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Date post: 17-Mar-2023
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__________ Niterdi — Foto de Dilmar Cavalher I

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Na formatting da Turrna Ivan Vasques, de Comunicagao, Publicidade Ie Propaganda da UFF, a gravata borboleta era obrigatoria. (Pag. 7)

Cerro Tololo, Chile / Foto da Reuters- ¦ f/

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Niterói — Foto de Dilmar Cavalher

Castor planeja

fazer samba e

jogo em Brasília

O banqueiro do bicho Castor de An-drade tem planos definidos para se instalarem Brasília em meados de março. Além denegociar a compra do Hotel Camping Clu-be, onde pretende montar o maior cassinodo país, estuda o mercado imobiliário, pen-sa em investir no esporte amador e jáapadrinha a escola de samba MocidadeIndependente do Gama.

Castor de Andrade está na Europa,mas amigos seus em Brasília informaramque ele considera a cidade propícia parainvestimentos, especialmente em lazer, eestá disposto a começar um lobby junto aparlamentares para liberar o jogo do bichoe os cassinos. No Rio, o porta-voz dacontravenção, Luciano Carlos Pereira,negou todas as informações. (Página 9)

Vinte minutos depois de ter sopradosobre o corpo do paciente a fumaçado pajé-petan — cigarro de ervaenrolado numa folha — o caciquetxucarramãe Raoni, pintado comtintura de genipapo, como manda oritual, inclina-se sobre o naturalistacapixaba Augusto Ruschi e começaa tirar, a partir do pescoço, umamassa verde com a consistência degoma de mascar, que identificoucomo o veneno do sapo dendrobata.Depois de exibir a massa de origeminexplicável à mulher e ao filho docientista, o pajé Sapaim encerrou-ano oco das mãos, onde de novosoprou fumaça — e a estranha subs-tância sumiu. As quatro sessões doritual do tratamento indígena, reali-zadas ontem no Parque da Cidade,

foram testemunhadas, com exclusi-vidade, pelo repórter Rogério Me-

deiros, do JORNAL DO BRASIL,que delas dá minucioso depoimento.Ao fim do primeiro dia de tratamen-to, o naturalista Augusto Ruschiapresentou-se com evidentes sinaisde melhora física e excelente dispo-sição de espírito, assustando osjornalistas, de brincadeira, coma advertência de que um pequenosapo — de verdade — pulava entreas pernas deles. A presença dos

pajés atraiu ao Parque da Cida-de dezenas de curiosos e pessoasdoentes. Em retribuição ao trabalhodos índios, para a cura do natura-lista, o Presidente Sarney terá de

presenteá-los com uma panelade barro, ou qualquer outro obje-to de utilidade, para comprir a tra-dição de que quem encomenda o ri-tual dos pajés deve pagar por ele,ainda que simbolicamente. (Pág. 8)

Jânio fica sem

2 secretários

em uma semana

0 ex-deputado Raphael Baldacci (PFL)deixou ontem o cargo de secretário de Habita-ção e Desenvolvimento da prefeitura de SãoPaulo, tornando-se o segundo a deixar o gover-no Jânio Quadros em menos de uma semana.Na segunda-feira, Ricardo Farabulini demitiu-se da secretaria particular devido ao rompimen-to de seu pai, o deputado Farabulini Júnior,com o ex-presidente.

A explicação oficial para a saída de Bal-dacci é a de que ele tem de cuidar da campanhado ministro Olavo Setúbal para o gover-no estadual, na legenda do PTB, mas políti-cos ligados a Jânio asseguram que o deputadofoi derrubado por rejeitar o nome de Marce-Io Oliveira, do Movimento Jovem Jânio Qua-dros, para uma diretoria da Cohab. (Página 2)

Na formatura da Turma Ivan Vasques, de Comunicação, Publicidadee Propaganda da UFF, a gravata borboleta era obrigatória. (Pag. 7)

JORNAL DO BRASIL =

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Vôo baratoGuerra por preçosbaixos tira o glamourdos vôos: a AmericanAirlines calculouque eliminando umaazeitona em cada sa-lada pode economi-zar 100 mil dólarespor ano. (Página 13)

Cerveja sobeNa próxima sema-na a cerveja comumpassa de Cr$ 4 mil990 para Cr$ 6 mila garrafa. A latinhade Skol salta de Cr$5 mil 30 para Cr$ 6mil 36. (Seu Bolso,página 14)

AssassinatoBandidos assassina-ram a facadas o vigiae o porteiro do pré-dio 110 da Rua SantoAfonso, na Tijuca,onde funcionam con-sultórios de médi-cos, dentistas e ad-vogados. (Página 7)

TraficanteO traficante Paulin-ho da Matriz foi pre-so por PMs, tentousuborná-los e, leva-do à 23a DP, foi soltopor seu advogado.(Página 7)

EngarrafamentoUm engarrafamentode mais de duas ho-ras entre Gávea eSào Conrado foi pro-vocado pelo aciden-te com um caminhãoque despejou cercade uma tonelada deareia na pista da au-to-estrada Lagoa—Barra. (Página 4)

Nos trilhosPor ordem de Monto-ro, a Fepasa reativa-rá em março o trechoferroviário que ligaSão Paulo a Guaxupé(MG), município ricoem café. Hélio Gar-cia, surpreso, disseque não foi consulta-do. (Página 2)

Fogo no hotelIncêndio de hotel naíndia matou mais de40 pessoas, a maioriaestrangeiros. Na Itá-lia, explosão de boti-jão de gás em prédiode seis andares ma-tou sete. (Página 13)

CofresOs bancos vão mu-dar o sistema de se-gurança contra fur-tos, a partir da revi-são dos modelos defechaduras para oscofres de aluguel.(Página 8)

CotaçõesDólar ontem: Cr$11.570 (compra) e Cr$11.630 (venda); hoje:Cr$ 11.650 e Cr$11.710; no paralelo:Cr$ 14.700 e Cr$15.200. ORTN de ja-neiro: Cr$ 80.047,66.UPC: Cr$ 80.047,66.MVR: Cr$ 277.898,40.UNIF e UFERJ: Cr$186.990 (mesmo valorpara cálculo doIPTU parcelado). Sa-lário mínimo: Cr$600.000. (Página 16)

Tempo

Lei define como

conter abuso de

poder econômico

O presidente Sarney regulamen-tou a lei que trata da repressão aoabuso do poder econômico. Segundoo ministro da Justiça, Fernando Lyra,com isso o Conselho Administrativode Defesa Econômica ganha

"dina-

mismo suficiente para enfrentar adominação de mercado, a eliminaçãoda concorrência e o aumento arbitrá-rio dos lucros".

A Coca-Cola tem prazo de 50 diaspara responder ao pedido de escla-recimentos do Cade sobre denúnciasde abuso do poder econômico contraa Refrigerantes Planalto, empresade Brasília. Se for consideradaculpada, o presidente da Coca-Colapode ser preso e pagar multa de atéCr$ 2 bilhões 700 milhões. (Página 14)

Fortaleza em

greve só obtém

verba em parteA prefeita de Fortaleza, Maria Luiza

Fontenelle (PT), conversou uma hora como presidente Sarney, mas não conseguiu osCrS 500 bilhões que queria para pagar osfuncionários municipais em greve. Sarneyprometeu dar CrS 200 bilhões, em parcelase com juros a serem fixados pelo ministroDilson Funaro. Hoje, Maria Luiza vemconversar no Rio com o governador LeonelBrizola. Ela anunciou que vai demitir 10mil funcionários, a maioria dos quais nãomora em Fortaleza.

Adversária de Sarney, a prefeita deSão Luís, Gardênia Gonçalves (PDS), disseque. se for aberta exceção para MariaLuiza, também se sentirá no direito de irao Planalto pedir ajuda. "Acredito no es-pírito público do presidente", declarou. Osfuncionários de Mato Grosso, com paga-mento atrasado desde novembro, decidi-ram iniciar greve esta manhã. (Página 3)

No Rio e em Niterói,bom a nublado. Pos-síveis pancadas dechuvas e trovoadasisoladas à tarde.Temperatura estável.Máx: 37,3, em Bangu;min: 22,2, no Alto daBoa Vista. Foto dosatélite e tempo nomundo, página 20.

LotoCinco apostadores —quatro de São Pauloe um do Rio de Ja-neiro — acertaram aquina da Loto, ca-bendo a cada um oprêmio de Cr$ 1 bi-lháo 675 milhões 500mil 793. Dezenas sor-teadas: 15, 47, 51, 83e 94. (Página 20)

Foto de Rogério Medeiros

Mulher suspeita

do seqüestro de

bebê está presaA polícia prendeu a brasileira Ro-

seane Gondin, que trabalha como secre-tária na embaixada do Gabão, principalsuspeita do seqüestro de um bebê comapenas 13 horas de vida da Casa deSaúde Santa Lúcia, em Brasília. Rosea-ne Gondin foi detida para interrogatóriopelo próprio diretor da Polícia Civil doDistrito Federal, Rogério BernardinoVieira.

"Na hora do rapto, todos os funcio-nários estavam em serviço nas dependên-cias da embaixada", declarou, rispida-mente, o primeiro-conselheiro da embai-xada do Gabão, falando em nome doembaixador Victor Magnagna, ausente dopaís desde o dia 9. Só no ano passado,cinco crianças negras brasileiras foramadotadas por casais de gaboneses. (Pág. 9)

Governo bate o

martelo hoje nos

chapas-brancas

Um Opala preto de luxo, a álcool,modelo 80, é a grande atração do primei-ro leilão de carros oficiais retirados doserviço público pelo decreto que cortoumordomias. Pertence ao Ministério daAdministração e será leiloado amanhãcom mais 12 — Opala, Passat, Fiat —,sobre os quais o Ministério recebeu maisde 2 mil telefonemas com pedidos deinformação.

O Opala de placa de bronze serviaao secretário-geral-adjunto do Ministé-rio e, segundo seu motorista, está emexcelente estado, porque foi bem cui-dado e só servia para buscar o secretárioem casa, na Asa Norte, levá-lo paraalmoçar, trazê-lo de volta ao Ministérioe, à noite, levá-lo para casa. (Pág. 8)

Cerro Tololo, Chile / Foto da Reuters

O cometa Halley mergulha no espaço, rumo ao Sol. (Pág. 6)

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I CRIANQAS POR APENAS:

4^2.217740 DE ENTRADA

E 2 PARCELAS DE CRS 1.663.305

I A VISTA CR$ 5.544.350

, ,v..... ¦ ,.. «¦TOWflW(WW.;.MV.V,,.v..,... ,. f-.v ',.,¦... .A estação, que estava desativada há 9 anos, será reinaugurada por Montoro em março

2 ? 1" caderno n sexta-feira, 24/1/86

Coluna do Castello

Política JORNAL DO BRASIL

Das aflições

de Ulysses

DisputaMinas Gerais e São Paulo duelam pelo

Ministério dos Transportes. O governadorHélio Garcia gostaria de ver Affonso Ca-margo sucedido pelo secretário extraordiná-rio do seu governo. José Geraldo Ribeiro. Ogovernador Montoro indicou para o lugarseu secretário de Transportes. Adriano Mur-gel Branco. Corre com amplas chances paraser escolhido o nome do secretário do Go-verno de José Aparecido de Oliveira. JoséCarlos Melo. O PMDB do Distrito Federalpoderá fazer seu primeiro ministro.

Ricardo Noblrímferino)

Waldir mantém chapa

com liberais e a

esquerda se irrita

Salvador — O ministro da Previdência, Waldir Pires,candidato a governador pelo PMDB da Bahia, rejeitou exigên-cia do prefeito da capital do Estado, Mário Kcrtesz, dos setoresprogressistas do seu partido, do PCB e do PC do B, para alterarchapa acertada com as lideranças do PFL. A chapa reserva avice-governadoria ao prefeito de Guanambi, Nilo Coelho, eleitopelo PDS e que deve deixar o PFL, sua última opção, emprotesto contra o ingresso no partido do ministro AntônioCarlos Magalhães.

O senador Jutahy Magalhães, que também trocou o PFLpelo PMDB, ficou com uma das duas vagas de senador. A outrafoi entregue ao deputado Ruy Bacelar, que foi afastado dapresidência regional do Partido da Frente Liberal. Waldir, ementrevista, disse que a composição contestada pelas forças deesquerda da Bahia lhe assegura a vitória: "Ela conquista áreasque eram do Governo no interior."

O ministro da Previdência afirmou, ainda, no tocante àsexigências da esquerda, que teve no prefeito Mário Kertesz umdos seus mais qualificados avalistas, que "a convenção doPMDB é soberana." Mas arrematou: "Eu espero contar com oapoio dela." Como a seção paulista, também a baiana doPMDB entra, assim, num processo de crise. Na convenção dedomingo, o problema será debatido e a reabertura da chapa,com um único nome histórico do partido —o do próprio Waldir—. exigida mais uma vez.

Para o governador João Durval, em vias de ingressar noPFL, se Waldir Pires estima sua vitória em novembro com base"na matemática do deputado Ruy Bacelar", sofrerá sua terceiraderrota cm eleição majoritária. Waldir foi derrotado em 62como candidato a governador e em 82 como candidato asenador.

Ministro garante quePrevidência terá saldoSalvador — O ministro da Previdência Social, Waldir

Pires, reafirmou que o combate às fraudes, o gerenciamentoeficaz do sistema previdenciário e o crescimento da economia,"que se reflete nos salários e, conseqüentemente, no valor dascontribuições", foram os três fatores que influíram para aeliminação do déficit da Previdência no ano passado.

Há poucos dias, o ministro das Comunicações, AntônioCarlos Magalhães, declarou que o crescimento econômico foi ofator preponderante para a eliminação do défict cm 1985, nãoatribuindo grande importância às outras causas. Ele chegou adizer, inclusive, que se o ministro fosse outra pessoa ao invés deWaldir Pires, o resultado obtido poderia ter sido melhor.

Waldir Pires disse que seu sucessor no cargo encontrarápara este ano uma receita prevista de Cr$ 228 trilhões c umadespesa de Cr$ 219 trilhões.

— Nessa receita, eu não incluí os Cr$ 4,5 bilhões decontribuições dos aposentados, que espero sejam dispensadosdesse encargo — disse o ministro, que contou ainda que naterça-feira conversou com o presidente José Sarney sobre oassunto, acreditando "na sensibilidade do presidente".

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• Orlando - Miami: Retorno da Disney em avião.

deputado Ulysses Guimarães assiste,com um certo alívio, serenarem os âni-

mos dos que reagiram à indicação de AlminoAfonso para a presidência do PMDB paulis-ta. Em troca de espaço que abrirá para aesquerda na renovação do diretório regio-nal, o senador Orestes Quercia ampliará suafaixa de apoios para disputar a sucessão dogovernador Franco Montoro. É bem possí-vel que a secretaria-geral do partido noestado seja ocupada pelo deputado JoãoHermann Neto. Ele e Quercia se reúnemhoje. Hermann, ontem em Piracicaba, obte-ve o apoio do ministro Roberto Gusmão.

Ainda exigirá de Quercia muita habili-dade a composição, final, de sua chapa àseleições de novembro. São poucas as vagasmajoritárias e muitos os pretendentes. Um ideles, o senador Severo Gomes, foi ofereci- Ido pelo governador Franco Montoro aopresidente José Sarney para integrar a se-gunda rodada do ministério. Montoro argu-mentou que o aproveitamento de Severo noGoverno facilitaria o equacionamento dasucessão paulista dentro do PMDB. O nomedo senador Fernando Henrique Cardoso foisugerido pelo governador na mesma ocasião— lá se vão mais de dez dias.

Sarney silenciou. Mas no dia seguinte,por telefone, disse ao deputado UlyssesGuimarães que não pretendia aceitar as duasindicações de Montoro. Ouviu, então, umacandente defesa, da parte de Ulysses, damanutenção do comando da política econô-mica. Como o ministro Dilson Funaro nãoprecisa que ninguém o defenda junto aopresidente, o que Ulysses pediu a Sarney foi,na verdade, a permanência do ministro JoãoSayad na Secretaria de Planejamento daPresidência da República. O secretário-particular de Sarney, Jorge Murad, prefereque Sayad vá embora.

Atravessa o presidente do PMDB umperíodo tenso e muito delicado da sua lon-guíssima gestão como principal líder domaior partido político do país — não maisdelicado, certamente, do que outros que elejá viveu intensamente. Pode Ulysses, pes-soalmente, ter escapado, apenas com levesescoriações do desastre sofrido pelo PMDBna batalha pela Prefeitura de São Paulo — acolisão foi brutal para o senador FernandoHenrique Cardoso e para o governadorMontoro. Ulysses não escapou, contudo, daevidência de que o partido perdeu a eleiçãono estado onde deveria ser mais forte.

O senador Severo Gomes era o camlida-to do gosto de Ulysses à presidência doPMDB paulista — perdeu para AlminoAfonso e não deverá ganhar um ministério.Não atraíram votos suficientes para integraro novo diretório regional os únicos trêsnomes que Ulysses, marcadamente, bancou.As vésperas das eleições municipais, umUlysses triunfante foi à televisão, previuuma vitória retumbante do seu partido eindagou, irônico, ao presidente Sarney: "Eagora, José?" Agora, Ulysses ainda não tema mínima idéia sobre o tamanho da fatia queo PMDB continuará ocupando no Governo.

Ela permanecerá, sem dúvida, expressi-va e majoritária, à semelhança do PMDBquando comparado aos demais partidos quesustentam a administração de Sarney. Masparece evidente que é o presidente quemcontrola, de fato, a operação de reforma doministério — ditando o seu ritmo, impondocondições, rejeitando nomes que lhe sãooferecidos, confirmando aqueles que lheinteressam confirmar. Sabiamente, Ulyssesrendeu-se à evidência e já anunciou que oministério ao presidente pertence e queunicamente dele será a responsabilidade pe-Ias boas ou más escolhas.

O papel que Ulysses desempenhou naformação do ministério do presidente Tan-credo Neves resultou em desgaste para eledentro do partido — e quase deu na perda daeleição para presidente da Câmara dosDeputados. Vem aí a convenção nacional doPMDB, que renovará o diretório nacional.A sorte de Ulysses estará, uma vez mais, emjogo. O partido, dificilmente, se negará amantê-lo na presidência — quando nadaporque não dispõe de quadro mais ilustre emais competente para pôr no lugar. MasUlysses terá que, novamente, pôr à provasua inegável vocação de equilibrista.

Mais complicado do que se manter àtesta do PMDB, será para Ulysses conduziro partido a uma vitória em novembro queapague flagrantes insucessos colhidos naseleições municipais de 1985. O PMDB corre-rá sérios riscos no Rio Grande do Sul, cmSanta Catarina, no Paraná, em São Paulo eem Pernambuco, pelo menos. Partirá emdesvantagem no Rio de Janeiro, na Bahia eem alguns estados do Nordeste, onde oPartido da Frente Liberal deverá fazer osgovernadores. Entre assumir a defesa doGoverno que integra e resgatar o discursomais à esquerda de compromisso com refor-mas, oscilará o PMDB. E, com ele, Ulysses.

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Baldacci, mais um

secretário de Jânio

que pede demissão

São Paulo — "Aqui é a Constelação de Janius. Queninguém tende brilhar mais que a estrela prineipal. É contra asleis da natureza". A advertência e de Camilo Cristofaro MartinsJúnior, oficial de gabinete do prefeito da Capital, JânioQuadros, que ontem aceitou o pedido de demissão de mais umde seus secretários, o segundo que troca em menos de umasemana. Na segunda-feira passada, seu secretário particular,Ricardo Farabulini, pediu demissão e ontem, saiu o de Habita-ção e Desenvolvimento, o ex-denutado Raphael Baldacci, doPFL.

Ricardo Farabulini. filho do deputado federal, FarabuliniJúnior, do PTB, abandonou o prefeito porque seu pai rompeucom Jânio por causa do ingresso do governador de MatoGrosso, Júlio Campos, e do senador Roberto Campos, ex-pedessistas, no partido. Seu lugar agora é ocupado por RobertoAbraão, que era coordenador de assuntos especiais da Prefeitu-ra e foi seu assessor de imprensa durante a campanha.

Raphael Baldacci, oficialmente, saiu para cuidar da cam-panha do ministro Olavo Setúbal, candidato do PFL ao governodo Estado. No entanto, políticos ligados a Jânio asseguram quesua queda foi provocada por pressões de vereadores que nãoaceitaram a indicação de Marcelo de Oliveira, 25 anos, doMovimento Jovem Jânio Quadros, para a diretoria comercial daCohab, empresa ligada à Secretaria de Habitação.

Marcelo — que conta com simpatia de D. Eloá, mulher doprefeito — tomou posse na semana passada, foi afastado por umdia, mas reassumiu — e quem acabou caindo foi o secretárioRaphael Baldacci.

Para substituir Baldacci, os vereadores Brasil Vita eGabriel Ortega do PTB, e Jamil Achoa, do PMDB. mas janista.indicaram o vereador Antônio Sampaio, do PDS, com acondição de que hoje ele passe para o PFL. A alguns políticos.Jânio confidenciou que trocará, dentro de 30 ou 4Í) dias. maisalguns secretários.

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Em silêncio, Montoro

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virar lei e surpreende GarciaO grupo da Comissão de

Estudos Constitucionais queestuda os Direitos Fundamen-tais da Pessoa Humana apro-vou uma proposta, que agoraserá encaminhada a todos osintegrantes da comissão, garan-tindo o"Direito à ExistênciaLegal" na Constituição.

A proposta determina que anova Carta tenha o seguinteparágrafo: "Serão gratuitos to-dos os atos e registros civis parao exercício da cidadania", oque significa a proibição aopagamento em cartório de to-dos os documentos relativos aoregistro civil, como a certidãode nascimento ou de casa-mento.

Ex-prefeito

é alvo de

sindicânciaPorto Alegre — O secretário

municipal de Obras e Viação,Wilton Araújo, anunciou aabertura de sindicância paraapurar denúncias de favoreci-mento na permuta entre a Pre-feitura e empresas privadas,para uso das usinas de asfaltona gestão do ex-prefeito JoãoDib. Segundo o secretário, aPrefeitura cedia suas usinas emtroça de 8,5% da produção,mas pagava o preço do asfaltoquase 100% acima do valor demercado.

Araújo acredita que em oitomeses de vigência do acordo, omunicípio teve um prejuízo deCrS 1,4 bilhão "ou então al-guém levou esse dinheiro demaneira irregular". As duasusinas de asfalto da Prefeituraatendiam empresas partícula-res em troca de um percentualde 8,5% da produção que de-pois passou para 15%. Foi fixa-do cm CrS 277 mil o metrocúbico do asfalto. "Mas quan-do a Prefeitura ia comprar as-falto para pavimentar as ruas,as mesmas empresas que usa-vam toda a infra-estrutura dasusinas cobravam CrS 422 mil ometro cúbico", revelou o secre-tário.

Guaxupé, MG — Agindo em silêncio, como recomen-dam os bons políticos mineiros, o governador de São Paulo,Franco Montoro, possível postulante a candidato do PMDBna sucessão presidencial, começou seu contra-ataque à avalan-che de propaganda feita pela televisão, em rede nacional, porseu colega de Minas, Hélio Garcia, outro candidato potencial.O primeiro passo do governador paulista foi apressar orestabelecimento da ligação da linha ferroviária da Fepasaentre Casa Branca (SP) e Guaxupé, mesmo sabendo que aparalisação do ramal, em janeiro de 1977, foi provocada pelosprejuízos do trecho.

E uma decisão política e demagógica esse trem daalegria de Montoro. Nas obras feitas não foram colocadostrilhos mais pesados, para permitir um volume maior de carga,e as curvas não foram corrigidas para possibilitar a operaçãode máquinas mais velozes — criticou o deputado estadual LuizVicente Calicchio (PFL), que é comerciante em Guaxupé."Vai ser um trem para turismo e quebrará novamente",previu.

No trecho que liga a cidade até a divisa com São Paulo(13 km), em São José do Rio Pardo, segundo informou umfazendeiro, a troca dos dormentes podres não foi total."Intercalaram dormentes bons entre os podres", denunciou.

O restabelecimento do trecho ferroviário foi decididonuma reunião em agosto de 1984, no Palácio dos Bandeiran-tes, à qual compareceram prefeitos da Mogiana paulista emineira, entre os quais o do município de Guaxupé, FelipeNery Monteiro da Silva (PDS).

Os diretores da Cooperativa dos Cafeicultores de Guaxu-pé — que neste ano recebeu cerca de 1 milhão 400 mil sacas decafé e tem ainda armazenadas mais de 650 mil — estãosatisfeitos com a notícia da chegada do trem do Montoro. Maso deputado adverte que a alegria dos produtores da Mogianamineira — cerca de 50 municípios, com uma população de 300mil habitantes — vai durar pouco, porque a Fepasa nãoconseguirá colocar no mesmo dia o seu café no porto deSantos, o que hoje é possível pelo sistema rodoviário.

Na cidade, poucas pessoas sabem que o trem do governa-dor de São Paulo está atrasado, pois deveria ter voltado aoperar no final de 1985. O estabelecimento da linha passoupara este mês e, agora, foi adiado para março. A estação velhacontinua abandonada e com mato. Da lembrança da antigaestrada de ferro Mogiana (depois Fepasa) restam algunsvagões destruídos nos pátios de manobras.

Estamos ligados política e economicamente a SãoPaulo, mas não temos governo porque nossa capital não é SãoPaulo, mas Belo Horizonte resumiu a redatora da Folha doPovo, Sílvia Maria Mattos de Sá.

Em Guaxupé, o povo veste-se à moda da avenidaPaulista, escuta as partidas de futebol do Morumbi e Pacaem-bu e, em épocas de eleições, ouve os debates dos políticospaulistas. Há dez ônibus diários para a capital paulista, contraapenas um para Belo Horizonte.

Nas últimas eleições municipais, em 1982, por influênciade Paulo Maluf, o PDS elegeu, além do prefeito, dezvereadores, contra cinco do PMDB. Com o surgimento doPFL, o PDS perdeu cinco vereadores, ficando inicialmente asbancadas dos três partidos em igualdade. Mais recentemente,passada a sucessão presidencial, o PMDB conseguiu a maioriada Câmara, recebendo três vereadores do PFL e um do PDS.

ABEMTURASSOCIAÇÃO BRASJLBRA D6 EXECUTIVOSDE MAflKE"nNG E TUHSMO

Guaxupé — Foto de Elizeu Soeiro

PMDB-SP

vai ter

chapa únicaSáo Paulo — Uma reunião>

entre o governador FrancoMontoro, o senador FernandoHenrique Cardoso e o ex-prefeito e deputado federalMário Covas, onte, no Paláciodos Bandeirantes —. e um al-moço que reunirá, hoje, Fer-nando Henrique, os ministrosRoberto Gusmão e Almir Paz-zianotto e Almino Afonso, ace-leram a composição final parasuperar a crise que o partidoenfrenta há duas semanas emSão Paulo.

Dirigentes do PMDB paulis-ta adiantaram que a última re-sistência à decisão do vice-governador Orestes Quércia,de fazer Almino Afonso presi-dente regional do partido, vemdo ex-prefeito Mário Covas —Covas e Ouércia disputam alegenda pemedebista para se-rem candidatos à sucessão deMontoro — mas que está afas-tada a possibilidade de surgi-mento de outra chapa, paradisputar com a encabeçada porAlmino a comissão executivaregional.

Ontem o vice-governadorOrestes Ouércia reuniu-se,também, em seu escritório po-lítico, com os líderes do PCBna Câmara, deputado AlbertoGoldman, e na Assembléia Le-gislativa, deputado AntonioRezk, velhos aliados seus. OPCB e o PC do B ainda discu-tem se lançam candidatos pró-prios.Ouércia voltou a defender arealização de uma convençãoprévia, extaordinária, neste iní-cio de ano, para definir rapida-mente o candidato do PMDB,já que partidos como o PDS,com o deputado Paulo Maluf, ea coligação PTB/PFL, com ochanceler Olavo Setúbal, estãoem plena campanha "eleitoralpara o governo.

Ouércia disse não temer quesua candidatura seja "cristian-izada", isto é, que escolhidocandidato, os setores que a elese opõem cruzem os braços enão participem da campanha."E uma questão de sobrevivên-cia política, todos vão precisarse empenhar pelo êxito do par-tido", justificou.

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JORNAL DO BRASIL PoHtlCa sexta-feira, 24/1/86 ? 1° caderno ? 3

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Brasilia — Fotos de Luciano Andrade

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a adesao total dos colegas. Ao todo^ o Governo de Mato Grosso

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/ -fQ|j[j|j|^^| 150 bilhoes mensais.Numa convcrsa prcliminarcom Ulysses, em Brasilia, ha 10 Jp»BPjgpt " ^hHRhH^^I A assemhleia dos servidores foi realizada em urn clima de

dias, o prefcito de Pctiripolis — critico da incorpora;ao do scu II I P> >/>' tranqiiilidade no centra da cidade, em frente ao Palaciopartido ao PP. ele nao o abandonou por considerar mais llL§. IS Alencastro, onde funciona a Prefeitura. Durante a manifestagaoconvcnientc contestar a medida dc dentro das priprias frontei- jfi| y | ' t'c p,enos de mil servidores, um pequeno pclotao da Policiaras pemedebistas — advertiu para o risco de uma frente |||l —. 8. 1*1^ ^ ?-¥ Militar acompanhou o movimcnto & distaneia.antibrizolista e nao escondeu: *<*.*>»' Os grevistas aprovaram uma sugestao a Assembldia Legis-

— Se essa frente der certo. no que nao acredito, HfcTW " $ * i. J lativa para que ela vote o impeachment do governador Julio

governador nos engolira a todos. aP «fass» ° "'x^- ll Campos por crime de responsabilidade. Segundo eles, o gover-Rattes nao e defensor da tcse de que o PMDB tem de If?? p 3 v *V aMEUBj^Rwr nador esta dcscrumprindo o preceito constitucional, de que os

concorrer ao Palacio (iuanabara, a qualquer pre<;o. Acha mais SF^ f, ^ J* ^wsBmmr servidores tem de receber seus salarios ate o dia 1 Ode cada mes.prudente o partido conservar os scus atuais quadros, "aumen- jjlite,. ¥ fc z < «t« w^HJERHP Ontem a tarde, os deputados do PMDB comegaram a colhertando-os um pouco, se possivel". Pelos seus calculos, "mais \ » ..._ -A assinaturas para que a Assemhleia Legislativa — que esta emuma derrota eleitoral — seria a terceira em quatro anos 1 iTli

* » ?*#**» mBBeMmP recesso — se reuna extraordinariamente a fim dc apreciar oacabaria com qualquer chance futura de reagrupamento da % ft.

'' h|HHF %-¦ jSlk movimcnto. 0 governador Julio Campos encontrava-se ontem alegenda". Entre levar o partido a disputar o Govcrno estadual *

* ' "*ffl \ 1 ***?&*\ SjV * AC9 1 ' I tarde em Porto Alegre e s6 devera rctornar a Cuiaba hoje. O

com um fraco candidato e elcger. numa boa coligagao, forte J seeretario de Plancjamento, Eugenio Beluca, informou que areprcsentaijao a Assemhleia Constiiuintc e a Assemhleia L.egis- \ \4 \>«

£ '1 Prev's5® Estodo & comc^ar a pagar os servidorcs na prdxima

P1" ^ res querem tambem garantia de que nao ocorrerao novos

IUdcicl 6 Aureliano Maria Luiza recebeu apenas promcssas. Gardenia (com Lastelo)proniete segiur exemplo atrasos.

tentam conter evasoes Maria Luiza obtem pouco Gardenia HJVOs ministros Marco Maciel e Aureliano Chaves desembar- ^ a l-1 n o \ r a li/\iri iro-i tnmnom IWI ^9

carao no Rio dia 30 para uma especie de missao impossfvel: ae Oamey eUOjeVai laiTlUem | W"9conter o exodo acentuado de representantes do PFL fluminense T> ' J M IflPfl W H

para o PDT e evitar a consumaijao de uma ameaga de desergao COIlVCrSaF COIU .tSl'lZOla QllSr aiUCLa UAMIMC|l|S | I%AW1M*|maciga de deputados federais do partido para o PTB. Os dois r B*5 aHll M W Mmm AUBTMministros terao um encontro com o ex-lider pefelista na Brasilia — Em uma hora de conversa no Palacio do Brasilia — A prefeita de Sao mm *¦¦¦** T?1 WAssemhleia, Luis Antonio, maschegam um pouco tarde: ele da Planalto, o presidente Jose Sarncy deixou claro a prefeita de '^lls> Gardenia Gpngalves, ne- J.,liUlll\ pa . ! , ,o sim ao convite do governador Leonel Brizola para ingressar Fortalcza. Maria Luiza Fontenellc, que os Cr$ 500 bilhocs de gou que sua chegada inespera- , quarto duplo, incluindo.nos quadros pedetistas, hoje ou amanha. que a cidade precisa nao serao liherados. Concordou em da a Brasilia tivcsse qualquer ^ % W, ^'^^&^®uf^Tpessoa5' MarTOCOS

Ontem, Luis Antonio manteve um long! contato com *S °.s (^r$ ,2f°°

bilh6es Para P3^"'01dos, sal,1™s lOortalmMaffito # Circuito das ?dade®

ImPenais- 7 dias compresidente da Assemhleia Legislativa do Estadb do Rio, Eduar- a,®ados de 40 ml1 f«n«onanos, ressalvando que isso depende- Md de^hortaleza Man a,mza pensao completa e alp,amen o em hoteisdo Chuahy, que foi o deputfdo estadual mais votado do PDT r'a,(le «!? acerto,quantoaosjuros.com o m.n.stro da^enda, Jontenelle com

|presmj| B rSSiESSlB 4 estrelas' conhecendo Casablanca, Rabat,em Vaicnga, La area poli.ica comum a ambos. Chuahy disse Dllso" F»mro,- 0 mmls,r" ProPos 1,berfar ws

^r$ 200 bllho" £

no emanto auc Meknes, a antiga cidade romana deao ex-lider | ta«*' * PFL que ele s=,» taMtik ao j"**—' «• "« I*- I"**""- da,a « "»«• * ~!SflSei

Votaklte.F«. Man.kesh.partido de Brizola. .... A prefeita, que estava acompanhada dos tres deputados proxima semana para pedir au- PortUCJCll G EspCinnQ

No encontro com Brizola, hoje ou amanha, Luis Antonio federais do PT de Sao Paulo e de dois dos seus secretarios xl''° financeiro com o objetivo jg dias. City Tours, traslado e alojamento em hoteis 4 estrelas em Lisboavai apresentar algumas reivindicagoes de interesse dos produto- municipais, quer pagar juros de 5 ou 6% ao mes. no maximo. dc soliicionar graves problemas e Madrid. res de leite de Valenga, dos agentes tun'sticos da regiao e dos operagao devera scr feita com o Banco do Brasil e, normalmen- sociais de Sao Luis. Ela disse VoriffQ Onrnpi; de PincincicimsntO* 2agropecuaristas cm pcral. Lima dclas sc refers a constru^ao de ,\r iiirncrhppam aos 11% Hoie Maria I iiizn e os secretarios se o presidente ajudar t_ a>um parque de exposigoes no municipio.^em drea da fazenda Joaquim Cartaxo, do Plancjamento, e Agamenon Almeida, das Maria Luiza neste aspecto, ela . Parte Afaea tc4n.bk.olicial): u» l,6W(SP), ati28-02, e , o), =Langa, desapropriada pelo Estado. O asfaltamento da estrada Finangas, encontram-se com o governador Leonel Brizola, no se sen,'r3 no direito de pedir o — ; 7 r _Valenga-Pentagna-Rio Preto, por onde escoa grande parte da Rio de Janeiro. mesmo tipo de apoio. >5w P Geral doComercio ¦ ~ rlAflCifl T i m«produgao leiteira da cidade — concentrada principalmente em Maratnna Com um conjunto de linho ^ agcnci* m viachns e turi$mo I ¦ 1 lit unsParapeuna — d outra reivindicagao do futuro deputado pede- branco, maquiagem impecavel, r°Y? q'1? Av t'i°B?fi?CR7^?5 t?'?•»jgSflodnda'tista. O periplo da prefeita comegou na noite de quarta-feira, ao Gardenia chegou a lideranga --JK sp T Libero Badaro 425 fXi Reliie- R. Marques deHerval,

r- . I WmL nSIISln ^rn mrtc mm desembarcar em Brasilia. Na Empresa Brasileira de Transpor- do PDS pela mao do marido, 0 ,c^ Tei 23i -8114 166. sSfeja-Tel.: (08.1®224-3659seu Djacote.de. ^ tes Urbanos (EBTU), rcivindicou dinheiro dos projetos BIRD senador Joao Castelo, cx- embrator:00238-00-41.3 embratur ooo48«MmBrizola, Luis Antonio inc uiu am

pjr„f BarSo de 111 e IV- 0 projeto III preve repasse de Cr$ 18 bilhocs no governador do Maranhao eduas estradas. Conservauri. Fm lunara- pnmeiro seinestre, e o IV dd a prefeitura, no segundo semestre, apontado como 0 seu grandeJuparana Vassouras, am as ' -P. CrS 16,2 bilhoes. Mas a liberagao dessasesta na dependencia da cleitor. Nervosa diante das ca-

na, o Exercito esta construindo 0 niuse % ...J apresentagiio das contas da gestao 1984-85,0 que nao foi feito meras de televisao e gravado- nSfAriSm

'dfcieps brizoloes para Valenga. Pclos dois Prefei,os tlue

|uParam 0 car8° »csse

|"od| res, Gardenia disse que 0 obje- R

.. at m • No Ministcrio da Agricultural Maria Luiza arrancou Cr$ 1)vo e sua ^ls 1 era apenas o Rl\/iLuis Antonio aceitou conversar com Aureliano e Maciel, m g.|h6es horta| casciras e projetos de cria .Ao de de acompanhar seu f.lho que

dia 30, porque um dos seus projetos, antes de assinar a ficha do os Com 0 ministro da Saude, Carlos Sant'An- vlaJara Para u,ma pida dc

(um Rsmrft J R . . lnu_t'_,J o APDT era ode procurer a ambos. com os quais scmpre manteve J, • 0UtJ Cr$ 8 bi,h6es m mj|h6es. Sc, ao final do seu giro :,no "('s lstados In!dos- atra"

g8"?0^ Bahla Investimentos S A.

um bom relacionamento, para expl.car porque esta deixando ,|o ceffc do - ., fejla do pT „ao conseguir vcrbas ves de um conven.o com 0 Bahia Corretora de CamblOPFL As razoes do parlamentar. que vem recebendo para *ufjcjuntes para "intciar a administragao", como diz, pode scr e Valores Mobili^rios S Amudar de partido, 0 apoio de liderangas politicas, comun.tanas dclonada u'ma campanha naciona| para "sa|var Fortaleza". 1 ant0 0 deputado Amaral BBM Participaqoes S Ae empresariais do Sul Fluminense, sao de ordem doutrinaria. . ' . , . , Ncto quanto o senador Joao ^ •- No Estado do Rio, em particular, a Frente Liberal se 'sso foi objeto de uma convcrsa informal durante almogo (entaram auxiHar a t(. BBM Agropecuana S Adescaractcrizou e virou uma especie de PDS ar'rependido. no C.arvey Hotel, resen es,| a em "OS, e cos icpu- mya

prefcita nas explicagoes a BBM Imobiliaria S/C Ltdatados petistas Eduardo Suplyci, Djalma Bom (lider naCamara) r.,rripni, riia-n nnn r/iin/id , r» 0 aO senador Nelson Carneiro. que vai se elcger presidente e Genoino Ncto, 0 vice-presidente do partido e secrctario de P ' '' / . "1 ! Agropecu^ria do Reconcavo S A

regional do PMDB no proximo doming® esteve em Valenga na rc|ag6§ internacionais da CUT, Jaco Bittar. Se a campanha de acT ar H1!?, H!?.„Agropecuaria do Sao Mateus S Aultima terga-fcira. Foi tenlar mudar o novo rumo politico de ajucla a Fortalcza for neccssaria, Bittar terd papcl importante. ^ J p;'ihn dpLuis Antonio, mas nao encontrou 0 parlamentar. O senador, "Tcmos, por exemplo, tres grandes sindicatos italianos que L • .! , nroini/'irnn r . .pouco afeito a politics do interior, nao sabia que as relagocs noderi im liudar" antecinou ele a nrefcita ter Part,clPado da organizagao Comumcamos aos nossos clientes e amigos a mudanga do numeroentre 0 ex-lider do PFL e 0 cx-vicc-prcfeito do municipio, P M J ' 1 . dos protestos contra a anulagao chave do nosso PABX, a partir de 25/01/85, paraFernando Graga (chcfc pemedebista local), sao irreconciliaveis. Disputa das 14 mil 5(10 contratagoes

Maria Luiza, que compareceu ao encontro com opresiden- possa prejudica-la em sua a m- 291 -5115T)rT,X? o»TTt-vlia Kanpifla tc Sarncy trajando vestido vermelho, dizia aos companheiros lmstragao e 11a obtengao e1 ID ampiia Dancatld durante o almogo: "N^demos deixar que caracttnzim verbas para 0 Municipio,

no Port-lira rip Nitprni greve t|Ue oa,rrc la como uma tcntativa dc Pressao Paralid. VJ dllltll d vlC iuiciui conseguirmos o dinheiro. A greve e justa." Na conversa, ela

, , „„J . .in recordou um encontro recente com 0 governador do Ccara, -n RS! _ _

Dnm Vpmlh| Drdr A pmrm ffiioMorgado, a negociar cm seu nome 0 ingresso no partido de — Disse a ele que tres vereadores do seu partido estao J, 1 U li lUV Will A flflA W & UI1 1 U "1A1Jquatro vereadores Sao eles Dircilo Rocha, Nicelio Pinto, dispostos a nos apoiar e ele perguntou: "Prefeita, a senhoraMilton Braga e Rafael Rocha. Outros tres vereadores - Jose agora esta aliciando vereadores?" Eu Ihe respondi: Nao gover- ||TTF1I>|1F III 7 All I UnnT?1 ¦ liAn>|IT<VVTATMlTMf>Paes. Ronald Guimaraes e Alcione Vaeger - conversant sobre nador. Eles e que nao estao satisfeitos com a lideranga atual. UUtiN

I fa IJA £lllN A V|||K I t IlUK I KilW l""l PHltrabalhismo, mas ainda nao se definiram. No inicio da noite de ontem, quando entrava no Ministcrio AU mfmrn UwllIT IIVU ¦ all ¦¦VIII UWIIvA A

O deputado federal Aloisio Maria Teixeira revelou que se da ^aze"dJ| J^ar'a Luiza deparou com 0 governador na portativer de fazer uma nova opgao partidaria acompanhara doelevador. Um susto para ambos. Dcpois, perguntada por que utiliHarloc rin lar p ainHa iniaQ rplncJfnc e ntiradeputado estadual Claudio Moaevr, que ja se definiu pelo PDT. °,ped'dH dc ajuda a Fort:lleza nao foi feito conjuntamente por «JS, UWldadeS dO lar Z ainda JOiaS, KlOglOS e OtICa."Foi 0 Claudio que me convenceu. inclusive, a disputar 0 cargo cla c N™ta-„a Prcfelta respondeu: "Deviam perguntar a ele. Eu TV^p

OTTTP Estamos plenamente COtlVenCldOS do sucesso dode vice-prefeito do Rio na chapa de Jorge Leite, 110 ano « eonvi ei. X L/Jtl* V^U NorteShopping que tem uma localiza^ao privilegiadapassado" explicou Aloisio, que a noite, num jantar com Gonzaga Mota, no entanto, estava la pelo mesmo motivo: nmiotn mtittn bom rlprmtdn I<wn vra hnm narasenador Nelson Carneiro, afirmou que nao esta pensando em Cr$ 200 bilhoes para pagar 0 funcionalismo atrasado. "Gover- e "m P^Jet0 mUIt0 De_m ael'n|aa lsso seR* DOtn paradeixar 0 PMDB c ir para 0 PTB. nador, se a prefeita conseguir e o senhor nao?", indagou um ^ a Zona Norte, para 0 Ponto FrtO e para todos OS lOJIS-

Ao seguir para os Estados Unidos, para um curto periodo rcP6rtcr' "Ai L' de lascar' nao

f"' disse 0 governador. JaS que estaraO C0I10SC0 110 NorteShopping.

de ferias, o deputado federal Rubem Medina, do PFL, mostrou- Por OUtTO lado, 0 Ponto Frio nao poderia flCar Ion-se preocupado com o avango do pdt e as baixas que 0 seu MASSAGiSTAS MnBI JggT^^^nnK/n ge dessa popula?ao amiga a quem, carinhosamente,

™"tarS4:S'U^ e"q°" ConsuHe a setao 530 MMilMMi OUMU ^deMienteBohgo".

x \ \\Com essa nova loja, de aproximadamente V \ \ \[ ¦¦^aSBaaaBB5ji^= 2.000 m2, dentro deum shopping center de \ \ \1 i |,g I Sto nivel, poderemos atender a essa enorme 09k \ \ \

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Política sexta-feira, 24/1/86 ? Io caderno ? 3JORNAL DO BRASILBrasília — Fotos de Luciano Andrade

Prefeito de Petrópolis

condena a aliança dos

pemedebistas com o PFL

Funcionários param em

Mato Grosso e querem o"impeachment"

de CamposCuiabá — Os servidores públicos estaduais de Mato

Grosso decidiram entrar em greve, revoltados com o atraso espagamento de seus salários — grande parte do funcionalismopúblico não recebeu ainda os vencimentos de novembro edezembro e o 13° salário.

A partir de hoje de manhã, segundo garantiu o presidenteda Associação dos Servidores Públicos (Aspemat), BeneditoAugusto Daltro de Carvalho, uma equipe de mobilizaçãopercorrerá todas as repartições para formar piquetes e conseguira adesão total dos colegas. Ao todo, o Governo de Mato Grossoemprega cerca de 58 mil funcionários, dos quais pelo menos 30mil foram nomeados na administração do governador JúlioCampos. A folha de pagamento do Estado está em torno de Cr$150 bilhões mensais.

A assembléia dos servidores foi realizada em um clima detranqüilidade no centro da cidade, em frente ao PalácioAlencastro, onde funciona a Prefeitura. Durante a manifestaçãode menos de mil servidores, um pequeno pelotão da PolíciaMilitar acompanhou o movimento à distância.

Os grevistas aprovaram uma sugestão à Assembléia Legis-lativa para que ela vote o impeachment do governador JúlioCampos por crime de responsabilidade. Segundo eles, o gover-nador está dcscrumprindo o preceito constitucional, de que osservidores têm de receber seus salários até o dia 10 de cada mês.Ontem à tarde, os deputados do PMDB começaram a colherassinaturas para que a Assembléia Legislativa — que está emrecesso — se reúna extraordinariamente a fim de apreciar omovimento. O governador Júlio Campos encontrava-se ontem àtarde em Porto Alegre e só deverá retornar a Cuiabá hoje. Osecretário de Planejamento, Eugênio Beluca, informou que aprevisão do Estado é começar a pagar os servidores na próximaquarta-feira.

Além dos salários que se encontram atrasados, os servido-res querem também garantia de que não ocorrerão novosatrasos.Maria Luiza recebeu apenas promessas. Gardênia (com Castelo)promete seguir exempi

Gardênia

também

quer ajudaBrasília — A prefeita de São

Luís, Gardênia Gonçalves, ne-gou que sua chegada inespera-da a Brasília tivesse qualquerrelação com a audiência da pre-feita de Fortaleza, Maria LuizaFontenelle, com o presidenteda República, ontem. Gardê-nia admitiu, no entanto, quepedirá audiência a Sarney napróxima semana para pedir au-xílio financeiro com o objetivode solucionar graves problemassociais de São Luís. Ela disseque, se o presidente ajudarMaria Luiza neste aspecto, elase sentirá no direito de pedir omesmo tipo de apoio.

Com um conjunto de linhobranco, maquiagem impecável,Gardênia chegou à liderançado PDS pela mão do marido, osenador João Castelo, ex-governador do Maranhão eapontado como o seu grandeeleitor. Nervosa diante das cá-meras de televisão e gravado-res, Gardênia disse que o obje-tivo de sua visita era apenas ode acompanhar seu filho, queviajará para uma estada de umano nos Estados Unidos, atra-vés de um convênio com oRotary.

Tanto o deputado AmaralNeto quanto o senador JoãoCastelo tentaram auxiliar a tí-mida prefeita nas explicações àimprensa. Gardênia disse nãoacreditar que o fato de teracusado o filho do presidente,o deputado Sarney Filho, deter participado da organizaçãodos protestos contra a anulaçãodas 14 mil 500 contrataçõespossa prejudicá-la em sua adm-inistração e na obtenção deverbas para o Município.-

Maria Luiza obtém pouco

de Sarney e hoje vai

conversar com BrizolaMarrocos

e Península IbéricaBrasília — Em uma hora de conversa no Palácio doPlanalto, o presidente José Sarney deixou claro à prefeita deFortaleza, Maria Luiza Fontenelle, que os Cr$ 500 bilhões deque a cidade precisa não serão liberados. Concordou emadiantar os Cr$ 200 bilhões para pagamento dos saláriosatrasados de 40 mil funcionários, ressalvando que isso depende-ria de um acerto, quanto aos juros, com o ministro da Fazenda,Dilson Funaro. O ministro propôs liberar os Cr$ 200 bilhõesparceladamente e, na próxima quarta-feira, dará a respostadefinitiva.

A prefeita, que estava acompanhada dos três deputadosfederais do PT de São Paulo e de dois dos seus secretáriosmunicipais, quer pagar juros de 5 ou 6% ao mês, no máximo. Aoperação deverá ser feita com o Banco do Brasil e, normalmen-te, os juros chegam aos 11%. Hoje, Maria Luiza e os secretáriosJoaquim Cartaxo, do Planejamento, e Agamenon Almeida, dasFinanças, encontram-se com o governador Leonel Brizola, noRio de Janeiro.

MaratonaO périplo da prefeita começou na noite de quarta-feira, ao

desembarcar em Brasília. Na Empresa Brasileira de Transpor-tes Urbanos (EBTU). reivindicou dinheiro dos projetos BIRDIII e IV. O projeto III prevê repasse de Cr$ 18 bilhões noprimeiro semestre, e o IV dá à prefeitura, no segundo semestre,Cr$ 16,2 bilhões. Mas a liberação dessas está na dependência daapresentação das contas da gestão 1984-85, o que não foi feitopelos dois prefeitos que ocuparam o cargo nesse período.

No Ministério da Agricultura, Maria Luiza arrancou Cr$750 milhões para hortas caseiras e projetos de criação depequenos animais. Com o ministro da Saúde, Carlos SanfAn-na, outros Cr$ 8 bilhões 140 milhões. Se, ao final do seu giropelo centro-sul do país, a prefeita do PT não conseguir verbassuficientes para "iniciar a administração", como diz, pode serdetonada uma campanha nacional para "salvar Fortaleza".

Isso foi objeto de uma conversa informal durante almoçono Garvey Hotel. Presentes, além dos secretários e dos depu-tados petistas Eduardo Suplyci, Djalma Bom (líder na Câmara)c Genoíno Neto, o vice-presidente do partido e secretário derelações internacionais da CUT, Jacó Bittar. Se a campanha deajuda a Fortaleza for necessária, Bittar terá papel importante."Temos, por exemplo, três grandes sindicatos italianos quepoderiam ajudar", antecipou ele à prefeita.

DisputaMaria Luiza, que compareceu ao encontro com o presiden-

te Sarney trajando vestido vermelho, dizia aos companheirosdurante o almoço: "Não podemos deixar que caracterizem agreve que ocorre lá como uma tentativa de pressão paraconseguirmos o dinheiro. A greve é justa." Na conversa, elarecordou um encontro recente com o governador do Ceará,Gonzaga Mota (PMDB):

— Disse a ele que três vereadores do seu partido estãodispostos a nos apoiar e ele perguntou: "Prefeita, a senhoraagora está aliciando vereadores?" Eu lhe respondi: Não gover-nador. Eles é que não estão satisfeitos com a liderança atual.

No início da noite de ontem, quando entrava no Ministérioda Fazenda, Maria Luiza deparou com o governador na portado elevador. Um susto para ambos. Depois, perguntada por queo pedido de ajuda a Fortaleza não foi feito conjuntamente porela e Mota, a prefeita respondeu: "Deviam perguntar a ele. Euo convidei."

Gonzaga Mota, no entanto, estava lá pelo mesmo motivo:Cr$ 200 bilhões para pagar o funcionalismo atrasado. "Gover-nador, se a prefeita conseguir e o senhor não?", indagou umrepórter. "Aí é de lascar, não é?", disse o governador.

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4 ? 1° caderno ? sexta-feira, 24/1/86

Uni-Rio só preenche 156

das 417 vagas que abriu

Cidade Foto de Carlos Mesquitap|II

A Uni-Rio só conseguiu preencher 156 das417 vagas oferecidas em seu vestibular isoladoe Medicina foi o único curso que recebeualunos para todas as vagas. A lista dos aprova-dos foi liberada ontem e quem passou devefazer a matrícula de 13 a 19 de fevereiro, das10 às I6h, na Avenida Pasteur, 436, na PraiaVermelha.

São as seguintes as vagas não preenchidase que poderão ser oferecidas em novo vestibu-lar, no meio do ano: Ciências Biológicas(bacharelado), 14; Licenciatura, 19; Enferma-gem, 38; Nutrição, 35; Arquivologia, 38; Bi-bliotcconomia, 34; Museologia, 38; EducaçãoArtística (licenciatura), 15; Artes Cênicas (ba-charelado), 16 e Música, 2.

AprovadosÉ a seguinte a relação dos candidatos

classificados para as vagas oferecidas pela Uni-Rio para este ano: Medicina: 0007,0011, 0012,0037,0062, 0067,0070,0085, 0095, 0136, 0138,0159,0177,0182.0202,0228,0255,0325,0368,0378,0393, 0402,0405, 0445, 0455,0470, 0473,0490,0543, 0559,0565,0616,0618, 0632,0746,

0775,0785!0791, 0829,0830, 0873,0889,0893,0895, 0911, 0960, (1988, 1023, 1065, 1078.

Ciências Biológicas (bacharelado): 0146,0166, 0415,0460, 0611,0612, 0680,0773, 0874,0882 , 0912. Ciências Biológicas (licenciatura):0177. Enfermagem: 0072, 0154, 0192, 0299,0316,0629, 0698,0728,0761, 0767,0851,0973.Nutrição: 0301, 0913, 0933, 0982, 0998.

Arquivologia: 1098, 1185, 1194, 1213,1236,1265,1324,1338,1358,1438,1444,1485.Biblioteconomia: 1119,1211,1341,1404,1434,1489. Museologia: 1087, 1097, 1103, 1168,1177,1189,1204,1255,1360,1370,1420,1466.

Artes Cênicas (interpretação): 1086, 1112,1137,1152,1175,1195,1208,1214,1314,1327,1344,1388,1394,1402,1467,1468,1472,1501.Artes Cênicas (cenografia): 1123, 1180, 1316,1398. Artes Cênicas (teatro): 1117,1336. ArtesCênicas (habilitação): 1170, 1215, 1225, 1291,1407. Música (canto): 1481. Música (composi-ção): 1191, 1339. Música (regência): 1470,1505. Música (clarineta): 1145, 1207. Música(piano): 1147. 1427, 1456. Música (licenciatu-ra): 1228, 1248, 1342, 1347, 1366, 1471, 1491,1496.

Comissão ainda ouve quem

elaborou prova de médico

Somente hoje à tarde a comissão de sindi-cância da Secretaria de Administração termi-narâ de ouvir os responsáveis pela elaboraçãoda prova do concurso de médicos do Estado eMunicípio, realizado domingo. A prova pode-rã ser anulada porque três questões foramvazadas.

O diretor de Recursos Humanos da Sccre-taria de Saúde, Pedro Reginaldo Prata, indica-do para acompanhar a parte adiministrativa doconcurso junto à FESP — Fundação Estadualdo Serviço Público — declarou ontem que nãoteve acesso às bancas que elaboraram a prova,como afirmou o diretor da fundação, e que amédica Itamara Melmann foi responsável ape-nas pela área de Pediatria, sem ter conheci-mento das questões de Conhecimentos Geraisonde houve a quebra de sigilo.

DepoimentosO presidente da fundação, Newton Morei-

ra e Silva, passou toda a tarde depondoperante a comissão de sindicância, presididapelo subsecretário de Administração, LuísFernando Ribeiro Matos. A comissão, porém,não divulgará os depoimentos e nem mesmo osnomes dos depoentes, porque consta da legis-lação que só podem ser conhecidos após 60dias de publicado o resultado do concurso.

O subsecretário confirmou que as provasnão foram confeccionadas na Imprensa Ofi-ciai, em Niterói, como afirmou, na segunda-feira, Newton Moreira e Silva, mas na própriafundação.

Da comissão participam o chefe de gabine-te da Secretaria de Administração, VirgílioAlves, e a diretora de Recursos Humanos,Mariléa Cruz. Instalada terça-feira, a comissãotomou depoimentos da equipe do HospitalSousa Aguiar — responsável pela prova deConhecimentos Gerais —, além das responsá-veis pelo concurso na FESP, Sônia Broedcl eEliane Murad.

Pedro Reginaldo Prata declarou que estra-nhamente não foi chamado a depor pelacomissão, o que aconteceu apenas cont osecretário Eduardo Costa, que nao estevepresente em nenhum momento à realizaçao doconcurso. O secretário só recebeu o aviso dadenúncia feita ao JORNAL DO BRASIL e,quando comparou as perguntas com as queestavam na prova, viu que havia quebra desigilo.

Ele disse ainda que havia 550 vagas paramédicos do Estado, além de 90 para os candi-datos ao 1ASERJ e 250 para os que participa-vam do concurso interno. O Município teria675. No edital de convocação, porém, eramanunciadas 1 mil 275 vagas. Pedro, entretanto,disse que conhecia apenas as vagas do Estado.

ConfusãoNewton Moreira e Silva explicou que a

confusão foi provocada porque a entidadetinha de anunciar as vagas publicadas emedital (saiu em outubro).

— E, em novembro, o ex-prefeito Marce-lo Alencar aumentou, por decreto, o númerode vagas do município em mais 300. Nãoanunciamos porque precisaríamos ver quantoscandidatos passavam. Se eles não preenches-sem as vagas anunciadas nem seria necessárioanunciar as outras. E caso fosse necessáriofaríamos um edital adicional — afirmou.

Newton disse esperar que o concurso nãoseja anulado pois não existem provas: "asdenúncias estão baseadas cm tópicos do pro-grama que foi publicado no Diário Oficial".

Afirmou que a pesquisa feita pela FESP àporta da UERJ, no dia do concurso, quando seentrevistaram 150 candidatos, deu amostra-gem de 20% de aprovações. Ressaltou que atéuma médica, que faz mestrado na França —Telma Barbosa Gadelha —, participou doconcurso e não se conforma com a anulação.

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_A capotagem do caminhão causou congestionamento na auto-estrada Lagoa-Barra

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Caminhão carregado de

areia tem pneu furado

e capota no "Minhocão

Um pneu furado, segundo o motorista Antônio Joséda Silva, 37 anos, foi responsável pela capotagem docaminhão de carga, com cerca de 1 tonelada de areia, napista da Lagoa-Barra, altura do conjunto Minhocão. Alémdo prejuízo material, o acidente provocou um gigantescocongestionamento que se estendeu da Gávea a São Con-rado.

Assustado com a queda, Antônio negou que estivessedirigindo com excesso de velocidade. Com metade da pistatomada pela areia, que só começou a ser retirada ao meio-dia, duas horas após o acidente, o trânsito ficou tumultuado.Os motoristas que procediam da Barra e São Conrado foramdesviados para a Marquês de São Vicente. O túnel que dáacesso ao Minhocão permaneceu fechado durante parte damanhã.

TumultoO acidente com o caminhão da empresa Policor, placa

FE-3182 ocorreu às lOh, na pista sentido Barra-Lagoa, emfrente ao conjunto Minhocão.

— Eu vinha tranqüilo, sem correr, quando o pneutraseiro estourou. Ainda tentei frear mas, com o peso dacarga, o caminhão se desgovernou, bateu na murada eacabou tombando — explicou Antônio José, que não seferiu.

Quem estava no túnel levou a pior: sem passagem, osmotoristas eram obrigados a retornar pela própria pista ou afazer manobra para pegar a pista em sentido contrário.Alguns preferiram abandonar os carros, o que causou umcaos. A Marquês de São Vicente, que opera com pista demão dupla, não foi o suficiente para o escoamento dotrânsito procedente da Barra e São Conrado.

O curiosidade dos motoristas que transitavam lenta-mente na pista em sentido contrário provocou dificuldadetambém nas vias de acesso à Lagoa-Barra. com reflexos noJardim Botânico e Lagoa Rodrigo de Freitas, até o meio-dia, quando começou a retirada da areia espalhada pelapista e o caminhão foi removido.

| Secretaria de Fazenda

poderá demitir fiscais

detidos em Nilópolis

2a sábado no Caderno B

Além de responder a inquérito policial por extorsão eprevaricação, os quatro fiscais de renda da SecretariaEstadual de Fazenda, presos quarta-feira em Nilópolis,poderão ser demitidos a bem do serviço público se ficaremcomprovadas, em sindicância administrativa interna, asirregularidades por eles cometidas. A informação é do chefeda Assessoria Jurídica da Secretaria, Alexandre CunhaRibeiro Filho, que aguarda apenas a comunicação formal doflagrante, pela polícia, para dar início ao processo.

Walter de Assis Moreno, Antônio Carlos de AguiarMelgácio, Dinalice Antunes de Abreu e Jasoclara Soaresforam presos durante uma blitz de 1CM na Praça SantosDummont, em Nilópolis, quando caíram em uma arapucamontada por três vereadores do PDT. Ao volante de umaKombi carregada de bebida e sem nota fiscal, um dosparlamentares concordou em pagar CrS 100 mil para que oveículo fosse liberado sem auto de infração, enquanto osoutros testemunhavam a cena para caracterizar a irregulari-dade, comunicada em seguida ao delegado José JorgeBarquet, da 57a DP.

Ampla defesaDe acordo com o advogado Alexandre Ribeiro Filho,

a atuação dos fiscais de renda do Governo Estadual édisciplinada pelo estatuto próprio da categoria, aprovadopelo Decreto n° 7.425, de 25 de julho de 1984, assinado peloGovernador Leonel Brizola. Desde a entrada em vigor dodecreto, dois fiscais já foram demitidos do cargo porcomprovada prática de corrupção, além de ocorrerem váriasadvertências, repreensões e suspensões aplicadas por irregu-laridades de menor gravidade.

A sindicância que vai apurar o comportamento irregu-lar dos quatro fiscais de Nilópolis será realizada porfuncionários da Secretaria de Fazenda que deverão tomar odepoimento dos vereadores José Henrique, Samuel Gou-veia e Luiz Ribeiro, responsáveis pelo esquema que permi-tiu autuar os fiscais; do policial Alfredo Nicolau, queefetuou as prisões; do delegado José Barquet e dos demaisfuncionários que trabalhavam na blitz. Os acusados terãoamplo direito de defesa, segundo a Assessoria Jurídica:

— Os resultados da sindicância deverão ser examina-dos pelo Conselho Superior dc Fiscalização Fazendária,presidido pelo Secretário César Maia (que está em Londresa convite do governo britânico) e integrado por oitoservidores que ocupam ou já ocuparam cargos de relevo naSecretaria, com anos de experiência e trabalho reconhecido.Daí é que sairão as penas a serem aplicadas, no caso decomprovação da culpa dos envolvidos — disse AlexandreRibeiro Filho.

Embora sem querer "entrar no mérito da questão

antes de conhecer oficialmente o inquérito policial . oadvogado da Secretaria de Fazenda critica o comportamentodos vereadores na armação do ato que resultou na prisãodos fiscais. "O auto de infração chegou a ser lavrado e foiaté pago pelo motorista da Kombi, que deu a volta noquarteirão e voltou a passar pela blitz. originando a ocorrên-cia", comentou. Para Ribeiro, ao concordar com o paga-mento dos CrS HHI mil. o \ ereador José Henrique tambémerrou, "porque o erro não é apenas de quem é corrompido,mas também de quem corrompe".

Saneamento da Baixada

instala em 6 meses 13

quilômetros de esgoto

Com 13 mil 500 metros de rede de esgoto instalados, empouco mais de seis meses, as obras dc saneamento da Baixadaprosseguem hoje em cinco frentes de trabalho. A previsão degastos, nessa fase, é de CrS 100 bilhões, e moradores duvidamque haja economia do governo ao usar manilhas de barrovitrificado. A Cedae assegura que o material é testado einstalado conforme padrões nacionais.

Embora as dúvidas sejam isoladas, a presidente do Movi-mento dos Amigos de Bairro (MAB), Azuleica SampaioRodrigues — a MAB reúne 143 associações de moradores emNova Iguaçu — ressalta que "os órgãos do governo estãoempenhados também na manutenção da rede de esgotos e,portanto, não vão querer usar material de baixa qualidade .Azuleica lembrou que toda a comunidade da Baixada acompa-nha de perto as obras, pois "é resultado de uma luta de mais de10 anos".

A manilha usada pela Cedae tem um metro de comprimen-to e entre 150 a 400 milímetros de diâmetro, em barrovitrificado, usada apenas na rede de esgoto. Nos 730 metros dedrenagem construídos junto à rede de esgoto — só em pontosconsiderados críticos, como apoio à obra principal — a Cedaeusa manilhas de concreto, de 500 milímetros.

— O morador da Baixada estava habituado a ver esgoto eáguas pluviais no mesmo tubo, geralmente largo e de concreto.Mas não adianta apenas coletar o esgoto. É necessário separá-lodas águas da chuva, para que se conheça o real volume dosdejetos — observou o coordenador do grupo de trabalho daBaixada e São Gonçalo, engenheiro Nélson Portugal, que hácerca de um ano atua nas obras.

Nélson Portugal assegura que a manilha de barro vitnfica-do é a melhor para alinhamento perfeito do coletor de esgotos.Submetidas a testes em laboratórios da Cedae e instaladasconforme padrões da ABN T (Associação Brasileira de NormasTécnicas), as manilhas de barro vitrificado são as mesma usadaspela antiga empresa de saneamento, a City ImprovementCompany, revelou Nélson Portugal, destacando que é maior aexperiência da Cedae com esse tipo de manilha. Para as ligaçõesdas residências com os esgotos, Portugal sugere os tubos dePVC.

O vice-presidente da Associação Brasileira de EngenhariaSanitária (ABES), Percy Antônio Pinto Soares — tambémpresidente do Comitê Permanente de Tecnologia de BaixoCusto da associação —, confirmou que a manilha de barrovitrificado ou grés — como é conhecida tecnicamente — é amelhor opção para projeto como o da Baixada. Ele considera aobra dentro de um programa de saneamento de baixo custo,embora isso "não configure material de segunda classe paracidadãos de segunda classe".

Segundo Pinto Soares, o programa de baixo custo énecessário para se reduzir "o déficit que temos com a rede deesgotos, que é muito grande". Estimou atualmente em CrS 2milhões 800 mil o custo da instalação de esgotamento sanitário,por habitante. Para mostrar que nem sempre a manilha é amelhor opção — como se pensa — e nem a mais barata, citou ocaso da exigência da Câmara Municipal de Porto Alegre de quena cidade fosse aplicado o PVC; cm vez da manilha de barrovitrificado, numa rede de esgoto. Ele observou que é fundamen-tal a perfeita instalação da rede e um contato permanente com acomunidade onde a obra está sendo realizada.

Nas obras de saneamento da Baixada Fluminense —aguardadas há mais de 20 anos — outra dúvida da comunidade ésobre a melhor forma de ligação da rede domiciliar com a redepública de esgotos. A opção mais econômica — de acordo com aCedae — são os coletores domiciliares, que já funcionam naárea do projeto-piloto — 3 mil 600 metros de rede de esgoto,construídos em quatro meses e que beneficiam hoje cerca de 3mil pessoas. O coletor condominial vai baratear os custos daobra porque é um sistema coletivo, que reúne todo o esgotonum ponto, lançando-o depois para a rede pública. A decisão,contudo, ficará a cargo da comunidade.

JORNAL DO BRASIL

Jarclineiras -

vão ao Pão

de AçúcarImplantada com sucesso em'«

julho do ano passado — trans-portando em média 7 mil 500usuários por dia — a linha dejardineiras do Leme a São"Conrado ganhará mais quatroquilômetros a partir de ama-'nhã. Para atender principal'*mente ao movimento crescentede turistas nesta época de vek '

rão, a linha será estendida até o'Pão de Açúcar sem que o preçodas passagens (Cr$ 1 mil 700)sofra qualquer reajuste.

Com intervalos de 10 minu-tos, as jardineiras vão circularpelo Leme e entrarão pelaAvenida Princesa Isabel, RuàLauro Múller e Avenida Pas-teur até a estação dos bondi-nhos. A volta será pelos túneis-do Pasmado e Novo, até a-Avenida Atlântica, onde pros-segue o itinerário atual. Maiscinco pontos de parada serãocriados ao longo do percurso,beneficiando também os passa-giros que se dirigem ao Rio-SuFe os moradores da Urca, queganham assim uma nova opção'de transportes.

Duas novas linhas de jardi-neiras estão sendo estudadas,pela equipe do arquiteto para-naense Jaime Lerner e os técni-cos da Secretaria Estadual deTransportes. Ainda no primei-,ro semestre deste ano, elas de-verão fazer o percurso pelasruas do centro da cidade, aolongo do Corredor Cultural, eas estradas internas da Florestada Tijuca e Alto da Boa Vista.As outras linhas já existentes— Ilha do Governador e SãoConrado—Barra — estãotransportando, respectivamen-te, 6 mil 500 e 4 mil passa-geiros.

A Cedae preferiu us<ir manilhas de barro

Metrô deixa

passageirosna oficina

Quando o trem 115 do metrôfinalmente parou e abriu asportas, cerca de 100 passagei-ros notaram que alguma coisanão estava certa. Em vez deescadas rolantes para sair dasplataformas, eles se depararam,com máquinas de grande portç.,'homens sujos de graxa, trensdesmontados e inúmeras ferra-mentas espalhadas pelo chão.Surpresos, perceberam entãoque não estavam em nenhumaestação, mas em plena oficinada empresa, no Centro de Ma-nutenção da Avenida Presiden-te Vargas.

O fato, que ocorreu na quar-ta-feira pela manhã, só ontemfoi divulgado pela direção dometrô, dominando a conversade usuários e funcionários. Deacordo com o diretor de opera-ções da companhia, Danilo deAlmeida Lobo, o piloto dacomposição cometeu um errobásico ao permitir o embarquede passageiros em uma das es-tações da linha 1, mesmo játendo recebido instruções doCentro de Controle para reco-lher o trem às oficinas. Apesardo susto, não houve pânico."TREM-FANTASMA"

Já apelidado de trem-fantasma pelos funcionários daempresa, o trem 115 saiu daestação Saenz Pena às10h30min de anteontem comdestino ao Centro de Manuten-ção. Sempre com as luzes inter-nas apagadas, o piloto passounormalmente pelas estaçõesAfonso Pena e Sâo FranciscoXavier, apenas reduzindo a ve-locidade e sem parar para pe-gar passageiros. Na Estação doEstácio, porém, o sinal verme-lho obrigou-o a frear à esperada liberação da linha com apassagem de outro trem.

— Por uma distração, eleabriu as portas dos vagões co-mo se estivesse em operaçãocomercial normal, não perce-bendo porém que quase umacentena de passageiros já ha-viam embarcado, embora es-tranhando que as luzes estives-sem apagadas. Quando deveter dado pela coisa, já era tarde— afirmou Danilo Lobo.

Quando o sinal luminoso fi-cou verde, o piloto — cujonome nâo foi divulgado pelaempresa — prosseguiu a via-gem à velocidade reduzida, to-mando a linha que dá acesso aoCentro de Manutenção, entreas estações Praça 11 e Central.A chegada de um trem carrega-do de passageiros, apesar doinusitado da situação, provo-cou gargalhadas gerais nos me-cânicos e funcionários da ofici-na, que não esperavam a visita.

Ao contrário do trem-fantasma dos parques de diver-são onde a viagem depois dosobstáculos termina no ponto departida, os assustados passagei-ros do metrô tiveram que pér-correr a pé a distância de cercade 600 metros do Centro deManutenção até a EstaçãoCentral, onde gratuitamentepuderam tomar uma outracomposição e prosseguir via-gem — com quase meia horade atraso — em direção àsestações do C entro e da ZonaSul da cidade.

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JtíOS MoS

a sábado no Caderno B

4 ? 1" caderno ? sexta-feira, 24/1/86 D 2° Clichê

Uni-Rio só preenche

156

das 417 vagas que abriu

Cidade

A Uni-Rio só conseguiu preencher 156 das417 vagas oferecidas em seu vestibular isoladoe Medicina foi o único curso que recebeualunos para todas as vagas. A lista dos aprova-dos foi liberada ontem e quem passou devefazer a matrícula de 13 a 19 de fevereiro, das10 às lfih. na Avenida Pasteur, 436, na PraiaVermelha.

São as seguintes as vagas não preenchidase que poderão ser oferecidas em novo vestibu-lar, no meio do ano: Ciências Biológicas(bacharelado), 14; Licenciatura, 19; Enferma-gem, 38; Nutrição, 35; Arquivologia. 38; Bi-

; blioteconomia, 34; Museologia, 38; EducaçãoArtística (licenciatura), 15; Artes Cênicas (ba-charelado), 16 e Música, 2.

AprovadosÉ a seguinte a relação dos candidatos

¦ classificados para as vagas oferecidas pela Uni-Rio para este ano: Medicina: 0007, 0011, 0012,0037, 0062, 0067, 0070,0085,0095,0136, 0138,0159, 0177, 0182, 0202,0228,0255,0325, 0368,: 0378,0393, 0402, 0405, 0445,0455,0470, 0473,' 0490,0543,0559,0565,0616,0618,0632,0746,

0775,0785,0791,0829,0830,0873,0889,0893,0895, 0911, 0960, 0988, 1023, 1065, 1078.

Ciências Biológicas (bacharelado): 0146,0166, 0415, 0460, 0611, 0612, 0680,0773, 0874,0882, 0912. Ciências Biológicas (licenciatura):0177. Enfermagem: 0072, 0154, 0192, 0299,0316, 0629, 0698, 0728, 0761,0767,0851, 0973.Nutrição: 0301. 0913, 0933, 0982, 0998.

Arquivologia: 1098, 1185, 1194, 1213,1236,1265, 1324,1338,1358,1438,1444,1485.Biblioteconomia: 1119, 1211, 1341, 1404, 1434,1489. Museologia: 1087, 1097, 1103, 1168,1177,1189, 1204,1255,1360,1370,1420,1466.

Artes Cênicas (interpretação): 1086, 1112,1137,1152,1175,1195,1208,1214,1314,1327,1344,1388,1394,1402,1467,1468,1472,1501.Artes Cênicas (cenografia): 1123, 1180, 1316,1398. Artes Cênicas (teatro): 1117,1336. ArtesCênicas (habilitação): 1170, 1215, 1225, 1291,1407. Música (canto): 1481. Música (composi-ção): 1191, 1339. Música (regência): 1470,1505. Música (clarineta): 1145, 1207. Música(piano): 1147, 1427, 1456. Música (licenciatu-ra): 1228, 1248, 1342, 1347, 1366, 1471, 1491,1496.

Comissão ainda ouve quem

elaborou prova de médico

Somente hoje à tarde a comissão de sindi- Pedro Reginaldo Prata declarou que estr;

Foto de Carlos Mesquita

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A capotagem do caminhão causou congestionamento na auto-estrada Lagoa-Barra

Somente hoje à tarde a comissão de sindi-cância da Secretaria de Administração termi-nará de ouvir os responsáveis pela elaboraçãoda prova do concurso de médicos do Estado eMunicípio, realizado domingo. A prova pode-rá ser anulada porque três questões foramvazadas.

O diretor de Recursos Humanos da Secre-taria de Saúde, Pedro Reginaldo Prata, indica-do para acompanhar a parte adiministrativa doconcurso junto à FESP — Fundação Estadualdo Serviço Público — declarou ontem que nãoteve acesso às bancas que elaboraram a prova,como afirmou o diretor da fundação, e que amédica Itamara Melmann foi responsável ape-nas pela área de Pediatria, sem ter conheci-mento das questões de Conhecimentos Geraisonde houve a quebra de sigilo.

DepoimentosO presidente da fundação, Newton Morei-

ra e Silva, passou toda a tarde depondoperante a comissão de sindicância, presididapelo subsecretário de Administração, LuísFernando Ribeiro Matos. A comissão, porém,não divulgará os depoimentos e nem mesmo osnomes dos depoentes, porque consta da legis-lação que só podem ser conhecidos após 60dias dc publicado o resultado do concurso.

O subsecretário confirmou que as provasnão foram confeccionadas na Imprensa Ofi-ciai. cm Niterói, como afirmou, na segunda-feira, Newton Moreira e Silva, mas na própriafundação.

Da comissão participam o chefe de gabine-te da Secretaria de Administração, VirgílioAlves, e a diretora de Recursos Humanos,Mariléa Cruz. Instalada terça-feira, a comissãotomou depoimentos da equipe do HospitalSousa Aguiar — responsável pela prova deConhecimentos Gerais —, além das responsá-veis pelo concurso na FESP, Sônia Broedel eElianc Murad.

Pedro Reginaldo Prata declarou que estra-nhamente não foi chamado a depor pelacomissão, o que aconteceu apenas com osecretário Eduardo Costa, que não estevepresente em nenhum momento à realização doconcurso. O secretário só recebeu o aviso dadenúncia feita ao JORNAL DO BRASIL e,quando comparou as perguntas com as queestavam na prova, viu que havia quebra desigilo.

Ele disse ainda que havia 550 vagas paramédicos do Estado, além de 90 para os candi-datos ao IASERJ e 250 para os que participa-vam do concurso interno. O Município teria675. No edital dc convocação, porém, eramanunciadas 1 mil 275 vagas. Pedro, entretanto,disse que conhecia apenas as vagas do Estado.

ConfusãoNewton Moreira e Silva explicou que a

confusão foi provocada porque a entidadetinha de anunciar as vagas publicadas emedital (saiu em outubro).

— E, em novembro, o ex-prefeito Marce-io Alencar aumentou, por decreto, o númerode vagas do município em mais 300. Nãoanunciamos porque precisaríamos ver quantoscandidatos passavam. Se eles não preenches-sem as vagas anunciadas nem seria necessárioanunciar as outras. E caso fosse necessáriofaríamos um edital adicional — afirmou.

Newton disse esperar que o concurso nãoseja anulado pois não existem provas: "asdenúncias estão baseadas em tópicos do pro-grama que foi publicado no Diário Oficial".

Afirmou que a pesquisa feita pela FESP àporta da UERJ, no dia do concurso, quando seentrevistaram 150 candidatos, deu amostra-gem de 20% de aprovações. Ressaltou que atéuma médica, que faz mestrado na França —Telma Barbosa Gadelha —, participou doconcurso e não se conforma com a anulação.

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Caminhão carregado de

areia tem pneu furado

e capota no "Minhocão"

Um pneu furado, segundo o motorista Antônio Joséda Silva, 37 anos, foi responsável pela capotagem docaminhão de carga, com cerca de l tonelada de areia, napista da Lagoa-Barra, altura do conjunto Minhocão. Alemdo prejuízo material, o acidente provocou um gigantescocongestionamento que se estendeu da Gávea a São Con-rado.

Assustado com a queda, Antônio negou que estivessedirigindo com excesso de velocidade. Com metade da pistatomada pela areia, que só começou a ser retirada ao meio-dia, duas horas após o acidente, o trânsito ficou tumultuado.Os motoristas que procediam da Barra e São Conrado foramdesviados para a Marquês de São Vicente. O túnel que dáacesso ao Minhocão permaneceu fechado durante parte damanhã.

TumultoO acidente com o caminhão da empresa Policor, placa

FE-3182 ocorreu às lOh, na pista sentido Barra-Lagoa, emfrente ao conjunto Minhocão.

— Eu vinha tranqüilo, sem correr, quando o pneutraseiro estourou. Ainda tentei frear mas, com o peso dacarga, o caminhão se desgovernou, bateu na murada eacabou tombando — explicou Antônio José, que não seferiu.

Quem estava no túnel levou a pior: sem passagem, osmotoristas eram obrigados a retornar pela própria pista ou afazer manobra para pegar a pista em sentido contrário.Alguns preferiram abandonar os carros, o que causou umcaos. A Marquês de São Vicente, que opera com pista demão dupla, não foi o suficiente para o escoamento dotrânsito procedente da Barra e São Conrado.

O curiosidade dos motoristas que transitavam lenta-mente na pista cm sentido contrário provocou dificuldadetambém nas vias de acesso à Lagoa-Barra, com reflexos noJardim Botânico e Lagoa Rodrigo dc Freitas, até o meio-dia, quando começou a retirada da areia espalhada pelapista e o caminhão foi removido.

| Secretaria de Fazenda

poderá demitir fiscais

detidos em NilópolisAlem dc responder a inquérito policial por extorsão e

prevaricação, os quatro fiscais de renda da SecretariaEstadual de Fazenda, presos quarta-feira cm Nilópolis,poderão ser demitidos a bem do serviço público se ficaremcomprovadas, cm sindicância administrativa interna, asirregularidades por eles cometidas. A informação é do chefeda Assessoria Jurídica da Secretaria, Alexandre CunhaRibeiro Filho, que aguarda apenas a comunicação formal doflagrante, pela polícia, para dar início ao processo.

Waltcr dc Assis Moreno, Antônio Carlos de AguiarMelgácio, Dinalice Antunes de Abreu e Jasoclara Soaresforam presos durante uma blitz de ICM na Praça SantosDummont, cm Nilópolis, quando caíram cm uma arapucamontada por três vereadores do PDT. Ao volante de umaKombi carregada de bebida e sem nota fiscal, um dosparlamentares concordou cm pagar Cr$ 100 mil para que oveículo fosse liberado sem auto de infração, enquanto osoutros testemunhavam a cena para caracterizar a irrcgulari-dade, comunicada em seguida ao delegado José JorgeBarquet, da 57a DP.

Ampla defesaDe acordo com o advogado Alexandre Ribeiro Filho,

a atuação dos fiscais de renda do Governo Estadual édisciplinada pelo estatuto próprio da categoria, aprovadopelo Decreto n° 7.425, dc 25 dc julho de 1984, assinado peloGovernador Leonel Brizola. Desde a entrada em vigor dodecreto, dois fiscais já foram demitidos do cargo porcomprovada prática de corrupção, além de ocorrerem váriasadvertências, repreensões e suspensões aplicadas por irregu-laridades de menor gravidade.

A sindicância que vai apurar o comportamento irregu-lar dos quatro fiscais de Nilópolis será realizada porfuncionários da Secretaria de Fazenda que deverão tomar odepoimento dos vereadores José Henrique, Samuel Gou-veia e Luiz Ribeiro, responsáveis pelo esquema que permi-tiu autuar os fiscais; do policial Alfredo Nicolau, queefetuou as prisões; do delegado José Barquet e dos demaisfuncionários que trabalhavam na blitz. Os acusados terãoamplo direito de defesa, segundo a Assessoria Jurídica:

— Os resultados da sindicância deverão ser examina-dos pelo Conselho Superior de Fiscalização Fazendária,presidido pelo Secretário César Maia (que está em Londresa convite do governo britânico) e integrado por oitoservidores que ocupam ou já ocuparam cargos de relevo naSecretaria, com anos de experiência c trabalho reconhecido.Daí é que sairão as penas a serem aplicadas, no caso decomprovação da culpa dos envolvidos — disse AlexandreRibeiro Filho.

Embora sem querer "entrar no mérito da questão

antes de conhecer oficialmente o inquérito policial", oadvogado da Secretaria de Fazenda critica o comportamentodos vereadores na armação do ato que resultou na prisãodos fiscais. "O auto de infração chegou a ser lavrado e foiaté pago pelo motorista da Kombi. que deu a volta noquarteirão e voltou a passar pela blitz. originando a ocorrcn-cia", comentou. Para Ribeiro, ao concordar com o paga-mento dos Cr$ 100 mil. o Vereador José Henrique tambémerrou, "porque o erro não é apenas de quem é corrompido,mas também de quem corrompe".

Saneamento da Baixada

instala em 6 meses 13

quilômetros de esgotoCom 13 mil 500 metros de rede de esgoto instalados, em

pouco mais de seis meses, as obras de saneamento da Baixadaprosseguem hoje em cinco frentes de trabalho. A previsão degastos, nessa fase, é de Cr$ 100 bilhões, e moradores duvidamque haja economia do governo ao usar manilhas de barrovitrificado. A Cedae assegura que o material é testado einstalado conforme padrões nacionais.

Embora as dúvidas sejam isoladas, a presidente do Movi-mento dos Amigos de Bairro (MAB), Azuleica SampaioRodrigues — a MAB reúne 143 associações de moradores emNova Iguaçu — ressalta que "os órgãos do governo estãoempenhados também na manutenção da rede de esgotos e,portanto, não vão querer usar material de baixa qualidade".Azuleica lembrou que toda a comunidade da Baixada acompa-nha de perto as obras, pois "é resultado dc uma luta de mais de10 anos".

A manilha usada pela Cedae tem um metro de comprimen-to e entre 150 a 400 milímetros de diâmetro, em barrovitrificado, usada apenas na rede de esgoto. Nos 730 metros dedrenagem construídos junto à rede de esgoto — só em pontosconsiderados críticos, como apoio à obra principal — a Cedaeusa manilhas dc concreto, de 500 milímetros.

— O morador da Baixada estava habituado a ver esgoto eáguas pluviais no mesmo tubo, geralmente largo c de concreto.Mas não adianta apenas coletar o esgoto. É necessário separá-lodas águas da chuva, para que se conheça o real volume dosdejetos — observou o coordenador do grupo de trabalho daBaixada e São Gonçalo, engenheiro Nelson Portugal, que hácerca de um ano atua nas obras. .

Nélson Portugal assegura que a manilha de barro vitnfica-do é a melhor para alinhamento perfeito do coletor de esgotos.Submetidas a testes em laboratórios da Cedae e instaladasconforme padrões da ABNT (Associação Brasileira dc NormasTécnicas), as manilhas de barro vitrificado são as mesma usadaspela antiga empresa de saneamento, a City ImprovcmentCompany, revelou Nélson Portugal, destacando que é maior aexperiência da Cedae com esse tipo de manilha. Para as ligaçõesdas residências com os esgotos, Portugal sugere os tubos dePVC.

O vice-presidente da Associação Brasileira de EngenhariaSanitária (ABES), Percy Antônio Pinto Soares — tambémpresidente do Comitê Permanente de Tecnologia dc BaixoCusto da associação —, confirmou que a manilha de barrovitrificado ou grés — como é conhecida tecnicamente — é amelhor opção para projeto como o da Baixada. Ele considera aobra dentro de um programa de saneamento de baixo custo,embora isso "não configure material de segunda classe paracidadãos de segunda classe".

Segundo Pinto Soares, o programa dc baixo custo énecessário para se reduzir "o déficit que temos com a rede deesgotos, que é muito grande". Estimou atualmente cm Cr$ 2milhões 800 mil o custo da instalação de esgotamento sanitário,por habitante. Para mostrar que nem sempre a manilha é amelhor opção — como se pensa — e nem a mais barata, citou ocaso da exigência da Câmara Municipal de Porto Alegre dc quena cidade fosse aplicado o PVC, cm vez da manilha dc barrovitrificado, numa rede de esgoto. Ele observou que é fundamen-tal a perfeita instalação da rede e um contato permanente com acomunidade onde a obra está sendo realizada.

Nas obras dc saneamento da Baixada Fluminense —aguardadas há mais de 20 anos — outra dúvida da comunidade ésobre a melhor forma de ligação da rede domiciliar com a redepública dc esgotos. A opção mais econômica — de acordo com aCedae — são os coletores domiciliares, que já funcionam naárea do projeto-piloto — 3 mil 600 metros de rede de esgoto,construídos em quatro meses e que beneficiam hoje cerca de 3mil pessoas. O coletor condominial vai baratear os custos daobra porque é um sistema coletivo, que reúne todo o esgotonum ponto, lançando-o depois para a rede pública. A decisão,contudo, ficará a cargo da comunidade.

JORNAL DO BRASIL

Jardineiras

vão ao Pão

de AçúcarImplantada com sucesso em

julho do ano passado — trans-portando em média 7 mil 500usuários por dia — a linha dejardineiras do Leme a SãoConrado ganhará mais quatroquilômetros a partir de ama-nhã. Para atender principal-mente ao movimento crescentede turistas nesta época de ve-rão, a linha será estendida até oPão de Açúcar sem que o preçodas passagens (Cr$ 1 mil 700)sofra qualquer reajuste.

Com intervalos de 10 minu-tos, as jardineiras vão circularpelo Leme e entrarão pelaAvenida Princesa Isabel, RuaLauro Müller e Avenida Pas-teur até a estação dos bondi-nhos. A volta será pelos túneisdo Pasmado e Novo, até'aAvenida Atlântica, onde pros-segue o itinerário atual. Maiscinco pontos de parada scráocriados ao longo do percurso,beneficiando também os passa-giros que se dirigem ao Rio-Sule os moradores da Urca, queganham assim uma nova opçãode transportes.

Duas novas linhas de jardi-neiras estão sendo estudadaspela equipe do arquiteto para-naense Jaime Lerner e os técni-cos da Secretaria Estadual deTransportes. Ainda no primei-ro semestre deste ano, elas de-verão fazer o percurso pelasruas do centro da cidade, aolongo do Corredor Cultural, eas estradas internas da Florestada Tijuca e Alto da Boa Vista.As outras linhas já existentes— Ilha do Governador e SãoConrado—Barra — estãotransportando, respectivamen-te, 6 mil 500 e 4 mil passa-geiros.

Metrô deixa

passageirosna oficina

Quando o trem 115 do metrôfinalmente parou e abriu asportas, cerca de 100 passagei-ros notaram que alguma coisanão estava certa. Em vez deescadas rolantes para sair dasplataformas, eles se depararamcom máquinas de grande porte,homens sujos de graxa, trensdesmontados e inúmeras ferra-mentas espalhadas pelo chão.Surpresos, perceberam entãoque não estavam em nenhumaestação, mas em plena oficinada empresa, no Centro de Ma-nutenção da Avenida Presidcn-te Vargas.

O fato, que ocorreu na quar-ta-feira pela manhã, só ontemfoi divulgado pela direção dometrô, dominando a conversade usuários e funcionários. Deacordo com o diretor de opera-ções da companhia, Danilo deAlmeida Lobo, o piloto dacomposição cometeu um errobásico ao permitir o embarquede passageiros em uma das es-tações da linha 1, mesmo játendo recebido instruções doCentro de Controle para reco-lher o trem às oficinas. Apesardo susto, não houve pânico.

Á Cedae preferiu usar manilhas de barro

Cozinha do

Nacional é

interditadaUma equipe do departamen-

to de Fiscalização Sanitária daSecretaria Municipal de Saúdeinterditou por tempo indeter-minado duas das quatro cozi-nhas do Hotel Nacional, emSão Conrado. c aplicou umamulta dc Cr$ 3 milhões 200 mil(menos da metade da diária dasuíte presidencial), após cons-tatar, à tarde, a presença debaratas e formigas nas cozi-nhas, além de outras irrcgulari-dades.

A visita foi motivada pordenúncia de um hóspede, oturista argentino Augusto Se-piurka, que afirma ter contrai-do infecção tóxico-alimentardepois de ter ingerido sopa deaspargos no restaurante do ho-tel. À noite, uma outra equipevoltou ao estabelecimento por-que recebeu denúncias de queas cozinhas estavam funcionan-do sem autorização.

Antes da chegada da segun-da equipe, o gercntc-geral.Joaquim dos Santos, negou ofato. Na presença do chefe dafiscalização, médico HeráclioSchiavo, o gerente disse que oturista estava tentando difamaro hotel porque não queria pa-gar uma conta. Disse ainda quetudo não passava de "uma ten-tativa de chantagem".

Heráclio, três médicos vete-rinários e dois agentes de ins-peção, vistoriaram as cozinhasc constataram que já estavam

a determina-ção feita pela primeira equipe:dedetização de todas as depen-dências do hotel; pintura doteto da cozinha do 27° andar,separação dos alimentos nasgeladeiras e providenciar depó-sitos de lixos com tampas. Foihotada, no entanto, a presençade insetos ria confeitaria, quefuncionava' normalmente; Aequipe Sé reuniu para decidir seaplicava ou não outra multa.

Foto de Vidal da Trindade

Riotur gastaCr$ 500 milhoes ^

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privilegiado da Passarela so Samba, bem vcndas dos ingressos no banco. Antonio presidente da Asscmbleia Legislativa, Excet^ao com guarda-chuva, Salgueiro ¦ I J b- JSembaixo do camarole do Governador Pina, disse que todas as 1 mil A00 cadeiras Eduardo Chuai (PDT), comunicou aos #Leonel Brizola. nao foram colocadas a ja foram vendidas. deputados que eles tinham direito a duas p 1 1 _ I *jj0 n n/\lr\T^lT*venda nas agendas do Banerj ou em No initio da sernana. o presidente da mesas por dia de desfile, bastando para ¦ IP V £-J I f I J fr* ^ |^\_fX.'L'X AX.agendas de turismo. Foram todas desti- Riotur assegurou que as cadeiras do setor isso enviar oft'cio ao Banerj, quase todos ^ ^ * *"*"nadas a deputados, vereadores e autori- 11 estavam sendo vendidas na Agenda se interessaram em garantir seus lugares. -¦ •dades do Estado e do municipio. Castelo do Banerj, mas a informa^ao era Acontece que os secretarios e outras / rkyifl^rv f~* TY"1 |1| Q V* V* O f* Q C rjp T~IY*£11£1

O presidente da Riotur, Trajano Ri- incorreta. Na agenda Castelo estao sen- autoridades do Estado e do municipio ja \__yj vvJ-jL L.I V-J VyV-fAAA .fiJCUL vlv> J- ClXCXbeiro, confirtnou ontem que as 1 mil 600 do vendidas cadeiras do setor 11-A. que haviam feito suas reservas e alguns parla- • rv i i c icadeiras do setor 11 foram destinadas as fica na Praga da Apoteose, junto ao ment-ires tiverim uue se conformar em Os camelos do Iiargo da Carioca e da de Salvamento registrou 17 afogamentos muitos tregueses_ Ujalma da Silva, preo-autoridades, parlamentares e membros Museu doCarnaval. e nao as do setor II, ^^e^u Central do Brasilf que modificaram o e uma v.'tima fatal: Ivan Cardoso Carlos cupado com a fiscal,zaqao disse estarde Embaixadas, mas garantiu que todos mais bem local®das. COmPrar dpenas umd mesa* aspec.o dos dois locais com muitas barra- Filho. de 22 anos, na Barra de Guarat.ba odos os d,as no' ~ Pon o aprove,-os que adquiriram pagaram o preqo de A informaqao de Trajano Ribeiro foi Trajano Ribeiro e o coordenador de Cas de praia coloridas, vendiam ontem o Protegido apenas por um pequtno calor para\encer . .

Cr$ 480 mil "Ninguem recebeu cadeira transmitida por seu assessor de comuni- vendas dos ingressos no Banerj. Antonio que e mais procurado nas praias cariocas: guarda-chuva muito antigo, o cameo As praias estavam cheias, mas o marde graqa", disse Trajano Ribeiro. cagao social. Paulo Monte. Ontem, o Pina. disseram que nao ha mais cadeiras frutas (uva, maga: e manga) e sucos de Valter Borges Salguetm, 57 anos nao estava agitado e com agu^ a 20 graus. No

nrp^iripntp ri'i Rintnr mMrulnii um maraniin p htnini<i Scus frccucscs dc hnvis vendido cite ds Ion ntnnums pc(j Lcblon, UIT13 munchd cirruircfcidti, forma-Informa?oes erradas sordizcr que Paulo Monte nao entendeu ,°

Set0r a venda; garantindo ^ue f° paleto nas maos, perderam a pressa e de sua banca de bijuterias, mas tinha uma da por milhares de aguas-viva mortas,

Cada autoridade. deputado ou verea- a pergunta dos jornalistas e pediu-lhe houve ninguem que tenha recebido cadei- busearam pr0%a8 sob a sombra das cxplicatfo: "O calor nao dcixa ninguem segundo tecnicos da I-EEMA e Cedagjdor teve o direito de, mediante oficio ao informacoes sobre o setor 11-A confir- ra 8ra(*a' Todos os que fizeram as barracas. Parar Para °'har a mercadoria. Passam afstava ainda mais o banhista do mar.Banerj. adquirir duas mesas - oito ca- mando as reservas para as autoridades e reservas pagaram pouco mais de Cr$ 480 Enquanto o Servigo de Meteorologia todos apressados, procurando uma Os salva-vidas ainda nao encontra-deiras - para cada dia de desfile das parlamentares. mil por um lugar na Passarela. registrava a temperatura maxima de 37.3 sombra . |?'c"rP°

dosoldado PM Douglasgraus, em Bangu, os relogios digitais do O Largo da Carioca, com muitas Ferreira do Santos, do 19 BPM (Copa-

/* ;+„ rlivaitrk rlrk anmhn CentVo marcaram de 33 a 40 graus. Nem barracas de praia coloridas, tinha um cabana), quese afogou anteontem. proxi-lV(5Ji5llU CteCl'tl/O till VILU LIU oLllllULl mesmo a praia serviu para aliviar o calor, aspecto diferente do usual. Vendedores mo ao canal do Leblon. Alem do policial,

O Dresidente da Riotur Traiano Ri- nar ~ durante 1 carnaval - o desfile Hoje, as 1 lh, o coordenador de desfi- porque o mar. muito agitado, nao coope- de suco natural de laranja e maracuja ougdois homens morrcram afogados

beiro transferiu para o Prefeito Saturni- estara ameaqado. Nao havera tempo para les de escolas de samba, Antonio Lemos, rou com os banhistas. O Corpo Mantuno ven lam um copo ¦

no Braga a decisao de pagar ou nao os um recurso a0 Tribunal de Justiga e a a diretora de certames da Riotur, Tania ^^direitos compositores de Riotur nao tera dinheiro suficiente para Fayal, e o presidente da Liga Indepen-sambas-enredos que amefcam entrar na efetuar o pagamento dos direitos autorais dente das Escolas de Samba, AnizJustica e impedir o desfile das escolas de de anos anteriores, reclamado pelos com- Abrahao David, vao inspecionar as obras cr.rWCE H ¦ ¦ ¦ I ¦ I 1 Isamba, domingo e segunda-'feira de'ear- positores,que chega

^ Mhoes que estao sendo feitas no local da concen- fl|0i

HfV B If J lil klfl I IB illnaVTraTano°RibdrboelIfse cncontrar ho- 0 representante da Associaqao dos No ano passado, as escolas grandes H nMlTlrlUV llll H I l l F I H I I I

je com Saturnino Braga e ouvir a opiniao Correspondentes Estrangeiros, Chris reclamaram que os tapumcs ficaram mui- UIIKlH.lrl llM ¦ ¦ K | I S 1 li ¦ I lll ldo Prefeito sobre o Issunto As 17h na Wallace, esteve ontem na Riotur para to proximos da pista e atrapalharam ¦} I H|\ \ \\J\l ¦ 111 IB1marina da Gloria, durante a festa tratar do credenciamento dos jornalistas, passagem dos carros. Como este B 1 '

Af-a |» J I fill 1 *premiaijao dos campeoes de 1^85, Traja- fotografos e einegrafistas que v.rao do esquema e identico Aniz Abrahao David Q 1U vLMlNlllclll all I 1 fll WM HBBHHno anunciara a posigao oficial do munici'- exterior para a cobertura do carnaval. deve sugenr mod.fica^oes aos represen- I"* M llllllnKXlll II 1 I .1 Hpio sobre o pagamento dos direitos auto- Um bureau para entrega dedocumenta- tantes d^ Riotiir.

^ ' R' fl I wU' M I BB | |c^^depS^to||rW^aTimuT; "^f^Shera^fflb aori^ promove unia fesla^p;ira^a

^mrcga de g

CllUDr !1 H¦ 1 I k ^ M W MPi\?fc^ito°Satiirniik'i' credenciar 64(1 profissionais estrangeiros. 85. Havera shows e desfile de fantasias. t luUl ^

A delegaqao mais numerosa devera ser a Durante a festa, o presidente da empre- H n Bf"nA & ® ITDestile amea(,ado t|a ca(]eja t|e televisao dos Estados Uni- sa, Trajano Ribeiro, divulgara a decisao al Hl_l 11 111 Si I 9 a H H ¦ I V ¦ I ^1 H LI I H^^^lO problema e que. se os composito- dos NBC. que transmitira flashes ao vivo sobre o pagamento dos direitos autorais |\|||" M\ .|A1 |l 1 M|H . fl H ¦¦ i 1 IS-B ill ¦¦ Ml W iPassarela do Samba. dos compositores de sambas-enredos. ^ |^| H

nrpunn | tMES. BniiWilMnmlln

SEbURU

nnuTDA lupnininI ¦¦ III I llll llll illll HI executivos e profissionais do mercaao financeiro. LL\

UUE11 llll II110UIIIIU Convitesnasuacorretora-membrodaBolsaBrasileira QQl

P IIIIIIIAII flMAI BIWA deFuturos. bolsabrasileiradefuturos 1

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urirn embrapa I E^EEI ministerio dos transportes 1

Ih^K^I II I I® M II m 1"^^ CONCORRENCIA PUBLICA NACIONAL | A I DEPARTAMENT0 NACI0WAL

DTI HIL/,vLLLUi g I — — -- - ¦ H EDITAL DECONCORRfNCIA PUBLICA NACIONAL PARA B . AVlDVj Ut LlV,l I AL.AU

ffiPlH I flinFIHIIlin ¦ aquisiqao de superminicomputador, de FABRI- rrMTAI Mo r\ma4.!IR II HI || !¦ I ¦¦¦Illll I CACAO NACIONAL, A SER INSTALADONA SEDE DO EDITAL N 03/86LM ¦¦¦ HJLILI Illll I CENTRO TECNOL0GICO PARA INFORMATICA. NA RO- A,J r rfvr„

Bll fill -Kb Hsimi | DOVIA SP/340 — KM 1054 — CAMPINAS-SP O DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS@11 IVI Ml II II I Illll Will I 1 A EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUA- || DE RODAGEM, (DNER), Autarquia do Ministeno dosULIII I Iftfll ILUUIII IHfll I BIA—EMBRAPA, com sede em Brasilia-DF. no SCS — n| Transportes, torna publico para conhecimento de quan-

H Edificio Supercente Venancio 2000, Quadra 08. Bloco "B", n° H tos possam se interessar, que fara realizar TOMADA DEI 50'torna publico que as 09 .00 horas do dia 21 de fevereiro de S PREQOS, em data de 14 (quatorze) do mes de fevereiroH 1986, no Auditorio da ADS, sito no Bloco "B", n° 60, 3° andar, ^ggg as 10 00 horas, no auditorio desta Autarquia,

» m mmk I ediflCi°'far-^ I silado ra Avenida presidente Vargas, 534 -fpSndar.

II llftHAfl E mm I TsSSrsSrH I Sfi!II H |H| || || P 9p| ||m| I TECNOLOGICO PARA INFOBMATICA, sito na RODOVIA | dente Dutra, em Itatiaia, no Estado do Rio de Janeiro.Bfi iHHIUIH I is I llll ¦ SP/340-KM 105/4 — CAMPINAS-SR|no prazo mSximo de 120 O Edital referente aos servigos, de n° 03/86, podera

HII L ¦ UUUn I (cento e vinte) dias uteis. H ser obtido pelas firmas interessadas na Segao de¦ ¦ WH ¦¦¦ HW Mi fl 3. As firmas interessadas poderao adquirir o Edital respecti- H Expedigao do DNER, a Rua General Bruce n° 62 — Sao

¦ voe seus anexos, pelo valor de Cr$ 200.000 (duzentos mil fl Cristovao, Rio de Janeiro-RJ. ¦- B cruzeiros), e obter quaisquer informagoes ou esclarecimentos Rio de Janeiro, 22 de janeiro de 1986

f B na Sede da EMBRAPA, Divisao de Compras, 8° andar, Sala (a ) enG° SALVAN BORBOREMA DA SILVAlUiSn ao ^pnurosomelhor ¦ 83a nos d,as Oteise errihorariocomerciaKfone: 223-9449- CHEFE DO GRUPO EXECUTIVO DE

1 * r»nr4o f^7Pr r\B vJni30 OB C)tiy I Ramal 119 e Telex n 061-1620). rnMrORRFNriA^I Agora V0C6 pOQB ia

rpcsan\6S para SBUS b6ns H 4. A documentagao e proposta, em envelopes distintos, H ——1 „r,ntra inrPndlO G lUCrOS CcbM' P l D serao recebidas pelo Presidente da Comissao de Julgamento H\ SBQUrO COnV'cl ^ _ mnncai'iriadBS®6rnnBnnUlli H 09.00 horas. do dia 21 de fevereiro de 1986, no enderegoe H

e sua empresa em ate ¦ horario definidos no ,tem 1 _ _

I acrescimo adicionai. nni3n Hp Seauros e compre B ® ™ lULvnJ

I semnada AVISO

DE LICITAQAO

L—— I I H I l^B. A TELECOMUNICAgOES DO RIO DE JANEIRO S'A — TELERJ.E TEM MAIS'A UNIA0 DE SEGURQS C0NTINUA PAGAND0 rag KBB81 Mlft / tars realizar LIClIAgAO por CONCORRcNCIA pa-a prestacso aeC 1 Cl¥l L® H UI,,HU UC OLUUnUJ UUI" 1 _UM "HUHHUU HH HflMI HB\/ FinlH ^fl^ services de LIMPEZA. HIGIENIZACAO E CONSERVAQAO NOS PRE-

AINDENIZACA0 COM PONTUALIDADE E C0RRECA0 M0NETARIA. IflMlin \ IflH to*PS.E.JARD'--DA TEL?RJ'na irea d0 '^^doES,adodo

illll

BbB HH O EDITAL completo. constitui'do de 1 (um) unico volume, poder^|^H HB HHBM bSH Hftj / / nl ser adqumdo. a partir de 27 de janeiro de 1986. na Av. Rio Branco, 37 /

/ /\ J Pffl 14°, das 13 as 15 h, de segunda 3 sexta-feira, mediante 0 pagamento da:^^HIIb |hH| I / / \ / mU quantia de Cr$ 250 000 (duzentos e cmquenta mil cruzeiros), ndoIHiH H |/ \ restituivel. Para aceitagSo da proposta. sera exigido uma caug^o no valori de 100 (cem) ORTN.p X' a UOminSTO A documentagaoe proposta. conforme especificado no EDITAL.o8guranC8 8 lOngO pr3Z0. * I deverao ser entregues no dia 24. 02 86 as 9:00n, a comissSo de licitagao.

