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MINA DO ANDRADE - ArcelorMittal

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MINA DO ANDRADE MONITORAMENTO DA FAUNA DE VERTEBRADOS – AVIFAUNA, HERPETOFAUNA E MASTOFAUNA DE MÉDIO E GRANDE PORTE NAS ÁREAS DE INFLUÊNCIA DA MINA DO ANDRADE. RELATÓRIO REFERENTE ÀS CAMPANHAS DE COLETA DE DADOS DA ESTAÇÃO CHUVOSA DE 2019. ECO/DR-01/2019 Belo Horizonte, Março de 2019.
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MINA DO ANDRADE

MONITORAMENTO DA FAUNA DE VERTEBRADOS –AVIFAUNA, HERPETOFAUNA E MASTOFAUNA DE

MÉDIO E GRANDE PORTE NAS ÁREAS DE INFLUÊNCIA DA MINA DO ANDRADE.

RELATÓRIO REFERENTE ÀS CAMPANHAS DE COLETA DE DADOS DA ESTAÇÃO CHUVOSA DE 2019.

ECO/DR-01/2019

Belo Horizonte, Março de 2019.

Equipe Técnica:

Gustav Valentin Antunes Spech CRBio: 44191/04Biólogo Sênior- Coordenação Geral e Avifauna Campanha 05

Antônio Meira Linares CRBio: 49979/04Biólogo Pleno - Herpetofauna Campanha 05

Maria Emília Avelar Fernandes CRBio: 80685/04Biólogo Pleno - Mastofauna Campanha 05

ARCELORMITTAL MINERAÇÃOGerência de Meio Ambiente de Longos e Mineração Mineração Andrade | Rua do Andrade, s/nº - Bela Vista de MinasJoão Monlevade - MG - BrasilT +55 31 3808 1113 | C +55 31 9283 4264

ECODINÂMICA Consultores Associados Ltda.Meio Ambiente - Estudos e ProjetosRua Monte Sião, 167 - Serra 30240-050 - Belo Horizonte - MGFone/Fax: (031) 3227 5526E-mail: [email protected]

DR 01-2019

SUMÁRIO

1 – APRESENTAÇÃO............................................................................................ 1

2 – PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS......................................................... 12.1 – Períodos de amostragem............................................................................... 12.2 – Áreas de estudo............................................................................................. 1

3 – COLETA DE DADOS........................................................................................ 33.1 – Avifauna......................................................................................................... 33.1.1 – Ponto de escuta.......................................................................................... 43.2 – Transectos linear e registros ocasionais........................................................ 53.3 – Herpetofauna................................................................................................. 63.3.1 – Procura visual limitada por tempo(PVLT)................................................... 103.3.2 – Zoofonia em conjunto com procura visual.................................................. 113.3.3 – Amostragem de estradas (AE)................................................................... 113.4 – Mastofauna.................................................................................................... 123.5 – Busca ativa.................................................................................................... 12

4 – ARMADILHAS FOTOGRÁFICAS..................................................................... 15

5 – RESULTADOS.................................................................................................. 165.1 – Avifauna......................................................................................................... 165.2 – Herpetofauna................................................................................................. 255.2.1 – Anfíbios....................................................................................................... 255.2.2 – Répteis........................................................................................................ 335.3 – Mastofauna.................................................................................................... 38

6 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................ 47

ANEXOS

Anexo 01 Anotações de Responsabilidade Técnica

Anexo 02 Mapas 1, 2 e 3

DR 01-2019

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

TABELAS

Tabela 1 Unidades Amostrais (Pontos e Transectos) com suas respectivas coordenadas geográficas, fitofisionomias nas áreas de influência da Mina do Andrade, ArcelorMittal Brasil S/A, Bela Vista de Minas, MG.

Tabela 2 Sítios de amostragem do monitoramento da herpetofauna da Mina de Andrade, Arcelormittal Brasil S/A, Bela Vista de Minas, MG

Tabela 3 Identificação e localização geográfica dos transectos (T) alocados nas áreas de influência do empreendimento Mina do Andrade, durante a realização do presente estudo.

Tabela 4 Localização das armadilhas fotográficas nas áreas de influência da mina do

Andrade, ArcelorMittal Brasil S/A, Bela Vista de Minas, MG.

Tabela 5 Espécies registradas durante a terceira campanha do monitoramento da avifauna na ArcelorMittal Brasil S/A - Mina do Andrade.

Tabela 6 Lista de espécies de anfíbios registradas no Monitoramento da Herpetofauna da Mina do Andrade, ArcelorMittal Brasil S/A, Bela Vista de Minas, MG.

Tabela 7 Lista das espécies de répteis registradas no Monitoramento da Herpetofauna da Mina do Andrade, ArcelorMittal Brasil S/A, Bela Vista de Minas, MG.

Tabela 8 Táxons de mamíferos de médio e grande porte registrados durante as cinco campanhas de monitoramento na área de influência da Mina do Andrade.

LISTA DE FOTOS

Foto 01 Contexto Geral da paisagem da Mina do Andrade. Foto: Gustav Specht.Foto 02 Fragmento de floresta secundária. Foto: Gustav Specht.Foto 03 Ambiente de campo cerrado presente nas áreas de influência da Mina do Andrade. Foto:

Gustav Specht.Foto 04 Região descampada composta por pastagem, encontrada no entorno da Mina do Andrade.

Foto: Rodrigo Pessoa.Foto 05 Floresta Ciliar ao Rio Santa Bárbara elucidando os ambientes florestais e aquáticos. Foto:

Gustav Specht.Foto 06 Foto ilustrativa do Ponto 2. Foto: Gustav Specht.Foto 07 Foto ilustrativa do Ponto 7. Foto: Rodrigo Morais Pessoa.Foto 08 Foto ilustrativa do Ponto 8. Foto: Rodrigo Morais Pessoa.Foto 09 Foto ilustrativa do Ponto 9. Foto: Rodrigo Morais Pessoa.Foto 10 Foto ilustrativa do Ponto 10 com biólogo realizando observação por meio de binóculos. Foto:

Leandro Luppi.Foto 11 Foto ilustrativa do Ponto 11. Foto: Rodrigo Morais Pessoa.Foto 12 Foto ilustrativa do transecto T4. Foto: Rodrigo Morais Pessoa.Foto 13 Foto ilustrativa do transecto T6. Foto: Rodrigo Morais Pessoa.Foto 14 Foto ilustrativa do transecto T7. Foto:Rodrigo Morais Pessoa.Foto 15 Foto ilustrativa do transecto T8. Foto:Rodrigo Morais Pessoa.Foto 16 Ponto 1. Foto: Antônio M. Linares.Foto 17 Ponto 2. Foto: Antônio M. Linares.Foto 18 Ponto 3. Foto: Antônio M. Linares.Foto 19 Ponto 4. Foto: Antônio M. Linares.Foto 20 Ponto 5. Foto: Antônio M. Linares.Foto 21 Ponto 6. Foto: Antônio M. Linares.Foto 22 Ponto 7. Foto: Antônio M. Linares.Foto 23 Ponto 8. Foto: Antônio M. Linares.Foto 24 Transecto 3. Foto: Antônio M. Linares.Foto 25 Transecto 4. Foto: Antônio M. Linares.Foto 26 Transecto 5. Foto: Antônio M. Linares.Foto 27 Transecto 6. Foto: Antônio M. Linares.

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Foto 28 Transecto 7. Foto: Antônio M. Linares.Foto 29: Transecto 8. Foto: Antônio M. Linares.Foto 30: Aplicação da metodologia de procura visual limitada por tempo no período diurno. Foto: Laila

M. Pimenta.Foto 31: Ambiente que contempla o Transecto 1 (T1).Foto 32: Ambiente que contempla o Transecto 2 (T2).Foto 33: Ambiente que contempla o Transecto 3 (T3).Foto 34: Ambiente que contempla o Transecto 4 (T4).Foto 35: Ambiente que contempla o Transecto 5 (T5).Foto 36: Ambiente que contempla o Transecto 6 (T6).Foto 37: Ambiente que contempla o Transecto 7 (T7).Foto 38: Ambiente que contempla o Transecto 8 (T8).Foto 39: Ambiente que contempla o Transecto 9 (T9).Foto 40: Busca ativa diurna no transecto T4.Foto 41: Busca ativa diurna com uso de binóculos no transecto T6.Foto 42: Registro de rastro durante busca ativa diurna no transecto T6.Foto 43: Busca ativa noturna no transecto 2.Foto 44: Procedimento de instalação de armadilha fotográfica CT1.Foto 45: Disponibilização de iscas em frente armadilha fotográfica CT5.Foto 46: Armadilha fotográfica CT4 instalada.Foto 47: Saracura-do-brejo (Aramides saracura) Foto: Gustav Specht.Foto 48: Lavadeirinha-mascarada (Fluvicola nengeta) Foto: Gustav Specht.Foto 49: Gibão-de-couro (Hirundinea ferruginea) Foto: Gustav Specht.Foto 50: Canário-da-terra (Sicalis flaveola) Foto: GustavSpecht.Foto 51: Tico-tico (Zonotrichia capensis) Foto: Gustav Specht.Foto 52: Baiano (Sporophila nigricolis) Foto: Gustav Specht.Foto 53: Saí-andorinha (Tersina viridis) Foto: Gustav Specht.Foto 54: Ischnocnema izecksohni. Foto: Antônio M. Linares *Foto de arquivo pessoal.Foto 55: Rhinella crucifer. Foto: Antônio M. Linares.Foto 56: Rhinella schneideri. Foto: Antônio M. Linares *Foto de arquivo pessoal.Foto 57: Haddadus binotatus. Foto: Antônio M. Linares.Foto 58: Boana crepitans. *Foto: Antônio M. Linares *Foto de arquivo pessoal.Foto 59: Boana faber. Foto: Antônio M. Linares.Foto 60: Boana pardalis. *Foto: Antônio M. Linares *Foto de arquivo pessoal.Foto 61: Boana polytaenia. Foto: Antônio M. Linares.Foto 62: Boana semilineata. Foto: Antônio M. Linares *Foto de arquivo pessoal.Foto 63: Bokermannohyla circumdata. Foto: Antônio M. Linares.Foto 64: Dendropsophus minutus. Foto: Antônio M. Linares.Foto 65: Ololygon luizotavioi. Foto: Antônio M. Linares.Foto 66: Scinax eurydice. Foto: Antônio M. Linares *Foto de arquivo pessoal.Foto 67: Scinax fuscovarius. Foto: Antônio M. Linares.Foto 68: Scinax aff.perereca. Foto: Antônio M. Linares.Foto 69: Leptodactylus furnarius. Foto: Antônio M. Linares *Foto de arquivo pessoal.Foto 70: Leptodactylus labyrinthicus. Foto: Antônio M. Linares.Foto 71: Leptodactylus latrans. Foto: Antônio M. Linares.Foto 72: Leptodactylus mystacinus. Foto: Antônio M. Linares.Foto 73: Physalaemus crombiei. Foto: Antônio M. Linares.Foto 74: Physalaemus cuvieri. Foto: Antônio M. Linares. *Foto de arquivo pessoalFoto 75: Odontophrynus cultripes. Foto: Antônio M. Linares.Foto 76: Phrynops geoffroanus. Foto: Antônio M. Linares.Foto 77: Amphisbaena alba. Foto: Antônio M. Linares † Espécime registrado atropelado dentro da Mina

do Andrade.Foto 78: Norops fuscoauratus. Foto: Antônio M. Linares.Foto 79: Enyalius bilineatus. Foto: Antônio M. Linares.Foto 80: Ameiva ameiva ameiva. *Foto: Antônio M. Linares *Foto de arquivo pessoal.Foto 81: Salvator merianae. Foto: Edimar J. F. Dias.Foto 82: Tropidurus torquatus. Foto: Antônio M. Linares.Foto 83: Chironius sp. Foto: Edimar J. F. Dias.Foto 84: Oxyrhopus guibei. Foto: Antônio M. Linares.Foto 85: Oxyrhopus petolarius digitalis. Foto: Antônio M. Linares.Foto 86: Oxyrhopus trigeminus. Foto: Antônio M. Linares.Foto 87: Spilotes pullatus pullatus. Foto: Antônio M. Linares.Foto 88: Tantilla boipiranga. Foto: Antônio M. Linares.

