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O CARNAVAL DE JACQUES FATH

Date post: 27-Apr-2023
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...E A TODAPARTE CHEGA A VOZ

DO BRASIL, ATRAVÉSDE UMA EMISSORA QUE

E E PROCLAMA SERGENUINAMENTEPERNAMBUCANA

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Recife... terceira Metrópole brasileira, é uma cidade

que cresce e se renova coda dia que passa... Quem a

revê após anos de ouséncia.exuWa com o seu pro-aresso e desenvolvimento... Pois e do coração do

Redfè a Capital do Norte, que sobe aos céus a voz*S'e

de PERNAMBUCO FALANOO PARA 0 MUNDO!

rvm nc cuas Doderosas Ondas Curtas dirigidas,cobrir»do o bTosU e o UnWrso o°Radio JORNAL 00 COMMERCIO.erapenas qüalro anos de vida. jd conquistou. .nte,ramem>a preferência de ouvintes e anunciantes.

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JORNAL DO COMMERCIOp^r"X''"Z Empresa JORNAL DO COMMERCIO S-A. - Recife

r^pRESENTANTES - RIO: RUA MÉXICO, 164 - S.PAULO.: RUA FORMOSA.409 -3«

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Em plena festa, uma baiana entrega qualquer coita, ao costureiro Jacques Fath. A animação vai alta.yyy

0 CARNAVAL DE JACQUES FATHDUZENTOS HÓSPEDES • DOIS MIL CONVIDADOS NO CAS-TELO DE CORBEVILLE • ARTISTAS DO CINEMA E DO RADIO A A

Texto de LOUISE COTTON

L/S amantes das novidadese acontecimentos sociais ex-perimen taram novas sensa-Ções, quando cerca de duzen-tos hóspedes, em quatro aviõesespecialmente íretcdos para aviagem, voaram cito mil mi-^as, para tomar parte numa

¦V*í? <•!

festa de lançamento de modasao ar livre. E a festa chegouao seu mais alto nível, quandoos participantes somaram per-to de dois mil convidados.

E' esta a quantidade de gen-te que A&oi^^arêceu ao baileoferecido esta semana pelo

amável parisiense JacquesFath nos jardins de seu opu-lento castelo de setenta e cin-co quartos, em meio de pomar,na povoação de Corbeville. E'ali, naquele retiro situado auma hora de Paris, na posiçãosudoeste, que Jacques Fath,

Fotos RAPHO e I.N.S.

todas as tardes, caprichoso efebril, procura o recolhimentotranqüilo e em paz.

Os passageiros que vieramdo Brasil trouxeram saborosanovidade: o tema para a festade Fath este ano seria o "Car-

naval no Rio". No' ano passa-

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Chegada de convidados. Ao centro

do houve vários temas, e no

anterior, íoi motivo texano. E

quando as belas parisiensesexperimentaram os trajes a

brasileira, com balangandas,lenços coloridos ao pescoço,pulseiras e rosários de diver-sos íeitios carnavalescos, não

podiam comparar-se às "baia-

nas" do Rio e de S. Paulo em

festas semelhantes. Estas cria-

turas metidas em seus compri-dos e engomados vestidos de

Entre dois brasileiros pode-se dis-in-

guir a cabeça de um ««J*^,lho do costureiro Jacques Fatfcjwum ar de curiosidade e admiração.

trinolinatando, s

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pa fofo, porle-se ver um palanquim.

crinolina, mexeram-se, dan-kando, sambando e "carioc1*

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de tal maneira que con-seguiram esquentar o ar frioda noite enluarada.

Estrela da noite entre outrasestrelas, incluindo-se diversasfiguras da elite brasileira, via-se uma Carmen encarnada emCarmen Solliati. Na beleza desuas vinte e duas primaveras,com os seus cabelos negros ealhos conquistadores, ela usa-

íean Luís Barrault dançando. tenHo à"W direita Mlle. Teresinha. do Brar.il.

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va saia escarlate como usam

as crioulas, com blusa branca

e uma faixa de fita negra ador-

nada de jóias. Os fotógrafosa seguiam por todos os lados,

perseguindo-a por todos os

recantos, não podendo desço-

brir nem imaginar quem se-

ria ela, que nada mais era

do que uma simples compo-nente da sociedade de São

Paulo. E num abrir e fechar de

olhos foi ela vista com três ma-

nufatureiros de vestidos de

(Com. na pág. 54)

À direita: Mademoiselle Sarah Cha-teaubriand Diniz, com umq Bffii?)Ífcnha, vestida com motivos bf-çUeiros.

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HM^ilJiWfeu^ffilSByilWM IX ¦1il I

DA SEMANA

ANO LI • N.° 34 • 23-8-52

SUMÁRIOREPORTAGENS

O Carnaval de Jacques Fath (perLouise Colton) 3/56

O Drama do Egito 11/15Con.inua no Brasil a "Copa Rio" (por

Levy Kleiman) 27/31A Alemanha ressurge (por DemóstenesVarela) 46/47

LITERATURA

Coração de Mulher (por Edgard Picença) 7O Pequeno Conto (per Géo William) ... 8Semana Literária (por Edmundo Lys) . 16/17Acaiaca (por Yolanda Lorenzato) .... 23/44Cântico dos Cânticos (por Lourdes Es-

pindola) 26/44

SEÇÕES PERMANENTES

A semana em revista 8/9A personagem da semana 9Lido... Visto... Ouvido... (Por Jim) 20/21A Revista há 50 anos 22Puxe pelo cérebro 40Passatempo (por Renato Cartaxo) 41

ROMANCE

Um príncipe em minha vida (per MichelDavet) 24/34

FOLHETINS

Filho, meu filho 32/33As aventuras do Capitão Rcb 42/43

Blusas de "crochet" rendado 35Para o fim de inverno no Rio 36/37Estampados na alta costura 38Recepção diplomática: reunião demo-

crática (por Isolette) 40Rotina de beleza 41A saúde do bebê (Dr. Sabóia Ribeiro) . 48À luz da psicanálise (Dr. Luís Fraga) . 49

CARICATURA

Este mundo e o outro (por Darcy) 18

CAPA:

Barbara Hale (Columbia)

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CORAÇÃO DE MULHER«a#

t* U quis, um dia, penetrar num coração íe-J-1 minino. Visitar-lhe todas as células, ouvi-loali dentro, onde não há luz e ar, mas osruídos, as vibrações das sístoles e diástoles.

No coração da mulher é quase sempre ondese esconde a sorte dos homens. Dali dependetudo. ^Dali é que saem as alegrias triunfais ôas próprias tragédias...

O meu esquisito anseio de um dia viverdentro de um coração feminino realizou-se, on-tem, inesperadamente. Aproximei-me de umacriatura de olhar silencioso e de um sorrisofeito de saudades. Vi-a, assim, como quemestá sonhando ou como quem está sofrendo.Dei-lhe meu "boa-noite". Ela fitou-me, impassi-velmente, deixando-me embaraçado, na con-dição de uma folha seca que está no chão,indiferente para os nossos olhos. Mas aquelaexpressão de tristeza, aquela mágoa violácea,deviam ter sagrados motivos de existência eprecisavam desvendar-se.

Falei a esse espécie de Soror Melancolia.Apertei-lhe as mãos frias. A atitude de si-lêncio e de abandono permaneceu. Os seuslábios eram traçados como os da Esfinge elembravam, inertes, águas paradas e profun-das. E então, cauteloso, como quem quer sur-preender os doces silêncios das alcovas, en-trei, suavemente, lentamente, subpreticiamente,naquele coração. Ali não encontrei a mesmaalgidez das mãos que antes se tocaram comas minhas. Encontrei calor. Lá dentro era comouma lareira em dias de frio intenso, agasa-lhadora, que aquece a própria alma da gente.Pus-me, primeiramente, a observar os seus movimentos. O "tic-tac", como do relógio, se acelerou,batia, agora, mais desordenadamente. E' que fora pressentida a minha presença. Fiquei, então,receioso de ser expulso como se faz aos ladrões ou aos intrusos impertinentes. Dominei minhaemoção e falei:

Perdoe a ousadia, coração.E pareceu-me êle responder:

Que veio fazer aqui?—¦ Vim saber por que sofre.

Quem lhe disse isso?~ — °ra. quem! O sorriso pálido e o olhar lânguido de sua dona.E^você sabe que o mundo exterior é uma grande mentira? E' ilusão? E' sonho?

Não, não sei — respondi-lhe. — No entanto, eu vim aqui para conhecer as agruras ou asditosas alegrias suas. Não é isso possível?

Aí o coração de Soror Melancolia agasalhou-roe com uma ternura que me trouxe cândidos arre-pios em toda a alma e acendeu na minha carne a chama intensa da curiosidade insatisfeita. Insisti:Diga-me tudo, ande.

Tudo? E você acha que o coração de mulher deve dizer tudo? Pois bem. Ouça a minha his-tória: aquela tristeza exterior que você estranhou reflete a imensa saudade de alguém. Eu tive umamor que viveu, sorriu e depois desapareceu. As mulheres podem amar muitas vezes, mas sò-mente uma vez ó que elas conhecem o verdadeiro amor. Foi assim comigo. Amei e fui feliz. Ameicom ímpeto, com orgulho, com felicidade e com fé. Nesse tempo, com o coração em festas, o sor-riso e o olhar não eram os de sombras crepusculares, mas como alvoradas radiosas, que ditavamaos meus ouvidos a canora música dos pássaros. Mas um dia... Sim, você sabe que não há bemque sempre dure... Um dia, tudo que era delírio passou a ser melancolia. Êle desapareceu, le-vando-me a alegria de viver, levando-me todas as esperanças e deixando-me, apenas, o sabor dosseus beijos, a sua voz que ainda ouço sussurrar aos meus ouvidos e a lembrança de um seu re-trato, com quem eu converso em doce colóquio nas horas angustiosas de minha saudade... Vejavocê que eu não tenho revoltas dentro de mim. Tenho apenas saudades.

E êle voltará?Não. Êle me esperará. Êle já morreu, não pode voltar. Mas dentro em breve celebraremos

as nossas núpeias no céu. Ah! eu o espero, eu tenho fé, eu tenho esperança, eu tenho o direitode ser feliz... ,

Soror Melancolia, depois dessa exaltação, subitamente emudeceu. O seu olhar deixou de ilumi-nar-lhe a vida.. Os seus lábios uniram-se, encerrando um último sorriso dolorido. O seu coraçãointerrompeu o compasso ritmico de todas as vibrações. E ali dentro um silêncio de ciprestes. E.alidentro bailava, como se pisassem sobre veludos, as sombras imateriais de uma grande saudade.

Saí dali com o religioso respeito que aquele coração de mulher me inspirou comovidamente..Apenas a saudade ficou cantando a música do amor, levando nos seus braços aquele coração

que soube amar e soube sofrer. -.•..;-.•¦EDGAR PROENÇA

ASSINATURAS PARA O BRASIL E AMÉRICASFotfe simples — Um ano Cr$ 200,00Beis meses Cr$ 100,00Registrada — Um ano Cr$ 230,00Sei» meses Cr* 12D.Ü0

ASSINATURAS PARA O EXTERIORRegistrada — Um ano Crf 350,00Seis meses CrS 180,00

O número avulso custa Cr$ 4,00 em-^„ todo a Brasil; atrasado, Cr$ 4,50CORRESPONDENTES — Na Bahia: J, Machado Cunha,avenida Sete de Setembro, 149, Cidade do Salvador,Bahia. Em São Paulo: venda e publicidade na Ca-pitai er cargo da Agência . Zambardino, rua Capitão

Si-jlnipã'». RO _ Tclofmo» SM.1RR0

Diretor: GRATULIANO BRITORedator-Chefe de Publicidade: J. M. COSTA JÚNIOR

Paginação de Desenhos de .'"VICTOR TAPAJÓS ALBERTO UMA

A decana das revir.tas nacionais. Premiada com meda-lha de ouro na Exposição de Turim de 1911 e os Gran-des Prêmios nas Exposições de Sevilha e Antuérpia, em1939, e na Feira Internacional de São. Paulo em 1933.Propriedade da COMPANHIA EDITORA AMERICANARua Visconde de Marangüape, 15 — Rio de Janeiro

TELEFONES:Publicidade: 22-9570 -k Portaria:22-8B47 + Contabilidade 22-2550

Redação: 22-4447 •92-5602 -V Gorêoeia-

REPRESENTANTES — Nos Estados Unidos da Américado Norte: Aguiar Mendonça, 19 West Street, -New-YoÃCity, N. Y. Na África Oriental Portuguesa: D: Snanos»Cx. Postal 434, Lourenço Marques. Em Portugal: HelenaA. Lima, avenida Fontes Pereira de Melo, 34, 2* dis-trito, Lisboa. No Uruguai: Moratorio & Cia., Coneti-tuyente, 1746, Montevidéu. Na Argentina: "InteiprensaT.VFlorida, 299, telefone 32, Avenida 9509, Buenos Aires.

Tem Agentes em todas as localidades do'"" '.território nacional "—'• -

Toda correspondência deve ser endereçada ao Diretor.*O corpo de colaboradores da REVISTA DA SEMANAesta organizado. Só publicaremos colaboração solicitadapela redação. Não devolvemos originais, mesmo quatidãnão publicados. Os trabalhos assinados são de respon-«nbilidadp do# aütftren. — Ê»l« núnj«rc tsm 60 páainrr»

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PEQUENO CONTO

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CLEPTOWIANIA

8

Por GEO WILLIAM

NÃO era a primeira vez que

a linda e jovem senhorasurgia entre os balcões da lojaíreqüentadíssima, girando de umpara outro lado, verificando, apal-pando, perguntando. E não era aprimeira vez que, depois de tersaído, os caixeiros davam pelafalta de alguma peça de valor,um adorno precioso, um adereçoou algo mais.

Mas, apanhar o autor dessesfurtos continuados, tinha sido atéentão impossível, dada a multi-dão de mulheres que, rumoro-samente, como sempre, alegavama prioridade na compra, para se-rem atendidas com presteza. Demais a mais, o tipo elegante efino da dama, distanciava qual-quer suspeita.

Até que a casa resolveu con-tratar os serviços de uma agên-cia de detective. Esta destacoutrês auxiliares femininas e a ca-cada à misteriosa ladra começou.

Apesar de todas as atenções, da severa vigilância feita pelas policiais,

que se misturavam com as clientes, mais mercadorias desapareciam. Os

prejuízos já eram de monta, pois que uma rica pele de marta, de alto

preço, fizera quase que chorar os sócios...

Um dia, as vigilantes julgaram ter descoberto, finalmente, a "dama

misteriosa" e sustaram a saída de certa senhora que lhes atraíra a

atenção por ter, em determinado momento se abaixado e ajustado as

meias. Justamente daquele balcão tinha sumido ume peça de brocado.A coisa foi notada e quando a senhora, após ter sido minuciosamentevasculhada no gabinete reservado, saiu feito fera, de tao zangada, por-que nada nela tinha sido encontrado, as policiais tiveram que ouviruma reprimenda dos maiorais da firma.

A verdadeira ladra ficou de sobreaviso, pois que assistira à detençãoda inocente. Descobrira, fortuitamente, estar a loja sendo vigiada etomou as suas cautelas, estudando, com perspicácia, os tipos, acabando

por fixar a fisionomia das três detectives.

Resolveu, então, jogar uma peça a estas policiais, inimigas em po-tencial. Se assim pensou, melhor executou. Sabia que na seção de

jóias haveria liquidação e, com isso, enorme afluência de compradores.Também as policiais resolveram, na ocasião, concentrarem toda a atençãonessa seção de preciosos. Foi lá que se deu o último ato de desmo-ralização das vigilantes.

A ladra, com arte insuperável, escondeu e fez desaparecer vários ade-recos. Depois, colando-se à. policial, conseguiu colocar-lhe duas }oiasem sua bolsa, sem se fazer pressentir. Em seguida,: pejada pelo muito

que: surripiara, acercou-se de um dos vendedores e, mostrando-lhe- avigilante, segredou-lhe:••w'EÜ vi aquela senhora colocar na bolsa umas jóias!

Deu-se o escândalo. Inúteis os protestos da .detective, que alegavaser èla a' encarregada da vigilância.' Na bolsa- encontraram as: loias.^ '

Depois quiseram saber qual o sumiço das demais que faltavam'. FoiiimrÜBÚs nos acuda. Enquanto isso, no passo ligeiro, distribuindo sõr-ripes, - a verdadeira- ladra saía dá loja, levando consigo para mais demil. dólares.

Uma hora depois o diretor da firma atendia o telefone e ouvia:-^ Podemsoltar á infelicíssima detective. Quem furtou fui eu. Mas, saibam de'

uma cfcfetr: não sou ladra. Sbü apenas uma cleptômana.-,.. .Ah../. o 'que?

Ò «ííretóf correu ao dicionário para se capacitar e ilustrar sobre esseièntio que lhe era desconhecido. E deu-se por satisfeito em saber quetinha sido fésttdo por uma... amadora.

JC&emana^S jornais de segunda-feira, IV de Q S 3III b a (1 0 S S C 0 P 3\J Agosto, trouxeram uma noticiacuriosa: o tenente Bandeira, acusadocomo autor da morte do bancárioAfrânio, escreveu uma letra paraser musicada em compasso de sam-ba cujo tema é o famoso crime do"Citroen negro". A música é de AssisValente, e o intérprete da mesma seráo cantor Francisco Carlos. Não co-nhecemos a letra, nem a música. En-tretanto, pelo que parece, o casoé de todo inoportuno. Lembremo-nosque há, na tragédia ainda misteriosado Sacopã, duas mães que estão so-frendo as torturas de uma fatalidadeangustiante: a do tenente Bandeira,indigitado criminoso, e a do banca-rio assassinado. Enquanto não ob-tiver a justiça, o esclarecimento com-pleto e absoluto desse lutuoso acon-tecimento, não deve ser exploradocomercialmente um temo que, porora, mantém toda a população doRio, em suspenso, sem atinar coma vereda que leva à solução dofato. Um samba é a resultante deestados dalma. Tanto pode ser do-lente, melancólico, como alegre, di-vertido, criticista, carnavalesco ou his-íórico; mas, para ser qualquer ümadestas coisas, é necessário que oseu motivo, seu tema, sua razão deser, esteja decidide, não sofra ^ con-testação, nem venha criar angústiascruéis na alma de pessoas porventurainteressadas no assunto. O tenenteBandeira, que se mantém firme nasjuras de inocência, poderia deixarsua inspiração poética, seu estro deacusado injustamente, para o fimdo drama. Mais humano.

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0 centenário de Teresina

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OCORREU a 18 deste mês de

Agosto, o centenário da fun-dação de Teresina, capital do Piauí.A cidade foi fundada pelo Conse-lheiro Saraiva, grande estadista doImpério, que escolheu o local da cha-mada "Chapada do Corisco". O am-biente é dos mais belos para a edi-iicação de uma cidade, com o seuplanalto elevado sobre as margensdo rio Parnaíba e de seu afluente,o Poti. naquele tempo coberto dedensas florestas tropicais. Saraiva(José Antônio), natural da Bahia,tendo sido nomeado em 1851, go*vernador do Piauí não se contar-mando com a má situação da entãocapital Oeiras, tratou de edificar ou-tra no local em que se ergue Tere«sina. O nome original era CidadeSaraiva, que foi mudada, por êle,para Teresina, em homenagem à Im-peratriz Teresa Cristina. Saraiva de-lineou o traçado da nova capitalcom os mesmos cuidados e os mes-mos métodos de Belo Kovi-ronte. meioséculo ante3 desta. Mes, infelizmente, os prefeitos c. 03 construtoresnão foram seguindo o traçado.gatométrico urbano, e Te:s-ina._.resvalOH<iem pouco tempo, para cr. sinuosida-"des ' tão" 'característica.;' das cidades

, brasileiras som qualquer, regime-deabertura de ruas, praças e ediítócfeções urbanas. Os "habitantes, de%Jkresina souberam prestar justa home-

• nagem ao grande Saraiva, "erguendo-lhe uma pirâmide com a inscrição"Em sinal da memória 03 piauleník*agradecidos". Saraiva deixou o Piertuem 1853, mas, apesar de (ôdas--«dificuldades, deixou a nova capital

. instalada e em progresso.

