador: reforma paramuitos é autopromovo

O senador Jefcrson Aguiar ao retomar, ontem, de Bra-silia, declarou: "considero as reformas de que tanto se falaatualmente no Brasil como um fabuloso tema a que se ape-"tim, avidamente, quase todos os homens públicos para rea-lizar. promoções pessoais, mas no íntimo mesmo muito pou-tus a desejam corno convém ao país".

Relerindo-sc à exposição feita pelo ministro San TiagoDantas perante o Senado, disse que impressoionou bem efavoravelmente; tanto pelo seu brilhantismo verbal como pelaargumentação expendida em favor da política financeira do

governo.AUMENTO DO FUNCIONALISMO

consideraremos

Vontade do PapaDomingo, 9 de junho «lc 1968 -— Pg — %

— Todos nósAs razões invocadas por S. Exa.

Aluno servidorpúblico poderálazer 2a. época

O Conselho Federal de Edu-cação, etn sua reunião de on-tem aprovou parecer da Comis-são de Ensino Superior, sôbrepedido de pronunciamento fei-to ao órgão pelo titular da Edu-cação e Cultura, referente àCultura, referente a projeto delei cm tramitação na Câmarados Deputados, que dispõe sô-bre a dispensa de freqüênciaaos alunos de curso superiormie estiveram prestando servi-co a- Justiça, Polícia, Magisté-rio e Administração Pública, emexercício fora da sede das res-petivas escolas, a fim de quepossam prestar exames em se-irunda época.

Menciona o relator que, nahipótese do projeto, a freqüên-cia a um mínimo de aulas eexercícios para que o aluno nãohej:t privado do direito de pres-tar exumes está consagrada, co-mo princípio geral, no artigo 73,da lei de diretrizes e bases,mie deixa, on entanto, aos regi-mentos das escolas a fixaçãodesse limite. Não so refere aoexame de segunda época, masnada impede que as escolas re-miam a matéria dentro daspraxes e em condições razoa-

A principal inconveniência dain oposição submetida a exame,como de outras do mesmo ge-neto, consiste na perturbação.que vem introduzir no regimeda lei, comprometendo-lhe a sis-temática, quando, ao contrario,deve-se preservá-la por um pe-riodo suficiente e apurar os re-sultados e fins que pretendeaütisrir.

na oportunidade da votação <loempréstimo compulsório e do au*mento dos vencimentos dos fun.cionários públicos,. s*m nos cs-.quecermos dos interesses nacionaisnas decisões que deveremos ado-tar —. disse o senador JófersonAguiar referindo-se is medidas doministro San Tiago.

Acrescentou quc, á propósitodo aumento do funcionalismo, amelhoria a ser agora concedida"é ilusória", porquo, antes mes*mo de recebê-la, já se diluiu navoragem da inflaçüo que nüo pa.rece obedecer aõ controle eficien*te como desejam os homens res*ponsáveis pela sua contenção.

— Com mais dinheiro nasmãos, o povo compra mais. Epara produzir êsse "mais", 6 opróprio governo que' vai financiar,às duras penas; u produção degêneros, utilidades e etc — con*cluiu.

REFORMA COM BASEDE VIDRO

Retomando o assunto das refor-mas, declarou o senador JéfersonAguiar que a distribuição purao -simples das terras aos que de*sejam cultivá-las em nada contri*burra para melhorar a produçãoagrícola, pois at6 agora os homensque falam da reforma agrarianão apresentaram nenhum pia-no para garantir ao lavrador aefetiva distribuição de sua produ-ção.

— Isgo na hipótese dor lavradorter com que produzir para dis-tribuir, pois as projetadas redesde armazéns e » silos, e os pia-nos assistenciais ao homem do

campo ainda estão no. papel, co-mo continuam apenas escritas asverbas do Ministério da Agricul.tura do ano de 1962 que até hoje,meados dc 1963, se encontram re-

tidas em quase 70 por cento de

suas dotações globais — finalizou.

MINISTRO PEDE QUE IBCUTILIZE AS FERROVIAS

judicada por

— "O Brasil foi escolhido como o primeiro país a recebermembros de nossa organização, em obediência à vontade do

Papa João XXIII, que, freqüentemente,, externou sua preo-cupação de prover, sempre que possível a America do bui,

e particularmente o Brasil, de programas cantativos e edu--r. •__• '..* A 1 ennnnSn" ti fin— declaroucacionais, através dos missionários da lgre\a

a Madre Dolorita, superiora da Ordem branciscana das lr-mãs Missionárias da Divina Criança, sediada na cidade deBúfalo, em Nova Iorque, que organizará missões para sereminstaladas no estrangeiro. As Irmãs Helen e Mary Joan (aci-ma), iá se encontram em São Paulo, onde foram recebidas

pelas Irmãs da Sagrada Cruz do Colégio Santa Maria.

Maternidade doSESC comemorao seu 14.° ano

Sem novidade

a psiquatriana Europa

Procedente da Europa, retornouontem ao Rio o psiquiatra JacintoGodói Filho, que, após visitar cli-nicas especializadas de diversos

países, constatou existir nas mes-mas "apenas maiores recursos do

aparelhamento técnico, não haven-do nada superior ao que se faz noBrasil, onde, também a psiquiatriatrabalha entrosada com psicólo-gps, psicanalistas e psicotera-peutas".

Esclareceu o especialista ter -vi-

Bitado, entre outras, o Clínica Ri-ves de Prangins, em Paris, con-

: siderada a mellior da Europa, na

qual teve oportunidade do con-frontar alguns dados estatísticos,que vieram comprovar ser o ín-dice de doentes mentais do euro-

pe** igual ao que registram osapontamentos oficiais brasileiros.

Economista revela:

ALALC prefalta de estatísticas

"A criação de um mercado comum em nosso continenteé até o momento, apenas uma tentativa "revelou o chefeda delegação do Brasil junto à ALALC durante uma exposi-

ção realizada ontem, perante o plenário do Conselho Nacionalde Economia, no qual abordou as dificuldades que aqueleorganismo vem encontrando para cumprir seus objetivos.

Afirmou ò economista Gérson Augusto da Silva que en-tre qs vários problemas graves enfrentados pela AssociaçãoLatirio-Americana de Livre Comércio destaca-se o relaciona-do com a falta de estatísticas de produção em quase todosos países,

"pois cada nação segue uma nomenclatura de mer-cadoria própria e sempre preparada".

"OPORTUNIDADES COMERCIAIS"organismo de comércio exterior— frisou :— para melhor orde-nar & política econômica donosso país nesse setot. Nem mes-mo o Ministério da Indústria edo Comércio possui êste con*trôle. Há interferências de va-rios órgãos o ate «.vai excesso'.

OTIMISMO

O ministro Hélio de Almeida acaba de solicitar ao minis-tro da Indústria e Comércio providências no sentido de qu«o Instituto Brasileiro de Café cumpra os dispositivos do De-creto n.° 2.182, de 22-1-63, o qual determina que os órgãosda administração federal direta, as autarquias federais e associedades de economia mista realizem os seus transportesutilizando as ferrovias.

Ressalta o ministro da Viação, ainda, o fato de que afinalidade do presidente João Goulart, ao baixar o referidodecreto, foi promover o aumento da receita das ferrovias, afim de diminuir os recursos que devem ser supridos peloMinistério da Fazenda.

PROIBIÇÃODe acordo com o que dispõe

Mais de sessenta mil crianças, jiinasceram na Maternidade CarradaDutra, do SESC, que ontem come*morou quatorze anos dc existência.O aniversário daquele estabeleeimen-to de assistência à mãe comercia-ria do Rio de Janeiro d"" motivoa uma festa de confraternização aque se associaram representantes daclasse, dirigentes nacionais c regio-nais do SESC e também numerosascomcrclárias, que ali foram assisti*tias, acompanhadas de seus filhos.

, SESC AJUDA AS MÃESA Maternidade Carmela Dutra com*

plcta ura sistema de atendimento amae comerciaria carioca, abrangendoo período pní-natal e que sc exer-ee através de,uma rede de núcleos«ssistenciais espalhada pela_ cidade.Considerada modelar no gênero, efreqüentemente citada como das me-lhores da América Latina, seja pelo«eu corpo clínico, pelas suas insta-lações c aparelhagem, como tara-nem pela natureza dos trabalhosiccnico-científicos realizados ern seuslaboratórios e no Centro de Estu-do*.

o art. 37 do "Regulamento deEmbarque e Instruções Com-plementares" para a safra ca-íeeira de 1962/63 estão proibi-dos os despachos do produtoentre 1." de maio e 14 de junho,com exceção dos cafés "despol-pados" e os das cooperativas,què poderão ser despachados to-dp o ano. Essa medida proibiti-va vem causando, assim, váriosprejuízos à arrecadação das fer-

Prosseguindo, salientou quo'ainda assim a ALALC já con-sceiiíu incorporar mais de 3.000produtos, que representam maisde 7.500 concessões na zona delivre comércio" acrescentandoque"tiâo se pode chamar aindaisto de inteçração econômica,porém de simples serviço deoportunidade comerciais'.

INTERFERÊNCIAResDonuendo a várias indaga-

cões, o sr. Gérson Augusto daSilva explicou os esquemas fi-xados para a ALALC_ durantea recente reunião realizada noMéxico e, tambem, o desempe-nho do Brasil na atual conjun-tura do Órgão. "A verdade eque falta a coordenação de um

DIA 14 Roaentregarácredenciais

O Encarregado de Negócios,sr. .Rarniro Rodrigues, ao vol-tar ontem, de Brasilia, ondereresentou a Embaixada deCuba nas solenidades fúnebrespela morte do Papa, declarouque, possivelmente, ser no dia14 a entrega de credenciais doembaixador Raul Roa, já que,a data anteriormente acerta-da, dia 13, coincidirá oom umferiado religioso.

Concluiuu o expositor mani-festando-se otimista peia**. etapasfuturas da ALALC. sobretudocom a interferência agora re*gistrada no plano político í docontinente, com maior interessedos governos, o que certamen-te há de propiciar condiçõesoara que as dificuldades básicassejam solucünadas, tais comosejam solucionadas, tais comptísticas atualizadas para *a piam-ficação do intercâmbio comer-ciai dos vários setores. (

Governadores...do Ministério é que se defini-rão. Nüo pretendem tumul-tuar o orocesso de composi-ção ministerial, preferindodeixar o sr. João Goulart go*•/ando da mais absoluto liber-

Eni princípio, todavia, co-locam-se em posição hostilao restabelecimento da uniãonacional recordando os efei-los que consideram permeio*sos da experiência com o ga-binete do sr. Tancredo Ne-ves, sob o regime parlamen*lar de governo.

DISPOSIÇÃOliiKiuamo isso, reina otimismo

ii0 Palácio do Planalto e na Gran-ja do Torto, de onde o sr. JoãoGoulart vem comandando as con-versacões para o composição mt-riisteriol. Há a esperança, quasecerteza, de que o Ministério seráanunciado até tèrça-fdira, espe-lhandò, ao lado das necessidadespolíticas do presidente da Repu-blica, a disposição do governo dclevai avante as reformas de base.

REUNUOPor outro lado, a reunião de

«manhã das bancadas do PS13,convocadas para o encontro peloslideres Martins Rodrigues e Oli-veira Urito, é considerada comodo maior importância, lila deve-rá levar os pessedistas a uma de-f.niçi.0 — que poderá ser nova —diante das reformas de base, a co-mcçai pela agrária, e representarou não indício seguro para a par-ticipaçüo do partido em escalamaior da administração federal.

Os t|ue cercam o senador Jus-celino K.ubitschck admitem que oPSI') reformulará posições, poden-do contar com novos ministérios— tlcm do: que já domina.

NOMESPor enquanto, o sr. João Gou-

lart não sc fixou cm nenhum: no-me nara qualquer dos ministérios.As especulações, oorém, são^ fre-quentes e indicam a permanênciatios srs. Antônio lalbino, San Tia-go Dantas. Almino Afonso, JoséErmirio de Morais e Paulo Pinliei-ipi Chagas; possivelmente nos pos-tos que iá ocupam.

Os nomes ¦— informou-se ontemr.o Palácio do Planalto — sòmen-te deverão surgir depois da reu I-Hãc das bancadas do PSD, a quase conta como certa a presença do1sr. Amaral Peixoto, presidente daagremiação

NO RIOO sr. Magalhães Pinto, goverua-

dor do Minas, conferenciou, on.tem, isoladamente, com os gover-nadores Miguel Arraes <l>ernam-biico, Aluísio Alves (Rio Grande¦io Noricl c Virgílio Távora (Cca-rã), tratando de temas polític03,ligados à reíorma ministerial «t!-.- base.

foram encontros informais, dis-se o sr. Magalhães Pinto, nos quaisforam feitas trocas de informa-'çxes sobre todos os assuntos.

OTIMISMOO sr. Magalhães Pinto, cm con.

tato ligeiro com iornalistas, dissequc o *)residente João Goulartlinda não se fixou cm nomesPaia a reformulação ministerialt que os çntendimentos prossegui-râo r-nn «drso da semana.

Prfv que trá a Belo llonzon-te "manhã, devendo, no fim da

semana, retornar a Brasília *,de lá, virá ao Uio, novamente

COM OSVINOOntem o sr. Magalhães Pinto,

acoàipánhadò do governador Mi*suei Armes, visitou o general Os-vinu Ferreira Alves, comandantedo I Exército. Foi visita de cor-tesia, segundo informaram asses.Mires do governador mineiro.

ARRAESPor outre lado, o governadords Pernambuco, sr. Miguel Ar-

ra.-s, *egrcssou ontem pela ma*"hã a Recife. Deverá voltar :0Rio entre quarb. c sexta-feira,Para novos entendimentos políti-cos.

Conclusões da 1. páaina

Anti-reformistas.ram rtsSo-sòmemV? das classesdos! grandes proprietários e daalta burguesia, como tambemde parte do clero oiuçulma*no, cujas vastas propriedadessão também atingMau pela re*forma do impa-ador. Dentasclasses e do clerj, segundo aimprensa, teria saído a cente-lha da revolta que agora to*ma conta do pais, pondo cmperigo o trono deBe*** Pahievl.

-REFORMAS PROSSE-GUmAO

O Xá da Pérsia, MohamedPeza PaWevi, expressou ontemsua vontade do prosseguir nasreformais em seu pais, apesarda "quarta-feira negra .

(Messe dia, as íôrçaB unidasdos latifundiários e eclesiásti-cos muçulmanos — °o maisatingidos pelas reformas agra-rias — se levantaram emTeerã, resultando numerososmortos aos choques entre osmanifestantes e aa forças ar-mados). . ..

O Xá assegurou em seu ms-curso de hoja — pronunciadoem Hamadan» onde foi mau-curada uma grande reprêsa_ —oue os traidores que se opõem6, reforma receberam grandessomas do estrangeiro, e queom breve publicará os oc-cumentos confiscados, queprovam o «^,nfnÍO'JS5fmesmos, de dinheiro estran-ffgJVO."Receber&o seu castigo, am-da que seja preciso que corrasangue. O Ir?.n seguira contratodos seu caminho reforma-dor" — exclamou ? Xa.. o .-«--•-também hoj<? «steftui^Mtu-los de propriedade de terras a13 000 camponeses.

"Em uma época atômica co-mo esta, não se pode permi-tir que a negra reação tenredeixar tv mulher novamentesem direitos, e escraviza-la —

disse o Xá. fDPA-TKP-DO ¦

importaçãoprodutos siderúrgicos, visan-do à regularização do abas-tecimento do mercado na-cional ,

Parágrafo primeiroCEPLA >eni diretamente su-bordinada ao ministro da In-dústria e Comércio, e terá aduração de dois anos.

Parágrafo segundo — ACEPLA 'erá um Conselho De-libera tivo. um Conselho Con-sultivo e uma Secretaria Téc-nica e seus órgãos executivosserão a Carteira de Comercio Exterior do Banco do Bra-sil S. A. e o Banco Nacionaldo Desenvolvimento Econô-mico. .

Parágrafo terceiro — OConselho Deliberativo será in-tesrade por:

à) — O representante do mi-nistro dn Indústria e Comércio,como presidente;

b*i — o diretor-supennten-dente do Banco Nacional doDesenvolvimento Econômico;

c) — o presidente do Conse-lho de Política Aduaneira;

d) — o diretor da Carteirade Comércio Exterior do Bancodo Brasil S. A.;

e) — o diretor da Carteira deCâmbio do Banco do Brasil S. A.

Parágrafo quarto — A CKPLAserá assistida por um ConselhoConsultivo presidido pelo presi-d8nte do Conselho Deliberativoe constituído de representan-tes de:

a) — A Companiha Siderúr-Bica Nacional; ¦__ ,"

b) _ a Confederação Nacio-nal do Comércio; .

c) — A Confederação Nacio-nal da Indústria;

d) — A Companhia Vale doBio Doce;

e) — O Instituto Brasileirode Siderurgia.

Parágrafo quinto — Os mem-bros do Conselho Consultivo se-rão designados pelo ministro daIndústria e Comércio à vista daIndicação dos respectivos repre-sentados; .' ..

Parágrafo sexto — O secreta-rio-técnico será designado peloministro da Indústria e Comer-cio.

Aj.(; 2° — Compete ao Con-selho Deliberativo da CEPLA:

a) — Aprovar a orientaçãogeral dos trabalhos de coorde-nàç&o dos programas de produ-ção das indústrias siderúrgicasnacionais, a serem conduzidospelo secretário-técnico.

b) Aprovar os estudos deprevisão de mercado e os pro-gramas de importação e distri-buição de produtos siderúrgicosnecessários para complementara produção nacional;

. e) _ Aprovar as normas ge-rais a que deverão obedecei; asimportações e a distribuiçãodesses produtos, inclusive quan-to a especificações, critérios deseleção de fornecedores, normasde concorrência e condições derevendas e distribuição;

d) — Aprovar o julgamentodas concorrências para impor-tação e conseqüente adjudica-ção de contratos;

e) _ Aprovar as normas sõ-bre movimentação e aplicaçãode recursos do Fundo de Invés-timento Siderúrgico (artigo 8).

Artigo 3.» — Compete ao Con-selho Consultivo emitir parecersôbre os assuntos quelhçs foremsubmetidos pelo Conselho Deli.berativo c responder às consultasdêste. .. . ..

Artigo 4.' — Ao sccretano*tcc-nico compete coordenar os estu-dos e levantamentos necessáriosàs deliberações do Conselho Con-sultivo, bem como os entendimen-tos para coordenação dos progra.mas de produção das industriassiderúrgicas nacionais.

Parágrafo único — Os órgãosou entidades representados nosConselhos Deliberativo e Consulti-vo da CEPLA deverão cooperarcom o secretário-técnico, realizan-do os estudos c levantamentos ofornecendo pessoal, material eserviços necessários ao funciona-mento da CEPLA.* ..:,.;.-;.-..-...,

Artigo 5.** — A Carteira do Co-m6rcio Exterior e o Banco Na.cional do Desenvolvimento Eco-r.flmico promoverão a importa-ção do aço em lingotes, palan-

qullhas ou placas para relamtna-ção, bem como de produtos si-derúrgicos, de acordo com os pro.gramas aprovados pela CEPLApara complementar a produçãonacional.

Parágrafo único —- A realiza-çio e o julgamento de concor-rènctas para seleção de fornecedo-res, bem como das condições dcfornecimento o pagamento dosprodutos importados caberá à Car-teira de Comércio Exterior, quesubmeteu os elementos necessá.rios à decisão final pelo ConselhoDeliberativo da CEPLA.

Parágrafo segundo — As im-portações serão feitas em nomedo Banco Nacional do Desen-volvimento Econômico, o qual,em coordenação com a Carteirade Comercio Exterior, e de acôr-do com as normas aprovadas pelaCEPLA, tomará as providênciaspara a eficiente importação, dis-tribuiçáo c revenda dos produtos.

Artigo 6.« — Na seleção de ori-gem, fornecedores e condições de

pagamento, a CEPLA procurará:a) — Dar preferência aos pro.

dutos originários de países-mem-bros da Associação Latino-Ameri-cana de Livre Comércio;

b) Obter as condições maisvantajosas para o balanço depagamentos do pais, quanto adisponibilidade do moeda, ascondições o o prazo de paga-mento e as possibilidades decriar exportações adicionais deprodutos brasileiros.

Art. 7.° — Na importação fi-nanciada de produtos, a Car-teira de Câmbio do Banco doBrasil fechará, desde logo,com o Banco Nacional do De-senvolvimento Econômico, avenda futura de coberturacambial para pagamento dasprestações

; contratadas, inde-pendentemente de depósitos emcruzeiros, que integrarão oFundo de Investimento Side-rúrgico.

¦ Art. 8.° — O Banco Naclq-nai do Desenvolvimento Eco-nômico abrirá em seus livrosuma conta especial soi> a de-signação do Fundo de Invés-timento Siderúrgico, na qualserão contabilizadas todas asreceitas e despesas relativas àsoperações de importação pre-vistas neste decreto.

Parágrafo único -— O Ban-co Nacional do Desenvolvi-mento Econômico aplicará cx-clusivamente no financlamen-to mediante empréstimo ousubscrição de capital social deprojetos de costrução ou ex-pansão de indústrias de pro.dução do açt>:

a) os lucros líquidos resul-tantes da revenda dos produ-tos siderúrgicos importados; .

b) As disponibilidades fi-nanceiras decorrentes da ven-

)da de produtos siderúrgicosimportados para pagamento a

Parlamento

*#*-r#-4r#>-t**p***t-*<

CONCESSIONÁRIAS

Hermesdefendecompra

prazo,c) Os resultados da aplica-

recursos do próprioção deFundo- - .

Art. 9.° — Na aplicação derecursos prevista o artigo an-terior o Banco Nacional doDesenvolvimento Econômico es-tabelecerá cláusulas de corre-ção monetária dos empréstimosou outras condições que asse-gurem a manutenção do va-lor real do capital aplicado.

Parágrafo único — Dentro doslimites das correções monetáriasou outras disposições dc garantiado valor do capital aplicado, pre-vistas neste artigo, o Banco Na-cional de Desenvolvimento Eco-nômico transferirá futuramentepara a Carteira de Câmbio doBanco d0 Brôsil, para crédito naconta do Tesouro Nacional «lati-va às operações cambiais, os re-cursos necessários à cobertura dediferenças entre a taxa de cambiofechada pelo Banco do BrasuS/A para as importações a que serefere o artigo 7', c a taxa vigen-te na énoca da liquidação dasprestações de pagamento das mes-mas importações.

Artigo 10 — A CEPLA sugen-rá aos órgãos competentes os pro-vidências que julgar necessáriaspara assegurar a expansão da in-dústria sidenirgica nacional e paraabastecimento normal do mercadode_produtos siderúrgicos, mediantehiÉ|rtações complementares à pro-diÇio nacional, nas condiçõesmais vantajosas para o pais.

Artigo 11 — O ministro da ln-dústria o Comércio expedirá osatos complementares necessários«o funcionamento da CEPLA e üexecução do disposto no presenteocc.-eto.

Artigo 12 — Dentro de sessen-ta dias da data de sua instalação,CEPLA aprovará o primeiro pro-grama de importações dc produtossiderúrgicos, vedada sempre a im-portaçao de qualquer produto^ quepossa ser fornecido pela indústriasiderúrgica nacional.

Artigo 13 — O presente decre-to entrará em vigor no data desua publicação, revogadas as dis-posições em contrário.

Só reformas.. *objetivos e responsabilidades,que se resumem em aceitar odesafio da realidade brasilei-ra. Nenhum órgão do estudose debates tem, no Brasil,maior autoridade para a lide-rança do que o Conselho Na-cional de Economia".

Sinal elétrico...sua dupla direção, interna e em-terna, à própria Igreja".

MISSA DA NOVENANa capela do Coro da BasíK-

ca, foi celebrada, ontem pelamanhã, a segunda missa dos no-vendias, em sufrágio da alma dofalecido Santo Padre. O rito fú-nebre. iniciado às 10 horas, foioficiado por monsenhor RobertoRonca, arcebispo titular de Lé-

panto.SISTEMA INFALÍVEL

O dispositivo elétrico que lun-cionará por ocasião do Concla-ve é simples: um funcionáriodesignado para tal terá a seucargo a missão de apertar umde seus botões; cada um dosquais aciona um sinal luminosodiferente no escritório da emis-sora de rádio do Vaticano.

Um indicará que a votaçãonão teve êxito. O outro assi-nalará a eleição do novo Pon-tifice, eliminando-se, assim,qualquer dúvida sôbre se a íu-maça que sai da chaminé pos-ta ém cima da Capela Sixtinaé preta, azul ou amarela.

ENGANOTradicionalmente o negro sig-

nifica que ainda não há Papa:verifica-se queimando as cédu-las da votação com palha úmi-da. A fumaça branca indica aeleição do novo Pontífice eneste caso as chapas são quei-madas com palha seca. Duran-te a eleição de 1958, em que foiescolhido Ângelo GiuseppeRoncalli — João XXIII — a íu-maça que saiu da Praça de SãoPedro podia ser de qualquercôr, sob os efeitos das condiçõesatmosféricas do momento.

LÍNGUA RUSSAO confessor pessoal do Papa

*)ão XXIH revelou, ontem, queo Pontífice havia começado aestudar a língua russa poucosmeses antes de sua morte. Talinformação de monsenhor Al-fredo Cavagna foi publicada nodiário da cidade do Vaticano,"Osservatore Romano".

QUARTA REUNIÃOCom a adesão de todos oe

cardeais presentes em Roma,reuniu-se, ontem, às 10 horas,na Sala do Consistório, a quar-ta congregação geral, na qualsão trocadas impressões sôbre

I os mais prováveis sucessores deJoão xm. Essas discretas tro-cas de opiniões nos amplos sa-lões do Palácio do Vaticano sãoa etapa preliminar do Concla-ve que terá início a 19 do cor-rente. Tais consultas são tãosecretas como o próprio Con-clave. (UPI-DC)

(Conclusáo da 4» pagina)te substancial parte da pro-düçfto industrial do pais se li-mlta a duplicar as manufatu-tres estadunidenses. Isso oca*siontv entre outros hioonvenie-n-tes, o enca.reciinein.to do produ*tos cujo preço reflete o paga-mento de "royalties" para osdetentores de patentes nos Es-tados Unidos. Em consequên-cia, vários produtos idustriali-zadoo que feriam boa coloca-ção n° Brasil, por exemplo,deixam de ser vendidos porcausa de seus elevados custos.Essas reações da indústria lo-cal com o mercado estadunl*dense náo são bem vistas pelaopinião pública.

TESTE EM JUNHOO voto de confiança, à poli-

tica de Pearson, por parte daaclasses produtores e do eleito*rado, é comprovado pela esta-bilidade • até valorização dostítulos- e ações das empresasdo Canadá tanto rias Bolsasde Valores

"do paia, quanto na*

dos Estados Unidos.Porém, é esperado com an-

sledade, nos meios finaiujeiroae oficiais, o que já se denomi-na- de "o grande teste de ju-nho". No corrente mês, o pri-meiro ministro começará aapresentar aò Parlamento suasmaia importantes propostas,como a de expansão do mer-cado externo e a participaçãoda OEA. Pará que êle consigaestabelecer seu programa ad-ministratlvo nas linhas daspromessas eleitorais que fêa,será necessário vencer a firmee organizada oposição do ex-primeiro-ministro Diefenbaker,o qual conta oom o apoio de98 votos da ala conservadorano Parlamento. Além dessespartidários. Diefenbaker podecontar com alguns votos empequenos partidos como, porexemplo, o Partido de CréditoSocial e o Novo Partido De-mocrático- Contra a máquinada oposição que continua aexpandir-se. Pearson depositasuas esperanças nos votos dosLiterais, que oomam a 129.(FNS-DC).

Missão em Paris

Falando ontem, por uma ca-deia de rádio o televisão, oministro das Relações Exterio-res, sr. Hermes Lima, afirmouque interesses escusos o "ex-tremos que se unem — refo-rindo-se neste último caso aossrs. Loonel Brizola e Carlos La-cerda — procuram transtor-mar as negociações coni aBond and Share em "uma lu-ta política pelo poder".

Repetindo argumentos já usa-dos pelo ministro da Fazenda,sr. San Tiago Dantas, o mi-'< nistro Hermes Lima füz a dc-fesa da compra da empresaconcessionária, analisando asoutras duas possíveis soluções— desapropriação e "encam-

pação na raça" — e dizendoacreditar que esta última im-plicaria em um caso interna-cional de graves conseqüênciaspara o Brasil,

rovias, principalmente as qut»operam em regiões produtora»de café.

CONCORRÊNCIAPor outro lado, enquanto as

estradas se vêem impedidas d»efetuar despacho de café no pe-riodo indicado, os caminhõestransportam livremente aquelamercadoria para esta cidade,sem despacho, criando, dêssemodo, uma situação de flagran-te desigualdade de tratamento.Para regularizar a situação asempresas rodoviárias fixam comdata posterior os despachos docafé, efetuados naquele período.Recomenda, ainda, o ministroHélio de Almeida que o IBCseja instruído de maneira a in-cluir no referido «regulamento"dispositivos que facilitem o es-coamento de café pelas ferro-vias, quando a mercadoria pei-tencer aos particulares.

VICE DA RAU íCHEGA A MOSCOU

MOSCOU — O vice-presidente daRepública Arabo Unida, marechal úeCampo Abdel Hskim Amor, chegoua Moscou om -visita oficial, a con*vito do primeiro-ministro soviético Ni-titã Kruchev.

Anicr, quo tambfiin í Tíce-coman-dante Supremo dac FôrçM Armada»da RAU, veio «companhado de altosoficiais das mesmas.

MENSAGEM •

Uma tonto militar dn RAU di».»e quo Amor é portador do uma men-•asem privada do presidente Gajia!Abdel Hasser para Kruchev. frata-ao soguramento da resposta ao relê*grama qua Knidiev dirigiu * Nar.surna nemana passada.

Não so lEvetou o assunto o o»emotivou a troca *•*? mensagens, pe*rom acredita-se «juo tenha wlaçáo c»mo apÊlo de Kruchev pata estabe'.e:íruma zona livro de «tmas twcIsmssno Mediterrâneo, onde os RrtalmUnidos recentemente estacionaram •«'¦-marinos pelaria. (UPI-DC) /

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Antecipada aliberdadeMUNIQUE — A Tchecoslváquia ül}-

tecipou hoje a liberdade de doisJovens condenados, entregando-os nafronteira às atuoridades Ja Repúbli-ca Federal. Um foi condenado avinte anos de prisão cm 1945 porconspiração contra o Estado c o ou-tro a doze anos por espionagem ein1957 quando visitou à pais em via-gem de negócios. (DPO-IRP-DC)

JOVEM!Cumpra a Lei do Ser-

viço Militar, alistando-sea oartir dos 16 anos.

Viajará, amanhã, para Pa-ris, o nosso companheiro Dé--lio Matos — redator da colu-na de Previdência Social, pu-blicada diariamente no DC —coímo integrante da delegaçãobrasileira à 13? ConferênciaInternacional de Hospitais.Considerado nos meios previ-denciários como um dos téc-nicos mais capacitados namatéria, Délio Matos, queembarcará para o Velho Mun-do às 2130 horas, no^Galeão,acompanhado de sua senho-ra, deixará nossos leitoresprivados, por vinte dias, desua orientação sôbre os' pro-blemas dos lAPs. Entretanto,enviará ao nosso jornal cober-tura completa sôbre o con-clave. •

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A nossa opinião

Aumento com desenvolvimentoTVfA exposição que fêz ao Senado Federal, o mi--^ yy. nistro San Tiago Dantas defendeu a estrita ne-cessidadc de serem fornecidos ao governo federaljecursos não-inHacionários para que possa cobrir a

j elevação de despesa decorrente do aumento de ven-(!çimentps dos servidores federais. E situou o proble-ina dentro das -contingências do nosso desenvolvi-mento, cuja consecução deve ser colocada muito aci-ma da disputa a respeito da concepção jurídica damaneira proposta para se obter tais recursos. Em-préstimo ou tributo, o montante a ser coberto pelos

,'contribuintes que paguem Imposto de Renda, é a sc-lução mais aconselhável que se oferece. À alternativarsería a, imposição de novos cortes orçamentários,icortes estes que cairiam principalmente sôbre os in-•Vestimentos que o governo precisa de fazer.'ij Eis aí como se situa o problema do aumento dofuncionalismo dentro do esforço que o país em-apreende para o seu desenvolvimento. Disse bem osr. San Tiago Dantas que a fase do desenvolvimentocom inflação está ultrapassada. Teve sua época aotempo do governo do presidente Kubitsehèk e a rea-lidade mostra que funcionou. Rompemos a barreiradò subdesenvolvimento com o sacrifício da popula-ção tributada indiretamente através do processo in-flacionário. O salto de industrialização que o país-experimentou justificou plenamente tal sacrifício.Não se pode, porém, insistir no processo, sob pena deYèr desabar todo o construído, já que a continuar aelevação dos custos da produção, com a desvaloriza-ção progressiva da moeda, o resultado fatal seria adepressão. Urge, pois, evitar a continuidade das emis-sõès para efetivar o controle que se faz necessário.

Por outro lado, a cobertura dos novos gastoscom o' funcionalismo, se não deve, por isso, ser bus-cada na emissão de mais papel-moeda, muito menoso deve ser através do desvio de verbas orçamenta-rias, destinadas a empreendimentos governamentais.Q- efeito negativo seria mais imediato com a parali-sação de obras indispensáveis ao suporte da nossaeconomia. Tais empreendimentos já se viram redu--zidos a um mínimo compatível com a programaçãogovernamental, dentro do seu programa de conter ainflação sem prejudicar o ritmo desenvolvimentistaque o país tem de manter, sob pena de estagnação.Qualquer outra redução nesse ritmo, por via de fal-ta de amparo financeiro, teria influência danosa naestabilidade econômica com reflexos perigosos naestabilidade social.''.,... O Congresso deve compreender que o justo an-mento de vencimentos concedido ao funcionalismonãò pode contrapor-se à marcha do progresso da na-ção. Nem os funcionários civis e militares queremser pagos a êsse extremo preço. O empréstimo com-pulsório proposto pelo governo é a única soluçãoviável capaz de conciliar a justiça dêsse aumentocom manutenção do ritmo de desenvolvimento quetodos almejamos para a nossa pátria.

Zangado, mas caiadoO GOVERNADOR Carlos radas afirmativas no Brasil e

Lacerda ostava, ontem, mui uo exterior,to irritado com o Departa Ai estão os motivos da zan-mento de Estado. É que, após ga do governador. 0 Brunini,concedei novo empréstimo ao sempre infantil, temia que oBrasil, reconhecendo assim o chefe abrisse fogo contra o sr.êxito da administração João Kennedv Mas o Amaral Ne-Goulart no setor das

"finanças, to, meno<- ingênuo, dizia sim-

o .governo norte-americano plesmente que de agora porainda fftra mais longe des-mentindo o próprio chefe doExeoutivr da Guanabara Suadeclaração em Washingtoncontestando oficialmente quehouvesse comunista infiltra-do no Palácio do Planalto onnos povos de confiança dopresidente da República, dei-xou efetivamente muito malo sr. Laoerda. Rra uma con*tesíacãe- formal às suas reite-

diante o Lacerda não maisfalaria contra os "comunis*tas do governo Goulart" 0Gordon iá ilhe -avisara de quese ábrisF? o bico a fonte dosdólares secaria. iE, 'sem di-nheiro adeus candidaturaem 1í)fi!** .

As pousas ficaram assim.Lacerda /anpado, mas cala*do. Respeito aos patrões. Dis-ciplina Hierarquia.

O quese diz

... QVE as noticiai emtorno do novo Ministériaatraíram a Brasília politi-co» de todos os Estados...

...QVE neste fim ãesemana não houve fuga,mas afluxo de parlamen-tares à capital do país...

... QVE a Elsa Soaresestranhou que proibissema venda de teu livro, di-mendo "os palavrões quetêm lã foram copiadosdas peças do Ariano Suas-suna e Nelson Rodri-gues" . ..

... QVE não fórum oseifrões, porém, a supraci-tada escritora Elaa quem/és o Botafogo vender o"passe" do Garrincha.. •

... QVE o químicoF r ói s informou queos sais se formam de aci-dos e bases, guardandoas características -dos ele-mentos originários naproporção da sua força...

... QVE por isso o ca-sal Garrincha teve oito fi-lhas, senão, evidentemen-te, a esposa mais forte doque o marido ...

., » QVE para produgir-mos no Brasil um milhãode toneladas de sal tentos550 salinas, enquanto nosEVA essa mesma quanti-dade ê colocada no mer-cado por uma só unidadeãe produção ...

...QVE a Petrobrásvai furar em Macau umpoço' de 600 metros deprofundidade a-fim ãefornecer água potável àpopulação local. . •

O cariocareclama

DIÁRIO CARIOCA !Fundadc en> li 4r i-jlhc n* I92ÍS

Propriedade daS \ 01AKK' l.ARliiAJA

bede iv kil Hrancu Jisohretou

líirrertoi .1'rcsiaentc:OAVTtll*. IORIM

L>utioi icauuieiro.tjtVSSES MARINHO

Uneioi conif tdaií Ci.lt) VAI VERDE

Presidência ................ 4-WWMGerência «*•<"«¦Secretaria ••••• r*S!aiACheh» at «çdDc3o WüSJ»Chetl» tk UÍÍornmçô» .... *3-rrW«Adminintmçrfui .. a-M37 « 6*4.*PiiDiiaaadt — • iA-W.v*Kevolàc - .......... 4i~*rMiBsportt ..... IS*»«Polia* ......... &3B«f -íS.*«i«.TaitaçSo ........ ~—.» «B-**!Ofidnas «3-56W

•BroaUm Reançfit Oc tJV.MKASilUíiA» liVJ iluudt» * - SoDteioitr -

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Carta do Leitor

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Perseguido até hoje>«<««W«WWJ-W«»^<***W<'»**<««»>JWJWi!t«W<««>>«Wr»»««<»>»«***»<<<

0 homem que raptou Mussólini(Europa Press, exclusivo para o DC)

"Não é meu povo que pede minha extradição;; por julgar-me.criminoso de guerra, nem meu govêr-'; no. É apenas um homem, um político., um comunis-

i | ta: o ministro da Justiça da Áustria, o dr. Brida."Assim, com a mesma valentia que, em 1943, o

tornou herói mundial, Otto Skorzeny encarou os co-mentários procedentes de Viena, nos quais -se diziaque as autoridades austríacas investigavam atual-mente a existência de alguma possibilidade para pe-dir a "extradição do homem que raptou Mussólini du-rante a última guerra mundial."Todas as fôrças policiais austríacas têm ordensde prisão contra Skorzeny se êle entrar em territórioda Áustria", diziam as totícias.

Uma fotografia na paredeÉ tarde já. A neve está derretendo lentamente

sôbre as águas-furtadas da Rua Montera, de Madri.Nela tem êle seus escritórios, onde trata de exporta-ção e importação. Sôbre sua mesa amontoam-se osjornais nacionais e estrangeiros. Os ingleses estam-pam a notícia de forma sensacional. Também há tele-fones, cartas comerciais e vários maços de cigarros.Na parede, divisa-se um mapa da Áustria.

Sôbre a mesa, o que mais chama a atenção é umlivro de capa vermelha, onde se vê uma fotografiado coronel Otto Skorzeny em garboso uniforme daSS. Seu título, traduzido para o português, diz: "Ca-

ça ao homem das cicatrizes"."Tenho muitas provas para contra-atacar asacusações que me fazem" — exclama Skorzeny como livro erguido na mão direita. Tenho conheçimen-to de que o ministro da Justiça de meu país está em

: contato com u governo da Alemanha Ocidental e que;! tem como prova para acusar-me êste livro de Juliusij Mader, propagandista da Alemanha comunista e co-': laborador da Emissora de Propaganda "Dustcher

;; Freihetssender 90", o qual é procurado pela Alemã-!; nha livre por espionagem a favor dos vermelhos. Tu-jl dera falsos:i; Diante de meus olhos, Otto Skorzeny ^bre o li-|! vro e lê os trechos de acontecimentos que êle consi-:\ dera falso:

Fixemos -neste ponto: o autor acusa o presiden-|; te do Parlamento austríaco, dr. Gerstenmáior, de serij meu agente. E nem sequer eu o conheço . . . »j O homem que me fala é aquele que, em 1951, es-ij colheu a Espanha .para viver; porque aqui encontra-j! vam-se amigos que lhe ofereceram auxílio, enquan-jj too resto do mundo fechava suas portas. Em Madri,ij êle construiu nova vida.

*"Já fui julgado e não houre prova-a"£ absurdo tudo isso. Eu já fui julgado como

"criminoso de guerra", juntamente com nove ofi-ciais meus, em 1947, Fui libertado porque não haviaprovas contra. Os próprios norte-americanos reco-

ATÊ HOJE NADA — Apesardas promessas eleitoreiras, até apresente flata não foi calçada a¦Rua Aqniri, «m Ramos.

nheceram o engano, naquele mesmo ano, e recusa- íram um pedido de extradição da Tchecoslováquia.Esta é minha melhor prova.

Não há indignação e nem ódio nas palavras deSkorzeny. Somente a tristeza de que depois de tan-tos anos e de tantas guerras "quentes" e "frias" ain-da, ainda...

Pergunto-lhe se se surpreendeu com a notíciae êle me responde:

—•• Para mim não era uma notícia nova. Era bas-tante velha, aliás. Tudo teve início no verão do anopassado. Ao inteirar-se do que se pretendia, protes-tei oficialmente através da Embaixada da Áustria náEspanha. Por escrito e verbalmente dirigi-me ao em-baixador. Com isso provo a tranqüilidade de minhaconsciência. Mas, agora, sou eu que proponho ao mi-nistro da Justiça austríaco, se tem algo contra mim,para solicitar a minha extradição e julgar-me, que apeça à Espanha. Eu, com muito gosto, não temerei jjem comparecer perante um tribunal neutro, em j:Madri.

O telefone interrompe constantemente nossa pa-lestra. São amigos que demonstram sua simpatia. Eo velho herói se emociona.

DetestadoAo insistir sôbre qual seria a causa, o motivo í

dessa campanha contra êle, depois de tantos anos *de silêncio, Skorzeny responde com brutal since-ridade:

Em tôda a Alemanha, tanto Ocidental comoOriental, como em outros setores da Europa, existemuita gente que detesta que meu nome seja querido ',';e conhecido como oficial do Exército alemão. Esta êa única razão que pode usar para acusar-me.

Muito embora tenha a polícia austríaca ordemde deter Skorzeny se êle penetrar na Áustria, êle pró-prio está convencido de que a Polícia não o moles-taria.

Faz dois anos estive em minha pátria. Os px*ó- |prios policiais vinham me estender as mãos. Eu sou *austríaco; e eles também. Eu estimo e estou orgu-lhoso de meu povo. Sabe que um juiz de Viena repu-diou, por duas vezes, pedido de abertura de processocontra mim?

Tôda siia serenidade, sua firmeza de ânimo e seusangue frio demonstrado no transcorrer desta entre-vista, que se aquebranta ao recordar de um conviterecentemente vindo de Viena, no qual êle é convida-do para assistir a um tradicional baile em que seunome é incluído no Comitê de Honra. Os olhos deSkorzeny se embaçam por profuda emoção.

Lá minha filha estudou jornalismo. Tudo issosinto por ela e por minha esposa. E além disso, o epi-teto de "Criminoso de Guerra" é uma honra porquecreio que todos nós cumprimos com nosso dever desoldado. E nada mais."

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ÔNIBUS 21 .E 22 — Passagei-ros habituais daquelas duas li-ribas pedem a volta do ponto fi-nal dos ônibus citados para aPraça Mauá e não, como atuai-mente acontece, na Praça Mure-chal Hernies, em Santo Cristo.

DESOBSTRUÇÃO — Morado,res em Vila ida Penha -pedem a'desobstrução -do logradouro -pu-blico existente entre o ima! daRu:t f-lamínia e a iinal da Ruada Tranqüilidade naquele bairro.

GTTAWA — O iiôvo 3>rimei-ro-imnistro do Canadá, IxstcrB. Pearson está encontrando di-faculdades rpara realizar a ex-¦pansão do -comércio externo do

país, apesar desse prqgrama tercontituido um dos pontos for-tes de sua campanha eleitoral.O principal obstáculo está «aCâmara dos Comuns, onde IPear-son conta com fraca maioria.Essa situação prejudica bastas-te os planos de melhoria do co-mercio com a América Latina e,especialmente, com o Brasil.

O programa de Pearson nosentido de melhorar o intercâm-bio com o Brasil e com os de-mais mercador: latinos, compre-ende a imediata inclusão do Ca-nada na Organização dos Esta-dos Americanos. O primeiro-rmi-nistro tem hesitado vm tomar es-sa medida porque o Pnrlamen-to ainda se mostra muito pre-disposto a limitar os compro-

Parlamento canadense ameaçapolitica externa de Pearson

missos externos do país àComu-nidade Britânica.

PARTiaPACÃO NA' Â1IANÇAPearson rainda não se definia

oficialmente quanto à participa-ção do Canadá nos projetos deajuda técnica e financeira paraa América Latina em consequên-cia, tambem, dc não haver as-segurado sua estabilidade políti-ca rno Parlamento. Entretanto,cie tem-se manifestado, em par-ticular e através de providén-cias indiretas, a'favor de .umesquema de colaboração do paíscom os Estados Unidos, no for

ARNALD MANTERE

falecimento da ' Aliança -Para oProgresso".

O MAIOR 1MPORIADQRA expansão do comércio ex-

•terno canadense (•¦ imperetivaporque » pai; figura atual-mente como o maior impor-tador do mundo e, portão»-to, conta acom um "déficit" na

sua batamça, de pagamentosque já Sitínge .« USS .,l.OOO.OOO.OOO- í*sse total resta,distribuído n& sua .maioria, em-Ibr* ob Estados unidos e 'ospaises latinas.

A expansão üo comérciosignificaria para o Brasil, porexemplo, a possibilidade deadquirir no Canadá produtos

vitais ao aeu consumo emcondições -ca.mibila.ifi bastantesatisfatórias e o mercado' im-port-ado-r canadense ,que te-ria) mais liberdade) dc im-poriar artigos brasileiros -de-pois >de atenuado o grande"déficit". Ab rexportacões .maisvantajosas ,para o Brasil se-riam de trigo, papel 'de im-prensa e bens ãe produção.

POLÍTICA TRÜTOOIAS: certo que Pearson jião

ijç-etejide reduzir as .stibstan-ciais vendas de trigo para a-Oiiina. Em 1982, expoi-tou aquase totalidade dos osus ex-cedentes de cereal .para raque-3a nação. O resultado dessadeliberação de não diseninü-

Na SearaA/hetã

JOÃO RESPIGAO exemplo daInglaterra

"SOMOS o avesso da Ingla-terra, oude uma retorniu-re-volução. como a de 1932 pre-valeceu Lontia a grande pro-priedade, conlra o pariaio,contra a» apreensões do s»berano, contra restrições, atéde membros do gabinete-,porque a nação a queria".

— Essa só pode ser do Mi-guel Arrais Como todo omarxista vive a falsificai ahistória a serviçc da subver*são comumsta no Brasil

Engan.i-se redondamente,tabelião Armando Falcão! Otrecho é de Rui Barbosa, noseu discurso de exaltação àfigura' de José Bonifácio oMoço

Sim amigos. Ninguém ignora a aveisão de Rui Barbosaao comunismo. E essas pala-vras foram proferidas há qua-se oitenta anos.

Hoje s a própria voz daIgreja que se ergue Vejamoso que disse o arcebispo deBrasíba d José Newton deAlmeida, ao celebrar as exéquias do Papa João XXIIIno Palácio do Planalto:

"— A reforma agrária se fa-rá por nós sem nós ou con-tra nós. O que está em iòito cque o direito de propriedadeé de todos e -b estrutura agrii-ria do oafs íesta condenadahistórica, social e cristamciite."

Vida feliz

0 VELHO Ali KigUt, no "Co;-

reio aa Manhã, fornece fa-buloso material paro a pregaçãogudin ica:"Engenheiros, que percorriam

determinada região do Puraiirj,verificaram a sxistêncla ik- umnúcleo de população uitiramcn-te isolada do convívio clviliia-<to no interior do nranicinio iliBocaiúva. . distante cento e ein-quenta quilômetros dc Curitiba.,segundo noticia transmitida pei»Agência Meridional.

A informação não diz o nú-mero dc habitantes do lugar,cujo uome tampouco declara. !'*umu colônia agrícola. Os lavra,dores trabalham comp sc aindaestivéssemos na Idade Mediu,por meio l'c <"" sistema niili-mentar c transporiam os procla-tos em lombo de boi. Não bá es-(tola. nem médico, nem farmâ-cia. Todos, entretanto, ihenifelizes."

3á pensàwtnlT Todo o Brasi! vi-vendo nas condições descritas peli)Aderson 'Magalhães. O professorem tôdn a sua longa csisténcr.inão tom feito outra coisa senú.»pregar princípios senielliruues, pro-curando demoustrur cjue a felici-dade do Brasil rstriis limitar-se *se;* meto e-sportador dc produtosprimários; «jue a indústria só trmcontribuído para provocar conüi*tos sociais e agravar a inflação.

Avaliem a alegria do '"prafat**sor" lendo o interessante Jtrifu doAU Right.

nai* as vendea -por causas pu~litictuã, foi o íorte apoio elei--toral que ,D primeiro ministroteve dos tritícultores tíe tóttaa região extrttnD e centro Oes-ie do pais.

A fim do garantir a estapl-lidade da cultura de trigo, oatua". goVêrno subdividiu oiMmistérlo da Agricultura emduas partes. TJtna cuidará ex-clusivatnente da agricuitur*no Oeste do Canadá e a ou-tra das produções agrárias daLeste. Como a agricultura fies-sas duos regiões difere radl-caJmente, Pearson acrsdtta queessa iõrmula poderá, propor-cionar assistência adequada eatenção ã produção tritícola-

Outro programa do primeiroministro é a diversific/irão In-dustriai que também visa. m-diretamente, à melhoria do vn-rmérciD etxerior Presentemnn-

(Conclui aa »f páclnuiGUARDAS —- Pais de alunos

pedem a designação de dois guar-das permanentes para o Ginásio"Pedro Alvares Cabral", a tini degarantirem b entrada e a saídados alunos e a travessia dos esco-lares na Av. N. Sru. ,de 'Cqpaca-bana -com República do -Peru.

Queixas e 'Reciam-ções: Tâe-fones — 23-3239 e 3-5082.

Em cima da hora

Lei do Inquilinato:cartm-aberta a Jango

Em canta-alierta ao presidente da RepübEca, o sr. AdãoVasconcelos, de Juiz de Fora, pede a prorrogação, por maisum ano.Éa lei rn'* 4.100, de 4 de dezembro de 3962, a vencer-se em 30 dt? corrente mês (Lei '.do InqailinatDj.

Diz o signatário da carta que faltam apenas winte e pou-cos dias úteis para esgotar-se o prazo da lei, parecendo to-dos estarem esquecidos dos resultados catastróficos que tra-rá a liberação dos alugueres no Brasil

CONSEQÜÊNCIAS SÉRIASNuma época em qut* o Go- | Vasconcelos, que o presi-lentc»

"vêrno anuncia e exe^ula unisevero plano de BDtraOHm, in-clusive, irrtrometendo-se aténos setores privados, a quedada Lei do Inquilinato, trariaconseqüências imprevisíveis aocaldeirão nacional .iá em ebu*lição, frisa o leitor.

Urgo. portanto, diz o sr. Adãc

AERO WILLYS 61Ultima série, painel c esto

lamento de couro, rádio auto-m-átiv-o de 3 faixas, saias, ante-nus especiais, um só dono. emespetacular estado de conset-vução. CrS 1.580.(100.00 à vis-ta. Rua Marã, 70.

Goulart ou seus represjTit-m-tes -na Câmara ou Se^aân, pro-videnciem a prtrrogação daLei, protegendo, desta forma,centenas e centenas de TriilhaTes de pessoas que não .-agiteis-tsriam pagar os aluguéis li-iberados aos novos níveis infla-cionários de hoje.

Que o presidente Jango sem-pre sensível aos legítimos ir.-terêsses do povo, não se deixelevar ma onda pela -conversafiada* flos tubarões imohüir.rios e congele novamente t)Sahnaiéis.

Finalizando, lembra o sr.Adão Vasconcelos que nsFrança, os aluguéis pstão irco-biliiradot: desde 1930, para c!-tax o exemple dêsse •paísque, aliás, não ^ o únic.i t-qmundo a proteger os intirês-ses dos inquilinos.

"Dentro rdo -ritmo atual de seu desenvolvimento agrícola, a AméricaLatina não será capaz de aumentar, por si mesma, suas futuras gerações, amenos que faça uso maior de suas terras*". -Êste é um trecho «de um trabalhoelaborado pelo sr. Heman Santa Cruz, dnetor-gejsdiadjunto da FAO, emque rchama trtenção para a realização, a partir do próximo dia 18, do I Con-gresso Mundial de Alimentação, em Washington, com a participação de cercade mil representantes (inclusive o ex-presidente Juscelino -Kubitsehèk) deaproximadamente cem países.

O .trabátho do sr. Santa Cruz e a 1'eálização do Congresso 'Coincidemcam uma onda de agitação nos campos da América Latina, em virtude doestado geral de miséria e, no caso particular do Brasil, com as noticias deinvasão de terras por camponeses famintos e com a campanha de mobili-zação nacional pela Reforma Agrária."Nos últimos anos — escreve o sr. Hernan,Santa Cruz — a AméricaLatina gastou quantias vultosas na importação de alimentos e, apesar disso,continua se aumentando tão mal como hã 25 anos, se é que seu regime ali-mentar mão piorou rdesde então. Com mais da metade rda sua populaçãoainda desnutrida ou mal nutrida, seu crescimento demográfico de 3 porcento é mais acelerado do tque em qualquer região do mundo"..

O trabalho do diretor-adjunto da FAO cita uim relatório recente, inti-tulado "Terceiro Estudo da FAO sobre o estado da alimentação no mundo",que -conclui por afirmar que

"o panorama na América Latina é desolador",

pois aqui se produz menos alimento "per 'capita*" do que antes da guerra.Êsse o problema da América Latina. Quanto rao número de pessoas

que-passam fome em todo o mundo, o secretarioigerál do Congresso Mundialde Saúde, sr. S. Y. Krishanaswamy, estima .em 500 milhões, entre os trêsbilhões de habitantes cm todo o inundo.

— Em fins dêste século — acentua o sr.. 'krishanaswamy — isto é,daqui a 37 anos, .haverá seis bilhões de pessoas na terra. Gomo xis maioresaumentos demográficos ocorrem nas xegiões insuficiemtemente desenvolvi-das da Ásia, África te América Latina, ò número rds pessoas que -sofrem defome aumenta a uma média aterradora. A menos squíse.adote uma políticaadequada, para o ano 2000, o número de pessoas mal r^menttadas no mundoexcederá os três bilhões, ou seja, o equivalente à papúuBao mundial de hoje".

OUTRAS

mantido no Ministério da Guerra, "porque "o Exéicito assim o deseja". Nacarta, o marechal Denis dá a.-azão ao -governador paulista pela sua posiçãodiante do sr. Jânio Quadros e conta que quando o ex-presidente renunciou,tentou levar a faixa presidencial. "Mas reu não permiti", informa o maré-chal refonmado.

Um aviso ao presidente da escola de samba Portela, Nelson dcAndrade; há muito porlelense descontente com as festas que são realizadas,aos sábados e domingos, na sede da escola, todas elas na base do "rock" edo "twist". Entre os aborrecidos, estão algumas das mais importantes fi-guras da Portela.

Três grupos de salas do edifício Avenida Central foram comprados,par CrJ 30 milhões cada um, para a instalação da redação de um semanáriochamado "Tribuna das Américas", que será dirigido pelo ex-candidato adeputado Manoel Rodrigues Alves Filho e orientado pelo senador JuscelinoKubitsehèk.

O governador Miguel Arrais, que viajou ontem para Recife, voltaráao Rio na próxima semana. O -governador pernambucano manteve, ontem,importantes encontros, entre -os quais com o governador Magalhães Pintoe com o general Osvino .Ferreira .Alves.

Frase atribuída ao deputado .José Aparecido: "Já xjue O AmaralJíeto quer rao expulsar da iüDN, faço ruma sugestão: se a Comissão Parla-mentar de laquérito constatar qne existe algum udenista tomando -dinheiro-do H3AD, êle será -expulso do partido. E o Amaral Neto será conhecidocomo "o ex-deputado udenista".

O diplomata Arruda Botelho, que serve como miiustro-consellitiroém Viena, iòl indicado para ministro plenipotenciário no. Vietnã. O Senadoaprovou a Indicação por 22 votos a lavar e 20 contra, oom abstenções. Êsseresultado melancólico confirma que agiu com prudência o Itamarati quando,há meses, pediu ao Senado para retirar a indicação do mesmo .diplomatapara embaixador na Tailândia. Sabe-se que o padre Calazans, senador porSão Paulo, sustentou na sessão secreta que aprovou à indicação para o Vltnâ.que o .sr. Arruda Botelho teve o seu nome vetado.

RÁPIDAS

— "O ministro da Aeronáutica, brigadeiro Réinaldo Carvalho, recebeurelatório do seu Serviço Secreto denunciando que estão sendo montados,numa base aérea da Marinha em São Pedro d'Aldéia 15 aviões compradosna França e transportados pelo navio "Barroso Pereira", de volta de umaviagem a Suez Segundo o relatório do Serviço Secreto do ^Ministério daAeronáutica, que pede a instalação de uma Comissão Parlamentar de In-quérito, êsses aviões T-28 (Norte American), são triciclo, manomotor, dedois lugares, "acionados por motores "Wrigbt Cyclone", destinados ao trei-namento avançado, em completo desacordo com a doutrina das Fôrças Ar-madas". Diz, ainda, o relatório que as aeronaves "são de construção antigae versão mais robusta dos T-6, utilizados no treinamento dos cadetes daFAB. feles estão equipados com gancho para os cabos da parada em porta-aviões**-. . .

O governador Ademar de Barrors recebeu carta do ex-numstro OdüoDenis informando, entre outras coisas, que o general Amauri Kruel será

——— SÉRGIO CABRAL

Depois de comprar a Rádio Eldorado, os irmãos Marinho estão pen-sando seriamente em lançar uma edição de "O Globo" em São Paulo euma revista semanal com o nome de "Cartaz" em todo o Brasil. • E' incrí-vel e sórdido o qne estão fazendo com a cantora Elza Soares, que nada tema ver com um livro imoral que -escreveram em seu nome como se fôsseautobiografia. Com isso, estão prejudicando terrivelmente a carreira de umadas melhores cantoras brasileiras. * O ministro San Tiago Dantas, vítimade pleurisia, passou o dia, ontem, racamado com lebre, que chegou a -40 graus,cedendo depois. Para complicar o seu estado de saúde, o ministro da Fa'zenda pegou uma fortíssima gripe em Brasília. • Jornais comunistas detodo o mundo dedicaram tópicos à morte do Papa João XXI11. .Nio Brasil,os três semanários de esquerda — "Novos Rumos" "Semanário" e "Liga" —

publicaram editadas de primeira página. • O sr Carlos Lacerda convidouo sr. Alfredo Machado para ser o secretário-geral da sua campanha à Pr»sidencia da República. ,

IliteARIOCAAMANHÃ TEM PAO NA GB —

Proprietários de padarias, em' nota oi'i-ciai distribuída ontem, á tarde, pelo seusindicato, anunciaram a suspensão doprometido — e tantas vezes reiterado_ "lock-out" do pão que fariam ama-nhã; Segundo cies, "a medida trariavantagens aos inimigos da Democrá-cia."