Caderno na Rua Beneditin°s'17 ¦'70 andar-- ¦ ———— ¦ ¦ Rio de Janeiro, 23 de janeiro de 1986

Cia.Uniâode Seguros Gerais

Foto de Vidal da Trindade

Riotur gasta Cr$ 500 milhões

com desfile de alunos do CIEP

Júlio Matos disse que no enredo"Grandes Realizações" distribuiu ascrianças em 10 alas, "para que possammoslrar Iodas as vantagens que esse tipode escola proporciona". Assim, haveráalunos fantasiados de palhaço e coristas.representando os shows da Praça da Apo-leose, enquanto cozinheiros simbolizarãoa alimentação.

As atividades esportivas serão lem-bradas por crianças vestidas de gregos,com outra ala mostrando a hora dorecreio: crianças soltando pipa. hrincan-cn com cata-vento e pião. Dois carrosalegóricos, continuou Júlio Matos, resu-mirão a meta do Governador LeonelBrizola com os CIEPs: cultura e lazer.

No que representa a cultura, o cama-valesco colocou duas crianças ("alunosdos brizolóes") lendo livros. No outros, o

Para retratar com muito luxo, gran-diosidade e fantasia o dia-a-dia das crian-ças pobres que estudam nos brizolóes, aRiotur gastou Cr$ 475 milhões na prepa-ração da Escola de Samba Mirim Cora-ções Unidos do CIEP da Passarela doSamba, que vai abrir os desfiles desteano. em homenagem ao GovernadorLeonel Brizola. A bateria custou maisCr$ 25 milhões, informou o compositorXangó da Magueira, que organizou aescola.

Segundo o carnavalesco Júlio Matos,a Riotur contratou sua empresa (JiulesMattes Produções Artísticas, criada háseis meses) para executar todo o desfile,incluindo a confecção dé fantasias e ale-gorias. A escola mirim terá as mesmascores da Riolur: laranja, amarelo, preto,branco, dourado e prateado.

muitos fregueses. Djalma da Silva, preo-cupado com a fiscalização, disse estartodos os dias no mesmo ponto, "aprovei-tando o calor para vender ainda muir,".

As praias estavam cheias, mas o marestava agitado e com água a 20 graus. NoLeblon, uma mancha amarelada, forma-da por milhares de águas-viva mortas,segundo técnicos da FEEMA e Cedae,afstava ainda mais o banhista do mar.

Os salva-vidas ainda não encontra-rain o corpo do soldado PM DouglasFerreira do Santos, do 19" BPM (Copa-cabana), que se afogou anteontem, próxi-mo ao canal do Leblon. Além do policial,outros dois homens morreram afogadosanteontem.

de Salvamento registrou 17 afogamentose uma vítima fatal: Ivan Cardoso CarlosFilho, de 22 anos, na Barra de Guaratiba.

Protegido apenas por um pequenoguarda-chuva muito antigo, o camelôValter Borges Salgueiro, 57 anos, nãohavia vendido até as lfih nenhuma peçade sua banca de bijuterias, mas tinha umaexplicação: "O calor não deixa ninguémparar para olhar a mercadoria. Passamtodos apressados, procurando umasombra".

O Largo da Carioca, com muitasbarracas de praia coloridas, tinha umaspecto diferente do usual. Vendedoresde suco natural de laranja e maracujávendiam um copo a Cr$ 500 e tinham

Os camelôs do Largo da Carioca e daCentral do Brasil, que modificaram oaspecto dos dois locais com muitas barra-cas de praia coloridas, vendiam ontem oque é mais procurado nas praias cariocas:frutas (uva, maçã e manga) e sucos demaracujá e laranja. Seus fregueses, depaletó nas mãos, perderam a pressa ebuscaram proteção sob a sombra dasbarracas.

Enquanto o Serviço de Meteorologiaregistrava a temperatura máxima de 37,3graus, em Bangti. os relógios digitais doCentro marcaram de 33 a 40 graus. Nemmesmo a praia serviu para aliviar o calor,porque o mar. muito agitado, não coope-rou com os banhistas. O Corpo Marítimo

Aberto para empresários,executivos e profissionais do mercado financeiro.Convites na sua corretora-membro da Bolsa Brasileirade Futuros.Dia 29 de janeiro, às 15 horas, no Rio Palace -

Rio de Janeiro. Informações pelotel.: (021) 224-6062.

BOLSA BRASILEIRA DE FUTUROS

Av Rio Branco, 110 - 14 andar - CEP 20040Tel: (021) 224-6062 - Rio de Janeiro - RJ

MINISTÉRIO DOS TRANSPORTESEMBRAPA EMPRESA BRASILEIRA DEyf J PESQUISA AGROPECUÁRIA^^0 CONCORRÊNCIA PÚBLICA NACIONAL

N" 01/86"AVISO"

EDITAL DE CONCORRÊNCIA PÚBLICA NACIONAL PARAAQUISIÇÃO DE SUPERMINICOMPUTADOR, DE FABRI-CAÇÃO NACIONAL, A SER INSTALADO NA SEDE DOCENTRO TECNOLOGICO PARA INFORMÁTICA. NA RO-DOVIA SP/340 — KM 1054 — CAMPINAS-SP

1. A EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁ-RIA—EMBRAPA, com sede em Brasilia-DF, no SCS —Edificio Supercente Venáncio 2000, Quadra 08, Bloco "B", n°50, torna público que às 09 :00 horas do dia 21 de fevereiro de1986, no Auditório da ADS, sito no Bloco "B", n° 60, 3o andar,do mesmo edifício, fará realizar CONCORRÊNCIA PUBLICANACIONAL para aquisição de SUPERMINICOMPUTADOR DEFABRICAÇÃO NACIONAL, especificado no Anexo I do Edital.

2. As aquisições deverão ser entregues no CENTROTECNOLOGICO PARA INFORMÁTICA, sito na RODOVIASP/340-KM 105 '4 — CAMPINAS-SP, no prazo máximo de 120(cento e vinte) dias úteis.

3. Ás firmas interessadas poderão adquirir o Edital respecti-vo e seus anexos, pelo valor de Cr$ 200.000 (duzentos milcruzeiros), e obter quaisquer informações ou esclarecimentosna Sede da EMBRAPA, Divisão de Compras, 8° andar, Sala839, nos dias úteis e em horário comercial (fone: 223-9449 —Ramal 119 e Telex n° 061-1620).

4. A documentação e proposta, em envelopes distintos,serão recebidas pelo Presidente da Comissão de Julgamentoàs 09.00 horas, do dia 21 de fevereiro de 1986, no endereço ehorário definidos no item 1

DEPARTAMENTO NACIONAL/Jl\ DE ESTRADAS DE RODAGEM

AVISO DE LICITAÇÃO

EDITAL N° 03/86O DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS

DE RODAGEM, (DNER), Autarquia do Ministério dosTransportes, torna público para conhecimento de quan-tos possam se interessar, que fará realizar TOMADA DEPREÇOS, em data de 14 (quatorze) do mês de fevereirode 1986, às 10:00 horas, no auditório desta Autarquia,situado na Avenida Presidente Vargas, 534 — 3o andar,na cidade do Rio de Janeiro/RJ, para construção dapassarela no Km 318,2 da BR-116/RJ, Rodovia Presi-dente Dutra, em Itatiaia, no Estado do Rio de Janeiro.

O Edital referente aos serviços, de n° 03<86, poderáser obtido pelas firmas interessadas na Seção deExpedição do DNER, à Rua General Bruce n° 62 — SãoCristóvão, Rio de Janeiro/RJ

Rio de Janeiro, 22 de janeiro de 1986(a.) ENG° SALVAN BORBOREMA DA SILVA

CHEFE DO GRUPO EXECUTIVO DECONCORRÊNCIAS

retecoMusicações do rio oe jaNeíRO s.a.Brasília-DF, 20 de janeiro de 1986Presidente da Comis.-ão

AVISO DE LICITAÇÃO

CONCORRÊNCIA N° DO / 001-002-86

A TELECOMUNICAÇÕES DO RIO DE JANEIRO S'A — TELERJ.fará realizar LICITAÇÃO POR CONCORRÊNCIA para prestação deserviços de LIMPEZA, HIGIENIZAÇÃO E CONSERVAÇÃO NOS PRE-DIOS. PÁTIOS E JARDINS DA TELERJ, na área do Interior do Estado doRio de JaneiroO EDITAL completo, constituído de 1 (um) único volume, poderáser adquirido, a partir de 27 de janeiro de 1986, na Av. Rio Branco, 37 /14°, das 13 às 15 h, de segunda â sexta-feira, mediante o pagamento daquantia de CrS 250 000 (duzentos e cinqüenta mil cruzeiros), nàorestituivel. Para aceitação da proposta, será exigido uma cauçào no valorde 100 (cem) ORTN.A documentação e proposta, conforme especificado no EDITAL,deverão ser entregues no dia 24. 02 86 às 9:00n. à comissão de licitação,na Rua Beneditinos. 17 7o andar.

Rio de Janeiro, 23 de janeiro de 1986COMISSÃO DE LICITAÇÃO

E TEM MAIS: A UNIA0 DE SEGUROS CONTINUA PAGANDOA INDENIZAÇÃO COM PONTUALIDADE E C0RRECÃ0 MONETÁRIA.

2:1 a domingono 1: Caderno

Segurança a longo prazo.

JORNAL DO BRASIL Cidade sexta-feira, 24/1/86 ? Io caderno ? 5 -

1

II

6 ? 1" caderno ? sexta-feira. 24/1/86 Ciência JORNAL DO BRASIL

Informe JB

A idéia do governador LeonelBrizola de desativar o presí-

dio da Ilha Grande — onde ocor-reram no ano passado 540 fugas eno início deste ano a mais espeta-cular da história, de Escadinha —deixou feliz da vida o empresárioAntônio Carlos de Almeida Bra-ga, presidente do grupo Bradesco.

E que ele tem na gaveta umgrande projeto de aproveitamentoda região. Braga é um dos grandesproprietários de terras da IlhaGrande e entre suas muitas idéiasincluem-se a criação de uma reser-va florestal e a transformação dasdependências do presídio numauniversidade de oceanografia.

?

O reitor dessa universidade se-ria o pesquisador francês JacquesCousteau.

Casos de amorNão é só a esquerda do PMDB

que anda de caso com Leonel Brizola.O alto comando do PCB também

começa a flertar com o governador doRio.

DúvidaA grande incógnita que resta da Inflação

reforma ministerial do próximo dia 15é a permanência ou não do ministroJoão Sayad.

Se depender do ministro DílsonFunaro, ele fica.

Se depender do Jorge Murad, gen-ro do presidente Sarney, ele sai.

índio sabe muito

Ave Maria

Do arcebispo de Salvador e pri-rnaz do Brasil, cardeal Avelar Bran-dão Vilela, ante a possibilidade deliberação para exibição no País dofilme Je vous salue, Marie, de Jean-Luc Godard, que discute a virgindadeda Virgem Maria:

— Na realidade, eu gostaria queesse filme não existisse.

Pastoral crítica

A Igreja Católica americana vaidivulgar nos próximos meses umacarta pastoral que critica o modelocapitalista.

A informação foi trazida de Miamipelo presidente da CNBB, D IvoLorscheiter, que voltou de recentereunião de bispos do Terceiro e doPrimeiro Mundos.

Lá, D Ivo constatou que as confe-rências episcopais dos Estados Uni-dos e do Canadá "acompanham eaplaudem a maneira de agir daCNBB".

Poupança

Há uma corrida em massa de gran-des investidores para aplicar em ca-derneta de poupança.

O governo luta e sonha para fe-char fevereiro com uma inflação de9% mas se conformará se o índicebeirar 11%.

Gente

O vice-governador Darcy Ribeiroacha que o tratamento do naturalistaAugusto Ruschi pelos pajés do Xingupode dar certo:

— Já vi muito médico curar, mui-to psicanalista curar, e índio sabemuito mais do que médico e psicana-lista. Por que não? Tudo depende deter fé.

A preocupação de Darcy, que dei-xa filtrar um tom de ceticismo emsuas palavras, é que uma cura deRuschi promova corrida de brancosàs aldeias indígenas, em busca detratamento.

Pé no aceleradorUm grupo de amigos do ex-

ministro Francisco Dornelles vai doar50 Kombis para serem usadas na suacampanha para a Constituinte.

Quem vemO bispo Desmond Tutu, prêmio

Nobel da Paz em 1984, deverá vir aoBrasil ainda este ano.

O convite a Tutu foi feito emAtlanta, Geórgia, pela delegação bra-sileira convidada a homenagear a me-mória do líder negro Martin LutherKing, extensivo à viúva de LutherKing, Coretta, ao prefeito da cidade,Andrcw Young, e ao ex-candidatonegro à presidência dos EUA, JesseJackson. Todos aceitaram.

A delegação tinha à frente a ve-readora do PT carioca Benedita daSilva e incluía ainda o deputado esta-dual José Miguel, do PDT do Rio, e osecretário de Justiça, Vivaldo Bar-bosa.

Chumbo grossoJá está na mesa do presidente José

Sarney o dossiê sobre as irregularida-des ocorridas na atual gestão doLloyd.

Se depender do ministro AffonsoCamargo e do SNI, cabeças vão rolar.

Aécio Neves Cunha informou on-tem, em Belo Horizonte, ter comuni-cado ao presidente Sarney que nopróximo dia 7 de fevereiro deixa aDiretoria de Loterias da Caixa Eco-nômica Federal, para se candidatar àConstituinte.

Deve ganhar fácil, ao contráriodos milhares de eleitores que arris-cam, semanalmente, na Loto.

Crime e castigo

Flagrada em novembro pela Poli-cia Federal com o porta-malas de umcarro oficial do Ministério da Culturarepleto de notas falsas, a funcionáriapública Zinair Gonçalves já se encon-tra em liberdade.

Ela esteve ontem em sua reparti-ção no Ministério para rever colegas esolicitar licença de 10 dias. Motivo:tratamento psiquiátrico.

Carnaval de Recife

O baile oficial que abre o carnavalde Pernambuco, no dia Io de feverei-ro, vai ganhar este ano toda a suaantiga coloração.

O Baile da Prefeitura de Recife foicriado quando o prefeito da cidadeera Miguel Arraes, no início da déca-da de 60, e sua verba é sempredestinada aos menores carentes.

Este ano, o prefeito Jarbas Vas-concelos convidou um grupo de artis-tas do Rio. Já confirmaram sua ida aobaile Hugo Carvana, Nei Latorraca,Marco Nanini, Denise Bandeira e aapresentadora Leda Nagle.

Vaga temeráriaO presidente nacional do PDT,

Doutel de Andrade, acha temeráriodar a Luís Carlos Prestes uma vagapara concorrer ao Senado pelo Rio,em dobradinha com Leonel Brizola.

Doutel quer dar a Prestes umavaga para concorrer a deputado cons-tituinte.

Cerca de 200 sindicalistas elíderes comunitários, capita-neados pelo deputado JoséEudes. estarão às 18h30minna Câmara de Vereadorespara ingressar no PDT, emato que contará com a pre-sença do governador Brizola.

O ministro Kenato Archervai dar cerca de Cr$ 500bilhões para recuperar cen-tros e institutos de pesquisaem estado precário, Um gru-po de trabalho fará em 30dias um levantamento com-pleto das necessidades.

Depois que o carnaval pas-sar. o presidente da Riotur,Trajano Ribeiro, vai tratarde sua candidatura a depu-tado constituinte pelo PDTdo Rio.

O processo de caotizaçãodo Detran prossegue: temgente que teve o carro rouba-do e já está há mais de mèspedindo um prontuário queos zelosos funcionários nãoconseguem achar.

Xuxa confessou a amigosque sua ida para a TV Globoesbarrou em novo obstáculo.Daniel Filho quer que ela seapresente como Maria daGraça no Balão Mágico. Xu-xa não gostou.Cuba está investindo 60milhões de dólares num cen-tro de biotecnologia e enge-

Lance-Livrenharia genética. Seu diretor,Manuel Limonta Vidal, expli-ca as razões em palestra hojeàs 10h30min na FundaçãoOswaldo Cruz.

O deputado Miguel Arraeschega hoje da Argélia e temencontro marcado com 0 pre-feito Jarbas Vasconcelos pa-ra jantar. No cardápio, a su-cessão do governador Rober-to Magalhães.

Regina Duarte e LimaDuarte deverão receber cadaum cachê de CrS 50 milhõespela participação no Baile daViúva Porcina, no Scala.

Eduardo Escorei, presi-dente da Associaçõ Brasileiade Cineastas, é o novo dire-tor de administração da Em-brafilme.

A TV Manchete cotratouum time de m'usicos mineirospara fazer a trilha da novelaD. Beja: Wagner Tiso, Fer-nando Brant, Murilo Antu-nes, Tavinho Moura, 14 BIS eBeto Guedes. De quebra, ocarioca Gonzaguinha.

A Finep quer começar adesovar todo um estoque deprojetos na área social quepovoa suas prateleiras. On-tem. o assunto foi discutidoem reunião com os prefeitosda Grande Recife.

O Centro Municipal deSaúde da Penha investigou

mil crianças repetentes e che-gou à conclusão que não sãoprohlemas de saúde que ex-plicam o fato de 65% dosescolares não saírem da 1"série. O assunto é tema depalestra hoje de manhã noCentro.

O Circo Voador Brasil queaterrissou em São Luís, noMaranhão, será inauguradooficialmente hoje com showsde Chacal, grupo Tal e Qual.Pitte de Alcântara, RicardoNatureza e o grupo de afoxéAkomabu.

A Gafieira Moderna MagiaTropical, no Horto, vai apre-sentar, hoje, a partir das 21h,um baile-concerto com or-questra, a bateria da Capri-chosos de Pilares e show dePaulo Moura.

Com missa na Igreja deNossa Senhora do Monte doCarmo, o Senai festejou on-tem o seu 44° aniversário defundação.

Na estréia do show deCláudio Nucci e Zé Renato,anteontem, no Teatro Ipane-ma, estava Dénis Carvalho, oMPB4 e Wagner Tiso. A poli-cia teve que intervir para des-fazer o tumulto das pessoasque queriam entrar.

Faltam 23 dias para a re-torma ministerial.

Nave "Voyager

2" chega

a 81.430 km de Urano

após 9 anos no espaço

Pasadena, Califórnia — Há quase nove anos fio espaço —foi lançada em 20 de agosto de 1977 —, já tendo percorrido 4bilhões 800 milhões de quilômetros, a sonda espacial Voyager 2tem hoje um encontro histórico: chega à curta (em termosespaciais) distância de 81 mil 430 quilômetros de Urano, sétimoplaneta do sistema solar e terceiro de maior volume, depois dehaver descoberto que ele tem duas luas adicionais e suaatmosfera contém nuvens deslocadas por ventos.

A sonda, que ontem se deslocava a 53 mil 529 km por hora.deve alcançar hoje 67 mil 820 km/h, quando atingir o ponto demaior aproximação com o planeta. "Ela está acelerando lenta-mente, mas de forma contida, atraída pela gravidade deUrano", disse Al Hibbs, porta-voz da NASA.

— Nos próximos dias, haverá muitas surpresas — dccla-rou Lew Allen, diretor do Laboratório de Jatopropulsão daNASA. Brad Smith, diretor da equipe da Voyager 2, anunciouque as fotos tiradas na segunda-feira pela sonda revelaram duaspequenas luas adicionais com órbita cm volta de Urano, o queeleva para 14 o total de luas conhecidas.

As pastorinhasAs duas luas, cada uma com diâmetro entre 19 c 29 km,

são as primeiras "luas pastoras" encontradas ao redor deUrano, informou Brad Smith. Esta denominação se deve àcrença de que suas forças de gravitaçáo "conduzem" os noveanéis conhecidos do planeta a terem sua forma estreita. Desde ofim dc dezembro passado, a Voyager 2 descobriu outras seteluas. As cinco principais tinham sido localizadas anteriormentepor telescópios. Nenhuma delas é considerada "pastora".

Espera-se que a sonda encontre até 18 "luas pastoras" emvolta de Urano, isto é, uma cm cada lado dos nove anéis. Seforem desconbertas mais 16 "luas pastoras", isto significará queo planeta tem 30 satélites, mais que qualquer outro do sistemasolar. Até agora, este título cabe a Saturno, com suas 20 luas.

Informações e fotosOs cientistas, que esperam estas e muitas outras informa-

ções da sonda espacial, dizem que o material levará duas horas e45 minutos para atravessar os 2 bilhões 900 milhões dequilômetros que separam Urano da Terra. Os sinais da nave sãocaptados por duas antenas de 34 metros dè diâmetro, colocadaspela NASA na Austrália.

Os engenheiros deviam enviar, ontem à tarde, novasordens à Voyager 2, para controlá-la durante a aproximação aUrano, hoje. Os programas computados foram analisados hojecedo, para assegurar que as câmeras e instrumentos sensoresestejam corretamente direcionados.

Ed Stone, participante do projeto, disse que a sondadescobriu nuvens na atmosfera de Urano. "É a primeira vezque, nessa atmosfera, foram detectadas nuvens claramente",assinalou. Essas nuvens se deslocam em diferentes velocidades,o que significa: são impulsionadas por ventos.

O programa de ontem para a Voyager 2 incluía, entreoutras tarefas, tirar mais 179 fotos do planeta, dc suas luasprincipais e dos nove anéis conhecidos; cotejar a superfície dasluas e estudar sua composição; examinar a gravidade de Urano,o brilho e estrutura de sua atmosfera; analisar a estrutura deseus anéis e procurar outras possíves luas e anéis.

A Voyager 2 enviou séries espetaculares dc fotos doplaneta Júpiter, em 1979, e de Saturno, em 1981. Sua próximamissão será aproximar-se de Netuno, em 1989. Depois, mergu-Ihará no espaço, abandonando o sistema solar.

Foto da UPI

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Ônibus espacial pode

ajudar desenvolvimento

do Terceiro MundoWashington — Os países do III Mundo poderiam

tomar uni verdadeiro atalho teenológieo no caminho do seudesenvolvimento, se a tecnologia conquistada pelos EstadosUnidos no programa do ônibus espacial pudesse seradequadamente transferida — declarou ontem o primeiroastronauta hispano-americano, Franklin Chang-Díaz.

O astronauta, 35 anos, nascido na Costa Rica e que,no sábado passado, regressou à Terra a bordo da naveespacial Columbia, deu ontem entrevista à imprensa, juntocom seus colegas, no Centro Espacial de Houston. Aentrevista foi televisada para Cabo Canaveral e para a sededa NASA, aqui em Washington.

Durante seis dias no espaço, os astronautas colocaramcm órbita um satélite de comunicações e realizaramnumerosas experiências científicas. Um dos objetivos damissão, entretanto — tirar fotos detalhadas do cometaHalley —, não foi conseguido, em razão de defeitos noaparelho intensificador de luz.

Durante a entrevista, os astronautas mostraram fotosque tiraram da Terra, inclusive uma boa tomada deManágua, com o vulcão Masaya e o Lago Nicarágua comopano de fundo. Outra, de Manaus, mostrava com detalhesa fusão de cores registrada na confluência dos Rios Negro eAmazonas. Outras fotos registravam a paisagem andina, osul do Peru e a cidade do Rio de Janeiro.

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¦im

Uma clínica ligada à As-sociação Nacional paraIdentificação de Portado-res de AIDS, localizadaem Los Angeles, preten-dia realizar, contra paga-mento de 100 dólares,testes provando se o pa-ciente era ou não porta-dor da doença. No casode o teste apresentar re-sultado negativo, a clíni-ca forneceria ao pacienteum cartão de identidadeatestando sua sanidade.As autoridades de LosAngeles, no entanto, nãoconcordaram com a idéiae fecharam a clínica, ape-sar de toda a campanhapublicitária, com carta-zes e divulgação pela im-prensa, do que seria a

cartão de identidade

Halley se

aproxima

do SolDepois dc ter intercepta-

do a órbita do planeta Vê-nus, no dia 21, o CometaHalley se dirige para o Sol,aumentando sua velocidadeorbital e a extensão da cau-da. Segundo o astrônomoRonaldo Rogério de FreitasMourão, o cometa atingiráa máxima aproximação doSol (periélio) no dia 9 defevereiro (88 milhões dequilômetros), quando devealcançar sua maior veloci-dade orbital: 44,55 quilô-metros por segundo.

Ao dar a volta ao Sol, oHalley estará muito favorá-vel para uma observação deVênus. Nesta ocasião a na-ve americana Pioneer Ve-nus, que está cm torno doplaneta desde 1978, entraráem operação fazendo ob-servações. No início demarço, depois de ter dado avolta ao Sol, o cometa tor-nará a ser visível da terra,durante a madrugada.

Entre 6 e 13 de março,duas sondas soviéticas, duasjaponesas e uma européiaestarão fazendo suas obser-vações. A foto do Halley foiobtida do Observatório In-teramericano de Cerro To-lolo, no Chile, durante ocrepúsculo, quando o Hal-ley estava muito baixo nohorizonte.

RIO

1360 KHz

JOGO ABERTO

HOJE ÀS 12:00 HORASApresentação: Maurício Cibulares

Nestor Rocha

Participação: JÓ REZENDEVice-Prefeito e Secretário do Governo

UM PASSO À FRENTE NA COMUNICAÇÃO

JORNAL DO BRASIL S A

Avenida Brasil, 5(10 — CEP 2IN49 — Riodc Janeiro, RJCaixa Postal 23100 — S. Cristóvão — CEP20922 — Rio de Janeiro, RJTelefone - (11211 2W-4422 (PAB\)Telex — (1)211 23 «W, (1121) 23 262. (021)21 558VICE-PRESIDÊNCIA DE MARKETINGSUPERINTENDENTE COMERCIAL:José Carlos RodriguesSUPERINTENDENTE DE ADMINISTRAÇÃODE V ENDASRoberto Dias GarciaSUPERINTENDENTE COMERCIAI. - SÁOPAULO:Sylvian MifanoGERENTE DE VENDAS - NOTICIÁRIOFábio MattosGERENTE DE VENDAS - CLASSIFICADOS:Nelson Souto MaiorClassificados por telefone 284-3737Outras Praças —9(021) 800-4613 (DDG —Discagem Direta Grátis)©JORNAL DO BRASIL SA 1986Os te\to>. fotografias e demais criações intelec-tuais publicados neste exemplar não podem serutilizados, reproduzidos, apropriados ou estocados,em sistema de banco de dados ou processo similar,

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Sal

JORNAL DO BRASIL Cidade sexta-feira, 24/1/86 ? 1" caderno ? 7

Fotos de Marcelo Carnaval

Paulinho, terceiro maior traficante do Rio, foi levado embora no mesmo Gol em que tinha sido preso pela PM

Prisão de traficante dura só 6 horas

O terceiro maior traficante de drogas do Rio dejaneiro (seus maiores concorrentes são Escadinha e MeioQuilo), Paulo Martins Xavier, 33 anos, vulgo Paulinho daMatriz., após ser preso em flagrante em Vila Isabel, por umaequipe do 3" Batalhão da Polícia Militar, permaneceuapenas seis horas na 23a Delegacia de Polícia, de onde saiuem seu Gol vermelho, ano 198?, placa UQ 6329, dirigidopor seu motorista, José Cid Loris. 52 anos, que tinha sidopreso com ele. Ele pagou uma fiança de apenas CrS 217 mil688.

Com uma ficha criminal que inclui três homicídios,uma tentativa de homicídio, uma vadiagem, um porte dearma e tráfico de tóxicos, segundo um telex da PolíciaFederal. Paulinho da Matriz, ao ser preso, tentou subornaros policiais, oferecendo CrS 50 milhões para ficar livre ouCrS 25 milhões para ser levado para a 25a DP. no EngenhoNovo, onde já esteve preso por três vezes por porte detóxico. Os 17 PMs. comandados pelo Tenente MarcoAlexandre, disseram-se "desanimados" com o desfecho daprisão do traficante, também lamentada pelo comandantedo 3o PBM. Coronel Jorge de Paula, que foi à delegacia"para dar apoio" a seus comandados.

ComerciantePaulinho da Matriz foi preso, sem resistência quando

saía do Túnel Noel Rosa trazendo em um dos bolsos duastrouxinhas de maconha, no Gol dirigido por José Cid Loris.Um homem preto, de bermuda e sem camisa, que tambémestava no carro e, segundo os policiais, portando arma etóxico, conseguiu fugir. Segundo os policiais, o traficanteatua nos morros da Matriz, no Sampaio; Quieto, São João eMacacos, no Engenho Novo. Emseu depoimento, no entan-to. ele disse que trabalha "com negócio de autopeças" hácinco anos, na Avf São João Batista, 644. em São João deMeriti, e que tem uma renda mensal de CrS 20 milhões.

. "Sou pai de três filhos menores. Não bebo, não jogo e nãofumo. Sou católico e trabalhador", disse o traficante.

Desde a chegada de Paulinho da Matriz, o ambiente na23" DP ficou bastante tenso. O delegado Ronaldo SantosPereira, nervoso, desestimulou a imprensa a dar coberturaao fato, dizendo aos repórteres que não deveriam "'perdertempo com um cara que foi pego com um cigarrinho demaconha". Quase junto com o traficante chegou à delegaciao advogado lvo Perazolli que, despreocupado, garantia aliberdade de seu cliente, com base na Lei de Entorpecentes.O Tenente Marco Alexandre, inconformado com o que via eouvia, entrou em contato com o comandante do Batalhão,coronel Jorge De Paula] que se comunicou com a PolíciaFederal, para solicitar a ficha criminal do preso.

ProcuradoAo perceber a resistência dos responsáveis pela 23a DP

em enquadrar Paulo Martins Xavier, o comandante resolveuir pessoalmente acompanhar o desenrolar dos acontecimen-tos. A essa altura o preso havia sido identificado nacarceragem e ouvido por dois detetives da Delegacia deEntorpecentes (Almir e Juvenal), também dentro da cela enão em cartório. Segundo o Tenente Marco Alexandre, quecomandou o cerco a Paulinho da Matriz, a Polícia Federalinformou ao comandante do 3" BPM que o preso tem contraele um mandado de prisão na 2a. Vara Federal e outro emSanta Catarina, ambos por tráfico de drogas. Pelo telex daPolícia Federal. n° 080, que chegou à delegacia, Paulo' Martins Xavier é procurado pela Polícia e em sua ficha' constam um Art" 19, três 121, um 59, do Código Penal e umArt. 12, da Lei de Contravenções.

Antes de ser levado para o cartório para prestardepoimento, o advogado de Paulinho da Matriz, comoinformaram os PMs, estava tentando transferi-lo para a 25"DP para onde o traficante queria ser levado ao ser preso. Ainformação é de que naquela delegacia há um processo dehomicídio contra o traficante e "lá seria útil na apuraçãodesse processo"', segundo policiais da 25a DP.

Enquanto isso, os PMs que o prenderam tentavamconvencer o delegado de que ele é criminoso e deveriapermanecer na prisão, mas as justificativas não surtiram

; efeito, pois o traficante acabou sendo solto.Durante o depoimento, o soldado Bello disse que, ao

: prender Paulinho da Matriz, recebeu duas ofertas: receberiaI CrS 5(1 milhões, no caso de deixar o traficante permanecer: na Patamo 1020014 por alguns minutos, enquanto o seu• motorista ia apanhar o dinheiro para pagá-lo; e outra,

receber CrS 25 milhões para levá-lo à 25a DP.

Bandidos matam vigia

e porteiro de edifício

com mais de 60 facadasProvavelmente em busca de ouro e platina de consultórios

dentários, dois ou três homens, segundo policiais da 19a DP.assassinaram na madrugada de ontem, com mais de 60 facadas(40 em um corpo e 20 em outro), o vigia e o porteiro dó EdifícioGeneral Carvalho Rocha, na rua Santo Afonso 110, Tijuca. Oprédio pertence à Irmandade Santa Cruz dos Militares e em seusnove andares funcionam consultórios de médicos e dentistas eescritórios de advogados.

Os corpos foram encontrados pelo faxineiro Sílvio Dias, 46anos, que ao chegar ao prédio, por volta das 6h55min,encontrou a portaria fechada. Ele estranhou a ausência doscolegas e pela garagem do prédio vizinho entrou no edifício daIrmandade. O faxineiro disse que o vigia Pedro FerreiraGuimarães estava na portaria, próximo do elevador social, comcerca de 20 facadas no peito e costas, cálculo do peritoWaldomiro. e o porteiro João Batista, deitado de bruços, commais de 40 facadas, na sala 203.

Para o perito, o porteiro João deveria estar dormindo aoser abordado. Tentou resistir e por isso havia cortes de facas nosantebraços. O vigia Pedro, ao que tudo indica, foi surpreendi-do, sem tempo para reagir. O delcgado-titular da 19a DP.Maurílio Moreira, definiu a morte de João e Pedro comolatrocínio e um dos indícios foi o arrombamento do consultóriomédico (sala 208) da pediatra Esteia Giorelli, encontradocompletamente revirado, embora nada tenha sido levado. Nofinal da manhã, o prédio foi desinterditado e na delegaciatomado o depoimento do faxineiro. A tarde, a polícia tentavalocalizar o administrador do imóvel para tomar seu depoimento.

Gerente testemunha de

seqüestros é procurado

por estranhos no motelCinco homens armados — um deles louro, forte e de boa

aparência e que se identificou como delegado Carvalho, da 32aDP — tentaram seqüestrar, segundo a polícia sob a alegação deque teria de depor, o subgerente do Motel Kaiser. em Jacarepa-guá, José de Sousa, que estava ausente. José é testemunha doseqüestro do comerciante Paulo Roberto Avelino Pyrrho, seufilho, Marcelo Luís, II anos, sua amante, Rita de Cássia, e umamigo, Gilberto Bastos. O fato ocorreu há uma semana e os trêsseqüestradores se disseram policiais,

O delegado Paulo Jorge, da 32a DP. responsável pelasinvestigações da chacina, disse que lá não existe nenhumdelegado Carvalho e não houve nenhuma determinação paraque José de Souza fosse apanhado no motel para depor. Para opolicial, as características físicas do suposto delegado Carvalhocoincidem com a do homem que quarta-feira roubou um Escortem Jacarcpaguá. O dono do carro registrou queixa.

ScortSeria mais um seqüestro c morte — concluiu o delega-

do Paulo Jorge. Através do Centro de Operações da Polícia, eledescobriu que o Escort. placa US-2480, do Rio, é cinza metálicoe pertence ao comerciante Feliciano da Conceição Ribeiro,residente na rua Cristiano Machado. 971. ap. 301. no JardimAmérica. Feliciano, proprietário de um boxe no Ceasa doLcblon, não foi encontrado pelos policiais da 32'1 DP, quetambém estiveram cm sua casa.

O mais estranho, acrescenta Paulo Jorge, é que o carro nãoconsta como roubado. "É muito estranho tudo isso, mas umacoisa é certa; e^sa turma que matou o pessoal é da pesada." Odelegado está certo de que há policiais envolvidos na chacina,sobretudo pelo fato de os três seqüestradores terem ficadodurante seis horas no motel.

A polícia distribuiu os retratos falados de dois dos trêsseqüestradores e ouviu o detetive Sidnei de Sousa Ferreira, da50a DP, de Itaguaí. O policial, apontado por Carlos AlbertoPyrrho como uma das muitas pessoas que ameaçaram seuirmão. Paulo, negou qualquer envolvimento no caso, bem comoas ameaças.

O Paulo era meu amigo e jamais o ameacei — disseSidney. Ele e o delegado Renato Coutinho, outro suspeito doscrimes, serão mostrados aos funcionários do motel para reco-nhecimento.

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CONCORRÊNCIA PÚBLICA INTERNACIONALN° 01/86-ETA/UFC

PRORROGAÇÃO DE PRAZO

Fica prorrogado o prazo de recebi-mento das propostas para o dia 28 defevereiro de 1986.

O objetivo, recurso, local, informa-ções e edital são os mesmos constan-tes do aviso anterior para construçãototal do Departamento de Enfermagemdo Centro de Ciências da Saúde daUniversidade Federal do Ceará.Fortaleza (CE), 21 de janeiro de 1986.

A COMISSÃO DE LICITAÇÃO

COMERCIANTES & EMPRESÁRIOS

Piloto de"Escadinha"

fica presoMarcos Gonçalves Maia — o

piloto do helicóptero que tirouEscadinha da Ilha Grande —continuará preso. Ontem, osdesembargadores da 4a Cáma-ra Criminal do Tribunal de Jus-tiça decidiram, por unanimida-de de votos, negar o habeascorpus impetrado pelo advoga-do Paulo Goldrajch para Mar-cos responder ao processo emliberdade. Os desembargado-res alegaram que o decreto deprisão do juiz de Angra dosReis, Cassiano Neto, está bemfundamentado.

Depois do julgamento, o ad-vogado Paulo Goldrajch prefe-riu não fazer qualquer comen-tário a respeito da decisão.Lembrou, entretanto, que. "deacordo com a legislação aindavigente e a jurisprudência, asolução deveria ser outra". Is-to, para ele, "certamente"ocorrerá no Supremo TribunalFederal, onde entrará com re-curso para libertar o piloto. Orecurso só deverá ser julgadoem fevereiro, depois do recessodo Judiciário.SURPRESA

A decisão dos díg,embarga-dores da 4a Câmara Criminal— Fabiano de Barros Franco,Buarque de Amorim e Miran-da Rosa — surpreendeu o ad-vogado Jair Leite Pereira, de-fensor de José Carlos Grego-rio, o Gordo, que planejou afuga de Kscadinha da IlhaGrande e estava também nohelicóptero.

Desativação nãotem data certaEmbora ainda sem data mar-

cada, a desativação do presídioda Ilha Grande deve começarpela transferência dos presosde maior periculosidade para ocontinente, revelaram fontesdo governo do Estado. A medi-da visaria a diminuir o clima detensão em que vivem os mora-dores da ilha, enquanto se de-senvolvem as negociações comos interessados em explorar opotencial turístico.

A notícia sobre a decisão dogovernador Leonel Brizola dedesativar o Instituto PenalCândido Mendes, agora comrespaldo do ministro da Justi-ça. Fernando Lyra, foi recebi-da com fogos pelos habitantesda ilha e com irritação pelospresos.

Segundo alguns moradores,a partir de agora o governo doEstado deveria acelerar o pro-cesso de desativação e reforçara segurança, sob pena de ocor-rer aumento das fugas. Deacordo com esses habitantes, aperspectiva de transferênciapara prisões de maior seguran-ça no continente pode levar ospresidiários a tentarem sair dailha "enquanto ainda étempo".

Leia editorialFim de Capítulo

Polila diz que viu o

amigo de Baumgarten no

balcão da ponte aéreaO bailarino Cláudio Werner Polila disse que reconheceu

ontem de manhã, no Aeroporto Santos Dumont, o homem queacompanhava Alexandre von Baumgarten. junto com umamulher, no dia em que o jornalista foi seqüestrado na Praça 15.Polila contou que soube por uma funcionária do balcão da ponteaérea, após a saída do homem, que ele se chamava SérgioMagalhães. Segundo Polila, ele tomou o vôo de meio-dia paraSão Paulo.

Porém, uma funcionária do aeroporto com acesso às listasde passageiros garantiu ao JORNAL DO BRASIL que nenhu-ma pessoa com aquele nome embarcou nos vôos do meio-dia e12h3l)min. Ao saber disso, o delegado Ivan Vasques designouum policial de sua equipe para levar o bailarino ao aeroporto,hoje. a fim de que ele identifique a funcionária que lhe deu onome do passageiro. Ela terá que depor na Secretaria de PolíciaCivil.

Polila disse que foi ao aeroporto abrir uma conta naagência do Banco Itaú. quando viu no balcão da ponte aérea ohomem que descreveu como sendo gordo, de bigode, cabelosgrisalhos e estatura mediana. Depois que o homem se retirou.Polila foi ate o balcão e, ao perguntar a uma funcionária aidentidade do homem, soube que seu nome era Sérgio Maga-lhães.

O bailarino garante que. na madrugada do seqüestro,Baumgarten chegou à Praça 15 com a mulher, Jeanette Hansen,e um casal, cujo homem é o que afirma ter reconhecido ontem."Em virtude de não haver coincidência entre o nome que Poliladeu e a lista de passageiros, ele vai ao aeroporto amanhã (hoje)para identificar a pessoa que lhe passou a informação", disseVasques.

Polila contou também ao delegado que conheceu ummilitar que pode identificar todas as pessoas das fotografiastiradas no comício do PDS, em novembro de 1982, nas quais elereconheceu quatro dos seqüestradores de Baumgarten.

Turma da UFF tem como

patrono Ivan Vasques"A escolha da gravata-borboleta pode parecer demodê,

mas ela é símbolo de uma época em que a verdade tinha muitomais valor." Com esse pensamento, os formandos de Comuni-cação. Publicidade e Propaganda da Universidade FederalFluminense resolveram homenagear o delegado Ivan Vasques,convidando-o para patrono da turma.

A turma Ivan Vasques é formada por 21 alunos, os quaisreceberam simbolicamente seus diplomas ontem à noite no CineArte-UFF, na Rua Miguel de Frias, Icaraí. Apesar dos trajesesportivos, todos usavam gravatas-borboletas, inclusive as mu-lheres.

Vasques considerou "envaidecedor e uma distinção ex-traordinária" ser convidado para patrono. Pontual, conto dehábito, o delegado compareceu de terno azul-marinho risca degiz, camisa branca, sapatos e cinto pretos e gravata-borboletavermelha, combinando com as listras do terno.

— A gravata-borboleta que usam é uma homenagem quesomente a juventude é capaz de bolar e fazer —\ disse IvanVasques, atendendo educadamente a solicitação dos alunospara posar em foto. O delegado não se recusou a posar comnenhum deles e disso aproveitaram-se fotógrafos particulares eamigos dos formandos.

A cerimônia no Cine Artc-UFF foi bastante simples,seguida de coquetel. Os formandos de 85. bastante animados,explicaram por que a escolha do patrono recaiu no nome dodelegado Ivan Vasques.

No ano de 85, contaram, ocorreram muitos casos dedestaque no noticiário. Citaram o terremoto do México, aerupção do vulcão Nevado Del Ruiz, na Colômbia, c a morte deTancredo Neves. Segundo eles. de todos os casos, o persona-gem de destaque maior foi Ivan Vasques, na apuração do CasoBaumgarten.

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C.G.C. M.F. n° 13.604.087/0001-58

AVISO AOS ACIONISTAS PORTADORESDE AÇÕES PREFERENCIAISNOMINATIVAS CLASSE

"B"

RESGATÁVEISComunicamos aos senhores acionistas portadores de

ações preferenciais nominativas classe "B" resgatáveis, queefetuaremos o resgate das mesmas, em 30 de janeiro de 1986.conforme condições estipuladas quando da emissão, ao preçode CrS 0,443 por ação possuídas na data do resgatePortanto, solicitamos seu comparecimento a agência do BancoItaú S.A abaixo relacionada e conforme domicilio de V.SaSão Paulo (SP) Rua XV de Novembro, 324Rio de Janeiro (RJ) Praça Pio X, 99 — 8o andarCuritiba (PR) Rua João Negrão, 65Salvador (BA) Avenida Estados Unidos, 03Porto Alegre (RS) Rua Sete de Setembro. 746Santos (SP) Av. Epitácio Pessoa, 81Recife (PE) Av Guararapes, 253 s loja

A DIRETORIA

Falsários

são presosem Botafogo

Depois de tentarem trocarna gerência do Hotel Glóriauma nota falsa de 50 dólares,Luís da Luz Lobato, 49 anos, eLuís Saies, 38, foram presosnum táxi, na Praia de Botafo-go, por policiais do 13" BPMque os perseguiram. Tinhamnuma pasta mais 1 mil 300notas, todas grosseiramentefalsificadas. Os dois foram le-vados para a Polícia Federal.

A prisão ocorreu de madru-gada, mas desde as primeirashoras da noite de quarta-feira apolícia estava de alerta, porqueLobato e Sales tentaram trocardólares falsos na Boate Domi-nó. na Avenida Mem de Sá, enum hotel na Rua do Resende.Como no Hotel Glória, as no-tas não foram aceitas.

Kombi do

Café Globo

é roubadaDois homens armados assai-

taram às 7hÍ5min de ontem, narua Mineiros do Tietê, em Ma-rechal Hermes, a Kombi deentrega de café Globo, de pia-ca RJ-VZ-6072. carregada com959 quilos do produto — ava-liadas em CrS 115 milhões 80mil. Obrigaram o motorista Jo-sé Pereira da Silva a saltar efugiram em alta velocidade nadireção de Guadalupe. Apesarde o alarme ter sido dado rapi-damente e de várias patrulhasterem vasculhado a área, até oinício da tarde não havia vesti-gio da Kombi. A 30" DP. emMarechal Hermes, registrou einvestigará.

Ourinhos perdeCrS 1,5 bilhãoSão Paulo — Doze toneladas

e meia da café — avaliadas emCrS 1 bilhão 500 mil — foramroubadas na madrugada de on-tem da Cooperativa Agrícolade Ourinhos. a 370 quilômetrosda capital, por quatro homensarmados. 0 café foi levadonum caminhão da cooperativa.

Os ladrões dominaram o vi-gia para roubar as 209 sacas decafé. A polícia ainda não temnenhuma pista dos assaltantes,nem do caminhão.

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8 ? Io caderno ? sexta-feira, 24 1'86 NacionalJORNAL DO BRASIL

Bancos mudam sistema Ruschi melhora com tratamento de índiopoto (jg Rogério Medeiros

de segurança de cofre .... ?

São Paulo — A técnica usada porInar Carvalho Brandao para abrir cofresparticulares alugados pela rede bancáriacom apenas duas chaves de fenda. vaiexigir uma completa revisão dos modelosatuais de fechadura, segundo o diretor dacomissão de segurança da Fèbraban (Fe-deração Brasileira de Associações deBancos)| Ruv Marquesl

A descrição dos furtos realizados pe-la quadrilha de Inar em São Paulo e noRio não deixa dúvidas de que a principalvulnerabilidade do sistema de segurançaestá nas próprias fechaduras.

A empresa Bernardini S/A, fabrican-te da grande maioria dos cofres colocadosà disposição dos clientes dos bancosinclusive dos três que foram abertos pelaquadrilha na agência do Banespa em SaoPaulo — não quis se manifestar a respeitoda segurança dos seus produtos.

A diretoria do Banco do Estado deSão Paulo (Banespa) determinou um es-tudo para o aperfeiçoamento da seguran-ça dos cofres que aluga ao público, mascontinua evitando comentários sobre oassunto. Uma sindicância interna naagencia da Avenida Faria Lima, na Zona

Sul. onde ocorreram os três furtos, pro-cura apurar as falhas no controle doacesso à caixa-forte.

O ingresso de Inar Carvalho Brandãoà saia dos cofres foi totalmente irregular,pois ele não era o locatário titular denenhum cofre nem estava autorizado aacompanhar o seu cúmplice Teonilo deMorais. Inar não teria encontrado qual-quer obstáculo para alugar um cofre emseu nome, bastando preencher as condi-ções do banco: ser correntista há sejsmeses, e ter um saldo médio de CrS 850mil.

A segurança dos cofres de aluguel eassunto interno de cada banco, que esco-lhe e controla as normas expressas noscontratos assinados com os clientes. Nasemana passada, a comissão de segurançada Fèbraban examinou o assunto, masnão chegou a nenhuma conclusão, segun-do Ruv Marques.

— Com a prisão dos ladrões e arevelação dos seus métodos, voltaremos aexaminar o assunto dentro de alguns dias.Os bancos, por sua vez, já devem estartomando as suas providências — afirmouMarques.

Inar já era suspeito no Rio

O delegado Rui Dourado vai pedirinformações à polícia paulista sobre oladrão de bancos Inar Brandão, a fim deesclarecer o desaparecimento, de cofresparticulares da agência do Banco Econô-mico da rua Figueiredo Magalhães, deCr$ l bilhão de Maria de Souza Machadoe Cr$ 500 milhões de Maria Lúcia Ni-chols, em 1985. Ele já esteve preso sobsuspeita.

A polícia não conseguiu localizar noRio o receptador Samuel Rosenfeld. de-nunciado pela quadrilha e dado comomorador da Rua Tonelero 10, aparta-mento 1002, em Copacabana. A numera-ção daquela rua pula do 4 para o 30.Outro receptador. José Pereira de Olivei-ra. que tem uma casa comercial em VilaIsabel, está sendo procurado.

Maria de Souza Machado contou aodelegado Rui Dourado que mantinha umcofre alugado com Odelino Rosa Frias e,embora tenha notado que tudo estavanormal com ele no dia 12 de junho de1985, encontrou-o vazio 16 dias depois. Ocofre não tinha sido violado, mas osladrões levaram sete pulseiras, anéis de

brilhantes, barretes com brilhantes eanéis de ouro com brilhantes, além dedois sacos com 8 mil dólares.

O delegado Rui Dourado, da 12a DP,informou que, investigando o caso, des-cobriu que naquele dia Inar de CarvalhoBrandão — que tinha um cofre ao ladodo de Maria Machado — e José Pereirade Oliveira, estiveram no banco por maisde meia hora, o que despertou suspeitas.Eles foram detidos, interrogados e nega-ram o roubo. "Não podia prendê-los; oque fiz foi determinar a continuação dasinvestigações", disse.

O "outro

roubo ocorrido na área da12;l DP, foi contra Maria Lúcia Nichols.Teve seu cofre violado no dia 24 de junhode 1985 — quatro dias antes de MariaMachado — e seu prejuízo foi de mais deCr$ 500 milhões. Na Delegacia de Rou-bos e Furtos, há um inquérito instauradopara apurar o roubo cometido contraVicente Ramos de Lima. No dia 2 dedezembro de 1985, suas jóias no valor demais de Cr$ 300 milhões, sumiram docofre do Banco Bamerindus, na AvenidaVisconde de Pirajá.

Depois de quatro sessões de trata-mento a que se submeteu, no Parque daCidade, com o cacique txucarramáe Rao-ni e o pajé camaiura Sapaim. o naturalis-ta capixaba Augusto Ruschi apresentouontem sinais de melhora — embora sequeixasse da noite mal dormida e dedores nas pernas — e boa disposição deespírito, demonstrando bom humor, irre-vestiria e a renovada esperança de quevai curar-se da doença que atribui aoveneno de um sapo amazônico.

Ele revelou bom humor quando avis-tou um pequeno sapo entre os jornalistase gritou "olha aí, olha aí", assustandotodo o mundo. Ao representante daBBC, que lhe pediu uma entrevista eminglês. Ruschi respondeu com irreverên-cia: "inglês só falo se for à Inglaterra;aqui, só falo português". E renovou suaesperança na cura, ao dizer que suamelhora já se reflete na voz, "agora maisforte e firme".

Ao fim do primeiro dia de tratamen-to, com rituais de magia e emprego deplantas, pelos dois índios do Xingu, onaturalista portou-se também com ines-gotável paciência durante as duas entre-vistas coletivas, de manhã e á tarde.

Depois de enfrentar de manhã duassessões de tratamento, que duraram aotodo uma hora e 40 minutos, Ruschidesceu a ladeira da casa onde os rituaisvêm sendo realizados, posou durante 10minutos para fotografias e disse que sesentia bem, revelando também ter expe-rimentado momentos de grande emoção.

— Na verdade, eu deveria me sentirpior, ao ver as coisas que estavam saindode mim — disse, numa alusão à massaesverdeada que o pajé Sapaim e o caci-que Raoni extraíram de seu corpo, aolongo do ritual.

O cientista comentou o fato de algu-mas pessoas estranharem quando ele jus-tifica o misticismo das cerimônias indíge-nas, sendo pesquisador e católico, a istoele responde que a Igreja também temcerimônias de simbolismo, com caracte-rísticas místicas, como as referentes aovinho e à hóstia, o primeiro representamdo o sangue, o segundo o corpo deCristo.

Augusto Ruschi admitiu que o trata-mento pela manhã fora carregado deintensidade e os índios revelaram quefumaram muito os cigarros feitos das

plantas petan e pctenkaó, esta últimautilizada para envolver o fumo obtido da

ÍSmI cama, Sapaim puxa fumaça do "pajé-petan" para espalhá-la sobre Ruschi

Polícia não recupera valores

São Paulo — A polícia ainda nãoconseguiu recuperar os valores furtadosdos cofres particulares de agências bancá-rias paulistas, embora os três componen-tes da quadrilha estejam presos e o prin-cipal deles, Inar de Carvalho Brandão,tenha sido levado ao Banespa do JardimEuropa para demonstrar como levou Cr$10 bilhões de três daqueles cofres.

O delegado Asdrúbal Pedroso Netoespera um laudo do Instituto de Crimina-lística sobre a veracidade das declaraçõesde Inar Brandão, segundo as quais eleabria os cofres com duas chaves de fenda— uma delas com a ponta achatada naforma de cunha. Ele solicitou informa-ções ao fabricante, a indústria Bernardi-ni, sobre a segurança das fechaduras.

Na reconstituição promovida ontem,Inar estava sem ferramentas, mas de-

monstrou aos policiais e a um peritocomo os abria sem usar as chaves.

O delegado Pedroso informou que,no final da tarde, ficou esclarecido o furtode um cofre particular do Banco daAmazônia em Belém (PA), mas não quisrevelar detalhes pois ainda aguarda do-cumentação do banco, bem como autori-zação do juiz corregedor para removeroutro membro da quadrilha, o advogadoTheonilo de Lima Moraes, que tentoumatar-se cortando o pulso esquerdo, eestá recolhido a urna sala da 20'/« delega-cia na Zona Norte.

A quadrilha costumava publicaranúncios de jóias em jornais do Rio deJaneiro. Isto servia de senha para quepudessem se encontrar e discutir detalhesdos planos ou para passar adiante omaterial já cm poder do grupo, segundoo delegado.

primeira. Mesmo assim, o cicntista apre-sentava boa aparência.

O naturalista descreveu a massa queos índios extraíram de seu corpo como"sólida, com um cheiro horrível". Con-tou que Sapaim e Raoni garantiram quese tratava do veneno dos sapos "e, comotive contato com mais de 30, ainda hámuita coisa a retirar, até que eu me sintamelhor ainda".

O pajé Sapaim, que segundo Raonijá curou muita gente envenenada porsapos, disse que conhece o veneno e sabecomo tratá-lo. "A gente não está usandonada para enganar, nasci pajé, não meensinaram nada. nem é qualquer pessoaque aprende", explicou Sapaim, quando'tentaram saber detalhes a respeito dasplantas e do ritual.

— O veneno — completou o caciqueRaoni — está andando por várias partesdo corpo do professor. Nós dois temosque agüentar] curar direito, senão o bran-co não acredita e brinca com índio.

Meninos, eu vi

À tarde, após mais duas sessões, ocientista e os índios deram outra entrevis-ta coletiva. Pela manhã, haviam permiti-do que o repórter Rogério Medeirosfotografasse o ritual para jornais e revis-tas, mas à tarde não admitiram fotos.

Desta vez, eles evitaram falar sobre acerimônia, a pedido dos pajés. O repór-ter da BBC, através de um sobrinho docientista, pediu-lhe uma entrevista exclu-siva e Ruschi se recusou. "Não falei comexclusividade nem para as televisões bra-sileiras, como vou talar para uma estran-geira?", teria comentado ele, propondo-se. em seguida, a falar "para todos .

Lá fora, confirmando seu bom estadode espírito, Ruschi viu um pequeno sapopulando entre cinegrafistas e repórteres efez uma brincadeira, tentando assutá-los.No fim da tarde, abraçou o filho e oacariciou, não se importando que ummomento tão íntimo fosse também do-cumentado. "Quem o viu e quem o vênão pode negar que alguma coisa mudoude ontem para hoje", comentou um ami-go da família do pesquisador.

Foto de Custódio Coimbra

O pala preto

desativado

será vedete de leilão

ͧSrajHMIH|

Negro, tle listas amarelas,

Brasília — O Opala preto de luxo aálcool modelo SO é a vedete dos 13 carrosque serão leiloados as ltlh de amanha, naearagem do Ministério da Administração— o primeiro a se desfazer de seusveículos supérfluos. Na cotação do lei-loeiro público oficial de Brasília, RobertoBraggio Júnior, esse Opala foi relaciona-do como o dc lance mínimo mais alto:CrS 10 milhões. Sua placa de bronze DE-5757 foi usada por Jaderlino Lucena,secretário -geral adjunto do ministroAluizio Alves! até a assinatura do decretopresidencial — em 28 de novembro doano passado — que desativou todos oscarros oficiais de representação.

O lance mínimo mais baixo — CrS 2milhões — é do Opala de placa brancaXV-9893, a gasolina, corróido pela mare-sia carioca durante seu desempenho co-mo veículo de mordomia da diretoriageral do DASP (nas gestões passadas),no Rio de Janeiro. Foi trazido para oDistrito Federal com o destino específicode enfrentar o pregão de Braggio, que seconfessa ansioso por bater seu martelo:"Meu pai foi o primeiro leiloeiro oficialde Brasília e há seis anos ocupo o seulugar como titular. Mas esse pregão medará um prazer especial. Afinal, estareimartelando as mordomias."

Placas de bronzeEntre os carros a serem leiloados

pelo Ministério da Administração, quedesde o primeiro edital publicado, em 24de dezembro, foram enfileirados e expôs-tos a visitação pública na garagem minis-terial, o mais vistoso é um Ford Galaxie77, que também veio do Rio de Janeiro.Mas esse foi trazido ainda na administra-ção anterior.

As sete placas de bronze ostentadaspelos quatro Passai, dois Opala e um Fiattêm provocado interesse particular naspessoas que vão ver os carros. Elas geral-mente perguntam, como o motorista decaminhão Ãdeildo de Oliveira, se pode-rão ficar com as placas. E necessárioouvir o chefe de transportes do Ministé-rio, Waldemir de Melo: "A partir domomento da alienação (venda) do carro,o Detran dará baixa na placa e ela deixade existir". Decepcionado. Adeildo sejustifica:

"Eu só queria guardar comorecordação".

Com a medida do governo relativa àvenda de carros — reduzindo os prazosde financiamento para seis meses - e anovidade de que a compra de um carro

novo só estar sendo obtida atualmenteatravés dc ágios que passam de CrS 20milhões e espera de até 90 dias, os leilõesdos carros oficiais começaram a despertarmaior entusiasmo.

Waldemir informa que já recebeuuma quantidade enorme de telefonemasde várias partes do país, calculando emmais de duas mil pessoas os pretendentesaos veículos que serão apregoados na suagaragem. "Sc todo o pessoal que jáapareceu vier, a garagem vai ser pc-quena".

No estadoDo seu setor, Braggio adianta que as

vendas serão efetuadas à vista a quemmaior lance oferecer, observando o limitemínimo de avaliação, sendo admitido opagamento de 20% no ato e mais três diasde prazo para complementação do saldo.Sobre o valor das arremataçóes incidirão5% de comissão do leiloeiro.

Os arrematantes terão prazo de cincodias a contar da data da liberação pararetirada dos carros. Eles serão vendidosno estado de conservação em que seencontram, não cabendo ao DAPS qual-quer responsabilidade quanto a conser-tos. reparos ou mesmo providências refe-rentes a retirada e transporte.

Assim, quem arrrematar o Fiat 147.ano 80, a álcool, que apesar da placa debronze está sem pára-brisa e com o ladoesquerdo avariado em conseqüência deuma capotagem. não poderá usar qual-quer artifício na hora do pagamento. Olance mínimo desse carro, que era usadocomo reserva para transportar autorida-des. é de CrS 4 milhões e 200 mil.

Na avaliação de Plínio Lima dc Oli-veira. dono de uma locadora interessadoem arrematar os Passat (quatro) e osOpala (cinco) que puder, a vedete doleilão é o que se apresentar em melhorestado de conservação. "Isso é bom.porque as autoridades que chegam emBrasília só querem alugar Opala preto esem nenhum arranhão" —¦ comenta.

Nesse sentido, o antigo motorista dosecretário-geral adjunto — ex-usuário doOpala de luxo placa de bronze DEo757— Eufranio Nunes, garante: "Quem le-var esse carro está com tudo. Além debem cuidado, eu só o dirigia praticámén-te para buscar o secretário cm casa. naQuadra 304 Norte, levá-lo para almoçar,trazè-lo de volta para o Ministério e. ànoite, leva-lo dc novo para a residência.'

Rogério Medeiros

Materialista por princípio, de-voto de São Benedito para agradaros negros do Ticumbi (um quadrofolclórico de Conceição da Barra,no Norte do Espírito Santo), entreimais crédulo do que devoto paraparticipar, no Parque da Cidade, dacerimônia pela qual os pajés Sapaime Raoni propunham curar o cientis-ta Augusto Ruschi.

Mas logo esse estado de espíri-to se modificava, principalmente de-pois que vi sair do corpo do cientistauma massa verde-oliva. parecendogoma de mascar. E a primeira quesaiu veio somente 20 minutos depoisdc os dois pajés terem acendido osseus pajés-petan (cigarro de pajé) ejogado fumaça sobre o corpo docientista, que estava deitado numacama de casal apenas de cueca.

Satisfeito. Sapaim fez questãodc mostrar primeiro à mulher donaturalista capixaba, Marilande An-geli Ruschi. Pediu que ela cheirasse."É o sapo" — disse, ofegante, paraela, dando a impressão de que, a partir daí, estava para elepositivado que o cientista tinha sido realmente envenenadopor um sapo. E fez questão de estender a mão para que eutambém olhasse a substância.

Para surpresa dos que estavam presentes — a mulherde Ruschi. seu filho Márcio e eu — ele começou a jogarfumaça sobre a pequena massa, esfregando-a nas mãos devárias maneiras. Puxou seguidos tragos no seu cigarro depajé — que mede 30 centímetros, tem fumo dentro,enrolado numa folha — e, fazendo um oco entre as mãos,lançou fumaça. Depois de fazer isso várias vezes, abriu asmãos, mostrando a todos nós que a massa não existia mais."O sapo foi embora."

Eu pensei que tinha saído ali todo o veneno do sapo.Engano. »g|e tem mUito veneno, a gente vai ter que tirartudo dele" — explicou Raoni. Aí passei a entender melhor alinguagem dos pajés. Na verdade, o sapo de que elesfalavam era meramente parte do veneno saído naquelamassa verde-oliva. .

Menos de cinco minutos depois, Sapaim tirava outramassa da mesma cor. Desta vez, ele levou-a para o filho deMarilanda. Márcio, olhar e cheirar. Márcio auxiliava ospajés, acendendo seus cigarros, que apagavam com relativafacilidade. E repetiu, também, a cena do desaparecimentoda massa, próximo á janela do cômodo — um quarto dacasa, com banheiro, que os índios escolheram para o ritual.

— A terceira massa veio para mim. Olhei, aproximei avista da mão de Sapaim, firmei os olhos, com quem naoqueria acreditar, mas não havia como não vê-la. Sapaimsuspendeu' a mão e encostou a massa na minha narina, umpouco trêmulo, a essa altura, querendo perceber bem ocheiro, senti uma erva com suor estranho entrando pordentro de mim. Fui seguindo Sapaim até a janela, onde elefez como ocorreu com a mulher de Ruschi e seu enteado,desaparecer a massa. E abriu a mão para mim—não haviarealmente mais vestígio dela. As mãos estavam limpas.

Eu já estava perplexo com o fato de ter sido admitidofnlAiirrí f 1 r* n O OMIÍ* SílDaim.

dendrohata venenoso

110 cerimonial eoiii máquina fotográfica. O pajé Sapaim,quando tirava o veneno, fazia sempre questão que eufotografasse a substância. Logo no primeiro intervalo,busquei explicação para essa concessão. "Nós estamos —explicou Raoni — aqui para curar com remédios de índio urabranco, mas amigo do índio e dos bichos. Você estafotografando por causa disso, porque índio não engananinguém, não brinca com essas coisas. E porque é umapessoa do professor".

Após um intevalo de 40 minutos — a parte inicial dacerimonia tinha durado uma hora e 211 minutos — elescomeçaram a segunda parte. A máquina continuava comigo.Logo de início, uma nova surpresa: a massa, que é o venenopara os pajés, mudou de cor. Ficou toda branca. E, aproporção que saía do corpo de Ruschi, diminuía notamanho, na quantidade e arrendondava. Este segundomovimento da pajeíança durou apenas 30 minutos, mas, emcompensação, tirou-se do naturalista muito mais massa doque no primeiro.

No encerramento. Sapaim disse que o veneno estava jádiminuindo muito 110 corpo de Ruschi. E Ruschi, que sevestia para sair do quarto, com a voz mais firme, muitotranqüilo, sem dor — o que ressaltou logo disse para

mim, com os olhos muito acesos, o que não fazia ha meses:"olha, acho que eles acabam me curando mesmo".

Seu entusiasmo permitiu a abertura de um diálogoentre nós: "Professor — perguntei — mas o senhor ficouassustado". "Pelo contrário — respondeu — estou muitomelhor. F. impressionado como eles passam a mao em mim evão tirando as coisas de dentro. Metem a boca em mim etiram mais coisas. É o veneno mesmo que está saindo '. Elevantou-se muito rápido e saiu lépido como 110 bom tempode nossas caminhadas na Estação Biológica de Santa Lúcia(em Santa Tereza, no interior capixaba, onde reside ocientista). ,,, ,

No ritual da tarde, nova surpresa. Nao pude entrar coma máquina fotográfica. Não houve necessidade de explica-ções por parte dos pajés. Ficou claro para mim que naohavia sido ou, pessoalmente, o beneficiado no início docerimonial, mas que eles desejavam e parece queconseguiram — mostrar que realmente tiravam o veneno doRuschi. Mas eu não fui excluído do ritual." Você — disseRaoni — porque é do professor, fica. Mas sem máquina .Não fiz qualquer menção de resistir, achei razoável. Entrei,sentei e recebi a missão de ficar com o isqueiro para acenderos cigarros do pajé. Antes de começar a terceira parte,Sapaim disse a Ruschi que, quando se chama o pajé. temque pagar o seu serviço, do contrário o doente morre." Dáuma panela, uma pena de arara, uma coisa..." Mas Raoniatropelou o companheiro e esclareceu que, no caso deRuschi, quem tinha que pagar era o Presidente José Sarney."Foi ele — disse para o cientista — quem nos chamou. E elequem paga. Vamos passar em Brasília para Kveber. Emandou chamar, em seguida, o renreseri.inte da l imai queos acompanha, Paulo da Costa, para tomar providenciassobre o encontro com o Presidente.

No início da terceira parte do ritual. Sapaim saiutragando o seu pajé-petan e. para minha surpresa, passou elepara mim. "Puxa disse — para ajudar... Ajuda." E eu, queestava vendo os dois tragarem o cigarro o tempo todo, semsentir nada de anormal, com a maior naturalidade, levei ocigarro à

'boca! Sapaim viu e ordenou: "Puxa e engole afumaça". Cumpri à risca. A reação veio de imediato: ocorpo ficou leve, tive sensações estranhas, meu visual foimudando, mas Sapaim estava atento. Ordenou: "Agua,água para ele". Bebi, rapidamente e muito,j e senti asensação de quem estava puxando o corpo, que flutuava,para o seu lugar de origem.

Fora esse incidente que. involuntariamente, provoquei,não houve muita novidade nesse terceiro movimento doritual. Sem necessidade de provar seus métodos, os dois iamao corpo de Ruschi e pegavam a massa, levando-a diretopara a janela, soprando-a e fazendo-a desaparecer, lantoque durou 36 minutos. Fizeram um pequeno intervalo elevaram Ruschi para o banho de ervas. Ele se despiu todo.sentou numa banqueta do banheiro desse cômodo. Raonichegou com o balde de água morna e ervas e começou abanha-lo pela cabeça, aos poucos esfregando todas as partesde seu corpo. Durou aproximadamente 15 minutos e eledeixou o banheiro, ficando Ruschi sozinho com a mulher.Logo depois, atendendo ao tempo determinado, enxugoutodo o corpo do marido. Ele saiu alegre. E disse para mim."Estou sentindo um gosto de vida."

Presença dos pajéstransforma o parque

Os primeiros sinais de mudançasno Parque da Cidade, 11a Gávea, surgi-ram ainda de manhã, quando as cenasde noivos posando para fotograliasdeixaram de ser o centro das atrações eos freqüentadores subiram caminhos eatalhos tentando descobrir a razão dapresença de tantos carros de reporta-gem. No início da tarde, um homemapareceu com o filho, com a intençãode que o cacique examinasse a criança.No fim do dia, mais de 80 crianças edezenas de curiosos se concentravamna sede do Parque, querendo ver "ohomem dos sapos e o índio de beiço depau".

Considerado um dos recantos maisagradáveis do Rio. ponto de encontrode namorados, o Parque da Cidade,hoje, segundo o temor dc alguns guar-das, poderá se converter em local deromarias. "A fama dos pajés está seespalhando, começa a aparecer gentepedindo informações e se o cicntistaficar melhor hoje, vai ser um Deus-nos-acuda". comentou um guarda.

TransformaçãoEnquanto os índios não chegavam,

babás conversavam à sombra de enor-mes árvores e as crianças corriam deum lado para outro. Os primeiroscasais de noivos, guiados pelos fótógra-fos especializados em preparar álbunsde casamento, escolhiam os pontosmais bonitos para posarem. Depois,Raoni, Sapaim e sua mulher aparece-ram, e os curiosos subiram atrás dosrepórteres e cinegrafistas.

— É o índio de boca grande quevai curar o homem do sapo? — pergun-tou um garoto, puxado morro acimapela mãe.

Uma senhora aflita tentava saber oque os índios faziam num parque emplena cidade, ouvindo de unia babáque eles haviam 'saído das malocasfeitas lá 110 Jardim Botânico". Lá emcima, depois do ritual de cura deAugusto Ruschi, um homem se aproxi-mou de Raoni e entregou-lhe a foto dcuma criança. "Não quero nada. sódemostrar minha admiração por você erevelar que o menino tem o seu no-me", disse. Atrás da foto, o nome dacriança! Raoni Miranda Teledo.

Outro homem esperou mais deduas horas, na esperança de que ocacique examinasse o filho, que

"há

oito meses sofre de uma doença miste-riosa, tem lebre todos os dias e nin-guém descobriu o que c". Raoni, semsaber o que lazer, acabou concordandoem ver a criança hoje.

Na escadaria ao lado da sede doParque, dezenas de crianças dc umacolônia dc férias aguardav am sentadaso momento de ver "o cacique passar .Uina senhora comentou que gostaria(ítra cie indicasse lima erva para curardoença de pele". Carros subiam asestradas e as áreas de estacionamento,estavam lotadas. "Do jeito que o povoestá, esses índios correm o risco dcserem confundidos com fazedores tle.milagres e podem atrair muita gente .alertou um professor a passeio noparque.

Sarney vai p:j£ar otributo <lo ritual

O Presidente Sarney terá de pre-sentearo pajé Sapaim com uma paneladc barro ou um outro objeto útil qual-quer, porque o ritual de cura iniciadoontem 110 Rio pelos índios prevê que apessoa que encomenda a cerimôniadeve retribuir o tratamento com umpagamento simbólico.

A decisão foi tomada momentosantes da primeira fase do ritual realiza-do à tarde, quando o pajé comunicou aAugusto Ruschi a necessidade de rece-ber um presente, como manda a tradi-ção. Havia dúvida sobre quem deveria"pagar", mas Raoni lembrou: "O Pre-sidente mandou, então ele é quempaga".

Mais tarde. Raoni explicou que aescolha do presente ficará a cargo dopróprio Presidente e disse que a panelade barro foi citada como exemplo."Antigamente, o pajé recebia um ar-co. penas de arara, panela ou outrascoisas e a gente não pode deixar decobrar, senão a doença volta".

JORNAL DO BR ASIL

Portuário reitera sua

acusação a torturadores

de padre Antônio em 69

Recife __ Ao reabrir o inquérito que apura o assassinato do

padre Antônio Henrique Pereira, no dia 27 de maio de 969 o

promotor Ikleíonso Pereira Neto ouvu. do portuário e detetiveparticular Paulo Barhosa da Silva a confirmado das suas declara-ções de 1980. quando responsabilizou pela morte do religioso,devido a tortura, o ex-chefe de investigação da delegacia deHomicídios, Henrique Pereira, o X-9. o comissário de policiaRivel Rocha e o pistoleiro Benedito (provavelmente ja falecido).

Munido de recortes de jornais, fotos e cópias de atestados deserviços prestados à Secretaria de Segurança. Paulo Barbosa,confuso, disse ainda que o carro utilizado para o seqüestro doreligioso era uma Rural verde e branca, placa SP-0201. pertencen-te a delegacia de Homicídios. i„

Paulo Barbosa afirma ter sido convocado pelo titular uaHomicídios, à época Artur Rodrigues, para realizar investigaçõesgratuitamente. Indo ao local do crime, no bairro Cidade Universi-faria recolheu balas utilizadas pelos autores e as entregou aoInstituto de Polícia Técnica, após conversar com moradores.

Paulo não disse como chegou à conclusão sobre as responsa-bilidades quanto à morte do sacerdote. Declarou apenas que foi'•fruto das sindicâncias" por ele realizadas, e que, segundo a maedo padre Antônio, Safras Pereira, uma irmã do general Aurélio deLvra Tavares teria ouvido dele o comentário de que haviamandado "apenas prender o sacerdote", mas os policiais burros oma,aSairas Pereira nega que tenha conversado com Paulo Barbo-sa sobre o assunto, mas com o delegado Tércio Aqumo, quepresidiu as investigações logo após a morte do seu filhoj

— Contei-lhe que fui procurada por um padre chamadojnruc Cândido, que assistiu a irmã do general, que estavainternada num hospital. O padre - hoje professor - me disseque na ocasião, ouviu uma conversa travada entre Lyra Iavarcs eo presidente Costa e Silva, na qual o general explicava queordenara a prisão dc Henrique, mas os policiais o haviam matado.

Nacionalsexta-feira, 24/1/86 ? 1° caderno a 9

Brasília — Foto de Mino Pedrosa

Maria Auxiliadora, sendo consolada pela mãe e pela irmã logo após o seqüestro

Suspeita de seqüestro de

bebê é presa em Brasília

Os incentivos fiscais destinados aos investimentos na

Amazônia estarão sendo debatidos, analisados e

criticados em mesa redonda onde os empresários que

iá investem nessa região e os que nela pretendem

investir terão a oportunidade de, frente a frente com

n Ministro do Interior, Ronaldo Costa Couto e os

ItocipSs dirigentes da SUDAM. SUFRAMA e do

BASA, discutir os novos rumos para tais incentivos.

Participe.

Data: 24 de janeiro de 1986

Local:Auditório do Centro do

Comércio do Estado de S.

PauloAv. Paulista, 119, São Paulo

Horário: A partir das 8:30 horas

Realização:

MlNISirRIODO INTERIOR

mJMO certo

GOVERNO Governo'mestrInho jadergarbalho

Brasília — Álibis perfeitos. Foi a maiordificuldade enfrentada pela polícia de Brasíliadesde que efetuou, ontem à tarde, a prisão deRoscane Gondim, a principal suspeita doseqüestro do bebê Pedro, retirado, terçgfeira,da Casa de Saúde Santa Lúcia, com apenas 13horas de vida. Roseane Gondim foi detidapara interrogatório pelo próprio diretor daPolícia Civil do Distrito Federal, RogérioBernardino Vieira, que saiu com ela da embai-xada do Gabão. onde trabalha como secreta-ria, despistando a imprensa e tomando rumodesconhecido.

Na véspera, o delegado Bernardino Vieiratinha ido ao Itamarati pedir intermediação doMinistério das Relações Exteriores na deten-ção da suspeita, que entrou em contato diretocom a embaixada do Gabão. Segundo umdiplomata, a representação ofereceu-se para"esclarecer o caso rapidamente".

Por não ter sido possível desmontar osálibis da mulher detida, até o final da tardenão havia sido realizado o reconhecimento dasuspeita com a mãe do menino, Maria Auxilia-dora Rosalino Pinto. Antes do seqüestro, amulher (morena, alta, cabelos pretos, longos elisos, cerca de 30 anos de idade), fazendo-sepassar por assistente social, esteve durantecerca de meia hora com a mãe e a avó do bebê,Otalina Rosalino, que se encontra internadana Casa de Saúde Santa Lúcia em estado dechoque e sob ameaça de enfarte.

Ontem à tarde, o delegado-chefe da IaDP. Gilmar Assis, colheu o depoimento deuma enfermeira da clínica — que pediu anoni-mato — peça-chave nas investigações. Foi elaquem, minutos após a confirmação do seqües-tro, às 13h30min da terça-feira, lembrou que,há menos de quatro meses, uma mulher,correspondendo à mesma descrição da suspei-ta, tinha internado na casa de saúde um bebêdc poucos meses, com desidratação e semfiliação definida. As suspeitas aumentaram

após a denúncia dc um casal, empregados dafuncionária, cuja descrição coincide com a daseqüestradora, dc que ela teria oferecido US$10 mil pelo filho deles. A denúncia foi teita namanhã de terça-feira à l'1 DP, poucas horasantes do seqüestro.

Como | polícia de Brasília, há algumtempo, investiga o envolvimento de funciona-rios da embaixada do Gabao onde háindícios de que funciona uma creche — notráfico de bebês para o exterior, a mulherdetida ontem passou a ser o único alvo dasinvestigações."Essa suspeita é grave, essa acusaçao traragraves conseqüências na relaçao entre os doispaíses", declarou, ontem à tarde, o primeiro-conselheiro da embaixada do Gabao, Hyacin-the Mihindou, falando em nome do embaixa-dor Victor Magnagna, que se encontra ausentedo país desde o dia 9. "Na hoia do rapto,todos os funcionários estavam em serviço nasdependências da embaixada", disse com rispi-dez, acrescentando que a embaixada do Ga-bão divulga hoje uma nota oficial convocandoa polícia para o reconhecimento dos seusfuncionários

À noite, o JORNAL DO BRASIL rece-beu telex da embaixada do Gabão. O principaltrecho é o seguinte:"A embaixada do Gabão em Brasília to-mou conhecimento, com muita surpresa, doartigo que saiu no JORNAL. DO BRASIL, dia23 de janeiro de 1986, no qual cita-se que unimembro do pessoal desta embaixada, de na-cionalidade brasileira, estaria se prestando aotráfico de crianças brasileiras para o exterior, eque a embaixada do Gabao em Brasília dispu-nha de uma creche para este trálico. A embai-xada tostaria que tais pesquisadores do jornalem questão apresentassem provas para taisacusações, botando seriosamente (sic) cm ris-co as relações diplomáticas entre o Brasil e oGabão."

Castor de Andrade

atuará em Brasília

a partir de março

Brasília — Com um olho na legalização do jogo do bicho 8outro na dos cassinos, o mais poderoso banqueiro de bicho doRio de Janeiro Castor de Andrade já tem planos definidos parase instalar na Capital da República em meados de março,ampliando seu raio de ação e influência. No Rio. seus negociosrendem diariamente quase CrS 2 bilhões 500 milhões.

Castor de Andrade, está negociando a compra do HotelCamping Clube, na divisa do Distrito Federal com Goiás, ondepretende montar o maior cassino do país. Também estuda omercado imobiliário de Brasília, para entrar lirme na concor-rência. E, por fora, ainda pensa na instalação de uma sede detreinamento para atletas amadores, incentivando o surgimentode novos talentos, especialmente no futebol.

Consciente dc que Brasília tem a renda per capita mais altado Brasil mas sem oferecer maiores opções dc lazer nos fins desemana e feriados, Castor de Andrade confidenciou a amigosque a cidade está madura para investimentos diversificados. F.vai começar pelo lobby junto ao Congresso e a parlamentarespara apressar a legalização do jogo do bicho c dos cassinos.

Castor, disse um de seus amigos dc Brasília, "tem muitoknow-how de trabalhar por suas causas" junto a associações,clubes, imprensa e Legislativo. Dc dezembro para ca, tratou dcapadrinhar a mais nova escola de samba do Distrito Federal aMocidade Independente do Gama —, que conta também comas simpatias e o apoio do governador José Aparecido, que, alemde doar Cr$ 40 milhões a título de "contribuição", emprestou asede (290 metros quadrados de área coberta c 630 descoberta),com a isenção de pagamento dc taxas.

Paulo Roberto Silva, carioca do subúrbio, 31 anos de idadee 20 de Brasília, ex-repórter policial c agora funcionário dogoverno do Distrito Federal, e presidente da Mocidade Inde-pendente do Gama, explica que seu compadre Castor gosta deprestigiar eventos populares e comunitários. Até agora só deuCrS 10 milhões em instrumentos musicais, "porque vai deixar omelhor para o livro de ouro, a ser aberto no próximo dia 1" emgrande festa na quadra .

Para o evento também foram convidados o administradorregional do Gama (cidade-satélite com mais de 200 mil habitan-tes), os bcm-sucedidos empresários Paulo Octavio e SérgioNaya (ex-proprietário do jornal Última Hora, de Brasília) e ogovernador. .. ,

Castor de Andrade chegará a Brasília em 1 de fevereiro eficará hospedado, provavelmente, no Hotel Saint Paul, depropriedade de Sérgio Naya, enquanto não fixa residência noLago Sul, e vai cumprir agenda para todos os gostos.

A carnavalescos, falará sobre a utilização de raio laser nosdesfiles — última novidade nas passarelas cariocas para esteano. Com os bicheiros amigos e os que integram a Mocidade doGama, explicará a quantas anda o seu jogo do bicho, movidoagora, no Rio, a computador.

_ Castor se tornou um homem tão respeitável, tao bemchegado — enfatizou Paulo Roberto — que não só conquistouBrizola como influiu na eleição de Alceu Collares e na ueSaturnino, contribuindo com CrS 30 bilhões para a vitória doPDT no Rio. Agora deverá apoiar Aparecido para o senado e,futuramente, endossar a dobradinha Brizola e Aparecido para apresidência, na coligação PDT/ PTB - arriscou o presidente daMocidade, Paulo Roberto Silva.

São profecias não só de quem conviveu intimamente comCastor de Andrade em madrugadas de samba, mas de quem, emdezembro, tinha certeza de contar com amigos suficientementepoderosos para colocar seu carnaval na rua. depois dos 26 anosde luta do Gama, inutilmente, para desfilar na avenida. Agoravai: no segundo grupo, mas com sede, adereços, 600 tohões emuitas alegorias, assinadas por Zequinha. o Joãozinho 1 rmta doCentro-Oeste.

bo/o SUDAM A/suframa\

Gaboneses já adotaram 5 criançasI n .... ...'i: .4,-rtf rncruilKli

associação dos empresários da amazõnia

Apoio: Centro do Comércio do Estado de São Paulo

Patrocínio:Promoção:

JORNAL DO BRASILBRADESC0

Brasília — A menina lgondjo MicliclleEstelle tinha outro nome antes de completarquatro anos. Chamava-se Márcia Leite até serrecolhida no Orfanato Nosso Lar, localizadona cidade satélite de Núcleo Bandeirante, porHcnri e Henrictte lgondjo, gaboneses, que aadotaram a 19 de abril de 1985. Depois dela,quatro outras crianças brasileiras foram adota-das por casais do mesmo país, só no anopassado.

lgondjo é o segundo secretário da embai-xada do Gabão, que tem. além dele, apenastrês outros diplomatas: o embaixador VictorMagnanal o primeiro-conselheiro HuanntlieMihindou e a primeira secretária Rose Onan-ga. Eles são assessorados por um pequenogrupo de funcionários brasileiros, entre osquais está a mulher suspeita de seqüestrar obebe recém-nascido na Casa de Saúde SantaLúcia,

Ainda que pequena, essaa comunidade ga-

bonés de Brasília conseguiu ser responsávelpor cinco pedidos dc adoçao junto ao Juizadode Menores. Como uma tias solicitações veiodiretamente de uma família residente no Ga-bão, tem-se uma correlação direta entre onúmero dc diplomatas e o de adoções.

A pequena Márcia, ou Michcllc, morou no"Nosso Lar", mantido pela Comunhão Espíri-ta de Brasília, desde que loi abandonada porsua mãe no hospital em que nasceu. As outrascrianças, todas negras como ela. também mu-daram de nome. mas o Juizado de Menores,por segredo dc Justiça, nega-se a menciona-los, assim como os nomes dc seus novos país.Mas são dois meninos recém-nascidos e duasmeninas com três anos.

Uma das meninas certamente já sc encon-tra no Gabão. Como em casos parecidos, elafez um "estágio de convivência de seis mesesantes que o juiz brasileiro concedesse a ado-ção.

285 " Edil!cio GÒeS Calm0"'Carta-Patente 1-2. de 25.10.65 - CertiUcadoGE DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO

EXTRATO DO BALANÇO PATRIMONIALence. .ado em 31 de dezembro de 1985 (em milhares de cruzeiros) (em milhares de cruzeiros)

AtivoCirculante e Realizávela Longo PrazoDisponibilidadesOperações deOedrtoCréditos em Liquidação(_) Provisão para Créditos deLiquidação Duvidosa{—) Rendas a Apropriar

Relações lnierbancana»eInterdepartamentaisCréditos DiversosValores e BensPermanenteInvestimentosImobilizadoDiferido

Total

235 9-41 0055 818 436 663

17 867 989(67 923 862)(67 635 235)

5 936 686 560918 041 910733 326 351

1 277 580 6701 589 721 964

340 717 421327 301 856

2 257 741 24114.123.376.732

PassivoCirculante e Exigivel a Longo PrazoDepositos á VistaDepósitos ã Prazo(—) Despesas a Apropriar

Relações Interbancárias eInterdepartamentaisObrigações por EmpréstimosObrigações por RecebimentosOutras ObrigaçõesResultados de Exercícios FuturosPatrimônio LiquidoCapital e Reservas

Total

2o Semestre19652 095 710 9532 777 739 171

(313 572 637)4 559 877 487

525 401 626' 5 108 433 324292 829 962598 346 957

16 987 778021 499 598

Receitas Operacionais(- j Despesas OperacionaisRe ceitas Não-operacionais(- ) DespesasNào-operacionaisResultado de CorreçãoMonetáriaResultado Antes do Impostode Renda(...) Provisão para Impostode RendaResultado Após o Impostode Renda(- ) Gratificaçõesa Funcionários(_ i participaçõesda AdministraçãoLucro Liquido

iero de AçõesLiquido do Exercício po' Aç

5 2065 047

39

107?59

592 619928 384004 462583 696425 154

10 155

259 510 15531 400 000

Exercício1985

7 918 174 8467 678 118474

16 332 19315 109 608

170 385 88241 1 664 839

000 00040»' 664 839

4 7 725 000598 000

354 3-11 83958 400 000 000

6.07 Nurr14.123.376.732 Lucro t'ovdo d° ExerciCiO: po> Acao ti. -

Conselho de Administração Diretoria Executiva

n H-nie Anaelo Colmon de 3a PresidentePamphilo Pedreira Freire de Carvalho • fteSde . v,ce.Ptes,dente Alberto Martins Cathanno Vict-Pres'der,tcPauio Sérgio Freire de Carvalho Gonçalves Tounnho vice rres uj Ranasc0 de Sd Juniot vice-Pres.dentcAlberto Martins Cathanno Vaidemar Tounnho de Abreu Vice-PresideiÂngelo Calmon de Sa Aif^ed de Castro Rebelio K-rchhotlCanos Benigno Pereira de Lyra Neio Aritomo Caimon Du Pm e AlmeidaFrancisco de Sá Jumor Carlos BrandãoJayme Tarquinto Bittencourt jese C.almon de Sow. a Teo-oiraJosé Faráni Pedreira de Freitas j0W R,vatc!o PachecoJoep de Sa Neto Lafatete Coutinho Torres

lar Tounnho de Abreu

Lu - Antonio Cásado D Utr-Pauto Fernando Meio MacPaulo Roberto V«annaRivaldo Gomes GuimaraèRcdolpho Tounnho NetoMií-hflPI Franctsí de Sa Ql

iet dos Santos

Contravenção do Rio

nega invasão de áreaO porta-voz da contravenção no Rio, Luciano ( arlos

Pereira, negou que Castor de Andrade, que está na Europa, vaatuar em Brasília, afirmando que ha respeito na contravenção eque, se isso fosse verdade, estaria caracterizada uma invasao dcárea. "Portanto, isso é mentira . conclui.

Luciano Carlos Pereira explicou que Brasília ja tem seusbanqueiros e que não há como um outro, de fora. se instalaronde o jogo corre normalmente. Disse ainda que Brasíliaacompanhados resultados do Rio e que, entre os banqueiros dasduas cidades, há trocas de descarga do jogo. "Se no Rio nos

preocupamos em respeitar a área dos outros, por que havei ia-mos de fazer isso em outro lugar? . comentou.

O porta-voz comentou que Castor de Andrade esta seafastando de carnaval e de escolas dc samba, c assim nao teriainteresse cm apadrinhar a Mocidade Independente do Gama,dc Brasília. Além disso, está mais preocupado com o esporte e.principalmente, com o Bangu.

— Ajudamos a eleger deputados, aqui no Rio, inclusive oatual prefeito, Saturnino Braga, com uma votação maciça. Anós não interessa ajudai a eleger ninguém ao senado. Nossonegócio c o Rio — finalizou Lucianos Carlos, dizendo que, naausência do banqueiro, poderia falar em nome da contravençãocarioca.

Comunista agente do

DPF ainda aguarda sua

filiação ao PC do B

Brasília — O Partido Comunista do Brasil (PC do B) aindanão concedeu, apesar de solicitada, a filiação a SebastiãoFabiano da Silva, o agente administrativo da Policia Federal quereclamou ao ministro da Justiça, Fernando Lyra, poi estaisofrendo perseguições funcionais. A informação loi prestada aoministro pelo presidente regional do partido. Paulo Cassis.

Sebastião Fabiano explicara a Lyra que tinha sido requisi-tado pelo DPF fogo após sua aprovação em concurso no DASP,para exercei a função dc operador de telex, mas fora posterior-mente transferido para a Academia Nacional de Polícia, comofotógrafo, dada a sua experiência, até que, após pedir fihaçaoao PC do B, fora transferido, contra a vontade, para a divisãode Obras.

Paulo Cassis confirmou o pedido de Fabiano; mas explicouque a direção do partido ficou dividida quanto à aprovaçao desua filiação. Levantou-se a Hipótese de que. por ser funcionárioda Policia Federal, ele poderia estar tentando entrar no partidonão por convicção política, mas para tumultuar ou colheiinformações.

Ausente da Polícia Federal desde 2S de novembro —

quando venceu sua licença médica pelo INAMPS — ele diz queo DPF proibiu-o dc entrar na sede c pessoas ligadas ao órgãoameaçaram-no de morte.

Sebastião Fabiano c acusado na polícia de Brasília dcestelionato e uso de métodos arbitrários para receber dívidas echeques sem fundos.

Detetive particular é

preso por espionagem

telefônica em S. Paulo

São Paulo — Um detetive particular. Francisco de AsSjiBarros. de 31 anos, foi preso instalando sistema de gravaçao notelefone da casa de um industrial, a seu pedido, no bairro daMooca. Ele precisava de uma prova material de adultério contraa ex-mulher. 1 o detetive acoplou um gravador num poste,fazendo-se passar por empregado ligado a Felesp. E a terceiravez que isso acontece com cie.

Francisco de Assis Barros. preso na Polícia Federal, dissemie "este tipo de crime acaba compensando". Ele já receberametade dos CrS 2 milhões combinados pelo ser\iço. quando ,ievmulher do industrial acabou descobrindo o jato e entrou comqueixa na Polícia l edcral. que prendeu o detetive.

B

10 D Io caderno a sexta-feira, 24/1/86

JORNAL DO BRASIL

fundado cm 1891M. F no NASCIMHNTO BRITO Dírnar Prrsirlrnlf

BBRNARD DA COSI A C AMPOS — tumor

J A DO NASCI MLNTO BRITO Diretor ExecutivoMACRO OCIMARAl S — Diretor•

FliRNANDO 1'lf.DRI IRA Redator ChefeMARCOS SA CORRI A Editor

Fl.ÁVIO PlNHIilRO — Editor Assistente•JOSI. SILVH1RA — Secretário Executivo

La n

Balança Viciada

VT O colorido país que é o Brasil, o Prefeito eleitoi-N je Uruguaiana (Rio Grande do Sul) acaba delevar um susto com o seu salário: CiS 109 milhões.Considerando que o salário era excessivo, o Prefeitoteve a decência de abrir mão de parte dele. Não sesabe de quanto. Mas houve pelo menos um sobressai-to de razão.

Em que outros lugares do Brasil haverá quemesteja disposto a denunciar o próprio salário? Apenasno que se refere às Prefeituras, a disparidade atual-mente existente já mostra uma deformação. Comoentender que, na cidade mais rica do país, o salário dePrefeito esteja atualmente em Ct$ 8 milhões 400 mil,enquanto em Maceió se paga 70 ou 80 milhões, ou 40milhões na capital de Rondônia?

Parece haver uma perfeita relação entre a peque-nez da vida política e a falta de critério financeiro (emoral). Enquanto o Prefeito do Rio ganha poucomais de Cr$ 20 milhões, os vereadores de Fortaleza

ganham Cr$ 30 milhões, e os de Goiânia mais de 32milhões.

Pode ser a ausência de uma regra limitadora;mas é também a ausência de uma opinião públicaatuante, expressa através da imprensa livre. Há umcerto vezo em referir-se ao "poder econômico da

grande imprensa. A imprensa sem poder econômico,entretanto, torna-se instrumento de outros poderes —

num jogo que acaba custando caro à comunidade. Sóa falta de debate e de crítica pode explicar por quetantas prefeituras brasileiras afundam atualmente em

seus próprios débitos, enquanto destinam fabulosasquantias aos seus marajás.

Esta situação ignominiosa não pode ser invertidasem que alguém comece a assumir o ônus da impopu-laridade. Em São Paulo e em São Luís do Maranhão,adota-se a única providência cabível no panorama deagora: se a Prefeitura tem funcionários demais, nãohá outro caminho a não ser acabar com esse excessoatravés do instituto da demissão.

A popularíssima Prefeita de Fortaleza pensa demodo diferente. Certamente porque está ansiosa paraconservar o índice inaugural de popularidade, dirige-se ao Governo federal solicitando verba que permitacobrir o seu "rombo" orçamentário.

Como é que se pode chegar a uma visão tãodistorcida das coisas? Os Prefeitos foram eleitos,então, para subsidiar o empreguismo? E o maisextraordinário é que a Prefeita de Fortaleza teve odesplante de organizar uma greve para pressionar opoder central.

Se Brasília aceder ao pedido, está dando de

presente (para nada) o dinheiro que não é seu. Se aPrefeita de Fortaleza quer continuar subsidiando oempreguismo em sua área administrativa, que aumen-te os impostos. Pelo menos, estará tirando dinheiroda própria comunidade que pretende, supostamente,beneficiar — um benefício espúrio que não leva anada; apenas a uma desmoralização ainda maior daclasse política.

Fim de Capítulo

REUNIÃO realizada esta semana entre o Gover-

nador Leonel Brizola e o Ministro da JustiçaFernando Lyra terminou com o anúncio da decisão dedesativar-se o velho Instituto Penal Cândido Mendes,

que ocupa uma parte da Ilha Grande, ao largo dolitoral fluminense. Freqüentador assíduo do noticiário

policial, o presídio ganhou as manchetes, nos últimosdias, por ter sido cenário de audaciosa fuga de um dosreis do crime no Rio de Janeiro.

Esta, salvo alguma eventual lacuna da documen-tação nos arquivos, é a sétima tentativa que se faz nosentido de retirar da Ilha Grande uma prisão quesempre foi palco de grande violência, motivo deintranqüilidade para os habitantes das imediações ede dores de cabeça para os responsáveis pelo funcio-namento do sistema judiciário do Estado.

As quatro primeiras datam de épocas maisremotas e não chegaram ao nível de decisão dasautoridades. A quinta ocorreu não somente pormotivos de segurança, mas também de territorialida-de. Com a elevação do ex-Distrito Federal à condiçãode Estado da Guanabara, o presídio ficou com umenclave seu no mapa do Estado do Rio, gerandocomplicados problemas administrativos para as duas

partes. Procurou então o Governador Chagas Freitas,em seu primeiro mandato, negociar a saída do presí-dio. em troca de uma indenização, com a qualesperava financiar a construção de outra colônia

penal.Na tentativa seguinte, a sexta, o presídio chegou

a ser praticamente esvaziado, em cumprimento a umdecreto do Governador Faria Lima. A carência de

recursos para reformar e ampliar as prisões, agravada

pelo aumento da popuiação carcerária, levou o Go-vernador Chagas Freitas, em seu segundo mandato, afazer obras de emergência na Ilha Grande e mandarde volta para lá algumas centenas de condenados, emsua maioria de alta periculosidade. O resto é históriarecente e bem lembrada.

Espera-se que desta vez o Governador LeonelBrizola alcance o êxito que não tiveram os seusantecessores. Que faça rapidamente a sua parte e quea contrapartida do Governo Federal seja a decisãoirrevogável e inadiável de pôr à disposição do Rio deJaneiro os recursos-de que necessita para fechar pelomenos essa brecha crítica nos muros do seu deteriora-do complexo penitenciário. A permanência do Insti-tuto Cândido Mendes onde se encontra é obstáculo aodesenvolvimento de uma região de nítida vocaçãoturística. E tanto pelos inconvenientes da distância edo acesso, quanto pelo anacronismo da sua concep-ção, é um fator de agravamento do já difícil problemade segurança do Estado.

à substituição do presídio da Ilha Grande poruma colônia penal em lugar adequado, construída emconformidade com as modernas técnicas de tratamenlto de condenados perigosos, será recebida pela popu-lação carioca como uma contribuição para a melhoriada sua qualidade de vida, hoje sob muitos aspectosem nível lastimável. Do Ministro da Justiça e doGovernador ela espera que tenham anunciado maisdo que uma simples intenção. Em suas declarações ocarioca quer ler o começo do parágrafo final de umdos capítulos negros da crônica carcerária do Estado.

Leque Desagregador

Q ministro da Justiça veio em missão oficial ao Rioacertar a ajuda federal ao Governo do Estado

para a desativação do presídio da Ilha Grande.Aproveitou a viagem para ativar, extra-oficialmente,uma esotérica aliança entre "setores progressistas doPMDB e do PDT" com vista à Constituinte.

O ministro Fernando Lyra pertence à ala pro-gressista, que é eufemismo genérico para a esquerdado PMDB. Tem antecedentes ideológicos, políticos e— desde 15 de novembro — eleitorais como membroatuante da ala esquerda: trabalhou até contra ocandidato do seu partido na campanha para a prefei-tura de Recife e apoiou o dissidente derrotado naconvenção. Dissentir de orientação partidária é umdireito, apoiar candidato que não aceitou a vontadeda convenção do seu partido pode ser comportamentotático de esquerda, mas não é postura democrática.

Portanto, o ministro da Justiça está na guerrainterna do PMDB há muito tempo. A novidade é areferência explícita a setores progressistas do PDT,

porque pressupõe a existência de uma ala retrógradadesconhecida do eleitor. Para combater os regressis-tas de ambos os partidos é que Lyra harmoniza afrente dos progressistas, aos quais se somarão numfuturo indeterminado o PSB e o PT. Entenda-se pelarubrica do ministro que progressistas são "os interes-sados nas reformas sociais". Quais? Ficam para serexplicitadas no futuro, que ainda demora.

O perfil conservador está prevalecendo na fisio-nomia do PMDB, com o ingresso de oriundos deoutros partidos — alerta o ministro Fernando Lyra, echama a atenção para o perigo eleitoral que ametamorfose representa. Não será risco maior, porexemplo, a pronta adesão oferecida pelo senadorFernando Henrique, que acaba de sair de uma

nhPir

1

— Eta caçada braba essa do Escadinha!€

Cartas

Infl ação

contundente derrota nas eleições de São Paulo? Osenador reivindica a condição de precursor da agluti-nação das esquerdas, mas seu desempenho não ocredencia como teórico nem como político. Faltam-lhe votos, embora sobre-lhe ciência.

Já o presidente do PMDB, desde o insucesso do

partido em 15 de novembro, em São Paulo, vemarticulando futuras alianças com os demais partidosexatamente contra os progressistas PT e o PDT. Se oministro Lyra e o presidente Ulysses Guimarães nãose puserem de acordo, o PMDB vai ampliar suasdificuldades para além da escolha dos candidatos às

próximas eleições. Habilita-se a repetir a desagrega-ção que acabou com o PDS, o maior partido antes queo PMDB pudesse ser a maior bancada no Congresso.

A preliminar dessa esdrúxula frente de esquerdaé um sofisma: não prejudicar a Aliança Democrática,

que — na avaliação do ministro — "deve continuar adar respaldo ao presidente Sarney até a Constituin-te". Como poderão os progressistas guerrear, no

governo e na campanha eleitoral, os regressistas doPMDB sem prejudicar a Aliança? Obviamente, nãosuscitando nem aprofundando a divergência que o seu

presidente prefere desconhecer num ano eleitoral.Pelo menos até a Constituinte.

Mesmo porque, a partir das eleições, é que essaesquerda difusa e repartida entre legendas ainda sem

peso representativo poderá avaliar-se politicamente.Até hoje os votos não corresponderam à retórica deum leque de esquerda que não abana a democracia.No fundo o ministro Lyra está trabalhando mais paraa sua candidatura em Pernambuco, ao negociar com oPDT. o PT e o PSB, do que propriamente pelas-reformas sociais" ou pela Constituinte que só vai sereunir em 87.

A propósito da nota publicada dia22/1/8Í5 no Informe JB, sob o título Rit-mos da inflação, esclareço que a Funda-çaS João Pinheiro não realizou qualquertrabalho sobre índices de inflação 110 anode 1985 de modo a estabeleceram-se ascomparações veiculadas por aquela pres-tigiosa coluna. A fonte dos dados divul-gados não e. portanto, a Fundação JoãoPinheiro. Hindcmburgo Pereira Diniz,presidente da Fundação João Pinheiro —Belo Horizonte (M(í).

Débitos por suposiçãoAo que parece tornou-se prática

usual, adotada pelos bancos, de se debi-tar valores nas contas correntes de seusclientes, simplesmente por suposição, oude querer imputar serviços sem que te-nhamos declinado para fazer uso de taisserviços. Fui surpreendido com um tcle-fonema do Bradcsco, agência Pio X, queminha c/c apresentava saldo devedor. Omotivo, a "moça do Bradesco não sabiainformar.

Posteriormente recebi extrato do ban-co, c nele constava um debito em31/12/85, com o esdrúxulo histórico, de"despesas letos. internos". Fui ao banco,e me explicaram que se tratava de emis-são de Cartão Bradesco. Como? Se nun-ca solicitei tal cartão? Ficou então Jcor-I dado que seria providenciado o cancela-mento de tal cartão, o estorno do débito,e que pelo correto eu ainda teria quepagar os juros pelo saldo devedor. Entre-tanto, o banco vai debitar os juros, paraque eu depois possa solicitar o estorno.

Fui verificar no City do Rio de Janei-ro o meu saldo bancário, e mais uma vezfui surpreendido que minha c/c apresen-tava também saído devedor. Procureisaber o motivo, c também constava, semminha autorização c conhecimento, doisdébitos, referentes à emissão de doiscartões do Banco 24 Horas. Tambémficou acordado que seria providenciado ocancelamento de tais cartões e consc-qüentemente o estorno dos débitos.

Cumprimento o Bradesco, por ser omaior empregador e também por ser omaior banco privado do Brasil, cu jo cres-cimento é de enaltecer seus administra-dores, empregados e outros. Crescer,mostrar competência administrativa é de-ver, mas não à custa de seus clientes comdébitos indevidos. Não quero e não pre-tendo, a exemplo do Brasil, ser o maiorcredor do City, com débitos indevidos emminha c/c. Rogo às autoridades monetá-rias deste país, especialmente ao Bacen,que atente para estes tipos de operações,que nossas instituições financeiras vemadotando, c peço também uma palavraoficial dos bancos envolvidos. João Batis-ta de Araújo — Rio de Janeiro.

gem a Sra. Margareth D11 Pont, esposa deum industrial seu grande amigo — naopode ser esquecido por ninguém.

Permito-me sugerir ou mesmo implo-rar ao governo (federal, estadual ou mu-nicipal), em nome de todas as pessoas ougrupos espalhados pelo mundo, queamam a natureza e que respeitam epreservam as coisas criadas por Deus, sesensibilize e trate o Dr. Ruschi com adignidade, o amor e o respeito que elemerece, principalmente pelo muito quefez ao Brasil e ao mundo, em seustrabalhos de pesquisas.

Que a entidade que se responsabilizarpelo seu tratamento faça o possível e oimpossível, aqui no Brasil ou no exterior,para que ele se cure ou tenha umasobrevida maior, utilizando todos os re-cursos da medicina e sendo cercado detodo carinho e amor.

J-

das pela Prefeita Gardênia Gonçalves.Quando a Prefeita, não interessa o seuvínculo partidário, numa medida morali-zadora, que devia ser aplaudida de pépara que seu gesto fosse repetido deNorte a Sul do país, demite apadrinha-dos, cuja nomeação ilegal ninguém ques-tiona, vêm estes falsos moralistas — fal-sos sim, porque pelo visto criticavam asimoralidades por interesses — arranjaruma série de críticas, não ao gesto, por-que então se desmoralizariam totalmen-te, mas à Prefeita, porque é do PDS eestá casada com antigo governante quepraticou no passado o mesmo pecado denomeações eleitorais.

Ora, o que todos devem aplaudir nãoé o passado da Prefeita, que no caso nãointeressa, mas a sua atitude corajosa deiniciar seu governo com uma medida,impopular entre os que acham que odinheifo público deve ser usado paragratificar cabos eleitorais, mas acima detudo correta e digna de exemplo. Assim,aqueles que, como o Sr. Villas-BoasCorrêa, em artigo publicado em 10/1/86,por posição política esquecem posiçõesadotadas no passado recente, contribuempara que sempre desconfiemos dos inte-resses e posições por trás de cada artigopublicado na imprensa, diminuindo seupapel moralizador, tão importante numademocracia.

Espero, portanto, contribuir com estemeu protesto para que, no futuro, todo equalquer gesto em favor da moralidadepública praticado por quem quer queseja, de Jânio a Brizola, de Malut aUlysses Guimarães, seja aplaudido de pépor todos os que se sentem responsáveis afim de que possa ser cada vez maispraticado pelo país afora. Carlos NeyMillen Coutinho — Rio de Janeiro.

