papa entra triunfalmente em jerusalém

PJIESIDENTINIOMAR MONIZ SODílí DITTKNCOU1T1

DUUCTORU. rAIJI.O II LI IO

Correio da Manhã BUPEHINTENDXNnOSVALDO PERALY*

ÜKRENTCHEI.IO CAMILLO DE ALMEIDA

Avtnldi Gomti rrrlrr, 471

EDMUNDO BITTENCOURT PAULO BITTENCOURT

RIO DE JANEIRO, DOMINGO, S DE JANEIRO DE 1004 N,« II.104 — ANO I.XII1

PAPA ENTRA TRIUNFALMENTE EM JERUSALÉMCidade do Vaticano, Btiruta, Jt*

ruialém, Amã, Balem e Roma (UPI-FP-AP-CM) — O Papa Paulo VI cruzou,ontem, as águas-do rio Jordão e entroutriunfalmcnte em Jerusalém, em cujasruas foram jogadas palmas para quepassasse sobre elas, repetindo, assim,o feito de Cristo há dois mil anos. Nojardim dc Getsêmani, onde Jesusaguardou o momento de ser crucifica-

do, o Papa dedicou-se a orações quese prolongaram até as 21 h. O quadri*motor a jato, com o emblema branco<• ouro do Vaticano, que conduziu oPapa, chegou, ontem, a Amã (Capitalda Jordânia) pouco depois das 131l,sendo recebido com uma salva de 21tiros. O Papa foi saudado pelo reiHussein, enquanto uma multidão oaclamava. A seguir foram executadosos hinos do Vaticano e da Jordânia.

O Papa, precedido poraltos funcionários eclesiás-ticos, foi acompanhado pelorei Hussein até o automó-vel que o aguardava. Aprocissão papal foi inter-

A saída da comitiva papaldo aeroporto de Fiumicino,em Roma, demorou 25 mi-nutos, porque Paulo VI pe-dia freqüentemente ao seumotorista, no trajeto Vatl-cano — aeroporto, que di-minuisse a marcha do vel-cuio que o conduzia, a íimde dar a bênção à multidãoao longo do caminho.

Paulo VI recebeu as des-pedidas do presidente Anto-

Vários milhares de libane-«cs, autoridades nacionais,como o ministro das Rela-ções Exteriores e uma bandade música disposta a inter-pretar o hino pontifício, con-centraram-se ontem pelamanhã no aeroporto de Bei-rute quando correu o rumorde que o avião do Papa po-deria aterrissar na capitallibanesa devido àg más con-dições atmosféricas reinan-tes em Amã.

Também durante a passa-gem do avião papal sóbre aIlha de Chipre, o Papa en-viou uma mensagem a mon-senhor Makários, presidentedo Chipre:"Sobrevoando a República

Esperavam o Papa no ae-roporto de Amã o rei Hus*sein — descendente do pro-feta Maomé, com seu gabl-nete completo, e uma mui-tidáo de milhares de árabesque aclamavam entusiástica*

O Papa chegou de automó*vel a Jerusalém depois dedeter-se na estrada paracontemplar o lugar em queCristo foi batizado.

Paulo VI passou pela ve-lha_ cidade de Jerico.

Árabes e cristãos ficaramao longo da estrada para vero Papa passar. Grandes con-tingentes de tropas jorda-nenses e beduínas se encon*travam estacionados em tôr-no dos campos de refugiadosáe Palestina, que se encon-travam nas proximidades.

A multidão, ainda quandotensa, manteve-se disciplina-da a princípio. Pouco a pou*co, contudo, foi se excitandoe acabou por romper os cor-does policiais e soldados erodeou o automóvel do Papa.Os que se encontravam atrásprocuraram avançar empur-rando os da frente e logo

Em homenagem à visita doPapa, a municipalidade de

Alguns dos "eclesiásticos"

que acompanham o Papa,sSo provavelmente membrosda Policia Secreta italiana,que íoram chamados pelogoverno jordaniano para pro-

rompida diversas vezes pordezenas de veículos com cã-mara*; de televisão, até quefinalmente ganhou o cami-nho dc 88 km que conduz aJerusalém. Simultãnoamen-

Em Kotnanio Segui, do primeiro-ml-nistro Aldo Moro, e do vi-ce-primeiro-ministro PietroNenni c de mais de mil di-piomatas, dignitãrios, cléri-cos e romanos que se reu-niram no aeroporto. Embreve discurso antes de suapartida, o Papa assinalou oaspecto religioso de sua via-«em e suas esperanças queela ajuda a paz universal ea irmandade entre os ho-mens. Declarou que seupensamento envolvia todos

Bcirule c DamascoTodo o mundo esperava

emocionado e angustiadodurante longos minutos atéque se soube que o aparelhopontifício havia aterrissadoem Amã. Ao conhecer-se anoticia, um murmúrio dealivio correu entre a multi-dão, que se apressou em re-gressar a seus domicílios pa-ra seguir pelo rádio e tele-visão a peregrinação de Pau-lo VI.

Todos os sinos das igrejas

Chipredo Chipre, em direção ã Ter-ra Santa e tendo presenteem seu espírito o papel his-lorico dêste território santi-ficado pelo apostolado deSão Paulo e São Barnabélhe enviamos nossas cordiais

Em Amãmente o Santo Padre. Tam-bém se encontrava no aero-porto a mais numerosa guar*da de honra que jamais te-ve outro mandatário na Jor-dânia, composta por legioná-rios árabes, que acompanha-

Em Jerusalémhouve uma grande quanti-dade de gente, gritando ecantando em muitos Idiomassaudando Paulo VI.

O Papa respondeu:"Imploremos todos os que

,nos encontramos aqui a gra-'ça dc uma verdadeira e pro*funda fraternidade entre to-dos os homens e entre todosos povos."Agradeçamos do fundo dcnosso coração a Deus todopoderoso que nos tenha tra-zido a éste lugar e a estaora. O Papa desceu do au-tomóvel e percorreu a pé aVia Crucis que Cristo per-correu com a cruz nas costas.O pontífice chegou a Jerusa-lém em uma caravana de 12automóveis. Apesar de via-jar em missão de paz, viuum acampamento armado eatravessou a "terra de nin-guém'' que separa o Estado

Rua Paulo VIBelém decidiu dar o nome dePaulo VI à principal rua dacidade, que a atravessa dc

Polícia secretateger Sua Santidade. Estes"eclesiásticos" controlarãoos menores gestos daquelesque se aproximam de PauloVI. De fonte autorizada,soube-se que cerca de vinteinspetores italianos chega-

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te, o patriarca da IgrejaOrtodoxa, Athenágoras I,saia de Istambul com des-tino a Jerusalém para rn-trevistar-se com o Papa.

os povos e desejou-lhesbem-estar e prosperidade."Em particular — acentuou— recomendaremos ao povodo Oriente que nossas ora-ções e saudações os inclui"Durante todo o trajeto dePaulo VI, desde o Vaticano,os sinos das 500 igrejas deItoma repicaram sem cessar.Aviões cie propulsão a jatoda Força Aérea italiana es-coltaram o gigantesco DC-8até os limites do espaço a-é-reo italiano.

de Damasco repicaram quan-do o avião pontificai sobre*voou Damasco (capital daSíria) rumo a Amã. Numero-sos fiéis, apesar do frio rei-nante, encontravam-se pre-sentes nos terraços das ca-sas para receber a bênçãopapal. Tanto ao sobrevoarBeirute como Damasco, Pau-lo VI enviou mensagem desaudação em inglês.

saudações e invocamos os fa-vores divinos sóbre vossa ex-celéncia e sobre as popula*ções à frente das quais aProvidência o colocou".

vam Paulo VI, seguindo-opasso a passo. Uma salva de*21 tiros foi dada ao aterraro avião da comitiva papal.Uma leve neblina impediade certa forma a visibili-dade.

jordanense de Israel, que seencontram oficialmente emguerra apesar da tréguaacordada em 1942.

Milhares de soldados e po-liciais estavam distribuídosna cidade para proteger oPapa porque Jerusalém temuma sombria história de as-sassinios de religiosos.

Mulheres com o rosto co-berto por véus se apinhavamnos terraços das casas —cuidadosamente vigiados pe-las forças de segurança — eaplaudiam ritmicamente àmaneira árabe.

Paulo VI, contudo, mante-ve-se calmo e permaneceudentro do automóvel, rodea-do pela multidão entusias-mada, esperando que a Po*lícia lhe abrisse passagem, afim de que pudesse se diri-gir à delegação eclesiástica.

Leste a Oeste, e na qual estásituada a Basílica da Nativi-dade.

ram a Amã e a Jerusalém.A missão destes agentes é"dar conselhos aos serviçosda policia jordaniana" e pro-teger a Sua Santidade noslugares onde se deterá du-rante sua peregrinação.

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Peregrino

a jatoO Papa Paulo VI, dc-

pois de cumprir algumascerimônias protocolaresno Vaticano e em Romo,senta-se finalmente emsua poltrona, a bardo doDC-8 que o levou à Ter-ra Santa. Pela primeiravez, um Papa viajava deavião. Na outra foto, achegada do Sumo Pnnti-fiçe em Amã. O rei Hus-sein, da Jordânia, fazcontinência: o Hino Na-cional de seu país estásendo executado. O Papa,quebrando o protocolo,segura com as mãos osolidéu branco: haviavento no aeroporto. Aviagem que ontem seiniciou marca não apenosum fato inédito na histó-ria destes últimos cemanos. Ê também a espe-rança de uma reunião decrenças e propósitos coma finalidade de derrubarincompreensões secularesque têm dividido — inú-f/7 e lamentavelmente —a Humanidade. (Radiofo-tos da AP)

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IUGOSLÁVIA:TREM BATE

E MATA 60BdorncJo (UPI — AP —

FP — CM) — Sessenta mor-tos e 300 feridos «s o balan-ço de um choque entre doistrens, ontem, em Jaiinstl,próximo n Belgrado. A ca-lástrofe ocorreu quando ocondutor de um dos trens,lotado de passageiros, pro-codente dc Pozarevatz, sl-I nada a 70 km de Belgrado,não conseguiu ficar a lem-po parn evitar o choquecontra a parte traseira deum trem procedente deSkopljc, que estava paradopróximo da estação de Ja-jinsti. Em conseqüência,houve o descarrilamento deoito vagões, que caíram numabismo.

Numerosos camponeses soaproximaram rapidamentepara ajudar o salvamentoc'as vítimas, enquanto a Po-lícia impedia a aproximaçãode jornalistas ao local doacidente. O maquinistn dotrem de Pozarevatz, MilanManolovitch, disse que viramuito tarde o outro tremparado e que teve tempoapenas de íazer funcionartardiamente os freios e sal-tar da locomotiva.

DestruídoSegundo um dos respon-

.-áveis pelas operações desalvamento, o trem de Po-zarevatz, formado por ve-lhos vagões com assentos demadeira, ficou quase com*pletamentc destruído. Algu-mas testemunhas afirmaraque densa neblina cobria aregião no momento do aci*ciente.

JORRA MAISPETRÓLEONA BAHIA

SALVADOR (Do Cones-1)011(1011101 — Jorrou petró-Vo no município de SátiroDias, região rlc Tucano. Aperfuração foi iniciada liá 6meses e o.s técnicos acreditamna existência de grande ba-cia. com profundidade de...2. TUO m. Xos próximos diasserá feito teste para determi-nar a capacidade de produção.A informação c de trabalha-dores que vieram daquela re-dão.

7 QUEDASEM FASE

DE ESTUDOS•O gabinete do ministro OU-

veira firito distribuiu, ontem,nota oficial, a propósito do pro*blema do futuro aproveitamen*to do potencial energético deSete Quedas, esclarecendo quea questão se encontra aindaem fase dos estudos prelimina-res. Declara que, não existiu-do projeto, não poderia havercompromisso de financiamentoda obra, seja com o governoda União .Soviética, seja como de qualquer outro país ami-go. Sustenta que, tão logo es*tejam concluídos os estudos, re*tomará os entendimentos como governo paraguaio.

UNIÃO PAGARA EMCHEQUE A SERVIDOR

Deritro dc 90 dias, 80 mil funcionários da Uniãoestarão recebendo seus vencimentos através de che-quês bancários cruzados, que poderão ser desconta-dos no estabelecimento de crédito preferido pelo ser-vidor, segundo informou ao Correio da Manhã o sr.Werner Grau, diretor-geral da Despesa Pública doMinistério da Fazenda.

Conforme esclareceu o informante, o novo pro-cesso de pagamento visa à descentralização dos ser-viços, bem como a evitar que, em determinados diasdo mês, seja o Tesouro forçado a recorrer, maciça-mente, à Caixa do Banco do Brasil para realizar ospagamentos em espécie. "Assim" — acrescentou osr. Werner Grau — "haverá grande economia detempo, com a supressão da conferência e contagemdo dinheiro, não só na ocasião do saque, no Bancodo Brasil, como na hora do pagamento".

Emissões

O sr. Werner Grau. revê-lou, também, que o proces-so que trata da modificaçãono sistema de pagamento aosfuncionários já está na Dl-retoria da Despesa Pública,prevendo êle que, com a dis-tribuição dos pagamentosatravés de toda a rede ban-caria particular, deverá seraliviada a pressão sobre aCaixa do Banco do Brasil,evitando-se a necessidade deemissões naqueles dias.

ProcessoProsseguindo em seus es-

clarecimentos, o diretor da

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Despesa Pública afirmou que-o novo processo visa, ainda,a descongestionar a mecâni-ca do pagamento ¦ nos gui-chês do Tesouro, "pois, atual-mente, o funcionário compa-rece ao mesmo duas vezes:para receber o contra-chequee para trocá-lo por dinhei*ro". B acrescentou: ','Cc-m onovo sistema, 0 funcionáriocomparecerá uma só vez aoguichê, já que os contra-che-quês, bem como as folhas dopagamento, serão enviadosaos locais de trabalho, pa-ra entrega aos funcionários,que, nos guichês, terão defazer, apenas, a troca • peloscheques bancários. Dessaforma, o pagador nem tocaem dinheiro",

CoufecçãoA impressão dos cheques

está a cargo de uma emprê-sa particular, devendo ser osmesmos impressos por umsistema e num papsl espe-ciais, com todas as condiçõesde garantia. Para evitar fal-siíicações, será, ainda, lança-da uma série especial de che-ques para cada mês.

O sistema será aplicado agrupos de funcionários, queserão aumentados, mensal-mente, a ponto de, daqui atrês meses, 80 mil funciona-rios estarem recebendo pelonovo processo.

PREÇOSLIVRES

Até os preçossão livres, nasfeiras assim cha-madas. Ag donasde casa já nao sa-bem o que com-prar dentro doorçam ento do-mestiço que dis-põem. Era ape-nas uma quinze-na os preços su-h ira ni na feiraaté 40%, chegan-do a ervilha aCrS 400 e o alhoa Cr» 2.400. (Úl-tinia página)

CONVENÇÃOPSD

N ã o mais sereunirá amanhão Diretório Na-cional do PSD,para indicar o no-me do senadorJuscclino Knbits-chek à Conven-ção Nacional dopartido. A reu-nião, em princi-pio, está marcadapnra o (lia 22,em Brasília. —

Com chuvaGB não fica

sem luzO Conselho Nacional dc

Águas e Energia Elétrica vol-tara a reunir-se, amanhã, paradecidir sobre a continuação ounão dos cortes no abasteci-mento de energia elétrica àcidade. Caso continue a cho-ver no Vale do Paraíba, pro-porclonando a êsse rio vazãoigual ou superior a 250 me-tros cúbicos por segundo, oscortes serão suspensos, comoocorreu nos últimos três dias.

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C0UHE10 DA MANHA, Domingo, 5 dc Janeiro de 1064 1.° Caderno

PSD SÓ SE REUNIRÁA 22 EM BRASÍLIA

Com os códigos

A direção nacional do PSD nãopretende mais reunir-se amanhã, paraindicor o nome do .senador JuscelinoKubitschek n Convenção Nacional dopartido. Em princípio, essa reuniãodo Diretório Nacional está marcadapara o dia 22, cm Brasilia.

O ministro Amaral Peixoto con-sidera muito difícil a reunião dos di-rigentes do PSD na primeira quinze-nn deste mês. Nos meios Roverntimen-tais, admite-se que o presidente JoãoGoulart cuidará da reforma ministe-rial depois do dia 15.

PORTA ABERTA

O PSD poderá reunir-senfio srt para trntar da can-didatura do Senador Kubl-tschek à presidência da Re-publica como, também, paracuidar do problema da rc-íorma ministerial. O.s doisassuntos «atuo relacionadosporque o PSD quer deixarabertas as portas para umentendimento amplo com opresidente da República,com vistas à reforma mlnls-terial, à questão das refor-mas de base e à formação daaliança PSD-PTB para a su-cessão presidencial, em tôr-no do nome do senador Kubi-tschek.

REFORMA AGRARIA

Há o problema dos mlnls*tros do PSD que fazem par-te do Governo. O partido, deum modo geral, considera-

cs representantes da quaseunanimidade das forças par-tidárlas, rejeitando a Idéiada sua substituição, purn esimples, .sem entendimentosentre o PSD c a presidênciada República. Ao PSD nãoconviria que o presidenteGoulart procurasse chamarpnra o Ministério membrosdo partido que não sc con-siderassem vinculados k dl-reção nacional partidária.

ALIANÇA DE PARTIDOS

O apoio do PSD a modl-ficações especificas do textoconstitucional, com vistas àreforma agrária, facilitaria aaliança com o PTB- Refor-çarln a candidatura Kubits-chek, consolidaria o Govêr-no e garantiria a preservaçãodo regime. Êste é o racioci-mo que a direção nacionaldo partido está fazendo,

PINTAVAM ARVORESE ACABARAM PRESOS

Um grupo do pessoas íoi preso, mr j:la deontem, em Copacabana, quando pintavam .. c?J, nasárvores, postes e paredes, a palavra "água.". A prisãoíoi efetuada por detetives do 13:° DP e da Delegaciade Vigilância, sendo todos levados para a Divisãode Polícia Política e Social, onde foram fichados,sendo alguns devolvidos ao 13.° DP onde íoram autua-dos em flagrante sob o pretexto de dano a próprioestadual. As diligências policiais foram acompanhadaspelo sr. Dias Lopes, administrador regional de Copa-cabana.

OS PRESOS

Foram autuados no 13-°DP Geraldo Augusto Fil-gueiras (cemerciário, RuaDécio Vilares, 93, apto. 201).Raquel Esteia Levi (domes-tica, Av. Rainha Elizabcth,151, apto. 301), Ana LuisaPena Buarque de Almeida(estudante, Rua Pereira daSilva. 728). Ilton Rapp Nu-gueira (comerciante, RuaAntônio Parreiras, 51, apto.803), Aírton Pires Ferreira(bancário, Av. Copacabana,968, apto. 401), Carlos Fon-.seca. Vale (bancário. RuaFazenda da Bica, 58), Stal-íenberg Rodrigues (comei-ciário, Av- Mem de Sá, 30),e Valter Lopes da Cunha(Cândido Mendes, 140, apto.402)- Todos pagaram fiançade CrÇ 12.500 para respon-derem a processo cm liber-dade.

COMO FOI

Os acusados, em seus de-poimentos, não esclareceramcomo surgiu a idéia de pin-tar os postes e árvores equem se encarregou dc ar-

DR. CILVAH TORRESImpotência. Doenças do sexo

• Urinárias. Prí-Nupcial. Av.Rio Branco 156, s|91S. T. 42-1071.

6504

ranjar pincéis e tinta. Os quemoram na Zona Norte, Cen-tro c Suburbana explicaramque apenas por acaso esta-vam em Copacabana quan-do começou a pintura e de-cidiram cooperar, Foi o pró-iirio administrador, sr. DiasLopes, quem pediu providên-cias a Policia.

INCIDENTES

Os pichadores acusam o sr.Dias Lopes de ter agredidoAirton Pires Ferreira eagido com violência e ar-bitrariedade. Entretanto, osr. Dias Lopes nega aacusação, dizendo que ape-nas afirmou a Airton que,caso êle fôsse pintar osmuros de sua casa, o ex-pulsaria a tapas. Outro gru-po de pichadores, preso pelaDelegacia de Vigilância, estápreso na DPPS- Os autua-dos no 13.° DP dizem que,entre eles se encontram Aluí-sio Ferreira, José Hivar Li-ma, Paulo Codevilla, LuísGonzaga Freire e GeraldoCamargo. O administradoraponta também como presosna DPPS os srs. Lima Pedro-sa e Costa Silva.

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Natal dos ImigrantesPortugueses

ENTREGA DE PASSAGENS NOAUDITÓRIO DA TV-EXCELSIOR

Em homenagem a Diretoria do Banco Bordallo Brenhe,pelo lançamento do concurso "NATAL OOS IMIGRANTESPORTUGUESES", os Transportes Aéreos Portugueses "TAP"

% "Panair do Brasil" oferecem hoje, domingo, aos fre-qüentadores do auditório da TV-Excelsior e multo especial-mente aos portugueses residentes na Guanabara, o "show""LISBOA A VISTA" no qual participam os artistas: IvonCury, Antônio Mestre, Tereslnha Alves e Tristão da Silva.Durante o "show" que terá inicio Is 21,45 horas, o enear-regido de negócios da Embaixada de Portugal, entregaráaot imigrantes portugueses as passagens para o "VÔODA AMIZADE" com que foram premiados, estando pre-tentes diretores do Banco Bordallo Brenha, da Panair

da TAP. 7954$«•/-*¦

diante dc ínlos novos comoo decreto proposto pelaSUPRA, o discurso do pre-sidente preconizando "refor*mos a qualquer preço c con-tra todos os obstáculos" c arejeição, por Goulart, da te-se que forças políticas nacio-nalislas, radicais c dc es-querda apresentaram para aascensão do deputado Leo-nel Brizola ao Ministério daFazenda c para a reíormu-]açâo seral do Governo.

Dêsse modo, o PSD nãoquer precipitar os acontccl-mentos nem aumentar asáreas de atrito cnlre o par-tido e o presidente da Re-pública. Mesmo porque con-sidera que tal coisa só pode-ria causar prejuízos ao regi*me democrático e beneficiar,a curto, longo ou médio pra-zo, a UDN c o seu candidato— o governador Carlos La-cerda.

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Estão quase prontos os códigos jurídicos do País,que serão encaminhados ao Congresso

CP teve casa CÓDIGOS DO BRASILatingida REPERCUTEM NA AL

por tiroteioSAO PAULO (Transpress-

CM) — Três desconhecidos,transitando num automóvelcuja chapa ainda não foiidentificada, dispararam vá-ros tiros, à noite passada,contra as residências dos srs.Carvalho Pinto e José Boni-íácio. O guarda da casa dosr. José Bonifácio, correndoao portão para ver de quese tratava, foi atingido porbalas, sendo transportadopara o Hosoital das Clíni-cas. A Policia acredita quoos desordeiros tenham agidosob o efeito de tóxicos.

O secretário-geral da Comissão de Reformas deCódigos cio Ministério da Justiça, sr. Francisco Horta,disse ontem que os estudos em processo, para estas re-formas, contêm inovações que causarão grande reper-cussão no exterior, principalmente na América Latina,onde vários paises têm manifestado interesse em tomaiconhecimento do sentido dos estudos realizados.

Afirmou o sr. Francisco Horta que o ministro Abe-lardo Jurema já definiu, recentemente, o significadodas reformas de códigos, quando dissse que com elasestamos começando a fazer as propaladas reformas debase.

OBRIGAÇÕES

Falando sôbrc o Código dasObrigações, o prof. Horta de-clarou que êste anteprojeto,já entregue ao ministro Abe-lardo Jurema, contém estu-

RENÚNCIA MACIÇA DOSECRETARIADO DO RS

PORTO ALEGRE (Sucursal) — A cada hora quepassa, assume maiores proporções a crise que ameaçaenvolver o governo do Estado numa onda de confusão.Além dos secretários do Interior e Justiça e da Segu-rança, professor Gay da Fonseca e general Amaro daSilveira, respectivamente, que há dois dias renuncia-ram a seus postos, na tarde de ontem todos os demaissecretários de Estado puseram seus cargos à disposi-ção do governador Meneghetti, a fim de deixá-lo à von-tade para agir, ao mesmo tempo que se solidariza-vam com as denúncias feitas sobre a ecolsão de ummovimento armado no pais. Em nota oficial divulgadapelo gabinete de Imprensa do Palácio Piratini, o go-vêrno apenas menciona o ato dos secretários, náodando nenhuma resposta sobre o íato.

RESPOSTA

Em carta endereçada ao pro-fessor Gay da Fonseca, a pro-pósito de sua renúncia e dasrazões para tal invocadas, ogovernador lido Meneghetti,depois de agradecer a colabo-ração recebida do ex-titular doInterior e Justiça, contesta ai-gumas das razões argüidasque motivaram a renúncia, nãosó porque sempre procurouprestigiar a ação daquele seuex-auxiiiar, como tamDém por-que entende que não proce-üem as alegadas precedênciashierárquicas (a denúncia desubversão da ordem, segundoGay, não poderia ter sido fei-ta pelo chefe da Casa Civil,mas pelo secretário da Pastapolítica do governo), não po-dem ser discutíveis, uma vezque se tratava de uma deter-minação direta do chefe doExecutivo.

BLEFE

Ao mesmo tempo que se su-cedem as manifestações sobroa crise que lavra no seio dogoverno, o deputado CândidoNorberto, presidente da Assem-bléia Legislativa, caracterizou,em declarações à imprensa,como "verdadeiro blefe os pro-nunciamentos que ultimamentetêm sido feitos, anunciandogolpes o revoluções de es-querda". E aduziu: "O queme impressiona, é a completaindiferença e apatia do povoàs denúncias que foram feitas.Alguns fabricam e outros de-nunciam o medo, enquanto osboatos alarmistas concebidos oespalhados pelos próprios po-deres detentores de responsa-bilidades não se dão conta doque têm culpa nos episódios."

INSURREIÇÃO

Enquanto a opinião de cir-culos isolados das cúpulas po-liticas locais comentam e atécerto ponto se preocupam comos acontecimentos que envol-vem o governo do Estado

Baiano vaipagar maispela água

SALVADOR (Sucursal) — Astarifas de água nesta Capitalserão aumentadas em 300 porcento. A informação é do dire-tor do Serviço de Águas c Esgo-tos, »r. José Seixas, que explicajá haver solicitado autorizaçãodo governador para evitar co-lapso nos serviços. Com o au-mento. o metro cúbico de águapassará I CrÇ 40.

(mais preocupados com os re-flexos que podem advir para aadministração do que por ou-trás razões), certas áreas dogoverno parecem querer enfa-tizar os fatos relacionados coma denúncia de golpe do chefeda Casa Civil, numa tentativade dar consistência de fatoconcreto àquilo que, para aopinião pública, não passa desimples alarma. Assim é que,ao assumir a Secretaria do In-terior c Justiça, interinamente,na tarde de ontem, em substi-tuição ao professor Gay daFonseca, o sr. José AntônioAranha, da Secretaria da Fa-zenda, proclamou que "insta-larei aqui nesta Secretaria oQG contra a insurreição anár-quica que se pretende íazerneste País", lembrando que foicomo secretário do Interior eJustiça do Rio Grande do Sul,que seu irmão, Osvaldo Ara-nha, chefiou uma revolução na-cional em 1930, "em defesa dasmesmas liberdades constituci-onais". Sublinhando que "es-tava perfeitamente a par do.selementos que instruíram adenúncia feita pelo chefe daCasa Civil sóbre os supostosmovimentos revolucionários",disse que comparecerá terça-feira h Assembléia Legislativapara fazer os depoimentos queforem solicitados. Também osr. Antônio Pires, secretárioda Administração e que res-ponde interinamente pela Se-cretaria deverá comparecer àAssembléia neste período deconvocação extraordinária a quefoi levada pelas denúncias fei-tas, para depor sobre a revo-lução que, no dizer do go-vêrno, fora adiada.

Fiscal com30 filhos:promessa

SANTOS (Sucursal-SP) —Uma promessa feita no ardordas batalhas de que partici-pou na guerra, é o motivo pe-lo qual o agente fiscal do im-posto aduaneiro José de Oli-veira Lima, que foi recente-mente transferido para Santos,sustenta 29 filhos. Na promes-sa feita ao santo de sua de-voção, o funcionário prome-teu educar 25 crianças, "maserrei na conta pelas tantas eagora, entre tutelados e filhoslegítimos entrei na casa dos30". Em companhia da suaatual esposa estão 17; no Rioresidem 11, o mais velho com20 anos; um encontra-se emNatal e .o 30° está sendo espe-rado para muito breve.

dos sobre a Parte Geral deContratos, feito pelo profes-sor Caio Mário da Silva Pe-reira. Extingue o Código Co-merciai, feito em 1850, com-pletamente obsoleto.

O estudo divide-se em trêspartes, restando apenas pa-ra ser entregue ao ministroa parte de Titulos de Crédi-to entregue ao prof. TeófiloAzeredo Santos, e a de So-ciedade e Estatística do Co-merclante por conta do prof.Marcondes. Diz ainda o prof.Horta que o Código de Na-vegação deverá ser entregueao titular da Pasta da Jus-tiça ainda êste mês, para ln-clusão no Código de Obriga-ções.

ENTREGA

Disse ainda o prof. Hortaque êste ano já foram en-tregues ao Congresso dois có-digos: o de Contabilidade daUnião e o Judiciário do Tra-balho, respectivamente ela-borados pelos profs. AssisRibeiro e Mozart Vitor Cur-suman.

OUTROS

Informou o sr. Horta quevários outros códigos estãosendo elaborados, entre osquais, o Código de ProcessoPenal, o Código Penal, o deExecuções, o Penal Militar,o do Trabalno, o Civil, e ode Menores, todos em fase fi-nal de preparação, e que se-rão dados ao conhecimentopúblico ainda êste ano. Asleis de Contravenções Penaise a de Introdução ao CódigoCivil e de Obrigações, vão serentregues ao Ministério daJustiça nos próximos dias.

MELHORAMENTOS

Disse ainda o prof. Hortaque principalmente o Códigode Menores deve ser refor-mulado, pois se tendo maiorrigor com a chamada novageração, ela terá maior res-ponsabilidade, sem contarcom a influência do papairico ou dos amigos influen-tes.

Terminando suas declara-ções afirmou o sr. FranciscoHorta, que em breve o Bra-sil poderá orgulhar-se deseus códigos, e inclusive po-rierá demonstrar aos demaispaises da América Latina oalto grau de adiantamentojurídico que alcançou.

Para melhoraproveitar

os rebanhosPORTO ALEGRE, 4 — Foi

marcada para o próximo dia12, na cidade de Bagé, umareunião entre autoridades doInstituto de Carnes e diver-eos criadores e abatedoresda região. Visa a estudos ediscussão de melhor aprovei-tamento dos rebanhos gaú-chos, bem como a constru-ção de diversos frigoríficosem várias zonas do Estado.(Xrp.)

MARÍTIMOS AINDA EMGREVE PELO 13." MÊS

Trinta mil marítimos do Lóido Brasileiro, Gostei-ra, Serviços de Navegação do Porto do Pará o Baciado Prata proneguem, em seu segundo din, com suasatividades paralisadas, pleiteando o pagamento inte-gral do Kl." salário, O movimento grevista transcorropacífico.

Enquanto n Comissão dc Marinha Mercante infor-mavu ser muito cedo pnra enleular-se o número denavios paralisados com o movimento, n Federaçãodos Marítimos, em nota oficial, sustentava que estãoparalisados nos portos de Porto Alegre a Manaus,cerca de 67 embarcações.

SURPRISA

O comandante Danton, daComissão dc Marinha Mcrcan-to, disse que a greve foi reco-blda com surpresa, pois os di-rigentes sindicais, cm princi-pio, acharam razoável a pro-posta apresentada pelo govêr-no, para que lhes fôsse pago50% do IS." salário.

SOLIDARIEDADEO novo presidente do Insti-

tuto dc Aposentadoria e Pen-soes dos Marítimos (IAPM), sc-nhor Raimundo Castelo Qran-co, esteve, ontem, por vol-ta da.s llh, na sede da Federa*ção Nacional dos Marítimos,buscando encontrar fórmula sa-tisfatória, capaz dc terminar a'greve deflagrada pela catego-ria. A reportagem, declarouque ali estava, também, paraprestar solidariedade aos mari-timoi.

NOTA OFICIAL

A propósito do movimento,as Federações dos Marítimos ados Oficiais de Máquinas aNáutica da Marinha Mercante,distribuíram a seguinte notaoficial: "A greve geral defla-grada, ontem, pela conquistado 13." salário ou gratificaçãonatalina equivalente, entra emseu primeiro dia de luta, pl»-namente vitoriosa. Estio para-Usados, nos portos de Porto

Alegre a Manaus, 67 embarca-ções e prossegue a mobiliza-çao sucessiva dc udcsào ao mu-vimento. Até o momento, a»autoridades náo sc dispuscruma atender as nossas reivindica-ções, mas estamos confiante»de que da nossa unidade e dia-posição dc luta, sairá a vitoriatotnl."

PARADOSO movimento atingiu as ca

tegorias dos maquinistas, ofl-ciais dc náutica, comissário»,radiotelcgrafistas, enfermeiros,mestres de pequena cabota-gem, carpinteiros, marinheiros,talfeiros, cozinheiros, moloris-tas c foguistas do Lóidc Ura-sileiro, Costeira, gNAPP, Ba-cia do Praia c Companhia deNavegação Baiana. A grever.ão paralisou os serviços debarcas RIo^Niterói, FRONAP,Siderúrgica e as empresas par-ticulares, pois os seus empre-gados ji receberam o 13.° sa-lário.

As últimas horas dc ontem,a Federação dos Marítimos in-formava que os marítimos dosServiços dc Navegação do SãoFrancisco, Transporte do Ter-ritório do Amapá, Sul-Fluml-nense, Madeira, Guaporé eRecuperação Econômica do Jl-Paraná encontravam-se dispôs-tos a aderir ao movimento, senão fôsse solucionado o pro-blema, ainda no dia de hoie.

CARIOCA VAI MEDIRA ÁGUA QUE GASTAR

Para que seja possível a aferição do consumo deágua, o Governo permitirá que o usuário providenciea instalação de hidrômetros desde que o interessadoo compre e o submeta, à aferição das atitoridadçscompetentes.

Quando os hidrômetros forem adquiridos pelosusuários, e aprovados pelo Governo, o aparelho seráincorporado ao patrimônio do Estado, que indenizaráo usuário em cinco prestações iguais, anuais e suces-sivas. Os usuários que solicitarem a instalação dehidrômetros, adquirem o direito de pagar o consumode água de acordo com o consumo base, até que oórgão competente providencie a instalação do aparelho.

ANORMALIDADESO regulamento para o ser-

viço de fornecimento e cobran-ça da distribuição de água, es-tabelece que o usuário terá oprazo de dez dias para apre-sentar as reclamações em tôr-:io dos aparelhos de aferiçãodo consumo de água. Seráoconsiderados em funcionamen-to normal os hidrômetros queacusarem erro não superior a5% para mais ou menos. To-do hidrômetro é de proprieda-de do Estado c fica instaladosob a guarda do responsávelpelo imóvel, que indenizará oEstado no caso de roubo, da-nos, ou extravio do aparelho.

ESTIMATIVASOs prédios desprovidos de

hidrômetros terão seu consu-mo estimado de acordo com atabela II, que publicamos a se-guir. As tarifas de esgotos su-ficações c categorias estabele-hordinam-se às mesmas classi-cidas para a água e seu montan-te anual será igual ao que fôrcobrado pelo fornecimento doágua. no mesmo período. Paraas indústrias, o lançamento o

a cobrança será feita de acôr-do com tabela própria a seranualmente aprovada.

ECONOMIASEntende-se por economias

para efeito do cálculo e co-branca das tarifas de águas oesgotos os prédios ou partesde prédios que tenham as se-guintes características: casaisolada ou em vila, tendo ins-talações próprias para o con-sumo de água; grupo de casaou casas com instalações co-mtins de água; apartamentos;lojas ou grupos de lojas cominstalações comuns de água;grupo de quatro ou mais salascom instalações próprias parauso de água c com funções deescritórios; grupos de seisquartos de ocupação ou usoindependente quando se utili-zem de instalação comum deágua. O consumo de água se-rá cobrado individualmente deacordo com a tabela II. Até queocorra a variação do salário-mínimo mensal, no Estado daGuanabara, em 1964, vigorarãoos valores da Tabela I-A paraos consumos domiciliar exce-dente, comercial e industrial.

TABELASTABELA I (Consumo Normal)

Natureza do consumo Tarifa em CrS por litro

1. Domiciliar normal ...(até 50 m3 por mês)

2. Domiciliar excedente:a) Superior ao normal até

duas vezes o normal ...

b) Superior a duas vezes onormal

3. Comercial .

4. Industrial

0,0000007 do salário-mínimomensal vigente no Estado daGuanabara, durante o ano de1964

0,0000014 do salário-mínimomensal vigente no Estado daGuanabara, durante o ano de1964

0,0000028 do salário-minimomensal vigente no Estado daGuanabara, durante o ano de1964

0,0000020 do salário-minimomensal vigente no Estado daGuanabara, durante o ano do1964

0,0000020 do salário-minimomensal vigente no Estado daGuanabara, durante o ano de1964

TABELA i-A — Ixeedentes

(Até que ocorra variação do salário-minimoGuanabara)

Naturiia do consumo

1. Domiciliar excedente:a) Superior ao normal até duas vezes o

normal b) Superior a duas vezes o normal ....

2. Comercial

3. Industrial

Tarifa em

Cr) por litro

0,050,10

0,06

0,06

TABELA II (Economias)

Valor locativo da economia Consumoestimado

FatalidadeConheci Amou de Melo

quando chegou ao Rio. hacerco du quarenta anos,t.ra um repórter ativo, quedenotava na tua maneiraifo exercer a profissão ln»tenso desejo de progredirna carreira jornalística, tal.vez pensando ser essa aforma dc chegar maii de-pressa à política,

Com efeito, depois do ti-rocínio na imprensa, ci*que um dia, após a revolteção dc 1930, ingressou na•¦selva selvaggia" do parti-ríarismo nacional, logo de-íiionstrando as suas quali-dades efetivas nessa ingló-ria tarefa, cujas aparênciasentretanto iludem a tautugente. O falo c que íUidtOrivalidades, inimizades, tor.nando a vida dos que a pra-licani, sobretudo se t)itorio«.«os, um verdadeiro tormen-io. Amo/i, porém, quis tri-Inar esse caminho c de.pres-sa chegou aos postos dc des-laquc, sem passar pelos in-termcdwirios.- goucruadorco seu Estado e senador daRepública, Desde então, asameaças começaram, a ron-dar-lhe a porta e agora seconcretizaram, tornando-ovítima da fatalidade.

Na sua mensagem dc Na-tal ao povo alagoano, Ar-nou confessa que tudo fèzpara evitar o desfecho aque foi arrastado — apclau-do para a Justiça, recor-rendo ao repto de honra,deixando dc comparecer aaSenado. E acrescenta: —"Agi em legítima defesa,lia defesa da minha /toiu-u,¦Ia minha vida e do nicumandato. E agi sob o *:..•pulso até do instiiitf, msobrevivência, certo dc i) ¦se não reagisse seria dcy.a-dado e morto. Avesso, p^rtemperamento e edu-.aç io,d violência c à agres aoverbal, com a minha sensi-Oitidade, a minha formaçãomoral e as minhas convioções religiosas, fui tambémgrande vítima da faialida-de, que por igual dura men-íe me atingiu. E a dor qti«ela me trouxe, imensa, pro-funda me acompanhará portoda a vida."

Temos ai a confissão sin-cera de um homem que stviu colhido pelo destinocruel, não porque houvts-se praticado atos desabona-dores de sua conduta, maspor simples prevenção e ri.ias decorrentes da política-gem que infelicita inupais.

Li as informações pres-tadas pelo Senado, atravésde seu presidente, ao Su-premo Tribunal, sobre atriste ocorrência dc que foipalco o plenário daquelaCasa Legislativa. São bas-iante elucidativas. Dc tudost deduz que Arnon d-»Melo realmente não tir.naoutro intuito, quando asso-jiiou a tribuna do Senadosenão o de defender suahonra, sua vida. A mensa-gem que endereçou ao pououlagoano que o elegeu pri»metro governador c dc.-. >'.ilenador, deixa isso cemclaro.

Vejo-o hoje na prisão àespera do veredicto ia Jus-tiça. Lamento o seu sofri-mento e ao mesmo tempome recordo daquele môjode 18 anos que chegava aotiío, vindo das Alagoas,cheio de esperança para aconquista de uma vida me-lhor neste vale de lágrv-mas...

AH Right

De Cr$ 3.000,00 a CrS 10.000,00 Inferior a Cr$ 3.000.00 Mais de CrS 10.000.00 a CrS 20.000,00Mais de Cr$ 20.000,00 a Cr$ 40.000,00Superier a CrJ 40.000LOO

40 m3/mès30 m3/mês50 m3/mês50 m3/m<,'5180 m3.imcs

Correioda Manhã

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EXTERIOR:Anual US$ 15,00

NUMERO AVULSO:D. úteis CrS 30,00Donwigoi Cr* SS,8G

1,° Caderno

LÍDER DO PSP INDICADOPARA PRESIDENTE DA AL

CORREIO DA MANHA, Domin-jo, 5 dc Janeiro de 10(14 3

Está praticamente, formalizada aaliança política dos pequenos parti-dos políticos do chamado "Bloco In-dependente" (PSP, PL, PDC, PRT cMTR) com a Uniáo Democrática Na-cional no Palácio Pedro Ernesto, Oobjetivo dessa aliança política c aeleição da futura Mesa Diretora daAssembléia Legislativa dn Guanabara.

Ontem, o deputado WaldemarViana (PSP) comunicou oficialmenteno líder do PSB, deputado Jamil Hnd-dnd, que a UDN havia concordadocom o nome do deputado Lcvy Ne-ves (PSP), líder do «eu partido, paraa presidência da Assembléia Legisla-tiva do Estado.

INDEPENDÊNCIA

O deputado WaldemarViana (PSP), que semprevotou com as Indicações daOposição na Assembléia Le-gislativa, ficou profundamen-te chocado com o> acon teci-mentos dn madrugada do dia31 de deiembro, quando aOposição transformou o Pa-lácio Pedro Ernesto em "pra-

ca na Assembléia LegislativaCa dc guerra . Por isso mes

ções àquele deputado. Ficou "staff" do sr. Carlos Lacerdadecidido, entretanto, que o Para a -UCessio presidencial.deputado Álvaro Valle seráconvidado para um debatecom os estudantes udenistas.

BANCADA DA UDN

A bancada da UDN cario-

mo resolveu liderar um mo-vimento de ação politica pa-ra constituir uma Mesa Di-retora independente, que pos-sa merecer de todos os depu-tados, tanto da Oposição co-mo do governo, o apoio ne-cessário A defesa da dignida-dc daquela Assembléia c dodecoro parlamentar.

SEM NÚMERO

O Diretório da UDN ca-rioca não se reuniu, ontem,por falta dc número. Diver-.-os lideres daquele parti-do confidenciaram, rntrctan-to, que a ausência dc "quo-rum" foi propositada, a fimdc aliviar as tensões existen-

se reúne amanhã, às IS ho-ras, no Palácio 1'cdro limes-to. O deputado Mac DowellLeite de Castro (UDN), queexercia interinamente a lide-rança da bancada, entregaráa função ao lider Vitorino Ja-mes. A reunião tratará espe-cificamente da futura eleiçãoda Mesa Diretora. Os conta-tos com os lideres dos peque-nos partidos e a Frente dcRecuperação Moral serão ub-jeto de estudo e decisão.

O deputado Kanl Brunini,atual presidente da Assem-bléia, tomará licença logo de-

tes contra os deputados Fro- 1'ois da instalação da segundata Aguiar c Paulo Areai.

O presidente do diretório,deputado Célio Borja, infor-mou que o grupo estudantilda UDN se reuniu, ontem,para examinar o pedido dcingresso do deputado ÁlvaroValle, egresso do PDC. Nareferida reunião, diversos cs-tudantes levantaram restri-

sessão legislativa. Assumirá,segundo os assessores daUDN, importante cargo no

PASSEATA

O Movimento dc Resisten»cia Nacionalista (MRN), ór-gão apartidário responsávelpela campanha politica à su-cessão do sr. Carlos Lacerdacm prol do deputado SérgioMagalhães, realizará amanhã,às 18h30m, uma assembléiageral para traçar os planosda futura passeata do dia tOdo corrente, que deverá sairdo Comitê do MRN da Ti-jucá, à Rua General Koca,402, às 20h30m.

SÉRGIO REGISTRADO

O diretório regional doPSB da Guanabara informou,ontem, que o deputado Sér-gio Magalhães foi registradopor aquele partido para a su-cessão rio sr. Carlos Lacerda.Assim, o sr. Sérgio Maga-Ihãns p d primeiro candidatoa merecer registro do TRE.

MANIFESTO PR6EL6I

Os representantes dos dire-tórios distritais do PTB deJacarepaguá lançaram, on-tem, um manifesto em favordo sr. Elói Dutra.

ASSISTÊNCIA AOS LÁZAROSCom a .".uri contribuição a es-

la Campanha que visa a raivaretntonas dc crianças do conta-Klo da lepra, você estará prati-cando um ato de alto sentidocristão e patriótico. Envie suaajuda para a sede da Sociedadedo Distrito Federa] de Assistín-cia aos Líizaros. Av. AlmiranteBarroso. 2M

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SUNAB DIZ QUE VAIFUNCIONAR EM 1964

"Os problemas do abastecimento, de modo geral,podem não ser solucionados totalmente cm 1964, masnutrimos fundadr.s esperanças de que teremos, nessesetor, um ano melhor. Na verdade, a SUNAB aindanão começou a atuar, na sua plenitude, pois, criada,para procurar soluções verdadeiras, em bases técni-cas, tem-se demorr.do, necessariamente, no terreno dosestudos e do planejamento, depois de superar a fase deestruturação". A declaração íoi feita ontem pelo sr.Benedito Pio da Silva, superintendente do órgão con-trolador, em entrevista que concedeu à imprensa.

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EXPERIÊNCIA

Disse, também, que ape-sar disso a SUNAB tem con-tribuldo para aliviar as agru-ras dos consumidores na lutaque estes empreendem todosos dias para conseguir, caroou barato, os gêneros ali-mentidos. Salientou que noono findo diversos fatoresimpediram a ação mais efi-ciente da autarquia, poisocorreram problemas dc or-dem política e social. Ser-viram, porém, tais contra-tempos, para testar a capa-cidade dos técnicos do órgão,que adquiriram vasto cabedalüe experiência, de grandeutilidade no equacionamentodos problemas que surgiremem 1964.

PREÇOSFrisou que já estão insta-

das e em atuação a COBAL(Companhia Brasileira deAlimentos) e a CIBRAZEM

Músicos

ganharamum CEM

Segundo resolução baixadapelo plenário do ConselhoFederal da Ordem dos Mú-sicos do Brasil, foi criado oCentro de Estudos Musicais,que terá por finalidade rea-lizar seminários e debatesem torno de temas relacio-nados com a evolução damúsica, patrocinar ciclos deconferências, realizar estu-dos sobre folclore musical evárias outras atividadespráticas.

(Companhia Brasileira deArmazenamento), as quaispossibilitarão à SUNAB am-pliar os programas de esto-cagem de alimentos, queconstituirão sua arma prin-cipal. Disse, ainda, que noano em curso não haverácrise no abastecimento decarne bovina durante o pe-riodo de entressafra do gado,pois a autarquia vai estocar40 mil toneladas do produtoe já proibiu a exportaçãopara os mercados interna-cionais. Por isso, na pró-xima entressafra haverá car-ne abundante e barata à dis-posição dos grandes centrosconsumidores internos. Fi-nalizando, declarou que tam-bém não haverá mais faltade leite e que a política depreços da autarquia começaa dar resultados satisfatórios,pois está conseguindo esta-bilizar o preço do arroz, fei-jão e outros gêneros.

Kennedycidadãobaiano

SALVADOR (Asp-CM) —A Câmara Municipal de Sal-vador vai conceder no pró-xímo dia 22, o título de "Ci-

dadão da Cidade de Salva-dor", post-morteni, ao presi-dente Kennedy. À solenida-de. estará presente o embai-xador norte-americano noBrasil, sr." Lincoln Gordon,que pronunciará discursoagradecendo a homenagem.

COMUNICADO

Antes do Carnaval você pode ser milionário!PLADIS S. A. — criadora e lançadora da CARTEIRA OURO DE APLICAÇÃO

POPULAR comunica a todoi qua dcta|«m participar disto notávtl tmpraendlmento,PRINCIPALMENTE A VOC«, qut o êxito dt vtndai • mali a próxima campanhapublicitária a ier lançada pela empresa recomtndam «ua rápida dtcliio, a fim dtque não io veiam -.em postlbllldades de ganhar mllhoe» dt cruzeiro» em OURO eainda se tornar dono de Indústria».

No próximo dia 1° de fevereiro a CARTEIRA OURO fará o» stut PRIMEIROS Ml-LIONARIOS. POR QUE você nio há de ser um dele»? Informaçõe» pelo telefone:33-9662.

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mmWÊÊmmt '^¦iafc ^^mmmJLmmmmmmjt- ^^^> mmàmttlííÊÊM^ÊÊ HEÜ_f

XWmwmV^^Â mmwW^tm. ^^••'¦¦^^^^^ m^mWm^^m^ÊÊmmmm^Mmm\

Novos aumentos registraram-se, Entre os artigos classificados comoontem, nos preços dos Rcneros alimen- diversos, a oscilação mais substancialtícios vendidos na feira da Rua Dona foi de 20%, no alho, que, de Cr$ .—Zulmira, em relação aos vigentes há 2.000,00 passou a Cr$ 2.400,00 o quilo,uma quinzena. A majoração, no entan- O camarão permaneceu na frJxo dtto, nâo atingiu a todos os produtos, Cr$ 000,00/0$ 900,00. No setor dalsendo a mais expressiva na ervilha, frutas, somente o preço da dúzia d«que, dc CrS 280,00 passou a Ci$ 400,00, banana foi majorado, alcançando Cr|OU sejivm, 40%. , 200,00.

VEGETAIS (]a ervilha, que alcançou a quanto a uva nacional penuâ-casa dos Cr? 400,00. O quia- neceu entre Cr? 280.00/C4

No setor dos hortigranjei- bo permaneceu na faixa Cr$ -150,00.ros, verificou-se a manuten- 140,00/Cr$ 230,00 e a cenou- SALGADOSção da maioria dos preços ,,, entre Cr$ 90,00/Cr$

20,00.que vigoraram naquele mestrio empório hà quinze dias.O tomate continuou ;i CrÇ..100,00, o jiló a Cr? 160,00,o repolho variando na faixaCr? 100,00/Cr$ 120.00, o xu-xu entre CrS 50,00/ CrS..."0,00. A oscilação maissubstancial neste setor íoi a

No setor do pescado fiesco,nâo foram anotadas major*»

Entre as fruta1-, a alta mais ções. O camarão (graúdo)sensive! foi a da banana, ven- permaneceu na faixa CrÇ...dida até CrS 200,00 a dúzia. '>00,00/CrS 360,00. O baefO preço do abacaxi oscilou lliau, na faixa CrS 940.00/na faixa CrS 130,00/Cr$.... CrS 960,00. O lombo variou200.00. A laranja pera, dc <ie Cr$ (.00.00 a CrS 640,00,CrS 80,00/CrS 120,00 passou enquanto o charque estévt.i Cr? 120,00/CrS 170,00, cn- entre Cr? 760,00/CrÇ 780,00.

Feirantes cobram os preços que querem.Não há critério nem fiscalizrvjão

Alho de ouro

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JUIZ MANDA VIGIARCARNAVAL DE MENOR

O juiz de Menores do Estado da Guanabara, sr.Alberto Augusto Cavalcanti, assinou portaria, ontem,regulamentando a freqüência de menores nos festejospré-carnavalescos e carnavalescos.

Ficou proibida a permanência de menores após às20h, bem como a venda e o uso de lança-perfumes,bisnagas e matéria plásticas e talco. Proibiu tambémo magistrado o uso de fantasias que desnudem me-nores, de modo atentatório à moral e aos bons costumes.

Chegou ontem a CrS 2.400, na feira. Mais um quesai da mesa do pobre

PARADAS AS USINASDO ESTADO DO RIO

NITERÓI (Sucursal) — A Secretaria de Ener-gia Elétrica do Estado do Rio de Janeiro determinoua paralisação das usinas térmicas, para trabalhosde manutenção, considerando que as chuvr.s que seprecipitaram nos últimos dias sobre o Estado, re-sultaram em aumento da produção das hidrelétricas.

Os relatórios elaborados on- vidos pela E. F. E. E., conti-tem pela coordenação do ra- nuará o racionamento decionamento informavam que energia elétrica, com suspen-são ótimas as perspectivas são do fornecimento de ener-para o próximo mes, e quea usina de Macabu, no nor-te do Estado, já está regis-trando um acréscimo de 30centímetros, enquanto a deAreai aumentou 50 centime-

gia durante treze horas diá-rias.

O secretário de EnergiaElétrica, sv. Heleno Nunes,assegurou que, no periododo Carnaval não haverá cor-

tros, faltando menos de um tes de energia. Nesta épocametro para seu nível normal. Çleveráo estar concluídos os

¦».„„ . . ,„ ._ trabalhos de conservação dasNos sete municípios do usinaç gseradoras queV íoramnorte do Estado do Rio, ser- paralisadas ontem.

Órfãs terão Brinquedospresente no nas praçasDia de Reis

órfãos da Casa MaternalMelo Matos, Jardim Botânico,receberão peças de fazenda eoutras utilidades, amanhã, àtarde. A iniciativa é do CentroExcursionista Brasileiro, comotradicionalmente no Dia deReis, com outras entidades doRio, para presentear criançasnecessitadas.

O ex-presidente do clube, se-nhor Hugh Blume, que dirigea comissão organizadora, disse,10 Correio da Manhã que apromoção filantrópica do CEBe dos "lagartixas", depois daFesta de Natal dos Pobres naSerra dos órgãos, há muitosanos. foi inspirada na antigacampanha dêste jornal paraque os cariocas visitem os asi-los da cidade no dia 6 de ja-neiro, Epifãnia.

cariocasO Departamento de Par-

ques e Jardins está distri-buindo pelas praças da Gua-nabara, em caráter experi-mental, novos tipos de brin-quedos feitos de concreto eferro. A idéia, segundo o di-retor do DPJ, visa à me-lhor conservação dos "play-

grounds", pois adultos e nãocrianças estão destruindo osbrinquedos de madeira.

Os antigos carros-reboquedos bondes da Light estãosendo postos também naspraças públicas para servircomo meio de diversão paraa criançada.

REGULAMENTAÇÃO

As festividades infanto-ju-venis dependerão de prévialicença requerida no Cartó-rio do 1,° Oficio e registrono Serviço de Fiscalizaçãode Diversões do Juízo deMenores, com antecedênciade 15 dias.

Esses festividades serãoencerradas as 20h. Aos me-nores de 5 anos, acompanha-dos dos pais ou responsáveis,é facultado assistir os feste-jos, sem participar deles. Osmenores de 5 a 14 anos de-verão estar acompanhadosdos pais ou responsáveis. 'É

permitida a participação demenores de 14 a 18 anos,mesmo desacompanhados. Se-rá mantida, nesses folguedos,absoluta separação entre me-nores de 5 a 10 anos e os de10 a 18 anos. Nenhum adul-to, ainda que pai ou respon-sável, poderá participar dedança ou cordões, nem mes-mo conduzindo crianças aocolo ou no ombro. A exe-cução de músicas será inter-rompida de meia em meiahora, por 10 minutos no mi-nimo, para descanso.

PROIBIÇÕES

t terminantemente proibi-da a presença de menorescom fantasias atentatórias aodecoro público e à moral,tais como maios biquínis,deturpações de piratas e ou-trás que desnudem inconve-nientemente o corpo. É proi-bido o uso e a venda de lan-ça-perfumes, bisnagas dematéria plástica e latas detalco. É proibido o uso deobjetos perfurantes ou cor-tantes, tais como espadas,facas, varetas, estoques, bas-toes e outros que, por suaconformação, natureza oumaterial com que sejam fei-tos, revelem evidente peri-go nas aglomerações e foi-guedos. É proibido o uso e a

Máquinasplantarãoárvores

As máquinas a serem uti-lizadas na plantação de qua-se 5 mil árvores adultas nosbairros da Glória, Flamengo,Catete, Laranjeiras e Botafo-go, segundo informação dosr, Omir Bagueira Leal,administrador regional deEotafogo, são tratores aosquais foram adaptados guin-chos na frente, para pode-rem prender as árvores, er-guendo-as e colocando-as nc»local onde devem ser plan-tadas. A execução da medidadependerá, apenas, do De-partamento de Parques co-Jocar à disposição daquelaregião 150 funcionários e asmáquinas, quando, então, aobra será concluída em trêsmeses. As árvores a seremutilizadas provêm das exis-tentes no viveiro de Botafo-go e foram postas à disposi-ção daquela região adminis-trativa. Com o intuito depreparar o local de plantio,já foram arrancadas as 200árvores que ali se achavammortas.

venda de bebidas alcoólicas,inclusive cervejas e chopes,mesmo a adultos, durante to-do o tempo em que se rea-lizarem os festejos infanto-juvenis em quaisquer depen-dências dos clubes ou outroslecais.

CLUBES

Será observado, ainda, oseguinte: se a freqüência fôr'limitada ao quadro social daentidade, poderão participardos festejos menores de 14anos, mesmo após as 20h,desde que devidamenteacompanhados dos pais ouresponsáveis. Se, além dossócios, fôr admitida a ire-qüência de estranhos, só po-derão tomar parte nos feste-jes maiores de líl anos. Nosclubes também é proibida avenda e o uso rie lança-por-fumes, bisnagas, talco, bemcomo o uso de fantasias aíen-tatórias ao pudor, aos me-nores de 18 anos. Os clubes esociedades ficam obrigados areservar uma mesa no salãode danças para os comissá-rios e fiscais do Juizado deMenores. Quando os clubese sociedades estabeleceramníveis de idade superioresaos fixados nesta portaria,para o ingresso rie menoresem suas festividades pré-carnavalescas e carnavales-cas, os representantes doJuizado respeitarão tais li-mites.

Roquette Pintofaz 30 anos

com concertoO concerto da SinfonleU

da PRD-5, composta de trin-ta c um elementos, sob a dl»reçáo do maestro Isaac Ka»rabtchewsky, abriu, na noi-te de ontem, no Maracanã»zinho as comemorações pelo30.° aniversário da RádioRoquette Pinto, que te daráamanhã.

O pianista Jacques Kleinparticipou do concerto, ext»cotando como solista o "Con»

certo em Ré Maior" de Haydn.Completando á programação1,assistida por 30 mil pessoM,a Siníonieta executou "SuíU

Aquática", de Handel, o "Pr*

lúdio das Bacchianas n.° 4",de Villa Lobos e "Diverti*

mento", de Jacques Ibcrt,

SINFONIA

O sr. Murilo Miranda, dl»retor da Rádio Roquette Pin-to, declarou que a Sinfoni**ta da PRD-5 é a mais nov»orquestra da cidade, tendosido organizada através dauma seleção de que partici»param os melhores músico!rio Brasil, sendo, assim, ¦melhor orquestra do Pais, nomomento. Acrescentou o di-retor da PRD-5 que o maestroKarabtchewsky, consideradopelo maestro Artur Rubint»tein como uma das maioreivocações de regente que jávira será encarregado, íutu*ramente, de organizar e di»rigir o coral da Rádio Ro-quette Pinto, que será con»»tituído ainda êste ano.

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WALLÁCE NÃOQUER NEGRO NAUNIVERSIDADE

Montgomory (Alnba-ma), (FP-CM) —George Wallace, go-vernador segregacionis-ta de Alabama, pro-testou, sexta-feira, enèr-gicamcnte, contra adecisão "surpreendente"

da corte de JustiçaFederal dc obrigar aUniversidade de Au-brun a aceitar a ins-criçfto de um estudan-te negro e de aloja-lo em dormitórios re-¦ervados até agora aosbrancos.

OEACONFERÊNCIA —

Washington (AP-CM) —A delegação do Equador naOrganização dos EstadosAmericanos (OEA) disseontem que "não solicitoucm momento algum" asuspensão da lia. Confe-rência Interamericana. En-tretanto, a junta militar«m Quito sugeriu, na sex-ta-feira, que "é necessá-rio uma ocasião maisoportuna" para essa reu-nlão. Fontes da OEA dis-«eram que tal conferênciaserá celebrada, mas emoutro lugar, possivelmenteem Washington, sede doorganismo interamericano.

DESARMAMENTO

Bonn (AP-CM) — O ex-. chanceler Konrad Ade-

nauer advertiu ontem sô-bre o perigo da "estupidezcapitalista", dizendo que oOcidente precisa solicitareo primeiro-ministro so-viético Nikita Kruchev queaceite um convênio sôbre odesarmamento em troca deajuda econômica.

ESPANHA — CUBA

Madri (UPI-CM) — Aimprensa espanhola de-íendeu ontem, pelo segun-do dia consecutivo, o di-reito de a Espanha comer-ciar com Cuba enquantoos Estados Unidos vende-rem trigo à União Soviéti-ca. "El Espanol", semana-rio do Ministério de In-formação, externou "sur-presa" pelo fato de Was-nington se preocupar comas relações comerciais en-tre a Espanha e Cuba. "Oque nos assombra — diz —e o fato de os Estados Uni-dos haverem decidido ven-der trigo à União Sovié-tica".

PORTUGAL-AFRICA

Ar«el (FP-CM) — OComitê Provisório da Fren-te Patriota de LibertaçãoNacional de Portugal, queInstalou um escritório emArgel, enviou à imprensaum memorando no qualataca a "cega obstinação"do governo português naAfrica e assegura que"presta objetivamente umaativa cooperação aos mo-vimentos de libertação na-cional dos paises colo-niais".

URSS

Moscou (FP-CM) — Adefesa anti-aérea da URSSé capaz de derrubar qual-quer objeto a qualquer al-tura, afirmou ontem, no"Tzvestia", o marechalVladimir Sudetz, cuman-dante-em-chefe da De-íesa Anti-aérea Soviética.Acrescentou que os meiosanti-aéreos dos EstadosUnidos "não podem lutarcontra aviões e foguetescom asas. Contrariamenteà União Soviética — indi-ca o marechal — a defesaanti-aérea norte-america-na é impotente contra osfoguetes balísticos, armaessencial de um ataque aé-reo nuclear".

CONFIANÇA

Ancara (FP-CM) — Ogov&jpo de Ismet Inonuobteve ontem um voto deconfiança. A AssembléiaNacional turca, por 225votos contra 175, externousua confiança ao novo go-vêrno.

