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Lott sem vocação para ser Cristo

Date post: 25-Apr-2023
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Tempo: Bom, com ncbulosW-de. Temperatura: Em ligeiro de-clínio. Ventos: Quadrante Oeste.fracos e moderados. Máxima:38.6 (Pçn. B. Corumbá) Minima:22.0 (Jardim Botânico)'.

RIO DE JANEIRO, DOMINGO, 19 E SEGUNDA-FEIRA, 20 DE ABRIL DE 1959

ANO XXXI — N. 9.438

§ il jíaB Sn^Sj

Fundada

arioca 0 Máximo de Jornalno Mínimo de Espaço

de Macedo Soares PREÇO CRJ 3,00

Recomeçam amanhã conversações em Lisboa 7

ADEUS TIMBIRA, ADEUS TAMOIO11

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—'Tupi (no primeiro plano) Ta-moio (S 13) e Timbira (S 12),três velhos submarinos du Ar-mada brasileira, onde servi-ram durante 22 anos, por por-taria de ontem, do ministrodu Marinha, são considerados"ferro-velho". — Na foto, apa-recém guando, pela última

vez, em junho de 1956, servi-rum de calnpo para a açãodos "homens-rus". — (Repor-tagem na 12"- página)

DENISE COM PREFEITONOVA 1OR0UE, 18 (UPI-DC) - A

Jovem brasileira Denise Prado, rai-nha Pan-Amcrioina do Cale, visitouontem a Prefeitura desta cidade on-de Ioi recebida pelo prefeito RoberfWagner, a quem fiz a entrega de umjoga de café, talhado em prata, pre-sente das 15 Repúblicas Americanasprodutoras da rubiácea.

Ike nomeou Hertersucessor de Dulles

AUGUSTA, Geórgia, 18 - (UPIFP-DC) - O presidenteEisenhower anunciou hoje ter designado o sr. Christlan-Her-ter para o cargo tle secretario tle Eslado, em substituição aosr. John loster Dulles.O sr. J. William Fulbright, presidente dá Comissão deKclaçoe.s Exteriores do Senado, declarou aos jornalistas queessa comissão examinará a nomeação numa sessão publica arealizar-se as 10,30 horas de terça-feira próxima.

RATIFICAÇÃO

Itamarati desmentea volta de Mendes

O chanceler Negrão de Lima, ouvido ontempelo DIARIO CARIOCA, desmentiu a notícia de queo embaixador Mendes Viana estaria de malas pron-tas para voltar ao Rio, em virtude do cerco da Em-baixada brasileira em Lisboa por policiais portu-guêses.

O emissário especial do Itamarati voltará aconferenciar, amanhã, com o chanceler' portuguêsMarcelo Matias. O sr. Negrão de Lima não tem ne-nhuma comunicação sôbre a solução do caso Del-gado, a não ser que os primeiros contatos do sr.Mendes Viana com as autoridades portuguesas "de-correram num clima de muita cordialidade".

ONDE CAMILO NASCEUMotivo: o srAproveitando o íim-de-se-

mana, o sr. Mendes Viana,secretário geral do Itamara-ti, e o deputado Carlos La-

cerda, líder 'dá oposição(que foi a Lisboa, segundodisstí, fazer a cobertura da

.crise para o seu jornal) irãojuntos à região de Guima-' rães, no norte de Portugal.

Mendes Via-na é grande admirador daobra do romancista CamiloCastelo Branco e resolwuvisitar a casa onde nasceuo autor de "Amor de Perdi-

.ção".Estarão de volta, em Lis-

boa, amanhã pela manhã.

A esperada nomeação do ar.Christian Herter para o cargode secretário de Estado, emSubstituição ao sr. Foster Dul-les, foi recebida com extrema

0 Estadoda Guanabara

o MINISTRO da Justiça ela-borou anteprojeto sôbre a

organização política, adminis-trativa e judiciária do futuroDistrito Federal e do. Estado daGuanabara. E' um trabalho mui-to imperfeito, como não poderiaser qualquer outro que sôbre oassunto se fizesse nesta fasepreliminar dos estudos sôbretão complexos problemas. Só de-pois de um debate entre os júris-tas da Comissão Mista, à qual

,v. . incumbe apresentar o projetodefinitivo, tais questões serão convenientemente re-soividas, pesados os prós e os contras das sugestõesdesencontradas que estão sendo levadas à ComissãoImportante, realmente, é que se trabalhe. Odeputado Adauto Cardoso, representante udenistapropôs com acerto que a Comissão se reúna pelo me-nos uma vez por mês em Brasília, ambiente propícioa execução da tarefa. Parece, pois, que, nesse parti-cular, tudo vai entrando nos eixos, o que é um alíviopara o carioca já assaltado de graves preocupações,í£?ia/fte

dC S-Ua ddade deP°is <*ue ° governo fe-deral dela se retire.7 O sr. Jefferson Aguiar, relator do anteprojeto,discordou bastante das medidas esposadas pelo mi-nistro Çinlo Junior. Num ponto esteve rigorosamentecerto; quando se insurgiu contra a conversão da atualCâmara dos Vereadores em Assembléia Constituinte

Nao vamos argumentar com a circunstância de'nao gozar de boa reputação a atual Câmara da cida-de. Sena injusto, pois a verdade é-que, ultimamente, olegislativo local não se tem excedido nos seus habi-tuais shows de imoralidade. Mesmo a Câmara, queterminou seu mandato, não se portou em regra muitomal, quando menos não atrapalhou o prefeito Alvim.A BSTJRDO, porém, seria admitir que o Estado¦f *- da Guanabara tivesse uma Constituinte sem

mandato expresso do povo. Quando a Carta Magnada República declara que

"todo o poder vem do povoe em seu nome é exercido", está determinando que aorganização política do país e das circunscrições po-líticas que o compõem devem ser obra de delegadosdo povo especialmente escolhidos .para êsse fim.Admite-se que os deputados e senadores emendem aConstituição, ressalvados os domínios em que estãoos princípios básicos da organização, como os princi-pios republicano e federativo. Mas fazer uma novaConstituição, nem os senadores e deputados o pode-riam, senão na hipótese de serem expressamente in-vestidos de mandato.

. Além do mais, a atual Câmara é municipal. Seusmembros foram qscolhidos para cuidar de assuntospróprios da edilidade, presumindo-se que o eleitor ostenha selecionado levando em conta essa presunção.Como promovê-lo de vereadores a deputados semprévia consulta ao corpo eleitoral?/^ERTA é a idéia de eleger-se a Constituinte doV>4 novo Estado, sem que isso torne desnecessárioum período razoável de intervenção federal até quese possa eleger o governador na forma da futuraConstituição da Guanabara.

DANTON JOBIM

satiafo.cão em todos os cir-culos políticos, parlamentarese diplomáticos da Capital dosEstudos Unidos. / sua ratifi-cação pelo Senado, ao qual a-decisão d0 presidente será co-municada na próxima semana,não causa a menor dúvida.Com uma voti.ção provável-mente unânime de republica-nos e democratas é quc o an-tigo governador do Estado deMassachusetts, ligado à' araliberal republicana, será final-mente aprovado.

Essa nomeação d() presiden-te Eisenhower era prevista hávárias semana;,, mas, de ummodo geral, pensava-Se que ochefe do áovèrno faria a co-municação logo depois da re-nuncia do sr. Dulles. Os pou-Cos dias dc prazo, durante osquais o sr. Herter submeteu-Se, a pedido da Casa Branca,a um exame médico completo,atraíra» certas criticas contraa Presidênvia.

RESERVADurante uma entrevista àimprensa hoje de manhã no"Nationsl Golf Club" de Au-

gusta, foi que o presidente Ei-senhower anunciou a sua de-cinã0 de nomear o sr. Herter,secretário de Estado em. subs-tituição ao sr. Pôster Dules.

O sr. Herter estava ao ladod0 presidente durante a en-trevista. O chefe do Oovérnon o r t e-ainericano acrescentouque submeterá a nomeacfto do

(Conclui na 11.» pjç.)

A embaixada portuguesa noRio distribuiu, ontem, umanota aos jornais, a propósitoda notícia de que "agentes dapolícia sao vistos nas imodia-ções da embaixada' do Bra-sil em Lisboa, chegando mes-mo a passar pela calçada daresidência oficial do embaixa-dor".

Explica a Embaixada que"a Policia Internacional deDefesa do Estado tem a suasede, há muitos anos, numaparte do mesmo edifício

NOTA DA EMBAIXADAocupado pela Embaixada bra-sileira".

Acrescenta:"O facto dêsse edifício ter.

duas entradas voltadas para amesma rua, uma destinadaàquelo organismo, torna obri-gatória a passagem dos eíe-mentos da PIDE pela calçadaque dã acesso à Embaixada doBrasil como à sed«3 dessa Po-licia".

E conclui:"E' portanto inevitável a(Conclui na Il.a pagina)

SUCESSÃO

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Falando aos jornalistas emWashington o marechal Tei-xeira xLott declarou que uãotem intenção de candidatar-

se à presidência

Lott sem vocaçãopara ser Cristo

,.m^nSH1-NGTON' 18 r, Wn.DC) - Declarando que "nãotem vocação para ser Cristo", o marechal Teixeira Lott ex°pressou hoje aos jornalistas que não alimenta intenções deapresentar sua candidatura às eleições presidenc aU que sirealizarão no Brasil no próximo ano.

^n..? mtrCQ}'ãi falou à imprensa na Embaixada brasileira evdeu a entender que estava disposto a retirar-se do serviço alivo depois dc 45 anos de serviços prestados ao Exército dò•seu pais. O marechal, de 65 anos, tem sido apontado comopossível candidato à presidência do Partido Social Dcmocrá-tico, que atualmente detém do poder no Brasil.

DUAS GUERRAS

Brasíliaganha 840moradiasCom a presença do presi-

dente da República, sr. Jus-celino Kubitschek, sere reali-zada, na próxima terça-feira;dia 21, a concretagem das la-ges dos últimos pavimentosdos primeiros 14 blocos, tota-lizando 840 apartamentos, quea Fundação da Casa Popularestá construindo em Brasília.

O novo empreendimento daFCP em Brasília resultou de,

(Continua na página 11)

Trajando um Uniforme Ver-dcT-oliva do Exército brasileiroe suas mais altas condecora-ções, o ministro procurou noprincipio desviar as pergun-tas sôbre seu futuro político,porém, depois tie vários esfor-ços Infrutíferos respondeu fi-nalmente v um jornalista quelhe perguntou francamente sepensava em disputar algumcargo público eletivo.

"F* certo que não —res-pondeu. Tenho duas guerrasdetrás dc mim e agora desejodescanso".

"Isso foi o que disse .,1-senhower" — insistiu o jorna-lista, recordando ao general aresistência para nã0 entrar napjlítlca que Eisenhower haviaexpressado pouco antes de serdesignado candidato republica-no à Presidência em 1952.

Lott aproveitou a observa-ção sem vacilar, dizendo: ."E tinha razão. Você? sa-bem o que tem sofrido desdeentão. Eu não tenho vocaçãopara ser Cristo"

IMPRESSÕES DA VIAGEMA entrevista de Lott com os

jornalistas foi dedicada prin-cipalmente a informar sôbre a

viagem de três semanas queacaba de concluir pelai basesdo Exército e a Força Aéreados Estados Unidos em diver-sas regiões do pais e a expora situação geral cm que se en-contra a defesa dn Hemisfério.

Sôbre esses pontos, o minis-tro brasileiro disse: — "Queestava sinceramente imprèsslo-nado com o estado de prepa-ração da defesa continental dosEstados Unidos. Que os ....96.500.000 dólares que os Es-tados Unidos destinaram ã aft-tencia militar em favor daAmérica Latina são "inadequa-dos" para a enorme tareft dcdefender a metade meridionaldo Hemisfério c que se necessi-tavam mais armas correntes ede outros tipos tecnicamentemais modernos. "Que, por con-seguinte, repelia enfaticamenteas sugestões de que a AméricaLatina deve reduzir sua6 fôr-ças armadas e utilizar o dl-nheiro economizado no melho-ramento de suas condições eco-nômicas".

A êsse respeito declarou que ossenadores norte-americanos quepatrocinam menos ajuda de ca<-

(Conclui na 11.* pág.)

CLAUDIUS VÉ O MUNDO LOUCO¦ ¦ —i—i — i hi ii ii.

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Ouvirá Jango pararesponder a Falcão

O deputado Fernando Ferrari ouvirá antes o sr. João Gou-lart para reunir a bancada do PTB na Câmara e, em seguida,oferecer resposta à carta que lhe enviou o deputado Armân-do Falcão, abordando o problema da ação coordenada que ogoverno espera dos partidos integrantes do Woco da maioria.

O líder do PTB viajou ontem a Curitiba, a fim de pro-nunciar uma conferência, devendo hoje mesmo regressar aoRio. Sabe-se que a carta do líder da maioria provocou certodescontentamento entre os deputados petebistas, mas por em-quanto nenhuma resposta formal será dada ao sr. ArmandoFalcão.

REPERCUSSÕES DESFAVORÁVEIStamento da bancada, no caso,pelae razões doutrinárias quenão lhe permitiriam acompa-nhar o pensamento do goyér-

LIZ NAO É HEROINA NO VATICANO

A carta do líder do governoaludia á campanha, por pouconão tomada vitoriosa, da ban-cada do PTB contra o Veto dopresidente da República a umdispositivo sôbre a reavaliaçãodo ativo das empresas conces-6ionárias de serviços públicos.Depois de ponderar "as reper-cussões desfavoráveis, dentrde fora de nossa área, quc umíato dessa ordem acarreta", osr. ^Armando Falcão sugeriu:— "Você não acha que convémreunir a bancada e ponderarns perigos de ordem politica aque nos estamos arriscando?"CONVERSAS

O líder do PTB chegou aconversar com o sr. ArmandoFalcão, após o recebimento dacarta. Justificando o compor-

no, em tais condições.' o sr.Ferrari mostrou-se descontentee sobretudo com as reper-

cussões da reprimenda passadaaos seus liderados, logo tornadado conhecimento público.

Em vista disso, a bancadado PTB. orientada pela dire-ção nacional do partido, deve-rá no correr desta semana dara conhecer o seu pensamentosôbre o problema, tornandoatual os termos do acordo como PSD nas questões pendentesde deliberação do Congresso,

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DIRETORES:Dr. José Maria WhitakerDr. José Carlos de Macedo SoaresDr. Firmino Antônio Whitaker

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Está vivaa cabeça

enxertadaMOSCOU, 18 (UPI-FP-DC)— A cabeça do cãozinho en-

xertada há três semanas nopescoço do pastor alemão "Pi.rata", no laboratório de expe-riâncias fisiológicas do prof.

, liemikhov, continua a viver —foi o que informou a agênciaTass.

A cabeça do cãozinho "prvs-ta atenção ao menor barulho,lambe, a água que lhe dão esaliva à vista de um alimento",segundo assinala aquela agên-cia.

EM SERES HUMANOSA experiência do fisiólogo

soviético Vladimir Demikhovtem por finalidade obter da-dos sôbre "as grandes possibi-lidades de enxerto de tecidosem seres humanos em casosde câncer dos órgãos ou dostecidos.

Brasil dá remédiosa flagelados do Sul

PORTO ALEGRE, ASSUNÇÃO, MONTEVIDÉU E BUE-NOS AIRES, 18 — (UPI-FP-ASAPRESS-DC) — Conduzindo cêr-ca de uma tonelada de soros e medicamentos enviados pelogoverno brasileiro para atender às vítimas das enchentes noUruguai e na Argentina, a pedido dos governos desses pai-ses, o bimotor "C-47", prefixo 20-cl, da Força Aérea Brasileira,deixou ao meio-dia de ontem o Aeroporto Militar do Galeão.

Dentro da recomendação especial que o presidente da Re-fública

fêz a todos os órgãos que lhe estão afetos, o coronelrederico Mindelo, presidente da COFAP, telegrafou à COAP

do Rio Grande do Sul, mandando pòr à disposição do gover-nador do Estado todos os recursos materiais e de pessoal deque disponha, inclusive gêneros, se houver necessidade, paraatender às vítimas da inundação.

APELOS DESESPERADOSpor centenas de

ROMA, abril (ANSA-DC) -A bela Elizabeth Taulor foiclassificada pelo "Osservatore Romano delia Domenka", doVaticano, em sua última edição, como uma mulher "instável,caprichosa e pouco escrupulosa"7Comentando seu romancecom o cantor Eddie Fischer, escreve aquele semanário: "De-pois de escolher para novo marido o esposa de sua melhoramiga, em memória daquele que pereceu tragicamente e quejoi seu esposo atencioso e apaixonado, Elizabeth Taylor seconverteu à religião hebraica e adquiriu obrigações israelitaspor um valor de cem mil dólares". Após outras críticas sôbrea vida e a atitude da "estrela", conclui: "Talvez uma mais in-visível censura jera exercida por outros motivos bem diferen-tes em relação à graciosa quão caprichosa, instável e poucocscrupulosa atriz: a censura que lhe será feita por milhões demulheres de todo o mundo, as quais, com muita dificuldade,poderão ver nela uma heroina: as heroinas, embora cinema-tografwas, nao assumem atitudes análogas às de ElizabethTaylor . Esta é a primeira vez que êsse semanário Vaticanoassume uma posição polêmica e intransigente em relação auma pessoa ligada ao mundo cinematográfico.

Continua chovendo na fron-teira oeste do Rio Grande doSul, tendo voltado a agravar--se a situação das cidades deRosário. Cacequi, Dom Pedri-to e Quaraí. Em Rosário aságuas subiram novamente doismetros e Dom Pedrito trans-formou-se numa ilha. A situa-ção no Uruguai e na Argenti-na é, também, muito grave,estando vários municípioscompletamente isolados e cer-cados de água por todos os la-dog. Todas as cidades da fron-teira gaúcha apelam desespe-radamente, por auxílios em ali-mentos, medicamentos e aga-salhos, tanto mais quanto atemperatura continua a cair.

INVASÃO DE SERPENTESAs piores inundações de que

se em noticia na América doSul verificadas ao longo dasfronteiras entre o Brasil, aArgentina e o Uruguai, come-çaram a ceder, ontem, masfuncionários do governo ar-gentino .afirmam que as zonasafetadas estão agora ameaça-das de epidemias e de invasãode serpentes como já se verifi-cou em Gualeguaychu. oidadesituada a 200 quilômetros aonorte de Buenos Afres, que

foi invadidavíboras.

CRUZ VERMELHAPARAGUAIA

A Cruz Vermelha paraguaiasolicitou, hoje, a colaboraçãodo povo de Assunção, assim co-mo o das maiores cidades dointerior, no sentido de presta-rem todo o auxílio possivel àspopulações vítimas das enchen-tes dos rios da região leste dopais, ironteira com a Argenti-na, enviando roupas e medi-camentos. As autoridades es-tão acompnnhando, apreensi-

(Conclui na 11.* página)

Banco Comercial deMinas Gerais S.A.

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DIÁRIO CARIOCA — Domingo, 19 de abril dc 1959

CHOU EN LAI DIZ QUE TIBETEÉ PARTE DA CHINA VERMELHA

Dalai negou tersido seqüestrado

PEQUIM e TEZPUR (Indjt»), 18 (UPI-FP-DC) —Falando perante o Congresso Nacional do Povo Chinês,reunido em Pequim, o primeiro ministro da China Co-munista, Chou En Lai, decfarou hoje que o Tibete é par-te integrante do territórk» de seu país e que portanto arebelião anti-comurilsta ali verificada é assunto estrita-mente interno.

Enquanto isso, cm Tezpur, Talando pela primeiravez desde que lu^íu do Tibete, o Dalai Lama declarouque deixou seu país quando as tropas comunistas abri-ram fogo contra, seu palácio em Lhassa, acrescentandoque Ingira po,r livre e espontânea vontade, e não, comoafirmara Chou En Lai, "seqüestrado

pelos rebeldes".ACUSAÇÕES DE CHOU EN LAI

Kishi". —ü piiiiKiin ministro chinês, emseu dis.CÚrivfty no Congresso do l'<>-vo, acusou os Kstados Unidos dc"dédicarç/rn esforços especiais" pa-ra teviyjr o militarismo ria Ale-manha, c Japão c advertiu aosnorte- americanos que seu país nãosc ir^niçrá dc braços cruzadosanto tais latos."v>

povo chinês não pode man-ti^-se inativo enquanto sc procurareviver o militarismo. Não pode-Irios (piorar a politica hostil do

BOMBA AMEAÇAEXPLODIR

MEÍ.EGNANÜ, italia, 18 lUPl-DO— Cinco aldeias foram evncundas namahhfl dc*hojc enquanto tini peritoprocura ticsarrrífti enorme bomba dcduas toneladas quc caiu há quinzeanos num canal peno desta d dade,

.Somente pat.ru lhas policiais policiaispercçrrchi as vazias ruas de Çérvig-nano, Omitia, Migneie, Cassino Dai-berin, Villa Ponapclaha c MiiUmcanoi,a 20 klms. a M><t,-».ic ile Milão.

PAPA CASARÁ PRÍNCIPESBRUXf t.AS. IS (ANSA) - Anuncia-

sc oficir hncnic que o matrimônio dosprfnçiqr-s \lbcrto dn Bélgica c dc1'aola KnlIn slc Calalnia sciii ecle-brado; cm Roma, |sir sua santidadeJoüo XXIII, cm 1? -tle julho próximo^

governo do "nt',»"»icrilisse Chou En Lai.

Após dize^ que sj Tibete era ter-ri túlio cftlriès, acrescentou: "Ain-da esperamos que o Dalai Lama,que loi .seqüestrado e conduzidopara a índia, possa libertar sc daempreitada dos rebeldes e regresseã niãe-pãlria".

DALAI DESMENTEDesmentindo as declarações de

Chou l£n Lai, o Dalai Lama, aochegar, hoje. cm Tezpur alirmouquc seu pais fora traido pclo go-vêrno dc Pequim, tendo acusado aChina dc nno haver respeitado ocompromisso de manter a auto-nomia interna do Tibete e ter re-tirado a autoridade do Dalni Lamaem troca de uma "soberania" no-minai.

Disse quc as hostilidades se iniciaram cm 1955 "na luta rcsultante das torças armadas chinesas eque a tensão atingiu a seu pontoculminante em princípios dc mar-co cié.ste ano".

Uns IU mil tibclanos. segundoafirmou o Dalai Lama, se Tevantaram espontaneamente con Ira oschineses e lhe pediram que aban-donaisc o país pois temiam quealuo poderia lhe ocorrer.

Depois dísio, os mesmos tibetanos decidiram formar uma guardapessoal para, protegei o Dalai l-ima, A 17 dc março, segundo a declaraçâo do chefe espiritual do Ti-bete. checaram reforços chinesese êsles dispararam sens canhõescontra o Palácio de Norbulinka,

Espionagemcomunistana Itália

ROMA, 18 (FP-DC) "•— O Par-

tido Comunista Italiano foiacusado de espionagem, hoje demanhã, por vários jornais que,em apoio das suas afirmações,publicaram fotocópias de do-cumentos originários do mesmopartido.

Um desses documentos, data-do de 8 de abril do ano passa-do e dirigido aos secretáriosdas federações comunistas pro-vinciais, é um podido de in»for-mações referente: 1) à situaçãodas Bases da Organização doTratado do Atlântico Norte naItália, a nacionalidade dos mili-tares servindo nas mesmas ba»ses e o armamento que Compor»tam; 2) à situação das rampasfixas para o lançamento de mis-seis, o tipo desses engenhos ea importância dos estoques.

O outro documento, datado de17 de março dêsse ano e dirigi-do aos mesmos secretários defederações, contôm o esclareci»mento do sr. Giuliano Pajelta,do secretariado do Partido Co-munista Italiano, d.» que essasinformações eram solicitadas atfluio de "dados estatísticos".

Imprensa americanaelogia Fidel Castro

NOVA IORQUE e HAVANA, 18 — (UPI-FP-DC) — Os jornaisnorie-amerlcanos teceram, hoje, críticas elogiosas ao discursopronunciado pclo primeiro-ministro cubano, Fidel Castro, antea Sociedade Nortc-Americana de Jornais, onlem, em Washington.

"Castro causou uma excelente impressão e diríamos que oresultado foi bom igualmente para os Estados Unidos e paraCuba" disse o jornal "New York World Telegram and The Sun"num editorial publicado em sua primeira página sob o título"Fidel e os Diretores de Jornais".

LUDIBRIOU ESCOLTAFidel Castro' conseguiu ludi-

briar os elementos policiais des-tocados pelo FBI e pelo depar-lamento de Estado para garantirsun vida durante sua permáhên-cia nos Estados Unidos, deixan-do o Hotel Statler Hilton, àsduas horas da madrugada, a fimde passear livremente pela ci-dade de Washington. Antes, osguardas pessoais haviam tidogrande trabalho para mantê-losob sua garantia, desde que Fi-dei deixou a embaixada de seupaís, às 22 horas de ontem, on-de se realizava uma recepção àcolônia cubana .

Após jantar em companhia dequatorze elementos dc sua co-mitiva, num restaurante chinêsdo centro da cidade, Fidi'1 re-tornou ao hotel, mas tornou *

sair, pouco depois, enganando ospoliciais.

CONTRA-REVOLUÇÃONoticias procedentes de Hava-

na informam que cinqüenta pes-sons foram presas, em Cardenas.pelas autoridades do GovernoRevolucionário, com o objetivode se apurar uma denúncia se-gundo a qual uma conspiraçãocontra-rcvolucionâria estava sen-do organizada naquela cidade.

PARAGUAIQUER DERROGAR

O SÍTIOASSUNÇÃO, 18 (UPI-DC) —

Informou-se, em fonte oficial,que na próxima semana o Po»der Executivo submeterá à con-sideração da Câmara dos Depu»tados um projeto de lei tenden»te a derrogar o estado-de-sitlo.

O projeto irá acompanhadopor uma mensagem na qual seexaminará o momento político,bem como o plano d«> normall-zação democrática anunciadopelo presidente da República epela direção do Partido Colorado.

Os partidos da oposição, emdeclarações recentes, insistiramna necessidade de se suspendero estado-de-sitio deretar a anis-tia.

Sabe-se que o Poder Executi-vo estuda, também, um projetode lei de anistia que será envia-do ao Congresso depois do le-vartamento do estado-de-sítio~GRÊVÍD0S

BANCáRIOS~ARGENTINOS

LIMA.-18 (UPI-FP-DC) - Embora oubancos continuem fechados hoje devi-do a gre\T dos bancários que daira híló dias, espera-se que a situação sejanormalizada segunda-feira, pois, cal-etila-se em 50 por cento 0 numero debancários quc voltaram ao tralwlho.

O dirigente da "Federação dos Ban-cários", Reinaldo Guticrrez, procuradopeln polfeia por motivo da greve a queo gosêrno respondeu decretando a sus-pensão das garantias constitucionais,rcfugiou-sc na Embaixada da Venezuela.

DOENÇAS NERVOSAS K MENTAIS [JR, LUIZ FRAGAdiariamente, daa X* aa lt noraa na Rua Senador Oantat /• «a andEm PetrÒDOlim Aoa sábados daa 14 as 19 ha. Av 18 dè NovimbroComplexos - insftnlas - MMo - Angústia - P«rturbaç4os Sexuais'no homain • na mulherEdifício Profissional - 8.' andarTala.) 42-3381 - ?7.3ai80

Rebelião de detentosem Montana nos EUA

DliliR LODGE (Montana-EUA), 18 — (UPI-FP-DC) — Sol-dados da Guarda Nacional, após haverem libertado os vinte eum reféns que se encontravam em poder dos prisioneiros amo-tinados da Penitenciário Estadual dc Montana, tomaram dc as-salto o edifício onde trinta detentos, armados de fuzis, facas ebombas dc fabricação caseira, ofereceram feroz resistência, oca-sionando baixas em ambos os lados.

Dois dos cinco presidiários que lideravam a rebelião suictdaram-sc quando verificaram quc seriam presos. Os outros trêsrenderam-sc pouco depois dos soldados atacarem o edifício

MORTO O CHEFE DA GUARDAO movimento fo. Iniciado on-

tem. quando cerca de trinta dc-tentas dominaram „s guardas,assassinaram o chefe da guardae outro policial, e mantiveramem seu poder, com0 reféns, 10policiais o cinco prisioneirosapontados como "alcagoetes" daadministração da Penitenciária.

Ao saber oue forças da Guar-da Nacional haviam sido envia-das para o local, os revoltosos 11-bertarnm o psiquiatra do presi-dio, dr. Walter Jones, B fim deque êle levasse ao oonhccímenaodas autoridades que os reféns se-1riam injsídialamentc mortos ca-so a policia atac»s£e „ edificio.Ao nipesmo tempo, um dos lide-res dos presos. Jerry MUcs, uti-lizando o alto-falante da prisão,ilirigtndo-se aos jornalistas quese encontrava nas proximidades.disse; "Nfto nos batemos pelodia dc hoje, mas por todos qucpossam vir para aqui futura-mente.O governador não nosquer ouvir. Não creio que vosdeixem entrar, porque não que-rem que ps jornalistas vejam oque aqui sc passa, mas nós vosgarantimos segurança total equeremos que verifiqueis por vóspróprios o que aqui se passa'.Entretanto, alegando motivos desegurança, 0 diretor do estabe-lear'n«nto manteve os jornalistasafastados do prédio.

As 3.45 horas de hoje, umaviolenta explosão foi provocadapela Guarda Nacional no inte-

rior da Penitenciaria, graças aum túnel secreto pelo qual sru»soldados chegaram «o edíficl.,principal, onde se encontravam450 presos, 30 dos quais armad..s.

Depois da libertação dos re-fens, foi registrau/i outra expiosã(, no interior da prisão.

Breves mas forte.-» fuzllariasassinalaram „ avanço das tropasna prisão, sabendo-se apenas qu-pelo menos dois membros daguarda nacional foram feridos.Diversas ambulâncias foramenviadas & prisão.

Pou:0 depois do ataque o mé-dtco Walter Jones anunciou quudois líderes do motim haviam s«suicidado.

A revolta dos presidiários lem-bra a quc ocorreu há trinta anos,na penitenciária do Estado deColorado. Em 9 c 10 de outubrode 1929, um grupe de cine, pre-sídiários se apoderou de oitoguardas, que foram por êies en-cerrados numa célula. O üderda revolta, Danny Daniels, «d-gira ser libertado com os demaispresidi,Ari»2S, e declarou quP js,não atendido, mataria os reféns.As autoridades se recusaram aatender, c então, durante a no!-te, foram mortos, um a um, to-dos os guarcas, sende seus cor-pos lançados no pátio da prisão.A seg.tir o chefe da revolta,convencido dc que jamais serialibertado, matou cinco presidia-rios revollados, e depois Se sui-cidou.

Novas acusações desobrevôo de Berlim

WASHINGTON e MOSCOU, 18 — (UPI-DC) — A URSSacrisou novamente os Estados Unidos de fazerem com que

seus aviões voem a grandes alturas pelos corredores aéreos qucconduzem a Berlim Ocidental, na Alemanha Oriental, com "opropósito dc piorar as condições cm que deverá sc realizar aConferência dos ministros do Exterior dos 4 Grandes", em Ge-nchra no próximo mês,

A acusação foi formulada polo "Ptavtla", órgão do Partido

Comunista, ao comentar o vôo realizado na quarta-feira passacia por uni avião C-l^jO a turbinai, a "uma altura proibida".Os aparelhos; soviéticos fizeram uma "passada"

junto ao trans-porto nnrte-mericano, quc voava a 7 000 metros cie altura.

TIMIDEZQ porta-vóz d,i Departamento

Hé E=tado. Lincoln Whito, disseque a "tim-íez" da imprensabritánic.-i n,, cis0 dos vôos nor-tty-americanos a grande alturapn.a -Baràairi "cmisou desalentoem VvasiiiiRlon".

AzjjÔris 'ornais inglê'a»s cha-

muram tai.s vôos de provocação,acentuando que cs mesmos põemem perigo es próximas negocia-lões entre o Oriente e o Oci-dente, A decisão do Departamen-to de Eitado, de criticar a im-prensa de uni pais amigo é real-mente extraordinária.

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POLÍTICA ESTADUAL/

Minas: Bias Fortesnão tem candidatos

— "Não temos candidatos ao mais alto cargo da Repú-blica. O que tenho afirmado, em diferentes ooasKve, é queo momento reclama um amplo desarmamento dos esptrl-los e umu real confluência de pontos-de-vista" — declarouo governador Bias Fortes, em Belo Horizonte, no almoçoque lhe promoveram 71 deputados estaduais, integrantes dacoligação situacionista.

— "O que pretendemos — acrescentou — é colaborar

decididamente na escolha dc um nome capaz cle ser o de-nominador comum de todas as aspirações e que, na ver-dade, mereça a confiança do povo".

SOLUÇÃO PARA O BRASILQualquer que seja a su« si-

tuaçã,o poiiticu, êle será uma.solução pnrn 0 Brasil, e re-clania cle cad» um du nós,em beneficio dn causa co-

muni, bim-vontade e despren-fllmenlo".

Conciulndo, aissp o sr. BiasFortes:

— "Se Tòr possível che-jaíniòs a lal solução concilia-tória é claro que não nosclrigiramos ao simples colo-rido partidário dn candidato.

APOIO A POSIÇÃO DO PTBO deputado José Raimundo,

presidente do PTB de BeloHorizonte, vai propor a reali-zação de um "Fórum Agra-rio', naquela capital, a fimde "despertar a atenção dopovo oraslleír. parn a novaposição do PTB. no qu« serefere ao problema da terrae do trabalhador do campo".

O "fórum" constará de ses-

sões quinzenais, no períododu 16 de maio a 8 cie agostodo corrente ano, deveiick serconvidados pura pronuncia-rem conferências, entre ou-tros, os «rs. Fernando Ferra-ri, Afonso Arinos, Lucas Do-pes, João Cleofas, MagalhãesPinto, Gllboraò Freire, Guer-reiro -tamos, Tancrcdo Ne-ves, Osvaldo Aranha e CelsoFurtado;

OBJET— "Em síntese — declarou

o sr. José Raimundo — area.izução dessas conferên-cias visam a atingii os se-guinte.- objetivos: D difun-dir e debater as idéias dasvárias correntes existentessôbre política agrária; 2)despertar a atenção d0 povobrasileiro e especialmente dopovo mineiro pura a novaposição do PTB, no que serefere a„ problema da terrae do trabalhador dn cf.mpo,

IVOSde.rinida através dr. entrevis-Ia de 14 de màrçó próximopasaado do vice-presidenteJoão Gouiart e dos discursosdos líderes cio partido na Cã-mara a no Senado; 3) forta-lecer o conceito d0 PTB, so-brctüdo do direlório municipai. de Belo Horizonte, nãosomente junto às classes tra-'.alhadorns,

quer ilo campo,quer da cidade, mas tambémjunto às classes conservado-raS e às elites intelectuais do

país.

PERNAMBUCO: Pradel no RecifeRKCIFE. 18 .Asapress) —

Recebido por mais dc cem mili-lares (desde tenentes até ge-nerais), chegou ao Recife ogeneral Honorato Pradel. novocomandante do IV Exército, se-diário neeia capital Sua chega-da foi bastante concorrida, no-tand->-se além dos militares,altas autoridades civis p ernn-de massa humana.

A posse dn general HonoratoPradel está marcada pnra ama-nhã às 10 horas, oportunidadeem qut pronunciara um dis-curso traçnndn as normas desua conduta à fronte do co-mnndo dc IV Exército.

O general Honorato Prado!serviu nesta capital durante a

última guerra mundial, comocoronel, e agora volta no maisalto posto (na ativa) do co-mando das unidades de todo oNorte e Nordeste.I O general Honorato Pradelfoi secretário de SegurançaPública do governador JânioQuadros, no Estado de S. Pau-lo e ficou conhecido pelas suasatividades anticomunistas.

Antes do seguir para Per-nambuco o novr comandantedn TV Exército tomou conheci-mento dd relatório do SorviçoSecreto do Exército, dandoc 'nta das atividades dce comu-nistas pernambucanos, que es-üiriam Infiltrados òm váriosdepartamentos do governo es-ladual

S. CATARINA: Osmar versus BornhausenFLORIANÓPOLIS. 18 (Te-

lèpress:) — Os mineiros da re-gião de Cresciuma o o Sindica-to dos Trabalhadores ,-m Es-tradas de Feiro de Blumenau,enviaram um abaixo-assinadoao deputado federal OsmarCunha, apoiando sua cândida-tura (ainda não lançada) aogoverno do Estado lc SantaCatarina, dentro da possívelcoligação PTB-PSD. O sr. O.s-mnr Cunhn vem recebendo oapoio ainda de outros órgãosde classe.

i Por outro lado, o sr. IrineuBornhausen; candidato da UDNno governo do Estndo. vem de-senvõlvendó intensa campanha;em todo o interior catarinen-se, procurando no mesmo tem-po acelerar _ alistamento elei-inral. Tudo indica que o.pá-reo sucessório dév TSiintà* Cata"rina será disputado entre ossrs. Irineu Bornhausen (ex-governador do Estado, e Os-mar Cunha (ex-prnfeito dc Fio-rianópolie).

PARANÁ: "Impeachment" contra Lupic.riCURITIBA, 18 (Telèpréss) —

Dendo de um mês, no máximo,será apresentada uma denúnciacontra o governador do listado,por irregularidades que teriamsido praticadas cm sua gestão,Esta informação nos foi forneci-da hoje por uni prócer oposicio-nista.

O levantamento da.s irrcgulari-dades praticadas — segundo uin-da o informante — estaria emsua fase final, uma vez quedeputados que compõem a opo-sição local, já há várias serpa-nas vêm procedendo a êsse Ira-balho. A apresentação da demin-cia já seria, inclusive, do conhe-cimento do si Moisés Lupion.

"IMPEACHMENT"

De há muito quc parlamenta-res òpsicionisfàs vinham pensiui-

do cm aprcsenlar uma denún-cia contra o governador do Es-lado. Contudo, como o sr. MoisésLupion contasse com maioria naAssembléia Legislativa, decidi-ram aguardar tuna oportunidade,e esla surgiu há pouco, quandocinco depu lados estaduais aban-donaram o bloco situacionista,reduzindo a bancada do PSD aapenas II membros. O PTB e aUDN em conjunto, possuem 18deputados, portanto, a maiorianecessária para a aprovação dadenúncia contra o governador.O "impeachment" seria funda-montado em irregularidades li-gadas às terras do Sudoeste doEstado, o recente escândalo doBanco do Estado c em diversosatos praticados pelo governador,sem a devida licença da Assem-bleiá.

S. PAULO: Governador desmenteS. PAULO. 18 (Asap.) —

Nes últimos d'„s, „ nome dosr. Curvaih,, Plnt. passou a serXcCnLzad:) como um dos possl-veis candidatos à Presidênciada República, na suc.ssão dogr. Juscelino Kibitschek.

O nome do aluai governadorpaulista passou a Ser mais ci-tado a respeito, após a entre-vista Concedida pelo prefeitoAdemar dc Barros, em que opresidente nacional do PSP,admitiu como provável fórmu-la da união dos paulistas pa-ra a luta sucessória, a apresen-taçào do nome de CarvalhoPinto, por reunir todas as qua-

lidades de grando candidato.Falando .iiite.n à imprensa, o

governador Carvalho Pintodeclarou, entretanto, que nãotem a menor procedência a no-licia sôbre a possibilidade desua candidatura ao Catete.

A propósito, acentuou o che-fe d0 Executivo paulista:

"Não sou e nem serei can-didato à Presidência da Re-pública. Tenho compromissocom o povo paulista, e por issogovernarei u Estado durante operíodo de 4 anos. para 0 qual,o povo de Sã0 Paulo me ele-geu."

BAHIA: As declarações de bensSALVADOR, 18 (Asnp.) —

Não se verificou ontem, comoera esperada a entrega dasdeclarações de bens dc secre-tariadu do sr. Juraci Maga-lhães.

O adiamento foi motivadopelo fato 1.-. alguns dos prin-cipais auxiliares do atual go-vernador, não terem concluí-

* AVIÃO EXPLODIUMEXICALI, México, 18 (UPI-DC)

— A polícia tederal estuda com cui-dado os restos cle um avião mexicanoque caiu porlo da aldeia dc Guay-mas, num esforço para determinai acauSa da explosão e o acidente.

A polícia disse acreditar que oavião explodiu antes qu. caísse aosolo com 2-fi pessoas a bordo. Atéagora foram recolhidos apenas 12 cor-pos irreconhecíveis.

do ainda o levantamen.o dopatrimônio que possuem.Espera-se, entretanto, queno próximo despacho coletivo,o governador tenha em mãosas declarações de bens dé to-do o :eu secretariado, quandoentão, decidirá dos destinos quelhes deva dar.

Estamos informados de queo sr. Aliomar Baleeiro foi oprimeiro secretário a apresen-tar ao governador, a su» decla-ração.

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AUXÍLIO A AEROLINHASSegundo a nova redação doartigo quinto Jo decreto que re-

gulamenla a lei do auxílio fe-deral às empresas de aeronave-gação, a empresa beneficiada de-verá submeter à aprovação dadiretoria da Aeronáutica Civil oplano de reequipamento e rea-parelhamento da frota, instru-indo-o com dados relativos àsaeronaves e material de vòo aadquirir e respectivos custos emmoeda nacional. Não será !maisadmitida n aquisição cie aeroná-ves usadas ou «-condicionadas.0 decreto presidencial cuida ain-da do esquema financeiro doreaparelliamento das empresasde laxi-aéreo e dos requisitos aserem cumpridos, para que asempresas se beneficiem do con-tribuição federal

LWpíoinatamorre emLima, Peru

F-rt-aceu, anteontem, am Lima,o embaixador Glauco Ferreira•**•» Sousa, chefe da Missão dl-plomática do Brasil em La Pai.

O embaixador, quo ingressouna carreira diplomática por con-curso, em julho de 1928, serásepultado tm Lima.

VÁRIOS POSTOSEra o extinto bacharel, emCiências Jurídicas e Sociais pelaFaculdade do Rio de Janeiro. Aoingressar n« carreira diplómáti-oa.. em iulho de 1928. foi poucodepois designado parn servir émCaracas, sendo removido, suces-sivamente, parn o Vaticano e

para Berlim, sempre na. fun-Çoes de 2.» secretário. Primeirosecretário, cm 1940, foi remo-vido para Lima, servindo, depois,na Embaixada do Brasil n0 Mé-xiço Em 1949, foi promovido aministro de 2.a clnssP e logoem seguida, em abril d0 mesmo?".". « ministro conselheiro. Em1954, como enviado extraordi-nano e ministro plenipotenciá-rio, foi transferido par» Oslo.Na secretaria de Estado, ocupoua chefia da Divisão Política doDepartamento Político e Cultu-ral. Promovido a embaixador, foiremovido para La Paz, em outu-oro de 1958, servindo nessa cl-dade até a presente data.

Novas tabelas parao Imposto de Renda

A Comissão de Finanças da Câmara, em reunião extraordinária realizada ontem à tarde, aprovou o projeto Daniel Faracoque se encontra em regime de urgência, Introduzindo modifica-ções no Imposto complementar sôbre a renda das pessoas físicas,

Segundo o relator, deputado Ultimo de Carvalho, o projetoreduz o ônus do imposto de renda a que estão sujeitos os pe-quenos contribuintes, ao mesmo tempo que possibilita maiorarrecadação, em virtude da tributação de faixas quo incidemsôbre as rendas dos grandes contribuintes.

PONTO-DE-VISTA UDENISTAO deputado udenista Haroldo

do Carvalho que, nn véspera, pe-dlrn vista da matéria, por nãoconcordar com d parecer, apre-sentou voto em Separado contraa aprovação das novas tabelas.No seu entendei, elas não bene-ficlam os pequenos contribuiu-tes, pois, além de atingir, em fu-turo próximo até o salário-minl-mo, corta fundo nos veiicinien-tos de modestos servidores, alln-gindo assalariados tais como fer-roviárlos, marítimos, postalistns,bancários, comerciários, ele.Acentuou que o rendimento in-dispensável à subsistência indi-vldlifll não ftea excluído dn áreadá taxação.

APROVADO O PROJETODepois de ampla discussão, o

projeto foi aprovado por 11 vo-tos contra 4. Amanhã estará êlesendo examinado pelos Comis-sões de Justiça e de Economia.São as seguintes, as tPbclas cons-tantes do projeto, para o exer-cício de 1959:

Ate 9o isento; de 9-1 a 120,30,00 por 1.000,00; de 121 a 150

00,00 por 1.000,00; de 151100.00 por 1.000,00; de 201140,00 poi 1.000,00; de 301180,00 por 1.000,00; cie 401220,00 por 1.000.00- dc 5012i_0,00porl.000.00; (|e 601300,00 p„r 1.000,00; de

a 200,a 300,a 400

a 500,a G00,

a 700,701 a

1.000, .150.00 por 1.000,00; de1.001 „ 2.000, 400,00 por 1.000,00;de 2.001 a 3.000, 450,00 por ....1.000.00; acima dc 3.000, 500,00por 1.000,00.

A partir dc- l.° de janeiro de1960, será substituída pela se-guinte:

Até 90, Isento; entre 90 e 1353%; entre 135 e 180, 5%; entre 180_ 225, 8%; e.itre 225 e 300, 11?;entre 300 e 450, 14*.; entre 450e 600, 18%; entre 600 e 750 22%;entre 750 e 900, 26?; entre 900o 1.050, 30%; entre 1.050 e 1.50035%; entre 1.500 _ 3.000 40%; en-tre 3.000 e 4.500 45%; acitna de4.500. 50%.

Francês quer ajudarcocainômanos: teatro

O francês George Efeiche, (medalha de ouro pela ComedieFrançaise) apresentará na próxima terça-feira, às 20 horas, nasede da Casa do Policial (Rua do Lavradio, 100, 1° andar) omonólogo "A Cocaína", com o qual procura, em todo o mundo,debelar o vicio dos cocainômanos.O artista francês encontra-se no Rio há uma semana maso sr. Decio Parreiras presidente da Comissão Nacional cle Fis-cahzaçao, como disse, ontem, ao DIÁRIO CARIOCA não temconhecimento de sua presença enlre nós nem sabe de seus

propósitos.REPRESSÃO

Ao que informou ao DC o Sr.Décio Parreiras, haverá, em maiopróximo uma conferência nacapital paulista sôbre os pro-cessos de repressão ao uso deentorpecentes e da qual parti-ciparão representantes de ' SãoPaulo, Ri0 c Minas Gerais.

— Embora o tráfic, de onlor-pccenlcs lenha se desenvolvidobastante — afirmou — chegan:do mesmo a penetrar em cidadesdo interior, temos encontradomais facilidade em descobrir ostraficantes dc maconha, que reu-ne maior número de viciados.

Revelou, ainda, que os nego-ciantes estão vendendo cigarrosde maconha entre cigarros amo-ricanos, na rrr_no_ dc um cigar-ro "baseado" ern

"cada maço. As

grandes praças exportadoras demaconha, segundo o Sr. Décio.são Alagoas e Maranhão, onde oplantio da "diamba" é livre . Aerva é trazida parh o Rio, empneus de automóveis, bolsas deavião e em malns.

Hâ cerca do três meses o go-vernador de Alagoas destruiuquinze mil toneladas de mn-ronha .

MFPVjfKOÇ ° prof" R,AÜRrcl° DE medei-ROS retomou normalmente sua'"'"" clinica às 2.a, 4a e 6." de 9 _tomeio-dia. Hora marcada. Fone de manhã» 22-5941— Rua Migruel Couto, 7 — 5.° andar.

Bispo daParaíbafaleceu

JOÀO PESSOA, 18 (ASP-DC)— Faleceu no Palácio do Car-mo, às 4,30 horas de hoje, domMoisés Coelho, arcebispo metro-politano da Paraíba, que desdeo principio da semana vinhasendo vitima de repetidos es-pasmos cerebrais.

Dom Moisés, que faleceu aos85 anos de idade, sucedeu a domAdauto Aurélio de Miranda Hen-riques, fundador do arcebispadoda Paraíba. Ao seu passamentoestiveram presentes dom ManuelPereira, bispo auxiliar, e domCarlos Coelho, bispo do Nile-roi.

BISPO REALIZADORDom Moisés era um preladode grandes

'virtudes e conduziua arquidiocese cim visa,, esclu-recicla do papel da religião nomundo moderno. Fundou e es-tímulou numerosas obras pias,ginásios e cduc.iiulários e eraentusiasta da obra dns vocaçõesSllCerdotais.

Nos últimas anos seu estadode saúde agrayòü-sej forçando'o a reduzir sua atividade p.._-toral, que passou a ser dèsem-penhada pelo arcebispo coadju-tor, d. Manuel Pereira.

Além do bispo de Niterói,erum seus sobrinho., «s advogn-dos José Vieira "'Coelho,

diretordo Departamento do Interior e'Justiça do Ministéri,, da Justl-ça; Maurp .Coelhç, juiz d9 forodo Direito* Federal; é o

"médico"Moisés Coelho, do Ministério daSaúde.

Itamaratiselecionabolsistas

Sob a orientação do Departa-mento Político e Cultural, foicriada, no Ministério das Rela-ções Exteriores, a Comissão deSeleção de Professores e Estu-dantes Brasileiros no Exterior,que terá como função indicarprofessores que deyam ser con-vidados pelo Itamarati a minis-trar cursos no Exterior, bemcomo estudantes brasileiros que,também no Exterior, devam re-ceber auxílio financeiro oficial.

Segundo dispôs, em portaria,o ministro da.s Relações Extorio-res, integrarão a Comissão, co-mo membros ex-officio, o chefedo Departamento Político e Cul-tural, o diretor do Curso RioBranco, o diretor do InstitutoNacional clc Estudos Pedagógi-cos, do MEC, e os chefes dasdivisões Política e Cultural daSecretaria d* Estado das Rela-ções Exteriores.

REGIMENTO INTERNODeterminou, ainda, 0 ministro,

na aludida portaria, que a Co-missão elabore, no prazo máxl-mo de 30 dias. o seu regimentointerno, que dever.J estabelecera formn efe substituição de seusmembros, em suas ausência even"tuais. Foi. aliada, estabelecidoque a Comissão só poderá tomardecisões quando estiverem pre-sentes, pelo menos, três de seusmembros.

Domingo, 19 de abril de 1959 — DIÁRIO CARIOCA — 3

Xá do Ira quercasar novamente

ROMA, 18 - (FP-DC) - Estariam sendo realizada* conver-rerial, filha mais velha do ex-rel Faruk do Egito e sobrinharioPrròmann ^%

",?¦ **' * Pí,nCeSa Fawz,a« af,™°" oTeman!nLir^^J^r InC°m"' numa ,ní°«° Prove-¦•iv,ni^VÍSta»ÍtaIÍana dec-lara <lue obteve essa informação eme na Suíças -T* * Venfic0u tant0 ern Roma* co™ ™ Teerã

VINTE ANOS MAIS NOVAA pHncesa Feriai, que tem menos de 20 anos, possuiria, seguri-do "La Settimana Incom", todasas qualidades requeridas paradesposar o soberano iraniano.

Entre outras, tem a vantagem de«er muçulmana e de ter sido edu-cada à oriental."Em conseqüência '— escreveu

o semanário — Feriai seria con-siderada como o contrário deSoraya (sendo esta muito preo-cupada com tradições) e poderia

dar à Corto e ao país as garan-tias exigidas para uma soberanaoriental.NAO CONHECE

Por essa razão é que. mesmoj-ao a conhecendo e mesmo queFeriai nSo possua a grande be-leza de Faurfa e Soraya. o xáteria resolvido — concluiu "LaSettimana Incom" — colocá-la àfrente da lista das candidata*eventuais ao título de Impera-triz do Irã".

CANDIDATURA JÂNIOO Movimento Popular Jânio Quadrosestabelecido, provisoriamente, na ruaSanta Luzia, 732, s/l 104, em solenidade

publica que será realizada no pió..imodia 20, As 20,30 horas, na AHI, lan-Cará a candidatura do sr Jünio Qua-dros à presidência da República. Paraessa solenidade, o Movimento convidaa todos os que dela desejem participare, a partir do dia 20, aceitará novasinscnçucs em seus quadros Ontem, umSnipo de representantes d0 Movimentodesfilou estrepitosamente pelas ruas dacidade, tendo estado cm visita à reda-çáo do DIÁRIO CARIOCA.

Poock propõe fórmulade saldar aquisições^y.^tz^T^^j^s.tiãssiízcorrentes dos atuais prazos de carência fixados pelas nossaaautoridades monetárias, aos exportadores de outros páfees

_ Tais prazos cle carência são exigidos pelo Brasil,.com rela-dos e°t^°

C° Pa8ament.° dos be™ * equipamento tapor a-dos e tem a duração mínima dc três anos; o que, em outraspalavras significa quc os fabricantes do material vendido à inclustna brasileira somente começarão a receber o pagamentotres anos depo.s de realizada a transação. Acresce adema/snm'«_r°

° PI"aZ° de Sarencia* °s pagamentos ficam sujeitos aSje|qufma cle amortização; A liquidação não pode ser reali-

DIFICULDADES A IMPORTAÇÃOComo é óbvio, exigências des-

sa ordem têm como resultado oretraimento dos vendedores. Poroutro lado não é injusta a deci-são das autoridades monetáriasque sabem estar sobrecarregado

o orçamento cambial brasileiro

Guardas-marinhas daArgentina vêm ao Riomo d/ÒSVYTnf

instrü5ã0' che»?í*rá " «ta capital no próxi-mo dia 21, as 10 horas, o navio-escola argentino "Bahia Thetis"quc conduz a bordo 90 guardas-marinhas, 22 oficiais e 227 nra-ças da Marinha de Guerra da Argentina.O navio viaja sob o comando do capitão-de-fragata Carlos11. òelgiemann, quo, cle acordo com o programa traçado nornossas autondades navais, dará uma entrevista coletiva à im-pionsa, dez minutos após atracar no pier da Praça Mauá.

O PROGRAMA

Visite a

BAHÜEXCURSÃO ORGANIZADA PELA

EMPRESA DE TURISMO TANA S.A.

Ida: dia 1,° de Ma/o (feriado) às 6.00 horasVolta: dia 3 de Maio às 19.00 horasViagem em quadrimotores Douglas SkymasterServiço de bordo especial de luxoHospedagem num dos melhores hotéis do Brasil,o note/ da Bahia

Ônibus especiais, levarão a caravana em visita aos lugares mais pitorescos:O Mercado Modelo, as praias deslumbrantes de Chega Nego, Amaralina,Itapoã, as Igrejas tradicionais: Catedral, São Francisco, Bonfim, e osvelhos fortes coloniais.

As refeições ssrão servidas em lugares típicos como a lagoa do Abaetée a praia de Ondina, com-água de coco e refrescos de fruta, do Norte

. .* . ...

TUDO INCLUÍDOPOR APENASCr$ 8.500,00

É o seguinte, na íntegra, oprograma traçado para a recep-ção ao "Bahia Thetis" : às 9,15,chegará à barra o navio e re-ceberá o prático; às 10 horas,atraeaçSo no "pier" da PraçaMauá; às 10.10, entrevista cole-tiva à imprensa; às 10,50. visitado comandante ao embaixadorargentino; às 11,50, visita dn em-baixador ao navio; tarde e noi-te livres. Dia 22. das 9.30 às11,45. visitas protocolares ao co-mandante-em-chefe da Esqui.-dra, ao comando do 1.° DistritoNaval, a0 chefe do Estado Maiorda Armada, ao ministro da Ma-rinha, ao diretor da Escola Na-vai e ao prefeito do Distrito Fe-deral; às 10 horas, visitas de ofi-ciais, guardas-marinhas e praçasao CIAW ; visita dos guarda-ma-

rinha dn Infantaria da Marinhaao Centro de Instrução dos Fu-zi/iros; às 14 horas excursãopara oficiais, guardas-marinhas epraças ao Coreovado e ao Pãode Açúcar; noite livre .

;,» EX-GUARDA SUÍÇOJ ARRÍÊPÈNDÉÜ-SE

ROMA, 18 (FP-DÇ) - A pedidoadvogada do ex-guárda suiça AdolfoRucker, qiié lhe transmitiu o "ane-p.iidimtnio profundo de sou consti-luinte", o coronel Roberto Nlinlist,há dias ferido gravemente pelo refe-rido cx-guarda, concedeu a este seuperdôo. Provavelmente em face distoa justiça italiana a que está aleto ocaso, despronuncinrií o criminoso.

.^^^^^^¦^waoM^CWp»^^

Preço Dos RefrigerantesO SINDICATO DOS HOTÉIS E SIMILA-

RES DO RIO DE JANEIRO, oomo contribuiçãode sua categoria econômica na contençãodo custo de vida, e em atenção aos entendi-mentos havidos entre as entidades interes-sadas e a COFAP, solicita a atenção do co-mercio para o cumprimento do acordo, con-vidando a comparecer à sede do Sindicatopara receber instruções mais detalhadas ea lista de preços.

«escapam en-fos

no abaslecímerrío

Informações e reservas nos seguintes endereços:Av. Nilo PeçÓnha, 26B — Rua México, 11C e Dios' da Cruz, 179-Méier

,18-71651 Igi fò_...v..;v.^ro.v.*.\-..v;;-;-.»^xíS §__.__» ___. /•r JJ rua s.ceismvAo,i576 \ rotfososdias

¦ATRAI/ES® jffi^59oi iawãíqí/£khom*&¦ 7'- lsW•;-í••;¦^¦•*•<¦^^.^¦^.¦-^.¦'-;¦x»;¦^-i\**,**f g \

RUA rUANC. ÍUiWIO.iii, >VESTESTEl£fOA/£S 128-30081 I

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UM SERVIÇO DA

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lêllli

para o próximo triênio nas áreasdas moedas livremente conver-siveis. Nossos compromissos emmoedas fortes nesses seguintestres anos, situam-se estritnmen-te dentro da previsão da recei-ta cambial.

A fórmula alternativa foi, re-centemente, referida na Alemã-nha pel0 diretor da Carteira deCambio do Banco do Brasil,Paulo Poock Correia, quando davisita que realizou, há pouco , adiversos países europeus e, on-tem. foi confirmada à nossa re-portegém econômica pelo pró-pno Sr. Poock Correia.

UMA OPÇÃO' Ressalvando que "não se tra-ta de pagamento, pois êste sópude ser feito ao câmbio oficial"" '..-F00'-'''* Col"reia acrescen-tou : Trata-se da opçáo que obrasileiro tem dc investir pelomercado livre, sob a forma dedepósitos em garantia .do paga-mento, após três anos" .

A CARÊNCIAO prazo de carência, para ini-cio das liquidações dos compro-missos brasileiros assumidos porgrandes empresas que importammaquinas ou equipamentos, se-gundo esclareceu, ná Alemanhao diretor da Carteira de Cám-bio, foi determinado de acordocom um plano prévio, aprovado«pelo Conselho da SUMOC denossas obrigações nos próximosnei unos e por'¦ um' cónipiròmis-so quo assumimos junto a0 Fun-dc Monetário Internacional denuo efetuarmos importações queexcedam à provável receita dedivisas aguardada dn exportação.U Brasil, dessa maneira, teráde equilibrar as suas ofertas dedivisas cm moedas fortes, duranteo tnenio corrente, para equili-brar a balança de pagamentosque, no ano passado, registrou

íín\n^def!un-' da orde«- globalde 307 milhões de dólaresSOLUÇÃO ALTERNATIVAPor outro lado. uma soluçãoalternativa para a importação

brasileira de equipamentos foisugerida â reportagem por altofuncionário do Conselho do De-senvolvimento: ela consiste nodesvio, pelos importadores, desuas correntes de compras dospaíses de livre conversibilidade,onde as moedas são considera-das escassas, e procurar adqui-nr equipamentos similares empaíses onde domina 0 regime deconvênio .

Tais nações. Tchecoslováqula,lugoslaveia, Hungria. AlemanhaOrienta otc. possuem um par-que industrial capaz de atendera muitas de nossas demandas deequipamento pesado; paralela-mente sua produção, em quali-dade e especificações, em muitose assemelha aos produtos daa*rea de livre conversibilidade.

Nesses casos, nenhum prazo decarência é requerido, podendons liquidações re efetuarem des-de logo .SANEAMENTO, SIM :MORATÓRIAS, NAO

Ainda o Sr. Paul0 Poock Cor-reia afirmou que as nossas au-toridades monetárias estão rea-lizando, firmemente, rigoroso sa-neamento das finanças brasi-leiras.— "O Brasil — concluiu —

não cogita, absolutamente, de so-licitar moratória, nem. tampou-co, de deter pagamentos oriun-dos de compromissos já assu-midos.

ACEITARIAM PRAZOSDe outra fonte, a reportagem

esta informada de que as na-çoes da "Cortina de Ferro" es-tao dispostas a aceitar prazos deaté cinco anos parn 0 pagamen-to, desde que as aquisições seprocessem dentro de esquemaspreviamente estabelecidos e im-portando em encomendas acimade um certo nivel.

Os fornecedores alemães, par-ticularmento. estão se inclinandopara a aceitação de nossos pra-zos de_ carência, que o Brasil, naemergência atual, se vê compe-lido a exigir.

PARA SEU CONFORTO

EmBELO HORIZONTEhospede-seno

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Que se impõepela ordem

e respeito

RUA TUPINAMBAS, 731TEL. 4-S6O0

BELO HORIZONTE — M.Q.

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Diário Carioca ANOMALIAS.»»..• V(, ,11..

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Fundado cm 17 tie julho de 1928

RIO DE JANEIRO, 18 DE ABRIL DE 1959

1

Nossa opiniãoammmmmmmmmmmammmmÊmmmmmamÊimmmmmmm^m^m^^ÊÊam

0 Banco do NordesteREVELAM

os jornais que está praticamente acefa-lo o Banco do Nordeste, cujos diretores, todos

politicos no desvio, ou fazem vilegiatura pelo exteriorou, residentes Iora da sede, resistem a atender às suasobrigações, em Fortaleza, onde quatrocentos milhõesde cruzeiros estão à espera de pessoas idôneas paraautorizar empréstimos de ajuda à agricultura da re-gião.

Os nordestinos devem conhecer êsses fatos, paraidentificar mais facilmente os responsáveis pelos cia-ros c omissões da ação federal no Nordeste. Os dire-tores são todos nordestinos e, embora indicados porcritérios políticos, seria dc presumir-se tivessem pelomenos consciência das obrigações primárias que osprendem, como homens da região, aos sofrimentosdos seus conterrâneos.

Desde, porém, que está provado o desleixo comque se desincumbem da sua tarefa, desde quc estádemonstrado que do Banco só lhes interessam o or-denado e a posição política que permite a um ou aoutro, cm ocasiões adequadas, atender a pedidos nemsempre coincidentes com os objetivos do estabeleci-mento, o governo federal poderá declarar-se desobri-gado dos compromissos políticos que atendeu ao no-mear os atuais diretores-do Banco do Nordeste.

Os latos aconselham a uma revisão da diretoriado Banco e estamos certos que, mesmo prevalecendoos critérios políticos, os chefes partidários encontra-rão dentro de seus partidos homens com mais cons-ciência dos seus deveres e mais vinculados aos pro-blemas do Nordeste para se desincumbirem de umatarefa que não interessa a êsse ou àquele partido, masa uma coletividade, já castigada por outros tipos defiando.

Aos diretores do Banco do Nordeste, o governofederal deverá impor, desde já, uma condição indis-pensavel ao exercício do cargo — residirem na cidadede Fortaleza, sede do estabelecimento, onde se reúnea diretoria e onde estão instaladas as poltronas dosdirtores. Não é possível que de Salvador ou dos cam-pos de tênis do Rio de Janeiro se esteja a par de pro-blemas qne são levados aos burcaus do Banco na ca-pitai do Ceará e quc terão de ser examinados face aface com realidades econômicas c financeiras quc osdiretores do Banco têm obrigação de conhecer minu-ciosamente.

O .escândalo da ausência dc praticamente todosos direfòres do Banco do Nordeste da sede do estabe-lecimento deve cessar imediatamente, mediante or-dem severa que restabeleça no Nordeste a confiançaeo respeito por uma organização destinada a desem-penhar um papel relevante na recuperação econômicada regido mais flagelada do Brasil.

'" i '

Ligeirezan .ili. Jànic Quadros, com

a ligeireza quc o curuete-riza, declarou que a rodoviaBrasiliu-Bclcm só poderia ser-vir dc caminho de onçastransviadas.

No entanto, segundo levan-tnmentos feitos recentemente,todo o abastecimento do cen-tro-oeste do p a í s passará aser feito pela referida estradalogo quc concluída. E isso pormotivos dc interesse econô-mico.

Será mais barato exportaratravés de Belém os cereais,café, produtos pecuários e ou-tros daquela zona do inleriordo país do que por qualquerporto dn costa atlântica doBrasil. E também importarcombustíveis, máquinas ebens de consumo pela mesmavia pública do que pelosm e i o s de transporte atual-mente utilizados paru Goiás,Mato Grosso e zonas circun-vizinhas.

Estima-se que, de inicio, 400caminhões circularão pela rthdovia, diariamente, nas duasdireções. Portanto, além decontribuir para o povoamen-to e colonização do interior,a.grande estrada de rodagem; roduzirá- imediatamentegrandes resultados econômi-cos.

Por tudo isso, quc salta aosolhos de qualquer observador

da realidade nacional, a defi-nição do sr. Quadros, alémde p ec a r pela leviandade,agride o senso comum. Quemquer que seja que no Brasilencare seriamente o proble-via do seü desenvolvimentosabe que a rodovia Brasília-Belém é um imperativo deordem econômico que se in-corppra definitivamente aosistema de circulação da ri-qitezu nacional.

E, agora, José?O projeto de regulamento da

lei que concedeu aposentada-ria integral acs jornalistas pa-recu que v:rou mãe de SâoPedro.

O gabinete do Ministro doTrabalho informa que o expe-diante subiu à sanção presi-ilenciai. O Catete, por sua vez,esclareço que nao recebeu oprocesso. Não será possível,honestamente, poi em dúvidaqualquer daquelas informaçõesoficiais. E, assim, temos de che-gar à conclusão de que o cor-íeio burocrático adquiriu 0 há-bitd do seu congênere da Rua1.° dc Março: extraviou a cor-respandftncia d0 Ministério doTrabalho para a Secretaria daPresidência da República.

E, agora, José? — como dl-ria o C. D. A. Os profissionaisda pena vãu ficar sem us bene-fícios que a legislação lhes as-segurou? Esperemos pela res-posta que a essa pergunta temo dever de dar o ministro Per-nando Nóbrega.

O exemplo de DullesQ PRESIDENTE Éisenhower resolveu finalmente con-

ceder exoneração ao sr. John Foster Dulles.O secretário de Estado norte-americano está atacado de

mal Incurável. E o governo dc Washington não poderia pormais tempo privar-se da colaboração do mais importante dosseus auxiliares. Sobretudo às vésperas da reunião dos chan-céleres dos "quatro grandes" em Genebra. Nessa conferên-cia vai ser aplainado o terreno para o encontro dos chefes deEstado da Rússia, Grã-Bretanha, França e Estados Unidos.É, portanto, um conclave de alta significação para a pazmundial.

Foster Dulles é um jequctibá afetado no seu cerne. Ocampeão das democracias deve ceder a vez a outro estadista.Substituição dificílima. Mas, curvandose ante o decreto dodestino, clc deixa ao seu sucessor e ao mundo um exemplode tenacidade, de clarivldêncla c de bravura morai a serviçoda civilização, que certamente será seguido por quantos ve-nham a responder pelos destinos da política exterior da grandenação do Norte.

Passe demágicaPOM a mudança da capitalV para Brasília, prevista pa-ra 21 de abril de 1060. o Dis-trito Federal passará a cons-tittiir o Estado da Guanaba-ra. E. na forma da Carta Mag-na, uma Assembléia Legisla-tiva deverá ser eleita paraelaborar a Constituição da no-va unidade federativa.

Os atuais vereadores nüo de-sejam, porém, que se cumpra• determinação constitucional.Pretendem transformar-se cm

constituintes. Legisladores mu-nlclpais. eleitos pára a "Gaio-la de Ouro", querem promo-ver-se a deputados para o fimde outorgarem ao carioca umEstatuto Político que nSo lhesfoi encomendado.

É um pretensão descabidae absurda; Só o passe de má-giea que estão tentando im-plngll' à nossa população seriasuficiente para demonstrarque êlrs nfio se encontram àaltura da missfio. O povo gua-nabarlno terá de eleper o cor-po legislativo que fará a Con*-tituição Estadual . Conte demaior gabarito político e cul-tUrill. MJaf;

TRIBUTARIASPanorama Econômico NO BRASIL

E NO MUNDO)

SAMUEL DUARTE(Ear-prcstaente da Câmara federal)

JjENDO a proporcionalidade dosencargos um imperativo do sis-

tema tributário, no Estado dc Direi-to, o critério da.s incidências nãopode desconhecer a desigualdade dassituações econômicas atingidas peloimpõslo, para o fim de lhes dispen-sar um tratamento correspondenteà sua capacidade de contribuição.

No quadro específico do Impostode Renda, insiste-se em tributar sa-lários, como se salários constituis-sem "renda" no conceito tecnicamente tribu-üivcl. Fazer o trabalhador ou o funcionáriopagar sôbre aquilo quc destinou às necessi-dades essenciais da própria subsistência fere

órgão iiscalizador.Lucros astronômicos eva-

dem-sc do Fisco quc nãoaperfeiçoou seus métodos dcpesquisa.

Dc modo geral, o que setorna necessário é uma re-visão no sistema tributário,cujo pluralismo multiplicaciladas ao contribuinte ecujos defeitos, pela superposição dc incidências no giromercantil, r.gravam o pro-blema do custo de vida Nés-se particular, a rotina empi-rica tem prevalecido sôbreos critérios econômicas datécnica tributária, gerandourn imediatismo fiscal de-vòrádor.

Num país em que o desen-volvimento convida o espíri-

to de empresa, o zelo fiscalde uma legislação acanhadaameaça, em vez de encora-jar, as iniciativas incipien-les. E não larga o métodoinjusto das imposições indi-retas, nas quais o consumi-dor é o grande sacrificado.

Se outras razões não nou-vesse em abono à tese do re-visionismo constitucional, ocapítulo d a discriminaçãode rendas gritaria pela re-forma. Os Estados, que nãopodem emitir papel moeda,apoiam sua vida financeiranu imposto clc vendas e con-signações em escala asfixi-ante. E u* barreiras fiscaiscontinuam agredindo a cir-cülação das mercadorias.

Há injustiças flagrantes

o princípio da justa medida do im-posto, quando se considera o queocorre com outras categorias profis-sionais e econômicas da massa con-tribuinte. A legislação atual é mes-quinha nas deduções sôbre encargosde família, ocorrendo ainda a dife-rença de controle na fiscalização dosrendimentos tributados, desde quese trate de renda realizada através

dc entidades estatais ou de rendaauferida no domínio das atividades

privadas. Enquanto nestas sobram expedien-tes de fuga ao imposto, todo pagamento rea-lizado pelos órgãos do governo ou serviçosautárquicos é rigorosamente verificado pelo

que só a inércia ou a gulafiscal justifica. Enquanto aspessoas jurídicas são auto-rizadas a deduzir dc seusrendimentos o imposto pagono exercício anterior, as pes-soas físicas continuam ex-cluídas de idêntica conces-são.

Pagar sôbre o imposto re-colhido não é pagar Sôbrerendimentos. É imposto sô-bre imposto; e, se as emprê-sas coletivas podem ex-cusar-se dessa imposição,nada explica que a garra doFisco arrebate de quem nãocomercia sob firma social,o que não exigiu das emprê-sas coletivas.

C. S. N.: PRODUTIVIDADECEM qualquer ampliação

de suas instalações, semaumento do pessoal emprega-do, mas unicamente na basede um melhor aproveitamen-to do equipamento usado eda racionalização e melhoriado trabalho, a Companhia Si-deiúrgica Nacional conseguiu.no ano passado, elevar suaprodução metalúrgica.

A produção de ferro gusaultrapassou a dé 1957, em ..11.803 toneladas, subindo a507.822 toneladas, enquantoquc a dc aço atingia o nume-ro recorde de 811.941 toncla-das, superior em 7.435 toncla-das a marca do ano anterior.

RECORDESA melhoria dc produtivida-

de verificada no Sclor Meta-lurgia estendeu-se aos demaissetores a cie conjugados, de-terminando índices recordesem diversas atividades. As-sim pôde a C. S. N. entregai,ao mercado consumidor dopaís, a maior tonelagem deprodutos siderúrgicos até ago-ra verificada.

Segundo informa o Relato-rio da sua Diretoria, referen

te às atividades da empresano exercício de 1958, a pro-dução de laminados de açosuperou a clc 1957 em 26.25otoneladas, atingindo um to-tal de 621.741 t. Comparandocom os resultados da aciaria,que apresentaram um attmentu de 7.435 toneladas sôbre aprodução de lingotes no anoanterior, vê-se quc houvemaior eficiência da lamina-ção, refletida no aumento dorendimento.

A produção dc fôlhas-de-Flandres; normalizou-se em1958, após um período cm queuma importação desordenadaprejudicara o planejamentoda fabricação interna. O to-tal de sua produção atingiuas 79.385 toneladas, das quais,55.581 produzidas por via ele-trolítica.

Para abastecer a.s linha"s dechapas a quente e a frio, oLaminador de Chapas Gros-sas produziu 530.015 toneladasou seja, mais 38.228 que em1957. Também o Laminadorde Tiras a Frio ultrapassousua produção do ano passadocm 4.358 toneladas, trabalhan-

do 241.404 toneladas. O Lami-nador de Trilhos e Perfis pro-duziu 220.669 toneladas, sen-do que a parte corresponden-te a trilhos e acessórios ficouen. 57.248 t.

A produção de laminadosnó mês de dezembro, que su-biu a quase 60 mil toneladas,constitui novo recorde men-sal da empresa, nas condi-ções então prevaleeentes." TENDÊNCIA

Como se pode observar dusnúmeros referentes aos lami-nados, onde predomina a pro-dução do Laminador de Cha-r«s Grossas, procurou-se den-tro cias limitações conhecidasacompanhar a tendência domercado. Conservou-se cons-tante a laminação de chapasfinas a quente e frio, aumen-lou-se consideravelmente aprodução de fõlhas-de-Tlan-dres, chapas grossas, perfila-dos e barras, diminuindo-se alaminação dc trilhos e aces-sórios. Estes são mais fáceisdc importar e menos inferes-santes de produzir, do pontode-vista do seu valor èrft di-visas.

Produção de caféO Departamento de Agricultura doi

Eslado* Unidos calculou que a pro-dueto mundial de cafe exportávelpara 1»50 "9 devera atingir um totalde 30 265.000 sacas, em confronto auma produção mundial exportável de32.0"O 00 sacai parn 1957/3*.

A distribuição é a seguinte: Kmé-rica do Norte, 6.530 000 sacas, con-tra 6 9*0 000; America do Sul33 290 000, contra 28.520 000; África,9.415.000, contra 8.«45.000; Ásia cOceania, 1 390 000, conlra 1.435.000.

muaw MUNDO0

O Qw

ESCRITOR francês Jean Clone lembra, comovido,sua velha governante Cesarina que mantinha suacasa na mais perfeita ordem e quc sabia fazê-lo rir comoiUnguem no mundo. "Quando meu colega André Gidc foi meuhospede em Manosque, n.lnha casa de campo, Ccsarina antl-patizou com ele c fêz-lhe uma série de brincadeiras, às vezesaté importunas. Seu maior divertimento era, por exemplo,lirar-lhe a cadeira quando Glde estava prestes a sentar-se. Nes-sas ocasiões. Invariavelmente, o escritor levava um tombo, enos tres riamos a valer". — (ANSA).

... QUE o senador gaú-cho Pedro Mondim estásendo chamado de "Ca-naririho do Senado", porcomparecer às sessõesvestindo paletó amareloe calça azul...

•... QUE o poeta Ledo

Ivo, por intermédio decorretores próprios, ád-quiriu vinte ações na Boi-sa de Valores, conseguin-do assim tornar-se acio-nista do Banco do Bra-sil...

•... QUE ninguém fio

Senado se julga respon-sável pelos abusos que lávêm ocorrendo desde al-gum tempo e que já al-cançam proporções escan-daJosas...

•... QUE enquanto os

senadores dizem que o as-sunto é da alçada da Co-missão Diretora, os mem-bros desta se justificamcom a alegação de quenaquele órgão prevalece aopinião da maioria...

•... QUE alguns sena-

dores se mostram choca-dos com a declaração fei-ta pela vereadora LígiaBastos segundo a qual aCâmara dos Vereadoresnão realizou sessões e.\-traordinárias para votaro projeto do abono por-que "nós vereadores esta-mos muito novos para se-puir o exemplo dos sena-dores"...

"fJÀÍ meio de transporte, deconcepção revolucionária,

tendo ao mesmo tempo carne-terisiicas de navio e dc avião,sustentado por uma "almofa-da de ar", vai ser experimen-tada, em inícios de j u n h o,anunciou u Compunhiu Nacio-nal Britânica para Pesquisa cDesenvolvimento. Êsse novoveículo, denominado "Super-voador", tem a forma de elip-se, cujos eixos têm 10 c S me-tios. O primeiro a ser postoem serviço pesará, provável-mente, menos de cem tonela-das, e será impulsionado porum motor de 450 cavalos. Oar produzido formará uma al-mofada quc manterá o vel-cido a uma altura mínima dosolo, e a mais importante qua-lidade do " Supcrvoador " éque poderá ser. como navio,carregaâo em terra, não de-pendendo sua utilização, por-tanto da existência de por-los. — (FP).

TJMA jovem de 23 anos, de-sesoerada, ia atirar-se do

a'Io de uma ponte. No mo-mento, porem, foi tomada detal emoção que teve uma cri-se cardíaca c caiu na calça-da fronteira. A crise cardíacaa salvou. A moça foi interna-da. — (FP).

TJ.W conhecido cardiólogoparisiense, dr. Elie Bont-

zolakis, afirma que três pin-tores ubstracionislas sôbrequatro sofrem dc tensão uer-vosa. pressão alta e outrosd is t lir bios circulatórios. Eisso não chega. Quanto maisabstratos são os quadros, tan-to piores são as condições des a ii d e dos pintores. O dr.Bontzolakis tratou nos últi-•¦/o.* anos exatamente setentapintores abslracionistas e no-tou quc em algum caso a me-lliora do estado de saúde tevecomo conseqüência a trans-formação do abstracionismopara o impressionismo. (ANSA).

•"MAO podemos admitir queos burros corsos sejam

exportados para alimentar asfábricas de salsichas e demortadelas da Itália. Êssesquadrúpedes têm vocação ex-clusivamente folclórica e fa-zem parte integrante da pai-sagem da ilha — declarou, emsubstância, o escritor corsoCharles Giovanni, de Ajacio,pedindo a atenção das auto-ridades para a e*xportação ma-ciça quc se vem verificandodos burros corsos para a Itá-lia; — (FP).

Vinte anos de lutapela cultura livre

EIS uma vitória da cultura no Brasil: a Faculdade

Nacional de Filosofia completa os seus primei-ros vinte anos. Vitória, sim, porque um instituto dolipo da FNF, para nascer e consolidar-se num paísonde a mentalidade em voga era, e ainda é, em grandeparte, a de que o que vale é o diploma, teve de derru-bar um sem número de obstáculos.

Maiores, entretanto, foram as barreiras encon-tradas pelas ciências sociais: a Sociologia, a Econo-mia Política, a Antropologia, a Política, ao tempo emque se consideravam os estudos sociais como sinôni-mo de socialismo e, portanto, de atividade subversiva.E' preciso que se saiba que se hoje ainda existe êsseCurso nas faculdades de filosofia é porque, nos anos1941 e 1942, os estudantes dessas disciplinas da "ve-lha" FNF, àquela época, travaram uma luta desassom-brada e tenaz pela sua sobrevivência, auxiliados ape-nas por uns poucos especialistas de renome, entre osquais é justo destacar a figura exemplar de Fernandode Azevedo.

A reforma do ensino secundário, então vinda afuro, abolia o estudo das disciplinas sociais no cursomédio. Com isso perdia o Curso a sua finalidade prá-tica imediata, a de formar professores, o que pareciamotivo bastante para a sua extinção. Mas os jovensque então freqüentavam o pardieiro do Largo do Ma-chado impediram que o atentado se consumisse, atra-vés de uma campanha de esclarecimento junto a to-dos os interessados e pela imprensa, levando em contaque, como bem lembrou Danton Jobim em seu justoartigo de anteontem, a FNF também visa a formartrabalhadores intelectuais desinteressados e pesquisa-dores nos diversos setores.

Não há porque revolver o passado, ferindo lem-brancas que estão hoje mais no coração do que namemória. Mas não sc pode esquecer que a sobrevivên-cia dos cursos de ciências sociais marcou o início deum novo período de avanço cultural entre nós nessedomínio. Lembremos que no Curso de Ciências Sociaisda "coruja" se formaram ou se aperfeiçoaram nãopoucos especialistas de valor que estão hoje, nos di-versos ramos, pesquisando e contribuindo, cada uma seu modo, para o enriquecimento da nossa cultura.

Na história do moderno movimento cultural bra-sileiro jamais se poderá separar o nome da FNF doestudo das Ciências Sociais em nosso país.

V. M. K.

De acordo com os dados forneci.dos pelas estradas da Rode Ferro-viária Federal, o transporte globallie cargas renu.ntf tadas por cias clc-mado durante o ano de 1958, toi de2à milhões c 408 mil toneladas liqui-das. Esta cilra corresponde * umiiuincnlo sóbre 1956, de 2,7S e, sobre1957, de l,2°u. Durante aqueles doisânus, as Cerro vias federais transpor-(arain, respectivamente, 25.714.000 e26 U88.000 de toneladas líquidas dccangas remuneradas."" '•'"' ¦

•Ai Importações norte-americana» do

Brasil, rm fevereiro panado, tive-ram aumento Importante em rela-ção a rcverelro (USJ 52,5 milhõescontra US* 43,3 milhões). O acres-clmu deve-se às maiores Importaçõestie café, t-òra dc carnaúba e óleo debabaçu. As importações de metais,porem, especial nu-nte minério dcferro e manganês, diminuíram dc umines para outro.

Ue outra parte, ns exportaçõesnorte-americanas para o Brasil di*iiilnulram para USI 29,1 milhões, emfevereiro último, contra l'SJ 41,6 ml-Ihòcs. no mês anterior e USJ 37,4milhões em fevereiro dc 1938. (UPI)

•Elevou-se a 225.598 toneladas o to-

tal tia produção naciona] dc aliata,relativa ao ano passado O valor tioproduto atingiu OS 540.297.000,00,tendo sido de 28 145 hectares a áreacultivada. Em 1957 a colheita de al-lafa toi de 225 353 toneladas; o va*Ior correspondente elevou-se Cr$ 217.289.000.00.

•A Imprensa alemã anuncia a inau*

guraçfto da semana dc cinco dias namlneiraçfio de carvão no dia 1? demaio próximo Um acordo nesse sen-tido foi firmado nesta cidade entreo Sindicato Trabalhista c a Associa-çftn dos Empregadores As horas dctrabalho serfio reduzidas de 43 para40 por semana. Uma reforma dc sa-larlo paulatina será realizada até1961. (IF).

A Rede Ferroviária Federal, consti-tuida dc 16 empresas dc transporte,transportou cm 1957 nada menos' de327 milhões de passageiros, o que re-prescrita"

"aproximadamente, o quin-tuplo da população do Brasil. (IBGE)

Em fevereiro deste ano, as Impor-tações de café nos Estados Unidosalcançaram 2.279 076 sacas contra...1.473810 em fevereiro do ano pas*sado. O Brasil continuou a mantera liderança fornecendo aoi Estados

..Unidos no referido mes 959.122 sa-cas. (FF)

•A Fábrica dc Cimento Aratu, na

Bahia, produziu no ano dc 1958126 270.000 quilos de cimento e ven*deu, no mesmo nciiodo, 128.541.000quilos, no valoi Imito deCrS 265.006.430.IU, sendo quc 93,3''„da produçAo toi colocado dirctaii.cn-te no mercado baiano. (ASAP.)

•A semana quc findou foi boa para

a economia norte-ame ri can* e para aBolsa de Valores em particular. Aatividade Industrial, cm março, atln*giu aos maiores níveis da história,especialmente no que concerne àprodução de aço Também a produ-çao automobilística alcançou um no-vo recorde, lendo aumentado extra-ordinariamente as vendas de auto*móveis, bem como os volumes dostransportes ferroviários e rodovia-rios.

Na Bolsa, os valores das ações su-blram de mais USJ 6 bilhões, tendoalcançado os maiores índices as daAmerican Telephon, da Dupont, daOnerai Electric, da Standard OU de\ew Jersey e outras. (UPI)

•Cerca dc 40 empresas industriais

suecas tomarão parle na Feira delianovcr dèstc ano, a realizar-se de26 dc abril a 5 dc maio. A Associa-ção Geral para a Exportação da Sué-cia terá uma agencia de informaçõesna Feira e as firmas representadasexporão uma ampla variedade de ar-tifcss industriais suecos. (SIP)

O governo dos Estados Unidos, te-gundo so Informa, estuda presente.mente um oferecimento da RumÃnlapara n aoluçlo das reclamações fl.nancclras quc ambos os países ntfii/em mutuamente.

A qferta romena foi formulada háalgum tempo mas, até agora, o go-vêrno norte-americano nio chegou anenhuma decisão.

Enquanto Isso, os EE.UU. pruce-dem a liquidação dos bens romenosnos EE.UU. no valor de 20 000 000 dcdólares seqüestrados como compen.saçfio parcial das reclamações norte-americanas àquele pais, (UPI)

Em conformidade com os dados doServiço dc Estatística da Produção,do Ministério da AgncUlluia, o KioGrande tio Sul figura como principalprodutor dc mel dc ubcllia, tendocontribuído, cm 1957, cum o total dc1.609 toneladas, no valor deCrJ 28 976.000,00. Em 1955, a piudu-ção sul-riogiandcnse dc mel dc abe-lha atingiu 1.618 toneladas c cm 1955alcançou 1.632 toneladas.

A propósito da extraordinária su-blda das ações na Bolsa de NovaYork, na última semana, observa-seque a alta resultou, nia da especula-çáo, maa devido ao aumento dos In-vestimentos. Uma enorme quantidadede pessoa* quis comprar ações pelofato de que numerosas grandes com-panhtas apresentaram excelentes tu-eros do primeiro trimestre do ano,esperando-se lucros ainda maiores nosegundo semestre. Uin episódio ex-pressivo foi a assembléia da Amerl-can Telephone and Tclcgraph Co., áqual compareceram nada menos de...12.000 acionistas, quc aprovaram adlvlsio das ações, de 3 por uma,proposta pela diretoria. (UPI)

Foi anunciado que o Governo in-diano prorrogou de fins de abril a[ins de maio o prazo úti| das nulo-rizações para a Importação dc algu-dão bruto cm libra de 1-1/6 e mais,mas inlerior a 1-3/6 dc polegada.Ditas importações íoram autorizadascm dezembro dc 1958. (ANSA;

Dentro de aproximadamente doismeses, haverá nova reunião, da CE-PAI. aberta a todos os paises da Amé-rica Latina que estejam dispostos aparticipar. Também se considera qucos países quc não julguem oportunonegociar sua Incorporação ao acdrdunessa nova reunião, poderio fazê-loposteriormente, a qualquer momen*to. Apreclou-sc na reunião de ontemu possibilidade dc ser transformado oacordo de zona livre de comérciomim outro posterior, mais amplo, eque poderia ser o acordo geral parao Mercado Comum Americano, con*forme as bases que os governos aco-Miam. (UPI)

A fábrica "Libakiov" de Moscou —anuncia a agcncU "Tass" — inicioua produção dc um carro com 7 lu-gares dc alta categoria, denominadoZYL-lll". ri. munido dc um motoreconômico dc $ cilindros, 220 IIP.suscetível dc garantir uma velocida-de horária dc 170 quilômetros. Atransmissão automática torna tãci) acondução As oficinas "Corki" doVoiga produziram tambem um canocom 7 lugares, chamado "Ciai Ita", pe-queno e leve. A velocidade máximada "Ciaika" é de 160 quilômetros ho-nirios. (ANSA)

O diretor do Instituto Mexi-cano do Café, sr. Angel Corde-ra. declarou hoje, que esto paispoderá exporta, aproximada men-to, l 200.000 sacas de café de t!0quilos, até o mès dc setembro, equc a colheita da atual safra ecalculada em 1.650.000 sacas.

