Instalações hidráulicas/sanitárias
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As causas mais comuns, são:
- problemas de vedação (vazamentos, perda de jato, refrigeração deficiente, etc.)
- problemas relacionados a partes da bomba ou do motor:
- perda de lubrificação - refrigeração
- contaminação por óleo - ruído anormal, etc.
- vazamentos na carcaça da bomba - níveis de ruído e vibração muito altos
- problemas relacionados ao mecanismo motriz (turbina ou motor)
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Sistema de reservação.
Proceda da seguinte maneira :
Encher a caixa com água, para cada 1000 litros adicionar 4 litros de água sanitária.
Deixar a mistura agindo de quatro a seis horas.
Depois esvaziar completamente e voltar a encher normalmente.
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CAUSAS
As medidas químicas e físico-químicas de amostras do precipitado das tubulações indicaram a presença de 19,97% de sílica; 2,95% de alumínio; 1,84% de ferro;
1,68% de óxido de magnésio; 39,42% de óxido de cálcio; e 33,19% de perda ao fogo a 1.000 ºC. As de raios X reforçaram a indicação da predominância do
mineral calcita no precipitado.
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Qual a durabilidade do encanamento de um edifício?
Qual o melhor material para as tubulações hidráulicas?
Quem mora em um antigo prédio de apartamentos sabe como são comuns os rateios extras para
troca de tubulação. Nada mais normal, pois as tubulações têm uma
vida útil que pode ser maior ou menor dependendo do tipo de material e das condições
de utilização. Mas quanto tempo dura? Que materiais utilizar?
Veja esta análise dos diversos tipos de materiais, com seus prós e contras.
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A durabilidade das tubulações em uso nos edifícios depende de uma série de fatores, cuja estimativa é
difícil de ser feita com precisão. Alguns fatores se destacam:
Natureza do material dos tubos e conexões - PVC, PPT, cobre, aço galvanizado ou ferro fundido,
Tipo de junta - solda, rosca com vedante, fusão pelo calor, fusão por adesivo solvente, anel de borracha elástico,
Condições de exposição - embutido em alvenaria, dentro de argamassa de contrapiso de laje, instalação aparente com e sem incidência de radiação solar, sujeição a variações térmicas, sujeição a movimentações e acomodações estruturais, sujeição a oscilações
cíclicas de pressão interna,Natureza química e temperatura do líquido transportado pela tubulação - água potável clorada, água quente, esgoto
doméstico, águas pluviais e outros.
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Tubo de PVC marrom ou branco exposto à radiação ultravioleta e variações térmicas, que concorrem
para redução do tempo de vida útil. A água potável disponibilizada pela rede urbana em
certas localidades pode apresentar sais minerais dissolvidos que se mostram agressivos a certos
materiais de tubulações, concorrendo para a redução da vida útil.
Este é o caso da elevada concentração de carbonatos e de bicarbonatos de cálcio e magnésio, e também quando ocorrem cloretos, oxigênio e cloro ativo livre, presentes em pequenas concentrações.
Instalações hidráulicas/sanitáriasEsses componentes se mostram agressivos, com o passar do tempo, por exemplo, para tubos de aço
carbono galvanizado. Dois tubos deste material, de uma mesma marca e
mesmo lote de fabricação, poderão ter durabilidades diferentes ao conduzirem água com
naturezas salinas diferenciadas.
Por exemplo: Dado estatístico – Estudo realizado – Constatou-se que: 18 anos de vida útil na
região da serra fluminense e apenas 8 anos em Curitiba e região metropolitana.
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Entretanto, há tubulações de aço carbono galvanizadas cuja utilização em Curitiba já passa de 25 anos e ainda apresentam bom desempenho.
Este foi o caso do Condomínio Residencial Iguaçu, objeto de laudo técnico apresentado em estudos , cujas tubulações de água fria, originalmente de aço galvanizado, estiveram em uso satisfatório
por quase 40 anos e só recentemente deram mostras de obsolescência, requerendo completa
substituição.
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A particular explicação para este caso está na:
Boa espessura e qualidade da camada protetora de zinco aplicada a quente (a chamada
galvanização) nesses tubos;
Na formação natural de uma camada externa protetora e isolante de óxido de zinco, de aparência esbranquiçada, que isolou as
superfícies externas da tubulação do contato direto com a argamassa da alvenaria ou reboco,
de natureza química agressiva.
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Verificação do Detalhe A camada esbranquiçada de óxido de zinco protege a superfície externa de tubulação de aço embutida em
argamassa
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Um fator que acelera acentuadamente a degradação de tubos de aço carbono galvanizado e conexões de ferro maleável galvanizado é o chamado “par
galvânico” ou “pilha galvânica”. Quando estes materiais são colocados em contato
direto com outro tubo metálico de natureza eletroquímica muito diversa em presença de água (como o cobre, por exemplo), surge uma fraca
corrente elétrica de baixa voltagem na região de contato desses metais diferentes, como ocorre com
uma pilha ou bateria elétrica.
Esse processo origina reações químicas de degradação do metal menos nobre, causando corrosão prematura
e acelerada na tubulação galvanizada.
Instalações hidráulicas/sanitáriasVer detalhe O par galvânico, resultante do contato direto de
tubulação de cobre com tubulação de aço galvanizado, causa corrosão prematura no aço e conseqüentes vazamentos
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Um recurso para evitar a corrosão galvânica em tubos metálicos é interpor uma camada isolante de material não condutor entre
os metais diferentes.
É o caso de uma tira de borracha flexível colocada no apoio de um tubo de cobre em suporte de aço carbono galvanizado.
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Verificar detalhe O isolamento com tira de borracha impede o contato direto
de tubo de cobre com o suporte de aço galvanizado
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Devido à extrema variabilidade dos materiais e das condições de exposição, também é difícil avaliar o período econômico de vida útil das tubulações de
uma edificação, ou seja, o tempo máximo recomendado para ficarem em uso no edifício.
Isto porque, a partir de uma certa idade em operação, os incômodos com vazamentos e gastos com reparos
pontuais de uma tubulação passam ser significativos, compensando serem substituídos por
outra nova.
Sob condições de exposição bastante favoráveis ao longo de toda a vida útil, estima-se os seguintes períodos econômicos para diferentes materiais de
tubulações:
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Para tubos de PVC - cerca de 20 a 25 anos - (podendo chegar a 45 anos);
Para tubos de aço galvanizado com conexões de ferro maleável - cerca de 12 a 18 anos - (porém atualmente
apenas de 8 a 10 anos em certas localidades);Mais de 80 anos para os tubos de cobre com conexões de
cobre/bronze, quando expostos a água não agressiva.
Tubulações com materiais de tecnologia de produção mais recente, como o CPVC (cloreto de polivinila
clorado), o polietileno reticulado (PEX) e o polipropileno random (PPR), ainda não alcançaram
idade em uso suficiente para a avaliação econômica do tempo de vida útil, por hora estimando-se para
eles uma durabilidade semelhante à do PVC.
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Em edifícios antigos é possível trocar com vantagens todo o encanamento?
Geralmente a substituição generalizada das tubulações de uma edificação é mais difícil nos trechos
embutidos em alvenaria e dentro de canaletas e rebaixos de pisos em edifícios dotados de lajes rebaixadas, tecnologia construtiva peculiar em construções executadas até meados dos anos 70.
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Assentamento de tubulações dentro de contrapiso de laje e embutida em alvenaria
Isso porque essa substituição, na maioria dos casos, implica em quebra de azulejos, cerâmicas
de piso e ladrilhos hidráulicos, cuja substituição é muito difícil de ser feita de forma satisfatória, dada a escassez de peças idênticas nos chamados “museus de azulejos”.
Além disso, o custo de aquisição e de execução é alto, pois geralmente correm embutidos em paredes e pisos de banheiros, cozinhas e lavanderias.
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Há situações mais favoráveis, em que boa parte das tubulações horizontais se aloja dentro de forros falsos de gesso, cujo acesso para substituição é facilitado e o reparo é rápido e de baixo custo.
Outra situação favorável é aquela em que tubos verticais correm dentro de dutos apropriados, tecnicamente conhecidos como shafts, bastando
remover a tampa para ter pleno acesso à tubulação.
Instalações hidráulicas/sanitáriasTubulações verticais de edifício instaladas dentro
de duto (shaft) apropriado com acesso removível.
Não basta simplesmente trocar a tubulação obsoleta, danificada ou corroída por outra de material idêntico ou diferente, tido como mais
durável. É fundamental o conhecimento das causas da degradação
e principalmente saber se o novo material da tubulação substituta terá durabilidade adequada
nas condições locais.
Isto somente um profissional credenciado e especializado poderá determinar, a partir da
elaboração de um parecer técnico específico ou de um laudo técnico completo
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Também é preciso respeitar as características técnicas da instalação e as peculiares a cada tipo de
material de tubulação, como a pressão hidráulica máxima a que ficará submetida e a resistência hidráulica de cada material ao fluxo líquido.
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Por exemplo:
Substituir uma tubulação antiga de aço galvanizado por outra nova de cobre, é possível que muitos trechos possam ser executados com diâmetros menores que os da tubulação original, com desempenho equivalente, e
com sensível economia.
Isto ocorre porque os tubos plásticos e tubos de cobre oferecem menor resistência ao escoamento do que os
tubos de aço.
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Ver detalhe - Tubo semi-flexível de alumínio com revestimento interno e externo constituído por
camada plástica
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Para isso, é necessária a elaboração de um projeto simplificado de reforma das instalações hidráulicas
prediais, pois envolve cálculos técnicos especializados que só um profissional habilitado
está capacitado a fazer, havendo garantia legal de sua responsabilidade civil perante o CREA, segundo a legislação vigente, através da emissão de uma ART –
Anotação de Responsabilidade Técnica. Portanto, a decisão da substituição de uma tubulação
hidráulica obsoleta só deve ser tomada com a assessoria de um profissional especializado.
Isto porque outros fatores devem ser avaliados nessa ocasião, em favor do edifício, como a possibilidade
de mudança do sistema de descarga de bacias sanitárias.
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Substituindo-se as antigas válvulas de descarga por bacias sanitárias com caixas de descarga embutidas ou acopladas, que demandam tubos com diâmetros muito menores que os existentes, pode-se obter economia de execução das tubulações e ainda redução no consumo mensal de água na edificação de até 40%, que ajudará
a amortizar os custos com o passar do tempo. Também nessa oportunidade deve ser avaliada a
viabilidade técnica e econômica da instalação de medidores individuais de consumo de água potável
para os apartamentos (os hidrômetros individuais), destinados ao rateio interno das despesas mensais do
condomínio com água, de forma proporcional ao consumo efetivamente verificado em cada unidade
condominial.
Instalações hidráulicas/sanitáriasQue tipo de material deve ser usado para a substituição
da tubulação do edifício?
O edifício não requer um mesmo tipo de material para todas as tubulações hidráulicas e sanitárias.
A escolha, além da expectativa de vida útil, deve levar em conta:
1. Finalidade da tubulação;2. Natureza;3. Pressão;
4. Temperatura do líquido escoado (água quente, esgoto, ...);
5. Tipo de junta (rosca, solda, anel de borracha, ...);6.Condições de exposição (tubo aparente, embutido, ....);
7. Outros fatores.
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Os tubos metálicos historicamente foram os primeiros produzidos em escala industrial e, portanto, têm
desempenho bem conhecido.
São mais empregados em instalações prediais os tubos de aço carbono com conexões rosqueadas de ferro fundido maleável, ambos geralmente zincados por imersão a quente (galvanizados), e os tubos de cobre com conexões soldadas de cobre e/ou rosqueadas de
bronze/latão.
Foram recentemente introduzidos no mercado tubos semi-flexíveis de alumínio com revestimento interno e externo constituído por uma camada plástica.
Instalações hidráulicas/sanitáriasOs tubos metálico apresentam as seguintes vantagens
Elevada resistência à pressão interna;Reduzida dilatação térmica característica;
Estabilidade dimensional;Elevada resistência ao calor;Elevada resistência mecânica;
Elevada resistência aos efeitos de fadiga mecânica e térmica;
Resistentes à exposição à radiação ultravioleta e à ação do tempo;
Eliminam pouca fumaça e gases tóxicos quando sob combustão;Confiabilidade em informação de desempenho sob uso
prolongado;São incombustíveis em temperaturas geralmente alcançadas em
incêndios em edifícios.
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Os tubos metálicos apresentam desvantagens ou inconvenientes:
Elevada condutividade térmica;Maior peso comparativo;
Menor facilidade de manuseio,Maior dificuldade de execução das juntas rosqueadas
ou soldadas;Maior resistência hidráulica ao escoamento;
Baixa flexibilidade e elasticidade;Menor segurança na execução das juntas;Elevada transmissão acústica (ruído);Maior custo relativo de aquisição;
Susceptibilidade à corrosão;
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Os tubos metálicos apresentam desvantagens ou inconvenientes:
Maior facilidade para acumulação de depósitos por corrosão, suspensões e precipitação;
Possibilidade de contaminação da água por detritos de corrosão e chumbo presente nas soldas;
Maior facilidade de transmissão dos efeitos de golpes de aríete.
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Os tubos metálicos são especialmente indicados para uso em funções onde ficarão submetidos a elevadas pressões, como é o caso das tubulações da rede de hidrantes de incêndio e da tubulação de recalque, que conduz água potável desde as
bombas hidráulicas da cisterna até o reservatório elevado do edifício.
Também são empregadas em edifícios altos para levar água potável do reservatório elevado até
as válvulas redutoras de pressão.
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Tubulações de cobre são especialmente indicadas para a condução de água quente em razão de sua
estabilidade química e dimensional. Tubos e conexões galvanizados são muito
suscetíveis à corrosão quando a temperatura da água em seu interior ultrapassa os 50°C.
Já os tubos de PVC marrom apresentam acentuada queda na resistência à pressão e enorme
dilatação térmica ao conduzirem água quente, sendo, em conseqüência, contra-indicados nesses
casos.
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Também os tubos de cobre levam vantagem sobre os tubos de aço nas redes prediais de distribuição de gás combustível, pois as juntas soldadas permitem elevada estanqueidade, evitando os perigosos vazamentos, e não sofrem ataques
químicos de material constituinte das argamassas em presença de umidade, quando
embutidos em contrapisos de lajes.
Isto confere aos tubos de cobre elevadíssima vida útil, a despeito do seu custo ser quase o dobro do custo do aço e até quatro vezes mais que o
custo de tubos plásticos.
Instalações hidráulicas/sanitáriasVer Gráfico - Queda da pressão de serviço de tubo de
PVC marrom com o aumento da temperatura da água
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Os tubos plásticos compreendem uma grande variedade de componentes fabricados a
partir de polímeros orgânicos sintéticos, obtidos, sobretudo, a partir de derivados
petroquímicos.
Os materiais plásticos mais utilizados são: - PVC (cloreto de polivinila);- PPR (polipropileno random);
- CPVC (ou cloreto de polivinila clorado);- PEX (polietileno reticulado ou com ligação
cruzada).
Instalações hidráulicas/sanitáriasOs tubos plásticos apresentam as seguintes vantagens:
- Elevada resistência à corrosão ou oxidação;- Boa durabilidade quando abrigados da ação do tempo;
- Baixa condutividade térmica e elétrica;- Baixo peso comparativo;- Facilidade de manuseio;
- Rapidez e facilidade de execução das juntas (as juntas a quente requerem termofusor);
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Baixa resistência ao escoamento;Pouca acumulação de detritos;
Boa flexibilidade e elasticidade;Maior segurança na execução das juntas (dispensam
emprego de maçarico);Baixa transmissão acústica;
Baixo custo relativo de aquisição.
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Os tubos plásticos também apresentam as seguintes desvantagens ou inconvenientes:
Baixa resistência ao calor;Baixa resistência mecânica;
Baixa resistência aos efeitos de fadiga mecânica e térmica;
Degradação devida à exposição prolongada à radiação ultravioleta;
Elevada dilatação térmica unitária;Eliminação de fumaça e gases tóxicos
quando sob combustão;
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Pouca informação do desempenho sob uso prolongado (não mais de 40 anos de uso no
mercado nacional).
Os tubos de PVC têm sido muito empregados em redes de distribuição predial de água
potável, e instalações prediais de esgoto sanitário e de coleta de águas pluviais.
Já os tubos de CPVC e PPR são especialmente fabricados para a condução de água quente.
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Dúvidas Mais Freqüentes no uso de Tubos de PVC
Os tubos de PVC são usados há décadas na Construção Civil e fazem parte da vida de todos nós.
Entretanto, até mesmo alguns profissionais do ramo, com anos de experiência, têm algumas dúvidas sobre o
produto e como usá-lo.
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Recordando !!!!!!!
Lembro-me perfeitamente de quando era criança – há algumas décadas... -- quando as tubulações das obras eram feitas todas em ferro, para a água fria, ou em
manilhas de barro e chumbo, para o esgoto.
Na obra instalavam a morsa e preparavam seus cocinetes para fazer as roscas.
Depois era preciso cortar milimetricamente os tubos, fazer a rosca com toda a paciência, passar zarcão e
estopa para vedar a rosca – ainda não havia aparecido o veda-rosca de teflon – e assim ia sendo montado aquele esqueleto de ferro por onde passaria
água.
Instalações hidráulicas/sanitáriasQuando apareceram os primeiros tubos de PVC foi uma surpresa. Aqueles “caninhos” pareciam tão frágeis, tão descartáveis, quando comparados àquela fortaleza de
ferro...
Mas quando entrei profissionalmente para o ramo da Construção Civil pude ver que a realidade era bem o
oposto. Tive a oportunidade de reformar algumas daquelas mesmas obras que vi sendo construídas quando adolescente, e constatei que as instalações feitas em
tubo de ferro estavam completamente deterioradas, passava apenas um filetinho de água devido às inúmeras
incrustações que se acumularam ao longo dos anos.
Em comparação, aquelas “frágeis” instalações feitas com PVC estavam muito bem, obrigado. Quando retiradas das paredes estavam perfeitas, alguns tubos pareciam que
tinham acabado de ser instalados.
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E as tubulações de esgoto, então, feitas com manilhas de barro?
Tragédia pura... com o tempo as pequenas goteiras que sempre saiam das juntas foram solapando a terra ao redor causando pequenos buracos que
foram se ampliando e com o tempo todo o sub-solo da construção cedeu, levando as paredes junto.
Aliás, foi justamente por isto que várias daquelas casas antigas estavam sendo reformadas, para trocar a tubulação de esgoto e reparar as
paredes que haviam rachado...
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Hoje a realidade das tubulações de PVC na construção é totalmente diferente daqueles tempos iniciais.
Atualmente há linhas específicas para cada finalidade, inclusive para água quente, e já se conhece bastante
o uso do PVC na construção.
Entretanto, mesmo com tanto tempo de convivência, alguns profissionais ainda têm certas dúvidas quanto ao uso não só do PVC como de alguns produtos usados
na sua instalação.
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Qual produto remove o excesso de silicone em peças de louças, vidros e outros materiais?
Não há produtos químicos específicos para essa
prática.
O correto é proteger a região com fitas adesivas para se evitar que o excesso de material se espalhe em
local indevido.
Quando ocorrer excesso, somente é possível sua remoção após a secagem do produto, utilizando-se de
ferramentas cortantes (facas ou lâminas de barbear, por exemplo) para a remoção.
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Qual produto pode ser utilizado para remover o adesivo plástico de PVC quando
impregnado em tecidos?
Não há nenhum composto químico capaz de remover o adesivo sem danificar a fibras
do tecido.
Assim, o ideal ao manipular o adesivo plástico é usar roupas descartáveis e
forrar carpetes, cortinas e outros tecidos que estejam nas proximidades e que não
possam ser estragados.
Instalações hidráulicas/sanitáriasQual o tempo de espera para a utilização da tubulação de PVC após a soldagem das
juntas?
Recomendamos que as tubulações cujas juntas são executadas com adesivo comum esperem 12 horas para serem submetidas à
pressão hidrostática interna.