JACKIE

Miami (FP-CM) — Cêr-ca de 20 policiais foramenviados de Washington,como reforço, a fim de as-segurar a proteção de Jac-queline Kennedy, durantesua permanência em PalmEeach, afirmou ontem o"Miami- News".

INDONÉSIA

Jacarta (UPI-CM) — Asautoridades prenderam vá-rios supostos espiões brita-nicos, inclusive algumasmulheres na zona de Bor-néu Oriental. O anúncioÍoi feito ontem pela ma-nhã pela agência de notí-cias" Antara". Segundo aagência, alguns dos presossao indonésios e outros chi-neses. Não se revelou o nú-mero exato das prisões.

PESQUEIRO

Relquiavique (Islândia)(FP-CM) — Intensas ope-rações de busca tiveramlugar ontem perto das cos-tas inslandesas para ten-tar encontrar o pesqueiro"Norcagestur", das ilhasFeroe, que desapareceu nanoite de 31 de dezembro,com uma tripulação de 25a 30 homens. O pesqueiroíoi visto pela última vezem meio a uma tempesta-

Jerusalém (AP-FP-UPI-CM) — "tste dia con-cretiza para nós o propósito ansiado por tantos ho-mens durante a época doi Patriarcas e Profetas, edetnntos peregrinos que durante 20 séculos témchegado nqui para visitar o túmulo de Cristo. Vindeconosco pnra oferecer a Cristo a sua Igreja, no lugaronde éle verteu o «eu sangue por ela. Imploremosdepois a graça tão desejada da união entre todos osdiscípulo» do Evangelho".

Estas palavras sSo do discurso de Paulo VI aoentrar em Jerusalém, pela porta de Damasco, cujotexto o Santo Padre nfio pôde ler na integra, «mface das manifestações de milhares de pessoas queaguardavam a sua chegada.

FelicidadeA mensagem de Paulo VI.

após breve saudação às au-toridades, povo de Jerusa**lém e peregrinos, assinala-va: "Hoje podemos dizercom o autor sagrado: — Eagora estamos írente n tuasportas, Oh! Jerusalém (Sal-mo OI. 2), e dizer tambémcom suas palavras e com tô-

da o verdade: — Éste é odia em que n Senhor nospermitiu ser felizes (SalmoCXVII. 24)".

"Do fundo de nosso cora*ção. agradecemos a Deus To-do Poderoso ter-nos conduzi-do a éste lugar e a esta ho-ra. E pedimos a todos quose unam em nossa ação degraças''.

União"Para nossos filhos e fi-

lhas católicos, c para todosaqueles que se honram como nome de cristãos, dizemosque penetrem conosco no es-pfrito desta peregrinação.Vinde conosco para seguir ospassos de Cristo, para subircom êle ao Monte Calvário,para venerar seu túmuloeternamente glorioso, do

qual ressuscitou com pleni-tude de vida, depois de ven-cer a morte e redimir omundo".

"Vinde conosco para ofe-recer-lhe sua Igreja, no lu-gar onde éle derramou seusangue por ela. Imploremosdepois a graça tão desejadarie união entre todos os dis*clpulos do Evangelho".

Bênção"E a todos dizemos: com

vossos desejos e vossas ora-ções, pedi conosco, nestaúnica terra do muncio visito--da por Deus, seus dons doconcórdia e de paz, ímpio-remos todos juntos, aqui, agraça da irmandade verda-deira entre todos os homense todos os povos"."Jerusalém, quando pene-tramos por tuas muralhas, éoutra vez o inspirado autorquem dá palavras a nossos

lábios: — Que prosperemaqueles que te amam, quehaja paz dentro de tuas mu-ralhas e prosperidade emteus edifícios ... A paz es-teja convosco ... Orarei porvossa felicidade (SalmoCXXXI. 6-9). DIgnc-se oSenhor escutar esta invoca-ção que tem 3.000 anos deantigüidade e derramar sô-bre esta cidade e todos queoram conosco a mais copiosade suas bênçãos".

Rumo a JerusalémUUUam.'k:-!-,-''!'-'i'^mmmi-i''l' "_M_k. . ^.mmmt_mm^tÊÊ^mm- ¦¦ _>•«*«_¦¦_¦ ^mtm -~^^âmmm^^^^mam m. . ¦ -_ ___...

U fc !¦*-. Jí.' TfTPPSBFil Wt%4 m mtAtnamm Ini lUflIP •.'_. ^^^«M yf?^*-* js ••' ijHîiff ^mm_Hmi_^ v )é»v1m ¦am_U_kk'C_i_. * -uv a- \mmk^M mAMM^mmi-mm . _JÜ ¦

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W*r mÊSm% '\ír:y'r\'''.'':.,''':-\Amã e Istambul — O Papa Paulo VI, aplaudido

pela multidão que se reuniu nas ruas de Amã, pas-sou em automóvel fechado, protegido por forte dis-positivo de segurança, ao iniciar sua peregrinaçãopela Terra Santa. De Amã, Paulo VI seguiu paraJerusalém. Na foto abaixo, o patriarca Athcnágo-ras I, da Igreja Ortodoxa, no aeroporto de Istambul,prepara-se para sua viagem a Jerusalém, a íim dese encontrar com o chefe da Igreja Católica. Athe-nágoras íoi levado ao aeroporto por numerosos mem-bros do corpo diplomátic.o e seguiu de Istambul paraRodas, onde faria escala. (Radiofoto da AP e UPI).

MissaDepois da entusiástica re-

cepção à entrada de Jerusa-lém, o Papa disse missa naCatedral do Santo Sepulcro,orando em lágrimas. Termi-nado o ofício, sentou-se nu-ma cadeira de madeira anteo altar, colocou os óculos edirigiu breve oração aos pre-

Fecha-se

sentes. A cerimônia durouuma hora e cinco minutos.O Santo Padre saiu da igrejacaminhando até a porta deDamasco, onde subiu em seuautomóvel para a viagematé o monte das Oliveiras ea delegação apostólica, a fímde ceiar e repousar.

Venezuelao muro de acusa Cuba deBerlim tentar complô

Berlim (AP-CM) — Até atarde de ontem, mais de 200mil berünenses ocidentais hn-viam passado ao setor oriental,aproveitando os últimos salvo-condutos cuja validade termi-na hoje à meia-noite. Os dozeescritórios especiais instaladosdesde 18 de dezembro paradistribuição das permissões fe-charam suas portas, não sen-do tomadas providências paraque sejam reabertos. Entre-tanto, autoridades dos dois se-tores de Berlim decidiram en-trevlstar-se na próxima sema-na para tratar da prorrogaçãodas passagens pelo muro quodivide a cidade,da Alemanha Oriental ADNdisse que o numero total devisitas desde 19 de dezembroultrapasse a cifra de 750 mil.

Washington (AP-CM) — A# descoberta dc um arsenal dearmas, que se diz foi enviado

por Cuba, frustrou um com-p!6 de grande alcance paraevitar a eleição do novo pre-sidente venezuelano, segundodisse o ministro de RelaçõesExteriores da Venezuela, Mar-cos Falcon Briceno. Tal decla-ração foi feita esta semana àcomissão especial investigado-ra da OEA.

RELATÓRIOA comissão da OEA que vi-sita a Venezuela disse que viucom os próprios olhos o cs-

cudo de Cuba nas armas. Nomomento, essa comissão pre-para um relatório completoque será apresentado « OEAno próximo dia 15. Na quar-ta-feira teve audiência como ministro Marcos Falcon ecom o general Humberto VivasGonzalez.

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Kruchev falacom Gomulkasôbre a ChinaMoscou e Vmóvli (AP-CM)

— O primeiro-ministro NikitaKruchev e o chefe comunistapolonês, Wladislau Gomulka,iniciaram ontem uma série deconversações que, segundo ob-servadores ocidentais, dizemrespeito ao conflito ideológicoentre a China Comunista e aUnião Soviética. A Ida deKruchev à Polônia, aparente-mente para uma temporada decaça, seria para consultar Go-mulka, que figura como um dosassessôres-chaves do Kremlinquanto a forma de tratar comos chineses.

CONFERÊNCIA

As conversações, altamentesecretas, num parque de caçaa 160 quilômetros de Varsóvia,deverão ser o prelúdio, segun-do se espera, de uma decisãofinal de Moscou sôbre a con-vocação de uma conferênciacomunista mundial para tra-tar da disputa sino-soviética.Gomulka — se é que atua co-mo das vêzcs anteriores —provavelmente tratará de dis-suadir Kruchev da convocaçãoda conferência.

NEUTRALIDADE

Nos últimos meses os polone-ses se empenham numa cam-panha de paz, Os cn.bai.xado-res daquele pais vêm ofere-cendo discretamente seus prés-timos, como intermediários,tanto a Moscou cor.io Pequim.

Gomulka, por sua vez, en-frentará nos próximos mesesum congresso de seu partidooperário, o qual poderá con-verter-se novamente em mani-festações antichinêsas. Acredi-ta-se que Gomulka pedirá aKruchev, durante suas conver-sações, que o ajude a evitarqualquer manifestação politi-ca marginal durante o congres-so polonês, já que estaráocupado exclusivamente comproblemas internos.

Princípio deincêndio na

missa do PapaJerusalém (AP-CM — Um

eurto-clrcuito nns Instalaçõeselétricas da velha Igreja doSanto Sepulcro provocou umincêndio no forro dn igreja,pouco nntes de o Pcin Pau-lo VI encerrar a missa au«celebrava.

Nada de grave aconteceu,mas as luzes se apagaram •a Iluminação dn solenldad»litúrgica ficou limitada àsdez grandes velas, acesas noaltar-mor.

Ao principiar o fogo. al-gumas chamas caíram sôbr«o recinto onde se encontra-vam os fiéis. Alguns jato»de água extinguiram as cha*mas e os fios ainda nâo ntin-gldos foram afastados do lu-gar onde o fogo se originou.

BEDUINO

Antes, um soldado bedul"no ainda tentou apagar oprinclnio de incêndio com aprópria capa vermelha •branca de sua túnica. Aover que do andar cm que stencontrava não podia íuzernada, passou n capa parauma outra pessoa que seadiantara, colocando-se noforro da igreja, sem contudodar fim às chamas que sealastravam. Cinco minuto»após o Incêndio, o Papa con-cluiu a missa.

AÇÃO BRITÂNICA NOCHIPRE SOB AMEAÇA

Londres, Nicósia e Atenas (FP-AP-CM) — Umbatalhão britânico estacionado na Alemanha Ocidentalfoi colocado de alerta e poderá partir para o Chipr*nas próximas 72 horas, enquanto membros do parla-mento inglês manifestavam seu receio de que o deslo-camento de tropas de zonas stratégicas (como Kênia,Aden, Malásia e Kuwait) poderia permitir uma açãode grupos apoiados nesses paises pela União Soviéticae China.

O governo do premier Alec Douglas-Home foiadvertido de que os trabalhistas preparam uma ofen-siva sôbre o deslocamento de tropas e farão severo»ataques à sua politica no Chipre, quando o Parlamentoabrir seu período de sessões, no próximo dia 14.

a dois mil, entre os quais 800pára-quedistas. Aiguns dés-ses efetivos são retirados dezonas estratégicas, igual-mente sob ameaça de atritos.

O embaixador da Turquiana Grécia, Nedim Vcysel II-kim, foi recebido, ontem, pe*lo primeiro-ministro grego»Paraske Voupoulos. No en-contro íoram debatidos de-talhes sôbre as gestões dogoverno grego junto àOTAN, motivados peln pro-posta turca -de aumentos dtcontingentes dos dois paísesem Chipre.

INTERESSE

Emissários de Home fize-ram ver aos governos daTurquia e Grécia que a In-glaterra tem interesse naimediata realização de umaconferência de alto nível,dentro de um prazo máximode dez dias.

Para o governo britânicoa crise cipriotá se afigura,de certo modo, delicada. Se-Kundo os porta-vozes dachancelaria inglesa, qual-quer novo incidente na Ilhapoderia conduzir a um dei-ramamento de sangue, o quetornaria impossível, para aconferência, encontrar umasolução.

VIGILÂNCIA

Um outro fator vem sen-do lembrado pelos diploma-tas inglesas: o papel de vi-gilância que suas tropas es-tão realizando na Ilha exigoo emprego de grande partode suas disponibilidades noExército, O número de efe-tivos deslocados para Chi-pre nos últimos dias ascende

ENFERMOS

Sessenta turcos que ha-viam sido hospitalizados nosetor grego, antes de agra?vadas as hostilidades, saí"ram ontem, do Hospital, es-coitados por membros d»Cruz Vermelha e tropas bri*tânicas, para regressar a seusdomicílios. Entre os enfer-mos há 20 mulheres e 20crianças.

CALMA

A calma conseguida pelopatrulhamento ostensivo detronas de infantaria e pára"quedistas ingleses represen*ta apenas uma trégua até aconferência de Londres, se"pundo comentam os observa-dores.

VICE DE FRONDIZIATACA CONTRATOS

Buenos Aires (FP-CM) — O ex-presidente Ar-turo Frondizi foi duramente criticado por seu ex-vice-presidente, Alejandro Gomez, e por Ricardo Balbim,presidente da União Cívica Radical do Povo, partidode Arturo Illia. Gomez acusou Frondizi de ter en-tregue as melhores reservas de petróleo a companhiasestrangeiras e de mentir, ao anunciar que o aumentoda produção de petróleo argentino se deve à suapolítica de concessões.

FARSA

Falando pelo rádio e televl-sáo, o vice-presidente da Re-

gado em nenhum lugar" —acrescentou.

Gomez concluiu dizendo que"o pais reclama uma políticapública ao tempo de Frondizi autênticamente argentina e po-qualificou de "farsa demagô- pular.. E> re(erindo-se a Fron-glea" as medidas tomadas pelo dizij declarou: ..para é*e( ha-ex-presidente no campo da po- verá neg(5c|os e vida plácida,litica petrolífera. Disse que mas M pa]avraSi 0 p0V0, as-Frondizi obrigou à "Yacimen-

sernbléias e praças públicastos Petrolíferos Fiscales" faíer terminaram para sempre emconcessões dissimuladas às em-presas estrangeiras, além defirmar contratos contra os in-terêsses nacionais.

sua vida."

EXPORTAÇÃOv

Ricardo Balbim, presidente"Quando Frondizi diz que da UCRP, anunciou em La Pia-VTF exporta subprodutos de ^¦•««?HSf "SSSfípetróleo não diz ao povo que afirmou que a anulação dosessas exportações significam contratos "constitui um ato deuma perda de milhões de pe- consciência nacional". Acusou

. , . Frondizi de "ter ofendido asos cm virtude dos mesmos dignidade nacional com sua po-contratos que firmou, porque litica petrolífera" e que agoratem de exportar abaixo do "n Argentina recupera sua fon-

, „ te de riqueza .custo" - acentuou Gomez, Explicou que o país "teráacusando "o ex-presidente se abastecimento, segura nça eter negado a levar os contra- uma demonstração evidente de?nc ..imiif.«. «-. *-,..,,...«...- que não foi necessário o au-tos petrolíferos ao Congresso ^ dos contratos para 0 re.para sua análise'

'O mais importante dos connascimento nacional". Balbimreiterou a opinião do seu par-

tratos celebrados com o grupo $.0 « do Prudente Arturo_,.* Ilha de que o cancelamentonorte-americano por 700 ml- da$ concessões incremenUrá a

lhões de dólares não íoi divul- economia nacional argentina.

Espanha passaa controlar

base dos EUAMadri (AP-CM) — Os

Estados Unidos pediram àEspanha que assuma a maiorparte das responsabilidadesdefensivas das bases aero-navais operadas conjunta-mente com êste país. Se-gundo observadores, isto sig-nifica o abandono gradualdas atividades da Força Aé-rea dos Estados Unidos emZaragoza, uma das três ba-ses do comando aéreo estra-tégico na Espanha, e a eli-minação, ou redução drásti-ca, da 65a. Divisão Aérea.

RUMORES

Também circularam ru-mores de que os EstadosUnidos pedirão à Espanhaque se ocupe da coberturaaérea das três bases aéreashispano-americanas, e da ba-se conjunta aeronaval dacosta sul espanhola.

AS BASES

Atualmente, a 65a, Divi-íião Aérea, parte da Fôr-ça Aérea norte-americana(USAF) na Europa, operasete estações do sistema de-íensivo de radar na Espa-nha, incluindo uma na ilhade Majorca, no Mediterrâ-neo, bem como esquadrõesde aviões de combate a jatoem Torrejon, Zaragoza eIvloron, perto de Sevllha.

O motivo urgenteOTTO MARIA CARPEAUX

Quando Mussollni inva-diu em 1936 a Abissínia,sob pretexto de libertar osescravos — ainda existiaentão a escravidão no im-pério do Negus — conta-va-se na Europa a seguiu-te piada: "Se Mussollnivencer, libertará dois mi-lhões de escravos; se o Ne-gus vencer estarão libertos40 milhões de escravos ita-lianos."

Essa frase jocosa, feliz-mente já sem atualidade,ainda é atual quanto a ou-trás regiões africanas. Re-sume, em forma aforiçtica,o depoimento do capitãoHenrique Galvão perante aONU. Pois a escravidão dosportugueses, vivendo há 31anos sob a ditadura do dr.Salazar, acabará quandoPortugal perder suas colo-nias africanas. As compa-nhias comerciais que ex-pioram essas colônias, sãocolunas da ditadura portu-guêsa. Também participamdessas companhias interês-ses estrangeiros (principal-mente ingleses), que for-necem o apoio internado-nal à ditadura. Sem esseapoio, Salazar não ficariano poder nem 31 dias. Acausa das colônias é a cau-sa de Portugal.

Há quem negue essa re-lação. Por quê? Por igno-rar as bases econômicas eInternacionais da ditadura

portuguesa? É possível. Maso argumento invocado é ou-tro: a causa de Portugal nãopoderia ser a das colôniasporque Angola e Moçambi-que não seriam colônias e,sim, províncias ultramari-nas. O que bastaria parajustificar o fardo pesado emcima das costas dos pretosafricanos e para justificara estabilidade inédita dogoverno Salazar.

Essa "nomeação" de co-lônias para províncias íoidiversamente julgada pelaopinião pública internado-nal. Alguns, observando a"solução" do problema pormera troca de nomes, fa-laram em "escolástica".Outros, percebendo a "re-serva mental" atrás do re-batismo, falaram em "tru-que jesuitico". Mas issosignifica injustiçar o gran-diosó esforço intelectualdos filósofos medievais esignifica injustiçar os rigo-rosos princípios éticos daCompanhia de Jesus. Aque-Ia troca de nomes apenasíoi aquilo que passa por es-pirituoso em certa parte dasociedade portuguesa: umtrocadilho.

No Brasil já não se gos-ta de charadas e trocadi-lhos. É estranho, portanto,que êsse negócio das "pro-vindas ultramarinas" te-nha encontrado defensoresentre nós, até defensoresextremados que chegam aafirmar; "Portugal nunca

teve colônias! Só, apenas,províncias ultramarinas! OBrasil tampouco foi, ja-mais, colônia, foi provínciaportuguesa, foi Estado por-tuguês, íêz parte de Por-tugall"

É estranho. Porque, sen-do assim, Tiradentes te-ria merecido o castigo nopatíbulo. D. Pedro I teriasido traidor. José Bonifá-cio: traidor. Caxias: trai-dor. Enfim: todos os bra-sileiros seriam traidoresnatos, renegando a lealda-de de provincianos ultra-marinos. — Mas como po-de subsistir em cabeçasbrasileiras tão surpreen-dente mentalidade?

Mentalidade colonial?Não acreditamos. Porquenenhum daqueles brasilei-ro-lusos votaria pela rea-nexação do Brasil a Por-tugal. Sabem perfeitamen-te da inatualidade do seuargumento. Tampouco são,por outro lado, inatuais aoponto de confundir umavião Caravelle com as ca-ravelas de Cabral. O quesubsiste dessa era das des-cobertas são os "hábitos",isto é, as comendas. Aquê-les defensores do colônia-lismo português não pen-sam nas maltratadas costasdos africanos nem nas es-táveis nádegas do sr. Sa-lazar, mas nos seus própriospeitos e acham que náo fazmal a ninguém uma conde-coração vistosa.

Ministro daFrança

vai a MoscouParts (FP-CM) — O ml-

nistro francês das Finanças,Valery Giscard Dcstaign,viajará êste mês para aUnião Soviética, a íim deestudar o desenvolvimentodas relações comerciais en-tre os dois países. A visitacoincidirá com as negocia-ções para renovar o proto-colo comercial entre a Fran-ça e a URSS, cujas trocaisSo inexpresivas nesses últi-mos anos.

PETRÓLEO

Além do desejo das auto-rldades francesas de diver-slflcar ao máximo suas íon-tes de energia, o que pode-ria determinar um aumentodas compras de petróleo naUnião Soviética, tem-se emconta também a intenção doKremlin de obter créditos daFrança para instalar naURSS um vasto complexoquímico. É provável aindaque o ministro francês se; aconvidado a tratar do esta-belecimento dc relações en-tre o Mercado Comum Eu-ropeu e o COMECON (Co-mitê de Ajuda Mútua dosPaíses do Leste).

Em 1962, a França com-prou somente 546 milhõesde francos em produtos daURSS. Os soviéticos, porsua vez, se situam no nonolugar entre os clientes daFrança, com um total de 68?milhões da franco*.

Ii* Cuidem o CORREIO DA MANHA, Domingo, 5 de Janeiro de 1064 "i »* *¦•*•.

IGREJA NO CATUMBIDEPENDE DO ESTADO r

Segundo declarações tln sacrlstSo Jorgo Rezzoà reportagem, a Igreja de Nossa Sonhora dn Con-eeiçío —• demolida, há um ano o tiè.s meses, a fimdo possibilitar a construçSo dns vias do acesso ao Itúnel Calumbl-Laranjelras ainda não tem projetos |do novo templo u ser uiírícIo no terreno localizadoao lado direito do túnel Santa Bárbara, pois o no-vernador Carlos Lacerda ainda não regulamentou a .cessáo do terreno, que pertence au Estado.

Cont a demolição da igre- Agra, onde vêm sendo ceie- |f|ja, o govêrno estadual cedeu bradas duas missas diárias ea casa n." 26 da Kua Dr, á-, XhJOtn de domingo, a mis-

sn conipromissal da Irinanda-de. A propósito, a reporia- jgem apurou que, ,i partir de |:fevereiro próximo, as missas $no ISrasil deverão ser ceie- Vbradas cm português, já es-tando os novos textos sendoelaborados por um bispo be-neditino.

Frisando ipic só após de-Os marítimos continuam de- ,.,.„.,, ,.,, „,„. ,ueiu tio governador regula-mareando as terras dc nro- -mentando a cessão do terre-

Provisória

Marítimoscontinuam"Joteando"

iNITERÓI (Sucursal) —

priedade do seu Instituto, emNiterói, tomadas à força paiaconstruçSo du suas mora-riias. Ontem, verdadeiroformigueiro humano, até nesmorros que circundam e for-mam a área da autarquia,en trega va-se, mesmo debai-xo da chuva, á demarca-çáo dos lotes, que cercavamcom rolos de arame farpado.

O "loteamento" está sendoorganizado por grupos per-íeitamente orienlados. Em

no prometido, poder-sc-á pen-sar em desenhos, plantas, etc.,para a construção do novotemplo, o sacristão explicouque dita regulamentação de-marcará oa limites da áreacedida para posterior levai!-taincnto topográfico do ter-reno,

PROIBIÇÃO

Sóbre ,i proibição ou nãoda instalação de grande nú-mero de santos nos no\os

ki&fiítsK

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í.^^+í ¦') *Sgj^^S3Km*WB^Ê mm iL^y.^^^ \Wt

Embora provisória, a capela, com seus 13 bancos, atende aosfiéis do Catumbi

cada loto demarcado figura templos, o sr. Rczzo esclareuma tabulela com as iniciais ceu scr critério universal dada empresa de navegação ÍRVCy,i ll L',i,ni»:l(;ão, ao má-em que trabalha o "dono" f™' 5°

'""""f ^ ''""f-^'u"u de modo a conduzir os lici>,seu nome c o número de mais objetivamente, a Cristo,sua matrícula no Instituto. "O problema" — adiantou —A reportagem apurou que "l,cverá ser apreciado na ter-a quantidade de lotes a se-rem demarcados, ê tle1.040 e "não chegam pataos candidatos".

DR. AUGUSTO MARQUES -Impotência, doenças sexuaiseróaicu, prc-nupcial. Diária-mente, 8 ás 19h30m. 22-7481 —Rua Riachuelo, 386. 61924

¦Hi ^kdtilliifl

ceira reunião do ConcilioEcumênico, em setembro viu-douro."

CAPELA

O sacristão informo u,adiante, que, se desejarem, osnoivos de Catumbi podemrealizar scus casamentos nacapela provisória — que dis-põe de 13 bancos, com capa-cidade para 100 pessoas —em que pesem as condiçõessimples. Os batizados, no en-tanto, são função litúrgicadas matrizes.

EXCURSÕESCATARATAS DO IGUAÇU 7 a ai de fevereiroIS «5i«B de •acurnSo, incl. visita aos lados argentino e riura-MM?. CrS 125.000. (Tudo incl.),CATARATAS DO KHJAÇU-ASSUHÇÃO f £ *»&

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as

Prossegue

greve dosportuários

FLORIANÓPOLIS, 4 —Informam de São Franciscoque o juiz de Direito da Co-marca, sr, Waldir Campo.-,declarou que a greve dosportuários locais, que durahá mais de 18 dias, vemcausando grandes prejuízosao comércio estadual. Adi-antou que, no dia 31 de de-zembro, os grevistas impe-traram "habeas-corpus" pie-ventivo, o qual foi negadosob o fundamento de quenáo existe coação de qual-quer espécie. Comenta-seque o prefeito de São Fran-cisco está liderando umapasseata e, ao que tudo indi-ca, a situação poderá agra-vai-se.

MG vai terindústria

de cinema

MINISTRO ACUMULAOS 2 MINISTÉRIOS

"Um consulado das classes produtoras junto aogoverno federal" foi como o sr. Nei GalvSo definiuo Ministério Extraordinário para a Coordenação doComércio Exterior, para o qual foi nomeado no dia 5de setembro e que continua acumulando com o Mi-nistério da Fazenda.

O Ministério Extraordinário foi criado para "ela-boiar e coordenar as medidas tendentes a fomenta aexportação" e, como nâo tem função executiva, re.su-me-se, na verdade, a uma assessoria que realiza es-tudns a serem encaminhados à presidência da Re-pública.

FUSÃO

Com a nomeação do sr.Nei Oalvfio para o Ministé-rio da Fazenda houve na prá-tica uma fusão entre os doisMinistérios de que ficou sen-do titular.

Os assessores que o novoministro levou para a Fazen-da sáo os mesmos que com-punham sua equipe no Mi-nistério Extraordinário, em-bora este, para efeitos for-mais, continue sediado nosfundos do Peléeto do Catete.onde entes ftmeionava a Ai-seseoha Sindical do ar. Croc-katt de Sá.

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BELO HORIZONTE (Su-cursai) — Cinegrafistas mi-neiros fundaram uma enti-dade de classe, cuja primeiradiretoria foi, ontem à noite,empossada, tendo à frente osr. César de Oliveira. A en-tidade tem por objetivo lutarpara que "Minas Gerais te-«ha, também, sua indústriacinematográfica etn termosde rendimento econômico,como bom c seguro investi-mento de capital", conformedeclarou, em discurso, opresidente da entidade, quetomou o nome de AssociaçãoMineira de Cinema.

STM encerra {caso contra

padre AlípioO inquérito policial-mililar

instaurado para apurar asatividades subversivas atri-buídas ao padre Alípio deFreitas foi devolvido ao au-ditor Georgnor de Lima Tór-res. O Superior TribunalMilitar rejeitou o despachodo titular da J.» Auditoria deGuerra, que recusara a de-cisão dada ao processo peloministro da Guerra. O titu-iar da Pasta determinara oencerramento das diligências,sem cumprir a decisão dapromotoria, que solicitavanovas investigações em tór-no do caso. O Tribunal de-volveu o processo ao auditorpara eumprir as determina-ções do ministro da Guerra.

Examinando outro processo,o STM, por unanimidade devotos, negou "habeas-corpus"ao capitão da Aeronáutica,Hélio do Amaral Valentim,denunciado por crime depeculato, em conseqüência deirregularidades praticadas nafábrica do Galeão. O irnpe-trante, sob o fundamento dairresponsabilidade, alegandosofrer das faculdades men-tais, pleiteava exclusão dadenúncia na ação ordináriaa que responde, juntamenteeom outros oficiais.

LIGAÇÕES

Desde o seu primeiro dia dcministro extraordinário queo sr. Nei Galvão verificouque qualquer assunto quetratasse diria sempre respei-to a um ou outro Ministério.Salientou Isto ao falar com osindustriais de Mo Peulo,em conlerêncja qê fêz naF1ÜSP, djsendo, no entanto,que tal fato não implicariaem atritos com os Ministé-rios já existentes.

O Ministério Xxtraordiná-rio visa a colaborar com to-dos os outros e, assim, deacordo com o assunto ou pro-blema tratado, o sr. Nei Gal-vào manteve «ontacto com otit»l»r da pasta a que es-tivesse subordinada a mate-ria.

MISSÕES l

Das primeiras medidas to-madas pelo- Ministério Ex-traordinário foi o levanta-mento das missões comerciaisque o Brasil estivesse en-viando ou a enviar para uexterior e quais as negocia-ções que estivesse mantendono momento em tórno de as-suntos de comércio eom ou-tros países. Para tanto, este-ve o sr. Nei Galvão com osr. Juvenal Osório Gomes,diretor da CACEX, como conselheiro Mas.carenhas,chefe da Divisão de Propa-ganda Comercial do Ministé-rio das Relações Exteriores(DIPROC) e manteve enten-dimentos com outros depar-tamentos do Itamarati e comentidades privadas.

Interveio o Ministério Ex-traordinário nps estudos rea-liiados para a delegação bra-sileira que compareceu àConferência de Negociaçãode um Acordo Mundial deCacau e, por solicitação daFederação das Indústrias doEstado de São Paulo, contri-buiu para maior objetividadena missão que o governo en-viou à Indonésia.

ESTUDOS

O Ministério Bxtwordmá-rio do Comércio Exterior es-

tá elaborando, como um dosseus principais trabalhos, umminucioso estudo sobre osacordos comerciais que oBrasil mantém com diversospaíses e sobre os compro-missos assumidos em orga-nismos internacionais, queafetem o nosso comércio ex-terno.

A simplificação das nor-mas burocráticas no meea-nismo da exportação estisendo também estudada pe-los assessores levados pelosr. Nei Gelvôo para o Minis-teria Sxtraordinirio (quasetodos antigos funclonárioi doBanco do Brasil).

Outros trabalhos estãosendo feitos, principalmentecom base em sugestões daFederação das Indústrias doEstado da Guanabara e daFederação das Indústrias doEstado de São Paulo. O De-partamento de Comércio Ex-terior desta última, porexemplo, opinou junto ao sr.Nei Oelváo que as instru-Çtes da SUMOC baixadaspelo sr. Carvalho Pinto, como objetivo dc estimular asexportações eram inspiradaspela boa-fé, mas demonstra-Vam pouco conhecimento doproblema por parte de quemas elaborou e que --necessi-tamos é da reformulação damecânica de câmbio".

Os estudos e conclusões doministro extraordinário se-rio submetidos diretamenteá deliberação do presidenteda República, porque assimo determina o decreto quecriou o Ministério e tambémpor que até hoje não sé reu-nlu o Conselho de Coorde-nação do Comércio Exterior,criado no mesmo dia e for-mado por vários ministros epresidentes de bancos ofi-ciais.

Obreirosapelaram

para o TRTO sr. Arnaldo Rodrigues

Coelho, presidente do Sin-dicato dos Trabalhadores naIndústria de Construção Ci-vil, solicitou ao Tribunal Re-gional do Trabalho, dissídiocoletivo contra o Sindicatopatronal, pleiteando au-mento salarial para a cate-goria. Os trabalhadores que-rem aumento de 110%, revi-são das tabelas em junho eqüinqüênios. O desembar-gador, ao receber o pedido,além de oficiar ao SEPT,para apuração do Índice docusto de vida, marcou paraa próxima terça-feira, a au-diência de conciliação, visan-do a encontrar fórmula paraque seja firmado acordo en-tre ae partes.

!5

BONDES PARAM APÓS71ANOSDE SERVIÇO

Após prestar durante 71 anos, osmnis variados »; relevantes serviços àcidade, o bonde elétrico teve definiti-vãmente decretado o seu desapareci-mento, na Guana.bara, quando a Rio-LiRht efetuou, na últimn sexta-feira,o pagamento do.s 500 milhões de cru-zeiros da primeira parcela do total de

6 bilhões devidos no Estado, como inde-nlzaçfio pelo retorno dos serviços àresponsabilidade estadual.

No mesmo decreto ent que encampaos bondes, o governador do Estndodetermina que eles sejam paulatina-mente substituídos, no prnzo de tresanos, dentro dn vim plano geral quedeverá ser apresentado em 45 dias.

Justificando a encampa-ção, o governador do Estadodiz no decreto que "o.s ser-viços dc bondes já nào aten-dem ás necessidades da po-

Entretanto, o bonde já teveem seu louvor palavras co-mo as pronunciadas por RuiBarbosa em 1898: "O bondefoi, até certo ponln, a salva-çáo da cidade. Foi o grande

A primeira linha elétricade bondes íoi inaugurada 24anos depois do íuncionamen-lo dos bondes a burro, em8 de oulubro dc 181)2. No anupassado, os bondes chegarama percorrer 84 mil quilóme-tros diários, num total men-sal de 2.60U.UOO quilômetros.Nas suai 5.200 viagens dia-rias, efetuadas pelas 600 uni-dades, entre carros-motor e

Eiiibnrnçopulaçío e vêm sendo exe-cutados de forma cada ver.mais deficiente. Os bondesse constituem, ademais, num

interferem com o melhora-mento c a urbanizaçflo dosbairros, E, o que é pior, nãoexiste a mais remota possi-bllidade técnica e financeiraembaraço para o tráfego o dc recuperação dos serviços."

Salvaçãoinstrumento do seu progres-so material. Foi éle que di-latou a zona urbana, quaarejou a cidade, desaglome-rando a população, que tor-nou possível a moradia fora

Illí CIOreboques, cerca dc 600 milcariocas são levados diária-mente do lar para o trabalhoe vice-versa. Cinqüenta li-nhas principais cobrem todasas áreas do Eslado, partindodo Centro e alcançando aszonas norte, suburbana e ru-ral. Seus trilhos, colocadosem linha rela, alcançariamuma distância superior a 3,10quilômetros. Das linhas prin-

Segundo o decreto de en-campaçáo, o pessoal que tra-balha no serviço de bondes«erá absorvido pela Compa-nhia de Transportes Coleti-

Uma das razões que acelc-nrtétri o llm dos bondes siooe deficits apresentados pelapela Rio-Light «o final de ea-da exercicio. As enchentes pe-riódicas que se verificam na

Mas se os bondes davamdeficits a sua transferênciapara o Estado foi um negóciolucrativo para éste. Além dotodo o material dos bondes,inclusive os veículos própria-mente ditos, poderão ser ven-didos em sucata, o Estado rc-oebeu 6 bilhões de cruzeiros,em 16 prestações, e vários ter-renos pertencentes à compa-nhia, avaliados em mais de 10bilhões de cruzeiros. Os escri-tórios e garagens da compa-panhia funcionavam nesses ter-renos, abaixo relacionados:

Av. 28 de Setembro, 380,82(14.115,88 m2); Rua Conde deBonfim, «12 (2.392,62m2); RuaArquias Cordeiro, 264 10.157

O pessoalvos, continuando sob o mes-mo regime de legislação tra-balhlsta. Sáo 1.543 conduto-res, 988 motorneiros, 670fiscais, 75 despachantes, 240

Deficitscidade, estragando e às vezesinutilizando completamente osmotores, e o oongestionamen-to permanente do trtnsito, quereduziu a apenas 15" o o apro-veltamento normal dos bondes,

Lucrosm2); Av. Presidente Vargas,3 233 (4.901,70 m2); Av. Pre-sidente Vargas, 3.733 123.356,42m2); Av. Presidente Vargas,esquina da Rua Figueira deMelo (9.977 m2); Av. NossaSenhora da Penha, 25 (11.052m2); Rua Pereira Franco, 37(J.124,90 m2); Rua PereiraFranco, 28 (7.352 m2); Rua Im-buzeiro, 320 (64.021.150,732m2); Av. Edgard Homero, s/n(1.360 m2); Rua Boa Vista,120 (1.061,24 m2); Rua Leopol-do, 840 (390 m2); Rua Ca-ehambi, s/n (663.52 m2); Es-trada Vicente de Carvalho (320m2): Rua Nerval de Gouveia,427 (712,60 m2); Rua Marquêsde Sapucai, esquina de Frei

da região central. O bondeÍoi — é preciso dizé-lo —uma instituição providencial,Se náo existisse, era precisoinventá-lo."

clpais, a de maior movimen-to e a 6(1 (Tijuca), cujos bon-des vão da Praça XV á Usi-na da Tijuca e transportammensalmente uma media de1 milhão e 500 mil pessoas.A mais longa de todas é ¦linha 78 (Cascadura), queparte do Largo de São Francisco e percorre as ruas prin-cipals de quase todos os su-búrbio» cariocas.

funcionários gerais (chavet-roí, sinaleiros, etc), 11 ins-petores de divisão e 59 ins-petores, além dos funciona-rios em serviços burocráticos,

sáo apontadas como ãs maio-res causas destes deficits. Des-de 1946 até o ano de 62 odéficit apontado pela compa-nhia atinge, a 3,7 bilhões decruzeiros e só em 62 éle íoide CrJ 618.577.623,00

Caneca (3.689,25 m2); RuaFonseca Lima 7 (3.854,50 m2);Rua Carlos Seidl, 188 (16.669,95m2i; Rua 24 de Maio, 983 (204m2); Rua Gregório das Neves(295,93 m2); Av. Edson Pas-sos (142,30 m2); Rua CândidoBenicio, 4.158 (231,60 m2); Pra-ça Professora Camisfio, 33(255,50 m2): Rua Santo Antô-nio, 6 (1.200 m2); Rua SantoAntônio s/n (137,50 m2); RuaVitória 10 (5.813,00 m2)); RuaJoaquim Murtlnho, 1; Lgo. doMachado (13.665,20 m2); R. Vo-luntários da Pátria, 446 (13.074m2); Praia de Botafogo, 480(1.394 m2); Rua Jardim Bota-nico, 395 (2.450 m2); Rua Ba-rão da Torre, 44 (321,15 m2).

Racionamento de Energia ElétricaA RIO LIGHT S.A. — SERVIÇOS DE ELETRICIDADE E CARRIS comunicaaos Srs. Consumidores que em obediência às determinações do Ato n.° 11da Coordenação do Racionamento dc Energia Elétrica foram estabelecidosos seguintes horários para desligamento dc circuitos:

2* FEIRA A SÁBADO

PERÍODO GRUPOS

18:30 às 19:30 1-2-3- 32- 36 -E19:00 às 20:00 4-5-6-7-8- G-K19:30 às 20:30 9 - 10 - 11 - 13 - 21 - 23 - I - M20:00 às 21:00 17 - 19 - 20 - 22 - 24 - 29 - C - L20:30 às 21:30 14 - 16 - 26 - 27 - 28 - 30 - D - A21:00 às 22:00 12 - 15 - 33 - 35 - 37 - B - F21:30 às 22:30 18 - 25 - 31 - 38 - 39 - H - .1

AOS DOMINGOS

PERÍODO

9:00 às 10:009:30 às 10:30

10:00 às 11:0018.-30 às 11:3011:00 às 12:0011:30 às 12:3012:00 às 13:0012:30 às 13:3013:00 às 14:00

GRUPOS

- 2 - 3 - 4 - t - 26 - E6-7-8-9- 10 -22 -OII - 13 - 16 - 19 - 20 - 11 - K14 "- 17 - 22 - 24 - I - M23 - 27 - 28 - 30 - C - L12 - 31 - 33 - D - A15 - 18 - 39 - B - F25 - 29 - 38 - H35 - 36 - 37 - J

ALTERAÇÕES DE LOGRADOUROSDO GRUPO 29 PARA O GRUPO 25

ESTÁCIO, ENGENHO VELHO E MARACANÃ - Ruas: São Roberto, SioCarlos, Laurindo Rabe-

lo, Major Freitas, Santos Rodrigues, Aristides Lobo, Prof. Quintino do Vale,Zamenhof. Haddock Lobo, Almte. Gavião, Alberto Siqueira, Dr. Satamini,Campos Sales, Afonso Pena, Gustavo Crespo, P. Mallet, Maris e Barros,Prof. Gablzo e Heitor Beltrão.

RIO COMPRIDO, BOTAFOGO E LARANJEIRAS — Ruas: Baráo de Pe-trópolis, Prof. Jofio

Filipe, Alice, Mário Portela, Cardoso Júnior, Prof. Luis Catanhede, GeneralGlicério, Prof. Orti* Monteiro, Marechal Espiridifio Rosa, Belisário Távora,General Cristóvão Barcelos, Prof». Estelita Lins, Leitão dir Cunha, MundoNévo, Assutrçfio, Marechal Niemeyer, Bambina, Visconde Ouro Preto.LAPA — Ruas: da Lapa, da Glória, Teotônio Regadas. Joaquim Silva,

Vise. Marangunpe, Conde Laje, Teixeira de Freitas, Morais eVale, Largo da Lapa, Av. Mem de Sá e Augusto Severo, Trav. do Mosqueira,Beco dos Carmelitas.

ATENÇÃOA composiçfio dos grupos de logradouros é a mesma que foi divulgada pelsimprensa em 3 de outubro de 1963.

ESTES NOVOS HORÁRIOS ENTRAM EM VIGOR A PARTIRDE 6 DE JANEIRO DE 1964. 82696

CORREIO DA MANHA, Domingo, I de Janeiro de 1064 1.° Caderno

Condições do MinistérioA reforma ministerial

parece coisa decidida.Apenas nSo se sabe se areforma serA lotai ou par-ciai. A êsse respeito ain-da reina soberanamente oboato. Aproveitamos ésseintervalo entre dois Minis-tério* para lembrar ascondições de trabalho pro-veitoso de qualquer Minis-tério. São duas essas con-dições: a continuidade en homogeneidade.

A nomeaçío dos minis-tros de Estado é prerro-gativa do presidente daRepública que a aplicalivremente. Mas essa liber-dade de ação do chefe doEstado tem limites certos.NSo ae podem mudar osministros como se muda dccamisas. E não se podemusar, de semana para sc-mana, camisas dc coresviolentamente diferente*,fi isto, porém, que estáacontecendo.

Tiremos, nos último.-dois anos, quatro ministrosda Faaenda, cada um dé-lei inspirado por idéiasfinanceiras diferentes ccada um deles usandotécnica diferente. Tam-bém tivemos, no mes-mo periodo, quatro minis-tros de Educação, cadaum deles dc convicções di-ferentes e cada uni delestrabalhando de maneira di-ferente. Em vez dc dife-

rentes também ie pode di*xer opostos. Perde-se as*sim a continuidade: a ad-ministrntivu c a politica.Instala-se o cepticismo,antecipando-se que as me-didas tomadas pelo titular«le determinada pasta se-rao cm breve canceladaspor seu sucessor. Enfim,ninguém ja sabe o que ogoverno quer. Perde-se amais elementar confiança.Pois falta uma daquelascondições principais: acontinuidade.

? *'¦*

Vale o mesmo quanto àhomogeneidade. No regi-me presidencialista, os mi-nistros de Estado são au-xiliares do chefe do Go-vêrno. Não formam umGabinete. No entanto, in-tegram um conjunto. Nâose admite que o ministroda Fazenda c o do Traba-lho, o ministro da Guerrae o das Relações Exterio-res sigam orientações di-ferentes ou opostas. A fal-ta de homogeneidade seriacapaz de paralisar a açãodo Ministério. E aconteceassim quando a nomeaçãodos ministros obedece acritérios puramente politi-cos, desejando-se atenderàs reivindicações de cor-rentes diferentes ou atéopostas.

Afinal, a ação do mi-

VigiasLouvado seja o Senado da República! Estamos tio pou-

ee habituados a preocupações do Legislativo para eom dts-pesai do Legislativo. Mas desta vez, o Senado agiu; c agiubem.

Em novembro do ano passado, uma onda de inquietaçãopercorreu a Câmara dos Deputados. O Congresso iria en-trar em recesso. E durante ésse tempo, as instituições re-presentativas correriam perigo. Falava-se em golpe. Depois•m Golpe. Enfim, em GOLPE. O único remédio seria umasessio extraordinária do Congresso para éle permanecer emvigilância, dia e noite. Falaram tanto que perderam a prio-ridade «m requerer a medida. O Senado se antecipou aosdeputados. Mas com uma diferença.

Os deputados inquietos deveriam bater palmas aos se-«adores. Mas em vez disso, indignaram-se. Por que? Ti-nham projetado um pequeno intervalo de tempo entre o fimda aessio ordinária e o começo da sessio extraordinária.Para que? A vigilância extraordinária ficaria premiada comsubstancial ajuda de custo. Essa' intenção tio fina foi con-trariada pelo Senado, que requerem e conseguiu o começoá» sessio extraordinária um dia depois do encerramento daordinária. Os parlamentares ficaram habilitados a vigiar.Mas. com uma economia substancial para o exausto Tesouroda Nacáo.

Assim, a vigilância não tem sabor. As conseqüências dodesagrado nio demoraram. A sessio extraordinária foi aber-ta sem número. Continuou sem número. Com monotoniacansativa noticiou-se, todo dia. de Brasília, o número decres-eente de presentes. No começo, eram 14 deputados. Depois,8. Depois, 3. E ontem informou-se que o último e maistenaz dos vigias, um udenista de São Paulo, também tinhadesistido do seu direito e dever de exercer a vigilância.

Se fosse interrogado, só lhe ficaria, para responder,uma alternativa: a sessio extraordinária foi 'dispensável; ouentio, não passava de um pretexto.

* * *Louvado seja o Senado da República! Pois sem a opor*

tuna intervenção dele, as instituições tampouco .ficariam vi-giadas, mas deveríamos ainda por cima pagar extraordiná-rias aos vigias faltosos.

Faroeste

O diretor do Serviço deProteção aos Índios íêzuma denúncia que está aexigir providências ime-diatas, particularmente doExército: pistolas, metra-lhadoras e granadas demio vêm sendo usadas porbandidos de terras, prote-fidos por poderosos Inte-restes regionais, i, em su-ma, um massacre organiza-do contra tribos indefesas,aem que até agora se te*nha podido obstá-lo ou sttenha achado convenientedar aos criminosos a puni-çio merecida O sc, NoelNutels, a quem o Brasiltanto deve na assistênciaaos ailvicolas, chama aatenção dos podères cons-tituidos para tais atenta-doa que envergonharaqualquer comunidade cl-vilizada e pede providén*cias enérgicas para llqul-dar com os fora-da-lei dofaroeite brasileiro.

A opinião pública «táa exigir a adoção das me-didas reclamadas pelo dl-retor do Serviço de Pro-teçSo aos lndloi.

DueloDe acordo com noticias

que nos chegam da Argen-tina, estalou série crise nogabinete Illia: o ministroda Aeronáutica desafioupara um duelo o ministroda Defesa e dirigiu cartaao presidente Ulia, quali-ficando-o como "Instru-mento do erro e da injus-tiça". O motivo da insu-bordinação do secretárioda Aeronáutica teria sidouma ordem presidencial decontenção de gastos mili-tares, com o objetivo dereduzir a influência cas-trense na Argentina e res-tituir a dignidade ao Po-der Civil. Parece prema-luro determinar se êsse ia-

to constitui a retomada doprocesso da crise argerlti-na, após um período rela-tivo de calma e desafogoinstitucional, com o des-gaste paulatino da autori-dade civil e sua submissãoà tutela militar, ou, sim-plesmente, um episódiotransitório e isolado. Ca-be, aqui, uma síntese re-trospectiva. A crise ar-gentlna desliza em dois ni-veis: o sindical e o mili-tar, com os dois fatoresatuando em nivel políticoe procurando ocupar o vá-zio político, propiciado pelaomissão dos partidos. Ogoverno •. Frondi-í repre-sentou uma tentativa deamoldar-se às pressões ai-ternativas dos dois gruposde poder num verdadeirojogo de báscula, para apreservação do regi.ne eda vigência da Democra-cia Argentina. O presiden-te Illia nSo poderá, fácil-mente, fugir a ésse esque-ma de forças. Seja comofôr, sua atitude firme,mandando processar o seuex-ministro da Aeronâuti-ca, traduz a intenção dopresidente de não admitir,pelo menos ostensivamen-te, qualquer tutela e deexercer seu mandato naplenitude de suas prerro-gatlvas constitucionais.

EnxertosPara evitar "falso Angu*

lo de interpretação" sobreO orçamento da União pa-ra 1964, o sr. André Car-razoni, diretor-geral doDASP deu entrevista paraesclarecer a responsabili-dade do déficit de 771 bi-lhões de cruzeiros. Assimé que atribuiu ao Congres-so Nacional grande parcelade culpa pelo mesmo, ci-tando, como exemplos, osfatos de o Legislativo nãoter colocado em seus níveisreais as despesas vincula-

nistro não tem só ou prin-cipalmente sentido político.Também sc trata de açãoadministrativa. Foi porissn que deu, ultimamente,Iwm resultado a nomeaçãode ministros técnicos, decarreira, na pasta das Re-lações Exteriores e napasta da Educação e Cul-tura, ,

» * #Não se quer afirmar,

com isso, que um Minis-tério de técnicos, exclusi-vãmente, seja o ideal. Du-rante a última guerra,num momento das maio-res dificuldades para aInglaterra, Churchill no-meou ministro do Abaste-cimento um almirante ePrimeiro Lorde do AImi-ranhulo um nutricionista.E essas escolhas parado-xais deram ótimo resulta-do, salvando a alimenta-ção, a esquadra e a Ingla-terra.

Não há receita certa pa-ra a nomeação de minis-tros, a não ser o critérionegativo proibindo imitaro exemplo de Calígulaque nomeou cônsul seu ca-valo. Afirmando que ascondições essenciais deformação de um Ministé-rio são a continuidade e ahomogeneidade, íamos cs-quecendo, quase, a tercei-ra: a competência.

das à receita e as "cotasindividuais" dos parlamen-tares. Neste último caso,citou que além de in-crementarem o déficit pú-blico — só no Senado estasemendas totalizaram 18 bi-lhões de cruzeiros — as"cotas individuais" pulve-rizam as verbas públicas ecriam obstáculos à exe-cução de obras essenciais.

Por mais válidas que se-jam as explicações do dire-tor-geral do DASP, poder-se-á perguntar: por que opresidente da República,utilizando-se de suas prer-rogatlvas constitucionais,não vetou as emendas en*xertadas pelo CongressoNacional?

A entrevista abre, poroutro lado, o problema decobertura do déficit. Comopensam as autoridades mo-netárias enfrentar o rombode 771 bilhões de cruzei-ros?. Planos de economiaou programação de emis-sões? De qualquer forma opais precisa conhecer, coma necessária antecedência,a maneira pela qual o de-íicit das finanças públicasinfluenciará em 1964 aevolução de sua economia.

Indíces

O consumo de energiaelétrica pela indústria do"grande" São Paulo atin-giu a 3.658 milhões dekwh nos dez primeiros me-ses de 1963. Jogada assim,a cifra não revela o quesob ela se esconde. É pre-ciso compará-la com a deanos anteriores para têr-mos 'o seu verdadeiro sig-nificado. Assim é que és-te nível de consumo revelaum aumento de 0,9% comrelação a idêntico periodode 1962, quando a compa-ração, em anos anteriores,demonstrava aumentos mé-dios da ordem de 10%.Vale dizer, então, houveuma brusca redução no au-mento do consumo deenergia pela indústria, quesignifica, por outro lado,uma retração" violenta naexpansão da produção in-dustrial.

Diante do aumento de-mográfico, uma expansãode 0,9% na produção in-dustrial não é estagnação— é, na verdade, inversãodo processo de desenvol-vimento econômico dopaís.

Sumidouro

Não é só o risco.que secorre com a extinção dosramais de Barra do Piraie Jacutinga. O mesmoacontecerá com os trens doramal de Sumidouro, naLeopoldina. Os maquinis-tas recusam-se a mano-brar as locomotivas, ale-gando a insegurança da es-trada pela péssima conser-vaçfio do material empre-gado.

São freqüentes os des-carrilamentos. Visto quese repetem os atrasos, ospassageiros preferem osônibus. Caríssimos e in-cômodos. Mas não há ou-tro jeito. Êsse ramal vaide Conselheiro Paulino aPorto Novo.

Tem-se uma idéia, mes-mo à distância, do que is-so representa para os quemoram, trabalham e pro-duzem na zona.

\

Mundo PolíticoProjeto da SUPRA em debates

O presidente da República não assinará o projeto dedesapropriações da SUPRA aem esgotar os debates que aimportância da matéria sugere, nem tampouco é pensa-mento do sr. JoSo Goulart, com a adoção daquela medida,prejudicar interesses consagrados,

Ainda anteontem, em Brasília, o chefe dc Estado davainstruções taxativas ao seu ministro da Justiça para dis*cutlr o assunto com a direção do PSD, n qual o sr. Abe-lardo Jurema levou, ontem, umn palavra de tranqüilidade.

Do mesmo modo que ninguém levará o presidente aarredar pé da determinação de assinar o decreto no mo-mento por éle julgado oportuno, também nio é seu de-sejo prejudicar os que, comprovadamente, trabalham aterra e dela retiram os bens de consumo.

O presidente não terá contemplação alguma com oslatifundiários e com aqueles que, para assegurar prlvllé-glot, ie empenham, aclrradamentc, contra qualquer idéiade aproveitamento da terra na linha do interesse social.

Devendo receber, hoje, a minuta definitiva do decretoda SUPRA, já revisto pelo ir. Carlos Medeiros da Silva,o sr. João Goulart tomará a iniciativa de divulgá-lo parareceber sugestões.

Candidato de qualquer maneiraSe o governador Maga-

lhães Pinto conseguir for-mar uma composição po-litica com o ex-ministroda Fazenda, professor Car-valho Pinto, é bem prove-vel que sc lance candidatoA sucessão presidencial "de

, qualquer maneira", com ousem o apoio do seu par-tido, a UDN.

Essa a impressão gene-ralizada que se corporifi-cava, ontem, momentos an-tes da conferência, no mu-nicfpio de Araraquara (in-terior paulista) entre o go-vernador mineiro e o ex-presidente Jânio Quadros.

Fontes intimamente liga-das ao sr. Magalhães Pintodavam a conhecer, simul-tàneamente com a noticiado encontro, os esforçosque estariam sendo feitospelo sr. Jânio Quadros nosentido de compor, a curtoprazo, uma aliança quereunisse, com vistas à elei-çáo de 65, os srs. Maga-lhães Pinto e CarvalhoPinto na mesma chapa.

E admitindo os prognós-ticos, o próprio chefe do

Jango no Rio Negro

O presidente da República está sendo esperado, hoje,no Rio, onde permanecerá por um periodo de, pelo menos,dez dias. Amanhã ou no mais tardar na quarta-feira, osr. Joáo Goulart se deslocará para o Palácio Rio Negro,em Petrópolis, que está sendo preparado para receber avisita presidencial.

Durante sua permanência no Rio Negro, o sr. JoãoGoulart espera pôr em dia os despachos com os minis-tros de Estado, regularizando, dessa forma, a atividadeburocrática da administração.

Na terça-feira, o sr. João Goulart se reunirá com osseus ministros num jantar intimo que se realizará no Mi-nistério da Marinha, devendo, igualmente, comparecer,como convidados especiais, os lideres do governo no Se*nado e na Câmara além dos secretarie. Raul Riff e Eu-gênio Caillard.

Executivo mineiro revelavaa um grupo de jornalistas,que aceitaria formar numachapa tendo como compa-nheiro o ex-titular da pas-ta da Fazenda.

A se concretizar as in-formações, a unidade daUDN, na campanha suces-sórla, estará irremediável-mente comprometida, se sepositivar, igualmente, a vi-tória da candidatura Car-los Lacerda no pleito con-vencional udenista já pre-visto para a primeira quin-zena de fevereiro.

O governador MagalhãesPinto anunciou, oficial-mente, sua presença emSão Paulo, na segunda cterça-feira próximas, cmvisita particular a propó-sito do batizado do neto dosr. Quintanilha Ribeiro. Naoportunidade, manterá,igualmente, contatos poli-ticos, notadamente com oex-presidente Jânio Qua-dros, com quem foi acer-tado um encontro, atravésdo sr. José Aparecido deOliveira.

Brizola em S. CatarinaEstá confirmada a pre-

sença, em Florianópolis,dos deputados da FrenteParlamentar Nacionalista,Neiva Moreira, Leonel Bri-zola, Max da Costa Santose Paulo de Tarso. A con-firmação foi feita pelo pre-sidente da UCE, Rogério

Queiroz. Acrescentou quea chegada desses parla-mentares será hoje, àsllh, no Aeroporto ErcllioLuz e à noite estarão par-ticipando da solenidade doConselho Regional dos Es-tudantes, às 20h, no TeatroÁlvaro de Carvalho.

Sátiro: decreto inconstitucionalClassificando de "inconstitucional" o decreto que foi,

ontem, divulgado por um matutino, como sendo a minutadefinitiva do documento entregue ao presidente da Repú-blica pelo sr. Pinheiro Neto, o deputado Ernani Sátirodeclara que não só o referido decreto mas qualquer outrode idêntico teor não resiste a qualquer exame do PoderJudiciário.

Depois de assinalar que o objetivo do presidente daRepública, com o aludido decreto, é o de substituir a açãodo Congresso que não pode ser excluído do exame deproblema de tal significação, acentua o sr. Ernani Sátiroque o Parlamento quis dar a reforma agrária ao sr. JoãoGoulart através da legislação ordinária, mas êste não acei-tou, Agora vem o presidente com o decreto que nadamais é senão uma autêntica lei ordinária sem a audiên-cia do Congresso Nacional.

Informa o parlamentar paraibano que "qualquer dopovo pode bater às' portas da Justiça para derrubar omonstrengo jurídico" e, "depois de declarada a incons-titucionalidade do decreto caberá ao Senado Federal dei-tar sobre o mesmo a última pá de cal"., E é precisn.roenteIsso o que irá acontecer, no modo de entender do sr.Ernani Sátiro.

Confirmando o que em Brasília disse à imprensa ogeneral Assis Brasil, o sr. Pinheiro Neto declara que oprojeto de decreto divulgado, ontem, por um matutinonão é o mesmo que entregará, amanhfi, ao sr. João Gou-lart. O que foi publicado é, isto sim, o que o Correio daManhã divulgou há coisa de vinte e poucos dias atrás.

UDN de Pernambuco e Bahia eom CL

Despachos procedentes doRecife, dão conta de que aUDN pernambucana deci-diu apoiar a candidaturado sr. Carlos Lacerda àpresidência da Repúblicanas eleições de 1965. Namesma ocasião, o Diretóriomanifestou-se igualmente afavor da antecipação daconvenção nacional, paratal fim. Também a UDNda Bahia pronunciou-se no

, mesmo sentido.Enquanto isso, assessô-

res do governador NeyBraga informam que omesmo foi sondado pelo sr.Carlos Lacerda sobre seaceitaria ser seu compa-nheiro de chapa na elei-ção de 65. Segundo os re-feridos assessores, o gover-nador, ainda indeciso, nãodeu uma resposta defini-tiva, mas já começou a fa-zer criticas veladas aopresidente, como quem es-tarla se preparando paraingressar na oposição.

* O sr. Juscelino Kubitschek, seguiu, ontem, para BeloHorizonte onde foi se reunir com seus correligionáriosdo PSD para estruturar o esquema da campanha presi-dencial. Antes passou por Brasüia a fim de paraninfaro casamento da filha do sr. Israel Pinheiro.

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Imagens cariocasCANTOR

Com o advento dos rri-dios transistores, o esporte,ot fuxicos internacionais* a tiiiísica popular passa-ram a str nossos compa-ribeiros dc viagem tio dnf-bus e no lotaçfio. Por issonfio estranhei ao ouvir, cr,isurdina, "areia da praiabranquinha, branquínha, ovento levou o amor que tufinha". Olhando por olhar,nao vi aparelho receptorjunto ao ouvido do rapazque te tentara a meu lado,e tra junto de mim que acanção abria suai pétalas.O rapaz — moreninho, ma-pro, terno escuro bem pas-sado, de pobre caprichoso— tinha o rosto voltadopara a rua, c sua boca malse entreabria. Cantavapara fora do veículo c pa-ra dentro de si mesmo. Pa-reeia ausente, perdido tal-vtz tm extensa praia deareia alva, à procura demarca» de pis desapareci-Aos.

Depois, cantou "se milvizes você me deirar evoltar, eu aceito", c o fêzum pouco mais alto. Pas-sageiros viraram o pesco-ço para ver de onde scexalavam essas falas dcamor. Não queriam acredi-tar que alguém cantasseno interior do lotação. Rá-dio se tolera. Mas voz hu-mana, próxima, direta?Dois deles fumavam, -perto

da inseriçfio que proíbe cx-pressamente fumar no re-

cinto, sob pena de multa,t tfio natural desobedecera uma proibição, comoabsurdo fazer alguma coi-sa que não desobedece anada, mas nfio foi »\rpres-samente permitida: «ita,sim, é a verdadeira, sutilinfração, O rapa: cantava,sem proibiçfio escrita. Era

quase fenômeno.

Sem dúvida, no espíritodc alguns passou a idéiade reclamar. Mas semprese tspera que alguém o

faça por nós. Havia o medodo ridículo, a possibilida-de de um incidente desa-praddvel. Dizer que o ra-paz estava perturbando osossego dos passageirosseria demais. Que sossego?A viagem c cheia dc ran-

4gidos, francos, finos, jrea-das bruscas, berros de ou-tros motoristas, tle come-tia uma ação inusitada,mos inde/inível. Cantava.Cantava por si, talvez pornós, que náo sabemos outemos vergonha de cantar,E até que não cantava mal.

"O amor, meu bem, nãodiz quando vem nem man-da avisar ao coração". Nõopodendo fazer nada contrao rapaz, uns sorriam, tssesorriso superior dos quesabem que não é direitocantar no lotação, mas quetoleram, em nome da boaeducação, a falta sonora deeducaçfio. Só as mulheres

ficaram hirtas e neutraís

C. D. A.

como sc nfio estiveiiem ou*rindo nada c portanto náofossem obrigadas a tomaratitude, t. admirdvcl nasmulheres iste faitr»de»conta, que lhes confereuma dignidade facial abso-luta diante daquilo queelas nfio sabem como in-terpretar.