A colheita da safra passada as-cendeu a 2.000.416 sacas.

Cordera acrescentou que hámotivos justificados parn esperarque quando se expire o atualconvênio cafeeiro latino-amorica-no a 30 de setembro, se possaconcertar um pacto mundial en-tre todas as 23 nações produto-ras (UPI)

A reunião de consultas sobre poN-tica coirr-Tclal, convocada pelu "Co-missão Econômica para a AméricaLatina" (CEPAL( foi ontem encer-rada, depois dc duas semanas dtatividades. Assistiram aos trabalhos,como técnicos e cm caráter não oft-ciai, representantes do Brasil, Aisgentina, Chile c Uruguai. A reuniãorealizou trabalhos com base no pro-feto dc acordo da zona livre do co-mércio, elaborado peta Secretaria daCEPAL, tendo havido unanimidadequanto ao acordo, quc agora vai sersubmetido à consideração dos gover-nos Interessados. Caso seja. aceito, oprojeto substituiria convênios hllale-rais quc atualmente regem o comer-cio entre oa pafses presentes a reu-nião. Tais convênios revelaram-seInoperantes diante, por exemplo <l.rrecente transformação dos slstcnuicambiais na Argentina e no Chile nu,como no Brasil, devido as novas ta-rtfas alfandegárias. (UPI)

A OPINIÃO DO LEITORDeputado brasileironão conhece Salazar

TIO LEITOR Antônio Rocha, desta capital, recebemosas linhas abaixo, a propósito da carta-aberta cli-

rigida pelo deputado Eurípedes Cardoso de Meneses ao ge-neral Delgado, atualmente asilado na Embaixada do Brasilcm Lisboa.

O missivista procura fazer crer que o deputado não co-nhece o sr. Oliveira Salazar nem o regime por êle instauradoem Portugal. E acrescenta:

GRÁFICOS E JORNALISTASOs trabalhadores nas Indús-trias Gráficas do Brasil, reuni-dos no 1 Congresso Nacional,resolveram promover pactos deação comum com entidades re-

presentativas dc jornalistas pio-lissionais, no sentido de assegu-rar a vitória das reivindicaçõesque amba,s as categorias profis-sionais vierem a apresentar. Comesse fim. constituiu-sc. há tem-pos. uma comissão mista dosSindicatos dos Jornalistas do Riode Janeiro e dos trabalhadoresnas Indústrias Gráficas, quepretende, agora, realizar umareunião plenária, a fim de ela-boiar o temário da conferênciana qual jornalistas e gráficostraçarão seus planos conjuntospara a sustentação das rcivindi-cações classistas.

S. A. DIÁRIO CARIOCAPresidente: Hor Acio de Carvalho Jr.

Vice-Fresiriente: Danton JobimDlretor-Secretârio: Pompeu de Sousa

Dlretor-Gorente: Sebastião França dos AnjosDiretores: Autjusto De Gretjorio e Zélio Valverd»

Sede: Sâo Paulo: Barão de Paranaplacaba,AVENIDA RIO BRANCO, 25 81* *•' «• 23 r Tels.: 32-3841 e 35-6280

Belo Horizonte: Av. Afonso Pena,Presidência 43-3014 774, 3.° s. 308 — Tel. 4-8844Diretoria 43-6465 e 43-3930 Niterói: Av, Amaral Peixoto, 84, s. 601Administração 23-4643 Tel. 2-78Ü3Chefia da Redução 43-5574 Pfirto Alegre: Rua Caldas Júnior, J21Secretaria 4;!-5539 1-° <"'<*•• sala 4. Fone 6771Politica 23-4437 ASSINATURASPolicia 23-5082 Bras(l c países da convenção postalEsportes 23-4472 Anual ,t CrS 300,00Publicidade 23-3763 e 23-3939 Sl-''»e^al CrS 160,00Promoção e Vendas .3-3062 1<^*$**K>

CrS 5no>00Oficinas 43-5609 Semestral Cr$ 300.00VENDA AVULSA

Preço do exemplar, Inclusive nos domingos i. Cr$ 3.00RECLAMAÇÕES - Qunrquer Irregularidade-no fornecimento de Jor-nais as bancas ou da entrega do DIÁRIO CARIOCA aos nossosassinantes deverá ser reclamada rio Departamento da Promo-

çao e Vendas por carta ou pelo telefone 23-3662.

"Evidentemente o mui dig-np deputado udenista Eurípe-des Cardoso de Meneses, náoconhece o governo português...Se o conhecesse não faria, ja-mais, uma carta aberta an nãomenus digno general UmbertoDelgado. Necessário Sc torna,vez por todas, que esclareça-mos ao eminente parlamentarda bancada udenista que r li-berdade em Portugal é um mi-to c, assim sendo, nós brasilei-ros que, apesar dos pesares,ainda gozamos de um rllmademocrático, não terem que"decretar luto oficial pela mor-le mui'al do regime vigente naTerra Lusitana" ... regime quehá muito não respira e nós en-lutados já estamos!...

Tornar-se-ia it teiessaute enlé uportun0 fazer Ver ao In-slgne deputado que um govêr-no que escraviza um pov0 no-bre, crdeiro e de tradição his-tórica. durante mais de 30anos, não merece considera-çáo, resijeitu e. muito menos,crédilo de nenhuma nnçào re-almsntq livre.

Até a presente data não foitomada qualquer medida quevisasse a libertar 0 generalDelg..do do jugo do governo no-eivo d0 senhor Oliveira Sala-Zar, afora, está claro, o asilopedido Pelo general à nossaEmbaixada naquele pai- ami-go. Se o general cometer o en-gano de acreditar na balelado governo português — o quenáo cremos — estará trreme-diàvelmente perdido, como temneonleeido a dezenas dc cida-dãos que, direta ou indireta-mente, gozam de certo presti-gio no povo lusíada. O sr. OH-veira Salazar odeia os homensde bom sanso, de culturae de competência administra-tiva. As ditaduras sempre agi-ram assim e assim é em Pur-tugal!

O bom povo português so-fre hoje. mais do que nunca,por ter sonhado em eleiçõeslivres na terra de Camões;sofre porque penscti que po-deria escolher 0 seu catdi-dato para assumir a magnamagistratura do pais... En-ganOU-Sc ou foi enganado <asegunda proposição é maisCerta). Não tentf pois o depu-tado Eurípedes Cardosu de Me-nesea desvirtuar a questão e,.o que é mais impurtante. nãopensar quc o embaixador Al-varo Lins está agindo desacer-tadamente. Não! Sua Exa. es-tá agindo a ntr0 dos postula-dos máximos da Demoeracia.A democracia que todos nós,do lado de cá, admiramos. Sóisto nada mais".

As.Ái m"if*tsei____1 -fi -f J. r-*^.^.--S*-*.,**^N-*,-^ ¦!* **M **¦".' - — .....,./«, .-,. *i ..i^-^^v.¦»•,¦•» *,-*¦ a . •.„.» -, L#. -

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IPASEDepartamento de Previdência

COMUNICADO SÔBRE 0 PAGAMENTO APENSIONISTAS E APOSENTADOS

Tendo em vista a insistência de notícias divulgadaspor alguns jornais, sôbre o pagamento a pensionistas e apo-

sentados que vinha sendo feito mensalmente através daCaixa Econômica Fcdejnl do Rio de Janeiro, e agora, apartir de 1.° tle maio próximo, passará a ser feito direta»mente pelo IPASE, em sua sede na Rua Pedro Lessa, 36,o IPASE comunica aos interesados o seguinte:

a) o convênio existente desde 27-12-1954, pela qual aCaixa Econômica Federal se incumbiu dos referidos paga»mentos, por ordem e conta do IPASE, foi denunciado poraquela Caixa, por ofício de 14-10-1958, nos seguintes termos:"Comunico a V Exa. que o Conselho Adminis-

trativo, em sessão realizada no dia 9 de outubrocorrente, aprovando proposta da presidência, re-solveu fôsse apresentada a denúncia do Convêniofirmado entre a Caixa Econômica Federai do Riode Janeiro e o Instituto de Previdência e Assistên-cia dos Servidores do Estado, relativo ao pagamen-to de pensões e proventos dos Pensionistas e Apo-sentados dêsse Instituto, na forma da ciásula XXVIdo convênio existente.

Em cumprimento da resolução acima citada,informo a V. Exa., para os devidos fins, que a par-tir de maio de 1959, a Caixa Econômica Federai doRio de Janeiro não mais fará aqueles pagamentos"

b) como se vê, não tem procedência a notícia dlvul-gada de que a Caixa tivesse pretendido quaisquer vanta-gens adicionais para a manutenção do acordo, limitando-sea denunciá-lo sem motivação.

c) por outro lado, também não é exato que o IPASEforce a Caixa a lhe pagar juros sôbre as Importânciasentregues para atender ao pagamento dos pensionistas. Deacordo com o convênio, o IPASE reembolsava a Caixa, atécinco (5) dias depois dc haver recebido o competente avisodesta, da soma aplicada no pagamento dos pensionistas e"aposentados, no mês anterior. E, independente disso, paragarantir os referidos pagamentos, o IPASE vinha man-tendo na Caixa um depósito permanente de Cr$ 30.000.000,00 (trinta milhões de cuzeiros), êste, sim, produ-zindo os juros convencionados de 3% (três por cento) a.a.

d) surpreendido com o gesto da Caixa Econômica, de-nunciando um convênio de tal Importância, o IPASE lan»

çou mão de seus próprios meios, para efetuar os pagamen-tos em causa, na forma e no tempo devidos, em sua pró»prla sede, na Rua Pedro Lessa n.° 36. Não adquiriu carrosblindados, nem nomeou novos tesoureiros ou funcionáriosde quaisquer outras categorias; limitou-se toda a despesaaté agora realizada a colocação de um piso de madeira dian-te do balcão destlnadu ao público, para maior comodidadedos pensionistas e aposentados.

e) dessa maneira, repondo os fatos no seu devido lu-gar, esclarece o IPASE que as medidas adotadas para o pa-gamento dos pensionistas e aposentados constituem ato desua rotina, não implicando em despesas extraordináriasnem na necessidade de fazê-lo através de outras institui-ções, e, ainda, que os pensionistas e aposentados terão,

•pelo sistema ora restabelecido, maior oportunidade de con-tato com a Instituição a que se acham ligados.

IPASE, em 15 de abril de 1959a) LUIZ DUARTE

Diretor do DP

HO J E.. ápresewfè

patrocínio do "Sa-11,00 horas — "Audições Colonial"bonete Colonial"

12,00 horas — "Música Variada"13.00 horas — "Telefone pedindo bis" — patrocínio do La.

boratório Estrela Ltda.14,00 horas — "O trabalhador se diverte"15,00 horas — "Tarde esportiva" •17,30 horas — "Convite para ouvir Maysa" — (retrans.

missão) |19,00 horas — "Pescando estréias" — patrocínio de"Detriol"20,00 horas — Audição de Gilda Valença20,30 horas — Audição 'de Carlos Galhardo21,00 horas — Audição da Orquestra Tabajara21,30 horas — "Resenha Esportiva"22,00 horas — "Assembléia de Deus"22,30 horas — "Seleções Musicais

"Lufthansa"23,30 horas — "Vai da valsa" (retransmissão) —

nio da "Agua Sanitária Super-Globo24,00 horas — "O mundo em sua casa"

da— patrocínio

patroci

AVISO

CAIXA ECONÔMICA FEDERALDO RIO DE JANEIROCARTEIRA DE PENHORES

LEILÃO DE JÓIASi

De ordem do sr. Diretor da Carteira de Penhores co-munico aos interessados que, a partir das 12 horas'dosdias 20, 22 e 23 de abril de 1959, serão levados a leilão naRua Sete de Setembro, 187, todos os objetos referentes àsCAUTELAS de penhor de jóias da Agência Sete de Setem-bro, emitidas ou renovadas em agosto de 1958, cujos pra»zos já se encontram vencidos.

Os mutuários que desejarem retirar de leilão os obje-tos empenhados poderão fazê-lo até o momento do pregão,mediante o pagamento dos respectivos débitos.

A exposição dos objetos relacionados será Igualmenterealizada nos dias 20, 22 e 23, das 9 às 12 horas, no mesmolocal acima indicado.

CATÁLOGOS ESPECIFICADOS SE ENCONTRAM ADISPOSIÇÃO DO PUBLICO EM TODAS AS

AGÊNCIAS DE PENHORa) FERNANDO TORQUATO OLIVEIRA

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Rondoninspira

concursoV

O Serviço de Proteção aos In»dios lança, hoja, um concursopara os estudantes secundáriossôbre a vida do marechal Cândi»do Rondon, sendo o primeiroprêmio uma bolsa de estudos •o limite estabelecido para atcomposições de oito laudas nomínimo e dei no máximo.

Hoje, às 9,30 horas, serão pres-tadas significativas homenagensdefronte ao busto do marechalRondon, com a presença de fa-•ninares dêste. O etnólogo MárioF. Simões discursará em nomedo SPI e o sr. Nilo de OliveiraVeloso agradecerá pela família.

O CONCURSOO Departamento de EducaçSoExtra Escolar, do Ministério daEducação, lançará, nesta sema>-n?,' °c concurs*o em todo 0 Bra-sil. Serão remetidos seis exem-

plares do livro "Rondon contasua vida", da professôrn EsterViveiros, para a Secretaria deEducação de dada Estado.Qualquer ginasiano poderáconcorrer. Basta que entregue acomposição à diretoria de suaescola que. para simplificar ostrabalhos da Comissão Julgado-ra, escolherá os três melhores

trabalhos e os enviará ao Mu-seu Nacional d0 índio. As com-posições devem ser entregues atéo dia 15 de agosto.

Os colégios poderão; visitar oMuseu Nacional do Índio, das11 às 17 hs., sendo a duração davisita de 1,30 hs. Quem desejar,poderá consultar as 136 obrassôbre Rondon, existentes noMNI, incluindo-se relatórios dasexpedições.

PRÊMIOSO primeiro prêmio do concur-

So é uma bolsa de estudos paraqualquer ano do ginásio, na es-cola om que o aluno etiver cur-sando. Se a escola íôr mantidapelo Governo, serão atendidas asdespesas com livros, uniformesetc, que perfaçam a importan-cin normal da anuidade.

O 2." colocado receberá ma-terial pedagógico, ou de músi-ca. artes, equivalente a CrS8.000,00 . O terceiro ganharáuma coleção de livros com his-tória do Brasil, de Rocha Pombo.Todos os que tiverem suas rom-posições selecionadas pelos co»légios onde estudam, receberãolembranças do Museu Nacionaldo índio, como flechas, colaresetc.

ERMÍNIO BOZZOCOMÉRCIO. IMPORTAÇÃO

E EXPORTAÇÃO S.A.ASSEMBLÉIA GERAL

ORDINÁRIA

PRIMEIRA CONVOCAÇÃO

São convidados os senhoresacionistas a se reunirem em As-sembléia Geral Ordinária, a serrealizada em 28 de abril de 1959,às 15 horas, na sede social naRua Visconde de Inhaúma, 134 —18.° andar, sala 1.811, nesta ca-pitai a fim de tomarem conheci-mento e deliberarem sôbre o re-latório da Diretoria, Balanço Ge-ral, Demonstração da Conta Lu-cros e Perdas e Parecer do Con.selho Fiscal, referentes ao exerci-cio de 1958 e em seguida elege-rem os membros efetivos e su-plentes do Conselho Fiscal fixan-do as remunerações dos respecti-vos titulares.Rio de Janeiro, 10 de abril de

1959.ERMÍNIO BOZZO, COMÉRCIO,IMPORTAÇÃO E EXPORTA-

ÇAO S.A.VALENTINO CANEPA — Di-

retor-Gerente.

I. A. P. M.Instituto de

Aposentadoria e Pensõesdos Marítimos

CONSELHO FISCALEDITAL

Na conformidade do dis-posto no parágrafo 3.°, doartigo 120, do Decreto n.°1.918, de 27 de agosto de1937. notifico a compare-cer (em) no Conselho Fis-cal, sito na Avenida Vene-zuela n.° 234 - Bloco «B», 5."andar, no horário das 12.00às 18,00 horas, o(s) interes-sado(s) nn(s) processo(s) debeneficio(s) abaixo relacio-nado(s) a fim de tomar (em)conhecimento dais) Resolu-cáo(ões) do Conselho Fiscaldesta Instituição e dentro

do prazo de 10 dias conse-cutivos, contados da data depublicação dêste Edital, in-terpor(em) recurso (s) ao ór-gão Superior, sob pena deser (em) considerado (s) pe.rempto (s):

PROC. IAPM N.*> 70.228/59 — EDILSON SA-BOIA COCKRANE.

ZULMAN PASSOS FREI-RE — Chefe da Secretariado Conselho Fiscal.

5*. J

LUVARIA r**7 gGALERIAS V4Üttt€lRUA RAMALHO ORTIGAO, 38RUA D00UVID0R, 18S

A tum está deixandoos mares do Brasil

O atum, que vinha sendo um dos alimentos base do Nordes-te e que, nesta capital, também, tem grande procura, está de-saparecendo das costas brasileiras, declarou o sr. Rui SimõesMeneses, ssessor de pesca do Ministério da Agricultura, quepropõe a criação da Comissão Atunelra do Atlântico Trópico-Ocidental, com participação do México c de todos os países*doMar das Antiihas.

Quando os barcos japoneses iniciaram a pesca do atum,na primavera de 57, acrescentou, as capturas rendiam cercade treze toneldas, por dia. Depois, cairam para sete e novenão passando, presentemente, de cinco a sete toneladas, no máximo. Isso significa que os bancos de atum do Atlântico estãogradativamente, se esvasiando, emigrando para outras paragens

TÊSO TAMBÉMapenas, durante mais 5 ou 6 anos,

após o que o futuro deles se— Ao mesmo tempo, diz o téc-

nico, parece \estar declinando,também, o tamanho médio dotipo "yellowfin", agorn varian-do o seu peso de 125 a 139 li-bras, à proporção quc aumentao número de barcos pescandonos bancos. Julgam os pescado-res que, à taxa atual de expio-ração, êsses bancos seriam bons,

mostra obscuro. A informação,frisou, foi prestada pelo capitãodo barco japonês "Hido Maru30", devendo as autoridadesbrasileiras, de comum com ou-tros paises, iniciar investigaçõesurgentes em torno do problema.

PRÊMIOS NO VALOR DE200.000 CRUZEIROS

HSrak \m\ Bas^^aj-f^r"**-- ' .m&W' tmmm^é^' EmVm f'>.\ S?

.< X- .... ,. n r|| ||* llfPJ' , ,, , J

Incêndiona CasaTavares

Os bombeiros apagaram, empoucos momentos, ontem á tar-de, um principio de incêndio(causado por curto circuito) queameaçou destruir as instalaçõesda Casa Tavares, na rua Sena-dor Dntas, 20.

Os prejuízos são grandes,, se-gundo declarou o gerente daloja, sr. Adamastor Tavares,"porque a água inutilizou todoo estoque de roupas". Ao localcompareceram várias, viaturasdo Corpo de Bombeiros.

PÂNICOOs moradores do prédio onde

está localizada a loja, ao veremos rolos de fumaça subiram dosdepósitos de roupa, ficaram empânico e comunicaram o fato aocomissário de plantão no 5." Dis-trito.'Imediatamente para a RuaSenador Dantas rumaram viatu-ras do Corpo de Bombeiros, que,agindo rapidamente, impediramque o incêndio tomasse maioresproporções. O policiamento foifeito pela Radiopatrulha 85. che-fiada pelo guarda-clvil 1.565.

ASTENIA SEXUALVoroool revolucionou o medicina d»moostrando a possibilidade de te»tauraçfio das energias perdidas e dovigoi sexual Chamamos pois a aten-çao da classe medica para a lôntouiado rONOK.LEN , comprimidos desti-nada a restauração das funções gem-tais Nas drogarias ou pelo reembolso

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Domingo, 19 de abril de 1959 — DIÁRIO CARIOCA — 5

Defeitos físicos serecuperam em Niterói

Foi lançada ontem a pedra fundamental do Centro de Re»cuperação de Niterói, pela sra. Ismélia Saad Silveira, esposa dogovernador do Estado. O Centro tem por finalidade a recupera»ção física e o reajustamento social de pessoas com defeito*corporais.

O primeiro tijolo para o Centro de Recuperação da Associa-çao Fluminense de Reabilitação, lançado sob a pedra fundamen-tal, juntamente com a ata, jornais do dia e moedas, foi ofere»cido pela menina Rosane Lemos Cruz, criança vítima da para-lisia infantil.

ORADORESDiscursaram durante o ato os

srs. Tobias Tostes Machado, pre-sidente do Conselho Deliberativo;Geraldo Reis, em nome dc suaesposa, presidente da institui-ção; Hélio Drumond Franklin.que, em nome da Federação dasAssociações dos Servidores Pú-bllcos do Estado do Rio de Ja-neiro e de 13 entidades filiadas,afirmou seu inteiro apoio àobra, entrepvando nn oportunidadeo auxilio de CrS 10, mil à era.Ismélia Silveira, presidente dohonra; o universitário JoãoKlffer Neto, presidente da Casado Estudante Fluminense, cmnome da Frente d** Mocidade Flu-minense. que disse dos objetivosd: entidade em formar ao ladode quantos, como a AssociaçãoFluminense de Reabilitação, lu-tam por atender aos problemassociais, seguindo a diretriz dogoverno Roberto Silveira; e. fi-nalmente. o sr. Jorge Valadão.que manifestou sua alegria porver a A. F. R. tão cedo Iniciara consarução do Centro de Re-cuperação.

Voltou ainda a falar o sr. Ge-raldo Reis. para pedir à 6rta.

Eni Kale que transmitisse a seupai.«sr. Paulo de Melo Kale. se-cretario de Transportes, os agra-decimentos da A. F. R. pela co-laboração já recebida (máquinasque preparam o terreno e um re-boque dc bonde, destinado aotreinamento dos portadores dedefeitos físicos). O reboque foientregue na ocasião do lança-mento da pedra fundamental.

Ao lado da diretoria, das le-gionárias e demais colaboradoresda Associação Fluminense deReabilitação, além de várias au-toridades, destacava-se no ato apresença de alguns portadores dedefeitos físicos.

ReumatismoPara combater rapidamente doresnas costas, dores reumátlcas, levan-tadas noturnas, nervosismo, pés ln-chados, tontelras, dores de cabeça,resfriados e perda de energia causa-dos por distúrbios dos rins e da be-xlga. adquira CYSTEX na sua lar-macia, ainda hoje. CYSTEX tem au-xlllado milhões de pessoas há malade 30 anos. Nossa garantia é a suamaior proteção.

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4 — DIÁRIO CARIOCA — Domingo, 19 de abril <_e 1959

íí'--

m.

Robert Frost:o Telefone

(TRADUÇÃO)Ao dlstnncinr-me daqui o máximo

quc pudeHoje, quando me fui,Houve um Instante

Em que me Inclinei sôbre umaflor

E ouvi a tua voz.Não me digas quc não, pois te ouvi a falar...Foi ri-iqueia flor em tua janela que falaste...Não te lembras do que disseste?

Antes quero saber o que Imaginaste ter ouvido.

Tendo achado a fior e espantado uma abelha,Abaixei a cabeçaE, segurando a flor pelo caule,Fiquei a escutar, acreditando ter entendido uma palavra...Qual? Mas não me chamaste pelo nome?Ou então disseste...Sim, porque disseram "Vem", Isto eu ouvi.

E' possível que o tenha pensado, mas nfto assim em voealta.

Pois é, então eu vim.

Feira de FilmesQS PRODUTORES, distribuidores

e exibidores de filmes estão,desde algum tempo, lutando paraencontrar uma solução para im-pedir quc o público dos cinemasfuja aos seus espetáculos. O maiorsintoma desta crise c o fato deestar a indústria interessada em

interferir nas atividades antes consideradas irrelevantes paraa bilheteria, como é o caso da crítica especializada.

Antes da concorrência da televisão, os grandes estúdiosadotavam a política de desconhecimento total da opinião des-favorável aos críticos sôbre seus filmes. Só divulgavam os pa-.recerem favoráveis, determinando aos seus agentes que nãoreclamassem quando um crítico, ou todos os críticos, chegas-sem a uma conclusão pessimista sôbre uma produção.

Hoje, o xadrez mudou todo e os produtores, através dosseus distribuidores, procuram pressionar os jornais a fim deobterem comentários favoráveis. No Brasil, essa pressão nãose fez sentir ostensivamente, mas se esboça levemente agora,com o aumento do preço dos ingressos. Isso porque um cs-pèctador, pagando até pouco tempo apenas 12 ou 18 cruzeiros.para ver um' iilme, está pagando atualmente, 30, 40 ou 50: eé natural que, para pagar mais caro e ainda enfrentar as difi-culdades quc enfrenta quem se arrisca a ir a um cinema, oespectador se informe antes, para saber o que vai ver.

cinematográficas liberdade su-ficiente para dizerem que seusfilmes são sempre explêndidasobras de arte e magnífico pas-satempo, através dos seusanúncios. Por outro lado, é

0'IRA, o meio mais fá-cil de informação é

a coluna onde escreve o co-mentarista rie cinema e. mes-mo que o freguês de filmesnão esteja interessado na opi-nião pessoal do critico nelaencontrará informações sôbreo. tema. a repercussão daobra quando anteriormenteexibida no exterior, seus ato-res pie. E a melhor prova dis-

; so são.,as queixas retnciden-tes .contra a severidade das"previsões" oue a maioria dosjornais publica antecipando,na base das informações dacrítica estrangeira, o que no-dera vir- a ser tal ou qual fitaprogramada para a semana

; flíjft? yai -ater ^(gcio»*^ <?•-.--¦$!O primeiro sintoma surgidono Brasil é a reclamação cons-tante de certas empresas, ale-gan-do que muitos dos seus fil-mes obtêm previsões desfavo-ráveis e. por isso. os tradicio-nais anúncios que elas distri-buem às empresas jornalísti-cas diávem sofrer um corte.Essa alegação foi anresentadaa vários jornais E' curial ofato de terem essas empresas.

igualmente justo que o ior-nal, dispendemio espaço emsuas colunas, como dispendecom o lugar ocupado pelo crt-tico. E1 um dever que o jor-nal assumo com o leitor: in-formá-lo livremente, acimados interesses particulares dacompanhia patrocinadora dosfilmes 'ançados.

UA ALGUM tempo dei-xei de redigir as"prévias", limitando-se o DC

a publicar, ineditorialmente,as informações remetidas pelasdistribuidoras. Elas passaram,er-fão, a sofrer apenas de umaadaptação aue as tomava deacordo com os Dadrõps datécnica jornalística. Mas. apartir do interessa pelas "su-gestões" favoráveis, rewelado"pelas distribuidoras, decidirestabelecer nesta coluna asminhas Driviai, nu.1 anarppp-rão dominicalmpntp No rvó-ximo domingo, para começar.

Pode ViajarUOJE, 19 (domingo) — Pode via-"

jar e fazer exper:ências cientl-ficas. Nas corridas de hoje as du-Dias, 14, 23 e 34 serfto as rá-s pro.missoras.

Amanhã, 20 (segunda-feira) —O Sol a lh, 4m entra em Touro.

O dia não será bom para viajar.

Acontecera hoje e amanha ao leitor:

As possibilidades felizes ounâo. de hoje e amanhã, serãotranreritas abaixo, oom horase -.úmeros de sorte, para os]("* sres nascidos em quaisquerdia. mês e ano dos seguintesperíodos:

ENTRE 22 DE DEZEMBROT. 20 DE JANEIRO (Capricór-ir_) — Habilidade p sorte pa-ra grandes conquistas finan-cpi-ns e amorosas. 8, 9 e 22;3-. 45 e 67 (horas e números).

Ambições parn negócios devulto e comolicacões sentimen-tais . 8, 9 e 10 : 44, 65 e 87 (ho-ras e números) .

ENTRE 21 DE JANEIRO E18 DE FEVEREIRO (Aquário)

Nervosismo, desorganização,obscuridade de objetivos. Pro-curar médico ou amigos de boalógica e experiência . 6, 7 e 8 ;98. 99 e 109 (horas e números) .Acidentes temporários e in-tranoüilidade no lar e no se-tor do trabalho. 6. 7 e 19 : 44,65 e 87 (horas e números) .

ENTRE 19 DE FEVEREIROE 20 DE MARCO (Peixe) -Atitude otimista no setor detrabalho e descanso em cadaperfodo de novos empreendi-mentos . 9. 1] e 21 : 66, 76 e 78(horas e números) .Luta, triunfos certos, ale-grias. 9. 11 p 16: 44. 65 e 76(horas e números) .

ENTRE 21 DE MARÇO E 20DE ABRIL (Aries) — Novasatividades idéia ,fixa e bonsresultados. 7. 8 p 19 ; 55. 65 e77 (horas e números)

Complicações no setor do-mésfico e dificuldades finan-ceiras por dívidas. 9, 11 e 21 ;44. 45 o (57 (horas e números) .

ENTRE 21 DE ABRIL E 20DE MAIO iTouro) — Decep-çóes e prejuízos causados pe-lo outro sexo Compensaçãoatravés novas amizades. 7. 18e 22 : 77, 87 o 98 (horas e nú-meros'

Êxitos em negócios imobl-liários e boas notícias em re-lação às artes em geral comparentes. 6. 8 e 22 ; 45, 55 e 64(horas o números) .

ENTRE 21 DE MAIO E 21DE JUNHO (Gêmeos) - De-sejos grandiosos e disposiçõespara a vida de relações amis-togas, 9, 11 e 12; 44, 54 • 77(horas e números) .

Sucesso durante o dia emquestões de esportes e finan-ças. 7. 19 e 22 : 44, 65 e 77 (ho-ras e números).ENTRE 22 DE JUNHO E 22DE JULHO (Câncer) — Ati-vidades dispersas e remorsosem vista. Saúde precária eproximidades de novos cami-nhos. 7, 8 e 19 : 42, 53 e «4 (ho-ras e números).

Instabilidade, presunção eespirito de colaboração entreamigos 7, 21 e 22 (horas enúmeros).

ENTRE 23 DE JULHO E 28DE AGOSTO (Leão) — Con-vencimento profissional, apro-veitadores à vista, boa compre-ensêo sôbre valores. Senti-mentos em conflito; 6, 18 e 21;34, 45 e 67 (horas e números) .Descanso mental, alegria emudanças de ambiente. 7, 19e 22 ; 5, 56 e 77 (horas e núme-ros) .

ENTRE 24 DE AGOSTO E22 DE SETEMBRO (Virgem)

Horas bonançosas e encon-tros agradáveis com o ¦ sexooposto. 9, 11 e 20; 45, 55 e 76(horas e números).

Sonhos realizados e futu-ro promissor. Saúde em insta-bilidade. 9, 11 e 23; 44, 63 e84 (horas e números) .

ENTRE 23 DE SETEMBROE 21 DE OUTUBRO (Balança)Simpatias populares e feli-zes soluções com advogados efinancistas. 9, 11 e 21; 44, 53e 11 (hnras e números) .Personalidade em destaquee vida social em progresso.Saúde bem amparada e assis-tida. 6. 19 e 21 ; 40, 51 e 62'horas c números) .

ENTRE 22 DE OUTUBRO E22 DE NOVEMBRO (Escor-pião) — Aparência em proje-çâo e passeios lucrativos . 6. 8

-¦ 11: 67, 77 e 89 (horas e nú-meros)

Novas atividades e pensa-mento em relação ao sexo opôs-to. com muita sorte 7, 8 e 14 ;55. __ e 78 (horas e números) .

ENTRE 23 DE NOVEMBROE 21 DE DEZEMBRO (Sagi-tário) — Triunfos sociais e no-ticias com decepções e surprê-sas. 9, 17 e 21 : 76, 87 e 98(horas e números) .

Possibilidades financeirasem imóveis ou negocies inte-lectuais e politicos. 8, 9 e 12;45, 65 c 77 (horas c números) .

E Dírce Bate Rec orde: Venda de SaiasMaria Elisa Viu... Disco Voador

A SRA. Maria Elisa GuimarãesBastos encontrava-se na varan-

da de scu apartamento, na Ave-nida Rui Barbosa, quando sua fi-lha lhe advertou: "Mamãe, olhalá os discos voadores 1" A prlncí-pio, a sra. Guimarães Bastos Ima-

ginou fossem pára-quedas em grande altura, porém, logo es-tranhou a falta de cordas.

O» SRA. Ema Negrão de" Lima reunirá num

chá, na próxima têrça-felra,algumas esposas de diploma-

(as, á fim de apresentar pia-nos com a finalidade de ciarmelhor assistência aos filhosdos funcionários subaIternosdo Itamarati.

Tomada de forte emoção, asra. Guimarães Bastos seguiuo movimento, dos quatro dis-cos, uns sobre os outros emdireção à lua nova (nós esta-mos na lua nova) em deslo-camento brusco, para logo de-saparecerem.

Isso aconteceu quinta-feira,às 5,10 da tarde.

Outras pessoas teriam vistoos discos pois havia aglome-ração de gente nas calçadasda Av. Rui Barbosa, apontan-do o céu.

A sra. Maria Hclisa Guima-rães Bastos agora está convic-ta que os discos existem mes-mo. Fato que para ela, antes,não passava dc mera utopia...

O* SRA. Vera Leite Gar-

** cia organizou ontemum passeio no "Sto. Antônio",tendo como convidados espe-ciais o figurinlsta Emílio Puc-ci e sua esposa.

A esticada foi em Samam-bala.

ONA

sorveteria America-na das Laranjeiras

reuniram-se os amigos maisíntimos do sr. Roberto de Oli-veira Campos para um almó-ço comemorativo de seu ani-versário. Estiveram presentesos diretores do BNDE e altosfuncionários da casa, alémdo ministro Lucas Lopes, na

A sra. Dlrce Vieira.buteuo recorde em vendas du-rante o seu último desfilede saiae-e-blusas.

A sala sorteada em bene-ficio da Pró-Matre rendeucerca de cinqüenta mil cru-zeiros.

Dizem que quem melhor¦ desfilou foi a sra. ClninhaÁlvaro Alberto e que asrta. Gilda Santos-Jaclnthofoi a mais bonita.

Comandou o desfile a sra.Helena Brito e Cunha. cuJrvoz de tonalidade gravedispensou os microfones.

A sra. Dlrce Vieira colo-cou cadeiras em volta doasalões principais de seuapartamento; comportandocerca de duzentas peassoas.O sr. c sra. Sidney Mur-

qualidade de amigo pessoaldo aniversariante e de ex-pre-sidente do Banco Nacional doDesenvolvimento Econômico.

Em certos círculos já se co-menta que um do.s cândida-tos fortes para chefiar o DP,é o ministro Jaime AzevedoRodrigues.

Outro nome cotado: o doministro Antônio Pio CorrêaJúnior, caso sua promoçãonão surja nos próximos dias...ou meses, fato que lhe dariaa chefia de importante cm-baixada.

Üqswda QiplomáiicaPORRE no Üainaiali que o ministro João Augusto

dc Araújo Castro, chefe .lo Departamento Poli-tico e Cultural, teria solicitado sua remoção para Tóquio, so-licitação quc fora bem acolhida pelo ministro do Exterior.

| Plano artezanal dasVoluntárias

f omunlca-nos a sra.Elisa Lynch, pre- <

sldente das Voluntárias, \\que aquela Instituição de ;caridade acaba de adquirir ;máquinas de sapateiro ealfaiate, as quais serãodistribuídas aos núcleosda entidade em todo o ter-rltórlo nacional, facilitan-do assim aos profissionaismenos protegidos pela sor-te em outros rincões dopaís a dedicarem-se ao seuofício.

+*+*+A+**h0+++4>++++*+++*>++++++*>^

CDhDpjkray viajarão para o VelhoMundo a 7 de maio pró-ximo.A pintora Maria Bonomisendo muito homenageadano Rio. Sua última mostranos EE. UU. obteve gran-de êxito.O sr. Hcnri Lucp. dlre:ordo "Time". "Life" e 'For-tuno". alugou todo o ter-ceiro andar do Hotel Gló-ria, onde instalará seu"office", Independente doescritório local, qtie repre-sentará nesta cidade ns pu-blicações de mr Lucr»Com Isso quem ficou pre-

Faleceu embaixadorarAUSOU profundo pe-^" sar nus meios diplo-

máticos o falecimento do em-baixador Glauco Ferreira tleSousa ocorrido em Lima paraonde se havia transferido aconselho médico.

Vítima ciu dois enfartes emLa Paz, onde chefiava a mis-são diplomática do Brasil, oembaixador, que contava 55anos, sucumbiu depois dc ummês de sofrimento.

O corpo será sepultado riacapital peruana atendendo aum desejo do extinto. Aliás,a viúva do embaixador Fer-reira de Sousa é natural doPeru.

OrM fonte altamente bem' informada colhemos

quc na vaga do embaixadorAdolfo Cardoso de AleneastroGuimarães (3 de janeiro de1960) será promovido o minis-tro José Jobim. '

O

" dos da Secretaria de

judicado fui o sr. Rui Pe-reira da Silva, que teve deceder o apartamento do dl-to hotel, para unde ha-via transferido o seu en-derêço comercial. "Nobles-.sc obllge".O sr. e sra. Arnmndo Mas-carenhas recebem na turdede hoje para comemorar oaniversário de Maria El-vira.A gravadora Vero Mindlinpreparando seus trabalhospnrn a V Bienal de SãoPau!».A sra. Bela Pius Leme

coube o sorteio da últimareunião dp Tajiri: nm bus-to de Bruno Giorgi.A sra, Maria Elisa Guima-rães Bastos convida, nopróximo dia G4. parn chá.

Estudo para a delegação doBrasil junto à ONU o secre-tário Paulo Pires do Rio; eda Secretaria de Estacio pa-ra o consulado em Lisboa, osecretário Luís Dias Costa.

rOI cancelada a vinda ao' Rio de Janeiro do

embaixador Alfonso Lopez, daColômbia, por motivos de do-ença.

OQ CHANCELER Negrão" de Lima deverá assi-

nar portaria nomeando o se-cretario Vagner Pimenta Buc-no para chefiar a Divisão deAssistência Técnica do Minis-tério do Exterior.

Oq EMBAIXADOR doV Japão e sra. Yoshlro

Ando convidam para a reccp-ção quc oferecem ao ensejoda passagem da data natalí-cia dc S. M. o Imperador Hi-rohito, no dia 29 de abril, nasede náutica do C. R. Vascoda Gama, das 19 às 21 horas.

O^E Lisboa chegou in-

formação a esta co-luna adiantando que o embai-xador Antônio Mendes Viananão 1 ratará de negociações docaso Delgado neste fim de se-mana. O secretário-geral doItamarati deverá se encontrai'hoje no norte de Portugal,em companhia cio deputadoCarlos Lacerda, com o obje-tivo de visitar, entre outrascoisas, a casa de Camilo Cas-telu Branco.

A embaixatriz Mendes Via-na já se encontra om Sévilha,Espanha, no cumprimento tioprograma cie sua excursão àEuropa, estabelecido dias an-tes da missão confiada ao seu,marido em Portugal,.

D[

'A RATOEIRA'

Movimenton Essa campanha quc por aí

se ensaia, para que os"shows" de "boite" sejam apresen-tados em horário "mais acessível"aõ"

público que acorda cedo — eMister Eco está relacionado, do-cemente--constrangido)-entre os

madrugadores — pode ser muito simpática, mas é inexequi-.vel. Haveria prejuízo direto para os artistas, que, para seusustento, têm que trabalhar também no teatro de revistas,onde fazem de duas a três sessões diárias, rumando, após,às carreiras e sem tempo para se livrar da maquiagem, paraa "boite", onde continuam a rebolar até madrugada altaIsto nos "shows" de montagem, como é o caso da Night andDay. Também os artistas considerados atrações, via-de-regratêm compromissos contratuais com o rádio e a televisão, tor-nando-se difícil conciliar horários. Por outro lado, a "boite"que apresenta "shows" de muitos artistas, com folha de pa-gamenlo elevada ou aquela que contrata atrações caríssimas,o fazem para prendei- o público o máximo possível, tê-lo nassuas dependências eom a obrigação de gastos, quc p negócioc antes de tudo comercial, nãç cabendo a terceiros ditar re-gras, se cada um sabe onde lhe apertam as botinas. Hajavista que, quando êsses espetáculos terminam, a debandadaé geral. Há sugestões para que as "boites" apresentem dois"shows" por noite, o que também encerra doce ingenuidade,se, com os preços que por aí rolam, há de se agradecer aoscéus em aparecendo público para um espetáculo somente eolhe lá! Na onda que se pretende fazer, parece a Mister Ecohaver uma boa quantidade de lingüiça por baixo do feijão.Por que não apresentaram Nat "King" Cole, por exemplo, queestá aí ganhando os tubos, às dez horas da noite? E por quese há de prejudicar os artistas nacionais Que, para um mi-nimo de decência à sua condição artística, têm que trabalharsimultaneamente no rádio, na televisão, no teatro e na "boite"?Essa campanha não está chegando bem às augustas narinasde Mister Eco.

f_\ O produtor Zilco Ribei-ro, sem publicidade, reu-

niu o seu elenco costumeiro,tendo à frente Consuelo Le-andro e Rui Cavalcanti, e ru-mou para o Sul do país, comas suas revistinhas de bolso,de tanto sucesso no finadoteatrinho Folhes. Em PortoAlegre,. segundo notícias queestão chegando, Zilco Ribeiro,em uma semana, faturou doismilhões, aliviando, assim, umpouco o trambolhão do "Tour-billon", de triste memória.Parabéns ao comprido produ-tor pela recuperação.

On Perequeteante e feliz,

com a vitalidade dos seustempos de bailarino, SenhorrLanthos completou, quinta-feira última, sessenta e umanos de idade, cercado de fa-miliares, èm festivo jantarna "boite" Plaza. Aproveitan-do a ensancha oportunosa,Senhorr Lanthos procedeu afarta distribuição de charu-tos, que, além de excelentes,servem também para afugen-tar os maus fluidos. Os au-gustos votos de felicidades ede "outros buates", para Se-nhórr Lanthos.

OQ A propósito, São Paulo

também já tem o seu"Hi-Fi". Senhorr Lanthos, efica na Rua Augusta. MisterEco estranha porque, não faz.muito tempo, quando o Jirauquis usar êsse nome na fa-chajda, houve protestos deque o título se achava réfois-trado. Como é?

Ora Mister Eco recebeu e

agradece os ingressos pa-ra a estréia de "Play-Boy",sexta-feira da semana entran-te, no Serrador. Essa peça deLuís Iglesias servirá para re-velar os dotes direcionais dopoeta Van Jafa, que prometeuma verdadeira revoluçãonos meios artísticos. Quem é

o protagonista? Adriano Reys,ora.

OQ Catando opiniões entre

artistas brasileiros sôbreos salários de Nat "King"Cole, uma revista especiali-zada arrancou do cantor Or-lando Silva o seguinte pare-cer: "Acho pouco. Êle deviacobrar mais para o Brasil pá-

Í;ar. Isto é um acinte aos va-

ores nacionais. Nós, que so-mos aqui tão grandes valorescomo eles, na terra natal, nãosomos valorizados. Eu, pelomenos, jamais cantei numacasa dessas. E vou completarem pouco vinte e cinco anosde rádio. Graças a meu SãoJudas Tadeu, nunca precisei.Pode, quem quiser, cantarnessas "boites", mas eu, parailas, não tenho preço. Nuncafui, nem irei". Taí. Não é na-da, não é nada, nós tínhamosaqui um Nat "King" Colesi-nho e não sabíamos.

OE3 Muitas cartas tèm che-

gado a Mister Eco, amaioria do interior, solicitan-do fotografias das moças quefazem strip-tease", na "boi-te" Pigalle. Nada haveria aestranhar se as fotos solicita-das não trouxessem a reco-mendação de "naquela base".Não podendo, por motivosóbvios, atender aos indóceisleitores, Mister Eco fornece-lhes o endereço da "boite"Pigalle, para onde devem serdirigidos os pedidos: Av.Atlântica 4.206. Pode ser queo maestro De Paula dê umjeitinho. Mas, Mister Eco, for-necendo fotos naquela base,que é isso, gentes?

OP| Felicíssimo, F e r n a n cl o

Barreto ria Arpège, con-tando do scu êxitu em rápidatemporada na Rádio Farrou-pilha, dc Porto Alegre. Fer-nando deverá retornar à ca-pitai sulina brevemente, pa-

Bk|^gi1043 — Primeira batalha dos

Guiuariipes (Guerra Holandesa).1775 — Nnsce, em Santos, Mar-

tim Francisco Ribeiro dc Andra-da (1.°). .v,

1809 — Nasce, no Ceará, Jerõ-nimo Miutiniano Figueira de Melo.Joaquim José França Júnior.1838 — Nnsce, ria Bahia

--_.. COMEMOKA-SÉ AMANHA:1B32 — emiabár apresenta-se ao governo holandês no Recife.1839 — Nasce, em Alagoas, Aureliani Cândido Tavares Bastos.1845 — Nnsce, no Rio de Janeiro, José Maria da Silva Pa-

ranhos,-Barão do,_Rio -Bsjtncp. .,,,. .ffi^btttBr__èlr.J - **¦ 1927 — Morre, no Rio de Janeiro, MartiinT_^ftct_ctF Ribeiro7de Andrada .(3.°>.

1953 — Morre, em Assunção, o embaixador brasileiro generalAmericano Freire.

í-MVKRSARIOSfazem anos hoje':

SENHORESl

Antunld AustregiBrasileira de bit.ra, da Academialias: engenhei ruDias! -..!•- P-l-tlg

isi.oj da-.Academiais; Mitmiel Bandei-JilhMMia de Lc-

Inácio Marquesio; ESranc-SCQ Sai-

gado; Paulu de Oliveira Filhia, Ola-eilio Pereira Barbosa) jHerri$gencsPereira.) Jorge Martins ¦ 1'ieiie;" Atilo-nio dc Jesus; Júlio Correia MarquesFilho; MAriu Olinto dc Oliveira;Valdir Vilela Pedras; Libero Olvádodc Miranda; Hermes da Mata Bar-celos; Reinaldo Magalhães Gomes;José Brasil: Antônio dc Santana;Fernando da Cunha Rodrigues; Joi-ge Gomes de Oliveira; Léo FabrlnnoReis; Romeu Ro/.endo de Sousa;Jniro Gomes de Sousa; Teimo Xa-vier Barbosa.

SENHORAS:Irene Teixcua Wcibcr; Maria Pau-

Ia Pinto Dias; Alda Maria Pereira dosSanlos; Dalva Drumond Barroso; Al-linda Fernandes Marinho; Adalgisada Rocha Silva; Alcina Caircs.

FAZEM ANOS AMANHA:SENHORES:Estevão Máurito de Resende Neto;

Henrique Castro Neves Terra; prof;Célio Araújo Camargo; Nilo Raposo;Oscar Tiradentes; Norberto João deAraújo Jorge; Brasilio Rodrigues Li-ma; Antônio de Araújo Camargo;Jsaae Rosemberg; Nilo Maia Morais;Alexandre Gcrleto; Carlos AlfredoBernardes. ,

SENHORAS:Célia Sofia Lewandowski; Ení Ro-

drigues Morganto; Ceei Amaral deCastilhos; Amadora Souto; VandaPortugal; Diva Ctísar Bení; MariaBand dc Carvalho; Edméa FeneiraAmorim.

SENHORITAS:Elsa da Costa Pinto.MENINAS:Completa hoje o seu quarto ani-

versário natal.cio a menina Munique,.fHha do jornalista Otávio dc CastroFilho, nosso companheiro de redação,c dc sua esposa professora Cely Bas-los dc Castro.

CASAMENTOSNo dia 25 da Srta. Daniza, fun-

cionária da ABI e filha do sr. e .sra.Dante Croce, com o sr. Lehar daSilva, lilho do sr. e sra. Luiz Au-gusto Thiago da Silva. A cerimôniareligiosa será efetuada às 17,30 ho-ras, nn Igreja de N.S. das Dores do"lnf_i, cm Niterói.

No dia 9 de maio da Srta.Regina, filha do sr. João Pereira dc

Almeida e da sra. Lourdes Fernandesde Almeida, com o sr. José AcaeioDuarte Alarcon Freire. A cerimôniareligiosa lera lugar As 18 horas, noConvcpto.dc Sj.anlo Antônio, no Lar-go- da Carioca, .,.

RECITAISA Sia. Ileriniita Peiiescu. realizará

dia 20, as 21 horas, no Teatro Co-pacabana» um recital artístico em 15idiomas, lazendo-sc acompanhar dcorquestra de musica dc ja/. e tol-

FALECIMENTOSAos 87 anos de idade, faleceu na

madrugada de ontem (sábado) umdos mais amigos jornalistas cario-cas, o sr. Manuel Abad. O passamen-Io ocorreu em sua residência, lendoo .enterro saído à tarde, da CapelaReal Grande/a para o Cemitério deS. Joào Batista.

Naseidu ua Lspanha. em 16 de ju-lho de 1871, Manuel Abad chegou aoBrasil em 1896. Dedicando-se ao jor-nalismo, voltou à Europa depois daPrimeira Guerra Mundial, como cor-responde nte do "Jorna! do Brasil" noVelho Mundo. Foi ainda o primeiroempregado em nosso pais da agên-cia telegráfica "United Press", ondetrabalhou até scr aposentado pelamesma empresa. Manuel Abad deixaviuva c filhos.

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Deverá estreiar na primeira quinzena de maio o próximo car-taz do Teatro do Rio, "A Ratoeira", de Agulha Christie, a peçadc maior sucesso em Londres, nestes últimos tempos. Por setratar de uma peça de gênero policial no estilo mais tradicio-nal, não há praticamente papéis principais e secundários: comiguais oportunidades apresen.tar-se-ão sob à direção de Ivande Albuquerque, Aldo de Maio, Aurora Aboim, Germano Filho,Isabel Teresa, Jacqueline Laurence, Labanca, Napoleão MonizFreire e Rubens Corrêa. Os cenários e figurinos estão à cargode Napoleão Moniz Freire. — Na foto, Jacqueline Laurence,

que fará Leslie Casewell

Assuntos Gerais

immNestor de Holanda

Justificativa

USTA' causando sensação nosmeios chegados ao sem-lio bo-

locuclo a pergunta quc um repor-ter fêz ao cantor Nat Carlos"King" Machado Cole, ora nestapraça, sobre Caubi Peixoto, o "cn-iant gãté" do D .veras; que se acha

nus Estados Unulu.. cuinp hóspede oficial do próprio Diveiase cumprindo suspensão que lhe loi imposta poi Floriano Fais-sal O cantor Carlos Nat "King" Cole Machado respondeuque jamais ouvira falar em Caubi Peixoto. E loi isso que cau-sou admiração geral .. —

Ora bo|as! Se o cantor Nat Carlos "King" Machado Coledeclarasse que conhece Caubi e que o coitado é motivo deorgulho para Tio Sam, ainda seria aceitável a sensação causa-da. Mas o lato de êle afirmar quc não sbe dc quem se traianão justifica o espanto... ¦»

Para mim, Francisco Carlos, por ser Carlos lambem, afir-mou ao Nat que é primo do Machado. E, ganhando sua con-fiança, mandou que èle dissesse que não conhece o Caubi. Por-que, não há muito, Divcras publicou fotografias de seu pupiload lado de "King", dizendo: "Caubi e seu grande amigo e aci-mirador, o rei dos cantores1,dê Tio Sam". O desmentido, por-tanlo, deve scr obra do Chico...

Mas isso não tem importância. Quando Caubi chegar, devolta, ao Brasil, depois dc cumprir a suspensão dada pelo Fio-riano, poderá dizer, também:

. t- Jamais ouvi falar em Nat "King" Colcr—— .?».,."Noite de gala" que vai estrearamanhã, disse:

Infelizmente, Luis Del-fino não poderá atuar Está.com uma deficiência nas cor-das vocais.

E Everardo Guilhon:Pegou com a Marlenc.

¥

ItinerárioTJlRETAaMENTE do Mos-

teiro de São Bei>to,a Roquete Pinto transmitiráa missa dominical a nar-tir da.s dez horas ? Nél-son Gonçalves seguiu paraCuritiba. ? Claudete Rulino,cantora paranaense», atuará, às21,35. no "Papel carbono", rieRenato Murce, como convirin-da. ? No "Super-Show" ama-nhã, atuarão o Trio Gelvalthe Ângela Maria, a Black Outem excursão pelo Norte. ?Duas óperas completa.. _ par-tir das 17 horas i>a RádioMinistério da Educação: "Ca-

valeria Rusticana". de Mas-cagni, e "Os Palhaços", cieLeoncavallo.

UÁ, AINDA, outra coi-sa para Caubi dizer,

quando voltar da suspensão. Eesta — não tenham a menordúvida — será a fórmula pre-ferida por èle, porque já foiempregada em outras oca-siões. fií-la:_¦..__ o colega Nat respondeuque não sabe quem sou e. temrazão. Os norte-americanos sóme conhecem como Ron Coby.Ignoram quem é Caubi Pei-xoto.

VCalouros

AERTON Peiiingeifo,produtor humorísti-

co, vai escolher o "MelhorCalouro de 1958". com o li-geiro atraso de quatro meses,em seu programa "Passaportepara a fama". E o jornalistaFernando Dávila, seu sócioem vários empreendimentos,declarou:

— Vai ganhar o próprio.Êle não perde concurso de"melhores"...

ra cantar com a orquestrasinfônica local. Certamenteque não será o "Covarde".

.-BI Como vtos .ometido,

a bailárin. • .eloisa daRosa está prestando depoi-mento hoje, no suplementodesta edição. Ide até lá.

OW\\_\y\ I >-; só. Um bom do-

rriingò, com menos ca-lor, para todos. A Devoradoraestá fazendo concorrência aSão Paulo: não pára. E àque-la perggpta continua no ar:Quem passou os trinta tele-gramas "desmanchando" ócoquetel dos Slones? Cartaspaia a redação.

ContágioTLAVIO Cavalcanti; fa-

lando maravilhas do

BODAS DE PRATA'ir

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Ritdioalur Celso Guimarães e esposa

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CANAL 13 — 10,30 — Plantãoimobiliário; 11,30 — Asas para ovinválidos; 12.00 — Israel em toco:1230 — Coisas da Praia Grande;13,00 — Leon Eliachar; 13,30 —Estúdio Treze; 14,20 — Tardes es-portivo-sociais; 14,40 — Tarde es-portiva; 18,50 — Club dos Gour-mels; 19,25 — Aquele teatrinho;

00 — Teatro de Variedades;21,10 — Variety; 21,45 — TV-RioRingue.

SFGUNBA-FKIRA

CANAL é — 12.1)0 - Meio-dia:13,00 - Clube do disco; B.30— Televespertino; 14,00 — Al-i-um musical; 14,30 — Colégio áoar; 15,00 — Alvarenga e Rsíichi-nho; 15,30 — Cine-Jornal TV;16,00 — Clube do lar; 17,00 -SessSo das cinco; 18,00 — Bobmágica; 18.25 — A estrela é olimite; 18.55 — Encontro coma priminha; 20,00 — ReporteiEsso; 20,15 — Sim ou n_o?;20.35 — Supcr-Show; 22.00 — Rc-portagem; 22.25 — Grande Tea-tro.

CANAL 13 — 16,55 — Rio, cmco para as cinco; 18.05 — O got-do e o magro; 18.40 — Desenhose comédias: 19,00 — Grande circo do Arrclia: 20.00 — Atualtdados; 20,25 — Sem censura;21,00 — Noite de gala: 22.30— [.osso informativo; 22,45 — JFestival de filmes. í

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GEVIDO o sucesso alcançado com

o ttpassatèmbb Musical n.° 1»,com trechos de sinfonias, concertose ouverlures, a Copacabana resol-veu lançar no mercado o «Passa-tempo n.° 2», agora com trechosde óperas. O álbum, que serve como

jogo familiar de grande Interesse, traz-nos uma longa duração,onde o ouvinte terá de identificar as músicas quc estão sendoexecutadas. Assim, na face «A», são ouvidos dez trechos da áriasde tenores, dez árias diversas, novamente dez árias diversas, dezárias famosas de óperas esquecidas, dez de barítono. Na face «B»acontece o mesmo, com árias de sopranos ligeiros, diversas, deduas ou mais vozes, de trechos orquestrais (marchas) e dança»Cada participante recebe um impresso onde estão contidos osnomes dos trechos executados, mas em ordem diversa da do disco.Cabe então descobrir a música e enumerá-las na ordem de exe-cução. Se não bastasse o aspecto de diversão proporcionado ptlopassatempo; temos a elogiar a Copacabana o multo que ela podecolaborar para incentivar entre oa ouvintes do disco o gosto pelamúsica de ópera, um caminho certo para a difusão ainda maiordos clássicos entre nós, como Já sucedeu com o primeiro disco

• da série. Um álbuin com perfeita prensagem torna o «Passa-tempo» recomendado e que deve ser difundido, inclusive entre osjovens, alertando-os para o gênero musical que tantos admira-dores já teve entre nós sem fazer um reparo a classificação dasárias. Na. parte destinada as óperas esquecidas aparecem tre-chos de «Sansão e Dalila» e «Norma» de Bellini, que ainda sáoencenadas com destaque em todos os palcos do mundo. Um pe-queno lapso, mas imperdoável num trabalho tão bom.

Este é o primeiro elepè, puru ti Mocambo, da dupla femininachilena Doris Y Rossie, que lanto sucesso obteve em nosso

país com a gravação de "Cachilo". Trata-se de um longa du-.ração agradável e que conla também com a presença de

Renato de Oliveira e suu orquestra

TiãoJair Amorim (compositor,

locutor. disc-Jockey, diretor se-cretario da UBC etc.) há seisanos consecutivos vem ílgu-rando nas mais variadas para-

m&HRIM StabílRA CAmmPOSM

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DE SUCESSO

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ACORRENTADOSO-tiuct* . O..««o « MANLtV KRAMIR

(«IAHU1 »H -' »HOS PB1COMPttMENlOS NACIONAIS '" '-

das de aucess() com suu com-posições. Refcen tamente terml-nou com aeu parceiro Dunga,um bonito tamba que recebeuo nome de "Tião" n ser gruva-do dentro de alguns dias porNelson Gonçalves. Trata-se deum» composição com toda «"pinta" de sucesaò; Depois des-ta gravação é bem possível queJair Amorim compre o seuquinto ..partamento.

Nat gravouNat "King" Cole que está

alcançando extraordinário su-cesso em sUhh apresentaçõesartísticas nesta Capital, gra-vou, terça-feira passada, noseatúdlos da Odeon, alguns nú-meros que integrarão seu ele-pé que será editado em nossopaia. Como Já em de Sc espe-rar, o empresário dn cantor

6nurte-ainericann não permitiunenhuma pessoa estranha nos«fitúdios, tendo sido barradosinúmeros jornalitas, disc-joc-key», cinegrafistas e até mesmocantores 'orasileiros do "east"da Odeon ...

ParabeRSEst&o d,, parabéns os du>U-

re« da Cia, Brasileira de Dis-cos pela bonita festa que fi-zeram realizar, quarta-felvapassada, no Clube Comercial,por ocasião do lançamento dosdiscos "Philips" no Brasil.

Discos de sucesso"Tea Por Two Cha Clia" o

maior sucesso musical cia Dec-ca, em 78 rotações, nos Esta-dos Unidas, com a orquestrade Tomy Dirsey c' WarrenCòvington (trombonista) serálançado em nosso pais ama-nhã. Na oura í«t> do discouma excelente gravação de"My Baby Just Caies for Me".Trata-se de unia chapa quetem tôtla a possibilidade deVender 50 mil cópias.

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2«*FtllTAS AC3-6 E9HS^«'HIKAS AS 31 9*13.A~FfclOAfi AS 3E6MS.

*MÀO existo no Hrasil uni serviçodc restauração clc pinturas, a

exemplo tio que ocorre nos princi-puis paises europeus. Sob esse as-peclo os nossos museus csião (ri-iciitunenic desaparelhados Omesriíó sc podo dizer dos diversos serviços destinados à proteção

do palrimónit) ni't(sticò, que aquj dispõern de poucos ívcui-sos tirianceiros u técnicos puru o cumprimento dc sua larclti.

pecialmente dedicada àPSTAS observações vêm a•*-' propósito de um despachoda ANSA, procedente de Ru-ma, dando-iios detalhes do fun-ciimiimeiiio do "Insiltuto Cen-irai do Restauro", criado em1940. o núcleo fundamentaldêsse organismo foi constitui-do pulos laboratórios, amplasseções de física e química, àsquais .se juntaram, com ò iem-po, outros serviços científicosespeciallíJaclos. Os seus serviçoscresceram nos últimos dez anos,principalmente depois da insta-lação do "spetrofômetro" Bi-ckman ("spetrofômetro" deraios-X). além de outros lm-portantes aparelhos novos des-tlnados à pesquisa científica.

Caoe ainda noiur que, nocampo da pesquisa radiogrú-fica. o Instituto alcançou umnotável avanço graças a uniaparelho inventado pelos téc-nicos dessa repartição, em vir-tude do qual se t"rnou possi-vel radiografar uma espessatábua, limitando-se o alcancedu chapa à levo camada dapintura.

No Instiiuto foram instala-dos o laboratório fotográficoprincipal, a câmara para a co-bertura em cera (munida deaparelhos de ralos lnfra-ver-melhos) e nm grande salão,além de si-ções menores paraa execução de restaurações demaior importância (prlncipiü-mente afrescos destinados ou-^.'rados pór causas aciden-tàisNi há também seções demarcenaria e mecânica. Numdos salões funciona o "AtlasWeather-Ometer" que pode re-produzir as mais diversas con-dições de umidade e de twm-peratura para o e.siudo do com-portamento das matérias pararestaurar.

Funciona também um per-feito laboratório de micróbio-logia, primeiro do gênero emorganizações de restauração,onde se estudam as causas eos tratamentos parn deteriori-zaçõe.s que os agentes organi-cos podélrucàusál' nas telas oupinturas sõbre madeira ouafrescos: e ao lado dos labora-torios ffslcò-qufmlcòs liá um.segundo laboratório fotográfí-co especializado em microfoto-grafia', além de outra seção es-

WCíStt-JMÇRNanoxntA"*»f5tKT«

DEVEM 0£ FIlhOSPA5AR flfi CULPASt>09 PfliS?DfrtM RENUNCIARAO-AMORCOMO SE•"'.'SSE UMAVtRGONMA ?

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Venha e... ficará seado o seu pauto preferido

res-tauraçáo de péçais de broiii.t-,cér&mlcas o marfim. Pínàlmeh-ie há também umu sala de ex-posição, nma ampla biblioteca6 um arquivo fotográfico. Aefunções do Instituto não se res-IrinKj-m símientc ria sede cie Rn-ma, mas sna atividade se es-tendo a tôcias a» localidadesonde existem aftvscos. nume-í-usisõinios na Itália. Grupos cieíestáúradórés trabalham riasigrejas de -Roma e de todas ascidades italianas, principal-mente em Assis, centro fun-damental da pintura italianados séculos XIII . XIV.

Enfim, para um numero con-slderável de obras- antigas fo-rum de inestimável imporrán-cia os serviços do "InstitutoCentrai do Restauro" cie Ruma.

E' pena que uma repartiçãodessa natureza não exista noBrasil, dispondo cios recursosda técnica moderna.

Domingo, 19 de abril de 1959 — DIÁRIO CARHX'».

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Amores no Rio".IDEAL - 42.1218 — "Depois do

Carnaval".IMPÉRIO - 22-8848 — "Slnha

Mova''MARROCOS — "Mantendo a Or-

dem"METRO PASSEIO — 22-6141 —

Escola de Vícios".ODEON - "Sombra Maligna".PALÁCIO - 22-0836 — "Meus

Amores no Rio".PATHE' - 22-8785 - "Paris Clan.

destine'PLA/.A — 22-101)7 - "Nunca Ame»

um Estranho". ••POPULAR - 'Quatro Copas".PRESIDENTE - 42-7128 - "Vin-

gança de Mulher",REX .- 22-6327 — "Vingança (te

Mulher"RIVOLI — "Lamento Negro".

VITORIA — "Quando o Amor éPecado'

PIO BRANCO - "A Sarjeta FoiMeu Berço' .

». JOSÉ' - "Clandestino da Noite".

IPANEMA — 47-3306 — "Sinhá iMoça".

LEBLON — 27-7605 — "Vingançade Mulher* ,

1..EME "Dupla do Barulho".METRO COPACABANA — 37-9797- "Escola de Vícios' .MIRAMAR - "Sombra Maligna".NACIONAL - 26-6072 — "Lainen-

to Negro' .PAX - 27-6621 — "Gigi".PIRAJA' — "Capitão Blood".POLITEAMA -.; 25-114*1 - "Fugiu-

cio à Tempestade".RIAN - 47-1144 — "Vingança de

Mulher'R1CAMAR — "Lamento Negro".RIVIERA - "Não há Maior Amor".ROXI - 27-8245 - "Meus Amo-

res no Rio'S. LUIZ - "Vingança de Mulher".ROIAL - "A Sarjeta Foi MeuBerço'

Z0M NORTE"ugintlo à Tempes-

48.4519 — "Sombra

ZONA SUL

rtSolicitamos aos srs exibidores a gentileza de atualiza-rem af programações e mu-dança» de filmes escrevendoou toletonando para Fablano'. Machado Avenida RioBranco 25 telefone 23-3239das 18 v 23 horas

ALASCA - "Sinhá Moça".ALVORADA - "Céu Sem Estré-

las'AZTECA — "Lamento Negro".ART-PALACIO - 57-2795 - "Nfio

hú Maior Amor".ASTvJRIA - 47-0466 — "Nunca

Ames utn Estranho".ROTAFOGC - 29-2250•— "Sombra

Maligna'. ARUSO COPACABANA — "La-

mente Negro".COPACABANA - "Sombra Mnllg-

na"'LORUJA - 'As Façanhas de Her-

cules"SLORESTA - 26-0257 -GUANABARA - 26.6257 — "Meus

Amores nc Rio"

AVENIDA -tade".

AMERICAMaligna'

CARIOCA - 28-8178 — "VIngan-ça de Mulher".

Í.SKYE — 28-5518 — "LamentoNegro",FLUMINENSE — "Meus Amoresnu Hio"

MADRID — "Meus Amores noRio' .

MARACANÃ - 48.1910 — "A Mo-rada da Sexta Felicidade".

METRO TIJUCA - 411-9970 - "Ei-cola de Vícios".

NATAL 48-1480 —OLINDA - 48.1032 — "Nunca

Ames um Estranho".TIJUCA — 48-4518 - "Slrfhá MA-

ça".•"LA [S»bEl 3B-1310 -SANTA ALICE - 38-9993 —"Vingança de Mulher".S AFONSO - "Pecado da Cas-

tidade'

SUBÚRBIOS DA CENTRALABOLIÇÃO — "Fugindo à Tem-

pes tade".AGUA aAN'lA — "Feliz Ano. Meu

Amor Proibido até 14 anosALFA — 26-6315 — "Nunca Ames

um Estranho".ANCHIETA — "Melodia Interrom-

pida".BELMAR — "O Príncipe e o Men-

digo".CACHAMBI — "Olhando a Morte

de Frente".BANDEIRANTES - "Maldição de

Frnnkstcin' ,COIMBRA - "Coração Materno' e'Vingança Cósmica'.CAIÇARA - 'Vamos Voar Mo-

ço "COLISEU - 29-9753 '— "Vingança

de Mulher".DEL CASTILLO - "Agüenta o

Rojão".ENGENHO DE DENTRO - 29-4130

— "Kit Cursou"ESKYE — "Náo há Maior Amor".•RA.M — "Meus Amores no Kio-'iMPERATOR - "Meus Amores no

Rio'MADUREIRA - 28-8783 — 'A

Grande Vedette".MEIER - 29-1222 — '•Lamento

Negro'MONTE CASTELO — 29-8250 -

"Sinfonia Carioca".PALÁCIO V1TORA - 48-1917 -

De Vento eni Popa".PADRE NÓBREGA • "Minha So-

gra é dn Policia1' e "Füiit-asiaOriental"

PARA TODOS - 'Paris Chineles-tino'

HEAL - 29-3467 - "Vinte MllLéguas Submarinas' .

H1DAN - 49-1033 - -Represa-lia'

ROULIEN — "Não há Maior Amor"SAO lOAOUIM - -Vamos Voai,,,Mócr ' e "An)os Grãflnos'VAZ LOBO - 29-9198 — "A Lei

do Oeste".

SUBÚRBIOS DA LEOPOLDINABONSUCESSO — "Fugindo à Tem-

pestade'BRAZ DE PINA — "Meus Amo-

/cs nó Rio' .'JAHMOLl - "O Belo Brummel'CENTRAL - 30-3652 — "Quem

Roubotl Meu Samba".MURIAE - "Dádiva do Destino"SANTA HELENA - 30-2666 —"A DesejadaV *¦ HOPOLDINA - "Sombra Malíg-

na".MAUA' - 30.51)56 - "Paris Clan-

destino- .MELO Amanhã Será Tarde

Demais* .MURIAE m Maior Que o C>dio"ORIENTE "Não há Maior Amor".PALÁCIO IIIOIENOPOLIS-"Amor Também Subiu de Pre.

ço'PENHA — "Não h& Maior Amor"S PEDRO - 30-4118 — "Lamento

Negro' .RAMOS - "Não ha Maior Amor".HOS.->R10 - "Os Paladinos de

Franca'

JACAREPAGUÁBARONESA - "Mares Violentos"MARAJÓ' "A Lenda dus Desa-

parecidos*BANGU

MOÇA BONITA - "Meus Amoresno Rio"

CAXIASPAZ — "Entre a Vidif e a Morte'.',¦^AXlAS "Os Vampiros".AVENIDA - A ManihaPOPULAR - "Fugindo à Tempes-

tade"TRES RIOS

REX — "O Príncipe Encantado".NOVA IGUAÇU

'GUAÇU - "Fronteiras do Inter-no .

IMPERIAL — "Quem Roubou MeuSamba",

NILOPOLIS - "E o EspetáculoContinua* .-.. JORGE — Honra Selvagem".

VERDE - "O Jardineiro &pa_nhol' .

REALENGOSANTA CLARA - Escreveu Seu

Nome a Bala'

ILHA DO GOVERNADORGUARABü "O Incrível Homem

Que Encolheu' e "Dois VigaristasRoubados'

NITERÓICENTRAL - "Vingança de Mu-

Iber"ÉDEN — "Quadrilha de Assassi-

nos'GRILil — "Napoleão''ICARAI - "Vingança de Mulher".IMPERIAL — "Zorro e o Ouro

do Cacique*',POPULAR Esse Milhão e Meu".ODEON - "Sombra Maligna".S, BENTO - Escola de Vícios".

SÃO GONÇALOMUTUA - '"E a Maior e -'Ritmo

Quc Mexe Mexe"

PETROPOLISARTE PALÁCIO Pão. AmorvAPiTOLIO - "O Príncipe e o

Mendigo'D. PEDRO - "Fúria Burlesca".PETROPOLIS "Meus Amores no

Rio?;TAIRETA

AVENiDA 'Assassino a Sánguo

BARRA MANSASAUDADE Os Tn>t Amores d«

Lola'PALÁCIO 'David Crockett En.

frenta os Corsários" ,ÉDEN 'Cruel Dilema1--VOLTA REDONDA

AVENIDA — "Plano Infernal".

¦'¦;W

-v¦

k\1 . :. .,¦. ¦.. .v:.-:- _ ._. ._..__ *. . _ _ ...'.'• is !. ,..'— _»,.•"' .... ..-.

DIÁRIO CARIOCA — Domingo, 19 de abril dc 1939

AUTA FICARÁ LÍDER?: PATROA É RIVALXerém melhor agor ficou na conta

Agradou em cheio a estréia do cavalo XERÉM naúltima semana no Hipódromo da Gávea. 0 de-fensor do Stud Peixoto de Castro comandou o pe-lotão até bem próximo ao disco, quando somente foiderrotado. Agora o pupilo de Carlos Cabral, ga-nhando mais aguerrimento com aquela exibição,

ficou praticamente na conta para marcar sua pri-meira vitória da campanha. Trabalhou suave estasemana os 1.300 metros em 87" tendo aprontadomuito bem os 700 metros em 44". Basta, assim,confirmar, hoje, o que realmente sabe.

CORRIDA DE TÊRCA-FEIRAKs.545454505-154

1" Pureo —. As 13,50 horas1 20i. metros - Cr$ (15.ooo.oo.

1—1 Kill, M Silva 2--2 Foolish H. Cunha 3—3 Vatout. O. Ullôa

i Lucho Gatien. A. G. Silva4—5 Gran Cônsul, A. Santos ." zar. I, Souzp

21- Páreo — as 14.20 horas -1 300 nietrop-- — CrS 00.000.00

Ks.1—1 Murono .1. G. Silvn .... 00

2 Centennire. I. Pinheiro .. 302- -3 Galeon D'Or. A. Portiiho 5(1

4 Malvinero. N. Alvos 008—5 B D'Oi A. Mnrçnl 00

b Smnlnh M. Henrique ... 504—7 Brothe- M Silva 3(3

8 Torquemada, G. Queiroz HO10 Boticário, N''0 corre ... 50

3" P.irec — .is 14 50 horas —1 300 metro* — CrS (iil.000,00.

1—1 Annette, M Silva 542 Fronteira. E. Steykn 5(1

2—'S Eliete, J. Ramos 004 Norinn H Lima 56

3—5 Luzitnna P Labre .... 58fí Insígnia E Furqulm ... 54

4 7 V Cambinda A Santos 531 Mariskn I, Souza 00

4" Páreo -1 40C metros

âs 15,20 horasCrS 70.000.00

1—1 Cerise L. RigonlKs

sa

.lahonina, M. Silvn 54?—3 Delicntesse, J. Carlindo 54

Jnvanezn, A. G. Silva 543—5 Voe, I Santos 50

0 Noemi P. Fontoura .... 507 M Perigosa, J. Portllho 50

4—ll Namoradelrn, U. Cunha .. 54" Nehuleuse. A. Santos ... 54" Cassata H. Cunha 505" Pareô — ás 15,50 horos -

1 .400 metros - CrS 70.000,00 -"21 de Abril'1; ,Ks.

I—1 Ajax, U. Cunha 56" Nando; M. Silva 50i—2 Delfim, L. E. Castro .... 58

Cúmplice, D. Moreira .... 51.1—4 Tapuia O Ullôa 58

Narcissus, M. Henrique 524—0 Rapallo E. Castillo 52

7 Love Affaire. A. Santos 50" Clnmnrt C. Dins 50

O" Páreo — ás 16,20 horns —1.000 metros — CrÇ 70.000,00 —(BETTING).

Ks.

1-1 Creey. A. G. Silva 582 Don Flavito P. Fontoura 56

2—3 Ramboia. J Silva 504 Colignj H, Cunha 56

3 5 Macon. W Andrade 5ofi KinR Lilnc, I. Souzn .. 587 Kubellk U. Cunha 56

4-0 Voluntarioso. H. Vasconc. 56!) Kaichek. M. Silva 52

10 Temporal. G. Queiroz ... 58

7" Páreo - Clássico "Paul Mau-

1." PAREÔXEREM Volta melhor. Pode gn-nhar agora.DART retorna bem movido. Pu-

le tentadora.2." PAREÔHURLINGHAM vai render mate

no "tapete",LUCHO GATICA é outro que,na grama pode reabilitar-se3." PAREÔ/ESTILHAÇO ficou na vez. N»

grama, pode ser.MANHUASSU trabalhar» bem •

fracassou redondamente. Cul-dado agora. **

4.» PAREÔIMPATIENS retorna bem mo-

vido. Boa pule.RIO NEGHO pode ameaçar o

pupilo de Mariano Sales

5.» PAREÔMTRON, na areia, vel dar o quefazer. E' a força.XENXEM voltou a uma Umn»

mais caeasivel,6." PAREÔBORBOLETA volta bem mais

gordlnha e em plena formaDESTINE'E volta em turma

acessível. Boa pule.7.» PAREÔFRAUTA vai ser a favorita do

clássico, mas pode perder.PATROA é séria inimiga. Capazde vencer,

8.» PAREÔTRUE LOVE rende o dôbr0 no"apete". Boa pule.OLIMPO volta bem movido. N»

grama, pode surpreender.

Tem 'chance \ aindaClematite e Canoa

A líder Invicta — Frauta — reaparece no sétimo páreo dacorrida de hoje, o "Cldssico Pereira Lima", em perfeitas condi,ções de "cntralnement" e, portanto, apta a manter sua supre-macia sobre as potrancas de sua geração.

Pilotada por Valdemiro dc Andrade, a filha -de Nyanealpassou a distância em 78", com muita facilidade, enquanto suah"°™Panhe,ra Fadia. um pouco mais "mexida", diminuiu para

"INIMIGAS"

Cadi passou o quilômetro em86" 2/5, na manhã de segunda-feira, pilotada por. OsvaldoUlloa. Patroa vai ser o princi-pai obstáculo da parelha núme-ro um, podendo, inclusive, su-plantá-la.

Clematite, Patroa e Canoa sãoas maiores rivais da favoritaFrauta. A estreante do "Stud"Violon está muito falada e, se*gundo dizem, venderá caro aderrota. Patroa trabalhou mui-to bem e vem de fácil vitória,há dias, na Gávea. Esta filha de

LEVI ANIMADO

gé" — às 16,50 horas — 1.200 me-¦tos — (BETTING)

Ks.I—1 Arlechlno. L. Rigonl 54

2 Talon, L. Diaz 542—3 Sherif, A. Santos ... 54

4 Czar, Não corre 543—5 Pégasus M. Henrique ... 54

Walmy O. Ullôa 54Mercúrio, M. Silva 54

4—8 Zopo, J. Marchant 54D Muscari U. Filho 54" Mediar, t. Souza 54

8» Párec — às 17,20 horas —

1.300 metros(BETTING).

Cr$ 50.000,00 —

1—1 Burundum, M. Silva ...2 Pértigo, L. Vaz

2—3 Sorrafo, A. Portllho ...Locatário, D. MoreiraSea Prince, A. Santos .

3—6 Hermano, I. Souza . . ..Bom Dia. D. P. Silva .Saci, J. Silva

4—9 Tento. A. G. Silva ...10 Camplo Flor, J. Baffica" Orlzon, A. Reis

Ks.5858605850545852505050

XILOSE PELA ULTIMA PODE REPETIRA égua XILOSE deu um verdadeiro passeio na

sua última apresentação ganhando com uma au-toridade incrível. Agora volta naquela mesma formae apronta para obter um novo êxito. Está bem no

percurso e não escolhe pista, podendo, assim, ser

destacada como uma pule das melhores para o pro-grama de hoje no Hipódromo da Gávea.

m^á^m^m^m^m^m^mWmm9tlm^9ÊUÊÊ^m^m^m^m^Ê^

^-^ai Bk^-ÍÍ a^^^^^-r^-JSj-i^a^aB^^ " "*1 í>"

Vk':':9w& :"¦ ¦¦¦¦' ¦¦¦¦¦yyji

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Fácil a primeiravitória de Zafira

A única eliminatória para a iiova geração, disputada na sa.batina de ontem, no Hipódromo Brasileiro, pôs em confrontonove potrancas nacionais de dois anos. Nessa carreira Zafiraconquistou a sua primeira vitória em pistas cariocas.

A filha de Sayani estreou auspiciosamente na Gávea, mos-trando destarte que raça é raça, pois além de filha dêsse bomgaranhão, descende ainda de Eastern Swan, que é mãe da ex-eclente Urgência. A pensionista de Carlos Cabral derrotou aVitamina com grande facilidade.

1? PAKIiU — 1.400 melius - Pista: A. L. Frémios: CrJ 60.000,00;Ci+ 18.000,00; Cr| 12 000,00; Cr$ 6.000,00. "'"""

1" Justieia, O. Cumui .. 542" Inúgua, J. Marchant 583" Jamuorée, L. Rigoni 084" T. Poliana G. Queiroz 525° S Light, P Fontoura 51fl" Supimpa, J G. Silva 577» Jujubíi. A. Santos .. 50

33.1121 42,00 12 8.713 80 0060.11)0 24,00 13 4.504 174 0014.15U 101,00 14 4.320 1810033.821 42,00 22 17.002 46 0041.027 35.0C 23 21.541 360011.103 128,00 24 27.204 20 0019.353 74.00 33 2.25B 346 00

170.743 34 9.061 86 0044 2.035 2B7.'oo

98.329Tempo 90"3/5. Vencedor: (6) 42,00e (2) 16,00. Movimento do pareô:Paraná — Por: Danton e Tortosa

Treinador: Bcrtucio Carvalho —

Diferenças: 1/2 corpo e 1 1/2 corpo -Dupla: (24) 29,00 — Placés: (6) 19,00

Cr$ 3.276.730,00. JUSTIC1A. F. C. 5 anosProprietário: José de Moraes c Silva

Criador: Fazenda Santa Angela.

2í PAREÔ — 1.600 metros — Pista: A. L. Prêmios: CrJ 90.000,00;.Cr$ 27.000,00; Cr$ 18.000,00; CrJ 9.000,00.

1» Usingu. Ü Ulla .... 55 58.213 29,002o M. F Lady, A. Santos 55 18.334 95 003" Xira. L. Rigoni 55 56.970 31,004» Xeta, J\ Marchant .. 55 10.977 159,005" Montcge, M SUvu .. 55 35.065 50,00

6" L. Rose, G. Almeida 55 3.740 466,007" Xaira. M. Henrique 55 35.135 40,00

291.438

12 33.642 29.0013 20.414 47,0014 18.626 52,0022 860 1.124,0023 15.658 62,0024 14.484 67,0033 2.274 425,0034 11.334 85.0044 4.267 228,00

121.560Vencedor; (1) 29,00 —Movimento du pareô:— Por: Blackamoor e

reinãdor: Ernani Freitas

Diferenças: locinho e 2 loi pos — Tempo: 102"2/5Dupla: (14) 52A) — Placés. (1, 18,0(1 e (6) 44,00.Crí 3.971.870,00. USlNt.A K A i anos - S. PauloLeuca - Proprietário: Stud L, de Paula Machado — T— Criador: Haras São José e Expedictus.

3v PAKEO — l.+uu inetios — 1'isia: A. L Prêmios: CrS 60.000 00CrS 18.000,00, CrS 12.000,00; CrS 6 000.00.1" Bergerac, P. Fontoura 55 Uü.o232o Iskonder, P Tavares 563" Ugiaco, L. Rigoni .. 544o Angu, G. Queiroz ... 545o Califa, G. Almeida 586° Cascador, F. G. Silva 547° Tristão. C Dias ... 54

Nossos informes para hoje1.° Páreo - 1.400 metros - Cr$ 80.000,00 - Cr$ 24.000,00 e Cr$ 16.000,00 - às 13,50 hs. - Record: Urge, 84"4/5Animais — loqueis — Peso Possibilidades Treinadores Performances Tempo

1 — 1 Xerem, J Marchant2 Klhrnvo A G, Silva .

2—3 Dnrl L Rigoni 4 Hifcn. D Azeredo

3—5 Duraznito A Marcai ..a Tio Rainha G Almeida

4—7 Procunidou t Souza":.*;8 Saxe " E Castillo fl Moeinm P Vianna .. ..

Chance de primeira Grande rival.•Mão Kostamos. Dificil.Volta no melhor de sua forma.Estreante Não agrada.Correu bem e está em forma.Regular somente. Páreo duro.Esperam ganhar. Melhorou. Fnlaciíssimo Nada fez. Dificil.Não tem chance alguma.

C. CabralA. Corria

D. CardosoExp. CoutinhoB. CarfcilhoW. Cbsta 'A. PaimA. Monteiro

3" de Xué - Sputnik8" de Ko-i-noor — Xué

4" de Myron — UruESTREANTE

2" de Ukase — Kaiser7" de Ukase — Duraznito6" de Koh-i-nòor — Xué5° de Jungle Crier — G. Ouro8" de Ukase — Duraznito

Nossa indicação t- XEREM

92" 1400 AU90" 1400 AL88" 1400 AL

98"3|5 1600 GL98"3|5 1600 Gt90". 1400 AL

100"1|5 1600 GL98"3|5 1600 GL

O treinador Levi Ferreira preparou Patroa com muito carinhopara intervir no.clássico de hoje. A filha de Cadir c a maior

rival de Frauta

Adversário — DART Bom azar DURAZNITO2.° Páreo - 1.200 metros - Cr$ 80.000,00 - Cr$ 24.000,00 e Cr$ 16.000,00 - às 14,20 hs. - Record: Zuzuca, 73"l/5i—i2—23 3

-14—5

li

HurlingVerdüiEpsorfiTcrínceGard eiLuchr

ham M Silvn ..A G Silva .. .

A Santos J Silva ......

.1 Baffica lattcá, E Cnstiilo

Agora ficou na conta. Favorito.Melhorando aos poucos. Há fé.Estreante. Tem possibilidades.Não cremos por enquanto.Depositário de esperanças. CuidadoPelo qne demonstrou ninda ó cedo

A. MoralesM. MendesC. PereiraG. GomezG. FeijóA. Palm

3" de Pégasus — Volmy3" de Valmy — Zorô

ESTREANTEESTREANTEESTREANTE

5" de Zopo — Zorô

78" 1200 AM59"! |5 1000 GL

Nossa indicação — HURLINPHAM04"4|5 1000 AP

Adversário VERDUN Bom azar EfSON

^0.Páreo ~ 1-200 metros ~ Cr$ 80.000,00 - Cr$ 24.000,00 e Cr$ 16.000,00 - às 14,50 hs. - Record: Celeiro, 71 "3/5Estilhaço A Santos 54Tico L Rigoni 54Don Léivas, W Andraoe 54Mercúrio M Silva - 14Engéitadò. G. Almeida .. 54Manhunssu, M Henrique 54Bmr Si Rico, P Labre 54

Contam ganhar a carreira. Firme.Dos prováveis vencedores. Há fé.Estreante. Fará ótima figura.Correu bem e agora contam vencer.Não cremos Pouca chance.Pelo que vimos vai esperar.Estreante Também é difícil.

C. PereiraW. PedersenR. FreitasE. CaminhaG. FeijóM. SallesN. Gomes

4" de Foolish — Tico3" de Grand Cônsul — Mercúrio

ESTREANTE2" de Grand Cônsul — Tioo7" de Kill — Paissandu8" .-le Kill - Paissandu

ESTREANTE

B2"2I5 1000 GM73"3|5 1200 AL

73"3I5 1200 AL02"2]5 1000 GM61"2|5 1000 GM

Nossa indicação — MERCÚRIO Adversário — ESTILHAÇO Bom azar TICO4.° Páreo - 1.300 metros - Cr$ 50.000,00 - Cr$ 15.000,00 e Cr$ 10.000,00 - às 15,20 hs. - Record: Farinei» 79"2/5

rSJT/^VPáreos Duplas

1.° Xerem — Dart — Duraznito 12Hurllnghan — Verdum — Epson 12Mercúrio — Estilhaço — Tico 13Rio Negro — Impatients — Long Legs 12Myron — Xemxem — Ranieri . 12Xilose — La Tulipe — Ser%na 14Frauta — Zunga — Clematite 14Numantino — Ukelele — Rebele 12

23.52030.91U17.3972.840Ü.973

20.6691Í18.748

16.UO 1167,00 1251,00 1391,00 14

556.0C 22227 00 23

76,00 243444

16.01129.28110.10646.876

59,0034,0097,0021,00

559 1.760,001.909 516,009.3852.8306.230

123.787

105,00348,00158.U0

Nào correu: ArpuguncDiiercnças: 3/4 dt corpo e vários corpos — Tempo: 89"2/5. Vencedor: (1)16,00 - Dupla: (14) 21,00 - l'l.,ccs: (1) 12.00 e (7) 22,00 Movimento do pareô:Crí 3.800.000,00. BERGERAC: M. C. 4 anos - S. Paulo - Por: Flamb.Fresnay e Jocosa - Proprietário: Haras Ipiranga - Treinador: <Claudemiro

Pereira — Criador: Haras Ipiranga,

4r PAREÔ - 1.200 menos - 1'ista: ACrJ 24.000,00; CrJ 16.000,00, CrJ 8.000,00;1" Zafira, D. P Silva 542° Vitamina, O Ulloa .. 543" Esbelta, L. Rigoni .. 544" Icangá, A. Rosa 5451 Fusca VV. Andrade 546" Patsy, E. Castillo .. 547" Martincsia, J Ramos 548» Ilca. A. G. Silva .. 549" Baskito. D. Moreno . 54

20.47186.67680.08326.7578.131

64.1991.6661.431

1.207290. (121

L. Prémloii OS 80.000,00;,CrJ 4.000,00.

113,0127,0!29,0086,00

284,0036.00

I.387,0l1 .615,00

1.914,00

1112131422232433

3444

57330.80333.6617.2593.403

32.37010.80010.054

10.7141.073

141.319Vèncedoi.