Já aquelas executadas com Adesivo Extra Forte, a espera deve ser de 24 horas.
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Qual a pressão que os tubos de esgoto suportam?
Os tubos de esgoto não podem ser submetidos à pressão hidrostática.
Conforme a NBR 5688/1999: Sistemas prediais de água pluvial, esgoto sanitário e ventilação -
Tubos e conexões de PVC, tipo DN - Requisitos, esses tubos são indicados para escoamentos livres, ou seja, sem pressão,
apenas pela ação da gravidade.
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Qual a máxima pressão de serviço que os tubos de PVC soldável (marrom) para água fria suportam?
Conforme especificações da NBR 5648/1999: Sistemas prediais água fria
Tubos e conexões de PVC 6,3, 750 Kpa, com junta soldável –
Requisitos, esses tubos suportam pressões de 7,5 kgf/cm² ou 75 mca ou 0,75mpa, a uma temperatura
de 20°C.
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Por que as conexões de PVC para água fria (marrom) apresentam linhas mais escuras em seu corpo,
semelhante a uma rachadura?
Esta linha, que aparece na peça exatamente no lado oposto ao ponto de injeção, é a linha que
caracteriza o ponto de união da massa de PVC injetado na cavidade do molde da peça durante seu
processo de injeção. Em algumas conexões esta linha coincide com a linha de
fechamento do molde. A existência dessa linha em nada diminui a resistência
das conexões às pressões hidrostáticas internas, sendo uma marca decorrente do processo de injeção e, por isso, visível em todas as conexões existentes no
mercado. A visualização dessa linha é mais acentuada em conexões
de cor marrom.
Instalações hidráulicas/sanitáriasOs tubos de PVC podem ser instalados expostos ao sol?
Sim, os tubos e conexões podem ser expostos ao sol sem qualquer risco de perder sua resistência à
pressão hidrostática interna. Entretanto, a ação dos raios ultravioletas do sol provocará descoloração
(perda de pigmento) das peças.
Essa ação provocará um "ressecamento" da superfície externa dos tubos e das conexões e os mesmos ficarão mais suscetíveis a rompimento por impactos externos.
Por isto, o ideal é evitar que os tubos de PVC fiquem expostos diretamente ao sol e às intempéries, sua
vida útil será muito menor.Caso seja realmente necessário, os tubos devem ser pintados com tinta adequada, o que vai aumentar sua
resistência.
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Os tubos de PVC podem ser pintados? Qual o tipo de pintura recomendada?
Os tubos e conexões de PVC podem ser pintados, desde que se utilizem tintas à base de esmalte
sintético bastando, para isso, um leve lixamento na superfície de PVC antes da
aplicação da tinta.
Essa prática é recomendada sempre que os tubos e conexões estiverem expostos ao sol, a fim de evitar-se o "ressecamento" de sua superfície externa pela ação de raios ultravioletas.
Instalações hidráulicas/sanitáriasO que é Diâmetro Externo (DE) e Diâmetro
Nominal (DN) de tubos?
Diâmetro Externo corresponde ao diâmetro externo médio dos tubos, medido em
milímetros. Diâmetro Nominal é um simples número que
serve como medida de referência para classificação dos tubos, sendo uma
referência comercial e que corresponde aproximadamente ao diâmetro interno dos
tubos, em milímetros.
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O que é Classe 15 em um tubo soldável para água fria (marrom)?
É a classe de pressão hidrostática de serviço a que o tubo está limitado, equivalente a 7,5 kgf/cm² ou 75
mca ou 750 Kpa, a uma temperatura de 20° C.
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O adesivo de PVC pode ser utilizado para "colar" outros materiais?
Não, o adesivo de PVC deve ser utilizado exclusivamente para a soldagem de PVC. Ele até tem alguma aderência a outros materias plásticos, mas rompem a ligação
ao mínimo esforço.
O desenvolvimento de colas é uma ciência complexa e que depende muito dos materiais
a serem unidos, dificilmente uma cola feita para um material serve em outro.
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Pressão disponível, pressão estática e pressão dinâmica. O que é isto?
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Entendendo de vez a questão de pressão disponível, pressão estática e pressão dinâmica.
Por que esse assunto sempre foi misterioso?
Um dos assuntos menos entendido da Hidráulica, por incrível que pareça, é a questão das pressões da
água.
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Para entender a história é necessário que se entenda e aceite:
A água em contato com a atmosfera tem pressão nula, (tem gente que reluta nessa idéia),
Pressão é a altura de água num tubo e que sobe até um valor que corresponde a essa pressão.
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Para isso vamos observar dois esquemas a seguir, mostrando um sistema hidráulico em três situações:
Situação 1 - com a válvula no ponto D fechada,
Situação 2 - com a válvula no ponto D totalmente
aberta.
Situação 3 - com a válvula no ponto D só um pouquinho aberta.
A válvula é uma torneira, nossa velha conhecida. Vejam-se os desenhos a seguir. Recomenda-se imprimir os desenhos e acompanhar o texto com os desenhos na
mão.
Instalações hidráulicas/sanitáriasNotar que o sistema hidráulico em qualquer situação tem o
nível deágua constante em M. Chega ao sistema uma vazão Q1 e estando a
válvula(D) fechada, sai do sistema a vazão Q2 igual à Q1 pois a vazão
Q3 (em D) = 0.Na situação 2 onde existe a vazão Q3 diferente de zero então:
Q1 = Q2 + Q3
Analisemos a situação 1.
Como não existe vazão em D todo o sistema dentro do tanque e dos tubos tem velocidade nula. Estamos na condição
estática. É a hidráulica denominada de hidrostática. A pressão
hidráulica nos pontos E, B , C e D é igual e vale a altura de água h1.
Instalações hidráulicas/sanitáriasNotar que nos tubos nos pontos E, B e C a altura de água é a
mesma. No ponto D não existe tubo para se saber a altura de água que ocorreria mas, se existisse, marcaria h1 e se adaptarmos um manômetro (medidor de pressão) marcaria
implacável M Q1 Tanque Tubo Tubo
Linha de pressão
Q2
h1
E B K C
D Q3 L
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Para complicar o estudo inventaram uma tal de pressão estática e que
no caso é h1. Por razões didáticas melhor é dizer que nos pontos
ocorre uma pressão nas condições estáticas, para não criar na mente
dos jovens um conceito de pressão estática diferente da pressão
hidráulica.
Até agora tudo fácil. Vamos agora: abrir total ou parcialmente ou só um pouquinho a válvula em D.
Sairá uma vazão em D igual à Q3 e que será diferente de zero.
Se abrirmos totalmente a válvula sairá uma vazão Q3 que será a máxima possível.
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Se fecharmos um pouco a válvula a vazão Q3 diminuirá um pouco e se fecharmos mais um pouco a válvula a vazão Q3 diminuirá mais ainda e se fecharmos tudo a vazão
em Q3 virará zero.
A premissa é que a vazão Q1 é bem maior que Q3 e portanto sempre existe uma vazão de extravasamento
Q2.
Instalações hidráulicas/sanitáriasVejamos agora as pressões hidráulicas nos vários pontos
do sistema que está numa situação dinâmica. No ponto A a pressão da água é zero pois qualquer água em contato com a atmosfera a pressão é nula. No ponto E a pressão da água é medida pela altura de
água e portanto vale h2. Notar agora que instalamos um tubo transparente em B e esse tudo a água sobe até o ponto J mais baixo que o ponto A. A pressão em B é medida pela altura JB e é menor que a altura EA. Por que caiu a pressão em B ? É que a água ao escoar perde energia e a perda da
energia pode ser medida pela altura JA. No ponto C a pressão pode ser medida pela altura de água num tubo transparente e vale XC e que é menor que JB . Por que diminuiu a pressão em C ? Perda de energia face ao escoamento ( condições dinâmicas ).
Instalações hidráulicas/sanitáriasSe instalarmos um manômetro em K a pressão será menor que em B
e maior que em C. Qual a pressão em D? Nula. Qualquer água em contato com a atmosfera tem pressão nula. E qual seria a pressão num ponto no tubo a esquerda de D ? Basta ver a linha de pressões AD. A pressão seria muito pequena. A linha das pressões é a linha que mostra a pressão em cada ponto. Fica uma pergunta. Se mudarmos a condição da válvula em D, abrindo mais ou menos como fica a linha pressões AD e que mostra como evolui as pressões de E a D ? Resposta - passando pouca vazão ( pequeno Q3 ) a linha de pressões é pouco inclinada e existe uma enorme perda de carga na válvula pouco aberta. Se abrirmos um pouco mais a válvula então diminui a perda de carga na válvula e aumenta a inclinação de AD. As pressões nas condições dinâmicas são denominadas pressões dinâmicas.
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Pressão disponível
É fácil de entender. Na situação 2 (válvula aberta em D) as pressões em qualquer ponto entre E e B são maiores que num ponto entre C e D. Notar que estamos falando em pontos sem saída de água. Digamos que furamos um ponto entre E e B e
chamemos esse ponto de M. Sairá uma vazão em M que será função da posição de M (mais ou menos próximo
do ponto E) e função da área do furo.
Q = S.V
Onde: S = seção, área V = velocidade
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Se fizermos um outro furo com a mesma seção num ponto Y entre B eC a vazão de saída será menor que a vazão do ponto M. Por que ?
Nos dois pontos a pressão da água de saída é nula, pois água em contato com
a pressão atmosférica tem pressão nula. Mas a vazão de saída da água em Mé maior que a vazão de saída em Y pois a pressão que existia antes do
furoem M era maior que a pressão em Y. Como as seções são iguais e como avazão em M é maior então a velocidade de saída em M é maior que a
velocidade de saída em Y.
Moro no segundo andar de um prédio de apartamentos e a velocidade desaída (e não a pressão de saída) na minha torneira do tanque é maior que
avelocidade de saída da água da torneira semelhante do quinto andar pois a
pressão da água quando as duas torneiras estão fechadas é maior no segundo
que no quinto andar. Logo a vazão de saída na minha torneira é maior que a
vazão de saída no apartamento mais alto.
Instalações hidráulicas/sanitáriasLogo para se saber a pressão disponível num ponto dainstalação o certo é medir a pressão nesse ponto e que
setransforma em velocidade quando se abre um orifício (
torneira ) no ponto. Ou seja para saber a pressão
disponível na minha torneira eu posso: - Instalar um manômetro que bloqueia a saída de água (
vazão nula ) mas mede a pressão, -Instalar um tubo e deixar a água subir. É um manômetro
rudimentar. A altura de água no tubo é pressão no ponto e chamada
de pressãodisponível. Será o mesmo valor indicado no manômetro.
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Agora atenção.
Já ouviram falar de mangueira de alta pressão?
Não existe mangueira de alta pressão. Existe mangueira de alta velocidade de saída.
Postos de gasolina lavam carros com alta velocidade de água e não com alta pressão pois água em contato com a atmosfera tem pressão
nula.
Instalações hidráulicas/sanitáriasAs grandes cidades estão infestadas de ratos, um problema sério desaúde pública. Nas edificações os pontos mais comuns de entradadestes roedores são pelo telhado e pela rede de esgoto. A entradapelo telhado é mais difícil de evitar, mas há medidas que podemdificultar ao máximo. Já pela rede de esgoto é possível usar um
recurso simples e barato, desde que tenha sido planejado durante aexecução da tubulação. Os ratos precisam de água, abrigo e alimentopara se proliferar, e a rede de esgoto pública é um local que podefornecer estes três elementos. A partir da tubulação de esgoto os
ratospodem atingir facilmente os edifícios, entrando pelo ramal de cadaprédio conectado à rede. Estes animais têm a capacidade de subirpela tubulação e atingir até mesmo andares elevados, se você pensa
que está à salvo deles por estar no quinto andar, está muitoenganado...
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É claro que o fecho hidráulico que existe nos ralos e nas bacias
sanitárias dificulta a entrada dos ratos, mas não impede totalmente.
Depois que algunsdeles se instalam em uma habitação é difícil erradicá-los,
portanto éconveniente evitar este “acesso não permitido”.
Solução simples e barata é colocar uma válvula de retenção paraesgoto no ponto onde a tubulação predial encontra a rede
pública.
Finalidade impedir o refluxo de esgotos públicos, bem como o acesso de roedores, pois permite o fluxo apenas no
sentido dedentro da edificação para fora da rede.
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Como instalar
A válvula é dotada de anéis de vedação na tampasuperior e na portinhola que devem estarposicionados de forma correta para um bom
funcionamento. Sua instalação é simples, porém requer
muita atenção devendo ser feita observandocriteriosamente o sentido do fluxo indicado no corpo da
peça, de modo que em caso de refluxo, a portinhola tenha
sua função de vedação perfeita.
Instalações hidráulicas/sanitáriasAs bolsas horizontais de montagem da válvula possuem virolas
paraencaixe dos anéis de borracha como as demais conexões da linha
deesgoto predial.Basta acoplar os anéis às bolsas, chanfrar as pontas dos tubos que irão receber a válvula e introduzir os
tubos nas bolsas.
Após a inserção do tubo até o final da bolsa é recomendável que se
faça um recuo de 5mm de folga para permitir as dilatações do PVC. A
tampa da válvula de retenção de esgoto deve ter seu acabamentonivelado com a superfície do piso e, em alguns casos, é
necessário fazer o prolongamento do porta-tampa para se obter o
acabamento, retirando oporta-tampa e a tampa e encaixando o tubo prolongador.
Instalações hidráulicas/sanitáriasTubos em PPR, boa alternativa ao cobre nas tubulações
de água quente
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Tubulação de cobre é velha conhecida dos construtores pelo seu uso nas instalações prediais
de água quente. O cobre em si é um excelente material, mas é caro e
difícil de trabalhar pois precisa ser soldado com estanho, num processo que demanda muita habilidade
para não comprometer a qualidade do serviço. Os tubos em PPR vieram para fazer frente ao cobre na
mesma função, e com algumas vantagens. Apesar de ter sido lançado recentemente, o PPR já está substituindo tubulações em cobre nas obras.
Porém com dificuldades de mão de obra especializada.
Instalações hidráulicas/sanitáriasA linha PPR é composta por tubos com comprimentoscomerciais de quatro metros e conexões disponíveis
nosdiâmetros de 20, 25, 32, 40, 50, 63, 75 e 90 mm.
Permite realizar de instalações hidráulicas das mais variadas
formas, com um excelente resultado no tempo deaplicação.
A união entre as peças é feita pelo processo determofusão, o que significa que tubos e conexões sefundem molecularmente a 260°C,passando a formar umatubulação contínua para a segurança total do sistema
dispensando o uso de solda, roscas e colas.
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O Polipropileno Copolímero Random - Tipo 3, ou PPR, é uma resina de última geração e o que existe de mais
moderno em condução de água quente. O PPR superou diversos testes nos mais avançados
laboratórios e também as mais exigentes condições, além de ser resistente a temperaturas muito acima das
exigências das normas técnicas brasileiras, ou seja, picos de até 95ºC, o PPR é atóxico e proporciona
menor perda de carga. A baixa condutividade térmica conserva a
temperatura da água transportada por mais tempo, evitando a
transmissão de calor para a parte externa do tubo, o que dispensa a
necessidade de isolamento térmico.
Instalações hidráulicas/sanitáriasCom essas características, o PPR agiliza o processo de
instalação e, conseqüentemente, reduz o tempo de execução da obra, quando comparamos com uma
instalação tradicional em cobre. O material feito em PPR é projetado para durar mais de 50 anos sem
apresentar qualquer tipo de corrosão ou perfuração das tubulações, conforme as mais rigorosas normas
(ISSO 15874).
A linha PPR é recomendada para residências, edifícios residenciais e comerciais, hotéis, restaurantes e instalações que tenham alta exigência de desempenho e durabilidade, como hospitais e centros médicos. Diante da excelente resistência à pressão, ataques
físico-químicos e absorção de vibrações e movimentos, também pode ser utilizada em larga
escala para condução de fluidos em embarcações eem instalações industriais.
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Outros benefícios do PPR: 1. É livre de incrustações, por ter paredes internas
muito lisas 2. Livre de corrosão, não oxida e tem boa resistência
física 3. Não requer isolamento térmico, pela reduzida
transferência de calor para a parte externa do tubo Melhor Isolamento acústico que o cobre
4. É atóxico, podendo ser utilizado em hospitais, centros médicos e na indústria naval
5. Mais flexível que o cobre, podendo ser instalado com curvas longas e desvios
6. Instalação fácil e rápida 7. Preço menor. Uma instalação completa para água quente em PPR custa aproximadamente 20% menos que a
mesma instalação em cobre.
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8. Garantia total das juntas entre tubos e conexões, pois não há união entre tubos e conexões, mas sim termofusão que forma uma tubulação contínua para a
segurança total do sistema 9. Baixa atração para os ladrões, diferente do que
acontece com o cobre 10.Não é necessário fazer aterramento da tubulação para
proteção contra raio
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Água quente nos banheiros: qual é a melhor opção de aquecedor, elétrico, gás ou solar? Central ou
localizado?
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Ao projetar, construir ou reformar habitações o fornecimento de água
quente nos banheiros costuma gerar polêmica. Qual é o melhor sistema, elétrico, gás, solar? É mais
interessante colocar um aquecedor central ou usar vários aquecedores localizados junto a cada banheiro ou a cada ponto de consumo? Veja nossa análise e
chegue à sua própria conclusão. Não existe resposta única à esta questão.
A melhor resposta seria um enigmático “depende”. É preciso analisar vários fatores, ponderar entre os
valores para finalmente decidir pelo mais conveniente mas, contudo, sem ter certeza absoluta de ter
escolhido o melhor. Mas vamos analisar a questão, primeiro vendo quais são
os sistemas disponíveis, e depois as vantagens e desvantagens de cada um.
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Tipos de aquecimento de água
Os sistemas de aquecimento dividem-se em três tipos básicos: de aquecimento localizado, de passagem e de
acumulação.
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Um chuveiro elétrico, destes comuns,pode ser considerado um sistema de aquecimento
localizado. A água quente é fornecida diretamente na
mesma unidade onde será aquecida. Um pequenoaquecedor que se coloca embaixo da pia de cozinha paraalimentar a torneira também. Antigamente se utilizava também chuveiros à gás, cuja chama aquecia a água damesma forma, mas hoje em dia este tipo de chuveiro sóexiste mesmo em algumas cidades do nordeste brasileiroonde a energia elétrica é muito cara ou inexistente.
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Os aquecedores de passagem são também chamados de aquecedores rápidos.
Podem ser elétricos ou a gás. Os elétricos ficam localizados dentro dos banheiros ou cozinhas, e têm
potência suficiente para alimentar chuveiro, torneira de pia e até a torneira da cozinha.
O consumo de energia elétrica é alto, maior do que um chuveiro elétrico comum, e precisa de uma
instalação elétrica dimensionada corretamente.
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Existem também os aquecedores de passagem à gás. Estes, antigamente, eram
colocados dentro dos banheiros mas depois foram banidos para o lado de foram para evitar
acidentesdecorrentes de vazamentos de gás.
O funcionamento hidráulico é igual aos aquecedores centrais elétricos, ou seja, existe uma tubulação de água quente que
distribui a água quente a partir do aquecedor até cada ponto de consumo.
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Os aquecedores de acumulação podem ser elétricos, agás ou solares. Nestes, um tanque isolado termicamente
mantém aágua a uma determinada temperatura, de onde é direcionada
aospontos de consumo. Note que mesmo os aquecedores solares
contêmum aquecedor elétrico para os dias nublados.
Mas como se comporta cada um destes sistemas? Quais são suasvantagens e desvantagens? Para fazer uma análise mais
precisa,vejamos como eles se comporta em relação à:
- Construção do banheiro e instalação do sistema - Consumo de energia elétrica
- Consumo de água - Manutenção
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Construção do banheiro e instalação do sistema
O melhor momento para começar a pensar na escolha do sistema de água quente para os banheiros é durante o projeto da obra. Isto porque envolve confecção de encanamentos, localização da caixa d'água e do evento aquecedor central (“boiler”), escolha das torneiras e misturadores, sem falar do chuveiro e demais acessórios que entrarão em contato com a
água.