E o cantor continuava aexalar o seu cancioneirode penas dc amor, de espe-ranças e juras cdlidnt.Sempre alheia à reação doscompanheiros de viagem,sempre olhando para a ruaou para além da rua, c va»riando de letras, No Fia-mengo, calou-se. Tirou ocigarro, acendeu-o devagar,us pessoas começaram asentir a estranheza do si»lindo, afinal não era. mauir para o trabalho ouvindouma voz razoável falar deternuras c praias entoara-das. Mas seria arriscadopedir-lhe que continua»!».ile preferiu assobiar umadas músicas. Não tra emesma coisa. Terminado ocigarro, voltou a cantar,sério c longínquo.

Ao descer no Castelo,tive vontade dc tocar-lheno braço e dizer-lhe: "Obri-

pado, amigo". Lembrei-me,porém, daquele grego de"Nunca aos domingos",que dançava pelo prazer dedançar, e não admitiaaplausos. Sai, com a caramais indiferente do mundo.

&*><%* ,t£i)-»-Z:r~'**'

CRISE E INSTABILIDADEA América Latina é um

vasto sonho. Uma grandeesperança de legalidade edesenvolvimento, sacudi-da, de vez em quando, poruma cifra sobre o númerode habitações ou de alfa-betização ou ainda por umnovo golpe de estado. Os

golpes triunfantes, à dife-rença de épocas passadas,não dáo lugar a regi-mes ditatoriais prolon-gados. Constituem, emcompensação, um retornok estaca zero da democra-cia representativa e de-sembocam em novas elei-

ções mais ou menos imper-feitas. No interlúdio dita-torial, entram em pugnaduas correntes de opinião:a clássica, que considerao golpe como prelúdio deuma ditadura militar, e anova concepção, que ad-mite a sucessão "golpe-

democracia retificada". Daexperiência e da observa-ção desses hiatos, pode-seconcluir que existe umconsenso tácito de que asforças armadas possuem afaculdade não escrita nasconstituições, de vigiar oprocesso institucional epolítico e retificá-lo ou ln-terrompê-lo quando JvA-gam necessário. A presen-ça desta consciente ou sub-consciente noção de "tu-

toria armada" sobre as de-mocracias latino-amerlca-nas tem uma imediata cprofunda conseqüência noplano institucional. Nasdemocracias evoluídas •sólidas, a alternativa na-

tural para o fracasso poli-tico de um governo é aderrota eleitoral, com suasubstituição por outro go-vêrno, através do consen*timento popular. Isso ocor-re porque as instituiçõesabsorvem o golpe da crisee o canalizam para a rota-ção ordenada, pacifica econsentida no poder. Nas"democracias em tensão",ao contrário, as institui-ções, debilitadas, não têmcapacidade de absorção,nem muito menos de cana-lização das crises. A politi-ca latino-americana se de-senvolve assim sobre umsolo critico. Porque a der-rota de um governo é,muitas vezes, a derrota deum sistema. E porque afragilidade da estruturainstitucional não permitaque a insatisfação popularou de grupos dirigentes seexpresse pela via pausa-da e gradual dos prazoseleitorais. Para explicarestes fatos, pode-se recor*rer a dois tipos de hipó-teses: a primeira é a deque os militares exorbitam,são alentados por íôrçasregressivas e servem debraço armado da reaçãocontra todo regime pro-gressista. A outra é de quea democracia representa-tiva é um sistema anti-quado • inoperante e deveser substituído por umaorganiaaç&o autoritária,enérgica e eficiente da so-ciedade. Estas explicaçõessão parciais e pollticamen-te insuficientes. A verda-de é que a necessidade deum rápido desenvolvimen-to da América Latina étão intensa que os gover-nos democráticos não po-dem atrasar-se, muito me-nos fracassar, sem o riscode pôr em perigo a sortedas instituições. Ê nessaurgência, nessa espécie de

desespero coletivo que sedeverão buscar as causasda instabilidade. O tempourge. Não se tolera o sub-desenvolvimento diante doexemplo de outras comu-nidades pletóricas de podere prosperidade. As expec-tativas sociais são cruel-antes, estão presentes, re-fluem hoje, se reprimidasou parcialmente atendi-das, prontas, para maisadiante, cobrar plena vl-gência e exigir definições.A História, nossa história,não espera. Reclama ouimpõe; Acompanha ou dos-trói. É uma força incontí-vel que não admite a de-mora nem conhece a pie-dade. Governos democra-ticos, interregnos de fôr-ça, novas eleições: êsse sls*tema de poder é, por es-sência, instável e transi-tório e, necessariamente,desemboca em uma novaetapa. Se os governos de*mocráticos são derrocadospor seus fracassos políticosou por sua perda e subs-táncia popular, serão Ir-remediàvelmente substituí-dos por regimes autoritá*rios que procurarão o de-senvolvimcnto através domando vertical e da coa-ção. Se, ao contrário, ex*pressam, com energia «Imaginação, a vontade po-pular, a democracia repre-sentativa se converterá emnosso estilo habitual devida e de progresso. Estaé a alternativa e o temados anos que nos esperam.A questão do desenvolvi-mento não se cifra em sa-ber se o mesmo será atin-gido, mas como será logra-do, porque nessa tarefaestá empenhada uma ge-ração. A verdade históricaé que os povos latino-ame-rieanos preferem a via pa-clfica à via do autoritá-rismo.

l.° Caderno CORREIO DA MANHA, Domingo, 5 dc Janeiro du 1964

Coluna dos SindicatosNovo salário mínimo

Causou BUrprèía nos meios sindicais, irdoelnraçno dosr. Nircóu dn Cruz César, diretor do Serviço do Estatls-tien rin Prcvidêtieln rio Trabalho (SEPT), no sentido rieque "os novos níveis do salário mínimo pnrn lodo o Pnls,nflo fornm nlnrin eslnbclccltlos c qualquer afirmação n'ésle respeito, nflo passa rie especulação•" Apcsnr disso,os lideres sindicais, principalmente os ligados à Confe-doraçfio Nacional rios Trabalhadores nn Indústria (CNT1),continuam dispostos n adotar medidas extremas, Inclusiverecorrer a greve, visando a que os novógi niveis rio sn-lárlo mínimo tenham vigência a partir rie 1 do janeiro,afirmando, mesmo, que o ministro rio Trabalho com-promeleu-se a fixá-los, dentro dos próximos dias, nascondições exigidas pelos trabalhadores. Por outro lado,os trabalhadores exigem das autoridades federais que osalário mínimo atual sofra umn majoração rie 100%. pois,segundo o próprio SEPT, órgão rio Ministério rio Traba*lho, o custo rie viria .subiu, no período compreendido en-tre janeiro n dezembro rio nno passado, numa proporçãode 05,81%, correspondendo a umn média rie 7,98% men-sal, aproximadamente. Deste modo, entendem os diri-gentes sindicais que o governo federal não poderá negar,de modo algum ns pretensões da ciasse operária, queexige, apenas, o numento rio salário mínimo, baseadona elevação dn custo de vida acusado pelo órgão oficial.

A propósito da controvérsia reinante na área dasforcas rio trabalho sóbre a fixação rio novo salário mi-Mimo, a partir rie janeiro, o sr. Nircéu da Cruz Césaresclareceu que o SEPT concluiu, apenas, o trabalho rierezoncamento para a fixação dos novos níveis do saláriomínimo, que aliás, se encontra em poder do ministroAmauri Silva, titular da Pasta do Trabalho, desde o dia30 de dezembro último. Adiante, informou que, somentedepois da publicação rio decreto sóbre os estudos rio re-zoncamento, elaborados pelo SEPT, no "Diário Oficial",é que se pode iniciar o cálculo rios níveis mínimos riesalário, levando-se em consideração a elevação do custorie vida, registrado em cada região do Pais. Salientouque, como o rezoncamento ainda não foi aprovado peloministro, o SEPT não poderá, de modo algum, calcularo salário mínimo. Depois de sustentar que existe espe-culaçáo em torno do assunto, o sr. Cruz César asseve-rou que, aprovados os estudos do rezoneamento, nos ter-mos da proposta encaminhada ao ministro do Trabalho, •o Serviço rie Estatística da Previdência do Trabalho pre-cisará de mais 25 dias. para calcular os níveis do saláriomínimo cm cada região do Pais."

Símbolo

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A bandeira, da Folia, coberta por ornamentos, simboliza a viagemdos Reis Magos a Belém

Mensagem

aos ferroviários

A União dos Ferroviários doBrasil enviou mensagem deAno Novo aos ferroviário., detodo o Brasil, afirmando que,cm 1963, a categoria obteve vi-tórias nas lutas empreendidaspor melhores condições dovida, lamon'ando, todavia, a"fraqueza dc alguns dirigentesque, por acomodação, interessepessoal ou medo, traíram osideais cristãos e democráticosda maioria da classe ferrovia-ria, para fazerem causa comumcom os que pretendem destruiras liberdades c as instituiçõesbrasileiras". Informou que aentidade continuará a defenderos "princípios em que repousamos alicerces do mundo livre,mesmo enfrentando as violén-cias c as arbitrariedades". Fi-nalizando, disse que, ao trans-por o ano de 1963, a UFB nãotem dúvida cm caminhar compassos seguros, para o engran-decimenlo e o progresso na-cionais, bem como para o apri-moramento das conquistas so-ciais dos trabalhadores e, es-pecialmcntc, da classe ferro-viária.

IEleições na CNTI

Prosseguiram, ontem, as reu-niões preparatórias do Conse-lho dc Representantes da Con-iederação Nacional dos Traba-lhadores na Indústria, que ama-nhã escolherá os novos dirigen-tes da entidade. A diretoriaatual teve sua prestação decontas aprovada, bem como oseu relatório, por 29 votos afavor, 17 contra, 5 cm branco

c 1 nulo. Alguns observadoresentendem que a aprovação decontas constilui o primeiro pas-so para a reeleição da atualdiretoria, encabeçada pelo se-nhor Clodsmilh Riani. Por ou-tro lado, no dia de ontem, osconselheiros da CNTI aprova-ram a previsão orçamentáriapara 1964, que será dc, apro-ximadamente, Cr$ ."62.000.000,00. Realizou-se. tam'.bém, ontem, uma reunião ex-Ira para a aprovação do Regi-mento Interno da entidade.Hoje, durante todo o dia, esta-rá aberto o prazo para a ins-crição das chapas que vão con-correr às eleições na entidade.

Assistênciaaos conierciários

O sr. Lourival Portal da Sil-va, presidente do Sindicato dosTrabalhadores cm EmpresasComerciais dc Minérios c' Com-bustiveis Minerais do Estadode São Paulo, declarou que"ninguém pode negar que oscontribuintes do Instituto deAposentadoria e Pensões dosConierciários (IAPC), tanto naCapital como no interior, hámuito vém sendo esbulhadosem seus direitos, sobretudo noque se refere à assistência mé-dica e hospitalar". Sustentouque, neste sentido, o Sindicatovem lutando, junto com outrasentidades, para que os traba-lhadores no comercio em SãoPaulo sejam melhor ampara-dos pela autarquia.

Acrescentou que os "segura-dos estão revoltados contra ainjustiça dc serem obrigados acontribuir todos os meses, semque tenham naqueles momen-tos de maior necessidade, umamparo efetivo do Instituto".

HOJE TEM FOLIA DEREIS NA CINELÂNDIA

A Folia de Reis Estréia do Oriente, do Leblon,vai se apresentar hoje, às 17 hora.s, na Cinelândla,sob o patrocínio da Campanha do Folclore Brasileiro.O grupo é formado por penitentes que, em virtude depromessa feita pelo seu mestre, Ircnio dos Santos,fazem uma peregi'inp/;ão pelas ruas da cidade, entreo Natal e o Dia de Reis, anunciando o nascimentode Cristo.

S. PAULO INAUGURA UMCINEMA NOVO CADA MÊS

SAO PAULO (Sucursal) — En-qur.nto 'nn Europa e cm muitos paises,os cinemas estão se transformando cmteatros ou fechando, devido a concor-rência da televisão, cm São Paulo, inau-

guram-sc. novos cinemas, quase quemensalmente. No nno recém-íindo, na-da menos do 13 novas casas exibidoratde filmes foram abertas no centro dacidade, sem contar as inaugurpjdas noabairros,

NOTAS & FLAGRANTES— O ministro do Trabalho empossou os srs. Men-

íredo de Campos Maia e Lincoln Júlio Mesquita comomembros do Conselho Administrativo da Rádio Mauá.Para o Conselho Fiscal foram nomeados os srs. José Mar-ceio Alcântara Pinto e Newton de Oliveira.

— 0 Sindicato dos Condutores Autônomos de Vel-culos Rodoviários pretende realizar nos próximos dias,uma concentração no Palácio da Guanabara, para soli-citar do governador do Estado o veto ao projeto aprova-do pela Assembléia Legislativa determinando que sejapintada a palavra "táxi" nas portas desses veículos.

— As Federações dos Trabalhadores no Comércioaguardam as gestões que o sr. Dante Alighieri, interven-tor no órgão máximo dos comerciados (CNTC), vem pro-cedendo, para que seja marcada a data das novas elei-ções naquela organização classista.

.4 — 0 ministro do Trabalho marcou para amanhã, às'10h., mesa-redonda entre patrões e empregados da Light(Carris, Telefônica, Energia Elétrica e Produção do Gás),para discussão dc suas pretensões salariais. Os trabalha-dores, entre outras vantagens, pleiteiam aumento de 100por cento, sôbrc os atuais salários, a partir de 1 de ja-neiro.

5 — 0 Tribunal Regional do Trabalho marcou paraterça-feira a primeira audiência dc conciliação entre ostrabalhadores em empresas de construção civil e os pa-trões, para discussão dc suas pretensões salariais. Os tra-balhadores querem aumento de 110 çor cento, a partirde 1 de janeiro, reajuste em julho do corrente ano eqüinqüênios.

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Polmilhos AIR-PIUO D-r5choll

AcabouDOPS em

Minas •BELO HORIZONTE (Sucursal)— Afirmando, cm nota ofic.al

divulgada, que o decreto teveeni vista "eliminar os resqui-cios did.-ituriíiis que marcavam

a atuação daquele órgão, emmuitos pontos criando situaçãode constrangimento c llmit.i-Cão", o Rovernador MagalhãesPinto extinguiu o Departamen-to de Ordem Política e Social(DOPS). A extinção fêz parlede um amplo esquema dc re-formas introduzidas na admlnls-tração estadual e traduzida por15 decretos, abrangendo numero-sos setores. A reforma, que foiaprovada pelo Legislativo, com-preende também a criação dequatro novas secretarias e foiregulamentada no último dia doprazo, fixado pelo projeto daAssembléia.

A FOLIAOs elementos que compõem

uma Folia nunca são inte-riores a 12, e, às vezes, che-gam até a 35. Os partici-pantes dividem-se cm foliõesc palhaços. Os foliões, uni-formizados, são cantores omúsicos. Durante a jornadamarcham a passo descansa-do, em formação militar,acompanhando a bandeira.Os palhaços, geralmente emnúmero de três, representamos soldados dc Herorics, masem algumas Folias, repre-sentam o Diabo. São dança-rinos o cômicos. Cantamchulas e fau:!m piruêtas. Opalhaço é a grande atraçãoda Folia, principalmente pa-ra a garotada.

MESTREO Mestre é o chefe da Fo-

lia e o responsável por ela.Os instrumentos musicais lhepertencem, a vestimenta dosfoliões íoi comprada com oyu dinheiro; a bandeira éfeita de acordo com suas ins-truções. E é quem traça oroteiro a ser seguido pelogrupo.

A bandeira é carregadapelo "alferes" ou "banderci-ro". Identifica a Folia esimboliza, ao mesmo tempo,a jcynada dos Magos a Be-lc-m, pois a Folia de Reis éum sinal rie júbilo pelo nas-cimento de Jesus. A Foliausa como instrumentos'mu-sicais: viola, violão, cava-quinho, pandeiro, chocalho,tringulo, tarol, cabaça e san-fona.

ORIGEMAs Folias de Reis origina-

ram-se na Idade Média,guando S. Francisco de As-sis, segundo a tradição, ar-mou o primeiro presépio.Aqui no Brasil representa-seautos pastoris desde o sé-culo XVI, costume que nosíoi legado pelos portugueses.A área desse folguedo foi-clórico em nossa terra vai doEstado do Rio ao Brasil Cen-trai, e, de doze anos paracá, chegou à Guanabara.Existem, aqui, folias em Ira-já, Morro do Salgueiro, Mor-rc da Babilônia, Vicente deCarvalho, Coelho Neto, En-genho Novo, Morro do Jaca-rezinho, Andarai, Gávea,Ilha do Governador e Para-da de Lucas. A promessa doMestre-da-Folia é feita livre*mente. Trata-se de um com-promisso que obriga a Fo-lia a sair num mínimo desete anos seguidos, a fim deser obtida a graça desejada.

BANDEIRA

A bandeira, que caracteri-za o cortejo, é armada compaus em quadro, enfeitadosde filas, papel de seda, es-peJhos c rosas artificiais,emoldurando um motivo re-ligioso, quase sempre em es-tampa, ocasionalmente pin-tado ou bordado. Em geral

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é a cena da Adoração ou daViagem dos Reis Magos. AFolia sempre saúda os pre-sépios, honrando a Jesus, evisita, também, as casas dos, ...ifc,.. e i--.^... dos ii...grantes do grupo.

Curso unefamília ea escola

A Inspelorla Seccional doEstado da Guanabara progra-mou um curso dc formaçãopara animadores de Círculosde Pais, tendo c mvista a ne-cessidade de promo-er maiorentrosamento entre a fnmlliae a escola. O referido cursoestará n cp.rgo da inspetoraMadile Barros e da professo-ra Maria Junqueira Schimidte será realizado no dia 7 docorrente das 17 hs 1!) horas,no auditório do Palácio daCultura, devendo as inscriçõesse encerrarem amanhã, segun-da-íeira.

Essa espécie dc diverti-mento parece estar se tor-nando a principal disiraçãorio paulistano, que superlotatodos os cinemas de SãoPaulo.

ALTOS PREÇOS

Se bem que o.s melhorescinemas não estejam ao ai-cance de todas as bolsas,pois seus preços variam cn-tre 600 e 800 cruzeiros, há,porém, os do preço acessí-vel, que proliferam nos bair-ros ,ondc o ingresso custa120 cruzeiros e se exibem,cm vários deles, três filmesem cada sessão.

Mesmo no centro, há ca-sas exibidoras que cobramde 120 a 150 cruzeiros, mastão consideradas "pulguei-íos" c, por isso, sua fre-qüéncia não ó das mais re-comendáveis,. Exibem seusfilmes a partir das 9h30m,passando, além de duas fi-tas, vários "trailers", cine-jornais, desenhos, etc.

'Já ns que apresentamapenas uma película, fazemncompanhá-la do somenteum documentário.

REPRISES

Não se oferecem ao pú-blico, no entanto, espeta-

culos condizentes com aprocura, pois quase 50% doscinemas — mesmo os quecobram preços altos — apre-sentam reprises que dãomaior margem rie lucro, cs-llmulando rs empresas ainaugurarem cinemas emprofusão,

Os chamados "cinemas dearte", por .seu turno, nãotiveram, pelo menos até ago-ra, o êxito esperado por seuslançadores, seja por falia deinteresse do público, queprefere, apenas, distrair-se,ou por falta rie propagandaadequada. Assim, os eines"Líder" c "Apoio", que exi-biram, inicialmente, filmesde real valor artístico, des-cambaram para as películassensacionalistas e pornográ-ficas, desmoralizando, atémesmo, os cartazes afixadosna porta e a propagandafeita através dos jornais.Atualmente, o primeiro dê-les exibe, além dos filmes,"shows" burlescos ao vivo.

A única sala do arte ain-da existente é o "Bijou",cinema pequeno, mas que semanteve fiel á sua finaliria-de, exibindo películas artis-ticas, mesmo que tenhampouco interesse comercial.Ainda como esforço no sen-tido cultural, merece desta-que a Cinemateca — omaior arquivo de filmes do

Estado — que, além d«apresentar filmes nno co-merciais, promove debates •conferências sóbre a sétimaarte, visando a despertar Ogosto popular pelo aspeciocultural-educativo do cine-ma.

MELHORAMENTOS

A inauguração dc grandenúmero de novos cinemas— hoje já existem, só nocentro, 41 casas — inccntl»vou a concorrência, fazendocom que se procurasse criaratrativos novos para o pú-blico, seja através dc insta-lações mais confortáveis, se-ja pelo ineditismo de algu-mas medidas. Assim, a pardos aparelhamentos de arcondicionado e de alta lide-lidade, alguns cinemas cs-tão adotando a venda ante-cipada dc ingressos nume-rados, proporcionando maio-res facilidades e conforto,Além disso, alguns dêlcSadotaram, como "lanterni-nhas", senhoritas, que indi-cam os lugares com palavrasamáveis. Hoje São Paulopode se orgulhar de possuirum rios poucos "cinernmas"ria Amórica do Sul (Como-doro), a maior tela do mun-do (República) c o maiofcinema rio continente (Pi-ratininga).

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8 CORREIO DA MANHA, Domingo, 5 do Janeiro dt 11 3.? Caderno

HOMICÍDIO PROVOCA u« íuno por um «m> FURTOU 1 MILHÃO PARAFUGA DE 14 PRESOSAproveitando-se da confusão gera-

da com um conflito (tiros e navalha.-das) ocorrido na noite de ontem numadas plataformas da Estação D. PedroII — do qual resultou a morte do co-merciárlo Ángelinò Martins de Oliveira

CONFLITO

e ferimentos em outras pessoas — 14indivíduos que se encontravam presosno Posto Policial da Central du Brasil(de que se serve o 2.° DP) conseguiramfugir, embora perseguidos por policiaisque contra cies fizeram seguidos dis-p?.ros.

O conflito surgiu quandoo coaiorciário Angelino Mar-Uns dc Olivcirn (33 anos, sol-teiro, Rua Moncorvo Filho,49) embarcou num trem es-tacionado na plataforma 8.Com Angelino estava1 seucompanheiro Valdir do Va.lePereira (28 anos, solteiro,Hua Alberto Simões, 175,Nova Iguaçu) que, à entra-da no vagão, esbarrou com Para nf>ir-

mundana Maria AparecidaArcanjo, em defesa da qualteriam agido alguns maqui-nistas da Central. MariaAparecida foi presa para-cs-elarceei* a história,

FUGA

A fuga de presos do Postopolicial ocorreu quase simul-táneamente, pois do conflitose aproveitaram os detidos

um homem não identificado,aurgindo do esbarrão umaséria altercação. Em meioàs ofensas de parte a parte,o homem que levara o es-barrão sacou de um revólvercalibre 38 c passou a dispa-rar, originando-se grandeconfusão.

Serenados os ânimos esta-vam feridos Valdir do ValePereira, que recebeu coro-nhadas na região frontal;Nilson Gonçalves de Faria(30 anos, casado, Rua VitorBraga 484, Nilópolis), comum tiro na perna; WilsonGomes da Silva (25 anos, ca-sado, maquinista da Central,Rua Barroso, 149, Estado doRio) navalhado no abdome;Osmar Barbosa (28 anos,solteiro, empregado da Light,residente em Austin), comum tiro na mão esquerda eAngelino Marting de Olivei-ra, que recebeu dois tiros(um no tórax e um no pes-coco) e que veio a falecer.Os demais foram socorridosno HSA.

OUTRA VERSÃO

Mais tarde surgiu a versãode que o conflito se teriaoriginado por haver Valdir eAngelino dito piadas para a

Assassinadopor ladrões

em M. BastosUm grupo de seis assaltan-

tes que ultimamente vtm as-solando o subúrbio de Ma-galhães Bastos, assassinou,na tarde de ontem, pelascostas, Natanael Rodriguesde Souza (casado, 25 anos,Rua I, 150 — Conjunto Re-sidencial do SESI — Maga-Ihães Bastos) quando êstese dirigia, dc bicicleta, paracasa.

Natanael trafegava pelaRua I quando viu dois ho-mens em sua retaguarda;um pouco atrás, mais qua-tro, que pareciam pertencerao grupo. Pressentindo queia ser assaltado, Natanaelimprimiu maior velocidadeà bicicleta, sendo alvejadocom dois tiros nas costas.Mesmo ferido, continuou acarreira, indo cair na portade sua casa.

ASSALTANTES

Os assassinos de Natanaelcostumam andar sempre ar*mados, um deles com umametralhadora. Um dos com-ponenles da "gang" é o faci-nora "Anísio", comparsa de"Roma 45", que se encontrapreso. Os marginais, que seescondem no "Curral dasÉguas", têm praticado umasérie de assaltos no subúr*bio de Magalhães Bastos •adjacências. Sexta-feira úl-tima assaltaram \im motoris-ta de caminhão de quem rou*baram a quantia de Cr?..150 mil. Na tarde de ontem,antes de terem assassinadoNatanael, assaltaram quatropessoas, roubando dinheiroe objetos.

As autoridades do 33.° DPregistraram a ocorrência.

Com a armado pai feriu

a vizinhaCom diversas perfuraçõesno rosto e cabeça, causadas

por arma de caça, íoi me-dicada, ontem à tarde, noHospital Miguel Couto, Ma-ria Abadia Henrique (33anos, solteira, doméstica, RuaTorimS, 459). Depois de re-ceber curativos, a vítima in-formou ao detetive de plan-tão quo se encontrava cozi-nhando nos fundos de suacasa quando o menor Car-los Alberto (8 anos), filhodo caseiro Delco Martins,que brincava com a espin-garda de caça de seu pai,téz com que a arma dispa-rasse, atingindo-a.

As autoridades policiaisdo 15.° Distrito intimaram opai do menor a comparecerno DP para explicar comopermitiu que seu .filho brin-casse com aquela arma.

Os fugitivos, detidos porvadlagem e para averigua-ções, sâo: Jorge de Pádua,Osvaldo dos Santos, WalterNilson de Queirós, JuarezSalles, Celestino cie Oliveira,

Nivaldo Batista dc Paula,Roberto Rodrigues, Ralmun-do Rodrigues Assis, José Al-meida Araújo, José AntônioMartins, Raimundo Ferreirade Carvalho, Paulo dos San-tos, Jorge Fonseca, AntônioAlves de Oliveira e JurandirSoares.

SERRADAS

Segundo o comissário An-drade, que se encontrava deplantão, as grades já vinhamsendo serradas há muito,uma vez que com 1 centime-tro de espessura, não pode-riam ter sido serradas deuma só vez. '

*!¦ im ¦<¦ SM v*' ,.'Am m. ¦'¦ mi.:3^^m• Mm :

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\ m^í*&ÈÊmm ¦ wsssssU, m^r-úir ^fàrPmm m\\ .áiBfmw 10 ^Wm mT

¦ v*^ssssssF %. * mÊM,***àW m¥ \, *¥*¦'• .

COMPRAR UM AUTOMÓVELA quantia de um milhão de cruzeiros encontrada

por Joseph Galo e Valdir Furtuna, embrulhada empapel de jornal np. Rua D. Sebastião Leme, em SantaTeresa, o por eles entregue às autoridades do 7.°Distrito Policial, possibilitou a descoberta de um furtonai agência de Vila Isabel do Banco Comercial deMinas Gerais. O gatuno, que já foi preso, é o caixadaquele estabelecimento bancário Paulo FernandesBraga Corrêa (20 anos, solteiro, Rua Tadeu Kosciusko,15, apt.0 804) que pretendia comprar um automóvel.

O bancário Paulo Fernandes Braga Corrêa, quandocontava sua história na Polícia

DILIOINCIAS

Logo nue os .policiais rio7,o DP receberam o cunhei-ro dos srs. Joseph e Valdirentraram em contato com asautoridades do 20.° DP emcuja jurisdição sabiam terhavido um furto daquelaquantia (1 milhão). Os ho-mens do 20.° formaram con-tato permanente com seuscolegas do 7.° e acabarampor prender o bancário que,depois de preso, declarou teragido influenciado por umcliente daquele banco quenegocia com automóveis.Pretendia com o dinheiro

comprar um automóvel pn-rn vender dias depois combom lucro, recolocando o di-nheiro na caixa dn banco,

Disse mnis Paulo Fernan-des que entregara a quantiaa um amigo de nome Alfre-do. que teria conhecimentodc tudo.

MAIS UM

As autoridades estão ago-ra à procura de AlfredoMarques de Souza, moradorlia Rua Guilherme Marconi,que estaria implicado nofurto. Seria a pessoa a quemPaulo Fernandes diz ter en-tregue o dinheiro, informan-clo-o do que se tratava.

Assaltadaa casa dojornalista

Um ladrão invadiu a resi-ciência do Jornalista Mário Vt-tor, na Hua Homem de Meie,150, furtando uma máquina deescrever Hemington portátil,modelo QuietRitcr, número dtordem H6.122.1,15, que esta-v* scondlcionada num estojobranco e uma carteira da no-tas com a importância de .,Crf 2.300,00.

O or. Mário Vitor chama aatenção das pessoas menosavisadas para o número da erdem da máquina (B-fl.122.135),para tvltar que comprem o ob-Jeto • venham a se complicarcom a Policia.

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1." Caderno CORREIO DA MANHA, Domingo, 5 de Janeiro dn 1964

Solução em marcha

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20 MILHÕES ESTÃO SEMTERRAS NA A. LATINA

*— A reforma agrária c a medida primordialo insubstituível capnz de resolver o angustioso pro-blema de elevar o nível de vida infra-humano dos20 milhões de camponeses sem terras, que, paravergonha nossa, ainda estão ausentes da comunida-dc econômica, social c politica da América Latina,como verdadeiros párias, exilados dentro dc seuspróprios paises nas regiões da miséria e da igno-lância. A afirmação foi feita polo economista Pom-peu Accioly Borges em trabalho apresentado norecente Fórum Latino-Americano de Dcsenvolvimcn-•o Econômico, em São Paulo.

As massas do campo demonstram seu anseio do possuir terra para trabalhar,enquanto os técnicos conceituam o problema, r.ssim como o faz o engenheiro

Pompeu Accioly no trabalho que divulgamos

Acentuou que os poucos pai--ei latino-americanos que con-seguiram faxor a reforma agra-ria multo ie beneficiaram dela.a despeito dos erros cometidos."Sc em alguns casos a refor-

ma nio determinou imediatoaumento da produção agrícola,pelo menos atuou como lnstru-mento dc maior justiça iodaic de transferência do poderpolitico da classe latifundiária.

refúgio dos elementos maisconservadores da sociedade,em favor das classes popult-rei do campo, interessadas naIntrodução dc novas o maisprogressistas formas dc produ-cio e em distinção mais equá-nlme da renda agrícola".

TENDINCIASAo indicar solução para o

problema na América Latina,o sr. Accioly Borges disse que"nio basta defender a neces-sidade da reforma agrária; falrse mister também conceituá-lae definir as características queela deveria ter nesta região.IU que atentar para fato ini-portante de que a história doregime de propriedade na Ame-rica Latina é a luta de dunstendências, uma, aristocrática.

arraigada no sistema colonial,feudal e latifundiária, que des-figurava as instituições prlmi*Uvas, nns qunls o cultivo doso'o ern condição imprescindl-vel pnra legitimar o direito dcpropriedade, c que trata hojede impedir ou neutralizar qual-quer tentativa de acabar com omonopólio da terra; outra, dc-mocrátlca, que busca romper omonopólio por meio da desa-propriacào. da garantia de pos-se ou da colonização."

DESAPROPRIAÇÃOSegundo o economista, "o

grande instrumento da exe-cuçío da reforma c a desapro-priaçãii por interesse socialcom vista á parcelaçio dos la-tifúndios não aproveitados oumal cultivados, apesar da exis-

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tência de condições favoráveispara sua explorado permanin-ti, e das terras tm geral, queadquiridas com fins especula-tivos permaneçam abandona-das. Como a reforma agráriae sempre cara. se se decidepanar Indenizações aos latifun-diários pelas terras desapro*prladas, a modificação da ea-irutura «srária deverá proces-sar-se por etapas, pondo a Ira-balhar, primeiro, as terras bemsituadas quanto ao mercado eao*, meios dc comunicação, nasque sejam mal aproveitadas.I-to dc maneira alguma pode-ri significar limitação ao alcan-ce da reforma cujo objetivoprimordial em qualquer paisserá varrer as instituições ca*ducas, eliminar o latifundlsmoe Implantar novo regime deterras. E' essencial que nelase incluam disposições especiaisque impeçam o reaparecimentode latifúndios e a formação deminifúndios, mediante a fixa-ção de limites máximo e mini-mo para a e.vtensáo de terrasque poderá ser possuída porum mesmo proprietário."

CONDIÇÕESProsseguiu o sr. Accioly

Borges:— Para que a reforma agri-

ria não cause desequilíbrioseconômicos náo deverão serparceladas as terras quandodisso resulte depreciação eco-nõmica da região, pela quali-dade de seus cultivos c tipode exploração. Seria erro de-sapropriar as grandes proprie-dades que, por sua exemplarexploração, tenham eficiênciatécnica e econômica. A refor-r.ia deverá proporcionar condi-ções mínimas que possibilitema pequena propriedade a exer-cer suas funções sociais e pro-dutivas. Em qualquer caso,cumpre estimular os agriculto-res a que invertam suas ren-das em beneficio e melhora*mento da terra, do mesmo mo-do que se deve desalentar,através de medidas tributárias,as retenções especulativas deterras ou o não-aproveitamen-to de áreas propícias à agri-cultura. Em alguns países daAmérica Latina o processo demodificação da estrutura agra-ria está vinculado a outro denacionalização das terras ocupa*das por latifundiários estran-iieiros, casos em que serão ino*vitáveis as fricções internacio-nais. Sem embargo, há-que su-perar c vencer êsse obstáculocom firmes e adequadas me-elidas políticas.

OBJETIVOSSintetizando suas pondera-

ções o economista ressaltouque a reforma agrária ideal,nas condições concretas dospaíses latino-americanos queainda não a efetivaram, deve-ria ter como objetivos primo»diais a curto praio: 1) Cria-ção de nova estrutura da pro-priedade fundiária apoiada: a)na pequena propriedade lnte-grada em cooperativas de pro-dução agrícola; b) na empresacapitalista, assim qualificadasegundo o grau de utilizaçãodos recursos físicos da terra, ouso da tecnologia moderna, ocapital invertido por unidadede área, o emprego da mio-de-obra assalariada e a liber-dade do trabalhador frente aomercado; c) na média proprie-dade-camponesa cujas earaetc-rísticas, guardadas as devidasproporções, se assemelham ásda empresa agrícola; 2) Modi-ficação das relações de traba-lho imperantes no campo, afim de assegurar mais altosrendimentos e maiores direitose garantias dos que vivem daterra.

PROVIDÊNCIASPara alcançar tal objetivo, o

sr. Aciolly Borges lembrouque a reforma agrária idealpara a América Latina teráque: 1) Promover por todos osmeios, inclusive os tributários,os fracionamento do latifúndio,sempre c quando a terra apro-priada seja mal utilizada, combaixa produtividade física emrelação á extensão cultivada aà mão-de-obra ocupada. Essaparcela seria concretizada me-diante zoneamento, de prefe-rência, transformando os ar-rendatários e parceiros em pe-quenos proprietários pela de-sapropriação por interesse so-ciai das áreas por eles ocupa*das e exploradas, e sua entre-ga gratuita aos mesmos ouvenda em prestações anuaissempre inferiores àqueles quesão forçados a pagar ao lati-fundiário em dinheiro ou emprodutos pela utilização daterra; 2) eliminar gradualmen-te o minifúndio, isto é, a pro-priedade que pela exigüidadeda superfície, tipo de explora-ção e nível tecnológico impe-rante na região, seja incapazde prover a subsistência docamponês e de sua família, for-çando-o a alugar sua força detrabalho em outras atividades;3) doar gratuitamente aos pos-seiros as terras por eles ocupa-das e trabalhadas; 4) eliminarde imediato o trabalho gratui-to, em qualquer de suas mo-dalidades. e suprimir, dentrode certo prazo, as demais rela-ções de trabalho semifeudais,sobretudo a parceria; 5) pro*porcionar condições mais jus-tas e estimulantes aos contra-tos de arrendamento c parce-ria. enquanto subsistirem; 6)estender aos trabalhadoresagrícolas os benefícios da le-gislação social urbana; 7) per-mitir a desapropriação da áreade terras excedente do limitemáximo que a lei fixar comocompatível com o interesse so-ciai; 8) modificar o direito su*cessório, para que a proprie-dade rural não possa ser divi-dida além de limite mínimo daárea; 9) confiar a execução dareforma agrária a uma entida-de autônoma, forte política-mente e dotada de amplos re-cursos técnicos e financeiros;10) adotar indispensáveis ma-didas complementam em iria-teria de educação, saúde, ex-tensão agrícola, mercado, for-mação do cooperativas, cons-- trução de casas, organização decomunidades agrícolas, cria-ção de indústrias rurais, ser-viços sociais etc", todas lnte-gradas em programas de de*senvolvlmento agrícola • 4ecolonização.

10 CORREIO DA MANHA, Domlnfio, 5 de Janeiro de 1064 1.° Caderno

PÓLIO MATA 16 NOINTERIOR MINEIRO

BELO HORIZONTE (Sucursnl) — O secretáriode Saúde do governo dc Minas Gerais desmentiu aocorrência dc um surto de enccfnlite no TriânguloMineiro, ao mesmo tempo em que confirmava aexistência de numerosos casos de poliomielite naquelaregião, O sr. Ladislau Sales atribuiu as noticias sobroo surto dc enccfnlite a um engano motivado pelaiaparência estranha dos doentes encontrados na cidadede Fronteira. Mr.s afirmou que os exames feitos pelostécnicos diagnosticaram como pólio o mal que jámatou 16 crianças e ataca lfl outras.

O governador MagalhfiesPinto ordenou medidas ri-gorosas cm toda a região,colocando seu ávlfio á dis-posição da Secretaria doSaúde.

Apesar de técnicos do Ins-tituto Ezequlel Dias, tio Ins-tituto de Medicina Preven*tiva e da própria Secretariade Saúde e Assistência te-rem feito testes parn desco-brlr as causas da morte deuma criança, transportadarie Fronteira paia Belo Ho-rizonte e de ficarem certasde que se tratava de polio-mielite, o sr. Ladislau Sa-les informou que vai man-dar hoje mesmo para o Mi-nistério da Saúde o vírusencontrado, para que o Ins-tituto rie Manguinhos dc apalavra final sôbre o 'as-sunto.

Para o sr. Ladislau Sales,o que ocasionou certa con-fusão no surto de poliomie-lite que se verifica em ci-rinries rio Triângulo Mineiro,próximas à fronteira rie SãoPaulo, foram sinais estra-nhos aparecidos nos doen-tes, "que ã primeira vistapodiam realmente acusarcasos rie encefalite". A pró-prla Secretaria de São Pau-lò confirmou oficialmenteser de poliomielite os casossurgidos nos últimos dias.

O sr. Ladislau Sales in-.formou que já seguiram dezmil doses de vacina Sabine que as cidades de Poçosde Caldas c Passos serãotransformadas em estaçõesdistribuidoras. A SSA temainda seiscentas mil dosesdisponíveis, e importou, co-ino garantia, mais dois mi-lhões ria Iugoslávia, que de-vem chegar dentro de qua-renta c cinco dias. Amanhãserão enviadas mais cinco

mil doses para Uberaba.

Mais 60% a. servidores

paulistasSAO PAULO (Sucursal)

— Somente depois de terça-íeira próxima é que a. As-sembléia Legislativa exami-nará a mensagem governa-mental que propõe aumentodc 60% ao íuncionalismo pú-blico estadual, em conse-qüência do pequeno recessodos deputados, depois da vo-tação do imposto de vendase consignações c da lei qüin-qüensl. A majoração aos ser.vidores não deverá encontrarmaiores dificuldades parasua aprovação, visto que tan-to Governo como oposiçãoconcordam com a necessida-de da mesma, restando ape-nas eliminar alguns pontoscontroversos, como abono de10 mil cruzeiros e o nívelexato do aumento, já que aoposição quer dar 70% e asituação 607c.

Ainda durante o períodode convocação extraordiná-ria, que se prolongará até odia 15 próximo, deverá serapreciado o veto parcial dogovernador Ademar de Bar-ros ao projeto que elevou oimposto de vendas e consig-nações. O chefe do Executi-yo não concordou com aprescrição de débitos fiscaislixada no projeto aprovadopelo Legislativo, bem comoa data de vigência da lei,pretendendo reduzir o prazode 90 para 45 dias após a pu-blicação da mesma.

MORTE DO PAPA FÊZ DE 63 ANO MARCADOAção unitária

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A ascensão de Paulo VI ao trono pontifício, suas idéias o a ação que de-senvolve pela unidade dos cristãos constituem acontecimentos que transcedem

o ano que findou

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CflRflVELLE DA CRUZEIRODO SUL

Ensacadoresde café no

DNT amanhaO diretor do Departamen-

lo Nacional do Trabalho, sr.Lúcio Gusmão Lobo, marcoupara as 15h rie amanhã, me-sa-redonda no DNT, entreempregadores e ensacadoresrie café dos portos de Para-naguá, Santos e Bio rie Ja-neiro, a íim de que seja -evi-tada a greve que aqueles tra-balhadores decidiram defla-ferar à zero hora de terça-íeira, reivindicando, entrecutras coisas, o pagamentodo adicional cie insalubrida-de e aumento salarial de807c Após o encontro, aclasse estará reunida em as-

_ son-.bléia no seu sindicato,quando reiterarão ou não adecisão rie deflagrarem omovimento paredista.

Referindo-se aos acohlcci-mentos de sexta-feira, na se-de do Sindicato da categoria,em. Santos, o sr. ExpeditoGuedes Rodrigues, presiden-le da entidade sindical daclasse disse que "irá àquelacidade para se certificar dasituação dos dirigentes locaise, então, deliberará quais as .providências a serem toma-daí".

1

A Instalação do Concilio Ecumênico todas ns igrejas, foram celebradas ml-polo Papa João XXIII, o desapareci- mônlas fúnebres. O presidente da Re»

pública o altas autoridades do palamento ilo Sumo Pontífice no dia 3 do expediram despachos de pesar pelt• „„ . . . expecuram despachos de pesar pe •junho, após 79 horas do sofrimento e granda pord„ p'arj| „ humnn^d|ldtg PPor

n eleição de Paulo VI, foram indiseuti- SUa vez o novo Papa foi alvo das maio-velmente ns três grandes ocorrências res homenagens, principalmente portio nno religioso de 1963. r.nunciar que seguiria o programa d«O mundo chorou r morte de João evolução religiosa iniciado pelo seuXXIII, o Papa da Paz. No Brasil, cm antecessor.

RETROSPECTO No dia 5 anunciávamosque a feira realizaria umaexposição, na qual serinmmostrados os diversos dona-tivos, vindos dc diversaspartes do pais.

No dia 10, noticiamos quevárias relíquias Iam à "Fei-ra da Providencia", entre asquais uma bengala de mar-fim c ouro do cx-presiden- «ia i-j, iui reimciaaa, em tw

de caria nação, é o problema tc Wenceslau Braz. Dia 15, a mai a SPRundn (ase do Corí.sra. Carmen Mayrink Veiga cilio Ecumênico. Nesse dia,exibia um casaco "vison"

que era, também, prenda daíeira. Dia 16, foi anunciadoque, também, uma lancha fi-gurava como prêmio.

Dia 17 um fazendeiro doouum bezerro. Dia 20, íicou'-se

O ano religioso no Brasil,•pode ser resumido da se-guinte maneira: no dia 12de abril os cristãos recebe-ram a encíclica "Pacem InTerris", do Papa João XXIII,tendo o professor AlceuAmoroso Lima dito que "a

questão da paz. entre as na-ções, como entre as classes

o Banco da Providencia. Dia21, dom Pedro Massa, bisp»prelado do Bio Negro, decla1ra que "os salesianos do Ri»Negro trabalham muito < rrzam pouco". Dia 25, ccgul*rnm parn Roma, a fim de tOimar parte no Concilio Ecumô*nico, 120 bispos brasileiroi.Dia 29, monsenhor FranciscoBessa anuncia a realizaçãono més seguinte, do "Encoo»tro da Família". Tambémdia 29, foi reiniciada, em R<*

número um dn humanidadecontemporânea" e que -Pa-cem In Terris". consubstan-cia o pensamento dominan-te de ,tôda a ação do PapaJoão XXIII, cuja preocupa-ção maior era a paz."

No dia 31 de maio, o car-deal Dom Jaime de Barros

publicamos uma longa rcpor«taRcm focalizando os quatroconcilios e os Papas que fl»caram na História p que são:

Concilio de Nicéia (ano325);odeLBtráo (1215); o rioTrento (1545); do Vaticano

(1869; Papas: Alexandrasabendo que três mil pessoas III (1159); Gregótio XIIItomarjam parte na feira. Dia23, a sra. Celina Ferro CosCâmara lançou a sua pasto- u'nos de*clarou que guá bar.

ral n.° 38 na qual faz apelo raça, que era a do Pará, ven-deria vários produtos da re-gião. Dia 28, noticiamos quetudo estava pronto para afeira funcionar no Iate Clu-be do Rio de Janeiro.

ao povo carioca para quecontribua para o soergui-mento ria Pontifícia Univer-ridade Católica, que se en-centrava em situação defici-tária. A solenidade da entre-ga da pastoral foi realizadana "sala do trono" do Pala-cio São Joaquim. Posterior-mente no dia 26 de julho, acampanha financeira da PUCatingia ao total de Cr$ 100milhões.

FEIRA

A 1.° de agosto a sra. Ma-rina Araújo, coordenadorada III -Feira da Providèn-cia", em entrevista a êstejornal, íalava das medidastomadas para aquela festabeneficente que Dom HelderCâmara vem promovendo jáhá algum tempo.

PRIMO DO PAPA

No dia 4 de setembro, no-

(1572);- Leão XIII (1878) •João XXIII (1958).

MENSAGEM

Dia 9 de outubro foi no*ticiada a questão dos diáco>nos, se eles deviam ou nãocasar-se, segundo discussãono Concilio. Dia 13, era rea-lizada, no Rio, a procissãodo Clrio de Nossa Senhorade Nazaré. Dia 26, falamolda íesta de São Judas Tadeu,

ticiamos que íoi encontrado Dia 17 de dezembro, monse-morto na região denominada nhor Joaquim Nabuco, viga»Capuquara, no Rio Negro, rio da Igreja Santa Isabel,um primo do Papa Paulo VI. de Santa Teresa, regressouNo dia 10, o cardeal dom de Roma, onde-tomou partaJaime Câmara anunciou que no Concilio Ecumênico, e noao Rio terá nova catedral e qoncedeu entrevista dizendoque n mesma íicará situada que trouxe bênção do Papana Esplanada de Santo An- Paulo VI para os íiéis datònio, próxima à Av. Chile, sua paróquia. Finalmente,A igreja terá capacidade pano dia 21, dom Jaime dera 10 mil íiéis e terá lOOm Barros Câmara declarou quede altura. Dia 14 o cardeal vai lançar uma pastoral, avolta ao Concilio, em Roma. que tomará o n.° 39, dando

as bases da campanha paraRENDA construção da nova catedral

do Rio de Janeiro. Finalmen»No dia 20 dom Helder Cã- te, na véspera do Natal, «•

mara proclama que sua íeira vemps a mensagem do Paparendeu CrÇ 100 milhões para ao,mundo cristão.

ITALVA MOBILIZADA EMBUSCA DE EMANCIPAÇÃO

NITERÓI (De J. R. Martins, envia-do especial) — Os habitantes de Italva,Distrito de Cr.mpos, estão cada vezmais mobilizados em íavor da eleva-ção do seu território à categoria demunicípio. Contudo, os demais cam-pistas se* opõem resolutamente a essa

VANTAGENS

pretensão separatista. M?.s a razão fun-damental dos italvenses, segundo apu»rou a reportagem, se firma no fato daque os impostos cobrados pela Prefei-tura de Campos são p.bsorvidos en»aplicações diversas por todo o territó-rio do grande município ¦ com evidenteprejuízo para Italva.

O vereador Amaro Gomesde Almeida, representante dodistrito na Câmara Municipaldisse à reportagem que Ita!-va, sendo município, poderáexigir, inclusive, dos governosestadual e federal, os auxíliosque todos os municípios rece-bem e que serão aplicados nopróprio local,

Atualmente Italva precisade tudo para conforto e ga-rantia de vida para seus ha-bitantes. A água distribuídaà população é recolhida no rioMuriaé e distribuída direta-me.ite, sem o menor trata-mento, não se subordinandosequer à decantação. Não têmrede de esgotos e a subdele-gacia de Policia, cujo prédio

ESCOLAS PRIMÁRIASTERÃO ALMOÇO: MEC

A partir deste ano, a Campanha Nacional daMerenda Escolar passará a fornecer refeições com-pletas aos alunos das escolas primárias, além damerençla que vem sendo servida diariamente a maisde 3 milhões de crianças em todo o Brasil. Êsse nôvobenefício chp.ma-.se "Programa de Almoço Escolar"(PAE) e, para a sua execução, o Ministério da Educa-ção e Cultura,- através da CNME, assinou ajuste como governo norte-americano, representado pela AID/Brasil.

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PROGRAMAAtravés do programa Ali-

mentos para a Paz, a Alian-ça para o Progresso investi-rá 28 milhões de dólares noPrograma do Almoço Esco-lar nos Estados brasileiros,compreendidos na faixa quevai desde o Espírito Santoaté o Amazonas. O inves-timento consistirá em gene-tos alimentícios, materiais etransporte marítimo. Os de-mais Estados serão benefi-ciados com nôvo programa,dentro das possibilidades daCNME, principalmente coma instalação de cozinhas cen-trais, que prepararão refei-ções para serem distribuídasdiretamente nas escolasabrangendo grandes áreas ur-banas. O Programa do Almó-ço Escolar foi projetado pa-ra durar oito anos, divididosem duas íases: a de, implan-tação (5 anos) e a de fixa-ção (3 anos). Neste primeiroano atingirá a 500 mil esco-lares, em 1965, a 1 milbão equinhentos mil; em 1966, a3 milhões e, finalmente, em1968, a 6 milhões — limiteque será mantido ate 1971,quando o programa passará

a ser custeado totalmentepelo governo brasileiro.

O Programa do Almoço Es-colar «áo substitui a meren-da escolar, que atualmentebeneficia a mais de 3 mi-jiiões de crianças estudantesnas escolas primárias em to-do Pais. A sua duração éprevista para 8 anos e suafinalidade é prover refeiçõesquentes aos alunos das esco-las primárias, de acordocom as possibilidades de ca-da Estado nele incluído noque se refere à armazena-gem de alimentos, distribui-ção, mã-de-obra, combustí-vel, alimentos frescos, etc.

Para execução do Progra-ma do Almoço Escolar, oPrograma Alimentos para aPaz fornecerá leite em pó,trigo, fubá, manteiga, queijo,óleo vegetal, mnis o írete atéos portos brasileiros paratransporte desses gêneros.Excepcionalmente poderáfornecer, também, .cami-rthões, jipes, fogões e demaisutensílios de cozinha. Porsua vez. a CNME forneceráos gêneros adicionais e teráa direção e administração doprograma.

se encontra em construção hámulto, está com suas obrasparalisadas há mais de seism&ses. Esses serviços, depen-dem do governo estadual, masaté agora, apesar dos numero-sos apelos, estão abandonados.Há uma estação de tratamen-to de ftgua em construção,mas abandonada, como a sub-delegacia de Polícia, há mui-tos meses.

Informam ainda, os itaiven-ses, que as obras municipaisali sâo Ínfimas, nfio justifi-cando a aplicação das verbas.Tendo a área de 271 quilóme-tros quadrados e uma popula-Ção de cerca de 30 mil habi-tantes, falta-lhe qualquer pos-sibilidade de socorro urgente.Distando 60 quilômetros efeCampos, qualquer socorro éimpossível, sendo doloroso oquadro apresentado por par-turientes, que, multas vezes,sofrem o constrangimento deterem filho., dentro de ca.ml-nhõesou de outros veículos emmelo caminho para a sede domunicípio.

CONTRA

Por seu lado, os que comba-tem a separação de Italva en-tendem que a medida nfio po-dera ser executada por nãoter o distrito condições eco-nômicas e também porqueprovocará idfntlcos movimen-tts separatistas im outros setedistritos.

ACÓRDÃO

Afirmam também, vereado-res campistas, tendo à írenteo sr. Houribes Campos Paes,que a Câmara Municipal nãoíoi ouvida em tempo sôbre apretensão. No entanto, háacórdão do Supremo TribunalFederal, baseado em parecerdo ministro Orozimbo Nonato,que firmou jurisprudência arespeito, quando de pretensãoidêntica, do distrito de Car-doso Moreira, que, à época,não conseguiu sua emancipa-ção. Nessas condições — adii-zíram o vereador HouribesPaes e o deputado AntônioAlexandre — o processo peca,pela baie.

IMPUGNAÇAO

O deputado Togo de Barro^lider do PSD na Assembléi»Legislativa, relator da mate*ria, impugnou o requerimentode emancipação. Em cart»que endereçou ao presidentada Câmara Municipal, arirm»que, entre outras razões paraa impugnaçfio,, verificou qu»"muitos dos.eleitores que assi-naram a representação Já nãoresidem em Italva, mas que,apesar da impugnação, a Jus-tiça Eleitoral encaminhou oprocesso ao Poder Executivopara que fôsse marcada a datado plebiscito". A AssembléiaLegislativa — acrescentou osr. Togo de Barros — não vo*tou nada a respeito e só o fari•depois da realização do ple«biscito.

DESMEMBRAMENTO

A Câmara Municipal apro*vou a deliberação n.° 1.600,criando o 22.° distrito de Cam*pos, com sede em Paraíso (lo*calidade pertencente a Italva)onde se encontra Instalada aFábrica de Cimento Paraíso,com a área de 50 quilômetro!quadrados. O projeto, de au-toria do vereador SeverinoVeloso, íql apresentado em 23de maio do último ano e apro*vado em 26 de dezembro.

DECISÃO

Em Italva a reportagem ou*viu pessoas de todas as cama*àns. A decisão é uma só: que*rem a emancipação. A repor*tagem visitou as jazidas d#mármore e de calcita, viu asenormes reservas da indústriaextrativa e observou o movi*mento da fábrica de cimento,única em funcionamento nomomento. Outra indústrit sl-milar está em vias de conclu*são, devendo funcionar dentrode 60 dias. Na verdade as re-servas minerais do distritosão bem grandes.

Afirmam, todavia, o depu*-tado Antônio Alexandre e osvereadores de Campos, que areceita local, para a munlcl-palidade, é diminuta. Segun*do fies, em 1961 o municípioarrecadou em Italva 10 ml*lhões e aplicou 12 milhfies.Em Italva, entretanto, os quadefendem a emancipação es-elarecem que, criado o muni-cípio. tCida a arrecadação deimpostos predial, territorial e

.de indústrias e profissões fi-cará na própria localidadapara aplicação em seu favor.A fábrica de cimento poderáproporcionar — já que termi-nou o pl-azo de isenção que lhafora concedido — receita aci*ma de 100 milhou.

fc. » j»

]..• Caderno CORREIO DA MANHA, DomlnRo, fi de Jnneiro de 1964

SP VIVEU INUNDAÇÃOE ESTIAGEM EM 1963

SAO PAULO (Sucursal) — Embo-ra o setor geral tenha apresentado,durante o ano de 1963, grande númerodc acontecimentos que tiveram desta-que nos jornais dc- São Paulo — comovifita dc homens ilustres e lançamentode foguetes-mlrins; congressos impor-

tantes e apresentação de "show" pari-siense — os que mais polarizaram asatenções nacionais para esta Capitalíoram justamente os dois extremos: amaior inundação que Sfio Paulo jáconheceu e a mais prolongada estiagemdos últimos 72 anos.

JANEIRO: INUNDAÇÕES

O» primeiro» quinze dia» do«no foram tomados por forte»ttpipomli que inundaram váriasártn du Capital c vizinhançasc provocaram B paralliaçfko dctrens, a transformação de car-ros tm "anfíbio»", colapso notbitttcimento com prejuízo»vultojou t interdlçin do Mercj-do Central e dos armazéns dntona cereallstn, a utlllzaçüo dcbarcos em larga escala, o nla-gamento de centenas de caias,a paralisação da Áiiemblóln Le.

glílítlvo (as êguni llharam o1'nlácio Nove (>c Jullio), o esla-do dc calamidade pública c go-1elr»s no gabinete do prefclt«>Prestes Mala. que só sabia dl-ler: "Podia ser pior". Depois,ts enchentes sc transferiram pa-ra a zona sul do Estado, causan*«lo dez mortes e pondo ao desa-brigo centenas de famílias. Ti-vemos ainda o fracassado lan-çamento, em "Ourlnhos, do fo-guetc "Nova C" de dois metrose os bem sucedidos disparos detrês outros feitos peln Associa-ção Suzanensc de Astronáutica;a superlotação dos hospitais comcasos de dcsidrataçflo Infantil eos 409 anos de SSo Paulo: ainauguraçflo da estátua de Bor-ba Gato (10 metros) c o sepulta-mento dn deputado Emílio Car.los; a visita das atrizes da TohoFilmes e a presença dc MurlelSmith no lançamento de "A Ex-periêncla Culminante", com aparticipação de '220 delegadosdos vários Estados, a InstalaçSodo Congresso Brasileiro ParaDefinição das Reformas de Ba-«e, rcolizado de 20 a 26, na Ea-culdade de Direito da USP,promovido pelu Correio dnManhã, e pela "Folha de SãoPaulo".

FEVEREIRO: "METRÔ''

Fevereiro tol Carnaval prin*cipalmente: poucas fantasia»,preços altos, convites caros,muitas ocorrências policiais cintima», ausência do corttjos ecarros alegóricos e também dopaulistano, que deixou a Capitalem busca de Carnaval melhor oude repouso abioluto. Nesse mês,Kirk Douglas circulou com a es-p«5ia por aqui e, para melhorara clrculaçío, Ademar de Barrosdeu 4 bilhões de cruzeiros parao Início do "metrô", do sr.Prestes .Mau.

MARÇO: VISITAS

Março foi todo visitas, comuma exceção: a Inauguração do"Monumento i Tundação de SSoPaulo", erigido na Praça ClóvisBeviláqua, obra do escultor Lul»Morrone. Afora isto, tlvemo»Maria Schell desembarcando cm

Vlracopos; Katy Jurado e Nor*ma Moura visitando SAo Paulo;o "bollet" russo "Mollltltv" emcurta temporada no 'le.itrn Mu-nlclpal; mais russos: os gémeoido espaço, Pavel Popovltch cAdrinn Nlcolálev, concedendoentrevistas c a agitada visita deJacquellne Charlotte -- Cocei-ntll —, provocando cenis deciúme» c dúvida».

ABRIL: "NACELLE"

Em abril recebemos o atoreuropeu Antônio Vilar partici*pando da preparando de lllmcbaseado cm obra de tricô Ve-rfulmo; o professor Fritz A.I-iprnan, Prêmio Nobel de Me*dicina; e uma doaç.lo impor-tante: o mais antigo aeronaulado inundo, Edouard Bourdai-riat. auxiliar c amigo de SantosDuniont, presenteou o Museu deAeronáutica de SSo Paulo coma "nacelle" que o "Pai da Avia-ç."io" utilizou nos balões queféz voar de 1801 a 1909. E a RunBarSo de Itapetlnlnga, t ma«selegante da cidade, de repentese transformou em montes depedras e areias: reparos.

MAIO: SONDAGENS

As sondagens do sr. PrestesMala para construção da Unhaaul do "»eu" metropolitano co-meçaram cm maio, cm SanloAmaro. Gilbert Becaud estrear.*do na TV Bandeirante, Josephl-ne Baker em curta temporada,Vlttorlo Gassman interpretan-do "Orcste" no Municipal e oBallet Folclórico do México. No-ta triste: endividada, desespe-rada com problemas partícula-res, a conhecida comediante Ma-ria Vldal tenta o suicídio, vindoa falecer tempos depois.

JUNHO: FRANCESES

E de repente junho amanhe-ceu festivo: 35 lindas moças e12 rapazes, integrantes do "Nou-velle Eve" dc Paris, desembaca-ram em SSo Paulo espalhandosorrisos e vontade de ver seuespetáculo, onde se exibiram aomesmo tempo, complicadas e lu-xuosas roupagens c fantasias deEva-sem-Adão-por-perto. Paraos que queriam ver coisas ma srecatadas, velo em socorro nOpera da China, composta prin-cipalmente de jovens estudanteschinesas.

JULHO:

Em Julho.

FÉRIAS

as férias escolarese dos pais dtles, parece que«fetou incliurive o noticiário:nada acontectu que merecessedestaque no setor geral, * nãoser a posse do professor Gamae Silva na reitoria da Unlver-sidade de SSo Paulo.

AGOSTO: CEADA

Já agosto trouxe as geadasque consumiam a lavoura para-naense e do Sul do Estndo, tra-zendo mortes, desolação e enor-mes prejuízos. Dançando"twist". cantando, parodiando efazendo rir, o "Jovem" MaurlceChevalier esteve três dias entrenós. Para conferências e visitasa entidades médicas, asslsten*ciais c oficiais, chegaram emCongonhas, quase Juntos, dois'cientistas de renome: AlbertSabin, decobridor da VacinaContra a Pollomlellte e Selman

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Wakiman. descobridor da El-treptomlcln». Por fim, o ir.Prestes Mala assina novo con-trato com a Companhia Telefo-nica Brasileira.

SETEMBRO: BIENAL

Indiscutivelmente, o ftto maisImportante de setembro foi aVII Bienal de SAo Paulo. Seisdias ante» da InauKuraçto, oJúri escolheu entre os artistasrepresentantes de 98 paises (rt*corde) o pintor norle-amerlca*no Adolph Ootlleh como vence-dor do Grande Prêmio Interna-cional. Apresentando 7.44S obrasde arte. a mostra foi Inaugura-da no dia 18 pelo ministro Bo*litreau Fracoso. Hay Charlesaqui estive cantando "Stella byStarllght", um dia antes da che.gada do político italiano Cil.i-seppe Saragat. Ao mesmo tem-po. o Ministério da Guerra in-vestigavn nesta Copital o propn-lado tráfico de armas dc SâoPaulo para a Guanabara. Ade*mar proibe as queimadas noEsUdo e o aeu secretário daEducaçSo, padre Baleeiro, prol-be a CPI da AHembléla a con-tlnuar com aa Investigações na-quela Pasta. Em compensaçio,quanto o religioso, oito dias de.pois foi depor no Legislativo,os deputados se divertiram áscultas do titular e ainda arru-maram*lhc um bom tumulto.Nos últimos dias de setembro,os prenúnclos da mais seria cri-se do ano: a de energia. O nl-vel do Reservatório Billingscaiu para 14 por cento de sua ca-pacidade, foi determinado n"lockout" dos luminosos, houvecorte de 30% na iluminaçSopública e trouxemos o engenhei*ro Janot para íaier chuva.