VaidadeCom base no quadrado da página 11

de Millôr Fernandes no dia 10.1.86, gos-taria muito que o ilustre colaborador, tãoadmirado por nós todos que apreciamos afinesse no humor, dissesse — o que seriaum complemento natural do exposto na-quele quadrado — se: considera SãoFrancisco de Assis, por exemplo, umaespécie de Rei Universal da VaidadeHumana; considera que as filhas de Ma-dre Teresa de Calcutá, apenas comooutro exemplo, recolhem da sarjeta fedo-rentos mendigos bêbados e doentes ape-nas por vaidade, uma vez que passampela vida sem que ninguém lhes saibasequer o nome ou tome conhecimento desua existência? Lembro que, em tal qua-drado, o Sr. Millôr disse o seguinte:"Mais extremos nisso só mesmo os gran-des religiosos do mundo, exemplos devaidade exacerbada, sempre prontos aum show de sacrifício e singeleza — desdeque haja público ou luzes de televisão.Antonio de S. Melo — Miguel Pereira(RJ).

EscandalosoDois animados alpinistas imagina-

ram. no último fim de semana, realizara proeza que é escalar o Corcovadopela face sul. desafio superado pelaúltima vez em 1949 Já tinham concretijzado uma parcela razoável da ascensãoquando foram surprcBhdidos por umatorrente de lixo que vinha do alto e osobrigou a cancelar a empreitada

Esse atentado contra a educação,contra a natureza e contra os regula-

-Tópico

mentos municipais tem autor conhecidoe identificado: o restaurante que íun-ciona no alto da montanha. O queimpede que seus proprietários sejamimediatamente responsabilizados e pu-nidos? Sabe-se de atos de vandalismopraticados na cidade por pivetes, deso-cupados ou pessoas que se aproveitamdo anonimato ou da calada da noite.

Neste caso, o atentado foi praticadoa luz do dia e tem o agravante de sercontumaz: o restaurante instalado na

montanha acha que é seu direito cobrirde detritos um dos patrimônios quecaracterizam o Rio de Janeiro; enxova-lhar uma floresta que a cidade deveriaproteger como a um monumento.

Não lia qualquer dificuldade emapurar o crime e identificar seus res-ponsáveis So sc espera que. num episó-dio tão escandaloso, as autoridades mu-nicipais não hajam dentro do ritmoburocrático que infelizmente ainda en-torpeee, por aqui eventuais providên-cias em defesa do bem público.

RuschiImbuído de grande tristeza tomei co-

nhecimento através da edição de12/01/86. do nosso JORNAL DO BRA-S1L. que o cientista Augusto Ruschi estácondenado a morrer, vítima de envene-namento, por contato com sapos da espe-cie Dendrobata. É realmente inacreditá-vel que um homem como o Dr. Ruschi,respeitado em todo mundo pelos seustrabalhos científicos, venha a perder avida de maneira tão trágica.

llm homem que se entregou de corpoe alma a pesquisa, desbravando matas,enfrentando perigos e doenças, utílizan-do muilas vezes seus próprios recursos,para descobrir e catalogar novas espéciesde broineháceas orquídeas e colibriscomo o Phaethormis maigarettae, passa-ro encantador de dorso verde-bronzeado, cujo nome toi dado e catalo-gado em livros científicos, em homena-

Há alguns anos o Dr. Ruschi apareceucm memorável fotografia no JORNALDO BRASIL osculando carinhosamenteum beija-flor. Naquela ocasião — tenhocerteza de que muitos depredadores danatureza sentiram remorsos pelos seus Desagradoatos, ao ver aquela foto — tambémocupei um espaço, por generosidade doeditor da Seção Cartas, desse jornal, paradizer da minha emoção e da minha ale-gria por tão belo gesto do Dr. Ruschi.

Sabemos que hoje o Dr. Ruschi sentea frustração de não ter conseguido sensi-bilizar o país para a instituição no Brasildo Tribunal da Natureza, onde seriamjulgados os crimes ecológicos. Aliás, istoainda pode ser resolvido, pois estamos àsvésperas de uma nova Constituição e oassunto pode ser discutido e, quem sabe,inserido na nova Carta.

Finalmente, desejo externar meussentimentos pelo infausto acontecimentocom o nosso Dr. Ruschi que, fatalmente,nos tornará mais pobres ainda em termosde pesquisas e de cérebros privilegiados.Rogo a Deus pela cura deste grandehomem para que ele possa nos ensinarmuito mais sobre o amor e o respeito àsaves, às plantas, aos animais e às pessoase tenha vida e forças suficientes para criarseu lindo filhinho, temporão, de ano emeio. José Augusto dc Sousa Lobo —Niterói (RJ). ¦

A confiança que tenho em que oJORNAL DO BRASIL se quer sempreao lado das melhores causas e o respeitopor seus profissionais — confiança erespeito dos quais dão prova os fatos deser eu seu leitor e assinante — dão-me,julgo eu, o direito de vir protestar contrao que considero no mínimo uma distraçãodos que editam esse diário, se não sequiser falar em desleixo, desatenção paracom assunto da importância com que sereveste a ecologia na atualidade ou des-consideração incompreensível para comcientista e figura humana da estatura deAugusto Ruschi.

Tendo tido, louve-se, a preocupaçãode estampar em primeira página no dia12/1/86 a notícia da tragédia que se aba-teu sobre o cientista, o JORNAL DOBRASIL enfurna na página 7 do CadernoB de 15/01 o apelo — para mim. atéagora, inacreditavelmente solitário — deAfonso Romano de Sant'Anna no senti-do de que se movam céus, terras e marespara fazer aparecer um remédio, umantídoto qualquer que salve a vida dequem tem vivido para defender e enalte-cer a vida! Quero, aqui, juntar uma voz aesse apelo, sugerindo que o JORNALDO BRASIL tome a iniciativa, que só oengrandeceria, de se fazer instrumentode uma mobilização em favor da tentativade salvação de Augusto Ruschi.

Acredito que se fará presente o com-promisso que creio ter esse jornal com adefesa dos interesses deste país e daque-les interesses outros que também são osnossos porque são os da humanidade emgeral — como é o interesse numa crescen-te melhoria das condições de existêncianeste planeta. Flavio Costa Balod — Riode Janeiro.

Moro na Freguesia e gostaria de regis-trar o desagrado dos moradores destebairro com o serviço prestado pela Light.A cada chuva que cai é infalível: a luzcomeça a piscar, cai a voltagem e dali apouco fica tudo às escuras. E não precisacair muita água não, o que mostra que arede tem problemas sérios. O que estáacontecendo, que a Light não acerta estasituação revoltante? Edson Tafner — Riode Janeiro.

Arte sublimadaNosso eminente artista Hans Hacks-

pacher partiu desta terra para entrar naeternidade no dia 30/12/85, deixandomuitas saudades e um extraordinárioexemplo criativo. Alemão de nacionali-dade, e equipado de diplomas de duasacademias de arte, tanto em Viena comoem Stuttgart, onde se dedicou à esculturaem pedra, chegou no Brasil em 1951 parase estabelecer no Rio de Janeiro. Tor-nou-se grande conhecedor do solo brasi-leiro, que apresenta uma variação enor-me de pedras. Esta riqueza formou a basede sua arte, na qual se distinguiu comopioneiro. Compunha mosaicos com pe-dras de todos os tipos, tamanhos, cores epropriedades, para fazer mesas, painéis,murais, ou seja que for de ornamental,criava monumentos, obras em relevo etc.Sabia expressar todas as suas idéias, se jarelativas à religião, história, geografia,folclore, astronomia, astrologia, geome-tria etc., nas tonalidades condizentes como assunto e a época, ou ainda de acordocom o desejo do comprador. Fazia cadaobra artística das mais volumosas, dasmais pesadas, colocando e adaptandoinúmeros pedacinhos de pedra até proje-tar e completar a figura que tinha namente, com uma perfeição, expressivida-de e precisão admirável, sem mencionar aforça física necessária para realizar taisobras! Estas são espalhadas não somenteno Brasil, mas também no mundo inteiro,para onde foram exportadas, a pedido.Tratando-se de mosaico, a obra é degrande durabilidade e, se tomar cuidado,de duração secular. Será difícil igualareste criador imortal, que tinha profundosconhecimentos históricos, geológicos ecientíficos, e que nos deixou um inestimá-vel legado artístico. A.F. de Rooy-ttischler -- Rio de Janeiro.

DragagemSolicito providências urgentes da Pre-

feitura de Nova Iguaçu para a limpeza oudragagem do rio que passa pelo centro deMesquita, antes que aconteçam fatos la-mentáveis. As chuvas de verão estão aí ehá grande risco, sobretudo em virtude dagrande quanndade de detritos no nu.Osvaldo de Souza Azevedo — Rio deJaneiro

DemissõesIncrível a reação dos falsos moralistas

de outrora. que a tudo criticavam noepisoâlò da reação as demissões etelua

As cartas serão selecionadas paia publi-cação no iodo ou em parte entre as quetiverem assinatura nome completo * leyivel e endereço que permita contirma(,aoprevia

JORNAL DO BRASILOpinião íexta-feira, 24/1/S6 ? 1" caderno n 11

O IRB e a política

externa de resseguros

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José Lopes de Oliveira

SEGURO c assunto de que pouco se fala no Brasil. De

resseguro então nem se tala. Ou melhor, passou-se afalar com certa freqüência agora, quando se descobriuque ele também pode dar prejuízos, como aconteceu com oEscritório do IRB cm Londres. Curioso e que muitasanormalidades já ocorreram com o mercado seguradorbrasileiro, algumas tão graves que chegaram a abalar suasolidez, como a de 1969, sem que o assunto tivesserepercutido tanto

Talvez a repercussão. 110 caso de Londres, sc expliquepor sua condição de maior centro mundial de seguros. Aí, atendência atávica de certos brasileiros é de achar que osestrangeiros de "olhos azuis e cabelos loiros têm semprerazão.

Não tenho outorga para falar em nome ou defesa doIRB e de seu competente quadro de técnicos. Seu atualpresidente já o fez de modo convincente e justo. Más, comodirigi aquela respeitável empresa no período 1970-1979.inaugurando as operações do IRB em Londres em 1975,sinto-me 110 dever de trazer também meu depoimento aopúblico, abordando não só as razões daquela iniciativa,como também o que ela representou como um dos instru-mentos da reformularão profunda da política de seguros cresseguros instituída em minha gestão.

Ao assumirmos a presidência do IRB em 1970, acolocação dos resseguros brasileiros no exterior — como, deresto, da maioria do Terceiro Mundo — era feita cm basestipicamente coloniais. O Lloyd s de Londres era umaespécie de Meca do seguro e resseguro internacionais.Ninguém ousava discutir-lhe as condições tarifárias, comis-sôcs e requisitos operacionais, numa espécie de temorreverenciai a decisões que se supunham tundadas cm altatécnica atuarial.

Nesse contexto, o mercado brasileiro era apenascedente de negócios de excelente qualidade. Nada exigia emreciprocidade, nem impunha para si, como direito naturaldo comprador, o seguro de transporte internacional demercadorias importadas. Em sua, sem participaçao nomundo fechado dos seguros internacionais, operávamoscom ele sob condições tarifárias e financeiras que nãosabíamos serem as melhores ou mais razoáveis. Em geral,não eram.

Para pôr cobro a essa situação, instituímos o princípioda reciprocidade em nossas cessões e passamos a operar comoutros mercados, ampliando e diversificando o elenco deresseguradores, inclusive latino-americanos. Ao mesmotempo, reestruturarão! o nosso Sistema Segurador, aumen-tando-lhe drasticamente a capacidade empresarial de reterriscos, através dc fusões e incorporações. Esse fator c, entreoutras medidas adotadas, a integraçao ao mercado brasileirodos seguros dc importação, de nossas frotas dc navios eaviões, de bancos etc. convergiram para a capitalizaçãorápida das seguradoras e do próprio IRB. Os primeiros

resultados se refletiram na redução das cessões externas deressegurai c, dc simples cedente, nosso mercado tornou-setambém cessionário desses negócios.

Estava, pois. o seguro brasileiro com lastro bastantepara vir a atuar no exterior, não só no seu próprio interesse,como 110 do intercâmbio do Brasil com o resto do mundo.Afinal, se optáramos por um regime econômico inserido nafilosofia ocidental, não poderíamos permanecer ii margemdc parte de seus riscos e vantagens, tanto no comércio dcbens, como no de serviços. E isso. que já havia sido feitocom os fretes marítimos a partir de 1967, passou a serrealizado também com o resseguro.

De 1971 a 1980. a nova política brasileira dc ressegurosexternos proporcionou os primeiros superávits no item"Seuuros" do balanço-de-pagamentos e de toda a históriadaquelas operações. Esses superávits foram registrados nosanos de 1971. 1978, 1979 e 1980, com um saldo acumuladosuperior a US$ 200 milhões. Mas não foi só a quebra datradição secular dos déficits cambiais o que ocorreu. Amudança foi mais profunda.

Todos os contratos de resseguro foram revistos a lundoe alguns cancelados, por causarem sistemática evasao dedivisas (resseguro de vida e acidentes pessoais). Iornamosessas decisões depois de convivermos in loco (Londres eNew York) com as condições efetivamente praticadas nessesmercados, que antes ignorávamos. Os ganhos a partir daívêm sendo de vulto expressivo.

Podemos asseverar, sem risco dc incorrer cm exagero,que as medidas apontadas — falamos apenas sobre asprincipais — proporcionaram ao Brasil economia acumu-lada de divisas superior a 1 bilhão de dólares. O amadureci-mento que trouxe para o nosso sistema segurador, o knowhow quê lhe foi incorporado constituem ganhos indiretos,mas permanentes, de difícil tradução cm cifras.

Deduzidos os prejuízos diretos do Escritório de Lon-dres do IRB, o saldo da política brasileira de ressegurointernacional foi e ainda é altamente favorável ao nossopaís. O equivalente em cruzeiros desse saldo positivoingressou em nossas seguradoras e no IRB. coadjuvando oprocesso acelerado dc capitalizaçao, vale dizei, de solidezpatrimonial de que hoje desfrutam, apesar das ciises quetêm abalado outros setores financeiros!

Fortalecido na estrutura interna e na imagem publica,via resultados financeiros crescentes e expressivas reservastécnicas, o mercado segurador brasileiro suportou incólumea onda de perdas que o resseguro internacional tem causa-do. via Lloyd's, a todos os que dele participam ativamente esegue, progredindo sempre, em sua grande missão deproteger e repor patrimônios atingidos por perdas aleató-rias, comuns e catastróficas. Entre essas perdas sc com-preendem também as fraudes, naturalmente. O IRB, emLondres, foi vítima, não agente. E foi o primeiro adenunciá-las. detonando a necessidade dc reformar oLloyd's, como já reconheceu o Governo inglês.

José Lopes de Oliveira foi Presidente do IRB de 1970 a 1979

"Fidel e a Religião

55

Dom Lucia.no Cabral Duarte

O passo tático mais importante da ala progressista católicada América Latina, no final de 1985, foi a publicação do

livro dc Frei Betto, Fidel e a Religião. O livro é o fruto de umaentrevista de 23 horas, durante as quais Frei Betto, irmãef leigodominicano (muitos pensam que ele é sacerdote, mas nao o é),nascido em Minas e residente no Convento das Perdizes, cmSão Paulo, dialogou em Cuba com o Primeiro-Ministro FidelCastro, sobre Religião c Política.

O aparato publicitário com que a esquerda católica eorganizações comunistas cercaram o aparecimento da publica-çáo não deixa dúvida sobre a característica dc "míssil dc longoalcance" que lhe emprestam.

Em Cuba, o próprio Governo da ilha ordenou a impressãode 600 mil exemplares, inicialmente. É uma edição cm espa-nhol, para consumo naquela nação e nos outros 211 países latino-americanos de língua castelhana.

Quando terminei sua leitura atenta, cotejada, buscandocaptar as sutilezas das entrelinhas, perguntei-me a mim mesmo:qual o objetivo deste livro? Que está buscando Frei Betto, oqual afirma, no último parágrafo de suas 379 páginas, "ter cmmãos um material inusitado e de grande interesse internacionale histórico ", que o faz "sentir-se pequeno . ao tempo cm que"uma fraternal admiração por Fidel e uma silenciosa oração delouvor ao Pai" inundam seu coração? E, de seu lado, quepretende Fidel Castro?

O marxismo-leninismo adotou, desde a Revolução dc1917, uma estratégia de dominação universal. Não o sabe quemnão estuda e não o vê quem não o deseja. A URSS não quer aguerra nuclear; o que ela quer e submeter ao seu jugo o mundointeiro. Dentro desta macrocstratégia, a intelligcntzia quetrabalha para o Soviete Supremo desenha, cuidadosamente, asvárias táticas adaptadas às diversas regiões do planeta.

Uma vez que o substrato cultural do povo latino-americano c católico, o plano comunista para a subjugação donosso Continente passa, atualmente, por dois meridianos: ateologia da libertação marxista c a Igreja Popular. Esta última éuma Igreja Paralela, que não obedece ao Papa nem aos Bispos,tal como existe na Nicarágua e em El Salvador.

Frei Betto, além de versado nestes dois campos, como odemonstram seus livros, sc nos revela agora, mais do que nunca,como um lutador decidido pela implantação do socialismo naAmérica Latina.

O mecanismo inconsciente da transposição-identificaçãohá muito que foi detectado peja Psicologia. Alguns estudiososdo pensamento marxista afirmam que o marxismo-leninismo,ateu, transpôs para a Classe Operária (e com ela identificou) afigura de Jesus, o gruci ficado-Libertador. Frei Betto, no seulivro, opera também uma patética transposição-identificação:hoje. João Batista, o Precursor dc Cristo, fala pela voz dos que,com o dominicano brasileiro, abrem o passo à RevoluçãoSocialista na América Latina, e o Senhor Jesus e seu Reino nãosão outra coisa que o Socialismo. Vejamos a dedicatória dolivro; — "A todos os cristãos latino-americanos (...) quepreparam, a exemplo dc João Batista, os caminhos do Senhorno Socialismo" (o. c. pág. 5).

E para que não haja dúvidas sobre seu pensamento, I reiBetto diz a Fidel. ao longo da entrevista: "Do ponto de vistaevangélico, a sociedade socialista, ao criar condições dc vidapara o povo, realiza, inconscientemente, o que nós. homens defé. chamamos de projetos de Deus na história (o. c. pág. 2WI),Deste modo, está claro o que deseja o dominicano, com seulivro.

Fica-nos, agora, a pergunta: e Fidel Castro que coisaoretende? Não c necessário grande esforço para descobri-lo. Oguerrilheiro de Sierra Maestra faz. nesse caudáloso depoimen-to. um finíssimo exercício de conquista da simpatia dos paísescatólicos latino-americanos para a revolução socialista.

— Afinal dc contas (nós diz ele, em outras palavras), porque os cristãos da América Latina haveriam dc temer arevolução marxista-lemnista. sc não há nenhum motivo paratal?

I Fidel. solicitamente! com hjfilissimos sófismas. nosolerece uma serie de possíveis mal-entendidos, que ele imedia-

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1986/Hora de decidir

Armínio Fraga ISeto

tamente desfaz, com inegável sutileza retórica. Vamos cxami-nar, formulando 3 perguntas, a consistência de apenas trêsdessas falácias (que no livro chegam a ser algumas dúzias).

I _ a revolução socialista, cm Cuba, impôs ao povocatólico o marxismo-leninismo total, com seus aspectos materia-lista c ateu. E então, Comandante?

Responde Fidel: — Mas, isto foi circunstancial. "Isso nãoestá nem mesmo no movimento comunista nem deve existir naAmerica Latina" (o. c. pág. 244).

Comento eu: Como chamar "circunstancial" o que, narealidade, é "essencial"? Apontem-nos um só dos países cm queo comunismo se implantou e onde nao impôs a erradicação daReligião..."

2 — Cuba. na linha do expansionismo soviético, vemexportando a revolução marxista-leninista. E então, Coman-dante?

Responde Fidel: "É uma prova de ignorância talar emexportar revolução. As crises é que geram idéias c não as idéias

que geram crises. Acho graça quando ouço alguém falar emexportar revolução (o, c. pás. 355 e 350).

Observa aqui o autor deste artigo: Fidel Castro parecc lerse esquecido disto que dissera a Frei Betto, e adiante desvelasua incongruência; "Coro nossa autorização, ele (C he Ciuevara)convocou um grupo voluntário de combatentes de SierraMaestra c, após rigoroso treinamento, foi para a America doSul. Tinha a intenção de lutar não apenas na Bolívia, mastambém em outros países" (o. c. pág. 375). (Grilei).

3 _ Olhemos os fatos. Comandante: a revolução socialis-ta cm Cuba tem respeitado a liberdade religiosa dos cristãos.'

Com a palavra Fidel: "Como você, I rei Betto, conheceperfeitamente, está estabelecido e assegurado na Constituiçãodc nossa República o mais estrito respeito às convicçõesreligiosas dos cidadãos" (o. c. pág. 245).

Comenta o autor deste artigo: segundo estatísticas fidedig-nas. cm 1958 (a revolução de Fidel se implantou a I" dc janeirode 1959) havia, sobre 1(1 milhões de cubanos. 90§> dc batizadoscatólicos e destes 24% iam regularmente à Missa dominical.Hoje, a porcentagem dc batizados caiu para menos de 40% dapopulação e o número dos que freqüentam a igreja aosdomingos é de 0,5% com tendência a diminuir. Em 1958, haviaem Cuba mais de 700 sacerdotes; hoje há 211. e o Seminárioexistente não cobre os claros dos que morrem. Em 1958, haviaem Cuba algumas centenas de colégios católicos: hoje nao existenem um só. E toda a infancia c a juventude sao submetidas a umendoutrinamento marxista ateu. maciço e sem brecha. E há quecontar ainda a pregação marxista obrigatória e incansável,durante os três anos de serviço militar. Antes da Revolução, aIgreja Católica dispunha dc emissoras de rádio, jornais, rcvis-tas, programas de I V: hoje nao sobrou absolutamente nada detudo isto...

Frei Betto dá a entender, mais de uma vez. em seu livro,

que Fidel, pessoalmente, desejaria mudar este estado dc coisas.Em o fazendo, comete duas falhas, para com seu leitor. A

primeira é não recordar que foi o próprio Fidel Castro quemconduziu a Igreja de C uba a esta situaçao deplorável. Asegunda é não dizer claramente que. agora! em 1985 (ano daedição do livro) a revolução de Cuba nao está mais nas mãos deFidel. Quem o diz (entre inúmeras outras fozes) e um intelec-tual "acima de qualquer suspeita", um dos poucos escritoreslatino-americanos de renome mundial, Mário Vargas Llosa. Apartir do 5" ano de vida. a Revolução cubana já era vassala daUnião Soviética: sua sobrevivência econômica e militar depen-dia da URSS; qualquer sinal de oposição já fora reprimido; aburocracia do partido único estendia seus tentáculos por iodo o

pais e a arreeimeniaçáo ideológica era absoluta (Entrevista al/Europco, de li-V'85. pág. 39)

A Revolução de Cuba. hoje. é marxista-leninista-soviética. Fidel pode conceder promissoras entrevistas a FreiBclto. Mas a Constituição de t uba (1975) I as Resoluções doPrimeiro Congresso (lí)75| e do Segundo Congresso do PCCubano (1980), estritamcnlc materialistas e antiteístas, estão,naturalmente, acima do Comandante. Oucni decide, hojjg aratologia de Cuba não e Fidel: e Moscou.

Dom Luciano Cabral Duarle. Arcebispo de Aracaiu. e Douloi emFilosofia pela Sorbonne e membro do Conselho Federal de Educação.

NÃO há dúvida. A economia brasileira reagiu espetacu-

larmente no segundo semestre de 1985, crescendo ataxas anualizadas superiores a 10%. Ainda assim, o clima deeuforia que reinava em outubro já não reina mais. Por quê?

Comecemos pelo campo econômico. A inflação não seacelerou em 1985, mas tende a se acelerar neste ano. Ascausas são bem conhecidas: má safra, tendência à trimestra-üzação salarial e, após cinco anos de ausência, pressões dedemanda. Para complementar o quadro, o Banco Centralvem agindo de forma passiva, fornecendo liquidez suficientepara validar as pressões mflacionárias.

Após um semestre em que o combate à inflação foideixado de lado, o atual Governo iniciou recentemente umatímida tentativa de estabilização da inflação. Duas medidasforam ou serão tomadas. Em primeiro lugar, as reservascambiais acumuladas nos últimos dois anos serão utilizadaspara importar bens agrícolas, e evitar maiores pressõesinflacionárias ao longo do ano. Esta medida é certamentebem-vinda, posto que já aprendemos que choques de ofertaem geral têm efeitos perversos sobre a inflação em econo-mias indexadas. Em segundo lugar, parece claro que o"pacote econômico" de dezembro teve por objetivo nãopermitir a queda dos juros privados e o conseqüenteimpacto positivo sobre a já aquecida demanda. Aquicomeçam os problemas. Indiscutivelmente, a manutençãodc um alto patamar de juros desestimula o consumo e oinvestimento, ajudando a estabilizar a demanda e a inflação.Mas será que é disso que precisamos?

É evidente que não. A discussão aqui toca neccssaria-mente na questão do déficit público e na postura fiscal doGoverno. Na década de setenta, o investimento públicoassumiu o importante papel de iniciar o ajuste à novaconjuntura internacional. Hoje. porém, o quadro é outro.Como bem indica o PND-NR, o motor do crescimento nospróximos anos deverá ser o investimento privado.

Para que este projeto se concretize, é necessário entreoutras coisas permitir, e não reprimir, a queda dos juros. Apolítica orçamentária do Governo deve ser sensível a estasituação. Não se trata aqui de discutir a magnitude do déficitou dá dívida pública. Esta discussão é importante, mas náopara a política macroeconômica de curto prazo. Trata-se simde calibrar adequadamente a política fiscal, respeitando ospicos e vales do ciclo econômico. Diante do risco dosuperaquecimento da economia, cabe ao Governo tentardosar a demanda, reduzindo mas não necessariamentezerando o seu déficit. A política de aumentar os juros para osetor privado demonstra inequivocamente que o corte fiscalveio tarde. O pacote só aumentará de fato a arrecadação dosetor público a partir do segundo semestre. Até lá, ocontrole de demanda terá que atingir o setor privado,adiando o início da tão necessária retomada do investimen-to. Ainda assim, pode-se argumentar que é só ter paciênciapara navegar as turbulentas águas do primeiro semestre, etodos os problemas se resolverão.

Infelizmente, porém, o Brasil precisa de mais do queapenas tempo. Aqui a discussão passa para o campopolítico. O investimento privado não vive apenas de baixastaxas de juros. E essencial que se desenvolva um ambiente

propício, de confiança no Governo e nas instituições e declareza quanto ao modelo econômico adotado.

O desenvolvimento de um Brasil livre de radjcalismosdepende da consolidação de uma alternativa político-econômica viável. A ocupação deste espaço constitui hoje oprincipal desafio do Governo. Os primeiros passos nocampo econômico devem ser dados imediatamente. Cabe aoGoverno combater a inflação, equacionar de vez as suaspróprias contas, explicitar as regras do jogo econômico eamr de forma coerente com elas daqui para frente. Não hátempo a perder.

Armínio Fraga Neto é economista.

"A montanha não se move

55

Luiz Orlando Carneiro

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Coisas da politica

O clássico filme de Kurosawaf Kagemusha, a cenamais tensa e decisiva é aquela em que o sósia do

grande guerreiro e senhor leudal (que só os da intimidade palaciana sabem quemorreu) é provado nu-ma reunião com os "no-táveis" do clã.

O sósia de Kage-musha, um pobre coita-do, condenado à morte,poupado na ultima horapara manter a legendado grande senhor, feri-do e prestes a morrer, épreparado como o persona,.-... ... -posto finalmente a prova, tendo de dar a palavra tinalsobre o sítio crescente à sua bastilha. Os castelos emvolta estão sendo atacados e tomados, e o filho despreza-do de Kagemusha quer, a todo custo, contra-atacar. Osósia é acuado pelos seus comandantes, para desesperode seu Pigmalião. preocupado com a resposta que dará,com a solenidade e a firmeza com que Kagemusha daria,se vivo fosse. O alívio vem quando o sósia, depois demuito suspense, limita-se a repetir o primeiro dos lemasde Kagemusha que lhe vem á cabeça; "A montanha nãose move".

Guardadas as devidas proporções — em termos detempo e espaço, personagens, realidade e ficção , oPresidente Sarney — que de certa forma não podeperder de vista a condição de "sósia político deTancredo Neves — está adotando, na prática, o lemaque. afinal não respeitado pelo filho e sucessor legítimode Kagemusha, provocou a trágica batalha final captadapela lente de Kurosawa. em câmara lenta, num dosmomentos mais extraordinários do cinema contempo-râneo.

Na mensagem transmitida "pela televisão, 110 dia 5de novembro, conhecida como o discurso Ponham-se110 meu lugar", o Presidente desabafou: "O meu jeitosimples foi tomado como timidez, e fraqueza. Minhaprudência, como vacilação e ambigüidade.

Um de seus mais próximos colaboradores destacaalguns exemplos de postura e atuação do Presidente queestão dando certo, até por uma astuta inércia política,apesar das críticas de vacilação e ambigüidade ao Chefedo Governo:

1. Sustentação 110 Congresso, em 1985; de uma baseque chegou a mais de 2 3. para a aprovação das matériasinstitucionais por ele consideradas essenciais.

2. Esvaziamento da campanha PDT-PT pelas Dire-tas ja, reconhecida pelo próprio Governador Brizola,que agora parte para dar maior peso e densidade aobloco da esquerda, na C onstituinte.

3. Deixou de ser anátema falar-se em mandato deseis anos para o atual Presidente.

4. Prorrogação do acordo com os banqueiros inter-nacionais (linhas de credito) e si||ensâõ dos pagamentostio principal da divida vencida em c da vincenda emSh, numa semana em que David Rockefeller (Cha>e)

ter noconhecido

admitiu, cm conversa com o Presidente, que o monitora-mento do FMI não é condição sine qua non para quepaíses, como o Brasil, renegociem suas dívidas com osbancos estrangeiros, que já admitem a necessidade deum certo crescimento econômico.

5. A reforma ministerial de fevereiro, cuja expecta-tivá vem provocando uma movimentação tão intensa queo Presidente — aparentemente sem se mover —, além deter a oportunidade de formar o seu ministério (ou o cernedo ministério que quer), está provocando a depuração doquadro político-partidário.

Na verdade, neste ano, o Presidente não vai maisprecisar de 2/3 da Câmara, mas de um fortim de 110mínimo 160 deputados (1/3), pronto para rechaçar qual-quer emenda constitucional que nao seja do mais altointeresse do Governo. Se não será difícil assegurar umnúmero mais do que suficiente de soldados paraproteger a "montanha", será mais complicado — embo-ra não impossível — arregimentar a maioria simples paiaa aprovação de leis, sobretudo na área salarial.

A prioridade máxima, agora, é o combate a infla-ção. O Presidente sabe que sua eventual influência nadistribuição de forcas no Parlamento, e na formação decoligações e alianças que vão disputar os governosestaduais e as cadeiras do Congresso/Constituinte, vaidepender, diretamente, do sucesso que vier acombate ao imposto mais perverso de todos,como inflação.

E não é por acaso que um amigo do Presidenteconfidenciou já ter ele escolhido os "lotes não negocia-veis do seu futuro ministério' o Gabinete Civil, osMinistérios da Fazenda. Planejamento, Agricultura e daIndústria e do Comércio, além de dois outros "castelos

que estão no sopé da "montanha" do Executiva — oBanco do Brasil e o BNDES.

Por que esses sete lugares? Com exceção do Gabi-nele Civil (o Ministro Marco Maciel certamente será oouvido e a boca do Governo no relacionamento com ospolíticos), o Conselho Monetário Nacional ÍCMN) épresidido pelo Ministro da Fazenda, e integrado pelosministros do Planejamento, da Indústria e do Comércio,da Agrfffiltura, do Interior, e pelos presidentes do BancoCentral, do Banco do Brasil e do BNDES. Por que náoforam citados o Ministro do interior e o presidente doBanco Central'.' A resposta é mais ou menos obvia: opresidente do Banco Central é o braço direito doMinistro da Fazenda, e com ele continuará no Governo.O Ministro do Interior não "apita tanto 110 CMN, e.alem do mais. tudo indica que será mantido.

Mas a indicação é a de que. não podendo contar,como desejaria, com um Congresso refrutárip a medidas"impopulares" num ano eleitoral, o Presidente vaioperar — e muito — através do Conselho MonetárioNacional, o âmago de seu ministério, e um dos instru-mentos mais ájgeis que tem a mão para vencer o desafiode reduzir a inflação, sem prejudicar o crescimento dopaís, não contando ainda, como vai ficando cada vezmais claro, com a possibilidade de atrair a CL 1 para um"entendimento social' .Luiz Orlando Carneiro é diretor do JORNAL. DO BRASIL em

Brasília.

1*2 ? Io caderno n sexta-feira. 24/1/86 InternacionalJORNAL DO BRASIL

Brasileiros contam seu drama

no Iêmen e voltam para

o Rio

Frilz l tzeriCorrespondente

Paris Durante cinco dias. confina-dos em clois apartamentos, escondidossob móveis c arriscando ;i vida para irbuscar água. 25 Brasileiros viveram odrama da guerra civil do Icmcn do Sul.antes de serem resgatados por uma Cara-vana das Nações Unidas, levados para aembaixada soviética e embarcados nolate da rainha da Inglaterra, o Britannia,que os deixou na Somália, de onde segui-ram para Paris, que deixaráo hoje, comdestino ao Rio.

Os 25 brasileiros, de um total de 4}que estavam no Iêmen do Sul. são téeni-cos da 1'etrobrás e suas famílias, traba-lhando na exploração de petróleo naque-le país. Ontem, segundo informaçõeschegadas a Paris, todos haviam deixado olemen, incluindo o gerente da Braspetro,José Almeida dos Santos, sua mulher,dois filhos, além de 14 técnicos queestavam na plataforma Al Gehida. aolargo da costa do país, e que já estão abordo de um navio inglês, a caminho deDjibuti.

Cansados, mas muito excitados pararelaxar, ontem contavam a experiênciaque começou com uma total surpresa,como define Norma Murici. mulher deAntenor Murici, gerente de exploraçãoda Brasoil, subsidiária da Braspetro. queestava há um mês cm férias, visitando omarido com as duas filhas, de oito e 14anos.

— Para nós tudo começou no dia 13,as 1 lh3()min da manhã, quando o Almei-da. o gerente da Braspetro, chamou todomundo, dizendo que estava havendo tu-multo na cidade e que era para suspendero trabalho e ir para casa. A essa altura,dois colegas de meu marido chegaramcom a informação de que tinham bom-bardeado os ministérios na cidade —conta Norma, cercada pelas filhas.

Até as 5h'da tarde do primeiro dia,apesar das notícias, o clima era mais oumenos normal, inclusive no Aden Hotel,o mais luxuoso da capital, onde, nosegundo andar, funcionava o escritórioda Brasoil. Dava para notar que algo nãoestava bem porque o terraço eslavaocupado por homens com metralhadoras.Às Í7h, todos os brasileiros estavamreunidos nos apartamentos cm que mora-vaml num subúrbio de Aden.

As 5h, fomos para umas casinhas pré-fabricadas que a Brasoil tinha a cerca de501) metros dos apartamentos e logo co-meçou uma fuzilaria intensa que nosimpediu de voltar — lembra Norma.

Os tiros prosseguiram com intensida-de, intercalados de breves tréguas. Logo(is que estavam nas casas perceberamtodo o perigo, quando unia bomba caiu amenos de 200 metros de uma das casas.Rapidamente, voltaram para os prédios,concentrando-se em três apartamentos, ode Antenor, no terceiro andar: o dogeofísico Aluísio Miranda e o de outrofuncionário da Braspetro que estava fora,de férias, ambos vizinhos e no segundoandar.

Passar de um apartamento para ooutro, por um corredor aberto, era arris-cado, cm meio ao tiroteio e mais arrisca-do ainda era percorrer a distância entreos prédios e as casinhas da Brasoil, ondehavia um tanque com 15 mil litros deágua; o fornecimento lora cortado logono primeiro dia de combates. A luz,estranhamente, continuou acesa até ofim.

— No terceiro dia. a luta piorou.Viam-se tanques c ouvia-se o barulho dostiros de bazuca — lembra Aluísio Mi-randa.

CArabia Saudita ^

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^ Somalia /_ . , . / Oceano Indico

Etiopia /

O Británrua levou rio Aden para Djibouti 29 brasileiros. Os14 que estavam em Al Gheida chegam amanhã a Djibouti.

Nesse mesmo dia, um grupo de pales-tinos. que moravam próximos, veio con-versar com os brasileiros e propôs sairpara um lugar seguro. Ninguém conse-guiu entender direito para onde elespretendiam ir, e os 25 brasileiros decidi-ram não correr riscos adicionais, princi-palmente por causa das crianças.

Foi apenas no quinto dia, quandohouve uma trégua, que o grupo pôde sair.Um funcionário da FAO (órgão daONU), Mustafá, egípcio que viveu I Ianos no Brasil c que, segundo os brasilei-ros, é naturalizado brasileiro, apareceu áfrente de uma caravana de 10 automó-veis. Seu carro tinha uma grande bandei-ra da ONU, e Mustafá propôs levá-lospara um lugar seguro. Oa brasileiros, sócom a roupa do corpo, dividiram-se emtrês carros e incorporaram-se ao cortejoque foi para a embaixada da UniãoSoviética.

Nós não chegamos a ver mortosou grande destruição porque nosso rotei-ro foi por fora da cidade. Na embaixadada União Soviética! onde chegamos às16h do dia 17. já havia muita gente,incluindo nossos vizinhos palestinos. Masa maioria era de russos. Lá fomos inlor-mados de que seríamos tirados do país.mas que as mulheres e crianças iriamprimeiro — conta Norma.

Da embaixada — prossegue —fomos levados para a praia pelos soviéti-cos. Nas ruas havia caminhões e tanquescom soldados icmetiitas, mas. aparente-mente, estavam ali para nos proteger. Napraia, havia o mesmo dispositivo e. aolargo, seis navios soviéticos e o iateBgRannia recolhiam os fugitivos.

Ao entrar na fila, os brasileiros per-ccheram. a poucos metros na praia, outrafila. Um deles foi ao encontro de Normae ela reconheceu os técnicos da empresapetrolífera francesa Llf Aquitania, queparticipa com a Braspetro da exploraçãodos campos do Iêmen do Sul.

Braspetro

30tipOs investimentos da Braspetro (sub-

sidtária da Pctrobrás que opera cm 13países na exploração de petróleo) noIêmen do Sul. em equipamentos de ex-ploração (sondas) e material de transpor-te, avaliados em 30 milhões de dólares,instalados em Al Gheida, a 900 quilóme-tros de Aden, ficaram sob a proteção devigias locais contratados pela empresa,após a retirada de todos os funcionários.

O vice-presidente da Braspetro, An-tonio Seabra Moggi, explicou que tantoos funcionários brasileiros da empresa(25 com base em Aden e outros 14. dabase de exploração de petróleo, em AlGheida) como os equipamentos foramsalvos. Fie espera que a Braspetro volte,dentro de pouco tempo, a operar naregião, qualquer que seja o desenlacepolítico tia atual crise.

A Braspetro começou a operar noIêmen do Sul em março de I9S2, quandoassinou contrato de risco para cxploraçao

investiu

milhõesdc uma arca dc 42 mil quilômetros tjua-drados. O contrata! que vem sendo exe-eutado em sociedade com a British Petro-leum e a Hispanoil, prevê a perfuraçao dequatro poços. O primeiro deles foi con-cluído, nos últimos dias de dezembro,mas não apresentou resultados promisso-res, segundo Seabra Moggi.

Para a realização das atividades dcexploração, a Brasoil (subsidiária daBraspetro que opera como prestadora deserviços 110 Iêmen do Sul) transportou doBrasil uma sonda dc grande capacidade(sonda Bahia), além de caminhões detransporte e outros equipamentos petrolí-feros.

Depois do susto, provocado pelasdificuldades enfrentadas para a retiradados seus funcionários, a direção da Bras-petro já parece mais tranqüila e aguardapará amanhã a chegada das primeirasfamílias.

"Fomos abalados poruma grande explosão"

Aqui estão trechos do relato, dia adia, enviado pela Braspetro no Iònicn doSul ao Rio:

13 de janeiro: "As I0h3()niin fomoscientificados no escritório da Braspetro,pelos empregados locais, que estavamocorrendo distúrbios. (...) uma bombateria sido atirada contra um edifício dogoverno, atentando contra a vida de umministro de Estado. Havia um clima dcgrande nervosismo {...)"

14 de janeiro "Uma vez patenteada agravidade da situação, as comunidadesBraspetro e Brasoil decidiram de formaunânime que todos deveríamospermanecer juntos, e o local escolhidoforam as três casas da Brasoil, a 600metros do conjunto residencial para es-trangeiros (...) No começo da tarde, apósum vôo rasante dc um MiG, fomos abala-dos por uma grande explosão, seguida defogo e fumaça, cerca de 300 metros dofundo das casas da Brasoil. A zona pas-sou a ser palco de seguidos bombardeios,uma vez que sc trata dc área do acropor-to de Aden".

15 de janeiro: "Houve eanhoneio por

tanques 11a praia. (...) A tarde houve umatensão muito grande, pois 11111 grupo quese deslocou para trazer água ficou isoladodo outro, toda a tardei A sua saídacoincidiu com bombardeio pesado 11aárea."

16 de janeiro: "Intensificação doscombates. A situação da água ficou críti-ca: a área da Brasoil foi invadida poricmenitas que acabaram com a água con-tida nos tanques."

17 dc janeiro: "Grande movimenta-tão na parte da manhã, devido a defla-graçáo logo cedo de obuses c troca detiros de metralhadora. Cessado o tiro-teio, começaram a surgir, junto aos pré-dios. soldados feridos pedindo ajuda. Umgrupo de palestinos tratou dos ferimentosdos soldados. Logo em seguida começoua debandada geral. Paralelamente, ôni-bus russos com bandeira da C ruz Verme-lha começaram a recolher todos os russose a evacua-los da arca. Dados estes latos,parecia iminente uma forte investida so-bre os prédios. (...) Na embaixada russafomos recebidos sem nenhuma exigência.(...)"

— Eles estavam indo para o Britan-nia e disseram que podia ir todo mundojunto. Saímos da fila dos russos e fomospara o iate da rainha — lembra Norma.

—¦ Da praia passamos para pequenascanoas, daí para uma lancha e, finalmen-te. para o Britannia, ao largo. Chegamosàs II da noite, ensopados, ganhamos umcobertor, roupas e um chá antes do jantar— conta Aluísio Miranda.

No iate. onde já havia 300 pessoas,incluindo o providencial Mustafá, os bra-silciros permaneceram 28 horas. No diaseguinte, pela manhã, já cessada a tré-gua, o Britannia rumou para Littlc Aden,onde havia muitos ingleses e onde mora-va José Almeida dos Santos e sua família.Foi aí que. ao aproximar-nos da praia. 110dia IX, "deram 11111 tiro de advertência cmnossa direção", diz Norma, acrescentan-do que o comandante do iate achouprudente não arriscar, tomando a direçãode Djibuti, onde todos desembarcaram às2h da madrugada do dia 1(J.

Apesar do susto, os brasileiros ontemfaziam questão de qualificar de agradávelsua vida nos campos de petróleo dospaíses árabes.

Fomos pegos inteiramente de sur-presa. Durante todo o tempo em queestivemos lá, nunca presenciamos sequeruma briga de rua c o clima era de totalsegurança, sem assaltos, roubos ou vi®lências. Podia-se deixar a porta da casaaberta que ninguém tocava em nada —comentavam todos ontem.

A gente até costumava compararo sossego com o clima de violência doBrasil — diz Norma, que, como os de-mais, não esconde o alívio pelo fato dctodos estarem vivos e bem.

Ninguém ainda sabe para onde vai, apartir do Rio. nem como — ou se - -serão indenizados pelos prejuízos, mas,apesar da experiência, acham que volta-riam a viver no Iêmen ou cm qualqueroutro país da região, caso seja necessário.

EUA temem queURSS interfiraWashington, Moscou e Londres — O

governo dos Estados Unidos advertiu aUnião Soviética a não intervir na guerracivil do lèmen do Sul. Funcionários dogoverno de Washington declararam quelia indícios de participação soviética aolado dos rebeldes marxistas radicais quedepuseram o presidente Ali NasserMohammcd 110 dia 13 dc janeiro. Os doisgrupos em luta são marxistas e pró-soviéticos, mas Mohammcd tentava umareaproximação com o Ocidente.

Em Moscou, diplomatas informaramque a União Soviética assegurou ás em-baixadas estrangeiras que não intervira11a guerra civil sul-icmenita e que estapressionando outros países a não envia-rem armamentos às facções em luta. OMinistério do Exterior soviético eonside-ra o condito no lèmen do Sul um assuntointerno do país c. por isso. pediu aos seusaliados naquela região que não apoiemnenhum dos dois grupos rivais.

O porta-voz do Departamento dcEstado americano, Bernard Kalb, disseque os lisiados Unidos têm interesse 110resultado do conflito devido à localizaçãoestratégica do Iêmen do Sul (11a entradailo Mar Vermelho), a natureza de seugoverno e às proporções do conflito (fon-tes diplomáticas informaram em Londresque em 10 dias dc combates morreramcerca dc 12 mil pessoas).

Funcionários do governo americanodisseram que alguns refugiados do Iêmendo Sul que foram para o v izinho Djibouticontaram que viram soviéticos lutandonas ruas de Aden (capital sul-icmenita)ao lado dos revoltosos. Os funcionáriossustentaram também que Moscou ja fezpronunciamentos a favor da facção que seopõe a Mohammed.

Nas últimas 24 horas, os navios queparticiparam da operação multinacionalde retirada dc refugiados conseguiramevacuar do lèmen do Sul mais dc 3 milpessoas. Desde o começo do conflito,cerca de 4 mil 500 estrangeiros foramlevados para Djibouti por navios soviéti-cos, inelesese franceses. Uma dasembar-cações que participam da operação e oiate real inglês Britannia.

O comandante do Britannia, RichardBridgesj disse que o iate recolheu ontem3511 pessoas que estavam refugiadas emuma refinaria a beste dc Aden Elequalifieou a operação de resgate de "umótimo exemplo dc cooperação internacional".

CGT pára Argentina

por 24 horas em

desafio a Alfonsín

liosental Calmon AlvesCorrespondente

Buenos Aires — Uma greve geral de 24 horas vai paralisarhoje a Argentina, mareando o pior momento nas relações dopresidente Raúl Alfonsín com os sindicatos controlados pelosperonistas. Comércio, indústria, serviços públicos, bancos,praticamente todas as atividades vão parar. Algumas começa-ram a ser interrompidas ontem à noite cm todo o país e aConfederação Geral do Trabalho (CGT) advertiu que este éapenas o início dc uma mobilização contra a política econômicaadotada por Alfonsín.

O antes festejado Plano Austral, que conseguiu controlar ainflação a partir de 14 dc junho do ano passado, entra assimnuma fase delicada devido à forte oposição sindical. A CG Texige 11111 aumento dc emergência para os salários, mudançasglobais na política econômica, rompimento com o FundoMonetário Internacional c até mesmo uma moratória unilateralda Argentina, com a suspensão do pagamento da dívidaexterna, para usar esses recursos na reativação da economiainterna.

O presidente Raúl Allonsín, que desfruta de uma amplapopularidade indicada por pesquisas de opinião, c seu partido (aUnião Cívica Radical — UCR), vencedor das duas últimaseleições 110 país, reagiram energicamente contra a atitude dossindicalistas. Acusaram os líderes sindicais de irresponsabilida-de e de manipulação política da greve, comparando-a comoutras situações semelhantes ocorridas no país nas últimasdécadas e que levaram a golpes militares que interromperamcurtos períodos democráticos.

O governo insiste que, por mais duro que seja. o PlanoAustral não será interrompido, pois é considerado o melhorcaminho para se chegar a uma etapa de verdadeiro desenvolvi-mento econômico e estabilidade política.

A decisão da CGT de convocar essa greve levou opresidente Alfonsín a pronunciar, dias atrás, o seu mais violentodiscurso contra os sindicalistas peronistas e. ao mesmo tempo,contra os comunistas e os trotskistas argentinos, que têmpequena representatividade eleitoral.

•— Ouando o general Perón convocava a concretização dcum pacto social, catalogava como demagogos baratos e inimigosda nação aqueles que conspiravam contra o esforço do povo epensavam desatar a inflação] em nome dc aumentos nominais —disse Alfonsín, citando o próprio Perón para atacar os pero-nistas.

A CGT respondeu que nao estava buscando somente"aumentos nominais" mas sim uma mudança global da políticaeconômica, argumentando que os trabalhadores nao agüentammais a queda de seu salário real e as exigências para que paguemcom seu sacrifício a volumosa dívida externa do país.

Nas vésperas da greve, a CGT pretendia veicular nos doiscanais de maior audiência da televisão argentina (um privado eo outro estatal) um filme de 20 segundos, para fazer propagandada paralisação geral. O governo, entretanto, proibiu essapublicidade, alegando que, como não estava fazendo propagan-da contrária, não ia permitir esse tipo de proselitismo.

O filme mostraria uma fábrica fechada, o esqueleto daparalisada construção de um prédio e uma família morandodebaixo de um viaduto, enquanto o próprio secretário geral daCGT, Saul Ubaldini. leria um pequeno texto:

— Propomos a todos os argentinos romper a recessão c adependência, através da reativação produtiva, justiça social edignidade nacional. Paz, pão e trabalho são as bandeiras da

Os peronistas conseguiram, no entanto, colocar anúnciosnos jornais e pregar cartazes pela cidade convocando a greve edando seus motivos. O governo respondeu à acusação de quevetara o filme da TV, explicando que não houve censura, mas"uma decisão política".

De qualquer forma, desde que assumiu o cargo no dia 10dc dezembro de 1983, o presidente Raúl Alfonsín nunca tinhaenfrentado um conflito tão grave como o atual com os sindicatoscontrolados pelos peronistas. A CGT conclamou ontem ostrabalhadores a realizarem a greve "cm paz e em ordem", comonas outras três paralisações promovidas desde que sc inicioueste governo.

Para tranqüilidade geral, contudo, colabora o fato dc agreve ter sido convocada justamente para uma sexta-feira,formando assim um fim dc semana prolongado dc descanso cmpleno verão, quando grande parte dos argentinos estão dc lériasnas praias. O jornal La Nación comentava, ontem na primeirapágina que "milhares c milhares dc argentinos sc dispunhamalegremente a sc associar à greve geral, enquanto parecemaguardar as novidades do boletim meteorológico para o longofim dc semana com mais ansiedade e lógica que uma remotamudança na política econômica do governo".

Greve na Bolívia

só atingiu as

minas e fábricasLa Paz — As minas e as fábricas pararam, mas o comércio,

o transporte urbano e os bancos funcionaram. Pela primeiraem cinco anos o funcionalismo público não aderiu. A grevegeral convocada pela Central Operária Boliviana (COB) contraa política econômica do governo Paz. Estcnssoro não teveportanto a participação plena esperada.

Isso foi certamente resultado da firmeza com que agiu oMinistério do Interior que ameaçou demitir os funcionáriospúblicos, advertindo que não seriam permitidas desordens denenhum tipo. Grupos de policiais armados foram colocados nasesquinas do centro dc La Paz, cidade de I milhão de habitantes,cuja atividade parecia normal.

A paralisação está sendo acatada cm todo o país dcforma disciplinada — disse o secretário de imprensa da COB,Gonzalo Vizcarra. Denunciou a prisão de nove funcionários daEmpresa Nacional de Telecomunicações (Entel) que participa-vam de uma assembléia sindical.

Por volta do meio-dia, cerca dc 700 trabalhadores realiza-ram uma passeata pelo centro da Capital, gritando lemas contraa política econômica e portando cartazes contra o governoEstcnssoro. Os policiais apenas observaram até que a manifes-tação sc encerrou sem distúrbio.

Não há outra alternativa — declarara horas antes opresidente boliviano, ao reiterar a manutenção em vigor docontrovertido plano econômico, quando dava posse a seu novogabinete, que terá como função primordial

"pôr um freio e, sepossível, definitivamente ao processo hiperinflacionário". Anopassado, a inflação atingiu 8 mil 170%.

Estcnssoro colocou 11 novos ministros em seu gabinete de1S pastas. Tirou do Ministério do Planejamento o homem queera considerado "o cérebro" da controvertida política cconômi-ca. Guillcrmo Bcdregal, c pôs em seu lugar seu principal crítico,o presidente do Senado, Gonzalo Sanchez dc Lozada. Bcdregalfoi para a Chancelaria, onde comandará a negociações da dívidaexterna.

Como 80% dos novos ministros, Sanchez de Lozada éimportante empresário boliviano. Os dirigentes da COB consi-deraram, segundo a agência Reuters, que Paz Estcnssoro"reforçou a posição da direita em seu Governo e da defesa dosetor privado contra o movimento dos trabalhadores", que"parecem condenados a morrer de fome" com essa políticaeconômica em vigor.

E o novo ministro do Planejamento foi enfático ao garantirque não fará mudanças na economia boliviana.

— O modelo não é mau — declarou Sanchez — o que sepassa é que não se tem sabido conduzi-lo. Por isso, a partir dehoje sc controlará e velará pela aplicação dura e vigorosa dasmedidas econômicas, para que o enorme custo social não sejaem vão.

A COB —- após essa declaração do ministro — pediu queseus filiados mantenham a calma c considerou que "não hácondições" para a convocação dc uma greve geral por tempoindeterminado. Segundo a agência Efc, a COB temo a readoçaodo estado de sítio, suspenso cm dezembro.

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ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIACONVOCAÇÃO

São convidados os Senhores Acionistas desta Companhia a sereunirem em Assembléia Geral Extraordinária, na sede social naPraça Rui Barbosa, 80. em Cataguases (MG), as 10:00 horas dodia 01 de fevereiro de 1986, a fim de deliberarem sobre a seguinteordem do dia:

1 — proposta da administração para aumentar o limite do capitalautorizado para até 120.000.000.000 de ações, sendo até<16.002.045 458 ordinárias e até 73.997 954.542 preferenciais classe "A", alterando se, consequentemente, o artigo4° do estatuto social, que refletirá, também, as novas cifrasdo capital social integralizado decorrentes do último aumen-to já homologado pelo Conselho de Administração,proposta da administração para reformular o estatuto social,aprimorando sua redação e prevendo a existência de umConselho Consultivo, a criação de ata mais dois cargos naDiretoria e a possibilidade de eventual distribuição dedividendos trimestrais, com consolidação de seu texto,outros assuntos do interesse social.

Cataguases, 22 de janeiro de 1986.O Conselho de Administração(a.) Ormeo Junqueira Botelho

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JORNAL DO BRASIL Internacional sexta-feira, 24/1/S6 ? Io caderno ? 13

Confissões sob torturaUm juiz militar chileno abriu pro-

cesso contra 18 dos 24 jovens detidos háuma semana por agentes da Central Na-cional de Informações (CNI, polícia poli-tica) sob acusação de participar de umasuposta "escola de guerrilhas" do PC, cmTemuco, a 670 km ao Sul de Santiago. Osquatro que escaparam são menores deidade. Dois outros detidos continuammantidos sob custódia do CNI. acusadosde serem instrutores. A mãe dc um dosjovens disse que ele confessou sob torturao que desejavam ouvir os agentes dapolícia política de Pinochct."Onde comem os ricos"

Várias bombas explodiram na ma-drugada de ontem em restaurantes e pelomenos num hotel de luxo, em Lima,causando danos materiais cm suas facha-das. mas nenhuma vítima. Horas maistarde, em telefonema à agencia Ansa,uma mulher se identificou como porta-voz do grupo guerrilheiro urbano Movi-mento Revolucionário Tupac Amaru(MRTA) e advertiu: "Ali, onde comemos ricos, golpearemos muito duro."

A glória de SabatoO escritor argentino Ernesto Sabato

criticou a mentalidade positivista de umaépoca de alienação, ao fazer uma confe-rência intitulada Algumas Confissões Heum Escritor com que ficou inaugurado,na Biblioteca do Congresso, em Wa-shington, um seminário de três dias sobresua obra. Patrocinam o seminário, alémda Biblioteca do Congresso, as universi-dades Johns Hopkins e George Mason. Oseminário está sendo considerado nosEstados Unidos um reconhecimento àliteratura de Sabato, que é autor devários ensaios e trés romances: O Túnel,Sobre Heróis e Tumbas e Abadou, oExterminador.

Julgamento e racismoComeçou ontem o julgamento em

Montauban, no sudoeste da França, detrês homens que cm novembro de 1983. acaminho dc um campo dc recrutamentodc candidatos à Legião Estrangeira, es-pancaramf esfaquearam e jogaram de umtrem em movimento um árabe que entra-ra no expresso, a seu lado. na cidade deBordéus. Os três — Marc Beani. dc 22anos, Xavier Blondcl, de 26. e AnselmoElviro-Vidal. de 28 — confessaram ocrime, mas desmentiram que se devesseexclusivamente ao fato dc a vítima, oargelino Habib Grimzi. de 2<i anos. serum árabe. Alegaram que Grimzi lhesdera um olhar dc desprezo e por isso

resolveram se vingar. O julgamento estásendo considerado um teste da posiçãodo governo cm relação ao racismo, cadavez mais forte na França.

Da espionagem ao cinemaDuas ex-secretárias de ministérios

da Alemanha Ocidental, que cumprirampenas de prisão por terem espionado paraa Alemanha Oriental, ganharam um bomdinheiro do serviço dc contra-espionagem de Bonn para se tornaremestrelas de cinema. As duas relatam nofilme de 20 minutos dc duração como osagentes de Berlim tiravam informaçõessecretas em troca de um pouco de amor.O filme é para ajudar as atuais secretáriasdc ministérios a não cair no golpe.

Italianos sem gasolinaAté sabado. se a greve dos distribui-

dores dc gasolina não terminar, os carrositalianos pararão por falta do combusti-vcl. A greve é contra o projeto dc liberaro preço da gasolina, que até agora éfixado pelo governo, com as empresastendo direito de vender abaixo da tabela.Coito o preço do petróleo baixou e asempresas não reduziram o da gasolina, aliberação governamental só fará o consu-midor pagar mais, dizem os grevistas.

Bomba no PaquistãoUma bomba explodiu na manhã de

ontem na seção de passagens da linhaaérea paquistanesa (PIA) cm Peshawar,próximo à fronteira com o Afeganistão,causando a morte de duas pessoas eferimentos em pelo menos 24. A expio-são, que foi ouvida a grande distância ecausou pânico numa guarnição do exérci-to nas proximidades da agência da PIA,provocou um incêndio e grandes danosmateriais a escritórios e bancos localiza-dos no mesmo prédio, de dois andares. Apolícia acha que a explosão, a terceira naprovíncia, esta semana, foi um ato desabotagem do governo de Cabul. queacusa o Paquistão de ajudar os guerrilhei-ros islâmicos.

Yelena volta ao hospitalYelena Bonner, mulher do físico

dissidente soviético Andrci Sakharov,voltou ao hospital de Boston de ondetivera alta. há dois dias, após a operaçãoa que se submeteu no dia 13 para colocarseis pontes dc satena. Bonnci. de 62anos. se queixava de dores no peito atinha um pouco de febre, o que levou osmédicos a reinterna-la. Aparentementesofre de pericardite pos-operatoria.

África do Sul

deixa 30 mortosPretória — Pelo menos 30 negros

morreram numa violenta batalha campalentre guerreiros zulus e pondos, perto deDurban. no litoral do Oceano Indico, e asautoridades acreditam que muito maiscorpos serão encontrados na densa vege-taçao da planície. No mesmo local, emoutro combate entre as duas tribos rivais,na época de natal, morreram mais de 60pessoas.

A polícia de choque, ao tentar sepa-rar os contendorcs. deparou com furiososguerreiros brandido facas, porretes, lan-ças e armas de fogo dc fabricação domés-tica. conseguindo dispersá-los com bom-bas de gás lacrimogêneo. Cerca dc 400pondos foram presos. Muitos deles, aofugirem dos zulus, incendiaram as choçasem que viviam. Os zulus deram umultimato para que todos abandonem aárea.

O governo sul-afrieano atribui as lu-tas tribais a velhas rivalidades mas osobservadores independentes dizem queelas são conseqüência do sistema dc se-gregaçáo racial.

Os zulus são o principal grupo étnicodo país. com 6 milhões dc integrantes. Ospondos são uma pequeno tribo, migradadc uma homeland (pátria negra) criadano sul pelo governo c que é afetada porcrescente pobreza. Foram então viverpróximo a cidade industrial de Durban,em busca dc trabalho, oferecem seusserviços por salários inferiores aos exigi-dos pelos zulus. causando tensão social.

O novo governo militar de Lesoto —pequeno reino encravado dentro dc terri-tórjd da África do Sul — anunciou quenão devolverá a Pretória os refugiadossul-africanos que lá se asilaram e pediu àONL' que ajude a encontrar países dis-postos a receber os fugitivos.

lfêd BANCO

DE CRÉDITO

COMERCIAL S/A

- EM LIQUIDAÇÃO extrajudicial -

QUADRO GERAL DE CREDORES

(DEFINITIVO)

0 Liquidante desta sociedade, cumprin-do o disposto no artigo 26, parágrafo 49,da Lei nP 6.024, de 13/03/74, comunicaaos interessados que terminado o prazolegal e não tendo sido apresentada impug-

i nação sobre a legitimidade, valor ou classi-ficação dos créditos constantes do primei-'ro "QUADRO GERAL DE CREDORES",conforme "Aviso"

publicado em 10 e15,01.86 na imprensa oficial e comum,considera-se DEFINITIVO o referido Qua-dro, a partir desta data.

2. Eventuais informes e/ou esclareci-mentos adicionais poderão ser obtidos pe-los interessados diretamente no endereçoà Rua Visconde de Inhaúma no 65, Cen-tro, Rio de Janeiro (CEP 20091).

Rio de Janeiro, 24 de janeiro de 1986.

(a) WALTER VIEIRA LOPES— Liquidante —

(Publicado no D.O.U. cie 24 de |3ne>ro de 1986)

Guerra por preço baixo

Irlanda vota

com 25 mil

soldados na ruaBellást — Um milhão de eleitores em

15 dos 17 distritos eleitorais da Irlanda doNorte foram às urnas em eleições ex-traordinãrias para escolher novos repre-sentantes na Câmara dos Comuns emLondres. As autoridades colocaram 25mil soldados e policiais nas ruas e deprontidão para evitar confusão.

A eleição foi convocada devido àrenúncia coletiva dos 15 parlamentaresunionistas que representavam a maioriaprotestante da província com o objetivode forçar um plebiscito sobre acordoassinado entre a República da Irlanda e aGrã-Bretanha. O documento dá a Dublinvoz nos assuntos da Irlanda do Norte pelaprimeira vez. e os protestantes conside-ram isso o primeiro passo para a reunifi-cação, o que eles temem porque perde-riam a maioria, dada a predominância decatólicos no Norte.

O Governo britânico já deixou claroque não tem intenção de rasgar o acordo,seja qual for o resultado da votação. Osprotestantes querem conseguir pelo me-nos 500 mil votos e disseram que qual-quer coisa menor que os 420 mil votosque conseguiram em 1983 será decepcio-nante. Em quatro distritos, os católicossão maioria, mas uma divisão entre oPartido Trabalhista Social DemocráticoNacionalista (moderado) e o Sinn Fein, obraço político do Exército RepublicanoIrlandês (IRA), deverá assegurar umavitória protestante.

Thatcher é

pressionada

a renunciarLondres — Deputados da oposição

pediram aos gritos a renúncia de Marga-ret Thatcher, depois que a primeira-ministra admitiu, diante do Parlamento,que seu governo vazou para a imprensa,(.lia 6, uma carta secreta sobre o CasoWestland e que o ministro do Comércio,Leon Brittan, e seus auxiliares próximosforam os responsáveis diretos pelo vaza-mento!

A carta, do subprocurador-geral doEstado ao então ministro da Defesa,Michael Heseltine, praticamente tachavao destinatário de de mentiroso, a propósi-to da controvertida operação de socorrofinanceiro à Westland, fábrica britânicade helicópteros. O líder trabalhista, NcilKinnock, criticou duramente a revelaçãode Thatcher, acusando-a de haver partici-pado dc "uma conspiração para desacre-ditar um membro do governo".

A primeira-ministra foi ao Parlamcn-to para tentar evitar uma iminente demis-são de Brittan mas só conseguiu que aoposição pedisse a sua própria renúncia.Até mesmo a bancada conservadora seconservou em silêncio. A Câmara dosComuns fará uma reunião de emergênciasegunda-feira para debater o caso emface das novas revelações.

Kinnock disse que as afirmações deThatcher, com as quais procurou justifi-car o vazamento, só serviram para provarsua culpa no caso.

Falta credibilidade à própria des-crição dos fatos — disse.

Thatcher descreveu como Brittanconseguiu convencer seus auxiliares adivulgarem os termos da carta reservada,através dc telefonema à imprensa. Sus-tentou que o ministro do Comércio agiuacertadamente.

A primeira-ministra, que tem feitouma questão de honra o tratamento seve-ro dos funcionários públicos que deixamvazar informações confidenciais do go-verno, a uma pergunta respondeu que afuncionária culpada de dar publicidadeao documento não será processada. Suaafirmação foi recebida com vaias e gritosde "renuncie".

Esta mancha permanecerá comvocc enquanto você estiver na política —Kinnock disse a Thatcher, ante o silêncioda bancada conservadora.

Luta tribal na

Marcos nuncaIncêndio em hotel na/

índia mata mais de 40Nova Déli e Modena, Itália — Um

incêndio no hotel Siddharth Continental,de Nova Déli, matou mais de 40 e feriumais de 50 pessoas. Vinte e duas eramestrangeiras, como os diplomatas Gun-ther Gerlach, da Alemanha Ocidental, eJuan Javier Rinaldi, da Argentina, lota-dos nas Embaixadas de seus países. NaItália, a explosão de um bujão de gásnum prédio de seis andares provocou umincêndio que matou sete pessoas e feriuD-

O incêndio na índia foi o pior járegistrado no país em um hotel. O Conti-nental estava com 185 pessoas ocupando135 de seus 137 apartamentos, e 50 fun-cionários em serviço na hora em quecomeçou o fogo na madrugada de ontem.Os bombeiros disseram que o incêndiopoderia ter sido controlado quando co-meçou no porão do hotel, mas os empre-gados entraram em pânico e saíram cor-rendo.

O fogo tomou conta de três andares egrande quanatidade dc fumaça negra en-trou pelos dutos de ventilação sufocandohóspedes em seus quartos e nos coríedo-res ao longo dos 10 andares do edifício.Os bombeiros disseram que a grandemaioria das mortes foi por asfixia e eleslevaram cinco horas para controlar oincêndio.

Entre os mortos estão trés britânicos.

Roma, Bruxelas c Londres — O pro-motor italiano que investiga o atentadoterrorista contra o aeroporto dc Fiumici-no (Roma) — no dia 27 de dezembro,com 16 mortos e 80 feridos — expediuordem internacional de prisão contra odirigente guerrilheiro palestino Abu Ni-dal, acusado de homicídio múltiplo. AInterpol estará encarregada de localizar eprender Abu Nidal.

O promotor Domenico Sica não in-formou em que se baseou para acusarAbu Nidal. mas fontes policiais declara-ram que ele fundamentou sua acusaçãocm provas apresentadas pela polícia anti-terror de Roma e no depoimento doúnico terrorista sobrevivente, que apon-tou o dirigente palestino como o autorintelectual dos atentados na capital italia-

dois australianos, um japonês, um búlga-ro, um soviético, um americano e umiraquiano, além dos dois diplomatas, eresta identificar cinco. O empresário bri-tánico George Allen escapou envolvendoo rosto com uma toalha molhada e ta-teando pelo corredor até achar a escadade incêndio, enquanto vários outros hós-pedes, incluindo uma turista russa, desce-ram amarrando lençóis uns nos outros efazendo cordas.

O Ministro do Interior, Arun Nehru,informou que o Governo vai abrir uminquérito para determinar as causas doincêndio e a hipótese de sabotagem seráexaminada. A direção do hotel mencio-nou a possibilidade mas o oficial debombeiros, F. K. Dheri. disse que nãovia nenhuma razão para isso e que osresponsáveis poderiam estâr buscandouma justificativa para sua negligência.

O outro incêndio, na Itália, ocorreuna cidade de Modena, Norte do país, ecomeçou com a explosão de um bujão degás que estava na mala de um carroestacionado na garagem do subsolo. Ofogo tomou conta rapidamente da velhaconstrução e muita gente morreu porqueentrou em pânico, como uma senhoraque pulou da varanda sem esperar que osbombeiros a resgatassem com uma esca-da Magirus.

na e no aeroporto de Viena, também a 27dc dezembro (trés mortos c 40 feridos).

O pedido internacional de prisãoapela aos países que integram a redeinternacional de polícia (Interpol) queprendam Abu Nidal caso ele se encontreem seus territórios. O paradeiro do diri-gente guerrilheiro é desconhecido, mas ojornal italiano Corriere delia Scra, citan-do outro dirigente palestino, Alimcd Ji-bril. informou que Abu Nidal não estáagora na Líbia ou na Síria, mas sim noIrá.

O mesmo jornal acrescentou queAbu Nidal — ele comanda uma facçãoguerrilheira radicai que se opõe à lideran-ça do presidente da OLP, Yasser Arafat— sofreu recentemente uma operação nocoração, feita na Suécia.

fez guerrilha,

afirma jornalNova Iorque — O presidente filipino

Ferdinand Marcos diz que foi um bravoguerrilheiro, que de 1942 a 1944 comba-teu a ocupação japonesa na ilha de Lu-zón. The New York Times, na sua ediçãode ontem, baseando-se em documenta-ção do Exército americano, desmenteMarcos.

Cerca dc 400 páginas de documentosencontrados na Austrália por um profes-sor americano de História, sobre a ocupa-ção japonesa das Filipinas, atualmentenos arquivos do Exército, refutam a afir-inativa de Marcos, repetida a cada comi-cio da campanha eleitoral, de que duran-te dois anos combateu o invasor.

Em Manila, o presidente se declarouvítima dc uma calúnia e disse que osdepoimentos dc antigos integrantes desua suposta unidade guerrilheira falarãopor ele.

Duas vezes, cm 1945 e 1948, segundoo jornal, oficiais do Exército filipinorejeitaram pedidos dc Marcos para quefosse reconhecida a organização guerri-lheira Maharlika, que afirma ter coman-dado. Na época muitos filipinos pediamesse tipo de reconhecimento para fazerjus a pensões e outros benefícios.

The New York Times diz que investi-gações comprovaram que a Maharlikanunca existiu como organização guerri-lheira e que algumas pessoas que afir-mam ter feito parte dela "cometeramatrocidades contra civis ao invés dc com-bater os japoneses". Vários grupos sededicavam â pilhagem e ao mercadonegro e os homens de Marcos mataramseis civis que protestaram contra seusatos criminosos.

Um cx-oficial americano dc Informa-ções declarou que "nunca ouviu falar deMaharlika e que era impossível se consti-tuísse um grupo guerrilheiro sem que cieviesse a saber.

Ficou ainda comprovado que aMaharlika — segundo Marcos chegou ater 8 mil 20(1 homens — nunca combateuos japoneses "e não contribuiu material-mente para a derrota do inimigo". Alémdisso o grupo não poderia ter atuado navasta área que se atribui "por causa doterreno, da dificuldade dc comunicação eda ação japonesa contra os resistentes",

O capitão Elbcrt Curtis, que em 1948realizou um inquérito, através dele che-gou à conclusão que "tal unidade nuncaexistiu" e que as afirmações dc Marcoseram "absurdas, fraudulentas e um mali-cioso ato criminoso".

Itália pede

à Interpol

que prenda Abu Nidal

O TOUR QUE LEVA VOCÊ A ÉPOCADOS FARAÓS, DAS GRANDES RELIGIÕES E

BERÇO DA CULTURA GREGA E ROMANA

saídas: MARÇO 4

tira "glamour"

dos vôos

Ralph BlumenthalThe New York Times

Nova Iorque — A viagem aérea,considerada um luxo para muita gentedurante a maior parte do século 20,está perdendo seu glamour â medidaque esquenta a competição por preçosbaixos entre as empresas para atrairamericanos para um tipo dc transpor-te que sc torna cada vez mais umtransporte de massa.

A mudança está dando a milhõesde viajantes em férias um transportecom a velocidade do avião a "preçodc ônibus", mas tem um custo adicio-nal: o conforto está desaparecendo.

— Sc você gasta apenas 69 dóla-res por uma passagem, como eu possogastar 12,5 dólares para alimentarvocê? — pergunta Thomas Plaskett,vice-presidente de marketing daAmerican Airlines. De fato, disse ele,a American Airlines calculou recente-mente que eliminando uma azeitonade cada salada a companhia podeeconomizar 100 mil dólares por ano.

Um porta-voz da American nãopôde informar se as azeitonas já fo-ram retiradas das saladas. De qual-quer forma, a quantidade de serviçosfoi drasticamente diminuída em todosos vôos mais baratos, especialmentenos vôos domésticos. Segundo os fun-cionários das companhias, os aviõestendem a voar mais cheios, tendo sidoacrescentados mais assentos, o quediminui o espaço dos locais onde aspessoas podiam conversar em pé (legroom). Coisas pequenas, como livrosilustrados para crianças, são coisas dopassado.

Alguns passageiros estão rccla-mando que a qualidade do serviçotambém declinou na primeira classe ena classe business. Mas o serviço dosvôos internacionais foi menos afeta-do, especialmente nas companhias es-tatais.

Funcionários das companhiasatribuem a mudança a vários fatores,remontando os primeiros passos a1978 quando o governo começou aparar de regulamentar as tarifas aé-reas e as rotas. A primeira conseqíiên-cia foi que a queda dos preços encheuos aviões e logo começaram a lotar os

aeroportos, uma particular chateaçãoaos que viajam a negócios e raramen-te se beneficiam da política de preçosbaixos. A empresa Pcople Express setornou uma grande industria ao insti-tuir os vôos baratíssimos, cobrandouma taxa extra para quem desejacomida ou leva bagagem. As compa-nhias sc viram logo obrigadas a aper-tar os custos, incluindo a Eastern estasemana, para diminuir a quantidadedc pessoal e a folha de pagamento.Novas rotas criadas recentemente, pá-ra favorecer conexões, pioraram ocongestionamento do setor de ba-gagem.

O vice-presidente de marketingda Continental Airlines, James0'Donnell, um agressivo cortador depreços, considera esta situação "maisrevolucionária do que evolucionária",e lembrou os velhos tempos em que aspessoas se vestiam com capricho parauma viagem dc avião c alguns acro-portos tinham os mais populares acro-portos dc suas cidades, quando osviajantes de vôos transeontinentaisencontravam a maioria dos assentosvazios e podiam se deitar comoda-mente sobre vários deles, quando asaeromoças tinham tempo para con-versar sobre amenidades com os pas-sageiros. Naqueles dias, lembrou0'Donnell, as empresas dc aviaçãocortejavam seus clientes com "traves-seiros, pipoca e bares" (em inglês:pillows, popcorn and pubs. três pala-vras começando com a letra p). Ago-ra, diz eles, o que valem são outrostrês pp: "Preços, preços e preços."

As 12 maiores companhias dcaviação americanas tiveram, em 1985,mais 10% dc lucros do que eni 1984,segundo o Aviation Daily. Tambémcm 1985 as companhias tiveram (i2%de seus vôos lotados, dois pontospercentuais acima de 1984.

Mas é no setor da comida que oscortes efetuados pelas companhias ti-raram boa parte do glamour dos vôos.A Continental anunciou que cessaráde servir lanches quentes e breakfasts:

— Servir ovos mexidos para umavião cheio de passageiros é quaseimpossível — diz 0'Donnell. — Eainda se precisa conscrvá-los com pro-dutos químicos para evitar que fiquemverdes...

O incêndio no Siddhart Continental foi o pior registrado no país em um hotel

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Nova Déli — Foto de Reuters

14 n r caderno ? sexta-feira. 24/1/86 Economia JORNAL DO BRASIL

Seu bolso

TVT ÃO haverá raciona-mento de energia na re-

gião Sudeste do país. Quemgarante isto é o presidentede Furnas, Camilo Penna.Entretanto, ele não afasta apossibilidade de blecautes(falta de luz por algumashoras) como ocorreram noano passado, se houver umconsumo exagerado de ele-tricidade nas grandes cida-des, como Rio e São Paulo.

Para evitar o desperdíciode energia elétrica a Light dáalguns conselhos. Já que oque mais gasta eletricidadedentro de uma casa é a gela-deira. É bom seguir algunsdesses conselhos: mantenhaa geladeira fechada o máxi-mo possível e evite colocarprodutos embrulhados emseu interior. Não acenda lu-zes de cômodos vazios (ailuminação é o segundomaior gasto de energia numacasa). O boiler é grande con-sumidor de eletricidade. Li-gue-o de manhã e desliguequando a água esquentar.Ela se manterá em boa tem-peratura até 8 horas depois.

O ar refrigerado deve serligado mantendo a porta fe-chada; o gasto será menor.A máquina de lavar deve serusada em toda sua capacida-de de uma só vez. Passar omáximo de roupa possívelcom o ferro elétrico uma vezno dia.

Cerveja sobeNa próxima quarta-feira a

cerveja estará 20% mais cara,passando de Cr$ 4 mil 990 paraCrS 6 mil a garrafa grande nosupermercado. O aumento, quevigorai á também para os refri-gerantes, deverá ser aprovadona terça-feira pelo Conselho In-tcrministerial de Preços CIP) eficará abaixo dos 33% pleitea-dos pelas indústrias de bebidas.

Nos supermercados, bares erestaurantes a "loura gelada"anda escassa e muito disputadae, nas praias, sua cotação jáalcança CrS 10 mil. O presiden-te da Associação dos Supermcr-cados do Estado do Rio de Ja-

nciro (Asscrj),Joaquim Olivei-ra Júnior, infor-

JhSBl mou quedústrias estãoentregando vo-lumes pequenosaos varejistas ealegam que oproduto está ra-ro por causa dogrande consumoneste verão.

Na opiniãodo empresário,este argumentocairá por terra e"a coisa vai ficaresquisita" se acerveja aparecercm abundânciadepois do au-mento de preço.

Óleo não faltaO superintendente

da Sunab, EriksenMadsen, garantiu quenão faltará óleo desoja para o consumi-dor. A partir de hoje,Madsen terá váriasreuniões com as mldústrias do setor paratraçar uma estratégia

A Sunab vai au-mentor o valor dasmultas ao comércio.O superintendenteEriksen Madsen pre-tende multiplicar por10 a multa média aos

capaz de regular oabastecimento internodo produto. Ele reve-lou cpte já chegaramao Brasil 5« mil tone-ladas de óleo brutoimportado da Argcn-tina e da Europa.Deste total, 50% se-rão leiloados para re-

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infratores, hoje deapenas CrS 280 mil.

— No momentoem que u multa médiativer um peso maior,o comerciante vaipensar 2 vezes antesde cometer infrações

fino junto às empre-sas esmagadoras ain-da no mês que vem e50% serão refinadose enlatados para for-mar um estoque regü-lador do governo, ca-paz de intervir nomercado, se o óleo desoja disparar seuspreços.

grosseiras contra osconsumidores —afirma.

O novo critério demulta da Sunab co-meça a vigorar até ofinal do mês.

Alimentação BloqueioDomingo, dia 26. a Cobal

vai promover um debate nacio-nal sobre a questão do abasteci-mento popular no Brasil. O eu-contro. que terá participação deassociações de moradores, enti-dades de classe ligadas ao abas-tccimcnto e de técnicos do Mi-nistério da Agricultura, será noauditório da Universidade doEstado do Rio de Janeiro(UERJ). a partir de 9 horas.

O objetivo da reunião, queocorrerá também em outras ca-pitais do país. será colher suges-tões sobre como melhorar oabastecimento do gêneros paraa população.

"Blend"

estranhoOs funcionários da Se-

plan-Rio estavam tomandocafé com cascas e paus. con-forme se constatou apósexame do produto o lnstitu-to Adolfo Lutz, de SãoPaulo.

Desconfiado da má qua-lidade da bebida servida nasdependências cariocas dasecretaria, o chefe da seçãode compras enviou o produ-to para o Departamento deControle Industrial do IBC.

A resposta não tardou. Aamostra mandada examinarpela autarquia foi conside-rada pelo Adolfo Lutz ím-própria para comercializa-ção e consumo, revelando apresença de 1,4% de cascase paus.' A marca do café não foirevelada pela Scplan. pois oIBC tomará as providenciascabíveis junto à indústria.Mas a informação é de quefoi comprado normalmentenos supermercados da ci-,dadc.

Sarney dá mais poder

de pressão

ao CADE

Quem estiver preocupadocom os custos dc sua conta tele-fônica pode recorrer a um servi-ço especial da Tclcrj, que vemdando o maior Ibopc no Rio:bloquear o aparelho para liga-ções interurbanas e internado-nais (DDD e DDI).

A empresa cobra CrS 59 mil223 pela colocação do bloquca-dor e Cr$ 28 mil 111 mensaispela sua utilização pelos assi-nantes! O bloqucador é um apa-relhinho instalado junto ao tele-fone. Ele tem uma chave quefica com o dono do aparelho,que poderá bloqueá-lo e desblo-qucá-lo à vontade."Feirinha

Com a alta dos hortigranjei-ros — raros no verão — a feiradc uma família com dois filhosnão sai por menos dc CrS 150mil na semana. Como opçãopara aqueles que querem econo-mizar no orçamento doméstico,a Federações das Associação deMoradores do Rio de Janeiro(FAMERJ) oferece a sua "feiri-nha" que sai por CrS 30 mil porsemana, com reajuste semes-trai.

A "feirinha" da FAMERJoferece 19 produtos, sendo 8fixos e 11 variáveis conforme asafra dc legumes e verduras.Normalmente o adquirente da"feirinha" recebe por semana 1quilo de batata, 1 dúzia de ovos,

1 quilo de tomate, meio quilo decebola, 2 dúzias de laranja c 2dúzias dc banana-prata. 1 pé dealface e 1 molho de cheio verde.Vem ainda cenoura, pimentão,chuchu, vagem, melão, abacaxi,aipim, agrião, dependendo daépoca.

A "feirinha" pode ser enco-mendada junto à Associação deMoradores do seu bairro ou naprópria FAMERJ. pelo telefo-ne: 232-6132. com Maria Alice.

Cesta maiorO papel higiênico e o creme

dental, além de outros produtosde higiene e limpeza, voltarão aser incluídos na cesta básica doconsumidor a partir do mês quevem. Atendendo a pedidos dedonas-de-casa. a Sunab vai su-gerir em reunião com os super-mercados e o ministro da Fazen-da. Dilson Funaro. na segunda-feira, a ampliação da lista dosprodutos com preços controla-dos no varejo.

Brasília — O presidente .loséSapiey assinou ontem decreto regu-lamentando a Lei 4.137, dc 10 dcsetembro dc 1962, que disciplina arepressão ao abuso do poder econô-mico — caracterizado pelo domíniodos mercados, a eliminação da con-corrência e o aumento arbitrário doslucros. O decreto, segundo o minis-tro da Justiça, Fernando Lyra. "dáao Conselho Administrativo de Dc-fesa Econômica (CADE), dinamis-mo suficiente para enfrentar o do-mínio dos mercados, a eliminaçãoda concorrência e o aumento arbi-trário dos lucros".

Ficaram definidas como agentesdc abuso do poder econômico todasas pessoas, naturais ou jurídicas,que causem, direta ou indiretamen-te. situações definidas em lei e quecaracterizem o abuso. Sem prejuízoda responsabilidade civil c criminal,estes agentes estarão sujeitos a mui-ta. intervenção ou liquidação judi-ciai.

A multa será de cinco a 10 milvezes o maior valor de referênciavigente no país, na data da decisãodo CADE. fixada levando-se emconsideração a gravidade do abuso,a vantagem auferida pelo agente e oprejuízo causado pela pratica abusi-va, seja a terceiros ou à economianacional.

A intervenção terá de ser reque-rida ao juiz federal competente e sedará nas seguintes hipóteses: nãocessação da prática abusiva; des-cumprimento das determinações doCADE ou violação do compromisso

de cessação do abuso do poder eco-nômico. A liquidação judicial ocor-rerá quando houver impossibilidadedc normalização da atividade eco-nômica do agente.

Quando a entidade liquidadadesenvolver atividade importantepara o sistema produtivo nacional, aUnião poderá desapropriá-la por in-teresse público. O processo admi-nistrativo terá 30 dias para a produ-ção dc provas.

Coca-Cola temde se explicar

Brasília — A Coca-Cola tem umprazo dc 50 dias para responder aopedido de esclarecimentos do Con-selho Administrativo da DefesaEconômica (Cadc) sobre denúnciasdc abuso dc poder econômico con-tra sua concessionária de Brasília, aRefrigerantes Planalto. Findo esteprazo, poderá ser determinada, atémesmo, a prisão do presidente daempresa, Jorge Gigante,

O deputado Wagner Lago(PMDB-MA) apresentou ao presi-dente José Sarney a denúncia deque a Coca-Cola estava pressionan-do a direção da Planalto para quevendesse uma de suas indústrias.Sarney determinou ao ministro daJustiça, Fernando Lyra, que investi-gasse o assunto.

Além da possibilidade de prisãodo presidente da empresa, há umaescala progressiva dc multas, casonão |esse o abuso econômico, quepode chegar a CrS 2 bilhões 700milhões, em valores dc hoje.

CASA A.R.F. PARTICIPAÇÕES S/AC.G.C. 29.703.725/0001-28

ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIACONVOCAÇÃO

São convidados os senhores acionistas daCASA A.R.F. PARTICIPAÇÕES S/A a se reuni-rem em Assembléia Geral Extraordinária, arealizar-se no dia 31 de janeiro de 1986, às11:00 horas, na sede social, na Rua doCarmo, 7 — 13° andar, nesta Cidade, a fim dediscutir e deliberar sobre a seguinte ordemdo dia: a) alteração dos artigos 17°, 21° e 25°dos estatutos sociais, para supressão do,cargo de Diretor-Presidente, modificações naforma de convocação e deliberação das reu-niões de Diretoria e nova definição das atri-buições dos Diretores; b) apreciação dospedidos de renúncia dos atuais Diretores,eleição e fixação dos honorários dos novosiDiretores; e c) outros assuntos de interessesocial. Rio de Janeiro, 24 de janeiro de,1986.ALTIVO LOPES e CONSTANTINO AMÉRICO

SEABRA — Diretores.

dominó

RioS.A. de Crédito Imobiliário

EM LIQUIDAÇÃO EXTRAJUDICIALCGC-MF nP 33.634.734/0001-81

Comunicado

Comunicamos aos Srs. mutuários que a partir de29.01.86 as prestações da casa própria vencidas a partirde Agosto/85 deverão ser pagas nas Agências do Bancodo Brasil S.A. de acordo com a distribuição abaixo.

O pagamento de cada prestação somente poderáser efetuado mediante apresentação do recibo do mésanterior devidamente quitado.

RELAÇÃO DE ENDEREÇOS DAS AGÊNCIASDO BANCO DO BRASIL S.A

ANTIGO LOCALDE PAGAMENTO

(COMIND)a) Petrópolisb) Nova Iguaçuc) Nova Friburgod) Volta Redondae) Angra dos Reisf) Niteróig) Campo Grandeh) Demais Agências do RJ

NOVO LOCAL DEPAGAMENTO

(BANCO DO BRASIL)Rua do Imperador, 940Av. Gov. Portela, 1274Rua Farinha Filho, 50Rua La Guardia, 12Rua do Comércio, 239Av. Amaral Peixoto, 347Rua Campo Grande, 1110Rua 19 de Março, nP 66

Rio de Janeiro, 21 de janeiro de 1986BANCO NACIONAL DA HABITAÇÃO

LIQUIDANTEp.p. SÉRGIO AFONSO ALVES BARBOSA

Vera Saavedra Durão

LOJAS AMERICANAS S.A.CGC/MF. N° 33.014.556.0001/96

58a ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA76a ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

2a E ÚLTIMA CONVOCAÇÃO1 Nào se havendo realizado a 08a Assembléia Geral Ordinária e a 76aAssembléia Geral Extraordinária, convocadas para esta data, por falta de"quorum", é feita esta 2a e ÚLTIMA CONVOCAÇÃO, para que as mesmasse realizem com qualquer número, às 15 00 horas, no dia 28 de janeiro de1986, no anexo à sede da empresa, localizado na Rua Coelho e Castro n°38, nesta cidade, a fim de deliberarem sobre a matéria da seguinte ORDEMDÓ dia.a) Exame, discussão e votação do Relatório da Administração, Balanço

Patrimonial encerrado em 1o de outubro de 1985, Demonstração dosResultados, Demonstração das Mutações do Patrimônio Liquido, De-monstração das Origens e Aplicações de Recursos, com Parecer dosAuditores Independentes, referentes ao exercício, inclusive proposta dedestinaçáo dos lucros;

b) Proposta da Administração para aumento do capita! social de CrS91 174 694.630 (noventa e um bilhões, cento e setenta e quatromilhões, seiscentos e noventa e quatro mil. seiscentos e trintacruzeiros), para CrS 274,578 472,192. (duzentos e setenta e quatrobilhões, quinhentos e setenta e oito milhões, quatrocentos e setenta edois mil, cento e noventa e dois cruzeiros), mediante a incorporaçãode reserva de capital e resultante da correção da expressão monetáriado capita! realizado, sem emissão de novas ações, com a conseqüen-te alteração do artigo 5o do Estatuto Social;

c) Ratificação das distribuições de dividendos realizadas durante oexercício de CrS ! .00 ihum cruzeiro) pago em 21.02 85; CrS 1,40(hum cruzeiro e quarenta centavos) pago em 06 05.85; Cr$ 1,20 (humcruzeiro e vinte centavos) pago em 19 08 85; CrS 2.55 (dois cruzeirose cinqüenta e cinco centavos) pagavel desde 02 12 85.

d) Apreciação de Proposta da Administração, reterente à incorporação deSociedades,

e) Aprovação da indicação dos peritos que procederam à avaliação dopatrimônio liquido das sociedades incorporadas e respectivos Laudos

li Alteração do Estatuto Social para adoção pela Sociedade do regime decapita' autorizado

g) Apresentação à Assembleia do Plano de Investimentos para o atuaiexercício social.

h) Apreciação de Proposta da Diretoria para reclassificação da rubricaReserva de Contingências para a rubrica Lucros Acumulados.

i) Eleição de um membro para o Conselho de Administração2 Os acionistas, seus representantes legais ou procuradores paraparticiparem das Assembléias convocadas, deverão observar as disposições previstas no art 126 da Lei n° 6404 76

Importação de arroz, milho e

feijão custará US$ 1 bilhão

Rio de Janeiro; 7 de |aneiro de 1986Presidente do

Brasília — O Governo, que estima cm CrS14 bilhões 483 milhões o prejuízo com àquehra de safra no Centro-Sul, terá de gastan969 milhões 965 mil dólares de suas divisascambiais para garantir a importação previstadc I milhão 500 mil toneladas dc arroz. 5milhões 100 mil toneladas de milho c 5(1 miltoneladas de feijão.

Esses dados fazem parte do relatório sobrea safra 1985/86 entregue ontem pelo ministroda Agricultura, Pedro Simon, ao presidenteJose Sarney. O presidente reuniu sete minis-tros para avaliar os efeitos da seca e garantiuque não hesitará em importar alimentos paragarantir o abastecimento interno, lembrandoque a Portobrás está adaptando os portos paracumprir as determinações do governo.

No documento entregue a Sarney peloMinistro da Agricultura foi definida a previsãode estoques reguladores de algodão em pluma(372 mil toneladas), arroz (1 milhão 315 tone-ladas) e milho (2 milhões de toneladas). Nãoforam previstos estoques de feijão ou soja. Acomissão interiministerial de abastecimentodeverá concluir na próxima semana o estudopara definição dos preços máximos para essesprodutos. Se ultrapassados esses preços, osestoques serão colocados no mercado parabaixá-los.

Simon, no relatório, comenta que, apesarda excepcional safra de 56 milhões 600 tonela-das de grãos cm 1984/85, o desempenho dosprodutos básicos foi inferior ás necessidadesdc abastecimento, o que levou o governo aestimular a produção dc alimentos. Já seprevia, porém, que seriam necessárias impor-

rações de alimentos para abastecer a popula-ção. que obteve ganhos reais dc salários, e osprogramas oficiais dc alimentação popular.

Os técnicos do Ministério da Agriculturaconstataram cm outubro que as medidas deincentivo do governo renderiam um aumentode 9% na área plantada de arroz, 3% na defeijão e 6% na de milho. Porém, a falta derecursos para investimentos na agricultura fa-ria com que a área total dos cinco principaisprodutos aumentasse cm apenas 1%, porqueas culturas mais voltadas à exportação teriamredução real (15% para as de algodão e 5%para as dc soja).

A seca no Centro-Sul quebrou essas ex-pcctativas. A última avaliação da safra, reali-zada pela Companhia dc Financiamento daProdução e levada ontem ao presidente Sar-ncv. constatou uma quebra de 10 milhões de'toneladas, 21% das expectativas iniciais dasafra de alimentos básicos. O produto quemais sofreu os efeitos da seca foi o algodão,que terá apenas 741 mil toneladas, contra 1milhão 126 mil toneladas previstas inicial-mente.

O arroz, graças aos 800 mil hectares irriga-dos no Rio Grande do Sul, foi a cultura quemelhor resistiu à estiagem: contra uma previ-são de colheita de 7 milhões 661 mil toneladascm outubro, serão efetivamente colhidas 7milhões 395 mil toneladas. O governo esperaque as facilidades técnicas e creditícias ofereci-das aos produtores no Nordeste contribuam,ainda, para reforçar os estoques governanien-tais.

Cacex analisará cada casoO governo decidiu que a iniciativa privada

será responsável por 80% dos alimentos queserão importados, mas o chefe do Departa-mento dc Produtos Agropecuários da Cacex,Maurício Assis, acha que cada caso deve seranalisado cm especial. A importação dc milho,que corresponde a 20% do consumo nacional,pode ficar sob a responsabilidade do setorprivado, pois o produto é cotado cm bolsa,afirma ele. Já outros, como a carne, que édestinada ao estoque regulador a iniciativa daimportação deveria ficar com o governo.

Maurício Assis disse que os critérios dessaimportação ainda estão sendo analisados ecaberá à Cacex liberar as guias desde que ospreços sejam considerados razoáveis. "O obje-tivo é conter a alta dos preços internos",ressaltou.

Feijão sobeNa próxima semana o feijão regulador do

governo passará dc CrS 3 mil 500 para CrS 4mil 200 o quilo, informou o superintendenteda Sunab, Eriksen Madsen. Segundo ele, hásuficiente produto em estoque não sendo ne-cessária a importação. Quanto ao aumento do

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pão não há ainda decisão sobre o reajuste,estando em análise o pedido de 15% feito pelosetor. Madsen disse também que os aumentosde óleo de soja e das bebidas dependerão dcuma decisão do CIP. Ele acha que não énecessário nova importação de óleo de sojaporque o governo detém em estoque 130 miltoneladas, o suficiente para atender o abasteci-mento até março.

O superintendente da Sunab disse quedeverão chegar, a partir de março, 150 miltoneladas de arroz da Tailândia, já estandoautorizada a importação de outros 100 mil dototal das 400 mil toneladas previstas entrejaneiro e abril. Também faltam chegar 2 mil7110 toneladas de carne das 15 mil importadasdo Uruguai no final do ano passado e estão cmtrânsito 400 mil toneladas de milho do total de1 milhão de toneladas autorizadas para impor-taçáo entre janeiro e março.

O governo se reunirá hoje com a Associa-ção dos Supermercados, em Brasília, paradiscutir a margem de comercialização da carnedo traseiro (de primeira). É possível que sejamreintroduzidas as margens de comercialização,que variavam de 50% a 70%.

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O arroz importado deu fungo e não serve para alimentação

Arroz da Tailândia vira adnbo

Lixo com arroz mofado. Durante estasemana e as seguintes, a Usina de Reciclagemda Comlurb, cm Irajá, reproccssará essa mis-tura e depois despejará com cautela no aterrode Gramacho. São I mil 288 toneladas das 150mil dc arroz tailandês importadas pela Intcr-brás condenadas para consumo pelos técnicosdo Serviço dc Acompanhamento e Política dcAbastecimento do Ministério da Agriculturaapós detcctarcm em testes a presença do fungodo mofo.

O arroz, para o abastecimento dos postosda Cobal e do Programa dc AlimentaçãoPopular, estavam cm três navios chegados daTailândia. Foram vistoriados por técnicos doMinistério que executaram 13 apreensões en-tre 19 de dezembro e 16 de janeiro. Eles estãotambém fazendo inspeções cm mais dois ou-tros navios — que trouxeram o arroz tailandês— e todos os sacos serão perfurados antes desua distribuição para a Cobal. Das 150 miltoneladas, 120 mil já foram descarregadas.

ApreensãoO delegado regional do Ministério da

Agricultura, Otávio Denys dc Melo. que on-tem acompanhou a destruição do arroz conde-nado na usina da Comlurb, declarou suapreocupação com a qualidade do arroz tailan-dês e garantiu que não existe a suspeita de o

. mesmo estar contaminado pelo fungo aspergi-rus flavtis. O fungo produz a aflavotoxicina.substância que provoca morte após consumodo arroz contaminado.

Após apreensões feitas nos navios TelfairI,ady, Simon e Mangan. informou o engenhei-ro agrônomo José Costa, do Serviço de Acom-panhamento e Política de Abastecimento,amostras for-am enviadas ao Centro de Pcsqui-sas Especiais da UFMG, e nada foi constatadosobre a presença da aflavotoxicina. Jogar acarga mofada (I mil 288 toneladas) num aterrocomum, recoberta por uma camada de terra,disse ele. seria contraproducente porque men-digos poderiam revolver o lixo c levar o arrozcondenado para consumir. Por isso. optou-sepela destruição c mistura com o lixo comum nausina de reciclagem da Comlurb. em Irajá.

Em que medida o abastecimento foi afeta-do com a destruição dc 1 mil 288 toneladas dearroz? "Praticamente em nada", respondeu oassessor de Promoções da Intcrbrás. SeverinoCarneiro. Em relação à carga importada, ga-rantiu ele, o percentual de perda foi dc 1.5% ea margem oficial é de 3%. Durante a viagem— que dura de 30 a 40 dias até o Brasil —explicou, o arroz sofre efeitos dc variaçõesclimáticas e por isso os navios são carregados5% a mais que o normal, prevendo-se assimperda de partes insignificantes da carga.

Governo terá Cr$ 2 trilhões para

ajudar lavrador a se organizar

Brasília — O governo colocará CrStrilhões à disposição dos lavradores para esti-mular a organização coletiva da produção evenda de produtos agrícolas. O programa foilançado ontem pelo presidente Sarney. napresença de ministros de Estado e governado-res do Nordeste.

— O lavrador terá recursos não reembol-sáveis para sua produção agropecuária, extra-tiva ou artesanal; sua comercialização ou be-nefieiamento; para aquisição de animais, ma-quinas e outros implementos; para obras deinteresse coletivo, como poços, silos, eletrifi-cação, pontes, estradas e. finalmente, para acriação ou manutenção de associações produti-vas. institucionais ou não — anunciou o presi-dente Sarney.

A intenção do governo é a de fortalecer efomentai a organização dos pequenos produ-tores. O programa será gerenciado pela Sudene e os recursos provenientes do Finsoeial(CrS 20(1 bilhões) e do Pin/Proterra (CrS 1

trilhão 800 bilhões — serão repassados peloBanco do Nordeste e Banco do Brasil.

O presidente aproveitou a solenidade parafazer uma queixa sobre as dificuldades emfazer chegar recursos ao pequeno produtor"sem maiores delongas'. "Na verdade, esse éum grande problema. Da decisão ao resultado,é um longo caminho, sempre diticultado porobstáculos burocráticos. É quase com angústiaque tenho percebido que grande parte dosmuitos recursos que vamos colocando paraajudar os pobres, opção preferencial do meugoverno, custa a chegar ao seu destino",afirmou.

O ministro do Interior, Ronaldo CostaCouto, garantiu que o programa atenderá atodos os pequenos produtores rurais, legal-mente organizados sob forma de cooperativas,sindicatos c associações comunitárias O pro-grama, seuundo o ministro, atingirá cerca de 3milhões de famílias cm todo o Nordeste.

JORNAL DO BRASIL Economia sexta-feira, 24/1/86 ? Io caderno o 15

Funaro não baixa

novas medidas para

restringir consumo

Brasília — Não haverá outras restrições ao consumo, alémda redução para seis meses do financiamento na compra deautomóveis, garantiu ontem o ministro da Fazenda, DilsonFunaro. O aquecimento da demanda é normal, após quatroanos de recessão, e é necessário à retomada dos investimentos,defendeu o ministro.

Funaro, que recebeu ontem em seu gabinete o presidenteda Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automoto-res (Anfavca), André Beer, confirmou que será concedida arecuperação parcial dos preços dos automóveis, mas descartou ofim do controle de preços para a indústria e mesmo o regime deliberdade vigiada.

O ministro da Fazenda repeliu as especulações sobre arestrição geral ao crédito, para desaqueccr a demanda. Aindústria de geladeiras, revelou, está com uma capacidadeociosa de 15%, afora os investimentos que estão programados:— A produção vai indo muito bem, vamos terminar o anocom uma produção maior do que a demanda — disse Funaro.

Ele reconheceu que a indústria automobilística teve perdasno ano passado, em conseqüência do congelamento de seuspreços e disse que os dirigentes precisam justificar junto aosacionistas a perda de produtividade. Funaro disse que serãomantidos os investimentos programados pela indústria — 2,5bilhões de dólares em três anos—, com a recuperação gradativados preços dos automóveis.

Outros setores estão programando novos investimentos,disse o ministro. No domingo passado, revelou, representantesde 18 grandes grupos industriais confirmaram, numa reunião emSão Paulo, que estão investindo.

O país precisa crescer e gerar, no mínimo, 700 milempregos este ano e o mercado está sendo reativado. Aindústria de equipamentos, segundo Funaro, está com a produ-ção toda vendida nos próximos 36 meses, enquanto outrossetores vém construindo ou ampliando suas plantas industriais.

AnfaveaO governo está disposto a rever a medida que reduziu de

12 para seis meses o prazo de financiamento à compra de carrosnovos, se a indústria automobilística tiver de diminuir aprodução por causa disso. Esta é a posição do ministro daFazenda, Dilson Funaro, segundo afirmou, em São Paulo, opresidente da Anfavea. André Beer, que com outros diretoresda entidade e das principais montadoras estiveram com oministro em Brasília.

O presidente da Anfavea disse que os participantes dareunião lembraram a Funaro que uma redução na produção teráreflexos negativos, sendo um deles as montadoras seremobrigadas a demitir. As montadoras pediram o fim do controlede preços e o Ministro, de acordo com Beer, mostrou-se"sensível a essa questão".

Participaram do encontro com Funaro, além de AndréBeer, os seguintes representantes da indústria automobilística:Jacy Mendonça (vice-presidcnte da Anfavea); Clifford Vau-ghan, presidente da General Motors; Silvano Valentino, dire-tor-superintendente da Fiat; David Barouk, diretor-financeiroda Ford; Edward Hagen Locker, presidente da Ford e JochenPrange, vice-presidente da Volkswagen.

Redução dos prazos

só afeta os usadosA diminuição de 12 para seis meses no prazo para

financiamento de automóveis e motocicletas, novos e usados,decidida pelo governo federal para tentar conter o excesso nademanda, não provocará grandes impactos nesse mercadoespecífico. Pesquisa em poder das principais concessionáriasrevela que 95% dos negócios com automóveis zero quilômetrosão realizados com pagamento à vista, o mesmo acontecendocom 50% das vendas de carros usados.

A maior repercussão da medida recairá sobre o comérciodos chamados "de segunda mão", punindo justamente oconsumidor de menor poder aquisitivo, na avaliação das princi-pais revendedoras. O supervisor de vendas da Gatão Veículos,Marcos Silva, admite um ligeiro "resfriamento" na comerciali-

l zação de usados, em conseqüência da restrição imposta aocrédito, mas lembra que, se houver o produto disponível naslojas, o cliente fará a opção pelo financiamento bancário paraadquirir o seu automóvel.

A Gatão Veículos, concessionária da General Motors,possui, só na praça do Rio de Janeiro, 300 pedidos de clientespreferenciais para adquirir automóveis novos com pagamentos àvista, e o supervisor de vendas garante que se houvesse produtodisponível conseguiria escoar todo o estoque, apesar da decisãogovernamental. Ele lembra também que o superaquecimentoobservado desde o final do ano passado no mercado deautomóveis é resultado da queda registrada nos níveis deprodução das montadoras e adverte que, enquanto a produçãonão for normalizada, dificilmente o governo conseguirá esfriar ademanda.

Para adquirir um fusquinha usado, ano 1982. o compradorque não estiver em condições de efetuar o pagamento à vistaserá obrigado a recorrer a um financiamento de Cr$ 20 milhões,se comprometendo a saldar o montante em seis parcelas de Cr$5 milhões 900 mil. o que torna muito mais difícil a compra.

Banco Mundial poderá

assumir fiscalização

de contas brasileirasWashington — (Roberto Garcia) Embora o Brasil tenha

chegado, em princípio, a um acordo com seus credores eütran-gciros na semana passada sem ter assinado qualquer compro-misso com o FMI, tanto bancos quanto altos funcionários dogoverno informam que continua a busca de uma fórmula demelhor colaboração com o Fundo Monetário.

Nesta semana, um membro do comitê de assessoramentodos bancos credores sugere que a melhor fórmula sugerida, atéagora, seria atribuir informalmente parte das funções dasmissões do FMI às missões do Banco Mundial. Segundo esseesquema, para continuar se beneficiando dos créditos do BancoMundial, o Brasil submeteria a essa organização—irmã do FMI— não só informações sobre sua economia mas também aconsultaria sobre os critérios de avaliação do seu desempenho emetas a curto e médio prazo. Todas as informações colhidasnesse processo de consulta seriam partilhadas com o FMI.