Adaptações feitas em reformas, seja em prédio velho, ou mesmo em uma obra nova onde se mudo o projeto
inicial, ficam bem mais caras do que uma instalação feita do zero, a partir do projeto e, claro,
contratando-se um bom projetista para fazer os dimensionamentos necessários.
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Justamente por este longo prazo de utilização, evite usar material de
segunda linha, projete tudo como tem que ser, compre material de boa
qualidade, que atenda às normas técnicas e que você tenha esperança
de conseguir peças de reposição daqui a alguns anos. Uma instalação
com estes cuidados parece ficar mais cara do que uma feita “noolho”,mas é um grande engano pensar assim.
Em obra, o planejamento é a melhor economia que se pode fazer. Um bom projeto permite que se saiba onde se pode economizar
sem comprometer o desempenho, conforto edurabilidade, enquanto que de nada adianta comprar material de
marca renomada (e cara) sem um bom planejamento e projeto.
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Feita esta introdução, vejamos: no quesito construção e instalação, os
sistemas mais complexos e caros são o solar e o elétrico com reservatório central, seguidos de perto pelo a gás com
reservatório central. O mais econômico é o bom e velho chuveiro elétrico.
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Esqueça aquele encanador intrometido que dimensiona “na prática”, este tipo de profissional certamente tem
seu lugar na obra, mas nada melhor do que um arquiteto competente trabalhando em
conjunto com um projetista de hidráulica para chegar à melhor relação custo-benefício
em uma instalação que, no final das contas, ficará funcionando no mínimo por mais uns 30 anos.
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Consumo de energia elétrica
Em contrapartida a estes gastos iniciais, vamos pensar no consumo de energia elétrica. O aquecimento solar vai se pagar ao longo dos anos, desde que a obra fique em local ensolarado. Todo sistema de
aquecimento solar tem um segundo sistema à eletricidade, para que à noite ou em dias nublados o prédio não fique sem a água quente. Assim, quanto
mais sol, menos consumo de eletricidade.
O mais perdulário dos sistemas de aquecimento de água é o central elétrico. Por mais bem construído que seja, o boiler perde calor para o meio ambiente,
tanto mais quanto mais frio for o local, pois o termostato mantém a água em determinada temperatura,
cerca de 60ºC, independentemente do consumo.
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À medida em que a água quente vai sendo usada, o reservatório vai se enchendo de água fria, que vai ser aquecida e mantida aquecida. Este processo é o que mais gasta energia elétrica, justamente por isto se tem a opção do aquecedor central com aquecimento
à gás.
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Esta é uma boa opção pois a conta do gás fica bem mais em conta do que a de energia elétrica. O
inconveniente do aquecimento central à gás é que o local precisa ser arejado e ter acesso facilitado,
pois é preciso manter a chama piloto acesa, dificultando a instalação, por exemplo, em um vão de telhado ou no topo de um armário, como pode se feito
com um aquecedor central elétrico. Uma opção intermediária seria o aquecimento a gás de passagem, onde a água é aquecida apenas quando é
necessária. Ao ser aberto o chuveiro ou torneira, a água começa a circular na tubulação e o aquecedor acende o gás, cuja chama esquenta a água dentro de uma serpentina. O inconveniente é que o aquecedor deve ficar fora do banheiro, para evitar acidentes
fatais devido a vazamento de gás.
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Assim, em termos de consumo de energia elétrica o que gasta mais é o aquecimento central elétrico, seguido pelo solar.
Os sistemas às gás não gastam energia elétrica, mas muitos projetistas costumam deixar, por via das dúvidas, uma tomada pronta para chuveiro elétrico junto aos
chuveiros, para o caso de pane ou manutenção no sistema à gás.
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Consumo de água A princípio, o consumo de água independe do tipo de aquecimento. Está mais ligado a fatores humanos e às
características do local de instalação. Por exemplo, um aquecedor de passagem à gás ou um chuveiro elétrico permitem que se tome banho por horas a fio, com a mesma quantidade de água e à
mesma temperatura. Já em um aquecimento central, elétrico, solar ou à gás,
a água vai ficando cada vez mais fria, à medida em que a água quente do boiler vai sendo consumida.
Chega uma hora em que a água ficará realmente fria e o banho desconfortável. Nestas condições, qualquer um destes sistemas de aquecimento tendem a fazer com que a pessoa se demore mais no banho, aumentando o
consumo de água.
Instalações hidráulicas/sanitáriasOutra coisa que influi no consumo de água é a pressão
disponível nos pontos de consumo. Um chuveiro elétrico funciona bem mesmo com a caixa dágua logo acima do teto e, neste caso, a pequena pressão
diminuiria o consumo horário de água.
Já um aquecedor central, a gás, elétrico ou solar, precisam que os reservatórios, tanto de água fria
quanto quente, fiquem mais elevados e, consequentemente, com maior pressão nos pontos de
consumo.
Com isto, um banho de 15 minutos gastaria algo como 10 litros num chuveiro elétrico comum, e poderia chegar a 100 litros ou até mais se houver boa pressão de
água.
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Manutenção
Neste quesito o chuveiro elétrico comum bate todos os outros sistemas, pois tem manutenção barata e
fácil de ser feita, qualquer pessoa com um mínimo de treino pode trocar uma resistência ou
desentupir o crivo.
Os sistemas de aquecimento de água por passagem, à gás ou elétrico,também apresentam pouca
manutenção, mas quando necessária fica mais cara do que a do chuveiro elétrico, e precisa ser
feita por técnico especializado.
Sistemas de aquecimento central têm uma vida útil longa, acima de 5 anos.
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Depois disto pode ser necessária a troca de registros e válvulas, sem falar dos tambores de armazenamento
que também podem precisar de reparo ou substituição. Quando sito ocorre, a despesa é alta e o serviço igualmente é feito por empresa especializada.
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Banheiras
Sonho de consumo de muitos, as banheiras precisam de instalação especial, cuidadosamente projetada,pois precisa ser enchida rapidamente e ter um sistema que
mantenha a temperatura da água.
Instalações hidráulicas/sanitáriasPor isto, onde existe previsão de banheira é preciso
pensarem um sistema de aquecimento central ou então em um
aquecedor de passagem à gás, para que o usuário tenhaágua quente suficiente e em pequeno espaço de tempo
para encher a banheira.
Uma banheira pequena já consome 100 litros de água, as maiores comportam acima de 1.000 litros. Aquecer toda esta água e mantê-la quente ao longo do tempo requer
muita energia, por isto o mais econômico é usar aquecimento à gás, a não ser que seja
impossível disponibilizar espaço físico para os aquecedores, caso de
apartamentos pequenos onde será preciso recorrer aos aquecedores
elétricos.
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Depois de cheia a banheira, a temperatura da água pode ser mantida colocando-se mais água quente. Alguns modelos dispõem de pequenos aquecedores elétricos de passagem por onde uma bomba faz recircular a água já contida na banheira, de forma a manter a temperatura dentro do padrão
estabelecido pelo usuário.
Assim, quando se fala em banheira, o arquiteto ou construtor deve logo se lembrar de que junto coma banheira virá tubulação de água quente,
sistemas maiores de aquecimento de água e maior capacidade nas caixas d'agua, tudo isto aumenta o custo de construção e manutenção do edifício
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Resumindo...
Esperamos que as ponderações que fizemos aqui o ajudem a escolher seu sistema de aquecimento de água residencial. Algumas dicas adicionais:
Se deseja algo mais econômico, fique com o bom e velho chuveiro elétrico. O custo de instalação é baixo, mas o consumo de energia elétrica ao longo do tempo pode compensar a instalação de
um sistema a gás ou solar.
Caso possa gastar um pouco mais logo de saída e tenha local disponível, fique com o aquecedor
de passagem à gás.
Instalações hidráulicas/sanitárias
Se deseja gastar ainda um pouco mais durante a obra, ou então se tiver banheira, fique com os sistemas com
reservatório central, de preferência à gás.
Caso esteja preocupado com a ecologia ou então com o consumo de energia elétrica a longo prazo fique com
o aquecimento solar, mesmo sabendo que sua construção inicial é a mais cara entre todos os
sistemas que vimos.
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Esquema de funcionamento e dimensionamento da instalação de água fria em residências
Instalações hidráulicas/sanitáriasO uso do PVC para água e esgoto simplificou muito a
confecçãodestas instalações, mas ainda tem muita gente com
dúvidas. Paraestas mostramos aqui o diagrama básico das
instalações prediais de água fria em residências, inclusive com um método
simplificado de dimensionamento, para quem detesta cálculos.
Quem teve a oportunidade de assistir a confecção de instalações hidráulicas com tubos de ferro sabe o quanto era difícil trabalhar com este material. Os tubos de PVC mudaram totalmente esta situação, hoje qualquer pessoa com um pouco de treino pode fazer
uma instalação aceitável.
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A instalação de água fria começa na rede pública ou, no caso de locais afastados, no poço onde se coleta
a água.
Para efeito deste nosso estudo, vamos supor que a residência está ligada à rede pública, que corre pela calçada ou até mesmo pelo meio da rua. Quando se faz o pedido de ligação de água a
concessionária faz uma sangria na tubulação que chega até um registro localizado junto ao
alinhamento do lote.
Este registro pertence à concessionária, que o usa para interromper o fornecimento caso o usuário não
pague a conta.
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Do registro de entrada da concessionária parte uma ligação que chega até o hidrômetro, que faz parte de um conjunto chamado popularmente de “cavalete”.
O cavalete é constituído pelo medidor de consumo -- também pertencente à concessionária -- e o registro geral da água fria, este já pertencente ao usuário.
Pelas normas das concessionárias, o cavalete pode ficar até 1,50 m afastado da frente do lote, mas é
conveniente colocá-lo bem na testada, voltado para fora, possibilitando a leitura do consumo sem que o funcionário da concessionária precise adentrar o
imóvel.
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O cavalete de entrada sai uma ramificação que sobe até o reservatório superior, a famosa “caixa d'água”.
No final desta alimentação, dentro da caixa d'água, está a torneira de bóia, encarregada de manter o
nível da água lá armazenada. Da mesma saída do cavalete, também se costuma levar uma
tubulação que alimenta a cozinha (torneira e filtro) e também a área de serviço, locais que precisam de
mais pressão e/ou de água mais límpida. Este ramal extra costuma ser usado também para alimentar as torneiras de jardim, pois a maior
pressão disponível facilita o uso de mangueiras para lavagem e irrigação.
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Ligações da caixa d'água
Além da tubulação de alimentação, que termina na torneira de bóia, existem na caixa d'água mais três tipos de ligação: ladrão, lavagem e barriletes.
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O ladrão fica localizado na parte superior da caixa d'água, próximo à borda. Sua função é evitar que água transborde, caso a torneira de bóia falhar. Justamente para isto, o diâmetro do ladrão tem que
ser maior do que a tubulação de entrada.
Em geral, nas residências se usa tubo de 25 mm na alimentação e de 32 mm no ladrão e na tubulação de lavagem. Esta última fica exatamente no fundo, bem rente à borda, e sua função é esvaziar totalmente a
caixa para limpeza ou manutenção. Para tanto a tubulação de lavagem tem um registro, para ser aberto única e exclusivamente nesta ocasião.
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O termo barrilete que se dá para as saídas onde serão conectadas as tubulações de distribuição da
água fria pelo imóvel.
Mas qual é a diferença entre um barrilete e a saída para lavagem? O barrilete coleta a água pelo
menos 10 cm acima do fundo da caixa, para evitar que se use água contaminada pelos depósitos que
vão sedimentando no fundo da caixa.
A saída para lavagem coleta a água o mais próximo possível ao fundo, justamente para retirar as
partículas sedimentadas.
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Ramais de distribuição
Os barriletes são o ponto de ligação entre os ramais de distribuição e a caixa d'água.
Os ramais de distribuição, por sua vez, levam a água fria através do imóvel conduzindo-a até os pontos de consumo, constituídos pelos chuveiros e torneiras.
Em pequenas obras, costuma-se sair com um tubo de 50 mm (1 1/2”) para alimentar o banheiro (com válvula de descarga) e outra de 25 ou 32 mm para alimentar cozinha, área de serviço e banheiros com bacia de
caixa acoplada. Em obras maiores, com mais cômodos, é conveniente fazer uma saída para cada banheiro,
outra para a cozinha e outra para a área de serviço. Com isto, um ambiente não interfere no funcionamento
do outro, pois ficam totalmente independentes.
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Caso o banheiro utilize caixa acoplada ao invés de válvula de descarga, pode ser alimentado com um único
tubo de 25 ou 32 mm, que servirá também para o chuveiro e pia. Se o projeto estiver prevendo
aproveitamento de água de chuva, de cisterna ou de reuso, deverá haver uma caixa d'água e uma tubulação especificamente para o vaso sanitário, pois não se deve utilizar água reciclada no chuveiro, nas pias,
na cozinha e na área de serviço. As medidas de tubo que indicamos acima são genéricas,
mas são também as mais usadas, tanto que acabaram virando padrão para os dispositivos encontrados no comércio. Atendem realmente à maioria dos casos de
pequenas obras, mas se você tiver um projeto diferente, como um comércio ou indústria, ou até mesmo uma residência um pouco mais sofisticada
precisará dimensionar a tubulação, conforme veremos adiante.
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O cálculo preciso para saber o melhor diâmetro de um tubo de distribuição de
água fria leva em conta diversos parâmetros como comprimento e tipo do
tubo, quantidade de curvas e tês, vazão e pressão disponíveis.
Em edifícios maiores, onde o custo passa a ser crítico, é conveniente fazer o cálculo exato, pois cada centavo economizado será multiplicará várias vezes dando uma boa diferença no final do custo da obra.
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Em obras pequenas, digamos, com até três andares, você pode fazer um dimensionamento simplificado
utilizando o método dos pesos.
Ele se baseia no consumo de cada tipo de aparelho sanitário, de acordo com a tabela abaixo:
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Um banheiro onde existe uma bacia sanitária, bidê, lavatório e chuveiro. É improvável que tudo funcione ao mesmo tempo, assim, vamos admitir que funcionarão simultaneamente apenas a descarga do vaso sanitário e o chuveiro. Peso máximo será de 40 + 0,5 = 40,5. Com este valor, vamos ao ábaco e determinamos o tubo de 1 1/4", mas está quase limite; assim, vamos ficar com o tradicional tubo de 50 mm, equivalente ao o de
1 1/2". Não se esqueça, nos tubos de PVC são especificados pelo diâmetro externo, portanto o de 2" corresponde ao de 60mm e não ao de 50mm. No ábaco os diâmetros são internos e em polegadas, por isto
fique atento a este detalhe. O dimensionamento pelo método dos pesos funciona a contento em pequenas obras, mas o correto mesmo é contratar um profissional especializado que poderá fazer os cálculos exatos e especificar corretamente
os materiais. Como em tudo na Engenharia, os cálculos precisam ser interpretados.
Transbordamento: antes de aumentar as secções das calhas, amplie a capacidade dos condutores verticais
Instalações hidráulicas/sanitárias
Não é raro ocorrer transbordamento de calhas em forros e lajes de teto quando ocorrem chuvas intensas.
Conforme a intensidade e a duração da chuva, a água extravasada para dentro do ambiente pode representar
sérios prejuízos e aborrecimentos para os seus usuários. Mas nem sempre o problema está na
capacidade das calhas em si, mas nos condutores que estão com pouca capacidade.
Exemplos de calhas de platibanda com seção retangular e semi-circular.
Elas são dimensionadas para determinada quantidade de chuva por m², para isto determina-se qual é a área
de contribuição do telhado, sabendo-se assim quantos litros por minuto serão escoados em cada parte da calha. Com o tempo e as variações climáticas, pode acontecer que dada calha passa a receber quantidade de água maior do que aquela de início prevista.
Instalações hidráulicas/sanitárias
No detalhe a seguir temos uma situação onde uma calha teve suas dimensões originalmente calculadas para captar e conduzir apenas a água que incide no
pano de telhado em cujo beiral está fixada.
Porém, a construção posterior de edificações vizinhas de maior altura, com expressivas
superfícies verticais (A1 e A2), anexas ao pano do telhado inicial, acabaram aumentando a área de interceptação de chuvas que contribuem para a
calha.
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Neste caso, sempre que incide uma chuva intensa, acompanhada de vento na direção da concavidade
formada por essas três superfícies contíguas, as superfícies verticais interceptarão águas de chuva que também serão direcionadas para a calha. Como ela foi originalmente dimensionada para apenas dar conta da chuva que incide sobre o pano de telhado, certamente transbordará sempre que ocorra uma chuva mais intensa, permitindo que um bom volume de água
penetre por sobre o forro ou laje de teto. Para corrigir o problema logo se pensa em algo
radical: troca da calhas existentes por outras com maior seção, o que nem sempre é viável ou fácil de
ser feito no local, por vezes requerendo modificações no madeiramento sob as telhas, com
elevado custo e dificuldade de execução.
Instalações hidráulicas/sanitárias
Em situações como esta, antes de cogitar trocar a calha, um profissional especializado poderá
propor medidas práticas para aumentar a capacidade de vazão do sistema predial de
coleta de águas pluviais, com base em cálculos de engenharia e soluções
provenientes do conhecimento técnico do funcionamento do sistema.
Instalações hidráulicas/sanitárias
Entre essas medidas, estão:
O simples aumento da declividade das calhas (sua inclinação), e
O aumento da capacidade de escoamento dos condutores verticais. Vejamos:
1. Aumento da declividade das calhas
Esta primeira medida deve ser tomada sempre que possível, porém sabendo de antemão que tem suas
limitações. Quando uma chuva intensa passa a incidir sobre uma dada superfície na cobertura de uma edificação, a máxima vazão de contribuição na
respectiva calha só ocorre depois de um certo intervalo de tempo, chamado tempo de concentração, decorrido o qual toda a superfície do pano do telhado passa a
contribuir para a respectiva calha.
Instalações hidráulicas/sanitárias
A contribuição máxima de uma chuva na calha só se dá depois de decorrido o tempo de concentração das
águas.
Depois que essa condição se estabelece, pode-se considerar que a vazão é proporcional à raiz
quadrada da declividade da calha. Dessa forma, ao se duplicar o valor da declividade da calha, a vazão máxima por ela conduzida teoricamente aumentará
apenas 41%.
Instalações hidráulicas/sanitárias
Porém, na prática, esse valor é bem menor, pois fica condicionado a outros fatores
limitantes tais como a condição hidráulica da inserção da água no condutor vertical (interação calha-condutor) e distância da tomada de água do condutor ao início ou
mudança de direção da calha.
O detalhe mostra como a lâmina d'água demora a levar a capacidade da calha ao seu limite, só ocorrendo após certo período de tempo:
Instalações hidráulicas/sanitárias
Outro fator que diminui a eficiência da calha é a mudança de direção na calha. a redução na capacidade
de escoamento chega a ser 17%, dependendo da suavidade da curva e de sua distância em planta à entrada para o condutor vertical, conforme mostra a
tabela abaixo:
Instalações hidráulicas/sanitárias
Redução da capacidade de escoamento da calha
Tipo de curva Distância da curva à saída d < 2 m2m ≤ d ≤
4m
Canto vivo17%9%
Canto arredondado9%5%
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2. Aumento da capacidade de escoamento do condutor vertical
Como nem sempre o aumento da inclinação da calha é fisicamente viável sem grandes
intervenções nos elementos construtivos em que se apóia, resta o aumento da capacidade de escoamento do condutor vertical, que poderá promover uma redução na máxima
altura da lâmina d’água dentro da calha.
Instalações hidráulicas/sanitárias
Esta possibilidade está ligada ao fato da altura máxima da lâmina d’água dentro da calha depender da maior
ou menor facilidade de inserção no condutor vertical, determinante de sua capacidade de
escoamento, que pode ser aumentada mediante as seguintes ações, entre outras:
Adoção de funil e/ou de ralo hemisférico na embocadura do condutor vertical ao fundo da calha;
Adoção de bandeja pluvial;
Supressão ou distanciamento de eventual desvio de verticalidade no condutor vertical em relação ao
fundo da calha.