OUTUBRO: BILLINGS

Outubro foi o pior mis dacrlat de tnergla: o ReservatórioBllllni» — o maior do grupo"Light" e o que fornece ÍO porcento da energia consumida emSSo Paulo — aotria queda assus-tadora de nivel, esbarrandoquse na marca de 7%, quandoteriam que ser desligadas asturbinas; o DAKE c a SSo Pau-Io*Light publicavam comunien-dos conjuntos solicitando redu-ç5o de 30Co no consumo: parall-sação de algumas indústrias ccasas de comércio; proibiçüo deluminosos e iluminaçSo orna*mental; punição dos infratores;tentativas para fazer chuva ar-ttflclal: auxilio das usinas esta-duais e da de Furnas e, por úl-timo, cogitou-se de férias cole-tivas nas indústrias antes queelas tivessem que parar total*mente por falta de energia.

Outros fatos: — faleceu, vi*tima de enfarte, o políticoQueiroz Filho; entrou em vigor,em SSo Paulo, devido à crise deenergia, o horário de verfio; e,instalou-se na Cidade Unlversl*tárla, sob a presidente de JoséMora, secretário-geral da OEA,a Segunda Reunião Anual doCIES.

NOVEMBRO: 3 REUNIÕES

Novembro começou com ainstalaçSo da la. Reunião In-ternaclonal nas Américas Sóbrea UttlizaçSo de Reatores dePesquisas, com programa dequatro dias. Depois veio o co-munlcado da "Light" anunciandoo fim da crise de energia; umobjeto misterioso caiu em um rionas proximidades de Iguape (in-terior do Estado); Sarita Mon-tlel desembarcou em Congonhaspara filmar e cantar; fot gepul-tada aquela que mais fêz pelaçente pobre de SSo Paulo, sra.Pérola Biyngton; instalou-se emhtvel ministerial a Reunião doCIES, com a presença dos srs.JoSo Goulart, Carvalho Pinto eAverell Harriman, encerrada nodia 16; Instala-se também o Fo-rum Latino-Americano de De-senvolvimento Econômico com apresença de Felipe Herrera,presidente do BID; São Pauloemudece com a morte de JohnKennedy e mobiliza-se para as-slnar .a "Mensagem ao PovoAmericano", elaborada peloCorreio ia. Manhd; e a desidra*taçSo ataca 21J crianças por dia,vitimando poucas, felizmente.

DEZEMBRO: COSIPA

O lato mais importante de de-zembro foi a inauguraçSo daUsina d« LamiançSo da COSIPA,com a presença do presidenteJoSo Goulart. Tivemos outros:o número dc casos de desidra-taçSo aumentou para 400: nstelefones custarão 300 mil cru- •zeiros, em 12 prestações: sériotumulto verifica-se na Assem-bléla Legislativa quando da vo-taçío do aumento do IVC; ogeneral Kruel assume o coman-do do II Exército; 251 soldadospaulista» do "Batalhfio Suez"¦a preparam para embarcar;deiidrataçSo mata 32 crianças:ameaça de novo racionamentode luz, falta de chuvas e acl-dente em rumas; Brasil produ-zlu 825 mil carros em 7 anos eé encerrada a VII Bienal deSSo Paulo.

11

Edson Lopes

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ARTISTA CONDENA O"FOLCLORE" IMITADOSAO PAULO (Sucursal) — "Não

esta em pé nenhum", foi u respostaque Edson Lopes, num misto de tristezaq revolta, deu à pergunta "cm que pccstA o folclore brasileiro?". E o cantor,que nfio é essencialmente (oldorlsta,mns intérprete da música popular, ps-

CANTADORES

elareceu: "Houve época cm que alfiunBartistas brasileiros — Mty-a (irmã doWaldemar Henrique), Eljzinha Coelho(grande intérprete de Hockel Tavares),Jorge Fernandes o outros — cantaramfolclore mas, com seu desaparecimento,desapareceu também essa nde #enul-nnmente popular".'

Folclore e música popular

SAIU A TABELA DETRIBUTOS PARA 64

Foi publicado no "Diário Oficial" do dia 31 dedezembro de 1963, que circulou no dia 1.°, o Calen-dário de Cobrança de Tributos para o exercício de1964, elaborado pela Secretaria dc Finanças. Con-forme o decreto o calendário será regido por umatabela e se destina aos chamados pagamentos à "bô-ca do cofre" devendo as dúvidas provenientes dotexto serem esclarecidas na própria Secretaria deFinanças.

É a seguinte a tabela aprovada para o calen-dário de 1964.

Com sua mnnclra curiosade se expressai-, seguida <|«.sestos, o nosso melhor in-térprete do "Old Mnn Rlver"continuou seti relnlo: "Atual-mente temos o esfôrçu daInezltn Barroso, que é qua-se folcloristn. Mns, o que émais Importante, é que ho-je já sc está dando importân-cia maior a êsse pessoal doNorte, os cantadores, o.s«randes cultores da músicafolclórica brasileira que can-tam o que nasce mesmo doselo do povo, trazendo mú-sicas nào sei de onde. Já vlmuilo compositor famoso irId e, de lápis e papel namão, junto aos cantadorescegos, recolher material foi-clórico na fonte principal queé o Norte e o Nordeste."

DEFINIÇÃO

E definiu: "Folclore é col-sa espontânea, nascida nopovo. não é o que se fazna cidade. É justamente porisso que não sou cantor es-sencialmente folclórico. Soucantor de música popular,constando de meu repertórioalgumas peças que se dizemfolclóricas, assim como cons-tam também as músicas denegros americanos, os "spl-rituais".

Falou também çiue as pos-sibilidades da música brasi-

leira no exterior são imen-sas, o que percebeu duranten excursão que fêz com aorquestra dc Ari Barroso pc-Ias Américas do Sul e Cen-trai e só não (ornm até osEstados Unidos porque osmúsicos quiseram voltar pa-ra seus afazeres partícula-tes, o que aborreceu o com-positor de "Aquarela do Bra-sil". "A receptividade, aaceitação, eram extraordiná-rias. Ganhávamos o que que-riamos. Na Europn, ondenunca estive, também deveser a mesma coisa. Veja-se ocaso de "Brasiliana".

Quanto .. bossa nova. dis-se que é, a seu ver, "umamaneira diferente de inter-pretar o samba, que passarátambém como o baião, o for-ró etc. Surgirão outras ma-neira?, mas a base, o pede?-tal da música brasileira é osamba.

CARREIRA

A carreira artística deEdison Lopes da Silva come-çou em Belo Horizonte, naescola de rádio da Rádio In-confidencia, dirigida porElias Salomé, com quem es-tudou teoria e solfejo noConservatório mineiro. De-pois, diz êle: "estudei can-tr. com a pro/essóra Ada Ale-xandra, servi ao Exército erio meu comandante recebicarta de recomendação aochefe de Policia de Belo Ho-rizonte, o capitão ErnestoDornelles que hoje é gene-ral da reserva. Êle, que tam-bém era presidente do Mi-

nas Tênis Clube, levou-mepnra 1«. como roupeiro. Tra-balhel comn porteiro do sr.Israel Pinheiro nn Compa*nhla Vale do Rio Doce e,tom a transferência dn cm-presa para o Rio, mudei-menara a Capital Federal e co-mccel a cantar de graça naantiga Rádio Cruzeiro doSul. Mais tardo fui para aRádio Clube do Brn-il ea*nhnndo 30 mil réis de "ca*chê" e, em 1045, Banhandoum conto do rêls nor mé'. as-sinel meu nrlmeirn contratocom a Rádio Nacional.

CASSINOS

"Fiz teste o fui aprovadopelo Cassino Atlímtico, on-de ganhei 200 mil réis porrlla, salário fabuloso na épo-ca. Quando ia fazer o meumelhor contrato com o Ca«-sino da Urca, fui surpreendi*do com a extinção rio iôpo.O Chlnnca de Garcia orga-nlzou então a revista "umMilhão dc Mulheres" — amelhor que já se fêz nestepais — utilizando o pessoalremanescente dos cassinos eL.nçando elementos novos:Virgínia Lnnp, Picolé (hoieCole Santana), Salomé Pa-risio, e uma bailarina conhe-cida na intimidade como"Chinlnha" Uioic DoWnhaDurval) e os cantores JorgeGoulart e Mário Marcos. Ho-je. faço rádio e tv c graveiuni lp — "Histórias de Prê-lo Velho" — e estou seleclo-nando material para um se-gundo volume, bem melhor".

JANEIRO

1 — Imposto de licença pa-ra veículos: no mês. 2 — Ta-xa de locação de mercados, re-íerente ao primeiro trimes-tre: no mês. 3 — Imposto delicença para o exercicio nasfelras-livres e cabeceiras defeiras reírente ao primeiro tri-mestre: no mês. 4 — Impostode licença de comércio nâolocalizado: no mês. 5 — Re-novaçâo das licenças de anún-cios (somente das espécies nâoprevistas na Tabela IV, da Lein° 563, de 11 de dezembro de1960) e Empachamento: només. 6 — Imposto de licençasespeciais de inflamáveis e cor-rosivos: no més.

MARÇO

1 — Taxa de locaçSo demercados, referente ao segun-do trimestre no mês. 2 — Im-posto de licença para o exer-ciclo nas felras-livres e cabe-celras de feiras, referentes aosegundo trimestre: no mês.

JUNHO

1 — Imposto de Indústriaso Profissões — primeiro se-mestre: no més. 2 — Taxade locação dc mercados, re-íerente ao terceiro trimestre:no mês. 3 — Imposto de li-cença para o exercício nas fei*ras-llvres e cabeceiras de fei-ras, referente ao terceiro tri-mestre: no mês.

SETEMBRO

1 — Taxa de locação demercados, referente ao quartotrimestre: no mês. 2 — Im-posto de licença para o exer*ciclo nas felras-livres e cabe*celras de feiras, referente aoquarto trimestre: no mês.

OUTUBRO •

1 — Imposto de Indústriase Profissões — segundo semes-tre: no mês.

Desvio detelegramas

dá demissãoO dlretor-reglonal das Cor-

relos e Telégrafos, sr. FirmoJoaquim de Almeida Ribeiro,concedeu permissão à Comis-sSo de Inquérito que apura oextravio de 10 telegramas en-contrários na praia de Copa-cabana, para inquirir três ser-vidores lotados na agência da-quele bairro. A Comissão es-pera concluir o inquérito den-tro de 30 dias c jft. conhece onome do mensageiro culpado,que por ger reincidente deveráser demitido das funções, en-quanto os demais funcionAriosimplicados sofrerão pena desuspensão, por serem prlmft.-rios.

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INVESCOC. P. n.o 67

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Pela primeira vez no mercado brasileiro de titulos. seis organizações financeiras, inteira*mente independentes formam um consórcio para endossar o lançamento de ações de umadeterminada companhia - a Companhia Paulista de Roupas - DUCAL.E importante notar o que significa a venda destas ações através de um consórcio, prá-tica já tradicional em outros países. Antes de oferecê-las aos seus clientes e ao públicoem geral, as seis empresas de investimento somaram sua experiência e a responsabili-dade dos capitais que representam para analisá-las sob os seus diversos aspectos. Con-cluiiam pelas excelentes perspectivas de boa remuneração, valorização, liquidez em Bolsae integral segurança das ações da Companhia Paulista de Roupas. Foi entáo constituídoo consórcio, que reservou para sl a totalidade das ações que ora oferece aos seus clien-les e ao público. Nenhuma outra garantia prévia de bom negócio poderia ser táo eloqüente.Boa- Remuneração - A Companhia Paulista de Roupas alcançou no exercicio 1962/63um montante de vendas superior a Cr$ 2 bilhões e 250 mllhóes, maior 128% que noexercicio anterior. O lucro representou um acréscimo de 140% sóbre o do ano social an-Crescimento das Vendas

5.000

4.0003.0002.0001.000

Evolução do Lucro

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¦EM MILHÕES DE CRUZEIROS •• Estimativa

terior. No presente exercicio a meta de vendas é de Cr$ 4 bilhões, prevendo-se um lucrode 300 milhões.'Para isso conla com a capacidade, já demonstrada por sua estruturaadministrativa, de"suportar o acréscimo de venda sem aumentos sensíveis da despesa.Valorização • A Companhia Paulista de Roupas possui uma estrutura que demandariahoje nâo menos de 1 bilhão de cruzeiros para' ser montada. Neste exercicio, mais duasunidades de venda serào Instaladas, perfazendo um total de 12 lojas • número igual aodas lojas Ducal, do Rio.

As ações estáo sendo oferecidas ao preço de Cr$ 1.200.00. Sáo ações ordinárias e açõespreferenciais, de participação integral nos lucros da Companhia. Com o lucro previsto de,no minimo. Cr$ 300 milhões, seu quociente preço/lucro será 2.8. Um simples confrontocom o índice preço/luco de papéis similares negociados em Bolsa (em alguns casosaté 8.0) indica o extraordinário potencial de lucro das ações da C.P.R. - DUCAL.Segurança - A C.P.R. está integrada no grupo Ducal. que abrange 17 empresas emfranco progresso: as Companhias Brasileira de Roupas, fluminense de Roupas, Mineirade Roupas, e mais 13 organizações industriais, financeiras, de varejo e de serviços técni-cos. O ritmo de desenvolvimento dessas empresas demonstra a orientação firme de suaadministração.Liquidez • Já hoje a C.P.R. - Ducal .pertence a mais de um milhar de acionistas, nú-'mero és&e que será aporá acrescido, com o presente lançamento. Suas açfiescontam, assim, com uma freqüência progressiva de cotações em Sôlsa de Va-lorej. o que lhe* assegura excelentes condições de liquidez.

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INVESCO S/A. limtlmnte,Crédito e FlnincianentoAv. Graça Aranha, 145 - t/901

VAMOSA limtlnmtos S/A.Rio Branco, 103esq. Rosário - loja

UNIÃO FINANCEIRA S/A.InvestimentosRua do Ouvidor, 108 - 3." andir

DECRED S/A Financiamento,Investimento e CréditoTravetit do Ouvidor. 21-A

C.B.I. Cia. Brasileirade Investimentos

FININVEST S.A. Crédito,Financiamento e InvestimentoAv. Rio Branco, 156 t/61-4/615

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12 CORREIO DA MANHA, Domingo, 6 d» Jana.ro d* 1064

Correio dos MunicípioslisMI I ' ¦¦ ml ¦¦ —¦ ¦-¦ni i

Aramumu

1.* Carl«riH> lBl •- -r ¦'¦¦ IT*

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ÁGUA —- A Comissão deAítuns c Engenharia SanltA-ria anunciou o início rinsobras dc construção dn rêdodc- água da cidade nos pró-Siimôs 40 dias, estando o seucuslo orçado em 15U milhõesde Cruzeiros,

CamposVIGÍLIA — O deputado

Antônio Alexnndrn propôsao prefeito de Campos » ren-lizaçfio de urna vigilin purparte de autoridades, classesprodutoras, entidades o po-vo, para protestar tüiilra ndesmembramento do Distritode Italva r defender a inte-gridade territorial do Muni*cípio.

REUNIÕES — Com quatroreuniões, a Sociedade Flu-minense de Medicina e Ci-rurgia comemora, no dia 24,próximo, 42 anos de funda-ção.

POSTOS — Serão instala-dos Postos de Salvamentonas praias de AtaTona, Grus-sai e Farol de São Tome.Entendimentos nesse sentidoestão sendo mantidos entreos prefeitos de Campos e deSão João da Barra.

!.Cabo Frio

serviços ds luz « fórçn dncidade, i tempo de receberlã mil turistas que acampa*rão nn Prnin dn Ferradura,em Arraial do Cnbo, n mu-vite dn Divisão de Turismo.

As obras estilo orçadas em100 milhões de cruzeiros eaumentarão n capacidade degeração de 700 pnra 1.500kw.

iParnílin (lo Sul

TRIBUNAL — O Ju.lz deDireito João Travassos, deParaiba do Sul, convocou oTribunal de Júri parn o pró-ximo dia 30, ás 13 horas, eprocedeu nn sorteio dos ju*rados, em numero dc 21.

TESOURO DE MINAS EMBANCOS DA INGLATERRA

Em busca do ouro

BELO HORIZONTE (De PauloCampos Baptista e Milton dos Santos,enviados ospeciais do Correio dn Manhã)— Os milhões rlc libras esterlinas queestariam depositados em bancos inglé-«cs (fatos que não foram suficientem.cn-

to confirmados ou desmentidos) geriamo resultado das negociações com n ourodas lavras organizadas c exploradaspelo barão de Cocais e seus sócios,fundadores da Companhia Brasileira deMineração da, Serra dos Cocais, cmMinas Gerais.

Teresópolis

LUZ — O secretário deEnergia Elétrica, sr. HelenoNunes, informou que esta-rão concluídas antes da pri-meira quinzena dc fevereiroas obras dc ampliação dos

Judiciáriomineiro emconvenção

BELO HORIZONTE (Su-cursai) — Magistrados emembros do Ministério Pú-blico em Minas estão reu-nidos em convenção, para.formalizar seu protesto con-tra a anunciada criação deuma entrância especial e es-tudar o convênio que seráíirmado entre os governosdo Estado e da União e quelhes assegura complementa-ção dos níveis dc vencimen-tos. O movimento dc pro-testo contra as modificaçõesdo sistema Judiciário vigen-te, segundo alegam os jui-zes e promotores, encontrajustificativa no fato de queo processo importa na res-tauração da antiga quartaentrância, que tantos óbicestrazia ao acesso e às pro-moções na carreira da ma-gistratura.

MENSAGEM — O Legis-latlvo Municipal envioumensagem de agradecimentoao governador Badgcr Sil-veira, pelas obras realizadasno Município.

São FidcliaGERADOR — O governa-

dor Badger Silveira autori-zou a aquisição de um grupoele geradores Diesel, a fim desuprir a deficiência dc ener-gia elétrica na Estação deTratamento de São Fidclis.

Mnrnr.

COMfCIO — De passagemp;ira Atafona, o almiranteCândido de Oliveira Aragãorealizou um comeio cm fren-le á Prefeitura Municipal,falando sobre a situação po-lítica do Pais. Também emCampos o almirante féz ou-tro comício em praça púbü-ca.

DELEGADO — Assumiu ocargo de delegado de Poli-cia de Macaé o sr. PériclesGonçalves, em substituiçãoao sr. José Monteiro, que foitransferido pnra Bom Jesusdo Itabapoamn.

PetrópolisSELO — A Prefeitura ins-

tituiu selo único para os re*querimenlos comuns. O nó-vo Código Tributário mandacobrar um selo de duzentoscruzeiros, salvo em casos es-peciais previstos em lei. Osdespachos interlocutórios eoutras formalidades estãoisentos dc selo.

EXERCÍCIOS — O Pri-nieiro Batalhão dc Caçado-les vai realizar manobras emMagé. O Comando dc tropa,sediado em Petrópolis, desig-nou o local conhecido comoTerra do Dedo rie Deus paraa realização dos exercícios,dada a condição do terreno,de topografia acidentada.

As esperanças dos inúmerosherdeiros brasileiros dns fun-dndores daquela empresa ba*«ciam-so no falo dc <iui> todoo ouro produzido naquela ípo-c» ern negociado com inglesesque vinham no Brasil t> a.sIransaçÒcs bancárias cnm osestabelecimentos do crédito doLondres oram realizadas nlra-vés dc seu agente no Itio deJaneiro — a firma Bar.holo*meu llastlng Mac Donimel andIVallc.

CARTAUma carta dc Mr. Édward

Oxenford, datada 2 de marçode 1834 « procedente de Lon-dres, dava conta da remessadc 27.500 libras para cobrirss subscrições inglesas do ca-pilai da firma chefiada peloliarão de Cocais. O dinheirofora depositado num bancolondrino, devendo ser entreguean destinatário no Itio dc Ja-neiro, através da firma acimacitada como agente dns ban-cos ingleses na capital brasi-leira.

0 mun era explorado pelaCnmpanhia Brasileira de Mine-ração da Serra dos Cocais, nasjazidas de Florália, Santa Bár-bara. Mindá da Serra Velha,Serra do Gongo. Ouro Fino,Sabará, Ouro Preto e regiõesvizinhas, inclusive na Serra doSão João Batista de MorroGrande, perto de Cocais, on-de mais dc 48 bocas de minasatestam as exaustivas ativlda*des nas lavras. As galeriasabertas nas montanhas dessaregião chegam até a mais def)0 metros de profundidade,nnde centenas de escravos iambuscar o ouro do coração dalerra.

O produto das minas eraconvertido em barras de ouroou vendido aos ingleses, coma condição dos milhões de es-terlinos serem conservados cmbancos na Inglaterra,. A parteque ficava na região" era guar-dada em caixas ou malas demadeira, que os mineiros de-nominavam "frasqueiras".

INGLESESO plcnipotcnciário inglês

John Morgan e nutrn inglêsrie nome João Molga nu JoãoCarlos Molca venciam, a ca-valo. a distância entre o Riode Janeiro e Minas Gerais pa-ra tratar dc negócios com obarãn de Cocais, e outros se-nliores podernsos daquela épo-ca. Entre a.s pessoas, cujos no-mes figuram como negociado-ras com a empresa do barãode Cocais c seus sócios, indivi-dualmcnte, figuram, além dosjá citados, os seguintes: srs.Pulchcria de Freitas, ThomasDuslan, Antônio Gonçalves Go-mide, Fernando Oxenford,Murray Raynsford, John Scoth,familia llumplirevs, FranciscoLemos de Azeredo Coutinhoicnndc de Azcjuii. Charles 11.Williams. "Frnland-Ken-Collinsand Co." e Edward Warre.

Documentos esparsos, reco-Ihidos por um advogado deBelo Horizonte e por algunsherdeiros interessados em des-vendar o mistério do tesourodo barão dc Cocais, dão conta

de que « Cia. Brasileira de Ml*noraçâo da Serra dc Cocaistransacionava com vários ban-cos Ingleses já desaparecidos,cujos arquivos devem estar soba guarda de estabelecimentosbancários seus sucessores. Se,cm alguns deles, há depósitosem ouro ou libras esterlinas,OS herdeiros poderáo reivindi-cá-los. Nossa reportagem apu-rnu oue. na Grã-Bretanha, asdividas nu depósitos bancáriosnào prescrevem.

BANCOSOs bancos relacionados sào:"Brown Shipley Co.", incorpo-

rado pelo "Brown Shipley andCo. Ltd" —• Foundert CouriHothbury, situado em E. C,2 — London; "Brandfs iWM)Sons and Co." — 36, Fren-church — E. C, 3 — London;o antigo "John and FrancisIlaring", atualmente "BaringBrothers and Co. Ltd" — Bis-hopgate — E. C., 2 — Lon-don; "Bank nf Scotland", Bi-shopsgale, 30 — E, c, 2 —-Lnndon; "Bank nf London andSouth America, Ltd — 6. 7 and8 Tokcnhouse Yard — E. C,2 — London; "Lefévre IH. S.land Co." — 11, Old BroadStreet — E. C. 2 — London;"Knowlcs and Fostcr" —¦ 27,Old Broad Street — E. C. 2London; "Richard Hoare","Goldsmith and Bankers" e"Chás. Hoare and Co.", inenr-porados, atualmente, pelo "Ilu-are iC.i and Co." — 37, FleetStreet —• F,. C. 4 — London; o"Helbert, Wagg and Co. Ltd"41, Threadneedlc Street —E. C. 2 — London; "Gannerand Co." — Bishps WaltamLondon; "Gindlay Bank,Ltd" — 54, Parliament Street,S. Vf. 1 — London; o "Childand Son" e o "Holt Co.", in-corporados pelo "Glyn, Millsand Co." 67 — Lombard StreetE. C. 3 — London; "Gibbs(Anthony) and Sons", 22, Bis-hpgate, E. C. 2 — London; o"London-Joint Stock Bank",o "Clydesdale Bank", o "Xnrthof Scotland Bank" e n "Bel-fnst Banking Cn.". incnrpnra-dns pelo "Midland Bank, Ltd"Pnultry — N, C. 2 — Lon-rion; ns antigos "United Coun-Iries Bank Ltd", o "Berclay,Bevan, Trithon, Rason, Bouvc-ries and Cn."; n Guernsey andCo." iNorwich); n London Pro-vincial" and "South WesternBank Ltd"; o "Union Bank nfManchester. Ltd"; o "BritishLinen Bank"; o "London andProvincial and London andSouth Western Banks"; e o"Union Bank of Manchester",todos incorporados pelo "Bar-elas Bank, Ltd" — 54, Lom-hard Street — E. C. 3 — Lon-don; os bancos "National Pm-vincial Bank nf England","National Provincial and UnionBank of England, Ltd"; "TheUnion of London and SmitbBank, Ltd"; o "Sheffield Ban-king Co. Ltd"; o "Xorthamp-tonshirc Union Bank, Ltd"; o"Shllson, Coodc and Co. (St.Auslell); o "Smith Payne andSmithV; o "Samuel Smithand Co."; o "Smith, Elliscnand Co. (Lincoln)"; o "Samuel

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«IRADI0F0N0S HI-FI STERE0SÚltimos modelos, I visll,desde CrS 119.950,00Philco, Telefunken, G.Electric, Standard flectríevEntrada...?. CrS 8 550,00Prest. dt CrS 8 550,00

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Eletromir. Contacr. BomclimaEntrada.IT. CrS 1995,00Prest. de.** CrS 1 995,00

CentroCENTROCOPACABANAMADUREIRA

RUA BUENOS AIRES. 294 *RUA URUGUAIANA, I 14* lld

—* RUA SANTA CLARA, 26-A (aberto otc os 22h 30m)RUA CARVALHO DE SOUSA 263

CAMPO GRANDE — RUA FERREIRA BORGES, 8 (em frente à esioção)

RÁDIOS'¦ * wEÈk^tíírx A v'*"'

"^ãPÔS 18.950,00Pilha

Entrada.'.Tranjistoriiados.'£* CrS 1500,00

Presr.de., ClS I 500,00

BICICLETASMONARK

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Cr$36000fiQEntrada .Pnsf. te

CrS 3ZOO,00CrÇ 3200,00'

Assista "Tele-Rto Time Squwe?». todas as HDíntas-terr».'.-! ZO^jíorw. Canal 2am— ^_

Smith Bhothen and Co.(Hucli"; o "Samutl Smith Co.(Derby)"; o "Samuel Smith andCo. (Newark-on-Trcnt)"; o"Wlgan, Nercer Tasker andCo. (Konlsh Bank-Madslonei":o "Dlmsdale, Fowler, Baniardand Dlmsdale"] o "Prosrott,Cave, Buxton, Loder and Co.";o "Miles, Cave, Baillol andCn." iOld Bank of Bristol);"Sanders and Co." lExetprRanki; o "Prescot Bank", to-dos incorporados, atualmente,pelo "National Provincial Bank,Ltd.";, IS, Bishopgate — E.C. 2 — London.

Da lista constam também osbancos "London and Westmiiis-ter Bank", o "London andCountry Banking Co."; o "Lon-don Contry and WestminsterBank, Ltd"; o "Ulsler Bank,Ltd"; o "Nottingham and Not-tiiiHhanishire Banking, Ltd";

o "Messrs. Beckctt and Co.";o "Messrs. Stilwell and Sons";o "Guernsey Commereial Ban-king Co. Ltd"; "Stuckeys ofBristol anel the West"; "Crom-ptons of Derbyshirc"; "Bcckettsof Yorkshire and thc Nottin-gham", todos incorporados pe-lo "Westminster Bank, Ltd" —41, Lothbury, E. C. — 2 —London; os bancos "Taydorand Lloyd"; "Lloyds and Co.";"Messrs. Molliet and Sons";"Lloyds Banking Co. Ltd";"Messrs. Barnetls Hoares";"Hanbury and Lloyd". todos in-corporados pelo "Lloyds Bank,Ltd". situado em 71. Lombard.Street, E. C. 3 — London; o"Bank of England, cnm sedeem Threedncedle — E. C. 2—¦ London. c n "RotchildBank", também c!c Londres.

DESMENTIDOSão Infundadas as informa-

ções de que o governo GetúlioVargas teria retirado, total ouparcialmente, esses fundos emesterlinos, por intermédio dosr. Hugo Borghi, segundo in-formações do Conselho Técni-co de Economia e Finanças,ouvido sobre a questüo. Deconformidade com a lei inglê-sa, não há prescrição para taisdepósitos, que somente pode-rão ser retirados pelos deposi-tantes ou seus legítimos her-deiros, devidamente credencia-dos e, nn caso de empresa co-morcial ou industrial, pelosseus diretores, com podêreslegalmente outorgados pelarespectiva sociedade, em seusestatutos.

^mmmumm^mw «ishM BtwI Jflnfi(% ¦.'•.'•'í \w 9 *^Bk

No Cartório de Cocais, os herdeiros ex nminam os registros, em busca do ouro

TCarne sobede preço

no R. G. SulPôRTO ALEGRE (Sumir-

sal) —• A twpula(,'ào rstápagando mais 24 cruzeirospor quilo da carne, passan-do a de Ia., sem osso, acustar CrS 519,00 o quilo.A decisão foi adotada emreunião conjunta de m.ir-cliantns, represen!antos daCOAP e do Instituto rioCarnes. Ao concordar como aumento, o major Juarezde Albuquerque, presidenteda COAP. disse que não ti-nha sido "vencido mas con-vencido", já que tinha quese reconhecer que todos oselementos que entram nacomposição do preço da car-ne haviam sofrido constan-tes majorações, a começarpela continuada desvalori-zação da moeda. Está tam-bém na pauta da COAP umnovo aumento do preço doleite, em proporção bemmaior que o dn carne.Cooperativa Central

BANASB9D0t

Ados

Produtores dc Leite, quereivindica o aumento, con-cordou que o mesmo sejaconcedido a partir da vi-gència do novo ?alário-mi-nimo, já em estudo pelos ór-gâos governamentais.

COUNTRY CLUB DOS ENGENHEIROSEXCURSÃO À ARARUAMA

AVISOPor motivo de força maior e alheio à nossa vontade.

Informamos aos cnnsócios e demais interessados que a Ex*cursão a Araruama, marrada para o dia 11 (onze), (oltransferida para o dia 25 (vinte e cinco) do corrente mêi(sábado), mantidas as mesmas condições e. respectivo pro*grama.

A DIRETORIA•265S

"ALIANÇA" DA CASAPRÓPRIA EM MINAS

BELO HORIZONTE (Sucursal) — O presidenteda Caixa Econômica Federal de Minas Gerais, sr,Nylton Moreira Veloso, anunciou a execução de umplano de construção de casas populares e de coope-raüvas habitacionais, que serão financif/ías pela Cai-xa, com recursos proporcionados pela Aliança Parao Progresso. O plano prevê a aplicação de USS500 mil e CrS 6 bilhões.

Disse o presidente da Caixa Econômica Federalde Minas Gerais que a organização financiará a cons-trução de conjuntos habitacionais, ou de casas iso-ladas e de residências para quem já possua terrenos.

TIPOSAs casas deverão obde-

cer a tipos determinados eserão construídas cm qua-tro íases, para incentivarno comprador, o interessepela conservação da resi-dencia. Os financiamentosdeverão ser de maneiraque o desconto náo excedaa 25% do salário-münimo.Para a seleção dos benefi-ciados o plano prevê aclassificação por pontos,sendo estes marcados pornúmeros de dependentes,tempo de serviço, arrimode família, viuvez, ou que

o requerente tenha sidoda Força ExpedicionáriaBrasileira.

NOVOUm sistema novo será

empregado na construçãode conjuntos, quando orequerimento fôr feito poruma indústria ou classe.Bastará que cinqüenta porcento do valor das resi-dências seja recolhido àCaba Econômica e asobras «erão iniciadas ime-diatamente. O restante dopagamento será efetuadocom os benefícios do fi-nancramento.

Governo do Estado~cí1n~sYríjçâõ~dê"casassem

campo grandeO' presidente do IPEG constituiu comissSo es-

pecial com objetivo de examinar ac propostas apre-sentadas para a construção de casas destinadasaos seus contribuintes, na Cidade Jardim Palma-res, em Campo Grande.

COMPANHIA SIDERÚRGICAMANNESMANN

AVISO AOS SRS. ACIONISTASBONIFICAÇÃO

i

Comunicamos aos Srs. Acionistas que, a partir do dia tOde dezembro do corrente ano, iniciaremos a distribuiçá»das ações dadas rm bonificação, de acordo com a delibe*ração da Assembléia Geral Extraordinária, realiiads em ISde novembro dc 1963, na proporção de uma ação nova paracada tropo dc três açfies da mesma clatMe, mediante muttliiaçSo do cupão n." 11, para aa ações ao portador.

— A distribuição da bonificação obedecerá ao aegalntecritério:a) Ações nominativas — de 20 de dezembro de

1963 a 20 Ar- janeiro de 1964;b) Ações ao portador — de 21 de janeiro de 1964

a 21 dc fevereiro de 1964. A partir dessa data,a entrega será feita, indistintamente.

— Os Srs. Acionistas deverão comparecer munidoidos respectivos títulos.

— Horário: das 10 às 12 e das 15 às 17 horas, excetoaos sábados.

— Local: Rua Araújo Porto Alegre, 36 - 13." andar.Belo Horizonte, 6 de dezembro de 1962

A DIRETORIA10120

ÉfpP?*rwmmtmmmcurto pfisJPr^

NOVAS

Pedreiras—¦ Através de decreto, o

governador prorrogou, pormais 60 dias, o prazo conce-dido para licenciamento daspedreiras em atividades noKio. Dentro dôsse novo pra-zo, elas continuarão a fun-cionar a título precário, atéque seja baixada em defini-tivo a regulamentação fi-xando critérios para as ati-vidades das pedreiras.

dia 20 — lote 13; dia 21 -—lote 14 e cota par; dia 22 —lote 15 e cota impar; e dia24 — hospitalizados. Os ser-vidores, que recebem porintermédio do Banco da GB,poderão descontar o seu che-que de pagamento em qual-quer agência do referido es-tabelecimento bancário, emdiferentes pontos da cidade.

debêntures da DucallAGORA

COM6)WÍ AO

r«í*uJ!»*í&'<!lyiffyijr •'¦*^m

y\

Nomeações

Pagamento— Eis a escala de paga-

mento do funcionalismo es-tadual. referente ao mês dedezembro: dia 6 (amanhã)lote 1; dia 7 — lote 2;dia 8 — lete 3; dia 9 —lote 4; dia 10 — lote 6;dia 13 — lote 7 « cura-telados; dia 14 — lote 8; dia15 — lote 9 e presos; dia 16lote 11; dia 17 — lote 12;

— O governador nomeouAryana Valente de Pi-nho para assistente da Se-cretaria de Administração;Ida Augusto de Macedo Ro-Rcmburg para assessôra-au-xiliar da Assessória paraPlanejamento, da Coordena-çâo de Planos e Orçamento,da Secretaria de Governo; eYolanda Silva Reis para di-retora de escola, da Divisãode Educação e Cultura, daXI Região Administrativa.

CETELSerão coloridos os

Companhia Estadual desentar um catálogo aoscolha da cór preferida,realizada a concorrência

aparelhos telefônicos daTelefones, que irá apre-seus assinantes para es-No próximo dia 13, será

pública para encomen-da de 20 mil aparelhos, a serem instalados nossubúrbios e ilhas, não servidos pela CTB. ACETEL, em 2 meses de trabalho, já instalou umarede telefônica de mais de 6 quilômetros de ex-tensão, esperando começar a operar comercial-mente em maio de 1965.

Esta é mais uma sólida razão para você aplicarr suas economias - quer sejam pequenas, irtédiás;}'

ou grandes - em um negócio que já vem pró**'í;: porcionando ótimos rendimentos aos ietis.apli» ¦

l;• cadrjrès. É mais,,uma oportunidade para vóôè^ftrtpvirrtentá-.Í£(s, como vêm fajtendo, miljiares^.

y mHhawèyde .-pesjfíoôtj. tA preferência.do.Mtô)í"'jlllîs^^;;.:4jfí que, desde q««' foram lançadas, «m .§11*^5$. cercada^ bilhões 'd^.

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E 0 "GERICO", MAIS UMA VEZ, AGRADECE...

As autoridades responsáveis pela manutenção dos monumentos do Es-tado precisam, com urgência, provid enciar uma limpeza na estátua do al-mirante Barroso, na Praia do Flamengo, que ante o despoliciamento do lo-cal tem sido sucessivamente pichado eom "slogans" de propaganda politi-ca. Até mesmo as coroas de flores de bronze que o ornamentavam foramfurtadas, não tendo sido até aporá tomada nenhuma providência para quesejam substituídas. O carioca já anda dizendo que a estátua veio direta-mente da Batalha Naval do Riachuelo.

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Do engenheiro Mnuro Lúcio Guedes Wcrncck, chefndo 18.° DO recebemos:

"Tivemos noticias, «través d»fdlçao de 21 do dezembro p.p.do scu prestigioso Jornal, à fô-lha 9 tto 1.° caderno, du repor»tagem sftbre o loteamento exis-tcnlc cm Campo Grande deno-minado "JAHDIM CAMBARA".

No Intuito dc colaborar naconstante busca da verdadeque constitui o apanágio doJornalismo sadio c construtivopraticado por V. Sas. e cm ho-menagem aos leitores do Cor«rolo, vimos fpela preshrdlurtlo, vimos pelo presente, cs-clarecer alguns pontos da alu<dida reportagem no que se rc-fere à Fiscalização do lotei-mento, afeta ao 18.° Distrito<lc Obras.

HISTÓRICO

O projeto dc loteamento dcterreno situado à Rua Alfredodc Moraes, lote 1, pertencenteao sr. Alfredo Del Cima, foiaprovado cn» 1950, recebendoos seguintes números:

a) Projeto dc Alinhamento:PA — 6875;

bi Projeto de Loteamento:PL — 20.854.

Em 4-1-52, foi assinado, emtre o proprietário e a entãoPrefeitura, um termo dc doa-ção e obrigações, pelo qual re-cebia « Municipalidade umaárea, na qual existe atualmen-te o Teatro Arthur Azevedo,c se comprometia o loteadora executar, sem ônus algumpara a Prefeitura e num prazode 2 anos, as obras de urbanl-zação consistindo cm:

ai tcrraplcnagem;bi meio-íio de granito;c) sarjetas de paralelepipe-

dos;dl galeria dc águas pluviais;e) rede de abastecimento de

água;f) pavimentação a macadame

betuminoso;g) arborização.Ressalte-se que pela legisla-

ção municipal (Decreto núme-ro 6.000/37), era vedado ao lo-tcador vender os lotes, salvoos que apresentassem testadapara os logradouros já reco-nhecidos. No entanto, a LeiFederal n.° 58, lhe permitia avenda, já que possuía projetoaprovado.

Terminado o prazo, sem te-rem as obras sequer sido ini-ciadas, foram cancelados, em28-6-55, os projetos aprovadose o termo assinado.

Em 1955, a Imobiliária eConstrutora Carioca Ltda., no-va proprietária do terreno, so-licitou a revalidação do proje-to cancelado, o que foi obtido,assinando-sc novo termo d»obrigações cm 5-11-56. Tal tèr-mo, aprovado pelo Tribunal deContas em 24-12-57, estabeleciaas mesmas obrigações que oanterior c tinha o término doprazo fixado para 24-12-59.

Findo o prazo, sem a conclu-são das obras, requereu a em-presa aceitação parcial do lo-teamento, o que foi negado edeu lugar a um pedido deprorrogação do prazo por 2anos, tendo sido, então, multa-da a loteadora, e concedida aprorrogação solicitada.

Findo o novo prazo, já entãono atual governo c estando to-dos os lotes vendidos e mui-tos deles |á construídos, pediuo loteador nova prorrogaçãode 15 meses, que lhe foi con-cedida, atentando-sc para oproblema social já existente e

tendo sc, preliminarmente, mui-tado « empresa.

Findando a prorrogação con-rcdldn e baldados todos os es-forços do 18.° Distrito doObras, no sentido dc se com-polir o proprietário a ultimaras obras, foi o processo enca-minbado à Superior Admlnls-tração, com a sugestão dc sermovida Ação Comlnalórla con-tra os responsáveis pelo lo-teamento visando a obrigá-losa cumprir os compromissos as-sumidos ou ressarcir os danospor élcs causados com a nioexecução das obras.

ICONSIDERAÇÕES GERAIS

fi realmente lastimável a si-tuação cm que sc encontra amaioria dos loteamentos exis.tentes na Zona Rural, trazemdo pesados encargos par» o Es-tado e prejuízos para os com-pradores dc lotes, cm sua qua-t. totalidade, operários dc pou-cos recursos.

Tal abandono, ocasionadopela falta de escrúpulos de al-guns loteadores inidôneos epela galopantc inflação que co-loca todos os profissionais de-dicados a tal mister, honestosou não, acuados entre o preçofixo dos lotes vendidos e a altaconstante dos custos das obrasde urbanização,

Tem o atual governo, preo-cupado principalmente com aquestão social gerada por talsüuação, procurado resolver oproblema, mediante novas exi-fiéncias na aprovação de pro-jetos, como seja o cauclona-mento de lotes ao Estado, afim de se precaver contra onão cumprimento das obriga-ções assumidas e a elaboraçãode decretos, como os de núme-ros 966/62, 1.657/63 e 1.742/63,visando à aceitação dos lotea-mentos abandonados há maisde três anos, seguida de AçãoCominatória movida pela Pro-curadoria contra os profissio-nais e proprietários faltosos.Com base nestes decretos jáforam aceitos, na Região Ad-mlnlstratlva de Campo Grande,cerca dc 15 loteamentos, es-tando em fase inicial as açõesJudiciais.

Esperando ter podido cscla-recer ao jornalista sobre o queexiste acerca de loteamentosna Zona Rural e, especialmen-te, sftbre o Jardim Cambará,alvo da aludida reportagem,colocamo-nos ao inteiro disporde V. Sas. para quaisquer es-clarecimentos julgados neces-sários, ao tempo em que soli-citamos ao grande baluarte daImprensa Brasileira que é oCorreio da Manhã, o indispen-sável apoio para éste esforçoque estamos envidando, povoe governo unidos, no sentido(2 tornar esta Cidade-Estadomerecedora, cada vez mais, dotitulo de Cidade Maravilhosa."

Agradecemos as informaçõese aproveitamos a oportunida-de para solicitar às autoridadesdo Estado para que apertemo cerco cm torno de tão im-portante assunto, de modo acorrigir no menor prazo pos-sivel tudo quanto vai de erra-do no loteamento do JardimCambará e nos demais que seencontram na mesma e até empior situação.

Pelo que fôr feito, o muitoobrigado do "Gerico".

FAZENDA DAS PALMEIRASONDE A TRISTEZA MORA

37040

— "Existe cm Inhaúma umalocalidade "aprazível", com onome acima citado, que pagaimpostos há mais de trintaanos e onde mora uma popu-lação de mais de mil pessoas.Deve dar ao Estado uma ren-tia aproximada de 500 milhõesde cruzeiros anuais. Pois bem,meu caro "Gerico", tudo aqui édesconforto. Água só se temuma vez por semana e quandose reclama humildemente domanobreiro Pimenta éste saipela tangente, afirmando tra-tar-se dc ordens superiores.Por causa dessas tais ordenssuperiores é que o Brasil náovai para frente e o povo tantosofre.

Meu caro "Gerico", por in-crivei que pareça, apesar dcpagarmos impostos, já agorabastante elevados (o predialdêste ano foi para Cr$ 16.550,00, enquanto que a taxade água passou para Cr? 14.520,00), nunca tivemos oprazer de anotar a presençaaqui dc um gari sequer, paraapanhar uma folha do chãoque fôsse. Assim é que o matocresce, no tempo de crescer emorre no tempo de morrer.Ainda bem que a natureza fazos seus prodígios: faz nascer,faz morrer... Os encanamen-tos condutores de água estàosempre à flor da terra, demodo que à passagem dc umcaminhão lá vem água por to-do lado. Aliás, quando há águapor aqui, pois que quando nãohá, só vamos notar que o canofoi danificado quando ela apa-

rece e tudo vai inundando, talqual como faz a chuva, prin-cipalmente na Rua Jaó, que fi-ca cheia de piscinas. Nessasocasiões os moradores são obri-gados, não importa a idade, emtransformar-se em acrobatas,pulando de um lado para ou-tro, a fim de salvar-se da la-ma. o que, porém, nem sempreconseguem.

A situação aqui é deplorável"Gerico" amigo. Por isso pe-dimos-lhe que faça alguma coi-sa, com urgência, por nós."

Ao que pudemos observar,nada mais temos a acrescen-tar à carta desses nossos lei-lores de Inhaúma. Têm razàoo. por isso solicitamos às auto-ridades competentes pan quetomem, de imediato, algumaprovidência capaz de ir ame-nizando os problemas que afli-gem os moradores da antigaFazenda das Palmeiras.

Replantio necessárioNa calçada corres-

pondente ao QuartelCentral do Corpo deBombeiros, na Praçada República, havia fa-lha de muitas árvores,dai o apelo do "Geri-co" às autoridades res-ponsáveis para queplantassem novas mu-das ali. Fomos atendi-dos. Ocorre, todavia,que das dez novas ár-vores plantadas, selenão vingaram. As ou-trás três lá estão viço*sas e prometedoras.Assim, acreditamos de-va ter havido algumafalha no plantio daque-las que feneceram, porisso voltamos a apelarpara os responsáveispelo nosso Departa-mento de Parques eJardins, para que de-terminem a plantaçãode novas mudas naque-le local. Pela atenção,desde já, o muito obri-gado do "Gerico".

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Monumento está ameaçadoEm 1956, quando pre-

feito do então DistritoFederal o sr. FranciscoNegrão de Lima, corri-giiu-se séria lacuna quevinha sendo observada nosetor de monumentos aancestrais ilustres. Er-gueu-se naquele ano omonumento a Ana Nery.O local escolhido não po-deria ter sido melhor: aPraça da Cruz Vermelha.Tudo perfeito. Mas, comosempre, o monumento foiabandonado à própriasorte, com o que nãoconcordou o "Gerico". Vâ-rias depredações sofridaspelo pedestal foram re-paradas após a denúnciado "Gerico". E até mes*mo o Jardim que sugeri-mos foi feito à volta domonumento, ficando tudode acordo e muito boni-to. Agora, para facilitar-se o escoamento de vef-culos naquele logradou-ro cortaram parte daPraça de modo a permi-tir a entrada direta dosveículos que vêm pelaAv. Henrique Valadaresem direção à Av. Memde Sá. Resultado: a es-tátua de Ana Nery ficoupraticamente junto aomeio-flo do passeio. Umabsurdo, pois muito nãotardará e algum veiculodesgovernado acabará poratingi-lo, danificando-o.Aliás, já está êle danifi-cado, pois ao que tudo in-dica as bonitas pedras demármore preto do pedes-tal foram subtraídas. Lánão estão mais, dal oimaginarmos terem sidofurtadas.

Há necessidade premen-te de proceder-se ao re-

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cuo daquele monumentopara o meio da Praça,antes que seja tarde. Ogramado do jardim, tam-bém, já desapareceu. Eaté a terra daquela áreaestá sendo, não sabemoscomo nem porque, car-reada pouco a pouco paraa pista de rolamento.Muito não tardará paraque se tenha até ric reco-locar terra ali, para po-der-se plantar, então,qualquer coisa. Tambémos capadócios não se íi-zeram esperar. Deixaram

seu cartão de visitas ali:picharam todos os solda-dos que ornam o pedes-tal do monumento. Claroestá que assim procedempela certeza da impuni-dade, conforme o "Geri-co" já demonstrou porinúmeras vezes. Parece-nos, assim, ter chegado omomento de policiar-seefetivamente as nossaspraças de modo a acabarde uma vez por todas comésse criminoso desrespei-to à memória de nossosmaiores.

Goulartagradecea Luebke

O presidente da Repúbli-ca enviou aos srs. HeinrichLuebke e Ludwig Erhard,presidente e ministro dasRelações Exteriores da Re-pública Federal da Alemã-r.ha, respectivamente, men-sagens de agradecimento pe-las saudações do Ano Novo,

Ao presidente HeinrichLuebke o sr. João Goulartassim se expressa: "Agrade-co vivamente a Vossa Exce-lência a mensagem amável,por ocasião do Ano Novo, erogo aceitar os votos since-ros que formulo pela suafelicidade pessoal e a crês-cente prosperidade da Ale-manha. Estou certo de queos convênios assinados re-centemente entre nossos doispaises contribuirão para es-treitar ainda mais os vín-culos que unem a Repúbli-ca Federal e o Brasil."

Contratados Entupidos osdo RS não ralos da ruairão embora B. das Neves

PÔRTO ALEGRE (Sucur-sal) — Está afastada aameaça de demissão dosfuncionários contratados doEstado. O governo, atravésde decreto publicado no úl-timo número do "Diário Ofi-ciai" correspondente a 1963,considerou prorrogados todosos contratos até à realizaçãode concursos para os maisdiversos cargos. Ao mesmolempo, o chefe do Exccuti-vo mandou efetivar cincomil professoras contratadasque já fizeram o competen-te concurso. No decreto dis-pondo sóbre a prorrogaçãodos contratos, frisa o govêr-no que nos casos em queservidores forem considera-dos excedentes, os responsa-veis pelos setores a que osmesmos estiverem vincula-dos poderão determinar aexoneração, já que o decre-to trata do problema noâmbito geral.

Moradores da Rua Batistadas Neves, na Tijuca, recla-mam às autoridades a lim-peza dos ralos e da canaliza-ção de escoamento das águalpluviais, que há muito tem-po estão obstruídos, ocasio-nancio enchentes naquelarua, mesmo quando a chuvanão é de grande intensida-dc. Segundo dizem, a galeriaque atravessa a Rua Had-dock Lobo é que está entu-pida e embora os reiteradosapelos para sua limpeza, atéagora nada foi feito. Lem-bram que não há justifica-tiva para q'ie aquela rua en-cha com qualquer chuva,pois está bem próxima docanal da Av. Paulo de Fron-tin, receptor das águas daigalerias de toda aquela zona.

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1.° Caderno CORREIO DA MANHA, Domingo, 5 de Janeiro do lüti-l 15

Indicador de hoje Santos gastará Guerra Correio MilitarFrcvinfio do tempo

TlIO DF. JANEIRO E NI-TERÔI — Tempo instável,passando u bom com nebu-unidade, Temperatura estft*vel. Máximo 25.2 «rnus, cmGuarntibn; mínima 20.0fr«u«, em Snnta Teresa.

BRASÍLIA — Tempo Ins-<4vel, com chuvas. Tempe-ratura em declínio. Ventosde Sueste n Esto moderudos.yuíbllldade moderada.

BELO HORIZONTE —Tempo instável com chuvas.Temperatura estável. Ventosmoderados do Sul a Este. Vi*sibilidade moderada.

SAO PAULO - Tempobom com nebulosidade. Tem-peraturn estável. Ventosmoderados «Io Sueste a Nor-deste. Visibilidade boa.

CURITIBA — Tempo bom.Temperatura estável. Vento..do Sul a Este moderados.Visibilidade bon.

Lotcrin Federal

A Admiinslração do Ser-viço de Loteria Federal tn-forma que saiu para Santa

Catarina o primeiro grandoprêmio da 1084, O prêmiomaior dn Loteria Fedoral, nuvalor tle vinte mllhfies ducruzeiros, saiu para o bllho.te n.«- 311.057.

Foi o seguinte o resultadodo.s principais piômios daextração dn Loteria Fedcrnl:

J.° prêmio — CrS 20.000.000,00 — bilhete n.°38967 — S. Cntnrlnn; 2.<*prêmio — Cr$ 3.000.000,00— bilhete n.° 27111 -- SfioPaulo; 3.° prêmio — Cr$ .,

1 000.000,00 — bilhete n.°3(1757 — S. Paulo; 4.° prê-mio — CrS 500,000,00 — bi-lhete n.o 31)302 — Parnná; 5"prêmio — Cr$ 300.000,00 —bilhete n.° 10050 —S. Paulo.

As aproximações — bilhc-tes 38080 o 380511 — premia-dos com CrS 200.000,00 cn-dn umn foram também ven-dldag para Santa Catarina.

Os 5 prêmios dc com milcruzeiros tiveram n seguin-tc distribuição;

10279 (S. Paulo), 14457(S. Paulo), 21767 (S.Paulo),37192 (R. Grande do Sul),9011 (S. Paulo).

Todos os bilhetes termina-dos com os números 7, oucom as dezenas 11, 57, 92 e56, têm direito n um prêmiono valor de Cr$ 3.500,00.

150 milhõescom vereadores

SANTOS (Sucursal-SP) — Omunicípio de Snntos gastnrá«proxlmndnmente, 150 milhõesde cruwlros anuais com o pa*gamonto dos seus edis, conse*qllência dn elovaçfto do salário*minimo planojnda polo Govêr*no. A elevação dos subsídios,que 6 dn ordem de CrJ 26(1 mil,está assim dividida: pnrte íi-xa. CrS 127.000,00 c pnrte va-ririvel, CrS 141,000,00. So o sa-liírio-minlmo passnr parn CrJ38.000,00, conformo estudo Jápronto, os vencimentos do.s ve-rendores seráo clcvndos pnrnCrJ 210.000,00 nn parte íixa oCrS 180.000,00 na variável.Além disso, mais dn metadodos componentes dn CflmnrnMunicipal faz parte das comis-soes permanentes e, nessa qua-lidade, percebem mais algumasvantagens, dal o montante dedespesas com os subsídios dosvereadores..

A Diretoria Cínml (In J-iiMnr»tu i*,i ao* inli-rr.-N.iilii. qur oconouno de a<imi«*Ao « m»trl«i-uln A KscoIr l"it-i>urntòilti duCimplnu, obedecei So xo te-gulnte calendário: ató i.i docorrente -- entrada dos rsque*rlmento'-, no« Colíiloi miiim»rts, paios ciiHiiil.au» a tr.iiii.ti-r.ncln; de IS u .10 do corrente— •iitr.idn dos requerimento»,nu Fj.PC, do« candidatou noconcurso de *dm|iiloi de 1 b10 de fevereiro — dlvulgaçío,nas KuarnicAct de exame, donome do_ candidatos Inicrltoi cremeua, pela Ei.PC, das pro-vas rio exame Intelectual, doicartücs dc Irienttflcaçflo c dosíestes parn o exame pilcológl-co, para o< locais rie exame;até 20 de fevereiro — entrada,na def. dos requerimentos dctransferência dos aluno» do CM:de J0 a 20 de fevereiro — rea-llzaçjo das provas do exameIntelectual; 1 de março — re-mena daa provai, para a EgPC,pelas ruarnlçfiea de exame; dc1 a 10 dt março — reallraçíodoa exames módico e pslcoló-Rico, para torio. os candidatos,nas jruarnlçfiei de exame; II riemarço — remessa, p?ra a Es.PC.do resultado do exame médico

Aviação e AstronáuticaINAUGURAÇÃOBRASÍLIA (Sucursal) — Na

próxima térça-felra, a Força Ao-rea Brasileira estará instalando• I* Zona Aérea e a Baae Aé-rea de Brasília, em solcnidadcsque contar.lo com a presença doministro Anysio Botelho, e ou-trás autoridades civis e mlllta-re». O primeiro comandantedessa unidade é o brifiadelro Jn-clntho Pinto rie Moura, e seuchefe dc Estado-Malor, o coro-nel-aviador Ismaea da MotaPaes. No dia 8. tomar,, possena Base Aérea dc Brasília, tam-hém como seu primeiro coman-dante, o coronel-aviador OthonCorrêa Netto, ex-comandante doGrupo de Transporte Especial,A solenidade de pos.e do pri-meiro comandante da 6.' ZonaAérea, terá luRar na próximaterça-feira, fts llh, no salão no-bre do gabinete, _.'¦ andar doedifício do Ministério da Acro-náutica. Nessa oportunidade, obrigadeiro Jacintho Pinto deMoura dará uma entrevista aosjornalistas e oferecerá um co-quetel.

Foi nomeado comandante da«.• Zona Aérea (Brasília) o brig.Jacintho Pinto de Moura (íoto)que assumirá o Comando napróxima terça-feira. O brig. Pin-to de Moura é um dos oficiais-generais da FAB mais distintospossuindo todos os cursos daaviação inclusive o da EscolaNaval, da Escola dc AviaçSo Na-vai e Curso Superior da Escolade Comando c Estado-Malor daAeronáutica (ECEMAR). Nasceuem Juiz de Fora em 12 de ou-tubro de 1909. tendo ingressado naEscola Naval tin 7 de abril de19__; brevetado aviador navalem 1934 tendo sido posteriormen-te Instrutor de Vôo; foi coman-dante do Corpo de Cadetes daEscola dc Aeronáutica dos Afon-soç e comandante da Escola doBarbacena; todas as suas promo-ções o foram por merecimentoe durante a última guerra ser-viu no Fatrulhamento tendo si-do inclusive comandante do Es-o.uadráo e seguido para onorte da África. Tem mais dc...OOOli de vôo e diversas conde-corações dentre as qu_is: o Mé*rito Aeronáutico, Atlântico Sul,Cruz de Aviação e Mérito San-tos Dumont.

FARNBOROUGII

A Sociedade dos ConstrutoresAeronáuticos Britânicos (SBAC)divulgou ontem através do "W. -ekly News Letter": "A Socieda-de nâo féz realizar o tradiclo-nal "Flying Dtsplay" em 1963porém podemos afirmar que és-te ano será de segunda-feira dia7 de aetermbro até domingo dia13 (Incluindo) em Famborough.Contrário ao que alguns repor-teres informaram nSo há ne-nhum acordo para que depoisdcata Exposição seja feito ai-ternativamente com o "ParisSalon Aeronautiquc". Igualmen-te não tem fundamento algumadmitirem que o "SBAC _>ijpl_y.'c 1964" aeja o último".

"F-28"

Possivelmente a AlemanhaOcidental er^c na produção dosnovos aviões a jato "Fokker"(F-28) para serem empregadosnas Unhas da "Lufthansa", t.s-re investimento « de 300 milhõesi._ marcos o a preferência foi

ontem demonstrada num artigodo sr. Thurstan James que dizter «aldo de cogitações os "DC-9" e os "BAC-111". Os novosaviões serílo para substituiroa "Viscount" e os "Convalr140".

HELICÓPTEROSO ministro Anysio Botelho,

preocupado com a escassez dcellcópteroa para atender As ne-cessidades do Serviço dc Buscae Salvamento da FAB, autori-zou estudos que indiquem a pos-sibilidade da aquisição de no-vos aparelhos, a serem empre-üados exclusivamente no traba-lho dc buscas e salvamentos.Quer o ministro da Acronâuti-ca colocar o SAR em condiçõesde cumprir em qualquer opor-tunidade às missões de socorroem que fôr chamado a coope-¦rar. o que Infelizmente, nasatuais circunstâncias não lhe cpossível, face à deficiência emque se encontra. __ de notar-seque o SAR, não acompanhou «eupróprio crescimento. Nestes úl-timos anos, em que pese o In-dlce de crescimento das missõesem quo esteve empenhado, ne-nhum novo helicóptero foi ad-qulrido. Ésse fato, porém, n&oesmoreceu o desejo de se. útildos homens do Serviço de Bus-ca e Salvamento. O SAR estevepresente, como divulgamos, nasinundações, nos incêndios dnParaná, nos trabalhos de eva-cuação da Arca dc Furnas e dostripulantes e passageiros dos na-vios Ana Néri e Deodoro. Masa ação do SAR é das mais atu-antes também nos acidentes ae-ronáuticos. ocorridos em locaisde difícil acesso, na selva ou nomar. Ocorre, no entanto, que,somente o esforço sobre-humanodas unidades de emprego doshelicópteros tem permitido isseatendimento, uma vez que í re-duzido o número dos aparelhosde que dispõe o SAR e o su-primento de peças sobrcssalen-tes é também escasso. Desse mo-do, atento ao problema priori-tário pela natureza urgente des-sas missões, que dentro da es-trutura do governo federal, aóa FAB pode prestar, designouuma comissão de oficiais, deter-minando a execução de estudosem caráter urgente, no sentidode ser encontrada n solução doproblema, no menor prazo pos-sível, aem fugir às possibilida-des econômicas do pals.

ENFERMOPara so submeter a um tra-

tamento especializado, recolheu-Se ontem ao Hospital Central daAeronáutica, o cel.-av. Antò-nio Batista Neiva de Figueire-do Filho, comandante da BaseAérea do Galeão.

MÉDICOSEstão abertas, na Diretoria de

Saúde, inscrições para os can-didatos ao ingresso no oficlala-to da FAB de médicos, dentis-tas e farmacêuticos,

COOPERAÇÃOIntegrando a tripulação do"C-5." da FAB que hoje segue

com destino ao Território Fer-nando de Noronha, o brig. Ri-cardo Nicoll. comandante do"COMTA" vai observar, pessoal-mente, as condições de execuçãodessa linha de apoio á unida-de do Exército.

AGRADECIMENTO

O presidente da Associação dosMagistrados Brasileiros enviou,ontem, mensagem de agradeci-mentos ao ministro da Aeronáu-tica, pela valiosa colaboraçãoprestada ao ensejo das come-morações do "Dia Nacional daJustiça", que reuniu em portoAlegre, desembargadores e jul-zes de todos os Estados do Bra-sil.

ASSUMIUAssumiu ontem, o novo chefe

da Seção Coordenadora do Pro-grama de Assistência Militar(PAM) o maj.-brig. LauroOreano Menescal, em substitui-ção ao brig.-eng. Osvaldo Ba-loussler. A solenidade dc trans-missão do cargo, realizada no7.° andar do Ministério da Ae-ronáutlca, estiveram presentes osbrigs. Francisco Corrêa 'de Mel-lo, Dario Cavalcante de Azam-

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DIA 16 DE JANEIRONOVO PLANO DA LOTERIA DA GUANABARA

COMIO MILHÕES

PAGOS INTEGRALMENTE

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^^^^î WÊ

'«/.. fm*%>.'.*m -K_ft_____i____ Br** <_Este é o novo "Guarani"

e equipado com duas(turbo-

buja, Benedito Péricles Kleurv,João Mendes da Silva, Waldê-miro Montezuma, Homero Sou-to dc Oliveira, Afonso CelsoParreiras Hortas; membros daComissão Mista Brasll-EstadosUnidos c outras autoridades cl-vis e militares, o ministro daAeronáutica se íàz representar,pelo cap.-av. Vinícius de oli-veira Penteado, seu ajudante-de-ordens.

ARGENTINAFoi designado o cap.-av.-eng.