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Foto 89: Tropidodryas sp. predando Ameiva ameiva ameiva. Foto: Edimar J. F. Dias.Foto 90: Xenodon merremii. Foto: Antônio M. Linares.Foto 91: Micrurus frontalis. Foto: Antônio M. Linares.Foto 92: Bothrops jararaca. Foto: Antônio M. Linares.Foto 93: Crotalus durissus terrificus. Foto: Antônio M. Linares † Animal registrado morto em área da

Mina do Andrade.Foto 94: Pegada de Chrysocyon brachyurus registrada durante busca ativa diurna no T7.Foto 95: Pegada de Cuniculus paca registrada durante busca ativa diurna no T7.Foto 96: Pegada atribuída à Dasypus sp. registrada durante busca ativa noturna no T2.Foto 97: Pegada atribuída à Didelphis sp. registrada durante busca ativa diurna no T5.Foto 98: Pegada de Hydrochoerus hydrochaeris registrada durante busca ativa diurna no T9.Foto 99: Pegada de Leopardus pardalis registrada durante busca ativa diurna no T7.Foto 100: Toca de Euphractus sexcinctus registrada durante busca ativa noturna no T5.Foto 101: Pegada de Nasua nasua registrada durante busca ativa noturna no T7.Foto 102: Pegada atribuída a Mazama sp. registrada durante busca ativa diurna no T4.Foto 103: Sylvilagus brasiliensis registrado durante busca ativa noturna no T2.Foto 104: Fezes de Chrysocyon brachyurus registrada durante busca ativa noturna no T2.Foto 105: Toca atribuída à Dasypus sp. registrada durante busca ativa noturna no t8.Foto 106: Callithrix geoffroyi registrado durante busca ativa diurna no T8.Foto 107: Fezes de Sylvilagus brasiliensis registradas durante busca ativa diurna no T2.Foto 108: Pegada de Puma concolor registrada ocasionalmente na área da Mina do Andrade.Foto 109: Pegada de Eira barbara registrada ocasionalmente na área da Mina do Andrade.Foto 110: Pegada de Cerdocyon thous registrada ocasionalmente na área da Mina do Andrade.Foto 111: Didelphis aurita registrado pela armadilha fotográfica CT1.Foto 112: Eira barbara registrada pela armadilha fotográfica CT3.Foto 113: Nasua nasua registrado pela armadilha fotográfica CT3.Foto 114: Leopardus pardalis registrada pela armadilha fotográfica CT5.Foto 115: Puma concolor registrada pela armadilha fotográfica CT5.Foto 116: Cuniculus paca registrada pela armadilha fotográfica CT3.Foto 117: Canis familiaris registrado pela armadilha fotográfica CT4.Foto 118: Equus caballus registrado pela armadilha fotográfica CT5.Foto 119: Presença de Equus caballus na área de estudo.Foto 120: Presença de Equus caballus na área de estudo.Foto 121: Equus caballus registrado durante busca ativa no T2.

FIGURAS

Figura 1 Distribuição das espécies de anfíbios por famílias registradas em cinco campanhas de coleta de dados, referente ao monitoramento da Herpetofauna na Mina do Andrade, ArcelorMittal Brasil S/A, Bela Vista de Minas, MG.

Figura 2 Distribuição das espécies de répteis por famílias registradas em cinco campanhas de coleta de dados, referente ao monitoramento da Herpetofauna na Mina do Andrade, ArcelorMittal Brasil S/A, Bela Vista de Minas, MG.

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1 - APRESENTAÇÃO

O presente relatório refere-se aos resultados obtidos após a realização da campanha decoleta de dados, referente à estação chuvosa do ano de 2018, do Programa de Monitoramento de Fauna na área de influência da Mina do Andrade e entorno imediato do empreendimento, em cumprimento à condicionante ambiental n° 07, 08 e 09 do PROCESSO 00105/1998/018/2012.

A metodologia de coleta de dados descrita no presente relatório refere-se à àquela proposta e executada durante coleta de dados da campanha realizada em 2016 (GEOMIL, 2016). Por se tratar de uma atividade de monitoramento, entende-se ser necessária a manutenção do escopo anteriormente proposto, o qual foi sistematicamente seguido pela presenteequipe.

Acompanham este relatório os seguintes anexos:

- Anexo 01: Anotações de Responsabilidade Técnica- Anexo 02: Mapas 01, 02 e 03.

2 - PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

2.1 - Períodos de Amostragem

Os estudos em campo dos grupos da avifauna, herpetofauna e mastofauna de médios e grandes mamíferos foram conduzidos entre os dias 20/02/2019 e 27/02/2019, considerando a estação chuvosa.

2.2 - Áreas de Estudo

O empreendimento Mina do Andrade está localizado no município de Bela Vista de Minas/MG, em uma região de transição entre o bioma da Mata Atlântica e o Cerrado, cuja cobertura vegetal predominante é de Floresta Estacional Semidecidual (IBGE, 2015).

Em seu entorno é possível observar ambientes diversificados, com a presença de eucaliptais antigos com sub-bosque de vegetação nativa, em diferentes estágios de regeneração. Ao longo das drenagens dos rios e córregos ainda persistem remanescentes de mata ciliar, sendo também possível observar a presença de capoeiras, áreas degradadas em regeneração, pequenos brejos ou áreas alagadas e áreas antropizadas como pastagens. A vegetação presente na Mina do Andrade encontra-se em diferentes estágios sucessionais e distintos graus de preservação. No entanto, embora fragmentados e circundados por extensos plantios de eucalipto, estes remanescentes são importantes em termos de conservação de uma parcela da biodiversidade da região, pois apresentam boa conectividade, especialmente ao longo do rio Santa Bárbara, onde ocorrem trechos expressivos de matas ciliares e de encosta

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Foto 1: Contexto Geral da paisagem da Mina do Andrade.Foto: Gustav Specht.

Foto 2: Fragmento de floresta secundária. Foto:Gustav Specht.

Foto 3: Ambiente de campo cerrado presente nas áreas de influência da Mina do Andrade.Foto: Gustav Specht.

Foto 4: Região descampada composta por pastagem, encontrada no entorno da Mina do Andrade. Foto: Rodrigo Pessoa.

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Foto 5: Floresta Ciliar ao Rio Santa Bárbara elucidando os ambientes florestais e aquáticos. Foto: Gustav Specht.

3 - COLETA DE DADOS

3.1 – Avifauna

O Desenho amostral para coleta de dados primários foi estabelecido durante a campanha do monitoramento realizada no ano de 2016 (GEOMIL, 2016). Com o intuito de dar continuidade aos trabalhos realizados, este estudo, manteve as unidades amostrais assim como as metodologias empregadas em cada uma delas (Tabela 1). Foram, portanto, considerados cinco dias efetivos de campo com amostragem de 11 pontos de escuta (PO) e 08 caminhamentos em transecto linear (TST).

Tabela 1: Unidades Amostrais (Pontos e Transectos) com suas respectivas coordenadas geográficas,fitofisionomias nas áreas de influência da Mina do Andrade, ArcelorMittal Brasil S/A, Bela Vista de Minas, MG.

Metodologia Coordenadas UTM 23k FitofisionomiaPO 01 693044 / 7812205 CapoeiraPO 02 694173 / 7812027 Floresta secundária (ciliar)P0 03 695964 / 7812424 Floresta Secundária (ciliar)PO 04 697489 / 7812321 PastagemPO 05 692452 / 7812805 PastagemPO 06 690121 / 7811904 Floresta secundáriaPO 07 693984 / 7810506 Eucaliptal com sub-bosquePO 08 694222 / 7810753 CapoeiraPO 09 691652 / 7810043 Floresta secundáriaPO 10 697035 / 7811142 CapoeiraPO 11 698287 / 7811099 Floresta secundáriaTST 01 Início 693176 / 7811869 Floresta secundária

Fim 692508 / 7812003TST 02 Início 694888 / 7812259 Floresta secundária

Fim 695258 / 7812268TST 03 Início 689938 / 7812232 Floresta secundária/Capoeira

Fim 689526 / 7812423

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Metodologia Coordenadas UTM 23k FitofisionomiaTST 04 Início 690736 / 7811399 Floresta secundária

Fim 691949 / 7811990TST 05 Início 692609 / 7811925 Floresta secundária

Fim 691777 / 7811752TST 06 Início 692027 / 7809973 Eucaliptal com sub-bosque

Fim 693634 / 7810172TST 07 Início 695691 / 7809339 Floresta secundária/Capoeira

Fim 696666 / 7810799TST 08 Início 690908 / 7810096 Floresta secundária

Fim 690410 / 7810362Legenda: PO - Ponto de escuta; TST – Transecto Linear.

Os ambientes e fitofisionomias observados ao longo dos pontos de amostragem foram caracterizados da seguinte forma:

Floresta Secundária: ambientes de floresta estacional semi decidual em diferentes estágios de regeneração. Também foram incluídas nesta categoria as espécies registradas em eucaliptais abandonados com presença de sub-bosque nativo, uma vez que em alguns trechos a vegetação florestal encontra-se regenerada a ponto de ser impossível separar sua utilização pela avifauna.Capoeira: ambientes florestais em estágio inicial de regeneração, em alguns casos com predomínio do canudo-de-pito (Mabea fistulifera), em outros pontos com grande presença de candeias (Eremanthus sp.).Áreas antropizadas: ambientes descaracterizados e com forte influência antrópica, como áreas de lavra, taludes revegetados, fazendas, pomares, jardins e habitações humanas.Pasto: pastagens exóticas dominadas por Brachiaria sp. e também pastos abandonados com aspecto de campo sujo em estados inicial de regeneração.Aquático: Ambiente próximo a açudes, barragens artificiais na área de lavra, córregos e brejos.