Instalações hidráulicas/sanitárias
Quando um condutor vertical transporta água pluvial proveniente de calha de beiral ou de platibanda, a tomada d’água (ou embocadura) geralmente é feita em canto vivo, ou seja, com a formação de uma aresta circular ou retangular no fundo da calha, tendo o
condutor vertical uma seção uniforme ao longo do seu desenvolvimento, ou seja, seção constante, conforme
mostra a figura ao lado.
Essa aresta cria certa dificuldade para a entrada da água da calha para o interior do condutor vertical,
pois o escoamento horizontal na calha, dito em regime de canal, transita para outra forma de
escoamento dentro do condutor vertical, conhecido como regime anelar, aderente às paredes internas da
tubulação.
Instalações hidráulicas/sanitárias
Dentro do condutor vertical, o fluxo de água arrasta consigo ar atmosférico por atrito, cuja entrada é estrangulada na embocadura ao fundo da calha, particularmente quando existe aresta viva. Quanto maior for a vazão de água pluvial, maior será a espessura do anel líquido descendo dentro do condutor vertical, e maior a quantidade de ar
arrastado para o seu núcleo. O ar ocupa espaço dentro do condutor vertical que poderia estar sendo utilizado para o escoamento de água pluvial. Portanto, sua presença acaba
reduzindo a capacidade de escoamento do condutor vertical e, por conseguinte, de esgotamento da
calha.
Instalações hidráulicas/sanitárias
O ar ocupa espaço dentro do condutor vertical que poderia estar sendo utilizado para o escoamento de água pluvial. Portanto, sua presença acaba
reduzindo a capacidade de escoamento do condutor vertical e, por conseguinte, de esgotamento da
calha.
A entrada de ar atmosférico dentro do condutor vertical por arraste ou aspiração depende da
geometria da sua tomada d’água. A existência de aresta ou canto vivo na embocadura do condutor vertical serve de vertedor radial para a água
proveniente da calha.
Instalações hidráulicas/sanitárias A figura acima mostra o strangulamento da entrada de
ar com o aumento da vazão de água pluvial e formação de vórtice hidráulico. Havendo elevação da vazão de água na embocadura há também aumento na velocidade do escoamento horizontal na calha e conseqüente estrangulamento parcial na entrada do ar atmosférico que é arrastado por atrito pelo fluxo líquido dentro do condutor vertical. Quando a vazão de água na calha aumenta de forma expressiva, pode dar origem ao fenômeno da formação do vórtice hidráulico, também chamado turbilhão, remoinho ou redemoinho. Sempre que isto ocorre, há uma aspiração ainda maior de ar para dentro do condutor vertical, limitando a sua capacidade de escoamento líquido. Isto acontece porque o estrangulamento da entrada de ar proporcionado pela aresta viva faz com que este adquira pressão inferior à atmosférica dentro do condutor vertical.
Instalações hidráulicas/sanitárias
Uma forma de evitar que o ar ocupe espaço significativo dentro do condutor vertical,
permitindo que este escoe uma maior vazão de água pluvial, está na adoção de uma redução gradual da
seção da embocadura do condutor vertical.
Isto é proporcionado pela interposição de um funil de saída, reduzindo muito o efeito desfavorável
da aresta viva no fundo da calha, conforme detalhe.
Instalações hidráulicas/sanitárias
Esta disposição geométrica reduz o efeito do canto vivo atuando como vertedor radial, pois, ao nível do fundo da calha o seu diâmetro aumenta significativamente, evitando aí o estrangulamento na entrada do ar.
Com isto, o transfere de forma mais atenuada para o fundo do funil, em cota já inferior à do fundo da calha,
desvinculando parcialmente o escoamento horizontal do vertical.
Como a tomada d’água do condutor vertical no fundo da calha é um local onde ocorre acentuada perda de carga (perda da energia presente em cada unidade de massa da
água), com transição do regime de escoamento, a formação de uma certa altura de lâmina d’água no
interior da calha, constituindo certa carga hidráulica, é necessária para vencer essa perda de carga.
Instalações hidráulicas/sanitáriasA presença do funil de saída concorre para a redução da altura de lâmina d’água requerida no interior da
calha, com conseqüente aumento na capacidade de escoamento do conjunto calha-condutor vertical,
pois reduz a perda de carga da água na entrada do condutor vertical.
Tem sido costumeira a adoção de funil com extensão e embocadura com o dobro do diâmetro do condutor
vertical, mas essas dimensões devem ser, ao menos, superiores a 4/3 desse diâmetro.
A tomada d’água em funil de saída também contribui para dificultar a formação de vórtice hidráulico na entrada do condutor vertical, mas, para isso, sua posição relativa no fundo da calha é de fundamental
importância.
Instalações hidráulicas/sanitárias
A distância da aresta do funil, na linha de encontro com a calha, até sua borda lateral, ou de fundo,
quando o condutor vertical estiver alojado numa de suas extremidades, não deve ser maior do que certas proporções, para que não haja formação de vórtice
hidráulico.
Instalações hidráulicas/sanitárias
Já em calhas de beiral ou de platibanda com tomada d’água do condutor vertical em aresta viva,
desprovida de funil, a distância da aresta até a borda da calha, ou sua extremidade, não deve
ultrapassar o valor da dimensão correspondente do condutor para se evitar o vórtice.
Instalações hidráulicas/sanitárias
Dessa forma, para que não ocorra o vórtice hidráulico, a tomada d’água do condutor
vertical no fundo da calha deve situar-se o mais próximo possível de uma de suas
bordas.
Quando essa condição não for viável, então a tomada d’água deverá ser provida de ralo hemisférico, que garante admissão radial de água ao topo do condutor vertical.
Instalações hidráulicas/sanitárias
No detalhe vemos uma interessante alternativa ao funil cônico ou tronco-piramidal convencional, com
resultados assemelhados, é a adoção de tomada d’água ao fundo da calha com um trecho vertical de tamanho
bem superior ao requerido para o restante do condutor vertical. Na vida prática esse trecho
vertical inicial é conhecido por tubo prolongador.
Para se determinar, caso a caso, o quanto a introdução de um funil de saída na embocadura de um
condutor vertical acresce em termos de vazão a capacidade de escoamento do conjunto calha-condutor, pode-se empregar os gráficos experimentais presentes na NBR 10844:1989 (“Instalações prediais de águas pluviais”), válidos para condutores verticais com tubulação rugosa dotada de duas curvas ao longo de
sua prumada.
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Adoção de grelha e/ou ralo hemisférico
Ralos hemisféricos são elementos de captação tubulares cilíndricos dotados de grelha hemisférica na parte superior, geralmente metálica ou plástica, posicionada ao fundo
da calha, na embocadura do condutor vertical, dotado ou não de funil de saída.
Instalações hidráulicas/sanitáriasO detalhe mostra a instalação de grelha hemisférica na tomada d’água de condutor vertical ao fundo da calha. Os ralos hemisféricos costumam ser adotados em locais
onde os ralos planos podem sofrer obstruções, por exemplo, pelo acúmulo de folhas de vegetação ou
detritos, dado o formato característico da grelha, que permite a retenção desse material em sua porção inferior, e a passagem da água por cima, ao formar certa altura de lâmina líquida. Dessa forma, uma aplicação muito útil para o ralo hemisférico é sua adoção em calhas sujeitas à deposição de folhas de
vegetação. Entretanto, a maior vantagem e principal razão para sua aplicação em situações específicas de projeto, estão no fato da grelha hemisférica, situada na
embocadura de um condutor vertical ao fundo da calha, admitir água em seu interior de modo
predominantemente radial, decorrente da forma peculiar das aberturas ou ranhuras de sua grelha.
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O detalhe mostra a admissão radial de água em ralo hemisférico e em grelha hemisférica.
Esta admissão predominantemente radial da água evita a formação do vórtice hidráulico
(turbilhão ou redemoinho) quando a lâmina d’água sobre o ralo atinge determinada altura que permite arraste de ar, que, conforme visto, acaba ocupando lugar da
massa líquida no interior das tubulações e reduzindo sua capacidade de transporte.
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O detalhe mostra como o vórtice hidráulico favorece a admissão de ar dentro do condutor
vertical.
Em conseqüência, um dos recursos para se aumentar a capacidade de escoamento de um condutor vertical, fazendo-o escoar mais
água e menos ar, está justamente na sobreposição de uma grelha hemisférica em sua embocadura junto ao fundo da calha, de
modo a evitar o vórtice e, com isso, o excessivo arraste de ar para dentro do
condutor vertical.
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Neste caso, como a presença da grelha hemisférica impõe certa resistência ao escoamento, ou seja, uma perda de carga
localizada, impondo a elevação da altura da lâmina líquida dentro da calha. Isto poderá compensado adotando-se grelha hemisférica
com diâmetro superior ao do condutor vertical, ou seja, com área de frestas (ranhuras) superior à área da seção do
condutor.
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Adoção de bandeja pluvial na embocadura do condutor vertical
Bandejas pluviais são elementos de acumulação temporária de água, destinados a receberem águas
pluviais de calhas por deságüe livre (queda livre), e mediante elevação da carga líquida em seu
interior, conduzi-las adequadamente a um condutor vertical.
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O detalhe mostra uma bandeja pluvial dotada de grelha hemisférica e condutor vertical com tubo
prolongador. A bandeja, portanto, sempre se situa na extremidade superior de um condutor vertical e
propicia a elevação da lâmina líquida em seu interior para vencer a perda de carga que ocorre na embocadura do condutor vertical, substituindo com
vantagens o funil de saída. Neste caso a água pluvial escoando na calha é
despejada livremente por uma extremidade lateral, e deságua livremente sobre uma bandeja pluviais,
reduzindo o risco de transbordamento e aumentando sua eficiência, sem qualquer interferência da
embocadura do condutor vertical, com canto vivo ou com funil de saída.
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Portanto, a principal conseqüência favorável na adoção da bandeja pluvial é a desvinculação entre a altura da lâmina d’água presente no
interior da calha e o diâmetro necessário para o condutor vertical.
Dessa forma, a introdução de uma bandeja pluvial no topo de um condutor vertical propicia a elevação da capacidade de vazão da calha associada. Para um bom funcionamento, as bandejas pluviais devem apresentar:
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Largura igual ou superior à da calha mais larga que nela descarregue
Comprimento suficiente para receber todo o fluxo da calha, cuja extremidade deságüe na bandeja como um vertedouro
livre
Bordo livre mínimo equivalente a 2/3 da carga hidráulica (profundidade de lâmina) sobre a embocadura do condutor
vertical.
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O dimensionamento correto de uma bandeja pluvial depende de cálculos de engenharia a partir de formulação empírica obtida em
experimentação de laboratório.
No detalhe, entretanto, dá algumas dicas dos elementos geométricos para o dimensionamento da bandeja pluvial
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PVC para esgoto
Linha Silentium da Amanco, o conforto do silencio
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O sistema Amanco Silentium PVC para Esgoto é a primeira solução prática e econômica para reduzir os ruídos das instalações hidráulicas prediais.
Com detalhes inovadores, sua qualidade e performance acrescentam também um valor agregado indispensável:
o conforto do silêncio.
Conheça os detalhes e as vantagens desta nova solução.
Principalmente nos últimos anos, a evolução tecnológica da construção civil trouxe ganhos consideráveis as obras, com redução de custos e
aumento na qualidade das edificações.
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Aos poucos, cada detalhe das obras vão sendo analisados e, passo a passo, são encontradas soluções melhores que as tradicionais em termos de custo, manutenção,
facilidade de uso e vida útil.
Nesta linha de evolução, o uso do PVC para as tubulações de água e esgoto foi um enorme avanço, abolindo as obsoletas tubulações feitas com tubos de ferro galvanizado, manilhas de barro e ligações de chumbo. Depois disto, os tubos de PVC também evoluíram. Hoje existem diversos tipos de tubulações de PVC e muitos acessórios para adaptá-los às mais diversas situações. Entretanto, um detalhe que ainda não havia sido abordado é a questão do ruído nas tubulações de esgoto. Após muitas pesquisas e investigações com construtores e moradores de edifícios das grandes cidades brasileiras, os técnicos da Amanco observaram que o ruído percebido dentro das habitações não atendia às expectativas de conforto e bem estar nas obras de médio e alto padrão, incomodando os moradores com os ruídos das instalações hidráulicas, sobretudo no período noturno. O ruído é conhecido como um dos problemas mais críticos de poluição ambiental de nosso século. Como a contaminação do ar e da água, a poluição por ruído aumenta em proporção direta com a densidade populacional. Quanto mais gente, mais ruído e mais incômodo. O excesso de barulho, principalmente durante a noite, afeta nossa qualidade de vida e nossa saúde, por impedir que se tenha um sono adequado.
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O barulho proveniente das tubulações de esgoto até agora precisava de cuidados adicionais, como o revestimento dos tubos com material
fono-absorvente para tentar atenuar o problema.
Continuando a evolução das tubulações em
PVC, as empresa inovam seus produtos para lançar uma nova linha de tubos de PVC para
esgoto cujo destaque é o isolamento acústico, permitindo usar o produto sem
necessidade de qualquer outro artifício para reduzir os ruídos na tubulação.
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O sistema Amanco Silentium® PVC para esgoto é resultado de processos construtivos de última
geração. É baseado na aplicação do PVC Mineralizado, material
que confere ao PVC propriedades de isolamento acústico muito interessantes, pela elevada densidade
da matéria-prima. Para reforçar este efeito, a nova linha tem também uma
parede mais espessa. Com a soma destes dois fatores - PVC Mineralizado e parede mais espessa - o fabricante alcançou um nível considerável de redução dos ruídos provocados pelo líquido em movimento dentro das tubulações e dos demais dispositivos utilizados na rede de esgoto.
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Além do efeito positivo da redução de ruído, o projeto do novo sistema Amanco Silentium trouxe mais aperfeiçoamentos de fabricação - como o
sistema de qualidade e performance comprovados - e de projeto, com acessórios desenhados especialmente
para aumentar a confiabilidade e facilidade de instalação.
Como não poderia deixar de ser, os tubos e conexões
para esgoto Amanco Silentium PVC atendem aos requisitos de desempenho da NBR 5688/1999: Sistemas
prediais de água pluvial, esgoto sanitário e ventilação e estão de acordo com a norma européia
DIN 4109 e também com a Diretiva VDI 4100.
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Detalhes Construtivos
Os tubos Amanco Silentium® PVC - na cor laranja - são super reforçados.
Veja uma comparação da espessura de parede entre o Silentium e os tubos
convencionais de diâmetro interno de 100mm (DN 100):
Esgoto Série Normal (SN): 1,8 mm Esgoto Série Reforçada (SR): 2,5 mm
Amanco Silentium PVC: 3,2 mm
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A maior espessura do tubo, aliada ao uso do PVC Mineralizado, é que proporcionam a redução de ruídos da linha Silentium.
A linha Amanco Silentium PVC utiliza um novo tipo de junta, denominada Junta
Bilabial Integrada (JEBI).
Elas tornam a instalação mais fácil e rápida, eliminando qualquer risco de
vazamento porque a borracha não tem como rolar por dentro da canaleta da conexão.
Instalações hidráulicas/sanitáriasAlém disto, o novo sistema de junta não solta da canaleta
por queda ou impacto no chão, e o formato das aletas garante a dupla vedação entre a superfície do tubo e o
alojamento da conexão.
Além da vedação do sistema, as juntas têm também a importante função de evitar a propagação de ruído ao
longo da tubulação. Para tanto, seu interior tem uma alma de polipropileno, que impede que a junta se desloque. Fabricadas em borracha especial EPDM, a nova junta
elástica é resistente aos ataques químicos e pelos raios ultra-violeta.
A JEBI é formada por dois lábios, ou seja, a vedação é dupla. O lábio anterior facilita a introdução e já realiza a estanqueidade, que é reforçada pelo lábio posterior. O novo formato das juntas e a presença da
borracha isolante reduzem significativamente a transmissão de ruídos causados pelas vibrações das
tubulações.
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Conexões e Acessórios
O projeto da nova linha, com suas novas dimensões e a necessidade de reduzir ruídos, tornou necessário que
os projetistas da Amanco desenvolvessem também acessórios compatíveis
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As conexões da linha Amanco Silentium PVC, igualmente na cor laranja e com a Junta Elástica Bilabial
Integrada (JEBI), são de fácil instalação e eliminam qualquer risco de vazamento pelo fato da junta dupla
não rolar na canaleta durante a instalação.
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As conexões da linha Amanco Silentium PVC, igualmente na cor laranja e com a Junta Elástica Bilabial
Integrada (JEBI), são de fácil instalação e eliminam qualquer risco de vazamento pelo fato da junta dupla
não rolar na canaleta durante a instalação.
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A Amanco desenvolveu também uma linha de abraçadeiras para a linha, que servem para fixar e sustentar as tubulações verticais
e horizontais.
As abraçadeiras são fabricadas em aço galvanizado, nos diâmetros DN 40 a DN 150.
Seu formato e a presença da borracha isolante servem também para reduzir
significativamente a transmissão de ruídos causados pelas vibrações das tubulações.
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Nova Caixa Sifonada
Complementando a linha, a Amanco traz também caixas sifonadas feitas com o mesmo material - PVC mineralizado.
Os detalhes da nova caixa sifonada também foram pensados para proporcionar a menor emissão de ruídos, com a introdução de detalhes construtivos inovadores.
Instalações hidráulicas/sanitáriasA estrutura da caixa é feita pelo processo de injeção,
usando apenas PVC Mineralizado. Assim, o corpo torna-se um monobloco rígido que oferece maior segurança ao produto. Estão disponíveis nas
dimensões DN100x100x50, DN150x150x50 e DN150x185x75. Naturalmente, a nova Junta Elástica Bilabial (JEBI)
também faz parte do produto. Detalhe importante da nova caixa sifonada é a presença do dispositivo Anti-espuma, produto
pioneiro no mercado.
Ele elimina os problemas ao ligar máquinas de lavar diretamente à caixa sifonada, quando a espuma
transborda para fora da caixa. O dispositivo também serve para reduzir a transmissão de ruído através da caixa sifonada para o pavimento inferior e superior, além de evitar a passagem de mau cheiro, baratas e insetos das tubulações para o ambiente interno.
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A presença do Defletor, acoplado ao Antiespuma, reduz o ruído provocado pela queda d´água proveniente de chuveiros, duchas e lavagem de pisos no fundo do
corpo da caixa sifonada, também ajudando a melhorar o isolamento acústico entre o piso inferior e o
superior.
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Através do Defletor, acoplado ao Antiespuma, a água que entra através das grelhas
(principalmente em chuveiros) será direcionada para as paredes da caixa sifonada, gerando um
fluxo de água laminar.
Elimina-se assim o efeito cascata, causador de turbilhonamento que é grande fonte de ruído
dentro das caixas sifonadas.
O Amortecedor Acústico é fabricado em borracha com dureza especial, e fica entre o corpo da caixa
sifonada e o prolongador.
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Serve para amortecer as vibrações geradas pelo fluxo de fluídos dentro do sistema de esgoto, garantindo a redução
acústica entre pavimentos.
É fornecido em conjunto com duas Abraçadeiras Metálicas, é de instalação fácil e rápida garantindo total
estanqueidade.
Para facilitar a limpeza, o sifão pode ser facilmente removido.
O Antiinfiltração Amanco, outro produto pioneiro no mercado, completa o conjunto da caixa sifonada. Sua
função é impedir que eventuais infiltrações, devido a problemas no rejuntamento entre piso e porta-grelha,
cheguem ao andar inferior.
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Em resumo
Aliadas às vantagens da menor emissão de ruídos, a enorme durabilidade do sistema,
resistindo tanto a esforços mecânicos quanto a agressões químicas, a presença de juntas elásticas com total estanqueidade e de caixas sifonadas montadas em conjunto com acessórios pioneiros, farão da nova linha Amanco Silentium PVC um marco na história das instalações hidráulicas
prediais.