Fernando de Mendonça, atenden-do o convite da Comissão Na-cional de pesquisas Espaciais daRepública Argentina, para to-mar parte na reunião regionala se realizar na província deTucumnn."FSF"

A "FSF" (Flight Safety Foun-datlon) é quem distribui o' Sherman Fairchlld Awsrd" to-dos os anos. Trata-se de umaassociação tradicional nos Esta-dos Unidos, independente, semfim lucrativo (non-proflt), nãotem ligação alguma com orga-nizações governamentais e sus-tentada por mais de 300 orga-nizações e associações nos Esta-dos Unidos. Canadá c outros pai-ses. O "Sherman FairchildAward" 6 distribuído anualmcn-te aos jornalistas, escritor quehaja contribuído com artigos, 11-vros ou mesmo fotografias quesejam apresentadas ao Conselhoda "FEF". Êste ano foram es-colhidos três jornalistas: umamericano, um brasileiro e umsuíço. Três certificados de Mé-fito também forram distribui-dos e 10 menções honrosas, osprêmios serão entregues pessoal-mente pelo sr. Sherman Fair-child, pioneiro da construçãoaeronáultea nos Estados Unidose considerado "Fatlier of Mo-dern Aerlal Photography fromAlrplanes". Assim êste ano se-rão honrados com o prêmio jor-nalistas, escritores dos EstadosUnidos, Brasil, Canadá, Holan-da, Suiça c Alemanha.

FAB

A capa da revista britânica"The Aeroplane and CommerclalAviation News" (dez. 26) <_ de-dicada ao . serviço militar deIransporte da FAB estampandon "Avro 748" (Série 2) e mos-trando As págs. 15 um paralelocomparativo dos serviços dPssesaviões em versão militar e civil.

Vaqueirosamericanos

no R. G. Sul

construído na Argentin*"Turbomeca, Bastan" /

hélice)

e rin dooumantflofla do exumopilcolflgleo; ali- 20 do marco —rcmuiii pala DEP, n __¦ Pt, darolaçío do. «iuiioü dos 0Mt.RIll.i.idOli utí no de março— npuraçAo doi reiultndoi dosexames Intelectual, |i_lnil(.|ili'ni< reajuitamonto das vm.»-; de1 a í de abril - dlvulgnç.'n> darelação dos aprovados nas guiu-nlçíir» (Ir exame; de ti a 10 rieabril — embarque para a Es.PC;18 dc abril — inicio do ano le*tivo,

O» exames do eoncurao denrimlssAo serão realizados nasguarnlçõea de Manaus, Belém,Sflo Luis, Teresliia, Fortaleza,Natal, João Pessoa. Recife, Ma-reli., Aracaju, Salvador, VI-tona, Hio de Janeiro, Reiende,Hão Paulo, Campinas, Brasília.Ooiánln, Curitiba, Florliinftpn-lis, Porto Alegre. Itelo Horizon-te, Juiz de Fora. Três Cora*ções, Campo Grande e Cuiabá.

ASPIRANTES DE M/JANEI-RO/1034 — A turma de aspi-.antes a ollrlal declarada cm23 dc janeiro de 1!)::-i eslá pia-nejando comemorar seu 30."aniversário, pelo que encareceo comparcclmento de todoscomponentes A reunião que se-rá realizada, A. ISh do próxi-mo dia 10. no auditõrlo da la.Região Militar.

CSSE DO E. DO RIO — Farárealizar nos dias 18, 18. 25 e 2iido corrente bailes carnavalescoscm sua sede, dos quais, os dosdias 19 e 26, serão infantis. Sá-lindo, dia 18, a escola de samba•Acadêmicos do Salgueiro" o"Chiei da Silva", estarão pre-sentes.

CAPEM! — Com a antecipa-ção das entregas de carros com80% de financiamento em 30meses resultaram vagas na re-lação de pretendentes. A par-tlr de 2 de Janeiro as Inseri-ções ficarão reabertas sendo osinteressados atendidos a partirdas 12h, de todos os dias, ex-ceto sábado, quando o expe-dlentc se inicia ás 8h30m damanhã.

— Foi assinada a escritura doterreno para o edifício Bonan-ça, sito A Rua Visconde deSanta Isabel, n." 206, pouco an-tes do antigo Jardim Zoológico,que faz esquina com a Ruafiarão do Bom Retiro. Será,provavelmente, um prédio dc 8pavimentos. comportando 34apartamentos, sendo 2 dc cober-tura. Os apartamentos seráo li-gelramentc menores do que osdo Edifício Amizade, agora con-cluldo e dispondo de 2 quar-los. sala e demais dependên-cias.

"BTL. SUEZ- — A Dlre-'orla de Comunicações infor*ma que as seguintes pes-soas estão relacionadas parafalar em fonla, com o BatalhãoSuez, solicitando o compareci-mento das residentes nesta Ca-pitai, ao Ministério da Guerra

Haia de Fonla — t.» andnrAla Míirclliu Dliis, A_ Mi.lOmiios iB|ulntei rim*:

DIA ti JAN. (II — FAtlllUl Ali!Demy Ribeiro Alves • Ira*rema Fonseca rip Oliveira -Eufèntn fíonçalvc» ,M.,,:.,ih..r.-- Joaquim Duarte — LulzaAna da Fonseca Silva ¦ Ma*huitl Raimundo dos SantosMaria Antflnla Fronclsca — Eu*rllries Paiva.

DIA 7 JAN. 61 — Nllda MO-reira — Ophélla Goulart Rodrl*i'i.es — Dnyie Pereira rie Car*valho — lolanria Hnriita — LuolRangel de Azevedo - Robertoria Silva Pinheiro — Narija V.lima — Sandra L. Uma —nen. Chrlianto — Hoseii _Runte.

DIA K JAN. 64 — AméliaSchrceder -- Jutttna Benedita¦ - Nalr Duarte Lopes — Luzln«tc I.i ma Cisar — Eugênia Gon-çalves Magalhães — Albertin.iVeiga — Jos* Gntlliiho Maga-!'i.1es — Osvaldo Mendes dcOliveira Castro — Dora Sllv.ida Cunha — Cabo Bossl BU. Gris.

DIA I) JAN. 64 — Gullber-mlnda Cosia Monteiro — Ma*ria Salto ria Rocha — lira Vlcl-ra dos Snntos — Solange Ritade Menezes — Manoel Rodrl-guei de Lima — Marne PiresYara Cony de Almeida —Sd. Antônio Carlos 1488 — Ma*ria da Costa G. Pinto.

DIA 10 JAN. 64 — Cirilo Ru-fino Borges — Zulelka CaldeiraFerreira — Lindenor SoaresNascimento — Jurema Jenny—• Dr. Jayel Prrevvodowskl —Vera Ferreira da Silva — New-ton Monthe — Cleto Bravlm —Vicente S, Vilela — NormaCampos Paraense.

MarinhaEm sessão realizada no rri.s

de dezembro foi eleito o novoDiretório da UniSo Católlc* dosMilitares para dirigir os des-tlnos daquela Associação Reli-glosa, no biênio 1964-1865. Emsessão solene, a ser realizada n«quarta-feira dia 8, na sede daUCM, eerá empossado o novoDiretório, que ficou assim cons-tituido:

Presidetne: — vlce-almlranteMário Costa Furtado de Men-donça; — vlcc-prcsidcntc (peloExército): — gencral-dc-Divis.íoJoão Baptista rie Mattos; — vi-ce-presidente (pela Marinha): —vice-almirante Ajnoldo Toscano;vice-presidente (pela Aero-náutica): — major-brigadeiroArmando Perdigão; — secreta-rlo-gernl: — coronel Cândidoriarys; — secretário de Cultoit-apitão-de-mar-c-guorra se-bastião Bispo de Lemos; — se-cretário de Divulgação: — tc-nente-coronel Francisco Fernan-des Carvalho Filho; — secreta-rio de Açáo Social: — generalPedro Dias Rosa; — secretário

de O.ftenluçBai — major AlaorCionçalvcit Couto e tesoureiro: —tenente-coronel Elmtlo de Anui*Jo ll.ir.e_,

MOVIMENTAÇÃO DE OKI-CIAIS: — O dlretor-gouil doPcuoal .in Marinha minou atosdesignando: --• o oapltAo-do-mn*e-guerro (Md) dr. Evandro lien-rlque Mngalbfies de Almeida,para o Hospital Central da Ma*linha; — o cupitAo-de-mnr-e-guerra MArlo de Anrinorie. pnran Diretoria de Armamento daMarinha; — o capltão-dc-fragataHaroldo Ramos, para a Escolarie Guerra Navul; — o capItAo-dc-fragaU (Md) dr, ManoelBastos da Silva Moreira, pnra oHospital Central dn Marinha; —o capllão*dc-fragatii ThalesFleury de Godoy, para o 3n.Distrito Naval; — o capitão.de-eorveta (EN) Pedro Paulo Char*naux Sertfl, paia o Arsenal deMarinha do Rio de Janeiro; —o capltfio-de-corve.fi FernandoHolanda, para a Esquadra; — ocapltão-dc-corvcta Jayme Adol-pbo Cunha da Gama. para oForça do Transporte da Man-nha (Navio-Transporte SoaresDutra); — o eapllão-de-corvetaPaulo AguUr de Almeida, poráo Centro de Iníormuções daMarinha; — o capitão-de-corve-ta Carlos Oliveira Frócs, para ,-iDiretoria de Hidrografia e Nave-gaçAo; — o copitáo-dc-corvetoJosé Antônio da Trindade Ne-ftrão, para o CCCERNA; — oc-apltão-tcncnte (IM) V inicioHulz Cardoso da Sllca, para oCentro de Controle de Estoquede Sobressalentc para Navios; —

O capltão-tenento Lotirlval An-dileta, paro n 2". Distrito Na-vai; — o capitão-tenente JoséLuiz Trigo Drumond Gonçalves,para a Força dc Transporte daMarinha; — o capItAo-tcnenteEduardo Pessoa Fontes, para :,Esquadro; — o capitão-tenenteRicardo Ramos Barbosa ocAmorim. para a Esquadra; —o capitAo-tencnte Carlos Linha-res de Mendonça Filho, para o3°. Distrito Naval; — o capltAo-tenente Wolmar Peixoto Lime,para a Esquadra; — o capltAo-tenente José Luiz de Souza, pa-ra a Esquadra; — o capitão-te-nente Olavo Manoel dos ReisGuimarães, para a Esquadra; —o capitão-tenente Cid SantosMacedo Costa, para a Diretoriado pessoal da Marinha; — o ca*pltãn-tencntc Ronaldo FranciscoSantoro, |»ra o 6". Distrito Na-vai; — o capitão-tenente SérgioCruz Quinticre. para a Esqua-dra; — o capitão-tenente wan-tcrlo Teixeira Pontes, para oIo. Distrito Naval; — o capitão-tenente Claus Dieter Eichler, pa-ra a Escolo de Aprendizes Ma-rlnheiros dc Santa Catarina; —o capitão-tenente Paulo Cezardc Aguiar AdriAo, para a Dire-toria de Hidrografia e Navega-çio; — o capltfio-tenente ÜM)Ayrton Sebastião Stumbo, parao Colégio Naval e o capltão-t'«nente Luiz Felüpe Estrella, pari

a Força rie Transporte da Ma*rinha,

GlltlMETES DK 1M3 — O,m.--.<!•-rii<- .i.i coml-tAo nrgani*(adora tio» fc.tejim comemorai!*vai rio quadriiü-simo anlvrrsÃ*iio ri» eiH-eiiuinenio dn curso daextinta Escola rie Grumetei, «n.licita nos colega» que compare»ceram As testivldades para, nodia 8 receberem suas fotogra-fui) n,i serie do Clube Reneflcen-te dos SargentOI ria Marinha, ARua .Senador Pompeu, IV», 117, iaMm 30m, quando haverá tam-bém, iipieientaçlo do balancete.

ESTAGIO — Seguiu ontem pa-rn Filadélfia, t, fim de faier •••(ágio rie um ano, pnra aperfet»çoamento da cirurgia da boca,o capltflo-de mar-e-guerra Ae«<inii«ii Novaes, chefe da clinicaodontológlca do Hosplui Centralda Marinha.

NO TRIBUNAL MARtTIMO— Reunido em sessAo plenária,sob a presidência do almirantePaulo Mino du Cunha Rodrl-gues, o T.M. Julgou resultantedc fortuna de mar o desapare-cimento do calque n». 18. dopesqueiro "Ministro Oipaucma",com o pescador que o tripulava,quando cm faina dc pesca, naaltura rie Porto Seguro, Estadoua iiaiiia. a 7-7*963. Consideroufortuitos os seguintes acidenta*,determinando o arquivamentorios respectivos processos: — In-céndlo no porão ir. 4 do navio"Todos os Santos", no Pflrto daVitória, a 0-7-963; — naufrágioda prancha "Tanguri", a rebo-que da lancha «Sfio Franctaco",no porto de Fala, rio Paraguai,Ratado dc Mato Grosso, 13-ü-fiti3, Êsses processos foramrelatados pelos Juizes Jorge Go-mes c Braz da Silva.

NOTICIAS DA CAPEMI —!'odem participar da Caixa doPecúlio dos Militarcs-Beneflcen-tc não somente os milttare» dagForças Armadas e Auxiliares, acs funcionários civis, mas tam-bém seus parentes, dependenteeou afins, Quando fór o caso deImpossibilidade dos desconto!mediante averbaçAo em folha, o*pagamentos das mensalidade*podem ser feitos diretamente nogulchê da Caixa, em nossa sede,Rua Senador Dantas, n». H7,Gr. 1341 (tel. 52-4405) ou porIntermédio de Bancos em quea Caixa tenha conta aberta(B_ncos do Brasil, da Lavourade Minas Gerais, da Provínciado Rio Grande do Sul e Mineirods Produção). Para os preten-dentes (militares, funcionário»civis) em atividade fica dispen-sado o exame de saúde. Os lat*tivos e ns parentes, dependente*ou afins podem apresentar ates-tado médico com firma reco-nhecida ou serão atendidos noserviço médico diâriametne en-tre 16 e 20 horas. O pecúlio pa-ra as pessoas até 40 anos é de800 cruzeiros para Ct% 1.760.000.00 de legado aos be-nefidários e as de até 55 anoapagarão 900 cruzeiros de mensa-lidade para Crf 1.380.000,00 depecúlio. Êsses pecúlios aerAo au-mentudos oportunamente.

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^'S RAmoO

P/DO JATO COMERCIAL-

PORTO ALEGRE 4 — Acidade de Vacaria, dará Ini-cio .no dia 24 deste més àsua tradicional festa intitu-lada "5.° Rodeio Crioulo".

Esteve naquela cidade o sr.Guilherme Schuttz, diretordo Serviço Estadual de Tu-íismo, realizando uma sériedo observações visando aomaior brilhantismo do Ro-deio. Afirmou que são espe-rsdos 20 vaqueiros america-nos, além de delegações daArgentina, Uruguai e Chilee representações da Bahia,Rio de Janeiro e São Pau-lo. (ASP).

Servidoresde S. Paul<rprotestarão

S. PAULO (Sucursal) — Osservidores de nível universitá-rio da Prefeitura paulistanadecidiram faltar coletivamen-te ao serviço no próximo dia8 e em todas as quartas-feirasseguintes, até o dia 25 de ja-neiro, em protesto contra oaumetno de 40 por cento pro-posto pelo prefeito para a ca-tegoria, que pleiteava 60%.Depois de 25 de janeiro, osfuncionários darfio um prazode mais 10 dias ao prefeito,para que atenda sua reivindi-cação, caso contrário entrarãoem greve geral.

_______T___Ky ______F°ãB____B_9_.___-! __99^_____Em%_H ____¦£_ *»-»™™S-M-*-^^™^-K^"^»oa^--K--_------:'^ .__________KlJ^___l__________________fÍHÇ!E

990•COM ESCALAS EM BELÉM E SANTO DOMINGO

CON VAI RLEVANDO AVANTE O SEU LEMA DE "SERVIR A JATO O PROGRESSO BRASILEIRO".A VARIG INTRODUZ AGORA SEUS VELOZES E MODERNOS AVIÒES CONVAIR 990 ANA LINHA RIO - MIAMI, ESCALANDO BELÉM, CARACAS E SANTO DOMINGO. ÉMAIS UM SERVIÇO DE CATEGORIA NOS TRANSPORTES AÉREOS DO BRASIL.É UM NOVO PROGRESSO NAS LINHAS BRASILEIRAS PARA O EXTERIOR.

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rnXSIDKNTBNIOMAJl MONIZ BODn* BITTENCOURT

DtiorroRM. PAULO nuio

Correio da ManhãEDMUNDO BITTENCOURT PAULO BITTENCOURT

Avqnlüj oomri Fftlr», 411 RIO DE JANEIRO, DOMINGO, 5 DE JANEIRO DE 1904

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OKllCNTEnri.io CAMTLLO DK ALMUDA

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INICIADO PLANO DE ALFABETIZAÇÃOAMANHÃ COM JANGOPROJETO DA SUPRA

Êíern submetida ivnanhã ao presidonto João Gou-lart a minuto dc decreto da SUPRA quo, no seu artigoprimeiro, "considera do inlrêssc social paia efeito dedesapropriação todas as áreas inadequadamente utili-tadas, fronteiras aos eixos ferroviários, rodoviários epçudes, as primeiras num eixo de 10 quilômetros".Isso foi o que revelou ontem o sr. João Pinheiro Neto,presidente da SUPRA, cm pronunciamento feito naConfederação Nacional dos Trabalhadores na Indús-tria.

ENFEITE

Em seu discurso, disse o sr.Pinheiro Neto que a SUPHAnão aceitará a tese da identi-íicação prévia das áreas a se*Tem consideradas de interesse.«ciai, para efeito de desapro-j.riação, o que seria impossl-vel dadas as peculiaridades nn-cionais, e "eqüivaleria a rasgar«> decreto, tornando-o enfeiteburocrático". Acrescentou:

— A teso da SUPRA exige,para sua perfeita realização, adeclaração genérica e não es-pectftca do interesse social. Oque desejamos é esvaziar ova*lor especulativo dessas faixas<le terras, imobilizando-as parao comércio imobiliário ganan-cioso. Nfto é possível que obenefício da estrada, fruto dotrabalho de todos, vá servirpara o egoista deleite de ai-guns.

Justificando o projeto, disseo sr. Pinheiro Neto que o Go-vérno Federal possui apenas1.700 hectares de terra, todosocupados, e que desapropriarterras devolutas dos Estados 6prática "absurda e contrapro-ducente".

Explicou:*— Em primeiro lugar todas

as,terras devolutas, bem loca-lizadas, já foram requeridas e

hoje passaram a constituir pa-trimónio dos coronéis interlo--rimos ou de seus representan-tes na Câmara ou no Senado.Que fnzer senão aproveitar oque não está sendo aproveita-do? Que fazer senão dar aosque precisam o excesso queos que têm demais não utili-zam?

Assim, o pres. da SUPRAdeterminou a seus assessoresque fosse estudada a possibi-lidade do serem declaradas deutilidade pública ou de inte-rêsse social as faixas de ter-ras, abandonadas, situadas nasfronteiras dos eixos rodovia-rios, ferroviários e açudes, emtodo o Brasil. Foram cônsul-tados juristas de todas as po*sições políticas, além de par-lamentares, advogados e atéministros do Supremo Tribu-nal Federal.

—¦ Já agora — finalizou —¦estamos em condições de dl-zer: cumprimos com o nossodever. Está pronto o decretoa ser submetido segunda-feiraao presidente' João Goulart.Não vamos antecipar agora,para os trabalhadores, o textooficial do documento, o queseria uma descortesia paracom o presidente Goulart, dequem temos recebido, inaltera*damente, sistemáticas demons*trações de confiança.

Rei morto... rei posto

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Vitima dc um enfartedo miocárdio, morreu on-tem o Rei Momo I eÚnico, que durante mui-tos anos comandou ocarnaval carioca. NelsonNobre, o tei, tinha emseu bolso, quando mor-reu, o resultado.de um

cletrocardiograma quefizera no mesmo dia,considerado satisfatório.Morreu pouco depois deuma festa, no Clube dosTenentes, onde se come-morava o 108° aniversá-rio da entidade cama-valesca, onde foi home-

nageado. Rei morto...rei posto. Nelson Nobreserá substituído imedia-tamente. Dois outros ci-dadãos cariocas, ambostão gordos como o I eÚnico, poderão ser coroa-dos. Um deles é SalomãoHadad, pasteleiro conhe-

cido, que durante algunsanos foi o rei. O outro éJoaquim Menezes, jorna-lista profissional, que em1962, quando Nelson No-bre esteve doente, subs-tituiu-o no reinado, porindicação do próprio rei.

Em solenidade que se realizou ontem de ma-nhS, no Ministério da Educação, o ministro JúlioSambaqui iniciou oficialmente a execução do PlanoPiloto Para Alfabetização de Adultos, que prevê aalfabetizaçfio de ISO mil pessoas, no Estndo do Riodo Janeiro, no periodo de quatro meses.

A pari ir de hoje, no Maracanã, sei fio realiza-das provas de candidatos a coordenadores (nlfnbe-tizadores) dos cursos de alfabetizaçfio. Desde on-tem, na sobreloja do Ministério, o.s funcionários doGabinete do ministro da Educação têm recebidoinscrições de candidatos, os quais devem ter, obri-gatòriamente, pelo menos o ginasial.

COLABORAÇÃO

Cerca de três mil pessoas,de todas as profissões, com-pareceram, já, ao MInisté*rio da Educação, procurandolazer suas inscrições parafuncionarem como coordena-aores dos grupos de alfabeti-zação. O titular da Educa-tão afirmou, durante a ceri-mônia com a qual conside-rou iniciada a execução doplano, que o governo consi-derava que o povo estavaansioso para colaborar comos planos de alfabetização.

No Estado do Rio, onde oplano começará a ser exe-cutado, a taxa de alfabeti*zação atinge a 50% da popu*lação. "Estamos utilizando— disse o ministro — todosos meios e recursos disponí*veis para alfabetizar, cmquatro meses, cerca de 150mil pessoas. Em 1947-49 fo-ram alfabetizados 800 milbrasileiros, c o custo da ope-ração, per capita, foi de 30mil cruzeiros. Agora, o custovai ser de menos de dez milcruzeiros, e o próprio povoalfabetizará o povo. É a pri-meira vez que o Ministérioda Educação e Cultura abre

concurso neste tipo de cam-panha."

O ministro adiantou que ogoverno conta com o apoioda maioria das Prefeiturasmunicipais c das Câmaras,alem dc outras organizaçõesleigas e civis do Pais, "e te*mos igualmente a colabora*ção das Forças Armadas. OExército c os clubes dossuboticiais e sargentos daMarinha, Exército e Aero-náutica, também nos auxi*liarão."

INICIO

O ministro revelou que asaulas de alfabetização co*meçarão na próxima soma*na, em Niterói, Caxias, Ita*guaí, São João de Meriti, Ni*lópolis e Nova Iguaçu. Ha*verá um curso para os coor*rienadores, no próximo mês,durante o qual serão minis*trados conhecimentos sobraa realidade brasileira e o mé*todo de alfabetização doprof. Paulo Freire, que seráempregado para alfabetizarcom apenas 40 horas de aula,com o emprego do métodoáudio-visual c baseado emdiálogos do instrutor com osalunos.

INTRANQÜILIDADE NOCAMPO: MAGALHÃES

BELO HORIZONTE (Sucursal) — Declarandoque, "agora, quando a SUPRA elabora minuta de de-creto sôbre desapropriação de terras ao longo dos ei-xos rodoviários e ferroviários, verifica-se, no meiorural, o surgimento de intranqüilidade e de temores",o governador Magalhães Pinto, pediu, ontem, em cartadirigida ao sr. João Goulart, a convocação imediatade uma reunião conjunta dos secretários da Agricultuiade todos os Estados, sob a presidência do ministro daAgricultura e com a participação da SUPRA, "para oexame da viabilidade e das conseqüências do decreto".

Demonstrando não eoncor- Na carta enviada ao presi-dar com os critérios da dente, o sr. Magalhães PintoSUPRA para a desapropria- refere-se, a seguir, à "impe-cão de terras, o governador riosa necessidade da reformamineiro acentua que conside- agrária, que há dc considerarra indispensável, "antes (lc sc a infra-estrutura, o crédito,íixar qualquer medida defi- os bens dc produção c a tcc-nitiva, que sc procure oonhe- nologia agrícola c que podecer c avaliar providências e precisa ser desenvolvidaprogramas que se executam através de um planejamentonos Estados, em matéria de integrado",reformulação da política, agra-ria, como acontece em MinasGerais'.

DIFICULDADE*Reconhecendo que "o tra-

balhador cio campo, desprote-gido e sem recursos, vive emcondições desumanas", o sr.Magalhães Pinto chama aatenção, no entanjjo, para oproblema dos fazendeiros,que, "na sua maioria, enfren-tam toda a sorte <lc dificulda-

DESCENTRALIZAÇÃO

O texto da carta frisa,adiante, que

"a descentraliza-ção executiva da reformaagrária pelos Estados, solinormas da União, é impostapela própria realidade brasi-leira" e que

"Minas Geraisoferece, mais uma vez, suacontribuição para que, semtraumatismos no meio rural,se encontre a solução própriades, _ privados da assistência na formulação da politica datécnica e dos instrumentos dc terra". O governador minei-trabalho . A isso, atribui o ro refere-se, ainda, a uma ou-

governador urtja agricultura tra reunião conjunta, "porcom índices de produtividade mim sugerida e que mereceucomprometedores para o País, a sua aprovação, que chegounuma época erü que se recla- a ser marcada, inclusive comma maior produção de ali- temário aprovado, mas quementos para fezeF face ao teve de ser adiada, pois vá-enorme crescimento da popu- rios secretários viajaram pa-¦a(**a0 ra o exterior".

RECIFE: PSD APOIAA DESAPROPRIAÇÃO

RECÍFE (AN-CM) - Falando a respeito do de-creto a ser baixado polo presidente João Goulart,desapropriando, no interesse social, 10 quilômetrosde torres à margem das rodovias e ferrovias, o vi-ce-goveirnador do Estado de Pernambuco, sr' PauloGuerra, revelou que o PSD pernambucano, apoia, emtese, a iniciativa, "desde

que a desapropriação in-cida exclusivamente, sôbre torras não utilizadassituadas nas rodovias movimentadas".

O vice-governador per- pernambucano apoia a ex-nambvtcano acrescentou que ploração racional das terras"nao podemos apoiar aquê- visadas pelo decreto do srles que, não utilizando a ter- João Goulart, pois "trata-sera, a retém com vistas de uma providência objetl*melhoria decorrente da In- va, de alto alcance social.versão de grandes somas sal-das dos cofres públicos" cestranhou, "apesar de estar-mos atuando lunge do centropolilieo do Pais, as reaçõesde alguns setores contra ainiciativa do presidente daRepública".

APOIO

O sr. Paulo Guerra acen-tucaj, a seguir,, que o PSD título de favor".

plenamente enquadrada den-tro do nosso programa departido, que se propõe arealizar a social-democra*cia". Criticou, adiante, a fal*ta dc assistência técnica e decrédito ao agricultor por par-te dos estabelecimentos ofi*ciais, "onde o agricultor oucriador é atendido quase a

ONDA DE AUMENTOSNO COMEÇO DO ANOLeite, arroz, banha, enlatados le- das consumidoras, cuja economia já

gumes, remédios e cigarros íoram os está praticamente aniquilada pela ma-• , . joração espetacular do custo de vida

primeiros aumentos registrados neste „_„_,.*,- I* _,ocorrida no ano passado, estimadainício de ano, que apresenta perspec- pelo SEPT, em bases modestas, emtivas danosr.s para as vastas cama- mais de 95 por cento

LEITE

O leite "in natura" apesar denão haver sido publicada aportaria que autoriza o au-mento de Cr$ 70,00 para CrS95,00, está sendo vendido aeste preço, ilegalmente, semque qualquer providencia ofi-ciai seja tomada para impediro abuso.

ARROZO arroz, não obstante as in-

formações fornecidas pelaSUNAB, segundo as quais ospreços encontram-se estabiliza-dos devido aos estoques ditosreguladores trazidos das re-giões produtoras, anotou novamajoração êste ano. O tipoamarelão extra, que há menosde uma quinzena era ofereci-do na Bolsa de Cereais daGB a Cr$ 15.000,00 por sacade 60 kg, foi cotado, no fimda semana, naquela entidade*h razão de CrS 16.000,00/CrS16.500,00. Os demais tipos fo-ram objeto de acréscimo se-melhante, que deverá refletir-se, dentro de poucos dias, nastransações de varejo, entremercearias, mercados, feiras,armazéns e consumidores.

BANHASA alta da banha de porcoatingiu Cr? 3.000,00, por caixa

dc 60 kg, no atacado. Segun-do os dados anotados pelaBolsa, produto de qualidademédia, antes oferecido a CrS22.000,00 (caixa com 3 latas de20 kg, para revenda a granel),passou a Cr$ 24.000,00. A mer-cadoria em caixas com 60 pa-cotes de kg, elevou-se de CrS20.500,00 para CrS 23.500,00. Oaumento no varejo deveráocorrer dentro de poucos dias,também.

ENLATADOSA nova majoração dos pro-dutos enlatados também deve-

rá entrar em vigor esta sema-na e abrangerá dezenas de es-pécies, como carneç, doces, su-cos e outros acondicionadosem recipiente de lata. O indi-ce da alta é variável, em esta-belecimento fabricante e tipodo produto. Foi imposta pelasindústrias, sob a alegação deque a Companhia SiderúrgicaNacional elevou em 25 porcento o valor da íôlha deflandres.

REMÉDIOSA exemplo dos enlatados a

elevação de preço dos reme-dios não obedece a uma taxapercentual uniforme, oscilan-do de fórmula para fórmula.Esclarecimentos obtidos pelareportagem no comércio vare-

jista da espécie deram contade que o indice mais sensívelde majoração incidirá sóbreos medicamentos mais receita-dos pelos médicos. O aumentofoi decidido pelos próprios la-boratórios, sob a alegação decontrabalançar os eleitos dainflação,

LEGUMESA onda altista alcançou o se-

tor dos produtos hortigranjei-ros. A ervilha, em conseqüèn-cia, foi vendida ontem nas fei-ras-livres a até CrS 400,00 porkg. O alho, em uma semana,aumentou CrS 400,00, passandode CrS 2.000,00 para CrS2.400,00, também nas feiras-li-vres.

CIGARROSOs novos preços dos cigar-

ros já começaram a ser co-brados pelos fabricantes. Aaltg, em relação aos da sema-na anterior, varia entre 33 e100 por cento. Sôbre as mar-cas mais usadas (com filtro)incidiu o reajuste mais pesa-do, de íorma que cada maçopassará de CrS 150,00 para CrS300,00, segundo informaçõesfornecidas pelas charutarias.Foi decidida pelas empresasfabricantes, também sob o fun*damento de contrabalançar osefeitos do processo inflacioná-rio.

AVIÃO CAIEM ARARAS:

2 MORTOSO "Aero-Comander" de pre-

fixo PP-FCV, pilotado por Er-nesto de Santana Roque e An-tónio Santana Roque, que seadmite sejam funcionários daCia. Vale do São Franciscocaiu ontem na localidade deAraras, cm Petrópolis, sôbreum morro próximo à casa dosubdelegado Moisés RibeiroTeixeira. Morreram os doisocupantes do aparelho quopertencia àquela empresa.

O avião não incendiou, mascom a violência da queda umade suas asas atingiu a janelada subestação de força da Com-panhia Brasileira de EnergiaElétrica. Os cadáveres ficaramirreconhecíveis, segundo decla-rou à reportagem o sargentoNelson Pereira de Freitas, che-fe da guarnição do Corpo deBombeiros que esteve no localdo desastre.

O avião decolou do Aeropor-to Santos Dumont às 15h45me caiu cerca de uma hora de-pois. O piloto pediu licençapara realizar vôo visual, e co-municou tratar-se de vôo paraa administração da empresa.O avião estava equipado paravôo por instrumentos.

Artigo de exportação

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"O bonde .foi o gran-de instrumento do pro-gresso material da cida-de de São Sebastião doRio de Janeiro". Quemdisse isso foi Rui Bar-bosa, há 66 anos atrás.Dali para cá, o bondecontinuou prestando —e ainda presta — relê-vantes serviços ao povocarioca. Mas enquantoos demais meios detransportes iam-se mo-dernizando e multiplican-do-se, os bondes iam en-velhecendo, até que pas-saram a ser apontadoscomo uma das principaiscausas do congestiona-mento do tráfego da ci-dade. Agora, após 77onos de serviço, os bon-des vão ser "aposenta-dos". Em seu lugar sur-girão rápidos e conforta-veis ônibus elétricos oua óleo diesel. E as ve-lhas carcassas serão ven-didas em sucata — ai-gumas delas permane-cendo, como motivo decuriosidade, em parquesde diversões dos EstadosUnidos.

CONSUMO DE ÁGUATEM REGULAMENTO

Está em vigor desde o dia 1.° de janeiro o novoregulamento para cobrança das taxas de água naGuanabara, que de acordo com o decreto 270, de 30de dezembro de 1963, passam a Cr$ 0,30 por litropara as residências, e Cr$ 0,20 para os estabeleci-mentos comerciais e industriais.

O decreto do governo estabelece normas paracobrança das tarifas de água e esgotos e de terre-nos. Para os serviços de água, ficou estabelecido qu«a taxa será equivalente a 0,000.000.7 do salário mi-nimo regional vigente no Estado êste ano, para asresidências e de 0,000.020, para o comércio e a in-dústria. ¦>

CLASSIFICAÇÃO

Para cobrança do consumode água, foram estabelecidastrês classes: 3) domiciliar —'quando a água é usada paraíins domésticos, em prédiosresidenciais, hospitais, esco-Ias, associações civis, congre-gações religiosas, instituiçõesde caridade e assistência so-ciai, templos, escritórios eentidades esportivas e emgeral em estabelecimentossem fins lucrativos; b) co-mercial — quando a águaé usada exclusivamente paralins domésticos e higiênicosem estabelecimentos regis-trados como comerciais: c)industrial — quando a águaé usada como matéria essen-ciai à própria natureza docomércio o à indústria, in-clusive a água fornecida aembarcações.

É considerado normal oconsumo domiciliar medidoaté 40 metros cúbicos ou es-tlmado em 50 metros. Emnenhum caso o usuário pa-

gara quantia mensal infe-rior à devida pelo consumode 30 metros cúbicos, con-siderado o consumo mínimo.

MEDIDORES

A regulamentação conside-ra consumo viêúio o que fôrcomputados por hidrômetrosafendos e aprovados peloórgão competente e que per-maneça em satisfatório esta-do de funcionamento.

Quando os medidoresacusarem qualquer defeito, acobrança será feita como sec consumidor tivesse gastoa média de seu consumo nosúltimos doze meses. Até queseja fixado o consumo basepara as categorias domiciliare comercial, cobrar-se-á pe-Ia média das; três últimas lei-turas. O mesmo acontecerácom a categoria industria!.

Na página 2 publicamosas tabelas organizadas paracobrança da taxa de água.

EX-SENADOR ELOGIAO SALÁRIO MÓVEL

"No último pós-guerra o salário-móvel foi ado-tado por países europeus, como a Finlândia e a Ale-manha. No primeiro, durante onze anos, e no se-gundo, vigorou por algum tempo, sendo revogado e,a seguir, readotado. Seria um remédio sintomáticono combate de emergência às conseqüências e nãoàs causas da inflação". Declarou à reportagem o ex-senador Paulo Fender, atualmente conselheiro eco-nômico da República.

REMÉDIO

E prosseguindo: "Ninguémignora que tem sentido infla-tionário êsse recurso heróicoque aconselham as grandescrises econômicas. Mas não setrata de uma providência amais. com que se sonhasse,para flutuar na inflação, esim, de medida necessária àproteção dos assalariados, queestão sofrendo as injustiçassociais do processo. Entre nós,o projeto do salário-móvel queai está, consubstanciado pelamensagem presidencial à Câ-mara, consulta rigorosamenteaos mais legítimos e irrecusd-veis interesses dos trabalhado-res, fundado que está em es-tudos sérios realizados peloServiço dc Estatística e Previ-dôncia do Trabalho — SEPT— os quais evidenciam a in-suportftvel exacerbação dos ni-veis do custo de vida".

EFEITOS

"Com efeitos relativos sôbrea uniformidade d» ulárioa, a

escala móvel, tão malsinada etemida em algumas esferas- patronais — continua o ex-se*nador — é, ainda assim, ummínimo de prevenção na poli*tica de pagamento do traba-lho contra o fenômeno damais-valiá, tanto mais agrava*do quanto mais incide na ati*vidade empresarial do meiolnflacionado.

A remarcação de estoqueide mercadorias, as reações ge-neralizadas dc aumento dospreços das utilidades e ali-mentos e que seria até dosaluguéis de casa — não hou-vesse a lei impeditiva, — ocor-rôncias já habituais no Brasilem seguida a toda decretRçãode aumento de salário-míni-mo, na razão direta da insen-satã avidez de conhecidos gru-pos, eis o que em parte evita-rá, necessariamente, a adoçãodo saláxio-môvel, já, a esta ai-tura de seu debate e evolução,uma providência que o Con-gresso não poderá recusar h,sociedade de trabalho brasi-

WH.S.DINTTWOMAR MOm„ SOUBE BMTENCCrtmf

DIRETORM. PAULO FILHO

Correio da Manhã SUPEniNTENDINTíOSVALDO rERALtl

CSltENTannin CAMILtO DE ALMKUM

Avenida comei Krrlr-, 4)t 2,° Caderno — Rio dc Jnnciro, Domingo, 5 de Janeiro dc 1964 N.« JI.70I — ANO txin

Flagrantesde J.9 J. & J,

Mortos nemsepultura

O sr. Nirceu da Cruz Cd*sur manifestou-se favorável'mente ao custeio dc fune-rsis pelo Estado, atravésdos Institutos dc Prcvldên-cia. A Idéia, em si, é inte-ressante. Nesta pindoramn,porém, não daria certo. Seo sujeito vivo, passando mal,leva as vezes mais dc ummês para ser atendido pe-los serviços médicos riosInstitutos, Imagine-se o ga-jo-morto, sem ter como es-pernear!

Moral nãocheira bem

Deputados estaduaisde diversos partidosorganizaram uma Fren-te de Recuperação Mo-ral para ver se em1964 a Assembléia Lc-gislativa é mais As-sembléia e menos Gaio-Ia de Ouro. Ao ouviríalar em "recuperaçãomoral", alguns incorri-gíveis declararam lo*go: "Êste negócio demoral está com cara demanobra de envolvi-mento".

O pomoda discórdia

Ontem, num bar daPraça Mauá, diante deuma barriguda, umalegre grevista brada-va para a freguesia doestabelecimento: "Oume pagam o trézimoou continuo encalhadonesta mesa!"A cigana enganou

A rodinha de cineas*tas de botequim dis-cutia "Gipsy" (EmBusca de Um Sonho)e a maioria achava queo matusalém MervynLe Roy conseguira fa-zer um verdadeiro pas-se de mágica: 149 mi-nutos de fita sobre

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uma rainha do "strlp-tease" sem um só"strip-tease". De nariztorcido, um rapaz queaté então permanece-ra quieto, comentou:"O tipo da mágica bés-ta..."

Artigo do dia

Sexta-feira, perto dabilheteria do CinemaCopacabana, uma jo-vem mãezinha ensaiavao seu rebento, dizendo:"Se o porteiro pergun-tar pela sua idade, vo-cê diga que tem cincoanos." E fazendo umensaio geral antes deenfrentar a fera, per-guntou uma últimavez: "Que idade vocêtem?". Muito compe-netrado, o artista res-pondeu: "Eu tenhoquatro mas hoje tenhocinco."

Ouica está

com tudoFéz anos ontem, sá-

bado, o nosso prezadoEuclydes Aranha Net-to. Segundo a palavraautorizada do horósco-po do Correio, as pes-soas nascidas a 4 de ja-neiro "estão entre oshomens de negóciosmais brilhantes de to-do o Zodíaco".

Capuchinhosempatam

Um turista argenti-no ficou impressionadocom o prestígio deIemanjá, que maisuma vez superlotou aspraias cariocas. O seuguia, homem fleugmá*tico, levou-o sexta-fei-ra -aos barbadinhos pa-ra ver a forra da Igre*ja Católica ApostólicaRomana...

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OOUTROHOMEM

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Em Phanor, um dos bair-ros mais pobres de Istam-bul, perto da Catedral deSão Jorge, fica o "Vaticano"

ortodoxo, t ali que mora csupremo dirigente da IgrejaOrtodoxo, Athenagoras I, ohomem que Paulo VI vaiabraçar e ali vive com mais13 bispos (correspondentesaos cardeais da Igreja Ca-tólica).

A vida é simples, comonum mosteiro. Um sinochama para as preces e usrefeições. Há sempre trezepessoas ò mesa, como naSanta Ceia. Athenagoras ce-lebra missa na Catedralapenas quatro vezes aoano: no Natal, na Páscoa,no dia dt Santo André e nojJia oo Introdução das ima-gens piedosas.

Setenta e seis onos, longabarba branca, olhar vivo cdoce, assim é Athenagoras,o chefe de 200 milhões dcortodoxos.

. Depois de nove séculos dcseparação, o mundo vé osdois dirigentes da criston-dade católica rezarem jun-tos no Sepulcro de Cristo.De um lado, Sua Santidadeo Popa Paulo VI, bispo deRoma, patriarca do Ocidente, chefe de meio milhão dccatólicos romanos, sucessorde São Pedro, o príncipedos apóstolos. De outro,Sua Santidade Athenugo-ras I, patriarca da novaRoma, que tem 200 milhõesde fiéis, sucessor de SantoAndré, o primeiro apóstolodesignado por Cristo e fun-

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O Cenáculo, local da última ceia, um dos principais pontos de peregrinação de Paulo VI

Quando, no início dêsleano, me referi a "O Retraiona Gaveta" (Editora do Au-tor, 1962), dc Otto Lara Re-sende, fiz questão dc salientarque dois aspectos do livro mepareciam particularmente in-teressanlcs: o "progresso tec-nico" dc Oito Lara Resendecm relação aas seus muitonotáveis volumes de contos("O Lado Humano", 1952 —"Boca do Inferno", 1956) ea revelação do seu "talento

iiovclísiico", que via concre-tisado muna das peças quecompunham "O Retrato vaGaveta": a quase-novela "0

Carncirinho Azul". Aproxi-mando, então, à sombra, da in-dagação dc suas possibilida-des como romancista, o seucaso literário daquele do JoelSilveira dc "Alguns Fantas-mas" (face à novela; "Dcsa-

parecimtnto da Aurora") ter-minava o meu "testemunho",

(dc 3/2/63), perguntando:"Trata-se, c evidente, numcaso como no outro, dc duasótimas c autenticas, novelas.Apenas, isso, porem? Os ani-tnadores dc Otto Lara Rcscn-de, tonw os dc Joel Silveira,têm o direito de colocar o

TESTEMUNHOS

O melhor romance do ano

problema. Caberá ao futuroresponder".

Se, até o presente momento,Joel Silveira ainda não nosdeu nenhuma, resposta positi-va frente à indagação propôs-ta — mas, longe de mim du-vidar dc que o venha a fa-:er, amanhã ou depois — eis

que a resposta dc Otto LaraResende acaba de. nos ser da-da. E, confesso, jamais a ima-

ginei mais positiva, mais to-tal, mais irrespondível. "O

Braço Direito" (Editora doAutor, 1963) não c apenasum romance, autentico, inc-

quivoco. É, sim. c não hesitocm afirmá-lo, um grande ro-manec.

Xão sei, é verdade, se naminha euforia dc saudá-lo co-mo tal, não entra iim poucodc impureza crítica, dc vai-dade. Xão pelo ângulo profe-tico pessoal — não pre ten-

Octávio <le Faria

dendo fazer concorrência aninguém, nesse disputado se-tor — nias, simplesmente, pc-lo lado da vaidade mascitli-na. Explico-me: com o encer-ramento do ano, eslava já meimpressionando muito o pre-domínio qualitativo feminino,cm 1963, uo terreno do

'ro-

manec. Não que não houves-se bons romances masculinos.Bastaria lembrar, entre ou-tros (e por ordem dc publi-cação), os dc Octavio Mel-lo Alvarenga ("Doralinda"),Permínio Asfora ("O AmigoLourcnço"), Moacir C. Lo-pes ("Cães, Saudade cm Pc-dra"), Nelson dc Faria ("Ca-beça-Torta"). Mas, em planonumérico igual, os romancesfemininos logo se enfileira-vam: "Verão no Aquário",de I-ygia Fagundes Telles;"Muro dc Pedras", de ElisaLispector; "l:m Simples Afc-to Reciproco", de Maria Ali-ce Barroso; "Madeira FeitaCruz", de -Nelida Pinou. E,parque não o confessar: sen-tia que o naipe feminino bri-

Ihara mais, brilhara eomonunca, em 1963, enquanto a"gente do meu país" fora bemparcimoniosa em livros dequalidade.

Assim, encontrava-me jáfartamente disposto a reco-nlierer que, no tocante ao ro-manec, o ano dc 63 forainapelúvelmciitc "feminino",

quando me cliegou às mãos oromance dc Otto Lara Rcsen-de. Naturalmente, não pre-lendo que sua inegável im-portáncia, suas grandes qua-lidades, possam ensombrar,no que quer que seja, o bri-lho das contribuições femini-nas. Livros como "Verão noAquário" ou "Madeira FeitaCruz", "Muro de Pedras" on"Um Simples Afeto Rccípro-co", não sâo romances queoutros romances possam ofus-car. Apenas, pretendo que aaparição dc "O Braço Direi-to" veio restabelecer um equi-líbrio que me parecia pertur-bado pelo excesso dc fidgu-rações femininas. Julgando-o,de todos os romances do ano,o melhor — independente-mente dc qualquer cogitaçãodo sexo dc seu autor — des-triiiu um mal-estar que minhavaidade masculina já começa-va a sentir,

A "0 Braço Direito", co-mo romance, ainda pretendovoltar, Mas, em próximo"testemunho",

pois, aqui, jáo espaço começa a faltar.

dador da Igreja na» mor-gens do Rio Bósforo.

Êste homem, até há bempouco desconhecido domundo ocidental, tomouconta dos jornais. "Nós nãoqueremos ser irmãos sepa-rodos. O testamento dcCristo" — diz êle — "é

pornós seguido. Só há uma úni-cc Igreja. A Igreja Orto-doxa e a Igreja Católicasão dois braços de umamesma Igreja. Nossas di-ix-rgências são mínimas.Para fazer a unidada eucetou disposto a ir a Roma".Sorá agora o fim de umcisma de quase mil anos?

O mundo espera ansiosoo resultado deste encon-tro. O outro homem esperaem Jerusalém o abraço dlPaulo VI.

VitrinaEva Gabor assaltada

Quando regressava pa-ra casa em companhia deseu marido, em Miami, aatriz Eva Gabor foi assai-tada por dois indivíduosque a golpearam na cabe-ça e no rosto. Os assaltan-tes roubaram-lhe um anelde diamantes no valor de25 mil dólares, jóias me-nores e pequena quanti-dade em dinheiro. A atrizfoi internada em estadode choque, com contusõesmúltiplas.

Prêmio em Nova York

Três filmes, dois dosquais estrangeiros, obti-veram seis prêmios anual-mente concedidos pelos

críticos cinematográficosde Nova York. Tom Jo-nos, da Grã-Bretanha, foio vencedor, seguido donorte-americano Hud. Apelícula britânica foi con-siderada a melhor do ano,Albert Finley o melhorator, Patrícia Real a me-lhor atriz por seu papelem Hud, na qual apare-cem também Paul New-man e Melvyn Douglas. Ofilme de Feíini Oifo •meio, foi escolhido o me-lhor filme estrangeiro (is-to é, de língua não in-glêsa).

Cabelo de MaoméA Agência indiana

PITM anunciou o reapa-recimento do cabelo deMaomé, desaparecidodesde 26 de dezembro úl-timo da mesquita de Ha-zaratgal, na Cachemira.

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LETRAS oe CÂMBIO"HALLES"AGORA MAIOR RENDAMÁXIMA SEGURANÇA

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R. Gonçalves, Dias, 89, 3.° and. gr. 306Tels. 32-8358, 42-5388 e 52-7340

CORREIO DA MANHA, Domingo, 5 dc Janeiro de 1964 2.° Caderno

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Brasil: sessentaanos de greve

Mineiros expõem no Rio

Itineráriodas ArtesPlásticas

Raul Maranhão

Lapônia, entre os tamborese uma aurora

Na vitrina, um tambor de25 cm de diâmetro, armação demadeira entalhada, revestida acouro de rena pintado com sim-bolos mágicos: seres c objetos,homens, tendas e renas. Tam-bor emudecido há séculos —300 ou 400 anos atrás. Desdeentão, quando os Lapõcs forameristianizndos, o uso do "troll-dom" foi proibido. Antlgamcn-te, porém, seu rufar sabia pre-dizer as coisas futuras. O ritualera assim: O sacerdote (sem-pre um homem), chamado "Sa-me-gubbe" ou "Najder", segura-va o tambor, colocando sobre ocouro um apontador dc osso.Depois caia em transe, batia nocouro com um martelo, c as vi-brações resultantes faziam mo-vimentar o apontador que in-dicava diversos símbolos pinta-dos no couro. A última vez emque o tambor foi utilizado seencontra referida numa crôni-ca do século XVII.

Conta-se que, num dia cmque a neve caía do céu cm tem-poral, um alto funcionário dorei sueco perdeu-se no caminhopara Arvisyaur. Então, um Sa-me-gubbe, que consultou seu"trolldom", dirigiu a expediçãode socorro para o fugar exatoonde n funcionário sc havia ex-traviado. Não há outras infor-mações.

A coleção étnica de artefatoslapões no museu de Liúbleo éuma das mais importantes domundo inteiro.

O porto dc Liúbleo encontra-se ao nordeste da Suécia. E'aqui que o rio Lule desembocaBo Bottenviken — Golfo de Bot-Bia — no extremo norte do Mar

Báltico. Na Idade Média, estaregião era o centro da vidaeclesiástica o mercantil do va-le do rio. No começo do secu-To XV foi construída a igrejade Gammelstadt, e a primeiracolônia que se formou ao re-dor deste núcleo recebeu direi-tos municipais do rei GustavoAdolfo, cm 1621. A terra, po-rém, eleva-se rapidamente nes-ta latitude, e cerca de 30 anosmais tarde já era necessáriomudar a cidade para um territn-rio mais baixo, com um pürlomelhor. Em 1765. foi decretariauma lei permitindo que as cida-des do golfo de Botnia parti-cipassem do comércio exterior.até então monopolizado ardo-ros.imente por Estocolmo e Abo.Então começou a ascensão deLiúbleo: várias vezes destruídapelo fogo, surgia moderna de-nnis do último incêndio, cm1887. .

Pela estrada de ferro Liú-bfeo Malmfalten circula o mi-ncrio rie ferro, c os cargueirosancorados cm seu porto são ca-da vez maiores. Liúbleo é, des-dc 1895, o maior porto expor-tador de minério da Suécia.Depois da construção da pró-xima usina siderúrgica de Norr-botten, em 1940, passou a sertambém o maior porto expor-lador de ferro industrial. A ci-dade tem atualmente cerca rie30.no habitantes.

Grande parte do minério cm-barcado cm Liúbleo vem tiamaior jazida de ferro rio mun-do, dc Kiruma. 300 quilômetrosa noroeste e 140 km ao nortedo Circulo Ártico. IO CírculoÁrtico atravessa Norrhotten, o.está assinalado com letreirosem Sueco, Finlandês, Inglês c

Fred Madersbacher

Francês). Kiruna encontra-se,lois somente 400 km a sul doCabo Norte — c é, territorial-mente, a maior cidade do mun-do. Sua população não vaialém de 26.000 habitantes, masa área pela qual se estende ul-trapnssn 14.881 km2. O centroda cidade fica entre duas mon-tanhas de minério, a Kiiruna-vaara e a Luossavaara. Dentrodela passam algumas das maisbelas cordilheiras do pais; aserra de Kcbnekaise, com 2.113metros de altitude, e os centrosexcursionistas dc Abisko, Bjor-klirien e Riksgransen. Há 60anos, ninguém vivia neste lugar,p o vento assobiava por entre asárvores desertas. A cidadecresceu moderna ao redor riasminas rie ferro. E' estranha,com edifícios arrojados c temuma igreja com a forma deuma casa lnpona.

Nesta época do ano, a estalatitude, os dias são curtos, cas poucas horas dc luz que ain-da restam quase não chegampara ver a cidade e a antigaaldeia lapona de Jukkasjarvl,com sua igreja do século XVII.A noite cai. Não consigo ficarno hotel, caminho pela cidadeadormecida que, às lOh da noi-te, já está na sétima escuridão.Caminho por tempo indefinido,sobre a neve baixa, que pisocuidadoso nara não escorregar.Sinlo-me feliz como uma cri-anca. Náo tenha frio.

Súbito, o setentrião sc ilumi-na: luzes cintilam que pulsam,ora em faixas ora não, azul-rosa-rôxo, mais belas que milfogos de artifício queimando noar alto, escuro. Uma palavrade sueco me vem aos lábios:"norrsken" — aurora boreal.

Bom dia, RIOScrgio Bittencourt

A Noite, emsíntese

Muita coisa acontecendodentro da noite, embora o mo-Vimento apresente-se .sensível-mente diminuído. Começo dcano é isso mesmo, o dinheiroencolhe na carteira de cadaum e o problema passa a ser o"não ter como ir".

Mas, os Irmãos Peixoto pa-Tecem que vão bem na cha-mada vida noturna do Rio.Cauby Peixoto encontra-se cmnegociações adiantadas par;iadquirir uma boate, que, se-gundo muitos, deverá ser o"Dominó". Moacir Peixoto(pianista), voltou ao Rio e es-tuda proposta do Sky Terrace.Araken, ora no Drink, talvezacompanhe o irmão. O pro-'-blema é que Luís Bandeiranâo deixa o moco sair.

No Jirau, passaram as bri-gas, tudo calmo. Apenas João-unho Ramos meio aborrecidocom o cronista Fernando Lo-pes, antigo public-relalions doBon Gourmet e que. depoisque a boate acabou, anda fa-lando mal da casa de João-Bi nho.

No Arpcge, a mesma coúsade sempre, com Jotinha, pianomaior hft muitas anos, dandoaula de bom gosto no reper-tório que apresenta. Já naChurrascaria do Leme, os pre-cos «sustam. A quem sofrerdo coração aconselha-se nãoJantar na do Leme.

E o grande "caso" apareci-do, nestes últimos dias, cha-ma-se Sofia. Sofia, aparecequerendo concorrer com umaInstituição da vida noturnacarioca — o nosso bom Pedrodas Flores. Sofia, mulata den-gosa, ex-responsuvel pelo re-servado do Bon Gourmet vemsendo barrada à porta de inú-meras boates. Mas, pelo jeito,não desanimará. Seu padri-nho, segundo declarações queEste redator ouviu da própriaSofia, é Mister Ecc. Na pró-xima semana, contarei multode Sofia e mais ainda do pá-nico em que se encontra a ii-

gura mínima de Pedro, o dasFlórc.".

O Top Club, amanhã, fech:ipara remodelações em seu sa-lão. Quando abre, ainda é dú-vida.

O Topinho, mesmo que mui-tos não concordem, não vai lámulto bem. Promete ir, mui-to em breve. Ao que parece, émais uma questão de "confi-anca no futuro", coisa nãomulto aconselhada cm termosde noite, no Rio.

Voltando ao Jirau, Joãozi-nho Ramos informando, confi-dencialmente, que pretendedar bailes pré-carnavalcscos,vendendo os convites em cir-culo fechadissimo. Vai sele-cionar, ao máximo, e não adi-anta plstoláo. Quem não ti-ver crédito naquela casa quetodos conhecem, não entrarános bailes do Joãozinho. Mui-to justo, acrescente-se.

E é só, embora mais haja.O espaço, hoje, curtinho e,afinal de contas, também cdomingo, dia reservado às coi-sas que podemos fazer por me-nos, pois, amanhã — ai, meuDeus! — é segunda!...

Em Tempo:

Mesmo no Brasil, os movi-mentos grevistas tém uma lon-ga tradição. Poucos, no enlan-to, conhecem a história dessesmovimentos, o decreto-lei que.atualmente, os regula e as di-vergêncins em torno dc suainterpretação. Procuramos, semmaiores pretensões, levar aopúblico um esclarecimento só-bre estas questões. O que cum-pre ressaltar, como afirma oprof. Evaristo dc Moraes Fi-lho, em seu livro "O Problemado Sindicato Único no Brasil"(onde colhemos os dados his-tóricos referidos neste traba-lho, é que o operariado brasi-leiro nào recebeu dc "presen-te", a partir dc 1930, as leis dcproteçáo ao trabalho, sem quopara obté-las tivesse, antes, lu-tado ardorosamente e que, cmrazão dessa luta, no períodoanterior, já importantes vitó-rias havia' obtido no setor le-•islativo.

AS PRIMEIRAS

Já vêm de longa data os mo-.mentos grevistas em nosso

.'ais .Em 1903, Evaristo de Mo-

.aes. defensor do movimentoiperário, já fazia referência àsgreves: "Por ocasião da cha-mada greve dos cochelros —triste tentativa sem plano esem chefes — toda gente im-parcial se sentiu indignada di-ante dos processos violentosao pessoal da policia, qüe pôsa Capital da República em es-tado de sítio, prendendo, amea-çando, coagindo por todas asformas". Estes primeiros mo-vimentos grevistas se origina-ram da luta dos trabalhadorespelo reconhecimento de suasassociações de classe. Tal lutaviu-se coroada de êxito em1907. Pelo decreto-lei n? 1.637,o direito de associação cm sin-dicatos foi assegurado a todasas profissões. Em 1906, ante-riormente, portanto, ao dlreiti'de associação em sindicatos, ifederação das Associações diClasse realizara, no Rio de Ja-neiro, um Congresso, no qua!fora aprovado o seguinte: "quetodos os trabalhadores, ensina-dos pela experiência e desilu-didos da salvação vindo de fo-ra de sua ação e vontade, re-conhecem a necessidade inilu-dível da ação econômica diretade pressão e resistência, sema qual, ainda para os mais le-galitários, não há lei que ovalha." Animados com o Con-

Cinemateca doMuseu de

Arte ModernaNa abertura da "Homena-

gem a Humberto Mauro",programada para todo o mêsde janeiro, será exibido de-pois dc amanhã, terça-feira."O Tesourou Perdido" — psegundo filme realizado po"Mauro, no "ciclo de Cata-guazes". Local e horário: —auditório da Maison deFrance, em duas sessões ..(18h 15m e 21 horas).

gresso dc 1906 c cora o decre-to que regulamentava o direi-to dc assocliçào em sindicatos,convocaram as classes opera-rias outro Congresso cm 1912,do qual participaram 57 cntl-dades de todo o País, atestan-do o incremento da sindical!-zaçio.

VITÓRIAS

Após conseguirem o direitode associação cm sindicatos dcclasse, os operários continua-ram na luta pela humanlzaçáode suas vidas. No inicio do anode 1919 o trabalhador obtevemais uma vitória, através doDecreto 3.724 que regulava asobrigações resultantes dos aci-dentes no trabalho. A luta con-tlnuava e, no mesmo ano, osoperários de Salvador, após de-cretarem greve geral, conse-guiram que o horário dc tra-balho fosse para 8 horas pordia. Sobre esta greve diz o"Diário Oficial" da Bahia, de6 de junho: "Amanheceu o dia,ontem, com os serviços dc bon-de paralisados em virtude dagreve que, desde a véspera, sevinha realizando em diferentesfábricas de tecidos c ou-tros estabelecimentos indus-triais, bem como cm obra deconstrução".- O ano de 1919 foiturbulento, houve greve cm, to-do o Pais. O operariado bra-slleiro reclamava por oito ho-ras de trabalho por dia, esta-helecimento de salário-minimo,equiparação das mulheres aodos homens, etc. No Correioda Manhi de 29 de julho de1919, encontra-se a seguintenota sobre uma greve realiza-da em Recife: "A greve dosoperários da "Pernambuco-Tramways" acha-se terminada,tendo o operariado conseguidotudo o que desejava. Esteveno Palácio do governo umacomissão da Federação opera-•ia, que foi apresentar ao go-vernador do Estado os seusigradecimentos pelo resultado-Ia vitória obtida por eles".Mais recentemente, em 1923, ooperariado conseguiu significa-iva vitória, através do decreto-

lei n? 4.682, lei Eloy Chaves,que criou em cada uma dasempresas de estradas de ferroexistentes no País uma Caixade Aposentadoria e Pensões pa-ra os respectivos operários. Em1925, obtiveram os trabalhado-res de várias classes (opera-rios c empregados de cstabele-cimentos comerciais, indus-triais, bancários e empresasjornalísticas), 15 dias de fériaspor ano, sem prejuízo do or-denado, vencimento ou diáriasrecebidas. Durante os 15 anosdo governo Vargas, o operáriobrasileiro viu-se mais bem pro-tegido em virtude das leis quesurgiram. No entanto, as gre-ves foram proibidas.

A LEI

Pela Constituição de 1937 agreve era considerada "recur-so anti-social". Realizou-se,porém, durante a segundaguerra mundial, no México,um Congresso de que partici-param todos os países aliados,no qual foi consagrado o direi-to de greve (Conferência deChapultepec). Tornou-se, en-tão, imperioso que no Brasilse reconhecesse tal direito. Em15 de março de 1946, anterior,portanto, à atual Constituição,foi disciplinado, através do df-creto-lei 9.070. o exercício da-

quclc... "recurso anti-social".Pelo decreto-lei, ficou estabe-lccldo o seguinte: 1) E' proibi-do que empregados cm itivi-dades fundamentais (luz, gás,transporte, etc, e ainda, osque o Ministro do Trabalhoassim entender) façam greve.2) Nào se tratando de attviria-de fundamental, havendo imi-nêncla dc greve, prevê uma fa-se — 10 dias —. cm que. nosetor administrativo Departa-mento Nacional do Trabalho ouDelegacias Regionais), é ten-tada a reconciliação. 3) Casonio haja acordo, n processo éencaminhado ao Tribunal doTrabalho da Região ou, se odesentendimento fòr dc àmbi-to nacional, ao Tribunal Supe-rior do Trabalho, instaurando-sc. assim, "ex-oficlo". o dis-sídio coletivo. 4) A partir domomento que êstc c ajuizado,a greve é permitida, sendo le-gal, Desta maneira .são ilegaisas greves em desatcnçào aosprazos estabelecidos pelo dc-creto-lel 9.070, cm qualquer ca-so, nas atividades fundamen-tais. Também são consideradasilegais as greves de solldarlc-dade ou de fins nio profissio-nais.