1.961,0036,0033,00

155,00330,00

35,00104,00105,00105,00

1.047,00Dllorenças: 1 1/2 corpo e 2 corpos - Tempo: 76"l/5. Vencedor: (7) 113 OU- Dupla: (24) 104.00 - Placés: (7) 27.UO (31 13,00 c (6) 16,00. Movimento du

parco: CtV 5.136.210,00 _ íAI-IKA. F. c. 2 anos - S. Paulo - Por: Sayanie tastern Swan - Proprietária. <íéha G. Peixoto de Castro - Treinador:Carlos Cabral — Criador: A ., Peixoto de Castro.

143.024

5'. PAREÔ — 1.31X1 metros — 1'isia. A L. Prémiüs: UJ 70.000,00;.

2."3."4.°5."6."7."8.°

CrJ 21.000.00; Cl$ 14.0000,001" F Helen. A G. Silva2" H Blair A. Santos .3" Imarl D. Moreno . .4" Sea Mew E Castillo5" Dinarzade, M Henriq6" V Clicquot, A. Rosa7" Urupanan, A Portilhc8° Diadem, fa. Alves

CrJ 7.000,00; CrS 3.500,00

DOIS "FORFAITS"Conforme declarações de forfait apre-

sentadas i\ Secretária da Comissão deCorridas, não correrão hoje os ani-mais:

CIRENA1CO 5- ProvaBORBOLETA 6; Prova

HORÁRIO DE HOJEA primeira prova da reunião desta

tarde, no Hipódromo Brasileiro, serácorrida às 13.50 horas.

Os concursos serão encerrados às13,40 horas e os Bettings ãs 15,40 horas.

56 36.555 47,01, 11 31.97956 108.278 16.0P 12 14.72456 32.095 53,01 13 29.80956 3.4U6 5U3.01 14 42.29656 103.27b 16,01 22 37856 19.123 00.01 23 3.21656 10.75b lõO.UL 24 4.15956 3.434 499,01 33 1.412

1.923 891.0r 34 8.804215.569 44 6.854

3 corpos — Tempo: S3"3/5:

36,0078.00.ÍH.0027,0o

i.021.00153,00275,00809,00130,00167,00

47,00 -

9" Igni A. Leite 53

Dfterenças: 1 corpo e 3 coipos — Tempo: S3"3/5. Vencedor: (7)Dupla: (14) 27,00 - Placés: (7) 12,00, (1) 10,00 c (4) 12.00. Movimento dotóreo-CrJ 4.289.300,00 FAIR HELEN: F C. 4 anos - Paraná - Por: Fairbiand ,Lupina — PropíicMrHo: Stud Noila Lúcia — lieinador: hergio Freitas — CriadorLuiz G. A. Valente.

6í PAREÔ — 1.400 metros — Pista, A L Prêmios: CrJ 80.000,00:...Cr? 24.000,00, CrJ 16.000,00; CrS 8 (100,00; Cr? 4 000,00.

1»2»3o40

.6°7°8»

5555

ES5555555555555

11121314222324333444

3.89827.88910.77919.1096.983

16.58829.5812.427

11.1813.316

269.0038,0097.0035,00

150.0063,0035.00

432,0094,00

316,00

-1 Impàtièns, A Santos2 Luarzinho, I. Souza

li- -3 Ri-.) Negro O Ullôa4 rtcrd.imii A Marcai .

3—3 El Bacan, H Cunha6 Sàrrafò C Dias . . .

4—7 Lon; Legs A Araújo8 Ruhif 1 Baffica . . . .

5858

32' 50

34411

v^oltn tinindo Candidntu certo.Não agrada Difícil.Dos prováveis vencedores dn prova.Correndo o "fino" Grande inimiga,-hanee de primeira; Dará trabalho.Rende bem no gramado. Cuidado.Seus responsáveis levam fé.Aqui cremos que não dá...

M SallesA. FeijóE. FreitasJ. W. ViannaL. TripodiM. CanejoA. Araújo

I M. Araújo

1" de Las Vegas — Karnak6" de Jaguarlbe — H, Deoro4" de Ülysses — El Bacan1" de Apanágio — Tio Carlos1" de Locatário — Abilio4" de Jaguarlbe — H. Deodoro7" de Karanayá — Jappe (SP)6" de Gaiuta — Imperata

80"89"182"494"291"189"162"291"

Nossa indicação — RIO NEGRO

1300 AL5 1400 AP5 1300 AP5 1500 AL5 1400 AP5 1400 AP5 1000 GL

1400 AP

Adversário — IMPATIENS Bom azar — LONG LEGS

lL_Páreo ~ 1-6Q0 metros ~ Cr$ 90.000,00 - Cr$ 27.000,00 e Cr$ 18.000',00 - às 15,50 hs. - Record: Turquesa, 95"1—1 Myron, L Dia/.

2 Cirenaico. Não corre ..2- 3 XenNem .1 Marchant

4 Obediente VV Andrade3—5 línniérc A Santos . . . .

(i Destemido. A Portiiho4-* 7 Ovcrsa, A Marcai

8 Safar! E Castill*

55 | Na turma, vai produzir melhor.¦Viio corre.Dos principais ganhadores.Grande pule. Pode ser.£stn tinindo ótimo azar;Placê c só.Esperam boo corrido.Não é difícil uma colocação.

R. MorgadoG. FeijóC. CabralJ. PerezW. AlianoC. PereiraM. GilA. Paim

7" de Escoriai — Clareira6" de Frontenac — Ágio

• 2" de Escoriai — Clareira2" de Beto — Safari1" de Olimpo — Ruy Blás2" de Endymion — Xenxcm6" de Afortunado — Ranai3" de Beto — Obediente

Nossa Indicação ¦— MYRON

95"2|5 1600 GM84" 1400 GL95"2I5 1600 GM90"2|5 1500 GL99" 1600 GM89"4I5 145DO AP

129"3 5 2000 GP90"2|5 1500 GL

Adversário — XENXEM Boin azar — RANIERI6.o Páreo - 1.200 metros - Cr$ 85.000,00 - Cri 25.500,00 e Cr$ 17.000,00 - às 16,20 hs. - Record-_____„. (BETTING) - CLÁSSICO "PEREIRA LIMA"

Celeiro, 71 "3/5

1—1 i..a 1'ulipc, M. Silva 55Aniorcuse. D P Silva .. 55Miralua C. Paranhos .. 35Clavma H. Cunha 55

2—5 Quetalona, A. G. Silva .. 5ili Zczeca. H Lima 55

Xeré D. Moreno 55Etoile, I. Souza 55

3 ') Xama. A Santos 5810 Borboleta Não corre .... 5811 Serena L. Rigoni 5512 Acústici J Marinho 55

4-13 Chiarina M Henrique .. 5514 Destinéo R Filho 5515 Xoroca J. Ramos 55" Xilose. .1 Marrhnnf .... SB

Chance de primeira. Muito ligeira.Não agrada Apenas regular.Plaed viável. Corre bem.Havia muita fé e fracassou.Ligeira e perigosa. Pode vencer.Largando bem é grande candidata.•Outra que tem muita chance.Regular somente. Surpresa.Esperam bon corrido. Volla firme.Niio corre.Páreo mnis dificil. Surpresa uqui.Não agrada muito. Há melhores.Voltou a trabalhar bem. Inimiga.Venceu na estréia e mancou.Regular apenas. Pode se colocar.Melhor que a Xoroca. Gostamos.

C. TorresM. AraújoS. MoralesC. PereiraO. SerraR. SoaresO. F. ReisJ. AraújoM. MendesA. AraújoP. MorgadoJ. PiottoM. GilL. TripodiC. CabralM. Almeida

de Montegê — Dudkade Diagrama — Xirade Êxtase —de Êxtase —de Êxtase —de Flotilha -de Xoira

DudkaDudkaDudka

- PerlintinhaXilose

Nossa indicação — XILOSE

de Montegê — Dudkade Udaipur — Xonade Shashalla — Karllkade Lalka — Vanleide Shashalla — Karllkade Xona — Joneiade Cumparsa — Caligaéde Antígona — Xamade Xilose — Ximbica

82'8389'89'89'74'85'82'8482"60'86'01'65"

102"95

2|5 13001300

5 14005 14005 1400

1200'115 1400•2J5 13001300

Adversária

5 13005 10005 14005 14005 1000

16003|5 1400

ALAPALAtALGL

GMALAPALGLGLAPAPAPAU

LA TULIPE Bom azar — SERENA7.° Páreo - 1.200 metros - Cr$ 250.000,00 - Cr$ 75.000, 00 e Cr$ 50.000,00 - às 16,50 - Record: Celeiro, 71 "3/51—1 Frauta W Andrade" Fadia t G Silva .. .2—2 F Enchahtêe: R Filho-

Clematite M Silva .Imbuiria A Santos ..

3—5 Vnlquiria O Ullôa ..,(S Floramnur L Rigonl .,7 Canoa A Portiiho ...

4—8 Exnltada. 1 Souza ....9 Zunga I Marchant .." Patroa E Ciistillo . . .

5454545454545454145454

Esperam ganhar. E' líder e invicta.Gritnde ajuda para Frauta.Jrha colocação. Fêv, boa carreira.Estreante Está multo falada.Páreo regular. Não gostamos.Seguiu melhorando o é candidataTeve ;• preferencia do Rigoni.i-ule de primeiríssima Chance.Esperam outra boa carreira. FirmePoderá ganhar a competição.Reforço bom para Zunga. Inimiga.

Ed. CoutinhoEd. CoutinhoJ. S. SilvaP. MorgadoR. CostaE. FreitasA. BarbosaR. MorgadoG. FeijóL. FerreiraL. Ferreira

Nossa indicação — FRAUTA

1" de Zunga — Bonnesse5" de Patroa — F. Enchnntée2" de Patroa — Exaltada

ESTREANTE8" de Floramour - Patsy2" de Patroa — Floramourl" de Patsy — Icangà1" de Fugitlve - Niegra3" de Patroa — F. Enehantée1" de Floramour — Fusca1" de F. Encnantée — Exaltada

60 "277"2-77"2

5 1000 GP5 1200 AU5 1200 AU

SERVIÇOCOMPLETO DEADMINISTRAÇÃOlocação • Cobrança e

revisão de aluguéis

Pagamento de impostos,prestações hipotecárias,despesos de condomínio, en

Assistência Jurídico

Taxo de 3%

,—y—y.''yy:yT.^ yi^^^^

r: ; ; jgó imi I¦§ » mui--: L_»,,|liB

"777 "T^-.V- |-'~;v~ .''¦¦""¦'*'-.'¦V-*--.B|^B Ji-m

8I

Udine, O. Ullóa .Orimã, M. HenriqueXimbica, J A. SilvaDestra. L. RigoniGaligac. Jos BafficnXiriba, J Ramos ..Lundia, G. Almeida .Xoira, J. Marchant .

9" Xiririca, I. Amaral10" Densidade. U. Cunha11° Urutuba, J. Queiroz12" Bruma. J. Graça ..

VDiferença!!: 3/4 dc coiikj c 1 corpo — lempo: 90"2/S. Vencedor: (3) 28 00 —

Dupla: (22) 150,00 - Placés. (3) 14,00. (4) 36,00 e (7) 27,00. Movimento do páreo-CrJ 4.089.930,00. UDINE: F C 3 anos - S. Paulo - Por: Ever Rcadv e Ixion— Proprietário: Stud L. de Paula Machado — Treinador: Ernani Freitas —Criador: Haras São José e Expedictus.

Prêmios: CrJ 70.000,00; CrJ 21.000,00;

59.6749.185

12.85554.92423.00542.72212.85542.721;1.97i

54.9241.815

603206.810

28,0u179,0(128,0130 0071,0138,00

.28.0038.00

834.0030.00

906.00^.480.00

7? PAREÔ — 1.30O metros — Pista; A. L.CrS 14.000,00; CrJ 7.000,00; CrJ 3 500,00

1" Guarda, L. Rigoni 56 70.5292" Narciso, J. Marchant 56 31.4343° Saravando M. Silva 56 20.6204" Neargo, L. Diaz ..4 56 39.7325" My Own. U. Cunha 56 15.7356" Arrebitado, J. Martins 56 10.2477" Knrvand, D. Moreno 56 3.9958° Tigeç, A. Santos .. 56 29.4859° L. Affonso, F. Silva 56 3.548

10° Fricoteiro, I. Pinheiro 56 1.76411" Vingo, P. Fontoura . 53 15.723

242.813

27.ÜL 11 3.687. 260,0061,00 12 13.419 71,0094,00 13 15.362 62,0040,00 14 13.413 72,00

123,01 22 6.409 150,00188.00 23 20.459 47,00483.01 24 17.131 56,0065.0C 33 6.284 153,00

544,00 34 20.508 47.00094,00 44 3.992 246.00123 00 120.684

Diferenças: 2 corpos e 3 coipos — Tempo: 83" Vencedor: (8) 27,00 — Dupla:(23) 47,00 - Placés: (8) 21,00, (3) 21,00 e (5) 21,00. Movimento do páreoCrJ 4.316.130,00. GUARDA: M. C. 4 anos — R. G. Sul - Por: Winler Garden eGtralda — Proprietário: Carlos Bilbao Gama — Treinador: Fernando Schneider— Criador: Remonta do Exército. ,

KOSMOS ADMINISTRAÇÃO INO. COM. S. A.

Ruo tfe (ermo. V ¦ 6.* oni. lei. 72-1860

5 1200 AU5 1000 GM5 1200 AU5 1000 AL

77"215 1200 AU(J4"2!5 1000 AP77"2|5 1200 AU

79"159"279"163 "4

Adversária ZUNGA Bom azar — CLEMATITE8.° Páreo - 1.200 metros - Cr$ 85.000,00 - Cr$ 25.500,00 e Cr$ 17.000,00 - às 17,20 hs. - Record: Celeiro, 71 "3/51—1 Numantino, A Araújo .. 55

R Tocantins. M Henriq. 55Hil iil J Silva 55

2—4 Ukelele O Ullóa 575 True Love, A. Santos .. 57fl Hervãr H Cunha 55

3—7 Leafless. I Souza 55St Emillon C Dins 55Rebate D P Silva 55

10 Ranchipur. D Moreno .. 554-11 Olimpo W Andrade .... 55

12 lataiicioso, D. Moreira . 5513 Diortn G Almeida ... 55" Aval J Marinho 55

Na grama atuará bem melhor.Não gostamus. Dificil vencer.Agorn é mais difícil a prova.Eslá bem c contam com vitória.Bem montado, podendo pagar placaNão cremos om seu sucesso,fpiin vitória convenceu. Inimigo.Somente ligeiro Páreo forte.Regular apenas Surpresa,Não cremos que possa vencer.Depositário de esperanças. Rival.Gosi'i»r.os no gramado. CompetidorDifícil sun vitória. Não cremos.Reforço fraco para Diorílo.

A, ArauioM. SallesA. CorrêaE. FreitasW. CostaO. MariaW. T. SouznM. MendesC. FerreiraM. GilJ. PerezG. FeijóC. RosaC. Rosa

9" de Dragonet — Bomarchué6" de Dirigível — Quinsol1" de Retroc — Duraznito6" de Kigran — Dirigível4' de Lord Caron — KlnngB" de Xiu - Klang1" de Lisambo — Xué

14" de Dragonet - Bomarchua4" ie Ranieri — Olimpo

10° de Quinsol — Destemido2° de Ranieri — Ruy Blás5" dc RaniêH — Olimpo

10" de Lord Caron — Klang12° de Xiu — Klang

83"4|582"99"37fl"388"291"78"3|583"4|599"n2"2|599"99"68"2|591"

130013001B0O120014001400120(11300llillO1300lflOO180014001400

Nossa indicação — NUMANTINO

APAUGLAPALAPAPAPGMALGMGMALAP

DDACII — "'' ' '—DKA^ILoeij^v ,****-' li-UJtA VENDA O N.° 57

Não influi no preço do calçado o custl do couro — Loteria Fedel-al:novo lucro de Cr» 1 bilhão à vista — O cinema é bom necóçin (VII)A carestia do Brasil (II) — Crlae eterna do carvão nacional(III) — Quanto deve realmente ao Banco do Brasil o grupo Jafet?Sacos de resíduos de trigo fraudados no peso — Cias. de Invéstimento: o grande negócio do momento — Máquinas de costura bra.sileiras para o mundo — ônibus em luta pelo domínio das estra.das — Bancos & Banqueiros — O incremento produtivo da Nação,a conquista do mercado Interno e a Política de preços do Governo— Vagões fora dos trilhos (VI) — Balanços & análises.

Pedidos à Caixa Postal 1619 — Rio

8° PAREÔ — 1.300 metros — Pista: A. L. Prêmios: CrJ 70.000.00-CrJ 21.000,00; CrJ 14 000,00; CrJ 7.000,00; CrJ 3.500,00.

K. Lilac, P.. Fontoura1 Ensueno, M. Silva' Karbon, A. Santos ..' Newton, L. Rigonl .' Guanandi, J. G. SilvaSauterne. A. G. SilvaRapallo, E. Castillo .Dutiful, A. Araújo ..Verbete, B. Marinho

10° Velite, W. Andrade

66,0047,0066.0C46,00

123,01327(0042fl092,0068,00

144,00

162,0053,0057,004/ 00

538 0039,0016.00

229.0059.0078,00

52 25.89156 36.12156 25.89156 37.20953 13.88656 5.21360 40.62552 18.58456 25.10856 11.837

214.502Não correram: Palmar e.TampicoDiferenças: paleta e 1 t/2 corpo — Tempo: 83"l/5. Vencedor: (II) 6600 —

Dupla: (44) 78.00 — Plàcês: (11) 32.00 c (10) 20,00. Movimento do páreo:.. . .CrJ 3.899.470,00. KING LILAC- M. C. 4 anos - Paraná - Por: Danton eMidday Dollie — Proprietário. Stud Monte Alegre — Treinador: Mario Mendes— Criador: Fazenda Santa Angela.\ í'í; - *-«

Movimento de apostas Cr$ 32.780.640,00Concursos Cr$ 1.081.395,00

5.49218.03410.99920.5871.7859.673

21.0104; 190

16.23612.381

120.837

Total CrÇ 33.772.035,00

CONCURSOS E BETTINGSi0s /Ç,01ícursos e Bettings, ontem patrocinados peloJockey Club Brasileiro, tiveram os seguintes resultados:CONCURSO DE 6 PONTOS — 17 ganhadores — Rateio:

CONCURSO-DE 7 PONTOS — Não teve ganhadores -Rateio: Cr$ 355.644,00.BETTING SIMPLES - Combinação: 3-8-11 — 143 ga-nhadores — Rateio: CrS 4.888,00BETTING DUPLO - Combinação: 34 - 8-3 e 11-10— 6 ganhadores — Rateio: Cr$ 53.153,00.

Adversário UKELELE Bom azar — REBATE

Rio Negro (grama) tem possibilidades certasVolta a competir, esta tarde.no quarto páreo

do programa, o cavalo RIO NEGRO. Está sendoapontado, com justiça, como uma das forças dacompetição. De fato o pupilo de Ernani de Freitasna grama é outro, atuando dentro de suas reais pos-

sibilidades. Assim, com um trabalho de 86"3/5 nadistância, mostrando que anda na sua melhor forma",RIO NEGRO pode ser assim lembrado como indica-ção das melhores para esta tarde.

'>

¦saasssK síss^mêbísí

Domingo, 19 dc abril dc 1959 = DIÁRIO C - 9

vocação virá a partir do dia 1Veto debochado i-«4:<í*V DUAS DECISÕES CAPITAIS .'Ss,

O DIÁRIO CARIOCA apresentou, ontem, nesta ijpágina, com exclusividade, o projeto do calendá-rio oficial do futebol brasileiro, elaborado pela CBDc já em poder das federações, para exame. E' umtrabalho de envergadura, feito pelo maior especia-lista brasileiro no assunto, o capitão Sepulveda.

Da importância de se adotar ésse calendário,sabe-se pelas declarações dos próprios dirigentesdos clubes, que atribuem à sua inexistência todosos graves problemas com que se defronta, agora, o

j nosso futebol.Acontece que, na mesma ocasião em que publi-

! cavamos o projeto, líamos telegrama datado de S.; Paulo, informando que, na espinafraliva reunião* dos clubes paulistas — na qual o sr. Paulo de Car-i valho disse que, sendo êle o chefe, o Brasil ganha« tôdas, e, não sendo, perde tôdas — na tal reunião,i "os clubes examinaram o calendário apresentadol pela CBD e levado pelo sr. Mendonça Falcão, re-\ jeitando-o".

Assim, sem mais nem menos: "rejeitando-o".

Quer dizer que, atendendo aos justos protestos dosclubes, a CBD manda preparar um trabalho damaior seriedade, destinado a coordenar o futebolbrasileiro, assegurando-lhe a organização de quedepende para poder mostrar-se tão grande quantona realidade é — e os clubes paulistas dão-lhe umaolhada de soslaio e "rejeilam-no".

Preferimos — para não tomar tal atitude comoum ato de debochada hostilidade à CBD — acre-ditar quc o telegrama carregou nas tintas, ou resu-miu em demasia a opinião dos clubes. E' bem pos-sivel, é ate provável que o projeto dc calendáriocontenha falhas, mas também é quase certo que elaspossam ser sanadas, aproveitando-se a estrutura docalendário em vez dc sc atirá-lo à cesta.

Os clubes pedem um calendário à CBD. A CBD,embora tarde, dá-lhes o calendário. Todos concor-dam em que o calendário é indispensável. Logo, os ]|clubes tém o dever, a obrigação, não fazem favor \nenhum em virem debater, longa e cuidadosamente

X o projeto, para depurá-lo e, em seguida, adotá-lo.Se o telegrama registra o que na verdade se

l passou, é bom lembrar-se aos simpáticos clubesX paulistas que falconices destas podem ficar muito\ bem no presidente da FPF, que nos seus destampa-\ lórios traduz o despeito que o consome por não lhej estarem dando muita bola, mas, a êsses clubes, elas\ podem manchar-lhes a gloriosa tradição esportivaí e lançar sérias suspeitas sôbre os seus propósitos; de livrar o futebol brasileiro de suas atuais difi-

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Paulo de Carvalhose demite da CBD

REUNIÃO SECRETA

Na reunião realizada ontem na CBD, fixou-se o dia da apresentação dos jogadores e deu-seao técnico Feola um praso curto para apresentar a sua relação. Nas duas fotos, um aspectoda reunião e o técnico Vicente Feola trocando as primeiras impressões com o dr. Gosiing

culdadcs.

Cinco lutas

hoje na

televisãoTr*s lutas entre cariocas e paulistas

fazem parte do espetáculo de hoxeamador que o Canal 13 transmitirá,hoje, ã noite, durante o "TV-Rio Rin-j!".O principal choque do programa esla-!"á, porém, a cargo dos nocauleadoirscariocas Valtino Modesto c Arão Góis,cujo resultado poderá influir na cias-si [{cação pnra o Pan-Ame ricano.

CINCO I.UTASOs combates terão o limite de trís"nnmds" e se lão apresentados nesta

ordem:PENAS — Raimundo cie Jesus (Vas-

co) \ Valdemiro Pintu (São Paulo).M, M. LIGEIROS - Hélio Plcrroli

(Vasco) X Napok-âo Gomes (S. Paulu).LEVES — Manuel Francisco de Oli-

veirn (Vasco) x Oto Tenório de Brito(Madurei rn).

MÉDIOS — Joe l.ouis Carvalho (Bo-queirioj x "Chicão" dc Oliveira (SSoPaulo).

M LIGEIROS - Valtino Modesto(Madureira) x Arão Góis (CássiaMuniz).

PROFISSIONAIS NAO LUTARÃOA luta quc lõra municiada entre Vos

profissjorials llániãn Cavalcanti (cario-ca) c Paulo Vitoi (paulista) íoi adia-da, cm conseqüência de uma contusftosolrldá pelo lutadõi de SãQ Paulo, sex-Ia-leira, à tarde.

*~ EVANDRO JARTILHEIRO

Botafogo sem Santosenfrenta o S. Paulo

Sem contar ainda com o scu grande zagueiro Nilton Santos(foi mais uma vez adiado o scu reaparecimento) e com quatropontos perdidos — perdeu para o Santos e para o Palmeiras— o Botafogo volta a prcsenlar-se, hoje à tarde, diante da pia-tela carioca e o scu adversário será o São Paulo, que tambémnão caminha firme neste Torneio Rio-São Paulo.

ü jogo, dirigido pelo árbitro (paulista) Elias Assad Simões,sorá iniciado às 15,30 horas e pata o Botafogo o scu resulladoé muito importante: se perder novamente totalizará seis pontosperdidos e iicará praticamente fora da luta polo titulo.

-• A CAMPANHAO time do BoUfogo até o mo-

Bangu: 5x2

no Sta. Cruz

3.a vitqria

ma .",* mllllllm ísp? y^Hraj^K ^HJ WW

Estará em ação hoje

Flamengo enfrenta nóPacaembu o Corintians

mentu não acertou.' Perdeu nasua estréia para o Santos (4x2)e voltou a perder logo a seguir.no Pacaembu. para o Palmeiras(4x1). Em ambas os oponunl-dados os alvlnegros atuaram mal,parecendo cansados e sem multoentusiasmo pelas Jogos, —

Qua.ito ao S. Paulo, que per-deu para o América (3x1), naestréia, Já disputou trêe Jogos notorneio. Nos demais, empatou de0x0 com o Vasco e ganhou de4x3 da Portuguesa de Desportos.

SEM ERNANINo jogo de h»je a equipe pau-

lista Jogará sem qualquer novi-dade em sua formação, uma veaque ainda não será de«;a vez quereaparecerá o zagueiro De Sordi.

Já no Botafogo náo estará emação o goleiro Ernanl, ainda serecuperando de uma lnterven-ção cirúrgica a que se submeteuno tornozelo. Quanto a NiltonSantos, eslá fora de cogitaçõespara reaparecer.

OS TIMESSerá a seguinte a formação

dos dois times:BOTAFOGO: Adalberto: Caca,

Florindo e Be;o; Pampolini ePaulistinha; Garrincha, Didi,Paulinho. Quarentinha e Zagalo.

S. PAULO: Poy: Paulinho. Vi-tor e Riberto; Dirto e Gérslo;Maurinho. Neco, Gino, Bibe eCanhoteiro.

COLOCAÇÃOCom quatro pontos perdidos, o

Botafogo ocupa o último postoda tabela do Rio-São Paulo e oseu adversário de hoje, 0 SãoPaulo, encontra-se numa situa-ção pouca coisa melhor. ist° é,com três pontos perdidee.

RECIFE, 1S — (SP-DC) — Otime do liaiiKU. do Kio de Ja-neiro, conseguiu vencer pela ter-ceira vct. consecutiva, ontem ãnoite, a representação do SantaCru», impondo-lhe um marcadorde 5 x 2. A partida foi dispu-tada nesta capital e contou coma presença de numeroso público.

M!tuca <3> e Beto (2) marca-ram os tentos na-grande vitóriado Bangu, cuta cquine. atuandocom acerto e muita decisão, che-gou a marcar 5x0 contra ogrande time local.

AS EQUIPESAs duas equipes participaram

do jogo com a seguinte forma-çáo:

BANGU — Ubirajara; Joel eClaudionor. Êlvio, Zózimo e Nil-ton; Caboclo, Correia, Beto, Mi-tttea e Joubert.

SANTA CRUZ — Mauro: Ca-'lado e Sidnel; Biú. Clóvis e Do-dó; Zé dc Melo. Wilson, Humai-tá, Osvaldo c Jorginho.

RENDA E JUIZA renda do encontro foi de ...

Crí 80.910.00 r a arbitragem foido sr. Anisio Morgado.

srs. João Havellange, genoralPires de Castro. Alfredo Curve-lo, Carlos Osório rie Almeida,Ivan de Freitas. Abílio de Al-meida. Luís Murgol, médico Hil-ton Goslling, técnico VicenteFeola e. como convidados, srs.Antônio do Passo e MendonçaFalcão, presidentes respectiva-m-fin-te- da FMF e da FPF.

O sr. João Havcllange, abrin-do os trabalhos, disse oue ia de-dicar a reunião a três tópicos, eenumerou: 1.° — Intervenção na

um membro da diretoria da CBD.Sôbre a intervenção, foi dada

a palavra ao relator da matéria,sr. Carlos Osório do Almeida,que expôs san opinião no senti-do dè mie o assunto devia serencaminhado ao Superior Tribu-nal de Justiça Desportiva, poisse trata de matéria do direito,e a CBD só é competente paraagir em questão de fato O pa-recer do relator foi aprovado,unanimemente.

CONVOCAÇÃO DIA 1.»Passou-se, então, a abordar o O sr. Havellange ia, de fato,

jogo Brasil x Inglaterra. Ficou convidar o sr Carlos Nasclmon-decidido que a apresentação dos lo para o cargo de supervisor dajogadores se fará no dia 1.° de seleção (que êle já exercera namaio, e desdo aí ficarão eles sob

a responsabilidade da CBD. Aotécnico Vicente Feola foi dadoo prazo de 72 horas para apre-spntar* a relação dos jogadores,em envelope fechado e lacrado,que deverá ser entreeti ao pre-sidente do Conselho Técnico, sr.Ivan de Freitas.

CUPIMTatas, Ratos, Pulqas etc

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Suécia), mas. como o sr. Nas-cimento acaba de ser operado,na Casa do Saúde Clara Bas-battm, c muito provável que nãopoderá aceitar a incumbência.Nesse caso. deverá ser convida-

do para o posto o sr. ErnesloSantos, que o ocupou em BuenosAirvs.

10 MILHÕESQuanto ao resto da delegação, o dia 30 para informar Quantas

será a mesma de BueiMis Aires, localídados desciam adquirir,havendo dúvidas apenas quanto Espera a CBD arrecadar, roao presidente o. naturalmente, jogo, de 8 a 10 milhões de cru-

zeiros, e já está aprovado uniplano destinado a evitar a eva-são de renda (por falsificação d._>ingressos), que será posto etnprática. As arouibancadas deve-rão custar, CrS 100.00.

qtipnto aos jogadores.Foi ainda comunicado que a

CBD vai colocar à disposição declubes e entidades, para o jogocontra a Inglaterra, 4.000 ca-deiras, dando-lhes o ora/o até

DEMISSÃO DE PAULO DE CARVALHOPassando ao terceiro tópico

da reunião, o sr. Havellanffe lou,para os presentes, o trecho fi-nal de um telegrama Westernde 5 laudas, quo recebera pelamanhã, assinado pelo vice-presi-dente Paulo Machado de Carva-

gado para corri a CBD e consi-dero-me demitido do posto dovice-presidente eleito (o sr. Pau-lo de Carvalho é o único vice-oresidonte eleito da CBD- os ou-tros são indicados Dara os jofa-dores. Mesmo o Hindu, oue de-

lho, a partir do pontn em que di- sagradou a alguns, a mim ms7ia oue "diar-le dos fatos que seestão desenrolando e quo me fa-zem prever serão bem mais gra-ves no futuro, sinto-me desobri-

BIS AMANHA

SAO PAULO, 18 — (SP-DC) - Diante de um Corintians se-quioso de reabilitação (foi goleado de 5 x 1 pelo Fulminensena última quarta-feira), o Flamengo fará a sua terceira apre-sentação, amanhã à tarde (hoje), no Torneio Rio-São Paulobem credenciado pelo resullado (7 x 2) obtido quinta-feiradiante do América.

Para êste novo compromisso, difícil porque será saldadono Pacaembu, o time rubronegro poderá contar corn a mesmaformação da goleada no América, inclusive o meia Dida, quenão se apresentava em boas condições físicas. O início cio'jogoe.stá lixado para as 15,15 horas.O FLAMENGO

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A equipe rubroiiegra^ que estáse impondo como o contendercarioca em melhores condiçõespara tentar a conquista do ti-tulo d 3 Rio-São Paulo, já reali-znu três apresentações no certa-me. Na estréia, ganhou da Por-tuguésa de Desportos (2x1); a«eguir. jogando no Pacaembu. foi

AposInstituto de

entadoria e Pensõesdos Marítimos

DEPARTAMENTO DEADMINISTRAÇÃO

DIVISÃO DO MATERIALConcorrência Pública n.

559 para vltriflcação depisos de salas, no Edifício-sede. O Diário da União,oiieiiia n. 7.379, publicou nodia 3-4-59 Edital da Concor-rêncla acima, a encecrar-seno dia 20-4-59. às 16 horas,na Divisão do Material. Av.Venezuela. 134 — 6." andarbloco "B". As especifica-ções comnlelas encontram-se à dlsnoslcão dos Interês-sadns no endereço acima,de 12 às 17 horas excetosaos sábados..

vencido por 3x2 pelo Santos, numJogo -m que a sua equipe fêz pormerecer pelo menos o empate;por último jogou contra o Amé-rica. no Maracanã, e colheu oscu mais expressivo triunfo, con-sagrado num espetacular marca-dor de 7x2.

O time. embora seu goleiro(Fernando) ainda n&o tenhareadquirido sua forma antiga,está muito ajustado e produz umfutebol moderno e muito objetivo.

Estreou contra o Vasco a equi-pe corlnilana. em Sáo' Paulo, ocolheu um empate de lxl. De-pois. atuando no Maracanã, so-freu uma feia derrota, caindopor 5x1 diante do Fluminense. .

Não se encontra o Corintiansem boa fase mas jogando noPacaembu. dávetá exibir armasnara dificultar bastante a tare-fa do Flamengo, lndlacutlvelmen-ie o favnrl-o do cotejo.

AS EQUIPESFLAMENGO — Fernando; J»u-

üert. Copolilo e Jordan; Jadire Dequinha; Luis Carlos. Moa-cir. Henrique. Dida e Babá.

CORINTIANS - Gilmar; Ola-vo, Alfredo e Oreco; Valmir eBenedito; Zasue, lucilo, Paulo,Lulzinlio e Tj-e

JUIZO árbitro énrfòca Amilcar Fer-

reira dirigirá o encontro.

Competem hoje os

ases do atletismoComo parte do seu calendário: da presente temporada, a

Federação Metropolitana de Atletismo programou para hoje, napista do Maracanã, com Início previsto para as 14,30 horas, adisputa da "II Qualquer Classe", reunindo os melhores atletasveteranos da cidade.

Simultaneamente, serão disputadas várias provas constantesdo programa das categorias dc Aspirantes e Juvenil Feminino.Estão inscritos os clubes Flamengo, Vasco, Fluminense e Bo-tafogo.

OPORTUNIDADE PARA ÍNDICEA cotnpelíçfio dc logo à tarde dei

peita inleiL-s.se pela illspuia, que pro-mele sei das mais renhidas, e apre-senla ainda a particular inte.icfto decada alicia dc superai o índice esta-belccido pelo Cumité Olímpico Uiasi-leiro, para intervir nos Jugos Pan-americanos.

Empenhados na conquista desses ln-dices, estarão atletas du quilate deWilson (iiimcs Carneiro, nos llll me-tios cum barreiras, José Teles da Con.ceiçiíu c Jorge Machado dL. Barros lios200 metros, Alcides Damlmis. no ar-remesso do Disci. e muitos outros.

INGRESSO SERA PAGOSeguindo o exemplo da disputa da 1

Q. C„ quando pela primeira ve/., loicobrado ingresso no atletismo carioca,a competição de hoje no Maracanãtambém scia com entrada paga Deslaforma, luncionarA, (uniu ao portão IBOo estádio, uma bilheteria com ingres-so paia as punas du esporle-base qucperâo tenli/aclns hoje.

TROGRAMA E HORÁRIOf. u seguinte u programa atlético dc

huje:

14.30 — 110 m. c/barrelras — Q.Classe — Arremesso do dardo — As-pirantes e J. Feminino — Salto emdistancia — Aspirantes.

14.50 — HO m. rasos — moças —0. Classe.

15,10 — 200 m. rasos — Q. Classe.15.30 — 1.000-m. — Aspirantes —

Arremesso do Disco — (J. Classe —Salto em altura — J. Feminino.

15,45 — 100 m. rasos — Aspirantes.16,00 — 1.500 m. — 0. Classe.16,30 - Sallo Triplo — Q. Classe —

Arremesso Héso — Moças — Q. Classe.17.15 — rev, 4x75 — J. Feminino.17,30 — rev. 4x400 — Q. Classe.

Ai estão Carlson e Valdemar em sua última luta.Amanhã, eles vão decidir '

Valdemar x Carlsonamanhã: 3o. vale-tudo

Valdemar Santana (79,500 kg) e Carlson Gracle (76,500 kg),numa noitada de lutas que constará de quatro "pegas" de "jlu-

nareceu Derfeito. Portanto, é odr. Gòsline quem escolherá aconcentração.

Podemos, entretanto, adiantarnue deverá ser mesmo a VüaHípica o lugar escolhido, nãosó porque tem boas instalaçõescomo porque o clima, no local,é o mais parecido com o do Ma-racanã.

SO' OS APTOSVoltando a tratar das convoca-

ções disse Feola:— Dia 1.°, os jogadores serão

encaminhados ao dr. Gosiing,para exame, e só serão aprovei-tados aqueles que estiverem emperfeitas condições físicas Contoassim, perder uns três dias nes-ses exames e na escolha dos jo-gadore-s que substituirão os cor-tados no exame médico. Essadecisão resulta de que não hátempo para recuperar fisicamen-te os jogadores contundidos.

• (Cnnelm na ll.' mie )

Ob jogadores convocados para a seleçãobrasileira se apresentarão no dia 1.° de maio e,desde essa data até o dia 13, ficarão à inteiradisposição da CBD. O torneio Rio-São Pauloprosseguirá normalmente, mas sem o seu con-curso.

Esta foi a principal decisão da reunião rea-lizada, ontem, na CBD, e na qual também foi \dado, ao técnico Vicente Feola, o prazo de 72 :horas para apresentar a relação dos jogadores(22) a serem convocados.

A reunião da diretoria da disposições trazidas pelo presiCBD foi precedida de uma ou- dente da FPF, de sabotar a pre- Itra, secreta, da qual participa- paração do selecionado para o *ram os srs. João Havellange, ge- jogo contra a In-glaterra. Os di-neral Pires de Castro, Abilio de rigentes da CBD expuseram suaAlmeida. Carlos Osório de Al- intenção de usar o menor es-meida e Mendonça Falcão. Essa paço de tempo possível para areunião, a portas fechadas, co- preparação da equipe, mas quemeçou às 11 horas e acabou às êsse periodo mínimo — no di-11-40. zer do.s próprios técnico Feola e

Seu objetivo exclusivo era de- médico Gosiing — não podariamover o sr. Mendonça Falcão das ser inferior a 10 dias.FALCÃO AMACIADO

Fizeram ver ainda, os dirigen- gio em São Paulo,tes da CBD, ao sr. Falcão, quo O sr. Falcão atendeu às pon-lhe conheciam o propósito de derações feitas e, à saída da reu-subverter os trabalhos da reu- nião, vinha cordato e tranqüilo,nião da diretoria, e, ao mesmo E. durante tôda a reunião datempo, recordaram-lhe que, mes- diretoria, não abriu a boca, mes-mo em São Paulo, vários clubes mo quando lhe foi dada a pa-discordavam da sua orientação, lavra: nessa ocasião, limitou-see a insistência nela poderia até a dizer: "Obrigado, nada tenhomesmo prejudicar o seu prestt- a declarar"

INTERVENÇÃO NA BAHIAÀs 12 horas, então, começou Federação Baiana de Esportes

a reunião principal, da diretoria Terrestres; 2.° — Jôfio Brasil xda CBD. com a narticipacão dos Inglaterra; 3.° — Demissão de

A reuniãoem pílulas

O Rlo-S. Paulo não seráInterrompido, mas, apartir do dia 1.°, nãocontará com os jogado- j!res convocados.Feola recebeu prazo dc72 horas para apresen-tar a lista, mas só ofará quarta-feira; terçaé feriado.Falcão velo feroz e fi-cou mansinho: depoisde ter as asas apara-das, não mais abriu obico.Paulo Machado de Car-valho se demitiu, masHavellange vai a SãoPaulo demovê-lo.Feola anuncia novlda- !;des na seleção.A concentração, cmprincípio, será na VilaHípica de Bangu.Supervisor deverá serErnesto, porque Nasci-mento foi operado ou-tro dia.CBD espera arrecadarde 8 a 10 milhões nojogo. Serão destinadasa clubes c entidades4.000 cadeiras.As arquibancadas deve-rão custar, cada uma,Cr$ 100,00.Só serão aproveitadosos jogadores em perfet»tas condições físicas.Antônio do Passo, a pe-dido de Falcão, vaiabrandar sua respostaa Paulo de Carvalho,marcada para amanhã.

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TRANQÜILO

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O presidente João Havelangeassistiu ao.s debates com essaexpressão de tranqüilidade,

que nunca o abandonou

MESTO Iii *^y I

MOVEIS" §|| FIM OS |i Rua Barata r&c?ro 13<>§ I

AbtRTO »TE i& MtO. ¦

Luís Carlos renovou;Henrique ainda não

Por cem mil cruzeiros de "luvas" e salário mensal de 25 mil,o jogador Luis Carlos renovou contrato com o Flamengo, mo-

jltsu" e cinco de Luta-Llvre Americana (vale-tudo), Trocarão gol- mentos antes do time embarcar para São Paulo, onde jogarápes e murros amanhã à noite, no "Maracanãzinho", no terceiro noie. c°ntra o Corintians."vale-tudo" que vão disputar em nome de uma superioridade (fí- Luis Carlos, que chegou a disputar alguns jogos sem con-sica e técnica) que ambos desejam firmar no ringue. trat0' i'"""" compromisso por mais dois anos.

Falando ao DIÁRIO CARIOCA, ontem, sôbre a luta, o sr. HENRIQUE E" O PRÓXIMOCarlos Grãcie garantiu que a vitória pertencerá a Carlson Grãcie, Resolvendo a situação de Luis diçóes, procurará resolver do me-lencio na oportuncliade tambem sugerido a Federação Mc tropo- Carlos, os dirigentes do Flamen-lilana de Ptigilismo que seja indicado para árbitro cia luta go procurarão agora convencer oprofessor Alberto Latorre, catedrático da Escola Nacional deEducação Física, que foi quem dirigiu o celebre "pega" Valtle-mar Santana x Hélio Grãcie,

HENNE-LENETINCE.E ALIZAAMÉRICO: 252837

O PROGRAMA. O espetáculo da amanhã ànoite contará com os seguintescombateu:

Jiu-jilsu — Oriovaldo Silv»iFadai x Aaomildo Nascimento(Cinelândia); Ricardo C e s a r(Grac'») x Jesus Praga Amo-lim (Fitühadn); Clainlir Silva(Gracíe) x Vali ei Tourinho <Bri-to); Mor.cír Luzia Vale iGra-cie) x Hélio de Lucas (Brasil).

Luta Llvrt Americaim: Gena-rinu Piemontese (Grãcie) x Vai-

ter Guiaiarã&s (Gonzaga*); NiloGutierrez (Grãcie) x "Carbono"(De ViU0;~O E. tino (Grãcie) xVirçulino (avulso); João Alber-to (Grade) x Deoclécio (Impe-rial); Valdemar Taiitana x Carl-aon Grãcie!

INGRESSOSDe.-ile ontem os ingressas pa-

ra a noltndp de amanhã encon-lram-«e à venda nes academiasGrãcie e Ha.rnldu Brito e noT'-'atro Municipal.

centroavante Henrique, em for-ma impressionante, a revalidartambém o seu contrato cotn oclube, que vai expirar na próxi-ma semana.

O vice-presidente Adauto Ma-galhães Castro, falando ao DIA-RIO CARIOCA, garantiu não tero seu clube procurado ainda Hen-rique, mostrando-se, porém, otl-mista em que tudo seja resolvidosatisfatoriamente nos próximosdias.

— Henrique — disse AdautoMagalhães Castro — é cria doFlamengo, gostR do Flamengo etem pelo técnico Fleitas Solichquase que adoração. Nessas con-

lhor modo possivel sua situaçãocom o clube.

NAVARROO zagueiro Navarro, que se re-

velou no Bangu e joga atualmen-te pelo Madureira, foi convidadopelo Flamengo para submeter-se9 um período de experiências naGávea. Já a partir da próximasemana êle estará intervindo nostreinos do rubro-negro, sendomuito provável que venha a sercontratado.

RETORNA AMANHAOs craques do Flamengo jo-

garão hoje á tarde contra o Co-rintians. em Sào Paulo, e nma-nhá retornarão n esta capital,viajando por via férrea.

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10 DIARIO CARIOCA — Domingo, 19 de abril de 1939

A demora

mmO assassinio de Edgard Faria de Oli-

veira, motorista da TV-Tupi, teve lugarna noite de 25 de fevereiro do ano pró-ximo findo, no Morro do Jacarèzinho. Sò-mente agora, decorridos 14 meses, é quese tem conhecimento de que seus supôs-tos autores foram denunciados, e foi so-licitada a prisão preventiva dos mesmos,pedido este em parte deferido pelo juizsümarianté do 1.° Tribunal do Júri.

Por que tamanha demora n\ execuçãoda lei? Por que o ministério publico queacompanhou todas as fases do inquérito

policial por solicitação do chefe de Policia demorou tanto suaação como fiscal da lei e defensor da sociedade?Iniciando-se agora, com a denúncia, a fase propriamente

judicial c levando-se em conta o tempo gasto com interroga-torios dos acusados, depoimento de testemunhas arroladas peladefesa e acusação, realização de diligências requeridas por am-bas as partes, alegações finais e outras coisas mais pode-seafirmar quc, se forem pronunciados, sòmente daqui a uns doisanos comparecerão os acusados perante o 1." Tribunal de Júripara serem julgados.

Enquanto isto o fato cairá no esquecimento, as provas con-tra eles, se de fato existirem, tornar-se-ão inoperantes, a de-tesa terá possibilidades de armar-se de elementos convincentesque Impressionarão os jurados.

A acusação terá que fazer verde*-leira ginástica cerebral erecorrer a argumentos técnicos impressionantes para provarque quatro indivíduos dispararam o único tiro que alcançoua v tinia, matando-a, e que armados com- uma metralhadoracalibre 45 e com revólveres 38 conseguiram atingir o assassi-nado proBtrapd.q-o com uma bala 7,65._ Ai entrarão em cena os balísticos, os técnicos em arma-mento, os doutores em armas de fogo para tjxplicarem o passode mágica, o fenômeno, que promoveu, durante a trajetória, atransformação de projéteis calibre 45 e 38 em 7,65.Com tantos empecilhos de ordem técnica e exigências pro-cessuajs, os acusados terão que aguardar a sucessão de meses

para se verem julgar.O indigitado autor do assassinato de Helena Amoroso, fatoocorrido em fins de 1957, tem seu. comparecimento perante oJúri marcado para os primeiros dias de maio próximo.Tudo isto está a mostrar a necessidade de se alterar a

proce.ssuialística, seja reduzindo o tempo para realização dediligências e interrogatórios, seja aumentando o número deTribunais populares, seja criando o juizado de instrução, o queimplicaria no término do inquérito policial.Alguma coisa terá quenecessidade da decorrên-cia de meses e anos paraquo alguém lenha sua ino-cência proclamada ou jus- ;tiça seja feita n quem in-fringiu a lei ferindo a so-ciedade cnm a eliminaçãoviolenta de um dc seuselementos.

Suicidou-se

jogando-seao caminhão

Por motivos Ignorados, Emilln-na Carvalho Moreira Santo- (58anos residente na Estrada daAguo Branca. 2.803) lançou-se, sol)as rodas trazelras do caminhão cha-pa 3F 80-7320 ontem à tarde quan-do Sste trafegava pela AvenidaBrasi. em Realengo, e teve morte'nstantãnea.

O motorista do caminhão, Anto-mo Francisco Goulart, ao notar quepassa sobro o corpo da mulher,parou o veiculo e fugiu, com re-coio dc umo reação dos popularesque não perceberam que êle nãotivera culpa da morte de Em1-liana.

TESTEMUNHAO sr. Antônio Vieira da Silva,

que viu quando Emlllana se. lar,-çou sob as rodas do veiculo, com-pareceu ao 25' Distrito Policial on-de prestou depoimento Inocentan-do j motorista que conduzia ocaminhão.

O comissário do 25° Distrito Po-licial esteve no local da ocorrên-cia e providenciou a remoção docadáver para o Instituto MédicoLegal.

Liberados

carros 58

em Belém

CASAL QUASE MATA PARENTEA PAULADAS E DOIS TIROSMulher está grávidae marido evádiu-se

18 (Asaprcss-DC) — Pêlo fa-o juiz dc feitos da Fazeridr

s.°r feita. É absurdo que haja

fc^düets&^J?'

I

BELÉMto dc terFederal, sr. Olavo Nunes, liberado onlem seis carros do depósito dò Arsenalde Marinha, apreendidos por não pa-gamciito dos devidos impostos, o ins-pêtór da Alfândega local, quc vinha cn-cetandó campanha contra o conlraban-do, pediu demissão de seu cargo.

O juiz alegou que os interessadosprovaram ter pago em 1956 os impôs-tos, com a apresentação da 4í Via doAlfândega, mas os carros são todos dcmodelo 1958.

DEIXOU O CARGOComo n sentença do juiz, para ser

anulada, necessita de um recurso doTiihunal federal, medida sempre de-morada, achou melhor o inspetor daAIIAndegn deixar o cargo, lendo paraisio reunido o funcionalismo.

Eduardo Moreira Carvalho Filho e sua esposa, conhecida por'Zlqulnha" (Av. Leandro da Mola, 708, Caxias) tentaram assas-slnar com tiros e pauladas, na tarde de onlem, por motivo deintriga familiar, o ferroviário Geraldo Rosa da Silva (35 anosresidente no mesmo endereço).

O ferroviário recebeu dois tiros e ferimentos contusos ficando internado em estado grave no Hospital Getulio VargasEduardo Moreira, evadiu-sc logo após o atentado, enquanto suamulher foi conduzida (em estacio interessante) à Delegacia deCaxias.MORAM JUNTOS

Soldado

mata porCr$ 10 mi!

JOÃO PESSOA, lil (Asap-DCJ -Mediante o pagamento de CrS 10mil, o soldado dn Policia Militarda Paraíbn, Se basti fio Maurício, ma-tou no dip 2í> de fevereiro dosteano. nn "idade dc Patos* Jofto VU-lárto a mando dn comerciante Pe-dro Jozluo dos .Santos, que até omomento não esclareceu o motivode co-autnrfp do crime.

O corpo da vítima foi encon-trndo. crivado dr halas. numas dasruas dequeln cidade, sendo nn oca-t»iáo, os verdadeiros implicados.preso» por suspeita,

CONFIRMADASEntranuo a reportagem em con-

tato com o chete de Policia daParaiba. sr. Napoleão Nobrega, êa-te confirmou que os suspeitos eramde íato os verdadeiros crimino-sos. Acrescentou que iá deter-'"lncu <\ remoção do soldado paraesta capital, parn ser recolhido ioQuartel da Policia Militar, ènquan-to Pedro .Tnzlno dos Santos ficaraprêsc na cadela pública de Patos.

Excesso de carga nocaminhão causa morte

Quando trafegava, ontem, pela Avenida Brasil, próximo àPraia do Caju, transportando grande carregamento de sacos decevada, o caminhão de chapa nò 60 82 60 DF, devido o excessode peso, inclinou sua carroceria para a direita, causando a mortedo carregaddor Nilton Ferreira, e ferindo seu companheiro eurn operário que, na ocasião, passava pelo local.

Nilton Ferreira e seu colega. Sebastião Silva (22 anos, re-sidente na Rua Ancliaia, 32) viajavam* sôbre a carga de ceva-da e, quando a mesma caiu, foram projetados o solo. O pri-meiro sofreu esmagarherito do crânio, diversas fraturas e contusões pelo corpo, vindo a falecer no local, enquanto o segundotambém com várias fraturas, era socorrido no Hospital SousaAguiar, ontle deu entrada em estacio de choque.

EXCESSO DE PESOO acidente foi atribuído no ex-

cesso de peso no caminhão, que.numa manobra, teve a carga tô-da .jngadn para a direita, caindona avenida.

Quando se deu i acidente, pas-sava pelo lütíttT b operário ValmirBatista do Nascimento, qup foiatingido pela carga.' vihdó" a «o-frer fratura da clnvicula, sendotambém atendido no HospitalSousa Aguiar.

O comissário de serviço no 16.°DP compareceu ao local, acom'-panhado da pericia. lendo pro-videnciado a remoção do cadi\-ver para o Instituto MédicoLegal.

Há muito residem no mesmoprédio, na Vila São Sebastião,em Caxias, o ferroviário Geral-do da Silva, mulher e filhos, eEduardo Moreira Carvalho e es-posa, que são parentes.

As discussões sempre foramfreqüentes entre os membrosdas duas famílias, só agora to-mando conseqüências mais gra-ves.

MOTIVaOAo regressar, na tarde de on-

tem, do trabalho, Eduardo Mo-reira encontrou sua esposa cho-rando. Ela acusou o ferroviáriode lhe haver gritado. Ao tomarsatisfações com o parente, fortediscussão foi mantida entre am-bos, que passaram a proferir no-mes de baixo calão.

AGRESSÃOVoltando ao interior de seu

quarto, Eduardo armou-se de umrevólver, indo procurar em seusaposentos o ferroviário, dispa-rando contra êste toda a cargade sua arma . Não satisfeita coma cena, a mulher de Eduardoarranjou um pedaço de pau epassou a espancar a vítima, nacabeça e no tórax. Êle se de-batia no chão, gravemente ferido.

Ao perceber que o soldado daPolícia Militar do Rio, ManoelQuiteria (n.° 5.786), se aproxi-mava de sua residência, Eduardofugiu pelos fundos, deixando aesposa .

Uma ambulância foi providên-ciada do SAMDU, que removeuo ferido para o Hospital GetulioVargas, onde Geraldo Hosa, apósopemção, ficou internado.

O soldado da PM levou "Zi-quinha" para a Delegacia de Ca-xlas, onde a autoridade de ser-viço, ao constatar seu estado degravidez, fêz removê-la de voltaà sua casa.

Motoristaa pé foi

atropeladoQuando tentava atravessar na tarde

de ontem a Rua Nicarágua, próximo aonúmero 165, o motorista José FranciscoChagas, de 22 anos, foi atropelado peloauto lotaçüo chapa 4-50-56, dirigido porSebastião Càonçalo, quc foi preso emflagrante,

Uma ambulância do Hospital GetúiloVargas removeu o motorista atropeladopara aquele hospital, onde Josó foi ope-fado e ficou Internado em estado gra-ve, em face dos ferimentos recebidos.O chofer do lotaçüo, levado ao 21;Distrito, foi autuado pelo comissário deserviço.

Anciã qüe quis matarmarido vai à sumário

Será sumariada amanha, na 16' Vara Criminal, a sexaganarKLaura Ulisses Sniilh, que, presa sob a acusação de haver tentudo matar seu marido, o guarda-civil aposentado Irineu Evangelista de Sousa, foi posta em liberdade provisória, sem pr».juízo, pois, do processo a que está respondendo.

Laura conseguiu a liberdade na quarta tentativa* nesse sentido empreendido por seu advogado e, ao deixar a penitenciana, na tarde de quinta-feira passada, declarou que havia peraiclo 14 quilos, que tinha Sofrido muito, mas que estava muitofeliz por voltar ao convívio de seus entes queridos.RESPONDERA' A PROCESSO

CAMINHÃO MATAAo tentar atravessar a rua Marques

de São Vicente, em frente ao n? 147,o jovem Renato Pacheco Salomão, de20 anos, residência ignorada, foi atro-pelado pelo caminhão chapa DS 60-80-49,vindo a falecer quando recebia os pri-meiros socorros no Hospital MiguelCouto. O motorista evadiu-se, estandoas autoridades do 4? DP procurandolocalizá-lo.

JUIZ DE PLANTÃOA fim de conhecer dos pedidos

de habeas-corpus urgentes, estaráde plantai: amanhã o juiz dr. Déciol-io Borges, juiz titular da 5a. VaraCriminal. O magistrado estará naseda' da Agência Nacional, na Ave-nida Presidente Wilson, 184, 8"andar, durante o expediente re-gulnmentar das 12 às 18 horaa.

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Embora posta em liberdade,Laura continuará a responder aprocesso e, na tarde de amanhã,comparecerá h 16.a Vara Crimi-

nal, ondeguimentosumário de

o mesmo terá prosse-com a reftliwaçSo d*

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TEsfaqueado dá versãomas polícia náo crê

Apresentando ferida penetrante no abdome, provocada porfaca, deu entrada, na tarde de ontem, no Hospital Sousa Aguiar,o comerciário Ciro Alves de Vasconcelos, que ali declarou tersido vítima de um acidente no interior de sua residência. Asautoridades policiais, entretanto, uão acreditaram na versão poréle apresentada.

O comerciário foi socorrido no Posto de Assistência do Méier,sendo depois transportado pata o HSA, onde ficou internadoO investigador de plantão çio Méier também não acreditou naversão cie Ciro.

DESCONFIANÇAAfirmando não precisar men- , numa mesa, que virou com o im-tir, pois é pessoa muito concei- pacto, uma faca que estava sô-

tuada, Ciro declarou aos policiais ,ter escorregado na sala cie sua Ul'c p!n tnmbem <"1*"-". penetran-residência e, ao tentai' apoiar-se do-lrie no abdômém.

Comandos continuamlimpando a cidade

Os Comandos Sanitário, da Comissão de Fiscalização e Con-trôle da Prefeitura, sob a chefia do médico Péricles de Oliveira,autuaram, ontem, em flagrante, dois bares c uma confeitariapor exporem a contaminações grande quantidade de alimentosdestinados ao consumo público, tendo ainda suas dependên-cias em péssimas condições de higiene.

Outròs/cirico estabelecimentos fòrarri intimados a cumpriras exigências regiilarneritáres, pois além de várias faltas, não

¦dispunham também da Carteira de Saúde para os seus em-pregados .

CASAS AUTUADAS

Lotação colide commuro: três feridos

Trafegando em excessiva velocidade, na tarde de ontem olotação chupa 4-65-04, que faz a Unha "Bonsucesso-Praça da Ban-delia", acabou por colidir contra um muro, na Rua Cachambicausando ferimentos em três passageiros. 'O motorista evadiu-se, e as vítimas, apresentando contusõese escoriações foram atendidas no Posto de Assistência do Méierocasião em que acusaram o motorista de irresponsável.

AS VÍTIMASO choque causou ferimento nos

passageiros Emir Gomes da Sil-va, Maria da Glória (ambos re-

MUNDANA AGRIDECOMISSÁRIO

Apus bebericar no "Bar Flórida" namadrugada de anteontem, a mundanaGlória da Rocha, de 26 anos, quebroucopos e cadeiras. Levada para o 9!Uislrito por dois soldados da PoliciaMilitar, ela loi apresentada ao comis-sário Azeredo Coutinho, que determinoulósse autuada' em flagrante, Quandoera interrogada em cartório, Glóriaavançou contra o comissário e o agre-diu, rasgando sua roupa. Depois, foirecolhida ao xadrez, onde se encontra,apesar de seus protestos de ser mãe dedois filhos e precisar de trabalhar.

Foram os seguintes os estabe-lecimentos autuados, ontem, porfalta de higiene: Federal Con-féitaria Ltcla.. Rua Marechal Fio-riano, 40, loja: Café e T.eitarlaComercial Ltda.. nn n.° 59 damesma rua. p Café Paris Ltda..Rua Tortfilo Otnni. 177.

As casas intimada? por faltai da Carteira de Saúde, foram:Lanches Diversos. Praça .Tnsé deAlencar. 5. loja B: Ernesto Po-CO-Hcstaurante. Rua Bnrii,> doFlamengo, .'in. loi.i B' Miki Bar.Rua Bar.Io do Flamengo. 35-A!Mercearia Flamengo Ltda. c Bar

Serra da Estrela Ltda., tambémna Rua Barão do Flamengo, 35 .

MENOR ATROPELADAA menor Geralda, de 12 anos, filha

de Francisco Anlónio Bernardo, resi-dente no Parque Centenário, cm Duquedc Caxias, loi atropelada na tarde deontem, nas proximidades de sua resi-dencia, por um auto nâo identiticado,vindo a sofrer ferimentos graves, in-clusive fratum do crânio, a menina foiU'v:uln para o Hospital Geliilio Vargas,onde ficou inttrrnaila As autoridadesde Caxias registraram a ocorrência

Detido o tarado quea laçava normalistasBHI.U HOKI/ONIE, 18 - (lelepress-DC) — Foi preso e re

colhido uo Milhe/ ila (Jelegaclá de Costumes o funcionário municipai i.ins Vl;ui|uc> da Silva i 29 unos de idade, Vila Anchieta mui.' sa' M.ibiiit.iia .i alai ai alunas do instituto de Educação ijuc p.ias.nain pelo 1'arcjue Municipal.

Na Delagacia u talado confessou diversos crimes, bem comoo que estava arquitetanto no momento em que foi surpreendidopelo investigador Mauricio Baião, que o capíiirou e levou paraa polícia Foi instaurado inquérito contra Luís Marques nocartório da Delegacia de Costumes.

CAIU 0 TECO TECOO avião de treinamento pre-fixo PP-GBL, pertenoente ao

Aero Clube do Brasil, quandona tarde de ontem fasia evolu-çõe.s sôbre o depósito de lixoda Prefeitura, localizado naRua Carlos Seidl. 1388, Caju,precipitou-se ao solo.

Saíram feridos o americanoArthur Nohl. que pilotava oavião, e o italiano ítalo Baddl-loi. que se recusaram a acei-tar qualquer assistência médicaO oomissãrlo Sílvio, do 16.°'DP. compareceu ao local e re-glstrorj a ocorrência.

ADMINISTRADORA DAFAMÍLIA S. A.

ASSEMBLÉIA GERALORDINÁRIA

CoQvocam.se os senhores aoio-nistas para a Assembléia GeralOrdinária que se yai realizar nodia 24 de abril de 1959, àa quinzehoras, na sede social, na Rua Be-neditinos n.° 26 sala 301 a fim detomarem conhecimento e delibe-rarem sôbre o Relatório da Dire.loria, Balanço Social, Conta deLucros e Perdas, Parecer do Con-selho Fiscal relativos ao pxeroiciode 1958 e proceder a eleição daDiretoria, do Conselho Fiscal eSuplentes, com a fixação dos res-pectivos honorários Os possuído-res de ações ao portador deverãodepositá-las na sede. social at*ools dias antes da data da as-nrmblria.

Rio de Janeiro, 15 de abril de1959.

JOS£ MENDES DE OLIVEIRACASTRO — Presidente.

AMILAR VIEIRA DA SILVA¦aja; Direter-GcMnte.

sidentes na Rua Capitão Sam-paio, 56) e em Armando da Sil-veira, residente na Rua EstêvãoSilva, 131, apt° 102. Após seremmedicadas, as vítimas compare-ceram ao 23.° DP, onde apre-sentaram queixa contra o moto-rista.

PISTOLEIRO SOLTORECIFE, 18 (Telepress-DC) - O

piotoleiro e ex-guarda civil PedroVitil dos Santos, natural de Ala-gons e que projetava realizar umserviço" em Garanhuns, quandofaria desaparecer diversas pessoasfoi posto hoje em liberdade.

Pedro Vital estava detido numxadrez da Delegacia Auxiliar, emvirtude dd denúncia, mas oomo fal-taram provas para confirmar áacusação o delegado da DA não

'eve outro recurso senão soltá-lo.

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Conclusões da Primeira Página\H neousi =1. sr, Dulles no Ss-pn-'.i lia próxima semana.

Ti"iiNo ns Jornalista, p.mu-Ud n. sr. Herter s. mudaráa •; ." cão da política >">iler-nu ^os F. tndos UnliloS. tvspon-d.Mi =-!!-|ndo. s.ur nfio ouerlasc pronunciar a éss. re«pell<>nm.* dr ter recebido .1 con-firninçfi,, ria sua nomeação pe-1« Câmara Alta.

Pnr oiitro lado o sr. Herter

declarou qur n pedido do pre-.sidente Eisenhower subm.-l.sc a ur.i 'x.inic físico coniple-to no hospital du Universida-dc John Hopkins iBaltimure),Acrescentou qm- ainda nãr. ti-nha recebido os resultados ofi-ciais ilcsse exame médico, masque o sr. Jam«? Hagerty, se-ciflário de Imprensa da Ca-sn Branca, lhe havia dito quoos resultados eram salis-fatórios.

ARTRITISMOO _r. Herter .sc" de ¦ tri-

ACABE COM AS "COCEIRAS"Elimine Espinhas e Erupçõesde Maneira cRÁPIDA ECientifica

;ie:de a Introdução de nov» íór-mula. NIXODERM, crluçlo dc umfumosu» médico Norte-Ampríc*nü,ninuueni mais precisa -ofr.r de_ftn feias, desagradáveis, desfiou-rantes afecções di pele, como fri-eiraft, manchas, espinhas, impigen ,acne, cravos, e caspa soca. N&opermita que uma pele defeituosa afaça senlír-se Inferior e lhe causo aperda de seus »ml. 01. Ltmpe .1 pelecnm ôstfc novo método científico enão deixe que os outros julguemque V. está doente.

Uma Nova D • icobortaNIXODERM é um unguento po-

rém iferente de todos os outrosque V. já viu ou experimentou. £uma descoberta nova. nào é gòr-duroso, Quando aplicado di a Im-pressSo <ie um pó. NIXODERM pe-nelra rapidamente nos poros e com-bate a causa rias erupções da pple.NIXODERM contém . Ingredientesque cíimbatem as afecções cuti-n~as das 3 seguintes maneiras: 1)comSate os micróbios om parasitasfreqüentemente responsáveis pelasenfermidades da pele. 2) faz pararti roceira, a ardéncla e a dor em1 a I. minutos, e refresca e aliviaa pele. :i) Auxilia a tornar a peleclara, li.<a e macia como o veludo.

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Usino nas cadeiras há váriosanos. Chegara n Augustta hnjçcedo, por hollcóptero.vlndo dnsua plaitação de Green Pon-cie, na Ciirolln. .io Sul. A en-ti ivism à imprensa realizou-se numa sala contígua ao ga-blnete l.onip_rárl0 do presiden-le Eisenhower. instalado no"Club de Golf" du Augusta,onde o chefe do governo cos-tunia desenr-sar,

O presidente .ntrou na salaacompanhado pelo sr. Herter eaisse simplesmente: "Queroanunciar u minha intenção denomear 0 sr, Herter secreta-rio de Eslado". flepots aban-don.u i sala, deixando claroque tinha 'i intenção de sub-meter essa nomeação ao Sena-do. na próxima semana.

O sr. Herter ficou sozinhocom os jornalistas durante 15minulos Em resposta u per-mintas, declarou quê na segun-iln-feiia pas.ada, o presidentelhu pedira pura submeter-se aexame médico, o que aceitou, eacresceu .011:

"Sinto-me dc boa saúde, Ucs-loco-me com facilidade. Sòmcn-Ic mu sirvo das bengalas pai-aaliviar-me uni pouco tio aiiri-lisino". Préòlsoú, todavia, a êsserespeito; que o seu artritismonao constituirá um incômodo nocuiuprimcnio tio seu trabalho eque poderá viajar.

Uma das primeiras missões donovo secretário dc listado serátomar parte ria conferência dosministros dc Negócios Estran-Beiros dos países ocidentais, a2'J do corrente, em Paris. De láira para Genebra, afim de par-UCipar com êsses mesmos mi-nistros da reunião com o minis-lio dos Negócios Estrangeirosda União Soviética, quc deve co-meçar a 11 de maio.

Interrogado a êsse respeito,declarou que o ohjclivo princi-pai da Conferência dc Paris serácoordenar a posição das potên-cias ocidentais antes da Coii.e-r.ricia dc Genebra.

Depois quc o sr. Herter sc re-tirou, o presidenie Eisenhowertelefonou ao sr, Dulles no Mos-pitai Walter Rce, para, dar-lheparte da sua decisão airespeitodo sr. Herier c que o ex-seerc-tário de Eslado o havia plena-

mente aprovado. Dc um modogeral espera-se quc a nomeaçãodo sr. Herter seja confirmadapelo Senado.

Brasíliaexpressas determinações dopresidente, tendo em vista adiligência com que se houvfeaquela instituição ao cons-.ruir o primeiro núcleo resi-dériclál.ná futura capital, en-tregando-o detltro do prazo enas melhores condições decusto.

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fretados representam as segun-da e terceira etapas da obra daFCP na futura capital do pais.Totalizam 840 apartamentos,nas super-quadras do Plano--Piloto, realização que se segueis 500 casas ali já construídaspela referida instituição .

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passagem dos policiais pelareferida calçada, sem que isso,até agora, tenha sido inter-pnetado como aclo de vigi-lfincia à Embaixada do Brasil".

Segundo revelaram ao DC.íoi-tes do Itamarati, a infor-mação de que a PIDE está ins-talada no mesmo edificio daEmbaixada brasileira é intei-ramente nova.

Nunca êsse pormenor foraalegado, quer por parle- denossa representação em Li»boa, quer pelo governo portu-guês, pelo menos a partirdo momento em que o generalDelgado solicitou o asilo.

VERSÃO OFICIALSegundo um despacho da

UPI, procedente de Lisboa,"uma atmosfera de segredo,continua a envolver o futurodo R.noral Delgado, asiladona Embaixada do Brasil".

O comunicado oficial sôbrea.s duas primeiras conferêrlcia.sentre o embaixador MendesViana e o chanceler MarceloMatias se limitou a dizer:

— "Continuaram no Minis-tório do Exterior as conversa-cões entre o embaixador Metvdes Viana e o ministro Mar-ceio Matias sôbre o caso dogeneral Del?adn"

A QUALQUER MOMENTOSegundo a ANI (agência

portuguesa òficiaD o depu-tado Carlos Lacerda declarouem Lisboa que "o caso Del-gado pode ser resolvido aqualquer monwnto".

A mesma aPência diz aue"•¦ido leva a crer — na opi-nião de categorizados obser-vadoi-p.s — oue. dadas as dis-no«io(V!.<; amicas do embaixa-dor Mendes Viana e dos ni-tos nodéres, se encontraráfinalmente uma saída eondlç-na nara o assunto ou? Con-quanto delicado p difícil, emnada af«t,-i a cordialidade en-tr* os dois povos de cstrritu-ra lusíada". —*-

PARA SEVILHAA sra. Mendes Viana, quesè aclj^va em, Lisbpn. seeuiu

onten. para Sevilha.ni Espa-nha, seeundo ennla PomonaPo.i(ls em sua colun* da 6a.página.

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vas. i elevaçfio do nivel dosrios, uma vez que as Inunda-ções "no suleste d0 país e asconstantes chuvas no nortepodem provocar a elevaçfio daságuas do Hio Paraguai, que ba-nha a capital do pais, a cida-de de Assunçfio. Já foramadotadas medidas preliminarespara fazer face a rssa hipóte-se. Esta manhã, o titular dapasta da Agricultura do Pa-raguai. Sr. Gonzales Alsina,determinou a remessa, de umapartida de açúcar e mate paraas regiões assoladas pelas en-chentfs, a fim de distribuir amesma pelos flagelados.

REPRESA EM PERIGOA cidade de Paso de los To-

ros, situada a 2(16 quilômetrosde Montevidéu, foi evacuada,na noite de ontem, na previsfiodo rompimento da represa hl-drelétrica Rincón dei Bontez,no Rio Negro.

Paso de los Toros corre operigo de ser arrasada pelaságuas. A represa e as usinasgeradoras têm 83 metros dealtura, e, em face das cheias,as águas ultrapassara ir, os 11-mites máximos dd segurança.

AUXILIO CANADENSETORONTO, CANADA, 18fUPl-DC) - A Cruz Verme-

lha canadense doou dez mildólares para os flagelados dasinundações que causaramgrandes danos às populaçõesdo Uruguai, O.s fundos serfiousados na aquisição úu medi-eamentos, gêneros r agasalhos.

Lott sem ...ráter milhar "não sabem quc éo quc realmente está em jogo"."Que estava de acordo com oprimeiro-ministro cubano FidelCastro em que a fome e a po-brèaa, sã0 oa melhores aliadosdo comunismo, porém que tam-bém se necessita de rifles paracombater os comunistas.

AJUDA MILITARInsistindo ém que os Esta-

dos Unidos devem proporcio-nar mais ajuda militar aospaises latino-americanos, Lottdisse que deixar êstes paísesdesarmados, seria b mesmo que«deixar exposto o ventre dosEstados Unidos».

Lott expressou a teoria deque a Rússia poderia dominartoda a África e enviar uma pe-quena, mas bem equipada ex-pediçfio à Amérlca-Latina paraconquistá-la antes de dar ogolpe final aos Estados Unidos.

Forças latino-americanasadequadamente armadas, suge-riu, poderi»im frustar êsseplano.

O general Lott teve tambémalgumas palavras sôbre a Jun-ta Inteii-Americana de Defesa,dizendo que esta devia serampliada e robustecida paraestabelecer uma coordenaçãomais efetiva entre as ForçasArmadas dos Estados Unidose Amérlca-Latina». >

Algo se fêz nesse' sentido nosúltimos anos, disse, porém nãoo suficiente para atender asnecessidades de defesa do He-mistério.

Lott féz especial referênciaà necessidade de uma maioruniformidade de armamentos,similar a que foi adotada pe-los países da Aliança Atlânticanos últimos anos. Tal siste-ma, frisou, tornaria mais efi-caz a defesa no caso de guerra.

Logx> apôs sua entrevista àimprensa, Lott condecorou ogeneral Nathan Twinlng, chefedo Estado Maior Misto dasForças Armadas dos EstadosUnidos, e o general LemuelC. Shepewd, presidente daJunta de Defesa Inter-Ameri-cana. com a Ordein do MéritoMilitar brasileira no grau deGrá-Oficial.

Major general Edwafd O.Farrand. presidente da Comis-sfto Brasileir.i-N u r I .-mneríca-na; brigadeiro general WilliamSk»er, presidente dos chefesde Estado Maior da Junte In-ler-amcricHiia de Defesa; ca-pitão William H. Klrvan, dire-tor ao Secretariado da Junta;e coronel Holniall D. Hoover.oficial do Departamento daDefesa.

Outros condecorados fórumo tenente -oionel Vcrnon Wal-lets. o hábil intérprete queacompanhou o vice-presidenteRichard Nlxoh em sua viagempela Américi du Sul; o tenen-te coronel Wilson K. Dicker-man; u tenente coronel AlbertDelmonte; 0 major WilliamGordon; o o major FranciscoJ. Ramos; um assessor militardo pessoal da emb;iixac_a, Wil-li. ni Cârey Meln, secretário daDivisão Militar da Missão, re-celxu também a "Medalha doPacificador".

CHEGA 5*. FEIRAWASHINGTON, 18 (UPI-

FP-DC) — 0 ministro daGuerra do Brasil, ¦ marechalTeixeira Lott, chegou a estacapilal ontem i noite, depoisde uma viagem de duas se-manas durante as quais ins-pecionou as instalações doExército e da Aviação dos Es-tados Unidos.

A chegada do marechal Lottno Rio está prevista para odia 23, quinta-faira, às 10,30horas, no Aeroporto do Ga-leão, quando será recebidocom uma recepção regulamon-lar organizada pelo Ministérioda Guerra.

Logo apôs saltar na base lo-cal da Força Aérea e ser re-cebido por personalidades daembaixada brasileira, entreelas o ministro Henrique Valee os adidos militares, o mi-,nistro brasileiro partiu de au-tomóvel, imediatamente, paraSpringfield, ond^ passará ofim-de-semana com sua filha,que ali reside.

Antes de deixar os EstadosUnidos, domingo de manhã,o marechal Lott oferecerá umarecepção na embaixada doBrasil.

AGONIA DA ASMAAtaquei de asma e bronquite ar-ruinam aua saúde e enfraquecem oconiçío, Mendtjcu domina- rápida-mente as crises, r<.gulãrlzàndò arespirarão <¦ garantindo tim sonotra mi o i lu dfjtde o pi imelro dia.Compre Mandaco ainda hnjp. Nossagarantia é a sua maior prote_Ao. -

Domingo, 19 tle «Drrtt <* W39 — DIÁRIO CARIOCA —11

CONCLUSÕES DA 12u. PAG>NAChegou ladrão. .

Convocação ...(Conclusão dar'9* pfcr-*

PASSO SERÁ' BRANDOAntes da reunião da CBD, o

sr. Mendonça Falcão procurou osr. Antônio Passo para fazer-lhe um apelo no sentido de que,na sua entrevista coletiva mar-!cada para amanhã, não fôssemuito rigoroso na resposta á en- itrevista do sr. Paulo de Carva- jlho. Disse o sr. Falcão que, de |fato, o sr. Paulo de Carvalha!deve ter dito "muita coisa" na jreunião em São Paulo, mas não'acredita que lenha dito "tudo io que foi publicado". O sr. Pas-iso prometeu abrandar a sua en-!trevista.

—Aliás — dizia mais tarde:o sr. Falcão aos jornalistas — •vocês da imprensa costumam fa-'zer isso mesmo: a gente diz umajcoisa e vocês tiram inhalações Idiversas. A língua portuguesapermite mesmo Isso.

I Américo Brasílico'¦»^^»-#l#-»^^^*S»#>»>#>#S#.»s»^#^^»^s»^N>

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ADVOGADOC«usas cível e criminais —Av. Previdente Vargas, 435— «.• andar — sala M3 —

Tel.: 2S-0SM ou 58-70111

prcvíücntp du Tiibuiml dc .Instiga, si.Homero dc Pinho, uniu senhora queo o ten üê li, uixjs se inteirai do qucit tratava, comunicou-lhe que o de*¦emhariiailoi nüo o nlcnclcrla,- poisaqnòlt' .e-Mii-tu somente ftmicria scrii.ii.itlo no Tribunal,

KM DEFESA, »E IMHKXASApus lima atile de coiisiJerai^cs

cm tfiuin da expulsão dc WlllllamDouglas, ciiundo os direitos e deve-res do advogado e principalmente mioposição no caso. o sr M.ilei.os Fi-lho, qtie lambem é membro tio (.'un-s.lho Federal da Ordem dos Advo-nados do Brasil, nn qimlidadc dc rcpr-scrilanle do Rio Gran-dc do Noi1e, Informou lei lido ape-nas um contato com o seu consi i-tuinte, no Presidio Policial, na ma-nhâ da terça-feira, 14 <lo corrente.Disse quc estava longe dc Supor qm-se preparava, a surdina, a ex*nilsãoUo cliente, sem forma nem ligura deji!Í7.o, enquanto se processava o mes-n>o "habeas corpus", jA do conliei i-incuto público

ARBITRARIEDADEKelcnnUü-sc ao eiubaique. . Miça

do norte-americano, na noite do din14, frisou-se o advogado:

— "Está-sc a ver claramente a ar-bilraricdade, sabido ( que nío seriaviável a extradição, pois nüo cxisicconvênio entre o Brasil c os Esta-dos Unidos, nem, sc houvesse, po-deria efetivar-se sem • observânciado Decreto-lei m . .4, dc 3. 4-.SK".

Jacobina se8 — Os nomes dos concor-

rentes premiados serfio publi-cados oportunamente, e a en-trega dos prêmios s<-rá feitaem solenidade a se realizar no

Princesinha holandesacurou-se e já vê tudo

HAIA, abril (ANSA-DC) — Reina alegria no castelo de Soer-ditijk, residência da família real da Holanda, porque a prin-cesa Marijka, filha dos soberanos Juliana e Bernardo, voltoua enxergar perfeitamente, graças aos métodos de cura cria-dos pelo padre Oeste, que mantêm um Instituto de criançasdoentes da vista.

Depois dc freqüentar as aulas dn padre Oest durante ai-gunias semanas a jovem princesa conseguiu abandonar osóculos cie lentes exageradaiucnte grossas que era obrigada ausar, aprendeu a ler e a escrever correntemente como todasas demais crianças e disse ao pai desejar ser professora deeducação física quando lor uma môçü.

APREENSÃOHá alguns anos a rainha Ju- Os resultados no caso da lilha ae

liana vivia verdadeiramente ! Juliana, ^u evidentes. MárijkB esm

dia 15 de maio próximo, noauditório do Ministério duEducaçfio', m hora a ser aindadi-tcnrünatlH ."

População

apreensiva com a sorte de sualilha Marijka, que, não en.xer-gando direito, piorava da do-onça que lhe atacara a visla,dia a dia . O príncipe Bernar-do consultou os maiores espe-ri. listas do mundo, e o máxi-ino que conseguiu foi que suafilha usasse óculos de vidrosmuito grossos, pois a doençacontinuava progredindo sempre.

Outros especialistas declara-ram aos soberanos que a pe-quena Marijka ficaria cega.poi. a ciência não tinha meiosde evitar a doença. A criança,por sua vez. muito triste, rara-mente abandonava o quarto.Vivia pelos cantos, desconheciaa alegria da garotada que brin-cava nos arredores do castelo.

O padre Oest. que mantémum instituto de crianças doen-tes da vista, comunicou-se comos soberanos da Holanda e lhesdisse de seu desejo de fazeruma tentativa no sentido de

-curar a pequena Marijka.TENTATIVA

Os. soberanos decidiram acel-tar a sugestão do padre, poisse tratava de mais uma tenta-Uva, e Marijka, ainda que acontragosto, foi conduzida pa-

. ra o instituto, onde ficou in-lernada durante um ano

A primeira medida do padrei foi mandar que ela se desobri-

.asse dos óculos de vidros gros-sos, "que só lhe prejudicamêsses lindos olhinhos azuis".A menina obedeceu e o padreihe ofereceu outro de lentesmais finas, dando-lhe, também,um jornal. A menina" a prin-cipio, nfio enxergou coisa ne-nhuma. mas, logo. em seguida,o padre fêz com que ela fós-se brincar com as outras cri-ancas.

ESPIRITO0 padre Oest, tem idéias partícula-

rês sôbre as doenças e as entenuida-des humanas. Pensa, de fato, que tó-das, sem exceção, podem ser curadas."Mas sobretudo se deve curar o es-píiilo do doente, dando-lhe a con-fiança em si mesmo e a coragem pa-ra viver".

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curada. Algumas ietnauás depois dcparticipar das aulas do (>adie Oestcia já lia jui uai, mmu.t!u.C-ue, \*im-sando cm seguida a eicrever, a upren*der culinária c a praticar exercíciosfísicos.¦Curàrido-se o lemur d<> corpo eclevaiido-sc o espírito — costuma di-ter o padre <K-m — iodos os outrossão JTM.es insignificantes".

l)c|Kiis de 12 meses dc experiênciasugerida iwlo padre a menina tjncahalou a Hoianda com o seu dramavolta ao castelo, enchendo os saberá*not de contentamento. Marijlia Oran-_.. <t«c já nào necessita usar óculos(me.mo de lentes finas) quando Iclivros dc letras aludas, regressou ao jcastelo levando unia cai.™ de bola- |ch«_ de inel. Deu algumas para que .sua ui.e piovasse e esta oclion as ,maravilhosas, e tt-t elogios ao curi- in beiro.

Mas a pequcua princesa abraçou-se icom a uüc e disse-lhe tjiic cia pu>-pria havia teiio m Iwlachu, segundo 'lhe ensinara o padre Üest. Juliana 'pretendeu que a pequena tiiesse ou- Iu»s ua Cozinha do _a_telo e Ma- Iiijk.B manipulou a massa e o mel !loni perfeição, cortou e colocou no !lrtino 50 bolachas. A rainha Juliana |e o príncipe Bernanlo choraram defeltcidaue, ao vcirm a vitalidade dcsua filha, ex-aluna do 6? grupo doinstituto de alunas doentes da visla.do padre Oesl.

ANIVKKSAKIOSu pnixiu-o mu Juliana fará SU

anos e seus súditos querem home-nagea la porque ela toIiou a scr ale-_ic comu anteriormente, Mas Julianalambem quer táier algo pela ocasiiuUu seu nalalfclo: instituir um fundoespecial de lugares gratuitos paiacrianças pobres quc tém visla fraca,no instituiu que o padie Oest passoua denominar de "Principe Alexandre".0 fundo se chamará "MarijkaOrangc".

HomensCom NaisDE 40ANOSPraquantea fevanta.laa i.uturoaa.ard .nela. dor na virilha t perda imvltalldada podem aer causado* poruma •nftrmldad* da próstata. Atim ê» controlar •¦••¦ malea •restaurar a saúde * e vif or, compreRota. s am qualquer farmácia oudrocmrta. A nossa gsrantls * a susmaior protsclo.

Para o entrevistado, que co-nhece bem o problema edu-cacional, a «ile se dedicandolu1 muitos anos, a instalaçãodc uma escola normal é com-siderado tecnicamente barata,para isso havendo exceção noiiisiiiulo de Educação, porscr considerado o estabeleci-niento padrão. Segundo ain-da o vereador Frederico Tro-la, a criação agora pleiteadapelo DIÁRIO CARIOCA viriaFaciKtor grandemente a insta-lação e organização dos futu-ros municípios do Estado daGuanabara e facilitaria oexercício do magistério nasciivimsirição onde se encon-liassem as residências dosprofessores,

"Para a escola a ser criadaeu .sugeria ires locais — disseo vereador — Iodos de pro-priedade da Prefeitura, quepara isso nada teria de gas-tar. Temos na Praia Verme-lha o terreno da Escola Pri-mária Minas Gerais, localaprazível e de fácil acesso du-tanle o dia. Também pode-riam ser aproveitados os ter-renas que a Prefeitura possuena Gávea. 0 melhor porém,seria p grande terreno da Pra-ça do Lido, que além de seretn zona central, pode ser fà-cilmente alcançado pelos mo-radores do Flamengo, Botafo-go, Gávea, ..Jimlim Botânico,Ipanema é^Tirblon, além deatender ao bairro mais popu-loso desta capilal, Copacaba-na.

"O aprovei lamento do Lidopoderia ser Imediato. Ali jáfunciona uma escola da PDF.Pequenas obras, que obedece-riam as já existentes, pode-riam abrigar facilmente ocurso normal, que tem a du-ração de três anos. Além domais o ponto oferece um cam-|jo de exercícios físicos ótimoque é a praia. É um erro su-pnr que Copacabana e os bair-ros da Zona Sul não lém di-reito ao ensino gratuito. Êpreciso olhar para eles e verque ali mora uma maioria depais de famílias de nível mé;dio e mesmo pobre. E, é tal-vez desses locais que partemótimas alunas, que desejamfazer do magistério o seuideal. Sinto-me orgulhoso deter proposto o projeto e vera lei aprovada. Agora minhasatisfação é imensa ao notarque o DIÁRIO CARIOCA lutapela instalação de uma escolanormal na Zona Sul" —- fina-1'rzou o vereador FredericoTrota.

Marinha. ..aliados entre o Rio e Trinidad.

Todos possuitim um» tripu-làçfio de 43 homens, inclusiveoficiais. Entre os oficiais queos comandaram figuram o cn-tâo capitão-de-corceta JúlioAssis de Sousa França, osatuais almirantes ArmandoPinto de Lima. Maurício Eu-Síénio Xavier do Prado, Hugode* Moraes Pontes e Luis Fe-lipe de Saldanha da Gama.