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Aquecedores a gás – Todo o cuidado é pouco! Não seja você a próxima vítima!
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Aproxima-se o inverno, e com ele dias muito frios. Em certas regiões do país sequer se ousa manter abertas frestas em janelas, principalmente em apartamentos de andares elevados dos edifícios,
com franca incidência de ventos gelados.
Esta situação, ocorrendo em ambientes onde estão instalados equipamentos a gás, em especial os aquecedores a gás, pode ser fatal. Somente no município de Curitiba, nos últimos cinco anos, foram oficialmente registradas 27 mortes de
moradores de apartamentos causadas por erros na instalação e funcionamento de aquecedores a gás!
Instalações hidráulicas/sanitáriasComo o assunto envolve conhecimentos técnicos, nem sempre
o morador está devidamente informado dos riscos que pode estar correndo dentro do seu próprio apartamento. Para evita-los é aconselhado promover uma inspeção nos
equipamentos a gás existentes e nas condições de ventilação dos ambientes em que estão alojados.
A melhor ação, neste caso, é preventiva, no sentido de se verificar se todos os equipamentos a gás, em
especial os aquecedores de água dos apartamentos, seguem certas condições de segurança ligadas à correta
instalação e operação, atendendo a requisitos determinados nos manuais de instalação dos respectivos fabricantes. Todos esses requisitos estão reunidos em norma técnica da ABNT, a NBR 13103:2006 “Adequação de ambientes residenciais para utilização de aparelhos
que utilizam gás combustível”, cuja linguagem pode não estar acessível à maioria das pessoas sem formação
técnica.
Instalações hidráulicas/sanitáriasEntretanto, os itens mais importantes são de fácil
verificação e podem ser checados pelos próprios moradores.
Eles serão mostrados a seguir neste artigo. Todos os equipamentos residenciais que utilizam gás
combustível canalizado, seja ele o gás natural (GN) ou o gás liquefeito de petróleo (GLP) e, em algumas localidades o gás manufaturado (GM), principalmente
fornos, fogões, secadoras, churrasqueiras, lareiras, calefadores de ambiente e aquecedores de água a gás, obtêm calor a partir de sua queima. A queima do gás é uma reação química de combustão dele com o oxigênio presente no ar atmosférico, geralmente tomado do próprio ambiente onde o
aparelho está instalado.
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Essa reação gera calor, que é aproveitado em grande parte de forma útil no equipamento, por exemplo, para aquecer água, gerar ar quente, irradiar calor
para o ambiente, etc. Dessa reação química resultam, além do calor, gases quentes como
produtos de combustão, que devem ser eliminados do equipamento e também do ambiente em que este se
encontra instalado. Quando a queima do gás combustível se dá em
condições ideais, ditas estequiométricas, o que é raro na maioria dos equipamentos em operação, os gases quentes de combustão se resumem ao gás
carbônico e vapor de água. Esta situação pode ser avaliada olhando-se para a chama do queimador do aparelho a gás: ela deve se manter uniforme e
estável, sem oscilações na ausência de incidência de vento, e apresentar cor azul característica.
Instalações hidráulicas/sanitáriasEntretanto, quando a queima não é perfeita, além desses
produtos de combustão, ocorre emissão de monóxido de carbono, um gás extremamente tóxico para humanos e
animais. Este é um gás inodoro e incolor que se mistura
facilmente com o ar atmosférico e pode retornar para dentro do local de instalação de um equipamento a gás com deficiência de queima e eliminação de gases quentes resultantes da combustão do gás. A ausência de cheiro e cor do monóxido de carbono impedem que sua presença seja
identificada num determinado ambiente. Quando inalado, o monóxido de carbono é
preferencialmente absorvido pelas hemáceas do sangue dentro dos alvéolos pulmonares em relação ao oxigênio do ar, pois reage 200 vezes mais rápido do que este com a hemoglobina. Dessa forma, as hemáceas, no lugar de transportarem oxigênio, convertendo sangue venoso em arterial, acabam transportando esse gás tóxico em seu
lugar.
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A excessiva concentração de monóxido de carbono, gerado por um equipamento a gás com queima
imperfeita, num ambiente com portas e janelas fechadas, pode levar rapidamente a um quadro de
dor de cabeça, tontura, redução e perda dos sentidos, desmaio e morte por asfixia numa pessoa ou animal doméstico que, inadvertidamente, nele
adentre e permaneça por alguns instantes. Isto acontece pela falta de oxigenação adequada às
células do cérebro, e a vítima tem uma rápida sensação de fraqueza, dificuldade de percepção através dos sentidos físicos e forte sono,
seguidos do súbito desmaio, geralmente sem volta se o socorro não for imediato!
Instalações hidráulicas/sanitárias
O gráfico abaixo mostra as possíveis conseqüências da inalação prolongada de monóxido de carbono presente em baixas
concentrações no ar ambiente, ou seja, ar com uma concentração normal de oxigênio.
Vale ressaltar que a periculosidade aumenta consideravelmente, mesmo com
baixas concentrações de monóxido, se o ar ambiente tiver reduzida a concentração de oxigênio, consumido na combustão do gás e
não suficientemente renovado.
Instalações hidráulicas/sanitáriasEfeitos da inalação de monóxido de carbono em baixas
concentrações no ar ambiente
Instalações hidráulicas/sanitárias
A queima inadequada de gás combustível em equipamentos a gás pode ser constatada
visualmente quando a chama apresenta cor amarela, relegando a cor azul apenas à sua base.
Por vezes ocorre a emissão, junto com os gases quentes, de uma fuligem preta que facilmente se deposita em superfícies frias que lhe sirvam de anteparo, chamada de negro-de-fumo, constituída
principalmente de carbono.
Essa fuligem também é indicativa da formação do perigoso monóxido de carbono como produto de
combustão.
Instalações hidráulicas/sanitáriasA queima incompleta do gás combustível, com produção desse gás
tóxico, pode se dar por:Presença de sujeira e resíduos no conjunto queimador do
equipamentoFalta de regulagem da admissão de ar e gás combustível em
proporção adequada pré-queima;Insuficiência de aporte de ar para a combustão (ventilação
insuficiente do ambiente)Dificuldade de exaustão imposta aos gases quentes resultantes
da combustão.Os dois primeiros fatores são de responsabilidade exclusiva dos moradores, a quem compete manter os dispositivos de queima dos equipamentos a gás
sempre limpos e bem regulados.
Para isso, pode-se contar com o concurso de um técnico especializado em equipamentos a gás, e uma boa oportunidade é a manutenção, limpeza e regulagem feitas justamente no
período que antecede os dias frios de inverno.
Instalações hidráulicas/sanitárias
Esse serviço preventivo é rápido, de baixo custo e realizado no local, sem necessidade de remoção dos
equipamentos.
Geralmente é feita uma limpeza nos queimadores, com remoção de fuligem, resíduos e oleosidades aderidos, desobstrução e limpeza ou substituição dos bicos injetores de gás, além da correta regulagem da
admissão de ar para a combustão. Os resultados compensam plenamente, uma vez que, além da maior segurança para os moradores, geram
economia em longo prazo, pois uma combustão perfeita resulta em melhor aproveitamento do gás e máxima
geração de calor útil no equipamento.
Em resumo, o que se gasta em manutenção preventiva, neste caso, retorna mais tarde na forma de economia
de gás.
Instalações hidráulicas/sanitárias
Já os demais fatores causadores de queima insuficiente do gás nos aparelhos domésticos têm maiores
implicações, pois dependem de como e onde está instalado o aparelho a gás, e também de sua potência
térmica. Quanto maior for a potência térmica do equipamento, ou seja, quanto maior a sua capacidade de queima de gás e geração de calor, mais oxigênio do ar ambiente irá consumir e mais gases quentes de combustão serão
produzidos.
Os aparelhos de maior potência calorífica são os aquecedores de água instantâneos, conhecidos como aquecedores de passagem, e geralmente constituem as situações mais críticas nos apartamentos, e que
requerem maior atenção.
Instalações hidráulicas/sanitáriasVentilação adequada de ambiente que contém equipamentos
a gás
Qualquer equipamento a gás em operação consome oxigênio do ar.
Na maioria dos casos, este provém do próprio ambiente onde ele se encontra instalado.
Este é o caso, por exemplo, de fornos, fogões, secadoras, churrasqueiras, lareiras e calefadores (aquecedores de ambiente) a gás. Por isso eles são ditos de combustão aberta, combustão atmosférica ou
com tomada de ar ambiente.
Em geral são aparelhos cuja potência térmica é pequena.
Instalações hidráulicas/sanitáriasA queima do gás nestes aparelhos requer a reposição do
ar consumido, o que se dá por aberturas permanentes de ventilação natural.
Normalmente eles nunca são instalados em locais que possam ficar completamente estanques, sendo, por vezes, suficientes pequenas aberturas para outros ambientes ventilados e de maior volume com os quais se comunicam, tais como as frestas sob as portas divisórias, ou pequenas aberturas permanentes em janelas e caixilhos que abrem para o exterior.
A referida norma técnica da ABNT determina que um equipamento a gás só pode ser instalado num local
dotado de aberturas que provejam ventilação permanente com área total à razão de 1,5 cm² para cada quilocaloria por minuto (kcal/min) de potência
térmica nominal do aparelho, ou seja, de 1,5 cm²/kcal/min.
Instalações hidráulicas/sanitáriasIsto significa, por exemplo, que uma lareira a gás, cuja placa de fabricação indica potência nominal de 100 kcal/min, só pode ser instalada numa sala onde haja abertura de ventilação permanente com área
mínima efetiva de frestas de (1,5 x 100) = 150 cm².
Se a potência térmica do equipamento vir indicada em quilocaloria por hora (kcal/h), basta antes dividir
o valor por 60 para obter o correspondente em quilocaloria por minuto.
Para que o fluxo de renovação natural do ar ambiente consumido pela combustão do aparelho
ocorra sem dificuldade, as aberturas de ventilação permanente devem ter frestas de pelo menos 8mm na menor dimensão quando, por exemplo, constituídas por grelhas metálicas abrindo para o exterior
(situação mais freqüente), situação ilustrada no detalhe - foto.
Instalações hidráulicas/sanitárias
Aberturas de ventilação permanente inferior e superior com grelhas metálicas em paredes externas
Instalações hidráulicas/sanitárias
Além disso, as cozinhas dos apartamentos, onde são instalados fornos e fogões convencionais a gás de até 183 kcal/min, devem ter ao menos duas aberturas de
ventilação permanente totalizando área efetiva mínima de abertura de frestas de 200 cm². Uma abertura superior deve ter ao menos 100 cm² e a inferior no mínimo 25% da
área total requerida. Entretanto, lamentavelmente isto é muito raro de se ver
em edifícios residenciais, porém item de presença obrigatória nos prédios de produção comercial projetados e edificados desde 1994, na vigência do Código de Defesa
do Consumidor. Já ambientes que contém fornos e fogões mais potentes, acima de 183 kcal/min e os destinados a aquecedores a
gás convencionais, como costuma ser o caso das lavanderias de apartamentos, devem atender a requisitos mais rigorosos, devido à maior potência térmica nominal
desses equipamentos.
Instalações hidráulicas/sanitáriasJá ambientes que contém fornos e fogões mais potentes,
acima de 183 kcal/min e os destinados a aquecedores a gás convencionais, como costuma ser o caso das
lavanderias de apartamentos, devem atender a requisitos mais rigorosos, devido à maior potência
térmica nominal desses equipamentos.
Neste caso, devem ser previstas duas aberturas permanentes simultâneas, com a finalidade de prover fluxo ar externo para a combustão, em renovação ao ar consumido na queima do gás dentro do aquecedor,
sendo uma abertura superior e outra inferior, permitindo o que se chama de ventilação cruzada.
A melhor situação é aquela em que ambas as aberturas se comunicam diretamente para fora e se situam em
paredes externas opostas ou contíguas.
Instalações hidráulicas/sanitáriasAberturas de ventilação permanente superior e inferior
em ambiente contendo aquecedor convencional a gás
Instalações hidráulicas/sanitáriasA ventilação inferior deve ter uma área efetiva mínima de abertura de frestas de 33% da área total calculada para o ambiente. O seu topo não pode ficar situado
mais do que 0,80m acima do nível do piso interno. Na impossibilidade de se comunicar diretamente para o
exterior, é tolerado que essa abertura se dê para um outro ambiente anexo (exceto dormitório), por sua vez
dotado de ventilação permanente inferior de área equivalente se o seu volume for inferior a 30 m³. Neste caso, a abertura inferior da área de serviço
pode ser alojada na parte inferior da porta ou parede que a separa da cozinha, por exemplo.
A ventilação superior deve ter área efetiva de abertura de frestas mínima de 400 cm², com a base
situada a não menos de 1,50m acima do piso interno, preferencialmente se comunicando com o exterior do
edifício.
Instalações hidráulicas/sanitáriasSob certas condições, também pode abrir para dutos de ventilação próprios para esse fim, providos ou não de
ventilação mecânica. A título de exemplo, uma lavanderia que contenha um aquecedor de passagem de alta potência com combustão atmosférica, com queimador de 800 kcal/min requer uma área total de ventilação de (1,5 x 800) = 1200 cm². Uma boa distribuição dessa área total é deixar 1/3,
ou 400 cm² como área da abertura inferior e os outros 2/3, ou 800 cm², como área da abertura superior. Um aquecedor de menor potência, por exemplo, com
potência nominal de 400 kcal/min, exigirá área total calculada em (1,5 x 400) = 600 cm², neste caso caindo nos valores mínimos admitidos pela norma da ABNT, a saber: 200 cm² para a abertura inferior e 400 cm²
para a superior.
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É muito freqüente encontrar em cidades verticalizadas do país edifícios com menos de 13 anos de
construção completamente desprovidos de aberturas de ventilação permanente e/ou com janelas e
caixilhos que permitem vedação completa, ou com áreas de abertura de frestas muito inferiores à necessidade dos respectivos equipamentos a gás, principalmente em se tratando de aquecedores de passagem, ou ainda sem a abertura de ventilação
inferior.
A foto abaixo mostra um caso típico, onde só existe a ventilação superior, feita por pequenos furos situados acima das lâminas deslizantes de vidro, com tamanho menor do que 8mm de fresta, e com área
total muito abaixo dos 400 cm².
Instalações hidráulicas/sanitáriasAquecedor instalado em ambiente com ventilação superior
insuficiente e sem ventilação inferior
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Até serem feitas as inspeções prediais que resultaram num laudo técnico orientativo das medidas
corretivas e preventivas a proceder nas instalações prediais hidráulico-sanitárias e de gás, e tomadas
providências imediatas, os seus desavisados moradores não estavam conscientes do permanente risco que corriam de serem as próximas vítimas de morte por asfixia ou intoxicação causadas pelo
aquecedor a gás. Ou seja, sem saber, estavam vivendo num apartamento recém construído cuja lavanderia foi entregue pela construtora em condições de completa arapuca! Vale ressaltar que essas advertências e restrições só se aplicam a aquecedores ditos de combustão aberta ou atmosférica, que tomam o ar do próprio ambiente para realizar a queima do gás, aliás, os mais
comuns e de menor custo no mercado.
Instalações hidráulicas/sanitáriasExistem, no entanto, aquecedores de combustão fechada, que
tomam ar exclusivamente do exterior, através de um duto (tubo) metálico flexível, aspirado por uma ventoinha situada dentro do próprio equipamento. Neles, há uma
câmara de combustão selada, ou seja, o local onde ocorre a queima do gás não tem nenhum contato ou abertura com o
ambiente em que o aparelho é instalado. Com isso, impossibilitam uma redução perigosa da concentração de oxigênio do ar ambiente e a dispersão de monóxido de
carbono causada por queima deficiente do gás. Também estão sendo oferecidos no mercado aquecedores de água a gás de combustão aberta dotados de um sensor indicativo da redução de oxigênio no ambiente. Este
desliga automaticamente o equipamento e corta o fluxo de gás para o queimador quando a concentração de oxigênio no ar do ambiente cair abaixo de 19,5%, o menor limite
considerado seguro para pessoas e animais.
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Mais recentemente se tornaram disponíveis aquecedores a gás que, além de tomada direta de ar externo para queima do gás e câmara de combustão selada, também
apresentam saída dos gases quentes forçada por ventoinha própria ou por circulação convectiva
natural, sem nenhum contato com o ambiente interno, chamados aquecedores de fluxo balanceado.
Este tipo de aquecedor a gás pode ser instalado com total segurança até mesmo dentro de banheiros.
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Terminal específico e duplo duto concêntrico de aspiração e exaustão de aquecedor de fluxo
balanceado
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Em apartamentos desprovidos de aberturas adequadas de ventilação permanente, ou onde a adequação às normas técnicas é mais difícil, um bom recurso pode ser a sumária substituição do aquecedor convencional de combustão atmosférica por um destes dois modelos
citados, apesar do seu custo mais elevado.
Porém, viver em segurança não tem preço!
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Instalação adequada de aquecedores a gás Os aquecedores de água a gás convencionais, além da combustão aberta, apresentam tiragem natural. Isto significa que os gases quentes de combustão são
expelidos para o exterior, através das respectivas chaminés de exaustão, unicamente por estarem mais quentes e serem mais leves do que o ar atmosférico
existente dentro do ambiente onde se alojam. Isto porque gases quentes apresentam uma natural tendência
ascensional, a exemplo dos balões dirigíveis e mesmo dos balões soltos em festas juninas.
Os fabricantes de aquecedores calculam o poder ascensional, ou tiragem, dos gases quentes de combustão
dos seus equipamentos, um valor limitado para cada modelo, e determinam o diâmetro mais adequado para a saída desses gases, onde será alojada a respectiva
chaminé.
Instalações hidráulicas/sanitáriasPor esta razão, existem limitações de suma importância relativas à localização do aquecedor a gás de tiragem natural em relação à parede externa do ambiente que o
contém, e à instalação da própria chaminé. Se houver dificuldade para a saída dos gases quentes em aquecedores de combustão aberta, eles poderão em parte retornar para dentro do local que os abriga, e neles introduzir o famigerado e tóxico monóxido de
carbono. Por exemplo, uma chaminé com comprimento excessivo
pode favorecer em dias frios um resfriamento parcial dos gases quentes de combustão, com redução de sua densidade e alteração nas condições de queima, tornando a chama mais amarela, com produção de
monóxido.
Instalações hidráulicas/sanitáriasPor outro lado, facilidade excessiva para o escape dos gases quentes de combustão para a atmosfera, acima do previsto pelos fabricantes dos aquecedores a gás,
também não é recomendada, pois isto provoca um fluxo de ar exagerado em direção ao queimador e pode causar
o repentino apagamento da chama, e conseqüente vazamento de gás para dentro do ambiente, com risco
de intoxicação e até de incêndio.
A mesma norma técnica NBR 13103:2006 fixa as condições para a correta instalação de aquecedores de
água a gás com combustão atmosférica e tiragem natural. A figura abaixo é válida tanto para
aquecedores de acumulação (com tanque para reserva de água quente) quanto para aquecedores instantâneos ou de passagem (que aquecem a água no momento de sua
passagem pelo aparelho).
Instalações hidráulicas/sanitáriasEsta norma exige que todo aquecedor de água a gás
tenha uma chaminé, para que os gases quentes sejam conduzidos para fora do apartamento.
A chaminé deve ter diâmetro uniforme e igual ao diâmetro da saída de gases de combustão do aquecedor. Assim, se o aquecedor instalado possuir uma saída de 125 mm de diâmetro, a chaminé também deverá possuir esse mesmo
diâmetro (equivale a 5 polegadas).
É proibido instalar chaminé com diâmetro inferior ao da saída do aquecedor ou reduzir esse diâmetro no meio da chaminé, pois, nestes
casos, haverá um estrangulamento dificultador da exaustão dos gases.