CASA A.R.D. PARTICIPAÇÕES S/AC.G.C. 29.703.642/0001-39

ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIACONVOCAÇÃO

São convidados os senhores acionistas daCASA A.R.D. PARTICIPAÇÕES S/A. a se reu-nirem em Assembléia Geral Extraordinária, arealizar-se no dia 31 de janeiro de 1986, às11:00 horas, na sede social, na Rua doCarmo, 7-13° andar, nesta Cidade, a fim dediscutir e deliberar sobre a seguinte ordemdo dia: a) Alteração dos artigos 17°, 21° e 25°dos estatutos sociais, para supressão docargo de Diretor-Presidente, modificações naforma de convocação e deliberação das reu-niões de Diretoria e nova definição das atri-buições dos Diretores; b) apreciação dospedidos de renúncia dos atuais Diretores,eleição e fixação dos honorários dos novosDiretores; e c) outros assuntos de interessesocial. Rio de Janeiro, 24 de janeiro de,1986.ALTIVO LOPES e CONSTANTINO AMÉRICOSEABRA — Diretores.

/A/tecÚ*—

Petróleo continua em queda

e

é negociado a menos de US$ 19

Nova Iorque e Viena — Os preços dopetróleo voltaram a cair ontem, depoisque o ministro da Energia da ArábiaSaudita, xeque Ahmed Zaki Yamani, ad-vertiu que, sem um acordo entre a OPEP eos produtores independentes — "sobretu-dn a Grã-Bretanha", sublinhou — as cota-ções descerão a menos de 15 dólares obarril.

No mercado spot europeu, o óleoBrent (inglês) foi vendido a 18,90 dólarespara entrega em fevereiro e a 18,35 dóla-res para entrega em março. Na Bolsa deMercadorias de Nova Iorque, o óleo nor-te-americano West Texas abriu a 18,75para entrega em março, fechando a 19dólares o barril. No fim de novembro, oWest Texas custava 31,70 dólares. Tarn-bém fecharam em baixa em Nova Iorqueos contratos para entrega em fevereiro degasolina e óleo de aquecimento.

México baixará preçoO governo mexicano está na iminência

de decretar uma nova redução do preço de

seu petróleo de exportação, para não per-der mercado diante do barateamento deoutros tipos de óleo no mercado interna-cional, anunciaram as agências UP1 eDPA. O México, um dos maiores fornece-dores de óleo aos EUA, reduziu os preçosem 90 centavos de dólar em dezembro eestá vendendo o tipo leve entre 25,85 e26,25 dólares e o tipo pesado entre 21,40 e22 dólares.

O país será obrigado a suspender opagamento dos juros de sua dívida externade 97 bilhões de dólares e a solicitar ajudaaos EUA e ao FMI se as cotações petrolí-feras permanecerem abaixo dos 20 dólarespor barril, opinaram analistas ouvidos pelaagência AP na Cidade do México. OMéxico é o quarto maior exportador mun-dial de óleo (1,5 milhão de barris/dia) edepende dele para 75% de suas exporta-ções. Para cada dólar de queda no preçodo barril, o país perde anualmente 550milhões de dólares.

A libra esterlina caiu ontem abaixo da

marca psicológica dos 1,40 dólar (fechou a1.3835 dólar), mas a Inglaterra rechaçou oapelo da Arábia Saudita para que limite asua produção do petróleo e ajude a contera baixa das cotações. Segundo o Ministérioda Energia britânico, a política do país édeixar o nível de produção a critério dasempresas privadas que operam no Mar doNorte.

O Xeque Yamani, em entrevista emViena (sede da OPEP), bateu duro naGrã-Bretanha, declarando que esse país"vem aumentando a produção continua-mente" e exigiu um acordo com todos osprodutores, "sobretudo o Reino Unido".Segundo Yamani, o acordo terá que asse-gurar à OPEP uma participação no merca-do mundial "sensivelmente acima de 16milhões de barris/dia", sua atual pro-dução.

A Noruega deu sinal verde ao apelo deYamani: o ministro de Energia do país,Kaare Kristiansen, disse que a produçãonorueguesa será limitada se a Grã-Bretanha e a OPEP fizerem o mesmo.

Superávit comercial será maiorBrasília — Passada a surpresa inicial

com a mirabolante queda dos preços dopetróleo, o governo começou a avaliarontem, com mais precisão, as conseqüên-cias que trará para a economia: o impactopositivo, após a primeira análise, serámuito maior do que se imaginava porque,além da redução dos gastos com a importa-ção de óleo, o Brasil obterá ganhos adicio-nais com outros produtos, cujos preçosdeverão acompanhar os do petróleo comoos fertilizantes, borracha sintética e osprodutos petroquímicos e químicos.

No Ministério da Fazenda, já se admi-te uma elevação de 1 bilhão a 1 bilhão 500milhões de dólares em relação à metaoficial de 12 bilhões 500 milhões de dólaresde saldo no comércio exterior este ano.

Segundo essas novas expectativas, as ex-portações poderão atingir entre 27 bilhõese 28 bilhões de dólares, enquanto as im-portações se situarão na faixa de 14 bilhõesa 14,5 bilhões de dólares. "Melhor notíciado que essa abrupta queda nos preços dopetróleo não poderia haver. Para o Brasil,isto é melhor do que passagem do cometade Halley" — comentou um qualificadofuncionário do Banco Central.

Já se prevê que as taxas de jurosinternacionais também poderão cair, juntocom os preços do petróleo. Acredita-seque a diminuição dos dispêndios de diver-sos países, com a aquisição do produto,provocará um arrefecimento na procura deempréstimos no sistema financeiro inter-

nacional, o que resultaria, conseqüente-mente, num declínio das taxas de juros.

Em suas previsões oficiais sobre ocomportamento da balança comercial bra-sileira este ano, o Banco Central haviaprevisto que as importações líquidas depetróleo (já descontadas as exportações deóleo refinado efetuadas pela Petrobrás)atingiriam 2 bilhões 880 milhões de dóla-res, na hipótese de que a cotação média doproduto ficasse em 26,7 dólares. Não só acotação despencou, como a produção na-cional deverá ultrapassar os 628 mil barrispor dia projetados pelo BC. Agora, já seprevê no governo que as importaçõeslíquidas de petróleo em 1986 não irãopassar de 1 bilhão 500 milhões de dólares.

Gusmão propõe que os

usineiros se ocupem do

toda venda do álcoolAo se manifestar "totalmente contrário" a que as tarifas

públicas sejam reajustadas abaixo do índice mensal da inflação,o ministro da Indústria e do Comércio, Roberto Gusmão,afirmou ontem à noite em Sáo Paulo que, se for seguida estapolítica, as principais empresas estatais do país, como Eletro-brás, Siderbrás e Petrobrás irão "literalmente quebrar".

Abrindo uma áspera polêmica como titular da SEAP —Secretaria Especial de Abastecimento e Preços — João Luiz daSilva, Gusmão garantiu que aumentos de preços inferiores àinflação representam uma quebra de compromisso, firmadoentre os ministros da área econômica, com o apoio do presiden-te Sarriey. "No final do ano passado, assumimos o compromissode que o reajuste das tarifas seria feito de modo real".

Piracicaba, SP — O ministro da Indústria e do Comércio,Roberto Gusmão, propôs ontem aos usineiros que a iniciativaprivada assuma totalmente, em substituição à Petrobrás, adistribuição do álcool carburante nos mercados interno eexterno, durante reunião no Centro de Tecnologia da Cooper-sucar.

A proposta, na sua opinião, não só daria força aos planosde privatização do governo, como ainda eliminaria os constan-tes déficits na conta álcool da Petrobrás.

Para ele, os produtores de álcool estão plenamente capaci-tados a cumprir com êxito essa nova missão, dispondo datecnologia de tancagem e dos recursos necessários para levaradiante tal proposta.— Além disso, a Petrobrás se livraria do déficit da contaálcool, que só neste ano exigirá um aporte de recursos de Cr$ 4trilhões, de acordo com orçamento da Seplan. A Petrobrásficaria livre, então, para concentrar-se na área do petróleo —disse Roberto Gusmão, pouco depois de fazer um balanço dasituação do açúcar e álcool, durante sua gestão à frente do MIC.O ministro se prepara agora para candidatar-se a senador daAssembléia Nacional Constituinte.

A sugestão de privatizar a comercialização interna e asexportações de álcool foi bem aceita por alguns dos maioresusineiros do país. Para o diretor do Grupo Ometto, JoãoGuilherme Ometto, os empresários do setor "aprovam quaí-quer idéia que fortaleça a iniciativa privada, mas gostariam quea transferência do sistema se fizesse a médio prazo, para dartempo à montagem da infra-estrutura compiementar".

Brasil pode aumentar

exportação de vários

produtos para o Japão:*São', Paulo — O Brasil tem condições de aumentar suas

exportações para o Japão este ano, principalmente nas áreas decalçados, roupas e produtos alimentícios industrializados, eAirazão da política de maior abertura no mercado daquele paí^,afirmou ontem o vice-presidente da Mitsubishi Corporation !eum dos oito integrantes da OTO (uma seção do governpjaponês formada por representantes de 15 ministérios que cuidade reclamações relativas ao comércio), Keyasaburo Yamada.,

Ele esteve reunido ontem com o presidente da FIESP, LuísEulálio de Bueno Vidigal Filho, a quem explicou que o Japãovem adotando um programa desde o ano passado, através doqual os seus parceiros comerciais estão recebendo maioresfacilidades para incrementar os negócios bilaterais. Uma delas'éa redução das tarifas que vêm sendo aplicadas para 1 mil 850itens, entre os quais se destacam o café instantâneo e o frango.

No ano passado, o Brasil exportou 2 bilhões de dólares eimportou do Japão 600 milhões de dólares, apresentando umsuperávit recorde de 1 bilhão 400 milhões de dólares nasrelações entre os dois países. Yamada disse que esta é aprimeira vez que o conselho da OTO envia um representante àAmérica Latina em seus quatro anos de atividade. >

t.

(ESTE ANÚNCIO TEM CARÁTER MERAMENTE INFORMATIVO)

A BOLSA DE MERCADORIAS DE SÃO PAULO

COMUNICA A ELEIÇÃO E POSSE A 15.01.1986

DE SEUS ÓRGÃOS DIRETIVOS

CONSELHO DEADMINISTRAÇÃO

PRESIDENTENEY CASTRO ALVESTHEGg S.A. DISTRIB. Dl; TÍTULOS E VALORESMOBILIÁRIOSVICE-PRESIDENTEJOSÉ ANTONIO ESTEVEESTEVE IRMÃOS S.A. - COMÉRCIO E INDÚSTRIA

VICE-PRESIDENTELUIZ SUPLICY NETOSL1PUCY CORRETORA DE CÂMBIO E TÍTULOS LTDA.

CONSELHEIROS EFETIVOSALCION DE ASSIS FIGUEIREDOINTERMARKET CORRETORA DE MERCADORIASS/C LTDA.ÁLVARO RODRIGUES BORGESPROGRESSO S.A. - CORRETORA DE CÂMBIOE TÍTULOSANDREW G. MACDONALDSANBRA - SOC. ALGODOEIRA DO NORDESTEBRASILEIROANTONIO IAFELICES.A. INDÚSTRIAS ZILLOBRUNO ANGSTVOLKART IRMÃOS LTDA.HANS GEORG FRITZ KAUFMANNREPRESENTAÇÕES KAUFMANN LTDA.JACQUES TREFOISCOMÉRCIO E INDÚSTRIAS BRASILEIRAS COINBRAJORGE FRANCISCO DE ALMEIDAPRADOIRMÃOS ALMEIDA PRADO 6 CIA LTDA.JOSÉ EMÍLIO MAEDA TARDIOINDÚSTRIA E COMÉRCIO ASSAIMENKA S.A.JOSÉ GUIMARÃES MONFORTEMERRII. LYNCH S.A. • DISTRIB. DE TÍTULOSE VAL. MOB.

LAERCIO BRANDAO TEIXEIRABANCO BOAVISTA S.A.LUIZ SUPLICYI.. SUPLICY E ASSOCIADOS CORRE 1 ORADL MERCAD. S/C LTDA.PHILLIP BENSON TRUMANSÁO PAULO ALPARGATAS S.A.ROBERTO MAURI CARDOSOPENFIEI.D COMMÓDITY CORRET. DE CÂMBIOE VALORES LTDA.SAMIR JUBRANAGROPECUÁRIA (UBRAN S.A.SÉRGIO LUIZ ALEOTTI TEIXEIRA'DE

CARVALHOATC COMÉRCIO INTERNACIONAL LTDA.WILMAR GUILHERME SPENGLERSADIA IOAÇABA S.A. - INDUSTRIA E COMÉRCIOCONSELHEIROSSUPLENTESARMANDO DE ARRUDA CAMARGOFILHOCAMARGO DIS TRIB. DE TÍTULOS E VALORESMOBILIÁRIOS LTDA.ARMANDO LUIZ VIVIANIS.A. MOIN1 IO SANTISTA INDÚSTRIAS GERAISCONSTÂNCIO PEREIRA DIASCOOPERATIVA DOS CATEICULTORES DEMARINGÁ LTDA.FRANCISCO DE ANDR.ADECOUTINHOA. COU TINHO COMISSÁRIA LTDA.GUSTAVO DECOURTBRASILMEC COMMODITIES CORRET. BRAS.jH MERCADORIAS S.A.JÚLIO CÉSAR DE TOLEDO PIZAJÚNIOR|.C. TOLEDO PIZA MERCADORIAS S/C LTDA.NÉRCIO DE LIMA AZEVEDOGRUPO IRMÃOS RIBEIROPASCHOAL CARRIERILüllCRhD CORRE TORA DE CÂMBIO E TÍTULOS S.A.

PAULO SICILIANO NETOSPO T DIS TRIB. DE TÍTULOS E VALORESMOBILIÁRIOS T I DA.ROBERTO EDUARDO LEFÈVREESCRITÓRIO I.ETÉVRE LTDA.CONSELHO CONSULTIVOÁLVARO AUGUSTO VIDIGALSOCOPA • SOCIEDADE CORRETORA PAULISTA

GINEZ MOURA STABILETERMOTRADECORRETORA DE MERCADORIASGUILHERME GIORG1 DE LACERDASOARESCOTONIEÍUO GUILHERME GIORGI S.A.HENRIQUE LUIZ DE CASTROOLIVEIRABANCO E. BARRE TO S.A.JOHN EDWARD MUELLERANDERSON CLAYTON S.A. - INDÚSTRIAE ÇOMf-.Rl .IOJOSÉ LUIZ ZILLOS.A. INDÚSTRIAS ZILLOJOSÉ ROBER TO BOTURÃOIIEDGING COMERCIO E. CORRETAGEMDE MERCADORIAS LTDA.JÚLIO CÉSAR MARINOCOMERCIAL E EXPORTADORA |. MARINO S.A.NASSIB MOFARREJORGANIZAÇÕES MOFARRE)ROBERTO MALUFEL1CATEX S.A. - fíDÚSTRIA E COMÉRCIOCONSELHO FISCALGEORGE LUIZ ESTEVEESTEVE IRMÃOS S.A. - COMERCIO E INDÚSTRIAMÁRIO VIEIRA DA SILVAARMAZÉNS GERAIS COLUMBIA S.AOLDEMAR SANTOS FILHOESCRITÓRIO EDUARDO FLORSHEIM

16 ? 1" caderno ? sexta-feira, 24/1/86 Economia JORNAL DO BRASIL

Informe Banco Boavista:O que vai pelo mercado

Aplique no fundo de renda fixa CR$ Boavista Os melhores investimentos num investimento só.

BOLSA DE VALORES DO RIO DE JANEIRO

0 mercado de ações da Bolsa de Valores do Riode Janeiro operou ontem em baixa de 1,8%, com o1BV médio tendo tendo atingido 3.139,34 pontos. OIBV de fechamento também apresentou queda (de0,2','r), com 3.140,20 pontos. Foram negociados naBolsa do Rio, nas diversas modalidades operacionais,9,7 bilhões de ações, no valor de CrS 477,3 bilhões,volume 25% superior ao do último pregão. No merca-do de opções, as transações envolveram 4,7 bilhões deações, no valor de CrS 91,6 bilhões, e à vista osnegócios englobaram 4,6 bilhões de ações, equivalentesa CrS 377,7 bilhões. Das 47 ações componentes doIBV, 15 subiram, 30 caíram e duas não foram negocia-das. A maior alta foi a de Corrêa Ribeiro pp (2,27%) ea maior baixa foi a de Acesita op, com queda de 9,34%.

Cotaqoes em(CRS) %s/ Ind.Titulos Quant M6d. Lucr.(mil) Fech Max Min. Med. D/ant AnoACESIIAOP 22.850 6,89 6,89 6,89 6,89 -9.34 86,13ACESHAPP 252.071 4,01 4,50 3,91 4,25 -0,24 91,79ACOS VIILARES PP 50.645 27,00 27,00 25,00 26,82 3,71 122,30AGR0CERESPP 140.990 17,50 18,00 17.05 17,59 3,35 114,15ALPARGATAS OS E— 2.798 500,00 500.00 485,00 499,89ALPARGATAS PS E 10.480 430,00 430,00 429,00 429,71AQUATEC PP 2.100 20,50 21,00 20,00 20,29 - 10,22 157,53ARACRUZ PA 100 830,00 830,00 830,00 830,00 4,27 94,32ARACRUZ PR 558 790,00 795,00 790,00 793,97 -0,75 101,41AZEVED0 TRAVASSOS PP 12.300 3,20 3,30 3,00 3,19 3,91 79.75B.BRASH ONE— 2.272 650,02 690,00 645,00 651,54 - 6,05 96,97B.BRASIL PP 12.719 880,00 880,00 830,00 863,53 - 1,78 91,37B.N0RDESIE ON 10 250,00 250,00 250,00 250,00 6,42 108,70B NORDESTEPP 295 345,00 345,00 345,00 345,00 101,85B.REAL INV. PS 38 28,00 28,00 28,00 28,00 164,71BAHEMAPP 132.050 12,50 12,50 12,50 12,50 EST 125,00BANERJPP 524 46,00 46,00 45,00 45,29 0,94 106,51BANESPA PP 12.517 37,00 37,00 34.00 35,02 - 1,38 106,44BARBARA OP 29.265 8,30 9,55 8,30 8,41 -7,99 125,52BARBARAPP 279.976 5.20 9,80 9,20 9,39 -3,30 125,20BARRETTO ARAUJO PB 23.250 4,90 4,99 4,80 4,91 0,82 135,26BELG0 MINEiRA OP 85.155 50,00 50,00 47,00 49,12 1,49 113,36BELG0 M1NEIRAPP 58.748 45,00 45,00 43,50 43,68 1,16 112,64BICICLETAS CAL0I PB 7.130 60,00 60,01 55,00 59,66BRADESC00S 107 32,00 33,50 32,00 33,25 -2,21 118,96BRADESC0PS 29.025 34.50 34,50 33,50 34,00 - 1.42 115,72BRA0ESC0 INV OS 426 28,50 30,00 28,50 29,89 117,45BRADESCOINVPS 267 30,00 30,00 27,50 29,80 2,76 112,54BRAHMA OP 540 31,00 31,00 29,50 30,30 0,90 108,21BRAHMAPP 1.125 36,79 37,00 36,50 36,88 -0,14 147,76BRASM0I0RPPE— 7.400 99,00 99,00 98,00 98,14 127,45CACIQUE CAFE PP 8.524 82.00 84.50 82,00 84.32 -0,24 137.11CAEMI0P 150 1.400,00 1.400,00 1.400,00 1.400,00 144,33CAFE BRASILIA PP 17.553 3,70 3,90 3,65 3,77 -4,07 112,87CALFATPRT.PP 13.000 1,16 1,16 1,16 1,16 0,87 77,33CASA MASS0N PP 1.000 0,80 0,80 0,80 0,80 96.39CATAGUASES LE0P.0P 10.900 3,50 3,50 3,20 3,39 1,80 121,07CATAGUASESIEOP.PA 177.666 5,60 5,60 5,20 5,46 1,30 156,45CBV - INOS.MECANICAS PP 1.585 25,00 26,00 25,00 25,66 -2,99 139,61CEMIG0N 15000 1,00 1,00 1,00 1,00 EST 111,11CEMIGPP —C 32.911 1.70 1,79 1,70 1,72 -4,97 95,56CERJOP 15 19,00 19,00 19.00 19,00 2,70 100,00C0BRASMAPP 1.000 31,00 31,00 31.00 31,00 114,81C0LDEXFRIG0RPP 34.643 4,49 4,50 4,20 4,38 -5,81 156.43C0PENEPA-C- 100 150,00 150,00 150,00 150,00 -3,23 125.00

Títulos Quant Cotações em (CRS) %s/ Ind.Méd. Lucr.(mil) Fech Max Min. Med. D/ant AnoC0RBETTAPS 40000 2,90 2,90 2,90 2,90 120,83C0RREA RIBEIR0 PP 5.850 6,30 6,40 6,30 6,31 2.27 140.22COSIGUAOS 74 1,50 1,50 1,50 1,50C0SIGUAPS 25 3,86 3.86 3,86 3,86 10,92 116,97OHBINO.COM PRT PP 8.200 6,00 6,00 5,70 5,92 - 7,93 102,07DISTR.IPIRANGAOP 979 6,00 6,00 6,00 6.00 100,00OOCASOPC— 29 170 31.10 31.10 30,00 30.86 - 11.32 91.11D0CAS0PE- 340 30,00 30.00 30,00 30,00 1,35 89.31

D0CAS PP C 1.070 28,00 28,00 28,00 28,00 -6,67 103,63D0CAS PP E 100 27.00 27.00 27,00 27,00 - 3,57 100,9700VAPP 130.300 1.76 1,76 1,68 1,73 - 1.14 128.15DURATEXPP 800 6,00' 6.00 6,00 6,00 109,09ELEBRAPP 199.348 17.00 18,00 15,00 15,52 -2,51 154.12ELEBRAPP - -R 70.423 15,50 16.50 14,50 15,43 8,97 200,39ELETROMOTORESWEG PP 1.700 255,00 270.00 255,00 260,59 137,15ELUMAPP 65.550 1,50 1.71 1,50 1.68 -2,89 62,92FABRICA BANGU PP 10 094 3,80 4,00 3,80 3,94 - 2,48 109.75FERBASAPP 11.850 33,01 33,01 32,99 33,00 - 1,90 110,11FERRO BRASILEIRO PP 55,00 55,00 55,00 55,00 - 1,79 100,00FERROLIGASPP 38.137 7,10 7.10 6,70 6.99 3,40 99.43FERTISUL PB 41.290 3,00 3,12 3,00 3,02 1,34 98.05FIBAM PP 4.000 2,70 2,70 2,70 2,70 -6,90 135,00FIN0RCI 1 801 10,50 10,50 10,30 10,49 -0,10 191.07GUARARAPES0P 5.000 82,50 82,50 82.50 82,50 -0,60 98,54INDUSTRIAS R0MI PP 500 1.080,00 1.080,00 1.080.00 1.080,00INVESTECPS 52 620 5,80 6,00 5,80 5,93 0,68 164.27I0CHPEPP 61.680 7.10 7,30 7,00 7,07 1,00 93,27[TAPPP 67.000 1,59 1,65 1,50 1,59 -2,45 141,96ITAUBANCOPS 485 45,00 45,50 43,50 44.44 - 1.90 113.92ITAUTEC PS 38 924 39.00 40,00 36,00 38,03 -2,86 108,72J H SANTOS NOV PP 10.000 2,20 2,20 2,20 2,20JARAGUA FABRIL PRT. PP 16.011 2,32 2,32 2,10 2,24 - 9,68 172,31J0A0 F0RTES0P 4.528 42,00 46,00 40,00 44,53 15,09 307,10LACESA NOV PP —R 62 000 1.65 2,00 1,65 1,68 1.82 83,58LARK MAQUINAS PP 1 600 11,00 11,00 9,50 10,28 7,64 134,03LIMASAPP 13 500 2,50 2,90 2,40 2,46 - 1,21 115,49L0JAS AMERICANAS PS 15 505,00 505,00 505,00 505,00 EST 109.78LUXMAPP 5.700 6,01 6,40 6,00 6,11 1,83 103,21MANGELS PP 32.000 4,35 4,40 4,35 4.36 EST 127,86MANNESMANN0P 111.323 4,75 4,75 4,50 4,65 -0.43 96,27MANNESMANNPP 47.651 3.60 3,65 3,50 3,60 -0,28 93,75MENDES JUNIOR PA 35.913 49.50 51,00 49,00 50,14 -3,09 95,96MENDES JUNIOR PB 37.902 59,00 61,00 59,00 59,79 -2.15 101,49MESBLA0P 30 350.00 350.00 350,00 350.00 -7.90 103,67MICHELETTO PP 6 300 6,10 6,10 6,00 6,02 -2.90 146,83MICR0LAB ON 4.250 6,00 6,00 6,00 6,00 85,71MICROLAB PP 9.800 11.50 11,50 10,80 11,29 -4,24 112.12MOINHO FLUMINENSE0P 113 85,00 85.00 85.00 85,00 EST 93,41MONTREAL PP 2.395 43,50 45,00 43,00 43,83 - 1,68 119,07MULLERPP 33.514 11,00 11.00 10,50 10,87 1.97 111.37MULTfTEXTILPP 1 450 9.15 9,20 9,00 9.11 -4,11 75,98NACI0NA10N 5.505 8,50 8,50 8,00 8,49 0,59 127.48NACIONALPN 1.220 8,50 8,50 8,00 8.10 -6.14 121,80NACIONALCFIPN 150,00 150,00 150,00 150,00OLVEBRAPP 6.000 10,05 10.05 10.05 10,05 18,24 108,06PARAIBUNAPP 500 9.50 9.50 9,20 9,34 -3,21 116,90PARANAPANEMAPP 95.667 23,50 24.00 23,00 23,56 -0,97 93,68PEIXEPP 9.800 1,80 1,82 1,80 1,80 -4,76 92,31PERS COLUMBIANOV PP 36.300 1,75 1,75 1,60 1,65 -5,72 135,25PETR0BRAS0N 159 490,00 530.00 490,00 522,70 - 1,34 117.46PETROBRASPN 700.01 700,01 700,01 700,01 -2,78 116,67PETROBRAS PP 4.790 870,00 900,00 860,00 876,31 -0.06 106,01PETROLEOIPIRANGA PP 72.649 5,75 6,00 5,50 5.75 1.23 90,98PETTENATIPP 37.482 1.70 1,85 1,65 1,74 -6.45 96,67PIRELLI OP 572 17,50 17,50 16,00 16,52 165,20PIRELLI PP 2.000 15,00 15,00 15,00 15,00 157,89REAL C0NS0RCI0 FS 150 37,00 37,00 37,00 37,00 1,93 67.27RECRUSULNOV.PP 20 820 2,30 2.50 2.00 2,23 8,78RI0GRAN0ENSEPS 1.000 4,30 4,30 4,30 4,30 EST 86,00RODOVIARIAPS 137.458 9,00 9.00 9,00 9,00SADIA CONCORDIA PS 104.000 5,22 5,22 5,22 5.22

Cotações em(CRJ) %s/ Ind.Quant Méd. lucr.(mil) Fech Máx Min. Med. D/ant AnoSAMITRIOPSAO BR AZ PPSHARPPPSIDINFORMATICA PP CC -SIDINF0RMA1ICAPP EE -SONDOTECNICAPPSOUZA CRUZ 0PSUPERGASBRASOPSUPERGASBRASPPT.JANERPPTELERJ0NTELERJPNTRAFOPSTRANSBRASILPP - C-TRANSBRASILPP - E-TRANSBRASILPRT. PPUNIBANCOASUNIBANCOBSUNIPARPAUNIPAR PBVALE RIO 00CE 0PVALE RIO 00CEPPVARIGPPVARIG PRP PPWEMBLEY ROUPAS PPWHITE MARTINS 0PZANINIPA - -CZANINIPA —E

23 776 215,00400 240,00153 965 16,003 386 190,0030.675 28,007.675 8,40483 1.560,00200 3,9960900104453.8530,0041.15240 92.001.000 32.002.439200012.08158222435000111.649510 690.00297.769 960,00189.5341.77222.40087 840208003.000

12,6010,8015,005,502,903,00

220,00245.0016,00195,0030.008,451 560.003,994.1032,0041.1593.1032.004.394.303,606.015.204.004.60690,001.010,0013,0010,8015,005.563.103.00

210,00 211,82240,00 242,5015,05 15,48190,00 190,0928,00 29,048,40 8.431.550,00 1.552,823.99 3.993,8C30,0041.0091.0132,003,904,303,606,015,203,803.90

3,9030,0841,0492,5832.004.034,303.606,015,203,844,41650,00 683.33960,00 996.9712.1110.5015,005.402,903,00

12,6610,6215,005.493.003.00

0,33 99.45128,313,27 119,081,42 153,111,79 164,530,24 105,381,27 219,23-2,26 171,810,05 82,081,93 105.20133.330,25EST 110.77119,96

91,07-4,00 96,00-2,65 97,57-8,95 104,95-2,19 101.443.77 105,240,66 97.43176,471.26 100,37-0,99 80,21100,00

ConcordatáriasCALF AT PP 4 225 1.10 1.12 1,10 1.10 72,85CICAPP 26.976 3,00 3,50 2,90 3.04 152,00PIRAMIDES BRASILIA OP 7.200 0,25 0,25 0,25 0,25PIRAMIDES BRASILIA PA 53.700 0,31 0,34 0.30 0,31 EST 79,49SOLORRICO PP 300 7,00 7.00 7.00 7.00 EST 90.21

Mercado futuroQuant Vol

Titulos Praz. (mil) Max. Min. Med. (milh6««)Vale Rio Doce PP RFR 500 1.140.00 1.140,00 1.140,00 570

Opgdes de CompraPre$o Quant. Premios VolumeTitulos S6rie Venc. Exerc. (mil) Ult. Medio CrS mil

Acesita pp CBS FEV 6,50 50.000 0.10 0,10 5.000Be0 do Brasil pp CBM FEV 1.100 65.900 11,07 729.859Bc° do Brasil pp CBQ FEV 900 1.300 40 42,30 55.000Be0 do Brasil pp CBR FEC 1.000 1.000 40 40 40.000Be0 do Brasil pp CBS FEV 1.200 2.900 2,80 3,55 10.300Be0 do Brasil pp CBU FEV 1.400 1.000 0,50 0,50 500Belgo Mineira op CBY FEV 55 36.500 3,10 4,20 129.530Mannesmann op CBO FEV 1.400 0,50 0,52 7.310Mannesmann op CBS FEV 2.500 0,20 0,20 5.030Vale Rio Doce pp CBD FEV 2.000 103.800 0,08 0,09 9 680Vale Rio Doce pp CBO FEV 1,000 334.400 130 155,35 51.951.775Vale Rio Doce pp CBR FEV 1.200 602.500 26 28 20.803.000Vale Rio Doce pp CBS FEV 1.400 2.552.500 6,88 17.571.300Vale Rio Doce pp CBU FEV 1.600 923.000 0,30 0,37 342.750TOTAL 4.713.800 91 661.034

BOLSA DE VALORES DE SÁO PAULO

Min Med Mix Fech Osc. Quant(mil)3,90 3,91 3 91 3,91 -2,2 1 75025,00 25,81 26,00 25,50 - 1,9 64.6001.05 1,15 1,15 1,15 +4,5 9.001950 9,50 9.50 9,50 95516,50 1 7,69 18,00 18,00 + 1,4 147.111475,00 499,36 500,00 500,00 +5,2 3.286420,00 430,16 436,00 430,00 6 84210,00 10,36 11,00 10,50 - 34,3 3.487200.00 209,33 210,00 210,00 2.2507,60 7.66 7.80 7,61 -3.5 10.5601200.0 1200.0 1200.0 1200,0 +9.0 16.20 6,20 6,20 6,20 +3.3 10 9404,80 4.80 4,80 4,80 70021.50 21,62 22,00 21,99 +2.2 27.020750,00 750,00 750,00 750,00 + 1,3 2641,50 1.50 1.50 1,50 -3.2 3 8300.59 0,60 0,60 0,60 58.0003,30 3,37 3.40 3,30 -4,3 14.3503,15 3,23 3,40 3,15 -4.5 28.62912,55 12,65 13,00 13,00 +4.0 20.9208.00 8,00 8,00 8,00 4828.00 8,00 8.00 8.00 93.2508,20 8,20 8,20 8,20 -8,8 5006,50 6,50 6,50 6,50 5004,00 4.02 4.20 4,00 6 9575.40 5,57 5,70 5,40 - 1,8 8.6638,50 8,50 8,51 8,50 +2,4 11.13834,00 35,91 37,00 34,00 - 3,9 93.6962,00 2,05 2,10 2,10 + 10,5 7.200850.00 897,63 900,00 850.00 - 5,5 1 0544,75 4.75 4,75 4,75 - 1,0 81.60048 00 49,81 51,00 50.00 + 4.1 67.11844,00 44,67 45.00 45,00 + 2.2 17,6795,00 5,00 5,00 5,00 - 28,5 2.0005,00 5,53 6,50 5,00 - 16,6 16.1004,00 4,00 4,00 4,00 9.5115500 58,97 62.00 61,00 53.51032,00 33,21 34,20 32,50 -4.9 12.88132,50 33.75 35,00 34.00 -2,8 152.504

750,00 750.00 750,00 750,00650,00 650,00 650,00 650,0030,0030.00 30,0130,00150,00 150,0035,62 36,00668,90 675,00

30,0130,00150,0035,00669,00863,4370,00 70,00830,00 830,002.94 3,00

f 0,8

São Paulo — Com alta de 0,6%, o índice Bovespafechou ontem na marca de 6.885 pontos. O indicadormédio, de 6.880 pontos, aumentou 0,1%. O volumegeral negociado foi de CrS 258 bilhões, o que represen-tou uma queda de 42,4% em relação ao pregãoanterior. No mercado à vista, as ações mais negociadasforam Paranapanema PP C58 (Cr$ 11,4 bilhões).Prosdócimo PP C02 (CrS 11,3 bilhões) e Petrobrás ON(CrS 8,1 bilhões). As maiores altas foram registradascom os títulos da Ferro Ligas PP (13,8%), Cia HeringPP C57 (10,4%) e Telesp PN Int (10%). Os papéis commaiores baixas foram FNV PPA B/S (11%), MecPesada PP (10,4% e Nacional PN (10,1%).

Títulos

ACESITA PP C03ACOS VILL PP C37A0UB0S CRA PP C30ADUBOS TREVO PP COAGROCERES PP C01ALPARGATAS ONALPARGATAS PNAMAZÔNIA 0NAND CLAYT0N OP 01ANHANGUERA OPANTARCTICA 0NAPARECIDA 0PAPARECIDA PPBAQUATEC PP C01ARACRUZ PPB INTARTHUR LANGE OPARTHUR LANGE PPAVIPAL 0NAZEVEDO PPBAHEMA PPBAMEHIND ADM ONBAMERIND BR ONBAMERIND SEG PNBAND C F INV PPBANDEIRANTES PPBANESPA ONBANESPA PNBANESPA PP C31BANRISUL PNA PBARDELLA PPBARRETTO PPBBELGO MINEIR OPBELGO MINEIR PPBETA PPABETA PPBBOA PPCBIC CAL0I PPBBRADESCO 0NBRADESCO PNBRADESCO FIN 0NBRAOESCO FIN PNBRADESCO INV 0NBRADESCO INV PNBRADESCO TUR 0NBRAHMA PP C14BRASIL 0NBRASIL PP C31BRASIL SEGUR 0NBRASILIT 0PBRASINCA PPBRASM0T0R PP C18BUETTNER PNCACIQUE PPCAEMI 0P C04CAF BRASÍLIA PPCAMACARI PPA DIVCAMACARI PPA 185CAMBUCI PPCASA ANGLO PP C42CASA J SILVA PPCASA MASS0N PPCBV IND MEC PP C4CEDRO PPBCELUL IRANI OP C2CELUL IRANI PP C2CERJ 0PCESP PNCEVAL PNCIA HF.RING OP C57CIA HERING PP C57CIA HERING PP C58CIM ARATU OPCIM ARATU PPCCIM CAUE PPACIM ITAU PPCIMEPAR PNBCIMETAL PP C13CITROPECTINA PP INCITROPECTINA PP PCLÍMAX PPB C15C0BRASMA PP C15C0EST CONST PPC0FAP PP C13COLDEX PPC0NFAB PPCONST BETER PPACONST BETER PPBCÔNSUL PPBCOPAS PNC0PENE PPA B0NCOR RIBEIRO PPC0RBETTA PNCOSIGUA PNCREDITO NAC PN 18CREDITO NAC PN P8CREMER OP C32CREMER PP C32CRUZEIRO SUL PPCURT PN0 F VASCONC PPA CD F VASCONC PPB C0 H B PPDIST IPIRANG PP C2DOC IMBITUBA PPDOCAS PP C25OURATEX PP C80EBERLE PNEC0N0MIC0 ONECONOMICO PNELEBRA PP C03ELETR0M WEG PP C3ELUMA PPENGEMIX PPENGESA PPA C35ERICSSON OP

ERICSSON PPCESTRELA 0P CS9ESTRELA PP C99ETERNIT OP C37

30,0030,00150,0034,50660,00850,0070,00830,002,8599,0021,0083,001400.03,99

10,00 870,00 + 1.1

100.6721.0083,88102,0021.0085.011442,6 1450.04.00 4,00

70,00830,003,00100,9921,0085,001450,03,99680,00 682,48 685,00 680,00660,00 660,00 660.002,90 2,91 3,001049.5 1050,016,990,6326.1515,0055,0260.0017.1633,204,0116.0025.0121,809,0015,8255,00

1049,015,000,6026,0015,0055,0060.0017,1333,004,0016.0023.5021.809.0015,4955.00120.00115.0050.002,802,20370,0029,004,0030.514,00185,001,902,201200,07,50145,006,002,903,803.303,0057,0054,002,201.315,007,995.904,906,9027.206,102,80180013,5016.00254.001.502,00

120,97 125,01115,0050,00

660.002,901050,017,010,6026,0015,0055,0060,0017,1335,504,0216,0026,5021,809,0016,0055,00125.01120,00 115,0050,00 50,00

17,010,7026,5015,0056,0060,0018.0035.504.1016.0026.5021,809,0016,0055,00

/+ 1.2

1.2f 3,5+ 0.2

+ 6.314.2

II+ 1.4+ 0.5i-10,4+ 3.7

+ 4.1+ 4.52.8C2.25 2.82,80377.00 380,0030,00 31,004.2330,991.24

4,4031,004,50195,08 200,001,99 2,002.27 2,301200,0 1200,07.50145,936,073,003.823.303,0057.0055.012,201.315,168,005,974,956,9027,696.202,8618,0013,6417.17254,391.602,07

7.50148,016,103.004,003.303.0057.0057.012,201.315,208,506.005.018,5028,006,303.0018.0013801781

2,812,30370,0030,004,0031,004,00195,002,002,201200,07,50148,006,102,903,803.303.0057,0055,002,201.315,107,995,995.016,9028,006,203.0018,0013,7017,00

449 00 449 8931.00 32.42

280.00 255,001,75 1,552,10 2 00450,00 450.00

+ 2,2-2.6-11.1+ 3.3

+ 2,0+ 1.6+ 3.5

22.0020.0020.001300.0

22,0020,1920,301300.0

33,0025,0020,5022,00

330022,0020,0020,0013000 1300.0

341.0095.0223026.320I.5286.59710214260024.65688132.04622422.2692.03417004.72094II.32817.1838.8355.5004.110100208159161.780291167.744200174142.55050054.44310 00550013600109.26220091.93941.80030.42510.96624.20813.80014.500451.2256.89272030.07356.70013 5004,9501421214.18832.0007849.30098507 60093.94995.0204 526481 37022 65436883324 4252 840295 1021600095132 0303198818634 11013

Titulos Min Med Max Fech Osc Quant I(mil)

EUCATEX PP 34,00 34.59 35,00 34,00 -2,8 485FNVPPABS 480.00 508,05 540,00 489,49 - 11,0 454F N V PPA C02 12,55 12,68 12,90 12.55 -3,0 1.600FERBASA PP 32,99 33,47 33.50 32.99 - 1,2 7.670FERRO BRAS OP 30,00 30,00 3000 30,00 14FERRO BRAS PP 60,00 60,87 62,00 60,00 - 1,6 1.147FERROLIGASPP 6,40 6,84 7,40 7,40 + 13,8 179.574FERTIPLAN PP C12 10,00 10,00 10,00 10,00 100FERTISUL PPB C17 2,81 2,84 2.85 2,85 - 1.7 8 000FIBAM PP INT 2.70 2,77 2,95 2,80 -6.6 57.350FIBAM PP 3,50 3,60 3,60 3,50 10.050FLEXIDISK PN INT 4,49 4,53 4,60 4,49 -2.6 17.010FORJA TAURUS PP 90,00 90,70 91,00 91,00 -f 16,6 335FRANCES BRAS ON 85.00 85,00 85,00 85,00 +0,0 200FRAS-LEPPB/D 8,00 8,01 8,30 8,00 -4,7 15.200FRIG IDEAL PN 0,50 0,50 0,51 0,51 + 2,0 41.112FRIGOBRAS PN 5,20 5,23 5,30 5,30 + 1,9 169.750GAZOLA PP 1.60 1,62 1,70 1,60 -5.8 288.634GLASSl ITE PP 510,00 510,00 510,00 510,00 30GRADIENTE PN INT 12,00 12,00 12,00 12,00 - 1,6 4GRADIENTE PN 5,95 6,03 6,19 5,99 -3,3 3.500GRANOLEO PN 2,50 2.50 2,50 2.50 -8,7 8.108GUARARAPES OP C31 80.00 82,09 84,00 80,00 -4,7 4.250HERCULES PP C35 4,50 4,50 4,50 4,50 +9.7 299IAP ON 10,50 10.68 10.99 10.50 400IAP PN 12,00 12,61 12,99 12,99 4 0,0 10.036IFEMA PP 13,00 13,42 15,11 15.11 +25,9 88.100IGUACU CAFE PPA 120,01 122,84 130,00 123,00 - 10,8 300IGUACU CAFE PPB 120,00 124,11 130,50 130,01 +8.3 1.550IND VILLARES PN IN 8,90 9,63 10,00 9,70 + 7.7 79.856INDL B HORIZ PPB 12,00 12.18 12,50 12,50 +4,0 19.930INVESPLAN PN 1,08 1,13 1,20 1,15 +6.4 72.000INVESTEC PN 5./0 5.79 5 80 5,80 144.040I0CHPE PP 6,50 7.17 7,30 6,50 -8,4 83.450IPLAC PN 2,20 2,21 2,21 2,20 +4,7 15.300ITAP PP INT 1,20 1,32 1.70 1.40 - 23,4 66.300ITAUBANCO ON 45,50 45,50 45,50 45,50 60ITAUBANCO PN 43,00 45,16 46,01 46,00 +6,9 110.913ITAUNENSE PP 5 30 5,35 5,41 5,30 + 0.9 37.850ITAUSA ON 175,00 175,00 175,00 175.00 -2,7 965ITAUSA PN 180,00 184.49 185,00 185,00 +2,7 8.241ITAUTEC PN 3/,00 37.85 38.50 38,50 + 4,0 119.831 |J B OUARTE OP BON 3.60 3,60 3,60 3,60 - 1,3 3.769 jJ B DUARTE PP B 4,00 4,00 4,01 4,00 - 11,1 2.698 1J B OUARTE PP P85 1,60 1,60 1,60 1,60 -5.3 11.000J H SANTOS PP INT 2.25 2,25 2.30 2,25 -2,1 26.700J H SANTOS PP 2,20 2,20 2,20 2,20 - 2,2 6.000JARAGUA FABR PP 2.15 2,15 2,15 2,15 + 7.5 20.000KAIIL SEHBE PP 19,00 19.77 20.00 20,00 +5,2 12.900KARSTEN PP C37 75.00 75.00 75,00 75.00 650KEPLER WEBER PP 2,90 2,91 3,00 3,00 -6,2 11.400KLABIN OP C02 37,50 38,82 39,00 39,00 +0,2 6.533KLABIN PP C02 33,98 35,26 39,00 34.50 - 10,3 9.155IA FONTF. FEC PN 2,65 2,67 2,70 2,70 + 3,8 3 000LA FONTE IND PN 2,40 2,40 2.40 2,40 - 11,1 15 000LABRA PN 14,50 15,54 16,50 15,50 +9,1 27.535LACTA PP C07 3,50 3.50 3,50 3,50 - 7.8 3.100LANIF SEHBE PP 4,35 4,35 4,35 4,35 + 16,0 15 000LARK MAQS PP 10,79 10,79 10 79 10,79 6.000LIGHT ON 23,00 23.00 23,00 23,00 33LIMASA PP 3,50 3.50 3,50 3,50 + 16,6 50LOBRAS PP 430,00 430,00 430,00 430,00 160LOJAS RENNER PPB 14,00 14,01 14,50 14,20 + 1,5 75.806LUXMA PP CIO 6,00 6,28 6.30 6,21 + 1.8 83 230MADEIRIT PNB 1,17 1,24 1.30 1,17 +6,3 4 600MAGNESITA PPA C07 25,00 26,50 27,00 27.00 +3,8 25.660MAIO GALLO PP 4,00 4,00 4.00 4.00 +33,3 1.000MANAH PN 8,60 8,61 8,70 8,60 83 893MANASA PN INT 1,50 1,54 1,60 1,55 + 1,3 17.441MANASAPNP 1.40 1,49 1,60 1,60 + 17.6 49 518MANGELS INDL PP 4,20 4,34 4,50 4,30 - 1,1 116.254MANNESMANN OP 4.50 4,64 4,99 4.99 +7.5 118.917MANNESMANNPP 3,60 3,60 3.60 3 60 17.934MARCOPOLO PP 14,50 14,99 15.00 15,00 -*-3,4 17.000MARISOL PP 2500 25.00 25.00 25,00 273MASSEY PERK PNA 2.71 2,80 3,10 2,85 +5,5 8 050MASTER PNA 1,70 1,72 1.80 1.70 62 882MENDES JR PPA 49.00 50.08 51.00 49 00 -3,9 1 089MENDES JR PPB INT 59.00 61,43 64,00 60,00 -3,2 14 989MERC S PAULO PN 18 8.00 8.00 8,00 8,00 + 11,1 2.000MERC S PAULO PN P8 7,10 7,10 7,10 7,10 75 472MET BARBARA OP 8,50 8.50 8,50 8.50 -6,5 1.400MET BARBARA PP 8,80 9,12 9.50 9,49 +2.0 320.595MET OUQUE PP C43 4,45 4 53 5,00 4,45 - 1.1 18.370MET GERDAU PN 6,50 6,50 6,50 6,50 3.825MO WETZEL PP 13.50 13,50 13,50 13,50 9.900METAL LEVE PP C32 140,00 144.91 150.00 150.00 +7,1 12 957METISA PP C26 2,55 2,58 2,60 2,55 -2,2 10.515MICHELETTO PP C13 5.90 5,99 6,00 6,00 21.400MICROLAB PP C01 11.00 11,13 12,00 11,00 12.887MOINHO FLUM OP CI 79,99 81.76 84,00 82,00 - 2,3 4.110MOINHO LAPA fN 5.10 5.10 5.10 5,10 -3.7 7.600MOINHO SANT OP C6 185.00 185,58 190,00 185,00 8 264MOINHO SANT PP CO 143,00 146,12 150.00 146,00 9 783MONTREAL OP 40,00 40,00 40.00 40,00 -9,0 99MONTREAL PP ".00 44,53 45,00 45.00 - 1.9 2.350MULLERPP C14 10.60 10.65 11.00 10.99 +3,1 85.121MULTITEXTIL PP CO 9.00 9.00 9,00 9,00 - 1.0 6 200NACIONAl ON 7,50 7,78 8.70 7,55 - 13,2 8.433NACIONALPN 7,50 8,19 8,50 7.55 - 10.1 7.085NORO BRASIL ON 250,00 250,00 250,00 250,00 100NORDON MET OP C26 6,50 6,50 6,50 6,50 9 840NOROESTE PN 7.00 7,07 7,20 7.20 24.551OLVEBRA PP C34 9,50 10,03 10,50 9,50 - 9.5 175.070ORION PP 4.60 4.60 4,60 4,60 - 17.8 100PANEX OP C22 8,00 8,00 8.01 8,01 +0.1 1.500PANEX PP C22 8.00 8,00 8,00 8,00 14.000PARAIBUNA PP 8.70 8.84 9,00 9.00 +3,4 26.015PARANAPANEMA PP C5 23,00 23,48 24,00 23,50 + 1.7 488 268PEIXE PP C02 1.70 1,80 1,99 1,90 40.600PER COLUMBIA PP 1,70 1.72 1.75 1,70 31 320PEROIGAO PNA INT 4,50 4,62 4,80 4,80 -4,0 25.000PERSICO PN 4,91 4,93 5,00 5,00 23 800PET IPIRANGA OP C2 5.10 5,11 5,11 5,11 +0,1 2.376PO IPIRANGA PP C2 5,60 5.70 5.80 5.70 +3.6 173 948PETROBRAS ON 500,00 512,77 520,00 500,00 - 1.9 15 803PETROBRAS PP C33 870.00 876,14 900.00 870,00 -3.3 5.749PETTENATt PP 1,70 1.75 1,80 1,80 +2.8 72.712PIRELLI OP C60 15,80 16,38 17,00 17,00 81 044PIRELLI PP C60 14,90 15,02 15,50 15,00 +0,6 44 457POLIPROPILEN PPA 14,50 14.97 15,00 15.00 39 220POLY MAX PN 3,20 3,20 3,30 3,20 r0,3 1810PROMETAL PP 3,80 3,90 4.10 3 80 - 5.2 57 752PROPASA PP 3,30 3.43 3,50 3.30 - 5.7 515 334QUIMISINOS PN 1.50 1 54 1.60 1.55 28 700RANDON PP 8.70 9,71 10,01 10,01 + 15.0 54.598REAL ON INT 28.00 28.00 28,00 28.00 2 958REAL ON 21,00 21,04 22,50 22,50 6 491REAL PN INT 27,99 27.99 28,00 28.00 3 669REAL PN 21.00 21,17 23.00 23.00 6 207REAL CIA INV ON 6? 30 67.30 67,30 67 30 505REAL CIA INV PN 63,00 65,53 67,31 67,20 -tO.l 1/00REAL CONS PNB IMT 28,00 28,00 28.00 28 00 211REAL CONS PND INT 28.00 28.00 28,00 28 00 2iREAL CONS PNE INT 28 00 28 00 28,00 28,00 77?REAL CONS PNE 24,00 24 00 24,00 24,00 16REAL CONS PN( INT 35.01 36,03 36,50 36,00 • 0.8 12 300REAL CONS PNf 33.00 33.00 33,00 33.00 • 0.0 209REAL CONS ON INI 32,00 33,36 33 50 33,50 5 40?

REA1 CONS ON 30.00 30,00 30.00 30,00 30REAl DE INV ON IN 28,00 28,00 28.00 28,00 954

REAL DF. INV ON PREAL DE INV PN INREAL DE INV PN PREAL PART PNA INTREAL PART PNA PREAL PART PNB INTREAL PART PNB PREAL PART ON INTREAL PART ON PRECRUSUL PPREF IPIRANGA PP C2REFRIPAR OPREFRIPAR PPRIPASA PP C01RODOVIARIA PNSADIA CONCOR PNSADIA OESTE PNCSAMITRI OP INTSANSUY PPSANTACONSTAN PP 18SANTANENSE PPSANTISTA PAP OPSAO BRAZ PPSCHLOSSER OPSCHLOSSER PPSCOPUS PNSEARA INDL PNSEMP OP Cl2SHARP OP INTSHARP PP INTSHARP PP PRTSID INFORMAT PP B/SID INFORMAT PP COSID ACONORTE PNASID ACONORTE PNBSID.GUAIRA PNSID.RIOGRAND ONSID RIOGRAND PNSIFCO PPSOUZA CRUZ OP C03SPRINGER PNSTAROUP PPSUDAMERIS ON INTSUDAMERIS PNSUPERGASBRAS PPSUZANO PPATEBA PPTECANOR PNBTECEL S JOSE PPTECHNOS REL ONTECN0S0L0 PPTEKA PP C38TEKA NORDEST PNATEL B CAMPO PP 18TELERJ ON INTTELERJ PN INTTELESP OE INTTELESP ON INTTELESP PE INTTELESP PN INTTEX RENAUX PP CllTRAFO PNTRANSBRASIL PP B<TRANSBRASIL PP B/TRANSPARANA PN P8TRICHES PPTROL ON P85TROL PN 185TROL PN P85TRORION OPTR0RI0N PPTUPY PNUNIBANCO PNAUNIBANCO PNBUNIBANCO ONUNIPAR ONUNIPAR PPA C27UNIPAR PPB C27USIN C PINTO PP INUSIN C PINTO PP PVACCHI PNVALE R DOCE OP INVALE R DOCE PP INVARGA FREIOS PN INVARGA FREIOS PN PVARIG ON INTVARIG PP INTVARIG PP PVIDR SMARINA OPVIGOR PP C03VOTEC PP INTVULCABRAS PNWEMBLEY PPWHI1 MARTINS OPZANINI PPA S/lZIVI OP PZIVI PP C37ZIVI PP P

Min Med Max Fech Osc. Quant(mil)23.00 23,00 23,01 23,01 +0,0 39728,00 28,00 28,00 28,00 6 87223,00 23.01 23,01 23,01 +0,0 30 47027,00 27,00 27,00 27,00 1 40622.50 22,55 23,50 22,50 -4,2 33327.00 27,00 27,00 27.00 50522,50 22,50 22,50 22.50 -4,2 52627.00 27,00 27,00 27,00 5 53622,50 22,56 23,50 22,50 -4,2 9862,30 2,37 2,40 2,30 147.0005,55 5,63 5,70 5,70 7.3382.10 2,10 2,10 2,10 14 5003.10 3,22 3,30 3,30 +3,4 210 9199,40 9,50 9,60 9,51 +0,1 33.8619,30 9,30 9,30 9,30 -2,1 4.0625,10 5.20 5,25 5,20 +0,9 220.0196,00 6,03 6,05 6,05 +0.8 187.710210,00 212,14 220,00 211,00 +0,4 6.29524.50 24,8B 25,50 24,50 - 2,0 19 9972.59 2.61 2,65 2,65 - 1,8 83.40016,50 16,50 16,50 16,50 7.3001600.0 1600,0 1600.0 1600,0 4242,00 243,51 245,01 245.01 + 11,3 2007,50 7,50 7,50 7.50 438,00 8 19 8,50 8,50 +6.2 1 60015,00 15,30 16.00 16.00 +6,6 27.0556,40 6.40 6,40 6,40 - 1,5 14 972110,00 110,00 110,00 110,00 108,29 8,38 8,50 8.40 +0,1 52.28015,00 15.40 15.70 15,69 +4,6 283.57914,00 14,00 14,00 14,00 550187,00 188.88 195,00 193,00 +2,6 20 66927.49 27,64 28,50 28,00 + 1,8 114.4237,40 7.40 7.40 7.40 - 1.3 3003,50 3,50 3,50 3,50 + 16,6 10.1341,25 1,25 1.25 1.25 84.4342.90 2,90 2,90 2.90 - 3.3 10.0004,00 4.02 4,30 4,00 -4,7 37 48516.50 17,13 17.50 17,00 26.7331550,0 1555.6 1570,0 1551,0 +0,0 1.03219.50 20,00 20,00 20,00 +5,2 14.5524,10 4,13 4,30 4,10 +2.5 18.7002,50 2,56 2,60 2,50 + 0,3 10.4692,50 2,50 2 50 2,50 +25,0 3003.50 3,84 3,89 3,89 +2.3 10.50024.00 24,49 25,00 24,51 - 1.5 10 3302.90 3,00 3,10 2,90 -3,3 19 330180,00 180,00 180,00 180,00 21637,00 37,02 37,50 37,01 +0.0 12.5201650,0 1650,0 1650,0 1650,0 9006,90 7.00 7.00 7,00 - 10,8 2.00045.00 45,00 45,00 45,00 2093,50 3,50 3,50 3.50 2 000190,00 220,95 240.00 240,00 +4,3 2140,52 47,37 50,01 50.00 +23,3 7293.01 93.01 93,02 93.01 4140.00 149.74 180,00 160,01 31125.01 125,01 125,01 125 01 - 1,5 1200.00 201,36 206,00 205,01 +2,5 31200,00 210,00 220.00 220,00 + 10,0 210.01 10.01 10,01 10,01 +0,1 100030 00 31,19 32,00 31,00 + 1.6 21.3903.40 3,96 4,10 4 10 -2,3 60 89560 3 60 3,70 3,60 5.1353.50 3.50 3,50 3,50 -5,4 17.7343,20 3,20 3,20 3,20 9.5001,80 1,84 1.90 1,90 7.4021,90 1.90 1,99 1,90 - 13.6 57.3902,00 2,00 2,00 2.00 + 11.1 1.25038,00 38.00 3800 38,00 200 00026,00 26,00 26,00 26.00 84.0004.60 4,60 4,60 4,60 19.1586.00 6.23 7,00 7,00 79.0085,50 5,57 6,00 6,00 +0.1 14 0785,00 5,08 5,55 5.55 +0,9 3 89150 4,50 4,50 4.50 4003 80 3,90 3,90 3,90 -2,5 2.0534,50 4.55 4,60 4,50 - 1,0 118 2591,15 1,20 1,21 1,20 +9.0 71.5001.00 1 09 1 20 1,05 - 12,5 127 4142 10 2.10 2.10 2.10 - 12,5 20 000690,00 693.00 700,00 700,00 50975,00 980,52 1010,0 975,00 - 3.4 1 25814.95 15.05 16,00 15,00 -6,3 5 30010,20 10,39 10.40 10,40 +4,0 5.0008.50 8,50 8,50 8,50 -5,5 10 00012,50 12,81 13,00 12.90 +3.2 238.74810,50 11.50 11,50 11,50 +0,4 134 77398,00 99.16 100,00 99,00 - 1,0 7.9501 25 1.26 1,35 1,25 -7.4 431.2800,72 0,72 0,72 0,72 1 28035,80 36,10 38,00 38,00 +5,5 6 00012.50 13,50 14,50 14.50 + 7,4 109 6805,40 5,51 5,70 5,50 + 7.8 249.7192,90 3.01 3 20 3,00 +3,4 13 0009.00 9,00 9,00 9,00 447.00 7.14 8,60 7,00 - 17,6 9847,00 7 00 7.00 7.00 + 2.7 100 470

ConcordatáriasCALFAT PP INT 1,10 1.12 1,30 1,16 -3.3 98 616CALFAT PP 1,00 1.08 1,10 1.10 117.063CICA PP C57 2,70 3.05 3,11 2.90 +3,5 234 639EMBAUBA DES PN 0,95 0,95 0,95 0,95 +5.5 20 000FAROL PN 1 80 1,80 1,80 1,80 11 000IMCOSUL PP C23 8,00 8 46 9,00 8.30 - 2.3 64.480IMCOSUL PP 7.70 8.26 9,00 7,80 -8,2 71.930LINH CIRCULO PN 17 00 17,13 17,80 17.00 +6,2 23.700ORNIEX PN 2,65 2,76 2.80 2.65 -5,3 13 000PIR BRASILIA PPA 0,31 0.31 0,36 0,31 - 13,8 202 500PROSDOCIMO PP C02 460,00 460,00 460.00 460,00 - 4,1 24.600SOLORRICO PP 7.00 7,86 8,50 7.01 - 12.3 11 000

Opções de Compra

Codigo Agao-Obj Venc Prepo Quant Abert. Med Ult.Exerc. (mil)0DR8 BBO PN FEV 36 00 16 000 2,49 2,49 2,490PF3 CPF PP ABR 8 00 15 400 2,01 2,06 2,10ODU7 DUR PP C80 ABR 7,00 44 000 1 80 1,79 1.78OTE3 ITE PN FEV 36 00 5 100 6.00 6.20 7,000VB17 OLV PP C34 ABR 12.00 130000 2,25 2.25 2,25OPT37 PET PP C33 FEV 850 00 500 144 50 144 50 144,500PT8 PET PP C33 FEV 1100,0 1 200 26,00 2683 27.00OPM27 PMA P| 158 FEV 50.00 11 000 0,05 0,05 0,05OPM30 PMA PP C58 FEV 40.00 1 200100 014 0.16 0.16OPMZO PMA PP C58 FEV 32.00 4.313 300 0.70 0 72 0 67OPM25 Pmu PP C58 FEV 23.00 475000 3,00 3 44 3.00OPM39 PMA pp C58 ABR 32.00 27 000 4.40 4 39 4.200SH18 SHA PP INT FEV 16 00 219 300 1,60 1.76 1 900SH23 SHA PP INT ABR 18.00 50000 4 40 4 46 4 50OSDli- SID PP B FEV 100.00 5000 102 00 102.00 102.000SD3 SID PP C03 FEv 29,00 53000 2.60 2,62 2,600VG15 VAG PP INT ABR 18 0(1 1 500 1,90 1,90 1.900VG5 VAG PP INT FEV 14,00 2 000 1,00 1 00 1 00

CotaçõesVale do Rio Doce

pp - BVRJmédia à vista

(em Cr$)1.034,99

Vale em queda movimenta pregãoAs ações da Vale do Rio

Doce foram as mais negociadasontem no pregão da Bolsa doRio de Janeiro. No mercado àvista, as operações de compra evenda de Vale pp atingiram ovolume de CrS 297,8 bilhões, oque corresponde a 78,58% dosnegócios totais à vista realiza-dos no mercado acionário doRio. Segundo comentaramoperadores, apenas uma corre-tora de grande porte foi res-ponsável por lodo o movimen-to com Vale, tanto à vista comono mercado de opções. Mesmocom toda essa agitação, as co-tações dos papéis caíram. Aqueda da cotação média deVale pp nas transações à vistafoi de 2,19%, em relação aopregão anterior, ao se situarem CrS 996,97, No fechamen-to, a cotação ficou em CrS 960.Samitri

Em telex enviado anteontemàs Bolsas do Rio e de SãoPaulo e à Comissão de ValoresMobiliários, a direção da Sami-tri informou ao público queentrou em acordo com a UtaltInternational Incorporation, naJustiça de Nova Iorque, tendoresolvido manter sua participa-

ção no projeto Samarco, doqual as duas companhias — aestrangeira e brasileira — de-têm o controle acionário. Como acordo, a Samitri obteve me-lhores condições de pagamentopara a dívida externa da Sa-marco.

O litígio judicial em NovaIorque havia começado emmarço de 1983, porque a Sami-tri, por não concordar com vá-rias das cláusulas contratuaisda sociedade, havia decididorescindir suas obrigações paracom a Utah e suas subsidiáriasparticipantes do projeto, alémde objetivar também a restitui-ção do montante investido naSamarco.

Agora, por ter conseguidoalterar essas cláusulas, adqui-rindo, por exemplo, maior graude liberdade de ação quanto acertas restrições impostas peloscontratos de garantia das dívi-das da Samarco, a Samitri re-sojvcu voltar a fortalecer suaposição no projeto, ficando no-vãmente com 51% do capitaltotal. A recompra da posiçãoacionária (hoje a empresa bra-sileira detém 51% do capitalvotante e 47% das ações prefe-renciais) será feita com os re-

1.015,871.010,00

996,9?

6* f. 3* f. 4" f.

Aijoes do IBV AsoesforadoIBV

Corrêa Ribeiro PPTelerj PNLuxma PPBelgo Mineira OPDocas OPE

Acesita OPVale R. Doce OPPettenati PPB. Nacional PNB. do Brasil O NE

Maiores altas (%)2.271.931.831.491.35

Olvebra PPJoão Fortes OPCitro-Pect. PPCosigua PSElebra PP-R

18.2415.0913.8610.928.97

Maiores baixas (%)9.34 Docas OP 11,328.95 Aquatec PP 10.226,45 Jaragua PP 9,686.14 Barbara OP 7.996.05 DHB Ind. C. PP 7.93

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cursos provenientes da distri-buiçáo de dividendos pela Sa-marco, no valor de aproxima-damente 22 milhões de dólares.Calói

Foram iniciados ontem naBolsa de Valores do Rio deJaneiro os negócios com asações emitidas pela empresaBicicletas Calói S/A. Segundoinformou o departamento denegociação da Calói, as açõespreferenciais classe B e asações ordinárias emitidas emnovembro de 85 farão jus adividendos pro-rata temporisno exercício social a se encerrarem 30 de junho deste ano.Taxa de 21,8%

As taxas de juros por um diacontinuaram a subir ontem nomercado aberto. As operaçõesde financiamento lastreadas emObrigações Reajustáveis doTesouro Nacional foram feitas,à taxa média de 21,85% aomês, sem que o Banco Centraltenha intervindo no mercado.O open esteve praticamente pa-ralisado, mesmo no que dizrespeito às operações de com-pra e venda de ORTN. Corre-tores e distribuidores conti-nuam a reclamar das novasnormas tributárias que forambaixadas pelo Governo e entra-ram em vigor neste mês dejaneiro.

ÍNDICES (em 33-1-86)

INFLACA0 (IPCA do IB9E - %) lan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago S«t Out Nov Daz JinMensal 14,61 8.95 12,78 8,80 6,76 7,71 9,27 12,10 11,98 9,60 11,12 13,36Acumulado no Ano 16,61 24,86 40,82 53,21 63,57 76,18 92,52 115,81 141,67 164,87 194,32 233,65Em 12 meses 221,47 221,03 232,22 230,91 221,52 220,24 210,71 224,55 226,27 222,53 224,79 233,65Semestral 84,96 87,77 90,11 86,57 80,50 76,17 67,98 72,84 71,60 72,86 79,91 89,35N. irtdice (mes) 7.143,29 7.782,61 8.777,23 9.549,63 10.195,18 10.981,23 11.999,19 13451,09 15.062,53 16 508.53 18.344,28 20.795,08IGP (da FGV - %)Mensal 12,6 10,2 12,7 7.2 7,8 7,8 8,9 14,0 9.1 9,0 15,0 13,2Acumulado no Ano 12,6 24.08 39,9 49.9 61,6 74.3 89,8 116,4 136,2 157,5 196,0 235.1Em 12 meses 232,1 225,9 234,1 228,8 225,6 221,4 217,3 227,0 222,9 212,8 227,2 235,1H. indice (mes) 26.308,6 28.982,1 32.665,2 35.022,4 37.748,1 40.709,1 44.338,7 50.545,5 55.161,6 60.152,1 69.144,9 78.271,2CUSTO 0E VIDA (%)Mensal 13,3 12,2 10,5 6,7 7,3 10,6 12,4 12,9 9,2 8,4 12,7 15,8Acumulado no Ano 13,3 27,1 40,4 49,8 60,8 77,9 99,9 125,7 146.4 167,1 201,0 248.5Em 12 meses 218.3 223,1 225,5 220,0 214,4 216,7 221,8 230.6 227.4 220.7 232,1 248.5N. indice (mes) 20.466,4 22.955,1 25.364,1 27.054,1 29.041,4 32.130,3 36.112.8 40.758.0 44.498,8 48 241.6 54.368,3 62.945,4PREC0 P0R ATACAD0 (%)Mensal 12,9 9,2 13,6 7,2 6,5 7,1 7,6 !4,5 9,1 9,5 15,1 12,3Acumulado no Ano 12,9 23,3 40.1 50,2 60 71,3 84,3 111,1 130,2 152,1 190,1 225,7Em 12 meses 238,5 230,3 240,7 233,4 226,2 220,2 211.2 226,3 220.1 208.4 221.6 225,7N. indice (mes) 30.660,5 33.484,5 38.033,6 40 789,5 43.429,7 46 504.0 50.044,7 57.305,7 62.498,2 68.459,5 78.774,3 88.442,2CUSTO OA CONSTRUCAO (%)Mensal 7,5 3,1 11,6 8,8 22,4 6,4 9,8 13,1 9.6 6,7 21.0 13,5Acumulado no Ano 7,5 21,6 35,6 47.6 80,7 92,2 11,0 138,7 161,7 179.3 237,9 283,6Em 12 meses 218.1 195.6 201.6 214,4 256,4 248,0 263,0 221,8 234,1 228,2 265,5 283.6H. indice (mes) 17.724,0 20 036,9 22.358,4 24 325.0 29.778,3 31.676,4 34.779,7 39.345,9 43.130,2 40.039,4 55.698,4 63.222.7REAJUSTE SAIARIAL (%) 75.00 77,30 81,00 85.70 89,00 86.02 80,30 76,35 68,33 71,98 70,25 69.28 89,35UPC(trimestral) - variacao% 36,74 39,84 34,34 27,01 37,30ORTN (Cr$) 24 432,06 30.316,57 38.208,46 45.901,91 53.437,40 63 547.22 80.047,66

27.510.50 34.166,77 42.031.56 49.396,88 58.300,20 70.613,67CORRECAO MOHETARIA (%) 12,6 10,2 12.7 11,83 10,01 9,21 7,61 8,18 9,1 9,0 11,12 13,36CADERNETA 0E P0UPAHCA 13,16 10,75 13,26 12,35 10,55 9,74 8,14 8.72 9,645 9,545 11.675 13.92(rentabilidade)INPC (%)Mensal 13.95 9,87 11,5 9.49 6,69 7,82 8,75 12.25 10.74 8.88 11.22 13,62Acumulado no Ano 13.95 25.19 40.02 53,32 63,56 76,35 91.78 115,27 137,7 159.51 188,60 228,04Em 12 meses 214,79 217,54 223.91 221,27 215,59 212.77 204,79 219,35 221,85 214,99 218,26 228,04Semestral 81,00 85,70 89,00 86,02 80,30 76,35 68.33 71.98 70,25 69.28 76.46 85,%ALUGUEIS (%)Residencial - anual 155.79 162,62 171,83 174,03 179,13 177,66 172.47 170,22 163,83 175.48 177.48 172,00 186.92Semestral 60,00 61,86 64,80 68,56 71,2 68,85 64,24 61,08 54.66 57,58 56,20 55.42 71,48Comercial anual(igual<iCorr. Monet, em 12 meses) 223,77 232,03 225,82 233,82 242,8 246.26 246,30 237,87 230.48 226,22 215,86 219,36 227 63Semestral 91.22 89,81 90,07 87,87 79,55 76,26 70,63 66,32 68,00 74,38CORRECAO CAMBIAL (%)Mensal 12,595 10,2 12,694 11,91 10,01 9.2 7.6 8,18 12,27 9,4 9.2 12,2Acumulado no Ano 12,595 24.08 39,836 56.41 72,348 87,81 106.02 118,9 145,76 168.8 193.7 224,5Em 12 meses 231,814 225,08 239.724 242,852 246,886 246,06 244,39 230,8 235,98 226.5 224.5 229.5DdLAR (1) (CrS)No paralelo 3.800 3 950 4.900 5.150 5.650 6.500 7.400 9.200 9.450 10.100 11.000 13.350 15.800Cambio oficial 3.184 3.587 3.951 4.470 5.000 5.480 6.000 6.460 7.030 7.855 8.595 9.400 10.5600UR0 (2) (Crt) 38.200 44.600 52.800 57.100 66.200 76.600 92.500 100.000 104.500 114.500 134.500 153.600OVERNIGHT (%)Andima 13.94 11,96 13,09 13,27 12.31 10,73 10.03 9.4 10,46 10.67 10.55 13,96(Tx composta)SOP 12.73 17.15 12,30 11,87 11.30 10.22 9,60 8,89 9,98 9,83 12.02COB 14,13 12,05 12.91 14.62 10,91 10.11 8.83 11,88 10,03 10.32 11.16LETRA DE CAMBIO (3) 6,36 12.40 12.75 12,41 16.46 13,74 10.08 3.47 7.68 10,51 11,16B0LSA 00 RIO (IBV) -4,17 13.05 0,76 1,85 32.05 37,83 24,69 29,83 28.83 41,66 12.9

LIBOR (5) 9,25 8,68 9,93 9,75 9.06 8,25 8,5 8,25 -PRIME-RATE (5) 10.75 10,50 10,50 10,50 10,50 9,5 9,5 9,5 9.5 9.5 9.5 9,5BASE M0NETARIA (6)Saldo (Crt bilhoes) 14.689 17.479 17.134 17.750 18 718 21.155 23 805 26 803 31.403 -mes (%) -2,2 19,0 - 3.6 5.5 13 12,5 12,7 17,1 -Acumulado no Ano -2.2 16,4 14,1 18,2 24.7 40.9 58,5 78,5 109,2 -Em 12 meses 219,9 266,6 253.1 207.1 198,4 208,1 219.0 230,7 244,6 -MEI0S 0E PAGAMENTOS (7)Saldo (Crt bilhoes) 22034 "34.545 27.261 30.306 32.513 38.395 42.360 48.804 56.449 -mes (%) - 11,8 11.4 11,1 11,2 6.4 18,1 10.3 13,89 15.76 -Acumulado no Ano - 11,8 - 1,8 9.1 21,3 30,1 54,5 70,4 96,37 127.33 -Em 12 meses 173,5 !99.0 205.1 195 202,5 235,9 237,0 259.88 268,55 -(l)Cotacao de venda no primeiro dia do mes.Veja ao lado cotacoes di<irias;(2)preco da Goldmine por grama para lingotes de 250 gramas & vista no ultimo dia domes;(3)renda mensal,(4)previsao do mercado;(5)taia do último dia do mes;(6)emissao primária de mo«da;(7)papcl moeda em poder público mais depósitos à vistano BB e bancos comerciais.

Outros IndicadoresDólar — Compra: CrS 11 mil 650; Venda: CrS 11 mil 710 (hoje)Dólar paralelo — Compra: CrS 14 mil 700; Venda: CrS 15 mil 200Overnight — Média mensal do dia: 2lj85%; rendimento acumulado na semana: 2,519?-, rendimento acumulado no mí«: 11 79J%Médias SDP: No dia: 21,85%MVR (Maior Valor de Referência) — CrS 277.898.40LFERJ (Unidade Fiscal do Rio de Janeiro) — e UNIF (Unidade Fiscal do Município do Rio de Janeiro) — CrS 186.990Salário Mínimo: CrS 600 mil

prs j||H O IiwestimenloAfcorioso LffiHBhw&MâMmtMâm* , Jwj/.W"; :V-víV--- - tr

Rendimento .DD,üO /O"ATE ,31/12/85 Banco Lar

w ^

Aijoes do IBV AsoesforadoIBV

f' A 0* NEW GOLD WFIAIS PRECI0S0S LTDA

fV IlETff GOLD< Ovt»o GARANTIA DE INVESTIMENTO

OURO A PA~RTIR DE 5 GR.TV^ATRIZ SAO PAULO DEPTO VENDAS

Stepping Cass no AUinocoAv Re Bianco. 17112° Av Pauksta. 949/22° Av /mjnfca 4240 h 323Tel 240-7460 Tel: (011) 288-2233 ' Tel'287-1242

JQRNAX DO BRASIL Economia sexta-feira, 24/1/86 ? Io caderno ? 17

Rentabilidade média real \ alc lucra llieilOS 35%de 762 fundos mútuos foi • •

, n ir/ i porque investiu maisde 28,94% no ano passado

11 gfg

e aumentou sua divida

Ouro Mercadorias no Exterior

Brasília - As carlciras dos 162 fundos mútuos de investi-niéntó movimentaram CrS 39, trilhões 1(1(1 bilhões ate o fim dede/cmhro, de acordo com pesquisa elaborada pelo Departaineniode Organização do Mercado de Capitais do Banco Central Osfundos tiveram uma rentabilidade real de 28.94% (já descontada ainflação);

O Bradesco Ações ficou cm primeiro lugar entre os cincomaiores fundos, com uma carteira de Cr$ 4 trilhões 5 bilhões querepresentam 10.36% do total de aplicações. Em segundo lugarficou o Citibank Renda Fixa, com CrS 3 trilhões 20(1 bilhões e8,39% no mercado; De acordo com o Banco Central, os fundos deinvestimento tiveram perdas, pela primeira vez, em dezembro.

O Citinvest, no final do ano, estava em primeiro lugar entreos fundos mútuos de renda fixa. com uma carteira de CrS 3trilhões 280 bilhões, o que representa 15,54% do total domercado. O Banespa foi o segundo, com Cr$ 3 trilhões 200 bilhõese 15,17% dos investimentos. Nos fundos de renda fixa. a principalaplicação foi em ORTN.

Fundos de renda fixa

Nnme Valor d» Quota PalrimiSnio liquido(CrS) tCrt milhoasl

America do Sul (SPI 1 216,541 1.110.648Arbi-Palrimdnio (RJMD 23 196,515 58464Aymore (RJ) ID 2 835,160 117.570Bamerindus (PR) 11) 1.214,24 161.115Bancorbras (DF) 11) 82,335 13.423Banerj Fixbanerj (RJ) 237,6371 33 439Banespa ISP) 471,469 3.659.548Ba-estado IPRI.(t) 5^-605 103.891BanoninvesI IPEt 11) 219.259 475 951BCN 1SP1 975.642 62.015Bonanza (RJ) (1) 371,071 2.565Boston Sodril (SP) " 264 218 367Bo/ano Sim. Cond. (RJ) (11 460.858 144.594Bradesco RF (SPI (2) 60 829.732 1.570.547Brasil-Canada (RJ) (2) 320 069,22 12 712BRJ (RJ) (1) 28 196,834 76.131Chase Flexinvesl (RJ) 653,590 869 501Cidade de SP ISP) 8,460 101.503CIN-Nacional (RJ) (11 352.402 256 689Citinvest tSP) (1) 880,599 3 694 642Cond. S Bras. IRS) (1) 98,895 52.279Conla lochpe IRS) (1) 577,155 462.978Credibanco (SPI 192,064 823 377CR Boavisla IP J) (2) "7.933 285994CSC-7 Crefrsul (SP) (1) 60.265,858 2.657.325Max! Ctefisl'lSPI II) 84,891 121.833Delapieve IRS) 111 2.135,374 102.791Denasa (SP) 111 1 004,309 57.651Eldorado (PR) 111 33.013 3.218Fidesa-CRI (PA) (2) 249 773,8677 39.967Financeiro (SPI 13 575.05915 177.210Finasa (SPI (11 264,340 247 963Finny (RJ) (II 329,335 1-186Fininvest (PR) (II 7 367,521 107.663Firca P. Willomsens (RJ) 11) 2 544,891 1 547FIV-Unibanco (SPI 782,325 739 120F. Barrelo (SPI 140,688 160.734llau Money (SPI HI 787,026 2.365.907LMI-London Mult HSPI 12,493 209 266Lojicred (SP) 9-574 11480Magliano (SPI (II 29 997,884 35.354Marka (RJ) 111 2.461.559 10.762Morada (RJI (1) 2 614,909 571Na?oes (SPI 2.242,533 445Noroeste (SPI 83 340,7069 191.944Novo Norte (SP) (1) "2,830 14 370,Omega (RJI HI 28.766,119 42.117Open (RJ) HI 31 223,201 21 587Palente ISPI 10 707,477 6 407Prime ISP) 111 209 766,115 2 933Safra-FCS (SPI '61.301 396 065Souza Barros SBI ISPI 29,965 27.337Sudameris (SPI 8.517,97343 399 049Theca (SPI 2 488.3676 89Fiat (II 1 265.090 18.161Pillainvest (1) 1 106,326 134 411Conla e Rentla (!)• 787,441 138.140

Fundos de Ações

Alfa Unibanco (SP) 6 050,831 329.241America do Sul (SP) 2.703,445 284.002Arbi-Equilibrio (RJ)(1) 18 415.276 3.581Aymor6 (RJ) (1) 843,561 8.397Bahia (0A) 4 041,576 16.023Bamerindus (PR) (1) 2.628,48 638.756Bandeirantes (SP) 1 284.521 156 709Banerj (RJ) 55,1605 212.961Banespa (SP) 1 625,598 204.247Banestado (PR)(1) 295 007 10 700Banorte (PE) (1) 449.420 142.156Banrisul Cab (RS) (2) 7.279,6908 104 645Banrisul Fab (RS) (2) 3 372,98 63.632BBI Bradesco (SP) (2 2.489.234 40 989BCN (SP) 1 696,88 154 201BESC ISC) 768,47 20.780BMD-lnv. (SP 1 373,185 10.105Boavista (RJ) (2) 1.384.429 140.675Boston Sodril (SP) 11.264 218.367Bozano A<;6es (1) 9 259,223 118.093Bozano Carteira (1) 1 819,221 133 189Bradesco Agoes (SP) (2) 5 041,578 4 461 325Capital M. Itau (SP) (1) 7 229,701 2.799 761Chase Flex-Par 'RJ) 23 009,458 343.186Chase Lar Bras (RJ) 973,754 196,585City (RJ) (D 234.217.37 2.615Crodibando-FBI (SP) 674,436 249 832Credibanco-CCA (SP) 2.482,376 155 427Credireal (MG) (2) 339,895 64.434Crefisul CTA (SP) (1) 2.494,560 193.451Crefisul CAC (SP) (1) 2.234,562 186 717Crescinco Unib. (SP) 3.331,204 1.803.210CSA Boavista (RJ) (2) 6 647 422 247.985Denasa (SP) (1) 3.310,056 228.380Denasa Min. (SP) (1) 22.990,639 45.491Economico-Econfix (SP) 459,826 456.488Elite (RJ) (3) 16,2938 12.084Fan Nacional (RJ) (1) 3.211,054 841.341Fidep (RJ) (2) 22,8647 34.962Fidesa (PA) (2) 56.966.4035 10.368Finasa (SP) (1) 4.364.840 464 307FNA-Noroeste (SP) 23 290,8787 2.034Garantia (RJ) (1) 12 582,5089 26.048Geral do Com. Agoes (SP) 5 169,805 38.772Industrial ISP) 16.803.60763 24.515Investdel (RS) (1) 7.238,275 52.028lochpe (RS) (1) 1.488,985 196.467Itauagdes (SP) (1) 4.599,350 586 031Lojicred (SP) 82,989 23.007London Mult. ISP) 816,183 303.649London Mult. iSP) 1.343.143 101.843Merkinvest (SP) 1.045,656 5.413Morada (RJ) 2.816,608 735Na?6es (SP) 2.779,083 279Noroeste (SP) 606,203 105,318P. Willemsens (RJ) (1) 125.182 2 112PEBB (RJ) (2) 877,537 5.970Prime (SP) (1) 245.623 35.106Real (SP) 3.390,15 1.698.259Safra (SP) 1.035,786 106.548Sulbrasileiro (RS) (1) 1 266,622 307.794Theca (SPi 5 959,7696 956Unibanco (SP) 2.388,040 138 677Interatlantico (1) 1 040 7047956 377.379BanorteaQoes (1) 210.637 84.3956Pilla Invest Agoes (1) 7.145,265 182.958Cond Pilla (1) 320,906 1 6.823Crefisul Maxi-Agoes (1) 268,815 128.594

Libor

Fonte. Banco Central do BrasilOoservaçào. prim*rate; 9.5%

Dia2021222324

à vistatres mesesNíquelà vistatres mesesPrataà vistatres mesesZincoà vista (Standard)

Posições. (1) Em 21-01 86, 121 Em 17-01-86. 13) Em 16-01-86. () Anterior a16-01-86Fonte Bolsa de Valores do Rio de Janeiro

London Multiplic

Fundo de Ações.

W

Nos últimos doze meses.Assim como nos últimos anos. o nosso Fundo fo1 um

dos mais rentáveis em 1985. E estamos começando 1986com mas entusiasmo ainda Venha conversai conosco

LONDON- informações 263-6364JVHJLTIPLÍC C<3"tro A\ fím Bran 35

Banco de InvestimentoAssüudüO au Liüyüb tíd íh Group

Ldsvc ^r/aiwco ¦ \ srade Copacabana -í "

Investimentos no total de 875 milhões de dólares e umadívida externa que no último exercício atingiu 2,2 bilhões dedólares foram os principais fatores que levaram a Companhia Valedo Rio Doce, em 1985, a apresentar uma queda real no lucrolíquido de cerca de 35% em relação a 1984, segundo informaramontem os dirigentes financeiros da empresa.

Do total dos investimentos, 475 milhões de dólares foramcanalizados para o projeto Carajás, que entra em operação esteano. Quanto á dívida externa, como a empresa já havia informaido, prejudicou o resultado principalmente por seu componentecm marcos e ienes, moedas que no último ano ficaram maisvalorizados face ao cruzeiro, devido à queda do dólar.

Segundo o superintendente de Finanças da Vale, WilsonNclio Brumer, dos 2,2 bilhões de dólares, 7M) milhões de dólaresse referem a compromissos na moeda norte-americana, 470milhões de dólares em ienes e 370 milhões de dólares em marcos.

Em 1984, a dívida externa total estava em 1,5 bilhão dedólares. O crescimento de um exercício para o outro não é vistocomo um fato muito significante pelo superintendente da compa-nhia. pois — como assinalou — tratam-se de empréstimos queforam contra todos no pacote financeiro montado em 1()82 e queestão ingressando aos poucos no caixa da empresa, nem sempresendo imediatamente utilizados. Devido a isso, no ano passado,existiam depositados no Banco Central, no regime da resolução n"432. 480 milhões de dólares. bbwhhi

Vendas crescentes MetaisSe não fosse a desvalorização do dólar c o elevado volume de

investimentos, os dirigentes da empresa acreditam que o lucrolíquido de 1985, em termos reais, poderia ter sido superior ao de1984, já que as vendas, no ano passado, foram excelentes para umperíodo ainda de recessão mundial. No mercado, foram vendidos51,3 milhões de toneladas de minério e pelotas e no mercadointerno, 23,4 milhões de toneladas, enquanto que em 1984 aexportação atingiu 43,8 milhões de toneladas e as vendas internas.21.2 milhões de toneladas.

Para 1986, a expectativa e a de um crescimento total nasvendas de 8%, com as exportações atingindo 57.6 milhões detoneladas e as vendas internas, 24,4 milhões. O preço do minério,que em 1^85 ficou cm 17 dólares a tonelada, ainda está sendonegociado no mercado financeiro internacional.

Ainda sobre este ano, o superintendente de finanças da Vale,que ontem concedeu uma entrevista coletiva, juntamente com osuperintendente de controle, Pedro Arman, c o diretor financeiro,Agilberto Pires, adiantou que os investimentos deverão alcançar omesmo nível de 1985, sendo que a inversão em Carajás será de 337milhões de dólares. A origem desse recursos c a caixa da empresa— 500 milhões de dólares, empréstimos internos obtidos junto aoBNDES e a Finame e empréstimos externos já contratados, quese rã o d esc m bo I s a d os.

Especificamente sobre o resultado de 1985 divulgado anteon-tem, além de terem explicado assuntos referentes á correçãomonetária do balanço e aos dados sobre equivalência patrimonial,os dirigentes da Vale revelaram os resultados das empresascontroladas! Entre esses resultados, destacam-se o lucro obtidopela Docenave. de CrS 999 bilhões, e o da Rio Doce Financc(RDF), que chegou a 1,3 bilhão de dólares. As duas empresasforam beneficiadas pela distribuição de dividendos em dezembrodo ano passado — no primeiro caso de CrS 286 bilhões c. nosegundo caso, de 36 milhões de dólares •—que aumentou o lucro,pois reduziu o volume de investimentos e o saldo credor dacorreção monetária, mas, em compensação, melhorou o lucro naconta de equivalência. Ou, como disse Pedro Arman, "o que seretira da correção monetária devido à distribuição de dividendosacaba recaindo na equiv alência patrimonial".

Sobre a Rio Doce Finançt, um fato interessante é o de setratar de uma empresa financeira que opera em Grana Cavinan("paraíso fiscal"), apenas através de procuração.

Essa empresa, portanto, responsável praticamente por umterço do lucro liquido da Vale no ano passado (de CrS 3,5trilhões), e na realidade praticamente inexistente — não empreganenhuma pessoa, sendo apenas uma caixa postal na ilha —, tendosido criada para gerenciar os recebimentos da Vale do Rio Doceno exterior.

Resultado líquido do BB

foi de Cr$ 8,5 trilhões

e CrS 129,15 por açãoBrasília —Em 1985, o Banco tio Brasil teve um lucro líquido

de CrS 8 trilhões 536 bilhões (CrS 2 trilhões 897 bilhões noprimeiro semestre e CrS 5 trilhões 638 bilhões no segundosemestre), segundo o balanço divulgado na tarde de ontem. Oresultado revela um lucro por ação de CrS 129.15 no ano.

De acordo com as demonstrações financeiras do Banco doBrasil -- que são publicadas hoje nos principais jornais — osdepósitos atingiram CrS 47 trilhões 63 bilhões (mais 347,2%) noexercício, representando 12,5% dos recursos a disposição dainstituição.

Os depósitos ii vista ficaram ha proporção de $7,6% do totalcom um montante de CrS 31 trilhões 807 bilhões. Os depósitos aprazo (captados basicamente através dos Certificados e Recibosde Depósitos Bancários) atingiram um saldo liquido dc CrS 15trilhões 256 bilhões, demonstrando uma grande expansão no anopassado.

Os ativos (bens) do Banco do Brasil alcançaram a cifra deCrS 568 trilhões 914 bilhões, incluindo os números relativos ásdependências no exterior. As operações de crédito totalizaramCrS 59 trilhões 774 bilhões, com ura crescimento de 300,2% emcomparação com o final dc 1984. Foi um resultado "cocrcntc coma política estabelecida pelas autoridades governamentais", diz anota oficial do Banco do Brasil.

Só ao Proálcool, foram adicionados recursos de CrS 1 trilhão652 bilhões, o que resulta num saldo final de CrS 2 trilhões 351bilhões. As operações de preços mínimos cresceram 292.1% ealcançaram CrS 2 trilhões 470 bilhões, enquanto os financiamentosdestinados às exportações atingiram CrS 7 trilhões 338 bilhões(crescimento de 236,2%).

O balanço destaca que as receitas operacionais totalizaramCrS 60 trilhões 101 bilhões, tendo apresentado uma expansão de290,5% no período. As despesas operacionais, dc CrS 30 trilhões622 bilhões, foram equivalentes a 51% da receita. As despesasadministrativas do Banco do Brasil, no ano passado, somaram46,8% dos gastos operacionais, englobando os custos dc pessoal,encargos sociais e assistência social.

No exercício passado, foram atribuídos aos acionistas CrS 2trilhões 571 bilhões: dividendo mínimo e obrigatório de CrS 26.41e bonificação em dinheiro de CrS 12,50. No dia 7. será iniciado opagamento da parcela relativa ao segundo seinenstre dc 1985.

| Banco comercial obtém em

85 melhor desempenho

! de todo grupo BamerindusSão Paulo — O balanço consolidado do grupo financeiro

| Bamerindus, referente ao último semestre do ano passado, a serdivulgado na próxima semana, registra um lucro liquido de CrS

j 330 bilhões, já deduzido o Imposto de Renda. Ao banco| comercial teve o melhor desempenho entre as empresas do| conglomerado.

O grupo financeiro é composto do Banco Bamerindus do1 Brasil Banco Bamerindus de lnvestimeno, Bamerindus Credito! Financiamento e Investimento e as cinco instituições Bamerindus| de C rédito Imobiliário. Os números do balanço, que deverão ser1 antecipados neste final dc semana a Comissão de Valores

Mobiliários, assinalam o bom resultado obtido nas 165 agência-,do Banco Comercial, localizadas na capital e no interior de SãoPaulo — foram abertas 102 novas agências no período c agora o

J banco tem 941.

Telefone Compra VendaCRS CR$Goldmine 240 5030 163.000 168 000New Gold 240.7460 165 000 172 000Gold Invest 262 8711 163 500 167.500Jahl 224 8497 162.000 169.000CBM- Safra 216 3206 161.000 169 000Ourinvest 161.500 166 500I Magnum 267 .4595 161.500 168 500Thousand 2930692 160.000 173000Invest D6r 224 6338 1 63 000 169 500Real (SP) 251 3255 162 000 170 000OurobraS 162 000 165000

Mercadoria

AcúcarCacauCaféAlgodãoSoja(grao)MilhoTrigoCobreOuroPrata

Unid. Futuros Fechamento

clbSt

c Lbclb

c lbS onca troyconca - troy

Jan

64,50351,3616,3

Mar

6,072.161

230,4463,21537 1/4

247 3/4325 3 4

65,10353,8621,5

Abr Mai

6,412.206

235,1663,21

547 1/2250

292 1/265,25629,3

Jul

6,642.237

238,9861,57556

248 1/2274 1/4

65,40637,7

Stit

6,752.266

242,54535

227 3/4274 1/2

65,60646,4

Out

51,50

368,8

Dez

2.280245,0049,65

220 3/4284 1/4

66,10373,5659,4

Jan

540 1/2

66,20663,7

Mar

7,442.288

246,0050,35550

229 3/4287

66,45672,7

Taxas para 27 01 (segunda feira) % mensais para6 meses. Moeda: Dólar norte-americano

1 mès:3 meses.6 meses:1 ano:

lb = Libra Peso = 0,45392kgB-Bushel-27,22Kg

t = toneladaonça troy = 31.103gr Fonte = Bolsas de Nova Iorque e Chicago

83/168 3/1681/48 7/16

Dólar na Semana

O mercado de ouro voltou a cair ligeiramente ontem (ograma à vista na Bolsa de Mercadorias de São Paulo caiuCr$ 300), apesar da recuperação do dólar paralelo,refletindo a te?idência internacional devido à queda nos

preços do petróleo

CompraCr$ 11.335Cr$ 11.415CrS 11.490CrS 11.570Cr$ 11.650

VendaCr$ 11.390CrS 11.470CrS 11.545CrS 11.630CrS 11.710

Mercadoriasde São Paulo Câmbio

Cotacoes dos Metais em LONDRES, ontem:Alumínioà vista 790,5tres meses 822.5Chumboà vista 263,00tres meses 276,25Cobra (Cathodes)à vista 1011tres meses 1043Estanho (Standard)à vista suspensotres meses suspensoEitanho(Highgrade)

791,5823.5

264,00276.5010121044

suspensosuspensosuspensosuspenso

28302910440,0454.5430.0

suspensosuspenso28402915441.0455.5440.0

tresmeses(Highgrade) 477.5 4*Nota Alumínio, Cobre, Estanho, Nlqual a Zin -co - em libras por tonelada.Prata - em pense por troy (31.103 grs).

Mews Max Min FachFEV 166 500 166 000 166 500ABR 207 500 206000 207.500JUN 270.000 265.000 265700AGO 340 000 336.100 338.500OUT 421 500 420.100 420.100DEZ 537.700 537.700 537.700FEV 673 000 670.700 670 700Precos por um grama.Unidade de negocios: Lin-gotes de 250 gramas.Mercado: Calmo

CAFEMesas Max Min FachMAR - 4.122 000MAI 5 034 500 5.034.500 5.034,500JUL 6 350.000 6.076000 6 076.000SET 8.176 500 7.756 500 7.756 500DEZ 11 567.500 11 000 000 11 290 000MAR 16 512 500 16 512 500 16 512.500Cotacao em CrS'saca de 60 Kg.Mercado: Fraco

BOIMesas Max Min FechFEV 205.000 205 000 205.000ABR 246.100 245 000 246 500JUN 307.000 302000 305.500AGO 456.500 448.050 448 050OUT 649 000 639 000 639.950DEZ 694 000 694 000 694 000FEV 735 000 735 000 735 000Cotacao em CrS/15Kg.Mercado: Calmo

As taxas publicans foram divulgadas ontem pelo Banco Central as 16h30mm.DivisasporUSS ParidadesporCrSCompra Venda Compra Venda

D6lar 1.0000 1,0000 11570,00 11630,00Coroa Dinamarq^esa 8,9975 9,0385 1280,08 1292,58Coroa Norueguesa 7.5848 7,6202 1518,33 1533,33Coroa Sueca 7,6247 7,6603 1510 38 1525,31DOIar Australiano 1.4167 1.4090 8167,15 8254,04Dolar Canadense 14020 1.4086 8213,83 8295,29Escudo 158.18 159,32 72,621 73,524Florim 1.7530 2,7650 4184,45 4224,48Franco Belga 49,950 50.160 230,66 232.83Franco Frances 7.5025 7,5375 1534.99 1550,15Franco Suico 2.0664 2.0756 5574.29 5628,15 'lene 201.55 202.45 57.150 57,703libra 0.7208 0.7174 16049.90 16209,89Lira 1664,7 1672,3 6.9186 6,9862Marco 2.4441 2.4549 4713.02 4758,40Peseta 153,44 1 54,16 75,052 75,795 .Xelim 17,156 17.254 670.57 677,90Taxas obtidas no Mercado de Nova lorque:DOlarespordivisa Divisa pordblarOntem 4 feira Ontem 4 feira h-vjAlemanha Ocidental 0,4086 0,4070 2.4475 2.4570Argentina 1.2500 1,2500 0.8000 0,8000Brasil 0,000086 0.000087 11570,00 11490,00Chile 0,0055 0,0055 181,45 181,45Colombia 0,0057 0,0057 175,00 175,00Espanha 0,006508 0,006508 153,65 153,65Franca 0.1330 0.1327 7.5185 7.5375Inglaterra 1.3860 1.3910 0.7215 0,7189Italia 0,000599 0,000598 1670.00 1673.00 ,.JuAHJapao 0.004954 0.004953 201,75 201,90Mexico 0,002247 0.002247 445.00 445,00Peru 0,000072 0,000072 13910 13910Portugal 0,006349 0,006329 157.50 158,00Suica 0.4840 0.4807 2,0660 2,0805 Uruguai 0.0080 0,0080 125,5 125,5 ^ •Venezuela 0.0579 0,0592 17.2800 16,9000Hong Kong 0.1281 0,1281 7,8090 7,8090

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BALANÇO PATRIMONIAL SINTÉTICO EM 31 DE DEZEMBRO DE 1985lEm Milhares de Cruzeiros)

ATIVO PASSIVOCIRCULANTE E REALIZAVEL CIRCULANTE E EXIGlVELALONGOPRAZO 124.290.547 A LONGO PRAZO 37.579 776PERMANENTE 15 234.470 PATRIMONIO Ll'QUIDO 101.945.241TOTAL 73^.525.017 TOTAL 139.525.017

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VALORES EM CrS 1.000 31 12 85iipIc]FDE^OMPROMisSOS AT6 DE DE DE MAIS DE TOTAL

7 dias 8 a 15 16 e 30 31 a 60 60 diasC/ENTIDADES NAOFINANCE IRAS, PESSOAS JURlDlCAS ^ ¦

O0RIG. REAJ. TES. NACIONAL 2.402.845 2.402.845C/INSTITUiqOES FINANCEIRAS ,

OBRIG. REAJ. TES. NAC. 1.202.141.436 1.202.141 >136TIT. EST. E MUNIC. 701.454.128 701.4 54.128CERT. DE DEP. BANCARIO 310.266

TOTAT 1.906.308.675 1.906.308.67^DIRETORIA EXECUTIVAJOAO GUILHERME DE BARROS DANTAS DA GAMA SIDONIO BAPTISTA FILHOCLAUDIA SUELI DOS REIS DANTAS DA GAMA Tsc.Cont.CRC-RJ 44.109-4JOAQUIM CANDIDO DE GOUVgA CPF 314.176.807-25

^

MERCADO DE CRUZEIROS

EQUIVALENTES A

MOEDAS ESTRANGEIRAS.

II Fórum de debates da BMSP

A Bolsa de Mercadorias de São Paulo convida para a realização

do Fórum de Debates sobre o Mercado a Termo de Cruzeiros

Equivalentes a Moedas Estrangeiras - O Cruzeiro Forte.

O Fórum contará com a participação de autoridades da área

monetária, representantes do comércio exterior brasileiro, do setor

financeiro e especialistas das áreas de câmbio e commodities.

Na ocasião, será divulgada a data de início dos pregões deste novo

contrato da BMSP.

Coordenação Técnica : Prof. Paulo Rabello de Castro

Local : Auditório do Brasilton Hotel - São Paulo

Data : 20 de fevereito de 1986

Horário : 9:30 às 11:30 h

Bolsa de Mercadorias de São Paulo

Rua Libero Badaró, 471, 4.° andar

Tel. 32-3101

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<» Foto de Carlos Mesquita

Estaleiros do Rio disputam BNDES negocia .*

Os estaleiros Ishikawafma e Verolme vrio unica do Tcsouro. o FMM nao podera mais Vv*p 1 " J| _ L1dispm;ir umtf cncoinciula de Cr$ 1 irilhao Wit) aplicar sen saldcylc caixa. ejsso rcprcscntara

i^Ll_ f SOlU^ftO CLO jQjlllclC|

recebou prioridadc"de nnan'ciamcmo do hu'iujo ^ projeJH de desembolso do Fundo no BNDES, Andre Franco Mon- national, por issn esta se dandoda Marinlia Mercante e enquadramento| do fjnanciamento a constru^ao de navios em 1986 6 f§T . < Hf ^8Ff£ toro Filho, intormou ontem mal". "Caso Coroa, caso Sul-Bii?ESHrj ?°"S,n"r j

* suPe™av|os "e • "j' dc Cr$ 9 trilhoes 126 bilhoes 980 milhoes, assim ¦* que^ durante^ a ^longa

r^ijnia^o Brasileiro, caso Sunamam...

"() corrcio 6 a licitaqao" — dissc o scereta- Cr$ 3 trillnics 60'bilhoes'; navegaijao interior e ¦ » / rio-geral do Ministerio do Tra- Stiiija". "E no colarinho bran-rio-execiitivo do Fundo d^^rinha Mercanle, portuaria, CrS 70|bilhoes 980 milhoes. iWm', balho. Marcel^ Perrupat<v fo- co, nao va| nada'.'".

iriita que a Docenave tenha que consiSeran daram aos estaleiros privados e depois nao mas economicos do Estaleiro ^.™a(fes ^^»!!?ui!le

. .1 . , , 1 ciuiseram receber, o Fundo da Mannha Mercan- > ' »9. Fm-m" nas ^ Dretenuem realizartaitibem os mteresses do dono da carga, no caso ^ prcpara.se pan, a hip6tese de ter quc fkar Emdq\ . manifesto na Ilha do Cover-BmsilUPirUegrtntesP(j[)^'lobby

"jnponfis Am6n!o com mais quatro, em construgao no estaleiro Ele disse tambiSm que vem nador. jiinto ao supcrmercado

S$fe S4e?kAU'^nr,^n)L

t esses''graneleiros'e' mi^os^ouUos 3^ que^s^o *> ,' J **"

\ ^"eJciSeslinl formar' a^popufio Tstlasdoissuoemwios estaoorcaddsem20 miltifiesde em regime de moratbria — os armadores nao j\ diretoria do BNDES recebeu comissao de funciondrios do Emaq » valvar o Estaleiro e exphcou dificuldades. E esperam confir-

MUSI'S 7S&ZZZSS*

E^E^rSrEi Porto de Manaus bate recorde ROBUST gmflpfty00 emi;cno DMrlr-c11

m a. tanto poderia ser a Petrobras como as emprcsas - , trvo_ o As portas de ago que protc- Sarney para a proxima terqa-enquac ramen o es a r o .. o proj i a prjVadas que operant no transporte de produtos Manaus O ano de 1985 para o Porto de deba, divulgados ontem. O porto dc Salvador gem 0 ediffcio-sede do BNDES feira. Coin o pagamento atra-ocena\c para|encomenar ois re oca ores, qm'mjcos (Flumar e Global) ou dederivadosde Manaus foi extremamente positivo. A adminis- caiu 6%, mas o movimcnto loi compensado no foram fechadas ontem pela ma- sado desde o dia 10 e semno valor ae /id nut OK ins, fem-se extra- tr61eo Petrosui e CNA _ Companhia de traS|9l fec,K'u 0 an0 eonl un,a movimentagao de conjunto pelas exportacjoes atraves do porto de nha quando cerca de mi| tra. perspectiva de receber a com-

cu n,lenK,e 1'"^ ° '* i o oi o Navegacao da Amazonia). ^ m'' toneladas a mais que em 1984, conseguiu Ilheus (cacau e cale) e de Aratu (produtos balhadores do Estaleiro con- plementat,'ao (a folha mensalfcbin, de Niteroi. ¦ um recorde na movimentagao de conteineres e petroqui'micos), que cresceram 10%. centraram-se na passarela que do estaleiro e de Cr$ 8 bilhoesProblemas diaprincipalme"te

u™S6U 0s Por,os de Malhado (I1Wus) e de Aratu liga 0 Prddio do banc0 ao da 500 milh,6cs),ncste fim de se", TresSido^ elositSdo

orSamen,° de G$ 700 m,lh°eS' ampliaram pari 61% suas participates no mo- Petrobras, por sobre a Avenida mana, Elfs.o Valverde, que tn-Com orgamento dc CrS 12 trilhoes 305 &:nj<tArjn h™ TrnnMarrpln Pernimto Mas foi na area operacional que se obteve vimento portuario baiano no ano passado. Ma- Chile. Guardas armados, da tegra a comissao de emprega-

bilhoes 980 milhoes cm 1986, aprovado pelo MimHC™> uis i ranspi ri«^, i wr to f , |ajor A prjmeira estrategia uti|izada ihado tcve em 1985 o ano mais produtivo de sua seguranga do Banco Nacional dos, admitiu ontem que podera

ministro Joao Sayad, do Planejamcnto, de acor- He mrtp <t'i HfviHa Hn>; armndnres f°' ocupar as areas ociosas do porto atraves de historia, gragas ao crescimento dos embarques de Desenvolvimento Economi- haver nova greve no anodo com portaria n" 246, o Fundo da Marinlia pJL nr(;|L,p rh'im-ir rip "ahnnn'"l da arrendamento, assim como fazer uso dos equi- de cacau e ao aumento de 14% nos graneis eo e Social e da Policia Militar, passado os trabalhadores para-Mercantc, vinculado ao Ministerio dos Trans- W"e i ^errupaio¦ prerere tnamar ut

^on , n,0Sj tanlbdm ociosos> atravgs da implan. liquidos. permitiram a entrada, apenas, hsaram as atividades sete vezes

portes e que tem no BNDES o seu gestor, n..im„n(e mnsiHerando asIfinanciamentos toma- ta?a0 1)0 s'stema Porta a Porto e porto a porta, • A exportagao de polietileno atraves do dc uma comissao de emprega- por atrasos no pagamento.caminha para a cscassez, na opiniao de econo- no cxtcrior

- armadorei! querem do gover- Pel° q«al a administra?ao retira a carga do navio porto de Rio Grande podera ser suspensa, pois dos do estaleiro e de dirigentes 0 superintendente dornistas que analisaram suas fontes de receita. Em ^ # ^ Jo de nt0 d| 10 e responsabihza-se em entrega-la no deposito do lnterbras esta propondo a transferencia dos do sindtcado dos mctalurgicos, BNDES para a :irea nava| An.ljto aaphcagaotlesaidodeca'xano extramer- _ P ^' 0 dos iuros de 8% "suario (vice-versa). As medtdas adotadas pela embarques de produtos petroqui'micos, para que levou suas reinvidicagoes ,6njo a^io Sochaczewski,cado^ do Banco Central rendeu mats Cr$ 1 anos para 1j anos, com ^ j - nova acjministra^ao, portanto, contribufram pa- outros portos nacionais devido aos custos eleva- ao superintendente Antonio deixou claro que o banco naotrilhao. Agora, se funcionar em regime de caixa para 4%. ra que 0 p0rto fechasse ao ano registrando uma dos de movimentagao, que inviabilizam os nego- Claudio Sochaczewski — a tcm "jnstrumentos para situa-

movimentagaode 2 milhoes 900 mil toneladas de cios no mercado internacional. principal delas um emprestimo -A— pm(,ropn«Hiik"1 carga. O prefeito de Rio Grande, Rubens Emil para que a empresa pague os ^ em^nc"» • ou sela-

¦ i I [m liui — » O movimento dos tres portos baianos (Sal- Correa, reuniu-se com os usuarios do sistema salarios atrasados. Na rua, cen- n'10 Potle rcsolver sozinno oI h| f'ik\ V mb vador, Malhado e Aratu) foi superior em 5% ao portuario e representantes da comunidade para tenas de faixas com dizercs co- problema do pagamento dos

E '-MjflB e| I H Ifil H reS'strac|o no ano anterior, de acordo com uma agao conjunta com o objetivo de impedir mo: "Socorro, a Emaq esta trabalhadores, marcado para o¦glil^gsBipijjfjw. t H H levantamcntos efetuados pelos tecnicos da Co- decisao da lnterbras. afundando", "O Sarney, voce dja 25.