SO NO LITORALOs submarinos, hoje consi-

derados ubsoletos, nunca via-jaram pata o exterior, ficandorestrita às águas nacionais osseus serviços. Em 1947 toma-ráni parle na Revista Navaltio presidente da República doChile, no dia 25 de junho. Emsetembro de 1955 a tripulaçãodo Tupi viveu momentos deangústia, quando no cais daIlha das Cobras, irrompeu emseu interior um grande incên-dio. que foi debelado graças aoinsano trabalho dos marinhei-ros, que o dominaram antes dachegada dos bombeiros.

Amanhã tudo estará encer-rado. Um edital será afixadono Ministério da Marinha,auunciaudo a venda, como fer-ro-velho, de três grandes ser-vidores de nossa armada que.sem páginas gloriosas, servi-ram porém para adestrar nos-sos marinheiros no manejo,bem como nos exercícios decaça-submarinos e de aviado-res na sua localizaçfto nos ma- 'res. E tudo estará encerrado.

VIAJE BEM — VIAJE VASPl

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ulação da Zona Sul pede Escola NormalDiário Carioca

RIO DE JANEIRO, DOMINGO, 19 E SEGUNDA-FEIRA, 20 DE ABRIL DE 1959

pedíajudIBC x

la degen. Kruel

O sr. Renato da Costa Lima,presidente do Instituto Brasi-leiro do Café, avistou-se on-tem das manhã com o chefede Policia, para dizer-lhe queforam apreendidos, em Teó-filo Otoni, èm Minas Gerais,13 caminhões com 2.450 sa-cas de café, sendn que seteveículos conseguiram escapare vários outros voltaram domeio do caminho.

O sr. Renato da Costa Limasolicitou ao diretor do Depar-tamento Federal tle Seguran-ça Pública a sua cooperação,uma vez que ficou comprova-da a necessidade de dar Sm-bito federal ao inquérito po-licial, que ostá sendo realiza-do, de modo a identificar epunir os responsáveis pelocontrabando que parece esten-der-se a vários Estados.

PLANO FRUSTRADOConforme n.s apurações fei-

ta.s psla Procuradoria Jurídica.o plano dos contrabandistasera passar por Toófilo Otonicnm 20 mil sacas do café. o quenão conseguiram. Presente àconferência do sr. Renato daCosta Lima com o generalAmauri Kruel. esteve o chefoda Procuradoria Jurídica doIBC. sendo estabelecidas me-didas para dar efetividade àsprovidências indispensáveis nãoso ao caso de Toófilo Otonicomo a outros lugares om quea ação dos contrabandistas fôrobservaria.

Bancárioslutam poratrasadosA fim de reivindicar o pa-

gamenio cie oito meses de au-mento salarial em atraso, emface do acórdão celebrado en-tre banqueiros e bancários cmsetembro de 58, bem como asdiferenças cie abortos cie Na-tal, estiveram ontem no gabi-nete do ministro cio Traba-lho o presidente do Sindicatodos Bancários e uma delega-ção de funcionários cia CasaPopular.

Prometeu o ministro cioTrabalho, caso o sr. Marcialdo Lago, atual superintenclen-te da Fundação da Casa Po-pular, não apresente soluçãodefinitiva para o assunto napróxima quarta-feira, tomara si o encargo de solucionara questão, covocando extraor-dinàriamcnle o Conselho Cen-trai daquela entidade, do qualc presidente nato.

RUBENS ENSAIA]—rrr/i, iu ii i mm,,,,, , , | milf " .

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Já esta prevista emlei mas verba não sai

' "A mais velha aspiração das famílias e das jovensestudantes da Zona Sul será agora uma realidade,quando o DIÁRIO CARIOCA pleiteia e certamenteobterá do prefeito Sá Freire Alvim a instalação ali deuma escola normal" declarou, ontem, à nossa repor-tagem o vereador Frederico Trota, autor da emendan. 15 à lei 906, de 1957, que criava várias escolas nacidade.

No orçamento da Prefeitura do Distrito Federalfigura uma verba no valor de CrÇ 40 milhões destinadaà construção de escolas normais nas zonas Sul, daLeopoldina e Campo Grande (recentemente inaugura-da). Agora, o DIÁRIO CARIOCA inicia uma campa-nha destinada a que seja cumprido o orçamento, naparte referente à Zona Sul.

ORGANIZAÇÃO ESCOLARna Norte e Centro. Ficavamrestando a zona da Leopoldi-na e toda a Zona Sul, estapraticamente a mais prejudi-

VEREADOR APLAUDE

O meia Rubens, antes de marcar o primeiro gol do jogo (penalte) andou ensaiando unstiros diretos, com 6 adversários formando a ba rreira. Neste lance, Rubens tentou colocar a

bola uo canto esquerdo e Aníbal, bem colocado, viu-a sair rente ao poste

Vasco dominou maise derrubou Palmeiras

Almir (2 gols esyetacula-res) e Rubens (de pênalte)construíram o escore da par-tida em que o Vasco derrotousensacionalmente o Palmeiras,roubando-lhe a inveneibilida-de e derrubando-o da lideran-ça. Almir, Belini e Russo fo-ram os pontos mais altos dotime carioca, liderando seuscompanheiros e criando con-dições de segurança e tranqui-lidade, que possibilitaram oresultado de 3 a 0.

Foi o Palmeiras autênticadecepção, se o julgarmos emfunção do muito que se dis-se, depois da vitória sóbre oBotafogo. A defesa palmeiren-se emprega um esquema de-fensivo abandonado há quase10 anos no Brasil e seu ata-que, desajudádo, fica à mer-cê d,e marcadores enérgicos etaticamente disciplin-ados, co-mo são os zagueiros vascainos..Nem Julinho (o grande JúlioBotelho dos italianos) cons&-guiu mostrar alguma coisa,reaparecendo no Maracanã, de-pois d.e 4 anos.

EQUILÍBRIOAté aos 15 minutos do primei-

ro tempo o jogo foi equilibrado.O Vasco já parecia um blocomais sólido, mas os paulistas,ainda organizados, ciavam res-posta a todos os avanços de Al-mir, Roberto c Pinga.

Aos 30 minutos, entretanto,num ataque mais vigoroso doVasco, Sabará carimbou a trave,com um chute violento. A defe-sa paulista entrou em pânico eo Vasco assumiu as rédeas doembate;

UUBENS, 1-0 '

Eram 34 minutos quando Al-mir, Roberto e Sabará avança-ram trocando passes. O ponteiro,muito acossado, fuzilou para den-tro do gol. Edson, na trajeto-ria, interceptou a bofa e o juiz,

A FAVOR DA CASA PRÓPRIA

p^RjJK Bi^Tm^^^_^_^_?™">:"f^ff^.^ ^ ^ \~ui-_0 ^¦^m*\*\*\*\WHC_*4k^P&§_&^

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\\mik í ^m MW*\**m**\W*m\^^^^^^^^^^^^^^*m*\ T38^^^?í;: «SS ^íJ

D. Helder Câmara, quando falava sôbre o plano (novo) de fi-nanciamen/o imobiliário da Caixa Econômica: 80".'o a tôdas aspessoas que desejam possuir casa própria

Caixa terá agênciano futuro mercado

Com o objetivo de instalar mais unia agência de depósitosna zona Norte da cidade, a administração da Caixa Econôml-ca. adquiriu, da Cruzada São Sebastião, dois edifícios ora emconstrução na Avcrçida Brasil, no local do futuro Centro SãoSebastião, para onde será transferido o Mercado Municipal.

O alo de aquisição realizou-se no salão nobre daquela au»tarquia, onde o seu presidente, sr Augusto do Amaral Peixotoe o arcebispoauxiliar do Rio dc Janeiro, d. Héldcr Câmara,secretário-geral da Cruzada, firmaram a escritura dc aliena-ção dos referidos imóveis.

AGÊNCIA E RESIDÊNCIASOs p.ádios adquiridos cum-

preendem, cada um, quatrolojns e cinco apartamentos,desti»-.ados á nova agência, oàs residências do funcionalis-mo.

Após a assinatura do con-trato o sr. Amaral Peixoto pro-feriu breves p.iluvras. acen-tuando que a Caixa Económi-Ca se sentia orgulhosa em co-operar por aquela forma, nac;impanlia do abastecimento doRio de jRneiro.

A sctfuir d. Helder Câmaraagradeceu a colaboração da-¦quela instituição do crédito, a

respeito de cujas iniciativas emfavor da economia popular sesentia alegre em registrar ditasnoticias; umn a de que o povovem demonstrando inteiroapoio a tais iniciativas, depo-sitando na Oaixa Econômica;e outra, que já chegou ao seuconhecimento o nov0 plano definanciamento imobiliário lan-çndo pela Caixa, que se propõea conceder financiamento de807o a quantos necessitam ad-quirir seu próprio lar. Umamedida dc verdadeiro incenti-Vo aos chefes de familia e aopovo cariocd em geral.

Caseiiiito Gomes, imedialamen-te, marcou o penalte. Rubensinaugurou a contagem e o Pai-méiras quebrou ali.

ALMIR, 20Três minutos depois, ainda jo-

gando num ritmo excelente, oVascu foi á frente. A defesa pai-meirense neutralizou a primeiracarga tuas Sabará retomou ocouro e serviu Eeio. Eeio adian-lou para Roberto e o comandan-te desviou pára Almir. Entran-do pela ponta direita cia área,Almir locou firme na bola, estu-lando as redes.

Daí até ao final do primeirotempo o Vasco manteve abso-luta supremacia', justificando avantagem parcial de 2-0.

SAIU EDSONQuando o Palmeiras voltou,

para o segundo tempo, trazia Al-elemar no lugar de Edson, nazaga central. O grande "stopper",que iniciou sua carreira no Amé-tiça, tinha sido mais uma vez sa-criticado aos princípios táticosarcaicos defendidos por OsvaldoBrandão. Zagueiro clássico, for-macio na escola carioca, onde ocentral é um polícia permanenteda grande área, Edson apequena-se quando, comp ontem, tem dcandai por todos os cantos dacancha, etn busca da sua refe-rência fixa de marcação, Almirapiovcitou-se disso tudo e an-dou levando Edson a passear,para surgir, cie repente, comogrande demônio da área.

ALMIR LIQUIDOUO próprio Almir, que foi com

Belini e Russo, das maiores fi-guias da cancha, liauidou o Pai-meiras marcando um gol sensa-cional. Recebeu a bola na me-tade do campo e retardou paraRoberto, iniciando a carreirapara o gol, ainda sem bola. Ro-berto fez o lançamento imedia-to e Almir apanhou a bola nafrente, em "ruch" irresistível.Aníbal saiu do seu posto, emdesespero, e Almir, com toquemagisual, cobriu-o, lançando abola nas redes.

Depois dêsse lance Almir se-ria retirado do campo por pre-caução e o ritmo do ataque di-minuiu um pouco, embora con-Imitasse sempre predominar sô-bre a defesa paulista

Sócios daCAPFESP

se reúnemAssociados da Caixa de Pen-

soes e Aposentadoria dos Fer-roviários e Empregados emServiço Público realizaram,ontem, na ABI, movimentadaassembléia, na qual foi deba-tida a situação financeira da-quela entidade e redigido umrelatório que propõe a sua di»retoria a adoção de várias me-didas relativas aos serviçosinternos.

A assembléia, que contoucom a presença de delegaçõesde todos os Estados, dirigen-tes sindicais dos aeroviários,dos trabalhadores em carris,dos rodoviários e de outrascategorias, decidiu, constituiruma comissão que deverá pre-parar uma greve de âmbito na-cion»al no caso de as emprê-sas não pagarem as enormes'quantias que devem à CAP-FESP.

AS MEDIDASRECOMENDADAS

Foram as seguintes as medi-das cuia adoção a assembléiarecomendou: I) * Orientaçãoàqueles que recorrem aos servi-ços prestados pela CAPFESP; 2)Retorno de todos os funciona-rios qw estejam afastados dosserviços da Caixa, à disposiçãode autoridades c servindo a in-terêsses políticos; 3) Redistribui-ção do quadro de funcionáriosque lidam com contribuintes; 4)Organização dos serviços admi-nisttativos e executivos visandoa pôr lôrmo aos casos criadoscom a fusão de Caixas; 5) Le-vanlamènto de tôdas as opera-ções imobiliárias e atualizaçãocie todos os processos; 6) Fielcumprimento do prazo legal pa-ra a tramitação dos processosrelativos a pensões, aposentado-rias e auxílio-cloença; 7) Fisca-lização permanente da CAPFESPpelos sindicatos.

EQUIPES, JUIZ E RENDAA partida foi dirigida pelo ár-

bil to paulista Casemiro Gomes ea tenda somou 715 mil 139 cru-zeitos.

As duas equipes alinharamcom as seguintes constituições:

VASCO: Barbosa; Paulinho,Belini (Viana), Russo e Dario;Eeio (Laertè) e Rubens; Sabará,Almir (Pacoti), Rubens e Pinga.

PALMEIRAS: Anibal; Jorge,Edsóh (Alcleniar) e Geraldo;Valdeniar e Ivan; Julinho, EnioAndrade, Romeiro (Géo), Amé-rico e Chinesinho. -

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Uma das falhas existentesna Secretaria de Educação daPDF até recentemente era aexistência de uma só escolade nível normal: o Institutode Educação. Estudantes detodos os pontos da cidade sãoobrigados a convergirem paraa Rua Mariz e Barros, enfren-tando muitas vezes deficien-tes meios de transporte.

Com a instalação do Insti-tulo Cacmela Dutra, em Ma-dureira, e neste ano, da Es-cola Sara Kubitschek, emCampo Grande, o problemapraticamente deixou de exis-tir para as estudantes da 7.o-

PROBLEMA CRUCIAL

cada.Existindo verba nèstc sen-

tido, consignada no orçamen-to do presente ano, resolveuo DIÁRIO CARIOCA patroci-nar uma campanha para quea população do Flamengo,Botafogo, Copacabana, Ipane-ma; Lcblon, Jardim Botânico,Gávea e Urca também obte-nha a pronta instalação dcuma escola normal. E nessesentido não esmorecerá atéve-la triunfar.

Ao vereador Frederico Trota a apresentação do projeto,agora convertido em lei, dacriação dc uma escola normalna Zona Sul era a solução deum problema crucial, que emcad.T início do ano letivo tor-nava-se mais aflitivo. As duasescolas em funcionamento narua Mariz c Barros e cm Ma-dureira eram insuficientes pa-ra abrigar tôdas as cândida-tas aprovadas em concursos."Anualmente — disse — te-mos conhecimento, atravésda imprensa, dos dramas vi-vidos por pais e alunas emsua luta para que tossemaproveitadas aquelas que ob-tinham aprovação] tuas eramconsideradas excedentes. No-

Jacobina se comovecom carta à mamãe

Aos alunos do curso de nível médio desta capital, qucforem considerados os autores das muis belas "Cartas a Mu-mãe", a Caixa Econômica Federal oferecerá Cr$ 70 mtt no*concurso educativo promovido pelo DIÁRIO CARIOCA nas es-colas do Distrito Federal, em comemoração do "Dia dasMães".

O prof. Américo Jacobina Lacombc, secretário dc Educa-çãu da PDF, aprovou o regulamento do concurso, declarandoà reportagem cio DC: "Não somente aprovo, mas também meemociono com os allos objetivos da "Carta". Iniciativas comoesta terão sempre meu completo apoio".

O CONCURSOA prof. Laudimia Trota, di-

re.tora do Departamento deEducação Complementar, quelevou ontem as normas paru arealização deste certame ao se-eretario de Educação, tambémelogiou o concurso instituído porêste jornal.'"O DIÁRIO CARIOCA —disse a educadora — pode or-gulhar-se de ter sido o pri-meiro jornal do Rin a aprestaruma homenagem tão comoven-te a6 mães. Poi uma idéia fe-liz, c a prova disso está nagrande aceitação dos escola-res participantes deste certame,cujo número cresce de ano paraano.

OS PARTICIPANTESO concurso "Carta à Ma-

mãe" estará aberto aos esta-belecimentos de nivel médiopertencentes à récle escolar doDepartamento de EducaçãoTécnica da SGEC. ao Institu-to de Educação e à Escola Nor-mal Carmela Dutra, devendotambém participar do mesmo,além dos estabelecimentos deensino particular, o ColégioPedro II e a Escola TécnicaNacional.

REGULAMENTOO regulamento do concurso

do "Dia das Mães" (Ordem deServiço n.° 12), publicado no"Diário Municipal" de ontem, éo seguinte:"Transcorrendo a 10 de maiopróximo o dia consagrado uni-versalmonte às mães. o DIA-RIO CARIOCA íará realizar,em colaboração com o Depar-tamento de Educação Comple-mentar, devidamente autoriza-do pelo exmo. sr. secretário-geral de Educação e Cultura,um concurso de redação, con-

forme ae diretrizes abaixo tra-çadas:

1 — O concurso de redação,sob o tltclo "Carta à Mamãe",será realizado entre alunos detôdas as séries dos cursos denivel médio: ginasial. colegial,industrial, comercial, técnico,educação feminina e normal.

2 — As redações ser/ío feitasem folha de papel almaço enelas deverão constar: nomeda escola, nome do aluno, cur-so e série que freqüente. Aomissão de qualquer destes fa-tos importa na desclassificaçãodo trabalho.

S — Cada estabelecimentode ensino selecionará *\ me-lhor carta de cada série, de-vendo enviar ao Serviço deCorrespondência da DEC (Av.Erasmo Braga, 118, 9.° andar)até o dia 3 Ode abril, imprete-rlvelmente.

COMISSÃO JULGADORA— As redações serão julga-

das por uma comissão presidi-da pela Diretoria do DEC ecomposta de um representantedo DIÁRIO CARIOCA, umprofessor indicado pelo DEC eum professor do DET.

PRÊMIOS— A comissão julgadora

selecionará os três melhorestrabalhos dentro de cada sé-rie e os alunos premiados re-ceberão cadernetas da CaixaEconômica, num valor de CrÇ70 mil, de acordo com a se-guinte distribuição:

1.° lugar — uma cadernetan0 valor de Cr$ 5 mil.

2.° lugar — uma cadernaHano valor de Cr$ 3 mil.

3.° lugar — uma cadernetano yalor de Cr$ 2 mil.

(Conclui na 11.* paj.)

APROVADO O REGULAMENTO

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vas escolas solucionariam oproblema. Além disso, aprovei tadas, as alunas enfrenta-vam, -durante anos, um novodrama: o ás. morarem em lo-cais distantes das escolas. AZona Norle, em sua maioria,não maL padece deste mal"."Por

que a Zona Sul temde ser sacrificada ?" — per-guinou o vereador.

(Conclui na 11." pág.)

"Dou neit aplauso uo DIÁRIO CARIOCA oor batalhar pelainstalação de uma escola normal na Zona Sul", disse ontem,ao repórter, o vereador Frederico Trota, autor da tei nesse

sentido, aprovada pela Câmara Municipal

Marinha "aposenta93três submarinos

"Tupi", "Timbira" e "Tamoio", os trigêmeos submarinosda Marinha Brasileira, tornaram-se sucata a partir de ontem,por ordem do Ministro dc Marinha, e estão destinados a setransformarem num amontoado de placas e ferros retorcidos,depois de prestarem serviço ativo durante 22 anos em nossolitoral, inclusive na última guerra mundial.

"Como velho marinheiro — declarou o ministro da MatosoMaia, ao aposentar os submarinos — será com imensas saúda-des e recordações que os verei afastar da Marinha e seremvendidos como ferro velho, por necessidade de renovar nossaMarinha c!e Guerra".

TRÊS ITALIANOSUm contrato assinado cm 10

de março de 1937, na gestão doministro (então vice-almiran-te) Aristides Guilhem, entre ogoverno brasileiro e italianodava a nossa marinha os trêssubmarinos: «Tupi», «Tamoio»

DOUGLAS INCOMUNICÁVEL

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William Douglas, depois de sair do avião que o trouxe de Ma-naus, foi colocado numa viatura do DFSP (foto) e conduzidoao Presídio Policial. Sem poder falar com ninguém, nem mes-mo com o seu advogado, o "gangster" teve tempo apenas de

receber um ligeiro beijo da companheira Josette Renée

Chegou ladrão ianque:mal pôde beijar loura

Com a fisionomia assustada e severamente vigiado porum policial da Delegacia de Roubos e Falsificações, o norte-americano William Douglas desembarcou, no Aeroporto San-tos Dumont, procedente de Manaus e, apesar dos esforços dasautoridades para evitar seu .contato com o advogado, sua com-panheira e os representantes da imprensa, o "gangster" con-seguiu receber ligeiro beijo da amante francesa Josette Renéeantes de entrar na viatura policial que o conduziu para opresídio.

O ladrão norte-americano ainda desconhece seu destinonas próximas horas, mas tudo indica que deverá sair do país,tendo, porém, de prestar, antes, contas à polícia carioca, sô»bre a legalização de um avião, cuja fatura de compra foi fal-sificada aqui no Brasil, por seu sócio.

DESEMBARQUE MOVIMENTa*iDO

O secretário de Educação, da PDF, prof. Américo Jacobina Im-tombe, que aprovou o regulamento do concurso instituído peleDC cm comemoração ao "Dia das Mães", de que participarão

os estabelecimentos de ensino do Distrito Federal

A chegaCa de Douglas noSantos Dumont foi muito mo-vimentada e m autor: adesda DBF tudo fizeram p.ara queei,, não mantivesse contatocoín sua companheira JosetteRenée e, principalmente, com

seu advogado e com os jor-nàlistas. Uma viatura policialfoi até a pista, apanhou o pre-So e afastou-se momentos de-pois, apenas O tempo suficlen-te para qUe a companheira lhedesse um ligeiro beijo.

William tstava em Manaus,acompanhado dc um detectivecarioca, que tinha ordens deentregá-lo as autoridades deCaracas, na Venezuela. Toda-via, em . .Ce da recusa nas au-toridftdaíS aduaneiras do Ama-zonas, is salda do "gangster"teve de ser adiada e, por or-tíens d0 delegado FernandoBastos Ribeiro, êle foi roçam-biado pnra esta Capital.

ASSUSTADOSempre vigiado pelo policial

da DRF, que o levou ao Ama-zonai, Douglas chegou ao Riocom a fisionomia muito assus-aada, eomo Se estivesse commedo dc alguma coisa. Suacompanheira Josette Renée,que sabia de si'a chegada, nãopôde trocar com êle nenhumapalavra. Isto aconteceu por-que o ladrão de gado ficou mu-do e Josette. náo resistindo àemoção, chorou. Em seguida, aviatura policial foi até a pis-ta para apanhá-lo

O sr, Medeiros Filho, defensor do"gangster", e que já se encontravano aeroporto 30 minutos antes desua chegada, prevendo os aconteci-mentos, tinha em seu poder um "ha-beas corpus" em favor do ladrão.Telefonando para a residência do

(Conclui na 11.» pág.) •

e «Timbira», custando cada um320 mil libras esterlinas (naépoca Cr$ 19.200 mil). Para re-rebê-los foi encarregado o en-tão capitão-de-fragata AfonsoCelso de Ouro Preto, que se-guiu para a Itália cm outu-bro de 1936, onde faleceu em21 de julho do ano seguinte,quando sua missão jã estavano fim. Foi substituído pelo ca-pitão-de-fragata Fernando Co-crárie.

Os três submarinos foramconstruídos nos estaleiros «Ode-ro Terní Orlando', em La Spé-zia, sendo lançados ao mar em28 de novembro de 1936, sen-do madrinha do «Tupi» a espô-sa do capitão-de-mar-e-guerraSestinl, da Itália, enquanto aentrega foi feita em outubrodo ano seguinte, perante o em-baixador do Brasil, sr. GuerraDuval. ¦PARTIDAS PARA O BRASIL

O primeiro submarino a par-tir para o Brasil foi e eapitA-nta «Tupi», no dia 17 de no-vembro. Nos dias 13 e 14 dedezembro levantaram âncoraso «Timbira» e o «Tamoio». To-dos êies em sua primeira via-gem tocaram nos portos deCagliarl, Argel, Orã, Gibr&ltar,Casablanca, Las Palmas, SãoVicente, Recife, Salv^or, Vi-tória, atracando com pequtínadiferença de horário no OaisNorte da Ilha das Cobras m> .dia 12 de março de 1938,

A primeira imersáo dos sob-marinos ocorreu em 22 de jn-nho do mesmo ano, realizan-do todos a chamada «imersáoestática» (parada de duas ho-ras) no fundo da Baia de Gua-nabara.

CARACTERÍSTICASAs características dos três,

que a partir de ontem sáo con-siderados sucata, eram as se-guintes: 680 toneladas na su-perfície e 850 em imersão; 60metros de comprimento, 6,5 me-tros de boca máxima, poden-do descer a uma profundidademáxima de 80 metros. Na en-trega tinham 14 nós de velo-cidade máxima (hoje o «Nau-tilus', o submarino atômicoamericano desenvolve quase400 nós), seis tubos de lança-torpedos, com um horário de72 horas como o máximo deimersão e com dois períscópios(um de observação e outro d«ataque).

Em média cada um dos sub-marinos fêz um total de 1.600horas de imersáo, número quecom as características dos mes-mos são hoje consideradas depequeno valor diante do de-envolvimento da marinha bo.derna.

AÇÃO NA GUERRADurante a última guerra

mundial, «Tupi», «Tamoio* e«Timbira» ficaram sediadas emRecife e subordinados à ForçaNaval do Nordaíste, que agiaconjuntamente com a 4.» Es-quadra Norte-Americana. Suasmissões eram adestrar guar-nições nas diversas missa**»próprias dos submarinos, bemcomo servir de alvo e ajudarno adestramento dos navios desuperfície e aviões na caça aosubmarino. Participavam dês-tes exercícios todos os lute-grantes das escoltas mistas queprotegiam os comboios, inte-grados por navios mercantass

(ConcM na IL* pAg.)

Justiça manda pagarnovo salário-mínimo

Em virtude do não cumprimento da vigência do salário-mínimo por parte de firmas empregadores o Sindicato dosTrabalhadores na Indústria da Construção Civil do Rio deJaneiro conseguiu, através das 4* e II* Juntas de Conciliação eJulgamento do Distrito Federal, ganho de causa para os traba»lhadores Antônio Alves Miguel, Cícero Martins da Silva c mais48 outros prejudicados pela firma Sociedade Brasileira deUrbanismo S.A.

Os trabalhadores Avelino Martiniano da Visitação, JoséFernandes de Oliveira e mais 15 operários da firma ConstrutoraTravassos Fernandes <& Cia. Ltda. e ainda os trabalhadoresAntônio Vicente de Oliveira, Alcides Gomes Matias, AntônioBernardes e mais 32 operários da Empresa dc ConstruçõesGerais S. A. tiveram igualmente ganho de causa, por estaremsendo sonegados nos seus direitos, na questão de vigênciasalarial.

ASSISTÊNCIAOs trabalhadores dessas fir- i naldo Rodrigues Coelho, dire-mas faltosas com o cumpri- , „ ,-.._...

mento da lei tiveram a nssis- tor K secretario do Sindicatotencia do líder da classe, Ar- I que defendeu 08 seus direito* a

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2.° SEÇÃOO MÁXIMO DE JORNALNO MÍNSMO DE ESPAÇO

ANO XXXI — 9.438 RIO DE JANEIRO, DOMINGO, 19 E SEGUNDA-FEIRA, 20 DE MARÇO DE 1959

Economia e FinançasLetras e Artes — Nos Estados

Agropecuária — Revista d*-*--- EspetáculosÊste Mundo e o Outro

Carioca Reclama — Revista Feminina

SUPLEMENTO DOMINICAL

SEMANA INTERNACIONAL EM REVISTAX

Crise deBerlim

Colisão teuto-britânícaNo fim da .semana atrasada o

sr. Adenauer, que afinal, aos 83anos, resolveu trocar as cánseirasdc chanceler pela aposentadoriacom honra na presidência dc Ale-nianhá Ocidental, o quc sc darácm setembro; atacou com durezaa pressão britânica para quc hajamais "flexibilidade" do Ocidentecm relação à Rússia e disse quea política do.s ingleses pretendedespertar "sentimentos antialc-mães na Inglaterra".

A atitude do chancelei alemãoInduz à pergunta sôbrc se o.s alia-rios conseguirão aplainar suas di.vergências nestas três semanasquc faliam para a realização daConferência clc Ministros do Ex-terior em 11 de maio, onde serãodeterminadas as questões quc sc-rão discutidas na Conferência dcAlto Nível, a reunir-se enlre agôs-to e outubro.

Enquanto perduram essas di-vergências, o.s russos continuampreparando pacientemente o ma-terial que constituirá a muniçãopara a grande batalha clc propaganda que coincidirá com os tra-balhos das duas reuniões interna-cíonais e que será dosada na me-'dida do seu fracasso ou do seulimitado sucesso Para compoi .esse quadro, o.s alemães orientaiseslão ameaçando os Eslados Uni-dos com bombas nucleares de la-blicação soviética se explodir lutana cidade clc Berlim, segundoanunciou o órgão comunista deBerlim Oriental; por oulro lado,niuliiplicam-se ns protestos doscomunistas contra os vôos cieaviões americanos (C-130) detransporte acima da altura detrês mil metros lixada pelos rus-sos no corredor aéreo que con-du/. a Berlim Ocidental. Prepa-ra-se com todo o cuidado, eniMoscou, o trabalho clc propagan-da para a futura acusação de queo impasse Lcste-Oste c culpa du'Ocidente.

Problemas políticosAs divergências entre os pai-srs aliados têm sido precipitadas

pelas propostas soviéticas sôbrcBerlffn Ocidental e um tratadode paz com a Alemanha. MoScõUpede aos países ocidentais quc rc-tirem suas tropas de Berlim Oci-dental é esta cidade seja procla-mada "livre", com acesso por es-tradas controladas pelos comunis-las alemães; pede ainda que se-jam assinados tratados clc paz emseparado com as Alemanhas- doLeste e do Oeste. Kruchev cldcla-rou claramente que na Confe-rencia dc Ministros, a 11 de maio,e depois na Conferência de AltoNivel que provavelmente se lheseguira depois de algum tempoêle usará a ameaça clc ação uni-lateral sôbrc Berlim Ocidental ea Alemanha para tentar obter doOcidente, de maneira forçada,concessões de importância.

Posições ocidentais0 primeiro ministro britânico,

¦sr. Macmillan, acredita que os 'russos estão verdadeiramente in-teressadòs cm negociar para ali-viar tensões. Com eleições à vista,o sr. Macmillan sofre considera-vel pressão política interna nosentido de quc sejam revistas al-gumas posições tradicionais dos

aliados, num esforço para encon-trar acordo com os russos, comosc gabam dc scr capazes os Ira-balhistas, com o sr. Bcvan na pri-meira linha.

Assim, Macmillan é clc opiniãoque os aliados não devem fazerpressão pela unificação da AÍc-manha, de vez que a União So-viética jamais permitirá a demo-cralização cia parle Oriental e oOcidente não consentirá na co-munlzaçãu da parle OcidentalPrefere e aconselha o reconheci-menlo dc fato da Alemanha Orienlal e a ampliação dos contatosentre os dois regimes da Alemã-nha, com o objetivo de chega-'rem a uma confederação. Os Es-tados con federados podem, cm úl-tima análise, negociar a sua uni-ficação.

Para Berlim Ocidental Mac-millan advoga uma nova situa-ção internacional garantida pelasquatros potências c pelas NaçõesUnidas Acredita também o ele-gante político britânico cm francacampanha eleitoral que é possí-vel uma limitação de armamentosc "congelamento"

de forças naEuropa Central.

Diverge o chancelerO chanceler Adenauer, contam

dc» com considerável apoio do ge-neral De Gaulle, mantém um só-lido ceticismo a respeito da se-riedade das intenções russas denegociação E consequentementeêle teme que a política de rio-xibilidadc do sr. Macmillan re-suite prejudicial à segurança daAlemanha Ocidental.

Como Macmillan, Adenauer re-i conhece que a unificação alemã

não pode scr atingida no mo-mento. Ma.s lôda a política dochanceler se tem baseado na uni-ficação da Alemanha e éle seopõe à qualquçi medida, espe-cialmenie o reconhecimento fur-mal da Alemanha Oriental, quepossa deixar a entender, mesmode. longe, .que a política de uni-ficação eslá sendo abandonada,Adenauer é também radicalmentecontrário à qualquer modificaçãodo stalus quo de Berlim Ociden-tal. e não admite de modo al-gum o "congelamento'' de arma-mentos na Europa Central, o quesignificaria o torpedeamento dorearmamento nuclear da Alemã-nha Ocidental.

Washington em dúvidaOs Estados' Unidos comparti'

lham. com Bonn as dúvidas- a res-..peito de êxito nas negociações corrios russos, mas Washington subs-creve a tese de Macmillan no sen-tido de que deve ser feito umteste das intenções soviéticas. Oproblema é quc, na ausência dosr. Foster Dulles, os Estados Uni-dos não estão exercendo o seutradicional papel de liderança dapolítica externa forte na. aliançaOcidental. Dêsse modo é que lémsurgido dúvidas a respeito de seos Estados Unidos eslão dispôs-tos a modificar os seus compro-missos sôbrc a unificação alemã,o nâo reconhecimento do regimecomunista Oriental, e sua opo-sição à limitação de armamentoscom providências que alterem aposição da Aliança do Atlânticono continente. Nessa situação, asdivergências entre Bonn e Lon-dres são uma ponte pouco pra-ticável.

Quando foi comemorado, hátrês semanas, o décimo aniver-sário da fundação da Aliança doAtlântico (NATO) os porta-vozesdas principais potências concor-ciaram sôbrc alguns problemasfundamentais dc sua política e

Sucessor de Mao Tse Tim**

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O marechal ClíU Teh (foto), aluai vice- presidente da República Popular da Chi-na, será o provável sucessor dc _V«o Tse Tung, ao que prognosticaram os ofWritfi-dores políticos de Taipé, após ler o go vêrno de. Pequim anunciado que o comitêcentral do Partido Comunista chinês indicara os seus candidatos aos. postos de di-reção dp Estado, particularmente à presidência da República. (Foto da •Agenciii

Francçi Presse, eom exclusivitlàcle, para o DIÁRIO CARIOCA)

chegaram a dizer que estavam pia-nei ando fazer "uma

proposta embloco" aos russos.

O pronunciamento de Adenauctpós a claro as divergências exis-tentes entre os aliados. Na cou-denação de uma zona congeladana Europa, conforme propõeMacmillan, êle chegou a dizer que"uma tal zona só poderia ter fina-Iidade ao propósito de desarma-menlo se ela se estendesse ctoAtlântico aos Urais", no que mos-

, Ira ser um grande pacifista.. Em Londres, o sr. Macmillan

procurou evitai; a exacerbação dasrelações leuto-britânicas. Rejeitoua sugestão de Hugh Gaitskéll, li-der dos trabalhistas, no sentidodo adiamento do rearmamento daAlemanha Ocidental, na depen-

ciência dos resultados das nego-ciações com os russos sôbre umpacto de. segurança europeu.

Em Washington c nas capitaiseuropéias disculc-se sôbre a apre-sentação da proposta ern "bloco",que liga a segurança européia àunificação alemã em três etapasa longo prazo:

1) Expansão de relações cul-turais e econômicas entre as duasAlemanhas e formação de comis-sões não governamentais con-juntas.

2) Permissão a todos os par-lidos políticos para operarem li-vremente em tôda a Alemanha, sc-guida da criação clc uma comis-são dc alemães ocidentais e orien-tais, preparadora de uma elei-ção.

3) Reunificação c conclusãode um tratado cie paz.

Cada uma dessas etapas seriaacompanhada clc medidas no sen-tido do desarmamento e da even-tual conclusão de um tratadoLesle-Oeste que garantiria todosos seus participantes contra agres-são. O plano britânico seria destamaneira incorporado a um esque-ma mais amplo de desarmamentoe ligado em última análise à uni-ficação da Alemanha.

Uma semelhante proposta' embloco, argumenta-se nas capitaisaliadas, não teria muitos atrativos para ps russos, mas conser-varia viva a questão da unifica-ção alemã. Asism. observadoresno Ocidente acreditam quc osrussos vão intensificar sua campanha de propaganda uma vez

mais para escamoteai o tato dequc, numa negociação dura, aRússia não teve nenhuma conces-são a oferecer. Essa campanhatem por finalidade amolcccr a posição dos aliados na Conferênciade Ministros, para que Kruchevpossa por sua alta recreação adiaiou desconvocar a Conferência ck:Alto Nível, acusando o Ocidentede recusar-se a negociar.

E. UnidosPensar, melhor que viajar

A notícia mais dramática da' semana é decerto a renúncia clusr. Foster Dulles ao cargo de secretario de Estado, quc ocupavadesde janeiro dc 1953, e cio qualse encontrava afastado há doismeses''por força da terrível raoléstia que o acometeu há cercade dois anos e que agora o der-ruba numa recaída que o inca-pacila total c permanentenicnteE não é preciso contar aqui acomovida emoção com que o présidente Eisenhower aceitou o pe-dido do seu auxiliar invalidado,quc éle chamou de "homem dirgrande caráter, valor, inteligênciae sabedoria", cujas provas dc coragem e serenidade diante damorte que se aproxima são demolde a fazer com que sé lheperdoem os extremos de teimo-sia com que em certas ocasiõesconduziu n politica exterior doseu país.

A política externa dos Esta-dos Unidos é normalmente formu-lada por diversos órgãos %do go-vêrno c por uma série dé pres-sões internas e ultramarinas, daqual o organismo centralizador éo Departamento de Estado, comsua missão de coordenar o.s ele-mentos (inclusive de inteligência)nos quais se baseiam ás decisõesclu presidente sóbre política ex-terior, que ò Departamento e\e-euta. Pois, de acordo com a Cons-ti tuição americana, o presidente éo principal responsável pela po-lítica externa, ajudado nessa ta-rela pelo Conselho de SegurançaNacional (composto pelo vice-presidente, pelos secretários deEstacio e de Defesa, pelo diretorda Mobilização Econômica e pe-los chefes do Estado Maior Conjunto).

E' claro que cm tudo isto, ea cada ocasião, intervém o Con-gresso, pois embora o seu papelem matéria de política externaesteja' constitucionnltnente limita-do "a dar conselhos e consenti-mentos" na aprovação cie tratadose de nomeações clc embaixadores,como estamos assistindo agora nocaso da sra. Claire Booth Luce, oCongresso, seja pela via da po-derosa Comissão clc Relações Ex-teriores do Senado ou por porta-vozes individuais de prestígio,exerce uma profunda influência,direta e indireta, na formulaçãoda política exterior norte-ameri-cana.

Torneio solitárioMa? nos úliimos seis anos êsse

aparelho de formulação da poli-tica externa esteve em mãos dosr. Dulles, cujo irmão, sr. AllcnDulles, é, até o momento, o chefedos serviços de inteligência norte-americanos, o que sugere, com ailimitada confiança quc o sr. Ei-senhower depositou sempre no seusecretário de Estacio, o único dcseu governo até o seu atual alastamento, quc o sr. Foster Dullesexerceu mais direção pessoal ccontrole das inúmeras atividadesdo Departamento de Estado do

que qualquer de seus predecesso-res. Fêz viagens extensas pelomundo todo, tendo visitado 47países; o seu intenso turismo di-plomático levou-o vinte vezes aParis, doze a Londres, cinco aBonn, c, como tem sido dito Ire-quentemente em Washington le-vançlo por tôda a parte

"o Depar-" tamento clc Estado dentro do cha-péu". Êsse, o homem a quem opresidente Eisenhowcr em váriasocasiões chamou d.e "indispensá-vel", de "o homem mais inteli-gente que conheci cm matéria denegócios externos", c "um dosmaiores secretários dc Estado quejá tiveram os Estados Unidos"

Não há homem indispensávelA renuncia do si. Dulles, ao

que informam os telegramas, diz-se quc abrirá o posto para ho-mens como o sr. Christian Herier,o subsecretário que estavaocupando interinamente a Secre-taria de Estado, o sr. C. DouglasDillon, subsecretário para Assim-£o*> Econômicos ou para o sr.Cabòt Lodgc, que há anos é ochefe da delegação norte-america-na na ONU. A escolha" de qual-quer um deles, porém, não cria-rá para nenhum a mesma espé-cie de relação de intimidade queexistia entre o sr Dulles e o pre-sidente Eisenhowcr.

E' tal o devotamento do pre-sidente para com o homem com-balido pela enfermidade que,aceitando sua renúncia. Eisenhó-wer declarou, segundo os lelegra-mas: "Designá-lo-ei

para um car-go que lhe permita ser útil, tantoao Departamento de Estacio quan-to a mim, porque creio que to-dos conhecem a minha opiniãosôbre o secretário Dulles: pessoal-mente acho que desempenhou oseu cargo com mais distinção emais habilidade do que qualqueroutro homem que o nosso paíshaja conhecido — um homem degrande caráter, valor, inteligênciae sãlfdorià",

Vcj-se por ai que o sr. Eisenho-wer, pela alta conta em que temo secretário que se aposenta, di-ficilmente verá em outro as mes-mas qualidades do que está agorano Hospital dc Walter Reed, eo homem que sc colocar na di-rcção do Departamento de Esta-do terá insano trabalho em reu-nir o.s intrincados fios das mea-das corr. quc Dulles tecia, muitopessoalmente, a estratégia daAliança Ocidental ante as pres-sões que a Rússia vem exercen-do.

Pensando na cadeirade rodas

Segundo as últimas noticias, aescolha do substituto recairá sò-bre o sr. Hcrtcr, que desde fe-ycreiro é o Dulles interino, quefaz a coleta dos fios de meada,muito embora sentado dc vez emquando em sua cadeira de rodas,pois há 15 anos é vítima de ar-tritismo. Esse homem é tido como.extraordinariamente competente.

A lição que é dada pelo afãs-tamento clc Dulles, nas circuns-tàncias em que se deu, provável-mente terá conseqüências provei-tosas a respeito da teoria da in-clispensabilidade dos homens, etrará modificações nos métodosde condução da política externade Washington. O.s homens demando são hoje vítimas da fa-cilidadc com quc se viaja e seclá a volta ao mundo. Talvez umhomem habituado à vida seden-tária numa cadeira de rodas achemais construtivo pensar do queviajar.

-^ ^^—^^^^^^^•^emm^^mai^mKmeeewaawaaímmmmmeeamÊmCriança com leucemia -- Gurion recebe delegados de Ghana -- Ás do volante

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Atacada de leucemia, a menina Shira UurSul à Paris, por sua mãe (folo à esquerda),soai do ministro Jacques Soulelle, o traiamiuHí>slayos atingidos pela radioatividade. agricultores realizou-se em Jerusalém, há poque recebeu pessoalmente os delegados da Rdo certame (folo ao centro) Ò antomobilugar nas provas recentemente realizadas Pagrandes ases do volante. O vencedor apareiniciar sua extraordinária demonstração tutau

wils, de quatro anos, foi levada da África doa fim de seguir, através da intervenção pes-

enlo\que recentemente salvou a vida de. sábio-iVm importante congresso internacional dencos dias, sob a presidência de Ben Guríon,epública de Ghana, por ocasião da instalaçãolista Stirling Moss classificou-se em primeirolúcio dos Esportes, das quais participaramce na foto à direita quando se preparava paraêle certame. /Fotos AFP-DIARIO CARIOCA)

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DIARIO CARIOCA ECONOMIA E FINANÇAS 19 DE ABRIL DE 1959 -— PAG. 2

DEFICITS E SALDOS DÀ REGIÃO NORDESTEDados ao Seminário deGaranhuns: OPENO

Ii>«talu-se, finalmente, cm sua fase prática e de realiza-ções- oo Recife, a Openo (Operação Nordeste); no próximodi? «5,.o presidente da República, ministros dc Estado, parla-mei.tares e outras autoridades começarão a transformar emrealidade os planos dc recuperação regional longamente es-tudados cm estreita coordenação entre os governos Federale Estaduais

No dia imediato, a 26, ein Garanhuns, tambem no És-tado de Pernambuco, lerá início o Seminário que leva o nomeda localidade, promovido pela Confederação Nacional da In-dústria, c que c uma contribuição da iniciativa privada aoempreendimento oficial.

A reportagem econômica do DIARIO CARIOCA, num ver-dadeiro esforço jornalístico, traz, hoje, a público, em abso-lula primeira mão, um excelente trabalho sôbre as condiçõesdo intercâmbio comercial do Nordeste, preparado pela equl-pe de economistas da publicação especializada "Desenvolvi-mento & Conjuntura", como contribuição à OPENO; um 'subsídio do maior valor oferecido na época oportuna.

SALDOS E "DEFICITS"

O intercâmbio comercial doNordeste brasileiro é caracter!-zado por saldos nas relaçõescum outros paises e poi defi-ciis com ii região Ceneic-Su)do Brasil. A razão deste íatr>pnrece estar, em úliima analiee. condiclcmnda á .ndustrin-litação nacional que tem sido,há duas décadiw aproximada-mente, a diretriz básic. de nos-sa política econômica. E' que arenda cambial- utilizada pelomonopólio governamental decâmbio; e orientada, em suagrande maioria para a regiãoSul que. sem dúvida, ofereceas condições mais apropriadaspara a industrialização princi-palmente no que se refere aomercado de consumo e mão-de-obra qualificada. Nessas con-dições. apenas uma parte me-nor da.s divisas criadas com asua exportação é utilizada peloNordeste, em pagamentos deimportações diretamente do ex-terior. e. além disso, bon partedessas importações são de bene

. de consumo final Essa a ra-zãò dos saldo.'. n0 intercâmbiodireto com n exterior doí.s a6suas exportações de m.vérias-primas sâu relativamente ele-vadas; Assim, a ronda -em cru-srelros decorrente dewa.s expor-tações. na parte do divisas nfioutilizadas pela rrgião. è em-pretrada na "omprn de maio-rais. também principalmentecie b^iis de rrmsumn, nos outrosEstndçé clu Brr>sil sobretudo noSul. Essa característica comer-ciai dpfine claramente o N,o--deste como umi reçiãn subde-Renvolv'di. produtora de ma»é-riçis-primas r Importadora domanufàriirns o c»m um ritmode industrialização muito rcdti-z'do pelo .monos em relação àfila DOpUlPCSó.

ULTIMO DECÊNIONo último dpcènio (que anali-

saremos nesse trabalho) ape-iin« uma vez n intercâmbio doNordeste mm o exterior lhedeixou uni saldo desfavorávelou um déficit, e assim ,mesmode pequena monta. Poi em

1195.IÍ. ononrln n cgsrlão expor-oupara fora do Brasil mercado-rios no valor dp 2 1 bilhões decvv*.?ir'"« „ importou . 3.2 bi-lbõ?s. p-<-'p tnr ntribuidn p«saexpeçír. "s pomorns pxp.pop:o-ni!s. crnit; as fl^Unndas à hi-dre,'é'rlpo do S5fí Francisco eoi)'ro.<i B.iiida fncili"adns DPlapolífca d« pstocnwm ou "rUcocnlotilnrio" oue prevaleceu du-v>nto ô.sse ann » no anterior.Fm 1951 a bnlpurn de comer-cio 'vnlort do Nordeste com oexterior so mnn^pvn nuase equl-lihvadn Np« relações com or«>sf" Hf nifs. noenn.s uma veatj>fr>hír" a t'P"i6o vP9-is'voii >?msnlrin fnvorávpl — om 1956.O""ndo ns pxnoi-iqprio.s aou?"\-f"m q Douro "inis d" ín.R bí-iv.finç tfp rrll70irn, 0 ns imnor-torflw; a nnuco menos de 1!),7b"bõe5. onrtanto pv^tfmmcnte,ur"" hi'onna eouillbrada

numrvp ainda rossMtar ,1Br'<-i>ii»t*r,"|o dos saldos favo-r*>»i.s Hn pilnncn rom o nvtp-ror Ho,.iV„H0.s. Pomo in vimos.rn ^"M^irq,, rtpp ímnortn^fíesd" Wr,-rt-«'p nrnppd»nte.« rú.re-t«ro"iitp rln psTarfp-'»^ o fotod" ni»o n '">i"5f«r splptivo rios

Vf) fpV*.PtPptlfp n<; Rrtijí.cipÕPÍ! (\Pbens Ho rvw^tirrin fínnl p p?';-r»-..'-iiv, •,..'..„!«.> imnrtfp pnUP]asp..p pgV, f-Av- ei-rtMq^iijj ç\n pro-(^"•q.. oo«:..„n' GVias úlMmasíõo fora rip riúvH<t nrõorlnsdn ostri'fu''n rip qrpriútos deimoovt^pão df* rpnjõps bra*'-IpM-P.S MM'S dnSPPVnlVido.s emuito mono? in-pnca a sunprocura no Norri"ste. Acrescea'nda nue o Nordeste ê tndu-zídn; oor forca de tradição eC"pc'p''istípa9 pomerciale. acwrar. Indiretamente, merca-dorlas pstrano-pii-as, através' de0" i-os "-fnrto. Hq rTn'«nCVWEVSArAÒ APARENTE

^p*reritemente essa composi-cão Ho interr«mbio comercialdo N .rripKif iP saldos com oex—(or p defipits com as tran-s-xrõ-n internas, ê automática-rr-n e. cnmrjpnsnda. ools qup nsua renda, pm última analiso.é toda em cruzeiros, seln com-pvando uma oarte das cam-b;.i'f! para Importar do ivstrnn.

geiro, diretamente, seja paracomprar em território nacio-nal. Entretanto, na prática,existem certos aspectos querevelam transferências inter-nas de recursos. Come já vi-mos anteriormente, na práti-ca. a região do Nordeste bra-sileiro paga com divisas suasimportações no resto do pais,principalmente no Sul. isso por-que a parte ponderável da suareceita em moeda estrangeira,originária das suas exportaçõesé absorvida uelae regiões in-dtistrializadas e mais desenvol-vidas. As razões dêsse fato tam-bém iá foram explicadas ante-riormente. assim como tambémo fato de que as mercadoriasque. no momento sã.) mais ne-céssárias ao Nordeste estão for-temente oneradas polo sistemade produção cambial e tarifa-rio Essa. aliás, é a tese do es-tudo realiaado pelo Grupo déTrabalho pata o Desenvolvi-mento do Nordeste do Conse-lho do Desenvolvimento. Dêssemodo- pode-se admitir que oNordeste alimenta uma partesubstancial das necessidades deimportações de bens estrangei-ros da região mais desenvolvi-da, uma vez que contribui paraminorar um dos seus proble-mas mai.s agudos que é o daescassez de divisas e da cana-cidadp para importar. E' "ia-ro oue o fato em si não é demnrin a ser lamentado- nemtambém a circunstância de queo NordestP sp.ia maior venrir-dor oup comprador pnra a re- 'gião Sul. ou qup exporte prin-clbaímèhtè bens primários *imborté manufaturas. Na v-r-dade. somente essa caracteri»-tica não revelaria uma condi-cão negativa para a economiabrasileira em geral, muito em-bora represente para a regiãoNordeste, porquo o problemadessa triangulação do comércionão sp apresenta com a sim-plicldâdè existente entro doispaíses; com os sistemas de con-tróle e proteções aue permitema execução de umn política deconsumn p dp desenvolvinien-to ao mesmo temDo Mas, ofato de oup êsse oroppssnmpn-to tradicional cause prejuízosa uma região do nnís oue lhrbrnvòáue o empobrecimento ouapenas oup otitotoeçn o seud"=envolvlmento é por si só.um fator nesrarivo de grairi-significação pnrn a politicaecMtôm^o Ha Wpdçtaçfio

O problema 6. pois. de gran-de delicadezn p transrendòtiria,mas nem Dor isso deve serocultado, pvinclualmente oor-oue. como .lá dissemos, afetanegativamente, a médio ou alongo prazo, a atividade eco-nômica nacional o comprome-te a capacld"de de autodesen-volvimento do onis. O estudolá citndo. do Grupo de Traba-lho oara o Desenvolvimento doNordeste, fa;) uma inier?ssan-te -entativa dp medir a trons-ferência de recursos rio Nor-deste nara outras regiões daFederação.

SALDODificil se torna estimar os

dados do comércio por vias in-ternas que deixaram de ser apu-lados em 1950 Algumas ten-tativas têm s'do feiras nessesen:ido que nos dfto a medidaaproximada da composição doIntercâmbio global do Nordes-te Entretanto. Dará efeito deum exame de saldos comer-rial durante um certo período,é mais prudente excluir essesdados que. de resto, não modi-ficariam aquela composição.Assim, por exemplo, atualizan-do apurações como as realiza-das pelo Instituto Superior deEstudos Brasileiros, podemosverificar que o Nordeste, con-siderando dêsse modo a re-glfio que compreende a Bahiaaté ao Piauí, detém um saldo,no período de 19.48 a 1957, decerca de 10 bilhões de cruzei-

"ros. que. excluindo o valor doscomponentes estrangeiros nocomércio de cabotagem, ou se-Jam as mercadorias nacional!-zndas. fica reduzido a aproxl-madamente 20%. Há ainda aconsiderar dêsse fato encargosde comércio indiretos no quese refere a mercadorias estran-

ESTATÍSTICAPRODUÇÃO DE AÇÜCAR

INFORMAÇÕES ECONÔMICAS

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* Açúcar *

Notas & Comentários

500

Mercado mundialde bananas

A posição do Brasil, como pajsexportador dc bananas, não temevoluído favoravelmente nos úl-timos vinte anos. Desde 1939, anorecorde desde que participamosdo mercado internacional dessaIruta, e quando nossas exporta-ções alcançaram um total de 12milhões dc cachos, essa quanti-dade nunca mais foi atingida.De 1941 até 1951 exportamos sem-pre menos de 10 milhões de ca-chos e, 'depois, êsse limite foiultrapassado apenas em 1952,1954, 1955, 1957 e 1958.

Atualmente, as exportaçõesmundiais de bananas excedem detrês milhões de toneladas, ca-bundo ao nosso país a modestaparticipação de 7 por cento oucerca de 210 mil toneladas (mé-dia de qüinqüênio 1953-1957, se-gundo cálculos da FAO). Entre-tanto, no período 1948-1952, nos-sa quota no mercado internado-nal havia sido dc 7,6 por centoc no período 1934-1938, era de8,7 por cento. Nossos principaiscompradores são a Argentina,para onde sc destinam quase 90por cento das quantidades ex-portadas, e o Uruguai, que ad-quire cerca de. 7 por cento. ALuropa e notadamente a Grã-Bretanha, nosso maior cliente,tem nos anos mais recentes rc-dli/.ido suas compras do produ-to brasileiro.

Progressos surpreendentes lo-ram realizados pelo Equador,que desde 1952 se tornou o pri-meiro exportador do mundo, for-necendo agora perto du 20 porcento do total (557 mil tonela-das, no qüinqüênio 1953-1957),quando ainda no período 1934-1938 apenas exportava 39 miltoneladas ou 1,6 por cento dasexportações mundiais. Em 1957,enquanto no Brasil o valor daexportação de bananas corres-pondia a 1,3 por cunto do valorglobal da corrente exportadora,tem todos os anos anteriores sesituava abaixo dc 1 por cento),representava 72,8 por cento noPanamá, 523 por cento no Equa-dor, 51,9 por cento em Hondu-ras, 47 1 por cento na Marlinicae 38,2 por cento na Cosia Rica.

JL l X 1 1 J_ iMovimentoimobiliário

-L1945 1947 1949 1951 m »953 * 1955

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

Ü957

gelras e pagamentos do "indi-visíveis". Tal é o exemplo doscombustíveis líquidos consumi-dos no » transporte daquelasmercadorias, bem como a de-precl ção dos veículos. Obser-ve-se p0r outro indo, • náocomputados nas estatísticas re-gionaís. as remessas de lucrosdas empresas estrangeiras, os"roynlties" e ainda o pagameti-to de certos serviços, de fil-mes cinematográficos de tu-rlsmo etc Embora esses aspec-tos se refiram já aos balançosde pagamentos regionais. 6er-vem para dar a idéia da rela-tividade dos saldos do Nordes-te no seu intercâmbio p0rn -(.exterior. Seguramente que. umlevantamento da balança co-mercial. mais as relações decapitais e dos chamados "invl-siveis", ou seja. em <U{ihvi auá-Use. do balanço de pagunirii-los. daria um resultado alta-mente desfavorável parR oNordeste.

REDUÇÃOTodas òs E6tados do Nordes-

te têm os seus saldos do inter-câmbio dire l com o exteriorredusidos quando computadasas cifras correspondentes àsmercadorias nacionalizadas, ousejam as mercadorias eslran-gelras importadas da regiãoCentro-Sul por cabotagem. Emalguns casos, esses saldos sfioreduzidos também em conse-quência da reexportaçao dc r.l-

-guns de seus produtos maissignificativos, como é exemplop Estado do Piauí, cujas vea-da6 de cera de carnaúba sãorealizadas, em parle, pslos Es-tados do Maranhão e Ceará.O mesmo acontece com o BioGrande do Norte, toso fatocontribui para que tanto o RioGrande do Norte como o Cea-rá apresentem tendência paramanter saldos positivos no co-mércio de mercadorias estran-Beiras, diretas e nacionalizadas.A Paraíba também registra sal-dos sistemáticos, não obstan-tc seja grande importadorade mercadorias nacionalizadasatravés de Pernambuco. ÊsseEstado, aliás, detém uma posl-çáo destacada como redlstri-buidor de mercadorias estran-geiras. fazendo com que tenhauma balança desfavorável nes-se particular, pois imporia stg-nificativamente mais do exie-

rior e apresenta uma exporta-çáo multo instável, além doque é também grande impor-tador de mercadorias nacional!-zadas. Alagoas caraclerlza-seem geral, por um grande sal-do no comércio direto oom oexterior e grande déficit como indireto, do que resulta ape-nas um pequeno saldo no seuIntercâmbio de mercadorias es-trangeiras. diretamente proce-dentes do exterior e de outrosEstados. Sergipe registra defi-cits vultosos, isso porque, prá-tlcamcnte. não exporta para oestrangeiro, A Bahia acusa sal-dos vultosos, face a um resul-lado favorável muito expressi-vo no comércio exterior dire-to e um pequeno déficit no In-tercâmbio de mercadorias es-trangeiras através da cabo-tagem.

CONSUMO PER CAPITADE MERCADORIAS

ESTRANGEIRAS

Seria lOgtco pensar quc oNordeste vem diminuindo o seuconsumo de mercadorias es-trangeiras, não só em face dapolítica de substituição do paísem geral com0 porque a ab-sorção de bens de capital pelaregião é bastante relativa, ob-vlamente em conseqüência dasua estrutura de economia 6Ub-desenvolvida. Mesmo em con-fron to com a economia nacio-nal. também ela é caractsriza-da pelo subdesenvolvimento.Entretanto, tal não sucede,Pois o Nordeste tem duplicadoa importação de bens estran-geiros. precisamente no perío-do em que íoi mais intensa asubstituição de importações nopais. Essa duplicação não sóse refere aos números absoUi-toe como aos dados per capi-ta. Êsse aumento contudo, paraa região, se deve ao enormecrescimento em alguns Estados,pois em outros nfio foi tfio ex-pressivo, sendo que no Piauíse registrou uma redução dasimportações e do consumo apa-rente de mercadorias estran-gelras. Pernambuco, entretan-io. acusa um nut«*&io excep-cional passando de 274.8 miltoneladas para acima de 750mil na média do qüinqüênio1951-55, O consumo per capitanesse Estado passou de 108para mais de 200 quilos.

E' interessante estabelecer oconfronto desses aumentos coma reduçfio dá participação re-latlva desses Estados na rendanacional, cuja análise maisaprofundada revelará, sem dú-vida. aspectos do maior inte-

(Conclui na pág. 8)

Durãllte os quatro anos com-préendidos entro 1954 e 1957, onúmero médio du construções ci-vis licenciadas nas 25 capitaisbrasileiras (incluído o DistritoFederal') pode scr estimado cm47.600, com base nos dados coli-gidos pelo IBGE ("Boletim Esla-tistico" n. 64). O surto imobiliá-rio parece ter descrito uma li-nha ascendente entre 1954 c 1956,quando foram licenciadas, rus-pectivárriéhte, cuíca de 48.000, ..49.200 c 50.700 construções civis,para entrar cm declínio cm 1957(42.300 construções licenciadas).

A iil ca du piso dessas constru-

,'õus variou no período citado emtermo po-,thrdlu cauean eucríutorno de 9 milhõus de metrosquadrados por ano, notando-sctambém uma queda entre o anode 1956 (9,4 milhões) c o de 1957(8,6 milhões de m2). Como partedc 80 por cento dessa área áeconcentra nas maiores capitais(São Paulo, Rio, Porto Alegru,Belo Horizonte e Recife), ondeciesee a proporção dos edifíciosdé vários andares, a área médiado piso, por construção licen-ciada, n3o sofreu decréscimo,lendo-sc elevado aproximadamen-te de 190 metros quadrados, em1956, a 200 metros quadrados em1957.

Nesse último ano verificou-se,igualmente, uma redução donúmero de transmissões de imó-Veis por compra e venda (cercade 69.100, contra 76.100 em 1956).Entretanto, no valor dessas ope-rações houve uma elevação dequase 1C poi cento, pois seu to-tal subiu dc 11,7 bilhões de cru-zeiros para 12,8 bilhões de cru-zeiros,-e o valor médio por imó-vel negociado cresceu de 154 mi-lliares paia 185 milhares de cru-zeiros linois 20 por cento).

Chumbo: construção deusina na Bahia

Achu-se ém fase de acaba-mento a Construção de umausina de redução e refino dechumbo de Santo Amaro, ivoEslado-^da Bahia. O aconteci-mento se reveste de grandoimportância, em virtude dapequena produção dêssc metalentre nós. A usina é de pro-príedade da Companhia deAcumuladores Prest-O-Lite eadministrada pela PlumbumS. A. Deverá entrar em ope-ração em princípios do cor-rente mês, tratando os mine-lios de chumbo da mina deBoquira, da Mineração Bo-quira Ltda., também admi-nisti-ada pela Plumbum o lo-calizadu na vizinha cidade deMacaübás. Apõ? atingir suaplena capacidade, a usina de-verá ter uma produção de 1.000a 1.200 toneladas mensais derefino, ainda em abril. O mine-rio é altamente oxidado, sen-d0 constituído predominante-mente por cerusita, com quan-tidades menores de galena;será concentrado em instala-ção com via: de montagem,próximo à mina. Deverá sertransportado inicialmente porcaminhão. Depois d0 apare-lhamento da Leste Brasileiro,o transporte será efetuado porferrovia a partir de Brumndo.

A usina está aparelhada pa-rH receber concentrados finose minério grosso. Terá aindauma instalação dc preparaçãode carga, visando sua homo-genelzação para os sinteriza-dos. A sinterização é equipadacom ,iois fornos Dwight-Lloydde 10 metros quadrados deárea úlll cada um, fazendo-serecircuiação dc parte do sin-ter produzido, após reduzi-lo

a menos Je um q»a.tr0 de p„.legada, o que dá ao cirftiit»uma grande flexibilidade. p0-dc-se tratar minérios com lco-res de "S" os ..lais Variados. Oforno de redução é do tip„ dcventanelra contínua, de 2,8metros quadrados de seção ti*altura dus ventuneiras ,-> 4 me-ros de altar» útil. Deverá pn,-duzir de 30 a 50 toneladasolarias de chumbo, dependen-do ao teor metálico das car-gas. O refino será cm duasetapas: uma para eliminaçãodo cobre pelo processo Hulste a outra de amolecimento p(-lo sistema Harris. Nos velosde minério atualmente em ex-ploraçáo nâo há prata emquantidade que exija elimina-ção pelo refino.

Centrais atômicasna Suécia

ESTOCOLMO (SIP) — Se-gundo informa 0 diário de Es-tocolnio "Svensita Dagbl..det",no departamento de energiantômica da ASEA, a grandeempresa sueca de maquinariae instrumentos elétricos,acham-se em preparação cin-co projetos de centrais atômi-cas.

Além da central combinadatérmica e de energia R3/Adame a de energia R4/Eva, estãosendo preparadas oferta, detrês cenrais para AKK, umconsórcio do oito grandes em-presas suecas produtoras «consumidoras de energia.

Informa-se que Já foi sub--metida ao AKK uma ofertapreliminar de um reator de180.000 kw, do tipo orgânica--mente refrigerado e moderado,referindo-se as oUaras duas areatores que utilizam urânioenriquecido, um deles de 60.00Jkw.

Para a instalação R3 Aaam.qufi atualmente têm em cons-truçáo no subúrbio de Esto-colmo, Farsta, a AB A tome-nergi e a Diretoria Nacionalde Energia da Suécia, ASEAserve de coordenadora de de-senhos de detalhes e de for-necedora principal de peças,em estreita colaboração comNohab, a fábrica de aço deDegerfors, e outras entidadessuecas. No que se refere aoprojeto R4/Eva da DiretoriaNacional de Energia, ASEA re-cebeu 0 encargo preHmfnar deprojetar um reator refrigera-do a água, de 200.000 kw. To-davia, independente do tipoque finalmente se escolha, oprograma atômico da Suéciatem-se baseado até agora noemprego de urânio natural co-mo combustível e água pesadacomo refrigerante e modera-dor — Asca e Nohab Serão o«principais fornecedores, disseo "Svenska Dagbladet".

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DIAHIO CARIOCA LETRAS E ARTES 19 DE ABRIL DE 1959 - PAG. 3

CARTAZ - IQ

"JORNAL DE POESIA", dirigido pulos poetas Wil-son Alvarenga Borges a Fred Castro Chamma, está

circulando em sua nova fase, com colaborações de escritoresjovens: Judith Grossmann, Antisthenes Pinto e Walmir Ayala,entre outros. 0 jornal, de bom aspecto gráfico, tem grandenúmero de assinantes em todo o interior brasileiro.

0EM SAO PAULO as livrarias estão ficando abertas até às

10 horas da noile, possibilitando, a quem não dispõe de tempopara escolher livros durante o dia, a oportunidade de fazê-localmamente, fora das horas de trabalho. Tal iniciativa po-deria ser imitada pelas livrarias do Rio. O centro comercialcarioca, constituído pela Cinelândia e imediações, onde háuma livraria — a Kpsniòs — é lão movimentado quanto certasruas de São Paulo à noite. Além dissuuhá Copacabana comtoda a sua vida noturna.

OESTA de malas arrumadas para a Europa o si*. Cândido

Guinle de Paula Machado, presidente do Sindicato Nacionaldos Editores dc Livros. Para a despedida, os editores lhe ofe-receram um almoço, e dando provas da excelente situação fi-nanecira da classe, cada um contribuiu com Cr$ 600,00. Boaviagem.

OENGROSSANDO o cordão dos poetas neodoncretos, que

já lançaram livros e criaram a sua Coleção Espaço (editadospor conta própria), Carlos Fernando Fortes de Almeida seprepara para lançar mais um volume dessa coleção, estreandoassim "ncoconcretamcntc", após incursões pela poesia dis-cursiva, que compõe scu primeiro luvro.

OPUBLICAMOS hoje nesta página a brilhante palestra pro-

ferida pelo acadêmico José Carlos de Macedo Soares, na ses»são comemorativa do centenário do nascimento de Augusto deLima, na Academia Brasileira de Letras. O trabalho vai como título de "As sete faces do poeta".

OO CRITICO Adàlmir da Cunha Miranda, do grupo paulista

de escritores, tem sc dedicado, ultimamente, ao estudo daficção baiana, particularmente a de Xavier Marques. Nãoadmira que a Livraria Agir Editora o lenha convidado paraapresentar, na coleção "Nossos Clássicos", uma antologia doautor de "Joana c Joel".

OREYNALDO Jardim, que recentemente, além da poesia

concreta, fêz trabalhos de prosa nesse mesmo campo, está es-tudando as possibilidades de escrever uma peça de teatro neo-concreta, que segundo o autor terá personagens, mas não teráatores...

Brasileiros nos Estados Unidos*-j-»-t ANTÔNIO BENTO

DEPOIS da exposição de Ibcrô

Camargo, que apresentouuma seleção de suas últimaspinturas, a galeria da UniãoPanamerlcana de Washingtonapresentou, nesta semana dedi-cada à confraternização dnstrês Américas, uma mostra dedesenhos dc artistas jntertiacio-nnlmente famosos, de sete pai-ses latino-americanos.

De acordo com um despachoaqui distribuído pela USIS,destaca-se, entre os expositores,o brasileiro Aldemir Martins,seguindo-se Rufino Tamaio eJosé Luís Cucvas (mexicanos),Alejandro Obregon da Colôm-bia, Enrique Zamartu (chileno)e Wilfrcdo Lam (cubano).'Depois de encerrada a «Be-mana Panamerlcana», a expo-sição será levada a vários mu-seus e centros culturais desEstados Unidos, sob o patroci-nio da Instituição Smitho-niana.

Primeiro Prêmio internaclo-rial de desenho, na Bienal deVeneza de 1959, Aldemir Mar-tins não conseguiu até hojeconquistar o prêmio de viagemao estrangeiro do nosso SalãoNacional de Arte Moderna, em-bora já tenha sido concorrente,em vários oportunidades. Estefoi um dos erros mais clamo-rosos. verificados nas premia-ções dos últimos anos. O fatoé digno de nota, devendo serobjeto de exame dos júris doSalão. O mais curioso é queAldemir Martins tem sido in-justamente posto à margem,por motivos fúteis. Ora, pelacircunstância de concorrer comum candidato mais velho, orasob as alegações mais estrava-gantes. Uma destas é a «orien-tação nacional» de sua arte,numa época em que se acredita

A mão e o crime

A limpeza das unhas tr-z.a

cada manhã um alvoroço,umai volta, espera à sombrados buritis para o banho noolho d'água. O ris0 estalavaentre as moitas e Jacira apa-recia tímida olhando o chãoou as árvores, arfándo u li-berdade de poucos minutos.

E teu pai ?Foi nn roça.

Mostrava as unhas lin pasem contraste com as mãos ca-losas. Ela não cortfpreendia ounão queria entender, jogava osbraços para trás, ilhnva iiaail-tra direção, ou se abaixava pa-ra colher as margaridas, A es-peri» de todos os dias transfor-mara um costume, no começoolhava o sol furando ns folhas,jogava migalhas pura. os pei-xes ou roía algum buriti mu-duro. A incertezr prolongadafora mudando a rotina suave,cismava encostado nos tron-cos, mastigava a palha do cha-péu, o fum0 já sem gosto, pen-sava num futuro com Jacira.o pa' gritando na sua primei-ra visita,

Anda com um tipo sujo[dêsse ?

Os olhos caíram para a rou-pa em farrapos, a barba nopedaço de espelho do quarto,as mãos que quase não abriamde táo grossas. As Unhas pa-reciam cascos de bode, tortas,encardiiias. Esgaravatou o sujocom um palito de fósforo, la-vou com sabão e areia, 0 oa-nivete de limpar bicheira acer-tou as pontas.

Jacira sorriu mais descansa-da, não se importava,

Tenho medo é de cobra-1-d'água.

Aqui não tem .

Sugestões de ninhos ou decnbras ou os pés tateando ofundo escuro, uma revelaçãoque já contaminava os senti-aos. o -õheiro de Jacira maisIntimo, a banha de coco noscabelos lisos. Mindlnho. anular,

ASSIS BRASIL

médio, indicador..decepção.

o vazio, a

Por que não foge comlgc ?Não sei...A tesoura enferrujada ou o

laanivete cortornavam o urre-pendimento anLe da omissãoem vertical. Os dedos da outramão ficavam de cinta negra,não mais preocupavam, sere-rios e enrijecidos caamo no cam-po, parte autônoma quc devol-via o passado. Quem poderiadizer quc a permanência! a fl-delidade estavam na mãi* es-querda em vez da adaptaçãodos costumes ?

Sonhava com éle, monstruo-So vermelho, sangrando. Maioroo que a mão, melancia deunha roxa na barriga, um en-(.rançado de raízes saindo daterra. Um dedo de mil dedos àprocura de uma justificativapara os gestos. Fora o primei-i*o a conviver espontâneo como cabo da foice, do machado.Os calos vieram para enfeitaras falanges e as chuvas a ter--ra Plantou verde uos horizon-tes que apo.aram os outioB de-dos, as espigas, o amanho, osassêgo do cigarro de palha naporta estrelada. A pesca e ofrio da madrugada completa-ram o reino Oo lado da com-panheira.

Zico voltou montado de rou-pa diferente um dente de ou-ro, a fala nova, sem chapéu decouro, cigarro perfumado dacidade, que não cochilava nosç-antos da boca. As baforadasvinham sucessivas ,em manei-ras elegantes: dois dedos emnlicate riscavam o ar substi-tuindo a munheca humilde.Nomes de ruas e -asas, par-quês e cinemas — os bichos daÁfrica, havia um "salário mi-nlmo" que dava para muitasarrobas de rapadura e farinha.

Ainda argumentou, a respos-ta foi o beiço estirado para onascente ressequido, 0 curralvaak, Jacira de olhos caídospo- trás do bucho enorme.

Vacilou.

o beiço apontou ou-tro rumo, para cima, 0 azul

machucando a vista, torrandotudo. Mostrou o relógio de cor-reia dourada, comprado emparcelas 1 a camisa de mono-grama no bolso, a carteira pro-fissíonal. Virou as páginas, pl-garreou, leu alto,

-a carteira, pelos lançamen-tos quc recebe, configura ahistória de uma vida. Quema examinar, logo verá se oportador é um temperamen-to aquietado ou versátil; seorna a piofissã.i escolhida oUainda não encontrou a pró-pila Vocação; se andou deíábricu em fabrica, comoabelha, ou permaneceu nomesmo estabelecimento, su-bindo a escada profissional.Pode s*31' um padrão de hon-ra. Pode ser uma adver-tência."

Bonito...Jacira descruzou os braços,

veio examinar o livrinho es-curo, confirmou com um sor-riso toito "S esperanças. Haviafábricas ImeriSas sem preo-«¦upaçoes de chuvas,

Sonhara ante» com ama via-gem ao Canadá, as fotografiasda folhinha traziam troncos clenhadoies coloridos, uma cas-cata ao- lado, a casa da cha-mine, um Verdever sem fim.Sempre a média dos projetosfora o conformismo, e a cidadegrande, »uc não seria com0 afartura fotografada no estran-geiro. traria um compromissopara a realidade se tornandoadulta ih, espírito. Nunca pen-snra derrubar troncos táogrossos, a idéia era a mudan-ça já cogitada e não aceita, umnorte para os últimos passos,uma alegria para os dentes deJacira.

Mais uma serra elétrica forainstalada como no .iia da Inau-guração a igreja viera benzer asmáquinas e os operários. To-dos queriam o seu turno noaço novo, o metal reluzente¦.onsumindo em raios de risa-das intercalados. Suor sem ho-rlzontes ou nuvens, quatro pa-redes, calor, proibida a canecade cachaça antes da boia quenão cheirava mais a sertão.

(Conclui na 8* pág)

que apenas predominam astendências internacionais.

Não creio que a melhor cri-tica Internacional dê importan-cia á alegação. Uma provadisso foi o triunfo do artista naBienal de Veneza, que é a expo-sição moderna de mais altacategoria mundial. Exatamentepor ter permanecido ligado v áarte brasileira, Aldemir Martinsconquistou aquela distinção, queo coloca numa situação desta-cada, no alto da produção ar-tística atual.

Outro caso digno de medita-ção é a persistência com quePôrtinari se mantém, no es-trangeiro, numa posição deabsoluta liderança em relação àarte brasileira moderna. É oúnico dos nossos pintores quetem acesso ás histórias e ma-nuais de arte moderna, paradesespero dos críticos e artistasque o combatem. Agora mes-mo, a Galeria Wildensteln, deNova Iorque (pertencente aomaior marchand-dc-tableauxdo mundo), que vendeu aos

Poesia do encontroIDA UCHOA

OODERÍAMOS tocar o horizonteds dedos estariam iluminados

E iluminada estava a mão, a face, a fronte.Com incerto passo caminharíamos.E a palavra, leve sopro da vida,

. Não seria nunca revelada.Fronteiras na tardeTão altas se ergueriam,Mas, ai de nós, inquietos,Sombras buscávamos.O passo alado,A voz que se erguia,O profundo contato,A palavra mais clara,Nada, nada existia.E no encontro

i

O horizonte,A mão,A faceE a fronte iluminada.

Política culturalSALDANHA COELHO

0*JS JORNAIS desta semana deram, notícia da confe-rência de Gordon Brown sòbrc estudos latino-ame-

ncanos, pronunciada no Pensacola Junior Col lego. E referindo-.-.. c 1'iaaaa. u.i ¦jmçsu.íi que tuz respeito ao brasil, informa aimprensa as opiniões entusiásticas dè Gordon Brown sôbre aimportância de nossa técnica literária na produção romanescae poética, ressaltando, entre outros, José Lins do Reco e Raquelclc Queiroz; comoQueiroz; como "verdadeiros mestres da criação".

A conferência repercutiu favoravelmente, não apens, apenas porter sitio escrita por um professor de literatura, agora secretáriode Educação do Estado de Geórgia (EE.UU.), mas tambémporque Gordon Brown já exerceu na embaixada norte-ameri-cana as funções de adido cultural. O diário daquela cidade,lhe Pensacola News, registrou na primeira página os princi-pais tópicos da fala de Gordon Brown* do mesmo modo que ofará o Journal of Inter American Stttdies, cujo diretor RobertMcNicolI presenciou a conferência.

Como devem estar lembrados os leitores e o.s nossos cir-culos literários, Gordon Brown foi um dos mais atuantes adi-dos culturais norte-americanos no Rio, desenvolveu intensa ati-vidade, colaborando na imprensa, aproximando-se pessoalmen-te de escritures c artistas e promovendo intercâmbio atravésde inúmeras iniciativas, entre intelectuais daqui e dos EstadosUnidos. Escritores e professores ilustres aqui vieram, revelan-do ao publico brasileiro diferentes ângulos das letras, dasartes e das ciências ianques; da mesma maneira que foramconvidados a ir aos Estados Unidos nomes representativos danossa eultura, com idênticos propósitos.

Uma dessas iniciativas que mais calaram cm nosso espíritofoi a gravação em disco da voz de três de nossos melhorespoetas, que leram seus próprios poemas para a seção faladada Biblioteca do Congresso, onde se registram vozes de outrosgrandes poetas de todos os países do mundo. Foram êlcs Au-gusto Frederico Schmidt, Manuel Bandeira e Jorge de Lima.Também um outro setor de intercâmbio cultural muito ativadopelo dinamismo de Gordon Brown foi o "Book TranslationProgram", que visa a estimular a tradução de autores norte-americanos entre nós. Durante o tempo em que o orientouGordon Brown, êsse programa cuidou especialmente de di-fundir entre o.s brasileiros os" melhores romancistas, poetas eensaístas da literatura ianque, tais como Sherwood Anderson,Jack London, Willa Cather, John Dewey, Henry David Thoreau,Van Wyck Brooks, John Steinbeck, Henry Adams, Carl Sand-burg e muitos outros de igual categoria.

Não é de admirar-se, pois, que o ex-adido cultural continue,ainda, da sua distante Geórgia, a homenagear a cultura bra-sileira que tanto conheceu e prestigiou. Falando corrente ecorretamente o português, bastante interessado pela obra epelos escritores do nosso país, Gordon Brown deixou um clarona representação diplomática norte-americana que serve noBrasil.

E ao falarmos em Gordon Brown não podemos omitiroutro nome muito expressivo, que a seu tempo colaborou nessaobra de intercâmbio indispensável ao entendimento conti-

(Conclui na 8" pág)

mesmos norte-americanos omaior número de quadros dosgrandes pintores lmpressionis-tas, organizou uma ExposiçãoPôrtinari, com os trabalhos queestiveram na Sala Especial daI Bienal do México. Só um ar-tista da categoria do mestrebrasileiro poderia interessar àGaleria Wlldenstein, tão ciosade seu prestigio internacional.

A verdade é que Pôrtinarimantém, no-cenário nacional,a mesma situação que desfru-tam na Europa os mestres daEscola de Paris. Mudam asmodas, aperecem novos «ismos»,mas a cotação desses grandesveteranos permanece alta. JÈ oque acontece com Picasso ouBraque. Pouco importa a irre-verêncla ou a impaciência dosmais Jovens, ansiosos na liqui-dação dos mais velhos, para to-mar-lhes ou disputar-lhes asposições vantajosas.

Também, pouco adianta, o ln-terêsse da critica em inventarIncessantemente novos gênios,em substituição aos mestres deoutras gerações. Ê um erroigualmente insistir-se em queos mais antigos se façam de jo-vens. e apresentem-se vestidosde acordo com as invenções daúltima moda.

O mérito maior da obradesses artistas reside no seuaprofundamento contínuo, nafidelidade mantida aos olhosideais. É certo que alguns que-rem ser permanentemente ar-tistas de vanguarda e por issoprocuram mudar de' acordo comas imposições dos novos tem-pos. Mas, são raros os que tri-unfam nêsse caminho. O Êssen-ciai é que conquistem um lugarna historia, proeza que só podeser realizada por um númerocada vez mais reduzido de ar-tistas novos.

CARTAZ - 2J^ PEÇA "Green Pasturcs", do Marc Conaciry, levada

n a • r. ,à cena peIa Primeira vez em 1930 e vencedora doPrêmio Puhtzer, será apresentada êste ano no Festival de Ve-neza por uma companhia de artistas negros norte-america-na. A peça encerra versões de histórias do Velho Testamentonarradas por um pregador negro, do Sul.O*. O INSTITUTO Nacional de Artes c Letras, dos EstadosUnidos, selecionou 12 novos membros para o seu corpo deassociados: os escritores Djuna Barnes, Will Durant, JanetFlanner, Dorothy Parker e Kar Shapiro; a escultora Jean deMarco; os pintores Philip Evergood, Julian Levi, Loren Maclver

e Walter Stuempfig; o arquiteto rural Michael Rapuano e ocompositor Marc Blitzstein. O instituto conta agora com 240membros, sendo seu quadro limitado a 250 associados.

0A UNIVERSIDADE de Yale celebrou o 150? aniversário de

nascimento de Edgar Allan Poe com uma exposição especialque incluía o manuscrito do famoso poema "O Corvo". Foitambém exibido um corvo empalhado, que pertenceu a CharlesDickens, e que se diz ter inspirado o poema de Poe, emborana realidade isto não tenha ocorrido, pois o poeta ouviu falarno corvo de Dickens quando já havia escrito grande parte desuas obras. O corvo agora exposto não passou, em verdade,de apenas um pássaro de estimação dos filhos' de Dickens.

OO MUSEU de Arte Moderna de Nova Iorque, apresentou

recentemente uma exposição de mais de 100 obras do famosoartista espanhol Juan Miro. Museus c coleções particularesdos Estados Unidos, Espanha, França, Inglaterra e Cuba con-tribuíram com quadros do artista para o sucesso da expo-sição. O mais importante quadro de Miro em sua fase inicial,"A Fazenda", foi cedido ao Museu por Ernest Hemingway.

O"DEAR Liar", adaptação para o palco da correspondência

trocada entre George Bernard Shaw e a sra. Patrick Campbell,escrita por-Jerome Kilty, foi apresentada em "première" mun-dial no Teatro Sombrero, de Feniz, Estado de Arizona. BrianAherne interpretou o papel de Bernard Shaw e KatharineCornell o da sra. Campbell.

ONO "MERCURE de France" Louis Francês Rolland propôs

uma explicação para os quatro versos obscuros de AlfredVigny (verso 65, 68, de Moise). Êle pretende provar que êssepoema escrito em 1825 antes da leitura de Moyse de Nepo-mucene Lemercier, representa uma nova etapa no pensa-mento de Vigny, antes de Eloa e Déluge.

As sete faces cio poetaJ. C. DE MACEDO SOARES

DETERMINOU-ME o ilustre

Presidente da Academiaque em breves palavras recor-dasse a impressionante figurade Mestre Augusto dc Lima, apropósito do centenário de seunascimento, ocorrido em 5 docorrente mês de abril.

Nesta limitação de prazo an-tevi logo a malícia do Presiden-te Austregésilo: conhecendobem o ilustre jornalista a vas-tidão da matéria a ser tratadatomou a iniciativa de anunciaro pouco tempo de que disporiao orador, a fim de quc o seletoauditório desta tarde fôsse le-vado a exculpar a minguadacolaboração do acadêmico des-tncado para falar em nome daCompanhia.

Certo, porém é que a come-moração do centenário de nas-cimento de tão eminente bra-sileiro merece um estudo com-pleto no mínimo em sete par-tes: o Poeta; o Magistrado; oPolítico; o Professor; o Histo-riador; o Jornalista e o Mé-dico.

Vou examinar uma a uma assete facetas da personalidadedo ilustre brasileiro. Não fala-rei mais de meia hora sôbre ca-da uma delas. O discurso de 3horas e meia que ides escutar,não será o mais longo dos jáouvidos nesta casa...

— Nada de protestos, minhassenhoras. Antes da vossa ma-nifestação de desagrado, o olharsevero do Presidente Já mealertou que da agenda destatarde consta uma oração curtaa ser por mim pronunciada.

Quando a Academia Brasi-leira de Letras se fundou em 15de dezembro de 1896 o grupocriador escolheu trinta de seusmembros, os quais elegeram osdez restantes.

Não compreendo a exclusãode Augusto de Lima do primei-ro grupo dos trinta acadêmicos,menos ainda a sua não inclusãoentre os últimos dez imortais.

Naquela época o poeta Augus-to de Lima já era um nomeconsagrado. Poeta primoroso jáhavia publicado «Contemporà-neas», em 1887, e «Símbolos»,em 1893. Entre os fundadoresda Academia muitos eram seusamigos fraternais e notória-niente seus admiradores, e enitre eles Raimundo Correia, Lü-cio de Mendonça, Valentim Ma-galhâes, Olavo Bilac, AfonsoArinos, Teófilo Dias e outros.

Augusto de Lima vivia na an-tiga Capital mineira onde le- *clonava na Faculdade de Direi-to e .era Juiz de Direito. Será

que mais uma vez: «longe davista, londe do coração»...

Quando faleceu o acadêmicoFrancisco de Castro o poeta ejornalista Augusto de Lima es-creveu a seguinte carta ao Pre-sidente Machado de Assis:

Muito me distinguiria o serjulgado digno de ocupar naAcademia Brasileira de Letras,a que V. Exa. preside, a cadei-rá recentemente vaga pela mor-te de Francisco de Castro.

Manifestando o V. Exa. êsteconceito, que envolve uma as-piração, peço-lhe que a façaconstar à douta Companhia,cujo veredito, propício ou con-trário, saberei acatar como amais esclarecida expressão daJustiça.

Com apreço e estima, sou deV. Exa. am° d° e cr0 — Au-gusto de Lima.

Na eleição, realizada em 1.°de maio de 1902, Augusto deLima obteve apenas dois votose seu competidor José IsidoroMartins Júnior, foi eleito por15-votos..-

Meses depois morre UrbanoDuarte deixando vaga a cadeiran.° 12. Augusto de Lima apre-senta-se novamente candidatoà imortalidade. Escreve ao Pro-sidente da Academia a seguintecarta:

«Exmo. Sr. Machado de Assis.Tenho a honra de manifes-

tar ã Academia Brasileira deLetras, por intermédio de VossaExa., o desejo de preencher avaga aberta pelo falecimentodo ilustre escritor UrbanoDuarte. Sou com o maior res-peito. De V Exa. adm°r e cr"Augusto de Lima.»

O candidato escreveu tam-bém a José Veríssimo nos se-guintes termos:

«Bello Horizonte, 18 de Se-tembro de 1902. — Exmo. Sr.Dr. José Veríssimo. — Submettoao seu esclarecido suffragio aminha candidatura à cadeiravaga por fallecimento de Urba-no Duarte.

Na Academia de Letras, n scuvoto tem o peso de um julga-monto 'rrccorrível. Invocando-ohumildemente, desde já mesubmetto ao seu critério. —Seu, com todo o respeito, —De V. Exa. Adm°r e Cr" — Au-gusto de Lima.»