A seguir são detalhadas cada uma das metodologias de coleta de dados.

3.1.1 - Ponto de Escuta

A metodologia de Ponto de Escuta (ou Pontos de observação e escuta) consiste em pontos fixos no centro de um círculo imaginário com ou sem raio definido (nesse estudo foi definido o raio de 60 metros), no qual todos os indivíduos visualizados e/ou ouvidos são identificados e contabilizados (adaptado de BIBBY et al., 1998; RALPH et al., 1993). Os pontos foram estabelecidos tomando o cuidado para que a proximidade mínima entre eles fosse maior que 200 metros de distância. O período de amostragem em cada ponto foi de 15 minutos, tendo sido realizadas duas visitas em cada ponto, uma no período matutino, iniciando ao nascer-do-sol e uma pseudo-réplica no período vespertino iniciando uma ou duas horas antes do pôr-do-sol local. Esta metodologia permite a obtenção de dados robustos em curtos espaços de tempo, incluindo um levantamento acurado da riqueza de espécies, bemcomo dados de composição e abundância relativa, que podem ser relacionados com variáveis ambientais (O’DEA et al., 2004).

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Foto 6: Foto ilustrativa do Ponto 2.Foto: Gustav Specht.

Foto 7: Foto ilustrativa do Ponto 7.Foto: Rodrigo Morais Pessoa.

Foto 8: Foto ilustrativa do Ponto 8. Foto: Rodrigo Morais Pessoa.

Foto 9: Foto ilustrativa do Ponto 9.Foto: Rodrigo Morais Pessoa.

Foto 10: Foto ilustrativa do Ponto 10 com biólogo realizando observação por meio de binóculos. Foto: Leandro Luppi.

Foto 11: Foto ilustrativa do Ponto 11.Foto: Rodrigo Morais Pessoa.

3.2 - Transectos Linear e Registros Ocasionais

A metodologia do Transecto Linear consiste na realização de caminhamentos por trilhas ou estradas com largura das faixas de observação pré-definidas em 25 metros para cada lado. Sempre que possível, foram feitos registros fotográficos e gravações dos indivíduos, sendo as fotos e gravações depositadas no arquivo pessoal dos pesquisadores. Ocasionalmente foi utilizada, também, a técnica do Playback, que consiste na reprodução da vocalização de uma espécie como forma de confirmação de sua identificação. As espécies que possuem

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comportamento “territorialista” respondem bem ao seu canto, especialmente na estação reprodutiva (SICK, 1997). No caso de identificações duvidosas dos espécimes registrados, recorreu-se ao auxílio de bibliografia especializada (RIDGELY & TUDOR, 1994; PEÑA & RUMBOLL, 1998; ERIZE et al., 2006; VAN PERLO, 2009; GRANTSAU, 2010a, b).

Ao longo dos deslocamentos entre pontos e transectos foram anotadas, como registrosocasionas, todas as espécies de aves visualizadas e/ou ouvidas presentes na área de estudo. Estas não foram incluídas nas análises estatísticas e foram utilizadas apenas para composição da lista de espécies registradas na região do empreendimento.

Foto 12: Foto ilustrativa do transecto T4.Foto: Rodrigo Morais Pessoa.

Foto 13: Foto ilustrativa do transecto T6.Foto: Rodrigo Morais Pessoa.

Foto 14: Foto ilustrativa do transecto T7.Foto:Rodrigo Morais Pessoa.

Foto 15: Foto ilustrativa do transecto T8.Foto:Rodrigo Morais Pessoa.

3.3 – Herpetofauna

Os sítios de amostragem foram selecionados e definidos previamente (Tabela e fotos aseguir) pela equipe que conduziu a primeira campanha do monitoramento (GEOMIL, 2016), sendo mantidos pela presente equipe, no intuito de acompanhar as interferências da operação do empreendimento ao longo do período definido para o monitoramento. Um total de 16 sítios de amostragem foram estudados (oito corpos d'água, seis lagoas, dois riachos permanentes e oito transectos em estradas de terra margeadas por vegetação em diferentes estágios de regeneração durante uma hora no período diurno e uma hora no período noturno, totalizando 32 horas de esforço amostral. Como a amostragem foi realizada por dois pesquisadores experientes, é considerado o esforço amostral de cada pesquisador, totalizando, portanto, 64 horas de esforço amostral por campanha.

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Tabela 2: Sítios de amostragem do monitoramento da herpetofauna da Mina de Andrade, Arcelormittal Brasil S/A, Bela Vista de Minas, MG.

Ponto CaracterizaçãoCoordenadas Geográficas

UTM 23K WGS84

PH1Lagoa antropizada margeada por vegetação herbácea e arbustiva.

689542 7812270

PH2Riacho permanente de fundo rochoso / arenoso, em mata de galeria secundária.

692214 7811938

PH3Riacho permanente de fundo arenoso com pequeno barramento, em mata de galeria secundária.

692405 7811949

PH4Riacho permanente de fundo arenoso, em área aberta com vegetação herbácea e arbustiva.

693036 7811763

PH5Lagoa permanente em interior de floresta estacional semidecidual.

699117 7811327

PH6Lagoa artificial, com margem antropizada (Bacia de Sedimentação 7).

690337 7811425

PH7Poça permanente artificial em borda de floresta secundária, com predominância de eucaliptos.

690518 7810366

PH8Lagoa artificial, com margem antropizada. Local de abastecimento de caminhões-pipa.

690669 7811312

TH1Estrada de terra margeada por eucaliptal, com vegetação em regeneração.

693372 7809432

TH2Estrada de terra margeada por floresta secundária, paralela ao rio Santa Bárbara.

695352 7812228

TH3Estrada de terra margeada por floresta secundária, paralela ao rio Santa Bárbara.

693723 7812116

TH4Estrada de terra em área antropizada, margeada por vegetação secundária com predominância de eucaliptos.

695693 7809271

TH5Estrada de terra margeada por vegetação secundária com predominância de eucaliptos, com presença de córrego permanente.

692032 7811686

TH6 Estrada de terra margeada por floresta secundária. 692734 7812002

TH7Estrada de terra em área antropizada, margeada por vegetação herbáceo arbustiva e floresta secundária.

689955 7812230

TH8Estrada de terra margeada por vegetação secundária com predominância de eucaliptos, com presença de lagoa permanente.

691599 7811752

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Foto 16: Ponto 1.Foto: Antônio M. Linares.

Foto 17: Ponto 2.Foto: Antônio M. Linares.

Foto 18: Ponto 3.Foto: Antônio M. Linares.

Foto 19: Ponto 4.Foto: Antônio M. Linares.

Foto 20: Ponto 5.Foto: Antônio M. Linares.

Foto 21: Ponto 6.Foto: Antônio M. Linares.

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Foto 22: Ponto 7. Foto: Antônio M. Linares.

Foto 23: Ponto 8. Foto: Antônio M. Linares.

Foto 24: Transecto 3. Foto: Antônio M. Linares. Foto 25: Transecto 4. Foto: Antônio M. Linares.

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Foto 26: Transecto 5. Foto: Antônio M. Linares. Foto 27: Transecto 6. Foto: Antônio M. Linares.

Foto 28: Transecto 7. Foto: Antônio M. Linares. Foto 29: Transecto 8. Foto: Antônio M. Linares.

Foram utilizados três métodos para o estudo da herpetofauna nas áreas de influência da Mina do Andrade: 1 - procura visual limitada por tempo (CAMPBELL & CHRISTMAN, 1982; MARTINS & OLIVEIRA, 1998); 2 - zoofonia em conjunto com procura visual (DUELLMAN & TRUEB, 1994; DORCAS et al., 2009); 3 - amostragem de estradas (SAWAYA et al.,2008); além de registros aleatórios, como encontros oportunísticos (MARTINS & OLIVEIRA, 1998) e registros por terceiros (ver CUNHA & NASCIMENTO, 1978). Os métodos são detalhados no tópico a seguir.

Os animais encontrados foram identificados ao menor nível taxonômico possível, através de consulta à bibliografia especializada (e.g. PETERS & OREJAS-MIRANDA, 1970; VANZOLINI, 1986; RODRIGUES, 1987; HADDAD et al., 2008, 2013).

3.3.1 - Procura Visual Limitada por Tempo (PVLT)

O principal método utilizado foi a de procura visual limitada por tempo (PVLT), consistindo em lentas caminhadas em trilhas, estradas, ao longo de ambientes reprodutivos, tais como corpos d’água e outros ambientes favoráveis ao registro de anfíbios e répteis, explorando-se o maior número de micro-habitat possível. Foram checados o folhiço, árvores vivas e mortas, arbustos, troncos caídos, tábuas, rochas, dentro de tocas, etc. Esse método foi empregado durante o período diurno (Foto 30) e noturno nos sítios amostrais determinados

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DR 01-2019

para a herpetofauna, sempre por duas pessoas simultaneamente, com uma hora de esforço amostral em cada um desses sítios. Os animais registrados foram fotografados sempre que possível. Para o período noturno foram utilizadas lanternas de mão e lanternas de cabeça.

3.3.2 - Zoofonia em Conjunto com Procura Visual (Z)

A metodologia de zoofonia (Z) constituiu-se em registros auditivos da vocalização de machos de anfíbios anuros, adultos durante a execução do método de procura visual ou por registros oportunísticos. Para este método, estima-se a quantidade de indivíduos em atividade de vocalização para cada espécie registrada, gerando uma estimativa da abundância relativa de cada espécie.

3.3.3 - Amostragem de estradas (AE)

A amostragem de estradas (AE) foi adaptada de Sawaya et al., (2008) e consistiu no registro de espécies da herpetofauna nas estradas de acesso e naquelas que percorrem as áreas de estudo. No presente estudo considerou-se apenas os dados qualitativos, ou seja, as espécies registradas nas estradas, não sendo levado em consideração a quilometragemrodada ou o tempo despendido.

Os encontros oportunísticos (EO) correspondem aos registros feitos durante a execução de outras atividades que não as outras metodologias citadas anteriormente. Para esses encontros não foi apresentado o esforço amostral, tendo em vista que o encontro oportunístico não se refere a um método de amostragem sistemático e sim ao registro ad libitum de espécies durante a realização de outras atividades.

Os registros por terceiros (RT) corresponderam aos anfíbios ou répteis registrados por outras equipes envolvidas no estudo ou por funcionários da ArcelorMittal Brasil S/A na área de estudo. Para este método não é calculado esforço amostral, já que também não se trata de um método de amostragem sistemático, servindo para compor a lista de espécies como dados qualitativos.