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VENCARIBE C.A. DE VENEZUELA ¦ | mmammcomainewn? definir caso SunamamR. Janeiro SERVICO EXPRESSO J r yL *¦ n

linha M/SPUNTAMALVINAS 03/Fev M H brasiucosta leste estados unidos Is ntrr,TTAn J|Q nafininc..I^S.LL. Destines: La Guaira, Sto Domingo, Puerto i H L_ atraVCS Qe periCiaSVENEZUELA _ . , • . |B »am X

Limon, LriStODai n ¦ savannah • CHARLESTON • Wilmington • Norfolk a pericia da Policia Federal taram os numeros impostos pe-T—iw»in.n.w, JfliniH JfffliryW~rTJrTrrTJTTTT7JI!^BI^B

BALTIMORE • PHILADELPHIA • new YORK • boston recebeu a incumbencia dc es- la Comissao de Tomada den clarccero caso Sunamam. atra- Contas Especial que atuou no| PARANAGUA RIO DE ves dc respostas a 94 quesitos "caso Sunamam".

mm— - NAVIOS S.FCSULIOPCI SANTOS JANEIRO VlrtRIA k^uSt

ff Y i BACOLSANTOS 02.02 07.02 08.02 09.02 preside o inquerito policial, e Comandante Castro. poupou0

GOMUNICADO i sass:sssj) W BACOLVITORIA 04.03 10.03 11.03 13.03 Filho e Valmar Souza Paes, "protocolo", em noriie da Su-

Comunicamos aos interessados em geral e, em particular, aos Embarcadores/ B namam'Exportadores de cargas inteiras e parceladasde cereais e de seus subprodutos, que | AGENAVE AgSncla Marfflma Uda Rodolto de cX ex dire

SCm " ^rar

°S^ten0S "Ti- DADi At/curn ArcuriAMEMTnc MARfriMni: I TnA atrauiS* Hp f -» —it il W 1 Rio do Janeiro. Tel.: (021) 233-1075 —PABX Kocioito oe Lastro, ex uirctor riores ao documcnto, as penali-a firma BARLAVENTO AGENCIAMENTOS MARITIMOS LTDA., atraves _ Tlx: (021) 23211 agml br financeifb da autarquia, e os dades contratuais anlicavcis -contrato assinado com esta Companhia passarA, a partir da presente data, a ^ mm ubm mm EMM tsmm ESSta estaleiros Verolme e Mac a Sunamam viu-se sem recursos

coordenar as cargas de exportagao para o serv.go de parcelas do LLOYD BRASI- ^ —:™ BH — Ma nmm «« Uireh; para financiar 0 programa dc

LEIRO (LPS), nos navios operados pela superintendence de transporte de grants. A (|UCStfl0 principal 6 esta_ construgao naval - seriam — r belccer sc "o documcnto intitu- muito maiores do que os valo-

j? A coordenapSo geral seri feita pelo escrit6rio da BARLAVENTO, em Sao COMPANHIA COMERCIO E NAVEGAyAO lado Criterios c Normas para res despendidos de acordo comPaulo. Nao estSo inclufdas, na presente coordenapSo, as cargas de contratos em ESTALEIRO MAUA • — rt «| Aplicagao da Rcsoluijao 0 protocolo, que foi usado avigor, assinados pelo LLOYD, nem de contratos de associates existentes (Joint- #tlll 6(143/79, mais conhecido como ti'tulo dc rcgulamcntar a Reso-Ventures). Pioneiro na corrstrugao .ffokuS, .1 KDU^ protocolo,

diverge de alguma lugao 6043/79 da Superintcn-naval do Brasil, ao longo forma de resolugao - segun- dene,a Nacional de Mannha

Para fins de correspondencia, contato telef&nico ou comunicapao via telex, dos anos constroi navios Uo 0 delegailo Dcltino, que Mercante.informamos os numeros e enderepos da'Barlavento: para armadores brasileiros, jjS indaga aos peritos ate que pon- 0 "caso Sunamam", que es-

alemaes, Portugueses, . Ort rail Buffl II 9^*9 t0 ta' ('ocumcnl° "amP''a °.LI ta completando um ano semAgenteGerainoBra.il NjVW/ escoceses, gregos, restringc" o acesso dos estalei- que ninguem tenlia sido punido•n it «t niTP*TiTA chilenos, africanos /tftjr V IB ros aos cofres da Superinten- pelo governo ate agora, envol-ISiiKLnVJLIM 1U -navios que lll}ncia Nacional da Mannha Ve recursos da ordein de Iaui:nciami:ntos maritimos i.tda ?Vr navegam... Mercante (Sunamam). bilhao 8(1 milhoes de dolares

I

SJoP»ulo- S«ito»: r*ir sV\ O advogado do ex-diretor (cerca dc CrS 17 trilhoes) dosRus do Acre 77 i/804 Av. Pmjli>ta, 807, conj. Rua Bra* Cuba*, 3, /y .uu, \ ^CT*-v financeiro da Sunamam, Co- quais 650 milhoes de dolaresa 808 - Cantr'o ¦ Teln: 1801/02/03 - Tal.: (011) 2Pand.»/14 \ /\ mandante Luis Rodolfo de tiveram as condigocs dc paga-253-9787 0 253-0373 283-1988 Tel.: (0I32) 35-1581 l\ \ . _ V jSJUfcA'HfA Castro, quer saber da pericia mento acertadas ainda no go-Telax: (021) 35448 Telax: (011) 37131 Telex: (013) 1951 / J federal se "a forma de reajusta- verno Figueiredo. Restam asAMBV BR AMBV BR AMBV BR \1 ^<5^ \ mento proposta atraves do cha- contas dos estaleiros Maua,

\V • ikpky | jLf mado protocolo (indices cxtre- Ishikawajima e Emaq, que so-LLOYD BRASILEIRO || \ ^ \ fi> MJ / mos) jatfoi adotada alguma vez mam aproxiniadamente 430

Rua do Roulrlo, 1 • 29 and. - Rio de Janairo • Centro - CEP 20.041 \ I w ' f J enl contratos assinados pela milhoes de dolares. Mas, ao

Tel.: 263-9218 - Telex: (021) 31162 LOYD BR \\? ^ _» Sunamam". Elc propoe a Poli- encaminhar a Policia Federal\V M^ r.uiiuV mmr cia Federal a seguinte questao, oficio pedindo a instauraqao dc

DANTON LOPES DE OLIVEIRA cm sintcse: 0 governo benefi- inquerito "por peculato (artigoSuperintendente ' ciou-sc, pela reduqao de custos 312 do Codigo Penal), na mo-, . . <no_ financeiros, ou nao, com a ado- dalidade de desvio". o procura-R10 de Janeiro, 15 de Janeiro de 1986 I Av. Rio Branco, 103 - 22? andar - Centro - CEP 20040 - Rio de Janeiro cao do "protocolo" firmado dor da Republica Juarez Tava-—Pel° Comandante Castro e os res deixou claro que se ficar

representantes dos estaleiros comprovada fraude 0 governo

Maua,

Ishikawajima e Emaq. iciitarA reaver ludo 0 que ja foi

^ MlHI MacLartneSo/Ebin.qutacei- do aval da Sunamam.

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Foto de Carlos Mesquita

Estaleiros do Rio disputam

encomenda de Cr$ 1 trilhão

JDrNjjJLS negocia

com MinistérioAS»»!CrJc.s i5v(lA" /CMflííw,

O presidente interino doBNDES, André Franco Mon-toro Filho, informou ontemque durante a longa reuniãomantida, na tarde de ontem, nasede do Banco, com o secreta-rio-geral do Ministério do Tra-balho, Marcelo Perrupato, fo-rani "examinadas várias alter-nativas para resolver os proble-mas econômicos do EstaleiroEmaq".

Ele disse também que vemacompanhando com "otimis-mo-' as negociações destinadasa salvar o Estaleiro e explicouque o secretário-geral do Mi-nistério veio especialmente deBrasília para tratar do assuntocom a diretoria do BNDES.

As portas de aço que prote-gem o edifício-sede do BNDESforam fechadas ontem pela ma-rihã, quando cerca de mil tra-balhadores do Estaleiro con-centraram-se na passarela queliga o prédio do banco ao daPetrobrás] por sobre a AvenidaChile. Guardas armados, dasegurança do Banco Nacionalde Desenvolvimento Econômi-co e Social e da Polícia Militar,permitiram a entrada, apenas,de uma comissão de emprega-dos do estaleiro e de dirigentesdo sindicado dos metalúrgicos,que levou suas reinvidicaçõesao superintendente AntônioCláudio Sochaczewski — aprincipal delas um empréstimopara que a empresa pague ossalários atrasados. Na rua, cen-tenas de faixas com dizeres co-mo: "Socorro, a Emaq estáafundando", "O Sarney, você

tomou doril?", "Emaq 100%nacional, por isso está se dandomal". "Caso Coroa, caso Sul-Brasileiro, caso Sunamam...este país é um caso sério","Operário não tem conta naSuíça", "E no colarinho bran-co, não vai nada?".

Hoje. os empregados daEmaq — Engenharia e Máqui-nas S/A pretendem realizarmanifestação na Ilha do Gover-nador, junto ao supermercadoSendas, pela manhã, para in-formar a população de suasdificuldades. E esperam confir-mação de uma audiência do'presidente do sindicato dos me-lãTurgicos do Rio, Valdir Vi-cente, solicitada ao PresidenteSarney para a próxima terça-feira. Com o pagamento atra-sado desde o dia 10 e semperspectiva de receber a com-plementação (a folha mensaldo estaleiro é de Cr$ 8 bilhões5(X) milhões) neste fim de se-mana, Elísio Valverde, que in-regra a comissão de emprega-dos, admitiu ontem que poderáhaver nova greve — no anopassado os trabalhadores para-lisaram as atividades sete vezespor atrasos no pagamento.

O superintendente doBNDES para a área naval, An-tônio Cláudio Sochaczewski,deixou claro que o banco nãotem "instrumentos para situa-ções emcrgenciais", ou seja,não pode resolver sozinho oproblema do pagamento dostrabalhadores, marcado para odia 25.

A diretoria do BNDES recebeu comissão de funcionários do Emaq

Porto de Manaus bate recordeManaus — O ano de 1985 para o Porto de

Manaus foi extremamente positivo. A adminis-tração fechou o ano com uma movimentação de15 mil toneladas a mais que em 1984, conseguiuum recorde na movimentação de conteineres eprincipalmente atingiu um superávit no seuorçamento financeiro, de Cr$ 700 milhões.

Mas foi na área operacional que se obtevemaior sucesso. A primeira estratégia utilizadafoi ocupar as áreas ociosas do porto através dearrendamento, assim como fazer uso dos equi-pamentos, também ociosos, através da implan-tação do sistema porta a porto e porto a porta,pelo qual a administração retira a carga do navioe responsabiliza-se em entregá-la no depósito dousuário (vice-versa). As medidas adotadas pelanova administração, portanto, contribuíram pa-ra que o porto fechasse ao ano registrando umamovimentação de 2 milhões 900 mil toneladas decarga.

O movimento dos três portos baianos (Sal-vador, Malhado e Aratu) foi superior em 5% aoregistrado no ano anterior, de acordo comlevantamentos efetuados pelos técnicos da Co-

deba, divulgados ontem. O porto de Salvadorcaiu 6%, mas o movimento foi compensado noconjunto pelas exportações através do porto deIlhéus (cacau e café) e de Aratu (produtospetroquímicos), que cresceram 10%.

Os portos de Malhado (Ilhéus) e de Aratuampliaram para 61% suas participações no mo-vimento portuário baiano no ano passado. Ma-lhado teve em 1985 o ano mais produtivo de suahistória, graças ao crescimento dos embarquesde cacau e ao aumento de 14% nos granéislíquidos.

• A exportação de polietileno através doporto de Rio Grande poderá ser suspensa, pois aInterbrás está propondo a transferência dosembarques de produtos petroquímicos, paraoutros portos nacionais devido aos custos eleva-dos de movimentação, que inviabilizam os negó-cios no mercado internacional.

O prefeito de Rio Grande, Rubens EmilCorrêa, reuniu-se com os usuários do sistemaportuário e representantes da comunidade parauma ação conjunta com o objetivo de impedir adecisão da Interbrás.

Rio de Janeiro Av Venezuela. 3 — 6o andarsalas 607 614 • Tc! (021) 263-8133

Telex 21 -22049 GMAR BR Polícia Federal vai

definir caso Sunamam

através de perícias

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BRASILVENEZUELA

SAVANNAH • CHARLESTON • WILMINGTON • NORFOLKBALTIMORE • PHILADELPHIA • NEW YORK • BOSTON

A perícia da Polícia Federalrecebeu a incumbência de es-clarecer o caso Sunamam. atra-vés de respostas a 94 quesitosformulados pelo delegadoAderval Delfino da Silva, quepreside o inquérito policial, epelos advogados Nilo Batista,Antônio Evarislo de MoraesFilho e Valmar Souza Paes,que representam, respectiva-mente, o Comandante LuísRodolfo de Castro, ex-diretorfinanceiro da autarquia, c osestaleiros Verolme e MacLaren.

A questão principal é esta-belccer se "o documento intitu-lado Critérios e Normas paraAplicação da Resolução61143/79, mais conhecido comoprotocolo, diverge de algumaforma de resolução" — segun-do o delegado Delfino, queindaga aos peritos até que pon-to tal documento "amplia ourestringe" o acesso dos estalei-ros aos cofres da Superintcn-dência Nacional da MarinhaMercante (Sunamam).

O advogado do ex-diretorfinanceiro da Sunamam, Co-mandante Luís Rodolfo deCastro, quer saber da períciafederal se "a forma de reajusta-mento proposta através do cha-mado protocolo (índices extre-mos) já foi adotada alguma vezem contratos assinados pelaSunamam". Ele propõe à Poli-cia Federal a seguinte questão,em síntese: o governo benefi-ciou-se, pela redução de custosfinanceiros, ou não, com a ado-cão do "protocolo" firmadopelo Comandante Castro e osrepresentantes dos estaleirosMauá, Ishikawajima e Emaq,que ainda não acertaram suascontas com os credores, maisos estaleiros Caneco, Verolme,Mac Laren e Só/Ebin. que acei-

taram os números impostos pe-Ia Comissão de Tomada deContas Especial que atuou no"caso Sunamam".

O advogado Nilo Batista de-fende a tese de que seu cliente,Comandante Castro, poupou ogoverno de maiores despesasao firmar com os estaleiros tal"protocolo", em nome da Su-munam, porque, se continuas-sem a vigorar os critérios ante-riores ao documento, as penali-dades contratuais aplicáveis —a Sunamam viu-se sem recursospara financiar o programa deconstrução naval — seriammuito maiores do que os valo-res despendidos de acordo como protocolo, que foi usado atítulo de regulamentar a Reso-lução 6043/79 da Superintcn-dência Nacional de MarinhaMercante.

O "caso Sunamam", que es-tá completando um ano semque ninguém tenha sido punidopelo governo até agora, cnvol-ve recursos da ordem de Ibilhão 80 milhões de dólares(cerca dc Cr$ 17 trilhões) dosquais 650 milhões de dólarestiveram as condições dc paga-mento acertadas ainda no go-verno Figueiredo. Restam ascontas dos estaleiros Maná,Ishikawajima e Emaq, que so-mam aproximadamente 430milhões de dólares. Mas, aoencaminhar à Polícia Federalofício pedindo a instauração dcinquérito "por peculato (artigo312 do Código Penal), na mo-dalidade de desvio", o procura-dor da República Juarez Tava-res deixou claro que se ficarcomprovada fraude o governotentará reaver tudo o que já foipago aos bancos para cobrirempréstimos levantados pelosestaleiros, que alegavam dispordo aval da Sunamam.

PARANAGUANAVIOS S.FC°SUL(OPC) SANTOSBACOL SANTOS 02.02 07.02BACOL RIO 19.02 24.02BACOL VITÓRIA 04.03 10.03

RIO DEJANEIRO08.0225.0211.03

VITORIA09.0227.0213.03

CCIMUNICADO

Comunicamos aos interessados em geral e, em particular, aos Embarcadores/Exportadores de cargas inteiras e parceladas de cereais e de seus subprodutos, quea firma BARLAVENTO AGENCIAMENTOS MARÍTIMOS LTDA., através decontrato assinado com esta Companhia passará, a partir da presente data, acoordenar as cargas de exportação para o serviço de parcelas do LLOYD BRASI-LEIRO (LPS), nos navios operados pela superintendência de transporte de granéis.

A coordenação geral será feita pelo escritório da BARLAVENTO, em SãoPaulo. Não estão incluídas, na presente coordenação, as cargas de contratos emvigor, assinados pelo LLOYD, nem de contratos de associações existentes (Joint-Ventures).

Para fins de correspondência, contato telefônico ou comunicação via telex,informamos os números e endereços da Barlavento:

AGENAVE Agência Marítima Ltda.Rio de Janeiro. Tel.: (021) 233-1075 —PABXTlx: (021) 23211 AGML BR

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Pioneiro na corrstruçãonaval do Brasil, ao longodos anos constrói naviospara armadores brasileiros,alemães, portugueses,escoceses, gregos,chilenos, africanos- navios quenavegam... / wRÍ

Agente Geral no Brasil

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aüi:nciaml:ntos marítimos ltdaSanto*:Rua BrM Cuba*, 3,29 and. »/14Tel.: (0132) 35-1581Telax: (013) 1951AMBV BR

Sio Paulo:Av. Paulista, 807, conj.1801/02/03- Tal.: (011)283-1988Talex: (011) 37131AMBV BR

Rio da Janalro:Rua cio Acre, 77, í/804a 808 - Centro - Tel«:253-9787 e 253-0373Telox: (021) 35448AMBV BR

LLOYD BRASILEIRORua do Rotário, 1 - 2P and. - Rio d« Janeiro • Centro - CEP 20.041

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Rio de Janeiro, 15 da Janeiro de 1986 Av. Rio Branco, 103 - 22.° andar - Centro - CEP 20040 - Rio de JaneiroTel.: 221-0117 - Telex: Rio • 2122593 CCNV-BR

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CLASSIFICADOSCurilibd 1.1 (041)224Pâranaguà Tt; (041)4.Sub-agcnics: Vitoria PoSalvador Posvsdun Mar.'

18 n |« caderno ? sexta-feira, 24/1/86 FprtOS e NavÍQS JORNAL PO BRASIL

aNITEROI

SERVICOS APUANEIROS

Em 85 assessoramos 112 empresas em mais de3.000 operagoes de importagao e exportagao.A estes clientes que confiaram em nosso trabalhodesejamos para 1986 um ano de grande realiza-goes.NITERbl COM. EXTERIOR E DESPACHOSADUANEIROS LTDA.Rua Mayrink Veiga n° 6 — 4° andarAG. DE CARGA AEREA — DAC 303/ 85Tel.: 253-4988 — Telex: 32.955 NITERio de Janeiro — RJ

JORNAL DO BRASIL

Estatais

seguirão

o IPCABrasília — O Conselho In-

terministerial de Salários dasEstatais — CISE — aprovouontem a política salarial a serseguida peias empresas do go-verno. Os reajustes salariais se-guirão o IPCA e incorporarãoos ganhos de produtividade dasempresas.

Só será concedida recompo-sição salarial às empresas quenão tiveram aumentos reais desalário no ano passado, garan-tiu o titular da Secretaria deControle das Empresas Esta-tais, Henri Phillippe ReichStul.

O CISE homologou o abonode 25% para funcionários de 11bancos federais, a ser concedi-do este mês e em fevereiro. ACaixa Econômica Federal terárecomposição de 8,3%, mais4% de produtividade.

A Petrobrás Distribuidorateve autorização para 6% derecomposição salarial e produ-tividade de 4,7%. A TASA —Telecomunicações Aeronáuti-cas S/A, obteve a homologaçãodo acordo de dezembro, com6,4% de aumento salarial aci-ma da inflação.

A Datamec conseguiu a mu-dança da data-base de seu rea-juste para maio e novembro e,além disso, obteve 1,4% debenefícios, incluindo transpor-te, alimentos e equalização dopiso salarial.

As propostas de reajuste sa-larial da Eletrobrás, Light eCetel serão conduzidas peloministro do Trabalho, AlmirPazzianotto. A Eletropaulo —Empresa de Eletricidade doEstado de São Paulo — teveaprovado aumento de 12,3%,já embutida a produtividade.

A TASA teve homologado oacordo de dezembro, com 64%de aumento real, acima da in-fiação, das quais 2% de produ-tividade.

Bóia-fria

acaba greve

em GuaribaSão Paulo — Em uma assem-

bléia com 400 trabalhadores ru-ruais, — de uma categoria de 5mil —os bóias-frias de Guaribadecidiram ontem à noite retor-nar ao trabalho hoje. "Vamosapenas dar uma trégua", pro-pôs o presidente do sindicatolocal, José de Fátima. Os tra-balhadores rurais realição umanova assembléia na próximaterça-feria para discutir o enca-minhamento de suas reivindi-cações. |

Na assembléia, ficou decidi-do também que o sindicato deGuariba irá distribuir boletinsde convocação para uma grevenas cidades vizinhas, comoBarrinha e Sertáozinho. Essaproposta foi feita pela presi-dente do Sindicato dos Arqui-tetos de São Paulo, Clara Ant(Libelu — Liberdade e Luta),também membro da executivanacional da CUT.

JB escolhe

melhores

anúnciosO júri do Prêmio JB de 1985

sc reuniu ontem e escolheu osmelhores anúncios do ano pas-sado. A revendedora de veícu-los Gatão (GM) foi citada trêsvezes: eleita a mais criativa de1985, foi considerada a melhorna categoria Classificados —com o anúncio Toe Toe — e nacategoria Institucional, ao re-comendar que "na hora decomprar carro usado, vejaquem está por trás".

Na categoria Vendas, ga-nhou o Itaú, ao anunciar o seubanco eletrônico — "se vocênão pode ir até o seu saldo, seu

-saldo vai até você". A Pepsi' levou o prêmio da categoria• Oportunidade, com o anúncio"olhe só quem está mudando

para o sabor de vencer", e aOAB-RJ ficou como a melhor'da categoria Comunitário. Já apublicidade da Bayer foi consi-derada a melhor da Revista deDomingo e a da Cobra Compu-

; tadores levou a categoriaINFO.

Fizeram parte do júri, SérgioAugusto Corrêa de Faria, daCEF; Armando Ferrentini daGazeta Esportiva; Ângelo Fer-rari, da Ferrari Propaganda;Fábio Fernandes, da Artplan;Raul da Cruz Lima Neto eBaíta Sicupira. do Clube de

íCriação; Jácome HenriqueBruges de Almeida, da Gatão

:Veículos; Delano D'Ávila, da.Provarejo; e Ivan Stoy, daThompson.

Economia exta-feira, 24/1/86 ? 1° caderno ? 19

Juiz evita greve

de médico contra sindicatoBelo Horizonte — Fotos de Waldemar Sabino • - iMnn tc.o n— nficnimcnm nnln« «inHiratus Hns módicos He

Belo Horizonte — De um lado, terno cinza-claro egravata escura, o presidente do Sindicato dos Bancáriosdesta capital, Haldane Ribeiro Teixeira, representantedos empregadores; do outro, de calça jeans e camisa demangas curtas azul-clara, o representante dos emprega-dos, médico Célio de Castro, presidente do Sindicatodos Médicos de Belo Horizonte. No centro, o juiz doTrabalho Renato Moreira Figueiredo, que apresentouontem uma proposta conciliatória, suspendendo tem-porariamente uma greve de 36 dias de médicos edentistas, empregados do Sindicato dos Bancários.

Cenário: a sala de audiências do Tribunal Regio-nal do Trabalho, que julgaria ontem o dissídio coletivo,a pedido dos grevistas, mas o juiz Figueiredo fez umaúltima tentativa de conciliação e conseguiu convenceros 17 médicos e 15 dentistas do sindicato a voltaremhoje ao trabalho, para esperarem, até 14 de fevereiro,um acordo entre representantes dos empregados eempregadores. Esses acordo vai depender, porém, darevisão de um convênio entre o sindicato e o INAMPS,que hoje só cobre 44% dos gastos com o atendimentomédico-odontólogico dos 18 mil bancários associados.

DivergentesOs salários dos médicos (Cr$ 1 261 mil) e dos

dentistas Cr$ 1 800 mil) foram reajustados em setembroReunião noTRT juntou bancário Hal-

dane Teixeira e médico Célio Castro

passado, de acordo com o INPC (68,33%). Com agreve de setembro, porém, os bancários conseguiramreajuste de 89,55%, anuênio de Cr$ 45 mil 178 eantecipação salarial de 25% (12,5% a cada mês) emjaneiro e fevereiro deste ano. Seus empregados nosindicato, que haviam pedido aumentos maiores, deci-diram propor a extensão a eles destas conquistas, alémda equiparação de seus salários, entre médicos edentistas, que passariam para Cr$ 2 390 mil.

O presidente do Sindicato dos Bancários, Halda-ne Teixeira, alegou que a extensão das conquistasrepresentaria aumento de 140% na folha de pagamentodo sindicato, implicando acréscimo de Cr$ 176 milhõesem 1985 e de Cr$ 1 bilhão, em 1986.

A afirmação foi contestada pelo presidente doSindicato dos Médicos, Célio de Castro, afirmandoque, para atender à reivindicação, o aumento de gasto,em 1985, seria de Cr$ 110 milhões, incluindo a equipa-ração salarial e os anuênios. Em janeiro e fevereiro,seriam acrescidos, a esta despesa, os 25% de antecipa-ção salarial.

O presidente do Sindicato dos Médicos disse queo atendimento das reivindicações é uma "questão demoral e coerência", já que eles pedem, apenas, o queos bancários conseguiram com a greve de setembro,

apoiada oficialmente pelos sindicatos dos médicos deBelo Horizonte e dos odontologistas de Minas Gerais.

O que reivindicamos é ainda muito pouco,pois a média dos salários de médicos e dentistas, nestacapital, é de Cr$ 4 milhões, por quatro horas diárias detrabalho. Além de legítima, a reivindicação tem ampa-ro legal, já que o decreto-lei 4.724, de 1976, estendeaos empregados dos sindicatos os ganhos obtidos pela <categoria — disse o médico Célio de Castro.

O presidente do Sindicato dos Bancários contes- 1tou a afirmação. Disse que, realmente, os funcionários Madministrativos do sindicato tiveram reajuste salarial de89,55%, além das outras conquistas obtidas pelosbancários. Quanto aos outros, a lei não os abrange.

Os médicos e dentistas são categorias dileren-,ciadas, tanto é que querem um reajuste salarial igual aonosso, mas não a mesma carga horária dos bancários,que é de seis horas. Não temos dinheiro para pagar oque eles pedem. t

O presidente do Sindicato dos Bancários disse quese o INAMPS não aceitar a revisão do convênio, teráde fechar a clínica.

Os 18 mil bancários, que pagam hoje Cr$ 20mil de mensalidade ao sindicato, não aceitarão oaumento da mensalidade, pois os bancos oferecemserviço médico-odontológico de ótima qualidade.

GOVERNO DO ESTADO OO RIO GRANDE DO SUL SECRETARIA DA FAZENDA

Distribuidora de Títulos eValores Mobiliários do

Estado do Rio Grande do Sul S.A. Rua Caldas Júnior. n.° 120 12 ° andar Carta Patente • A 68/1426 • CGCMF 92 833 342/000100

RELATÓRIO DA DIRETORIASenhores Acionistas

Em cumprimento às normas legais e estatutárias, apta; nos submeter á apreclacáo de VSas o Balanço Patrimonial. Demonstracões do Resultado, Origem e Aplicação de Recursos, Mutações do Patrimônio Liquido, luntamente com as respectivas Notas Explicativas,

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO(Expressos em milhares de cruzeiros)

Demonstrações Financeiras. Pareceres do Conselho Fiscal e da Auditoria Independente, referente ao exercício findo em 31 de dezembro de1985. A Diretoria permanece a disposição de VSas. para os esclarecimentos que se fizerem necessários.

Carlos Frederico Meneghetli RegadasDiretor Superintendente

Abio HervéDiretor

Cartos Eduardo ProvanzanoDiretor

ATIVO

DisponibilidadesTítulos e valores mobiliários Provisão para oscilação de títulosRendas a receberOutros créditosOutros valores e bensProvisão para perdas com outros valores e bens..Despesas antecipadasProvisão para devedores duvidosos

PERMANENTEInvestimentosImobilizadoDepreciações acumuladas do imobilizado de usoTotal do ativo

1985 1984159 387.229 38.269 289

670 370 1.756 33790 183.782 21 914 452(3 502 151) (1 499 237)9571.649 597 15 992 374356 384 1 942 582(167.157) (1 942 582)196 309 106 307(944)16 083 086 5.146 9165.875.227 1.572.89918.184.373 5 578 869

(7 976 514) (2 004 852)175 470.315 43 416 205

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

PASSIVO

CIRCULANTE E EXIGiVEL A LONGO PRAZORecursos transitórios

PATRIMÔNIO LÍQUIDOCapital social (de domiciliados no pais)

37.421.75337.421.753 1.477.488

22.054.032Reservas de capital 62.525.602Reservasde lucros 51.973.145Ações em tesouraria (15.737.535)Lucros acumulados 17 233 318

138.048 562 41.938.7176.785.85619.033 94713 270.035

Total do passivo 175 470 315 43 416 205As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES NAS CONTAS DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO(Expressa em milhares de cruzeiros)

SALDO INICIAL MUTAÇÕES 00 EXERCÍCIO

Aumentos de capital:Com recursos e lucros

Outras mutações do exercício:Constituição de reservasAções em tesourariaCorreção monetária

Lucro líquido do exercícioDestmacào do lucro do exercício:

Reserva legal Reservas estatutáriasDividendos de Cr S 0,3279 por ação

SALDO NO FIM DO EXERCÍCIO MUTAÇÕES PATRIMONIAIS

Reservas da Reservas de LucrosCapital capital lucros acumulados

6.785 856 19 033.947 13 270.035 2 848.879Ações emtesouraria

Total do patrimônio liquido em31.12.85

(2° semestre) (Exercício)79 910 247 41.938 717 13 132 228

15 268,176 43.491655 38 703,110 14.384 439 115 737,5351 58.138 315 96.109 845 28 806 48915 268 1.76 (14 608 499) (659 677) ~15.268 176 (14.608.499)58 100.154

(659 677)36 761 453 12 848 8791 115 737.5351 38 481 640 76 275.193 29.096.739

6 885 2.848.879 (2.848 879)58 093 269 33 912 574

(11 623.216)(4 114 319)

(1 1.623 216)50.104 856

6 885(11.623.216)87 891.524

25.835 359 26 013 3362.601.334 (8.780.018)

(1.300 667)(1.300.667)(6.178.684)

1.300 6671.300.667

416.31828 680.421

136 581(6 178,684) (426 831)

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS PARA OSEXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO

(Expressa em milhares de cruzeiros)31.12.85

(2° semestre) (Exercício) 31.12.84RECEITAS OPERACIONAIS

Rendas de títulos e valoresmobiliários 46 026.981Rendas de prestação deserviços 173.746.252

296.861.726 431.537.406 178.429 216

Lucros em operaçõesfinanceirasAprovisionamentos. aiustese reversões do exercício DESPESAS OPERACIONAIS ....Prejuízos em operaçõesfinanceirasDespesas com prestaçãode serviçosDespesas de pessoal -

proventos Despesas de pessoal -benefíciosDespesas administrativasDespesas tributáriasEncargos e contribuiçõessociaisDespesas financeirasHonorários do conselho deadministraçãoHonorários da diretoriaHonorários do conselhofiscalAprovisionamentos. ajustese reversões do exercício

RESULTADO OPERACIONALRENDAS NÃOOPERACIONAISDESPESAS NÀOOPERACIONAISCORREÇÃO MONETÁRIA

77.087.4531.040

(225 193.049)147.038.665

63 046.1934.190 238

247.1373.339.1425513.7134163

18 12929 52615.752

3 554 297

•74.469.154242.230.443111.509.790

3 328.019(338 558 879)209.066.335109.884.441

5 937.230357.4084.890.4678.798

4.758.79921731.12143 86625.900

3 554.297

10.932.99561.667.739

105 283.793544 689(161.372.231)

102.631.37146.555.224

4.549.161106.3212.758 033212.995

1.194.2151213 00510 452

3331 818

RESULTADO DO EXERCÍCIOANTES DO IMP. DE RENDAPROVISÃO PARA

(6 178 684) (426 831)22 054 03215 268.176 43 491 655

62 525 602 51 973.145 17 233 318 115 737 535) 138 048 562 138 048 562 41 938 71738 703.1 10 14 384 439 115.737 5351 88 138 315 96 109 845 28 806 489

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

PARTICIPAÇÕES DEEMPREGADOS RESULTADO LÍQUIDO DOEXERCÍCIOLUCRO POR AÇÃO

7T.668.677 92.978 527 17.056 98524 660 198 36 808.127 8 553 031

(744 61 71143 599 1861 176 777 5931 124 628 306152.729.689 53 009 061 237.093126.327.0971 126.419.4931 (72 952)

1567 2321 1576 2321 127 560)25 835 360 26 013 336 136 581

CrS 1.37 CrS 1.38 CrS 0.02As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

DEMONSTRAÇÃO DOS COMPROMISSOS DE RECOMPRA OU COMPRADE TÍTULOS DE RENDA FIXA EM 31 DE DEZEMBRO DE 1984

Acordos a preço fixo

Espécie de compromissosCom entidades não financeiras:

Pessoas físicasObrigações Reaiustáveis do Tesouro NacionalPessoas jurídicas:Títulos estaduais e municipaisObrigações Reaiustáveis do Tesouro NacionalLetras de Câmbio Certificados de depósito bancário

Com instituições financeiras:Obrigações Reaiustáveisdo Tesouro NacionalTítulos estaduais e municipais Certificados de depósitos bancários

Até7 dias

4 571 0659 436 5202 871 0581 833 968

32 825 42424 817 528

861.38467 253 578

144 470 525

De 8 a15 dias

Valores em CrS 1.000De 16 a De 31 a30 dias 60 dias

Mais de60 dias Totais

4 571 0659 436 5202 871.058

1 833 96832 825 42424 817 528

861.38467 253 578

144 470 525Asriotas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕESDOS RECURSOS CORRESPONDENTE AOS

EXERCÍCIOS FINDOS EM(Expressa em milhares de cruzeiros)

ORIGENS DOS RECURSOSLucro liquido do exercícioaiustado:Lucro liquido do exercício...Correção monetária dobalançoDepreciações do exercícioProvisão para perdas eminvestimentos

26 013 33676 777 593996 600 24 628 306302.658

SubtotalRecursos de terceiros:Redução do ativo imobilizado

por alienaçãoRedução de investimentospor alienação Subvenção parainvestimentosSubtotalTotal das origens dosrecursos

APLICAÇÕES DOS RECURSOSAquisição de investimentosAquisição de direitosdo ativoimobilizadoDividendos distribuídosAquisição de ações emtesourariaT otal das aplicacòes dosrecursos

AUMENTO DO CAPITALCIRCULANTE LIQUIDO

VARIAÇÃO 00 CAPITALCIRCULANTE LIQUIDO

103 788 046 25 067 545

671 672 410

6 885 416 3186 885 2 088 795

103 794 931 27.156 340

544 501274 855 52 3786 178 684 426 831

1 1 623 216 18 621 256 479 209

85 173 675 26 677 131

Ativo circulantePassivo circulanteCapital circulante liquido

Inicial38 269 289(1 477 488i36.791 801

Final159 387 229137 421 753)1?1 965 4 76

Variação121 1 17 940(35 944 265)85 173 675

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

DEMONSTRAÇÃO DOS COMPROMISSOS DE RECOMPRA OU COMPRADE TÍTULOS DE RENDA FIXA EM 31 DE DEZEMBRO DE 1985

Acordos a preço fixo

Espécie de compromissosCom entidades não financeiras:

Pessoas físicasObrigações Reaiustáveis do Tesouro NacionalPessoas jurídicas:Títulos estaduais e municipais Obrigações Reaiustáveis do Tesouro Nacional

Certificados de deposito bancário Com instituições financeiras:

Obrigações Reaiustáveis do Tesouro NacionalT itulos estaduais e municipais

Valores em Cr$ 1.000Até

7 diasDe 8 a15 dies

De 16 a30 dias

De 31 a60 dias

Mais de60 dias

21 672.7263 602 4393 636 510

90 798 368 326 69857.128 62738 827.146

Certificados de depósitos bancários 236 1 72 595451 838 411

21 672.7263 602 4393 636 510

91.125 06657.128 62738.827.146-236.172.595

326 698 452.165.109As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕESFINANCEIRAS LEVANTADAS EM

31 DE DEZEMBRO DE 1985

NOTA 1 - ALTERAÇÀO DA DENOMINAÇÃOPor deliberação da assembléia geral de acionistas, realizada em 15 de abril de 1985.

foi aprovada a alteração da denominação social da Bannsul Distribuidora de Títulos eValores Mobiliários S.A. para "Divergs - Distribuidora de Títulos e Valores Mobilié-rios do Estado do Rio Grande do Sul S.A." alteração esta, devidamente homologadapelo Banco Central do Brasil em 29 de maio de 1985.

NOTA 2 - PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEISNa elaboração das demonstrações financeiras, merecem destaque as seguintes

praticas contábeis:a) Correção monetária das demonstrações financeirasAs demonstrações financeiras expressam os efeitos da correcào monetária das

contas do ativo permanente e do patrimônio liquido com base na variação do valor no-minai das Obrigações Reaiustáveis do Tesouro Nacional, cu|0 resultado líquido encontra-se refletido no lucro liquido do exercício.

b) Titulos e valores mobiliáriosOs títulos e valores mobiliários estão valorizados ao custo de aquisição acresci-

dos dos rendimentos auferidos os quais não superam os preços de mercado, com ex-cecão das ORTN' s com opção de resgate pela variação cambial, conforme descrito noparagrafo seguinteAs ORTN s com opção de resgate pela variação cambial em estoque e as que fa-zem lastro para as operações com compromisso de recompra. foram valorizadas de acor ¦do com a variação cambial, tendo sido constituídas provisões de forma a aiustar os titulos ao valor de mercado A valorização e a provisão para perdas dos titulos com com-promisso de recompra foram registradas em conta de Outros valores e bens. no ativocirculante.

c) Provisão paro oscilação de titulosForam constituídas provisões para osolacões de títulos, de forma a aiustar ao preço

de mercado os certificados de deposilos bancarios que fazem lastro nas operações comcompromisso de recompra

d) ImobilizadoEsta demonstrado ao custo de aquisição, menos depreciação acumulada, corrigi

do monetanamente As deoreciacões são calculadas pelo método linear sobre o custode aquisição corrigido, com base em taxas determinadas em função do prazo de vidautil estimado dos bens

a) Provisão para imposto de rendaA Diovisão para imposto de renda foi constituída com base em 35"n do lucro par3

fms tributários. acrescida de adicional de 1 5% na forma da legislação vigente, mcluindu dessa forma, valores para aplicacão em incentivos fiscais Os incentivos fiscais sãoreconhecidos contabilmente a partir da entrega da dedaracào de rendimentos pelosefetivos recolhimentos, tendo como contrapartida uma conta de Reserva de capital

DIRETORIACarlos Fredcco Meneyrietb RegadasAbiO HcrveCarlos Eduardo Provcuano

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃOJose Hypólilo Mar Hrfdo de Campos PresidenteFernando Tadeu Soledade HabcWostCarlos Frederico Men.-.petti RegadasRoberto Bayard Santos

ARTUR JOSE DE LEMOSTer Cnnt CRC RS 23 333

CPF 125 489 520 53Fone 21 067 7

¦ CONSELHO FISCAL» Sildo Paulo GoettertWarner Francisco Wohfeil Netto

Jorge Ayres Dias Pinto

PARECER DO CONSELHO FISCALAos 17 (de>essetel dwsdo mes rir anei-o 'li' 1986 reuniram wns gèrpbros rio Cons-Wo «• rt»sMSr. "darlr w «n«

assinam e emitiram o seguinte parecer ' Na qualidade de membros do Conselho Fiscal da DIVERGS Distribuidora de T tulos e Vaktrec»Mobiliários do Estado do Rio Grande do Sul S A estafelccid ala RMCáldãs liiniof. 120 12 afflj", neslilCapitaliie cm cumprimento,as disposicóes legais e èstatutáfias ».an„namos o Balanço Patrimonial e,, Baianc o de Hesultatlns correspqrjdgjtes ar> « » socialfindo em 31 de dezembro de 1985 Nosso exame compreendeu venficacão nos livros e documentos contábeis colocados à disposiçãodurante o exercício Em nossa opinião os balanços acima referidos refletem a situação econômica e financeira da DIVERGS Distribui-dora de Títulos e Valores Mobiliários do Estado do Rio Grande do Sul S A em 31 de dezembro de 1985. e o resultado de suas operaçõescorrespondentes ao citado exercício e considerando o parecer dos auditores Diehi Biedermann, Bordascb S C Auditores recomendamos a swa aprovaçao pela Assembléia Gera' Po'to Alegre. 17 de ianeiro de 1986Jorge Ayras Dias Pinto Sildo Paulo Goetlart Wamer Francisco Wohlfe.l Netto

NOTA 3 - TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS CrS milCertificados de depósito bancárioObrigações Reaiustáveis do Tesouro NacionalTítulos da divida publica estadual e municipal Titulos e valores a recuperar (Debôntures - COPAIGE) .

NOTA 4 - IMOBILIZADO

27.099 48759.717.485

3 247.239119.571

90183.782CrS mil

ImóveisInstalaçõesMoveis e utensíliosSistema de comunicaçãoDireitos de uso de telefonesSistema de processamento de dados .Sistema de segurançaVeículosOutros bens do imobilizado(mobilizações em andamento

9 680.092936 5641.522 401654.397

34.5423 799 395

2.693252.538

1 055.536247.515

18 184 373NOTA 5 - CAPITAL SOÈ1AL

Por deliberação da assembléia geral de acionistas, realizada em 15 de abril de 1985,o capital social foi aumentado em Cr 5 15 268.1 76 mil, com aproveitamento das se-guintes reservas. Cr< m|)Correção monetária do capital socialReserva legal

14 608 499659 677

15 268.176Consequentemente, em 31 de dezembro de 1985, o capital social subscrito e in-

tegralizado era composto por 22 054.032.000 ações ordinárias nominativas no valornominal de CrS 1 cada uma

No decorrer do segundo semestre de 1985, foram adquiridas 3 210 833.213 açõesdos acionistas minoritários no valor total de CrS 1 1 623 2 16 233. As ações adquiri-das encontram-se em tesouraria e não tém direito aos dividendos propostos calcula-dos no encerramento do exercício de 31 de dezembro de 1985. Ás ações do capitalsocial é assegurada a distribuição de dividendos mínimos obrigatórios, anualmente, cor-respondentes a 25% do lucro líquido aiustado.NOTA 6 CONTINGÊNCIA l

A empresa financiou em 28 de janeiro de 1981 à DEPAC — Distribuidora de Títu-los e Valores Mobiliários S. A.. com garantia de 15.212 debéntures de emissão da Com-panhia de Desenvolvimento Urbana COPAIGE Em 29de laneiro de l9B1.aDEPACnão honrou o compromisso de recompra firmado por ocasião do financiamento. As de-béntures antes especificadas permanecem em estoque no valor de CrS 1 19 571 mil.tendo sido constituída em 30 de |unho de 1982. provisão para perdas na realização detal crédito A COPAIGE cedeu bens imóveis para liquidação da dívida, cuias escriturasforam lavradas em lavor dos habilitados no curso do semestre findo em 31 de de;embro de 1984 Tais bens serão vendidos para posterior rateio do produto em favor dostitulares

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES

> Valores Mobiliários do Estado do Rio Grande do

AosAdministradores deD'vpr(_js Distribuidora de Títulos e ValoresMobiliários do Estado do Rio Grande do Sul S APrezados Senhores

Examinamos o balanço patrimonial de Divergs - Distribuidora de Títulos 4Sul S A levantado em 31 de dezembro de 1985 e as demonstrações dos resultados, das mutações nas contas do patrimônio líquido,dosron JomlLsos dé recompra ou compra de títulos de renda tu, e das origens e aplicações dos recursos, correspondentes ao exerci.CIO findo na mesma data Nosso e*ame fo, efetuado segundo normas reconhecidas de auditoria, fluindo jrovKi nos registros conté-beis f. outros procedimentos técnicos de auditoria que ,ulgamos necessários nas circunstâncias,vas ao exercc.o f-ndo em 31 de dezembro de 1984 foram por nós examinadas conforme parecer datado de 11 de laneirode 1985^

Em nossa opinião, as demonstrações fmancei.as acima referidas, representam adequadamente a D°s,cá° D""l^°n'a'"ceira de Diverqs Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários do Estado do Rio Grande do Sul S A em 31 de dezembro de 1985.o resultado de suas oneracões a oos.câo dos compromissos de recompra ou compra de mulos de renda fixa e « ongens Reaçõesdos -ei,ursos correspondentes ao e.ercicio fmdn na mesma data de acordo com princípios de contabilidade estabelecidos para as instltuicoes financeiras aplicados com umfoimidade em relação ao exercício an'en°r_

Porto Alegre. 10 de janeiro de 1986Diehl Biedermann. Bordascb S/C C.ar\o* Bindarmann

Auditores CRC RS .1- 603 Contador Responsável CRC RS n 1 29321

JMbGOVERNO JAIR SOARESnr

20 ? 1° caderno ? sexta-feira, 24/1/86

Obituário

Rio de JaneiroGeraldo Siffert de Paula c

Silva, 76, de câncer, na Casa deSaúde Sorocaba. Mineiro dePonte Nova. médico, membroda Academia Nacional de Me-dicina. Casado com Maria Lui-za Siffert. tinha quatro filhos edez netos. Morava no CosmeVelho.Lúcia Maria Medeiros de Oli-veira, 52, de tumor cerebral,no Hospital do Andaraí. Cario-ca. casada com Antônio Freirede Oliveira Sobrinho. Tinhaum filho: Aldir. Morava emRamos. Será sepultada às 9hno Cemitério São FranscicoXavier.Georgina Rabcllo Petersen, 80,de insuficiência respiratória,em casa. Copacabana. Gaúcha,casada com Arno EdmundoPetersen.Tercila Mata Leão Feitosa. 73,de septicemia. no Hospital doAndaraí. Alagoana, funcioná-ria pública federal aposentada.Viúva de Onias Feitosa, mora-va na Glória.Leopoldina da Conceição Reis,84, de câncer, no SanatórioSanta Teresa. Carioca, soltei-ra. Morava no Caju.José Alves Veras, 93, de mio-cardioesclerose, em casa. Bota-fogo. Piauiense, casado comNair de Castro Veras. Tinhanove filhos.José Juvenal. 69. de acidentevascular encefálico, no Hospi-tal Miguel Couto. Carioca, sol-teiro. Tinha cinco filhos, mora-va em São Conrado.Cidália de Freitas Jardim. 60,de insuficiência respiratória,em casa, Copacabana. Portu-guesa, casada com Miguel Bcn-vindo Neves Jardim. Tinhauma filha.Ignácio Braga de Oliveira. 38,de choque cardiogênico, no

JORNAL DO BRASILFoto de Carlos Mesquita

EstadosRaul Arosteguy Lopes, 62,

de insuficiência circulatória, noHospital da PUC, em PortoAlegre. Nascido em Dom Pe-drito (RS), era funcionário pú-blico aposentado. Casado comAlba Lemos Lopes, tinha trêsfilhos: Demetrio Lopes Neto(juiz), Maria Lúcia Lemos(médica) e Alba Lemos Lopes(jornalista).

Maria Gomes de Oliveira.82, no Hospital São Lucas, emBelo Horizonte. Religiosa daOrdem da Imaculada Concei-ção de Maria, recebeu o nomede Irmã Maria da Gloria. Per-maneceu enclausurada durante61 anos no Convento de Ma-caúbas, em Santa Lúcia (MG),fundado há 260 anos. Nasceuem Cachoeira do Campos, Mu-nicípio de Ouro Preto, em umafamília de 12 irmãos. Há 46anos foi internada no Hospitaldo Morro das Pedras para tra-

ROBERTO MARIO S. GOMES

t

Mário, Laila. Ma Thereza e Pedro Augusto agrade-cem as manifestações de conforto recebidas econvidam os parentes e amigos, para a Missa queserá celebrada em intenção de sua alma, amanhã,dia 25, sabado, ás 11:30 horas, na Igreja de Santa

Luzia (Castelo).

J.J.DE SOUZA(FALECIMENTO)

A Diretoria do INSTITUTO BRASILEIRO DEATUÁRIA cumpre o doloroso dever decomunicar o falecimento do seu Presidemte, Atuário SOUZA MENDES, cujo íéretroserá realizado às 16 h, do dia 24.01.86, noCemitério São João Batista, onde estásendo velado à Capela n° 07.

Instituto de Cardiologia Aloy-sio Castro. Cearense, pedreiro.Casado com Maria Margaridade Oliveira, tinha dois filhos.Morava na Rocinha.Severino Gomes Pedrosa. 20,de fratura de crânio, no Hospi-tal Miguel Coutol Paraibano,servente. Solteiro.Nair Costa Leão. 84, de infec-ção respiratória. Paraense, viú-va de Arthur Augusto Fernan-des Leão Júnior. Morava noMéier.Maria Tróccaly da Motta, 85.de edema pulmonar, no Hospi-tal Italiano. Fluminense, viúvade Manoel Rodrigues da MottaTeixeira. Tinha três filhos: Ma-ria Amélia, Manoel Carlos eMaria Helena; cinco netos edois bisnetos. Morava noGrajaú.Joaquim dos Santos Ribeiro.72, de septicemia, no Hospitaldo Andaraí. Português, comer-ciante, aposentado. Solteiro,morava em Sampaio.Antônio Alves Pereira. 49, deacidente vascular encefálico,Carioca, comerciário, solteiro,morava em Higienópolis.Orlando Gonçalves, 65, de cân-cer. Carioca, agente federal.Casado com Analia LopesGonçalves! tinha dois filhos.Morava no Maracanã.José Gonçalves da Costa. 84, desepticemia, na BeneficênciaPortuguesa. Português, viúvo.Wilson Dias S. de Mattos, 55,de pneumonia, na Clínica Dou-tor Balbino. Carioca, casadocom Nelly Vieira dc Mattos.Tinha três filhos, morava naPenha.José Mauro Guimarães. 40. deedema pulmonar, no Posto doINAMPS dc Del Castilho. Mi-neiro, armador, solteiro.

EH¥

Os quatro asssaWantes — três menores — tiveram de ser capturados na chaminé do túnel

Colisão e assalto engarrafam

Santa Bárbara por

40 minutos

tamento de tuberculose e, de-senganada pelos médicos, umano depois voltou para o con-vento para morrer, mas sobre-viveu, apesar de sempre doentee na maior parte do tempoacamada. Mesmo assim, fabri-cava rosas de cetim e faziaterços para ajudar na manute-ção do convento. Incluído noroteiro turístico da histórica ci-dade de Santa Luziff pela bele-za de sua arquitetura c pelasobras de arte que preserva,inclusive pinturas do MestreAthayde, maior pintor barrocomineiro, o convento passou areceber, nos últimos anos, aromaria de doentes em buscadas imagens consideradas inila-grosas, distribuídas pela IrmãMaria da Gloria. Alguns políti-cos, como o cx-Governador Is-rael Pinheiro, costumavamtambém ir ao convento pedir abênção da Irmã. antes de algu-ma decisão muito importante.

Uma colisão sem gravidade entre oCorcel. placa ZO-2520, e o Del Rey,WU-3728, primeiro, e um assalto a ôni-bus, depois, no túnel Santa Bárbara,provocaram ontem à tarde engarrafa-mentos nos dois sentidos, que se prolon-garam até a altura da Av. PresidenteVargas, dc um lado, e Botafogo, dooutro.

O engarrafamento foi provocadomais pela operação policial para prenderos assaltantes, que haviam obrigado omotorista do ônibus a parar dentro dotúnel. Eles eram quatro — três menores— e foram presos, depois de seremretirados do suspiro do túnel (chaminé)por bombas de gás lançadas pelos PMs.

Durante cerca de 40 minutos, o túnelesteve praticamente fechado ao tráfego(era aberto em períodos curtos, parapermitir o escoamento dos veículos).Quem estava no túnel passou maus mo-mentos com o alto grau de poluição e aelevada temperatura, agravados com o

gás lançado no suspiro. Com a prisão dosassaltantes, por volta das 15 horas, asituação normalizou-se.

O assaltoO ônibus assaltado foi o de placa XN-

4553, linha 475, Jacaré-Jardim de Alá,dirigido por João Romeu, que seguiapara a Zona Sul. Tão logo entrou notúnel, um menor — fingia usar arma sobcamisa enrolada na mão — anunciou oassalto, mandando que os 20 passageirosnão reagissem, enquanto eram saquea-dos. Os ladrões só queriam jóias e reló-gios.

Dentre as vítimas, compareceram à9a Delegacia Policial, no Catete, parareconhecer os assaltantes e tentar recupe-rar pertences, Elias Ramos, motorista deônibus de outra empresa; Ricardo Diasda Cruz, José Lourenço, Jacqueline Pi-nheiro e Surama Lippert dos Santos.Nem tudo pôde ser recuperado pois,segundo os policiais, os ladrões se desfi-

CÉLIA ALMEIDA LIMA(DOIS ANOS DE SAUDADES)

JL OSVALDO LUIZ, ORIOVALDO e LUIST ALBERTO filhos; LÚCIA, LUCILA e LIGE,

I noras; netos, netas e demais parentes,convidam os amigos da inesquecível CÉ-

LIA para a MISSA que será celebrada pelotranscurso do segundo ano do seu falecimentoa realizar-se na Igreja N.S. da PAZ, em IPANE-MA, dia 25 (Sábado) às 08:30 h.

ERNANE MACEDOMISSA DE 7o DIA

Jl, O Sindicato do Comércio Varejista deT Veículos e Acessórios do Município do

I Rio de Janeiro convida, os seus associa-dos e amigos de seu Diretor ERNANE

MACEDO para Missa de 7° Dia a ser celebradahoje, dia 24 de Janeiro, às 10 horas, na Matrizde São Sebastião (Capuchinhos) à Rua HadockLobo, 266. Tijuca.

GRUNEVALD CARVALHO

t

Esposa, Filhos, Irmãos. Noras e Netos, agradecem asolidariedade recebida pelo seu falecimento e convi-dam para a Missa de 7o Dia a ser celebrada no dia25/01. Sábado, às 17 00 horas na Matriz de São Joséem Itatiaia — Est. RJ.

GQNÇALINA SCHILLING POLLO

t

SÉRGIO, LYGIA e SILVIA comunicam o falecimentode sua querida mãe GONÇALINA SCHILLING POL-LO e convidam parentes e amigos para seu sepulta-mento hoje às 17 horas no Cemitério São JoãoBatista saindo o féretro da capela 2.

Avisos Religiosose Fúnebres

Recebemos seu anuncio na Av. Brasil,500. De 2* a 6' ate 24 00li, aos saõadosaté 19:00 h e domingo até às 23:00 h.Tal.: 264-4422 Rs 350 e 356 ou nohorário comercial nas lojas de

CLASSIFICADOSPara outras informações,

consulte o seuJORNAL DO BRASIL

FELICÍSSIMO DIFINI

(MISSA DE 7° DIA)

tRosa

Demarchi Difini, Eduardo Demarchi Difini e Maria CecíliaSpringefeldt Gonçalves de Sá Peixoto convidam parentes e amigos deseu saudoso esposo, pai e tio para a Missa de 7° Dia, que mandamcelebrar em intenção de sua boníssima alma no dia 24 (6a feira), na

Igreja de oao José. à Av. Borges de Medeiros, 2735, Lagoa, às 18:30 horas.

J0A0 J0SE DE SOUZA MENDES

tO

Grupo Bradesco de Seguros comunica o

falecimento do SR. JOÃO JOSÉ DE SOUZA

MENDES, Vice-Presidente Técnico da Bra-

desço Previdência Privada S.A. e convida para

seu enterro, hoje, dia 24, às 16 horas — Capela

7 do Cemitério São João Batista.

PROFESSOR

GERALDO SIFFERT(FALECIMENTO)

t

MARIA LUIZA CALDAS SIFFERT, FILHOS e NETOScomunicam o falecimento de seu querido esposo, pai eavô e convidam para o seu sepultamento HOJE, às 11

horas, saindo o féretro da Capela Real Grandeza n° 1 para oCemitério São João Batista.

JOÃO CLAPER

Ana, Gisela e João Claper Júnior comunicamcom profundo pesar o falecimento de seuesposo e pai ocorrido ontem e convidam

para o seu sepultamento hoje, às 12:00 h noCemitério Comunal Israelita do Cajú.

(PEDE-SE NÃO ENVIAR FLORES)

CAPITÃO-DE-MAR-E-GUERRA

PAULO GOMES

JL Maria José Guimarães Gomes agradece as manifestaçõesI de carinho e amizade por ocasião da perda irreparável e' convidam os parentes e amigos para assistirem a Missa de

7o Dia em intenção da alma do seu querido marido PAULO, queserá celebrada no sábado, 25 de janeiro, às 17 horas na Capela doColégio Notre Dame, à Rua Barão da Torre n° 308 — Ipanema.

MARIA DA GLORIA GALBRAITH

GOMES DA CRUZ(GLORINHA)

Lilian, Patrícia, Carla (ausente) Nikolas, Márcia, José, Fernando, NiltonCésar Soares Pereira, Filhos, Netos, Bisneto, Nora e Amigo. Armando deVilhena Machado e Família, Ulyses Salgado e Família convidam parentes eamigos para a Missa de 7 Dia da INESQUECÍVEL GLORINHA a se realizardia 24 de Janeiro às 11 horas na Igreja Nossa Senhora da Paz — Ipanema.

CAPITÃO-DE-MAR-E-GUERRA

PAULO GOMES

tElvira

e João Gomes, pais, Theresa, Roberto Veiga, PauloRoberto e Carlos Eduardo, irmã, cunhado e sobrinhos, Isa Silva,Tia, agradecem as manifestações de carinho por ocasião daperda do querido PAULINHO e convidam para Missa de 7° Dia

que será celebrada às 17h do dia 25 de Janeiro, sábado, na Capelado Colégio Notre-Dame, à Rua Barão da Torre n° 308 — Ipanema.

Loto

Brasília — Cinco apostadores — quatro de São Paulo(dois da capital, um de Santos, outro de PresidenteVenceslau) e um do Rio (capital) — acertaram a quina doconcurso 289 da Loto, cujo prêmio individual é de Cr$ 1bilhão 675 milhões 500 mil 793, já descontado o Impostode Renda. A quadra paga Cr$ 19 milhões 599 mil 798 acada um dos 476 ganhadores e o rateio do terno entre 25mil 927 acertadores é de CrS 430 mil 825. Os prêmios serãopagos a partir das lOh em qualquer agência da CaixaEconômica Federal. O terno pode ser recebido na lojaonde o ganhador fez a aposta.

Tempo

zerain de alguns relógios e pulseiras, naiminência da prisão.

Com os assaltantes foram encontra-dos quatro relógios, um cordão de prata eum óculos. Os três menores, R.S.B., 17anos, C.H.R. 15, L.C.S.A., 14, [oramencaminhados ao Departamento de Se-gurança e Proteção ao Menor-DSPM. eSeverino Clemente Silva. 22, autuado emflagrante.

A operação policial foi possível por-que um popular alertou uma RP do 1"BPM, na altura de Catumbi. Pelo rádio,os patrulheiros avisaram a seus colegasdo 13" BPM, do outro lado do túnel, emLaranjeiras. Quando fugiram a pé, elesforam vistos e perseguidos pelos compo-nentes da RP-54-1098, cabo Balduíno esoldado Josafá. Em auxílio a eles, acorre-ram outra RP, duas viaturas da supervi-são policial e dois patamos. A operaçãoesteve sob comando do capitão Edmílsone tenente Muniz e nela estiveram empe-nhados 12 homens.

Satélite — GOES — INPE - Cachoeira Paulista — 23-01-86 - 18 horas

Devido a predominância da massa de ar tropicalsobre a região Sudeste, o tempo continua claro comnebulosidade e possíveis pancadas de chuva e trovoadasisoladas a partir da tarde nesta região.

No Sul do país o tempo estará bom com nebulosidadevariável e pancadas de chuva e trovoadas principalmenteno litoral do Paraná e Santa Catarina, em conseqüência deuma linha dc instabilidade sobre os Estados desta região.

Na região Nordeste o tempo estará bom com chuvasisoladas no litoral.

Quanto as regiões Centro-Oestc e Norte o tempopermanece com nebulosidade e pancadas isoladas.

No Rio e em Niterói

Bom a nublado. Possíveis pan-cadas de chuvas e trovoadasisoladas à tarde. Temperaturaestável. Ventos: Sudeste aNorte fracos a moderados. Vi-sibilidade boa. Máx: 37,3! cmBangü; min: 22.2. no Alto daBoa^Vista.

Precipitação das chuvas cm mmUltimas 24 horasAcumulada no mêsNormal mensalAcumulada no anoNormal anual

0.(131.4

136.531.4

1.075.8NascerSAs 06h26mino Sol ~—:OcasoAs 19h42min

O Mar Prcamar Baixamar03h28min/I.3m 09h55min/0.4mRioI4h51 min/1.2m 21h59min/O.Om01h37min/l. Im 09h21inin/0.3mAnora I3h44min/1 .()m 2()h57min/().2m

Cabo D3hl()min/1. Im 09h08min/0.4inFrio 114h53min/ 2m 121h22min/ ).2m |

O Salvamar informa que o mar est.i agiladocom iipuas a 2(1 grans. Banhos proibiOos.A Lua

aCrescenteAté 25/01

mMinguante02/02

Cheia20-01

Nova09/02

Nos EstadosCondigoes Max. Min.

KK. nub 24.6AM: enc a nub c/chvs 30.5 22.L\p: enc a nub c/chvs 30.6 23.6j»,\; enc c/chvs esp 30.2 21.0MA: ni,b c/chvs csp 27.4 22.0l»l: nub c/possib pnes(jK: nub c/pncs ocs. 29.4 23.2RN: nub c/possib pnes 21.8I'll; nub c/possib pnes 2').4 21.6l>|.;; nub c/possib pnes 31.0 23.9AInub c/possib pnes 21.8SK: n"b c/pncs isol 29.8 25.0U,\: nub c/possib pnes 29.6 24.2ES: elr a nub 32.4 24.6M(;: clr pte nub 29.8 19.uDP: nub a ocstc nub 27.6 18.1SI*: nub c/pncs de chvs 29.5 18.7PR: nub c/pncs de chvs. 22.8 18.2'SC: nub suj a pnes 27.6 21.0KS; P'e nub 32.0 19.2A(/: enc d chvs esp 21.2HO; pte nub a nub 29.S 20 2(JO: pie nub a nub 30.1 20.2MT: ni,b c/possib de chvs 32.9 23.0MS: nub c/pncs de chvs j 27.3 19.9

No Mundo

AmsterdãBerlimBonnBogotáBruxelasBuenos AiresCaracas(íenebraGuatemalaHavanaLa PazLimaLisboaLondresMadriMéxicoMiamiMontevidéuMoscouNova IorqueParisRomaSantiagoTóquioVienaWashington

nubladonubladonubladonubladochuvosobombomnubladobomchuvosobombombombombombomnubladobomnubladonubladochuvosobombombomnubladobom

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HYBERNOM FONTES

DA SILVA(MISSA 7° DIA)

Dircicléia Fontes da Silva, filhos e ami-gos convidam para a Missa de 7o Diaque será celebrada no dia 25/01, Sába-do, às 9 h. Na Igreja da Candelaria.

PROFESSOR

GERALDO SIFFERT(FALECIMENTO)

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GERALDO SIFFERT JÚNIOR e FA-MÍLIA participam o falecimento deseu querido Vovô GERALDO e

convidam para o seu sepultamento HO-JE, às 11 horas, saindo o féretro daCapela Real Grandeza n° 1 para o Cerni-,tério São João Batista.

CAPITÃO-DE-MAR-E-GUERRA

PAULO DA SILVA GOMES

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COMANDANTE DE OPERAÇÕESNAVAIS convida para a Missa de Séti-mo Dia que sera celebrada às 17:00 hdo dia 25 de janeiro, sábado, na Cape-

Ia do Colégio Notre Dame à Rua Barão da-Torre n° 308 — IPANEMA

CAPITAO-DE-MAR-E-GUERRA

PAULO DA SILVA GOMES

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TURMA ELMO convida para a Missa de7o Dia em intenção da alma de seu colegaPAULO GOMES no dia 25, sábado, às 17horas na Capela do Colégio Notre Dame,

Rua Barão da Torre, 308 — Ipanema — RJ.

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GOES^^ 'R^wa

;Devido a predominancia da massa de ar tropicalsobre a regiao Sudeste, o tempo continua claro comnebuiosidade e possi'veis pancadas de chuva e trovoadasisoladas a partir da tarde nesta regiao.

No Sul do pais o tempo estara bom com nebuiosidadevariavel e pancadas de chuva e trovoadas principalmenteno utoral do Parana e Santa Catarina. em conseqiicncia deuma linha de instabilidade sobre os Estaoos desta regiao.

Na regiao Nordeste o tempo estara bom com chuvasisoladas no literal.

Quanto as regioes Centro-Oestc e Norte o tempopermanece com nebuiosidade e pancadas isoladas.

No Rio e em Niteroi Nos EstadosCondigoes Max. Min.

Bom a nublado. Possi'veis pan- RR n„b 24;acadas de chuvas e trovoadas ,\M: enc a nub c/chvs 30.5 22.Lisoladas h tarde. Temperatura ap. enc a nub c/chvs 30.6 23.6estavel. Ventos: Sudeste a pa. enc c/chvs esp 30.2 21.0Norte fracos a moderados. Vi- MA: nub c/chvs esp 27.4 22.0sibilidadc boa. Max: 37,3, em nuh c/possib pnesBanli min: 22,2. no Alto da CE: "u'c,pncs :° 4" ;Hn-. Vkf, RN: nut. c/possib pnes 21.Sd vlMa- |>||; nub c/possib pnes 2(>.4 21.6PE; nuh c/possib pnes 31.0 23.9AI.: nub c/possib pnes 21.8n . - j u SF nub c/pncs isol 29.8 25.0Prectptlagao das chuvas cm mm ^ nub ^5sih piK, ,4;,

ES; clr a nub 32.4 24 6Ultimas 24 bonis 0.0 M(;. c|r p|| null 29j| 10.uAcumulada no mes 31.4 j)p: nuh a ocstc nub 27.6 18.1Normal mensal 136.5 SP: nub c/pncs de chvs 29.5 18.7Acumulada no ano 31.4 PR: nub c/pncs de chvs. £8 IS.:Normal annul Kt'75.8 SC: MM a pnes 27.h 2111RS: pte nub 32.0 19.2

Nascer.1As 06h26min enc c/chvs esp 2I.2o Sol —— r~r~— R(); p,c ,,ub a nub -9-R 20 2C>caso'*s I9h4„min jjq. pic nub a nub 30.1 20.2

MT: nuh c/possib de chvs 32.9 23.0O Mar Prcamar Baixamar Ms. nub c/pncs dejehvs I 27.3 19.903h28min/I.3m 09h55min/0.4mRio No IVIundoI4h51min/l .2m 21h59min/0.0m 1 _ 1 1U"UU01h37nnn I.Im 09h21inin/0.3mAngra Amsterua nublado (14 02I3h44min/1.0m 20h57min/0.2m Bcrlim nublado 1)6 02—- Bonn nublado 1)8 06

Cabo IBhlOmin/l.lm 09h08min/0.4m Bosnia nublado 20 06Frio |i4ip3,i„„ i ;l„|:iii::mni)».2„i ^ ™ §0 Salvamar informs que n mar estf agitado Caracas ho[^ ,com Sguas a 20 gratis. Banhos proibidns. (.enebra nublado 1)7 O.t Guatemala bom 23 12

A * f Havana chuvoso 29 17LrfUU La Pa/. bom 19 04Lima bom 25 18in i mi— l-isbna bom 14 07I.nndres bom II) 03

of ||1§| W 2 Madri bom 10 02EL fwffll it Mexico bom 22 05Miami nublado 24 21Cresccnte Chela MonlcvWu bom 33 23At/4 9S/01 26/01 Moscou nublado 01 04Nova torque nublado 15 03llill ¦¦¦ Paris chuvoso 10 08

Mlnguanle Nova WashinRlon bom 04 0102/02 09/02

Foto de Jos6 Camilo

Volta Fechada

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^Aptness, por C'hio), criagao do Haras lnshalla \ MMmpropriedade do Stud Inshalla. Alem disso, o grande ^fF*^>dcscendente do legendario Man O'War ainda deumais vencedores de pattern races como, entre ou- apBTiW^HB^^H^Hw^y'tras, Adjutor (em Alive, por Sovereign Path), Mprimeiro na milha e meia do simplesmente classico , * 'MW|H|8wB ||Antonio Prado (Grupo III) e Ashabit (em Tortorel- IIS > TpF< ¦.la, por Sail Through). O melhor resultado de Felicio wB/Km »'foi o obtido por sua bela filha Fantaisie (em Ironia, ^T" mm ,*». >.por Coaraze), criagao e propriedade dos Haras SaoJos6 e Expedictus, mesmo que correndo em piano ;¦» vf wjmm f|p

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Para terminar. mantendo uma tradicao de I ao aorontar 70um em 44s2l5 j| , 'If

/lerts (E) e Kirmayr venceram bem e se enfrentam nas semifinaisn

^suspensa

Grand Prix, inclusive

I

a sabado no Caderno B

Foto de José Camilo

Guarujá/Foto Tavares Kowarick'«%í;

Black Beauty, por fora, aprontou ao lado de uma companheira

MUSICAL

DO SÉCULO

Na Rede Bandeirantes,

um verdadeiro hino de amorà juventude dos anos 60.Música de Galt MacDermot _Da peça de Ragni e Rado.

Obra-prima de Milos Forman,

o diretor de "Um

Estranho

no Ninho" e "Amadeus"

Dia 30 — 21hl5 CANAL7

JORNAL DO BRASIL Tlirfe/Esportes sexta-feira, 24/1/86 ? ln caderno ? 21

Kirmayr quase capitão

O próximo passo para a confirmação deCarlos Alberto Kirmayr como técnico e capitãoda equipe brasileira na Copa Davis dependeagora da Confederação Brasileira de Tcnis.Ontem, Kirmayr informou que já encaminhousuas sugestões para um trabalho a longo prazoao vice-presidente Wanderley Checcliia, mas adecisão final só será tomada na volta do presi-dente Eugênio Saller do exterior.

Com as vitórias que está obtendo no Guaru-já, Kirmayr voltou a ser o tenista brasileiro maisbem colocado no ranking mundial. Isso e mais ofato de ter derrotado vários jogadores já convo-cados não mudaram sua decisão de voltar ajogar pelo Brasil, apesar dos apelos que temrecebido nesse sentido por parte de amigos epessoas ligadas ao tênis.

— Já tomei minha decisão. Continuareijogando para ajudar o tênis brasileiro, mas nãona Davis.

Kirmayr deixou claro que os nomes relacio-nados pela CBT — Cássio Motta, Dácio Cam-pos, Luiz Mattar, César Kist como titulares emais Maurício Aquino e Ricardo Camargo paratreinarem com a equipe — são muito bons, masnão são definitivos. Ele gostaria de ampliar essenúmero, com o propósito de ir verificando osque tem maior potencial para participar daDavis, um dos jogadores que poderão ser cha-mados por ele é o gaúcho Nelson Aerts, que fazexcelente apresentação no Volkswagen Open,especialmente ao derrotar o espanhol JuanAvcndano, campeão do ano passado.

Volta Fechada

S brilhantes Locris (Venture em Ormara, por•\-r Djebel) e Felicio (Shantung em Fighting Ed-die, por Guersant), ambos, infelizmente, já mortos,mesmo que em ano não do mesmo nível de anterio-res, marcaram positivamente suas presenças em1985. O primeiro deu o ganhador da milha da Taçade Prata paulista, grande clássico João Adhemar deAlmeida Prado (Grupo I), Caesar's Palace (emAptness, por Chio), criação do Haras Inshalla epropriedade do Stud Inshalla. Além disso, o grandedescendente do legendário Man 0'War ainda deutíiais vencedores de pattern races como, entre ou-tras, Adjutor (em Alive, por Sovereign Path),primeiro na milha e meia do simplesmente clássicoAntônio Prado (Grupo III) e Ashabit (em Tortorel-la, por Sail Through). O melhor resultado de Feliciofoi o obtido por sua bela filha Fantaisie (em Ironia,por Coaraze), criação e propriedade dos Haras SãoJosé e Expedictus, mesmo que correndo em planobem abaixo de 1984, bicampeã do São Paulo daséguas, grandíssimo clássico Organização Sul-Americana de Fomento do Puro-Sangue de Corrida(Grupo II). A mesma neta de Coaraze foi a ganha-dora dos dois quilômetros do simplesmente clássico25 de Janeiro (Grupo II). São filhos de Felicio,igualmente, a ganhadora do primeiro comparaçãode éguas de Cidade Jardim, importante clássico LuizNazareno e Assumpção (Grupo II), Glare (em PaleHands, por Pall Mall), e o primeiro colocado napreparatória para milha internacional carioca, sim-plesmente clássico Emílio Garrastazu Médici (Gru-po II), Giverny (em Marjolaine, por Alipio). Todosdois são também de criação e propriedade dos HarasSão José e Expedictus.

Para terminar, mantendo uma tradição dealguns anos, vamos dar a lista dos 10 melhoresanimais do ano anterior, clarificando que os produ-1tos da geração nele estreada não entram em conside-ração por estarem ainda em meio a sua campanha detrês anos (a mais importante). Pela ordem, foram osseguintes: 1. Grison (Falkland em Liselotte, porMaki), criação e propriedade dos Haras São José eExpedictus 2. Old Master (Sabinus em Ice Queen,por Bonnard II), criação e propriedade do HarasSanta Maria de Araras; 3. Bretagne (St. Chad emOscilação, por Waldmeister), criação e propriedadeda Fazenda Mondesir; 4. Blessed Nest (Nest emBlessed Girl, por Carpinus), criação do HarasGralha Azul e propriedade do Haras Faixa Branca;5. Kew Gardens (Millenium em Din, por Pass TheWord), criação do Haras Expert e propriedade doStud Topásio; 6. Gastadora (Figurón em Adastra,por Rhône), criação do Haras Rio das Pedras epropriedade da Fazenda e Haras da Toca; 7. Cispla-tine (Janus II em Ocasião, por Waldmeister), cria-ção e propriedade de Fazenda Mondesir; 8. ParisQueen (Vacilante II em Jolie Reine, por BonnardII), criação e propriedade do Haras Santa Maria deAraras; 9. Pallazzi (Millenium em Hula Hoop, porSabinus), criação e propriedade do Haras SantaMaria de Araras; e 10. Manaus (Rio Bravo II emMariembad, por Psidium), criação de Oscar Guima-rães Machado.

Escoriai

Cânter

de McEnroecom o seu nível de jogo. Suas atuações não oagrada, assim como não agrada ao público —disse o pai do jogador, que é seu empresário, em 'entrevista coletiva à imprensa.

John já pensava em dar um tempo a simesmo desde novembro, mas o que o fez tomartal decisão agora foi a derrota na primeirarodada do Masters, para o seu compatriota BradGilbert. Foi o terceiro jogo consecutivo queperdeu, em uma semana. Em 84, McEnroeperdeu apenas três partidas em toda a tempo-rada.

De fato. 85 foi o pior ano da vitoriosacarreira de Super-Mac. Ele não venceu um sótorneio do Grand Slam, acumulou derrotas parajogadores quase desconhecidos e, o mais grave,perdeu a primeira posição no ranking mundial,para o tcheco Ivan Lendl.

MaracoMaraco, ganhador com autoridade de uma prova da nova

geração de dois anos derrotando Rimmel, que também já venceuunia eliminatória, está sendo preparado para correr o GrandePrêmio Comissão Coordenadora de Criação do Cavalo Nacional,a ser disputado no próximo dia 16 de fevereiro, em 1 mil metros,na pista de grama.

Boa partidaHurto, pensionista do supervisor João Luiz Maciel, realizou

boa partida, ontem pela manhã, na Gávea, mostrando perfeitoaguerrimento. Em ritmo suave, o filho de Heathen cobriu 800metros na marca de 53s, escassos, arrematando com muitasreservas junto à cerca externa.

Hereu em SPHereu (Tumble Lark em Aalborg), de criação do Haras São

Luiz e propriedade do stud Sasami, treinado por Venâncio Nahid,encerrou os preparativos para atuar no Clássico Bráulio Gomes,em 1 mil 200 metros, na areia, com dotação de Cr$ 40 milhões aoproprietário do ganhador.

O repousoFiladélfia, EUA — Para John McEnroe o

momento é de descanso, de reciclagem, dereflexão. Por isso, o tênis ficará pelo menos trêsmeses sem a técnica inconfundível deste ameri-cano de 26 anos, sem o seu mau humor játradicional e constante, sem a sua garra caracte-rística. O pai do tenista, John McEnroe Sr.,anunciou que o seu filho decidiu dar um tempo asi mesmo e pára até abril.

Neste período, McEnroe só cumprirá oscontratos já assinados para jogos de exibição,marcados para as próximas três semanas. Ficasuspensa a sua participação nos torneios doGrand Prix, inclusive US Championship Indoor,que começa segunda-feira e no qual tentaria obicampeonato, e o Aberto da Bélgica, marcadopara de 17 a 23 de fevereiro.

— John está sobrecarregado e insatisfeito

Kicker mostra desenvoltura

ao aprontar 700m em 44s2/5

Três brasileiros nas

semifinais de Guarujá

Kicker, um dos favoritos da primeira pro-va do programa de amanhã na Gávea, apron-tou para a carreira em estilo moderado eagradou bastante. Na direção de GonçalinoFeijó de Almeida, o tordilho passou 700metros na marca de 44s2/5, arrematando comótima desenvoltura pelo centro da pista, mos-trando boas reservas.

Autoway, inscrito no quarto páreo, sur-preendeu com excelente partida final. Nacondução de Jorge Pinto, fechou 700 metrosem 43s, escassos, finalizando com disposição.Quiromante mostrou sua costumeira velocida-de na partida curta que realizou em 400 metrosanotando 23sl/ 5, com J.C. Castilho. Ela correna sexta prova.

Outros aprontosPara o primeiro páreo de amanhã, além de

Kicker, foi bom o exercício suave de Harol nos600 metros. Na direção de Jorge Pinto, cobriua distância na marca de 38s2/5, com muitassobras.

Na prova seguinte, a parelha do HarasSanta Ana do Rio Grande impressionou bem.Bagé Star, com Gilvan Guimarães, percorreu600 metros em 37s2/5 enquanto sua compa-nheira, Bela Irene, anotou 43s, escassos, para

os 700 metros, na condução de J.C. Castilho,ambas com excelentes arremates.

No terceiro páreo, o tordilho Quebols,que fracassou em sua última apresentação,reaparece em boa forma. Na direção de M.Pessanha, passou 400 metros na marca de 25s,sem ser apurado totalmente.

Para a quinta prova, foi ótimo o aprontode Berg Son que, com José Ferreira Reis,fechou os 600 metros em 39s, escassos, comarremate dos melhores. Dudu's Friend foimais exigido ao passar a mesma distância em36s, cravados, com Jorge Escobar.

Na sexta carreira, destaque para BlackBeauty, que, na direção do aprendiz L.A.Alves, cobriu 600 metros na marca de 37s2/5ao lado de uma companheira. Tigara, inscritana mesma prova, agradou ao assinalar 37s,cravados, nos 600 metros, com VanderleiGonçalves.

No sétimo páreo, Assombro registrou 47s,nos 700 metros, com Antônio Ramos, florean-do apenas para manter a forma.

Na prova seguinte, Lugre também apron-tou em ritmo moderado . Na condução doredeador A.S. Oliveira, passou 600 metros namarca de 40s, escassos, com boa disposição.

Resultado da Noturna

Samaralina (Negroni em Sweet Doca), decriação e propriedade do Haras São José daSerra e treinamento de Luciano Previatti Ne-to, venceu o terceiro páreo de ontem na Gáveadepois de muita luta com a favorita BottonLine. Estes foram os resultados das noveprovas disputadas em pista de areia leve:S páreo — 1 mil 100 metros — 1" Binga J.F.Reis 2o Dik Dlk J. Pinto vencedor (3) 2,00dupla (13) 2,40 place (3) (13) 2,40 place (3)1,30 (1) 1,40 tempo lmin09s2o páreo — 1 mil 300 metros — 1° CorsabadG.F. Silva 2° Sunset Star J. Escobar vencedor(4) 2,00 dupla (14) 1,30 — Não houve apostasde place — tempo lmin22s4/5 — Não corre-ram — Uá dos Pampas e Castidade3o páreo — 1 mil 300 metros — Io SamaralinaJ. Pinto 2o Botton Line J. C. Castilho vence-dor (7) 2,80 dupla (14) 2,10 place (7) 1,30 (1)1,20 tempo lmin24s — exata (7-1) 7,404o páreo — 1 mil 100 metros — Io You BissJ.F. Reis 2o Marvell G. Guimarães vencedor(1) 1,90 dupla (12) 2,40 place (1) 1,30 (3) 1,60

tempo Imin09s Triexata 1-3-4) — Cr$ 50 milpor 1 mil.5" páreo — 1 mil 100 metros — Io Phedayin E.Marinho 2" Hamazonis F. Lemos vencedor (3)1,70 dupla (33) 7,20 place (3) 1,20 (4) 2,40tempo IminlOs6° Páreo— I mil 100 metros — 1" Imprint J.C.Castilho 2" Grey Gloud A. P. Souza vencedor(3) 2,00 dupla (12) 1,70 place (3) 1,40 (2) 2,00tem por lmin08s4/5 — exata (3-2) 43,107o páreo — 1 mil 100 metros — 1" Hugo J.Pinto 2" Obelisk G. Guimarães vencedor (2)1,30 dupla (12) 1,90 place (2) 1,00 (1) 1,00tempo IminOSs8° páreo — 1 mil 300 metros — 1° Gogol C.Bitencurt 2o Sueno J. Queiroz vencedor (5)6,40 dupla (23) 2,50 place (5) 3,10 (2) 1,80tempo lmin21sl/5 — Triexata (5-2-7) — Cr$293 mil por 1 mil.9o páre — 1 mil 100 metros — Io Cambuí V.Gonçalves 2o El Carnaval J. Pinto vencedor(3) 7,10 dupla (12) 3,80 placê (3) 2,20 (1) 1,30tempo lmin09s2/5 — exata (3-1) 20,10.

Aerts (E) e Kirmayr venceram bem e se enfrentam nas semifinais

Como se classificaramirregulares, ocasionando quatro quebras de ser-viço consecutivas, até que Aerts conseguiu man- jter seu serviço no quinto game, fazendo 3 a 2. ti

Ele esperava um jogo mais equilibradoontem, afirmando que Bathman não confirmousua expectativa de que seria um adversário demelhor qualidade. Maciel, que venceu Motta emnovembro, numa das etapas do Circuito Ford,em novembro, por 6/3 e 6/3, diz que está melhorainda do que naquela oportunidade, o que lhe »,dá confiança para Hoje. Elogiou a direita doMotta, mas ressaltou que o brasileiro tem pouca »resistência, dando a entender que sua preferên-cia será por uma partida demorada.

Motta descansaCássio Motta nem precisou jogar para classi-

ficar-se às semifinais. No dia anterior, num jogode duplas, o argentino Eduardo Masso sentiufortes câimbras devido à fadiga muscular e perda 1excessiva de sais no organismo, que o obrigarama desistir. A noite, seu estado piorou, com fortedesidratação e o médico Santos Tonioli Filhodeterminou que tomasse soro por via intraveno- .sa, o que foi feito durante 17 horas seguidas. ,

Ontem, ao meio-dia, o médico fez uma iúltima avaliação das condições de Masso e,embora constatando sua boa recuperação, vetou <sua entrada em quadra.

Motta disse que está bem preparado para ;enfrentar Maciel, e pretende tirar vantagem do *maior tempo que teve para descanso.

— Isso é um fator positivo, mas seria me- 'lhor que o Maciel tivesse tido um jogo mais durocontra o Bathman. Motta x Maciel será uma !disputa que ultrapassará as linhas da quadra: obrasileiro é treinado por Paulo Cleto e o mexica- ,no, por Thomas Kock. (

Mais uma vez valeu a experiência e atécnica. Utilizando-as muito bem, o veteranoCarlos Alberto Kirmayr, 35 anos, venceu LuizMattar, 21, e classificou-se para uma das semifi-nais. Foi o primeiro jogo da rodada e o começonão foi nada bom para Kirmayr: como demora-va para encontrar seu melhor jogo, permitiu aMattar ir fechando os games até com certafacilidade, a ponto de concluir o set em 6/1.

No segundo set, Kirmayr voltou melhor eaos poucos foi impondo o jogo de sua conve-niência, de bolas altas e sem peso, para queMattar forçasse o ponto. E daí para a frente sóprecisou manter-se à frente, sem jogadas arris-cadas. No terceiro set, Mattar demonstrou inse-gurança, passou a reclamar das decisões dosjuizes, intimidou-se com o crescimento de Kir-mayr e até foi advertido. Resultado: Kirmayr,em seu estilo e ambiente, passou a fazer cenasengraçadas e, sem problemas, fechou o set em6/3.

Aerts se impõeNa segunda partida, o gaúcho Nélson Aerts,

22 anos, correspondeu ao apoio que recebeu datorcida brasileira diante do espanhou JuanAvendano, campeão do Guarujá no ano passa-do e que na véspera havia eliminado o principalfavorito, o peruano Jaime Yzaga. O resultadofoi 2 a 1, com parciais de 6/2, 0/6 e 6/3.

O brasileiro esteve muito bem no primeiroset, quebrando o serviço do adversário por trêsvezes e mantendo-se tranqüilo o tempo todopara forçar as falhas de Avendano. No segundo,Avendano conseguir quebrar o serviço por duasvezes e Aerts, sentindo que não consegueriarecuperar-se, permitiu ao adversário fechar fácilem 6/0. No set final, os dois jogadores voltaram

Guarujá — O tênis brasileiro vive ummomento raro no I Volkswagen Open, quese realiza nas quadras do Hotel Jequitimar,no Guarujá. Nada menos de três dosquatro semifinalistas de hoje são brasilei-ros: Carlos Alberto Kirmayr, Cássio Mottae Nélson Aerts (o quarto é o mexicanoFrancisco Maciel) e isso significa que oBrasil já garantiu passagem à final, queserá disputada amanhã, às 11 horas.

Na rodada de ontem, Kirmayr repetiua boa atuação do dia anterior e passou pelopaulista Luiz Mattar por 1/6, 6/4 e 6/3;Nélson Aerts derrotou o espanhol JuanAvendano por 6/2, 0/6 e 6/3; o mexicanoFrancisco Maciel venceu o sueco RonnieBathman por 6/3 e 6/0; e Cássio Motta nemprecisou jogar: o argentino Eduardo Maso,

seu adversário, desistiu por motivos desaúde.

As semifinais de hoje, jogadas a partirdas 10h30min, na quadra central, serão:Kirmayr x Aerts e Motta x Maciel. Desdeontem, apesar do início da cobrança deingressos, a Cr$ 10 mil, o torneio passou areceber público bem maior, no qual boaparte é formada por turistas argentinos quepassam férias no Guarujá e vão prestigiaros atletas de seu país.

No torneio de duplas, que tem previs-tas para hoje as fases semifinal e final —dependendo tempo, já que ontem voltou achover à tarde —, está definida uma dassemifinalistas: Alejandro Ganzabal Argen-tina) Raul Viver (Equador), que derrotouos brasileiros Givaldo Barbosa/João Soarespor 6/4 e 7/6 com 7/4.

S brilhantes Locris (Venture em Ormara, porV-/ Djebel) e Felicio (Shantung em Fighting Ed¬die, por Guersant), ambos, infelizmente, ja mortos,mesmo que em ano nao do mesmo nivel de anterio-res, marcaram positivamente suas presents em1985. O primeiro deu o ganhador da milha da Tagade Prata paulista, grande classico Joao Adhemar deAlmeida Prado (Grupo I), Caesar's Palace (emAptness, por C'hio), criagao do Haras Inshalla epropriedade do Stud Inshalla. Alem disso, o grandedcscendente do legendario Man O'War ainda deultiais vencedores de pattern races como, entre ou-tras, Adjutor (em Alive, por Sovereign Path),primeiro na milha e meia do simplesmente classicoAntonio Prado (Grupo III) e Ashabit (em Tortorel-la, por Sail Through). O melhor resultado de Feliciofoi o obtido por sua bela filha Fantaisie (em Ironia,por Coaraze), criagao e propriedade dos Haras SaoJos6 e Expedictus, mesmo que correndo em pianobem abaixo de 1984, bicampea do Sao Paulo daseguas, grandissimo classico Organizagao Sul-Americana de Fomento do Puro-Sangue de Corrida(Grupo II). A mesma neta de Coaraze foi a ganha¬dora dos dois quilometros do simplesmente classico25 de Janeiro (Grupo II). Sao filhos de Felicio,igualmente, a ganhadora do primeiro comparagaode 6guas de Cidade Jardim, importante classico LuizNazareno e Assumpgao (Grupo II), Glare (em PaleHands, por Pall Mall), e o primeiro colocado napreparat6ria para milha internacional carioca, sim¬plesmente classico Emilio Garrastazu Mddici (Gru¬po II), Giverny (em Marjolaine, por Alipio). Todosdois sao tamb6m de criaqao e propriedade dos HarasSao Jos6 e Expedictus.

Para terminar, mantendo uma tradiqao dealguns anos, vamos dar a lista dos 10 melhoresanimais do ano anterior, clarificando que os produ-.tos da geragao nele estreada nao entram em conside-ragao por estarem ainda em meio a sua campanha detres anos (a mais importante). Pela ordem, foram osseguintes: 1. Grison (Falkland em Liselotte, porMaki), criagao e propriedade dos Haras Sao Jos£ eExpedictus 2. Old Master (Sabinus em Ice Queen,por Bonnard II), criagao e propriedade do HarasSanta Maria de Araras; 3. Bretagne (St. Chad emOscilagao, por Waldmeister), criagao e propriedadeda Fazenda Mondesir; 4. Blessed Nest (Nest emBlessed Girl, por Carpinus), criagao do HarasGralha Azul e propriedade do Haras Faixa Branca;5. Kew Gardens (Millenium em Din, por Pass TheWord), criagao do Haras Expert e propriedade doStud Top&sio; 6. Gastadora (Figur6n em Adastra,por Rhone), criagao do Haras Rio das Pedras epropriedade da Fazenda e Haras da Toca; 7. Cispla-tine (Janus II em Ocasiao, por Waldmeister), cria-gao e propriedade de Fazenda Mondesir; 8. ParisQueen (Vacilante II em Jolie Reine, por BonnardII), criagao e propriedade do Haras Santa Maria deAraras; 9. Pallazzi (Millenium em Hula Hoop, porSabinus), criagao e propriedade do Haras SantaMaria de Araras; e 10. Manaus (Rio Bravo II emMariembad, por Psidium), criagao de Oscar Guima-raes Machado.

Escorial

gitado da natagao

Foto de Andr6 Camara

imp M&4j3ik>U Sobre rodasmenos gk 0

¦»a)l. Um missil na pista:

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m im e o novo Brabham

jIf # ^ IS igg Cento e dezessete mil horas/homem dc traba-Jr |9B: l|| Iho, 732 desenhos e um invcstimento de Cr$ 120ill - 4^ :'M l» -M bilhoes. Isso representa a nova Brabham/BMW BT-

ft < |^. m J|| 55. o formula-1 mais baixo da historia (82cm do-

g 111 chao ao santo-antonio), que antes de cstrcar no RioIPWPfffe- lw| fara de 29 deste mes a 1 dc fcvcreiro sua prova de- mwmm * fogo em Estoril, Portugal. De perfil. visto durante-

^ ^ os testes feitos por Elio dc Angclis e RiccardoPatrese, ha uma semana, no circuito de Donington,

., o carro mais parece um missil.. . . . *' NAO SC SabC aintla SC IlUHl GP SCU COlTipOrta-

, s/Hf mento sera tao fantastico como o carro parcce a'* -ii .fjVii '*8® " I®!?' primeira vista. Hie c resultado do trabalho meticulo-

, "mk so de ties cabegas: o fabuloso Gordon Murray,v

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principal idealizador e de toda parte rcfercnte ao"; T-i ^§§|

'^i'^ v».'v ^ * • ) lifc-i ¦ chassis; Paul Roche, o homem da BMW, responsa-«- * . "V- V - ve' Pc'° Pro)cto do motor de 4 cilindros, que era

\ '{ )* \,Sr' - c vertical na versao anterior c agora esta inclinado 72|

i IlllIF Jimm^ graus; e Peter Weissman, que criou o cambio a setc, « W «. 'JjP marchas, inclinado.

" ® 4 • ' •*. * " 1 ^ No teste dc Donington. o carro andou 50 voltas"* ' % '*'/ ¦ j /: , " **" * * * jHk aRH e mostrou uma curiosidade: o piloto guia pratica-

. ', '' Illk 9H| mente deitado e o tanquc dc combustivel localiza-sc

® # '-5 , . , • '¦ o cxatamentc como suportc do assento do piloto. 0' | Hik VH volante, que era quase horizontal, voltou a posiqao

\ ; \ HK||JK original. E por mcdida dc seguranga, item muito

, y-fifk'K. SfMlEM-' '

IjySiiH levado cm consideragao, o conjunto molas-1 ' W

1 suspensao anterior fica no exterior para salvaguar-M -/ *'« - ilaMIIIII dar as pernas do piloto cm caso de acidente.

\ Guerin SportivoV&x.'Jvtt V^Xy s' Aiiuta do novo Biabham Aiiu>« do antigo B'.ibham

v!v. Tanqut de 0a*.? ina Ajvm jenlava Nplson PiQuBt. ^

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' ' E_D£ Anggl's

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- Warwick triste

S- 5^ com o nao de Senna—Seguramente, era minha ultima possibilida-

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a ameagar dcixar a equipe se o ingles fossechamado para ser seu companheiro em 86.

20() costas Afastada a possibilidade de Derek pjjota'r osegundo Lotus, o nome do companheiro de Senna,segundo fontes da equipe, em Londres, sera anun-ciado na proxima semana. Esta certo, porem, acres-centa um telegrama da agenda France Press, quesera um piloto de pouca experiencia em Formula-1.Os nomes mais cotados sao o ingles Johnny Dum¬fries e o brasileiro e ami go particular de Senna,Mauricio Gugelmin.

Emerson satisfeito

com o Marlboro-MarchO novo Marlboro March S6-C, com que corre-

ra a temporada deste ano no Championship RaceTeam, a popular Formula-Iridi, deixou o bicampeaomundial de Formula-1, Emerson Fittipaldi, bastanteimpressionado. 0 carro, mais compacto e mais leve,cujaj principal modificagao e a drastica diminuigaodo efeito solo, em fungao de rigorosa determinagaodo novo regulamento, foi testado por Emerson ateanteontem, no autodromo de Riverside, na Cali¬fornia.

Os testes de Emerson foram acompanhadospelo projetista e dono da fabrica dos carros March,Robin Herd, que definiu com a equipe um programade desenvolvimento para este ano e anunciou onome do companheiro de Emerson para o C'ampeo-nato, que deve comegar a 13 de abril, em LongBeach: sera o jovem americano Kevin Coogan,patrocinado pela rede de mercados Seven Eleven.Os testes da equipe Marlboro prosseguirao domin-go, em Phoenix, numa pista oval era pleno desertodo Arizona.

Alem de Emerson, mais dois brasileiros estaogarantidos para a temporada dc Formula-lndi de 86:Raul Boesel e o paulista Roberto Moreno.

Rali no sul abre

temporada nacionalA primeira prova automobih'sticl do Brasil,

este ano, sera disputada a partir de amanha: oCampeonato Sul-Brasileiro de Rali, por cstradas deGuaratuba, Garuva e Matinhos, no Parana. Como aprova coincidira com o Sul-Americano de Rali, aprincipal ausencia do Sul-Brasilciro sera o campeaobrasileiro Gilberto Hoff, da equipe Gauchacar/Ipi-ranga GP Super, que sera representada pelas duplasCristiano Nygaara/Neri Reolon (campeoes gMchosde 85), Ernani Dietrich/Paulo Veeck e Silvio Klein/Claudio Antunes, este substituindo Hoff.

4x200m. livre Fluminense CBN A ser ^flS8^®88S9c«w... o ,/; ,, C.. J| masculino 7:42.46 | 7:29.30 definido AllCl CldUchci (13) t Gilt CI S11 J.) 6 TO. T O blOCJUClO C16 i\.OS€ll £ OClllClrCl

Um míssil na pista:

é o novo Brabham

22 ? 1° caderno ? sexta-feira, 24/1/86 Üisportes JORNAL DO BRASIL

Recorde e intervenção.O dia agitado da natação

Adiado — Estava tudo pre-parado para recehè-los no altodo Corcovado: equipes de tele-visão e jornais, parentes e ami-gos tomaram seus postos às]4h. Mas os montanhistas Ale-xandre Mazzacàro e RonaldoPaes — que estão escalando aface sul do Corcovado, façanhasó realizada uma vez. em 1941)— não chegaram. As 16h. Ri-cardo Castelões, diretor de es-portes do Banerj. que patroci-na a investida, avisou: "Agoranão chegam mais". Alexandree Ronaldo combinaram com oBanerj que a chegada seriatriunfal, sob flashes e microfo-nes, com hora marcada. Assim,não tendo despontado até as16h de ontem, adiaram o fimda escalada para hoje à tarde.

Crise — O Diretor de Es-portes do Bradesco, Bebeto deFreitas, distribuiu ontem umanota oficial declarando que otime de basquete do clube nãofará o jogo marcado para as20h30min desta noite no Tiju-ca, contra o Botafogo para de-cidir qual dos dois clubes serãoindicados pela Federação Ca-rioca para disputar a seletiva daTaça Brasil. E Gerasime Bozi-kis, o Grego, presidente daFederação Carioca disse que ojogo será mantido e que caso oBradesco não apareça o Bota-fogo será declarado vitoriosopor W. O., e indicado para aTaça com Flamengo, América,e Vasco.

Tombo — Os banhistas pre-sentes à Praias da Joaquina, emFlorianópolis, onde está sendorealizado o 2o OP Pró-Surfe,assistiram a um show de AmaroDonizete, O Amaro Tombo,ao subir e descer nas ondascomo um mestre internacional,sempre bem na frente da pran-cha, o que imprime maior velo-cidade às manobras. Gorotosimples do Guarujá, filho depescador, Amaro, disse queseus pais não queriam que elese tornasse um surfista profis-sional, mas hoje reconhecemseu talento e o incentivam mui-to. No setor feminino o desta-que também foi de Guarujá.Angela Griss conseguiu as me-jhores notas.

Tatiana — A ginasta brasi-leira Tatiana Figueiredo, de-fendendo a Universidade deOklahoma, foi a primeira colo-cada de sua equipe, que derro-tou no último fim de semana ada Universidade de Denver.Tatiana classificou-se em pri-meiro lugar na categoria indivi-dual com as notas: 9.6(1 nocavalo; 9,55 nas barras; 9,60 natrave e 9,50 no solo.

Maratona — Chegou on-tem à sede da Viva PromoçõesEsportivas, promotora da Ma-ratona do Rio, a primeira ins-crição para a prova de 1986: é ado paulista de Campinas Antò-nio Martobano, 27 anos, queparticipará pela segunda vez daprova. Quem quiser se insere-ver nos próximos dias podeprocurar o estande que serácolocado na clínica de domin-go. Desta vez o treino será noAlto da Boa Vista, com largadamarcada para as 6h30fnin.

Revanche — A série emque o campeão mundial GarryKasparov concederá a revan-che a Anatoly Karpov, soviéti-co como ele, terá o mesmoregulamento da disputa ante-rior, ano passado. Foi o queanunciou ontem em Moscou ogrande mestre Alexandcr Niki-tin, o treinador de Kasparov.Os dois enxadristas chegaram aum acordo para a disputa darevanche nos meses de julho eagosto, em Leningrado.

Oceano — Segundo coloca-do na primeira regata triangu-lar olímpica disputada ontemna raia Jurerê — Canaviciras,argentino Manostress, de Ri-cardo Carbelli, assumiu a lide-rança do IV Circuito OceânicoIlha de Santa Catarina. O car-ro-chefe foi o fita-azul mas nãoficou entre os três primeiros,que foram Nixe. de Nestor Vol-ker, da Argentina, Manostresse Longueuil, de Lars Gracl.Felipe Echnique. de São Paulo,é o líder do 14° CampeonatoBrasileiro de Optimist. realiza-do na Praia de Marinha Fari-nha, com 9 pontos perdidos.Cross Sand — Estãoabertas na Tricvclc (NiteróiShopping, loja 337) as inseri-ções para o Cross Sand dopróximo domingo, em percursode 1.5()()m. na praia de SãoFrancisco, em Niterói. Os par-ticipantes terão de correr pelasareias, enfrentar um ponto deágua e passar sob um túnel de7m de comprimento e 4m dealtura.Desafio — Mais de 2.800nadadores já estão inscritos pa-ra a prova seletiva para nãofederados do 2" Desafio Samoade Natação, que será realizadaneste domingo, num percursode 1.500 metros do Posto 9. emIpanema, ao Arpoador, notempo máximo de lh30m. Asinscrições vão ate amanhã, as20 horas.

Mayra Kikuchi mergulhou na piscina do parque aquáticoJúlio de Lamare para a prova de 200 metros costas do TroféuBrasil Se Natação com um pensamento: o recorde. A menosde 10 km dali. no segundo andar do Palácio da Justiça, noCentro, Coaracv Nunes entrava com medida cautelar na 13aVara Cível pedindo mais uma vez o afastamento de RubemMareio Dinard da presidência da Confederação Brasileira deNatação. Dois minutos, 22 segundos e 21 centésimos depois,Kikuchi estabelecia novo recorde sul-americano da prova,enquanto o juiz Bernardino Machado Leituga determinava oafastamento de Rubem Márcio e o Conselho Nacional deDesportos nomeava Silvio Kely como interventor da entidade.

Fxatamente há um ano, a natação brasileira se dcsenvol-ve nesses dois campos: a piscina e o tribunal. A 24 de janeirode 85, Rubem Márcio Dinard vencia a eleição para apresidência da CBN, num pleito tumultuado, em que oito das24 federações estavam em situação irregular. Daí para frente,a entidade passou a viver um dos períodos mais conturbadosde sua existência, estando sob intervenção do CND e voltandopara as mãos de Rubem Márcio, que sucede três décadas decomando absoluto de seu pai, Rubem Dinard, na nataçãobrasileira.

Para os nadadores, só restou a luta isolada pela evoluçãodiante de uma entidade praticamente acéfala. Mayra Kikuchié um exemplo dessa dedicação, e seu recorde é a maior prova,embora eles saibam que a natação não depende apenas deles,pois, enquanto a luta pelo poder na CBN nao se estabilizar,nenhum nadador poderá estar absolutamente tranqüilo parase desenvolver. Mayra Kikuchi pôde sentir isso ontem naprópria pele, ao não receber do dirigente máximo da nataçãobrasileira nem um cumprimento. Às 18h30min, ao ser comuni-cado por um oficial de justiça que estava afastado do cargo,Rubem Márcio deixou imediatamente o Parque AquáticoJúlio de Lamare.

Isso é verdade? Que dia maravilhoso. Os nadadoresnão poderiam ter recebido presente melhor neste TroféuBrasil — reagiu Djan Madruga, presidente da União Nacionaldos Nadadores, ao saber da intervenção. Como representantedos nadadores, Djan sempre fez oposição a Rubem Márcio,que considera "pessoa nefasta" à natação brasileira.

Para o presidente da UNN, a luta ainda não terminou,pois certamente haverá recurso de Rubem Márcio. De qual-quer forma, considerou que o conflito caminha para umdesfecho favorável aos nadadores e fez até uma analogia coma situação que o próprio país atravessa:

Se o Brasil sofreu tanto para chegar à Nova Repúbli-ca, a natação ainda tem muita luta pela frente, já que osDinard estão no poder desde antes da Velha República.

O nadador do Vasco, Ciro Delgado, ao deixar a piscinaapós sua vitória nos 100 metros nado livre, disse que essasituação só gera insegurança nos nadadores, mas defende apostura de Coaracy Nunes, que "só foi derrotado pelasfraudes".

Os nadadores também não querem Rubem Márcio napresidência. Se ele acha que é o melhor, deveria se submeter aoutra eleição — sugeriu.