Desta feita, e sem concorren-te, foi eleito por 12 votos.

Augusto de Lima foi recebidona Academia no dia 5 de de-zembro de 1907 pelo preclaroMedeiros de Albuquerque. Pro-nunciou um discurso primorosoque deve ser lido por todos ns

que se interessam pelas jóia»literárias.

De começo definiu os objeti-vo"s de Academia: «guardar oprecioso tesouro da nossa lin-gua e do bom gosto de sua for-ma literária».

Comentando a sua própriaeleição disse Augusto de Lima:«Nesta Companhia, onde nãofaltam contrastes, nenhum táoflagrante ainda se viu comoêste, que mais parece um ca-pricho do destino, de vir ocupara vaga aberta pelo riso e pelaalegria o mais triste, além domais humilde, representante davossa poesia.» E acrescentou:

«Sinto-me, deveras, diantedas sombras joviais de FrançaJúnior e Urbano Duarte, comoum epitáfio choroso de duasmemórios alegres, sem substi-tuição possível: estranho para-doxo em que a alegria ficoucom os mortos e só com o vivoa tristeza».

Poeta por inspiração e cien-tista por gosto Augusto de Li-ma foi no fundo um poeta fl-losofante mas parnasiano naforma. É que sua sensibilidademusical levava-o naturalmenteà harmonia dos sons.

Os seus livros da mocidade«Contemporâneos», s «Símbo-los» tiveram desde logo a con-sagraçáo de grandes críticos:Raymundo Corrêa, Teófilo Dias,Livio de Castro, Carlos de Laete outros.

A obra-prima de Augusto dsLima e sem dúvida o poema«São Francisco».*

Muito jovem, estudante naFaculdade de Direito de SãoPaulo Augusto de Lima já es-crevia nos jornais acadêmicos enos da pequena Paulicéia.

Durante dois anos escreveuaos sábados crônicas para «ANoite», onde, por dispor de cui-tura muitiíorme, abordou osproblemas mais variados. Ea-tia-se pelo sufrágio feminino;por um melhor equilíbrio entreo capital e o trabalho. Discutiaas questões da fronteira com amesma mestria com que trata-va de assuntos de siderurgia, apropósito da qual comentoucom graça e segurança a fa-mosa frase de Gorceix: «Minasé um coração de ouro em umpeito de ferro». *

Quando o saudos» ProfessorMiguel Pereira declarou espe-tacularmente que «o Brasil eraum vasto hospital», Augusto deLima aludindo às jazidas deMinas Oerais comentou:

(Conclusão da 8." pág)

RANÇADOS pouco tempo depois da morte de Cor-nélio Penna, os "romances completos" dêsse sin-

guiar escritor nao vêm encontrando a ressonância que me-recém. E que ressonância seria esta? Não só o aplauso dosadmiradores, dos mornos repetidores de idéias-feitas e dosoportunistas, como também o debate, a eventual discordânciaque indicariam uma elevada forma de amor. Ao contrário: Cor-..-neho Penna encerrado em belos e compactos volumes nos ame-dronta; recebeu o passaporte para a imortalidade — e nãotemos disposição para examiná-lo tle perto, como convém.

Pois nenhum fiecionista brasileiro está a precisar mais deuma revisão critica do que o criador de Nico Horta; uma re-visão exclusivamente literária, sem preocupação religiosa oufilosófica. Endeusaram-no em vida, fizeram do feroz bicho-do-mato um nome ruidoso, como se o justificasse o talento. Co-briram de elogios uma estréia medíocre, mesmo para a época;"Fronteira"; tanto bastou para que os romances futuros viés-sem a ser recebidos com impensado entusiasmo pela maioriados seus comentaristas. Decretou-se o alto mérito de CornélioPenna.

Das interpretações quc conheço cia obra, a mais lúcida mepareceu ser a de Mário dc Andrade ho "O Empalhador de Pas-sarinho" (2* ed., 1955). Não tive oportunidade de ler o estudointrodutório de Adonias Filho à edição dos "romances com-pietos" (designação incorreta, aliás, pois o último romance nãochegou a ser concluído, é antes um esboço); por isso nãoposso comparar seu estudo com o de Mário de Andrade.Êste se impressiona eom a força romanesca de Cornélio Penna,mas estranha o fantasmagórico excessivo em "Fronteira"' e"Dois Romances de Nico Horta", os livros editados então: 1939.Em "Fronteira" aparecia um Viajante que o autor não expli-cava quem era; em "Nico Horta" surgia uma Ela tambémmisteriosa. "A mim me parecem truques de mau-gôsto — con-fessa Mário — cujo valor poético relativo só serve para dis-persar a intensidade nuclear dos dois romances." Não vê porque um fiecionista das virtudes dc Cornélio Penna cultive "fan-tasmas, ruídos atrás das portas, cochichos indiscerníveis, me-dos inexplicáveis, quc nada podem acrescentar ao mistérioverdadeiro." E conclui: "l'i lícito esperar dele algum livronovo em que, à verdade concéptiva dos que já nos deu, sejunte um critério mais enérgico na escolha dos efeitos."

Cornélio Penna fêz ouvidos moucos ao sábio conselho domestre nem sempre criterioso nos julgamentos críticos. Con-refletiu, através delas, apenas os loucos e os fronteiriços daJoucura. E sem dúvida as criaturas de Cornélio Penna sofremtinuaria. nas obras futuras, a abusar daqueles efeitos ingênuos.

Revisão de Cornélio PennaRENATO JOBIM

Mário, contudo, reconhece nele um valor fora do comum. Eafirma, desassombrado: "Para a novelística nacional a psico-logia ainda permanece aquela aritmética adiposamente sàtis-feita de si, pela qual dois e dois são quatro. Apesar dos seusexageros e nebulosidades, apesar do seu gosto pelo estudo dosanormais, e mesmo da metapsíquica, o princípio psicológicotle que Cornélio Penna se utiliza vem lembrar aos nossos ro-mancistas a hipótese riquíssima de dois e dois somarem cinco.Ou três. Esta me parece a principal contribuição dêste ro-mancista." Escrevia assim numa época em que outros inti-mistas já haviam aparecido em livro: Lúcio Cardoso já publi-cara quatro romances, Otávio de Faria dois, Lúcia MiguelPereira três, Rodrigo M. F. de Andrade os contos de seu únicolivro de ficção, "Velórios",

que o grupo dos modernistas mi-neiros cuida até hoje de lembrar.

Para Mário de Andrade, implicitamente, essa gente faziaromance psicológico bem comportado, comprimindo as totaispossibilidades do gênero. Só Cornélio Penna desprezava o tipoda personagem "incapaz de agir diferentemente do que o seuenunciado psicológico anterior nos obriga a prever." Sem dú-vida referia-se Mário ao descontrole psíquico e à loucura daestranha população corneliana. O título "Fronteira" significafronteira da loucura, lê-se no último capítulo. Antes de maisnada católico — de um catolicismo derrotista pelo profundopessimismo face à vida terrena, como os cristãos primitivos—, o romancista fluminense dotaria suas personagens de livre-arbítrio. Daí a impressão de crianças fogosas e tontas que elascomunicam.

As deficiências que encontra na obra romanesca de Cor-nélio Penna decorrem; a meu ver, de um único fato: a des-proporcionalidade. Era um homem apaixonado (seu misticis-mo mórbido, tanto na vida quanto na arte, o confirmam);ultrapassava com freqüência os limites da verosimilhança edo bom-gôsto. Entregava-se todo a.conhecer o subconscientede suas criaturas, e começou por ser desproporcional na es-colha dessas criaturas. Extraiu-as da vida, evidentemente, mas

de um ridículo gigantismo: o de seus atavismos e hábitosadquiridos. São exageradamente doentias. Ocorre mais cedo oumais tarde, ao leitor, a sensação de inverossimilhança, de ca-ricatura. Lemos-seus romances com a mesma incredulidade,a mesma desconfiança de que estamos sendo logrados ou des-respeitados, com que assistimos as peças de Nelson Rodrigues(o nosso teatrólogo conseguiu essa-coisa preciosa: criar umacorrente no teatro brasileiro, mas jamais conseguiu ser autên-tico). Nem de longe quero insinuar mais uma inútil discussãosôbre as relações da ai*le_ conva -realidade; pretendo apenasque se deva exigir do romance um vínculo razoável com osfatos reais. O leitor quer que o romancista interprete a vidapara êle, não simplesmente lhe entregue um texto ornamen-tado, para seu prazer auditivo. Se o processo romanesco deCornélio Penna fôsse por assim dizer surrealista (como o deMichel Butor e AUain Robe Grillet), a restrição não teria cabi-mento. Mas um romance que tem na análise psicológica a sunrazão de ser é um romance de ambições científicas; excluiforçosamente o inverossímil, o fantasioso, o absurdo.

Cornélio Penna não se apega particularmente a nenhumamensagem individual ou social. Ê o caso, também, de AdoniasFilho e Otávio de Faria»(a despeito de êste último ter intitula-do seu "roman-fleuvc" de "Tragédia Burguesa"). A atençãonão exclusivamente voltada para o comportamento da per-sonagem, aliás, é uma constante dos três a escritores. Não éum defeito, é uma posição.

A de.sproporcionalidade outra vez manifesta-se em CornélioPenna na formação daquilo que se convencionou chamar aatmosfera do romance. Por ser densa a atmosfera da ficçãopsicológica, não significa que deva ser compacta e arrastada;só um gênio proustiano ou kafkiano pletórico tle observaçõessutis, é capaz de justificar tal extremo. Por mais que se exalteCornélio Penna não se elimina essa evidência: êle parecequerer pôr à prova a paciência do leitor ao monótono; por-tanto, é uma disputante suicida. O romancista psicológico, em-bora se ocupando das interioridades, não pode desprezar certos

recursos de exterior, pois está escrevendo — quantas vezesserá preciso repeti-lo? — para outras pessoas e não para simesmo; um romance, afinal, não é um diário íntimo.

Certo escritor português, filiado à corrente "patológica"das letras- de seu país, soube tirar o melhor proveito do diárioíntimo, êsse processo aparentemente fácil de fazer literatura,qual seja disciplinar o subjetivo por uma sucessão de frasesconfessionais e fluentes. Elevou, portanto, o diário íntimo, queas moças hipersensíveis costumam manter para dar vasão aonarcisismo incompreendido, à categoria de realização literária

como, de resto, grandes escritores já o haviam feito. Refiro-me a Raul Brandão, figura não suficientemente conhecida noBrasil, intelectual humaníssimo, estilista vigoroso, nascido nomesmo ano Antônio Nobre — 1867 — e diferente do tristonhoe doce cantor das virgens e das aves; diferente pela morbideztle sua visão comprometida com a morte, pela hipocondriatenaz em cuja fonte depurava as impressões de qualquer su-perficialidade. "O seu estilo — anotaria João Gaspar Simõesem "O Mistério da Poesia" — imprime à sua obra aquela pro-messa de eternidade que êle não pôde encontrar na vida."

A despeito 3b intenso pessimismo, o notável memorialista,fiecionista e cronista não resvalou uma só vez para os excessos

-do mau-gôsto; se o fizesse, convém lembrar, estaria matandoa beleza literária, incompatível com aquele verdadeiro despu-tlor estético, para não dizer também ético. Leia-se "Húmus",obra-prima de estilo e percepção filosófica enfeixados em pou»a:o mais dc cem páginas de um diário pessoal ,;ue acompanha,dia após dia, a desagregação moral e física da pequena popu»lação de uma aldeia; leia-se "A Farsa", que começa com umenterro, como "A Menina Morta", de Cornélio Penna. Adiantefalarei da cega da decomposição de um defunto, qua o roman-cista brasi|eiro indescupàvelmente achou de incluir em "Fron-teira". Raul Brandão, por sua vez, não hesita em descer, n»cena do velório, a minúcias um tanto chocantes, mas perfeita-niente toleráveis pelo efeito rítmico do conjunto, de uma be-leza insólita: "O cadáver apodrece, murcha entre as rosas depapel; lembra um passarinho num esquife enorme. Os olhossão duas manchas na palidez da face ressequida; os dentesaiTeganham-se-lhe por entre os lábios roxos... E as velhasfogem com o lenço no nariz, exclamando sem convicção:

Está no céu!"Ilustrarei no próximo domingo, com os romances de Cor-

nélio Penna, as observações aqui feitas.* * *Remessa de livrbs: Rua Voluntários da Pátria, 389, apt.

710. D. F.

i •*..Jar Jk -* .» ..¦ orf-H U*r»_w • . .. y.:-ii.

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DIÁRIO CARIOCA NOS ESTADOS 19 DE ABRIL DE 1S39 - PAG. 4

AMANHA, EM RECIFE, GREVE DE ÔNIBUSAutoridades alertas

ante ameaça (velada)RECIFE, 18 (Do correspondente) — A Prefeitura do RC-

clfe tomara todas as providências para que a população dacidade não seja prejudicada por uma possível greve a par-tlr do próximo dia 20, ameaçada através de nota oficial pu-bllcada pela Associação dos Proprietários das Empresas deTransportes de Passageiros

— "A Prefeitura não pode aceitar "ultnnalum", pois nc-

ccssilu cie um prazo para quc os estudos sejam efetuados" —declarou, à reportagem', o preleito PelópicUis Silveira, que seencontra convalescendo dc uma operação leita no HospitalBarão cie Lucena, dê onde sairá no fim da semana.

POSIÇÃO DA ASSOCIAÇÃOOs proprietários cio ônibus c

tiuio-loLi^ucs,, pertencentes ú As-süciacão cios 1'iopriclúiios ciasEmpresas de transportes de

Passageiros, após entregai me-ír.oiial ao elide do Executivomunicipal, e nâo obtendo res-posta cia euiiidadé, dentro daépoca requerida pelos ráncesslo*nários, publicaram nom oficial.

AMEAÇA VELADAA aüniuiijão que o prefeito

Polópidas Silvai a considerou co-mó^amcaçti ('velada.) de "lock-otu", ei a cio ultimo item cia noia:" .. aguardam os ptfrhlíssiò-nários, até o próximo dia viniedo and.inlc, a solução cie suaspretensões vcrulo-sc. entrütaritò',lòiçadoá a confessai que depoisda data acima estipulada esla-r..o Impossibilitados clc manter oséryleò coletivo clc passageirosno Recife"

GUERRA À CARESTIA

PROBLEMA EXIGE MUITOSESTUDOS

O prefeito 1'elijpldas Silveira,finalizando', declarou, qüe "cleli-vãmente ncniuiuii solução pode-

Doente o arcebispoJUACJ ¦'Irr.SSUA, 18 lASAIMJl."' —

Encontra-se énlcunu o Aic-.-l.ispo da1 araíbá; ucorrieuUu dc mal súbito.SuDmcüdü a i i^uiosu ii aumentoiiijüico, o líustic prelado yen. reagmdò sü li sta tortamente ' Conformeinforma u boletim distiibuidu a im*prvnsú pcln Scc-iciana du Arcebispo-uo. Düm Moisós Coelho conía muisur tíu anos du idade.

Bem-estar ruralARACAJU 1» iAííAI'-1jL| - l7ui ini

cíatia pciu grupo dc trabalho puni ob.m-esiai rui ai a disl ribtnçfiu clc sc-mentes aos lavrado res da regi fio cen-

h" e leste c aos lavradores cia re-g.âo contru do listado.

U üigamsníb, qüe c presidido pelulo.spo.'-üloc-esanti desta capital, rUomjostí lavo ia, eiiliegod aos agricultorres grande quantidade de sementesdc nigotlãu lipo "TEXAS*, milho elei jau.

Notícias deTeresópo.is

TURLSorui.lS. KJ IS (Do Corres-pundenlc Mdno Bernardo) — A cida-tle se-assustou com a notícia dc queti.ii oao-üiirirorohu, db piopiricdaiic dosr; Saiil, residente na Rua llapicutti,atacou varias pessoas, inclusive dal.omilin dc seu dono.

0 sr. Saul tomou, imediatamente,as providencias necessárias, solici-

¦tondo, ao Instituto Pnsleu:, as in-dispensáveis vacinas aht.-ràbicas.

MORTO A TIROSO animal maçado da "raiva" Ioi

morto.a tiros dc revólver pelo srColombo lanoij

Diversos proprietários dc cães vol-ta.amn vacinai sclis animais, numamedida prcvcniiva das mais acer-fadas.

"MISS" TERESÚPOLISOs diversos clubes c agremiações

sociais e rccrcaiivas ucsla cidade cs-lão sc movimentando ativamcnic pa-ra a promoção Un certame que ele-gero a "Miss" Icicsopolis deste ano.

Dezenas c dezenas dc candidatasja se acham inscritas, iodas elas sc-nhoriias de nossa mélhd) sociedaderi-prcseniaudu, muito ii aluíra, a be-l'.-za da mulhei Turcsopolitana.

Morro Velho: casaspara operários

BELO I1UKI/ON1E, 18 (ASAP-DC)— Conlorrní noiicianios anterior*mente; a Conipaníiia Mono Velho tkNrova Lrma, iria vuAdél casas de suap opriednde aos iiincionáiios da cm-p csa. A noticia, na oportunidade,alarmou us operários, quc pagavamapcii- s iu/ c tinhiim direito ao usoda., residências Agora a noticio sccónlirrnou. pelo aviso cmicguc a ca-ua operário, oue c do s guinic teor:

' Aviso - Atendendo a solicitaçãodc numcròsoí, empregados seus aCompanhia esla examinando a possi-ttlidãde dc vendei casas aos mesmosEmpregados que tiverem interesse noassunto deverão dlrlgjr-se a seção dcc;'cas. r-i horário das 7 os 10 hs. edros 12 às 18 hs., onde lhes serãoprestadas todas as informações Êsseosuntn deveiá sei tratou Iora dohorário ds trabalho de croda um c atéo dia 10 di abril do correnle".

Os operários, de posse desses avisos, estSo procurando o sindicato daciasse pa-a examinai o situnçfjo; poistemem quc sc não puderem compraia rasa onde moram terão de dei-¦*á-'a

tá sur uacla até o dia vinte, le-vando-st em eonta que o proble-tria exige muilo.s estudos"

ATITUDE MUNICIPALO memorial se encontra pie-

sentemenle em mãos do' ergu-nheiro Reginaldo Magno de Sá,chefe da Inspetoria de Serviços¦'úblicos a quem se encontramtiielos os estudos pelos quais aPrefeitura poderá tomai atitudecontrária (ou não) ao* aumentopretendido.

Mutum: novomunicípio

CUIABÁ, 18 (ASAP-DC) - Com oil-cio religioso celebrado na Igreja Ca-liilica Romano de "Mutum" realizou-se a instalação daquele município.

Na ocasião falaram os seguintesoradores: Aigcmiio Pimentel, prelci-lo; sr. Gabriel Martins de Araújo,presidente Jo diretório regional duP.S.D.; deputada Mário Vam DemBòsch; deputado Clovis Huguancy,ve rea dóí Alves dc Oliveira, prolessmRomário Falcão é, linalmente, o go-vernado. Ponce de Arruda que. apóscongratulai-se com o.s habitantes deMutum pela crí&çfio do município,íê/ um histórico da região e seuprogresso.

Finalmente o governador Ponceproclamou a população daquele mu-nicfpio a continuai lutando pelo pro*gresso de Mato Grosso,

(Em seguida Ioi oferecido ao go-vem ado i e sua comitiva, um lautobanquete pelos dirigentes dos dire*tonos municipais do JP.S.D. dc Mu-tum c Paroxau,

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IAPC: novodelegado

VITORIA. 18 (Do CorrespondenlcVitor Manhíics) — Vem de sei ho*meado delegado do IAPC, nesta Ca-pilai o sr Ar gl lano Dario, suplentede deputado federal pela legenda doPTB.

Ao ensejo de sua posse, o novo dc-legado do Instituto dc Aposentadoriac Pensões tios Comerciários frii muitocumprimentado por seus inúmerosamigos e correligionários.

O prefeito da Cidade do Aço, sr. César Lemos, está tomandotodas as providências paru baixar o custo de vida naquele im-portante centro industrial. Eis aí o resultado prático de uma

vontade a serviço do povo. Vendas diretas da Prefeituraà população local

K Redonda coopera:contenção dos preços

VOLTA REDONDA, \S (Do correspondente C. Cardim Gon-çalves) — Damos, nas fotos acima, um ligeiro aspecto dafeira-livre da Cidade do Aço, em que se vê o prefeito da-qucla nova cidade pt estando sua assistência direta ao po-pular comércio das feiras Deve-se mencionar que o aludidoadministrador está trabalhando ativamente ilo sentido dccooperar com s. exa. o sr. presidente vda República no bara-teamento do custo de vida, simplesmente alarmante nesterincão fluminen.se ^. *

As lotos que acompanham a presente reportagem de-mòristrarn o interesse que o sr. César Lemos imprime nessegrande e sâlufai empreendimento, de véz que ri caminhão ebanca ali fotografados pela nossa reportagem são da pró-pria Preleilurii, cujas mercadorias ali vendidas são adquiridaspelo próprio prefeito na fonte produtora e entregues ao pú-blico por preços muito abaixo cios feirantes O Serviço deAbastecimento está sendo fiscalizado diretamente pelo sr, prefeito César Lemos c pelo seu secretário particular, sr. Joséde Lafitte.

FUNDAÇÃO DA CIA. SIDERÜRGICA NACIONAL

Notícias variadasde Araguari (Aí., G.)

ARAGUARí, 18 (Do correspondenlc "Mário Nunes) — lnl-ciada a sua construção há mais dc três anos, até hoje não foiterminada a estrada quc ligará Araguari à cidade de Uber-Iândla.

Falando à nossa reportagem, o sr. Hugo Pereira dc Re-scncle, sócio e engenheiro da "Paviterrana", declarou que em40 dias terminará a construção^dc toda a estrada, restando,somente, a colocação da ponte sôbre o rio Araguari.

APENAS 20 MINUTOS

Foi festivamente comemoíàdona Cidade cio Aço o 18." aniver-sário da sua fundação, cleslne.in-do-se, entre outros atos dá eni-mônia, o discurso proferido noRe-ieir dos Trabalhadores pelopresidente da Cia. SiderúrgicaNacional, general Edmudo deMacedo Soares, cujas palavras

MELHORAMENTOS NO SINDICATO

r^H IhB «ütMiflflLr. jL*---^!ti^*"w .-íl! -*3í^ ko-"* í:

impressionaram todos os presen-tes.

SINDICATO DOSMETALÚRGICOS

Foram inaugurados no Sindi-cato dos Trabalhadores nas In-dus trias metalúrgicas; Mecânicase de Material Elétrico dc BanaMansa e V. Redonda, com sedeem Volta Redonda, os seguintesmelhoramentos: moderno e com-plelo serviço oftalrmológico- re-forma lotai cio gabinete denta-rio e instalação de sua grandebihüoleca ¦ .

Na lolo que acompanha a pie-sente reportagem vemos o sr.Oio Reis Fernandes; presidenteda entidade, fazendo um diseui-so sôbre os melhoramentos in-traduzidos ho Sindicato.

A nova estrada reduzirá, de24 quilômetros, a distância quesepara as duas cidades do tri-ângulo mineiro, podendo o per-curso ser feito comodamenteem 20 minutos.

50 ANOS DE ABCA diretora do grupo escolar

«Raul Soares», d. Maria deLima Alessl, secundada por tô-das as professoras e alunos,está se movimentando ativa-mente para as festividades co-memorativas do 50.° anivevsft-rio da escola, que terão inicioamanhã.

ESPORTEOs diretores do Fluminense

F. C„ desta cidade, estão tra-balhando com o objetivo deformar um grande esquadrãopara a disputa do próximocampeonato local.

Diversos convites tem rece-bldo a diretoria tricolor paraa realização de partidas amis-tosas no Estado de Goiás eno Triângulo Mineiro!

CONVITE AO UBERABAAtravés de seu presidente,

sr. M:uro Cunha, p Fluminen-se convidará o quadro do Ube-raba S. C„ da vizinha cidadeque lhe empresta o nome, paraa realização de um prélio amis-toso, em Araguari, possivel-mente no fim deste mês ouno princípio do' mês de maiopróximo,

PRIMEIRA DIRETORIAConstituída, finalmente,' a

primeira diretoria do Amerl-cno F.C., com sede na RuaRio Branco. 403, nesta cidade

Foram eleitos em concorridopleito:

Presidente de Honra, sr Jo-sé j2ov?.h Snntos, prefeito mu-

Notas de NovaVerteria

NOVA VKNECIA.ES, 18 (Do Cor-íYspomlenic Léllò Rocha) — Regres-SOU, tle Vitória, o prefeito Tito San*to** Neves, ijuc tora h capital 'to Rs*lodo pata tratar dc assuntos üo inte-rêVsc du município.

O sr. Tito celebrou, coni o UNUtt,um contrato para os serviços ile en-tanatiicnlo dc ngiin desla cidade.

DUAS GRANDES ODRASNova Vchéçlfl está aguardando com

viVÒ interesse o início das oHVtis deconstrução da sede própria io. t-t*náslò da CNCG c do Hríspttal- tiosVicentlnos.

REGRESSOU O EX-PREFEl TOApós uma longa excursão pelo nor-

le do país regresuu, a esla cidade, ocx-prefeito Zenor Pedro: a Rocha.

nicipal; presidente, sr. João,Pereira de Araújo; více-presl-dentes, srs. Silvio Nogueira eValter Carilll; secretários, srs.Cristóvão Barbosa Horta e Joa-quim Magioli; tesoureiros, srs."Viário Zara e Vloriano Boches-tein; diretores-gerais. srs. El-pidío Silva e Moacir Carneiro;consultores juridicos, srs. Ge-ràldó Braga e Orestes D'Ami-eis; departamento médico, drsDllermando Veloso de Araújoe Domingos Rady: departa-manto de publicidade^ srs.Antônio Veloso Júnior. MárioNunes e Raimundo Laranlei-ra; departamento esnec''al'za-do, sr.'Cristóvão Barbosa Hor-ta:CONSELHO DELIBERATIVO

Compõem o Conselho Deli-berativo do Americano F.C.os seguintes nomes:

Antônio de Rezende, Orlan-do Rezende. Tomaz MarquesNaves. Jnovah Mota, ValterMarangonl, Eugênio Passos Fi.lho, Euridcs Silva, Michel Ka-laf, Ari Dias. Verlino José daCunha, Francisco Hüftrlo. Ars-teu Carilli. Miguel Debs Filho,Osvaldo Rodrigups. ArgemtroTomnz de Aquino. Omir Ro-drígutü" Júnior. Eüas Miguel.Alvn-o Cpznr Torres MauricioRolo. Jo."-o Coelho. Os!ris Pa-rànhos. Ari D'ns Carvalho. Ar-n"ldo R^bMro. L4ziro Henrique,An'õn;o Peixoto. Ira Morot"1-ro, Michel Rady. Cal xtn Me-cifres Prrcha, Mnnoe' Rolo eNiccmedes Mariano Nunes.

CEGONHA TPÒtJXÉLUCIANO

A cegonha, pousando na re-sidencia r'o cn"i\] Fued FarrrhtKedy, 'ndustrial. e sua espôst.d. Lisbr-:e Arr.újo Ksdy, denessa m*-l'*o" soc'e-inde. dei-xou um róbUStò irorô'0 nue re-cebeu, na pia batísmal, o nomede Ltioiano.

BRIZOLA INAUGURA ESCOLA

Kaaan:sim-^MMaW""^*'"*^,>'''^ ' *^^*^^ 1^hE»mt

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Na foto, um aspecto das festividades de inauguração da Esco-la Normal Rural "Presidente Vargas", de Três de Maio, pelo

sr. Leonel Brizola, quc foi recebido entre alas pelosescolares c povo

Gov. Brizola visitou3 de maio e B. VistaPORTO ALEGRE, 18 (Sucursal) — O governador Leo-

nel Trizola esteve, domingo, em Três de Maio c Boa Vistade Burlcá, acompanhado do secretário de Educação, sr Ma-rlano Bock; do deputado Ataídc Pacheco; dos srs. Josc Va-lença e Alcino Campos, membros do seu gabinete.

Na oportunidade, o chefe do Executivo gaúcho inaugurou,na primeira localidade, a Escola Normal Rural Presidente Ge-túlio Vargas, sob a orientação do Sínodo Riograndense, ena segunda, fez o lançamento da pedra angular cio hospitalde Boa Vista, em construção.

EM TRÊS DE MAIOO governador e comitiva fo-

ram recebidos no aeroporto deSanta Rosa por numerosarepresentação de autoridadesmunicipais de vários munici-pios da região, dirigindo-seimediatamente a Três de Maio,onde foi recepcionado pelo pre-leito municipal, sr. ValterUllmann: juiz de direito, sr.Vá1 tar Gomes de Almeida; mé-dico Henrique Scusa Gomes eoutras autoridades,

No pátio da Escola Presi-dente Vargas foi recebido en-tré alas pelos escolares e povoImediatamente hasteou a ban-deira nacional, passando-se aooficio religioso, rezado pelo bis-po Gotschalk, do Sinodo Rio-grandense.

Após, p.*.ssou-se à inaugura-ção do moderno e amplo pré-

BRIZOLA RECEBE FLORES

Na foto, o sr. Oto Reis Fernandes, presidente do Sindicam dosTrabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e deMaterial Elétrico de Barra Mansa e Volta Redonda, discursan-do sôbre as várias melhorias introduzidas no Sindicato. A suaesquerda, o sr. João Chiesse Filho, prefeito de Barra Munsu,vendo-se ainda à direita o sr. Jonas Baiense, secretário do Tra-balho do Estado do Rio, representando no ato o sr. Robertoda Silveira; coronel Alatnir Furtado de Mendonça, comandan-

te do 1° B1B e o sr. Valdir de Carvalho, diretorda Loteria do Estado

PRESIDENTE DOFLUMINENSE F.C.

llll!^ 1 !&_*_, i

Nu foto, o sr. Mauro Cunha,um dos mais itnvortanles ce-realistas J.i zona iriangidinti,sócio da lirma Cunha Ávila& Cia. c oresidénte do Flumi-nense F C, de Araguari umudas jiH:lh'sies agremiações esporlivus do triângulo mineiro

Uberaba espera,ansiosa, visita de JK

UBERABA, MG, 18 (Do correspondente A. G. Netto) —Esta cidade eslá se preparando para festejar, condignamente,as "bodas dc prata" da Exposição Agropecuária, a sc realizarde 1- a 10 de maio vindouro.

A exposição tí promovida anualmente pela Sociedade Rn-ral do Triângulo Mineiro, reunindo pecuaristas, de todo o Bi-j-sil e até visitantes ilustres do Paraguai, Venezuela, Colômbiae Estados Unidos.

PRESENÇA DE JKEspera-se, com vivo entusias-

mo, a visita do presidente JK,pois tradic onalmente, nestesúltimos 25 ar.os, o presidenteda RepúbVca vem inauguran-do oficialmente a ma:or feiraagropecuária do mundo.

ELEIÇÃO NO ROTARYRealizoj-se, nos salões da So-

ciedade SiricIYbanesa. a pri-meira reunião da Assembléia eConferência do Rotary Clube,que elegeu o novo governadordo Dstrito 453.

Foi eleito o médico ubera-bense sr. José Soares Bilha.rinho. tendo sido nrosremadrrs.na ocasião, grandes festas so-

Rondônia: mineraisRadioativos

PORTO VELHO 18 (ASAP.-DÇ) -O izoveinailoi do Icrntórjo reconhe-cen do os eslorçus que ;, ComissíioNacional de Energia Nucleai ven.la/cnjo paia a descoberta de nune*rais radioativos no país, endereçou umexpediente au almirante O t aci lioCunhai-Presidente daquele òigSo. ote*recendo sua cblabofaçAo pnra a rea-ti/ação de pe. qui sas de minerais ra-dioalivos no Território.

Rondônia possui arcos cxtraouli*narinmente ricas em minerais, osmais diversas, principalmente tiasbpcias do Jipatn'a e na* Iraldas da.sserias üo Município dc Guajuramirini,

ciais homenageando a conven-çâo dos rota.ianos, que reúnemais de 250 associados, entremineiros e goianos que com-põem o Distrito 453.

Representando o Rotary In-ternaclonal está, nesta cidade,o sr. Antônio Restrepo, da Co-lômbia.

JUIZADO DE MENORES.,Trabalho dos mais eficientes

vêm realizando o sr. Vences-lau Milton, Juiz de Direito, è.frente do Juizado de Menores-

Os comissários, des'gnatíospelo integro |uiz, et-tão exer-cendo severa fiscalização àporta dos cinemas, nos espe-táculos noturnos, nn"a que sejaobec'ec'dn, com rjgor, a prol.bicão de menores nas sessõescinematoirríficas. .

10 ANOS DE MÚSICAEstá em festas, neste mês de

abril, o Conservatório Musicalds Uberaba, comemorando seu10.° eniversírio.

Recnnhe-ido ofeialmcnte. eprestando relevantes 8'erv'çós ficultura e á p.vtc de Uberaba,o Cotwvnt.orio "'Musiial rpce-be ne-ta onortuni^nrle, a gra-fdfto e as homenagens de to-dos os ubernbenses.

o Conservai 'vio è dirlg^opelo professor e miestrp Al-b-rto Fi"áte""ehi. ctf* têrn. nasun esposa, d. Aldn Lo'es Fm-tesclHl, seu estfr**e'n ra"<;'nntee uma colaboração inestimável.

Mercedes Benz lançouo 20.000 camiitlíãôS. PAULO, 18 (Asap-DC) — Em recente cerimônia rea-

Ilzadu em sua fábrica no vizinho município de São Bernardoeio Campo, a "Mercedes Benz" do Brasil comemorou o lan-çamento de seu 20 000 caminhão, que saiu da linha de mon-tagem na presença de um grupo de Ilustres visitantes, entreos quais, o brigadeiro Faria Lima, secretário da Viação, en-genheiros, diretores de serviço daquela Secretaria e diretoresde ferrovias do Estado etc.

Durante a visita realizada às instalações da "MercedesBenz cio Brasil", o sr. Ludwig Winkler, diretor superinten-ciente da empresa, informou que as etapas de nacionaliza-ção dos autoveicuios produzidos no conjunto industrial deSão Bernardo do Campo estão caminhando satisfatória-mente com margens de saldo sôbre as exigências do grupoexecutivo da indústria automobilística.

NACIONALIZAÇÃO

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Assim é que a grande na-cionaiizaçào prev.ütá até o fimdo primeiro semestre do cor-rente ano é de 80,34 por centoparn o caminhão médio e 75,43por cento para o caminhão pe-

Comemoração dosuplício deTiradentes

BELO HORIZONTE. 18 (ASAP-DC)— Como tem ocorrido nos anos an-U-rioics, n povo mineiro prepara-sepaia Comemorai solenemente, ropróximo dia 21. uma de suas ma'scruas e expressivas clemiiiidcs, que éo aniversário do "-mpIícío de T;**n-dentes", o mártir clc nossa indçperi-dênch.

As comc-nooraçõos do dia 21 de nbHIem Ouro Preto, obedecerão ao se-gulnte -irograma:

8 horas, o hasteamenlo da han-deira nacional, na -praça Tiradentes,com a. presença do pt efeito munici-pai c ii^p'; autoridades locais;

13 horas, almoço no GrandeAs \W horas, almoço no Grande

Kotcl, oferecido p^lo governo í\s au-toridades presentes: As 16 horas,insialpção da sede do governo cioEstado no antigo Palácio dos Gover-nadores (escola dc Mirins); às 16,15JVH—a -solene entrega das mcdailiasda Inconfidência; íis 16,45 hs. o iní-ciò das solenidades cívicas na Pra-ça T}rndcntcs; c ãs 18 horas encer-ramento.

Academia Paraibanade Letras

JOÃO PESSOA. 18 (ÀSAP-DC) —A Academia Paraibana de Letras aca-ba de criar mais dez cadeiras, apósmodificação feita nos Estatutos c noR«.-'lÍmenlo Interno.

SSo os seguintes, ns novos pairo-'nus dr.% cadeiras recem-criadas: T.pi-tácio Silva Pessoa, Car!os Dias Fer-nandes. João Pereira Castro Pinto,Antônio Pereira; Raul Campeio Ma-cliado Silva, Manoel Tavares Cavai-can li, Alyuo Meira Wnnd-rlcy, Amií»rico l-alcüo. José Uns Rego e Càn-,didu Meio Leitão,

sado, sendo 82,2! por centopnra o ônibus.

Como principal informação,destacou o sr. Winkeler, o fatode que a Mercedes Benz doBrasil está acelerando seus tra-ballios no sentido de lançar nomerendo brasileiro, dentro depoucos meses, seu carro de pas-saire'ros.

Foi escolhido para fabrica-ção no Brasil, o tipo 190 (an-ter.ormente, havia sido deslp-nado o 180), que é um carrode classe, que será adquirido àescolha dos consumidores; commotor de 4 cilindros a óleo die-sei, de 55 cavalos ou a gaso-lin?., de 84 cavalos.

O automóvel de passrgeiroscom motor diesel segundo acre-dita a Mercedes Benz. é umtipo especielmente indicadopara nosso pais.

A'« foto. nm aspecto da recepção oferecida pelo povo ent geral,e ent parlicular. pelos escolares de Três de Maio, ao governa-dor Leonel Brizola, ao ensejo da inauguração da Escola Nor-

mal Rural "Presidente Vargas"

Vigoroso movimentoindustrial: Itaperuna

ITAPERUNA, RJ, 18 (Do correspondente Jary Henriques)— O município de Itaperuna,' até há bem pouco tempo, erauma gleba exclusivamente agrícola.

Nestes últimos anos, porém, tem dado alguns passos vi-gorosos no sentido cie sua industrialização.

FABRICASEntre as fábricas principais

que operam- na cidade, pode-mos destacar 8, de móveis, 7,de tijolos, 1, de azulejos, 2, detelhas, 1, de macarrão, 6, deaguardente, 2, de refrigerantes,1, de doce de leite, 1, de con-creto, 1 usina de açúcar.

BENEFICIAMENTONada menos de 25 máquinas

para beneficiar café; para ar-roz. 23; moinhos para fubá, 26.

O Instituto Brasileiro doCafé têm duas usinas nestemunicípio.

EXTRAÇÃOEm metros cúb:co»:Madeira bruta, 9 mil; lenha,

35 mil; areia comum, 40 mil.COOPERATIVA DO LEITESó -a Cooperativa do Leite

compra 12 milhões e 300 millitros do produto, industrali-

zandp as seguintes mercado-rias:

Em quilos: Manteiga, 290 mil;caseína, 110 mil; queijo par-mesão, 97 mil; requeijão, 18mil; queijo tipo «Prato», 6 mile queijo tipo «Minas», 5 mil.

LEITE EM PóEstá sendo montada, nesta

cidade, com capital norte-ame-ricano, uma fábrica de leiteem pó, que será a maior daAmérica do Sul, com estam-paria anexa e capacidade paraindustrializar 200 mil liiros deleite por dia.

A referida fábrica deverá co-meçar a funcionar dentro de3 meses, no máximo, esperan-do-se, com êsse exemplo, queoutras indústrias venham a serInstaladas no município, tor-nartdo-se o grande ce"ntro in-dustrial do Estado.

VISTA PARCIAL DE ITAPERUNA*WK8SHB8^*o3BWBWBBRSj«i2SM«^ *

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f^OBtifíí^^^fí^íWl^a^^^^íl&^^^^ís K^r__^^_^^z^_^__^:^_\ni

Nu foto, umu vista parcial da cidade fluminense de Itaperuna, vendo-se a igreja malfiz c aavenida, em construção, que margeia o rio. Nes.tu cidade será construída, com capital nor-

te-amciicuno, a maior fábrica de leite em pó da América do Sul

dio da Escola, falando, em pri-meiro lugar, em nome da So-ciedade Educacional Três deMaio o sr. Erwlrio Mentsche,que historiou as lutas pelaconstrução da Escola, desde oprimeiro decreto de auxil.o,concedido pelo extinto presi-dente Getulio Vargas, e des-tacou a participação, entre ou-tros, do deputado FernandoFerrari e cio sr. Germano•Dockhorn, inlciando-se a vi-sitação oficr.il e pública do es-tabelecimento.

Na secretaria do educaildá-rio, que recebe 75 alunos in-ternos, foram inaugurados osretratos do extinto presidenteGetulio Vargas, pelo sr. Ma-rianò Bock, secretário dn Etíu-cação e dos srs. Leonel Bri.zola e Germano Dockhorn.

GINÁSIO PIO XIIO governador Leonel Bri-

zola visitou, a seguir, o Giná-sio Pio Xllf onde foi recebidopelos corpos docente e discen-te, que lhe prestaram signifi-cativa homenagem.

Os formandos de 1959 ccAivi-daram-no para paraninfar* aturma, convite que foi aceitopelo chefe do governo.

Durante a innuguração da*Escola Normal Rural «presl-dente ,Getúlio Vargas', a queesteve presente o governadorgaúcho, o menino João AlbertoSala. aluno do estabelecimen-to. declamou os seguintes ver-sos, de sua autoria:

«Seja benvindo, com sua ilus-[tre

comitiva, nosso querido gover-[nador.

Quero lhe felicitarpor ser seu companheiro,pela brilhante palestraproferida no Rio de Janeiro1

Quero JJje agradecer,com grande satisfação,por tudo que vem fazendoem favor da educação.

É uma honra para esta escolasua presença eminente:também por lhe ser d*tdo o

[nomedo saudoso presidente.

Getulio Vargas.Confiamos no Redentor!O nome de Leonel BrizolaPara seu continuador'.

BOA VISTAAntes de chegar a Boa Vista

do Buricá, o governador Leo-nel Brizola foi recepcionado, naestrada, pelos funcionários danova residência do DAER.

Após, em companhia do vi-gário, padre Francisco» Schlos-ser, chegou a Boa Vista, ondefoi ovacionado pela multidãoque estava presente à festa embeneficio do novo hospital. Foisaudado pelo sr. HenriqueSousa Gomes, que destacou apresença do chefe do governo,como verdadeira homenagemàquele povo simules e traba-lhador, que ajudou a elegê-loem 3 de outubro.

Vários escolares presentea-ram o governador com florese recitaram versos alusivos àdata.

Após, o governador Leonelwrizola agradeceu ao povo bon-

'vistense tão significativa ho-mensgem, dando-lhe conta dooue tem sido o seu trabalho à.frente do Executivo estadual.A seguir, levado pelo povo. di-rlgiu-se o chefe do Executivoaté às obras do hospital, ondefoi lançada a pedra angu'ar.Recorda-se que a pedra fun-damental do hospital, construí-do sob a inspiração e direçãodo padre Schlosser. foi lançadapelo sr. Leonel Brizola, ouan-do em campanha eleitoral, noano passado.

As 15 horas, o governador ecomitiva regressaram à caoi-tal, vlalandp em avião espe-ciai da VARIG.

Produção de cebolasRECITE, 18 (AS/.P-DC* — O Se-

cretário da Agricultura, sr Antiüge-nes Ferreira, inloint^u quc a saírade cebola da região do Süo Fran-cisco está com t»Vla a sua colocaçãoassegurada c deverá o produto atin*gir bons preços.

Dir.se o titular da Secretario daAgricullurá quc lá toi iniciada •colheita da saíra em Cahrobó. mu-niclpios vizinhos, começando a par-tir de meados de maio 0 embarquede cebola para os grandes mercadosdo Sul do pais.

A safra da região do Rio São Fran-cisco des-era oscilar entre 30 a 35 miltoneladas.

___] jf>. .kSli&fJ.MA- -W~A '—'. ÉT^ a k. !___ yi:s_,__^'__^1W'A?tk''Í^'^'-l£^ ¦i-k.ViLiiUjí-í }_:__?_ ív.*_:« .•V-V/i. rV.- ¦•--'¦i. *,

4 -

DIÁRIO CARIOCA __=_: AGROPECUÁRIA 19 DE ABRIL DE 1959 - P-\G, 5

INSETICIDAS SISTÊMICOS NA AGRICULTURA í

Certas propriedadescontrolam sua ação

FRANCISCO A. M. MARICONI

Aldeia de se terem substân-

cias sistêmicas quc, aplica-das nas plantas, nestas circu-lassem, à semelhança do san-cue nos animais, não é novn.Em 1500. Leonardo da Vinciexperimentou matar insetosvia sistêmica, empregando oarsênico: suas experiências,contudo, nãn deram resultado,pois arsênico não penetranas plantas. Schrader foi oprimeiro n descobrir um sistd-mien de valor parn a agricul-tura. o nue se deu em 1940.com a descoberta dn OMPA ;posteriormente, o mesmo au-tor descobriu o Dimefox e oRktoy .

Definição: — Sob o ponto--rtr-vista dí? Kntnmnlogia, ' in-«cticirla sistêmico é o que en-venenà um corpo todo ou te-cldos dns nlnntas ou animais.pnr absorção e translocação noInterior dos tecidos aqunsos.Embora ns inseticidas sistêmi-cos tenham possibilidades decombater o« nndo e ectopara-sitas dos aT-nais. não aborda-remos êste assunto, pois aindaestá nn eamnn das investiga-cões nãn tendn passado para>i nrátien*.

Tom referência ã nçãn sis-têmica nns plantns. essn pro-priedade pode apnrecer em vá-rins degraus, istn é. pode nãoser uma cnndiçãn de "tudo OUnada" . Muitos dos nossos in-seticidas orgânicos comuns sãomuito solúveis nas coras e li-póides das plantns e agem co-mn sistêmiens lncnis. pcrmnne-cendo nbsnrvirins em tais subs-tratos, cnmn frutos e folhas,pnr longo tempo .

Como exemplos, temos oPara.iom. Mnlntiom. Diazinome Gutinm . Nenhum destes com-postos é aprcciàvelmcnte trans-locado a longas distancias,dentro dns plantas, qunndocnmparados aos verdadeirossistêmicos. Contudo, eles sãoprontamente absnrvidos atra-vés dos tecidos da folha e fru-tos e acumulam-se nos subs-tratos lipóides. tais como nosóleos de eitros. azeitona c al-godão. -Estes sistêmicos locaispndem, algumas vezes, ser ab-sorvidos em pequenas quanti-dades. através das raízes dasplantas e ser translocados, em-bora sua solubilidade na águaseia tão baixa que impede efi-ca?, ação sistêmica •

Propriedades : — As proprie-dades que controlam a açãosistêmica parecem ser :

— solubilidade na água su-ficiente para permitir que ocomposto se locomova naseiva da planta ;— capacidade para penetrarno interior da planta, atra-vés dns raízes, folhas e ra-mos;

S — suficiente estabilidade,dentro da planta, de modoque o composto possa exer-cer o grau desejado de açãosistêmica residual .A importância da proprieda-

de número 1 pode ser vista nosseguintes exemplos: a) o Pa-ratiom (não .é sistêmico) é so-lúvel na água, à razão dc 0,24%,isto é. 100 vezes menos solú-vel ; b) o "isomero tiol", doSistox (sistêmico em alto grau)é solúvel, à ràzSo de 0,2%, aopasso que o outro isomero doSistox, o "isomero tiono" (sis-tèmic muito fraco) é solúvel,à razão de 0.02 por cento, istoé. 10 vezes menos solúvel,

A influência da propriedadenúmero 2 depende mais do lo-cal de penetração. Substân-cias iônicas facilmente passampara o interior das plantasatravés dns superfeies dos ra-mos. folhas recobertas de ce-ia e fru ios .

A propriedade número 3 éde importância, não somentea respeito da decomposição pe-la hidrólise aquosa. mas, também, pela ação dos enzimasrias plantns. O tetra-etil-piros-

vmBmmmmBmkmmiLmÊÊmmBMÊÊÊmBwnmmmBWÊÊmmm*

Veterináriosserão

sindicalizadosTNCOMPREENStVELMENTE,

médicos veterinárioseram os únicos profissionaisde nivel superior que aindanão eram sindicalizados, con-trarlándo as disposições daConsolidação das Leis do Tra-balho .

Os seus próprios colegas deatividades, os agrônomos, hámuito tempo já se haviam ins-crito nn Sindicato dos Enge-nheiros e ao CREA .

Por tudo isso. uma série deirregularidades quanto ao exer-cício da, profissão veterináriann país era observada, sem odevido protesto dos técnicosdiplomados. Há, mesmo, o ca-so de pessoas exercendo fun-ções de veterinários sem o re-gistrp nn Ministério da Agri-cultura e' no Serviço de Fls-calização da Medicina, de acór-do com a regulamentação dalei sôbre o assunto.

Agora, muito oportunamen-te, a classe veterinária iniciouum movimento para ser fun-dada a sua Associação Profis-sionnl o, a seguir, o Sindicntodos Médicos Veterinários doRio de .Tnneiro. Já estão ins-critos mais de sessenta profis-sionais, constituindo númerolegal exigido peln Ministériodo Trabalho .

Os professores Antônio Pro-tâsio Pereira e João Brito Jor-gc convocam todos os seus co-legas para aumentar a referi-da inscrição, tornando-a ¦ maisexpressiva, aguardando-os naRua da Assembléia. 51, 2.° an-dar, sala 201, sede provisóriada Associação Profissional dosMédicos Veterinários do Riode Janeiro.

Da mesma forma, para ostécnicos que trabalham no km47, as informações serãn pres-tadas no Instituto de BinlogiaAnimal.

O professor Protásio Perei-ra. pioneiro dn movimento, écatedral ieo Ínterim, da 111."-ca-deira. Cirurgia, da FaculdadeFluminense do Medicina Ve-terinária. e professor assisten-te da 13.1 cadeira da Escola Na-cional de Veterinária. Patolo-gia e Clínicas Cirúrgicas.

fosfato (TEPP é um exemplode inseticida que tem as ou-trás exigêncis para a ação sis-têmica, mas, devido à sua ins-tabilidade, não tem apreciávelatividade sistêmica.

SISTÊMICOS DE U80COMERCIAL

Vejamos quais os principaissistêmicos e alguma coisa aseu respeito.

OMPA: também conhecidopor SCHRADAN, è o primei-ro sistêmico moderno . Bastan-te tóxico para os mamíferos.No Brasil ainda não está svenda; empregado n« Alemã-nha, Inglaterra, Bélgica, Fran-ça e Estados Unidos, contra al-gumas espécies de acaros, bemcomo pulgnes.

DIMEFOX: também deno-minado BFPQ. Míscível naágun e de alta volatilidade.Mais tóxico que o OMPA . Nãoé conhecido no Brasil. Empre-gado na Costa do Ouro (Áfr.i-ca), contra coecídeos transmls-sores de doenças de vírus, emcacaueiro. O tratamento é fel-to por rega da planta, no re-dor do tronco, por uma solu-'ção a 5%. A quantidade delíquido deve ser proporcionalao poso da parte aérea, oqual é determinado pela corre-Inção do tronco com o peso.Para uma planta, cujo contôr-no é de 25 centímetros, em-pregam-se 0 gramas de ingre-dienfe ativo; para uma de 75centímetros, empregam-se 30gramas. Os resultados têm si-do esplêndidos.

SISTOX: também denoml-nado DEMETON. O produtotécnico tem 65% de "isomerotiono" e 35% de "isomero tiol".Os isomeros são de limitadasolubilidade no água e relati-vãmente estáveis na água, masfacilmente hidrolizados porálenlis fortes. Muito tóxico. _.empregado em muitos países,inclusive no Brnsil . Nos Es-lados Unidos é empregado emmorangueiros. pereiras e ma-cieiras. contra acaros e pul-gões; em batatinha, para com-bater pulgnes e cigarrinhas, eem cruciferas (repolho, couveetc), contra pulgões. Em al-godão," é empregado em largaescala : no Brasil, o Sistox es-tá sendo substituído pelo me -ta-Sistox .

META-SISTOX : é uma mis-tura de 2 isomeros. Tem al-gumas vantagens sôbre o sis-tox, sendo a principal a menortoxidez ao homem e outrosmamíferos. Empregado emlarga escala, nn Brasil, Alemã-nha e muitos outros países, pa-ra combater acaros, pulgões,cigarras, cigarrinhas, perceve-jos etc. No Brasil, é utilizadode 0,05 a 0,1% de princípioativo (100 a 200 gramas doproduto a 50%, em litros deágua).

THIMET: — é um liquido debaixa solubilidade na água.Muito tóxico ao homem, e ou-tros mamíferos. Empregadono tratamento de sementes, es-pecialmente as de algodão . NoBrasil, vem sendo utilizado há2 anos. com bons resultados,pam preservação das jovensplantinhas dc algodão, medi-ante o tratamento das se-mentes.

DISISTON: também empre-gado no tratamento de sêmen-tes. em especial, as de algo-dão,. O seu emprego, no Bra-sil, começou em fins do anopassado. O Dislstom e o Thi-met evitam que o algodoeiroseja atacado pelas pragas ini-ciais (pulgões, broca etc.) .

SISTÊMICOS MAISRECENTES

Além dos 6 sistêmicos jámencionados e bem conheci-dos. outras substâncias revelamoue podem ganhar a confian-ça do lavrador. Tais nrodutnssão : 'Pirazoxom, Mipafox. R 6199 e Isolan. os quais ain-da se achnm em exoeriênein .

TRATAMENTO DESEMENTES

Umn dns mais promissorascaracterísticas do uso de sis-têmicos está n0 tratamento desementes, de modo que asas plantinhas fiquem protegi-das contra acaros e insetos.Alguns sistêmicos são empre-gados, principalmente o Thimete o Disistom. Estes apresen-tam-se misturados com carvãoativo, o qual dá às sementesde algodão uma coloração ne-gra ; por êsse motivo, os lavra-dores chamam-nas de "sêmen-tes pretas".

COMBATE SELETIVOO uso dc inseticidas de con-

to tem, algumas vezes, ocasio-nndo seríssimos desequilíbriosbiológicos h0 balanço naturaldas populações de insetos, de-vido à matança ocasionada en-tre os insetos úteis (parasitase predadores) e poupando osinsetos e acaros nocivos.

Alguns sistêmicos, principal-mente o OMPA e Isolan, têmrelativamente pouco efeito sô-bre os insetos úteis. O Sistox,o Meta-Sistox e outros, sãomuito tóxicos, por ação de con-tato, mas essa ação é um pou-co suavizada pela rápida ab-sorçâo do tóxico, pela planta.

Adubação depastagemrORAM publicados re-

cenremente os resul-tados de uma experiência deadubação de capim kikuiu fei*ta na Escola de Piracicaba.Foram ensaiados os seguintestratamentos: adubação mine-ral completa (azôto, fósforo,potássio, cálcio e magnésio),adubação mineral, omitindo*se um elemento de cada vez,adubação orgânica (estéreo decurral) e testemunha (sem adu-bação alguma).

O melhor tratamento (pesodo material fresco cortado)foi o estéreo de curral segui-do pela adubação mineralcompleta; o estéreo de curralgarantiu o dobro da produçãoconseguida só com os adubosminerais; o teor de proteínafoi 50% maior o que indicauma utilização muito eficien-te do nzôto contido no estéreo.

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Era dos inseticidas sistêmicos•+++B0+*+B++.9>++4*++++++++++++++++++++++ í

A rmazenamentode água

ANTES de tentar qualquer sistema de Irrigação, a agri»cultor deve conhecer certos princípios fundamentais, espe-ciaímente quando se trata de irrigar terrenos inclinados.O solo serve como um verdadeiro depósito para a água deirrigação. Por isso, o volume de terra ocupado pelas raízesdeve conter água suficiente para satisfazer a chamada "ca- ¦ •,pacidade de campo"; a capacidade de campo é a água re-tida pelo solo depois de um ou dois dias de irrigação (ou dechuva) sem parecer encharcado.

As raízes das plantas requerem uma ou mais semanaspara esgotar as reservas de umidade do terreno até alcan-çar o ponto de murchamento permanente ou, até alcançarum teor mínimo de água aproveitável..

A quantidade de água que o solo pcwte armazenar variacom a capacidade de campo. Quando as partículas aio po

; quenas, as superfícies das mesmas tém um poder maior; de absorção por unidade de volume do que quando são

!; grandes. Consequentemente os solos finos retêm mais queos grosseiros.

Os solos areno-argüosos, providos de matéria orgânica,por exemplo, armazenam o dobro de água que os arenosos.A capacidade de armazenamento dos terrenos argilosos é,por sua vez, quatro vezes maior que a dos primeiros.

Variedades de feijãoIBRAIM 0. ABRAHÃ0

A cultura do feijão em todo

o Brasil tem sido semprerelegada a plano secundário,não obstante sua importânciana alimentação como fonte deproteínas. As flutuações domercado tornam \ incerto seupreço, que cal a cifras ridi-cuias em anos de boas colhei-tas. Uma situação assim varia-vel impede a maior racionali-

.zação da cultura, e, tanto asadubações como pulverizaçõesc; quaisquer outros tratamen-

.tos se tornam práticas antieco-nômicas. representando, antes,unv.j-iscó a (jue.s,e-,submeteriamos lavradores queTâTádotassem.

.Em conseqüência, indica-se nosetor de adubações a rotaçãode culturas, aproveitando ofeijão o adubo de outras plan-tas, como, por exemplo, o mi-lho. Por outro lado, o únicométoo racionai de combate amoléstias é o emprego de va-riedades resistentes, o que, to-

.davia, tem ainda permanecidoapenas em campo experimen-tal. Devido a essas eircuns-tâncias. a cultura vem sendofeita de forma intercarlar, re-presentando, muitas vezes,apenas um interesse do lavra-dor em conseguir o suficientepara seu próprio consumo.

A par dessa situação, surgegrande disparidade no que serefere às variedades cultiva-das. Por todo o Estado de SãoPaulo há uma grande variaçãode tipos, diferindo principal-mente no que toca às carac-terísticas das sementes. Na es-colha de um ou de outro tipo,tem marcada influência as exi-gências do mercado. Assim éque variedades pretas, pinta-,das ou vermelhas, às vezesbastante produtivas, são dei-xadas de lado pelo pequenointeresse comercial que apre-sentam. Há acentuado reglo-

.nalismo nesse sentido, e, noVale do Paraíba, por exemplo,ainda existe algum interessepor variedades pretas devidoao grande mercado consumidordo Rio de Janeiro.

Entretanto, apesar de muito.variáveis, as variedades seagrupam sob diversas caracte-rísticas em tipos como "Mula-tinho", "Chumbinho", "Roxl-nho", "Rosinha", "Bico de Ou-ro". Manteiga", "Jalo" e ou-tros, reunindo característicasque os tornam mais ou menos

.cotados pelo mercado. As va-riedades "Roxinho", por exem-pio, têm sido preferidas noque concerne às suas qualida-des culinárias, sendo, entretan-to, de baixa \produtividade.Bastante produtivas são as va-riedades de "Mulatinho"/mui-tas das quais, .porém, se toi-nns prejudicadas pela grandedureza da casca, o que dificultaseu 'cozimento. As variedades"Chumbinho" são produtivase com melhores qualidades decozimento. Os feijões "Man-teiga'- e "Jalo" apresentamótimas qualidades culinárias,sendo, contudo, muito susceti-veis a algumas moléstias, prin-cipalmente o mildio. ultima-mente vem-se estabelecendoem regiões da Alta Mogianaa variedade "Bico Roxo", mui-to produtiva e com boas ca-racterísticas da semente, ten-do tido, inclusive, um ágiosôbre as demais, na safra pas-sada. Em outras regiões, po-.rém, pouco se sabe de seucomportamento. Atualmente,também tem conseguido bonspreços o feijão branco.

O problema do feijão, por-tanto, não é apenas o da pro-*dutividade. Aliada a essa qua-lidade existem características,de sementes exigidas pelo mer-cado e, muitas vezes, um bomtipo pode não corresponderquanto às suas qualidades culi-nárias. As variedades que têmsido cultivadas dificilmentemostram essas característicasem conjunto. Muito emboranão existam grandes diferen-ças de exigência, nos grandes

mercados consumidores, condi-ções ideais se conseguiram sò-mente pelo estabelecimento devariedades adaptadas, agro-nômica e comercialmente adiferentes regiões produtoras.

"Bouba"; doença das avesMILTON MARQUES

A qriMfnf cMritgtoa, "bouba" ou difterla das avesprovidas de penas, embaixo das asas,na crista, barbela, nos cantos da bô-ca pequenas manchas róseas que sctornam csbranquccldas e depois ama-rcladas. Inicialmente úmidas, conten-do um liquido claro, sc tornam sa-lientrs e secas. E a fase prolifera-tiva. Há formação dc crostas ao fimdc sete, dias a dez dias e tomamaparência de "veruga", nome tom-bem conhecido da moléstia. Estaforma ainda se localiza , nas patas epálpebras As crostas socas caem edesaparecem as lesões com a restou-ração "completa e restabelecimentodos indivíduos.

Nas formas internas da doença —difteria, os sintomas mais caracte-rlslicos também" surgem com a loca-lização do virus na mucosa farin-gcal c laringeal, dentro da bocarus e distrulção das células de re-Vcvido a lesões produzidas pelo vi-vcsliinemo mucoso, instalam-se ger-mes da flora bacieriana do ambien-te. Há concomitantemente formaçãodc placas membranodifteroides e for-inação de pús, conseqüentes das de-lesas naturais das aves contra in-fecções. Devido a isto a ave ficacom a boca semi-aberta. Pela difi-culdadc de respirar, não ingere ali-mentos e secreta muco em abundân-cia £ também ' atingida a mucosaocular com lacrimejamento ou piorescomplicações que podem provocar atéa cegueira do animal Forma-se, porvezes, uma massa caseosa, dura econstituída por camadas de váriascores, que deve ser removida comcuidado próprios.

O diagnóstico é leito por estes sin-tomas aqui descritos. .

PM uma du prinMiras doe«»f«sbem estudada pelos veterinários.

Em condições naturais, ataca ascriações de galinhas, perus, canários,pombos, perdizes e faisSes. Os pai-mfpedes, patos, marrecos e gansossâo — muito raramente atingidos pe-la infecção.

A "bouba" se apresenta sob dua;formas: a forma cutânea ou externae a forma interna,' úmida ou dlfté-rica, localizada principalmente nn bô-ca, na laringc ou faringe e traquéia.

A moléstia não tem nenhuma rela-çâo com a. difteria do homem queataca a garganta das crianças nio va-cinadas contra o "empe". Apenas onome difteria é igual, porque *e re-laciona com o tipo. de lesão na gar-ganta. A 'primeira vista sio some-lhantes as duas doenças, a das avese a humana. As causas ou origensdas . mesmas, conforme foi verifica-do e comprovado, são diferentes.A "tumba" pertence ao grupo de vi-rus filtráveis e a outra não.

Nas aves, a moléstia pode aer pro-vocada por quatro tipos ou varian-tes de virus e sfio dadas as deno-minações seguintes: virus da boubade galinha de canário, de pombo ede peru. Cada variante tem predíle-çâo pela espécie dc ave para a qualse adaptou, sendo, por isso, mais pa-togônica c mortífera para ela, emrelação às outras espécies. As va-riantes, cm gorai, provocam, uma in-'fecção e doenças benignas, por vê-zes, sem apresentar sintomas. Apesardisto, âstes animais podem ficarcompletamente imuiibuilos, resisten-.tes, contra o virus Ifffeccioso e pa-tógénico da variedade que lhes émais prejudicial. Ê esta propriedadeque se aproveita para o preparo devacinas. Isto sc pode, também pru-vocar de muitos modos em pesquisase trabalhos nos laboratórios, sendopreocupação constantes dos pesquisa-dores estes estudo*.

Todas a* variedades conheci aas dovirus da "bouba" podem ser culti-vados em membrana córeo-altantoidcde embrião da galinha.

O principal rcsupnsável pela dilu-são da doença é o contato diretomas, também desempenham um pa-pel importante o.s, mosquitos, moscase outros veículadores, dos quais scconserva por muito tempo, os virus.Outros meios dc propagação se re-lacionam com os visitantes e pessoasque estejam em ambientes contami-nados, o mesmo pode ocorrer com ospássaros e aves comensais de gali-nheiros.

As aves recuperadas e as vacina-das não se tomam portadoras depoisde curadas ou da regressai) da rea-çAo da vacina.

Em qualquer Idade, podem .as avesser atingidas pela "bouba*. Os sin-tomas iniciais se confundem com osde' outras doenças. Ficam com aspenas arrepindas (sinal de febre). In-

Eu fui vacinado contraa "bomba"

leniamento, a temperatura sobe c porisso, procuram aumentar a superfíciede contato com o ambiente quc émais frio para melhor eliminarem ocalor (penas arrepiadas), o que cons-titui uma das primeiras manifesta-ções exteriores dc defesa. Em todasas doenças febris se dá o mesmo.Aumentando a evaporação e diminui-ção de água no interior da ave, au-menta por sua vez a sede e, conse-quentemente, diminui o apetite. Istose dá enquanto o virus está cir-culando no interior da ave. Poucodepois, aparecem os sinais mais ca-ractcrlsticos, em virtude da locali-zação do virus em determinadas cé-lulas dos tecidos.

Em algumas ocasiões a manifesta-ção é cutânea. Popularmcntc é co-nhecida por "pipoca", "caroço", "be-xiga", etc... Aparece cm regiões des-

Inoculação daslegumínosas

AS leguminosas podem viver sem as bactérias nitro-fixadoras, que foram os nódulos típicos das raízes

dessas plantas, e as bactérias podem também viver durantemulto tempo sem estarem em contato com o hospedeiro. Noentanto, do ponto-de-vista agrícola, os melhores resultadosse obtém quanto a planta se desenvolve com a ajuda dasbactérias. Mediante o concurso da bactéria específica, a le-guminosa pode aproveitar o nitrogênio do ar, com o qual aprodução é melhor, ç.im mesmo tempo, o terreno enriquece-sedo mesmo elementojKão valioso para os cultivos que venhama suceder-se no mesmo solo. Essa é uma das razões impor-tantes para que se Introduza o cultivo das leguminosas narotação das sementeiras, alternando com as gramineas e outrasespécies, que extraem grandes quantidades cle elementos mytritlvos do solo, e deixam uma quantidade relativamente pe-'quena deles nas suas raízes e restôlhos.

AINDA HA VANTAGENS NA CRIAÇÃO CAVALAR

WÊm

Devido oo preço oito áo trwtMpmrte *m interier, o pequeno pr odutor rural, terá nas aKmários de carga a solução do proble-ma. Também na ara çào das suas terras

No laboratório, existem modos dereconhecer a doença e que comis-tem em exames microscópicos, fei-tos em tragmentos de pele lesadaou com o isolamento do virus paraestudos de suas características atra-vés de moculações. O material paraésse fim, enviado ao laboratório, pode ser constituído de uma ave doen-te, dc. preferência, ou por fragmentosda pele lesada em pequeno frasco,contendo glicerina puro, para possi-bilitar o isolamento do virus. Ma-tcrial para exame patológico pode serenviado em frascos contendo formola 5% ou álcool.

O melhor é mais eficiente modo decontrolar a "bouba" em ambientecontaminado, é por meib de vacina-ção. Já existem no comércio, vaci-nas muito eficientes para ésse fim.Tem sido preparadas algumas delasem embrião de galinha com resulta-dos muito satistatórios Os Postos deVigilância Sanitária Animal do M. daAgricultura dispõe destas vacinas,

A vacina contra a "bouba", emborapreparada com virus viv0 não apre-senta maiores riscos, pois, é prepara-da com -amostra selecionada Antesdo seu lançamento no mercado, 4provada quan'o ao poder de genera-lização e quanto à sua antigenicidade(capacidade para vacinar). Nâo devemser vacinados òs pintos com menos deduas semanas.

Existem dois métodos principaispara vacinação contra a "bouba".

São muito simples Um deles é apunção na membrana da asa e o ou-tro método é o intra-folicular,

O método de punção c prático •econômico, mas, pode dar alta per-contagem de reações negativas e mui-tos pintos não ficarem vacinados.Há, ainda, alguns problemas técnicosnão esclarecidos para aumentar aporcentagem de "pegas" Na práticaesta é também a opinião do Sr. Se-verlno, encarregado da Granja Galeãoque utilizou êsse método para a va-cinação de milhares de pintos, obten-do baixa percentagem de "pegas".

Estuda-se o aperfeiçoamento da va-cina para melhoria das "pegas".

O método intrafolicular é simples:arranca-sc 3 a 4 penugens da faceexterna da sóbre-coxa do pinto, comcuidado para não romper a pele, •friciona-se os folfeulos abertos comum pincel ou escova de cerdas ma-cias, molhada na vacina, antes detratar cada animal.

Vc-rilicar as "pegas" no fim deuma semana Anotar as reações. Re-vacinar, quando necessário, que nãotiveram nenhuma reação, se a per-contagem lôr maior de 1096. As boasvacinas não precisam de revacina-ção. A boa "pega", é caracterizadapor uma inflamação dos folfeulos pUlosos e formação de uma crosta.Oual a idado para a vacinação maisaconselhável?

Levando-se a conta o manejo dasgalinhas, o perigo da contaminaçãoprecoce ou tardia e outros fatores, noBrasil,, se aconselha, em geral, a va-cinação dos pintos com idades entre3 a 4 semanas Nos EE.UU. da Amé-rica do Norte a vacinação dos pintosé feita nos primeiros dias de nasci-mento.

O Prof. J. Moojen, competente c es-tudioso, em nosso meio, vacinou ospintos da sua criação com 1 dia, combons-, resultados. £ uma exceção.Uma boa rotina de trabalho seria:os pintos recém-nascidos seriamclassificados por uma seleção e va-cinados contra a doença de NewCastle.

Aos 21 dias. seria feita a vacina-ção contra a "bouba", continuando ospintos a receber calor mais sete dias.Nunca fazer a mudança dos pintos,dos pinteiros para a nova cama alta,juntamente com a vacinação.

A vacinação contra a ¦bouba" cau-sa um estado depressivo nos pintos.

Nunca vacinar animais doentes oumal alimentados.'

Após 3 a 4 semanas da vacinação,os animais estão imunizados.

VACINAÇÃO DE PliKtSA vacinação comum corn viras vi-

vo, serve com sucesso para a vaci-nação de perus, havendo a necessi-dade de DUAS VACINAÇÕES, a pri-meira na 4» ou 5; semana e a 2; no5; mès dc idade.

Uma só vacinação nào provocauma imunidade sólida, havendo ne-cessidade de sua repetição, coisa depoucos gastos e grandes resultados.

Tal fato já foi constatado váriasvezes na Seção de Ornitopatologia doInstituto de Biologia Animal (I.B.A.no km. 47).

CUIDADOS GERAISNão usar vacinas velhas, fora do

prazo de validade, ou conservadas natemperatura ambiente.

Nunca vacinar animais doentes oumal alimentados.

.******-'#'-''*--'**-''i*#S.^^ Cão vadíó tem dono ¦--^¦••-^¦^^¦¦¦4-l-Ss**-'».''**-»^^*'^

À MEDIDA que oe anticvao passando prolife-

ram como cogumelos o nú-mero de cáes vadios nossa"mui heróica e leal cidade deSão Sebastião d0 Rio de J&-neiro" aumentando conse-quentemente os casos patoió-gicos ocasionados direta ouindiretamente por esta cias-se de animais, „razendo assimaos humanos que por aquivivem mais uma "dor de ca-beca" a aer adicionada ãs de-zenas que existem na suaagenda diária. :£7':i-'--i

Os' anúncios*-nos jornaisdiários, convidando "popula-res que tiveram contato oomum c&o suspeito na rua tal"a comparecerem ao InstitutoPasteur a fin» de iniciaremum tratamento anti-ráblco,quase que já constitui ro-tina.

Casos de Infestações ocasio-nadas por helmlntos, (ver-mes), são diagnosticados àscentenas, diariamente e en-tre estes uma percentagemrazoável diz respeito à ver-minosès transmitidas por•»ães e gjtos em seu contatoHárlo com adultos e crlan-ças principalmente.

Cães. lambendo o escarrode uma pessoa doente (tuber-culose), pode contrair a do-ença e transmiti-la a0 ho-mem e com maiores proba-ailldades à criança, quasesempre a vítima indefesa epreferida, de todas as enfer-mldadcs transmitidas porcães t gatos.

Segundo estatísticas apre-sentadas no I Symposium deRaiva do Rio de Janeiro, exis-tem na nossa metrópole ..300.0*0 cães vadios. Na recen-te campanha de Vacinação

JMJHE5«a

anti-rábica acreditamos - quepelo menos 1/3 desse númerode animais (100.000) deixoude ser vacinado, entretanto,continuam soltos pelas ruas,podendo de um momento pa-ra outro contrair a doençae iiimentar mais ainda as fl-Ias no Instituto da antiga ruadas MARRECAS.

Apesar da boa vontade doDepartamento de Veterináriada PDP, o problema tornar-se-á cada vez mais complica-do se medidas severas o ri-gorosas não forem tomadasdesde já.

Segundo noticias de jor-nais, a apreensão de animaisvadios deveria ser feita, depreferência, pela madrugada,a fim de nãu haver incom-preensões por parte de po-pularps não esclarecidos. Is-so, ao nosso ver é um verda-deiro absurdo. Já foi o tem-Po jm que uma campanha

ALKRTO FARIASprofilátlca serviu como pre-teKto para uma revolução.

, Não vemos por que a apre-ensão de animais deva serfeita pela madrugada, quan-do cão vadio não é somanteaquele que não tem dono,mas sim. todos os que passama maior parte do dia peram-bulando pelas ruas. Não acre-ditamos que exista no Rio deJansiro, cães sem dono. Terdono êi-es tèm, entretanto,por não poder mantê-los osseus donos deixam que osanimais solto.-, na rua, tra-tem de sua vida, limitando-sea 'hes concederem a dormi-da. Dessa maneira, a aprecn-sã0 feita pela madrugada,atingiria „omente algum cãoboêmio retardatário, ficandoa maior parto deles, livre dacarroclnha.

Todo mundo sabe, que ocão é am animal carnívoropor excelência. Isto quer di-zer que, animal pertencentea essa espécie, necessita deCarne c de ossos na sua die-tetlca. Carne para sua **11-mentação e osso para o ani-mal retirar os sais minerais,(cálcio e fósforo, principal-mente), para livrá-lo do ra-quitismo e manter em for-ma os seus dentes. Já foi aépoca em quc '/tra-lata qual-quer conseguia o seu pedaçocle carne, ou víscera e podiadar-se ao luxo de roer ran-qullamente um pedaço dc ôs-so, atirado por um bom açou-gueiro para alegrá-lo ou porum mau ¦içoiiguetro para en-

xotá-lo. «isso hoje é objetocaro, todinho porá a indús-tria, onde é transformado emfarinha, (fábrica de rações),botões, pentes, e outros ar-tefatos. Quantos cães velhos,relembram com saudades cbons tempos em que a sapu-caia era ali na Avenida Bra-sU!... Quantas batalhasmemoráveis travadas contraos urubus, na disputa de al-gum cavalo, porco, ou mes-mo bovino quc ali era joga-do pelos caminhões do Insti-tuto de Biologia Animal,Nem sempre os cães levavama melhor, mas pelo menoshavia £ chance de uma dispu-ta honesta e leal. Hoje, osanimais são sumariamentecremados após os testes exe-cutados naquele Instituto, e

os vtra-latas sofrem as con-seqüências do progresso. Nemmesmo um prato de an8u defubá pode ser hoje posto àsua disposição, com o fubápeta, hora da morte. Em su-ma só os cães de luxo, po-dem dispor hoje de um pe-daço de carne ou de um ossorestaurador. Desse modo éjuase impassível o cão vira-lata ser hoje alimentado, mes-mo modestamene pelo seudono. criando dessa maneirao problema do cão vadio.

A apreensão, portanto, de-ve ser feita a qualquer mo-mento do dia, sendo a. mes-ma precedida de uma cam-panha de esclarecimentos aopovo, acerca ío perigo querepresenta para a ooletlvida-de, os cães vadios.

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Somente a vacinação anti-rábica e o extermínio do cãovadio acabará com a raiva canina

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DIÁRIO CARIOCA REVISTA DOS ESPETÁCULOS 19 DE ABRIL DE 1959 PAGINA 6

COMÉDIAS COM OSCARITO E ZÉ TRINDADE'CUPIM'

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iVO ODEON — Comédia da Atlântida dirigida por Carlos Manga com Oscarito (foto acima)vivendo o drama de um homem que se sentia traído pela esposa. Grande sucesso teatral. No

elenco, Sônia Mamed, Mar gol Louro e Renato Restier"UM HOMEM TEM 3 METROS DE ALTURA"

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JS? MESBLA E ALVORADA — (A Man is Ten Fe et Tall) — Reapresentação ão Cinema ds Arte.i«*l Drama de um desertor do Exército que se considerava culpado pela morte acidental do ir-£;!; mão. John Cassavetes e Sidney Poitier (foto acima) sãò os protagonistas. Direção de Martin"jí Ritt, produção dc David Susskind. Distribuição da Metro

I 'UM CORPO QUE CAI'

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víao /.í/is e Plaza o novocircuito: 'Acorrentados'

"ACORRENTADOS", uma produção Stanley Kramer comA Tony Curtis e Sidney Poitier (circuitos do São Luize Plaza); "CUPIM", comédia da Atlântida com Oscarito, Sã*nlu Mamed e Margot Louro (circuito do Odeon); "ESPÍRITODE PORCO", produção Lívio Bruni com Zé Trindade e Renata Fronzi (circuitos do Azteca e Art-Paláclo); e, "A MORTEEM PEQUENAS DOSES" e a "GRANDE CORRIDA" (excluslvãmente no cinema Colonial, programa duplo), são os lançamentos rie amanhã nos cinemas desta capital.

O cinema • Flórida está exibindo desde a última sext:*loira o filme de Alfred Hitchcock "UM CORPO QUE CAI"com James Stewart e Kim Novak, o Cinema de Arto va;reapresentar, no Mesbla e Alvorada; "UM HOMEM TEM 3 Mfc.TROS DE ALTURA", com Sidney Poitier, a Warner Bros vaireapresentar exclusivamente no cinema Império; "O FALCÃODOS MARES", c6m Grcgòry Peck e Virgínia Mayo e, finalmente, os cinemas Metro vão apresentar, na próxima quinta-feira, o policial "A BELA DO BAS-FOND", com Robert Taylor,Cyd Charisse e Lee J. Cobb nos principais papéis.

"Acorrentados"

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THE DEPIANT ONES —(Stanley Kramer-United Ar-tists) — Dois presidiários uni-dos por íorte cwrente, conse-guem evadir-se de um cami-nhão que os transportava devolta à prisão. Apesar de uniadio racial que os separava(um branco e o outro negro)séo obrigados a se manteremjuntos até serem novamenterecapturados. Nos principaispapéis, Tony Curtis e SidneyPoitier. Detalhes técnicos: pe-licula premiada cpm dois "Os-enrs" pela Academia de ArtesCinematográficas; melhor ar-gumento (Nathan E. Douglase Harold Jacob Smith) e, me-lhor fotografia (Sam Lcavitt).Coordenação de Fredcric Knii-dtson c, direção dc StanleyKramer (que é tumbém o pro-dutor). No elenco, TheodoreBikel, Charles McGraw e LOnChaney. ApresenaçSo nos ci-nemas dos circuitos São Luize Plaza."Um corpo*que cai"

VEHTIGO — (Alfred Hitch-cock-Paramount). James Ste-wart e Kim Novak vivendouma história de amor estra-nha como só Hitchcock pode-ria produzir e dirigir. Em al-gum lugar, de algum modo, élea vira morrer. Agora, ela apa-recia novamente em sua vida.Detalhes técnicos: película emVistavlsão e tecnicolor. Basea-da numa novela de Pierre Boi-leoll e Thomas Narcejac, - osautores de "As Diabólicas", ro-tografia de Robert Burles, edireção de Alfred Hitchcock(também o produtor). No elerj-co, Bárbara Bel ,3edde«, TomHelmore e Henry Jones. Apre-sentação exclusivamente n„ ci-mmt Flórida, de Copacabana."Cupim"

(Atlântida) — Versão cine-matográílca de um grande su-oesso teatral. O6carito vivendoo drama (cômico) de um ma-rido "traído" pela esposa. Pi- jnalmente, a traição era umacriança que sua "cara metade"queria adotar. Detalhes técni-ces: fotografia de Ozcn Ser-ment, argumento de Mário La-go e José Wanderléy, cenari-staçáo de Cajado Pilho e, dire-ção de Carlos Manga. No elen-co, Margot Louro, Renato Res*ler, Augusto César e CésarViola. Apresentação nos cine-mas do circuito Odeon.

"Espírito de porco"- (Lívio Brunl-Nova América

Cinematográfica) — O popu-Jlar cômico Zé Trindade pas-sando apertos infernais nasmãos de sua esposa, (RenataFronzi), a mulher mais ciu-menta do mundo. Muita ale-2tía, bcâ-s piada-?, ** TiAsserosmusicais a cargo de feUoate Car-doso. Trio Irakitan, Anísio

Silva, e Lueli Figueró. Deta-lhes técnicos: uma realizaçãode Herbert Rlchers, com fo-tografia de Amleto Daissé e,direção de Vicloi; Lima, tam-bém o autor da história. Noelenco, Consuelo Leundro, Car-los Tovar, Aida Campos e, Ar-lindo Costu. Apresentação noscinemas dos circuitos Aztecr.e Art °aláclo."Um homem tem 3

metros de altura""A Man is Tot. Feet Tall"

— (David Susskind — MGM)•— Reapresentação, pelo CI-NEMA DE ARTE, de um ül-me que alcançou grande suces-so. O drama de um desertor doexército que sofria tremendocomplexo de culpa pela morteacidental do irmão. Detalhestécnicos; fotografia de JosephBrun, musica de Leonard Ro-sennian e, direção de MartinRitt. Apresentação nos cine-mas Mesbla ,- Alvorada."A

grande corrida"Hol Rod Rumble — (Nor-

mau T He.-nian-Allied Ar-tists) — Vi.la e emoções doshomens que se dedicam ao au-tomobilismo. Richard Hartu-nian e Leigh Snowden formamo par amoroso. Detalhes téc-nicos': História original dc Do-llnsky Meyer dirigida por LesMartinson. No elenco, BrettHalsey e John Brinkley. Apre-sentação exclusivamente no ci-nema Colonial. No programa,n policial 'A Morte em Peque-nas Doses"."Falcão

dos mares""Captain Horatio' Hornblo-

wer — iWarncr Bros.) — Rea-presentacão de famoso filmobaseada nB novela de C. S.Forrester, com Gregory Pecke Virgínia Mayo noa princi-pais papéis. Detalhes técnicos:película em tecnicolor. Roteirode Ivan Gulf e Ben Roberts,direção de Raoul Walsh. Apre-sentação exclusivamente nocinema Império."Abwar^-foiui"

"Party Girl" — (Euterpe-MGM) — Robert Taylor e CidCharisse vivendo um amor degrande ternura, no famosaépoc» do "gangsterjsmo" emChicago. POiIeial violento, comtodos os seus detalhes senso-clonais, luxuriantes e sinistros.Detalhe técnicos: película emcinemascópio e tecnicolor. Ar-gumento cinematográfico dcGeorge Wolls, baseado numconto de Leo Katcher. Foto-grafia de Robert Bronner. di-reç&o de Nicholus Ray. Noelenco, c extraordinário Lee J.Cobb, John Ir danei, KentSmith, Claire Kelly e, CoreyAllen. Apresentação nos cine-mas Metro a partir da próxi-ma quinta-feira.

'ESPIRITO DE PORCO'

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AZTECA, ART PALACIO e PATHÊ — Zé Trindade (foto aci-'ma) vivendo uma vida apertada perseguido que é por suaciumenta esposa (Renata Fronzi) a quem chama de "espirito

de porco". Boas piadas e muita música. Uma produção deLívio Bruni realizada por Herbert Richers. No elenco, Consué- ¦

Io Leandro e Carlos Tovar. Distribuição da NovaAmérica Cinematográfica

NO FLÓRIDA — (Verligo) — James Stewart e Kim Novak (foto acima) vivendo uma es-trauha história de amor num filme de "suspense

que atinge à.s raias do sobrenatural comosó Alfred Hitcficóck poderia produzir Em Vis taVision e tecnicolor. Baseado numa novela dePierre Boilcau e Thonias Narcejac, os autores de " As Diabólicas ". Distribuição Paramount

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TRAVESSA DO OUVIDOR N.° 34

DepoimentoO meu nome é Heloísa da Rosa, com "H".E, por extenso, Heloísa Helena Coelho daRosa.Tenho os meus vinte e um anos.Eis as minhas medidas: 1$7 de altura, 90de busto, 60 de cintura e outros noventade quadris.Solteiríssima.Comecei a trabalhar em J955, quando via-jèi para Buenos Aires com a Cia. ValterPinto.Mas, a minha maior emoção foi ter excur-sionado por'todo o Brasil, com o BalletNina Verchinina.Já tive algumas decepções e não querorelembrá-las.Eis aí uma pergunta difícil de responder:se eu fôsse crítico, qual a qualidade querealçaria em mim mesma. Poderia pare-' cer cabotinismo. Enfim baseando-me emalgumas professoras de "ballet",

posso di-zer que é a expressão.

.0 meu prato predileto é "strogonoff".A pessoa mais chata que eu conheço aten-de pelo nome de Heloisa Helena Coelho daRosa. Conhece ?O.s meus perfumes são: Ma Griffe, Jolie-Madame e Arpége. Depende da hora. 'Falo castelhano —' e português natural-tiiente — e arranho, o inglês. •O que eu mais gosto de fazer no palco édançar é representar. Atualmente, estou

.estudando arte dramática.E fora dele, gosto de paz, sossego e tran-

¦ quilidade.três coisas boas: "ballet", cinema e dor-mir.E três más: ensaio, esperar condução e' mexericos.O meu grande sonho como artista è subircom o meu próprio valor.E pesadelo, é ser obrigada algum diu aabandonar a ri baila.Durmo de "baby-doll", ora pois.Se eu tivesse que organizar um elenco,convocaria os seguintes artistas: Zeloni,Grande Otelo, Silva Filho, Pedro Dias,José Vasconcelos, Norma Benguel, VeraRegina, Salúquia Rentini, Marina Mareeie Blanche Mw como coreógrafa. Chega ?Canto desafinado eu só conheço os de ba-nheiro e, assim mesmo, são raros, por mo-tivos óbvios.Se eu fôsse prefeito do Dislriia Federalmandaria limpar c calçar a outrora "Cida-de Maravilhosa".A ultima coisa que eu faço quando voudormir é beijar a minha mãe.Quando há tempo, leio IV. SommersetMaiigham.

Gosto de futebol. E quem, no Brasil, nãoé Flamengo, não sabe o que está per-dendo.Acha que o cinema brasileiro pode melho.rar muito mais. ê só arranjarem bons ar-gumentos e bons diretores.Uma vedeta é uma artista como outraqualquer, que entra em cena para distraiio público. Mas c precisa ter muita classepara ostentar o titulo, qualidade, infelizmente, que poucas têm.A palavra mais bonita da língua por tu gue-sa é SAUDADE.E a mais feia é TRAIÇÃO. Veja como atésoa mal: TRA1ÇAAAO !Nos meus dias de folga, durmo bastanteà tarde e vou ao cinema ou qualquer ou-tra diversão, à noile,A pessoa que, realmente, se acha muitoengraçada é o Tiririca.Não. Não tenho "slogan". Bem que MisterEco poderia lançar um concurso sob a te-ma: "Quem

quer dar um "slogan" à He-laisa"?E, para terminar, eu deveria apontar oculpado pelas emoções maiores do meucoração. Se serve, ai vão as iniciais: —,Ví. pS\, '<í ?

Roteiro da NoiteARPKGE — R. Gustavo Sampaio,

MO — Danças — Música de ValdirCalmon e stu Conjunto — TrioÂmbar — Cantam: Fernando Barreto, Mana Helena e Carla Baro-da.

AU BON GOURMET - Av. Copa-cabana, 202 — Tel. 37-5359 - Re.i-taurante e "baile" —• Músico dcCíirlinhos e Alan & Hugo — Can-tam: Maria Lopes, Geni Vânzio eMuriltnho de Almeida — Atração:Elizete Cardoso — Consumação, 500.

BACARA — Rua Duvivier, 37-H -Bar — Piano de Chuca-Chuca eacordeão dc Gioi. — Canta: JeanPierre — Atração; Marisa — Semcouvert c sem consumação.

