Introdução à Microeconomia

Renata Lèbre La Rovere

Grupo de Economia da Inovação –IE/UFRJ

Aula 5

Evolução Escola Neoclássica (Pinho e

Vasconcellos cap.2)

Evolução das ideias econômicas

Estado Atual: Babel (Beaud & Dostaler,

citados por Pinho&Vasconcellos cap.2)

�Tendência à matematização do mainstream

�Contribuições variadas

BREVE HISTÓRIA DAS IDÉIAS ECONÔMICAS

(Pinho&Vasconcellos cap.9)

�Estudos sobre complexidade levam a

teorias alternativas:

•Behavioristas

•Teoria da agência

•Economia dos Custos de Transação

•Teoria Evolucionista

Principais correntes heterodoxas (Tigre 1990)

Krugman & Wells Cap.1 Princípios subjacentes à teoria da escolha do consumidor:

1. Os recursos são escassos

2. Os indivíduos tomam decisões baseados nos seus

custos de oportunidade, i.e. nos custos associados a

tudo aquilo que se deve abrir mão para consumir o

bem

3. Os indivíduos tomam decisões na margem (vantagens

de consumir mais uma unidade), levando trade-offs

(conjunto de alternativas) em consideração

4. As pessoas buscam sempre melhorar sua situação e

portanto respondem a incentivos

Krugman & Wells Cap.1 Princípios subjacentes à análise da interação entre

consumidores:

1. Há ganhos com o comércio

2. Os mercados tendem ao equilíbrio

3. Os recursos devem ser usados de modo eficiente

4. Os objetivos de eficiência e equidade nem sempre

são compatíveis

5. Os mercados em geral levam à alocação eficiente de

recursos

6. Quando não há alocação eficiente, há falhas de

mercado

7. O Estado intervém no caso de falhas de mercado

Krugman & Wells Cap.2

Por que o uso de modelos?

• Modelos são representação simplificada da

realidade

• Exemplos: fronteira de possibilidades de

produção, diagrama do fluxo circular

• Fronteira de possibilidades de produção: ilustra

trade-offs com os quais se defronta uma

economia que produza dois bens, mostrando a

quantidade máxima de produção de um bem,

dada uma determinada quantidade de produção

do outro bem

Krugman & Wells Cap.2

Fonte:Material de Apoio ao Livro da Editora Elsevier

Krugman & Wells Cap.2

Fonte:Material de Apoio ao Livro da Editora Elsevier

Krugman & Wells Cap.2 Supondo dois produtores

Fonte:Material de Apoio ao Livro da Editora Elsevier

Krugman & Wells Cap.2 Vantagens da Especialização

Fonte:Material de Apoio ao Livro da Editora Elsevier

Krugman & Wells Cap.2 Ganhos com o comércio

Sem Comércio Com Comércio Ganhos do

Comércio

Produção Consumo Produção Consumo

Tom Peixes 28 28 40 30 +2

Cocos 9 9 0 10 +1

Hank Peixes 6 6 0 10 +4

Cocos 8 8 20 10 +2

Krugman & Wells Cap.2 Ganhos com o comércio

Fonte:Material de Apoio ao Livro da Editora Elsevier

Krugman & Wells Cap.2 Ganhos com o comércio

•Tom tem vantagem comparativa em pescar

e Hank tem vantagem comparativa em colher

cocos

•Atenção! Não confundir vantagem

comparativa com vantagem absoluta

RELEMBRANDO ALGUNS CONCEITOS

� Inclinação de curva linear

� Inclinação de curva não-linear

� Métodos para calcular inclinação: no arco ou pela

secante; no ponto ou pela tangente

� Formas de curvas não lineares

� Pontos de máximo e de mínimo

� Gráficos e causalidade

GRÁFICOS E CAUSALIDADE – Exemplo

de Variáveis Omitidas

Fonte: Mankiw, N.G. Princípios de Microeconomia, apêndice cap.2. Material de apoio ao livro fornecido

pela editora Cengage

GRÁFICOS E CAUSALIDADE – Exemplo

de Causalidade Reversa

Fonte: Mankiw, N.G. Princípios de Microeconomia, apêndice cap.2. Material de apoio ao livro fornecido

pela editora Cengage

Teste seu entendimentoGanhos com o comércio

Falso ou verdadeiro?

1. Um aumento da quantidade de

recursos de que dispõe Tom para

produzir coco e peixe não muda sua

fronteira de possibilidades de

produção

Teste seu entendimentoGanhos com o comércio

Falso ou verdadeiro?

2. Uma mudança tecnológica que permite

a Tom pescar mais peixe sem alterar a

produção de coco resulta em uma

mudança na sua fronteira de

possibilidades de produção

Teste seu entendimentoGanhos com o comércio

Falso ou verdadeiro?

3. A fronteira de possibilidades de

produção ilustra quando de um bem

produzido numa economia um agente é

obrigado a renunciar para ter mais de

outro bem independentemente dos

recursos estarem sendo usados de

modo eficiente.