Instalações hidráulicas/sanitárias
Entretanto, em certas condições, é possível aumentar esse diâmetro para compensar a dificuldade de
fluxo causada por comprimento exagerado ou curvas em excesso na chaminé; porém, isto requer cálculos de engenharia que só um profissional especializado
pode realizar de forma adequada. Além disso, o trecho horizontal da chaminé deve ser
o mais curto possível e estar instalado com uma inclinação mínima para cima em direção ao
exterior, subindo pelo menos 2 cm a cada metro de extensão (ou 2% de declividade).
Essa inclinação favorece o fluxo de gases quentes para fora, pois tendem a subir.
Instalações hidráulicas/sanitáriasErros de instalação: aquecedor desprovido de chaminé (esq.) e
redução do diâmetro da chaminé (direita)
Instalações hidráulicas/sanitáriasErros de instalação: trecho horizontal de chaminé com
inclinação descendente (esq) e extensão excessiva, sem inclinação (dir)
Instalações hidráulicas/sanitáriasEm princípio, o trecho vertical de chaminé, logo acima do aquecedor, deve ter uma extensão mínima de 35 cm, a contar do topo da gola ou defletor do equipamento, onde se inicia a chaminé, até a base do trecho
vertical subseqüente.
Também, a chaminé deve ter uma única curva de raio longo de até 90° e o comprimento mínimo do trecho horizontal
não deve ultrapassar a 2,00m. Quando algum desses três requisitos não puder ser observado, é necessário prover alguma forma de
compensação, por exemplo, criando um trecho vertical adicional fora do apartamento, rente à parede externa, neste caso dotado de um chapéu chinês (terminal em formato cônico) na extremidade. Outras formas de
compensação são, por exemplo, o aumento do diâmetro da chaminé e a redução no ângulo da curva, de 90° para
45° ou menos.
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Adverte-se, no entanto, que estas situações excepcionais são admissíveis, mas requerem cálculos de engenharia apropriados, mediante concurso de um
profissional especializado que estudará as alternativas possíveis e indicará a melhor solução
para cada caso.
Vale ressaltar que a exigência de comprimento mínimo de 35 cm para o trecho vertical da chaminé deve ser considerada quando o aquecedor possui um defletor em forma de gola na parte superior do equipamento (ver fotos acima). Entretanto, há aquecedores com tomadas de ar laterais para a exaustão de gases, na forma de aberturas horizontais superpostas, como a da figura
abaixo (à direita). Neste caso, a exigência de altura passa a ser de 60 cm, contados a partir da base da abertura mais inferior no aparelho, até a base do
trecho horizontal da chaminé.
Instalações hidráulicas/sanitáriasErros de instalação: inexistência (esq) e insuficiência
de altura do trecho vertical (dir) da chaminé(dir)
Instalações hidráulicas/sanitárias
Outro cuidado que deve ser objeto de verificação é a obrigatoriedade da existência de um terminal adequado
na extremidade externa da chaminé, quando ela descarregar os gases de combustão para o ar livre ou área externa do edifício. É proibido expelir gases de
combustão dentro do apartamento.
O terminal se destina a permitir o correto expelimento desses gases sem prejudicar as condições adequadas de
tiragem. Sua ausência aumenta o fluxo de gases na saída e de ar atmosférico sobre a chama,
possibilitando o seu apagamento e causando desregulagem na proporção correta de oxigênio e gás combustível para a queima ideal, com chama estável e totalmente azul.Também a falta do terminal possibilita
a entrada de água de chuva, impelida pelo vento, dentro da chaminé, e daí para o interior do aquecedor,
possibilitando o apagamento da chama.
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Erros de instalação: Terminal dentro da edificação (esq) e posicionado na direção horizontal (dir)
Instalações hidráulicas/sanitáriasOutro risco, onde não há terminal instalado, quando a
extremidade externa da chaminé se abre para uma fachada do edifício voltada contra as direções de
ventos fortes (mais freqüentes os de leste e nordeste em Curitiba), é o sumário apagamento da chama. Isto porque o terminal também tem a função de dificultar a
incidência direta de ventos sobre o interior da chaminé.
Em relação a esse aspecto, a posição do terminal é relevante. Ele não deve ficar instalado junto a
concavidades e cantos côncavos na fachada externa do edifício, como na foto acima à direita, pois são
regiões de estagnação do vento de incidência direta, e locais que favorecem a formação de sucção quando os ventos incidem perpendicularmente. Neste caso, o apagamento da chama poderá ocorrer com freqüência
sempre que ocorrer um vento forte.
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Como os gases quentes que escapam pelo terminal apresentam tendência ascensional, é errado
instala-los com sua maior dimensão na direção horizontal, pois isto é um dificultador para o seu livre escoamento e pode alterar as condições que mantém a chama estável e a queima em proporções
ideais.
Outro erro freqüente é a instalação do terminal encostado na fachada externa do prédio e até
recuado em relação a ela, dificultando a saída dos gases quentes e contribuindo para o chamuscamento
da pintura ou do revestimento externo.
Instalações hidráulicas/sanitáriasErros de instalação: terminal da chaminé recuado (esq)
e encostado (dir) na fachada do edifício.
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O terminal deve distar pelo menos 10 cm da superfície exterior do edifício. Esta distância mínima permite uma circulação de ar adequada, que possibilita a tiragem correta e exaustão
natural e impede que o calor dos gases quentes seja transferido em parte para a parede externa.
Finalmente, vale lembrar que um aquecedor a gás representa um enorme conforto para os moradores, com fornecimento de água quente de forma rápida e satisfatória, sendo atualmente mais econômico para esta finalidade do que um correspondente
aquecedor elétrico.
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Para que esse conforto e economia ocorram de forma segura para os moradores, é
imprescindível que os aquecedores a gás estejam instalados de forma correta, em ambiente adequadamente ventilado, e sejam
mantidos sempre bem regulados.
Em caso de suspeita de presença do gás tóxico monóxido de carbono no ambiente de
instalação do aquecedor de combustão aberta, deve-se solicitar a presença de um técnico especializado, de uma empresa de manutenção de equipamentos a gás de confiança, para
fazer a medição da concentração desse gás.
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É um procedimento rápido e de baixo custo, feito com um analisador de gás que, além do monóxido, também pode medir a concentração de oxigênio no local que
aloja o aquecedor.
Em caso de dúvida quanto à correta instalação do equipamento a gás e ventilação adequada no
ambiente, deve-se solicitar a um profissional especializado uma inspeção predial.
Havendo alguma irregularidade, ele emitirá um laudo técnico explicativo, contendo orientações das
medidas corretivas que deverão ser tomadas em cada caso.
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Tubos e conexões PPR para água quente: economia e praticidade na substituição ao cobre
Instalações hidráulicas/sanitáriasO Amanco PPR é uma evolução em termos de tubulação para
água quente. Um produto inovador e moderno, que alia qualidade e tecnologia. São inúmeras as vantagens da linha Amanco PPR, dentre elas a enorme praticidade da instalação e o sistema de termofusão que faz a união molecular de tubos e conexões, oferecendo garantia total contra
vazamentos.
O cobre tem sido usado há décadas nas tubulações prediais de água quente, pela sua resistência a corrosão e as temperaturas elevadas. Mas é um
material que vem se tornou proibitivo pois seu preço vem subindo assustadoramente. A este respeito, vide
artigo “Cobre valorizado no mercado internacional afeta Brasil e incentiva roubo de condutores elétricos e de cargas”
.
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Maior flexibilidade - As características do sistema permitem que sejam feitas curvas longas (de até 8 vezes o diâmetro do tubo) ou desvios, sem prejuízo
nas juntas.
Resistência a impactos - Tubos PPR não amassam e possuem grande resistência a impactos.
Instalações hidráulicas/sanitáriasO cobre está custando cerca de 1/5 do preço do ouro, ou
seja, é muito melhor “garimpar” cobre roubando fios elétricos e tubos de água quente nas cidades do que ir para um garimpo distante tentar a sorte procurando ouro.
Hoje as obras que lidam com cobre precisam ter um ambiente trancado à sete chaves para abrigar cabos elétricos e
tubulações de cobre, a que ponto chegamos... Além da questão do preço, a confecção de tubulações em cobre requer mão-de-obra especializada e é bem mais
demorada que fazer a mesma tubulação usando PVC marrom, o mais usado para água fria. Só que PVC marrom começa a
amolecer aos 60ºC, ou seja, não pode ser usado nas tubulações de água quente que podem atingir mais de 90ºC. Surgiu daí a necessidade de desenvolver um novo
tipo de tubulação de PVC que suportasse altas temperaturas.
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Surge o PPR
Grandes empresas pesquisam a questão da substituição do cobre há décadas e algumas soluções já haviam sido oferecidas. Mas a grande evolução veio realmente com o
Amanco PPR.
O nome “PPR” vem do material utilizado, o Polipropileno Copolímero Random tipo 3, componente inovador e de
alta tecnologia, fruto de grande pesquisa e desenvolvimento em laboratório. O PPR suporta grandes
picos de temperatura e pode operar a até 80°C.
É anticorrosivo e tem alta resistência a ataques químicos de substâncias como ferro, cloro ou flúor
eventualmente contidos na água.
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Para aqueles que precisam se ater às normas e demais legislações envolvidas na construção civil, é
interessante saber que a linha Amanco PPR atende à norma européia ISO 15874 superando as especificações
da NBR 7198: projeto e execução de instalações prediais de água quente.
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Qualidade
Material atóxico - O PPR é completamente atóxico, de acordo com normas internacionais
Sem incrustações - Por terem paredes internas extremamente lisas, as tubulações em PPR
proporcionam uma instalação sem incrustações e sem redução do diâmetro da tubulação ao longo
do tempo Instalação limpa - Como utilizam a tecnologia da
termofusão, tubulações em PPR dispensam o uso de adesivo plástico e lixa, deixando o ambiente
da obra totalmente limpo
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Durabilidade
Ótima resistência à altas temperaturas - O PPR pode operar à temperatura de serviço de 80°C com pressão
de 60mca (metros de coluna d'água) mas suportam picos de até 95°C ocasionados por eventuais desregulagens do aparelho de aquecimento.
Livre de corrosão - Alta resistência a ataques químicos de substâncias como ferro, cloro ou flúor contidos na água, proporcionando durabilidade e uma
instalação livre de corrosão.
Garantia total das juntas - Não existe união entre tubos e conexões. Com a tecnologia de termofusão a 260°C, ambos os materiais fundem-se molecularmente formando uma tubulação contínua para a segurança
total do sistema.
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Custo-Benefício Maior Produtividade - Pela rapidez e simplicidade na instalação, o PPR proporciona ganho de produtividade
nas montagens, com relação aos produtos convencionais.
Não requer isolamento térmico - Devido à baixa condutividade térmica, o PPR não transmite calor para a face externa da tubulação e permitem a manutenção da temperatura da água por mais tempo, dispensando assim o uso de qualquer tipo de isolante térmico, reduzindo em até 2,5% o custo total da instalação
hidráulica de água quente.
Otimização de projeto - O PPR pode conduzir água quente e fria, permitindo a otimização do projeto
hidráulico.
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Técnica de instalação
Os tubos e conexões Amanco PPR são práticos, versáteis e simples de instalar.
Veja um roteiro passo-a-passo do processo de instalação:
Instalações hidráulicas/sanitárias1- Em primeiro lugar é preciso apoiar o termofusor na
bancada e limpar os bocais com um pano embebido em álcool
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2- Cortar os tubos com tesoura apropriada, evitando possíveis rebarbas na tubulação
Instalações hidráulicas/sanitárias3- Limpar as pontas dos tubos e a bolsa das conexões
que irão receber a termofusão
Instalações hidráulicas/sanitárias4-Marcar a extremidade do tubo com a profundidade da
bolsa da conexão para certificar-se de que a ponta do tubo não ultrapasse o final da bolsa da conexão.
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5- Introduzir simultaneamente o tubo e a conexão em seus respectivos lados do bocal.
Instalações hidráulicas/sanitárias6- A conexão deve cobrir toda a face macho do bocal e o
tubo não deve ultrapassar a marcação feita anteriormente.
Instalações hidráulicas/sanitárias7- Retirar o tubo e a conexão do termo fusor, quando
decorrido o tempo mínimo de aquecimento conforme a tabela (verifique no manual).
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8- Unir imediatamente introduzindo a ponta do tubo com a bolsa da conexão até o seu final de curso.
9- A ponta do tubo deverá ser introduzida até o anel formado pelo aquecimento do termo fusor.
10-Após a termofusão da conexão com o tubo, num intervalo de 3 segundos iniciais existe a
possibilidade de alinhar a conexão em até 15°.
É importante que a união entre tubo e conexão não seja realizada de forma oblíqua. Para bitolas acima de 50mm, recomenda-se trabalhar com o termofusor de
bancada.
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Conclusão
O PPR veio trazer uma mudança de paradigma na execução das instalações hidráulicas prediais. Juntamente com a linha Silentium da mesma Amanco, forma um leque de tecnologias extremamente
atuais, mostrando o quanto as tubulações em PVC podem ser versáteis substituindo com vantagem materiais tradicionais como
o ferro galvanizado, ferro fundido, cobre e chumbo que vinham sendo usados
há séculos nas construções.
Instalações hidráulicas/sanitáriasPatologias freqüentes em sistemas prediais hidráulicos sanitários e de gás combustível decorrentes de falhas
no processo
As patologias mais freqüentes verificadas em anos recentes nos sistemas prediais hidráulico-sanitários e de gás combustível de 24 edifícios residenciais novos e antigos, no município de Curitiba, objeto de laudos técnicos decorrentes da atividade profissionais.
Além de quantificar as patologias mais freqüentes apontadas nesses temos as causas mais freqüentes, concluindo que estão principalmente relacionadas a deficiências nos respectivos projetos de sistemas prediais hidráulico-sanitários e de gás, de forma assemelhada ao reportado em trabalhos e artigos
técnicos e relaciona aquelas mais comuns conseqüentes de falhas do processo de produção desses projetos.
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Recomendações para a supressão preventiva desses problemas ainda na fase do projeto executivo, antes
que venham a se manifestar na forma de futuras patologias.
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INTRODUÇÃO
A freqüência de incidência e as causas de problemas patológicos nos sistemas prediais hidráulico-
sanitários e de gás combustível têm sido ainda pouco pesquisadas em âmbito mundial, e, em particular, no
Brasil. Isto talvez por demandar recursos vultosos, longos períodos de observação, ensaios, simulações e testes
invasivos e/ou destrutivos em escala real em edificações existentes, etc., para que os dados resultantes sejam considerados consistentes.
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Segundo MARTINS et al. (2003), com a introdução de inovações tecnológicas, de um lado, e a falta ou
escassez de conhecimento para a aplicação de novos sistemas construtivos, de outro, e já sob a
vigência do Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.087 de 1990), e mais recentemente o novo Código Civil (Lei 10.406 de 2002), o estudo das falhas
construtivas no campo da Engenharia começou a ser tratado de forma mais sistematizada, com base em princípios científicos, através da divulgação das
ocorrências de patologias construtivas e seus reparos.
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A importância do estudo das patologias construtivas, em particular aquelas
relativas aos sistemas prediais em apreço, reside na possibilidade da atuação
preventiva, especialmente quando elas têm por causa falhas no processo de produção dos respectivos projetos de engenharia.
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2REQUISITOS DE DESEMPENHO x PATOLOGIAS E INCONFORMIDADES
LICHTENSTEIN (1985) conceitua desempenho como o comportamento de um produto quando em uso.
No caso da construção civil, este produto pode ser tanto o sistema “edifício”, os vários subsistemas que o compõem (estruturas, instalações, vedações, etc.), ou os próprios componentes que formam um determinado
subsistema.
AMORIM (1989) ressalta que o conceito fundamental da concepção sistêmica reside no princípio de que os produtos (projetos, sistemas, componentes, etc.) podem ser descritos e o seu desempenho medido, sem que seja
necessário pensar nas partes que os compõem.
Instalações hidráulicas/sanitáriasSegundo ele, as necessidades básicas para a utilização desse conceito em relação a uma edificação, ou a partes dela, são: identificação das necessidades dos usuários da edificação, identificação dos desgastes a que estará sujeita, identificação dos requisitos de desempenho que ela deverá atender para satisfazer às necessidades dos
usuários, e aplicação de critérios e métodos de avaliação confiáveis para a verificação do atendimento
a esses requisitos. Por outro lado, compreende-se por requisito de desempenho a
formulação qualitativa das propriedades a serem alcançadas pelo edifício, ou por suas partes, de
maneira a atender determinadas necessidades do usuário. Os requisitos de desempenho são relativos ao uso
propriamente dito da edificação, à resistência que esta deverá oferecer aos desgastes que sobre ela atuam e às conseqüências que ela produzirá sobre o meio ambiente.
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De forma bastante geral, pode-se afirmar que já incorre numa patologia (problema real, com
sintomas já manifestos) ou numa inconformidade (problema potencial ou já instalado e ainda sem sintomas aparentes) todo sistema ou subsistema que não atende algum requisito de desempenho, particularmente aqueles textualmente exigidos por legislação específica, regulamentação ou
normalização técnica.
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ASPECTOS LEGAIS, REGULATÓRIOS E NORMATIVOS
Quando o empreendimento que resulta numa edificação implica numa relação de consumo, ele é regido pela Lei nº 8.078 de 1990, o Código de Defesa do Consumidor, cujo
artigo nº 39 (Seção IV: “Das Práticas Abusivas”) reconhece o CONMETRO como entidade com atribuição legal para elaborar e expedir regulamentos técnicos (RT’s), na ausência de normas expedidas por órgão oficiais
competentes (estas efetivamente com força de lei, como aquelas emitidas por agências reguladoras
governamentais). Dessa forma, na sua ausência, valem as normas aprovadas e registradas pelo CONMETRO, cuja Resolução nº 6/92 reconhece e legitima como normas brasileiras aquelas
homologadas pelo Foro Nacional de Normalização, que, ao serem nele registradas, passam a receber a designação "NBR" (Norma Brasileira Registrada no CONMETRO).
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A Resolução nº 7/92 do CONMETRO designou a própria Associação Brasileira de Normas Técnicas (uma
entidade privada sem fins lucrativos, reconhecida de Utilidade Pública) o Foro do Sistema Nacional de Normalização, com atribuição, em seu nome, de
elaborar normas técnicas.
Dessa forma, por delegação de competência, a observância das normas técnicas da ABNT em projetos de engenharia cujo produto resulta em relação de
consumo, até então de caráter facultativo, representando apenas uma referência técnica, ao menos
desde 1992 tornou-se compulsória, amparada pelo artigo nº 39 do Código de Defesa do Consumidor.
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Desde então, quaisquer inconformidades normativas verificadas nos sistemas hidráulicos prediais de uma edificação, relativas às normas técnicas correlatas da ABNT, sejam nos respectivos projetos, seja no que nela se encontra efetivamente instalado, constituem
patologias, manifestas ou potenciais.
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4. PRINCIPAIS CAUSAS DE PATOLOGIAS EM SISTEMAS PREDIAIS
A necessidade de avaliação do desempenho das edificações, depois de colocadas em
uso, deu causa a levantamentos sistemáticos, realizados nos anos 70 em diversos países com longa tradição de
construir bem, cujos resultados quanto à origem das respectivas falhas seguem-se:
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As principais causas de patologias de origem endógena durante ocupação, ou seja,
originadas por fatores inerentes à própria edificação: falhas decorrentes de projetos
(36% a 49%), falhas de execução (19% a 30%), de componentes (11% a 25%) e de utilização
(9% a 11%). Na fase de projeto dos sistemas prediais, os vícios podem ocorrer por falhas de concepção
sistêmica, erros de dimensionamento, ausência ou incorreções de especificações de materiais e de serviços, insuficiência ou inexistência de detalhes construtivos.
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Mas também as patologias e inconformidades podem decorrer de falhas no processo de produção do projeto, tais como falhas de comunicação com
projetistas de outros sistemas prediais (estrutural, elétrico, telefônico, ar condicionado,
etc.) e da inexistência de coordenação ou compatibilização com os diversos outros subsistemas da edificação (vedações, circulação horizontal e vertical, etc.), ou seja, por falta de um processo ordenado de desenvolvimento segundo os princípios
já consagrados do que se convencionou chamar engenharia simultânea, conforme FABRÍCIO & MELHADO
(2002).