O "lock-out" suspenso seria leitoatravés de concessão de férias coleti-vas aos empregados eni panilicação. edeveria trazer graves conseqüências,uma vez que, enquanto os panifica-dores anunciavam que o movimento"era para valer" (até. às 10 horas deontem, hora do início da reunião quepossibilitou a nota oficial), à COFAPentrava em contato com a Secretariade Segurança da GB para aplicar aLei de Segurança nos que aderissemno movimento, possibilitando de 2 a4 anos de prisão para os infratores,agravados pela expulsão para os es-trangeiros. —¦

?CANDOMBLÉ NO MUNICIPAL —

Integrando o grupo de audições do Pes-tiva] José Siqueira, será apresentado,às 21,00 horas do próximo dia 29 noTeatro Municipal, o oratório fetichista"Candomblé", composto pelo própriomaestro José Siqueira, que contarácom a participação cie 300 figurantes,notando-sq a atuação da OrquestraSinfônica Nacional da Rádio Minis-tório da Educação c Cultura, do r.ôrodo Teatro Municipal c do coro infan-til "Canarinhos de. Petropolis". Os in-leressados poderão obter ingressos naOrdem dos Músicos do# Brasil, com oprofessor Augusto Siqueira, a partirdo clia 15. ~-

? , iSERVIÇOS TELEFÔNICOS — De

acordo com o disposto no artigo 101,da Lei 4.117, de 27 de agosto de 1962,do Código Brasileiro de Telecomunica-cões, estão sendo realizados, pelo Con-.selho Nacional de Telecomunicações, osestudos necessários à fixação dos cri-térios oara a determinação de tarifasdé serviços telefônicos, não tendo sido.até a presente data, elaborada qualquertabela pertinente ao assunto. -—

( ?¦GANGAS DJi EXAME NO IE.— Fo-

ram divulgadas, ontem, pelo professorFranca Campos, diretor do Institutode Educação, as bancas examinadoraspara o concurso de catedrático das ca-deiras de Higiene Escolar e HistóriaNatural, a sor realizado em julho pró-ximo. São as seguintes essas bancas:Lafaietc Silveira Martins Rodrigues Pe-reira. Leopoldino Vicente Guerra, Mar-ceio Silva Jr... Pedro Ponoe Girão e Vi-tor Vasquez Nóbrega (Higiene.; Moi-sés Xavier de Araújo. Maria CaldeiraFucks. Álvaro Fróes da Fonseca. Car-los Potsch e Arione Brasil (História Na-I ural.

IncêndioTf* _JB

INAUGURAÇÃO NA PUC — Será"ealizada, com a presença de altas au-Eoridades, a inauguração solene dostrabalhos da Campanha Financeirada Pontifícia Universidade Católica, às20,30 horas, do próximo dia 11, no Gi-násio Auditório da Universidade, naRua Marquês de São Vicente, 209.

?EMPREGO FAZ FILA — Tendo

mi vista noticias veiculadas pela im-prensa carioca, a direção do Hospitalde Clinicas Pedro Ernesto, da Univer-sidade da Guanabara, esclareceu queas filas formadas nos últimos dias, emfrente ã porta principal do Hospital,sao motivadas por candidatos a em-Pregos oferecidos pela SUSEME, quevão fazer suas inscrições no Centro deAperfeiçoamento Médico, dependênciada Secretaria de Saúde, que aindaocupa parte da planta física do Hos-Pitai, dele independendo inteiramen-ie.

INTERDIÇÃO DE ÁREA -» Para•xercicios de unidades da Marinha, e»s-tarão interditadas à navegação, dia 10,das 13 às 18 horas, as áreas compreen-•idas entre os quilômetros 1.460 e 1.470.e a 15 quilômetros, adentro da margemesquerda, no Rio Paraguai, onde à Fio-"lha de Mato Grosso realizará exerci-taos de tiro real e de superfície. —;?

FUZILEIROS TÊM FOGUETES --Sob o comando do almirante Cândido"da Costa Aragão, a Guarnição do Quar-tel Central do Corpo de Fuzileiros Na-••'ais recebeu oito peças Iançadoras dos*novos foguetes recentemente apresen-tados uo Centro de Instrução da IlhaMO Governador, Tôda construída noorasil, a nova arma, que também seráutilizada pelos navios da Esquadra,tem um poder de fogo fantástico, poisé capaz de lançar oito foguetes simultâneamente. -^

?CONGRESSO DE MULHERES —

Tendo como principal objetivo lorimi-lar o pensamento feminino n respeitodo Desarmamento creral e total, em no-

me da dignidade humana, o CongressoMundial de Mulheres,, que será reali-zado de á4 a 29 deste mês, em Moscou,vêm recebendo numerosas adesões detrabalhadoras, camponesas, donas-de-casa e intelectuais brasileiras encon-trando-se, entre as mais conhecidas,as deputadas Adalgisa Néri e Velindada Fonseca, as educadoras Branca Fia-lho e Iara Vargas, e as escritoras e jor-nalistas Eneida, Laura Austragésilo eLúcia Castelo Branco. ____

ÔNIBUS ELÉTRICO — O coronelAmérico Fontenele, presidente da Com-panhia de Transporte Coletivo, infor-mou, ontem., que dentro de duas se-manas será inaugurada a última linhade ônibus elétrico para a Zona Sul, quefará o percurso Erasmo Braga-Largodos Leões. A linha operará com seiscarros, custando 20 cruzeiros a passa-gem. O itinerário será: Glória, Praiasdo Flamengo e Botafogo, Rua São Cie-mente e Largo do Humaitá, 'voltandopela Rua Voluntário da Pátria.

?TABELAMENTO DE GÊNEROS —

Fonte da SUNAB declarou, ontem, queserá esta semana a reunião entre ostécnicos daquela Superintendência eda Secretaria de Economia da Gua-nabara, para estudar o anteprojeto deconvênio transferindo para o Estado àatribuição de tabelar e fiscalizar ospreços. Os técnicos estaduais, ao queestamos informados, entraram em con-tato com o pessoal da COFAP, a fimde estabelecer, em princípio, o sistemade tabelamento e fiscalização adotadopela autarquia federal. ——

?FALTA D'AGUA — Glória, Catete,

Flamengo, Botafogo e Copacabana (naZona Sul), Castelo, Praça Mauá e San-to Cristo (Centro), Tijuea, Grajaú,Méier, Cascadura e outros (Zona Nor-te) são as localidades que há algumassemanas vêm sofrendo com a total fal-ta d'água, ou com o racionamento, detrês em três dias. Em Botafogo, comoèm outros bairros, as famílias preju-cucadas e sacrificadas com à seca rei-nante na cidade, estão se valendo, emmuitos casos, da água cedida por pro-prietários de postos de gasolina, quepossuem reservatórios de milhares delitros. _

MISSA PELO PAPA »,-- AiiianhS.às 11,30 horas, o cardeal-arcebispo, domJaime de Barros Câmara, celebrarámissa na Candelária pela alma do Pa-pa João XXIII, encomendada pelo go-vèrno do Estado. Ao ato .cristão deve-rão comparecer autoridades civis, mi-litares e eclesiásticas, o Corpo Consu-lar residente no Rio de Janeiro e o povoem geral. —¦

CONCURSO PARA PROFESSORES— No próximo dia 26 se encerrarão asinscrições do concurso para professorde ensino técnico e secundário da Gua-nabara. O concurso, segundo autori-dades do ensino estadual, faz parte doplano de expansão do ensino médio queprevê, para êste ano, a admissão demais 300 professores. São as seguin-tes as vagas: cadeira de Português, 65vagas; lia de Matemática, 65 vagas;História, 22; Geografia, 22; Inglês, 45;Ciências, 45 e Desenho, 36 vagas. Osprofessores habilitados nesse concursoserão admitidos no nível 25, o que cor-responde ao vencimento de 100 mil cru-zeiros. .

CORPO DE RIBEIRO COUTO —Deverá chegar no próximo dia 25, àGuanabara, no navio "Charles Tellier",que saiu da França dia 11, o corpo doembaixador Ribeiro Couto, falecido emParis. Ribeiro Couto será sepultado noMausoléu da Academia Brasileira deLetras (Cemitério de São João Ba-tista), por consentimento de sua es-posa. O corpo do diplomata brasileiro,antes do enterro, será velado na sededa Academia.

CONFERÊNCIA POSITIVISTA —Será realizada, hoje, às 10 horas, noTemplo da Humanidade, na Rua Ben-jamim Constante, 74 (Glória), umaconferência sôbre "A Concepção daMatemática ou Lógica". Será oradoro sr. Alfredo Morais Filho.

4COMEMORAÇÃO DA BATALHA

DO RIACHUELO — Terão início nopróximo dia 11, às 9 horas, com umacerimônia civico-militar junto ao bus-to de Marcilio Dias, as solenidades co-memorativas do 98.° aniversário daBatalha Naval de Riachuelo. Às 9,30.no Ministério da Marinha, será pro-cedida a entrega da Medalha do Mé-rito Tamandaré, concedida a váriaspersonalidades civis e militares. Às 11horas, na Avenida Beira-Mar, haveráuma cerimônia junto ao monumentodo almirante 'Barroso, quando o mi-nistro da Marinliá colocará uma palmade flores no pedestal do herói da Ba-talha Naval do Riachuelo.

dos bombeiros*

9úê)mÊnmmm =s> WH*f i= l

não apagouTexto: NARCISO MELOFoto.: ANTÔNIO ADELINO

Uma coisa é certa: a crise que há poucos dias colocouo Corpo de Bombeiros de rebelião contra a autoridade cons-tituída, no caso o governador da Guanabara, persiste. Elapossui raízes profundas; tão profundas que a gestão do ma-jor Osmar Alves Pinheiro funcionou, apenas, como a gotau'água — é verdade que bastante forte — quo fêz transbor-dar o copo. As causas imediatas — relaxamento das prisõesc afastamento do comandante — estão superadas. Mas asoutras não.

Iniciando a .série das grandes reportagens do DIÁRIO CA-RIOCA, um repórter foi destacado para acompanhai*, durantetrês dias, o problema pelo seu lado humano, pela causa lon-ginqua que é a grande responsável pela insatisfação lá rei-nante. E, em trabalho de pesquisa que reflete a maioria dopensamento existente na epiporação que tem tantos serviçosprestados ao Rio, a verdade é mostrada nua a crua. Tão nuae crua quanto as autoridades estaduais precisam saber. Paraquenão sejam responsáveis por acontecimentos que culmi-narãos no derramamento de sangue dos que apenas queremsobreviver. s

O DESENHO DA CRISEO DESENHO DA CRISE

Soldados tuberculosos traba-lhando, falta d'át*ua, péssima ali-mentação c condições higiênicas«Ja cozinha e sanitários as pio-res possíveis foi como deixou ocomando do Corpo de Bambei-ros o tenente-coronel OsmarAlves Pinheiro quc, por scr odia-do pela Corporação, foi obriga-co a pedir licença especial, deseis meses, em conseqüência dacrise ocorrida naquela entidadena última semana.

Falando ao DIÁRIO CARIO-CA sôbre a prisão da diretoriada Associação de Cabos do CBe de mais 20 praças, motivadapela Diiblicação. na sej-unda-fei-ra passada, de um manifesto rei-vindicando paridade salarial *Km.o.s soldados do Exército — umgrupo dc bombeiros afirmou tersido êste ato mais uma ação di-tatorial do ex-comandante. Os-mar quc, entr,»; outras arbitrarie-dade de sua administração, proi-bia que motoristas reformadostrabalhassem por conta própria,como também não respeitava odescanso de 72 horas por 24 deserviços, como manda a lei.

A GUERRA MESMOExplicando o ocorrido de se-cundíi a quarta-feira passada na-

quela corporação, os bombeirosafirmam que sua Associação, aprincípio, não pretendia fazer omemória] que foi lançado a plí-blico. Pediram inicialmente aocomandante Osmar, permissão•para serem enviados dois pra-cas, à Brasília, a fim de reivin-dicarem dos parlamentares o au-mento para a classe, como fize-ram o major Saulo e o sarüen-to Lindolfo por seus colegas.

Tal solicitação, no entanto, foinegada, pelo tenente-coronel Os-mar, aleRando que "cabos e sol-dados não têm gabarito para for-mular qualquer reivindicação di-retamente ao Congresso e alémdisso, o presidente João Goulartiá foi por demais pressionadopelos sarsentos." Dizem os sol-dados do fogo, também, que osdois oficiais do CB quc foramà Brasília visitaram nm deputadofederal para desmentir que ospraças precisassem de aumento.

LEGALIDADEVendo-se na contingência d«

continuar a viver com salário*que variam de Cr$ 9 mil aCr$ 20 mil, por não estar o Co-'mando interessado em lutar pe-la classe, os bombeiros, atravésda Associado de Cabos, rcsol-veram lançai a público um ma-nifesto, reclamando melhoria dcvida, o que fizeram segunda-fei-ra em quatro iornais cariocas.

Imediatamente, p comandanteOsmar Pinheiro mandou pren-der a diretoria da Associação,inclusive o presidente NiltonSantana de Amorim, por consi-derar o manifesto uma trans-sressão ao regulamento militaroue proibe homens fardados defazer reivindicações públicas. Se-Kundo os bombeiros, porém, talnão ocorreu, porqu«» o esclareci-mento foi feito peta entidade dcclasse, que é registrada em car-tório civil como pessoa jurídica.

DITADORAlém disso, o comandante Os-

mar mandou prender tambémtuda a guarda de quarta-feira(20 homens), por considerá-laconivente com a creve-brancàque os saldados do foto estavamfazendo em solidariedade à di-retoríra da Associação. Os bom-beiros declararam ainda ao DCque o cx-comandante naquele diajá liavia preparado boletim paraexpulsar o chefe da Guarda, ca-pitão Alfredo, e todos os solda-dos presos."Essa decisão só não se con-cretizou por ter o governadorCarlos Lacerda, juntamente comos deputados Saldanha Coelho.José Dutra e outros, interferidocm favor dc nossa Corporação.Não gostamos, no entendo. —dizem os bombeiros — da formacomo nos tratou, a princípio, ochefe do Executivo carioca, queinclusive, falando cm nosso pá-tio_. insinuou aue nossa entidadeestivesse ligada a interesses co*munistas. •

POSSE IRREGULARContinuando, os bombeiros

disseram que o substituto do te-nente-coronel Osmar, comandan-te Abel Fernandes de Paula, nãoé,ainda a pessoa desejada parao cargo, sendo, porém, queridoDor arande rjárte da Corpora- \cão. "Pretendíamos — afirmam !¦— que o comando fôsse assumi-do pelo major Hugo Freitas, queinfelizmente não tem ainda pa-tente para ocupar o cargo: te-mos esperanças, contudo, queêle seja promovido a tenente-coronel dentro dc poucos me-ses".

A última irregularidade1 prati-, cada Delo comandante Osmar.

era sua gestão, foi a transmis-são do cargo ao tenente-coronelAbel Paula: a cerimônia de pos-se — quc deveria ter sido feitadiante de tôda a Corporaçãoformada, como manda a disci-plina militai — foi realizada .no gabinete, sem a presença daimprensa e de praças. Tal aconteceu oor ter o comandante te-mido ser vaiado por seus subor-durados.

QUEM ERAEntre as razões (citadas pelos

bombeiros), que serviram deestopim para incompatibilizar ocx-comandante com a Comora-cão estão: as constantes prisõesarbitrárias, que eram registradasnuma média de cinco por sema-mana: não concessão do direi-to de **:i2smento de fiança poroarte dos soldados que fossemDrêsos à oaisana*. exigência quefazia aos Draças doentes de com-parecei ao Ccfnando antes díVo"*»=r hcsptt-al.^tQiãa retoeiteado

nem os diagnósiicos médicos;não permitir que motorista re-formado trabalhasse por contaprópria ou a serviço dc parti-cul ares.

Além disso os bombeiros afir-mam que antes de assumir o co-mando o tenente-coronel Osm&r,já era conhecido como "carras-ço". sendo o chefe de Corpora-cões que mais expulsou subor-dinados: somente no Quartel doMéier (no tempo.do comandan-te Sadock de Sá) desligou 50soldados, querendo repetir a fa-canha na última crise, quandoameaçou todos os presos de en-quadras todos presos no CódigoPenal Militar.

ASSESSORESParalelamente, o ex-coman-

dante se fazia assesorrar por ofi-ciais conhecidos como severoschefes, encontrando-se entre eleso capitão Fraga, maior Altair,tenente Edmundo, tenente Cha-

llÍyiílÍ I mWm BR1^M 3&&£^H L^BbSI s^E*.%^âsât^^H ^Hn^^^iB!^'bK-31 iK-.-^fàiKsV-Vq^il ^ElHMn&^Kv *

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Quartel-General do Corpo de Bom beiroswm^^m^' * !'

aqui reina a insatisfaçãogas, capitão Tito, major Ferrei-ra, tenentes Lisandro e Arigan eo capitão Gastão: 'Todos êssecontinuam ainda em seus postose tratam a tropa como se fôsseuma cambada de animais", cli-zem os bombeiros.

Entre outros pedidos, oisoldados apelam ao governadorpara que peça à Câmara a aber-tura de uma Comissão Parla-

Êste trabalho, para tnuiios, continua a valer muito pouco

mentar de Inquérito, a fim deque sejam apuradas as irregulari-dades praticadas pelo comandan*le Osmar que, além de não teraplicado a verba de Cr$ 600 mi-Ihões fornecida pela ReformaAdministrativa à Corporação, fêzvárias promoções ilej-ais, comoa de aeu irmão Altair e do ma-ior Rubens. a

BOLETINSPara constatai tais fatos, os

bombeiros recomendam ao «o-vernador que mande verificar osboletins diários expedidos peloex-comandante, dos documentosde compra do carro SNOCKEU,que custou Cr$ 26 milhões, e amanonra feita pelo tenente-co*ronel Osmar que determinou queo Reembolsável da Corporaçãovendesse suas mercadorias pelomesmo preço dos comerciantesparticulares.

Quanto ao mais, os soldadosdo fogo pedem também paraciue seja apurado o desapareci-mento de um carro DKV, com-prado juntamente com mais doisque se destinariam ao uso daCorporação. Dizem os bombei-ros que na mesma época do su-mico dessa viatura o irmão docomandante Osmar, o tenenteAltair apareceu no Quartel Cen-trai com um DKV novo. de côrazul e estofamento vermelho ecom placa n.» 17-91-26. automó-vel que usa até hoje.

ALIMENTAÇÃODurante tôda & gestão do ex-

comandante a comida íervidudiariamente era alternada dá se-guinte maneira: segunda-feira:arroz, feijão, hatata-doce e 40gramas de carne com nervo (semtempero); terça-feira: arror, fei-iSo, 40 gramas da mesma carue o macarrão. Afirmam os pra-cai quc êsse regime foi idealiza-db4 pelo tenente-coronel Osmar.pois no tempo do comandanteFritz Azevedo as refeições eramvariadas 9 cem tempêr • haven-do uma vez por semana galinhaassada.

Ainda quanto a alimentação,cam os bombeiros que o ex-co*mandante suprimiu os lanchesque eram servidos aos soldadosdurante o "brazeiro" (grande in-

cendio): considerava uma tks-pesa supérflua. O mais alarmante,contudo, são as condições higiE-nicas da cozinha, onde os fogõeçsão de lenha e carvão, as pane-las velhas, há pouca água c «.maioria das mesa»<i e pratelciiwie»stão quebradas.

LEITE NAOAlegando também a diminui-

cão de despesas, a última dire-ção do CB proibiu que os sol-dados do Serviço de Salvamentoo Proteção tomassem leite, dn-rante os atendimentos de escA-namento de cloro de piscinas.o que contraria a lei que consi-dera o cloro como forte subs-tância tóxica. Tal medida fé»com que numerosos bombeirosadoecessem.;

Não aceitando diagnósticosmédicos, e prejudicando a tra-mit-ação dos processos de pedi-dos dc reforma, o comandanteOsmar forçava também que gran-de número de soldados traba-lhasse enfermos. Como exem-pio podem ser citados os pra-ca3 Pedro Marcelinó Alexandri-no (n- 67), que só tem um pul-mão e foi dado como incapaz.ipelos médicos da Marinha, o n."1.458 só tem um'rim e o sargen-lo n.» 9. que durante muito tem-do esteve internado em Camposdc Jordão. Isso para não falarda* doenças cardíacas que temtodos os soldados antigos.

FOLGAO comandante Osmar c osmW-

derado tombem como carrascopor exigir que todos os praçasdêem serviço durante 27 horase quarenta minutos por 2130horas dc descanso, qnando a te-gislacão trabalhista determim.que os trabalhos sejam exercido-;24 horas consecutivas por 72horss de folga. Tal fato vemocorrendo também por não ter ocx-comandante, obedecido à oe-terminação do Estado quc man-dava Dreencher as vagas eiristen-tes (cerca de 200). .

Para resolver êsse problema,oi bombeiros pedem ao novocomando que lute pelo aumen-to do efetivo que atualmente cdc 1.050 homens (somente 700

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BORáklOSmIO-BRASILIA

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+07,30: Diário exe. domingos *09,30: Sábados10,00: Têrças-quartas-quintas-sextas11,00: Diário +12,30: Terças *13,00: Segundas e quartas *13,15: Têrças-quartas-quintas-sextas-sába-

dos *13,15: Segundas14,15: Diário +17,00: Diário exe. sábados

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Sob pressões e com vetos

GOVÊRNO VAI APROVARPLANO DA SAFRA: CAFÉ

Capital & Trabalho

i

ESTIVADORES E PA CTOSUSPENDERAM A GREVE

0 queé o FMI (2)TECNICAMENTE, o Fundo Monetário Internacional deve

«ocorrer aos países-membros que, empenhados na realização deprogramas de desenvolvimento nacional, tenham dificuldadestemporárias de pagamentos. Nesses períodos de crise, por faltade -divisas, as nações participantes da instituição deveriam en-contrar no Fundo ama fonte de crédito disponível de imediato:a direção' do F.M.I. tem condições de atender, ate 72 horas, aoseasos de emergência. Isso é o que dizem os termos constitucio-nais de Bretton Woods.

No entanto, o procedimento prático do Fundo tem sidobastante diferente, pelo menos nos casos mais conhecidos entrenós: o nosso próprio, brasileiro e o argentino.

Numa e noutra situação, a tecnocracia Ijaquete órgão impôs, para a concessão de auxílios modestos, uma série de medi-das, algumas das quais vão ao ponto de interferir no sentidode soberania das nações solicitantes e que, não poucas vezes,mostraram-se inadequadas à solução dos problemas que tinhamem mira resolver.

Fica, assim, mutilado o exercício de uma das atividadesimportantes do Fundo Monetário Intenncional.

E como nem sempre o país-membro submete-se às exigên«ias que lhe são impostas, os auxílios, mesmo modestos, nãosão prestados.

Para agravar a situação, o F.M.I., cie «jcôrdo com seu Convênio Constitutivo, colabora, intimamente, com outras entida-des'internacionais de crédito e financiamento — notadamentecom o Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimen-to, do qual não é raro integrarem a diretoria alguns dos diretores do próprio Funcio — e, por sua influência, essas outrasinstituições deixam de atender às mais mínimas solicitaçõesdos países em dificuldades. Fecha-se, dessa maneira, um cir-cujo de aço, em torno de quem necessita de ajuda externa.,até que, subjugada, a nação em dificuldades perca suas veleidades de independência econômica.

Os 15 bilhões de dólares que constituem o capital do FundoMonetário Internacional destinam-se, apenas, a um reduzidonúmero de países.

Se a instituição não modificar sua estrutura e seus meto-dos de funcionamento, cada vez mais hostil à sua sobrevivência será a posição das nações subdesenvolvidas ou em,processode desenvolvimento. E o F.M.I. tornar-se-á em mais um instrumento de decepção e criará mais uma área de atrito entredsnvolvidos e subdesenvolvidos.

R. P.

Trator por milhoA Romênia Tem de propor ao so-

vémo «Io Par-má a troca «le mil tra-tores, ao preço unitário «le 2.9S» «lú-lares, por idêntico valor em milho

URSS

compranavios

e As autoridades monetárias irão divulgar, amanhã, segundoanunciado pela direção-executiva da Superintendência da Moeda e do Crédito, a nova Instrução dà SUMOC baseada na apro-vação do esquema financeiro da safra cafeeira 1963/1964 e noregulamento de embarque.

Embora os instrumentos aprovados pela Junta Adminis-tratiya do Instituto Brasileiro do Café arjroximem-se do ponto

, de vista do govêrno federal, tanto no esquema quanto no reo*u-lamento, são esperados diyersos vetos do Executivo sôbre itensendossados pelo I.B.C.PRESSÕES •.- '¦

Enquanto perdura o compassode espera, cafeicultorcs, comer-ciantes do produto e alguns gover-nos estaduais procuram exercerforte pressão sôbre os srs. JoãoGoulart, San Tiago Dantas e Otá-vio Dias Carneiro, ê$te último di-retor-executivo da SUMOC, paraque seja mantida, integralmente, aproposta da Junta Administrativado Instituto Brasileiro do Café sô-bre os embarques e o sistema fi-nanceiro.

Os aspectos que essas reivindi-cações visa a preservar são, pnncipalmente, o reajuste dos preçosescalonadamente, cm relação aosalário mínimo e taxa í»imbial.

VETOSTem-se como certo, porem, que

haverá vetos sôbre os dispositivosque tenham estabelecido privilé-gios entre lavradores, disponhamou não de sistema cooperativo edo comércio de café, de maneira aresguardar o princípio de igual-dade dc direitos nos despachos decafés para a descida da safra. Ou-tros vetos possivelmente irão inci-dir sôbre os dispositivos que apre-sentem qualquer possibilidade pa-ra a prática de irregularidades oufraudes.

O comércio cafèeiro, por seuturno, apela para que sejam veta-dos, também, o item que narmitiua descida com respeito à ordemcronológica que vem sendo obe-decida desde 1924 dos cafés com-provadamente vendidos para o ex-terior.

NOVA IORQUE — A UniãoSoviética adquiriu da AlemanhaOcideotal três velozes navios íri-goríflcos para o transporte demercadorias a çérem enviadas aCuba, Eegifaáo informações doscíneulos marítimo»

Os três navios, "Qundrivium","Quartett" e "Quartde". de 3.400toneladas de capacidade bruta e18 nós de velocidade, teriam sidoadquiridos da firma N. Bruns<fe Co- de Hamburgo que os usa-va para o transporte de bena-nas. A União Soviética oa usa-ria para transportar carne, ba-nha e outras gorduras dos por-tos bálticog a cuba.

PREÇOMoscou teria pago — segundo

parece — seis milhões de dólarespelos três navios, construídos hácerca de dez anos, por sete mi-lhões e melo. Devido à deprecie,ção êsse é considerado tma pre-ço bastante elevado, mas expli-cável pelo fato que os naviosnão são muitos, e justamenteagora não é fácil encontrá-lo**.

Nos meses passados, a UniãoSoviética adejuiriu no exteriortrês navios "Liberty" de dez miltoneladas, construídos durante aguerra, eles também a preçoconsiderèf/elmt&te ainerior àque-le do mercado. (ANSA-DC).

Marítimos:

contrato

está prontoComo já terminaram a exame

conjunto das cláusula* do contratocoletivo de trabalho, os dirigentessindeais marítimos acreditam queamanhã ou terça-feira poderão assi-nar o acordo com os representantesdas empresas.

Tant# os dirigentes dos sindicatosde marítimos quanto dos armadoresmanifestam-se satisfeitos com os re-sultados dos encohtros havidos, sa-lientando que cora a assinatura docommto coletivo de trabalho se rés-tabelece a tran-çnilédado social naMarinha Mercante.

Os dirigentes do Pacto deUnidade e Ação, em enter.di-mentos com a Federação Na-cional dos Estivadores, deter-minaram, às primfeiras. horas doontem, a suspensão da greva de-flagrada pelos estivadores detodo o país em solidariedndeaos seus companheiros do Santos, que tiveram a sede de seusindicato interditada por nãoconcordarem com a inclusão dos"bagrinhos" nos quadros sociaisda entidade.

Essa decisão foi tomada apôso recebimento do relatório en-viado pela comissão do Pactode Unidade e Ação que foi aSantos apurar a realidade da si-tuação local. Como essa comis-são considerou superados os mo-tivos da greve, foi deteraüna-da a suspensão do movimentoparedista

ATENDERAMOs diçigentes do Sindicato

dos Estivadores de Santos resol-veram acatar a determinação dojuiz Selwin Davies, titular da

Construção civil

Aço: importaçãoO projeto qno cria a Comissõo

Executiva «lo Plano «te JniportaviH'<ie' Produtos SidtnírRicos (CEPLA)com o objetivo «fc regularizar <abastecimento «lc chapas «le :>«,«> nnmercado braseiro, toi entregue aopresidente dn República, quc, antes«le decidir sôbrc clc, ouvirá a opi-nião dos ministros «ia Fazenda e doPlanejamento. O proieto estabeleceque as importaçtijes iniciais «ie pro«hitos siderúrgicos não tiltnipassetti :xcem mil toneladas, ntribirhtdo àCACEX e à Carteira de Câmbio doBanco do Brasil o mecanismo finan-cerro e cambial das importações.

Crédito; nova faixaSegundo se informa, as auto-

ridades monetárias estão estu-ciando o estabelecimento de no-*va faixa de crédito, da ordem demais de 30%, visando atender àdemanda de numerário pelas le-gítimas necessidades da indús-tria nacional, de acordo com apê-los dirigidos ao presidente daRepública, por ocasião da eua¦última visita a São Paulo. Sem¦abandonar as limitações, preten-de-se, através da nova faixa, as-segurar o pleno emprego e nãodeixar que haja queda na produ-ção industrial.

Grupo Itaú: AçúcarA usina «ie açúcar localizada nr

município mineiro dc Matoslnliosdc propriedade do B-.inco Hipoteca-rio e Agrícola de Minas Gerais, foiadquirida pela Usina Açucareira dcPasso», de propriedade do GrupoItaú. O valor da transação, quc com-preende apenas os equipamentos, foi«lc 200 milhões dc cruzeiros. Os equi-pamentos, inclusive, já estão sendotransportados para Passos, a fim deser instalados ao lado da usina iáexistente c pertencente tambem aoGnipn! Itaú.

Argentinanão cumprecontratoHá uma empresa argentina que

não cumpre contrato firmado como Brasil. Trata-se da "Petróleo deiEstado".

No «Mitanto, há um documentofirmado, com organização estatal ar-gen tina, para que a Petrobrás impor-te 35 milhões de dólares de gás bu-tano.

PETRÓLEO DEL ESTADOSi-gundo nma dus cláusulas do

documento, em <*>ontrapartida, a Pe-tróleo _Del Estado sc comprometiaa promover a importação de manii-faturados brasileiros em igual es-cala dc valor monetário.

A empresa platina já enviou umagrande_ parte do gás encomendado,mas não fêz nenhuma importaçãodc manufaturados de nosso país, anão ser de alguns caminhões. Dêssemodo, a organização estatal da Ar.gentina não está cumprindo à ris-ca as suas obrigações, em prejuízodo país, que poderia ter adquiridoo butano na Venezuela a preçosmono res, com exceção <la diferençade frete, devido à longa distância.A denúncia foi feita na Federaçãodas Indústrias do Eslado de São1'aulo.

RFA acredita

em café

estávelAponta o periódico "Handelisblatt'*'

uma da* mais conceituadas publica-ções especializadas em assuntos eco-nomicos «la R. F. «Ia Alemanha, ten-dencia à estabilização dos preços nomercado internacional ' «io café,como decorrência das -estimativassôbre a safra brasileira, calculadaem 20 a 22 milhões de sacas.

No comentário é salientado o es-forço do Brasil no sentido de elimi-nar as plantações consideradíis demá •qaalidailc, 'embora, ainda se re-gistre insatisfação «los torr«*fa«k>reialemães <x>m relação A desigualdadedo. prodnto brasileiro.

POSfÇÃO FIRMENão obstante, continua firme a

posição do café brasileiro como ba-se das misturas vendidas ita R. F.da Alemanha, o ,one se comprovacom st quota de 23,3%, em 1962,no total das aquisições alemãs doproduto. ConqiKinto a preferêncialocal ainda seja pelos cafés de pala-dar mais suave, c crescente a acei-tação «io café solúvel, circunstânciaque, fecundo aquele jornal, benefi-ciivrá particularmente a exportaçãobrasileira, sabendo-se que os quan-tid<itie» disponíveis do "robusta" sãoinsuficientes para satisfazer a umaprocura que aumenta continua-monte.

ROBUSTAA intensa procura de cafés "to-

btMta", para utilização no fabricodo café solúvel, refletiu-se na aitnverificada nos preços dêsse, espe-cialmente em Londres, a partir desetembro- do ano passado. Observa,finalmente, o "Hondelsblatt" que autilização em grande. escala do cafébrasileiro no fabrico do solúvel teria¦que exigir, preliminarmente, adap-tação do gosto do consumidor, aeos-tumado com o "robusta", ao cafébrasileiro.

Petróleo

Indonésio

preocupaLONDRES — Fontes do Po-

reing Office manifestaram suapreocupação diante doe aconte-cimentos recentemente registra-dos nas relações entre o govêrnoindonésio e a Shell Oil Com-pany.

Os indonésios desejam imporrestrições radicais a três compa-nhias petrolíferas estrangeirasque operam em seu território, aShell Indonésia e as empresasamericanas Çaltex a Stavac.

OPINIÃO A SUKARNOO Foreign Office levou ao «oo-

nhecimento do presidente Sukar-no, com absoluta clareza, a opi-nião do govêrno britânico sabreo assunto.

Os governos americano e brita-nico vêm mantendo estreito re-gime de consultas a respeito doproblema, prevalecendo em Lon-dres a opinião de que os pontosde vista de ambos estão bemcoordenados.

No momento, aproveitando a'visita do presidente Sukarno aoJapão, os americanos realizamnegociações com o primeiro man-datário indonésio. Acredita-se queo Reino Unido não está direta-mente implicado nessas negocia-ções.

No que toca às companhias, aShell, é a segunda em importân-cia no que diz respeito ao volu-me do petróleo produzido. A pro-dução total das três, em 1962, as-cendeu a 25 milhões de tonela-das. (BNS-DC)

Cimento:

previsão

para 1965

4 milhões em saláriosnas mãos de operários

— Quatro milhões de cruzeiros serão pagos, no próximodia 28, a centenas de operários na construção civil, que tiv-e-ram setis salários retidos, durante oito semanas consecutivas,pela "Sociedade Brasileira de Urbanismo".

È informação do sr. Arnaldo Rodrigues Coelho, presidentedo Sindicato dos Trabalhadores em Construção Civil, que es-clarecem abranger a importância-a ser paga, além dos salarios, ao pagamento de férias normais e cm dobro, ao décimo-terceiro saláric* e a direitos do último dissídio coletivo daclasse.

POR ORDEM DA JUSTIÇAO processo dos trabalhadores na

Societfetle Brasileira de Urbanismo,por iniciativa tio sindicato da classe,foi enviado à 4.a Junta de Concilia-ção e Julgamento da Justiça do Tra-balho, que determinou inclusive que,caso o pagamento dos atrasados nãoseja cfeftiado até às 17 horas «Io «lia

28 próximo, recairá sôbre os envpregadores umo multa equivalente a20% da importância total.

Frisou o sr. Arnaldo RodriguesCoelho que a entidade classista deuassistência total gos empregados daSBU, proporcionando-lhes "nssislência financeira, moral e jurídica".

U. S. T. quer ter encontrocom Almino para debate

Para elaborar o esquema do debate que pretendem travar como ministro Almino Afonso sôbre a atualidade sindical do país osmembros da União Sindicai dos Trabalhadores estão realizando reu-niões consecutivas na sede do Sindicato dos Trabalhadores na In-dústria do Açúcar.Pretendem os dirigentes da União Sindical -doe Trabalhadoresinterpelar o ministro Almino Aábnso sobre os motivos de seu oom-

paptamento à frente da Paett* do "Trabalho, no cpie ae refere àssuas Téteiçõe* com a liderança abidloal, alegando «nie o mesmo sem-pre deu preferência ao contato com os gropos sindicais de esquerda.

EXPECTATIVAFace às notícias «jireulantes sôbre

a reforma minis ter»), os dirigen.tes da União Sindical dos Trabalha-dores mantêm-se em expectativa,pois agora não sabem se serão rea'-mente recebidos pelo sr. AlminoAfonso ou por outros qne venhaa ser nomeado para a Pasta doTrabalho.

O sr. Almino Afonso, que haviamarcado encontro com os líderesda UST para a próxima terça-feira,cancelou Ssoe oompronasso, poisnesse dia pretende seguir para Ma.naus, a fim de rever amigos comos quais não mantém contato des-

dc qae asíwmiti a Pasta -do Traba-lho.

V&riog líderes da UST manifes.taram, ontem, a esperança de queo novo ministro do Trabalho, *casoseja substituído, realmente, o sr,Afenino Afonso, estabeleça relaçõe»¦amistosas com todos os grupt» sin.dicais, sjem dar preferências.

Sattentam, ainda, os dirtgensetda UST que procurarão debater como presidente da República o proble.«na do Ministério do Trabalho, doforma a «jue não seja permitido notrato das questões sindicais discri-mmações de natureza política.

Exposição:

120 firmas dos

EUA no RioMais de 120 firmas dos E.U.A.

•estarão representadas na exposiçãodo Rio de Janeiro que será levada a•feito, de 19 do julho a 18 deagosto dc 1963.

O certame será instalado naQuinta da Boa Visla e ficará aber-to, diariamente, das 5 às 23 horas,eom exceção das segundas-feiras nasquais não funcionará.

ÁREA E EXPOSITORES• A exposição abrangerá uma áreacoberta superior a 6.000 metros qua.drados, com 35 exibições diferentes,patrocinadas por cerca de 120 com-pnnhias norte-americanas de váriossetores. Acrescentou tais exibiçõesirão evidenciar assuntos como pro-dução de aves, objetivando o au-tr«rxia d,» produção ile ovos e «lccarne, os últimos progressos no

campo de materiais para o ensinop.udío.visual, cozinhas inteiramenteeletrificadas- modas, equipamentopara estações telcvisoras, novos mo-dclos de automóveis e as últimasinvenções para a exploração do es-paço c comunicações.

BEM-ESTARAmostra também d-ití evidência

ao tema das conslribuiçõcs feitaspaia o bem-estar ilo povo brasileiropelas subsidiárias o licenciadas diempresas americanas que operamno país, bem como à vida quoti.diana e às conveniências modernasusufruídas pelo operário fabril nosEstados Unidos

CONGESTIONAMENTO DO PORTO DE SANTOS

São feitos os estudos masas soluções não aparecemEm declarações íeitas cm São

Paulo, afirmou o sr. Osvaldo Pai-ma, da Federação das Industriasilo Estado de São Paulo, que, apesarile todos os estudos realizados pelaComissão do Porto de Santos e deapontadas as medidas de maior ur.gência para atenuar o congestiona-mento que tá se registra o ano todo,praticamente nada foi efetuado porquem dc direito, com aquele escopo.

O agravamento da situação temsiilo diário, constituindo notíciahabitua! dos jornais. Há poucos diasnada menos de 100.000 toneladasdc trigo estavam em fase de des-carregamento, parcialn^ente, en-quanto a outra parte permaneciano interior dc navios ao largo. Modia 1.». «le junho chegaram mais40.060 toneladas ,do cereal, sem queos navios precedentes tivessem ter-minado o seu deseairegamento,

ESCALONA»CENTOAjuntou que a capacidade dos

três sugadores existentes no Portodc Santos sobe a 290.000 toneladasem um mês. Dessa maneira, existea possibilidade dc tornar normal odescarregamento de trigo. Entrctan.to, o escalonamento da chegadados navios é um problema. Comopresidente da Comissão que estu-da o Problema do Porto dc Santosfora ao Rio de Janeiro c ficara sa-

bendo que o Serviço dc Expansãodo Trigo possui, realmente, uma ta-bela de escalonamento, pela qualo suprimento mensal de trigo 6 daordem de 290.000 toneladas, ca-bendo 50% dêsse montante ao pôr.to de Santos, constituindo, portan-to, outro favor que nâo justifica ocongestionamento. Todavia — ex-plicou — tal escalonamento sòmen-te sc refere às compras de trigo,não cuidando de fixar u datas ouos prazos em que os fornecedoresdevem processar os embarques nosportos de destino. Em conseqüên-cia, os navios carregados começama chegar uns atrás ' dos outros.vcri.ficando-se, hoje em dia. o maiorcongestionamento do Porto cm to-dos os tempos.

Como solução mais aconselhávelpara a solução do problema, a Co-missão recomendará ao SET e aoMinistério da Agricultura a feiturade um escalonamento completo, in-cluindo os embarques nos portos dedestino, bem como a distribuiçãodo trigo pelos sindicatos moageiros,p»»ra o seu rápido desembaraço. As.sim é que, antes de sua chegada, oSindicato de São Paulo saberia oescalonamento do navio. Infelizmen-te, essas sugestões foram dadas háseis meses e nenhuma providênciafoi tomada polo* podèr-as compo-toutes.

Uma das indústrias do ramo demateriais para construção que vemregistrando firme crescimento dcano para ano c a do cimento. Aprodução das fábricas brasileiras dosetor, no exercício de 1962, subiua 5 milhões, 71 mil, 740 toneladas.

No corrente, a produção de ci-mento está calculada em nada me-nos de 5,5 milhões de toneladas,cora um incremento, portanto sô-bre a do ano anterior, da ordem dedez por cento.

EXPANSÃOOs projetos de expansão, em cur.

so, somados às instalações já exis-tentes asseguram, para 1965, apro-ximadamente 7 milhões dc tonela-das, por ano, de <*apacida«le. Ten-do.se em conta a margem normalde operação e o fato dc que a pro-cura deverá alcançar, naquele ano, 7mHhões de toneladas de cimento,verifica-se. ser necessário acrescen-tar is unidades já projetadas cercade 1 milhão de toncladas-ano decapacidade.

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Ouro socialistaOs ambientes financeiros ame-

ricanos assinalam que as reservasde ouro e de dólares no mundocomunista e que sè encontramfora dos Estados Unidos aumen-taram em 1962 de 2,9 bilhões dedólares, o que representa o au-mento menos forte registradonestes últimos cinco anos. —(ANSA-DC)

Indústria do papelBONN — O volu.ii: ac .tmlis r.a

indústria alemã dc cclulJSe e pa- *pel foi, om 1962, í-jiial ao do .-moanterior, atingindo apenas a Ires mile quatrocentos marcos. Segundo 03 jeconomistas c técnicos no .issvnto, a Ii-ueda está rcjücionapa & gajnfa dos*merca<iea mmdiais. ff)P*A»TSS*VDC5

20a Vara dc Fazenda, e acolhernos quadros da entidade os cha-mados "bagrinhos" (trabalhado-res avulsos que, na qualidadede suplentes, só devem executaros serviços de estiva e desestl-va quando houver falta de tittt-Jar ou houver excesso para osefetivos) que foram beneficiadoscom a resolução judicial.

, A solução para o caso íoi en-contrada após os entendimentosrealizados pelo sr. Lúcio Gus-mão Lobo, diretor-geral do De-partamento Nacional do Traba-lho, que passou a promover asreuniões com os grevistas e au-

toridades governamentais depoiique o ministro Almin0 Afonsoretirou-se de Santos.

NA VIAÇÃOSegundo os dirigentes .sindi-

cais, ao ministro Hélio de Al-meda cabo grande parcela deresponsabilidade na solução doproblema dos estivadores san.listas, pois e:u seu gabinete, noMinistério da Viação, promo-veu todas as demarches neces-sárias com os dirigentes da l*r»deração Nacional dos Estivado-res_ e do Pacto do Unidade eAção, até os últimos momentosda greve.

Motoristas em batalhacontra táxis amarelos

O presidente do Sindicato dos Condutores Autônomos deVeículos Rodoviários, sr. Epitacio Venàncio da Silva, informouque prosseguem os entendimentos de sua entidade com o.s par-lamentares cariocas, visando a impedir a aprovação do proteloapresentado pelo sr. Sinval Sampaio, que determina scianitodos os táxis pintados de amarelo.

— Conversei com o deputado Domingos D'Ângclo, presidenteda Comissão de Orçamento e Finanças da Assembléia Legislati-va, que prometeu lançar um apelo ao relator do projeto srRubens Macedo, com base em no.ssa posição, absolutamentecontrária à ado.ção da medida.

PEDIDO NAO RESOLVEUExternando um certo desencan.

tamento, confessou o sr. ÉpitácibVenàncio da Silva qiie seu "paiéti-co apelo" ao deputado Sinval Sam-paio, visando à retirada do projeto,não surtiu o menor efeito, pois oparlamentar contra-argumentou combase no apoio a seu pensamento,por parte de seus companheiros dcbancada.

.— Entretanto, os deputados Pau!oAlberto e José Dutra, do próprioPTB, se mostraram .sensíveis a nos-sas ponderações, e tudo farão paraque o projeto não chegue ao plena,rio.

CORTE E COSTURAA partir do próximo dia 1.» de

julho, será reiniciado, no Sindicato

dos Condutores Autônomos, umcurso clc corte e costura para as íi»e esposas dos associados.lhas

O curso vai ser patrocinado petaComissão de Imposto Sindical, e Maulas serão mitiisbradas pela sra,1-lena Bastos.

OIT analisaa tensãotrabalhistaGENEBRA —Especialmente em assuntos traba-

Ihistas, representando cento e oitonações,. debateram ontem, em reu-mião plenária da quadragésima-sé.lima Conferência Internacional doTrabalho, as medidas capazes dealiviar a tensão internacional enu-sada pelos problemas do trabalho.

Após dois dias de palestras sôbrea organização do conclave, mais dcmil ^delegados assistiram h sessãoplenária, que se realizou no Cen-tro Europeu das Nações Unidas.(UPI-DC)

Rodoviáriosem campanhasalarial

Rodoviários comàaioacaai *q fi*partamento Nacional «te Ti»hástsua decisão de pleitear -M-metlto «tisalários para os motoristas *4a 0Mgas a frete.

E' informação do er. Hainua «hCaires, secretário da entidado, «jaureafirmou pretenderem soas «tampainheiros obter Cr$ 80 mil ptm «*motoristas o Cr$ «V0 mil par* «tfajudantes e membros do eqoipoi*-»»,além de 100% de mxfom^to pan »demais categorias.

FARIAS NO CFDO SAMDUSerá empossado iia presiden-cia do Conselho Fiscal t1n

SAjVTDU, na semana que hoje seinicia, o sr. José de Meio Pa-rias, líder marítimo que atual-mente presjde a Fodcra<-ão Na-cional de Máquinas. Vai subffti-tuir ao sr. Sindulfo Pequeno,que entrou em férias.

Previdência SocialDELIG MATTOS

D£ Míicoió, Aáagoa»s, recebemos do sr. Gastão AcwliCavalcanti uma carta, consultando se pode requerer suaaposentadoria de jornalista, uma vez que exerce essa ati-vidade há 32 anos, apesar de ser funcionário do IAPC, ha-veodo, por isso dualidade de contribuição e se êsse pedidode a-posôntadoria não traria prejuízos à sua condição deservidor daquela autarquia, onde trabalha há cerca de10 anos. Meu prezado «colega jornalista e previdenciárioGastão A. Cavalcanti, o seu direito está coosubstanciaáo noartigo 534 do Regulamento Geral da Previdência, que diz:Aos já beneliciários da previdência social em 5 de setem-

bro de 1960, data da publicação da Lei Orgânica da Previ-dencia Social, iicam assegurados todos os direitos ouior-gados pelas respectivas legislações, quando mais vanta-josos que os confeidos pela Lei Orgânica da PrevidênciaSocial, nos termos deste Regulamento, uma vez que assimo requeira expressamente, em cada caso, o interessado.Assim, caro leitor, como já era contribuinte antes doadvento da nova Lei Orgânica, desde que opte nos termos

do artigo acima citado, nada impedirá sua aposentadoriade jornalista e continuar como servidor do IAPC. Somentepara os que tem ingresso na previdência a partir de se-tembro de 1960 é que não poderão obter dupla aposenta-dona no mesmo instituto.

DE Cachoeiro de Itapemirim, escreve o lei lor JoséLuís Galvanho, dizendo que trabalha há 22 anos numa em-presa e que estando se aproximando dos 60 anos de idade,quer saber sc pode se aposentar, pois que pela legislaçãoanterior a Lei Orgânica, com aquela idade fazia jus à apo-sentadona por velhice, enquanto que agora somente aos65 e a mesma concedida. Meu caro sr. José Luís o seucaso e idêntico ao acima citado, uma vez que era beneficia-no da previdência social antes da nova lei. Não há a me-nor duvida quanto ao.seu direito, desde que cumprido oexigido pelo artigo 534, acima transcrito.

•TAMBÉM de Cachoeiro de Itapemirim, escreve-nos o

sr. Titano Semprini, aposentado pelo IAPC, por tempo dc.serviço, querando saber o seguinte: se é da data do atas-tamento da empresa é que passou a ter direito à referidaaposentadoria e qual o seu valor. E, ainda, se sua esposapode voltar a contribuir para a previdência porque vol-tara a trabalhar na mesma firma qut; já trabalhara emi»3. Bem, meu caro leitor, a sua aposentadoria foi con-cedida corretamente, quanto ao início isto é, depois doseu afastamento da atividade. Com referência ao valor, aoquantum vou transcrever o artigo 61 do Regulamento¦üei-al da Previdência Social, que responde à sua consulta:A aposentadoria por tempo de serviço consistirá em umarenda mensal correspondente a 80%' (oitenta por cento)do salano-benefício, para a segurado com 30 anos de ser-viço, acrescendo-se mais 4% (quatro por cento) dêsse sala-rio, para cada novo grupo de 12 contribuições mensais,de modo a atingir o máximo de 100% (cem por cento) dosalano de bencí;ício, com 35 (trinta e cinco) anos de ser-viço . Como o sr. poderá obí»ervar, o período que eon-ttiDOTU durante a tramitação co seu processo não o potle-i ia ter prejudicado, muito ao contrário, o beneficia Se,assim, nao entendeu o instituto' é caso de pedir revisão.mou certo de que houve equívoco, por parle do instituto,iactlmente explicável, porque o sr. requereu sua aposen-tadona em 1958, antes, portanto, da atual legislação quert-ge a matéria Naquela época* o valor da aposentadoriaera mesmo de 70% do salário-benefício. Como porém, elaso foi concedida em 1962, o valor é correspondente a 809Óe mais aqueles acréscimos previstos no artigo acima cita-

i \o/°r CSSCS

,rnolIVOS ° Prezado leitor deve requerer £ioIAPC o enquadramento do valor da sua aposentadoria noslermos da Lei Orgânica, pois tem direito indiscutível aessa nova situação. Quanto ao problema da sua esposa.™* -t a-menor restrição que ela volte a trabalhar, e, assim,contribuir para a previdência soial, coisa aliás, obrigatória.

Súmula dos EstadosSão Paulo

Em S. Paulo o Comando Geral dos TrabalhadoresS. PAULO — Trabalhadores

ih luilns as classes de São Pauloe5llV__rjni reunidos na Praça dap... a fim dc recepcionarem osdirigentes do Comando Geraldos Trabalhadores (CGT) e li-deres sindicais, que procediam deBrasília, onde foram levar ummanifesto, já divulgado pela im-prensa ao presidente João Gou-lart.

MONUMENTO A JOÃO XX1I1Na ícssâo de anteontem da Câ-

mara Municipal, o vereador Mon- '

tele Neto apresentou projeto pa-ra a construção de um monumen-,o a João XXIII, a ser erguido naPraça an Sá, em frente ã IgrejaMetropolitana; _V idéia do edilpaulista foi muito bem recebidacm Sao Paulo cm tôdas as cama-daS sociais e orados religiosos,vl-to ter o Sumo Pontífice sidocoprioriiinado como o "Pupa daPaz""BÀGRINHOS" ENTRARAM

Uma vez terminada a greve dose,livaciures de Santos, ontem foiic.ili_.nla mais uma reunião en-tre autoridades federais, esta-duais. judiciárias e lideres sindi-cais. Ficou decidido, como já édo conhecimento público, queier "bngrinhos" seriam inicial-monte sindicalizados. O juiz Da-vis ficou satisfeito com tal de-ciíão Dois sua autoridade não foidesmoralizada, tendo assim queautorizou o cancelamento do bio-queia ria conta bancária do sin-dicoto, superior a 600' milliõesdc uruzeiros. imediatamente após» reunião, jã começou a norma-lidade do porto sendo descarre-•adas ali 37.645 quilos de mer-cadorla c hojf., todos os estiva-dores entraram em serviço, nor-Balizando os trabalhos no porto.AKSOPORTOS RECUPERADOS

orirntaclo pelas autoridades ae-Hmáuticas, o governador Ademardc Barros determinou a recupe-facio oa vários aeroportos de ci-(rides do interior do Estado. Visa

^, ctu-t. do Executivo paulistat".itar desastres em casos dos«viões não poderem operar emCongonhas, como comumenteacontece, devido às condiçõesatmosféricas.

BahiaCONTRASTES IK) BRASIL

SALVADOR — Os jornalistas sue-fu. qué se encontram cm nossa ca-pitai, onde fazem uma série dc vi-sita» :i pontos pitorescos, confessa-ram quc ns comcntiUics c noliciascl.i maioria dos jornais brasileirostem mais agressividade c violênciado que os <|a imprensa cie sen país,acrescentando quc, tecnicamente, osjuntais são bons. Disseram ainda quco Brasil c muito popular na Suéciadevido ao futebol c*que as notíciasesportivas lém, Iâ grande interesse*

CACAUEIROS INSATISFEITOSl-ontes ligadas aos agricultores, do

ea-.au revelaram quc os mesmos es-táo insatisfeitos com as autoridadeseítaduais( mas não pur motivos pes-toais, pois consideram criada a po-lítica du cacau Segundo as fontes,a opinião dos lavradores c dc pres-tigi.il às autoridades, procurandosempre colocar os interesse da Ha-hia em primeiro plano. 0 que a 'a-toura não aceita ê o aumento dataxa dc retenção para 2q por centoe sna aplicação por intermédio doInstituto do Cacau.

Espírito Santo

"MISS CAPIXABA"VITORIA — Com leilão americano/

destile cm trajo "soirce" o dc ba-iilm, além dc animado baile, "MissEspírito Santo 63", srta. Maria An-d«_ comemorará, hoje, sua despe-Qida. Amanha, a representante dabeleza capixaba seguirá para a ca-pitai paulista, onde ultimará os pre-parativos para o destile ro dia 2 noMaracanãzinho e participará tambémda lesta em que será escolhida.a*Mi_s São .aulo" juntomcnle .comsu.ii colegas do Norlc do país.

GREVE DE SOLIDARIEDADEluilo_ os trabalhadores da orla

raarilima tlc Vitória paralisaram suas_li.idadt.-s, suliiiarizando.se com osestivadores do porto dc Santos. Agreve iui decretada á zero hora dodia 7 último, não sendo previsto otempo de sua duração. Fontes au-lorizadas adiantaram que o movi-Bento paredista loi encetado apósentendimentos mantidos entre oConselho Sindical do Espírito San-to e o 1'aclu de Unidade e Açãoth Rio tlc Janeiro, lend0 êste orrjc-nado o início do movimento, nãoló a Porto tlc Vitória, mas tam-wm u todos os portos do Bra-

a Secretaria de Educação e a Pre-leitura de Cachoeiro do Itapemirim,visando a pussibilitar a construçãode Ires prédios escolares nas loca-liclades.de flerm,-Sanla Fé e Altodo Canta Galo. A construção dessasescolas é fruto dos entendimentosmantidos entre o deputado HélioCarlos Manhães (PSP) c a Secre-latia de Educação. (De Everaldo Pe-li-sari, corrcspondcnct do DC)

Paraná-SEMINÁRIO DE PREFEITOS

CURITIBA — Com a colaboraçãoda Universidade do Paraná, será rea-lizada nu cidade dc Lapa, no limdo corrente mês, o esperado Semi-nário de Prefeitos do Sul, reumn-iochefes de Executivo dos Municípiosde São João do Triunfo, São Mateusdo Sul, Antônio Olinto, Rio Negro,Campo do Tenente, Quitandinha, Pien,Lapa, Contenda, Araucária, Valsa No-va e Porto Amazonas. Tomarão pai-te no Seminário, também, vercauo-res e munlclpalistas e segundo o ir.Francisco Brito dc Lacerda, os pon-tos fundamentais a serem discutidosserão a Lei Orgânica dos Munici-¦pios, o Artigo vinte e sáncamenio.RACIONAMENTO DE ENERGIA

Há vários dias a Cidnde de Para-naguá encontra-se sob o regime de ri-cionamento de luz, com sérios prejui-zos paru o comércio e indústria Io-cais. Segundo o diretor dos serviçosda COPEI, naquela cidade parana-eme, sr. João Carlos Calvo, essa si-tuação deverá perdurar até que ve-nham as chuvas, permitindo vazão sn-flcieníe às canalizações hidráulicas quemovimentam a usina de Marumbi.

Minas Gerais

CONSI RUÇAI) DE ESCOLASUm convênio será firmado entre

MP . EVITOU GREVEBELO HORIZONTE — Depois de

permanecer fechado quase quinze diaspor falta de verbas, o restaurante uaFaculdade de Filosofia da Universi.dade de Minas Gerais reabrirá suasportas. Os estudantes daquele estabe-tecimento já estavam dispostos a en-trar cm greve, quando o governadorMagalhães Pinto emitiu ordem ;1 Se-cretaria da Agricultura, no sentidode resolver o problema, tendo estadeterminado que a Subsistência1 da Po-licia Militar fizesse às provisões dorestaurante, para que as despesas fôs-sem saldadas quando liberada a ver-ba correspondente ao corrente ano.

TABELAMENTO DO PÃOO presidente da COAP, sr. Domin-

gos Mourinho, informou que o pãoserá tabelado amanhã, segunda-feira,devendo a Portaria ser publicada nodia seguinte, no -'Minas Gerais". Opão cm Belo Horizonte passará acutar 150 cruzeiros o quilo, aten-dendo-se, assim, a reivindicação dospanificadores. Entende a COAP queêsse aumento "nada mais é do qneunia conseqüência das majorações ve-rifieadás no trigo, banha e no papel,não sc levando '

crq conta, ainda, ossalários dos padeiro*.

CONTRA O.S VIGARISTASO secretário de Segurança Pública

traçou ontem, com seus auxiliaresimediatos, um plano especial para en-frenfar a ação dos vigaristas quandoda realização da Cruzada do Rosa-rio em Família, que será instaladanesta capital no próximo dia lfi. Oplano consta de várias providênciasque serão adotadas para ,t repressãoaos marginais, que, segundo dciuin-cias, estariam se preparando 1 paraagir entre a multidão de fiei; .pie com-parecerão à grande concemrac..,i pdpular na capital mineira.

POUCA CREDIlfCIAPara assegurar ao produtor rural

as condições ideais de trabalho, tran-pünc e mais objetivo, livre dò «tra-vessiidor c do especulador, o gover-naaor Magalhães Pinto recomendou àdireção dos bancos oficiais a cotnp.ct-ta reformulação de sua po.ffica cie-ditícia, propiciando ao homem Uucampo os meios eficazes, de qae omesmo necessita para o pleno é ,-:ode suas atividades. Providèneh comais alto alcance e Siginfi.ação, jáadotada pelos est.abelcciniemcw de cré-dito dc que o Estado deitem * riaío-r;a das ações, o: aumento cia 7erbtião financiamento agrícola apre_ií:i{a-se como fator decisivo no plano t;uevisa. em úhima' análise, como bemtnsou o chefe do Executivo nincini,ratando em Formiga a fazendeiros *niruhstas, a afastar o atra.-ess-.d_r d:sua ação espo!.ativa.

PROFESSOR APOSENTA-SEO cCntro Acadêmico "Afonso Pc-

ria", da Faculdade de Direito da Uni-versidade dc Minas Gerais, prestarácalorosas homenagens ao professorAlrto Deodato. diretor daquc.e esta-beleeimento dc ¦ ensino superior, pormotivo dc sua aposentadoria. t\ ho-menagem constará de missa solene, ãs10 horas dc hoje no prédio da Fa-culdade, seguida de recepção e co-quete] no mesmo local, àr, 1.4 horas.No terraço do Edifício Vilas .Boasserá oferecido um churrasco às aulo-ridades, professores e estudantes

AVENIDA SEM ARVORESAlegando que a medida c necessâ-

ria em virtude do intenso tráfego cpara a própria segurança dos pe-des tres, o Serviço Estadual de Tran-sito pediu à Prefeitura que sej im cor-tadas as árvores da Av. João Pinhci-ro. uma das mais antigas vias pú-blicas de Belo Horizonte, a Prefei-tura informou que o pedido _e_á iaie-diatamente estudado.

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BOMBEIROS POL1C1AJSOs soldados do Corpo dé Bonibci-

ros dc Belo Horizonte, agora, tal"-bém são policiais durante as rondasde Quartel, por determinação do co-mandante daquela Corporação, quc rc-solveu adotar o porte de revólver cuso dc cassetete e japona, para oírio. O novo uniforme somente seráusado pelos guardas dc plantão doquartel.

Mato Grosso

REFORMA AGRÁRIACUIABÁ — Enquanto se dis-

cute no cenário nacional a apro-vação da emenda constitucionalpata a reforma agrária, o gover-nador matogrossoise, sr. Fernaii-do Cowcia da Costa, está fazendosua reforma agrária. Assim, desti-nou cinc0 mil hectares de terras'que serão oferecidos gratuitaroen-tc a agricultores. Cada um rece-berá 25 mil, atendendo, desta for-nia, a duzentos camponeses. E omais importante c que as terrasestão bem situadas e se localizamnas proximidades da cidade deCampo Grande, município maisprogressista do Estado.