Foto 30: Aplicação da metodologia de procura visual limitada por tempo no período diurno.Foto: Laila M. Pimenta.

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DR 01-2019

3.4 - Mastofauna

A quinta campanha do monitoramento de mamíferos de médio e grande porte do empreendimento Mina do Andrade foi realizada no período de 20/02/2019 à 27/02/2019 que compreende a estação chuvosa. Foram consideradas duas metodologias previamente estabelecidas: i) Busca Ativa e; ii) Armadilhas Fotográficas (Tabela 4). Os dois métodos são descritos a seguir.

3.5 - Busca Ativa

A metodologia de busca ativa foi empreendida em transectos definidos (Tabela) pela GEOMIL na campanha realizada no ano de 2016 sem, no entanto, apresentarem extensãosistematizada. Dessa forma, foi necessário padronizar o esforço amostral em horas de busca diurna e noturna, tendo sido empreendido um esforço de uma hora por turno para cada um dos transectos em cada campanha.

Tabela 3: Identificação e localização geográfica dos transectos (T) alocados nas áreas de influência do empreendimento Mina do Andrade, durante a realização do presente estudo.

TransectoInicio Fim

DescriçãoLongitude Latitude Longitude Latitude

T1 689519 7812343 689939 7812184Estrada de terra contempla margem de lago artificial e área de vegetação nativa antropizadas.

T2 693140 7811822 692880 7811966Alocado em estrada cujas bordas contemplam a vegetação nativa.

T3 692726 7811159 692815 7811829Trilho pré-existente abrange áreas antropizadas e área de vegetação em bom estado de conservação.

T4 694300 7810852 694007 7809373Estrada de terra cujas bordas contemplam vegetação nativa em diferentes estados de conservação.

T5 694420 7812024 693388 7812027Estrada de terra cujas bordas contemplam vegetação nativa em bom estado de conservação (área da reserva legal).

T6 690507 7810366 690550 7810360 Estrada de terra cujas bordas contemplam vegetação nativa em bom estado de conservação.

T7 690537 7811446 692579 7812035Estrada de terra cujas bordas contemplam vegetação nativa em diferentes estados de conservação, alguns trechos são antropizados.

T8 695470 7809381 696275 7809813Estrada de terra cujas bordas contemplam vegetação nativa em diferentes estados de conservação (região de aceiro).

T9 695352 7812228 694550 7812113Estrada de terra cujas bordas contemplam vegetação nativa em bom estado de conservação (área da reserva legal).

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DR 01-2019

As fotos apresentadas a seguir ilustram os ambientes que contemplam os transectos amostrados pelo método de busca ativa.

Foto 31: Ambiente que contempla o Transecto 1 (T1).

Foto 32: Ambiente que contempla o Transecto 2 (T2).

Foto 33: Ambiente que contempla o Transecto 3 (T3).

Foto 34: Ambiente que contempla o Transecto 4 (T4).

Foto 35: Ambiente que contempla o Transecto 5 (T5).

Foto 36: Ambiente que contempla o Transecto 6 (T6).

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Foto 37: Ambiente que contempla o Transecto 7 (T7).

Foto 38: Ambiente que contempla o Transecto 8 (T8).

Foto 39: Ambiente que contempla o Transecto 9 (T9).

Todos os indivíduos e vestígios encontrados foram devidamente registrados em fichas apropriadas, sendo posteriormente transferidos para planilhas eletrônicas. A identificação dos registros indiretos foi feita com o auxílio de guias de campo e literatura específica (BORGES E TOMAS 2004; REIS et al. 2011).

Foto 40: Busca ativa diurna no transecto T4. Foto 41: Busca ativa diurna com uso de binóculos no transecto T6.

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Foto 42: Registro de rastro durante busca ativa diurna no transecto T6.

Foto 43: Busca ativa noturna no transecto 2.

4 - Armadilhas Fotográficas

De forma a registrar espécies de hábitos mais elusivos e discretos, foram instaladas seis armadilhas fotográficas digitais, do tipo câmera trap (CT), próximas a locais estratégicos, tais como: fontes de água e alimento, trilhas, tocas. Foi também considerada a utilização de isca atrativa composta por mel, frutas e sardinha, depositada no interior do raio de disparo das armadilhas fotográficas, a fim de atrair indivíduos presentes nas áreas adjacentes. O esforço de cada armadilha fotográfica, bem como sua localização podem ser vistos na

Tabela 4: Localização das armadilhas fotográficas nas áreas de influência da Mina do Andrade, ArcelorMittal Brasil S/A, Bela Vista de Minas, MG.

Ponto de amostragem

Longitude Latitude Altitude Descrição do hábitatEsforço de

coleta (horas)

Câmera 1 695539 7812152 556FESD em estágio médio de regeneração, porção da mata ciliar do Rio Santa Bárbara.

92:38

Câmera 3 689693 7812228 678

Estrada em ambiente formado por FESD em regeneração próximo a canteiro de obras e lago artificial.

95:15

Câmera 4 690630 7810242 878

Borda de curso d'água em ambiente formado por FESD em diferentes estágios de regeneração sob influência de vegetação exótica.

98:26

Câmera 5 692606 7812077 611FESD em estágio médio e avançado de regeneração e que abriga curso d'água.

92:24

Câmera 6 693963 7809394 861

Ambiente formado por vegetação nativa em regeneração sob influência antrópica.

93:02

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Foto 44: Procedimento de instalação de armadilha fotográfica CT1.

Foto 45: Disponibilização de iscas em frente armadilha fotográfica CT5.

Foto 46: Armadilha fotográfica CT4 instalada.

5 - RESULTADOS

5.1 – Avifauna

Foram registradas, através da coleta de dados primários, 136 espécies de aves durante a terceira campanha de campo. Ao final deste item é possível visualizar através de fotografias, alguns dos registros obtidos.

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Tabela 5: Espécies registradas durante a terceira campanha do monitoramento da avifauna na ArcelorMittal Brasil S/A - Mina do Andrade.

Taxon Nome ComumMétodo de amostragem

EndemismoStatus de Ameaça

Ponto Transecto MG BR IUCN

Tinamidae

Crypturellus parvirostris inambu-chororó P11, P4, P7 T5 R LC

Crypturellus tataupa inambu-chintã P1 T6, T7, T8 R LC

Cracidae

Penelope obscura Jacuguaçu P2, P4, P7, P8, P9 T1, T3, T5 R LC

Cathartidae

Coragyps atratus Urubu R LC

Cathartes aura urubu-da-cabeça-vermelha

R LC

Accipitridae

Rupornis magnirostris gavião-carijó P1 T1, T6, T7 R LC

Rallidae

Aramides saracura saracura-do-mato P8 T2 R, ATL LC

Charadriidae

Vanellus chilensis quero-quero P3 R LC

Columbidae

Columbina talpacoti Rolinha T3, T7 R LC

Columbina squammata fogo-apagou P4 R LC

Patagioenas picazuro asa-branca P4, P8 R LC

Leptotila verreauxi juriti-pupu P4, P8 T7, T8 R LC

Leptotila rufaxilla juriti-de-testa-branca P5 T1, T2, T3, T8 R LC

Cuculidae

Piaya cayana alma-de-gato T1, T3, T6, T8 R LC

Caprimulgidae

Nyctiphrynus ocellatus bacurau-ocelado P8 R LC

Nyctidromus albicollis Bacurau P8 R LC

Hydropsalis torquata bacurau-tesoura T5 R LC

Apodidae

Streptoprocne zonaristaperuçu-de-coleira-

brancaP3 R LC

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Taxon Nome ComumMétodo de amostragem

EndemismoStatus de Ameaça

Ponto Transecto MG BR IUCN

Trochilidae

Phaethornis pretrei rabo-branco-acanelado

T3 R LC

Aphantochroa cirrochloris beija-flor-cinza P1,P11, P9 T1, T2, T6, T7 R LC

Florisuga fusca beija-flor-preto P11 R LC

Colibri serrirostris beija-flor-de-orelha-violeta

P8 T6 R LC

Chlorostilbon lucidus besourinho-de-bico-vermelho

P2, P6, P7 T4, T7 R LC

Amazilia lactea beija-flor-de-peito-azul

P1, P11, P2 T1, T5, T6, T7 R LC

Calliphlox amethystina estrelinha-ametista T4 R LC

Alcedinidae

Megaceryle torquata martim-pescador-grande

P3 R LC

Galbulidae

Galbula ruficauda Ariramba P4, P6 T4 R LC

Ramphastidae

Pteroglossus aracariaraçari-de-bico-

brancoP1, P11 R LC

Picidae

Picumnus cirratus picapauzinho-barrado P1, P3, P4, P6 T1, T2, T4, T6, T7, T8 R LC

Veniliornis passerinus pica-pau-pequeno T1, T6 R LC

Falconidae

Caracara plancus carcará P11, P6, P7 T6, T8 R LC

Milvago chimachima carrapateiro T1, T4, T6, T7 R LC

Falco sparverius Quiriquiri T6 R LC

Psittacidae

Psittacara leucophthalmus Periquitão P1, P6, P9 T2, T3, T4, T8 R LC

Eupsittula aurea periquito-rei T3, T4, T8 R LC

Forpus xanthopterygius Tuim P8 T1, T8 R LC

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Taxon Nome ComumMétodo de amostragem

EndemismoStatus de Ameaça

Ponto Transecto MG BR IUCN

Pionus maximiliani Maitaca P1, P4 T2, T6 R LC

Thamnophilidae

Formicivora serrana formigueiro-da-serra P2 R, ATL, E LC

Formicivora rufa papa-formiga-vermelho

T7 R LC

Herpsilochmus atricapillus chorozinho-de-chapéu-preto

P1, P2, P3, P7 T1, T3, T7, T8 R LC

Herpsilochmus rufimarginatus

chorozinho-de-asa-vermelha

T4, T7 R LC

Thamnophilus ruficapillus choca-de-chapéu-vermelho

T8 R LC

Thamnophilus caerulescens choca-da-mata P3, P4, P5, P6, P9 T1, T4, T7, T8 R LC

Mackenziaena severa Borralhara T7, T8 R, ATL LC

Pyriglena leucoptera papa-taoca-do-sul P1, P2, P3, P4, P7 T1, T4, T6, T7, T8 R, ATL LC

Drymophila ochropyga choquinha-de-dorso-vermelho

T6, T8 R, ATL, E QA

Conopophagidae

Conopophaga lineata chupa-dente P4 T1, T2, T4 R, ATL LC

Dendrocolaptidae

Sittasomus griseicapillus arapaçu-verde P1, P9 T1, T2, T5, T7, T8 R LC

Xiphorhynchus fuscus arapaçu-rajado P5 T1 R, ATL LC

Xenopidae

Xenops rutilans bico-virado-carijó P2, P3 T3, T4 R LC

Furnariidae

Furnarius figulus casaca-de-couro-da-lama

P4 R, E LC

Lochmias nematura joão-porca R LC

Automolus leucophthalmusbarranqueiro-de-olho-

brancoT1 R, ATL LC

Philydor rufumlimpa-folha-de-testa-

baiaP3, P4 T2 R LC

Phacellodomus rufifrons joão-de-pau R LC

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Taxon Nome ComumMétodo de amostragem