Um ano de brigas

e lutas na JustiçaRubem Márcio Dinard de Araújo passa o aniversário de

um ano de sua eleição para a Confederação Brasileira deNatação, hoje, novamente afastado do cargo. O juiz Bernardi-no Machado Leituga, da 13Vs Vara Cível, recebeu e acatouontem mesmo, à tarde, a ação cautelar movida pelo candidatoda oposição, Coaracy Nunes Filho, determinando seu afasta-mento da presidência da entidade e a nomeação, peloConselho Nacional de Desportos, de um interventor! que jáfoi escolhido: Sílvio Kelly dos Santos.

Não há fatos novos motivando a nova investida daoposição. *A

petição encaminhada pelo advogado de Coaracy,Luís Zveiter, baseia-se nos mesmos argumentos que o minis-tro Marco Maciel utilizou para destituir Dinard do cargo, emmaio do ano passado: entre outras irregularidades, o fato deoito das 24 federações votantes não terem, na época, qualquerdireito a voto.

A novidade — que motivou a ação cautalar. "medida

preventiva destinada a evitar um dano imediato , segundoZveiter — foi o estranho edital de convocação de umaassembléia ordinária publicado no Diário Oficial, pela CBN,no último dia 10. Nessa assembléia, marcada para dia 29, umadas atribuições das tederações seria "ratificar os nomes quecompõem a Diretoria . Apenas 10 presidentes foram convo-cados a participar.A ação cautelar visou a evitar essa assembléia e essa"ratificação" — explicou Zveiter, que tem 30 dias. a partir deontem, para entrar com uma ação complementar de anulaçãoda assembléia eletiva de um ano atrás.

O fato de Rubem Márcio Dinard ter recuperado o cargoem novembro, ganhando o mandado de seguraça que impe-trou contra Marco Maciel, 110 Tribunal Federal de Recursos,não precupa o advogado. Segundo ele, o TFR apenas declaroua incompetência do ministro para determinar a intervenção naentidade, mas não apreciou o mérito da questão — alegalidade da eleição.

E nem poderia fazer isso. No mandado de segurançanão se julga matéria de prova — afirmou.

Luís Zveiter e Coaracy Nunes saíram diretamente dotribunal para o CND, onde comunicaram a Manuel Tubino adecisão do juiz. O interventor escolhido por Tubino, SílvioKelly, é ex-presidente do Fluminense, ex-recordista mundialuniversitário de natação e atual presidente da AssociaçãoBrasileira de Masters.

Prova de hoje os recordesProva Trofeu Brasileiro Indice

200m. livre Maria Elisa Cristiane Pereirafeminino Fla — 2:08.04 Flu — 2:06.69 2:03.39200m. livre Jorge Fernandes Jorge Fernandesmasculino Fla — 1:51.33 Fla — 1:51.33 1:52.01400m, medley Flavia Nadalutli Fiavia Nadaluttifeminino Flu — 5:08.09 Flu — 5:02.85 4:52.00400m. medley Ricardo Prado Rtcardo Pradomasculino Fla — 4:31.62 Fla — 4:18.45 4:28.564x200. livre Flamengo CBN A ser jfeminino 8 48i2 8 4149 definido,4x200m. livre Fluminense CBN A sermasculino 7:42.46 j 7:29.30 definido

Sobre rodas

/I vibração de Mayra com recorde sul-americano nos 200 costas

Bradesco x Supergasbrás.

Só um do Rio vai à final

Uma semifinal com gosto de decisão. Aprevisão de que o Bradesco c a Supergasbrásdisputariam a grande final do CampeonatoBrasileiro de Vôlei Feminino foi mesmo sepul-tada ontem. As duas equipes do Rio decidemamanhã às 15 horas quem vai à final. Issoporque a Supergasbrás ficou com a primeiraposição no Grupo E das quartas-de-iinal. aoderrotar o Paulistano por 3 a I, com parciaisde 15-9 (28min), 5-15 (25min), 15-13 (28min) c15-12 (37min). em partida disputada no Giná-sio do Bradesco.

Anteontem, o Bradcsco garantiu a segun-da colocação no Grupo F{ no qual a Pirellificou em primeiro lugar para surpresa de quasetodo mundo. A Pirelli faz hoje, a partir das 20horas, no Ginásio Almeida Braga, na RuaBarão de Itapagipc, Tijuca. a primeira semifi-nal, enfrentando o Paulistano — um clássicono vôlei paulista. As duas semifinais agrada-ram principalmente às emissoras de televisão,que transmitirão na tarde de domingo umadecisão entre equipes do Rio e de São Paulo.

Supergasbrás e Paulistano nao fizeramuma boa partida ontem à tarde. Ficou eviden-te, desde o primeiro saque, que o espírito de

A confiança de Mayra

e o domínio do FiaO recorde sul-americano dos 200 metros nado de costas,

estabelecido pela paulista Mayra Kikuchi, com 2min22s21. foio melhor momento do primeiro dia do 25" Troféu Brasil deNatação/Copa Mesbla, que já ressaltou o domínio do Flamen-go, em busca do sétimo título consecutivo, que lidera acompetição com 412 pontos. O segundo colocado, o Vasco daGama, soma apenas 182 pontos.

Especialista no nado de costas, Mayra Kikuchi, doPinheiros, esperava o recorde. Desde o final do ano passadose preparava para isso, sob a orientação de Mareio Latuf, seutécnico há dois anos, e sabia que tinha condições de melhorarseu recorde brasileiro, de 2min24sl 1, estabelecido cm janeirodo ano passado no próprio Troféu Brasil.

Consciente, fez uma prova dosada, bateu atrás nosprimeiros 100 metros, mas arrancou para o recorde nasegunda metade da prova, melhorando em ls76 a melhormarca sul-americana anterior, que pertencia à peruana KarimBrandes, desde maio de 84.

Os demais resultados foram: 800m. livre (moças) —Patrícia Amorim (Fia) — Smin01s51; 800m, livre (homens) —Luiz Anchieta Neto (Pinheiros) — 8min21s()4; 200m, peito(moças) — Georgiana Magalhães (Flu) — 2min45s05; 200m,peito (homens) — Cícero Torteli (Fia) — 2min22s36; 200mborboleta (moças) — Paula Amorim (Fia) — 2min22s05;200m borboleta (homens) — Marcus Matioli (Minas) —2min04s60; 2Ò0m costas (homens) — Djan Madruga (Minas)— 2min08s47; lOOm livre (moças) — Adriana Pereira (Náuti-co) _ 59s54; lOOm livre (homens) — Cyro Delgado (Vasco)—52s60.

luta não caracterizaria a partida que definiria oprimeiro colocado da chave. Afinal, as duasequipes já estavam classificadas.

— Eu não queria arrebentar o time cmuma partida que valia pouco — confessou otécnico João Crisóstomo, do Paulistano —uma equipe ameaçada de ser deslcita porque oPão de Açúcar decidiu retirar o patrocínio emontar, ainda este ano. o seu próprio time.

No jogo dc ontem, os times foram: Super-gasbrás — Vera Mossa, Roseli, Fernanda,Eliani. Dulce, Sandra, Vera Marta. Jaquelini,Rose Marie, Valéria, Flávia e Cláudia. Paulis-tano — Doris. Vânia, Ana Cláudia, AnaLúcia, Sandra, Flávia, Rejanc, Raquel, íris eJoercy.

Alem da semifinal entre Paulistano e Pirei-li, duas outras partidas estão marcadas parahoje, começando às 15 horas. O Minas cníren-ta a Sogipa no Ginásio Almeida Braga e aTransbrás joga com o Lufkin, na quadra doHotel Bradesco, iniciando a disputa pelo quin-to lugar no Brasileiro. Ontem, na outra parti-dá, o Transbrás derrotou a Sogipa por 3 a 0(15-11, 15-6 e 15-5), ficando em terceiro lugarno Grupo E.

Ana Carolina Fernandes

O piloto quase deitado no Brabham

Warwick triste

com o não de Senna— Seguramente, era minha última possibilida-

de de guiar um Fórmula 1 e acreditava que poderiaconseguir bons resultados. Eu havia concordado emser o segundo piloto, depois dos resultados medío-cres èm duas temporadas pela Renault e tinha queprovar minhas possibilidades.

Esse foi o comentário de um entristecidoDerek Warwick, ao tomar conhecimento que aLotus renunciou a sua contratação, em virtude daferrenha discordância de Ayrton Senna, que chega-ra a ameaçar deixar a equipe se o inglês fossechamado para ser seu companheiro em 86.

Afastada a possibilidade de Derek pilotar osegundo Lotus, o nome do companheiro de Senna,segundo fontes da equipe, em Londres, será anun-ciado na próxima semana. Está certo, porém, acres-centa um telegrama da agência trance Press, queserá um piloto de pouca experiência em Fórmula-1.Os nomes mais cotados são o inglês Johnny Dum-fries e o brasileiro e amigo particular de Senna,Maurício Gugelmin.

Emerson satisfeito

com o Marlboro-MarchO novo Marlboro March 86-C, com que corre-

rá a temporada deste ano no Championship RaceTearn, a popular Fórmula-Indi. deixou o bicampeãomundial de Fórmula-1, Emerson Fittipaldi, bastanteimpressionado. O carro, mais compacto e mais leve,cuja principal modificação c a drástica diminuiçãodo efeito solo, em função de rigorosa determinaçãodo novo regulamento, foi testado por Emerson atéanteontem, no autódromo de Riverside, na Cali-fórnia.

Os testes de Emerson foram acompanhadospelo projetista e dono da fábrica dos carros March,Robin Herd, que definiu com a equipe um programade desenvolvimento para este ano e anunciou onome do companheiro de Emerson para o Campeo-nato] que deve começar a 13 de abril, em LongBeach: será o jovem americano Kevin Coogan,patrocinado pela rede de mercados Seven Eleven.Os testes da equipe Marlboro prosseguirão domin-go, em Phoenix, numa pista oval era pleno desertodo Arizona.

Além de Emerson, mais dois brasileiros estãogarantidos para a temporada de Fórmula-lndi de 86:Raul Boesel e o paulista Roberto Moreno.

Rali no sul abre

temporada nacionalA primeira prova automobilística do Brasil,

este ano, será disputada a partir de amanha:Campeonato Sul-Brasileiro de Rali, por estradas deGuaratuba, Garuva e Matinhos, no Paraná. Como aprova coincidirá com o Sul-Americano de Rali, aprincipal ausência do Sul-Brasilciro será o campeãobrasileiro Gilberto Hoff, da equipe Gaúchacar/Ipi-ranga GP Super, que será representada pelas duplasCristiano Nygaara/Neri Reolon (campeões gaúchosde 85), Ernâni Dietrich/Paulo Veeck e Sílvio Klein/Cláudio Antunes, este substituindo Hoff.

LUBRAX4E

LUBRAX ÁLCOOL

NOSSOS

MELHORES

ÓLEOS

SOBil

RODAS.Ana C

III

Um missil na pista:

e o novo BrabhamCento e dezessete mil horas/homem de traba¬

lho, 732 desenhos e um investimento de Cr$ 120bilhoes. Isso representa a nova Brabham/BMW BT-55, o formula-1 mais baixo da historia (82cm dochao ao santo-antonio), que antes de estrear no Riofara de 29 deste mes a 1 de fevereiro sua prova defogo em Estoril, Portugal. De perfil, visto duranteos testes feitos por Elio de Angelis e RiccardoPatrese, ha uma semana, no circuito de Donington,o carro mais parece um missil.

Nao se sabe ainda se num GP seu comporta-mento sera tao fantastico como o carro parece aprimeira vista. Ele e resultado do trabalho meticulo-so de tres cabe^as: o fabuloso Gordon Murray,principal idealizador e de toda parte referente aochassis; Paul Roche, o homem da BMW, responsa-vel pelo projeto do motor de 4 cilindros, que eravertical na versao anterior e agora esta inclinado 72graus; e Peter Weissman, que criou o cambio a setemarchas, inclinado.

No teste dc Donington, o carro andou 50 voltase mostrou uma curiosidade: o piloto guia pratica-mente deitado e o tanque de combustivel locaiiza-seexatamente como suporte do assento do piloto. 0volante, que era quase horizontal, voltou a posiqaooriginal. E por medida de seguranqa, item muitolevado cm consideragao, o conjunto molas-suspensao anterior fica no exterior para salvaguar-dar as pernas do piloto cm caso de acidente.

Guerin SportivoAltuia do novo Brabham Altura do antigo Brabham

A5S m S6nlaVa ^e'SOn *>'qU8>

O piloto quase deitado no Brabham

Warwick triste

com o nao de Senna— Seguramente, era minha ultima possibilida¬

de de guiar um Formula 1 e acreditava que poderiaconseguir bons resultados. Eu havia concordado emser o segundo piloto, depois dos resultados medi'o-cres em duas teniporadas pela Renault e tinha queprovar minhas possibilidades.

Esse foi o comentario de um entristecidoDerek Warwick, ao tomar conhecimento que aLotus renunciou a sua contratagao, em virtude daferrenha discordancia de Ayrton Senna, que chega-ra a ameagar deixar a equipe se o ingles fossechamado para ser seu companheiro em 86.

Afastada a possibilidade de Derek pilotar osegundo Lotus, o nome do companheiro de Senna,segundo fontes da equipe, em Londres, sera anun-ciado na proxima semana. Esta certo, porem, acres-centa um telegrama da agenda France Press, quesera um piloto de pouca experiencia em Formula-1.Os nomes mais cotados sao o ingles Johnny Dum¬fries e o brasileiro e ami go particular de Senna,Mauricio Gugelmin.

Emerson satisfeito

com o Marlboro-MarchO novo Marlboro March 86-C, com que corre-

ra a temporada deste ano no Championship RaceTeam, a popular Formula-lndi, deixou o bicampeaamundial de Formula-1, Emerson Fittipaldi, bastanteimpressionado. O carro, mais compacto e mais leve,cuja principal modificaraQ c a drastica diminutcaodo efeito solo, em fung|p de rigorosa determinagaodo novo regulamento, foi testado por Emerson ateanteontem, no autodromo de Riverside, na Cali¬fornia.

Os testes de Emerson foram acompanhadospelo projetista e dono da fabrica dos carros March,Robin Herd, que definiu com a equipe um programade desenvolvimento para este ano e anunciou onome do companheiro de Emerson para o Campeo¬nato, que deve comei;ar a 13 de abril. em LongBeach: sera o jovem americano Kevin Coogan,patrocinado pela rede de mercados Seven Eleven,

i Os testes da equipe Marlboro prosseguirao domin-go, em Phoenix, numa pista oval em pleno desertodo Arizona.

Alem de Emerson, mais dois brasileiros estaoI garantidos para a temporada de Formula-lndi de 86:I Raul Boesel e o paulista Roberto Moreno.

Rali no sul abre

temporada nacionalA primeira prova automobilistica do Brasil,

este ano, sera disputada a partir de amanha: oCampeonato Sul-Brasileiro de Rali, por cstradas deGuaratuba, Garuva e Matinhos, no Parana. Como aprova coincidira com o Sul-Americano de Rali, aprincipal ausencia do Sul-Brasileiro sera o campeao

|i brasileiro Gilberto Hoff, da equipe Gauchacar/Ipi-,ranga GP Super, que sera representada pelas duplasCristiano Nygaara/Neri Reolon (campeoes gauchos

II de 85), Ernani Dietrich/Paulo Veeck e Silvio Klein/Claudio Antunes, este substituindo Hoff.

Socrates critica a CBF e pecle

dialogo Boia pividida

Tres Rios — Foto de Andre Durao uma semana que os novos donos do- afc miumm | ^ brasiie§ ** „„ poi«|«. eg

Onaireves Mourn, de riao per- M bora tenham anunciado que o tao poldmicomitir que o jogador da Selccjao rf » * Ef £ *wW<' Campeonato Brasiteiro continuara mesmo comBrasileira assuma compromis- « "

» ; ' # % I! seus 44 concorrentes - ha*ia um compromisesos de puhlictdade isolados, de- m ^ M ,4 * mmM- mm, .... .-,<11

sagradou inteiramente a Socra- '''*%$?§ * m " " eleitoral assinado, de nao passar de 20 clubes,les. Ele tem um contrato de ip , , mas era para enganar os otarios— naosepodeexelusividade com a Topper e ' , w • ,

' . dizer que eles, os novatos, nao tenham apre-nao acha que a medida seja , ' , . . ,justa,

'principalmente, segundo # i sentado nov.dades.ele, partindo de pessoas que '¦ >/ Uma dessas novidades sao os cargos ementraram na Confederaqaopre- - dobro ou em dupla, tipo Cosme e Damiao.gando 0 dialogo: : '*/'&/ '¦ *?"&"« ? ' , . . ! , . , -

- Essa e uma medida dita- ,C - Tercmos agora dois chefes dc delegaqao para otorial.'A CBF tem que respei- ?%#i> , ' '*

^ Mexico e dois diretores de futebol, tambemtar a individualidade dos joga- jjKtfjtgh

¦, yc/f><

- com direito a viagem ao Mexico. Dizem que

Urates disse que antes de : / \ flL , isto faz parte do pagamento pelos servestudo os jogadores devem ser f ' "TP??1 • '

4111 prestados durante a campanha. Outros, po- Iouvidos e esta disposto a discu- j 1^11 f

*ffs> ¦ r6m, asseguram ser uma medida de precaugSo.

tir 0 assunto com a diretoria da jfl :| |y v - Explica-se: no Mexico existe o problema das

C-Ach0 que tudo tem que

' ' V\W.' * - . - ' »'turas e nunca sc sabe como reagir* um

ser resolvido na base do dialo- Jjr \ % "j* *. " ' eidadao acostumado a viver ao nivel do mar.go, e jnao da impositjao. ¦«% " s. Levando cartolas em dobro. sempre que os

Mesmo sem definir-se sobre , ... ,4 v r WHm' felbbulos do sangue de um naose comportaremo assunto, Zico ressaltou que - 4 «* *4 ¦ v 'JkS&.ml&ZMa., iMMtem uma serie de contratos a :

% , > ' corretamente, entra em aSao o seu suplente.

sercm cumpridos, compromis- , , - * : ' W'¦'*§? *? P°r exemplo: Marin tem um contratempo

sos firmados na epoca da sua v;,v. , . - SpP' \ ' intestinal; entra o Marcio.

transferencia para 0 Flamengo. > - , ^PH| yjm v* ' .

A Adidas, por exemplo, finan- . •• . \ " ":;v " i;*v :, : * Se assim sc proccdc com o time e os Iciou as suas luvas, pagando » j v '¦ # " *

$ jogadores, levando-se dois para cada posi^ao,

foram esses contratosque me . ^ ^ V

" , v. . % > . /com^lto^post^'Ma^SVo^roSpermitiram retornar ao futebol . ^ K

^ jscalao? Ildo Nejar Mozart

cou preocupado com a medida. Berg, (tutor do primeiro gol, se livra da marcaqao do ponta-direita Z<* Carlos na vitdria do Botajogo com se® v'oto que carg0s entrarao esses

mas apenas brincou com a deci- r. 0sao do diretor de marketing da T) . P _ ^

eminentes figuragos. ICBF:,, — H-m -m *1 JjOtaiOgO vence para o esperto Hofmeister, que 6 do

eShidSraeAffi.qUC 8

Ti|ll Si nbllFffO 17- J seliido t|ie, arrumaram|na Rela0es^ibli-i iitgu a 1

e o Vasco perde -E

iSSf e 14 nao tem contrato em Tres Rios as!»KMnSS£com muita desenvoltura, dos I- ¦¦ . , i n ipmim Nekinho comandou um anima- Tres Rios — No seu segundo jogo-treino, em nao ficaram nada a dever aos grandes, tem oexerdcios ffsicos e tecnicos, Nov.i Fr.hurgo A yjjJdo dois-toqucs, que serviu para que os jogado- preparatives para o Campeonato Estadual, o Botafogo direito de reclamar o seu bilhete aereo e o seuchutando, dando passes e aper- ae:micrfade, onde_o Flumintase

^ mata^m a' saudade da bola. Hoje de derrotou ontem a no.te o v.olento time do America de hotel cinco estrelas. " Afinal" - desabafava

Ife^foisuflle'tra cot- 1986, quando vai disputar o tetracampeonato manha, os jogadores fazem treinamento fls.eo, Tres Rios pelo marcador de 2 a 0, gols de Berg (de um de,es nQS corredores da entidade - "nao

veneer ao IS Giuseppe carioca e quanto a chegada do vice-presidente principalmente com exercic.os de musculagao penalti aos 2 minutos) e ldevaldo aos 10 minuto do trabalhar por honra da firma, ouveneer ao mecuto uiuscppe fl ,'hr,,H An,An;o r«tm Oil ou do Dresi- e a tarde um novo treinamento tecnico. seeundo tempo, depois de uma boa jogada pela direita somos uc iMumuai p

Taranto a hbera-lo para o pri- d . do c'lube Manoel Schwartfeara tratar Fluminense vai treinar todos os dias em regime dc Josimar. O juiz Ademir Antunes pediu a substitui- melhor, nenhum de nos prega preg

m^l^bia e&hfl da renovaqao do contrato de 14 jogadores. de tempo integral, excegao de domingo quan- ^ do zagueiro De, por jogo violento ainda no estopa". O que, para eles, nao e uma va

Zico tambdm nao tem certe- Paulo Vitor, Delei, Tato, Leomir e Pauli- do sera realizado a tarde o segundo coletivo da primeiro tempo da partida. 0 Botafogo; Ze Luis, filosofia.za de coder oarticipar do pri- nho ja estao sem contrato e, nos proximos semana. 0 primeiro, marcado para sabado, Josimar (Valdccir), Marinho, Ademir e Mario; Luisi- .mriro oSSKL dias, mais nove jogadores estarao na mesma tera tempo reduzido. para nao ex.g.r dema.s os fflo> Bcrg (Edson), MSrio Mimi (Moacir) e Isac; JS se tem, portanto, um tecnico, do s

eupado em'reeuperar a sua me- situaijao. Sao eles: Assis, Washington, Rene, jogadores neste micio de trabalho. ldevaldo ldevaldo (Lep) e Antonio Marques (Hell- chefes de delegagao, dois diretores de futebol,Ihor forma ffsiea e acha que Aldo, Rogerio, Ricardo Lopes, Maurao, Re- Logo que entrou: em campo para treinar, ]sja partida principal, o Vasco perdeu para o dois medicos—um de ossos, outro de coragaoseria temeroso participar de nato e Edson Mariano. A delegaqao do Flunn- Romerito informou que estava bem melhor do Entrcrricnse por 2 a 1.0 tecnico Antonio Lopes ti-pinador de eoleiros um treinador deuma partida sem antes fazer nense, que chegou por volta das Uh30min a problema na coxa esquerda, mas dcscartou co|ocou em campo no primeiro tempo o time conside- um ut-"l£l 6 c„mPntPum coletivo. Friburgo, trouxe 24 jogadores, o supervisor possibilidade de atuar contra o Bahia, no rad0 reserva. Na etapa final, substituiu alguns jogado- musculos e um Ximbica. Kesta tao-someme

A delegagao do Flamengo Jose Dias, o medico Alcir Laranja, o prepara- proximo dia 30 em Salvador: res e cquilibrou a partida. Mesmo assim, nao conscguiu arrumar a vida desse segundo escalao que estaviaja hoje as 17h para a Arabia dor fisico Lucio Novelli, alem do tecnico _ Dcssa partjda ja estou [ora e dificil- um rcsUltado favoravel. Vasco, Paulo Sergio, Paulo vivendo numa agitada desconfian^a, para en-ondc joga dia 27 com um time Nelsinho, mas nenhum dirigente do clube. mcn(c podercj jogar no dia 2 contra o Sao Roberto, Morani, Fernando e Lyra; Vitor, Juvenildo e . do de t^cnic0s e caronas ede Bahein, e dia 30 em Ryad. Com isso, o problema dos contratos devera ser pau|0. Se tudo correr bem, estarei em campo Mazinho; Mauricinho, Romario e Ronaldo. Maurici- =

H iocadoresEm seguida, vai para Florenqa resolvido apenas no fun de semana com a nQ Fla.Flu „ho marcou 0 „0i do Vasco aos 40 minutos do segundo pa*sar fmalmente & convoca^ao dos jogadc ..e enfrenta o Fiorentina no dia chegada de Antonio Castro Oil. 0 m^dico A|cir Laranja discorda do joga- tcmp0 de penalti. Sim, e importante nao esquecer que existcm os2. Finalmente dia 5, a equipe Treino fisico dor e tem esperanc;a de libera-lo para a primei- jogadores. Porque sem eles nao havera Copa.

Paulinho chega com.- ..,o , Hr. Prihnrmipnep rnm piques, mas com exercicios de muscul®ao, . ¦

Paulo Vitor e exceqao de Romerpi e Assis, que|freinaram 1 logo estara no ponto ideal. tl CS CJllllOS ft 1HCI10S Historias — O novo diretor de marketingBranco taniheill parffios demaisfforam exigidos numa corrida O Fluminense passou ontem a. final do Com tres quilos abaixo do seu peso normal, o centroa- j rnn senhor Onaireves Moura, 6 um

acrobtca,, dando cinco voltas em torno do torneio de juniorcs em Sao Paulo aoclerrotaro Vante Paulinho apresentou-se ontem ao Botafogo em Tres .man ctintrfirio De tr£s para frcnte UmPaulo Vitor e Branco, dois CamPo. Edson Mariano e o recem-contatado America de Rio Preto pelo marcador dc I a 0. ccdkio ' cm dstim0 pe|0 Atletico Mineiro ate homem ao contrfino. Ue tras para

dos jogadores do Fluminense Gallo, mostraram bom prcparo. Alguns joga- O outro finalista saira da-partida entre Juven- sclcmbr0 com seu nasse fixado cm C'r$ 300 milhoes, como homem que leva um nome do Nottc, enviesadocom grandes possibil.dades de dorcs, porem, como Branco, Ricardo e Delei tus c Pontc Prcta que foi suspensa pela chuva nansacao

ei volvcndo a venda dc Renato para o clube para o Sul. Ele deve, por isso, ser lido &sserem convocados por Tele pa- evidendaram que estao longfa melhor forma quando o marcador era favoravel ao Juventus partecU transa^ao envoive|o a venoa ae p

lVftssas. Ou com um espelho na mao.

rulSos'co^rf'dmJm'X f'S| ^

Foto de Gilson Barreto Paulinho tem 1.83m c disse que pesa normalmente 68kg, Cuba nao e dele todavia Culpa teve o

nroibir contratos individuals de MH wmmmKmmmmmMM mas sempre perde peso quando esta em fenas, como agora. Culpa nao e dele, tooavia. ^uipa

publicidade dos jogadores. mas - k-tll "V* ; : V Mesmo cm atividade. no Atletico, era submctido pelos funcionario do cartorio em que seu pai o

tiveram reacoes diferentes! KSi \ medicos a um sistcma especial de alimcnta<,-ao para nao pcrdcr rcgistrou e que, ao pcrdcr o original, copiou o

«a3®. *W4- ' - - 7^1 (|iieoAtlctk-oabrissc maoiloscuconcurso^ipiistcr fcuoogol mSquina.

CBF. Eu, particularmente, dei- f * WkkMIW" tH » da vitoria e do titulo contra o Cruzeiro. Resultou dai que em vez do Onaireves,xando de fora o problema do /< I M

< ' & W * 11 0 a,a5?n,e fMt

° um desconl)ccldo 0 do auc clc |em dc carrccar pela vida, seu nome

contrato nrefiro o material da ~

, . & ' ' * ' ,» Botafogo. Marinho foi seu companhciro no Atletico c tambem que ele tem oc carregdi pew iuo, cu

Adidas, com o qual ja estou *5 if \ , Josimar e Leiz oconhecem da Selegao de Novos do Brasil. que exato e ao contrario, ou seja: Scvenano.acostumadoe aoqualmeadap- JL -MraL - V Smm*> conquistou o tftulo em Toulon, na Franqa, cm 1981. Coisas da nova diretoria.to melhor Leiz ressaltou as qualidades dc Paulinho, dizendo que clc

Branco acha que e indifcren- **

fj. 6 um i°«ad°r m"it0 raP,d°'

^ aProvci,a

hm.uil° ^ Sandr0 Moreyra

te. que o importante mesmo e a 1, WtSSBi, ^^uido dos zaguems, tantfflnas bql^ alUs tomo

I

ta. Marcio alegou que nao po- * >'=. 102.9 FM.

deria viajar por causa de pro- •** ^ v ^blcmiis particulates.

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r,DADB FM_ /> Jj , /, iOliveira, que esta sem con- '•*<*- f ft DlO C/lUrt- ttrato desde o dia 6 de janeiro, » 5 " *f } *treinou normalmente (pela pri- Romerito e Issts Joram os umcos que fizeram treino a tarde ^^

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Mireio nla's ^car l°n8c do campo. Minha recupera^ao pois estou com saudade do carmho da torcida. —

Sócrates critica a CBF e pede

diálogo Bola Dividida

Três Rios — Foto de André DurãoA decisão tomada pelo dire-

tor de marketing da CBF,Onaireves Moura, de não per-mitir que o jogador da SeleçãoBrasileira assuma compromis-sos de publicidade isolados, de-sagradou inteiramente a Sócra-tes. Ele tem um contrato deexclusividade com a Topper enão acha que a medida sejajusta, principalmente, segundoele. partindo de pessoas queentraram na Confederação pre-gando o diálogo:

Essa é uma medida dita-torial. A CBF tem que respei-tar a individualidade dos joga-dores.

Sócrates disse que antes detudo os jogadores devem serouvidos e está disposto a discu-tir o assunto com a diretoria daCBF:

Acho que tudo tem queser resolvido na base do diálo-go, e não da imposição.

Mesmo sem definir-se sobreo assunto, Zico ressaltou quetem uma série de contratos aserem cumpridos, compromis-sos firmados na época da suatransferência para o Flamengo.A Adidas, por exemplo, finan-ciou as suas luvas, pagandocerca de Cr$ 750 milhões epretende, nestes meses que an-tecedem a Copa do Mundo,explorar a imagem do jogador:Por enquanto não voume posicionar sobre o assunto,pois ainda não fui convocado.Mas quero deixar claro queforam esses contratos que mepermitiram retornar ao futebolbrasileiro — declarou.

Mozer (Adidas) também fi-còu preocupado com a medida,mas apenas brincou com a deci-são do diretor de marketing daCBF:

Vou torcer para que aescolhida seja a Adidas.

ZICO VOLTARecuperado da tendinite na

batata da perna, Zico voltouontem ao campo e participou,com muita desenvoltura, dosexercícios físicos e técnicos,chutando, dando passes e aper-feiçoando as cabeçadas. Masisso não foi suficiente para con-vencer ao médico GiuseppeTaranto a liberá-lo para o pri-meiro jogo do Flamengo naexcursão à Arábia e à Itália.

Zico também não tem certe-za de poder participar do pri-meiro jogo. Ele está mais preo-cupado em recuperar a sua me-lhor forma física e acha queseria temeroso participar deuma partida sem antes fazerum coletivo.

A delegação do Flamengoviaja hoje às 17h para a Arábiaonde joga dia 27 com um timede Bahein. e dia 30 em Ryad.Em seguida, vai para Florençae enfrenta o Fiorentina no dia2. Finalmente dia 5, a equipefaz seu último amistoso com aSeleção do Iraque, cm Bagdá.

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Berg, autor do primeiro gol, se livra da marcação do ponta-direita Zé Carlos na vitória do Botafogo

cotalogo vence

e o Vasco perde

em Três Rios

Flu chega a Friburgo

e 14 não têm contratoTrês Rios — No seu segundo jogo-treino, em

preparativos para o Campeonato Estadual, o Botafogoderrotou ontem à noite o violento time do América deTrês Rios pelo marcador de 2 a 0, gols de Berg (depênalti aos 2 minutos) e ldevaldo aos 10 minutos dosegundo tempo, depois de uma boa jogada pela direitade Josimar. O juiz Ademir Antunes pediu a substitui-ção do zagueiro Dé, por jogo violento ainda noprimeiro tempo da partida. O Botafogo; Zé Luís,Josimar (Valdecir), Marinho, Ademir e Mário; Luisi-nho, Berg (Edson), Mário Mimi (Moacir) e Isac;ldevaldo ldevaldo (Lep) e Antônio Marques (Heli-nho). Na partida principal, o Vasco perdeu para oEntrcrriense por 2 a I. O técnico Antônio Lopescolocou em campo no primeiro tempo o time conside-rado reserva. Na etapa tinal, substituiu alguns jogado-res e equilibrou a partida. Mesmo assim, não conseguiuum resultado favorável. Vasco, Paulo Sérgio, PauloRoberto, Morani, Fernando e Lyra; Vitor, Juvenildo eMazinho; Mauricinho, Romário e Ronaldo. Maurici-nho marcou o gol do Vasco aos 40 minutos do segundotempo de pênalti.

Paulinho chega com

três quilos a menosCom três quilos abaixo do seu peso normal, o centroa-

vante Paulinho apresentou-se ontem ao Botafogo em TrêsRios, cedido por empréstimo pelo Atlético Mineiro atésetembro, com seu passe fixado cm Cr$ 300 milhões, comoparte da transação envolvendo a venda de Renato para o clubemineiro.

Paulinho tem 1.83m c disse que pesa normalmente 68kg,mas sempre perde peso quando está em férias, como agora.Mesmo cm atividade, no Atlético, era submetido pelosmédicos a um sistema especial de alimentação para não perderpeso e não era muito exigido nos treinamentos. SegundoPaulinho, a transferência foi uma surpresa, pois não esperavaque o Atlético abrisse mão do seu concurso após ter feito o golda vitória e do título contra o Cruzeiro.

O atacante não é um desconhecido para todo o time doBotafogo. Marinho foi seu companheiro no Atlético c tambémJosimar e Leiz o conhecem da Seleção de Novos do Brasil, queconquistou o título em Toulon, na França, em 1981.

Leiz ressaltou as qualidades de Paulinho, dizendo que cieé um jogador muito rápido, que aproveita muito bem qual-quer descuido dos zagueiros, tanto nas bolas altas comorasteiras.

Nova Friburgo — A grande expectativanesta cidade, onde o Fluminense começouontem sua preparação para a temporada de1986, quando vai disputar o tetracampeonatocarioca, é quanto à chegada do vice-presidentede futebol, Antônio Castro Gil, ou do presi-dente do clube, Manoel Schwartz, para tratarda renovação do contrato de 14 jogadores.

Paulo Vítor, Delei, Tato, Leomir e Pauli-nho já estão sem contrato e, nos próximosdias, mais nove jogadores estarão na mesmasituação. São eles: Assis, Washington, Renê,Aldo, Rogério, Ricardo Lopes, Maurão, Re-nato e Édson Mariano. A delegação do Flumi-nense, que chegou por volta das llh30min aFriburgo, trouxe 24 jogadores, o supervisorJosé Dias, o médico Alcir Laranja, o prepara-dor físico Lúcio Novclli, além do técnicoNelsinho, mas nenhum dirigente do clube.Com isso, o problema dos contratos deverá serresolvido apenas no fim de semana com achegada de Antônio Castro Gil.

Treino físicoDepois do almoço, os jogadores do Flumi-

nense descansaram até 16h30min, seguindoentão para o campo do Friburguense. Comexceção de Romerito e Assis, que treinaram àparte, os demais foram exigidos numa corridaaeróbica, dando cinco voltas cm torno docampo. Edson Mariano e o recém-contatadoGallo, mostraram bom preparo. Alguns joga-dores, porém, como Branco, Ricardo e Deleievidenciaram que estão longe da melhor formafísica.

Paulo Vítor eBranco também

Paulo Vítor e Branco, doisdos jogadores do Fluminensecom grandes possibilidades deserem convocados por Telê pa-ra a Seleção Brasileira, ficaramsurpresos com a decisão deproibir contratos individuais depublicidade dos jogadores, mastiveram reações diferentes.

Acho que terá de haveralgum tipo de entendimento daAdidas com os dirigentes daCBF. Eu. particularmente, dei-xando de fora o problema docontrato, prefiro o material daAdidas, com o qual já estouacostumado e ao qual me adap-to melhor.

Branco acha que e indiferen-te. que o importante mesmo é aconvocação para a seleção.

Se for necessário anularo Contrato com a Adidas, nãovejo problema.

IIÉÉÉI

Bangu espera

mais um dia

por MárcioMárcio, o mais novo reforço

do Bangu (comprado ao Santospor Cri 500 milhões), acabounão chegando ontem ao Riocomo havia anunciado. Ele vol-tou a telefonar para o supervi-sor Neco e confirmou para hojea sua presença em Moça Boni-ta. Mareio alegou que não po-deria viajar por causa de pro-blemas particulares.

Oliveira, que está sem con-trato desde o dia 6 de janeiro,treinou normalmente (pela pri-meita vez este ano) e disse quevai 'fazer algumas exigênciaspara renovar com o clube.

Depois de Tobi e Márcio, opróximo reforço do time doBangu para esta temporada se-ra um centroavante: Ricardo,do Paulista de Jundiaí, é opreferido de Moisés. Caso estejogador, que tem 21 anos, nãoseja contratado, o Bangu vaitentar Bira. que está na reservado Grêmio de Poito Alegre.

Amanhã já com a presençade Moisés, será reali/ado oprimeiro coletivo, quando serápossível observar a nova formação do time com Tobi cMárcio.

RÁDIO CIDADE

Romerito e Assis foram os únicos que fizeram treino à tarde

Assis mantém popularidadefoi ótima e agora é só me empenhar nosexercícios de musculação para reduzir a atro-fia. Meus movimentos já são de 90% naarticulação c voltar contra o Flamengo é umaalegria especial.

A renovação do contrato, que termina dia31 de janeiro, não parece preocupar o joga-dor. Apesar de preferir não fazer previsõesquanto á dificuldade ou não de renovar, garan-te que as chances são boas para um acertorápido:

— Tenho interesse em ficar no clube enão acredito em maiores problemas. Chegare-mos a um denominador comum, de imediatoou não! Espera resolver tudo rapidamente,pois estou com saudade do carinho da torcida.

A ausência nas finais do campeonato ca-rioca, quando o time conquistou o tricampeo-nato e a operação no joelho, não diminuiu apopularidade ao artilheiro Assis. Ontem, emFriburgo. ele dividiu as atenções com o ídoloRomerito e foi um dos jogadores mais pro-curados para autógrafos na porta do hotel.

Atencioso e paciente, Assis foi cercado depequenos torcedores com perguntas sobrequando volta a jogar. Para alegria dos imime-ros garotos com a camisa do Fluminense,garantiu que estará em condições de voltar noI Ia l lu. I.ogo no Fia Flu. jogo que proporcio-nou a ele e à torcida do Fluminense momentosinesquecíveis:

F.stpu com fome de bola. Não agüentomais ticar longe do campo. Minha recuperação

JORNAL DO BRASIL Esportes sexta-feira, 24/1/86 d 1" caderno ? 23

E

JH. -M- Foto de Almir Veiga

SBfy i Wlifeyi.!

Os responsdveis pvlu futvbol da CBF fizeram uma longa reuniao e Tele saiu satisfeito por ter conseguido sua primeira ritoria

fAS ^ff^g/ffKKKKM

m*ldCMIWWiT »^A!Mi

Telê conseguiu o que queria: todos o tempo todo

Js. -®- -®- Foto de Almir VeigaDepois de uma longa reunião ontem à tarde| na sede

da CBF, que durou três horas e meia, o técnico TelêSantana marcou a convocação da Seleção Brasileira impre-terivelmente para o dia 14 de fevereiro e não fez segredode que ouvirá a opinião de Zagalo sobre alguns jogadores.A primeira exigência de Telê, divulgada há dois dias, já foiatendida: os convocados ficarão o tempo todo à suadisposição e não voltarão aos clubes para os jogos de fimde semana, como estava combinado antes.

0 vice-presidente Nabi Abi Chedid vai conversarpessoalmente com os dirigentes dos clubes para explicar-lhes a necessidade de manter os jogadores o tempo todoreunidos (já que o período de preparação é relativamentecurto), pois a Seleção no momento é o que há de maisimportante no futebol brasileiro. A CBF conta com acompreensão dos clubes para tentar solucionar este proble-ma em paz, mesmo reconhecendo que eles poderão terprejuízos.

Telê é que ficou feliz com a decisão. Ele achademasiadamente importante que não seja interrompido oclima que se estabelece entre os jogadores através daconvivência diária e deixou a reunião considerando quehavia obtido sua primeira vitória. Fez questão de explicarpor que ouvirá Zagalo, deixando claro, entretanto, queserá ele, Telê, o único responsável pela convocação:

— Zagalo está há mais tempo do que eu no Brasil,não estava ligado a clube nenhum e pôde assistir tranqüila-mente a vários jogos. Está mais por dentro do que eu enada mais natural que eu lhe peça informações sobrealguns jogadores. Acredito que ele não se recusará a meajudar. De qualquer forma, é claro que a convocação finalserá minha.

Um assunto que já estava definido e foi apenasconfirmado é o dia da apresentação: 17 de fevereiro,possivelmente no Hotel Intercontinental. Os jogadoresterão três dias de exames médicos, mas quem estiver emboas condições começará a treinar imediatamente com opreparador físico Gilberto Tim. Na próxima quarta-feira,Telê vai a Teresópolis inspecionar a concentração que aCBF está construindo. Se a julgar em condições, será alimesmo que a Seleção se concentrará; em caso contrário,pode ser na Toca da Raposa. Telê já sabe que campo paratreinamento é o que não falta em Teresópolis.

Outra coisa que ficou mais ou menos assentada é queTelê chamará 28 jogadores (no máximo um a mais ou amenos). Serão quatro goleiros. Na semana anterior aoembarque para o México, ele cortará os jogadores necessá-rios de forma a levar apenas 22.

Antes mesmo da convocação, o médico Neilar Las-mar vai pedir ao Flamengo um levantamento sobre ascontusões e a recuperação de Zico e Sócrates. Como até odia da convocação, os dois já devem estar jogando, Neiloracha que não haverá problemas com eles.

Telê está preocupado em marcar mais amistosos paraa Seleção. Além dos já combinados (em março há dois naEuropa, contra Alemanha Ocidental e Hungria), ele quermais dois em março (um terceiro na Europa e outro noBrasil) e quatro em abril, aqui mesmo.

Da reunião de ontem participaram membros daComissão Técnica — Telê, Gilberto Tim, os médicosNeilor Lasmar e Ricardo Viváqua e o treinador de goleirosValdir Moraes — e do Departamento de Futebol da CBF— Nabi Abi Chaddid, Pedro Lopes e Ferreira Duro. Telêquer ter também como seu auxiliar o preparador físicoMoraci Santana, que depende entretanto de liberação daArábia Saudita, onde está trabalhando.

Giulite e a verba para a Copa

Os responsáveis pelo futebol da CBF fizeram uma longa reunião e Telê saiu satisfeito por ter conseguido sua primeira vitória

Viváqua garante a

adaptação à altitudeSe depender de um plano para adaptação à altitude, a

Seleção Brasileira não terá nenhum problema na Copa. Odoutor Ricardo Viváqua, médico da delegação, disse na CBFque vem estudando há bastante tempo este problema e já fezvárias experiências, inclusive a última, durante o amistoso que oBrasil disputou em Bogotá, nos preparativos para as eliminató-rias. .

— Nos últimos anos venho colhendo muito material sobreo futebol e a altitude. Tenho tudo planejado. Acho que quatrosemanas em Guanajuato serão suficientes para a equipe ficarem forma no iníco da Copa, Em Guadalajara, dia l de junho,contra a Espanha. O importante é o jogador confiar no trabalhodos médicos e entrar em campo sem medo de correr. Vamosvencer bem o problema da altitude — concluiu o Dr. Viváqua.

Em resposta ao atual diretor demarketing da CBF, Onaireves Mou-ra, segundo o qual a CBF não teriadinheiro para mandar a Seleção àCopa do Mundo do México, o ex-presidente Giulite Coutinho divul-gou uma nota oficial em que garanteque esses recursos poderão ser obti-aos dentro do plano de trabalho danova administração — da mesmaforma que foram obtidos para acampanha da Copa de 82, sob aantiga administração.

A nota explica que os gastosefetuados de 1980 e 82 para treina-

mento, classificação e participaçãoda Seleção na Copa da Espanhatotalizaram Cr$ 542 milhões e forampagos com recursos assim origina-dos: 1) realização de amistosos daSeleção no rasil e no exterior comexcelentes arrecadações e venda datransmissão para tevê nacional e in-ternacional; 2) do teste da LoteriaEsportiva específico para este fim,que rendeu Cr$ 557 milhões 500 mil;3) dos contratos de publicidade; 4)de recursos repassados pela FIFA,que paga passagens, estada e umacota por participação por partida (o

Brasil jogou cinco vezes e recebeuCr$ 247 milhões 925 mil).

Desta forma, segundo a notaassinada por Giulite e pelo ex-vice-presidente José Ermírio de Morais,foi possível atender a todos os custosda Copa do Mundo de 82 e, inclusi-ve, deixar um saldo credor para aCBF. O documento lembra que asdespesas efetuadas nas eliminatóriasde 85 já estão pagas e que o orça-mento da CBF para 1986 prevê umsuperávit de Cr$ 4 bilhões, indepen-dente da disponibilidade atual deCr$ 20 bilhões 500 milhões.

Mais Seleção na página 23

No México, certeza

de que até as ruas

serão bem guardadasCidade do México — O Comitê de Vigilância México-86

divulgou ontem um amplo trabalho sobre como funcionará todo oesquema de segurança na Copa do Mundo. Aliás, um gigantescoesquema de segurança, que inclui cerca de 20 mil homensdistribuídos pela capitai e pelas nove cidades-sede. O plano inclui,além da proteção a estádios, concentrações e centros de imprensa,uma ampla vigilância nas ruas, com a interceptação de carrossuspitos. A ordem é uma só: não deixar que nada aconteça àsdelegações e torcedores visitantes.

No comunicado, o Comitê de Vigilância considera de extre-ma importância agilizar os trâmites legais nos aeroportos, mas semcom isso vistoriar cada passageiro que chegue do estrangeiro. Osub-secretário de Governo, Jorge Carrillo Olea, garantiu que asegurança do Mundial "será a mais rigorosa possível, mas sem queos homens encarregados de proteger os estrangeiros percam aeducação":

— O México tem vontade de fazer o maior Mundial dahistória e de forma alguma permitirá que o crime organizadointerfira no nosso desejo. Ninguém vai perturbar a paz da Copa —assegurou Olea.Argélia empata — Jogando em casa, na cidade de BelAbbes, a Seleção da Argélia, segundo adversário do Brasil naprimeira fase da Copa do Mundo, não passou de um empate de 0 a0 com o PSV Eindhoven, clube holandês. Cerca de 50 milargelinos foram ao estádio para ver um jogo muito preso àmarcação, com as duas equipes criando poucas oportunidades degol.Espião mexicano — O técnico da Seleção do México, oiugoslavo Bora Milutinovic, viajará nos próximos dias paraMiami. nos Estados Unidos, a fim de acompanhar jogos doParaguai, Uruguai e Canadá. As três Seleções participarão, juntocom os Estados Unidos, de um torneio internacional entre os dias2 e 9 de fevereiro.Opel no Mundial — Pela primeira vez na história daCopa, urna fábrica de automóveis — a Opel — aparecerá comopatrocinadora oficial do Mundial. A escolha foi feita ontem pelaFIFA, em Zurique, depois de examinar propostas de grandesindústrias do mundo. O símbolo da Opel estará presente nos 52jogos da próxima Copa.Programa búlgaro — A Seleção da Bulgária iniciaráhoje uma excursão ao México, onde fará cinco amistosos entredomingo e dia 9 de fevereiro. A estréia, domingo, será cm Toluca,contra a Seleção Mexicana de Juniores. Dia 29, os búlgarosenfrentam a Seleção de Puebla; dia 2 de fevereiro, uma equipe daprimeira divisão ainda a ser escolhida: dia 5, a Seleção deMonterrey: e, dia 9 a Seleção de Toluca.Coréia perde —Jogando mal e sem criatividade no ataque,a Seleção da Coréia do Sul sofreu uma derrota de 2 a 1 para oPeru. ontem, pela Copa Nehru, em Trivandrum (índia). Os golsperuanos foram marcados por Martinez e Navarro. Choi Jae Hyukdescontou.Uruguai convoca — Com a convocação de seis jogadorespara fazer exames médicos, o técnico Ornar Borras deu inícioontem ao trabalho de preparação da Seleção do Uruguai para aCopa do Mundo. Hoje; serão chamados mais 12 jogadores. Estegrupo, na semana que vem estara a caminho dos Fitados Unidospara disputai um quadrangulai com Paraguai * anadá e osEstados UnidosParaguai treina — ( om 22 jogadores aos cuidados dotécnico t aVetínju Re a Seleção do Paiaguai começou ontem osseus preparativos pára o Mundial Q primam dia toi dedicadototalmente à preparaçao física

COMA

COM GENEVIÈVE BUJ0LD

MICHAEL DOUGLASNum grande hospital norte-americano, uma jovem

internada para uma operação simplesentra em coma durante a cirurgia.

Susan Wheeler, jovem cirurgiã muito amiga da paciente,não se conforma. Acompanhando o caso,

ela descobre que há um grande número de casossemelhantes ao de sua amiga no hospital.

Persistente, ela luta contra todas as barreiras, numjogo perigoso, descobrindo uma terrível rede criminosa

por trás da conceituada instituição em que trabalha.Até que chega o momento em que Susan

sabe demais...

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Sera que

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No MIS, em exposicao, 150 anos de uma paixao: o carioca e o mar

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Será que

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No MIS, em exposição, 150 anos de uma paixão: o carioca e o mar

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(veja na exposição) o corpo da Rai-nha do Castelinho de 1967 fiquemuito próximo disso.

Aos poucos foram aparecendo osprimeiros balneários (Santa Luzia,Urca, Flamengo), grandes clubes àbeira-mar de cujo deck pendiamcordas para que os banhistas sesegurassem na hora de enfrentar omar. Foi o cronista Antonio Mariaquem reparou. Naquela época, omar ainda era o de Castro Alves.Soleníssimo. Dava medo. Nos anos50 virou um mar de Caymmi.Abrandou. Tornou-se íntimo. Hoje,como reportou uma revista italia-na, ele é uma sala de visita paraonde se transfere no verão todo obochincho da vida carioca. Umasala de visita sabidamente caóticacom seus vendedores de sardinhafrita e uma imensa cama onde cor-pos desnudos soluçam em público.Mas não dá tempo de reclamar — lávem a onda.

A exposição mostra ainda fotosde Malta com os mergulhadores dobalneário Santa Luzia, as musasatravés das décadas, os farofeiroscom suas bóias, os esportes, o tra-vesseiro de areia substituído pelacadelrinha e principalmente comoas mulheres saíram do camisolão eficaram topless. Tudo é permitido,como sabem os que fumam cabro-bró no Pepino. Em 1913, o decreto1.143 dizia no seu artigo 12 que eraexpressamente proibido aos ba-nhistas "quaisquer ruídos e voze-rios". Em 86, a palavra de ordemsaiu domingo passado da boca deuma poetisa em recital no 9: "Praia

A tesão".

real ao morey boogie, a cidade mu-dou muito nos costumes. Permane-ceu, contudo, inarredável, o hábitode perserutar o céu à noite e lançara dúvida meteorológico-existencialsobre as possibilidades do amanhã.Mais do que o to be or not to be, aquestão aqui é aquela no título daexposição. No início do século asmulheres iam à praia com umasroupas enormes de baeta azul-marinho, calças que terminavamnos pés com um barbantinho tam-bém em debrum, touca e sapatos delona. Hoje vão apenas com um fiodental. O ideal de felicidade porémcontinua o mesmo: sol e mar calmopara todos.

Até o início deste século, o cario-ca ia à praia como se procurasse ummédico. Eram os banhos salgados,milagrosos para doenças de pele eanemias. "Se tens filho enfezado(raquítico), mande-o respirar osares salitrados de Copacabana", di-zia uma propaganda dos bondes,tentando vender mais passagensnas linhas para o novo bairro. Hojea praia é mais social do que umaprática curativa — e não é só por-que os banhistas querem assim. NoMIS, logo na entrada da exposição,um mapa da Feema mostra que osíndices de poluição das praias estãoaltíssimos. Outros tempos, comobem demonstram os gays em frenteao Posto 2. O mar agora dá doençade pele. Em compensação torra-seao sol até as 8 da noite enquantoem 1911 um decreto da prefeituraproibia que se andasse em traje debanho nas ruas depois das 7 damanhã. Nada é perfeito — embora

Joaquim F. dos Santos

M carrapato, com toda||1 | sua rusticidade e falta deBI 1 charme — foi por causa

dele que o Rio de Janei-ro entrou pela primeira vez maradentro. Nada parecido com o fris-son sofisticado que marcha sobre aareia da Serra Pelada, por exemplo,o trecho de Ipanema onde os ricosbanham-se com pouca roupa e mui-ta jóia em busca de um coloridosensual e admiração dos farofeiros.Foi dramaticamente pândego: umcarrapato, lá por 1810, mordeu D.João VI numa fazenda em SantaCruz e o médico particular de SuaMajestade recomendou como tera-pia os banhos de mar. Não se faziaisso no Rio. Algumas pessoas anda-vam pela areia, admiravam a paisa-gem, mas não gostavam sequer demolhar os pés. Forçado ao pionei-rismo e com medo de ser mordidopor caranguejos, D. João mandouconstruir uma tina de madeira pre-sa a correntes e içada para o mergu-lho no mar. O príncipe então, sem-pre dentro da tina, era introduzidonas ondas medicinais. Não sabiaSua Majestade, envolvido naquelasituação ridícula, que fazia história.Hoje, a galera do Pepino, eterneci-da, agradece.

É a história deste século e meio,em que o Rio de Janeiro dedica-seao ritual de encontrar o mar, queestá sendo contada na exposiçãoSerá que vai dar praia?, no Museuda Imagem e do Som. Desde a tina

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Hp KnrfllP §§§§#! m a^VaticanoII,acompanhoutambemUt; X\UL[UC WMmfm agora o SinoddfeestinadoMbmemo-

Qa-ntoivn" ll illll iliii JHl rar OS 20 anos daquele Concilio, ao mesmo

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tempo

em^que seria avaliada a sua aplicacao e

SALVADOR

— Torcendo com -- jr I <' i

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—•« sem entender o que se passara naquela memo-ansiedade para que a relacjao

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^ ravel reuniao, propos uma imagem muito feliz,

nha um final feliz, padres casados de 18 'jS4s& M

" * * ** JOll jgflhm#***!*' ro fruto da assistencia do Espirito Santo, cons-Estados brasileiros e suas respectivas fa- tatava-se um paradoxo: tinha-se a impressao^

ronimo Podesta e a sua esposa Clelia. f .JWh ^ conciliares, que nao se expressaram entao nosApesar do amplo debate nacional que <"* -

^ y' i Bt votos,

mas na interpretayao e aplicagao do que

dentro e fora da Igreja sobre a obrigac&o v J& 0 Sinodo agora realizado reservaria

considerada "um problema superado" <?' $W> de comunicagao. Estes, como comentava Ches-

para os padres casados e nao faz parte do »#| JfflM* - Jafe;,^-*4''."'^ terton, jamais registram que o operario sobe

fipfiwKi^ldo8l£iSo '

Casad0> pat de treSjUh0S> 0 eX^Z^aXa^^Ma ' j qTda°LmoSaMa recentemente no centra do

0rXntamerntfcomTuas°mulheres e fi- lhos, Botazzi SS do°Vaticano II", prevendo-se uma con-

=$EEBE rnst=rsss,*o<r:experiencias concretas de vida dos pa- Pa

Albano e T&nia pass0u a ser um Situagao pior ainda, segundo Rogeno padres casados, sua ^tegraQao

ea uat;ao registraram intervengoes bastante duras, o cli-drCH Cf/ndnn^rL\bordaT0'AnllLBereda pouco dirigido, perdeu a espontaneidade Caldas Pinto, envolveu os padres de Sao

^er^aufa°da Lej^ esdarece o comur ma do Sinodo jamais deixou de ser amistoso,aindlnac'ousaramS do iniCi0. Passou a ser para o padre Paulo. Uma rela?ao de pedidosde licen?a JadTdo" oadref casados a opiniao publi- tranquilo e pacifico. Apesar da completa liber-

aspectos afetivo (convivencia marido e Albano uma atitude maldita, embora ele foi levada ao Vajcano pelo Carde^I D divulgado na Vespera da instalacjao do dade de expressao, tendeu-se para uma com-

mUlher) educativo (convivencia com os seja a pessoa mais pura, mais limpa que Paulc Evaristo Arns e^aJ^foirasg^^ ?0 Encontro Naci0nal em Salvador. plementariedade de pontos de vista e a ideolo-fllhos), socio-economico e politico (suas exi^0^ssIJ)°rVcgaTe0|gia

da Universidade atuais, segundo os organizadores do en- ^ esteve ausente. O binomio "tradiciona-mfluencias na familial e religiosa. Catdlica de Salvador e comerciante, Er- contro na Bahia, tem aumentado os casos edestacaaap

m|iores diflculdades lismo ou progressismo" nao dominou os es-"O 7° Encontro Nacionai ® nest0 Botazzi acha que essa atitude de- de padres que simplesmente abandonam qug QS padres casad0s enfrentam e pro- piritos e todos foram unanimes em declarar

pelo movimento dos patos casados. corre de outra realidade: "A figura do o ministerio, cansados de esperar a deci- blemas praticos desse tipo 6 que serao o Vaticano II como "uma graga de Deus e ummovimento nao

wimrouia da padre ainda e bastante artificial e mitifi- sao do processo de licen?a . discutidos no encontro. dom do Espirito Santo", reconhecendo ao mes-Sare'SS°,u^aoeS?Z t

".da: Wf* encar.do, com... tipo soli«. Es« - A fam.lia do ex-padre ? *»! ~ a necessMake de promover-,he ca-

tileiras da atual estnJturacao clerical. O "°w "J'^sfliosprobletijas llEados ao maioria dos padres casados nao deseja: da mals 0 co"hecimen,° e a apllca,;!"J'

movimento, tampouco, considerara a dis- ministerk) religioso. Mas a propria novela rompimento definitivo dos la?os com a difiC'uidades. Mas com uma vantagem tanto na letra quanto no espirito'.ciplina do celibato, problema u rapassa- dg Dias Gomes dem0nstra bem que os Igreja. Isso dificulta tamb6m para a Igre- para n6s mujheres: eles sao homens de Para isso (observa ainda Marcel C16ment)go, na teoria e na Pratica. Discp , ns ^ se identiflcam mais ja o acompanhamento seguro dwim 6tima formaQao moral, cultural e religio- foram evocados nao so os frutos, mas tambemalias, sem fundamento evangelico

^ des P

^ fl tradicional de padre, qua- de abandono das fungoes clencais. Um ga e gjudam muito na forma(>ao da fami. "3™ Concilio Os que lhe acentuaramtaca o comunicado da comissao organiza- rcaica medieval". As autoflagelagoes levantamento promovido pela segao do u sobretudo dos filhos - garante ^s sombras do Oonc . J Usados de quere-dora do encontro dos padres casados, espantar as tenta?oes da came tam- MPC de Brasilia comprovou a existence professora Ivone, que ensina Sociologia as deficiencias nao foram acu^dOB Qe quer|

assinado pelo advogado trabalhista baia- ^ n.^0 existem mais, nem padres do de 4 mil padres casados no pais, numero nQ Centro integrado Conselheiro Luis rem "enterrar o Concilio, enquanto os queno, Rogerio Ataide Caldas Plnto "" 0 tiD0 Hipolito aflrmam Rogerio e Botazzi. bastante elevado se comparado com todo viana — e 6 casada com o ex-padre Bene- acentuaram os resultados positivos nao preten-padre Rogerio como ainda e chamado por Q movimento dos padres casados o contingente do clero brasileiro hoje: dito, tambem um dos organizadores do deram que fosse preciso "completar" o Vatica-alguns conhecidos —- casado atualmente comegou na Bahia, em 1972, e apenas 13 mil sacerdotes encontro de padres casados em Salvador. no H nor um III. Esta unidade dos sucessorescom a odontologa Valdira Pinto e pai de >

idamente^se estendeu a outros Esta- O bispo auxiliar de Salvador erespei- 0 casal continua ligado a Igreja ™ u P°r " comunhao,tres filhos. d Entao estavam a pleno vapor as tado teologo, D Boaventura Kloppen- exerce forte lideranga no movimento fa- dos apostolos, que os

Rogerio, porem, encara com naturali- discuss6es sobre o celibato, em decorren- burg, reconhece que, "de fato, 6 muito miliar cristao da pardquia da Pituba, na sem rachadura ou fenda, foi a giande surp esdade a questao do celibato e nao foge a das facilidades criadas pelo Papa grande o numero de religiosos que aban- capital baiana, onde o ex-padre Benedito do Sinodo.sua discussao, inclusive a partir de sua Paui0 VI para a concessao de licenga aos donam o minist6rio no Brasil, sobretudo desempenha a fungao de ministro ex- Assim cabe-nos agora aceitar todo o Concl-experiencia afetiva pessoal. E ouvinte ^ diram afastamento do mi- nos anos de 71 e 72, mas seguramente 4 traordinario da eucaristia. Como ele, gg mas nada alem do concilio. Para isso,assiduo da novela Roque Santeiro e acha wrioqDara casal- mil e uma quantidade exagerada. Creio mais de 70% dos padres que deixaram ' pnnmerar aloiimas das observacoesque o autor Dias Gomes "deve estar rP0 advento de Joao Paulo II o que os padres casados nao passam de 2 ministerio continuam atuando ativamen- passamos a enumeiar a gumas da Jrecebendo alguma pressao para que o DrQCc°^0°dLf h™ foi dmcultado nova- mil", aflrma. te dentro da Igreja, agora como leigos. dos padres sinodais constantes da RelagaoAlbano fique assim tao angustiado diante ^

os conSeguem D. Jose Rodrigues, Bispo da Diocese Com a preocupagao em nao cortar essa Final que publicaram:do conflito de sua relagftg amorosa com "ll" e S£ c(3m rapidez1 Ha baiana de Juazeiro, no Vale do Sao Fran- relaqao e que os padres casados conduzi- "Talvez tenhamos falado demais da mu-Tania e a disciplina do celibato". Para „asos u0'r exemplo como o do jesuita cisco, revela, por6m: "Acredito que os rao os debates de sua reuniao nacional danca das estruturas externas da Igreja e fala-ele, que viveu na came uma expenencia uruguaio que pediu licenQa a Santa S6 padres casados no Brasil, com ou sem em Salvador. do pouco de Deus e da Igreja. Nem sempre se

rno1A1 ba'no nao"fica*assim tao angustiado —— t - n- • " ~~ QuestaO de POder distinguiu

bem entre uma legitima abertura aocom um problema que e de menor impor- DiaS GomeS faZ dOlS IlliaiS W,UebLdU U.fcJ pUUCl mundo g & aceitaQao da mentalidade e datancia". n n rnm;,n nao estou sofrendo ores- Mas quando surgiu o per- ¦ Danilo Lima — padre, 59 anos, casado, ordem de valores de um mundo secularizado.

O ex-padre Rogerio acha, porem, da '^Afp^g Albano°Clau- soes por parte da Igreja ou sonagem, nao havia aideia desde 1971, com Adelaide Lima, pai de Nao e permitido separar-se o vigor doutnnario

maior importancia o debate que a novela c d Globo 0 padre Aibano do envolvimento emocio- uma mo?a, professor de Sociologia da dos documentos e o seu aspecto pastoral. Nao eSaSm

to^ScasSnto SaS^^iKtlme- entrou na novela nessa se- nal. O padre Albano servi- UFRJ. legitimo distinguir-se o espirito e a letra docelibato e tambem t P xendo com muita gente. gunda versao. Ha 10 anos, na, apenas, para dar uma Trechos do seu artigo Padres Casados. Concilio. O Concilio deve ser compreendido emoutro^repam; na novela^n^o aparece a Tenl?o reeebido mdilas quando flzR.au. S».ei- »m Probiema, par, 0»n» continuidade com a grande Tradicao da Igreja.tlistincao entre osacerdbcloeo celibato". Padre Hipolito Mas, ha 10 envolvimento com Tania - Em toda a historla da Igreia. o fato Jesus Oristo esta sempre presente em sua Igre-E|xplica: casamento e de muitos ou- anos, a Igreja era bem quando percebi que todos de que sacerdotes tenham deixado os ja> na qual vive como ressuscitado. A Santa

• — O sacerdocio e uma fungao dc pro- aprovam a ideia. mais conservadora e o pa- os personagens da novela compromissos assumidos na ordenatjao Virgem Maria, nossa Mae na ordem da graija, emoQaodapaz, dajustiQa, dafraternidade Acham inclusive, que o te- dre Hipolito resumia o per- eram maniqueistas, menos Se tenham dedicado a uma vida matrimo- 0 supremo exemplo de santidade e respostaentre os homens, segundo os ensinamen- ma s6 deveria ser discuti- fil do clerico. As mudangas ele Padre Albano era bom nial, leiga e civil nao e novidade. E o caso total ao chamado de Deus. A Igreja una et°s de'Jesus^Crista eesDecialis- do se terminasse em casa- foram muito rapidas nesse o temp^lrtodoi sem ne- mais notavel e certamente o de Lutero, universal esta verdadeiramente presente em™ma,

uma castidade quase angelical e ^^^s^SolvS vSartaTxeologla3 da 'paixTo

seria bom recurso apresentado como um estigma a "todo todas as Igrejas particlares, devendo estas

isso e coisa que nao se pode transformar p^dcmal do^persona- Libertagao', enfim novas do ponto de vista dramati- aquele que poe a mao no arado e olha serem uma imagem da igreja universal, a talem disciplina, diz Rogerio. eens 0u meihor sei, mas e correntes que nao pode- co. Foi um padre que me para tras. ponto que a Igreja, una e unica, existe em e

Casado desde 1972, baiano, Rogerio ^ ^ segredos do final riam ser representadas pe- sugeriu: muita paixao e a — A novidade aparece depois do Con- atraves das Igrejas particulares. Em toda ques-Caldas comemorou no mes passa o da novela. Como estou es- lo Padre Hipolito. Criei, superagao dessa paixao. cilio Vaticano II, quando a Santa Se tao teologica sobre a rela<?ao entre o Primado

s°o %£& ?r sv.^r,^.blrs — - * -» SJStL—: z ^.Iher e os tres filhos e recebendo abragos fhcaarad0esSseepatrema nao me Clara com o frei Beto e tive livrar das tentaQ6es, eu nao se'a propnc Bispo °u

^pe"or" Ma

Pontifice tornado separadamente e o Pontifice"SJnbnm problem, ,uc mud.r para padre, digo. Segredo de au„r. Romano com os blspos."

trabalhava ativamente pela realizagao do mentos, os processos, vindos de todas as Os que esperavam que o Sinodo fosse noti-encontro iniciado nesta quinta-feira em QogTTia OU diSCiplilia? partes do mundo, foram sendo despacha- cia, consagrando a Teologia da Libertag§o eSalvador. =. . |Lhw«s «u>m a mpnnr poiMcfio de manter dos por Roma, durante todo o pontifica- uma nova Igreja, ficaram sem duvida profunda-

na oS°Zacaodoer0 Encon^do mIc 5 lanof casada "'mae

de nove filhos. '

as famflias dos presbiteros. A meu ver, no do de Paulo VI, atingindo assim cifras mente decepcionados. A Mae e Mestra, titulona organizaQao do 7 Encontro dO Mrc, ai anos, ca ,

pntnnt0 a Iereia noderia ter padres celi- impressionantes. Foi, porem, com o ad- tambem de Nossa Senhora, apenas corngiu

ttSS'SSSSueiro. Para ~ I celibat0 f0'

unj. d°S^ bHarios, dedicados a vida monacal, e vento de Joao Paulo II, que o ritmo alguns desvios de rota, sacudiu o po das sanda-ele, a colocaqao do conflito provocado Igreja, e uma questao disciphnar. Surgiu

padres casados. Eles enriqueceriam a comegou a diminuir e praticamente lias e retomou a caminhada. Prossegue serenapela relagao amorosa do padre Albano e no inicio do seculo IV, depois do periodo igreja porque poderiam discutir e avaliar estagnar, nao por falta de solicitagao de nag pegadas ^os seusMartires e Doutores. SabeTania e bem feita. "Sintetiza com perfei- das grandes perseguigoes aos catolicos. E QS prot)iemas do casamento baseados na novos interessados, mas por diflculdades qUe ^en^ro em breve j& ninguem falara degao uma realidade de quase todos os 0 aparecimento do celibato tem alguns pratica e nao apenas na teoria. Contribui- e empecilhos impostos pelas autoridades Leonardo Boff, como ja ningu6m fala mais dopadres diante da discip lna o ce 1 a o, componentes economicos: as comunida- riam muito para a problematica da fa- romanas. O padre casado ameaga a es ru- anteriormente badalado Teillard desobretudo os padres mais jovens . r r f.lra fip nnder da Iereia.

Casado com a ex-catequista Maria des religiosaS daquele tempo eram muito milia. Chardin...Luiza Santos, 41 anos de idade, dois fi- ~~ ~~ ——

/T ^1 % B t&yk Jamelao, Pedrinho Rodrignes,

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239-4448

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BAILE DE GALA 15DA CIDADE

DO RIO DE JANEIRO

RELIGIÃO

A tempestade

aplacada

IWil 1

\llllli sA torcida

Dor Albano Dom Marcos Barbosa

diretor do excelente hebdomadáriofrancês L'Homme Nouveau, presente

ao Vaticano II, acompanhou tambémagora o Sinodo destinado a comemo-

rar os 20 anos daquele Concilio, ao mesmotempo em que seria avaliada a sua aplicação epromovido o seu aprofundamento. Mareei Clé-ment, solicitado por um de seus leitores aresumir numa frase que até as crianças pudes-sem entender o que se passara naquela memo-rável reunião, propôs uma imagem muito feliz,emprestada ao Evangelho segundo São Lucas(2,23-24): a tempestade aplacada.

Ao terminar o Concilio — lembrava ele —apesar das votações quase unânimes, verdadei-ro fruto da assistência do Espírito Santo, cons-tatava-se um paradoxo: tinha-se a impressão,nas conversas da sala da imprensa, de que aIgreja se partira ao meio... O que se passou,portanto, nos vinte anos que se seguiram, foi aresultado da confrontação ocorrida nos debatesconciliares, que não se expressaram então nosvotos, mas na interpretação e aplicação do quehavia sido votado.

Já o Sinodo, agora realizado, reservariauma surpresa, que tanto decepcionou os meiosde comunicação. Estes, como comentava Ches-terton, jamais registram que o operário sobetodos os dias no andaime, mas apenas a suaqueda, como ainda recentemente no centro doRio. Em vão se proclamou que seria realizado o"enterro do Vaticano II", prevendo-se uma con-frontação e até mesmo ruptura. Ora, ao contrá-rio do que acontecera no Concilio, onde seregistraram intervenções bastante duras, o cli-ma do Sinodo jamais deixou de ser amistoso,tranqüilo e pacífico. Apesar da completa liber-dade de expressão, tendeu-se para uma com-plementariedade de pontos de vista e a ideolo-gia esteve ausente. O binômio "tradiciona-

lismo ou progressismo" não dominou os es-píritos e todos foram unânimes em declararo Vaticano II como "uma graça de Deus e umdom do Espírito Santo", reconhecendo ao mes-mo tempo" a necessidade de promover-lhe ca-da vez mais o conhecimento e a aplicação,tanto na letra quanto no espírito".

Para isso (observa ainda Mareei Clément)foram evocados não só os frutos, mas tambémas sombras do Concilio. Os que lhe acentuaramas deficiências não foram acusados de quere-rem "enterrar" o Concilio, enquanto os queacentuaram os resultados positivos não preten-deram que fosse preciso "completar" o Vatica-no II por um III. Esta unidade dos sucessoresdos apóstolos, que os fez viver em comunhão,sem rachadura ou fenda, foi a grande surpresado Sinodo.

Assim, cabe-nos agora aceitar todo o Concí-lio, mas nada além do Concilio. Para isso,passamos a enumerar algumas das observaçõesdos padres sinodais constantes da RelaçãoFinal que publicaram:"Talvez tenhamos falado demais da mu-dança das estruturas externas da Igreja e fala-do pouco de Deus e da Igreja. Nem sempre sedistinguiu bem entre uma legítima abertura aomundo e a aceitação da mentalidade e daordem de valores de um mundo secularizado.Nâo é permitido separar-se o vigor doutrináriodos documentos e o seu aspecto pastoral. Não élegítimo distinguir-se o espírito e a letra doConcilio. O Concilio deve ser compreendido emcontinuidade com a grande Tradiçao da Igreja.Jesus Cristo está sempre presente em sua Igre-ja, na qual vive como ressuscitado. A SantaVirgem Maria, nossa Mãe na ordem da graça, éo supremo exemplo de santidade e respostatotal ao chamado de Deus. A Igreja una euniversal está verdadeiramente presente emtodas as Igrejas particulares, devendo estasserem uma imagem da Igreja universal, a talponto que a Igreja, una e única, existe em eatravés das Igrejas particulares. Em toda ques-tão teológica sobre a relação entre o Primadodo Papa e o Colégio dos Bispos, não pode serfeita distinção entre o Pontífice romano e osbispos tomados coletivamente, mas entre oPontífice tomado separadamente e o PontíficeRomano com os bispos."

Os que esperavam que o Sinodo fosse notí-cia, consagrando a Teologia da Libertação euma nova Igreja, ficaram sem dúvida profunda-mente decepcionados. A Mãe e Mestra, títulotambém de Nossa Senhora, apenas corrigiualguns desvios de rota, sacudiu o pó das sandá-lias e retomou a caminhada. Prossegue serenanas pegadas dos seus Mártires e Doutores. Sabeque dentro em breve já ninguém falará deLeonardo Boff, como já ninguém fala mais dotào anteriormente badalado Teillard deChardin...

e Tânia

de "Roque

Santeiro"

SALVADOR

— Torcendo comansiedade para que a relação »amorosa que envolve, na novela HRoque Santeiro, o moderno pa- 11

dre Albano e a bonita e decidida Tânia —filha do coronel de Asa Branca, Sinhozi- g|nho Malta — acabe em casamento e te- g|nha um final feliz, padres casados de 18 fEstados brasileiros e suas respectivas fa-milias vão estar reunidos a partir desta mquinta-feira, na Capital baiana, no 7o En-contro Nacional do Movimento dos Pa-dres Casados. Entre os participantes es-tarào, também, o ex-bispo argentino Je-rónimo Podestá e a sua esposa Clélia. |

Apesar do amplo debate nacional quea novela de Dias Gomes tem provocadodentro e fora da Igreja sobre a obrigaçãodo celibato sacerdotal, essa questão deli-cada para o clero e para os católicos éconsiderada "um problema superado ;para os padres casados e não faz parte dotemário a ser discutido em Salvador, con-forme esclarece um comunicado à opi-niâo pública distribuído pela comissãoorganizadora do encontro.

Juntamente com suas mulheres e fi- «lhos os ex-sacerdotes vão discutir até rrdomingo, como tema central do encontro, uexperiências concretas de vida dos pa- Pdres casados que a televisão e a Igreja tiainda não ousaram abordar: "Análise da Pprática da convivência familiar", sob os oaspectos: afetivo (convivência marido e *mulher), educativo (convivência com os sfilhos), sócio-econômico e político (suas einfluências na família) e religiosa.

"O 7o Encontro Nacional é promovido (pelo movimento dos padres casados. Esse 1movimento nâo tem como objetivo qual- cquer reivindicação frente à hierarquia da 1Igreja, sobretudo quanto ao retorno às cfileiras da atual estruturação clerical. O 1movimento, tampouco, considerará a dis- 'ciplina do celibato, problema ultrapassa- 1do, na teoria e na prática. Disciplina, 1aliás, sem fundamento evangélico", des- 1taca o comunicado da comissão organiza- 'dora do encontro dos padres casados, 1assinado pelo advogado trabalhista baia-no, Rogério Ataíde Caldas Pinto — opadre Rogério como ainda é chamado poralguns conhecidos — casado atualmentecom a odontóloga Valdira Pinto e pai detrês filhos.

Rogério, porém, encara com naturali-dade a questão do celibato e não foge àsua discussão, inclusive a partir de suaexperiência afetiva pessoal. É ouvinteassíduo da novela Roque Santeiro e achaque o autor Dias Gomes "deve estarrecebendo alguma pressão para que oAlbano fique assim tão angustiado diantedo conflito de sua relação amorosa comTânia e a disciplina do celibato". Paraele, que viveu na carne uma experiênciasemelhante, "um homem inteligente co-mo Albano não fica assim tão angustiadocom um problema que é de menor impor-tància".

O ex-padre Rogério acha, porém, damaior importância o debate que a novelaRoque Santeiro tem levantado sobre ocelibato e também torce pelo casamentodo padre Albano com Tânia, mas fazoutro reparo: "na novela não aparece adistinção entre o sacerdócio e o celibato".Ejexplica:

• — O sacerdócio é uma função de pro-moção da paz, da justiça, da fraternidadeentre os homens, segundo os ensinamen-tos de Jesus Cristo. O celibato vem a sermais a prática de uma virtude especialís-sima, uma castidade quase angelical eisso é coisa que não se pode transformarem disciplina, diz Rogério.

Casado desde 1972, baiano, RogérioCaldas comemorou no mês passado 47anos de idade, na confortável casa emque vive com a família no bairro daPi tuba, de classe média alta de Salvador.Na festa de aniversário, cercado pela mu-lher e os três filhos e recebendo abraçosde outros sacerdotes também casadoscomo Alberto Dantas e José Cosma, eletrabalhava ativamente pela realização doencontro iniciado nesta quinta-feira emSalvador.

Ao lado de Rogério trabalhou tambémna organização do 7o Encontro do MPC,entre outros, Ernesto Botazzi, nascido naItália mas já naturalizado brasileiro. Paraele, a colocação do conflito provocadopela relação amorosa do padre Albano eTânia é bem feita. "Sintetiza com perfei-ção uma realidade de quase todos ospadres diante da disciplina do celibato,sobretudo os padres mais jovens".'

Casado com a ex-catequista MariaLüiza Santos, 41 anos de idade, dois fi-

Mas, quando surgiu o per-sonagem, não havia a idéiado envolvimento emocio-nal. O padre Albano servi-ria, apenas, para dar umanova concepção da pasto-ral. Comecei a imaginar oenvolvimento com Tâniaquando percebi que todosos personagens da novelaeram maniqueístas, menosele. Padre Albano era bomo tempo todo, sem ne-nhum sinal de fraqueza. Apaixão seria bom recursodo ponto de vista dramãti-co. Foi um padre que mesugeriu: muita paixão e asuperação dessa paixão.Assim, padre Albano se tor-naria um personagem maiscrível. Mas se ele vai selivrar das tentações, eu nãodigo. Segredo de autor.

Dogma ou disciplina?¦ Marilia Carneiro Rezende — teóloga, ]51 anos, casada, mãe de nove filhos. í

— O celibato não é um dogma da jIgreja, é uma questão disciplinar. Surgiuno inicio do século IV, depois do períododas grandes perseguições aos católicos. E (o aparecimento do celibato tem algunscomponentes econômicos: as comunida-des religiosas daquele tempo eram muito

pobres, sem a menor condição de manteras famílias dos presbíteros. A meu ver, noentanto, a Igreja poderia ter padres celi-batarios, dedicados a vida monacal, epadres casados. Eles enriqueceriam aIgreja porque poderiam discutir e avaliaros problemas do casamento baseados napratica e não apenas na teoria. Contribui-riam muito para a problemática da fa-mília.

Atrações:Jamelão, Pedrinho Rodrigues,

Grupo de variedadesRobby Pethy, Elza Soares,

Os Martüüios,Bateria da Mocidad*

de Padre MigueL

Realização e Direção:CHICO RECAREY

Coordenação Geral:JOSÉ CARLOS VILELLA

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2 O CADERNO B o sexta-feira. 24/1/86JORNAL DO BRASIL

JORNAL DO BRASIL sexta-feira, 24/1/86 o CADERNO B o .3.

Diversão

Quando o Presidente José Sarney passoua noite no batalhão de fronteira com aColômbia, que fica perto de Tabatinga,ficou preocupado com a absoluta falta delazer na região.

Sem televisão e sem rádio, resta aosmilitares brasileiros ficar olhando para aságuas do rio Japurá, em cujas margensestá instalada a Vila Bethancourt.

Para resolver este problema, o Presiden-te enviou ontem uma antena parabólicapara a guarnição militar.

* * *Os militares vão agora poder ficar olhan-

do para a antena parabólica.

Luz vermelhaDurante as duas horas em que o Ministro

Dilson Funaro ficou ontem reunido com os repre-sentantes da indústria automobilística, a luzvermelha da porta do gabinete ficou acesa, indi-cando que a reunião não podia ser interrompidapor ninguém.

Mas o Ministro tinha pelo menos um bomargumento para se escudar das criticas ao con-trole de preços: quando assumiu o Governo, ospreços dos automóveis estavam defasados em33%, agora estão em 17%.

Hoje, Funaro vai se reunir, também a portasfechadas, com a cúpula da Fiesp para discutir omesmo assunto: o controle de preços.

Não sai• Do E mbaixadorSérgio Corrêa daCosta, respondendoaos rumores de quedeixaria Washingtonem agosto:

— Esta semana com-pletei o programa demeus principais com-promissos nos EstadosUnidos que incluemuma conferência noColorado em setembroe uma visita oficial àCalifórnia em no-vembro.

¦ ¦ ¦

Quem

vaiXuxa e Pelé embar-

cam semana que vempara a Europa.

Ela segue para Bar-celona, ao encontro dairmã, também modelo,que trabalha lá.

Ele vai direto paraParis participar de umcongresso de desenhosanimados no qual serálançado o seriado Pe-lezinho, criado porMaurício de Souza.

Causa própriaAproveitando o único assunto dos últimos

tempos, a reforma ministerial, o deputado dou-blé de Cacique Mario Juruna esta voltando àcarga junto ao Presidente Sarney.

Quer porque quer conseguir a criação de umMinistério do índio, ou na pior das hipóteses deuma Secretaria Especial com acesso direto àPresidência da Republica.

• Para um cargo ou outro, Juruna não se faz derogado: o candidato é ele mesmo..

FORTALECIDOO rush de almoços e jantares programados

pelo lobby do fico em torno do Ministro daCultura Aluizio Pimenta já está começando asurtir seus primeiros efeitos — o homenageadopermanente engordou três quilos.O que motivou de um de seus auxiliares ocomentário:— O Pimenta pode até não ficar, mas sai bemfortalecido.

Zózimo

Foto de C. Granato

JH| ;g|§|: jagg

' wBHl life . ^ Jg?

Neuzinha Brizola e Kátia d.'Ângelo enfeitando a noite do Rio

As taxas da inflaçãoA prosperidade européia começa a

assustar aos próprios europeus.Nos últimos seis meses de 85. a Ale-

manha Ocidental teve zero de infla-ção. Além da Alemanha, países comoSuíça. Áustria e Holanda chegarão aofinal deste ano com menos de 2% deinflação — e podem bater zero para oano todo se os preços do petróleocontinuarem caindo.

Até a Itália, ovelha negra do conti-nente, deve chegar ao final de 86 commenos de 6% de inflação.

E as economias desses países devemapresentar um crescimento sustenta-do, não inflacionário, de mais de 2%.

* * *É precisamente isso que os está as-

sustando: a indústria não consegueaumentar os preços de seus produtosporque ninguém aceita aumentosmaiores que as taxas de inflação.

Já deve ter gente por lá achandoque inflação de dois dígitos deve sermelhor que a de um digito só — e muitomelhor que a de digito nenhum.

O Cônsul-Geral de Israel, EliahuTabori, fez a entrega ontem, na sededa LBA, do cheque correspondenteao total da renda da Semana deIsrael, ao presidente da entidade,Marcos Vilaça.

Mesa elegante no almoço do Sal ePimenta: Sras Carniem MayrinkVeiga, Yara Andrade e Marlene Ro-drigues dos Santos.

Amanhece domingo no Rio Ricar-do Amaral: vem com força totalpara comandar um desfile de fanta-sias no Hippo dia 2, a cargo de AnaGasparini; para feijoada tradicionaldo carnaval, dia 8, e para o Baile dasPanteras, no mesmo dia, nos salõesdo Monte Líbano. E, de quebra, aNoite Dourada, que encerra o cama-vai, dia 11, no Hippo.

A Sra Helène Albicoco embarcan-do dia 1" para uma semana emParis.

Ivone e Harry Giglioli passarão ocarnaval em Cabo Frio, hóspedes deCandinha e Joaquim Guilherme daSilveira.

Os 27 anos de casamento do Em-baixador e Sra Paulo Tarso Flecha

-Roda-Viva

de Lima serào comemorados no dia28, durante um jantar tête-à-têtenum restaurante de Brasília.

O Sr Roberto de Abreu Sodré to-mará o breakfast segunda-feira como Presidente Sarney no Palácio daAlvorada.

Tito Madi apresenta-se hoje eamanhã no Le Rond Point, do HoteiMéridien.

A Sra Consuelo Pereira de Almei-da recebe para jantar dia 3 em tornoda Sra Déa Bornhausen, que aniver-saria.

Fernando Mansur está convidan-do para o lançamento de seu novolivro Canções de Acordar, dia 27, apartir das 20 horas, na LivrariaFrancisco Alves, Ipanema.

Apesar da saída de José HugoCelidônio, a equipe do Bistró daPraia continua inalterada: o chefJean-Michel (ex-Girardet), o bar-man Fernando Gato (ex-Aviz de Lis-boa e do Rio) e o public-relationsGuncho Maciel. O que, sem dúvida,garantirá à casa a continuidade desucesso.

Vai voltarA Península dos Minis-

tros deverá voltar, nomáximo em três ou qua-tro meses, a ser o quesempre foi: endereço re-sidencial dos Ministrosde Estado.

O Governo não estáconseguindo passaradiante as mansões pe-los preços astronômicosque pretendia e já háquem avente a hipótesede voltarem todos os Mi-nistros às antigas casasque o fim das mordomiaslhes ceifou.

O Ministério da Admi-nistração, entretanto,vai continuar tentandovender as propriedadespor mais algum tempo,antes de voltar tudo aoque era.

mm»

Nunca maisO Presidente José Sar-

ney não esconde de quemo visita a satisfação comas negociações da dividaexterna.

Mais do que com os de-talhes da negociação, Sar-ney está orgulhoso do paíster conseguido acertarcom os bancos sem passarpelo FMI.

Sarney está convencidode que esta é uma das mar-cas do seu Governo e afir-ma categoricamentequando fala no assunto:

— Monitoramento doFMI nunca mais.

Café

bilionárioA Câmara Municipal do

Rio de Janeiro decidiuabolir o cafezinho servidodiariamente a seus 33 ve-readores, 3 mil funcioná-rios e pelo menos outrostantos visitantes.

Quer, assim, colaborarpara aliviar o déficit decaixa herdado pela admi-nistração Saturnino Bragano valor de Cr$ 67 bi.

Os vereadores vão terque ficar sem tomar cafezi-nho durante, no mínimo,uns 100 anos.

No

camarimEspremido entre as oito-

centas pessoas que se aco-tovelaram num espaçoprevisto para apenas 500,o Deputado José SarneyFilho assistiu anteontemao show de Cláudio Nuccie Zé Renato.

Ao final, o filho do Presi-dente foi até o camarim edeclarou-se fã da dupla.

Mesma moeda

Foi para passar-lhes um pito que o PresidenteJosé Sarney convocou anteontem a seu gabineteos líderes do PMDB e do PFL na Câmara.

O Presidente está desgostoso com ambos pornão responderem comme il faut às acusações queestão sendo feitas ao Governo por parlamentaresde outros partidos políticos.

Acredita que, mesmo vindas de quem vêm,essas acusações não devem ficar sem resposta.

Tudo acertadoNuma reunião da cúpula

do Banco Itaú, no começoda semana, ficou decididoque José Carlos MoraesAbreu vai acumular a pre-sidência do banco com apresidência do conselho deadministração, até agoraocupada pelo DeputadoHerbert Levy.

O cargo de vice-presidente executivo, até

agora ocupado por LuisCarlos Levy, será deixadovago temporariamente.

• Ficou decidido tambémque o Ministro Olavo Setú-bal, mesmo deixando oGoverno, não reassumiránenhum cargo no bancopor enquanto.

À moda antiga-

fariz, jardineira e casinhade engraxate e jornaleiro,ao estilo do começo do sé-culo.• A Bolsa pretende com is-to iniciar um processo derecuperação do centro deSão Paulo.

A Bolsa Mercantil e deFuturos gastou Cr$ 3 bi-Ihões na construção deuma praça projetada porElifas Andreato na frenteda sua sede inauguradaontem em São Paulo.

A praça tem coreto, cha-

m m m

Quatrozeros

A informação é de umbanqueiro com livretrânsito nos bastidoresdo Poder: está entrandoem preparati vos na áreafederal um estudo paradar forma à decisão dese cortar quatro zerosna moeda brasileira.

Chegou-se a pensar napossibilidade de o Presi-dente Sarney assinarum decreto-lei duranteo recesso do Congressoexecutando a medida,mas sua complexidade eextensão acabaram fa-zendo com que o assun-to fosse adiado.

De qualquer forma, ocorte vem aí.

¦ ¦ ¦

Para

a pelePara quem acredita, es-

tá sendo lançado no mer-cado, mês que vem, umcreme rejuvenescedor paraa pele, criado por ninguémmenos que o Dr ChristianBarnard.

Chama-se Glycel, é pro-duzido na Suíça e, segundoseu inventor, "restaura amemória das células dapele".

Vai custar a bagatela de75 dólares o potezinho.

Pode ser, pode não ser,mas já melhorou bastantea pele do fabricante: asações da empresa triplica-ram de valor em um mésna Bolsa de Nova Iorque.

INJEÇÃOA Embratur e a Comunidade Econômica Européia

assinam nos próximos dias um acordo de reforço doprograma de promoção do turismo brasileiro em dife-rentes mercados integrantes da CEE.

Pelo acordo, a Comunidade doara á Embratur oequivalente a 557 mil dólares durante 18 meses, assu-mindo a responsabilidade de cobrir os gastos da Embra-tur nas feiras de turismo de Madri, Paris, Miláo. Berlim eLondres, bem como workshops em Amsterdam. Barcelo-na e Copenhague.

O acordo ê um dos primeiros resultados da atuaçãojunto à CEE do economista Celso Furtado como Embai-xador do Brasil junto ao órgão.

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•win __ ~ HOROSCOPO MAX KuimFlavio Rangel r~^

-—— ¦ ARIES — 21 de margo a 20 de abril

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A positividade, envolta hoje num quadra con-"f -S~^ «¦ _»— "1-^ centrado de influencias sobre seu comporta-

8 1 /-v /\ ^"Si I 3 f yJ r^k ?-V ' ^mento, o fara merecedor de atengoes e dejUI III L-k ill 1 ff 1 g—a I—' |L=J& | I

*^4 f Zs vantagens que compensarao seu ego. Retribua

% J\ J! II I I / L1IV li Iv JL %J liQll / ---^v • carinho e afeto de forma a tornar permanente-W «<•- -B- "w v^vw fessa boa disposigao sobre;seus sentimentos.

rinU™™foblff9n86nOPa'S'"eStegl°" L/ :noso veraode 1986. ' II afirmar-se em assuntos materials, hoje se farSoRouba-se de tudo e ern tudo. CO- em quadra positivo no qual agem de formafres de banco, cafe, joias em geral, If \ J t destacada pontos fortes de presenga de ami-

dolares, bebes, automoveis, sorvete da boca das L /Bp/ I * gOS e pessoas interessadas em seu futuro. Boa

crianqas, economias depositadas em bancos \pL-- ¦' 1 vivencia afetiva ate o initio da noite.que vao a falencia, devolUQoes de imposto de -W FX ¦ GEMEOS - 21 de maio a 20 de junhorenda, composicjoes musicais, esperanQas dos n-nr ^ua semana pratica chega ao fjm de formaeleitores, caminhoes, resultados do jogo do — —|(TT 11 \\y favoravel nos interesses materials que encon-bicho, verbas em geral, contas nos restauran- llllllll trarao campo fertil para que se afirmem e thetes, concursos para cargos publicos, terrenos, /+-~— f? Ill I 111 / rendam os resultacls desejados. Procure fir-conjuntos habitacionais, cunhadas, balanQOS t "X.. . aL / mar sua motivagao de vida em pontos maisde empresas, cartoes de credito, limaozinho de " J? jL Jes|i^=g|^N / V^- factiveis e viaveis. Saude regularpraia, indices de inflagao, passagens aereas, s fn [I / ¦ CANCER — 21 de junho a 21 de julhoestoques de alimentos, refrigerantes. ~~ Quadra de significativa importancia para o can-

Rouba-se de modo amplo, geral e irrestrito. \ z>r~-~ rWT^\ ceriano em rela^° aos assuntos ligados aE tudo uma enorme roubalheira. A coisa xvl dinheiro ou relacionados a seu patrimonio.

nao esta facil e ainda por cima parece que vai CV Procure manter seu comportamento em nlvelfaltar cerveja no carnaval. estavel. A Lua hoje favorece atividades em

Informa-nosocapitaoAcir, por exemplo.de H famine para que se,am rev,stas velhas lem-serviQO ali na Praia do Aterro do Flamengo, quena regiao a media de furtos e de quatro em cada —7Cvi " LEAO — 22 de julho a 22 de agosto :•fim de semana. O capitao, aparentemente uma Potencialidade que aflora muito forte na praticafigura de densidade filosofica, contribuiu para profissional do leomno com o passar do dia ~sociologia do comportamento praiano, ao cons- No tiroteio das nove horas da manha, houve Satisfagao muito forte gerada pelo reconheci-tatar a existencia dos "ratos submarinos", la- 4 feridos, como resultado do bang-bang causa- • _ ITien>° de suas qualidades. ndicagoes que se -

droes anfibios que operam em plena natagao. do por assalto num armarinho, na Rua Mare- ^ J tiers' sensible compTnLgLTt^as.8" "

Eles cercam o banhista dentro dagua chal Flonano. Os assaltantes usavam camisa ....levam tudo o que podem: joias, relogios. Mergu- rosa-choque e pastinha 007 marca Yves Saint- posta de "solupao negociada". Quem for credor ¦ VIRGEM — 23 de agosto a 22 de se- ¦¦lham e desaparecem — declarou a posteridade Laurent (que nao e um santo frances e nao do grupo, convem segurar firme a carteira. tembro ¦o perplexo capitao. Quem nao rouba faz bestei- participa do filme Je Vous Salue, Marie - cuja Nao adianta guardar valores em cofre de Atravessando per.odo em que suas agoes ..

ra. Duas estudantes foram queixar-se ao solda- visao nos sera roubada, apesar de nao mais banco, "com uma simples chave de fenda St ^ hSJler "do Mendes, solicitando que prendessem o pu- existir censura, como creem os ingenuos). Foi outra de ponta achatada", uma quadnlha fur- sumreendido do" fatos no^os que tenderao ablicitario que atende pelo codinome de Ioio: presa tambem toda uma equipe de fiscalizagao tou bilhoes em joias, agoes e dinheiro. Quadri- alteprar bas(ante SLja rot|na ComportarnentoNao e de hoje que esse careca tica me- da Secretaria da Fazenda, que estava tungando lha tipo-chique, de iormaQao universitaria: dois que deve tender mais d concjiiaga0.xendo com a gente — reclamaram as moQas, o governo e recolhendo o ICM diretamente para advogados e um engenheiro. O chefe da quadri- ttbba en hb epipmhrn a •» hr nutudo sob as vistas de um turista holandes de o pr6prio bolso. Coisa simples: coisa de cem mil lha comentou o assunto de forma contempla- "

bro seiemoronome Van Poppol, que pelo jeito adora ser cruzeiros, que para operates maiores, tipo um tiva: A tran|giiidade de uma boa vivencia no traba-roubado, pois tendo sido vitima de tres assaltos trilhao sul-brasileiro, ja se requer agao conjunta — Como todo bom engenheiro, gosto de !ho com indlcaQoes tavoraveis quanto ao tratoem dois dias, no Centro, ha um ano, veio de de ministros, deputados e senadores. coisas novas, bem complicadas, para poder social farao de sua sexta-feira um dia bastantenovo passar o verao entre nos. Ioio, por sua vez, Assaltantes pobres assaltam assaltados po- desvenda-las. positivo em termos intimos. Voce podera assu-disse que nao, que onde ja se viu, que eu hein, bres. Em Olaria, foi assaltado um estivador Puxa vida. Sujeito formidavel. Se gosta mir compromissos e neies buscar sua reaiiza-que so tinha oferecido "jogar um pouco de aposentado. Os assaltantes nao tiveram sorte: tanto de coisa complicada, o governo deveria gao interior mais procurada.cerveja no pezinho das moQas, para refresca- fugindo dos latidos de um vira-lata, foram devi- contrata-lo para que nos desvendasse os miste- a esCORPIAO — 23 de outubro a 21 delas". Vejam voces. O pais devendo cento e vinte damente fuzilados pela PM. Assaltantes ricos nos da inflaQao. novembrobilhoes de dolares e o Ioio desperdigando com- sao outra coisa: os socios majoritarios do Co- Conclusao: os governos federal e estadual A sex a-feira do escorpiano podera ser moldadabustivel. mind vao entregar ao Banco Central uma pro- resolveram desativar o presidio da Ilha Grande. em quadro que destaca momentos de profun¬

da insatisfagao, o que podera gerar, ao seu_____ redor, reagbes de intranqUilidade. Busque alte-^¦¦^Hmmmmmmm¦¦¦¦ rar seu condicionamento mental, agindo de

forma franca e bem mais otimista.

ASCOBRAS VERlSSIMO OMAGODEID BRANT PARKER E JOHNNY HART ¦ SAGITARIO — 22 de novembro a 21 de<5UtS A A 1® I^VI/A V&AA 1R q dl^lL^. ^ESTa. MACA EKWEME.MARf1'K ffi)\| X'-- ( I>Ai ^ fas) Com as suas atitudes tomadas em quadro de

df2g|lA 125 •PHf® IPgVlA ) f |{2 fARA O "?Kfc —~rr, w——1 B ME VEkIp&U f P BICHO ESTIVA A V positividade e vantagem, o sagitariano tera,It? ^PX2A O fYL \r~7r~ ^KlA \ B TiMHa l/m BlCHO PEK/TF0. // r>Ai'P ft VIVO/J nesta sexta-feira, boa oportunidade para solu-

rLrntWm Wmm W&t - 'k y—yiQj {

¦ a V r~~y ¦* cionar pendencias que afetam se relaciona-fh,jf m- -f manto

afetivo mudando toda uma regencia.\ V /M T \SS-rT~li TU WM<m R'-mrntHKL -"vrf Sens, bilidade forte no final do dia.

— 22 de dezembro^ a

PEANUTS CHARLES M SCHULZ AVTCRABA '

rSIino I IRFRaI entusiasmo, podera se alterar no correr desta «Af FIZERAM LIMA avionana phuimu lidlhhi sexta-feira, com a abertura de novas fontes de

E.5TA ABERTA A O SECRETARIO 9L1GESTAO DE "DEPOIS DAS Rl- l/CALfe A ^ Un/lDo VOCS CAP. \ , {[[[(*. w*}Mp inferesse satisfagao. Alegrias contidas queREUNIAO DO CLU- LERA A ATA DA GEMTE COAAP RAR SADASGEPAIS, W)/ I5c'<rc',Nfe-STe J rite \\W^Q0Ar^oao serao reforgadas por pessoa do sexo oposto.BE DO CACTUS1. ULTIMA REUNtto. UM COMPUTADOR TODOS TOMA- K!oSl't}Lj ^ SSS&J ^ •~XP- \T" „ - PARA CONTROLAR RAM OS RE FRES' / {^<$9 N /TTTTT ^9 OSTq i AftUARIO - 21 de Janeiro a 19 deJE M VT&SZ O MOVl^ENTO DOS |CQ6".

| j j ) \\\ IzS0' - levefelr0-yfC^~y aj T4 \jP'Q \i S(3c\oS'\['Y-i&iL~M \ -K <\ Boa influencia que molda seu componamento

¦ ' At r— i§j' U& f\ ^ I em quadro de potencial vantagem. Valorizaqao

-JxZir- ,p tWP l,t 6 f S Wff f 0 ICY& interior para oaquanano do pnmeirodecanato,y\$ ~\ V'-m V S - 1 W S i \v\\y Vv\ que rece^e toc*a a 'or(^a ^0 posicionamento———;;—————' Uxili— s*

/^\ ill T so'ar ^ua sensto|llciade estara apurada. Intui-H1CLETE COM BANANA ANGEL! ^JI ftj.l'Pilfer. - - M 0^^ Ulfi gao e premonigao que devem ser observadas.

BELINDA _ _ _ "

DEANVqUNGEJ _RAYMOND ^v'H" l-17 T " " IT'r• c ° J •. de questoes ligadas a sua rotina. Prevalecem

'li"»W L041ci vi neste sexta-feira fa.ores de boa influencia-4? 1 S-' T f? quanto aos peeresses afetivos. Mostre-se da-

wfeOfWll ,V'J ^ « do ao carinho e retnbua gestos de aprego.

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*" yMjuewi^ r,soe, 3 Aresia (61 13 LetrasIiAR DOCE LAR HUBERTEAGNER lrmr.T3rttP/l SSWi¦ ——————-——i ~^ T a,- tA'n ^ * /UvvJr vJIVI N n T AI\J Consiste o LOGOGRIT-O em encontrar-sp detorminadn' fd' A y\&P-N\fckkbA&VA ( LA^'AP- A MjAJHA) Y MAO 5A&1A T- / rl (V\f=i l nnr A / LlSAREfV\OvS vocabulo. cujas vogais ia estSo mscntas no quadro acima.'"TA" fuzeuvo A AlAlOP- \ eVpCA... new WzAF-A / f -Q0 &) aC&rAvA I l-m ( DP 'mELANTIA' MRi L /J /or. Men (CALCAS JEANS, S~\ Aolado. A#ta. 4-dada uma .e-agaode «wecc^lps.

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I m°S e^,S° C°"t'^aS n° te,,110-en<:oberl0' [esPe!fand°-Ee as

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. ;.V y C\ 'x~. 3kA 1 1 y~j. '' JW nunto, Faim Faslio, lormato. Falir. Florim. Famoso. Folia.'¦/ \x,'tv\ LJ-® 7\ '/ j "'".III ' ¦" • •' v_-f, ' ')¦ ' V-T* fatolim. Fcirtim. FlbriStai Fi'ialbiio. Fiionar, Hrniaf, Fina-'< Z . I 1 , \ \' 1 £• ¦* - *• J '/• iismo.