R. G. do Sul

UTILIDADE DA MINHOCACORTO ALEGRE — Sob o

tema "Estudo da Minhoca e suaUtilidade na Recuperação do So-lu", o padre dr. Josef Hauser, pro-fessor da Faculdade de Ciênciase Letras de Cristo Rei, pronun-con, recentemente, interessanteconferência no Rotaiy Clube deSão Leopoldo. Justificando sualese, disse o orador. "Sabe-se quca minhoca é muito útil, junta-mente com outros microorgaiiis-mos do solo, e tem papel prepon-derante também na formação dohúmus. O principal trabalho rea-lizntip pela minhoca, porém, c aremoção de terras, isto é, a mis-tura dus diversas camadas dosolo".

Pernambuco

CID NOVAMENTE POLÍTICO

RECIFE — Abandonando asatividades políticas, logo após dei-xar o govèmo de Pernambuco,o ex-governador Cid Sampaio, emdeclarações feitas, nesta cidade,afirmou sua firme disposição devoltar à vida política. Afirmandoque a hora não é para omissão,anunciou que participara decisiva-mente das eleições para prefeitodc Recite.

Ceará

ATRASO DE SEtS _M__£S

FORTALEZA — O pagamento dopessoal de obras . da Secretaria d<Agricultura encontra-se com um atra-so de seis meses, ern alguns depar-lamentos, o que está acarretando se-rios transtornos aos prejudicados. Adespesa com o pessoal de obras * fei-to através de lima verba especial, cujototal varia com a importáiK-ia do De-parlamenta. No Departamento de Ad-mmisuação, por evemplo, a verbaanual foi de 3 milhões dt cni-F.i-ros, só dando para pagar os doisprimeiros meses, atingindo assim o seapessoal de obras um atraso de játres meses.

ARROZ BAIXOUVèm te sucedendo sucessivas bai-

..as no preço dos cereais, notada-mente, feijão, milho e arroz. A bai-xa, que se processa há algumas se-manas, se verifica, graças à enormeoferta, conseqüência de novas safrasdos produtos de primei.-» necessiiade.O arroz, por exemplo, teve unia ejice-lente safra no Estado do Maranhão,Estado que abastece o Ceará o pre-ço da saca teve uma baixa de 1 .00cruzeiros. Enquanto islo está chegan-do uma grande quantid-ide do p*n-duto, o que indica, poderá ba-xar,ainda mais.

Santa Catarina

PAVIMENTAÇÃO DABR-59

FLORIANÓPOLIS — O en-genheiro Lassance. diretor ge-ral do DNER, durante váriosdias inspecionou neste Esta-do, as obras afetas àquele De-parlamento e declarou, que apavimentação da BR-59 —Rodovia Florianópolis-CUritiba— será concluída dentro dedote awos, . compreendendo aponte sôbre o Rio Tijuca. Ape-sar do custo da obra, orçadaem 500 milhões de cruzeiros, apavimentação será iniciadaainda êste. an».

Domingo, 9 de junho da 196- — DC — 7

DC no Estado do Rio

Rodoviários devem entrar em greveamanhã: polícia de prontidãoLigação

Icaraí-Centro

dentro de

noventa diasNITERÓI — O engenheiro Dilson

Feliciano Pinto, diretor do DER, re-velou à reportagem que dentro de90 dias estarão concluídos os ser-viços de terraRlenagdm na ligaçãoRua Sfio Sebaati5o-Rua Visconde RioBranco. Adiantou que a. firma Ya-magata Engenharia, que venceu aconcorrência, já iniciou*- os traba-lhos pela Rua Andrade Neves.

Essa obra do DER, incluída pelogovernador Badger Silveira no Pia-no de Ajuda a Niterói, vai ligar, emlinha reta, as duas artérias acima re-feridas, facilitando e diminuindo opercurso entre o centro da. cidadee o bairro de Icaraí. Após os servi-ço- de tc,rraDlenag£m, será feita apavimentação pela Divisão de Assis-lència Rodoviária aos Municípios,órgão do DER, tendo o engenheiroDilson Feliciano Pinto informadoquc a obra deverá ser entregue aotráfego dentro de 6 meses. Seu custototal está orçado em 100 milhões de

Juiz de Magé

não decretou

prisões: despejoNITERÓI — O Juiz de Direi-

to de Magé, dr. Nicolau MariJúnior, declarou ao DIÁRIO CA-RIOCA que tnão dec_etou prieãode nenhum indivíduo, ligado aodespejo das 45 íajniliae de lavra-dores,da Fazenda Cachoeira Pe-quena e Carvalho, naquele mu-toicipio, conforme estava sendopropalado.

Asseverou o magistrado que oabandono das terras pel'os inva-sores foi feito em completa, cal-ma, pois os posseiros apenas es-peravarn a chegada da PolíciaMilita- e da Imprensa a fim deregistrar a expulsão¦

"Jamais ordenei que se essas-sem criatncinhas, e desconheçoqualquer movimento da Câmarade Vereadores de Magé contra aminha pessoa, por residir forada Comarca" — finalizou o juizNicolau Mari Júnior.

Homenagens à

memória

de RobertoNITERÓI — A Associação dos

Ex-Ahmos do Colégio Plínio Leitefará cumprir, dia ll prónómo, umprograma dedicado à memória deseu presidente perpétuo, o saudosogovernador Roberto Silveira.

As homenagens terão início às 8horas, no Cemitério d0 Maruí, como toque de "Silêncio" junto ao túmulo do saudoso líder, seguindo-semissa no Ginásio Ismélia Saad Silveira (Colégio Plínio Leite).

AvisoO DIÁRIO CARIOCA comunica aos seus leitores e clien-

tes que, a partir desta data, ficam desligados do seu quadrode correspondentes os srs. JOÃO SILVEIRA e ANTÔNIOGONÇALVES DA SILVA JÜNIORf tendo em vista a novaorientação a ser seguida, em breve, dos meios de canaliza-ção do noticiário do interior. Quaisquer entendimentos, fu-turos ou pendentes, devem ser tratados com o chefe daSucursal do Estado do Rio, sr. ANTONINO MARQUES, naAvenida Amaral Peixoto, 60, grupo 611, Niterói, ou pelotel. 2-2844.

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NITERÓI — Tudo indica queos rodoviários de Niterói, SãoGoliçalo, Campos, Barra Mansa,Valta Redonda e Trêe Rios, cru-zem os braços amanhã, a partirde zero hora, porque não che-garam a um acordo com os em-prèsários, na reunião de anteora.tem na Delegacia Regional doTrabalho. A mesa-redonda, quecr.trou pela madrugada de on-tem, compareceu além de repre-sentantes das duas classes, o re-presentante do secretário deTransportes, sr. Sad Bou Issa.

O içipasse se agravou em vir-tude da classe patronal não teraceito a permanência do delegaido sindicai junto "às empresas,

METALÚRGICOS DES. GONÇALO PODEMVOLTAR À GREVENITERÓI — Metalúrgicos de-

São Gonçalo vão se reu'flir emAssembléia Gtial, amanhã, às 19horas a fim de resolver sobre aíòrma c__ solidariedade aos em-pregados da Laminação Flumi-nense, que ae encoíntram em gre-ve há 9 dias, por ter aquela em-presa se negado a cumprir oAcordo Sindical em vigor e rea-dmitir o delegado sindical Ama-ro Ribeiro.

Por outro lado, o.s trabalhado-res da "HIME", embora tenhamvoltado ao trabalho, Continuamreivindicando o pagamento dataxa de insalubi*idade, bem co-mo a remiAicração acrescida de65 por cento no salário produ-ção. Todavia, o gmpo de Tra.balho, designado pelo desembar-gador César Pireo Chaves paraconstatar o grau de insaiubrida.de r.as d<*pe_idéncias da fábrica,ainda não concluiu seus estudos-

Também o Conselho Sindicalvai hipotecar solidariedade aosmetalúrgicos, o que eqüivale di-zer uma nova ameaça de para-lisação total no Estado.

SALA "ROBERTO

SILVEIRA" ABRIGARÁ164 ALUNOSNITERÓI — Com o íulaciona-

mento da sola de aula "RobertoSilveira", construída pelos Esta-leiros Verolme e inaugurada es-ta semana, com à presença dorepresentauite do governador Bad.ger Silveira, o Grupo Escolar deJacuacanga, em Angra dos Reis,tem agora

'capacidade para, cm

regime de dois turnos, atender a164 crianças, filhos de operários(navais que residem naquela lo-calidade.

Procedendo à entrega da ani:p.ia<jão da escola, usou da pala-vra o comandanto Neiva, em no-me dos diretores da empresa.Discursarsoa, ainda, a professoraMaryala Salomão, da Inspetoriado Ensino do município, verea-dor Orlando Gonçalves, presi-dente da Câmara Müfaicipal deAgra dos Reis. e Naelson Coi>reia Guimarães, pelo Sindicatodos Operários Navais da cidade.

EQUHirBRIOEm discurso, o jornalista Piá-

vio Ferreira da Silva afirmouque o governo fluminense temapoiado toda iniciativa parti-cular que visa o interesse popu-lar. Declarou que o govsrnadorBadger Silveira luta, êste ano,paxá promover o equilíbrio oi'ça-mentário, qualndo as despesassão superiores à arrecadação in-suficiente até mesmo para pa-gamento do funcionalismo.

Com relação ao ingresso nomagistério informou que, a par-tir do ano vindouro, as provasde seleção serão realizadas emcada município, a fim de evitarque as concorrentes aprovadastaaham de lecionar em cidadesdistantes dos locais .em que re-sidem. «JÚLIO REGIS"

Apôs a solenidade, os visitan-tes percorreram as dependênciasdos estaleiros de Jacuacanga eassistiram às obras de constru-ção d0 navio "Júlio Regis". de12 mil toneladas, -considerado omaior do gênero construído naAmérica Latina, que será lança-do ao mar em julho do corren-te ano.

Estiveram presentes o prefei-to Heitor Rocha, o sr. Haus-child, gerente geral da VERB;José Maria Noronha, delegadosindical dos Estaleiros; capitãoBraga, administrador da Cãpi-tania dos Portos; delegado dePolícia Ulisses dc Araújo, New-ton Barbosa, do Rotaiy Club eda Associação Comercial de An-gra dos Reis; | Halmalo Vander-lei, dos Estaleiros Verolme, en-genheiros, téttaícos e operáriosda empresa.

exigência feita o ano passado pe-los rodoviários e cumpridas pe-los seus patrões. A contrapropôs-ta dos empresários, no que tan-ge ao aumento salarial (64 mil.cruzeiros para os motoristas; 37mil cruzeiros para trocadores e60 por cento de aumento sala-rial para os demais emprega-dos), foi bem recebida pelos em-presáa-ios, apesar de não transi-girem com relação aos demaisItens constantes do aicôrdo feitoem anos anteriores, principal-mente àqueles que se referem àsI_eis Sociais.

Oa rodoviários reivindicam, deprincipio, 80 mil cruzeiros paroOs motoristas; 00 mil cruzeirospara os trocadores, despachan-tes e demais funcionários; 41mil cruzeiros de salário-minimo.

POLICIA

Durafate n, reunião, o presl.dente do Sindicato dos Rodovia-rios protestou eontra a pronti-dão da polícia — embalada — ods Inspetoria de Trânsito emNiterói, coinsiderando a atitudede ostensiva (e inábil) ao movi-mento dos rodoviários.

Denunciou ainda que os iaspe-tores de Veículos estavam pre-parados para dirigirem oa ônibuse lotações caso se desse uma gre-ve onteYn, "tentaindo desta ma-neira queorar a continuidade domovimento, que é passivo e nãoprecisa de armas para soluclo-lná-lo'\

Hospital de NovaIguaçu não vai

parar: S.S.A.NITERÓI — Através de nota

distribuída à imprensa, a Secre-taria de Saúde contestou infor-mação de que o Hospital de No.va Iguaçu esteja ameaçado defechamento por falta de recur-sos para seu funciotaamento. Anota esclarece que o governadorBadger Silveira enviará mensa-g:m à Assembléia Legislativa so-licitando o crédito de 39 mi-ihões de cruzeiros para ajudaros hospitais fluminenses, quasetodos em estado precário.

Segundo o secretário CarlosAntônio, a solução para os hos-pitais da baixada seria a assina-tura de convênios de assistênciamédica com os Institutos, medi-da que já vem sendo estudadapelas autoridades da Secretariade Saúde.

Publicação dos

contratos de

professorasNITERÓI — Na próxima sema-

lia serão publicados contratos deprofessoras do ensino primário paiapreenchimento de vagas on diiwsogmunicípios fluminenses, inclusive Ni-terói. A contratação virá beneficiardiversas unidades de ensino, segun-do informação do professor RenatoBarbosa Fernandes, diretor do De-partametHo dc Educação Primária.

GEPI PROMOVECURSO 0£ CONfROLEDA PR0WÇA0

O Grupo de Estudos de Produ-tividade Industrial, anexo à Es-cola Fluminense de Engenharia,vai promover um cuiso de Pia-nejamento e Oontrôíe da Etodu-ção, o qual será roanaado noClube de Engenharia, do Estadoda Guatnabara, no período de 14_de junho a 5 de j«mo vindouro.

O curso será lecionado peloprofessor Vitor H. Russomano,da íJ-C»la Fluminense de Eoge-nharia, e engenheiro possuidorde curso de especialização naHoiamda. tendo a duração de 21horas de aula. _S destinado ãspessoas quc já possuam algunsconhecimentos do assunto, ouque tenham experiência da vidade fábrica e ainda, para ocupan-tes de cargos de gerência- OGE3PI fornecerá apostilas e cer-tifiçados de aproveitamento àqa-e-les que obtiverem 80 por cemtode freqüência às aulas e fizeremprovas ou trabalhoa práticos.Maiores detalhes sabre o cursopoderá* ser obtidos com o pro.fessor João Batista Marins, naEscola. Fluminense de Engetoha-ria, ou na sede do Clubs de En-génhafiá, ína Guanabara.

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Illta da Boa Viagem, em frente à praia do mc sino nome á um dos mais belos e procuradosrecantos da capilal flilmitténse. Também nessa ilha se faz sentir o ritmo de progresso qucimpulsiona Niterói. E a DICAR IMÓVEIS colabora com grande parcela para este ritmo, en

tregando ao público os liielhores apartamento s pelo melhor plano, nas principais artériasque dão acesso àquele ilha. A condução para Boa Viagem ó encontrada no centro de Nite-roi (Praça Martim Afonso) e Rinque. E os vendedores da DICAR você encontra onde quer

que exista uma constrtição arwojodam

FLAGRANTES

A. M.

no presidente da Copiara dos Vereadores de Niterói, sr,Parei Ribeiro, desmentiu que estivesse pensando num «im-

peachment» do prefeito Sílvio Picanço apesar de não explicara razão de ter se afastado do chefe do Executivo municipal deNiterói. Não sabe o sr. Parei que quando seus pares dão algumgolpe o fazem sem pensai* e avisar a alguém.

0 Por falai* no vereador Parei Ribeiro,' corre rumores deque êle está esperando o «tempo ficar quente» entre os

funcionários municipais que caminham para um movimento, nosentido de reivindicar maiores vencimentos, para aproveitar a«deixa* e nomear novos «afilhados» para o Legislativo.

•Cl O delegado regional do IAPC, nò Estado do Rio, sr. Adolfo"' Braga Júnior, continua sem atender o mandado de segu-rança impetrado pelos funcionários daquele órgão e concedidopelo juiz Geraldo Toledo, a fim de que êle liberasse o paga-mento sôbre triênio. Enquanto isso o juiz dos Feitos da Fa-zenda deu um prazo, até amanhã, para que o IPASE cumpramedida idêntica, sob pena de prisão do atual delegado. E oIAPC?

? Sob o patrocínio da Associação dos Farmacêuticos do Es-tado do Rio, o sr. Mário Vítor Pacheco, proferiu, ante-

ontem, uma conferência sob o tema «Indústria Farmacêutica,Fome e Desenvolvimento», no auditório daquela entidade. Oconferencista foi assessor técnico do governo Brochado da Ro-cha e, atualmente, integra o grupo de trabalho designado pelopresidente João Goulart para estudar os problemas sôbre osquais discorreu.

m O coronel Manoel da Silva Teixeira vai ser mesmo des-tituído de suas funções de chefe do Estado-Maior da Po-

licia Militar, a fim de evitar que se agrave a crise ontre osoficiais daquela corporação, principalmente entre os diretoresdo Clube dos Oficiais da PM. A crise teve inicio quando ocoronel Teixeira passou a perseguir os diretores do cpPM, trans-ferindo-os para «destacamentos» distantes da capital. Dizemque o coronel tem mania de líder e não admite que seu nomenão esteja ligado a atual diretoria daquele clube.

0 Do deputado federal Adão Pereira Niuies: — «O minis-tro da Guerra deveria soltar o padre Alipio e prender

mais as autorização para importação de «barrilha:., a fim deevitar que se prejudique a Companhia Alcalis.

Sociais

R. DE MELLO

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Sinhàzinha' hoje no Oliveiras

Arte fotográfica mundial: S.F.F.

Novo esquema DO: 3.a feiraLOGO mais, na nova sede do Oliveiras Atlético Clube, o

DIÁRIO CARIOCA e Braulio Ramos promoverão a oitava apre-sentação da série «Sinhàzinha»-63. O grande entusiasmo dosdiretores da agremiação indica que será. repetido o êxito quanjdo da apresentação de «Senhorita Modêk>»-62, em que RosiiiéaMeneses íoi escolhida representante do Oliveiras. Mais maa.vez o conjunto «Serenades» estará dando um verdadeiro «shotw»a exemplo das outras apresentações. O inicio da festa será ãs20 horas. *

BM vista do sucesso ak<w_-çado com o Si_oco's, UlissesMonteiro vai apresentar o Siro-qui__ho's. Trata-se de uma casade lanohes finos, que estará si-tuada na sobreloja do Edifício.Líder. A direção da nova casaestará sob a responsabilidade deMonteiro Jr. •

EMBORA um pouco atrasado,aqui fica o nosso registro efeduas datas na__ifc_a«: Quirino doOliveira (dia 4) e Alice Ca.ai-cante (-dia 5). Ao» aniversa-rian-tos as nossas felicitações.•

A SOCIEDADE Fluminensede Fotografia, por'iniciativa doseu presidente, dr. Jaime Mo-reira Luna, vai inaugurar, dia14 próximo, uma exposição dearte fotográfica mundiai. Umtotal de 2.111 trabalhos dos maisdestacados mestres da objetivaestarão expostos nessa promo-ção que merece o nosso inte-gral apoio. Para -a cerimônia dcinauguração estará presente ogovernador do Estado, bemcomo diplomatas de todos os pai-ses representados na mostra.•AOS LEITORES

Pela última vez assino estacoluna, que por durante um anotive a honra de escrever. Emseu lugar, como parte do "Nò-vo Esquema", surgirá uma no-va seção com objetivos maislargos e de maior penetração.^ Apartir de terça-feira esta pági-na apresentará às terças, quin-tos e sábados o cronista Vital•Jos Santos, comentando sob otítulo de "Clubes e Fatos" asagremiações e as pessoas ligadasa elas. Ãs quartas, sextas e do-

mingos, uma equipe sob mnpseudòúimo fará comentários sô-bre a sociedade em geral. Espe-ramos que o público leitor co*-tiuue nos honrando como atéhojo aconteceu, na certeza de<iue isto fazemos para melhorinformar.

Resta-nos a certeza de ha-ver cumprido um dever, c aquê-Ies que por nós sofreram criticai(se por vêzcs severas), foi tão-somente pela vontade dc ace*-tar. Continuaremos no DC-Flo-minense, com encargos de maio-res responsabilidades.

m

*«_

Sueli Vilas Boas "Senhori-

ta Modêlo"-62 do QG, estaráprestigiando a promoção"Sinhazinha"-63, logo maisno Oliveiras Atlético Clube.

MUNICÍPIOSCANTAGALO — Em atenção a um apelo do prefeito Hen-

rique Luis Prauches, o governador Badger Silveira enviou aopresidente da República o seguinte telegrama: «prefeito deCantagalo acaba solicitar minha intercessão junto vossênciasentido ser sustada extinção ramal ferroviário Cantagalo-Por-tela até término construção estrada RJ 84 pt Extinção ramalreferido, sem conclusão rodovia, traria incalculáveis prejuízosregião Norte fluminense. Dai interesse com que transmitoapêlovossência pedindo especial atenção caso. Cordiais saudações —Badger Silveira, governador.

•SAQUAREMA — O industrial e vice-presidente da Usina

Agrícola Santa Luzia, sr. Carlos Durval Cruz, anunciou à cria-ção de escolas de alfabetização no Município de Safluarema, afim de proporcionar ensino aos filhos dos trabalhadores da-queia importante zona industrial, atendendo, assim, à determi-nação do Ministério de Educação. Informou ter encomendadoa confecção de 100 carteiras em Niterói. A primeira unidadeda série será inaugurada em breves dias na sede da fazendado sr. Carlos Durval Cruz, na localidade de Tapera, em Urus-sana. 3.° Distrito do MunicÍDio.

•MIRACEMA — O grupo de jovens pessedistas de Mira-

cema estão estudando junto às autoridades federais a possi-bilidade da criação, no Município de Miracema, de diversos sin-dicatos e associações de classes inclusive dos trabalhadore»rurais.

•ANGRA DOS REIS — Dentro de alguns dias seráo desem-

barcados, no porto de Angra dos Reis, 8 mil toneladas de tri-lhos, de B.ocedência polonesa e iugoslava, destinados à RedeMineira de Viação, compreendido entre Lavras e Divinópolis.

A medida possibilitará ã estrada fazer uma economia anualde 300 milhões de cruzeiros, em conseqüência do encurtamentode 181 quilômetros entre Belo Horizonte e Angra dos Reis.

& _ ík*. _ í>«jo»ímii4Jo, í> de junte» «te liltó

Jantar e 'show' beneficente

no Country Clube da TijucaRealizar-se-á, oo dia 5 dc ju-

Bio próximo, às 21 horas, umelegante jantar,'com "show". noCountry Clube da Tijuca, cmbenefício da Associação de As-íistência à Criança Surda.

- Para a organização da rcfc-rida festa, a sra. Mendes dcSousa,, vice-presidente daquelaAssociação, ofereceu um chá em

O Festivalde SestriLevante

SESTRI LEVANTE (Itália)¦ —

O discutido filme argentino !">âVenerables Todos", que foi apro-

"•entado à crítica européia no res-tival de Cannes, foi exibido na

penúltima sessão da Quarta Rese-¦:tnhh do Cinema Látino-Americano,«rijanirada Delo "Colombianum

«le Gênova, em Sestri Levante.Completaram o programa do dia«lua* películas do curta-metragemargentinas, uma mexicana, umabrasileira o quatro cubanas.

Entre as curta-metragens, deve-«ae mencionar "Romeiros da Guia"((Brasil), dirigido por João RamiroMelo e Vladimir Carvalho, e He-mingway" (Cuba), de Fausto Ca-mel. A primeira apresenta, com«eriedade o habilidade no manejo

¦«Ja câmara, uma tradição religio-tu de um povoado brasileiro. Odocumentário cubano, realizadopoi um Hábil cineasta, representaum quadro completo da vida deHemingway, e, contrariamente aosoutros filmes cubanos, não tem«aráter de propaganda política."Los Venerables Todos" nfto•gradou à maioria do3 críticos.

.'Embora realiviado coin evidentehabilidade, e embore demonstraimie seu diretor, Manuel Alün,Babe usar a câmara e conhece ousegredos do seu oficio, o argu-mento ó fríco e Altin nãq con-«segue alcançar seus propósitos. •

Na última sessão de ontera, sá-hado. foram exibidos o filme bra-süeiro "Gimba". de Flavio Ean-gel, e o argentino "Barcos de Pa-pel", da Roman Vinoly Barreto.— (ANSA-DC).

fc— ii ¦***¦¦ '—¦¦¦ "" ' * *

II CURSO DEJORNALISMO

Já está funcionando, na sed»¦ do Sindicato dos Jornalistas Pro.fissionais do Estado da Guana-bara, Av. Rio Branco, 120 — 11.»«ndar, o II Curso de Jornalismo,gavomovido pela União dos Profis-sionais de Imprensa. As aula3 cs-tão endo ministradas às segundas,quartas sextas-feiras, das 18,30is 19,30, podendo fis inscriçõc*sar feitas na sede da UPI, RuaSacadura Cabral, 43 — 3.« andar.BSo matérias do Curso da Jorri-vüsmo: Publicidade e Propaganda,£tlca e Legislaião de Imprensa,História do Jornalismo, Higiene,Psicologia a Segurança do Traba,.tho, Técnica de Jornalismo, Or-jiatiáação o Administração doSomais o Teleradiojornalismo.

sua residência ao qual compa-receram senhoras do "top-sct"carioca.

Entre as presentes, além daDiretoiia da Associação, quetanto tem batalhado pela causada redenção da criança surdano Brasil, encontravam-se as se-guintes "patronesses": sras. Os-valdo Penido, Mário LorenzoFernandez, Otacílio Gualbertodo Oliveira, Lucas Lopes, ElóiDutra, Hugo Santos Pereira, Hil-ton Caldeira, Franklin Leal, Jo-

.sé Bonifácio Gomes de Castro,Tancredo Neves, Valter Ataíde,Geraldo Mascarenhas, Antônio«Sanchez Galdeano, Vítor Bouças,Nei Galvâo, Alfredo Tome. mi-nistro Gama Filho, Atila Soares,deputado Saldanha Derzi. RuiGomes de Almeida, senador Gil-berto Marinho, Aires da Fonse-ca Costa, brigadeiro Melo e Hé-lio Cabral.

JEAN POUCHARD

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Cena da Ópera Chinesa, hoje, exibida no Municipal

Bentley": herói de história;Rank aumenta .espaço.

OS PREMIADOSNA LOTERIAFEDERAL

Na extração ontem realizadape!u Loteria Federal, os maioresprêmios foram atribuídos a bi-llietes vendidos uos Estados deSão Paulo, Rio Grande do bul eBahia.

Foi o seguinte o resultado daextração:

1.-* prêmio — CrS 20.000.000,00Bilhete n.» 11.478 — S. Paulo.

2.» prêmio — CrS 3.000.000,00Billheto n.' 22.344 — R. G.

do Sul.:*.ò prêmio — CrS 1.500.000,00

Bilhete li.» 12.269 — Sa Paulo.4.» prêmio — CrS 500.000,00 --

Bilhete n.« 29.843 — Bahia.5.** prêmio ~- CrS 300.000,00 —•

Bilhete u:> 31.566 — São 1-aulo.

,LONDRES — Julian VVintél cLestie Parlcyn, que produziram pa-ra a Independent Arists "This

Sporting Life", na Grã-Bretanha,são também os responsáveis porum filme inteiramente diferente*."The l:ast Lady". A "senhora" dotítulo é um cano esporte Ben-tley. O herói da história é um_ es-coces jovem e de grande forçade vontade, que comprou o carroda ura vendedor inescrupuloso.

O herói adquiriu o Bentley mes.mo antes de saber dirigir, para

I conseguir as simpatias da filhade um magnata da indústria auto-mobilística. Já se pode adivinharo enredo da película*, uma dascenas mais engraçadas, é justa-mente o momento em «que o cs-

' coces toma a sua primeira liçãono volante. Não passa, depois,na prova de habilitação. Mas, de-pois do reprovado, recebe ordensdo exaininador para que siga emontro carro, onde passam, íugin.doj bandidos que roubaram umbanco. •

Stanley Baxter c o jovem esco-cés. Leslie Phillips ó o vendedorinescrupuloso. James RobertsonJustice, volumoso como sempre, éo magnata dos automóveis. JuliChristie é a filha lamourosa.

Stanley Baxter será lembradopor seu desempenho em "CrooksAnonymous", Onde fêz seis per-çionagens diferentes. Em "VcryImportant 1'crson", fêz quatro.

O filme foi dirigido por KanAnnakin e distribuído pela Orga-nização Rank. A Rank, aliás, estáem expansão, em seus estúdios dePinewood. Inaugurados em 1936,sua primeira produção foi Pigmc-lão, dc Bernard Shaw, na versãodo Anthony Asquith, com LeslieHoward como o Professor Higginse Wendy Hillcr como Eliza Deo.little. Shaw esteve presente ai)almoço inaugural, Depois das mo-(liíicações iniciais nos estúdios daRank, noticia-se que virão a seros mais modernos na Grã-Breta-nlia. — (BNS.DC)

Introduçãoà

'Opera

Chinesa'i

A "Ópera Chinesa", quc es-tamos "vendo, desde ontem, noTeatro Municipal, é o dramanacional do povo mais numero-so do inundo. A sua expressãochega com igual força à vista cíios ouvidos, combinando a dan-ça, a jióaátomina estilizada c aacrobacia. Seria impossível tra-tar dc resumir todos os extraor-dinários e inusitados aspectosde muitos séculos de tradiçãocênica, mas as notas seguintesdaráo uma rápida idéia àquelesque pela primeira vez assistem auma representação do teatro chi-nes.

Os atores avançam parao público e anunciam o nomedo personagem que vai represen-tar.

Os senhores usam largastúnicas, enquanto os servidorese soldados levam trajos curtos ecalças. .

Um-general de alta pa-tento porta várias handeiras sô-bre os ombros.

As damas usam o calçadonas pontas dos ipês c caminhamsôbre elas.

A maquilagem escarlate tra-duz dignidade e integridade decaráter, *ao passo que a brancaindica que o personagem é po-deroso, porém traidor.

Se um ator entra em cenaempunhando uma vara adorna-da, deve entender-se que montaà cavalo.

Essas e outras convenções cê-nicas quc peculiarizam o teatroclássico da China, constituempontos de atração c curiosidadeante a apresentação, agora rea-lizadji, no Kio, da "Ópera Chi-riesa dc Fu Shing".

Bom parareuniões científicas

HOJE, 9-6-1963 (domingo)— Favorável à realização cien-tifica. Amanhã, 10 (segunda-feira), não será propício paracontratos.

ACONTECERA, HOJE E AMANHA, AO LEITOR:As possibilidades felizes ou não, de hoje e amanhã, serão

transcritas abaixo, com horas e números de sorte, para os nas-cidos em quaisquer dia, mês e ano dos seguintes períodos:

^<sS^j5jrt:A»'ioo4^'Íir*>5k^•"y*Vp? ,¦ifW.'limftftWVffltftÊ

y\ »CARY GRMT* JQMPONTMNE;\ W A o^queoü !%-Vra

ENTEN0I0OS/ è.. \)il ftfIRMAMSER/ if*

'¦) A MEL-HOR / 1

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nut ll »ot*»oco - moLI VIO BRUNl

iMANIfjS& fj0.

ENTKE 22 BE DEZEMBRO E M DEJANEIRO (CaprlaSmlo)

Habilidades e sorte para grandesa-xmquistas financeiras c amorosas.8, 9 e 22; 34, 45 e 67 (horas o nú-meros).

Anibiçõiis paia negócios devulto e complicações sentimentais. S,9 e 10; 44, 65 e 57 (horas c nú-merosl. ,ENTRE 21 DE Ja\NElRO E 18 DE

FEVEREIRO (Aquário)Nervosismo, desorganização, obs-

curicidade do objetivo Procurar mo-dico ou amigos de boa lógica c ex-ttóriência. 6, 7 c 8; 98, 99 o 100(horas e números).

Acidentes temporários o in-tranqüilidade no lar c no setor detrabalho. 6, 7 o 19; 44, 65 e 87 (lio-ros e números).

ENTRE 19 DE FEVEREIRO E 20DE MARÇO (Peboc)

aUitude otimista no setor de tra-balho e descanso cm cada perlo-do de novos empreendimentos. 9, lta 16; 44, 65 e 76 (horas e núme-ros).

Luta, triunfos certos, alegrias. 9,11 e 21;,66, 76 c 78 (horas e nú-meros).

ENFRE 21 DE MARÇO E M DEABRIL (Artes}

Novas atividades, idéias fixas obons resultados na sociedade. 7, 8 o19; 55, 65 e 77 (horas e números).

Complicações no setor domes-tico e dificuldades financeiras pordívidas 9, 11 c 21; 44, 45 e 67 (ho-ras e números).

ENTRE 21 DE ABRIL E 2(1 DEMAIO (Touro)

Decepções c prejuízos causados pe-Io outro sexo. Compensação atrayí**novas amizades. 7, 18 c 22; 77, 87c 9S (horas e números).

Kxitos cm negócios imobiliai-¦rios e boas notícias em • relação hsnrtes cm geral com parentes. 6, 8e 22; 45, 55 e 664 (horas o núrne-ros).

ENTRE 21 DK MAIO E 21 DEJUNHO (GênKOS)

*Desejos grandiosos o disposiçajta

para a vida de recreações aniisfo-sas. 9, 11 e 12; 44, 54 c 77 (horase números).

Sucesso durante o dia em quês.toes de esportes e finanças. 7, 19 e22; 44, 65 o 77 (hora*! e números).

ENTRE 22 DE JUNHO E 22 DEJULHO (Câncer)

Atividades dispersas e remorsos enivista. Saúde precária e proximida-des de novos caminhos. 7, 8 c 19; •42, 53 e 64 (horas e números.)

Instabilidade, presunção e es-pírito do colaboração eutre amigos.7, 21 e 22 (horas e números).

ENTRE 23 DE JULHO E 23 DEAGOSTO (LeãO)

Convencimento profissional, apro.veitadores it vista, boa compreensãosôbrc valores Sentimentos em con-ílito. 6, 18 e 21; 34, 45 e 67 (ho-ras e números).

Descanso mental, alegria omudanças do ambiente. 7, 19 c 22;5 56 o 77 (horas e números).'ENTRE

24 DE alí-OSAO E 22 DKSETEMBRO (Virgem)

Horas bonançosas e encontrouagradáveis com o sexo oposto. 9,11 e 20;,45, 55 o 76 (horas e nú-meros).

Sonhos realizados e futuropromissor. Saúde em instabilidade.9, 11 c 23; 44, 63 o 84 (horas e nú-meros). \

ENTRE 23 DE SETEMBRO E 21DE OUTUBRO (Balança)

Simpatias populares e felizes solu-çioes com advogados e financistas.9, 11 c 21; 44, 53 e 11 (lioras e nú-meros).

Personalidade cm destaque evida social em progresso. Saúde bemamparada c assistência mantida. 6,19 o 21; 40, 51 e 62 (horas e rui-meros).

ÍJJTRE 22 DE OUTUBRO E 22DE NOVEMBRO (Escorpião)

Aparência em projeto o passeieslucrativos. 6, 8 o 11; 67, 77 e 89(lioras e números).

—— Novas atividades e pensanien-tos enj relação ao sexo oposto, coinmuita sorte 7, 8 o 14; 55, 65 e 78(horas e números).

ENTRE 23 DE NOVEMBRO E 21DE DEZEMBRO (Sagitário)

Triunfos sociais o notícias ausfai-ciosas e surpresas, através de visitas.9, 17 a 21; 76, 87 c 98 (horas e nú-meros).

—- Possibilidades financeiras cmimóveis ou negócios intelectuais opolíticos. 8, 9 e 12; 45, 65 e 77 (ho-ms e números).

Aniversários1'AZliM ANOS lluuai:SENHORES:Evrrardo Gullhoru — y.u i<K3...

o jornalista Everado Guilhom, nos»companheiro de trabalho. Proíisii».nal competente, dc larno tirocítvocom a maia completa duss da: lestooii-Habilidade, o aniversariante, Guilhonreceberá hoje as bomenascns nac *«jus.

General Aristóteles Sousa Dmiki,-engenheiro Braulino Eugcnio MullerSalomão Ribeiro Lacerda; Heitor Ma!quês Correia; Alaor Teixeira Codoi"A. Berbct de Caryalhò; Jose BatfcosaiAssis; Lázaro Barreto; Val^ma! B»o.sil; Artur Heil Neilva; S;«-»c« Ny0IIga de 'Siqueira; Rivadávia ás Soo,a"Milton Ferreira do Carvalho; Umi'.vai Carvalhal; José t7ici»li; «rnvi «Sousa Pinheiro; Mário Rjimirts D;-,r.to; Vital Antônio Melano; SeoutiaoPitombo Cavalcanti; Fran; Gor-ienllrctschat; Salomão Ribeiro da Costa-Thais Carvalho o Caetano Ahes déAlmeida.Caetano Alves do Almeida,

— Aiitònlo-Glória — A data cie oc.jo assinala o natalicio de AntônioSousa Brochado, .nosso mnito estima.do companheiro, conhecidíssimo comeio gráfico como o "Batatinha" rde sua esposa sra. Glória Mirado-,Brochado. Ao simpático casal os nos.sos sinceros paralóéns.

SENHORAS:Josefina de Sousa Cardoso de Cas-tro; Heloísa Leitão de Carvalho; V,\.

ria Nóbrega; Sevcrinai Braga; Catinãs-lita França; Jándira Valia Alah; Ríaò.na Gomes da Silva; Mariai AmorlnjPonce de Leon; viúva marechal He...mes da Fonseca; Francisco da CostiBitencourt; Maria de Cantu.iria Sai,monto; Esmeralda Woods LaceriiiMaria da Penha; Noêmia MartinsBaienensc.

— Transcorro hoje o anivetsáràonatalicio da srta. Maria de I.urdjaMedeiros Leite (Délu), funcionária àaIBC.

FAZEM ANOS' AMANHÃSENHORES:Franklih de Oliveira, Getúlio ds

Moura; Rubens da Costa Campos; Javsé Maurício Lisboa Lima; ^.'Itei a!eLima Almeira; Nelson Ciro Peruita;Mntilo Moscoso: Wilson Prelre déCarvalho; Henneto Coiro doj Sa>tos; Juvenal Queirós Vieira: Mãi ioUuleço; Adolfo Aizen; Cana, dsítGarcez; Wilson da Silveira Brito- írisAires dc Morais o Valflcmu 7'ri-xeira.

SENHORAS:Maria Aparecida do Anurn!; V)s;.

co Sepulveda; Carmeaii Kvo.avra Va:.sus c Hanardclina da Cruz R-tBgeJ.

SENHORITAS:A jovem Elriiarli, íiiiia de fcJmir

Di Jorge c d. ÁdaÜr comp eta ho-5e 16 anos o oferecerá uma festo a,

Sexta-feira, ¦ dia 7, .lativtrsarioo i•senhorita Zcnit Brandão da Silva un;-idas figuras mais ^stijnau.ts da w-ciedade dc Duque dc Çt\i *.¦» A iú*versariante, na oc-i-iifl > recebíu pa*rentes c amigos em ani.T.ada »faa(tíntima cm sua rcsij':a-iasuas colegas.

MENINOS: ¦Gustavo — filho do casal Silvio

Barbosa Sampaio-Valiiiaíria Sampaio.

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ESTREIA DIO 12Diariamente às 21,30 hs.Vesperais às quintas(preto reduzido) edomingos âs 1.6 hs. Aos sá-badosàs 20,00 e 22,15 hs.

em beneficio da campanha"AJUDE UMA CRIANÇA A ESTUDAR"

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TEATRO

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ImÊ MZíWÈÈm: À \y0¦' r-^M aWÈÊÈÊSÊÈÊÊmÈÈmWmWA Wim W:^

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^^"wCOPACABANA

^&S*Ȓ?IOM.

liapHK apresenta:Ornstein

Jardel FilhoCarminha Brandãollka SoaresMarilia Celi

com a participação especial de

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Eya Wilma eJohn Herbert

o casal romântico de "ALÔ DOÇURA"

A comédia mais hilariante da era do jato.4 anos de sucesso em Paris e Londres.

IAIR PRAN»£I í»/%.r>»f a-o^cvr -e *•«.«o^^tsw LUFTHANSA m

autor: Marc Camolettitradução: Elsie Lessacenários e figurinos: Napoleão Moniz Freire

direção de Adolfo CeliRESERVaS: tel: 57-1018 (teatro)

CORPO DE BAILE, ALMA DO ESPETÁCULO¦gt&IH ' ¦ytamm:i'SíX:{m\\ \m^Sx!lSm^«am\mmàma^ammS!^Wm\ WmtStMSa ™™g™jiM M '

Xm\m\\\mV&Aiffi!iâ^amm\A l^fcSso? IBÍhIsE^SSÍ íHyft^ MR&SS&SI am\mmW?^Sàm\m\w wlyiga^agyWi BB~g« K**aB

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l»li 'la\mm% J8™M HfeJaW mmmm^mM WÊ, (%[&S3&r yyWtÊm SmtSiSWmm W

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\'Bi^^^Ê^^^^^^ mmW^ímmmama^am

Oiwwío o espetáculo MMm1ia Querida Lady"nàicia em cartaz, muitas pessoas se pergunirande exito que vem obtendo o espetáculomas pessoas. Será que .s a excepcional intérlio Paiva, Suzana Negri Sttsi Arruda, Elza G,-ôro lambem participa, mas uma das prinjmente o Corpo de Baile. Sob a direção de Jprofissionais tem arrancado, diariamente, osa estréia até agora, o mesmo nível de entusia<c dBer que parte do grande sucesso que cabtanibêtti. "Minha Querida Lady" está nas úl-

los Gomes devendo seguir po

está quase completando um ano de perma-tam a quem se deve atribuir o .mérito ãosendo mesmo revisto várias vezes pelas mes

prete Bibi Ferreira e seus companheiros, Hé-ornes e outros? Sim é, em grande, parte; oinais atrações deste espetáculo é indiscutível-oltny Franklin, êste marwimoso conjunto de

maiores aplausos e conseguiu manter, desdesmo, fibra e precisão Razão pela qual pode-e aos principais intérpretes pertence a êlesimãs semanas de apresentação no Teatro Car-steriormente para São Paulo.

Instituto Históricohomenageia Anchieta

Com a presença de considerável massa popular, de repre-sentantes das Forças Armadas e do Clube Militar, membros*-do clero, ,além de historiadores e professores, o InstitutoHistórico e Geográfico -da cidade do Rio de Janeiro, promo-veu, ontem, pela manhã, pomposa cerimônia cívica junto aomonumento Jde Anchieta, na Cinelândia. pela passagem do366.? aniversário de morte do "Apóstolo do Brasil".

Coube ao jornalista M. Paulo Filho, presidente do lnsti-tato Histórico, depositar uma palma de flores junto ao mo-numento e pronunciar um discurso em que enalteceu as qua-lidades de herói e de Santo de Anchieta, informando aindaaos presentes que aquele Instituto enviaria uma mqnsagemao movo Papa insistindo na beatificação do apóstolo doBrasil. ,

HERÓI DA GEOGRAFIA CRISTAUsou -ainda da palavra o pa-

dre Hélio Atuantes yimti, 3»n>-motor da causa da oanonização deAnchieta, lembrando a todos osdotes de santidade possuídos porAnchieta, a quem chamou de "he-rtK da geografia cristí ti da histó-iia maravilhosa de um país, cujosdestinai haviam tido traçados porBeus".

Compareceram ao eto, alem daspersonalidades mencionadas, o cel.Cândido Fterys, representando oI Exército e o Clube Militar; pro-fcssôres Arrasto Sema, NelsonCosta, Sílvio Salema, Artur ReisFilho, da AssociaçSo dos Antigos

JOVEM!. Em suas mãos um Bra-sil tranqüilo para isso sir-va à

IJwmfcigo, 9 is Junto de 10*1 — -PC — '¦»

Conclusão da 5a, pág.na ativa) quando são necessário*oito mil nraças para que o ser-viço funcione como mandam asleis trabalhistas.

CONDIÇÕESPedem, também, ao coman-

dante Abel Fernandes de Paulaaue a distribuição de água noQuartel Central seia melhorada.,pois durante a administração docomandante Osmar os soldadosnão tinham direito nem de, to-mar banho depois dos exercícios

diários. Entre outras reivindica-cões encontram-se aindi o for-necímento de verba para a com-tira de uniformes, uma vez queos atuais íoram dados há doisanos t são manufaturados compéssimo caqui.

Os alojamentos fazem nartetambém dos maus tratos impôs-tos pelo ex-comaadante ,'à tropa:<« alojamentos nara os Rtiardasdo xirimciro socorro não têm ca-

•*- vc os soldadas são dbripados

*-*,.* * * * •_*_*_*

Alunos do Colégio Anchieta deNova Friburgo; professora ManaHelena jMendcmça, do Instituto^ d.-Educação; alunos do EducandaTu*Gonçalves de Araújo e do Colegio Santo Inácio; padre Francis-co Leme Lopes, representante dopadre provincial Antônio Aqui-no, S. J.

A cerimônia íoi abrilhantadapela Banda da Polícia de Vigi-lância e irradiada pela RoquetePinto.

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O novo jato Caraváfe 6-H áa Cruzeirorepresenta o mais moderno bi-reatordo mundo.Na sua próxima viagemexperimente o prazer, o -conforto e avdocídade silenciosa do novo Caravélle.

ESCRITO& *

/t.30- /.W-3. 5õ6,05- 9,30

/.''KitHÉ BAP ANP TM6 Bf AOTlf urio^^:;. jpJrécão de -

tí ViMCENTE MANELLi

¦ ÍBARRY SULLIVAN'Gloria GrahameGilbert Round

^ . y3O~'Q0° /tíé' J- & 5/?

PU^mm^TÚRfA OLINDA IMA§C0T€

a dormir sra tabuleiros setnoBl-chões e lençóis, estando «tüM-mente todos essas comparülM»tos infestados de oiólho-BÚbu.

CELASIsso Dará não ialar das cetai

destinadas aos presos, omâçigp»-bém não há água nem ^aniwriwüdequ-ridos. Para que essas coifdições fossem melhoradas, o «>-vêrno doEstado. auando-ilB.«*¦tribuição de verbets .Dará .a .terforma administrativa, deitinottCr$ 200 milhões para à icsuu-ração dós ouartéis dD Cor30_4«Bombeiros, assim como torne-ceu auaniiu idêntica pata a A»*sistencia Médica da Cornoraçào,aue se encontra -na mesma srtna-cão do Quartel Central.

Ouanto u essa parte os boa»*beiros acrescentam aue o Hospi*tal do CB. aléav de atender «am-to pouco aos prosas, não ft orne-

tcè mais declaraçíi-es que possamservir parar pediAo de .retorwa.

•O que motivou miliitas vezes otbombeiros cariocasr, a manifesta-rem sus vontade Á? *w •¦•.;¦••derálização de seus-sttrviços. sen»obter qualquer apoto do ex'00-mandunte. Esaeram ^nora. «U»êsse desejo seja coNcreuz»ocom a aprovação da twe oo-»-nador Aurélio Viana. >,

CAIXINHACuü-a irrcituluridade eijstoní»

no Coi^io de Bombeiros, ,'f «•»foi iniciada com o comanliarteOsmai Alves Pinheiro, é a .IWW-bicão imposta aos praças,;dç mrr^r empréstimos na Caixa .-AmBeneficência para a düa: ètfSdescontam mensalmente e èAJfolha JrS **0,<)0: essa rèsalia westá sendo dada aos/oficíais.^Omesmo acontece... com a. AssislM-cia Medica e :Social que cõm*.Dor mês. CrS 100.00 de cadasoldado, sem lhes prestar nrnhum beneficio.

Até os remédios que eram tor-r.ecidos Riatuitamcnte passarama ser vendidos somente com 40Dor cento de desconto Tudo isso

e mais os precários salários. re-cebidos foi o que levou os 'bon*"beiros» fazer o.manifestooutüi-cado na última .eimnda-feinLdesencadeando a crise oue OB-minou com o pedido :dé liçenç»do tenente-coronel Osmal Al**>Pinheiro.

.SEM ASSISTÊNCIA ' * ¦'Se o aumento salarial reivinffi-

cado uão fôr concedido ifls bom-beiros afirmam* aue não poderãomais continuai prestando ser-viços h oòpulação*. a maiona,por falta .de recursos, resid»em Déssimas .residências locali-zadas orinciialmânte em Nd»«lmiacu, Nilópolis. 'SaracurnnntTairctá. Csmfco Grande e SantnCruz. ¦¦• . ,

' " "E, eni conseqüência' das poo-

,cas horas ue .descanso depuejanj-põem. suas famílias não **&rbem assistência moral: em neral,os filhos não freqüentam WO-las c são precariamente uimaO1 (.tados. '¦> •. '

APOIOConcluindo, o grupo^f*WPP

beiros quc falou aõ DIA^K»CARIOCA af innou oue *«»»-;nuarão lutando pela paridade mvencimentos com as Forcro.ias»mudas e que J)ara isso, item j»apoio dos fuzileiros navais, jnnn>nheiros, soldados ido Exercitada União dos -Pertnários do »»•sil. do Sindicato dos Fowovjfc»rios da -Leopoldina. ds íSpcie»»'dc Betieficente dos Motoristas!»Rio de Janeiro, além de tom»as entidades -estudantis.

tm ijm«..t 'IIJWIILJCT:^JNBSIE&i-fr*£'T'.<Ta**^ÍJ91

SERVIÇOS AÉREOS

CRUZEIRO DO SULna era do jato sempre uma foôa vSagem! .

TEATROSCARTAZ v

» COPACABANA - 'Família Vaixa. ifamlUa* - -Comedia de CJeralt) Savorvtm iradu^i. Uu "Aurtmui Kucbb «06 a diieçâc, dc «knlôniu de Cnbo com ce-üànu:. üe Mapoieài,: «om» lereirt c itnüãwttiíaçBt dt vlaici» de tA/indsoiftunmai ttuctm .isolüt ureste uullhormc ÜiLktin VandD Círitiskain « loaoPauit -idoui Aj te ; M nora* lei iVIUlí))

i aklos j-jMfcb Mintia jucnoa i-ady .- i"M> i*au "-aOy") - ¦>-«>meUii «usica, a« Mai- -ali t-emei * Hrednt Loihuc oascada oa peçu

1'iamaiuãci a{ Uernuro Shaw traduziaa poi riennqu» HuUBctti e Vínoiüí't*ara aireçôt (St úregon 'ftaviic «eBUiidt -. •nontagem jrigina. dcMu», Han anâno» • it,gunn» de i-eci, «eston mrrogralia de 'Unny»Muiia .-íct atbi -ferrara ddsor -Krança iam» tosta SérEic viottiüimjii Net;n ,*íiü3 jorne» Hélic 'faivs * outros V- t* * S13 Boras(leu a-lSK! « -42-4WÍU1Mbi. .-NUltCb . iiteide fl» iompos tte .bva- dc .J b t^estlej. litaüuçaoa; Hoeent de .wleu, interpreics Rotits loma» Uipea Napoleãc. Monníreire ivlant Heleno t)iai. tnu ffeita.s üllvu, Barrosc c Maurtcic Bai'o«o siaaieí Ss íi noras -Sábados c doinmtjos as il « B horab 'Ves-

Wrau 83 ij ooras quintas • domingos t lei* iVIMlíl» 'INasiill Mei unoi t naiçoeiro ¦ «-omedio dramática de cos-

luma ain* türe«ài dt Manuo hamot .uirvaltu. :enograti» üe ManuelUnia «krtistat, uaura Alvo» t inw uemedi ún PortupiésB Produçàc* "asa MuieadL A» lí it ü nona liei ti"»521)\itiataui .i-bjj -n, tu»-dc Mel - t.omedií dr tiab,Binutit c aciin

•iu.- lantana not « direçái dc -Monanc iHaissai rom Kodaltc Matei DaiseLuc,a. ind" «/UQii Iara ^ortt-J Uoiorge> Caminha Manuei PSra 'wirji a» le , u notas 'lei- 12-48X1)1itAiRL ul «II. Koleta faulista de fcüit tllocn eom KenutafruDi. ¦ grande slcnco Is ^1J^ ide tôiça a seMa-reira) Sábado i»*•'" • £i.ls Oonnoitt, as Ile x M *» nuimasneira» «nsueral « oreços

redu/iaof fe ic notas (lei «4-11181*"•*.!*«.(% üt fKftNLt* - * MaütagcB - t-omedio dc Maquittvei com <U-

ic^ai. a- *ugu»u Hoai a3Ilã^o^ o< fauic 'lose aom» ide "iuuzii musica deOiimiant ^oieno . umdi ^omi inifitptetBs Jiar- ifraucoiu viuarmenfauí iosc iuca de Jl.veii* Milton Lioiivaivcs isafie' Kibeno Minam

Muno Muda Maria : Cau» *rap As n i il noras lei Í2-.«S6)tilVAi ?ciet ?'eiuaas icom -ole 'Uliar -t-ernaimcs e jutros As ã>

'¦ Ü nora* v=sDBrtns a*Jinias e domingo> BI i<* -tioras i lei ÍÍ2-2T21)

"Vida Itnvadü" itHrolbldo .»*j! -lbanuM com Bngitie -iarloi e Matcuiln vlasttuinm

• H'4L.Al tl> amBi** O Mal*ból)gti uos Ums .Com ü i>tin.'tUUlUíiUb

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> BRASÍLIA - "Péio.*- (Bairros rioViciü' oProIbiüo a>e ('f auos)SUBÚRBIO (Central)

CAOHAMBl - "Nordeste San-grento" (Proibido até 18 anos*com Irmã Alvarez, Paulo Joulartc Jacy 'Campos.JiMPBRATOR - "A Bela * aFera' (Proibido até 14 anos) comMark 'Danonc e 'Jqyce Jayloi.

I PIEDADE — .29-6532 - 'QuandoISõtenibió 'Vier" (üensuia livra)com Rock Hudson a .Dons Day.

o MONTE: CASTELO - '29t825U -"Inrns .Bulbn (('Proibido ^ti 14mios.) com iYui -Brvnnei e lon»curtis.ENGENHO DE (DENTRO- 29-4136"O Homem Oue Miabia Demais'(Proibida até 14 anos) e "Tarzan

o Magniljco'. ^PARAKJ.J1.IS - ^9-SlUl ¦ "Alen.

do Rio dns Mortes' i Proibido «•14 anos) com Altan Villai.ultARACl 'Os Guerrilheiros dcOran Khan (Pioihido até laanos) com Goiçion ScottMADUREIRA - 29-8733 -- 'A Be-la ,e ^i -Fera". (Proibido elé 14

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oido ate .18 .anos) ie "O Hanw»Que Sabia Demais"SANTA HELENA - MJm - "9

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Fadei considerou precipitadaa atitude de Marcus Vinícius

Bahia disse

que não quisfazer ofensasEsteve cm nossa redação 0 sr.

Joaquim Bahia de Araújo, diretorde - esportes da A. A. Pitangueiras,da Ilha' do Governador, que comintuito dc esclarecer ao» leitoresquanto as suas declarações publica-dás no DC de 2/6/63, ratificousuas quei. as contra as. arbitragenstão-sòmente, excluindo de críticas osorganizadores do Campeonato dcFtitchoi Amador, patrocinado- peíogoverno do Estado.

Confirmou aquele dirigente osprejuízos sofridos por seu clube noatual certame, e que usou. o termo"b-gunça'' indevidamente, poi re-feria.se a conduta dos árbitros enâo ao campeonato, ou a seus or-ganizadores. "Estava irritado, e ago-ra com a cabeça. fria quero deixarclaro que não pretendia ferir oCampeonato, uma vez'que conside-ro aos dirigentes do mesmo, muitoparticularmente áo professor. Máurl-cio Baron to", disse o sr. JoaquimBahia.

LIÇÕES

Embora contristado pelas arbi.tragens que transformaram vitó-rias certas cm derrotas — deseul-pou-se o paredro da I!h_ do Gover-nador — dizendo que "acreditavater sido, agora, compreendido pdosorganizadores do certame estadual,c de que apresentava suas excusas,firmando.se finalmente no pontorde-vista de aprender- uma lição parao campeonato vindouro".

UM OUTRO LADOTivemos no entanto oportunidade

de assistir na rodada passada doCampeonato Estadual, após a par-tida entre Flamenguinho e Vasqui-nho realizada no Forte Duque deCaxias, no Leme, o árbitro ser per-

Muito embora telegramas vindos dos, além de Espanhol e ainda ^u^^J^TT^i^lÍL,1*"?8* ÍE

dum C°ntr de fe ?,d,a' ex'>tind0 versões d€ "ue Ju" *<** em punho sôbrc o iuiz Nãoie Am.rddo e Garrinch», linho viru para Generai Severiano houvesse d presença de soldadoscomo substituto de Garrincha. Os nas proximidades do Forte e o de.botafoguenses prometem grandes semlace teria acontecido, pois nãoaquisições paia que a campanhj do havia a menor garantia para ostricampeonato não seja prejudicada dirigentes da partida, mim comple-com as transferências de seus dois . to d:scaso dos organizadores do cer-bicampeões do mundo. '" I tame.

O "ptossesso" do Chile subiu de preço mas caiu de prestígio,pois, de inegociável passou a ser exceleme negócio, tão logoo Botafogo constatou que o interesse italiano era real mesmo.

Liras comovem e fazemO Botafogo estremecer

O Botafogo — segundo seus ÍUrigentes — realizará um excelentenegócio com às vendas de Garrincha e Amarildo, para o futebolitaliano, Juventus e Milan, respectivamente, já que com 1 milhão« 500 mil dólares — mais de CrS 1 bilhão — poderá perfeitamentecobrir os desfalques ocasionados com a saida dos dois jogadores,toavendo possibilidade do clube da Rua General Severiano comprardois grandes jogadores cariocas, aüida nâo conhecidos da imprensa.

No entanto, podemos assegurar que o clube alvlnegro com odinheiro ganho nas transações de Amarildo e Garricha — prática-mente resolvida segundo noticias que nos chegam da Itália — ten-tara a compra do atacante Gérson e, poss.velniete, outro rubrone-Bro, o ponteiro Espanhol, por importância que o ílamengo difícil-mente poderá recusar.

QUARENTA, NAO

alémtambém Quarentinha esteja nas co-gitações dos clubes .táliánps o sr.Sérgio Darci desmente qualquer ne.gociação, ignorando esta transação,uma vez que estabeleceu preço tão-somente para os dois craques nc-sociados pelo sr. Renato Estelitano Exterior.

O sr. Sérgio Darci continua aguar,ciando da Europa uma comunica-ção oficial do chefe da delegação'];— sr. Renato Estelita — quc on- ',;tom foi a Turm, em companhia dePaulo Amaral para "fechar nego-cio" com o Juventus, na base de 1JnilhSa de dólares. Também sobreo resultado da venda de Amarildopara o Milan esti o presidente em«ercício botafoguense aguardandouma resposta que poderá chegar ain-«L hoje, através de um telefonemainternacional do sr. Renato Este.lite.

REFORÇOSConfirmam os paredros do bicam-

peão carioca que reforços serão con-tratados para a vaga deixada porGarrincha e Amarildo, não negan-do: que Gérson seja um dos cobiça.

Santos x Barcelona: aatração semana

MILÃO — Segundo se anuncia nesta cidade, o Palmeiras,de São Paulo, jogará aqui contra o quadro do Milan, numapeleja que desperta desde já grande interesse entre os torce-dores e a própria imprensa, já que o clube brasileiro cumpriexcelente campanha na Europa e está plenamente capacitadoa derrotar o campeão dêste continente'.

Enquanto isso, o chefe da delegação da Portuguesa de Des-portos — ora na Espanha — vem de receber propostas paraoutra partida na Itália, de onde saiu invicta, além de convitespara se exibir, em Berna, na Suíça, onde efetuaria mais doisou três jogos. Os dirigentes do clube brasileiro ficaram de consultar São Paulo, a fim de responder aos referidos convites.

SANTOS x BARCELONAJogo dos mais importantes vem

sendo anunciado pela imprensa eu-ropéia para o dia 12, cm Barcelona,na Espanha, entre o Santos, cam-peão mundial de clubes, e o qua-dro local. Os santistas são) atual-mente as vedetas dos clubes brasilei-ros que excursionam, pontificandoPele como a atração máxima doelenco, principalmente depois daespetacular exibição do "rei" contrao Franckfurt, na Alemanha, quan-do o fabuloso jogador marcou qua-tro tentos, dos cinco feitos peloSantos.

Êste jogo tem caráter de "negra",pois o Santos goleou o Barcelona,em 1959, por 5x1, perdendo emem 1960, para o clube espanhol, por4x3, daí o grande interesse pelapartida. Os santistas jogarão em se-guida, o 15, contra o Roma, na ca-pitai italiana; a 19, em Milão, con-tra o Internazionale; a 22, contra oMilan, campfão italiano e europeuda temporada de 62-63, despedindo,dia 26, contra o Juventus, de Ti-rim, clube dirigido por Paulo AtndQfc

PELE' ATRAÇÃOOs jornalistas espanhóis vêm cx-

piorando bastante a presença de Peleno jogo de quarta-feira entre San-tos e Barcelona, devendo ser batiiloo recorde de arrecadação no encon.tro entre os representantes do fute-

• boi bicampeão do mundo e o es-panhol. Com grande prestígio naEspanha, o famoso atacante do San-tos não chegou a ter abalado o seucartaz com os insucessos da seleçãobrasileira, principalmente agora com

clube, ainda invicto nos gramadosda Europa.

