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Mercados Financeiros

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ESTUDOS ECONÓMICOS E FINANCEIROS Análise Mensal Análise Mensal Análise Mensal Análise Mensal Análise Mensal 01 de Maio de 2009 Mercados Financeiros Cristina Casalinho Paula Gonçalves Carvalho Agostinho Leal Alves João Vitor Sousa Lara Cordovil Wemans Susana de Jesus Santos Teresa Gil Pinheiro REBENTOS EBENTOS EBENTOS EBENTOS EBENTOS DE DE DE DE DE ESPERANÇA ESPERANÇA ESPERANÇA ESPERANÇA ESPERANÇA O Fundo Monetário Internacional (FMI), nas suas previsões de Primavera, prognostica uma contracção de 1.3% da economia mundial para 2009, a primeira nos últimos sessenta anos, destacando o encolhimento de cerca de 4.5% das economias desenvolvidas, concretamente da área do euro. Esta estimativa coincide com a retracção de 4.3% do PIB nos países da OCDE, avançado por esta organização. Para 2010, as projecções são modestamente positivas, antecipando-se sobretudo uma estabilização das condições económicas, mais que uma retoma efectiva, designadamente na Europa e EUA. Depois do dramatismo da queda dos indicadores de actividade no último trimestre de 2008 e primeiros meses do corrente ano, os últimos dados de conjuntura divulgados apontam para um abandamento do ritmo de queda e, sobretudo nas economias asiáticas, excluindo o Japão, para sinais de melhoria das condições económicas. Globalmente, o pânico dos últimos meses parece ter-se dissipado, instalando-se uma relativa normalidade, ancorada, contudo, num nível de procura agregada inferior ao que caracterizou o período pré-crise. É inquestionável a estabilização dos indicadores de conjuntura e de sentimento; porém, tal não configura uma inequívoca retoma sustentável nos próximos meses. O crescimento nos países asiáticos pode vir a surpreender positivamente; pois, as medidas de estímulo económico executadas, por exemplo pelas autoridades chinesas, começam a produzir frutos. Para além de prosseguirem uma política monetária fortemente expansionista e de porem em prática um ambicioso plano de investimentos públicos, pela primeira vez, os responsáveis chineses comprometeram-se com a criação de um sistema de saúde com cobertura de 90% da população rural até 2012. Espera-se que estimule a procura doméstica e alivie a forte dependência do crescimento económico de exportações e investimento público, facilitando a correcção de desequilíbrios globais: uns dos grandes responsáveis pela crise. Não obstante, este processo vai demorar tempo a concretizar-se. No curto prazo, o bom comportamento da economia chinesa radicará no impacto das restantes medidas. Nos EUA e na Europa, surge evidência de resultados de algumas medidas de estímulo e, dada a queda de produção industrial e redução de existências nos últimos seis meses, o seu contributo para o PIB será positivo nos próximos trimestres. Porém, o agravamento do desemprego, o qual superará 10% nestes dois espaços económicos, e a insustentabilidade de défices públicos superiores a dois dígitos, impondo procedimentos correctivos, levanta interrogações sobre a viabilidade da melhoria das condições económicas se converter em retoma efectiva. Tem de se ter presente que: o processo de desalavancagem (encolhimento do sector financeiro) não está concluído; os prémios de risco mantêm-se elevados; as famílias prosseguem o esforço de recomposição da poupança; e assiste-se a um redimensionamente da procura para níveis inferiores. A Reserva Federal irá manter a sua política expansionista por um período prolongado de tempo, actuando como financiador regular do sistema. Na Europa, o Banco Central Europeu deverá reduzir a sua taxa directora para 1%, estabelecendo o mínimo do ciclo e, ao invés de adoptar medidas não convencionais, poderá optar por alongar os prazos de cedência de fundos ao sistema bancário, assegurando estabilidade das fontes de financiamento, e esquivando-se a dificuldades operacionais impostas pela execução de um plano de compra de dívida pública ou diversa. O mercado de dívida pública continua a beneficiar do estatuto de refúgio devido à persistente incerteza económica; porém, o potencial de valorização está limitado pela conclusão do ciclo de descida de taxas de curto prazo e pelo aumento da oferta de dívida pública. Segundo dados da OCDE, o nível médio de dívida pública de 75% do PIB registado nos membros deste organismo poderá ultrapassar 100% em 2010. Entretanto, os mercados de activos arriscados dever-se-ão manter suportados pela redução de rendibilidade das alternativas de investimento e pelo reconhecimento de reduzido potencial de queda nos níveis actuais. Nestes segmentos, o risco de "estar fora do mercado" será maior do que de "estar dentro". BPI BPI BPI BPI BPI
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ESTUDOS ECONÓMICOSE FINANCEIROS

Análise MensalAnálise MensalAnálise MensalAnálise MensalAnálise Mensal

01 de Maio de 2009

Mercados Financeiros

Cristina CasalinhoPaula Gonçalves Carvalho

Agostinho Leal AlvesJoão Vitor Sousa

Lara Cordovil WemansSusana de Jesus Santos

Teresa Gil Pinheiro

RRRRREBENTOSEBENTOSEBENTOSEBENTOSEBENTOS DEDEDEDEDE ESPERANÇAESPERANÇAESPERANÇAESPERANÇAESPERANÇA

O Fundo Monetário Internacional (FMI), nas suas previsões de Primavera, prognosticauma contracção de 1.3% da economia mundial para 2009, a primeira nos últimossessenta anos, destacando o encolhimento de cerca de 4.5% das economiasdesenvolvidas, concretamente da área do euro. Esta estimativa coincide com aretracção de 4.3% do PIB nos países da OCDE, avançado por esta organização.Para 2010, as projecções são modestamente positivas, antecipando-se sobretudouma estabilização das condições económicas, mais que uma retoma efectiva,designadamente na Europa e EUA. Depois do dramatismo da queda dos indicadoresde actividade no último trimestre de 2008 e primeiros meses do corrente ano, osúltimos dados de conjuntura divulgados apontam para um abandamento do ritmode queda e, sobretudo nas economias asiáticas, excluindo o Japão, para sinais demelhoria das condições económicas. Globalmente, o pânico dos últimos meses pareceter-se dissipado, instalando-se uma relativa normalidade, ancorada, contudo, numnível de procura agregada inferior ao que caracterizou o período pré-crise.

É inquestionável a estabilização dos indicadores de conjuntura e de sentimento;porém, tal não configura uma inequívoca retoma sustentável nos próximos meses. Ocrescimento nos países asiáticos pode vir a surpreender positivamente; pois, asmedidas de estímulo económico executadas, por exemplo pelas autoridades chinesas,começam a produzir frutos. Para além de prosseguirem uma política monetáriafortemente expansionista e de porem em prática um ambicioso plano de investimentospúblicos, pela primeira vez, os responsáveis chineses comprometeram-se com acriação de um sistema de saúde com cobertura de 90% da população rural até2012. Espera-se que estimule a procura doméstica e alivie a forte dependência docrescimento económico de exportações e investimento público, facilitando acorrecção de desequilíbrios globais: uns dos grandes responsáveis pela crise. Nãoobstante, este processo vai demorar tempo a concretizar-se. No curto prazo, o bomcomportamento da economia chinesa radicará no impacto das restantes medidas.Nos EUA e na Europa, surge evidência de resultados de algumas medidas de estímuloe, dada a queda de produção industrial e redução de existências nos últimos seismeses, o seu contributo para o PIB será positivo nos próximos trimestres. Porém, oagravamento do desemprego, o qual superará 10% nestes dois espaços económicos,e a insustentabilidade de défices públicos superiores a dois dígitos, impondoprocedimentos correctivos, levanta interrogações sobre a viabilidade da melhoriadas condições económicas se converter em retoma efectiva. Tem de se ter presenteque: o processo de desalavancagem (encolhimento do sector financeiro) não estáconcluído; os prémios de risco mantêm-se elevados; as famílias prosseguem o esforçode recomposição da poupança; e assiste-se a um redimensionamente da procurapara níveis inferiores.

A Reserva Federal irá manter a sua política expansionista por um período prolongadode tempo, actuando como financiador regular do sistema. Na Europa, o Banco CentralEuropeu deverá reduzir a sua taxa directora para 1%, estabelecendo o mínimo dociclo e, ao invés de adoptar medidas não convencionais, poderá optar por alongaros prazos de cedência de fundos ao sistema bancário, assegurando estabilidade dasfontes de financiamento, e esquivando-se a dificuldades operacionais impostas pelaexecução de um plano de compra de dívida pública ou diversa.

O mercado de dívida pública continua a beneficiar do estatuto de refúgio devido àpersistente incerteza económica; porém, o potencial de valorização está limitadopela conclusão do ciclo de descida de taxas de curto prazo e pelo aumento da ofertade dívida pública. Segundo dados da OCDE, o nível médio de dívida pública de75% do PIB registado nos membros deste organismo poderá ultrapassar 100% em2010. Entretanto, os mercados de activos arriscados dever-se-ão manter suportadospela redução de rendibilidade das alternativas de investimento e pelo reconhecimentode reduzido potencial de queda nos níveis actuais. Nestes segmentos, o risco de"estar fora do mercado" será maior do que de "estar dentro".

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DEPDEPDEPDEPDEPARARARARARTTTTTAMENTO DEAMENTO DEAMENTO DEAMENTO DEAMENTO DEESTUDOS ECONÓMICOS E FINANCEIROSESTUDOS ECONÓMICOS E FINANCEIROSESTUDOS ECONÓMICOS E FINANCEIROSESTUDOS ECONÓMICOS E FINANCEIROSESTUDOS ECONÓMICOS E FINANCEIROS

Rui Martins dos Santos Director Geral

Cristina Casalinho DirectoraPaula Gonçalves Carvalho SubDirectora

João Vitor SousaLara Cordovil WemansSusana de Jesus SantosTeresa Gil Pinheiro

AAAAANÁLISENÁLISENÁLISENÁLISENÁLISE T T T T TÉCNICAÉCNICAÉCNICAÉCNICAÉCNICA

Agostinho Leal Alves

Tel.: 351 21 310 11 86 Fax: 351 21 353 56 94

Email: [email protected]: [email protected]: [email protected]: [email protected]: [email protected] wwwwwwwwwwwwwww.bancobpi.pt.bancobpi.pt.bancobpi.pt.bancobpi.pt.bancobpi.pt wwwwwwwwwwwwwww.bpiinvestimentos.pt/Resear.bpiinvestimentos.pt/Resear.bpiinvestimentos.pt/Resear.bpiinvestimentos.pt/Resear.bpiinvestimentos.pt/Researchchchchch

RRRRREBENTOSEBENTOSEBENTOSEBENTOSEBENTOS DEDEDEDEDE ESPERANÇAESPERANÇAESPERANÇAESPERANÇAESPERANÇA

Os indicadores de sentimento têm vindo a registar progressos e os índices de actividade revelamOs indicadores de sentimento têm vindo a registar progressos e os índices de actividade revelamOs indicadores de sentimento têm vindo a registar progressos e os índices de actividade revelamOs indicadores de sentimento têm vindo a registar progressos e os índices de actividade revelamOs indicadores de sentimento têm vindo a registar progressos e os índices de actividade revelamabrandamento do ritmo de contracção, caminhando-se para uma estabilização das condiçõesabrandamento do ritmo de contracção, caminhando-se para uma estabilização das condiçõesabrandamento do ritmo de contracção, caminhando-se para uma estabilização das condiçõesabrandamento do ritmo de contracção, caminhando-se para uma estabilização das condiçõesabrandamento do ritmo de contracção, caminhando-se para uma estabilização das condiçõeseconómicas. O pânico caótico dos últimos dois trimestreconómicas. O pânico caótico dos últimos dois trimestreconómicas. O pânico caótico dos últimos dois trimestreconómicas. O pânico caótico dos últimos dois trimestreconómicas. O pânico caótico dos últimos dois trimestres está a dissipares está a dissipares está a dissipares está a dissipares está a dissipar-se, r-se, r-se, r-se, r-se, restaurando-se algumaestaurando-se algumaestaurando-se algumaestaurando-se algumaestaurando-se algumaserenidade, habituação a ambientes mais exigentes, emergência dos primeiros resultados das fortesserenidade, habituação a ambientes mais exigentes, emergência dos primeiros resultados das fortesserenidade, habituação a ambientes mais exigentes, emergência dos primeiros resultados das fortesserenidade, habituação a ambientes mais exigentes, emergência dos primeiros resultados das fortesserenidade, habituação a ambientes mais exigentes, emergência dos primeiros resultados das fortesmedidas de estabilização económicas postas em prática. Na Ásia, emergem os sinais mais consistentesmedidas de estabilização económicas postas em prática. Na Ásia, emergem os sinais mais consistentesmedidas de estabilização económicas postas em prática. Na Ásia, emergem os sinais mais consistentesmedidas de estabilização económicas postas em prática. Na Ásia, emergem os sinais mais consistentesmedidas de estabilização económicas postas em prática. Na Ásia, emergem os sinais mais consistentesde melhoria das condições económicas, exactamente nos países que haviam providenciado os primeirosde melhoria das condições económicas, exactamente nos países que haviam providenciado os primeirosde melhoria das condições económicas, exactamente nos países que haviam providenciado os primeirosde melhoria das condições económicas, exactamente nos países que haviam providenciado os primeirosde melhoria das condições económicas, exactamente nos países que haviam providenciado os primeirossinais de arsinais de arsinais de arsinais de arsinais de arrrrrrefecimento. O merefecimento. O merefecimento. O merefecimento. O merefecimento. O mercado de dívida pública devercado de dívida pública devercado de dívida pública devercado de dívida pública devercado de dívida pública dever-se-á apr-se-á apr-se-á apr-se-á apr-se-á apresentar suporesentar suporesentar suporesentar suporesentar suportado,embora nãotado,embora nãotado,embora nãotado,embora nãotado,embora nãodesfrute de potencial de valorização, enquanto os activos mais arriscados deverão continuar a beneficiardesfrute de potencial de valorização, enquanto os activos mais arriscados deverão continuar a beneficiardesfrute de potencial de valorização, enquanto os activos mais arriscados deverão continuar a beneficiardesfrute de potencial de valorização, enquanto os activos mais arriscados deverão continuar a beneficiardesfrute de potencial de valorização, enquanto os activos mais arriscados deverão continuar a beneficiarda queda de rda queda de rda queda de rda queda de rda queda de rendibilidades de alterendibilidades de alterendibilidades de alterendibilidades de alterendibilidades de alternativas com risco inferior e do facto do espaço para ganhos sernativas com risco inferior e do facto do espaço para ganhos sernativas com risco inferior e do facto do espaço para ganhos sernativas com risco inferior e do facto do espaço para ganhos sernativas com risco inferior e do facto do espaço para ganhos ser,,,,,agora, superior ao risco esperado de perdas.agora, superior ao risco esperado de perdas.agora, superior ao risco esperado de perdas.agora, superior ao risco esperado de perdas.agora, superior ao risco esperado de perdas.

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E.E.F. - Mercados Financeiros - Maio 2009

ÍNDICEÍNDICEÍNDICEÍNDICEÍNDICEPág.

Principais Economias: Perspectivas e factores de risco 04

Principais Mercados: Recomendações 05

TTTTTEMASEMASEMASEMASEMAS ECONÓMICOSECONÓMICOSECONÓMICOSECONÓMICOSECONÓMICOS EMEMEMEMEM DESTDESTDESTDESTDESTAQUEAQUEAQUEAQUEAQUE

SINAIS POSITIVOS - SERÃO SUSTENTÁVEIS? 06

FMIEM CONTRA CORRENTE 07

GRANDE RECESSÃO, A MAIS SEVERA E SINCRONIZADA 08

PESSIMISTA RELATIVAMENTE À AMÉRICA LATINA 09

SISTEMA FINANCEIRO AINDA LONGE DA ESTABILIDADE 10

SECTOR INDUSTRIAL EM FORTE RETRACÇÃO 11

PENÍNSULA IBÉRICA 12

ECONOMIA BRASILEIRA ESTABILIZA; MÉXICO (AINDA) MAIS PENALIZADO,AGORA TAMBÉM PELA GRIPE SUÍNA 13

MMMMMERCADOSERCADOSERCADOSERCADOSERCADOS F F F F FINANCEIROSINANCEIROSINANCEIROSINANCEIROSINANCEIROS EMEMEMEMEM REVISTREVISTREVISTREVISTREVISTAAAAA

MERCADO CAMBIAL

AVERSÃO AO RISCO E VOLATILIDADE AINDA PRESENTES NOS CÂMBIOS 14MOEDAS DOS EMERGENTES MAIS TRANQUILAS NA EXPECTATIVA

DOS RESULTADOS DAS MEDIDAS TOMADAS 15

MERCADO MONETÁRIO

BCE: ALARGAMENTO DA MATURIDADE DAS OPERAÇÕES DE LONGO PRAZO 16

MERCADO DE DÍVIDA PÚBLICA

MOVIMENTO LATERAL NAS YIELDS 17

MERCADO DE DÍVIDA DIVERSA

GREEN SHOOTS LEVAM A MELHORIA DAS CONDIÇÕES 18

MERCADOS ACCIONISTAS

SUPORTADOS, MAS VOLÁTEIS 19

MERCADO DE COMMODITIES

PREÇOS DAS COMMODITIES ESTABILIZADOS EM NÍVEIS BAIXOS 20

PPPPPREVISÕESREVISÕESREVISÕESREVISÕESREVISÕES

Previsões Económicas do BPI 21

Previsões EconómicasPrevisões Económicas dos Mercados Emergentes 22

Previsões para as Taxas de CâmbioPrevisões para as Taxas de Juro 23

Taxas Oficiais dos Principais Bancos Centrais 24

Previsões para as Taxas de Câmbio dos Mercados EmergentesPrevisões para as Taxas de Juro dos Mercados Emergentes 25

OOOOOPINIÃOPINIÃOPINIÃOPINIÃOPINIÃO

DESENVOLDESENVOLDESENVOLDESENVOLDESENVOLVIMENTO REGIONAL EM PORVIMENTO REGIONAL EM PORVIMENTO REGIONAL EM PORVIMENTO REGIONAL EM PORVIMENTO REGIONAL EM PORTUGALTUGALTUGALTUGALTUGALRRRRREGIÃOEGIÃOEGIÃOEGIÃOEGIÃO N N N N NORORORORORTETETETETE - - - - - ESPECIALMENTEESPECIALMENTEESPECIALMENTEESPECIALMENTEESPECIALMENTE VULNERÁVELVULNERÁVELVULNERÁVELVULNERÁVELVULNERÁVEL ÀÀÀÀÀ CRISECRISECRISECRISECRISE 26

BBBBBASESASESASESASESASES DEDEDEDEDE D D D D DADOSADOSADOSADOSADOS

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E.E.F. - Mercados Financeiros - Maio 2009

Perspectivas Globais e Principais Factores de Risco em 2009Perspectivas Globais e Principais Factores de Risco em 2009Perspectivas Globais e Principais Factores de Risco em 2009Perspectivas Globais e Principais Factores de Risco em 2009Perspectivas Globais e Principais Factores de Risco em 2009

Global O Fundo Monetário Internacional antecipa uma contracção de 1.3 no PIB mundial, de 2.8% nos EUA e de 4.2% na Zona Euro, valores bastantepessimistas e que contrariam a ideia de que a recuperação das principais economias está para breve.Apesar da extensa intervenção dos governos, o círculo vicioso entre fenómenos como o sector financeiro em dificuldades e a rápida contracçãoda economia não foi ainda quebrado.A possibilidade de deflação não está posta de parte, na medida em que, para países como os EUA, o Japão e a Suíça se antecipam dois anosconsecutivos com inflação abaixo de zero. A extensa folga produtiva, as quedas acentuadas nos preços das casas e as perdas nos mercadosaccionistas podem conduzir ao enraizamento de expectativas de descida dos preços.Mas o primeiro trimestre do ano parece ter marcado o ponto de maior contracção da actividade económica a nível global. Acreditando na maioriados indicadores prospectivos, depois das fortes quedas registadas entre Outubro de 2008 e Março deste ano em praticamente todas as variáveis,as variações em cadeia começam lentamente a despontar; noutros casos, torna-se evidente que a queda é cada vez menos pronunciada.Riscos: Negativos para a actividade económica: poderão ocorrer mais colapsos de IF's; as economias emergentes poderão ser mais afectadas doque o esperado. Em contrapartida, o ajustamento do balanço dos bancos pode ser mais rápido que o previsto; e os mecanismos de transmissãorapidamente restabelecidos.

EUA Há indícios de estabilização no sector imobiliário, que poderão ser alimentados pela queda das taxas longas, se sustentada. No entanto, ospreços continuarão a cair e cerca de metade das vendas resultam de execuções de hipotecas.Os restantes indicadores indiciam tentativas de estabilização, mas em níveis francamente deprimidos. Sem o alívio das condições financeirase a estabilização do mercado imobiliário será difícil sair deste ciclo vicioso, que só não é mais negativo devido à atitude vigorosa e decisiva dasautoridades, Governo e Banco Central.Sinais mais positivos só ocorrerão mais tarde, na melhor das hipóteses próximo do final do ano. O novo pacote de estímulo fiscal poderá escorara derrocada mas teme-se que os seus efeitos não perdurem.Riscos: colapso do consumo privado; fuga dos investidores não residentes de activos em dólares, caso não seja estancada a derrocada do sistemabancário.

Japão O ciclo de produção/inventários parece estar a alterar-se positivamente depois de um trimestre em que a produção recuou 25% y/y.A expansão da procura doméstica na China, condições financeiras mais favoráveis e as medidas de estímulo implementadas poderão em brevegerar um quadro mais positivo.Os índices de confiança do consumidor melhoraram em Março. No entanto, a tendência de agravamento do mercado laboral constitui um risco.Riscos: a reanimação evidente da economia chinesa poderá não ser sustentável; apreciação do iene.

Zona Euro Relevo para os sinais positivos que têm despontado: a recuperação dos PMI relativos a Abril, e dos índices prospectivos ZEW e IFO. Depois daforte contracção da actividade industrial e parcialmente eliminados os inventários tudo parece apontar para menores quedas da actividade nosegundo trimestre do ano e estabilização posterior.Mas, apesar do recuo da inflação e das taxas de juro, a maior restritividade de acesso ao crédito e o esperado aumento do desempregocondicionarão o consumo privado. E, neste contexto, será difícil estimular gastos pelos países mais aforradores e com menos desequilíbrios(caso da Alemanha).Pela positiva destaca-se a ausência de uma bolha especulativa generalizada no imobiliário. Em contrapartida, os estímulos de política económicanão são tão fortes e bem definidos como nos EUA, justificando piores cenários.Riscos: Retracção significativa de consumidores e empresas perante as perspectivas de arrefecimento da procura e a degradação do sentimentoeconómico. Inversão mais célere do mercado de trabalho.

R. Unido O FMI reviu em baixa as estimativas de crescimento, antecipando agora que a economia contrair-se-á 4.1% e 0.4% em 2009 e 2010,respectivamente, reflectindo os constrangimentos no mercado de crédito e a correcção do mercado imobiliário. Num contexto de debilidade daprocura, a inflação deverá cair para 1.5% este ano e 0.8% no próximo.Riscos: Estas previsões contrastam fortemente com as estimativas apresentadas pelo governo aquando da revisão do orçamento, sugerindo queo défice público em 2009 e 2010 possa ultrapassar em grande medida as já elevadas estimativas do governo, (em torno dos 12% do PIB nosdois anos).

Portugal Os indicadores económicos relativos ao primeiro trimestre do ano têm-se destacado pela negativa, a maior parte atingindo valores mínimoshistóricos, fazendo prever que o comportamento agregado do PIB será semelhante ao observado nos últimos meses de 2008.No entanto, tal como noutras zonas do globo, alguns indicadores apontam para uma melhoria de sentimento no mês de Março, designadamenteos índices de confiança dos empresários e dos consumidores Este comportamento, ainda que careça de confirmação, poderá prolongar-se poishá sinais cada vez mais consistentes de melhorias a nível global.Riscos: Negativos para o crescimento. O elevado grau de abertura ao exterior, a exposição à economia espanhola e os balanços desequilibradosde famílias e empresas sugerem surpresas potencialmente negativas.

A.Latina O adensamento da crise financeira revelou-se particularmente nocivo para o crescimento das economias latino americanas no último trimestrede 2008. Os indicadores de actividade no início de 2009 têm mostrado maior fragilidade do que o esperado. No México e no Brasil assiste-sea uma redução das pressões inflacionistas e os bancos centrais deverão continuar a descer as taxas de juro de modo significativo. A situação naArgentina, devido à elevada instabilidade social despoletada pela desaceleração da economia e novos protestos no sector agrícola é particularmenteincerta.Riscos: Por um lado, uma queda mais significativa no preço das matérias-primas, assim como uma manutenção dos níveis muito deprimidos docomércio mundial, constituem riscos elevados. Por outro lado, a intensificação da fuga de capitais poderá pesar fortemente sobre as reservasacumuladas, se os Bancos Centrais decidirem utilizá-las para estabilizar a taxa de câmbio. No México, a eclosão da crise suína veio introduzirum novo grau de incerteza relativamente às consequências para a actividade económica.

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Principais Mercados: RecomendaçõesPrincipais Mercados: RecomendaçõesPrincipais Mercados: RecomendaçõesPrincipais Mercados: RecomendaçõesPrincipais Mercados: Recomendações

M. Cambial Mercado ainda caracterizado pela aversão ao risco e alta volatilidade, com movimentos e tendências de curto prazo fortemente relacionadoscom os dados e informações de carácter económico que são divulgados diariamente. Neste contexto, defendem-se actuações intradiárias, oude muito curta duração. O risco também será de perdas limitadas. No EUR/USD, prevê-se uma evolução dentro do intervalo largo compreendidoentre 1.28 e 1.32. No USD/JPY é provável que se esgote o actual movimento de correcção em baixa, devendo tomar-se proveitos e apostarnuma recuperação do dólar. O USD/JPY poderá variar entre 95 e 99 ienes por dólar. Quando à GBP e ao CHF, crê-se num registo maistranquilo, apesar da volatilidade diária. No CHF aconselha-se mesmo uma postura pouco activa, face às ameaças das autoridades helvéticasem actuar sempre que considerem necessário, de forma a contrariarem possíveis pressões de apreciação da moeda.

M. Monet. Os futuros da taxa Euribor a 3 meses, indicam que o mercado está a descontar a possibilidade de que o nível mínimo da política monetáriado BCE seja atingido quando a taxa principal de refinanciamento se situe em 1%, o que poderá acontecer em Maio. O comportamento dosfuturos sugere uma possibilidade de inversão da política monetária no início de 2010, o que a nosso ver é demasiado optimista. Com efeito,atribuímos uma maior probabilidade a que a taxa de refinanciamento se mantenha em 1% durante grande parte de 2010, pelo que mantemosa recomendação de aplicações a prazos mais longos e o recurso a financiamentos nos prazos mais curtos.

Dív. Púb. A menor aversão ao risco penalizou este mercado no mês de Abril. No entanto, a manutenção de elevados níveis de compras pela Fed e aincerteza quanto à possibilidade do BCE enveredar por medidas quantitativas serviram de suporte, impedindo perdas acentuadas. Em Maio,a divulgação dos dados do PIB do 1T09 e a manutenção da inflação em níveis negativos poderão beneficiar este mercado. Perspectivamos aredução das yields dos UST10Y para 2.75% e a manutenção dos Bunds10Y em torno de 3%, já que não apostamos na compra de dívidapública pelo BCE.

Dív. Div. As notícias positivas que atingiram o mercado durante o mês permitiram uma recuperação da dívida em particular na classe especulativa. Adívida de rating mais elevado tornou-se assim mais atractiva pois viu o seu prémio de risco relativo aumentar.

Acções Os mercados accionistas apresentam-se suportados, deixando para trás os mínimos históricos registados em Março. A desaceleração do ritmode quebra dos indicadores de actividade global e a melhoria do sentimento dos agentes económicos sustenta a estabilização dos mercadosacconistas e os seus mais recentes ganhos. Acresce que a reduzida rendibilidade de alternativas de investimento com menor risco, comodívida pública ou mercado monetário, motiva a busca de opções mais atraentes em termos de retorno, com destaque para o segmentoaccionista, conferindo-lhe suporte. Assim, aconselha-se a entrada lenta neste mercado, começando sobretudo por sectores menos expostosao ciclo do consumo e do investimento não público.

M. Emerg. O tempo é de expectativa quanto à evolução das principais economias emergentes. No entanto, o cenário ainda é de grandes dificuldadeseconómicas, nomeadamente nos países europeus de Leste. Apesar de maior tranquilidade das moedas, aconselha-se a manutenção deposições curtas ou neutrais. A mesma actuação deverá adoptar-se nas moedas da América Latina, devido aos altos riscos económicos, quepoderão agravar-se com a gripe suína, de dimensão e efeitos económicos ainda pouco claros. A China e a Rússia continuam a exibir moedasestabilizadas pelas próprias autoridades, o que retira qualquer possibilidade de actuação com vista à obtenção de ganhos ou diminuição derisco.