CRUZADAS carios da silva XADREZ iluska simonsen

HOKIZOVI AIS - 1 - pocsia amorosa ou baquica. ano eclcsuistico judaic., (correspondemc a partes dos in CAMPKONATO ABHRTO A citada rclacao tera \alidade para o (URSS) 2.310 pis c 8") Elena Akmi--especie dc ode, do, pcrsas e dos aral.es, a qual se nieses de julho e agosto); 30 - cspec.e de reco-reco ¦BBEg [7 [5 15 DO BRASIL 1" semcstrc de Kb, lovskava (URSS) 2 305 pontes.compoe dc varios disticos, 15 no niaximo, rimando os que consistc em dots peda^os de tabua. ou mats' versos do pritneiro fstico entre si e com oscgundo verso comumente, de taboca um com antalhos transversais, HH Continuam abcrtas as inscriv;ocs Publicamos as principals coloca- DIAGKAMA 241rde cada um dos outros; 6 — grande arvore da faniflia outro liso. que se toca esfregando o liso no outro, mais To 11 para o CampeonAto Abcrto do Brasil qocs dos ratings, tanto masculino co- ^.jva. das araucariaceas, nativa nas florestas e campos do S. ou menos rapidaniente e com mais ou menos for«;a; 31 a scr rcalizado nos dias 3l/l. 01 modo feminino, no ambito interna- ^^do Brasil. de folhas lanceoladas, duras e pc^ntudas. — embarcas'ao indigena sent quilha e sem banco, mam BH 02/2. cm Brasilia (DP) no Centro dc cional' sssflores com sexos separados, sementes ou pinhoes, constitufda de um so lenho, escavado a fogo. ou de uma BBBHT2 HH 'I>p7.v-.miMiin ,1. Tt-t fstam RATING MASrill INO @ ^reunidos em grandes cones e importantes como alirnen- casca inieiri^a de anore cujas extremidades sao amar| H |H I reinamcnto da itl LMAK. KAlino HASLUI,W« mm WKB mm WW

to, c cujaimadeira, branca ei'molcffiem grande utilidal radas com cipds; 32 — apendices de determinados 815^14 15^ e\ento d promos ido pela Ccmfedcra- I") GARRY KASPAROV ggdc; pinheiro-do-parana: 10 — que tcm maze® ou frutos; 33 — tensao aplicada a um eletrodo de uma «¦ <;ao Brastleira de \adrez com organi- (URSS) 2.720 pts; 2") Anatoly Kar- MSB M| a fjg (|5S' manclias nas rcputacdes; QSonestos; 12 -- compilagao viilvulajeletrdnica, c que determina as condjs6es de pnH zatjao da Promochess I Ida. sendo p(H (vT KSS) 2.7IM) pts; 3"/5°) Jan ® SS Wm Jde escritos em que se narram sirtudes d.is religiosos luncionamento da valsula; cm pesquisa socioliigica 16 BBSS \> 18 cjjjja 13 abcrlo a HWiis os efixaclrislas que Timman (llolanda) Artur Yussupov » Wl WWbiidicos e as recompensas que essas Mrtudes Ihes antropoldgica. distor?ao dos fatos, porfeausas incons- BB tcran scus rosultados sul.mclulos ao (HRSS1 e RiViel'V-iu ini in (URSSI *« "® W Wmereccram nas suas existencias passadas; sala das cientes, noi levantamento de um fenomeno. BHS122 MB Dcpartamcnto dc Ratine da CBX! Ms nm- h°\ Virtnr K.m hnrii iSm' 4 Wt. recep<;6es solenes, no palacio dos reis da antiga Persia; \ KKTIC AIS — 1 — lingua daomeana falada na regiAo g^| -.n4> pts, (1 ) Victor Kortnnoi (Sui- 9a»\ \ — dou a cor de aco ou de chumbo ao fio das folhas; de Acra; 2 — variedade verde de feldspato encontrada lp§|i| fjon Scrao distribuidos, por ciuatro ca- S*a) 2.635 pts: 0 S") Alexander Be- ^ gg 1^/ "n14 — palavra com que se indica, no texto impresso das nas proximidadesdo Amazonas; 3 — som que reproduz 24 ™Sa25 26 tegorias — incstrcs (acinia dc 22(KI). liavsky (URSS) c Robert Hubncr BWpe^as dc teatro, que uma personagetn sai dc cena; 16— uma pancada ou golpe; 4 — de pessimos humores; H| 1"'classc (cntrc 210(1 c 2199) 2 'classe (Alemanha Ocidcntal) 2.625 pts; 2** variedade dc porcelana chinesa produzida no seculo avinagradas; 5 — leitoi. 6 — cada uma das ranhuras, WtmoS (cnttc 1(KK) c n~(l99) c V classe (ate 9° 11°) Anthonv Miles (Inglatcrra), +.m *"\ m

'XII; 17 realizado de viva voz; 19 - filha do Caos estrias ou sulcos semelhantes a d.m.nutos canaletes, " WM lsw r ,rm mtmui - n m,:d d,> IS Boris Spassky (Franca) c Laios Por- 1 mM-W A W& ^ Sinnie dos Titanes, dos Ciclopes e dos Gigantes; 2(1 abcrtos para ornamental tustes de colunas. pilastras ou BM .... " ... ,ic..h nL„nri,\ -> aimconjunto de clemcntos em que valcm as seguintes outras pe«,*as edificadas; 7 — genero de peixes acontop- 55 jjggggffi"® MILHOES cm prenuos. .'- abedefqhpropnedadev. at o conjumo e um grupo abeliano sob tctos; 8 — lingua filosofica universal; ') — ersa BBS Rsilttcricocs no valoffle lSUJffiil RATING FEMININOuma operacao de soma, b) o conjunto e tcchado sob ornamental exotica, da [amilia das cruciferas. que se __JBH ,, , , 8 -H -4nR 11) -4n 1 -4r' -">Pt IT2 -4hi -uma operas-an binaria de produto; c) 0 produio caracteri/a por reproduzir numerosas Oorcs alvas. WSj^ SBPT" cruze ros. poderao soreletuadas atra- I ambem a Campca Mundial lRhiH -I'll-

4o,'associativo e distributive cm rela^ao a soma; nos pequenas, que a recobrem inteiramente; 11 — nesse HHs HBm vcs l'c carta endcreqada a I romo- Maya C hiburdanidze cncontra-se nafuneos, a porcao remancscente da ruptura do vcu tempo; 13 — planta oriunda da India, usada pelos HwHIifl BBW I ... 1 chess Ltda (caixa postal 2/3(1. Curi- lideran^a da rclacao do rating femini- MATF EM 2 I. VNCESparcial que cobre o pileo do aparelho esporigeno; 22— indigenas no combate as doengas venercas e como tiba (PR). S0(M)0). c para maiores no e devcra levar o Oscar de melhor Solu ao I irrirbolo dc origem alema. feito com ovos. tarinha de trigo, sudorifico; 15 — nome de uma uma funeraria entre os informa^oes podera scr utilizado jogadora cm 1985! .. o i tagrama _ . ^manteiga, fermento, e coberto com a(,-ucar; rolo que se indigenas. 18 - pedayo de algodao embebido cm ,v . .u,^u telclonc; (041) 223-9191. ' 1") MAYA CTI1BURDAN1DZE uhu'K\ u V-.! ^faz com o mato depois da roqagem em que se usa o azeitc-de-dendc, c cm chamas, que, nos candomblcs se soi.l c, ()r.s l)() >l Mr.KU am kkiuk it-RSS) "* r»K 1" i"i pi-. r,n- 1 "¦ ,)l IK -n>K. 4K _I) •cancho; 24 — palmeira da regiao meridional da Asia; poc na palrna das maos ou se faz que o ingiram as HORIZON I A IS — tabe. agata; autitados; bebedolas; lar; tta; R.A 11N(, I 11 > ' ' (' • . 5)1 B\ 1 .bebida fermentada, preparada com o fruto dessa pal- pessoas de quem se suspeita cstejam simuiando ptoses- basotobias; iligando. taca: aon; erot. ob; la. obsidia; eon. vela », , . ( k 4. mling (. uccia) c suz/a o gar lun- 6)C3(..' ? • .meira; tetoou estcira fcita com as folhasdessa palmei- sao; 21 — habita^ao de um chefe de tamilia com suas VERIICAIS — tab nela. bibasico; eten>lat«v. atojuignose: gal. 1 - gria) - -t Opts: 4 ) Nona Gaprindash Endereco paia corrcspondcnci-r \\ra; 25 — diz-se do bovino de pelo amarclo salpicado ou dependences: 23 —entre nos: 26 - pesa que guamccc dafina. tostad«»; as. id; asongar: betele; t». ba, aiao; bil, bv; da. P'«rtU I ',>sOU •« as,<° . vili (I'RSS) 2.3MI pts. 5") Irina Levi- Vicird s ' n . ;S|, \{r ' 'mascarado de preto; 27—fai.xa ou tira de gaze propria os topos dos caibros nos telhados de bciial;(pl.): 28 tating Intcrnavional da I IP!, que lot tina (URSS) 2.34(1 pts; h'7") Nana , > ,,para envolver. prender e proteger partes lesadas. ou. cacha^a, 31 — tipo de fleeha usada pelos indigenas. Correspondencia para: Rua das Palmeiras, 57 ap. 4 divulgada rcccntcmentc cm Luccrna. loscliani (URSS) c Nana Alexandriaainda. manter curativos no lugar; 29 — quinto mcs do Lexicos: Mt»r; Melhoramentos; Aurelin e Casano>as. Botafogo — CEP 22 270

HOROSCQPOFlávio Rangel

ÁRIES — 21 de março a 20 de abrilA positividade, envolta hoje num quadro con-centrado de influências sobre seu comporta-mento, o fará merecedor de atenções e devantagens que compensarão seu ego. Retribuacarinho e afeto de forma a tornar permanenteessa boa disposição sobre seus sentimentos.

TOURO — 21 de abril a 20 de maioAs atividades do taurino, empenhado mais emafirmar-se em assuntos materiais, hoje se farãoem quadro positivo no qual agem de formadestacada pontos fortes de presença de ami-gos e pessoas interessadas em seu futuro. Boavivência afetiva até o início da noite.

GÊMEOS — 21 de maio a 20 de junhoSua semana prática chega ao fim de formafavoravel nos interesses materiais que encon-trarão campo fértil para que se afirmem e lherendam os resultados desejados. Procure lir-mar sua motivação de vida em pontos maisfactíveis e viáveis. Saúde regular

CÂNCER — 21 de junho a 21 de julhoQuadro de significativa importância para o can-cenano em relação aos assuntos ligados adinheiro ou relacionados a seu patrimônio.Procure manter seu comportamento em nívelestável. A Lua hoje favorece atividades emfamília e para que sejam revistas velhas lem-branças.

LEÃO — 22 de julho a 22 de agostoPotencialidade que aflora muito forte na práticaprofissional do leonino com o passar do diaSatisfação muito lorte gerada pelo reconheci-mento de suas qualidades. Indicações que sefortalecem nos assuntos afetivos, dando-lhesensibilidade e compensação afetivas.

VIRGEM — 23 de agosto a 22 de se-tembroAtravessando período em que suas açõesligadas a trabalho e negócios recebem fortes epositivas influências, você poderá hoie sersurpreendido por fatos novos que tenderão aalterar bastante sua rotina. Comportamentoque deve tender mais à conciliação.

LIBRA — 23-de setembro a 22 de ou-tubroA tranqüilidade de uma boa vivência no traba-lho, com indicações favoráveis quanto ao tratosocial, farão de sua sexta-feira um dia bastantepositivo em termos Íntimos. Você poderá assu-mir compromissos e neles buscar sua realiza-çáo interior mais procurada.

ESCORPIÃO — 23 de outubro a 21 denovembroA sexta-feira do escorpiano poderá ser moldadaem quadro que destaca momentos de profun-da insatisfação, o que poderá gerar, ao seuredor, reações de intranqüilidade. Busque alte-rar seu condicionamento mental, agindo deforma franca e bem mais otimista.

SAGITÁRIO — 22 de novembro a 21 dedezembroCom as suas atitudes tomadas em quadro depositividade e vantagem, o sagitariano terá,nesta sexta-feira, boa oportunidade para solu-cionar pendências que afetam seu relaciona-manto afetivo, mudando toda uma regência.Sensibilidade forte no final do dia.

CAPRICÓRNIO - 22 de dezembro a20 de janeiroSeu posicionamento pessoal, geralmente dis-tanciado de manifestações mais efusivas deentusiasmo, poderá se alterar no correr destasexta-feira, com a abertura de novas fontes deinteresse e satisfação. Alegrias contidas queserão reforçadas por pessoa do sexo oposto.

AQUÁRIO — 21 de janeiro a 19 delevereiroBoa influência que molda seu comportamentoem quadro de potencial vantagem. Valorizaçãointerior para o aquariano do primeiro decanato,que recebe toda a força do posicionamentosolar. Sua sensibilidade estará apurada. Intui-çáo e premonição que devem ser observadas.

PEIXES — 20 de fevereiro a 20 de marçoDia bastante positivo para o pisciano no tratode questões ligadas a sua rotina. Prevalecemnesta sexta feira fatores de boa influênciaquanto aos interesses afetivos. Mostre-se da-do ao carinho e retribua gestos de apreço,romantismo acentuado.

aOUBA-SE

bastante no país, neste glo-rioso verão de 1986.

Rouba-se de tudo e em tudo: co-fres de banco, café, jóias em geral,

dólares, bebês, automóveis, sorvete da boca dascrianças, economias depositadas em bancosque vão à falência, devoluções de imposto derenda, composições musicais, esperanças doseleitores, caminhões, resultados do jogo dobicho, verbas em geral, contas nos restauran-tes, concursos para cargos públicos, terrenos,conjuntos habitacionais, cunhadas, balançosde empresas, cartões de crédito, limãozinho depraia, índices de inflação, passagens aéreas,estoques de alimentos, refrigerantes.

Rouba-se de modo amplo, geral e irrestrito.É tudo uma enorme roubalheira. A coisa

não está fácil e ainda por cima parece que vaifaltar cerveja no carnaval.

Informa-nos o capitão Acir, por exemplo, deserviço ali na Praia do Aterro do Flamengo, quena região a média de furtos é de quatro em cadafim de semana. O capitão, aparentemente umafigura de densidade filosófica, contribuiu para asociologia do comportamento praiano, ao cons-tatar a existência dos "ratos submarinos", la-drões anfíbios que operam em plena natação.

Eles cercam o banhista dentro dágua elevam tudo o que podem: jóias, relógios. Mergu-lham e desaparecem — declarou à posteridadeo perplexo capitão. Quem não rouba faz bestei-ra. Duas estudantes foram queixar-se ao solda-do Mendes, solicitando que prendessem o pu-blicitário que atende pelo codinome de Ioiô:

Não é de hoje que esse careca fica me-xendo com a gente — reclamaram as moças,tudo sob as vistas de um turista holandês denome Van Poppol, que pelo jeito adora serroubado, pois tendo sido vítima de três assaltosem dois dias, no Centro, há um ano, veio denovo passar o verão entre nós. Ioiô, por sua vez,disse que não, que onde já se viu, que eu hein,que só tinha oferecido "jogar um pouco decerveja no pezinho das moças, para refrescá-Ias". Vejam vocês. O país devendo cento e vintebilhões de dólares e o Ioiô desperdiçando com-bustível.

No tiroteio das nove horas da manhã, houve4 feridos, como resultado do bang-bang causa-do por assalto num armarinho, na Rua Mare-chal Floriano. Os assaltantes usavam camisarosa-choque e pastinha 007 marca Yves Saint-Laurent (que não é um santo francês e nãoparticipa do filme Je Vous Salue, Marie — cujavisão nos será roubada, apesar de não maisexistir censura, como crêem os ingênuos). Foipresa também toda uma equipe de fiscalizaçãoda Secretaria da Fazenda, que estava tungandoo governo e recolhendo o ICM diretamente parao próprio bolso. Coisa simples: coisa de cem milcruzeiros, que para operações maiores, tipo umtrilhão sul-brasileiro, já se requer ação conjuntade ministros, deputados e senadores.

Assaltantes pobres assaltam assaltados po-bres. Em Olaria, foi assaltado um estivadoraposentado. Os assaltantes não tiveram sorte:fugindo dos latidos de um vira-lata, foram devi-damente fuzilados pela PM. Assaltantes ricossão outra coisa: os sócios majoritários do Co-mind vão entregar ao Banco Central uma pro-

posta de "solução negociada". Quem for credordo grupo, convém segurar firme a carteira.

Não adianta guardar valores em cofre debanco: "com uma simples chave de fenda eoutra de ponta achatada", uma quadrilha fur-tou bilhões em jóias, ações e dinheiro. Quadri-lha tipo-chique, de formação universitária: doisadvogados e um engenheiro. O chefe da quadri-lha comentou o assunto de forma contempla-tiva:

— Como todo bom engenheiro, gosto decoisas novas, bem complicadas, para poderdesvendá-las.

Puxa vida. Sujeito formidável. Se gostatanto de coisa complicada, o governo deveriacontratá-lo para que nos desvendasse os misté-rios da inflação.

Conclusão: os governos federal e estadualresolveram desativar o presídio da Ilha Grande.

O MAGO DE ID BRANT PARKER E JOHNNY HARTVERÍSSIMOAJHA £>U£ A

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CHARLESM SCHULZ AVISRARA

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BRUNO LIBERATI"AÍ, FIZERAM LIMASUGESTÃO DE AGENTE. COMPRARUM COMPUTADORPARA CONTROLARO MOVIMENT-O DOSsoe ios".

'duvTTdo você dap.cm soco "ís-re

V Vosre!? j-

"DEPOIS DAS Rl-SADAS GERAIS,TODOS TOMA-RAM OS REFRES'COS", y—i "

ESTA ABERTA AREUNIÃO DO CLU-BE DO CACTUS !

O SECRETARIOLERA A ATA DAUltima reunião.

CHICLETE COM BANANA ANGELI

BELINDA DEAN YOUNG E J. RAYMONDEJM-S /VJSMI//JW O jl I ^ OVC? C3JJ£ \TA' )CVA VA&tAUbO ' CO/VHEX^A/7.

y óUt 4£TOTW£\[WEWTOR PM »mowv y

OOSJH&CGIM AQUGLAPC*, GMP$eGACOSQU£ FVfiiA A/1 .fleve/vaos ^ /-—' —•—is r ^ r.

V^TMÍiQik FiCtíKA ^T1''fóS-MOCePWAUOUlM)vciwflowpfíii ~y,J:--p

LOGOGRIFO JERÒNIMO FERREIRA

4 Assexuado (5)b. Ato de aluir (9)6, Com veios semelhan-

tes aos da açjata (6)7, Coragem (6)8, Distraido 16)9, Enfraquecido (7)10. Entraria (b)11. Espécie de olmeiro (5)12. f-raqueza 16)

13. Grilheta (6)14 Momento (b)1b Na frente (7)16 Náusea (6)17 Oiigoemia »6>18 Paragrafo (6)19. Sem ângulos (b)20 Sustento (8)Palavra-chave:13 Letras

ProblemaN° 2144GARFIELD JIMDAVIS

CEBOLINHA MAURÍCIO DE SOUSADEIXE ESSE NOVE.LINHODE LtlMlAA,NERí\AAL 'VOU DAR-LHE1 A MINHA r-^U„J.BOLA PRA\ AUA.BRltMCAR,ESTA BEM^CXiT V®

1 Ação de amentar (6)2. Acréscimo (7)3. Aresta (61

I^AB DOCE LAR HUBERT E AGNER KID FAROFA TOM K RYAN Consiste o LOGOGRir-O em encontrar-se determinadovocábulo, cuias vogais |á estáo inscritas no quadro acima.Ao lado. á direita, e dada uma relação de vinte conceitos,devendo ser encontrado um sinônimo para cada um. com onúmero de letras entre parênteses, todos começados pelaletra inicial da palavra-chave Ar. letras de todos os sinòm-mos estão contidas no termo encoberto, iespei'ando-se asletras repetidas

/^£Ari WMP A MMHAev&ca,„ WMP-A

V/VIÍ/VHA cyvwí:/ .. y

1 Fc A H&flM&MbfiP-VA1 TA' WAZ0VIO * Ã/lAiCã'¦ fA^íA ¦ NAO T&NHO'VitJÔUÉM TFA' A MINHA CtfÜjPA-^*

VÃO 5AP/4ZV õoSrAvA !

T/ANTQ /\S?/'/l l J"TUA ¦¦ VV|

El, MEU DOCEDE MELANCIA! MEJJ.CLUBE VAI OAR À\ UM BAILE E VO-TjVCÊ VAI ME LE.- )S=SHVARI

/FORA NDO MEUCa/vunhO,

MULHER'

Soluções do problema n° 2143: Palavra-chave: FILAN-TROPISMOParciais: Falso. Formol. Fi'antropo, Filanto, Foliparo. Fa-minto, Faim. Fastio. Formato. Falir. Florim. Famoso. Folia.Farolitn. Fortim. Florista. Filatóno, Filonar, Firma:. Fina-lisnío.

CRUZADAS CARLOS DA SILVA ,'JSKA SIMONSEN

ano eclesiástico judaico (correspondente a partes dosmeses de julho e agosto); 30 — espécie de reco-recoque consiste em dois pedaços de tábua, ou maiscomumente. de taboca um com antalhos transversais, coutro liso, que se toca esfregando o liso no outro, maisou menos rapidamente e com mais ou menos força; 31— embarcação indígena sem quilha e sem banco,constituída de um só lenho, escavado a fogo. ou de umacasca inteiriça de árvore cujas extremidades são amar-radas com cipós; 32 — apêndices de determinadosfrutos; 33 — tensão aplicada a um eletrodo de umaválvula eletrônica, e que determina as condições defuncionamento da válvula; em pesquisa sociológica cantropológica, distorção dos fatos, por causas incons-cientes, no levantamento de um fenômeno.VERTICAIS — I — língua daonieana falada na regiãode Acra; 2 — variedade verde de feldspato encontradanas proximidades do Amazonas; 3 — som que reproduzuma pancada ou golpe; 4 — de péssimos humores;avinagradas; 5 — leitor; 6 — cada uma das ranhuras,estrias ou sulcos semelhantes a diminutos canaletes,abertos para ornamentai fustes de colunas, pilastras ououtras peças edificadas; 7 — gênero de peixes acontóp-teros; 8 — língua filosófica universal; 9 — ervaornamental exótica, da família das crucíferas. que secaracteriza por reproduzir numerosas flores alvas,pequenas, que a recobrem inteiramente; 11 — nessetempo; 13 — planta oriunda da índia, usada pelosindígenas no combate às doenças venércas e comosudorífico; 15 — nome de uma urna funerária entre osindígenas, 18 — pedaço de algodão embebido emazeite-de-dende, c cm chamas, que. nos candomblés sepõe na palma das mãos ou se faz que o ingiram .tspessoas de quem se suspeita estejam simulando posses-são; 21 — habitação de um chefe de família com suasdependências; 23 — entre nós; 26 — peça que guarneceos topos dos caibros nos telhados de beirai (pl.); 2s —cachaça; 31 — tipo de flecha usada pelos indígenas.Léxicos: Mor; Melhoramentos; Aurélio e Casanovas.

HORIZONTAIS — 1 — poesia amorosa ou báquica,•espécie de ode. dos persas c dos árabes, a qual secompõe de vários dísticos, 15 no máximo, rimando osversos do primeiro ístico entre si c com o segundo versode cada um dos outros; 6 — grande árvore da famíliadas araucariáceas, nativa nas florestas e campos do S.

.do Brasil, de folhas lanceoladas, duras e pontudas,flores com sexos separados, sementes ou pinhões,reunidos cm grandes cones e importantes como alimen-to, e cuja madeira, branca e mole. tem grande utilida-de; pinheiro-do-paraná; 10 — que têm mazelas oumanchas nas reputações; desonestos; 12 — compilaçãode escritos em que se narram virtudes dos religiososbüdicos e as recompensas que essas virtudes lhes"mereceram nas suas existências passadas; sala dasrecepções solenes, no palácio dos reis da antiga Pérsia;13 — dou a cor de aço ou de chumbo ao fio das folhas;14 — palavra com que se indica, no texto impresso daspeças de teatro, que uma personagem sai de cena; 16 —

• variedade de porcelana chinesa produzida no séculoXII; 17 — realizado de viva voz; 19 — filha do Caos emãe dos Titanes, dos Ciclopes e dos Gigantes. 2(1 —conjunto de elementos em que valem as seguintespropriedades-, a) o conjunto é um grupo abeliano sobuma operação de soma; b) o conjunto e fechado sobuma operação binaria de produto; c) o produto é

¦ associativo e distributivo em relação à soma; nosfungos, a porção remanescente da ruptura do véuparcial que cobre o píleo do aparelho esporígeno; 22 —bolo de origem alemã, feito com ovos. farinha de trigo,manteiga, fermento, e coberto com açúcar; rolo que se

. faz com o mato depois da roçagem em que sc usa ogancho; 2*1 — palmeira da região meridional da Asia;bebida fermentada, preparada com o fruto dessa pai-meira; teto ou esteira feita com as folhas dcs>a palmei-ra; 25 —diz-se do bovino de pêlo amarelo salpicado oumascarado de preto; 27 — faixa ou tira de gaze própria- para envolver, prender e protegei partes lesadas, ou,ainda, manter curativos no lugar; 29 — quinto mês do

(URSS) 2.310 pis e 8") Elena Akmilovskaya (URSS) 2.305 pontos.

DIAGRAMA 241Augusto Silva. CB 1898

A citada relação terá validade para o1" semestre de 86.

Publicamos as principais coloca-ções dos ratings. tanto masculino co-mo tio feminino, no âmbito interna-cional:

RATING MASCULINOI") GARRY KASPAKOV

(URSS) 2.7:t) pis; 2") An.itoly Knr-pov (URSS) 2.7(X) pis; 3"/5°) JanTimman (Holanda), Artur Yussupov(URSS) e Rafael Vaganian (URSS)2.645 pts; b°) Victor Korchnói (Suí-ça) 2.635 pts; 7°/8°) Alc.xander Bc-liavsky (URSS) c Robcrt Hubncr(Alemanha Ocidental) 2.625 pts;9°/l 1°) Anthony Milcs (Inglaterra),Bons Spassky (França) c Lajos Por-tisch (Hungria) 2.61(1 pontos.

RATING FEMININOTambém a Campeã Mundial

Maya Chiburdanidze encontra-se naliderança da relação do rating femini-no e deverá levar o Oscar de melhorjogadora em 1985!

I") MAYA CjHIBlJ R D AN 1DZÈ(URSS) 2.455 pts; 2" 3") Pia Gra-mling (Suécia) c Zsuzza Polgar (Hungria) 2 400 pts. 4") Nona Gaprindash-vili (URSS) 2.350 pts. 5") Irina l.evi-tina (URSS) 2.340 pts, o" 7") Nanaloscliani (URSS) c Nana Alexandria

CAMPKONATO ABERTODO BRASIL

Continuam abertas as inscriçõespara o Campeonato Aberto do Brasila ser realizado nos dias 31/1. 01 e02/2. em Brasília (DF) no Centro deTreinamento da TELESTAR. Oevento é promovido pela Confedera-çáo Brasileira de Xadrez com organi-zaçáo da Promochess I.tda. sendoaberto a todos os enxadristas queterão seus resultados submetidos aoDepartamento de Rating da CBX!

Serão distribuídos, por quatro ca-tegorias — mestres (acima de 22(H»),1' classe (entre 2100 e 2199), 2'classe(ciuic 2000 c 20WI e 3J classe (ate1899 e sem rating) — o total de 15MILHÕES em prêmios.

As inscrições, no valor de 150 milcruzeiros, poderão sei efetuadas atra-vês de carta endereçada a Promo-chcss Ltda (caixa postal 2730. Curi-tiba (PR). 80000). c para maioresinformações poderá ser utilizado otelefone: (041) 223-9191.

r m im; hdkd Campeao Mundial Ciarry kas-

parov passou a liderar a relação derating Internacional da I IDl que foidivulgada recentemente cm Luccrna.

MATE EM 2 LANCESSolução do diagrama 240 1)1 1T(ameaça 2|l • • i-HJI). |j"111)-BdB. 3JT1R -B5K. 4)C2D •I's< Ci, ^11 \l • H\ I .6)C3( t - .Endereço para correspondência: Av.V ieira Souto n" 350 302 — Rio deJaneiro (CEP: 22420).

SOl.l (,'ÕES 1)0 NÚMERO ANTERIORHORIZONTAIS — tabe. acata: avititados. bebed(>las; larbasofobias; iligando; taça; aon; erot. ob; lã: obsidia. con; >VERTICAIS tab: a\ela; bibasico; etcrulattv. atopognosedafina; tostado: ,is: id. asongar. betele, fi; ba, arão; bil; bv

Correspondência para: Rua das Palmeiras, 57 ap 4Botafogo — CEP 22 270

O CADERNO B O sexta-feira. 24/1/86 JORNAL DO BRASIL

DEIXE ESSE NOVE.LINHODE LtN\l4A,NER(V\AL 'VOU DAR-LHE j—A M1NHA o,BOLA PRA\.BRltMCAR,

^ESTA BEM?/CJ)

HORIZONTAIS — 1 — poesia amorosa ou baquica. ano eclcsiastico judaico (corrcspondentc a partes dos-especie de ode, dos persas e dos arabes, a qual se meses de julho e agosto); 30 — especic dc reco-reco u j2 rj 1, ¦MBii i III |qcompoe dc varios disticos, 15 no niaximo, rimando os que consiste em dois peda^os de tabua. ou mais

versos do pritneiro fstico entre si e com o scgundo verso comumente. de taboca um com antalhos transversais. crde cada um dos outros; 6 — grande arvore da famflia outro liso. que se toca esfregando o liso no outro, mais To 11.das araucariaceas, nativa nas florestas e campos do S. ou menos rapidamente e com mais ou mcnos for«;a; 31^do Brasil. de folhas lanceoladas, duras e pontudas, — embarcat;ao indigena sem quilha e sem banco, HBBSI

flores com sexos separados, sementes ou pinhoes, constituida de um so lenho, escavado a fogo. ou de uma |HH'2reunidos cm grandes cones e importantes como alimen- casca inteiriga dc anore cujas extremidades sao amar-to, e cuja madeira, branca c mole, tem grande utilida- radas com cijxis; 32 — apendices dc determinados ^3™ 14 1^^dc; pinheiro-do-parana; 10 — que tcm ma/elas ou frutos; 33 — tensao aplicada a um eletrodo de umamanchas nas rcputai,ocs; desonestos; 12 — compilayao \alvula eletronica. e que determina as condi*,oes dcde escritos em que se narram virtudes dos religiosos funcionamento da valvula; em pesquisa sociologica c 16 ^^^17 10 ^biidicos e as recompensas que essas virtudes Ihes antropologica. distor^ao dos fatos. por causas incons- Kb|I||"mereccram nas suas existencias passadas; sala das cientes, no levantamento de um fenomeno. BBS 22 HI^B. receps'des solenes, no palacio dos reis da antiga Persia; VERTICAIS — I — lingua daomeana falada na regiao prajjae13 — dou a cor de ago ou de chumbo ao fio das folhas; de Acra; 2 — variedade verde de feldspato encontrada i'P?f l f14 — palavra com que se indica. no texto impresso das nas proximidades do Amazonas; 3 — som que reproduz 24 |||B9h25 26pe«,as dc teatro. que uma personagetn sai dc cena; 16— uma pancada ou golpe; 4 — de pessimos humores; j"variedade dc porcelana chinesa produzida no seculo avinagradas; 5 — leitor; 6 — cada uma das ranhuras, HRXII; 17 — realizado de viva voz; 19 — filha do Caos estrias ou sulcos semelhantes a diminutos canaletes, 2® ||ij||j29 :niAe dos Titanes, dos Ciclopes e dos Gigantes, 2(1 abcrtos para ornamental fustes de colunas. pilastras ou 'jconjunto de clemcntos em que valcm as seguintes outras pc^as edificadas; 7 — genero de peixes acontop- 30 fe"5t|S.^3i^propricdadcs: a) o conjunto e um grupo abeliano sob tcros; 8 — lingua filosofica universal; 9 — erva \. „ .. ;;uma opera^ao de soma; b) o conjunto e fechado sob ornamental exotica, da familia das cruciferas. que se Iuma operagao binaria de produto; c) 0 produto caracteriza por reproduzir numerosas flores alvas, |iassociativo e distributive cm rela^ao a soma; nos pequenas. que a recobrem inteiramente; 11 — nesse HH9 I ;jfuneos, a porcao remancscente da ruptura do vcu tempo; 13 — planta oriunda da India, usada pelos till |parcial que cobre o pileo do aparelho esporigeno; 22 indigenas no combate as doen^as venercas e comobolo dc origem alctna. feito com ovos. farinha de trigo, sudorifico; 15 — nome de uma uma funeraria entre osmanteiga, fermento, c coberto com a(,iicar; rolo que se indigenas. 18 — pcdat,o de algodao embebido emfaz com o mato depois da ro^age m cm que sc usa azeitc-de-dendc, c cni chamas, que. nos candombles se SOI.l(,'OES DO Nl MERO ANTERIORgancho; 24— palmeira da regiao meridional da Asia; poc na palrna das maos ou se faz que o ingiram ;is HORIZON 1 MS — tabe. agata; autitados. bebedolas; lar. tt.i:bebida fermentada, preparada com o fruto dessa pal- pessoas de quem sc suspeita cstejam siniul'aiulo posses- basotobia*; iligando. taca: aon. erot. ob; la: obsidia: con. \clameira; teto ou estcira fcita com as folhas dessa palmei- sat); 21 ~ habita^ao dc um chefe de familia com suas ^ ERIK MS — tah nela: bibasico; eterolato. atop^gnosc: gal;ra; 25—diz-se do bovino de pelo amarclo salpicado ou dependcncias; 23 — entre 110s; 26 — pewa que guarnece dafina; tost ado: as: id; asongar. betele; ti. ba. aiao; bil; bv. damascarado de preto; 27 — faixa ou tira de gaze propria t»s topos dos caibros nos telhados de beiral (pi.); 2h — —_para envolver. prender e protegci partes lesadas. ou. cachava. 31 — tipo de fleeha usada pelos indigenas. Correspondencia para: Rua das Palmeiras, 57 ap. 4 —ainda. manter curativos no lugar; 29 — quinto mcs do Lexicos: Mor; Melhoramentos; Aurelio t Casanovas. Botafogo — CEP 22 270

ARIES — 21 de margo a 20 de abrilA positividade, envolta hoje num quadro con-centrado de influencias sobre seu comporta- ,mento, o fara merecedor de atenpoes e devantagens que compensarao seu ego. Retribuacarinho e afeto de forma a tornar permanenteessa boa disposiqao sobre seus sentimentos.

TOURO — 21 de abril a 20 de maioAs atividades do taurino, empenhado mais emafirmar-se em assuntos materials, hoje se faraoem quadro positivo no qual agem de formadestacada pontos fortes de presenga de ami-gos e pessoas interessadas em seu futuro. Boavivencia afetiva ate o inicio da noite.

GEMEOS — 21 de maio a 20 de junhoSua semana pratica chega ao fim de formafavoravel nos interesses materials que encon-trarao campo fertil para que se afirmem e Iherendam os resultados desejados. Procure fir-mar sua motivagao de vida em pontos maisfactiveis e viaveis. Saude regular

CANCER — 21 de junho a 21 de julhoQuadro de significativa importancia para o can-cenano em relagao aos assuntos ligados adinheiro ou relacionados a seu patrimonio.Procure manter seu comportamento em nlvelestavel. A Lua hoje favorece atividades em ¦familia e para que sejam revistas velhas lem- ''brangas.

LEAO — 22 de julho a 22 de agosto ;¦Potencialidade que aflora muito forte na pratica <profissional do leomno com o passar do dia <*.Satisfagao muito forte gerada pelo reconheci-mento de suas qualidades. Indicagoes que sefortalecem nos assuntos afetivos, dando-lhesensibilidade e compensagao afetivas.

VIRGEM — 23 de agosto a 22 de se- ¦¦tembroAtravessando periodo em que suas agoesligadas a trabalho e negocios recebem fortes epositivas influencias, voce podera hoie sersurpreendido por fatos novos que tenderao aalterar bastante sua rotina. Comportamentoque deve tender mais a conciliagao.

LIBRA — 23_iie setembro a 22 de ou¬tubroA tranquilidade de uma boa vivencia no traba¬lho, com indicagoes favoraveis quanto ao tratosocial, farao de sua sexta-feira um dia bastantepositivo em termos intimos. Voce podera assu-mir compromissos e neles buscar sua realiza-gao interior mais procurada.

ESCORPIAO — 23 de outubro a 21 denovembroA sexta-feira do escorpiano podera ser moldadaem quadro que destaca momentos de profun¬da insatisfagao, o que podera gerar, ao seuredor, reagoes de intranquilidade. Busque alte¬rar seu condicionamento mental, agindo deforma franca e bem mais otimista.

SAGITARIO — 22 de novembro a 21 dedezembroCom as suas atitudes tomadas em quadro depositividade e vantagem, o sagitariano tera,nesta sexta-feira, boa oportunidade para solu-cionar pendencias que afetam seu relaciona-manto afetivo, mudando toda uma regencia.Sensibilidade forte no final do dia.

CAPRICORNIO — 22 de dezembro a20 de JaneiroSeu posicionamento pessoal, geralmente distanciado de manifestagoes mais efusivas deentusiasmo, podera se alterar no correr destasexta-feira, com a abertura de novas fontes deinteresse e satisfagao. Alegrias coniidas queserao reforgadas por pessoa do sexo oposto.

AQUARIO 21 de janeiro a 19 defevereiroBoa influencia que molda seu comportamentoem quadro de potencial vantagem. Valorizagaointerior para o aquariano do primeiro decanato,que recebe toda a lorga do posicionamentosolar. Sua sensibilidade estara apurada. Intui-gao e premonigao que devem ser observadas.

PEIXES — 20 de fevereiro a 20 de margoDia bastante positivo para o pisciano no tratode questoes ligadas a sua rotina. Prevalecemnesta sexta feira fatores de boa influenciaquanto aos interesses afetivos. Mostre-se da¬do ao carinho e retribua gestos de aprego.romantismo acentuado.

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Leo Jaime

no Morro . PÁG. 10

Os clássicos do samba e a música tecnológica dividem os palcos do Rio

JORNAL DO BRASIL

FIM DE

O charme de

Sinatra pág.9

Marilyn,

a Santa, pág.9

^SSÉlO .RPM uai agitar o palco do Canecão

A roda-viva do RPM

M dos shows de maior repercus-são ano passado no Rio e demeteórica passagem por aqui —72 horas — foi Rádio Pirata/Lou-

ras Geladas, do RPM, dirigido por NeiMatogrosso. Só agora foi possível conci-liar as agendas da banda e das casascariocas e aí está ela para duas semanasno horário das 19h no Canecão, mostran-do as músicas do disco de ouro Revolu-çóes Por Minuto, coisas novas e recriaçõestipo London, London, pirateadas por vá-rias rádios do país.

A entrevista com o RPM estava mar-cada para as duas da tarde de terça noCanecão. Lá pelas duas e 40 surgem asquatro Figuras, diretamente do aeroporto:Paulo Ricardo ibaixo, voz), Paulo Pagni(bateria), Fernando Deluqui (guitarra) eLuiz Schiavon (teclados), puxando umamala com rodinhas como quem leva ocachorro para passear.

A aparência de muito cansaço é logoexplicada: passaram menos de 36 horasem casa nos últimos nove dias e, a pedido,resumiram a saga, todos falando ao mes-mo tempo, bem agitados. Na segunda-feira (dia 13) passaram o dia dando entre-vista e fazendo fotos para uma matéria darevista Ve.ia. Terça e quarta ficaram enfia-dos nos estúdios Transamérica (Sampa)gravando duas faixas do próximo LP deNei Matogrosso. Uma é Vertigem, músicadeles com letra do Nei, e a outra é Povo doAr, de José Rodrix, que eles arranjaram egravaram para Nei botar voz.

Na quinta de manhã começou a mara-tona: um avião para Porto Alegre e, de lá,três horas e meia de ônibus para Pelotas.Na cidade, um vacilo da empresa cariocade som Mac Audio, que não levou o queprometeu. Eles abriram o verbo numaentrevista para rádio e televisão, o promo-tor local fez terrorismo, interrompeu nagrossura: "Não! Queimar a festa não,tchê!" No palco, diante de 8 mil pessoas,ao ar livre, caía a maior chuva. Eles en-frentaram, mas a Mac Audio desligou osom, deixando os quatro fazendo mímicano meio de Rádio Pirata.

Naquela mesma madrugada, mais óni-bus até Porto Alegre e avião às oito damanhã para Sampa e — nada de ir emçasa — logo dentro de um carro paraValinhos, a 88 quilômetros, onde os aguar-dava a 27a Festa do Figo. Empapuçados

de figos, os quatro entraram no palco nofinal da tarde, num descampado que pare-cia um anfiteatro natural, diante de 36 milpessoas, para um concerto superemocio-nante. Depois, carro para São Paulo epernoite em casa.

No sábado de manhã, avião para BeloHorizonte e um concerto no Mineirinhocom Titãs e Leo Jaime. Acabou às duas damanhã. Às oito, já estavam no aeroportode Confins, que faz jus ao nome, para voaraté Vitória e depois um ônibus paraGuarapari. O ponto final era o FestivalCometa Rock, que estava muito devagar:o palco demorou a ficar pronto, o som foimontado em hora e meia mas, como era aequipe do RPM, deu certo. Entraram nopalco e tocaram com tudo em cima.

? Só agora a agenda

permite à banda uma

temporada de duas

semanas no Rio. Ela

vai mostrar coisas

novas e recriações

Aí só tinha avião para sair de Vitóriaàs cinco da tarde de segunda e, 11 danoite, estavam em Sampa, depois doshabituais atrasos. Lá souberam de umareunião terça de manhã e da viagem aoRio no dia seguinte.

Pior do que isso só há uns 20 dias,quando Paulo e Luiz chegaram de NovaIorque depois de uma pesquisa e comprade equipamentos na Europa e nos EstadosUnidos. Chegaram em Sampa às 11 e meiada manhã de sexta, sabendo que tinhamshow sábado em Tramandaí, Rio Grandedo Sul.

— Mas até aí tudo bem, dava prá ir emcasa, dormir, pedir para fazer uma feijoa-da, aquelas coisas. Chegamos lá, nossasfamílias com umas caras assim (desconso-ladas): "Vocês vão direto pra Tramandaí."Aí nós: "Ó, então tá, agora conta uma dopapagaio". Nada, pegamos uma mala comtrês cuecas e embarcamos sem sair doaeroporto. Foi assim inaugurada a ponteaérea Nova Iorque-Tramandaí.

Os fãs do

músculo . PÁG. 10

Nessa altura da conversa, a mulher doFernando chega de volta ao Canecão di-zendo que não tinha reserva nenhumapara eles no hotel. Branco geral, e agora?Liga para a CBS e espera que eles re-solvem.

Essa temporada no Canecão fecha atampa do primeiro disco para o Rio eainda farão alguns shows até março, dan-do uma parada de 15 dias em fevereiropara o carnaval, o merecido descanso.Cair no samba, nem pensar. Luiz vai ficartrancado no quarto, de cortina fechada, esó quer que enfiem o prato de comida porbaixo da porta. I vvant to be alone total.

Depois muitos planos: estúdio emabril ou maio para o LP de 86, cada vezmais tecnológico. Eles estão importandotrês novos teclados, Pagni está trazendo aprimeira bateria eletrônica Roland a en-trar no Brasil: são seis peças triangularesque dão um som de bateria acústica per-feito, porque é na base do chip, grava osom do tambor acústico e bota lá.

Para dar um contraste, pretendemusar muita coisa acústica de violão epercussão, e Fernando vai continuar tra-balhando com som de guitarra mesmo,nada de guitarra-sintetizador, que dá mui-to som de teclado. Para isso, há os milrecursos de Luiz.

O que vem por aí nasceu do entrosa-mento da banda, bem diferente do primei-ro LP, que foi um exercício de forma,abrindo para tudo, com uma preocupaçãode fazer música disco, música lenta,rock'n'roll rasgado, pós-deprê e não seimais o quê. Agora é centrado no estilo e nasonoridade desenvolvidos ao longo de umano de muito trabalho, muita convivên-cia, muita conversa, muitos shows e en-saios, num conhecimento mútuo que geracoisas como Alvorada Voraz, uma músicaque nasceu numa passagem de som noNoites Cariocas.

Paulo Ricardo dispara que eles estãona maior fissura de cobrança, a maior sedemesmo, mas não querem teorizar sobre odisco que vem por aí. Paulo não querincorrer nas coisas de seu passado dejornalista especializado em rock:

— Eu poderia botar uma bruta pro-posta, à la critico, falar um rótulo chocan-te, duas ou três teorias de uma misturaqualquer, mas eu prefiro que você ouça odisco. (Jamari França)

Marlenecanta osbambas daPraçaOnze

Marlene revive

velhos mestres

AOS

40 anos de carreira, completados no anopassado, ela ainda pode ostentar, tranqüila-mente, o título de É a Maior. Os 62 anos não

passaram impunemente, é claro, mas a voz emocionaao reviver os mestres que fizeram da Praça Onze oberço do samba. Tudo em homenagem ao não menosmestre Herivelto Martins, o titular deste ano do ProjetoCarnavalesca, cartaz da Sala Funarte em dois espetá-culos.

No primeiro, às seis e meia, o próprio homenageadocanta suas composições ao lado de Raul Sampaio (umdos integrantes do Trio de Ouro na década de 50, aolado de Lurdinha Bittencourt) e Shirley Dom. Nosegundo show, estreando hoje às 21h, também na Sala,é Marlene quem homenageia Herivelto Martins revi-vendo — através do clássico Praça Onze, escrito emparceria com Grande Otelo — os bambas que por alipassaram.

O espetáculo, que ainda conta com as participaçõesbastante especiais de Zeca do Trombone e Alceu doCavaco e é dirigido por Ricardo Cravo Albin, mostramúsicas conhecidas apenas por alguns especialistas.Na pesquisa musical do diretor surgiram composiçõescomo A Cocaína, de Sinhô, um dos mestres da PraçaOnze, ao lado ainda de Heitor dos Prazeres, Donga,Pixinguinha e João da Baiana.

Pode até ser lugar-comum, mas o certo é queMarlene dará uma autêntica aula de samba, dentro doseu estilo bem peculiar. Nos ensaios, sempre bemdisposta, a cantora é de um entusiasmo só, apesar dasquase 40 músicas inéditas que ela cantará até o dia 7 eque certamente não serão obstáculos para quem é a AMaior. (D.A.)

sexta-feira. 24/1/86 o CADERNO B o 5

o corpo tipo violão — abrem alas para aentrada de Herivelto. Que revive, noprimeiro bloco intitulado Um Luar eUm Barracão, clássicos como Lá VemMangueira (em parceria com Heitor dosPrazeres) e Ave Maria do Morro. Nosegundo bloco — Entrei no Cordáo eComecei a Cantar — os destaques sãoas deliciosas marchinhas interpretadas,com grande competência, por ShirleyDom (é uma das cantoras favoritas deHerivelto) e Raul Sampaio.

Na penúltima parte do show — NáoHá Despertador Que Me Faça Acordar— o cantor e compositor canta outro deseus temas favoritos : as mulheres. Con-tando histórias engraçadas e cantandooutros clássicos como Ela, Isaura (emparceria com Roberto Roberti) e Odete-(com Dunga). Tudo para o encerramen-to ao som de músicas que também sâomarcos em sua carreira: A Lapa (comBenedito Lacerda), Bom-Dia Avenida ePraça Onze, as duas em parceria comGrande Otelo. É show, enfim, para ca-rioca algum pôr defeito, pois tem todo ocharme do Rio e do Carnaval de todasas épocas. (Diana Aragão).

Homenagem

a uma glória

nacional

homenageado é glória nacional.H |§ Com esta apresentação, a direto-

ra Thereza Aragão define muitobem uma das mais férteis produçõesmusicais, traduzida na figura de Heri-velto Martins. Ao completar 50 anos devida artística — iniciada em 1936 com osucesso Acorda, Escola de Samba, comBenedito Lacerda, um dos parceirosmais constantes — nada mais justo queele seja o homenageado na quinta ver-são do Projeto Carnavalesca,, da SalaFunarte, coordenado por Érico deFreitas.

Em dois espetáculos — o primeiro,das seis e meia, é estrelado pelo própriocantor, ao lado de Raul Sampaio e Herivelto Martins e seu violão na Sala Funarte

Shirley Dom. e o segundo estréia hoje às21h, com Marlene —. é revivido umpouco da rica obra de Herivelto Mar-tins. Em Herivelto, Poeta do Samba,em estréia das mais festivas, o própriohomenageado é quem dá o tom, partici-pando em três dos quatro blocos quecompõem o animado espetáculo.

Num cenário que recria, através detelões, um autêntico botequim, a novaformação do Trio de Ouro (Heriveltocantou sempre no trio batizado por Cé-sar Ladeira, contando em suas váriasfases com as presenças de Dalva deOliveira, Noemi Cavalcanti, Nilo Cha-gas, Francisco Sena e Lurdinha Bitten-court, além de Raul Sampaio), passeia àvontade pelos clássicos do compositor.Aos 74 anos sua desenvoltura lhe permi-te comandar — de apito na boca — aminibateria que faz parte do show.

Vestidos com as cores azul e brancada escola de samba Unidos da PonteHerivelto Martins é o tema-enredo daPonte, que abrirá o desfile de domingo—, Raul Sampaio e Shirley Dom — elaescultural, em dois vestidos modelando

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6 o CADERNO B o sexta-feira, 24/1/86 FIM DE SEMANA JORNAL DO BRASIL

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Em tempo de ação

Wilson Cunha

Eum

tiro ecoou pela prada-ria. Era Mal salvando oscompanheiros perseguidos

pelo xerife. Esta é pma seqüênciachave de Silveradó — quando oscavaleiro se reúnem na aventura— e pode ser vista, também, comoo momento que dá a tônica paraos programas possíveis neste fimde semana. Onde predomima aação.

Pois em Silveradó, com que odiretor-roteirista Lawrence Kas-dan reconhecido curtidor da rein-venção do cinema investe peloWestern, a ação é o elemento do-minante. Dos tiros às cordas deuma forca, estabelece-se a ligaçãoentre os heróis e Silveradó segue atrilha dos que andam em busca dejustiça. No elenco, de Linda Hunta Kevin Kline, Scott Glenn ouDanny Glover todos mergulhamcom igual dose de empatia nestaaventura de retomar o western emseus contornos clássicos revestin-do-o com as tintas dos anos 80.

Igualmente em ritmo de aventu-

ra, os meninos que formam umcerto bando chamado Os Gooniesmetem-se em uma caverna atrásdo tesouro de um pirata e, graçasà magia do cinema, o encontramdescolando, de quebra, um velei-ro. O elenco juvenil, com sua gar-ra, acompanha o ritmo da narrati-va. Uma narrativa onde tambémnão sobra tempo para pensar éoferecida por De Volta para o Fu-turo. Aqui, questões como o com-plexo de Édipo, noções de tempo eespaço ficam (tranqüilamente) emsegundo plano: importa mais asituação de um filho mergulhandono passado e procurando salvar ocasamento dos pais — para garan-tir o futuro.

Já em Cocoon — no final a buscada eterna juventude pode ser vistacomo um dos temas — quem qui-ser ficar apenas no nível da aven-tura encontrará elementos parauma boa distração. Com um elen-co de velhinhos extremamenteafiados — particularmente feliz oromance entre Don Ameche e suapartnaire Gwen Verdon —, Co-coon oferece a possibilidade deum encontro extraterreno da me-

lhor qualidade. Uma viagem notempo: esta é, também, uma dasofertas de Os Trapalhões no Rabodo Cometa. No traço de Mauríciode Souza, Didi & Cia. atravessamo tempo das cavernas até nossosdias com razoável dose de interes-se para o público' infantil.

Ação não falta em Dois Super-Tiras em Miami, com Terence Hill& Bud Spencer distribuindo so-cos, tiros e ponta-pés mas, no ca-so, só os fãs intransigentes da du-pia poderáo se interessar por estenovo trabalho. Fica o registro, pe-lo menos. E registre-se, ainda, asuperestimada volta de Casablan-ca. Um filme que com o tempopassou a mexer com a memóriaafetiva até de quem não a tenha —um processo a merecer algum tipode estudo —, em Casablanca mis-turam-se os elementos clássicosdos melodramas de guerra dosanos 40. Morrer de tédio ninguémhá de, é verdade.

O tédio será igualmente impôs-sivel diante de Comando Para Ma-tar. Aqui, escalando um ditadorsul-americano para bode expiató-

Arnold Schwarzeneggerpromove verdadeiroFestival este fim de semana

rio, Arnold Scwarzenegger arma--se até os dentes e, auxiliado ape-

Chong,consegue destruir o exército ini-migo e salvar a filha. Em 88 minu-tos de pauleira pura.

Mas no fim de semana, sem dú-vida, predomina Arnold Schwar-zenegger. Devendo o prestígio quehoje desfruta à serie Conan —aquele bárbaro destruidor — Ar-nold está presente também com aque certamente é seu melhor filmeaté hoje: O Exterminador do Fu-turo. Neste, sob a direção de Ja-mes Cameron, Schwarzenegger setransforma em um cyborg — me-tade homem, metade máquina —.e consegue sua melhor interpreta^ção. Afinal, dele não se pede qual-quer tipo de emoção, apenas quedestrua e assim, com a face total-mente inexpressiva, vara toda anarrativa vivendo uma espécie deDe Volta Para o Futuro às aves-;sas: chega ao presente e tentaimpedir a marcha do futuro. Inu-tilmente, claro, mas cyborg pelomenos destas coisas parece não.entender. Sorte de Schwarze-negger.

A. Indicação, .áo d. Wilson Cunha (çlnçmgj, M«k»n Luta (teatro), Plana Aragto (»how), Beynaldo Roel» Jr. (arte. pltotica.), Antônio J«é Pgro (dun,a) a Lal. Paulo HorU (mn«ta»)

CINEMA

ESTRELASpK SILVERADÓ (Silveradó), de Lawrence

Kasdan. Com Kevin Kline, Scott Glenn,Kevin Coatner e Danny Qlover. Art-Copacabana (Av. Copacabana, 759 — 235-4895), Art 8áo Conrado-2 (Estrada da Gávea,899 _ 322-1258): 14h40, 17h, 19h20, 21h40.Art-Tijuoa (Rua Conde de Bonfim, 400 — 254-9578), Art-Madurelra (Shopping: Center de Ma-d vi rei ra - 390-1827), Art Casashopping-2 (Av.Alvorada, Via 11, 2150 — 325-0746): 14h,10h2O, 18h40, 21 h. Paratodoe (Rua ArquiasCordeiro. 350 — 2B1-3828): 14hl5, 16h30,18h45, 21h. Pathó (Praça Floriano, 45 — 220-3135): 12h, 14hl5, 10h3O, 18h45, 21h: sáb. edom. a partir das 14hl5. (14 anos).

Western. O filme conta a história de quatrohomens e suas aventuras no Velho Oeste americano, em 1880. Produção americana.

Retomando as origens mais aventurescas dowostern, o diretor e roteirista Lawrence Kas-dan realiza um filme onde todos os oliohèa dogènoro são revisitados e os trabalha com gran-de dose de criatividade. A esta proposta se aliaprazeirosamente todo o elenco.PERIGO NO CORAÇÃO (Peril en la Demeure),de Michel Deville. Com Michel Piccoli, NicoleGarcia, Anemone, Riehard Bohringer, Christo-phe Malavoy e Anais Jeanneret. Gaumont Co-pacabana (Rua Raul Pompéia, 102 — 247-8900): 14h, 10h, 18h, 20h, 22h. Gaumont Cate-te (Rua do Catete, 228 — 205-7194): 15h30,17h30, 1 9h30, 21h30. (10 anos).

Baseado no romance Sur la Terre Commeuu Ciei, de René Balletto. Policial. Um homemjovom e ingênuo entra um dia em uma proprie-dáde. LA. ele encontra cinco personagens estra-rihos e que o envolverão numa atmosfera demuito mistério. Produção francesa.SEXO A CAVALO — Direção de Juan Bajon.Com Ronaldo Amaral, Sandra Morelli e Fran-cisco Assis. Vitória (Rua Senador Dantas, 45 —220-1783). Botafogo (Rua Voluntários da Pá-tria, 35 — 200-4491): 14h, 15hlOmin,T8h20tnin, 17h30min, 18h30min, 10h50mine21 h; 2a, sáb e dom, a partir das 15hl0min. (18anos). Filme pornô.SEXO DIFERENTE, de Syllas Bueno. Com Mar-cinha. Lya Soul e Cida Brito. Rex (Rua ÁlvaroAlvim. 33 — 240-8285): 12h, 14h30min, 17h,19h30min; 2*, sáb. e dom, 13h30min, 10h,18h30min, 19h50min.

Filme pornô.

ÇONHNUAÇOESrK UM HOMEM, UMA MULHER, UMA NOITE

(Clair de Fomme), de Costa-Gavras. ComYves Montand, Romy Schneider. Romolo Valli,Lila Kedrova e Heinz Bennent. Jóia (Av. Copa-C&bana. 680): 14h, lBll. 18h, 20h, 22h. (14anos).Um homem encontra por acaso uma mulhere o encontro mostra-se revelador para os dois.Ambos estão passando por um momento difícil,defrontando-se com a morte de pessoas queri-das. Ele, com o suicídio da mulher e ela, com amorte acidental da filha. Produção francesa.0 Costa-Gavras — responsável por filmes aber-lamente políticos como Z ou A Confissão —rçaliza uma obra de vôo existencial. Yves Mon-tand e Romy Schneider apresentam pungentesdesempenhos como suas angustiadas persona-gens.DE VOLTA PARA O FUTURO (Back to theFuture), de Robert Zemeokis. Com Michael J.Fox. Christopher Lloyd, l^ea Thompson, Cris-pin Glover e Thomas F. Wilson. Leblon-1 (Av.Ataulfo de Paiva. 391 — 239-5048). Barra-1(Av. rias Américas, 4.000 — 325-0487): 15h.17hl0min, 19h20min, 21h30min; Carioca("Rua Conde de Bonfim. 338 — 228-8178):,14h30min. 10h4Omin, 18h50min, 21h, MetroBoavista (Rua do Passeio, 02 — 240-1341),Condor Copacabana (Rua Figueiredo Maga-lhàes. 288 — 255-2810). Largo do Machado 1(Largo do Machado. 29 — 205-6845): 13h,15hl0m. 17h20m, 19h30m. 21h40m. Madurei-ra-1 (Rua Dagmarda Fonseca, 54 — 390-2338),,Art-Méier (Rua Silva Rabelo. 20 — 249-4544):Í4li30m, 10h4Om. 18h50m, 21 h. Com som dol-by-stereo em todos os cinemas, exceto no Madu-reira-1. (Livre).

Uma fantasia de ficção científica, misturan-do ação, suspense, comédia e aventura. Umadolescente entra, por acaso, numa máquinado tempo criada por um amigo, tipo cientistamaluco, e volta ao passado, na década em queseus pais, ainda adolescentes, conhecem-se einiciam o namoro. Para que ele possa vir a"existir", tem que fazer o papel de cupido paraos futuros pais. Produção americana.OS GOONIES (The Goonies), de Riehard Don-ner. Com Sean Astin. Josh Brolin. Jeff Cohen,Corey Feldman e Ke Huy Quan, Coral (Praia deBotafogo, 31 6): 14h, 10h, 18h. 20h, 22h Bruni-Copacabana (Rua Barata Ribeiro, 502 — 2504588). Art São Conrado-1 (Estrada da Gavea,

.899 - 322-1258): 14h. 10h, 18h, 20h, 22h.(Livre).Seis crianças formam um grupo e se auto-denominam Os Goonies. Um deles mora numavelha casa e, um dia. brincando no porão, elesdescobrem um antigo mapa, escrito em espa-nhol, mostrando a localização de um tesouro.Na caça ao tesouro, o grupo acaba vivendoemocionantes aventuras, cheias de humor eperigo. Produção americana.O PRIMEIRO ANO DO RESTO DE NOSSASVIDAS (St. Elmo's Fire). de Joel Schumacher.Com Emilio Estevez, Rob Lowe McCarthy, DemiMoore, Judd Nelson e Elly Sheedy. BruniIpanema (Rua Visconde de Pirajá, 371 — 5214690), 14h, 10h, 18h, 20h, 22h. (14 anos).

Sete jovens amigos, entre moças e rapazes,terminam juntos a faculdade e, de repente,vèem-se obrigados a tomar decisões sozinhos ea enfrentar sua vida profissional. Essa novafase chega a causar conflitos e põe em risco atea velha amizade. Produção americana.COCOON (Cocoon), de Ron Howard. Com DonAmeche. Wilforri Brimley, HumeCronyn. BrianDennohy. Jack Gilford e Steve Guttenberg,Tahnee Welch e Tyrone Power Jr. Veneza (Av.Pasteur. 184 — 295-8349): 15h. 17hl0min,19h20min, 21 h30min. Palacio-2 (Rua do Pas-seio. 40 — 240-054 1): 14h. i0hlOmin.18h20min, 20h30min. Comodoro (Rua Had-dock Lobo. 145 — 264-2025): 14h30mill.10h4Omin, 18h50min, 21h. (Livre). Som dolbyatereo no Veneza

Filme de ficção científica. Um grupo deextraterrestres vem a Terra a fim do recuperarcasulos (cocoonsi encantados no Golfo do Méxi-

. co. Durante a visita a costa oeste da Florida elesencontram um jovem capitão de barco. Bernie.que apaixona-se por uma das visitantes. Juntoseles embarcam numa aventura cheia de surpre*sa«. Produção americana.

OS TRAPALHÕES NO RABO DO COMETA(Brasileiro), de Dedé Santana. Com Renato Ara-gáo, Dedé Santana, Mussum e Zacarias. Dese-nhos animados de Maurício de Souza. América(Rua Conde de Bonfim, 334 — 204-4240):13h30, 15h, 10h3O, 18h, 19h30. Bruni-Méier(Av. Amaro Cavalcante, 105 — 591-2740):14h30min, 10h, 17h30min, 19h, 20h30min.Barra-2 (Av. das Américas, 4000 — 325-0487):13h30min, 15h, 16h30min, 18h, 19h30min.São Luiz-l (Rua do Catete, 307 — 285-2298),Copacabana (Av. Copacabana, 801 — 255-0953): 15h, 10h3Omin, 18h, 19h30min. Palá-cio (Campo Grande): 15h, 10h3Omin, 18h,19h30min. Olaria (Rua Uranos, 1474 — 230-2000): 15h, 10h3Omin, 18h, 19h30min, 21h:Opera-2 (Praia de Botafogo, 340 — 200-2545):14h, 15h30min, 17h, 18h30min (livre).Nova aventura dos quatro trapalhões, des-sa vez com a maior parte das cenas em desenhoanimado. A história do filme começa na Pré-História, quando Didi — um homem das caver-nas — envolve-se com um bruxo que passa a

Salieri, acusado por muitos de té-lo assassina-do. Produção americana. O filme ganhou oitoOscars em 85: melhor filme, melhor ator (F.Murray Abrahan), melhor diretor de arte, me-lhor figurino, melhor diretor, melhor som, me-lhor roteiro e melhor maquilagem.¦ Teatro, cinema, ópera: Milos Forman miatu-ra, diabolicamente, todos esses elementos ofe-recidOB pela idéia original de Peter Schafferpara, apoiado por irretocáveis cuidados de pro-duçáo e desempenho do elenco, realizar umaverdadeira obra-prima. Visão obrigatória aqualquer faixa de público.J-N. A R08A PÚRPURA DO CAIRO — (Thev Purple Rose of Cairo), de Woody Allen.Com Mia Farrow, Jeff Daniels e Danny Aiello.Barra-2 (Av. das Américas, 4000 — 325-0487),Copacabana (Av. Copacabana. 801 — 255-0953): 21h30min. Palácio-1 (Rua do Passeio,40 — 24O-0541): amanhã às 13h30min, 15h,16h30min, 181i. 19h30min. 21h. (10 anos).

A ação se passa numa cidadezinha de NovaJersey, durante a grande depressão americanae mostra, como num conto de fadas, a históriade uma garçonete sonhadora e infeliz no casa-mento que, para fugir à realidade, passa horas

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persegui-lo através dos tempos, passando pelaTávola Redonda, o Velho Oeste, a I GuerraMundial, os anos 50 até chegar aos dias dehoje.O FUTURO É MULHER (Le Futur est Femme),de Marco Ferreri. Com Ornella Muti, HannaSchigulla, Niels Arestrup, Maurizio Donadoni,Michele Bovenzi e Ute Cremer. Cinema 1 (Av.Prado Júnior, 281): 14h, 18h, 18h, 20h, 22h.(10 anos).

Um casal evita por todos os meios ter umfilho com medo de uma catástrofe nuclear. Poracaso eles conhecem Malvina, uma jovem queestá grávida e sozinha. Aos poucos eles vão seenvolvendo e uma inquietação existencial pas-sa a tomar conta dos três provocando um desa-juste no casal. Produção franco-romana-alemá.COMANDO PARA MATAR (Commando), deMark Lester. Com Arnold Schwarzenegger,Rae Dawn Chong. Dan Hedaya, Vernon Wells,James Olson e David Patrick Kelly. São Luiz-2(Rua do Catete, 307 — 285-2296), Roxy (Av.Copacabana, 945 —• 230-0245), Leblon-2 (Av.Ataulfo de Paiva, 391 — 239-5048), Barra-3(Av. das Américas, 4000 — 325-0487), Tijuca(Rua Conde de Bonfim, 422 — 204-5240):13h40min, 15h20min, I7h, I8h40min,20h20min, 22h. Odeon (Praça Mahatma Gan-dhi, 2 — 220-3835): 13hl0min, 14h50min,i8h30min. 18hlOmin. 19h50min, 21h30min.Opera-1 (Praia de Botafogo, 340 — 200-2545):13 h 4 0 m i n, 15h20min. I7h. I8h40min,20h20min, 22h. Madurelra-2 (Rua DagmardaFonseca. 54 — 390-2338): 13hl0min,14h50min, 10h3Omin, 18hlOmin, 19h50min,21h30min. (14 anos). Som dolby stereo no 8ãoLuiz-2, Leblon-2. Roxy, Tljuoa e Odeon

Ex-líder de uma força de ataque especialque agia no Oriente Médio. União Soviética eAmérica Central, o Coronel John Matrix viveagoracomafilhaJenny.de 11 anos. num lugartranqüilo no campo. Mas, Matrix tem sua vidatranstornada quando um ditador deposto deum país da América do Sul. resolve raptar suafilha. Produção americana.OS DOIS SUPERTIRAS EM MIAMI (Miami Su-per — Cops), de Bruno Corbucci. Com TerenceHill, Bud Spencer, Jackie Castellano, BuffyDee. Rhonda S. Lundstead e Riehard Liberty.Bristol (Av. Min. Edgard Romero, 400 — 3914822). Coper Tijuca (Rua Conde de Bonfim.015): 15h. 17h, 19h. 21h. (Livre).Décimo quarto filme da dupla. Comedia.Doung e Steve são dois tiras da cidade deMiami que se envolvem com perigosoB crimino-sos. Produção italiana.

REAPRESENT AÇÕES|-N. MUSICA E LÁGRIMAS (The Glenn Miller

Story),de Anthony Mann. Com James Ste-wiirt, June Allyson, Henry Morgan, CharlesDrake, George Tobias e Borton MacLane. ArtCasashopping-3 (Av. Alvorada. Via 11, 2150 —325-0740). Brunl-Tijuca (Rua Code de Bonfim,370— 254-8975): 15h, 17h, 19h, 211l. Rio-Sul(Rua Marquês de S. Vicente, 52 — 274-4532),Largo do Machado-2 (Largo do Machado. 29 —205-0845): 14h, 10h, 18h, 20h. 22h. (Livre).A biografia de Glenn Miller. o maior regen-te de orquestras da década de 40: o início difícilna carreira de músico, sua vida com a esposa, osucesso como líder da orquestra ate sua miste-riosa morte. Produção americana.¦ Belo exemplo das cinebiografias dos anos 50,para contar a trajetória do band-leader GlennMiller. o diretor Anthony Mann cria uma sensi-vel mise en scéne e estabelece notável cumplici-dade com James Stewart. Imbatível em suapersonificação de Miller.«-N. AMADEUS (Amadeus), de Milos Forman

Com F. Murray Abraham, Tom Hulce, Eli-zabeth Berridge, Simon Callow, Roy Dotrice eChristine Ebersole São Luiz-l (Rua do Catete,307 — 285-2290): 21 h (10 anos).

Filme baseado na peça de Peter Schafferapresentando a vida do genial compositor aus-triaco Wolfgang Amadeus Mozart, segundo asmemórias de seu mais terrível rival Antonio

no cinema. Um dia, o galã da fita pára a cena,sai da tela e convida-a para jantar e dançar.Produção americana.¦ Um hino de amor ao cinema e aos cinéfilos,Woody Allen realiza seu melhor filme desdeManhattan: engenhoso, sensível. A Rosa brin-ca com a própria linguagem cinematográficapara traduzir o universo encantatório que en-volve o cinema — e os cinéfilos.FESTIVAL DO FILME DE AÇÁO — Hoje: 007Contra Octopussy (Octopussy), de John Glen.Com Roger Moore, Maud Adams, Louis Jordan,Kristina Wayborn, Steven Berkoff, Kabir Bedi,David Meyer e Tony Meyer. Art Casashopping-1 (Av. Alvorada, Via 11, 2150 — 325-0740):14h30min, 10h45min, 19h, 21hl5min. (14anos).

James Bond, o agente secreto britânico 007que tem licença para matar, criado pelo escritorIan Fleming, está de volta em sua 13a aventuracinematográfica, a 0a interpretada por RogerMoore. Desta vez, Bond enfrenta uma conspira-çáo tramada por um general russo rebelde, queá revelia do Kremlin decide detonar uma bom-ba atômica numa base norte-americana na Ale-manha Ocidental. Produção britânica.FESTIVAL DO FILME DE AÇÁO — Amanhã: OsCaçadores da Arca Perdida (Raiders of the LostArk). de Steven Spielberg. Com Harrison Ford,Karen Allen, Wolf Kahler, Paul Freeman eRonald Lacey. Art Casashopping-1 (Av. Alvo-rada. Via 11. 2150-325-0740): 15h, 17h, 19h,21 h (14 anos).

Muito do clima das histórias em quadri-nhos nas aventuras de um professor de Antro-pologia que ora está na Amazônia, ora noNepal ou no Egito, sempre à procura de objetospara suas pesquisas, como a cobiçada ArcaPerdida, considerada fonte de poder tambémpara os nazistas. Produção americana.r-N. FESTIVAL — Domingo: A História Sem

Fim (The Neverending Story). de Wolf-gang Petersen. Com Barret. Oliver, GeraldMcRaney, Drum Garrett. Daryl Cooksey e Ni-cholas Gilbert. Paláclo-l (Rua do Passeio. 40 —240-0541): às 14h, 15h40min, I7h20min, I9h,20h40min. Versão dublada em português.(Livre).Um menino de dez anos, órfão e carente,refugia-se em uma livraria para fugir da perse-guiçáo de seus colegas. Lá. ele fica fascinadopor um livro que se intitula A História Sem Fime através de sua leitura entra em contato comum país chamado Fantasia e com uma formamisteriosa chamada O Nada. Produção amerl-cana.¦ Dando sua resposta europeia ao universo deSteven Spielberg.George Lucas, o diretor ale-mão Wolfgang Petersen deixa os claustrofóbi-cos espaços de seu bem sucedido O Barco,Inferno no Mar para, nas asas da fantasia, criarum filme de intensa beleza plástica. Em que amúsica de Giorgio Moroder e um notável re-forço.NUNCA AOS DOMINGOS (Never on Sunday),de Jules Dassin. Com Melina Mercouri. JulesDassin. Georges Foundas. Titos Vandis. MitsosLinguisas e Despo Diamantidou. Lido-2 (Praiado Flamengo. 72): i4h, I6h, I8h, 20h, 22h. (18anos).

Uma jovem prostituta do cais dos Pirineus,na Grécia, leva uma vida alegre e descontraída,cantando pelo cais a procura de clientes. Umdia chega ao local um turista americano, pro-fessor de geologia, que se envolve profunda-mente com a prostituta. Mas eles entram emchoque porque o americano exige dela maisconhecimentos do que amor. Produção grega.Oscar de melhor canção (Never on Sundays) eprêmio de melhor atriz do Festival de Cannes(Melina Mercouri).O EXTERMINADOR DO FUTURO (The Ther-minator), de James Cameron. Com ArnoldSchwarzenegger, Michael Biehn. Linda Hamil-lon. Paul Winfield e Lance Henriksen. América(Rua Conde de Bonfim, 334 — 204-4248)21h30min. Palacio-l (Rua do Passeio. 40 —24O-054li hoje as 13h30min, I5h30inin,

17h30min, 19h30min, 21h30min. Art Casa-shopping-1 (Av. Alvorada, Via 11, 2150-325-0740): domingo ás 14h30min, 16hl0min,17h50min, 19h30min, 21hlOmin. (18 anos).

Ficção oientífioa ambientado em Los Ange-les. A luta entre um cyborg (um ser que émetade homem e metade máquina), aparente-mente indestrutível, e um guerreiro do futuroque tenta salvar a vida de uma garota persegui-da pelo cyborg. Produção americana.ESSE OBSCURO OBJETO DO DESEJO (CetObscur Objet du Désir), de Luis Bunuel. ComFernando Rey, Angela Molina e Carole Bou-quet. Cineclube Estação Botafogo (Rua Volun-tá rios da Pátria. 88 — 280-0149): 10h, 18h,20h, 22h (10 anos).

A história se resume numa frase de JeanClaude Carriere (o roteirista): um homem quedeseja e uma mulher que se recusa, ambos coma mesma intensidade. O filme mostra a históriade um homem muito rico que se apaixona poruma jovem ora aparece como dançarina deflamenco ora como guerrilheira. Produçãofrancesa.AS DUAS FACES DA FELICIDADE (Le Bo-nheur), de Anges Varda. Com Jean-ClaudeDruot e Marie-France Boyer. Ópera-2 (Praia deBotafogo. 340-200-2545): 20hl5min, 22h(18anos).

Um matrimônio tranqüilo é perturbadoquando o marido, sem deixar de amar a esposa,descobre estar apaixonado por outra mulher.Produção francesa.MUITO ALÉM DO JARDIM (Belnfr There). deHal Ashby. Com Peter Sellers, Shirley MacLai-ne, Jack Warden, Melvyn Douglas, RiehardDysart e Arthur Rosemberg. Ricamar (Av. Co-pacabana, 300 — 237-9932): 20h, 22h. (14anos).

Um jardineiro passou toda a sua vida mo-rando num casarão com uma empregada e umvelho, som nunca sair de casa, apenas assistin-do televisão. Depois de sofrer um acidenteacaba tornando-se uma celebridade. Produçãoamericana baseada no livro O Vidiota, de JerzyKosinski.PO8SE8SÀO (PosBossion), de Andrzej Zulaws-ki. Com Isabelle Adjani, Sam Neil e HeinzBennent. Cândido Mendes (Rua Joana Angéli-ca. 03 — 227-9882): 14h, 18h30, 19h, 21h30(18 anos).

Numa atmosfera todo o tempo tensa e nummeio-termo entre o real e o fantástico, o filmeconta a história de um homem que, ao voltar deuma de suas habituais viagens de negócios,descobre que a mulher tem um amante hálongo tempo e que está decidida a abandoná-loe ao filho de quatro anos. Co-produção França eAlemanha.A VIÚVA ALEGRE (The Merry Widow). deErnst Lubitsch. Com Maurice Chevalier, Jea-nette MacDonald, Una Merkel e Edward EveretHorton. Lido-1 (Praia do Flamengo, 72): 14h,16h. 18h, 20h, 22h. (livre).

Filme em preto e branco, mostrando umadas versões da opereta de Victor Leon e LeoStein com música de Franz Lehar. Uma comé-dia musical, alegre e picante, contando osamores da jovem viúva Missia Palmieri com oPríncipe Danilo, em Paris, no começo do sé-culo.CASABLANCA (Casablanoa), de MichaelCurtiz. Com Humphrey Bogart, Ingrid Berg-man, Paul Henreid, Claude Rains, Peter LorreeConrad Veidt. Paissandu (Rua Senador Ver-gueiro, 35 — 205-4053): 14h, 10h, 18h, 20h,22h. (10 anos).

Durante a II Guerra Mundial, um amerioa-no, dono de um night olub em Casablanca, noMarrocos, ajuda um casal da Resistência, fugi-tivo da Europa, apesar da mulher ter sido suaamante e de os dois ainda se amarem. O filme,considerado um dos maiores oult movies dahistória do cinema, ficou famoso também pelacanção As Time Goes By, cantada por DooleyWilson. Produção americana de 1943, em pretoe branco.O PRINCÍPIO DA ARCA DE NOÉ (Das AroheNoah Prinzip), de Roland Emmerich. Com Ric-ky Muller, Franz Buchrieser, Aviva Joel e Ma-thias Fuchs. Ricamar (Av. Copacabana. 380 —237-9932): 14h. 10h, 18h. (Livre).Ficção científica. A história se passa numaépoca em que não existem mais bombas atômi-,cas e nenhum míssil na Terra, mas, em com-pensação, os Estados Unidos possuem um novotipo de arma mortal. Ao mesmo tempo, umsatelite que gira em torno da Terra, por ordem

dé militares, passa a incidir radiações sobreuma determinada região do planeta. Produçãoalemã ocidental.ROCKY III (Rooky III). de Sylvester Stallone.Com Sylvester Stallone, Talia Shire, BurtYounfr, Carl Weathers e Burgess Meredith. Pa-lácio (Campo Grande): 19h30min e 21hl0min.(14 anos).

Terceira parte da história do lutador deboxe Rocky Balboa, nascido num bairro pobreda Filadélfia e que, num golpe de sorte, acabatornando-se campeão mundial. Produção ame-ricana.ELAS GOZAM DE QUATRO (Maneaters), deS.J. Lincoln. Com Kelly Niohols e Joey Silvera.Orly (Rua Alcindo Guanabara, 21): JOh,11 h30min. 13h, 14h30min, lBh, 17h30min,19h, 21h30min; sáb. e dom., a partir das14h30min. Astor (Av. Min. Edgard Romero,230 — 390-2030), Tijuca Palaoe-8 (Rua Condede Bonfim, 214 — 228-4610): lSh. 16h30min,18h, 19h30min. 21h. Scala (Praia de Botafogo.320 — 200-2545): 14h, 15h30min, 17h,18h30min, 20h, 21h30min (18 anos).

Filme pornô.SEXO INSACIÁVEL — Iria (Rua da Carioca,49): loh, 12h, 14h, lBh. 18h. 20h, 22h, dom. apartir das 12h. (18 anos). Até domingo.Filme pornô.

DRIVE-INUM ROMANCE MUITO PERIGOSO (Into theNlght), de John Landis. Com Jeff Goldblum,Michelle Pfeiffer, Katryn Harrold, RiehardFarnsworth e Vera Miles. Lagoa Drive-In (Av.Borges de Medeiros, 1420 — 274-7999):20h30min, 22h30min (14 anos). Até quarta.Um engenheiro aeroespacial entediadocom a vida profissional e afetiva sai, numanoite de insônia, passeando pela cidade, quan-do é testemunha involuntária de um assassina-to. A mulher que acompanhava a vítima pedeajuda e, sem querer, eles acabam envolvidoscom uma quadrilha de contrabandistas e com apolícia. Produção americana.

EXTRASSORRISOS DE UMA NOITE DE VERÁO (Som-marnattens Leende), de Ingmar Bergman. ComUlla Jacobson, Eva Dahlbeck, Harriet Anders-son, Margit Carqvist, Gunnar Bjornstrand eBib Andersson. Hoje e amanhã á meia-noite, noCineclube Estação Botafogo, Rua Voluntáriosda Pátria, 88 (14 anos).

No palácio que uma velha cortesá ganhoucom a promessa de jamais escrever suas inemó-rias. reúnem-se os personagens nobres e pie-bens desta comédia, comparada por muitoscríticos a A Regra do Jogo, de Renoir. Produ-çáo em preto e branco.LARANJA MECÂNICA (A Clockwork Orange),de Stanley Kubrick. Com Malcolm McDowell,Patrick Magee, Michael Bates. Warren Clarke,John Clive e Adrienne Corri. Hoje e amanhã àmeia-noito, no Cândido Mendes. Rua JoanaAngélica. 83 (18 anos).

Em futuro próximo, as turmas de jovensdivertem-se com ultraviolência, estupros e dro-gas. Alex, o líder de uma turma, é preso esubmetido a uma experiência que visa a torná-lo cidadáo-modelo. Produção inglesa.O GAROTO DO ESPAÇO (Les Maitres duTemps), desenho animado de René Laloux.Animação de Moebius. Amanhã às 19h, noCineclube Macunaíma, Rua Araújo Porto Ale-gre. 71/9° (Livre).Desenho animado infanto-juvenil de ficçãocientífica. Claude e seu filho Piei, numa aven-tura em uma duna do planeta Perdido, sáoatacados por insetos gigantes. O pai morre ePiei tem de sobreviver sozinho entre as muitasarmadilhas e perigos do planeta. Produçãofrancesa.TESS (Tess). de Roman Polanski. Com Nastas-sia Kinski, Peter Firth, Leigh Lawson, JohnCollin, Rose-Mary Martin e Çarolyn Pickles.Amanhã às 21 h, no Cineclube Macunaíma, RuaAraújo Porto Alegre, 71/9° (14 anos).

Numa pequena cidade da Inglaterra, noséculo passado, Tess, a filha mais velha de umafamília de camponeses, procura emprego nacasa do seu primo rico, d Urbeville. Baseado noromance Tess of the d'Urbeville, de ThomasHardy. Oscar de melhor fotografia, melhor di-

reção artística e melhor figurino. Produçãoanglo-francesa.90 ANOS DE CINEMA — Sessão tripla hoje apartir das 18h30min com a exibição de A Cias-se Operária, de Charles Chaplin, Blá Blá Blá,de Andréa Tonacoi, e 1988. de Glauber Rocha.Sala Glauber do Museu da Imagem e do Som,Praça Rui Barbosa, 1.MATINÊSSESSÃO COCA-COLA — Exibição de 81mbab, oMarujo Trapalhão. Lagoa Drive-In: sáb. e dom.às 19h30 (Livre).

Rock e angústia,

direto do Japão

A

S imagens são simples ecuriosas. Vocês já viramum punk japonês, por

exemplo? E com um detalhe: umcolar de pérolas a la Sandra Ca-valeanti pendurado no pescoço.Quando comecei a assistir aovideo-concerto do grupo inglêsNew Order, gravado no Kosei-nenkin-Kaikan (tipo teatro JoãoCaetano), imaginei que pelo me-nos a primeira fila de espectado-res ia partir para o arakiri. Afi-nal, não ê todo dia que Tóquioabre os braços para a mais depri-mente, angustiada e calamitosacorrente do rock, que tem emuma de suas arestas o New Or-der, inspirado na Nova Ordemde Hitler. Até comentei commeu ex-vizinho Jamari Françaque apesar de navegar nos igara-pés da agonia, nas letras, o NewOrder fez em Tóquio um concer-to leve e, diríamos, dançante.Tanto de cintura como de cabe-ça. Formado por Stephen Morris(bateria). Peter Hook (baixo),Bernard Summer (vocal e gui-tarra) e Gillian Gilbert (tecla-dos), o grupo é. certamente, umadas melhores coisas que a Ingla-terra ja fabricou. O constantetroca-troea de instrumentos nopalco, e algumas lambidas emharmonias eruditas provocam

um misto de hipnose, êxtase emedo. Mesmo o mais radical dossamurais, na platéia, carregouna volta para casa o peso domedo nos ombros. Como podealguém, com tanta suavidademusical falar em famílias incen-diadas, miséria existencial, pá-nico e similares sem fazer caras ebocas. O New Order parece umaeficiente e fria agência bancária,segunda-feira, às 10 horas damanhã. Não toca, trabalha. Ecomo trabalha maravilhosamen-te pelos subúrbios da alma.

O título do vídeo é agradabi-líssimo: Pumped Full of Drugs.Em tradução livre seria Dc Sacocheio de drogas, ou Entupido dedrogas. Tudo é uma questão deescolha. É o melhor vídeo denossa microtemporada e vai su-bir no telão do Crepusculo deCubatáo, em apresentação uni-ca, quarta-feira. O Crepusculo,templo dos deprimidoides cario-cas enterrados em suas roupaspretas, caras brancas e esban-jando uma forjada antipatia, vaiabrir suas tumbas, também paraoutros magistrais gigolós de al-mas como Sigue Sigue Sputinik,Jesus and Mary Chain, The An-gel e muitos outros. Ide em paz.(Luiz Antonio Mello)

VÍDEOTV BAR CLUB — Hoje: às 20h30min, BobMarley at Santa Barbara Bowl; às 22h, UB 40 —;Live at the Hammersmith Theatre; à mela*noite, The Legend Tour — Bob Marley Day(23/11/84). Amphitheatre Los Angeles. RuaTa-x*esa Gumarães, 92.TV BAR CLUB — Amanhã: às 18h. O Senhordos Anéis, desenho animado de Ralph Baksi.Vorsáo original com legendas em espanhol; apartir das 20h30min exibição de vídeos-rocks,com The Doors (Dance on Pire); às 22h, U2(Under tho Blood Red Sky) e. íl meia-noiU). TheGreat Rock'n roll Swindle. Rua Teresa Guma-ràes, 92.TV BAR CLUB — Domingo: às 18h, A Ilha doTesouro, musical com a Orquestra Sinfônica d®Londres; às 20h, Euble, musical da Broadwaycom Gregory Hinos, Maurice Hines, DavidJackson e Jeff rey Thompson. Música de EubisBlake; às 22h, Ella Fitzgerald with Paul Smith.Rua Teresa Guimarães, 92.VÍDEOS NO CREPÚSCULO — Exibição de vi-deos a partir das 23h. Hoje, com AmerioanWarewolf in London (Um Lobisomem Amerioa*no em Londres), de John Landis e Pretty Baby(Menina Bonita), de Louis Malle. Amanhã, comWifemlBtress (Esposamante) e Boby Heat; Do-mingo, Panny e Alexander, de Ingmar Berg-man. Rua Barata Ribeiro, 843.VÍDEOS NO NOITES — Exibição hoje e amanhãde vídeos com os Rolling Stones (Vídeo Review)e Prinoe (Prince and the Revolutlons). Em ses-sões contínuas das 22h às 4h da manhã, noNoites Cariocas. Av. Pasteur, 520.VÍDEOS NO GIG — Exibição de vídeos a partirdas 22h. Hoje com Dire Straits (Alohemi); ama-nhã Cha Kham in Concert (inédito); domingo,Al Jarreu ln Concort M8B". Gig Vídeo Bar, Av.Gal. San Martin, 829.OS FAVORITOS DE 85 — Exibição de vídeoscom Duran Duran, New Model Army (ao vivono clube Marquee de Londres), The Cure. Tearsfor P'ears, Bronski Beat, Siouxsie & The Bran-shees, Style Council, Killing Joke, Llod Cole AtThe Commotions e Big Country. Amanhã às17h30min e I9h, no Museu da Imagem e doSom, Praça Rui Barbosa, 1.FALA BRASÍLIA — Mostra de vídeos produzi-dos na Capital Federal. Hoje, às 18h, exibiçãode O Caçador, de Jorge Martins; Pintura Abs-trata em Tela Eletrônica, de Wagner Hermu-che; Qulncas, de Sérgio Moriconi; 8eu Ramoli-jio. de Marcos Mendes, e Pioneiros 19 "Cinemaem Brasília", do Marco A. Guimarães. Produ-ção da Radiobrás; às 18h30min, Corolino Leo-bas, de Sérgio Moriconi e Compacto "Jogo deCena 1985", produção do Núcleo de Vídeo daFundação Cultural do Distrito Federal; ama-nhã, às 16h, exibição de Compacto "Bem-te-rlBrasília", de Tânia Quaresma, e Repórter Mu-sical "Obina Shook", produção da Radiobrás; às18h30min, Bomba da Paz. de Wagner Hermu-che, e Repórter Musical "Trio Pró-Percussáo,produção da Radiobrás. Paço Imperial, PraçaXV.VÍDEO ÓPERA — Exibição de La Rondine,gravado no New York City Ópera, cantado emitaliano. Com Elizabeth Knighton, ClaudettePeterson, David Eisler e Riehard McKee. Hojeàs 14h, 17h, 20h, no Centro Cultural GiaoomoPuccini, Rua Siqueira Campos, 43/1010.CRISTAL VOYAGER — Exibição do vídeo como grupo Duran Duran gravado durante excur-sáo pelos EUA e Canadá em 1984. Hoje. às19h30min; amanhã e domingo às 2lh, no Es-paço Pró-Vídeo. Estradados Trés Rios. 90/338,Freguesia, Jacarepaguá.DERSU UZALA — Exibição em vídeo do filmede Akira Kurosawa. Hoje, às 21h, no EspaçoPró-Vídeo, Estrada dos Trés Rios, 90/338, Fre-guesia, Jacarepaguá.VÍDEOS EM PETRÓPOLI8 — Exibição, A» 15h,de Margo Merlin, desenho animado; às 17h,Trocando as Bolas, de John Landis. Com EddieMurphy, Dan Aychroyd e Ralph Belamy; às19h, Simon and Garfunkel; às 20h, Lu* DelFuego. de David Neves. Com Lucélia Santos eWalmor Chagas. Clnevídeo Bauhaus. Rua JoãoPessoa, 88/27, Petrópolis. Até terça.VÍDEOS NO TITANIC — Exibição de vídeosmusicais com Stevie Wonder e James Taylor.Hoje e amanhã a partir das 22h, no Titânio,Estrada do Joá, 2570.IRON MAIDEN — LIFE AFTER DEATH —Vídeo com o show do grupo de heavy metalgravado em 1985. Sala de Vídeo Cândido Men-des. Rua Joana Angélica, 83. De 3* a dom. às14h, 18h, 18h, 20h, 22h; 6R e sáb. seasàotambém à meia-noite. Até domingo.VIAGEM ATRAVÉS DO SISTEMA SOLAR —Exibiçáo do Urano. Netuno. Plutáo e Além e deOs Cometas. Hoje às 16h no Museu da Imageme do Som. Praça Rui Barbosa. 1.90 ANOS DE CINEMA — Sessão tripla hoje apartir das 18h30min com a exibição de A Cias-se Operária, de Charles Chaplin, Blá Blá Blá.de Andréa Tonacci, e 1988, de Glauber Rocha.Sala Glauber do Museu da Imagem e do Som,Praça Rui Barbosa, 1.

NITERÓICENTER 1711-R909) - - De Volta Para o Futuro.com Michael J. Fox. Às 14h30min. 16h40mln,18h5ümin, 21h (livre). Ate domingo.

ICARAI (717-0120) — Comando para Matar,com Arnold Schwarzenegger. As I3h40min,15h20min, 17h, I8h40min, 20h20min. 22h(14 anos). Som dolby stereo. Até domingo.WINDSOR (717-6289) — Musica e Lágrima»,com James Stewart. As 15h. 17h. 19h, 21h.(Livre). Até domingo.CINEMA-1 (711-9330) Silveradó com KevinKline As 14h40min. 17h, 19h20min.21h40min. (14 anos). Ate domingo.CENTRAL (717-0387) - Os Trapalhões no Ra-bo do Cometa, com Renato Aragáo. As13h30min, I5h. I6h30min, 18h, I9h30min OExterminador do Futuro, com Arnold Schwar-zenegger As 2ih30min. (16 anos). Até do-mingo.NITERÓI (717-9322) — Comando Para Matar,com Arnold Schwarzenegger As 14h20min.16h. 17h40min, 19h20min, 21 h (14 anos) Atedomingo.

JORNAL DO BRASIL FIM DE SEMANA sexta-feira, 24/1/86 o CADERNO B o 7

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Tim Maia apresenta-se no Cassino Titanic e no Parque Lage

Dose dupla

de um cantor cheio

de surpresas—

j nho da Vila, Dona Ivone Lara, Nei Lo-'',ana

Aragao ^es Lecj Brancião, Noca da Portela(também presente no Barbas), Elton

* O último final de semana antes|%J dos bailes pré-carnavalescos a

¦I» cidade continua animadíssimacom shows para todos os gostos, damúsica romântica ao rock e carnaval.Alcione encerra hoje e amanhã suasapresentações no Clube do Samba jáque tem de tomar fôlego para os desfi-les das escolas de samba. Por falar noclube, os ensaios do seu bloco conti-nuam aos sábados, na sede da Barra. Osamba-enredo é Pára de Roubar queDá. Bem atual mesmo.

O clima carnavalesco (pena que acerveja esteja mais pra quente devidoao grande calor) também predominahoje no Circo Voador com o lançamen-to do livro Carnaval: da Redentora àPraça do Apocalipse, do jornalista Ro-berto M. Moura em trabalho muito bemfeito. Conforme sugere o título do livro,o samba predomina com show ondeestarão presentes nomes como Marti-

Medeiros, Rildo Hora, João de Aquino eLuís Carlos da Vila. Mas o carnaval docirco não pára por aí já que amanhã é avez do tradicional bloco Bafo da Onca("ôba") realizar o seu baile do shorti-nho. Depois do biquíni "fio dental" oshort já deve ter caído de moda.

Mas a cidade tem mais carnavalpois mestre Paulo Moura — também devolta à gafieira de domingo do ParqueLage — vai hoje à gafieira Magia Tropi-cal apresentando-se junto com a ótimabateria da Caprichosos de Pilares. Oromantismo também tem seu lugar as-segurado com a continuação dos showsdo imbatível Roberto Carlos, fazendoas duas últimas apresentações — ama-nhã e domingo — do Verde e Amarelono Maracanãzinho em um dos melhoresespetáculos de sua carreira. Marisa Ga-ta Mansa também é garantia de bomprograma no Pitéu, hoje e amanhã,

assim como o clássico repertório deTito Madi, hoje e amanhã no Le RondPoint, do hotel Meridien, que decidiuincorporar de vez a música popular àssuas atrações.

E o grande Tim Maia — sempreuma surpresa — também está presenteno final de semana em dose dupla:primeiro, na noite de hoje no ParqueLage, repetindo a dose, amanhã, noTitanic. E quem ocupará o espaço dõlocal, amanhã, é May East lançando,com direito a maracas e tudo, seu pri-meiro LP: o Remota Batucada. Valedestacar ainda as suas únicas apresen-tações de Léo Jaime, no Noites Cario-cas, com direito a bis no próximo finalde semana promovendo seu muito bomLP.

O trombonista Raul de Souza, mo-rando nos Estados Unidos, veio passarsua temporada brasileira aproveitandoo embalo para quatro apresentações noJazzmania. Ele toca hoje e amanhá,(repetindo na próxima semana) juntocom Rique Pantoja, Pixinga e ÉlcioCáfaro antes de sua ida para São Pauloonde gravará um LP no selo indepen-dente Inverno e Verão. Entre as conti-nuações, vale destacar a temporada doRoupa Nova no Circo Tihany, da canto-ra Ana Caram no Studio Mistura Fina eda dupla Cláudio Nucci e Zé Renato, noTeatro Ipanema. Hoje e amanhã Rosi-nha de Valença e Célia Vaz, còm acantora Clarisse, relembram a BossaNova, novamente na moda.

SHOWF*ESTA NA FLORESTA APRESENTA... — Pra-gramação: 8", Tim Maia e sáb. show de lança-inento cios Lps de May East (cantora) e doGrupo Zero. Sempre, às 21 h. Ingressos a Cr$ 30mil. Parque Lage. Rua Jardim Botânico, 414.RPM — Show do conjunto de rock. Direção deNey Matogrosso. Cunecào. Av. Venceslau Braz,1J15 (295-3044). De 5a a dom, às 19h. Ingressosa Cr$ 50 mil, arquibancada a Cr$ 60 mil, namesa. Até dia 2 de fevereiro.VERDE E AMARELO — Show de Roberto Car-los acompanhado de Coral e Orquestra. Direçãode Mieli e Bôscoli. Maracanãzinho. Sáb, as 21 he dom. às 20h. Ingressos a Cr$ 30 mil, arqui-bancada, a Cr$ 80 mil. cadeira de palco ecadeira de pista e a Cr$ 100 mil, cadeira espe-ciai. Venda no local, no Teatro Municipal e nasCasas Fernandes.FALA BRASÍLIA — Programação no Paço Im-perial, Pça 15: hoje. às 21h, espetáculo dedança com os grupos Endança, Dois ao Absur-do, Corpo Esferanho e o mímico Miguéias Paz.Sáb, às 21 h, Noite Instrumental com o Trio Pró-Percussão e as bandas de Renato Vasconcelos eArtimanha. No Sesc da Tijuca, Rua Baráo deMesquita, 539: hoje, às 21h show de músicapopular com a cantora Zélia Cristina, o compo-sitor Fernando Corbal, o grupo Artimanha e oTrio Pró-Percussão. Sáb, às 21 h, Jogo d© Cena.programa de auditório do performances e sket-ches teatrais com os grupos Vidas Erradas,Liga Tripa, Endança e outros. No Barbas, RuaÁlvaro Ramos. 408: hoje, às 23h, grupo LigaTripa e lançamento das revistas Bric a Brac eHá Vagas. No Canto da Boca. Rua Aarào Reis,20, S. Teresa: hoje as 23h, Suite Brasília, comRenato Vasconcelos. Quarteto Instrumental evídeos. Sab, às 23h, Fernando Corbal, lança-mento de revistas e publicações brasilienses evídeos. No Circo Voador. Lapa: dom, às I7h.apresentaçáo dos grupos de rock Escola deEscândalos, Finis Africae, Detrito Federal. Es-calibur e outros.CLÁUDIO NUCCI E ZÉ RENATO — Apresenta-çáo dos cantores e compositores acompanha-dos de H Qordo (bateria). Marcos Ariel e Pauli-nho Pauleira (teclados) e Flavinho (baixo). Tea-tro Ipanema. Rua Prudente de Morais. 824(247-9794). De 4a a dom, as 22h, Ingressos de4Ra 0a e dom a CrS 30 mil e sáb a Cr$ 40 mil. Atédia 2 de fevereiro.ROUPA NOVA — Show do conjunto de músicaromântica e rock. Circo Tihany. Cidade Nova.De 5a a sáb.. às 21 h e dom , às 20h. Ingressos aCr$ 30 mil platéia; a Cr$ 40 mil, cadeira prefe-rencial; aCr$ 50 mil, cadeira nobre e cadeira dopista e Cr$ 250 mil, camarote.FOGO E PAIXÃO — Show do cantor Wandoacompanhado de sua banda. De 4a a dom., às23h, no Canecào, Av. Venceslau Braz. 216(295-3044). Ingressos a Cr$ 80 mil. arquiban-cadas a Cr$ 70 mil, mesa lateral; a Cr$ 80 mil,mesa central. Música ao vivo para dançar com ogrupo de Osmar Milito a partir das 21h30min e..depois do show. Até domingo.

HUMORVOU QUERER TAMBÉM SENÀO EU CONTOPRA TODO MUNDO — Texto de Gugu Olime-cha, Agildo Ribeiro, Max Nunes. Jésus Rocha eZiraldo. Com o humorista Agildo Ribeiro. Tea-.tro Princesa Isabel. Av. Princesa Isabel. 186(275-3346). 5a e 6a, às 21h30min; sáb., às20h30min e 22h30min e dom., às 20h. Ingres-aos 5a e dom. a Cr$ 40 mil e Cr$ 25 mil,estudantes; 6a e sab a Cr$ 50 mil e Cr$ 25 mil,estudantes.DESCULPEM A NOSSA FILHA... PERDÀO A•NOSSA FALHA — Texto, direção e interpreta-çào do humorista Geraldo Alves. Teatro do.-Ibam. Lgo do Ibam, 1 (266-6622). 5a e 6a. às21h30min; sab, às 20h e 22h e dom, as 18h e21h30min.«-*v OITAVO NA PENEIRA — Show do humo-¦-K rista Chico Anísio. Roteiro de Arnaud Ro-•drigues. Giuseppe Guiarone, Benil Santos.Marcos César e Chico Anísio. Direçào de Fer-nando Pinto. Teatro Casa Grande, Av. Afrànio

4de Melo Franco, 290 (259-6948). De 4" a sáb., às,21h30min e dom, às 20h. Ingressos, Cr$ 60mil.¦ Com este espetáculo, o oitavo de sua carreiraconforme o proprio título assinala, Chico Any-8io mostra, mais uma vez, que é um dos nossosmelhores humoristas. Mesmo abusando de an-"tigas piadas que se revelam sempre novas na•-voz e na presença deste brilhante contador de•'históriasSÉRGIO RABELLO — O NOVO HUMOR —Espetáculo do humorista. Teatro da Lagoa. Av.Borges de Medeiros. 1426 (274-7999). De 5a. às'2lh30min: 6a e sáb, às 22h; dom., às 20h.Ingressos a Cr$ 50 mil. (16 anos).CONFIDENCIAS DE UM ESPERMATOZÓIDECARECA — Show com Carlos Eduardo Novaes.Texto de Carlos Eduardo Novaes e Caulos.Direçào de Benjamm Santos. Teatro Delfim,Rim Humaita. 275 (26B-4396). 5" 6". às 22h;sab. as 20h e 22h30min, dom, as 19h30min. e' 21 h30min. Ingressos 5a. 6a e dom a Cr$ 40 mile Cr$ 30 mil, estudantes; e sáb a Cr$ 50 mil. (14anos).

guel Lemos. 51 (521-2955). De 4a a dom. às21h30min. Ingressos de 4a a 6a a Cr$ 30 mil esáb e dom. a Cr$ 40 milTURÍSTICOSOBA OBA BRASIL — Show com Dora, OlavoSargentelli, Glória Cristal. Iracema com a or-questra do maestro índio e As Mulatas Que NãoEntão no Mapa. Música ao vivo para dançar apartir das 20h30min, com serviço de restau-rante. Show. às 23h. Oba Oba. Rua Humaitá,1 10 (286-9848). Couvert a Cr$ 150 mil.BEIJA-FLOR SOBE O MORRO — Espetáculocarnavalesco sob a direção de Joáozinho Trintacom passistas, ritmistas. destaques e a bateriada Escola. Morro da Urca, Av. Pasteur, 520. De2a a 5a. às 22h. Ingressos a Cr$ 120 mil comdireito ao bondinho.GOLDEN RIO — Show musical com a cantoraWatusi e o ator Grande Otelo à frente de umelenco de bailarinos. Direção de Maurício Sher-man, Coreografia Juan Cario Berardi. Orques-tra do maestro Guio de Moraes. Scala-Rio, Av.Afránio de Melo Franco, 296 (239-4448). De 2aa dom. às 23h. Couvert a Cr$ 200 mil.SONHO SONHADO DE UM BRASIL DOURADO— Show diariamente, às 23h, com os cantoresSapoti da Mangueira e Silvio Aleixo, com parti-cipaçáo de 125 artistas, mulatas e ritmistas eorquestra sob a regência do Maestro SilvioBarbosa. Direção deJ. Martins e Sônia Martins.Consumação a Cr$ 200 mil. com direito a bebi-da nacional à vontade e salgadinho. Platafor-ma. Rua Adalberto Ferreira. 32 (274-4022).GAFIEIRAELITE — Programação: 6a e sáb. a orquestraReversoin do maestro Heraldo Reis; dom. con-junto Reversom; 6a e sáb, às 23h e dom. as 2 1 h.Ingressos a Cr$ 15 mil, homem e Cr$ 10 mil,mulher somente 6a e sab, Rua Frei Caneca, 4(232-3217).GAFIEIRA NO PARQUE Baile-show comPaulo Moura e conjunto. Domingo, as 20h, noParque Lage. Rua Jardim Botânico, 4 14. In-gressos a Cr$ 40 mil.DOMINGUEIRA VOADORA — Baile show comorquestra do maestro Severino Araújo. Dom.,às 21h30min, no Circo Voador. Lapa. Ingres-sos a Cr$ 20 mil.BRASIL COM Z JAMAIS — Show com PauloMoura, bateria da Caprichosos de Pilares. Hoje.às 21h, no Magia Tropical. Rua Abreu P'ialho,12, Horto (294-0820). Ingressos a Cr$ 30 mil.

KARAOKÊCHAMPAGNE — Programação de 3a e 5a, ka-raokè com o grupo Doce de Leite; 4a e dom.,

-REVISTAS

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Roberto Carlos continuacantando a euforia cívicado verde-amarelismo, com

raio laser e tudo, noMaracanãzinho

SEXO PARA NOS E PINTO - Revista com lextoA q direçào de Brigitte Blair Com Alex Mattos,Walter Costa. Mila Schneíder Teatro Serrador.

Rua Senador Dantas, 13 (220-5033) De 3a adom 18h30min; sessão extra 3a, às 21hl5m.Ingressos de 3a a 6a a Cr$ 25 mil; sab e dom aCr$ 30 milTEM PIMENTA NA ABERTURA — Texto deCarlos Nobre. Gugu Olimecha. Elizeu Miranda,

. Aldo Calvet e Jorge Campana Direçào de Car-los Nobre. Com Margot Morei. Jussara Calmon,Silvia Avilis, Ankito, Chocolate e Manula Tea-tro Rival Rua Álvaro Alvim. 33 Hoje, excep-cionalmente as 2lh. De 3a a 6a, as 21h, sab. as20h30min e 22h30min. e dom às 18h e 20h' Ingressos de 3a a 5a e bom a Cr$ 30 mil 6a e saba Cr$ 40 mil.A VEDETE DO SUBURBIO — Texto de Ronaldo' Grivet o .Jose Maria Rodrigues Direçào de JoseMaria Rodrigues Musicas de Mirabó, D Gedi-

. van e Paulo Romário Teatro Rival. Rua ÁlvaroAlvim. 33 (240-1135) De 3a a 6\ as 18h30m,sab as 18h Ingressos a Cr$ 15 milADORAVEI. ROGERIA Texto e direção de

. Rogeria Com Rogória e os travestis Elaine,Destreee AdreiaGasparelli Teatro Alaska AvCopacabana 124 1 (247 W84üi 5" e 6a as

„2 1 hyonun: sáb as 22h30min (¦ dom as 19hIngressos 5'* e 6" a Cr$ 40 mil e dom a Cr$ 40mil sab a Cr$ 50 mil (18 anos)HALLEY O COMETA DAS BONECAS —Show (i<is travestis Alex Mattos Walter Costa.Milla Sh ueider e outros Texto e direção deR ^ u Bi . ¦ Teatro Bri|íitfp Blair Rua Mi

Noite do Romantismo com o grupo Vozes. 6a esáb.. karaoké com o grupo Quarto CrescenteMúsica para dançar Couvert 3a, a Cr$ 15 mil;4a. 5a e dom . a Cr$ 20 mil; 6a e sáb , a Cr$ 25mil Rua Siqueira Campos, 225 (255-7341).KARAOKÉ LIMELIGHT - Funciona de 2" asáb . a partir das 19h, com 3 mil play-backs demúsicas brasileiras e internacionais (incluin-do japonesas). Rua Ministro Viveiros de Castro,93 (542-3596). Couvert a Cr$ 30 milKARAOKÊ CARIOCA — De 3" a 5a. as 21 h. 6a esábado às 19h. das 20h, com animação deMarcos Cinelli. Ingressos a Cr$ 20 nnl EclipseBar. Rua Xavier da Silveira, 112 (255-3320)BOTANIC A TODO PIQUE — Karaoké poéticomusical com mímicas, teatro, piadas, concursode poesias e performances. Apresentação deLeila Miccolis. 6a e sab., as 22h Couvert a Cr$20 mil Consumação a Cr$ 20 mil Rua PachecoLeão, 70 (294-7448).KARAOKÉ DO ARCO DA VELHA — Apresenta-çáo de Fernando Carvalho. De 5a a sáb . ás 22h.na Pça Cardeal Câmara, 132 (252-0844). Cou-vert a Cr$ 25 mil.FESTA DO KARIOKE Diariamente a partirdas 22h, no andar térreo, musica ao vivo pistade dança e animaçáo do ator Mário Jorge No 1'andar, música ao vivo e play-backs com anima-çào de Rinaldo Genes Couvert d<> dom a 5a aCr$ 50 mil e 6a e sab a Cr$ 40 mil Consumaçàode dom a 5" a Cr$ 30 mil e H* e sab a Cr$ 40mil Rua Cupertino Durão. 173(274-4 145).

Martinez (piano) e Alcir (violáo). Apresentaçáodos cantores Ernesto Pires e Mario Jorge. Con-sumaçào a Cr$ 50 mil e 6a e sáb a Cr$ 70 mil.Av. Ataulfo de Paiva, 375 (511-0484).MANGA ROSA KARAOKÉ — Na 111 parte, de 3aa dom, às 20h30min, Karaoké com 500 play-backs, sorteios e torpedos com Gil Spina, o BigBrother. Às 23h30inin. Pocket-show Rádio Pi-rata com sorteios, brincadeiras torpedos e con-curso de gargalhadas. Apresentação de LuizSérgio Lima e Silva Participação do maestroLuperce Miranda Filho. Couvert de 3a a 5a edom a Cr$ 30 mil; 6a e sáb a Cr$ 40 mil.Consumação de 3a a 5a e dom, a Cr$ 20 mil. 6a esáb. a Cr$ 30 mil. Rua 19 de Fevereiro. 94 (266-4996). Vendas antecipadas no local.