EndemismoStatus de Ameaça

Ponto Transecto MG BR IUCN

Phacellodomus erythrophthalmus joão-botina-da-mata T3 R, ATL, E LC

Synallaxis ruficapilla Pichororé T1, T2, T6, T8 R, ATL LC

Synallaxis frontalis Petrim P8 T6, T7 R LC

Synallaxis spixi joão-teneném P1, P4 T3, T7 R, ATL LC

Pipridae

Ilicura militaris tangarazinho P2 T2, T8 R, ATL, E LC

Chiroxiphia caudata Tangará P2, P6 T2, T3, T4, T6, T8 R, ATL LC

Tityridae

Pachyramphus viridis caneleiro-verde P1, P7 R LC

Cotingidae

Pyroderus scutatus Pavó T2 R QA QA LC

Platyrinchidae

Platyrinchus mystaceus patinho P2 T1 R LC

Rhynchocyclidae

Mionectes rufiventris abre-asa-de-cabeça-cinza

T1 R, ATL LC

Leptopogon amaurocephalus Cabeçudo T2, T3, T4 R LC

Corythopis delalandi Estalador T1, T4 R LC

Tolmomyias sulphurescens

bico-chato-de-orelha-preta

P1, P3, P4, P6 T1, T2, T3, T4, T6, T7, T8 R LC

Todirostrum poliocephalum teque-teque P2, P3, P4 T1, T3, T4, T7 R, ATL, E LC

Poecilotriccus plumbeiceps Tororó P6 T2, T3, T6, T8 R LC

Myiornis auricularis Miudinho T7 R, ATL LC

Hemitriccus nidipendulus tachuri-campainha T5 R, ATL, E LC

Tyrannidae

Hirundinea ferruginea gibão-de-couro P5 T3 R LC

Euscarthmus meloryphus Barulhento P11 R LC

Camptostoma obsoletum Risadinha P11, P9 T3, T6, T7 R LC

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Taxon Nome ComumMétodo de amostragem

EndemismoStatus de Ameaça

Ponto Transecto MG BR IUCN

Elaenia flavogasterguaracava-de-barriga-amarela

P1, P3, P8 R LC

Elaenia obscura Tucão R LC

Myiopagis caniceps guaracava-cinzenta T2, T3, T8 R LC

Myiopagis viridicataguaracava-de-crista-

alaranjadaT3 R LC

Phyllomyias fasciatus Piolhinho P1, P8 T3, T6, T7, T8 R LC

Serpophaga subcristata Alegrinho P3 T1, T2 R LC

Legatus leucophaius bem-te-vi-pirata T1 R LC

Myiarchus ferox maria-cavaleira P7 T1, T3, T6, T7 R LC

Myiarchus tyrannulusmaria-cavaleira-de-

rabo-enferrujadoP11, P8 R LC

Sirystes sibilator Gritador T7 R LC

Casiornis rufus maria-ferrugem P6 R LC

Myiodynastes maculatus bem-te-vi-rajado P11 R LC

Megarynchus pitangua Neinei P3, P6, P8 T1, T4, T5, T6, T7 R LC

Myiozetetes similisbentevizinho-de-

penacho-vermelhoP1, P3, P4 R LC

Tyrannus melancholicus Suiriri P1, P11, P3, P8 T7, T8 R LC

Empidonomus varius Peitica P3, P8, P9 R LC

Colonia colonus Viuvinha P6, P9 T3, T8 R LC

Myiophobus fasciatus Filipe P9 T3, T6, T7, T8 R LC

Fluvicola nengeta lavadeira-mascarada P4 R LC

Cnemotriccus fuscatus guaracavuçu T7 R LC

Lathrotriccus euleri enferrujado P1P8 T1, T2, T3, T7 R LC

Contopus cinereus papa-moscas-cinzento

T6 R LC

Vireonidae

Cyclarhis gujanensis Pitiguari P1, P6, P8 T3, T6, T8 R LC

Hylophilus amaurocephalus

vite-vite-de-olho-cinza

P11, P3, P6 T1, T2, T3, T6, T7 R, E LC

Vireo chivi Juruviara P3 R LC

Hirundinidae

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DR 01-2019

Taxon Nome ComumMétodo de amostragem

EndemismoStatus de Ameaça

Ponto Transecto MG BR IUCN

Pygochelidon cyanoleucaandorinha-pequena-

de-casaP11, P3 R LC

Stelgidopteryx ruficollis andorinha-serradora P3 T3 R LC

Troglodytidae

Troglodytes musculus Corruíra P3, P5 T3, T4, T7 R LC

Turdidae

Turdus leucomelas sabiá-branco P11, P3, P7, P9 T1, T4, T5, T6, T7, T8 R LC

Turdus rufiventris sabiá-laranjeira P11 R LC

Turdus amaurochalinus sabiá-poca P2 T5 R LC

Turdus albicollis sabiá-coleira P7 R LC

Passerellidae

Zonotrichia capensis tico-tico P11, P5, P7 T1, T3, T5, T6, T7, T8 R LC

Arremon semitorquatus tico-tico-do-mato T2, T8 R, ATL, E LC

Parulidae

Basileuterus culicivorus pula-pula P2, P3, P4, P7 T1, T2, T3, T4, T6, T7, T8 R LC

Myiothlypis flaveola canário-do-mato P2, P7 T1, T4, T6, T7, T8 R LC

Icteridae

Psarocolius decumanus Japu R LC

Thraupidae

Cissopis leverianus Tietinga T1 R LC

Schistochlamys ruficapillus bico-de-veludo P5 T3 R LC

Tangara cyanoventris saíra-douradinha P2 T2, T4 R, ATL, E LC

Tangara sayaca sanhaço-cinzento P11, P4, P9 R LC

Tangara palmarum sanhaço-do-coqueiro P4 T3, T4 R LC

Tangara cayana saíra-amarela P11, P4, P6 T1, T3, T4, T5, T6, T7 R LC

Nemosia pileatasaíra-de-chapéu-

pretoP4 T4, T7, T8 R LC

Conirostrum speciosumfiguinha-de-rabo-

castanhoP9 T6 R LC

Sicalis flaveola canário-da-terra P4, P9 T3 R LC

Hemithraupis ruficapilla saíra-ferrugem P2, P4, P6, P8, P9 T1, T4, T5, T6, T7, T8 R, ATL, E LC

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DR 01-2019

Taxon Nome ComumMétodo de amostragem

EndemismoStatus de Ameaça

Ponto Transecto MG BR IUCN

Volatinia jacarina Tiziu P4, P9 T6, T7, T8 R LC

Trichothraupis melanops tiê-de-topete P6 T1, T2 R LC

Coryphospingus pileatus tico-tico-rei-cinza P6, P7, P8, P9 T1, T6, T7, T8 R LC

Tachyphonus coronatus tiê-preto T1, T2, T8 R, ATL LC

Tersina viridis saí-andorinha T1, T4, T7 R LC

Dacnis cayana saí-azul P1, P9 T2, T3 R LC

Coereba flaveola CambacicaP1, P11, P2, P3, P4, P5, P6, P8

T1, T3, T4, T6, T7, T8 R LC

Tiaris fuliginosus cigarra-preta P2, P3, P4, P6 T2, T3, T4 R LC

Sporophila frontalis Pixoxó T6 R, ATL EP VU

Sporophila nigricollis BaianoP1, P11, P2, P4,

P5, P6, P8T1, T3, T4, T5, T6, T7, T8 R LC

Sporophila ardesiacapapa-capim-de-costas-cinzas

P5 R, ATL, E LC

Saltator similis trinca-ferro P11, P2 T3, T7, T8 R LC

Cardinalidae

Cyanoloxia brissonii Azulão P4, P7 R QA LC

Fringillidae

Spinus magellanicus Pintassilgo P11 T8 R DD LC

Euphonia chlorotica fim-fim T4 R LC

Legenda: Ponto: Ponto de Observação; T = Transecto Linear;. IUCN = Aves ameaçadas de extinção a nível global (IUCN 2017). BR = Aves ameaçadas de extinção a nível nacional (MMA 2008). MG = Aves ameaçadas de extinção a nível estadua2010). VU = Vulnerável; QA = Quase ameaçado, EP = Em perigo; DD = Deficiente em dados.COMPAM 2010). VU = Vulnerável; QA = Quase ameaçado, EP = Em perigo; DD = Deficiente em dados.

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DR 01-2019

Foto 47: Saracura-do-brejo (Aramides saracura)Foto: Gustav Specht.

Foto 50: Canário-da-terra (Sicalis flaveola)Foto: GustavSpecht.

Foto 48: Lavadeirinha-mascarada (Fluvicola nengeta)Foto: Gustav Specht.

Foto 51: Tico-tico (Zonotrichia capensis)Foto: Gustav Specht.

Foto 49: Gibão-de-couro (Hirundinea ferruginea)Foto: Gustav Specht.

Foto 52: baiano (Sporophila nigricolis) Foto: Gustav Specht.

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DR 01-2019

Foto 53: saí-andorinha (Tersina viridis)Foto: Gustav Specht.

5.2 – Herpetofauna

5.2.1 – Anfíbios

Através da coleta dos dados primários, considerando as cinco campanhas realizadas foram registradas 27 espécies de anfíbios (Tabela 6), representadas por oito famílias (Figura 1), todas pertencentes à ordem Anura.

Figura 1: Distribuição das espécies de anfíbios por famílias registradas em cinco campanhas de coleta de dados, referente ao monitoramento da Herpetofauna na Mina do Andrade, ArcelorMittal Brasil S/A, Bela Vista de Minas, MG.

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DR 01-2019

Tabela 6: Lista de espécies de anfíbios registradas no Monitoramento da Herpetofauna da Mina do Andrade, ArcelorMittal Brasil S/A, Bela Vista de Minas, MG.