Commodities Com os preços spot da maioria das commodities mais baixos que os preços futuros, é consensual que perdure a fase de ajustamentos napresente situação da economia mundial, assistindo-se à normal acumulação de stocks. No mercado da energia, o preço do petróleo tem-setransaccionado acima dos 50 dólares o barril, na expectativa de que algo surja e que altere as actuais condições. Aparentemente estáconsolidado o actual intervalo de variação dos preços, deixando de existir a espiral de queda ocorrida ao longo do último semestre de 2008.O preço do gás natural, depois de alguma expectativa e de uma relativa estabilização, voltou à tendência de queda, tendo alcançado valoresmínimos dos últimos 6 anos e meio. Neste contexto, a actuação das indústrias consumidoras deverá ser de compras diárias e a formação dereservas a preços baixos. Na especulação dos preços, os futuros já espelham ganhos potenciais. Considera-se que o ouro ainda é investimentoseguro se a onça troy não vier abaixo dos 800 dólares, importante nível de suporte.

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SSSSSINAISINAISINAISINAISINAIS POSITIVOSPOSITIVOSPOSITIVOSPOSITIVOSPOSITIVOS - S - S - S - S - SERÃOERÃOERÃOERÃOERÃO SUSTENTÁVEISSUSTENTÁVEISSUSTENTÁVEISSUSTENTÁVEISSUSTENTÁVEIS?????

O primeiro trimestre do ano parece ter marcado o ponto de maior contracção daO primeiro trimestre do ano parece ter marcado o ponto de maior contracção daO primeiro trimestre do ano parece ter marcado o ponto de maior contracção daO primeiro trimestre do ano parece ter marcado o ponto de maior contracção daO primeiro trimestre do ano parece ter marcado o ponto de maior contracção daactividade económica a nível globalactividade económica a nível globalactividade económica a nível globalactividade económica a nível globalactividade económica a nível global. Acreditando na maioria dos indicadoresprospectivos, depois das fortes quedas registadas entre Outubro de 2008 e Marçodeste ano em praticamente todas as variáveis, as variações em cadeia começamlentamente a despontar; noutros casos, torna-se evidente que a queda é cada vezmenos pronunciada. Mas, em termos homólogos, deveremos ainda assistir a mesesprolongados de quedas expressivas na generalidade das variáveis macro.Os portadores de boas notícias têm despontado um pouco por todo o lado: Os portadores de boas notícias têm despontado um pouco por todo o lado: Os portadores de boas notícias têm despontado um pouco por todo o lado: Os portadores de boas notícias têm despontado um pouco por todo o lado: Os portadores de boas notícias têm despontado um pouco por todo o lado: nosEUA, alguns indicadores prospectivos regionais da oferta inverteram a tendência dequeda (por ex. o New York Empire State); os indicadores de confiança registam algumarecuperação; as encomendas de bens duradouros foram melhor que o esperado, emMarço; na UEM, mais desfasada no ciclo, o destaque vai para a recuperação dosindicadores PMI relativos a Abril, dos índices prospectivos ZEW e IFO. RelevoRelevoRelevoRelevoRelevosobretudo para o IFO, pois a sua componente relativa às condições correntessobretudo para o IFO, pois a sua componente relativa às condições correntessobretudo para o IFO, pois a sua componente relativa às condições correntessobretudo para o IFO, pois a sua componente relativa às condições correntessobretudo para o IFO, pois a sua componente relativa às condições correntesregistou uma melhoria pela primeira vez em cerca de 1 ano no mês de Abril,registou uma melhoria pela primeira vez em cerca de 1 ano no mês de Abril,registou uma melhoria pela primeira vez em cerca de 1 ano no mês de Abril,registou uma melhoria pela primeira vez em cerca de 1 ano no mês de Abril,registou uma melhoria pela primeira vez em cerca de 1 ano no mês de Abril,tendo a componente de expectativas continuado a melhorartendo a componente de expectativas continuado a melhorartendo a componente de expectativas continuado a melhorartendo a componente de expectativas continuado a melhorartendo a componente de expectativas continuado a melhorar.Nas economias emergentes, as notícias também têm sido pontualmente animadoras:a concessão de crédito na China faz prever níveis de actividade razoavelmente fortes(a IIF reviu as suas projecções para o PIB em 2009 de 6% para 7%); as exportaçõesda Coreia, Taiwan e Singapura, em valor nominal, recuperaram ligeiramente.Estas são, sem dúvida, boas notícias, ainda que partindo de níveis muito baixosEstas são, sem dúvida, boas notícias, ainda que partindo de níveis muito baixosEstas são, sem dúvida, boas notícias, ainda que partindo de níveis muito baixosEstas são, sem dúvida, boas notícias, ainda que partindo de níveis muito baixosEstas são, sem dúvida, boas notícias, ainda que partindo de níveis muito baixose apesar de decorrerem sobretudo dos fortes estímulos de Governos e bancose apesar de decorrerem sobretudo dos fortes estímulos de Governos e bancose apesar de decorrerem sobretudo dos fortes estímulos de Governos e bancose apesar de decorrerem sobretudo dos fortes estímulos de Governos e bancose apesar de decorrerem sobretudo dos fortes estímulos de Governos e bancoscentrais; centrais; centrais; centrais; centrais; recorde-se que o défice público nos países da OCDE deverá atingir 8% doPIB e vários bancos centrais adoptaram medidas não convencionais. O próprio ciclode inventários, que ao que tudo indica, foram rapidamente reduzidos nos primeirostrês meses do ano, ajudará a retoma ligeira da actividade.No entanto, restam muitas dúvidas sobre a sustentabilidade destes sinais positivos.No entanto, restam muitas dúvidas sobre a sustentabilidade destes sinais positivos.No entanto, restam muitas dúvidas sobre a sustentabilidade destes sinais positivos.No entanto, restam muitas dúvidas sobre a sustentabilidade destes sinais positivos.No entanto, restam muitas dúvidas sobre a sustentabilidade destes sinais positivos.O movimento de desalavancagem nos países/sectores mais endividados está apenasno início; os danos no sector financeiro foram muito profundos e demorarão tempo acurar; adicionalmente, há ainda efeitos de segunda orhá ainda efeitos de segunda orhá ainda efeitos de segunda orhá ainda efeitos de segunda orhá ainda efeitos de segunda ordem por ocordem por ocordem por ocordem por ocordem por ocorrrrrrererererer, sendo os, sendo os, sendo os, sendo os, sendo osmais preocupantes os que decorrem da escalada do desemprego:mais preocupantes os que decorrem da escalada do desemprego:mais preocupantes os que decorrem da escalada do desemprego:mais preocupantes os que decorrem da escalada do desemprego:mais preocupantes os que decorrem da escalada do desemprego: os incumprimentosdas famílias e empresas vão aumentar, com impacto adverso no balanço dos bancos;a propensão para poupar continuará a reforçar-se. Em suma, as perspectivas para oconsumo e investimento privados são ainda parcas, quer nos EUA, quer na UEM.Face a este quadro, antecipamos que a actividade económica registe apenascrescimentos muito moderados no segundo semestre do ano; a recuperação será semdúvida, muito lenta.

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Paula Gonçalves CarvalhoPaula Gonçalves CarvalhoPaula Gonçalves CarvalhoPaula Gonçalves CarvalhoPaula Gonçalves Carvalho

IFO condições correntes aumenta pela primeira vezIFO condições correntes aumenta pela primeira vezIFO condições correntes aumenta pela primeira vezIFO condições correntes aumenta pela primeira vezIFO condições correntes aumenta pela primeira vezdesde Maio de 2008.desde Maio de 2008.desde Maio de 2008.desde Maio de 2008.desde Maio de 2008.

Desemprego - A variável ainda por ajustar.Desemprego - A variável ainda por ajustar.Desemprego - A variável ainda por ajustar.Desemprego - A variável ainda por ajustar.Desemprego - A variável ainda por ajustar.

As exportações dos países emergentes continuam a darAs exportações dos países emergentes continuam a darAs exportações dos países emergentes continuam a darAs exportações dos países emergentes continuam a darAs exportações dos países emergentes continuam a darsinais de recuperação.sinais de recuperação.sinais de recuperação.sinais de recuperação.sinais de recuperação.

Na China, o ritmo de expansão do crédito é explosivo.Na China, o ritmo de expansão do crédito é explosivo.Na China, o ritmo de expansão do crédito é explosivo.Na China, o ritmo de expansão do crédito é explosivo.Na China, o ritmo de expansão do crédito é explosivo.

30

50

70

90

110

130

150

Jan-05 Jan-06 Jan-07 Jan-08 Jan-09ChinaCoreia, Taiw. e Singap. Fonte: Bloomberg

USD 10^6

10

15

20

25

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35

Jan-05 Jan-07 Jan-09

M 2Emprést .Totais Fonte: Bloomberg

70

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Jan-02 Jan-04 Jan-06 Jan-08

CorrenteExpectativas Fonte: Bloomberg

3

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M ar-01 M ar-03 M ar-05 M ar-07

UEMEUA Fonte: Bloomberg

%

7

E.E.F. - Mercados Financeiros - Maio 2009

FMI - FMI - FMI - FMI - FMI - EMEMEMEMEM CONTRACONTRACONTRACONTRACONTRA CORRENTECORRENTECORRENTECORRENTECORRENTE

Desde a publicação do último WEO, em Outubro, a conjuntura internacional deteriorou-se significativamente, originando sucessivas revisões em baixa das previsões avançadaspelo FMIFMIFMIFMIFMI. Actualmente este organismo prevê uma contracção de 1.3 no PIB mundial,prevê uma contracção de 1.3 no PIB mundial,prevê uma contracção de 1.3 no PIB mundial,prevê uma contracção de 1.3 no PIB mundial,prevê uma contracção de 1.3 no PIB mundial,de 2.8% nos EUA e de 4.2% na Zona Euro, valores bastante pessimistas e quede 2.8% nos EUA e de 4.2% na Zona Euro, valores bastante pessimistas e quede 2.8% nos EUA e de 4.2% na Zona Euro, valores bastante pessimistas e quede 2.8% nos EUA e de 4.2% na Zona Euro, valores bastante pessimistas e quede 2.8% nos EUA e de 4.2% na Zona Euro, valores bastante pessimistas e quecontrariam a ideia de que a recuperação das principais economias está paracontrariam a ideia de que a recuperação das principais economias está paracontrariam a ideia de que a recuperação das principais economias está paracontrariam a ideia de que a recuperação das principais economias está paracontrariam a ideia de que a recuperação das principais economias está parabreve.breve.breve.breve.breve.O FMI considera que, apesar da extensa intervenção dos governos, o círculo viciosoo círculo viciosoo círculo viciosoo círculo viciosoo círculo viciosoentre fenómenos como o sector financeiro em dificuldades e a rápida contracçãoentre fenómenos como o sector financeiro em dificuldades e a rápida contracçãoentre fenómenos como o sector financeiro em dificuldades e a rápida contracçãoentre fenómenos como o sector financeiro em dificuldades e a rápida contracçãoentre fenómenos como o sector financeiro em dificuldades e a rápida contracçãoda economia não foi ainda quebrado.da economia não foi ainda quebrado.da economia não foi ainda quebrado.da economia não foi ainda quebrado.da economia não foi ainda quebrado. Assim, as previsões avançadas por esteorganismo são bastante pessimistas, prevendo esta organização que estejamos perantea crise mais severa no período pós guerra e que a recuperação em 2010 seja apenasrelativa, devendo as economias avançadas estagnar nesse ano, enquanto que os paísesemergentes crescerão claramente abaixo da tendência dos últimos anos (4%).Como outras instituições têm avançado, também o FMI prevê uma redução drásticatambém o FMI prevê uma redução drásticatambém o FMI prevê uma redução drásticatambém o FMI prevê uma redução drásticatambém o FMI prevê uma redução drásticanos fluxos de capitais para os países emergentes.nos fluxos de capitais para os países emergentes.nos fluxos de capitais para os países emergentes.nos fluxos de capitais para os países emergentes.nos fluxos de capitais para os países emergentes. No sentido de colmatar asdificuldades de financiamento que se perspectivam, o FMI criou uma nova linha decrédito para países com economias sólidas, que pode ser acedida sem que outrascondições sejam exigidas e da qual já beneficiaram México, Colômbia e Polónia. Estanova facilidade de crédito poderá ser extremamente importante para muitos paísesemergentes, principalmente no caso da recuperação do sistema financeiro ser maislenta do que o esperado.A possibilidade de deflação não está para o FMI posta de parteA possibilidade de deflação não está para o FMI posta de parteA possibilidade de deflação não está para o FMI posta de parteA possibilidade de deflação não está para o FMI posta de parteA possibilidade de deflação não está para o FMI posta de parte, na medida emque, para países como os EUA, o Japão e a Suíça o organismo prevê dois anosconsecutivos com inflação abaixo de zero, afirmando que a conjugação de fenómenoscomo a extensa folga produtiva; quedas acentuadas nos preços das casas; e perdasnos mercados accionistas pode eventualmente conduzir ao enraizamento deexpectativas de descida dos preços.Apesar do negro cenário traçado, o FMI admite que alguns indicadores recentesapontam para uma desaceleração no ritmo de contracção da actividade, referindo,nomeadamente sinais de estabilização nos inquéritos à confiança no sector empresarial.As previsões para a economia portuguesa avançadas neste relatório são bastanteAs previsões para a economia portuguesa avançadas neste relatório são bastanteAs previsões para a economia portuguesa avançadas neste relatório são bastanteAs previsões para a economia portuguesa avançadas neste relatório são bastanteAs previsões para a economia portuguesa avançadas neste relatório são bastantemais pessimistas do que as reveladas pela OCDE e pela Comissão Europeia.mais pessimistas do que as reveladas pela OCDE e pela Comissão Europeia.mais pessimistas do que as reveladas pela OCDE e pela Comissão Europeia.mais pessimistas do que as reveladas pela OCDE e pela Comissão Europeia.mais pessimistas do que as reveladas pela OCDE e pela Comissão Europeia. OFMI prevê, actualmente, que a economia portuguesa contraia 4.1%, em 2009, e0.5%, em 2010, devendo a inflação manter-se em níveis positivos mas baixos. Atendência avançada para a taxa de desemprego é também especialmente preocupante.Ao verificar-se, a taxa de desemprego de 11% em 2010 seria a mais elevada dasúltimas 3 décadas.

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Lara CorLara CorLara CorLara CorLara Cordovil Wdovil Wdovil Wdovil Wdovil Wemansemansemansemansemans

Sucessivas revisões do crescimento nas economiasSucessivas revisões do crescimento nas economiasSucessivas revisões do crescimento nas economiasSucessivas revisões do crescimento nas economiasSucessivas revisões do crescimento nas economiasdesenvolvidas espelham gradual acentuar da crise.desenvolvidas espelham gradual acentuar da crise.desenvolvidas espelham gradual acentuar da crise.desenvolvidas espelham gradual acentuar da crise.desenvolvidas espelham gradual acentuar da crise.

Além de severa, a presente crise caracteriza-se por um elevado grau de sincronização facto que, segundo o FMIAlém de severa, a presente crise caracteriza-se por um elevado grau de sincronização facto que, segundo o FMIAlém de severa, a presente crise caracteriza-se por um elevado grau de sincronização facto que, segundo o FMIAlém de severa, a presente crise caracteriza-se por um elevado grau de sincronização facto que, segundo o FMIAlém de severa, a presente crise caracteriza-se por um elevado grau de sincronização facto que, segundo o FMIdificultará a retoma.dificultará a retoma.dificultará a retoma.dificultará a retoma.dificultará a retoma.

Previsões para economias emergentes reflectemPrevisões para economias emergentes reflectemPrevisões para economias emergentes reflectemPrevisões para economias emergentes reflectemPrevisões para economias emergentes reflectemsucessiva revisão em baixa do seu grau de imunidade àsucessiva revisão em baixa do seu grau de imunidade àsucessiva revisão em baixa do seu grau de imunidade àsucessiva revisão em baixa do seu grau de imunidade àsucessiva revisão em baixa do seu grau de imunidade àcrise.crise.crise.crise.crise.

Projecções para alguns países da UEM.Projecções para alguns países da UEM.Projecções para alguns países da UEM.Projecções para alguns países da UEM.Projecções para alguns países da UEM.

20082008200820082008 20092009200920092009 20102010201020102010

Alemanha 1.3 -5.6 -1

França 0.7 -3 0.4

Itália -1 -4.4 -0.4

Espanha 1.2 -3 -0.7

Grécia 2.9 -0.2 -0.6

Irlanda -2.3 -8 -3

Fonte: FMI.

-4

-3

-2

-1

0

1

2

3

2006 2007 2008 2009 2010

Out-08Nov-08Jan-09Abr-09

Fonte: FM I

tx cresc do PIB (%)

1

2

3

4

5

6

7

8

9

2006 2007 2008 2009 2010

Out -08Nov-08Jan-09Abr-09

Fonte: FM I

tx cresc do PIB (%)

Projecções do FMI para PortugalProjecções do FMI para PortugalProjecções do FMI para PortugalProjecções do FMI para PortugalProjecções do FMI para Portugal

20082008200820082008 20092009200920092009 20102010201020102010

PIBPIBPIBPIBPIB

Out08 0.6% 0.1% 0.0%

Abr09Abr09Abr09Abr09Abr09 0.0%0.0%0.0%0.0%0.0% -4.1%-4.1%-4.1%-4.1%-4.1% -0.5%-0.5%-0.5%-0.5%-0.5%

InflaçãoInflaçãoInflaçãoInflaçãoInflação

Out08 3.2% 2.0% -

Abr09Abr09Abr09Abr09Abr09 2.6%2.6%2.6%2.6%2.6% 0.3%0.3%0.3%0.3%0.3% 1.0%1.0%1.0%1.0%1.0%

DesempregoDesempregoDesempregoDesempregoDesemprego

Out08 3.2% 2.0% -

Abr09Abr09Abr09Abr09Abr09 7.8%7.8%7.8%7.8%7.8% 9.6%9.6%9.6%9.6%9.6% 11.0%11.0%11.0%11.0%11.0%-8

-6

-4

-2

0

2

4

6

8

1980 1985 1990 1995 2000 2005 2010

JapãoRUEUAUEM

Fonte: FM I

tx cresc do PIB (%)previsões

8

E.E.F. - Mercados Financeiros - Maio 2009

FMI - GFMI - GFMI - GFMI - GFMI - GRANDERANDERANDERANDERANDE RECESSÃORECESSÃORECESSÃORECESSÃORECESSÃO, , , , , AAAAA MAISMAISMAISMAISMAIS SEVERASEVERASEVERASEVERASEVERA EEEEE SINCRONIZADASINCRONIZADASINCRONIZADASINCRONIZADASINCRONIZADA

No WEO de Abril, o FMI apresentou uma análise sobre os ciclos económicos globais,fornecendo evidência de que esta é a pior recessão, pelo menos nos últimos 50esta é a pior recessão, pelo menos nos últimos 50esta é a pior recessão, pelo menos nos últimos 50esta é a pior recessão, pelo menos nos últimos 50esta é a pior recessão, pelo menos nos últimos 50anos.anos.anos.anos.anos. Desde início dos anos 60, foram identificados 4 períodos em que o PIB percapita mundial sofreu contracções, a definição do FMI para uma recessão mundial:1975, 1982, 1991 e 2009.Comparando o comportamento relativo de algumas variáveis macroeconómicas nasquatro épocas identificadas, verifica-se que sobre todos os aspectos esta deverásobre todos os aspectos esta deverásobre todos os aspectos esta deverásobre todos os aspectos esta deverásobre todos os aspectos esta deveráser uma recessão mais profunda: a grande recessão.ser uma recessão mais profunda: a grande recessão.ser uma recessão mais profunda: a grande recessão.ser uma recessão mais profunda: a grande recessão.ser uma recessão mais profunda: a grande recessão.Se as previsões se concretizarem, o PIB per capita sofrerá uma queda de 3.1%, quecontrasta com um valor médio de 0.9% nos três períodos de crise anteriores; de igualmodo, a queda da produção industrial, do comércio mundial, o aumento dodesemprego, assumem valores mais tenebrosos na actual crise.Destaca-se a expectativa de queda de 6.3% do investimento per capita, enquanto oconsumo per capita deverá cair 1.2%, ambos valores recorde nas últimas décadas. AAAAAcorrecção dos mercados imobiliários e a expectativa de que a retoma seja muitocorrecção dos mercados imobiliários e a expectativa de que a retoma seja muitocorrecção dos mercados imobiliários e a expectativa de que a retoma seja muitocorrecção dos mercados imobiliários e a expectativa de que a retoma seja muitocorrecção dos mercados imobiliários e a expectativa de que a retoma seja muitomoderada e lenta contribuem para a forte queda do investimento per capita.moderada e lenta contribuem para a forte queda do investimento per capita.moderada e lenta contribuem para a forte queda do investimento per capita.moderada e lenta contribuem para a forte queda do investimento per capita.moderada e lenta contribuem para a forte queda do investimento per capita.O aumento da integração financeira à escala global e o maior relacionamento comercialjustificam em parte a dimensão da presente recessão. Para trás ficaram os mitos dePara trás ficaram os mitos dePara trás ficaram os mitos dePara trás ficaram os mitos dePara trás ficaram os mitos deuma maior robustez das economias emergentesuma maior robustez das economias emergentesuma maior robustez das economias emergentesuma maior robustez das economias emergentesuma maior robustez das economias emergentes graças à procura interna ou aou aou aou aou acrença de que não era possível uma recessão sincronizada nos mercadoscrença de que não era possível uma recessão sincronizada nos mercadoscrença de que não era possível uma recessão sincronizada nos mercadoscrença de que não era possível uma recessão sincronizada nos mercadoscrença de que não era possível uma recessão sincronizada nos mercadosimobiliários.imobiliários.imobiliários.imobiliários.imobiliários.Apesar da maior dimensão dos actuais ajustamentos, o padrão de comportamento ésemelhante, pelo que se podem retirar algumas ilações do andamento de algunsindicadores: a produção industrial e o consumo de petróleo abrandam 2 anos antesdo ponto mais baixo do ciclo, o comércio mundial e os fluxos de capital 1 ano antes;o desemprego permanece elevado 1 anos após o ponto mínimo do ciclo. Tudo apontapara que o período de maior retracção da actividade económica tenha ocorrido no1T09.

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Paula Gonçalves CarvalhoPaula Gonçalves CarvalhoPaula Gonçalves CarvalhoPaula Gonçalves CarvalhoPaula Gonçalves Carvalho

…e o comércio mundial registará uma ligeira…e o comércio mundial registará uma ligeira…e o comércio mundial registará uma ligeira…e o comércio mundial registará uma ligeira…e o comércio mundial registará uma ligeirarecuperação.recuperação.recuperação.recuperação.recuperação.

O desemprego (econ.avançadas) ainda vai aumentar…O desemprego (econ.avançadas) ainda vai aumentar…O desemprego (econ.avançadas) ainda vai aumentar…O desemprego (econ.avançadas) ainda vai aumentar…O desemprego (econ.avançadas) ainda vai aumentar…

Esta é a quarta recessão mundial nos últimos 50 anos, segundo os critérios do FMI; mas é também a mais profundaEsta é a quarta recessão mundial nos últimos 50 anos, segundo os critérios do FMI; mas é também a mais profundaEsta é a quarta recessão mundial nos últimos 50 anos, segundo os critérios do FMI; mas é também a mais profundaEsta é a quarta recessão mundial nos últimos 50 anos, segundo os critérios do FMI; mas é também a mais profundaEsta é a quarta recessão mundial nos últimos 50 anos, segundo os critérios do FMI; mas é também a mais profundae sincronizada.e sincronizada.e sincronizada.e sincronizada.e sincronizada.

Recessões globais: Indicadores seleccionados daRecessões globais: Indicadores seleccionados daRecessões globais: Indicadores seleccionados daRecessões globais: Indicadores seleccionados daRecessões globais: Indicadores seleccionados daactividade económica; a recessão mais profunda em todosactividade económica; a recessão mais profunda em todosactividade económica; a recessão mais profunda em todosactividade económica; a recessão mais profunda em todosactividade económica; a recessão mais profunda em todosos aspectosos aspectosos aspectosos aspectosos aspectos (em variação %).

19751975197519751975 19821982198219821982 19911991199119911991 2009P2009P2009P2009P2009P

Output per capitaOutput per capitaOutput per capitaOutput per capitaOutput per capita

Tx.Camb mercado -0.35 -1.08 -1.39 -3.14

Produção industrial -1.6 -4.33 -0.09 -6.23

Comércio total -1.88 -0.68 4 -8.33

Consumo de petróleo -0.9 -2.87 0.01 -1.5

Desemprego 1.72 1.45 0.72 2.22

Componentes do PIBComponentes do PIBComponentes do PIBComponentes do PIBComponentes do PIB

Consumo per capita 0.41 -0.17 0.66 -1.19

Investimento per capita -2.09 -4.8 -0.39 -6.27

Fonte: OCDE.

4.5

5.5

6.5

7.5

8.5

9.5

10.5

-4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4M édia historica Ciclo actual

% pop.activa

Fonte: FM I

-5

-4

-3

-2

-1

0

1

2

3

4

5

6

1961 1965 1969 1973 1977 1981 1985 1989 1993 1997 2001 2005 2009

PPP ponderadoTx camb. mercado

Fonte: FM I

PIB per capita mundial (% anual)

-15

-10

-5

0

5

10

15

-4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4

M édia Hist .Ciclo actual

Fonte: FM I

9

E.E.F. - Mercados Financeiros - Maio 2009

FMI - FMI - FMI - FMI - FMI - PESSIMISTPESSIMISTPESSIMISTPESSIMISTPESSIMISTAAAAA RELARELARELARELARELATIVTIVTIVTIVTIVAMENTEAMENTEAMENTEAMENTEAMENTE ÀÀÀÀÀ A A A A AMÉRICAMÉRICAMÉRICAMÉRICAMÉRICA L L L L LAAAAATINATINATINATINATINA

O FMI reviu em baixa as perspectivas de crescimento para a América LatinaO FMI reviu em baixa as perspectivas de crescimento para a América LatinaO FMI reviu em baixa as perspectivas de crescimento para a América LatinaO FMI reviu em baixa as perspectivas de crescimento para a América LatinaO FMI reviu em baixa as perspectivas de crescimento para a América Latina,mostrando-se cauteloso relativamente ao impacto da crise internacional nas economiasda região. A instituição acredita que a região está, comparativamente no contexto daseconomias emergentes, mais bem preparada para lidar com os efeitos da crise, umavez que alguns dos países da região têm uma situação mais favorável em termos deequilíbrio externo e sustentabilidade das contas públicas, além de que do ponto devista da integração financeira estão menos vulneráveis a choques externos. Aindaassim, a economia deverá ser fortemente afectada, e os riscos são no sentido de umcenário mais gravoso do que o agora definido, em especial nos países com maiorexposição aos mercados de commodities.A região deverá contrair 1.6% em 2009, depois de em 2008 ter crescido 4.2%.A região deverá contrair 1.6% em 2009, depois de em 2008 ter crescido 4.2%.A região deverá contrair 1.6% em 2009, depois de em 2008 ter crescido 4.2%.A região deverá contrair 1.6% em 2009, depois de em 2008 ter crescido 4.2%.A região deverá contrair 1.6% em 2009, depois de em 2008 ter crescido 4.2%.Em 2010 a economia da região deverá lentamente voltar a taxas de crescimentopositivas: 1.6% em termos médios.Os países da América Latina estão a ser fortemente afectados pelo aumento dosOs países da América Latina estão a ser fortemente afectados pelo aumento dosOs países da América Latina estão a ser fortemente afectados pelo aumento dosOs países da América Latina estão a ser fortemente afectados pelo aumento dosOs países da América Latina estão a ser fortemente afectados pelo aumento doscustos de financiamento nos mercados internacionais, bem como pela descidacustos de financiamento nos mercados internacionais, bem como pela descidacustos de financiamento nos mercados internacionais, bem como pela descidacustos de financiamento nos mercados internacionais, bem como pela descidacustos de financiamento nos mercados internacionais, bem como pela descidados preços das dos preços das dos preços das dos preços das dos preços das commoditiescommoditiescommoditiescommoditiescommodities, com destaque para o petróleo., com destaque para o petróleo., com destaque para o petróleo., com destaque para o petróleo., com destaque para o petróleo. Mas também acontracção da economia dos EUA está afectar os países vizinhos, na medida em quese traduz em quebras nas exportações com origem nestes países.O México deverá ser um dos países mais afectados, reflectindo o efeito negativoO México deverá ser um dos países mais afectados, reflectindo o efeito negativoO México deverá ser um dos países mais afectados, reflectindo o efeito negativoO México deverá ser um dos países mais afectados, reflectindo o efeito negativoO México deverá ser um dos países mais afectados, reflectindo o efeito negativoda queda do preço do petróleoda queda do preço do petróleoda queda do preço do petróleoda queda do preço do petróleoda queda do preço do petróleo no mercado internacional, com uma taxa decrescimento de -3.7%; a Venezuela é outro país penalizado pela evolução do preçodo petróleo, devendo acompanhar o México no grupo dos mais afectados, com umaqueda de 2.2% do crescimento do produto, depois de uma evolução de 4.8% no anoanterior.O Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil poderá apresentar uma quebra do produto de 1.3% e ArgentinaArgentinaArgentinaArgentinaArgentina irá contrair1.5%.A análise elaborada pelo FMI confirma que, num cenário de maior aversão ao risco,os custos de financiamento externo subiram rapidamente em todos os países da região.No entanto, o padrão de evolução foi diferenciado entre países, sendo que o mercadoo mercadoo mercadoo mercadoo mercadosoube distinguir entre os países onde nos últimos anos foram feitos progressossoube distinguir entre os países onde nos últimos anos foram feitos progressossoube distinguir entre os países onde nos últimos anos foram feitos progressossoube distinguir entre os países onde nos últimos anos foram feitos progressossoube distinguir entre os países onde nos últimos anos foram feitos progressosassinaláveis em termos de políticas orçamentaisassinaláveis em termos de políticas orçamentaisassinaláveis em termos de políticas orçamentaisassinaláveis em termos de políticas orçamentaisassinaláveis em termos de políticas orçamentais, como é o caso do Brasil e México,e países onde subsistem importantes vulnerabilidades, como a Argentina.O recurso à política monetária por parte da maior parte dos países da região estádificultado pelo facto de a crise apanhar os países com situações de inflação elevada.À excepção do Brasil, todos os países que prosseguem um objectivo para a inflação,estavam acima desse objectivo quando eclodiu a crise. Ainda assim, México, Chile ePerú prosseguiram com o corte de taxas de juro, como instrumento de estímulo àeconomia. Donde, o FMI prevê que apenas poucos países, aqueles com maior margemde manobra ao nível da inflação, poderão prosseguir com esta política de forma maissustentada.