CANGACEIRO - Rua FernandoMendes, 25 — Bar — Canta: Mi-riam Roy — Piano de Ribamar —Atração: Ted Moreno — Consuma-çâo, 150. Aos sábados, 200.

CLUBE 36 — Rua Carvalho deMendonça. 36 — Tel. 37-4790 -Danças — Musica de Josué Dona toc seu Quarteto.

COPACABANA PALÁCE — Goi-den Room — Tel. 57-181! — Nat"King* Cole.

DOMINO — Rua Carvalho dcMendonça, 13-E — Danças — Md-sica de Pernambuco e seu Conjun-

to — Consumação, 200.

DRINK — Av. Princesa Isabel,18 — Tel.: 57-7068 Música dc Djal-ma Ferreira e seus Milionários doRilmo — Cantam. Miltinho, Clau-

dele Soares e l.ila de Oliveira M1CHEL — Rua Fernando MenConsumação, 6W. Aos sábados, des — Bar *-**-* Piano Harry — Atra-700. çào: Caiulo de Paula.

FRED'S — Av. Atlântica, esq.Princesa Isabel - Tel. 57-9789 -Música de Guimarães c Bahia Can-tam: Zezinho e Célia Ruis. Atra-ções: Teddv Randazzu e Silvinha-Teles. . ':,,

HAVAt - Av. Atlântica, 974-B -Danças — Músicas em "hi-fi", comCacilda Avelar no comando — Ouilutes do mestre /ovino — Sem"couvert"' e sem consumação.

lll-Ft - Av. Princesa Isabel, 03Tel 57-18711 (."utcl Plaza) -

Música cm "hi-ti", com Nina Rc*bèrt no comando, Ba, c restau-rante — Danças — Consumação, somente aos sábados, 200.

J1RAU — R. Rodollo Dantas, 91Tel. 57-5738 — .Música em "hi

fi* — Dnnças — ConsumaçSo, 150.Aos sábados 200.

LA BOHEME - Av. N. S. Copa-cabana, 14 — Tel. 37-5016 — Dan-ças — Música de Salazar.

L1TTLE CLUB - Rua Duvivier.37 Tel. 57-6984 - Danças — Mú-sica de Magé e seu Trio. Atra-ção: Dolores Duran — Consuma-ção, 200.

MA GRIFFE - Rua Duviviei.37-F — Tel. 57-7611 — Danças -Canta: Flor dc Maria. Atração:U Gon/aga c sua Gente.

MAXIMS — Av. Atlântica, 185UTel. 37-9644 — Danças — Piano

de Ari Mesquita.

'ACORRENTADOS'

NIGHT AND DAY - Pç. Mãhalma Gandhi - Tel. 42-7119 - fe-

cliado hoje — Amanhã: "Bela Epo-ca 1900 e 58" - "Couverl". 400Consumação, 400 — Aos sábado*..500 c 500.

O. K. - Av. Atlântica. 1424 (Lido) — Tel. 37-6319 — Jantarcs dancantes.

PIGALLb - Av. Atlântica. 4 20tTel. 47-2438 - Danças - "Show

"Bouquet des Fenimes" — "S»i ijvleasc" com Brigittc Blair — "Cou-vert", 200.

PLAZA - Av. Prado Júnior, 25STel. 57-1870 - Música dc Boo

ker Pittman e Zé Maria — Cun-tam: Geni Martins, e Vicirinha

Consumação; somente aos tabudos, 400.

SACHA S — R. Antônio Viena, cTei. 37-6208 - Danças - Musica

de Cipós e Sacha — Cantam. Mir-/o Barroso e Paulo Marques —"Couvert", 150. Consumação, 2*0

SCOíCií — Ruá reinando nSçn-des, 28-D — Bar Atração: .ieorge Grccn.

STUDIUM — Av. Atlântica, I «00(Hotel Excelsior) - Tel. 57-1950 -Jan tares dançantes — Música dcCopinha e seu Conjunto.

TEXAS-BAR - Av. Allamica974-A (Leme) - Danças - .Música dc Dionisio — Cantam: Lolila.Ríos e Tânia Maria — Consumação.250. Aos sábados, 350.

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SAO LUÍS E PLAZA — (Thc Defiant Ones) — O drama de dois homens (Toim Curtis e Sid-ney Poitier, que aparecem na foto acima), que depois de conseguirem fugir dõ presídio, sãoobrigados a se manterem juntos peto fato de estarem ligados por forte corrente, apesar doódio racial que os separa. Uma produção de Sfanley Kramer premiada com dois "Oscars":

argumento e fotografia. Distribuição da United Artists

J - 1 . ' .»,-.*,. ,-íj'íJ-. i.J. _í.ir. -* j» ,i#. Wl**!"* >¦*¦-• * I

DIÁRIO CARIOCA REVISTA DOS ESPETÁCULOS 19 DE ABRIL DE 1959 - PAG. 7

DISCOS SAO CÁDÀ VÊZ MAIS PARA DANÇARPrensagem apressada

pode ser prejudicial

BOA ACEITAÇÃO

ALBERTO REGO|U|A1S do que nunca os discos eslão se destinando aos'" dançarinos e Isso já afirmei em recente crônica pu-

bllcada no DIÁRIO CARIOCA. Os fatos tem demonstrado queo cronista tinha sobejas razões para prever que tal ocorrên-cia no mercado de discos iria crescer cm ritmo alucinante.Nào há um só suplemento, de qualquer fábrica, que não des-tine o maior número de gravações aos chamados pequenos con-juntos e grandes orquestras de danças. Se isso é um bem, nostrazendo, por exemplo, Quincas c os Copacabana, por outrolado tem o inconveniente de lermos muitas vezes grandes no-,mes de maestros em discos que, pela prensagem e gravaçãoapressada e mal cuidada, são verdadeiros rVsastros.

Cabe as fábricas, antes que seja larde e que o público sesature desta espécie de gravação, desprezando os bons lança-mentos que porventura elevam ser prensados, selecionar comcuidado os bons conjuntos, exigir dos maestros uma apresen-tação de números especiais de categoria, bem ensaiadas, quese prestem realmente ao lim a que foram destinados.'Em casocontrário, veremos lojas especializadas com prateleiras cheias,compositores, maestros e músicos descrentes com o seu tra-balho, em face da pequena remuneração que lhe serão reser-vadas. O miero-sulco já atingiu nc Brasil a maturidade e opúblico já não se preocupa tanlo com os discos e os conjuntosestrangeiros somente,, prestigiando os nossos. Agora é precisoforça de vontade e inteligência para que os discófilos não vol-tem novamente a procurar as prensagens que só tragam nacapa"os "bigs" nomes europeus è norle-amcrjeanos.

QUINCAS E ZEZINHOEm recente suplemento a fama dos dois por- motivos

Odeon lançou dois discos de que somente* levando em con-

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_____Êste elepê, Polydor, com Gerson Flinkus e seu Conjunto Or-

questral, figura entre os melhores lançamentos nacionaisdo ano em curso

O VERSÁTIL

conjuntos de danças. 0 pri-meiro (e u melhor) denomina-se "Das 11 às 4" onde Quin-cas e os Copacabana demons-tram sobejamente que são do-nos dc um dos melhores* rít-mos do Rio e mesmo do Bra-sil, sabido quc c reunir a nos-sa Capital o.s verdadeiros asesinstrumentais No segundo,Zezinho e seu Conjunto noschegam através dc "Mesa AcPista n° 2". gravado paraaproveitar certamente o su-cesso sempre crescente destogênero de longa duração."Das 11 ás 4" reúne no ladoA as seguintes músicas*. "0apito r.o samba". "Rico V.icil-lon". "Trndorlv" "Vai astor","Torero" e "Pigalle" No ladoB. temos "Jamhràndo" "RIrcloj". "Harlem rviclurno","Natureza bela". "Andalucia"e "La vie en rose". Conformese pode observar vários nt.mos foram aproveitados todoscom um bom-gôsto que carac-teriza o dirigente musical, eo que é mai.s importante dan-do um todo harmônico, homo-geneo como é necessário emgravações dn gênero Os apre-ciadores da dança têm nosdois lados do micro-sulco. amesma sucessão: samba, cha-cha-cha. blue. novamente emritmo brasileiro seguido dcum latino-anWricapo e outrofrancês. Impossível se desta-ear cuialouer peça do conjun-to, já nue êsse se forma semqualquer base Me "estrelismo".mesmo do dirigente, comoacontece com facilidade Uniapena que nãr tenha êsse lon-ga-duracão uma maior propa-gacão musical, pois mereceum lugar destacado, muitasvezes ocupado por gravaçãode muito menor valor ar-tístico.

Tantos aplausos iá nâo me-rece "Mesa de Pista n. 2".Ma.s, ao cronista parece qucfaltou algo oue pudesse dar agravação o ideal A crítica tal-vez possa ser dirigida h sele-ção das músicas. »;mhora e»tre elas possa se destacarbons números como "Bines inthe night" "Não tive tempo"e "temptation". Outro fatorimportante pivndc-se a umaprensagem com nequenos de-feitos. Ao conjunto falta tam-hém uma maior harmonia, umentrosamento que leva a su-por que o tempo * de ensaioíoi muilo reduzidoO VERSÁTIL EARL GRANT

Formado pch« Universidadeda Carolina do Sul Earl Grani,nue inicialmente pretendia sededicar ao ensino musical,acabou se tornando um músi-co de grande renome na Cos-ta do Pacífico e depois em to-do os Estados Unidos, chamamdo a atenção do público e rioscríticos nela sua versatilidadetocando piano, órgão e can-tanrlo Seu sucesso foi imedia-tn e hoje êle se apresenta emvários programas da televisãoe em buates de renome Nagravação Decca. que leva otítulo "O versátil Earl Grant"os números de melhor agra*dn são "Sen d for me","Otr-»>y' c famoso "Old ManRiver" de Jerome Kern e Os-car Hammerstein II, numa in-tornretacão própria de gran-de efeitn 'é nem por jsso menos autêntica Em todas elasGrar-t dá mostra de uma vozde grande efeito, com acom-panhamenlo que realçam ain-da mais a longa duração. En-tre as músicas instrumentais,as melhor ;s são "Midnighlearl" (composta pelo exe-entanto) e a iá célebre e ha-tida "Malaguenha" de Lecua-na Um nonto quc chama logoa atenção do ouvinte é seme-lhar-ça de voz de Burl Grantcom os grandes cantores ne-gros norU-.americanos, entreos quais se sobressai LottisArmstrorig e Nat "King" Cole.Prensagem perfeita e umacana onde aparece o "versa-tii" ripinMam a gravaçãoINTERVALO ENTRE

COQUETÉISCreio oue "Intervalo entre

coquetéis" seja o primeiro mi-crn-siiico do Charlie McKenzieltinçado nn mercado brasileiro.No entanto, êle e seu "TwinPian"',' são sobejamente co-nhecidos nos Estados Unidose na Europa. Podemos dizercom segurança quo ai está umartista de classe superior anm Liberacr e Carmem Cava-laro. embora não possua a

ta o mistério do gosto popu-lar se pode explicar. Todosos números são deliciosamen-te interpretados o condizeivtes com o titulo que recebeuda Polydor. quo o colocou nomercado Com um domínioperfeito do instrumento, Mc-Kenzie. dono de um fraseadopianístico invulgar para o gê-nero popular, dá às composi-ções de Cole Porter (So lnlove, Ive .got you tinder myskin), Jerome Kern (A fin-e ro-mance), Gershwin (The manI love, Sophisticated lady),Schrorier (Flirling with you ein my fantasy) Hess (Vous quepassez san1*- me voir) Boulan-ger (My prayer) .1 o h st o n(Cocktails for two) uma roupa-gem que nos transmito fanta-sia e romance. Todos aquelesnue gostam de piano e dcgrandes intérpretes pianísli-cos precisam conhecer o "TwinPiano", através de longa du-ração da Polydor "Intervaloentre coquetéis" pois estarãodiante de uma das melhoresprensagens no gênero.LUCAS — SEU PIANO E SUA

MÚSICALucas é um nome bastante

conhecido para os sintoniza-dores das Emissoras Associa-rias de Rádio e TV. desta ca-pilai, porém, desconhecido pa-ra os discófilos Temos a cer-teza rie que cm pouco tempoLucas será um dos grandesnomes du disco, formando en-tre os astros de primeira gran-deza que disputam a preferên-cia do.s fãs Essa nossa afir-inativa será facilmente com-nrovaria por toãos aqueles queouviram o elepê rie apresen-tação rio pianista que. atravésrie seus dedos mágicos e detécnica apreciável, emprestaà música dançante em seusvariados «•itrüris; a uersonali-dada inconfundível dè sua in-lernretação

Um novo colorido, cheio denuances às vezes imprevistas,enfeita a.s melodias que fluem,límpidas e cristalinas como aágua nascente, das privilegia-das c ágeis mãos desse autên-tico "virluose" da música po-pular e se espalham pelo te-ciado, qual sonora cascata,

WÊÊÊÊÊÊmmL ÜH m mÊ HmÊmÊÈmí. §) BPÉP^NiÉ!Tfiafl II Ili^vMIlWÊ&Ê?Êm\ mY H BP^w^ÍB mMj^yJg•& *¦*¦ - »""ür"

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WmÊ* "¦*•<* ¦ Z """í**"* "jj* ,*> .„* *

Eurt Grant foi lançado em nosso pais êsteconi muitos admiradores

uno e ju conta

ora deslizando, balbuciante,entre a caprichosa sinuoslda-de de um declive cheio demusgo, ora se precipitando doalto. com a força indomável eapoteótica rias grandes quedasdágua.

Cada acorde, cada arabesco,cada escala, caria transmuta-ção de ritmo adquire inespe-rada beleza na interpretaçãode Lucas. Seu piano é um ir-resistível convite à dança.Transmite à sensibilidade dosque o ouvem o desejo de dei-xar-se embalar pela música^num sonho cheio de ternura.'

A multiforme riqueza inter-pretativa desse pianista queora a Polydor apresenta aopúblico tem o grande méritode fugir a monotonia que,muitas vezes, desvaloriza osmicrossulcos Cada faixa dês-se elenê "Lucns Seu Piano esua Música!.. " é motivo denovos deleites. Em cada uniadelas o ouvinte encontra no-vos atrativos rítmicos qtte otransportam às regiões onrienasceram as melodias que in-tesram essa gravação, fazon-do-o sentir o estado de espiri-to dos compositores que ascriaram.

Se os discófilos ouviremêste elnnê concordarão conosc,tornando-se admiradores deLucas, aue é, além de magní-fico intérprete, urn artista,pois só aos artistas é permiti-do transmitir aos que ouvemfóda a beleza e toda a vibra-

ção das composições queterpietain.

CHIQUINHO

in-

f: \,^mm******Ammmm^awm^':'~'''7' ***^H amr**&Í3m9 *<^B!*!lK**s£ÍS^-^'' ¦'"'''' ¦ '-^aH|

Dentro de alguns dias a Po-lydor lançará o elepê "Chiqui-nho c sua orquestra de dan-ças", cujo sucesso é fácil de

se prever

ANTENAS & ONDAS:

Desperta grande interesse:estréia de "Noite de Gala"

N. D€ H.MAI ESTREAR, amanha, finalmente, o "Noite de gala".¦ Terá inicio, pelo Meridiano do Posto Seis, às 21 horas,

segundo se anuncia, com Ema Dávila dando "gn/.ação" no"Super-Show", programa que a TV-Túpi resolveu apresentar,para fazer frente àquele outro. Logo a seguir, Geraldo Case.diretor-geral do espetáculo, vai realizar o mais caro* comei-ciai já feito nu televisão brasileira. E isto é interessante, potque nem sempre a propaganda é bem tratada, na TV.

A nova série de apresentações que c Canal 13 voltaráoferecer aos seus sintonizadores terá, como produtores, Flá\'.Cavalcanti, Carlos Thiré e Armando Couto. Gerente de produção: Péricles do Amaral. Diretores de TV :• Moacir Masson eHermann Kyáiw. Fará "show" especial com Ari Barroso, usuiido orquestrações especiais de Leo Peracchi e coral dirigidopor Severino Silva. Realizará três transmissões externas, duasdas quais a cargo de Flávio Cavalcanti, e que prometem .serdas mais sensacionais., Hélio Fernandes entrará (rés vezes noprograma, em "Elashes" sobre a situação do pais, fazendo revelações espantosas, segundo líonsta. E J. Silvestre será o apiv-senluclor de alguns diverti méritos, pois, a partir de 1." de niaio,ficará a seu cargo um concurso que promete obter giaiid»exilo.

Na parle musical do programa, além da orquestra de Os-valdo Borba, atuarão Morgana, João Gilberto, Sílvio Caldas.Míirisa, Ernáni Filho, Linda Batista, Doris Monteiro, ConjuntoFarroupilha, e outros, todos exclusivos, além de Maisa, Eli-zabelh Gasper, Elizete Cardoso, Luciennc Franco etc. E, naparle cômica, Valter Dávila, Renato Consorte, Ema Dávila,Hamilton Ferreira e mais alguns.

Assim sendo, há grande expectativa em torno da voltado "Noite de gala", pois, como se sabe, a TV-Tupi está tenlan-do esmagar êsse programa, a apresentar outro no mesmo gé-nero. Com a concorrência, cada um, fatalmente, tentará ofe-recer coisas melhores.

E, assim, é pos»ível q-u-e a própria televisão melhoremuilo...

TV-CONTINENTAL

Diretores: Murilo e Rubem Berurdo e engenheiro Liuliel PièrSÓi

DAVID

CmmíST)ENTKO de 15 dias,

segundo se anuncia,.estará funcionando a TV-Con-tinental. Canal 9. da Orgsmi-•zação Rubem Berardo, comestúdios em Laranjeiras (naantiga "Flama Cinematográfi-ea"), em realização arquiteto-nica de Leopoldo TeixeiraLeite. E transmissores instala-dos no alto do Sumaré, u 750metros acima do nível domar.

A TV-9 trabalhará, inicial-mente, com 4 estúdios que sãoconsiderados, pólos técnicos,o que há de mais perfeito, nogênero, na América do Sul.Foi contratado, para a dire-ção artística, Dermival Costu-lima. O setor de iluminaçãoestará a cargo de Mário Pa-gés. O Departamento de Cine-ma ser**» de Mario dei Rio. Di-reçãò-geral de TV eom Iba-fiez Kilho. E toda a direção-técnica de Peri Guedes <ieCarvalho. . . :

Finalmente. a Televisão-Continental, que custou 100milhões de cruzeiros à Orga-nização Rubem Berardo, fun-cionará com uma potência de10 quilowatts (no "video" eno "áudio"), sendo que Miaantena possui um alto ganhode 3 etapas, o que aumentarátrês vezes mais sua potência,podendo ela onviar imagem esom, com nitidez, a qualquerponto do Distrito federal eadjacências.

¥Doris

CAIU DAS Emissoras

DorisAssociadas a cantora

Monteiro. Esta, pelo

UOvn BRASILEIRO Patrimônio Nacional

'¦?i™É\ 1lill HJ

...rNORTE

Escritório Central: Rua de Rosário, 2/22

23-1771Tmi.

Pastagens: Avenida Rio Branco.

Tel.: 43-1247

44/46

CTE. CAPELA

Vg. 40 — IDA

Sairá a 25 do corrente para:Barra de Ilhéus — Salvador

e AracajuReceberá carga nas Docas,

ité 22-4.

ALTE. ALEXANDRINO

Vg. 34 — IDA

Sairá a 29 do corrente paia:Vitória — Salvador — Maceió— Recife — Fortaleza — Be-lêm — Santarém — Óbidos —Ptirintlnfi — Itacoatlara e Ma.

naus

EUROPA

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áairá a 26 do corrente para:Vitoria — Barra de Ilhéus —Salvador — Cabedelo - ca-sablanék — Ulbraltar — Bar-celona — Marselha — Napo-

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Sairá a 1 de maio para:vitoria e Nova orleans

LOIDE HONDURASSairá a 25 do corrente parn:Barra de Ilhéus — Salvador

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AMERICA OO NOR 16— •*** A IDAS DE SANTOS

LOIDE HAITISairA a 6 de maio para:Rio — Vitória e Nova Orleans

LÓIDE HONDURASSairá a 24. do corrente para:Rio — Barra de Ilhéus — Sal-

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menos, ir a notícia que corre,mesmo porque, como ficou di-to, ela deverá atuar no "Noi-te de gala" Mas a Seção deDivulgação da Rádio Tupi in-forma que Doris Monteiro es-tá licenciada, para passar umme* em Bolo Horlioivte.

¥Linda

nUTRO eleme«tu, sal-do, recentemente,

das Associadas, foi Linda Ba-lista. Também atuará no "Noi-le de gala" e acaba de assi-nar contrato com a Bandei-rante*, de SSo Paulo.

VDavid

TJSTÃO obtendo êxitoas "Grandes Repor-

tagens de David Nasser", naTV-Tupi, durante a.i apresen-taçôes do "Super-Show". Se-gunda-feira passada, o popu-lar repórter focalizou a Maço-liaria. Para «manhã, ao quesoubemos, promete reporia-gem sôbre palpitante questãopolitica. Aguardemos.

"Plantão"A TV-Rio vai lançar,A hoje. às 10,30. uovo

programa: "Plantão imobiliá-vio".

"Estúdio"BELO "Estúdio 13". da

TV-Rio, sob a dire-ção de Carla Civelli. será en-cenada, hoje, às 13,30. a co-média "Eu, ela e os legumes",de Dias Gomes, com SebastiãoVasconcelos, Mara Di Cario.Glauce Rocha, Cláudio Corrêae (.'astro e outros.

¦¦^^^J*****^^^^^**^^*'^*!!»^^1^^ m\m\AWrSm\^r

VvÍsm'¦Grandes reportagens":

"Variedades"jp

'TEATRO de Va-riedades", às 20 ho-

ras, igualmente no Canal 13.será apresentada a peça "Ar-.madilha de coelho", de J. P.Miller, em adaptação de Vic-tor Lima. com Aury Cahct.Rildo Gonçalves. Ricardo Me-lo. Rosamaria Murtinho e Sér-gio de Oliveira. Esta peça, porsinal, já . foi representada, noano passado, pelo "TV de Van-guarda", de São Paulo, no Ca-nal 6.

"Preto"MUDARA, novamente,

o programa "Pretobo branco", de Carlos Alber-to. Passará a ser transmitidoem seu antigo horário: àsquintas-feiras, às 22,40. Segun-do consta. Vítor Costa será opróximo entrevistado.

¥LINDA

Santos. TRANSKOKMAÇÕES vá-

rias no programa "In-c-teriiacional", dtí.. Santos Gar-,

cia, na Guanabara, todos* osdias, às 18 lioras. O popularlocutor vom lançando novasatrações, e, assim, vem obtémdo maior numero dc ouviuWs.

VMariza

PONTRATADA. também,pela Rádio Record.

de São Paulo, a excelente Ma-riza. .Já estreou e vem obten-do êxito.

100VKWSMARCADA para maio

próximo a iiwugu-ração do transmissor, de 100quilowatts da Rádio Tupi.Oduvaldo Cozzi, diretor artis-lico da emissora, prepara no-va programação.

VAltamiro

T ANÇOU a Rádio Tupinovo programa com

Altamiio Carrilho e sua flau-ta, todas as quintas-feiras, às21,30. Estreou na semana quepassou.

VGinger

VAI ATUAR na TV-Tupi. ainda êste

mês, segundo se anuncia, mai.suma cantora norte-americana.Ginger Ryary

VDulcina

CERA transmitida, ama-nhã, pela Rádio Co-

pacabana, a peça "Santa Tere-sa de Jesus", de Carlos Torres

DORIS

WÈâ t®fr*Zi W? mm

Sa!'i das Associadas ?

Pastòrino, a partir das 21 ho-ras, com Dulcina e Odilon eartistas permanentes da Fun-.ilação Brasileira d*; Teatro.

VConcerto

FINALMENTE, o pia-ni.sta Homero de Ma-

galhãès realizará concerto, nodia 27 do corrente, no auriiwi-rio da Rádio Ministério daEducação, com entradas fran-cas.

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DIÁRIO CARIOCA ÊSTE MUNDO E O OUTRO 19 DE ABRIL DE 1959 — PAG. 8

Discos clássicosMARIA TERESA DAL MORO

» iRAVINSKY t Tchai-kcwsky num lona-

play t sinal de irtriedade mu-sical, uma espécie de jantarpara fortes e fracos, realistase sonhadores, modernos <*• cnn-servadTes, tudo bem dotadopela «"trcuestra Sinfo-Filarmô-nica de Nova York e LeonardBernstein. * Quem ofereceesta maravilha è a Columbiaque tem por norma lançar umnúmero limitado de discosclássicos dc sucesso ciar.-inMdo.Reuniu as extravagâncias rin"Pássaro de fogo" e as suti-leras da Abertura Fantástica"Romeu e JuMeta" dal resul-tando um LP Dará todas asplatéias. <> Os aue adoramStravinsky acabarão ouvindoTchaikowsky e gostando tam-bém. e viceversa... O lança-mento aue poderá ser essen-cialmente artístico e comer-«cía I, acabará numa missãomais nobre, a de catenuizar jrevolucionários ou moderni-rar conservadores. *? LeonardBernstein é sempre atraçãona regência, sendo portantodesnecessário comenta*- o seutrabalho à frente da Sinfo-Fi-larmônica de Nova York...

Air, Isaac Stern e o próprio... e como se não bastasseesta catequvsc musical, a mes-ma Columbia larvçou uma au-têntica novidade, a "Serena-ta para Vinlino solo. Cordas ePpreussãn" dn Leonard Berns-tein, com a Svmnhony of theAir, Isaac Stern e o próprioautor na regência. ? E' umLP aue nos comentaremos emoutra oportunidade, auandoestivei-mos mais familiariza-do» com a música, metros em-poisados com a novidade. Dor-nu,e senão só teremos àdjeti-vos de louvor, tal o entusias-mn que nos despertou esta"Sercna*a" d«* bernstein.

aa

^ ESPANHA é ainda?aixão de composi-

tores. ouvintes e divulgado-res. Um LP com motivo espa-nhol, uma simples castanho-Ia... uma caoa de toureiro...chama a atenção imediata-mente. Existi? inclusive um

*famoso cronista que compraaualquer IP cuin capa tenhacomo motivo a Fspanha. Ma-ni» ou bom-gôsto. não sabe-

mos... <f> Para die e outros foilançado um LP Intitulado "Es-panha", reunindo páginas dosmais famosos compositores es-panhóis: Intermerzo de "Goyes-cas", de Granados; e Dançaespanhola, da ópera "La vida

I breve", de De Falia e ainda| as Danças do "Trlcórnio";

; Navarra, Fête Di eu a Sevilleí e Triana da suite "Ibéria",

de Albeniz. ? Páginas popu-lares, • primorosamente inter-pretadas pela Orquestra Sin-tônica de Chicago sob a dire-ção de Fritz Reiner. E' umdos muitos presentes que aRCA lançou no periodo daPáscoa.

M'AIS uma vez reco-mondamos aos nos-

sos leitores a famosa "Cavala-ria rustican.ii", de Mascagpi,com Tebaldi, Jussi B.iorling eEltore Bastianini, Lúcia Danie Rina Corsi. a Orquestra Sin-fônien do* Maggio MusicaleFiorontino, sob a direção deAlberto Erede e Andréa Mo-rosini no Coro. Esta gravaçãodeverá fazer frente ao famo-so. drama lírico de Rossinl,"Moisés", com Nicola Rossi-Lernèni, Giuseppe Taddei ePlin.io Clabassi. três artistaslíricos conhecidos do nossopúblico. <f> Estes dois lança-mentos, o primeiro já no mer-cado dos discos, e o segundo,cm vias de sair serão sufi-cientes para atender aos an-seios de renovação dos mania-cos da ópera e também dosmais serenos..

¥A ODEON com Nat

"King" Cole deixouos clássicos de lado... Será aueAldo Protti o famoso baríto-no italiano, fará em setembroo mesmo com ns populares?...

VRECADO ao diretor Ar-

lístico da Odeon; Quetal um recital ntvrístico comAldo ProTti? "Briri.di", doOtelln e ainda o "Credo": o"Prólogo" dos Palhaços: "DiProvenza il Mar", da Travia-ta. o "Dueto" do 3.° Alo daAírla. come» Tebaldi: e tantasoutras páginas que constamno catálogo lírico da Odeon'...Soria um lancamontn onortu-níssinio. de amolo sucesso ar-tístien e comercial...

TiradentesAbril ! Manhãs ridentes.Céu azul... mar sem fim...Cenário edificante IÊste mar, êste céu,êste sol rutilante...E morre o Tiradentes I

Na praça engalanudaa lúgtihre matraca .#>•-ronque ja, tristemente...Céu azul... mar sem fim...Oh ! Deus onipotente !E a multidão, calada.

Partiu-se o fio tênueda existência.Foi-se a divina essência !...

Em jorros luminososintegrou-se na luzdo sol fecundo.E o madeiro ? uma forcaon mutilada cruz ?

Tudo eslá consumado.Em poste levantado,o Mártir continuaa pregar a verdade:"Voltei ! aqui estou.Avante, camaradas !E viva a Liberdade .'"

Céu azul... Mar sem fim...

FRANCISCA RODRIGUES GREGORY

Política Cultural(Conclusão (la 3.' página)

nental. Trata-se do professor Rod Horlón. da Universidade deNova York, ensaísta autor de Buck-grounds of American Li-terary Thoiight (de coautoria com Herbert W Edwards), eBackgrounds of European Literature (de coautoria com Vin-cent F. Hopper), agora exercendo, infelizmente em fim deperíodo, as funções dc adido cultural em Recife.

Rod Horton é outro espírito amplo e, como Gordon Brown,sua primeira preocupação ao chegar ao Brasil foi conhecer onosso idioma, que hoje domina por completo. Na FaculdadeNacional de Filosofia, onde lecionou vários anos, ou nas ins-lituições clc ensino cm que pronunciou conferências sôbre a'cultura de seu país, Rod Horton sempre se portou com adignidade dos mestres universitários da melhor tradição. Daía simpatia que deixará no Brasil, quando se ausentar para oseu próximo posto em Portugal. Esperamos vê-lo de volia umcna, para assistir à reedição da antologia de contos que tra-duziu para Revista Branca, a hoje internacionalmente conhe-cida New Brazitian Short Stories.Após o afastamento de Gordon Brown, veio exercer noBrasil a.s funções de adido cultural da embaixada norte-ame-ricana o sr. Lawcnce Morris, homem de grande cultura edigno por todos os títulos de representar o seu país no exterior.O que o diferiu dc seu antecessor, no entanto, foi a sua-infeli-cjdade de ter assessores brasileiros e americanos tião muitocapazes e, pouco aptos para as funções inerentes ao cargo,no que se refere à execução do "feook Transia!ion Program".Homens de visão ctirla. inexperientes e desinteressados pelaboa divulgação dn literatura norte-americana enlre nós, êssesassessores prejudicaram profundamente as*atividades que seesperavam da competência de Lawrence Morris. E mais do

que isto, com a sim inépcia, têm prôvc-pado onda cie antipatiada parte cios intelectuais brasileiros em relação ao ServiçoCultural da embaixada.Lamentavelmente, Lawrence Morris vai deixar em breve oseu posto e talvez já não tenha mais tempo de modificar aimproficini orientação que .seus assessores deram ao "Book

Translation Program". Mas desejamos que essa deficiênciachegue a-> conhecimento da nova' embaixadora dos Estados• Inícios no Brasil, sra. Ciarc Boothe Luce, que pelos seus altosdotes intelectuais, e sendo uma teatróloga de renome, porcerto não permitirá que o serviço. Cultural continue indife-rente a necessidade cie se prosseguir no esplêndido trabalhode Gordon Brown cie revelar ao Brasil as melhores obras li-teránas dos Estados Unidos.

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VIDA E PAIXÃO DE "VELHO LOBO"

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O piogranm Esta e a sua vida", da TV-Tupi, contou na última terça-feira a vida do chefeescoteiro Bemumim Sodre O homenageado é um dos pioneiros do Movimento Escoteiro nopaís, sendo autor do livro "Guia do Escoteiro". Os escoteiros do mar prestigiaram a festacomparecendo com seus uniformes de gala. - Na foto, o momento-culminante do progra-ma quando os Escoteiros do Mar saudavam o escoteiro Benjamim Sodré

Anrê, Anrê, Anrê!VELHO LOBO.

Não ví na televisão o programa "Esta é a suavida" que, naquele dia (terça-feira passada) bempoderia ser — Esta é a nossa vida, se considerar-mos, nós escoteiros, que a sua vida, chefe Sodré, éuma vida inteira, uma existência tóda dedicada ao ;movimento escoteiro no Brasil. ij

Sei que lá estiveram três gerações do escotis- ]!;j mo nacional representando essa família imensa da ij

fraternidade escoteira que se espalha pelo mundo litodo, na cadeia enorme da qual você, Mimi Sodré,é um velho elo, inoxidável a despeito-da maresiaque enfrenta há tantos aríos.

Quando me contaram que os "meninos" do10.° do Gèlmirez (o Décimo se bate não se abate)gritaram os sucessivos anrês de saudação, chegueià emoção irreprimível e quase instintivamente re- !peti, baixinho, a Promessa que fiz, ainda menino,no Grupo "Lauro Sodré" no Ceará. Deve ter sido i;— já imagino — um momento de funda emoção <:para tantos quantos velhos e novos escoteiros ||aprenderam como eu, a amar o Brasil no seu eterno !:e insuperável "Guia do Escoteiro", agora com rou- jjpagem nova de quarta edição. ;

Lá esteve, representando o Mar que você tanto l!ama, aquele "abacaxi"

que se chama Gèlmirez de ;Melo — áspero por fora e doce por dentro. Um Ga- \briel Skinner — o luminoso chefe da Light; umBonifácio Borba, levando o "condimento" necessá-

jí rio para que a festa fosse mais um "fogo do conse-lho" que um programa de televisão.

Corno um noviço que chega atrasado à reu-nião, chefe, eu me penitencio de não ter ido lájutitar a minha voz àquelas outras dos gaviões domar, no coro eclético que o saudou respeitoso em jjnome de todos os escoteiros do Brasil.

Anrê, Velho Lobo!

HUMBERTO SETEMBRINO+v*g>4h**t*^^*^**^+-***r*t' t^***^****^**-***^*

As sete faces,..(Conclusivo da 3.a pág*

«Convertamos o vasto hospi-tal numa usina metalúrgica»* * *Augusto de Lima íoi durantelargos anos parlamentar, aliásestimado e' respeitado. Membro

e Presidente da Comissão deDiplomacia escreveu pareceresnotáveis sôbre assuntos" de poli-tica. internacional. Na tribunada Câmara tratou de assuntosos mais importantes, fazendo-osempre com perfeito conheci-mento do assunto e comentan-do-os com a sua arguta intell-gência e proverbial bom senso.

Tratou de entre outros uro.blemas dos referentes à siderar-gia, proteção das obras de arte,ensino, defesa florestal ,e tantosoutros."Conhecia

bem a música egostava de conversar sôbre au-tores e obras primas nacionaise estrangeiras.

Augusto de Lima era apalxo-nadamente mineiro. Dona VeraLima, sua dedicada esposa, con.tou-nos o sofrimento do maridoquando Juiz de Direito em Con-eeição da Serra no Estado doEspírito Santo.

Na conhecida poesia «MinasGerais» êle féz ardorosa apoio-gia de sua terra natal:

Minas Gerais é a Terra dagrandeza.

Minas Gerais é a Terra dabeleza.

Minas Gerais é a Terra dariqueza.

Minas Gerais é a Terra danobreza.

Minas Gerais é grande,Pelo extenso domínio em que se

expande,Pelas altas montanhas que a

coroam,Pelos vales que os pássaros

povoam,Pelos sertões sem fim, Minas é

Grande.

Minas Gerais é bela!Seu horizonte é a mais formosa

umbela,Como que o céu já cobriu

humanos seres!São jardins suas matas e

campinas:Piores suas mulheres:Seu sol dourado I Com«i é bela

Minas!

Minas Gerais é rica,Porque possui inédito tesouro;E como um peito de ferro

entranhas d'ouro;E tendo o mais que a indústria

vivifica,De luz calor e força enorme

oferta,E a energia do homem que a

desperta.Minas é rica, imensamente rica!

Minas Gerais é nobre!Não há nos seus melindres

quem a dobre;Mas ninguém se comove mais

do que elo

Para o seu coração quando seapela, -

Sob o modesto véu com que secobre,

Ou na luta ou na paz, Minas énobre!

Minha Torra natal! Meutemplo augusto,

De meus avós e pais, berço eJazigo;

Amo o Brasil porque aprendicontigo

Meus avós e meus pais,A ser honesto, patriota e Justo,Minha terra natal, Minas

Gerais!

Augusto de Lima era sobre-tudo um sentimental. E seu

coração vibrava com o sofri-mento alheio. Todos sabem assextilhas intituladas «Sonâm-bula»:

A moça que mora em frente6 uma moça indiferente;não sei que mistério tem:não chega nunca à janela,ninguém olha para ela,nem ela para'ninguém.Mas conta-se que a horas• mortas,fechadas todas as portasda vizinhança, ela saie ao cemitério, chorosa,vai desfolhar uma rosapor sôbre a campa do pai.* * *

Augusto de Lima precisa serestudado por quem tenha amesma sensibilidade que tãomarcadamente o caracterizou.

Só a delicadeza do coraçãofeminino poderá bem compre-endê-lo.

Uma escritora brasileira comsua perspicácia, ternura e acui-dade poderá revelar a sua no-bre e romântica alma.

Vários são os biógrafos deAugusto de Lima, somente, po-rém, quem apreciou devidamen-te a alma sofredora do Poetafoi sua dedicada esposa a Se-nhora Vera de Lima em um li-geiro escôrço publicado nanossa «Revista» em julho de1936/

Vou propor à Academia aabertura dt um concurso noqual só poderão se inscrever es-critoras. Duas medalhas deouro com a efígie do Poeta, eprêmios em cruzeiros, para asprimeira e segunda colocadas.

Vai assim B nossa Academiaconfiar à mulher brasileira aapresentação do grande Poetaque foi Augusto de Lima.

REUNIÕESDE

PATRULHA.Conforme prometemos na

última semana, apresentamos,hoje, três jogos, dos quais osmonitores poderão tirar idéiase aproveita-las em suas reu-n iõ es.

O CAMINHO DIFICILÊste é um jogo de observa-

ção e memória, e é executadode olhos vendados.

Limita-se um caminho decerca de cinco metros de com-primento, contendo vários bas-toes em seu percurso; os bas-toes formarão o caminho prò-priamente dilo. devendo êsteser em linha sinuosa. No ca-minho, colocàm-se vários obs-táculos fobjetos : mochilas, cha-péus, embrulhos etc .) .

Os jogadores têm o direitode percorrer, antes, todo o per-curso com os olhos abertos,para fazer o cálculo de ondese encontram os obstáculos.Logo depois, com os olhos ven-dados, devem seguir o mesmoitinerário, sem tocar nos ob-jetos. nem nos bastões. Casocontrário, saem do jogo, po-dendo fazer a segunda tenta-tiva após todos os outros te-rem passado.

Se nenhum escoteiro conse-gue passar sem tocar em na-da, deve-se fazer a contagemlevando em conta o jogadorque menos objetos tenha to-cado .

HABILIDADE MANUALJogo para acumpamento.Jogado individualmente ou

.por patrulha .Os participantes devem es-tar munidos de suas facas oucanivetes escoteiros.A um dado sinal, os escotel-ros afnstam-se do local doacampamento. itispondo detempo determinado, ao fim do

qual devem voltar e apresen-t«nr am chefe (ou mopitor) umobjeto útil*ou, ao menos, apro-yeitável para a patrulha, fei.to pela habilidade e espíritode iniciativa do escoteiro.

Sorfio utilizados para isso sò-mente o material disponível nolocal, como: galhos, troncoscascas, folhas de árvores, cipópalha, terra, pedras etc.

Para a classificação serãoconsiderados: tempo minimo,perfeição, variedade de mate-nal e beleza, além dn utili-dade.

O CORREIOJogo de tropa (podendo serutilizado na Reunião de Patrulha) .Uni. escoteiro recebe ordemde fazer o reconhecimento deum local determinado; porexemplo: a agência postal deuma cidadezinha, a estação deestrada de ferro etc Depoisde ter feito 0 reconhecimen-

to. deve voltar trazendo umcartão carimbado pela agênciaou estação.Os outros escoteiros, coloca-aos pelo caminho, devem im»pedir o seu regresso, devendo,

para isso, vigiar todos os cn-minnos, sem se aproximarema menos de .200 metros doCorreio". O "Correio" podepor isso, disfarçar-se e recorrera todos os meios de transpor-tes de que possa lançar mão.•

Na próxima semana apresen-taremos a reportagem feita ne-.-,?, i"0IV,t°rJ da Patrulha dasH„"r?-a? !¦ d%, ^ma das tropasdo Distrito Federal, sôbre umgrande jogo realizado por suatropa. Para que o leitor fiquena expectativa, damos somenteo nome deste jogo. Trata-se deMissão a Cumprir".

Tabelo branco?

Orf-Léneestá mus caro, mas

TINGE MELHOR

A mão e o crime(Conclusão da 3," narina)

O machado de fio nobre foiabandonado, como a Sepulturade um boi numa grota. A en-xac" deixou de pentear a ter-ra macia, 06 cigarros continua-ram apagados nos intervalosdas achas, as anedotadfls nãodevolveram as gargalhadas.

A volta nos sapatos duros, osdedos uns por cima dos outrosapertados e doloridos, desenha-vB veredas de asfalto, fios etrilhos, procissões que nâo par-tlnm pnra as Graças ou festada padroeira, homens isoladosnu pressa, curvos, cheio» detédio. Não masenvam, não to-cavam sanfona, az estrelas lheseram indiferentes. O barracono morro repetia o que ten»tara evitar na fazenda; aperto,escuro, e as chuvas não tra-zlam o verde dos campos, um»lama de chiqueiro de porco co-bria os poucos arbustos. Umamultidão subindo e descendo,homens mal encarados como sefossem todos Inimigos. Jacirachornva. tinha medo d«. ficarsó, todo mundo desconhecido,Zlco não aparecia, não davanoticias.

Terra triste essa.Voltar, Júlio ? VoRax...

ESCOTISMO =,

Escoteiro alemão

gostoude Copacabana

SÍLVIO REINERRecebendo o titulo de et-

coteiro-honorárlo do Grupo"Monttviro Lobato", logo apósparticipando «ía r«unlSo decaverna, • visitando Copacaba-na (quo o encantou), Heinz.Jacob, o pioneiro alemão oraem visita ao Brasil, viu seucirande sonho realizado com acolaboração desta seção doDIÁRIO CARIOCA.

Quando foi entrevistado pc-lo DC, ò escoteiro alemão re-velou que suas pretensões.•naior«es residiam em conhecerCopacabana e ser, mesmo ho-noràriamente, um «escoteiro doBrasil. O GE "Monteiro Loba-to" se uniu ao DC para tornarrealidade o seu sonho.

E' LINDA IJacob pisou com amor a

areia molhada da praia. Mo-lhou as pernas, fitou o mar eexclamou: "Isto aqui é lindo!".

Depois, na tarde «ie dotnhv«o participou da reunião de-caverna do GE Monteiro Lo-bato, na Praça Cardeal Arco-veTde, onde foi recebido commuito entusiasmo.

HASTEAMENTOAo ser hasteada, na sede da

tropa, a Bandeira NacionalHeinz ficou admirado e expli-cou que na Alemanha, sòmen-te no campo, nos acampamen-tos, a bandeira é hasteada.Achou, porém, que o nossométodo é mais proveitoso.

Na reunião, habilmente di-rigida pelo chefe Cavaco, fo-ram interpretados, em con-junto, alguns números do foi-clore alemão, entre eles "Waivder Musik" o que impressio-nou vivamente ao nosso irmãogermânico.

A Suípa fala por elesDurante tres semanas agir por eles impediu de falar por

eles. Volta hoje esta seção à sua antiga regularidade.DARÁ os bichos, melhora j teira. Mas, a par de Jndiferen-

EstafêtaRecebemos do Sr. Raimun-

do Vilela Faria (Teco), deCarmo do Cajuru — MinasGerais, uma carta para ser en-tregue ao escoteiro AdilsonDuarte, do 5.° Grupo Escotei-ro São Sebastião de Olaria, oqual deverá apanhá-la em nos-sa redação .

CORRESPONDÊNCIAPedimos aos grupos escotei-

ros o envio de toda e qualquer,notícia sobro suas atividades.A correspondência deverá serenviada para Silvio Reiner —Redação do DTARIO CARIO-CA — Av. Rio Brnnco, 25 —sobreloja .

ou piora na vida dos do-nos nem sempre traz altera-ção equivalente. E são multl-does os vitimados por melhora,Sabe-se do6 que foram expul-sos de casa por um tapete novo, dos que perderam regadasem conseqüência de reforma dnmobília, e sobretudo da iegifi<dos que jâ não cabem na vidados donos quando iates pas-sam de casas para aoanamen-tos, ou de barracos par«\ '/on-juntos.— Eu fiquei com êle porquea dona mudou para o aparta-mento "de mobília", esclare-ceu garoto de favela, afiontan-do sua mais recente aquisiçãodc vlra-laia.

Tudo isso acontece e não háJeito do explicar aos bichosque não merecem tanta saúda-de dos donos que os preteri-ram por bens lnanimados. Maedâ-se que, no caso de piora, asaudade às vezes é reciproca.Vem de fora o imperativo daseparação e até mesmo quan-do soa o salve-se-quem-puderhá. quem mantenha até o fima lealdade ao animal. Aindahá pouco tempo, nas enchen-tes da cidade, crianças arrisca-ram a vida para voltar cm bus-ca de animais em perigo. Nasexplosões de Deodoro. nos :n-cêndlos de favelas, em toda ca-tástrofe há um drama paraleloque 6c dilui em face do dramahumano, mas que freqüente-mérito o agrava. A procura an-gustiosa de um animal perdi-do, da parte de gente que porsua vez está praticamente per-dida no mundo, sem casa, semnada, é ainda um dos espe-táculos engrandecedores do gê-nero humano. E que é não raroassistido na SUIPA.

Por outro lado, conforme omaterial humano que atinge,miséria gera também dureza eindiferença, quando não sejaimpossibilidade dc outra col-sa. E a cada ameaça de des-pejo de favela, ou de velhashabitações coletivas, lá se pre-para. a par do drama humano,o subdrama dos unimai6. A por-ta de barracos vazios, ou noslugares onde existiram, oudiante de velhos casarões aban-donados. nunca varia a cena:espera, espanto, fome e final-mente mais um a engrossar acorrente d°s que procuram alguém pela cidade, conhecidosgenericamente pelo nom<> decães vadios. aos poucos ven-cidos pela forno, pela" ral vi.pela apreensão, pela cinomose,pelos atropelamentos, pela sar-na. Será o preço que eles. comotantos acima deles, terão quepagar pelo avanço da urbani---facão. A SUIPA não t>ode re-coihê-lns todos, nn cidade In-

0 que mi pelos gruposCampos», a equipe de pioneiros deste Grupo. Estes pioneirosgiando neste grupo, o chefe Dante Prunk, do 60." G.E. «GrêmioRecreativo de Ramos».

13.° G.E. «OLAVO BILAC» — Esteve funcionando no setorde relações públicas, na festa de aniversário do G.E. «SiqueiraCampos', a equipe de pioneiros deste Grupo. Estes Pioneirosacamparão nos próximos dias 1.°, 2 e 3 de maio;

58." G.E. MAR «LOBOS DO MAR» — Estarão acampadosnos próximos dias 30 de abril e 1.°, 1, 2 e 3 de maio, em Magé,sob a chefia do chefe Lupércio Soares Filho. Em ação os barcosNC-E 1, Buüá NP-5, Titan e o NE-õ, Sodré. No mesmo local,estarão acampados os integrantes do Circulo de Pioneiros dó 3."Distrito Escoteiro.

G.E. «AMÉRICA» — Êste grupo realizará pela primeira vêz,no próximo dia 23, ás 20 horas, sob a coordenação do chefe Ma-tias, um «Fogo de Conselho» em comemoração ao «Dia do Es-coteiro».

G.E. «TIJUCA TÊNIS CLUBE» — Os pais de EscoteirosSeniors deste grupo, juntamente com estes, estão excursionandohoje, no Parque Nacional de Itatiaia.

DISTRITAIS2." DE — O grande Jogo da Cidade, será realizado no pró-

ximo dia 21 do corrente.3.° DE — Atividades deste mês: Dia 21 — Grande Jogo da

Cidade. Dia 23 — Comemoração do «Dia do Escoteiro».4." DE — Realiza-se hoje, às 9 horas, na Igreja Capuchinhos

do Haddock Lobo, sob a coordenação do chefe Vinicius de Sousa,a Páscoa dos Escoteiros deste Distrito. — Será realizado no pró-ximo dia 21, o Grande Jogo da Cidade (Distrital), com iníciomarcado para ãs 9 horas, na Praça Malvino Reis.

5.° DE* — O AJúri, que estava programado para os dias 9 e10 de maio, foi cancelado. — No próximo dia 26, às 15,30 horas,haverá concentração de Escoteiros Católicos deste Distrito, naIgreja de São Jorge, onde os Escoteiros tomarão parte na pro-cissão do Padroeiro dos Escoteiros.

VARIASA LABRE (Liga de Amadores Brasileiros de Rádio Emissão),

cooperando com a U.E.B., comunicou que os radioamadoresestão à disposição dos Escoteiros na semana de 19 a 26 de abril,para um «Ajúri do Ar»

BASE OESTE RIO DE ESCOTEIROS DO MAR — Os Esco-teiros de Mar estão treinando para a operação «Filho Pródigo»— Breve esta seção fornecerá maiores detalhes. — Estão de Ser-viço esta semana, os Escoteiros do 34.° G.E. MAR «29 de Junho».Na próxima semana está escalado o 58.° G.E. Mar «Lobos doMar». — Será realizado no próximo dia 25, na sede da BOR,uma seção cinematográfica, onde serão exibidos filmes sôbre Me-teorologia e Escotismo.

CURSO PRELIMINAR DA INSÍGNIA DA MADEIRA —Amuihã, às 20 horas, na sede da Região (Praça Marechal An-cora s/n.°) será realizada uma reunião informal, onde deverãocomparecer oe candidatos inscritos para êste curso, que será rea-lizado nos próximos dias 1.°, 2 e 3 de maio, e cuja quota seráde Cr$ 350,00.

ALERTA!NOVOS NUMERAIS — O comissário Regional, tendo em

vista a situação regular de quatro Grupos Escoteiros com pedidoprovisório de funcionamento, reconheceu os sequintes novos Gru-pos Escoteiros cariocas: 89 — Martinho Lutero; 90 -— São JoãoBatista; 91 — Santa Rita de Cássia e 92 — José de Anchieta.

SEMANA ESCOTEIRA — Foi delineado o seguinte programade festejos nesta capital, por ocasião da Semana Escoteira de1959 — Domingo, 19 — Disputas Distritais do Grande Jogo daCidade; Quinta-feira, 23 — Dia do Escoteiro, comemorações nasTropas. Jantar anual de confraternização dos dirigentes cariocasno restaurante do anexo da Câmara dos Vereadores; Sexta-feira,24 — Dia da Imprensa. Escoteiros visitarão às estações de rádioe televisão, e as redações dos jornais cariocas, levando mensa-gens de agradecimento; Domingo, 26 — Concentração anual naPraia do Russell, às 9,30 horas. Missa Campal, seguindo-se a ce-rimônia de entrega de condecorações. Durante esta semana, se-rão apresentados em várias estações de rádio e televisão, pro-ciações Escoteiras registradas no Bureau Internacional de Es-cotismo.

Ia apalpando os toros pelocheiro, a serragem fina com-pletava u retorno — os peque-no6 bois esculpidos a canivetenos sabugos de milho, no tron-Co da cajàzeira, O rebanho eraimenso, fazia bons negócioscom Zico, discutiam as raças,a idade dos touros.

Aquele zebu nfio tem <*or-[cunde ?

Mas ê de raça, irmão dotboiote do Nandinho.

O dedo saltou na tábua lisa,um fio lacre marcando a tra-letória Inesperada, reta precl-sa de uma perda ainda presen-te. O silêncio e o zumbido daserra sustentaram a indecisão,sabor longínquo de um desdo-bxamento negativo. A primeiramanifestação de dor não partiuexatamente do dedo. da mão,do braço, do estômago, mas da

garganta, descendo como umgole de fogo, comprimindo oestômago, o braço, a mão. odedo, que doia na tábua enfel-tada de vermelho.

O Júlio se cortou,, pessoal.A revelação correu em cada

inúsculi-, como a tabuleta éproibido fumar ou chegar atra-sado ao serviço. O café quen-t» desmanchou o gosto da sur-presa, pausa para os próximo,dias em que o polegar conti-nubu a existir integral e vigo-roso na mão dolorida, partid-pando dos gestos, mexendo-se,cocando, aplaudindo ou censu-rando as idéia.-;.

O tratamento meticuloso dasquatro unhas, não das nove,mas das quatro que seguiamo curso do passado até à mãoni-s cabos li «05 sot o cheiro domatapasto, ficou para os diasmais tristes e oompliw.dos.muito tempo depois do exime,

ça, mais comum do que cruel,dade, encontra sur, vêzefi solu-ções espontâneas quc adoçamu marcha do progresso.

Vigias dt obra, jornalea-os,porteiros de apartamento, sol-dados, donas ou empregados delojas modestas, garages, oflci-nas, depósitos dc material oude veículos, tóda essu gentecujo trabalho dâ diretamentepara a rua, ou que enfrenta 60-.ildão à noite, faz as vezes, paraos bichos sem rumo, de foguel-ras esparsas, atraindo para ocalor de companhia humanaqualquer uma. E são muitosos que cedem e correspondemao apêlu mudo.

Lá v 111 o dia em que a oDraacaba, a gerência implica, onúmero cresce, alguma estrepo-lia gera reclamações. E é tudoa recomeçar. Mas, enquantoisso, alguma coisa bela ganhamas cidades com a versão mo-dorna de história milenar

DOR causa de cães t gaios,seu Raimundo foi chama-

do ao distrito. Homem que jáse sabe bom ao primeiro olhar,tomou como parto das atri-bulções de seu cargo os trêscães pertencentes ao vigia quemorreu e que êle substituiu.•E tão a sério ° fêz que enfren-tou horríveis antecipações mo-rais de "negócios com a poli-cia", êle que "estou com 50anos e nunca pisei em distri-to", êle que "sempre fui ho-mem direito, agora depois develho é que isso ia me aconte-cer". para não trair 06 vira-latas que lhe couberam de he-rança e que. dormitando ino-centes no fundo dn depósito,mal deixavam conceber os es-carcéus que faziam à noite,atrás de gatos, nns telhados(los vialnhos.

Isso não é nada. seu Rai-mundo, vamos ver o que se po-de fazer — tranqüilizava gen-te da SUIPA, que por causade bicho já pisou muito em dis-trito.

Já tapei os buracos poronde eles passavam.

Pois era só isso que o dis-trito queria, para atender h.reclamação dos vizinhos quedormiam sob os telhados per-corridos.

E lá velo o bom Raimundode seus "negócios com a poli-cia" ainda meio assustado porlhe haverem tomado o nome,mas sentindo, aliviado, quemais glórias do que danos lhetrouxe aquela pisada no dis-trito.

PONTA assistente do dr. Al-" bert Schweitzer que. não

sendo os pés dos grandes ho-mens menos vulneráveis doque os dos outros, aconteceuao filósofo da "reverência pelavida", ainda a mais humilde,pegar êle blcho-de-pé nas suasandanças pela África. E entfio,como a vocação de filósofo •missionário não exclui o sensode humour. nem o de limites,estendeu êle à sua enfenaetaa

o pé vitimado e pediu:— Matilde, urn ponco «*• >**reverência pela vida!

¦¦¦¦¦¦-•>¦

Deficits e saldos...> (Conclusão «ia 2." pég.)rêsse para o estudo do desen-volvimento econômico regional.

COMÉRCIO REGIONALA participação relativa mais

elevada no comércio dentro daprópria região do Nordeste ca-be a Pernambuco, seguido daBahia e Ceará. Isso se devenão só à maior importân-cia econômica dessas unidade*como, também, à 3ua melhorlocaliaação geográfica e de dis-ponibilidades de portos. No to-cante às importações d&sesEstados, são expressivamentemais elevadas que as suas ex-pòrtações para a região doNordeste, parecendo êsse fatodenotar ainda a maior matu-ridade de suas economias emrelação às do.s demais.

O comércio do Nordeste romas demais regiões do pais ca-racterlza-se. como é conhecido,por elevados deficits — quase4 bilhões de cruzeiros r-m* 1955e quase 2 bilhões em 19r*(*. «*>smaiores exportadores p impor-tadores da região Nordeste.c.nio seria de esperar, são oDistrito Federal. S. Paulo e RioGrande do Sul. Os do's primei-ros pela sua capacidade defornecimento de produtos in-dustriais. tanto os produzidosno país, como os estrangeirosnacionalizados e reexportados,e o último em face de sua gran-de produção e exportação degêneros alimentícios Na im-portação do Nordeste, o Dis-trito Federal partir-ion f*nmcerca de 40**?> do total SãoPaulo com pouco menos 'e oRio Grande do Sul com maisou menos 15%. Na exportaçãoos dois primeiros contribuí-ram com. aproximadamente.40% e o último com 10% dototal. E' curioso observar oueo valor de importação do Es-tado de Mina6 Gerais é insig-nificante e não aparece, nosanos de 1955-56. nas imoorta-ções do Nordeste. Êsse -falo édev'db, evidentemente, à impor-tação de. m*odutos mineirospela praça do Distrito Federale mesmo por São Paulo, so-bretudo de gêneros alimenti-cios. já que a exportação mi-neira de matérias-primas mi-nerais para a indústria não éconsumida no NordesteCOMÉRCIO DO NORDESTE

No comércio' intra e inter-regional do Nordeste, excluindoas relações diretas com o ex-terior. porém Incluindo ns mer-cadorias nacionalizadas, desta-ca-se o fato de que os Fstadosmais importantes — Bahia,Pernambuco o Ceará — acusa-rem defic.i»s 0 ns menores sal-dos ,0 "omércio de maior vul-to é o de Pernambuco, queacusa saldos negativos de maisde 1 bilhão de cruzeiros, porano. no biênio de 1955-56 ABahia, embora com um inter-câmbio inferior, registra defi-cits igualmente elevados.

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: IS de Maio, .23 — v Salas715/16 - 42-9282 —

DR. LEITE !

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DIÁRIO CARIOCA ÊSTE MUNDO E O OUTRO 19 DE ABRIL DE 195S ..•». j

O 7V VFS DE FINA NC1Â #?> FA VOR ECER HO TÊISO poder dos astros

PROF. MIRAKOFF

OS NASCIDOS ESTA SEMANA

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gRANDES acontecimentos marcarão os dias desta semana, isto é, de 19 a 25 de abril.** As transações comerciais estarão em grande projeção e as mentes entrarão emgrandes atividades, balanceando as cifras com todas as espécies dc produtos, mercadorias oumesmo títulos e ações em busca de estabilidade.

O Sol entrando em Tauto no dia 20 de abril, contribuirá com a sua grande parcela denotoriedade; principalmente para os nascidos na semana em loco. Surgirão políticos, eseti-tores c artistas que se mantiam no anonimato, mas que devido aos impulsos fortes c imperati-vos de astros vivilicadores, terão coragem de enfrentar as situações difíceis e as críticas se-veras. Os nascidos sob o signo fecundo e fixo, estarão em franca posição de domínio entrescus semelhantes, contribuindo com os seus dotes mais úteis, tais como: temperamentoartístico, 'intelectual, sensual c filosófico.

A arte trará novos programas c modalidades diferentes de recreação, a ação intelectivaocasionará movimentos de reformas educativas; o sensual imporá revisões sôbre o proble-ma de concepções atuais sôbre a vida sentimental c o filosófico ocasionará a união entre ospovos extinguindo os direitos pela imposição e os deveres pela obrigação.

Assim andarão ,os amadurecidos, cujas mentes experimentadas sentirão o bem-estar.Os adolescentes, no entanto, continuarão inseguros e por isso imporão de maneira pouco sim-pática e esquisita o.s scus impulsos espontâneos. Acordem, os pais e procurem vencer seuspupilos com serena firmeza de carátei c perfeita personalidade. As crianças alegres e bem dis-postas, aproveitarão dò progresso que os dias atuais lhes proporcionam. Deverão, os pais ob-servar as suas reações e não permitir que surjam os primeiros males do conforto: indi-ferença pelos valores reais de segurança sôbrc o futuro. Os brinquedos naturais deverão sero-, preferidos e deixar sempre às crianças o prazer dc criação. Plantar c viver entre os ani-mais será uma maneira fácil de educá-las. Estarão sujeitas as doenças da pele c das muco-sas devendo ser combatidas com os ahtialérgicos.

Nas profissões os nascidos nesta semana serão mais venturosos quando escolherem asproiissões de: militares, advogados, professores e artes cm geral.

No casamento deverão consorciar com os nascidos em: aquário, gêmeos, libra ou ca-pricórnio.

Os dias mais propícios serão: segunda, terça c sábado.Üs perfumes serão: aloés, jasmim e cravo. t&ugüi- -,.. t-vic kaAs pedras de sorte: salira, turqueza e esmeralda. -.-:''_•'• ¦ j_hCores de boas influências: rosa, azul e branco. - •. «aFlores vcnliirosas: rosa, violeta, açucena e alanásia. T

A SEMANA PARA TODOSA seguir )iassamos a transmitir as possibi

Üe 19 a 25 de abril.Entre 22 dc dezembro e 20

janeiro (O pensamento cria-dor fortifica e engrandece, aalma) — O Sol, rio dia 20 en-liara em Tam o a lli4m im-pulsionando de modo muitoacentuado suas finanças, in-

cui/inuu-o a compra e venda de imóveis òua gastos coin intenções futuras sôbre jóias ououlros objetos de valor. Haverá apreensõessôbre a saúde mas tudo corre por conta docausticanle Sol. Sua vida sentimental preci-sara de muilo controle e muita atenção, devi-ein a uma acentuada tendência a atro jos emudanças para sensações diferentes. A LuaCheia no dia 23 deverá ser aproveitada paraplanos futuros. Dias, horas, números e floresde sorte: 19, 20 c 21; 7, 19 e 22; 66, 76 e 89;rasa e violeta.

Entre 21 de janeiro e 19 defevereiro (Com energia e Ira-balho terá o triunfo) — OQuarto Crescente dá semanaque continua dominando atéo dia 23, contribuirá de ma-neira surpreendente para os

negócios referentes a projeção social, colo-cándo-o em posição de brilho e valor. Nãodescanse sôbre lauréis mas, aproveite,a. opor-Umidade para firmar bem os scus dias pre-de preconceitos prejudiciais, contribuirão mui-to longe. Alie-se cie preferência aos jovens,que com suas idéias renovadas e desprovidasde preconciòtos prejudiciais contribuirão mui-to para a abertura dè novas metas dc traba-lho. Seus sentimentos estarão mais acentua-dos e deverá agir com calma para não haverexplosões de ciúmes. Dia, horas, números eflores de bons desígnios: 19, 22 e 23; 7, 8 e 20;44, 53 e 62; cravina e gerànio.

Entre 19 de fevereiro e 20de março (O avançar com aimaginação é descobrir maisdivindades) — O Crescenteda Lua atual, estará em pro-jeção para proporcionar aosnascidos em Pisces muitas

oportunidades de vitórias ém trabalhos refe-rentes ao seu setor de trabalho c contribuindopara sensações novas e definidas. Ao entrar oSol em Touro, no dia 20 as finanças entrarãoequilibradas e de maneira a conseguir sensoeconômico, tão necessário na época atual.Cuide da saúde buscando lugares saudáveis eclimas amenos para os fins de semana. Dias,horas,-, números e ilóres de bons desígnios:19, 20 c 21; 6, 18 c 22; 44, 56 e 78; papoula emimosa.

Entre 21 de março e 20 deabril (Ajudar aos nossos se-nielhaiites é tarefa sublime)— A Lua no seu Crescente da-rá chance cm negócios sobrefinanças, sonhos antigos só-bre amizades poderão ser con-

cretizadqs c finalmente sua vontade deverádirigir-se para o bem geral, principalmente,amparando as crianças e os adolescentes nassuas ilustrações e nos scus temores. Poderácom facilidade adotar atitudes mais positivase enfrentar com denõdo trabalhos intelectuaise manuais, sem prejuízo da saúde ou de suaprojeção social. Interesse-se por decoração emgeral e aprenda a arte de colocar as cores,as flores e os animais como elementos cria-dores e salutares. Dias, horas, números e flô-res de bons desígnios: 19, 23 e 24; 6, 16 e 19;53, 64 c 76; rosa e violeta.

Entre 21 de abril e 20 demaio (A bondade perfeita aju-da a conquista do bem-estare da fortuna ¦ — O Sol ao en-trar em Touro fortaleceráseus bens materiais e entãoserá bem fácil cuidar de seus

nterésses sentimentais que eslão precisandode sua atenção. Com planos organizados parasemana encontrará alegria c sentirá o quantodc positivo há nas influências astrais do.s diaspresentes. Júpiter ao entrar, em sua marcharetrograda em Escorpião, no dia 25 deverá do-tar a sua mente dc grande tirocínio em quês-loes financeiras. Dias, horas, números e floresde sorte: 20, 22 e 25; 9, 11 e 21; 67, 78 e 89;cravo e margarida.

Entre 21 de maio e 20 dejunho (O.s homens felizes sãosempre os que lutam pelobem e pela verdade) — Deve-rá na semana atual adotaruma atitude renovadora eprogressiva nos seus anseios

sentimentais c nas suas atividades de traba-lho. Aumen le sua equipe de colaboradores,especializc-se nas suas atitudes filosóficas e

Sestairá em condições de vencer em qualquersetor funcional. O Sol ao entrar em Touro,nò dia 20, à lh4m propicia iniciativas e obic-tivos mais claros. Dias, horas, números e flô.res dc bons desínos: 20, 21 c 2"1- f> II _• ~>\ ¦ V>34 e 56; cravina c gira sol.

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conduzindo-omai.s fáceis.

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lidades felizes ou não para todos, no período

Entre 21 de junho e 22 dejulho (A grandeza da almarepele os males e é percepti-va) — Seu entusiasmo se ma-nifestará com a Lua Cheia nodia 23 de modo a tornar maisclaro os seus objetivos em

questões financeiras e sentimentais, conduziu-duo a caminhos alé enlão desconhecidos. Ajacom segurança e não tema os dissabores so-brévirido do inesperado. Dias, lioras, nume-ros e flores de bons presságios: 19, 20 e 23;6, 7 e 8; 78, 88 e 89; iris e gardênia.

Enlre 23 de julho e 22 deagosto (O desejar é levar àprópria felicidade) — Contiuina sua rotina, apenas apertei-coando os seus processos e

| métodos a fim de que o tem-po lhe'seja mais favorável,

por caminhos mais rápidos eÒ Sol entrando em Tauro no

dia 20 à lh4m e Urano estando a 12°14' deprojeção no ambiente político e social. Suaorientação será atendida porque seus seme-lhantes estão muito atentos com a.s suasidéias. Rockefeller, nascido a 8 de agosto de1839, Napoleon em 15 de agosto de 1869 e Mus-solini a 29 de julho de 1883 são os tipos maiscaracterísticos do signo cm foco e, mostramcom clareza a sua projeção no meio social cpolítico. Dias, obras, números e flores de sor-te: 20, 23 e 24; 7, 8 e 11; 67, 78 e 89; jasmime rosa.

Entre 23 de agosto e 22 desetembro — (Acima c alémde nossas cabeças brilham asestréias do amor c da per-feição). — Com clareza e bas-tante objetividade de propó-sitos conquistará na semana

corrente seus propósitos de vencer, sentir-se-ácm destaque e projeção no meio em que vive.Não trabalhe sozinho, forme com seus amigose semelhantes sua boa equipe de trabalho. Seusigno, Virgem, que lhe dá sensibilidade muitoapurada, nesle período, estará muito acen-tuado, melhorando a partir do dia 22. Nasce-ram também sob o seu sigilo! em 23 dc agõs-to o fundador da paleontologia: George Cuviere também o imortal Gocthe em 28 de agostode 1749 ao meio dia. Dias, horas, números eflores de bons desígnos: 20, 21 e 22; 8, 9 e 12;35, 45 e 67;.rosa e miosólis.

Entre 23 de setembro e 22de outubro — (A fortuna estáno seu égo, não é preciso bus-cá-la e sim descobri-la). — Oseflúvios mágicos que possuidevem ser usados em benelí-cio de seus semelhantes. Nào

negligencie com os seus deveres para poderusufruir a magnitude do seu aslro dominanteVénus. Até que um dia encontrou, como nasemana em loco, o fim a que dedicou, comtriunfos sociais e materiais. Seu trabalho deabrir caminhos será agora muito mais facili-tado, gravas aos eflúvios benfazejos dc seussubordinados amigos: crianças, plantas e ani-mais, causadores de todos os bens do presente.Dias, horas, números e flores de bons eflúvios:19, 20 e 23; 7, 8 e 21; 45, 56 e 78; rosa e cri-sandália.

Entre 23 de outubro e 22de novembro. — (Viva a ver-dadeira vida para ser feliz).

A sociedade, o mundo e apátria precisam dos seus

|j esforços e de seu trabalhoporque todo o seu signo está

neste período com grande força renovadora, eo seu esforço muito poderá contribuir para osseus semelhantes. Seu poder vital é de talmagnitude que será o lider em assuntos sen-timentais e arrojar-se-á com segurança aosmais difíceis caminhos. A consciência vemsempre acompanhada e no dia da revolta, con-forme Albert Camus que nasceu em 7 de no-vembro de 1913. Dias, horas, números e floresde sorte: 19, 24 e 25; 9, 14 e 21; 66, 74 e 89;gardênia e azaléa.

Entre 23 de novembro e 22de dezembro — (A força doinstinto é a alavanca capaz de

|> levantar mundos e mundos).A vida não passa só sôbre

os mares em viagens intermi-riáveis como viveu Robert

Surcourf nascido e, 12 de dezembro de 1773,não, não é somente assim. Organize-se desdehoje e faça planejamento de suas atividadespara prosperar com o esplendor e o entusi-asmo de Christine de Suède nascida em 8 dedezembro de 1626, governar-se governando, di-rigindo e orientando para conseguir seus an-seios. Minha ambição c fertilidade, incapazde se submeter a qualquer pessoa é meuorgulho e toda a minha vida, dirá assim tam-bém nesta semana, graças a alegria que o do-minará e que são Oriundos dos seus instintos.Dias, horas, números e flores de sorte: 19, 21e 24; 9, 10 e 21; 66, 76 e 87; rosa c jasmim.

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Isenção de impostose "taxa de turismo"

FRACASSOU a tentativa mais séria feita para vincularos dinheiros públicos ao desenvolvimento, imprescln-

dívei, aliás, da indústria hoteleira nacional. O Estado pater-nal, sempre acessível aos apelos que lhe são endereçados,desta vez se esquivou através da palavra de um dos mais dou-tos elementos do Banco de Desenvolvimento Econômico, oilustre doutor Vítor Silva, que, para isso, compareceu, espe-clalmente, à última reunião efetuada pela COMBRATUR.

O doutor Vítor Silva foi franco, declarando que ao or-ganismo dc crédito que dirige não interessa o assunto, a nãoser que êle venha recomendado de cima, dentro das metasgovernamentais. Melhor será — aconselhou- — recorrerem aoBanco do Brasil, quc tem vcrbns mais elásticas, ou ao Legis-lativq, para um cometimento de maior vulto e a largo prazo.

POR QUÊFINANCIAMENTO?

A idéia de financiamentoda hotelaria, para melhoraro quc existe e levantar novosestabelecimentos, vem sendoperseguida, com insistência,em todas a.s reuniões realiza-das nestes últimos tempos pa-ra fomentar o turismo, tendosido mesmo, em Recife, noSexto Congresso Brasileiroali- efetuado, instituído o anode 1959 em Ano da Hotelaria.Até então, o quc há feito, en-tre nós, cm matéria dc hotéisé fruto, inteiro, da iniciativaparticular. O govêrno, federal,estadual ou municipal, comparece, apenas, com algunsfavores, notadamente isençãode taxas e impostos, ou per-mitindo que a.s entidades' hoteleiras cobrem de scus hós-pedes uma pequena "taxa dcturismo", Êsse', aliás, é o pon-to de vista dominante entratodos os quc examinam o problema hoteleiro, sem interes-sc imediato.

EXEMPLODOS PARAENSES

No Pará. acaba de fundaise, a propósito, a AssociaçãoParaense de Motéis, eom íiran-de capital subscrito por par-ticularcs, para o fim de su-prir a Amazônia dos recursosnecessários e de modo a co-locá-la entre os melhores nogênero. Essa comunicação loifeita, aliás, na mesma reuniãoda COMBRATUR a que nosvimos referindo, pelo sr. Lcindro Góes Tocantins, represen*tante do Plano de Valorizaçãodaquela região.

A POSIÇÃO DO BRASIL

E' interessante conhecer aposição do Brasil no campoda .hotelaria e, a êsse respeito, nada melhor quc a opiniãodos estatísticos. O nossoIBGE c a revista "Lc Totiris-me en Etnope", da OECE.Paris, nos elucidam bem comdados referentes ao ano de1956, sôbre hotéis è respeeti-va capacidade de hospeda-gem. Pelos dados dn IBGE.incluindo os Territórios deRondônia, Acre, Rio Branco cAmapá, nos 20 Estados c Di.-trito Federal 11.897 estabele-cimeritos hoteleiros e pensões,com uma capacidade de hospedagem para 284.118 pes-soas. Comparando-se essas ci-fias com as que foram ali-nhadas pela revista francesa,temos que a capacidade bra-siieira é superior à dos se-guintes países, líderes do turismo na Europa: Áustria(180.937), Bélgica (106.523),Dinamarca (41.675). Grécia(43 600), Irlanda (34.742), Luxembúrgo (1.250), Noruega(60 000), Holanda (100 734),Portugal (18 856) e Suíça (..169.027). Só perdemos paraa Alemanha (449.362), Fran-ça (1.300.000), Itália (992.626)e Inglaterra (1.080.900). Como se vê, o Diabo não é as*sim tão feio quanto se pin-ta... E, para começar, pare-ce quc o que temos chegabem, mesmo porque não va*mos pretender trazer, logo noprimeiro ano de fomento tn-rístico, um número superiora 285 mil pessoas que é, arre-dondando, a nossa capacida-de em matéria de hospeda-gem. Depois, tudo indica quc,de 1956 para os nossos dias,as coisas melhoraram nessecampo da hotelaria, no Rio,pelo menos, e em São Paulo,onde houve várias inaugura*ções de estabelecimentos no*vos do gênero.

TRANSPORTES EE AEROPORTOS

Mais necessário, no momen*to, ainda é mesmo o trans-porte, de qualquer natureza(aéreo, marítimo, fluvial, fer-roviánò, rodoviário) e oscampos de pouso, face ao de-senvolvimento sempre crês-cente da aviação, principal-mente nesta hora do jato,

Aumentatráfego turísticona Inglaterra

LONDRES — (BNS) — O tráfegoturístico estrangeiro na Grã-Brctu-nha continuou aumentando no mêsde fevereiro. As cifras fornecidas pe-Ia British Travei and Holldays Asso-cialion — Associação Britânica dc Tu-rismo — mu_.ti_.iii que 43 mil MO pes-soas visitaram ôste país — isto é,mais 9 poi cento do que no mesmomés do ano passado, quando o totalfoi dc 3" mil 980.

Nos primeiros meses do nno cmcurso o movimento de turistas es-Hangcirc-s na Grã-Bretanha superouem S poi cento o total registrado du-•'tinte os ttois primeiros meses de)•*?)<.• errea dc 90 mil, em compara-Vão com pouco menos de 83 mil.

que requer grandes espaçosde pista e técnica. Para aídeve, imediatamente, a COMBRATUR voltar as suas vis*tas, promovendo o financia-mento para melhorar estra-das c aeroportos.

ExcursãoCultural

à EuropaO programa da 29- Excur-

são Cultural à Europa, pro-movida pelo Touring Club doBrasil c a renlizar-sc em maiopróximo, abrange 60 dias dcpermanência no Velho Mundo, cm cujo decurso serão Visitadas a.s principais cidadesde 9 países, a saber: França,Áustria, Alemanha, Suíça, Holanda, Bélgica, Espanha ePortugal. A estada em cadacidade será proporcional ásua importância histórica eturística; assim, em Paris cRoma, os viajantes ficarão 7dias, a fim de conhecerem osmais famosos sítios turísticosda Cidadc-Luz e da Cidade*Eterna. A viagem Rio-Canesfar-se-á no moderníssimotransatlântico "Fcderico C"da Cia. Línea C; a de Lisboa-Rio no confortável paquete"Ana C", daquela mesma com-panhia dc navegação.

O que foi o congressoturístico dã "COTAI"

Reportagem de RENATO DE ALENCAR"COTAL" é a sigla da Confedera-

clon de Organlzaclones Tu rín tica* dcAmerica Latina" com um órgão ofi*ciai, a revista "COTAL", cdiiacia men-salmerite em Pan má. ü lema da "CO-TAL" ú: Unir ai American artavés oturismo, o que começou a realizaicom o primeiro Congresso efetuadono Panamá'. Mas, tanto pelas suasproporções, cumo pelo. númeio dedelegações e programa euidadosanicii-te planeado e executado trrcprcensl-velmente, podemos considerar quefoi êsse Congresso do Chile, o pri-meiio, ei et i vãmente, pot .sua Impor*tância e magnitude, graças ao Co-miic Organizador; com sede cm San-tiago e sob a presidência do .sr. JosJMoine Rodriguez, diretor da "lis-prinler" dc Santiago e uni dos gran-des nomes do turismo in tei nacional.

Ciente das imensas possibilidadesdo Chile cm matéria de turismo, opresidente da República, sr. JorgeAlcssandi i, prestigiou êsse Congressoda COTAL, amparando os seus pro-motores com uma verba de dc/es?>etenúlhões Je pesos e honrando-o compalavras de estimulo na solenidadede Instalação, no Palácio da Câmarados Deputados do Chile.

«00 DELEGADOSDe/essetc nações da América I.a-

tina ali sc reuniram, num total deoiiocentos delegados, sem incluir opaís anfitrião. Cinco cumissões com-postas dc membros de todas as de-legações estudaram, discutiram e dc-cidirnrn o aproveitamento ou não, depunem-las sobre organizações de tu-rismo, rclaçÓCS internacionais, pro-blemas turísticos, relações com ou-(ras organizações que operam em iu-rismo e. por tim, temas livres, O au-tor destas notas teve a honra deintegrar a 5a. Comissão (Temas Li-Vrcs), quando verificou, que a CO*TAL não eia uma ficção ou apenasum motivo pata discussões pueris, esim, um organismo pujante, construi-do ern bases sólidas e dirigido porhomens experimentados na arte e naciência do turismo, todos dispostosa erigir neste hemisfério uma indús-tria turística capaz de tornar a Amé-rica Latina uma potência digna dcscus povos.

DEBATES CORDIAISApesar dc vivos debates em torno

de teses vindas a plenário, semprereinou a maior cordialidade entre asassembléias e a mesa da presidência,que, sob a elegante personalidade duadmirável diplomata sr. James Dul.in,cujo mandato terminou a 4 de ahril,passando êle o bastão de comandoeoialistleo ao sr. José Moure, da Asso-ciación de Empresas de Turismo deChile. Mas, se nesse segundo Con-gresso da "COTAL". não sc houvesseprocurado dar à "Conlederación deQrganizaciohes Turísticas de AméricaLatina" caráter de continuidade coma criação de uma Secretaria perma-nenle e sob a responsabilidade dedireção eficiente e em pais capaz degarantir o êxito dessa continuidade,talvez ainda não se pudesse garantir,que a COTAL jA houvesse conquista-cio posição dc segurança definitiva.Com a escr.lha do Chile para a sededessa Secretaria Permanente, obteveo Segundo Congresso COTAL o lii-imfo por Iodos desejado, robustecen-dose o prestífio da COTAL e conso-lidando-se seu futuro. /

ORDEM E PERFEIÇÃO

Apesar da considerável afluência àSantiago, dc verdadeiro exército dcdelegados além de muitas pessoasquc compareceram como observado-res, o programa se desenrolou namaior ordem e perfeição. O ComitêOtga.ii-.ador conseguiu o milagre deexecutar todo o programa dentro damais íuimirável exatidão, com o des-locamento das delegações para Vinadcl Mar, ende se encerrou solcnemcn-te no Teatro Municipal, com justiçadenominada "Capilal do Turismo"desta porção do continente sul-atne-ricano. A parle social jamais seráesquecida. Festas campestres come::Ít*tçÕes de canto, música e dançasfolclóricas; visitas a museus; audi-ções dc Orquestras Sinfônicas; excur-soes às maravilhosas praias do Pacf-fico; banquetes de ai (a significaçãocomo t* da despedida no luxuoso ho-te! "Mira Mar", ele, tudo contribuiupara provar quc os responsáveis peloCongresso de Turismo do Chile, alémde cuvau.eiros são técnicos na ma-téiia. I. não deixemos de citar o es-tafanlc trabalho daquelas jovens quesuportai am todo o peso da Secreta,ria do Congresso, atendendo com amaior solicitude, urbanidade e aten-ção, a centenas de pessoas que, dodia 31 de março a 5 de abril, procura*vam solução para scus problemas;não esqueçamos a figura simpática eprestimosa do nosso ciecrone em Vinadei Mjr, o sr. Garcia Lyon Rodrigo,Direlor-gcral de Turismo, que ia des*crevendo os fatos históricos da fun*dação dêsse encantador balneário chi-leno e dc Valpaiaisu, subindo conos-co aos serrllloi e, de lá, indicando oquc de mais curioso há naquele reli-cario do Pacifico, a começar da "Pc-dra Feliz."; nossas homenagens ooentusiasta do turismo chileno, sr. Má-rio Asioreca Sar to ri, presidente daCompanhia Hoteleira Andes, do Chile,a quem sc deve a existência de e\ee-lentes hotéis, como êsse "0'íiiggins",o "Copacabana" de Vina dei Mar, sõ-brio e majestoso em suas linhas clãs-sicas e instalações dc requintada aiu-

locratia. Uma das coisas que maisuos impressionaram foi o famoso"Casino Municipal", não tanto pelassua? proporções, com leatro-cabaré,biblioteca, salas dc jogos, salões dcreleiçocs. grill, canlinas-restaurantese terraços, como pelos estímulos qucproporciona á cultura, a civilizaçãoe a assistência social das populaçõesde Vina dei Mar e seus arredores.Os resultados financeiros do Casinona temporada que vai dc 15 dc se*tcmhru a 15 de março do ano sc-1'uliile ((¦ meses), sâo divididos daseguinte turma: 20 por cento para osarrendatários e os oitenta por cento(estantes, para obras sociais, dc as-sísl.-ncia nicili_.ohuspilal.il, escolas,etc, inclusive promoções de concur-sos culturais e artísticos entre a ju*v..niiu'c chilena, como sejam, tor-r.cios literários, exposições dc pinlu-ra. etc. com prêmios e incentivos àsinteligências moças. Vina dei Marcom mi.is lindas e pitorescas praias,sni* excelentes hotéis, parques, res-Inumnles casas de chá. teatros e ci*nemas, ciubes e centros sociais, ele,c a tor.te nutri/ do turismo chileno,mas lem no seu Casino a garantiapeimanente desse privilégio. Sem Vinailel Mur não haveria turismo no Chi-le. e sem o Casino Municipal, tam-bém níc existiria Vina dei Mar.

QUITANDINHA E OUTRASOPULENCIAS

Nós, brasileiros, que vemos . tudoislo, deploramos a negligência gover-naiuental, deixando às moscas êssemonumento que é "Ouiiandinha" epermitindo que vivam recintos comoPoços de Caldas, Caxambu, S. Lou-hjiiço, L-iriihari, Cambuquira, Santos,São Vicente; etc., quando seus magní-í.cos boleis exibiam nas temporadasde veraneio, as fidas de noitadas re-fulgentes; onde milhares c milharesde turistas e forasteiros permaneciampor meses seguidos, e náo, como de-pois de fechados os casinos, apenasIts ou quatro dias, deixando aspraias c estâncias com o enfado e ot'!iho estampados em suas fisiono-mias. I- os cassinos cariocas, onde,com 2j rr.il réis podíamos assistir a• >;,mus "sl.ows" jantando do bom e domelhor'/ Jogue quem puder e quiser,pois, como em Vina dei Mar, umcassino pode servir dc veículo paraa própria educação do povo contra ojOljO, Simflla slmlllbua curantur...

O MOSES CHILENO

Depois dc encerrado o congressoCOTAL, ainda ficamos três dias emSantiago cm companhia de outros bra-sileiro. dc nossa delegação, e nãonos causamos de comentar o grau denmi.aile e simpatia com que os chilenos nos honraram e distinguiram. Vi-sitamos o "El Mercúrio", glória daImprèlisã latina, e o "Circulo dePiensa dc Chile", onde o seu presi-dehie Juan Emílio. Pacutl nos oferc-ceu u malrnôço. Pacull é o HerbertMoses do Chile, pela sua dedicaçãoà clr-ssr e esforços na construção doedifeio do "Circulo", dotando-o delUdò o que é necessário a uma "ABI"ein prol dos scus associados e res*pectivas famílias. Pacull, enamoradodo Brasil, féz-nos uma dissertação-poema em louvor ao nosso país, aBrasília, à capacidade dc realizaçãodos brasileiros, reafirmando quc nósdos, admirados e queridos come emno Chile somos estimados, festeja-nenhuma outra nação do planeta, Eisso tivemos oportunidade de verifi-car na rua, nas redações, nos res-tuurantes, nos trens, nos edifíciospúblicos nos hotéis, verdade que po-dera ser comprovada por qualquerbtasileiio que tiver a grande venturade visitar aquele país.

E NOSSA DELEGAÇÃO

E a nossa delegação? Embora nãofosse das mais numerosas, poderialer sido mais ativa e eficiente, se scnão lossc o desinteresse e a ausênciado seu chefe. Faltou-nos uma voz decomando, um líder com o qual tro-câsféuioí tdeias, csutdando a materia a discutir em plenário, as tesesa serem apresentadas. Mas o chefeda delegação brasileira não nos prestigiou. Voltado para si mesmo, indi-fere nte aos seus companheiros, che-you mesmo a retirar-se dc uma dasmesas do banquete dc despedida cmVina dei Mar onde se sentara entreos brasileiros passando a reunir-senos delegados estrangeiros, a convi-te de uni deles, como sc ali estivessc mais ein família í\o quc entre seuscompatriotas. < onfesso que a má impressão lei geral. Nào tivemos umchefe de delegarão, apesar de ter êlegrandes qualidades de conhecedor deturis_uo dc sei o vice-presidente da"Cotubiatur', diretor de uma entida-ds de u.tÍMiio uu Kio e velho bata-lhador pele turismo no Brasil. Nãopossui qualidades de líder, nem sa-oe pusligiar seus compatrícios cmlais otas.rcs. resultando disso, des-sa negligencia, dêsse desinteresse, aatuação intolor de uma delegaçãocomo ;» nessa, que teria brilhado eso tmpoMo no Chile, se outro fossea seu líder Oue nos sirva a lição,e, cm Dròximos Congressos, tenha-mos o picvtO cuidado de eleger unicomandante tapa/ de compreendei alõrc,a de nossa delegação, um líderni verdadeira significação da palawa. quc não « esquive de nossacom Ivém.t. pondo de lado casos pes-soais c promovendo a mais perf»ltaunidade dü açco.

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Reservas : 32-4300 e 32-7399Av. Rio Branco, 277 - Tel. 32-2300Rua Santa Luzia, 732 - Tel. 42-3614

-, Av. Atlântica, 1936 - Tel. 36-2022

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DIARIO CARIOCA O CARIOCA RECLAMA 19 DE ABRIL DE 1959 —PAG. 10

LÁ LONGE, ONDE O VENTO FAZ A CURVA

X.