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/ (òrn (RevistaA Ciência Brasileira

SÃO João de Meriti, bem juntinho

ao Distrito Federal, não é sò-mente a localidade de brigas edisputas políticas de fazer inveja aCaxias. Também possui seus ro-mances dignos de uma novela. Ve-jam o que ocorreu com o feliz casalunido agora pelos laços do sagradomatrimônio, Manuel Machado Bertãoe Joaquina Correia. Êle, viúvo, e eladuas vezes também viúva. Já se co-nheciam há muitos anos; mas, cir-cunstâncias independentes de suasvontades impediam que viessem aconsorciar-se perante Deus e os ho-mens. Ambos casados, estavam proi-bidos de se unirem. Mas o destinoé assim mesmo, e começou a teceras teias do Amor. Um dia êle perdea esposa. Pai de muitos filhos, de-dica-se ao seu emprego em Niterói,numa casa comercial. Por sua vezd. Joaquina perdeu o marido. Ambosestavam viúvos. Embora, como elesmesmos dizem e todo mundo saiba,não tinham, verdadeiramente a idéiade casamento. A amizade era todaindependente de qualquer outra in-tenção. Amigos, apenas. Contudo,reaproximados pelo imprevisto, pas-saram a encarar a situação sob ou-tros prismas. E veio a idéia de ca-samento. Acharam graça no caso.Mas também acharam que era pos-sível. E em começos da semana úl-tima ei-los noivos. No sábado pas-sado se casaram. Depois do ato, ar-rumaram as maletas e foram paraa viagem de lua-de-mel, em Petró-polis. E querem saber quais asidades dos dois "pombinhos"? Êleestá com 72 anos, e ela, com 71.Mas se julgam muitos felizes, poisque "o amor não tem idade"...

TVT O silêncio de seus gabinetes e•-» * laboratórios, os nossos cientis-tas passam a vida a estudar osmeios mais eficientes de aliviar ahumanidade de seus sofrimentos edas moléstias mais terríveis, comosejam a tuberculose e c morféia.Assim, conforme declarações à im-prensa feitas pelo prof. Manoel JoséPereira Filho, diretor do Serviço Na-cional de Tuberculose, catedrático demicrobiologia da Faculdade de Me-dicina da Universidade de Porto Ale-gre, vai a Fundação Ataulfo dePaiva proceder a importantes proce-dimentos científicos em torno da va-cina BCG como elemento de premu-nização contra a tuberculose emnosso país. O instituto acima alu-dido terá a missão de estudar a se*cagem do BCG. ou seja do baciloCalmete e Guerin. Já neste mês deAgosto terá o nosso país, em fun-cionamento, o Laboratório Piloto, coma produção de cerca de 450 mil tubosde vacina por mês. Mas não ficaapenas no campo da premunizaçãoda tuberculose a aplicação da va-cina BCG. Estudos recentes de Ro-semberg e seus colaboradores deramresultados apreciáveis sobre a imu-nização. pelo BCG, em crianças fi-lhos de leprosos. O prof. PereiraFilho declarou que, em cerca decento por cento dos casos, a reaçãode Mitsuda tornou-se positiva, acusan-do maior resistência à infecção han-seniana. Temos, assim, a ciênciamédica do Brasil voltada exaustiva-mente para a salvação de milharesde pessoas neste país assolado porduas doenças pavorosas.

0 que é o amor

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Emir Hussein

OS problemas político-sociais que se

processam nos países do Levante,muitas vezes com repercussões que muitopreocupam os estadistas que lideram apolítica internacional do mundo, tiveram,mais uma vez, seu lugar nas páginas daimprensa, com a deposição do rei Talai,filho daquele famoso Abdallah, morto numatentado que emocionou o mundo. O es-tado de saúde de Talai já era precáriomuito antes de dar-se a tragédia de seupai, e o episódio veio ainda mais agravaro estado de saúde do filho, que assumiaa direção da Jordânia, com os nervos emestado deplorável, incapaz de ter a ne-cessaria tranqüilidade de espírito para go-vernar seu país. A Jordânia, embora depequeno território (34 mil quilômetros qua-drados) e com pequena população (uns 450mil habitantes) exige, porém, muita firmeza no trato internacional em vir-tude de sua posição e vizinhança com países que estão constantementeem rusgas e disputas de natureza político-religiosa. Talai nunca pôde.efetivamente, tomar nas mãos as rédeas do governo', vivendo sob tra-tamento médico em países da Europa, especialmente na Suíça. Pre-vendo um desfecho desagradável, mandou seu filho mais velho, EmirHussein, estudar na Inglaterra, enquanto sua esposa, a rainha Zeinecuidava dos outros três filhos menores. Antes de internar-se no grandecolégio de Harrow, na Inglaterra, êle se aperfeiçoou em inglês no Co-légio de Alexandria, falando hoje muito bem a língua de Churchill. Arainha muito sofreu com a perda do sogro, e muito se preocupava coma saúde do esposo. Agravando-se agora esse estado, o Parlamento deAmman, capital da Jordânia, depôs o rei enfermo e chamou ao governoo príncipe-herdeiro Hussein, que tomou férias extraordinárias no co-légio, passando a ser "Soberano do Reino Hachemita da Jordânia", em-bora só possa assumir o governo a 2 de maio de 1953, quando estarácom a idade legal para ser coroado Rei. Enquanto isso, o país serádirigido por um Conselho de Regência constituído per dois membros doParlamento e o presidente do Senado. Emir Hussein nasceu a 2 demaio de 1935, tendo que esperar estes nove meses de menoridade paradispensar a Regência e sentar-se no trono. Hussein fêz na Inglaterraboa amizade com Faiçal, jovem rei do Iraque, o que é motivo de tran-qüilidade na região.

CONTOS PARA I ii M

Em face do grande acumulo de contos, a redação re-solveu suspender o recebimento de novos originais. Os

que foram recebidos até agora serão julgados e os apro-vados serão publicados.

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Esto fotografia tomada no Egito no começo dêst*ano par; ocasião da» sangrentas agitações queali »• verificaram e que, agora se vê. foram oáfttao prenuncio da revolução bronca da semanapassada, define o estado de sofrimento do poro.

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Faruk levava vida alegre. Aí aparece êle dangando uma tumba nos salões do Jockey Chib de DeauvUle. Era figura obrigatório aos centros elegantes do

0 DRAMA DO EGITOPOR QUE FARUK FOI DEPOSTO • A SITUAÇÃO INTERNA •CAUSAS DO MOVIMENTO • COMO SERÁ GOVERNADO O PAISTexto de HAROID QBEEN Fotos "KEY8TONB" • "RECOBD"

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O movimento revolucionário, abrup-to e incruento, que destronou o

Rei Faruk, do Egito, vai entrando emfase de consolidação, de vez que oExército, que o fêz para salvar anação, agora toma contato com ascorrentes partidárias e de opinião quenão atuaram no golpe. Mas o fazem termos de governo forte. A situa-ção de Faruk, porém, é clara e as-sim são remotas ou inexistentes ashipóteses de sua volta ao poder oumesmo seu regresso à pátria.

Segundo todo o noticiário de todasas fontes informativas e até mesmo osilêncio de Faruk, hoje em Capri, odesmoronamento se deu por causados desmandos, esbanjamentos e fa-voritismos do Rei e sua Corte. Aolado de uma política sem rumo certo,repetiam-se os desmandos, desres-peitos à Constituição, o público es-petáculo da desregrada vida parti-cular de Faruk, a última derrocada

das forças egípcias na luta contraIsrael, pelo que parece responsávelo péssimo material bélico, obtido porprocessos excusos — tudo culminoucom o afastamento dele e sua gente.

Por isso mesmo, o referido golpede força, desferido sob o comando dotenente-general Mohamed Naguib, foirecebido, é fato, com geral agradopor parte do povo egípcio. Ante aderrocada geral do Exército, que foraespecialmente vítima da desorgani-zação nacional nos campos de ba-talha, deu o golpe salvador. Vãoaqui os termos com os quais o ge-neral Naguib fêz o Rei Faruk cientedo movimento e suas razões: "O paísatravessou nestes últimos tempos umperíodo de anarquia e instabilidadetotal devido à vossa má gestão dosnegócios do Estado e desrespeito àConstituição. Não estão seguros avida, a honra e os bens de nenhumcidadão egípcio. A reputação do

Egito foi manchada diante do todosos povos do mundo. Os corruptorese traidores encontram proteção Juntode vós. Enriqueceram-se eles à custado povo faminto. Tudo isso foi so*belamente provado por ocasião daguerra com a Palestina e no pro-cesso instaurado sobre o caso dasarmas defeituosas, no qual vós pro-tejestes os criminosos, falsificando osresultados da investigação, fazendoassim que o povo perdesse a con-fiança na justiça. Em conseqüência,o Exército encarrega-me de pedir avossa abdicação em favor de vossofilho, o Príncipe Ahmed Fuad, antesdo meio-dia e vossa retirada do paísantes de seis horas da tarde ao dia26 de julho. O Exército vos respon-sabiliza pelas conseqüências que re-sultarem de vossa recusa de con-cordar com a vontade do povo".

Realmente, o noticiário agora, comosempre, é unânime em narrar os

erros e desmandos da administdo ex-Rei Faruk. A opinião pimundial ficou a par daquilosomente o povo egípcio vinha.rando, até à eclosão do golpeestado desfechado pelo generalguib. O Exército decretou avenção direta na vidativa do país, procedendo a umpurgo sem precedente, em tôdáhistória do Egito.

Os antigos favoritos do medeposto estão sendo encurraladossenso do responsabilidade, quoatinge, como executoresdos esbanjamentos reais. Assim-cedendo, o Exército não estácompelido por sentimentos degança, mas com o objetivo únicoapurar responsabilidades contranação. E os fatos vêm à tona,quanto os seus cúmplices estãometidos em prisão militar ou (sistêncion forcada".

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, Mia repetiram-., este ano no Eqho. O povo agitado na. ma. Êle. — o. do

^„ JT^ taal.*r^ara» o pato. E não havia orientação tinn. por pari. do Governo.

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O escândalo da campanha da Pa-

lestina, que tanto dano causou as

tropas egípcias do "front". através

do contrabando de armas impresta-

veis está sendo olhado, agora, pelo

prisma de acusação aos que o pra-ticaram com a participação da en-

touraqe" imediata do rei. A expio-

são da fábrica de pólvora do Cairo,

que estava cheia de munições de

má qualidade, veio comprovar a ir-

responsabilidade que caracterizavaos auxiliares da Corte.

Além desses fatos de ordem admi-

nistrativo-militar, está merecendo par-ticular atenção, por parte dos quedetêm o governo do Cairo, os crimes

cometidos por malversação do di

nheiro público. Honradas e conde-

corações com que o rei agraciava Oo

seus íntimos, vieram pôr a desçoberto a procedência de muitas for-

tunas. Por isto a opinião pública con-

denou o rei. O próprio soberanoexilado tem que se sujeitar a sindi-

cância, que se está processando,sobre seus bens de raiz, incluindoa fabulosa riqueza que lhe pertencia.

O Conselho de Regência, que se

instaurou até à maicridade de

Fuad II, prosseguirá com o Exer-

cito o inquérito aberto castigando os

responsáveis e limpando a naçãode seus venais usurpadores. Desta

maneira, crê o novo governo fazer

face às dificuldades que aparecerão,manter coesa a estrutura interna poruma aproximação mais direta com

0 povo, fortalecendo a nação paraos seus compromissos de ordem ex-

terna.Na chefia do Poder Civil está agora

como Primeiro Ministro Ali Maher,mas o Exército, que fêz a revolução,está pedindo aos partidos políticosque se definam, apresentem os seus

pontos de vista e programas paraque tudo se esclareça bem e definiti-vãmente no interesse da pátria. Aquise impo. uma p.rgunta: vão ele.,os partidos, concordar, cooperar?Como agirão?

O "Wafd", agremiação muitoatuante, iá lançou manifesto dizendo

quo defenderá os seguintes postu-lados: supressão do direito que temo rei de votar as leis feitas peloParlamento; responsabilidade efetivado gabinete perante os representantesdo país; consolidação do regimeconstitucional com fundamento num

governo majoritário, embora respei-tados, inteiramente, os direitos deoposição; respeito permanente às li-berdades públicas; extinção da po-lícia política; denúncia do tratadoanglo-egípcio de 1936. Per que osegípcios se consideram capazes decomandar cs interesses muçulmanosno mundo, o "Wafd" quer a uniãocom o Sudão e conseqüente reforçoda Liga Árabe.

Há, pois, graves problemas inter-nos que o atual governo civil doEgito, apoiado pelas Forças Armadas,terá que enfrentar além dos gravís-simos casos de política externa.

Interessante, o problema da Re-gência. E' sério, pois Ahrned Fuad IItem apenas seis meses. E do Par-lamento, a ser convocado, terá^ quedepender o Conselho de Regênciaque, por muitos anos, será o própriogoverno egípcio. Como atender atodas us correntes? Depois, o pro-blema do canal de Suez e a quês-tão do Sudão egípcio são, entreoutros, graves assuntos a encararfera das fronteiras.

O Conselho de Regência^ Trina,constituído logo após a vitória dogolpe de estado, assumiu, na tardedo dia seis deste mês, o governo doCairo, com forte determinação de em-preender frontalmente uma verda-deira campanha d. salvação na-

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Lá, como em toda parte, os estudantes agitaram o ambiente. Dir-se-ia que são eles. sempre, as aves denunciadoras das tempestades. A mocidade desperta cedo.

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Tipos de soldados da polícia egípcia guardando, em dia agitado, uma das Certas camadas têm uma prevenção especial contra os ingleses. As ins-embaixadas estrangeiras localizadas no Cairo, durante as sangrentas esca- crições a pixe denunciam que, ali, o inglês é o "bode expiatório" de tudoramupaí? que se verificaram nesta cidade do Egito nos princípios deste ano. que acontece. Parece que o novo Governo egípcio não é hostil aos ingleses.

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Este é Mustaphó Nahas Pascia — chefe do Par-

tido Wafdista — que. segundo as ultimas no-

tícias está sendo objeto de sério expurgo. Este

é ura dos principais partidos políticos do Egilo.

Em dezembro, uma bomba destruiu reservatóriosd'água dos ingleses. Estes, desenganados da manu-

tenção da ordem, resolveram se proteger destruindosetenta e cinco casebres perto dos reservatórios.

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No dia trinta de julho próximo passado, o IateReal chega a Nápoles, onde deixa o ex-rei Fa-ruk e iamília. As caixas parecem de vinho ou"champagne" e o sino — dizem — é de ouro.

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O problema deste canal — o de Suez — é umdos mais sérios que a política egípcia tem queenfrentar. Uma das portas do mundo, o Canalde Suez é sempre um perigo — um caso eterno.

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A situação do Egito é consideradadelicada pelos observadores estran-geiros, uma vez que dela dependea estabilidade da segurança doOriente Médio e Próximo.

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Mas esta inquietação de ordempolítiço-internacionàl tende a desa-parecer desde que o Conselho de Begência sancionou absoluta franquiapara a inversão de capitais estrangeiros, como recurso indispensávelpara uma reforma social. Entremei.les, a tendência atual do governodo Cairo é simplesmente corrigir er-ros passados e dar seguras diretri-zos ao país.

Desta maneira cogiia j Egito ven-cor o perigo do isòlaçionism. quepoderia ser fatal para cs países dacomunidade asiática, sabendo-se quesempre foi a sua posição; a de co-mando, na política dos povos mu-çulmanos. E para o Ocidente atranqüilidade egípcia significa maisum elo na cadeia de mútua defesa àinfluência direta de Moscou.

Ainda em 29 de julho p. passado,atendida pelo rei a intmação militar,o Gen. Naguib, ao centro, dá suasprimeiras impressões aos jornalistas,após assumir o controle do Egito..

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o cinema vai lembrar Toulouse-Láüírec em umfilme atualmente sendo realizado em Paris

cem argumente adaptado dc famosa romance bic-gráfico de Pierre La Mure, c escritor francês ra-dicado nos Estados Unidos — ' Mcuiin Reuge". Opapel de Lautrec será interpretado pelo ater JoséFerrer, recentemente laureadc por sua criarão, nocinema, do papel de Cyráno de Bergerac, segundea peça ds Rostand. Ne clichê, um cartaz de Teu-louse-Lautrsc para o "Théatre Libre'', de Antoine.O genial pintor não se negava a fazer "publici-

dade", como vemos aqui, embora seus trabalhosdesse gênero estejam em geral assinados apenascom suas iniciais. T.-L., mais nãc sendo precisocara identificar a mão que realizou tantas obrasimortais.

Érico Veríssimo falou, n i Rádio Globo, sobresua, vida e seus hvrod. Disse coisas muito inte-ressanl.es, como sempre, "causeür" brilhante quo é.Os ouvintes do programa fizeram mu.ias pergun-ta.; que êle respondeu parieriierneirè, apesar datolice ds muita?.

O "caso" Érico Voiíssimo pede ser indicadocome um programa ao?, jovenò escritores, maisinteressados na propaganda c no; títulos ôo quéna piopria obra: escrevam primeiro quo a pu-blicidade vem depois. Érico o um exemplo. Hcjèquo sua obra lhe conquistou um lugar ímpar naliteratura brasileira., tem propaganda ^enorme, in-clusive no rádio e absolutamente grátis. Senlin-dc-se, aliás, muito honrada.

O Sr. Otávio Mangabéira não se limita aser político. E. para jusiiíicar seus títulos aca-dsmicos, bom machadista que é, acaba ele cçn-aluir sua obra de redução do Machado de Assis.C termo redução pede levar a sentido ambíguo. . .O aue o escritor-político fiz fei sintetizar o sin-tético Machado, reduzindo toda a sua obra a umúnico volume, sem nada t rcr de saboroso e decaracterístico, a Machado. Nesta êpeco do "di-

gests", os esforços dc escritor por corto serãorecompensados. Êsse "Machado de bolso" vaiagradar a muita gente- que ei a Machado deouvido, isto é, por ouvir citações.

• Pable Neruda, de regresso ao Chile, passoupelo Rio, a bordo do "Giule Cesare". Também opoeta Augusto Frederico Smith chegou pelomesmo navio. Num ponto, a opinião de amboscoincidiram: a viagem foi boa e seria melhor senão fosse êsse poeta c.i... Smith desembarcoumeio alarmado com c comunismo.

9 "Go^e\o cie Notícias" festejou mais ura ani-versaria de fundação. Merece registro literário.A "Gazeta" foi o nosso primeiro jornal diáriointeressado pela literatura. Fei na "Gazeta" quese tornou conhecido Eça de Queiroz. Parabéns-e honra à memória de Ferreira de Araújc, um

cios qrahdss jornalistas do Brasa. E cemo cita-ríamos a "Ga::eta do Notícias" som falar em Fi-

gueiredo Fimeníel, o escritor hoje esquecido, ro-mancista brilhante que deu uma nota original ànossa imprensa, criando entre nós a crônica num-dana? Recordemos que Figueiredo Pimentel, tam-bem tangado pela

"Gazeta", é um dos raros cria-derei da alguma coisa em nessa imprensa. Fêzc •Binóculo" e fêz um gênero.

FRADIQUE

LE T RA S MINEIRA S

CONSTITUIU, som dúvida, acontecimento demaicr importância na vida artística da Capitalmineira a E>a?oAção Internacional de Arte Mo-dorna, visitada por milhares de pessoas, e en-cerrada na: romena que pesseu. Como sempre,toram b:i::tant3 variadas as opiniões dos visitantes,em uns suscitando orairrle entusiasmo e a outrosdeixando indifetonios, numa atitude de pouca com-preensão diante d a evolução dn pintura em nossostampos. A exco-;i<~ão, contudo ocupou a atençãode nossos círculos artísticos e a imprensa a ela?e referiu durante todo o tampo em que estivefranqueada ao nosso público.

O ACADÊMICO Wellington Brandão, figura pres-f.giada no ambiente literário de Minas, trará alume, ainda este mês, pelas "Edições Mantiqueira",a segunda edição de seu livro "Tratador de Pás-soros". Trata-se de um volume de excelentes en-saios, os quais confirmam a reputação do brilhanteescritor mineiro como um dos valores mais expres-sivos de nossa atual literatura.

OS AMIGOS o admiradores de Da Costa Santosprestaram-lhe merecida homenagem, por ocasiãoda passagem de seu aniversário natalício, dia17 último.

UM AUTOR:

JEANNINE BOUISSOUNOUSEJEANNINE BOUJSSOVyoUSE è um dos casos mais curiosos das letras francesas

atuais. '

De jornalista cia passou a romancista e a historiadora. Ela mesma ex-¦plica o fenômeno, achando natural que o jornal a tenha conduzido a essas ativi-dades vela emovisinhança dos gêneros. O iorna.lismo impõe a observação e a invés-

dois processos

estava

ligação.História

Já ela estava i/Arelos minto interessantes iesses documentos desapao descobridor, de acordo com a corres rcio navegante. As circunstâncias levarampanliola e, particularmente, por Isabel, o.

que pertencem ã técnica, tanto do romance como da

ada nela História, quando lhe foram confiados documen-inéditos sobre Colc7nbo. Por ocasião da ocupação alemã,

•eceram e ela ficou impossibilitada de nos dar o livro sobrezndência de Colombo e com notas diárias¦na, assim, a se interessar pela história es-

Católica. Investigando, para escrever sô-che o à conclusão de que

E rodeada por ummelhor êsse ensaio,

Isabel foi uma das maiores influênciasestranho mundo. Assim, nos deu essa"Isabelle Ia Catholique — Comment se

bre a sooerana.humanas da História.biografia emocionante,íit VEspagnc".