INTERPRETAÇÕES

Como acontece com quasetodas as leis, o decreto-lei queregula o direito de greve, estásujeito a várias interpretações.Mas, aqui. as divergências dc-correm, principalmente, de umfato. que é o "pecado original"do decreto-lei 9.070, ou seja.vir de uma época em que ain-da nào estava plenamente res-taurado, entre nós, o regimedemocrático. Duas correntessão, radicalmente, opostas. En-quanto certos juristas e tribu-nais consideram que todo aquê-de que participar de uma gre-ve ilegal, nos termos do refe-rido decreto, pode ser dispen-sado da empresa, outros, emoposição, acham que o decreto-lei foi. totalmente, revogadopela Constituição. Somente se-riam considerados faltosos osempregados que praticassematos de violência contra o em-pregador ou sua propriedade.Existem, ainda, mais duas inter-pretações: 1) Somente podeser considerada greve ilegalaquela eclodida antes do ajui-zamento do dissídio, seja qua'fôr a atividade: proipbir não é"regulamentar o exercício dcum direito". 2) Admitida aderrogação do decreto-lei quan-do proíbe a greve em ativida-de fundamental, uma distinção,ainda, deve ser feita: mesmose a greve foi eclodida antesdo dissídio, somente poderãoser punidos os operários, queparticiparam ativamente domovimento (cabeças da greve).Os outros participantes passi-vos, não podem ser considera-dos faltosos: foram envolvidospelos acontecimentos, não sepodendo exigir deles uma ati-tude heróica em defesa dos in-terêsses patronais. Dada a re-levfincia da matéria e diantedas dúvidas que a aplicação dodecreto-lei 9.070 suscita, im-põe-se que o Congresso disci-pline, afina!, a questão, clabo-rando uma nova lei que venharegulamentar o exercício dcum direito que a Constituiçãoassegura, fazendo-o de umaforma democrática, de acordocom o espírito que o elevouao nível de uma garantia cons-titucional.

JAYME MAURÍCIO

Quatorze artistas mineiros, selecionados pelo Departamentodc Turismo da Guanabara e pela Associação Mineira dc Artis-tas Plásticos, participarão dc uma mostra, a ser Inaugurada Dodia 7 próximo, nos salões do Copacabana Palace.

Cada um deles apresentará dez trabalhos nos setores dc de-senho, pintura c gravura, totalizando 14ii quadros.Os pintores inlmá dc Paula, Maria Helena Andrés, MárioSiléslo, Wlldo Lacerda, Chanlno, Haroldo Matos, Vicente Abreu,lldeu Moreira, llcrculano Campos; o.s desenhistas Álvaro Apo-calipse, Nely Frade, Jarbas Juarez e a gravadora Yara Tupi-nambá estarão presentes à Inauguração ria mostra dc seus tra-balhos.

Mostra iiipu-brusilciruO Secretário Marcos Romero, removido do Consulado Ge-

ral rie Nova York para a Embaixada do Hrasil cm Tóquio, estáplanejando, com esla coluna, uma exposição dc pintores nlpo-brasileiros, a ser efetuada»na capital do Japão. Pela primeiravez será feita exposição desse gínero que, na certa, despertarágrande interesse.

Clube <<lu Galeria Seta '

Um círculo de pessoas interessadas cm arte moderna e sele-clonadns entre elementos da sociedade e da elite cultural dc SàoPaulo participa do Clube ria Galeria Seta, cujo objetivo é darmaior Impulso ao mercado dc artes plásticas, beneficiando artis-tas e a cultura em geral.

E' dc 100 o limite de sócios, que terão direito a: prévia •*•colha rias obras a serem expostas; crédito aberto sem limite naGaleria Seta e nos "ateliers" dos artistas indicados pela mes-ma, com 107» de desconto; uma gravura, cada 4 meses, de tira-gem limitada, numerada c assinada por artistas selecionados petoGaleria.

Os sócios depositarão mensalmente, a importância dc Crf5.000,00 na Galeria, que só poderão ser utilizados cm comprasdc obras de arte na Galeria Sela ou nos "ateliers" dos artistasfinanciados pela mesma. Quando o sócio do Clube efetuar umacompra com financiamento, poderá utilizar o saldo da sua contapara pagamento total ou parcial das obras adquiridas .

Luiza Prado no RioA ecramista gaúcha Luiza Prado, com viagens e estudos pelo

exterior e um grande "atelier" cm Porto Alegre, onde leciona,visitou o Rio para estabelecer contatos visando uma exposição .de seus trabalhos, grandemente referendados pela sra. RaulRiff.

(INTERINO)

Coisas de Português Vida CatólicaSantíssimo Nome de Jesus

Chegando, neste momento,a noticia triste para todos nós:Rei Momo cstft. morto, vitimada gordura, que tam-pém lheajudou a ser Rei, mas afetoudemais seu coração. L-go ago-ra, Rei Momo cisma de mor-rer, às vésperas do Carnaval.Somos, todos, súditos desnor-teados; nosso reino perdeu oRei, como será então?

O Carnaval do próximo fe-vereiro será. triste, trágico até.Em cada bloco, em cada Es-cola de Samba, haverá muitode cortejo fúnebre. Em cadavoz, uma lágrima, misturadaao verso do samba mais boni-to.

Que Rei era Nelson No-bre?

Rei Momo!!!Que súditos somas nós?Súditos de uma saudade,

saudade do nosso Reli 11

PRONTUÁRIO DE ANÁLISE

Por intermédio da EditoraVozes Limitada, recebo oProntuário de Análise I.é\ica eSintática, 5" edição, 1963, domeu velho mestre no Caraça,padre Antônio da Cruz, hojeredicado no Seminário Menorde Mariana (Minas).

Esse prontuàriozinho muitorico, — de 5' edição, revista,corrigida, melhorada e muitomudada para atender às mo-dificações da NGB — era umadas nossas cartilhas de primei-ranistas, muito útil nas sabá-tinas de análise — que cha-mávamos gramatical.

Nele, o sr. pe. Braga nosfazia aprender os advérbios,as locuções adverbiais, as con-junções coordenativas e subor-dinatlvas, as interjeições (Foilá que eu aprendi: abrenún-cio! ipage! Os primeiranistasgostávamos muito de cáspitee de esluda.)

Com o sr. pe. Manuel Tôr-res, no segundo ano, comoeram de grande valia as par-ticularidades léxicas (que esuas 23 particularidades, a, à,afora, etc), dispostas em or-dem alfabética e utilizadas naanálise sintática.

Abro um parêntese para dl-zer que, no Caraça de meutempo, a par dos trabalhos deanálise, não faltaram nunca oditado e a redação, na primeiraséria, e a redação, na 2'. Noterceiro, quarto e quinto anos,não se falava mais em anà-lises.

Fechado o parêntesis, reto-memos o fio da meada.

Ao sr. pe. Cruz, cujo meto-do de trabalho sempre admi-rei, e cujo amor à língua pro-curo imitar, sugiro para a pró-xima edição do Prontuário:

— nâo fale em Nova No-menclatura, mas em Nomcn-clatura Gramatical Brasileira.Não é nova a nossa nomen-clatura.

— Seria interessante darao menos um exemplo demesmo como partículas de in-clusão.

— A divisão dos adjetivosem possessivos, demonstrati-vos, etc. não está de acordocom a NGB, segundo a qual o

Jotabê

adjetivo é primitivo ou deri-vado, simples ou composto.

pronome é que se classi-fica em pessoal — reto, obli-quo (reflexivo, não reflexivo)— de tratamento; possessivo;demonstrativo; indefinido; in-terrogativo; relativo.

NOTA: "Os que fazem as vê-zes de substantivo chamam-sepronomes substantivos; os queacompanham o substantivo,pronomes adjetivos.

CORRESPONDÊNCIA

— Prof. A. Soares Amora,catedrático de Literatura Por-tuguêsa da Fac. Fil. Ciênciase Letras da Universidade deSão Paulo — Recebi seu cartãodatado de 8-10-1963.

— Prof. Rosai vo Florenti-no — Tenho em mãos a suacarta de setembro e a coleçãode Português, que me mandouhá pouco.

— ESTÓRIA e HISTÓRIA(Silvio de Castro-GB).

Para inicio de conversa: nSosou muito a favor desses ar-razoados em prol de "dificul-dades desnecessárias" em nos-so modo de grafar.

Diz o Pequeno Dicionário.10" ed., 1960 (supervisão doprof. Aurélio Buarque): "Es-tória: s.f. Narrativa de ficção,exposição romanceada de fatose episódios, distinta da Histó-ria baseada em documentos."De Câmara Cascudo, Dicioná-rio do Folclor» Brasileiro, 1954,recolho, ha pág. 251: "Lembroa necessidade de ser emprega-da ESTÓRIA para as narra-tivas, os contos tradicionais,ficando HISTÓRIA para o sen-tido oficial do vocábulo. Pare-ce haver necessidade em dis-tinguir HISTÓRIA DO BRA-SIL da HISTÓRIA DA CARO-CHINHA".

Para não alongarmos nossaconversa, remetemos o con-sulente às 9 páginas que oprof. Evanildo Bechara dedi-cou ao assunto, nos PrimeirosEnsaios sobre Língua Portu-guesa, Liv. S. José, 1054 (depágs. 111 a 119)...

Endereço: R. Ana Néri, 662,casa 48 — São Francisco Xa-vier.

Após ter manifestado aEncarnação do Filho deDeus, a Igreja celebra hojea festa do seu SantíssimoNome.

Era por ocasião do rito daCircuncisão que os judeusimpunham o nome aos fi-lhos. O Evangelho dessa fes-ta diz em sua segunda parteque o Menino recebeu o no-me dc Jesus "como Deus ha-via ordenado que o chamas-sem". Tal nomo significaSalvador.

A festa do SS. Nome deJesus remonta ao séculoXVI, sendo que em 1721 oPapa Inocêncio XIII a cs-tendeu ao mundo inteiro.

São Bernardo assim decla-rou: "Com razão se chamao Santíssimo Nome de Je-sus óleo saudável, porqueverdadeiramente é óleo quealumia quando a caridade oacende; óleo que nutre,quando o coração o gosta;óleo que sara, quando a dc-voção o suplica."

E acrecenta: "Estás tris-te? Eleva do coração aos iá-bios o Nome de Jesus, e ve-rás que imediatamente as

Casonarecebeuláurea

Madri, 31 — O dramaturgoespanhol Alejandro Casona,que, recentemente, regressoua Espanha, depois de 23 anosde exílio, foi aquinhoado como prêmio "Fundação MiriaRolland"-1963 por sua obrateatral "As Arvores Morrem dePé". iFíè

nuvens se dissipam, queimediatamente volta a sere-nidade e se descobre o belodia."

Nas Epístolas de São Pau-lo encontra-se inúmeras vé-zes o Santíssimo Nome deJesus e assim também nostrabalhos de muitos outrosSantos.

Assim por exemplo SãoFrancisco de Sales, que prin-cipiava todas as suas cartascom essas palavras "VivaJesus",

"Jesus é o único amipocerto na hora incerta".

PAULO SETÚBAL

SANTOS DE HOJE

Eduardo, Simeão, Rogério,Telésíoro, Apolinário, Emi-liana.

— Epístola: At. 4, 8-12.Evangelho São Lucas, 2, 21.

SANTOS DE AMANHA

Gaspar, Melchior, Balta-sar, Oarlos, André, Melanio,Lucas.

— Festa da Epííania doSenhor. Santos Reis. DiaSanto de preceito.

HORA SANTA EUCAR1S-TICA — Hoje, domingo, às16h, no Santuário Nacionalda AdoriçSc Perpétua, Ma-triz de Santana, será reali-zada a Hora Santa das Pa-róquias de N.S. de Copaca-bana, e Santa Rosa de Lima,São Paulo Apóstolo (Copa-cabana) Santa Cruz de Co-pacabana (Bairro Peixoto)e S. Jorge (Quintino). AsParóquias deverão compare-cer com representantes detodas as associações religio-sas e paroquianos em geraL

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O clichê reproduz desenho de Uden Moreira, umdos mineiros que estarão expondo a partir do dia 7

no Copacaba

BvV Caderno__¦ -.!,,„, I-,.CORREIO DA MANHA, Domingo, 5 dc ^««Iro de ia64 -v,-,^

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MúsicaDo Festival Internacional

do Rin dc Janeiro dc 19(13ressalta, como o grande trun-fo, a figura imortnl de Strn-wlnsky. t o gênio dn músl-ca do nosso tempo, o clássicovivo, que está pnrn nós as-sim como Bach, Moznrt, ouBeethoven estiveram em rc-lação n sucessivos ínses dosséculos XVIII e XIX. A or-tfanlcldndo substancial daobra, que desdenha dns íor-mas tradicionais, outorga-lhe a posição de ncoelássico,naquele mni.s elevado senti-rio de que n sun músien épermanente, c resistirá àpassagem dos séeulos. Eis ai,aliás, um dndo dn consciên-cia coletiva, muito mnis for-te, contcmporânenmente, doque o íoi, por exemplo, emrelação n um Bach ou Mo-zart. Só n partir de Becthn-ven é que ns gênios dn mú-üica se firmaram na ndmlr.vçfio dos coevos. E está claroque hoje. pelos meios exis-tentes de comunicação dncultura, a eelebridnde dnsgrandes artistas se expandecélere. A dc Strawinsky é ir-restrita, no mundo inteiro, eêle deve ser hoje percentual-mente mil vezes mnis ouvidodo que foi Beethoven nn sunépoca. Na realidade, mere-

TeatroO diretor espanhol Antônio

de Cabo é o diretor da moda.E também o mnis ativo. Des-de que aqui chegou que vemsendo solicitado pelos produto-res dirigindo peça após peça.Tftdas comédias e tôdns mar-cando sucesso inusitado. Paraum diretor que introduziu Ten-nessee Williams na Espanha,que dirigiu Shakespeare, Shaw,Anouilh, 0'Neill, Mollière ctantos outros, de repente fixar-se na comédia, causou espécie.O que mais perturbou foi terdirigido comédias que fizeramextraordinárias bilhe t e r i a s.Agora chegou a vez de Antô-nio de Cabo escolher uma peçada sua vontade. Resolveu tam-bém produzir e desta formavai apresentar na segundaquinzena dêste janeiro "Os Fi-lhos Terríveis" <L'Annee duBac) de José-André Laeour, suaprodução independente no Tea-tro Jovem. Procuramos DeCabo para nos fornecer as co-ordenadas do seu próximo es-petáculo inteirando desta for-ma nossos leitores. Demos umapassada ali na subida do Mou-risco, na confluência da Praiade Botafogo com a AvenidaPasteur, onde fica o TeatroJovem, e encontramos De Cabois voltas com 14 personagens

HMiMl-

ANO MUSICAL EM REVISTA - VIcc cilO Rlórln. pois longo doser algo que so cimente omcircunstanciai mais <>u me-nos efêmeras, resulta de queêle pnrte dn própria essên-eia dn música, no crlá-ln.Não se ntém u nada do quefoi feito antes, e parte dcum som como tle um som.Um som é um som, diz Strn-wlnsky. file começa por des-pojnr n músien dos valoresexpressivos exlramuslcnis,dns fnlsns nssoeinções, lltc-rárías. Impressionistas, ousentimentais, o n reconduz iipureza idiomátien. Um somp UQ som — livre nté dnvblor sensual que llie con-.lerem os impre.ssionistns. Umsom vale por si mesmo. Omaterial sonoro constituídoem ngrcgndns harmônicosnáo raro inéditos, rítmica dovariedade e fôrçn úniens,melodias que por vezes pro-manam de fontes folclóricas,o orquestrndo com soberbnmestria — tem gerado obrasnue são das mniores c mnisdefinitivas que nosso séculoproduziu. Strawinsky formu-In problemas de toda sorteno seu gênio crinrior e, pnrnsolvé-los é que a inspiraçãoaliada dn tócnicn fenomenal,tem de surgir, pnra que ocaminho se ilumine, no pro-cesso plasmador dn estruturada musica.

A mostra strawlnskyanado concerto no Municipal,com a Phllhnrmonln de Lon-dres, Irln constar, cm setem-bro, de três partituras: —Feux d'Arti/.ce, Sinfoniaem iris movimentos e obailndo Le Baiser de laFée. A primeira dura qun-tro minutos e melo: grandeorquestra, pnra vestir umtema de quatro compassossobre o neorde da dominante— tema que é a eéluln cons-trutlvn dn obra, de um efcl-to estupendo de brilho fui-gurnnte, como a ouvimos,regida pelo maestro Crnft-O mesmo regente nos traz aSinfonia em três movimentosque, como acentun Alexan-dre Tnnsmnn, reflete tôdnsas fases dn evolução artlsti-ca do compositor, sem nadaque repita ou recnpitulc de-tcrmlnndn obrn. "Obra on-de, através dc um novo Strn-wlnsky, todos os Strnwins-kys nparentes sc reeneon-tram em uma harmonia crin-dora concentrada". Mnlor óaindn, no entanto, n impres-são do público, quando Strn-winsky pessoalmente vem re-ger a Orquestra, traduzindoo seu bnllet, penetrnntemen-te melódico — é música quese inspira em um conto deAndcrsen, para uma corco-

Rrnfln em "tutus" — Lr Dai'ser de In Fée. Ao final, va-gas de um gigantesco c co-movente sucesso ngltam oMunlcipnl, fazendo o "gêniovivo" retornar, múltiplas vê-zes, ao proscênio.

Os aplausos veementestambém soaram, dlns após,no próprio âmbito da Igre-ja dn Candelária, no ensejoda primeira audição dn Mis-sa, desempenhada pelo Ts-soclaçfio de Canto Coral, rc-gida pelo autor, file é snudn-do com lncontldns, jubilosnspnlmas, ao vir postar-se nfrente rios seus músicos —(nlém do Coro misto, os vn-lorosos instrumentistas dcsopro dn OSN), pnrn nrran-car do fundo do tempo umnobrn do palpitante e permn-nente novidade, que duravinte minutos, nn sucessãode Kj/rie, Gloria, Credo,Sanctus e Agnus Dei. A Mis-sa, desempenhada pela As-tornos" de Strawinsky, aoperíodo mais remoto que élejá buscou. Em muitas obras,sua modernidade audaciosase nutre de "voltas" a gê-nios pregressos, c a maisimpressionante dessas "vol-tas" é a que íaz a Bach, nopoderoso Ócteto para instru-mentos de sopro. Nn Aíissn,êle recua muito mnis nlém,ao século XIV de um Guillau-

me rie Mnehnut, o o sentidoprofundo da "volta", no ftm-nlto ria músien sacra, é a ne-cessldnde que tem o mestrede eelebrnr o mistério reli-gioso em termos de priml-tivn e viril pureza. Dnl anudez do contraponto que dátão clevnrio prêçn aqueleAgnus Dei conclusivo. Dnl,o.s reflexos do gregoriano nn-quela pollfonin primeva, co-mo no voenlise no início dnuma rins pnrlcs rin Missa, foi-to pelo tenor, E tnmbém nreiteração declamatória dopleno Coro, em outro largomomento, que assume, porisso mesmo, umn fôrçn rlt-mien tremenda. Uma eronn-min suprema no trnto damatéria da música dá todno preço, igualmente, à glórlndos hosnnns, e fnz o Coroatingir, cm certos instantes,n uma elementar pujança.Dentro dos severos limitestraçados pela concepção deStrawinsky, sucedem-se osgolpes de gênio Inventivo,de uma fantasia estupenda.E essa concepção se apoia,sa, desempenhada pela As-traste entre o conjunto de vo-zes mistas e o duplo quinte-to de sopros, com o que seobtém a côr e a atmosferapeculinrcs n obrn.

EURICO NOGUEIRA FRANÇA

DE CABO MOVIMENTA "OS FILHOS TERRÍVEIS"(Produção Independente no Teatro Jovem)

distribuídos entre pais c filhos.E enquanto movimentava seus"Filhos Terríveis", nos inlervn-Ins lúcidos rolhemos as "dei-xas" que sc seguem:

Vim an Brasil para diri-gir "Irmã, La Douce" ou "AMegera Domada". Dirigi "Tirop Queda". Foi minha fatalida-de. Fiquei marcado. Depoisfoi "Familia Pouco Família".A cnisa rednbrnu. Começarama me chamar dc o "diretor deouro". Achavam que eu tinhadescoberto a fórmula do sucos-so certo. Foi cnmo se todosos empresários de repente des-cobrissem que existia uma coi-sa chamada comédia digestiva.

Como diretor retrocediaté os tempos de Eva. Mesmoassim com Priestley e "Desdens Tempos de Eva" pensei quese podia dar uma nova dimen-são à comédia. A face sofisti-cada. A comédia em conferên-cia, Os resultados ai estão."Mary, Mary" vem daí. Umacomédia doméstica sofisticada.

Meu amigo Vasco Morga-do resolveu que eu devia diri-gir uma comédia espanhola.Pensei que seria Valle Inclannu pelo menos Lope de Vega.Me iluminei. Acabei dirigindo"Vamos Contas Mentiras" domeu amigo Alfonso Paso. Umaespécie de Lope de Vega donosso século.

O êxito íoi um "fado"

parn mim. Pensei cm escreverum livro "De como sc libertarna Comédia". Vasco Morgadocismou com Paso e chegamosa "Os Direitos da Mulher" queestá fazendo sucesso no Ginás-tico.

Tndos os empresários íi-raram ricos e começaram a rirá-toa. E eu? Durante 14 anosdirigi dramaturgos como Ten-nessee, Shakespeare, Anouilh,Calderón, Wilder, Mollière,Montcrlant e atravesso o Atlân-tico para dirigir Achard, Sa-vory, Priestley e Paso, segui-damente, era um pouco demaispara mim. Náo que estes au-tores não sejam válidos, maseu necessitava dirigir uma co-média dramática. Uma espéciede psicanálise.Minha única saída era sertambém produtor, antes queme convidassem para outra co-média "digestiva", desta feita,de Roussin ou Camoletti.E fui em frente. Sou ago-ra produtor c diretor de umacomédia dramática. Trata-se doum êxito marcado cm Parisque serviu para apresentar ai-guns valores da nova geraçãode atores franceses, tais comoSamy Frey, Jacques Perrin,Michéle Bardollet, Roger Du-mas, Francis Nani, Yori Bertine outros.

Em Espanha também deia conhecer 3 novos atores. EmPortugal tentei montá-la com

TelevisaoUm dia Júpiter, o deus do

Olimpo, sentiu forte dor decabeça. Mandou Vulcanoabri-la com um machado.Saltou de lá de dentro Mi-nerva, a deusa da sabedoria,já pronta, bem equipada, decasco e tudo. Pode ser quea dor de cabeça de RubensBerardo tenha sido depoisdo nascimento da sua Miner.va, e é o mais provável mes-mo, mas o fato é que a Con-tinental não teve infância:nasceu adulta, desenvolvidae em pé de igualdade com assuas congêneres.

E, como toda pessoa que"já nasce feita", trouxe asua feição própria, a marca

da sua personalidade. Nãolevou tempo para imprimirno meio o cunho do seu fei-tio, não demorou a imporsua maneira de ser. O públi-co nceitou-a sem espanto, co-mo se aceita tudo o que ébom. Foi considerada meni-na-prodígio e, com uma pre-coce vocação para o ensino,tornou-se professora. Muitoantes de ser inventada essaadmirável "Universidade dnAr", que é hoje seu mais le-gítimo orgulho, quando ain-da lá havia apenas um"ar de Universidade", elaera a única a manter umprograma científico, acessí-vel ao grande público: "Do

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ADOUR, UM DOS "FILHOS TERRÍVEIS"

Jofio-Paulo Adour, Prêmio de Revelação Mas-culina de 62 da ABCT, pelo seu desempenho em"Família Pouco Família" está de volta da Europae ao palco como Jacques em "Os Filhos Terríveis"de Laeour, que é uma Produção Independente deAntônio de Cabo em tempo de ensaio no TeatroJovem. No elenco estão Beatriz Veiga e Vanda La-cerda, premiadas as Melhores de 63, respectivamente,como atriz e co-atriz e o cenógrafo é Anísio Medei-ros que foi mais uma vez distinguido como o Me-lhor Cenógrafo pela ABCT.

Vasco Morgadt. Entretanto,faltando 7 dias para a estréia,foi interditada pela Censura.Acharam que não era o mn-mento de representar num pai-eo os probiemas da geraçãodesajustada.

O nosso primeiro probie-ma foi conseguir um teatro.Arrendamos o Teatro Jovem.Agradável, refrigerado, c bemá mão. na subida do Mourisco,bem situado para todas as di-rocõos.

O nosso segundo probie-ma foi o batismo da peça. Nooriginal chama-se "L'Annee duBae", que traduzido literalmen-te "O Ano de Bacharelado",pouco diz. Optamos por um ti-tulo mais direto. Ficou "OsFilhos Terríveis", que nadatem a ver com a série dos "ter-riveis" de Cocteau, que, de res-to, são os pais e os meninos.

Segundo apuramos, Coc-teau não possui o "cnpyright"do vocábulo terrível. Tantoassim que o meu amigo Alfon-so Paso também tem suas "me-ninas terríveis". Isso explica,esclarece e elucida os apres-sados.

"Os Filhos Terríveis" doLaeour trata de um problemaatualíssimo e universal. O queserá visto numa panorâmicade uma província francesa po-deria acontecer em Paris, Ma-drid, Nova York, Rio de Janei-ro, ou mesmo Saquarema. As

incompreensões entre pais e fi-lhos. Entre uma geração e ou-tra. Ê um conflito humano cn-paz de seduzir e interessarqualquer platéia, tanto dc Jo-vens como de adultos, ou seja,todas as gerações.Nossn terceiro problemaera o cenógrafo. Um cenógra-fo que atendesse à complicadacenografia da peça. Nossa cs-colha recaiu em Anisio Medei-ros que resolveu todos os nos-sos problemas, satisfatória-mente.

Nosso quarto problema eraescolher a contento os "filhosterríveis" e os pais ideais.Para tanto nossa escolha re-caiu em Erico Freitas, João-Paulo Adour, Elizabeth Gasper,todos lançados c no caminhodo sucesso, e mais Colina Wha-tely, Carlos Guimas, RenatoMachado, Paulo Lima c Gali-leu Amparo, nos filhos.

— Nos pais, visualizamos.Beatriz Veiga, Vanda Lacerda,Sady Cabral. Guilherme Dick-sen e Joel Vidal. Total de 14artistas num teatro de 160 lu-gares, com um palco que com-portará 4 casas à vista, umapraça e uma rua. Como os mi-lagrcs se fazem, espero queêste seja todos nós. "Os Fi-lhos Terríveis" dentro de maisduas semanas estará fazendofuror pela cidade.

VAN JAFA I

AS QUATRO ESTAÇÕES(A Minerva de Rubens Berardo)

átomo às estrelas", com o prof.Miécimo Araújo Jorge Hon-kins, um dos espetáculos me-lhores e mais atraentes quejá se fizeram em teievisao.Foi na casa da Rua das La-ranjeíras que se projetouHebe Camargo, íionn-fiore-lando com a sua vozinhaadorável; Aimée com a suagraça inquieta e transbor-dante; Vera Lúcia, amena,de caminho bem aplainadopara o sucesso; Elisete Car-doso, de voz deliciosa, pormuitos chamada "a divina",com muita simpatia na im-prensa, embora embaraçadacm maus cenários. A faltade gosto nesse ponto tem si-do o pecado capital da Mi-nerva de Rubens Berardo. Éincrível como se apresentamal ataviada, com adornospretenciosos e sofisticados.Ai! aquelas escadas, aquelasrodas... e os panos pendu-rados... e os objetos ini-dentificáveis, pendurados doteto...

Ao solar das Laranjeiras,Otmpareceu também em ou-tios tempos Edna Savaget,Intelectual de valor hojenproveitada na TV-Tupi emprograma vesperal. Edna•gia de maneira Informal,recebendo e entrevistandollleratos, a quem bombardea-tr* com perguntas hábeis. Jávi no vídeo gente se deitarem cima do piano, tirar ossapatos ou já entrar semeles, tocar instrumentos dei-tado no chão, trepar em ci-ma da mesa ou se encarapi-

tar na geladeira, muita coi-sa dêsse gênero, mas sentarno chão com os entrevista-dos ela íoi a primeira a fa-zer. Edna e outros valoresse foram de lá. Ivon Cúri,Francisco José, AgnaldoRayol, Agostinho dos Santos,Vicente Celestino, CaubyPeixoto, Peri Ribeiro, quan-tos bateram dali a linda plu-magem! Em compensação,no dia em que Gilson Ama-do foi ter à casa de Laran-jeiras, realizou-se o destinoda pequena Minerva: êle íoiseu Príncipe Encantado, quenão se limitou a namorá-la,desposou-a, carregando-a aosaltos domínios do espírito edo saber. Marcou-a definiti-vãmente com o seu selo glo-rioso. Gilson Amado conti-nua a ser o "manager" espi-ritual na luta contra a igno-rância. Êsse consórcio trou-xe ao novo casal posição deinegável prestígio na cidade.

Em seus domínios, tambémos clubes se divertem, rea-lizam-se jornadas esportivas,entrevista-se gente conheci-da, mas não demora muito eeis Madame novamente àsvoltas com a causa da cul-tura, e é um teclado de ou-ro, tocado por mãos sábias,ou um recital, reunindo finosartistas. Ela ensina tambéminglês à tarde, cuida de es-portes, de variedades. Aoque parece, gosta de briga eacha que a luta é livre. Nãose diga que Madame não temtambém seus pecadilhos:

quando vai à casa do Case-miro, precisa de muita in-dulgéncia... A raça hebrai-ca é por ela bem cultuada,o é dizendo "Shalom!" quea recebe, de braços abertos,E não cuida só de coisas sé-rias, íaz também TV de brin-quedo. Leva-nos em viagemsem passaporte. Ensina aospais, mas acha também queo mundo é dos brotos. Põeo Norte para cantar, íaz umfestival de vozes, ouve a vozde São Judas Tadeu e achaque o mundo é da familia.Ali gente é noticia, e semdesprezar o seu cantinho dasaudade, preocupa-se com oavanço da ciência.

Interessante é que, sendotão culta, é menos procura-da que as suas colegas. Masnão constituirá isso um elo-gio, já que, pelo que infor-ma o Ibope, os programasmais assistidos são aquelesdo gênero "o riso é o limi-te"?... Madame não se im-porta: não visa lucros fi-nanceiros. Prefere agradar amenos gente, mas cumprin-do o seu honroso objetivo,que é disseminar a cultura.Não desce a certos papéis.Não íaz graça forçada. Aliás,não faz mesmo graça ne-nhuma. Na casa das Laran-jeiras se comentam e dis-cutem coisas sérias: desman-cios, falatórios, políticos de-.iabridos, ocorrências lamen-táveis que Carlos Pallut con-ta à cidade.

LASINHA LUIS CARLOS

ônibus podem Vida Culturalir a greveem Curitiba

PONTA GROSSA-PR, 4— Os ônibus desta cidadepoderão parar ainda no cor-rente mês, reivindicando au-mento de tarifas. Alegam osproprietários das empresasde transportes coletivos quesomente concederão aumen-to salarial aos empregadoscaso seja liberado novo au-mento nas tarifas. (Asa).

Vacinaçãoantipolio

em JundiaiJUNDIAí-SP, 3 — Será

iniciada hoje nesta cidade, avacinação antipoliomielitica,em crianças entre 3 meses e4 anos de idae. A campanhase encerrará dia 11. (Asa).

CONFERÊNCIASSOBRE CATECISMO PO-

SITIVISTA — Será realiza-da hoje domingo, às 10 ho-ras, no Templo da Humani-dade, à Rua Benjamin Cons-tant, 74 (Glória), uma con-ferência pública sobre: "Ob-jeto e, oportunidade do Ca-tecismo Positivista". Seráorador o sr. Alfredo de Mo-rais Filho.

CURSOS

CURSO INTENSIVO DEALEMÃO — O InstitutoCultural Brasil-Alemanharealizará um curso intensivode alemão durante o mêscorrente, sob a orientação doGoethe Institut de Munique.O curso, com turmas paraprincipiantes e adiantados,terá início dia 7 e ministraráaulas de duas horas diária-mente. Maiores informaçõesna secretaria do ICBA, Av.Rio Branco 311, 11.° andar,ou pelo telefone 32-4502.

VÁRIAS

FARMACÊUTICOSDE 1921 — Para comemoraro 43.° aniversário de suaformatura pela Faculdade deMedicina do Rio de Janeiro

(Praia Vermelha), os farma-cêuticos da turma de 1921irão reunir-se às 17 horasde amanhã, dia 6, no restau-rante do Clube Militar. Lis-tas de adesões se encontramna Farmácia Mundial, naRua São José.

Posse noSTM seráno dia 16

O tenente-brigadeiro Alva-ro Hecksher e o ministroWashington Vaz de Melo, re-eleitos na sessSo de 16 do úl-timo para os cargos de pre-sidente e vice-presidente, res-pectivamente, do SuperiorTribunal Militar, tomarãoposse no próximo dia 3 deJaneiro.

A cerimônia de posse se-rá realizada em sessão ordi-nária do STM e, em seguida,o Tribunal procederá ao jul-gamento dos processos queestfio em pauta.

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Sena Ambcrsons, sc Wellcs não estivesse om cena; seria Knne, se não fosseO Processo

c me ma• Direção e screcnplay de Orson

Wellcs — Produção de Alexandre c Mi-chel Salkind — Fotografia dc EdmondRichard — Cenografia dc Jean Mandn-roux — Música (lc Jean Lctlnit — Pró-lego com imagens criadas por A. Ale-xeicff c Claire Parker — Intérpretes:Anthony Perkins, Jeanne Moreau. ElsaMartinelli, Romy Schncider, Orson Wcl-Ics, Akim Tamiroff, Suzanne Flon, Mn-deleinc Robinson, Amoldo Foà, FernandLcdoux, Maurice Teynac, Billy Kcarns,Jess Habn, Raotil Dclfosse, WolfgangReichmann, Thomás Holtzmann, MaydraShore, Van Doude. Max Hnufler, Mi-chacl Lonsdale, Karl Studer, Max Bti-chsbnum, Jcan-Claudc Rcmolcux. —Paris Europa/Hisa — Films (Munich)/FI-C-IT (Roma), distribuição CondorFilms, 118 minutos, 1962.

O Processo de Orson Welles começa nofim do penúltimo capítulo de "O Processo"de Kafka. Um prólogo: em imagens cria-das por Alexeieff, a história do camponêsque chega à porta ria Lei, a sentinela im-pedindo-lhe a entrada, e éle esperando alia vida toda; já moribundo, e ainda maisespantado por ter sido o único a tentar aentrada na cidadela da Lei, íaz essa per-gunta à sentinela, que lhe responde: "Nin-guém senão você poderia entrar por estaporta, porque esta porta se destinava sò-mente a você. Agora vou fechá-la". Umavoz adverte a platéia: "Essa história écontada em um romance chamado O Pro-cesso. Que significa? Não há mistério nemenigma a solucionar. Possivelmente, a ló-gica dessa história é a lógica de um so-nho... ou de um pesadelo".

O prólogo intercepta os titulos. A mes-ma voz voltará a contar o obscuro apólogo(um conto de Kafka, "Diante da Lei", de-pois o capítulo IX de "O Processo"), e diráno fim os nomes dos intérpretes por ordemalfabética, subitamente falando na primeirapessoa para dizer quem interpretou o papeldo Advogado, escreveu o cenário e dirigiuo filme — "meu nome é Orson Welles".O mesmo expediente que Welles já empre-gara em seu segundo filme, The Magnifi-cent Ambersons (Soberba): agora o "eu"justaposto à imagem em claro-escuro deuma câmara, não mais o microfone comode 1942.

Não é só o que vem de Ambersons, maisainda vem de Citizen Kanc — no estilo vi-suai, no labirinto cénico-dramático, nos tra-cos mais fortes da personalidade artísticade Welles, O Processo é quase um filme-síntese, e não precisa ser o maior do ci-neasta — e o maior é ainda e sempre seráKane — para estar entre os maiores do ci-nema contemporâneo. De Kane a Kafka,não houve outro concebido em maior vi-bração criadora, numa supercarga em luze sombra, movimentação num mesmo ou doum a outro décor, no corte que funde pa-norâmicas e "travelings", no ritmo que ten-siona o trânsito das imagens em choque.De Kane a Kafka, o estilo dc Welles é cprimeiro exemplo de trans-expressionismono cinema.

A lógica de O Processo é a lógica deum sonho (Welles), a linguagem do sonhoé uma linguagem simbólica, "que tem umalógica diferente da convencional, usada du-rante o dia, uma lógica na qual nem temponem espaço sáo íôrças reguladoras, mas in-tensidade e associação; é a única linguagemuniversal desenvolvida pela raça humana, amesma para todas as culturas e através detoda a História" (Fromm). Será, todavia,uma linguagem esquecida? Não parn magose psicólogos, não para Freud, Joyce, Kafka

e Welles. Ao tomar de Kafka "O Processo",Welles refaz essa outra realidade — e o im-portante: à sua maneira — e màgicamente sereencontra no cinema a paisagem do sonho.

A paisagem mental, não à custa da sim-bologia física e não raro írivola do oniris-mo à Cocteau ou à Dali (Spellbound). Em'O Processo" (e em várias outras obras deKafka), "como em muitos sonhos, os fatos

0 PROCESSO(The Trial/Le Proces)

são apresentados concretos e reallsticos emsi mesmos; no entanto, o todo é impossívele fantástico" — observa ainda Erich Fromm,que escolhe o livro de Kafka como um dosprotótipos, um de cada gênero, dn linguagemsimbólica no mito, no conto de fadas, norito e no romance. Assim também no Pro-resso dc Welles, um sonho o mais possível

( rganizado; mas, com a eliminação de todasas transições do livro, o filme está aindamais próximo rie um sonho, sem nenhumalimitação de tempo c de espaço numa nar-rativa que varia também em intensidade,ora alongando-se quase pastosamente numaseqüência (ou plano-seqüência: por exem-pio, o encontro-diálogo de K com a amigaaleijada de Fraulein Burstner que arrasta,mancando, pesada mala), ora apressando-sanuma espécie de staccato.

Os defensores de um "realismo" kafka»niano, em oposição à linguagem de sonhodefinida e estudada pelos psicólogos-crtti-cos, podem espantar-se com a supressão dasmarchas e dos intervalos. Talvez não acei«tem, igualmente, o gigantismo de certos dé-cors — como o banco onde K trabalha, co-mum no livro, é um salão imenso no filme,com eêrca de mil funcionários e o "ruídotecnológico" produzido pelas máquinas ma-nipuladas simultaneamente por todos êsseshomens-robots de uma sociedade ou umacivilização despersonalizadora, inhumana,super-organizada contra o indivíduo, contrao homem em geral. As hesitações ou res-trições desses críticos não têm outro fun-damenlo que o dc negar ao cinema o direi-Io de reinterpretar uma obra de outra arta— o mesmo que negar a Kafka a possibi-lidade dc ser reinterpretado. E, quando dis-so é um Welles quem se encarrega, a re-interpretação, longe de diminuir, dilata oalcance da obra. porque a faz obra-primaem duas artes. Ou uma obra em dois Pro>cessos.

Da soma de fatos concretos ou realís-ticos de O Processo, filme e novela, ou demuitos sonhos, obtém-se um resultado abs-trato, ou fantástico. Para Claude-EdmondaMagny, "o mundo, para Kafk, é essencial-mente um escândalo, alguma coisa que nãoé racional, e cuja essência, portanto, só umconto fantástico poderá exprimir". Àquelaabstração ou a êsse conto fantástico Wellesacrescenta mais que um estilo próprio, in-submisso e inalienável — também a utilizanuma alegoria do mundo moderno, em mui-ta coisa um mundo diferente do que conhe-ceu Kafka, porém ainda um escândalo aainda mais irracional para quantos são hu-manistas e individualistas como Welles. Aobra kafkaniana se desenrola em qualquerépoca e em lugar indeterminado. A Wellesbasta apresentar um cérebro eletrônico paratransferi-la a nossos dias — e outros ele-mentos ntualizadores não corrigem o "pas-sado" de "O Processo", nem apenas reite-ram hoje o "futuro" que lhe garantia o gê-nio de Kafka, mas nem a prendem a um"presente", porque a própria dinâmica dossímbolos atualizadores de Welles (bastaráencontrar os seus equivalentes) sugere apermanência de O Processo como obra subs-tancialmente válida, pelo menos até o diaem que o homem modifique o mundo, emvez de submeter-se a um mundo que o anulacada vez mais. Só então — e Welles temmotivos para ser ainda mais céptico doque Kafk — cessaria a necessidade de umprotesto, de uma revolta, pois não é outro(não sendo o único) tema o de O Processo.

Mas não teria, nem assim, terminado ovalor dc um tema que, agora no mais altonivel de um cinema também fora do tempo(inclusive na íorma: a nova ressurreição dodelírio expressionista de quarenta anosatrás), amanhã continuaria em pé, se o ho-mem como indivíduo vier a salvar-se, fra-cassando a robotização em massa "ideolò*gicamente" planejada; e continuaria vivocomo gênio e arte e só socialmente ultra-passado, porque serviria como uma espéciede "inventário o mais desesperado de nossasmutilações, de nossos mitos" (Maurice Bes-sy). Uma rias missões do artista — o es-critor ou o cienasta — é contar a históriado homem e da civilização — esta o pro-duto do homem contra o homem — e sabertransformar os exemplos da degradação hu-mana em obra de arte. Como em O Pro-cesso, duas vezes em meio século.

A. MONIZ VIANNA

Soe laisANIVERSÁRIOS

Fazem anos hoje: Sydneu Ro-bert Murray, Aramla Slmão dosSanto?, Salomão Ma nola 3 Antfi-nio MlSUcl Majdalanl, Alberto Jo-st dc Sá, Eduardo Peres de 011-velra Júnior. Roberto Gomes daSilva, Aristarcho de Almeida No-Ciielra, Josc Berenfeld. MlchelSufan, Edward John Gepp, Mor-ris Edward Marvin, Antônio Bes-sa Prlng Torres, Oswaldo Maga-lhães, Erlk Wlklund, AmauryGomes Pedrosa, Walter dc Lorê-to Mendes, Miguel Chaloub.

CASAMENTOS

Marli Torres da Cotti-AntínioC*rlot rie Moraes — Na igrejado Colégio Santo Inácio, à RuaSâo Clemente n? 226, no dia IIdo corrente, às lüh, realiza-se ocasamento da srta. Marli Torresda Costa, filha do auditor deguerra dr. Waldemar Torres daCosta e sra. Alice Carvalho daCosta, com o sr. Antônio Carlosde Moraes, filho do casal sr. An-tônlo Garcês de Moraes e sra.Mai. tina Alamon Moraes.

NASCIMENTOS

Ricardo — Em Brasília, na»reu Ricardo, primogênito do cl-sal Renato José-Neyde SobralPinto.

BODAS DE OURO

Comemora-se amanhl, as boda»de ouro do casal Manoel TavartiPereira Filho e d. Carmem Ne-ves Tavares Pereira. Oj fllhos decasal, mandarão rezar nils.a, __¦18h, na Igreja d* F José, _»Jardim Botânico.

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4 CORREIO DA MANHA, Domingo, 5 do Janeiro de 1064 2.° Caderno

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COMUNICAÇÕES MUNDIAIS

Esta antena de 40 pós de comprimento é usada para registrai* sinais dcsatélites espaciais e receber ondas de rádio. O equipamento da estação dcrecepção pode ser transportado, possibilitando a muitos países o acesso àscomunicações por meio de satélites.

Lise Meitner aos 85 anosna vanguarda científica

onde Max Planck acabavade íazer as suas primeirasprelcções sôbre a teoriados quantos. Foi Planckquem indicou à jovem íí-sica, interessada no fenô-meno da radioatividade,falar com o então assis-tente do Instituto de Qui-mica de Berlim, Oito Hahn.O diretor do Instituto,prof. Emil Fischer, nãopermitiu quo a "doutora"trabalhasse no laboratóriolado a lado com os seuscolegas masculinos. A ins-tâncias de Otto Hahn, oproí. Emil Fischer concor-dou íinalrçente que secriasse um lugar de traba-lho para a jovem doutorano porão do edifício.Planck e Hahn reconhece-ram bem depressa as ca-pacidades invulgares dcLise Meitner. Em 1912,Planck nomeou-a assisten-te no Instituto Universitá-rio de Física Teórica. LiseMeitner continuou a tra-balhar com Otto Hahn,que, entretanto, assumira adireção do Instituto Impe-rador Guilherme de Qui-mica, em Berlim — Dah-lem. Só cm 1922 se per-mitiu que Liso Meitnerfizesse o exame de livre-docência. Foi a primeiradocente de fisica da Uni-versidade de Berlim. Em1920 foi nomeada profes-sôra extraordinária.

O ano de 1938 pôs têr-mo ao seu excelente tra-balho cm Berlim: não sen-do "ariana", teve dc fugirda Alemanha. Através daHolanda, emigrou para aDinamarca, onde so encon-trou com o conhecido íísi-co Niels Bohr, falecido emnovembro de 1962. Maistarde encontrou em Esto-colmo uma base para assuas atividades científicas.Trabalhando primeiro noInstituto Nobel de Física,foi-lhe oferecida em 1947uma cátedra na Universi-dade Técnica de Estocol-mo, onde dirigiu o labora-tório de investigações fí-sicas e a secão de físicanuclear. De Estocolmo LiseMeitner participou aos seuscolegas americanos, numtelegrama, que adquiriucelebridade, o aconteci-mento decisivo da fisicaexperimental moderna: adesintegração nuclear queOtto Hahn, com quem elamantinha correspondência,conseguia finalmente. Ho-menageada com inúmerasdistinções, Lise Meitnernegou-se sempre decidida-mente a participar nodesenvolvimento de ar-mas nucleares. Esforçou-se sempre por promover oaproveitamento da grandedescoberta para fins pací-íicos.

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Vivendo em paz e cal-ma, desde 1961. em Cam-bridge, a célebre especia-lista de física nuclear LiseMeitner celebrou om finsdo ano passado o seu 85°aniversário natalicio. Co-mo a célebre madame Ma-rie Curie e sua filha IreneJoliot-Curie, esta especia-lista de física experimen-tal figura entre as poucasmulheres que realizaramtrabalhos de grande proje-ção no domínio das ciên-cias. Em colaboração como químico alemão OttoHahn, Lise Meitner pre-parou a maior descobertado século no domínio dafisica: a desintegração donúcleo atômico. Ambosainda bem jovens nessaépoca, Lise Meitner e OttoHahn completavam-se tãoperfeitamente no seu tra-balho que Hahn conseguiuprosseguir no desenvolvi-mento de uma hipóteseque o levou, finalmente, aarrancar à natureza umdos seus maiores segredos.

Lise Meitner principioupreparando incansàvelmen-te os ensaios e fazendo oscálculos segundo novosmétodos.

A vida desta mulher —apesar da sua fama mun-dial e dos seus grandesêxitos sempre modesta —reflete um capitulo inte-ressante da história daatualidade. Nascida emViena, em 1878, filha deum advogado, e passandoa sua infância ao lado deseus irmãos, os anos doseu curso universitário eda sua iniciação profissio-nal ainda se situam numaépoca em que o domínioda física era praticamenteinacessível a mulheres. Jáo seu doutoramento noano de 1905 foi um aconte-cimento invulgar. LiseMeitner foi a segunda mu-lher que em Viena obteveo título de "doutor". Oencontro com o físico Ste-fan Meyer foi decisivo pa-ra a sua carreira cientí-fica. Meyer dedicava-se,como um dos primeiros, aoestudo do problema daradioatividade. Para prós-seguir nos seus estudos defísica teórica, Lise Meitnerfoi em 1907 para Berlim,nesta grande descoberta

Andar despido não diminui o calorCambater c calor não é

problema nos Estados Uni-dos, onde íisiólogos estabe-leceram nove maneiras dese minorarem os efeitos dasaltas temperaturas. O sis-tema não apresenta qual-quer complexidade. O mé-todo pode ser empregadoem todas as regiões clima-ticas do globo com igualaproveitamento. Para isso,contudo, se fizeram neces-sárias inúmeras experién-cias, nas quais soldados doExército serviram comocobaias expostos ao calornatural de 50 graus do de-serto de Arizona, bem comoforam submetidos a tempe-

raturas artificiais que va- 5 —riaram entre 75 graus a 55abaixo de zero. Depois deestudado o comportamentodo corpo humano exposto G —a uma infinidade de tem-peraturas, ficou estabele-cido o seguinte:

— Andar despido nãoadianta, pois o calor

fica mais intenso; 7 —— Roupas escuras po-dem ser usadas, con-

trariando a tradição; 8 —3* — Alimentação deve ser

normal, extinguindo- 9 —se apenas as comidasgordurosas;

4 — O álcool deve ser evi-tado porque torna ocorpo mais quente;

A água deve ser be-bida com abundânciapara evitar a desitra-tação;O costume de usaruma camiseta pordebaixo das roupasdeve ser mantido,porque ela absorve a..umidade da transpi-ração;Banhos devem ser to-mados com a água natemperatura da pele;O sal pode ser consu-mido normalmente:A permanência emconstante atividade sefaz necessária, pois aociosidade provoca oaumento da sensaçãodc calor.

CiênciaRonda dos Clubes

Fund Atola

NOTÍCIAS

A íim dc participar,como convidado especialda Organização dos Esta-dos Americanos, da Reu*nião Interamcricana sô*bro Ciências e Tecnolo*

gia, a realizar-se em Was*hington, de 6 a 10 do cor*rente, partiu para aque-la capital na última sex*ta-feira o prof. Alhos daSilveira Ramos, presiden*te do Conselho Nacionaldc Pesquisas Na sessãode abertura, o prof. Athos

pronunciará uma confe*rêncla subordinada ao te*ma "O papel da Ciência eda Tecnologia no Desen-volvimênto Nacional",

Cerca dc 30 delega-dos cariocas estarão pre-sentes à Reunião da So-ciedade Botânica do Bra-sil, a realizar-se em PortoAlegre, de 17 a 28 de ja-neiro. Pela primeira vezem sua vida de 4 anos, oCentro de Pesquisas Fio*restais e Conservação daNatureza, do Rio, partici-para oficialmente de umareunião dessa natureza,encabeçando a delegaçãoseu diretor, cng°.-agr. Ha-rold Strang e prof. Al*berto Castellanos, orienta-dor de pesquisas da ins-tituição.

Por falar no Centrodc Pesquisas Florestais,sabe-se que o ConselhoNacional de Pesquisas es-tá interessado em custeara reedição (ampliada) dolivreto "Conservação daNatureza", uma coleta-nea de aulas dirigidas or-ganizada por aquela ins-tituição e destinada a pro-fessôres e alunos.

Temperatura de143.° abaixo tle zero foiregistrada numa altitudede 84 km, durante o lan-çamento de foguetes naLapónia. Numa série delançamentos destinados aestudo das condições at-mosféricas, verificou-seque o vento na estratos-fera é predominantemen-te em direção ao nordes-te, em altitudes que va-riam entre 40 a 90 km. Apartir desta última, suadireção inflele para oes-te.

A Associação Ameri-cana de Câncer divulgouque a descoberta de fi-bras semelhantes à estru-tura do ácido de oxiri-bonucleico (ADN) nosmitocôndrios — corpus-culos que aparecem nofluído circundante do nú-cleo da célula — pode re-volucionar os conceitosbásicos da química bioló-gica. Até agora, o ADN, ocomponente principal dosgens — transmissores dahereditariedade, era en-contrado somente nonúcleo da célula.

O encarregado deNegócios do Brasil emLa Paz, na cerimônia deencerramento do curso sô-bre Metodologia e Aplica-ções Clínicas de Radioisó-topos, ministrado pelosmédicos brasileiros JúlioKieffer e Sílvio Herdade,fêz entrega de urri moder-no laboratório para in-vesligações biológicas,

doado pela Comissão deEnergia Nuclear do Bra-sil.

Na Suécia foi levadoa efeito recentemente oprimeiro estágio de umesquema de controle desaúde voluntário em lar-ga escala cujo resultadofoi o seguinte: de 7.900indivíduos examinados,453, ou seja 5,7%, pade-ciam de doenças de quenão suspeitavam.

Dispositivos de me-dição térmica, especial-mente aperfeiçoados pa-ra um projeto da ForçaAérea Norte-Americana,serão utilizados a bordode cada uma das seis cáp-sulas, para medir tempe-raturas de até 2.200 grauscentígrados. Os dispositi-vos aperfeiçoados intro-duzem o emprego de mo-libdênio e berilo, comomateriais refratários, bemcomo uma liga especialde tungstênio.

íNoihk «ir DomingoK-iUt programada pnra hojoá tarde, no Santapaula Qui-tandlnha Clube, a inaugura-

çfto da pista de patinação noKfio, considerada a maior daAmérica do Sul, Será apre*sentado um "show", contan-do com a participação da ln*gltea Pameia Airaworth e Al-berto Dlandro, campeilo sul-americano. Inicio tu l«h,

—- Ainda pela serra: LúcioAlves será atração da "boate-show" que marcará o início datemporada no pitoresco Caste*lo Country Club, sAbado pró-ximo. Fundo musical a cargodo conjunto do maestro Spll*man.

O Fluminense Já. escolheuo tema da decoração cantava-leaca: "Fantasia Oriental" docenógrafo Ruy Albuquerque.

E Já que o assunto ê Flu-minense: hoje é dia do "I Ori-to de Carnaval". Das 21h emdiante, com o conjunto deFerreira Filho cuidando dosrodoplos. Local: bar da pis-clna.

Marcilio Neves está ásvoltas com a criação do tea-tro amador do Sírio e Libanêse está convocando os associa-dos com aptidões artísticospara ingressarem no mesmo.

O início do ano trouxetrês demlss&es na diretoria daHípica: Raul Mesquita e Nel-son Oomcs (departamento depatrimônio) e Waldemar Pe-ínjo (comissão social). Desen-tendimentos com o presidenteLuiz Guimarães.

No Tijuca Tf-nis Clube n.nova geração tem encontromarendo nn rettnlilo-dançnntede logo mnis à noite. As 20h.Conjunto Nouvelle Vague ema-áo.

O Grajaú Country Clubdedica a tarde à petizada; se-rá encenada a pecinha Infan-til "O Chapeuzlnho Verme-lho", com a participação doelenco amador da casa. Inicioàs 17h30m.

Foi instituído no ClubeComercial um concurso baseo-do no "Talfio Vaie um Mi-Ihfio". Os consumidores do

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Vera Lúcia Castilho — presença graciosa nosclubes da cidade

bnr poderão concorrer a valio*sos prêmios oferecidos pela dl-retoria.

Na agenda dos associadosda AA Vila Isabel para logomnis: o primeiro Jantnr-dnn-cnnte do ano, com conjuntomusical. A partir das 21h.

A diretoria do Costa Bra-va Clube, sempre amável, nosdistingue com oferecimento dopermanente pnra suas ntlvl-dades no decorrer do biênio64/65.

Sei que no Monte Líba-no as atenções estfio voltndnspara dia 19, quando o grupocênico do clube apresentara apeça "O Garçom do Casamen-to". No elenco: Marlene Mu-rad, Regina Coell e Cecília

O QUE VAI PELO AR...

DA CORRESPONDÊNCIADE FIM-DE-ANO

Recebemos e retribuímos vo-to» de Boas-Festas e Feliz AnoNovo de: Paulo Teixeira e Edi-son Rodrigues ("Intervalo"),Romeu Varsano. Tctl Alfonso.Pedro Januário da Silva (Edi-tora Vecchi), José Carlos deAraújo, Eleonora Diva, IvanPaulo. Geraldo José, Rádio Ro-quette Pinto, Aerton Perlinget-ro. Fernando Veiga (Rádio Jor-nal do Brasil), Acúrclo de Oli-veira ("Jornal dos Sports"),suboficlaUValte Netto, José Ca-bral, Nancy e Otávio Ollve,JoSo Teixeira (discos CBS), Ma-ria Aparecida, Aurora, Márcia,Wilma, Lúcia (Sucursal da TV-Rio «m Suo Paulo), Luiz UeFrança, Holandyr Alves, Ma-rlon Duarte. Eurídice Gulma-rScs, Walter Clark. GlUiattSchettlni, Roberto Reis (RádioGuanabara). Lourival Senna,Arlcíe Ribeiro. Marta Campos.Ney Gonçalves (TV-ExcelsIor),Borelli Filho (Mayrink Veiga).Manoel Tavares (Musidisc).Içben (com duas assinaturasIlegíveis), J. Cáspary (Rádio eTV-Tupi), Graciette SanfAnna.Haroldo Costa, Labanca, edo produtor do programa "VipShow" que o Canal 13 transmi-te ia terças-feiras, FernandoLobo, que assim nos chegou*.

SEM CARTÃO E CORREIO6 FOCO

"E por isto Ozlel o cartão clãs-sico com sininhos nSo chegou.Falta de cartão e descrença v.oCorreio. Mas vale este bilhetecomo um acerto de contas eum dizer que íoi Natal e que6 Ano Novo. Sinto a íalta dosque se foram deixando coi-sas — Lamartlne, Edith Piaf.e mais e mais gente a quem ovento derrubou. Mas a alegriavem pelo telefone falando couvindo Ari Barroso, o moçoAlmirante e mais dois ou trêsque a amizade faz lembrança.

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'A Figura

Brigitte Bardot enfeitou o vídeo carioca na noitede Natal e já mandou avisar que aqui estará nospróximos dias em pessoa. Não, não será uma dasintocáveis como íoi anunciado: o programa saiu doar. Mas Brigitte estará no ar em outros programas.Vamos aguaráMh

Assed, Ana Maria Abraão cSônia Morais.Ainda felicitações de AnoNovo estão chefiando: Laban-cn, Francisco Rainha, ClubeLeblon e dns irm&s Mônicn oTftnla Maciel. A todos, agra-deço e retribuo.

Também Bté hoje se co-menta o sucesso da festa dnpassagem de nno, nn bela rc-sldência do casnl Leopoldo Ml-guez, no Leblon. Muita ale-grla e presença bonita dos ir-m5s Eliane, Tatiana e SuzyMlguez. Li assinaram pontoRegina e Luiz Carlos Barbo-sa: Luiz, Margarida e Kllza-beth d'Araújo Costa e LuizSérgio VillHs-Bons, com seuviolfio certlnho.

O Mnckcntle promovoliojt*. das 16h em diante, um"Orlto de Carnaval" para ossócios mirins.Amanha 6 dia da habl*tuai scasno de cinema sema*nal do Ginástico. Seriv exibi*do o filme "Os Oomonchel-ros" (John Wayne c Ina Ba*lin). As 16, 18 e 20h.

VAIVÉM...

A gente môçti comenta:í que Márcia Kubitschek oBnldomcrn Bnrbnrá vfto es-trenr alianças na mfto direi-

ta, dia 15, cm Romo.que n reunlfio dc Ellzn-

beth Ramos da Silva, quinta-feira, esu.ve multo animada.Tinia Caldas, Llllan Avler,Zezé Ragglo, Paulo Engel, AnaAmélia Madureira de Pinho eTony Ribeiro Pinto entre ospresentes.

que Ivone Linhares eJofto Carlos Rossman (Kao)voltoram o sorrir Juntos. Acon-teceu nn varanda do Inte.que o "revclilon" doCountry foi o mais animadodos últimos tempos. Rcgin.iLúcia Vieira de Mello, LlllanSegl. Nélgla de Oliveira, Cel-slnho Rocha Miranda, CarlosHenrique Moscoso, Lúcia An-geln Blussraan, Marlano Mar-condes Ferrnz e ClementinoFraga Neto puxando cordfio.

que Ivete Pereira Leite,Ana Maria Bahia e HeloísaMartins regressam hoje, deSfio Paulo.

quo cupldo ílexou mes*mo Paulinho Gomes-Lúcia Sâ,Hélio Carvalho-Glida Nilman,Arthur Braga-Lucínha Azeve-do e Felipe Vnsconcelos-DIa-nn Seixas.

que Pedro Augusto Cer-queira Lima viajou pnra Ba-hin: negócios de encáu.

que Andréa Bello olmo-çou em companhia dos futu-ros sogros e está multo con-tente.

que Maria Lúcia LeiteSantos, Soraya Kaffurí, Ivo-ne Martins e Nely Campos de-ram um pulinho até o Caste-linho no último dia de sol.

» e que Vánla FernandesMuniz voltou a sair de casaapós terminar romance.

Oziel Peçanha

Quando fôr amanhã, vem umAno NOvo, nfivo ano, e a genteê ainda de ae fazer crer qut*

cie será melhor, maior, maisverde. NSo sei disso não. Seisim que nquêle que quis pararo tempo tinha razões dc quererílcnr e ser presença. Nós va-mos pelos ventos que são chi-mados constantes e nos junta-remos a tantos que. pelo que fi-7eram se fazem constar nas en-ciclopédias.

Vale abrir a janela e contem-plar aquele céu lá de fora, ras-gado por um aviSo, ou melhorpor uma galvota «em rumo dan-do adeus de liberdade que tdela e que os homens sonham• nüo conseguem. Feliz AnoNovo. moço da imprensa curva-do sôbre a máquina e com ocheiro do gás dos linotlpos.Tellz Ano Novo moça sem no-me. anônima e amante queganhou de presente somente apresença do moço homem seuamor. Feliz Ano Novo moçcsricos e sem poesia, empantur-rados de champanha, de caviar,bons alimentos para as suas úl-ceras futuras e presentes. FelizAno Novo, meu bom Ano Novo.que chegou com sorriso decriança, e envelhecerá depoiscomo esse que se retirou.Feliz Ano Novo para todosos esquimós do mundo quenSo tém calendário, nem can-tam a muslquinha medonha doNatal, Feliz Ano Novo para ospeixes, para os pássaros, paraSão Francisco, para os poctus,para os músicos, para os quetêm ainda a bênção materna,para os santos de espirito, paraot bons de alma.

O sol chama trabalho. Falarc-mos muito menos, no 13.° sala-rio e começamos outra vez aacreditar na mentira dos ho-mens que dizem saber consertaro mundo. Feliz Ano Nflvo, mun-do velho I

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Lola no CarnavalLola Morei deixou o clássico

para aderir ao ritmo popular.Gravou para o Carnaval e mui*to tem lutado para classificar*se com a marcha intitulada"Coroa", de sua autoria e Mil*ton Gomes, participando dosmelhores programas de audi*tório. A letra da marcha gra*vada por Lola Morei 6 esta;

Nomes & Notícias

Segunda-feira última, reall-zou-se no salio nobre du RádioNacional o coquetel comemora-tlvo do 20.° aniversário do pro-grama "A Voz do DNER".

Oduvaldo Cozzi renovoucontrato com a PRA-9, deixan-do as esperanças dos diretoresda Tupi afogadas.

Muito bom foi o espeta-culo de José Vasconcellos noCanal 13; segunda-feira última.Amanha teremos mais.

i» Jalr Amorim está apresen*tando os seguintes programas naGuanabara: "Discos na Vitrina","Discos de Ouro" e "Campeõesda Popularidade". Quem, ainda,nio sabe o significado da pala-vra Disque-Jóquel deve ouvir oJA na PBC-8 e vai ter perfeitaidéia.