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Susana de Jesus SantosSusana de Jesus SantosSusana de Jesus SantosSusana de Jesus SantosSusana de Jesus Santos

PIBPIBPIBPIBPIBtaxa de crescimento anual, %

20082008200820082008 20092009200920092009 20102010201020102010

Argentina 7.0 -1.5 0.7

Brasil 5.1 -1.3 2.2

Chile 3.2 0.1 3.0

Colômbia 2.5 0.0 1.3

Equador 5.3 -2.0 1.0

México 1.3 -3.7 1.0

Perú 9.8 3.5 4.5

Uruguai 8.9 1.3 2.0

Venezuela 4.8 -2.2 -0.5

Fonte: FMI.

InflaçãoInflaçãoInflaçãoInflaçãoInflaçãomédia anual, %

20082008200820082008 20092009200920092009 20102010201020102010

Argentina 8.6 6.7 7.3

Brasil 5.7 4.8 4.0

Chile 8.7 2.9 3.5

Colômbia 7.0 5.4 4.0

Equador 8.4 4.0 3.0

México 5.1 4.8 3.4

Perú 5.8 4.1 2.5

Uruguai 7.9 7.0 6.7

Venezuela 30.4 36.4 43.5

Fonte: FMI.

Balança CorrenteBalança CorrenteBalança CorrenteBalança CorrenteBalança Corrente%PIB

20082008200820082008 20092009200920092009 20102010201020102010

Argentina 1.4 1.0 1.8

Brasil -1.8 -1.8 -1.8

Chile -2.0 -4.8 -5.0

Colômbia -2.8 -3.9 -3.3

Equador 2.4 -3.5 -2.3

México -1.4 -2.5 -2.2

Perú -3.3 -3.3 -3.2

Uruguai -3.6 -1.7 -2.4

Venezuela 12.3 -0.4 4.1

Fonte: FMI.

10

E.E.F. - Mercados Financeiros - Maio 2009

-10

-5

0

5

10

15

20

25

Dez.98 Dez.01 Dez.04 Dez.07 Dez.10 Dez.13EUAReino Unido

Zona euro

%

Fonte: FM I

TTTTTemas económicos em destaqueemas económicos em destaqueemas económicos em destaqueemas económicos em destaqueemas económicos em destaque

FMI - SFMI - SFMI - SFMI - SFMI - SISTEMAISTEMAISTEMAISTEMAISTEMA FINANCEIROFINANCEIROFINANCEIROFINANCEIROFINANCEIRO AINDAAINDAAINDAAINDAAINDA LONGELONGELONGELONGELONGE DADADADADA ESTESTESTESTESTABILIDADEABILIDADEABILIDADEABILIDADEABILIDADE

João VJoão VJoão VJoão VJoão Vitor Sousaitor Sousaitor Sousaitor Sousaitor Sousa

Em Abril, o FMI publicou o Global Financial Stability Report que visa aferir as condiçõesde estabilidade do sistema financeiro global. Desde o último relatório, em Outubro, aeconomia global mergulhou na maior recessão desde os anos 30 do século passado,o que eleva os desafios do sistema financeiro, que já se encontrava em sériasdificuldades devido à crise do crédito.À medida que a crise se alastrou, famílias, empresas e os sectores financeiros daseconomias emergentes e avançadas colocaram-se perante as piores condiçõeseconómicas da sua geração. A contracção económica e a degradação do valor dosactivos financeiros pesam sobre o balanço das instituições financeiras que continuama debater-se com problemas de adequação de capital o que diminui a predisposiçãopara a concessão de crédito.O FMI estima que as perdas acumuladas pelo sector financeiro entre 2007 eO FMI estima que as perdas acumuladas pelo sector financeiro entre 2007 eO FMI estima que as perdas acumuladas pelo sector financeiro entre 2007 eO FMI estima que as perdas acumuladas pelo sector financeiro entre 2007 eO FMI estima que as perdas acumuladas pelo sector financeiro entre 2007 e2010 atinjam USD 4000 mil milhões.2010 atinjam USD 4000 mil milhões.2010 atinjam USD 4000 mil milhões.2010 atinjam USD 4000 mil milhões.2010 atinjam USD 4000 mil milhões. Deste montante, USD 2700 mil milhõesterão origem nos EUA enquanto que na Europa as perdas deverão atingir USD 1190mil milhões. As perdas respeitantes ao sector bancário nas economias avançadasdeverão alcançar USD 2800 mil milhões. Esta nova estimativa que pretende abrangertodos os activos com origem nos mercados desenvolvidos (nos anteriores relatórioscingia-se aos activos com origem nos EUA) possui um elevado grau de incertezaestando os riscos do lado ascendente.Entre os principais eixos de actuação o FMI identifica: a necessidade implementaçãoa necessidade implementaçãoa necessidade implementaçãoa necessidade implementaçãoa necessidade implementaçãode políticas para restaurar o normal funcionamento dos mercados de créditode políticas para restaurar o normal funcionamento dos mercados de créditode políticas para restaurar o normal funcionamento dos mercados de créditode políticas para restaurar o normal funcionamento dos mercados de créditode políticas para restaurar o normal funcionamento dos mercados de crédito (oacesso ao crédito por empresas e instituições financeiras é essencial para assistirmosà retoma da actividade económica); limpeza do balanço das instituições financeiraslimpeza do balanço das instituições financeiraslimpeza do balanço das instituições financeiraslimpeza do balanço das instituições financeiraslimpeza do balanço das instituições financeiras(crises anteriores no sector bancário mostram que atraso na resolução deste problemaretarda a recuperação da economia e implica um maior custo quer para a economiaquer para o contribuinte); restaurar os fluxos de capital internacionaisrestaurar os fluxos de capital internacionaisrestaurar os fluxos de capital internacionaisrestaurar os fluxos de capital internacionaisrestaurar os fluxos de capital internacionais(particularmente para as economias emergentes pois a saída de fluxos de capitalprivado e quebra do comércio externo face às necessidades de refinanciamentoestimadas em USD 1800 mil milhões leva a que estas economias necessitem derecorrer a ajuda oficial); e limitar os efeitos indesejados decorrentes de medidaslimitar os efeitos indesejados decorrentes de medidaslimitar os efeitos indesejados decorrentes de medidaslimitar os efeitos indesejados decorrentes de medidaslimitar os efeitos indesejados decorrentes de medidaspolíticas adoptadas, nomeadamente as de cariz proteccionistapolíticas adoptadas, nomeadamente as de cariz proteccionistapolíticas adoptadas, nomeadamente as de cariz proteccionistapolíticas adoptadas, nomeadamente as de cariz proteccionistapolíticas adoptadas, nomeadamente as de cariz proteccionista que, emboraapresentem ganhos domésticos no curto prazo, apresentam perdas de bem-estar paraa economia doméstica, a prazo, e para a economia global, no curto e longo prazo.A estabilização do sistema bancário e redução da incerteza requerem assim: umpapel mais activos das autoridades supervisoras na determinação da viabilidade dasinstituições financeiras e das suas necessidades de capital adicionais à semelhançado processo que decorre actualmente nos EUA; completa e total transparência dasinstituições financeiras no registo das suas imparidades relacionadas com o créditode preferência, tendo por base um conjunto de critérios uniforme entre as instituições;clarificação dos supervisores no que concerne ao tipo de capital necessário e fixaçãode prazos para alcançar os novos requisitos de capital.Como exposto pelo FMI, o processo de desalavancagem não permitirá uma recuperaçãoda actividade económica célere. Mais, será necessário maior coordenação das políticasentre países para que os desequilíbrios do sistema financeiro sejam corrigidos deforma sustentável.

Perdas estimadas por bloco económico.Perdas estimadas por bloco económico.Perdas estimadas por bloco económico.Perdas estimadas por bloco económico.Perdas estimadas por bloco económico.

Rácio Dívida/PIB nas economias avançadas.Rácio Dívida/PIB nas economias avançadas.Rácio Dívida/PIB nas economias avançadas.Rácio Dívida/PIB nas economias avançadas.Rácio Dívida/PIB nas economias avançadas.(em %, ponderado pelo PIB, 1987=100)

Crédito ao Sector Privado.Crédito ao Sector Privado.Crédito ao Sector Privado.Crédito ao Sector Privado.Crédito ao Sector Privado.(crédito concedido em % do montante em dívida, qoq)

Perdas estimadas por sector.Perdas estimadas por sector.Perdas estimadas por sector.Perdas estimadas por sector.Perdas estimadas por sector.

0

50

100

150

200

250

300

350

M ar.98 M ar.01 M ar.04 M ar.07

GovernoFamíliasInst ituições FinanceirasEmpresas não financeiras

%

Fonte: FM I

EUA67%

Europa29%

Japão4%

Fonte: FM I

Bancos61%

Outros32%

Seguradores7% Fonte: FM I

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E.E.F. - Mercados Financeiros - Maio 2009

SSSSSECTORECTORECTORECTORECTOR INDUSTRIALINDUSTRIALINDUSTRIALINDUSTRIALINDUSTRIAL EMEMEMEMEM FORFORFORFORFORTETETETETE RETRACÇÃORETRACÇÃORETRACÇÃORETRACÇÃORETRACÇÃO

Desde Setembro de 2008, o abrandamento cíclico da indústria tomou proporçõesDesde Setembro de 2008, o abrandamento cíclico da indústria tomou proporçõesDesde Setembro de 2008, o abrandamento cíclico da indústria tomou proporçõesDesde Setembro de 2008, o abrandamento cíclico da indústria tomou proporçõesDesde Setembro de 2008, o abrandamento cíclico da indústria tomou proporçõesanormais, reflectindo o arrefecimento fulminante da procura.anormais, reflectindo o arrefecimento fulminante da procura.anormais, reflectindo o arrefecimento fulminante da procura.anormais, reflectindo o arrefecimento fulminante da procura.anormais, reflectindo o arrefecimento fulminante da procura. A intensidade dofenómeno tem várias justificações, nomeadamente a interrupção dos habituais canaisde financiamento/garantia na base das relações comerciais internacionais, com origemnos problemas vividos no sistema financeiro.Mas não foi só a procura externa que desapareceu; um pouco por todo o lado, a procuraa procuraa procuraa procuraa procuradoméstica de bens de consumo duradouro ou de bens não duradouros, que não dedoméstica de bens de consumo duradouro ou de bens não duradouros, que não dedoméstica de bens de consumo duradouro ou de bens não duradouros, que não dedoméstica de bens de consumo duradouro ou de bens não duradouros, que não dedoméstica de bens de consumo duradouro ou de bens não duradouros, que não deprimeira necessidade, sofreu fortes quedas.primeira necessidade, sofreu fortes quedas.primeira necessidade, sofreu fortes quedas.primeira necessidade, sofreu fortes quedas.primeira necessidade, sofreu fortes quedas. Neste capítulo, actuaram sobretudo asexpectativas, o aumento da aversão ao risco e a tendência para privilegiar poupançano caso das famílias, e adiar investimentos, no caso das empresas.Nos gráficos adjacentes apresentam-se as variações homólogas da produção naNos gráficos adjacentes apresentam-se as variações homólogas da produção naNos gráficos adjacentes apresentam-se as variações homólogas da produção naNos gráficos adjacentes apresentam-se as variações homólogas da produção naNos gráficos adjacentes apresentam-se as variações homólogas da produção naindústria em vários países e a capacidade instalada utilizada no sectorindústria em vários países e a capacidade instalada utilizada no sectorindústria em vários países e a capacidade instalada utilizada no sectorindústria em vários países e a capacidade instalada utilizada no sectorindústria em vários países e a capacidade instalada utilizada no sector..... Evidencia-se o Japão, com uma queda no output de 38% em Março e onde a capacidade instaladacaiu de 99.3% em Setembro para 60.5%; nos EUA, a contracção do output na indústriafoi de 12.8% e a capacidade utilizada caiu para o mínimo histórico de 69.3%; oscasos da Alemanha e Espanha são também notórios com quedas de 20.6% e 22%, etaxas de utilização de capacidade de 76.2% e 73.5%A importância deste comportamento não é homogénea entre as diversas economias,A importância deste comportamento não é homogénea entre as diversas economias,A importância deste comportamento não é homogénea entre as diversas economias,A importância deste comportamento não é homogénea entre as diversas economias,A importância deste comportamento não é homogénea entre as diversas economias,dependendo do peso do sector secundário na actividade económica.dependendo do peso do sector secundário na actividade económica.dependendo do peso do sector secundário na actividade económica.dependendo do peso do sector secundário na actividade económica.dependendo do peso do sector secundário na actividade económica. No quadroabaixo estimamos a queda do PIB induzida pelas variações observadas na indústria nomomento em que estas foram apuradas e considerando os restantes sectores imutáveis:destaca-se o caso do Japão, com uma queda de 8.8% do PIB,Japão, com uma queda de 8.8% do PIB,Japão, com uma queda de 8.8% do PIB,Japão, com uma queda de 8.8% do PIB,Japão, com uma queda de 8.8% do PIB, país em que o sectorsecundário pesa 23%; refira-se a Alemanha, com uma queda estimada em 5.4%,a Alemanha, com uma queda estimada em 5.4%,a Alemanha, com uma queda estimada em 5.4%,a Alemanha, com uma queda estimada em 5.4%,a Alemanha, com uma queda estimada em 5.4%, ocaso mais saliente na EMU, dado que a indústria representa 26.4% do PIB.VVVVVale a pena ainda mencionar a melhoria dos indicadorale a pena ainda mencionar a melhoria dos indicadorale a pena ainda mencionar a melhoria dos indicadorale a pena ainda mencionar a melhoria dos indicadorale a pena ainda mencionar a melhoria dos indicadores pres pres pres pres prospectivos sectoriais:ospectivos sectoriais:ospectivos sectoriais:ospectivos sectoriais:ospectivos sectoriais:os indicadores PMI na UEM e ISM nos EUA apontam ainda para contracção, mas aritmo menor. De facto, para além dos estímulos, directos ou indirectos, à actividade(subsídios e apoios directos a certos sectores como o automóvel, têxtil, energético,etc), o próprio efeito de esgotamento dos stocks deverá actuar a favor da retoma lentada produção, pelo menos se a procura não continuar a declinar.

TTTTTemas económicos em destaqueemas económicos em destaqueemas económicos em destaqueemas económicos em destaqueemas económicos em destaque

Paula Gonçalves CarvalhoPaula Gonçalves CarvalhoPaula Gonçalves CarvalhoPaula Gonçalves CarvalhoPaula Gonçalves Carvalho

As quedas do output industrial (y/y) nos primeiros mesesAs quedas do output industrial (y/y) nos primeiros mesesAs quedas do output industrial (y/y) nos primeiros mesesAs quedas do output industrial (y/y) nos primeiros mesesAs quedas do output industrial (y/y) nos primeiros mesesdo ano são impressionantes.do ano são impressionantes.do ano são impressionantes.do ano são impressionantes.do ano são impressionantes.

O excesso de capacidade instalada cresce.O excesso de capacidade instalada cresce.O excesso de capacidade instalada cresce.O excesso de capacidade instalada cresce.O excesso de capacidade instalada cresce.

-12.8

-38.4

-18.4

-20.6

-16.3

-20.7

-22

-14

-18.7

8.3

-60 -40 -20 0 20

EUA

Japão

EM U

Alem.

França

Itália

Esp.

Port .

RU

China

Dados de Fev/M ar Fonte: Bloomberg, BBPI

Mas o esgotamento dos stocks abre boas perspectivasMas o esgotamento dos stocks abre boas perspectivasMas o esgotamento dos stocks abre boas perspectivasMas o esgotamento dos stocks abre boas perspectivasMas o esgotamento dos stocks abre boas perspectivaspara a actividade futura.para a actividade futura.para a actividade futura.para a actividade futura.para a actividade futura.

69.3

60.5

75 76.273.5

76.4 74.3

40

50

60

70

80

90

100

EUA Japão EM U Alem. Esp. Port. RU

Fonte: Bloomberg, BBPIDados de Fev/M ar

1,400

1,420

1,440

1,460

1,480

1,500

1,520

1,540

Jan-08 Abr-08 Jul-08 Out -08 Jan-090

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

Alemanha

EUA

USD, M ilh.

Fonte: Ecowin

VVVVValor acralor acralor acralor acralor acrescentado brescentado brescentado brescentado brescentado bruto por sector - o peso do sectoruto por sector - o peso do sectoruto por sector - o peso do sectoruto por sector - o peso do sectoruto por sector - o peso do sectorindustrial e da indústria de manufacturaindustrial e da indústria de manufacturaindustrial e da indústria de manufacturaindustrial e da indústria de manufacturaindustrial e da indústria de manufactura Estimativa do efeito no PIB das variaçõesEstimativa do efeito no PIB das variaçõesEstimativa do efeito no PIB das variaçõesEstimativa do efeito no PIB das variaçõesEstimativa do efeito no PIB das variações

Indústria excluindoIndústria excluindoIndústria excluindoIndústria excluindoIndústria excluindo pontuais registadas no sectorpontuais registadas no sectorpontuais registadas no sectorpontuais registadas no sectorpontuais registadas no sector construção construção construção construção construção ManufacturaManufacturaManufacturaManufacturaManufactura (assume-se estabilidade dos restantes sect.)

UEM (16 países) 20.3% 17.8% -3.7%

Alemanha 26.4% 23.9% -5.4%

Portugal 18.0% 15.4% -2.5%

Espanha 17.5% 15.2% -3.8%

Reino Unido 16.7% 12.6% -3.1%

França 14.1% 12.1% -2.3%

EUA 15.8% 11.7% -2.0%

Japão 23.0% 20.7% -8.8%

Fonte: AMECO, cálculos BPI.

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E.E.F. - Mercados Financeiros - Maio 2009

PPPPPENÍNSULAENÍNSULAENÍNSULAENÍNSULAENÍNSULA I I I I IBÉRICABÉRICABÉRICABÉRICABÉRICA

Portugal - À beira da inflexão?Portugal - À beira da inflexão?Portugal - À beira da inflexão?Portugal - À beira da inflexão?Portugal - À beira da inflexão?Os indicadores económicos relativos ao primeiro trimestre do ano têm-se destacadopela negativa, a maior parte atingindo valores mínimos históricos, fazendo preverfazendo preverfazendo preverfazendo preverfazendo preverque o comportamento agregado do PIB será semelhante ao observado nos últimosque o comportamento agregado do PIB será semelhante ao observado nos últimosque o comportamento agregado do PIB será semelhante ao observado nos últimosque o comportamento agregado do PIB será semelhante ao observado nos últimosque o comportamento agregado do PIB será semelhante ao observado nos últimosmeses de 2008.meses de 2008.meses de 2008.meses de 2008.meses de 2008. Em Fevereiro, os números relativos à actividade apontavam aindapara o aprofundamento da recessão: a produção na indústria transformadora caiu18,5% (-17,6% em Janeiro e -10,9% em Dezembro); o índice de produção daconstrução e obras públicas caiu 6,6% (-6,7% em Janeiro); os índices de volume denegócios dos serviços e do comércio a retalho registaram variações negativas de 17,3%e 4,7%, respectivamente (-14,5% e -2,5% em Janeiro).No entanto, tal como noutras zonas do globo, alguns indicadores apontam paraNo entanto, tal como noutras zonas do globo, alguns indicadores apontam paraNo entanto, tal como noutras zonas do globo, alguns indicadores apontam paraNo entanto, tal como noutras zonas do globo, alguns indicadores apontam paraNo entanto, tal como noutras zonas do globo, alguns indicadores apontam parauma melhoria de sentimento no mês de Marçouma melhoria de sentimento no mês de Marçouma melhoria de sentimento no mês de Marçouma melhoria de sentimento no mês de Marçouma melhoria de sentimento no mês de Março, designadamente os índices deconfiança dos empresários dos sectores industriais, dos serviços e do comércio. Estecomportamento, ainda que careça de confirmação, poderá prolongar-se pois há sinaiscada vez mais consistentes de melhorias a nível económico global.Pela negativa continuam a pontuar os indicadores do mercado de trabalho, quePela negativa continuam a pontuar os indicadores do mercado de trabalho, quePela negativa continuam a pontuar os indicadores do mercado de trabalho, quePela negativa continuam a pontuar os indicadores do mercado de trabalho, quePela negativa continuam a pontuar os indicadores do mercado de trabalho, queanunciam um enorme agravamento a breve trecho.anunciam um enorme agravamento a breve trecho.anunciam um enorme agravamento a breve trecho.anunciam um enorme agravamento a breve trecho.anunciam um enorme agravamento a breve trecho.Entretanto, a taxa de inflação homóloga atingiu o nível mínimo histórico de -0.4%;excluindo energia e bens alimentares, a inflação atingiu 0.9%, um valor tambémhistoricamente baixo. Este quadrEste quadrEste quadrEste quadrEste quadro deverá pro deverá pro deverá pro deverá pro deverá prolongarolongarolongarolongarolongar-se pelo menos até ao final do-se pelo menos até ao final do-se pelo menos até ao final do-se pelo menos até ao final do-se pelo menos até ao final doVVVVVerão.erão.erão.erão.erão.

Espanha - Desemprego e desinflaçãoEspanha - Desemprego e desinflaçãoEspanha - Desemprego e desinflaçãoEspanha - Desemprego e desinflaçãoEspanha - Desemprego e desinflaçãoA destruição de postos de trabalho acentuou-se no primeiro trimestre de 2008.A destruição de postos de trabalho acentuou-se no primeiro trimestre de 2008.A destruição de postos de trabalho acentuou-se no primeiro trimestre de 2008.A destruição de postos de trabalho acentuou-se no primeiro trimestre de 2008.A destruição de postos de trabalho acentuou-se no primeiro trimestre de 2008. Onúmero de pessoas empregadas caiu 766 mil, depois de já no trimestre anterior tercaído em 490 mil. Paralelamente, o número de desempregados superou os 4 milhõeso número de desempregados superou os 4 milhõeso número de desempregados superou os 4 milhõeso número de desempregados superou os 4 milhõeso número de desempregados superou os 4 milhõesde pessoas e a taxa de desemprego subiu para 17.3%, mais 3.5 pontos percentuaisde pessoas e a taxa de desemprego subiu para 17.3%, mais 3.5 pontos percentuaisde pessoas e a taxa de desemprego subiu para 17.3%, mais 3.5 pontos percentuaisde pessoas e a taxa de desemprego subiu para 17.3%, mais 3.5 pontos percentuaisde pessoas e a taxa de desemprego subiu para 17.3%, mais 3.5 pontos percentuaisdo que no trimestrdo que no trimestrdo que no trimestrdo que no trimestrdo que no trimestre anteriore anteriore anteriore anteriore anterior..... Por sectores, a construção continua a ser aquele queapresenta maior crescimento do desemprego: + 128% em termos homólogos. Contudo,o desemprego também regista fortes taxas de crescimento nos outros sectores: 67.3%,49.9% e 23.8% na indústria, serviços e agricultura, respectivamente. No total, onúmero de desempregados no primeiro trimestre aumentou 63.4% face a mesmoperíodo de 2008. O último World Economic Outlook publicado pelo FMI em Abril,FMI em Abril,FMI em Abril,FMI em Abril,FMI em Abril,estima que a taxa de desemprestima que a taxa de desemprestima que a taxa de desemprestima que a taxa de desemprestima que a taxa de desemprego situarego situarego situarego situarego situar-se-á em 17.7% em 2009, o que face à-se-á em 17.7% em 2009, o que face à-se-á em 17.7% em 2009, o que face à-se-á em 17.7% em 2009, o que face à-se-á em 17.7% em 2009, o que face àevolução revolução revolução revolução revolução recente dos dados, poderá recente dos dados, poderá recente dos dados, poderá recente dos dados, poderá recente dos dados, poderá revelarevelarevelarevelarevelar-se optimista, dadas as perspectivas-se optimista, dadas as perspectivas-se optimista, dadas as perspectivas-se optimista, dadas as perspectivas-se optimista, dadas as perspectivasde contracção da economia e de muito moderada retoma em 2010. de contracção da economia e de muito moderada retoma em 2010. de contracção da economia e de muito moderada retoma em 2010. de contracção da economia e de muito moderada retoma em 2010. de contracção da economia e de muito moderada retoma em 2010. Para o próximoano, a previsão do FMI é de aceleração da taxa de desemprego para 19.3%.Em Março, a desinflação da economia espanhola intensificou-se, observando-seEm Março, a desinflação da economia espanhola intensificou-se, observando-seEm Março, a desinflação da economia espanhola intensificou-se, observando-seEm Março, a desinflação da economia espanhola intensificou-se, observando-seEm Março, a desinflação da economia espanhola intensificou-se, observando-sea queda da taxa de inflação homóloga para -0.1%.a queda da taxa de inflação homóloga para -0.1%.a queda da taxa de inflação homóloga para -0.1%.a queda da taxa de inflação homóloga para -0.1%.a queda da taxa de inflação homóloga para -0.1%. Este movimento deverá acentuar-se nos próximos meses, atingindo o pico nos meses de Verão. Também a taxa deambém a taxa deambém a taxa deambém a taxa deambém a taxa deinflação subjacente desacelerou consideravelmente, caindo para 1.3% em Março.inflação subjacente desacelerou consideravelmente, caindo para 1.3% em Março.inflação subjacente desacelerou consideravelmente, caindo para 1.3% em Março.inflação subjacente desacelerou consideravelmente, caindo para 1.3% em Março.inflação subjacente desacelerou consideravelmente, caindo para 1.3% em Março.O comportamento da inflação subjacente reflecte claramente o forte abrandamentoda procura, sendo provável que nos próximos meses mantenha uma tendência dedesaceleração. Contudo, o facto de se manter em território positivo - em torno deContudo, o facto de se manter em território positivo - em torno deContudo, o facto de se manter em território positivo - em torno deContudo, o facto de se manter em território positivo - em torno deContudo, o facto de se manter em território positivo - em torno de1% - sugere que o risco de deflação em Espanha é bastante reduzido,1% - sugere que o risco de deflação em Espanha é bastante reduzido,1% - sugere que o risco de deflação em Espanha é bastante reduzido,1% - sugere que o risco de deflação em Espanha é bastante reduzido,1% - sugere que o risco de deflação em Espanha é bastante reduzido, não severificando uma queda generalizada dos preços.

Paula Gonçalves CarPaula Gonçalves CarPaula Gonçalves CarPaula Gonçalves CarPaula Gonçalves Carvalho / Tvalho / Tvalho / Tvalho / Tvalho / Terererereresa Gil Pinheiresa Gil Pinheiresa Gil Pinheiresa Gil Pinheiresa Gil Pinheirooooo

TTTTTemas económicos em destaqueemas económicos em destaqueemas económicos em destaqueemas económicos em destaqueemas económicos em destaque

Portugal: os indicadores de confiança dão sinais dePortugal: os indicadores de confiança dão sinais dePortugal: os indicadores de confiança dão sinais dePortugal: os indicadores de confiança dão sinais dePortugal: os indicadores de confiança dão sinais deinversão.inversão.inversão.inversão.inversão.

Espanha: maior destruição de empregos dos últimosEspanha: maior destruição de empregos dos últimosEspanha: maior destruição de empregos dos últimosEspanha: maior destruição de empregos dos últimosEspanha: maior destruição de empregos dos últimos30 anos.30 anos.30 anos.30 anos.30 anos.

Portugal: o desemprego continua a escalar.Portugal: o desemprego continua a escalar.Portugal: o desemprego continua a escalar.Portugal: o desemprego continua a escalar.Portugal: o desemprego continua a escalar.

Espanha: reduzidos riscos deflacionistas.Espanha: reduzidos riscos deflacionistas.Espanha: reduzidos riscos deflacionistas.Espanha: reduzidos riscos deflacionistas.Espanha: reduzidos riscos deflacionistas.