Jeannine Bouissounouse não limita porém suas atividades e suas investigações àrainha santa. Também pretende escre ver um livro sobre Torquemada e iá iniciou,fora do ciclo espanhol, uma biografia de Maré Stuart. Antes de seu livro sobreIsabel, publicou a iovem e talentosa escritora francesa dois romances considera-dos em alta conto pela crítica: "Le Chemim Mort" e "UÈtoHe Filante". além de seudiário "Maison Occupée". de tanto inter ip.se cont.emporãneo. E' preciso notar, aliás, que

gosto da História, em Jeannine Bouissounouse não representa uma evaráo de sua épocanos mostra a fidelidade dos temposvés dos tempos.

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17

UM LIVRO

* í ENTRE MAR E RIO"T\ E Portugal, via Bélgica, onde está o autor, chega-nos o novo livro de poe-mas de Ribeiro Couto. Um livro de encantada ternura. Um livro de te-mas evocai vos, diremos mais, de lirismo evocativo. Um livro de versos inspi-radas em Portugal, poemas com motivos portugueses, trabalhados por quemmuito conhece e mu io uma a terra portuguesa, essa terra que sempre háae acordar em nossos corações ondas de enternecido amor. Porque é muitocurioso: no fundo do brasileiro existe sempre um pouco de sebastianismo,mistura de amor e de admiração pela pátria-mater, pela brava gente que noscriou, pelo povo ilustre que fêz a nossa terra, pela pátria que deu a nossa pá-tria. Possível que d algum brasileiro de outra origem, de raça diferente na suagenealogia, escape este sentimento que nós outros, descendentes de lusitanossentimos mais entranhaão. Entretanto, todos os nossos grandes poetas, mies-mo os mais brasileiros, no sentido do tempo, principalmente eles, têm se dei-xado levar, em horas de emoção profunda, por esse carinho de neto, no amore na admiração dos avoengos d'além-mar. Há sempre um ponto maior dereferência. Ora será "Os Lusíadas", ora o "Só". Aqui é a paisagem, ali é ahistória gloriosa dos barões assinalados. Neste há de ser a prosa lírica de Gar-rett, naquele a obra monumental do mestre de Vai de Lobos, naquele outro aironia quèiroziana, ainda noutro a sugestão moderna de Fernando Pessoa Averdade é aue temos sempre um motivo a mais, com o grande motivo de nossaorigem comum, para amar Portugal.

Ribeiro Couto, poeta cios mais nossos, de afeto transbordante, deixa aquiseu tributo a Portugal, como brasileiro antes e, depois, como filho de portu-guês. Banhado da mesma água atlântica, sua lírica de agora, engrinaldandoa terra antepassada, é irmã da outra, daquela com que êle cantou a Noroeste,com que escreveu os doces e brasileiríssimos poemas de São José do Barreiro,com que aquerelou as miniaturas admiráveis de "Jardim das Confidencias".

A sua herança maior de Portugal, além das de sangue, o bom sangue por-tuguês que tantas vezes molhou a terra do Brasil, para fecundá-la, para fazê-la nação e pátria, está no livro imortal do poeta de Coimbra, do moco de olhei-ras e capa negra que morava na Torre de Anto. Sentimos neste livro que êlefoi escrito com os olhos úmidos de lágrimas, na saudade do primeiro encon-tro com o grande pequenino livro único, tão único que se chamou — "Só". 2quantas vezes, nestas páginas, se insere o nome querido do poeta, quantas vê-zes estes versos ecoam os acentos dos versos de Antônio, quantas vezes estatinta vem com a tonalidade daquelas com que o Hamlet português cantou aspaisagens, as gentes, os sentimentos cantados neste livro, todo português, duasvezes português, tanto Portugal aqui é ternura e amor, postos na saudade."Entre Mar e Rio" não é apenas um dos mais belos livros de poemas brasileiros sobre Portugal, de todo o amor a Portugal. E' um dos mais belos livrosde poesia escritos na nossa língua — essa língua que também é comum, persobre o Atlântico, que é o grande Mar Português, e é o nosso mar, com as on-das que embalaram as caravelas descobridoras e queviajam as jangadas, o mar que inspirou a epopéia da C£* jl * AZ7/Craça, no livro de Camões e que. hoje, acalenta a musa *~~* f f''' * ^ ^mv^praiana e dolente de Caymi.

FORA DO PRELO• O DEUS QUE FALHOU Este livro é umaprofissão de fé des seis hemens eminentes queentreviram, outroiu, uma nova era para a hu-manidade no Comunismo de Stalin. Identificadoscom a teoria e a técnica comunistas compreende-ram com mais clareza do que os cutres a razãopela qual, na realidade, c credo do Estado So-viético destrói os vaicres do mundo civilizado.Neste livre eles explicam clara e corajosamentesua crença atual, bem como seus pentes de vistaanteriores.

Por que leria o Comunismo, como método devida, seduzido um homem profundamente caióiicocomo Silcne e atraídc indivíduos notáveis comoGide e Kcestler? Per que se tornou quase ine-vitável que Richard Wright, combativo escritornegro em Chicago, ingressasse no Partido Ccmu-nista? Per que leria Louis Fischer, que represen-tava um considerável grupo de cerrespendentesestrangeires britânicos e americanos, depositauesua confiança na Rússia, sem atração especiüipelo Partido? Per que teria sido a Guerra Civi!da Espanha a pedra de toque para a curta per-manência de Spender no Partido e seu íepúdiosubseqüente? Que teria levado estes seis hrmensa simpatizar cem o dogma de Staiin? E — o quee mais importante — por que te: iam mudado deopimãe? E' justamente a tais perguntas que serespende neste livre, através de relates alta-mente pessoais.

O PENSAMENTO INDUSTRIAL DO BRASIL —Já se encontra nas livrarias a segunda ediçãodo livro "O Pensamento Industrial no Brasil".

A primeira edição, de 2.500 exemplares, es-gotou-se em pouco mais de deis meses, o quelevou a Editora Martins a lançar a segunda edi-çãc, que já se encontra à venda.

EXPEDIÇÃO AOS MARTÍRIOS — Diante dcnovo livro de Francisco Marins, "Expedição aosMartírios", publicado pelas Edições Melhoramentos,ocorrem-nos as palavras de Paulo Setúbal: "OsMartírios! A serra fantástica, a serra do ouro, aserra abarrotada de folhstas e grânulos, que vemfalada em todas as crônicas e relembrada emtodas as memórias".

Lendarizaram-se fatos em torno dos "MontesMartírios", na expressão de Karl von den Steinen—¦ e até hoje não foi possível provar a existênciadaqueles montes nem daquelas minas. . . Comose percebe, é um filão admirável para fiecienistase historiadores. E Francisco Marins, que sabe har-menizar História e ficção, escreveu "Expediçãoaos Martírios", dividindo em três partes as pá-ginas ilustradas por Osvaldo Storni: em Pirati-ninga e Itu; de Porto Feliz e Cuiabá; Araés eMartírios.

O autor consegue manter em toda a obraaquele clima de expectativa que caracteriza o

tema e aquela simplicidade já apreciada em"Viagem ao mundo desconhecido", "Nas terrasdo lei café", "Os segredos de Taquara-Poca","O col.eira-prela", "Gafanhotos em Taquara-Pcca".

9 O SÁBIO PERFEITO - - A sátira, quando bemexplorada em romance, pede proporcionar verda-deiros iriunfes literários. E disse temos algunsexemplos bem eloqüentes na literatura inglesa,bastante rica de autores e obras do gênero.

Nc Brasil, muito pouco se tem feito pare; enri-quecer esse seter da nossa bibliografia. Parecemesmo aue os escritores de heje temem enfrentaros riscos que a sátira apresenta, entre os quaisavulta o de não ter graça e mergulhar num ri-dículo tremendo.

Danúbio de Deus Vieira concorreu a prêmiona Academia Brasileira de Letras cem este seulivro "O Sábio Perfeito", recompensa que nãochegou a ser distribuída a nenhum autor em 1947.Entretanto, o Relator do Prêmio chegou a mani-festar sua admiração pelo asseio gramatical dotrabalhe, obra de um profundo conhecedor denesse; língua. Além disso, Érico Veríssimo foidos primeiros a proclamar a originalidade dasátira, magninificamente desenvolvida pelo autoratravés de um diálego esfusiante de humor e deidéias. As personagens saltam nítidas e períei-tameníe reconhecíveis nc cenário intelectual do país.

O aulcr merece figurar entre cs bons cultores degênero, destinande-se seu livre a um sucessojuste e certo.

• JORNALISMO E DEMOCRACIA — QuandoWilliam AUen White se torneu o diretor-responsávelda "Gazette",

pequeno jornal provinciano de Em-poria (Kansas), os Estados Unidos já haviam en-trado na fase tumultuosa do seu desenvolvimentoeconômico. A máquina iniciava no Norte o seuciclo avassalcdcr, gerando novas fontes do pro-qresso e desmoralizando as velhas fórmulas daeconomia colonial. Novos recursos foram surgindo,à medida que as estradas de ferro estendiam os

; trilhos em todas as direções. Nessa ocasião, junhode 1895, escrevendo o artigo de funde do seujcrnalzinho, "Willie" dizia estas palavras sensatasque vieram a ser quase um lema na sua carreirajornalística: "A finalidade principal deste jornalé manifestar c pensamento rnédio dos melhoreshabitantes de Empcria e de Lyon Ccuníy, abr ...gendo todes os seus vários interesses. O editeicontribuirá com o rnáximc dc seu esforço. Êle nãotem machados para amolar. Não edita esta fçlhapara explorar a política. Se lhe fosse oferecidoum emprego, êle não c aceitaria. Esta metido nonegócio de jcrnal come estaria num armazém —para ganhar honestamente e deixar atrás de sium nome honesto".

Sua primeira campanha memorável foi desfe-chadg centra as autoridades locais, quando a"Gazette"

publicou o tremendo artigo "O que

há com Kansas?" — editcrial que repercutiu emiodo o país e lhe deu posição definida e bri-lhante entre os seus contemporâneos. Foi entãoque Mark Hanna, líder político do partido ven-cedor das eleições na campanha de 1896, chegoua confessar-lhe: — "Bem, jovem, suponho quevocê sabe que me utilizei do seu "O que há comKansas?" em tede o país".

Pouco depois era apresentado a TheodcreRoosevelt. Sentiu logo uma profunda admiraçãoper esse idealista da política, percebendo nassuas palavras a clarinada de uma nova era quejá despontava radiosa. Ingressou na política decorpo e alma, porém, sem se afastar das normasque traçara naquele modesto ártico da "Gazette".Combateu sempre as coligações amparadas pelestrustes, cujas intenções julgava prejudiciais aosinteresses do povo. E assim atravessou uma vidaprofissional limpa, formando cem destaque entreos jornalistas que souberam plasmar a alma de-mecrática do povo norte-americano. Em 1922,ainda teve ocasião de escrever a um amigo: "Apaz é boa. Mas quando você procura a paz pelaforça e sem discussão livre, isto é, opinião livre,honesta e ordeira, o seu interesse pela justiça érelativo. Paz sem justiça é tirania, não impor-tando os expedientes cem que vccê procureadoçá-la".

William Allen White é um exemplo dc que podeconstruir o jornalismo, quando consciente da suamissão educativa num país democrático.

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PAU DO RÁDIO"EM BELÉM DO PARA

R ELÉM, a culta capital do Estado do Pará, atravessa um surto de adiantamentourbanístico, que lhe dá uma feição atraente e moderna. Na Avenida Quinze,que é a principal artéria da cidade-morena, teve início o mês último a constru-

ção de um edifício de 15 pavimentos, iniciativa corajosa da Rádio Clube do Pará,

que ali terá seus estúdios com auditório para cinema e teatro, de que tanto ne-cessita a terra paraense. Além disso, seis lojas já adquiridas para exposição deautomóveis, casa de chá, bazar de modas e, nos demais pavimentos, escritóriose apartamentos residenciais. A construção do "Palácio do Rádio" foi confiada àImobiliária Sul Americana, com sede no Rio, à rua da Assembléia, 104, salas 613e 615, telefone 42-8692, e em Belém, à praça da. República, sendo planta e GOns«trução do engenheiro Judá Levy.

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"Nós não iremos à Canossa..."

NÃO há dúvida que foi, por todos os me-

tivos, o general Góis Monteiro, com sua

cultura, sua inteligência e suas atitudes, semprevitoriosas, quem vulgarizou entre nos a ex-

pressão Canossa e seu significado...

E hoje não há chofer de praça, que leia

jornais que não saiba que Canossa e a ce-

lebre cidade italiana onde o Rei Henrique IV

arrependido, foi ao encontro de Gregono Vil,

a beijar, de joelhos, a mão do Santo Padre,

que o excomungara...

Ir à Canossa ficou como sinônimo de arre-

pendimento, de contrição, por culpas passadas,mas o fato é que às vezes há nobreza em ir

à Canossa e os que vão nem sempre mostramsentimentos menos dignos, mas até demonstramsuperioridade, almas onde não se aninhamo ódio e o rancor e muito menos a intolerânciae a intransigência.

Houve, porém, um grande homem de Estado,exatamente um general, como o nosso ilustre

patrício, Bismarck, que ficou furioso um dia

quando insinuaram que êle iria à Canossa.

E no Reichstag, o Parlamento alemão, em

1872 pronunciou a sua célebre frase, que pe-dimos licença a D. Rosalina, para tambémcitar em alemão: "Nach Canossa gehen nicht!

t. "Nós não iremos à Canossa" — excla-mou o Chanceler, aludindo ao conflito do seuImpério, recém-fundado em Versailles, com o

aparentemente frágil mas sempre poderosoVaticano.

Emílio Castelar, o notável orador, então

presidente da República espanhola, rei-

vindicou as glórias de haver provocado a ti-

rada bismarckiana. Fora êle, disse o admi-rável escritor de "Byron" — o próprio Cas-telar, que era político e literato — quem, como

presidente da República, escrevendo a Bis-marck, dissera-lhe: — Vós ireis à Canossa.E o criador do Império alemão, todo preo-cupado da Kulturkampf, exclamara, a pro-pósito, o seu célebre: "Nach Canossa gehennicht."

1

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RESPONDA ESTAS:Of. Qual o país da Europa quo sempre

viveu sem guerras?

•j-y Qual o ministro norte-americano des-cendente de um Rei?

oo Qual o almirante brasileiro nascideem Portugal?

OQ Que é mixira?

AÇ\ Que é um Banco Cooperativo?

RESPOSTA ÀS PERGUNTAS DONÚMERO ANTERIOR

¦)\ Como bebida desde a descoberta duAmérica; 32 — "Epilaph o a Smull Winner";

•V5 — A formiga Amazona "Polyergus"; 34— Em 1880 pelo dr. Tarnier, na Matemi-dade de Paris; 35 — Arraial de S. Sebastião.

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Nem com uma flor

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Numa mulher não se dá nem com uma ílor... No entantoesta linda "frauleinA uma dançarina, numa briga espetacular,foi atirada escada abaixo por um representante do sexo forte.Ainda haverá juizes em Berlim?

À beira do abismo

— Salve-me, salve-me! Ó, você me desculpe, mas o meu horóscopo para hoje

diz que eu não me meta em empresas arriscadas..

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Quase 1.000 dias para estes beijos! POUCAS E BOAS1 ..Ksa^K-R^^^

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Quase 1.000 dias, sim, espera-ram eles e elas por êstej beijos,cheios de amor e de saudade eque não respeitaram hierarquias,igualando oficiais e marinheiros,como se vê... Instantâneo tirado àchegada de um cruzador inglês, de-poia de um cruzeiro de quase trêsanos.. .

0 "pase-lugitivo"

Queres fugir comigo?Impossível. Eu sou o guarda.

^bbbbbbLx & ^fi?° ^> ^^^

SURREALISMONo edifício em construção, como sem-

pre, a economia fizera prodígios, mas oedifício balança, balança, antes de cair...

Pela escada trepidante vai subindo oengenheiro do palacete em construção,quando uma voz grita do alto: — Pára!E' perigoso!Que é que você sabe disso, grita fu-rioso o homenzinho, eu sou o arquiteto...

Pois eu sou a arquitrave! — respon-de a voz, já abafada pelas nuvens de pódo edifício, que se desmorona...

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!SUJEIRA...

Uma comissão administrativa, incumbida pelaPrefeitura de Nova York, de apurar irregulari-dades na administração, descobriu que grandeparte das despesas extra-orçamentárias, taiscomo banquetes, festas, gratificações, etc, cor-riam pela verba da Limpeza Pública e esta-vam escrituradas sob a rubrica: Remoção deLixo...

Guarda-livros e contadores: — Estará certo?Mas ouço a voz do leitor: certíssimo! Sujeira...

DATILOGRAFA

Depois de uma distração a loirinhaexplica ao chefe:

Eu pensava...Qual pensava! Você não tem quepensar, mas que escrever, palavra porpalavra o que eu vou dizendo.

A linda datilografa- muito obediente,escreveu a primeira carta, cumprindo àrisca as ordens recebidas:"Prezado amigo vírgula escrevi preza-do mas não importa acuso o recebimen-to de sua última e comunico-lhe que oespero no meu escritório quarta-feiradas nove às onze ponto. Que cacetadareceber esse cacete bem paciência comos meus mais sinceros cumprimentosponto".

CASAMENTO"Casamento é como um prato de cogumelo,

que só se sabe se está envenenado depoisde o haver comido."

QUEM DISSE ISTO?O/i "A salvação do povo é a lei su-

prema."

Qy "Não há mais nenhum erro a co-meter."

QQ "Se minha mão direita soubesse oque faz minha mão esquerda, eu a

cortaria."

39 "Médico, cura a ti mesmo."

AÇ\ "Muitas são as leis numa Repúblicacorruptíssima."

RESPOSTA AS PERGUNTAS DONÚMERO ANTERIOR

:\\ — liarão de Cotegipa; '.V2 — Luis XI,rei tle França; JW '

Silvio Romero em"Provocações e Debates"; ..4 — AlexandreDumas foi quem empregou a frase numapeça e essa vulgarizou-se' tle pois; 'A;> Eu-clides da Cunha, n'"Os Sertões".

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17 de Agosto de 1902

1

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DESAMPARADOSFOI

no chapadão extenso que chanfra as cumiadas da grande

cordilheira das Vertentes; naquele ponto dos limites entre Minas

e Goiás, em que o dòrso da serra parece morder as "uvens^jas

e nprumar-se para abrir leito ao remansado Paranaiba l a sa a

como peregrino por aquelas paragens ermas, tão cheias de audad

e de beleza, cuja contemplação levanta o espirito a indagação dos

on.ndes problemas cosmogònicos. O vento eabriolava pelas ea.n-

ninas solitárias, carregando panos de neblina, que se at.m,lavam,

estendiam-se en. amplos mantos de arminho roçagantes, ou voe-

lavam ao longo, na comissura do horizonte, quais brancos albor-

nozes numa escapada de cavaleiros do deserto. Pelas fraldas dos

morros, cingindo-os, bordando os vales, em cujos fundos se es-

preguiçavam pauis sonolentos, o buritizal erguia suas verdes 1 rondes,

tao lavadas pelas chuvas e tão brilhantes, que se afiguravam ma-

jestoso gorjal de pedras finas.Ai neste quadro grandioso, em que tudo era majestade e pu-

iánçà na natureza, deparou-se-nos caminheiro singular, mofino e

raquítico; mal coberto por um esburacado chapéu de palha e uns

farrapos de algodão encardido, que estavam a calhar naquela pele

cheia dc lividez. Era uma pobre criatura incompleta, insexual, nem

menino nem homem, cujo rosto chupado tinha uma expressão de

contristadora alegria nos lábios descarnados que nem podiam

se unir, nos olhos pequenos e admirativos que nos esguardavam

como a coisas exóticas.Um bandeira! bandeira! gritou o mísero e, espmgando-lhe

a estatura exígua, levantou a cabeça, abrindo os braços em menção

de quem quer abraçar. De seu magro pescoço desceram sobre a

pele do peito adusto e arrepanhado rosários e bentinhos."Tá lá o bandeira!" — acabou assim de exprimir o que queria

dar a conhecer ao viajor, que eu era, pela mesma menção de

abraço, e apontou, depois, para a fralda do morro onde balouçavam

as frondes do buritizal. Tinha visto um grande tamanduá. Depois,

deu uma gargalhada e continuou pela estrada afora, tarlamu-

deahdo palavras, cortando-as com risadas extravagantes, que ma.s

pareciam vozes animais. Acompanhei vagarosamente aquele ente.

mirrado, tão forte na sua inciència, tão forte na sua nenhuma

força, que mais se anulava diante da natureza pujante e infinita

que o circundava.Perdizes piavam tristemente pelo campo, chorando o tempo em

que viveram nas matas, onde abundam os frutos e cantam as

fontes cristalinas. Conta a lenda que daí as expeliram os jaósnuma guerra cruel cuja memória umas e outras conservam no seu

pio lamentoso ou no inolvidado desafio. Mudo, no meio do es-

campado, e compadecendo aquela miséria humana eu seguia com

os olhos os movimentos daquele ente sem ventura, inquirindo por

que motivo as feras o haviam poupado em suas montarias ou os

coriscos no meio das tempestades.Foi então que o idiota, dando pulos de contente, mostrou no

meio de uma moita um casal de pequenas perdizes quase implumes,

pipilando, batendo uma na outra os cotos das asinhas. O ninho

estava desamparado à beira da estrada e também o tinham poupadoas enxurradas, cm torrentes, nesse tempo de grandes chuvas, e as

raposas em sua ronda da noite. Também os mesquinhos e desam-

parados encontram caricioso aconchego no seio largo da natu-

reza infinita. AFONSO ARINOS.