TAXA NOME COMUM HABITAT HÁBITOS

CampanhasPONTOS DE REGISTRO

Método de Amostragem*Categoria de

ameaça

1 2 3 4 5 PVLT Z AE RT IUCN BRASIL MG

ANURA Fischer von Waldheim, 1813

Brachycephalidae

Ischnocnema izecksohni (Caramaschi & Kisteumacher, 1989) Rã-do-folhiço FLO TE - - x - - P4, T1 - 3 - - DD - -

Bufonidae Gray, 1825

Rhinella crucifer (Wied-Neuwiedi, 1821)

Sapo FLO, FO TE x x x x XP1, P4, P5, P6, P7, P8, T1, T4, T7, T8

1, 3, 4, 5

2, 3, 4 - - LC - -

Rhinella diptycha (Cope, 1862) Sapo-cururu ANT, LP TE - - - - - P4, P6 - - - LC - -

Craugastoridae Hedges, Duellman & Heinicke, 2008

Haddadus binotatus (Spix, 1824) Rã-de-folhiço FLO, FO TE x - x x xP2, P3, P4, P5, T2, T6,

T71, 3, 4,

5- - - LC - -

Cycloramphidae Bonaparte, 1850

Thoropa miliaris (Spix, 1824) RãFLO, FO,

RPTE x - x x x P3, T2, T3, T6

1, 3, 4, 5

- - - LC - -

Hylidae Rafinesque, 1815

Boana albopunctata (Spix, 1824) Perereca-cabrinha ANT, LP ARB x - x - x P1, P5 - 1, 3, 5 - - LC - -

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DR 01-2019

TAXA NOME COMUM HABITAT HÁBITOS

CampanhasPONTOS DE REGISTRO

Método de Amostragem*Categoria de

ameaça

1 2 3 4 5 PVLT Z AE RT IUCN BRASIL MG

Boana crepitans (Wied-Neuwiedi, 1824)

Perereca ANT, LP ARB x x x x x P1, P8, T5, T8 31, 2, 3,

4, 5- - LC - -

Boana faber (Wied-Neuwiedi, 1821) Sapo-marteloANT,

FLO, LPARB x x x x x

P1, P3, P6, P8, T5, T7, T8

1, 2, 3, 4, 5

1, 3, 5 - - LC - -

Boana pardalis (Spix, 1824) Perereca FLO ARB - - x - - P2 - 3 - - LC - -

Boana polytaenia (Cope, 1870) Perereca-listradaANT, RP,

LPARB x x x x x

P1, P2, P4, P5, P7, P8, T5

1, 3, 51, 2, 3,

4, 5- - LC - -

Boana semilineata (Spix, 1824) Perereca FLO, LP ARB - - x - x P5 - 3, 5 - - LC - -

Bokermannohyla circumdata (Cope, 1871)

Perereca FLO, RP ARB x - - - x P2, P4, T5 1, 5 5 - - LC - -

Dendropsophus decipiens (Lutz, 1925)

Perereca FLO, LP ARB - - x - - P1, P4, P5 - 3 - - LC - -

Dendropsophus elegans (Wied-Neuwiedi, 1824)

Perereca-de-moldura ANT, LP ARB x - x x x P1, P5, P6, P8, T5 1, 3, 51, 3, 4,

5- - LC - -

Dendropsophus minutus (Peters,1872)

Pererequinha-do-brejo ANT, LP ARB x x x x x P1, P5, P6, P8, T51, 2, 3,

4, 51, 2, 3,

4, 5- - LC - -

Ololygon luizotavioi Caramaschi & Kisteumacher, 1989

Perereca FLO, RP ARB x x x x - P1, P2, P3, P4, P7, T8 1, 2, 41, 2, 3,

4- - LC - -

Scinax eurydice (Bokermann, 1968) Perereca ANT ARB - - x - - P6, P8 3 3 - - LC - -

Scinax fuscovarius (Lutz, 1925) Perereca-de-banheiro ANT, LP SA, TE x x x x x P1, P6, P8, T5, T71, 2, 3,

51, 3, 4,

5- 4 LC - -

Scinax aff. perereca PererecaANT,

FLO, LPARB x x x x - P2, P5, P6, P7, T5 1, 4

1, 2, 3, 4

- - NA - -

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DR 01-2019

TAXA NOME COMUM HABITAT HÁBITOS

CampanhasPONTOS DE REGISTRO

Método de Amostragem*Categoria de

ameaça

1 2 3 4 5 PVLT Z AE RT IUCN BRASIL MG

Leptodactylidae Werner, 1896 (1838)

Leptodactylus furnarius (Sazima & Bokermann, 1978)

Rã ANT TE - - x - - P6 - 3 - - LC - -

Leptodactylus fuscus (Schneider, 1799)

Rã-assobiadoraANT, FLO

TE - - x - - P7 3 3 - - LC - -

Leptodactylus jolyi (Sazima & Bokermann, 1978)

Rã ANT TE - - x - - P8 - 3 - - DD - -

Leptodactylus labyrinthicus (Spix, 1824)

Rã-pimenta ANT, LP TE, AQ x x x - x P1, P3, P7, P8, T5 1, 2, 3, 5 3 - - LC - -

Leptodactylus latrans (Steffen, 1815) Rã-manteiga ANT, LP TE, AQ - - x - x P4, P5, P8 3, 5 3 - 1 LC

Leptodactylus mystacinus (Burmeister, 1861)

Rã-assobiadora FLO TE - - - - x P7 5 - - - LC LC -

Physalaemus crombiei Heyer and Wolf, 1989

RãFLO, FO,

LPTE x - - - - P4 1 - - - LC - -

Physalaemus cuvieri Fitzinger, 1826 Rã-cachorro ANT, LP TE - - - - - P3, P5, P7 - - - LC - -

Odontophrynidae Lynch, 1969

Odontophrynus cultripes Reinhardt & Lütken, 1862

Sapo-verrugoso ANT, LP TE, CRI x x x x xP1, P2, P3, P4, P6, P7, P8, T5, T7, T8

1, 3, 51, 2, 3,

4, 5- - LC - -

Phyllomedusidae Günther, 1858

Phyllomedusa burmeisteri Boulenger, 1872

Perereca-das-folhagensANT,

FLO, LPARB x - x - x P1, P6, T5 3 1, 3, 5 - - LC - -

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DR 01-2019

Legenda: Hábitat: ANT - Área aberta antropizada; FLO - Florestal; LP - Lagoa permanente; RP - Riacho permanente, FO - Folhiço (Serrapilheira). Hábitos: AQ - Aquático; TE -Terrícola; ARB - Arborícola; CRI – Criptozóico; SA – Semi-arborícola. Metodologia: PVLT – Procura visual limitada por tempo; Z - Zoofonia; AE - Amostragem de estrada; RT -Registro por terceiros. Status de conservação: Mundial (IUCN, 2018); Brasil (ICMBio, 2018); Minas Gerais (COPAM, 2010); NA - Não Avaliado; LC - Pouco Preocupante; DD -Deficiente em Dados. *Na coluna Método de Amostragem, o numeral corresponde à campanha que foi registrado; 1 (primeira campanha), 2 (segunda campanha), 3 (terceira campanha), 4 (quarta campanha), 5 (quinta campanha) e o corresponde a registros realizados previamente ao monitoramento, por outras equipes de outra empresa. Hífen (-) significa ausência de registro.

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DR 01-2019

Foto 54: Ischnocnema izecksohni. Foto: Antônio M. Linares *Foto de arquivo pessoal

Foto 55: Rhinella crucifer. Foto: Antônio M. Linares

Foto 56: Rhinella schneideri. Foto: Antônio M. Linares *Foto de arquivo pessoal

Foto 57: Haddadus binotatus. Foto: Antônio M. Linares

Foto 58: Boana crepitans. *Foto: Antônio M. Linares *Foto de arquivo pessoal

Foto 59: Boana faber. Foto: Antônio M. Linares

Foto 60: Boana pardalis. *Foto: Antônio M. Linares *Foto de arquivo pessoal

Foto 61: Boana polytaenia. Foto: Antônio M. Linares

31

DR 01-2019

Foto 62: Boana semilineata.Foto: Antônio M. Linares *Foto de arquivo pessoal.

Foto 63: Bokermannohyla circumdata.Foto: Antônio M. Linares.

Foto 64: Dendropsophus minutus.Foto: Antônio M. Linares.

Foto 65: Ololygon luizotavioi.Foto: Antônio M. Linares.

Foto 66: Scinax eurydice.Foto: Antônio M. Linares *Foto de arquivo pessoal.

Foto 67: Scinax fuscovarius.Foto: Antônio M. Linares.

Foto 68: Scinax aff.perereca.Foto: Antônio M. Linares.

Foto 69: Leptodactylus furnarius.Foto: Antônio M. Linares *Foto de arquivo pessoal.

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DR 01-2019

Foto 70: Leptodactylus labyrinthicus. Foto: Antônio M. Linares.

Foto 71: Leptodactylus latrans. Foto: Antônio M. Linares.

Foto 72: Leptodactylus mystacinus. Foto: Antônio M. Linares.

Foto 73: Physalaemus crombiei. Foto: Antônio M. Linares.

Foto 74: Physalaemus cuvieri. Foto: Antônio M. Linares. *Foto de arquivo pessoal

Foto 75: Odontophrynus cultripes. Foto: Antônio M. Linares.

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DR 01-2019

5.2.2 – Répteis

Através da coleta de dados primários e registros por terceiros, foram registradas 18espécies de répteis (Tabela 7) de 10 diferentes famílias (Figura 4) sendo um quelônio, uma anfisbênia, seis lagartos e 10 serpentes.

Figura 2: Distribuição das espécies de répteis por famílias registradas em cinco campanhas de coleta de dados, referente ao monitoramento da Herpetofauna na Mina do Andrade, ArcelorMittal Brasil S/A, Bela Vista de Minas, MG.

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Tabela 7: Lista das espécies de répteis registradas no Monitoramento da Herpetofauna da Mina do Andrade, ArcelorMittal Brasil S/A, Bela Vista de Minas, MG.