Campeão (gaios)do Brasil luta

hoje: TV-Rio

"Minha saída do Flamengo é inevitável o terá de aconte.a qualquer tempo, pois os muitos anos de clube, se por Smlado me deram a sensação de estar em casa, a tranqüilid-iT'por outro, acabaram com o meu entusiasmo e ninguém io.'futebol sem um motivo que o faça vibrai" — disse o atacamDida, desmoralizando totalmente as soluções aparentes ou'estão sendo tentadas ralo presidente Fadei, que almoçou cono craque, ontem. m

O pêso-pena boliviano JorgeBlacudt lutará de novo, hoje,com o campeão brasileiro dos

Por sua vez, Fadei justifica sua atitude por considerar nmcipitada a atitude de Marcus Vinícius ao dispensar um toador em fim de excursão, e por uma falta involuntária poisa!.„„. _. „ul^ ,...._„.„„ ^ Virava aproximação da mulher do técnico Fiávio Costa Comogaios, Valdemiro Pinto, tentan- detajhe extra-caso, é esta a segunda ve? que a presença dodo desforrar-se da derrota por Flonta junto a uma delegação em que Fiávio ú o técnico causipontos, que sofreu em novembro ;a dispensa de um jogador, tendo ocorrido a primeira dispensado ano passado, no auditório da no Vasco, com o jogador Rafaneli, em 1945, em Santi i"o „,TV-Rio. Blacudt, logo depois de rante o torneio dos campeões sul-americanos. ' ''perder peia Valdemiro, susten-tou equilibrada luta com Rai-mundo de Jesus o* atuou na Ar-gentina, vencendo Mário Dias equebrado u Invencibilidade WcVicente Estranete.

Radicado em Buenos Aires,Blacudt acha-se classificado co-

/Conclui na Hí página)

POUCO DINHEIROEm razão da situação que

atravessam os mercados nacio-nal e internacional de craques,a quantia Irrisória de Cr$ 25 ml-ihães pedida pelo Flamengo cau-sou surpresa geral, pois há bem

66Agentes de emprego" vãoao Vasco levar seus técnicos

A saída do treinador Jorge, gos", têm ocorrido em redações técnica da equipe, o Va*», em ou

as esDetaculares exibições do seu****»*»»»*»»«»»»*»»»«'»»»»## WWWWWWW.WWWWWWWWWWWW *»»«#_»» »»»_¦¦

Vieira, do Vasco, está provo- de jornais e até mesmo em res-cando uma verdadeira marcha taurantes, bares e nos própriosde "agentes de empregos" a SãoJanuário, cada um levando umnome de técnico, sôbre o qualtecem os mais rasgados elogios,embora a maioria já esteja bem

domínios de São Januário, on-de os últimos vão apresentaro material que querem colocarna praça rica. Enquanto isso,sem -saber para onde se virar,

avançada em idade e outros nãoj temendo sofrer posteriormentepassem de amadores com nl • uma campanha de descrédito,gum conhecimento da matériaÊsse interesse invulgar, embora no Vasco não seja caso raro,vem perturbando os dirigentesque já estão pensando em afãs-tar o nome de Délio Neves, queconsideram um disciplinador,para aceitar um dos'nomes su-geridos pelos empregadores.

Encontros entre dirigentesvascaínos e "agentes de empre-

caso façam prevalecer a opiniãoque firmaram, sôbre o assunto,os diretores do futebol torna-ram tôdas as demarches semefeito, e vão mesmo tentar avolta de Jorge Vieira, apesarde saberem que o treinadorchegou até a tentar a fuga.

EXCURSÃO PREJUDICALateralmente à luta que mantém

para resolver o problema da direção

MAÇADAS fí**

WPERSONALIDADES OPINAM SÔBRE O

COUNTRY CLÜB DA TIJUCA¦

Num jardim de sonho, com lindas plantas, o clube ergue-se promissora-| mente em um local apropriado para um convívio dos mais agradáveis."

GILBERTO TROMPOWSKYCronista de "O Jornal"

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«Vou encostar êsses caluniadores na parede, vou sentó-los nobanco dos réus, pois vou processá-los na Justiça Oomtam, pote nâo

m£n toiTsolta por aí a caluniar, a lançar.lama na vida deSWKW troco. E fiquem certos Pob you;P™««££»por danos morais e na reparação que será feita vou destinar todoa5s milhões a uma instituição de caridade», disse _ao "^Sm^Ümador Ivon Pitai que foi denunciado à Federação, pelo Botafo.»,como, tendo feito propostas nessa mudança de clube.

Não basta a êsses caluniadores lançar a pecha do venal e fl-carem. impunes — acrescentou o remador —, pois tenho a certraade que à Comissão de Inquérito vai apurar todos os fatoe e <hr£quem está certo ou errado. Eu, tenho à certesa, estou certo, estoutranqüilo e com a consciência limpa.

AGORA..."E' interessante essa situação,, perdeu o jogo do turno (7x4) para

pois até ontem quando estava uo o mesmo Botafogo. Vencendo noj.

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Botafogo eu cra um atleta, perfei-to, todos gentis, eu servia ao clu-be; hoje porque saí e fui para oVasco, sou tachado de venai, imun.do. Fiquem sabendo que um re-mador _ um atleta amador e livre,podendo ir para oride lhe bem cn.tender. O Botafogo é um grandeclube. Êle continuará e os seus ho-mens passarão ... ".

E VIAGEM"E' estranho, segundo sc depre-ende da denúncia do Botafogo, éque êles dizem que o fato — o talcontato quc eu teria tido com odirigente botafoguense —: so pas.sara na semana passada. Entretan-to, somente agora é que trazem is-so à luz. Porque não fizeram umflagrante ? Outra coisa que devodizer: estou seguindo hoje para Goia-

nia, a serviço das Centrais Elétri-cas de Goiás, mas estarei de voltana segunda.feira (amanhã). Agoraé bem possível que digam que eufugi. Êlcs são capazes de tudo, ês-bos c-iuniadores. Mas não perdempor esperar, pois, vou processá-loscriminalmentc", concluiu o rema-

/dor.PÓLO AQUÁTICO

O Botafogo poderá conquistar es-ta tarde (16 horas) o título de cam.peão carioca de pólo aquático, bas-tando-'.hc o emp-to nesse jogo quetravará com o Fluminense, na pis-

$ I cina das Laranjeiras, no retumo do* ' Campeonato Carioca.

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poderá partir para a série de "me,lhor de três" com o clube . lvi-negrocom vistas ao título. O juiz será osr. Lourenço Triciuzzi.

SALTOSOs tricolores Sílvia Telena Mar-

tins e Jorge de Paula conquistaramos Troféus Pedro Belo de saltos or-namentais da temporada 1962/3,sendo que o Fluminense foi o ven-cedor coletivo do certame.

O Vasco da Gama apresentou^na tarde de ontem na competição,portando os respectivos boletins, per-mitindo à Federação isso, faoe aocaráter amistoso do certame, mascom a ressalva quc isso contraria-va o Código de Saltos. Os resulta-dos da parte fina! do certame, efe-tuada na tarde de ontem na pis.cina do Fluminense, foram os se-guintes, no trampolim: Feminino

Sílvia Helena (Hu), com 63,76;2.» — Marilena óunha (Flu', 60,33;3.» — Isalda Matos (Vasco' com43,10. Masculino — 1.» — Fernan-do Te'.es (Flu), 84,58; 2." — ÁlvaroAugusto (Flu), 79,81; 3.» — JoãoAventano (Flu), 70,13; 4.» — Mari-nho Costa (Vasco), 67,81; 5." —Aírton Barbosa (Vasco), 66,37; 6.»

Nicoláu Pires (Vasco),. 64,26; 7.»-- Geraldo Rios (Vasco), 63,00; 8.»

Viovâni Casilo (Vasco), 60,47;9.» — Jorge de Paula (Flu). 59,40;10.» — Oberdan Bernardo (Fiu),

Campeonato Carioca. | com 57,59. Jorge de Paula conquis-O Fluminense tem nesse jogo sua tou o Troféu por ter sido o salda-

últim.i chance para conquistar o ti- j dor que maior. número de pontostulo, pois só a vitória lhe serve, pois obteve nas duas competições.

Lopes e Jaime dueiamprestígio sobre Jorge

O dirigente Jaime Soares Alves 6eguiu, ontem, à noitepara Lisboa, onde travará um autêntico duelo de prestígio como ex-vice Manuel Joaquim Lopes, para ver quem consegueimpor sua vontade ao treinador Jorge Vieira e voltar com oslouros da vitória no caso. Lopes leva o funfo de não ter feitouma só declaração censurando o procedimento do treinador,énquando Jaiminho carrega o peso de ter dito que Jorge sequiser ir, já vai tarde, o que tentou desmentir sem sucesso.

Antes de partir, Jaiminho teve mais uma decepção, coma surpreendente atitude do jogador Javan que não confirmousuas palavras anteriores, e recusou a proposta de CrS 1.500 milà vista e ordenados mensais de CrÇ 100 mil. O que o vice nãosabe, é que Javan quer forçar a rescisãu de seu contrato, parqdepois aceitar uma excelente proposta que tem já há bastantetempo, de um dos maiores clubes do Rio, o Botafogo, ondeseria o substituto de Amarildo, cuja venda é questão de algunsdias.

EMBARQUE CONCORRIDOO embaa-que do si. Manuel

Joaquim Lopes, ocorrido na noi-te de sexta-feira, tis 22,30 horas,fo' dos mais concorridos, tendo,se registrado a presença de fi-guras prestigiosas do Vasco, to-dos partidários da calndidaturaLopes para a sucessão do R°-chinha.

Lopes, ao embarcai-, disse queesperava resolver rapidamente aquestão de Jorge Vieira, pois égrande amigo do técnico, dequem tem tido es maioree pro-vns de consideração. A amizadedc Lopes e Jorge Vieira chega atal ponto, que o técüico escreveupara Lopes, da Nigéria e para

o vice atual não mandou sequerum cartão, o que aumentou oclima de mal-estar no cilibe.

Lopes, que tem altos negóciosma Dinamarca, Noruega e Espa.nha, deixou tudo para depois,indo primeiramente a Lisboatentar ume solução pacífica çdigna para o Vasco, embora dis-sesse que levava poucas esperan-ças. pois "andaram falando de-mais e precipitando os aconte-cimentos" Já a caminho do apa.relho que o levaria a .Portugal,disse — "e tudo isso por culpade um mau presidente, que seomite sempre quando é solicita-do, e se apresenta quando é pre-ciso ficar ausente.

pouco, com a moeda bem maisvalorizada, o Flamengo recusouproposta idêntica partida áoVasco.

tra frente, sofro as maiores dificul-dades, pois o contrato mal feito quefirmou com os empresários GunnarGoranson e Borgc Lantz tem obri-gado a delegação a adiar constan-temente o dia do regresso, para raceitando os jogos que o empresa-rio vni conseguindo, com os quaisvai arranjando mais algumas cotas,para ver so contrabalança as despe-sas com as modestas receitas.

Como o contrato não estabeleceminimo de jogos, ou mínimo de.ca-da cota, o Vasco 6 obrigado o'jo-gar por qualquer dinheiro, e quantasvêze_ os empresários . quiserem. Senãi jogar, o prejuízo da excursãoaumentará sensivelmente e ainda te-rá quc pagar multas aos clubes con-tratamos dos jogos, pois ao empre-sáric Borge Lantz foi fornecida umacarta de delegação de poderes semrestrições, o que lhe dá condiçõessuperiores à de qualquer diretor.

Com isso, só a 26 próximo, c scnão «parecer novo jogo, 6 que oVasco estará no Rio, o que fêz ochefe da delegação, sr. José Eduar-do Esteves Fraga, telegrafar parao presidente Rochinha pedindo oadiamento da estréia no campeona-to, por um mínimo de 15 dias, semsaber que o regulamento do campeo-nato proíbe tais facilidades, parenão falar na grita dos outros clu-bes que, mais organizados, dirigiramsuas excursões e amistosos de formaa estar de volta a tempo para ocampeonato, qus começará a 30 docorrente.

O roteiro do Vasco, o menos do-fínitivo d. quantos já fornm envia-dos ao CND, sofre nova modifica-«So, esperando os dirigentes vascaí-nos que, desta feita, seja definitivo,pois já estão envergonhados de fa-zer tais comunicações à imprensa,aos sócios e familiares dos jogadoresquando estes querem saber para on-de escrever. *

De acordo com a última comu-nicaçio, o advo roteiro do Vasco. o seguinte: terça-feira em Portu-gal, contra o Sporting; sexta-feiraem Barcelona, contra o ex-clube deEvaristó, hoje no Real Madrid; do-mingo próximo em Le Corufia, con-tra o La .Coruna; dia 19 em Elche,coctm o Elche, e dias 21 e 23 emValência, contra o Roma e o Va-lência, respectivamente, em disputado Troféu Laranja. O regresso dosvascaínos está sendo previsto pelaAir France, embarcando no dia 25para chegar nas primeiras horas dodia imediato.

Como Dida não se desvalorizouneste período, tendo, a« contr..rio recuperado no campeonatopassado a forma técnica qUl.,levara b, seleção brasileira »preço estipulado pelo presidenteFadei está sendo consideradocomo eendo apenas tim balão _|ensaio para ver quantos clubejse caclidatam, c assini poder me-dir melhor até quanto pod.ripedir pelo jogador.

A vinda do sr. Vadi Helojj «.ra tratar da compra de Didapara o Corintians só ocorrerina próxima semana segundo in.formou seu irmáo, residenteaqui na Guanabara, onde repre.senta o clube paulista.

BASQUETE ;

Jóquei recebe

com homenagem

os bicampeões— Os bicampeões do nnin.o _•*

filarSo hoje, no Hipódiomo dlGávea, quando serão homenageado!pcloi dirigentes tio toquei ClubeBrasileiro. Todos os componentes diseleção brasileira, inclusive os stiiitécnicos, serão recepcionados conum coquetel c, na ocasião, cada ciemento receberá úm relógio dc ornono valor de 90 mil cruzeiros. Do pio-grama a ser realizado no Hipódio-mo da Gávea serão desenvolvida!três provas dedicadas an basquete-boi: "CBI1", 'FIBA" o "Bicampeísdo Mundo".WSt — Os jogador« paulistas do «¦" lecionado brasileiro seguirãoincorporados para o Hipódromo ííGávea, partindo do Hotel Ipanfflu,onde estão alojados.

£1 — A providência do adiam»»T* do Campeonato Brasileira Ft-niinino do Basquetebol partiu hCBB, que solicitou, há uma semana,a interferência do desportista Afrtônio Neves, representante do bis-quete gaúcho lio Rio, junto à Fi-deração Gaúcha de Basquetebol. Aresposta ainda não chegou, adi»tindo-se que os sulinos atenderão isolicitação da Confederação, o q*vem de encontro nos interessei íiFederação Metropolitana dc líasque-tebol. Se se positivar o otliamcnto,o referido certame será prògramadQpara outubro, tendo Porto Alegncorno sede.KM — A Sport Press, com ü Icltp.hJ ma 23,- datado de ontemprocedente de São Paulo, não Wpor menos: "Noticia-se nesta ca?>tal que um dos bicampeões do mui-do de basquetebol (Sucar, Ubiratan

(Conclui nu ll! l'"!™

IMÊ^^00mTláo, o velho crioulo da Praia do Pinto, procurou, ónlem q

filólogo Nestor de Holanda, jornalista (colega jornalista) comvastos conhecimentos da língua portuguesa. Tião chegou c[>mNestor e perguntou: "Doto, eu vim sabe em nomi dá Repúbri»da Praia do Pintu o que qué dizê "pôcha", aquela palavra q««o Dida dlwe na Otvpm e que por ela veiu embora? Diga pr-1mim m "ôcha" é feto?" Nestor de Holanda assumiu um ..afde professor de português em férias: "Bem, Tião, o "podia

deve ser um advérbio de modo; é assim uma corruptela f>palavra "Puxa", exemplo: Puxa, vida! Puxa, que coisa!" E t*pois de um silêncio, Nestor acrescentou: "O pôcha oti o |»'WJá estão consagrados. Só podem ofender os quc têm pensam»tos feios". — Tião saiu feliz.

•Mets assim mesmo, com a resposta do Nestor, ialel 5om

Fadei Fadei; o presente do Flamengo: "Presidente, então"Flamengo desliga o Dida da delegação por uma besteira". Fwbem sério: "Uma besteira, como? O senhor sabe o que loi qjo Dida disse nò hotel no meio de senhores?" Eu: "Bem, cu si

que êle disse "pôcha", presidente.. .Êle só disse "pôcha". i*aael*

"Sei que êle disse "pôcha". Eu, quase gritando:

"Então o scnnoacha que por um simples "pôcha" é motivo paia exPu!sar,rapaz?" Fadei fêz uma pausa e concluiu: "Mas não foi Pe'"pôcha", não...". -E arrematou: "...o senhor, seu Super, Wcisava saber o que foi que o Dida disse depois do "pòcliaAhmmnn...

Telefonema para o Vasco. Voz do Vasco: "/Uão? E' *Vasco". Voz cto outro lado: "E* verdade, meu amigo, q«e°Vasco da Gama perdeu no Sudão, lá na África?" Voz cio Va«»'"Verdade, sim perdemos de 2 a 1...". Voz do outro >aí,0'/V,*escute, que time é êsse da África que ganha do Vasco. >do Vasco: "Um time fortíssimo, Jormidável..." Vo/. do oui™lade: "Time fortíssimo? Que camisa êsse time usa?" VozVasco: "Camisa? Não usa camisa... o time joga nu mes1..uai..." — Ahnnnn...

49Anteontem a CBD mandou rezar missa votiva pelos seus

anos se não me falha a memória. Todos os cartolas cebedens -

foram contritos rezar pela CBD. Falei com Alfredo Curvei ."Escute, Curvelo? Você foi à missa da CBD?" Curvelo sên»-"Fui, sim, seu Super... A CBD está tão enfraquecida, coita»'anda levando tanta bordoada...". E mais sério ainda: ../!agora só resta rezar pra ver se a gente salva ela..."-

O Flamengo venceu na Áustria o ume do AJC por * a,.'Isso vem provar que os times brasileiros estão encontrandoMculdades para encontrar adversários na Europa. Isso f('',°j „me disse o colega jornalista Zé Araújo de "O Jornal". « w -

trou a notícia da vitória do Flamengo sôbre o AJÍ. da Ausie acrescentou: "Tá vendo como as coisas estão difíceis p «os times brasileiros? Tá vendo?...". E sacudindo o jornal «minhas fuças: "...o Flamengo já tá logando contra U'»eLetras... nem tem mais times de nomes para êle jogar.. "Sjoga com letras, seu Super" — Provocação modelo 19.

A M«ça de óculos equidistantes das paixões partidárias n^da dizer que na segunda-feira, amanhã estará almoçandoo jornalista Wilson Figueiredo. Como Wilson é mineiro,um paga a sua despesa» Será? Pôca, como diz o Dida----,

SUPER XX

mm

Inara venceu melhor S. P.: hojeDomingo, 9 de junho de 1963 ry. PC ~- 11

páreo; Diése em 2o.Realçou, ornem, o Jóquei Clube Brasileiro, mais uma sabatina no

,mi) .ia Oivoa composta dc, oito pdreus.pv í^».uíi uj resultados gerais:lv PAKEO — l.W» metros — TM»: GL — Prêmio: Crf 220.000,00.Tatlicü D. Moreira 57Ooií,

'S- M- c"17: 53

Madureira, A. Barroso 57Kings R"*, •*. Sousa 57Arrivederci, O. P- Silva 57UpW&rd 3- Santos 57CiíitíüÇ-í», J*. -l-inia »•¦••••• 57Sàbotage, *- Ramos 54

Hlpí-

9.061 47,00 11 919 2.15,»)1.934 224,00 12 3.845 56,006.175 70,00 13 5.226 41,007.892 55,00 14 4.362 49,006.32»; 66.00 22 884 245,00

12.017 3(i,00 23 3.824 '56,0012.236 35,00. 24 , 3.360 64,005.478. , 79,00 33 1.985 109,0(1

34 5.338 40,0044 768' 282.C0

> — .Tempo 60"4/5 — Vencedor (3)(2) 49,00 o (ti) 27.00 — .Movi-

D-icienvis: 1 1/2 corpo e 3/4 de corpoi/(B - Dupla (12) Mfr) - I»la*»&: (3) 21,00òóntò do pino: Cl* 5.836 300,00;

1'AHA.FUCO — M.C. - 4 anos — Rio Grande do Su[ — Filiação: Ta-(•ano c fito) — Proprietário: José Darci de Carvalho Muura — Treinador:/•aiancto Rosa —- Criador: Áureo A. Azevedo.

i: PAHIiO — 1»*» motros — Plnt»: GL — Prêmio: Crf 210.000,00.Hoirié •¦• W. .Santo.! .,B»jla italia. J< Santos ..Qúe Guapa 1, A» Ramos .,Nadinha, f. Pereira P?Üúalyta, A- Barroso flloildie. O, Machado ....pjoraglbam, V. G. Süva

lí Bllt .1, Corrêa 57

.vitfi correu: Exídri»Diferenças: 1 corpo e caintça — Tempo 86"4./3

¦ (13) 41,00 - Plne-is: (1) 15,00 - (5) 20,00 e

57 16.518 38,00 11. 5.921 57,0057 16.077 39,00 12 4.143

' 81,(10

54 4.186 150.00 13 8.176 4t.(!tl5o 2.955 213,00 14 12.438 27.00S7 20.547 30,00' 2257 1B1311 34,00 23 2.650 128,0057 1.728 365,00 • 24 3.392 85,0057 8.515 76,00 33 1.740 195,00

34 6.678 50.0ÍI44 2.110 160,00

- Vencedor (1) 38,00 — Du-|(6) 30,00 — Movimento do»

o 'Seleçãode Potros'

Será corrido esta tarde no Hi,pó-dronio ae Cidade Jardim, cm SãoPaulo, o ' Grande Prêmio "Ante-nor de Lara Campos (Seleção dePotros) carreira destinada aosprodutos masculinos da nova gc-ração, na distância de 1.500 me»tros e com a dotação de um mi-lhão de cruzeiros.

Eis & seguir o campo oficial des-sa carreira, bem como as monta-risa compromissadas:1—1 Schcrzo, F. Irigoyen ..

2 Queturi, A. Artin ....2—3 Bilro. E. P. Costa

Narcel, J. CarlindoLady Killci, A. Cavai.

3—6 Jequitá, E. Gonçalves..Carataí, F. Sobreiro ..It'8 Funny, A. Bolina ..¦í—9 Jurídico P Vaz

lt) Impacto, L. Rigoni .." Quibor, G. Almeida ..

etihneo e uma das forçasno semicíássico: boa forma

Na. condição de semicíássico e aberto a animais nacionaisde três e mais anps, será corrido, esta tarde, no Hipódromo daGávea, em 1.500 metros e na areia o prêmio "Rafael de Barros". Embora fraco de qualidade, no que diz respeito aos seusparticipantes, apresenta essa prova, flagrante equilíbrio e umnúmero não pequeno de candidatos à vitória, daí a nossa antecipação ao sucesso técnico da carreira básica de. hoje.

Vários nomes podem ser mencionados com chance, toda-via, melhor analisando e respeitadas as mais recentes exibi

ções de cada um dos inscritos, podemos chegar a um camporestrito e citar Retillneo, Shia, Candomblé e Pingolinho, todosem boa forma c prontos para alcançar o triunfo. Aliás, indomais além do tocante a otimismo, somos obrigados a respeitaide um modo especial o Retillneo, que está voando e rendemuito na pista de areia.

COM RICARDO

„,„<_: Cli 6.621.200,00.HUiniE — f.C. — 4 anos — Paraná ¦— Filiação: Demah e Nanica — Piw.

oitolârio; Stud De-vcrto — treinador: Benedito Ribeiro — Criador: Luís G. A.Valente,

3? PAKEO — 1.M0 ma-tre» — Pü»ta: AL, — Pi-émlo: Cxi 300.000,00.] ¦ inara, J- Sou-»a 55;> Die»», A. Santos 55i» lady Brasília, A. Barroso 55f Sumira, O. .Machado :\i 55 '

ft Dal», 1. Ramos 55r? lrish Queen. D. P. Silva 557! Doimrassc, M« Silva 55í! Joelle, J. Tinoco 35¦- Demo» J. G. Silva 55

lis UoTCy, J. Fagundes 55SSo correu: Ventirníglia.IH/ernitcas: vários corpos c 2 1/2 corpos

tijXt - Piíp!a (23) 57,00 — Placcs: (3) 17,00 ••sento do páreo: Crt 8.953.750,00.

ItíAHA — F.A. — l anos — São Paulo — Filiação: Fort Napoleón e Wao

Êies chegaram assim13.981 47,00 11 3.te2 122,011,25.161 .2o,00 12 8.4V9 «,00

954 693,00 13 13.104 28,0028.573 23,00 14 8.473 44,(Hi4.895 135,00 22 -1.1*8 315,003.116 212.CQ 23 6.5&0 57,00

14 680 45,00 24 3.921 95,00927 714,00 33 2.174 172,00

25.161 26,00 34 5.433 6B,W955 '93,00 44 378 591,00

m A campanha de Rotilíneo naI presente temporada, vem sendoI marcada por total fidelidade. O1 gí.úcho treinado pelo competente

Paulo Morgado, acaba de assina-lar fáci1 vitória às custas de Clori-to, a quem distanciou no final dc

um quilômetro e meio. Antes, en-frentando percurso não muito fe-:liz e forçando turma, o filho doNogaro arrematou quarto coloca-do na vitória de Brumailo sôbrcReims, entretanto, ainda não os-tensiva a boa forma responsávelpelo derradeiro êxito, acima cita-do, cmlx>ra tivesse rebido enérgi-ca direção por parte de AntônioRicardo, seu piloto habitual e quoo conduzirá novamente, amanhã.

RIVAISEmbora confiando mais dc per-

to cm Retillneo, daí até o consi-derarmos barbada é grande a dis-tància Dizíamos que o páreo esláequilibrado c não podemos darmaior destaque ao defensor do"Stud" Violon, antes mesmo, apon-tamos Shia, Candomblé e Pingo-linho, lambem com as melhorespossibilidades na disputa con-quanto fiquemos com Retilíncopara a defesa de nosso melhor vo-to, acreditando também em mag»nífica exibição por paite do líderda estatística, redeandb o pensio-nista de Paulo Morgado.

Tabaflico muito fácil venceu !.•¦ páreo

¦ Tompo 76" — Vcncejor (31(6) 15,00 c (7) 64,00 — Movi-

Treinador: íiélson Pires — Cria»

— Pronto: CrJ 300.000,01)15.620 4-S.00 11 5.279 85,00S./il 130,00 12 8.917 50,00

39.397 19,00 13 17.637 25,801.048 729,00 14 12.028 ' -37,00•1.755 15.1.00 22 721 729,00

15.-137 43.00 23 3.282 137,004.100 1S4.0Ü 24 3.-4Ó6 130,00

—— 33 3.498 129,001.372 550,00 34 6.952 65,004.146 1S2.UÜ 44 2.107 214,001.104 í-63,01)7.623 99,005.773 130,00

S6 47.120 14.00 .11 11.323 42,0056 47.120 14,00 12 17.368 27,0056 15.730 43,00 13 16.142 29,0056 15.384 44,00 44 10.885 44,0056 835 826,00 22 992 483,0056 4.914 140,00 23 4.812 99,0056 777 887,00 24 2.927 163,0056 457 1.509,00 3.5 483 992,0055 2.872 240,00 34 1.745 274,005l> 2.392 288,00 44 871 550,0054 370 1.839,0065 5,224 132,0056 1.032 637,00

Iwnpo »3" — Vencedor (I) 14-ÁW — Du».3) 14,00 — Movimento do páreo:

1'roprietino: Paulo Kondei Bornhau!»cn(ur: Harpas Si«í José e Expedictus.

*! PAREO — 1.208 íneti-as <— FM*: AI? leam, C R» Carvalho 5533 Dsg, D.P. Silva 55.... Dcnver, Mt Silva 55A' lord Rico, M. Henrique 55.'..' Dieta.), J. Sous-t 55ip.' Lord Parip, O. Machado ........ 55'.'¦¦ Jcunc Prince, D. Neto S5S» Sibetito, A- Santos 55

-. Dlalon; .1. Corrêa 55jpi.» Fantail, .1- G. Silva 55II.- 'tamborim, P. Lima 5512; Marítimo, A. Barroii 55lí t-j.nijOiin, D. Moreira ..'. 55

DiÁ.ivmacs: 1 corpo tt'3/4 dc oorf»o — Tempo 75"3/5 — 1'oriceJol' (7) --iii 4.<.'1i - Duplü (34) ô5,00 — Placês: (7) 19,00 — (12J 23,00 c (1) 13,00 —Movimento do páreo: CrS 10 401 350.00.

ICARAÍ — M.A. — 2 nnos — São PauIo — Filiação: Flomboyant dc Frès-i.i) ¦.» aCmanduícaia — Proprietário: Stud Sidi — Treinador: Francisco At>veu- Criador; Haras Ipiranga

5! PAKEÓ — 1.300 -metros — Pinta: AL — Prêmio: CrJ 230.000,00.lj Fair Justice, D. Moreno ....> Anuxna, (•». R* Carvalho a F.-,tré!ii do Bedufno, J. Soupsa*! MIpSs Uocádia, M. Slivn 5; Ror» Valente, J. Tinoco 56r "-. ,;.»vk1 .mí, M. Niclevisct 'fí Jonsln:i_ A. Hodecker ,>: Sotciu, A- G, Silva ..,". Oralha, A. M.' Caminha

UV Caci, J« Corií-n ,ll! pRiquiíiha, F. Estives T; Conta, ÍI. Cunhn IS Csaiilia. J. G. Silvu

Diferenças: paleta o 2 corp"">U (tt) 42,03 — Placèn: (1) 12,00'A t0.087.4CO.

W1R JUSTICE — F.C. ¦— 3 anos — Uio Grands do Sul — FUtafio; Falr&s» Loiimjtina — Proiuktátíci: StviU Siâi -— Tx«inadof! Francisco Abreu ~Iriador: lndemburno cd Lima o Silva.

¦rs 1'AREO — l.S» mtlim — PttU: Aí. — Ptwaio: Ci-J 330.W.tM,lv Reims, i. Marchant ....3" flcitel, J. G. Silva"í rri-uigulnm, 1). P. Silva<j Gento, J, SoupSü p5í Sprlnjfire, J. .Machado ..é! Bramanií, 1. Corrta 57... Beaujotais, A. M. Caminha*? Baixio, A. Sanots ;•*s Riiio, C. R- Can-alho 57

Núo corrtu: Boyíricnd.Diferenças: cabeça e vfirkiG coipo»

'¦•\?ii (14) 24,80 - PlaoCs: (1) 10,00¦Ia páreo: CrJ 9.273.00,00.

RF.1MS — M.C. — 4 nnos — SSo Paulo — Filiaçáo: Homero • Fair Dwtp- Pròprfcrtário: Haras Sunta Anita — Treinador: Jorge Morgado — CrfadorI liras Santa Anita

7? PAKEO — 1.600 mtn» — VM»: AL — Prtalio: CrJ 220.000,00.I: Cloriio, J. G. Silva 572? Tocaio, J. Fagundes 53i! Ilfov, C. R. Carvalho 57'.' B-ji-cciiiir, J. Sousa 55;-' Bon Vida, D. Neto 57f. B,ia Prpaça, J. Machado 33?? Rayon, A. Sentos 57S; Piramidal R- Freitas P> 579! Booster, D. P. Silva S7''.-.' Esquecido; F. Conceição 35"•': derüo, A. Olivares 57

12! Odj.iV, J, Fraga 57Düercnças: 2 corpos e vános corpos — Tempo 101"3/5 — veDfpe«jor (1) 13,00

- Duplu (ti) 49,00 - Placês: (1) 11,00 — (2) 17,00 c (7). 16,00 — Movimento<lo pàtco: CrS 1O.4Í9.C0O.0U.

i:i.01UTf) — M.f. - 4 anos — Rio de Janeiro — Filiação: Cadir c VargemíUegrc - Proprietário: Stud Monto Alegre — Treinador: Artur Araujo —t.:ipuc.nr: Uuras Vargem Alegre. ¦• "'

8? PAREO - 1.3M metn>» — Wp»»a: M. — Pitimlo CrJ m.KOfit.I' Praça Valente, ,V. Barroso S Oiaré, 1, Ni^gueira;- Imbrwi, A, Santos* V-i Valente, J. Tinoco5? Homel, J. G. Silva••¦' E| 'lango, L. Lins

VociSbuJo, J. Marchant 56>J Cflyotc u fjiclevisck ...1 Inox, J, Negrelló

I* 1'íu d'An», .1. Sousa ...'"' .itiiititari, C. R. Carvalho'¦' Satijo, F. Pereira F? '* fandanus, O. Ricar<jo ...'"¦¦ Sup!, [). Neto <N Hall Mark A. G. Silva .'-¦ r(.ucb Me Not, O. Moura

Oitcrencis. 2 corpos c 2 \fl corpos>»iPti (12) 32.00 Placsò- (5) 52,00

<•> pdreo: CiJ 12.785.7U0,ft0.•"lUCA VAI^VITE _ M.C - 3 anos — S»r»o Paulo

[v - V^T>rlet:lroi: Stud Ncmsa Senhora Aparecida -"•'' — Cii^or: Rot«i»to e Nólson Seabra.

Movimento de apostas Cr* 76.441.550,00Concursos CrJ 1.571.730,00TOTAL Cr$ 78.013.280,00

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iloiric deixou Bela Itália a uni corpo

37 42.384 14,00 11 12.002 «8,0057 13.948 44,00 12 9.217 -»,0057 2.693 232,00 13 13.731 33,0037 1.386 394,00 14', 19.012 24,0055 3.077 203,00 2257 5.389 116,00 23 1.367 334,0065 6.868 91,00 24 1.769 258,0037 33.948 44.03 33 1.167 391,0057 12.063 51,00 34 3.839 119,00

44 2.313 197,00

Tempo 94"41/3 — Vencedor (1) 14,00(9) 12,00 e (6) 19,00 — Movimento

46.661 15,00 11 10.452 49,007.931 89,00 12 15.901 32,009.976 70,00 13 17.635 29,00

11.535. 61.00 14 16.146 31,009.707 72,00 22 695 741,001.057 665,00 33 3.405 131.005.312 132,00 24 2.318 204,002 1ES 322,00 33 1.630 316,001.431 491,00 34 3.372 144,001.274 552,00 44 638 807,IX2.174 323,002.174 323,00

36 - 3.900 259,00 11» 6.742 . 77,0056 6.773 149,00 12 15.955 32,0056 19.340 52,00 13 12.894 39,0056 13.259 76,00 14 11.931

' 42,0056 8.082 125,00 22 2.359 '217,0056 8.082 125,03 23 6.231 81,0056 2S.451 39,00 24 6.673 76.0056- 1.394 726,00 33 2.124 241,0056 3.461 292.00 34 5.263 97.0056 2.397 422,00 44 1.940 263,0056 50.919 19,0053 2.483 407,005556 4.230 239,0056 643 1.575,0056 , 331 2.886,00

Tfetnpo 821/5 — Vencedor (SJ 259,00(3) 68,00 e 11) 24.C0 — Movimento

- Filiação; Rjdar e RedTreinador: Mil Io Men-

Conclusões da 10.» pág.Jóquei.. .

t .«-.tir) s^p. transferirá para * Gua-iwbara, tnais precisamente, par" °">>tafoHo do Futebol c Regatos. In-clusive, que o alvi-negro carioca cs-¦"riu (iiaposto a dar um cmprêpgo ao-¦colhido, como ajuda pam facilitar' tr,ins,fcrcncia". A informapfSo che-ía a ser tão inipreeija que nSo dc-Itraiina qu«l o jogador pretendido•"••'¦'•c Botafogo.

|?| Tré? oontoü a sereni esclare--¦'idos sobre a propalada crise

"i. «'.lecionado femirano: 1) Borer: .f.) pídi,, demissão; 2) Jo-sé Pcrei-''¦»'- nío foi consultado 'tem convi-,?* ('ara substituir Borcr. E *e.osse, npJo aceitaria; 3) José Pereiraia eslá servindo ao Vaíico da Ga-*"a, tenii^, assinado um contrato há'- ísàí, passados.

VIAUWCK)

Campeóo.. .'no ppSátimo péío-r-cn;\ da Àrgcn-™n*i tfnt dirisüo de peso supe-""'' » Valt)tsnih'o, que atuar*

pela 28.' vez, tentando o «S8«n-do nocaute, sem coubecer der-prota.

BEM PREPARADOSBlíicudt, qne impressiona pela

velocidade e pela resistência —nao caiu uma 06 vez ptwa Vai-demito — treinou durante a se-mtvna no Esporte Clube Minei-va, parecendo desfrutar de Ior-ma superior àquela quc apre-sentou na excursüo de novem-bro- Movimenta-se com mais se-frança è solta os braços commais violência e chegou a fazerduroe treinos coei Adán Gomez,argentino que atuou dominjjopassado contra "Tião" Nasci-mento. Valdemiro, psob a direçãode Busone. exercitou-se bem du^rante a semana, mas deveráapresentar-se abaixo dos 56 qui-l"s, em desvantagem para o bo-liviano que deverá cliegar pertodcf 57,152 kgs. A luta será dispu-

- t»ada em oito assaltos e a semi-I final será entre Luis Augusto'dn Silva e Lourival dos Santos,

pesos-leves carioca-a rie boa "pe-1 sada".

DC-âtíontaPAREÔS

1? URAÇO — ANGARU — JüULliUR ...2'.. BRAQUEL - RUGINA - CADIA ...3? PRÍNCIPE ROGÉRIO — BLUEJEANS49 CREPE — BRIGÃO — CLOY 5? BOM TOM - HONEY LOVE - GALBION .fr CODAJAZ - CICLONE - EL CACIQUE ...7? RETILINEO - SHIA - CANDOMBLÉ 8? QÜICKSTEP - ARGUAPO — MARCO TÚLIO

MIRACLE

WUltAS

1212

. 1213

. 14

. 13

. 1*.'.! 24

»..p »" \ -. I íi Er8fff-'fffi-;-fii-n i-- ,¦ ¦¦¦ . pu mii "ii mii

CONFIANÇA — P««/o Morgado (foto) que está faturandobem com a faixa de Antônio Ricardo vai apresentar^ emgrande forma o gaúcho Retilíneo, hoje A nova "dupla" doturfe carioca, merece total confiança vor parte dos cairei-ristas, face às reconhecidas qualidades de ambos nas respec-

tivas atividades.

¦>¦'¦ mJi\rk é& <•¦>(

xmmm:\mmm'.y'áxyymãyyxyv. yMMvymyvyvMmmpí>í*-:-.;;;p..; -:':»:::¦ ^j:ü:;:-::::;;.:-K-;:;V.:/:;-};;v.::.:;;.:.::-:;:í;::,:;:rtv:-:-.p:; ;:p:p:::,:;--pp;.; í;:¦_,--;:¦»_;;;:;;::Q:-.;_,:;í: /: ¦ Aí__-¦ ;:;í-:.:::;_::::;;Pp- -: ¦¦¦¦¦¦¦¦ ¦'¦:: :¦,¦ VxXixVVxX,. -.-..p..-». p. .-;-:.;;

¦X.:X.xXX..xXXy-x- ¦ :'•: :¦: :.''.x-V:^Xx,x : ' ¦: !» _: :" ;;.:;

i0xW'Wfíxê§fiS^0^Inara venceu por vários rorpos

mwWÊ^mkWm^ íIcaraí dupla com Dúg

Fair Justice dobradinha 11

Reims em bonito final derrotou Bedel ,

¦ "*^*"**^^^ •<.* H ** \**pw**st\-éa 0» ¦ -

ÍOMA/SUOA/GO feJ

[ UM3RO ' vSa MYimUUIO KMI»o""LUU UVIXsWO MlcrilO LUC «VEWAÍtO wü&o LUIZ [

pfe|Màg| jfffREY HUNTER MARShVi ÍHOMPSON

" .

R ti»* ¦ \m*\mé Ron>#o Iwetoo e ffoauioo flt ^^ •.JOHMMONKÜ JCf BILMURDCOlOSrCWÍ „....,nn i

S KOIlCIAt *pÍ0 «iriilt-vóíOMI!»» "Wi h-o-p.00».»joIj»9»0-|W rrssjianisj gfl 6A ípIMAH» amo.<i»wa'M«?«i ir.rfrpjHiano-jcl AtE U ANOS|"

'uq ittvtwAHo iim»" ma sfnjmwo amaac i.un pmvtuaho nup» iim pUM-riSÃiig

I BÊmWL- mmL -____^^^É__M_^_fT^#J_l___Mlá__t__HHH V»-"^_fc»T_K»^ ^fc - •*Zmm\ &mmm*m***ZT.ÂmmW *\*\*m\*mm\wJmM'Lff.^M*mW^*mT*m\**\m*W ^y*m\WV\ ^km£? *****

wS*m\*mmmmmr^^'r9^V^mmmmmmml^^^' A fcfUBq-ffT • ri ** tH Bb fil

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K^ ¦¦— " ""- , igj Oirnaaót jíte MHOíü ¦/•>*-¦ Êp^S p^fT^íf^^ H| ftoauc-M<j» howardpmpf 'yrfSm P^S M*li:rf''3^7r*aBf <¦<"•»¦»-»«" ^rU&»

Nossos informes para hoje na GáveaAnimais — Jóqueis — Piso | Treinadores I Possibilidades Pertarmances Tempo

l.°-PAREO - ÀS 13,20 HORAS - 1.400 METROS - RECOR DE: 82"2/5, TZARINA - CR$ 300.000,001—1 Angaru, í. Marchant 552—2 Uptuçu, 3- Santos ;... 55

3 Lord Soberano j M. Henrique .. 55i—i Jouleur, A. Rieardo 55

5 Le Culslnler, W- Andrade ..... 554—5 Orgueil, A. Barroso 55

7 Indian Brave, .1. Soura 55

A.. MoralesWi AlianoO. M- FernandesJ. S. SilvaR. SilvaG» MorgadoB»» Carrallio

Será dos primeiros. TinindoCada dia melhor. ChanceVai esppcrar um [roucoAd.antou. Vai fipauiarPelas últimas podem riscarPara o placÊ serveEstréia com iiimiuii».'

3? <Iu Tarantus — Quinau4? " Tarantus — OuinauU? " Cameu — Marítimo59 " Tarantus — QuinauDí " PrefLt — Token

EstreanteEs indulte

1.4001.4001.0001.4001.200

S6"2/í|86"2/5M"86-7/í-76"

Gf.GI.AUCÍI,AP

Nossa indicação — URAÇU Adversário — ANGARU Bom aiar -- JOULEUR

2.° PÁREO - ÃS 13,50 HORAS - 1.000 METROS - RECOR DE: $6"4/5, ROYAL GAME - CR$ 220.000,00I—t Draqnel, D. P. Süra 57

2 Peuru Preta, O. Bastos ...... 572—3 Rugina, A. Ramos ...,.,...,,. 57

* Trota, P. Fontoura 573—5 Cáüia, M. Silva Sl

6 Olciu, J. Machado ............ 57-í—7 Baloáa, A. Samoa 37

8 Coron, B. Santos ,.,, 57" Chuuinh»», S. AL Cima ...... SI

A. Curdoao3. E. Soufpn.1. L, Pedros*F. A. FontouraA. Araujo.?• í. Tavti»SN. Pires •E. CoutinlioE. Cotitinbo

Ayora ficou na vessVai esperar na filaNa sramn tem p(i3siW!«i*âj«Corre pouco. RisquemSempre esperada. I'<irjpjo*tTem chance de figuriwVolta hem preparadaNSo acreditamos j | ':PDSpubilIdadc« irasee

*9

ft ub Bliss — BocainaKl? " BIíSpS — BócaiiiB3? " Cachuppuha — Luxforíl»? " Negra! — Akaturbí¦»». " Cnchucha — Luxfoxd>> " Negraj — Aknturbi

" Rlsha — CnchuchaWv " Bácain —• KtiglnaPi " Negral — Matiubj

liSUO1.3001.2001.2001.200

; i.2ix)| 1.000

1.000 60°I 1.3M 7J°

8S1X383-1/574"77" .74" .77?60"

Nl.Gl.WCS.NPGl.«4.NP

Nossa tottícaçrw* — DRAQUEL Adversária ~ RUGINA Bp<wu asta- — CADU

3.° PÁREO - ÃS 14,20 HORAS ~ 1.400METR0S - RECORDE: 82"2/5, TZARINA - CR$ 220.000,001—1 P. Rogério, J. Corrta (°) .... 57

i Laddie, A. Ricardo 573—3 Blucjeáns, A- Barroso 57

4 Eucalipto, L. Domingues .... 573—5 Miiracle 4 G. Silva 57

6 Nunsuch, O. Machado ...... 574—7 Bozc, J. M. Santos 57

8 Sopro, F. Esteves (.**) 57( *) c.t»Grào Prlnclpo(«) c-c-Huffy

,T. Att5ano*iL> FerreiroJ. CarrapitoJ. MesquitaA, AraujoA. V. NevesP. CamposM. Sousa

Basta confirmar a olrltnaAgora ..somente como aiarUnindo. Grande nomeAinda nada deve pretenderMnlucSo mas em lion fonnaIa.víhUi rra certa fracassouNa giama |wde dar ura susto;Ligeiro. Para o placê

f; de Rayon — Cadete Orion •!¦? Bocaina — lo Girando3.' Redway — TocaioIfi Ousado — Tocaio9? Ousado — TocaioU? Redway — Tocaio4-.' Redway — Tocaio

10»; Raio -- Cameleiro

l.úOO -98?4/â1.300 85"1.300(.2001.20Q1.3001.3001.200

S3-1/3te»

',:76"83"l/583"l/575-2/5

GiAl.AHAPAP'AU

Al)Ati

Nossa indicação — PRÍNCIPE ROGÉRIO Adversário BLUEJEANS Bom asar — MIRACLE

4.° PÁREO - ÃS 14,50 HORAS - 1.300 METROS - RECORDE: 77",0KAYAMA - CR$ 270.000,00Crepe, A. Santm 52Quarante, P. Foutoura ...... 53

.1—3 Comanchcra, H. Cunha 50Tender A* Ricardo 53Gala, j. Machado 51

3—o Brigão, M. Silva 53Bomaibelo, L 11. Carvalho. .. 5'Zana, D. Neto .............. 51

4—9 inc.sivo P Lima i.i" Extcnd, F. Pereira 5310 Cloy, C. A- Souza 53|

Nossa indi.cação — CREPE

M- Almeida.T. CoutinhoL. FerreiraP. MorgadoH. CunhaE. FreitasV. AbreuG. L. FerreiraR. CarrapitoR. CarrapitoÀ. Araujo

Pode ganhar outra. TinindoPerigoso nn grama c distânciaInvada com multa fóAchamos carreiar difícilVai eesperar melhor cbnnreVolta com segura chancePerigoso. Pule tentadoraNfto gostamosNa grama d adversárioVai ajudar bastanteUm dos bons azares do páreo

4? do Honey Love — ShiaI» Fargo — Rompaiito3? Crepe — Carumin89 Honey Love — Shiaf? Ondula — V. Celeste9> *' Babão - N. El Sábah53 Incisivo — Sinido32 Medinilla — Gigi

12° Honey Love — Shia1? Rompante — Agalari5? Honey Love — Shia

1.300 80"1.300 79"l/51.300 78"1.300 80"2.000 120'1/S1.400 84"2/51.4001.2001.3001.6001.300

84"4/583"l/580"98"2/380"

Gl,GJaGPGLGI.GLNl.GPGIGP

Adversário — BRIGÃO Bom azar — CLOY

5.° PÁREO - ÃS 15,20 HORAS - 1.300 METROS - RECORDE: 77",0KAYAMA - CR$ 270.000,00-1 Bom Tom, M. Silva ti2 Pinheiral, J- Machado 52

2—3 Lord Galo, A. Barroso ........ 524 Torneio, A. Ricardo -. 52

3—5 Galbion. J. G. Silva 536 Galileu, 3. Soma 61

4—7 Honey pLove, C. R. Carvalho . '60Navarone J. Rninos .......... 53Astória, F. Pereira 51

H. FreitasM» MendesM. Gi,P Morgado .A. P. Silva •'R. Barlxisn ....F« Abrétí12. M. OliveiraG. Feijó

Scrf dos primeirosContinuará na filaFolgando é perigosoAgora só como azarGosta da grama c anda bemVolta bem trabalhado 1Atrevida Terá muita' chanceVara o placê-é bem lembradoCarreira dificil. Só como surprSsa

1911.2u?1?72

;\52'1?1932

de Scoubidou — RiverTorneio — CombativoBom Tom — B. Orion". Combativo. -• E| CaciqueBom Toni - B. Orien•,'? Bar - Expert '"- . -j- ''

Shia — Fon-peslal ' ¦Natário — Sizudo 'La Missión — G. Star

1.500 94"l/51.300 81"2/5

'•

1.600 tOO-i/5"'1.300 81-2/í;,'1.600 l00"l/5>.'

4i:000 I29"*é'í ,1.300 80" ; »j1.200 76"l/y1.300 81"4/5

APAl.APALAPAl1GPNLNt

Nossa indicação — BOM TOM Adversário — HONEY LOVE Bom azar — GALBION

6.° PÁREO - ÃS 15,50 HORAS - 1.500 METROS - RECORDE: 89"3/5, TEMÍVEL - CR$ 250.000,00 - BETTING1 Ciclone, A. Siuilos 562 Oeste, A. Ricardo

2—3 El Cacique, O. Machado ....Toni A. Barroso >....Apolíon, P. Tavares

3—6 Codajaz, M. SilvaAndrônicos, J. Tinoco Intocável, P. Fontoura

¦1—9 El Condor, C- Moreno ...." Chico Preto, C. R. Carvalho

10 Slam. J- G. Silva

J. L. PedrosaP. MorgadoR CarrapitoA. P- Silva3. V. ValeE. FreitasG. FeijóB" CarvalhoF. Abreu'C. Pereira

Retorna coin seguro chanceUm bom azar no páreoPela última c inimigoSeguiu na conta Chanc«Nada deve pretenderNa grama desterrado ó fogoCorreu pouco Só surpreendendoNada deve fazer 'Agora na sua tunna- OlhoNa leve é levado com fôAchamos que só para placa

49 dc Cadmo — Snowman79 " Corinto - E| Seibo32 " Torneio - Combativo19 " Araljutan — QualepaU? " Gramado - Stambul3? " Gramado - Stambul.

10»; '. Torneio — CombativoU? '. 1'oraeio — Combativo7? " Candomblú — Marilina59 " Crepe — Codajuz72 " Bacjajoí — Qwal

1.000 62"l/51.400 S8"1.300 81-2/51.601) 102"1.200 74"4/51.200 M"4/51.300 11"2/5Í.300 .»81"2/51.600 100-4/51.300 79"l/51.600 101"

, AU

! AL' Al

|iAÍ;;a?;ALALAUGl»:al

Nossa indicação — CODATAZ. Adversário — CICLONE Bom .azar — EL CACIQUE

7.o PÁREO - ÀS 16,25 HORAS 1.500 METROS - RECORDE: 89"3/5, TEMÍVEL - CR$ 400.000,00(PRÊMIO "RAFAEL DE BARROS")

BETTING -

1—1 Shia, 1. SouzaPingolinho, J. SouzaDonaldo, A. Santos

2—4 Mamburè, J- Negrelló " Lord Galo, Não correrá ......

Báculo, H. Cunha Beaujolals, Não correrá

3—7 Candomblé, M. Silva Umdo, D. Moreno Clorito, J- G. Silva " Cloy, NSo correrá

4-10 Snowman, A« Barroso 11 Retillneo, A. Ricardo 12 Gaiúta de Oro, D. Neto

" Nectar Dourado, D. P. Silva

Nossa indicação — RETILINEO

561 L. Ferreira56 A. Vieira56 C. Ribeiro65 M- Gij53 M. Gii56 J. S. Silva56 L. Tripodi53 E. Freitas56 J. F. Vale56 A. Araujo56 A. Araujo53 J. Morado56 P. Morgado53 H. Cunha56 11, Cunha

Pela última é sério rival 2?Volat com segura chanco Ifl?Carreira difícil 5-.'Confirmando vai dar trabalho 3?Não corre . ICorrendo pouco. Nada feito 4»?Não correPode repetir psem surpresa 19Melhor trabalhado Vai aparcesr (tiCorrendo aqui tem chance 2°Não correVolta com bons trabalhos 1?Tinindo Um bom placfi 1?Não valeu a última. Azar» T}Ajuda boa. Volta firme 62

de Honey Love — Fornatal" Galopador — .Sawer" Vaporito — Exchange" Barqulnho — L Vermouth

Não corre" Bom Tom — ScoubidouNão corre" Marilina — Confucio" Bom Tom — Scoubidou

" Retilineo - Boa VidaNão' corre'" C. Glosslp - El Seibo" Cloriot - Boa Vida

4 La Missión — G. Star¦" Alpra — Zangão

1.300 80"1.600 9,',3/51.000 62"2.200 145"

GP¦GL"AI..AL

1.500 94-1/3 SiAP

1.600 100-4/51.5Õ0 941/51.500 97*

1.300 80"4/51.500 97"1.300 sr-4/s1.600 100"

AHAPNP

AlNiNLNL

Adversário — SHIA Bom azar — CANDOMBLÉ'

8.° PÁREO - ÃS 17,00 HORAS - 1.600 METROS - RECORDE: 94"3/5, GARÇA - CR$ 200.000,00 - BfTTINGI—1 Lord Whisky, C» A- S01123 .

" Kamajura, 3. Fagundes 2 Meu Colega, M. Caminha ...

2—3 Arguapo, A. Barroso ••¦••••Agalari, L. Carvalho Foraqiu, O. Machado -

3—6 Espanhol, J. Barros -Maroe Túlio J. Corrêa Grey Dino, i?. Uma

¦1—9 Quickstep, D. P. Silva 10 Papa Dagô M. Henrique 11 Mane Foloriano, M. Andrade12 Gnbardo. M. Silva

C.C.E.A."C-\vs.H.J.R.

58'. B.58 O.581 E.

GomezGomezCaminhaAraujoRosaCostad'AmoreSousaS. SilvaSilvaRibeiro3. M. DiasCoutinho

Retoma bem preparadoAjuda das melhoresPode figurai bemTinindo Inimigo certoServe para o placaSempre esperado sem confffmarCorrendo muito. Pule boaOlho neste. Anda oa contaSó com muitas melhorasPode repelir sem surpresaMnlucão, mas anda tinindoPara o placê vai servirPode atropelar Pule alia

62 de Umdo — N. Dourado5? Barqulnho — L Vermouth2»; Quickstep — Agalari32 Barquinho — L Vermoutb32 Quickstep - Meu Colega32 Montecatini - G Praça89 Exten<j - RompanteSv Extend - Rompante49 Pargo — Apito12 Meu Colega - Agalari72 Anglo - Arguapo42 Barqulnho — L Vermouth52 Extend — Rompante

1.6001.9001:3001.9001.3001.3001.6001.6001.600i.a»1.Í0O1.900

102"l/3l21"3/583"l/5

121-3/583-1/383"l/.3

103"lS"2/518-2/594"4/583"l/59|»-2/5

121"3/5

iAUI Af

APAPAPKl

:apGLGLAL, PAlAí

Nossn tntHcacão — QUICKSTEP Adversário ¦— ARGUAPO Bctm asrar — MARCO TÚLIO !

Motorista assaltado porLinchamento dos presos:subdelegado nada apurou

Sérias acusações estão scn-jofeita.- contra o subdelegado Ma-nue' Henrique, de Belfort Roxoquc até o momento nada fêz paruesclarecer u trucidamento dos trêsladrões de gado, na estrada quelig», aquela localidade a Duque depaxias E' voz corrente que o po-licia! conhece melhor do que nin-guén» os mandantes do massacre.

O subdeleaado é ainda acusadode ter dado ordem para quc a viatura conduzindo os ladrões, como soldado foel e o auxiliai Or-lanac Leitt de Sousa, passasse pelaestrada -le São Bento, quandoexistem .mtras ires que levam. iCaxia-. cm oercurst menor. alC-m«de serem menos desertas.

O fazendeiro Casemiro Meireles6 apontado como um dos cabeçasdo trucidamento dos presos. O suspeitt tem mantido contatos comoutros proprietários da região, ousejam Osvald< Ferreira. OsvaldoCunha, Elias Deolindo de Carva-lho Antônir Jorge Elias c outrosque. quando ouvidos, declararamque nada sabem da ocorrência.

Casemiro inexplicavelmente temse afastado de suas atividades,como empresa de ôniBus, cerâmi-oa e olaria. O suspeito nega suaparticipação no truciiamento. masconfirma suf participação na dili»gencia, em Sarapuf. para prenderHildebrando Silva, uma das vi-timas.

apura as causasdo incêndio na fábrica

Os técnicos do Insti-uti deCrimin lística, deverão apre*¦entar durante o decor ei dasemana vindoura, t i*elatoricsôbrr- as causa», *io violento wcênrli* que destruiu ua noi-de anteontem * as ínslllhçõésda *'Oomp:nh!i Franco-Biasi-leira de Papel" situada i»a Es»trad das Furnas. < 08.» nrovocando um prejuízo -jue atin»ge a casa dos C.r% 30 milhões.

O fogo segundo ficou apu»rado oplas autoridades boli»ciai? dr 13° Di<-iri*n Policialteve inicio no denò?ito deaparas d» nai*?1 ° í^iú.!'•»< eenrontrando mat"T'a de Fácilcombustão ornoa»» -.ti s cornintpnsa rapide? destrui** l-- porcomnWo todo o prélio Vn-rias guarnições do Cn-p,» deBombeiros comparecerarr, aolocal do sinistro •*» dunntevárias horas os soldado" doforo lutaram contra as cha-mas.

Segundo foi apurado dotnossa rppo-taTeTi no 'o ía! dosinistro cé>n3 dp 1W onerario-; •mh-llnvíirr» no Interiordn fábrifíi niis^do Ir-n-nnoti oincê"di" O Oílniro foi ("-tãogenprali^adn entre os ororí»rips "up sairam oara a ruaem desah-lada *-arreiro Du*rante o incêndio umi -garra-fa contendo uni produto auí-mico foi atingida pelo to^o eveio a exolodlr provocandocorrerias dos curiosos quo cb-servavam o trabalho do-» Bom-beiros.

O trabalho dos bravos sol-dados do fogo foi bastanteprejudicado pela falta d'águamss mesmo assim consegui»ram evitar oue o fogo atingis-se a casa das máquinas dafábrica além dp uma bombade gasolina existente no in-terior daouele oarnue indus-trial. A1»uns ooprários -erebe-ram ferimentos Ipvps ao ten-tar d^b°lar as chamas antes

da chegad, dos bomoeiros.I PROPRIETÁRIO AUSENTE

O proprietário da fábrica si-nistrada. sr Carlos Gonçalves,

I estava ausente, porém* as ope-rários, muito embora afirmas»

i sem não estarem autorizados! a fazer qualquer declaração| informaram que a comp nhiai estava segurada em várias

companhias seguradoras. Foiapundo ainda que esta éa terceira vez que aquela ln:dústria é presa das chamti3sende que desta vez o sinistro foi de maiores proporções

¦Apesar das provas que existemcontra Casemiro, o subdelegadode Belfort Roxo Manuel Henri-qut. nada fêz até o momentopara que o fato fôsse devidamenteesclarecido, mostrando-se desinte-ressado em reunir provas queorientem a elucidaçiio do trucida-mento.

Executado

congolêscriminoso

LEOPOLDV1LLE, 8 -..Ocongolês Alphonse Ngabilid»,condenado por ter tentado con-tra a vida de urr* belga, proprietário de um restaurante, foi cn-forcado, jntem, em uma praçapública Mais de cinco mil con-goleses presenciaram a execuçãodo criminoso que fôra condena-do à forca por um Tribunal cs-pecial militar acusado de ter fei-to nún-erosos assaltos contra fa-zenda? iso.adas. ' Ngabilida apa-rentemente calmo, quando seabriu o -ilçapãc sob seus pés,conseguiu equilibrar-se sob umaperna à beira da plataforma, po-rem um dos carracos o empuur-rou e o fêz çaii no alçapão As-sim foi realizada a primeira exe-cução pública no Congo, desdeque o pais obteve sua indepcn-dênciu da Bélaica à primeiro dejulho de 1960.