Cavalcanti, lírios,tifo e buracos X/4,

Tifo é muito comum, graças a uma água queV. não deve desejar nem para o s«u pior inimigo. Tipoda morte sorvida aos goles, e paga em duplicata, todosanto mês.

De parabéns a natureza, pelo cenário e pelo cli-ma, que são uma beleza. De pczames a municipali-dade quc não fêz nada, que não faz nada e nem aomenos promete fazer.

A morte num copo dágua

Quem quiser conhecei" aágiui mais poluída, inaiscontaminada, mais porcalhò-na quc sc bebe neste Rio coi-tado, i|iie vá a Cavalcanti.

Lá, sim, o caso da águaatirgiu as culniinãncias doabsurdo, do vergonhoso; doinacreditável.

A caixa, situada na rua Al-rrteicla Reis. é o quc pode ha-ve1*; no uênero, de mais —com uceiica ü;\ palavra — in-cíècérite.

Aliás, em matéria de voca-buláfio, é impossível reporlar uni baino, como ('aval-cánli, com lermos suaves, pormais vcnlc-ainarela quc seja

a fita de nossa máquina tleescrever.

fislc caso da água, porexemplo, é simplesmente re-vollanle. O depósito é umaespécie assim de quarto ve-lho, de tini sobrado velho,caindo aos pedaços.

A porta, feita de caixotes,fica hem cie frente para arua, a uma altura cie menos,muilo menos de meio melrodo nível da via pública.

Desnecessário dizer, aqui,quc, quando chove, a águada enxurrada se mistura ir-mãmenle com a água dacaixa, mesmo porque, segun-do o parecer de nosso govêr-no municipal, que admite és-te estado de coisas, não deve

AVISO AOS INCAUTOS

haver, entre água potável cágua que inala, o mínimo pre-conceito.

Aberta, portanto, a poriado depósito, do meio da rua,de longe, pode-se ver a águaque Cavojcânli bebe: suja,barrenta, fétida, onde, não ra-ras vezes, flutuam corpos or-gánicos em adiantado estadodê putrefação"/!

É essa água que eslá le-yando o tifo, numa escala cri-minosamenle impressionante,aos lares de Cavalcanti.

Em torno da água

Em torno da água gravitauma série dc problemas qucafligem os moradores tle Ca-valcãnli. São dores-de-cabeçade toda espécie.

Vamos citar algumas.O manobreiro ganha, por

mês, CrS3.8(10,00 (três mil coiloccnlos cruzeiros). Assimsendo, quanto ganhará seuauxiliar, que é quem, real-mente, loma conta da caixa?

O motor, que bombeia aágua, completou; recentemen-te, 30 anos dé idade, razãopela qual adquiriu o direitode erigiiiçar quando bem en-tende, sem aviso prévio, semnada.

¦Bfca.^^,í^^y>^.ii^to^%^^^É jSiipii

¦H&PÍ8M& ^^WBKaWmwÊmmm* -pd¦¦¦_mmywm*rÁPensem bem. antes de ir morar em Cavalcanti. O "Diário Oficial" publica relações e mais re-iaçõe.s de ruas calçadas. A realidade, no entanto, é bem outra. Todo cuidado é pouco. Aomct'"r descuido, V. poderá eslar adquirindo um lote ua rua Jandaira, por exemplo, que

é esla da foto.

PRIMAVERA INACESSÍVEL %

Esia, que sobe, é a rua Primavera. Os móveis colocados no chão e o caminhão da "Gasbrás"não nos deixam mentir quanto à sua inlransi tabilidade para veículos. Mais ou menos assim

são a.s demais ruas do bairro de Cavalcanti.

DEPÓSITO DE TIFO

Daqui, deste deposito na rua Almeida Reis, sai ò lifo que é distribuído à população de Ca-valcünti sob o rótulo de água. Observem a porta, quase ao nivel da rua. Basta ter olhospara enxergar que a água de qualquer enxurra da se mistura, com a maior facilidade deste

mundo, com a água que fica lá dentro, e çue « pova beht para morrer.

Quando o molur enguiça, éuni Deus nos acuda. A com-panhia lóteadora do local nãoliga a minima, importância.

O recurso, então, c os moradores se reunirem, junta-,rem seus magros tostões eprovidenciarem, eles mesmos,os reparos do motor de bar-bas brancas.

A fossa é vizinha da água

Atravessamos o corredoronde eslá situado o motor, eganhamos o quintal da caixadágua.

Bem à encosta da paredede barro, que divisa a águado quintal, eslá uma fossade onde se exala um mau-cheiro insuportável.

Acontece que quando o ní-vel da água, na caixa, ficaabaixo da superfície do quin-tal, a água lodosa da fossasc infiltra pelas rachadurasda parede e vai se juntar àágua da caixa.

Dc tudo o que vimos emCavalcanti, com respeilo àágua tiramos a seguinte con-clusão:

Em qualquer parle do mim-do, apenas um por centodas irregularidades constata-das seria mais do que sufi-ciente para a derrubada deum ministro, de um secreta-rio e demais letras "O" doelenco municipal.

Aqui, nada acontece.Ainda recentemente, o sr.

Joáo Machado, novo secrelá-rio geral de .Saúde, dei lou fa-lação nos jornais, falando deplanos e outros bichos, qucseriam postos em prá lica, nasua secretaria.

Gostaríamos de sugerir aS. Sa. que fizesse apenas islo:Que fosse a Cavalcanti e be-besse daquela água.

Seu veredicto, estamos cer-toa, seria o seguinte:

O problema da água, nobairro, não pode esperar maisnem um minuto, quanto maispor discursos que duram uwitempão que Bem me livre!

Tifo cobra m duplicataOutro aberranlismo, em Ca-

valcãnli, ainda em torno do"afiaire" água, é o lato de amesma ser cobrada duas vê-zes, todos os meses, pela mu-nicipalidade e pela compa-nhia lot-eadora.

Considerando-se que cadaum dos cobradories leva nadamenos de Cri 55,00 de cadamorador, convenhamos que otifo, em Cavalcanti, sai, paracada vítima, pelo preço deCrS 110,00 mensais.

0 caso dos KriesHá, em CavaWâati, u*»a rua

chamada "dos Lírios". Nãosabemos o porquê do nome.O que lá encontramos foiuma ribanceira ejtie metemedo.

È a rua da escola. Ê, tam-bém, uma da.s mil-e-uma ruascariocas que já foram calva-das uma', duas, três \eaes.Calcadas no papel, é bomque se diga, porque calça-mento mesmo, no duro, é eoi-sa que a« pobrezinhas nemsabem o que seja.

Outro paradoxoMal saídos da rua doe Lf-

riiw>, entramos na rua Prima-vera, outro paradoxo, porqueo que vimos, em toda a ria,em nada se assemelha a qual-quer aspecto primaveril.

Começa que a rua Primave-ra é inacessível. E tanto éque fomos encontrar, na es-quina com a rua AlmeidaReis, em pleno chão, todos osmóveis e pertences de umafamília que estava se mu-ciando.

O caminhão, que fazia otransporte, chegou ati e des-pejou a mobília, porque, co-mo já dissemos, na rua Pri-mavera não pode trafegarnem carrinho de babá.

Vimos e fotografamos a fa-mília que se mudava, çarre-gando, sôbre os ombros, sô-bre a cabeça, de todos osmeios possíveis, mesas, cadei-ras, guarda-roupa, camas etodo o etc. do mobiliário.

Também parado, na esqui-na, encontramos um cami-nhão da "Gasbrás". Os bu-jões eram descarregados parasubirem, "no peito', a riban-ceira que um gaiato de mau-gosto batizou de rua Prima-vera.

LIGAÇÃO COM VAZ LOBO

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ÉuwHl(iaRS9b£^K kB>' ' "'**¦*• *aIaTW^"»"> -- * •"^-"•*- t*""* -^a4ét0t/%0_W*t^—____mWÊ/tÊaSi*^jMU*r'mfr^t^^ '*M^^^_.,, jJmGSB xWWWW^"*'-' - - 'wi','.rt—".'- ' S^^C-^^Hvftf. wRjaHBBMr^Btf fte* *_t' jigtfl?* \átm\%aWUrM!*!ifi^H ¦ ****sí BSaSSEaM " * ¦ *¦ ** ¦ ii fc**1 * ¦: ¥ '5?»BM ^^Bb^^^

yErBKMEflK^Bfl|B^B|^^flflj^^B^^I^KmMi^m\WasmjÍ!2a\Wa\VsSaT^__\\___\\\\\\___\\\\\\\\\\\_ ' ^^^^^^^^^^FgWJSaBi'^^ '¦

Do lado de cá da serra, está Cavalcanti. Do lado de lá, Vaz Lobo. A ligação dos dois populosos bairros é a reivindicaçãomaior de seus moradores e de moradores dos bairros adjacentes, que seriam, par ela, enormemente beneficiados. O preçodesta obra seria um corte ua serra que se vê aos fundos. Empresa perfeitamente realizável com algtms tostões, não

fossem as lesmas e minhocas de nossa engenharia municipal.

Situação insustentável

O quc se passa, em Cavai-cánli, é que o governo to-mou conta de direito, masnão de falo, do bairro quenasceu de um loteamento ex-piorado por uma companhiaimobiliária.

Decorre, então, um jôgo-de-empurra entre a municipali-d«de e a. imobiliária, pro-curando, cada qual, fugir àpaternidade dos disparatesque afligem os milhares defamílias ali residentes.

Quando, no entanto, se tra-t«i de cobrar, ocorre justa-mente o contrário. Ambas,municipalidade e imobiliária,se atiram sôbre os bolsos dasvitimas indefesas. Ê o casojá citado da água, que é co-brada pela prefeitura e pelavendedora de lotes.

O cavso da luz, também, éoutra decorrência desse jogo-de-empurra.

A companhia lóteadora seatrasa, não raras vezes, no pa-gamento à "Light". Esta, quenão é de bolar azeitona naempada de ninguém, corta aforça e a luz.

Resultado: Cavalcanti às es-cur-as. E ainda: s*:m força, omotor que bombeia a águapára. Conseqüência: Cavai-cânti sem água.

DEPÓSITO DE LIXO

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fíy75afi^^™"^*'-^""**"*"*^*^ffaMa^BOT I t ¦VjaaWJatCa^aWa^aKvTPi^Wffiir "Zt",. ..Pi .r, —-- ->*•¦- -*S £'-\JÊL - 3%

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' :Mr*<P':^' & *sL ^&&*X,

iíít*

\Í*WkNa rua Almeida Reis, eqüina de rua Pri-tnavera, encontramos êste depósito de lixo. Per-guinamos, aos miwadwes, pelas carrocmk#s d« Vim-paza wbuna. Eles nos eonfesstt-ram quenão sabem o tftte é hso.

Plano geralCavalcanti, em suína, é o

lamentável caldeamento de

problemas de toda espécie,tratados, ató hoje, pelas *uio-ridades competentes, à baseúnica e exclusiva de ptwnes-sas.

As vésperas das campanhaseleitorais, i*»o faltam, em to-do o bairro, politiqueiros epoliticfts+i"os a ve»A*Fe«i seupeixe. PrtwMrtaím nw*»dss efundos.

Promet-em a ligação de Ca-val«»n*i a@m Va/. Lobo, atra-vais da Rua Lanrmdo Fi+ho,ob«« ©sa^anóai ;>«ia o da*sen-vafvima»frro do bairro e quecusta, afHM-»»*;, tw»l c«>rte, nasepiw, de d»»s ea3«-ta»nas denve+r«>s.

PrQfnetaaa o pr-okHiasainon-tó da n*a Ca^reoieiFa Daltroaí-é a a«i"ef»díi João R-íbeiro,

evitando, principalmente, queo tráfego de coletivos tenhade transpor duas cancelas(Cavalcanti e Tomás Coelho),economizando, com essa brin-cadeira, nada menos de umquilômetro.

Prometem mas não cum-prem.

Oue a terra, um dia, lhesseja l»ew pesada.

QUEM QUER MOftAR AQUI?rjFativKnl ULít^' fl 'únBm____\\\___&& ^jS^^^tB^J^W^^K-^^^^BE ** ** lL^mr~m^m^awm_^_^_^_^_^ÊB^^^^^^^K^^' *^^^^^^BK^M^^EiiffaSa^Tá*fiMWfe^^tt^?t^Bto'^BM^llliÍ^ *' *'-^^. âa^Hff&ã^^-*^^'' ^ 'óÒjjfaSfljJKfr^'^^ "*ír*^r

H d&mi. .JÊi^^d^mm BBfffl Pi-^^^W^^^^^^BBaMMBl jK^Tja^BfeíBMag^ttai BMaM^i*i'lÍ BffHB

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^^ «a "'!

Que lal morarmesta rua? Seu nonte é Zeferhw da Costa. Convenltamos que colocar uma placa de ma mthn monsíreneodesses é o máximo em matéria de ousadia.

4*

!Í#,..-'.--,.'*l-A.^..*,V-a,« ai..u..l.4,l.UMt ». .J *j * . *•¦*-. *)*x ¦ ti *»HaA.<L-J*XIVa M*dk «awJ»'.*^

PIARIO CARIOCA ÊSTE MUNDO E O OUTRO 19 DIS mm& DE 1959 - PAG. 11

IMPRESSÕES DE ÜM VOO A JÂTO-PUROEquipa mento dos

COME TdaÁ erolínea s

::^'i^a^g^^g^gjgwg^^^^;:',:

COM. ST. MARVI

R"(ECENTEMENTE. au-toridadtfs, jornalistas

e pilotos brasileiros, tiverama oportunidade de realizar omii batismo aéreo num aviãoii jato Jato puro. como é tèc-nuamente designada, é a ae-ronave equipada com turbinasou motores cinéticos que nãopossuem hélices para a suapiopulsão. O.s nossos Viscount,possuem turbinas a jato, masnão são considerados jatos-puros porque têm hélices esão tecnicamente designadoscomo aeronaves de turbo-rea-çã . ou iato-hélice.

A Aerolineas Argentinasdeu um vieoroso passo à fren-te, na América do Sul e nomundo, ao iniciar a operaçãoa iato no nosso continente.Seus novos aviões são os fa-nvisos COMET 4. magníficos,-inarelhos que demonstraram.,91.'-piamente, a sua doeilidade,- facilidade de operação, rea-li-indo 3 vôos. seguidos, con-.tlu/indo convidados, pousandop decolando, com tôda a fa-cilidade, no aeroporto Inter-n.n"ional do Galeão.

o COMET 4. da" AoroltneasArgentinas^ entrou decisiva-monte na história da aviaçãocomercial brasileira, ao se'consagrar como o primeirojato comercial regular a pou-s.v- no Brasil.

Os novos jatos do nosso paísirmão fazem parte da "Frota1-irmam.nto". Serão em nú-mero de ti. a saber: Las 3 Ma-rias. Cruz dei Sur. Crucerotlol Vmanécer, Cruzem deiEntardecer. EI punal e las 7o-britas. Por uma coineidèn-tii notável, 0 primeiro avião.,-i '•-"ilar no Brasil tem o no-]., r. rie Três Marias e o se-gundo será o Cruzeiro do Sul,mmes c constelações que es-lan profundamente ligados ànn-.sa história.

0 COMET 4 está equipadocom 4 turbinas Rolls-KovceAvon e é EabÉieadc pela firmainglesa De Hnvilland. E' umavião especial para distânciasmédia e longa e foi o primei-ro avião a jalo a ser postoém serviço, com lodp o exilo.,nas rotas do Atlântico Norte eSul. Suas turbinas têm 10.500libras de empuxo. cada uma,o que eqüivale à potência de5 mil cavalos! Sua velocidadede cruzeiro é de 434 nós ou835 Km/hora. A prcssurk'.açãoda cabine ó lão perfeita que,voando a 30 mil pés de altura.o nível interior não' ultrapas-sa de 3.300 pés. Os passa .ei-ros não sentem nenhuma per-turbação auditiva, mesmoquando, na decolagem, o CO-MET atinge tim ângulo de 45graus, subindo 3 mil pés por.minuto.

O vôo que eu realizei noCOMET 4, foi o primeiro vôoa jato-puro da minha vida. Aúnica diferença que senti foina decolagem, que, de fato,dá a impressão de (pie esta-mos voando num avião diíc-rente. O avião ganha veloci-dade com uma rapidez extra-ordinária e. pela ausência deIorque, não sentimos aquelasensação estranha de que es-tamos indo para a frente, maspara um dos lados, também.A estabilidade é impressionai!-te e a ausência de vibração étotal A causa de vibração nosaviões comuns — equipados,com motores de pistão — re-side na presença de movimen-tos recíprocos de suas intime-ras peças móveis As turbinas,entretanto, só têm movimen-tos rotativos, eliminando-se,

assim, totalmente, as causasda vibração. Pôr uma moedaem pé sôbre a meuinha de re-feições, é uma experiênciaque qualquer um poderá fa-zer a bordo de um COMET 4.

O peso do Comet 4, vazioé de 41.700 quilos. Em condi-,ções de vôo atinge 71.000 qui-los!

Agora, vamos à cabine doCOMET 4. No comando estáo comandante Carlos MorenoPacheco, um argentino simpá-tico que, pelo nome e aparên-cia, parece mais um brasilei-ro do que muito brasileiro de400 anos. A cabino de coman-do tem as mesmas caraeteristi-cas das demais. Relógios cinstrumentos por todos os la-dos. mas numa disposição deIal maneira elegante que pa-nece que foi planejada porum decorador e não por umen«enheiro Possui um instru-mental de vôo de excepcionalprecisão e qualidade' Um úni-co insirunwnto me causou esnécie. acostumado que estouoom a complexidade e quanli-dado de relóeios de uma ca-bine: um indicador de emuti-xo com 2 graduações, em lér-mos de MACH. Mach é umamedida de aceleração. Ummaoh eouivale à velocidade dosom Na deeolaaem do CO-MET 4. o indicador acusa 1/2Mach. Em vôo. depois de apli-cado o freio aerodinâmico ebaixado o trem de nouso w>nndo a velocidade cai de 830nara 240 Km'hora. ao sér sus-ner.so o irem e recolhido ofreio aerodinâmico anlicandn-se tôda a potência das turbi-nas. a velocidade sobe èonsi-floi-àvelmenté. desde 240 até830 Km hora. em poucos se-atuídos e o indicador MACH.acusa, apenas. 0.7 Mach! Ape-sar de sua velocidade extraor-dinária e sua siirnreendeiiteaceleração, estamos, ainda,muito longe de alcançar a ve-.locirjadé dc som E' uma ex-poriência memorável! Maisuma olhada nos instrumentose verificamos oue a tempera-tura das turbinas permaneceentro 400 c 500 graus. Ropa-rem bem, e.stá é a lemperatu-ra de uma turbina que possuium compressor axial de 16etapas!

Agora, vamos aos coman-dos. O avião obedece aos co-mandos com a doeilidade deum leco-teco. E 'impressio-

nante que uma aeronave dêssetamanho, pesando mais de 80toneladas, com uma asa imeivsa, de uma largura extraordi-.nária, assim se comporte. Tu-do o que eu já voei, desde oConstellation até o DC-7C,mosmo considerando aviõesde caça e bi-planos especiaispara acrobacias, como o fa-buloso Buckerman, não pos-suem a doçura e a finesse doCOMET 4.

Agora, vamos pousar. Delonge, a preocupação do co-mandante é matar a volocida-de. Diminuí-la. O perfil aero-dinâmico do COMET 4 é tãoperfeito que a resistência aoavanço tem muito pouca in-fluéncia na diminuição de ve-locidade do aparelho. Quomnão estiver muilo familiariza-do e atento com êste avião,terá que tentar diversas vê-zes, antes de pousá-lo. Seupouso, porém, é fácil, pois oCOMET 4 comporta-se comonma verdadeira garça, em tô-das as situações, bastando adi-ypW que decola com, apenas,r' / turbinas de um lado só,e mesmo os passageiros nada

Foto tomada quando do primei ro pouso de um avião comercial a jacto puro no aeroporto do Galeão. Poucos dias antes,num programa de Televisão, uma autoridade informava que uephum avião a jacto puro poderia pousar no nosso Galeão...O avião da foto, um COMET 4 da Aerolineas Argentinas, pousou, no mesmo dia, 3 vezes no aeroporto do Galeão, levando

rio seu bojo convidados, autoridades e jornalistas

SEU CARRO E VOCÊ

Os carros clássicos de 1904DOC

POM a próxima e anuncia-'¦' dn criação do Museu do

Automóvel, iniciativa do seuDIÁRIO CARIOCA, uma per-gimta começou a bailar entreaqueles que 6e Interessam pm-automobilismo o pela sua ins-talação no Brasil: que são equais são os carros considera-dos clássicos? A resposta a es-ta pergunta é algo embaraço-su e difícil. Consideram-seclássicos todos os canas quemarcavam época, quando dnseu lançamento, conseguirambrilhantes vitórias nos seus idostempos, possuíam carroçadasespeciais construídas por fabri-cantes especializados ou, hoje,são marcae extintas.

Entretanto, alguns técnico;consideram exemplares clâssl-cos automóveis que na sua épo-ca eram considerados exempla-res medíocres, como o Pãckard1909. Outros carros, como oCudillac 1906, não obtiveramvitórias nem prêmios de ele-g&ncla, porém são, hoje. con-siderados exemplares dignos dequalquor museu.

Muitos carros que não poe-suíám carroçarlas especiais,como o fanioSo Thomas Flyerde 1908 — disputado, hoje, apeso de ouro — sãu carros olá6-sicos nn mais pura acepção dapalavra. A.s marcas extintasnão cáráoteriaám um clássico,Pois o Oldemobilc 1903. modo-lo "Curved Dnsh", sempro foiconsiderado um Verdadeiroclássico. E. para terminar ostasérie de considerações, ba.stalembrar que o Lincoln Conti-lièntal de 1940 foi lançado àvenda e recebido pelos enten-dido6 como um clássico e assimadmitido por todos o.s museusde automóveis existentes nomundo. No entanto, o LincolnContinental de 1957. verdadeiracarruagífn sob pneus-balâo. nftoé considerado um clássico, ape-«ar do fato de apenas uns no-vecenios e poucos canos teremsido fabricados!

Todos os entendidos, porémconcordam que todos os cm-ros fabricados em 1904 sfto c«.n-siderados exemplares clássicos,

figurando, a muioriu deles, tiosmuseus automobilísticos. Na-quele uno, tôdus u.s pessoasque freqüentavam os salões deautomóveis e, principalmente,

o.s entusiastas, "concordavamqtie esinvnm dispostos n seconverterem ne prazer sedo-

PEERLESS 0 0'"Mmm7.S^sv 'vjfrSV' 1 7 «io.

r«CHAKU

tor do movimento da.s cárrua-geria .sem cavalos...".

As roda6 do volante de todosos carros de 1904 deram motl-Vo pnra muit». conversação.Màhçals de esferas nn trans-missão e nos eixos eram no-vidiidos sensacionais. Os mo-tores de 3 cilindros eram anun-ciados como possuidores dnmais alta qualidade, cõhfiari-les e perfeitamente equilibradost pareciam gozar da mais am-pia uceitHçfto. principalmenteaqueles resfriadofl a nr. Havia,naquela época, muita restriçãocontra o uso de motores res-f riad os a Aguu. Um jornal, nnseção especializada sóbre auto-mobill.-sino. chegava a petgtm-tar se não ern possivel fabricarum motor resfilado por um

percebem, pois não existemhélices para denunciar que es-lão paradas!

O COMET 4 pousa em 1.200metros do pista, como qttai-quer DC-6 ou DC-7. O exem-plar pertencente à AerolineasArgentinas já está equipado,para receber a conversão deadaptadores reversíveis, islo

é, um equipamento que permi-tira inverter a direção do jato,projetando-o para frente, uli-lizando-o como reversão, aexemplo do passo reversívelc' o s aviões convencionais.Quando esse equipamento fôradaptado, o COMET 4 po-dera pousar cm qualquer ae-roporto brasileiro, sem pro-blemas, sem limitações e semapelar para recursos de emer-

gencia. Hoje, o "3 Marias" po-de pousar, segurament.e. noKio, Recife, Natal, Fortaleza,.São Paulo, Porto Alegre, Be-lem e Brasília. Amanhã, ope-rara em qualquer aeroportocomercial brasileiro. Mais rà-pidamente do que qualqueroutro. Basta dizer que irá doRio a Sáo Paulo em 22 minu-tos! No dia do vôo inaugural,veio de Buenos Aires ao Rioem 2 horas e 41 minutos. Napróxima viagem, unirá o Bra-sil à Europa sem 10 horas.

O meu batismo a jato foiuma experiência memorável.

O feito das Aerolineas Argen-tinas, lançando o primeirojato comercial na América do.Sul, passará para a históriada aviação comercial de nossaterra!

•ventilador,,. Aa baterias secaseram a fonte universal do énei'-gia elétrica, porém tanto °saceleradores como o avanço defaisca estavam colocados nacoluna do volante. O uso depára-brisas o de capotas dopaim protegendo os passagei-ros contra a áçãò dos elemen-los era uma novidade absolu-tu! Os maiores e mnis conhe-cidos fabricantes de nutomó-veis, cujas marcas, até hoje.disputam as preferências dopúblico e que já festejarammul.s cie cinqüenta anos deexistência como Ford. Oldsmo-bile, Cudillac. Buiok. Studeba-ker o Packnrd. fornm apresen-tudos na Exposição de 1904.mas furam pouco apreciados e,raramente! ae.spertaram u aten-ção dos visitantes. Oldsmobileapregoava que "um Oldsmobi-le vai a qualquer lugar!" Ca-dlllac davn a entender, nassuns mensagens e filhetos, queera "O carro quo subia...".

A.s marcas de carros daquelaépoca que realmente apaixona-vam o público eram Pòpé-To-lodo. Stearns. Pierce. Arrow,Thomas Flyer. White. Peer-less, Winioii, Knox. Franklino Siovons-Uuryeu. O.s curtosmais conhecidos nã,, eram fa-brlcados om Detrolt. mus omSvracuse, Buffalo e ChicopeCFftllsl

Todos os carros acima mon-cionados são verdadeiros clásei-cos e. alguns possivelmente fl-mirarão no Nlustsu do Aut>jmó-vel do Brasil. Muitos dèlos ro-darnm na maior pnrte de nos-sas cidade» e estáo. hojo. apo-drecendo sob a ação do tempoe do abandono. Muitos deles jáforam Identificados e localiza-dos por leitores e amigos doDIÁRIO CARIOCA. Falia, ape-nas. o museu pnra abrigá-lose recoiutitui-los.

Enquanto os carros já mon-ciotmdos. muitos deles¦ enrica- ssturados nus gravuras que ilus-tram o artigo do hoie. enfer-rujam nos patins do nossas fa-zeiidas ou no fundo de gara-gens escuras e úmidas, vamosrevivê-los nos seus dias áureos.¦Quase todos eram veículos deturismo, grandes e equipadoscom motores de 4- cilindrosmontados no piso, capitães deproduzir 45 cavalos de potên-cia. Uns poucos possuíam mo-tores horizontais, de um. oudois cilindras, no máximo.

O carro mais comentado eiao Peerless conversível, com ummotor de 35 HP. Baixo na apa-réncia. esguio c silencioso, pos-suin nm capo que ocupava,qtiu.se. um terço do seu taina-nho. Possuiu caixn de' veloci-dades de 4 marchas â frente oumn atrás. Tinha 3 freios, doisnos tambores das rodas trasei-ras. operndos a mão. e um nntransmissão, controlado pelopé de seus orgulhosos proprie-tárlos.

Os carros nmerlcanos de1904, na exposição do mosmoano, pela primeira vez forammais numerosos do que os cur-ros estrangeiros. Era o primei-ro pas6o de um gigante que

lrin dominar o mercado mun-dial. Os carros franceses, aléaquele-ano. dominavam o mer-cado americano. 1904. porém,foi iniciado sob a bandeira deum novo lema: "A Américaigualou com a França". A fra-se serviu de manchete para os

QpZn POPE- TOLEDO

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jornais dn época. Se não haviaigualado, pelo monos estavaperto, quase nos seus calou-nhares!

Chogamos ao fim deste ar-tlgrf que pertencerá n uma sé-rle que publicarei sôbre auto-móveis do passado. V., agora,sabe o que é um clássico. Veri-ficará que não há nada de nn-vo sob o sol. Os carros anti-gos. pouèo »• pouco, interessa-rão a V. e, aos poucos, V. com-preenderá que eles fazem par-te importante dn história doconforto universal. Então. V.atentará para o nosso apelo,a fim de locnliznr ccntenns docarros que existem • por estaBrnsil afora e cooperará cones-co pnrn a reallaaçáo do Museudo Automóvel.

Museu do AutomóvelEis um magnífico exemplar ãe um carro Ford, modelo Tou-ring, conhecido em lodo o mundo como o Ford T. Pertenceuo Museu da Ford em Dearborn. Dizem que nunca rodou t.saiu da linha de montagem diretamente para o salão de expo-sição da fábrica. Muitos exemplares, porém, rodaram no Bra-sil, rompendo o nosso sertão ou enfeitando nossas principaiscidades. Se V. se interessa por carros e pretende ajudar afundação do nosso MUSEU DO AUTOMÓVEL, localize umdeles ou outro qualquer carro de sua época e ganhará o títulode sócio fundador da entidade que assim premiará o esforçoe a cuoperuçáo de todos os que ajudarem-na durante a suaconstituição. Envie cartas e fotos, com o seu nome e endereço

para esta seção do sen DIÁRIO CARIOCA

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'¦ x' HsB IR^H BE I P^r^ II

Assentoda

frenteA Chrysler pensou óU na largura

das saias dus nuil!ÍCT<?s, pois uosseus novos modelos Imperial us por-Ijs lèm esti ihos móveis para taiili-lar a entrada de mulheres com a-.sáíaa apertadas da moda.

As fábricas brasileiras dc uulumu-veis lançarão uo mercado nacionalem 59 lim tolal de 130.000 unidade-.Mais da metade disse total seráconstituída de caminhai» das scyuin-les marcas:

General Motors 20,190Ford I5.U0OMereedcsHen/ I4.5<»lTubrica Nacional de Mo-tores — 4.5W

A Outra parte será de automóveisde passageiros, sendo a principalcontribuição a das seguintes,marcas:

Volkswagen i*. 9.UOOMcu.edes.Bciw '. 9.000Willys S.01X)Slnca 6.000Renault 4.000

No corrente ano teremos de impor-tw -V).UOO toneladas de bon acha, semu que muitas fábricas paralisarão -Seutrabalho. O problema reside na'WSfíWÇSS de divisas paia tal impor-íacto;

Os platinados de labricaçSo nacio-nal continuam a dur trabalho UosDobres motoristas brasileiros que (emde usá-los, poe falia de artigo im-poi tado. Recentemente, uni ainiyomeu iidstou quinhentos cruzeiros pa-rs empurrar o seu carro, que sc re-cusava a pegar, quando éle regressa*Va de uma recepção na easa de umconhecido. Depois de muito traba-lho c sofrimento, verificou-se que oplatinado nacional, instalado uo seuChev rolei ?i. ficara sem a tíbia quese soltai a '-por deleito de fabricaçãoiQuando leremos um controle de qua-lidade neste pobre país que está en-tregue a sanha de aventureiros à ca-Ça dc* dinheiro fácil?

A fábrica de WolksvVageri do Brasilesld produzindo, atualmente três ti-pos de Kombi: o Standard (358 milcruzeiros), o Especial (39ó mil cru-/eirus) e a ambulância (407 mil cru-fei ros); O Kombi Especln] ó um mo-

tlêlo de luxo, tom um acabamentomais Imo e gnainccldo de moldura*domadas.

Roda-livrep. — Como funcionam o

avanço e o atraso <la faisca emdistribuidor moderno de umautomóvel de alta compressão?— Otávio Bonfim iJuiz dc-Fura — MC.i .

R. — O mecanismo dc avan-ço dc tim distribuidor do mo-tur de um carro moderno, com;Uta razão de compressão, fun-cioila do mesmo modo <|Ue osdemais instalados nãB' carrosamericanos desde há 20 anos.Quando a rutação do motoraumenta a faísca, também, de-ve avançar para que o motorfuncione suavemente, aprovei-landò-se o máximo da potên-cia nominal da máquina . Amaior parte dos distribuidoresempregam' doi.< governadoresdu tipo de contrapeso que seafastam com a rotação do mo-tor, girando a placa do distri-buidor o avançando a faisca ..Se os contrapesos emperram, orhôtõr perde potência e gas-ta demasiado combustível. Ou-iros tipos de distribuidor, alémde empregar o sistema de con-trapesos. usam. também, o sis-tema de vácuo, que utilizamo próprio vácuo ou pressão dendmiKião do motor para go-vernar o avanço e recuo do.prato ou placa do distribuidor,eo^igjúaffdÁjj^Bju | âgjflvançoou retardamento 33 faísca. Oexame de ;rmbos os sistemasdeve ser feito uma vez porano.

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Detalhe do mecanismo tleavance e vácuo de ttrtt

distribuidor

fáu caminhão merece uma viaturaAW I r

A.N~f

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DIÁRIO CARIOCA REVISTA FEMININA ============== ifl PE AB^JL DE I<?c9 -PAG, 12

MODA ATUAL: CATIVANTE t'ROMANESCAOS MODERNOS CHAPÉUS

|,

,4 esquerda: original chapéu destinado às nm lheres sofisticadas, inspirado nos moldes doVelho Oriente: palha preta, com laço bem nó alio da cabeça. No centro: palha branca everde, com duas fitas de "gros grain" verde e beije. Dois lacinhos completam a elegânciado conjunto. A direita: chapéu de palha branca com abas largitíssinias, sombreando o rosto.

A noi a original: copa que lembra a coroa dos reis.

\ Vocêprecisa

ser bonitaPuru conseguir tuna perfei-

ta máquilagem:Apenas sete itens, caríssi-

mas leitoras.

a

^m

Passe em lodo o rostoum creme adequado.

El — Retire eom toalhinliasde papel absorvente.

Observe se a toalhinha estácompletamente limpa. Ê osinal de que no seu rosto nãohá mais vestígio de maquila-gem nem de poeira.Ejl —- Embebá um pouco de

algodão em água fies-ca. Esprema-o e pingue algu-mas gotas do tônico especialpara a pele. Limpe o rosto,batendo-o com algodão embe-bido levemente para ativar acirculação.

Et — Se sua pele lor seca,use como base um cie-

me levemente oleoso ou umaloção. Sc fòr oleosa, o "pan-cakc" é o mais indicado. Paraas peles normais é totalmen-te indiferente. Mas... cuida-do. Seja parcimoniosa no usoda base e espalhe-a com uni-formidade.

13 — Ponha, com a pontado dedo médio, uma

quantidade mínima de "rou-ge" em pasta no centro daface. Bata levemente para es-palhar a côr. Observe quc écontra-indicado colocar "rou-ge" muito perto dos olhos oudo nariz. Procure dar às la-ces um colorido natural.

FS1 — Aprenda a pintar o.s^"^* lábios. Siga fielmentea linea natural. Não acentuedemasiadamente a curva do

/lábio superior. Se tiver desair fora da linha natural pa-ra adquirir um contorno maisadequado à forma do seu ros-to, faça dc maneira a evitaresageros. Um detalhe sutilserá suficiente.Cl — Saiba ernpoar-se. Espa-

lhe com a esponja oseu pó de arroz gencrosamen-te. Escolha uma tonalidadecie acordo com a base. De-pois, com uma escova apro-priada, retire o exce_sso.

A gente conhece quando amulher é mesmo elegante, por

-um detalhe muito simples.¦ E\a costuma parar sempre

; nas vitrinas dos cosméticos eexaminar a.s novidades. Mes-mo porque há sempre novi-dades "neste campo"... E es-tar a par dos últimos acon-tecimentos é dever de todasas mulheres elegantes.

Para fortificar os músculosda face, cnsaboe a pele e useuma escova apropriada. Faça-a desusar em movimentossuaves na direção dos mús-culos. Evite tocar nas pálpe-bras ou em redor dos olhos.

Mãos belas à primeira vistarevelam trato feminino. Tô-das as noites lembre-se deque as suas mãos precisamser tratadas para que não seenruguem facilmente. Gliceri-na e água de rosas em par-tes igucis são.excelentes paraamaciar e clarear as mãos.

A maneira mais simples eeficaz de conservar até tar-de a mocidade é fazendo mas-sagens diariamente. As mas-sasens tém a vantagem deestimular a circulação e tor-nar mais firmes e rijos osmúsculos da face. Empregueum creme à base de lanoli-na para que os dedos desli-sem sem obstáculos e façamovimentos rotativos sempreacompanhando a linha dosmúsculos. Depois passe umtônico suave para fechar osporos e refrescar a pele.

CR/AÇÃO DE ALBONY

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A. côr mais ein voga em Paris é violeta de Parma. Eis umchapéu coberto de violetas — um dos sucessos do desfile da

Casa Canadá,

Con versa com amamãe

O desfile Canadá;alta costura francesa

A CASA Canadá apresentou em "avant-premiére"a mais disputada coleção de alta costura fran-

cêsa. Andréa, Geórgia, Helga, Rose Marie — as moçasbonitas que são modelos — exibiram as mais ré-centes novidades dos costureiros parisiense.

*

TIVEMOS oportunidade de observar que a moda

atual ressalta os encantos femininos e se apresenta numa fortma cativante e romanesca.

A silhueta do ano é definida pela "linha safari"de Nina Ricci. E podemos constatar que ainda estãoem moda os casquinhos soltos, as imensas golas deorgandi, graciosíssimas, estolas de zibeline, cintosbem largos, as lãs xadrez — favoritas da estação.

*

0"TAILLEUR'' clássico parece disputar um lugar

ao .sol e os peqeninos toques de flores ou plu-mas acompanham os modelos de coquetel.

*

SEMPRE eterna e feliz a combinação do branco e' do preto; atualíssimos os laços românticos, as

golas plissadas, os "chemisiers" sempre juvenis, osimensos chapéus de organdi, as famosas e originaiscriações de Jeanette Colombier.

*

NINA Ricci revela os três pontos essenciais da sua

coleção:1.° — Volta ao romantismo nos vestidos "ha-

billés" que são apresentados através de uma linhadiáfana e poética.

2.° — A jaquette. safari usada com saia em formade grande sino, cinto largo e boõtes dourados. Asmangas da "jaquette" apresentam um desenho deraglan modernizados.

3." -—¦ A volta dos "tailleurs" clássicos, comacentuada curvatura das cavas. Os costumes ofere-cem uma nova caída de ombros.

CHRISTIAN Dior apresenta "Ligne Longue", com

o busto natural, cintura suave, quadris estrei-tos. Volta vitoriosa a linha Mariniére.

*

MADALEINE de Rauch é a famosa criadora do

estilo Néo Romântico. E Michel Goma, queassumiu a direção da antiga casa Lafaurte, lançauma linha sedutora e feminina.

*

OS chapéus — complementos indispensáveis da

elegância feminina — acompanham todos osvestidos e "tailleurs''. Em evidência os grandes clô-ches, com as calottes exageradamente redondas."Petit canotiers", tão queridos de Manet, voltam comtoda sua glória.

*

A TENDÊNCIA da moda é para serem dotadas astonalidades alegres e variadas, que exprimem

a alegria de viver. Todavia o discreto e singelo ves-tido preto e sempre favorito das mulheres elegantes.

*

AS peles completam o vestuário da mulher, ofe-

recendo o toque da mais fina harmonia. As se-leções de cores são variadas, com predominância dostons Tourmaline, Turqueise, Lutetia, Jasmin, Blubeíris, Royal Pastel.

lAILLEUR" CLÁSSICO

A UNHA SAFAR,

A ALIMENTAÇÃO do filho é um problema que interessaa todas as mulheres. Sobretudo na idade escolar a

criança deve ter uma alimentação muito bem orientada, poisalém das naturais exigências do crescimento, ela precisa ain-da restaurar as energias que dispende diariamente com assuas tarefas escolares. Pois esses cuidados se redobram noperíodo da adolescência (dos dez aos dezesseis anos para asmeninas e, aproximadamente, dos treze aos dezenove para osmeninos) quando verdadeiramente se ativa o seu desenvol-vimento estatural, requerendo um teor de calorias jamais ne-cessário até então. Acresce a circunstância^que é nessa idadegeralmente que os jovens se dedicam mais intensamente àprática de esportes, o que sem dúvida alguma é muito acon-sèlháyeí, mas requer, por assim dizer, um aumento de reaçãobastante considerável, para que não se verifique a queda doequilíbrio orgânico. Muitas mães dirão: "mas meu '"'ho comemuito, come até demais com verdadeira gula". Sim, minhasenhora; diremos nós, é natural que êle sinta fome, mas co-mer muito não quer dizer ainda comer bem. Comer mais distoe mais daquilo nem sempre atende às suas reais necessidadesnutricionais. A mãe de família compete supervisionar a ali-mentação do seu filho, dosando-a.de tal forma para que elaseja verdadeiramente rica e nutritiva. Mais calorias, proteí-nas, vitaminas e minerais devem entrar.no regime alimentarda criança. Leite e derivados, carnes e ovos naturalmentefarão parte do seu regime diário em proporções mais gene-rosas, assim como frutas e legumes, sobretudo vegetais crus

e cereais.

PARA que seu filho conserve a pele clara e macia escolhacom critério o sabonete para sua higiene diária. O sabonetefeito de azeite puro de oliva é o mais apropriado para a peledas crianças. Após o banho, use utn talco levemente perfu-mado, evitando os que contenham, estearato de zinco, que sódeve fazer parte das tualetes das crianças, quando ministradopelo médico.

Ê NA FAMÍLIA que a criança sente a influência da edu-cação mais direta e o exemplo que recebe dos pais, bom oumau, influi grandemente sôbre o seu comportamento. Evite,pois se você é mãe de família, usar linguagem grosseira ouvulgar, gestos descontrolados, intolerância ao julgar as pes-soas. Seu filho, pode estar certa, observará as suas atitudese o mais comum é procurar imitá-la. Lembre-se sempre deque, seguindo o seu exemplo, possa obter vantagens e trilharo caminho da honestidade.

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/.?/.'; a linha revolucionária de Nina Ricci. O "canotier" em paíhaçãó grenat de Barthé com-bina com a côr do colar de cristal. O maneq uim norah foi uma estreante de muito sucesso.

O almoço de hoje

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O manequim Christie apresentou uma das mais famosasversões do "tailleur" clássico. Os complementos são côr de

champanha. Está na moda.

OMELETE RECHEIADA

CALCULAM-SE para

a omelete 2 ovos amais que o número deconvivas. Batem-jje asclaras e as gemas junta-mente. Põe-se em umafrigideira uma colher demanteiga. Quando esti-ver bem quente despe-jam-se os ovos e põe-seno centro deles batatasfritas e pedacinhos dequeijo. Diminue-se o fogoe enrola-se a omelete ira-pidamente. Deixa-se tos-tar de um lado e do ou-tro, enfeitando-se comsalsa no momento deservir.

ARROZ MONTANHES

CORTA-SE em peda-

ços 50 gramas detoucinho de fumeiro efrita-se bem. Na mesmacaçarola juntam-se duascebolas picadas, algunstomates e sal. Quandoestiver bem refogado,mistura-se 500 grs. dearroz agulha bem lavadoe deixa-se fritar o arroz.Estando frito o arroz,põem-se cinco xícaras deágua fervendo, tampa-se a panela e deixa-se co-zinhar em fogo brando.Faz-se à parte um refo-gado, com uma colher dechá de banha, cebolas etomates, juntam-se 250gramas de lingüiça par-tida em pedaços de ta-manho regular e deixa-se refogar um pouco.Juntam-se em seguidaseis molhos de agriãodespencado e bem lava-do, tampa-se a panela ed e i x a-se cozinhar oagrião. Quando estivercozido, mistura-se todoêste refogado ao arroz.3*o momento de servir,misturam-se 250 grs. dequeijo de Minas cortadoem pedaços pequenos,deixa-se ainda ao fogocinco minutos, para der-reter o queijo.

TORTA.CARIOCA

FRITAM-SE seis bana-

nas da terra ouprata em fatias, arru-mam-se num prato quevá ao forno. Batem-seduas gemas com umacolher das de sopa deaçúcar e uma de man-teiga.

Cobrem-se as bananascom êsse creme. Polvi-lhe-se com açúcar e ca-nela.

Batem-se as duas cia-ras em neve, juntando-se

quatro colheres de açú-car e a casca de um li-mão ralada. Com êssesuspiro cobrem-se as ba-nanas e leva-se ao fornobrando.

Fantasia em tornodo arranjo do lar

COMPOSIÇÃO DAS FLORES NOS VASOS

/^vNTEM, era de bom-gôsto reunir nos vasos flores^-^ da mesma qualidade. Hoje, volta-se ao séculopassado: flores mistas de caule de diversos eompri-mentos, em cascata, em troféu, são dispostas nosvasos e floreiras: azaléas, cravos, lírios, lilazes eoutras flores pequenas podem estar reunidas num sócaule. Um vaso de flores é assim como se fôsse umpoema. Precisamos de senso poético para compô-locom arte e harmonia.

FUNÇÃO DECORATIVA DAS CORTINAS

/~v PRIMEIRO requisito para que uma cortina ofe-reça um aspecto agradável é que seja confeccio-

nada com fartura de tecido. Então, ela apareceráqualquer que seja a sua forma: vaporosa, flexível, de-corativa. A cortina mais simples é apenas franzida,com ou sem babado nas bordas. Mais bonita, porém,é a formada de dois panos cruzados, erguidos e presosaos lados. Em uma sala de estar de estilo rústico, porexemplo, ficam bem as cortinas decoradas de baba-dos, com "moldura" de algodão estampado. Parauma copa, úsa-se duplas cortinas de algodão brancoornadas de motivos coloridos, tendo na base um ba-badinho franzido. Não esqueça que nas casas decampo são de bom gosto os tecidos em miúdo qaadri-culado. A tendência da moda prática é a de substi-tuir os tecidos de seda e veludo pelo "chintz" e o ai-godão nas suas cores mais alegre e brilhante.

A MOifLIA QÜE RESISTE AO TEMPO

T^ J IDEAL a mobília de madeira com rodas, sobre-tudo quando se trata de terraço e varanda. Tive-

mo oportunidade de observar uma pequena mesa derodas, com duas abas laterais que podiam ser ergui-das e baixadas, segundo a necessidade. Pequenas ca-deiras dobráveis acompanhavam esta mesa. Um bar,também com rodas possuía portas eom prateleirinhasonde eram guardados os copos e garrafas, e nas pra-teleiras interiores umas divisões verticais permitiamguardar pratinhos sem o perigo de que eles tom-bassem. Esses móveis rústicos, muito graciosos, sãomovidos com a facilidade indispensável à sua perma-nência ao ar livra.

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MÈRi-*.£• .a • 'aa < ~, VxT^WÍÍÇIsIIISkíIÍ^

3§IIBi^BBHHI™iPIÍÍ>wl£ íià****^** »«Tm««^ f* >*¦ 'Jfa^^B^wBl^^^^^^^^^^awi^P^Pw^'*»^^^^^^^^^*;i^>'»>' ' 'YaÉ^i^inlnl

1 "j iT.YíTBK;-/--'«a • í i r i i

Tnl como fia* ao apresentar o primeiro número da "Revista dn Sociedade", peço licença para ser atrevido mais uma ve**: ainda farei melhor.Na próxima semana estarei voando para a Europa, a fim de realizar com-plètà cobertura do "12.* Festival Internationaldu Film", em Cannes. Porém, a "Revista da So-ciedade", continuará saindo no mesmo ritmo:molhor de domingo para domingo. Na minlinausência, ela terá a orientação de dois jorna-listas de tarimba — Décio Vieira Ottoni e Deo-dato Maia — que formam no primeiro time daminha ««piipe de colaboradores.

Dovo prevenir também que, em setemltt-o,trarei mm Rio a famosa costureira italiana An-lonelli — responsável, entre outras coisas, pe-lo guarda-roupa da duquesa de Windsor. An-lonelli virá juntamente com três dos seus me-Ibores manequins e acontecerá com um desfilede sium eriações sob m patrocínio da "Revista

da Sociedade'.

rjOM 19 anos-"de Idade, 58 cm de cintura, 96 de busto _96 de quadris (atentem bem para êsses dados), San-luza Bezerra Cavalcanti é uma das candidatas que mais pre-enchem as medidas para ser "Miss Distrito Federal", preten-tlendo levar o título para o América Futebol Clube, clube queontem, pelas mãos de Denise Rocha Almeida (outra serissima candidata), sagrou-a "miss".

Cumprida essa primeira etapa, a jovem Santuza pretendeimpor os méritos de sua plástica ao jürl do próximo concurso, adiantando que, se depender de naturalidade na pas-sarela, talvez arrebate o troféu, pois, como ex-garôta-propa-ganda de uma de nossas TVs, já adquiriu cancha bastantepara saber impressionar os julgadores e empolgar o públicoque sempre Influi.

Talento

I

Tenho outras novidades, mas aiuda não

posso eontar. Quando eu voltar de Cannes, vo-cês tomarão conhecimento de tudo. Agora, o

jeito fi esperar, como continuo esperando queos chamados catedráticos do jornalismo moder-

no, apontem falhas na "Revista da Sociedade".

Ato a volta.

Q&an PüuchaAjcf

Santuza nivela à "Revista daSociedade" que possui uma boa9 vasta biblioteca, onde os au-tores clásBicoe predominam,sem que os modernos, porém,sejam esquecidos. Para ela, a"Divina Comédia", de Dante. échatíssima, confessando quon&o lhe agradou partlcularmen-te a visão do Inferno (para on-de os outros irão por sua cau-sa).

Devota verdadeira adoraçãoa Dostoiewskl ("O Jogador",foi o livro que mais a impres-sionou) e pretende, depois queleu "Recordações da Casa dosMortos", seguir o Curso de Dl-relto, pnra o qual está prepara-da devidamente, com a conclu-são do clássico no Pedro II.

O coração de Santuza, emsuas preferências esportivas, va-cila entre o AmérlcR e o Vascoda Gama, este último por mo-tivos que facilmente adivinha-remos, Mas foi o América, en-tre os inúmeros clubes que lheformularam convites, aqueleque mereceu, a sua opção, cn-mo candidata a "Mis." DistritoFederal".

Sem ninguémDe olhar amendoado, enfel-

tando seu lindo rosto, Santuaarevela que não tem namoradoe não cede ante os telegramasafetuosos qüe lhe dirige certoJogador de futebol, muito co-tado como galã. O nome n&orevelamos, mas podemos dizer

at Encantou a Nata do RioNat '^King"

Coler»ntDU, tocou plano(ií? jé) e o público dep*: apíáudiu-Oi

Dois espetáculos:de arte, no palco, e tíeelegância, na pista doCopa. .T "";'•

Alto gabarito: íl*nanceiro (para o em-presário) e artístico(para o público).

;• Negrão (de nome)para negro (do fato):

ro Divirto",

gOTJrapójHKg^ --'x-B^ ¦» n Sw * ^b1

IfilrYMmMmmmwftmmmw^ '^TffiHaBf"' rr^"' -^^H ¦»* ' ifll BY^^^^^B^S^bI

Est**»-^¦ '•^Ss^s^^^íi-^^aCn' -.**** ^^BHiEk. X^-ânfll BB^ -¦ ¦^•Sfc xSBk. w$y \2amwÍmY1^^Ê

que é um dos "Dez mais Ele-gantes" de 58, capitão da equi-pe campeã do mundo e, eepecl-ficando ainda mais, zagueirocentral do Vasco da Gama e denossas seleções.

Santuza, n* flor de seu-. 19unos, dia qu« esti meio deei-Uidlda eom o amor, devido auma graode paixão q-te teve

aos 15 anos, quando despertavapara a adolescência. Desde en-tão, nunca mais quis brincarc0m "Cupido". Mas s*be queêste é "moleque teimoso", tan-to que afirma, dando uma opor-Umidade que seus fãs terão emconta:. — "Náo podemos viver sem'3.** homens. Prefiro, mesmo, asamizades masculinas".

Sem inimigas tambémA bela "Miss América" vai

falando, enquanto ouve a mú-sica dolente dc Antônio CarlosJobim, cujo parceiro — Vini-cius de Moraes — é o seu pre-ferido na música popular, aopasso que Chopin tem a sua de-voção, como clássico. No teatraa,admira Sérgio Cardoso e Susrn-na Freire.

Santuza. que considera os Co-Umistas sociais indispensáveis âsociedade, desmentiu tivesse ha-vido a briga entre ela e a "MissFlamengo" Atrlbnindo a notí-cia à imaginação de um colu-nista. revelou que Denise émuito sua amiga, tanto que aconvidou — e obteve assentl-mento — para entregar-lhe amerecida faixa de "Miss Amé-rica" de 1959, seu primeiro ti-tulo déste ano. E ela pretende•outro*.

mm REVISTA DA SOCI'*.¦,¦•;. ;¦¦¦. ¦-¦'¦'-¦¦¦-¦¦¦¦.¦ y . ¦¦', 7-y--yy-; ¦ ' ;*.¦*-¦¦ ,.;."á-.---.;/.-;;.. .,.-..

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DMnSa§!a Piii th fflk&J*a% BR .li fc ff ass.- M WttSÊSÊ

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NAO PODE SER VENDIDA SEPARADAMENTE Domingo, 19 de Abril de 1959*j™**&&$**&m^^

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O DIVÓRCIO E A MULHER, í&.Ví*^

Esta foi, positivamente, a mesa mais elegante e movimentada da noite. Reparem o "aharme"e elegância de Teresa * o ootovêlo da linda Carmen Teresinha, displicentemente sobre a

mesa. Apesar dos franceses: " pas des condes sur la table".

' ..VARA ouvir e ver"° rabu,oso Nat "King" Cole — o "Ne-

.. gi» • Divino", na expressão do chanceler Negrão deLima — a sociedade carioca, em estado de "black-tle", mar-cou encontro no "Golden Room" do Copa, às 0,30 horas daultima terça-feira e uma hora e vinte minutos depois, findaa apresentação do cantor, delirou e aplaudlu-o com uma eu-toria incormim, atlrando-lhe, de pé, a.s flores que retiravamdas mesas.Nat "King" Cole fêz uma apresentação super-super-fellz,cantando cerca de 20 números, tocando piano (também de

pé), num autêntico "show" a que há muito tempo o Rio nãoassistia. Com um bem talhado e brilhante "smoking" cinza-chumbo, Nat "King" Cole teve um simpático e constante sor-nso para toda a platéia, conquistando o.s seus 600 comno-nentes.DOIS ESPETÁCULOS

Ao espetáculo maravilhoso qüe era Nat "King" Cole noPalco, somava-se o maravilhoso espetáculo da mais distintaplatéia reunida para ouvir um artista, em nosso pais. O pú-blico assistia, paralelamente, a um "show" de elegância napista e a outro no palco.

Indiscutivelmente, a mesa de mais destaque, no setor daelegância, era formada pelos casais Álvaro Catão, Carloslutuardo de Souza Campos, Tony Mayrink Veiga, Plínio Uchoa¦\etto, Adolfo Cláudio de Graça Couto e John Garden Wll-hanis.O mundo diplomático e oficial esteve representado pelochanceler brasileiro e sra. Negrão de Ll*na, ministro da Guer-ra interino e sra. Lima Brayner, embaixador da Argentina esra. Fspil, embaixador da Holanda e sra. Van Weede, em-baixador Assis Chateaubriand e diplomata Carlos Enrico GI-

Rlloli. x"CHIC" NA PISTAPERUCAS, "toilettes" novas e velhas, jóias, mulheres bo-nltas e bem vestidas, charmantes e "snobs" circularam na»

quela noite, em verdadeira parada de elegância.Numa das mesas, divisava-se a'figura da muito femininasra. Olga Btanchl, que viveu uma noite feliz para a sua ele-

gancia. Em "toilette" de "chie" raro, Teresa de Souza Cam-pos mostrava um estampado modelo de Dior. Carmen Tere-slnha .Mayrink Veiga provocou elogiosos comentários sôbrea sua beleza escultural. Com seu porte de rainha, CarmenTeresinha ainda lidera a beleza da mulher brasileira. Derosto, naturalmente.

Outra figura que despertou comentários (e só podiamJfj"

favoráveis) foi a da sra. Glsela Machado, muito bem ves-tida, denotando muito bom gosto. E já que estamos falandoCmj M5»chat*°' nã° se pôde deixar dc cumprimentar o empre-sario Carlos Machado e também o Sr. Oscar Ornsteln, quepropiciaram, numa feliz promoção (para eles, é claro) umasemana de espetáculos de altíssimo gabarito. .

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NiJafl K, fflra ^^^BlBet ^&^EÍÉÈ$ÊÈJí «Sp^BbIKBBe^^I Br* Q ^Ei^^'<^'?^«^^^h||^^^b1 l K»^f '-'¦¦-¦:¦- ó^r J^B

Meu caro imm PoueiwM*>d

V«;ê CrWriaqut mv escre-vesse algumacoisa sôbre oà i vó r c i o.Eu preferia es-crever sóbre amurber. Aca-bei somandoos dois temas.Espero hajaatendido aosdois desejos.A» meu. E aoseu.

Disponha dovelho admor.e am.*

Neíson Carneiro:O chanceler Negrão de Lima foi o centro de vários casais aue

privaram de sua elegante e simpática companhia

ZUM-ZUMZtltof SAL/DOL'«BÂWlb^.'M.--7^^^^ ¦''\'i)-''--;-'A-'-'-'-'-'^ ''¦'¦

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ENTRADA'de "Baby" Pignaturi, com stia ttoiva AmMaria a tiracolo, foi recebida com um zum-zum-zum que

partia de todas as mesas; todos, porém, saudando com sim-patia o maior " play-boy" brasileiro, que vestia com elegneiaum estupendo "smoking" e fazia esquecer, assim, o "Baby"dos blusões coloridos e das Sandálias irreverentes.

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As einbui.uitrizes da Holanda e Ergentinaj compareceram, juntamente com o

sr. Otávio Guinle

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PedLhT;:''^° C°m,a sra-,Ca"di^ Silveira o peimipe domi cdro, Na feto, mudei, a elegantíssima sta. £ífe&-*«*kwewMc-»X'e»i i-

Aua Maria, num vaporoso "toilette" cér-dc-rosa, exibia osseus 21 anos distribuídos num corpo "mignon",

que contras-tava oom o de seu noivo. Êste, muito atencioso e sorridente,apresentou* aes amigos e durante largo tempo palestrounum*% r&éa em que era o único varão.

CADERNINHO FUNCIONAEntre as 600 figuras de relevo de nosso mundo social, ano-

Íamos o príncipe d. Pedro Gastão, príncipe d. João e prin-cesa d. Fátima de Orleans e Bragança, sr. e sra. Roberto Ma-rinho, sr. e sra. Walter Moreira Salles, st: e sra. Victor Bouças,sr. e sra. Cincinato Braga, sr. t sra. Leopoldo Modesto Leal,sr. e sra. Alberto Bianchi, sr. e sra. Otávio Guinle, sr. t sra.Décio Moura, sr. e sra. Danilo Nunes, sr. e sra. Joaquim Gui-lherme da Silveira, sr. e sra. João de Miranda Jordão, sr. esra. César dc Mello Cunha, sr. e sra. Jorge Chamma, *>"r. e srn.Guilherme da Silveira Filho, sr. e sra. Celmar Padilha, sr. csra. Mário Tamborindeguy, sr. e sra. Fernando Delamare, sr. esra. Leão Gondim dé Oliveira, sr. e sra. José da Costa Pereira,sr. « sra. Nilton Lins, Sr. e sra. Raimundo Carvalho, sr. e sra.José Pedrosa, sr. e sra. Aloísio Clark Ribeiro, sr. e sra. AlbertoSued, sr. e sra. Gustavo Magalhães, sr. e sra. Pedro Müllci.sr. e sra. Manoel Bernardo Miilter, sr. Ibrahim Sued, sr. esra. Sérgio tíahout, sra. Yvone Moura Lopes, sra. Pomona Po-litis, sr. e sra. Sílvio Schiller, sr. e sra. Francisco SerradoiFilho, sr. e sra. Manuel Fontes, sra. Teresa dos Anjos, sr. esra. Carlos Peixoto, sr. e sra. Eugênio Paixão, sr. e sra. CarlosHeilborn, sra. Leda Senador, sr. e sra. Francisco Elísio Gui-marães, sr. e sra. Maurício Graça, sr. e sra. Sílvio Leão Tci.xeira, srta. Lígia Coutinho, srta. Noeha Guimarães, e muitos emtaltam nome* *tep* tjtte m p*gmaéor eta "Reverta Ai Seeie-á/Mie*, mpeear áe ser camarada, não pe*mk>e mitm.

NO dta asa qus a mulher se convencer de que o divórcioé «. sou f«vor, que ela, mais do que o homem, dele ne-oeaàte, aatfco a instituição estará triunfante em nossasleto. A grande preocupação dos partidários da indissolubili- „da<i« reside em manter sua Influência no seio das camadas<-i!íeítóMt-tfts, conservando-as no erro e na ignorância. ParaS?.memor servir a êsse objetivo, jamais apresentam o problema.Ciem seus justos termos. Cotejam o lar feliz, que o amortoma indissolúvel, com a familia dos divorciados. Colocam,mal a questão, e o fazem de propósito, para obter um èxitoiíácrl e falso. Também os divorcistas não acham que a£Sdiseoiubilidade seja um estado melhor do que o da harmo-i-ania conjugai. Apenas, náo truncam as coordenadas doifl

problema. Examinam, comparam, situam a mulher diante^do desquite e diante do divórcio. Ou melhor. Diante das^conseqüências e das perspectivas do desquite e do di-Svórcío. 9JQue destino espera a mulher no desquite? Três cHmi- pssnhos estão abertos á sua frente. S9O primeiro é muito fácil de indicar aos outros O da©!continência. Tenha vinÇe anos a esposa abandonada pelòMmarido, a esposa ferida pelo adultério do marido, a esposa Blultrajada pelas injúrias e as sevicias do marido os dissolu-wsbiiistas lhe sugerem a renúncia, como solução. Há até in-t»!dividuos bem fartos na vida sexual que aconselham', a sério,'#esse destino às jovens desquitadas, ainda quando, semfiililhos paia cuidar, devam carregar sozinhas, pelo resto dafí"5existência, a cruz dos erros do marido. Nada há mais fácil fe»do que ditar regras a outros. Não há quem não saiba quunem todos os que fazem voto solene e voluntário de cas-gtidade podem cumpri-lo religiosamente. Forque impor ftimulher uma continência, que ela não deseja, que fere seudireito à vida, que a impede de atender aos apelos, tantavez irreprimíveis, de seu sexo, de sua mocidade de seu ro-ração? '

Outro caminho, aberto ã mulher pelo desquite, não seíicompadece com sua formação, com seu pudor, com sua|missão ná terra. São os encontros ocasionais, à sombra dasiLcoisas pecaminosas. Essa é a fórauda ideal para os homens Wí* que nao desejam assumir compromissos. Mas constitui umfpasso decisivo para a degradação da mulher, depois do des-fequite. £ a véspera da prostituição, qualquer que seja o KráuKde fortuna ou de poder.

Finalmente, a mulher desquitada reconstrói sua vidaconjugai com outro homem, e a éle se dedica, leal e digna-mente, como esposa. Quando pode, buscar para essa se-gunda união, constituída sob as inspirações do amor, a bên-çao da Igreja ou o casamento no estrangeiro. Sua posiçãotodavia, será sempre equívoca, fi certo que, em tôdás asMcamadas sociais, a legalidade passou a ser substituída pela*. moralidade. Que já se podem contar nos dedos os lares,J mesmo dos mais ferrenhos indissolubilistas. que náo eeS abrem de pai- em par, a fim de acolher casais que a es-túpidez da lei não permitiu se unissem regularmente. Masa magoa da ilegitimidade está uo coração da mulher. Sabeque o uso dos apelidos do marido é uma tolerância, não éum direito. Não desconhece que seus filhos sào ilegítimos,e terão de arcar, pelo futuro adiante, com os encargos dessa

Ji

discriminação. Não se ilude que a morte do companheiroserá o seu desamparo, no montepio, na pensão, na herança.Embora os juizes, mais ao contado com os dramas que sedesenrolam diante de seus olhos e clamam e choram naspáginas aparentemente frias dos autos, vão Interpretandoa lei de modo a atender ao grito de tantas angústias, a ver-dade é que a segunda união da desquitada, more uxorio,sendo a melhor das soluções que se lhe abre após a disso-lução da sociedade conjugai, não é o casamento, qne aspirae a que deveria ter direito. Ela será sempre a companheira,não voltará jamais a ser a esposa.

E as mulheres livres, de todas as idades, que se unemlv a desquitados, e com eles se «casam», com maior on menor?vv1 alarido? M

Com o divórcio, a mulher, infeliz no primeiro matrimô- Hnio, pode recolher-se na legitimidade de um segundo lar.jf*onde podem nascer filhos legítimos, e aonde ela encontrará'.Sana segurança, ;i estabilidade, a tranqüilidade, de que ne-Bcessita.

Os desquitistas, os partidários do desquite, que são osindissolubilistas, intimidam mulheres impressionáveis, es-grimindo a sucessão holrywoodiana de divórcios e de casa-mentos, sem esclarecer que êsse é apenas um recurso de pu-blicidade dos estúdios cinematográficos, interessados emmanter no cartaz ou a eles fazer que retornem, astros e es-trêlas ameaçados ou palmilhando os degraus da decadên-cia. Fingem esquecer que Hollywood não são os EstadosUnidos, não sâo a vigorosa familia norte-americana. Masêsses Catões inflamados se esquecem que os desquitadospodem criar, depois do desquite. quantos lares desejem, umapós outro, e abandonar, uma após outra, todas as novasmulheres, sem que seja obrigado a assistir qualquer delas...

Ninguém evitará que a consciência nacional imponha aolegislador a regularização de um divórcio, que já existe narealidade. Mns êsse momento estará muito mais próximo^se a mulher se compenetrar de que o divórcio é a solução ja?para o resguardo de sua dignidade e de seus direitos na hora

'*«i ingrata da derrocada do matrimônio. .«$

NELSON CARNEIRO

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DIÁRIO CARIOCA-

f.19 DE ABRIL DE 1959

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Elegante, bonita, inteligente <¦simpática, a sra. HercidaniThomaz Lopes afirma qut!não sofre do problema dcpreencher seu lempo, pois t.emprega em atividades quesatisfazem à sua inteligênciae sensibilidade: é boa atrizboa donti-de-casa, boa mãe .Estabeleceu um método para I

conciliar indo isso.

Entrevista de ISMÊNIA DANTAS(Exclusiva para a "Revista da Sociedade" ¦>%

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m Só o método resolve a falta de tempom Doncf-c/e-cascf, atriz, elegante e bonita@ As obrigações devem ter um programa

"Freqüentemente, perguntam-me como é queestico o meu tempo para poder, simultaneamente, serdona-de-casa, mãe-de-família, atriz e, ainda, trabalharfora". Quem diz é Rosita Thomaz Lopes, a "Mrs. Denis"da peça "Living Room", papel que ela interpreta no "OTablado", com muita segurança. A própria Rosita ex-plíca à "Revista da Sociedade" como consegue talproeza, naturalmente repetindo uma explicação jáfornecida a muita gente.

"É uma questão de método" — diz,'com sim-plicidade. — "Antes — continua — quando meu tempoera mais livre, eu o empregava desorganizadamente enynca tinha um minuto vago. Agora, mantenho-me orga-nizadamente ocupada durante o dia todo. O engraçado— acrescenta — é que minhas horas parecem mesmoque se esticam

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Transformação

Diz Rosita Tliomaz Ixjpes: "O tempo uão seconta iniitilnientc",' como se pensa.

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A entrevistaThomaz Lopes

corn Rosiladecorre nos

POEMA INÉDITORio, 1] de nli.il de 1939

Meu caro Jean Pouchard

Anui vai um incluo paia a sua sesão doiuluguelrano DMKIO CARIOCA, la-lhc luanuar uljium dos po..mai novo», quando ri*mccht*iulo a guveia eocoulrel umsiititfto, mu velho soiiêlu, sempre novo para iiilm, aliMdilu ainda. Eslá ila lado dc 1938. Tem 21 anos por.Iiinlo. Eu o teria possivelmente Incluído em ulgum livrose n»o tivesse se perdido. Agora que i> eiieoulVo, re-ltti»do.o, ile me tii voltar ao passado, num imprevistoturismo sentlineiilnt.

E' um soneto adolescente, meio lugêuuo, mas sin-cera. Guarda aquela marca de sinceridade que semprefli questão de expressar em meus Iralialhos, e que ex-plica. talvez, porque consegui ao fim de laulos anos d*poesia Interessar aos meus leitores. Èsle souClu, feitoquando ainda era estudante, foi dedicado àquela comqufm afinal me casei. A coisa começou em poesia, eacabou em vida mesmo. Eu a cuulicci Justamente uíim¦lia 2 de janeiro, uo ano de 1937. Era uma batalha deconfetl (assim se chamavam nessa época os bailes efestas pré-carnavalescos) oferecida pela AiuIro ClubeBoqtielráo do Passeio ao lljuca Tinta Clube, em suasede, na rua Sanla l.uzln. Como sócio do Tijuca, eucompareci. Depois ... riz p soneto, A vida, lii o resto.

Um abraço muilo cordial do

P.S. — Ouando voltara a Friburgo? N*o espere motivos,invente um e suba a serra. PriburgO é o melhor lnves'tlmento de alegria e saúde para os que podem tirarda lemana, ou do mes, alguns dias para gaslnr.

J. G.

Dia dois.

festa daClie gaste

J. G. DE ARAUJO JORGE.. uma festa ... Era o mês de. janeiro ...minha vida... A noite azul, brilhante..... E eu fui teu par... fui o teu par primeiro ...

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E dançamos... (qUe »,0;,, lembrar aquele instante!) 4Tu, ido linda, nem sei...um pouco petulante, sim .Dançamos toda a noile ...Nem sô teu par constante

Eu, feliz, petulante,. mas cavalheiro ...E fui leu par constante ..,... Eu fui leu par primeiro'.

Quantas coisas te disse... Eassitii juntos, os dois,com às meus olhos nos teus, — afinal, quem diriao nittiulo que ainda havia por surgir depois?

Quem diria ao uos ver, lalvez, naquele instante,que o nosso par feliz, constante aquele dia,seria a vida inteira e sempre um par constante!

(16 de fevereiro de 1938)

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minutos que antecedem à suaentrada em cena. Pouco apouco, a bela e elegante moçavai-se transfigurando, Cabelosgrisalhos, rugas fundas lei iasa lápis, uma roupa usada edisplicente — tudo concorrepara que ..urja Uma Rosiladileiente. No entanto, ela sedenuncia, pelo tom suave davoz e pelo encantamento in-terior que sempre revela; nes-ses momentos em que podeir ao palco, pura mostrar asua arte.

-— "A primeira vez que eupisei o palco — diz, enquan-lo prossegue na áutotransfi»guracão — loi na época emque estudava "bailei". Nessaocasião, senti uma tremendainibicão èrií falar, de modoque pensei em jamais tomar-me atriz. A idéia de tentai fa-zer_ teatro surgiu, pela pri-meira vez, quando fui ver aRosinha Serzedelo Machadono "Teatro em Casa".

A primeiratentativa

Rosita explica quc, talvezpor força de sua vocação,achou o ambiente extrema-menie agradável e as pessoasmuito simpáticas. Disse, en-ISo, ao Carlos Perry cle suaimpressão. A resposta loi umconvite pata trabalhar comeles. — "Se desse certo —ponderou, na ocasião — mui»to bem; caso contrário, lucra-ria com a experiência". Ro-sita diz que não sabe se deuc-rto (mas realmente deu),porém acrescenta que se di-vertiu muilo.

"Das minhas duas es-tréias — continua — eu achoque eslava ainda mais ner-vosa quando iniciei no "Tea-tro em Casa". Pensei que lòs-se morrer de aflição!" E re-vela que tem planos de con-tiriuár no teatro, após a suaestréia no "O Tablado", tudodependendo dc convites quelhe formularem (e haveráquem os formule).

"Acho — acrescenta —que toda arte deve ser feitaprofissionalmente. Creio, to-davia, que nunca poderei de-dicar-me assim ao teatro, por-que implicaria em devotar aessa atividade m u.i t o maistempo do que disponho".

A outra RositaRosita revela que gostamuito do papel que desem-

penha na peça do "O Tabla-do", descrevendo d persona-gem. — "Mrs. Denis — diz

— é uma mulher amarguradae histérica, que reage feroz-mente quando percebe qucesta perdendo o marido. Ten-ta, para relê-lo, toda espéciedc chantagem afetiva e inle-leclual que pôde imaginar. E'um personagem muilo tea-trai, bem construído. Parece-me uma boa oportunidadepara qualquer atriz".

Depois de confessar que

não assistiu muito a teatrono Brasil, Rosila Thoinaz Lo-pes adianta que, dos paísesquc visitou, a Inglaterra pos-SUÍ o teatro que mais lheagrada, pelo cuidado nos mi-nimos pòrmcnores e porquese baseia, sobretudo, na in-terptetação dos atores. —- "Eos autores ingleses — comeu-ta — são excelentes e pos-suem uma técnica fabulosa".

TOLAS E ENGRAÇADASAprecia no teatro americano o uiilttralisino das produções,

tão reais que o espectador chega a esquecer que está no teatro;gosta menos do teatro francês, e diz que por unia questão detemperamento. — "Para mim — esclarece — o teatro francêsé essencialmente firmado nos clássicos, pelos qiíais não tenhomuita inclinação, e, também, nas pequenas peças de "bon-levard", que me parecem tão tolas quanto engraçadas."

Antes que ela continuasse, a conversa foi interrompidaIH)t- Ana Maria Magniis, que, como contra-regra, veio avisa'-que Rosita deveria entrar em cerni imediatamente, já comoaíliferenle "Kfrs. Denis". A exclamação foi instintiva:

— "Boa sorte, Rosita!"

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B. B. E MEG LADO ALADO: SINAL VERMELHO

TP\UAS moças conhecidas em todo o mundo, mas cujo únicoJ_y ponto de contato é a popularidade, corriam cada qualdirigindo o seu automóvel por uma estrada que conduz a Londres,a 120 quilômetros por hora, quando o sinal fechou. Era noite.Os carros pararam emparelhados e as moças olharam-se atravésdos vidros: uma era a princesa Margareth, a outra Brigitte Bardot.0 encontro imprevisto (pela lei das probabilida-des isso provavelmente jamais voltará a acontecer na .

vida da princesa inglesa e da atriz francesa) chegouao conhecimento de um repórter do "Time" atravésde Brigitte Bardot, que contou: — Não sei se ela meconheceu. Mas, me olhou com bastante insistência.

Dois anos depoisBrigitte Bardot (que veremos breve-

mente em biquíni), no filme "Moça deBiquíni" lembrou ter conhecido a prin-cesa Margareth há dois anos, durantea "premiére" de um filme.

A atriz disse que, após alguns segun-dos olhando-se curiosamente, o sinalabriu e a princesa Margareth arrancouna lrente com a sua limousine.

Brigitte Bardot ficou para trás.Punam

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B.B.: Rainhapopular do

cinema.

Margareth Rose, a princesa mais impedida do mundo; ama aquem não pode.

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Q SR. L. üoumas, que chefia em nosso país um gj-upo ile negociantes gregos empenhados em promover maior iricremento comercial entre o Brasil e a Grécia,-declarou (em en-tievLsía coletiva) que os gregos só querem tomar café bra-n/.w1"0-

C .sen,lr,am sc tivessem quc usar êsle produto im-portado de outra parte. ¦*O governo italiano deu permissão para a realização deespetáculos lealrais ao ar livre no antigo Foro Romanodurante a próxima temporada turística de verão. As obrasrepresentadas serão, em sua maioria, de caráter histórico.

O Ministério de Indústria e Comércio em Roma informou ao Parlamento que o governo italiano se dispõe aapresentar um projeto de lei que exigirá dos proprietárioscie automóveis assegurarem-sc "contra riscos a terceiros"tsta lei, sem dúvida, seria muito interessante para os cairiocas, medida preventiva con-tra os motoristas de lotações.

*O presidente do governo es-

panhol no exílio foi a Caracas,em cumprimento deu ma ex-tensa vojla pelos países latino-americanos. Esteve também emBuenos Aires e Havana, ondeteve diversas entrevistas com oprimeiro-ministro Fidel Castro,conversando, entre outras coi-sas, sôbre a situação política naEspanha.

Clemente Jumelle, chefe donacionalismo haitiano e ex-can-didalo à presidência, faleceu naresidência do embaixador cleCuba em Porto Príncipe, • quclhe havia dado asilo políticodesde 1958.

*De 25 cle maio alé fins cle

setembro de 1960, sob a denominação de "Floria de 1960",em Rolcrdão serão vistas floresde todo o mundo.

Com grande emoção patrió- Üalai-t.amatica, presidide pelo doutor Fron-dizi e sua comitiva, realizou-se em Concepción dei Uruguaia cerimônia da transladação dos restos mortais do generalJusio José clc Urquizà, quc agora descansarão definitiva-mente no álrio dã igreja centenária da Imaculada Con-ceição.

Em uma significativa cerimônia realizada no TeatroRivera Indarte, de Córdoba, foi fundada, oficialmente aUniversidade Católica. Seu reitor. R. P. Jorge A. Camargoao referir-se à transformação, disse que aceita defenderuma determinada posição espiritual e integrar um corpode doutrina para todo homem que o queira aceitar livre-mente,

Três pesquisadores brasileiros, trabalhando no InstitutoOsvaldo Cruz, publicaram um livro, intitulado "Eletrofére-se", em papel e métodos rela-cionados, editado pelo serviçográfico do IBGE. Uma edito-ra holandesa especializada noassunto, acaba cle escreveraos doutores Luiz Paulo Ri-beiro, Emílio Mittidiere eOttília R. Afonso, que são osautores do trabalho, pedindo-lhes autorização para lançaruma edição em inglês do li-vro.

Ainda estão causando co-¦B,enl»ÍLios üm- Buenos Airesas acusações "feitas

pelo al-mirante Rojas ao presidenteArturo Frondizi, cm entrevis-ta concedida a importantejornal. Rojas disse que a Ar-gentina está sendo governa-da de duas capitais: BuenosAires e Trüjillo. Rojas é umhomem " forte "...

Marylin Monroe revelou-sé uma verdadeira mulher denegócios. "Some Like in Hot"arrecadou mais dólares numsó dia em Boston, Detroit eChicago do quc outros filmesnuma semana. Marylin, que

... , .... , , , tem uma porcentagem de10% neste filme, embolsará, ao que tudo indica, 1200 000dólares.

Ana Kashfi está decidida a esquecer-se de Marlon Bran-do. Está comprando roupas novas, diverte-se muito e tele-lona quase todos os dias a Franco Nuyen¥

A sra. Pdete.de Carvalho é a primeira mulher brasi-lena a desempenhar as funções de embaixadora. Em Tel-Aviy a sra. Odetc encontrará também uma mulher comotitular do ministério do Exterior naquele país: a sra Gol-da Me ir.¥Desde que a indiana Sonali das Gupta, o último casosentimental de Rossellini, chegou a Paris (secretamente) íiádois meses, vem sendo acolhida por amigos daquele ci-neasta italiano._.

Esteve circulando no Rio o multimilionário suíço srAlfred Rausser, grande industrial, que ficou entusiasmadocom a nossa cidade e comprou em uma loja comercial dacidade todo o seu estoque de cartões Dostais. Mas o qucmais lhe causou prazer, mesmo, foram as mulatas*

Dentro do "Plano Malraux" de reorganização do Teatrona França, o ator Jean-Louis Barrault será administradordo Teatro da França" (e.x-Odeon). Albert Camus e Jean\ Har serão os diretores, dos teatros experimentais. Estátambei-n, no plano, a criação iminente da "Maison de laLulture .

Susan Hayward, que declarou a todos dever a con-quista do seu "Oscar" a Walter Winchell, está, no momentogozando sua grande felicidade junto dos seus familiares'Na Geórgia.

.Errol Flynn, um dos antigos reis de Hollvwood, estáprojetando inaugurar (na Jamaica) uma casa comercialque venderá fogões. Na Jamaicanão se cozinhava em panelas ...

*Elizabeth Taylor de malas

prontas para a sua projetadaviagem à Europa. Eddie Fishcra tiracolo...

*Dia 8 de maio será o dia

do aniversário do "O Homemda Independência", alusivo aolugar onde nasceu Tminan (In-dependence, Missouri). Comple-tara o ex-presidente dos EUA78 anos.

Edith Piaf deixará o hospi-tal dentro de alguns dias. Seusmédicos declaram que ela estáreagindo favoravelmente àrecente intervenção cirúrgica.Lembramos que há ura mês di-ziam que não seria nada ...

Paul Robinson obteve grandesucesso pessoal, em Strafford-on-Avon, representando "Othel-lo". O grande público londrinoviajou1 150 kms, para assistir àinterpretação do grande ator.

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Jeanne Moieuu

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DIÁRIO CARIOCA 19 DE ABRIL DE 1959 PÁGINA 3

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S UNE AARÃO A JULIA

D« esquerda para a direita o vice-presidente da República, sr. João Goulart, deputados fe-derais Ranieri Mazzili, Bocayuva Cunha, Fernando Ferrari, Sérgio Magalhães e Augusto DeGregório. Entre os presentes à boda.

Mais de mil pessoas da melhor sociedadeouviram, no completamente ornamentadoTemplo Israelita do Rio, o deputado federalAarão Steinbruch dizer a srta. Júlia Vaena:— "Com isso, ficas consagrada para mim, deacordo com o credo de Moisés e Israel". Aspalavras foram pronunciadas após ser colo-cada a aliança na mão da noiva, ápice dacerimônia solene acompanhada atentamentepelas figuras mais representativas dos meiospolíticos e sociais do país e do Corpo Diplo-mático.

O ato foi oficiado pelo Rabino-Chefe dacidade, Jacob Fink. O Vice-Presidente da Re-pública» sr. João Goulart, o governador ioEstado do Rio de Janeiro. Sr. Roberto Silveira,o sr. Ranieri Mazzili, presidente da Câmarados Deputados, o deputado Augusto De Gre-gório. Secretário de Finanças do Estado doRio, encontravam-se entre as pessoas ilustresque assistiram ao enlace.

Todos ouviram cóm aten-ção as palavras do. rabino,que, após fazer a bênção dovinho, deu o liquido aos noi-vos, para que o tocassem comòs lábios. O deputado levan-tou o véu da noiva, enquanto,espoucavam os "flashes" dosfotógrafos, e ela bebeu o li-quido da taça, pouco depoisquebrada, para simbolizar aunião eterna do casal.

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/l noiva, srla. Júlia Feigl, e o noivo, o deputado federal AarãoSteinbruck. No primeiro plano os padrinhos: o cientista Fritz

Feigl c sua esposa, d. Regina Feigl.

Çripe gcJtcJa

Política e sociedadeO noivo já se encontrava

no templo da rua TenentePossolo. quando, às 18,40 ho-ras, chegou a noiva, num belovestido de cetim de seda puracom longa cauda. Júlia subiuos degraus do templo debraço com o sr. Luciano Vae-na, seu pai, e quando surgiuna entrada áa sinagoga, apóster percorrido o grande ta-pête de veludo que se esten-dia até à rua, dei.xott transpa-recer um sorriso de feticiila-tle, sob o lindo véu que lhecobria o rosto. Notava-se que,emocionada, a bela Júlia Vae-na contraía as mãos em tôr-no do "botiquel" de rosasbrancas.

Na igreja estava a nata dapolítica e da sociedade: o ern-~^*———--—-—-_-¦ i.ii.., , m— f i rnwTTTTTirnríTwm-i--r.T-__n.iiifii i i———

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baixador de Israel, s. exa. Afie.Aroçh, o deputado Sérgio Ma-gtilhães, vice-presidente' daCâmara Federal; os depu-tados Fernando Ferrari (li-der do PTB), Nelson Cantei-ro (lider do divórcio), Bo-cayuva Cunha, Paiva Muniz.Domingos Velasco, o sr. iMpoCoelho, secretário de Agricul-tura da PDF, o escritor Jo-racy Camargo, o sr. e sra.Fritz Feigel, o sr. e sra. Sa-tnuel Malamóud, o sr. e sra.Manoel Bronstein, o sr. e sra.Maurício Steinbruch, PinchasSafir, ministro da Indústria eComércio de Israel, e váriasoutras personalidades

Elegantes em desfileA sinagoga vivia, assim,

uma das suas noites mais elegantes. Entre as inúmeras sen/toras e senhoritas destacavam-se a srta. Luci Vaena(belíssima num modelo ver-melho que a todos agradou),a srta. Raquel Gabhai. oste.nlaudo um maravilhoso Diorazul, a sra. Myriain Stein-brtich Roisman (num prèti-nho estonteante), as igual-mente elegantes sras. DoraVoloch. Sara Steinbruch May,Carmem Vaena Usilio, Amá-lia Lomacinsk, e várias nu-iras.

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"Caro JeanPouchard

Tenho acompa- \nhado o seu admiravel trabalho na di- \reção da "Revista daSociedade", que setorna cada vez maisatraente.

Por isso sinto-mefeliz e lisonjeadacom o amável con- _

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vite que você me fêz,,dando-me estq ,opor;tunidade de colabo- \rar pela primeira vez j!no grande DIÁRIO }CARIOCA.

Da amigaagradecida

Marilia Penna e Costa num pastel do pintor De Luca

\ A0N1ÜNICA dor que dói gostoso é a dor..., corpo que a gripe nos traz. Passou

a coreana. Veio a asiática. Visitou-nos a li-hanesa. Todas acompanhadas de grande on-

tia dos jornais. Nem me resfriei...

Adoro a gripe no inverno, tauto quanto adetesto no calor do verão. Ficar debaixo dedais cobertores, sentir aquela moleza pre-guiçosa nos músculos, pautadas de jebre nas

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articulações, olhos cansados e machucados,incapazes de revirar dentro das órbitas. Tor-por pelo corpo inteiro. Letargia de idéias ede espirito. Silêncio na casa, solidão no quar-to e o excelente pretexto que se tem paradescansar uni pouco.

Recuso analgésicos e qualquer trattimen-to. Desejo prolongar por maior tempo pos-sivel essa lassidão a mim necessária. Dor-mir a cochilar alternadamente. O trariscor-rer de um dia com a noção da noite. So-necas modorrentas interrompidas pelo tilin-rar ocasional do telefone que me procura e

quc não atenderei. Fico de férias com a na-s tureza, não indo à praia, que adoro. Não me

ontrario com isso. Dentro de alguns dias

passam a escutar minha voz fanhosa e rouca,$ i

i após uma semana de ausência. Fico de. férias\ em ludo mais que constitui a rotina da vidaí diária, mesmo dos aborrecimentos corriquei-

ros e banais. Ninguém me perturba. Não sei

I o que vou comer. Nem das compras de casaestou a par. E sinto-me felicíssima por meencontrar desobrigada de tantos compro-missos . . Afinal, a ociosidade é tão necessti

Marilia" ij

ria quanto o movimento. Sobretudo quando \\penso que a gripe é uma doença passageira I]e um estado transitório que exige repouso 2e mais nada. E os bons propósitos? E os .exames de consciência? Recordo-me da pior ]'•gripe que tive. Foi em Sévilha, Hotel Alphon jlso XIU. Nunca soube qual foi a temperatu iru, pois não levara termômetro. Só me lem \bro dos arrepios de frio e da tremedeira du \icama de metal. No dia seguinte, veio o mé ldico. Receitou suco de laranja aos litros e ycobrou 25 cruzeiros pela consulta, despediu ?do-se com o ar respeitoso e circunspecto de idoutor andaluz. \

Dai por diante aboli antibióticos e guai idei essa receita. Z

Imagino a conta enviada por um profissional aqui no Rio ao atender ao chamadono Copacabana Pálace ...