TAXA NOME COMUM HABITAT HÁBITOSCampanhas

PONTOS DE REGISTRO

Método de Amostragem*

Categoria de ameaça

1 2 3 4 5 PVLT AE RT IUCN Brasil MG

TESTUDINES Batsch, 1788

Chelidae Gray, 1825

Phrynops geoffroanus (Schweigger, 1812) Cágado-de-barbicha ANT, RP TE, AQ x - - x - 23K 694356 / 7811939 1, 4 - 1 NA - -

SQUAMATA Opel, 1811

AMPHISBAENIA Gray, 1844

Amphisbaenidae Gray, 1825

Amphisbaena alba Linnaeus, 1758 Cobra-de-duas-cabeçasANT, FLO

TE, FOS x - - - x23K 693970 / 7809913,23K 691829 / 7812063

- 5 1 LC - -

"LAGARTOS"

Dactyloidae Fitzinger, 1843

Norops fuscoauratus (D’Orbigny, 1837 in Duméril & Bibron, 1837)

Lagarto FLO TE, SA - - - - x T2 5 - -

Leiosauridae Frost, Etheridge, Janies & Titus, 2001

Enyalius bilineatus Duméril & Bibron, 1837 Papa-ventoFLO,ANT

TE, SA x - - - - P7, T7 1 - - NA - -

Teiidae Gray, 1827

Ameiva ameiva ameiva (Linnaeus, 1758) Calango verdeANT, FLO

TE x - x - x P4, T2, T3, T8 1, 3, 5 - - NA - -

Salvator merianae (Duméril & Bibron, 1839) TeiúANT, FLO

TE x - - - - 23K 694617 / 7811002 - - 1 LC - -

Tropiduridae Bell in Darwin, 1843

Tropidurus torquatus (Wied, 1820) Calango ANT TE x x x x xP4, P7, T2, T4, T5, T6,

T7, T81, 2, 3,

4, 5- - LC - -

SERPENTES Linnaeus, 1758

Colubridae Oppel, 1811

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TAXA NOME COMUM HABITAT HÁBITOSCampanhas

PONTOS DE REGISTRO

Método de Amostragem*

Categoria de ameaça

1 2 3 4 5 PVLT AE RT IUCN Brasil MG

Chironius sp. Cobra-cipóANT, FLO

TE, SA - - - - - 23K 690530 / 7810881 - - - - -

Spilotes pullatus pullatus (Linnaeus, 1758) CaninanaANT, FLO

TE, SA x - - - - T3 1 - - NA - -

Tantilla boipiranga Sawaya & Sazima, 2003 CobraANT, FLO

TE, FOS - - x - - P8 3 - - VU - -

Dipsadidae Bonaparte, 1838

Oxyrhopus guibei Hoge & Romano, 1978 Falsa-coralANT, FLO

TE x - - - - T7 1 - - NA - -

Oxyrhopus petolarius digitalis (Reuss, 1834) Falsa-coral FLO TE - - - - x T8 5 - - NA LC -

Oxyrhopus trigeminus Duméril, Bibron & Duméril, 1854

Falsa-coralANT, FLO

TE x x x - - T7, T8 1, 2, 3 - - NA - -

Tropidodryas sp. Falsa-jararacaANT, FLO

TE - - - - - 23K 690394 / 7811428 - - - - -

Xenodon merremii (Wagler in Spix, 1824) Boipeva ANT TE - - - - x T5 5 - NA - -

Elapidae Boie, 1827

Micrurus frontalis (Duméril, Bibron &Duméril, 1854)

Cobra-coral FLO TE, FO - - - - x T7 5 - - NA LC -

Viperidae Oppel, 1811

Bothrops jararaca (Wied-Neuwied, 1824) JararacaANT, FLO

TE, SA - x x - -T7,

23K 691490 / 78099082 3 - NA - -

Crotalus durissus terrificus (Laurenti, 1768) Cascavel ANT TE x - x - x

23K 693828 / 7811652

- 1 1, 3 LC - -

23K 696438 / 7810041

Legenda: Hábitat: ANT - Área aberta antropizada; FLO - Florestal; LP - Lagoa, açude ou poça permanente; RP - Riacho ou rio permanente, FO - Folhiço (Serrapilheira). Hábitos: AQ -Aquático; TE - Terrícola; ARB - Arborícola; FOS - Fossorial; SA – Semi-arborícola. Metodologia: PVLT – Procura visual limitada por tempo; AE - Amostragem de estrada; RT - Registro por terceiros. Status de conservação: Mundial (IUCN, 2018); Brasil (ICMBio, 2018); Minas Gerais (COPAM, 2010). NA - Não Avaliado; LC - Pouco Preocupante; VU - Vulnerável. *Na coluna Método de Amostragem, o numeral corresponde à campanha do registro; (1) corresponde ao registro na primeira campanha, (2) significa registro para a segunda campanha, (3) significa registro para a terceira campanha, (4) significa registro para a quarta campanha, (5) significa registro para a quinta campanha, hífen (-) significa ausência de registroterceiros fora do período amostral. **Registrada por brigadista da ArcelorMittal na área da Mina de Andrade, sem coordenadas geográficas específicas.

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Foto 76: Phrynops geoffroanus. Foto: Antônio M. Linares.

Foto 77: Amphisbaena alba. Foto: Antônio M. Linares † Espécime registrado atropelado dentro da Mina do Andrade.

Foto 78: Norops fuscoauratus. Foto: Antônio M. Linares.

Foto 79: Enyalius bilineatus. Foto: Antônio M. Linares.

Foto 80: Ameiva ameiva ameiva. *Foto: Antônio M. Linares *Foto de arquivo pessoal.

Foto 81: Salvator merianae. Foto: Edimar J. F. Dias.

Foto 82: Tropidurus torquatus. Foto: Antônio M. Linares.

Foto 83: Chironius sp.. Foto: Edimar J. F. Dias.

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Foto 84: Oxyrhopus guibei. Foto: Antônio M. Linares.

Foto 85: Oxyrhopus petolarius digitalis. Foto: Antônio M. Linares.

Foto 86: Oxyrhopus trigeminus. Foto: Antônio M. Linares.

Foto 87: Spilotes pullatus pullatus. Foto: Antônio M. Linares.

Foto 88: Tantilla boipiranga. Foto: Antônio M. Linares.

Foto 89: Tropidodryas sp. predando Ameiva ameiva ameiva. Foto: Edimar J. F. Dias.

Foto 90: Xenodon merremii. Foto: Antônio M. Linares.

Foto 91: Micrurus frontalis. Foto: Antônio M. Linares.

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DR 01-2019

Foto 92: Bothrops jararaca. Foto: Antônio M. Linares.

Foto 93: Crotalus durissus terrificus. Foto: Antônio M. Linares † Animal registrado morto em área da Mina do Andrade.

5.3 – Mastofauna

Durante a quinta campanha do monitoramento foram registrados através dos métodos empregados para a coleta de dados primários e também através de registros ocasionais, 18 táxons nativos de mamíferos de médio e grande porte na área de influência do empreendimento Mina do Andrade.

(Tabela 5). Dentre os táxons documentados, quatro aparecem com imprecisão taxonômica, sendo eles Callithrix sp., Dasypus sp., Didelphis sp. e Mazama sp. Para os três primeiros gêneros mencionados, houve registro de uma espécie plena durante a quinta campanha.

A tabela 8 apresenta a lista de todos os táxons registrados ao longo das cinco campanhas do monitoramento. É importante deixar claro que os táxons Callithrix sp. e Didelphis sp. não são mencionados na lista de espécie uma vez que lá já são apresentadas as espécies congêneres passíveis de ocorrerem em simpatria para a área de estudo, portanto, estes táxons não são contabilizados na riqueza geral registrada. Os registros deles na quinta campanha são atribuídos à vestígios indiretos que não são passíveis de associação à táxons específicos.

Todas as espécies registradas na área de estudo durante a quinta campanha, seja pelos métodos de amostragem padronizados ou por encontros ocasionais, já haviam sido registradas em campanhas anteriores. No entanto, cabe destacar, que pela primeira vez durante o atual programa de monitoramento imagens do felino Puma concolor foram obtidas através do método de armadilhamento fotográfico. A espécie é classificada como “Vulnerável” à extinção segundo listas oficiais a nível estadual (COPAM, 2010) e nacional (MMA, 2014).

Ao final deste item é possível visualizar através de fotografias, alguns dos registros obtidos.

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DR 01-2019

Tabela 8: Táxons de mamíferos de médio e grande porte registrados durante as cinco campanhas de monitoramento na área de influência da Mina do Andrade.

TAXA NOME COMUM

CampanhaMétodo de

AmostragemCategoria de ameaça

AF BA OC Global Nacional Estadual

DIDELPHIMORPHIA

Didelphidae Gray, 1821

Didelphis albiventris (Lund, 1840) gambá 2, 3 x x LC

Didelphis aurita (Wied-Neuwied, 1826) ** gambá 1, 2, 3, 4, 5 x x x LC

Philander frenatus (Olfers, 1818) cuíca-de-quatro-olhos 4 x LC

PILOSA

Myrmecophagidae

Tamandua tetradactyla (Linnaeus, 1758) tamanduá-mirim 4, 5 x LC

CINGULATA

Dasypodidae

Cabassous tatouay (Desmarest, 1804) tatu-de-rabo-mole-grande 2 x LC

Cabassous sp. tatu-de-rabo-mole 2, 4 x

Dasypus novemcinctus tatu-galinha 3, 4, 5 x x LC

Dasypus sp. tatu-galinha 1, 2, 3, 4, 5 x

Euphractus sexcinctus (Linnaeus, 1758) tatu-peba 1, 2, 3, 4, 5 x LC

ARTIODACTYLA

Cervidae

Mazama gouazoubira (G. Fischer, 1814) veado-catingueiro 4 x LCMazama sp. veado 2, 4, 5 x

PRIMATES

Callithrichidae

Callithrix geoffroyi (Humboldt. 1812) ** mico-da-cara-branca 1, 2, 4, 5 x LC

Callithrix penicillata (É. Geoffroy, 1812) mico-estrela 1 x LC

40

DR 01-2019

TAXA NOME COMUM

CampanhaMétodo de

AmostragemCategoria de ameaça

AF BA OC Global Nacional Estadual

Callithrix (híbridos) 3 x

RODENTIA

Cuniculidae

Cuniculus paca (Linnaeus, 1766) paca 1, 2, 3, 4, 5 x x x LC

Hydrochoerus hydrochaeris (Linnaeus, 1766) capivara 3, 5 x

Sciuridae

Guerlinguetus ingrami (Thomas, 1901) ** caxinguelê 2, 3, 4 x x

LAGOMORPHA

Leporidae

Sylvilagus brasiliensis (Linnaeus, 1758) tapeti 1, 2, 3, 4, 5 x x x LC

CARNIVORA

Canidae

Cerdocyon thous (Linnaeus, 1766) cachorro-do-mato 1, 2, 4, 5 x x x LC

Chrysocyon brachyurus (Illiger, 1815) lobo-guará 1, 2, 3, 4, 5 x x x NT VU VU

Mephitiidae

Conepatus semistriatus (Boddaert, 1785) jaritataca 1 x LC

Mustelidae Fischer, 1817

Eira barbara (Linnaeus, 1758) irara, papa-mel 1, 2, 3, 4, 5 x x x LC

Felidae

Leopardus pardalis (Linnaeus, 1758) jaguatirica 1, 2, 3, 4, 5 x x x LC VU

Leopardus sp. gato-do-mato 2 x x

Puma concolor (Linnaeus, 1771) onça-parda, suçuarana 1, 2, 4, 5 x x x LC VU VU

Procyonidae

41

DR 01-2019

TAXA NOME COMUM

CampanhaMétodo de

AmostragemCategoria de ameaça

AF BA OC Global Nacional Estadual

Nasua nasua (Linnaeus, 1766) quati 2, 4, 5 x x

Procyon cancrivorus (G. Cuvier, 1798) mão-pelada 1, 2, 3, 4 x x x

Legenda: Método de Amostragem - AF = Armadilha Fotográfica; BA = Busca Ativa; OC = Registro Ocasional; Categorias de Ameaça: LC (Least Concern) = “Pouco preocupante”, NT (Near Threatened) = “Quase ameaçado”, VU = vulnerável.** Espécies endêmicas da Mata Atlântica (Paglia et al.