DiárioCarioca

zuyV -TV _!-»/ '

dois marginais[ Após despojarem a vítima

fugiram no próprio carro

Domingo, 9 de junho de 1963

Audacioso assalto foilevado a efeito, na madru-gada de ontem, quandodois elementos de côrbranca, aparentando 25anos, após solicitarem osserviços do motorista

Omissão do S. de Trânsito éprejudicial aos passageiros

Várias queixas têm sido apresentadas emnossa redação contra os motoristas de praçaque fazem ponto na Praça Cristiano Otôni,•na Central do Brasil Segundo os queixososos profissionais do volante só deixam o ponto de "taxi" quando a corrida é para localdistante. Os veículos ficam completamenteabandonados enquanto que seus motoristasescondidos pelas proximidades aguardam achegada de trens do interior cujos passageiros além de pagarem bem a corrida pagamtambém a bagagem que trazem.

Tais abusos verif icam-fleapenas cem metros da Delega-cia do 2.° Distrito Policial,cujo titular, delegado Ari Leão,por certo não sabe do que sepassa ao lado de sua distri-tal, caso contrário já teria to-mado as medidas necrssâriaspara coibir tais infrações Ca-be também ao Serviço deTrânsito irtensiflear a fiscali-zação naquele local .onde os

Seriam ladras de carros asmulheres presas no 12o. DP

.O sr. Georgino de Santana, um dos quei-xosos contou que na noite de anteontem, aotentar embarcar em um "táxi" naquele localfoi impedido pelo seu motorista que alegouestar aguardando um passageiro que vinhade São Paulo. O queixosa fêz ver ao moto-rista que a bandeira de livre estava suspen-

sa, radicando que o veículo estava desocupa- .

do. Em tom grosseiro o profissional do vo-

lante respondeu: "O carro é meu e trans-

porto quem eu quiser" e afastou-se.

TRANSITO OMISSOsubúrbios Ue Irajá, Vaz Lobo,Campo Grande etc. Todavia,seus motoristas não cumpremos Itinerários, preferindo con-duzir os passageiros a locaisbem diferentes dos afixadoscm seus carros.

Na Praça Tiradentes, naBua Imperatriz Leopoldina,ha um ponto de lotações cha-mado "Especiais", que se des-tinam aos subúrbios de Ola-ria, Ramos, Penha e Braz dePina. Os carros, porém, ficamescondidos em locais dif-ren-tes e quando aparecem, seus

) motoristas somente queremconduzir os passageiros ate aestação de Olaria. Estas irre-gularidades ocorrem diária,mente, e o pior a 50 metrosda sede do Serviço do Tran-sito.

Paulino de Oliveira, de 35anos, casado, residênciaignorada, proprietário do-táxi GB 4-60-39, o assalta-ram quando o veículo tra-fegava pela Estrada Mun-do Nôvo. Os meliantes,que empunhavam pisto-Ias calibre 45, exigiram aoprofissional do volanteque entregasse todos osseus haveres, e fugiramno próprio auto da vítima.

Paulino conseguiu umacarona em um auto quepor ali passava, e rumouincontinenti para o 10.°

Cabo da PM

prendeuduas ladras

passageiros s&o tratados comoanimais pelos motoristas queali fazem ponto.

Outros pontos de automó-veis, como a Candelária ePra-ça Tiradentes incorrem nuamesmas infrações ova verifica-das na Central do Brasil. Noprimeiro local extst- um pon-to de automóveis que depoisdas 18 horas estão autoria»-doa a fazerem lotações para os

P. Ferrrrrna

será em breve

oficializadaEm audiência concedida na

tarde dc sexta-feira última àcomandante da Polícia Pemi-nina da Guanabara, sra. De.i-linda Mellac- M-.ribo o depu-tado asta-lual José Bo-ifácioprometeu que medirá ao gover-nedor da Gu?n"b-*ira o envioeom urgência da mensagemque trata da oficialização da-quela corporação à Assembléialegislativa. Na oportunidade,a comandante da Policia Fe-minina agradeceu ao parla-ment-T, af:rma~*do ser aoUclanoticia o melhor preserte nodia de seu aiiv-rsário ocorri-do naquela dota.

Luatia Michei Zardi Farah(libanesa solteira, de 30 anos.residente na Rub Paula Freitas19. 2.' andar) e Maria Irene(solteira, de 18 anos, residenteno m, smo endereço), estão dc-tidas na delegacia do 12." Dis-trito Policial como suspeitas depertencerem a uma "gang" deladróe" de automóveis que vemagindo em todo o Brasil.

A prisão de ambas foi efetua-da pelo detective Cruz. da Se-ção de Roubos e Furtos da De-legadr-d o M." Distrito Policial,levado ,por uma denúncia de ummorador do prédio onde ambasresidem que afirmou à policiater visto em um vespertino a fo-tografia de Luana apontada co-mo ladra de automóveis.

VIERAM DE S. PAULONa delagacia Luana após cer-

Veículo

colheu

roda interrogatório afirmouque em companhia de Ma-ral lr^ne chegai am ao Rip nanoite de anteontem, procedentede São Paulo, onde residem naRua General lardim, 228, apto.2, no Bairro de Vila Buarque.

Tão logo desembarcaram aquino Rio, Luana e sua colega di-.igiram-se a uma agência de au»tomóveis instalada na Rua doMéxico onde alugaram um carro de passeio, a fira de conhe-cerem a cidade. A libanesa éfilha de um dos maw ritos m-dustriois de São Paulo e cm seu

poder a policia encontrou gran-de quantidade em dinheiro queas autoridades acreditam tratar-se de produuto de venda de fur-to.

PERTENCEU A 'GANG"Segundo foi apurado pelo dc-

tective Cruz, Luana já esteve cn-volvida em vários furtos de au-tomóveis no Rio e èm São Pau-

lo. Para que o caso seja melhoresclarecido a policia do 12.* Dis-trito Policial removeu as duasmulheres para a Delegacia deRoubos e Furtos (Seção de Fur»tos Je Automóveis) a fim deque esta especializada entre emcontato com às autoridades pau-lista no sentido ae apurar a per-manêocm das acusadas no Rio.

As ladras Orlandina da SilvaGoulart, casada, de 23 anos, rc-dente na Rua Maranhense, 32,em São João de Meriti, c ZildaLuisa do Nascimento, de 16anos, solteira, Rua Irmã do Du-rão, 841, mesmo Município, uanoite de ontem, foram presas emflagrante pelo cabo da PM, Jo-sé Valentim, quando tentavam

roubai peças de fazenda do in-

terior do bazar Nossa Senhora

da Conceição, situado ua Rua

Franz Litu, 496-A, no Jardim

Amenca, de propriedade de Di-

dier Oliveira Ludivicc. As ladras

foram conduzidas para o 27.'

Distrito Policial, onde foram au-

tuadas pelo comissário Carrilho.

Distrito Policial, o a d *apresentou queixa às au»toridades. Após alguma»horas de diligências, apolícia conseguiu locali»zar o veículo roubado quese encontrava estaciona»do na Rua Eduardo Guin»le, em frente ao n.° 236.

O ASSALTOO motorista assaltada

declarou às autoridade-,policiais que estava esta-cionado na Rua das La-ranj eiras esquina da RuaAlice, quando dois indi-víduos de côr branca env»baixaram no auto e pedi-ram para que rumasse pa-ra a Estrada do NôvoMundo, na Gávea. Semnada desconfiar, Paulinoobedeceu. Ao atingir o fi»nal da referida estrada,os marginais sacaram depistolas calibre 45, e exi-giram da aterrorizada vi-tima todos os seus have-res, assim como dinheiro.Satisfeitos, os assaltantesmandaram ao motoristaque saltasse e fugiram noveículo, o abandonandona Rua Eduardo Guinle,sendo mais tarde ali en-contrado pela polícia.

As autoridades do 10.°Distrito Policial, cientifi-cadas da ocorrência, vas-culharam a jurisdição,mas, como sempre, nãolograram êxito. Os delin-quentes escaparam impu»nemente.

//o "garivi

O funcionário da Limpeza Ur-bana, Darci Alves da Luz, de28 anos, casado, residente naRua Ooawa, 183, em CampoGran-Jc, na tarde de ontem, aotentar atravessai a Praça da Re-pública esquina da Rua da Cons-tituição. foi atropelado pela ca-minhonetn do 'Café Globo'" dedvâpo GB-60.-53-38 cujo moto»rista .mpumindo maior velocidade ao veiculo fugiu tomandodestino ignorado A vítima sofreucontusões e escoriações generali-ladas e foi conduzida para o Hos»pitai Sous» Aguiar, onde apósser mrdicado. se retirou. As au-

Distrito Poli-

Desbaratada

quadrilha de

assaltantesAs autoridades policiais de

Nova Igucçu, após sucessivasdiligências, conseguiram prerrder. ontem, os componentesda qu:drilha de ladrões quevinham assaltando casas co»merciais daquele Município,causando um prejuízo sal-culado em mais de meio nu-Ihão de cruzeiros. A prisãototal do bando, ocorreu devi-do à captura do meliante Adailde Sousa, que, interrogado hà-bilmente confessou sua partici-ção nos assaltos, além de apon-tar os demais membro.-, quesão: José Mrrtins, de 17 anos,solteiro, Estrada Luis Lemos,'222; Gilberto Ventura de 29anos, solteiro, Rua Voiur.tá-rios, s/n e Valter Sabiro, vul-go "Boiadeiro", de 22 anos,Rua E, 320- Os objetos rou-bados pela quadrilhu foramapreendidos também, estão àé

I disposição dos seus respecti-vos donos.

Mulher abatida peloesposo foi sepultada

i ^ O homem quesabe demais

Tpcausivo

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toridades do 4cia! i-eRÍstrnram a ocorrência,

^^* IDiário do Fórum

Juiz absolve com penaladrão de sete galinhas

No decorrer desta semana o juiz EliezerRosa. da 8.-1 Vara Criminal, absolveu AntenorSilva, estivador desempregado que. apôs ronbarilnco galinhas avaliadas em CrS 720 ad^uiri-.ioutras que restitulu ao dono. A»pesar de absolvido ainda não foi solto, porque o promotor

! apeleu . .!; Disse o juiz absolvidor: «sei que erro nao; condenando um fora da lei como êsse. mas Deus

me perdoará. É necessário ter piedade parahaver justiça -Vbsolvo-o porque roubou paramatai a fome de seus» cinco filhos que nemas puderam comer Bom se este pequeno la-drão pudesse sair das grades e nâo mais pecarpara poder trabalhar melhor e sustentar seusfilhos e sua mulher.»

Com grand» acompanhamentode familiares e amigos, foi tepul-tada ontem, às 15 boras, no Co-mitérío SSo Francisco Xavier, Ca-cilda Alves da Costa, casada, 34anos, que foi assassinada a faça-das, na noite de anteontom, peloseu próprio esposo, o pintor deparedes Jos4 Raimundo da Costa,de 34 anos, residente na Estradado Sampaio s/n, em Austin, quan-do se encontrava na residência desua comadre Sebastiana Pereira doNascimento, casada dd 29 ano5,

Menor saiu

de casa e

nâo voltouSérgio ,T,c; de Maga'.II-s de

13 inos, fnho de Dalva Maga-lhães residente na Estra li doSaco 119, na Penha, ss -i de-saparectdo de sua reà.dênriadesde têii-i-fejra últimu de onde saiu -rijai do apenas um"short" nu] claro e camisaazul 3s:a«dr descalço. A ge-nitora do mepor desajvreddofaz átfd-íés do DIÁRIO CARIO-CA uti .ipè o a quem souberde Beu pandeiro o -"ai-oí- ár-comunicar-se com o endereçoacima iu pelo telefone 23-9133(chamar c sr. Alfredo *¦'" e»de OU.-eaa) .

Dos Arouivos Privados do ex-Diretor do Gabinete de PesquisasCientíficas da Polícia Civil do Rio

O golpe de Jacaré-acanga

VALTER SEQUINHO» CONDENADO —Em iulgr.mento que durou 12 horas, -no I Tri-bunai do Júri toi condenado a 18 anos de re-jlusão o marginal conhecido por «VáUer Se-quinho» mas que assina os nomes de ValterPaiva e Váltei de Morais acusado juntamente--om Jorge Fernandes da Silva vulgo «JorgeCoca-Cola» de matarem a tiros em 18 de de-'jembro de 1960 em frente à Escola de Samba

, da Portela. Dílson Custódio de Uma. f lho do! oanqueiro de bicho, conhecido por ••Pirolito»

; A questão surgiu por disputarem um ponto de* iôgo de bicho

No dia do crime os acusados, viajando emum 'arro de praça, ao fazsrem os disparos que¦¦limiharam à vitima feriram também, o con-•raventoi Messias Egldio que viajava em com-ianhii de nilsun atingindo com um tiro quan-1o Dassava Delo *orai p Creusa da Silva Em¦ua acusação u promotoi Parlos Alberto Torresie Melo dennis de ouvir em plenário a vitimaVlsssias Egidio -lisse que à absolvição de «JorgeOoca-Cola» deve-se à. habilidade de «um advo-

gado», mas, as provas que continha dariampara tcondenai os acusados, fazendo à exposição da ,folha penal e vida pregressa do réu No Júrique absolveu «Jorge Coca-Cola» funcionou os ;;advogados Gelson Ortiz Sampaio e Nilton Gou- ilart. A defesa de «Valter Sequinho» esteve acargo de Ekel de Sousa e Giussepe Vitagliano,funcionando na presidência o juiz TalaveraBruce.

PLANTÃO NA JTJSTIÇA — A fim de co-nhece os pedidos de habeas-corpus urgentes,estará de plantão, hoje, na Justiça, o juiz An- ;*tônio Pereira Pinto, titular da 14.a Vara Cri-minai. O magistrado poderá ser encontrado emseu gabinete, localizado na Avenida Presidente >Wilson, 164, 8." andar, Sala 802-A, Edifício«Nôvo Mundo», sede da Agência Nacional, de ;12 às 16 horas. •

INQUÉRITO DO BANCÁRIO — O dele-gado de Segurança Pessoal, José Marques, en- ;viou a Corregedoria de Justiça o inquérito ins- *,taurado para que seja apurado quem fOi autor Ida morte do bancário Haroldo Porto Cavai- 1;cante, fato ocorrido no dia 6 de maio último, |;no Alto da Boa-Vista, que se vem cercando de $mistério, já tendo sido ouvido mais de duasdezenas de pessoas, estando à Policia do 19£

D.P., afirmando que o assassino do bancário éo assaltante «Murilão», o mais forte suspeito.

TIRARAM A CARTEIRA — Na 8.» Vara da !Fazenda Pública o motorista profissional Ade-mar Martins da SUva, den entrada em man- |;dado de segurança contra o secretário de Se-•jurança Pü*:lica do Est? do da Guanabnra e ,;diretor do Serviço de Trânsito, que determi- ;nararo à cassação de sua carteira de habilita- |;ção profissional, sem que houvesse motivo jus- ;*tificável. |

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10de junho:nazista levou

morte à LídiceNo dia 10 de junho — exa-

tamente há vinte e um anosatrás — o nazismo cometeu, naTchecoslováquia. um de seuscrimes que a História classi-fica como dos mais bárbaros,ao destruir completamente aaldeia de Lídice, assassinandotodos os judeus maiores de 14anos e enviando as mulherese crianças aos campos de con-centração."JARDIM DA PAZ" ¦

Poucos seres retornaram da•queles campos da morte e osque porventura o conseguiramnão encontraram senão -"inT-as

de casas arruinadas e cada-veres. Contudo, o governotchecoslovaco, no após-guerrafêz Lídice voltar reconstruiu-do suas habitações para osremanescentes das famíliasque perderam seus chefes.'

Simultaneamente ergueu-se,no centro da aldeia o ''ía-dim

da Paz e Amizade'' coai ro-reiras procedentes de todos ospaíses do mundo, como a sim-bolizar a solid:riedade de to-dos os homens às vítimas doshorrores.

A data será . comemoradapelos eslavos residente «oBrasil

Rua Aripibeí, â*S ítfwKSoa). «aInhaúma.

O criminoso foi preto em fia-grante por popular», quando tao-tava embarcar num lotação, ooCaminho de Itaoca, e entregue aocabo comandante do Posto Poli-ciai de Inhaúma, sendo encaini-nhado para o 21» Distrito Poli-ciai, onde foi autuado, tendo do-cíarado que agira em legítima de-fesa. Sebastiana, que ao tentar in-tervir também foi esfaqueada,continua internada em estadogravíssimo no Hospital Getúlio

Vargas.MAU CARÁTER

O uxoricida, além de nío sos-tar do trabalho, era dado ao vi-cio da. embriaguez, além de espan-car a esposa, que, nio suportai»-do os maus-tratos infligidos, resol-vea abandoná-lo, passando a resi»dir cm companhia dc sua coma-dre Sebastiana Pereira do Nasci-mento. O criminoso, julgando queos "guias" da comadre fossem osresponsáveis pelo separação, ur-diu um plano sanguinário, masnão teve coragem de executá-lopor temer ser castigado pelos ss-píritos.

Na manhã de ..ntcoritom, Cacil-da voltou uo lar c, arrombando aporta, levou todos os seus perten-ces para a sua nova residência.José enfureceu-se e, após tomaralguns tragos de cachaça, foi atéà casa da comadre do casal, dis»posto a matar a mulher que oabandonara. Ao vê-lo, Cacildagritou por socorro, mas foi aba-tida com quatro golpes de faca,tombando sem vida. Sebastiana, aotentar socorrê-la, foi também es-faqueada nas costas.

MISTÉRIO DAMORTEDO OPERÁRIO

As autoridades policiais deNova Iguaçu estão empenha-das em esclarecer as circuns-tâncias em qu; ocorreu a mor-te do operário Evaristo Fran-cisco Viana (solteiro, de 40anos, residência ijnorada), cujocorpo foi encontrado na ma-nha de anteontem, jogado aoleito da via férrea, próximo àestação de Comendador Soares.

A vítima apresentava umprofundo ferimento na cabeçae seus bolsos estavam revira-dos. Duas hipóteses estão sen-do aventadas pela policia, aprimeira seria de que o ope-rário fôra colhido por teenienquanto que a outra seria ade latrocínio.

VICIADOEvaristo era homem dado ao

vício da embriaguez c o localonde foi encontrado o seu ca.dáver está próximo a algumas"tendinhas" onde a vítimacostumava se embriagar. Daía suposição da polícia dc queo operário --enha s!do colhidopor um trem após tentar atra-vessar a linha férrea já em-briagado.

O que mais está intrigandoe. polícia é o fato de ter sidoencontrado os bolsos da víti-ma completamente reviradosoara o lado d; fora Por ou-tro lado. acredita as autori-dades policiais que o cadávertenha s*do saqueado por mar--jinals- Contudo, a policia estádf-semoe-hando intensas dili-gêcias no fentído de csclare-cer o mistério que onvolve amorte do operário.

(FIM)Depois da tomada de Santarém, as tropas; se deniora-

ram para Itaituba, caminho normal para Jacaré-acanga. Na

impossibilidades de os soldados seguirem no Presidente Var-

Eas" que os tinha levado para Santarém, as tropas utiliza-

ram barracas. Chegaram a Ituituba sem o menor obstáculo^

pois os rebeldes já tinham abandonado a localidade, inia

ocupação íoi prontamente realizada.

CONTRA JACARÉ-ACANGA

O ataque contra Jacaré-acan- mente fui aprisionado quandoga inciou-se com o encontro tentava regressar a Jacaré-armado na localidade de São acanga. Nada mais posso fa-

Luís entre soldados da Aero- zer.além de deixar wcaeLa-náutica e Exército e elemen- meirao, livres de qualquertos rebeldes que ali tinham ido compromisso comigo, resolvei»-em busca de mantimentos. nas do tudo como julgarem maisvizinhanças de Jacaré-acanga.Do encontro resultaram mor-tos, feridos e prisioneiros en-tre os rebeldes. Enquanto setravava aquela escaramuça, astropas, sob o comando do co-ronel Hugo Delaitil, se após-savam das locslidades de Pi-mentel e Periquito e acaba-ram atravessando as corredei-ras do Rio Tapajós. Assimapertava-se o cerco do locoda rebelião pôr forças doExécito e da Aeronáutica.

PRISÃO DE VELOSO

Considerado, pelos seus com-panheiros de revolução, degrande capacidade de coman-do e de execução das ordensrecebidas, o então major Ve-loso, foi preso sem lutar e coma maior das facilidades, porum grupo de combate legalista. A prisão efetuou-se nodia 29 de fevereiro. Desde odia 26 estava praticamentecercado. Veloso estava na re-taguarda da patrulha que ti»nha sido, dias antes, derrota-da na localidade d» São LuísPercebendo a derroí i de seuscomandados, Veloso dispôs-sea, voltar para Jacaré-acanga

à bordo da lancha "Aisa". Perdeu-se na viagem pnpossibi-

conveniente. No mais, desejofelicidades a vocês dois o aorestante do pessoal". Destamensagem foram tiradas có-pias, que os aviões deixaramcair em Jacaré-acanga como

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Maior Paulo Vítor

um aviso aqueles que aindase conservavam fiéis ao che-

seu encontro, tuna lancha im-tentando no mastro uma ban-deira branca. A tripulação Kprontificou a conduzir os sol-dados para a terra. E..i segui-da, outros "Catalinas", foramchegando transportando rhaismilitares. As tropas legalistaseram recebidas carinhosamen-te pelos habitantes do lugarc»jo que se mostravam temero-sos de um bombardeio aéreo

EXILADOSOs legalistas não eaconlTa-

ram em Jacaré-acanga nem omajor Paulo Vitor, nem tam-pouco o capitão Lameirão Tam-bém, o avião C-47-2059^ nãuse encontrava no local. E oueos dois oficiais rebelde 5 malforam informados da pr.sãofácil de Veloso e da pai tidapara Jacaré-acanga, da expedição militar que vinha pron-dê-los, resolveram fugir abati-donando à sua sorte -iqu-'c3que se tinham deixado levaipelas promessas dos itücinisrebeldes. Deixando Jacaré-acanga o major Paulo Vitoreo capitão Limoeiro, no aviãoreferido, em companhia de u-nsargento, desembarcaram, nodia t de março, no campi depouso de Santa Cruz de la Sirrra, na Bolívia, a cujas autori»dades se entregaram pedmdcao mesmo tempo, asilo. Cornonão existia tratado de extradi»ção entre o Brasil e a Bolivia, os dois oficiais rebeldesnão podiam ser entreguesàs autoridades brasileiras. Oavião, por ser de propriedadedo Brasil, foi devolvido. Ou-vidos pela imprensa bolivia-na, os dois militares afirma-ram que 'seu nto de rebeldianão era contra o presidenteJuscelino e sim contra o vicepresidente João Goulart.

litado de chegar àquele reduto fe da rebelião.pelo fato de um "Cataiína" os-tar pousado no Rio Tapajós pa-ra prendê-lo, resOiveu voltara Itaituba, abordando antes anha de Parana:nirim, bc.-n de-,fronte da referida localidade.

Avisado por um morador daIlha, da chegada, ali, de Ümestranho louro, o brigadeiroCabral, que dirigia as òppra-ções, mandou uma P" tralha aolocal, a fiai 'de realizar sin"dicâncias. Foi então que Ve-loso foi preso no interior dacabsna, quando repousava. \oser dftido procurou iludir ospatrulheiros aletcande ser jornalista. Não adiantou. Enlre-gou-se, então, sem resistência.às 13.30 horas. Transportadopara Santarém, foi recolhido,preso a bordo do vaoor "Presi-dente Vargas" que transporta-ra as tropas até a referida cl-dade p?raense

A MENSAGEM

As 21,45 horas. Veloso trans-mitiu ao major Paulo Vitor, aseguinte mengagem: "Infeliz-

O AVANÇO

Forças legalistas, transpor-tadas em "Catalinas" desce-ram no povoado de Jacer6-velho, à margem do Rio Ta»pajós e a distância de umquilômetro dc Jacaré-acangaA aterrissagem teve lugar clepois de terem aviões da FABverificado que, nas estacasplantadas à margem do RioTapajós, tremulavam bandeiras brancas e que, em um ca»minhão cheio de pessoa..-.- l-?n-ços brancos eram agitados corainsistência. Logo que o primeiro "Catalina" protegidopor bombardeiros, tocou aságuas do Tapajós parúu, ao

ANISTIA

No tlia seguinte à tomadado Jacaré-acanga, o deputadoVieira de Melo, em nome dasbancadas da maioria e nninoria, entregava à Mesa da Ca-mara o projeto de decreto lc-gislativo concedendo anistia"ampla e irrestrita" a todosos civis e militares que par-ticiparam de movimentos re*volucionários, entre 10 dt no-vembro de 1955 e 1 de marçode 1956. Aprovado o projeto.Veloso. Paulo Vitor e Lamei"rão retornavam à sua -iltuaçãoE em 3 de dezembro de 19™,isto é. três anos, novf- inese.vevinte e dois dias. dopois deJacaré-acanga, unhamos Ara-garças

EM FAMÍLIAUma alta autoridade da Aeronáutica ouvida pelos jor-

nais, logo que terminaram as operações, disse que o casode Jacaré-acanga tinha sido "uma brigi em família". Umabriga em família que produziu granJc abalo no conceitomoral do Brasil perante as nações civilizadas do nôvo e dovelha continentes, e isto sem levar em conta os prejuízosmateriais resultantes cle despesas com transportes clc nn»tares para o terreno da luta e outras coisitas mais.

TIMBAÜBA (Da equipe do DC)

mi i tiiin^inwflimniTIi-MiMiiilMí 'i i n i iiii n 1111 wm ii*íh*hi*thiiMtfÉWiiiiaii^wwntiiiiiiii'*!! -aj^-waiFCiiafciii-rfidVtjtnii.ri*TL'~jTt'ji

».'• U J. . i#.^^fl^*^jW,|í»^.-wio*^iy«,fl;lMjp^l^'j, W»',j>,^v»aj F*5F7ET7rçrT*T^rW7-J^S"V?^^^ *t^»w«i-Tiw»^ír*,* ,j»-.'

2a. seção Diário Carioca Economia — AgriculturaAutomóvel — Aviação

Artes e LetrasDOMINGO, 9 e SEGUNDA-FEIRA, 10 DE JUNHO DE 1963

SEMANA INTERNACIONAL EM REVISTA,JOSÊAUTO

COLÔMBIA%

Manobras de Rojas PinillaO ex-ditador Gustavo Rojas Pinilla, deposto eir

maio de 1957 por uma Junta Militar, está voltando alazer das suas na Colômbia, mas desta vez o velho edesmoralizado conservador que se havia acolhido' naEspanha de Franco, exatamente como Perón o faz atéagora, procura lantasiar-se de Fidel Castro, não tan-to por convicções esquerdistas, mas porque desejavingar-se das oligarquias que provocaram sua queda.

Como todos devem estar lembrados, em novem-bro dc 1949 Laureano Gomez, um conservador muitoligacío ao generalíssimo Francisco Franco, foi eleitopresidente numa campanha eleitoral em que morre-ram mais de mil pessoas e governou o país com mãode leno até que em junho de 1953, o seu ministro daGuerra, general Rojas Pinilla, o derrubou num golpede Estado, e substituiu o Congresso por uma Assem-bléia Constituinte, para organizar um Estado aberta-mente fascista. Esta Assembléia elegeu-o presidentepor quatro anos, com direito à reeleição num pleitopopular que se realizaria dentro do prazo de quatroanos.

0 ditador, católico fervoroso, disse no seu dis-curso de posse que "a propaganda protestante conduzà perda de toda a fé religiosa e à inevitável adesão aocomunismo de todos os que são expostos aos seus en-sinamentos". Foram os protestantes, uma ridículaminoria os primeiros inimigos que Pinilla adquiriu,além do Partido Liberal e outras forças de oposição.A ditadura militar impôs-se, com as suas conseqüên-cias habituais: fechamento de jornais, severa censu-ra das notícias encaminhadas para o exterior, proibi-çáo da circulação de revistas americanas subversivas,como "Time" e "Vision" Em dois meses do governo,porém, conforme registrou o "New York Times", Pi-nilla tinha debelado uma guerra de guerrilhasque sc prolongava há cinco anos, isto é, desde o assas-sinato do líder liberal Jorge Gaitán, que explodiu no"bogotá" de abril de 1948, em que morreram nos dis-túrbios mais de 1.400 pessoas.

i-Sí-íaBR-ra^-sW-i^^ !•¦¦ ¦¦'•¦>' ¦•••*:¦.:••¦¦¦:¦•.•¦<_>•'¦¦<,'*'•'¦ fc:->;r.*.V*----: j.^^ -¦- ¦ -v: * ¦' • •¦: • w.i?: >í:5 * j-'•', " ¦:¦""'¦ '¦íò-.xvv^-ú.^ií^míwSSÚ-s^àl^^é^mAÈrÁ^^x^iSí^^^'* ¦ " >a;a. -^* ^W^h^LW«i^_t^%^sia^^^.;»^í-^.. >? :- ^-y -d^-^^^ir^Ams^^M^-.K^^li% ¦¦? m ^R*f«g - -,-¦ P*"8! JhHH':^bHWbv^»»*^^'*'^ y^-r^^m.y^.s-^J^^Jmm^y|fi| -H-- *%, •^-'Mt&Pw& JÊÊÈM itàmmi '¦ .nÊÊÊÍrslWBÈmÊÊttssüssMBBÊBxWKaWsJi.ctd -2 <^'v*^A^-"-*sSr iBr rl.jí íuv. i •¦¦• ¦ fij-dm$Ê3sWsi^^&^ •«€TiMIMBrMMiilffnTiii TOWMítti ¦ i "i BF .ai MrSwB^^SwPif^ffi-^^^^r^iSf^M^r ym®&&f<. ., fgs

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A OposiçãoAs guerrilhas, também chamadas freqüentemente

mente de banditismo, nunca foram totalmente extin-tas, persistem até hoje e as informações a respeitodelas são escassas e difíceis de obter. O "ChristianScience Monitor" (21-6-60), a propósito do saque deuma aldeia no Estado de Santander, diz o seguinte:"Um dos problemas extremamente sérios da Colôm-bia é o das pilhagens e assassinatos por grupos debandidos. Milhares de pessoas têm sido mortas todosos anos por êsses bandidos, muitos dos quais são jo-vens que subiram para as montanhas nos dez anos deguerra civil que precederam e incluíram a ditaduraPinilla. Fontes governamentais negam que agitadorescomunistas e extremistas estejam por trás do movi-mento terrorista..." Em 2 de janeiro de 1961, o mes-mo jornal volta ao assunto: "Os bandidos, descendodas montanhas (....) têm pilhado e incendiado deze-nas de fazendas (...) Estima-se que, desde 1948, onúmero de mortos na guerra civil atinge a meio mi-lhão (...) As causas da violência são numerosas. Masa presente luta é considerada (...) como o resultadodo trabalho de agitadores locais atiçando as chamasdo desemprego e das. dificuldades existentes nas zonasde cultivo de café e açúcar. O atual surto de violência,já doze vezes maior do que em 1960, está crescendo".Estes acontecimentos, como se verá mais adiante, es-tão ligados à necessidade de uma reforma agrária quevem sendo protelada na Colômbia desde 1936, quandofoi promulgada uma lei de desapropriação de terrasnão exploradas, jamais posta em execução por faltadc fundos.

Voltando a Pinilla, lembremos que êle proclamouoficialmente, em junho de 1956, um movimento cha-macio Terceira Fôrça. destinado a substituir os doispartidos tradicionais —-o Liberal e o Conservador.Êsse movimento basear-se-ia no funcionalismo públi-,co e nas massas onerárias, que dariam o apoio civil àditadura militar O cardeal Luque, primaz da Colôm-hta denunciou-o como uma ameaça ao movimento sin-clical, "que é inspirado pelos soberanos pontífices".

Dà Espanha

das desde 1948 para deter a subversão comunista-2) que melhorem seus serviços de inteligência; 3) que;onvenham em convocar, o quanto antes possível, umareunião de funcionários de segurança, do serviço deinteligência, da imigração, das alfândegas e das comu-nicações, para estabelecer a base de cooperação; 4)que a realização de conferências com a participaçãode todos os setores do país, para analisar e dissemi-nar informações sôbre a natureza do comunismo, par-ticularmente o que se impôs em Cuba.

O documento reconhece a dificuldade quc há paraos governos na adoção de medidas adequadas contraa subversão "sem destruir-as liberdades fundamentaisdas sociedades democráticas, que a luta anticomunis-ta pretende precisamente conservar". O sistema (quese propõe) "exige um grande senso da responsabili-dade e uma grande compreensão por parte das auto-ridades executivas, legislativas e judiciárias, assimcomo também por parte do público".

PONTE-TÚNELDE 28 QUILÔMETROS

Na Espanha, dois ex-presidentes exilados, Lau-i-eano Gomez e Lleras Camargo, os dois últimos pre-asidentes conservador e liberal, respectivamente, fize-ram uma declaração conjunta convocando os doispartidos a se unirem para derrubar o regime Pinilla.Era a união de dois partidos que sustentavam umaárdua luta há quase um século. Acontecia isto em ju-lho de 1956.

Passa-se um ano de intensas manobras políticas"-Ia oposição e da Igreja. Pinilla dissolve o SupremoTribunal e nomeia outro mais a seu gosto. A Assem-Bléia Constituinte por uma votação de 50 a 43 auto-tiza Pinilla a nomear 25 novos deputados, aumentan-do o número de seus membros para 127, e faz a indi*cação do ditador para reeleição por quatro anos. Vin-te membros da Assembléia renunciam a seus manda-tos c os restantes dissolvem-na. Pinilla cria nova As--sembléia, prende oposicionistas em casa, rebentamgreves de estudantes A nova Assembléia reelege, nodia 8 de maio, Rojas para presidente (76 votos con-•ta 1) e no dia 10 uma Junta Militar o depõe e o dita-doi embarca para a Espanha.

Redemocratizado o país, Pinilla a êle regressa emoutubro de 1958, depois da suspensão do estado-de-siüo por Lleras Camargo "para defender sua honra",e submete-se a exame pelo Senado para responderacusações de abuso de poder e enriquecimento pessoaldurante o seu regime. O Senado apura a sua culpa ea Justiça o condena a dois anos de prisão domiciliar~ dois arios de prisão... em casa, e perda dos direi-tos políticos.

Revorma agrária -O governo de Lleras Camargo, um governo de coa-

Está sendo construída nos Estados Unidos a mais long.».via de comunicação através de alta mar, jamais plane-

jada pelo homem. Trata-se da ponte-túnel que atravessará a Baía de Chesapeake, no Estado de Virgínia, numa extensãode 28 quilômetros. A estrada é constitu'.Ia por extensas pom es elevadas e túneis, interligados por um sistema de ilhas arti-jiciais. Na obra estão trabalhando dois mil operários, e o seu custo foi orçado em 200 milhões de dólares. A estrada deve-rá ser inaugurada em 1964. Na foto, à esquerda, uma vista aé rea de uma das pontes construídas sôbre pilastras de concre-

to armado. A direita, uma seção de um dos túneis pré-fa bricada, sendo rebocada para o local de sua instalação.

lizão com os conservadores, na base do acordo feitona Espanha, em que parece que a Presidência da Re-pública será ocupada por revezamento, promulga emdezembro de 1961 uma lei de reforma agrária, apro-vada pelo Senado e Câmara bipartidários. A extrema-direita e a extrema-esquerda fizeram o possível paraevitá-la. -

Passemos uma vista no resumo que o "New YorkTimes" fêz do estatuto: "A reforma agrária é a maiorquestão política nacional. Uma lei ampla, criando uminstituto central com o poder de expropriar e dirigira colonização, foi promulgada pelo Senado. A aprova-ção final na Câmara para breve. A lei que representoua primeira tentativa séria para atacar a questão daterra foi a Lei de Posse da Terra, de 1936. No estatutode 1936, o controle nacional de todas as terras nãoexploradas foi assegurado, mas a efetiva redistribui-ção e os fundos para isso faltaram.""A atual legislação criando o Instituto Colômbia-no da Reforma Agrária dá a êsse Instituto o poder defazer a política e a administração de todos os aspec-tos da reforma agrária. O Instituto tem inicialmente opoder de emitir 140 milhões de dólares de bônuscomo compensação de desapropriações. O Institutopode também contrair empréstimos estrangeiros parasuplementar sua renda mínima anual do orçamentonacional de 14 milhões de dólares"."Todas as propriedades tituladas até 288 hecta-res sâo excluídas das expropriações. Os casos espe-ciais onde a relocalização dos camponeses em mini-fúndios antieconômicos fôr executada dentro de umacomunidade, fazem exceção.""As propriedades de mais de 288 hectares que nãoestiverem em cultivo ativo estão sujeitas a expropria-ção com indenização. Isto é para ser feito no espíri-to do "interesse social" para formar "unidades fami-liares", com ênfase na ação cooperativa dos novos pro-prietários.""O Instituto tem autoridade também para dispordas terras de propriedade federal, que perfazem 75%do território colombiano (3,8 bilhões de acres). Os pia-nos de colonização integrada abrangem a construçãode estradas, a criação de serviços de educação e saúdee a concentração de crédito supervisionado e assistên-cia técnica.""Há um plano de 150 milhões de dólares para lo-calizar 50 mil famílias nos próximos quatro anos emnovas terras sob projetos de colonização dêsse tipo,vários dos quais já estão em andamento."

Rojas Pinilla em açãoA respeito do êxito que porventura esteja tendo

essa reforma já em vigor há um ano e meio nos fal-fcgrn informações.

Mas o panorama político da Colômbia nos últi-mos tempos não deixa de sêr interessante. Os telegra-mas da semana informam que se está produzindo umfenômeno curioso na política colombiana. Os esquer-distas, decepcionados com a vacilante atitude do diri-gente do. Movimento Revolucionário Libera] (MRL),Alfonso Lopez Michelsen (que fêz o que pôde contra areforma agrária moderada), parece que estão vpltan-do os seus olhos para Rojas Pinilla, a fim de estimularsuas não ocultas ambições de poder e criar uma situa-ção crítica para a Frente Nacional, formada por libe-rais e conservadores.

Durante mais de dois anos, Michelsen, que sem-pre posou de extrema-esquerda no Partido Liberal,conseguiu conservar os votos de esquerda, sem secomprometer em uma posição anticomunista. Depois^de pular dois anos na corda bamba, e quando a defi-nição era inevitável, Michelsen deu um "não" redon-do à esquerda.

No momento, o ex-general Rojas Pinilla, que comovimos atrás é reacionário e corrupto, e está à frentede um pequeno movimento de direita que lhe deuapenas 100 mil votos nas eleições presidenciais de1962, contra mais de um milhão e meio do candidatovitorioso. Guilhermo Leon València, está propondouma plataforma revolucionária: reforma urbana, i-e-forma agrária radical (com expropriações sem inde-nizações), nacionalização dos bancos etc.

Isto é quase como estar ouvindo Fidel Castro eChé Guevara. E mais ainda: alguns dirigentes da

Aliança Popular Revolucionária (que é o novo movi-mento de Pinilla) começaram a procurar contatos comos grupos de esquerda, para propor uma "verdadeirarevolução colombiana". *

Poder da demagogiaNão se sabe ainda se há um verdadeiro entendi-

mento entre as duas extremas. O que é certo, porém,é que desde o momento em que essa estranha aliançacomeçou a se formar, as manifestações em favor deRojas Pinilla foram adquirindo uma fôrça que antes .não tinham.

Depois de cumprir a sentença a que foi condena-do pelo Senado, apontado, como indigno, à execra-ção nacipnal, Rojas Pinilla passou a percorrer cidades *e povoações, com os bolsos cheios de vív^res, ovos eoutros produtos, para exibi-los em comícios e pergun-tar ao povo qual era o preço de tais artigos quandoêle era presidente e qual o seu preço atual. Esta cam-panha atraiu certa curiosidade, mas lhe rendeu pou-cos votos nas eleições de 1962.

No decorrer dos últimos dois meses, no entanto,Rojas Pinilla visitou as importantes cidades de Me-dellin, Cali e Barranquilha, e o seu sucesso está cau-sando preocupações aos dirigentes da Frente Nacio-nal. Quando Pinilla anunciou que ia promover uma de-monstração no dia 10 de maio último, que assinalouo sexto aniversário de sua queda, a Frente Nacional eo governo* começaram a adotar medidas de prevençãopara evitar que a anunciada manifestação se conver-tesse em uma perigosa explosão popular.

No entanto, a manifestação dos partidários dePinilla no dia 10 de maio foi um fracasso, e o grande,temor que êle inspirava pareceu exagerado, o que fêzcom que o governo e a Frente Nacional recuperassema confiança.

Discute-se agora nos meios governamentais co-lombianos, e já houve mesmo pronunciamentos ofi-ciais, sôbre o direito que tem Rojas Pinilla de parti-cipar da política da maneira como o está fazendo(fora de período eleitoral), depois de ter sido despo-jado para sempre de todos os seus direitos políticos,inclusive o de votar e ser votado.

Mas êsse é apenas o argumento legal. Na prática,Rojas Pinilla não tem que figurar necessariamentecomo organizador de manifestações políticas, e o go-vêrno não pode impedir que tais manifestações sejamorganizadas por outros cidadãos no gozo de seus pie-nos direitos. O perigo, para os que estão no poder, éque Rojas está com trânsito livre e, ante o descon-tentamento popular, que é sempre receptivo aos aven-tureiros, procura, sem fazer segredo, criar o clima paraum golpe de Estado.

ORGANIZAÇÃO DOS ESTADOSAMERICANOS

Ofensiva contra CubaA Comissão Consultiva Especial de Segurança

apresentou à OEA o.relatório elaborado por peritoscivis e militares a respeito da rigorosa vigilância queos países do Hemisfério devem exercer "para evitar aintensificação das atividades subversivas castro-co-munistas." '

O documento, elaborado por sete peritos civis emilitares (Panamá, Argentina, Colômbia, El Salvador,Estados Unidos, Guatemala, República Dominicana)tem 70 páginas, e revela que, segundo dados oficiais,há 250 mil comunistas nos países' das Américas, dosquais "apenas" 60 mil em Cuba. Assinala também queexistem sessenta centros de intercâmbio de cultura eamizade com Cuba nos países latino-americanos, asse-gurando que "as instruções sôbre os temas gerais quedevem ser tratados são escolhidos em Moscou, Pequime Havana". As informações sôbre a periculosidade dapequena ilha se sucedem e por fim, "ante a naturezadas táticas de subversão", são feitas as seguintes re-comendações aos países-membros da OEA:

1) que cumpram as diversas resoluções suaeri-

ObjetivosÁs medidas que o relatório recomenda se referem

aos três problemas seguintes: 1) utilização de Cubacomo base de treinamento nas técnicas de subversão;2) o movimento de propaganda subversiva; 3) a trans-ferência de fundos de Cuba às repúblicas americanas:

Quanto ao primeiro problema, a comissão reco-menda que se proíba viajar a Cuba toda pessoa cujamissão não se revista de um caráter oficial ou humani-tário. Assim, quaisquer outros passaportes devem leVaro carimbo: "Não é válido para Cuba". Esta medida exi-ge, diz o relatório, uma estreita cooperação entre aspolícias e as autoridades de imigração de todos ospaíses americanos. Os funcionários dêste serviço emaeroportos e fronteiras deverão possuir "uma lista detodos os comunistas e de todas as pessoas que viajempara Cuba",

Para limitar os efeitos da propaganda subversi-va, o relatório recomenda: 1) controlar as atividadesdas missões diplomáticas e consulares comunistas elimitar o número do pessoal nas embaixadas na basede reciprocidade; 2) intensificar o controle das orga-nizações binacionais culturais e de amizade com ospaíses do bloco comunista; 3) adotar, no plano na-cional, as medidas aduaneiras e postais adequadaspara controlar a circulação da propaganda impressa,e, no plano internacional, as medidas de cooperaçãonecessárias para impedir ou reduzir a entrada dè li-teratura subversiva por intermédio das missões diplo-máticas ou consulares do bloco comunista.

Ouro de MoscouAs transferências de fundos deverão ser contro-

ladas por meio de: 1) manutenção de um controle deindivíduos e de grupos comunistas para poder deter-minai' a origem dos fundos que financiam suas ativi-dades; 2) intensificação da repressão ao contrabando,especialmente de narcóticos; 3) um estudo realizadopor peritos de cada país, que permita controlar a en-trada de somas de dinheiro ou valores destinados a in-divíduos ou grupos comunistas.

Como se vê, a matéria é extremamente complexae as tarefas para a execução de semelhante programabastante espinhosas e difíceis, senão impossíveis, sequisermos conservar o nosso "mundo livre" com os va-lores que o diferenciam da Cortina de Ferro, onde atéa escrita das máquinas de escrever (que servem paradactilografar documentos de propaganda ou de comu-nicação subversiva) são controladas pela polícia.

Mas é qüe se está, como revela o noticiário da se-mana, executando um programa de controle não tantodo comunismo, como de sua versão cubana. O presi-dente Kennedy fêz em Colorado Springs um discursodramático, que é uma declaração de guerra "ao comu-nismo na América Latina" e o sr. John Mc Come, che-fe da Central Intelligence Agency, a famosa CIA queplanejou a invasão de Playa Girón em abril de 1961,fêz um minucioso levantamento dos armamentos e dasinstalações militares existentes em Cuba.

Tudo isso é de estranhar, no momento em que Fi-dei Castro volta de seu passeio à Rússia, inteiramen-te enquadrado na linha moderada de Kruchev, nãomais disposto a "exportar a revolução", como pediaa linha chinesa que êle sempre desejou seguir, masnão pode pela fatalidade geográfica da proximidadede Cuba das' costas norte-americanas e pela fatal ida-de econômica de, estando a ilha sob bloqueio econô-mico dos Estados Unidos, não poder receber qualquerajuda chinesa. Além disso, discursando em Havanacom o peito coberto de condecorações soviéticas, obarbado, que perdeu na convivência com Kruchev ohábito de por qualquer coisa atacar virulentamente osEstados Unidos, ou pelo menos aprendeu que tal coi-sa só se faz por motivos propagandísticos específicos,voltou de lá com fumaças de estadista e está dispostoa negociar a normalização de suas relações com Wash-ington, o que inclui o pagamento de indenização porpropriedades açucareiras expropriadas.

Êsse desejo de negociar do líder de Havana deviater sido levado em consideração pela Comissão Espe-ciai da OEA, autora do relatório. Aliás, passando-seuma vista nos telegramas da semana, vê-se que a OEAteria bastante com que se preocupar nos Estados Uni-dos se quisesse pôr em foco as lutas raciais que ali setravam ou pelo menos se tivesse notado que um depu-tado do Estado do Alabama, sr. Armisted Selden, pre-sidente da subcomissão dos Assuntos Latino-Ameri-canos da Câmara, saiu de seus cuidados para afirmar,entre outras coisas, que o atual governo de Repúbli-ca Dominicana (cujo representante trabalhou no re-latório citado) não está, aparentemente, combatendode maneira eficiente a subversão comunista que pene-tra em seu país. O presidente Bosch, um democratacom quase trinta anos de exílio de seu país para fu-gir aos desmandos de Trujillo, respondeu-lhe à .altu-ra dizendo que, não conhecendo o Alabama, não teriaa petulância de dizer a Selden "o que êle deveria fa-zer para evitar o fortalecimento do comunismo naAlabama".

Com o que, sugerindo que a OEA investigue queinterêsses açucareiros norte-americanos estão sendoameaçados por Bosch, julgamos por outro lado, quenão lhe ficaria mal recomendar também algumas me-didas sanêadoras para o fortalecimento do comunis-mo no Alabama.

cj

* — DC — Domingo, 9 de Junho de 1963

automóvelâàétú da [rente

44 anos completaa Ford brasileira y

S. MARQUES VIEIRA

A mais antiga das empresas automobilística? brasileirasa Ford Motor do Brasil S. A. acaba de completar 44 anos deexistência. Foi cm abril de 1919 que uma reunião da direto-ria da Ford Motor -Company, reunida «sra Highland Park, noEslado norte-americano de Michigan, aprovou a criação deuma filial da empresa, no Brasil. Na época, sua representadano nosso país não era mais do que um simples escritórioque preresentava entre nós, os negócio* da matriz distanteA criação cru filial Ford, no Brasil, ganhou para a sua fnatmtenção a modesta soma de 25 mil dõiares, pouco menos decem contos maquele tempo.

Na oportunidade, as perspectivas não pareciam ser as'melhores. Q país sofria ainda as conseqüências da PrimeiraGuerra Mundial. São7 Paulo, cidade-sede da novel empresa

j» era uma capital que apenas começava a perder as suas ça-racteristicas «de provinciahsmo, «contava com, aproximada-mente, meio milhão de habitantes. Mo entanto, Henry Forti,oom a sua imeaisa e excepcional capacidade de previsão, nãoduvidava do seu futuro promissor A Ford brasileira cresceucom a cidade. De suas primeiras e acanhadas instalações naRua FJorèncio de Abreu passava, a seguir à Praça da Repú-blica, onde foi localizada a primeira linha de montagem deveículos, no Brasil. Hoie. a presença de instalações fabris emzona tão central pareceria inacreditável Entretanto, a Praçatia República àquele lempo. era um lugar afastado do verda-deiro centro comercial de então, que su localizava no tradi-cional "triângulo", onnado pelas ruas Direita, São Bento eQuinze de Novembro.

Em 1921 nv-dava-se, novamente a Ford. desta vez paraum grande edificir especialmente consTruído para abrigar acompanhia na "ua Solon, oairro de Bom Retiro, onde per-maneceria até v ano de 1953.. quando de sua transferênciapara as suas atuais iiistalaçõiss. no Ipiranga. A' nova fábrica,construída segundo os mais modernos requisitos de arqui-tetura, veio a constituir o núcleo inicia' do que se tornaria,em 1957 o grandioso conjunto para fabricar caminhões, uti-Ittários e tratores nacionais, para cuja concretização foramaplicados investimentos da ordem de 24 milhões de dólaresem .equipamentx: e maquinaria .mportados, além de umainversão superior a í bilhão e 400 milhões de cruzeiros emterras, edifícios e equipamentos produzidos no país.Ho ano seguinte em 1958, erguia-se era Osasco sua fun-dição própria, aparelhada oom modernos fornos elétricos deindução, os primeiro;- no gênero a serem instalados nas Amé-ricas. O ano de 195'/ foi, assim, o marce inicial do novo edecisivo rumo assumido pela Ford brasileira, dentro do planode implantação da indústria automobilística nacional.

Nos dias atuais, a Ford mantém-se fiel à sua tradiçãopioneira, participando amplamente do preços de desenvolvi 'mento de nossa rede de comunicações. atrav«ís de expedições-teste, como as de São Paulo-Rondônia e São Paulo-Acre, re-centemente concluída. A empresa repete assim, as emprei-tadas difíceis varando os nossos sertões, como já o fazia nostempos do general Rondon, quando em várias bcasi«3es abriucaminho pelo Centro-Oeste brasileiro, servindo-se de veículos

-Ford, montados na ten-a bandeirante.A Ford Motor do Brasil S. A. pode e deve ser considera-

da uma empresa modelar, tanto pela qualidade de seus pro-dutos como pela assistência que proporciona a seus empro-gados. Além disso, desde 1926, mantém uma excelente escolamecânica, dispondo de serviço ambulante, como importantepapel na formação de novos técnicos por todo o país.É de justiça reconhecer que o que mais accntuadamenledistingue a Ford entre todas as demais grandes indústriasaqui implantadas é o fato indiscutível de ter sido a primeiraa antever o futuro industrial e as extraordinárias possibilidades que já se oferecem em nosso país.

Quando o velho e genial Henry Ford autorizou a instala-ção de uma linha de montagem em nosso país, parecia advi-nhar que num futuro que êle não viveria para ver, aqui esta-ria funcionando mais uma fábrica completa de veículos quelhe honrariam o nome venerando.

iTiirTTMBBipMKiBBÉBdBMpW)wÊSÊÊÈSS£m f^9B&W*y^ '••¦• : ¦¦-.,: ^^^- T^T^rTtwFmÊ ~ww ri Em ^^ . ^-s&^r&^xsmsZMxmg!^ kSíEí BU sss fH^^SR

Jj»BWTCiJlil^^^M^^Will^.^aM^BWi^ElillM«K*^BiM«MÍ^^™^IT^ Jl^**'""^TIK., ^¦BtW"'"» ¦*^..<#?3¥!&iKSSw*?s£áÊrrs* Wn?*v>M&KÊÊÊÊ*iBÊÊÈBtBS* ¦ j»-¦-'¦• WSfaflfofc- iiiAiiâà*èÊlttM^&jSl*ÈlLii*^s&&5' vSSS , ^ .JEjiJMm^.:.¦:-flByfl^MBFT*TJSi7ffl^ ':'¦•y^^ür^w.xxi^^^M^^SISsI^Kf^^^^mÊÊl fíÊÍ

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Rádio, tv e eletrônicaOUSO DE APAREIHÕÍDETV~

NAS CASAS VENDEDORASPAULO DIAMANTINO DE OLIVEIRA

Esta é a atual Fábrica Ford, erguida no bairro doijnra^/comideraáa' uma das mais wodentas do Brasil, produzindocammhoet pesados e médios, além de utilitários e tratores.

Diretores de sindicatos visitam a Willys-Overland, ^°mo P**1* de seu programa em Sao Paulo, um grupode 70 participantes do III Congresso d«S«; Trabalha«iores nasIndustrias Urbanas, liderados pelo deputado Clodsmidt Riani

Rre?i£f?tc,,(?a' Confederação, «2stêve visitando as instalaçõesda Wdlys-Overland, em São Bernardo di Campo. Os visitantes, presidentes e dirigentes dás federações estaduais percorleram as dependências da indústria automobilística demonstrando vivo mtça-êsse pelo elevado estágio que alcancem amao-de-obra nacional, a qual opera modernas máquinas eprocessos na fabricação de veículos.

Na oportunidade, os srs. Robin G. Hough e Sérgio B Junqueira, respectivamente, diretor-financeiro e gerente de rela-çoes publicas da empresa, proferiram palestra sôbre a industna automobilística, prestando lôdas a, informações solicitadas pelo auditório

Ao término da visita, foi oferecido um almoço aos con-gressistas.

ESTA É A NOVIDADE:"CABfêA CEGASAL"um atraente programa,com muitos prêmios,humorismo e novidades*. para os ouvintes da

RÁDIO MAYRINK VEIGA(Uma emissora da Rede Piratiningaj

Hoje, às 20 horas, numoferecimento •

do

CARNET-GASAL ii—

SalsiclÜ^ TIPO lfViena

*Ad.ivinlie se ext sou. de lancheou. d.e refeição"?

Ensino

profissionalrecebemotores VW

A Volkswag=n do Brasil ob-jetivando colaborar na forma-tão rle profissionais especia-lixados .-caba de doar a 10 en-tldades de ensino industrial-motores de sua fabricação.

Os 10 motores qae acabamde sc-r doados- pela VVV des-tinam-se aos cursos dc mecà-nica dós seguintes estabeleci-mentos de ensino: SENAI, De-úartamento Regional de SantaCatarina, Blumenau: SENAI.Departamento da XVI Região.Fortalez.:: SENAI, Escola deBelo Horizonte, Minas Gerais;Instituto de Mec?niea da Uni-versidáde do Paraná- Curitiba;Escola de Especialistas deSargentos da Aeronáutica emGuaratinsruetá, São Paulo; Ins-tituto Militar de Engenharia,Rio de Janeiro GB; Escola Tle-nica de Pelotas, RGS; MEC,Diretoria drv. Ensino Indus-trial da Escola Tlcnica de Re- 'cife; Academia Militar de Aeu-thas Negras, Resende RJ; Es-cola de Engenharia de PortoAlegre, Cadeira de Termodi-n?mica de Motores a Expio-'são.

PR0TC:

ensinotecn

*Para dizer «a, verdade.Você é de sempre"!

Uma deliüiiiiiiiüiiiiiii^cia!

Tipo FrankfurtTipo MignonTipo VienaTipo Cocktail

FRIGORÍFICO ÍK3BÉEI53BI DO BRASIL S.A.*£__ - -. _\=/J^rí

t;

ICO. Para ultimar a organização

do PROTEC — Programa deExpansão do Ensino Tecnoló-gico — o .ministro da Educação encaminhou exposição dêmotivos ao chefe do Gõvôrnosignificando a receptividadeobservada n0s meios ecotiomi-cos e técnicos a esta micintiva pioneira do governo. Acriação e instalação Io PRO-TEC visa a disciplinar os es-forços que vêm sendo realiza-dos para a solução do graveproblema da formação qua-nti-tativa o qir lil ativa dos técni-cos indispensáveis ao desen-vnlvimento industrial nacional.O esforço a ser exigido dasnossas escolas de tecnologia,no processo do desenvolvimen-to nacion-1. se enquadra perfeitamente no pigãrjlrmírtiest?VVcir]-i nele «"J-vi'—- • send0 ti"n rios capítulos Jéeiií-vos do Plano Trianal, ora oaiexecução.

AwlWí mm1bty. ''^i.vlSn^nV. '^fM8ii> i OTm. 'ü.J1 > íl'F\..iIíihWMí JMHim .lilHiMr 'mi

Todos aqueles que trubulliriinna ttienica «io reparo tle aparelho-de televisão sabem perfeitamenteque o seu aso imoderâdo trazconseqüências desastrosas pura ousuário. Se os encarregados damanutenção têm obrigação de tra-tá-los com cuidado, pois qm tevêicquei de fato sensível manuseiodevido aos seus críticos circuitos;se «té os seus próprios donas, des-conhecedores geralmente da «oin-plexidade da sua elaboração, ta-zciii questão de dedicar-lhe^ umgrande carinho, por que os ven.dedores tratem tSo mal a £ssc tipode aparelho*" J? «este o nossa temade hoje.

IMAGEM EM FOCOQuase todas ás casas comer-

emis, dedicadas ao ramo dc vtmlade aparelhos elétricos enúo a cm-blr vários dos «eus receptores detelevisão, rárhos e estéreos ligadosdutmte quase todo o din e. al.çn-mas vôzeü, parte da noite. JParao leigo tudo isto passa ao largo,sem tnoiore» pN.\>cupaçócK, parn -odonc da empresa vendedora, aqui-lo represente (pelo menos na sua•sonwpt^io) mais cnrrtjiros para óscu Hvgócio: para o técnico emiiianutfrnçfiio, tudo não possa dedesperdício e engodo, pois nfioadmite .-orno normal o fato dccrxjbirem-se funcionando cioco oueièi aparelhos de tevê. cada qualsintonizado nas piores condicOes earpreticntandr rmagcnr!.' de russinuqualidade c, geralmente, com osom fechaik). para dar lugar aoaik volume de um estéreo aosberros. Representará isto boapromovo para os seus vendedoresí E' problemática uma respostaafirmativa porque eôsto não sediscute No entanto o tiknico rc-páraaor vê aquilo por um ângulocompletumente diferente, que intjiiêle do desgaste do aparelho ain-da na loja nara depois ser entregue ao wblico. Há quem acre-dite (e muitfs «tonos de lojas «aíirinam) que o aparelho usado cmexposit^o como mostrufirio, nãosc vende, pois para isto existemuparelbos em depósito. i

Esta teoria 6 muito pobre e nãoresiste no menor argumento, poique negociante nenhum é liotrouxa assim para empregar dinhei-ro na compra de aparelhos dc ttvcpara exposirâo.

Como para um bom cmendeUoiirteio palavra basta, não é jusioquc fiquemos daqui a argumentaio porquê dc tudo isto.

No entanto, ninguém «oncordacom o critério usado pelos, wwU>dores, que ubuiaiv demais da üciência e do poucx ooiihccjrnentôESTARÁ HAVENDO MA-FÉ?tsses aparelhos ugados a -(cn.,..

de caixa" invariavelmente se ann'sentam com imagem' péssima e som•unda. piw, justamente p,-lr, (a, ,de catério ,éçn:co pois ilo .,"'.'dos quatro, cinco ou mais minUmesma antena, sem j nec&sánaobediência à impedância rambeu. o seu imperfeito manuseiotoa. acarretado Brandes estranosE cramrm venem-se aparelhos iivisivelmente : defeituosos ainda -mexposição nas vitrinas .e latenoresdi- certas lojas, dando margem aqut. os compradores em poienaulriát. vejam com bons olhos atiuè-les tipos ile receptores. Êsse Inio{kit si só ja depõe contra u em.presa vendedora.