Instalações hidráulicas/sanitáriasPatologias em sistemas prediais hidráulico-sanitários e de
gás combustívelSão características próprias dos sistemas hidráulicos prediais a sua complexidade funcional e a inter-relação dinâmica entre os seus diversos subsistemas, além da
enorme variedade de materiais, componentes e equipamentos constituintes (tubos, conexões, registros, válvulas, acessórios, reservatórios, bombas, tanques, dispositivos de controle, dispositivos de medição,
etc.). Estas peculiaridades, em conseqüência, podem dar origem a uma grande diversidade de manifestações patológicas
nas edificações, que vão desde simples falhas freqüentes em certos equipamentos até intrincadas flutuações de
pressões, vazões e temperaturas, decorrentes de falha de concepção sistêmica no projeto. Porém, muitas das
patologias manifestas ou potenciais incidem de forma repetitiva em diferentes edifícios inspecionados,
revelando falhas sistemáticas na fase de projeto desses sistemas prediais.
Instalações hidráulicas/sanitárias
Ao se caracterizar e apontar essas falhas mais freqüentes, mesmo com base apenas em levantamentos
feitos num pequeno universo amostral de um determinado centro urbano, os resultados podem ser razoavelmente extrapolados para outras cidades verticalizadas do
país, com o intuito de evitar que se repitam em novos edifícios a serem projetados e construídos.
Portanto a tipificação e caracterização da natureza das patologias e inconformidades mais freqüentes nesse
universo amostral podem contribuir para uma ação preventiva ao menos durante a etapa de projeto de
novas edificações.
Instalações hidráulicas/sanitárias
A título de exemplo, entre as perícias em instalações hidráulicas prediais realizadas
pelos autores nos últimos oito anos na cidade de Curitiba - PR, foram selecionados 24 edifícios residenciais julgados mais representativos, cujos laudos técnicos
apresentam certas patologias recorrentes, grande parte das quais poderão ser evitadas em edifícios ainda a serem projetados e
construídos, sob a presunção do aproveitamento da experiência acumulada.
Instalações hidráulicas/sanitárias
A freqüência de incidência qualitativa de inconformidades presentes e patologias
manifestas, subdivididas em água fria (AF), água quente (AQ), combate a incêndio (INC), gás combustível natural ou liquefeito de petróleo (GÁS), esgoto sanitário (ESG) e águas pluviais
(AP). Na coluna “outro” estão apontadas patologias e inconformidades relevantes não
relacionadas diretamente com esses subsistemas, porém associadas a tubulações como um todo.
Instalações hidráulicas/sanitárias Natureza das patologias freqüentes em sistemas prediais
conseqüentes de falhas noprocesso de produção do projeto
Considerando uma combinação da incidência relativa (freqüência) com um nível atribuído à gravidade
(relevância) das correspondentes conseqüências de uma dada patologia ou inconformidade cuja causa provém de
falha no processo de produção do projeto, particularmente por falta de um processo adequado de engenharia simultânea, apontada nos laudos dos 24
edifícios inspecionados, resultou de maior freqüência e relevância.
Note-se que as patologias apontadas, exclusivamente decorrentes de falhas no processo de produção do
projeto, não foram necessariamente referenciadas pelos sintomas conseqüentes (mau cheiro, vazamento, refluxo,
ruído, etc.), mas por citações de mais fácil identificação.
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Água fria - AF
Tampas de acesso às câmaras do reservatório elevado executadas e instaladas de modo incorreto, com
possibilidade de admissão de água contaminada em seu interior
Instalações hidráulicas/sanitárias
AF Adoção de reservatório elevado e/ou cisterna com câmara única (sem septo
separador)
AF e AQ Ramais de distribuição de água fria e quente dos apartamentos formando sifões com possibilidade de segregação de ar em seus
colos altos
AF Tubulações plásticas expostas ao tempo
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AF Irregularidades na central redutora de pressão: ausência de meios para drenagem, exigüidade de espaço para instalação de filtros tipo Y e registros de fechamento
AF Barrilete elevado dividindo o mesmo espaço físico com a casa de máquinas de elevadores
AF Ausência ou insuficiência de folga das paredes laterais da cisterna com paredes limítrofes do subsolo, e da laje de fundo
com o piso
Instalações hidráulicas/sanitárias
AF Cisterna enterrada ou semi-enterrada impedindo esgotamento totalmente por gravidade
AF Insuficiência de espaço na casa de bombas de recalque para instalação de registros de
fechamento adequados nas tubulações de sucção das bombas centrífugas
AF Casa de bombas em cota superior ao fundo da cisterna impedindo afogamento das bombas
AF Tampa da abertura de acesso à cisterna sem fechamento estanque e/ou de modo incorreto
Instalações hidráulicas/sanitárias
AF Tampa da abertura de acesso à cisterna sem fechamento estanque e/ou de modo incorreto
AF Propagação de ruídos e vibrações das bombas de recalque a partir da casa de bombas
AF Existência de eletrodutos correndo aparentes dentro da cisterna
AF Formato alongado da cisterna, com zonas de estagnação, dificultando a renovação da água
AQ Ramais de distribuição de água quente correndo dentro de enchimentos de contrapiso das lajes
Instalações hidráulicas/sanitárias
AQ Extensão insuficiente de braço de flexão em derivações de colunas de distribuição de água quente em edifícios com sistema de geração central, devido à exigüidade de espaço.
GÁS Ausência ou insuficiência de aberturas adequadas de ventilação permanente para ar de combustão em
ambientes contendo equipamentos a gásGÁS Ausência de meio ou duto coletivo de ventilação
permanente para os abrigos de medidores de gás situados nos halls dos andares
GÁS Extensão insuficiente do trecho vertical das chaminés de aquecedores a gás com tiragem naturalGÁS Ramais de distribuição de gás combustível
executados em aço carbono preto correndo dentro de enchimentos de contrapiso das lajes e desprovidos
de tubos-luva ventilados nas extremidades
Instalações hidráulicas/sanitáriasGÁS Ramais de distribuição de gás combustível correndo
dentro de vazios construtivos e paredes drywall, desprovidos de tubos-luva ventilados nas
extremidades
ESG Ligação direta e em nível de tubo ventilador secundário em coluna de ventilação sem a presença de
alça de ventilação com altura adequada
ESG Ramais de descarga de máquinas de lavar roupa e louças subdimensionados
ESG Posicionamento de terminais de colunas de ventilação de esgoto e tubos ventiladores primários em locais inadequados na cobertura, em regiões de depressão quando da incidência de ventos fortes
ESG Sifão flexível de pia de cozinha instalado sem altura mínima de fecho hídrico
Instalações hidráulicas/sanitárias
AP Inexistência de redução excêntrica e redução da seção útil de ralos planos por manta de impermeabilização superficial da
laje e de sua proteção mecânica
AP Empoçamento de águas pluviais em áreas externas e transbordamento para o
interior do edifício quando ocorrem chuvas intensas
AP Posicionamento de poço de drenagem sob vaga de garagem
dificultando manutenção urgente
Instalações hidráulicas/sanitárias
CONCLUSÕES .
A ausência de um processo ordenado de produção dos projetos de edificações, em particular de edifícios
residenciais, ou falhas ocorridas durante o desenvolvimento desse processo, podem resultar em
posteriores manifestações patológicas nos seus sistemas prediais hidráulico-sanitários e de gás combustível,
associadas a algum nível de desconforto ou de risco para os seus usuários.
Uma vez que as causas dessas patologias estão localizadas nos respectivos projetos, justamente nesta fase é que medidas preventivas adequadas deverão ser
adotadas, destacadamente a completa e simultânea integração aos demais projetos do edifício ao longo do seu processo de concepção e desenvolvimento. O prévio conhecimento das falhas mais freqüentes, pelo autor do
projeto e/ou por um coordenador do seu processo de produção, poderá contribuir neste sentido.
Instalações hidráulicas/sanitárias
Tendo a água como tema principal, a preservação do Planeta Terra como foco e considerando todas as
ações reservadas para 2009, o setor da construção deverá viver um boom ainda mais vigoroso no próximo ano, especialmente em obras de infra-
estrutura.
Se, no ano passado, com o processo de cortes de impostos incidentes sobre insumos (cimento, areia,
entre outros) usados pela construção civil, o mercado imobiliário brasileiro deu um salto espetacular, com mais de 600 mil imóveis
negociados e 140 mil empregos formais gerados (com carteira assinada), imagine o tamanho da resposta
do setor às campanhas de alcance mundial.
Instalações hidráulicas/sanitárias
Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, declarou que a entidade instituiu 2008 como o Ano Internacional do
Saneamento Básico. O principal objetivo é a redução do número de pessoas que vivem sem acesso a esgoto e à água
potável. Esse tema também foi pauta, no início de Novembro, do 2o. Fórum Brasileiro da Água realizado em São Paulo e, no início de 2007, ganhou um lei ampla no Brasil e faz parte das ações do Plano de Aceleração do
Crescimento (PAC). Há um consenso mundial sobre o impacto da universalização do saneamento básico tanto para acelerar o crescimento econômico, social e ambiental de qualquer país, quanto para minimizar os problemas de saúde da população.
Cerca de 2,6 bilhões de pessoas vivem sem esgoto no mundo; anualmente, 1,5 milhão morrem por causa de água
contaminada ou doenças associadas à falta de saneamento.
Instalações hidráulicas/sanitárias
No Brasil os dados são alarmantes: segundo o Instituto Trata Brasil sete crianças morrem todos os dias
vítimas de diarréia e 700 mil pessoas são internadas a cada ano nos hospitais públicos devido à falta de
coleta e tratamento de esgoto.
Mais de 100 milhões de brasileiros não dispõem e rede de coleta de esgoto sanitário. 48 milhões usam as antigas
fossas sépticas. Nas zonas rurais a coleta atinge apenas 4% da população. A recém divulgada pesquisa - Trata Brasil: Saneamento e Saúde - realizada pela Fundação Getúlio Vargas revela que a falta de
saneamento básico no Brasil é uma questão que deveria ter sido resolvida no século passado e que atualmente atinge 47% da população brasileira, sendo as crianças
entre 1 e 6 anos as principais vítimas.
Instalações hidráulicas/sanitáriasDo ponto de vista urbano, habitação é um sistema. Assim
como são sistemas as redes que permitem a realização das atividades cotidianas como a infra-estrutura de saneamento básico, os serviços de saúde, educação, comércio, oferta de trabalho, esporte e lazer, além
de uma rede viária que permita a eficiente mobilidade de pessoas e de veículos privados e coletivos. A busca pela cidade sustentável depende, em boa parte, do bom funcionamento de cada um desses sistemas e da integração entre os mesmos.
Apesar de as Metas do Milênio da ONU para essa questão prever a redução pela metade da população
mundial que vive sem saneamento básico, até 2015, o estudo da FGV constata que a universalização do acesso ao esgoto tratado no Brasil só deverá
acontecer por volta do aniversário de 300 anos da independência do Brasil, em 2122.
Instalações hidráulicas/sanitárias
O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal prevê R$ 40 bilhões - ou R$ 10 bilhões ao ano - até 2010 para a construção de redes de água e esgoto. No entanto, para atingir
a meta de acabar com o déficit atual de saneamento básico, estima-se que o País terá de investir R$ 220 bilhões, diluídos em 20 anos.
Além da universalização, a lei de janeiro de 2007 que altera as anteriores sobre o assunto no
Brasil é ampla - concebe o saneamento básico em sua integralidade, abrangendo abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza urbana,
manejo dos resíduos sólidos e drenagem e manejo das águas pluviais.
Instalações hidráulicas/sanitárias
A indústria da construção tem papel fundamental na disponibilização de tecnologia e no
desenvolvimento de soluções para a questão do saneamento básico no Brasil.
Além do impacto social. A construção civil - incluindo o mercado imobiliário e o saneamento básico - é um dos setores que os economistas classificam como dependentes de mão-de-obra
intensiva e que respondem mais rapidamente aos estímulos dados pelo governo.
De forma geral, obras de infra-estrutura demandam muita mão-de-obra sem a qualificação exigida pela indústria de transformação e devem responder pelo
crescimento da empregabilidade no pais.
Instalações hidráulicas/sanitárias
A sanção da Lei Nacional do Saneamento Básico pelo Presidente ...... nos primeiros dias do seu novo
mandato é um marco na história brasileira.
É resultado do protagonismo assumido pelo Ministério das Cidades que, através das Conferências das Cidades, consolidou as bases da proposta e
impulsionou a retomada do debate sobre o tema no parlamento nacional. Ao todo, foram mais de 20 anos de atraso, de vácuo normativo e de ausência de uma
política nacional para o saneamento.
Mas a revolução que aponto no título deste artigo não está apenas nas décadas de atraso superadas com
a sanção da lei. A revolução está mesmo é no conteúdo da nova lei.
Instalações hidráulicas/sanitáriasA lei enfatiza e aponta os caminhos para tornar realidade
o saneamento como um direito de cidadania, assegurado através da ampliação progressiva do acesso para todas as pessoas que vivem em nosso país aos serviços de
saneamento básico.
Além da universalização do acesso, a lei concebe o saneamento básico em sua integralidade, abrangendo
abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza urbana, manejo dos resíduos sólidos e drenagem e manejo
das águas pluviais.
Os municípios adquirem através da nova lei a titularidade dos serviços de saneamento básico e devem adotar o
planejamento como ferramenta para alcançar a universalidade do acesso e a integralidade dos
serviços.
Instalações hidráulicas/sanitáriasToda a prestação dos serviços deverá se basear em um plano
municipal de saneamento básico que abranja: diagnóstico situacional através de indicadores sanitários,
epidemiológicos, ambientais e socioeconômicos; objetivos e metas de curto, médio e longo prazos para a
universalização; programas, projetos e ações para alcançar os objetivos e as metas; ações para emergências e contingências, e; mecanismos e procedimentos para a
avaliação sistemática da eficiência e eficácia das ações programadas.
O princípio do controle social é introduzido no saneamento básico para garantir à sociedade participação
na formulação das políticas, no planejamento e na avaliação dos serviços. O controle social, por lei municipal, poderá contar com órgãos colegiados
consultivos, com representação do governo e prestadores, dos usuários, entidades técnicas, organizações da
sociedade civil e de defesa do consumidor.
Instalações hidráulicas/sanitárias
Os serviços deverão contar com entidade técnica reguladora para estabelecer padrões e normas de prestação dos serviços e garantia dos direitos e
satisfação dos usuários, com ênfase na qualidade dos serviços e na modicidade tarifária. Os ganhos de
produtividade nos serviços deverão ser socializados, revertidos em favor dos usuários nas tarifas. Lei municipal deverá detalhar as normas de regulação e as regras para definição e reajustes na tarifa.
A prioridade na transparência e no controle público das ações, através de sistemas de informações e
processos decisórios institucionalizados, do amplo acesso a informações sobre os serviços, de
audiências e consultas públicas, dos mecanismos de controle social, das normas legais para a definição das tarifas, evidenciam que os direitos da cidadania adquirem centralidade na política de saneamento.
Instalações hidráulicas/sanitárias
A alocação de recursos públicos federais será ampliada e articulada às diretrizes e aos objetivos socializantes da política nacional de saneamento demarcada pela nova lei. Os investimentos em empreendimentos e prestadores públicos serão
priorizados.
Em suma, saneamento como política pública e direito básico de cidadania, protagonizado pelo Estado e
permeado pela participação da sociedade civil. Tudo isso traz reflexos importantes para Cuiabá e nos preocupa. Assunto para uma próxima oportunidade.
Instalações hidráulicas/sanitárias
Nunca os reservatórios de água tiveram tanta importância na construção civil. Não só
considerando a saúde, quer seja familiar ou pública (haja vista o caso da dengue), mas também no que diz respeito à construção sustentável.
Seja qual for o produto, as normas de greenbulding prevêem aspectos relativos à sistema de
fabricação, à durabilidade, a custos de manutenção e conservação de produtos pelos usuários, além de também embutir nas exigências, questões como a
qualidade de vida dos habitantes do edifício e do entorno onde a construção está sendo erguida. Com relação à água, os aspectos mais significativos
ficam por conta do desperdício, do uso controlado da água, do reuso, do seu reaproveitamento.
Instalações hidráulicas/sanitárias
Portanto, a caixa d’água, como reservatório de água potável, as
cisternas e os reservatórios de água em geral, ganham importância no cenário da construção como uma
solução que envolve o meio ambiente, o saneamento básico, e de
fundamental importância para a saúde da população.
Instalações hidráulicas/sanitárias
Por que caixas d’água?
A caixa d’água nasceu de uma necessidade, é um reservatório de instalação hidráulica para obras
residenciais e comerciais com a função de garantir a reserva de água potável para o consumo na falta
eventual de abastecimento.
Instalações hidráulicas/sanitárias
Caixas d’água têm normas? Após a controvérsia de se utilizar ou não de caixas
d’água de amianto, de fibrocimento e seus derivados, os reservatórios produzidos em
polietileno ganharam espaço no mercado e sobre as lajes das residências.
A razão desse crescimento não foi só pela substituição do amianto, questões econômicas e
práticas também influenciaram nesse desenvolvimento. Uma delas, o peso .
Mais leves, as caixas de polietileno ficaram mais fáceis de serem transportadas, especialmente pelo adeptos da auto-construção, geralmente localizados na periferia dos bairros e em locais de difícil
acesso.
Instalações hidráulicas/sanitárias
O novo material também permitiu outros avanços, a tecnologia de produção bem desenvolvida do plástico levou a colocar diferenciais de qualidade, percebidos
pelos consumidores e construtores.
Além de mais leves, as caixas também ganharam fechos mais herméticos, algumas tampas ganharam rosca, fecham com mais segurança; outros tipos de fechamento substituíram
a convencional tampa de arrastar, ficaram mais resistentes; o processo de fabricação permitia inserir cores fora e dentro das caixas, interferir na penetração de luz no reservatório, na cor ideal para identificar
sujidades no interior da caixa, para permitir a limpeza, e muitos outros, que veremos a seguir.
Instalações hidráulicas/sanitáriasCom a proliferação da oferta de fornecedores,
ficou difícil aos consumidores e especificadores discernir sobre o que
realmente é qualidade em caixas d’água de polietileno.
Muitas não atendem aos requisitos mínimos de desempenho necessários, tampouco evitam o desperdício de água, alegam os responsáveis
pela implementação do programa “ Reservatórios de Água em Poliolefinas e
Torneiras de Bóia para Sistemas Prediais”, setorial do Programa Setorial Brasileiro de Qualidade e Produtividade do Habitat, PBQP.
Instalações hidráulicas/sanitárias
O Programa visa elaborar mecanismos para garantir a conformidade com as Normas Brasileiras empregadas especificamente
para os reservatórios destinados a armazenagem de água potável destinada ao consumo humano, estabelecendo uma norma
brasileira em que se descreve objetivamente os requisitos de desempenho
necessários, fazendo com que os reservatórios poliolefínicos para água
potável atendam aos requisitos especificados na Norma.
Instalações hidráulicas/sanitáriasAlgumas empresas fazem parte desse Programa e já
submeteram seus produtos às normas para reservatórios com volume nominal de 310, 500 e 1000 litros, que têm os seguintes requisitos de
desempenho avaliados:
aspectos visuais marcação dimensões massa
resistência ao impacto opacidade toxidade
volume útil e efetivo estanqueidade da água efetivo
resistência à deformação sob ação da água
Instalações hidráulicas/sanitárias
Como referência, analisamos abaixo a linha de reservatórios Amanco, de acordo com os
requisitos e normas relativas a cada tipo de reservatório.
Linha de reservatórios Amanco
A empresa possui linha completa, composta por Caixas d’água de polietileno linear de média densidade e Cisternas de polietileno alta
densidade com antioxidante e proteção anti- UV contra os raios solares, para maior
durabilidade ao produto.
Instalações hidráulicas/sanitárias
O processo de fabricação
É importante considerar o processo de fabricação, porque, dependendo do tipo, podemos detectar se há emendas ou não no produto, e assim presumir sua
resistência e durabilidade.