42

DR 01-2019

Foto 94: Pegada de Chrysocyon brachyurusregistrada durante busca ativa diurna no T7.

Foto 95: Pegada de Cuniculus paca registrada durante busca ativa diurna no T7.

Foto 96: Pegada atribuída à Dasypus sp.registrada durante busca ativa noturna no T2.

Foto 97: Pegada atribuída à Didelphis sp.registrada durante busca ativa diurna no T5.

Foto 98:Pegada de Hydrochoerus hydrochaeris registrada durante busca ativa diurna no T9.

Foto 99: Pegada de Leopardus pardalisregistrada durante busca ativa diurna no T7.

DR 01-2019 43

Foto 100: Toca de Euphractus sexcinctusregistrada durante busca ativa noturna no T5.

Foto 101: Pegada de Nasua nasua registrada durante busca ativa noturna no T7.

Foto 102: Pegada atribuída a Mazama sp.registrada durante busca ativa diurna no T4.

Foto 103: Sylvilagus brasiliensis registrado durante busca ativa noturna no T2.

Foto 104: Fezes de Chrysocyon brachyurusregistrada durante busca ativa noturna no T2.

Foto 105:Toca atribuída à Dasypus sp. registrada durante busca ativa noturna no t8.

DR 01-2019 44

Foto 106: Callithrix geoffroyi registrado durante busca ativa diurna no T8.

Foto 107: Fezes de Sylvilagus brasiliensisregistradas durante busca ativa diurna no T2.

Foto 108: Pegada de Puma concolorregistrada ocasionalmente na área da Mina do Andrade.

Foto 109: Pegada de Eira barbara registrada ocasionalmente na área da Mina do Andrade.

Foto 110: Pegada de Cerdocyon thousregistrada ocasionalmente na área da Mina do Andrade.

Foto 111: Didelphis aurita registrado pela armadilha fotográfica CT1.

DR 01-2019 45

Foto 112:Eira barbara registrada pela armadilha fotográfica CT3.

Foto 113:Nasua nasua registrado pela armadilha fotográfica CT3.

Foto 114:Leopardus pardalis registrada pela armadilha fotográfica CT5.

Foto 115: Puma concolor registrada pela armadilha fotográfica CT5.

Foto 116: Cuniculus paca registrada pela armadilha fotográfica CT3.

Foto 117: Canis familiaris registrado pela armadilha fotográfica CT4.

DR 01-2019 46

Foto 118:Equus caballus registrado pela armadilha fotográfica CT5.

Foto 119:Presença de Equus caballus na área de estudo.

Foto 120: Presença de Equus caballus na área de estudo.

Foto 121:Equus caballus registrado durante busca ativa no T2.

DR 01-2019 47

6 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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DR 01-2019 49

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ANEXO 1Anotações de Responsabilidade Técnica

ANEXO 2Mapas

Service Layer Credits: Source: Esri,DigitalGlobe, GeoEye, Earthstar Geographics,

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Rio San

ta

Bárbara

Rio

Piracicaa

690000

690000

692000

692000

694000

694000

696000

696000

698000

698000

7808

000

7810

000

7812

000

7814

000

JOÃO MONLEVADE

LEGENDA

1. Sítios de amostragem por método:

34

2

1

6

8F

4I

3F

8

5

2I

10

Transectos#*

0 500 1.000 1.500250

Metros

Projeção UTM/Datum WGS84 Meridiano Central: -45°Imagem de Satélite: Base Maps ESRI - World Imagery 2019

Pontos de escuta!(

9

7

3I

8I

5F

4F5I

1F

6I

6F

1I

2F

7I

7F

11

1 Capoeira

2 Floresta secundária (ciliar)

3 Floresta Secundária (ciliar)

4 Pastagem

5 Pastagem

6 Floresta secundária

7 Eucaliptal com sub-bosque

8 Capoeira

9 Floresta secundária

10 Capoeira

11 Floresta secundária

1 Floresta secundária

2 Floresta secundária

3 Floresta secundária/Capoeira

4 Floresta secundária

5 Floresta secundária

6 Eucaliptal com sub-bosque

7 Floresta secundária/Capoeira

8 Floresta secundária

( I=ponto inicial / F=ponto final )

E.F.V,M

2. Convenções Cartográficas

Sede municipal!H

Ferrovia

Rede hidrográfica

³

ÁREA DE ESTUDO COM A DISTRIBUIÇÃO DOS PONTOS DE AMOSTRAGEM DA AVIFAUNA NAS

ÁREAS DE INFLUÊNCIA

MINA DO ANDRADE

RESP. TÉCNICO DO ESTUDO

CARTOGRAFIA

ESCALA:

MAPA:

DATA:

ARQUIVO:

19/03/2019

Rafael Cunha / CREA-MG - 104503-D

Bela Vista de Minas 1:50.000

ECO/DR-01/2019

Rodrigo Pessoa CRBio 62274/041

Service Layer Credits: Source: Esri,DigitalGlobe, GeoEye, Earthstar Geographics,

!(

!(!(!(

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!(

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#*

#*#*

#*

#*#*

#*

#*

!H

690000

690000

692000

692000

694000

694000

696000

696000

698000

698000

7808

000

7810

000

7812

000

7814

000

JOÃO MONLEVADE

LEGENDA

1. Sítios de amostragem por método:

3

4

2

1

65

7

8

7

85

63

2

14

Transectos#*

0 500 1.000 1.500250

Metros

Pontos de escuta!(

Rio San

ta

Bárbara

Rio

Piracicaa

1Lagoa antropizada margeada por vegetação herbácea e

arbustiva.

2Riacho permanente de fundo rochoso / arenoso, em mata de

galeria secundária.

3Riacho permanente de fundo arenoso com pequeno

barramento, em mata de galeria secundária.

4Riacho permanente de fundo arenoso, em área aberta com

vegetação herbácea e arbustiva.

5Lagoa permanente em interior de floresta estacional

semidecidual.

6Lagoa artificial, com margem antropizada (Bacia de

Sedimentação 7).

7Poça permanente artificial em borda de floresta secundária,

com predominância de eucaliptos.

8Lagoa artificial, com margem antropizada. Local de

abastecimento de caminhões-pipa.

1Estrada de terra margeada por eucaliptal, com vegetação em

regeneração.

2Estrada de terra margeada por floresta secundária, paralela

ao rio Santa Bárbara.

3Estrada de terra margeada por floresta secundária, paralela

ao rio Santa Bárbara.

4Estrada de terra em área antropizada, margeada por

vegetação secundária com predominância de eucaliptos.

5Estrada de terra margeada por vegetação secundária com

predominância de eucaliptos, com presença de córrego

permanente.

6 Estrada de terra margeada por floresta secundária.

7Estrada de terra em área antropizada, margeada por

vegetação herbáceo arbustiva e floresta secundária.

8Estrada de terra margeada por vegetação secundária com

predominância de eucaliptos, com presença de lagoa

permanente.

E.F.V,M

2. Convenções Cartográficas

Sede municipal!H

Ferrovia

Rede hidrográfica

Projeção UTM/Datum WGS84 Meridiano Central: -45°Imagem de Satélite: Base Maps ESRI - World Imagery 2019

ÁREA DE ESTUDO COM A DISTRIBUIÇÃO DOS PONTOS DE AMOSTRAGEM DA HERPETOFAUNA

NAS ÁREAS DE INFLUÊNCIA

MINA DO ANDRADE

RESP. TÉCNICO DO ESTUDO

CARTOGRAFIA

ESCALA:

MAPA:

DATA:

ARQUIVO:

19/03/2019

Rafael Cunha / CREA-MG - 104503-D

Bela Vista de Minas 1:50.000

ECO/DR-01/2019

Rodrigo Pessoa CRBio 62274/042

³

Service Layer Credits: Source: Esri,DigitalGlobe, GeoEye, Earthstar Geographics,

#* #*#*

#*

#*

#*

#*

#*

#*#*

#*#*

#*

#*

#*

#*

#*#* !(!(!(

!(

!(

!(

!H

690000

690000

692000

692000

694000

694000

696000

696000

698000

698000

7808

000

7810

000

7812

000

7814

000

LEGENDA

1. Sítios de amostragem por método:

Transectos #*

0 500 1.000 1.500250

Metros

Armadilhas fotográficas/Câmera Trap!(

1I

1F

7I

6I6F 4

3

52

3I

7F

3F 2I2F 5F

4I

5I9F

9I 1

8I

8F

4F

6

( I=ponto inicial / F=ponto final )

1Estrada de terra contempla margem de lago artificial e área

de vegetação nativa antropizadas

2 Estrada cujas bordas contemplam a vegetação nativa

3Trilho pré-existente abrange áreas antropizadas e área de

vegetação em bom estado de conservação

4Estrada de terra cujas bordas contemplam vegetação nativa

em diferentes estados de conservação

5 Estrada de terra cujas bordas contemplam vegetação nativa

em bom estado de conservação (área da reserva legal)

6Estrada de terra cujas bordas contemplam vegetação nativa

em bom estado de conservação

7

Estrada de terra cujas bordas contemplam vegetação nativa

em diferentes estados de conservação, alguns trechos são

antropizados

8 Estrada de terra cujas bordas contemplam vegetação nativa

em diferentes estados de conservação (região de aceiro)

9 Estrada de terra cujas bordas contemplam vegetação nativa

em bom estado de conservação (área da reserva legal)

JOÃO MONLEVADE

1FESD em estágio médio de regeneração, porção da mata

ciliar do rio Santa Bárbara

2FESD em estágio médio de regeneração, porção da mata

ciliar do rio Santa Bárbara

3 Mata Ciliar de pequeno corpo d'água próximo a Cava.

4 FESD em estágio médio/avançado de regeneração.

5 FESD em estágio médio/ avançado de regeneração.

6

FESD em estágio médio de regeneração, próximo à estrada

com passagem constante de caminhões carregados com

minério.

E.F.V,M

Rio

P

i racicaba

R

io

Santa

Bárbara

2. Convenções Cartográficas

Sede municipal!HFerrovia

Rede hidrográfica

Projeção UTM/Datum WGS84 Meridiano Central: -45°Imagem de Satélite: Base Maps ESRI - World Imagery 2019

ÁREA DE ESTUDO COM A DISTRIBUIÇÃO DOS PONTOS DE AMOSTRAGEM DE MAMÍFERO DE MÉDIO E

GRANDE PORTE NAS ÁREAS DE INFLUÊNCIA

MINA DO ANDRADE

RESP. TÉCNICO DO ESTUDO

CARTOGRAFIA

ESCALA:

MAPA:

DATA:

ARQUIVO:

19/03/2019

Rafael Cunha / CREA-MG - 104503-D

Bela Vista de Minas 1:50.000

ECO/DR-01/2019

Rodrigo Pessoa CRBio 62274/043

³


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