Estas ; jutras alternativas aasc,:mi» vetldecloias de aparcllios -nitricô! ¦é que faítaii com i|ut ,m„ueeak sc esquive-..dc entra, nuinaloja para comprai na hora o seureceptor.' ,-ireftnndo. ao contráriocm primeiro lueai òbtfci informK-'Ções, de pessoas mais ou Wnosciedenciadas de como ugn paranao se arreiaonder qisis tardeNao se pode, poi: mu-jos e'in-tnacados motivos, afirmai comabsoluta^ certeza que essa ou «me-la empresa.foade como novos apa-relhos jâ usados na sua' loja d*poi- dc passados poi mna rcfoi-ma ou -um nccaiichmumeaio ,tiwtemos as .»ssas- Júvidas. basea-dos em que um aparelho expostopor longo tonuv numa vit-rma e emçronstanie funcionamento nunca éjogado fora e nem devolvido ii lá-brica Portanto poi um racioci-nic muito lógico.' éle tem qucSou...

Doação demotor: escola

Teve lugar, recentementeem Recife, a solenidade dedoação de um motor "FordV-8" à Escola' de Engenhariade Pernambuco, como par'tde um programa de assisten-cia da Ford Motor do BrasilS/A às escolas de engenharia do país.

piripção¦i

Concluídos os primeiros testes de umaenorme câmara espaciali

Ctom.plet.ou com êxito, tia Lockheed MiBsüea «St Space Co., suaprimeira série de testes, uma enorme câmara espacial. Posta emoperação em maio de 1962; o. câmara contém, d«jsde «issa época, umsatélite Agena, em vácuo e sob condições extremas de temperatura,por períodos consecutivos de até 42 dias de cada vez.

A câmara, uma das maiores do país, satisfez a todas as exi-gênclas, segundo Douglas Wagner, gerente do projeto calculado em3.5 milhões de dólares.

Concluída a longa série de testes do Agenu, planeja-se, agora,o uso da câmara para testar cargas destinadas a naves espaciais,em conaições que podem ser encontradas a uma altutide igual ousuperior a 300 quilômetros.

A câmara também esta sendo posta à disposição de outrascompanhias aero-espaciais e organizações de pesquisas, para expe-rlências completas com naves espaciais. Pode criar condições devácuo e de calor semelhantes as que uma nave espacial encontraquando em órbita da Terra, da Lua, dc Marte e de Vênus.

Situada na super-estruíura de um edificio especialmente cons-truido para êsse fim, a HIVOS (High Vacuum Orbital Bimulator)e um imaculado cilindro de aço colocado 14 metros acima do pisoprincipal, de modo que um veículo como o Agena possa nele serintroduzido de baixo para cima. .

AVIÕES NORTE-AMERICANOSEXIBIDOS EM PARIS

BURBANK, Calíf. (CPS) —Nada menos de quatro aviõesdesenhados e íabreados pelaLockheed Anr;iafl Corporation in-tegram a brigada aeronáuticamundial que voará na Feira In-ternacional de Paris, inaugurada no

| dia 6 de junho.Os aparelhos fizeram sua pn-

meira aparição pública no espe-táculo aéreo de Paris. São êlcs' osseguintes: o prateado Hercules"E'' cargueiro de 77 1/2 tone-,ladas, a itirbo-bélicc; 0 eleganteJct Star, transporte para Chefes de¦ Estado e diretores de grandes or-ganizaçõos; o Orion P.-3A, cjnza-es-curo e branco; c finalmente oF-104G Starfighter. representan-

ilo a Bélgica, Holanda, Alemanhae Itália, países cm quc está sendoproduzido êsse avião de combatecom velocidade igual ao dobro itado som.

.O Hercules "E". chegou ao ae-,reoporlo ile Le Bourget, em Pa-rL, -vindo de Atlanlo, EatadosUnidos. Transpôs o Atlântico semescala, com a sua carga mani-ma, trazendo no bojo o novo he-licóptero YUH-D1 (Iroquois), fa-bricado pela Bell Helicopter «Com-pahy, de Fort Worth, Texas.

O Orion deverá chegar a Pn-ris durante o "show" aéreo queterá lugar no dia. 11 de junho,.marcando assim o seu primeiroaparecimento público fora dosEstados Unidos. Trata-se do úl-rimo e mais poderoso avião an-ti-ubmarino que passou já.a in-ti-grar os esquadrões de patrulhalitorânea.

Depois do "show" aéreo, o Her-culcs "E" visitará outras cidadeseuropéias, de- acordo com o se-guinte programa: Lisboa: 21-23de- junho: Torrcjón, Espanha. 23-25 de junho: Madri, 25 de junho;Ypenburg, Holanda, 26 de junho,Roma, 27-30 de junho; Atenas, 30de junho a • 2 de julho; Estocol-mo, 2-3 de julho. O Orion P-3A,caça antisubmar.'no. visitará iam-bém om ms bases aéreas do Me-diterrâneo.

PRÓXIMA A TRAVESSIADO ATLÂNTICOEM 3 HORAS E MEIA

LONDRES iVNSi — Em dis-curso pronunciado .cm Siokc-

On-Orent, o sr. Juliaii Amery,Ministro da Aviação britânica,afirmou que os aviões e a in-dústria aeronáutica do seu paislideram o mundo na consiru-ção c aperfeiçoamento de ae-ronaves.

O sr. Amery, que partiu paraa Russia pouco «Jepois do seudiscurso, disse que nada haviano outro Indo do Atlântico, ouna União Soviética, que pude."-se comparar-se com a indústriaueronáulica britânica, que pro-duziu agora uma aparelho ca-paz de cruzar o Atlântico emtres horas e meia. Não havia,disse êle, possibilidade dc outropaís possuir um avião desse tipo.

Com. St. 'MARVI . fiif.'}^l ^^f^S j!

A câmara interna de testes tem 6 metros de altura e 5,â metro*«ie diâmetro. Pode ser alargada, quando necessário, para conter iimvácuo espacial de até 11,5 metros de comprimento.

Vinte e duas bombas sâo empregadas para extrair o ar da cà-mara, <aiando um vácuo igual, aproximadamente, a um 7g billoné-slmos da pressão atmosférica ao nível do mar.

O calor do Sol no espaço é simulado por lâmpadas de quartaocolocadas perto «ia superfície exterior da nave espacial Essas láni-padas produzem calor de urn BTU por hora, por 30 cm quadrados,até 1.000 BTU por hora, por 3o cm quadrados, simulando o má-ximo de energia solar encontrado, proveniente do Sol e reílerid*pela Terra, numa órbita tão aproximai do Sol quanto a de Vênus.

Para reproduzir as condições verificadas quando um satélite seacha no lado frio da Terra, à sombra da Terra, as paredes dn câ-mara são resfriadas por meio de nitrogênio liquido, alcançando 320graus Pahrenheit abaixo de zero,

Embora permaneça parado, o satélite Agena sofre, continua-mente, mudanças de condições dé calor e írio — sempre em vácuo~- que realmente experimentaria caso se èncontrase em óroiw daTerra, O «vôo» mais longo foi de 42 dias em'órbita da Terra. Todasas operações do Agena, exceto o sistema de propulsão. foram tes-tadas o sistema telemétrico, o de comando e orientação, os sis-temas «ie força que alimentam todo o seu complexo mecanismo.O Agena transmitiu informações sôbre a sua temperatura, tantoexterior quando interior; informou também sóbre a radiação «so-lar», o vácuo interno do veículo, o «alor gerado pela operação decada Instrumento dentro da nave e até mesmo mudanças na com-

posição do material, causadas pela evaporação no vácuo.Foram estabelecidas comunicações completas com o satélite,explica Leroy Kratzer, dfretor-técnlco Engenheiros e cientistas pu-deram «interrogar» o veículo e receber suas respostasO complexo equipamento eletrônico para observar, controlar cregistrar o comportamento de um satélite dentro da câmara re-cebeu o nome de APADS, isto é, Automatic Programming and DataSystems.

A câmara propriamente dita foi construída para a Lockheede a USAP, mediante subcontrato com a Consolidated Vacuum Corp.de Rochester, Nova Iorque, cabendo o principal contrato par. aCVC a Puget Sound Bridge and Dry Dock, de «Seattle.

Comentando outros progressosrealizados pela indústria, o srAmery referiu-se a uma apare-lhagem de aterrissagem cega, aser incorporada oos futurosaviões de passageiros britânicos,que seriam, aliás, os primeirosdo mundo a contar com essaajuda.

Finalmer.te. o sr: Amery in-formou quc a Grã-Gretanha cs-tava estudando um método decomunicações espaciais, quepermitiria ao indivíduo na Grã-Bretanha falar com a Austrália,Canadá e partes remotas ' domundo por meio de satélites.Segundo o Ministro britânico,esse plano' será realidade dentrode uma década.

UMA ACADEMIADE MÚSICA .VIAJA DE AVIÃO

Pela primeira vez em suahistória a Academia de MúsicaCharles Gros vai viajar parafora da França, a fim de fa-ztr a entrega do prêmio má-ximo por ela criado' ao candi-dato eleito o melhor do ano de1962 nos domínios da músicaerudita.

for «sio, 54 membros des-sa Academia — u totalidade —fretaram um Caravelle da AirFrance para a viagem Paris-Mu-nique-Paris, naquela cidade ale-mi eles entregarão o prêmioDISQUE D'OR ro maestro «Carl9:hurvíhj e à ^rtyjestra S •'&¦nica di Rádio d; Mun:"- -viagravação, considerada erxcepcio-nnl. ds Sinfonia n. 4, deBrahms.

«^^SroífJ^S«^^'' *•- -^BÈr^í ¦ is Hliiflt >ivt '" * I

Jijl"~'" -¦--y^sZg^^Ê*'' W-rií"^^^*^&ip

Esta e a enorme câmara espada' const'nida nela hicKheeelcífír, -''aUC es,',a Wando desde maic ie 1962 mantendo oZ*Í,L Sf"" ¦ e'n Vaci'° e sob c°ndíçe:e-Í extremas de tempemuia. Planejqrse, agora, o seu uso pa.a testar cargas des

tmadas a naves espaciais.

WWÍ6ARATIBAO ramal de Mangaratiba.

S8»i diSMáa um dos maisb&vt. aquinhoados com opanorama de sua beleza naturai poderia merecei aten-çio coordenada dos ' governas. in Guanabara, Estadoi)i» Rte'e'.ütó direção' dá Cen-irei IÍ pbnsararn ém doism três ftotéis pára turismo-txtertWe- melhores trens?

CAMPANHA,;; •Van alcançando um re-

sultaâo. além da mais, otimista mpactátiva a campa«tes recentemente encetadapeta Administração da Cen.tf ai do .Brasil através daqúai o.úsudriò ê concitadoa zelxft

'pelar conservaçãoAos. trens elétricos e integn-.(Sswte dos sttts maquinistas

As estatísticas, ai; estaopara atestar

'o. decrésçitnoêe depredações..

ENQUADRAMENTO£íw dezesseis da maio de

tiú2 o presidente loão Goulart ftowve pot bem decre-ter o enquadramento diretoda Central do Brasil. Nessesentido trabalham ativa-mente -Igutts poucos mem-fcros da Comissão, a fim- decjue e<w breve tenhamosconcretizada uma das prin-cipais aspirações dos autárquicos âa Central do Brasil

Se g u \i áo conseguimosapurar ko entanto, devidoa fatores vários desses tra-balfios senxio que até aquia posição dos mesmos apre-•sento fisies números:Grupo ferrovidrip 18.78bGrupo âe' Artífices US84

BITOLALARGA-

ÂUTO-MMI.A?ic<i-hAi!io 'dos m ais

oportunos Sm advento da-la de '7 de dezembro últi-mo n-f.-ri.rridns meses poilt-sf. itcflamat . a vitória'ik\mçaihi considerando-semie iá Mt rejeitados-.trans-norte* Ac caminhão, visto aofertei ultrapassar a pro-cura., :. , i¦Ijuctpiiyfl ItTuvdvel. Varuosf>xirtÍT . <t[>ora para a linhade hHfinr, Gerais?

"BITOLA LARGA"EM BRASÍLIA

 dinâmica (ío DC exigemtictas de todo o Brasil.De Brasília, a partir do dia13 âo corrente; o nosso cor-mponderite Ildefonso Sil-vxttra fírum enviará notaspare esta coluna;

CORRESPONDÊNCIA ~T&âa e qualquer correspon-dêitcia para "Bitola Larga"sabre assuntos coricemCn-nes __ r.ossa. principal ferrov&s,' tStvem ser: remetidasaftj responsáveis para. oÉdifich da Central do Bra-sil, safa 655,

JÒAO MOSSURUNGA — MARIO SANTOS

Mais uma greveI _______Wm_____^_tll 11 I

Hil r^^^^HÊ__\\_______________^___^^f''¦ Hn ______$!_____ i 9H K"l I¦¦ BhSP - WÊM MM Wm

_____¦ RmV ^PW _fô&

H In Gltl rY-ír^__É __W&i Nll H iflh ¦II II ral I

Pafàtíà esta composição e conseqüentamenxe- as demais da Lemtat rdSo lirustt mais dèseisçehtas mil pessoas entre trabalhadores operários, comerciários e estudantes, ficam

sem transporte ferroviário.

EMPRESA PARTICULARINTENSIFICA TURISMO

"Com a incorúorayão das.empresas de turismo "Bel Air.Turismo Ltda.'' e "Avipam" a

.indústria do gênero na Gua-

.'nabara passará a ter novasperspectivas de funcionamen-to, no trato do chamado "tu-.rismo receptivo" foi o o quenos assegurou, ontem, o sr.Mayer Âmbar, u i dos proprie-tários da nova companhia quese chama "BeUvi TurismoLtda.".

Uma das principais o pn-meiras metas da Belavi, se-gundo afirmação do sr. Am-bar, será a organização deuma Viagem promocional doturismo brasileiro, aos Esta-dos Unidos, Suíça. Alemanha,Chile, Uruguai, Argentin-i eoutros países "onde se pos-sa vender turismo'', da qualparticiparão os líderes dessaindústria no tirasii

A VIAGE.M »Os entendimento* para a"viagem promocional para

venda do turismo co Brasil",e principalmente no Rio, estãosendo*- realizados através doDepartamento de Turismo, da

Guanabara ( o qual o sr Am-bar considera "eficiente cola-borador") e das empresas es-celializadas.

A comitiva deverá partirem fins do mês de julho ouprimeira quinzena de agostoe será composta de represen-tantes da Secretaria de Turis-mo. das indústrias hoteleira,de transporte (USR Saturin,Breda, etc), viação aérea eagências de viagem

Em cada país serão feitaspalestras, mostrados "slids" efotografias do Brasil e seráprojetado o documentário co-lorido de eJan Masson (considerado o niais perfeito nogênero), "Bio. welcomes vou"

PROMOÇÕESOutras metas de dífusic do

que há de belo no país e po-de ser explorado como indús-tria turística, mesmo num ir-torcâmbio Interestadual .seráa realização de viagens coletivas; viagens individual? e deâmbito profissional (organiza-das para profissionais de de-terminadas ramificações do

comércio e indústria) o maisuma diversidade de passe»os.

O sr. Mayer Âmbar e seussócios, na nova 'Belavi Tu-rismo Ltda.", estão confiantesno sucpsso de sua empresa eesperam quo êste seja "omaior passo dado até ho.|<- pa-ra a estabilização do turismo' no Brasil".

Turismo

Ai-_da uma vez. a üuanabiu'u parou, e desta com a «solida-riedade» do governador do Estado, quc decretando ponto facul-tatlvo pretendeu descaracterizar o movimento paredista.

O pretexto, nunca o motivo, foi a demissão do comandantePaulo de Melo -Bastos dos quadros da VARIG.

A verdade, simples o irretorqulvel, como tôdas, 6 quo seneste Bio esplêndido, queiram ou nâo o centro nervoso, políticoo intelectual dêste pois, os bons tossem melhores, os inocentesúteis, menos inocentes, e mais úteis, os salvadores da pátria comsoluções de direita, esquerda e, até do centro cantassem menoso Hino Nacional e dessem mais aos IAPs, se empregados tra-balhassem pouco mais e patrões explorassem menos, se gene-rais se limitassem a comandar coronéis e estes, majores, que porsua vez mandariam nos capitães e tenentes, que «tráqueja-riam» os sargentos. Sc o «sarja» se restringisse a videsapcr-tar» pra cima do cabo, que acabaria enquadrando o soldado Se.os estudantes se unissem menos na UNE e mais na CidadeUniversitária, (ainda por acabar, .ouviram) as coisas correriammelhor.- ....

Ál as greves legitimas seriam de última instância c nun-ca de primeira, como acontece agora.

A posição do comandante Melo Bastos só poderá, honesta-mente, ser apreciada de dois ângulos:

1.°) O Mandato Sindical de que estava investido lhe per-mitirio total liberdade, inclusive a de criticar » em-presa ií- qual pertencia;

:*.°. o referido mandato sindical ilímitava sua atuação atéquando nâo o -livrasse de, em agindo como agiu, sercapitulado no artigo 482 e outros da C.L.T.

Verdadeira a hipótese primeira, errou a VARIO, estandocorta a.empresa no segundo caso.

Mas para a dúvida que surgisse sôbre a legitimidade daatitude do comandante ao criticar, ou da companhia «o deml-tí-rlp, existe uma coisa chamada Justiça do Trabalho da qual nin-guém se lembrou.

Hem a VARIG, nem o SincUcAto doa Aeroviarioi- nem mes-mo o próprio empregado;

Piquem certos todos que a indiscutível autoridade do pre-.sidente da República., a palavra igualmente autorizada do nos-so amigo ministro Almino Afonso e toda a. íôrça do CGT seriam insuficientes, isolada ou conjuntamente, para fazer rettd-tnitlr o demitido, se a Justiça —'¦ ouvida — tivesse entendidocomo certa a. dispensa.

Ao revés, se a demissão viesse com os vícios da ilegaUclti-•de a poderosa empresa do sr. Rubem Berta, todo o seu asses-soromento jurídico e mais a publicação que féz no» periódicos dacapital dizendo representar a quase totalidade dos empregadosda companhia hão seriam capazes de Impedir o regresso do co-mandante, se a justiça consultada decidisse ter sido ilegal ttdenrilgsão.

A n&o ser que em ambas ns hipóteses se pretendesse fazerprevalecer a dolorosa sentença de PASCAL: «Nâo podendo tor-nar forte o que 6 justo, os homens tratam de íazer justo o queé forte».

Mas de tudo isso ninguém se lembrou.Oa do lado do piloto' intimaram a readmissão cob ameaça

de greve. -

A empresa, enfaticamente, se recusou a readmiti-lo. E velo__ paralização do permeio com o facultativo, enquanto nossosmagistrados aguardavam, ansiosos, a consulta, para dirimir a

dúvida, fazer valer o direito, que a pretexto de protegê-lo se fêza greve, se nega a readmissão e até facultativo se decretou.

Mas perguntará o leitor, onde, quando e por que «oltola lar-ga» entra nisso?

fi que a nossa estrada de ferro, a centenária Central doBrasil parou mais uma vez.

E parou por solidariedade. Parou para acompanhar, quasediríamos, parou por parar.

Sinceramente nâo compreendemos essa.vocação secundáriaque parece dirigir os nossos líderes classistas.

Quando vejo nos jornais a fotografia do atuante líder daE. F. Leopoldina cercado pelos seus companheiros, comandandoo movimento geral dos ferroviários, não entendo porque a maiorferrovia da América Latina apareça eomo caudatária...: No tocante da Rede Ferroviária Federal S. A., elegemos

- apenas o suplente e só nós sabemos o quanto custou em tran-sigência.

No CGT, os nomes dos nossos nfio aparecem.Nas entrevistas, nos discursos e decisões a Central nào * o*i-

vida nem cheirada. . .E saibam todos que se a Central do Brasll não pára, nâo

há greve. Mas nâo há mesmo, • a prova ê que a nossa irmãLeopoldina parou em 1961 maia de dez vêz«s o a repercussãofoi mínima.

fi que nós transportamos par dia mais de 000 mil passar-geíros só no Rio.

E a ausência de trens da Central para essa gente toda éque íoz as manchetes explodirem na primeira página: GREVEGERAL NA GUANABARA.

Então porque o plano secundário em que so colocam, capou-táneauieute, os - nossos líderes associativos què apenas aderem?

Será incapacidade? Náo cremos, pois conhecemos alguns deperto e sabemos do seu valor.

Há algum motivo oculto e nfto conhecido.Somos mais de 50% na Rede e não temos na «ia Direto-

ria um só homem da Central.Existe, chi formação, a Comissão de Transporteis Suburba-

nus, e tanto o ex-presidente como o atual, ainda que Interino,nâo pertencem aos nossos quadros funcionais.

E nem nos greves nos é permitido rer a fotografia ou lar apalavra de ordem do Leidas, Jair, Vidal, Milton, Elias e outros.

E n&o nos venham dizer que sacrificam a individualidade emfavor do espirito de equipe.

Gostaríamos de ver o rei PeW, jogando no Confiança F. Cimarcai- quase todos os gols, decidir a partida e concordar, fran-ciscanamente, que no comentário após o jogo ou antes dele sóso falasse na atuação de ponta-direita Herval ou no lateral-es-querdo Rafael.

Lembrem-se de Corlyle (o filósofo):«a mais triste prova de pequenez que alguém pode dar é

não crer no que é grande».Vamos à liderança, ainda que nas greves.

Turismo em notícia* A "WAGONS LTTS COOK,

organização pioneira do agen-ciamento de Turismo mundial,tem programado para êste ano47 excursões a todos os pon-tos turísticos das Américas edo Antigo Continente.

Dos mais interessantes os.roteiros organizados pela UeALTUR TURISMO, para os participantes do IH Congresso In-teramericano do MinistérioPúblico- Para êste Congressoque-será realizado de 13 a '20de julho próximo na cidadedo México, foi organizado umtemário dos mais sugestivos.As inscrições, aqui no Brosil,poderão ser feitas na Rua Rê-go de Freitas 454 6° andarem São Paulo. Outras informações poderão ser obtidas naREALTUR TURISMO.

Visando incrementar nosEstados brasileiros maior ln-terêsse pelas viagens turísti-cas, a Braniff Alrwass fêz Ins-talar em Salvador uma de suasrepresentações.

A IBÉRIA, Lineas Aéreasdc Espana, que com suas ae-

4ronaves tem cortado os céusdo Atlântico, ligando Rio-'Ma-drid. com 2 vôos semanais fa-rá realizar com partida do Riode Janeiro no dia 3 de julhodo corrente ano, duas excur-soes à Europa em combina-ção com a EVES TURISMO,tem programado Espanha, In-glatewa, França, Suíça, Itá-lia e Grécia (sendo esta últimaprogramação opcional).

* Para a terra de Tio Sanm,a BEL-AIR TURISMO, acabade lançar o melhor programade suas férias. Com saída doRio de Janeiro, em 11 dc ju-lho próximo oferece a você agrande oportunidade de visi-tar Los Angeles, San Francis-co, Reno, Grand Juction, Den-ver. Omaha, Salt Lake City,

a famosa Chicago, Detroit, oa-de os componentes da fabulo-sa excursão terão programadas visitas ao maior parqueindustrial automobilístico domundo e ainda Pittsburg unidos grandes centros de indúsIrias mistas dos Estados Uni-dos. Em seu programa ofere-ce a sua escolha 4 ou 10 diasadicionais, que você poderádesfrutar em Nova Iorque

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- <WÈtécnico

quan-O sr Mayer Ambai,em indústria turística,do falava com a reportagemsôbre os planos que tem pa-ra a intensificação do turis-mo no Brasil, e principal-

mente no Rio.

TREMDANIFICADO£ TREMPARADO

zele pelaconservaçãodo seu trent

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educaçãoInstituto La-Fayette

homenageia AnchietaAlocução do aluno Pedro Paulo de Sena Madureira, 1.°

»no clássico do Inst. Lafaiete (masculino), por ocasião da ho-menagem prestada pela Academia. Brasileira de Letras ao"Apóstolo do Brasil".

A IMPORTÂNCIA DA GEOGRAFIANO PODER NACIONAL

rápidas siS

Quando a Diretoria do Insti-tuto La-Fayette comunicou-meque a Academia Brasileira deLetras convidara nosso Colégiopara uarticipar das homenagensao Patire José de Ancbieia, e,quc fora eu escolhido para re-presentá-lo nesta Casa. um mê-do estranho aponsou-se de mim.

Ennetanto. confesso que me»cnti envergonhado. Envergo-nhiido daquele medo, repentino,'pois. reagindo, tive a certeza deque as intelectualidades aquipresentes saberiam encarar combenevolência as palavras de umjovem que vem. em nome deseu Colégio, render sua humildehomenagem a um dos paladinosda Educação Nacional.

Padre José de Anchieta! Teunome traduz tudo o que de maisbelo, de mais puro idealismoexiste na educação do povo dcum Brasil primitivo.

Quantas lutas. sacrifícios,abnegações, quantas lágrimasnão verteste para realizar o quoteu coração reclamava.

Em quantas dificuldades tro-peçaste, Padre! Impossível di-eer...

Volto-me para o passado, evejo-te Anchieta. nas areias deIperoig. cercado de aves, índiosselvagens a teus pés ouvindoteus ensinamentos. Vejo-te an-dando pelas malas, cruzando oscaminhos tortuosos de um Bra-sil feroz, espalhando teu saber.

A ü, Santo Jesuíta, coube °privilégio de determinar, ven-vencendo o ceticismo e a igno-rância que te cercaram um Ci-cio Educacional na História doBrasil.

Tu és o exemplo! Tua obrapermanece viva. Tuas agrurascontinuaram. Sim, hoje, quandotudo é progresso.' quando o Bra-sil atinge uma etapa final na suaevolução sócio-econômica, quan-do só se fala em álomos e espr.-çonaves. tua imagem surge ain-da. envo=vi(i;i num manto dc

primitivismo, derramando bon.dade, sabedoria e humildade.Tua vida, Anchieta, tua dedica-cação, teu desprendimento ma-teria! não foram era vão.

As sementes que plantaste fru-tificaram. Muitos foram os quetentaram imitar-te. Muitos fo-iam os qe deixaram traços inde-leveis na orientação do povobrasileiro. Entretanto, dentre osque mais se aconchegaram a teuespírito de luta infatigável emer-rge o prot. La-Fayette Cortes.E' bem verdade que — emborase lhe não defrontassem pelocaminho os obstáculos naturais àépoca de Anchieta, guardadasas devidas proporções, não lhefoi fácil vencer o marasmo daeducação nacional, dispondoapenas de parcos recursos ma-leriais, lutando com todas asclificuidades e só alcançando ogrande- êxito que obteve graçasa sua pertinácia de idealizadorque consegue atingir o seu idealno traoalho ingente em favor daobra da Educação no Brasil.

Na realização de La-FayetteCortes, sente-se, pujante, o teuespírito batalhador, Anchieta,paradigma que fôste dos educa-dores dc todos os tempos. Foide ti que êle imitou ar audá-cia e o arrojo tão peculiares noesfôrçc indômito da catequeseno Brasil. Sente-se, principal-mente aquela ternura, que nãoraro, denunciava a presença deum Deus Som e caridoso.

Sim, meus senhores, dois ho-mens distanciados no tempo, en-tretamo unidos num mesmoideal. (José de Anchieta e La-Fayette Cortes). A grandeza daPátria pela educação.

Senhores acadêmicos, o Ins-tituto La-Fayette Cortes, crêde,está feliz. Feliz por comparti-Ihsr convosco da Casa de Ma-chado de Assis e orgulhosa portrazer seu tributo ao Educadorprimo do Brasil.

Em cada aluno estampa-se umsorriso de gratificação. Muitoobrigado Academia Brasileira deLetras.

W\ r^^A^^k

R MRTÉR1R MR1S IMPORTRMB

Por ocasião da recente "Scma-nada Geografia" realizada sob osauspícios- do IBGE, o geógrafoAntônio Teixeira Guerra, profe-riu importante conferência ondelicou bem definido o que signi-fica para a segurança de umpaís o estudo profundo de seusfatores e fundamentos geográfi-cos.

Mostrou o conferencista que aGeografia é justamente a Ciênciaque estuda as relações existentesentre os seres vivos-vegetais. ani-mais e especialmente o homem, —<rom o mundo inorgânico, insis-lindo ser a Geografia uma dasCiências de maior importânciapara os analistas do Poder Na-cional.

PODER NACIONAL:CONCE1TUAÇÃO

Para se compreender bem aimportância da Geografia no Po-der Nacional, disse inicialmente ogeógrafo Antônio T. Guerra serpreciso que se entenda, primei-ramente, o que vem a ser PoderNacional.

— O Poder, explicou o confe-rcacista,* e definido como a ca-pneidade de nrodução de efeitoscesejados, e para a realização dosmesmos é necessário dispor depoderio. O poder de urna Naçãona obtenção desses efeito^ dese-jados depende dos meios de queela dispõe.

— Assim, continua o geógrafo.Poder Nacional ó o instrumentopor meio do qual o Estado pro-cura assegurar a consecução e amanutenção dos seus objetos.

O Poder Nacional é, portanto,o instrumento dc ação de quc sevale o Estado para realizar os seusfins num momento considerado.Quando caminhamos para umapolítica de violência, poder signi-fica na realidade, a aptidão depoder faeer a guerra. E esta od-quire outro sentido, quando éconsiderada a "continuação daPolítica por outros meios".

O Poder Nacional, no entanto,traduz-se também na aptidão detuna Nação para realizar seus ob-jctivos, mesmo quando não sitim-dos na escala máxima da violen-cia, que é a guerra.

DEFINIÇÕESPoder Nacional é a expressão

integrada dos meios de tôda or-den. (políticos, econômicos, psico-sociais e militares) de que dispõeefetivamente a Nação, numa épo-ca considerada para promover noâmbito interno c na esfera inter-nacional a conquisto a manuten-ção de seus objetivos nacionais, adespeito dos antagonismos existen-tes" (Cel. Eduardo Domingues deOliveira).

O Poder Nacional, prossegue oconferencista, é constituído pelosseguintes elementos essenciais:Fundamentos e Fator0.*.

Os Fundamentos e Fatores cie-natureza geográfica, por exemplo,embora não constituam uma "ex-pressão" do Poder, formam a suabase, disse, a certa altura da suaconferência, o geógrafo AntônioTeixeira Guerra.

Devemos, entretanto, salientars-.ia marcante participação .noapoio e condicionamento dc qual-quer daB "expressões" ou '"for-mas" dc Poder. Participam dêssemodo, como elementos essenciaiscio Poder Nacional, os quais seinterpretam e mutuamente se con-dicionam.

Fundamento',- do Poder Nacio-nal — são os «leroentos essenciaii

MINHA MAE(De SILVIA REGINA PALHA ESTEVES, 1." ano ginasial do Colégio Previdência)

Composição premiada em l." lugar no Dia das Mães (1963)Como posso descrever esta

criatura, exemplo de meigui-ce e candura? Para as pessoascjue a vêem passar pela rua,ela c simplesmente uma mu-lher, nws para mim ó a luz,é o caminho certo que eu dc**vo seguir. Por que onde es*tá melhor exemplo que o de-la, onde existe amor mais fer-voroso e intenso?

¦ Uma mãe sofre duplamen-te. Sofre pelos seus proble-mas c pelas noss;is aflições.

Ama-nos muito maii que suaprópria vida. Quantas vezes,quando eu adoecia.' lembro-me acordar durante a madru-gada e encontrava-a ali, à mi-nha cabeceira, zelando pormim, mantendo os olhos aber-tos num esforço sobrenatural!Quantas vezes, com uma de-çépcão muito grande, eu merevoltava contra a vida, e ela,sem dizer uma . palavra se-quer, lançava-me apenas umsorriso* sorriso que me lan-

Da arte de furtarProf. AVELINO PEREIRA DE SOUZA

A piumeita matéria extrá-cumcúJár cie que o alunoaprende a defender-se quando não decide praticá-la é adespuclorada, astuta, mas também fascinante e lucrativaarte de apossar-se do alheio.

Tal procedimento é comum a. pràticamentc todos oscolégios principalmente aos internos Mas, meu amigonão pense você interpelar o cliretot o professor os encarregados da disciplina da casa porque eles podem aborreecr-se ou ficar agoniados humilhados talvez mesmo frustraclos na sua nobre função dc educai iovens para a socie-dade. Nãc sei se por falsa púdicfcià ou para não propagar o mal, que se alastra mesmo sem propaganda evitamos educadores tomar providências oheiais neste sentidoe o surrípiaménto do lápis da borrár.rja cia caneta do livro. do dinheiro da pasta das roupas oferecem aos Dniticantes e amadores do furto um vasto campo de trabalhomanual: agora talvez em lugar da suprimida Cadeira deTrabalhos Manuais.

A cousa é tão deprimente que os ricos, quando atacados do mal da cleptomania procuram psiquiatras de renomado valor e para estes aflui certa porcentagem dos logros. O.s pobres os remediados os ej?t idantes que se acautelem, nois nsicttuaira de póbre é cadpía mesmo

0 problema parece ditieil de i-fsuiver porque imperaa existência e à'propaganda clq crime contra a vida contra a bolsa, rio furto na vida naciona' (diga-se de passagem que roubar ós dinheiros públicos não é roubar é terinlelisrêncni 1.

I3cm meus amigos como n educação se faz pelo exempio (Verba yolarit, scripi manent), cie problema, parecepássámbs à crise

Oue lazer?— Aos pais e mestres compete educar c, se não o fi-

zermós boje agora no instante em oue você lê, nossosfilhos an anliã lerão dias piores para enfrentar Mão penseo pai o diretor o professor o educaior que vai resolvera quesiãc sozinho; nós estamos na era da equipe, messianismo s^r nara Deus. e P.sle não se mete nestas coisas.

Métàclos e processos há muitos e* dõs mais variadosautores, desde o mais empírico ao mais prático Resia-nosprocurai o rrièlhói e aceitai as boas sugestões que atévocê lei tot amigo, poderá enviar-nç* Resta ainda pediraos mentores dos veículos de propaganda que enalteçama virtude e noüciem o vício sim mas com desprezo e comasco, e não com -srânclnlc e mánrhVes alarmantes Estaserá, na realidade, um.i verdadeira campanha contra acorrupção. 0 mais c pura demaçopi.i

158P' >*?§fií^ _H __K--'¦:"

ça ate hoje, quando me sintodeprimiria e triste! Nâo é umsorriso comum. Para num temitm significado todo especiai.E' como um sorriso de tíí-perança. E' como se ela dtsses-se: "Por que faz assim? Nãotem fé no futuro? não temconfiança na sua mãezinha?'* ICeu, sem fazet nada. baixav** acabeça envergonhada. C *»**¦£posso me sentir triste e de-primida se tenho um mtíi rir.*imenso de puro amor. amorpuro. sem ódios, sem •/t/i^ar.*-ças. sem rancores?

Quantas vezes tenho vontadede crescer, crescer e inverteros papéis! Gostaria rir re-o-lhc-la em meus braços p tiro- -,tegé-ió dêste mundo 'ão cheiode ciladas e de miséri.is Masnão. sou eu a protegid.i soueu quem. quando assustada,procura a sua mão amiga,seus braços protetores e soeisconselhos carinhosos. K' elaa amiga constante de todos osminutos, de todos os segundos-

Com ela tenho nraz*:r decompartilhar minhas ales**"!;'*' edela escondo os metis sofri-mentos. Mas, como adivinha,ela pressente algo rie longe efaz questão rie participar clo^imeus sofrimentos, c-ir-egnovdo sempre o mais pesado iai-do.

Foi ela quem já me dingiu o mais doce olhar. Co** elaquem me deu o primeiro b-i-jo. Sou um pedaço do sr-user sou a continuação da suavida, Minha mãe é esta mu-lher mártir, santa, querida,carinhosa, meiga, que às vê-

,zes eu tinha que tocar naraacreditar que existia e as vê-

.zes duvido que seja mini?.Gostaria de dizer-lhe lindas

palavras, de abraçá-la e cobri-..Ia de beijos- mais sinto se.nprp.um nó na garganta e -o liori-

.sigo dizer: "m-*mãi'" ••" >si;iminha niãp, ò esta a mi 1'ir-luz. p -»sla o meu cáinuihu:

..Mãe! ! i

i-r.'*;*':*-:-'^

*Í|P> ;yy.'y'-yymm:y.y :;';:v.-:.,.:v.::->:^>^::>:ív::::::'*::;Yx-y;:'Vv::'.:::::::;:.-'-.-.: -

IsJfcí^llllt __M

O geógrafo Antônio TeixeiraGuerra quando pronunciavaa importante conferência,

cujo resumo publicamos.

sôbre os quais o Poder Nacionalbasicamente se estrutura, ou me-lhor, constituem a origem, a base,a fonte do Poder Nacional; apre-sentam, em geral, caráter de rela-tiva permanência no tempo e noespaço.

Fatores do Poder Nacional —são os elementos esssenciais querepercutem sôbre o .poder condi-cionundo-o, valorizanclo-o ou de-preciando-o; desta forma definem,delimitam c determinam a Estiu-tura do Poder Nacional.

Poder Nacional é consideradocomo o instrumento destinado hexecução das Políticas de Desen-volvimento e de Segurança e, co-mo tal, tem necessidade do aten-der simultaneamente aos reclamosdo Desenvolvimento e da Segu-rança Nacional.

SEGURANÇA NACIONALSegurança Nacional, por sua

vez, é o grau relativo de garan-tia que, através de ações políticaseconômicas, psico.sociais c muita'-res, um Estado pode proporcio-nar, uma época determinada, kNação que jurisdiciona, para aconsecução e salvaguarda de seusobjetivos nacionais, a de*peit0 dosantagonismos existentes, disse oconferencista citando o cel. Edu-claro Eduardo Domingues de Oli-veira. Isto significa, cm outraspalavras, a concretização dos in-toresses e aspirações da NaçãoBrasileira, cujos objetivos ne.cio-nais permanentes (ONP) podemser sintetizados do seguinte mo-do: integridade territorial, unidadenacional, valorização do homem,emancipação econômica, sistemademocrático representativo, Go-vêrno republicano: independência

soberania e projeção interna-cional.

Através tio estudo dos três ele-mentos fundamentais do PoderNacional;; espaço, homem e re-cursos | naturais, integrados nasregiões' geográficas equacionam-seos ONP citados.IMPORTÂNCIA DAS REGIÕES

GEOGRÁFICASDedicando a segunda parte da

conferência ao estudo das re-giões geográficas e sua importan-cia para o Poder Nacional, o sr.Teixeira Guerra disse que a Geo-grafia trata das diferenças regio-nais ou melhor, estuda os diferen-les tipos de paisagens, levando emconta as relações entre os- ele-mentos inorgânicos e orgânicos.Estuda i organização, isto é, asrelações entre os diferentes meios.

E a paisagem, frisou o geógra-fo Aniônio Teixeira Guerra, re-presenta a expressão de todos osfatos quc ocorrem na superfíciedo planeta Terra, sendo definidae individualizada nas- regiões. Asregiões, por sua vez, representama convergência de uma série defatos. A tentativa de isolamentode um só fato, com o estabeleci-mento de regiões naturais ou rc-giões humanas, significa uma dis-secação de realidade da naturezaexpressa nas regiões geográficas.

LABORATÓRIOO campo específico da Geogra-

fia é o imenso laboratório consti-uído pela Natureza. Assim, as

regiões geográficas plenamentedefinidas, isto é, no seu todo,constituem a essência da Modc-r-na Geografia.

A Geografia Regional é o cer-ne da Geografia Moderna. Toda-v;«, há um cerlo dualismo meto-clológico entre Geografia Sistema-tica e Geografia Regional.

Explicou ainda o sr. AntônioTeixeira Guerra que há várioscritérios para se classificar regiões.Assim, pode-se falar em regiõeselementares ou primárias, regiõesnaturais ou fisiográficas, regiõeshumanas e regiões geográficas.

Na classificação das regiões po-demos ainda considerar várioselementos naturais ou vários cie-mantos culturais para identificarrespectivamente as regiões natu-rair; ou fisiográficas e as regiõesculturais

Todavia, para o Podei Nacio-nai. com os seus diversos campos,o que interessa realmente são hslegiões geográficas. isto é, asárees individualizadas pelo com-plexo de fatores fisiográficos eculturais.

Na análise dos fatores fisiográ-licos. ou melhor, das regiões fi-siográficas ou naturais, o Podervariará naturalmente na medidado maioi ou menot volume dnsrecursos existentes, além de suaqualidade, diversificação e locah-zação.

Segundo n ponto de vista doconferencista é que os analistasuo Podei Nacional têm necessi-dade dus sinleses geográfica* enãi. dos elementos isolados. Aavaliação do Poder só pode serfeit? quando se considera o com-fokxo intrincado dos fatores fisio-gráficos c- a.s vária- implantaçõescom os grupos humanos.

FUNDAMENTOS EFATORES

E quais são os fundamen-lo- e os fatores geográficos, se-etindo a geografia sistemática, aque se referem os analistas doPoder Nacional? pergunta o si.Teixeira • Guerra.

O prrtpni re-,p<orKls-:Di-stacríanoos inicialmente,

o espaço geográfico (extensão,fc-.niu e oÓsiçãbV* os fatores fisio-gráficos, como: estrutura geológi-c.i formas .lc relevo, clima, lu-drõgráfit. vegetação latina, solo

e finalmente o- 'afore*, culturais.\ cura lí se minuciosa de qual

uuer um desses fatores sem cor-

relacionar dentro do "complexoregional", constitui assunto siste-matico pertinente à Geologia, àMeteorologia, à Botânica, à So-ciologia etc. etc. Todavia, se ten-tartnos correlacionai- a influênciados fatores fisiográficos na espa-cidade de povoamento de um país,na capacidade de produção, nacirculação, ou ainda nos caminhosnaturais de penetração e os obs-táculos interpostos pela natureza,estaremos nos aproximando daGeografia.

REGIÕES GEOGRÁFICASSegundo r.ossa posição método-

lógica, prossegue o conferencista,os ' fundamentos geográficos doPoder Nacional são as grandesregiões geográficas o os fatoressão os diferentes elementos ca-racterizadores dessas regiões. E'difícil dar uma hierarquia geralpara caracterizar as grandes re-giões. No entanto, os elementosfímeos, comq clima e vegetação,são os dois fatores mais comu-mente invocados para a delimita-ção das regiões geográficas. Tam-bém o reiêvo e a hidrografia po-sidiàriamcnte os outros elementosdem ser considerados e mais sub-componentes das paisagens.

"Asunidades regionais máximas vão»ciar, portanto, uma série de pai-sàgens com recursos diversos. Porconseguinte, o fator extensão deum país é importante quando con-.siderarmos os diferentes recursosque nele podem existir. Assim, asdiversificações regionais são tam-bém de maior importância para oPoder Nacional. Todavia, se liou-ver desequilíbrios sócio-económi-cos muito grandes entre as re-giões geográficas de um país, atendência à fragmentação daunidade política será grande.

Cabe à política governamentalorganizar planos para superar osdesequilíbrios regionais, a fim demanter coeso o poder central.

A diversificação regional pode cdeve atuar como um fator deintegração nacional. Isto significa,em outros termos, o fornecimentode recursos os mais variados pos-síveis pelas diversas regiões, cujosomatório originará elementos fa-voráveis á coesão nacional pelacomplementação das economias re-gionais.

A estrutura do Poder Nacionalé complexa o resulta da reuniãode várias estruturas particulares.E no complexo campo do exerci-cio do Poder no tocante ao em-prego da política para a conse-ção ou manutenção dos ObjetivosNacionais,, a Geografia represen-te um papel altamente significa-tive e, algumas vezes, decisivo.Poderíamos aqui invocar o impor-tante fundamento geográfico doPoder Nacional —a extensão ter-ritcrial das regiões geográficas.

AMAZÔNIAEntretanto, grandes áreas sem

povoamento ou sem organizaçãocfetrvn de ocupação ou, ainda,sem o estabelecimento de umplano diretor de aprOTeitamenlodos recursos naturais significamobstáculos a serem vencidos peloPoder Nacional. Como exemplo,citaremos o caso concreto daAmazônia, que já foi cobiçadainternacionalmente e constitui porisso mesmo até hoje assunto domais alio interesse para os analis-tas do Poder Nacional.

Visando solucionar o problemacli. Amazônia coube ao Estadoacionar a política de valoriza-ção da referida ái*»a, através acriação da SPVEA, que teve co-mo finalidade precípua fazer comquo esta grande região possa re-prescniar uma fonte geradora dopoder.

Os planejamentos que visam cs-ta valorização devem ser feitos"o entanto, atendendo à diversi-íiçação regional, pois, na regiãohá uma série de problemas co-muns e que elevem ser resolvi-dorj no conjunto.

1SÔUARAS POLITICASA extensão e a posição geo-

gráfica de um território vão ca-ractér.izar as grandes regiões, e sãoçs coordenadas d0 Poder Nacio-nai. Isto imwlica, naturalmente,numa .definição da forma dêsse

imIWimMmymãyvímêMÈ^ÊÊSWÊÊÊtÊr^àí

território e, consequentemente dassuas fronteiras. Estas são no di-zer de Jacques Ancel "isóbaraspolíticas", pois devido a pressõesdo fora para deniro e de dentropara fora, segundo a capacidadede,sua resistência dão o contorno

/ná' época considerada.RECURSOS NATURAIS

/A estes dois fatores geográfi-cos acrescenla-se a noção do Con-teúdo, isto é, dos recursos natu-rais, sua utilização pelo homem eo Poder Nacional.

Estudando os fundamentos efatores geográficos do Poder Na-cional merece a atenção especialo exame dos recursos naturais,pois de sua conveniente utilizaçãopeio homem, nas diversas regiões,depende o fortalecimento do Po-der Nacional.

Os recursos naturais constituemfato dc alta significação no con-teúdo físico do território de umpais, sendo um importante fatordo Poder Nacional a ser consi-clerado no espaço geográfico dasdiferentes regiões. Representam osuporte físico do poder de umpaís. Todavia, é o elemento hu-mano que transforma esta riquezapotencial era fonte de Poder.

No campo político os RecursosNaturais representam capacidade

te poderio porém, para que sepossti processar sua transformaçãocm poder utilizável são necessa-rias condições administrativas deuso e posse da propriedade devi-(lamente regulados, sem o que pe-la indevida utilização dos mesmosPodem tornar-se inoperantes e atécom caracteres depreciaüvos.

No campo econômico os recur-sos naturais constituem a base detôda a economia. No campo psico-social devemos salientar .que é ain-da da possibilidade de um melhoruso dos rçcursos naturais básicosque o povo terá melhoria do seubem estar.

A boa utilização dos recursosnaturais constitui um elementobasilar da Política Nacional.

No estudo dos recursos natu-rais devemos considerar os bensfornecidos pela natureza, a tecno-

logisi utilizadp. e lambem a popula-ção que deve ser sustentada. Asrelações entre êsses diversos fa-tôres e as múltiplas combinaçõesque afetam a capacidade de man-ter e dc elevar os padrões de vi-da, interssam particularmente aosanalistas do Poder Nacional,

A geografia, prossegue o ge°-grafo Antônio Teixeira Guerra, éjustamente a ciência que estuda

, estas relações existentes entre osseres vivos — vegetais, animais eespecialmente o homem, com omundo inorgânico. E' por istoõquc insistimos, ser a geografiauma das cieências de maior im-ponância para cos analistas doPoder Nacional.

Dêsse modo podemos afirmarque da boa harmonia existente eu-tre os recursos naturais básicos eos métodos empregados pelo gru-po humano em seu aproveitamen-to, dependerá em grande parte osdestinos da própria sobrevivênciada Humanidade.

CONCLUSÕESDo exposto concluímos:

n As análises são indispensá-veis para as sínteses regio-

nais e a Geografia, ciência dassínteses interessa particularmenteà Política Governamental, teudoem vista os elementos globais quefornece para os administradores.Não se pode pensar em planeja-mentos regionais, sem prèviamen-te ter-se feito um levantamentog-oográfico da área. 'pi As grandes regiões geográfi-

cas constituídas pelas regiõesfisiográficas ou naturais e ns re-giões humanas ou culturais são osfundamentos cio Poder Nacional,enquanto os fatores são os fenô-menos singulares-físicos, biográli-cos c humanos, identificadores dasregiões primárias.Ba O espaço geográfico, a po-

pulação e os recursos natu-rais constituem siptèticamente oselementos fundamentais das re-giões geográficas cuja análise fei-ta pelos regionalistas fornece im-

(Conclui na 7! puglnu)

"Boa Noile Professora" é nm programa da PRA-2, (Rádio MEC), dirigido pela técnica de Educação, Maria 5* de Lurdes Duarte Valero. Nele a PRA-2 estabelece uma i» ligação direta entre o Ministério e as professoras prima- \|; rias. • A Petrobrás elevou para 12 o número de bolsas \]; de estudo a serem concedidas no ano em curso a terceira- !;|; nistas das Faculdades de Ciências Econômicas do país. «

*;

jj Continuam paralisadas as atividades do Conselho Nacio \]> nal de Cultura por falta de verba. • Foi assinado um con !;;> vênio entre o MEC e o E. da Guanabara para remodelação \¦; completa da Escola Técnica "Visconde de Mauá", subordi \;| nada à Secretaria Geral de Educação e Cultura. O valor ,;| do convênio é de Cr$ 50 milhões de cruzeiros. • Em Ala- !;;| bama, E.U.A., continua a luta pela integração do negro na i;| Universidade. Foi aceita a admissão de um terceiro estu- I;| dante negro, -apesar da resistência oferecida pelo próprio $;| governador daquele Estado, sr. George Wallace. • A Cam- \J; panba da Merenda Escolar assinou convênio com a "Alian- !;i ça para o Progresso", para distribuição de merendas a *

meio milhão de escolares durante £ anos, equivalente a loito milhões de crianças atendidas. • O navio "Neuro Des- {

^ -sol" trouxe duas partidas de leite em pó procedente dos $

!; Estados Unidos no valor de um bilhão de cruzeiros para )distribuição gratuita às crianças da« escolas primárias, \por intermédio da Merenda Escolar. • Estudantes da GB.de diversos partidos, lançaram a candidatura do governador da Guanabara para presidente da República. • Estu-dantes da GB firmes na campanha para redução de 50%nos transportes coletivos particulares e inteiramente gra-tuito nos do Estado. • "Trovas e Bagtttelas", livro cie poesias de Hilda Reis Capucci; já está no prelo. • A data damorte do padre José de' Anchieta foi comemorada, ontemsábado, em todas as escolas primárias tendo em vista quc iêste ano a efeméride caiu num domingo. • Coroado dc \

z êxito o "Dia do Café", realizado em todas as unidades es *? colares primárias da GB. A equipe vencedora fará uma 1i viagem-prêmio a uma fazenda de café. • Alunos da "Vis-

\i conde de Cairu" reclamam que ainda estão sem proles- ii sores de Português, Literatura e Latim • O Conselho Fe ií deral de Educação aprovou parecer de d. Cândido Padim 22 favorável ao regime de promoção com dependência em es- \X cola de nível médio. Abreve-se, assim a possibilidade clc «J

transferência de alunOs reprovados em escolas que não ;admitem a dependência para outras que a permitem. •, {O estaleiro Ish'kawagima (Caju) vai iniciar a construção {de uma escola para os filhos dos seus operários. • Frase {de um alto dirigente do MEC: "O Plano Trienai castrou

*;o "Ano da Educação". {

*,

Hospital Anchietareverencia patrono

O Hospital-Escola "Anchie-ta" (Rua Carlos Seidl, 785,Caju Retiro), sede oficial daCátedra de Clínica Ortopcdicada Faculdade de Ciências Mó-dicas, reverencia hoje a me-mória do padre José do An-chieta, Patrono do Estabeleci*-mento, falecido a 9 de junhode 1597, na aldeia de Eerigti-ba, hoje cidade? de Anchieta,no Eslado do Espírito Santo-

Como é de hábito, todos osanos, o diretor do Hospital-Escola, professor catedrátlcoDagmar Aderaldo Chaves,mandará rezar missa evocati-va em louvor do grande pas-tor de almas, cuja vida intei-ra foi dedicada à formação daconsciência cristã do povo bra-sileiro.

PATRONO FOÍ PADE-CENTE

Falando ao DC o diretordo estabelecimento disse queo Hospital-Escola "Anchieta"com capacidade para 130 lei-tos, atende a pacientes de am*bos os sexos e de todas as ida-des, preferencialmente as vi-limas de tuberculose osleoar-ticular, enfermidade do quepadeceu durante muito (em-po o "Apóstolo do Brasii', erazão da sua escolha como Pa-trono da Casa.

Esta, alóm de ser ._ sede ofi-ciai da Cátedra de Clmic*. Or-topédica da F.C.M. da IJECÍ,dirigida pelo prof. UagrnarAderaltlo Chaves* serve; tam-bém de estágio para os alu-nos da Escola de Enfermagem"Rachel Haddoek Lobo", cila-

mmmmm * -r ^ r;:, ¦ ¦ :: .jmmmm-¦¦.•, mmy^êmm^mmmy

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_^____W^____\^m^_W___^^^^^__mlX_\\___\\\\\\___ú__________mttí?\_Í%______4-__¥w_S______t__________iwÊ____^ t^^ ''^ í^fói. >¦-¦'¦¦¦ ivr^-im. -*'h,¦- '-"-^xiwK^o-TO^Sfr^^S^í""*

Flagrante dos excursionistas cariocas, tomado tiu Usina cia S. Paíilo-Liglu no litoral santista

CARAVANA CULTURALD. A. "PEDROSO DE UMA"Programado pelo Diretório Acadêmico

"Pedroso de Lima", da Faculdade cie Cièn-cias Econômicas da UEG, realizou-se a semana passada importante excursão de cará-ter didático ao E. de São Paulo, a primeirade uma série de -'Caravanas Culturais" queeslão sendo programada'*, por aquele órgãouniversitário atualmente sob a direção doacadêmico Artur dc Almeida. \

Participaram da excursão 32 alunos, che-fiadas pelo próprio presidente do Diretório.Os visitantes viajaram ne ônibus, cumpriu-cio intenso programa qioe compreendeu, entre outros pontos, a visita à Usina subterrâriea de Cubalão (São PaitloLighl), e à cida-de de Campinas, onde estiveram no famosoInstituto Agronômico.

FAZENDA EXPERIMENTALOs estudantes de Economia visitaram ain

cia a Fazenda Experimental da Secretariade Agricultura onde tiveram a oportunidadeclc ver o funcionamento de moderna máquina cie despòlpar cale nercorrendo. outros-sim, os cafezais, as esluTws c óbsòryâádò os

trabalhos de genética vhanclo au upérl.cíçpà-mento de nossa princlp.r riqueza agrícola.

Ainda em Campinas, os visitantes estive-ram no DATE — Divisão de Assistência Téc-nica Especializada —, lendo recebido minu-ciosas explicações pelo chefe daquele servi-ço, sobre o funcionamento cia Secretaria deAgricullurá no Estado de São Paulo, seusdepartamentos e a finalidade do próprioDATE. Os estudíinlcs de Economia visita-ram. também, o .-Laboratório Técnicológicotia Secretaria de Agricullurá.

GRATOSDe vol ia ao Rio os universitários por in-

terrnédiò do DIÁRIO CARIOCA fazem che-gar seus mais efusivos agradeci men tos pelamaneira fidalga com qUí foram acolhido àsseguintes personalidades; sr. Lesiie Amenclolar, do Serviço de Relações Públicas da SâcPaulo-Light; ao chefe do gabinete do secre-lário de Agricultura dr Rui Franco ao agro-nomo Alcides de Carvalho da Fazenda Expe-rimental da Secretaria de Agricultura e aodiielor do DATE.

hora «os cursos da Cano^nh*Nacional contra a 'fuberculo-so e permite ainda qua o*ahmos da Faculdade Flumi-nense de Medicina assistamàs aulas úráticas naquele «*•tabeleciaiento.

Prosseguindo nas suas do-clarações o professor Adersl-do Chaves lembrou ainda qtieo Hospital Anchieta transformou-se n0 segundo hospital dasua especialidade no Brasil,dedicado exclusivamenta à Oi-topedia na diferentes id»-des, tuberculose osteoarticular,osteomielite, traumatismos di-versos, pés tortos etc etc.

Conta o Hospital-Escola "An*chieta" com várias dep-ir.dén-cias, funcionando no pavilhão"Arlindo de Assis" o ambul-r

.'tório; a Secretaria e a Ati-ministração no edificio ''Fernandes Filgueiras" e a célulamater, o centro cirúrgico, nopavilhão "Henrique Dodswor*Ih", ali se encontrando tam-bém a enfermaria e o sabine*te do diretor.

LEITECHEGOU: PE

O representante da Campa-nha Nacional cie Merenda Esco-lar em Pernambuco, sr. DarioCorreia de Melo, informou àimprensa que chegaram ao pôr-lo do Recife 720 toneladas dcleite em pó, procedentes dos Es-lados Unidos c destinadas uosprogramas do MEC na comple-

* mentação alimentar dc escolaresprimários. A partida já foi reli-rada das docas e colocada emlocal adequado para a distribui-ção a escolas primárias estaduairou municipais. Explicou o rc-presentante da Merenda Esco-lar em Pernambuco que a pro-grarr.ação de 1963 decorre comsegurança e colaboração perma-nente do Estado e dos munici-pios beneficiados. Com esta no-va partida é de se prever per-' manente assistência alimentaipor parte do MEC ãs unidadesescolares de nível elementar cmPernambuco êste ano.

ORÇAMENTO DAUEG:'MAIS DECR$ 2 BILHÕES

O "Diário Oficial" da Guana-bara, de 20 de maio último, pu-blica o orçamento da Univcrsi-dade do Estado (UEG) para oexercício financeiro de 1963/4.

A verba "ordinária" oriundado Estado compreende um, bi-lhão e 785 milhões de crti7cirose a "Extraordinária" (verba te-deral), atinge a 426 milhões ilecruzeiros, além de verbas diver.sas, tudo totalizando 2 bilhões,duzentos e 43 milhões de cruzei-ros."H20" VAI PARA FRANCA

O Itamarati acaba de escolhero "H20" primeiro desenho anima-do colorido educativo, produzidopelo Instituto Nacional de Ci-nema Educativo, para represen-tar o Brasil no Festival Interna-cional de Filmes, em Annecy, naFrança, O "H20" é um curta,metragem para crianças, versan-do sôbre a água, sua constituição,como se apresenta na Natureza.bem como sua utilidade.

VISITA AO PARQUEDE MINÉRIOS

O Parque de Minérios do Caisdo Porto do Rio de Janeiro re-cebeu sábado último a visita dosprimeiroanistas da Faculdade deCiências Econômicas da UEG(Cadeira de Geografia Econômi.ca, regida pelo prof. VítorZappi).

Os alunos foram recebidos pe-lo engenheiro Francisco Muri Glo.ria, que conduziu os visitantes àsinstalações do Cais, dando mag*nífica aula sôbre o problema daexploração e exportação do nu-nério de ferro do Brasil. O niu-nos assistiram ainda à operaçãoclc embarque de certa quantida-de de minério em um navio na-hamehbo

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Ugislativo segue modelo brasileiro

R.A.U. reúne três nações e cria

a nova Unidade do Oriente MédioPrnbora esteja cm vigor desde 17 de abril último a De:

" du Tratado da União, que instituiu a República

cl!"iaÇ Unida composta pelo Egito. Síria c Iraque, até hoje"

ntò não dominou parle substancia' da opinião pública0 ai*ipii-a No entanto, a RAU c, hoje o agruuamenlo dcbl'1- árabes de maior influência no Oriente Médio e uma

f,Ç~ecec-èconômica em fase. dc acelerar!? expansão.

Com a criação do novo Eslado Federal, unificaram-se

três nações em Ires importantes aspectos da naciona-

V i ,'inirn' relisião, o islamismo; a bandeira e a capital•JKJflÜC ufii^«* ...

ctí localizou no Cairo. A organização constitucional sc-

u 0 modelo brasileiro.ELEIÇÃO & PLEBISCITO

i Declaração também estipula que a Constiluição e a

ne-tcáo do presidente do Estado Federa) ficam sujeitos a

nlebiscHo a ser realizado em cada um dos três países,,„„ dc um prazo idc cinco meses A Declaração permite

INDIC

ilciilenttt ile Irausporte c Tra-baltio Luiisu* 1'rnliulhlsiiü —

CiȎi> * Criminais

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D

A GUERRA DO SÉCULO XX: CEMPAÍSES EM LUTA CONTRA A FOME

Dominga, 9 do junboàe 1963 — DC — 5

nriu

, nerfoctó tle' transição rlc vinte mr*? a parlir da dataT-nlcblscUo.' O Estado Federal, no entanto, ficará automà-

SaniPtitc constituído quando doTesul' uio positivo do plc-

biscilo. . •Ko que sc refere à organização constitucional do Eslado

Federal Ioi estabelecido de. que a Assembléia Nacional con-ítirin <Je dua.s casas e exerceria n autoridade legislativa.