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E.E.F. - Mercados Financeiros - Maio 2009

EEEEECONOMIACONOMIACONOMIACONOMIACONOMIA BRASILEIRABRASILEIRABRASILEIRABRASILEIRABRASILEIRA ESTESTESTESTESTABILIZAABILIZAABILIZAABILIZAABILIZA; M; M; M; M; MÉXICOÉXICOÉXICOÉXICOÉXICO ( ( ( ( (AINDAAINDAAINDAAINDAAINDA) ) ) ) ) MAISMAISMAISMAISMAIS PENALIZADOPENALIZADOPENALIZADOPENALIZADOPENALIZADO, , , , , AGORAAGORAAGORAAGORAAGORA TTTTTAMBÉMAMBÉMAMBÉMAMBÉMAMBÉM PELAPELAPELAPELAPELA GRIPEGRIPEGRIPEGRIPEGRIPE SUÍNASUÍNASUÍNASUÍNASUÍNA

No Brasil, os indicadores demonstram que a economia está a recuperar lentamenteNo Brasil, os indicadores demonstram que a economia está a recuperar lentamenteNo Brasil, os indicadores demonstram que a economia está a recuperar lentamenteNo Brasil, os indicadores demonstram que a economia está a recuperar lentamenteNo Brasil, os indicadores demonstram que a economia está a recuperar lentamenteda forte queda registada no último trimestre de 2008.da forte queda registada no último trimestre de 2008.da forte queda registada no último trimestre de 2008.da forte queda registada no último trimestre de 2008.da forte queda registada no último trimestre de 2008. Nomeadamente, a produçãoindustrial que apresentou uma contracção de perto de 20% no 4ºT08, apresentaagora um crescimento de 4% nos primeiros dois meses do ano. No entanto, ageneralidade dos indicadores de actividade continuam a revelar-se débeis, reflectindoa vulnerabilidade da situação económica, pelo que as perspectivas de crescimentopara 2009 mantêm-se negativas.Este cenário tem como contrapartida o alívio das pressões inflacionistaso alívio das pressões inflacionistaso alívio das pressões inflacionistaso alívio das pressões inflacionistaso alívio das pressões inflacionistas e dasexpectativas de inflação. Em Março, o IPCA desacelerou para 0.2%, colocando ainflação dos últimos 12 meses em 5.6%, abaixo dos 5.8% verificados no final de2008 e dentro do intervalo objectivo perseguido pelo Bacen. Desta forma, o Bancoo Bancoo Bancoo Bancoo BancoCentral tem espaço para prosseguir com a política de corte de taxas de juro.Central tem espaço para prosseguir com a política de corte de taxas de juro.Central tem espaço para prosseguir com a política de corte de taxas de juro.Central tem espaço para prosseguir com a política de corte de taxas de juro.Central tem espaço para prosseguir com a política de corte de taxas de juro. ASelic encontra-se actualmente em 10.25%, depois de cortes no total de 350 p.b.desde Janeiro.O cenário de política fiscal expansionista, a debilidade da economia global, bemcomo a queda dos preços das commodities, deverão contribuir para um agravamentodo défice da Balança Corrente, e contribuir para uma desvalorização da moedabrasileira.No México, a actividade económica continua a apresentar sinais de deterioração,No México, a actividade económica continua a apresentar sinais de deterioração,No México, a actividade económica continua a apresentar sinais de deterioração,No México, a actividade económica continua a apresentar sinais de deterioração,No México, a actividade económica continua a apresentar sinais de deterioração,e é um dos países da região onde os efeitos negativos da crise internacional se têmsentido de forma mais agressiva, devido ao peso das exportações para os EUA, bemcomo o grau de dependência face ao petróleo. Esta deterioração das perspectivas decrescimento tem conduzido à revisão em baixa das estimativas de crescimento para2009, incluindo as do Governo, que prevê que a economia apresente uma contracçãode 2.8%.A gripe suína constitui um factor adicional de pressão sobre a economia mexicana.A gripe suína constitui um factor adicional de pressão sobre a economia mexicana.A gripe suína constitui um factor adicional de pressão sobre a economia mexicana.A gripe suína constitui um factor adicional de pressão sobre a economia mexicana.A gripe suína constitui um factor adicional de pressão sobre a economia mexicana.Nos últimos dias, a eclosão do surto de gripe no país levou a que as pessoas ficassemem casa ou se deslocassem com muitas restrições, conduzindo a uma redução doconsumo. Além de que, o tráfico nos aeroportos faz-se de forma condicionada e éuma situação tendencialmente muito penalizadora do turismo, contribuindo para umaredução adicional da actividade económica. Este episódio já ditou quedas acentuadasno mercado de acções, e está a penalizar fortemente a moeda.O Banxico tem recorrido à política monetária como instrumento de estímulo àO Banxico tem recorrido à política monetária como instrumento de estímulo àO Banxico tem recorrido à política monetária como instrumento de estímulo àO Banxico tem recorrido à política monetária como instrumento de estímulo àO Banxico tem recorrido à política monetária como instrumento de estímulo àactividade económica, prosseguindo com o movimento de corte de taxas de juro,actividade económica, prosseguindo com o movimento de corte de taxas de juro,actividade económica, prosseguindo com o movimento de corte de taxas de juro,actividade económica, prosseguindo com o movimento de corte de taxas de juro,actividade económica, prosseguindo com o movimento de corte de taxas de juro,de forma mais pronunciada que o esperado.de forma mais pronunciada que o esperado.de forma mais pronunciada que o esperado.de forma mais pronunciada que o esperado.de forma mais pronunciada que o esperado. Esta política tem sido possível apesarda inflação manter-se acima do objectivo (6.04% em Março), em parte fruto dapersistente debilidade da moeda local. As expectativas de inflação têm vindo a cair,e a pressão sobre o nível geral de preços deverá reduzir-se com o arrefecimento daprocura doméstica. Desta forma, o Banxico justifica a maior agressividade na conduçãoda política monetária com a necessidade de reagir face ao agravamento dos factoresde risco para o crescimento da economia, comparativamente à evolução da inflação.Ainda em resposta à crise, o México tornou-se no primeiro país da região a recorrero México tornou-se no primeiro país da região a recorrero México tornou-se no primeiro país da região a recorrero México tornou-se no primeiro país da região a recorrero México tornou-se no primeiro país da região a recorrerà Linha de Crédito Flexível disponibilizada pelo FMI,à Linha de Crédito Flexível disponibilizada pelo FMI,à Linha de Crédito Flexível disponibilizada pelo FMI,à Linha de Crédito Flexível disponibilizada pelo FMI,à Linha de Crédito Flexível disponibilizada pelo FMI, no total de USD 47 milmilhões, por um prazo de um ano, que poderão ser utilizados desde já, ou mantidoscomo caução, para serem utilizados apenas se necessário. Esta é uma facilidadecolocada à disposição de países que apresentam fundamentos económicos sólidos eque têm um histórico positivo em termos de capacidade de implementação de políticas.A moeda mexicana tem apresentado uma forte volatilidade. Depois de um período demaior tranquilidade, o aumento de aversão ao risco provocado pela incertezarelativamente ao impacto da gripe suína na economia mexicana, volta a colocar opeso mexicano sobre pressão. Nas próximas semanas a cotação USD/MXN deverámanter-se numa banda definida pelo intervalo 13.5/14.5. Susana de Jesus SantosSusana de Jesus SantosSusana de Jesus SantosSusana de Jesus SantosSusana de Jesus Santos

TTTTTemas económicos em destaqueemas económicos em destaqueemas económicos em destaqueemas económicos em destaqueemas económicos em destaque

Brasil: Taxa de Desemprego e Prod. Industrial.Brasil: Taxa de Desemprego e Prod. Industrial.Brasil: Taxa de Desemprego e Prod. Industrial.Brasil: Taxa de Desemprego e Prod. Industrial.Brasil: Taxa de Desemprego e Prod. Industrial.

México: Inflação apresenta evolução favorável, masMéxico: Inflação apresenta evolução favorável, masMéxico: Inflação apresenta evolução favorável, masMéxico: Inflação apresenta evolução favorável, masMéxico: Inflação apresenta evolução favorável, masmantém-se acima do objectivo.mantém-se acima do objectivo.mantém-se acima do objectivo.mantém-se acima do objectivo.mantém-se acima do objectivo.

México: USD/MXN & México: USD/MXN & México: USD/MXN & México: USD/MXN & México: USD/MXN & spreadspreadspreadspreadspread EMBI. EMBI. EMBI. EMBI. EMBI.

Expectativas de inflação abaixo do ponto médio doExpectativas de inflação abaixo do ponto médio doExpectativas de inflação abaixo do ponto médio doExpectativas de inflação abaixo do ponto médio doExpectativas de inflação abaixo do ponto médio dointervalo objectivo do Bacen.intervalo objectivo do Bacen.intervalo objectivo do Bacen.intervalo objectivo do Bacen.intervalo objectivo do Bacen.

0

1

2

3

4

5

6

7

Jan-08 Mai-08 Set-08 Jan-09 2010(e)

Fonte: Bloomberg, BACEN

%

intervalo object ivo BACEN

IPCA y/y

2009(e)

2010(e)

6

6.5

7

7.5

8

8.5

9

9.5

10

10.5

Set-06 M ar-07 Set-07 M ar-08 Set -08-20

-15

-10

-5

0

5

10

15

Fonte: Bloomberg

Prod. Ind.- tvh (RHS)Tx. de Desemp (LHS)

9.5

10.5

11.5

12.5

13.5

14.5

15.5

Jul-08 Jan-0960

160

260

360

460

560

660p.b

Fonte: Bloomberg

USD/M XN (LHS)

spread EM BI (RHS)

0

1

2

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7

Jan-06 Jul-06 Jan-07 Jul-07 Jan-08 Jul-08 Jan-09

Fonte: INEGI

%

14

E.E.F. - Mercados Financeiros - Maio 2009

AAAAAVERSÃOVERSÃOVERSÃOVERSÃOVERSÃO AOAOAOAOAO RISCORISCORISCORISCORISCO EEEEE VOLAVOLAVOLAVOLAVOLATILIDADETILIDADETILIDADETILIDADETILIDADE AINDAAINDAAINDAAINDAAINDA PRESENTESPRESENTESPRESENTESPRESENTESPRESENTES NOSNOSNOSNOSNOS CÂMBIOSCÂMBIOSCÂMBIOSCÂMBIOSCÂMBIOS

Movimentos e tendências de curto prazo dos câmbios continuam consistentementeMovimentos e tendências de curto prazo dos câmbios continuam consistentementeMovimentos e tendências de curto prazo dos câmbios continuam consistentementeMovimentos e tendências de curto prazo dos câmbios continuam consistentementeMovimentos e tendências de curto prazo dos câmbios continuam consistentementerelacionados com dados e informações de carácter económico que são divulgadosrelacionados com dados e informações de carácter económico que são divulgadosrelacionados com dados e informações de carácter económico que são divulgadosrelacionados com dados e informações de carácter económico que são divulgadosrelacionados com dados e informações de carácter económico que são divulgadosdiariamente. Nesta envolvente, e num mercado ainda marcado pela aversão aodiariamente. Nesta envolvente, e num mercado ainda marcado pela aversão aodiariamente. Nesta envolvente, e num mercado ainda marcado pela aversão aodiariamente. Nesta envolvente, e num mercado ainda marcado pela aversão aodiariamente. Nesta envolvente, e num mercado ainda marcado pela aversão aorisco e pela alta volatilidade, o dólar voltou a ter a simpatia de operadores erisco e pela alta volatilidade, o dólar voltou a ter a simpatia de operadores erisco e pela alta volatilidade, o dólar voltou a ter a simpatia de operadores erisco e pela alta volatilidade, o dólar voltou a ter a simpatia de operadores erisco e pela alta volatilidade, o dólar voltou a ter a simpatia de operadores einvestidores. investidores. investidores. investidores. investidores. Passado o efeito mais mediático e mais imediato das medidas nãoconvencionais tomadas pela Fed, que implicam o aumento da monetarização daeconomia, é visível uma nova aposta na moeda norte-americana. Com efeito, o anúnciodas medidas extraordinárias colocou o EUR/USD para além dos 1.37, para agora sesituar entre 1.29 e 1.30.Quais são as actuais preocupações dos mercados financeiros e com implicaçõesQuais são as actuais preocupações dos mercados financeiros e com implicaçõesQuais são as actuais preocupações dos mercados financeiros e com implicaçõesQuais são as actuais preocupações dos mercados financeiros e com implicaçõesQuais são as actuais preocupações dos mercados financeiros e com implicaçõesnos câmbios? Em primeirnos câmbios? Em primeirnos câmbios? Em primeirnos câmbios? Em primeirnos câmbios? Em primeiro lugaro lugaro lugaro lugaro lugar, existe uma evidente inquietação com a, existe uma evidente inquietação com a, existe uma evidente inquietação com a, existe uma evidente inquietação com a, existe uma evidente inquietação com aconsistência (ou não) da aparente estabilização da economia dos EUA.consistência (ou não) da aparente estabilização da economia dos EUA.consistência (ou não) da aparente estabilização da economia dos EUA.consistência (ou não) da aparente estabilização da economia dos EUA.consistência (ou não) da aparente estabilização da economia dos EUA. Apesar denem todos os indicadores económicos apontarem no mesmo sentido, é possívelantecipar uma melhoria gradual dos fundamentos ao longo dos próximos meses, numaaltura em que cresce a confiança das autoridades, nomeadamente da Reserva Federal,e há sinais de melhorias nos mercados de crédito. Em contraponto, a Zona Euromostra estar mais atrasada no ciclo económico, enquanto se assiste a revisões maisacentuadas da dimensão da contracção nas economias.Em segundo lugarEm segundo lugarEm segundo lugarEm segundo lugarEm segundo lugar, a incer, a incer, a incer, a incer, a incerteza que rteza que rteza que rteza que rteza que rodeia a política monetária na UEM.odeia a política monetária na UEM.odeia a política monetária na UEM.odeia a política monetária na UEM.odeia a política monetária na UEM. O BCEdeverá continuar a descer as suas taxas de juro directoras, no entanto não é consensualentre os seus membros qual será o limite mínimo. A divergência é pública e estende-se à adopção de medidas não convencionais, que deverão ser anunciadas na próximareunião. O euro tem espelhado todos estes aspectos e mostra que não é a aposta domercado. A moeda única não só perde para o dólar mas também para moedas rivais.O euro-cepticismo agrava-se também com o facto das principais agências de ratingterem descido as notações e/ou manterem sob observação alguns Estados-membros.O valor cambial do iene tem sido condicionado pela evolução inconstante daO valor cambial do iene tem sido condicionado pela evolução inconstante daO valor cambial do iene tem sido condicionado pela evolução inconstante daO valor cambial do iene tem sido condicionado pela evolução inconstante daO valor cambial do iene tem sido condicionado pela evolução inconstante daaversão ao risco.aversão ao risco.aversão ao risco.aversão ao risco.aversão ao risco. O USD/JPY chegou aos 101.45, ultrapassando a barreira psicológicados 100 ienes por dólar, encontrando-se presentemente no patamar dos 97. O programade estímulo à repatriação de fundos por parte de empresas nipónicas no exterior(HIA) ajuda este movimento, no entanto, o retorno futuro da apetência por riscodeverá inverter esta correcção, através do surgimento de operações de carry trade.A libra está a beneficiar da situação económica mais frágil da Zona Euro e corrigeA libra está a beneficiar da situação económica mais frágil da Zona Euro e corrigeA libra está a beneficiar da situação económica mais frágil da Zona Euro e corrigeA libra está a beneficiar da situação económica mais frágil da Zona Euro e corrigeA libra está a beneficiar da situação económica mais frágil da Zona Euro e corrigeanteriores perdas para o euro.anteriores perdas para o euro.anteriores perdas para o euro.anteriores perdas para o euro.anteriores perdas para o euro. Por outro lado, recentes informações económicasestão a suportar o sentimento de mercado de que o pior da crise no Reino Unidopoderá ter ficado para trás, não havendo razões para continuar a penalizar a GBP.O franco suíço tem mantido uma certa firmeza contra o euro, todavia esteO franco suíço tem mantido uma certa firmeza contra o euro, todavia esteO franco suíço tem mantido uma certa firmeza contra o euro, todavia esteO franco suíço tem mantido uma certa firmeza contra o euro, todavia esteO franco suíço tem mantido uma certa firmeza contra o euro, todavia estemovimento encontra-se limitado pelas ameaças do banco central em relação àsmovimento encontra-se limitado pelas ameaças do banco central em relação àsmovimento encontra-se limitado pelas ameaças do banco central em relação àsmovimento encontra-se limitado pelas ameaças do banco central em relação àsmovimento encontra-se limitado pelas ameaças do banco central em relação àspersistentes pressões de apreciação.persistentes pressões de apreciação.persistentes pressões de apreciação.persistentes pressões de apreciação.persistentes pressões de apreciação. No actual contexto económico, depois daintervenção directa no mercado cambial contra a sua moeda a 12 de Março, aautoridade monetária helvética volta a indicar que não está interessada numa moedaforte.No curto prazo, o EUR/USD poderá criar um intervalo largo de variação entreNo curto prazo, o EUR/USD poderá criar um intervalo largo de variação entreNo curto prazo, o EUR/USD poderá criar um intervalo largo de variação entreNo curto prazo, o EUR/USD poderá criar um intervalo largo de variação entreNo curto prazo, o EUR/USD poderá criar um intervalo largo de variação entre1.28 e 1.32. Para o USD/JPY prevê-se o esgotamento do actual movimento de1.28 e 1.32. Para o USD/JPY prevê-se o esgotamento do actual movimento de1.28 e 1.32. Para o USD/JPY prevê-se o esgotamento do actual movimento de1.28 e 1.32. Para o USD/JPY prevê-se o esgotamento do actual movimento de1.28 e 1.32. Para o USD/JPY prevê-se o esgotamento do actual movimento decorcorcorcorcorrrrrrecção em baixa, podendo vir a situarecção em baixa, podendo vir a situarecção em baixa, podendo vir a situarecção em baixa, podendo vir a situarecção em baixa, podendo vir a situar-se entr-se entr-se entr-se entr-se entre 95 e 99. O EUR/GBP deveráe 95 e 99. O EUR/GBP deveráe 95 e 99. O EUR/GBP deveráe 95 e 99. O EUR/GBP deveráe 95 e 99. O EUR/GBP deveráestabilizar em torno dos 0.90. Por fim, o EUR/CHF poderá formar uma área deestabilizar em torno dos 0.90. Por fim, o EUR/CHF poderá formar uma área deestabilizar em torno dos 0.90. Por fim, o EUR/CHF poderá formar uma área deestabilizar em torno dos 0.90. Por fim, o EUR/CHF poderá formar uma área deestabilizar em torno dos 0.90. Por fim, o EUR/CHF poderá formar uma área deconsolidação acima dos 1.50, tal como é desejo do SNB.consolidação acima dos 1.50, tal como é desejo do SNB.consolidação acima dos 1.50, tal como é desejo do SNB.consolidação acima dos 1.50, tal como é desejo do SNB.consolidação acima dos 1.50, tal como é desejo do SNB.

Mercados Financeiros em revistaMercados Financeiros em revistaMercados Financeiros em revistaMercados Financeiros em revistaMercados Financeiros em revista

Agostinho Leal AlvesAgostinho Leal AlvesAgostinho Leal AlvesAgostinho Leal AlvesAgostinho Leal Alves

JPY ganha com a aversão ao risco e USD mostra-se firme.JPY ganha com a aversão ao risco e USD mostra-se firme.JPY ganha com a aversão ao risco e USD mostra-se firme.JPY ganha com a aversão ao risco e USD mostra-se firme.JPY ganha com a aversão ao risco e USD mostra-se firme.

Apesar da volatilidade, GBP e CHF encontram-se maisApesar da volatilidade, GBP e CHF encontram-se maisApesar da volatilidade, GBP e CHF encontram-se maisApesar da volatilidade, GBP e CHF encontram-se maisApesar da volatilidade, GBP e CHF encontram-se maisestáveis, sem tendência.estáveis, sem tendência.estáveis, sem tendência.estáveis, sem tendência.estáveis, sem tendência.

Persiste a alta volatilidade dos câmbios…Persiste a alta volatilidade dos câmbios…Persiste a alta volatilidade dos câmbios…Persiste a alta volatilidade dos câmbios…Persiste a alta volatilidade dos câmbios…

28.Abr.09MoedasMoedasMoedasMoedasMoedas AbrilAbrilAbrilAbrilAbril ÚltimosÚltimosÚltimosÚltimosÚltimos ÚltimoÚltimoÚltimoÚltimoÚltimo

6 meses6 meses6 meses6 meses6 meses anoanoanoanoano

EUR/USD 14.7681 19.9209 17.2927

USD/JPY 10.9733 16.1220 16.3383

EUR/JPY 21.4904 24.1504 22.7884

EUR/GBP 10.7912 18.7609 15.0727

EUR/CHF 6.5630 10.7260 9.9326

Fonte: BPI.

Paridade dos Poderes de CompraParidade dos Poderes de CompraParidade dos Poderes de CompraParidade dos Poderes de CompraParidade dos Poderes de Compra

28.Abr.09% SOBRE (+) OU SUB (-)% SOBRE (+) OU SUB (-)% SOBRE (+) OU SUB (-)% SOBRE (+) OU SUB (-)% SOBRE (+) OU SUB (-)

PPCPPCPPCPPCPPC SPOTSPOTSPOTSPOTSPOT VVVVVALORIZAÇÃO DO EURALORIZAÇÃO DO EURALORIZAÇÃO DO EURALORIZAÇÃO DO EURALORIZAÇÃO DO EUR

EUR/USD 1.5473 1.3125 -15.17%

EUR/JPY 162.41 126.82 -21.91%

EUR/GBP 0.8050 0.9008 11.90%

EUR/CHF 1.6181 1.5078 -6.82%

Fonte: BPI.

1.230

1.310

1.390

1.470

1.550

1.630

M ai-08 Jul-08 Out-08 Jan-09 Abr-0985.0

91.0

97.0

103.0

109.0

115.0

EUR/USD (LHS)

USD/JPY (RHS)

Fonte: Reuters, BPI

EUR/GBP (LHS)

0.730

0.760

0.790

0.820

0.850

0.880

0.910

0.940

0.970

1.000

M ai-08 Jul-08 Out -08 Jan-09 Abr-091.44

1.47

1.50

1.53

1.56

1.59

1.62

1.65

EUR/CHF (RHS)

Fonte: Reuters, BPI

15

E.E.F. - Mercados Financeiros - Maio 2009

MMMMMOEDASOEDASOEDASOEDASOEDAS DOSDOSDOSDOSDOS EMERGENTESEMERGENTESEMERGENTESEMERGENTESEMERGENTES MAISMAISMAISMAISMAIS TRANQUILASTRANQUILASTRANQUILASTRANQUILASTRANQUILAS NANANANANA EXPECTEXPECTEXPECTEXPECTEXPECTAAAAATIVTIVTIVTIVTIVAAAAA DOSDOSDOSDOSDOS RESULRESULRESULRESULRESULTTTTTADOSADOSADOSADOSADOS DASDASDASDASDAS MEDIDASMEDIDASMEDIDASMEDIDASMEDIDAS TOMADASTOMADASTOMADASTOMADASTOMADAS

O tempo é de expectativa quanto à evolução das principais economias emergentes,após as medidas adoptadas por cada uma delas. Não há receitas pré estabelecidas etambém não existem casos exactamente iguais, apesar de semelhantes e deenfermarem na sua maior parte de maleitas de carácter mais estrutural.No caso dos países do Leste Eurpaíses do Leste Eurpaíses do Leste Eurpaíses do Leste Eurpaíses do Leste Europeuopeuopeuopeuopeu, chegou a esperar-se o pior face aos choquesprovocados pela generalização da crise. A fuga de capitais e as restrições de acessoao crédito colocaram a descoberto fragilidades, nomeadamente nos sistemasfinanceiros. Posteriormente, o sentimento foi-se invertendo cautelosamente, tendo omaior contributo vindo do Fundo Monetário Internacional (FMI), que passou a assumira iniciativa das ajudas aos Estados-membros depois de ter visto reforçados os seusrecursos no final da reunião do G-20 de Londres. Neste contexto, a Roménia e aPolónia foram os últimos a aderir à Linha de Crédito Flexível (LCF) do FMI, que irápermitir resolver os problemas de liquidez destas economias, contribuindo de igualmodo para a recapitalização do sector bancário. Acrescente-se ainda as ajudas vindasda União Europeia.Com este suporte, a PolóniaPolóniaPolóniaPolóniaPolónia mostra-se mais segura e será, face às previsões dosprincipais organismos, a economia emergente de Leste a contrair menos. No entanto,o zloty não deixa de ser uma moeda bastante volátil dada a maior liquidez do seumercado, comparativamente a outras moedas da área, sendo uma importante referênciaregional. Entretanto, o processo de adesão ao Mecanismo de Taxas de Câmbio (MTC-II), antecâmara da entrada no euro, poderá estar para já comprometido, pois asautoridades estão mais preocupadas com a gestão da crise. Todavia, continuam aperseguir maior estabilidade cambial. A HungriaHungriaHungriaHungriaHungria e a República ChecaRepública ChecaRepública ChecaRepública ChecaRepública Checa mostramcenários de maior deterioração do consumo, do investimento e das exportações,devendo esperar-se uma severa contracção económica. Acresce que a Hungria aindatem de restituir até 2012 o empréstimo concedido pelo FMI. No entanto, as respectivasmoedas ganharam maior estabilidade ao longo dos últimos 2 meses. No prazo de 1No prazo de 1No prazo de 1No prazo de 1No prazo de 1mês, o EUR/PLN, EUR/CZK e EUR/HUF poderão evoluir sem uma tendência claramês, o EUR/PLN, EUR/CZK e EUR/HUF poderão evoluir sem uma tendência claramês, o EUR/PLN, EUR/CZK e EUR/HUF poderão evoluir sem uma tendência claramês, o EUR/PLN, EUR/CZK e EUR/HUF poderão evoluir sem uma tendência claramês, o EUR/PLN, EUR/CZK e EUR/HUF poderão evoluir sem uma tendência claradentro de intervalos largos, respectivamente, 4.37-4.53, 26.55-27.25 e 292.0-dentro de intervalos largos, respectivamente, 4.37-4.53, 26.55-27.25 e 292.0-dentro de intervalos largos, respectivamente, 4.37-4.53, 26.55-27.25 e 292.0-dentro de intervalos largos, respectivamente, 4.37-4.53, 26.55-27.25 e 292.0-dentro de intervalos largos, respectivamente, 4.37-4.53, 26.55-27.25 e 292.0-306.0.306.0.306.0.306.0.306.0.China e RússiaChina e RússiaChina e RússiaChina e RússiaChina e Rússia continuam a exibir moedas estabilizadas: o USD/CNY tem variadoUSD/CNY tem variadoUSD/CNY tem variadoUSD/CNY tem variadoUSD/CNY tem variadoentre 6.82 e 6.85, e assim deverá continuar; o USD/RUB, mais volátil, poderáentre 6.82 e 6.85, e assim deverá continuar; o USD/RUB, mais volátil, poderáentre 6.82 e 6.85, e assim deverá continuar; o USD/RUB, mais volátil, poderáentre 6.82 e 6.85, e assim deverá continuar; o USD/RUB, mais volátil, poderáentre 6.82 e 6.85, e assim deverá continuar; o USD/RUB, mais volátil, poderáconsolidar um intervalo compreendido entre 33.0 e 35.0.consolidar um intervalo compreendido entre 33.0 e 35.0.consolidar um intervalo compreendido entre 33.0 e 35.0.consolidar um intervalo compreendido entre 33.0 e 35.0.consolidar um intervalo compreendido entre 33.0 e 35.0. Os factores que concorrempara esta situação na prática não são muito diferentes. A China regista uma performanceeconómica melhor que o esperado e, segundo as autoridades, é já reflexo das medidasde estímulo económico implementadas. No entanto as bases de sustentação são aindafracas, pois o investimento privado mantém-se fraco, tal como as exportações e asvendas a retalho. Mas há que contar com o regime cambial chinês, semi-flexível, quepermite a actuação constante das autoridades de modo a amparar artificialmente ocâmbio. Na Rússia, também se assiste à estabilização de alguns sectores, emconsonância com o fim da queda dos preços dos bens agrícolas e do petróleo que, poroutro lado, permite uma moeda menos pressionada. Acrescem as medidas anti-crise,aprovadas recentemente, a perspectiva de uma estabilização das reservas cambiais ea manutenção por parte do banco central do intervalo de variação do rublo em relaçãoa um cabaz de moedas.Na América LatinaAmérica LatinaAmérica LatinaAmérica LatinaAmérica Latina, apesar de permanecerem altos os riscos económicos, Brasil eBrasil eBrasil eBrasil eBrasil eMéxicoMéxicoMéxicoMéxicoMéxico mostram também moedas mais estáveis. A excepção é a ArgentinaArgentinaArgentinaArgentinaArgentina, onde semantém a pressão sobre o peso. No curto prazo, USD/BRL, USD/MXN e USD/ARSNo curto prazo, USD/BRL, USD/MXN e USD/ARSNo curto prazo, USD/BRL, USD/MXN e USD/ARSNo curto prazo, USD/BRL, USD/MXN e USD/ARSNo curto prazo, USD/BRL, USD/MXN e USD/ARSpodem vir a variar nos intervalos 2.16-2.25, 13.5-14.5 e 3.67-3.72 (3.7225 é opodem vir a variar nos intervalos 2.16-2.25, 13.5-14.5 e 3.67-3.72 (3.7225 é opodem vir a variar nos intervalos 2.16-2.25, 13.5-14.5 e 3.67-3.72 (3.7225 é opodem vir a variar nos intervalos 2.16-2.25, 13.5-14.5 e 3.67-3.72 (3.7225 é opodem vir a variar nos intervalos 2.16-2.25, 13.5-14.5 e 3.67-3.72 (3.7225 é ovalor máximo dos últimos anos).valor máximo dos últimos anos).valor máximo dos últimos anos).valor máximo dos últimos anos).valor máximo dos últimos anos).