Os reservatórios Amanco, por exemplo, são fabricados por rotomoldagem, um processo industrial automatizado
que garante reservatórios sem emendas, junções ou colagens, com maior resistência a impactos.
Outros diferenciais dos produtos devem ser avaliados com relação à resistência, utilização e preservação da saúde. Vale a pena conferir , por exemplo, o sistema de vedação da caixa, as paredes internas,
toxidade do material etc.
Instalações hidráulicas/sanitárias
Com relação aos reservatórios Amanco, a proteção da água depositada é garantida por:
Tampa- rosca para completa vedação contra a entrada de insetos e poeira
Maior resistência à exposição da luz solar e calor
Parede interna lisa e branca para facilidade na limpeza e conservação da temperatura
Feitas em polietileno: material absolutamente atóxico devidamente aprovado para contato com alimentos pelo Instituto Adolfo Lutz, Ministério da Saúde e FDA USA
(Food & Drug Administration)
Instalações hidráulicas/sanitárias
Caixas d’água Amanco Uma das linhas de Caixas d’água mais completa do
mercado.Disponíveis em 2 versões:
Dupla e Tripla Camada de Polietileno, de 310 a 15.000 litros, com linha de acessórios.
Os modelos de 310, 500 e 1.000 litros são fabricados em conformidade com a Norma NBR 14799/02 da Associação Brasileira de Normas Técnicas- ABNT-
Reservatório poliolefínico para água potável- Requisitos e estão qualificadas junto ao Programa
Setorial da Qualidade de Reservatórios Poliolefínicos para Água Potável, registrado ao
PBQP-H, Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade do Habitat do Governo Federal.
Instalações hidráulicas/sanitárias
Cada camada informa um atributo a ser considerado:
1ª camada (cinza): proteção exterior que evita passagem de luz, com aditivos para resistência
ao raio ultravioleta (UV) e agentes antioxidantes (AO);
2ª camada (branca): conserva melhor a temperatura da água e proporciona visibilidade na limpeza. Aditivada também com antioxidantes
(AO) e proteção anti UV. Tabela de medidas e capacidades Tinaplas
Instalações hidráulicas/sanitáriasCapacidade (litros) - Altura (cm) - Diâmetro (cm) - Peso Cx
Vazia (Kg) - Peso Cx com água (Kg)
310 - 70 -90 - 7,90 - 317,90 500 - 70 -120 - 12,40 - 512,40 750 - 75 -140 - 16,05 - 766,05 1.000 - 90 -140 - 19,60 - 1.019,60 1.750 - 110 -160 - 27,10 - 1.777,10 2.500 - 175 -150 - 36,85 - 2.536,85 6.000 -230 -200 -90,60 - 6.090,60 8.000 -215 -235 -120,60 - 8.120,60 10.000 -255 -235 -151,60 -10.151,60 12.000 -305 -235 -190,60 -12.190,60 15.000 -360 -235 -246,60 -15.246,60
Instalações hidráulicas/sanitáriasEste reservatório permite a armazenagem de líquidos
de maior densidade, além da água, com prévia autorização do departamento técnico da Amanco.
1ª camada (bege): proteção exterior que evita passagem de luz, com aditivos para resistência ao raio ultravioleta (UV) e agentes antioxidantes
(AO);
2ª camada (preta): proteção total contra o raio solar, evitando o desenvolvimento de musgos,
colônias de bactérias e outros microorganismos;
3ª camada (branca): conserva melhor a temperatura da água e proporciona visibilidade na limpeza.
Aditivada também com antioxidantes (AO) e anti UV
Instalações hidráulicas/sanitárias
Capacidade (litros) Altura (cm) Diâmetro (cm) Peso Cx Vazia (Kg) Peso Cx com água (Kg) 310 70 90 8,30 318,30 500 70 120
12,90 512,90 750 75 140 18,20 768,20 1.000 90 140 20,10 1.020,10 1.750 110 160 31,60 1.781,60 2.500 175 150 38,85 2.538,85
6.000 230 200 95,60 6.095,60 8.000 215 235 132,60 8.132,60 10.000 255 235 165,60
10.165,60 12.000 305 235 205,60 12.205,60 15.000 360 235 256,60 15.256,60
Instalações hidráulicas/sanitárias
Ultimamente, muito tem se falado a respeito da instalação de cisternas em condomínios, prédios públicos e comerciais e até em residências, por conta do reaproveitamento da água de chuva e da
água servida.
Mas as cisternas são também reservatórios adequados para armazenamento de água potável (rede pública) e indicados para captação de
água de chuva ou poços para uso em sanitários, limpeza em geral, em jardins, etc.
São fáceis de limpar e instalar.
Instalações hidráulicas/sanitárias
Cisternas Amanco Assim como as caixas d’água, são fabricadas por rotomoldagem, em polietileno de alta densidade.
Suas principais características são: Parede interna lisa
Impermeável Conserva a temperatura da água para utilização
exclusivamente enterrada
Instalações hidráulicas/sanitárias
Capacidade (litros) Altura (cm) Diâmetro (cm) Peso Cx Vazia (Kg)
2.100 120 160 46,60 3.300 180 160 63,60 6.000 230 200 114,60 10.000 255 235 198,60
Instalações hidráulicas/sanitárias
A importância do tubo corrugado, parede dupla, nas instalações de esgoto sanitário
Instalações hidráulicas/sanitárias
Nunca se falou tanto de saneamento básico de forma tão abrangente, não só considerando seu valor para a promoção da saúde e para a qualidade de vida das pessoas, mas também pelo seu impacto no meio
ambiente.
Parte fundamental do processo de desenvolvimento da infra-estrutura, a execução de sistemas coletores de esgoto requer investimento elevado, pois exige valas profundas, nivelamento perfeito da tubulação, tecnologia para considerar a influência dos lençóis
freáticos na construção, prevenir contra contaminações, garantir segurança na manutenção,
enfim um sistema confiável e durável.
Instalações hidráulicas/sanitárias
Conforme um estudo da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental – ABES, as águas de infiltração são águas subterrâneas originárias do subsolo que penetram indesejavelmente nas canalizações da rede coletora de
esgotos por diversos meios: pelas paredes das tubulações, pelas juntas mal executadas, pelas tubulações
defeituosas, pelas estruturas dos poços de visita e das estações elevatórias, etc. A quantidade de infiltração
contribuinte ao sistema de esgotos, depende da qualidade e do tipo de construção das tubulações e das juntas: tipos de materiais empregados, estado de conservação,
condições de assentamento destas tubulações e juntas, e também das características relativas ao meio: nível de
água do lençol freático, clima, composição do solo etc. Por isso, vale a pena conhecer a evolução da tecnologia utilizada nas instalações de esgoto. Já acompanhamos há
décadas,quando da manutenção de redes de esgotos, a crescente substituição das manilhas cerâmicas por tubos
de PVC.
Instalações hidráulicas/sanitárias
Utilizados há mais de cem anos, os tubos cerâmicos eram considerados ideais por não deformarem, pela
resistência à corrosão dos ácidos e solventes presentes no esgoto, pela economia gerada pelo processo de fabricação e pelas matérias-primas
utilizadas. Porém, apresentaram-se frágeis com o passar do tempo.
Por conta do passado e da malha existente, é uma preocupação dos fabricantes oferecer produtos que se adaptam às soluções já instaladas porque, além de evitar o desperdício e a elevação dos custos,
permitem também uma observação paralela do desempenho da nova tecnologia aplicada.
Instalações hidráulicas/sanitáriasAs propriedades do tubos de resina sintética como o PVC e o polietileno de alta densidade - PEAD proporcionam vantagens
percebidas como alta resistência à abrasão e ao ataque químico, por exemplo, além das possibilidades de produção de uma ampla gama de opções de conexões para resolver as mais diversas situações durante a execução da obra.
É o caso da linha Amanco Novafort , composta por tubos de PVC de parede externa corrugada, e extensa variedade de conexões intercambiáveis e compatíveis com todas as soluções de tubos e conexões em PVC do mercado de saneamento. A linha Amanco Novafort conta com longa
durabilidade em relação aos outros materiais aplicados para a mesma nalidade: fi sua vida útil é superior a 50 anos, levando-se em conta o trabalho normal da tubulação
totalmente enterrada no solo, sendo inerte à ação agressiva do terreno e à corrosão interna. Apresenta ainda o
diferencial da Junta Elástica Removível Integrada (JERI) na ponta tubo, unindo a segurança da junta integrada com a
versatilidade do sistema removível.
Instalações hidráulicas/sanitárias
Vantagens dos tubos corrugados dupla parede
Os tubos de PVC de parede dupla, são uma evolução tecnológica dos tubos de paredes simples existentes no
mercado. O processo de produção é o que possibilita menor peso do
que os tubos de parede maciça e do que os tubos cerâmicos. A parede externa corrugada proporciona ao produto excelente relação kg/m e elevada resistência
mecânica.
O reduzido peso por metro permite maior facilidade de manuseio, instalação e manutenção, obtendo-se no
final, melhor relação custo-benefício em relação ao produto e também em relação à obra, facilitando o
transporte, o assentamento, e reduzindo despesas com mão-de-obra e maquinários.
Instalações hidráulicas/sanitárias
No caso da linha Amanco Novafort, a parede interna lisa garante melhor fluidez para maiores vazões com
pequena declividade, reduzindo o volume de escavação de vala, escoramentos eventuais, profundidade dos poços de visita e o número de estações elevatórias
em regiões planas.
Instalações hidráulicas/sanitárias
Um dos pontos fortes durante o desenvolvimento, foi dimensionar os tubos de maneira a assegurar uma excelente resistência aos esforços mecânicos.
A tecnologia usada para a produção garantiu a elevada Classe de Rigidez, atingido 5.000 Pa (NBR 7362-05) para os tubos de DN 200, por exemplo, contra 2.500 Pa (NBR 7362-2 e 7362-4) para os tubos DN200 de
parede lisa.
Esta resistência permite suportar maiores cargas sobre o solo, como por exemplo, em locais com maior tráfego de veículos ou máquinas pesadas.
Instalações hidráulicas/sanitárias
Considerando que o escoamento em sistemas de coletores de esgotos geralmente ocorre por gravidade, e dentro das tubulações não existe pressão, a infiltração é
fator a ser combatido.
O inovador sistema de juntas da nova linha da Amanco garante total estanqueidade mesmo durante eventuais
acomodações do solo, impedindo vazamentos e infiltrações, eliminando totalmente os problemas de
contaminação.
Instalações hidráulicas/sanitárias
Sela Amanco Novafort DN 150 X DN100Sela Amanco Novafort DN 200 X DN100
Instalações hidráulicas/sanitáriasSabe-se, no entanto, que não só a qualidade das tubulações e das juntas empregadas colaboram no processo de infiltração, também as condições de assentamento e execução das obras, estado de conservação, e as características do subsolo, são informações importantes que influenciam na eficiência do sistema coletor de esgotos.
Toda a linha Amanco Novafort é fabricada de acordo com a norma NBR 7362/05 - tubos de PVC rígido com junta elástica - Sistemas enterrados
para condução de esgoto.
Esta Norma é dividida em 4 partes:
Instalações hidráulicas/sanitárias
Parte 1 - Requisitos gerais.Discorre sobre os testes e especificações comuns aos 3 tipos de tubos para redes
coletoras de esgotos: parede sólida, parede externa corrugada e núcleo celular.
Parte 2 – Requisitos para tubos de parede sólida.
Discorre sobre os testes e especificações para tubos de parede sólida, como a linha Amanco
Colefort. Tem o maior peso por metro (DN150 - 15,6
kg/barra);Classe de rigidez: 2.500 Pa até DN200 e 3.200
Pa de DN250 até DN400.
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Parte 3 - Requisitos para tubos de dupla parede, corrugados.
Discorre sobre os testes e especificações para tubos de dupla parede, sendo a externa corrugada, como a
linha Amanco Novafort. Tem o menor peso por metro (DN150 – 9,9 kg/barra);Classe de rigidez: 5000Pa para todos os diâmetros.
Parte 4 – Requisitos para tubos com parede de núcleo celular.
Discorre sobre os testes e especificações para tubos de parede sólida, como a linha Amanco Celfort.
Tem peso por metro intermediário aos tubos sólidos e corrugados;
Classe de rigidez: 2.500Pa até DN200 e 3.200Pa de DN250 até DN400.
Instalações hidráulicas/sanitárias
Assento sanitário assegura maior higiene.
Sani Seat Brasil lança um novo assento sanitário com sensor, indicado para o setor hoteleiro, restaurantes, aeroportos e demais locais públicos, com fluxo maior de usuários.A empresa desenvolveu o produto buscando oferecer maior satisfação e fidelidade de
hóspedes e clientes.
Instalações hidráulicas/sanitárias
O produto é revestido eletronicamente por um filme plástico, o qual é ativado por intermédio de um sensor
instalado na parede. Assim, não é preciso encostar as mãos em nada para que o
filme plástico seja trocado. Substituto do antigo protetor de papel, que além de não
garantir 100% da higiene ainda trazia o risco de entupir o vaso sanitário, o plástico é impermeável e
de alta densidade.
O sistema pode ser utilizado em qualquer modelo de vaso sanitário. O filme é reposto
automaticamente em menos de 30 segundos. Cada bobina tem duração para o equivalente a 200 vezes
e pode ser trocada facilmente por qualquer pessoa.
Instalações hidráulicas/sanitárias
É um assento confortável revestido de plástico impermeável que impede a umidade de ultrapassá-lo.
Fácil de operar, inclusive para deficientes físicos, crianças e idosos.
Um sensor montado na parede é ativado com um simples passar de mão.
O Sani-Cover é substituído em poucos segundos.
A tampa se levanta como a de um assento normal.
Valoriza a imagem, eleva o nível de qualquer estabelecimento.
Instalações hidráulicas/sanitárias
Diminui o custo com problemas de entupimento, uma vez que reduz drasticamente o uso de papel.
A bobina refil contém 200 usos.
Através de um visor digital é possível visualizar a quantidade de refis
disponíveis.
Fácil de instalar adaptando-se a qualquer vaso sanitário.
Suporte técnico à disposição.
Instalações hidráulicas/sanitáriasUm refil de assento fresco e seco é utilizado a cada uso.
Clinicamente comprovado, com eficaz na proteção a qualquer tipo de bactéria.
Reduz o contágio de qualquer enfermidade transmissível por contato.
O refil é 100% descartável, evitando sua reutilização.
O refil plástico se adequa às normas mundiais de qualidade e higiene sendo feito de polietileno de alta densidade.
Melhora a qualidade de vida de seus clientes e/ou empregados.
Instalações hidráulicas/sanitárias
O assento sanitário Sani-Seat é um produto concebido com a finalidade de resolver um problema até então sem solução, que era prover higiene em conforto na utilização de banheiros públicos e semi-públicos.
Sob esta ótica, a solução revelada por Sani-Seat é ao mesmo tempo simples e genial.
Instalações hidráulicas/sanitáriasO assento Sani-Seat pode ser usado em qualquer banheiro
onde exista a necessidade de limpeza a um baixo custo de manutenção.
Hotéis, Motéis, Bares e Restaurantes;
Shopping Centers, Clubes, Escolas e Academias;
Hospitais, Clínicas, Consultórios Médicos e Odontológicos;
Casas de Espetáculo, Teatro e Cinemas;
Aeroportos, Estações de Metrô e Estações Rodoviárias;
Escritórios de Empresas Privadas ou Órgãos do Governo;
Instalações hidráulicas/sanitárias
Um filme plástico estéril envolve todo o aro do assento sanitário, sendo acionado por um sistema eletrônico com um simples passar de mão à frente de um módulo operador com sensor ótico, o qual dá
ínicio a operação do sistema.
Ao mesmo tempo um carretel recolhe o filme anteriormente utilizado tornando-o inutilizável.
Resultado: O usuário tem sempre à vista e sua disposição uma superfície limpa que nunca foi
usada anteriormente, garantindo desta forma, uma melhor qualidade de higiene.
Instalações hidráulicas/sanitárias
A condição de higiene de um banheiro é um fator que afeta sensivelmente a intimidade
das pessoas. Muitos usuários se sentem desconfortáveis de utilizar um sanitário
público.
Este problema tem uma solução simples e efetiva através de um moderno e único
sistema eletrônico, o assento sanitário Sani-Seat.
Kit para caixa de águaNovidade.
Acompanha o Kit:1 Adaptador para Caixa d´Água com Registro DN 251 Adaptador para Caixa d´Água com Registro DN 321 Adaptador para Caixa d´Água com Registro DN 501 Torneira Bóia 1/2"1 Adaptador Soldável com Anel para Caixa d'Água DN 321 Joelho 90º soldável DN 321 Tê 90º Soldável DN 321 Fita Veda Rosca 18 mm x 10 m
Kit para caixa de águaNovidade.
Acompanha o Kit: 1 Filtro de Entrada Tigre 3/4"
1 Adaptador para Caixa d´Água com Registro DN 251 Adaptador para Caixa d´Água com Registro DN 321 Adaptador para Caixa d´Água com Registro DN 50
1 Torneira Boia 1/2"1 Adaptador Soldável com Anel para Caixa d'Água DN 32
1 Joelho 90º soldável DN 321 Tê 90º Soldável DN 32
1 Fita Veda Rosca 18 mm x 10 m
Adaptador para Caixa d´Água com Registro Adaptador para Caixa d´Água com Registro
Bitolas – 20/25/32/40/50 mm
Ligação PredialLigação Predial – Colar de Tomada Contra Perdas em PP
32 x 1/2" 32 x 3/4" 40 x 1/2" 40 x 3/4" 50 x 1/2" 50 x 3/4" 60 x 1/2" 60 x 3/4" 63 x 1/2" 63 x 3/4" 75 x 1/2" 75 x 3/4" 85 x 1/2"85 x 3/4" 90 x 1/2" 90 x 3/4"110 x 1/2"
110 x 3/4"
Ligação Predial
Ligação Predial -Tubo PE 80 Ramal Predial 20 x 2,3 mm x 50
m 20 x 2,3 mm x
100 m32 x 3,0 mm x 50
m32 x 3,0 mm x
100 m
Ligação PredialLigação Predial - UMC - Unidade de Medição e Controle
em PVC
Base 165 PE 20 x 3/4"
Base 165 PE 20 x 3/4"
Base 165 3/4" x 3/4"
Base 165 3/4" x 3/4"
Base 165 PE 20 x PE 20
Base 240 PE 20 x 3/4"
Base 240 PE 20 x 3/4"
Base 240 3/4" x 3/4"
Base 240 3/4" x 3/4"
Base 240 PE 20 x PE 20
Ligação PredialLigação Predial - Joelho Adaptador de Compressão RM em
PP
20 x 1/2 20 x 3/4 32 x 1 27
Ligação PredialLigação Predial - Colar Tomada Contra Perdas com Bucha
de Latão em PP
60 x 1/2" 60 x 3/4" 75 x 1/2" 75 x 3/4" 85 x 1/2" 85 x 3/4" 110 x 1/2" 110 x 3/4"
Ligação PredialLigação Predial - Colar Tomada PVC com Travas em PVC
32 x 1/2" 32 x 3/4" 40 x 1/2" 40 x 3/4" 50 x 1/2" 50 x 3/4" 60 x 1/2" 60 x 3/4" 75 x 1/2" 75 x 3/4" 85 x 1/2" 85 x 3/4" 110 x 1/2" 110 x 3/4"
Ligação PredialLigação Predial - Extremidade com Rosca e Bucha de
Latão para Hidrômetro em PVC
1/2" 3/4"
Ligação PredialLigação Predial - Extremidade com Rosca e Bucha de
Latão para Hidrômetro Longa em PVC
3/4"
Ligação PredialLigação Predial - Colar Tomada com Travas Bucha Latão
em PVC
60 x 1/2" 60 x 3/4" 75 x 1/2" 75 x 3/4" 85 x 1/2" 85 x 3/4" 110 x 1/2" 110 x 3/4"