Uma casa, •' Câmara dos Depulados, U-ria membros propor-

cionais à população de cada região. Igual número de ínem-

bros cie cada região formará a outra casa, o Conselho Fede-

ral quo eqüivale, cm ludo, ao Senado •Io Brasil.

COMITÊS

,\lc a data do plebiscito, o ser realizado dentro dc três

meses, sôbre a Constiluição Federal os Estados membros

formarão comitês encarregados dos planos preliminares para

o; estabelecimenlos c organizações federais: um Comando

Militar Unido, um Comitê para Relações Exteriores, um Co-

miiê de Coordenação Econômica e um Mercado Comum

Árabe.

AD0R PROFISSIONAL

No último dia 4, o presidentedos Estados Unidos, sr. JohnKennedy, inaugurou, com a pre-sença de delegados de 100 na-ções, a Conferência da Organi-zação de Alimentos e Agricul-tura (FAO), da ONU. na opor-turiidade, afirmou que

"os povos

tunidade,.afirmou que "os povosfamintos não escutam a voz darazão, não sc interessam pelajustiça: nem são abalados pelafôrça tias preces. Enquanto doisterços da humanidade tiveremfome e alimentos insuficientes— acentuou — nenhum país oucidadão poderá dar-se ao luxode sentir alegria ou segurança".

O Congresso tem duração pro-gramada até o próximo dia 18.Dele participa, na qualidade deconferencista, o ex-presidente doBrasil sr. Juscelino Kubitschekde Oliveira.

FINS DO CONGRESSOO Congresso, organizado por

iniciaüva da Organização das

Nações Unidas para a Alimenta-ção e a Agricultura (FAO(, umadas entidades especializadas daONU, visa chamar a atençãopara us problemas da fome e daalimentação no mundo, cbinci-dindo a sua realização com achegada a meio da CampanhaMundial contra a Fome.

O Congresso reúne represen-tantes de minutas atividades pro-fissionais. Foram convidadasmais de 1200 pessoas de mais de100 países, as quais comparece-rão em nome de organizaçõesnão-governamentais, da indús-tria. das agremiações de intclcc-tuais e de universidades, técni-cos e especialistas, membros dosComitês Nacioinais da Campa-nha Mundial Contra a Fome ede órgãos internacionais.

ORADORESO Congresso fará uma análi-

sc da situação da alimentaçãono mundo análise esta quc seráprocedida em discursos a serem

pronunciados por onze especia-listas dos principais aspectos doproblemas. Entre os oradoresreferidos se encontram os se-guintes: Arnold J. Toynbee, his-toriadoi inglês; K. Gunnar Mòr-dal, economista sueco: JuscelinoKubitscheè, cx-presidenie do ,Brasil: Orville L. Frceman, se-cretário da Agricultura dos Es-tados Unidos; V T. Krushnama-chri, cia Comissão Nacional doPlanejamento da índia; e PaulG. Hoffman, direto-geral doFundo Especial das Nações Uni-das.

PROJETOSEnuementes, acaba a FAO dc

anunciar que seis projetos, vi-sando utilizar os alimentos emapoio dos planos econômicos defomento, terão início em mea-dos deste ano dentro do Pro-grama Mundial de Alimentos.

Esses projetos estão orçadosem cerca dc oito e meio milhõesdc dólares, abrangendo alimen-

tos, distribuição, transporte, se-guros ed espesas correlatas. Se-rão empregados na reinstalaçãode famílias no Sudão, na refor-ma agrária na Bolívia e na Tan-ganica, no fomento da criaçãonômade de ovelhas na Síria, nomelhoramento do gado na Repú-blica Árabe Unida e no benefi-ciamento dc terras no Marro-cos.

A utilização dc alimentos, afira dc fomentar o desenvolvi-mente econômico c social cons-titui a principal característica doPrograma Mundial dc Alimen-tos, que teve início oficialmentea 1.' de janeiro deste ano.

O Comitê Intergovernamentaldeste Programa, em recente ses-são realizada em Roma, apro-vou os seis projetos referidos.Também informou o Comitêque eslão consignados ate 7 mi-Ihões de dólares anuais em pro-dutos, serviços e espécie, paraoperações de socorro urgenteem 1963.

CAFÉ FATOR DE INTERDEPENDÊNCIADAS ECONOMIAS INTERNACIONAISUma indicação do até que

ponte a interdependência pre-domina no mundo de hoje íoidada num rellatório publicadopelo Bureau Pan Americanode Café inspirado cm pesqui-sas realizadas pelo InstitutoEsonométrico de Nova York.Cerca de 620 mil empregos ctrês bilhões e duzentos milhõesdc dólares em salários e ren-da parar a agricultura são ge-rados no.s Estados Unidos pe-las importações americanas decafé

37 PAÍSESO trabalho refere-se às im-

portações de 37 paises produ.tores c rcval que cerca de1.146 cidades dos cinqüenta.Estados americanos sc benefi-ciim do comércio do café.

De acordo com o que severificou, as exportações ame-rianas para os países cafei-cultores, principalmente daAmérica Latina, tornadas pos-slveis graças às importações decafé, produzem 462 mil emprê-pos e uma renda de dois bi-Ihões e 426 milhõ.s de dó-lares para a indústria e aagriouK-ura americana. Cercade duzentos mil empregos adi-cionais e 800 milhões de dó-lares em salários resultam doprocessamento, distfibufcão evenda de café nos EstadosUnidos-

RELATÓRIO INDICAO relatório indica que en-

quanto eram acentuados i\svalores correspondentes alendas geradas pelas vendasamericanas à América Latinaem 1961, o comércio entrenmhas as áreas, no ano, ha-via decrescido aos niveis maisbaixos registrados desde 1957.

As rendas gwadads pelasexportações de c--fé da Amé-rica Latina aos Estadoos Uni-dos baixaram de um bilhãoe 207. milhõr-s de dólares, em1961. No mesmo periodo, asexportação americanas c_ç'l>nórarii de 4 bilhões e 29 mi-ihões dc dólares para dois bi-

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RAZOES DO DECLÍNIOAs pesq-.isas do Instituto

Econométrico deixam claro queas razões do declínio nasrendas provenientes do cafésão encontradas na queda dopreço internacional do produ-to. Estima qv.e a progresssivavredução do.s preços que bai-xaram de 51,85 centavos ame-

.ricauos por libra-pêso on 1957para 3514 centavos por libra-peso em 1961 resultaram emprejuízos dc cerca de 600 mi-

.ihões de dólares anuais paraos exportadores latincamerifcanos.

O relatório compara esssascifras com os 707 milhões e

.òoO mil dólares comprometidospelo governo americano pa-ra os programas, da Aliançapara o Progresso no seu pri-nvrjiròr ano para demonstrarnos preços do café • estão pre-.tuilicando desenvolvimentoregional; Reporta-se. incíusi-

p.ve, às declarações da CasaBranca, feitas no ano pas-s-ido, no sentido de que acada o.ueda de um centavoamericano por libra-pêso nos.preços de café. correspondenteuma redução de 50 milhões dedólares nas residas de co-ir.ércio exterior da AméricaLatina. O presidente Kcnne-

.riy, na época, assim se mani-festavá parar obter do Sena-do pmeiicano a ratificaçãodo novo acordo internacional.do cafí-

OUTRA MEDIDAUma outra rrvdida dos pre-

juízos sofridos por decorrèn-ria da queda nos preços tatn-bém foi ciada pelo relatórioO Brasil! teria deixado de ,ob-.ter rendads equivalentes a umbilhão e 200 milhões de dó-lares c a Colômbia teria per-,dido 750 milhões de dólres noperíodo. compreendido peloestpttdo.R.EATIVAÇAO DA ALIANÇA.O trabalho do Bureau Pan

Americano de Café refere-se

a manifestações feitas pelosex-presidentes Jusce 1 i-no Kubitechek, do Brasil eAlberto Lleras Camargo, daColômbia, no sentido de que"a Aliança para o Progres-so não deve ser implementa-da apenas em bases de amsis-tencia".

Ambos os ex-chefes de Es-tado estão, r.o momento, in-currbidos de um estudo pa-ra a apresentação de suges-toes sóbre a reativação daAliança. Disseram eles que o.programa "também deve preo-cupar-so com cstabilizaçã,o dospreços da.s matérias-primas,especialmente o café, umproduto que afeta a vida de

.mais de 12 milhões dc pessoascm 15 países da América La-tina".

TÊRMOS DOINTERCÂMBIO

O relatório do Bureau acen-tua que os termos do inter-câmbio têm sido desfavorã-veis para a América Latina e

.que, hoje, precisa-se de maiseacòs de café para pagar pe-los mesmos produtos iniius-tiiais importados do que hácinco anos. Demonstra tam-bém que:WT9 Os paises produtores de

café da América Lati-nr., como um grupo, despen-dem nos Estados Unidos tô-rias as rendas provenientes.de suas exportações de cafépara o país. pue em 1961, to-tàlisáram 819* milhões de dó-,

lares. O Brasil, por exemplo,obteve 368 milhões e 141 mil.dólares com suas vendas decafé aos Estados Unidoos em1961, o que eqüivale a 76%das importações de 4B5 mli-.Ihões de dólares feitas nomesmo pe:-íotío. As vendas decafé colombiano que rentie-rarrí,, no ano. 226 milhões e009 mil dólares, eqüivalem a:93% do que o país despen-deu naquele mesmo período,cm suas importaçõeõs dos Es-tados Unidos.

0Em 1961, como no passa-

do, o café ocupou o se-.gundo lugar entre os produtosimportados pelos EstadosUnidos. Foi a mercadoria quemais contribuiu para o mo-vimento dos partos de NovvaYork, Nova Orleans, Houston

. o San Francisco.

HOs países produtores decafé, como um grupo,

compraram cerca de 16% dototal de 2o bilhões expor-tados pelos' Estados Unidos.Conseqüentemente, ocupam ao.lado do Canadá e do Merca-do Comum a posição de me-ihores clientes dos ElstadosUnidos.

0 Cerca dc 849 milhões dedólares em máquinas —.

25% dò total das exportaçõesamericanas para os países,produtores do café — repre-sentam o principal item dasimportações dos cafeicultores.O segundo item. que totali-'

ó'ü 548 milhões de dólares, foiconstituído de cerca de 67 milcaminhões, 7-500 tratores. 832locomotivvas e 37 mil cárrrosdc passageiros para as wasférreas locais. Produtos qui-

micos, drogas e produtos íar"macêuticos, fertilizantes e ou-tvos representaram 371 imi-Ihões de dólares. O restanteabrange as despesas íeitescom importações de aços, m«-nufaturas de metal, «lgodão,bens de algodão tecidos cmgeral, produtos de petróleo,papei., produtos de borrachae fumo.pl-I O americano médio bebe¦** três taças de caie pordia, o quc dá um total de 441milhões de taças de café con-sumidas, todos os dias, pelosamericanos dc mai.s de dezanos de idade. Em 1961, comonos anos anteriores, os ame-ricanos sc confirmaram narposícão de maiores bof.iedn-res de café do mundo, consu-mlndo um total de 22 mi-Ihões e 500 mili sacas, esti-madas em .696 milhões de dó-lares-

REDUÇÃO NA COLHEITA DE TRIGODOS EUA KIAO AMEAÇAM A A. P. P.

WASHINGTON — Peritos cmagricultura di-í^ram categórica-mente que o Programa dc Alimen-tos para a Paz não será de moiloalgum afetado pe'.a decisão dosagricultores norte-americanos derejeitar as quotas para a colhei-ta d-J trigo cm 1964.

Polo contrário — afirmaram osperitos —, ,i produção normal dosEstados Unidos de 1 bilhão e200 milhões dc "bashels" dc trigopor ano pode aumentai para 1bilhão e 300 milhões, em 1964,como resultado de um referendo,no qual, a 21 do corrente, os agri-cultores votaram .a favor de unv.iprodução de trigo, sem qualquerregulamento quanto aos preços.

COMO FUNCIONAOlwervoti.se que os temores de

que o Programa de Alimentos pa-ra a Paz pudesse scr pfctailo e-saltaram da crença popular de queo.s alimentos'-vendidos ao Exlc-rior e pagos com moedas naciri-nais procedem dos estoques de

propriedade do governo. Em ver-dade. esses alimentos, pagos pelog.ivérno, procedem dos setores co.inerciais dos; Estados Unidos epoderiam continuar indefinida-mente, mesmo sc o governo nãopossuísse um só "bushel" de Iri-ga. Entretanto, o governo dispõede trigo suficiente — I bilhão e200 iiiilhões de "buíhels"' — paracobrir as necesidades. duranle 10.mos completos, do Programa dcAlimentos para a Paz. Alem dis-so, u produção norte-americanade trigo é normalmente o dobrodas necessidades internas, deixan-do um saldo dc SOO a 700 mi.Ihões de "bushels*' disponíveis pa-ra a exportação. Duas terças par-tes dessa quantidade são enviadasnormalmente ao exterior, de acôr-do com o Programa de Alimentospara a Paz (Lei (Pública 480).

P. DAS GUERRASO excedente de trigo — e tam-

bém' de muitos outros produtosagrícolas — c um legado da Sc-

gunda Gueira Mundial e do Con.Rito Coreano, quando os EstadosUnidos atendiam : às necessidadesde alimentos de outras nações.Ao lindar a Guerra Coreana, aprodução continuou cm alto nívele os Estados Unidos iniciaram umprograma de subvenções aos agri-cultores, coordenado com as se-meadüras cada vez mais reduzidas,das áreas cultiváveis.

De acordo coni êscc tipo dcprograma, cm vigor até a. colheitadi próximo ano, assegura-se aosagucultores um preço mínimo pa-ra as suas colheitas. Quando opreço interno ultrapassa êsse mí-

•nimo, os agricultores vendem co.mcrcialmente o seu produto. En-tretanto, podem tomar do govêr-no o pi eco mínimo como cm-préstimo. Se o preço permanecerabaixo do mínimo garantido, cn-tiegam o trigo legalmente a 30dc março, ou antes, e o empres-mo ò considerado saldado.

economia

O Programa de Alimentos paraa Paz não 6 dc nenhum modolimitado pela disponibilidade dosestoques do governo. Pelo con.trário, exige a lei, especificamen-tc, a compra através dos canaisnormais de comercio, sempre quepossível. Isto se faz de confotmi-dade com preço interno.

No caso do trigo, o custo, du-rante o mês de maio, está acimados dois dólares por "bushel" —consideravelmente mais alto doque a cotação no mercado mun-dial.

Por outro lado, o Programa dcAlimentes' para a Paz não selimita aos produtos subvenciona,dos pelo governo. Por exemplo,as aves de corte têm sido compra.(Ias e exportadas de acordo com oPrograma.' Sua única limitaçãocnnsistc na soma dc 4 bilhões e500 milhões dc dólares para issodesignada pelo Congresso e paraum período de três anos. (IPS —Especial para o DC)

CEPAL adverte América Latina deve mudarorientações para preservar a paz sócia

NAÇÕES UNIDAS — A Comis-isão Econômica para a Américal.lll ina, CEPAL, acaba de divul-gar nm relatório sob o título•"•Dinâmica dò Desenvolvimentol.atino-/.niericano", cuja princi-pai conclusão c a dc que êsse gru-po de nações está diante da ina.diável necessidade de acelerai oritmo do seu crescimento econô-mico e de redistribui! n rendanacional paia evitar que sériosproblemas venham a afetai suupaz social.

O estudo frisa que as dificul-dades fundamentais na conjun-tura sócio-econòmica, especial-mente no c-iso do Brasil e da Ar.gentina. não decorrem de fato-res 'circunstanciais ou transito-rios. São "expressões diretas doobsoieti.smi, dos sistemas econô-mico e dc falhas estruturais dês-ses sistemas. A impossibilidade decorrigir tais condições, está im-pedindo que essas n ções mame.nliarii um ritmo satisfatório deexplihsãb qu? tenha êcjíiivalêhclâà explosão demográfica conlinctl-tal

POPULAÇÃO: -•"'' AO ANO\ análise da CEPAL destaca o

inõfenicrílo demográfico da Ame-

rica Latina, afirmando que, dc6.1.000.000 de habitantes no prin-cípio deste sículn, a populaçãopassou para 220.000.000 utuâlmcn-te. O crescimento continua liamédia dc 2,9'líi ao ano.

Mais da metade da populaçãoconta com uma rendn "per ca-pita" inferior a 120 dólares anuais.Essa renda representa a quintapaitc do consumo global dêp-scgrupo de nações. O efeito maissério e direto des"a situação e abiixa paulatina do poder aquisi.tivo das populações c a resultaii-le subnutrição e analfabetismoque, por seu turno, estão aumen-tando.

Baseada nessas conclusões, aCEPAL sugere qae sejam procura-dus fórmulas para garanlir-se aelevação du taxa anual de rendado grupo menos favorecido dapopulação latina para, pelo me-nos, 3',;,- do plob.-l, "per capita"Atualmente, ';ss;i participação mí.dia ê de lri. Estudando as carae-têríslicas gerais da formação ie-capital o da distribuição da rendahrtila nacional, a CEPA1 ucredl-ta qui.'. cm P anos. quase Iodosésse^i p-.i.e- conseguiriam dobrara icnda das suas populações po-

bres mediante programas de gra-dua! redistribuição da riqueza. Ossistemas poderiam ser diferentesem cada nação latina.

SO1 CAPITAL PRIVADONÂO BASTA

Outra conclusão do estudo éque as necessidades econômicasda América Latina não podemser exclusivamente satisfeitas alro-ves. dos investimentos privadosnacionais e estrangeiros. E' mdis-pensáyél a participação dc recur-sos. públicos e a orientação pia-riéjadsi dos governos, como. porexemplo, a adoção) de planos dedesenvolvimento que canalizem osmeios disponíveis para as áreasmais criticas da produção e dobem-estar social. O Plano Trienalbrasileiro é um bom exemplo dós-se método.

As 'imitações impostas ao m.vestimento privada são causadasprincipalmente pela "síria dele-rinraçãú dos preços nos ir.ercailosiritírnós - externos dn AméricaLati' i. Enquanto perdurai a fór-rmi'a anncrômca ds íroca de pio-dútds primários nor manufatura-dos. os tcriiin» c^ncrci-iK esl não

Vj>ji»tant.e prejudicados c. com is-so, os investimentos privados das

nações latinas que respaldamsuas economias em monoculturasprimárias".

RECURSOS EXTERNOS Ev OUTRAS MEDIDAS

Para que tais problemas sejamalacados dentro dé um esquemarealista e de imediato, a CEPALsugere que as nações latinas c,especialmente, o Brasil, porqueconla com a melhor posição cn.tre- o grupo para captar recursosexlcmos, adotem unia política deincentivo é entrada dc vultososcapitais externos, cm caráter pro-visório. Csses investimentos tc-riam por finalidade sustentar a cs-trutura industrial e garantir asnecessidades imediatas da popula-ção em crescimento, até que asresultados dos planos nacionaisdc desenvolvimento, como o Trie.nal do Brasil, passem a propor-cinar maior autonomia econômica.

A CEPAL dispeisa também es.pecial atenção à ininterrupta es-pansão dii AssOciiKríò LatinoAmericana dc Livre (omlrcn.AI.ALC. que considera como iVn-(lamentai para melhorar a po.si.ção dos produtos latinos nr> iui-cado mundial. O intercâmbio lll-

íConcltu oa i: pagina)

SETE QUEDAS:Projeto grandioso no Paraná

Sete Quedas, uma das obras de geração de energia ele-

trica mais importante a serem erigidas na América, ainda nao

foi suficientemente apresentada ao público.Numa palestra feita aos industriais de Sao Paulo, o en-

genheiro Marcondes Ferraz revelou todos os detalhes tec-

nicos e outros a respeito do empreendimento, trazendo, pela

primeira vez, ao conhecimento geral o que se pretende e

como se vai fazer o grande trabaJ—O.DADOS PRINCIPAIS

Dando inicio à sua conferência, o ministro Marcondes

Ferraz disse que «o rio Paraná, em Guafra drena uma área

de cerca de 800.000 Um2 com índices pluviométricos que va-

riam de 2.000 mm nas cabeceiras a pouco mais de l.OOOmm

i-A parte baixa da bacia; as vasões naturais em Guaira, de-

duzidas de 29 anos de observação Umnimétricas fornecidas pela

Divisão de Águas do Ministério das Minas e Energia, va-

riam de um mínimo de 2.249 a um máximo que pode atin-

gir «pontas» de perto de 70.000 m3/s. Os grandes armazena-

mentos em operação e que virão a ser realizados futuramen-

te nos principais formadores eleverão o mínimo para ztsn*

m3/s- nos estudos preliminares realizados íixou-se a vasao

básica do aproveitamento em 4700m3/s correspondendo a

um regime de 92% de duração; o fator de carga da usina foi

fixado em 50% e assim a vasão máxima turbinável será de

aproximadamente 10.000 m3/s,

O desnível do rio Paraná no trecho compreendido entre

Guaira e Porto Mendes Gonçalves deduzido por nivelarnen-tos apoiados em marcos de referência do Serviço Geográfi-co do Exército é de 113,3 m dos quais 51,90 m correspondemao Salto de Sete Quedas; durante as grandes enchentes, do-

vido as violentas subidas das águas no canion que se segue

ás quedas, os desníveis se reduzem a 17,1 m nas quedas e a

816 m no trecho Guaira — Porto Mendes; há, portanto, uo

primeiro caso uma redução de queda de 67% e no segundocaso de apenas 28%; a duração do fenômeno é de 24 cliasem média anualmente. Estes dados mostram a impraticabi-lidade do aproveitamento do desnível do salto de Sete Que-das exclusivamente; a solução técnica, econômica e social-mente aconselhável é equipar o desnível total entre Guaira ePorto Mendes que oferece as seguintes vantagens; a) maior

queda aproveitável; b) conseqüentemente maior potência c)

possibilidade de corrigir os efeitos das variações de nível; d)estabelecimento da navegação fluvial no trecho Porto Men-des-Guaira.

A localização da usina neste esquema de equipamentodo desnível integral, situa-se pouco a jusante de Porto Men-des aproveitando-se uma queda líquida de 117 m, que con-duz a uma potência instalada de 10 milhões de KWh poden-do produzir mais de 60 bilhões de kWh anualmente».

DESCRIÇÃO SUMARIA DAS OBRAS

Prosseguindo, afirmou que «as obras do aproveitamentoconstam de: 1) Uma barragem composta de uma umbreira

em enrocamento insubmersível na margem direita, seguida

de um vertedouro regulador de nivel e completada por nm

trecho de barragem móvel capaz de escoar vasoes de cheia

até 75.000 m3/s. 2) Um conjunto de contraíortes entre os

quais podem ser introduzidas pcornpartas, oonjunto que se âe*nominou de obras de admissão e que tem por função regular s

entrada da água no canal adutor. 3) Este canal tem «sen»

de 60 km de extensão conduzindo a água até o local de so*utilização próximo a Porto Mendes; o canal é formado porum dique em terra com altwa média de cerca de 30 m cone-tituindo a parede direito da calha sendo a outra paredeconstituída pela encosta natural do terreno até a cota 228,2o

que é o nível dágua normal na adutora; o volume do diqueé de cerca de 120 milhões de metros cúbicos; a massa dáguacontida no canal adutor torna-o ao mesmo tempo um re-servatório de regulação, além de constituir o canal de nave-

gação ligado à parte jusante do rio Paraná por uma esca-da de eclusas. 4) As obras da usina se compõem essencial-mente das tomadas dágua, dos túneis edutores, das ga-leriais das máquinas, dos túneis de descarga com as respec-Uvas comportas. As obras das tomadas dágua intercaladasem um trecho adequado do dique serão constituídas por ma-ciços de concreto ciclópico que suportam os órgãos de oontrô-Je e proteção da entrada dágua nos tubos de pressão, tubosestes escavados na rocha, tendo diâmetro de 12m e que ali-men tam as turbinas; estas, assim como os respectivos gera-dores e aparelhagem, serão abrigados em amplas galeriassubterrâneas escavadas na rocha tendo as dimensões de 64mde altura, 40 de largura e 350 m de comprimento; por mo-tivo de segurança serão construídas 3 galerias, cada umaabrigando 7 grupos turbtoa-gerador; as águas depois de«turbinadas» serão restltuídas ao rio Paraná através de tú-neis de descarga, a razão de 1 por turbina, escavados na ro-cha, com 15m de diâmetro e aproximadamente 500 m de ex-tensão. Na superfície, entre as obras de tomadas dágua e ocanion do rio será localizada a subestação transformadoraque eleva a tensão para 500 e 220 kV que são as tensõesde transporte para São Paulo, Rio, Curitiba, Porto Alegre eaté Buenos Aires».

21 GRUPOS GERADORES

Adiantou o conferencista que «a usina será equipada com2 grupus de 250mW e 19 grupos de.500mW, sendo as maio-res máquinas até hoje projetadas; pela sua potência Sete

Quedas è duas vezes à da maior usina existente em Bratskna Rússia, cinco vezes a de Assuã, sete vezes a de PauloAfonso, 8 vezes a de Furnas.

As obras de Sete Quedas foram orçadas em 1 bilhão e25 milhões de dólares; deste total 125 milhões foram atribui-dos á parte de navegação; a usina custará pois 90 dólares

por kW que é um custo extremamente baixo e que conduza um preço de kWh nos terminais das usinas de apenas 1,5«ils» de dólar do custo total de 1.025 milhões metade seráem moeda forte e metade em cruzeiros.

Para construir e operar a usina de Sete Quedas prevê-sea criação de uma «Entidade» que será uma sociedade civilsem fins lucrativos que administraria o empreendimento porprocuração ou delegação da concessionária; esta «Entidade»assim constituída estaria livre das indébitas intervenções po-lítico partidárias e exerceria suas funções nos moldes de umaentidade privada com a máxima eficiência e sem soluções decontinuidade*.

- *Trata-se portanto — concluiu — de um empreendi-mento de extraordinário alcance econômico, politico e social,capaz de modificar • a fisionomia econômica do pais e tra-zer um aumento de riqueza e bem-estar que todos tanto de-sejamos. Ê um desafio a nossa capacidade realizadora».

Já produziu mais de 194 milcarros de passageiros

A produção nacional de carros de passageiros atingiu, até fe-vereiro do ano em curso, 194.901 unidades.

A construção de automóveis de passageiros íoi iniciada em1958, com a produção de 2.189 unidades. Nos anos seguintes saí-ram das fábricas nacionais: 1959, 12.001 unidades; 1960, a_ pro-dução registrou 37.843 veículos; 1961, atingimos à produção de

53.184 unidades; em 1962 foram produzidos 74.808 unidades.Pelo quadro abaixo podemos acompanhar a evolução da pro-

dução, de 1958 a fevereiro último.PRODUÇÃO DE AUTOMÓVEIS

reriodos1.° Semestre 1958 ..

» »1.°2.°1.°

JaneiroFevereiro

11)59

1S60

1ÍJÜ1

1%2

1!J''3

Produção595

1.5944.6997 302

12.14625.69727.72G25.45834.29840.510

7.9821C.S04

Produçã»acumulada

5952.1896 888

14 19026 33052.03S79.759

105.217139.515180.025188.007104.9*1

é — DC —• Domingo, 9 de junho de mi

«ffnc®mmm

*+++++*+++++**++++*+++*+++++++++++++++,0 que está certo

VALORIZE SEU SÍTIO OU CHÁCARA

CRIANDO GALINHASv HENRIQUE F. RAIMO

— Quando se laia em avicultura, muitos pensam logo em ins-talações complicadas para criar milhares de galinhas, com muitotrabalho e grandes despesas.

Todavia, e.ssa idéia náo é exata, não deve prevalecer,' — poisé possivel fazer criações em lotes de 200 ou 300 aves, com o maiorsucesso e melhores lucros.

Nos E.U.A., por exemplo, cerca de 90% dos criadores de ga-linhas têm menos de 300 aves e o volume da produção americanaatinge, perto de 5 bilhões de dúzias de. ovos por ano.

Em pequena escala, nas chrácaras e nos sítios, a criação degalinhas 6 uma atividade cias que mais se recomendam, quer pelafacilidade da sua exploração, quer pelos resultados que pode pro-porcionar, ovos e frangos paia o consumo e para o mercado, ondeêsses produtos alcançam sempre os melhores preços.

Èslu 6 o gênero de criação de galinhas que precisa ser esti-niutado entre nós - uma criação de galinhas em pequena escala,com aves de boa raça, alojadas em Instalações modestas, porém,eficientes, com bon alimentação e cuidados de higiene.

Eis, portanto, uma avicultura ao alcance de todos, sejam cha-carelros ou sitiantes Certas Secretarias de Agricultura dos Es-

tados do Brasil têm contribuído patriòticamente para à difusão dr.avicultura uas chácaras e nos sítios, oferecendo planos para odesenvolvimento do criação de 250 poedeiras, todos os anos.

O plano poderá ser desenvolvido à base de:RAÇA - Para a criação em chácaras e sítios, principalmente,

junto dos grandes centros urbanos, aconselha-se a criação de avesda raça New-Hampshire

São boas poedeiras, iniciam ti postura com 5 meses; dão 2.5quilos de peso é os frangos crescem e empenam rapidamente, po-dendo alcançar até 1,5 quilo com 90 dias do Idade.

CRIAÇÃO DE PINTOS - Para se manter um lote de 250 poe-deiras. renovando anualmente, haverá necessidade de criar 600 pin-los mistos, ou seja, sem separação de sexo.

A criação poderá ser feita em 2 lotes de 300 pintos cada, sendo•um a partir de 1.1 de junho e outro a partir de 1.° de setembro.

Os pintos poderão ser obtidos por compra de um bom aviárloou então produzido na própria granja ou sítio, fazendo a incubaçãoartificial dos ovos.

Nesse caso, poder-se-ã chocar, cada 22 dias. um lote do 240ovos, para obter 150 pintos escolhidos. Assim, em 4 chocadas,obtor-se-ão 60o pintos fortes e escolhidos, num espaço de 90 dias,aproximadamente

A incubação deverá começar, no máximo, no dia 1.° de junhode cada ano.

Para a incubação serão escolhidas 50 poedeiras e 5 gaios parao acasalamento.

Serão aproveitados ovos com peso acima de 6<5 gramas e bemformados.

Entre os intervalos das chocadas os ovos galados poderãoser vendidos para à, vizinhança ou então para uma central deincubação

A indústria nacional fabrica chocadeiras próprias para a jn-cubação em chácaras e sítios, com aquecimento elétrico ou à que-3'oseno

A criação dos pintos poderá ser feita cm pintelro de 4 x 5metros para 300 pintos até 12 semanas de idade. Piso atijoladorecoberto dc cavado do madeira, com aquecedor à carvão vegetal.Uma boa estufa, queimando carvão vegetal, presta grandes ser-Ticos na criação de pintos nas chácaras c nos sítios.

A criação também poderá ser feita em criadeiras, eom pte>talado e aquecimento à querosene ou elétrico. Duas criadeiraspara 100 pintos até 4 «emanas, permitem a criação de 100 fran-•gulnhas por mês. As criadeiraa serão alojadas em qualquer cô-modo desocupado do sitio.

A recria dos 100 pintas criados em -eriadeira será feita era«cômodos do 3 x 3 metros, até 12 semanas de Idade. Depois dasVi semanas, os frangos são vendidos para o consumo e as frangas•stlo transferidas para o galinheiro de postura.

CRIAÇÃO DAS POEDEIRAS — Com 12 semanas de idade, asSnuigas se apresentam bem desenvolvidas e suportam o alojamentosu» galinheiros de postura. Om galinheiro para 250 poedeiras de-verá ter 10 s 0 metros ou 12 x 5 metros. Nos lugares bem pro-tegidos do vento sul o galinheiro poderá ser do tipo «ripado»,com sorrafos ou ripas de criadeira,'afastados de 2 1/2 centímetros¦uns dos outros e montado 1 metro acima do chão.

Em lugares mais desabrigados e batidos pelo vento sul o ga-linheiro será de piso atijolado, coberto com cavaco de madeirae a frente fechada em 2/3 de sua altura.

Um galinheiro para 250 poedeiras deverá ser equipado comi!3 metros lineares do comedouros; dois bebedouros para 30 litrostTágua cada um 40 bocas de ninho-simples; um comedouro paraareia e ostra grossa, com um metro corrido.

O galüihelro poderá ser conjugado com um parque de 20 x 6metros ou 24 x 5 metros. Será como um solãrio ou espojadouropara as galinhas.

Durante a postura, observar os seguintes cuidados: colher osovos 3 vezes ao dia e anotar a produção diária dos ovos.

ALIMENTAÇÃO — A alimentação racional é a base da melhor¦saúde e crescimento dos pintos, bem como da maior produção deovos e vitalidade das poedeiras. Apresentamos unia fórmula deração do boa qualidade:

Fubá de mlllio — 45 quilos; farelo grosso de trigo — 10 quilos,íarelinho do trigo — 17 quilos; farinha de carne — 50% — 10«••uilos; farinha de sangue — 2 quilos; Farelo de amendoim — 12«[Uilos; farinha de ossos — 1 quilo; ostra fina — 2 1/2 quilos esal fino — 1/2 quilo Juntar um bom concentrado de vitaminas.

Paru os pintos, usar a ração até 8 semanas de idade; de 8 a16 semanas de idade, usar a ração misturada com 30% de qtiirerade milho.

Para poedeiras, usar 75 gramas de ração c 25 gramas de milho,ao cair da tarde.

Nunca encher os comedouros. Deixar sempre pela metade,para evitar o desperdício da ração.

Para os pintos e frangos usar verduras á vontade; e parcospoedeiras, na base de 2 quilos, para 10o galinhas.

Areia grossa e ostra grossa à vontade das poedeiras, em co-medouro separadoU1GIENE -• Os pintos serão vacinados contra a bouba, com3 semanas de idade bom uma vacina da praça. No caso de cocei-cliose (pintos tristes c encapotados) dar um dos remédios próprios,encontrado nas casas de avicultura.Nu coriza das poedeiras. procurar, em primeiro lugar, as cau-sas, que são geralmente, má alimentação e vento sul sóbre tis

galinhas desprotegidas,Nus poedeiras com çoriménto nasal pingar em cada narina i

goto do argiro) em solução a 15%.A limpeza dos bebedouros será feita diariamente e a águasempre fresca e limpa.As instalações de madeira deverão ser pintadas todos os anoscom carbolineo e as paredes caiadas com água de cai e soda cáus-tica a 3%.O parque do galinheiro será revolvido e plantado com capimitikuio ou grama paulista, para receber ns novas frangas.No galinheiro com cama, nunca deixar zonas de umidade otrocar o cavaco de madeira, assim que o mesmo começar a «em-pastar».CUIDADOS GERAIS - As poedeiras serão renovadas todosos anos. vendidas paia o corte, logo que a postura baixar de 40%durante uma sernaua seguida.ÂPRÒVEIIAjMENTO ÜO ESTÊliCO DAtí AVES - Ê uma daspmicipaiu finalidades ¦ da avicultura ná chácara e no sitio Unilote de 250 poedeiras, incluindo a criação de pintos, poderá pro-duzir por ano cerca de 6 toneladas de estéreo puro, pronto paraser empregado na adubação.Em horticultura e floricultura, o estéreo puro pode ser em-pregado como adubo, na base de 600 a 70o quilos para cada 1 000metros quadrados.N. R. — Não só a avicultura no sítio ou na chácara deve serfomentada;. A avicultura doméstica, dita fundo de quintal, devemerecer amparo e maior divulgação. Na Suíça, durante a guerradeu magníficos resultados.Quaiquei tanülia, morando em casa com quintal, poderá, demaneira fácil, criar seis ou doze galinhas, melhorando o cardápiode uma maneira econômica ram alimentos saludáyeis •--• ovos ecarne de galinha..

1 Para reduzir a evaporação da águaO assunto não é novidade,

há alguns anos atrás, um can-didato á presidência da Repú-ólica foi muito criticado por-que recomendou o processo noNordeste. Falando a um pú-blico heterogêneo cm compre-ensão, num comício afirmouqiu a proteção para a evapora-ção da água eeria uma peli-.cuia.

A Seção Agríco])* do DC de-,talhou o método, na época,defendendo a idéia do candi-irto o quem criticou o pro-cesso deve ter ficado comcara de gaio . ¦ •

A pedido dum leitor.' vamosnovamente noticiar algo sôbre

o assunto, "jiiu certas regiõesdo globo, onde a água não éabundante o o calor é inten-.so, como no caso do Nordestebrasileiro, o volunie de águanos reservatórios ó problemapermanente'!."Mas os cientistas da Orga-nização de Pesquisas Cienttfi-cas e Industriais da Comuni-dade na Austrália, desenvolve-ram um processo denominado"Manírfield" pelo qual a eva-?oração da água nos reserva-torios é reduzida de 20 a 70por cento, conforme o caso"."O proc.-sso se baseia no usodo álcool gorduroso, no casoespecífico o hexadecanol, um

produto extraido da baleia eutilizado na elaboração de cos-niéticos o sabonetes".

"Atirado nos reservatórios deágua, ua forma de, grão, for-ma um filme, (película íinissi-mu , invisível sôbre a superfi-cie da água, o qual, por um la-do, impede a evaporação c poroutro lado permite e. passagemda água da chuva, do oxlgê-nio. e da luz do sol".

"O.produto n&o é tóxico e &água pode ser bebida. Os grãoscontra a evaporação são fabri-cador na Inglaterra e utilizados'em todos os continentes, con-tra a evaporação". Agora o

2 Inseminação artificial (I.A.) em galinhas e perusA I. A. em avea está sendo

incrementada nos nossos gran-des centros avícolas, devido aoacVveiito e vantagens da criaçãodc galinhas em gaiola. .

Com a técnica de massagemabdominal de '•Burrows eQuinn" em 1935, pnra obten-ção do sêmen de galo, processoprático e fácil, um entrave daI. A. em aves foi ultrapassado.

S;gundo nossa pesquisa, oprimeiro grande experimentosôbre a I. A. na Inglaterra foifeito por "Gordon — The Ve-tarinary Record" n.° 25, junho,23* — 1951 Vol (J3. - ForamInscminadae 1.200 • galinhas,com apmas 8 rn.-ichos, sendoque na reprodução natural se-riam necessários 100 machos.

Dos 1S147 ovos das* galinhasinseminadas 6.478 fortxm fér-

tois e de 5.337 pintos nassidos,2.545 frangos foram obtidos.Observamos também outros ex-perimentos com êxito. A fecun-dação das peruas, em condi-ções naturais, foi sempre com-plicado por motivos óbvioos ecom a I. A. o processo é gran»dementt facilitado, pela insemi-nação semanal em cada ave.

A ciência avança, novos mé-todos surgem, que racionalmen-te aplicados, facilitam a ro-produção das aves.

a) — A coleta do seníen dogalo por eletrojaculação;

b — Facilidade da Insemi-nação artificial nas -pallnhasreclusas em gaiolas, fãcilmen-to executada por uma só pes-soa.

É o método de F. Moultricutilizado em Israel e modifica-do por um veterinário argenti-

no quc utiliza um aparelhosimples em forma de V quepermite fixar a galinha e in-seminá-la facilmente;

o — Oonservaçâc do sa-men de galo e peru por algunsdias com tendência de aumen-to de tempo e a sua congela-ção è a meta a alcançar."Agora, o que está errado,o que está oertò".

Com o título. InseminaçãoAi-tificial em Aves, numa re-revista agrícola, lemos o Se-guinte: eom a expansão dacriação em gaiolas, os técni-cos de Israel, (comolctando ar-tigo na edição de Janeiro es-tão fazendo largo uso da inse-minacão artifical, para fins deprodução industrial de pintos.Na j-ranja Itambl, ern SãoPaulo, soubemos que se tentapu ss faz coisa semelhante. As

3 Suíno tipo carne aclimatou-se no R. G. do SulUm leitor, meio queimado,

escreve que erramos em nãocitar no artigo sôbre suínos araça "Wessex Saddieback" dasmais indicadas Dará o R. G doSul cujo número de criadoresaumenta em ritmo crescente.

Achamos que não houve êr-ro e sim omii-isão, porém, agra-decemos a critica construtiva evamos ao que nos interessa —a raça em questão.

"Vcssex Saddlcbaclc" é umaraça inglesa, cie carne ma)-gra, estando entre os raças"tipo bacon".

E uma raça pura e caracte-riza-se por seu grande compri-mento a profunda e abundantecotoertura de carne- Pernis de-senvolvídos e volumosos.

Ossutura fina. forte e vigo-rosa. Pelagem predominante-mente prota, ptxssuindo umafaixe branca que lhe envolve

os membros anteriores, paletase cruzes. O branco em qual-quer outro lugar 6 defeito.

& muito precooe o tem gran-de capacidade em assinalar esalimentos."

E prolífica, leiteira « boacriadora. As íeitogadas variamentre 8 a 10 leitões, sendo opeso médio, aos 2 meses, 15quilos, no. Rio Grande do Sul-.

A adaptação de, raça ao

quc nos interessa e«?pe*slíics**,-mente:

O processo dc obtenção doheacadenol devve ser um se-gredo natur-Vmente, porém,atualmente o Brasil quc possuiuma pesca avançada da baleia,deveria aplicárlo no pais; aindústria seria beneficiada,também, em muitas regiõescom soca com visível econo-mia de divisas.

— Que os nossos industriaisprageressistas estudem o pro»:blema, os britânicos por di-hliciro,'. temos certeza,' pratica-rão uma boa ação, cedendo ossegredo***) do processo...

gulinhag separadas para a pro-dução de ovos de incubarão sãoinaemlnadas, a cada seis dias,Um galo atende a 80 galinhas(varia de 40 a 80) "Todas asoperações são feitas pela. ma-nhã e três homens habilitade»podem inseminar até 500 avespor hora".

Toda .a bibliografia cônsul-tada sobre a I. A. em avea ésempre recomenda a opera,ção pela tardlnha. lgualmen-to no nosso curso de I. A.

Trabalhar nas horas da tar-de haverá multo maior pro-habilidade, «ie qae a posturadas galinhas já tenha se efe-tuodo, aumentando ainda aporcentagem de fertilidade.

Desejamos acrescentar quea operação Inseminar é mui-to facilitada quando os avesestfio em plena postura.

::ii

• *... ¦ '* :*••:. ...... .!..-. 'i

medo gaúcho foi ¦completa, prin-cipalmente com a ração à base !|de rações faveladas de neL-duos de cereais, sendo que noseu país de origem a aumen-íacâo é a base de resíduos de !|leíteriaa, com reflexos no seu I;aparelho tíitjeetlvo.

E uma raça prepotente, devi-do provavelmente a mia purê- i;m racial, transmitindo em ml- '¦'.to grau os seus -saracterfsUeos.

jihti++à*++*+ê+**++i*^^ MfLTON MARQUES *•**•**»****»*»*,

«tf^»#^^sr^^*^^>«»»»^^#^^#»#^»^^#^^^^*»#^^<>^#^#^»^»*#^^#'«r»* RÁPIDAS '**************************mmn**mim%iWmw„%_

1. Chuvas e fases da LuaCientistas dos E.U.A. o Aus-

trália informaram que existe evi-dencia dc uma aparente corre-lação entro o regime de chuvasna Terra e as fases da Lua.

Estudos estatísticos realizadostanto no hemisfério Sul como nodo Norte, indicam que duranteo ano se produzem com mai!freqüência fortes precipitaçõespluviais na primeira e terceirasemanas do mês sinódico, «íue éo período «íue se estende desdea lua nova até a seguinte, ouieja ao redor do 29.5 dias.

2. Crédito agrícolanos EUA

O financiamento agrícola atra-vés dos organismos creditícios doDepartamento de Agricultura nosE. U. A., está aumentando rã-piilamentc.

Os dados oficiais do ano fis-cal que terminou em 30 de ju-nho de 1962 demonstram queos créditos fornecidos aos lavra-dores e associações rurais foramdi ord-m de 637 milhões de dó-lares, 61% mais que em 1961 esuperior a 106% cm 1960.

3. Norte-americanos eargentinos estudama aftosa

Visando possivelmente a im.portação de carne curada da Ar-gentina, em forma conjunta cm

Buenos Aires o Washington, anun-ciam o começo da' execução deura programa de cooperação deinvestigação de ambas as na-ções sôbre a aftosa.

Os trabalhos serão sob t» aus-picios da Aliança para o Progrea-•so, e os planos foram aprova.dos pela Comissão Argentino-Nor-te Americana para a Erradica-çiio «la Febre Aftosa.

4. Os fertilizantes naNova Zelândia

A quantidado total «le fiütili-wntes químicos elaborado naNova Zelândia, durante o anoterminado em 30 de junho de1962, foi de 1 milhão e duzentosmil toneladas dot quais, o su-perfosfato alcançou 990.000 to.neladas aproximadamente.

As pastagens foram beneficia-das com aplicações superficiais defertilizantes artificiais c cal co-lu-indo 9.814.072 acres, (1 acre

c igual a 4.047 metros quadrados)sendo que a metade «la área .ci-tada foi adubada peta área.Exemplo para o Brasil

5. Produção pecuáriado México

Estudos realizados pela FAO,sóbre a peemiria na América La-tina, demonstra que existem 23 mi-lliões de cabeças de gado bovinono México.

A indústria emprega aproxima,«lamente 500.000 pes"oas c temuma inversão de 6.400 milhões dodólares o nos últimos anos aaludida indústria obtevo anual-

mente orna meflia «le 17 milhõeade dólares em divisas estrangei-ras. . ,

O governo mexicano estabek-ceu um plano de 6 anos, dedicft-do* a melhorar e aumentar a po-pulaçSo bovina * a sua experta.çSo.

Todos oa paises do mondo, comreduzida possibilidade na erlaçSode gado, procura fomentá-la, noBrasil existem entraves eom mui-tos planos e pooca jwalizacte.

6. A índia exportalã aos paísescomunistas

A ia industrializada pelos indi*.nos esti sendo exportada para ospaíses comunistas. A CorporaçloComercia! da Índia concluiu ne-gociações para a exportação de180.000 metros de têxteis de ISpara a Rússia, Hungria e possível-mente para a Iugoslávia e Ale.manha Oriental.

A índia iniciou a exportaçãodos seus têxteis de 15 em 1957 edesde então vem aumentandogradualmente a sua exportaçlo.Exemplo para o Brasil.

7.0 consumo de lãexige maiorprodutividade

'

Notícias de Camberra afirmamque a indústria de produção «*)«'.ã deveria aumentar a produçãotão rapidamente quanto possí-vel, de forma a acompanhar o

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SANTOS SALVADOR e RECIFE

OBSERVAÇÃO: Ay cursai fserâò recebidaa nié a. véspera, da saids do vapor.

•crejeeate ritmo isspansiíínwta. Aprodução mundial havia aumen-tado 14 por cento nos últimos 9ano», enquanto o consumo batiasubido em 23 por cento.

O resultado «Je tal situação Aque o estoque doa países produto-it* estlo noa sens nfreto mat*beàra jamais alcançados « oa •*•toqwn cc-imrciais s<o oe maiabaixos nos últimos anos.

O Brasa, cosa o Rio Grande doSul A frente, será num futurapróximo um grande produtor <*»ifi, sendo «jue Sto Paulo posamuma ovinocaltnra incipiente, po-vém, tecnicamente planificads,cora influência benéfica para •Paraná, Goiáa e Mato Oroaso.

8. Peste suína ,africana

NSo existe no BrasS, porém, fo<introduzida na Europa, (Espanhne Portugal), por resíduos de co.mida de uma companhia de avia-ção, apesar das precauciSea e eui-dados nos países acometidos peladoença;

Causa verdadeira alarma «wntodo o mundo, pelas suas carae-térístlcas de virulência, difuslo «mortalidade e também portrue nfiose conhece nenhum meio paraprevenção ou cura da enferml-dade. O Brasil deve estar aten-to no caso.

9. Novo Diano agrícolade Portugal

A revista "Foreign Agrieulw.re", dc dezembro de 1962, con-tépi um artigo sôbre o plano de9 anos de desenvolvimento agri-cola de Portugal, começado emprincípios de 1962. Existia umpropósito tle enviar uma mlssíode criadores aos E. U. A. a fimde adoruirir animais e entre 1962a 1968 se empregarão quase 200mfl dólares na a<-uis"ç5o «Je gadosuíno e ovino.

Existe em Portugal uma ba-lança comercial desfavorável emcouros e peles e também umdéficit crescente.em ia, cujas im.portações estüo aumentando tt>-dos os anos, Projetam um novosistema de rotaçSo de. bovinoscom o fim de economizar a ra,çSo para o gado de leite e car-ne, cuja aquisição alcançará868.000 dólares noa próximos seisan os.

Agora o interessante: o planocompreende a reflorestaçSo « aredistribuiçao de terras.

10. Consumo de carne; nos EUAEstima o Departamento deAgricultura dos E. U. A que du-

rante o ano de 1962, cada ante-ricano consumiu 72 «juflos de car-ne bovina. A prodaiçSo total decame bovina em 1962 seria de29.980 milhões de quilos, ligeira-mente superior a 1961.

Os E. U. A. ainila poderão serum «Stimo mercado de carnecurada do Brasil, a aftosa eátáatrapalhando as exportações enum futuro, os países europeus,n5o .comprarão carne de paiewcom a aludida infecçSo.

MUDOS DECOQUEIRO HNÃ0

sejn.-Rie

Sebes ou cercas-vivasornamentais

HERMES MOREIRA DE SOUZADenomina-se cêrca-viva ou sebe uma cerca feita «-y,tas e que tem por fim a vedação parcial ou total a P **

área, para efeito de proteção ou de ornamento («. -Um»vivas destinadas a proteger determinadas áreas\'\Z ?-&vas quando fornadas por plantas armadas de e-í-nlnK8™5*tadas de pêlos urticantes ou seiva leitosa e cáusticai A ¦' **¦vivas ornamentais formam-se com plantas de fòlHaà^^j*florescimento mais ou menos vistoso. 8 0u &

As cêrcas-vivas ornamentais podem ser foimaüac Z.quer uma das plantas abaixo relacionadas- quat'• ¦ l.° - Ug-ustnim luddum que,.conhecido por alrenem-^japao, proporciona cêrca-viva de folhagem MmiireZt^*to resrstente.às condições adversas do solo e de seca n-.S1*se as mudas com sementes plantas em fileiras dunli -k ^uma da outra. À medida que as plantas crescem vfe^2!SSSÊ:PM'**

" ramÍfÍ<JUem «adquiram &*$£*

rí? — O Flcus retusa é planta. conhecida errône,™., íporJ.*cus benjamin A jblhagem è verd«lara/brilhanS'!to decorativa. As plantas têm, entretanto, o tacomSt?£emitir poderosas raízes superficiais e ileenSS*s-adamente seu troncos, acendo ocasionar8S% m,?*paredes, calçadas,, encanamentos etc. ra muros.

3.° — O C^pressus sens^enrirens, cedrinho ou niiihdrinkproporciona cçrcas-vivas bem fechadas e de um Sffifijrativo. E indicado para regiões de cliinaí^plS¦&>.aa às ba-xas temperaturas. Formam-se as mudas «£ *1de sementes plantadas a 50 cm.uma da outra As %o*$veh ser ou menos constantes, a fim de que b ctóS,,'seção prismática Como inconveniente, Costuma 4ar^o tempo. tonHffidose matéria] de fácil cofifc^ ^4° - O Ligustnun oiraUfoUum é um alfeneiro de tmverdes pequenas e crescimento compacto. Naò florescf ínosso meio e as mudas são obtidas por-cmrtzamento^L?0

f™ ma .^variedades mais decorativas d«™a P?aí a ?>forma vanegada com folhas verde-amarelas. As muda, Jplantadas como as do Ligustrum lucidum *5. — Evonymu* Jap*ônica é planta um tanto parecida ««os alfeneiros, com folhagem verde escura. Existe^ill?1

g^f Wtawem diferentemente manchada" «feamarelo muito decorativas Obtêm-se as mudas wrZ^Jenraizamento de estacas plantas como no Sc^alSím-r^'aS

es8af plan,tas dão ori«em a cercas qnftpbdSSgir praticamente qualquer altura regular com SSÊ- Há um grupo de plantas que proporcionam boMcíWvivas, sem que haja nec-essidade de podas pTra ada^irírtmforma desejada. São as obtidas com^antai de fofiS?osa. As cercas formadas por essas plantaTt^LTtfnTntluomosas e abobadas e poVêsse motívo^t^&aJ^ *

de um ou outro ramo mais vigoroso. As álcahfas cultivasao de diversas espécies e variedades e, «treu S&estão as seguintes: 1-nnapaL»,1.° - Acalypha ullkwina (A tricolor) planta de cre»cim«,

mente manchadas de vermelho, assim como há as dè Svennelhas salpicadas de verde-bronzeadoTDtófa exÊemíversas variedades: ilustris, com folhas(.tóSSSancha, e salpicos amarelos ou venle^marelad-^MLS1com folha» vennelhas variadamente matizadas dfóra&S.peaolo curto, mais ou menos conlifonnes, hão eSd^

^épSciroí*m:- wmm$ m"a *j_ 2'° ~ ** ¦*&"*&** è planta de crescimento mair. h»imdoque a naterior, com folha.o*aladasT^tT£ud? WSSS^ Existem du^arieffiS^^!^^^COaiI^oot Pendentes e folhas estVtítoredurida* a retalhos e bordos rendilhados e mara^^S

SSSS?£Sfe,'í lMn" ?Uu^m ««"vermelhida^a^clara, ora mais escura. As califas muliiplicanhse fàdliZt

£.$?°m W Pta°t»dM * distância de 50 cm uma th^tí«ma ccrca-viva, aet*. ela aer protegida contra o ataotie Áx

z?p&T. í«sisc:sí° -*^-^.ta.*•*. — lUapoodendo ao leitor.

AVICULTURA1. COMO A CÓLERA SE PROPAGAÊ, geralmente, muito difícildeterminar-se como a cóleraapareceu num determinado plan-tel, entretanto, a« seguintes sãoconhecidas fontes da doença:O organismo (microscópico)

causador da cólera 6 muito es-¦palhado na natureza c pode es-tar presente nas aves, sem cau-sar sintomas.

Quando a resistóncia dasaves torna-se diminuída, porqualquer mecanismo (alimenta-ção deficiente, mudanças bruscasdet emperatura, "stress*" de va-cinaçSo, etc..) o micróbio podeganhar virulência, causan<Jo adoença.

•O homem é, talvez, o prin-cipal vetor da cólera entre oslotes de uma mesma granja ouentre granjas diferentes.

Gaiinlias "cfioalttí*" maio•quando aparentemente sadiitp»dem sei transmissoras foKiegu-do como fonte constante d« a-fccçSo.

• Insetos e ácaroa sugaifofi» 6)sSo capaas dc transmitii a af-lera. .As moscas dcKnísttcM »>•lem funcionai como fttere*.

Aves selvagens e ratoa *,hí muito considerados ponfwtsreservatórios dc« «nkróWea.

¦ • No solo coriUminado aktibio pode permanecer tíyc porperíodo superioi a 3 tneaw.

O equipamento coatamiw-do somente deverá esr utiliaá«para lotes sadios em car»» àsextrema necessidade, «JWpoto itcuidadosamente limpo e àauittado.

:?• C0M0n REDUZIR A PORCENTAGEM>DE OVQSQUEBRADOS, SEGUNDO A GRANJA BRANCAPARKS

Q — Forneça 20 ninhos paracada grupo de 100 poedei-ras.

Q — MBntcnha a "cama" dosninhos sempre cheia, com

raspas de madeir* ou areia ia-vada.Kl — Evi,« espantar as ave3

aos ninhos.

Q — Proceda eom cuidado aocolhei os oves e transpor-

tar. as cestas.E|.'*~ Colhs os ovos no mfnimo

3 vezes pot dia.Q

— ". N8o encha demasiada-mente as cestas.

B — Nivele ce oros oes**»tas.' .

R| — Nào use ceetM eetntvdas. '

BJ — Manuseie os orca o ¦>nos possivel.

gl — Lembre-se qoc oe «wtfquebrado» podem redoiif

muito o seu lucro.NOTA — A GRANJA BRAr,"

CA-PARKS possui para: distrvbiiiçã< gratuita, folhetcí e apw*tilas sôbre técnica avícola Ügrande utilidade para os svktil-tores e inMressadi». R. dos As*dradas. 96-A — 2.» andar. Ii"

de Janeiro — Guanabara.

PRINCÍPIOS FUNDAMENTAISDO COOPERATIVISMO

Andradas, 96A-«s«q. d*

jyi,f:ifl*f*-n**iíe> „T»I. *9.!|?«4

Ae verdadeiras oooperati-vas se distinguem pala ob-servânçiá de algumas normassimples, sendo 4 os princípiosprimordiais.

PI — Nã9 limitar o nume-ro de sócios, todas as

pessoas que possam utilizar osseus serviços de uma coopera-tiva devem ser admitidas;

|5| — Cada cooperado temo direito a um voto,

qualquer que seja o númerode açoe3 ou capital que tenhdInvertido;

Q — O capiul Invertido dacooperativa, deve gerarum interesse normal e modes-to; • ... .

gj •— 0« lucroa ü*?\erSo sei ¦¦distrtbuidos proporcio

nalmente a utüitaíâ*» *sa «"¦"riços da cooperativa.

— OTJTRÓS PKJKC3PICtt>PTÜNDAMENTAIS QUE <^"RACTE3UZAJr AS COOPSRA'UVAS.

a) Neutralidade poMÜ» 9religiosa;. !.

b) Operar com paíaJBen»Imediato, nada de crédito;

c) Os artigos e produtos *vendem a preços correntes d»mercado;

d) O trabalho educaüvo *eitcamlttba a ' uma esp^f0comstante da coopereçw.

No Btasil. geralmente Mctxiperativas não atendao fr-princípios fundaménteli), wfllreal prejuízo pahs cw cí*of>or»dos.

O diário dos bichosJ. J. ARTUR

Juão XXIII, o Papa da compaixão repousa para sem

nrc mai* as suas palavras ainda ecoam sôbre a terra, pedindo paz a todos e para todos 0 seu espirito do além

há de orip.ntat os homens para que 'i sua obra não pereçae não csrnot-eçprn os que o sucederem no trono da Igreja

Êle t. imitador de Cristo que tftve misericórdia para

1(v1oc rjoi-gue -os compreenideu sienft.c-ou espterança para

umii oerraçâo d-? unoompreendidos **<*> seu CcnariNio houve

lusrar oara tôda!- ns causas -justas e <j<-HTianas E se o amor

pelos pin*mais é uma caust* boa. que assim êle a conside

rava ooraue nãc haveria iambém tw seu Concilio lugar

nara ventilar mais Asse anseio de **ma geínte? E assim.determinou êsse Santo Pastor de homens qne ali n5o se

esouecp-^sf* a misericórdia oara com o- animais A soa par

tida aniès dr. final dos debates deixou .a todos na''exçec

tntíva e na oração pt/ra oue chegui* i* bom termo a obra

mu' r\e :omcçou rom tante amor.'Ovaria ouvii as máguas

dos homens sem exceção <? mostrarH-es a misericórdia de

Cristo Que Ocos àjocjf a humanidadr • a encontrar a pa?

pela cuia viveu e morreu loão XXIII E .aue o seu suces-

sor se inspire.*nas mesmas fontes aue alimentavam as

forças do extinto Papa*, o fé. a'.esnerar-ça e a caridade.

ACAUTELEM SF

Continuam as atividades no labtxatório da Rua Pau-

]inn Fernandes *50. Carnificina de "ãt-t e suplício de vizi

nhos Ka semr-rna passada saiu numa revista grande repor

taeèrr. sfibre *sse laboratório mas o= seus ocwpantes tiSo

tiveram n coragem de identificar-se constando ali como

uma eqirpe de médicos. As fotogrfâcn- de 'Ooerações e de

médicos mascarados não dão a conhecer nenhum dos inte

ressados na nropaanndo da cirurgia cardíaca Nada do aue

escreveram corresponda ao crue se pratica ali. Envolvem

político*, mas não identificam as urt>?ens nem a legitimi-

dade claattela organização particular

Ouanto ao tratamento que ali renebem os cães men

tiram desavergonhadamente. Os grito?; dos, pobres bichos

quando náo os grunhidos surdos dos que têm as cordas

vocais cortadas para -não alettaT a vizinhança são uma

tortura para os vizinhos E os mon-t* de bichos mortos

mostra claramente o "grande êxito" ias pesquisas.

Da Rússia acabam de chegar noticias de uma criança

que ressuscitou "por ..alguns minuto*-' com o coração de

um morto Dizem de um morto Claro que morto devia

estar qutndonfic virths mais o corncão Isso na Rrtssia

Acouteli*m-se pois, aqui, os nosso*, -ndigentes Precave

nham-se os hospitais de caridade. Hi- piranhas à vista ..