O MENDIGO

• No meio de um caminho, um dia, o acaso me deparou um pobre mendigo,w No meio ae um eu rWrénito Olhos afogueados e lacn-velho e decrépito, miseravelmente decrépito . wm *

iiieuuu ucouw monrhno esoerava, esperava sempre, —¦

^°eSS,leSS,eU^dlSIS3, em —.os bruscos

8 Envemonhado e confuso, sem saber o que fazer, apertei fortemente aquelas

mãos su"se trêmulas de mendigo velho e decrépito, miseravelmente de-

CréPÍppÍõodÍTrmão perdão - em meus bolsos não há sequer uma simples

mãTs kTsts pobres mãos de mendigo que a miséria chagou e a velh.ee

'tTcTo eu^er^agueS —"que lambem eu havia, recebido

alguma coisa daquele pobre mendigo, velho e decrépito, nuseravelmenle

decrépito! TURGUENEFF

PENSAMENTOS SOBRE A MULHER

t-

CURIOSIDADES

O caíé com leite de Mme. Humbert:

A famigerada aventureira tinha, segundo conta um jornal parisiense, uma

receita maravilhosa para fazer excelente café com leite. A título de curió-

sidade oferecemos aos "gourmets" essa famosa receita culinária:

l.o _ Moer o café em grão; 2.° — Moer o café moído; 3.° — Remoer o

café remoíáo; 4.° — Embrulhá-lo cuidadosamente num guardanapo; 5.° —

Deitar um pouco de água numa cafeteira; 6.° — vazar lentamente o café

bem moído; 7.° — Juntar-lhe o leite; 8o — Deixar ferver; 9.° — filtrar;

jqo Servir. Talvez seja muito bom. mas complicado demais.

A servidão abate os homens até fazer-se amar por eles.

A clareza adorna os pensamentos profundos; a obscuridade é o impe-

rio do erro.

APRAZ-NOS ouvir Lamar-tine discorrendo assim: "Foino coração, que Deus fez o ge-nio das mulheres, porque asobras desse gênio são todasobras de amor".

MARGARIDA de Navarradepois de ter declarado que:"Nunca nenhum homem sehonrou por maldizer das mu-lheres", aproveita, cremos nós,a circunstância de não ser ho-mem para escrever as seguinteslinhas: "Desde que Eva fêz pe-car Adão, todas as mulheres fi-caram com a posse de atormen-tar, matar e condenar ao in-fer no os homens".

HÁ TREZENTOS anos dedistância, uma outra mulher(é verdade que sob o pseudôni-mo masculino de Jorge Sand)disse isto, que é uma das maio-res verdades que se tem escri-

to a respeito das mulheres: "Amulher é, por sua natureza, im-becil; parece que para contra-balançar a eminente superiori-dade que as suas delicadas per-cepeões lhe dão sobre o homem,o céu lhe deu intencionalmen-te uma vaidade cega, uma cre-dulidade idiota. Não é precisomais para tomar posse desseente tão sutil, tão maleável etão penetrante, do que sabermanejar a lisonja e acariciar oamor próprio. Muitas vezes oshomens mais incapazes de umascendente qualquer sobre osoutros homens exercem-no ili-7?iitado sobre o espírito das mu-lheres. A lisonja é o jugo quefaz curvar até mais baixo essascabeças ardentes e ligeiras".• NINGUÉM é capaz de lou-var uma mulher nem um au-tor medíocre, como eles pró-prios se louvam". Vauvenar-gues.

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A Festa da Escola Naval: — Desembarque do Sr. Presidente da República.

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o monte Cruz das Almas, a cen-tenas de arremessos de flechas dataha indiana, belíssimo cedro, aque o gentio chamara: Aacaiaca.

Fôia árvore de forma bizarra,recoberta de parasitas, com gros-sos cipós em coroas a entrela-çar-lhe cs galhos, qual cordamesenleados aos mastros de navios. Essa árvore magnífica, de luxo esplendente,engalanada com folhas virentes e ramagens dançarinas, enamorada da própriabeleza, pródiga de seiva, era o símbolo da primavera em festa perene, nafloresta equatorial.

Sua majestade Acaiaca, soberana do "hinterland" selvagem, era altíssimae a Torre Eiffel no Campo de Marte, com seus 300 metros, ficava-lhe anã-zinha... perdida e sumida, qual fragmento de asfalto nos "boulevards"de Paris.

Nem flechas, nem murucus, lanças de ponta aguçada, arremessadas pelosmais hábeis guerreiros de tribos longínquas, ousariam alcançar suas últinasfolhagens, cuja supremacia sem par, interceptava às demais, a luz do sol,do ar a brisa, e o clarão da lua!

Vinte índios de mãos dadas, dançando em torno dela, empenhados eraagradá-la, o tronco não lhe abarcariam.

Tronco altaneiro e moreno, côr de canela, paramentado com estranhas rou-pagens, com tatuagens em alto relevo, incisões e hieroglifos, traçados comgenipapo ou com tinta viscosa e vermelha, qual sangue a correr-nos nasveias; indelével e corrosiva era a tinta do urucum enquanto a árvore íi-dalga era o orgulho do gentio!

Contudo, não era um brotinho, a Acaiaca; antes, respeitável matrona, deera bastante remota e embora cheia de "dengues", nem Balzac se a tivessevisto tentaria glorificá-la em seu famoso livro, glória através dos séculos.

Foi pátria, mãe, irmã e amiga leal dos primeiros moradores deste planeta con-fuso, de gente menos feliz do que eles, nossos irmãos das selvas, sem pro-blemas que resolver, recalques por esconder, sem vícios de que penar, semfilas que obedecer, descontos de sindicatos, taxas e impostos a pagar, co-mandos de greve branca, jejuns pela alta dos gêneros, desordens por todaparte, a Central a desabar, nas ruas e por cima da gente, carros "etcoetera" a passar.. . com o arame a sumir-lhe no bolso de tudo o pobrea correr! Polícia por todos os cantos e da Vida com os seus desencantos,Cupido na Pretória. Na Câmara em "câmara ardente", divórcio que saimas não sai; enfim, como se já não bastasse, no dia das eleições candidatos

a sufragarem e outros mais porderrotarem. . . quantos ais! Deusmeu! Que suspirar!

Dos mares, da terra e da am-plidão dos céus, como donos ab-solutos, quer na guerra, quer napaz, embora ignorantes, viviam

e bem agiam os silvícolas, com a sábia filosofia do mais sábio dos filósofos noreinado de Aristóteles.

E, para nos provar a idade da árvore, várias vezes secular, uma tradiçãonos conta que, no dilúvio universal, jovem casal de índios para escapardas torrentes que tudo, tudo sumiam na fúria da tempestade fremente, tevea luminosa idéia de subir a um dos galhos protetores e por lá permanecerpor vários dias do ano.

Havendo paz e amor, ali onde a vida parecia ter deixado a Terra parase transportar às alturas, sobre o maciço esverdeado que formava o zim-bório da imensa catedral Acaiaca, a jovem índia pôs-se a invocar Rudá,deus que lhe simboliza o amor:"Rudá, Rudá! Tu que estás nas nuvens e que amas a chuva... faze comque meu amado por mais mulheres que tenha lá na Terra, as ache todasfeias e se lembre de mim, somente!"

Da natureza em tormenta, sublime era o espetáculo da rebeldia dos rios,ante a impetuosidade das chuvas, das margens vestidas de ervas, masdespidas de proteção, do estrépito de cachoeira a espadanar-se entre pedras,do marotear de macacos em desafio à procela, de feras antidiluvianas, oforte rugir em protesto, das aves em revoada, do escarcéu assustadas e atudo dando o desprezo, o pássaro da chuva Araquã, a trinar. . . a trinar.num "paragua, paragua" tanta sinfonia de amor!

Enfim.. . as chuvas passaram, as águas baixaram, os índios desceram ea Terra povoaram! Então, outras tribos se formaram!

E todas, sem distinção, amaram a bela Acaiaca que lhes simbolizava aforça e lhes dava a bravura guerreira e lhes era, sobretudo, sagrada, comas folhas miraculosas, remédios aos males do corpo e cujo poder medi-cinal era mil vezes mais rápido que o da santa "apii", erva fina e esfiapadaque, diziam, a mortos ressuscitava! mas ai! como castigava, a Acaiaca,àquele que bem merecesse! (Cont. na pág. 44)

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Conto de YOLANDA LORENZATO Ilustração de ORVAL

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fcinmiiihalfiMNovela de MICHEL DAVET

Capítulo IX

UANDO chegava a safra de milho, não era difícil ver-se um javali, ao

sszrs^r«^rsf°s.Vi- 4rdo ,udo l8SO °malsterrível barulho, para afugentar os animais selvagens.

Com a baruUiefra os javalis sentiam grande pavor, mas as crianças dos

arredores ó que muito se divertiam como se estivessem em plena festa car-

navalesca PerceSa-se, porém, que a noite se indignava com essa mani-

TesIacS contra seu descanso, e a natureza inteira como que protestava

corSo o Trífo de sua tranqüilidade, saindo do seu sono para uma ai-

ga&TanesseatemPo que Malique costumava ir cortar madeira nos mais cer-

rafos toab da üoresta em Clos-Grand, e, todo o meio-dia, eu ia levar-lhe

o cSmôço bem quentinho, que se constituía de sopa e, por vezes, um prato

^m^To 'surpreendi

em meio do caminho, machado ao ombro, desfo-

,hando"un,: maAartda. como se quisesse consuhar*, as pe a.a, naaue 1.

costume de "bem-me-quer... mal-me-quer... . Tinha ele o ar ae um fcan

d^oTanqüilo à beira da estrada como à espera de algum viandante

Antes que eu lhe perguntasse o motivo daquela antecipação, ele foi dizendo:-Vi o javali lá em cima da colina, e vim esperar você aqui.

MalTàue não costumava nunca falar muito. Seus olhos azms tinham por

hábüí^ olhar os que falavam, e seus ouvidos, o de ouvirem o que os outros

diziam e seu semblante refletia coisas que os outros nao poduim entende^

Era verdadeiramente o tipo do nosso camponês, silencioso, pacifico, que- não de xa descobrir seu coração, e guarda para si mesmo os seus Pen-

i samentos. Seguindo para o- mato, eu o segui com a refe1Çao. La. sem nada

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mais dizer, recomeçou o trabalho. O machado saía ritmadamente sobre ostroncos das árvores, batendo lentamente, pesadamente, numa cadência re-guiar e segura. Sob os golpes do aço, as copas das árvores visadas tremiam,como se estivessem a sofrer. E eu sofria somente ao pensar que as árvoressofriam. Uma abelha, volteando por sobre seus ramos, parecia consolá-lacom uma canção que não podíamos compreender. O zumbido da abelhaera como uma prece de saudade àquela árvore onde ia buscar o nectardas flores nas manhãs de primavera, e que agora o homem vinha roubá-lasnuma disputa desigual. De súbito Malique estacou, a mão mole, deixandoo machado enterrado ao tronco, como penetrando numa ferida profunda quenão deitava sangue. Eu lamentava asorte da árvore. Ela já fora uma simplesplantinha tenra e frágil como as ervashumildes, e, como que ansiando crescere subir para ver o céu azul e tão alto,tudo fizera para chegar àquela altura,cheia de sonhes e ambições, como setivesse o espírito dos homens. O cantodos pássaros deviam desfazer os seusdias de aborrecimento. Mas da vidaas árvores não conheciam senão osseres alados que nasciam e morriamentre seus ramos, entre os tapetes de bo-ninas, os ninhos delicados e os amoresque a natureza nutre para a conser-vação das espécies. As árvores nãoseriam mais felizes se falassem ou pensassem. Um dia vem o homem e asabate. Será que elas sofrem? Derrubadas ao solo, ficam apenas os troncosque a luz vem iluminar como se fossem corpos brancos e mutilados, que,algum tempo depois, ou ressecam mortos, ou reflorescem num milagre devida eterna entre florações louras.

Vij que Malique, ao suspender a trabalho, soltou um suspiro, como se osseus pensamentos fossem idênticos aos meus. Êle, apesar de sua rusticidade,era possuidor de uma alma doce, que o sofrimento das coisas magoavam.Tinha o mais profundo amor à terra e a tudo que nela vivia.

E me disse: — Dentro em breve tudo isto estará por terra, entre as urzes.Mas, que quer você, Bertille? E' preciso arranjar dinheiro neste mundo,

Tradução de RENATO DE ALENCAR

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RESUMO DA PARTE JA PUBLICADA:

Bertille, órfã, é criada e educada por uma tia, irmã de suamãe. Menina ainda, aos nove anos, começa a ficar com o pen-samento cheio de histórias de príncipes que a Ua velha lhenarrava. Um dia, adormecendo no campo, sonha com o seupríncipe, que a beija. Ela acorda e não pode mais sossegar.Manoue, sua tia, fica apreensiva. Malique, seu irmão de criação,procura convencê-la de que tudo isso não passa de imaginação.Bertille faz a primeira comunhão. Cresce. Está com dezesseis anos.

a fim de podermos viver felizes. Precisamos oferecer um pato bem assadoà nossa Manoue, agora pelo Natal e, para você, menina, tudo o quevocê desejar.

Dizendo isto, põe aos quadris as mãos calosas e continua:Será que você não deseja alguma coisa agradável?Meu Deus! Claro que desejo tudo o que é bom; mas não penso nisso,

pois me sinto muito feliz, contente com o que tenho.—• Bem, é verdade; mas, às vezes, a gente tem alguma preferência. Es-

pecialmente as mocinhas como você, que têm tantas idéias nas cabecinhas.Eu gostaria de saber, Bertille, o que mais você desejava, se é que pensa

em possuir alguma coisa. Eu... — Ma-lique retoma o machado, mas nãome fita. Senti por êle uma grandeternura, uma ternura pela qual nãoprestara nenhuma atenção antes; masesse sentimento não era novo, não sur^gira naquele instante. Eu gostava detê-lo ao pé de mim, que fosse bom eterno, e me tratasse como se eu forauma rainha.

Um esquilo pula perto de nós, coma cauda no ar, olhos brilhantes, cheiode si como se fosse um senhor que pi-sasse as terras de sua propriedade. •Mas, por detrás de nós, de súbito, ou-vimos que os ramos faziam ruído sob

os pés duros de alguém que amassasse e quebrasse os gravetos do solo.Vi então que Malique se transfigurava. Seu rosto tranqüilo se transformaranuma expressão de pavor. Imobilizado, pôs os olhos fixos na direção deuma clareira da mata.

Então se aproximava um animal selvagem de grandes proporções, cabeçabaixa, focinho contra a terra como se farejasse a caça para sua alimen-tação, a fungar num grunhido surdo de enorme porco de focinho ameaçadorna sua marcha de bicho temível. Eu senti o sangue gelar-me nas veias.

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Fiquei como que fincada ao solo, sem poder fugir diante do perigo. ¦!S1(Continua na pág. 34) Mm

Ilustração de RAMON fll91

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Durante muíto tempt? seu pe:ts_:v.en-t« eativex» ocupado mais com um dos

^vr<3Í^ss_res, do ^"''' ^¦'-"•* 0's estudes.Marta a&Q sabia coiuio és^e caso

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Perdera os pais, e ficara em atitu-

de Lnterrogat-va em íace da realida-de. Sentia-se íorte para enfrentá-la,e jamais ficaria na encruzilhada, maa,

nào podia seguir em frente, teria

que mudar de rumo.Foi trabalhar e passou a viver sò-

_ir.ha. Indiferente a tudo e a todos,

procurava apagar seus sonhos de ou-

írors e não esperar mais pelo bem-

amado, que tanto desejara.Todavia, na triste morada de Bua

alma. jamais deixou de acender eua

lâmpada a fim de esperá-lo.Assim, chegara agora à maturidade

cronológica, porque, pelo seu tempe-rarneuto, ;á a havia atingido preço-

Estava na plenitude da vida, e nadarealizaraí A quem dedicar toda a ter-r.ura que sentia latente no seu ser?

Nos últimos meses, começara a no-¦.ar o renascimento dos anseios da

adolescência, que pensava, estivessemmortos.

Que ridículo desencontro entre seus

sentimentos e sua idade! Realmente,aSe podia acreditar no que lhe acon-'.e-cti' E por isto estava hoje tio ir-

ricada. Sentia em si. a presença ní-'.tda í importuna dum hóspede ines-

parado. O desejo!Kesclveu entio sair à procura de

a.'..í-_.r..',,a iiver-siio que a íuesse fugir de

ii rrõ?r:.*. E ío: quando tudo começou*. £e«_ar i o rira ,

Entrando por acaso num teatro qual-quer, só depois do inicio da repre-sentaçáo da peça, notou que se trata-va dum drama de amor. E seu dramaíntimo allou-ar: e fundiu-se de tafmaneira ao que representavam no paico, que ela deixou de ser a pobreMarta .solteirona e solitária, para vi-ver com toda intensidade a vida amo-rosa da heroina da peca.

Oh! como para ela esse aconteci-mento tivera significação especial !

Quando o «alâ falava com aquela in-ílexfio de voz ardente corno o amor

que interpretava, doe- como o mur-múrlo duma carlcia, e tinha aqueles

gestos c atitudes ao mesmo tempomásculas 0 carinhosa:; pondo toda aforça criadora d<- sua arte no papelque encarnava, ela sentia calafrios •

percorrerem-lhe os nervos. Vibravacomo 80 estivesse an seu íado, e êlea tocasse, amasse <- beijasse...

E foi sob essa tremenda impressão

que, terminado o espetáculo, saiu meioaturdida confundlndo-se com as cen-tenas de pessoa» estranhas que entu-slàsticamentc O haviam aplaudido.

Mas, sua Imugom, ficara-lhe no pen-samento; A noite, sonhou sendo ama-da por êle com aquele mesmo ardorcom que o sentira amar a heroína da

peça, que era também ela mesma.

(Cont. na pág. 44)

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Lance do jogo em oue o tricolor venceu ao Áustria por 5x2. Castilho defende aos pés de Pichler.

1^' "ft TOPA\ Àw F^ Amam RIO //

COMO FOI PLANEJADA A «COPA DAS NAÇÕES» • PORQUE FOI DISPUTADA EM 1952 • OS TIMES EUROPEUSFICARAM COM MEDO • OS RESULTADOS DO TORNEIOINTERNACIONAL • QUEBRADO O TABU DO MARACANÃ

Texto de LEVY KLEIMAN Fotos de JOSÉ SANTOS e ALBERTO FERREIRA LIMA

\yj ESDE a construção do Maracanã que o Riose transformou na rrieca do futebol mundial.

À "Cepa cio Mundo" bateu todos cs recerdes uni-versais de arrecadações e de públice, c que levoucs dirigentes a concretizar uma série de certamesinternacionais, imaginados '

pelo jornalista ' "Mário'Filho, a fim de que o maior palco esportivo domundo "'hão' ficàss'e"""res!íi!o" "ács"' coirftpeóWaiiJs*" cê-].ateneus'. "" ..--.. • - -

Assim 'nascêü a "Copa' Rio" qué;'pèící "pfimelia"

vez, foi disputada no and passado', e que "lindou

com a vitória do Palmeiras, de S. Paulo, o qual;nes jogos finais, se impôs ao lüventüs, da Itália.Foi um sucesso financeiro e técnico.

A "Copa Rio", de acorde com o seu regula-mento, deveria ser disputada de dois em doisanes' e-, - portanto, a sua próxima realização sóteria lugar em 1953. Este ano outro certame in-.terrcaciónar~'-Sêriá levado "et •efeito,'"'a "Có'pã dasNtrções";' corri "cr :pártici.pàçã"o" 'de selecionados dediversos" pciíífes, '"U"ma

_ miniatura' 'da "Cepa "doMundo-". Acontece que c Fluminense," desejando

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S5 ímO Fluminense conquistou a "II Taça Rio'

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O Áustria loi o melhor time que veio da Europa. Foi adversário duro para os brasileiros. O Coríntians só conseguiu vencê-lo nos últimos minutos por 2x1. 1

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f|9 ponteiro direito Melchlor contundiu-se numa¦disputa do balão com Bigode. El-lo ao lado do

Hpresidente do Áustria, dr. Karl Schwarz. e do

j presidente do Fluminense, Fábio C. de Mendonça.