Mercados Financeiros em revistaMercados Financeiros em revistaMercados Financeiros em revistaMercados Financeiros em revistaMercados Financeiros em revista

Agostinho Leal AlvesAgostinho Leal AlvesAgostinho Leal AlvesAgostinho Leal AlvesAgostinho Leal Alves

Programa de ajuda FMIPrograma de ajuda FMIPrograma de ajuda FMIPrograma de ajuda FMIPrograma de ajuda FMIUsd bln

2008/092008/092008/092008/092008/09Polónia 20.5

Ucrânia 17.0

Hungria 16.3

Bielorrússia 2.5

Lituânia 2.4

Geórgia 0.7

Iraque 0.7

Arménia 0.6

Sérvia 0.5

Fonte: FMI.

PLN e CZK mais estabilizados…PLN e CZK mais estabilizados…PLN e CZK mais estabilizados…PLN e CZK mais estabilizados…PLN e CZK mais estabilizados…

CNY e RUB imóveis…CNY e RUB imóveis…CNY e RUB imóveis…CNY e RUB imóveis…CNY e RUB imóveis…

3.1

3.4

3.7

4

4.3

4.6

4.9

5.2

M ai.08 Jul.08 Set .08 Nov.08 Jan.09 M ar.0922.6

24.6

26.6

28.6

30.6

EUR/PLNEUR/CZK

Fonte: Reuters, BPI

6.8

6.85

6.9

6.95

7

7.05

M ai.08 Jul.08 Set .08Nov.08Jan.09 M ar.0922

24

26

28

30

32

34

36

38USD/CNYUSD/RUB

Fonte: Reuters, BPI

Variação cambialVariação cambialVariação cambialVariação cambialVariação cambial

%%%%% 1-Jan-091-Jan-091-Jan-091-Jan-091-Jan-09 27-Abr27-Abr27-Abr27-Abr27-Abr-09-09-09-09-09 varvarvarvarvar.....

USD/BRL 2.331 2.212 -5.37

USD/MXN 13.859 13.728 -0.95

USD/ARS 3.453 3.695 +7.00

USD/CNY 6.823 6.827 +0.00

USD/RUB 29.147 33.370 +14.49

EUR/PLN 4.114 4.568 +11.04

EUR/CZK 26.835 26.567 -1.01

EUR/HUF 265.620 295.620 +11.29

Fonte: Reuters, BPI .

16

E.E.F. - Mercados Financeiros - Maio 2009

BCE: BCE: BCE: BCE: BCE: ALARGAMENTOALARGAMENTOALARGAMENTOALARGAMENTOALARGAMENTO DADADADADA MAMAMAMAMATURIDADETURIDADETURIDADETURIDADETURIDADE DASDASDASDASDAS OPERAÇÕESOPERAÇÕESOPERAÇÕESOPERAÇÕESOPERAÇÕES DEDEDEDEDE LONGOLONGOLONGOLONGOLONGO PRAZOPRAZOPRAZOPRAZOPRAZO

Na reunião de Maio, o Banco Central Europeu anunciará mais um corte de 25Na reunião de Maio, o Banco Central Europeu anunciará mais um corte de 25Na reunião de Maio, o Banco Central Europeu anunciará mais um corte de 25Na reunião de Maio, o Banco Central Europeu anunciará mais um corte de 25Na reunião de Maio, o Banco Central Europeu anunciará mais um corte de 25pontos base, colocando a principal taxa de refinanciamento em 1%.pontos base, colocando a principal taxa de refinanciamento em 1%.pontos base, colocando a principal taxa de refinanciamento em 1%.pontos base, colocando a principal taxa de refinanciamento em 1%.pontos base, colocando a principal taxa de refinanciamento em 1%. Posteriormente,existe alguma incerteza quanto a novos cortes da taxa directora, pois se, por um lado,a sua redução será importante no que concerne à redução dos custos de financiamentodas empresas e dos particulares, por outro, os sinais de diminuição do grau decontracção da actividade poderão levar o BCE a optar por não esgotar o espaço demanobra na gestão do principal instrumento de política monetária.Ainda que o BCE possa encerrar o ciclo, a sua principal preocupação continuará aprincipal preocupação continuará aprincipal preocupação continuará aprincipal preocupação continuará aprincipal preocupação continuará aser o restabelecimento dos mecanismos de crédito,ser o restabelecimento dos mecanismos de crédito,ser o restabelecimento dos mecanismos de crédito,ser o restabelecimento dos mecanismos de crédito,ser o restabelecimento dos mecanismos de crédito, de modo a aumentar a pré-disposição da banca para a concessão de crédito e redução dos custos definanciamento. Por este ser o principal desafio que se lhe impõe (tal como às suascongéneres), é que o BCE terá pré-anunciado que na reunião de Maio dará a conhecero seu posicionamento quanto à implementação de medidas não convencionais,aumentando a especulação quanto ao tipo de instrumentos que utilizará. Neste sentido,será importante ter em conta as recentes declarações de Trichet e a publicação, noúltimo boletim mensal, de dados que põem em evidencia as diferenças da importânciaas diferenças da importânciaas diferenças da importânciaas diferenças da importânciaas diferenças da importânciado sistema bancário no financiamento da economia na UEM e nos EUA, sugerindodo sistema bancário no financiamento da economia na UEM e nos EUA, sugerindodo sistema bancário no financiamento da economia na UEM e nos EUA, sugerindodo sistema bancário no financiamento da economia na UEM e nos EUA, sugerindodo sistema bancário no financiamento da economia na UEM e nos EUA, sugerindoque o BCE poderá mostrar maior apetência por se restringir ao alargamento dosque o BCE poderá mostrar maior apetência por se restringir ao alargamento dosque o BCE poderá mostrar maior apetência por se restringir ao alargamento dosque o BCE poderá mostrar maior apetência por se restringir ao alargamento dosque o BCE poderá mostrar maior apetência por se restringir ao alargamento dosprazos das operações de refinanciamento de longo prazo, reafirmando a concessãoprazos das operações de refinanciamento de longo prazo, reafirmando a concessãoprazos das operações de refinanciamento de longo prazo, reafirmando a concessãoprazos das operações de refinanciamento de longo prazo, reafirmando a concessãoprazos das operações de refinanciamento de longo prazo, reafirmando a concessãoilimitada de liquidez ao sistema financeiro.ilimitada de liquidez ao sistema financeiro.ilimitada de liquidez ao sistema financeiro.ilimitada de liquidez ao sistema financeiro.ilimitada de liquidez ao sistema financeiro. Deste modo, o BCE procurará melhorara confiança do sistema financeiro quanto ao seu financiamento, aumentando a suadisponibilidade para conceder crédito ao sector privado. A opção de compra de dívidadiversa e/ou dívida pública poderá apresentar maiores dificuldades de implementaçãoe/ou levantar questões quanto ao favorecimento de alguns sectores e países, pelo quepoderá não ser, de imediato, uma opção.A Reserva Federal reafirmou o prosseguimento dos planos de compra de dívida diversae pública com a finalidade de dinamizar o mercado de crédito. Quanto ao nível dastaxas de juro directoras, a perspectiva é de que o actual intervalo não seja alterado,durante um londo período de tempo. Possivelmente até ao final de 2010.

Mercados Financeiros em revistaMercados Financeiros em revistaMercados Financeiros em revistaMercados Financeiros em revistaMercados Financeiros em revista

As operações de financiamento de longo prazoAs operações de financiamento de longo prazoAs operações de financiamento de longo prazoAs operações de financiamento de longo prazoAs operações de financiamento de longo prazoepresentavam 66% do total das operações deepresentavam 66% do total das operações deepresentavam 66% do total das operações deepresentavam 66% do total das operações deepresentavam 66% do total das operações definanciamento do BCE em Mar-08, mais 39 pp dofinanciamento do BCE em Mar-08, mais 39 pp dofinanciamento do BCE em Mar-08, mais 39 pp dofinanciamento do BCE em Mar-08, mais 39 pp dofinanciamento do BCE em Mar-08, mais 39 pp doque em Jan-08.que em Jan-08.que em Jan-08.que em Jan-08.que em Jan-08.

A descida da taxa de refinanciamento tem sido parcialmente compensada com a subida dos prémios de risco,A descida da taxa de refinanciamento tem sido parcialmente compensada com a subida dos prémios de risco,A descida da taxa de refinanciamento tem sido parcialmente compensada com a subida dos prémios de risco,A descida da taxa de refinanciamento tem sido parcialmente compensada com a subida dos prémios de risco,A descida da taxa de refinanciamento tem sido parcialmente compensada com a subida dos prémios de risco,sobretudo no caso das operações de crédito à habitação.sobretudo no caso das operações de crédito à habitação.sobretudo no caso das operações de crédito à habitação.sobretudo no caso das operações de crédito à habitação.sobretudo no caso das operações de crédito à habitação.

A importância da banca no financiamento do sectorA importância da banca no financiamento do sectorA importância da banca no financiamento do sectorA importância da banca no financiamento do sectorA importância da banca no financiamento do sectorprivado é maior na UEM.privado é maior na UEM.privado é maior na UEM.privado é maior na UEM.privado é maior na UEM.

TTTTTerererereresa Gil Pinheiresa Gil Pinheiresa Gil Pinheiresa Gil Pinheiresa Gil Pinheirooooo

0

50

100

150

200

250

300

350

400

Financ.do sectorprivado

aument oscapit al

emissãodívida

crédit obancário

UEMEUA

%PIB

Fonte: BCE

dos quais:

Evolução do financiamento ao sector privado na zonaEvolução do financiamento ao sector privado na zonaEvolução do financiamento ao sector privado na zonaEvolução do financiamento ao sector privado na zonaEvolução do financiamento ao sector privado na zonaeuro e nos EUA.euro e nos EUA.euro e nos EUA.euro e nos EUA.euro e nos EUA.

% do PIBUEMUEMUEMUEMUEM EUAEUAEUAEUAEUA

19981998199819981998 20072007200720072007 19981998199819981998 20072007200720072007

Financiamento do sector privado 200 311 300 375

do qual:

aumentos de capital 63 85 145 144

emissão de dívida 45 81 107 168

crédito bancário 92 145 49 63Fonte: BCE.

0

100

200

300

400

500

600

700

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900

Jan-07 Jul-07 Jan-08 Jul-08 Jan-09

OFLPOPF

Fonte: Banco de Espanha

1000 mil milhões de euros

3.0

3.5

4.0

4.5

5.0

5.5

6.0

6.5

Jan-03 Out-03 Jul-04 Abr-05 Jan-06 Out-06 Jul-07 Abr-08 Jan-090

100

200

300

400

500

600

700Prémio risco crédito à habitação face a taxa refiPrémio risco SNF face a taxa ref iCrédito à habitaçãoSoc.não f inanceiras

Fonte: BCE

% pb

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E.E.F. - Mercados Financeiros - Maio 2009

Mercados Financeiros em revistaMercados Financeiros em revistaMercados Financeiros em revistaMercados Financeiros em revistaMercados Financeiros em revista

MMMMMERCADOERCADOERCADOERCADOERCADO DADADADADA DÍVIDADÍVIDADÍVIDADÍVIDADÍVIDA PÚBLICAPÚBLICAPÚBLICAPÚBLICAPÚBLICA: : : : : MOVIMENTOMOVIMENTOMOVIMENTOMOVIMENTOMOVIMENTO LALALALALATERALTERALTERALTERALTERAL NASNASNASNASNAS YIELDSYIELDSYIELDSYIELDSYIELDS

Depois dos amplos movimentos verificados neste mercado no mês de Março, nasequência do anúncio de planos de compra de dívida nos EUA e no Reino Unido, emememememAbril o mercado teve um comportamento mais lateral.Abril o mercado teve um comportamento mais lateral.Abril o mercado teve um comportamento mais lateral.Abril o mercado teve um comportamento mais lateral.Abril o mercado teve um comportamento mais lateral. De facto, as perdasacumuladas pelos principais mercados de dívida pública foram relativamente modestastendo em conta a redução drástica na aversão ao risco nos mercados financeiros.Factores como a previsão da evolução da oferta e da procura ganham cada vez maisrelevo neste mercado, e a intervenção das autoridades monetárias, num momentoa intervenção das autoridades monetárias, num momentoa intervenção das autoridades monetárias, num momentoa intervenção das autoridades monetárias, num momentoa intervenção das autoridades monetárias, num momentoem que a emissão de dívida dispara para níveis recorde, têm servido de sustentoem que a emissão de dívida dispara para níveis recorde, têm servido de sustentoem que a emissão de dívida dispara para níveis recorde, têm servido de sustentoem que a emissão de dívida dispara para níveis recorde, têm servido de sustentoem que a emissão de dívida dispara para níveis recorde, têm servido de sustentoao mercado, evitando a subida expressiva das ao mercado, evitando a subida expressiva das ao mercado, evitando a subida expressiva das ao mercado, evitando a subida expressiva das ao mercado, evitando a subida expressiva das yieldsyieldsyieldsyieldsyields.....Nos EUA, a manutenção do clima de incerteza em torno da saúde do sistema financeiro,que poderá aumentar no caso dos resultados dos stress tests em curso ficarem aquémdas expectativas, aliada à lenta recuperação que se antecipa para a economiacontinuarão a beneficiar este mercado. Assim, perspectivamos que as yields dos títulosa 10 anos se mantenham em torno de 2.75%.Na Alemanha, o mercado mantém o movimento lateral com as Na Alemanha, o mercado mantém o movimento lateral com as Na Alemanha, o mercado mantém o movimento lateral com as Na Alemanha, o mercado mantém o movimento lateral com as Na Alemanha, o mercado mantém o movimento lateral com as yieldsyieldsyieldsyieldsyields a 10 anos a a 10 anos a a 10 anos a a 10 anos a a 10 anos aflutuar entre 2.9% e 3.4%flutuar entre 2.9% e 3.4%flutuar entre 2.9% e 3.4%flutuar entre 2.9% e 3.4%flutuar entre 2.9% e 3.4% desde o início do ano. Como factores de sustento a estemercado, destacamos a manutenção da inflação em níveis baixos e o facto darecuperação económica na Zona Euro se perspectivar mais difícil e tardia do que emoutros blocos económicos, como antecipa, nomeadamente o FMI no último WEO. Porseu turno, a compra de dívida pública pelo BCE, que poderia funcionar como maisum factor de sustento, é muito pouco provável. Tendo em conta os factores acimareferidos, as yields do Bund a 10 anos deverão manter-se em torno de 3% nos próximosmeses.O maior apetite pelo risco beneficiou os mercados de dívida pública nas economiasperiféricas da Zona Euro, tendo sido generalizado o movimento de correcção nosspreads pagos face à dívida alemã, que vinham a desenhar uma tendência ininterruptade aumento desde o início da crise. No entanto, a manutenção dos spreads em valoresbastante elevados espelha a preocupação do mercado face aos consideráveis déficespúblicos e ao desequilíbrio das contas externas destes países, funcionando, em certamedida, como um factor dissuasor de um reforço das políticas orçamentaisexpansionistas em curso.Em suma, dados negativos no que toca à economia real, nomeadamente as primeirasestimativas para o PIB e dados relativos ao mercado de trabalho, assim como níveisde inflação muito baixos deverão manter a procura em níveis elevados e sustentareste mercado ao longo do mês de Maio.

Lara CorLara CorLara CorLara CorLara Cordovil Wdovil Wdovil Wdovil Wdovil Wemansemansemansemansemans

YieldYieldYieldYieldYield do do do do do BundBundBundBundBund a 10 anos variam em torno de 3.25%. a 10 anos variam em torno de 3.25%. a 10 anos variam em torno de 3.25%. a 10 anos variam em torno de 3.25%. a 10 anos variam em torno de 3.25%.

Maior apetite para o risco estancou descida das Maior apetite para o risco estancou descida das Maior apetite para o risco estancou descida das Maior apetite para o risco estancou descida das Maior apetite para o risco estancou descida das yieldsyieldsyieldsyieldsyieldsprovocada pela intervenção da Fed e do BoE.provocada pela intervenção da Fed e do BoE.provocada pela intervenção da Fed e do BoE.provocada pela intervenção da Fed e do BoE.provocada pela intervenção da Fed e do BoE.

Em Abril assistiu-se, finalmente, a uma correcção nosEm Abril assistiu-se, finalmente, a uma correcção nosEm Abril assistiu-se, finalmente, a uma correcção nosEm Abril assistiu-se, finalmente, a uma correcção nosEm Abril assistiu-se, finalmente, a uma correcção nosspreadsspreadsspreadsspreadsspreads no seio da UEM. no seio da UEM. no seio da UEM. no seio da UEM. no seio da UEM.

2.1

2.3

2.5

2.7

2.9

3.1

3.3

3.5

3.7

Jan.09 Fev.09 M ar.09 Abr.09

UST 10 anos

Gilt 10 anos

Nota: 1) apresentação plano BoE; 2) apresentação plano Fed.

1

2

Fonte: Reuters, BPI

%

2.50

3.00

3.50

4.00

4.50

5.00

M ai-08 Jul-08 Set-08 Dez-08 Fev-09Fonte: BPI, Reuters

%

Curvas de Rendimento mantêm reduzida inclinação.Curvas de Rendimento mantêm reduzida inclinação.Curvas de Rendimento mantêm reduzida inclinação.Curvas de Rendimento mantêm reduzida inclinação.Curvas de Rendimento mantêm reduzida inclinação.

0

0.5

1

1.5

2

2.5

3

Jan-08 Abr-08 Jul-08 Out -08 Jan-09 Abr-09

Portugal Espanha

Grécia Itália

Irlanda

Nota: spreads médios mensais face ao Bund.

Fonte: BPI, Reuters

-0.2

0.8

1.8

2.8

3.8

4.8

0 2 4 6 8 10

Portugal

Reino Unido

AlemanhaE.U.A.

Fonte: BPI, Reuters

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E.E.F. - Mercados Financeiros - Maio 2009

MMMMMERCADOERCADOERCADOERCADOERCADO DEDEDEDEDE D D D D DÍVIDAÍVIDAÍVIDAÍVIDAÍVIDA D D D D DIVERSAIVERSAIVERSAIVERSAIVERSA - G - G - G - G - GREENREENREENREENREEN SHOOTSSHOOTSSHOOTSSHOOTSSHOOTS LEVLEVLEVLEVLEVAMAMAMAMAM AAAAA MELHORIAMELHORIAMELHORIAMELHORIAMELHORIA DASDASDASDASDAS CONDIÇÕESCONDIÇÕESCONDIÇÕESCONDIÇÕESCONDIÇÕES

Na Europa, as emissões, em euros, totalizaram EUR 44 MM (70% respeitante aosector financeiro). A proporção de dívida com garantia governamental voltou a diminuirpara 42%. O volume de emissões do sector não financeiro sofreu uma forte queda deEUR 15.6 MM para EUR 12.9 MM.Durante o mês de Abril, os mercados de crédito sofreram uma evolução positiva. Osresultados das empresas, em particular as instituições financeiras, superaram asexpectativas enquanto que os dados macroeconómicos indicam que o ritmo deos dados macroeconómicos indicam que o ritmo deos dados macroeconómicos indicam que o ritmo deos dados macroeconómicos indicam que o ritmo deos dados macroeconómicos indicam que o ritmo decontracção da actividade se encontra em desaceleraçãocontracção da actividade se encontra em desaceleraçãocontracção da actividade se encontra em desaceleraçãocontracção da actividade se encontra em desaceleraçãocontracção da actividade se encontra em desaceleração o que aumentaprobabilidade de recuperação da actividade económica a partir do final do ano.Estas notícias positivas resultaram numa melhoria de sentimento entre os investidores.Assim, a menor aversão ao risco levou os investidores que possuíam posiçõessignificativas em liquidez a optar por produtos com maior rentabilidade por unidadede risco, particularmente agora que os principais bancos centrais baixaramsignificativamente as suas taxas de juro de referência.O mercado aguarda com expectativa o resultado dos testes de O mercado aguarda com expectativa o resultado dos testes de O mercado aguarda com expectativa o resultado dos testes de O mercado aguarda com expectativa o resultado dos testes de O mercado aguarda com expectativa o resultado dos testes de stressstressstressstressstress realizados realizados realizados realizados realizadosa 19 instituições financeiras pelas autoridades reguladoras norte-americanas paraa 19 instituições financeiras pelas autoridades reguladoras norte-americanas paraa 19 instituições financeiras pelas autoridades reguladoras norte-americanas paraa 19 instituições financeiras pelas autoridades reguladoras norte-americanas paraa 19 instituições financeiras pelas autoridades reguladoras norte-americanas paraaferir da necessidade de capital adicional. aferir da necessidade de capital adicional. aferir da necessidade de capital adicional. aferir da necessidade de capital adicional. aferir da necessidade de capital adicional. O secretário do Tesouro norte-americano,Timothy Geithner, indicou que a maioria destas instituições não iriam necessitar deajuda adicional. Mais, as instituições que necessitem de capital adicional podemoptar entre recorrer ao mercado, transformar acções preferenciais em acções comuns(eliminando o dividendo obrigatório a ter de pagar ao Tesouro) ou recorrer ao TARP.Estas declarações permitiram diminuir o receio entre os investidores de que as suasposições seriam significativamente diluídas após conhecidos os resultados dos testes.Face a estes acontecimentos, os os os os os spreadsspreadsspreadsspreadsspreads de crédito sofreram uma diminuição em de crédito sofreram uma diminuição em de crédito sofreram uma diminuição em de crédito sofreram uma diminuição em de crédito sofreram uma diminuição emparticular na classe especulativaparticular na classe especulativaparticular na classe especulativaparticular na classe especulativaparticular na classe especulativa que beneficiou da diminuição da aversão ao risco.Esta evolução tornou mais atractivas as obrigações da classe de investimento queviram o seu retorno por unidade de risco aumentar relativamente às obrigações daclasse especulativa; e face às acções, que recuperaram fortemente nas últimassemanas, o que diminuiu a dividend yield.Apesar dos sinais apontarem para um ambiente mais positivo não se pode aindaafirmar que os mercados de crédito se encontram estabilizados. A S&P divulgou queno mês de Março baixou a notação de rating da classe de investimento para a classeespeculativa a 17 empresas, o valor mais alto desde Dezembro de 1997 e que comparacom uma média de 6 empresas nos 12 meses anteriores. A debilidade da actividadeeconómica e consequente aumento do desemprego irá atingir negativamente osresultados das empresas. As instituições financeiras terão de lidar com perdasadicionais relacionadas com o crédito: o FMI estima que as perdas acumuladas deverãoatingir USD 4.000 MM.

Mercados Financeiros em revistaMercados Financeiros em revistaMercados Financeiros em revistaMercados Financeiros em revistaMercados Financeiros em revista

João VJoão VJoão VJoão VJoão Vitor Sousaitor Sousaitor Sousaitor Sousaitor Sousa

SpreadsSpreadsSpreadsSpreadsSpreads de crédito mantêm tendência. de crédito mantêm tendência. de crédito mantêm tendência. de crédito mantêm tendência. de crédito mantêm tendência.

Curva de risco de crédito corrige nos Curva de risco de crédito corrige nos Curva de risco de crédito corrige nos Curva de risco de crédito corrige nos Curva de risco de crédito corrige nos ratingsratingsratingsratingsratings de de de de demaior riscomaior riscomaior riscomaior riscomaior risco

Índices Itraxx em níveis de Setembro.Índices Itraxx em níveis de Setembro.Índices Itraxx em níveis de Setembro.Índices Itraxx em níveis de Setembro.Índices Itraxx em níveis de Setembro.

CDS do sector financeiro.CDS do sector financeiro.CDS do sector financeiro.CDS do sector financeiro.CDS do sector financeiro.

-50

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150

250

350

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AAA AA A BBB HY

M arço

Abril

Fonte: Bloomberg, JP M organ, BPI

p.b.

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Abr.08 Jul.08 Out.08 Jan.090

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AAAAAABBBHY

Fonte: Bloomberg, JP M organ, BPI

p.b.

0

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1000

1200

Abr.08 Jul.08 Out.08 Jan.09

Fonte: Bloomberg, M arkit, BPI

Crossover

Europe

p.b.

0

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Abr.08 Jun.08 Ago.08 Out.08 Dez.08 Fev.09Fonte: Bloomberg, M arkit, BPI

Subordinada

Sénior

p.b.

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E.E.F. - Mercados Financeiros - Maio 2009

MMMMMERCADOSERCADOSERCADOSERCADOSERCADOS ACCIONISTACCIONISTACCIONISTACCIONISTACCIONISTASASASASAS: : : : : SUPORSUPORSUPORSUPORSUPORTTTTTADOSADOSADOSADOSADOS, , , , , MASMASMASMASMAS VOLÁTEISVOLÁTEISVOLÁTEISVOLÁTEISVOLÁTEIS

Os designados "rebentos de crescimento" parecem-se rever nas recentesOs designados "rebentos de crescimento" parecem-se rever nas recentesOs designados "rebentos de crescimento" parecem-se rever nas recentesOs designados "rebentos de crescimento" parecem-se rever nas recentesOs designados "rebentos de crescimento" parecem-se rever nas recentesvalorizações de mais de 20% nos mercados globais, podendo suscitar interrogaçõesvalorizações de mais de 20% nos mercados globais, podendo suscitar interrogaçõesvalorizações de mais de 20% nos mercados globais, podendo suscitar interrogaçõesvalorizações de mais de 20% nos mercados globais, podendo suscitar interrogaçõesvalorizações de mais de 20% nos mercados globais, podendo suscitar interrogaçõessobre o potencial de valorização no curto prazo.sobre o potencial de valorização no curto prazo.sobre o potencial de valorização no curto prazo.sobre o potencial de valorização no curto prazo.sobre o potencial de valorização no curto prazo. A época de divulgação de resultadostem-se caracterizado pela superação, em média, das previsões mais pessimistas,embora as empresas tendam a pautar o seu comportamento por cautela relativamenteao futuro próximo. Saliente-se ainda uma modesta reanimação do mercado de fusõese aquisições, que deverá conferir algum entusiasmo ao segmento accionista, reflectindouma melhoria notória das condições no mercado de crédito e maior confiança dasempresas nas perspectivas de evolução dos seus mercados.Muito embora os piores momentos de pânico e desalento da actual crise devamMuito embora os piores momentos de pânico e desalento da actual crise devamMuito embora os piores momentos de pânico e desalento da actual crise devamMuito embora os piores momentos de pânico e desalento da actual crise devamMuito embora os piores momentos de pânico e desalento da actual crise devamter ficado para trás, ainda há um conjunto relativamente temível de acontecimentoster ficado para trás, ainda há um conjunto relativamente temível de acontecimentoster ficado para trás, ainda há um conjunto relativamente temível de acontecimentoster ficado para trás, ainda há um conjunto relativamente temível de acontecimentoster ficado para trás, ainda há um conjunto relativamente temível de acontecimentospor concrpor concrpor concrpor concrpor concretizaretizaretizaretizaretizar..... Assim, o desempro desempro desempro desempro desempregoegoegoegoego, pelas suas características de desfasamento,ainda não terá atingido os máximos do ciclonão terá atingido os máximos do ciclonão terá atingido os máximos do ciclonão terá atingido os máximos do ciclonão terá atingido os máximos do ciclo, implicando que o mínimo do consumoprivado, designadamente de bens não-ciclícos, e investimento poderão ainda não tersido atingidos. O sistema financeiro prossegue com o processo de desalavancagemsistema financeiro prossegue com o processo de desalavancagemsistema financeiro prossegue com o processo de desalavancagemsistema financeiro prossegue com o processo de desalavancagemsistema financeiro prossegue com o processo de desalavancageme de reconhecimento de perdas associadas a produtos tóxicos. O FMI elevou a contagemde menos-valias potenciais de 2.2 mil milhões para 3.1 mil milhões de USD emactivos norte-americanos, acrescentando-lhes cerca de mil milhões na Europa. Refira-se que este organismo continua a referir que os aumento de capital realizados,concretamente nos EUA, são insuficientes para suprir as perdas estimadas. Contudo,os bancos, com a alteração de algumas regras valorimétricas de partes das carteirasde activos, possibilidade de reavaliação de passivos, e relutância em abrir mão deactivos, presentemente pouco valiosos, mas com considerável potencial de subida,prolongam o fenómeno de desalavancagem, o qual se tem realizado, sobretudo aonível de desaparecimento ou encolhimento do sector da indústria denominado porshadow banking que engloba ou englobava: SIV, conduits, fundos de cobertura (hedgefunds), private equity, fundos de investimento, entre outros. Por ora, a despeito dalentidão, o processo de desalavancagem prossegue, implicando, a prazo, prémioso processo de desalavancagem prossegue, implicando, a prazo, prémioso processo de desalavancagem prossegue, implicando, a prazo, prémioso processo de desalavancagem prossegue, implicando, a prazo, prémioso processo de desalavancagem prossegue, implicando, a prazo, prémiosde risco estruturalmente mais elevadosde risco estruturalmente mais elevadosde risco estruturalmente mais elevadosde risco estruturalmente mais elevadosde risco estruturalmente mais elevados (entre os níveis mínimos pré-crise e osmáximos observados nos momentos mais dramáticos da turbulência financeira). Estesfactores vão continuar a pesar no desempenho dos mercados accionistas,designadamente das economias desenvolvidas, conferindo-lhe volatilidade.O mercado accionista está suportado pela liquidez existente, pela exiguidade deO mercado accionista está suportado pela liquidez existente, pela exiguidade deO mercado accionista está suportado pela liquidez existente, pela exiguidade deO mercado accionista está suportado pela liquidez existente, pela exiguidade deO mercado accionista está suportado pela liquidez existente, pela exiguidade dealternativas atraentes e pelo considerável risco de "estar fora do mercado", masalternativas atraentes e pelo considerável risco de "estar fora do mercado", masalternativas atraentes e pelo considerável risco de "estar fora do mercado", masalternativas atraentes e pelo considerável risco de "estar fora do mercado", masalternativas atraentes e pelo considerável risco de "estar fora do mercado", maspor enquanto vivem-se, sobretudo, dias de um mercado em perda ("bear market").por enquanto vivem-se, sobretudo, dias de um mercado em perda ("bear market").por enquanto vivem-se, sobretudo, dias de um mercado em perda ("bear market").por enquanto vivem-se, sobretudo, dias de um mercado em perda ("bear market").por enquanto vivem-se, sobretudo, dias de um mercado em perda ("bear market").