RECADO DAS ESCQLAS AOSECRETÁRIO DE TURISMO

Domingo, 9 dc Jtmbo de 1963 — DC — 1

TIAO COPEBA

Em julho o CongressoOdontológico da GB

Quase uma centena de presidentes de es-colas de samba e samh-stas da Guanabaraenviam, por nosso intermédio, um recado aosecretário de Turismo *i Vítor Bouças. Éum pedido. -Simples é verdade, mas de grantíe importância para todos os que participamdas atividades das escolas de samba do Rio.

Querem os sartibista» cariocas que o srBouças simplesmente cumpra sua palavranada em um iantar do qual participaram osdirigentes das escolas e o secretário de Tu-rismo. Naquela oportunidade o sr Vítor Bou-ças garantiu que o setoi de Certames nãoseria afetado com a promoção do Departa-mento a Secretaria e que a mesma equipecomandada pelo sr Sérgio Junqueira, conti-nuaria à frente dos principais festejos doEstacio.

Naturalmente o sr. Vitoi Bouças, naquelaépoca, ainda vibrava com o sucesso alcançadopelos desfiles e promoções realizados oo Carnaval, um dos maiores n«ísses últimos 10 anosE é verdade que não hou-.*t uma só queisa dasagremiações de frevo, samba blocos, ranchose grandes sociedades, a^m do público

Cremos, mesmo, que só esta lembrançafaria o secretário pensa' duas vezes e darvalor a quem realmente merece. 0 que é pre-ciso não esquecer um compromisso mora'assumido, além da necessidade de se manter o grupo homogêneo c. eficiente dirigindo

e supervisionando as fei tivi dades em nossoEstado.

Mas caso o sr. Vítor tíouças não pretendamanter seus mais capar-ts auxiliares, podemos afirmar que haverá muito movimentoa começar com a entrega de uma lista contendo nada menos de 1° mil assinaturas aogovernador, solicitandi (ou exigindo) a perraanência do sr. Sérgio lunqueira no setorde Certames.

A Confederação da** Escolas de Samba doBrasil, tem nova bandeira. • A Associaçãodas Escolas de Samba d. Brasil ganhou suntuosa sede, bem no centro da cidade • Asteclinio, dos Aprendizes, ontando com o pie-nário da AESB solicitou o rápido andamenlo da unificação das duas entidades. • Ainda êste mês terá inicio c I Campeonato deFutebol de Samba da Guanabara • Os Aprendizes da Gávea estão apresentando o maior"show" de samba da cida-Je • O bloco "Quem

Fala de Nós Não Sabe o Que Diz", pintamente com a Rainha do Micareme, foram ho-menageados pelo Atília '"'ube. • O "Vila Isabel diz que não quer abafar ninguém" mascarregou os maiores "cobras"

para o próxi-mo Carnaval. • Com a vitória do Salgueirotodas as grandes escola.» já têm seus enre-dos prontos fe já iniciaram os ensaios.

Anchieta, o sanfo da literatura(Coucluiãu da .8.' pigina) .

ção o tormento. são os sentimentos constantes em meio ao

rèdcsnertai da consciência religiosa. . , ¦

Essa duplicidade êsse estado dilemático e polar e carac e-

ristico da alma barroca. Ao memo tempo esas alma perpie-

xa oferece o'melhor campp de aplicação da pedagogia «esuí-

tica èm função da Contra-Reforma e das diretrizes tnâentinsa.

E *s«s diretivas tiveram um efeito profundo na arte ociden-

tal, por assim dÍ7er, um verdadeiro período estilístico, o do

barroco, envolvendo artes e letras.. _^0 barroco não foi contudo tãosòmente um fenômeno dc

expressividade formal, pois é um estilo a que se soma uma

ideologia, precisamente a que decorre da Contra-Rerorma.

Essa ideologia e êsse estilo estão muito bem postos à mos-

tra no teatro jesuítico, que alcançou maior nível artístico so-

bretudo nas literaturas de língua alemã. Embora a ação üe-

suitica se fizesse sentir na poesia lírica, foi especialmente no

drama que ela atingiu as últimas conseqüências, nao só no

teatro público senão também nos palcos dos colégios. O tea-

tro serviu às mil maravilhas aos jesuítas para tirar os melho-

res efeilos segundo os seus propósitos educativos.Aproveitando reformas em curso no que respeita à dis-

MINISTRO ATENDEENFERMO

Francioco de Araújo Farias,inferno da Oolônla Antônioterior cearense, dirigiu carta,apelo ao titulai* do MEC pt-dindo livros didáticos de Bio-logla e Astrofísica. ne-^ss-irrias aos seus estudar. O mi-

¦ nistro Teotôiio Monteiro d."Barros ordenou aos setoresespecializados do seu Ministé-rio que atendessem o .iovemcearetwe.

14.° CONGRESSODA CNEG

A Campanha Nacional tie ,Educp.-ndários Gratuitos estáproviderclando para realizarna Guanabara entoe 22 a 29de julho próximo, o eeu 14»Congresso Ordinário.

"Vsrias

iniciativa? de vulto tet-àoprosseguimento entre elas ainauguração do Centro Edu-rac'ona.1 "Cnpitão LemosCunhi", na I-ba do Governa-dor, oue dev-.rá ser o maiorestabelecimento educa-cional de nível médio da Gua-nabera, pois reunirá em umsó conjunto um ginásio, umaescola comercial, uma só cotanormal, um pnàsio industriale um curso colegial

rantani a constante ascensãoda especialidade em benefíciodo aprimoramento tísico dajuventude brsslleira.

Neste sentido o VlfcX atra-vés da sua Divisão dt Educação Física, encetará mt- pia*nò de ação de comum acôrdo com a Associação rios Professores de Educação Fisicide todo o país e ?pm as Secretarias de Educação c P*---;tura dos Estados, .-isando arealizar três cursos de aper-feiço"mento do magistéii.. omCuritiba, São Paulo e Kio deJaneiro.

TROVADOR TERÁSEU DIA: 18-7 y

OSBO ministro da Educação, assi-

tnbúi^õ interna, à separação entre ¦^^¦^ ' '^^ttS°^ Ü£

de certos artifícios, para tirar *a™l^omyno eo re N ^ dfi ^ Q¦^^^^raà^nxmpr^sao^xm^Xk^^^^

orfcônico. para suplente doauditório no acontecimento como meio de persuasão, o ara

ma educativo dos pesuítas elevou-se ao grau de alta forma' artística. '" •• ¦ ¦ ' '

. ,' '_

7. ¦¦'Adaptaram-se os dramas antigos ao espírito da Contra-

Reforma, introduziram-se transformações na concepção dos

temas, na ornamentação nos artifícios, com danças e pom-

pas fúnebres, apresentando no palco e morte, o céu, o inferno,

tudo no gosto baricco. A influência de Sêneca, típica da U-

teratura barroco é evidente seia na temática, seja no espi-

rito seia na estrutura. As idéias da vaidade e -inamdade ter-

renas do arrependimento, do pecado, do milagre, bem como

certo pendor pelo realismo e pelo picante pelo ilusionismoe sobrenatural são constantes na temática do drama barroco

jesitíiico .Ora quem conhece a obra teatral anchietana sabe que

tudo isso constitui o seu ideário e a sua técnica.Antes dc tudo com o grandioso o fantástico o pavoroso,

visava a despertar a mente bronca do silvícola para as ver-

.dades eternas do catolicismo Procurava pegar a sua alma

pelos pontos sensíveis e através dos sentidos Mostrava-lhe oshorrores do pecado cuias conseqüências mais visíveis eram a

corrupção corporal e afinal, o degredo no fogo eterno. O de-

mònio cra o grande inimigo e a sua aparição em cena impu-nha-se como arma retórica de persuasão. _

Nada disso havia na literatura portuguesa de então. Naofoi à sombra do humanismo luso de quinhentos que Anchietaformou o seu espírito, mas à lu? dos Exércitos Espirituaise dos princípios tridentinos com que se identificou a milícia

' iestiíticaA acâo iesuitica não se exercia em função de nenhum

interesse terreno isto é, das casas dinásticas então domman-. tes, Era o propósito espiritual que movia a ordem e seus

métodos e íbietivos provinham de Roma e não de Usboa ouMadrid. Basta vermos que o modelo das nossas igreijs <*eestilo barroco iesuftico está nas icreias Gcsu Santa ManaMaior Santa Maria da Vitória', Santo Inácio da Roma. a ci-dade a que o aênio barroco de Bcrnini emprestou o seu ca-ráter moderno e tínico ..

Trazendo para o Brasil o esnfrito da Contra-Reforma. iden-tificado com o estilo barroco Anchieta através de Aoesia li-rica e o"drama criou n literatura no Brasil, pondo em cort-tato o pasanismo do silvícola e o espírito barroco. O que elef« é abo niSvo em uma situação histórica e geográfica mtei-ramente nova

A literatura brasileira nasce destarte ao se diferenciarda He Portimal. P. Anchieta é o sinal desa diferenciação aociar em literatura uma experiência nova resultado da novaSituação histórica e ria penetração de um, rôvo estilo artis-•'«> - o barroquismo - nessa exnoriência nova, feita nostrópicos, junto hs Florestas e ao sertão

Vão resta rMvjda bortanto. que tudo isso é diferente tío1U<-* Nistia na literi-.tura nrirrtimiêsa Como negar a essa rea-üzacSo de Wri.pta n rar;'.tr*. de novidade e. conscaücntemen-tf o valnr Jr, „,.„.„ ,ir, nr,,r,Ar, rir- nmn iiovli literatura? Quc

par?maestto Eleazar de Carvalho,representante do MEC junto aoConselho Deliberativo, da Or-questra Sinfônica Brasileira.

INQUÉRITOO trtular da Pasta da Educa»

ção designou os funcionáriosRoberto Gomes Leobons, Pau-lo José Dutra de Castro e Clân-dio Santa Cruz Costa, para cons-tituirem comissão de inquérito

para apurar irregularidadesocorridas na administração daEscola In.iustrial

"Coriolano dcMedeiros"*

MAIOR AMPARO ÀEDUCAÇÃO FÍSICA

Entre as reivindicações apu:-sentadas pelos estudante, dasEscolas de Educação Física df*todo o país, reunidos na ;;dn-de Vitória, no Espirito San-to. uma delas se de^t-.ca: acriação de program1* HV ga-

COMPANHIA DE ESTANHOMINAS BRASIL

O deputado Gama Lima apre-sentou projeto de lei conside-rando a data de 18 de julhocomo o "Dia do Trovador".

Justificando seu projeto dis-ge o deputado que o movi-mento folclórico vem recebendo animada contribuição dostrovadores do nosso Estadoe. que a criação dos "Jogos

Florais" em diversas unidadesda Federação têm proporcionado aproximação culturalcom a GB.

Frisou aquele parlamentarqüe a divulgação de gosto pa*rà trovas constitui contribui*ção para a expansão literáriadé nosso povo.

Quanto ao dia 18 de julho,foi escolhido por ser a datado nascimento de .Luís.Otávio(Príncipe dós Trovadores),grande animador e entusias-ta dos Jogos Florais e ronda-dor do Grêmio Brasileiro dosTrovadores (Seção da Guana-bara).

CUPIMBatutas. Itatos. Pulgas etc.— Orçamento grátis — Ga*ranfia de (i a 12 meses.Cii-iim 8 anos — RUGAN1!t CIA I.TI.A — Rna SãoJoyc tí.» *)0 subi 1.205 —Uso —Telefones:22-1875 "'

22 128<)— Nlte-roí* Tel.: 2.7837,

3&COMPANHIA DE ESTANHO

SAO JOÃO DEL REISsds:

o valor do oonto do narttda de umn novatem essa fvner./W.r. nt'o vor com o q*'c se ia/In em Por-hl?ral in:lusive dc. mttHo maioT valOT estético? Ela é. poiso comêco Hp nrna novn literatura .

. E se quanto >. técnica «»i temática à estilística, ã ima-

fstica a litpraturf. nnrhiftana ainda não apresenta aper-ração da erande arte barroca so atingida- em pleno séculoXVll pia PViHí.nri!, -irmie nítidampnt^ barrocos que a situameiTI ilano rlp antecinacão ou nró-barroauismo.

^e qualauer modo é essa obra devido ao doce evangeli-«dot Ho nnssr pontlo ao nnóstob do Brasil, que devemos amm.-.rfio de nossa literatura

scrin nois. um raro ori.vüéüio que uma literatura tivessen!1 r'*nira dc um santo ao memo tempo poeta lírico e dra-ir.-....-, . ]

Rua Visconde de inhaúman f>5 - 4' andar

ÀSSEMBtfctÀ GKRALEXTUAOROIN-IRIA

i-RIMEIR^N CONVOCAÇÃO ,

• Convidamos os senhores acionis-

tas do ComoanhiD a se reunirem cm

Assembléia Geral Extraordinária,realizar-se -m 24 rie iunho de 196.

às de7 hora.- em sim sede socai

nr- Rua Visconde de Inhaúma tv

65 S. 402 oara deliberarem a seguinte ordem do dia* -uimento de capi-

tal com utilirac3o de suas reservasde acordo com « U" n' 3.470 de1158 com mndificacões nos Estntti-tos. • tratai dc assuntos gerais.

Ric de Janeiro 6 de junho d':1963.

Or Nelson de' Azevedo Branco -

Oi. Roger Maurice Martin

Sede: Rua Visconde dc Inhaúman. 65 — 4' andar

ASSEMBLÉIA GERALEXTRAORDINÁRIA

PRIMEIRA CONVOCAÇÃO

Convidamos os senhores acionis-tas ou Companhia a se reunirem cmAssembléia Geral Extraordinária, arealizar-se em 24 de iunho de 1963is onze horas, eni sua sede sócia,,na Rua Visconde de Inhaúma u*-'65 S/403, para deliberarem a seguinte ordem do din: aumento de-capi-kvi com utilização de suas reservas.de acordo com a l.ei n» 3.470 de1158 cònv modificações nos EstatU:tos. c tratai de assuntos gerais.

Rio de Janeiro. 6 de junho de1963.Dr. Níls-on de Azevedo Branco -

Dr. Roger Maurice Martin

NO LEGISLATIVO. Projeto de lei n°142 (1963)Fixa normas para o ensino se*cundário e o técnico de graumédio no sistema Estadual(Gama Lima). * Projeto a,.* lein° 156/63 concede auxílio pa-ra as obras de educação doAbrigo Cristo Redentor (Ubal-do de Oliveira). * Projeí.. delei n° 151/63 institui a ex-posição Internacional de Ar-tes Plásticas (Carvalho Neto)* Projeto de lei n° 152/63considera de utilidade públicaa Associação Brasileira de Bi-bliotecários.

MINISTROS DAEDUCAÇÃO VÃOREUNIR-SE: BOGOTÁ

O atual titular da Educação,professor Monteiro de BarrosFilbo, em resposta ao expe-diente que lhe foi dirigido pe-Ia Organização dos EsUdosAmericsnos (OEA) concordoucom a data de 4 de agostopróximo para a instalação daÍU Reunião Interamericana deMinistros d? Educação organj-zada pela OEA, -joa *-íve' mi-rlsterial, convocada pelo Go-vêrno da Colômbia.

A finalidade principal dareunião será a aprovação deum projeto-resolução, peloqual se proporá ao Conselhoda OEA, futuramente, todas asas reuniões de Estado, à se-melhança da CIES, possiblli-tando dessa forma uma parti-cipação mais direta dos go-vemos dos países-metr.bros, asquais estão DrnHf*am*-'Pte gj.tagnadas desde 1959.

FORMAÇÃO DEMETEOROLOGISTAS

O titular da Educação aca-ba de constituir a comissãoque irá dirigir a Campanha deMeteorologistas, criada por de-creto presidencial, e integradapelo ministro da Educação eCultura, como presidente: o di-retor do Ensino Superior, co-mo- secretário executivo e odiretor do Serviço de Metpo-rologia do Ministério da Agri-cultura, além de representan-tes da Msrinha e da Aeronáu-tica. Vem essa Campanha pre-encher grande lacuna nos qua-dros profissionais do pais,acudindo a um setor técnicode inestimável importância,mas desprovido de pessoal es-pecializado O secretário-exe*cuitivo da Campanha vem rea*lixando reuniões com os de-mais membros do órgão, como fito de determinar os cursosque entrarão em funcionamoito no próximo ano. Em faceda carência de pessoal esoccializado, serão contratados es-peciallst:s estrangeiros em al-gumas das disciplinas dos men-cionados cursos.

RcaHza-se, de 7 a 13 de julhopróximo, nesta cidade do Rio deJaneiru o I." Congresso Odomo-lógico do Estado da Guanaba-ra. Ainda -iue se tratando de umCongresso estadual espera a As-sociaçâo Btasileira de Odontolo-gia, seção da Guanabara, enti*dade patrocinadora e organiza-dora áo referido conclave, reu*nir no Rio de Ianeiro a elite daOdontologia brasileira para dis-cutit nemas da maiot importan-cia e atuaiidi.de e comemorar ol.» centenário de nascimento doPatrono da Odontologia Brasi-leira.

Assim, pois, as comemoraçõesdo nascimento de Coelho e Son-sa têm significação nacional. Carioct» de casamento, foi Coelhoe Sousa o tratadista da Odoniologia em língua oortuguêsa. sen-do autor de uma verdadeira cn-ciclopcdia odontoiógica. com vá*rios volumes, com mais de umadezena de edições.

TEMA OFICIAL

Ns» veraade a grande maioriados -irurgiões-dentistas brasilei-ros iniciou sua formação estu-dando no* livroí- de Coelho eSousa Há portanto, um discí-pula d« Coelho .- Sousa em cadacante do Brasil onde haja umcirurgião-dentista.

Na oarte especificamente ci-entifitii do Congresso teremosa colaboração de alguns expoen-tes da Odontologia Internacio-nal.

Todas as entidades odontolo-gicas «ediadas na Guanabaraforam chamadas a colaborar.

O temt. oficial do Congressoserá 'Odontologia Sanitária"desdobrado em quatro assuntos:Cárie Dentária. Doenças Para-dentais. Maloclttsões e CâncerOral

Para relatarem êsses assuntosforam convidados especialistas e

professôrei. e Câncer Oral.Para relatarem êsses assuntos

foram convidados especialistas eprofe-sóres de reconhecida capa*cidade

Assim, a Associação Brasilel-ru de Odontologia, Seção daduanabara, patrocinadora doCongresso, que se realizará nasdependências da Escola Téc-nica Nacional, está empenhandotodos os esforços para propor-cionai à cKisse odontológicauma semana de frutíferos estu-dos.

ATLAS S.A.Incorporadora e Administradora

EDITALTenda em vista que os acionistas adiante relacionados deixaram de cum*

prii cs termos dos editais que lhes Determinavam prazo para liquidação da»cotas das ações subscritas, ficam os mesmos notificados de- qüe a -oaeaadoiniciará Imediatamente as medidas indicadas na Lei de Sociedades -mònimas.

Nomes Açõessubscritas

Capitalrealizado a realizar

A importância

D

DO RIO DE JAMEtROA CARTEIRA DE PENHORES .ealizará na Rua Sete

¦fc Setembro 187 LEILÃO DE PENHORES da agência:

Banneíra - ióias - dias 12 14 e 17 de iunho do corrente ano - cautelas cm','clas ou renovadas em outubro'•-' 1%2 - ExpQSiçàpi das S..-.0 rt** 11 *(' n<= ¦- leitão a parii: fias

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O* mutuários que'desejarem retirar <Ii? lelUio os objetos"tnn"~'p-flns HP(lprã<* Ctls^Mo lti f! momo"*" dn nn*'»'»'*, mf

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— ^^¦¦¦¦Ti¥iit-*Jr ¦¦ riTM-MfirefkMWsanT^^

A ETIQUETA DA CAMISA PERFEITA

Fábrica: Praça Municipal, 350 — Colatina —

ESPIRITO SANTO —. VITÓRIAAVENIDA REPÚBLICA, 70

'¦\IÀ< MIOS5IÇAO DO rvBLICO

ft*f i..< -li «»* * Mt»-vlll.MM 1 OISPU I

ICO DURANTfc A EXPOSIÇÃO E O bEILAO. I

Expresso Real Ltda.RIO-BRASÍLIA

DiàHamente; 7.30 8.00 e 13.00 horas

r?nHi..;.-pi^*a C-M-rh* *.-1 Fo"" ?3-.*?5»78

Enconi",-tias 'Xv Ven- nela ¦ ¦!.).:>.cioja

FONES: 43-6723 e 43-6726

(Conclusão da 4* paginarportantes dados para a conse-cuáão e :: manutenção de seus.titeresses e objetivos nacionais, ò

os tundamento.s e os fatoresque '".aracterizam as diferen-

tes regiões geográficas cohstituemcomo vimos base para o enten-dimento das diversificações regi»nai.\ de urr- pais. A atenuaçãoi eliminação desses desequilíbriosregionais 6 da máxima importan-cia para o Poder Nacional.F-j*) os recursos naturais básicos™

das diferentes regiões geoçráficas constituem o subsstratoeconômico daj referidas áreas,sendo importante o grau de cul-iura do grupo humano que vaijproveitai dos -nesmos. A boa oumi utilização destes recursos traitei ínfluêncin na orópria Seguran-ca Nacional òp3l A conservação dos recursos

naturais básicos deve ( feiurm. das meta- dos analistas, doPodei Nac.onal. Povo* faminto éDrêsi fáci' da -evolução. Deve;t orocura1 orçanizar o espaçogeográfico de modo que a nroduçâo de bens alimentarei não ve-nh- a -.ofret quedas contínuas,com o vertiginoso crescimento de*moeráfico do mundo.

CEPAL adverte...1 Conclusão da 5» paginrii

tre os seus membros, sob condi-ções tarifiirms privilegiadas, é vis-to pela CEPAL como utna soluçãopara os problema» de import çS<*de ororlu;os md.spen ávei« ao consjimVi '-Hiic""fi :* n"*.'

ia.* ¦ eiüzaçaii dós itòptamide de envolvimento econô-nlco(FNS - especi 1 para a SiçãoÉconèmiça do DC)

ENSINOAGRÍCOLA

O ministro Teotônio de Barros recebeu em audiência es*

pecial, o ministro José Ermrrio de Morais, da Agricultu-ra. ocasião em que foi assina-do convênio para a manuteirção e expansão do Ensino Agri-cola de grau médio. An mr-nistério dá Agricultura porintermédio da Superintender.-cia do Ensino Agrícola e Ve*terinàrio, competirá: mantere expandir os estabelecimer.-tos de ensino agrícola degrau médio, ministrai os di-f erentes cursos, obs jrvatlasas exigêncks constantes daLei de Diretrizes e Bases JaEducação Nacional e da LeiOrgânica do Ensino Agrícola;aplicar e auxiliar a manuten-

ção e o ap-relhamento uas es-colas da rede do Ministério,mantidas em regime de acôrdo ou convênio com os Esta-dos e Municípios; manter es-treita cooperação, com as cam-panhas educativas que obje-tlvam a melhoria das condi-ções de vida das popuiaeõe»rurais; instalar, manter e apli-car cursos de economia dumés-tica rural.:

A liberação dos recursos or-çamentárlos para o ensino tigricola, que constam do Orçamento do MEC, será feita através do Banco do Brasi}. emdepósito em nome da áEAVA Superitendência do Ensino

' Agrícola e Veterinário, ficaobrigada a apresentar ac Ministério da Educação e Cul-tura até 60 dias após c en-cerramento do exercício, « relação circunstanciada e documentada dos trabalho exe*cutados sob o regime dês'econvnèio e a prestação de co»tas à?s despesas efetuadas àconta da importância recebida.

EXAME DEMADUREZA NA GB

O deputado Naidir Laranjei*ras apresentou projeto de leidispondo sôbre a realização deexam*.. de enadureza nos esta*beleciinentos de nível médio daGuanabara Pele projeto os cer-tificados de primeiro e segundociclo serãc conferidos ao9 candi-datos que prestaram os examesnum tempo máximo de 3 anos,não havendo limite mínimo. Osexame;^ de madureza se realizs*rão nos estabelecimentos de nivel mídio do Estado da Guana-bara.

CONCURSOSABERTOS: GB

A Universidade do Estado daGuanabar* comunica que seacham abertas na Faculdade deFilosofia Ciência e Letras os se-nuinte? concursos, todos comencerramento de inscrições mar-cadas DE.ro 30 dc lulho: História da América. Geografia Físi

1 ,mi. :* Vvdlítica Mccân't{ nn-j M"".'inica Ce'-

ti j. vlaiore* it,'nio.c.'Oe* i;p •> -jn-tarta dii Fa

culdade, Rua Haddock Lobo,169.

Aião WalclumAbei Barreto Siqueira Adalberto Ferieira.de Aguiar Adjanir Acscio lioncalve»Adotto Andiaue Jordão •Afonso de faria MendonçaAgostinho Bispo tte Almeida Alberto «a Costa UliveiiB Ajberto ttoena lunDauba aa Silva Alberto Wfaoderiey da Siiva AloeMades ios* da Silveira Alcides -Pialo de Sousa .'Aldo Soares oe Sousa Altreoo Ache Pctit Altrades Barros de AndradeAlvaru de Oliveira Üias Anísio Martins üa Silva Antenoi dos Santos AntonfetB de Oliveira Aquilino de Ouveira BritoArlin<to de Sousa Ataii Nery (.abraBenjamim Rodrigues liolivar Pereira da Silvaürauliu tfendonça —•Ladino Me»sias •Cândido Kutino dc Barros «Carlos Alberto de Andrade Nina ........Carlos Aimu Freita* d» Sü-faCarlos liama SchelUni Carlos Uils bvangeiista Nogueira Celipii Ciro Hagemeieicidmai Cabreira da Costa Cynira Ferrei Chaves Clélio da Silva Neves ••••Cremilton Tinoco dos Santos ..........Crlsptni 1'imotóo de Lima' .....••••••»•»Dalva Paula de Campo*. uaiüio liomes biíano ••--•llenny José* de Lira ••••Denise Cristina Carregai Rangel Dmea CorriaDouglas Braule de Sousa •Kdilberlo Aragõo Alves Edio Marreiros »Edmundo Costa da SilvaEdson Pereira de Sousa Eloilson Marinho de SousaEnumoej Ferreira da Silva Emanoe] Jo5o Maciel ••Francisco Pinheiro Costa *Geraldo üomes di Silva Uetiilio Antônio dos Santos Gláucio Monteiro dc Araújo Henriette Laclau d'Albuquenjue CâmaraHildcniat Pais Barbosa Inés Mana Melo Matos Martins CarreiraIrcneu José da Silva Isaac Néri Isaac Samuel Min-ahiIsmSnia Ferre» Chaves •.*•••••«-¦••-*¦•João Ayres FerreiiB ....»•••»•Jofio Delfino Tavares João de Deus Cardoso João «cardo S. G. R. Nogueira Joaquim Duarte Gaspar Filho Joel de Miranda *Jorge Alvt» (2?) •José Alady MedeirosJosé Alves UmaJosé Lucas •José Maria Rodrigues Filho José Maria Soares e Avelino Carlos PaosJosé Miguel da Conceição José do Nascimento José Nobre dc Oliveira José Vasconcelos da SüvaJosé Vatques Castro Laudelino PintoLoreto Lage -Louriva] Rebelo d*Allraquer**ue Füho ....Lubélia Baibosa Alves Pereira Luis Carlos dos Reis Viana Manoel Afonso Alves Manoej Bacelar Batista Manoel Hildo da Costa MonteiroManoel Romero LuisMarcus Guimarães XavierMaria da Graça e Luís Alberto V LimaMaria Teresa Rodenburg MaricU de Andrade Nunes Mário Apocalipse da Silva Mário Moreira •••Mário Rocha Mauro Bayard Oberlánder Melo Melita Lima Castilho Michel Mizrahi Moacir Pinto da Silva ....••.••• .Nabor Costa Ncy da Cunha Passos ••••Nelson Dias dos Santos Nelson Jacinto Fernandes Nelson Rodenburg ••Nelson Soares Cavalcante Nelson Soares Dias »••Nevethon Junqueira Nilo Lima de Sousa *Nilzo de Barros Itajahy Odir Falcão üdiro Garrido da Silva Odon Paulo SobrinhoOrit Antônio Jabei Orlando dc Sousa lavares Osmar Gondim Dantas Paulo Roberto Brasileiro do NascimentoPaulo Sérgio Monetzsohn Pedro Franca Pontes Raimundo Araújo Cardoso Kauldino Cordeiro Roberto e Márcia F. Lima Roberto Pires ••Rodollo Vaz Romeu Ribeiro ••••Roney Menezes PachecoRudíney Menezes Pacheco Ruth Cerrone SainfClair Sebastião da Silva •Sebastião da Luz FerreiraSérgio Dias Barbosa Sérgio Freire Machado Sílvio Soares Sílvio Vicente Emílio Sidliam Teresinha de íesus G. Rende •••>•••••••Valdemar Ognibene •Váltei Freire de Castro Vânia Meira Méiei Vera Lúcia Vitória Wilma L. da Silva .... Wilson da Costa Bezerra Zilda Trindade da Silva Ztvaldo Ribeiro Zuleika Tosca

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120 000,0026 OOO.OO20 000,0024 000,0024 000,0018.000,008.000,00

73 000,0021.009,0021.000,0060 000,00

120 000.0016.000,0020.000,0021.000,0019.000,0013.000,0075.000,007.000,0037.000,008.000,0016.000,007.000.0014.000,0028.000,003.240,0021.000,0020.000,0025 000,0014.000,0024.000,0017.000,0015.000,0011 000,0025.000,™22.000,0024.000,0013.000,0017.000,0012.000,00

4 000,0026.000,0016.000,0026.0tHI,0O23.000,0026.000,0014.O0U.O025.000,0012 000,0014 000,0018.000,00

122 000,0(124 000,01125.000,ÜU21.000,007.000,00

22.1)00,0017.000,0(113.000,00221000,00

• 22.000,0013.000.01.13.000,005.000,00

10 000,0022.000,0026.000,0022 000.003.240,0U3.240.01,

16 OOO.OO19.000,0020 000,00

9 OOO.OO12 000,0013 000,0021 000,OU17 000,0015 000,0024 000,0028 000,0011 OOO.OO22 000,1)013 000,0011.000.0012.000.00

3 240,00

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107 000.0013 000 fiO15 000.0084 000,0060.000 jOO20.000,0016.000/0015.000.0017.000.0023.OO0.0Ó

105 000,0029.000,0033.000,0028.000,0020.000,0029.000,0022.000,008.000.00

32.760,0015.000,0016.000/»11 OOO.dO•22.000,0012.000,00

. 19.000.0021 000,00 '•25 000,0011 000,0014.000 0012 000,0023 000,0019 000,0024.000,0032 000,0046 000,0020.1)00,0010 000,0(113.000,01146 000,0022.000,0011 000,0024 000,0022.000,0018.000,0058 000,0(148 000,0011 000 IU

¦ (5 000,11029 000,1X114 000,0019 000,0023 000,0014 000,0014 000,0023 UOO.Üll23.000,00(1 000,01126 000,0014 000,0046 000,0014 000,00(2 760,0032 760,0020 000 ff}17.000,0016 1)00,01127 OOO.OU24 000,0(123 000,0015.000,0019.000,0021 000,1X112 000,00

8 000,0025 000,0014 000.11023 000,0025 000,0(124 000,0032.760,00

Considerando que os acionistas adUnte relacionados deixaram de li*quidar no prazo e nas condições, previstas nos Estatutos as cotas dat açõessubscritas, apesai de notificados poi Editai anterioi, na forma do art. lb, daLei de Sociedades Anônimas, ficam os mesmos cientes de que deverão fazé-lono prazo de 20 t vinte) dias, na sede da sociedade, situada na Avenida Pre-sidente Vargas, 463, 13? andar.

Nomes Ações Capim)subscritas realizado a realizar

Apolônio Brígido 1 ~

19 000,00 17.000,00Aristeo Alves de Lima 19 000,00 17 000.00Augusto Nascimento Branco 2. 28 000,00 44.000,00Cícero Vicente da Silva 10 000,00 ' 26 000,OUUoves Pereira da Silva 84 000,00 60 000 00Daniei Augusto Branco 14 000,00 22 000,00Hilda da Silva Vieira 11000,00 25 000,00izaias Maciel 24 000,00 12.000,00Jacy Matos de Campos 21 "00,00 15 000,011João Dias Lopes ..V. 18 000,00 18 OOO.tXIJosé Luís de Sousa Ferreira 11000,00 25 000,0(1José de Sousa Leite -C «00,00 20 OOOOOJúlio Menden da Silva 10 000,00 26 000,01Lídia de Sousa Maciel 2.000.00 2.000,00Manoel Gil Domingues '8 000.00 18 000.1»Manoe, Vllmai Guerreiro 22 000.00 14 000.00\laria Francelina Gomes Dominguez .... 18 000,00 18 000,011Mário Antônio de. Ávila '5 000.00 21 000,00Mário Vaz 100000,00 80 000,OU-.ely Rainho de Assis Pacheco 12 000.00 ^? V^*?0-.euzp Carvalho Lopes "000.» 23 000,00

•>rhárln Cabra ""00.01. 13 000,l»,.hdra.flflrá e Sous. !¦ IJ,I('II( lí"m't1'ibãslião lose Mariano "000.» 23 OtXlOt-

i/àldii Kmln-nes de Melo '^ OUO.OÜ 20 000,00

Rio de Janeiro, 7 de junho de 1963JOSC SOARES ARRUDA — Diretor-Tesoureiro

' ¦¦"¦>Li ilísAyj-y... ..T.jj.fi. - ;.^^r; sjHiiiiílHÉHililifyB

_p.-,-j>lfiMlUii)ip..!i!<IM.Plji^ -ipiiiiiminnMWW"

artes e letrasAnchieta, o santo da

literatura brasileiraAFRANIO COUTINHO

{Discurso pronunciado na Academia Brasileira de Letras)

A canonização de Anchieta será um fato de estrita justiçaa assinalar a santidade de uma vida exposta a todos os sa-orifícios na obra evangelizadora do gentio brasileiro. Mas,não é apenas por êsse aspecto que se singularizou a sua fi-gura. Além do catequista é Anchieta, em relação ao Brasil,o primeiro professor, o que o situa hoje como o patrono doseducadores brasileiros, e é também o iniciador da literaturabrasileira.

Anchieta foi o primeiro cm terras brasílicas, a produzirliteratura nara os locais e não como disse muito bem Afrâ-nio Peixoto literatura sôbre o Brasil para os europeus.

A essa orioridade cronológica todavia, acrescenta-se o fatomuito mais importante de que Anchieta é o verdadeiro ini-ciador da literatura brasileira como exDressão de uma novagente «situaria em novo contexto social, histórico e geográfico,e. também de um estado de alma já então diferenciado dode D*"»rtiifTal

Se estudarmos com espírito analítico a obra literária deAnchieta verificaremos oue ela representa, realmente umaicl?ntof;ip e um estilo em franco desacordo com os que pre-dominavam ao temno em Portusal iniciando assim a marchada consciência literária brasileira oara a criação de um ca-rátcr e uma fisionomia autônomas.

Anchieta era canarino e. se recebeu educação em Coimbra,estn não foi a nonto de tnrnâ-lo um expoente nem um par-tfcine rio humanismo auinhentista. característico da civiliza-ção nortuuuêsa rio Renascimento e aue daria o tom predomi-naritp às suas maiores exnressões literárias na época.

Anchieta não mostra o menor traço de auinhentismo luso.Sua ihra nontica e teatral no asnecto formal, é manifes-

tacão ria herança medieval. Caracteriza-se nela revivescênciados artifícios ria noética neninsular ou mesmo européia daIdnHo M-Mis. Fm trabalho recente sôbre a poética anchieta-na tanto nos versos em oortufru.s quanto nos escritos emcastelhano e latim o professor Leodesário Amarante de Aze-verto Filho mostra as suas raízes medievais com o predomi-nio rias rerionriilhas menor e maior da medida velha e nãoda mpriirfa nova renascentista e humanista, com a qual nãoteve contato a desneito de sua estada em Coimbra E' queessa net-manência foi curta de dois ou três anos, não lhe dandoteir>T*n a imnressionar-se com o humanismo.

O oue lhe Interessava sobremodo nesses tempos de suaformação era a pedagogia inaciana. Desde cedo. aos 17 anos,entrou nara o Colécio de Jesus fazendo-se noviço da Compa.nhia de início rie Loiola Dotado de pendores poéticos, logose lhe evidenciaram também _is tendências místicas e o entu-siasmo t>ela cansa da Contra-Reforma. e os 21 anos estará noBras" em micsão da obra evangelizadora.

Mão lhe ficou no espírito a menor marca humanista equinhentista Entregou-se no Brasil à catequese. usando todoo ir"-'nimentai pedagógico e artístico dos íesuítas.

a narMr rio Concilio de Trento .1454. os jesuítas, reunidosem "<4n nor fnár.o de Loiola. e armados com êsse instrumen-to ^ht.losr rie riirecão intelectual que são Exercícios Esnirl-tua.s riesencarieia-se o movimento que daria limpar a um novotino de homem caracterizado por atitude diferente nas rela-çõés com Deus e em maneira nova de conceber a arte. Erao homem barroco

A arte devia ser um veículo de ação sôbre os espíritos,segundo a velha norma horaciana do docere cum delectare.Seria um instrumento didático e apologético para ensinar asverdades da fé, embora sob aparência deleitosa. Os jesuítasanropriaram-se dêsse instrumento e fizeram dele uma armade combate. A poesia lírica e o teatro constituiram-se eminstrumentos edificantes

O humanismo renascentista espalhara pela Eúuropa o so-pro de lanaor lascivo de origem paga. A Contra-Reforma teriaque impedir a progressão dessa vaga, promovendo uma ruturacom os ideais renascentistas. Mas uma volta completa aespontânea religiosidade medieval, com a adesão do corpo eespírito aos ditames da Igreja, não seria mais possível.

Daí que a consciência do homem pós-tridentino não sejalimpa e feliz Seduzido pelas vantagens e deleites humanos,com a sensualidade à flor da pele não lhe era fácil renun-ciar Por isso. o arrependimento, o remorso, o medo da morte,a tristeza, a melancolia o desengano; o senso trágico, a afli-

(Conclui na T( página)

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Bilhete ao quenos governa

SANTOS PEREIRA

Senhor governador:Endereçam-lhe estas mal traçadas linhas dois mineiros,

irmãos e gêmeos, que, após um curto exercício literário,na doce província mineira, optaram pela prática do cine-ma Convidados pelo govêrno francês, como bolsistas, cur-saramMurante dois anos n "Institut des Hautes Êtudes Ci-nema.o_.ranh-.Mies" de Paris. De volta ao Brasil, em 195Atnaressaram na Companhia Cinematográfica Vera Cruz,de São Paulo como assistentes de direção. Mais tarde rea.ti/aram (Im filme rte lonsa metraaem "Rebelião em vilaRica" que V S viu e elogiou pessoalmente a um dessess-mnn.ári.K t-o-tãc açora r>nca'arins na luta pela realiza-ção rie nm «'me verdadeiramente ambicioso: o que ten-tara r versão rinemntooríficn ria extraordinária obra-pri-ma de .(não (ínimarãps Rosa "Grande Sertão: veredas .

Mas n assunto riê=te hilhete aberto é nutro ou um pou-cn nutro fvnlenrin a forma rebarhativa e meio harrrv-nlOueremns nnelnr ao hompip de cultura q>ie V. S. índiscutivelmen»f é íemhnra nã" nos agrade a maioria de suas atiturtoc pm rpi-v-ãn it cultura p . nnlítira nacionah no sen-tirto rir rf.rtHinmpntat n I ei n".', cttie cria um Fundo dePnrnpntn an '''n,-*mn Hmçiipiro com a reversão aos cotresestaHnaic rtr. imnAcfr rip Diversões Públicas até então in-riev'*"impntp rpr0ibiíi/-> nelo IRílF V S vetou o Regulamento anrovnH. nn Assembléia I epislativa-. E tè? hem aoveta ir noic vinha eivnrtp de erros alguns crassos. Cabeanorn t \t s rppcfnítiirar a lei de decisiva importânciapara ->« rlpst.nns Ha í-inpmntnprrnfin nacional de vez quenpn-TvHr.. -ioc nrnrintnrpc a nhtpncãr rie uma renda adicional «ntire a n«*t-pcnrl!?r*ãó hmta auferiria rom a exibição desen Fiimp nn f:,.nr.5.hnra <rrrcpi rie 'WMi.. Em São Paulo háV^**'*^c innc ncM nm \nctn. tpi iHAntir?..

Anpiamnc -,p Homem rie cultura que nos governa eque iwinmnntp n5p rtesp.inh?rp a imnnrtância do cinemacnni< 1'pfpuln rip -tiiturarãr rta« massas nara oue seja re-gularrent.iri.1 n mme rnrtr esnacc de tempo a cilada Lein" 7< v S »pH anpntic* rip ponvnca. a seu gabinete paraonpnt-í to na "iihnrarão rio Regulamento indispensável aentrada pm vi.or do pstatntr legal o lúcido presidente dot\pt, injp t-tívr ramhpllim autoi de um proieto de leisôhrp o assunto iampnt?.vp!mpnte mutiladoNoelo deputadol-evt Mpvps p maio? resnonsAvet pelo veto à lei em comentário Faça isso senho? eovernado? Pelo cinema de sua

>. *,-.n Poi-, iiitnrn Antpp'naHamente acrndecem.

TTMíi utifmnfur&n NECESSÁRIAEslá em vias de ser fundada a Asso.iação Brasileira

de Autores cie Filmes (AKAFI. A noticia e auspiciosa. Umemento está a exicit mais enérgica tomada de posição rios autores cinematográficos (diretores argumen-tistas. roteinstas. dialoeuistas. e dos homens de cinemaem nem1 em capp rias novas perspectivas do cinema brasileiro Muita roisa tem de sei feita muitas medidas devem ser adotadas pelos órcãos governamentais a fim de quenossa incipiente indústria *resc? rie forma harmônica, comor<rnn<cmp sa*Hir p mente '-Iara Hazet cinema iá deixourie ser nma avpntnra meu ¦ncnnsf.ai.ent. em nosso pais..Somo* 'pvaHns mais . s^m 4 nnra í- dt açãc Qúe sepianoinri;' nnt todos a nnva enlidíjíle que oretende sei deluta ntmra uma sigla a mais no dicionário correspondente

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A vontade; em sua casa do largo do Boticár _. êle contempla envaidecido o Último presen-te recebido: uma"pitu" de primeira

brasileiros não possui meios pa-a adciuirit boa arte no original,

ile acrescenra que essa contra-dição iá é bem antiga "Portina-ri fazi-- uma arte social e no en-tanto vendeu toda s sua vidaDará a classe Tiédra e D&ra aalta tjurptesia. O Estado com-prou <nuit<- pouco dele os mu-seus auasp nada Rá ohras deleque oodem ser vistas oelo novo.em iareias orédios oúMicos calgumas mesmo em museus.Mas. se o Estado tivesse com-prado uma soma considerável dequadros seus, teia sido melhor."

"E* oreciso que o Estado se in-teresse mais nolas artes dIiís-tieas no Brasil Essa é a únicamaneira que existe de se fazer aarte chegar ao novo.**

A essa alturf» da conversa Au-gusto Rodrigues se levantou, debengala na mão. para tocar ogato do vizinho que lançavaolhares inquietantes para os senspassarinhos. "O miserável vematé de noite" comentou depois.

Pedi que citasse, de memória,os artistas de nova geração queconsidera importantes. Isso paraterminar a conversa. Êle fêz umcsfôrçi para nãc se esquecei dcnenhum nome. 'Tem Ivã Frei-tas . meu amigo Gérson deSousa .. Marcelo Grassman, He-lena Mana Beltrão... ReginaSilvci\a._ c tem os novíssimos,que são Ana Letícis e FaygaOstrower"

Fizemos as despedidas, e An-tônio Alves e Gérson sc despe-diratn também, pois estava nahora da sesta do pintor. En-

Conversando com Augusto RodriguesFLAVIO EDUARDO DE MACEDO SOARES

Quase «empre o lugar ondeum artista mora é um lugaragraaíivel. Seja casa ou aparta-mento o senso estético que seespera que tenh- faz com que obom-gôsto da decoração a ciên-cia com que os móveis são esco-Ihidos a aura de recordação

que r.presenta rabalhos antigosnsa paredes crie um local à ima-gem do seu morador. A não sernos casos cm que a falta de re-cursos econômicos seja grandedemaii. para permitir um cer..f.puro

O apartamento onde moraatualmente o pintor AugustoRodrigues, no Largo do Boticá-tio, é mais do que agradável.E' uma obra de arte. Além dabeleza do lugar que em si énotável, tudo, desde os cinzeirosnté os quadros, tem valor, temum certo significado. Além depintar, êle é também coleciona-dor de quadros de outros. Demodo que nas paredes, além,além de um ou outro trabalho

• seu, estâo telas de Segall, Porti-nari, Di Cavalcanti, lone Salda*nha. e gravuras de Fayga Os-trowei. Goeldi. Marcelo Grass-inan. e mais alguns. Uma cole-ção valiosa, feit. à base de mo-déstia e um genuíno interessepelo trabalho dos outros.

A varanda do apartamento,que e muito grande e compri-da. tomando todo o seu lado di-reito. dá para o largo. Nela es-tão penduradas gaiolas de diver-sos feitios, com centenas de pas-sarinhos. Fazem uma tremendaalgaza.ra. Depois de marcar ho-ra para uma conversa informal,cheguei através dela. c lá esta-vam lois amtgos do pintor: p sr.Antônio Alves e Gérson de Sou-sa, quj também pinta. AugustoRodrigues estava sentado numacadeira. Examinava um litro decachaça: '*¦ Gérson, eu acho quemisturada não dá para fazer ba-tida de limão.. Feitas as apre-sentações. nos sentamos todos en-quanto Gérson ia buscar outrolitro de cachaça pura.

O primeiro assunto que abor-damo* toi o esiado presente dapintur» no Rio. Eu estou com oReidv e o Lúck Costa existemartistus demais aqui Todo omundi- é .nista Na maioria sãopessoa- que estariam muito bemem mtra profissão". DÍ7 êleE va> adiante: 'Voe? vê, porexemoo esses cirsos como o doMusei* de Arte Moderna. O sistema pedapóeico é completamenu en-ido <\ntes dt comoletai um ant de estudos os alunosiá qm em fazei uma exposiçãorestrncoectwa".

AR tem oerteita consciênciade qut nãc é mais um rapaz.Sua oosicão ai-ora e mais con¦.ervatjora. Sem fazei parte davelha suaioa. ê>* sabe que t umdesse* artwas que jâ toram aceitos Perguntei tP quanto tempocomeçou. 'Mais ou menos hátrint-i -.no* Foi no Recite Foidifíci :omeçar'' "Foi Naqueletemp> navia um. grande reaçãocóntr. o novinvnlo modernistaErb titiei m;*s fie quaiquei form_ <n 'ho- do me » ipatu. quehoie -rm lia aconiece às vezes''E a juestãp econômica'. 'Sem

¦ ore vivi .xcuisi^amente de arteEm '5 viaiei oetb primeira vez.para e Ri< Grande dc Sul Eraajudfir.te te omtoi numa teirade imnstras" 'Vchc que eanhoo qut meeco. P um*r> auestãode oteru procura. Quando osquadt'-* 1e Hlsném rêm muitasaída os Dreeo» <ohem é natural" r o« oütn.s? As ealenasnão 'sião lesen nenhando o pane' qti> dcenan sstar N-a maioria da.- v?zes ilas não promovem .. pinto, ^le é quem aspromove" Mesmo -«sim háquem se arranie 'Quem está faturand. mesmo sâo os falecidosOs vivos estão sanhándo menosE retr tam^érr os vivíssimosque í>_nhnm m nto poi ooucotemo*. a.pè.r_i. de tudo èle é.itimisia Avhi que nc Uindeo oov. süisih d. ine O Dtoblema 4 jue existt muita oentemesme bem-intencionada, atra-

palhando o negocio. Inclusive oscríticos Alguns críticos não sóse contundem, mas também con-fundem os outros, o cpie é mui-to pior".

II

Foi hã mais oú menos doisanos atrás que Augusto Rõdri-gues Ne mudou para o Largo, eo atual apartamento onde mora.Perto no Beco do Boticário,

êle tem um porão que tambémserve de atelier depósito de tin-tas, etc. daí o aspecto in vulgar-mente asseado que tem o apar-tamento. Acredito que essa mu*dança tem importância além dsaparência, e é um marco na vi-da dele. Ela coincide com ou-tra decisão, a de largar o deseni-penho ativo como professor edirigente da Escolinha de Artedo Brasil. Êle agora continuasendo o diretor do curso, e seuinspirador indiscutido. mas suasvisitas são mais espaçadas efuncionam como trabalho de su-pervisão, e não tanto de ensinoem contato direto com o aluno.Por outro lado o seu estado desaúde é delicado, e recomendaum ritmo de vida mais pausado(mesmo assim, AR é um ho-mem superativo, "um foguete",nas palavras de seu amigo An-tônio Alves).

E' um tipo de vida mais con-templalivo êsse que escolheu.Recebe 'seus amigos, pinta beme sem pressa, dá alpiste para'seus numerosos passarinhos Denoite gosta de. bater um papocom Heitor dos Prazeres, que oinicia nos segredos do espiritis-mo. Bebe sua batida dc limão,feita com cachaça pura. E' umhomem, ao menos aparentemen-te, reaüzauo. E sabe disso. "Eume perguntava: quem sabe eutambém _ou um desses, c nãoperceno? Porquê todos êles ti-nham certeza de serem artistas.Mas ígora. depois de trintaanos ile pintura, tenho a impres-são que sei quem sou. Não souum grande artista. Mas sei quesou artista".

Trinta anos de pintura. E'bastante tempo Perguntei a ARse êle tinna pa-ticipado da sc-mana de arte moderna êle tirao chapéu, passa a mão pelos ca-belos mexe no bigode grisalhoe reco-da: "N5o eu cheguei umpouco depois (, pessoal da se-mana -se agrupava no Rio e emSão "«uio e naquela éposn euainda não tinha vindo do Norte.Mas ?m Recife «ambém tivemosuma evolução muito importan-tante na pintura Era uma atitu-

de romântica, aquela que deter-minou nosso movimento, masque traduzia uma inquietação noplano gerai. Era a prévia degrandes mudanças ideológicas esociais que vieram depois." Ob-servei que era um fato curiosocomo alguns bons pintores da-quéle período mais tarde se per-deram e seus trabalhos caíramem relativo esquecimento, porrazões exira-artisticas "E' ver-dade" disse AR. "Em Recife ti--nhamos bons nomes naqueletempo, muitos dos quais hojenão s?o tão falados quanto de-veriam ser. Era por exemplo ovelho Luís Soares, que com 70anos, rompia com o academismorasgava os quadrinhos que tinhafeito durante toda a vida, co-queiros contra o pôr do sol, coi-sas dêsse, para documentar nu-ma fotma ingênua e pitoresca ti-pos e costumes de sua terra.Nestor Silva, um artista muitoimportante, mas que morreu cê-do demais. Luís Soares depoisveio para o Rio dc Janeiro, ecompletou aqui uma obra iute-ressantissma. Mas hoje é comple-tamente esquecido, até ignoradopelos cristãos novos da arte bra-siieira Era tamném Ismael Néri,um artista excelente de que nin-guém mais se lembra, nem o pú-blico nem a crítica".

"O modernismo uo Brasilrompeu definitivamente a escra-vidão que tinhamos em relação àarte -uronéia". Dai, segundoAR, sua importância. Mas a pin-tura brasileira não começou como modernismo. "Havia bonspintores anteriormente, que nãode vem ser menosprezados. Vis-conti e Almeida Júnior foramdois pintores de correntes acadô-mieas que trouxeram algum»coisa de novo".

I I I'Todo artista faz arte social".AR não tem dúvida disso. E

com êle a preocupação não fi-cou sò conteúdo: foi até à for-ma. E a forma, o estilo que, ln-conscientemente ou não, esco-lheu. -eflete bem essa tendência."Segai' P«rtinan eu. todos nossomo» um produto de expressio-nismu alemão de Grosz. OttoDix. Beckmann e mais algunsoutros'.

Perguntei o que achava doproblema aparentemente insolú-vel, do completa alienação daboa arte em relação ao povo. noBrasil e mesme no estrangeiro.Depois de concordar que a cau-sa é principalmente econômica,pois i não ser om certo númerode previlegiados a média dos

Ilustração de LivrosA obra hoje já clássica de David Bland, "The

Illustration of Books", acaba de aparecer em novaedição londrina, completamente revista, merecen-

do especial atenção as partes referentes à ilustra-

ção de livros infantis, aos novos processos de re-

produção e à nova apresentação de livros ilustra-

dos. ..

Obituário: Sir Tames Mann.Sir James Mann, que foi diretor da famosa ga-

leria de arte "Wallace Collection", de Londres, e

mestre de armas da Torre de Londres, faleceu eni

dezembro, com a idade de 65 anos. Principiou a sua-

carreira como conservador-assistente do Museu

Ashmolean, de Oxford, donde transitou para aWallace Collection. Foi também diretor-adjunto doTnstitute Courtauld de Arte e professor de Histó-

ria da Arte da -Universidade de Londres.

quanto esperávamos o bonde,Gérson comentou: "O Augustose esqueceu dc dizei uma coisaque o entristece muito. E' quevão demolir uma parte do Bê-co do Boticário, para fazer pas-sar uma nova avenida, saída dotúnel que vão abrir para Laran-jeiras. E estão fazendo isso comtSo pouco cuidado, que a dina-mite ao túnel iá fêz uma sériede estragos no lugar. Sem con-tar com o barulho, que geral-mente é de noite c acorda todoo mundo".

Para o 4o. centenáriode Shakespeare

LONDRES — A rainha Elizabeth II será a pa*trocinadora da exposição em memória de Shakes-peare, que terá lugar no próximo ano em Stiatíord-Upon-Avon, berço do poeta, Edimburgo e Londres,sep- ido se comunicou nesta cidade no dia 22 dea' , data que se comemora o3yy.' aniversário do maior bardo inglês.

Na mesma ocasião, divulga-ram-se alguns planos sôbre ascelebrações do quarto centenário, em 1964. Está previsteno programa uma "tournée"mundial da companhia 'doRoyal Shakespeare Theatre e a realização de umFestival Dramático In-tei-nacional, em Londres.

À parte essas ativida-des, será realizado em Strat-ford, a começam no dia 23 deabril de 1964, o Festival Shakespeareano de Aries,compreendendo música, drama e recitas de poesialírica.

No mesmo dia, será inaugurado o Centro Slia-kespeareano, ora em construção junto à casa eraque nasceu o poeta, e no qual será montada uniagrande exposição sôbre sua obra, incluído detalhesde sua vida e formação artística contra o tclão daépoca em que viveu.

Ainda no mesmo dia, começará a atuação, comduração de 8 meses, da Companhia do Real Slia*kespeare Theatre, em Stratford, onde serão apre-sentados em seqüência os dramas históricos RicliarII, Henry II e Henry V.

A excursão mundial da companhia, que se ini-ciará em fevereiro de 1964, compreenderá visitas aBerlim, Budapeste, Moscou, Leningrado, Helsiriqui,Tóquio e Nova Iorque.

No Aldwych Theatre, de Londres, entre marçoe junho de 1964, apresentar-se-ão a Companhia Ca-nadeuse de Stratford, Ontário, a do Teatro Schillet,de Berlim, a do Teatro de Arte, de Moscou, a Come-die Française, a do Teatro Piccolo, de Milão e umanorte-americana, cujo nome não foi divulgado. —(DNS)

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A "Pesca do Xaréu", um dos deienhos de Caribe agora expostos

Carybé na Galeria BoninoExposição de boa qualidade, sobretudo no

campo do desenho, é -.< que está fazendoCaribe, desde quarta-reiro última, na "Gale-ria Bonino". Embora exponha raramente noRio, o artista é aqui muito apreciado. Issoficou desde logo demonstrado na aberturada sua exposição, quando a "Galeria Bonino" esteve por assim di/er intransitável, tontas eram as pessoas presentes.

Na sua atual exibição Caribe apresenta38 trabalhos, entre desenhos, quadros e óleossôbre papel.

Modificou-se sensivelmente a arte do de-senhista, desae a sua pnmeira apresentaçãono Rio, em 1945. no pequeno salão do Insti--tuto de Arquitetos.

Essa modificação resultou de uma evolti-ção natural mas deveu-« principalmente aocontato do artista com a Bahia onde êle sefixou desde 1949 Hoje Caribe é tão baianocomo os artistas que nasreram na cidade doSalvador. Foi principalmente graças ü suanaturalização baiana que a arte do dese-nhista se projetou, inclusive no plano internacional. Além de ter aanho o prêmio demelhor desenhista brasileiro na III Bienalde São Paulo, Caribe venceu o concursoaberto/ nos Estados Unidos para a confecção dos murais do "*\er*>porto de Idlewild"em Nova Iorque, concorrendo com pintoresde todos os continentes Foi de fato honrosonessa última competição o triunfo do artista brasileiro Não há dúvida que Caribe éhoje conforme se poete et desta exposiçãoum autêntico representante da escola baiana, que tem nele. em Mário Cravo, Genarode Carvalho e Rubens- Valentim artistas deprimeiro plano, no cer.á^< artístico nacional

Foi realmente nos últimos de2 anos queo desenhe, de Caribe onquistou autenticidade e força expressiva notáveis Deve-se ofato"à integração do artista nos temas, naatmosfera e na vida mesma da Bahia.

Para melhor representar plàsticamenteos motivos regionais da sua terra de ado-ção, Caribe remontou . própria arte parietal africana, tão vizinha das especulaçõesmodernas. O reencontre .om a velha art-negra das cavernas deu extraordinária vitalidade ao desenho de <*a':bé segundo se podeverificar em numerosos 'trabalho;: agora expostos Creio não sei o eciso acentuai qufFoi feli? e especialmente -idequada aos temastratados essa pesquisa d. artista E o que senota sobretudo no grafismo das suas fiau

ANTÔNIO BENTO

ras, que têm a nitidez e a dignidade da v.lha arte rupreste da 4fnca. A solução encontrada por Caribe, nesse domínio vai muitobem nas cenas- de S-atalha na "Pesca tioXaréu", na "Cavalhada nas "Figuras deCandomblé" nos "Vaqueiros" \ nos temas tlefeitiçaria e nos "Jogoi Infantis" Trata-sesem dúvida, de um verdudeiro achado dc artista, que ligou a tradição da arte baiana asfuás longínquas raízes africanas Firmou as-sim, ao mesmo tempe am tipo de desenhoúnico no Brasil, pela qualidade plástica pelabeleza c rigor do estilo

-•-O catálogo da mostra de Caribe tem «ura

poema de Vinícius de Morais e uma tntro-dução de Udorico Tavares.

NOTAS BIOGRÁFICAS — Caribe veiopara o Brasil aos 11 anen- de idade Filho depai italiano e de mãt brasileira, nasceu eniBuenos Aires em 1911 tr>do em seguida paraa Itália ondt passou a sua primeira mfâucia. Cursou a Escola ae Belas Artes no RioEm 1938 descobriu a Bahia onde se radicouNaturalizou-se brasileiro «• tornou-se uni dosmais autênticos e famosos baianos. Muitoconcorreu, com sua presença e seu trabalhopara o desenvolvi mente das artes plásticasna Bahia Viajante apaixonado percorreutodo o interior do Brasil e toda a AméricaLatina fixande tipos. cu. tumes e paisagensSua primeira exposição individual foi noMuseu Municipal de Beias Artes em Bu*nos Aires, em 1940: aquarelas e desenhos sObre motivos brasileiros No Brasil, expuspela primeira vez em N45 no Instituto dcArquitetos nc Rio. Rep<*tiram-se depois exposições de trabalho.*- -eus individuais oucoletivas no Brasil e n; Argentina sendo aúltima em novembro de 1962 nc Museu deArte Moderna da Bahia Em 1943 obtém oíí. Prêmio nc "XXIX Salon de Acuarelistasy Grabadores" na Argentina Em 1956 ri-Prêmio de Oesenho ria fil Bienal de SaoPaulo. Vános outros prêmios cm Salões emPernambuco Bahia Rii Grande do Sul eBuenos Aires Murais sspalhados por toda aAmérica, da Argentina ao Canadá mas s-»bretudo no Rio em Sã< Paulo e na BahiaObras em inúmeras ..oleoôes nacionais- e estranpeiras Ilustrou dezer-as de nvros Pubb-ou os seguintes voiurres com desenhos*"Ajtuss" "C"Iecão Rr-rrV.cavo' "Os mestresdo desenho: Caribe" e As Sete Portas <"Bahia". Tem ainda' tarta atividade pinalis tica.


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