Delly Azevedo nSo deixoua televisão como já foi noticia-do; apenas licenciou-se portempo determinado.

*.< Irmã Alvarez demitida pe-la TV-ExeelsIor declara que fi-

Dois Sucessos

Estamos, praticamente, ásportas do Carnaval. As emls-soras de rádio estfio divulgan-do as músicas, muitas dasquais, pagas pelos autores. Averdade é que o povo vaiaprendendo aquilo que lhe im-

' "Quem Coiti dt Passado éMuseu", samba de Linda Batls-ta e Jorge de Castro:

INão vou chorar o que perdi

! Nem reclamar o que foi meuTodo mundo sabeQuem gosta de passado é

[museu.

Meus amigos me[abandonaram

I Meu grande amor também[já me esqueceu

Não quero recordar o que o[meu coração sofreu

Quem gosta de passado é[museu.

Eu quero me casarCom um coroaCoroa é bomCarinhoso e beija atoa.

II

O broto eu não queroSó dá amolaçãoCoroa é carinhosoE tem bom coração.

cou desgostosa com a televlsSt •vai preferir o cinema.

"Grande Teatro" de SérgioBrito comemorou 7 anos de inín-terruptas transmissões com umcoquetel oferecido aos Jornalls-tas no quarto andar da TV-Rio.

IWalter Clark, em lua-de-

mel, afastou-se do Rio. Voltarános primeiros dias dc janeiro.

lChacrlnha intimou dt

seu médico urgente autoriza-çSo para voltai* aos seus progra-mas: Já está sendo ouvido pelaRádio Globo e, em janeiro, vol-tara à sua "Discoteca"' no Ca-nal 13, com um concurso dcfrevo.

E Armando Couto not dizque faltam, apenas, dois meseapara a estréia de Raul Solnado,o mais famoso cômico português,na emissora do Posto Seis. Osresponsáveis pelo sucesso doator no Rio, além do seu valorpróprio, será Péricles do Ama-ral, Armando Couto e AntoninoReabra. Três nomes de grandegabarito.

pingem. Das mais tocadas eque despontam como prováveissucessos destacamos duas parahoje. A primeira gravada porLinda Batista e a segunda porAngelita Martinez.

"Coitada da Mtdame Buttr*fly", marcha de Carlos Moraes,Luiz de Carvalho e José Utrini:

i

Coitada da madame ButerflyFicou com o meninoEsperando pelo pai.

Amor no Japão,Não é como aqui,Quando há decepçãoTem que fazer o arakiri,.,

(Zaponic vai fica puláqul)

2.° Caderno CORREIO DA MANHA, Domingo, 5 de Janeiro de 1864

"MELHORES DO DISCO NACIONAL DE 1963"DISCOTECA

CLABIBALTE PASSOS

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Â^tk. ^T^T^^H __W__r_____rámw * ' _____ __W^^^______^^^__M ___W_____^^^^^_____*Ç___W__w__W ___W _________ _\_W ________m______________^__L^^ J Mi Ml k! ¦ nO conjunto dos "Velhinhos Transvindos", que foi sucesso no programa

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Manèzinho Araújo tradição da música popular recebeo troféu das mãos de Gentil Guedes, da Ordem

dos Músicos

A sra. Esthcr Nazarcth (nora do compositor ErnestoNazarcth) entrega o "Euterpe" à pianista

Eudóxia de Barros l

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Discursa M. Paulo Filho, saudando os "Melhores do Disco Nacional de 63" Marlene — lança o "Sa-Sa-Ruê" no Municipal

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Vanja Orico, detentora da medalha "Estácio de Sá", Luiz Guimarães, presidente do Sindicato dos Jorna-recebe de M. Paulo Filho listas, entrega o troféu "Enterpe" a Zé Trindade

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O flxilo do espetáculo de domingo, dia 29 dede7.piT.l1ro, no Municipal, confirmou o pc-uilibrio damissa seleção anual. Além cln "Rádio Nacional doRio do Janeiro" o "Rádio Roquette Pinto" da Gua-nabara. estiveram presentes as câmaras dn TV-Con-tinental (Canal 9) c cm cadeia emissoras de Vitó-ria, Estado do Espírito Santo. Filmando o "show",compareceu a TV-Rio (Canal 13) que ate o momen-to ainda nio exibiu, ao que saibamos, o seu traba-lho. As manifestações por cartas, telefonemas, vi-sitas pessoais a nossa redação e os telegramas dc-monstram igualmente o agracio do programa apre-sentado parn umn das maiores assistências já obser-vadas em nossa principal casa de espetáculos.

O grnudc show ;

A* 21 h ISm Uv# Inicio odesfile artístico da solenidadooficial da entrega do Prêmio"Cidade de S. Scbastiío doRio de Janeiro", eom a aber-tura musical escrita e diriRi*ria polo maestro Ayret ds Cos*ta P-môi (Pernambuco) a/rente de uma orquestra Inte-{•rada por vinte e trôs profes.íôres. Posteriormente, usou dapalavra saudando os laureadosde 1963. o nosso diretor, jor-nalista M. Paulo Filho. Emseguida, ocupando o microfo-nc da "Rádio Nacional do Rindc Janeiro" e "Rádio RoquettePinto", nosso colaborador des-dc 1959, Aurélio de Andradt,diretor da sucursal da PRE-8em SSo Paulo, na qualidade dc"Mestre do Cerimônias", leuas seguintes palavras diste co*lunista: "Orgulho-me de apre-aentar-lhes nesta noite, direta*mente do Teatro Municipal,pelo sétimo ano consecutivo,a solenidade oficial da entre*«a dn Prêmio "Cidade de RãoSebastião do Itio de Janeiro".Diante dos microfones da "Rá*dio Nacional do Rio dc Ja-neiro" 1PRE-81 em ondas cur*tas e médias. "Rádio RoquettePinto" da Guanabara e, so*Guanabara, TV Continental(Canal 9), além de emissorasdo Estado do Espirito Santoe outras em cadeia, desfilarãoos "Melhores do Disco Nacio-nal de 1963", detentores do

troféu cm bron*»» "Euterpe*que simboliza o Prêmio "CÍdl.de de Sào Sebastião do Riodc Janeiro" — além dc outrosartistas laureados com a mo*dalha dn fundador desta cida*dc, "Estácio de Sá", assimtambém dns contemplados comdiplomas dc "Menções Honro*sas".

Desejo expressar, nn ensejo,meus sincero*. aj;radccimentoià direção Cn Correio da Ma*nhã nas pessoas dc M. PauloFilho idireton Oswaldo Peral*va (superintendente^, Edmun»do Monlz (redator-chefe), Hé«Ho Camlllo de Almeida (dire*tnr-gercntcl e Oscarlno Va»conceito» (chefe de publlcida*de), pelo carinho e apoio quodispensaram à minha inicia-tiva.

A Secretaria de Educação •Cultura, na pessoa do prof.Carlos Flexa Ribeiro, seu atualtitular, ao reitor da Unlversl*dade da Guanabara prof. Ha*rqldo Lisboa da Cunha. A dl*rcção da "Rádio Nacional doliio de Janeiro", an InstitutoHistórico c Geográfico destacidade, à "Hádio RoquettePinto" da Guanabara e, só.breludo ao maestro Pernam*buco e aos "Melhores do DiscoNacional dc 1963", que diantede todos vós demonstrarãoporque hoje aqui estão comolegítimos expoentes da músl*ca brasileira em todos os seusgêneros.

ChamadaAgnaldo Rayol (melhor can-

tor populan interpretou magi.s-fralmente o "Prelúdio Prá Ni-nar Gente Grande", de LuizVieira. Ellis Regina irevelaçánde cantora) com o samba deCastro Perret. "Dengosa", pro-piciou à jovem artista de Pór-to Alegre arrebatar o públi-co. Eudóxia de Barros imelhorsolista popular! exibíu-se, aopiano, entusiasmando atravésda págma dc Ernesto Kit..reth. "Apanhei-te, Cavaqui-nho". Os Cariocas (melhorconjunto vocal) tendo à fren-te o maestro e arranjador Se*¦verino Filho, ofereceu o sam-ba "Rio", de Roberto Mcnescale Ronaldo Bóscoli. Marilla Ba-tlsta (a melhor sambista) im-provisou versos, sob melodiade Noel Rosa, "De Babado",acompanhada por orquestra.Jorg'e Btn (revelação dê can-tor) foi saudado com palmaslogo à sua aparição no palco,tendo cantado com sucesso desua autoria, o samba "esquemanovo" intitulado "Mas, que na-da!", acompanhando-se ao vio-lão. Edson Lopts (melhor in*térprete de folclore) categori-zado baixo-cantante. interpre-tou de forma soberba "MãePreta", dc Caco Velho e Pira*tini. Carmélia Alves idivulga-ção da música brasileira no ex-terior) mereceu demorada ova-çáo com o samba de CarlosLyra. "Influência do Jazz".Zé Trindade (melhor interpre-te de música regional, peloseu Lp de músicas juninas)apresentou uma série de pia-'das. Tamba Trio (melhor pe-queno conjunto Instrumental)que estêve ausente, por moti-vo de força maior, teve noconjunto "Bossa Três" um su-

bstitutn a altura, o qual, naexecução dc "Garota dc Ipa*nema". empolgou o público.Hebe Camargo 'melhor canto*ra populan conquistou a todoscom sua bela voz. muita per*sonalídade e classe inconfun*divel, cantando de Ribamar eDurando o samba-canção"Quem Foi?". Noite Ilustrada(o melhor sambista) envergan*do sua clássica casaca preta,brindou a assisrtnna com osamba de Henrique de Almei*da, intitulado "Louco". Or-questra Arco-íris (melhor Or*questra popular) executou osamba, ds Ary Barroso, "BrasilMoreno". Manèzinho Araújo(tradição da música popular)cantou com agrado geral a em*bolada de sua autoria, "Práonde vai, valente?", acompa*nhado pelo regional de Evan*dro. João Roberto Kelly (me-lhor compositor popular) aopiano e oom a colaboração daOrquestra do maestro Per-nambuco c do coro da TV Ex*celslor (Canal 2), executou osamba de sua autoria "Zé deConceição". Marlene (discomais original de 63) acompa*abada pelo coral de Os Rou*xinóis e-a orquestra regida porPernambuco, cantou de Per-nambuco e Marino Pinto, onovo ritmo afro-brasileiro "Sa*Sa-Ruê'', sendn muito aplaudi*da. Esta primeira parte doprograma, foi encerrada pelaBanda de Música do Corpo deFuzileiros Navais (melhor Ban*da de Música em Disco) queteve a colaboração do Corodo Quartel de Marinheiros,apresentando os sambas "De*aafinado" e "Chega de Saúda-de", de Antônio Carlos Joblme Vinícius de Moraes. Todotestes receberam a "Euterpe".

"Estácio de Sá"

Os detentores do diplomade "Menção Honrosa" e meda-lha do fundador da cidade,exibiram-se na seguinte ordem:Os Rouxinóis, com a marcha-rancho de Lamartine Babo quetem o mesmo titulo do referi-do conjunto vocal. O solistade órgão Zé Maria e Seu Con*junto, Interpretou a página deJoão de Barro e Alcyr PiresVermelho, 'Tudo Azul". Ma-risa Barroso, interpretou comsucesso o samba de VictorFreire e Armando Cavalcante"Piano a Quatro Mãos". Car-los José. agradou com a mar-cha-rancho do Jota Júnior emhomenagem a Lamartine Ba-bo, "Carnaval Azul". O curió-so grupo instrumental, lidera-do pelo guitarrista José Mene-zes. Os Velhinhos Transviados,executou o samba dc Noel Rn-sa e Vadico "Feitiço da Villa'.O conjunto folclórico gaúcho"Barbosa Lessa" íoi represen-tado pela cantora Dalva Deli*berador, interpretando de Bar-bosa Lessa "Quero Quero"acompanhada por orquestra.Silvio Cisar, apresentou-se como samba dè sua autoria è NlloSérgio, "Na Madrugada", mere-oendn aplausos demorados.Carlos Lacerda (um piano daBahia) arrebatou ao público,executando ao piano a fanta-sia musical em tinir?nagem aLamartine Babo, "Hino do Car-

naval Brasileiro". Vanja Orlcocantou acompanhada por Ca*tulo de Paula lao violão) e oregional de Evandro. um "pot*pourri" dc canções nordestinasdo filme "Lampião, Rei doCangaço", sendo muito ovaci*onada. Moacyr Silva e seuConjunto destacou-se na exe*cuçáo da página "SangueQuente". Rodolfo Mayer, íolrepresentado por FlorianoFaissal. diretor de rádio-teatroda PRE-8. Hélio Mendes e seuConjunto apresentou-se comoum dos números de sensaçãoda noite, na execução do sam-ba de Tom Jobim e Viníciusrie Moraes, "Só Danço Samba".Catulo de Paula cantou, desua autoria. "Maria Bonita".Jonas Cordeiro S sua Orques-tra de Frevos brilhou na exe*cução do "Frevo do Estudan*te". Tlta, acompanhando-se aoviolão, interpretou de RobertoFaissal "Questão do Moral".Francisco Xavier, com acom*panhamento de orquestra, me-receu aplausos no samba desua autoria "Todo mundo 4pecador". Franelrfeth, jovemcantora, acompanhada por Mo-acyr Silva e conjunto, nn sam-ba de Dunga "Eu vou chorar"e. finalmente, com sucessoexibiu-se a cantora românticaLêd*i Barbosa, no samba de Ti-tr Madi e Paul- Tito, "Vai ediz adeus".

Final

Exibiu-se, ao término da so-lenidade. um grupo de passls-tas e ritmistas da Escola «feSamba Portela (detentora da

18a. "Euterpe"^), «jos «Ie*mentos deixaram â desejarquanto ao vestuário e o mime*ro de figurantes.

Agradecimento

Jorge Ben — samba "esquema novo" João Roberto Kelly (melhor compositor) recebe o troféu das mãos do deputado capixaba Mário Gurgel

Desejamos manifestar nossoagradecimento à direção doTeatro Municipal na pessoa do.ssrs. Rubens Dlnard de Araújo(diretor-, Joté Antônio Ferrei-ra, Virgílio dos Santos Fraga,Arlindo Rodrigues (técnico-ele-tricista do palco) WaldomiroLonrenço (chefe da maquinariado palco), Osmar João Pereira(encarregado dos painéis a en-trada do Municipal) e do car-

tar colocado atrás da mesa dasolenidade, assim como a to-dos os demais auxiliares, por-teiros e tantos outros cujasatenções não esquecemos.Além destes, Jorge de Souzae Sebastião Nicolau Florenço(camarinsi, Miguel P. de Araú*Jo, Aynéas de Assis e os por*teiros Luiz da Silva Carneiroda Silva Carneiro e Silvio T»-vare*.

L.

CORREIO DA MANHA, Domirtfio, 5 dr* .TnneiTo dr 1964 2* Caderno

LEconomia e Finanças

FLASHESNa ausôncra do novos

fatores cstimulnntes, o mo-vimento de promessas decomprn o vendn do bensdo rniz no Rio de .Inneivopermaneceu, em setembrode 1903 no mode-to níveldos meses precedentes. Astransações concluídas rc»íerem-se a .'197 imóveis no

valor de Cr$ 607 milhões,contra n média mensal de358 prédios, terrenos capartamentos, por CrSr>07 mllíiôos até agosto. Asaplicações de pessoas ju-ridicas diminuíram radi-ca.menle no 3.° trimestre.Somente os bancos e asinstituições beneficentes

incrementaram, nos últi-mos três meses, as suasinversões em propriedadesimobiliárias.

CLIMA — O baixo nível dn*compras dr empresas imobl-i¦.irias por conta própria deixaantever certo pessimismo quan-In A evoluçio em futuro pró-\imo de revendas e de tncor-

poraçóes de unldadea em con-domínio. As Insignificantesimoblllzaçücs realltadas pelaIndústria e pelo comércio In*dlcam prudência quanto a orl-rntaçao a prazo mais extensoc uma tendência no sentido doevitar redução da liquidez Ime-(Haia. As sensíveis oscilaçõestios fundos empregados pelasinstituições de previdência so-elal mostram que estas entitla-des nào dispõem de recursos

regulamentados disponíveis pa*ra aegutr uma orientação uni-forme durante intervalos maislongos. Km face de recentedispositivo legal, que dispõe.sobre a proporçfio entre a arendo terreno e o número deapartamentos ou pavimenteis nconstruir, é interessanto fixara ordem de grandeza e compn-rar a área média dc Imóveisnegociados no- corrente anocom os valores apurados em

1982. Apenas nos subúrbios enai Ilhas da Guanabara oa pré-dioi vendidos ae encontramem terrenos de 800 m2 ou mais.em média, no Norte e na ZonaSul em lotes de quase 400 m2c no Centro em pouco mais dr200 m2. Em confronto com o.-no anterior houve decréscimode área média nos subúrbios cna Zona Sul c aumento signl-

(Continua na 8a. pág.)

BANCO DE SAO PAULO S.A

GRÜMEY GUARDATUDOdo 3 a 8 docimoi°/g sobro o valor da mercadoria

1'iuiu di- São Crlilovi,.,. 24 a 34 - Ul 54-1601

FUNDADO IM IHf '

Seda: aua II da Novembro n" 147

CAPITAI .AUMINTORCSIRVAS

DE CAPITAL1.0O0.000.000.00

MO 000 000,001 414.311 Jl»,10

BALANÇO EM 31 DE DEZEMBRO DE 1*41, COMPREENDENDO MATRIZ E AGINCIAS

A C S N C I A S*1A CIDADE DE SAO PAULO

AuroraBelènzlnhoBrásCambuclConsolsçioDom JosiFlorindo de AbreuIpirangaItalmJardim AmericaI.apaLiberdadeMarechal Dcodor»MercadoMoóca

ParaísoPenhaPinheirosRublno de OliveiraSantanaSanto AmaroSío JoioSSo LulaSaúdeSete de AbrilTatuapéVila MarlanaVila Prudente

NO ESTADO DE SAO PAULO

Amparo

AracatubaAraraquarallarirlBatataisBauruBocainaCampinasCatanduvaCedralColinaDois CórregosFrancaGarçaOtullnaCuairaOuarúlhoaIMIlllK.I

llapcvaItápollsItapuiItararéItuveravaJsrdlnópollsJundiaíMarlllaMlrasaolMogl das CruzesNova GranadaOiascoOsvaldo CruzOurlnhosPatrocínio PaulistaPederneirasPlndorama

ATIVO

PlrassunungaPomnélaRibeirão PretoSanto AndréSantosS»o Bernardo do CampoSáo Caetano do SulSáo CarlosSáo Joio da Boa Vista'Slo Joaquim da BarraSáo José da Bela VistaSáo José dos CamposSSo Josi' do Rio PratoSaudado (Rlbelrio Pròto)SorocabaTawbatéValparalso

' ¦ ,** "¦**""¦ IS****'

p a s r, i v o

Variem (.rando do SulVila Tlbérlo (Ribeiro Pròto)

NO ESTADO OA OUANABARA

Mo de Janeiro

NO BSTADO DO PARANÁ

ApuracanaArapongasJacarèilnhoLondrinaMaringáParanaguá".jranavaf

A — DISPONÍVELC A I X A

Em moeda corrente Em deposito no Uanco do Brasil S/A.Em outras espécies

Cr? CrS Cr* F - NAO EXIOiVEL

2.8J2.831.420,501.985.382.9S8.40

647.120.008,20 5.285.134 333,10

a - REALIZÁVEL

Depósito em dinheiro, ao Banco do Brasil S/A.a ordem da Superintendência da Moeda edo Crédito

Letras do Tesouro Nacional, deportadas noBanco do Brasil S/A. à ordem da Sup.da Moeda e do Crédito, no valor no- •minai de CrS

Apólices e Obrigações Federais, depositadasno Ilanco do Brasil S/A. á ordem da Sup.da Moeda e do Crédito, no valor nominalde Cr$

Empréstimos em C/Correntes Empréstimos Hipotecários Títulos Descontados Letras a receber do C/Própria Agências no Pais Correspondentes no Pais Agências no Exterior Correspondentes no Exterior Outros valores em moeda estrangeiraCapital a realizar Outros créditos

4.469.653.000,00

4.469.653.000,00

1.382.964.547 40

19.31' 859.459.707.904.070,40

6.856.834.819,10262.162.575.10

1.443.383.000,60

377.693.481.90

i Imóveis

29.637.801.954,20

. 209.777.807,60

Títulos e valores mobiliários:

Apólices e Obrigações Federais, não a ordemda Sup. da Moeda • do Crédito 128.670.1113.00

Apólices Estaduais '—,—Apólices Municipais —,—Letras do Tesouro Nacional, nio á ordem

da Sup. da Moeda e do Crédito, no va-lor nominal de CrS 15.000.000,00 10.441.390,00

Letras do Banco do Brasil S/A. (instruçõesnilmcros 192 e 204 no valor nominal ôcCr| -,-

Ações e Dcbênturcs 436.216.597,60

Outros valores

575.328.900,60

10.016.426,00 31.902.608.088,40

C — IMOBILIZADO

Edifícios de uso do Banco (Inclusive Cr$ 154.802.494,40 dc reavallaçio, con-forme Assembléia Geral dc 29-3-63)

Móveis e Utensílios Material de Escritório Instalações

D — RESULTADOS PENDENTES

Juros e Descontos Impostos Despesas Gerais e outras contas

574.388.983,50578.803.C4O.1069.060.925,30

104.238.664,80

47.269.561.10

1.326.492.213,70

47.269.561,10

S - CONTAS OE COMPENSAÇÃO

Valores cm garantia Valores em custódia Títulos a receber de C/AlhelaOutras contas

8.027.24?.550.70464.273.043.40

11.022.001.017,902.264.600.865,00 21.778.118.283,80

63.339.622.530,10

("apitai Aumento dc Capital

Cr$1 O00.000.000.00

280.000.000.00

Fundo de Reserva Legal

Fundo de Reserva

Fundo de Aumento de Capital

Outras Reservas

O — EXIOIVEL

DEPÓSITOSa vista e a curto prazo:

de Podêres Públicos de Autarquias em ct/c Sem Limite rm C/C Limitadas em <*/f' Populares cm C/C F-m Juros em C/C f'» Avisos Outros dcpjsltos

Cr$ Crf

1.280.000.000,00

200.000.000,00

900.000.000,00

158.000.000,00

158.322.219,10 2.696.322.219,10

CONCORRINCIA PARA VENDA DE 1 CAMIONETARURAL WILLYS, ANO 1?3I (AVALIADA EM CR» 100.000,00), REFRIGERADOR COMERCIAL, BEBE-DOUROS, RELÓGIOS DE PONTO, MAQUINA DE LAVARROUPA, MAQUINA PARA LAMINAR CHAPAS, FORJAMANUAL, AQUECEDOR COSMOPOLITA I MOVEIS DEMADEIRA.

USADOSO Departamento Nacional do Serviço Nacional ele

Aprendliagem Industrial (SENAI) coloca a venda globalou Isoladamente, para pagamento ã vlíta, os materiais sclma mencionados, no estado.

Os referidos materiais poderio ter examinados na Ei-cola Técnica de Indústria Química e Têxtil, na Rua Dr.Manuel Cotrlm, 195 — Estação do Rlachuelo, de 2a, a ia.feira, das I às 12 horai, onde será entregue uma Relaçiodo Material i Vende, com oi preços de avaliação.

As propostas, deverão ser apresentadai em papel ta-manho carta e em envelopes fechados, nos quais deveráconstar a Indicação "PROPOSTA PARA COMPRA DEMATERIAIS DIVERSOS" e entreguei no Setor de Servi-çot Gerais, na Rua Araú|o Porto Alegre, 70 — 10.° andar,ati is 15 horas do dia li de janeiro de 1964 quando ae-ráo abertas na prewença dos Interessados que compare-cerem ao ato.

Náo terão levadas em consideração as propostas In-ferloret aos valiret da avaliação.

O SENAI se reserva o direito de tornar sem efeito,em parte ou no todo, a presente Concorrência.

7448»

130.298.599.504.834.258,00

17.460.400."50.10"".«nfi.97a.114.an1.188.632..108.00

28.065.981.10513.061.464.40 24.832.271.765,40

a pra/n.

de Podêres Públicosde Autarquias

de diversos:

a Prazo Fixei ....

de Aviso Prévio ..

outros depósitos .

Letras a Prêmio

704.464.351,80

12.80«. 479,40

429.328.881,00

—,- MSS. S01.412,20

OUTRAS RESPONSABILIDADES

Redesconto Especial para Financiamento deCafé

Redescontos Especiais do Financiamento deProdutos Rurais Exportáveis

Obrigações diversasLetras a PagarLetras Hipotecárias Acònclas no Pais Corrcsnondcntcs nn Pois Agências no Exterior Corresnondentes no Exterior Ordens de pacamento e outros créditosDividendos a pagar

2.874.310.500,00

15.988.873.177,60

968.685.

5.588.246.434.846.

171.5792.420.214.

62.580.

296.10(_ e)

819.50235.00

340.00853.00768,50 12.320.463.812,10 38.509.336.989,70

H — RESULTADOS PENDENTES

Contas de Resultados

I — CONTAS DE COMPENSAÇÃO

Deposltantes de valores em garantia e cm custódia

Dcpositantes de títulos cm cobrança:

355.845.037,50

do País ....do Exterior

Outras c—

10.821.319.022.20200.682.795,70

8.491.515.600,10

11.022.001.817,90

2.264.600.865,80 21.778.118.283,1

63.339.622.330,10

Sao Paulo, 3 <3e Janeiro de 1064.SE. ou O.

COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIANUCLEAR

EDITALOs candidatos ao concurso da provas para Es»

criturárlo da CNEN davarío obsarvar o stguinto:— As provas sorão roa lixadas nos dias 18

• 19 dt janeiro corrente, com iniciois 14,00 horas e às 8.00 horas, res»pectivamente.

II — Os candidatos deverão estar no localdas provas 30 minutos antes da horamarcada para o inicio das mesmas.

III — O local em que serão realizadas asprovas será tornado público pelo"Correio da Manhã" do dia 12 dojaneiro vindouro (Domingo).

IV — Os candidatos deverão apresentar-semunidos de caneta ou lápis tinta, •do cartão de identificação fornecidopela Divisão do Pessoal da CNEN.

V — Não será permitida a entrada, nassalas de prova, dos candidatos quenão apresentarem o Cartão de Iden»tificação. 74690

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Rua México. 41 grupo 1204 - Tel. 32-6225

^-Av. Rio Branco. 25 grupos 904 • 905 • Tel. 43-5921Rua Barata Ribeiro. 425-B • loja • Tel. 36-1843

Av. Rio Branco, 15.6 grupo 1824- Edifício Avenida Central

ia) Plínio da Oliveira Adamiim Flivle Pinho de Almeida(a) Joio Adhemar de Almeida(ai Corlntho Ooulart(a) Rubem Moraes Alves Lima(a) Nelson de Almeida Prede(ai Nelson Bran* Maciel

Prado

PresidenteVlce-PrcsldenteSuperintendenteDiretorDiretorDiretorDiretor

(a)(a)

Arion do Amaral CamposOllvlo di Oliveira

Gerente-GeralTécnico em Contabilidade

C.R.C. SP. n.o 32.288

DEMONSTRAÇÃO DA CONTA DE "LUCROS E PERDAS" EM 31 DE DEZEMBRO DE 19*3

DÉBITO

DESPESAS GERAIS CrS Cr»

Honorários da Diretoria c do Conselho Fiscal 3.138.000,00Ordenados do Pessoal 904.780.08(5.00Contribuição para o Instituto de Aposentadoria e Pensões dos

Bancários 74.335.268.R0Contribuição para a l.euiáo Brasileira dc Assistência s.WB 157 50Contribuição para o SUPRA 2.726.843,40Despesas Gerais 135.4S9.66B|oO 1. IM. 437.025 60Gaatos de Material 50.030.512.60

Sub-total 1.174.467.538.20

KK 115.505.475,30ÍS™™ 421.074.854,20OUTRAS CONTAS 11.316.378.80AMORTIZAÇÃO DO ATIVO

Importância creditada na conta: FUNDO DE AMORTIZAÇÃO DEMÓVEIS E UTENSÍLIOS 22.984.609,00Abatimento na conta: DESPESAS DE INSTALAÇÃO 4.839.811,50 37.824.420,50FUNDO DE PREVISÃO 100.000.000,00

Sub-totril 1.850.188.666.90FUNDO DE RESERVA:

Creditado a esta conta 170.000.000,00FUNDO DE AUMENTO DE CAPITAL

Creditado esta conta 83.000.000,00FUNDO DE INDENIZAÇÕES:

Creditado «sta conta 10.000.000,00

DIVIDENDOS AOS ACIONISTAS:J48° dividendo dc 12'*;. ao ano, das açòcs ordinárias ou seja CrS *

12.00 por ação 38.400.000,00V dividendo de 13,2'", 10 ano. das «ções preferenciais ou seja

Cr$ 13.20 por açào 23.760.000,00

«2.160.000,00BONIFICAÇÃO AOS ACIONISTAS:

Bonificação à taxa de 13,2'; ao ano. ou seja CrS 13.20 por uni-dade, correspondente ás arôes preferenciais distribuídas porIncorporaçSo de reservas e reavaliação do ativo, no último ati-mento dc capital, já com as formalidades legais, em vias deconclusão 18.480.000.00 80.640.000.00PERCENTAGEM A PAGAR AOS DIRETORES 66.392.238,50GRATIFICAÇÃO AOS FUNCIONÁRIOS 402.199.720,20CONTRIBUIÇÃO AO FUNDO DE ASSISTÊNCIA AO PESSOAL 10.000.000.00SALDO QUE SE TRANSFERE PARA O EXERCÍCIO SEGUINTE 31.927.608.50

Total 2.704.348.232,10

CRÉDITO

CrSSALDO NAO DISTRIBUÍDO DO EXERCÍCIO ANTERIOR 14.25".584.20RECEITA DE JUROS 129 951.104,10

DESCONTOS 1.19?. S7fi.79R.3rMenos os do exercido seguinte 323.917.431.0i ".659.367.30

"OMISSÕES* RECEBIDAS OU DEBITADAS ltlí.719.410,601ENDA DE TÍTULOS F. VAI ORES MOBILIÁRIOS «.808.405,60'.UCRO EM OPERACÕFS DF CAMBIO 1M.998.022,60RENDA DE CAPITAIS NAO EMPREGADOS EM OPERAÇÕES

SOCIAIS 16.069.742.30OUTRAS RENDAS '0.744.990.20RECUPERAÇÕES DE PREJUÍZOS LANÇADOS EM LUCROS EPERDAS 1.293.800,00

1EVERSAO DO SALDO DA PROVISÃO PARA ATENDER A PER-DAS NA LIQUIDAÇÃO DE DIVIDAS ATIVAS 26.848.796,20

sW^fisi&ti8á»

SAÍDAS DO RIO

Para Buenos AiresDel Mar 16/1Del Norte 6/2Del Sud 20/2Del Mar 5/3

Para Houston t N. OrleansDel Sud H/1Del Mar 10/1Del Norte 20/2Del Sud S/í

cs

A _.São Paulo. 3 de janeiro de 1984 SE. ou O.

2.704.348.232,10I

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Tel.: 3340.SANTOS: Pça. da República, 87 — Tel.: 2-3107.,

um

2.° Caderno CORREIO DA MANHA, Domingo, 5 dc Jnneiro de 1064

FALÊNCIAS ECONCORDATASrAI.ÍNCIA KXTINTA

ronllnrMi.il imliiHirln comerrlnde Kerrairnt e Srrralhrrla Mil».— O Jul* da 15a. Varn Clvrl Jul-gou extinto o pedido de fnlín*cia contra a marglnndn, formu*Indo pela Cln. Comercial n In*duilrlal de Ferro em data rin IIde dezembro de 1083.

FALÊNCIAS RKQUKItlDAS

B. V. Kllva lli.|iresriilai;ni'\ —No Juízo da Un. Vara Cível,Realeza Beblrin» Ltda., dizendo*ie credorn, requereu a dccrcla-

CSo dn fnlíncí» de D. V. Silva,RepretcnlncArK, rKlnbeletldn ARua Alexandre Mackenzie, 12,«nlnr S e d. O miirglnndo iDeo*linil» Vlclrn dn Silvni teve a(irmã rcRlilrarln no DNI Comer-cln, em 10*5-00, cnm o negóciorir eOITilllOai, represenlnçAct econta própria,Cam Lrlolinn Coila Com.Ind. S.A. — Indústrln AlbatrozLtda,, dliondo.se credora dn im-portância de cr$ 2i..*ion,oo, rc-quorou no Juízo da 15n. VnraCivel n decretação dn falência,•ln Cnm Celestino Costn Com,Indústria S,A„ estabelecida ARun do Carmo, 22.

Economia e Finanças

Trilhos & DormentesMurillo Nunes de Azevedo

Autor

EXECUTIVOS REQUERIDOS

RéU Valor

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Carmo Pletsch Com. Ind. Transpa-ranA Ltda 165.750,00

Pneu» Crédito Alexandre Fco 14.410,00ldem Jullo Augusto Cor-

delro 8.600.00Idem João Ventura Brito 14.720.00Idem Luiz. Talvnry Filho 12.220,00Oswnldo Gadelha Souza José Aristides Cha-„ .,.,' Ra» 68.200,00Mobiliária Unitex Ltda Gianinl Zillo 20.000,0(1Cond. Edificlo Mediterrâneo .. Maria Maya 69.300.00Soe. Mobiliária "Bim" Ltda. .. Albatênin Alves Rc-

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90.000,00

254.000.00

CONDOMÍNIOED. RIO BONITOASSEMBLÉIA GERAL

Por este edital, ficam os Srs.Condôminos convidados a parti-ciparem da reunião ordináriaanual, a realizar-se na cobertu-ra do próprio Ed. A Rua Ba-ráo de Mesquita, 365 no próxi-mo dia 11 rie janeiro de 1961.áa 16,30h em la. convocação eAs 17 horas em 2a. e últimaconvocação, para os seguintesílns:

1.» APROVAÇÃOTAS DE 1963;

DAS CON-

2.' ELEIÇÃO DO SINDICO ECONS. FISC;

3." FIXAR O ORÇAMENTOPARA 1964;

4.» ASSUNTOS GERAIS.,

Rio de Janeiro,E.

5-1-1964.F. KROLL

Sindico

7694

Alemanhadeseja

importarO governo da República

Federal da Alemanha abriuinscrições para a importa-ção de diversos produtos pro-cedentes de vários paises.

É a seguinte a lista: teci-dos de algodão em bruto; te-cidos de algodão feitos amão; roupas de algodão pa-ra homens; roupas de algo-dão paia senhoras; lençosde algodão; roupas para usodomésticos fios dc lã; teci-dos de fibras sintéticas; ta-petes de fibra de coco.

As licenças de importaçãopoderão ser requeridas atra-vés de importador alemão,a partir do corrente més.

INTERROGAÇÕES

Nào entendo Kreso, latim,•.inscrito ou lupiniquim. Nãoentendo niullns outras coisasnn vido. Não entendo, porexemplo, porque sc resolveufuzilar o velho bonde do Riodc Janeiro como sc com suainorle estivessem resolvidos,de vez, todos os problemas cró<nicos dn cidade, t: de admirara pressa, o açodatncnlo, comquc sc defende a idéia peranteá opinião pública. Vamos en-lão ns interrogações. Por quèsubstituir um sistema de trans-porte, quc bem ou mal, vemcumprindo sua missão, há dc-zenas de anos, por ônibus mo-vidos a óleo diesel? Será quena calada da noite a Pctrobrásjá conseguiu produzir o petró-leo quc ainda importamos pa-ra suprir dois terços da neces-sidade nacional? Ou quem sa-be se apareceu, sabe lá vindode onde, o financista mágicopara pagar os setenta c cincomilhóes de dólares dc atrasa-dos em fornecimentos feitospelas companhias fornecedorasde petróleo americanas? Talveza razão da substituição seja apossibilidade dc se cobrar'umatarifa mais baixa da populaçãomais desprotegida desta cida-dc. Infelizmente, também, nâoé êste o motivo. Neste caso,cabe perguntar, se a morte dosbondes náo estará ligada a ummenor custo de operação obti-do através veiculos movimen-tados por motores de expio-são? Não. Isto não sc verifi-ca. Em absoluto. A vida mé-dia dc um ônibus em serviçopesado é de oito anos apenas.E olhe lá... Dependendo an-tes do mais de uma perfeitamanutenção do equipamento,o que geralmente não ocorrenas instalações dirigidas peloEstado. Os exemplos são inú-meros para serem citados. Bas*ta olhar a CMTC em São Pau*lo para vèr o que aconteceu.Outra interrogação seria rela-tiva á eliminação dos engarra-famentos do tráfego motivadospelo reumático bonde. Masnem essa pega, pois os ônibusnão resolverão o problema.Basla fazer uma simples con-ta para verificar que o númerode passageiros transportadospor metro quadrado de rua émuito maior no caso dos bon-des sexagenários. Pode-se en*tão imaginar quc a causa dasubslituição do bonde estejaligada á velhice irreversíveldo sistema. Para muitos, quedefendem tal ponto de vista,os bondes passaram, como jápassaram o carro de boi, asanquinhas, e os fraques do vo*vô. Não. Nem esses argumen-tos pegam. Os bondes estãovivos em todas as partes domundo. Lépidos e fagueiros.

BOA ORIENTAÇÃO...GARANTIABANCARIA

PAGOS MENSALMENTEEM DINHEIROSEM DESPESAINFORMAÇÕES

Av. R. Branco, 156, «. 1824(ED. AV. CENTRAL) jcffB

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Possuidora de variada e acreditada linha de produtos éticosconhecidos em todo território nacional, oferece à venda todo o seu pa-trimônío composto de bens imóveis, instalações, maquinário, matérias-primas, licenças e marcas. Trata-se de uma S. A. que goza de- amplo(rédito comercial e bancário, sem passivo, que se presta muito bem aqualquer grupo que pretenda se desenvolver no país. A venda poderáser feita em partes ou no total com a simples transferência das ações.

Para contatos e informações queiram dirigir cartas para A. I.a/c dêste jornal. Garante-se e exige-se absoluto sigilo. 72366

PINHEIRO NETO & CIA.ADVOGADOS ,

tèm o prwer dt comunicar que a sociedade passou a denominar-se

PINHEIRO NETO & GOMES DE SOUSAADVOGADOS

por ter ingressado como sócio o Dr. Rubens Gomes de Sousa que conti-nuará atuando como consultor em matéria fiscal, nos casos confiados aoescritório ou em pareceres pessoais.

Rua Libero Badaró, 501 — São Paulo 2 — Janeiro de 1964.79527

CAPITALISTA INTERESSADOem financiar exportação dese-ja receber propostas sérias defirmas especializadas e idôneaspara estudo de negociações devulto. Escrever para este jor-nal, cartas n.° 82654.

82654

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No sul a ferrovia do trigo vai crescendo dcvugarzinho. Viaduto da MulaPreta: 340 ni dc vão c 76 de altura

Aerodinâmicos. Deslizando si-leneiosos nas ruas de Homa,Chicago, Varsóvia, .Munique csei lá mais aonde. Lofio, èsteúltimo argumento tanibém nãoprocede. Por que então? Porque? Quem souber, responda.Eu, confesso, nào entendo. As-sim como nào entendo grego,latim, sânscrito ou tupini-quim...

PÁTIO DE MANOBRAS

Para se ter uma idéia do ri-diculo dos investimentos emmoeda estrangeira nas estradasde ferro brasileiras basta citarque nos Estados Unidos, sóuma ferrovia, a Union Pacific,pretende gastar duzentos mi*ihões de dólares num progra*ma de melhoramento da linhadc Rock Island. Ou seja: o dó-bro do que foi concedido em1957 a RFKSA c que não deunem para a saida, tal o mun-do de necessidades que as cs-tradas de ferro nacionais têmainda pela frente. Calcula-seque para completar o planoiniciado seriam necessários cer-ca de um bilháo de dólares.Dólares que náo temos e queno entanto, engraçado, gasta-mos indiretamente na subven*çáo descarada ao transporterodoviário.

As estradas de ferro alemãsestão adotando em todas assuas linhas principais um sis*tema de controle automáticoda velocidade dos trens. Ocontrole indutivo trabalha me-diante um sistema ressonantea três freqüências. Atravéscircuitos oscilantes, adequada-mente sintonizados, montadosni via pode se atuar sôbre oequipamento receptor instala-do no trem. Primeiramentesoa na locomotiva uma cigar-ra alertando o maquinista queterá de parar no próximo si-nal. Caso êste ultrapasse o si-nal fechado, automaticamenteos freios são aplicados. Umsistema semelhante, de proce-dência norte-americana, estásendo cogitado para ser adota-do no trecho suburbano daCentral do Brasil .

Os franceses orgulham-se dosseus feitos no campo ferrovi-ário. E têm razão de sobras.Vejamos alguns recordes. 1955— recorde de velocidade: 331km por hora. 1956 — recordedè resistência ao percorreruma locomotiva elétrica 400mil km em sete meses semqualquer defeito mecânico ouelétrico. 1959 — recorde deaderência con\, 49% na parti-da e 40% a 25 km por hora.Além disso, material de fabri-cação francesa circula debaixodos climas mais diversos: Ar-

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TRANSFIRO — Nevada P. Club.Gávea T. Hotel, Flamengo PraiaTel: 42-7072, 12 ás 18h, Giovanita

JÓQUEI CLUBE — Vende-se ti-tulo de sócio. Tratar com dr.BANDEIRA. Tel: 52-2442 das 12às 14 horas.

GÁVEA GOLF — Compro titulopago 650.000,00, RODRIGUES -32-0444.

ÍÃTE CLUBE — Compro titulopago 1.800.000.00 à vista RO-DRIGUES — 32-0444.

111

gélia, Argentina, Birmânia, Ca*merun, Colômbia, Congo, C. doMarfim, Cuba, Equador, Espa-nha etc. Reconhecendo a ex-periência francesa a RFKSA e*,-tá prestes a assinar um con-trato dc assistência técnicacom a SOFRERAIL, organiza-ção de estudos ferroviários, afim dc quc seja estudado oprograma para a conversão dotrecho eletrificado da Estradade Ferro Paraná-Santa Catari*na de 3.000 volts cc. -paracorrente alternada, freqüênciaindustrial. O mesmo grupo iráestudar a eletrificação da Cen-trai do Brasil no trecho TrêsRios-Belo Horizonte.

Continuam surgindo novida-des no campo do transporteurbano. Ainda agora, uma or-ganização americana lançouum sistema chamado trânsitoexpresso. O sistema automáti-co empregará um veículo pa-ra vinte passageiros viajandoem pista elevada a 80 km porhora mediante controle elétri-co. Os trens, constituídos deuma a dez unidades, de acôr*do com a densidade do tráfe-go, poderiam transportar de 5a 14 mil passageiros-hora. Ostrens serão controlados auto-màticamente através de umcomputador eletrônico assegu-rando durante 24 horas do dia

composições espaçadas de doisminutos. » * •

Tomem nota. Todas quintas-feiras na TV Continental Ca-nal G: 'Trilhos & Dormentes",às 20h 15m, "Fórum Ferrovia-rió", de Gilson Amado, ás22h 40m.

- SAMITRI -S. A. MINERAÇÃO DA TRINDADEAumento de Capital para 4.200

bilhões de cruzeiros(TERCEIRA CHAMADA)

De acordo com a decisão da Assembléia Geral Extraor-dlnária, de 10 de julho dr 1963, e considerando <iue o au»mento do Capital Social para CrÇ 4.200.000.000,00 foi ve-rificado pela Assembléia Geral Extraordinária de 30 de se-tembro de 1963, lembramos aos Senhores Acionistas quenáo integralizaram, no ato da subscrição, as suas ações,que o pagamento da 3,a chamada do Capital, correspon-dente a 20% (vinte por cento), ou seja, Cr$ 200,00 (du-zentos cruzeiros) por ação subscrita, deverá ser feito noperiodo de 15 de dezembro de 1963 a 15. de janeiro de 1961,impretcrivelmente. em um dos seguintes endereços:

a) Belo Horizonte —- á Rua da Bahia, 905 - 15.° andar,s/ 1506;

b) Rio de Janeiro — Av. Nilo Peçanha. 26 - 9." andar:,c) Sáo Paulo — à Rua Libero Badaró, 293 — 12/

andar.Belo Horizonte. 13 de dezembro de 1963

A DIRETORIA84101

JÓQUEI CLUBE — Vendo titu*lo sócio proprietário, RODRI*GUES — 32*0444.

EDITALÀ PRAÇA

COMPANHIA LOPES SAINDUSTRIAL DE FUMOS, tt*tabsleclds * Rua Vltfconde daGávea n.° 135, concessionáriada CARTA PATENTE n.° 151,expedida em 13 de julho de1939, pela Diretoria Geral daFazenda Nacional, pelo presen*te, vem, na forma do artigo14, do Decreto Lel n.° 7.930,de 3 de setembro de 1945, In-formar que foi solicitado ocancelamento da referida CAR*TA PATENTE e convida seusclientes, amigos e Interessadosem geral, para, dentro do pra*io de 15 (quinze) dias, alega*rem o que fôr de direito, noacautelamento de seus lnteres*ses.

Rio de Janeiro, 2 delinelro de 1964

COMPANHIAINDUSTRIAL

LOPES SADE FUMOS

6441 &

RADIO MUNDIAL S. A.Ata da Assembléia Geral Extraordinária de vinte e um de dezembro

de mil novecentos e sessenta e trêsÀs quinze horas do dia

21 tvinte e um) de dezem-bro de 1963 (mil novecentose sessenta e três), reuni-ram-se em Assembléia Ge-ral Extraordinária os aci-onistas da Rádio MundialS. A, em sua sede social,à Avenida Rio Branco, 181,3" andar, segundo convoca-ção por Edital publicadono "Diário Oficial" do Es-tado da Guanabara de 13,16 e 17 de dezembro do cor*rente ano, e no vespertino"A Noite" de 13, 14 e 16 domesmo mês de dezembrodêste ano. Abertos os tra-balhos pelo Presidente daSociedade, presentes acio*nistas em número legai,conforme assinaturas em li-vro próprio, íoi realizada aeleição para a presidênciada Assembléia, recaindo aescolha no acionista Antó-nio Joaquim Maçana; oqual, agradecendo a unani-midade da sua eleição, con-vidou para secretário o aci-onista Belmany Cabral.Instalada, a mesa, o presi-dente da Assembléia passoua ler o Edital de Convoca-ção, nos seguintes termos:"Rádio Mundial S. A. —Assembléia Geral Extraor-dinária, em sua sede social,digo, de 21-12-63, às 15 ho-ras. Nos termos dos arts.12, 18 e 24 dos Estatutosdesta sociedade e nos dalegislação em vigor, ficamconvidados os srs. Acionis-tas a se reunirem em As-sembléia Geral Extraordiná-ria, em sua sede social, àAv. Rio Branco, 181, 3o an-dar, no dia 21 do correntemês de dezembro de 1963,a fim de tratar da seguinteordem do dia: Reestrutura-ção do quadro dirigente eprovidências decorrentes.— Rio de Janeiro, 11 dedezembro de 1963". — Ini-ciados os debates, o Presi-deite da Sociedade, sr. Al-

ziro Zarur, expôs aos acio-nistas a dupla necessidadeque tem esta emissora, pa-ra melhor atender às impo-sições de sua expansão —de reestruturar os quadrosdirigentes, não apenasquanto a pessoas, mastambém quanto* à na-tureza dos cargos: gro-vidéncias em parte jáencaminhadas na Assem-bléia extraordinária ante-rior. Assim, como maisuma etapa nesse processode desenvolvimento, queculminará com a reformaestatutária, esclareceu o sr.Alziro Zarur que consideranecessário fazer algumas,algumas, digo modificaçõesna atual Diretoria; modi-ficaÇões essas que terãotambém a vantagem dedinamizar a administra-çáo, além de prepa-rar melhor o caminho pa-ra a reestruturação básica.Entrementcs, julga de vi-tal interesse para a Socie-dade que, ainda êste ano,os cargos de Diretor-Tesou-reiro e Diretor-Comercial,ocupados pelos companhei-ros João Azevedo Serejo eRaul da Silva Longras, se-jam ocupados, respectiva-mente, pelos senhores Nico-demos Bandeira BraulePinto e Léo Pires Pinto.Manifestando-se a Assem-bléia, todos se expressaramde acordo, pelo que íoi con-signada a renúncia daquê-les dois diretores pré-cita-dos e a conseqüente eleiçãodestes últimos. Antes deanunciar a constituição danova diretoria da Socieda-de, o senhor Alziro Zarurlembrou que, para maioreficiência, todos os direto-res estatutários eleitos exer-cem também, paralelamen-te, função de direção exe-cutiva especializada; fican-do assim constituído o nó-vo quadro dirigente: Pre*

sidente (e Superintendente),Alziro Zarur; Diretor-Co*mercial (e Administrativo),Léo Pires Pinto; Diretor*Tesoureiro (e de RelaçõesPúblicas, Nicodemos Ban-deira Braule Pinto; e Dire*tor-Secretárin (e de Pre-gramação, Renato da Silvei*ra Fernandes Gonçalves —todos brasileiros natos •domiciliados nesta cidadedo Rio de Janeiro. Antesde se encerrarem os traba*lhos, o Diretor-Secretáriopediu a palavra, pela ordem,a fim de informar que todoaos diretores fazem parte daComissão designada para areforma dos Estatutos. Na*da mais havendo a tratar,pois, consoante os Estatu*tos da Sociedade, as As*sembléias Gerais Extraor-dinárias versam exclusiva*mente sôbre o assunto es»pecificado na ordem do dia,foi encerrada a sessão, apóster sido lavrada a presenteata que íoi lida e achadaconforme por todos os par*ticipantes da Assembléia,que a subscrevem. Rio deJaneiro, GB, 21 de dezem*bro de 1963. Antônio Joa*quim Maçana ¦— Presidenteda Assembléia; Secretárioda Assembléia — BelmanyCabral; Alziro Zarur, Ruthde Castro Caldas Soares,Élia Pinheiro Dias, AlbinoFontes. João Carlos da Cos*ta, Orlando Florin, RenatoGonçalves, Diretor Secreta*rio — Léo Pires Pinto — Ni*codemos Bandeira BraulePinto.

A presente é cópia fiel daAta lavrada às fls. 49/50 doLivro n°l, de Atas das As*sembléias Gerais da RádioMundial S. A.

RADIO MUNDIAL S. A.— Renato Gonçalves, Dire*tor-Secretário".

66960

BANCO DE CRÉDITO SOLARS0C COOPERATIVA DERESP. LTDA.

AUTORIZADO P/DECRETO 39.834 DE 21/8/56CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Diretor-Presidentc: Domingos BarattaDiretor-Gerente : Emmanuel T. Cavalcanti de Albuquerqut

Ayrton Turris da SilvaAngela Maria BarattaVicentina Baratta Ribeiro

Diretor-SecretárioConselheiros

CONSELHO FISCAL

Jaymt Rodrigues BarbosaFlávio da Costa BrittoHumberto BastosManoel Gomes de OliveiraLuiz AntAnlo ParacampoDomingos Allplo Ferreira

BALANÇO EM 31 DE DEZEMBRO DE 1963

ATIVO

Cr$

Caixa 16.390.167,20.Bancos 38.539.869,90Realizável* 449.157.426,70imobilizado 15.325.206,80Diversas Contas —,—Compensação 136.626.425,60

656.039.096,20

PASSIVO

Cr»

Capital e Reservas 28,754.774,20Depósitos à Vista 172.772.266,70Depósitos à Prazo 307.811.721,50Outras Responsabilidades 1.959.644,40Conta de Resultado 8.114.263,80Compensação 136.626.425,60

656.039.096,20

DEMONSTRAÇÃO DA CONTA DE "LUCROS E PERDAS" EM 31 DE DEZEMBRO DE 1963

DÉBITO

Despesas Bancárias Despesas Gerais Juros Passivos Juros s/outras exigibilidades PaisGastos Diversos Reservas

CrS

117.015,0014.519.541,30

702.699,808.227.675,90

792.502,201.697.046,60

26.056.480,80

CRÉDITO

Comissões Descontos Jóia de Admissão Juros s/empréstimos Juros s/outras aplicações no paisRessarcimento

Cr»

1.477.457,1018.695.006,40

14.900,00436.781,80109.439,10

5.322.896,40

26.056.480,80

Rio de Janeiro, 31 de dezembro de 1963. — Diretor-Prcside nte: Domingos Baratta. — Diretor-Gerente: Emmanuel T. Cavai*canti di Albuquerque. — Diretor-Secretário: Ayrton Turris da Silva. — Contador; Amadeu Fellxola Zbcarlno • C.R.C. 7113, GB.

82691

^*** — *^**m-m*mmm-*m^*****m**** ********* * + "*•***+********

•» '» » ¦» '

8 CORREIO DA MANHA, Domingo, 5 dc Janeiro do 1984 2." Cadcfiro

MERCADO FINANCEIROPARA SERVIR AO PAÍS

RESENHA AMADORISTA

JUDÔ JÁ TEM O SEUCALENDÁRIO DE 1964

Belo começo

O sr. José Luiz Moro.ro dc Sou-za, presidente da Associação dos Di-retores de Empresas dc Crédito, Invés-timcnto o Financiamento, declarouque o formação de "poderoso e útilmercado financeiro c um dos maio-res serviços que se poderá prestar aoBrasil, sobretudo na atual conjuntu-ra. Mas, c evidente que estando o

DEFINIÇÃO

Definindo como mercadofinanceiro "o mecanismo ge-ral dc coleta de poupançasprivadas voluntárias, parasuo aplicação cm investimen-tos públicos ou privados",definição que pressupõe nexistência dc alguém quepoupa voluntariamente e dcinstrumentos condutores des-sa poupança — bancos, com-panhlas de crédito e finan-ciamento c corretores dc fun-dos públicos — o presiden-te da ADECIF encareceu aimportância do que chama-ria clc mercado financeiroútil ao desenvolvimento dopais e que, portanto, deve serprotegido e estimulado, po.aue há também, o inútil, pc-rigoso e prejudicial.

No seu entender, o mer-cado financeiro inútil podeter tais características disdoa origem da poupança, quan-do esla se torna forçada, ca-so tipico da inflação, ouquando, sendo voluntária, émal conduzida por mecanis-mos inadequados ou fora docontrole governamental, ca-so que, em nosso pais, bemou mal, vai sendo corrigido.

POLÍTICAComentando os efeitos da

Inflação na substancial mu-dança dos hábitos brasileirostle aplicação das poupanças,salientou que, no setor pú-blico, houve a liquidação domercado dc títulos federais,estaduais c municipais, bemassim a involução dos depó-sitos nas Caixas Econômicase as dificuldades para os de-pósitos a prazo fixo nos ban-cos comerciais, para o mer-cado de debêntures e as com-panhias de capitalização. De-senvolveu-se a inversão depoupanças em imóveis."Registrou-se favorável-mente o aparecimento dascompanhias de crédito c fi-uanciamento, com todos osseus diversos instrumentos,fundos, aceites cambiais etc.Finalmente, o mercado dcações. Apesar de tudo, nãoexiste uma politica geral erealista, capaz de fomentaro mercado de capitais. Espe-ramos que o novo ministro

país envenenado pela Inflação, n ver-dadeira e grande reforma de base aque se tem de procedei* é combateressa mesma inflação, sem o que ogrande coração que está sustentandoo Brasil, o enorme coração do povobrasileiro, não • suportará a séria eprolongada crise, quase agonia, que,a despeito do tudo, vem enfrentandocorajosamente".

da Fazendo possa implanta-la c, para tanto, prestaremosnossa melhor colaboração."

PROCESSO

"Com o alargamento doprocesso dc industrializaçãodo pais no último decênio,leito pelas entradas substan-ciais dc capitais estrangeirose pelos investimentos esta-tais, estes resultantes de pou-panças forçadas, criou-seunia demanda de capitaisnunca antes observada, ain-oa náo atendida satisfatória-mente, o aue represento umíator de amortecimento donas.-o progresso industrial. Asituação seria muito pior sonão tivessem surgido ascompanhias de crédito c fi-uanciamento, que, prática-mente, funcionam ha poucomais dc cinco anos c vêm scdesenvolvendo de formaapreciável, a despeito de cer-tas incomprccnsocs, sobretu-do a partir da chamada re-forma tributária, de novem-bro de 1962."

Partindo do pressuposto do.jue é bom para o povo pos-suir ações, sob todos os as-pectos, o presidente ciaADECIF acha que, apesar dasidas e vindas cia ação gover-namental, "algumas coisas jáforam feitas em beneficio domercado e outras mais pode-riam ser levadas avante pa-ra incentivar as empresasque abrissem seu capital".

Lembrou o estudo de rc-forma tributária Tancredo

FLASHES

BandeirantesTênis Clube

ASSEMBLÉIA GERAL' EXTRAORDINÁRIA

O Presidente do Conselho Dc-liberaUvo do Bandeirantes TênisClube, na íorma do art. *M dosEstatutos, convoca os senhoresassociados, no uso e gézo deseus direitos sociais, a se reu-nlrem em Assembléia Geral E»Iraordlnéria. na sede do Clube,sita á Estrada da Estiva n.° 12,.lacarepaguá. no prúximo dia 12de janeiro de 1Í104. às 17 horas,para tratar dos seguintes as-suntos:

a) — aprovação do plano geralda Sede e dependências,como estabelece o art. 82dos Estatutos;

b) — aprovação do projeto dereforma dos Estatutos so-ciais, elaborado pelo Con-selho Deliberativo, na for-ma do art. 92, alínea IV.

Rio de Jan«iro, 30 dc dezem-bro de 1963.

Lydio Pereira de Sá — Pre-íidente do Conselho Delibera-tivo. 10599

RUI BARBOSA -IMÓVIL

SOCIEDADE DE IMÓVEISE REPRES. LTDA.

ADMINISTRADORESDe ordem do Sindico do

EDIFÍCIO RUI BARBOSA,sito à Av. Rui Barbosa n.°348, fkam convocados ossrs. condôminos para a As-sembléia Geral Ordinária, arealizar-se no dia 10 — sex-ta-felra, às 16 horas em la.convocação e às 16h30m em2a. convocação, no escritóriode M. Cunha, sito à Rua daAlfândega n.° 143 — 1.° an-dar, onde serão tratados osseguintes assuntos:

í,o) — Aprovar as contasno exercício de19G3.

S.o) — Votar orçamentopara 1964.

3.°) — Assuntos de inte-rêsses gerais.

SaudaçõesIMÓVIL - Sociedade dc Imó-veis e Representações Ltda.

10640

- EDIFÍCIOCOMERCIAL - RIO -

IMÓVILSOCIEDADE DE IMÓVEIS

E REPRES. LTDA.ADMINISTRADORES

De ordem do Sindico doEDIFÍCIO COMERCIAL— RIO, sito ã Av. GraçaAranha, 416, ficam convoca-dos os srs. condôminos paraa assembléia geral ordinária, a realizar no dia 9 —quinta-feira, às 15h30m. omla. convocação e às 16 ho-ras em 2a. convocação, à Av.Graça Aranha n.° 416 — ã.°andar — onde serão trata-dos os seguintes assuntos:

a) — Aprovação das con-tas do exercício de1963.

b) — Votar orçamento para 1964.

c) — Assuntos dc inte-rêsses gerais.Saudações

IMÓVIL • Sociedade dc Imó-veis a Representações Ltda.

10639

(Continuação da 6a. pág.)ficativo na Zona Norte. E' denotar que se construíram edi-ficios dc apartamentos emmaior número do que cm 1962nos bairros que compõem ossubúrbios e que grande parteda área disponivel paia exten-sas edificações na Zona Sul jáse acha esgotada há muitotempo.

ARGENTINA EMITIRA Ti-TULOS — O governo argen-tino vai emitir títulos, no va-lor de três bilhões de pesos,do denominado fundo de arre-cadação da divida fiscal. Emtermos mais simples, são bõ-nus que se colocam nos bancosa juros de 2,5% ao ano, e quopermitem ao Estado obter di-nheiro antes de que tenhamsido arrecadados os impostos.

EXPORTAÇÕES BRITANI-CAS — Mais de 85 milhões delibras esterlinas foram gastaspela indústria farmacêuticabritânica no biênio 1961-62 pa-ra o desenvolvimento contínuoc'e novos medicamentos. Destasoma total, cerca de 800 millibras esterlinas destinaram-se;: pesquisas levadas a efeito emoutros paises. As exportaçõe?farmacêuticas britânicas soma-iam mais dc 50 milhões de li-bras anuais, ou seja, tim quar-lo da produção industrial. Es-les números estão naturalmen-te h parte da imensa quantida-de de remédios e drogas de-senvolvidos na Grã-Bretanha efabricados sob licença em di-versas partes do mundo.

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA— O Serviço de Publicações daFundação Getúlio Vargas lançao livro "Bibliografia Brasileirade Administração Pública", deIvan Richardson. No prefácio,

Condomínios dosEdifícios

"OS ESQUILOS"E "A FLORESTA"

ASSEMBLÉIA GERALEXTRAORDINÁRIA

CONVOCAÇÃOO Sindico dos Edifícios "OS

ESQUILOS" e "A FLORESTA"convoca ot Srs. Condôminospara a Assembléia Geral E.\-traordinária, a ser realizada nodia 8 de janeiro de 196-1, As 20horas, em primeira convocação,e As 20h30m, em segunda e úl-tinia convocação, esta a reali-rar e deliberar-se com qunl-quer número de presentes, naHua Barão de Mesquita n.°450-A. para os fins seguintes:

nl Eleição do sindico;b) Prestação de contas;ci Assuntos de Interesse geral;d) Ciência e resolução para o

aumento concedido aosempregados em Edifíciospelo T.R.T.. tm dissídiocoletivo, na base de lOori(cem por cento), nos sala-rios a vigorar no próximotrimestre.

Rio rie Janeiro, 4 de janeirode 1064.

E. G, SANTANA — Síndico10002

- EDIFÍCIOPARAGUASSU

IMÓVILSOCIEDADE DE IMÓVEIS

E REPRES. LTDA.ADMINISTRADORES

Ficam convocados os srs.condôminos do EDIFÍCIOPARAGUASSU, sito à RuaDomingos Ferreira, 46, paraà Assembléia Geral Ordiná-ria a realizar-se dia 8 quarta-feira, às 16 horas emla. convocação e às 16h30m,em 2a. convocação, à Av.Pres. Vargas, 417-A — gr.1101 — escritório da admi-nistradora — a fim dc tratardos seguintes assuntos:

1.°) — Aprovar as contasref. exerc. dc 1963.

2.°) — Votar orçamentopara 1964.