Murilo» o atlético «agueiro do Coríntians, foi umadas vítimas da violência empregada pelos uru*guaios do esquadrão do Penarol, Ei-lo chorandode dor, consolado por Cláudio, jogador paulista.

Miguel, do Penarol. não foi uma vítima do jogobruto, mas sofreu nas mãos do público. Levou

timo do Spor-uma pedrada após o jogo com oting, de Lisboa, quando ia para vestiário-

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UM PRÍNCIPE EM MINHA VIDA(Continuação da [>ág. ?,õ)

Súbito. Malique se colocou ao meu iado para proteger-mo do qualquer ataque

do animal.-enorme e feroz javali. Num movimento rápido e forte, senti que

s us bragos mo erguianl alto'. e mo vi colocada sobre um galho do robusto

mãrm'"i'i-o bravo, o eu. recobrando o ânimo, quando já me par ,-ia sentir

o'hálito'd,, animal, subi ainda piais alto, para escapar a qualquer ataque.

Rtnliquc não so refugiou na árvore. Ficou na estacada, tendo as costas pro-

tbgidas pelo cauje do marmel iro e o machado em guarda, pronto para oii-

freníar a fera. Felizmente o javali parecia levai' outro destino, e, desviai!-

do-se de nossa posição,eiivor dou por uma picada no seio da flor. sta. per-ciendo-sê de vista.

Malique ri c ergue a cabeça, dizendú-me:Você agora já pode descer-. O bicho não voltará mais por este caminho.

Além* disso! os machos não são ferozes. Somente as fêmeas, quando estão

com bacorihhos, são perigosas.bispus-mê a descer da árvore Eu devia estar muito pálida. Malique mo

pega pelas axilas e me ajuda a descer ao solo. Mas não me larga logo- Olha-

me com firmeza e diz com voz amável:Como está trêmula, Bertille! Não precisa ficar assim com essa carinha

de modo. 0 animal, não nos fará mais medo. Já se foi, e deve estar longe.

Eu estava s ntindo os efeitos daquele momento. Inclinei minha cabeça-ontra sou peito. Sentia-me perturbada. Batia forte o coração de Malique.

Mas. doutro em pouco, eu já não sabia so ora o sou coração que estava as-

sim agitado, ou se era o meu...Permaneci assim silenciosa c imóvel, e, pouco a pouco senti em torno de

mim o abraço de seus braços fortes, como se quisesse envolver-m ¦ num am-

plexo doce'. Veio um momento em que nossos rostos estavam muito pró-ximos. Eu me sentia como que paralisada, sem ânimo para rlesvencilhar-me

de seus braços. Nem podia pensar. Uma moleza deliciosa e repousante me

tomava todo o coipo. aumentando como um perfume que escapa do vidro. E

ma deixei abraçai', deixei-me ir. sem nada dizer, o coraçáo queimando, o

corpo febril, fremindo com emoções estranhas.Entretanto, qualquer coisa nos faz estacar. Nossos rostos se afastam um

do outro e minha boca não pôde conhecer o sabor de seus beijos. Era como

que um s ntimento profundo e oculto çin nossos seres, mais forte que nós

mesmos, que parecia gritar dentro de nós. que aquilo não era correto. Eu

senti uma espécie dc vergonha, insuportável vexame moral.

Malique ficou estático, respirando mais forte, enquanto eu, livre de seus

braços, corri como uma cega, pelo caminho a fora.A noitinha. quando fumos cear. ou procurava, furtivamente, dar com os

olhos nele. Meu coração já estava atormentado pelo amor. Cada vez que eu

procurava ólha-lo disfarçadamente, dava com os s us olhos fixados em mim.

Eu sentia subir um fogo às faces. Devia estar muito ruborizada Ficava

com a cabeça atordoada, sem atinar com as coisas. Manoue, — coitada! —

nem maldava que entre mim e Malique já havia um segredo que nós nâo

lhe revelaríamos.Mas isso não durou mais que vinte e quatro horas. Malique procurava

e\-itar-nie quando eu me chegava para junto dele. Parece que esquecera tudo

muito rapidamente, ou então, qúe procurava esquecer. K tudo voltou a ser

calmo o sem maiores complicações como sempre, até ali.O amor vinha o passava sem nada deixar nò coração; que significasse

algo <io sua doçura e novidade. A morte passa, o muito mais que á morto,

passam os' sofriiuentos, as saudades c pczares que morrem com a sente.

Capítulo X

à pude tempo estava faz ndo tal calor «pie nós deixávamos o milho no

terr iro após o trabalho das colheitas e não o levávamos ao celeiro, deixandotudo ossini durante a noite, quando procurávamos trabalhar sem os rigores(\n rol. A temperatura, depois que a noite caía era mais agradável, o ficava-

mos a trabalhar até altas horas.Para àiümiür o ambiente, acendíamos um lampião, mas o pobre não chegava

a''.clarear mais qué os degraus da escada sôbre a qual eslava suspenso.O fraco clarão da chama tornava as coisas mais sombrias em torno de nos,

e .u destacava a figura de Kisette, nossa gatinha, que nos olhava sisuda e

li rfiláda. DebulhávamOs o milho, e, por vezes, um carocinho branco escapava¦e .-luzia como uma faísca. Nossas sombras se perdiam na noite densa.

Para amenizai; àquele trabalho, Maiioue marcava com o pé o compasso de

uma dc ruas canções natais. Eu. que também sabia tudo aquilo de cor,

fizia duelo com .Ia. o eu mesma me surpreendia de fazer aqui. ouvindo

que nossas voz^s quebrando o silêncio da noite, iam até à floresta adormecida.Um dos versos dizia assim:

<0 orvallio das roseiras te fará morrer.Menina-, se o beberes de manhãzinha».

Desde algum tempo que unia corujinha viera fazer o ninho num buraco

le velha árvore. Ela soltava pios que par.ciam <[>¦ animal ferido, uni grrmgustioso que feria inípíedosamente a solidão da noite Eu gostava cievir-lho o grito, como o cie qualquer outro animal ou pássaro nas horas si

ciosas ila nott .. O som triste dessas vozes me levavam a regiões mistério-y-e melancólicas, fázia-rivc imaginar seres incomüns, qui a solidão da noitevibrar. ' '"¦".. .

Quando eu procurava revidar os meus sentimentos em torno de taisManoue exclamava:

— .Mas, minha filha! Como você c imagiifosà!E Manoue f-e comovia, os olhos om lágrimas, ao ouvir o grito doioi •

fia corujinha nn oco do pau.(Cuíiliimú no próximo iiúnu-ni)

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ELICADAS e absolutamente encantadoras, estasblusas, finas como teia de aranha, surpreen-

derão por sua durabilidade. Vaporosas e femi-ninas, não parecem constituir um dos itens maispráticos e laváveis do guarda-roupa da mulherelegante. Na foto: blusa de grande decote qua-drado com casaquinho combinado. O desenho demedalhão da blusa é aproveitado apenas paraacabamento do casaco em meio ponto simples.A esquerda: combinação de sianinha e crochet,em vertical, para uma blusa branca sem mangase com gola bem ajustada ao pescoço. A blusaPreta de mangas curtas é feita também com umacombinação de sianinha e ponto de crochet fantasia.A direita: um original motivo de "crochet" ren-dado, nada difícil aliás de fazer, é repetido paraformar a trama dessa blusa decotada, em linhapreta. A blusa branca de mangas compridas é feitacom sianinha e entremeios de "crochet".

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(1) —Em lã macia,este casaco muito am-pio é ligeiramente con-tido nas costas poruma martingale baixa.(2) — Em veludo "co-telé" este casaco é le-ve e muito faceiro.

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(3) — Casaco três quartos, com mangas "raflan", enfeitado porlargos pespontos. Usado com saia da mesma lã. (4) — Eleganterendigote em xadrez. A gola bem fechada, os largos punhos e osbolsos verticais são guarnecidos de véludo.

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Xr^C \ ^^2^P hiííÇíS SS '*5fj3jP ^ *7 Jk ííwSSt*. V T5É5yCíCAOi; 3S. CgVy | ÍJ2£-Pedid751ba7xo de CRS 100, qq M aumento de~10i;

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NOSSA PÁGINA DE TESTES — OS SEIS PONTOS DA CULTURA

Nenhuma resposta certa .. Estado primitivo Homem-macacoDe Ia 3 Cultura inferior SelvagemDe 4 a 6 Cultura média Estudante ginasialDe 7 a 11 Cultura superior UniversitárioDe 12 a 14 Genial Um sábioTodas as quinze O 9êni° em pessoa

-DE ONDE VEM A LÍNGUA SANSCRÍTICA:

Do Japão?Da índia?Da Malásia?

— QUE VEM A SER «PROIZ»:

Cabos para amarrar embarcações?Peça para retificar motores?Nome de um animal australiano?

— EM QUAL DESTAS CIDADES HÁ UM MUSEU DO OURO:

Em Ouro Preto?Sabará?

São João dei Rey?

J, — SE UM FAZENDEIRO POSSUI GRANDE «SILHA», QUE É QUE^ POSSUI:Criação de aves de pena?Muitas terras?Muitos cortiços?

C - UMA PLANTA TETRAFILA, QUER DIZER:Com quatro folhas?Quatro galhos?Sete anos?

£ — UMA PESSOA «VAPULADA» É QUANDO:E* açoitada?Saqueada?Operada?

1 — QUE VEM A SER ANIMAL XILÓFAGO:

O que só anda à noite? -Aquele que não tem fome no inverno?Ou o que rói madeira?

8

10

UM SINÔNIMO PARA «TRONCHO»:

órfão?Sem dentes?Torto?

UMA GALINHA «SURU» É:Nanica?

Que não põe?Sem cauda?

UM HOMEM RURÍGENA, È:

11

12

Muito corado?O que nasceu no campo?O que mora nas cidades?

— QUE QUER DIZER «ASSUNTO DE QUOTILIQUÊ»:De pouca importância?Entre parentes?De alto bordo?

QUANDO SE DIZ: «PESQUEI UM PEIXE PUÇÁ», QUER-SEDIZER:

13

14

15

Um grande peixe?Um peixinho insignificante?Um peixe feroz?

UM ANIMAL «OMÓFAGO» VEM A SER:Aquele que se alimenta de carne crua?O que vive nas montanhas?O indomável?

QUAL DESTAS AVES É «MACRÓLOFA»:

A galinha?O pato?O pavão?

O JARACATIA É:

Uma espécie de onça?Um fruto?Uma cobra?

CONVERSA DE MULHER

Recepção diplomática: reunião democrática

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A Legação da Etiópia ofereceu no Hotel Gló-ria uma recepção ao corpo diplomático, às

autoridades do governo brasileiro e à sociedadecarioca, por motivo da passagem do aniversá-rio natalício do imperador Hailé Selassié I, queó a maior data da nação etíope. Foi uma lindafesta, presidida pela amabilidade do encarre-gado de negócios ad ínterim — na ausência doministro — da Etiópia e da Sra. Mesfin Be-gashet. No amplo salão nobre reuniu-se umgrupo alegre, conversodor — embaixadores, mi-nistros, príncipes, representantes de países deregimes diferentes, tipos orientais e africanosao lado de nórdicos, indumentárias femininastraindo origens diversas dentro do rigor da atua-lidade da meda. A esta cronista, que com ou-tros representantes da imprensa participava doscolóquios em igualdade de tom ao lado de mi-nistros de Estado, enviados plenipotenciários efiguras de famílias reais, ocorreu que uma re-cepção diplomática é uma mostra de democracia.

• Comemorando o dia nacional da Etiópia, nobre país de antiga civilização,

hoje firmado no conceito internacional pela bravura de seus filhos e pela ge-nerosidade de seu ideal coletivo, assinalamos: o rajá de Mandi, embaixador da

índia, notável personalidade que anonimamente e sem distinção de traje sedestacaria numa multidão; o ministro Quirós y Quirós do Panamá, vulto a um

tempo sutil e forte de intelectual; o embaixador do Paquistão e a Begun Isacom uma bonita vestimenta — túnica e manto — verde; o encarregado de nego-cios da Polônia e a louríssima Sra. Dworkin; o general embaixador de Israel,respeitável por vários títulos e gourmet requintado e a encantadora Sra. DavidShaltiel; Sua Alteza Sereníssima o príncipe Olgierd Czartorryski, excelente joga-dor de bridge, da Ordem Soberana de Malta; o ministro da Tchecoslováquia e asimpática Sra. Jan Cech; o embaixador da Turquia, Sr. Fuad Carim, um tipomarcante com sua bela cabeleira grisalha e seus olhos verdes de fina expres-são irônica, largo de gestos; o ministro João Neves da Fontoura, de idéias rápi-das e palavra fácil; o senador Ivo de Aquino, belo como o neto, e Sra.; o Sr.Nereu Ramos, que chegou logo no início da reunião, conversando muito com oministro Sousa Lima; o Dr. Tagui Koshneviss, que inaugurou há alguns anos arepresentação diplomática do Irã em nosso país e é hoje proprietário de umabrasileiríssima fazenda nos arredores de Petrópolis; o Dr. Sérvulo de Melo,aMaché diplomático da Agência Nacional. E, como eu saberia dizer se pudesseimitar a arte de redator (que a de pintor posso ainda menos) do Sr. GilbertoTrompowski, que também se achava presente, "tantas e tantas outras pessoas..."

B Foi uma bela tarde em que tivemos a honra de levar ao Major Mesfin Be-gashet e Sra. os nossos respeitosos cumprimentos pela passagem da data nacic-nal de sua pátria e fazer votos pela prosperidade de seus conterrâneos e pelasaúde de seu soberano, condutor incansável e eficiente do progresso de seupovo, Sua Majestade o Imperador Hailé Selassié I, que naquele dia via trans-correr o seu 60.° aniversário natalício. —

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(Respostas na pág. 49) Diagramas dos modelos

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41 IROTINA DE BELEZA

Saber relaxar músculos e nervos

M UITO se tem escrito sobre os métodos dealiviar a tensão dos músculos, dos nervos

te

g do espírito para poder repousar. Os métodossão variados: pequeninos períodos de descansonum dia de trabalho; esporte e "hobbies"; hi-droterapia — como, por exemplo, ficar de mô-lho numa banheira cheia de água quente; com-plicados processos de relaxamento muscular;auto-sugestão — repetir para si mesmo "Estoucalma, nada me perturba"; ingestão de vitami-nas e sais minerais, curas de leite; reconhe-cimento, domínio e expressão controlada dasemoções.

Como todos nós, você tem nervos em pencae extremamente sensíveis. Os impulsos corrempor eles na velocidade de entre vinte a cin-qüenta metros por segundo. Assim como o co-ração e os pulmões trabalham mais ou menosdo mesmo modo para cada um de nós, o mesmofazem os nervos. Os seus, como os de qualquerum, ficam excitados de quando em quando; e éuma das funções dos nervos reagirem à depressão e às emoções e estimularemo corpo em busca de um equilíbrio. Se você não deixa que seu corpo siga osdKames de seus nervos em circunstâncias não prejudiciais poderá ver surgiremsmtomas tais como indigestão, dor de cabeça, erupções da pele, colites, parali-zaçao de funções digestivas ou palpitaçces de coração. Muitas perturbaçõescrônicas assim têm o seu início, segundo os especialistas em psico-somáticaMas o efeito imediato de certas contenções eu desvios é a fadiga A tensãonervosa que não se descarrega, às vlzes de medo imperceptível, gasta umaboa soma de vitalidade. A vida é ritmo: "tensão e relaxamento, tensão e rela-xamento" o o seu compasso. Até o incansável coração repousa entre as batidasQuem hca conhecendo o melhor ritmo para si mesmo dá um passo à frentena arte de viver. Esta arte não consiste nem em lazer prolongado nem em mo-vimento excessivo. O indivíduo cuja bandeira de vida está sempre a meiomastro e jamais se agita ao vento pede não cansar, mas na realidade nuncarepousa verdadeiramente. Essas pessoas de aspecto vivaz e controlado que selançam a montanhas de trabalho e permanecem felizes, atraentes e aparente-mente inesgotáveis são as que se dão todas ao que fazem — mas não semintervalos de repouso. Rompem a tensão por momentos, ainda que breves, derelaxamento.

• Tome o seu tempo para apreciar a maneira por que o sol cai sobre umacoluna de fumo, o timbre de uma voz, a forma e a côr das coisas vivas, a graçaae um animal, a simetria de um edifício familiar, a beleza de alguém que passa,a doçura de uma criança, mesmo a elegância de um vestido numa vitrine ouas linhas belas de u'a máquina. Faça com que as suas horas de refeição sejamas mais agradáveis possíveis. Coma as comidas mais saborosas que a sua bolsapermitir, no ambiente mais encantador. Se o seu trabalho faz com que entreem contato com muita gente, experimente almoçar só de quando em quando,às vezes folheando uma revista. Ou escolha uma companhia que lhe faça bem!

fl Se trabalha sentada, fique por momentos cm pé — para atender o telefone,por exemplo, eu consultar um livro. Quando tiver um aborrecimento, dê um pas-seio, ainda que só até ao bebedouro ou à esquina. Não "engarrafe"

jamais asamolações, fale sobre elas a um amigo simpático, sem exagerar nem dramatizar.Observando-se a si mesma para evitar a tensão você se ajuda a descansar.

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LIDERGRAMA N.? 17

ABCDEFGH

Ij

KLMNOPQRSTUVwXY

->

->

Uarguiu

Lunetas

Segues

Detestar, sentir raiva

Atormentar, angustiar>

Descendentes (do sexo femi-nino) 'yMovam os remos

Metal precioso

Em tempo algum

Musicata>¦

Absorver, sorver pelos poros

Tornam obrigatório, deter-minam ±.Lugar solitário, solidão

Caminhas

Esgote, enxugue

Concedido

Neste lugar

Meio

Guisado de camarões e ervas

Expressão, modo de dizer

Indígena

Decadência, queda •

Incorre, recai

Bebida dos deuses

Arredores

12 130 Wô ItcM [R |8o l6£ ¦

í$l 53 67 Í9 Tiõ llll"M 5 ?5 sj—i—-—~wmTi TT~ h TSI—??———-^1 9*~-?4—75—-55—lllip

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rsT~ 735—?7?—Ü7—ÊUm ¦#

nSLi^ ~7 Para Se Jachar a solu5â° do LIDERGRAMA, escrevem-se as res-

fe íSn2 C°Í1C,T

n n° qUad,r° Ver,ical que se enc°ntra à frente dos mesmos, cada

S5&J?ü?wí vep01l Se tra*sP°rtam Para o quadro de baixo as letras das pa-lavras achadas, colocando-se cada uma delas na casa correspondente ao seu númeroLendo-se de cima para baixo as letras iniciais das palavras do quadro vertical'veremos que se formou o nome de um autor e o título de uma de suas obras e'no quadro de baixo, uma vez compieto, lendo-se da esquerda para a direita tere-mos um trecho da mesma obra. As casas pretas separam as palavras.SOLUÇÃO DO LIDERGRAMA N.° 16: BERNARDES — NOVA FLORESTA — "Nem éseguro para os moços desprezar a contenda com os velhos, porque, como dizia São

fortemente11" ^ '^ C°m Sant° Agostinho: ° boi cansado assenta o pé mais

apresentados nas págs. 36 e 37

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OI "Vamos abandonar a lancha!" — grita Frank para Marga. A lanchaO •!¦ estiva afundando incendiada. Muniram-se de salva-vidas e pularemnas ondas, nadando para longe. A "Pandora" estava envolvida em lavas efumo e ia ao fundo rapidamente. Vendo o que ocorria, Nils, pilotando o "Vi-

king", velejou para o teatro dos acontecimentos a fim de salvar 03 náufragos.Enquanto isso, o barco de Larry fugia a todo pano. Ao cair da noite o bandidoordencu que não acendessem nenhuma luz a bordo. Viajariam às escuras. Lem-brando-so da prisioneira, mandou dar-lhe alimentação. Ela valia muito...

OQ Quando a luta ia mais acesa. Willy e Bill, o ex-tripulante de Larry eVs-_l que era agora seu inimigo, oculto no porão onde estava a moça, per-ceberam que Larry sairia vencedor, porquanto estava bem armado. Quandoterminou a refrega eles viram aue o "gangster" ganhara e ia fugindo. Quando

loe traz comida e diz a Willy que Larry sente muito ter ido a pique a "Pan-dora". Bill lhe dá um golpe na cabeça, prostrando-o. Bill sabe que Jojo, oguarda-costas de Larry tem um medo louco de fantasmas. Então se veste comi'uma aparição diabólica e vai até onde está o comparsa de "Cigarret-Larry".