Mercados Financeiros em revistaMercados Financeiros em revistaMercados Financeiros em revistaMercados Financeiros em revistaMercados Financeiros em revista

Os mercados mantêm o sentimento positivo:Os mercados mantêm o sentimento positivo:Os mercados mantêm o sentimento positivo:Os mercados mantêm o sentimento positivo:Os mercados mantêm o sentimento positivo:

Nos EUA.Nos EUA.Nos EUA.Nos EUA.Nos EUA.

Na Europa.Na Europa.Na Europa.Na Europa.Na Europa.

Cristina CasalinhoCristina CasalinhoCristina CasalinhoCristina CasalinhoCristina Casalinho

50

60

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2006 2007 2008 2009 Nasdaq Dow Jones

S&P500Fonte: Bloomberg

Base 2006 = 100

VVVVVariaçãoariaçãoariaçãoariaçãoariação VVVVVariaçãoariaçãoariaçãoariaçãoariação VVVVVariaçãoariaçãoariaçãoariaçãoariação VVVVVariaçãoariaçãoariaçãoariaçãoariação VVVVVariação desdeariação desdeariação desdeariação desdeariação desde VVVVVariação desdeariação desdeariação desdeariação desdeariação desde2009-04-272009-04-272009-04-272009-04-272009-04-27 1m, %1m, %1m, %1m, %1m, % 6m, %6m, %6m, %6m, %6m, % YTD, % YTD, % YTD, % YTD, % YTD, % 12m, %12m, %12m, %12m, %12m, % mín. de 52wmín. de 52wmín. de 52wmín. de 52wmín. de 52w, %, %, %, %, % Mín. de 52wMín. de 52wMín. de 52wMín. de 52wMín. de 52w máx. de 52wmáx. de 52wmáx. de 52wmáx. de 52wmáx. de 52w, %, %, %, %, % Máx. de 52wMáx. de 52wMáx. de 52wMáx. de 52wMáx. de 52w

DJ EURO STOXX 50 2317.4 9.4 1.1 -5.3 -38.9 31.3 2009-03-09 -40.6 2008-05-02

MSCI EUROPE 879.0 9.0 2.2 -3.6 -36.1 n.d. n.d. n.d. n.d.

FTSE 100 4167.0 6.9 8.2 -6.0 -31.6 20.4 2009-03-09 -34.7 2008-05-19

DAX 4694.1 11.7 8.3 -2.4 -31.9 30.8 2009-03-09 -35.1 2008-05-19

CAC 40 3102.4 9.2 1.1 -3.6 -37.7 25.8 2009-03-09 -39.7 2008-05-19

MIB30 19509.0 13.1 -0.4 -2.8 -43.6 46.2 2009-03-09 -45.0 2008-05-16

PSI-20 6617.4 8.6 14.1 4.4 -40.3 16.9 2008-10-27 -41.4 2008-05-07

IBEX 35 8777.0 10.7 9.6 -4.6 -36.3 30.9 2009-03-09 -38.6 2008-05-16

DOW JONES INDUST. 8036.9 3.4 -1.7 -8.4 -37.7 24.2 2009-03-06 -38.8 2008-05-19

S&P 500 859.1 5.3 1.2 -4.9 -38.5 28.8 2009-03-06 -40.4 2008-05-19

NASDAQ COMPOSITE INDEX 1682.9 8.9 11.8 6.7 -30.5 33.0 2009-03-09 -34.0 2008-05-19

NIKKEI 225 8726.3 1.2 14.5 -1.5 -37.2 24.8 2008-10-28 -40.2 2008-06-06

BOVESPA 45950.7 9.6 56.1 22.4 -29.5 56.1 2008-10-27 -37.8 2008-05-29

MSCI WORLD 659.2 7.2 1.0 -2.7 -36.8 n.d. n.d. n.d. n.d.

Fonte: Bloomberg.

50

70

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2006 2007 2008 2009 DAX CACFTSE Fonte: Bloomberg

Base 2006 = 100

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E.E.F. - Mercados Financeiros - Maio 2009

PPPPPREÇOSREÇOSREÇOSREÇOSREÇOS DASDASDASDASDAS C C C C COMMODITIESOMMODITIESOMMODITIESOMMODITIESOMMODITIES ESTESTESTESTESTABILIZADOSABILIZADOSABILIZADOSABILIZADOSABILIZADOS EMEMEMEMEM NÍVEISNÍVEISNÍVEISNÍVEISNÍVEIS BAIXOSBAIXOSBAIXOSBAIXOSBAIXOS

Com os preços spot da maioria das commodities mais baixos que os preços futuros, éconsensual que perdure a fase de ajustamentos na presente situação da economiamundial, assistindo-se à normal acumulação de stocks. O recente relatório WorldEconomic Outlook do Fundo Monetário Internacional (FMI) confirma que enquanto aactividade económica se mantiver constrangida, os preços das commoditiespermanecerão deprimidos. A prazo, sinais de uma recuperação sustentada implicarãoo início do aumento dos preços. Por outro lado, em determinados mercados,nomeadamente de bens alimentares ou de bens menos competitivos, há potencial desubida dos preços, depois de processos de contracção da oferta, de condiçõesclimatéricas adversas, ou pelo facto de se verificar uma acumulação de stocks abaixode níveis históricos. Em contrapartida, a persistência do declínio da procura poderápressionar ainda mais os preços no sentido descendente. A questão é saber, a médioprazo, quando se iniciará a recuperação dos preços?No mercado da energiamercado da energiamercado da energiamercado da energiamercado da energia, o preço do petróleo tem-se transaccionado acima dos 50dólares o barril, na expectativa de que algo surja e que altere as actuais condições.Aparentemente está consolidado o actual intervalo de variação dos preços, deixandode existir a espiral de queda ocorrida ao longo do último semestre de 2008. No seuboletim de mensal de Abril, a OPEP prevê que a procura mundial desta matéria-primatotalize 84.18 milhões de barris diários (mbd), menos 1.4 mbd em comparação como cálculo estimado para o consumo do ano passado, e 400 mil barris/dia abaixo daprojecção anterior. Em relação ao cartel, a produção conjunta deverá ser de 28.7mbd, menos 2.1 mbd em relação ao valor de 2008, correspondendo a 34% da procuramundial. É apontada a recessão económica mundial como a principal razão para aquebra da procura mundial pelo segundo ano consecutivo; declínios na generalidadedos países da OCDE, em particular EUA e Japão, e ainda a China. Entretanto,relativamente aos preços surgiu um dado novo. Até aqui o preço de referência daOPEP era os 50 dólares/barril, coincidindo com o período onde o preço estavanitidamente abaixo desta fasquia (chegou a vir abaixo dos 30 dólares/barril), todavia,na conjuntura mais recente, com o preço acima dos 50 dólares, o secretário geral daorganização veio referir que este preço é manifestamente insuficiente para cobrir oscustos de investimentos futuros. Para Abdellah El Badri, o preço que permite receitasrazoáveis e aceitáveis é de mais de 70 dólares/barril. De facto, há informações de quealguns projectos de novas refinarias podem ficar adiados, não sendo o tempo adequadoao aumento de capacidades. Face aos actuais movimentos, estamos a prever noFace aos actuais movimentos, estamos a prever noFace aos actuais movimentos, estamos a prever noFace aos actuais movimentos, estamos a prever noFace aos actuais movimentos, estamos a prever noprazo de 1 mês uma evolução do crude entre 45 e 55 dólares/barril.prazo de 1 mês uma evolução do crude entre 45 e 55 dólares/barril.prazo de 1 mês uma evolução do crude entre 45 e 55 dólares/barril.prazo de 1 mês uma evolução do crude entre 45 e 55 dólares/barril.prazo de 1 mês uma evolução do crude entre 45 e 55 dólares/barril.O preço do gás naturalgás naturalgás naturalgás naturalgás natural, depois de alguma expectativa e de uma relativa estabilização,voltou à tendência de queda, tendo alcançado valores mínimos dos últimos 6 anos emeio. Vários relatórios indicam acumulação de stocks, existindo excesso de ofertapara a fraca procura. Não se prevê alteração significativa a esta situação no curtoprazo.Nos metais preciososmetais preciososmetais preciososmetais preciososmetais preciosos, o ouro continua a ser o repositório de todos os receios,nomeadamente das incertezas que rodeiam a evolução económica das principaiseconomias mundiais. O preço onça troy encontra-se presentemente acima dos 900dólares, depois de um ligeiro movimento de correcção. Face à volatilidade do últimoFace à volatilidade do últimoFace à volatilidade do últimoFace à volatilidade do últimoFace à volatilidade do últimomês e meio, é possível que o preço do ouro não extravaze o intervalo largo balizadomês e meio, é possível que o preço do ouro não extravaze o intervalo largo balizadomês e meio, é possível que o preço do ouro não extravaze o intervalo largo balizadomês e meio, é possível que o preço do ouro não extravaze o intervalo largo balizadomês e meio, é possível que o preço do ouro não extravaze o intervalo largo balizadoentrentrentrentrentre 865 e 965 dólare 865 e 965 dólare 865 e 965 dólare 865 e 965 dólare 865 e 965 dólares onça es onça es onça es onça es onça trtrtrtrtroyoyoyoyoy.....Nos metais basemetais basemetais basemetais basemetais base, os últimos dados conhecidos mostram uma diminuição da produçãode ferro, cobre e alumínioferro, cobre e alumínioferro, cobre e alumínioferro, cobre e alumínioferro, cobre e alumínio, no primeiro trimestre do ano face aos trimestres anteriores.Já há algum tempo existe uma tendência descendente, no entanto é prematuro indicarse esta situação se vai acentuar ainda mais. Procura-se um maior equilíbrio e preçosmais estabilizados.

Mercados Financeiros em revistaMercados Financeiros em revistaMercados Financeiros em revistaMercados Financeiros em revistaMercados Financeiros em revista

Agostinho Leal AlvesAgostinho Leal AlvesAgostinho Leal AlvesAgostinho Leal AlvesAgostinho Leal Alves

Variação da procura e produção global de crude porVariação da procura e produção global de crude porVariação da procura e produção global de crude porVariação da procura e produção global de crude porVariação da procura e produção global de crude porregião, %região, %região, %região, %região, %

20072007200720072007 20082008200820082008 2009 2009 2009 2009 2009 (1)(1)(1)(1)(1)

PROCURAPROCURAPROCURAPROCURAPROCURA

OCDE -0.8 -3.4 -4.9

EUA 0.0 -5.6 -4.4

Europa -2.4 -0.6 -4.0

Pacífico -1.6 -3.8 -8.9

Não OCDE 3.8 3.5 -0.1

China 4.6 4.3 -0.8

Resto Ásia 2.8 1.4 -0.6

Ex-URSS 1.6 2.3 -2.9

Médio Oriente 4.7 6.4 2.5

África 3.8 2.1 0.9

América Latina 5.4 4.4 -0.1

Mundo 1.1 -0.4 -2.8

PRODUÇÃOPRODUÇÃOPRODUÇÃOPRODUÇÃOPRODUÇÃO

OPEP (2)(2)(2)(2)(2) -0.9 3.0 -

Arábia Saudita -4.4 4.2 -

Nigéria -4.8 -7.9 -

Venezuela -7.8 -1.2 -

Iraque 9.9 14.0 -

Não OPEP 0.8 -0.2 -0.7

América do Norte 0.1 -2.3 0.1

Mar do Norte -5.0 -4.8 -10.7

Rússia 2.4 -0.8 -2.5

Outros ex-URSS 12.1 2.5 1.5

Outros Não OPEP 0.4 2.3 1.6

Mundo 0.1 1.1 -

Fonte: International Energy Agency, FMINotas: (1)(1)(1)(1)(1) Projecções; (2)(2)(2)(2)(2) Inclui Angola (sujeita a quotas desde Janeiro 2007) eo Equador (que retornou à OPEP em Novembro 2007)

O crude consolida niveis à volta dos 50 dólares oO crude consolida niveis à volta dos 50 dólares oO crude consolida niveis à volta dos 50 dólares oO crude consolida niveis à volta dos 50 dólares oO crude consolida niveis à volta dos 50 dólares obarril.barril.barril.barril.barril.

0

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M ai.08 Jul.08 Out.08 Jan.09 Abr.09

Fonte: Bloomberg

usd

Preço do Gás Natural mantém-se em queda.Preço do Gás Natural mantém-se em queda.Preço do Gás Natural mantém-se em queda.Preço do Gás Natural mantém-se em queda.Preço do Gás Natural mantém-se em queda.

2

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M ai.08 Jul.08 Out.08 Jan.09 Abr.09

Fonte: Bloomberg

usd

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E.E.F. - Mercados Financeiros - Maio 2009

PrevisõesPrevisõesPrevisõesPrevisõesPrevisões

PortugalPortugalPortugalPortugalPortugal

20082008200820082008 20092009200920092009 20102010201020102010Consumo privado 1.6 0.1 0.6Consumo público 0.5 1.2 0.5Investimento -0.1 -11.5 0.6Exportações -0.5 -12.3 3.8Importações 2.1 -7.3 4.1PIB 0.0 -3.5 0.1Déf. orçam. sem rec. extr. 2.8 4.5 4.0Taxa de inflação média 2.6 0.4 2Taxa média de desemprego 7.6 9.1 9.5Fonte: Banco BPI.

Previsões Económicas do BPIPrevisões Económicas do BPIPrevisões Económicas do BPIPrevisões Económicas do BPIPrevisões Económicas do BPI

EUA&UEMEUA&UEMEUA&UEMEUA&UEMEUA&UEM

PIBPIBPIBPIBPIB TTTTTaxa de Inflação*axa de Inflação*axa de Inflação*axa de Inflação*axa de Inflação*20072007200720072007 20082008200820082008 20092009200920092009 20102010201020102010 20072007200720072007 20082008200820082008 20092009200920092009 20102010201020102010

EUA 2.2% 1.1% -2.8% 0.8% 2.9% 3.8% -0.5% 2.0%Zona Euro 2.6% 0.7% -3.7% 0.5% 2.1% 3.3% 0.7% 2.0%Portugal 1.9% 0.0% -3.5% 0.1% 2.5% 2.6% 0.4% 2.0%Fonte: Banco BPI.Nota: * Taxa de Variação Média; ** IPCH para Zona Euro.

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E.E.F. - Mercados Financeiros - Maio 2009

PrevisõesPrevisõesPrevisõesPrevisõesPrevisões

Previsões EconómicasPrevisões EconómicasPrevisões EconómicasPrevisões EconómicasPrevisões Económicas

TTTTTaxa de Inflaçãoaxa de Inflaçãoaxa de Inflaçãoaxa de Inflaçãoaxa de Inflação Saldo Orçamental/PIBSaldo Orçamental/PIBSaldo Orçamental/PIBSaldo Orçamental/PIBSaldo Orçamental/PIB Dívida Pública/PIBDívida Pública/PIBDívida Pública/PIBDívida Pública/PIBDívida Pública/PIB BTC/PIBBTC/PIBBTC/PIBBTC/PIBBTC/PIB DesempregoDesempregoDesempregoDesempregoDesemprego Crescimento PIBCrescimento PIBCrescimento PIBCrescimento PIBCrescimento PIB20082008200820082008 20092009200920092009 20102010201020102010 20082008200820082008 20092009200920092009 20102010201020102010 20082008200820082008 20092009200920092009 20102010201020102010 20082008200820082008 20092009200920092009 20102010201020102010 20082008200820082008 20092009200920092009 20102010201020102010 20082008200820082008 20092009200920092009 20102010201020102010

E.U.A. 3.9 -0.7 0.9 -3.7 -11.4 -9.0 58.6 66.2 71.4 -4.7 -3.3 -3.2 5.8 8.6 9.2 1.1 -2.7 1.2Japão 1.4 -1.0 -0.5 -4.1 -6.4 -5.9 175.6 179.5 180.2 3.4 2.1 2.3 4.0 4.8 5.1 -0.5 -5.2 0.6UE 3.6 0.9 1.7 -2.2 -5.6 -5.5 60.6 67.4 70.9 -0.7 -1.6 -1.2 7.1 9.0 10.0 1.0 -1.7 0.1UEM 3.3 0.4 1.1 -1.8 -4.9 -5.4 68.2 73.3 76.6 -0.5 -1.1 -0.9 7.5 9.5 10.5 0.8 -3.1 0.3

Alemanha 2.7 0.4 1.0 -0.3 -3.6 -5.0 64.3 69.6 73.3 6.4 3.9 4.0 7.4 8.4 9.7 1.1 -3.8 0.4França 2.9 0.1 1.0 -3.3 -6.0 -6.1 66.7 73.1 76.9 -2.2 -2.4 -2.4 7.6 9.1 10.1 0.7 -2.4 0.4Itália 3.5 0.9 1.4 -2.8 -4.7 -5.2 105.4 108.2 109.2 -2.7 -2.3 -2.3 6.8 8.5 9.8 -0.8 -3.4 0.1Espanha 4.1 0.6 1.6 -2.6 -6.3 -6.5 40.3 49.5 57.2 -9.5 -7.1 -6.4 11.2 15.9 17.9 1.2 -2.7 -0.3Holanda 2.3 0.6 1.2 1.1 -2.0 -2.6 57.8 58.3 62.0 6.9 5.3 5.3 2.9 3.9 5.0 2.0 -2.6 0.4Bélgica 4.5 1.0 1.5 -0.9 -3.7 -4.1 84.2 88.5 91.7 -1.4 -1.8 -1.7 6.9 8.6 9.6 1.2 -2.2 0.4Austria 3.2 0.6 1.3 -1.0 -3.5 -3.7 58.7 62.5 65.3 3.0 1.6 2.1 4.3 5.7 6.6 1.6 -1.6 0.5Finlandia 3.9 1.5 1.8 4.4 0.6 0.1 31.4 31.0 30.6 3.2 1.8 1.4 6.4 7.8 8.5 1.4 -1.9 0.7Grécia 4.2 1.8 2.5 -3.2 -4.4 -4.1 93.0 96.0 98.0 -13.9 -12.5 -11.5 7.8 9.0 10.3 3.0 0.3 0.7Irlanda 3.3 0.4 1.3 -5.0 -10.6 -12.0 36.3 52.2 67.3 -5.4 -4.0 -2.7 6.1 9.7 10.4 -1.5 -4.6 -0.7Reino Unido 3.6 1.0 1.8 -5.1 -9.1 -9.5 48.7 59.6 68.7 -1.9 -2.3 -1.6 5.6 7.7 9.0 0.7 -3.3 0.2Suécia 3.4 0.2 1.2 2.5 -1.6 -2.1 35.4 36.5 36.9 7.4 6.7 6.7 5.8 7.6 8.6 0.1 -2.7 1.1Dinamarca 3.5 1.1 1.6 2.9 -0.7 -1.3 27.4 26.7 24.5 1.2 0.8 1.2 2.7 4.1 5.4 -0.8 -2.0 0.4Luxemburgo 3.9 0.9 1.8 1.6 -1.1 -2.3 10.0 12.2 14.1 7.7 5.5 6.1 4.4 5.6 5.7 1.1 -1.9 0.8Suiça 2.2 0.0 0.7 0.5 -0.5 -0.7 44.4 47.4 49.9 8.3 7.4 7.5 2.8 3.7 4.5 1.7 -1.8 0.4

Portugal 2.7 0.5 1.7 -2.4 -4.2 -4.2 65.2 70.0 74.1 -11.2 -9.3 -9.0 7.7 8.8 9.2 0.2 -2.1 -0.1Fontes: Média simples de previsões mais recentes: da OCDE, UE, FMI, BdP, Economist, e outras instituições.Notas: O uso de médias de várias previsões pode gerar valores incongruentes entre si.

Previsões Económicas dos Mercados EmergentesPrevisões Económicas dos Mercados EmergentesPrevisões Económicas dos Mercados EmergentesPrevisões Económicas dos Mercados EmergentesPrevisões Económicas dos Mercados Emergentes

TTTTTaxa de inflaçãoaxa de inflaçãoaxa de inflaçãoaxa de inflaçãoaxa de inflação Crescimento PIBCrescimento PIBCrescimento PIBCrescimento PIBCrescimento PIB Tx. de DesempregoTx. de DesempregoTx. de DesempregoTx. de DesempregoTx. de Desemprego Dívida Pública/PIBDívida Pública/PIBDívida Pública/PIBDívida Pública/PIBDívida Pública/PIB Saldo Orç./PIBSaldo Orç./PIBSaldo Orç./PIBSaldo Orç./PIBSaldo Orç./PIB BTC/PIBBTC/PIBBTC/PIBBTC/PIBBTC/PIB Dívida Externa/PIBDívida Externa/PIBDívida Externa/PIBDívida Externa/PIBDívida Externa/PIB20082008200820082008 20092009200920092009 20102010201020102010 20082008200820082008 20092009200920092009 20102010201020102010 20082008200820082008 20092009200920092009 20102010201020102010 20082008200820082008 20092009200920092009 20102010201020102010 20082008200820082008 20092009200920092009 20102010201020102010 20082008200820082008 20092009200920092009 20102010201020102010 20082008200820082008 20092009200920092009 20102010201020102010

Brasil 5.9 4.2 4.2 5.1 -1.1 3.3 7.9 9.5 9.0 41.7 43.7 42.1 -1.7 -1.9 -1.6 -1.8 -1.6 -1.2 22.9 23.3 22.2México 6.2 4.0 3.5 1.4 -3.0 1.8 4.0 4.9 4.4 28.6 31.1 31.7 0.0 -2.0 -2.0 -1.6 -3.0 -2.7 19.5 23.7 22.4Argentina 7.7 8.9 10.0 6.8 -1.4 1.2 8.0 9.6 9.4 53.5 58.9 61.4 1.3 0.4 0.2 2.2 0.4 1.1 43.8 47.4 47.4Chile 7.4 3.3 3.1 3.7 -0.3 2.9 7.8 8.5 7.9 17.7 19.7 18.7 6.5 -3.7 0.0 -2.5 -3.6 -2.8 56.5 55.5 56.9

R. Checa 5.8 1.8 2.4 3.7 -0.9 1.7 5.2 6.2 7.0 28.2 31.7 33.6 -1.4 -3.6 -3.0 -2.7 -2.6 -2.4 37.8 53.1 51.6Polónia 4.2 2.6 2.3 4.9 0.7 1.9 8.8 9.5 10.3 45.3 46.9 48.0 -2.7 -3.7 -3.4 -4.5 -3.7 -3.3 45.3 59.4 55.4Hungria 5.9 3.2 2.9 0.8 -3.1 0.3 7.9 8.7 8.7 69.7 74.7 75.5 -3.4 -3.1 -3.0 -6.9 -4.3 -3.6 99.3 125.6 115.4

Russia 13.8 11.7 9.6 5.9 -1.2 2.6 6.7 8.4 7.9 5.9 7.7 8.5 3.7 -6.9 -4.3 6.1 0.6 1.5 30.0 34.8 31.8China 5.8 1.1 1.9 9.1 7.3 8.2 4.2 4.4 4.5 23.2 24.8 26.4 0.5 -2.1 -1.9 8.9 7.6 6.5 9.6 9.4 9.1Fontes: Média simples de previsões mais recentes: FMI, OCDE, CE e outras instituições.

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E.E.F. - Mercados Financeiros - Maio 2009

PrevisõesPrevisõesPrevisõesPrevisõesPrevisões

Previsões para as Taxas de CâmbioPrevisões para as Taxas de CâmbioPrevisões para as Taxas de CâmbioPrevisões para as Taxas de CâmbioPrevisões para as Taxas de Câmbio30.Abr.09

TTTTTaxas de Câmbioaxas de Câmbioaxas de Câmbioaxas de Câmbioaxas de Câmbio TTTTTaxa actualaxa actualaxa actualaxa actualaxa actual ...a 1 mês...a 1 mês...a 1 mês...a 1 mês...a 1 mês ...a 3 meses...a 3 meses...a 3 meses...a 3 meses...a 3 meses ...a 6 meses...a 6 meses...a 6 meses...a 6 meses...a 6 meses ...a 1 ano...a 1 ano...a 1 ano...a 1 ano...a 1 anoEUR/USD 1.30 1.33 1.32 1.33 1.32EUR/USD (Prev. BPI) - 1.29 1.30 1.30 1.32USD/YEN 98.18 96.14 98.60 98.90 101.78USD/YEN (Prev. BPI) - 98.00 100.00 100.00 102.00EUR/JPY 127.86 127.92 129.80 130.90 133.07EUR/JPY (Prev. BPI) - 126.42 130.00 130.00 134.64EUR/GBP 0.90 0.93 0.92 0.89 0.86EUR/GBP (Prev. BPI) - 0.91 0.90 0.89 0.87EUR/CHF 1.51 1.54 1.54 1.55 1.54EUR/CHF (Prev. BPI) - 1.51 1.50 1.48 1.48Fonte: Médias de previsões pelo BPI, JPMorgan, Goldman Sachs, Deutsche Bank, Paribas, Credit SuisseNota: São apresentadas duas projecções relativas aos preços, uma desenvolvida pelo BPI e outra resultante de uma média simples de previsões de várias instituições.

Previsões para as Taxas de JuroPrevisões para as Taxas de JuroPrevisões para as Taxas de JuroPrevisões para as Taxas de JuroPrevisões para as Taxas de Juro30.Abr.09

TTTTTaxas de Juraxas de Juraxas de Juraxas de Juraxas de Jurooooo SpreadsSpreadsSpreadsSpreadsSpreads equivalentes face às taxas americanas equivalentes face às taxas americanas equivalentes face às taxas americanas equivalentes face às taxas americanas equivalentes face às taxas americanasTTTTTaxa act.axa act.axa act.axa act.axa act. ...a 1 mês...a 1 mês...a 1 mês...a 1 mês...a 1 mês ...a 3 meses...a 3 meses...a 3 meses...a 3 meses...a 3 meses ...a 6 meses...a 6 meses...a 6 meses...a 6 meses...a 6 meses ...a 1 ano...a 1 ano...a 1 ano...a 1 ano...a 1 ano SpreadSpreadSpreadSpreadSpread act. act. act. act. act. ...a 1 mês......a 1 mês......a 1 mês......a 1 mês......a 1 mês... a 3 mesesa 3 mesesa 3 mesesa 3 mesesa 3 meses ...a 6 meses...a 6 meses...a 6 meses...a 6 meses...a 6 meses ...a 1 ano...a 1 ano...a 1 ano...a 1 ano...a 1 ano

TTTTTaxas de juraxas de juraxas de juraxas de juraxas de juro 3 Mo 3 Mo 3 Mo 3 Mo 3 MEUR 1.41% 1.14% 1.24% 1.11% 1.19% 31 57 48 47 57EUR (Prev. BPI) - 1.25% 1.20% 1.10% 1.20% 0 25 45 60 70USD 1.10% 0.57% 0.77% 0.64% 0.62% 0 - - - -USD (Prev. BPI) - 1.00% 0.75% 0.50% 0.50% 0 - - - -JPY 0.56% 0.30% 0.44% 0.36% 0.39% -54 -27 -33 -28 -24JPY (Prev. BPI) - 0.50% 0.40% 0.40% 0.40% 0 -50 -35 -10 -10GBP 1.50% 1.16% 1.17% 1.10% 1.19% 40 59 40 47 57GBP (Prev. BPI) - 1.40% 1.20% 1.20% 1.00% 0 25 45 70 50CHF 0.40% 0.30% 0.31% 0.31% 0.42% -70 -27 -45 -32 -20CHF (Prev. BPI) - 0.40% 0.40% 0.40% 0.40% 0 -60 -35 -10 -10TTTTTaxas de juraxas de juraxas de juraxas de juraxas de juro 10 Ao 10 Ao 10 Ao 10 Ao 10 APOR 4.53% 4.40% 4.30% 4.00% 4.05% 158 188 179 132 112POR (Prev. BPI) - 4.40% 4.30% 4.00% 4.05% 0 165 155 125 105ALE 3.20% 2.88% 2.76% 2.91% 3.19% 26 35 25 23 26ALE (Prev. BPI) - 3.00% 3.00% 3.00% 3.25% 0 25 25 25 25EUA 2.94% 2.53% 2.51% 2.68% 2.93% - - - - -EUA (Prev. BPI) - 2.75% 2.75% 2.75% 3.00% 0 - - - -JAP 1.43% 1.23% 1.18% 1.27% 1.43% -151 -130 -133 -141 -151JAP (Prev. BPI) - 1.30% 1.30% 1.30% 1.50% 0 -145 -145 -145 -150RU 3.46% 3.07% 2.99% 3.12% 3.51% 51 55 48 44 58RU (Prev. BPI) - 3.30% 3.20% 3.20% 3.40% 0 55 45 45 40SUI 2.10% 1.90% 1.91% 2.03% 2.28% -84 -63 -60 -65 -66SUI (prev. BPI) - 2.00% 2.20% 2.20% 2.50% 0 -75 -55 -55 -50Fonte: Médias de previsões pelo BPI, JPMorgan, Goldman Sachs, Deutsche Bank, Paribas, Credit SuisseNota: São apresentadas duas projecções relativas aos preços, uma desenvolvida pelo BPI e outra resultante de uma média simples de previsões de várias instituições.