CASAS NOTURNASTUNAI — Show do cantor e violonista. Hoje eamanhá, às 23h, no Made in Brazil. Av. Arman-do Lombardi, 1000, Barra. Ingressos a Cr$ 30mil.ALCIONE — Show da cantora. 6a e sáb. às 23hno Clube do Samba. Estrada da Barra da Tijuca.65 (399-0892).FLOR DA NOITE — Programação: 6a, GaloPreto; sáb, Chora Cavaquinho. Sempre às 22h.Couvert a Cr$ 10 mil. Rua 19 de Fevereiro, 157(541-4095).DELÍRIOS 80LARIS — Apresentaçáo dos gru-pos Gaz e Arrepio, poesia de Pedro Lage e apeça Teatro Dois de Copas. Hoje, às 22h, noTeatro de Arena da UFRJ, Av. Pasteur, 250.Ingressos a Cr$ 20 mil.CAUDILHO — Show do cantor Dom. às 22h, noAmigo Fritz, Rua Baião da Torre, 472. Couverta Cr$ 15 mil.MARIA MARIA — Programação: e\ às18h30min. Madeira de Lei; 6a. às 23h, o cantorDonizettt Paraná: sáb. às 22h30min, Guilher-me de Brito. Rua Baráo da Itambi, 73 (551-1395). Couvert sáb a Cr$ 16 mil.PINHEIRAO — Programação: 6a. o cantor Mar-ceio Becker; sáb. boleros com Marcelo Becker eDenis Garcia. Sempre, às 23h. Rua AntônioBasílio, 1 14 (208-8297). Couvert a Cr$ 12 mil.GIG VÍDEO BAR - Programação: 6a FelipePrestes (flauta); sáb. Daniel DDane; dom. Nelsi-nho Laranjeiras e grupo. Couvert 6a e sáb a Cr$20 mil e dom a Cr$ 18 mil. Av, Qal San Martin,629.PROJETO POESIA NA PRAÇA — Domingoexposiçàode poesias a partir das 9h e recital dogrupo Passa na Praça Que a Poesia Te Abraça,às I7h. Posto 9, Ipanema, Entrada franca.LET IT BE Programação: 4a e 5" karaoké como grupo O Trem; 6a giiipo A Trilha e karaoké;sáb., Idéia Fixa; dom.. Círculo Vicioso. 4a, 5a edom., ás 22h e 6a e sáb., às 23h. Ingressos 4a, 5ae dom. a Cr$ 18 mil e 6a e sáb. a Cr$ 25 mil. RuaSiqueira Campos, 206.JAZZMANIA — Programação: 2a baile-showcom a Juarez Araújo Orquestra; 3a e 4a. otrompeti8ta Mareio Montarroyos e grupo; 5a, oviolonista e compositor Joáo Bosco; 6a e sáb otrombonista Raul de Souza e grupo. A casa abrea 19heshow. às23h. Couvert 2a a Cr$30mil; 3ae 4a a Cr$35mil; 5a a Cr$90mil e 6a e sáb aCr$70mil. Consumação de 2a a 4íl a Cr$30mil;de 5a a sáb a Cr$50mil. Até dia Io de fevereiro.Rua Rainha Elizabeth, 769 (227-2447).FOUR 8EASONS — Jazz e rock com João Braga(teclados), Nacho Mena (bateria). Toni Mendes(contrabaixo) e Periquito (sax). 6a e sáb. às 22hna Rua Paul Redfern. 44. Couvert a CrS 36 mil.ALAÍDE COSTA — Show da cantora e conjunto.Hojee sábado, às 23h, no Jakui, Hotel Intercon-tinental, Av. Prefeito Mendes de Morais, 222(322-2200). Até dia 25.CALÍGOLA — Diariamente, a partir das21hl5min, oa conjuntos dos pianistas Giocon-da. Ubiratan Mendes e Sérgio Scollo e as canto-ras Ana Isaura e Ligia Drummond. Couvert aCr$ 50 mil. Consumaçào a Cr$ 150 mil. Aolado, discoteca diariamente a pailir das 22h,com os discotecários Bernard de Castejá e Mar-ceio Maia. Consumação de dom a 5a a Cr$ 150mil e 6a e sáb a Cr$ 200 mil. Rua Prudente deMorais, 129(287-1369).PITÉU — Programação: 5a. grupo Rhapzodya;6a e sáb., a cantora Marisa Gata Mansa. Sem-pre, às 22h30min. Rua Professor Ferreira daRosa, 130. Barra (399-3566). Couvert a Cr$ 25mil.STUDIO MISTURA FINA — Programação: 3a e4a, Jogo de Cintura; de 5a a sáb.. a cantora AnaCaram, dom.. Trio de Janeiro. Sempre, as 23hCouvert de 3a e 4a a Cr$ 30 mil e de 5a a sáb. aCr$ 45 mil. Consumação 3a e 4a a Cr$ 30 mil ede 5a a sáb. a Cr$ 45 mil. Studio Mistura Fina.Rua Garcia D'Ávila. 15 (259-9394).O VIRO DO IPIRANGA — Aberto diariamente apartir das 18h, com música mecânica. Progra-maçáo: 2a, chorinho com Dirceu Leite e o regio-nal Choro Só. Convidado: Helcio Brenha (sax);3a, cantor Cirino; 4a e 5". às 22h, Paulo Maurí-cio (violáo); 6a e sáb, às 22h, o cantor Bodart eàs 23h, duo de harmônica e violão com JoáoAlfredo e José Luiz Staneck. Dom., as 2 lh. jazzcom a banda Meia Sete. Couvert Cr$ 2ü mil (de4a a sáb.); CrS 18 mil (dom.) Cr$ 16 mil (2a e 3a).Rua Ipiranga. 54 (225-4762).PEOPLE — Programação: De 2a a sáb., às20h30min, piano-bar com Athie Bell, 2". as22h30min. show de lançamento do disco docantor Marito; 3a. às 22h30min, grupo Friends;4a a sáb . às 22h30min José Roberto Bertrami(teclados). Zeca Assunçáo (contrabaixo) e Ro-bertinho Silva (bateria). Dom. às 22h30min. ogrupo Terra Molhada. De dom a 3a à lh damanhã Billy John (violão); de 4a a sab á lh damanhã, Bruce Henry Quarteto. Av BartolomeuMitre. 370 (294-0547) Couvert a partir das22h30min. 2a a 5" a Cr$ 35 mil 6a a dom a Cr$43 mil No bar de 2a a 5" a Cr$ 30 mil; 6a a dom aCr$ 35 mil.FESTA DA CRIAÇÀO — Show do cantor Marti-nho da Vila acompanhado de conjunto Direçàode Teresa Aragáo e Licia Maria Gafieira AsaBranca. Av Mem de Sá, 17 (252-4438) De 4U adom. as 23h. Ingressos 4". 5a e dom a Cr$ 50mil e 6a. sab e vesp. de feriado a Cr$ 70 mil. Atédia 8 de fevereiroEXISTE UM LUGAR— Programação; 5a. grupoPistache; 6a. Friends. sab . Terra Molhada, as23h30min. 5a. às 23h. 6a e sáb. às 23h30minCouvert 5a a Cr$ 25 mil. 6a e sab. a Cr$ 35 mil.Estrada das Furnas. 3001 (399-4588).CHIKO'S BAR — Piano-bar com música ao vivoa partir das 21h. Programação 2a e 3a. o violo-nista Nonato Luiz; de dom a 2a as 21h30minWilson Nunes (piano). Tiberio (contrabaixo) eFátima Regina (vocal); Aberto diariamente apartir das 18h, com música de fita Sem cou-vert, sem consumaçào mínima. Av EpitácioPessoa. 1 560 (267-01 13 e 287-3514 •

CANJA De dom a 5aas 20h karaoké. ondenhado df pla> backs <

20h30nnn tí'1 e sab.iente canta aconipa-.is músicos Arnaldo

LE ROND POINT — Diariamente, as 18h. aviolonista Rosinha de Valença e as 22h. e 6a esab. as 23h. apresentaçáo do conjunto de musi-ca popular. Fogueira Três. 6a e sab. as 22h, o

cantor Tito Madi. Hotel Méridien, Av. Atlánti-ca. 1020.TEM QUE BALANÇAR — Show do cantor Wil-son Simonal acompanhado de conjunto. Un,Deux, Trois, Av. Bartolomeu Mitre, 123 (239-0198). De 3 a a dom. 23h. Ingressos a Cr$ 70mil. Até dia 30.CAFÉ NICE — Música para dançar com a bandada casa. de 2a a sab., a partir das 19h. Couvertde 2a a 5a e sáb a Cr$ 25 mil; 6a e vespera deferiado a Cr$ 30 mil. Cr$ 25 mil. Av. RioBranco, 277 (240-0499).RESPINGO — Apresentaçáo do grupo Bossa 3.De 2" a sáb, às lSh, Hotel Sheraton, Av. Nie-meyer, 121. (274-1 122). Sem couvert.BAMBINO D'ORO — Programação: 2a a 4a. às21h, Pagode do Karaoké animado por AlceuMaia. 5a a sáb, Manuel da Conceição, AlceuMaia. Sá Moraes e Marcelo Miranda. Sempre, às21h30min. Sem couvert, Rua Real Grandeza,238.BUFFALO GRILL — De 2a a sáb., RogérioSampaio (voz e violão). De 4n a 2H. às 22h, ZéLuís (piano) e Rose Sasson (vocal). Rua RitaLudolf, 47 (274-4848). Couvert a Cr$ 20 mil.LEME PUB — Jazz — Bossa nova e músicapopular com Fernando (piano), Paulo Russo(baixo) e Maria Alice (vocal). De 3a a sáb. às21h, no térreo do Leme Palace Hotel, Av. Atlán-tica, 656 (275-8080). Sem couvert. Consumaçãode Cr$ 15 mil (6a e sáb ).FAROL— Apresentação do maestro Nelsinho egrupo, de 3a a dom, às 22h, no Hotel Sheraton,Av. Niemeyer, 121 (274-1122). Sem couvert.MIRADOR — 2a. às 19h. Noite do Spaguetticom os violinos de Varsóvia. Sáb. às I3h,feijoada com Helcio Brenha e o regional ChoraBaixinho. Hotel Sheraton. Av. Niemeyer, 121(274-1122).PICADILLY PUB — Programação: 2a e 3a. às22h e 6a e sáb. às 24h a cantora e pianista LigiaCampos; 6a. Tinho Martins (sax) e Paulo Matta(piano) e sáb., Sérgio Alvarez (sax). Av. Gen.San Martin. 1241. Couvert 2a e 3a a Cr$ 15 mil e6a e sáb. a Cr$ 25 mil.POKER BAR — De 2a a 5a, ás 22h a cantora EnyDuarte; 6a e sáb o cantor Fernando Pereira.Diariamente, a partir das 19h, o pianista Ricar-do. Sem couvert. sem consumação. Rua AlmteGonçalves. 50 (521-4999).CARINHOSO Diariamente, às 22h, o conjun-to de Dora e Carinhoso. Couvert de dom. a 5a. aCr$ 30 mil 6a e sáb.. e véspera de íeriado a Cr$50 mil. Rua Vise. de Piraja, 22 (287-0302).AMIGO FRITZ — Programação: 4a. poesias deGlória Horta apresentadas por Tânia Scher; de5a a sáb., o cantor Jose Alexandre. Sempre, as22h. Ingressos a Cr$ 15 mil. Rua Baráo daTorre, 472 (267-4347).RADICAL Seresta e samba com a cantoraShirley de 5a a sab. e o violonista RuggieriMiranda dom., as 21h. Couvert a Cr$ 10 mil.Rua Antônio Vieira, 18 (542-2996).LYGIA CAMPOS — Piano-bar. RestauranteCéu, Hotel Nacional, Av. Niemeyer, 769 (322-1000). De 4" a dom. às 20h. Sem couvert.FORRÓ FORRADO — Programação: 5a, Joáo doVale; 6a, Fátima Marinho; sáb, Trio Nordestinoe dom., grupo Parada Cardíaca. Sempre, às22h. Rua do Catete, 237/1° (245-0524). Ingres-sos a Cr$ 15 mil, homem e Cr$ 5 mil, mulher.CASA DA CACHAÇA — Apresentaçáo do maes-tro Helcio Brenha e regional Chorando Baixi-nho. De 5a a sáb. ás 21 h, no Hotel Sheraton, Av.Niemeyer, 121 (274-1122). Sem couvert.SIDNEY MARZULLO — De 3a a dom, a partirdas 20h. apresentaçáo do pianista no Valenti-no'8. Hotel Sheraton. Av. Niemeyer, 121 (274-1122).DÃNCETERIÃSLEO J AYME -- Show do cantor e conjunto. 6a esáb. a lh da manhã A partir das 22h, rockkaraoké. vídeo e dança As 24h, performanoecom o grupo Liquidificadoidos. As 2h, grupoLybido. No Noites Cariocas, Av. Pasteur. 620.Ingressos a Cr$ 40 mil.METROPOLI8 Programação: 6a, o cantor Joe;sab. banda Grafitti. dom. banda Atack. A partirdas 22h. ingressos 6a e sáb a Cr$ 30 mil e dom aCr$ 20 mil Estrada do Joá, 150 (322-3911).CIRCUS — Discoteca com a presença do dlak-jóquei Tonny Decarlo. Diariamente a partir das21h. Ingressos de dom a 5a a Cr$ 30 mil.homem e Cr$ 20 mil. mulher. 6a e sáb a Cr$ 50mil. homein e Cr$ 30 mil. mulher, com direito aum drir.k nacional. Matinês dom. às 16h. a Cr$15 mil. com direito a um refrigerante. Rua GalUrquiza. 102 (274-7986). Domingo, semifinaldo Concurso Garota de Ipanema.CREPÚSCULO DE CUBATÁO — Música paradançar e videobar. Dom , 4a e 5a. às 22h e 6a esab . as 23h. na Rua Barata Ribeiro. 543 (235-2045). Consumação dom., 4a a 5a, aCr$ 30 mil e6a e sàb . a Cr$ 40 mil.MIAMI CITY — De 4a a sáb. a partir das 20h, edom, às 18h. Som e videos. Av. Sernambetiba,646 (399-4007), Barra. 6a e sáb. consumação deCr$ 30 mil, por pessoa.PAPILLON — De 2a a sáb. às 22h, discoteca.Ingressos de 2a a 4a, a Cr$ 24 mil, 5a e 6a a Cr$34 mil e sáb a Cr$ 40 mil Hotel Intercontinen-tal. Av Prefeito Mendes de Moraes, 222 (322-2200). De 2a a 4a e 6a dama acompanhada nàopaga.HELP — Musica de discoteca diariamente apartir das 2lh30min. Ingressos de dom a 5a aCrS 35 mil, homem e Cr$ 30 mil, mulher; 0asáb e vesp. de feriado, a Cr$ 50 mil, homem eCr$ 40 mil. mulher; vesperal sáb e dom. às I6ha Cr$ 10 mil (no sáb) e Cr$ 15 mil (no dom). Av.Atlântica, 3432 (521-1296).MANHATTAN I — Musica mecânica 6a e sab .as 22h e vesp sab. ás 16h e dom. às 17h.Ingressos 6a a Cr$ 25 mil, homem.eCrS 15 mil,mulher; sab a Cr$ 30 mil. homem, e CrS 15 mil,mulher; vesp a Cr$ 15 mil Av Menezes Cortes,3020 (392-8757).MIKONOS — Diariamente, a partir das 17h,música de discoteca. Consumação so na 6a aCr$ 40 mil e sáb. a Cr$ 45 mil Rua CupertinoDurào, 177 (294-2298).MISTURA FINA — Programação: 4a. PáginasAmarelas, 5a, banda Retoque; 6a Desvio Padrãoe sab, Ze da Gaita e a banda da casa. dom.música mecânica. Sempre as 23h Ingressos 4ae 5a a CrS 30 mil. 6a e sab a Cr$ 40 mil. homem eCrS 30 mil, mulher Estrada da Barra da Tijuca,1636 (399-3460).APOCALIPSE — Música de discoteca 6a e sab .ás 21h Hotel Nacional. Av Niemeyer, 760Ingressos a Cr$ 18 mil. Sem consumaçãoTITANIC — Programação: 6a e aab. as 22h.karaoké. dança e musica. 6a. as 23h. Roxigé-nio. sab. alho cantor Tim Maia Estrada doJoa. 2570 1322-0440) Ingressos 6a a Cr$ 20mil sab a CrS 40 mil. homem e Cr$ 30 mil,mulher

ENSAIOSIMPÉRIO SERRANO — As 3as e dom, das20h as 24h, ensaio grátis. Sáb, das 23hàs 6h, ensaio a Cr$ 10 mil, homem e CrS 3mil, mulher, na quadra da Miguel deFrias, 35, Cidade Nova. Na quadra da Av.Ministro Edg-ard Romero, 114, Madurei-ra, ensaio só no sáb., das 23h às 6h, a Cr$15 mil, homem e Cr$ 10 mil, mulher.UNIÁO DA ILHA DO GOVERNADOR —Às 4as, às 20h30min, ensaio das alasgrátis. Sáb, das 23h às 5h, ensaio geral aCr$ 15 mil, homem e CrS 5 mil, mulher.Dom, roda de samba a Cr$ 5 mil, homem eCr$ 1 mil, mulher. Quadra da Estrada doGaleão, 332. Cacuia.UNIDOS DE VILA ISABEL — Ensaio 6a esáb, das 23h às 4h. Ingressos 0a aCr$ 15mil, homem e CrS 10 mil, mulher e sáb aCr$ 15 mil, homem e mulher grátis. Qua-dra: Rua Baráo de S. Francisco, 236.PORTELA — Ensaio de 0a a dom, das 23hàs 4h com ingressos a Cr$ 10 mil, homeme CrS 5 mil, mulher. O ensaio de 6a serána Rua Clara Nunes, 81, Madureira; sábserá no Clube Botafogo, Mourisco, e nodom no Clube, Mauá, S. Gonçalo.MANGUEIRA — Sáb, das 22h às 4h. naRua Vise. de Niterói, 1 082, Mangueira,a CrS 10 mil, homem e Cr$ 5 mil, mulher.Dom, pagode Verde e Rosa das I7h às22h.SALGUEIRO — Sáb, das 22h30min às4h, com ingressos a Cr$ 10 mil, homem emulher grátis e dom, das 10h às 20h,com entrada franca.MOCIDADE INDEPENDENTE DE PA-DRE MIGUEL — Ás 5as, as 20h, pagodegrátis. Sáb, das 22h às 4h, ensaio a Cr$15 mil, homem e Cr$ 5 mil, mulher. NaRua Coronel Tamarindo, 38, Padre Mi-guel.BEIJA-FLOR DE NILÓPOLIS — Às 5as,as 20h, ensaio das alas a CrS 2 mil. Sáb,ensaio geral, das 22h às 4h.CAPRICHOSOS DE PILARES — Às 5"sensaio das 22h às 4h. gratuito. Sáb, a

partir das 22h a Cr$ 10 mil, homem e CrS5 mil, mulher.BAILES E SHOWSCARNAVAL DA REDENTORA A PRAÇADO APOCALIPSE — Show de lançamentodo livro de Roberto Moura e apresentaçáode Martinho da Vila, Dona Ivone Lara,Nei Lopes, Leci Brandão, Noca da Portelae outros. Hoje, às 21h, no Circo Voador,Lapa. Ingressos a Cr$ 30 mil, com direitoao livro.PROJETO CARNAVALESCA 86 — Apre-sentaçáo do show Praça Onze dos Bam-bas, com a cantora Marlene, Zeca doTrombone, Alceu do Cavaquinho e AécioFlavio. Sala Sidney Miller, Rua AraújoPorto Alegre, 80. De 3a a sáb. às 21h.Ingressos a Cr$ 20 mil. Até dia 7 defevereiro.PROJETO CARNAVALESCA 86 — Apre-sentaçáo do show Herivelto, Poeta doSamba, e com Herivelto Martins, RaulSampaio, Shirley Dom e Helcio Brenha.Sala Sidney Millet, Rua Araújo PortoAlegre, 80. De 3a a sáb., às 18h30min.Ingresos a Cr$ 20 mil. Até dia 7 defevereiro.NOCA DA PORTELA — Apresentação dosambista. 6a e sáb, às 23h, no Barbas,Rua Álvaro Ramos, 408 (541-8398). Cou-vert a Cr$ 20 mil.PAGODE DA BARRA — Apresentaçãodos sambistas Osmar, Anézio da Beija-Flor, Ari do Cavaco e Waldir Silva. Hojeàs 21h, no trailer Oxumaré, Av. Sernam-betiba, em frente à boate Convés. Semconsumação.BAILE DO SHORTINHO — Pré-carnavalesco com o Bafo da Onça, sábadoàs 22h, no Circo Voador, Lapa. Ingressosa Cr$ 10 mil.CANTA TERESA — Roda de samba com oconjunto Remelexo. Sáb às 19h, no Cen-tro Cultural de S.Teresa, Rua Monte Ale-gre, 306 (242-9741). Entrada franca.

Drama e

glória de

um

superídolo

A carreira de BruceSpringsteen em Rock

Festival

Líder de uma forte corrente ne-gra dentro do rock, o baixista,cantor e compositor Phillip Lyn-not, fundador do lendário ThinLizzy, morreu este mês, vítima deoverdosc de heroina. Filho de bra-sileiro com uma inglesa, Lynnotteve uma carreira conturbada ealtamente discutida dentro dorock. Foi ele quem "inventou" oguitarrista John Sykes, hoje noWhitesnake. Mais: plantou umasemente dark dentro do rock dosanos 80, o que ficou bem claro emseu único LP solo. Amanhã, o pro-grama 102 Decibéis (Rádio Cida-de, 22 horas).

Rádio Estácio telefona corrigin-do: A emissora não vai mudar asua programação em fevereiro esim evoluí-la. Os programadoresdão como exemplo o grupo A-ha.Detalhe: nenhum programa seráretirado do ar. Leitores/ouvintes,no entanto, continuam ligandopra cá reclamando do excesso defalas na Estácio de manhã. Estádado o recado.

O programa Rock Festival (Rá-dio 98, amanhã às 22 horas) vaiapresentar um especial com BruceSpringsteen, da miséria ao estrela-to absoluto. O programa vai tocaras músicas do início da carreira deBruce e vai chegar até o grandemarco que foi Wc're the World.

Duas novas rádios serranas es-tão no ar com programação expe-rimental. Música FM (91,1MHz),em Petrópolis. e Radioativa(90,3MHz), em Teresópolis. Ambasnão estão chegando ao Rio.

Todas as FMs de sucesso do Riovão tocar músicas de carnaval du-rante os quatro dias. A FM 105 vaimais fundo, com notícias e progra-mas especiais sobre as escolas.

A Rádio Imprensa vai entrarfundo no som do Caribe. Segunda-feira recebe para o seu Karaoké ogrupo La Compagnie Creole dasAntilhas. Aproveitamos para pe-dir desculpas pelo furo de terça-feira. (Luiz Antonio Mello)

RADIOJORNAL DO BRASIL

AM 940KHzJornal do Rio — de 2a a 6a, das 6h30inin as9hJBI — Jornal do Brasil Informa — de 2a a 6a,às 7h30min, I2h30min, I8h30min e0h30min; sab. e dom. as 7h30min,I2h30min. I9h30min e 0h30min.Manhã JB — de 2a a 6a, das 9h as 12h.Reportagens, informações culturais e mu-sicaRepórter JB — Informativo às horas certas.Alem da Noticia — com Villas-Bòas Corrêa,as 7h50min e 8h45minEncontro com a Imprensa — Hoje. às I3h. oentrevistado e o Presidente do BANERJ,CARLOS AUGUSTO DE CARVALHO. Duran-te a entrevista, perguntas pelo tel. 284-5599.A Margem da Noticia — com Rogério CoelhoNeto, as I7h50min.Campo e Mercado — as 7h50minInformações Marítimas o Portuarias — as6h50min, com Pinto Amando.Jornal da Tarde — de 2a a 6a. das 18h as 19hArte Final — de 2a a 8a, as 22h.Arte Final Jazz — Dom , as 22h.

PROGRAMAÇAO ESPORTIVADe 2» a 6"Comentário com Oldemário Touguinhó —De 2a a 6a às 12h.Bola Dividida — Às 17h05min, com SandroMoreyra.Na Zona do Agrião — Às 18h05min, comJoão SaldanhaResenha Esportiva — Das 20h30min às 21 h.

FM ESTÉREO99,7MHz

HOJE20h — Reproduções a raio laser: L*Rouet d'Omphale. de Saint-Saens (Bernstein9 22); Variações sobre um tema de Pagani-ni, de Lutoslawski (Freire e Argerich —

5'14) Salmo 95. de Mendelssohn (Corboz —25 20) Tapiola, op. 112. de Sibelius < Karajan20.13), Chants Polotiais, de ChopAn-Liszt i Arrau — 18:12 . Daphnis et Chloe, deRavel (Dutoit — 55 49) Reproduções con-vencionais: Missa em Fa maior, de Jose Joa-quim Emerico Lobo de Mesquita (Corboz —21 00). Sinfonia, op. 21, de Anton Webern(Karajan — 10.05).

Lm

8 o CADERNO B o sexta-feira, 24/1/86 FIM DE SEMANA

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Si rsa^ ¦'Sertao: Veredas, baseada na obra de Guimaraes Rosa

FIM DE SEMANA

A Companhia Sonho e Drama de Belo Horizonte dá sua versão de GrandeSertão: Veredas, baseada na obra de Guimarães Rosa

8 o CADERNO B o sexta-feira, 24/1/86 JORNAL DO BRASIL

As artes de

Sampa e Brasília

Reynahlo Roels Jr.

O

sentido de uma exposição individualé simples de entender, mesmo antesde se ter contato direto com ela. É a

apresentação da produção de um artistadurante um período determinado, mais oumenos longo conforme o caso, ou ainda dasdiversas fases por que passou ao longo davida, quando se trata de uma retrospectiva.Já as coletivas se prestam a um sem númerode significados possíveis e nem sempre evi-dentes, principalmente quando acompanha-das de títulos que não correspondem aosentido que se lhes quer dar.

As duas exposições de pintura que oPaço Imperial da Praça XV está mostrandoatualmente são uma boa ilustração do pro-blema. A primeira é Pintura Contemporâneade São Paulo, com obras do acervo do Museude Arte Brasileira da Fundação ArmandoÁlvares Penteado, e que reúne 31 trabalhosde 11 pintores paulistas (ou residentes emSão Paulo): Flávio de Carvalho, Glauco Pin-to de Moraes, Baravelli, Fabiana de Barros,Antônio Henrique Amaral, Newton Mesqui-ta, Cláudio Tozzi, Aldemir Martins, LúcioPegoraro, Aldir Mendes de Souza e ArmandoSendim. O título da mostra é enganoso, e oque se vê não é representativo da pinturacontemporânea em São Paulo. Mesmo levan-do-se em conta que os organizadores preten-deram mostrar apenas os artistas que se-guem uma linha figurativa, ainda assim aescolha está longe de ser representativa e otítulo continua a não ter justificativa. Ocontemporâneo poderia ser entendido ape-nas em seu sentido mais geral, e quererapenas dizer que são artistas em atividade; oque não resolve a questão, pois Flávio deCarvalho está morto há mais de 10 anos.

A exposição é desigual mas apresentatrabalhos de qualidade, especialmente os deFlávio, sem dúvida um dos artistas maisinteressantes do modernismo paulista. Mas,tal como organizada, a mostra se aproximaperigosamente de ser deseducadora do olhare acaba por dar aos bons trabalhos umcaráter raso e abertamente conservador,mesmo quando os artistas, tomados indivi-dualmente, não o são.

A outra exposição no Paço é uma indivi-dual de Wagner Hermuche, O Espírito Béli-co e a Bomba da Paz, e faz parte de uma sériede eventos intitulados Fala Brasília, que

pretendem mostrar um pouco do que sepassa na capital.

Cidade isolada cultural e artisticamente-,do resto do país, Brasília teve o seu processo *de desenvolvimento fragmentado durantemuitos anos, segundo Wagner Hermuche.Para ele, é mais fácil Brasília manter rela-ções artísticas com o exterior do que com oresto do Brasil. O que explica o fato de queWagner, já tendo exposto na Espanha, ape-'nas agora mostre seus trabalhos no Rio deJaneiro.

Com 32 anos e residente em Brasíliadesde os nove, Wagner é autodidata masainda em criança entrou em contato com apintura, através de sua mãe. De ascendênciajaponesa, seus trabalhos têm algo em co-mum com o abstracionismo informal dosnipo-brasileiros. Mas ele não ficou nisso e sediz influenciado por tudo o que se passou emarte desde o impressionismo.

De início ligado à representação do espa-ço urbano em que vive, as serigrafias maisantigas da mostra de 1983, refletem a imensi-,dão do céu da cidade, a linha do horizonteficando comprimida na margem inferior dopapel. Na pintura, a paisagem foi-se tornan-do mais diluída, embora ainda presente, co-mo no caso dos dois trabalhos que dão otítulo à mostra. São telas de 1984, de grandesdimensões (l,80m de lado), às vezes reunidosem dípticos ou trípticos, e em que o artistaemprega o rolo, o pincel e a seringa paraaplicar a tinta. As obras mais recentes, seri-grafias de 1985, são elaborações mais refina-das dos trabalhos de pintura.

O que Wagner tem em comum com osnipo-brasileiros é um excesso de decorativis-mo, em detrimento de uma pesquisa plásticamais rigorosa. Mas é evidente, como elemesmo diz, que suas informações vêm defontes variadas. Talves o que mais perturbesua pintura seja o excesso de influência queele absorve, sem se deter em nenhuma delasem particular e permanecendo um pouco nasuperfície dos acontecimentos.

Fala Brasília é um projeto que quermostrar ao Brasil que a capital do país não-está inativa, apesar de isolada culturalmen--te. A mostra de São Paulo, por sua vez, quaseafirma o oposto, se o título for levado muito asério e se não se souber que, apesar dostrabalhos mostrados no Paço, os paulistasestão ativos e, mesmo dentro dos limitesestritos da figuração, passam-se mais coisaspor lá do que permite ver a exposição.

Grande Sertão: Veredas

Coreografia estetizante

Macksen Luiz

¦ar Á se tornou bizanti-— B na a discussão sobrefJB as dificuldades detransposição de GrandeSertão: Veredas. A pesqui-sa vocabular da narrativade Guimarães Rosa e o re-gistro literário da trajeto-ria do jagunço Riobaldopelas Gerais são recursosintrínsecos de uma obraque se completa e se reali-za plenamente no gêneroem que foi escrita. O desejode transferi-la ao teatro,como também já ocorreunas áreas de dança e decinema, nada mais é doque a demonstração da ri-queza temática e literáriadeste livro lançado em1956 e que desde então seconstitui como referênciahistórica da literatura con-temporànea brasileira. Aversào teatral de CarlosRocha, que a CompanhiaSonho e Drama de BeloHorizonte apresenta noTeatro Cacilda Becker,nâo pode ser medida pelos

parâmetros que passampela fidelidade ao originalou pela pretensão de rees-crever cenicamente estru-tura literária de códigomuito pessoal. Possível érecriar o espírito da obra,utilizando recursos que es-tão mais afinados com aspossibilidades técnicas dogrupo. A opção do adapta-dor, que também é respon-sável pela direção, foi deabordar o universo de Ro-sa de maneira coreográfi-ca. As palavras quase sãosecundárias diante dasimage que se criam, se bemque em nenhum instantese pretenda reduzir Gran-de Sertão: Veredas única-mente ao entrecho, à su-cessão dos fatos. CarlosRocha capta a alma do ja-gunço revolvendo com po-derosas imagens o cenárioonde se desenrola a ação.

O entrave maior fica porconta dessa correspondên-cia, marcadamente visual,não ser suficiente paraabranger a dimensão depainel, que foi a saida en-contrada para a tradução

teatral. A cena despojada,há apenas um monte deterra que serve de desenhopara montanhas, túmulo emoita, deposita no grupode atores a responsabilida-de de criar essa multiplici-dade de imagens que, senão substituem as pala-vras, pelo menos preen-chem o vácuo que existeentre o literário e o teatral.São várias e de muito efei-to a maioria dessas ima-gens, mas quase nuncaconseguem uma densidadeque ultrapasse o estético.A complexidade de umatemática, que se alimentado regional e alcança a uni-versalidade, poucas vezesestá refletida nesta monta-gem. E a razão para queisso ocorra não se concen-tra no mau aproveitamen-to do material literário,mas às próprias dificulda-des que esse material ofe-rece. A procura dos efeitosteatrais é permanente. Os

.achados são surpreendi-dos, mas insuficientes paraadensar a narrativa tea-trai. Os atores, dedicados a

esta elaboração visual,descuidam um pouco daemissão vocal. Os diálogos,em si já bastante complica-dos com seu vocabulário eprosódia peculiares, cor-rem permanentemente orisco de não ser compreen-didos.

Há algo de dionísico noespetáculo, ao lado de umrigor meio oriental, quasejaponês, que faz com que amontagem fique um poucomais atraente. Mas é umoutro elemento estetizanteque prejudica o desenvol-vimento da saga da jagun-çada de Rosa. Um exemploeloqüente dessa fragmen-taçáo palavra-imagem seexpressa na relação Rio-baldo/Diadorim que se di-lui no quadro geral.

Grande Sertão: Veredas,com as possíveis restriçõesque se possam fazer, seconstitui em trabalho depesquisa e de realizaçãocom um nivel de qualidadee de seriedade dignos daobra que deu origem àmontagem.

TEATRO

pN. ÍTALO E WALMOR — ENCONTRO COMFERNANDO PESSOA — Dramatizaçãocom a participação cie Paulo Rogério (violão) eMarcelo Vanucci (violoncelo) Sobrado do Virodo Ipiranga, Rua Ipiranga. 54 (225-4762). Dia-riamente, às 22h. Ingressos 2U e 3a a Cr$ 80 mil;4a. 5a, 6a e dom. a Cr$ 120 mil e sáb. a Cr$ 150mil.

A obra poética de Fernando Pessoa recebedos atores ítalo Rossi e Walmor Chagas trata-mento pessoal que nunca cai nas banal izaçóessentimentais. Duelo de dois intérpretes degrande sensibilidade, o recital demonstra queemoção e técnica teatral se conjugam com pro-fissionalismo de carreiras sólidas. Atores epoeta ganham, assim, uma contemporaneidadeque esta na essência do universo de Pessoa.COZINHANDO MAÇÁS Texto de Ziraldo.Direção e cenários de Paulo Afonso de LimaCom Débora Duarte e Marcelo Ibrahim. Teatrodo Planetário. Av. Pe. Leonel Franca, 240(2740096). De 4a a 6". às 21h30min; sab . as20h30min e 22h; e dom., as 20h Ingressos de4a a 6a e dom. a Cr$ 40 mil e sáb. a Cr$ 50 milr-K. VELHOS MARINHEIROS — Texto de Jor-

ge Amado. Adaptação de Carlos Szlak.Direção de Ulisses Cruz. Com o grupo de arteBoi Voador, de S. Paulo. Teatro Dulcina, RuaAlcindo Guanabara. 17 (220-6997). De 3a a 6a,às 2 lh; sáb. às 21 h30min; dom. às 19h; vesp 5aas I8h30min. Ingressos 3a a 5a e dom a Cr$ 30mil; 6a e sáb a Cr$ 40 mil vesp 5a a Cr$ 20 mil.Até dia 2 de fevereiro.Pesquisa estilística na mesma linha de teatrode Antunes Filho, Os Velhos Marinheiros re-cria o universo brasileiro de Jorge Amado e ascontradições de uma realidade, quase sempreabsurda, com movimentos coreograficos e totaldepuramento de regionalismos e folcloriza-ções. A direção de Ulysses Cruz é alegre, pi-caresca e poética, estabelecendo uma cena uni-versaiBAILEI NA CURVA Roteiro e direção deJúlio Conte. Com Carlos Lagoeiro, ClaudiaMaoli. Ludoval Campos, William Gavião, LolyNunes e outros. Teatro Glauce Rocha. Av RioBranco. 179 (220-0259). De 4" a sab. às 21h.Vesp. 5", às 18h30min e dom. as 19h Ingres-sos de 4a a 6a e dom. a Cr$ 30 mil e Cr$ 20 mil.estudantes; sab. a Cr$ 30 mil; vesp 5". a Cr$ 15mil. Duração; l h50min. (14 anos). Ate dia 2 defevereiro.FLAVIA. CABEÇA. TRONCO E MEMBROS —Texto de Millòr Fernandes. Direção de LuísCarlos Maciel. Com Ary Leite, Guilherme Ka-ram. José Augusto Branco, Joel Silveira. Ange-la Leal. Dirce Migliaccio. Emiliano Queiroz.José Carlos Sanches « outros. Teatro Ginástico.Av Graça Aranha, 187 (220-8394). De 4" a 6a.as 21.h; sab. as 20h e 22hl5in e dom. às 18h e21h Ingressos 4". 5a e dom a Gr$ 25 mil e 6a esab a Cr$ -10 mil. Duração: 2h20min (18 anos).TUPÀ — Texto de Mauro Rasi. Direção deMiguel Falabella. Com Lucélia Santos. Rubensde Falco. Jacqueline Laurence, Clea Simões eP"abio Vila Verde. Teatro Villa-Lobos. Av Prin-cesa Isabel. 440 (275-6695). 4a a 6 a. as21h30min; sáb. as 22h e dom, às 18hl5min e21 h Ingressos 4a e 5l a Cr$ 40 mil; 6a a Cr$ 50mil e sah a Cr$ 00 mil e dom a Cr$ 40 mil e Cr$30 mil, estudantes Duração lhSOtnin (14anos)DUETO PARA UM SO Texto de Tom Kempins-ki. Direção de Antônio Mercado. Com MarthaOverbeck e Othon Bastos. Teatro Glaucio Gill,Pça. Cardeal Arco verde, s n" (237 7003). 4a e 6a.às 21h30min. 5a. as 17h e 21h30min; sab. as20h e 22h30inin; e dom. às 18h e 21h Ingres-sos 4a e dom a Cr$ 60 mil e Cr$ 40 mil.estudantes; 5a a Cr$ 40 mil 6a e sáb a Cr$ 60milGATAO DE ESTIMAÇAO Comédia de GérardLau/.ier Direção de Cecil Thiré. Tradução deMarisa Murray Adaptação de Luiz FernandoVeríssimo. Com Claudia Raia. Cecil Thiré, Cari-na Cooper »? Paulo Celestino Filho Teatro daPraia. Rua Francisco Sá. 88 (287-7794) De 4a a6a. às 21h30min; sab as 20h e 22h30min edoin.as I9h e 2th30min Ingressos a CrS 60 milDuração: 2h 116 anos)CABRA MARCADO PARA CORRER II — AMISSÃO Remontagem de Cabra MarcadoPara Correr de Martins Pena Direção de Antó-nio Pedro. Com Anselmo Vasconcelos. AndréaDantas, Carlos Gregorio, Clarice Niskíer e ou-tros Teatro da Cidade. Av Epitàcio Pessoa,1664 (247-3292). 5a e 6a. às 21h30min, sab as22h e dom. às 19h e 21 h30min Ingressos 5a aCr$ 40 mil. <>•* e dom a Cr$ 50 mil e sab a Cr$ 60mil Duração lh20min (10 anos) Ate dia 2 de'evereiroNEGOCIOS DE ESTADO Comedia de LouisVerneuil Direção de Flávio Rangel Com VeraFishere Peri y Salles. Jalusa Barcellos e outros.Teatro Clara Nunes. Rua Marquês de S Vicen-te. 52 127-1-9696) De 4 ' a H'1 e dom. as 2 l h. sab.ás 20h e 22h30nmr. vesp õ' e dom as 18hIngressos 4* 5a e dom a Cr$ 50 mil e Cr$ 45

mil. estudantes. 6a e sáb a Cr$ 60 mil. vesp. 5aC.r$ 40 mil. Duração: 2hl0min. (Livre). Ate dia2 de fevereiro.UM BONDE CHAMADO DESEJO Texto deTennesse Williams. Direção de Maurice Va-neau. Cenário de Marcos Flaksman. Com Tere-za Rachel, Luís Guilherme. Louise Cardoso,Osmar Prado. André Felipe, Dalva Ribeiro,Beatriz Veiga. Irma Alvarez. Teatro TerezaRachel. Rua Siqueira Campos, 143 (235-1 113).De 4" a dom as 21 h30min e vesp de 5a, ás 17h edom, ás 18h. Ingressos 4a a C'r$ 35 mil, 5a edom a Cr$ 40 mil; 6a a Cr$ r»o mil e sáb. a CrS 60mil. Duração: 2h30min (14 anos). O espetáculocomeça rigorosamente no horárioGRANDE SERTÃO: VEREDAS — Baseada emJoão Guimarães Rosa, com adaptação teatral edireção de Carlos Rocha. Com a Cia. Sonho eDrama, de Belo Horizonte. Teatro Cacilda Bec-ker Rua do Catete, 388 (265-9933). De 3a a 6a.as 21h; sáb., às 21h30min; e dom. às 19hIngressos de 3a a 6a e dom. a Cr$ 20 mil e sãb. aCr$ 30 mil. Até dia 2 de fevereiro.ASSIM E, SE LHE PARECE — Texto de Piran-dello. Tradução de Millòr Fernandes. Direçãode Paulo Betti Com Nathãlia Timberg. JoséWilker, Sérgio Britto, Yara Amaral. Ary Fon-toura e outros. Teatro dos Quatro, Rua Mar-quês de S Vicente. 52 2" (274-9895) De 4a a 6a.às 21 h30min; sab . às 20h e 22h30min; dom. às18h e 21 h. Ingressos 4a, 5a e dom . «a Cr$ 60 mile CrS 50 mil. estudantes; 6a. a CrS 60 mil esãb.,a CrS 70 mil. O espetáculo começa rigorosa-mente no horário. Duração: 2h (livre).BATALHA DE ARROZ NUM RINGUE PARADOIS — Comédia de Mauro Rasi. Direção dePaulo Reis. Com Bia Nunes e Miguel Falabella.Teatro de Arena. Rua Siqueira Campos, 143(235-5348). 5a e 6a as 21h30min; sab. às 20h e22h30min e dom. às 18h e 20h30min. Ingres-sos, 5a a Cr$ 30 mil; 6a e dom a CrS 40 mil; sáb. aCrS 50 Duração: lh30min (14 anos). Até 2 defevereiro.FELIZ PASCOA — Texto de Jean Poiret. Direçãode José Possi Neto. Com Paulo Autran, KarinRodrigues. Claudia Alencar, Sérgio Mamberti eoutros. Teatro da Galeria. Rua Senador Ver-gueiro, 93 (225-8846). De 4a a 6a. as 2 1 h; sab. às20h e 22h; e dom, às 18h e 20h Ingressos 4a. 5ae dom a CrS 70 mil e Cr.$ 40 mil. estudantes; 6a esab a CrS 70 mil.TEM FAMÍLIA NA FOLIA — Comédia comtextos de Jose Fernando Bastos. Bemvindo Se-queira e Gugu Olimecha. Direção de RobertoAzevedo. Com Nadia Maria. Marlene Casanova.Kiriaki. Rogério Cardoso e Sebastião Lemos.Teatro Alaska. Av. Copacabana. 1 24 1. De 2a a4a e dom , as 21 h30inin; sáb. ás 20h. Ingressos2a a CrS 30 mil; 3a, 4a e dom. a Cr$ 35 mil; e saba Cr$ 40 mil (1 6 anos).O TEMPO E OS CONWAYS ~ Texto de J. BPriestley Tradução de Renato Icarahy Direçãode Eduardo Tolentino de Araújo. Com AracyBalabanian. Jorge Bueno, Denise Weinberg,Emilia Rey, Nadia Carvalho e outros. TeatroNelson Rodrigues, Av. Chile, 230 (212-5695).De 4a a sab. às 21h30min e dom. as 20h.ingressos 4a. 5a e dom a CrS 40 mil 6a a CrS 50mil e sáb a CrS 60 mil. Estacionamento próprio.Duração: 2h. (14 anos).BEL PRAZER Espetáculo de teatro e músicacom direção e interpretação de Tini Rescala eStella Miranda. Musicas de Tim Rescala. Du-sek. Satie e Nino Rota Teatro Cândido Mendes.Rua Joana Angélica. 63 (251-2596). De 4a a 6a.as 21h30min; sab. às 21h30min e 24h dom. as2 l h Ingressos 4a. 5a e 2a sessão de sab a CrS 30mil. 6a a Cr$ 40 mil. sab Ia sessão a CrS 50 mile dom a 40 mil e CrS 30 mil, estudantes.ESCOLA DE MULHERES - Texto de MolièreCom Jorge Dona, Ana Luzia Lacombre, FlavioAntônio, Cláudio MacDowell e outros TeatroJoão Caotano, Pça Tiradentes. s n" (221 0305).De 4a a sáb. ás 2 1 h30min. dom. às 20h. vesp de5". às I8h e sab. as I9h Ingressos de 3" a 5* aCrS 20 mil, de 6a a dom a CrS 30 mil. Ate dia 2de fevereiro.QUALE GATINHO — Texto de Antônio Bivar.Direção de Amír Haddad Com Brigitte Búzios eFrederico de Francisce Teatro Delfin Rua Hu-maita, 275 (266-4396) 6a e sab. as 24h Ingres-sos a CrS 50 milUM POUCO DE BRECHT... — Cenas dp Terror eMisérias do II Reich Direção de Carmen Fi-gueira Com os alunos do curso de teatro Ar-mando Gonzaga Teatro Armando Gonzaga,Av Ciai Cordeiro de Farias. 5J l (350-6733).Sab, as 2lh30min e dom, as 21 h Ingressos aCrS 10 mil (livre)APARECEU A MARGARIDA Texto d.- Rober-to Athavde, Direção cie Luiz Mendonça e Lucre-cia Iacovino Com Marcos de Sou^.a Casa doEstudante do Brasil Pça Ana Amélia. 9 9 5"6a e dom às I8h30min. sab. as 20h Ingressos aCrS 20 mil (14 anos).

DIREITA VOLVER — Comédia de Lauro CésarMuniz. Direção de Roberto Frota. Com Rosama-ria Murtinho, Mauro Mendonça, Débora Duar-te, Felipe Wagner, Ana Maria Nascimento eSilva e outros. Teatro Vanucci, Rua Marquês deS. Vicente, 52 3o (274-7246). 2a e 3a, as21h30min;de4aa6a,à8 17h. Ingressos 2a e 3aaCrS 60 mil; 4a a 6a a CrS 50 mil e CrS 40 mil.estudantes. Duração lh45min. (18 anos).PÓ ROMEU - Texto de Efraim Kishon. Tradu-ção de Millòr Fernandes. Direção de AdrianoStuart. Com Otávio Augusto, Cininha de Paulae Odilon Wagner. Teatro Mesbla, Rua do Pas-seio, 42 1 1° (240-614 1). De 4a a 6a. ás 2 l h; sab.,as 20h e 22h30min, dom., às 18h e 21 h Ingres-sos 4a. a CrS 35 mil, 5a a dom., a CrS 40 mil; 6a esab , a CrS 50 mil.ESTOU AMANDO LOUCAMENTE... — Texto deKevin Wade. Direção de Cláudio Cavalcanti.Com Cláudio Cavalcanti, Gracindo Jr e MariaLúcia Frota. Teatro Senac, Rua Pompeu Lourei-ro, 45 (256 264 1). 5a. às 21h30min; 6a e sáb.. às

rr '•

O espetáculo Batalha deArroz Num Ringue ParaDois, com Bia Nunes e

Miguel Falabella, sai decartas no próximo fim de

semana

22h.edom.,as I8h Ingressos 5aedom..aCr$45 mil e 6a e sab , a CrS 50 mil Duração

1 h30min. (18 anos).QUANDO O CORAÇÀO FLORESCE - Texto deAlexei Arbuzov. Tradução de Maria Murray.Direção de Paulo Autran Musicas de CarlosLira. Com Eva Wilma e Carlos Zara. TeatroCopacabana. Av Copacabana, 327 (257-1818).De 4a a sáb, as 2 1 h30min. dom. às 20h. Ingres-sos 4a. 5a e dom a CrS 40 mil; 6a e sab a.CrS 50mil (14 anos).

COLETIVA — Pinturas de Volpi. Bianco. Teruz,Mabe, Guignard. Manoel Santiago. Ivan Frei-tas. Romanelli e outros Contorno. Rua Mar-quês de S Vicente, 52/261 . De 2a a 6a das 1 Oh as19h;sáb das 10b às 18h Até o dia 13.SETE PINTORES — Pinturas de Amélia Bressa-ne, Apparecida Picanço Goulart, Dea Junquei-ra Xavier. Picanço. Jorge Barreira. NewtonLesme e Paulo Villela de Moraes Jordy Galeriade Arte. Rua Visconde de Piraja. 82 1 12. De 2aa 6a das lOh às 2lh, sab das lOh as 18h AteamanhãCOLETIVA — Pinturas de Bustamante Sá,Frank Schaeffer. Geza Heller, Jose Paulo. Pin-daro Castelo Branco. Dallier e outros. Basilio.Av Atlântica, 4240 224. De 2a a 6a das lOh as21 h; sab. das lOh as 19h Até o dia 15.COLETIVA DE VERÃO - Trabalhos de InosCorradin, Roberto Parago. Luiz Ventura, Gro-ver Chapman e outros; Galeria Toulouse. Av.Epitacio Pessoa 1264 De 2' a 6a das lOh às21h;sab das lOh às I8h Até o dia 15.COLETIVA Trabalhos de Palatnik. AscánioMMM. Franz Weissmann. Vasco Prado. BrunoGiorgi e outros Aktuell Av Atlântica.4240 223 De 2a a 6a das l Oh as 20h. sab das14h as I8h Ate o dia 15 de março.

EM ALGUM LUGAR FORA DESTE MUNDO —Texto de José Wilker Direçáo de Celso Terra.Com Di Veloso. Nelson Naires. Jorge Duarte.Andreana Canabrava e Andréa Petti. Teatro deBolso. Av. Ataulfo de Paiva. 269 (239-1498) 2" e3". às 21 h e 6a e sáb. às 24h. Ingressos a CrS 30mil.

ANALISTA DE BAGE N" 2 — O MUSICALTCHÊ — Texto de Luiz Fernando Veríssimo.Com Simone Carvalho, Cláudio Cunha e outros.Cine-Show de Madureira. RuaCarolina Macha-do, 542 (359-8266). 6a a dom. às 20h. Ingressosa CrS 25 mil.VIVA A NOVA REPUBLICA || Texto de JesusRocha. Direção de Carlos Imperial. Com MiltonMoraes, Íris Bruzzi, Isa Rodrigues e Nina dePádua. Teatro Vanucci, Rua Marquês de S.Vicente, 52/3° (274-72®. De 4" a 6\ as21h30min; sáb, às 20h30min e 22h30min; domàs 19h e 21h30inin. Ingressos 4a e 5a e dom. aCrS 40 mil; 6'* e sáb. a CrS 50 mil (16 anos).CEC1LY ACREDITAVA QUE EU SERIA GRAN-DE - Texto e direçáo h interpretação de Rober-to Muniá baseado na obra e vida de FernandoPessoa. Teatro da Aliança Francesa de Botafo-go Rua Muniz Barreto, 730(286-4248), De 5a asáb, as 21h; dom, as 19 e 21h. Ingressos a CrS30 mil. e CrS 20 mil, estudantes. Duração:h 15min. (16 anos).GRETA GARBO, QUEM DIRIA. ACABOU NOIRAJÁ — Texto de Fernando Mello, Direçáo deAttilio Riccó. Com Milton Have. Rômulo Aran-tes e Solange Couto. Teatro Serrador, RuaSenador Dantas. 13 (220-5033). De 4a a dom. as21hl5min. Ingressos de 4a a 6a a CrS 40 mil esáb. e dom. a Cr$ 50 mil.O FUTURO ESTÁ NOS OVOS — Texto de Entre-ne Ionesco. Tradução de José Carlos Gondim.Direção de Tonico Pereira. Com Afonso Aran-tes, Álvaro Sá, Cláudia Paiva e outros. TeatroDelfin. Rua Humaitá, 275. 3a e 4a. ãs21h30min; 5H e 6a. às 20h. Ingressos a CrS 30mil. (14 anos). Até dia 28 de fevereiro.ROCKY STALLONEII — Texto de Paulo Afonsode Lima. Direção de Fernando Carreta. ComMarcelo Ibrahim, Antônio Breves, Cláudia Net-to e outros. Teatro Vanucci, Rua Marquês de S.Vicente. 52/3°. 6a. às I9h e sáb., as I8h30min.Ingressos 6a. a CrS 25 mil e sáb., a CrS 3o mil.Até amanhã.A VIAGEM DE PEDRO — Texto de AugustStrindberg. Tradução, adaptação e interpreta-ção de alunos do curso livre da Casa de Artes deLaranjeiras. Orientação de Luís Antônio Marti-ne/. Corrêa. Na CAL. Rua Rumània. 44 (225-2384). Sáb. e dom., às 20h. Ingressos a Cr$ 10milTEATRO MAIS ALTO FESTIVAL NA SERRA— Programação: 6a, às 21h30min. O Noviço,texto de Martins Pena. Direçáo de EduardoTolentino Araújo. Com o grupo TAPA; sáb. edom . ãs 17h. Pinoquio. direçáo de EduardoTolentino. Com o grupo TAPA; sáb.. ás2lh30inin Mesa de Bar. sliow humorístico comRogério Froes e Márcio Couto; dom., ás21h30min. A Casa de Orates, texto de Artur eAloisio Azevedo. Direçáo de Eduardo Tolenti-no Teatro Higino, Teresópolis.A Associação Carioca de Empresários Teatraiscoloca à venda em suas agências ingressos apreços de bilheteria, de todas as peças emcartaz no Rio. com entrega a domicílio, semacréscimo no preço As agências funcionam noRio-Sul (de 2" a sab . das lOh às 22h). na Pça NSa. da Paz (de 3a a dom., das lOh às 22h) e noLgo da Carioca (de 2a a 6a. das lOh as 18h), e otelefone para informações e 542-4477.

VIII SALÁO NACIONAL DE ARTES PLASTI-CAS DA FUNARTE — Exposição das obras del 17 artistas selecionados, artistas convidados

e A Outra Geração 80. No mesmo local serãoexibidos filmes e vídeos Museu de Arte Moder-na. Av Beira Mar, sn" De 3a a 6a. das 12h as17h. Sábados e domingos, das I2h as I8h Atedia 2 de fevereiroCARMEN E A MODA DE CARLA ROBERTO —Exposição de trabalhos da figurinista CarlaRoberto inspirada em Carmen Miranda. MuseuCarmen Miranda. Av Ruy Barbosa, s n". Par-que do Flamengo. De 3a a 6a das 1 lh as I7h.sáb. dom . e feriados das I3h as I7h. Até o dia 4.BAHIA TERRA MAGICA — Exposição de foto-grafias de Alain Draeger Cafe des Arts doHotel Meridien Av. Atlântica, 1020 Diana-mente das lOh as 20h Até o dia 31WAGNER HERMUCHE — Óleos e serigrafias.Paço Imperial, Praça XV De 3'' a dom das l lhas 17h Até o dia 8DIMENSÕES GRAFICAS — Trabalhos de Ama-dor Perez. Anna Lúcia Durões. Fernando Du-vai Leria Berg-slem e outros Sala de Exposi-çoes da Casa de Rui Barbosa. Rua São Clemen-te, 134 De 2 a #> das lOh as lTh. sáb. da.s I3hás 1 7h Ate o dia 22ITAL1A: UMA GERAÇAO — Exposição de traba-lhos de artistas italianos que durante os anos

70 dominaram o circuito de arte. Galeria Tho-mas Cohn, Rua Barão da Torre. 185. De 2a a 6adas 14h as 21h; sab. das 16h às 20h Até o dia30.A CARREIRA DAS ÍNDIAS E O GOSTO DOORIENTE Exposição de objetos orientais dosséculos XVIII e XIX como marfins, jóias, lou-ças e pratarias. Museu Histórico Nacional. Pra-ça Marechal Âncora, s/n°. De 3a a 6a das lOh às17h30min; sáb., dom e feriados das 14h30ininàs I7h30min.O ROTEIRO DO BRASIL — Exposição de rotei-ros oceânicos, da costa brasileira, cartas náuti-cas e de obras raras Museu Naval e Oceanogra-fico, Rua Dom Manuel, 15. Praça XV. Diana-mente das 12h às 16h30min. Ate o dia 31O MOMENTO SUCESSÓRIO BRASILEIRO1984 1985 — Seleção de 120 fotos englobandoas campanhas pelas diretas, a doença e a mortede Tancredo Neves e os primeiros 60 dias dogoverno Sarney. Galeria de Fotografia Funar-te. Rua Araújo Porto Alegre. 80. De 2a a 6a. das10h30min às I8h. Ate dia 27 de fevereiro.MINISTROS DA FAZENDA - Acervo Fotogra-fico. Museu da Fazenda Federal. Av. Pres. An-tônio Carlos, 375/spbreloja. De 2" a 6a das 1 lhàs I7h.RECORDANDO A PRAÇA ONZE — Ambienta-ção que lembra os tempos antigos da PraçaOnze. Galeria Rodrigo Mello Franco de Andra-de. Rua Araújo Porto alegre, 80. De 2a a 6a daslOh às I8h. Até o dia 7.ROSITA FURTADO — Aquarela e esculturas.Galeria de Arte do Hotel Nacional. Av. Nie-meyer, 769. Diariamente das 8h às 22h Até odia 31.TAMARINDO — Tapeçaria Culturall. Av. RioBranco. 133/1007. De 2a a 6a das 13h às 19h.Até o dia 6.PAULO MARIOZZI — Móveis e luminárias emmármore e granitos. Living Galeria de Arte.Rua Paul Redfern, 48. De 2a a 6a das lOh as19h. Até o dia 31.JOÁO RICARDO MODERNO — Pinturas PetiteGalerie. Rua Barão da Torre. 220. De 2a a 6a das15h «às 21h. E, na MP2 Arte, Rua Visconde dePiraja. 167. De 2* a B" das 15h as 21 h, sab. das10h ás 18h. Até o dia 28.

PINTURA CONTEMPORÂNEA DE SÀO PAU-LO — Pinturas do Acervo do Museu de ArteBrasileira e da Fundação Armando AlvaresPenteado. Paço Imperial. Praça XV De 3* adom. das 11 h as 17h. Até o dia 28 de fevereiro.NEWTON CAVALCANTI - Pinturas, desenhose gravuras. Sala Carlos Oswald do MNBA. RuaMéxico esquina Heitor de Mello. De 2a a 6a. daslOh ás 18h. Até dia 28 de fevereiro.COLETIVA — Trabalhos de Sérgio Maurício.Paulo Camarão, Marcelo Magalhàes, Luciano eoutros. Mezanino do Metrô Carioca De 2a a 6adas 7h as 23h. Até o dia 6.BEATRIZ LUZ - Aquarelas sobre gravuras doséc. XVIII. Galeria Macunaima. Rua México,esquina com Araújo Porto Alegre. De 2a a 6adas lOh as 18h. Até o dia 6.O TRAJE CERIMONIAL AFRO-BRA8ILEIRO- Desenhos de Raul Lody. Sala Bernardel-li/MNBA. Av. Rio branco, 199. De 3a a 5a daslOhàs 18h30min, 4a e 6a das 12h às 18h30min;sáb. e dom. das 15h às 18h. Até o dia 7.RUTH DE SOUZA — 40 ANOS DE VIDA ARTÍS-TICA - Exposição comemorativa sobre os tra-balhos realizados pela atriz. Modern Time».Rua Visconde de Pirajá. 177. De 2a a 6a das 9hàs 19h. Até o dia 14.HERIVELTO: DOCUMENTOS DE UMA VIDA —Exposição de fotos, capas de discos, recortes dejornais troféus que mostram a trajetória docompositor. Galeria Espaço Alternativo da FU-NARTE, Rua Araújo Porto Alegre. 80. De 2a a6a das lOh às 18h. Até o dia 7. No local haverátambém exibição de um videotape.PAPEL E VOLUME — Coletiva com obras deAugusto Rodrigues. Bruno Giorgi, Hélio Ro-drigues e outros. Villa Riso. Estrada da Gávea.728. De 2a a 6a. das 13h ãs 20h. Sábados, das14h ás 20h. Até 31 de janeiro.PINTURA E POESIA — Trabalhos de AugustoRodrigues, Carlos Bracher, José Paulo Moreirada Fonseca, Luzia Viana e Roberto Magalhães.Espaço BNDES, Avenida Chile, 100. De 2a a 6adas lOh ás 19h. Até o dia 31.SILVESTRE MACHADO — Fotografias Centrode Artes do SESCTijuca, Rua Baráo de Mesqui-ta. 539. De 2a a e" das 13h as 22h. sáb. e dom.das I3h às 21h. Até o dia 2.

ARTES PLASTICAS

Cavalgue ao lado deles para a aventura de sua vida!C.OLl AIBIA Picn RESmup UWRENCF. KASDAN"S1I.VERAD0"

KEHK KiJNK SCOTT GLENN ROSANNA ARQ1HTF. (OIINCUSESEKEVIN COSTÍER BKlAN DENNKHY DAXNY ULGVKR JEFF GOLDBIUM UNttt HIMHRl CE KW II CiHTOS GWRI.ES OKÍp, MICHAEL (.RIIJ.O

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Afioio i/o >cji iuhricuiile ilr ( '.()(.\\-C()l. \UOb 1-9= pinnaciroI CINELÃNDIA 1 |COPACABANA|

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1 CAXIAS I IQRANDEI | NITERÓI |

Há algo de novo no oeste. De Laiurence Kasdanque escreveu "Os Caçadores da Arca Perdida"

e co-escreveu "O Império Contra-Ataca" e"O Retomo de ]edi". Vem aí...

JORNAL DO BRASIL FIM BE SFMMm sexta-feira, 24/1/86 o CADERNO B o 9

jf, ,M*s ' [¦':

"'

^^ Crisiop/^*Reeye

volta a usar seas poderes cojitraos malfeitores de Metrdpolis

O Super-Homem Cristopher Reeve volta a usar seus poderes contraos malfeitores de Metrópolis

O eterno "charme

dos olhos azuis

Mirictm Lage

a LÉM de uma boa seleçãoZ« de filmes, a televisão re-

JL JSL servou para este final desemana boas atrações musicais eesportivas. Hoje. à meia noite, aTVE coloca no ar o eterno char-me de Frank Sinatra e a arte deum dos melhores guitarristas dejazz contemporâneo, BarneyKessel. A produção do especial éda RTC de São Paulo e tem comofio condutor a apresentação deSinatra no Night Club do HotelMaksoud Plaza, em 1980. Gran-des sucessos de sua carreira natrilha sonora: "My Way, I"ll SeeYou In My Dreams, Strangers InThe Night e Corcovado.

A outra estrela do programa,Barney Kessel tem um riquíssi-mo currículo n?. área musical:integrante da orquestra de OscarPeterson, arranjador de BossaNova nos anos 60 e, mais recente-mente, participou do movimentode jazz-rock. Ele costuma definirseu estilo do tocar guitarra e oformato de suas composiçõescom a arte de um arquiteto: "pri-meiro filtro as informações para

depois fazer o produto final". Noespecial serão apresentados osmelhores momentos de Kessel noII Festival de Jazz de São Paulo.

Amanhã, às 13h30min, o Jor-nal Hoje tem uma convidada es-pecial: a atriz Fernanda Torres.Na televisão, ela começa as gra-vações de Selva de Pedra, nopapel de Simone. No cinema, é aatriz principal de Marvada Car-ne, de André Klotzel, Eu sei QueVou Te Amar, de Arnaldo Jabor eCom Licença, Eu Vou à Luta, deLui Faria. A profissão, a família eos planos são os temas da conver-sa, conduzida pela jornalista San-dra Moreyra.

Uma bela atração esportiva às15h: Manchete, Bandeirantes eTVE vão transmitir a partida se-mifinal do Campeonato Brasilei-ro de Vôlei Feminino. No dia se-guinte, no mesmo horário, essastrês emissoras colocarão no ar agrande final do torneio. Paraquem gosta de tênis, a Bandei-rantes oferece um presente: àsllh de sábado, exibe a final doTorneio Volkswagen de Tênis, di-reto do Hotel Jequitimar, emGuarujá.

Um festival de

grandes estrelas

O fim de semana está quentede atrações, entre os filmes pro-gramados pelas emissoras de TV.Amanhã, pelo menos dois gran-des filmes merecem ser vistos:Chinatown, a tentativa do polo-nês Roman Polanski de reviver oclima dos grandes filmes degangster do passado. Brilhanteparticipação de Jack Nicholson,Faye Dunnaway e John Huston.Mas o melhor fica com Nunca FuiSanta, um melodrama denso egrave, o melhor papel dramáticoda divina Marilyn Monroe. Aindano sábado, dois filmes interessan-tes: Zorba, O Grego, com Antho-

ny Quinn e Alan Bates, e A Favo-rita de Júpiter, um must para osapreciadores das acrobaciasaquáticas da bela Esther Wil-liams.

No domingo, apenas dois bonsfilmes. Ferdinando, O Rei de Ná-poles, uma boa comédia italianacom Vittorio De Sica e MarcelloMastroianni, e Duelo ao Sol, umdos melhores westerns dos anos40, com Jennifer Jones, JosephCotten e Gregory Peck, dirigidospor um mestre: King Vidor. Umasuperprodução que merece servista. (Paulo A. Fortes)

Os filmes da TVO herói voa de novo

Paulo A. Fortes

Ea aventura continua. O Homem

de Aço, depoi» de descansaruma semana, volta para defenderMetrópolis das malvadezas de trêsbandidos, recém-chegados de Krip-ton. Para complicar, os meliantestêm os mesmos superpoderes do su-per-herói. Está preparado o cenáriopara mais um superduelo e só resta anós, simples mortais, assistir de ca-deira ao desenrolar da trama. Super-man II (TV Globo, 21h25min) aindatem mais ação, ritmo e emoção doque o filme que o antecedeu. Reali-zado na mesma época de SupermanI, o filme é dirigido pelo competenteRichard Lester, que adora fitas comritmo vertiginoso, muita surpresa,poucos momentos de descanso. Elefaz assim desde Os Reis do Ye Ye Yee Help, com os Beatles, lembram?Para muitos fãs do Homem de Aço,Superman II é o melhor filme dasérie. Vale a pena conferir.

Outra boa pedida para hoje é OCaminho do Arco-íris (TV Globo,0h40mini, com Fred Astaire e PetulaClark. É a estréia de Francis FordCoppola na grande indústria ciné-matográfica. Sobre Coppola muitoteríamos a dizer. Menino prodígio,com mestrado em cinema na Univer-sidade de Los Angeles, ele é conside-rado um dos mais brilhantes e con-trovertidos realizadores do cinemaamericano, desde 1972, quando es-tourou nas telas com O PoderosoChefão, um dos filmes de maior su-cesso de bilheteria até hoje. Oscar demelhor filme. Ele já havia pnhooutro Oscar antes, pelo roteiro dePatton, fez grande sucesso tambémcom A Conversação e arrebatoumais sete estatuetas com O Chefão,parte II, que, ao contrário do quesempre se espera dos segundos fil-mes, é melhor do que o anterior. Masele quase levou seu estúdio à falén-cia com Apocalipse Now, uma bela emegalomaníaca superprodução so-bre a Guerra do Vietnã.

O Caminho do Arco-íris antecedea todo este turbilhão. Trata-se deum luxuoso musical, com algumaspitadas de crítica social e corretaparticipação de Fred Astaire e Petu-la Clark. Foi um retumbante fracas-so de critica e público. O filme nãotem, nem de longe, a genialidade e aousadia que Coppola colocaria comosua marca, nos filmes que fariaadiante. Mas é um filme agradável,com belas canções. Um bom entrete-nimento.

UM CÁO MARAVILHOSOTV Globo — 14h20min

(Lad: A Dog) produção americana de 1961,dirigida por Aram Avakiam e Lealie H. Martin-son. Elenco: Peggy McCay, Peter Breck, CarollOConnor. Angela Cartwright. Colorido (06min).Melodrama canino. Casal (Breck e McCay)

ganha um coolie: Lad. Filha (Cartwright) dovizinho (OConnor) é paralítica. e faz amizadecom o cão. e esta amizade lhe será útil nofuturo.AS SETE CIDADES DE OUROTV Record — 15h

(8even Cities of Gold) produção americana de1655. dirigida por Robert D. Webb. Elenco:Anthony Quinn, Michael Rennie, RichardEgan e Rita Moreno. Colorido (103 min).Aventura. Em 1776, expedição espanholaviaja do México à Califórnia, em busca das SeteCidades de Ouro.COMA

TV Manchete — 21h20min(Coma) produção americana de 1977, dirigidapor Michael Crichton. Elenco: Geniviève Bu-jold, Michael Douglas, Elizabeth Ashley. RipTora. Colorido (112 min).

Drama. Amiga (Lois Chiles) de cirurgiá(Bujold) está em coma. A médica investiga ocaso. descobre que cirurgiões (Torn e RichardWidmark) provocam coma nos operados, paraaumentar o número de doadores para trans-plantes.

SUPERMAN IITV Globo — 21h25min

(8uperman II) produção americana de 1980,dirigida por Richard Lester. Elenco: Chriato-pher Reeve, Margot Kidder, Gene Hackman,Ned Beatty, Valerie Perrine, Terence Stamp.Colorido (123 min).

Superaventuras. Três criminosos, banidosde Kripton, chegam à Terra com os mesmospoderes do Super-Homem (Reeve), com quementram em duelo de vida ou de morte. E, naredação do Planeta Diário, Lois Lane (Kidder)Declara a Clark Kent estar apaixonada peloHomem de Aço.

UM GRITO DE MULHERTVS — 22h20min

The Screeming Woman) produção america*na de 1971, dirigida por Jack Smigth. Elenco:Olivia de Havilland, Joseph Cotten, Walter Pid-geon, Ed Nelson. Colorido (73 min).

Milionária (De Havilland), recém-saida desanatório, duvida da própria cura quando des-confia da existência de uma mulher, enterradaem algum lugar de sua propriedade. Feito paraa TV.

ENSINA-ME A ROUBARTV Bandeirantes — 23h30minVioletta & Françolo) produção francesa de

1977, dirigida por Jacques Rouffio. Elenco:Isabelle Adjani, Jacques Dutronc, Serge Reg-giani, Léa Massari. Colorido (99 min).

Comédia aventuresca. Casal (Adjani e Du-trone) vive intensamente. Uma vida dura. cheiade aventuras e malandragem. O tipo de casalque não faz a alegria dos parentes mais velhos.

O CAMINHO DO ARCO-ÍRISTV Globo — 0h40min

(Finian's Rainbow) produção americana de1968, dirigida por Francis Ford Coppola. Elen-co: Fred Astaire. Petula Clark. Don Francks.Tommy Steele, Barbara Hancock. Colorido (140min).Fábula musical. Irlandês (Astaire) e suafilha (Clark) atravessam os Estados Unidos, embusca do Vale do Arco-íris onde irão enterrarum pote mágico que roubaram dos duendes e

que os tornaria ricos. Lá, acabam se envolven-do na luta do povo contra um político corrupto(Keenan Winn). Legendado

LIGAÇÕES PROIBIDASTV Bandeirantes - 2h

(Brlef Encounter) produção inglesa, dirigidapor Alan Bridges. Elenco: Sophia Loren. Ri- ,chard Burton, Jack Hedley. Rosemary Leach.Colorido (103min.)Melodrama. Mulher casada(Loren)com umadvogado (Hedley) conhece médico (Burton) eacaba se envolvendo emocionalmente com ele.Legendado.

TERROR NA TORRETV Globo — 2h40min(Terror on the 40th Floor) produção americanade 1974, dirigida por Jerry Jameson. Elenco:John Forsythe, Joseph Campanella. Lynn Car-lin, Anjanette Comer. Colorido (lOOmin).Catástrofe. Sete pessoas estão em reuniáa,no 40u andar de um edifício. Infeiiauneota, %reunião tem que ser interrompida, powjwe oedifício pega fogo. A coisa fica preto, e cies •tentam fugir ás chamas e à fumaça. Fttto DOTOa TV.

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CRIANÇAS

PELE DE ASNO — Texto de Liliana Nevesbaseado em Charles Perrault. Teatro Villa-Lobos. Av. Princesa Isabel. 440 (275-6695).Sab., ás i7h,edom.,ãs I6h. Ingressos a Cr$ 15mil. Até domingo.SIMBAD DE BAGDAD — Texto de Lenita Plonc-zynski e Cláudio Tovar. Direção de CláudioTovar. Com Lucinha Lins. Cláudio Tovar. Pao-letti e outros. Teatro Nelson Rodrigues. Av.Chile. 230 (212-5695). Sáb. e dom., ás 16h e17h30min. Ingressos a Cr$ 30 mil.JOÁO E MARIA — UMA HISTORIA DE VER-DADES E MENTIRAS — Texto e direção deFernando Vi liar. Com o grupo Vidas Erradasde Brasília. Teatro do Sosc da Tijuca, RuaBarão de Mesquita. 539. Sáb. e dom., às16h30min. Ingressos a Cr$ 15 mil. Até do-mingo.

A Turmado Balão

Mágicocontinua

em cartazno Scala,

num showbastante

luxuoso emque não

faltammulatas, jfmágicos,

*

calhambe-ques e um

equilibristachinês

AVENTURAS DE TOM SAWYER — Texto deMark Twain traduzido por Monteiro Lobato.Adaptação de Roberto Bomtempo. Direção deRoberto Bomtempo e Roney Villela. Teatro doAmérica. Rua. Campos Sales. 1 18 (234-2060).Sálj e dom, as 17h30min. Ingressos a Cr$ 20mil.AO PÉ DO OUVIDO — Texto de Alice Reisbaseado em conto de Marina Colasanti. Direçãode Shimon Nahmias. Teatro Glauue Rocha, Av.Rio Branco, 179. Sáb. as 17h30min e dom. ás17h. Ingressos a Cr$ 12 mil. Ate dia 2 defevereiro.SUJÒ NO OLIMPO — Texto original A Paz, deAristófanes. Adaptação e direção de CláudioTorres Gonzaga. Com o grupo Maxmellow. Toa-tro Cândido Mendes, Rua Joana Angélica. «3(227-9882). Sáb. as I7h e dom. as 16h. Ingres-sos a Cr$ 20 mil.

A CASA D&CHOCOLATE Texto de NazarethRocha. Direção de Wagner Lima. Teatro deBolso. Av. Ataulfo de Paiva, 269 (239-1498).Sáb e dom. as 17h30min. Ingressos a Cr$ 20mil.O BICHINHO DA MAÇA — Texto de Ziraldo.Adaptação e direção de Carlos Arruda. Com ogrupo Cante Conte. Teatro Delfin, Rua Humai-tá. 275 (266-4396). Sab. e dom., as 18h. Ingres-sos a Cr$ 90 milA CONSTITUINTE DA NOVA FLORESTA —Texto de Arnaldo Niskier. Adaptaçào teatral deJosé Roberto Mendes. Direção de Rodrigo Fa-rias Lima. Teatro Vanucci, Rua Marquês de S.Vicente 52 (274 7246). 6a. as 15h e sab e dom.as 17h. Ingressos a Cr$ 20 mil.ENTORNANDO O SONHO — Texto de DanielHerz. Direção de Mário Roberto e Daniel Herz.Com o grupo Teatro Criais. Teatro da Cidade.Av. Epitacio Pessoa. 1664. Sab. e dom . as 17h.Ingressos a Cr$ 15 milO MENINO DA CABEÇA DE CEBOLA — Textode Sandra Autuori, baseado no conto de LuísMachado. Direçáo de Helson Patury. Com ogrupo Teatro Mágico. Sala Monteiro Lobato,•nèxo ao Teatro Villa-Lobos. Av. Princesa Isa-bel. 440 (275-6695). Sáb. e dom., às 17h30min.Ingressos a Cr$ 12 mil.o UNICÓRNIO — Texto de Paulo César Couti-nho. Direçáo de Jorginho Ayer. Teatro Delfin.Rua Humaitá. 275 (266-4396) Sáb e dom, as16h30mm. Ingressos a Cr$ 20 mil.NO PRINCIPIO. AGORA E SEMPRE... — Textoe direçáo de Regina Fontenelle Teatro da Casado Estudante Universitário, Av. Rui Barbosa.762(551-3347). Sáb. e dom . as 18h. Ingressosa Cr$ 10 mil. Sáb.. espetáculo para a classeteatral.A MAGIA DA FLORESTA - Texto de FredmanRibeiro Direçáo de Bruno Barroso Teatro Au-

rimar Rocha, Av. Ataulfo de Paiva. 269 (239-1498). Sáb. e dom., as 16h. Ingressos a Cr$ 20mil.O PATINHO FEIO — Texto de Maria ClaraMachado. Direçáo de Fernando Berditchevsky.Coreografias de Juliana Carneiro da Cunha.Teatro de Arena, Rua Siqueira Campos. 143(235-5348). Sáb., as l7hedom.,às 16h. Ingres-sos a Cr$ 20 mil. Até domingo.AMBRÓSIO. O SUPERBONECO— Musical comtexto e direçáo de José Luiz Rodi. Cine-Show deMadureira, RuaCarolina Machado. 542. Dom.,às 17h. Ingressos a Cr$ 8 mil. Até dia 2 defevereiro.BRINCANDO DE ROMEU E JULIETA — Musi-cal infanto-juvenil de Neyde Lira e FátimaGabriel baseado em Shakespeare. Direção de

Neyde Lira. Teatro do América. Rua CamposSales. 118 (234-2060). Sáb e dom. às lBh.Ingressos a Cr$ 25 mil.OS TRÊS PORQUINHOS E O LOBO MAU —Direçáo de Jair Pinheiro. Sáb e dom. às 16h, noTeatro Brigitte Blair. Rua Miguel Lemos, 51(521-2955). Ingressos a Cr$ 15 mil.A REVOLTA DOS BICHOS — Texto de Manas-ses Sessanam, Tijuca Tênis Clube, Rua Cde deBonfim. 451 (268-1012). 5ae6a, às !7h30minedom . às 10h30min. Ingressos a Cr$ 15 mil.POPEYE E OLIVIA PALITO EM BUSCA DOTESOURO — Com o grupo Carrossel. De 2* a 6a,às 17h, no Teatro da Cidade, Av. EpitácioPessoa. 1664 (247-3292). Ingressos a Cr$ 12mil.OS TRÊS PORQUINHOS E GA8PARZINHOCONTRA O LOBO MAU — Com o grupo Carros-sei. De 2a a 6a, às 16h. no Teatro da Cidade. Av.Epitacio Pessoa, 1664 (247-3292). Ingressos aCr$ 12 mil.A BRUXINHA E O PRÍNCIPE VALENTE —Texto e direçáo de Limachen Cherem. TeatroImperial, Praia de Botafogo. 524. (295-0896)dom. as 17h30min. Ingressos a Cr$ 15 mil.Acompanhante não paga.O CIRCO ALEGRIA — Texto e direçáo de WalterCosta. Toatro Brigitte Blair, Rua Miguel Le-mos. 51 Sáb e dom., às 17h. Ingressos a Cr$15 mil.CHAPEUZINHO VERMELHO CONTRA A BOM-BA ATÔMICA — Texto e direçáo de WalterCosta. Teatro Brigitte Blair. Rua Miguel Le-mos, 51. Sab. e dom., às 18h. Ingressos a Cr$15 mil.CIDADE DAS FADAS — Texto e direção deLuna Brum. Com o grupo Alegria. Teatro doTijuca Tènls Clube. Rua Cde de Bonfim. 451.Dom. as 17h30min. Ingressos a Cr$ 10 rnil.CEGONHA» QUE CEGONHA — Texto de Mari-lu Alvarez. Direção de Cláudio Torres GonzagaCom o grupo Infinita Metragem. Teatro Rivai.Rua Álvaro Alvim, 33 (240-1135). Sab. as17h30min e dom. as 16h30min. Impressos aCr$ 12 mil.OS TRÊS PORQUINHOS - Texto de LauroGomes. Direçáo de Joào Soncini e Dylino Elias.Teatro do Clube Monte Sinai. Rua S. FranciscoXavier. 104. Sab e dom, as 17h. Ingressos a Cr$10 mil.OUTROS- SCALA, O BALAO MÁGICO - Espetáculo comSimony, Miko, Jairzinho. Rieardinho e Lúcia-na. Castrinho, o mágico Richard Cox e corpo debaile Texto de Maurício Sherman e WilsonRocha. Scala-Rio. Av. Afránio de Mello Franco.296 (239-4448). Sab . dom e feriados, às I7hIngressos aCr$ 70 mil

TELEVISÃO

CANAL 28:15 Atenção, Professor8:45 Aprenda Inglês com Música9:15 Telecurso 1° Grau9:30 Telecurso 2o Grau9:45 Aperfeiçoamento do Professor —

Qualificaçao Profissional10:00 Fantasia Programa infanto-

juvenil12:00 Telecurso 2° Grau12:15 Telecurso Io Grau12:30 Os Médicos13:30 Sem Censura — Discussão dos fatos

em evidência15:45 Teleconto — Adaptação do conto OHomem da Cabeça de Papelão16:30 Aperfeiçoamento do Professor «—

Qualificação Profissional16:45 Telerromance — Adaptação do ro-

mance Seu Quequé17:30 Sítio do Pica-Pau-Amarelo — Seria-

do infantil18:00 Fantasia — Programa infanto-

juvenil20:00 Eu Sou o Show — Trajetória de umartista. Hoje Eliana Pitman

20:35 Ao Vivo Local — Noticiário20:55 Ao Vivo Nacional/Internacional —

Noticiário81:80 Sexta Independente — Estrelas do

jazz brasileiro22:20 Jornal dos Editores — Jornalístico23:00 1986 — Noticiário00:00 Campeonato Brasileiro de Vôlei Po-minino — Semifinal00:30 Boa Noite com Jonas Rezende

CANAL 46:30 Telecurso Io Grau6:45 Telecurso 2o Grau7:00 Bom-Dia, Brasil — Programa de en-trevistas7:30 Bom-Dia, Brasil — Reprise8:00 TV Mulher — Programa feminino9:00 Balão Mágico — Programa infantil

12:20 RJ TV — Noticiário local12:35 Globo Esporte — Noticiário es por-tivo12:55 Momento da Copa — Boletim13:00 Hoje — Programa jornalístico13:25 Vale a Pena Ver de Novo — Reprise

da novela Feijão Maravilha14:20 Festival de Férias — Filme: Um Cão

Maravilhoso16:25 Sessão Aventura — Hoje: Havaí 5-017:15 Sítio do Pica-Pau-Amarelo — Episó-

dio: A Trilha das Araras.17:55 De Quina pra Lua — Novela de

Alcides Nogueira18:45 Samba 8618:50 Ti-Ti-Ti — Novela de Cassiano Ga-

bus Mendes19:45 RJ TV — Noticiário local19:55 Jornal Nacional — Noticiário na-

cional e internacional20:25 Momento da Copa - Boletim20:30 Roque Santeiro — Novela de Dias

Gomes e Aguinaldo Silva21:25 Festival de Verão — Filme: Super-man II00:00 Jornal da Globo — Noticiário00:30 RJ TV — Noticiário local00:40 Cineclube — Filme: O Caminho do

Arco-íris2:40 Coruja Colorida — Filme: Terror na

Torre

CANAL 610:3011:0011:5512:00

12:30

13:0014:0014:3017:5518:5519:2519:3019:4520:0021:1021:2023:2523:3023:35

Programação EducativaSessão Animada — DesenhoCopa Total — Boletins informativosManchete Esportiva — Io Tempo —Resenha esportiva nacional e inter-nacionalJornal da Manchete — Edição daTarde — Noticiário, agendacultural e entrevistasMulher de Hoje — Programa femi-ninoDe Mulher para Mulher — Progra-ma femininoClube da Criança — Programa in-fantilCine-Açáo — Viagem Fantastica —SeriadoA Marquesa de Santos — Minissérie(reprise)Copa Total Boletins informativosRio em Manchete — Noticiário localManchete Esportiva — 2o Tempo —Resenha de atualidades esportivasJornal da Manchete — ltt Edição —Noticiário nacional e internacionalEsquentando os Tamborins — Fia-shes do carnavalCinema de Primeira Classe — Fil-me: ComaCopa Total Boletins informativosMomento Econômico — NoticiárioJornal da Manchete — 2a Edição —Resumo das principais noticias dodia

0:15 Rio em Manchete — Noticiário local0:30 Frente a Frente — Programa de en-

trevistas

CANAL 76:45 Programa Jimxny 8waggait — Pro-

grama religioso7:15 Qualificação Profissional — Pro-grama educativo7:30 Show de Desenhos

ftOO O Despertar da P6— Programara!!-gioso8:30 Ela — Programa feminino

10:4T> Ele no Ela — Programa de variodades11:85 A Maravilhosa Cozinha de OKBft —

Programa de culinária11:55 Boa Vontade — Programa wligkwo12:00 Esporte Total — Noticiário espor-tivo12:30 Tênis ao Vivo — Volkswagen Opende Tênis14:30 TV Criança — Programa infantil17:59 Fim-de-Tarde — Exibição do seria-do Jeannie É um Gênio.18:25 Fim -de -Tarde — Exibição do seria-do A Feiticeira18.-55 Olhar de Marnsia — Jornalístico19: IO Jornal do Rio — Noticiário ftocal19.-25 Jornal Bandeirantes — Noticiárionacional e internacional20:00 Guerra, Sombra e Água PMaut —

SeriadoBO^O Oito e Meia — Jornalístico21:05 Boletim do Carnaval21:10 ABC da Copa—Boletim21:15 Hebe—Programa de variedades23:30 Cinema Extra — Filme: Ensina-mea Roubar01:30 Boletim do CarnavalOl:45 Jornal da Noite — Noticiário na-cionalOl :55 Dinheiro — Programa econômico02:00 Vídeo Clube — Filme.Proibidas

CANAL 98:45 A Hora da Eucaristia — Programareligioso9:00 Igreja da Graça — Programa reli-

gioso9:30 Patati Patatá — Programa educativo9:45 Desenho10:00 Posso Crer no Amanhã — Mensa-gem religiosa com o Pastor MiguelÂngelo

10:15 Comer Bem — Culinária10:30 Videoclip — Musical11:30 Programa em Tempo — Entrevistas12:00 Record em Noticias Noticiárionacional e internacional13:30 A Moda da Casa — Programa deculinária13:45 O Gênio Maluco — Desenho14:00 O Mundo é Pequeno — Documentá-rio14:30 Aventura aos Quatro Ventos — Do-cumentário15:00 Especial Infantil — Filme: As SeteCidades de Ouro17:00 Os Dois Caretas — Desenho17:30 Vibração—Programa jovem18:00 O Mundo é Pequeno — Documentá-rio18:30 Aventura aos Quatro Ventos — Do-cumentário19:00 Jornal da Record — Programa jor-nalístico19:30 Videoclip — Reprise20:30 Férias no Acampamento — Do-cumentário21:00 Informe Econômico — Comentáriosobre economia e mercado finan-ceiro21:15 Especial Sertanejo — Musical23:15 Encontro Marcado — Programa deentrevistas

0:15 Longa-Metragem Legendado — Aprogramar

CANAL 117:20 Patati Patatá — Programa educativo7:30 Sessão Desenho — Seleção de dese-nhos animados e brincadeiras14:30 Jerònimo — Novela15:15 O Direito de Nascer — Novela16:15 Ultraman — Desenho16:45 Show da Pantera — Desenho17:15 Popeye Desenho

18:00 Gaguinho — Desenho18:30 Carrossel — Desenhos19:05 Jornal da Cidade Noticiário local19:15 Noticentro — Noticiário nacional einternacional19:45 Uma Esperança no Ar — Novela20:15 Soledad Novela20:45 O Macaco Trapalhão21:15 A Pantera Cor-de-Rosa Desenho21:20 Caldeirao da Soite21:25 Esquadrao Classe A Seriado22:20 Sexta no Cinema Filme- Um Gritode Mulher

0:30 Jornal 24 Horas Noticiário

nESPECIAL

Sertanejo

HOJE

22:00

CANAL 9A EMISSORA DO RIO

MARCELO

APRESENTA:

e Dalvan -

Galvão -

Meirinho

COSTA

DuducaIrmãs

Roberto eCarlos

César e Cristiano —

Gilberto e Gilmar —

Nerino e Nivaldo... e

muitos outros.

HOJEB£i(Di0iR:D

TV RECORDCANAL 9

~\

A EMISSORA 00 RIO

12:00h O IORNALISMO MAISCOMENTADO DO PAÍS

Hélio Ansaldo comanda umagrande equipe de comentaristase jornalistas.

WILSON FITTIPALDI, LYDIA MARIA,PADRE CODINHO, MURILO ANTUNES ALVES,

IOSÉ LUIZ MENECHATTI, CELSO TELLES.

19h00h

23:15 h

VjCom D.inu/.i Le.io

DE SEGUNDA A SEXTAAS 10h30min (MANHÃ) E 7h30min (NOITE)

O TRIO MAIS LOUCO E ENGRAÇADO DATELEVISÃO APRESENTANDO DUAS HORASDE MÚSICA E ALEGRIAO trioADRIANA RIEMER

PAULO CINTURACONTRA REGRA MALUCO

OTÁVIO

AUGUSTO

TEREZINHA

MONTE(Presidente da Unidos do Cabuçu) J

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May JEasi no Lage com Remota

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A política dos fantasmas

José Thohiaz Brum

ONALD Reagan, oator?", pergunta rindoDoe Broiun quando o ga-

roto do futuro lhe diz quem é o presi-dente dos Estados Unidos em 1985.Humor da impossibilidade, esse dofilme De Volta para o Futuro. Ironiafalsame?ite surpreendente. Estranhadistinção entre a arte e a política.

Como se a retórica, essa matéria-prima das falcatruas, não fosse ocombustível estético desses perfor-mers da persuasão. Corno se o looknão interviesse decisivamente na efi-cácia das "idéias" manipuladas. Co-mo se a política não fosse um supe-respetáculo transmitido mundial-mente através de o?idas de eletrici-dade.

Kadhaü, vestido de beduino, con-cede uma entrevista ao vivo monta-do num trator Massey Ferguson in-glês. O filho de nômades marca a

¥ ^ + **********

diferença e dramatiza a distância e ofascínio do Ocidente pelo Oriente. Éum bárbaro, dizem os civilizados. Opuro fluxo de capital sem justificati-va racional. Mata por fanatismo,não por verdades. É um guerreirosem verniz.

Jânio, admirador de AbrahamLincoln, não vai ser assassinado.Não vai virar escultura gigante nomonte Rushmore. Mas veicula a ima-gem da dignidade vazia, o puro si-mulacro da decência, a fantasia dohomem de bem.

"De que serve um livro sem Jigu-ras?", pergunta Alice, antes de en-trar no País das Maravilhas. "De queserve um político sem imagem?",perguntam os adoradores do culto,antes de mergulhar nos paraísos ar-tificiais da política.

As gafes de Reagan, as frases deJânio, as performances de Kadhafi —a política como arte da representa-ção. Blefe e simulação.

Para os telespectadores atônitosdiante do totem televisivo, as gran-des batalhas da era nuclear se pas-sam na imaginação. Escolha a mira-gem: SS 20 ou Pershing 2. Ritual denomes próprios. Magia vocabular.Terrorismo a distância em meio ãindiferença generalizada.

Kafka, na década de vinte, emuma de suas cartas ã Milena, faladas invenções técnicas que introdu-zem "o fantasmático entre os ho-mens" (o correio, o telégrafo, o telefo-ne). Esse mundo não humano instau-rou o comércio entre espectros, asrelações antinaturais.

Quando saía da visita ao presi-dente Sarney, perguntaram, ao Jâniosobre o que conversaram: "A locali-zação das minas do rei Salomão"respondeu. Esse ícone vazio, gasto,repete incansavelmente clichês esté-ticos para preencher o vácuo dasignificação. Da vassoura ao sprayda cadeira de Fernando Henrique

Cardoso ele parece obcecado pelalimpeza como metáfora. Talvez useum aspirador na próxima apresen-tação. Talvez um carro-pipa.

A paixão pela imagem e pela en-cenaçáo faz parte da estratégia per-suasiva dos políticos: frases de efei-to, gestos, roupas. O papa de papa-móvel, Fidel de farda...

Um traficante que foge de heli-cóptero da mais bem-protegida pri-são do estado — imitando um PapaiNoel às avessas — age como umpolítico porque conjuga o look e aperformance numa imagem envol-vente. Como Kadhafi, que sabe usaro estilo como signo ou postura poli-tica.

David Bowie. no rock, ilustra essapaixão pelo blefe forjando persona-gens teatrais que comprovam que ohomem — esse animal mentiroso —só pode viver fazendo cena, dandoespetácido. Não por acaso cunhouum lema para artistas que foi captu-

rado pelos políticos: "hoje nadamais choca as pessoas salvo a pre-tensão".

Explodir o mundo, salvar o mun-do — pretensão desmedida dos poli-ticos. Querem começar tudo do zero,construir com ideologias uma alego-ria, uma trapaça de efeito.

Kafka, que previu a invasão domundo humano pelos espectros, nãoviveu para se deixar hipnotizar pelatelevisão, pelo vídeo, pelo hologra-ma. Pela vida entre fantasmas.

José ThomazBrum, 29, é mes-tre em filosofia pe-Ia PUC-RJ e tra-dutor de De Re-pente, Acidentes,de Carl Salornon,e Horla, de Guyde Maupassant,que está saindo

LPM

***A-*************************************

O super-homem

ao alcance de todos

ROCK CLXPS

Baterista rouba ossos

para usar como baqueta

Jamari França

*P EITOR Marton daH _ Silva Santos escre-

ve para contar asagruras que enfrentou pa-ra comprar o LP Mudançade Comportamento, doIRA! Pegou a avenida Co-pacabana no sentido Lido-Posto 6. Na primeira loja, ovendedor garantiu que abanda não existia, na se-gunda, o balconista disseque já tinha deixado devender quatro porque nãorecebera. Na terceira, nãotinha, e na quarta loja foipior: nunca tinham ouvidofalar em IRA! Mas oferece-ram um disco do Ira Mai-den (aiiiiii!). Ele acabouachando o LP numa lojaGabriella. da SerzedeloCorrêa, a um preço absur-do. O Marton pergunta:"Como a gravadora querque venda um disco quenão se consegue encon-trar?"¦ Esse problema aí pegapor vários lados: os vende-dores da gravadora levamcatálogos para as lojas dediscos escolherem quaisdesejam comprar. Umaresposta pode ser que aslojas não se interessam emcomprar, mas existe sem-pre uma preferência pelosLPs que estão sendo traba-lhados, aqueles que a gra-vadora bota pra tocar emrádio e TV e manda os ven-dedores oferecerem prefe-rencialmente ao lojista,que compra confiante numretomo de venda. No casode bandas de rock nãomuito favorecidas pelo es-quema, a pressão do com-prador é vital para quebrareste imenso esquema dejabá. O Marton perguntou,na sua carta, sobre os mi-ni-LPs de Zero e Plebe Ru-de que já estão na rua: seas lojas vão comprar de-pende desses fatores todosaí em cima. O negócio ébuzinar os lojistas. Eletambém indaga sobre odisco do Voluntários que,como todo o catálogo daBaratos e Afins, de Sampa,está à venda em poucaslojas, como Gramophone,no Shopping da Gávea, ouna lojinha do Museu daImagem e do Som.

Essa eu não sabia: o ba-terista Laudir Piloni, doconjunto heavy metal pau-lista Vulcano, em vez deusar baquetas usa ossoshumanos, dois fêmures deadulto roubados do cerni-tério de Mongaguá. O Vul-cano tem um LP indepen-dente ao vivo e faz parte domovimento heavy metalque funciona com grandevigor em São Paulo. O en-carte da Veja, que só circu-la em São Paulo, publicaesta semana uma excelen-te radiografia do rock pau-lista por Okky de Souza,que merecia estar no re-vistáo.

A implacável agenteMF2, de Rock Clips, esteveno Noites Cariocas semanapassada e manda sua crtii-ca: "Qualquer nota a es-tréia do Cazuza no Morrosexta passada. O públicoque lotou a rockeria saiuao menos com uma grandecerteza: ele é mesmo exa-gerado. Bebeu demais, fa-lou besteira demais, gritoudemais e apelou demais(tipo na hora dos cotone-tes), numa performanceapática demais. Apesar detodo o seu suor e do bomrepertório que tem nasmãos, faltou emoção. Cajuse mostrou estrelíssimaem atitude mas seu brilhonão deu para ligar nemtrincar, estava malhado"(Agente MF2):

CBS começa a lançar re-mixes separados depois desoltar coletâneas nacio-nais e estrangeiras em dis-co e casette. Saem agoraBruce Springsteen (Bomin the USA), Cyndi Lauper(The Goonier 'R" GoodEnough), Freddie Mercury(Living on my Own) e Fal-co (Rock me Amadeus).

Gravações de MixtoQuente na praia da Ma-cumba, sempre a partirdas 14h. Amanhã. Made inBrazil, Lado B, João Pen-ca, Voluntários da Pátria,Herva Doce, Xarada, Le-vindo e, possivelmente,RPM. No domingo, Zero,Dulce Quental, Leo Jaimecom Front, Zipertensão,Escola de Escândalo, OsMelhores.

Mais discos de rock no

Batucada

verão. Na rua, em mini-Lps, Plebe Rude, Zero, La-do B. Atenção: as lojas nãopodem cobrar preço de lppor estes discos. Se tenta-rem, grite, proteste, escre-va para rádio, televisão ejornal. Também nas ruasos máxi-singles (compactoem forma de Lp) do tecla-dista Levindo, de Fábio eCinema a Dois, dos Ronal-dos, com a genial StrayCat Gomalina, Vid e San-gue Azul (ouçam Rio deJaneura). No final da se-mana que vem estará narua o lp de João Penca eSeus Miquinhos Amestra-dos, que, espera-se, mar-que definitivamente a pro-fissionalizaçáo da banda.Para o pós-carnaval fica-ram os discos de Hanói-Hanói e o segundo indivi-dual de Lobáo, O RockErrou.

Vai dar excomunhão: ca-pa provável do lp de Lobãomostra ele vestido de pa-dre benzendo uma gatinhanua com as mãos tapandoo sexo. Godard perde.

Gustavo, baterista daCor do Som nos últimos 10anos, chegou em casa ou-tro dia e encontrou um re-cado na secretária eletrô-nica comunicando que eletinha sido saído do conjun-to, sem maiores explica-ções. Depois ele soube quejá estavam ensaiando comoutro baterista sem ele sa-ber e, logo depois de deixa-rem o recado, embarcarampara tocar um Itacuruçá.Gente muito fina.

Maurício Mello, figurahistórica do Rock Brasil,relança a Companhia Má-gica nesta segunda na Me-trópolis, contando agoracom o guitarrista DanielCheese, outro que foi saídosem explicações do ÁguaBrava. Classezinha desuni-da essa. No domingo, a Me-trópolis recebe o eficientesom pesado do Attack.

EMI brasileira acaba deganhar direitos sobre catá-logo da de Frank Zappa.Vamos ver o que vem poraí. A MCA americana com-prou o catálogo históricoda Chess Records, ondegravaram todos os grandescriadores do rock'n'roll evai começar a fazer relan-çamentos a partir das 25mil matrizes adquiridas.Em fevereiro sai nos EUAum lp duplo de raridadesde Chuck Berry e, no restodo ano, mais três discos deBerry e também de Ho-wling Wolf, Bo Diddley,Muddy Waters. A MCA érepresentada aqui pelaWEA. Vamos nessa,André?

Guitarrista Celso Fonse-ca (ex-Gilberto Gil) gra-vando um mini-lp na WEAcom seis músicas e umavinheta instrumental ecom ele tocam só feras:Cláudio Infante ¦(bateria),Artur Maia (baixo), LeoGandelman e Márcio Mon-tarroyos (sopros).

Roteiro de fim de sema-na: duas chances para verTim Maia: hoje no ParqueLage e amanhã no Titanic.RPM estreou ontem no Ca-necão, dois bons lança-mentos amanhã no Lage:May East, com um rockfusão do lp Remota Batu-cada e o Zero mostrandoas músicas do mini-lp Pas-sos no Escuro (Essa é im-perdível). Lá na Metrópolistoca Joe pós-Euthanazia eno Noites Cariocas estaráLeo Jaime com o Front.

ODRIGO Soaresdeixou a primeira

H Bi sessão de Coman-"™n do Para Matar, noRoxy, quarta-feira, em esta-do de graça: "Achei demais".E justificava: "O cara é mui-to fera". Aos 16 anos, corpofranzino, aparelho nos den-tes, morador de Copacabana,

rapaz não continha sua ad-miração: "Ser igual a ele?

I Queria ser melhor!"Nos 12 primeiros dias de

I exibição no Brasil e cinco noRio, Comando Para Matar jádesponta como provávelcampeão de bilheteria doano: foi visto por 800 mil pes-soas, um recorde absoluto,segundo a Fox. Apelo publi-citário à parte, o truculentoator austríaco, depois dequatro títulos de Mr. Univer-so e oito de Mr. Olympia,também desponta como no-vo herói de adolescentes emuitos adultos entre nós. Sódivide as glórias com um si-milar: Sylvester Stallone.Juntos, desbancaram Bat-man, Superman e IndianaJones. Se o público do Roxyreproduzir um perfil dos fãsdo herói, teremos uma altís-sima incidência do sexo mas-culino, na faixa até 30 anos.Ex-Conan, ex-esterminadordo futuro, o ator ArnoldSchwarzennegger seduz ago-ra como Comandante Matrix

ou simplesmente Arnold.É um pouquinho violen-

I to, tem um pouquinho dementira, mas é legal prá ca-ramba — avaliava ClaudeAndré Jansen, 12 anos, assis-

| tindo o filme pela segundavez.

Antes, preferia o Indiana| Jones. Não mais. "Comando! é mais realista". O públicovibra na seqüência em que

| Matrix se arma para a derro-| cada final. A montagemacentua a preparação, comcloses rápidos em cada arma,

I e Matrix é um verdadeiro ar-senal: um rifle automáticoValmet, um Uzi, um DesertEagle, uma Magnum auto-mática, uma espingarda 470

| Laser, duas metralhadoras,um Colt M-16. E ainda utiliza

| granadas, facas, machados.Ou as próprias mãos. E de-

j pois de todo o estrago (mataI certamente um batalhão),consegue façanha aindamaior: deixar junto ao públi-co tremenda fama de bon-zinho:

— Ele tem bons ideais,| quis sair do Exército paranão mexer mais com violên-cia, mas foi obrigado a usá-la(a violência) para salvar afilha. Ele e Stallone são he-róis mais verdadeiros, maisautênticos do que Super-man, que só existe na ficção.

I Comando está cheio de senti-I mentos humanos. (Waldeck| Lersch, 13 anos).

Ele é o herói, o mocinho.Mata, mas por causa da filha.

| (Guilherme Calieiro Tàmega,13 anos).

O filme é muito legalI porque prova como parentes

filhos, irmãos, pais — são] importantes para as pessoas.

Ele mata muita gente, masj para salvar a filha. (JúniorQuintanilha, 11 anos, acrea-no em férias no Rio).

A violência dele é neces-sária porque tem um idealpara alcançar: ele não fazporque quer, mas para salvara filha. (Frederico Andrade,13 anos).

O filme é a história deum homem que faz tudo parasalvar a filha única. Ele nãotinha mais ninguém, a mu-lher deve ter morrido. Ele éuma pessoa muito legal. (An-dré Manoel França, 13 anos).

Com vasta experiência em"filmes de ação" — viu RockyI, II e III, Rambo I e II — o

Arnold Schwarzenegger, como Matrix, consegue ser violento, boni-to e bonzinho. Que o digam Luiz Felipe, Cláudia, Frederico eThierry

francezinho Thierry Jacque-min, 13 anos, não hesita: "Seeu tivesse no lugar dele, fariaa mesma coisa." E acrescen-ta: "Arnold e Stallone sóusam a violência porque sãoprovocados".

Para o psicanalista LuizAlberto Py, Rambos e Co-mandos seriam versões maisacessíveis do super-homem."Em princípio, todo adoles-cente tem potencial para fi-car como eles. É só malhar odia inteiro." Os novos heróis,sem a mítica de superpode-res, representariam, segundoo psicanalista, a essência daera atual: o individualismo ea violência: "As crianças,ainda muito dominadas pelafantasia, preferem os super-heróis. Mas a fraqueza físicaé uma das características dainfância. É natural que ado-lescentes tenham como pri-meira opção de mito heróisfortes." O psicanalista nãonega que é eventual curtidordesse tipo de filme. E obser-va: "Cada um reage de umjeito. Para alguns, o filme po-de funcionar como uma vál-vula de escape. Para outros,como um estímulo, um prelú-dio de violência."

Apesar do ComandanteMatrix representar um claroherói de adolescentes, tam-bém exerce seu fascínio so-bre adultos. O psicanalistanão estranha o fato: "Se Rea-gan gosta de Rambo..."

Sérgio Azevedo, 26 anos,fazendeiro em Miguel Perei-ra, curtindo um "feriado" noRio, deixou o cinema satisfei-to! Não se incomodou com aviolência, pelo contrário:"Hoje, um filme pra ter graçatem que ter violência". Seusheróis preferidos são Schwar-zenneger e Clint Eastwood,"violentos, mas leais". Afi-nal, Comando mostra que eletem o maior carinho, o maioramor pela filha. "Ele é umcara normal" — sentencia ofazendeiro. "Eu faria a mes-ma coisa".

De camiseta amarela, pei-to largo, bíceps desenvolvi-dos, o iluminador de televi-são Waldecy Luís, 23 admite:"Gostei do filme, é lógico.Mas vim mesmo ver o Ar-nold" — seu ídolo em ativida-de física. Na academia emBrasília, onde se exercita, éestimulado por um grandepôster do ator. E acrescenta:"Arnold é um pouco violento,mas tem arte. Com ele, tudofica bonito, até um mas-sacre".

Tiete incomparável é cer-tamente Luís Flávio Pinhode Farias. Com 1,94 metro, 96quilos, 43cm de bíceps, párapara ver os cartazes a cami-nho da Academia. Já viu ofilme seis vezes e repetirá adose no domingo. No meio deginástica, Arnold é o máxi-mo, garante. "Há pelo menosuns 800 caras na academia

em que treino que queremficar iguais a ele". Fisiotera-peuta, Luís Flávio dá as di-cas para os aspirantes a Ar-nold: "Pra começar, um mi-nimo de três a seis horas demusculação por dia".

As mulheres, em franca mi-noria na platéia, parecem emvias de colonização pelos no-vos heróis. Como a professo-ra de educação física CláudiaFernandes, 22 anos, que estácomeçando a achar o físicode Arnold bonito. E profeti-za: "Acho que vai ser o pa-drão de beleza masculina dadécada". Outra representan-te do sexo frágil, Ana Cristi-na Souza Leão, 19 anos, discorda do namorado Luiz Fernando Souto, 20 anos. Paraele, o filme não é muito violento, e Arnold, bastante expressivo. Ela não acha. Sinalde luz no fundo do túnel?Ainda não: "Prefiro o Rambo. Ele é muito mais simpá-tico".

Nem todos, porém, deixamo cinema satisfeitos. ComoHumberto Taborba, 17 anosdecepção patente no rostoatravés de um muxoxo dedesprezo. Aponta para oscartazes e reclama: "Não temnada do que mostram aí,nem ação nem violência. Éum filme até meio parado. Euesperava muito mais e vi unstrês ou quatro caras dor-mindo".

Susarià Schild


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