Tudo escasseia, a vida cada vez mais di-ficil e nem a gripe quer saber mais de mimOutro dia, conversando entre moças, encon-trei uma ao meu gôsfo, participando dasmesmas idéias descabetadas. Conversamosanimadamente sôbre a possibilidade de contrairmos uma gostosa gripezinha. Todo mundo nos olhava com caras espantadas. Ninguém entendia como é necessária uma "pie

cola influenza", de vez em quando. Malditc |lo torvelinho que nos exaure. Bendita gripeque me obriga, anualmente, a um retiro fisico,com o mundo e comigo mesma

\

mental e espiritual, reabilitando-me j;t,

ü

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Si-. ¦*• DIÁRIO CARIOCA

POLO

19 DE ABRIL DE 1959 PAGINA 4

I

Existe um Didú em ColinaCristiano Davis de Lambreta

Faz SucessqWALTER BRANDÃO

n Iniciou-se repentinamente" o primeiro torneio oficial depolo do Rio de Janeiro, quc temo nome deste cronista Disserepentinamente porque os mili-tares realizaram o encontro en-tre as equipes Gen. Osório c Ten.Amaro no "grito", numa quinta-feira sem que ninguém sOubès-»e. Esta porfia terminou com avitória do Osório pela contagemde 3x2, goal conquistado pelocap. Pontes Filho na prorroga-ção (isto é, no quinto tempo I.

oB*| No sábado 11, nos campos¦*"¦ do lianhangá. deviam se terrealizado dois encontros. ManoelTavares de Sousa, adoentado, noentanto, deixou de comparecer,tendo Carlos Eduardo de SousaCampos convidado Valter Pre-tyman para substituí-lo. Quandocontaram o "handicap" da equi-pe, esta tinha oito "goals", es-tando portanto desclassificada.Isso ocorreu no encontro entreo Andrade Neves (militar) e oltanhangá "C". Assini mesmopreliaram e a vitória sorriu pa-ra os militares pelo escore de6x1. Os civis com J. C. Kruel,Didú de Sousa Campos, d. Joãoe Valter Pretyman. A. Neves comten. Gonzalez, Ten. Pimenta, cap.Ursino Luna e major Arídio (aprincipal equipe do RAN) e nãotem nada mais nada menos doque 10 'goals" dc "handicap".

OEI Aiuda sábado no outro

campo do ltanhangá, medi-ram-se ltanhangá "B" e o BentoGonçalves, quc* não passa deuma pequena seleção: cap. Má-rio (monstro), cap. Feliciano,cap. Nei Resende e ten. Figuèi-

rodo. Considerando qtie o ton.Figueiredo, campeão brasilei i ode 57 e vice de 58 está inflacionado com três "goals", temo;,nesta equipo 9 "goals". Os civiscom Humberto Pimentel Duai-te, Jorge Corrêa do Lago, DanielKlabin e Antônio Carlos Vascon-celos. Tolal rigoroso desta equi-pe é 7 "goals". Os militares venceram por 3x2, tendo Mário apioveitado nos minutos finais dc*"prego" de Daniel Klabin.

OKl O terceiro encontro da pi:**¦ meira temporada foi dispulado no Jacarepaguá entre aequipe local e o ltanhangá "A"No linal a vitória sorriu para os"periquitinhos"

por 4 a 1 "goals'de Jacinto Sá Lessa (3) e Mauri-cio Memória. O "goal" do Ita-nhangF foi conquistado por Ar-mande. Klabin.

OjRj Necessário quo so diga qucc"1 o Jacarepaguá atuou muilobom. Todavia, deve-se considerarque dois dos elementos do Ita-nhangá não estavam em condi-ções dc jogo. Armando Klabinviajou 10 horas do interior daBahia para chegar na hora dojogo. Ronaldo Xavier de Limanão leve tempo de treinar du-rante a somana, pois tinha cho-gado apressadamente da Ingja-tena. onde fora a negócios Hei-véciò Fernandes (calouro) e Car-los Eduardo Ribeiro Junqueira(uni novato quo promete). Somtreino, esta equipe ainda F&z fôr-ça. mas acabou capitulando.

«*• *itóm'l'lSl ff'" •? HI llimíwzmwtQrjm Wk.' • üa m I^^« -%Jê InHB^ral Ik"' j-s^SS H r

\^ÊÊ^^^mÊ\m\mmmmm^ÊmiMÊ Itm i:JlllllWlllllliiW^iM I

Elegantes!«mmVetOhíea

Q TEMPO quente prejudicou mais uma vez o movimento i

V pelouse. Portanto, algum trabalho para conseguir anolçoes de interesse.

.•Presença do sr. Paulo Coelho, diante de mais um êxito de Idoma. Como sempre numerosas pules foram apostadas, causara agitação normal para casos assim.

•Os srs. Moreira da Fonseca e Abelardo Acccta, desde cidiscutindo sôbre um assunto quc, pelo jeito, era bem importa-

O tempo foi passando e parece que os dois não chegaram a rconclusão.•

A jaqueta do sr. Tsac Sidi voltou a brilhar por intermédioGran-Cònsul. O casal foi à pista para a tradicional fotografia,•sra. Dilma.Sidi usando um modelo esporte estampado.

•Volta do incrível sr. Pércio Gomos Melo o àquela sorte impr

sionante na escolha das pules certas. O lucro continua.•

Os irmãos (Jorgo o Nelson) Chamma continuam esperampela vitória de Halfilcr que não vem nunca. Semana finda, os dovoltaram a sofrer nova decepção. — Vâi ver que está faltando"gelot" do sr. Jorge Chamma, para a sorte necessária.

•Usando um modelo branco esporte muito vistoso, a sra. Li.

Moniquc do Carvalho torceu pela vitória dc Kigran. Como sempiacontece foi embora logo após a competição.

•Reaparecimento da sra. Mário de Lima Lage em estampado

vivo o bonilo. — O sr. Mário Luís como sempre torcendo pelossucessos do ginetc Manoel Silva.

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rZWWfW&t..-,* ¦ ¦¦siif-iM^^^^.tZf^timmmMÊi

O embaixudor e embuixatriz do Equador com pu rece ram à"pelouse". São assíduos.

Um dos melhores pólisias da temporada

m Quando êste jornal estivercirculando; os finalistas do

torneio "Walter Brandão" esta-rão eni campo om disputa da la.taça oficial de 1959. doada polaE. H. M.

OE? Noticias de São Paulo dão

conla quo o primeiro lor-neio da temporada oficial daque-la cidade, começará no clia lo. doMaio.

OO major Magalhães, convor-s.-mclo comigo pelo telefoneEO

disso textualmente: Nada existeque impeça as Federações a usaro "handicap" "O". Essa será aresposta que darei a Comissãode polo do F. H. M.

O

El Ainda sobro a relação doK"* "handicap" dos militares,fornecida pela F. H. M., dovoacrescentar quc o "handicap"ciado ao ton Figueiredo está mui-to aquém dos seus dotes téc-nicos.

Nova decepção do elegante erisonho sr. Alberto Dumartoutdc Carvalho, diante- do seu cie-fensor Klang. Elo lica tremen-damente vermelho após os pa-íeos.

Milton Morais, galã da TV cii-culando com uma movimentaçãotremenda buscando com váriosamigos palpites certos. No fimda larde estava cansado e. pelosemblante; mostrou quo não foifeliz na escolha cias pulos quojulgava cortas.

Tranqüilamente, o sr. LdgaiPoroira Braga desfilou aò longo

da pelouse, numa demonstraçãoquc andou com muita sorte naúltima semana.

Definitivamente não aproveiàquela gravatinha borboleta queusava o sr. João Jabour. — Na-cia bonita. Nom elegante.

Palestrando animadamente naTribuna do Honra o casal Máriocio Azevedo Ribeiro é o brigadei-ro Armando Trompovisk. A sra.Prancisca Ribeiro usava um modòlci branco.

Finalmente chegou a ve/. o sr.

José Olímpio vibrar com um ti í-unfo. A sua Maria Perigosa ven-ceu bonito, proporcionando umaalegria que estava custando ai-gum tompo para acontecer

9A srta. Marília Araújo Lima

usando um modelo esporte, bran-co, esteve circulando sóbre a pe-louse. Como sempre econômi-zando sorrisos. Por causa dcquem. ninguém sabe...

Ahotei o reapareci mon to doelegante sr. Fernando de Andra-dc Ramos. Esteve em palestracom o animado grupo da ala es-querda das Tribunas.

LMI * ímé i

¦¦V. '. VV~' ¦-.¦.-¦. frr.ry..,.:.r

S SeluqiU

JJR. Drink teve o prazer do jantar iui semana passada comuma autoridade em bebidas, o si. Federico Perez Diaz.0 sr. Federico (Quico para os amigos) é diretor do RON

MONTILLA. Ê cubano, mas não é nem barbudo nem velho,sendo um jovem dos seus 38, alegre e risonho, e pai cie doisbrotos espetaculares. É casado (claro!), eom uma senhoraigualmente jovem, mas bastante mais bonita que èlc d Nanacuja especialidade é o "DAIQUIRI"

(rum Carta Blanca, limãoe açúcar); soube que um dos inúmeros fãs deste coquetel, éEniest Hemingway, que consome diariamente uns 10 DAI-QUIR1S.

O sr. Federico é lã do Brasil e não cansa de maravilhar-sc com a riqueza e a vastidão deste nosso país. Considera onosso rum superior ao cubano, pois trabalhamos com sucode cana (os cubanos usam rrielaço de cana) e diz que o or-gulho dos seus 20 anos de vida, devotados à arte de produzirboas bebidas, é o rum AftEJO, que êle considera a bebidamais saudável existente. Infelizmente, so produz 2.000 gar-rafas por mês, porque êsse rum nunca poderá ser produzidoem grande escala.

Ê pena, pois poderia lornar-.se uma bebida de grandeconsumo. De qualquer modo, lomo esta oportunidade paraagradecer os DAIQUIRIS, o delicioso jantar e a amabilíssimacompanhia. * * *

Acabo de receber uma carta do sr. Gvorgv Pizarevski,agradecendo meus comentários da semana passada sôbre aVODKA, sua bebida predileta. Há muito aguardava uma boaVODKA nacional e concorda plenamente com o negócio davirilidade, pois, na Rússia, diz êle, é raro encontrar-se umcasal com menos de 4 filhos. Será que é mesmo a VODKA**Vamos consultar o Nikita a respeito.

Mas vamos às receitas de hoje. São todas à base de rum.

Cuba Libre1 dose de rumgeloEncher o copo (grande) com Coca-Cola.Adicionai- uma' rodela de limão..... ° Cllba Uhre data da revolução cubana (mais ou menosíyUo) como o "drink" mais popular em. Cuba. — Viva CubaLibre!, era o grito de guerra dos revolucionários cubanos,

que geralmente revoliiciimuvam com alguns Cubas Librespor baixo do cinto.

Jaibolito .1 dose de rum (Carta Oro ou Afiejo*)geloEncher o copo (grande) com Club Soda ou Agua Cristal.

O JAIBOLITO é um "drink" para entendidos (como eue você). Ê especialmente popular nos Estados Unidos: extre-mamente seco, desce bem e sobe melhor. Recomendado aos

que levam a serio a arte de saber beber (como eu' e você).

Zombie1 dose de rum leve (Carta Blanca ou Prata)

dose de rum médio (Carta Oro)doses de rum Jamaica (Old Tortuga Bay)

1 dose de suco de abacaxiSuco de 1 limão (grande)1 colher (sopa) de ^*úcar2.,ÍI;.. a^*u^^^^r^.^^Misturar bem com gelo picado, escoar num copo grandeServir com 1 pedra de gelo e um ramo de hortelã, flutuando.

O Zombie é o Walerloo de qualquer bebedor: por isso,só se pode servir por pessoa. Antes de atacar um Zombie!convém descansai umas duas horas, na cama, jogar foraa chave do carro (ou dar à patroa para guardar) e despedir-sedos migos mais íntimos. É uma experiência inesquecível.

Gafanhoto— v, 1 dose. de jum

1 dose igual, de leite condensadoMisturar bem com gelo picadoEscoar em taça de coquetel.

Êste "drink" foi criado na Universidade de Yale, e eraservido enfeitado com um gafanhoto! Sim, um gafanhoto!Aqui no Brasil, dada a escassez de gafanhotos (não há divisaspara importá-los ou foram todos para Brasília), sugiro ser-vi-lo mesmo sem o gafanhoto. É igualmente bom.

Antes de terminar, caro leitor, peço-lhelembrar mais uma vez o seguinte: saber beber é uma arte! A bebida alcoólica, usadacom moderação, faz parte da vida social dchoje. Depois de um dia de trabalho, de pieocupações, o que há melhor para o espiritesenão um bom "drink"? . .

Até á semana, amigos, e à sua saúde!

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C.ilda Muria Palhares , Heloísa Palhares. Zélia Maria Palhares, Madalena de Oliveira e SôniaChateaubriand. Dn esq uerdu para a direita.

Outra coisa que ninguém con-seguiu ainda descobrir. O nomeda linda lourinha que tem sidovista, ultimamente, com o sr.Koracinho de Carvalho Neto.

•O sr. Sérgio Hamilton é um

fervoroso torcedor das sedas doStud Scóbra A derrota de Buca-rest na melhor prova da tarde,esteve por provocar até lágrimasdo. si Hamilton.

•Volta do vereador Cristiano

Lacorte. como sempre cercadodos" rapazes da Rua Miguel Le-mos. E pelo jeito todos anda-iam ceitos na compra de pulesdos vencedores da tarde dc do-minge.

•O chapéu mais discutido da

tarcic foi usado pela sra. Líciode Sousa Carvalho. Opiniões di-vididas, entretanto.

•O st. Francisco Eduardo de

Paula Machado em uma grandetarde, com as vitórias dos seusdefensores. Quatro vezes sua ja-queta esteve em evidência. E,na ve/ cm que Turquesa ganhou

_ a. melhor carreira, o sr PaulaMachado, com enorme euforia,foi a pista para a tradicional fo-tografia.

•, ¦ No fim da tarde somente apa-

teceu a bela sra. Abelardo Acet-., ta, com um vistoso modelo ver-

de-mar c penteado novo. Comosempre foi definitiva sua pre-sença no desfile.

•O sr. Severino Silva, impressio

nado. lia (num intervalo) repor-lagens e seções desta já famosa"Revista da Sociedade". — Na-tutalmente deve ter ficado im-pressionado com uma declara-ção da linda srta. Sônia MariaSoares Araujo. Vai se cândida-tar...

E por hoje, vamos parandopor aqui. No próximo domingoprometo no-as anotações.

Çoff^mswiMLOURDES:

VOCÊ vai estranhar, minha amiga, esta caria.Mag explico: escolhi' você propositadamente, porsabê-la entendida em assuntos do "society", con-tnmaz e merecida presença na lista das mais ele-gantes, de atitudes irrepreensíveis e nome ilustre,uma das líderes do nosso verdadeiro "grand-mon-de". E escolhi você, querida, porque desejo desa-nuviar uma dúvida de há muito pairando na mi-nha mente — para que esconder? — cansada detantos compromissos sociais. Talvez possa vocêtrazer luzes ao meu embotamento, face a certosfenômenos do "society'",

que — confesso — fo»gem do meu alcance. Apenas esclarecimento. Nãome anima o intuito de faxer de você, minha boaLourdes, um catão de saias. Absolutamente. Euestava assistindo ao desfile do jacques Heim, nasemana que passou, e vendo os modelos de Ninaajudar.

IMAGINE, Lourdes, que eu me encontravapassando alguns dias em Paris — fui visitar o meubom amigo... — e, como boa brasileira, todos osdias passara na agência da Panair para ler os jor»nais da terra e saber de suas notícias. Como eranatural, os meus olhos cheios de "rimei" caíamimediatamente sôbre as colunas sociais. Lia Indo.Devorava tudo com sofreguidão, o movimento so-ciai do meu saudoso Rio de Janeiro.

FOI numa dessas ocasiões, Lourdes. que umnome me chamou a atenção. Era sonoro, fidalgo,denotando bom "pedigree". A moça tinha sobre-nome de família ilustre, que serviu até para bati-zar conhecida cidade fluminense. Os colunistas so-ciais — essa praga qne não nos deixa em paz, masque é muito interessante, não é? — chamavam-nacarinhosamente pelo diminulivo. Pensei contigomesmo, enquanto passava "pate" no pão do "Ele-

fanle Branco": logo que eu voltar ao Brasil, queroconhecer essa moca.

E VOLTEI. Certa noite, no Sacha's, aponta-ram-me o objeto da minha curiosidade, que, porsinal, ostentava uma belíssima peruca do Renaud.Devia ter dele. Fiquei mais curiosa ainda e tenteiuma aproximação. Mas, qual! Cavalheiros muitonossos conhecidos ilhavam-na em assédio de pare»cer enxame sôbrc o mel. Devia ser muito doce mes-mo. a avaliar-se pela indocilidade dos homens pre»sentes. E nada consegui, minha querida.

COMO você sabe, Lourdes, nós, as mulheresque temos acesso nesse mundo tão invejado, etta»mos sujeitas às intrigas, ao despeito e à maledicên-cia. E foi essa maledicência que me chegou aosouvidos por intermédio de uma amiga, sirigaitaque peço licença para não declinar o nome, por-

que também é das suas relações. Não sei se tudoo que ela me disse tinha alguma rasão de ser como que eu desejava. Mas, no seu sadismo que che»gava a atropelar as palavras para me contar o queela chamava de "bomba",

fiquei em dúvida.DIZIA-ME ela, à maneira de quem conta his-

tórias para crianças: "Era uma vez uma meninacriada no morro. Quando desceu a encosta pelaprimeira vez, foi ter numa fábrica de artigos me»talúrgicos. Era uma gracinha. Morena de olhosclaros. Ganhou logo emprego, pois o dono tia já-brica era muito honsinho. Aliás, o dono da fábricafoi muito seu amigo, Muito mesmo. Protege.n-abastante. Em pouco tempo, a moça não precisavamais trabalhar. O dono da fábrica ficou revoltadoquando viu mãos tão delicadas entregues a (tfa-seres tão pesados. E fês carreira rápida. PapaiNoel trouxe-lhe automóvel com motorista e a par-tamento bem mobiliado. Menina de sorte! Logo,porém, esqueceria o seu protetor e bom amigo.Ingressou no teatro, mas — que grande artistaperdeu a ribalta! — teve que abandoná-lo. A arte— segundo dizia — prejudicava as suas ativida-des sociais. (Ela, não sei por que, Lourdes. frisoubem aquele "sociais"). E foi de progresso em pro-gresso até que.'..",'

NESSA altura, Lourdes, o "maitre tVhotel"Luis veio avisar à lámbisgóia que o telefone, es»'tava chamando. Ela interrompeu a narrativa e foiaté o bar do Aristides. O telefonema devia ter sidomuito importante, porque, quando voltou, ela nãose sentou mais à minha mesa. Passou sorrindo edeu "ciao". E disse, querendo arrematar a histó»ria mir fim:

— Não é Miguel Pereira, minha filha. É "de"Miguel Pereira!

Francamente, Lourdes, eu não entendi nada.muito menos o sarcasmo daquele "de". Será quevocê, Lourdes, tão conhecedora do "métier"

po.deria esclarecer-me? Pergunto a você porque, co»mo já disse, a considero uma líder, de ftrf.o. da"haute-gomme". Tire»meA desta dúvida, pois eu,querida amiga, de forma alguma quero formar aolado do Ibrahim, que também não tem "pedigree",mas que o nosso "society" anda muito por baixopela grande afluência do que. êle chama de "cock-tail-girls" Se puder esclarecer-me, estará prestou-do um favor à amiga e admiradora e contribuirácom o seu parecer — quem sabe? — para o soer»guimento do nosso "society", o que seria — per»doe a expressão chula — a sah-ação da lavoura.

Da muito sua.

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¦

^laati^/fa^cfafat

DIÁRIO CARIOCA 19 DE ABRIL DE ,1959 PAGINA 5Carlos Renato informa:

MARGARIDA SARAIVA É'GLAMOUR" NO GRAJAUr^RAÇAS ao convite de Jean Pouchard, estaret aqui, com vocês,

uma vez por semana, fazendo com o leitor da "Revista daSociedade" o itinerário maravilhoso da Zona Norte. Pouchardsabe que a crônica mundana de um jornal carioca não podeisnorar o lado de lá.

Dia e noite, ou melhor, de 15 em 15 minutos,, cresce o in-terêsse jornalístico da Zona Norte. Há um lipo de beleza, umtipo dc elegância, um padrão dc comportamento social quepertence à Tijuca, ao Méier ou ao Grajau e, numa palavra,à ridade quc, ate bem pouco, ninguém conhecia. É preciso'ver a Z. N. sob uma luz nom e rcveladora. Eis o que pretendofazer, nesta coluna, ao abrir unia nova frente de "Luzes daCidade".

A GlamourMinha primeira tarefa, na •"Revista da Sociedade", diz

respeito à eleição da "Glamour-Girl" do Grajau Tênis. Pre-sidir um júri paru escolha dc uma "glamour" é missão dasmais difíceis. Vocês podem imaginar a quantidade e a quali-dade das meninas presentes. O colunista não dava um passosan encontrar, no seu roteiro, uma associada digna do título.

Vejam, por exemplo, a Vera Ijucia Bettamio. Lucinha éuma imagem esplêndida de feminilidade, com essa graça frágil,- intensa, êsse valor plástico, essa aura que parece acom-

footvA na PiMa

panhar qualquer garota da parte da cidade que fica paraalem Maracanã. Loura ou morena, não importa; nem a côrdos olhos. Numa simples menina do Grajau, dos seus 15, 16anos, há toda uma promessa de beleza. O seu o{har, o seugesto, o seu sorriso trazem, já, uma plenitude de vida semigual. Então, sem querer, fiz a pergunta.- "Como escolher umaúnica, se tantas merecem? Como discernir aquela que, entretodas, conserva um frêmito inesquecível, uma graça infinita?"

Sabemos que uma " glamour-girl" não é a beleza que scexprime apenas visualmente. É preciso descobrir o que asimples visão não captaria jamais.As elegantes

Finalmente, o júri selecionou cinco nomes.- Vera LúciaBettamio, Ana Maria Costa Leite, Isaura Amorim, Lia Terc-$'..„ ™ambrtni e Corina Carneiro. Então, diante daqueletive de beleza, comprovei o seguinte: o "charme" c a poesiainterior, que sc irradia das profundezas do ser, uma emanaçãoimplacável, uma espécie de perfume que certas criaturas trans-

piram e que lhes dá colorido e graça física.Na impossibilidade de escolher as cinco, foi escolhido umsextp nome: o da morena Margarida Cristina Saraiva. Elatem essa luz secreta que é o mistério de uma imagem feminina.G.R.

â-vjjPyâttjàj s4 ^* ^^>»'J!I-eí_íí^B___B

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Margarida Saraiva

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Sônia Regina Fernan*: des, talvez, um poético exem-

pio da doçura humana ou,j simplesmente, ila singeleza} da juventude, já possui, -ao..

17 ai_os, doi* cobiçados ti-s tulo.s dc beleza : " Rainha dai Primavera" do América Fu-$ lebol Clube e de uma das"Dez Mais Elegantes Senho-

nlas" da Zona Norte.Soninha lem, além de

ou Iras, a mania dc colecio-nar miniaturas de perfumesfranceses e notas de jornaisque façam alusão a seu no-me. Com 59 quilos c 1,70 mdc altura, ela pretende con-cluir o Curso Norma! doInstituto de Educação e, as-~im, realizar seu grande so-nho: tornar-se professora.\tualmeme, ela cursa o se-«indo ano do tradicional es-'.-¦belecimento. onde é admi--ada por todas as colegas,^m como pelos professores.

Candidata ao titulot "Senhorita Tijuca", quempliará os troféus que jámquistou, Sônia tem umhandicap" sôbre as outras

inscritas no concurso: seu"charme" inconfundível, jáconsagrado pelo América eem toda a Zona Norte.Apesar de fazer seus vesti-rios com "Madame" NenémCosta, Soninha tem predile-çáo pelos modelos de Balmain. O azul é -a sua côipreferida e explica que, comela, tem uma'sensação difi-cil de scr explicada. Achaque as mulheres mais ele-gantes de nossa sociedadesão as Sras. Ivone LopesLourdes Calão c Tonv Maylink Veiga.

¦- Pratica vôlei, tênis ,c.'.quitação,' êste último seuesporte favorito. Torcedoradoente" do América, não•vide um jogo dos rapazes

Ja jaqueta rubra, porém di-vide as suas atividades es-nortivas entre o grêmio deCampos Sales e o Tijuca Té

s 'lis Clube. • Sônia Regina já tras, -alhou na imprensa cario-

a. assinando a crônica "Re-'ratos da Zona Norte", e vi-sc voltada para a literatu-

7 •^J»*»*

ELY MOREIRADEPUTADO BAIANO VAI FALAR

PEDRO MUNIZOSR.

Miguel Calmon Du Pin e Almeida, deputado federalpela Bahia (e com o gabarito de 24 mil votos), revelou

à "Revista da Sociedade" que vai fazer o seu primeiro pro-nunciamenlo na nova legislatura, focalizando a situação dcseu Estado na "Openo", os direitos huiunos em relação à Pe-trobràs e, sobretudo, defendendo os interesses locais, que, aseu ver, não estão sendo atendidos pelo Governo Federal.

Êsse baiano de 400 anos, que há 20 ê presidente do BancoEconômico da Bahia (o mais antigo do Estado) e ha 25 anosprofessor da Escola Politécnica da "Boa Terra", vai dar, assim,um cabal desmentido n marchinha vitoriosa no último car-naval carioca, demonstrando que, ao contrário, a sobriedadeé traço marcante de sua gente.

Sônia Regina é o sonho dequalquer ptebeu

ra, tendo como autores preferidos Machado de Assis eManuel Bandeira. Diz, noentanto, que o maior livroque leu foi "O EncontroMarcado", de Fernando Sa-bino. Na vida teatral e ar*tística, aprecia imensamente Tônia Carrero e JardelFilho, enquanto no cinemaé fã de Elisabeth Taylor eMarlon Brando.

"Sou brasileira e admiro, antes de ludo, a música populai de meu país,quc possui nomes interna-cionais pelas suas excelen-tes gravações" — assim elaexplica as suas preferênciasno terreno da música. Di?que não pode passar um diasequer sem ouvir os sambasgravados por Maysa. acrescen tando que gosta muilode "jazz" e adora milhõesquando são cantados pelofabuloso Nat "King" Cole.

Carioca da gema, So-ninha conhece três Estados-do Brasil: São Paulo, Mi-nas Gerais c Bahia. Julga,no entanto, que o Rio de Ja-neiro é a mais bela e mara-vilhosa cidade do país. En-

. cerrou as suas declaraçõesà "Revista da Sociedade" m-formando que usa o perfume "Lair du Temp", porémrecusou-se a fornecer o número de seu telefone. O má-ximo quc féz foi dar seu no-me completo: Sônia Regina '•',Fernandes

*~»-*^*^^**^#s»s*^»^»#s»l.»^#-#s»*_T_>

Britânico na elegânciaQ DEPUTADO Miguel Cal-

mon é filho de uma dasmais tradicionais familiasbrasileiras. Seu' pai. o ex-go-vernador baiano FranciscoMarques de Góes Calmon, eraconhecido banqueiro e advo-gado, classe que muito hon-rou, sobretudo na presidênciada ordem dos Advogados.

Miguel Calmon, alto, bemfalante, atlético, é tido na"Boa Terra" como o homemque melhor se veste, dizendo-se mesmo que, embora baia-no de 400 anos, é um britar;.-co nos modos de vestir. Atual-mente, preside o Banco Eco-nômico da Bahia e divide oseu tempo de forma que Hiepermita ainda a direção de'.várias outras empresas e bancos, como o Banco da Cidacit*do Rio dc Janeiro. Fala fluen-temente o inglês e o francês,conhecendo toda a Europa cgrande parte dos "State-s".

OtimistaEJLEJXO pelo PSD, Mi-

guel Calmon é um dos maisentusiastas adeptos da "Ope-ração Pan-Americana", que,

ara êle, significa a apresen-tação do Brasil no plano in-ternacional com um papel dcliderança. — "O acordo deRoboré é de suma importância para o Brasil" — diz.acrescentando que acreditana melhoria de nosso sistemacambial, condicionando-a, po-rém. ao aumento das nossasexportações, principalmentede café.

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Considera, porém, que o ca-cau, principal produto de cx-portação de seu Estado, po-dera adquirir uma importân-cia muito maior em nossa ba-lança comercial, porquantojulga muito vasto o campopara a expansão da árvoredos frutos de ouro.

Bahia esquecidaSALIENTA Miguel Cal-

mon que, na Câmara, defen-dera os interesses gerais desua terra, adiantando queconsidera a Bahia e os de-mais Estados mal aquinhoa-

dos na distribuição das ver-bas públicas, preconizando,como forma de corrigir omal, uma nova discriminaçãotributária, através da neces-sária reforma constitucional.Seguirá, ademais, a linha deseu partido, visando ao inte-rêsse público.

Diz que ira para Brasília dcbom grado, asseverando quca nova capital "constitui umnovo marco econômico para oBrasil, permitindo a conquis-ta de imenso território". —"As futuras gerações — acen*tua — terão capacidade dejulgar o significado de Bra-sil ia em nosso desenvolvi-mento".

Não sc aventura a um prog-nóstico sobre o futuro ocupan*te do Catete ou do Palácioda Alvorada, preferindo sairpela tangente. — "O futuropresidente — diz — será umalídima expressão da vontadedopovo". E, como católico ebaiano, repele a iniciativa de-,fendida com perseverançapor um seu conterrâneo:

_— ?Sou totalmente contra*rio ao divórcio e acredito, fa-ce à crença religiosa arrai-gada, que não há clima paraa sua introdução no país".

____L\_I ___L 2 I xWi .mT^mM Iil Ml kilmmmm ____________^______l __________ _^___________^_______ ____________ mmmt

' mmMmH bMI

^1 __________

w__ BraigSiwireE Wt^í^lmu

O deputado Miguel Calmon ladeando o sr. Pamphilo de Car-valho. Na outra extremidade o chanceler Negrão de Lima.

Hora (kiiaQâyAPRESENTO, hoje, em primeira mão. a lista das trinta c

cinco debutantes oficiais, que o sr. José de Siqueira Jr. eo colunista José Álvaro apresentarão à sociedade, no próxi-mo dia 9 de maio, ho "Golden Room" do Copacabana Pá-lace. São elas Santuza Machado, Marilene Magalhães, IvalvaLúcia do Cabo, Carmen Lúcia do Cabo, Leila Nobre Mar-

^^^««¦i »-¦-"-(.ie^Kt4_n^4*^*__K#&«*-^_V£_^^H_|

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HllAl Mn. dt Santana - R Cario» í.mnçt &5V*nda dê P*c» *» JIQUIÉ Pca Lwi V«ana 16

ÁVIDA M EMCARLOS RENATO

O já famoso jantar-dançante da AssociaçãoAtlética Vila Isabel está programado para estanoite. O clube "aviano" prestará uma homenagemàs dez mais elegantes da Z.N.°

Comemorando o seu 10." aniversário de funda-ção, o Montanha Clube realizará o seu baile degala na noite de amanhã. Fundo musical da or-questra Oswaldo Borba. Traje: "black-tie".

O assunto mais comentado da semana, na Zo-na Norte, fòi a apresentação do famoso Nat(King) Cole no ginásio do Tijuca Tênis Clube.

No Centro Cívico Leopoldinense, domingo pró-ximo, teremos mais uma reu-nião-dançante na base do "Hi-Fi".

_.,'. Neli é umaO das 10 mais

Na próxima semana, uma elegantes dafotografia da "Rainha do Ha- .",wai" recentemente- eleita no íona NorleJacarepaguá Têiiis, coroaçãoesta, marcada para o dia 2de maio.

S. C. Minerva: nada menosde 13 anos está completando,êste mês, o clube da rua Ita-pirú. O Departamento Socialprogramou, para o próximosábado, baile que contará coma orquestra Tabajara, de Seve-rino Araújo.

ODesfile dc modas, domingo

próximo, na Associação Atléti-ca Tijuca. O diretor socialAmauri anuncia a programa-ção: "show" que contará comastros e estrelas do rádio e datelevisão.

O Clube de São Cristóvão,através de seu Departamentode Divulgação, informa: o bai-le das Flores e dos Perfumesserá realizado no próximo do-mingo.

No GREIP: desfile dc jóiase, em seguida, reunião-dan-cante. Aconteceu ontem.

Baile-boite-show, domingopróximo, na Associação Atléti-ca do Grajau.

A Associação Atlética Fio-rença vera realizando movi-mentadas reuniões dançantes.Para a próxima quinta-feira, adireção social, fugindo à ro-tina, programou exibição deginástica rítmica para alunasda Escola Nacional de Edu-cação Fisica.

OLogo mais, no River: noite

dançante com conjunto melódico.

FocalizandoRegistramos: Aniversário (hoje) do amigo Au-

gusto da Silva Menezes. O simpático e movimen-tado Augusto receberá para um churrasco no seuexcelente sítio, em Teresópolis ... E por falar noGugú: as 10 mais da Z.N. serão homenageadas,no próximo dia 2, com um almoço ... REVISTADA SOCIEDADE contará, semanalmente, com acolaboração de toda a equipe que funciona em"Luzes da Cidade", de "Ultima Hora"... Casa-mento, no próximo dia 2 de maio, na Igreja San-ta Terezinha, da srta. Dirce Nascimento Sartoricom o sr. Carlos Toledo Sumar... O sr. Fernan-do Magalhães, diretor do Grajau Tênis Clube, re-cepcionará as dez mais elegantes em seu sítio, emJacarepaguá. O simpático Fernando comprou osítio do tabelião Raul Sá ... Marlene Rutowistchde Paiva, uma das elegantes do turfe, promoçãodo companheiro Wilson Nascimento, receberá estasemana para um coquetel... A sra. Elizabeth Hug-gins está escrevendo ume peça. Beth convidou ocolunista para um dos principais papéis ... E porfalar em teatro: vem por aí uma nova (e terrí-vel) peça do amigo Nelson Rodrigues. Trata-se de"O Boca de Ouro"...

que nem um único nome foi apresentado comocandidato a presidência do clube! Adriano, ficouprovado, é insubstituível.

O... embora com muito tempo pela frente, já es-

tão sendo apontados os nomes que formarão a lis-ta das 10 mais elegantes da Zona Norte, promoçãodêste colunista que ainda está agitando a cidade.

... estariam sendo escolhidas, pela direção so-ciai da Associação Atlética Tijuca, meninas queservirão de modelo para a apresentação das cria-ções de inverno do figurinista Franz Kreb's.

,o cantor Nat (King) Cole e a srta. Loretta

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Consta que....a Associação AÜética Vila Isabel estará,

muito breve, lançando a pedra fundamental dapiscina. Os brotos "avianos" já podem começar asonhar.

O... os homens que formavam o "grupo da opo-

sição", no Social Ramos Clube, devem estar vi-vendo momentos de grande desespero. Imaginem

Rastelli Ramos formam um impressionante con-traste: eaquanto o "desconhecido" cantor aten-de à imprensa com a maior simpatia, a "famosa"Loretta já está pensando em marcar entrevistascoletivas e começando a maltratar os que lhe dãocartaz e prestígio. o

... Sônia Teixeira (Tijuca) comprou uma "Iam-breta". E, ontem, devidamente uniformizada de"transviada"

(calça, "blue-jean" e blusa vermelha),visitou o sítio do casal Salita e Marinus Mello.

Misses...Conheço uma "miss", de um dos clubes mais

populares do Brasil, que está arriscada a ter uma"coisa" na passarela do Maracanãzinho. Basta queo júri aponte o nome de outra candidata. A me-nina vive na obsessão da faixa de Miss D. Fe-deral... Oto Gonçalves está tentando conseguiro concurso da futura professora Geza Corbaje.A A.A. Vila Isabel estaria bem servida ... Esta-rei, amanhã, às 18 horas, concedendo uma entre-vista sôbre o assunto "Miss D.F.", através da te-levisão Tupi. Aos que telefonam desejando co-nhecer o nome da candidata da minha equipe, in-formo o seguinte: nós não temos candidata...Meus companheiros Sérgio Marques e MauroIvan, o primeiro como repórter e o segundo comoilustrador, estarão empenhados semanalmente na"operação miss" ... Gilda Grillo, também candi-data ao titulo de Miss Distrito Federal, está sendoapontada como das mais fortes concorrentes ...Também o Riachuelo, segundo a sra. MariseAthayde, estará no páreo com a sua louríssimarepresentante ... E por hoje é só. Estarei, aqui,no próximo domingo. Acho que vou imitar aquele"famoso" manequim e só conceder entrevista comhora marcada ...

tins, Ligia e Norma Ferreira de Souza, Kaplen Penha Va-nece (já apresentada à Rainha da Inglaterra), ElizabethKury, Eliana Muniz Freira Fontenelle, Vera Lúcia Schetti-nL Vera Lúcia Souza Coelho, Mirta Carrena, Nisha e For-tune Antaki (filhas do secretário da embaixada do Egito),Vera Beatriz Guid, Ivete Pereira Leite, Conchita Prado Lo-pes, Vera Cunha de Castro, Ivana Duarte, Zuzana Pêcego,Vera Lúcia Santiago, Sandra Mayrink Veiga (irmã de Tonve que também já foi apresentada a Elisabeth II), LúciaAngela Glunnan, Catherine Cadelgan (filha do embaixadorda Inglaterra), Olívia Guddius, Sônia- Regina Padilha, Ma*gali Magdelany, Helena Maria Tuccimer, Stella Hennings,Adriane Girotto, Ione Lajes, Ana Maria Fontenelle,-Ana Lú-cia Machado e Vera Lúcia Mey. •

Ontem, na igreja de São Francisco de Paula, realizou-se o enlace matrimonial da srta. Teresinha Borges Fortes,um dos brotos mais elegantes da nova geração e filha dochefe do Estado-Maior da Armada, almirante Diogo BorgesFortes, com o jovem Ronaldo Wainer. Após a cerimônia, osjovens nubentes receberam no Clube Naval. Pormenoresdepois.

* * *De viagem marcada para uma circulada na Europa, a srta.

Sandra Souto Maior recebeu, ontem, um grupo de cinqüentajovens da nova geração: jantar americano.* *

Vocês já notaram a elegância e a beleza da jovem ReginaErcília Álvaro Costa? Reparem e vejam como tenho razão.

* I

A jovem Rosely Muniz de Figueiredo, que debutou no anopassado, estreou com o pseudônimo de "Nora", no recente des-file da "Canadá". Parece que desistiu de formar-se em M«-dicina.

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RONALD CARVALHO

Ivete Pereira Leite (foto), as-

sídua freqüentadora do Caiça-

ras, será uma das debutantes

de Í959

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DIÁRIO CARIOCA REVISTA DOS ESPETÁCULOS 19 DE ABRIL DE 1959 — PAG. 6

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vf^-fle^^ui.'!?l;/aí%C,Í.hf í?e Çí^- Em mimada palestra, consulesa Mary Delanos, as sras. Nora Volk, MarinaVuacqua, o sr. Phellipe Greffet. Também a sra. Ismenia Dantas (nossa colaborado/a) e o colunista Hélio Dórea. Da esquerdapara a .direita.

OUTONO: ESTADOS VÊM AO RIO PARA COMPRASBahia

Circulando no Rio os srs. Alberto Martins Catarino c ClovisAmaral Duarte, um dos homens mais bem vestidos da "Boa Terra"Clovis já esteve na Paulicéia e na Cidade Maravilhosa deverá tra-tar de "busiriess".

Seguiu pata o.s "States", em DC-7 da Panair do Brasil, a sra.Cristina Gcdeon, que visitará seus pais. Na quarta-feira, o.s Gedeonforam a São Paulo; Marcelo deverá buscar a esposa nos EstadosUnidos, aproveitando para fazer compras de maquinaria, que pos-sibilitará a vencia da saudável água de "Dias D'Avila" não só noNorte, como em lodo o país. Marcelo ficou com o título de "Rei dasÁguas" e não há dúvida que a "saudável" lera boa venda no Rio.

Causou- surpresa, e alé espanto geral, a saída da lisia dos "Ho-mens Mais Empreendedores da Bahia", o conhecido eng. Nor-ÊcJ.lc° ¦ Odcbrecht. Norberto Odebrecht iniciará a construção doEdifício Sele de Setembro, que será o maior e mais luxuoso blocode apartamentos da cidade.

"Os Mais Belos Roslos da Bahia" — eis o título da reportagemque a "Revista da Sociedade" apresentará brevemente. Aguardem.

Ilka Soares e Rosinha Serzêdeíó Machado foram as duas per-sonalidades entrevistadas, no programa "Por falar de mulher". Umsucesso.O sr. Tarcílio Vieira de Melo, secretário de Viação de Juraci,

declinou do convite que lhe foi leito por JK, para dirigir a Pclro-brás na Eahia. Com a recusa, ficou a cavaleiro para tratar de seusinteresses particulares: assumiu a presidência da "Dizbrás", em-presa que tem na vice-presidência o sr. Nicolau Suerdieck, o dinâ-mico industrial dos charutos.

Circulando ná órbita paulista o sr. René Pedro, um dos .donosda "Móveis Ralf".

para0__ casal Ulisses Barbosa Filho recebeu, no dia 10, um grupoi "dinncr". Motivo: balizado do primeiro herdeiro, Antônio Luiz.

O jornalista, historiador e professor Luiz Monteiro foi indicadopara a direção da Arquivo Ilislórico do Estado.

O deputado Antônio Carlos Magalhães vai lixar residência naCapilal Federal: alugou o apartamento em que morava o deputadoAlaim Melo. Este, enquanto procura apartamento, continuará hóspede do Hotel Glória.

* 0f tapetes de Genaro dc Carvalho impressionaram o sr. AdolfoCláudio da Graça Coulo, quando o último esteve na Bahia, paraassistir à posse de Juraci Magalhães. Resultado: adquiriu um dosmais lindos, para a sua residência.

O casal Manolo Fcrnandez viajou, na quinta-feira, para Caxam-bu: estação de águas.

A sra. Maninha Catarino, em companhia de sua sobrinha Lívia,fazendo compras em Copacabana, na manhã de quarta-feira.

...J.1,.0 ã?S_ blgye, .o si.^Feuiando Leite Mendes iniciará um•og.íithá "ha " TV-Rió :'" somente política.O simpático banqueiro Antônio Celestino, gerente do conceitua-

do Banco Irmãos Guimarães, acaba dc aumentar a sua coleção decachimbos. Recebeu três da Inglaterra.

O sr. e sra. Walter Baraúna continuam recebendo, aos domin-gos, em sua piscina. Servem, com a simpatia e cortesia costumeiras,cervejinha gelada, além do "Scotch", que é constantemente soli-citado. O Pachá continua assíduo freqüentador.

A sra. Itamar Vasquez de Carvalho, uma das "Dez Mais Ele-cantes" de 58, está circulando num DKW. Presente (recente) doesposo.-'.'.-.'"¦' ¦'.'.." . .-.'..

E, por falar em automóvel, não se surpreendam sc, dentro embreve, a elegante sra. Dalva Portela Lima estiver dirigindo um"Tunderbird" ou um "MG".

O deputado Alaim Mello estará circulando, amanhã, por estacidade. No dia seguinte, será homenageado pela Associação dosFuncionários Públicos, classe que muito beneficiou.

A nova idade do engenheiro Jacques Pedreira foi devidamentecomemorada pelos seus amigos, no panorâmico Restaurante deOndina.

O novo procurador-geral do Eslado é o sr. José Martins Cata-rino, um dos "Dez Mais Elegantes" de 58. A escolha não poderiaser melhor.

Lívia Sá, Lirinha e Guelda Fraga, Licia Margarida Macedo deAguiar e Antonieta Nunes já regressaram de Porto Alegre e a estahora já estão em Salvador. No Rio, visitaram as redações das re-vistas "Manchete", "Jóia" e "O Cruzeiro", passearam pela cidade efizeram compras foram devidamente acompanhadas pela sra. Vas-concelos Maia. A linda sra. Elza Coutinho e sua filha Sônia ruma-ram, de Porto Alegre, para uma curta estada na terra do tango.

A "Revista da Sociedade", suplemento dominical do DIÁRIOCARIOCA, tem sido muito lida nesla cidade e até servido para oscoleguinhas transcreverem. notícias. Outro dia, um deles (habitua-dp a essas transcrições) ficou em maus lençóis com determinadosenhor. Os fins não eram muito pacíficos.

Até domingo.

COMPANHIA DE SEGUROS"ALIANÇA DA BAHIA"

Seguros de Incêndio, Transportes, Cascos, Riscos, DiversosLucros Cessantes e Acidentes Pessoais

CIFRAS DO BALANÇO DE 1958.CAPITAL E RESERVAS CrS 322.649.094,50RECEITA CrS 339.321.109,80ATIVO EM 31 DE DEZEMBRO Cr$ 419.896.847,10SINISTROS PAGOS NOS ÚLTIMOS

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SALVADOR — ESTADO DA BAHÍA

Dr. PAMPHILO PEDREIRA FREIRE DECARVALHO, Presidente

Dr. FRANCISCO DE SADiretores '.'. ANÍSIO MASSORRA

JOSÉ ABREUDr. JAYME CARVALHO TAVARES DA

SILVAAGÊNCIA GERAL — Rio de JaneiroRua Sâo José, 90 — 15.° andarTelefone — 52-6146Gerente : Arnaldo Gross.

Mário Bernardo informa:

Será nt> próximo dia 24 aabertura dos luxuosos salões damansão do casal Silvio AlmeidaCardoso, para receber as ami-gas de sua encantadora filha,Eliane Maria Cardoso, que com-pletará mais um aniversário, ofe-recendo um brinde a seus con-vidados.

O Várzea F. C. programoupara a noile do dia 25, sábado,grande baile, quando será esco-lhida a candidata da agremiaçãoao concurso "Miss Teresópolis"de 59, que terç â frente o nossocorrespondente. As festividadeslinais serão realizadas no SaiãoNobre da sede da Prefeitura,gentilmente cedido pelo prefeitoOrnar Duarte de Magalhães.

Uma candidata ao concursoapresentou a sua desistência: onoivo, o pai, a mãe, todos cons-pitaram contra a jovem Marie-ne. Em compensação, o verea-dor Alfredo Rebelo Filho, presi-dente da Associação Comercial,está interessado em apresentaruma candidata. O cabo eleitoralé muito forte.

O Higino Country Club vol-tara a realizar as suas já tfadi-cionais "Noites de Boites": dia18 haverá grande festa, ao somde bcfjs músicas. Amauri San-tos e Ari Cacl não deixam pas-sar nada.

lislá em preparativos a "Noi-le do.s Embaixadores": os no-mes dos organizadores serão pu-blicados mais tarde, juntamentecom a data e o local.

Os rotarianos da cidade co-niemotam, no Hotel Le Magu-tou. o aniversário cb", caria cons-tituciosa lista.

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Torreão informa .v

A "opening of the season-,que nós não podemos comemo-rar a rigor porque as estaçõesdo ano aqui no Brasil são mui-to velhacas, foi comemorada àmaneira européia, onde as qua-tro estações*são muito bem com-portadas. Bastante animaçãograças ao espirito esportivo dosr. e sra. Theodoro Lellis Leite,sr. e sra. W. E. Hardiman, srtas.Marian Cullcy, Thelma Mackay,Jean Leslie e sras. Ricky Shot-

fton, Lyndom Scott Herriot, JoeYoung e O. T. Le Tissier. Nãohá de ser nada, Ricky. Saia paraoutra e conte conosco.

O sr. e sra. Olímpio Paz, aoque tudo indica, vão se dedicarao iatismo. Podem ser encon-trados, aos domingos, velejandoao longo da baía de Guanabara.

Já que o assunto é vela, nodia 26, o Rio Yatch Club reali-zará uma regata em homenagemaos clubes da Federação de Ve-la e Motor. Feijoada antes, pa-ra "estimular" os competidores...

Continuam os preparativosde "Uma noite na Terra do SolNascente", promoção do decora-dor Porfirio Lopes, no Canto doRio. O embaixador Ando, espe-cialmente convidado, prometeucomparecer.

Um grupo da sociedade es-tá propenso a aderir ao teatro,sob a modalidade lançada pelosr. Carlos Perry, ou seja, "tea-tro em casa". A colunista Rosi-nah Seredcllo Machado ficou deconseguir a peça de estréia, quedeverá ser lida brevemente.

Já estamos de posse de ai-guns dados ($í$) que motivarama famosa "operação" Vista Ale-gre. Voltaremos ao assunto.

Regressaram, após curtatemporada na Inglaterra, os srs.Jimmy Dunlop e C: M. Norris.Chris, impressionadíssimo com

o movimento de renovação en-cabeçado pelos

"angry youngmen". E Jimmy sem dar qual-

quer importância a Osborne &Cia. Ltda. .'.'-..

José Calazans Pires informa:

• Foi magnífica a solenidadede posse da nova diretoria doCentro Médico Cearense verifi-cada quarta-feira última, na mo-derna sede daquela tradicionalentidade. O dr. Joaquim Eduar-do de Alencar é o novo presi-dente. A mesa diretora'dos tra-balhos, ficou constituída dos srs.governador Parsifal Barroso, vi-ce-governador Wilson Gonçalves,desembargador Ubirajara Car-neiro, deputado Almir Pinto, pa-dre Misael, drs. Valdemar de Al-cântara, diretor da Faculdade deMedicina, Hider Correia Lima e

INDO A BAHIAVISITE

\_ul «=& AL l wm _L''fâl i*r%l&m u ¦ li Ha FlOÜENSILVA.O MAIOR DO NORTE DO BRASIL

SALVADOR BAHIA

o ex-presidente Galbâ Araújo,que em relato suscinto expôs ospontos principais de sua admi-nistração. Seguiu-se grãfino co-quetel no salão de festa, consti-tuindo-se a recepção mais dis-tinta dc quantas têm sido reali-zadas no Centro. Dezenas de mé-dicos compareceram em compa-'nhia de suas esposas. Foi semdúvida uma bela parada de ele-gáncia.

No Rolary Clube dc Forta-leza-Oeslc, uma elegante reuniãosocial foi abrilhantada por nu-meroso grupo dc damas rolaria-nas. Nesse concorrido encontrototariano, verificou-se notáveisinstantes de fina arte. Momen-tos de poesia foram vividos, acargo do pior. Solon Farjas. Aglamurosa Fernanda Quinderélocou violão e cantou belas can-ções folclóricas. Uma granderevelação foi a sra. Violeta Al-meida, esposa do cmte. Ivan Mo-desto de Almeida, casal recen-temente chegado a Fortaleza.Ela declamou belas poesias. Fezuma estréia auspiciosa, comple-tando a distinção do ambiente.Os anfitriões foram o sr. c srn.Oscar Goldsehmidt.

Elegante festa dançante foirealizada sábado, nos suntuosossalões do Ideal Clube, numa homenagem especial ao governadorParsifal Barroso, sra. Olga Mon-le Barroso e srta. Vera MariaMonte Barroso. O "grand mon-de" social fortalezcnsc, mormen-le o quadro de sócios do grêmiodos palmeirais, que lá estevecumprimentando o ilustre home-nageádo. Enalteciam a "linesse"da reunião os casais general-Ini-má Siqueira, coronel Hugo deFaria, deputado Paes de Andra-de, deputado Colombo de Sousa,dr. Elisio Pinheiro, poeta Fil-gueiras Lima, jornalista Temis-tocles de Castro e Silva, alémde outras destacadas figuras donosso mundo político e social.

O Náutico Atlético Cearenseinaugurará o seu maravilhosoconjunto de piscinas olímpicas,neste semestre. Será um dos ¦mais belos estádios aquáticos doBrasil. Quanto ao clube, é con-siderado entre as mais modernase suntuosas agremiações do país.Para dirigir o esporte de nata-ç8o, foi contratado Alencar Car-valho, ex-técnico do Fluminense.Serão imponentíssimas as sole-nidades de inauguração das no-vas in-talações alvi-verdes.

Céiio S. Thomaz informa:

No dia 30 de maio, na sededo Petropolitano F. C. elegere-mos "A mais charmante petro-Rio participamos oa festa do sé-timo aniversário do Desfile Ban-gu, de Ribeiro Martins. Kuitagente na pista.

A.Associação Comercial e In-dustrial de Petropolis vai eleger

dencia e querida nas artes dopaís.

No Ginástico Português, noo seu novo presidente.

Na Casa Canadá, especial-mente convidado pela petropoli-tana Mena Fialho, assistimos olançamento da moda para o in-verno.

Com uma sessão solene aCâmara Municipal homenageouo festejado educador fluminensePlínio Leite pelo ensejo das co-memorações do 30° aniversáriodo seu estabelecimento de en-sino.

A srla. Marisa Infingardirecebeu em seu apartamento umgrupo da "Jeunesse-dorée".

O industrial Vitor Brume-lick inaugurou devidamente asua residência no Bairro dasHortênsias.

Quem será "a mais char-mante pelropolitana" de 1959?

Amigos, alé no próximo do-mingo.

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SALVADOR — O casal Ulis-ses Barbosa Filha.recebeu, naúltima semana, um grupo deamigos, para um "dinner",tendo como motivo o batiza-do de seu primogênito, cujospadrinhos são o sr. e sra. La-fayette Coutinho. Ulisses (fo-to) é um homem de negóciosque progride a olhos vistos.

Benito Neiva informa:

• A gentil Zélia, Maria Braga,filha do casal major Alberto Lié-ge Braga e Lila Léa Braga, co-memorou com uma elegante fes-cipou dela com entusiasmo., Na-quela noite Zélia trajava uni bo-nito e rico modelo de baile.

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\nUBA — O brotinho Maria Edith Barleta, figura, assídua doUbá Tênis Clube, é toáo encanto nos seus 15 anos. Anos verdes.

politana de 1959" que tem como"patronesses" senhoras e senho-ritas dessa cidade. A renda serádestinada a Campanha do Co-bertor para os pobres.

O escritor-deputado Josué deCastro passando o fim de sema-na em Petropolis. Também, ano-tamos, a presença do brigadeiroEduardo Gomes quc subiu à scr-ra para aproveitar o nosso climagostoso.

Aguarda-se com intensa ex-pectativa a eleição na AcademiaPetropoiitana de Letras. Além dapoetisa Marina de Morais Sar-mento o professor Décio Duar-tes foi indicado para ocupar acadeira do desembargador Máriode Paula Fonseca.

O embaixador do Uruguai noBrasil pronunciou uma bonitaconferência na Sala de Letras eArtes Gabriela Mistral com ilus-trações poéticas de Marita Pi-nheiro Machado, figura de evi-

O .Grêmio Lítero promoveuno dia 12, em sua £ede social, asegunda "Tertúlia Dançante", domes. A reunião foi toda um su-cesso.

O Cassino Maranhense estáV. fazendo funcionar todas as quin-tas ' e sábados em sua sede so-cial-esportiva, a sua agradável"boite". As reuniões naquele clu-be, nos dias mencionados, têmagradado plenamente.

Mr. Anthony Nina, represen-tante da Varig nos Estados Uni-dos está circulando em nossacidade. Veio rever parentes eamigos e deverá regressar porêstes dias.

Aconteceu 'na semana pas-sada a solenidade do eleganteenlace matrimonial da srta. Va-nilda Loióla com o tenente JoséRibamar Marinho Rodrigues, naIgreja de São João. Após o ato,os nubentes recepcionaram cèr-ca de quinhentos convidados.

ta no dia 13, o seu "debut" emnossa sociedade, na sede doG.S.T.S.M. A festa esteve muitoconcorrida e a juventude parti-Outro casamento que suce-deu fo sábado que passou foi odo jovem Ernest Pflucger com asrta. Maria Teresa Soares. Osnoivos foram passar a lua-de-mel em Fortaleza, Belém, Salva-dor, B. Horizonte e Rio.

Os "loves" mais comentadosda cidade nos últimos dias: dr.José Quadros com a srta. Con-ceição Sardinha, uma das "Dezmais" do ano que passou, e dojovem tenente Mauro Ferreiracom a candidata a "Miss Mara-nhão" Lenita Gomes.

O colunista Gerd Pfluegereslá de malas arrumadas paraviajar para a Capital Federal.Vai residir no sul, onde preten-de continuar seus estudos.

A loura e simpática srta.Mirtes Bastos, que atualmentereside cm Fortaleza, está cir-culando em São Luís. Muito sim-pálica, a srta. Mirtes compa-rece a todas as reuniões sociais.

O Cassino Maranhense pro-moveu domingo, dia 12, o seuprimeiro "Sorvete-Dançante",contando com a presença de des-tacadas figuras de nossa socie-dade.

Semanalmente o Orbis Clu-be, entidade que congrega jo-vens da sociedade sanluizense,ptomeve reuniões.

O sr. William Arthur Irwin,enibaixador do Canadá no Bra-sil, esteve em visita a esta capi-tal na semana passada. O dr.William foi grandemente home-nageado cm Sãd' Luís.

w^ÈmtfâJosé Tavares de Mirandainforma:

Compareceu de côr de abó-bora, no "Baile do Mau.Gosto",organizado no Club Inglês,' opresidenie Barie Thonson. — A"Glamour Girl de 59" srta. Ma-ria Elisa Loureiro Magalhãesveio ao Rio e tornou a voltarpara S. Paulo. — O "Santos GolfClub reúne seus sócios (aos do-mingos). — Hospedados na ca-sa da praia, do sr. Décio Novaiscm São Vicente, o sr. e sxa.JRe-né Baccarat, o^tvé sraVRónaíat?de Itararé, sábado passado todod ei tararé, sábado passado todomundo compareceu para umaperitivo: sra. Aldete Ferreira,sr. e sia. Francisco Reuter Ma-tarazzo, sr. e sra. Manuel Car-valho, sr. e sra. Lourival Car-valhal.

O conde Sebastião Paganonão vai mais (deixará para de-pois) a sua tão prôgfaítia; via-,gem para além do arco-iris.

No desfile de modas da"Sensação" apresentando a co-leção de inverno comandava aapresentação a bela Marilu Vi-lalobos, toda de branco. Rivali-zando com os manequins, (nin-guém sabia para onde olhar) assras. Cecília Lara Ferreira, Liciade Almeida Ribeiro, Maria Hele-na de Souza Dantas, Tânia Ko-warick, Julietinha da CunhaBueno Pimenta, Dina Paes Bar-reto, Norma Barbetta, DanaMendonça, Iraci Jordão Beth-lem, Filomena Matarazzo Supli-cy, Olga Fontoura, ElizabethFontoura Vieira, Chriatina Supli-cy, Euridice de Azevedo e Sá,Mima Rosa Assunção.

Recebem a visita da cego-nha o casal Francisco-de PaulaMachado. Parabéns. O meninochama-se Francisco e tem o no-me do avô. •

Em Campinas, ultimam-seos preparativos para o famoso"Bal de Tête", promoção daAliança Francesa.

Registrados dois enlaces ma-trimoniais sábado último, naMatriz das Dores: a srta. EsterFpntoura do Amaral tornou-sesra. Ezequiel Magalhães Júnior,às 17 horas precisamente. Logodepois, a srta. Ana Lia MoraisRibeiro com o sr. Manoel Car-los Carreira Novais.

Arruda Filho recebe amigospara comemorar o aniversáriode seus filhos: Maria Helena eJulio.

O sr. e sra. Fortunato Melorecebem amigos, também paracomemorar aniversário de suafilha Sônia Maria.

Wilson Frade informa:

Na tarde de segunda-feira,nos salões do Automóvel Clubos diretores da Belgo-Mineirarecepcionaram em grande estilo,o principe Jean, do Grão Duca-do de Luxemburgo, a princesaJosephine Charlotte, (esposa dopríncipe). Essa viagem que lhefoi proporcionada como presen-te de aniversário, foi a segundaque o príncipe fêz ao Brasil. Em1942, visitou o país pela primei-ra vez. Contava nessa época,apenas 22 anos. O real visitan-te é bisneto e Dom Miguel eportanto, um dos membros daCasa de Bragança.

O Baile das Debutantes deMinas Gerais foi sem dúvida umacontecimento dos mais surpre-'endentes da última temporada.Decoração originalíssima a cargode Ladisláu Propov. Os taman-quinhos que a KLM colocou co-mo "souvenirs" foram disputa-díssimos na hora da saida. Astulipas j holandesas tiveram amesma sorte.

As pessoas que comparece-ram aos salões do AutomóvelClub participaram de uma belanoitada. Grande promoção. •

O sr. Vasconcelos Costa aca-ba de assumir a direção da Pru-dencia Capitalização.

Na capela do Palácio CristoRei, a sra. Marilia de Brito tor-

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SALVADOR — O sr. c sra. Arivatdo Moreira (ela "nce" LeniseCoutinho) continuam circulando pela Europa e adjacências.Enquanto Lenise passeia, Ari visita indústrias. No próximoano, cie irá aos "States",

para fazer um curso ("BusinessAdminisíration"). Na foto, o simpático casal, em pose especial

para a "Revista da Sociedade".nou-se sra. Benedito José dosSantos Filho.

Vestidos decolados e "black-tie", sábado, último na modernaresidência da Serra do dr. e sra.Roberto Marinho.

Ainda os príncipes Jean eJosephine. apaixonados por coi-sas de arte, se mostravam en-cantados copi as relíquias his-tóricas das cidades mineiras.

Na colônia luxemburguense(extremamente elegante), rece-betam os cumprimentos dosconvidados. Presentes entre ou-tros, o diretor da Belo Mineira,sr. Konsbruck, um dos diretoresda Arbcd, de Luxemburgo.

IS^MBHl:Rubens informa:

S. Exa. o governador do Es-tado, sr. Heriberto Hulse, rece-beu segunda-feira passada o em-baixador da Suiça. Esta visita,oficialmente programada, culmi-nou, com um banquete na resi-dêntia Oficial - Palácio da Agro-nòmica.

O dr. Adhemar Ghizi, alémde ser um deputado novo na Câ-mara Estadual, é também umainteligência moça, com idéias deuma democracia puramente ad-mira vel.

Em breve apresentará, atra-vés desta página, a seleção "DezCorações Bondosos", da ilha dos'casos raros. Abrirá esta signifi-cativa lista, o médico, dr. Juli-bio Jupy Barreto.

A linda srta. Naira GlóriaCampos, foi muito cumprimen-tada, pelo transcurso de seu r.a-talício, no último domingo, dia12. Cumprimenta-se muito emabril por aqui.

A elegante da minha lista,sra. Celina Di Vicenzi, orientoumuito bem, a reforma total, noseu maravilhoso jardim,' dandomais um toque de encantamen-to. na luxuosa e branca resi-dencia.

Uma linda Exposição de Fo-tografias Artísticas, apresentadaspor Alfredo Wladin, o poeta dascores, no acolhedor Rancho daIlha, é a atração e novidademais colorida desta semana. Ocronista, não pôde fugir aos"flashs" do artista em questão.

O distinto jovem LeduirBarreto, já possui fã-clube aquina ilha. Atenção garotas apai-xonadas, o jovem em pauta pre-cisa noivar!!!

Beatriz Paim da Luz, cur-sando duas Faculdades: Direitoe Filosofia.

Em grandes atividades, oAtelier de Camisas, da sra. Alai-de Sousa, confeccionando as fa-mosas sob medida e num corte

de verdadeira elegância. O jo-vêm Paulo Comilli, fazendo jusao título que possui, já podecontar 32 camisas em seu apu-tadlssimo guarda-roupa.

A primeira dama do Estado,exma. sra. Lucy Corrêa Hulse,prossegue com o seu trabalhoeni prol das Pioneiras Sociais,entidade de que é presidenteneste Estado.

Prossigo, na seleção de DezBrotinhos do Estado para êsteano de 1959. Serão estampadasas fotografias, nesta página inag-nifica, cia mais sensacional emovimentada Revista, de Socie-dade.

Na próxima quinta-feira,çarei através das ondas da RádioAnita Garibaldi, o meu fino pro-grama — Semanário Elegante.Contarei com a participação daLocução do Ano( Aibil, Barreto,o dono das mais apreciadas atra-ções radiofônicas tais como: Mú-sica, Teu nome é romance —Festa de Estrelas e Música, Di-vina Música!!!

' • Iliana Hildebrand, bem po-dia concorrer ao título de MissSanta Catarina, êste ano! E' ape-nas uma sugestão... SSJg

O ' lindo brotinho HeloísaHelena Carvalho debutará nopróximo dia 25, representandoSanta . Catarina, na parada deelegância, pró Pioneiras Sociais.

Convém saber — a Invejapersegue a Glória e a Virtude!!!

"Agá" informa:

O jurista Clovis dos SantosLima, comemorando a sua recen-te nomeação para juiz do Tribu-nal Regional do Trabalho, rece-beu inúmeros amigos no seu lu-xuoso palacete, oferecendo-lhesum "scotch". As mais represen-tativas figuras dos meios judi-ciários e forenses da capital es-tiveram presentes e deverão ofe-recer um almoço ao eminentejurista.

A "Festa das Rainhas", idea-lizada pelas alunas do ColégioNossa Senhora das Neves, obte-ve sucesso sem precedentes. Oobjetivo da festa era altamentefilantrópico: recolhimento de' iundos para a reconstrução doeducandário.

O jovem Maurício de Araú-jo continua encantado com asqualidades da srta. MiriamChianca. O romance promete.

A bela Giovannã Bichieri eJoão Otávio Ribeiro Coutinhoformam um par muito feliz, so-bretudo depois do noivado.

Weber Avelar pretende levara bonita Lena Targino Morais aoaltar, ainda êste ano.

Hélio Dória informa:São intensos os preparativos da Diretoria do Praia Tênis Clubepara o_seu próximo aniversário. Serão convidados: Katia Valadares,miss elegante Bangu (e uma das mais elegantes do Brasil), DeniseRocha Almeida, miss Flamengo; Maria Sônia Soares de Araújo(uma das 10 mais elegantes do Brasil) e rainha várias vezes de mui-tos concursos, o diretor da Revista da Sociedade, Jean Pouchard-eoutros que tais.Muito comentada a elegância da sra. Marcelo Vivacqua, queconfirma e reafirma a cada ano o conceito do colunista: é real-mente uma das senhoras mais elegantes de Vitória.

f^j- entrevista concedida por Jean Pouchard (pelo telefone) àRádio Capixaba foi um sucesso. Ninguém fêz ouvidos de mercador?« n 1pun,do. comentava no dia seguinte mais ou menos assim:O Pouchard é de amargar!"

Ana Maria Castelo, consagrada como uma das mais belascapixabas em circulação continua cada vez mais circulante. .Ismenia Dantas, que cativou a sociedade espírito-santense du-rante os 90 dias em que circulou através de Vitória, é colaboradorada Revista da Sociedade". Leiam sua entrevista, que me foi pro-metida pelo Pouchard. em meio a uma ligação telefônica. Estouficando curto e vou dar o fora.

INDO A SALVADOR

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RUA CIPRIANO BARATA, 2 — SAO PEDRO

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DIÁRIO CARIOCA 19 DE ABRIL DE 1959

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i; «MkI W'" MíííMwm !J# *#^r '"fJÍa Numa das mesas mais elegantes, durante o juntar dançante \ aWWÈÊÉ'*

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s sétimo aniversário, vemos o sr. e sra. Mauro Vasconcellos '•' '. WimMÊâ\ *v«*,' - «*' »¦ \ ¦ m WhM &fL

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*"' ' "¦ '¦ ' '''''B^JSrjWÊgW^^m^ x X mfJ®'<%ÊLWm m'ÊÈÈ WÈcronista Gilberto Trompowsky l «IIMW«iH^«i^«^««««»»*Mè«-««iÍ^*r««> "~~**.***~*.~*„...„,„,.„„„, j-flra-ff^BBPI^ *>^

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PÁGINA 7

"Meia Estação"

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Estas já conqtusiuram o titu-lo de "Miss Elegante Bangu":Maria Helena Quirino dasSantos (58), Sônia CarneiraVasconcellos (54). Corinu Bai-d> Camargo de Almeida (53)

e Mariu Sônia Soares de Aruú.jo '(56). Elas puderam recor-dar a inesquecível noite emque foram eleitas a "muiselegante jovem do Brasil".

"Microfonede ouro" paraRibeiro Martins.9 Lançada umanova coleção:"Meia Estação".

«n»

Todas asMisses Elegan-

.tes Bangu" des-filaram.

O embaixa-dor de Portugalcompareceu.•¦ Maria HelenaQuirino elegan-tíssima.° Katia, Gildae Noelza voltamà pista.

Maria Helena Quirino dos Santos, "Miss Bangu 58", falando ao massistida por Ribeiro Martins, responsável por esta grande proibrasileiras "vis à vis" com a elegànc

icrofone de "Desfiles Bangu",noção que coloca' as jovens

114 precisamente tete anos e seledia* um homem tle voz em postada pos-lava-*e diante de um microfone ajusta-do ao» seu* 7,77 hi ile altura e inaiigu-rawt nm programa radiofônico, com aseguinte afirmação: "Esta é. a maiorparada do elegância da América do Sul".O programa era "Desfiles /f«*J/i,fn" «? ohomem Ribeiro Martins, seu idealizador.

O aniversário dêsse programa, quetanto 'colaborou

pqrit o' aprimoramentoda elegância brasileira desde Corina Bai-do Camargo de Almeida, a primeira ven-eedora do concurso "Miss Elegante Ban-gu", até a srta. Maria Helena Quirinodos Santos, a última a conquistar o co-bicado título — foi comemorado comum jantar-dançante nos salões do Clu.be Ginástico Português, onde. RibeiroMartins recebeu o "microfone de ouro"das mãos do presidenie da ABR, ManoelBarcelos, como justo prêmio ao traba-lho que vem desenvolvendo todos êssesanos através da Rádio Jornal do Comer-cio do Recife, Rádio Nacional de SãoPaulo e Nacional do Rio.

ALf.M de figuras proeminentes dasociedade brasileira — o embaixador eembaixatriz Manoel Rochela, por exem-pio — o jantar-dançante do Ginásticocontou com a presença, de todas as ven-cedoras dêsse concurso que, todos os sá-bados, descobre mais uma elegante bra-sileira, depois dos desfiles que monte-cem com os modelos do notável figuri-nista patrício José Ronaldo, considera-do o número um da América do Sul.São elas Corina Baldo (hoje, sra. Ca-margo de Almeida), "Miss Elegante Ban-gu J953*'; Sônia Carneiro (hoje, sra.Mauro Vasconcelos), "Miss EleganteBangu 1904"; Maria Sônia Soares deAraújo, "Miss Elegante Bangu do Biê-nio 55/56; e Maria Helena Quirino dosSantos, a última das elegantes que o con-curso lançou ao eslrelalo. '

TAMBÉM algumas das candidatas

ao último concurso de (iMiss Bangu".estiveram presentes: Noelza Guimarães(do Caiçaras). Gilda Grillo (do Flamen-go) e Kátia Valadares (segunda coloca-da, representante da Bahia).

Um desfile ê nm acontecimento so-ciai que todo clube deseja realizar, masum "Desfile Bangu" ê o toque de cate-goria nas promoções sociais dos prin-cipais chifres do Brasil.

NESSE período de sete anos e setedias. através dessas festas de sociedade,num constante vai-vém de jovens exi*bindo os últimos modelos de José Ro-naldo na passarela, firmou-se ainda maiso bom gosto da mulher brasileira —"A Moda Brasileira do Algodão" —porque-a nossa indústria têxtil ganhounovas e sensacionais criações, cujas pa-dronagens correm mundo, atualmente.

UMA nova afirmação de pujança, deinvenção criadora e da posição interna-cional dos nossos tecidos se afirma, aexemplo de coleções novas e maravilho-sas como a recém-lançada "Meia Es-tação".

RIBEIRO Martins, retribuindo as ho-menagens de que foi alvo nessa noitadado Clube Ginástico Português, premioulôdas as "Misses Elegante Bangu" comcortes dos tecidos que lhes deram o ti-tulo. Corina Baldo Camargo de Alniei-da. Sônia Carneiro Vasconcelos, MariaSônia Soares de Araújo, Maria HelenaQuirino dos Santos, ISoelza Guimarães,Gilda Grillo e Kátia Valadares recorda-ram o prazer de desfilar. Deram umapequena mostra, no salão do Ginástico,dos predicados que lhes valeram o li-tulo de "Miss Bangu".

AGORA é es/terar: novos desfiles se-rão iniciados. Novas jovens exibirão mo-delos de. José Ronaldo na passarela. E,outras vezes, ouviremos Ribeiro Martinsafirmar ao microfone: "Para Miss Ele-gante Bangu do Clube ... foi escolhi-da a srta. . ."

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A'a/i'a Valadares, Gilda Grillo e Noelza Guimarães, três da*cinco finalistas do último desfile de "Miss Bangu"

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A elesante Maria Sônia Soares ile Araújo recebendo de Ribeiro Martins a última coleção lançada vela Bangu: "Meia Estação',Após receber inúmeras homenagens, Ribeiro Martins — o criador dos "Desfiles Bangu" — vai até à mesa do embaixador

de Portugal Manuel Rochcta para cumprimentá-lo

8t^^>^i^^rr^^'i/i^^.-^A^.^-.r;*«r-''jJ«-A-:aA.a.*ülA<»»A»»*'rt ^ii^.Ju^.k.-f il-s,*M.:i:*-.i..r.:*¦*:i' -¦¦ Ml aj^^^'S^J.^^'^í-A^^^,È.kh^'A^jai^^..a.%í-Ji^^íji.^-^(r^. #.oi .-.i « - .* v.-:(t..*Vli.*sJi »,.'¦.-***. * a. 4 ji¦ * , í. < * . > «-.--> -v,.* .***•*. ,i ¦¦ .* ,.* * ,. a ¦». -I .•«¦,-.-...» .r ¦**- ¦--¦ ¦*•' á«-Éfc'l«ti' •»,¦,*-.--¦ Ü' imimms i r* •*¦**-" -*¦- -~ - ' -* - - - *. -»*••»¦-¦- - —' -l* -„*<V..4u-.i-.fc« «.-^ .

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DIÁRIO CARIOCA 19 DE ABRIL DE 1959 PAGINA t

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ELEGANTE CARMEM

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N/lSC/D/l Carmem Te-

fózinhq Sólbiati, a sin.Tony Mnyiink Veiga foi, uatempo de solteira, figura oni-presente de dois "societies":o carioca e o paulista. Aindauão se acostumou bem como tratamento Tereziiilm, quelhe foi dado a pari ir cio "de-bul" pelos colunistas sociaisdo Rio. P. que, eiri casa. sem-pie foi tratada por Carmem.Dai. quando lhe chamam pelosegundo nome, pensa que nãoc com ela que estão falando.Seu namoro com Tony May-rink Veiga começou no mar,num passeio de barco atra-,vés da' Guanabara. Seis me-ses depois, o par estava aos

jjês da igreja do Sagrado Co-ração dc Jesus, em São Pau-lo. O.s padrinhos deste "Ca-sanientp do Ano" [oram o sr.e sra. Antenor Mayrink Vei-ga e o sr. e sra. Nelson OU-veira Ribeiro. Hoje, a ex-"gla-mour-girl" dc São Paulo émãe de um menino de umano e meio, que tem o nome

do avô: Antenor Mayrink Vei-- ga Neto. Com uma certa dis-

plicéncia natural que muitoconvém à elegância, tudo oque a sra. Tony Mayrink Vei-ga usa é de primeira quali-dade. Mas ao vestir-se ou aoconversar o faz com desen-voltura e simplicidade tão na-turais que não demonstra rie-nltum interesse em ser ele-gante. Mas o fato é que con-tiuua sendo uma das senho-ras mais elegantes da nossasociedade. Preferindo Balen-ciaga sôbre qualquer outrocostureiro francês, tem, noRio, preferência pela Cana-dá, Mary Angélica e Iracema.Ê uma das figuras que com-parece obrigatoriamente aosprincipais desfiles da cidadee, juntamente com o marido,uma das senhoras mais con-vidadas para as recepções domundo elegante carioca. Suaprincipal diversão é o cine-ma, escolhendo os filmes se-gundo os seus diretores. Al-fred Hitchcock ("Ladrão dcCasaca") e John Huston ("OTesouro de Sierra Madre"),são os diretores cinematográ-f.iços de sua preferencia (oprimeiro é o "mestre do sus-pense" e o segundo o maisdostoiewskiano). Não detestaa arte moderna; foi a intro-dittora; ria sociedade carioca,da peruca, mas é de opiniãode que só uma pessoa quenão fique diferente aò usaruma peruca deverá usá-la.Pode exprimir-se com fluên-cia em francês, inglês, espa-nhol e italiano, gosta de co-zinhar (pratos italianos) e,quanto à política, acha 'quec pais está muito bem diri-gido por JK e espera que opróximo periodo seja identi-ficado com São Paulo. Quan-to à educação do seu filho,diz: "Ela se fundamentará nasolidez da base moral e suaprincipal lição será esta: umhomem só vale pelo que pro-duz, pela sua capacidade derealização; sem isso, de nadavale uma herança."

H. D.

Odete de Carvalho e Souza

J^ EMBAIXADORA Odete de Carvalho e Souza é a primeiramulher brasileira distinguida com a honra e a responsabili-dade de chefiar uma representação diplomática do Brasil noexterior, posição qúe conquistou graças unicamente aos seuspredicados intelectuais, que a fazem, apesar de sua modéstiae discrição, uma das mais impressionantes figuras femininascio país. E a extensão dos seus méritos, reconhecidos pelo'pre-sidente da República ao nomeá-la, é tanto maior quando sesabe que é uma diplomata de carreira, sucessivamente pro-movida em sua vida. funcional, até às culminâncias que oraatinge,

.Durante longo lempo, d. Odete de Carvalho e Souza di-ngiu 0 Departamento Político do Ministério das Relações Ex-teriores, cargo em que foi mantida mesmo quando mudava otitular cia pasta, porquanto nenhum deles podia prescindir desua valiosa colaboração e, ao contrário, todos nela encon-travam, unia das mais dedicadas e eficientes funcionárias, po-dendo ombrear, sem favor algum, entre os mais capazes quejá possuiu a ilustre Casa de Rio Branco, por onde passaramvultos não menos ilustres.Á frenlc daquele Departamento, quc constitui um dosmais importantes dc tôda a vida política, econômica e culturaldo país, não houve problema eni que sua opinião não fôsse.proferida senão com isenção, espírito público e patriotismo,como resullado tlc paciente è acurado estudo, por vezes apóslotmas e meditadas vigílias. Tudo isso, como mulher intensaa notoriedade, ela fazia sem exigir honrarias, sem pleitear fa-vores ou pretender privilégios, facilmente concedidos àqueles

que ampliam as suas poucas virtudes c omitem os seus muitosdefeitos. Êsse seu espírito de desprendimento, não há negar,deve ser salientado, tendo em co.ila que, seguindo o velhoadúgio, o que ela dava com uma da.s mãos fazia ignorada daoutra.

A representação do Brasil em Israel, sem qualquer de-mérito para o seu antecessor, foi, portanto, engrandecida nosignificado que lhe atribui o governo brasileiro, ao indicarpara a chelia um,dos mais competentes, senão o mais com-peiente funcionário do Ministério das Relações Exteriores.

Por isso, não é lícito aventurar outro valicínio qile não o deum desenvolvimento marcante da.s relações enlre o nosso paíse Israel, que tem uma numerosa colônia no Brasil. A d. Odeiede Carvalho e Souza a "Revista da Sociedade" formula votosde feliz missão, inscrevendo'-a neste espaço como "A Mulherda Semana".

Denise: "Todos os Meus Namorados Pelo Título 99

'.,'.-.'"'.>'.'. . .¦*•

CoíWVüDenise Rocha Almeida, "Miss Flamengo", troca tudo pela faixa de campeã da beleza mundial. Assim o caricaturistaClaudius interpretou sua ambição.

Marido Branco Para Dorothvpróximo dia 30 de junho, uma das mais belas (e fa- acontecimentos reside níZ: ^úbliTiul!" JdJfO próximo dia 30 de junho, uma das mais belas (e famosas) mulatas do mundo subirá ao altar pelo bra

ço de um homem branco (trata-se de um grego) no paísmais racistas das Américas: a mulata é a atriz Dorothy Dandriclgc e o seu branco o próspero proprietário do "Hotel De-nison", de Los Angeles, um balzaqueano de 1,83 de alturae 90 quilos de peso, que afirma antecipadamente, estufandoo peito: — Quem não gostar diga na minha frente, paraapanhar. O país qualquer um adivinha: Estados Unidos.

Jack Denison, o noivo de "Carmen Jones" (que vem aínum novo filme de Otto Premingcr, baseado na 'opereta "Por-gy and Bess"), conheceu a sua amada "bomba atômica dechocolate" cantando no restaurante "Le Riviera", em Las Ve-gas, do qual era co-proprietário. Da admiração à paixão foiapenas um passo: o grego vendeu a sua parte e montou-oseu "DcnisonV no Strip, no perímetro de 200 metros ondese erguem os mais famosos inferninhos de Hollywood.

FILME É "AVANT-PREMIÈRE"

icontecimenlos reside nisto: o público julgará of dois. D,público norte-americano depende o sucesso de "Porgy antBess" e — tendo em vista a reação que suscita nos EstadosUnidos ç casamento de brancos e pretos — o sucesso do casamento da atriz, também.

Harry Belafonte, o companheiro de Dorothy Dandridgeno filme "Carmen Jones", que também ousou enfrentar aopinião pública americana casando com uma branca, nãoconseguiu, durante semanas, um apartamento para morar.

CORAGEM DE DOROTHY

oDandijunhovida tbindo

filme "Porgy and Bess", que tem^como estrela Dorothyidge, será estreado nos Estados Unidos no .dia 15 de.numa espécie de "avant-première" do seu romance da

eal, uma vez que, 15 dias depois, a estréia estará su-o altar numa Igreja ortodoxa. O nexo entre os dois

Dorothy Dandrldge — embora não tenha os punhos dinoivo Jack Denison, muito bem disposto, a despeito dos seus47 anos — aprendeu a lutar desde cedo e não recuará emenfrentar o racismo norte-americano para concretizar o seuromance da vida real: filha de um casal de artistas de Ohio.no Sul dos Eslados Unidos, a bela mulatinha teve de edu-car-se na vida dura dos saltos mortais e das piruetas, ao ladoda irmã Viviane e de uma outra moça, que formavam o trio"Irmãos Dandridgc".

Aos 18 anos, Dorothy Dandridge deixou o ltio e atirou-seà aventura como cantora independente, aparecendo em"shows" de "boites" e "cabarets", ate que, numa dessas aprosentações, conheceu Jack Denison — c o amor.' J?" r--'HIWIfflilHIM^ ¦¦,...

, .|U||

IS7 oficias que fazem nojsHesP Didu de Sousa Campos:

m "Estou escrevendo uma

j| crônica sôbre a influência

I do "sputinik" no polo".<?

A famosa casa Verpna

passou a vender mais,

I|| depois que começou a co-

f|| brar 6 mil cruzeiros porum par de sapatos.

Jean Bouchard pretendetrazer Kin Novak para as-

sistir ao próximo "Sweeps-

take.<?

Tônia Carrero está usan-

do modelos autênticos de

Dior no palco em que re-

presenta "Negócio de Es-

tado".

s_A fim de se tornar um

ator com aparência ainda

mais máscula, o sr. Pau-

lo Autran está deixando

crescer os bigodes.

0 galante Gilberto Car-

valho vendeu seu carro:

está fazendo economia

para se casar com Karin

Bertrand.<?

Inexplicável men-

t e a maioria dos redato-

res de "Manchete" pediu

fe| demissão após to<nar co-mpi nhecimento de que o jor-tel nalista Justino Martins se-m

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1LDE GARAVAGL1A

ria o novo diretor-reda- Heloísa Dolabela segfe-tor-chefe da revista em

questão.

lide Garavaglia Lacer-da: "Não sei por que, mas

até hoje não me acostu-mei com vêste belo nari-zinho que o Pitanguy medeu".

dou para uma de suas ami-

gas que se casará êste

ano de qualquer jeito.

Baby Pignatari conti-

nua querendo rejuvenes-

cer: mandou comprar no

Japão uma pomada de

efeito ainda mais forte

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HELOÍSA DOLABELLA

que o "Api-Curi". Depois

que tomou conhecimento

da pomada milagrosa queo Pignatory descobriu, o

deputado José Cândido

Ferraz também mandou

comprar grande quanti-dade desta revigorante

pomada.Tôdas as noites o bri-

tônico Jeff Thomas podeser encc*itrodo circulan-

do em companhia da lou-

ríssima Gilda Grillo, "Miss

Bangu do Flamengo". Ago-

ra, o Jeff anda motori-

zado: a menina tem carro

e tudo.

Cada noite que passa o

sr. Ivaldo Ferreira aparece

dentro da noite desfilan-

do com um broto diferen-

t«. Louras e morenas em

profusão.

0 manequim Christian,

da Canadá, segredava a

uma de suas amigas-. "Eu

estou apaixonada peleBarbará".

A morena sra. Carmem

Mayrink Veiga foi maiscomentada do que o Nat'King" Cole, na estréiadêste negro cantor no '

Copa.

»^»#*#»»»#»^^#»»»##>>#^Dorothy Dandridge e seu futuro marido estão preparamospara enfrentar a miniatura do "caso Little Rock" que teprepara surdamente no seio de uma parte da opinião pú-blica do país. Ambos tiveram uma infância difícil, ela mo-meçando como acrobata ambulante e êle como servemtedò Waldorf Astôria, aos 18 anos de idade. Passando a garçtmdos mais famosos hotéis dos Estados Unidos e depois a"maitre",

foi também "maitre de hotel" na França. Depmit,dono de um desses estabelecimentos, fêz sua independendo,financeira. De origem grega, sofreu a hostilidade am» 0testrangeiros de certas raças sofrem na América dvmmrmm,Agora, sabe que um casamento de um branco com mamulher da raça negra sempre provoca a hostilidade tio*

norte-americanos.

O homem da semana

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João Portela Ribeiro Dantas

Q JA chamado "caso Delgado" criou um ambiente sem <h\-vida tenso nas relações Brasil-Portugal, muito emboi» nãose possa asseverar que, por causa do episódio, tenham sidoabaladas as estreitas e seculares relações que as duas pátriasmantém, pelas afinidades históricas e de idioma. A verdadee que o caso assumiu proporções inesperadas, com o governoportuguês garantindo que o ex-candidato à presidência dis-

punha de plena liberdade, em sua terra ou que, no mínimo,a sua liberdade nao estava ameaçada, enquanto o governo bra-sileiro, numa atitude prudente que não denunciava desoon-1 tança quanto a tais garantias, preferia resolver o delicadoproblema diplomático em consonância com as regras esta-belecidas pelo direito continental, que o Brasil sempre seguiue jamais violou. Ou melhor, assegurar a Delgado o direito deretugiar-se em nosso país.

O Itamarati, apesar da alta competência e habilidade dosque o compõem, não soube encontrar, pela singularidade dolato, a solução que o caso impunha, muito embora seja forço-so reconhecer o pulso demonstrado pelo ilustre chanceierNegrão de Lama,'ao prestigiar a atitude de nosso delegado emLisboa, quando contra êste se voltavam cerrados ataques,alguns até em tom jocoso e partidos de figuras influentes dopróprio Itamarati.Mas ã política brasileira tèm seus caprichos, e eles são

abundantes em tôda a nossa história. Coube a um homem daoposição, a um dos homens mais combatidos da oposição, asolução do intrincado caso, adotada a princípio de "motu pro-prio" e logo após com o "placet" do chanceler brasileiro, que,sobrepondo-se a mesquinhas razões que a outros poderiam afe-tar, oficializou a saída encontrada, até agora, aliás, desconhe-cida. O sr. João Portela Ribeiro Dantas, digno diretor do"Diário de Notícias", responsável pela solução do problema,demonstrou raro e elevado espírito público, prestando, real-mente, ura grande serviço ao país, cuja diplomacia sai en-gtandecida perante a opinião pública mundial e não poderádeixar de ser felicitada pelos próprios dirigentes portugueses.

Enobrecido pela altitude de seu gesto, numa semana pró-diga de attttides elevadas, o sr. João Portela Ribeiro Dantasem, por tai motoyo, o direito, que a "Revista da Sociedade"lhe reconheo«, tin figurar como "O Cornem da Semana".


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