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E.E.F. - Mercados Financeiros - Maio 2009

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E.E.F. - Mercados Financeiros - Maio 2009

PrevisõesPrevisõesPrevisõesPrevisõesPrevisões

Previsões para as Taxas de Câmbio dos Mercados EmergentesPrevisões para as Taxas de Câmbio dos Mercados EmergentesPrevisões para as Taxas de Câmbio dos Mercados EmergentesPrevisões para as Taxas de Câmbio dos Mercados EmergentesPrevisões para as Taxas de Câmbio dos Mercados Emergentes30.Abr.09

TTTTTaxas de Câmbioaxas de Câmbioaxas de Câmbioaxas de Câmbioaxas de Câmbio TTTTTaxa actual...axa actual...axa actual...axa actual...axa actual... a 1 mês...a 1 mês...a 1 mês...a 1 mês...a 1 mês... a 3 meses...a 3 meses...a 3 meses...a 3 meses...a 3 meses... a 6 meses...a 6 meses...a 6 meses...a 6 meses...a 6 meses... a 1 anoa 1 anoa 1 anoa 1 anoa 1 anoUSD/BRL 2.20 2.36 2.34 2.28 2.25USD/MXN 13.85 14.81 14.43 13.79 13.41USD/ARS 3.72 3.71 3.84 4.08 4.35EUR/CZK 26.74 28.63 28.09 27.56 26.96EUR/PLN 4.49 4.86 4.81 4.63 4.35EUR/HUF 293.63 320.00 317.43 306.00 286.71USD/RUB 33.34 35.43 36.04 35.89 34.74USD/CNY 6.83 6.83 6.82 6.80 6.74Fonte: Médias de previsões pelo BPI, JPMorgan, Goldman Sachs, Deutsche Bank, Paribas, Credit SuisseNota: Média simples de previsões de várias instituições.Legenda: BRL - Real do Brasil PLN - Zloty da Polónia MXN - Peso Mexicano HUF - Forint da Hungria

ARS - Peso Argentino RUB - Rublo da Rússia CZK - Coroa Checa CNY - Renminbi/Yuan da China

Previsões para as Taxas de Juro dos Mercados EmergentesPrevisões para as Taxas de Juro dos Mercados EmergentesPrevisões para as Taxas de Juro dos Mercados EmergentesPrevisões para as Taxas de Juro dos Mercados EmergentesPrevisões para as Taxas de Juro dos Mercados Emergentes1)

01.Abr.09TTTTTaxas de Juraxas de Juraxas de Juraxas de Juraxas de Jurooooo SpreadsSpreadsSpreadsSpreadsSpreads equivalentes face às taxas americanas equivalentes face às taxas americanas equivalentes face às taxas americanas equivalentes face às taxas americanas equivalentes face às taxas americanas 7)

TTTTTaxa actualaxa actualaxa actualaxa actualaxa actual ...a 1 mês...a 1 mês...a 1 mês...a 1 mês...a 1 mês ...a 3 meses...a 3 meses...a 3 meses...a 3 meses...a 3 meses ...a 6 meses...a 6 meses...a 6 meses...a 6 meses...a 6 meses ...a 1 ano...a 1 ano...a 1 ano...a 1 ano...a 1 ano Spread Spread Spread Spread Spread actual actual actual actual actual ...a 1 mês...a 1 mês...a 1 mês...a 1 mês...a 1 mês ...a 3 meses...a 3 meses...a 3 meses...a 3 meses...a 3 meses ...a 6 meses...a 6 meses...a 6 meses...a 6 meses...a 6 meses ...a 1 ano...a 1 ano...a 1 ano...a 1 ano...a 1 anoTTTTTaxas de juraxas de juraxas de juraxas de juraxas de juro 3 Mo 3 Mo 3 Mo 3 Mo 3 M 2)

BRL 10.26% 13.75% 12.04% 11.58% 11.58% 916 1318 1127 1094 1095MXN 5.67% n.d. 6.46% 6.16% 6.11% 457 n.d. 570 553 549ARS 14.44% n.d. 16.08% 17.27% 19.75% 1334 n.d. 1532 1663 1913CZK 2.15% n.d. 1.43% 1.17% 1.37% 105 n.d. 66 54 75PLN 4.19% n.d. 3.52% 3.36% 3.36% 309 n.d. 276 272 274HUF 9.69% n.d. 8.49% 7.57% 7.33% 859 n.d. 772 693 670RUB 14.23% n.d. 15.63% 14.46% 12.96% 1313 n.d. 1486 1383 1234CNY 2.20% n.d. 1.42% 1.28% 1.05% 110 n.d. 65 64 43TTTTTaxas de juraxas de juraxas de juraxas de juraxas de juro de longo prazoo de longo prazoo de longo prazoo de longo prazoo de longo prazoBRL 10Y 3) 5.20% n.d. n.d. n.d. n.d. 384 - - - -MXN 10Y 3) 7.76% n.d. n.d. n.d. n.d. 339 - - - -ARS 27Y 4) 28.19% n.d. n.d. n.d. n.d. 1781 - - - -CZK 10Y 3) 5.53% n.d. 4.30% 4.15% 3.88% 240 - - - -PLN 10Y 3) 6.21% n.d. 6.05% 6.18% 5.90% 308 - - - -HUF 10Y 3) 10.33% n.d. 10.65% 10.03% 9.40% 720 - - - -RUB 13Y 5) 7.97% n.d. n.d. n.d. n.d. 506 - - - -CNY 9Y 6) 4.21% n.d. n.d. n.d. n.d. 108 - - - -Nota: 1) Médias de previsões pelo BPI, JPMorgan, Goldman Sachs, Deutsche Bank, Paribas, Credit Suisse

2) As taxas de juro de curto prazo mencionadas para o Brasil é a taxa swap de 30 dias, para o México repo de CETE de 91 dias e para a Argentina a BAIBOR dos 90 dias3) A yield apresentada refere-se ao Benchmark 10 Y publicado na REUTERS4) O empréstimo argentino em USD, cupão 8.28%, maturidade em 31/12/335) Empréstimo russo em USD, cupão 11.00% e maturidade 24/07/186) Empréstimo chinês em EUR cupão 4.25% e maturidade 28/10/147) Os spreads de CZK, PLZ, HUF e CNY resultam da comparação directa entre a yield do benchmark dos Bunds a 10 anos e a yield aqui apresentada

Os spreads de BRL, ARS, MXN e RUB são os calculados pela JP Morgan nos índices EMBI

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REGIÃO NORREGIÃO NORREGIÃO NORREGIÃO NORREGIÃO NORTE - ESPECIALMENTE VULNERÁVEL À CRISETE - ESPECIALMENTE VULNERÁVEL À CRISETE - ESPECIALMENTE VULNERÁVEL À CRISETE - ESPECIALMENTE VULNERÁVEL À CRISETE - ESPECIALMENTE VULNERÁVEL À CRISE

NUTS III NUTS III NUTS III NUTS III NUTS III EEEEE MUNICÍPIOSMUNICÍPIOSMUNICÍPIOSMUNICÍPIOSMUNICÍPIOS QUEQUEQUEQUEQUE COMPÕEMCOMPÕEMCOMPÕEMCOMPÕEMCOMPÕEM AAAAA REGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃO N N N N NORORORORORTETETETETE

A região Norte, tendo por base as Nomenclaturas de Unidades Territoriais para finsEstatísticos (NUTS), engloba cerca de 23% do território português, tendo uma populaçãoresidente que ascende a cerca de 3,700 mil habitantes, ou seja, mais de um terço dapopulação residente em Portugal. Em termos produtivos, a especificidade da regiãoencontra-se na elevada prevalência da indústria e na sua orientação exportadora. Defacto, o peso desta região é de 38% nas exportações nacionais de bens e de 45% noemprego do sector secundário, enquanto que o PIB a ela imputado é de apenas 28% dovalor total.

No actual contexto de debilidade do mercado externo, é fundamental caracterizar osrecursos naturais e humanos desta região, assim como a sua estrutura produtiva e aevolução recente dos principais indicadores económicos, de modo a antecipar possíveisimpactos da actual crise na região.

""""" TTTTTerererererritório e Infra-estrritório e Infra-estrritório e Infra-estrritório e Infra-estrritório e Infra-estruturas de transporuturas de transporuturas de transporuturas de transporuturas de transportetetetete

O Norte é no seio das NUTS II aquela que tem uma linha de costa mais reduzida,estendendo-se esta por 100 km. Pelo contrário, em termos de extensão da fronteiracom Espanha ocupa a posição cimeira, beneficiando de uma fronteira internacional

OpiniãoOpiniãoOpiniãoOpiniãoOpinião

Mais de 1/4 da riqueza do país é produzida no Norte eMais de 1/4 da riqueza do país é produzida no Norte eMais de 1/4 da riqueza do país é produzida no Norte eMais de 1/4 da riqueza do país é produzida no Norte eMais de 1/4 da riqueza do país é produzida no Norte equase 40% das exportações são oriundas da região -quase 40% das exportações são oriundas da região -quase 40% das exportações são oriundas da região -quase 40% das exportações são oriundas da região -quase 40% das exportações são oriundas da região -dados de 2008.dados de 2008.dados de 2008.dados de 2008.dados de 2008.

23%

35%

28%

35%

45%

38%

0% 10% 20% 30% 40% 50%

Extensão

População

PIB

Emprego

Emprego sectorsecundário

Exportações

Fonte: INE

peso no total nacional

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OpiniãoOpiniãoOpiniãoOpiniãoOpinião

terrestre de 568 km que potencia as relações com o mercado espanhol. O rio Douro,com quase 15 km2 de bacia hidrográfica na região, é um dos maiores rios que desaguamem território português e protagoniza o cenário do Alto Douro vinhateiro, consideradodesde 2001 património da Humanidade pela UNESCO e detentor de um elevado potencialturístico.

O Norte do país é predominantemente montanhoso, destacando-se os sistemasmontanhosos do Gerês, Larouco, Marão, Montesinho e Soajo com altitudes máximasem torno de 1500 metros, apenas ultrapassadas, em Portugal continental, pela Serrada Estrela, o que aumenta o isolamento das populações mais afastadas dos principaispólos urbanos.

Neste contexto, o desenvolvimento da rede de transportes na região tem sido fulcral naredução dos tempos de deslocação, factor indispensável ao desenvolvimento,principalmente das regiões mais afastadas das principais cidades. Em geral, a regiãoencontra-se bem servida pela rede de transportes, tanto a nível rodoviário como ferroviário.No entanto, como denunciam os indicadores de concentração de redes de transportesapresentados, mantém-se um défice relativo à média nacional tanto a nível de auto-estradas como ao nível de linhas de caminho de ferro. Destaca-se ainda a importânciaeconómica do aeroporto Francisco Sá Carneiro e do Porto de Leixões, como infra-estruturas de suporte ao comércio internacional numa região com elevada capacidadeexportadora.

Para além da área metropolitana do Porto, destacam-se na região Norte as cidadesde Braga e Guimarães, no litoral, e de Chaves, Bragança e Vila Real, no interior,como pólos urbanos de relevo com poder de atracção de população e algumdinamismo económico. Ainda no que concerne ao território, a extensão de áreascobertas por estatuto de protecção da natureza é bastante elevada, representandocerca de 40% do território, o que espelha a riqueza da região em termos de patrimónionatural.

""""" População, escolarização e mercado de trabalhoPopulação, escolarização e mercado de trabalhoPopulação, escolarização e mercado de trabalhoPopulação, escolarização e mercado de trabalhoPopulação, escolarização e mercado de trabalho

Esta é a terceira região com maior densidade populacional em Portugal depois deLisboa e da Região Autónoma da Madeira, tendo uma população residente por unidadede área claramente acima da média nacional. Em termos de distribuição etária, apopulação é relativamente jovem, sendo o índice de envelhecimento, ou seja o númerode idosos por cada jovem de 0.96, o que compara positivamente com a proporção de1.14 verificada em Portugal. Porém, a região não é alheia à tendência geral deenvelhecimento da população portuguesa pela conjugação de fenómenos como a reduçãoda taxa de natalidade, que se encontra já abaixo da verificada a nível nacional, e oaumento da esperança média de vida.

Contrariamente à maioria das regiões de Portugal, o Norte apresenta uma taxa decrescimento natural positiva, embora esta tenha vindo a diminuir. Desde 2002 que oritmo de crescimento da população residente tem abrandado e, em 2007, o saldomigratório foi mesmo negativo, trazendo o crescimento efectivo da população paravalores muito baixos. A tendência decrescente no saldo migratório evidencia a perda depoder de atracção populacional da região nos últimos anos, facto que poderá estarrelacionando com o aumento do desemprego.

O défice de qualificações da população na região tem funcionado como um entravesignificativo ao desenvolvimento. Ao nível da taxa de analfabetismo, que se situaem torno de 8%, é importante frisar que, embora esta se situe abaixo da média

Rede de transportes com densidade próxima da médiaRede de transportes com densidade próxima da médiaRede de transportes com densidade próxima da médiaRede de transportes com densidade próxima da médiaRede de transportes com densidade próxima da médianacional.nacional.nacional.nacional.nacional.

km por 10km por 10km por 10km por 10km por 1033333kmkmkmkmkm22222

Auto-estradas (2004)Auto-estradas (2004)Auto-estradas (2004)Auto-estradas (2004)Auto-estradas (2004)

NorteNorteNorteNorteNorte 2121212121

Lisboa 220

Portugal continental 25

Rede Ferroviária (2006)Rede Ferroviária (2006)Rede Ferroviária (2006)Rede Ferroviária (2006)Rede Ferroviária (2006)

NorteNorteNorteNorteNorte 2424242424

Lisboa 82

Portugal continental 31

Fonte: INE.

Índice de envelhecimento no Norte é o menor doÍndice de envelhecimento no Norte é o menor doÍndice de envelhecimento no Norte é o menor doÍndice de envelhecimento no Norte é o menor doÍndice de envelhecimento no Norte é o menor docontinente como resultado de uma populaçãocontinente como resultado de uma populaçãocontinente como resultado de uma populaçãocontinente como resultado de uma populaçãocontinente como resultado de uma populaçãocomparativamente mais jovemcomparativamente mais jovemcomparativamente mais jovemcomparativamente mais jovemcomparativamente mais jovem

Região Norte apresenta elevada concentração deRegião Norte apresenta elevada concentração deRegião Norte apresenta elevada concentração deRegião Norte apresenta elevada concentração deRegião Norte apresenta elevada concentração depopulação.população.população.população.população.

N.º/ km²N.º/ km²N.º/ km²N.º/ km²N.º/ km²

Portugal 112.38

NorteNorteNorteNorteNorte 173.20173.20173.20173.20173.20

Centro 83.27

Lisboa 898.48

Alentejo 24.58

Algarve 79.12

R. A. Açores 104.12

R. A. Madeira 312.20

Fonte: INE.

200000 100000 0 100000 200000

0 - 4

10 - 14

20 - 24

30 - 34

40 - 44

50 - 54

60 - 64

70 - 74

80 - 84 MH

Fonte: INE

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OpiniãoOpiniãoOpiniãoOpiniãoOpinião

nacional compara negativamente com indicadores internacionais e está aindabastante acima da verificada na Região de Lisboa, que é de aproximadamente5%.

O nível de escolaridade da população activa na região tem vindo a aumentar, mas odesfasamento para a realidade nacional e internacional mantém-se. Nomeadamenteao nível do Ensino Superior, apenas 13% da população activa completou este nívelde ensino, o que contrasta com 15% a nível nacional. A lenta evolução dos indicadoresrelativos à educação espelha, por um lado, a fraca valorização das qualificações pelomercado de trabalho que continua a ser incapaz de absorver muitos dos jovenslicenciados e, por outro, do sistema de ensino que se mantém muito afastado dasreais necessidades das empresas. Salienta-se ainda, que as taxas de pré-escolarizaçãoe escolarização básica e secundária no Norte se encontram actualmente abaixo damédia nacional, o que reduz as perspectivas de convergência para um nível deescolarização da população mais elevado. Para além disso, a participação após opercurso escolar em actividades de educação ou formação, que poderia colmataralgumas falhas ao nível da escolaridade da população activa, é também muito reduzida.A proporção da população residente com idade entre 25 e 64 anos que participa emactividades de educação e formação é, na região Norte de 5.1%, face a 5.3% emmédia a nível nacional.

O mercado de trabalho na região é caracterizado por remunerações abaixo da médianacional para todos os níveis de educação. Para além disso, a discrepância doganho médio mensal face à média nacional aumenta com o nível de escolaridade,existindo um maior incentivo à mudança para outras regiões dos trabalhadores comníveis de escolaridade mais elevados. Acresce ainda que, nos últimos anos, a taxade desemprego na região tem-se mantido claramente acima da média nacional,sendo o desemprego de longa duração uma realidade com uma expressãosignificativa, atingindo 5.1% da população activa. Outro fenómeno característicodo mercado de trabalho da região é a especial incidência do desemprego feminino.De facto, em 2007, 12% da população activa feminina estava em situação dedesemprego, um valor superior em 2.6 pontos percentuais à taxa de desempregototal.

A exclusão social é um problema com particular incidência no Norte, apontandoum recente artigo do Banco de Portugal11111 para que a incidência da pobreza naóptica do rendimento seja de cerca de 19% nesta região, claramente acima dos16% verificados a nível nacional. Também os números de beneficiários doRendimento Social de Inserção se concentram particularmente no Norte, reforçandoesta ideia. Pelo contrário, ao nível da desigualdade na distribuição do rendimentoesta região parece ter uma distribuição menos desigual do que a média nacional,sendo os coeficientes de Gini, calculados a partir dos dados do inquérito às despesasdas famílias de 2005/2006, de 31% para o Norte e de 34% para o país no seutodo.

Em suma, tendo em conta os indicadores relacionados com a saúde como a esperançamédia de vida e a mortalidade infantil, a região apresenta indicadores favoráveisenquanto que, ao nível de: escolarização da população; ganho mensal médio dostrabalhadores por conta de outrem (TCO); desemprego; e incidência de fenómenos deexclusão social, a região Norte apresenta uma situação claramente desfavorável faceà média nacional.

População residente tem crescido a uma taxa cadaPopulação residente tem crescido a uma taxa cadaPopulação residente tem crescido a uma taxa cadaPopulação residente tem crescido a uma taxa cadaPopulação residente tem crescido a uma taxa cadavez menor na região.vez menor na região.vez menor na região.vez menor na região.vez menor na região.

Nível de escolaridade da população activa apontaNível de escolaridade da população activa apontaNível de escolaridade da população activa apontaNível de escolaridade da população activa apontaNível de escolaridade da população activa apontapara escassez de mão de obra qualificada.para escassez de mão de obra qualificada.para escassez de mão de obra qualificada.para escassez de mão de obra qualificada.para escassez de mão de obra qualificada.

Ganho mensal diverge da média nacional principalmenteGanho mensal diverge da média nacional principalmenteGanho mensal diverge da média nacional principalmenteGanho mensal diverge da média nacional principalmenteGanho mensal diverge da média nacional principalmentenos graus de ensino mais elevados.nos graus de ensino mais elevados.nos graus de ensino mais elevados.nos graus de ensino mais elevados.nos graus de ensino mais elevados.

-0.1

0.0

0.1

0.2

0.3

0.4

0.5

0.6

0.7

0.8

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007Tx cresc efect ivo Tx cresc naturalTx cresc migratório

Fonte: INE

%

Básico - 2º Ciclo

22%

Básico - 3º Ciclo

20%

Secundário e pós-

secundário

13%

Básico - 1º Ciclo

27%

Nenhum5%

Superior13%

Fonte: INE

0 1000 2000 3000

< 1º ciclo EB

1º ciclo EB

2º ciclo EB

3º ciclo EB

Secundário

Bacharelato

Licenciatura

M est rado

Dout .

Portugal Norte Fonte: INE

Região destaca-se pela negativa nos indicadoresRegião destaca-se pela negativa nos indicadoresRegião destaca-se pela negativa nos indicadoresRegião destaca-se pela negativa nos indicadoresRegião destaca-se pela negativa nos indicadoresrelacionados com o rendimento.relacionados com o rendimento.relacionados com o rendimento.relacionados com o rendimento.relacionados com o rendimento.

PortugalPortugalPortugalPortugalPortugal NorteNorteNorteNorteNorte

Esperança média de vida 77,8 anos 78,1 anos78,1 anos78,1 anos78,1 anos78,1 anos

Tx de mortalidade infantil 3.97‰ 4.14‰4.14‰4.14‰4.14‰4.14‰

Tx de escolarização bruta (EB) 118% 116%116%116%116%116%

Tx de desemprego 8.0% 9.4%9.4%9.4%9.4%9.4%

Ganho médio mensal TCO 934 euros 806 euros806 euros806 euros806 euros806 euros

Incidência da pobreza 16% 19%19%19%19%19%

Fonte: INE.

1 Alves, Nuno (2009), Novos factos sobre a pobreza em Portugal, Boletim de Primavera 2009 Banco de Portugal

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OpiniãoOpiniãoOpiniãoOpiniãoOpinião

""""" Caracterização económicaCaracterização económicaCaracterização económicaCaracterização económicaCaracterização económica

O nível de desenvolvimento da região Norte, medido pelo PIB per capita, coloca-a naúltima posição em termos nacionais com um valor de apenas 12.2 mil euros por habitantede acordo com dados de 2007. Apesar de ser a segunda região que mais contribui parao PIB português e de assegurar quase 40% das exportações portuguesas, esta realidadenão tem paralelo em maior nível de desenvolvimento económico, nem de produtividade.De facto, para além das dificuldades do mercado de trabalho em absorver a mão deobra disponível, espelhadas nas elevadas taxas de desemprego, esta região tem aindaum nível de produtividade aparente medida pelo valor acrescentado bruto gerado porcada unidade de pessoal ao serviço, abaixo da média nacional.

A composição do VAB da região Norte espelha, relativamente à realidade nacional, umpeso maior tanto da indústria transformadora como da construção, com prejuízo dossectores primário e terciário que têm uma proporção mais baixa no VAB regional. Aevolução do peso dos diferentes sectores nos últimos anos tem-se caracterizado peloaumento do peso do sector terciário que representava em 2007 já cerca de 66% doVAB regional, enquanto que a indústria transformadora tem perdido algum peso comoconsequência da perca de competitividade internacional dos principais produtosindustriais.

A concentração de empresas no Norte é de 16.6 empresas por km2, um valor superiorao verificado em média para o país (11.8), para além disso, as empresas têm umamaior taxa de sobrevivência a dois anos face ao verificado a nível nacional. No que tocaà sua dimensão e quando comparado com a realidade do país, o tecido empresarial daregião Norte assenta menos em micro empresas (0-9 trabalhadores) e mais em pequenase médias empresas (10 a 249 trabalhadores). Mesmo assim, as micro-empresas assumemtambém aqui a quase hegemonia, representando 94.5% do total de empresas sedeadasna região.

""""" AgriculturaAgriculturaAgriculturaAgriculturaAgricultura

Muitos dos terrenos cultivados nesta região são pequenas explorações cuja produçãose destina ao auto-consumo. Daí que o peso do VAB agrícola no VAB da região sejatão baixo. À parte desta lógica, encontra-se a produção vinícola em grande escala,concentrada nas margens do Douro, particularmente na região demarcada do Vinhodo Porto. No Norte, concentra-se cerca de metade da área de vinha de uva paravinho e aqui é produzido cerca de 35% da produção de vinho nacional. No entanto,a importância social do sector agrícola é melhor medida pela percentagem deemprego absorvido pelo sector, que atinge 12% (considerando apenas o sectorformal).

""""" IndústriaIndústriaIndústriaIndústriaIndústria

A indústria transformadora tem no Norte um papel importante, destacando-se aconcentração de empresas nos sectores: têxtil, vestuário e calçado. Estes são sectorescaracterizados por elevada intensidade de trabalho, forte vertente exportadora epredomínio de pequenas e médias empresas; tendo sofrido vários choques externosadversos na última década relacionados com a maior liberalização do comércio e com oalargamento da União Europeia (UE). Estes choques reduziram a vantagem comparativaportuguesa que se baseava fundamentalmente no pagamento de baixos salários e acessoprivilegiado ao mercado da UE. Assim, tornou-se inevitável a perda de quota de mercadodestas indústrias nos principais mercados de destino. No entanto, existem casos desucesso no sector, particularmente de empresas que conseguiram afirmar marcas próprias

O Norte é a NUT II menos desenvolvida de Portugal.O Norte é a NUT II menos desenvolvida de Portugal.O Norte é a NUT II menos desenvolvida de Portugal.O Norte é a NUT II menos desenvolvida de Portugal.O Norte é a NUT II menos desenvolvida de Portugal.

A composição do VAB no Norte denúncia a perda doA composição do VAB no Norte denúncia a perda doA composição do VAB no Norte denúncia a perda doA composição do VAB no Norte denúncia a perda doA composição do VAB no Norte denúncia a perda dopeso da indústria transformadora e o avanço dospeso da indústria transformadora e o avanço dospeso da indústria transformadora e o avanço dospeso da indústria transformadora e o avanço dospeso da indústria transformadora e o avanço dosserviços.serviços.serviços.serviços.serviços.

13.1

13.7

14.7

15.4

16.1

19.6

21.3

12.2

0 10 20 30

Norte

Centro

R. A. Açores

Alentejo

Portugal

Algarve

R.A. M adeira

Lisboa

PIB per capita (milhares de EUR)

Fonte: INE

0% 50% 100%

Portugal2007

Norte 2007

Norte 2000

Norte 1995

Sector Primário Ind TransformadoraEnergia e Ind Extractiva ConstruçãoServiços Fonte: INE

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7

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4T06 2T07 4T07 2T08 4T08

Norte

Fonte: Conf idencial imobiliária

Portugal

%

OpiniãoOpiniãoOpiniãoOpiniãoOpinião

apostando fortemente no design e na investigação tecnológica. Uma entidade comalguma importância neste processo de valorização da produção na indústria têxtil temsido o Centro Tecnológico das Indústrias Têxtil e do Vestuário de Portugal (CITEVE),situado no Ave.

Para além das indústrias tradicionais, pode identificar-se no Norte o desenvolvimentode alguns sectores emergentes, nomeadamente associadas à investigação na áreada saúde, da física e da biotecnologia. Na área da saúde, estão localizados naregião alguns centros de investigação de excelência e começam a desenvolver-seactividades económicas ligadas à saúde das quais se destacam, para além doscuidados de saúde especializados, a farmacêutica e a produção de dispositivosmédicos. Por último, os sectores das tecnologias da informação, comunicação eelectrónica e o das máquinas e material eléctrico têm beneficiado de aplicações dainvestigação na área da física, sendo este um sector com forte interligação comoutros sectores na indústria transformadora e que poderá ser fundamental noaumento da produtividade. Por último, a aplicação da biotecnologia à produçãoagro-alimentar é uma área em que a região deverá apostar no sentido de valorizaros produtos agrícolas.

""""" ConstruçãoConstruçãoConstruçãoConstruçãoConstrução

O sector da construção representa cerca de 8% do VAB na região, uma proporçãoligeiramente maior do que acontece a nível nacional. As perspectivas para este sectornão são animadoras já que a produção no sector tende a ser fortemente pró-cíclica edepende em grande medida de empréstimos avultados, numa altura em que o acessoao crédito se encontra mais dificultado. Já em 2008, as licenças de construção naregião Norte contraíram 15.4%; tendo sido o último trimestre aquele em que severificou uma contracção mais significativa, de 22.2%. Também uma análise dospreços das habitações aponta para dificuldades no sector com a desaceleração doritmo de crescimento dos preços nesta região a ser bastante mais visível do que anível nacional.