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r>Q Logo que se coloca por detrás dele, Bill faz ligeiro ruído para atrair-00 lhe a atenção. Jojo, que vinha um tanto sobressaltado, olha para tráse vê um bicho homvel, um ser disforme, ameaçando-o. Assusta-se e perde oequilíbrio, caindo n'águ_. Bill lhe deseja "boa-sorte". Desce . liberta Willy.

Acende todas as luzes do "Hydra", a fim de indicar aos perseguidores ondeestavam. Larry está dormindo a sono solto em sua cabine. Mas Jojo consegueagarrar-se à corda da contagem de milhas e é rebocado pelo barco. A essetempo o iate de Rob, "Liberty II", descobre onde estava o barco de larry..-

RESUMO DA PARTE JA PUBLICADA: - O Can Hoh

Larry havia mudado o nome do seu iat Em °!. ° prova' Mar*a e seu parente Frank Morris saem em !t£Zr__»VÍÍ.

dól«eVa que e8lava.-_- „.-.,,.. «arai sna a=asarf-KS-S-S;_J| j

64 an *U-rpresa **™màawél a de Larry. quando ouviu a voz deWü* traSü ÃI S

a° ?

t0! ' Laíry nâ0 pôde fa«* ma« í«e s^meZseWilly tratou de amarrar o tripulante que estava ali. "Onde está lote?"' £'da,ou Larry. Mas B.II o «ataou. di„»d„ ,ue .e« «SSíSg&™£

Já vinha alvorecendo quando o veleiro de Rob se aproximou do "Hvdra" RohHcou admirado ao divisar Willy .obre a coberta. E então Nilí expede _í ra2ímas ninguém sabia que Joio conseguira subir ao "Hydra" e tratava de agir

II

65 In K fl Jnílt0»bem- Ía"? e 8eu »riP»i««e estavam amarradosde mil SinJ Tíe . .1 ^ 1°

diíeçâ° d° barC0 iá 68tava 80b • amandof!» L 2 *' hÍertada' nao cabia em si ^ contentamento. O Cap. Rob. aolado de Marga. brincava com o seu cão "Skip". esperando o primeiro porto

"HvdrTl9VJ^ nTB a ÍU"tÍÇa- *ía8 ,0i° ««"«*"¦ escapar, subira ao_h_7^

cau,eloiamen!e' P'oçurara saber o que sucedera ao seu chefe. De*cobrindo-o amarrado em seu boliche, tratou de intervir e mudar c^ cariodos acontecimentos. E meteu mãos à obra. desamarrando-o e ão ripulanle

1

Cg Rob. que estava a bordo do "Hydra". ficou surpreendido ao ver quev/ Larry estava solto e empunhava uma arma de dois canos, apon-tando-a para eles. "Mãos ao alto!" — ordenou-lhes. Rob e Willy obedeceram.i-arry ordenou a Jojo que os desarmasse. O comparsa retira da cinta de Rob

o seu revolver, desarmando também a Willy. Larry manda que Bill espere •dando uma gargalhada, aponta-lhe a arma. Bill ob sirva que o.po.de,Xa£?Jta>sobre uma corda e. rapidamente, puxa-a com força. Larry perde o equilíbrioe a arma lhe escapa das mãos. Ouve-se um tiro e Bill solta um grito de dor.

44

M..

JÁ VIU? NÃO?Vá correndo ao maispróximo jornaleiro e veja

QUANTOS ASSUNTOSINTERESSANTES

APRESENTA O

ACAIAC A(CONTINUAÇÃO DA PAGINA 26)

iene

ANUARI^1 m *w's7JLVS?^9Ts7^m. A

Página 3 - Levy Kleiman fala aos desportistas de todo o Brasil.Páolnas 456789el0 — Tidos os times do futebol carioca,

oue amputaram o campeonato de 1951. com as respectivas campa-nhas e os jogadores que tomaram parte nos jogos.

Página 10 — Todos os escores dos clássicos: Flamengo x Botafogoe Vasco x América.

Da página 11 a 35 - Os gráficos de todos os "goals" do campeo-nato caÃoca de futebol de 1951. jogo por jogo. da primeira a ulti-ma rodada. Uma documentação completa.

Páeina 36 — Todos os escores de todos os jogos do campeonatocarioca de futebol de 1951, com os respectivos campos e rendas.

Página 37 — Sinopse do campeonato carioca de 51 e a TaçaEficiência. . ,

Página 38 — Os artilheiros, os goleiros vazados e- os juizes queapitaram.

Página 39 — Os "penalties", os expulsos de campo, os placardsregistrados e os artilheiros negativos.

Página 40 — Os amistosos dos clubes cariocas em 1951 (Estatis-tica completai . O 1' campeonato da juventude amadorista, comos resultados de todos os jogos, locais e rendas. Estatística comple-ta do campeonato carioca de profissionais.

Página 41 — Campeonatos de juvenis e aspirantes de 1951.Página 42 — Os internacionais dos clubes brasileiros em 1951.

(Estatística completa) .Página 43 — O Rio-São Paulo de 1951 — Estística completa.Páginas 45 e 46 - Torneio Municipal de 51 — Estatística com-pleta. . .

Página 47 — Torneio Início de 51 — O histórico do Torneio Im-cio, com os times campeões e respectivos jogadores.

Páginas 48, 49 e 50 — Copa Rio de 51 — Estatística completa.Página 51 a 58 — Todos os "goals" da -Copa Rio", de 51. jogo por

jogo, em gráficos cinematográficos.Páginas 59, 60 e 61 — Atletismo.Página 62 — Automobilismo.Página 63 — Hipismo e Polo.Páginas 64 e 65 — Natação, Saltos e Water-polo.Página 6 — Pugilismo iBox. jiu-jitsu e luta-livre) .Páginas 67 e 68 — Voleibol (Campeonatos carioca, brasileiro e

sul-americano) .Página 69 — Remo e Tênis-de-mesa.Páginas 70 e 71 — Basquetebol (Campeonatos carioca, brasileiro,

pan-americano e jogos internacionais) .Página 72 — Iatismo. Tiro ao alvo. Esgrima e Ciclismo.Página 73 — Tênis.

O índio criminoso que dela se apro-

ximasse, fosse pagé ou cacique ou

ainda jovem guerreiro, nc Pacto entre

ela e Tam, o Deus mais terrível da

selva virava logo "amyri" — mor-

reria imediatamente e no recinto sa-

grado, davam-lhe os demais - a

ecoara - santa e rústica sepultura!

E não era somente isso; enquanto

a kcaiaça existisse, a tribo seria

feliz alcançaria vitórias, derrotaria

inimigos, seus filhes se multiplicariame

'per iodos cs séculos vindouros

reinaria a prosperidade num desafioa males eventuais!

Na 'aba amiga, a sombra giganteabrigada, cresciam planes, medravamtáticas à derrocada inimiga, ao som

da música estridente - pois mesmo

à "uaranysara", a convocação da

guerra, necessário lhes seria, haver

a melodia des maracás e; membischocalhos de pedras Ia dentro

e gaitas de fémur inimigo — reque-

bres de dançarinas exóticas, ema-

das cem araçoiás e cocares, boto-

que celas orelhas, colores em voita

do pescoço, braceletes de penas nos

braços, que chamavam aguamirangaurucum pintado nc corpo e o demo

a saràcctear-lhe n'alma!À guiza de inspiração política,

que viesse c "cáium" para esquentarcorações e instigar a taba inteiraao bom agouro à vitória.

?cis aue, senhores, de guerra, po-lítica e amor, coisas que enfim, dãcnc mesmo, nãc trata o gentip, a

èsme!Lá entre nesses irmães, a sciene

convenção, o indispensável banquete,com discursos convencionais entre

guaranis diplomatas era também bem

pretexte à lábia de certos Caciques,az mito de muita tribo.

A batalha fei travada a deis pas-ses de Ibitira, nc Tejuco mameluco;veie disfarçada em mulher, cheirandoa resedá, manácá a bela flor, assimera a Manassu, a escrava de TomazBueno, de quem ninguém desecn-fiou.

Á laço de "guarapemme" apri-rainha e tecida não sei per que in-dia — Manassu foi arrastada e Ma-nassu se rebelou.

Os índios, íraternizados com c es-

pírito de Tupixuara que a íedos fa-miiiarizara, do Senhor Tomaz Buenc,

| invadiram-lhe a fazenda, libertando-ihe a escrava que, pela dedicaçãorecebida, cem eles resolveu fugir,na piroga rio abaixe, por este Mundosem fim. . .

Manassu — putyra sakena^ — florcheiresa e muito bela, deu à luz aPeropyranga, mescla de branco evermelho, gènie antes de mal quedo bem.

Após vinte anos passados, numadas guerras da íribo centra cs bran-ces civilizados, foi c jevem TomazBuenc, o duende Peropyranga, pereles acrisienado.

E a tanto se lhes afeiçocu que sedizendo um Caraiba, um Cristão euo homem branco, a erigem maternarenegeu.

Des índios cenhecendo-lhes as su-perstições, c pensamento lhes son-dando, traduzinde-lhes c tupi e c

quarani, auxiliando-cs nos planosguerreiros, recebeu as credenciuis deembaixador intérprete, junte a tribode que se dizia amigo e muito lison-

jeado ficou — sem que da "upiara"

— da traição que não tardaria, ai-

guém jamais desconfiasse.Com sentimentos desleais, misto de

intriga e vingança, Peropyranga, oembaixador, agiu cemo amigo daonça.

Sabendo como ninguém, do se-qrêdo da Acaiaca, da força indômita

que hipotecava ao gentio, da influên-cia benéfica que sobre Cururupebaexercia, Peropyranga trameu.

Era Cururupeba-Assu, cacique dosTubinambás, o mais valente dosguerreiros, cuje arco de tucum, ne-nhum outro lhe vergava; nc arre-mêsso da flecha com penas na ex-tremidade mais grossa ou mesmo semelas na ponta, nem araguyrá, arassa-ri, araguai, aracuã, puriti arara an-gaaçu, iaureté penina, gavião cauré,urubu, andorinhãe, tucano, tiec-tico-rei ou até mesmo onça pintada —

quer ave eu fera fosse, cem vidanão lhe escaparia.

Nas mães de Cururupeba Assu,rudes, firmes e grandes, diziam osíndios amigos que, três jaguares fe-rozes, foram estrangulados brincando,assim de uma só vez, façanha deum "cangayma" eu ccisa somentede doido.

Peropyranga — o amigo da onça_- revelou à potência aliada queAcaiaca era ao gentic, símbolo sa-

arado, paládio da existência, força

na vida, glória na morte.Que cs amiges mamelucos dela

não se aproximassem sob o risco

de serem mortos por alguma _ seta ma-

léfi-a pincelada com "curare".

Assumiu c comando da tribo o tal

Perocyranga e qual general mven-

cível, prometeu derrotar cs indígenascem nova arma infalível, segredo

de estade-maior.Que os brancos de nada temessem,

mas tivessem paciência que palavraora oalavra; e nem seria preciso der-

ramar suas lágrimas sentidas, nem

sangue seria vertido, nem huis nem"uubassy", a flecha com veneno na

ponta, seus corpos transpassanamnem tiros de "mucáauporas" teriam

que disparar.Que o objetivo nãc lhes falharia

que o dissessem cs Macaeherosgênios de todos cs guerreiros --

isso Peropyranga não somente afir-

maria; como- também garantiria.Que esperassem cs "peres" na ta-

pira, nc abrigo provisório as bodasda puranga até Cajubi, da moça mais

linda da tribo cem c valente Tetypaa quem até mesmo Curupira, _ o

Deus da floresta, temia — na noite

de jacyçauassu, a lua de cara bem

arande.' Que cs índios, amantes de testas,

a Acaiaca esqueceriam, deixariama "ateurassap", o que valia dizer

sua melhor amiga — e para o

vale iriam de par celebrar as bodas,dançando frenèticamente, aos ritmosdos maricás e acs batuques dos uais.

Na noite da lua cheia, à hora do

(Cont. na pág. 48)

CÂNTICO DOS CÂNTICOS(CONTINUAÇÃO DA PÁGINA 23)

76 PÁGINAS CR$ 10,00K desde esse dia. sua vicia passara

a depender — como verdadeira monitiga do amor que ara — das palavrasdo seu galã. jogadas a esmo paratantos, mas que caíam na aridez desra alma como um bálsamo. Voltava

para casa com o coração levf; m anhando cada dia mais amda comamor de seu amor.

Mas. à medida que a obsessão, crês-cia essas migalhas já não sacia\an-

t-T-__.--a_g_=e~ .'•...'.ji.aff 5gg« ga

CÂNTICO DOS . . .sua forno de amor. Procurou .saboronde morava, c, todos oh dias, ao ro-gressar do trabalho, passava em fren-te a sua casa na esperança de ao me-uns vislumbrar a silhueta amada nnintimidade, longe das luzes da ri-balta.

O monólogo interior ocupava agoraperíodos mais longos dos seus dias.o sobretudo, de suas noites! Tinhamodo do que o inverno descesse sobresua vida, e. bruscamente, tudo ces-.«asso: que desaparecessem as poucasflores do sua existência, o todas asvozes sé calassem! Murcharia entãc,come tudo na natureza, som havercumprido seu dever fundamental. Nãoseria jamais como a figueira que dáseus figos o exala seu aroma.

Uma noite — oh. aquela imito ter-rivcl, em que a insónia a atormentaramais que de costume — resolveu pro--ourar na leitura a fuga aos seus .-.o-frimentos.

Em sua mesa do cabeceira jazia os-querida uma velha Bíblia que sua mãelhe havia deixado, o foi buscar naspalavras doutrinárias desta, ajudapara vencer sua crise emocional. Leu-fomente, começou a folho .-Ia. mu*suo atenção nor demais voltada paran matéria, não se fixava na beleza doconteúdo dó livro sagrado. Eis quan-do se lhe depara uma passagem in-f'amante, à qual. sacVi lega mente, as-..ociou seu;; desejo. o"rnais. Eram osCanta.os do Salomão!

Devorou-a em poucos minutos. Equando terminou a teitura da mos-ma, havia concebido uma idéia louca.Iniciar uma correspondência amorosacom seu jovem galã, inspiro da nasardentes palavras d-> Sulamita.

Estava cega a todos os ditames darazão, o seu pensamento fixara-so do-entiamonte nesse amor criado pelasua febril imaginação, arrastando-a acometer toda sorte de desatinos semque ela opusesse a mínima resistên-cia. E mandou com o endereço paraa posta restante o primeiro bilhete:

«Amado meu.Por muito grande que seja tua in-

diferença, não poderá apagar meuamor por ti: nem as torrentes cauda-losas de todos os maios o rios douniverso poderão afogá-lo. Ainda quenunca me ames, eu jamais te esquo-corei.

Sulamita».Durante muitos dias, aguardou an-

siosamonto a resposta: mas. essa, nãoveio. Porém, não se deu por vencida.Naturalmente, pensava, êle recebiamuitos bilhetes amorosos, e o seu nãofora bastante expressivo. Haveria defazê-lo sentir que seu amor era dife-rente, e tão forte, que todos os ou-tros reunidos tornar-se-iam inexpres-sivos diante da chama de vida e pai-xão que êle possuía. E assim escre-veu pela segunda vez:

«Antes que refresque o dia e caiamas sombras, responde-me amado meu.Busquei-te, e não te achei: chamei-te o não me respondeste. Não ouvesos meus queixumes? Eu sou morenaamado meu. e tu és para mim o ramodo mirra que morrerá entro meusseios.

Sulamita».muitas visitascerta tarde oDesta vez, depois de

ao correio, encontrouque tanto procurara.

Naquela ocasião Marta não se àper-eobera da indelicadeza dessa rospos-ta. que para ela fora como uma gotadágua mitigando sua sede de amor.Êle convidava-a cruamente para visi-t.á-lo mostrando-so interessado no quelhe escrevera. Foi isto que ela. do-minada pela paixão, confundira comamor. o que nada mais era. senão,desejo o curiosidade. E na exaltaçãode sentir-se também amada, escreveu-lhe novamente:

«Qual macieira entre as árvores dobosque, tal és tu meu amado! Qui-será que tua sombra me envolvessetoda o que. teu fruto fosso, doce aomeu paladar! Irei oncontrar-te ama-do meu. Sairemos pelos campos, pas-saremos as noites ao ar livre, iremosaos vinhedos, veremos se já se abremas flores silvestres e se já dão fru-tos as outras macieiras. Aí. dar-te-eimeu grande amor.

Sulamita».A resposta veio rápida e entusias-

mada. Era bem isto que êle queria,mas duma maneira, que Marta nãocompreendera.

No entanto, mesmo acreditando nointeresse real que éle sentia por ela.hesitava. Queria certificar-se até queponto era amada, e então sim, dar-se-ia inteiramente. Seria para seuamado, um jardim de paisagens im-previstas.

45

Depois de receber insistentementeseu chamado, escreveu-lhe pela últi-ma vez:

«Eu serei do meu amado, porqueêle me tom amor. Irei sem demoraamado meu. Tu mo ãcolherás em teusbraços o pousarei sobre teu coração.Ficarei morando eternamente na tuacarne o na tua alma! Doscorás aomeu jardim, o então, derramar-se-áseu aroma.

Sulamita».Dias depois, recebeu curto bilhete

marcando a hora para o encontro, quaseria em casa dele, como desde oprincípio sugerira.

Marta marchou para esse encontrocom o estoicismo duma abnegada.Iria receber o bastante em troca desom sacrifício? Ela assim esperava.

Tuclo estava combinado para a noi-te do dia seguinte em que lhe che-cara às mãos o bilhete. Não se lem-brava muito bem do que tinha feito;!tó o momento em que tomara o táxio deva o tão conhecido endereço. Sò-mente mia coisa fixara-so na me-môria. Tinha sido um dia terrível-monte quente, prominoio de tempos-tiido. Seus nervos, já de si profunda-mente abalados; ainda estavam maistensos pein aproximação da borrasca.

Mas. tinha chegado ao ponto emou,- não era possível recuar. Iria atéao fim.

Chegara, o a empregada viera re-cobê-la. Vendo aquela senhora depi. ia idade, não poderia supor quefosse a visita que o patrão esperava,o dai, perguntar-lhe: «Que deseja asenhora ?» Marta, surpresa, des con-cortou-se com a pergunta. Como po-d"Ha dizer o que desejava assim, dechôfre? Então, impiodosamente, dis-. .-lh. a sorviçal: «Olho aqui, vá logodizendo o que quer, porque o patrãoespera uma visita o não node perdertempo com pessoas que vêm oferecermercadorias».

Fora tomada por uma vendedoraambulante, e sem coragem para ex-plicár quem ora realmente, se deixoupassar como tal. Viera, disso, ofero-cor máquinas de escrever: fora o quelhe ocorrera no primeiro momento.

A empregado com olhar de mofa,retrucou-lhe: «A estas horas não sotrata dessa espécie de negócios: mas,d" outros. No entanto, na sua idadeestá claro, só poderá pensar nos pri-meiros. Em todo caso, vou perguntarao patrão so precisa do que está ofe-recendo».

Marta ficou só. Estava transtorna-da polo rumo dos acontecimentos.Relancoou o olhar pelo salão e notoua desordem que reinava neste. Cin-zeiros cheios de pontas de cigarros.cálices com restos de bebidas, bara-lhos espalhados. Um verdadeiro caos.

Subitamente, ouviu uma voz bemsua conhecida, mas agora num tomcínico e revoltante e que dizia a ai-guém: «Sabe Flávio, telefonei-lho por-oue estou numa embrulhada louca.Imagine aue, para divertir-me e ver-me livre duma maníaca que andava aimportunar-me com bilhetes amoro-sos ridículos, resolvi encontrar-mecom ela hoje, à noite, aqui em casa,o acaba de receber um telefonema daBotty — que chegou ontem da Europa•=om avisar-mo — dizendo que vemtambém para cá. Não soube comodescartar-mo dela. Você compreendo:preciso agradá-la. Som o dinheiro dovelho, minhas peças não seriam mon-tadas. Veja só que maçada!»

Marta não anis mais ouvir o restoda conversa telefônica. Aquelas pa-lavras cruéis, atordoaram-na comple-tamento. Saiu correndo daquele lu-lugar nefasto.

Dèse.nc .deara-se lá fora a tempesta-de meteorológica, com a mesma impe-tuosidade com que irrompera em suaahna a tempestade moral. Os raiosriscavam os céus em todos os sentidos.o o ribombar forte dos trovões ressoa-va em seu coração como o fragor dodesmoronar do sou sonho. Nos seusouvidos martelavam aquelas malditaspalavras. Maníaca, ridícula, ela. quetinha sido a encarnação vida do amorverdadeiro, desse que tudo dá somnada esperar em troca, senão o pró-prio amor!