Em termos de investimento público, o Orçamento de Estado de 2009 prevê umaumento significativo do investimento na região Norte, o que contribuirá paraminimizar os impactos da crise no sector. Destaca-se, a este nível, a existência devários projectos públicos de grande envergadura como a continuação da extensãodo Metro do Porto e o lançamento das linhas de alta velocidade Lisboa - Porto ePorto - Vigo.

""""" TTTTTurismourismourismourismourismo

O Norte de Portugal tem potencialidades significativas ao nível do turismo relacionadaso património natural e arquitectónico da região. Para além das zonas reconhecidascomo património da Humanidade pela UNESCO, como os centros históricos de Guimarãese do Porto; o Douro Vinhateiro; e a arte rupestre do Vale do Côa, está em crescimento oturismo relacionado com a saúde, sendo na região norte que se encontra situado omaior número de estâncias termais do país.

Em termos de oferta turística, estão concentrados nesta região 23% dosestabelecimentos hoteleiros e 14% da capacidade de alojamento. No entanto, a taxade ocupação dos estabelecimentos hoteleiros, em 28%, encontra-se bastante abaixoda média nacional sendo que o turismo nesta região é assegurado maioritariamentepelo mercado nacional, apresentando também uma estadia média relativamente baixa,inferior a duas noites.

Preço das casas em desaceleração no Norte espelhaPreço das casas em desaceleração no Norte espelhaPreço das casas em desaceleração no Norte espelhaPreço das casas em desaceleração no Norte espelhaPreço das casas em desaceleração no Norte espelhafraqueza do mercado imobiliário.fraqueza do mercado imobiliário.fraqueza do mercado imobiliário.fraqueza do mercado imobiliário.fraqueza do mercado imobiliário.

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OpiniãoOpiniãoOpiniãoOpiniãoOpinião

""""" Disparidades internas e especificidades de cada NUT IIIDisparidades internas e especificidades de cada NUT IIIDisparidades internas e especificidades de cada NUT IIIDisparidades internas e especificidades de cada NUT IIIDisparidades internas e especificidades de cada NUT III

A elevada densidade populacional da região como um todo esconde realidades muitodistintas. A análise da densidade populacional por sub-regiões, evidencia uma dicotomiaentre Litoral e Interior e, principalmente, entre as regiões próximas do Grande Porto(GP). As NUTS III que têm fronteira com o GP apresentam níveis de densidadepopulacional acima da média nacional enquanto que os fenómenos de desertificaçãosão bastante visíveis nas regiões mais afastadas deste pólo urbano, na medida em que,a proximidade do principal pólo urbano regional condiciona grandemente as decisõesde localização das populações.

O PIB per capita da região Norte tem apresentado um movimento divergente face àmédia nacional nos últimos anos. Este movimento tem resultado da perda de dinamismodas regiões mais desenvolvidas, principalmente da região do Grande Porto que, em1995, tinha um PIB per capita claramente acima da média nacional e actualmentese encontra ligeiramente abaixo deste marco. Destaca-se ainda a região do Ave que,com o declínio do sector têxtil, tem apresentado também uma tendência clara dedivergência face à média nacional. Pelo contrário, as regiões mais desfavorecidas,principalmente as regiões do interior - Alto Trás-os-Montes e Douro - tiveram umpercurso de convergência bastante sustentado na última década, apesar de parecerestagnar nos últimos anos.

A região do Grande Porto é de longe aquela que apresenta um maior nível dedesenvolvimento apesar de, na década de 90, ter perdido a vantagem que tinha faceà média nacional. Contendo a segunda mais importante cidade do país, o sectorterciário representa quase ¾ do VAB, o ganho médio mensal é o mais elevado daregião, assim como a concentração populacional. Só nesta região é produzida cercade 12% da riqueza nacional. Em termos de indústrias transformadoras, merecemdestaque nesta região a indústria alimentar, a de equipamentos eléctricos einformáticos e ainda a metalurgia.

A NUT III de Entre Douro e Vouga é a segunda região mais rica do Norte, beneficiandoda localização estratégica no litoral entre as cidades de Aveiro e Porto. Nesta região, osector secundário contribui com mais de metade do VAB. No seio da indústriatransformadora, destaca-se a importância da indústria do couro e também a da cortiçae madeira.

Beneficiando de um pólo urbano relativamente dinâmico, em Braga, a região doCávado tem mantido um nível de desenvolvimento próximo da média da regiãoNorte. O sector têxtil beneficia de uma situação preponderante no seio daindústria transformadora, sendo responsável por 49% do VAB da mesma. Noentanto, no total do VAB o têxtil representa 8% do mesmo, sendo menosdominante do que acontece na região do Ave. Factores como uma populaçãorelativamente jovem e a crescente interligação entre a Universidade do Minho eo sector produtivo, podem ajudar a região a minimizar o impacto das dificuldadesno sector têxtil.

A principal especificidade da região do Ave, na qual se situa a cidade de Guimarães,está na concentração de indústrias do sector têxtil. De facto, mais de 40% daprodução de têxteis e vestuário em Portugal encontra-se concentrada nesta regiãoe este sector é actualmente responsável por 19% do VAB da região. O aumento dacompetitividade internacional no sector têxtil e a perca de vantagens comparativasque assentavam maioritariamente na mão-de-obra barata, têm conduzido ao declíniodo sector têxtil português, afectando especialmente esta região que vem desenhando

Densidade populacional espelha assimetr ias naDensidade populacional espelha assimetr ias naDensidade populacional espelha assimetr ias naDensidade populacional espelha assimetr ias naDensidade populacional espelha assimetr ias nadistribuição da população e desertificação do interior.distribuição da população e desertificação do interior.distribuição da população e desertificação do interior.distribuição da população e desertificação do interior.distribuição da população e desertificação do interior.

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Tâmega 214.02

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Fonte: INE.

Clara divergência das NUTS III Grande Porto e Ave naClara divergência das NUTS III Grande Porto e Ave naClara divergência das NUTS III Grande Porto e Ave naClara divergência das NUTS III Grande Porto e Ave naClara divergência das NUTS III Grande Porto e Ave naúltima década.última década.última década.última década.última década.

As regiões mais pobres no Norte conheceram umAs regiões mais pobres no Norte conheceram umAs regiões mais pobres no Norte conheceram umAs regiões mais pobres no Norte conheceram umAs regiões mais pobres no Norte conheceram umprocesso de convergência nos últimos anos.processo de convergência nos últimos anos.processo de convergência nos últimos anos.processo de convergência nos últimos anos.processo de convergência nos últimos anos.

Composição do tecido empresarial nas diferentesComposição do tecido empresarial nas diferentesComposição do tecido empresarial nas diferentesComposição do tecido empresarial nas diferentesComposição do tecido empresarial nas diferentesNUTS 3 do Norte.NUTS 3 do Norte.NUTS 3 do Norte.NUTS 3 do Norte.NUTS 3 do Norte.

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PIB per capita (Portugal=100)

Fonte: INE

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E.E.F. - Mercados Financeiros - Maio 2009

NUTS 3 da Região Norte - alguns indicadores chaveNUTS 3 da Região Norte - alguns indicadores chaveNUTS 3 da Região Norte - alguns indicadores chaveNUTS 3 da Região Norte - alguns indicadores chaveNUTS 3 da Região Norte - alguns indicadores chave

% V% V% V% V% VABABABABAB % V% V% V% V% VABABABABAB % V% V% V% V% VABABABABAB Índice deÍndice deÍndice deÍndice deÍndice de GanhoGanhoGanhoGanhoGanhoPIBPIBPIBPIBPIB PIB pcPIB pcPIB pcPIB pcPIB pc sector sector sector sector sector sectorsectorsectorsectorsector sectorsectorsectorsectorsector dependênciadependênciadependênciadependênciadependência mensalmensalmensalmensalmensal

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Minho-Lima 2,462 9.8 3 30 67 1.6 718

Cávado 4,821 11.7 3 35 63 0.7 734

Ave 5,809 11.1 1 48 51 0.8 711

Grande Porto 19,630 15.3 1 24 75 1.0 954

Tâmega 5,001 8.9 2 43 55 0.7 632

Entre Douro e Vouga 3,605 12.6 1 51 48 0.9 816

Douro 2,198 10.3 7 21 71 1.5 713

Alto Trás-os-Montes 2,254 10.4 7 25 68 2.1 687

Fonte: INE.

OpiniãoOpiniãoOpiniãoOpiniãoOpinião

um trajecto de divergência em termos de PIB per capita face à média nacional, percursoque dificilmente será invertido a curto prazo.

As regiões de Alto Trás-os-Montes e Douro, partilhando a interioridade, apresentamalgumas características semelhantes, nomeadamente ao nível demográfico. Estassão regiões que, pela sua posição geográfica e nível de desenvolvimento económico,têm grande dificuldade em evitar a desertificação do seu território, facto que sereflecte não só na fraca densidade populacional como também no elevado índicede dependência, principalmente na região de Alto Trás-os-Montes. Nestas regiões,o sector agrícola tem ainda um papel relevante e a dimensão das empresas ébastante reduzida. Ainda assim, estas regiões têm conseguido, ao contrário daregião Minho-Lima, reduzir o hiato que as separa da média de desenvolvimentodo país.

Apesar de se situar no litoral do país, a região do Minho-Lima está bastanteafastada dos principais pólos urbanos e é a segunda região mais pobre do Norte.O problema do envelhecimento da população assume também aqui significativaimportância. Nesta região o sector terciário é destacadamente o que maiscontribui para o VAB e a construção assume também algum relevo como corolárioda fragilidade dos outros sectores. Em termos de especialização produtiva,destaca-se apenas a indústria de material de transporte que contribui com 21%do VAB da indústria transformadora, o que compara com apenas 5.3% a nívelnacional.

A NUT III do Tâmega é a mais pobre da região Norte. Com um PIB per capita deapenas 8.9 mil euros, esta é uma região em que o sector secundário tem ainda umpapel muito importante, sendo responsável por 43% do VAB. Para além daespecialização no sector têxtil, esta é também uma região onde a construção tem umpeso relativamente elevado no VAB, atingindo cerca de cerca de 17% em 2007.Ligada a esta especialização produtiva está a manutenção de baixos salários e deelevados níveis de emprego, situando-se a região no lugar mais baixo no que toca aoganho médio mensal dos TCO. Nesta região, assim como na região do Ave, o peso dasmicro-empresas situa-se bastante abaixo da média. No seio das regiões mais pobresdo Norte, esta é aquela que apresenta uma população mais jovem, o que exige umesforço maior ao nível dos gastos em educação mas pode constituir uma importantevantagem comparativa.

33

E.E.F. - Mercados Financeiros - Maio 2009

OpiniãoOpiniãoOpiniãoOpiniãoOpinião

Lara CorLara CorLara CorLara CorLara Cordovil Wdovil Wdovil Wdovil Wdovil Wemansemansemansemansemans

""""" Evolução económica recente e perspectivasEvolução económica recente e perspectivasEvolução económica recente e perspectivasEvolução económica recente e perspectivasEvolução económica recente e perspectivas

Na última crise, a região Norte foi particularmente penalizada, tendo o mercado detrabalho da região demonstrado crescentes dificuldades, com a taxa de desempregosistematicamente acima da média nacional desde 2003. No actual ambiente de crise,é importante antecipar o impacto da mesma na região.

De facto, algumas características económicas da região, nomeadamente a vulnerabilidadeao mercado externo e a forte industrialização, apontam para que esta possa ser dasmais penalizadas na actual conjuntura. O impacto da crise parece ter chegado aosprincipais sectores tradicionais da região já em 2008, espelhando a taxa de crescimentoda produção industrial nos sectores tradicionais uma travagem significativa na produçãoque, tendo em conta as perspectivas de evolução da economia portuguesa nos próximosanos, não deverá ser invertida rapidamente.

Actualmente, prevemos que a economia portuguesa se contraia 3.5% em 2009 e queas exportações portuguesas sejam especialmente penalizadas. A contracção previstapara as exportações este ano é de 12.3%, o que tendo em conta que 38% do sectorexportador se concentra no Norte do país, deteriora ainda mais as perspectivas paraesta região.

Em suma, a actual crise vem apenas exacerbar os problemas existentes na região quetêm levado à divergência em termos de desenvolvimento face à média nacional reflexo,em grande parte, da perda de vantagens comparativas nas indústrias tradicionais. Nestecontexto, é urgente a reconversão da indústria têxtil tradicional para áreas superioresna cadeia de valor, nomeadamente através da aposta em inovação e aplicação detecnologias, enquanto, simultaneamente se deve apostar nas novas especializaçõesprodutivas em incubação referidas anteriormente.

A região ressentiu-se particularmente em 2002 e 2003.A região ressentiu-se particularmente em 2002 e 2003.A região ressentiu-se particularmente em 2002 e 2003.A região ressentiu-se particularmente em 2002 e 2003.A região ressentiu-se particularmente em 2002 e 2003.

Taxa de desemprego acima da média nacional desdeTaxa de desemprego acima da média nacional desdeTaxa de desemprego acima da média nacional desdeTaxa de desemprego acima da média nacional desdeTaxa de desemprego acima da média nacional desde2003.2003.2003.2003.2003.

As indústr ias mais concentradas no Norte têmAs indústr ias mais concentradas no Norte têmAs indústr ias mais concentradas no Norte têmAs indústr ias mais concentradas no Norte têmAs indústr ias mais concentradas no Norte têmapresentado taxas de crescimento homólogo negativas.apresentado taxas de crescimento homólogo negativas.apresentado taxas de crescimento homólogo negativas.apresentado taxas de crescimento homólogo negativas.apresentado taxas de crescimento homólogo negativas.

2009 será muito provavelmente um ano díficil para as2009 será muito provavelmente um ano díficil para as2009 será muito provavelmente um ano díficil para as2009 será muito provavelmente um ano díficil para as2009 será muito provavelmente um ano díficil para asexportações da indústria têxtil.exportações da indústria têxtil.exportações da indústria têxtil.exportações da indústria têxtil.exportações da indústria têxtil.

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Fonte: INE

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Nota: 2009 - previsão BPI

Taxa de crescimento real do PIB

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E.E.F. - Mercados Financeiros - Maio 2009

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E.E.F. - Mercados Financeiros - Maio 2009

BASES DE DADOSBASES DE DADOSBASES DE DADOSBASES DE DADOSBASES DE DADOS

Calendário de Acontecimentos Políticos e Económicos em

Maio e Junho 2009

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Indicadores dos Mercados Internacionais de Acções

CCCCCOMMODITIESOMMODITIESOMMODITIESOMMODITIESOMMODITIES

Índices CRB de Preços de Futuros de Commodities

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E.E.F. - Mercados Financeiros - Maio 2009

Calendário de Acontecimentos Políticos e Económicos Esperados em Maio e Junho 2009*Calendário de Acontecimentos Políticos e Económicos Esperados em Maio e Junho 2009*Calendário de Acontecimentos Políticos e Económicos Esperados em Maio e Junho 2009*Calendário de Acontecimentos Políticos e Económicos Esperados em Maio e Junho 2009*Calendário de Acontecimentos Políticos e Económicos Esperados em Maio e Junho 2009*

País/ EntidadePaís/ EntidadePaís/ EntidadePaís/ EntidadePaís/ Entidade DiaDiaDiaDiaDia Acontecimento/ Indicadores EconómicosAcontecimento/ Indicadores EconómicosAcontecimento/ Indicadores EconómicosAcontecimento/ Indicadores EconómicosAcontecimento/ Indicadores EconómicosMAIOMAIOMAIOMAIOMAIOCE 4 Publicação das previsões económicas de PrimaveraUEM 7 Reunião do Comité de Política MonetáriaReino Unido 6-7 Reunião do Comité de Política MonetáriaEUA 20 Actas da reunião de 29 de AbrilJapão 21-22 Reunião do Comité de Política MonetáriaJUNHOJUNHOJUNHOJUNHOJUNHOUEM 3 Reunião do Comité de Política MonetáriaReino Unido 3-4 Reunião do Comité de Política MonetáriaUE 7 Eleições para o Parlamento EuropeuJapão 15-16 Reunião do Comité de Política MonetáriaEUA 23-24 Reunião do Comité de Política Monetária da Reserva Federal (FOMC)OCDE 24 Publicação do Economic OutlookNotas: (-) Esperado durante o mês.

(*) - Este calendário não pretende conter uma enumeração exaustiva de todos os acontecimentos futuros na Europa e América do Norte, mas sim listar alguns dos eventos que possam terum impacto significativo nos mercados financeiros.

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E.E.F. - Mercados Financeiros - Maio 2009In

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38

E.E.F. - Mercados Financeiros - Maio 2009

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39

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40

E.E.F. - Mercados Financeiros - Maio 2009

Cotações no Mercado SpotCotações no Mercado SpotCotações no Mercado SpotCotações no Mercado SpotCotações no Mercado Spot

DADADADADATTTTTAAAAA EUR/USDEUR/USDEUR/USDEUR/USDEUR/USD EUR/JPYEUR/JPYEUR/JPYEUR/JPYEUR/JPY EUR/GBPEUR/GBPEUR/GBPEUR/GBPEUR/GBP EUR/CHFEUR/CHFEUR/CHFEUR/CHFEUR/CHF USD/JPYUSD/JPYUSD/JPYUSD/JPYUSD/JPY01-Abr-09 1.3246 130.86 0.9206 1.5106 98.7902-Abr-09 1.3392 133.48 0.9129 1.5260 99.6703-Abr-09 1.3425 134.08 0.9093 1.5236 99.8706-Abr-09 1.3496 136.02 0.9052 1.5247 100.7907-Abr-09 1.3255 132.80 0.9051 1.5169 100.1908-Abr-09 1.3231 132.37 0.8994 1.5170 100.0509-Abr-09 1.3231 132.37 0.8994 1.5170 100.0513-Abr-09 1.3273 133.05 0.9044 1.5260 100.2414-Abr-09 1.3276 132.57 0.8915 1.5151 99.8615-Abr-09 1.3173 130.70 0.8821 1.5100 99.2216-Abr-09 1.3196 130.50 0.8856 1.5127 98.8917-Abr-09 1.3058 129.67 0.8828 1.5218 99.3020-Abr-09 1.2966 127.80 0.8896 1.5174 98.5721-Abr-09 1.2932 126.82 0.8886 1.5114 98.0722-Abr-09 1.2947 126.85 0.8882 1.5121 97.9823-Abr-09 1.3050 128.28 0.8968 1.5130 98.3024-Abr-09 1.3232 128.30 0.9060 1.5102 96.9627-Abr-09 1.3125 126.82 0.9008 1.5078 96.6228-Abr-09 1.2992 125.08 0.8904 1.5038 96.2729-Abr-09 1.3266 128.53 0.8988 1.5064 96.8930-Abr-09 1.3275 130.34 0.8934 1.5066 98.18

VVVVVararararar. Mês %. Mês %. Mês %. Mês %. Mês % 0.22 -0.40 -2.96 -0.26 -0.61VVVVVararararar. em 2009 %. em 2009 %. em 2009 %. em 2009 %. em 2009 % -4.26 2.92 -7.04 1.29 7.50Média mensalMédia mensalMédia mensalMédia mensalMédia mensal 1.3192 130.35 0.8976 1.5148 98.80Fonte: BPI, BCE.

Taxas Oficiais de Conversão para o EUROTaxas Oficiais de Conversão para o EUROTaxas Oficiais de Conversão para o EUROTaxas Oficiais de Conversão para o EUROTaxas Oficiais de Conversão para o EURO

Escudo (PTE) 200.482Peseta (ESP) 166.386Franco Francês (FRF) 6.55957Lira (ITL) 1936.27Marco Alemão (DEM) 1.95583Libra Irlandesa (IEP) 0.787564Markka Finlandesa (FIM) 5.94573Florim Holandês (NLG) 2.20371Xelim Austríaco (ATS) 13.7603Franco Belga (BEF) 40.3399Franco Luxemburguês (LUF) 40.3399Dracma Grega (GRD) 340.75Tolar Esloveno (SIT) 239.640Lira Maltesa (MTL) 0.429300Libra Cipriota (CYP) 0.585274Coroa Eslovaca (SKK)* 30.1260Fonte: BCE.

Nota: (*) Desde 01/01/2009.

MTC-IIMTC-IIMTC-IIMTC-IIMTC-II

TTTTTaxa Centralaxa Centralaxa Centralaxa Centralaxa Central Bandas deBandas deBandas deBandas deBandas deface ao EUROface ao EUROface ao EUROface ao EUROface ao EURO VVVVVariaçãoariaçãoariaçãoariaçãoariação

DKK (Coroa dinamarquesa) 7.46038 +/-2.25%EEK (Coroa estoniana) 15.6466 +/-15%LTL (Litas lituana) 3.45280 +/-15%LVL (Lats letão) 0.702804 +/-15%Fonte: BCE.

41

E.E.F. - Mercados Financeiros - Maio 2009

Taxas de Juro InternacionaisTaxas de Juro InternacionaisTaxas de Juro InternacionaisTaxas de Juro InternacionaisTaxas de Juro Internacionais

30.Abr.09

T/NT/NT/NT/NT/N 1 Mês1 Mês1 Mês1 Mês1 Mês 3 Meses3 Meses3 Meses3 Meses3 Meses 6 Meses6 Meses6 Meses6 Meses6 Meses 1 Ano1 Ano1 Ano1 Ano1 AnoEUR 0.50% 0.93% 1.36% 1.57% 1.73%USD 0.23% 0.41% 1.02% 1.57% 1.88%JPY 0.17% 0.29% 0.55% 0.73% 0.91%GBP 0.55% 0.85% 1.45% 1.66% 1.92%CHF 0.11% 0.21% 0.40% 0.54% 0.85%Fonte: BPI, Reuters.Nota: Taxas de juro Libor para todas as moedas.

42

E.E.F. - Mercados Financeiros - Maio 2009

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43

E.E.F. - Mercados Financeiros - Maio 2009

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44

E.E.F. - Mercados Financeiros - Maio 2009

Taxa de Rendimento de Obrigações do TesouroTaxa de Rendimento de Obrigações do TesouroTaxa de Rendimento de Obrigações do TesouroTaxa de Rendimento de Obrigações do TesouroTaxa de Rendimento de Obrigações do Tesouro

28.Abr.09

Admitidas a negoc.Admitidas a negoc.Admitidas a negoc.Admitidas a negoc.Admitidas a negoc. VVVVVidaidaidaidaida ModifiedModifiedModifiedModifiedModifiedTítuloTítuloTítuloTítuloTítulo MaturidadeMaturidadeMaturidadeMaturidadeMaturidade (10(10(10(10(1033333 EUR) EUR) EUR) EUR) EUR) AnosAnosAnosAnosAnos MesesMesesMesesMesesMeses CupãoCupãoCupãoCupãoCupão PreçoPreçoPreçoPreçoPreço DurationDurationDurationDurationDuration YTMYTMYTMYTMYTMObrig. do TObrig. do TObrig. do TObrig. do TObrig. do TesouresouresouresouresouroooooOTs 10 Anos 99 2009-07-15 5,660,000.00 0 2 3.950% 100.53 0.21 1.350%OTs 10 Anos 00 2010-05-20 6,046,800.00 1 0 5.850% 104.59 0.99 1.437%Ots 5 Anos 05 2011-04-15 6,000,000.00 1 11 3.200% 102.50 1.90 1.887%Ots 10 Anos 01 2011-06-15 5,257,600.00 2 1 5.150% 106.42 1.95 2.031%Ots 10 Anos 02 2012-06-15 5,836,000.00 3 1 5.000% 107.39 2.80 2.510%OTs 15 Anos 98 2013-09-23 7,158,900.00 9 10 5.450% 109.67 3.82 3.062%OTs 10 Anos 03 2014-06-16 6,000,000.00 5 1 4.375% 105.08 4.41 3.281%OTs 10 Anos 05 2015-10-15 6,626,000.00 6 5 3.350% 98.94 5.62 3.533%OTs 10 Anos 06 2016-10-15 5,000,000.00 7 5 4.200% 102.97 6.21 3.734%OTs 10 Anos 07 2017-10-16 6,082,800.00 8 5 4.350% 102.65 6.85 3.972%Ots 10 Anos 08 2018-06-15 6,273,000.00 9 1 4.450% 102.13 7.14 4.163%Ots 10 Anos 09 2019-06-14 4,000,000.00 10 1 4.750% 103.17 7.65 4.357%OTs 15 Anos 05 2021-04-15 6,086,500.00 11 11 3.850% 96.17 9.35 4.265%OTs 15 Anos 08 2023-10-25 4,692,800.00 14 6 4.950% 105.24 10.09 4.446%OTs 30 Anos 06 2037-04-15 6,161,400.00 27 11 4.100% 93.50 16.00 4.514%Fonte:BPINota: O YTM é uma taxa anual

45

E.E.F. - Mercados Financeiros - Maio 2009

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46

E.E.F. - Mercados Financeiros - Maio 2009

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BANK

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GAS

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E.E.F. - Mercados Financeiros - Maio 2009

Índices CRB de Preços de Futuros de Índices CRB de Preços de Futuros de Índices CRB de Preços de Futuros de Índices CRB de Preços de Futuros de Índices CRB de Preços de Futuros de CommoditiesCommoditiesCommoditiesCommoditiesCommodities

PreçosPreçosPreçosPreçosPreços VVVVVariaçãoariaçãoariaçãoariaçãoariaçãoPesoPesoPesoPesoPeso 28.Abr28.Abr28.Abr28.Abr28.Abr.09.09.09.09.09 1 mês1 mês1 mês1 mês1 mês 3 meses3 meses3 meses3 meses3 meses 6 meses6 meses6 meses6 meses6 meses 12 meses12 meses12 meses12 meses12 meses Dez.08Dez.08Dez.08Dez.08Dez.08 1 mês1 mês1 mês1 mês1 mês 3 meses3 meses3 meses3 meses3 meses 6 meses6 meses6 meses6 meses6 meses 12 meses12 meses12 meses12 meses12 meses ytdytdytdytdytd

CRB FuturosCRB FuturosCRB FuturosCRB FuturosCRB FuturosÍndice Global 100% 217.4 215.2 215.2 259.0 419.4 215.2 1.0% 1.0% -16.1% -48.2% 1.0%CRB EnergiaCRB EnergiaCRB EnergiaCRB EnergiaCRB EnergiaPetróleo 48.8 52.4 42.2 62.7 118.8 44.6 -6.8% 15.8% -22.2% -58.9% 9.4%Heating oil 129.9 143.3 142.2 191.2 329.9 140.6 -9.3% -8.6% -32.1% -60.6% -7.6%Gas natural 3.3 3.6 4.5 6.2 11.3 5.6 -10.1% -27.1% -47.2% -71.1% -41.9%CRB Metais PreciososCRB Metais PreciososCRB Metais PreciososCRB Metais PreciososCRB Metais PreciososOuro 890.1 923.2 888.2 739.3 892.9 884.3 -3.6% 0.2% 20.4% -0.3% 0.7%Platina 1,146.3 1,128.0 955.3 791.7 1,960.0 936.2 1.6% 20.0% 44.8% -41.5% 22.4%Prata 12.4 13.3 12.0 8.8 17.0 11.3 -6.7% 3.4% 40.7% -27.3% 9.7%CRB AgrícolaCRB AgrícolaCRB AgrícolaCRB AgrícolaCRB AgrícolaMilho 373.0 387.0 384.5 390.8 600.0 407.0 -3.6% -3.0% -4.5% -37.8% -8.4%Sementes de soja 1,009.3 1,321.0 1,321.0 1,321.0 1,283.5 1,321.0 -23.6% -23.6% -23.6% -21.4% -23.6%Trigo 511.8 507.3 595.3 514.0 826.0 610.8 0.9% -14.0% -0.4% -38.0% -16.2%CRB AlimentaresCRB AlimentaresCRB AlimentaresCRB AlimentaresCRB AlimentaresCacau 2,368.0 2,573.0 2,792.0 1,966.0 2,864.0 2,665.0 -8.0% -15.2% 20.4% -17.3% -11.1%Café 115.0 115.9 122.5 107.7 133.6 112.1 -0.8% -6.2% 6.7% -13.9% 2.6%Sumo de laranja 80.0 77.1 71.3 79.2 120.3 68.6 3.8% 12.2% 1.1% -33.5% 16.7%Açúcar 13.7 12.6 12.9 11.1 10.6 11.8 8.2% 6.1% 22.5% 29.0% 15.6%CRB IndustriaisCRB IndustriaisCRB IndustriaisCRB IndustriaisCRB IndustriaisCobre 193.5 183.4 148.1 184.2 398.4 139.5 5.5% 30.7% 5.1% -51.4% 38.7%Algodão 52.2 43.3 51.1 46.7 69.1 49.0 20.4% 2.2% 11.8% -24.5% 6.5%CRB GadoCRB GadoCRB GadoCRB GadoCRB GadoBovino 86.3 84.3 81.2 89.8 92.4 84.5 2.3% 6.3% -3.8% -6.6% 2.2%Suíno 65.6 60.5 56.7 58.1 75.8 60.9 8.5% 15.6% 13.0% -13.4% 7.8%Fonte: Bloomberg, BPI.

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