Andou por ruas e praças em buscadaquele a quem amara sua alma eque não encontrara!

A chuva desabou com intensidade,e ela deixava-a cair sobre si, paraque a inundasse e lavasse de todaimpureza.

Quando deu conta do qii'"> se pas-sava à sua volta, estava inteiramenteencharcada, sentada num banco, àbeira-mar. As ondas batiam na areia

recuavam, num leve marulhar. Seuolhar vagou sem rumo. Lá longe,

(Cont. na pág. 49)

actor a em sete horas de

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mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmW^mt^ '"^^--'——**—~—' ~' *~*'

J: I.- g§ _ ¦

U'Í.. Sete anos depois da completa derrota Na«. é possível ver capacetes germânicos em exercícios armados. Mas não é o exército alemão. E' a Polícia de Alerta.

fe-Tsaavia a aparência não é de polícia. Realmente, a farda assenta bem nessa gente. E o capacete é como que uma característica. Daí para um exército falta pouco.

A ALEMANHA RESSURGE|SETE ANOS DEPOISIl AVARA DE ALER

* PODERTA * NÃO

1WM Texto de DEMOSTENES VARELA

INDUSTRIAL * A POLÍCIAPRODUZIR ARMAMENTOS

Fotos "Keystone"

O EPARADA em iie* pentes, de um iado — com

x as ocupações americana, britânica o francesa.

t:no ocidente, e a soviética, no oriente, a Alemanha,

^solicitada peles deis blocos, ansiando, natural-

ímente pela sua uniíicaçãc o r>elo seu scergui-

f'mento, é problema complexo, que uma simples

frepertagem nõc pede ter n pretensão seque! de

;'.' equacionar.

| Terão, pcis, mais o caráter narrativo, que o

fe> análise, estas apreciações despretensiosas de

Lm, estando na Alemanha, não pede deixa:

Jüe encarar o fato: A Alemanha levanta-se, rear-

^ma-se, a Alemanha vai se remilitarizandc. Nao

|í:--tan'.c quanto o desejariam seus anseios pátrio-

> ticos. Não tante. dirá Kerr Adenauer, quanto se

fbz mister, ce as potências ocidentais querem

^contar cem uma ajuda substanciai cie povo que

! Imelhcr .cede íaze:. .íren;e; .Trá .Euxepa/ a ' ameaça.

Mc caminhe em que as c•cada a indústria germániaa dedicar-se a íundo a umdoíesa?

cisas vòc não será for-¦;. nes próximos meses,

• ; -arama essencial de

fbclchevisante de mund;.¦

Há os que, como c jovem dr. Gollncw, cheie

de ama firma que há mais de um século se de-

dica à indústria pesado, dizem seria anti-ecenômicee louco mesmo produzir armamentos na Alemanha.

Isso representaria, acrescenta e moço capitãode indústria, c reaparelhamentc de muitas de

nessas fábricas e ademais, "nós ¦ estamos comodirei na linha de frente, no lado errado do Rhenoe não exatamente do lade em que ¦ poderíamoster o nesso arsenal. Mas há caminhões o trateros,assim cerne acessórios, pentes portáteis, itensvitais para a Europa e seu programa de de-:esa e quo cedem "ser feitos aqui pc. Ruhr" —

aí.nsou êle.

NÃO NOS PEÇAM CANHÕES NEM "TAMKS".

POR FAVOR!

Êsie repórter falou cem varies técnicos, tedos .

da mesma opinião, isto é que esta área rod* ser

usada como parte do programa de defesa. "Mas,

per favor, disseram textualmente, nãc- oncemen-

dem canhões, "tanks" eu aviões."Kenneth Ames, entrevistando urn des. diretores

de uma grande Corporação, ouviu dele: Durante

quase sete anos fomes -desmantelados"*?" ouvimos

longos sermões sobre e desarmamento-e.os inales,

da produção de guerra. Os - nc.r ss. m.aiores_ m-

dustriais foram julgados, om Nuremberg.e lá"'agora

.o" mundo .começa _ a' ficár_ aprée^iP/üVpcíqne o ¦

Alemanha' está sendo avassaladd'Ipór-Vú^^píV^¦ de -reaparelhamento..-. quer>eifç." E'

';.?}&ffà?._X ey:

mais pensar numa 'reviravolta completa das mos--

sas trabalhadoras em curto tempo. Ademais cs

fll y^^mt^eeprp

m-y¦ *?-

m ¦* mmmi.mi mÊÊ$ r'm

I ririri,-...:

Uniões trabalhadoras e os sindicatos foram de

tal modo trabalhados em sentido contrário à guerra,

que agora não é iácil mudá-los rapidamente.

APESAR DE TUDO, A ALEMANHA RESSURGE

Assim, ao contrário do que se possa super, nem

:tudo são facilidades. Não há dificuldades, per..exemplo, em matéria-prima e em massas desem-

pregadas e trabalhadoras. Mas, apesar de tudo,

a produção de aço e de carvão aumenta error-•niemente, tude dentro das rijas fiscalizações e

icontrôles aliados. A produção de aço, que foi

em 1951, de 13.500.000 toneladas poderá ser ele-

vada e talvez possa alcançar os níveis de 1936,•que foram os de 19.200.000 toneladas. Mas há

problemas técnicos, como os da modernização da

maquinaria e o dos vastos esquemas para a am-

pliação da produção aos níveis de antes da guerra.Os danos da guerra e o "desmantelamento" sis-

tematizado que se havia feito reduziram o poten-ciai do Ruhr enormemente. Há os que afirmam

que êsse desmantelamento foi além do necessário,

com o intuito de deixar a Alemanha fora da

competição comercial, nos mercados mundiais, du-

rante décadas. Agora, precisam daquelas mesmas

indústrias destruídas e teca a reconstrui-las. E'

assim o mundo. .. Ou americanos respondem a

essas críticas, que elas não são sérias, nem justas,

que as fábricas desmanteladas ou destruídas, se

dedicavam à produção de guerra tão somente.

Muitas das máquinas, aliás, eram velhas e agora,

com a ajuda do Plano Marshall, estão sendo

reequipadas e modernizadas.Apesar das dificuldades, muitas das quais, dizem

os críticos americanos, criadas pelos cérberos dos

políticos germânicos, as indústrias estão rápida-

mente se recuperando.

O PROGRESSO DA INDÚSTRIA ELÉTRICAE AUTOMOBILÍSTICA

Chefes da Siemens, per exemplo, declaram que

a indústria elétrica está produzindo três vezes

mais do que em 1939 e exportando muitos por

cento mais do que em 1949. A indústria auto-

mobilística germânica está produzindo o dobro

de 1936. Qualquer alemão pode comprar seu

carro a prestação e a exportação de autos ale-

mães subiu a 600 por cento.Percorrendo o Ruhr sente-se que a confiança

vai ganhando os chefes industriais da riquíssima

zona carbonífera e metalúrgica. Para isso muito

concorreu a recente aceitação per parte do gc-vêrno Federal Alemão, do Plano Schuman. Todos

se sentem esperançados e confiantes num períodode prosperidade, em cooperação com as outras

potências ocidentais._ "Temos — disse um cheíe de indústria —

de pôr nossas cabeças de acordo, ou não haverá

cabeças para se preocuparem por muito tempo."

CAPACETES DE AÇO E METRALHADORAS...

Enquanto isso, o iate é que o gosto e a pro-

pensão inatas dos germânicos pelas coisas de

guerra, vão encontrando novamente suas opor-tunidadc-3. Nesta reportagem verão cs leitoresalguns exercícios da "Polícia Bávara de Alerta".Os capacetes, cs carros de assalto blindados, osexercícios de metralhadoras e, perto de Dachau

- de tão trágicas recordações, como campo doconcentração, há 15 quilômetros do Munich, endena famosa cervejaria Hitler começou a subir, subir,

I até sua queda vertical, em quo arrasícu sua

grande e extraordinária nação, as novas forçasarmadas germânicas saem em- busca dos "inimigos

do governo" e capturam alguns amotinados e gre-vistas.

Não há dúvida que, para um repórter brasileiro,isso Já é um "principie de conversa"...

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As três fotografias apresentam diversas fases dos exercícios militares que a Polícia Bávara de Alerta

recentemente fêz nas imediações de Dachau. a coisa de 15 milhas distante de Munich e na presença de

Marl Brunke. Comandante desse Corpo. O objetivo das manobras é a caça a desordeiros que, afinal.¦'."<

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são feitos prisioneiros. Dachau e Munich são lugares que. ainda agora, não. podemos relembrar sem

profunda desolação. O primeiro, teatro de cenas dantescas; o segundo, palco de negociações diabo-

licas. Nesses lugares essas "manobrinhas inocentes" são bastante parecidas com brinquedo de crianças.

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48

i

S A ÚDE DO BEBÊ

Esquema alimentar no desmameDR. SABÓIA RIBEraO

e >m tu mr=aaS=sdat t^y^mregime de mamadeiras. Dissemos,

^; ^^J 0 sexto mês,

substitui-lo gradualmente.Vejamos como proceder, na prática, quando a criança entrou no sexto

mês. ,S^undo as boas .ermas, desde c

^sé £ rn^s. estará a cr.ança

os efeitos da alimentação láctea exclusiva.

O horário iá é, então, por exemplo: 7, 10V&, 14. 17% e 21 horas.

No desmame a conduta é a seguinte:

Ao sexto mês, suprime-se uma mamadura ao seio (ou uma mamadeira)

— a das 10 horas — por uma refeição düerente.

Entrado o sétimo mês, outra substituição de uma mamadura ou ma-

madeira.Dar-se-á, como às 10 heras, outra refeição que não leite, esta as .7

e meia horas.

A refeição düerente poderá ser um mingau farináceo ou uma sopmha

de legumes.

Vale prevenir que a administração das sopinhas encontra, às vezes,

grande relutância do bebê em aceita-las.

Mas é necessário insistir, pois o nu nino acabará cedendo, devendo

haver toda a constância nesse trabalho, ocis, do contrario, o bebe ca-

minhará fatalmente para uma nutrição ma

Duas coisas precisam ser bem sabidas no desmame da criança:

Como fazer o mingau farináceo?

Como preparar as sopinhas?

Preparo dos xningaus farináceos: Fazer um mingau com duas colheres

das de chá bem cheias de farinha e outras de açúcar tipo neve (levar

sete minutos ao fogo brando, mexendo com colher de pau). Por na ma-

made^a e completar com leite até fazer 180 grames ou pouco mais (se' Jüite em pó, 5 a 6 colheres das de chá, bem cheias, em cada mamadeira).

Na escolha das farinhas, há observar o seguinte: maizena, se a

criança tem tendência à diarréia; aveia, se prisão de ventre houver.

Alternando as duas, conforme as necessidades, enfrenta-se uma ou

outra situação com a criança.

Preparo das sopinhas:

Água Carne magra

Batatas

1 litro250 gramas

6

Legumes da estação e 4 colheres-de-chá de uma farinha tipo Pablum.

Deixar coser até engrossar e passar por peneira. Dar 200 a 250

gramas, juntando uma banana, maçã crua, sal.

Com o mingau farináceo e a sopinha (que pode ser modificada a cri-

tério) nas duas refeições diferentes do dia, vai a criança ate o 11, mes,

quando então já entrará carne nas suas refeições, vísceras, purês di<

versas, etc.

Resta somente dizer que, desde o terceiro mês, não faltarão à criança

as vitaminas, geralmente sob a forma de suco de frutas (tomate, laranja,

lima, uva, etc).

£#T# x gestante portadora de sífilis deve ser controlada mensal-

mente,' e o tratamento sempre repetido ^ até desaparecimento dos sinais

clínicos ou persistirem as reações sorológicas.

A q Não é sempre fácil diagnosticar uma doença do coração

na criança. Muitas vezes os sinais são tão leves que somente uma obser-

vação mais demorada permite concluir pela sua existência ou não.

D. L. -— Parece um caso que só a cirurgia pode resolver. Se é o que

penso, é um caso relativamente raro.

ACAI;(Cont. da

ACApág. 44)

"ohaqui tonatiuh", de crepúsculo mon-

tanhês, enquanto era Acaiaca o "ta-

tybeyma", deserto de almas penadas,

repleto de Boitatás, houve no prado

e nc vale. a mais encantadora das

festas da jovem e bela "puranga",

filha de Curupeba-Assu.

E foi sem igual a alegria da tribo

irmanada ao par, a celebrar o fes-

tejo que durou por alguns dias! Mc-

ços a juntar a lenha para as fo-

queiras da festa, velhos a pitar, à

lareira, seus cachimbos de tabaco

a que chamavam "pytyma"; as mo-

ças ou cunhãmueus, com grandes e

belos cocares, cheias de brincos e

colores, nos braços, os aguamirangas,

os braceletes de penas, dançavam

e se requebravam com corpo todo

pintado com a tal tinta de urucu na

dança de cururu.

Em torno da grande fogueira, onde

queimavam os demônios, vermelhos

de tanto pecar, as velhas prepara-

vam o espeto para servir as vian-

das ou as aves galináceas a que

chamavam "mutum" ou peixe de

água doce que diziam ser "pacu".

Outras traziam e serviam dentro

do "kaauy" — das cuias para be-

bidas, bem ardente e espumante a"chicha" de milho e banana, de

paladar saboroso e ao gentio, ine-

briantel

Poracê! Poracêl Dança! Dança!

E se assim gritavam e exaltavam— num tam-tam infernal — da ba-

tucada dos pés — melhor ainda o

faziam a dançar a cateretêl

Todos pulavam e cantavam —

na confusão das Arábias — so

Cururupeba cismava! Estava triste,

tão triste, como a própria ibycoara —

a sepultura sagrada, à sombra da

bela Acaiaca!

Foi então que um "angá", ou tal-

vez o Mahauen, mocho mateiro, agou-

rento, que muita desgraça anuncia,

mandou sua tétrica mensagem bem

do cimo da Acaiaca, num — pio,

pio, pio — incessante de causar es-

panto e medo.

Cururupeba a adivinhou e se me-

lhor a interpretou — a manacá se-

gurou, levou à boca a membyara

para alertar a tribo amiga do perigo

que corria.

Ao som do tétrico clarim, para a

os uais, do tamber as batucadas,

cessam os arroubos de amor e todos

petrificados, assim mesmo embriaga-

cios, conservando seus luaares ou-

vem de modo plangente o comando l

do guerreiro, num desespero de '

-ausa!

"Erèl". Vamcs!s

"Makiti". Aonde? Perguntam-

lhe, em coro, os amigos.

— "Akiti" Para lá

solene, a resposta.

foi breve e

Após c primeiro espanto, seguidas

as exclamações, seguido o grito de

guerra, teca a correr 'para lá", sob

o rufar dos "trecanes", tambores ou-

vides de "cá", a léguas infindas de"lá".

Tudo em vão!

Era tarde, muito tarde. Lá do'

cime "Cruz das Almas" a idolatrada

Acaiaca, a belatriz Pirapánema —

Vênus do Pindorama — que lhes

era o Brasil ccm palmeiras flabe-

ladas, já não mais existia!

A golpes de machadadas — pela"tribo" santiíicada, julgande-se civi-

lizada e a tal missão preparada, ali

jazia por terra, muda, muda, fria,

fria... num abandene de apache,

sem festas de despedida, sem ne-

nhum canto de amor, sem a exal-

tação das virtudes no necrológio de

praxe, sem a "cachiri" ardente, a

cachacinha de enterro, transmudada

a pobre amiga, numa pirâmide dê

fogo, que aoi céus em erasas subia,

clamando e conclamando p- todas

as f'í

Tupc

Hemúriao Ino :O 1.a trinasessehomeive

guerlhed

A;

giaÂnyou ]dase rdesccéu,

plen

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49

as fúrias dos dsuses a vingança de

Tupan na melopéia final.

Houve lágrimas, houve grifos, la-

múrias na confusão, juras de morte

ao traidor, a balbúrdia que reinou,

no medonho funeral!

O laço da fraternidade que atava

a tribo amiga, foi desfeito e sepultado

nas cinzas da bela Acaiaca — desde

esse malfadado dia, nunca mais

houve "maranitecoara", dos inven-

cíveis guerreiros que planos de

guerra medravam, sob a copa aco-

lhedora da nobre e leal Acaiaca.

Após decorridos séculos, por ma-

gia arquitetônica ou da parte de

Anyabebé, o anjo bom dos Tupis,

ou por arte de Rudá, deus habitante

das nuvens, o tronco morto refloresce

e reaparece Acaiaca transformada,

desde eníão, no elegante arranha-

céu, fincado em Belo Horizonte, em

pleno coração da Cidade.

Respostas ao teste1—Da índia2—Cabo para amarrar em-

barcações:-!—Pí>bará4—Muitos cortiços5—Com quatro folhas6—E' açoitada7—O que rói madeiras8—Torto9—Sem cauda

10—O que nasceu no campo11—De pouca importância12—Um peixinho insignificante13—Aquele que se alimenta de

carne crua14—O pavão15—Um fruto.

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CÂNTICO DOS(Cont. da pág. 45)

a linha do horizonte, onde começavaa surgir a tênue claridade do sol quenascia.

E se viu afinal, tal qual era, emtoda sua miséria e pequenez! Suavida até agora, fora sem sentido. Nun-ca tivera um estímulo, uma fé, algode puro e elevado, pelo qual vivessee morresse.

Neste minuto, sentia^se como se fôs-se transportada pelo espaço e chegas-se bem próxima à luz vivificante dosol, que agora se mostrava em todasua beleza e pujança. Que sensaçãoestranha, e que silêncio! Nenhum rui-do o atravessava. Parecia-lhe haverpassado dum pântano para o cumeduma montanha deserta!

E de súbito, compreendeu que estánessa ascensão espiritual ao infinito— de onde tudo provém — a forçapara vencermos os desencantos e odesespero glacial das ilusões per-dida.s. Emocionada até as lágrimas,entoou no coração um hino de glóriaao Criador; seu verdadeiro Cânticodos Cânticos!

E com o dia que vinha lentamentedespontando, nasceu para Marta, acrença em Deus!

A COPA RIO(Cont. da pág. 31)*—

último jogo aqui no Rio o Fluminen-.se passou por maus pedaços na cias-sificaçSo, empatou a zero com o Spor-ting, venceu de 1x0 o Grasshopers e,na véspera do cinqüentenário, supe-rou nitidamente o Pefiarol, campeãouruguaio e base do time campeão domundo. Nas semifinais, o tricolor foimelhorando e, nas finais, com o seutime em melhor forma, superou ocampeão paulista, conquistando, semter perdido nenhuma partida, a IICopa Rio.

Os 17 jogos da «Copa Rio» arreca-daram do público do Rio e de SãoPaulo mais de 12 e meio milhões decruzeiros. No Pacaembu, Cr$ 3.345.440,00 e, no Maracanã, Cr$ 9.259.684,90, o que representa um to-tal de Cr$ 12.605.124,90, importânciainferior a que foi obtida na «CopaRio» de 1951.

O jogador que maior número de«goals» marcou na «Copa Rio» de1952 foi Baltazar, do Corintians. At-sinalou sete tentos e nâo foi alcan-çado na corrida de «goals», apesar denão ter participado das semifinais edas finais, pois sofreu fratura comafundamento do malar no jogo corao Áustria.

A «II Copa Rio» não conseguiu re-petir o sucesso da realizada no anopassado. Não correspondeu nem téc-nica nem disciplinarmente. Neste se-tor, muito principalmente por causados incidentes provocados pelos uru-guaios no jogo com o Corintians. Oscampeões do mundo, várias» vezesvencidos pelos brasileiros apó:i 16 dejulho de 1950, procuraram respondercom a violência a superioridade téc-nica dos brasileiros.

Afinal a «Copa Rio» continua noBrasil e, desta vez, ficou de possedela um clube carioca, o Fluminense,precisamente na festa do seu cinqüen-tenário, quebrando assim o «tabu» deque, no Maracanã, só os paulistas ga-nhavam os títulos de campeões, con-forme aconteceu na «Copa Rio» de 51,no Rio-São Paulo de 52 e no campeo-nato brasileiro de 52. O bom-bocadodesta vez foi para quem o fêz... des-mentindo o ditado popular.

A LUZ DA PSICANÁLISE

O se-quan-

A liberdade dos moçosDR. LUIZ FRAGA

P.L. é um cliente que me procura de quando em quando. Homem viajado.voltou americanizado de sua última viagem aos EE.UU.

P.L. — Kstamos atrasados em mais de um século. Há confusão em nos-sas ruas, morosidade em nossos serviços, excesso de pedantismo em nosaosistema de ensino. Em educação, então — falo ao senhor que é tambémeducador — em educação, paramos.

MÉDICO — Não paramos: retrogradamos, talvez.P.L. — ótimo, o doutor me dá razão...MÉDICO — Melhor será dizer: tiro-lhe a razão.P.L. — Tirar-me a razão? Não entendo.MÉDICO — Os pais são os culpados pela anarquia que se esboça,

n.or tem 3 filhos; um em cada colégio. Responda-me honestamente:tas vezes o senhor visitou os colégios em que estudam os seus filhos?

P.L. — Eu sou um homem ocupadíssimo. Confio na orientação dos di-retores...

MÉDICO — E não há um minuto, ao menos, para ir ao colégio onde oseu filho passa a maior parte de sua vida? Como o senhor, a quase totall-dade dos pais. Eles vão ao colégio no princípio do ano, para fazer a matrl-cuia, quando o fazem; voltam ao estabelecimento para reclamar uma re-provação... Sim, todos se queixam dos colégios que reprovam. Muitas vô-zes não conhecem o diretor do colégio dos filhos, nem mesmo de vista.

P.L. — Sabe, doutor, o Jorge anda apaixonado... Não sei bem se é pai-xão ou desejo. Êle é um rapag-o forte e bonito e dado a conquistas. Agora,porém, está demorando no último ponto de parada...

MÉDICO — O Jorge e os seus casos, o Mário e as suas conquistas, etc,mostram um desmoronamento do ideal da juventude. Para eles, o amor es-piritual vale apenas um centavo. As pobres mães sofrem muito com istomas, a sociedade sofrerá também as conseqüências desta frivolidade.

P.L. — Bem, no caso, estou temeroso pelo Jorge...MÉDICO — O senhor não está bem certo se teme pelo Jorge ou pelo Be-

nhor mesmo. A nossa geração e a do Jorge não se compreendem. B' umadesarmonia espiritual que progride desastrosamente. O senhor tenta sub-jugar violentamente o seu segundo «eu», ao invés de buscar um equilíbriosalvador entre'o ontem e o hoje, entre o que deve ser e o que não o deve.

P.L. — Mas, afinal, que é que devo fazer?MÉDICO — Aprender a compreender o seu filho. Não assistir de braços

cruzados a luta íntima em que êle se vê, guiado apenas pelos filmes fúteise pelos companheiros da mesma idade.

P.L. — Todos eles são assim?MÉDICO — Por culpa de todos os pais. Leia esta prova escrita, feita por

um aluno da terceira série do curso científico. (O assunto da prova 6 «Dizero que pensa da vida de estudante).

TRECHO DA PROVA

Levanto-me às dez horas. Vou ao banho de mar, olhar as sereias era«bikini»: volto às 13, para o almoço. Passo as tardes à porta da Americanaolhando as boas. A noite vou ao Bolero e corro as «boites». Esta é a minhavida de estudante. Na época das provas procuro colar. Também, se eu riocuidar do meu presente, quem o fará?»...

MÉDICO — São esses moços, que nos governarão amanhã, que se revol-tam contra Lúcia Magalhães, por questões justas que dizem respeito à fre-qüência... j

p.L. — Lúcia Magalhães!... O doutor cita esta senhora como uma ce-lebridade!

MÉDICO — Não me preocupam as celebridades. Lúcia Magalhães ê, semfavor uma educadora de valor.

P.L. — E' uma senhora intransigente...MÉDICO — Cumpro o seu dever. Como diretora do Ensino Secundário

vem recebendo os aplausos dos educadores brasileiros. Nâo foi nem poderiaser compreendida pelos estudantes de nossa geração que pensam num dl-ploma, apenas num diploma, pouco lhes importa a forma de o conseguir.

P.L. — Bem, doutor, para terminar, o senhor aconselha que diminua aliberdade de Jorge...

MÉDICO — Absolutamente, não pensei em restringir a liberdade mas, aocontrário, na outorga da plena liberdade, ligada, todavia, ao sentimento deresponsabilidade. E' preciso que os jovens tenham êste sentimento. Só aresponsabilidade faz o homem. E' a liberdade com responsabilidade que de-termina a base da felicidade das massas e a felicidade do indivíduo.

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CORRESPONDÊNCIA

M.R., O.J., N.M., H.G.. V.F., A.H. — Distrito Federal. Podem Irao meu consultório, à Rua Senador Dantas, 76, 4» andar,, 2as., 4as., 6as.,das 16 às 18 horas.

M"ii;mo, Júlio, L. M.. N.B. — Estado do Rio. Já enviei a respostapelo correio.

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1 Consome gelado guarneci-do: Ponha para gelar uma lata deconsome. Antes do jantar apenasuns minutos, junte ao caldo finasrodelas de rabanetes e salsapicada.

2 Para uni dia quente: Mistu-rv o conteúdo de uma lata dejsopa de tomate com o de umade sopa de aipo e junte 1 Yj xí|caras de leite frio. Sirva com lft-1lhas de aipo picadas salpicadas]om cima.

•* ,-.-.*. „imm»e tiras de bacon. Retire o bacon';Sopa de ü^^âwSSSfirt umacebola partida. Misture.

da frigideira e em BU.a .f ordu» ooure ^ ^ ^

&^£ de Sèl^acor: bacfn eortadinho por cima. tudo

muito quente.

A c * «-i** • rnrinhe 2 cebolas picadas em manteiga farta por:Sona favorita: Cozinne z ceuum H

tomate uma de consome,

sirva.

5 Creme de cogumelos de luxo:Esquente uma lata de sopa decogumelo^ >/2 xícara de água, 1xícara de queijo ralado até que oqueijo derreta, ótimo para acom-panhar macarrão, arroz ou peixe

6 Sopa rápida de curry: Mta^ture uma colher de pó de euao conteúdo de uma »ata de creide galinha. Junte camarões fncos, cozidos, ou de lata, um pouc*de caldo de carne,. Sirva comarroz.

Soua de feijão especial: Refogue em gordura quente % quilo de

tidade de água, uma colher de pó de chili e deixe lerver. o

bolachinhas salgadas.I

Almôndegas jantes: Misture a % quilo de carne ^^

perada o conteúdo de uma lata de sopa de P"?e*f° f,^^mas de farinha de rosca. Faça bolinhos e frite até dourar.

9 Spaghetti surpresa: Vá cobrindo> camadlj

de spaghetti, numa fôrma, com so«^**W§e queijo ralado. Deixe cerca de 15 minutos eo

forno moderado e sirva.

10 Costeletas de porco com molho: Frite> be»

as costeletas dos dois lados, paw-B»»u»^de, retire para uma fôrma e despeje emcJW

o conteúdo de uma lata de sopa *•«""£,Deixe cerca de quarenta e cinco minutos no

no, mi até a carne ficar bem macia.fr

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1 1 Batatas recheada*»: Retirea polpa de batatas grandes assa-das no forno. Misture a polpaamassada com sopa de galinha e

pedacinhos de azeitona preta. Re-cheie e sirva quente.

1 2 Costeletas de vitela: Bjg

gue e doure algumas «jrtdrt»vitela em gordura muito q««£te. Junte uma lata de WPJ* Jgumes, a mesma quantida££água, temperos verdes,picada, sal. Deixe ferver lent»-picaaa, sai. ^«At Mrmente em panela tampada P»duas horas.

de13 Sopa de salsichas: Despeje numa fôrma uma *at*

^ cin?a P*creme de aipo e a metade dessa porçào de leite. Corte P°dacinhos de salsicha. Cozinhe no forno por cerca de vinte mmu

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O Ministro da Ordem de Malta. Príncipe Olgierd Czartoryski, assinando o Livro de Presença. Da esquerda para a direita: — Ministro Laiayette de Andrada.Dr. Carlos Brandão, Dr. Izaias de Andrada, Embaixador Edmundo da Luz Pinto. Dr. Carlos Pena, todas figuras graduadas na Administração da Santa Casa.

UMA FESTA DA CIDADE •1Jr

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O CENTENÁRIO DO HOSPITAL DA SANTA CASA E O SIGNIFICADOCULTURAL DA EXPOSIÇÃO COMEMORATIVA DO GLORIOSO EVENTO

Acorreram co certame o representante do Sr. Pre-sidente da República, Sua Eminência, o Cardeal-Arcebispo, D. Jayme de Barros Câmara, o Minis-tro José Linhares, Presidente do Supremo TribunalFederal, o Prefeito do Distrito Federal, Dr. JoãoCarlos Vital, a Embaixatriz de França, o Embai-xador de Portugal, Dr. Antônio de Faria, o Minis-tro da Ordem de Malta. Príncipe Olgierd Czarto-ryski, o Dr. Nereu Ramos, Presidente da CâmaraFederal, Vereadores e considerável número depessoas da administração pública e da sociedade.

7\ O grato e feliz ensejo da passagem do cente-nário do Hospital da Misericórdia, a Prove-

doria da Santa Casa, ora scb a orientação doMinistro Laiayette de Andrada, organizou inte-

ressente Exposição documentária, artístiec-reUgiosp,que alcançou o mais pleno êxito. Basta atjainaicr

que visitaram o certame mais de duas mil pes-soas, de todas as categorias sociais que so mos-traram surpresas ante o magnífico acervo de re-líquias religiosas, lamentando que a Misericórdia,de há muito tempo não procurasse ternar ccr.he-cidos e vulgarizados tantos o tão inestimáveisvalores.

Tivemos ocasião de admirar, entre outras so-berbas telas, a do Batismo de São João Batista,em bronze, provavelmente flamenga, datada de1498, segundo informe de peritos do PatrimônioArtístico Nacional, talvez singular em toda aAmérica do Sul. Vimos ainda uma outra curiosi-dade da Exposição, um histórico crucifixo qup

durante o época do Brasil colonial e no LmpériC;sorvia parei acompanhar os condenados a inojte.Fornos informa dos quo a Imagem do Redentorrecebeu o último éseule cio mártir Tlradentes.

Várias outras teias da real Importando culturalembelezaram a suntuosa "Exposta;; do Centenário",orientada pela seguinte comissão cie Irmãos, prè-viamente designada pelo Ministro Provedor: Dr.Elysio Rodrigues Lima, Escrivão da Irmandade.Dr. Carlos Martins Gonçalves Pena, Mordomo doHospital, Dr. Martlnho Rodrigues Mourão. Conselheiro de Mesa, quo muito contribuíram aojlouros do notável feito.

Riquíssimos paramentos roligícsos, custódias, acélebre "Massa" representativa da autoridade, osbaiandraus da Provedcría vasos de Sòvres, adml-

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O Provedor. Ministro Ledaystte de Andrada. chama

o atenção de Sua Eminência, o Cardeal-ArcebUpoD. layme Câmara, e do Ministro J. Linhares, para um

doa curiosos documento» expostos mais examinados.

ravel conjunto, eniim, constituíram a seção artís-

üco-religiosa, dignificando assim a bela iniciativa

da Provedoria.E' de assinalar, contudo, um outro aspecto que

.despertou justificada atenção. Referimo-nos à co-

laboração do Arquivo, que reuniu um conjunto

de documentos tradutores do roteiro histórico da

velha Instituição. Entre outros figuraram. a pn-

J jneira folha do "Caderno" de entradas de crianças[ ^abandonadas na antiga "Casa dos Expostos , hoje

Tundação Romão de Matos Duarte, que data de

_ MaA« — aUruns de Sèvres — «P»« 9ua/'¦jBoeos tosos — aZ°%JM_t

do Honra". Mais deMceram a mesa do Salão de

^^çko ^Mum mil pessoas visitaram a tArw^v*»"^ÍS&ENABIO' • ücaram encantada, com as pre-

¦^¦e" ¦¦*' '"'^B^bI B^^BBwl BBbb&Ã(Ü.' '¦ -' 'jLv '¦"¦¦:¦ -4^S * ^BxSS^* :""':'': ^''V^l ^^^F''"'" >>'^^^^Bb Bbv^kS§$£*§uH$1*^c^K

1738, tendo agasalhado, até agora, cifra superiora 60.000 menores que a Misericórdia ampara comseu manto protetor. Da mesma data o documentooriginal da "Instituição do Lava-Pés", que se rea-liza, anualmente, nas Quintas-Feiras Santas. Con-tinuando o relato referimos, para terminar, o"fac-simile" do decreto de abdicação de Pedro I,uma das peças mais características e valiosas daseção documentária.

Claro está que um conjunto dessa natureza eeficiência teria que despertar desusado interessedos visitantes graduados da Exposição. Saudaramo Ministro Lafayette de Andrada — Provedor emexercício, na ausência de Provedor efetivo Dr. Aryde Almeida e Silva — pela oportuna iniciativa,o Cardeal-Arcebispo D. Jayme de Barros Câmara,sobremodo encantado pela mostra dos objetos re-ligiosos, o Prefeito João Carlos Vital, o MinistroJosé Linhares, Presidente do Supremo TribunalFederal, Dr. Nereu Ramos, e muitíssimos outrosvisitantes cujos nomes nos escaparam.

O Ministro Provedor recebeu-os, com sua reco-nhecida gentileza, mostrando satisfação pela hon-rosa presença das figuras do Corpo Diplomático.A Embaixatriz de França, Senhora Arvengas, nãoocultou sua admiração, tanto mais valiosa, vistojá ter tido ocasião de acercar-se, na Europa, decertames semelhantes. Outro tanto sucedeu como Dr. Antônio de Faria, Embaixador de Portugalque, acompanhado de seu Secretário, demorou-seno recinto, visitando ainda várias dependênciasdo Hospital, para assinalar, em palestra, a ótimaimpressão que lhe causou tudo quanto teve opor-tunidade de ver.

O Ministro da Ordem Soberana e Militar deMalta, Príncipe Olgierd Czartoryski, cujos abne-gados propósitos coincidem com os da Miseri-córdia — e a despeito de sua recente investiduramuito já têm feito em prol da caridade pública

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Fotografia do rarísslmo quadro flamengo, pintura «6*bre cobre que data de 1498. Esse quadro, que • tal-vez único em toda América do Sul, foi alvo das crten-ções dos visitantes da "Exposição do Centenário".

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e mais ainda espera fazê-lo, cumprindo um pro-grama de elevado alcance humanitário e social

__ teve oportunidade de acentuar ao MinistroLafayette de Andrada essa circunstância, expondoao Provedor da Misericórdia, que o ouviu atente*. •

mente, o programa de suas próximas concre-"tizaçoes.

,. ....... ~Foram'assim bem-vindos à Santa ódsa todos

esses ilustres visitantes que se retiraram èntürsiasmados com a considerável obra,- secularmente-mantida pela digna e respeitável Irmandade, r .":

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O Ministro Lafayette de Andrada, ao lado do Escri-vão Dr. Elyslo Rodrigues Uma. mostrando aos visl-tantas o BoJandrau e a Vara da Provodorla. A ladoéle Balwarnu. * ceTebT* Inatiá em pt&e porhitfiés*.

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Todos cantam e riem numa alegria contagiante . à ,u«. «ü,.«im M- No ce*. da ..... a.»da u-a v„. ^. I. Um. de ç.b,..i,a. e a sua squerda MHe. Leoni.

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Nova York, os quais em por-tuguês macarrônico e em fran-

cês complicado, estavam ofe-recendo "três platônicos casa-cos de marta", se ela quisesseinspirai alguns modelos paraeles. " :

Cnibus cheios de comprado-res do "rarno de modas' e cro-nistas. sociais.de. Paris,.deram, -

eles próprios, ürii ar festivocom flores e lenços aqui. Ii-

mouisines cheias de notabili-dades francesas, diplomatascontinentais è celebridadestransatlânticas viram êsste ar-

tístiee» **&&*** d* amctdoTmv

representado ao ar livre, íorado palco, tirado por filas de"cangaceiros" brasileiros a ca-valo, algumas vezes, dois paracada animal. Eles cavalga-vam ao longo de tapetes ver-melhos através de renques demesas.onde havia ceia rega-

da a-champanha.

As despesas da festa foramestimadas em mais de 25 mildólares.

Muito contribuiu para oacontecimento o Sr. JoaquimSilveira, dom 45 anos e pos-ayindo apenaa dez milhõ&s 6*

O CARNAVAL DEdólares, A festa foi realizadasob seus auspícios. E' ele omaior proprietário de indús-tria têxtil do Brasil, de cujostecidos Jacques vai lançaruma coleção de modelos emsetembro, no Rio.

Para lembrar o Brasil estavaa rival de Fath, Elsa Schiapa-relli envergando uma fantasiade galo com bico. crista e lin-das penas. De maneira encan-tadora se via a primeira mo-délo do Faria. Bsttina, num vet *

tido branco de algodão e san-

dálias de ballet. A fascinanteGinger Rogers em espantoso

indumento com toucado sur-

realista, e sapatos dourados.Claudette Colbert, um tanto

retraída, com pele de marta

azul-prateada e roupão de

renda Balenciaga (¦!.)'. 0rson

Wèíies, quo sempre parece es-

lar proparado para represa-

tar. O manòso cantor pcm-

siense lean Sablon, parecia es-

?ar no #*\f pl^jtioirvre ç©. 3

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Madrugada de 3 de agosto no Castelo de Corbeville. nos arredores de Paris. Cerca de 1.500 celebridades mundiais e 100

JACQUES FATHtraje de gaúcho tostado de sol.O poético Jean Louis Barrault,o mais famoso ator de França,fazia passos de uma dançaequilibrando uma sombrinhanuma dança chamada "frevo".

A modista de chapéus de No-va York, Lily Daché, com trêslenços que ela brandia numanova moda naquela noite.Lawrence Marcus, do famosoestabelecimento do Texas, Nie

man Marcus, arranjou-se co-mo pôde cora urnas roupas

que tomou emprestado em seuhotel. Finalmente, o anfitriãoFath, com rosas e diamantesem seus cabelos de ouro, exi-bia uma crinolina branca, pa-recendo uma visão etérea, àluz das velas, era como umfantasma da corte de Luís XIV,

que viera passar, ao menosaquela vez, um verão no Cas-telo de Corbeville...

A lesta teve grande reper-cussão em todo o nosso pois,não somente pele seu insdi=

tismo, como porque, ocorreuem Paris onde é enorme aafluência de brasileiros nãosendo pequeno o número dos

que para lá foram especial-mente convidados.

O costureiro lacques Fath,com seus quarenta janeirosde idade, organizou com osmesmos um dos mais retum-bantes acontecimentos sociaisdestes últimos tempos, des-lumbrando parisienses, ame-ricanos e... brasileiros.

parece que houve o intentode repetir, em resposta aluei'nm\Q-; uma festa msis ou me*

brasileiros de destaque. E muita lux.

nos idêntica levada a efeitona Itália. Mas, o que caracte-rizou o espetáculo do castelomedieval de Corbeville foi areprodução em miniatura do :carnaval do Rio e de cenaseqüestres de "cangaceiros" éjjvaqueiros do nordeste, coisas |que os parisienses jamais |pensaram poder ver no pró-J»prio território francês.

A festa ficou nos anais deyiParis como coisa sensacional,uma coisa dos tempos de Ro-ma paga. E' desse acontecâ-Tmento inusitado as fotos quéi

yÕQ ilustrando Q presenteie*pe»fttígc?m.

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trai duma suposta dança indígena

do Brasil. Atras. Jacques Miller. "ja»i-

bander" de Paris. Fath estaria vestido

de índio. Mas que índio cabeludo.

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TOMOU novo rumo o crime da la-

deira do Sacopã. O depoimento deWalton Avancini, última testemunha ar-rolada na denúncia do promotor Lmer-son de Lima, causou grande sensaçãonD tristemente famoso cume do citroennegro". Avancini, acompanhado de seuadvogado, Leopoldo Heitor, acusou o te-nenie Bandeira do homicídio, no qualperdeu a vida o bancário Aframo de Le-mos. Perante intensa expectativa dosque acorreram ã sala do júri, declarou_atestemunha-chave do crime do Sacopa:"Eu estava no citroen quando Atraruofoi assassinado e vou íazer tal revela-ção no sumário do tenente Bandeira.Nesse instante, o advogado, RomeiroNeto, patrono do acusado, resmungoubaixinho: "que miséria".

Walton Avancini reconstituiu a cenado crime: quando tomara o carro emcerto local, nesta capital, já se encon-trava nele, o tenente Bandeira. Durantea viagem em redor da Lagoa Rodrigo deFreitas, Afrânio e o tenente falavam deMarina. A certa altura se desentende-ram e aconteceu a tragédia. Insultado,prosseguiu Avancini, o bancário deuuma bofetada no tenente. Êste, sacandodo revólver, assassinou Afrânio, a quei-ma-roupa. Depois fugiu. Avancini, tes-temunha ocular do crime, concluiu afir-mando que o "pivot""do homicídio foraMarina Costa. O testemunho de Avariei-ni, que era esperado com ansiedade,veio dar nova diretriz ao rumoroso pro-cesso. Um dia antes, êle e o seu advo-gado sofreram um atentado de morte, ateagora não desvendado. A confissão deWalton Avancini, encerrou o sumariode acusação do tenente Jorge AlbertoFranco Bandeira. Seguiram-se as teste-munhas de defesa.

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