3.°) — Assuntos dc inte-rêsses gerais:

SaudaçõesIMÓVIL - Sociedade de Imó-veis e Representações Ltda.

10638

Neves, c|uc não foi aprova-du, mas discriminava o pn-gamento cio imposto dc ren-da, merecendo tratamentoadequado para as empresasdemocratizadas. K tambémoutras medidas, como me-lhores Índices dc reavaliaçãopara empresas cm tais con-dições, possibilidade de amor-tizução do ativo reavaliadoe pagamento parcelado, emprazo mais longo, do impôs-to sobre a reavaliação, estaúltima proposta pelo ex-mi-nistro San Thiago Dantas.

ADECIF

Por último, aludiu à cria-vão, há um ano, da ADECIFcom o objetivo cie cieiciiüti¦is atividades e os interessescio seu corpo dc associados,bem assim de promover ;.expansão do mercado de ti-tulos, financiamento e invés-limento. "Neste momento,estuda a criação de um nôvctipo de operação de íinan-ciamento, E está, concluindon organização do Clube daADECIF para reunir as cm-presas de crédito e financia-mento, de um lado, comercie,indústria e agricultura, dcoutro, o ainda autoridade.*--nnanceiras, a fim de esta-belecer uma planificacão sis-'temática de divulgação eeducação do público, para ycompra clc ações, sem o quojamais se obterá acréscimosubstancial no mercado detítulos, tão necessário aoBrasil."

a diretora da Escola Brasileiratle Administração Pública, sra.Beatriz Wahrlich, salienta queçe trata dc contribuição à me-lhor compreensão da matéria,nom 7.30U referências biblio-gráfica.-, ganhando, assim, acondição dc estudo básico, pon-lo de partida para quem, nofuturo, pretenda voltar ao as-sunto. E' um guia para quan-los se' interessam pelos proble-mas administrativos, constitu-indo e resultado da assistênciatécnica norte-americana aoBrasil, visto como o prof. Ri-chardson é membro da Missãoda Universidade do Sul da Ca-lifórnia, que assiste a EBAP eoutras instituições brasileiras,em virtude do acordo com aUSAID.

OPERAÇÕES BRASIL-IN-GLATERRA — "The Statist",revista financeira londrina,afirma haver dificuldades nasoperações de troca com paisescomo o Brasil, porém, que va-le a pena levá-las em conside-ração. A publicação comentao anúncio dc que um grupo dehomens de negócios do Brasilpropôs vender algodão brasi-leiro em Londres, paia. emtroca, comprar equipamentos,inclusive aviões e uma centralelétrica. Acrescenta que 'se-ria melhor negociar em basesbilaterais do que não comer-ciar. Mas, a quesíão náo é as-sim tão simples. As operaçõesbilaterais oferecem o inconve-ciente de obstruir o comérciomultilateral". Observa que "acompra de algodão brasileiroadicional, por parte do ReinoUnido, significaria redução nasimportações da fibra produzi-da em outros países, dando azoa afirmações de que a Grã-Bretanha não estaria cumprin-do seus compromissos comer-ciais multilaterais com o restodo mundo. "Por outro lado,tais convênios seriam vantajo-sos meios de assistir países cujasbalanças de pagamentos sãodesfavoráveis, ajudando-os dcsorie a melhorar sua situaçãono mercado multilateral. Pri-vados de tais ajudas, poderiamficar à margem, nio partici-pando do desenvolvimento docomércio mundial, situação queseria de lamentar sob todos ospontos de vista."

BESP ABRIRA ACÜNCIASNO NORTE E NO NORDESTE— O presidente do Banco doEstado de São Paulo, sr. Dé-cio Ferraz Novais, embarcou,cm Santos, no transatlântico"Princesa Isabel", com destin"às principais capitais dos Esta-dos norte-nordestinos. O finan-eista pretende estabelecer lia-ses para a criação de agèncinsdo Banco que dirige nas cida-des de Salvador, Maceió. Ara-caju, Natal, Recife. Teresina,São Luiz, Belém c Manaus. Osucesso alcançado pela agênciado Banco cm Fortaleza, queapós três meses de funciona-mento, conseguiu depósitos deimportância superior a 1 bilhãode cruzeiros, anima o governode São Paulo a estender sualede de agências pelo Brasil.

ALIANÇA PARA O PRO-GRESSO — "O programa daAliança para o Progresso nàocumpriu, cabalmente, os fins aque se havia proposto" — é oque diz o Banco Nacional deComércio Exterior do México(organismo descentralizado se-mioficlal), em sua publicaçãomensal. "A América Latina, cmlugar de conhecer um proces-so acelerado e apoiado — dizo Banco — vive no estanca-mento econômico e no desas-sossego politico-social". Sus-tentando o ponto dc vista ex-presso pela "Relação dos No-vc". o Banco diz que a crise daAliança sc encontra no mane-jamento dos fundos de finan-ciamento. Assinala, a respeito,o que fora recalcado pelos in-tegrantes da citada relação:"— A Aliança para o Progrcs-so se identifica, cada vez mais,com os Estados Unidos e amaior parte da ajuda externase negocia mediante procedi-mentos bilaterais e distintosdos concebidos na Carta dePunta Del Este". O Banco ler-mina expondo suas dúvidas arespeito do bom êxito quepossa ter a Comissão Inter-americana da Aliança para oProgresso, que se deseja criar.

JUDÔA Federação Guanabarinn

de Judô elaborou pnra 1964,em combinação com os prin-clpnls eventos programadospela Confcclernçào Brasilei-ra de Pugilismo, o seguintecalendário;

29 de fevereiro — Tórmi-1 no da organização da FGJ.a 14 de março — Curso

de juizes c mcsárlos.• 21 dc março — Limite pa-

ra Inscrição dc entidades noCampeonato Gunnabarlno.

22 a 20 de março — Ins-crlções para o campeonatode faixas marrom e pretas.

29 dc março a 4 de abril —Campeonato Guanabarlno deJudô (veteranos).

19 a 23 de maio — Treina-mento da equipe para oCamp. Brasileiro.

24 dc maio a 6 de junhoCampeonato Brasileiro em

Brasília.5 de julho a 1 dc agôsto

Torneio " O Globo",a 15 dc agôsto — Ins-

cnçôes para o CampeonatoInfanto-Juvenil.

16 de agosto a 3 de outu-bro ~ Campeonato Iníanto-Juvenil.

4 a 31 de outubro — Cam-peonato Guanabarino (ver-des e roxas).

Novembro — Exames ofi-ciais de faixas.

ATIVIDADES INTERNA-CIONAIS — Fevereiro (Tor-ueio Internacional Mar DelPlata). Abril (participaçãono AAUJTournament). Ju-lho (participação no Estágio

GERCOMJOGA HOJE

À TARDEAs equipes do Grêmio Espor-tivo Recreativo Correio daManhã — GERCOM — darãoinício as suas atividades deste

ano atuando hoje. dominge,contra os times do EsporteClube Independência. Os se-guintes jogadores do GERCOMdeverão apresentar-se no seucampo, local em que serão rea-lizados oa jogos: ASPIRAN-TES — 14h — Ronaldo, Dede,China, Leco, Mário, Roberto.Lino, Didiu, Guilherme, Zèzi-nho, Orlindo e Luiz. AMADO-RES — 15h30m — Neves, Vai-ter, Isaias, Alcides, Valdemiro,Ademir, Lemos, Zeca, Dodo,Roberto, Rudy, Barril, Macha-do, Hamilton e Rubens.

Internacional dc Gôlfc Blcu).Outubro (Jogos OlímpicosTóquio).VOLIBOL

Realiza-se, no próximodin lü, àa 9h, n0 campo dapraia. Posto O1:*, em Copn*cabana. o torneio de volibolinterbaliTo, organizado pelosetor esportivo da Associa-ção Brasileira dc Odontolccgia, seiui- da Guanabara.NATAÇÃO

JUIZ DB FOflA (Do cor*L-eipondenle)—O úuico pro-blema para a realização «"campeonato do Interior c doEstado, em natação, restai;nas providencias para o alo-jamento dos competidores udas delegações, tendo éssotrabalho sino solicitado pelopresidente da Federação Mi-ucira clc Natação, srs Alíre-do Fcilosa riino. O coman-dante do 2.» B. I„ cel. Antò-nio de Pádua Falcão, oeve-rá emprestar sua eoiaborii-çáo, cedendo parte das de-pendências daquela unidade,esperando-se que a Diretoriade Esportes dc Minas GeraisiB.iiOt.rri luiao.Jii.. •

Pelo Sport Club tomarãoparte: Maria do Carmo Lou-res, Lusya Mussc Scnuery,Marcos Milagres, Jorgo Mo-reira dc Souza, Fabiano S.Rocha, Vânia Caputo Mona-chesi, Maria Elizabeth F. deSouza, Márcia A- R, Castro,Nedda M. S. Castigliani, Mar-ceio M. Gaio, Waanington A.Mendonça, Celso MoreiraSouza. Paulo C. Costa, E1U-ne Mussel da Silva, Virgi-nia Caputo Monacnesi, Ki-cardo José Rabelo, Rui Lima..c Almeida, jose Wilson b.Corrêa, Samuel F. R. Castiu,Flávio H- Frossard, José Ta-...eu dc Jorge Pinto, Elcy n.

i'OSSU'C, A.lgCU. íjüsIOJ .,Pires e Siléia Maria Schc.-uSnorn. rtcpr ..sentando *-<Clube Bom Pastor, partic-parao: uilüa Vidúi Casuo,André Couto, Denise Fica.de Castro, Maria Lúcia Frei-tas, Virgínia M. Souza, Wai.-dir C. Freitas, Ivan Vidal u_Castro, Pedro Luiz Andrade,Orlando Lima, Walter C. Sii-

'va e Hermantina Corrêa Be-raldo. A Associação dos Ex-Alunos da Academia de Co-mércio participará da com-petição com Flávio G- Man-aoi, Maurício L. Migueleto,José Luiz Feyo e João Sa.'ereira.ii ÜTEBOL

JUIZ DE FORA (Do cor-respondente) — Numa pro-meção da L.ga de Desportosde Juiz de Fora será reali-zado em breve um torneioaberto de clubes amadoris-tas da cidade, o qual rece-beu o nome "João Havelan-ge", em romenagem ao pre-sidente da CBD. Há enormeinteresse pelo torneio, quesempre revela os futuros era-ques dos quadros principaisaa cidade do Estado.

O VOLIBOL CARIOCAEM UMA TEMPORADA

Ao ímclar-se o ano de 1964desejamos tecer algumas con-siderações gerais sobre a tem*porada de 1963, focalizandoespecialmente os campeonatoscariocas de la. Divisão. Nosetor masculino, é de realçaro desempenho brilhante docampeão guanabarino, o sex-teto da AaBB, que realmenteapresentou-se nitidamente su-perior aos seus adversários,todos eles — à exceção da Ue-braica — caracterizados pormarcante irregularidade; comosurpresa agradável, também, oconjunto dirigido por PauloMatta, apesar de contar comuma equipe jovem e reduzi-da, impressionou favorável*mente e conduziu ao reconhe*cimento pacífico dos méritosindiscutíveis de seu técnico, omelhor do ano que passou; aequipe do Flamengo, por seuturno, foi aquela que produ-ziu menos, confrontando-se osresultados obtidos com o po*tencial humano de que dispõe,ficando colocado aepois daAABB, Botafogo, Hebraica oFluminense,

Na parle feminina, as tricô-lores chegara mao octo cam-peonato, upesar de alguns des-íalques sérios no decorrer docertame, onde, acima de tu*do, desfilaram uma regulari-expressiva, somente perturba-du por um tropeço diante doBotafogo, que logrou obter ovice-campeonato; as rubrone-gras, por sua vez, carecendode renovação — como, aliás,acontece com o Fluminense —chegaram em terceiro, conse-guindo um único bom resulta-do — contra as alvinegras, noreturno,

No campo das atuações indi-viduals, conforme já foi di-vulgado, Feltosa e Eunice po-dem ser considerados os me-lhores de 1963. Entre os no-vos, vários elementos promis*sores surgiram no masculino,enquanto o feminino foi mar-cado por flagrante estagnação:Luiz Fernando, do Fluminense,foi a grande revelação de 63,com excepcional jogo de redee sensível progresso no jogode quadra, apesar de não te-rem faltado outros nomes re-levantes para a escolha; no te-minino, todavia, somente podeser anotada como revelação ulevantadora Stella, do Flamen-go, que demonstrou excepcio-nais qualidades para o volibol.Entre os grandes problemassurgidos no esporte da redecarioca cumpre notar a ausèn-cia de renovação feminina, àexceção talvez das estréias juve-nls do Icaraí. Essa a preocupa*ção flue, em nosso entender,deixou o volibol feminino em1963 e que deve figurar comoessencial para os clubes cario-cas na temporada de 1964, pa-ra o bem do esporte da redecarioca.

NOTICIÁRIOSegundo fomos informados,

o atleta Zèzinho afastar-se-átemporariamente das ativida-des esportivas, por motivo desaúde. Esperamos que o efi*ciente jogador retorne breve-mente.

— A equipe infantil masculi-na do Fluminense, dirigida porBené íoi campeã carioca, de-monstrando a seriedade dotrabalho técnico empreendido

e o carinho tricolor para coma renovação de valores.Gil deixou a direção téc-nica da equipe masculina dela. Divisão do Fluminense, pormotivo de seus inúmeros afa-zeres particulares e pela ne-cessidade de concentrar seusesforços esportivos no desem-penho dò cargo de Diretor deEsportes Terrestres do clubede Álvaro Chaves,

Os clubes de praia estãotreinando entusiàsticamentepara o torneio promovido pelo"Jornal dos Sports". As redesBolívar e Frazão são as gran-des favoritas no setor "qual-quer classe", misto. e mas-culino.

Está sendo articulado onome de Ari Menezes paraconcorrer ao pleito da FMV.O referido desportista, que jáíoi presidente da entidade ca-rioca, afirmou que só se can-didatará no caso de obter unà*nimidade. Como seu nome sur*giu através de Roberto Morei*ra Calçada, presidente da CBV,é certo que vários clubes náovotarão fatalmente em Ari Me-nezes.

Janeiro e fevereiro são osmeses das transferências.Clubes à procura de novostécnicos e atletas são as cons-tantes do cenário vollbolisticoguanabarino. Na próxima se*mana começarão a surgir assurpresas nesse setor.

(ALC)

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HHHHl ^r&mLtXmmmmmiÊ.Grinaldfc de pombos para comunhão dc espíritos através do esporte

SÃO PAULO — 1963

PAN-AMERICANOS FORAMPONTO ALTO NO ESPORTE

SÃO PAULO (Sucursal) — Adisputa dos IV Jogos Pan-Americanose o declínio do Santos F.C. foram osdois acontecimentos marcantes doano esportivo de 1963, em Sáo Paulo.A grande festa esportiva das Améri-cas, transformando São Paulo emCapital Pan-Americana durante 15

PAN-AMERICANOS

dias, foi o ponto alto do ano, mono-polizando as 'atenções

gerais, desde odesfile inaugural até a cerimônia d«encerramento.

No setor do futebol, a verticalqueda do Santos, vedeta dos anos an-teriores, foi a nota de destaque, su-perando mesmo, em importância, otítulo conquistado pelo Palmeiras.

Congregando atletas de 17paises americanos, iniciaram-se a 20 de abril, com majes-toso desfile no Pacaembu, osIV Jogos Pan-Americanos.A competição, que se prolon-garia áté 5 de maio, empol-gou a cidade, transforman-do mesmo seu ritmo de vi-da. Ao final, os Estados Uni-dos, corfio era geralmenteesperado, sagram-se cam-peões, conquistando 377 me-dalhas, 207 das quais de ou-ro. O Brasil brilhou,ficando com o segundo pôs-to, com 167 medalhas (67de ouro), conquista n-do os títulos de Futebol,Pólo Aquático, Volibol mas-culino e feminino, Tênismasculino e feminino, Boxee Iatismo, além de medalhasem esportes individuais. Ar-gentinos e canadenses seclassificaram a seguir, osprimeiros com 128 e os cana-denses 118,

FUTEBOL

Embora o Palmeiras tenhasido o campeão paulista de63, o Santos continuou sen-do a manchete, desta feitaexatamente pelo contráriodo que o era antes: destavez, os santistas decaíramde tal íorma, que os jornaisse viram obrigados a daramplo destaque ao falo. Nemmesmo os triunfos ante o Mi-lan, pela Copa do Mundo In-ter Clubes, apagaram a má

ros de Pele deixaram duran-te. os prélios de que partici-param no ano que se finda.

Quanto ao titulo palmei-rense, nada a discutir: íoijusto, porque ninguém maisdo que o alviverde íez pormerecer o laurel máximo.

Ainda no setor íotebolísti-co, tivemos a vitória do Bra-sil nos IVMogos Pan-Ameri-canos, quando a equipe ''ama-dora" que nos representouexibiu muito bom futebol,levando muitos de seus inte-grantes às equipes princi-pais dos clubes a que perten-ciam.

AUTOMOBILISMO

O setor automobilísticoíoi dos mais movimentados,em 63, com inúmeras provasde realce, ganhando aindamaior repercussão por serSáo Paulo o único Estado,praticamente, onde se reali-zam competições realmentenacionais desse esporte. En-tre as inúmeras disputas,destacaram-se os ''500 Qui-lômetros dc Interlagos", pro-va que roubou a vida a doisvolantes, Edmundo Bonotti,nos treinos, e Celso LaraBarberis, na primeira voltacia corrida. Koberto Gallucciíoi o ganhador. pilotandouma Maseratti-Corvete, comAntônio Mendes de Barrosem segundo lugar.

A 10 de novembro, Fran-cisco Landi e Marivaldo Fer-nandes ganhavam os "1.500Quilômetros de Interlagos",com um Willys Interlagos. A

va, Cyro Cayres, Danilo Le*mos e José Martins — íicoucom o segundo posto. Essamesma equipe seria a lau-reada na outra competiçãode importância; "1.60U Qui-lômetros de Interlagos", an-tecedida por um eritreveroentre o Automóvel Clube eo CND, que retardou em *ihoras o inicio da disputa,realizada a 'ii de novembro.

Como íecho üo ano, ele-tuou-se a 14 de dezembro, ai .frova ieminina, marcan-do o triunfo de Marize Uayres Clemente, irmã de Cyr»e esposa de Birci Clemente,enquanto outra irmã do vo-lame da Simca, Leonie Cay-res, ficava com o segunaolugar.

PUGILISMO

impressão que os companhei- equipe Simca — Jayme Sil-

Cresce estádio mineiro

BELO HORIZONTE (Sucursal) — Prosseguem em ritmo acelerado as obras deconstrução daquele, que no d;zer dos mineiros, será o "Maracanã das Alterosas",agora com turmas de operários trabalhando f.s 24 horas do dia, a fim de que ainauguração possa ser feita no mês de dezembro. O estádio está situado na Parn-pulha, para onde no próximo dia 10 seguirá o sr. João Havelange, presidenteda CBD, que assim terá oportunidade de conhecer a-grande praça dc esportes

de Minas '•5

O Pugilismo teve um anomagro neste 19b3, peio me-nos no setor profissional:poucas lutas, de mâ qualida-¦ae e público ainua menor. Oamaaonsmo ainaa apresen-lou oons momentos, princi-pairoente no Pan-Anienca*uo, quando ítosemiro uoabantos (peso penaj, Eicio.Neves (médio ligeiro) e l,üuCésar tmédio) conseguirammedalhas üe ouro. Alem ue-Jes, o Brasil conquistou maia5 medalhas de prata e umaae bronze. .~*^é

No pruiissionalismot a ale*gria maior não ocorreu erasão Paulo, mas veio do ex*terior, quando a 3 de janei*ro, a Associação Mundial daBoxe atribuía a Eder Joíreo titulo de "Pugilista doAno". ;

TURFE

A vitória de Sing Sing hoG. P. "São i/auto', a mortaüe Virgílio Pinheiro Filho,em um acidente de corrida,e o surto de "influenza eqüi*na", que obrigou a paraü-zaçao a as corridas nos úl-limos dias do ano, foram oslatos de destaque no noticia-rio tur/istico paulista.

O triunfo do íilho daRoyal Forest surpreendeu amaioria dos entendidos, comoc prova seu rateio superiora «0 cruzeiros, porque Singòing vinha de más atuaçõesl- enfrentaria, entre outros,um Gabari em magnífica for-ma. No íinal, venceu mesmoo conduzido de FranciscoYrigoen, iicando o favoritoGabari em segundo.

Um acidente envolvendotrês animais, ocorrido na'sabatina" de 31 de agosto,custou a vida ao jóquei Vir-gílio Pinheiro Filho, que íoiatingido na queda de seupilotado, o cavalo "Grego",Outro ginête ferido no aci*dente, Florisvaldo Costa, en*contra-se ainda hospitaliza*do, ameaçado de perder umbraço.

Finalmente, nos primeiroadias de dezembro, uma gripaeqüina conseguia o que mui*tos pediram e outros tenta-vam em vão: o fechamentodo Jóquei Clube Paulista-. Adoença se disseminou com •rapidez e em uma semanacontaminou praticamente to-ciu o rebanho alojado'na Vi*la Hípica, obrigando a enti*dade a cancelar dois progra-mas já formados e a nãomais lazé-los pelo menos porum mês e meio.

**TW*»*Tm* 'lia* • ¦»

2.° Guiem. CORREIO DA MANHA, Domingo, 5 dc Janeiro dc 1004

Echinon pronto para deixar a classe de perdedorResultado da

A reunião de hoje, apresenta «ete pireoa, porém «aliinteressante, pois as turnua reunidas sio de bons corredo-rei. Destacam-se as duas primeiras esrrelras do programa,sendo que o páreo inicial está a mercê de Echinon. Estefilho de Radar correu duas vezes apenaa, fracassando naestréia, por ter sido prejudicado logo após a largada e cor-rendo bem na apresentaçáo aegulnte. quando foi quarto•colocado num páreo vencido por Across chegando perto dosescolUntea do vencedor. Agora a turma enfraqueceu mui-tn> e fcchlnon melhorou ainda mais. Sendo assim encontraoportunidade impar para deixar a classe de perdedor.O outro páreo uma eliminatória para clneo anos sem

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,2 — 3 Raima, A. Santos ..4 Cloy, C. A. Soma ..

— 5 Sacba, N. Corre ...." Notárlo, S. Silva ....— fi Retlllneo, a Barroso" Rover, J, Corria ....

58 Km 3*11-03 7.°ill dt Leque e Dunkerque tm 1.200 GL 208"48 Km 8-12-G3 1.0) 7 de Zoroca • Qualyt* tm 1.400 AU 19" 4/834 Km 19-12-6.') 3.°)10 de Hedon t Retlllneo tm 1.800 NP 88" 1/558 Km 29-12-63 U»)1B de >'uj!-Y»ma e Clsnt tm 1.600 GM 87" 4/548 Km 29-12-63 U")10 de Comanchera e Hullabaloo em 1.400 GM SS"30 Km 19-12-63 U°)10 de Hedon t Retlllneo tm 1.800 NP 85" 1/854 Em 19-12-63 2.»)10 dt Hedon t Relnw em 1.500 NP 95" 1/558 Km 8-12-63 1,0) 8 de Retlllneo e Notárlo em 1.200 AU 74" 2/83.* PAItl.O — AS 1611 — 1 300 METROS — CR$ 330.800,00

— t Dharma, J. Silva .— 2 Demlrla, A. Santos

3 Eticnc, A. Machado— 4 Decanl, J. Corroa ...

3 Capnena, V. Esteve»— 6 CJ. Nnlt, A. Barroso .

7 Dctasa. D. Netto ..

56 Em 1-12-63 5.°) 9 de Qulnollna * Decanl cm 1.200 GL 72"38 Em 14*12*63 3.0)13 de Dala e Joelle em 1.400 AM 89" 1/556 Km 17-11-63 7.»|10 de Iara t Snvolr Falrt tm 1.300 AP 84"36 Em 22-12-63 4.°l 6 de Joelle e Soror em 1.300 GU 81" 2/856 Km 21-12-63 1.0)10 de Dercy t Quinada tm 1.200 AP 77" 1/8

3/8

36 Km 14-12-63 10.°) 13 de Dala e Joelle tm 1-400 AM 893« Km 22-12-63 3.°) 6 de Joelle e Soror tm 1.300 GU 81

1/82/5

4* PAREO — AS 16H30M — 1.200 METROS — CRS 230.000,00 — VARIANTE

— 1 Q. Boy, ,T. Corrêa ..2 Hartlni, L. Carlos ..

— 3 ZangíO, J. G. Silva .4'Shlbo. S. M. Cruz ..

— 5 G. Fellow, A. BarrosoS X.-Mayaka, A. Ramos.

— 7 Aresto, A. Santos ..8 Apito, N. Correri ..

-.", Km 29-12-63 8.°) 9 de Zanfío e Glouceiter tm 1.200 GM 74"™ Em 12-12-63 9.0)13 de G. Fellow e Gloucester em 1.300 NL 82"JJ Em 29-12-63 l.o) o de Gloucester e Rompante tm 1.200 GM 74"J0 Em 29-12-63 U°) 9 de ZangSo e Gloucesler em 1.800 GM 74"56 F.m 21-12-63 3.»i 5 de Quict Boy e ZangSo tm 1.200 AP 77" 1/550 Em 19-12-63 l.°)10 de Alight t Don Pele em 1.200 NP 76" 2/556 Em 10-10-63 6.0)11 de FuJI-Yama e Zangfio em 1.300 NL 80" 1/550 N5o Corre

5.» PAREO — AS 171105 M — 1.400 METROS — CR» 280.000,80 — BETTING1—1 Cowboy, H. V.iseoncc.

2 Carclor, A. Ramos .2 — 3 Physolls, A. Ricardo .

4 Fupco, A. Heis 5 P. Piatn. A. Santos .6 Serio, a. Machado ..

7 Inox, C. A. Souza ..8 Poclrim, I. Souza .,0 Teti, S. Silva

3

37 Em 28-12-63 2.°U3 de Sabreur e Vocábulo em 1.20o AP 77" 3/537 Em 28-12-63 9.°H3 de Sabreur e Cowboy em 1.200 AP 77" 3/357 Em 22-12-63 5.")10 de Cliic-o Preto e Cowboy em 1.400 GU 87" 3/557 ESTREANTE57 Em 6- 4-63 5.°) 8 dc El Scibo e Calmo em 1.400 AL 87" 1/357 Em 28-12-63 ].°i 9 de Convalr e Squill em 1.400 AP 92" 4/537 Em 28-12-63 5,°>13 de Sabreur e Cowbov em 1.200 AP 77" 3/557 Em 18- 8-63 U°)12 de Forrestal e Cardticcl em 1.600 AP 103"57 Em 28-12-63 7.°)13 dc Sabreur e Cowboy em 1.200 AP 775 3/5

6.» PAREO — AS 171140M — 1.300 METROS — CR$ 350.000,60 — (DOUTORANDOS DK1923 DA FACULDADF. NACIONAL DE MEDICINA) — BETTING

1—1 Demora, A. Santos ." Decretai, J. Silva ..2—2 Dercy, J. Ramos ..

Destacada, A. Reis ..Damlce, J. Corre» ...

— 5 .Montemusa. A. Ram." Miss Turf, A. Barro.6 H. Queert, M. Andrade

— 7 Quinada, J. Santos ..Extravaganza. A M. C.

Ialá Boneca, P. Font.

56 Em 13- 7-63 5.0) 8 de Sweetness e Dala em 1.200 AL 75" 2/856 Em 21-12-63 4.°) 10 de Capuena e Dercy em 1.200 AP 77" 1/556 Em 21-12-63 2.°)10 de Capuena e Quinada em 1.200 AP 77" 1/356 Em 30-11-63 U°) 7 de Regiallnda e Dercy «m 1.300 AL 84" 2/536 Em 24-11-63 U°) 8 de Qulaiá e Decanl em 1.500 GL 92"56 Em 21-12-63 U°I10 de Capuena e Dercy em 1.200 AP 77" 1/556 Em 30-11-63 4.<>) 7 de Regiallnda e Dercy em 1.300 AL 84" 2/556 Em 21-12-63 9.«)10 de Capuena c Dercy em 1.200 AP 77" 1/536 Em 21-12-63 3.°)10 dc Capuena e Dercy em 1.200 AP 77" 1/5*c ESTRFANTE

56 Em 21-12-63 7.o)l0 de Capuena e Dercy em 1.200 AP 77" 1/5

7.» PAREO — AS 181115M — 1.000 METROS — CR$ 280.00 0,00 — BETTING — VARIANTE

1 — 1 S. Jay. A. Ricardo ..Isqulon, W. Melrelles.Ciai. A. Ramos ....

2-4 Squill. C. Morgado ..niomar, li, Lima ....Tcbano. M. Andrade .

— 7 H. Mark. A. Reis ..V. Maciel, O. Bastos .Zé Bonitlnho. J. Tin.

— 10 Cobre, B. Alves 11 B. Boy, F. Conceição" E. Stone, S. Silva ..

II Em 21-12-6357 Em 21-12-63¦>7 Em 2- 6-6357 Em 2B-12-6357 Em 28- 9-6357 Em 15-12-6357 Em 28- 9-6357 Em 28-12-6357 Em 7-12-6357 Em 21-12-6357 Em 13-12-6357 Em 7-12-63

Estudando o programa desta tardeaprontoucorrendo

— ECHINONos 600 em 36, 1*5,fácil no final. O filho de Bel-lâtre, na última, foi contra-riado nas suas característicasde animal galopador, tendoseu piloto, por ordem do trei*pador o corrido para atrope-lar, na reta. Mesmo assim,ainda foi quarto e, hoje, vaiencontrar a iurma muitodesfalcada. DEMÓSTENESnão correspondeu aos bonsexercícios que havia produ*zido. Seu treinador nos in-formou que desta vez o fi-lho de Minotauro vai corrermais podendo mesmo vencer.Aprontou os 800 em 50", der*rotando o companheiro Dis*trilo. DOCKET melhoroumuito e já na última secun*dou o cavalo Descarte. Estálindo o filho de Rocket e vaiao páreo com muita chance.DARK LEGS tem 86" escas-sas para os 1.300 e aprontoua reta em 37" 1\ 5, pelo cen-tro da pista. QUEPPI tem87" para os 1.300, sem serexigido, e aprontou os 600cm 37" 1|5, só deixando decorrer nos últimos 100 me*1ros, mas, há 15 dias, pas-ECHINON.

— IBERIUS volta decura do posterior esquerdoe o faz em ótimas condições.Tem esta semana 107" paraum carreirâo de 1.400 me-tros, mas, há 15 dias, pas-seu os 1.400 em 91" 2;5, semser apurado. Aprontou os800 em 53" 1)5 com ótimadisposição. REIMS tem 95",fácil, para os 1.400 e apron-tou os,700 em 44" 1|5, semser apurado. O filho de Ho-mero vai ao páreo com chan-ce. CLOY está firme e, napista leve, vai, figurar. NO-TÁRIO vem de fechar a raiae não deve ser olhado comoadversário. RETILÍNEO tem93", fácil, para os 1.400 eaprontou os 700 em 50" sódc carreirâo. O filho de No-garu vem dc perder paraHedon, mas aquela corridanão valeu, pois sofreu mui-tos prejuízos no percurso.Leva o reforço dc ROVER,que anda em ótimas condi-ções, tendo mesmo 93" 2'5para os 1.400, sem ser exigi*tio. Aprontou os 700 em 45",contido- Páreo em que trêsnomes ganham destaque.IBERIUS, REIMS e RETILÍ-NEO, sendo IBERIUS a nos-sa indicação.

— DHARMA Volta de, Üm pequeno descanso e pron-

ta para uma boa atuação.Tem 85" 2[õ para os 1.300o aprontou os 600 em 36"- 5, correndo fácil, É ligei-ia e vai figurar com desta-que. DENDRIA tem 88" pa-ív um carreirâo de 1.300 me*tros. Aprontou os 800 em

41", nas mesmas condições.Na última, dominou o páreono meio da reta, mas no fi-nal, foi suplantada por Dalae Joelle, que não estão maisnesta turma. ETIENNE rea-parece muito trabalhada e ofaz com possibilidades, poisé superior às adversárias,fsào sentindo a ausência daspistas, vai aparecer entre asprimeiras. Tem 85" para os

1 300 e, no afronto, foi pou*pada. DECANI anda muitobem o disso tom dado mos-trás nos trabalhos. Passou os1 300 em 85", sem ser apu*r."'*a e aprontou os 700 em46", nas mesmas condições.CAPUENA vem de vitóriamas na turma de leilão.Aqui a coisa é mais difícil.Aprontou os 600 em 37" 2!5,ao lado da companheiraQuinada. QUELLE-NUITtem 86" 215 para os 1-300,ao lado de Hapny Queen. Foiquarta colocada no páreovencido por Dala, devendohoie figurar. DES ASA tem68" oara os l.OOOm. aprontouos 600 em 37", correndo fá-cii. É um dos bons azaresda carreira. Nossa indicaçãoserá DENDRIA. „

— CjUIET BOY foi mui*to prejudicado na última epor isso arrematou no qum-to posto. Hoje, vai correr oque sabe e será dos primei-ros. Aprontou a reta em 38",com visíveis sobras. HAR*TIM vai leve e, se fôr cor-rido com calma, pode sur*preender, pois aprecia mui»to a distância. ZANGAO ven-ceu na grama e, hoie, naareia, oode repetir, pois cor-re melhor nesta pista. Apron*tou suave, mas seu asnectn éo _ melhor possível. SHIBOnão correspondeu às e.=pe*ranças de seus responsáveis.LarPou com atraso e nada ¦produziu. Hoje, vai corrermuito, podendo finalizar en-tre os primeiros. GOODFELLOW tem 84" para ôs1-200, sem ser apurado eaprontou os 600 em 42", nasmesmas condições. O filho deNilgirLs vai ser dos primei-ros no espelho de chegada.ARESTO tem 83" para umcarreirâo de 1.200 metros,semore pela cerca externa.Volta em bons condições o,na turma, é uma das forças.Gostamos rio apronto deOUET BOY e acreditamosque possa vencer.

— COWBOY, não fossotão indócil, já teria deixadoesta turma. O filho de EverReady está muito bem e seuapronto foi de 46" para os700 .metros, sem ser apura-do. THYSALIS tem 93" 2'5para os 1.400, com facilida*de, e aprontou os 600 em 40",só sendo apurado nos últi*mos 100 metros. Na última,ficou sem passagem em tô-da a reta e, por isso, nfiochegou mais perto. É dosbons nomes do páreo. FUS-CO é um filho de Rialto eHot Town que vem de PortoAlegre, onde era ganhador.Está na Gávea há bastantetempo, tendo sido visto emtrabalhos suaves. Esta sema*na passou os 1.400 em 94",correndo firme. POÇA PLA-TA reaparece em boas con*dições. Vem de cura, malestá firme e disso tem dadomostras nos trabalhos. Estasemana passou os 1.400 em

mala it, ae_ vitórias « a principal atraçio da semana. lato•arque rtunlu anima a de eateceria como Iberlua, Reima eketllínco, todo* ostentando ótimas condições de treino Ibe-riua i* o mais credenelsdo, uma ves que já figurou. '

comdestaque, em companhia m_i, forte. Todavia, tanto Relma.como Rettlfneo andsm correndo multo e ais animais stre-?Idos que sempre figuram nesses pereursos intermediários.O páreo, portanto, promete sensaçlo, sendo dificll apon-tar um vencedor entre es três citados.A reunião está marcada para as IS horas e o últimapáreo será corrido às llhlSnT Até às II horas dê on en?ersra conhecidos oa seguintes forfaits: Sacha e Apito.

Um cavalono relógio

Gostamos multo da últimacorrida de SENHOR JAY,que, mesmo sofrendo contra-tempos, arrematou no quar-to posto, no páreo venoidopbr Neran.

Volta, agora pronto paraconseguir a primeira, já queaeu trabalho foi multo bom,pois marcou 68" escassos pa-ra os 1.000 metros, tendofinalizado em boas condi-ções.

Aprontou na reta oposta,marcando 35" para os 600metros, numa demonstraçãomuito boa.

Hoje, a turma está bemmais fraca e assim acredita-mos que SENHOR JAY di-ílcilmente será derrotado.

DESACORDONO BASQUETE

PAULISTASAO PAULO' (Sucursal)•— Corlntians, Palmeiras eSino, oue terminaram em, 1-

tados em primeiro lugar noCampeonato Estadual de bo*Ia ao cesto, negam-se a aca-tar a decisão da FPB, paradisputarem o título nos dias13, 15 e 17 próximos.Enquanto esses clubes pre-tendem transferir essas da*tas, em virtude de seus jo-«adores estarem de férias, o

alguns contundidos, o pre-sidente da FPB. sr. AlfonsoGallucci diz que sua entida-de terá de terminar todosseus certames antes do firndo seu mandato, que será dia31 de janeiro. Todavia, hápossibilidade de as partesentrarem num acordo.

PERKINNSCONSERVOUSEU TÍTULOTóquio, (UPI) — O ame*

ricano Eddie Perkinns con-servou ontem o título decampeão mundial da catego-ria meio-médio-ligeiro aonocautear o japonês Yoshi-nori Takahashi, perantemais de sete mil espectado-res. Ao término da luta,apesar dos cuidados do mé*dico de serviço e de seus se-gundos, Takahashi nermane-ceu sem sentidos sobre a lo-na, tendo sido trasladado aum hospital em maça. Per*kinnsicom-rva o título mun-dial que havia onauistnrloao vencer n filipino RobertoCruz, no dia 15 de julho úl-timo. Anteriormente Per*kinns havia perdido o títuloante o italiano Duili Lois.

Col. - Animais - Joqueli - P«ioO 1,0 Pirco — 1.J0O mttr'01 —

VKNCKIMIKPoulei* Rttrlus

a reunião de ontem na Gáveaij 2.o Páreo — 2.200 metros — AP —DUPLAS

Irs - Hiili-ln* Prêmio: Cr$ 352.030,00.A.P. — Prêmio; Cr$ SOO,000,00.

l.o Crlsalyda, A. Ricardo,. 872° Belle Ima|e, J. raf... 873.0 Gralha, P, Esteves .... 884,0 Chuva, J. Sllvn 87B.o Sotéa, S, M. Crua .... M

14.2.'i:i21.317

1,70018.0041.787

55.6-»7

27,0018,00

231.002.1,00

221,00

12IH142.12434II

8.87010,0042.0188.1111.8472.30-1

301

.12.202

33,0021,00

113,0028,00

127,0005,00

750,00

1.0 Jabalin, J. Corrêa 2.0 M. T*mnr, S. M, Crm3.o Platin, D. Nt-lo , .jo n. Herald. J. silva ..'.5.0 çilgrê, M. Andrade ,..0.0 Meu Chefe, o. Ricardo

80 7.577 50,00 1! 2,327 105,0052 i*?*SSíí M'00 >3 «•»"< «OM84 2 .800 20,00 14 7.950 31,0054 4.731 IW.OO 2.1 2.311» 1 Ofl 00« lí*§S2 „3I'°° 24 •,-1"" «MM 1.800 240,00 33 540 431,00

——" 34 8.073 27.00«H-MO 44 2.B07 87,00

34.722

74"3/5.(2) 14,00

Diferençai: vários corpos e vários corpos. Tempo:Vencedor: (2) 27,00. Dupla: (23, 28,00. Placês:

(3) 12,00.Movimento do pareô: Cr$ 10.300.200,00.CRISALYDA — f., t„ 4 anos, Sâo Paulo. Flllaçào: BlacKamoor

• Quitação. Proprietário: Haras SBo José e Expedictus. Treinador}Ernanl rreltas. Criador: Haras Silo José c Expedictus.

13)

Diferenças: pescoço e váriosVencedor: (2) 50 00. Dupla:21.00.

corpos. Tempo: 148'.(23» 106,00. Pineis: (2) 32,00 •

Movimento do páreo: Cr$ 11.503.400,00.JABALIM - m„ c„ 8 anos. Sflo Paulo. Flliaç.lo: Flrvnl c Esca-pada. Proprietário: Stud Pablito. Treinador: Ilton Pinheiro. Cria-dor: Haras Conzo.

K) 3.0 P»rt0 _ ,iJOO me,rns _ Ap _ prèmlo, _rÇ

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M^Mr^^^^ \m\m\ mmmmmmm\m\ mmm,

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Wt-*'* - - '¦ —¦ ~„ ¦¦¦ .-U»_. .JtM„ „ , '.:.., ' , ' '

^ : f "Í^á

l.o Evrcux, J. Silva 2.0 Lord nico, A. Ramos ....l.o Plnooohio, J. G. Silva .4.0 Despacho, J. Tir.oco .5.0 Le Galion, A. Hod-rkcr6.0 Tarantus, F. Esteves ...7.0 Descarte, A. Santos ....

6.0033.812

31.4711.0115.2ÍKI1.1370.04.1

5i).5UI>

60,00 I 12 15.080110.00 I 13 11.Ml

13,00 | 14 13.510217,00 22 4011

81,00 I 23 2.H17371,00 I 24 3.102

47.00 ! .13 362i 34 1.027I 41 ÍH0

350.000,00.

22,0030.0026,00

743,00127,00114,00

1.002,00188,00398,CO

51.136Diferenças: vários corposVencedor:

(8) 51,00.

e pescoço. Tempo: 02"(4) 60.00. Dupla: (34) 1B8.00. Placis: (4> 40,00 •

MovimentoEVREUX

dn parco: CrS 12.700.900,00.FverRrceir"Pronrni1PHHn3t"*-OS**S,ân Pbu|0' ™K™'- Royal Korest*"en' frpprietârlo: Lefio Alvarcz de CastroHobcrto e Nelson Scabra.Mendes. Criador: Treinador: Mário

j| 4.0 Páreo - 1.000 metros - AP _ Prcmio: Cr* 280.000,00.

Ibcrius

4.°) 8 de Neran e Sério em 1.500 AP 08"7.»i 8 de Neran c Sério em l.SOO AP 98"U°il4 de Satchino e Imbroí em 1.400 AP 91"3.°) 9 de Sério e Convalr em 1.400 AP 92" 4/5G.°) 9 de Imbros e Inox em 1.400 AL 00" 2/58.») 9 de Sabreur e Plug em 1.200 GL 73" 4/59.o)10 de Tini Mahat e Dlâbolo em 1.400 AL 89"U°) 9 dc Sério e Convalr em 1.400 AP 82" 4/58.0)12 de Vocábulo e Convalr-em 1.400 AL 90"U°) 8 de Neran e Sério em 1.500 AP 98"6.0) 9 de Sabreur e Plug em 1.200 GL 73" 4/5U°)12 de Vocábulo e Convalr em 1.400 AL 90"

4/5

PALPITESEchinon — Demóstenes — DocketIberius — Reims — RetilíneoDendria — Decani — DesasaQuiet Boy — Zangão — Good FellowPoça Plata —* Cowboy — PhysalisMontesuma — Dercy — DemoraSenhor Jay — Squill — Cobre

A noturna de quinta-feira

Quick Look j4Gordini 56

Ja Vcml a4Juths 56Faro 52

El Tip 54És Não És 52

93H 2|5, correndoos 800 em

fácil, e52", pc-aprontou

Ia cerca de fora. Seu aspec-to é o melhor possível. SÉ-RIO venceu fácil na turmade baixo mas, mesmo aqui,tem chance de aparecer-INOX aprontou os 600 em40", de galope largo. Tem fi-gurado e aparece como umdos bons azares do páren.Páreo equilibrado. onrieCOWBOY, PHYSALIS. FUS*CO, POÇA PLATA e SÉRIOpanham déstaaue. Vamos in-dicar POÇA PLATA.

— DEMORA è DECRE-TAL formam uma parelhaforte e que vão ao páreocom grandes oossibilidadesde vitória. DEMORA tem83" para os 1.200, sem serapurada, e a companheirabaixou para 80" 2|5, corren*do firme. DERCY ê um pa-drão de regularidade. A fi*lha de Maki vem de qua-tro segundos lugares conse-cutivoíj Seguiu nas mesmascondições, tendo somente ga-lopado suave, conjo sempreo faz. DAMICE tem 90" oa*ra os 1.300, de carreirâo.Volta com muitas esoeran*cas por parte de seus res-ponsáveis, mas não acredi*tamos. MONTEMUSA nãocorrespondeu na última, porter largado fora de corrida.Volta com 85" 2|5 para os,1.300, num bom trabalho.HAPPY QUEEN não corres-pondeu a boa filiação quetem. Melhorou alguma coi-sa, tendo trabalhado 1.300em 86" 3(5, ao lado de Quei-le-Nult. Aprontou na retaoposta, marcando 26" paraos 400 metros. QUINADAtem 81" 2!5 para os 1.300,com boa ação final. Aüron-tou a reta em 37" 2'5, ao Ia*do de Capuena. IAIA BO*NECA melhorou alguma coi-sa e, hoje, já deverá produ-zlr mais. Apressou os l.SOOem 86" e aprontou a reta em37rt 2|5. EXTRAVAGANZAe uma estreante filha dePintor Lea e Extra, que hámuito vem sendo preparada.Tem trabalhos suaves e, se*gundo apuramo-. vai correrbem. MONTEMUSA é anossa Indicada.

— SENHOR JAY tem66" «scassos para o auilôme-tro e aprontou na reta opôs*?a, 35" os 600 metros- Me-lliorou muito e, hoie, acrerll-tamos oue não seja derrota-do. ISQUION aprontou os.160 em 23" 21.**, com algu*mas sobras. * ligeiro e devefigurar na rjrimeira part* dopercurso. SQUILL reapare*ceu correndo bem e foi mui-to apostado. Aprontou os360 em 23" 215, com sobras.HALL MARK volta em no-vas cocheiras e tem- sido vis*to em trabalhos leves. Es-tá firme e. esta semana, pos-sou o quilômetro «m 66" 2'5,correndo bem. ZÉ BONITI-NHO tem 66", fácil, para os1.000 mettos, mostrando ai-rumas melhoras. COBRElargou ponteando a carreirae vinha aparentemente fácil,mas, nos últimos 800 metros,parou e fechou a rala. Seutreinador nos disse que des-ta vez o filho de Quiproquóvai correr o que sabe. Tem<J5" 2|5 para os 1.000 metros« aprontou as 600 em 36",eom facilidade. Nossa indica*Çio será SENHOR. JAY.

1.° Páreo — às ..20i)30m — 1.000 inc-tros — Crí 210.000,00

2." Páreo — ii 21h— 1.000 metros —Cr$ 210.000,001-lMonjopina 532-2 Gractette 58

3 Red Star 563 - 4 Babucha 36

5 Fagulha 54¦4-fiNiçulla 567 M. Boneca 54

3." Páreo — ás ..21h30m — 1.000 me-tros — CrS 250.000,00

• 8 Trota9 Luxford

10 Miss Spider

565856

4.» Páreo — (Pro-va Especial) — às22h — 1.200 — CrS350.000,00

Ks.1 - 1 Comanchera 592-2Inara 50

3 Iara ' 503-4Quiaiá 50

5 Belle Image 534 - 6 Toca 53

7 Beira Alta 53

5." Páreo — às ..22h35m — 1.500 me-tros — CrS 250.000,00— (Betting)

Ks.1-1 Constellation 58

1 - 1 CoqueiroDesertitoCaíuné

2- 4 Até LáAgulhàoNardal

3-7 Barra SecaMuscaríMacknever

4-10 Avlano11 Condor12 Zanro

1 • 1 FineseChestcríleldVovó Olinda" Pedra PrCtaOlyra

í Arrlvederci8 As Não És7 Girouctte

2Laddie- 3 Milano

BeduinaBelpa

- 6 Shannon" M. Brava7 Lago

- 3 Acrrtstieo9 A. Celeste

10 Gl'nda

5858565058565P585856

1-1 Patrlcinha" Moon Glow2 Secretinha

- 3 TikaIsobel

V. Olinda- 6 Gole»

La CanduraEspanhola

- OOpua10 Zerumba" Orion Star

545656565252545456565651

DESTAQUE NO MELHORANO DO F. DE SALÃO

O ano de 1963 para o fu-tebol de salão da Guanabara,muito embora pontilhado defatos negativos, fugindo àrotina do que normalmenteaconteceu em anos anterio*res, foi talvez o mais impor-tante, porque, apesar das ad*versidades que nele ocorre*ram para clubes, dirigentese atletas, além, mesmo, dopróprio público, registraram*se outros acontecimentos im*portantes que, se não senti-dos agora, marcarão, por cer*to, uma nova era.

De negativo aconteceumuita coisa. Em abril, de-pois de várias tentativas,Waldyr Cardoso, presidenteeleito por três mandatos con-secutlvos e que muitos bene-íicios, sem dúvida, ofereceraao futebol de salão, com suaatitude, renunciando ao car-go, trouxe a expectativa deuma catástrofe. Principal*mente em um ano que seriao do Campeonato Brasileiro.Mais tarde, o racionamentode energia tumultuou os cer-tames oficiais e prejudicou,sensivelmente, os preparati-vos da seleção carioca. Pro-blemas sérios surgiram aindanos bastidores, entre os trêsprincipais podêres da FCFS.Mas, tudo íoi contornado.

Sylvio Guimarães Amorim,o homem do ano no futeboldc saião assume a direção daentidade, congrega elementosde experiência e conseguevencer todas as barreiras,numa demonstração de queo salonismo carioca reagira ese esmerava, não para per-manecer na mesma situaçãode equilíbrio, sim para me-lhorá-la.

Os certames oficiais foramse realizando e muito embo-ra a fase final de juvenis eprincipal ainda esteja porconcluir, o Fluminense le-vantou o titulo de aspiran*tes e o Magnata o de infan-tos. Uma temporada interna-cional foi promovida pelaFCFS com o campeão doParaguai, Club CardenalMindszenty, em agosto e, emoutubro, a seleção carioca sesagrou trlcampeã no III Bra-silelro realizado em Pelotas.Rio Grande do Sul.

A diretoria da Federação,pela primeira vez em tãolongo tempo manteve unida-de e levou, sob a batuta deSylvio Amorim, a bom têr-mo todas as suas enormesresponsabilidades.

O público reapareceu, pres-tigiando as competições dejuvenis e principal e até opoliciamento que se haviadivorciado do futebol de sa-lão, retornou cofn eficiência.

O Índice disciplinar, se nãomelhorou, íoi mantido, en-quanto que o padrão de ar-bitragens, ainda carecendode reformas, se conduziu combastante acerto.

A divulgação do futebol desalão retornou, impulsionadapelo melhor diretor do ano,Victor Misquey, incansável etrabalhador eficiente, pelapropaganda de seu esporte,além de conservar em dia asrelações sociais entre os clu-bes e a Federação,

Portanto, o saldo em 1963foi ótimo. E, para homena-gear os homens do salonis-mo guanabarino que, em umano que se iniciou sombrio,conseguiram torná-lo o maisamadurecido e importanteda sua primeira década e deacordo com uma tradição jáde mais de cinco anos, cita-remos os nomes daqueles quese destacaram nos diversossetores

GRANDE DESTAQUE —Presidente Sylvio Amorim —pela sua decidida atuação àfrente da FCFS, merece adistinção, por ter sido a es-cora de todas as atividades,principalmente pela confian-ça depositada em Carlos Al-berto de Oliveira para a con-quista do Tricampeonato Bra-sil"''.-o.

MELHORES

DIRETOR — Victor Mis-quey — Relações Públicas daFCFS.

ÁRBITRO — José MárioVinha.

ANOTADOR — Lúcio Gon*Zãl.S *

FISCAL DE LINHA —Carlos A. F. de Carvalho.

TREINADOR — FaustoNeira, Fatinho (V. Isabel).

MASSAGISTA — Niltonde Oliveira (V. Isabel).

ROUPEIRO — DjalmaNascimento (S. Cristóvão).

JOGADORES — 1.» div.Sérgio Paiva Ribeiro (V.Isabel). 2.** dlv. — WaldyrF. Azevedo (Fluminense)Revelação. 3.a div. — GilsonS. Nunes (Vasco). 4.a div.Walmir Ramalho (Amé-rica).

A seleção do ano, justa emeritoriamente foi a que sesagrou trlcampeã do Brasil:

D. Santos, Chico, Sérgio, Cei-so, Adilson, Gizo Augusto eAécio (V. Isabel) — Bidoni,Elmo e Zèzinho (Carioca) —Waldyr (Fluminense) Wilson(América).

Menção honrosa para asequipes representativas doPiedade T.C. Atlas A.C. eGalitos que se constituíramem boas surpresas na tempo-rada de 1963.

(A.A.C.)OUTRAS NOTAS

— Os jogos programadospara a fase final dos campeo-natos das categorias juvenile principal sofreram altera-ções. A última rodada de ju-venis ficou para o dia 17 noGinásio do Atlas, e a princi-pai, embora conservando omesmo local — Municipal —foi recuada para o dia 16.

— O caso CIB x Mag*natas voltará às barras doT.J.D. da FCFS, desta feitaem grau de recurso interpôs-to pelo Magnatas, que teveperdida sua causa, o que im-plicou na classificação doCIB. Na próxima terça-feiradeverá ser julgado, junta-mente com outros processos.— O Imperial está viva-mente interessado nos resul-tados do julgamento do re*curso do Magnatas, de vezque poderá ainda esperar suaclassificação. De qualquerforma, o DT da FCFS vairealizar os jogos da fase ti-nal. Grande expectativa.

•'i — Os cearenses, por ofi-cio. comunicaram à FCFS te-rem aceito as condições su-geridas para uma temporadada seleção carioca, Iricampeãbrasileira, em Fortaleza.Deste modo, deverá a FCFSexlbir-se naquela Capitalentre os dias 20 e 30 destemês, participando de um tor-neio interseleções, no qual jáestá assegurada a participa-ção dos selecionados pernam*bucano e cearense.

— Para os incrédulos,que não quiseram acreditarna tramitação de um projetode lei na Assembléia Legis-lativa da Guanabara, conce-dendo subvenção ao futebolde salão, basta ler à página4007 do "Diário da Assem-bléia Legislativa", de 10 dedezembro, onde encontrarãoo projeto de Lei n.° 706, de1963, que diz: "Fica abertoo crédito de 5.000.000,00(cinco milhões de cruzeiros)para auxiliar a FCFS. Au*tor: Manoel Novela."

l.o Volánia. F.2.0 Rcnánla. A3.0 Besame, J.4.o Culpa, A.5.0 Paplllon. S.6.0 níqulnha, J7.0 Corruira. A

Esleves ... 56. Hodecker.. S7Fagundes .. 57

Santos 57M. Cruz .. 54. Qulr.tanllha 57

. Reis 57

22.80710.97518.0537.0262.678

7242.248

63.5(11

19,00 | 1141,00 1228,00 I 1356.00 i 14

168.00 ' 22622.00 ' 23200,00 1 24

! 34! 44

1.384 206,0010.343 27,002.863 99.004.965 57,00

613 443.004.785 59 00

11.8117 21,002.C08 109 0O

731 365,00

40.17

I pescoçoDupla:

Tempo:(24) 24.00.

64 "3/5.Placês: (3) 14,00 c (7)

•N80 correu: Meta.Diferenças: cabeçaVencedor: (3) 19,0017,00. ' 'Movimento do páreo: CrS 11.934.60000

iÍV ci'„Í £nos' -SS° P'1,"'0 "filiação! Parati c TorPedrosa. CrIadõr!°HaSraUsd Mo^GrãndeT*

^"'^^ J°*é

VOLANIAdilita. Proprietário:

Luis

12 5.o Páreo — 1.200 metros - AP — Prêmio: Cr$ 280.000,00.

1.° Carducci, J. Fagundes.. 572.0 Ei Cacique, A. Machado 573.0 Miraqueta, F. Esteves.. 564.0 Curaçau, J. Silva 575.0 Palms. J. Jullão 576.0 Tio Guimarães, A. rtlc 577.0 Picrrot Sonhador, J. s. 57

6.0 Páreo — às ..23hl0m — 1.000 me-tros — CrS 210.000,00(Betting)

58545454545416585856i656

25,00

13

Diferenças: paleta eVencedor: (2) 63,00.

8.764 63.00 ! 1217.370 32,90 | 137.506 74.00 I 14

29.705 18,00 ! 223.738 149,00 i 238.826 63,00 | 243.034 181,00 | 33| 34

78.012 | 44II

t/2 corpo. Tempo: 76"2/5.Dupla: (23) 69.00. Placês:

12.193 20.0012.097 29.008.875 39,002.132 164,005.0711 60,003.867 no.001.317 260,003.555 98,00

772 455,00

49.016

(2) 29.00 e (4)

rífSnt?!!!?, do párco: CrS 14-908.100,00.CARDUCCI — m., a., 4 anos, SSo Paulo. Filiação- Blarknmnnre Queengold. Proprietário: Stud Corumbaense. Treinador: cèle,-tino Gomez. Criador: Haras São José c Expedictus«.0 Páreo — Í.OOO metros — AP — Prêmio

7." Páreo — às ..23h45m — 1.000 me-tros CrS 210.000,00 —(Betting)

l.o Quantum, A. Ricardo .. 562.0 Quilt, S. Silva 573.0 Clarinete, C Morfjado .. 544.o Flamcjantc, A. C, Silva 565.0 Complot. J. Corrêa .... 606.0 Good Year, A. Ramos .. 587.0 Leo/iardo, J. Qulntantlha «08.0 Extend, A. Machado .. 549,o Maçarico, N. Lima 50

10.O Alone. A. M. Caminha.. 53

16,0076,0098,0084,0054,0068,00

335,00449.00798,00148,00

76.604

io: Cr$ 230.000,00.

11 5.925 63,0012 11.124 33,0013 9.602 39.0014 15.135 24.0022 424 891,0023 2.750 137,0024 3.128 120,0033 183 2.065,0034 2.363 159,0044 2.718 144,00

53.252

<**>

NSo correram: Vatapá c Xaca Mayaka.Diferenças: 2 corpos e vários corpos. Tempo: 62"3/á.16,00 cnU2M9 ÓÒ'

16'°°* DUP'a: ('3, M'00- Plac*s: (1) 12'00'Movimento do páreo: Cr$ 15. _4.500.00.

r. w^í!™1,1,, "" m," c' THT anos- são Paulo. Filiação: Romney

L.S "p , p1l'0Pr,':'aro; «ams Santa Anita. Treinador: oJrgeMorgado. Criador: Haras Santa Anita.

14 7.0 Páreo 1.500 metros — AP — Prilmio: CrS 250.000,00.

l.o Roseclair. A. Santos .., 562.0 Hayon, A. Ricardo .... 583.0 Mahomò. W. Andrade .. 584.0 Iforil, J. Corrêa 585.o Bozé, A. Ramos 566.0 Acróstico. D. P. Silva.. 547.0 Ramuntcho, S. M. Cruz 558.0 Don Artigas, A. Barroso 589.0 Kochilo, J. Graça .... 58

lO.o Vasarl, H. Vascon. (•) 58

•lã.üO |26,00 |61,00 I

100,00 |

13.34622.950

9.7766.001

(Mahomó)6.020 100,00

13.801 43,004.707 125,00

395 1.528,0076,007.032

85.018 I

5445111.4326.2811.2783.6324.1255.2181.1222.5551.225

48.319

G2.0030,0054,0047,0094,0083.0065,00

305,00134.00280,00

(2) 16,00, (1)

Não correu: Ressalto.(*) Dcsmunhecou.Diferenças: 3 corpos e cabeça. Tempo: 97"2/5.Vencedor: (2) 45,00. Dupla: (11) 62,00. Placês:

13,00 e (6) 14,00.Movimento do páreo: CrS 15.973.100,00.ROSECLAIR — f„ a., 5 anos. São Paulo. Filiação: Flamboyantde Fresnay e Rivera. Proprietário: Haras Santa Maria do Lago.Treinador: C. Ferreira. Criador: Haras Ipiranga.

1 K í.o Páreo — 1.400 metros — AP. — Prêmio: CrS. 280.000,00.

l.o Grey-All, A. Azevedo .. 57 15.325 41,002.0 Oceania, D. P. Silva .. 57 17.636 36,0()3.o Varinia, O. Ricardo .... 56 8.233 77,004.o Belczoca, A. Ricardo ., 57 19.676 32,005.0 Guadalupe, A. Barroso.. 57 18.346 34,006.0 Conta, J. Marinho 57 1.397 454,007.o Mlngnonttte, S. Uva .... 56 4.447 142,008.0 Datcha, C. A. Souza .... 57 1.275 497,009.0 Jonsina, S. M. Cruz .. 54 2.095 235,00

lO.o Hetla, L. Carvalho .... 54 399 1.591,00

11121314222324333444

1.6567.6074.8788.3021.0224.2231.194

3964.5744.201

188,0041.0064,0037,00

306,0074,0043,00

789,0068.0074,00

Tempo:Placês:

91"(7) 22,00, (9)

Não correu: Scandlnávla.Diferenças: 1 112 corpo e 1 1/2 corpo.Vencedor: (7) 11,00. Dupla: (34) 68,00.21,00 e (10) 24,00.Movimento do páreo: CrS 15.831.300,00.GREY-ALL — J„ c, 4 anos, R. G. do Sul. Filiação: Grey Houndo Chicana. Proprietátio: Stud Estrelinha, Treinador: Roberto Mor-

gado. Criador: Haras 20 de Setembro.

Movimento de apostas ... CrS 108.679.100,00Concursos , Cr? 2.899.380,00

Total Cr? 111.578.480,00

Notas MédicasNOVOS DIRETORES DO MI-

NISTÉRIO DA SAÜDE — Fo-ram empossados, em ato rean-zado no gabinete do ministro daSaúde, dr. Wilson Fadul, os no-vos diretores do LaboratórioCentral de Controle de Drogas,medicamentos e alimentos, prof.Alcides Jardim; e o do HospitalPedro II, do CPN, dr. WilsonJosé Simplício. O primeiro, quoc catedrátteo da Faculdade Na-cional de Farmácia da UB, subs-tltulrá ao prof. Raimundo Mo-niz de AragJo, e o segundo, queé médico pilqulatra do ServiçoNacional de Doenças Mentais.ao dr. Maurício Vlanna. Osdois novos diretores discursa-ram, tendo o prof. Jardim lei-to uma completa síntese das atl*vldades do Laboratório, desdeque foi fundado até os dias cor-rentes. O ministro Wilson Fa*dul discursou também, enalte-cendo o espirito de cooperaçãoe de equipe que presidirá sem-pre is atividades do Ministérioda Saúde.

* * *CENTRO DE ESTUDOS DA33a. ENFERMARIA DA SANTACASA — Reúne-se no dia 9,

quinta-feira, às lOh, no auditó*rio do Centro de Estudos.- Pro-«rarla: 1 — "Tlreopatia, dlabe-te e geBtação", dr. SimSo Cos-fcvaky; 2 — "Esquistossomose •

gravidez", dr. Gilson Braga.

NOVA DIRETORIA DO CBDA,33a. ENFERMARIA — A no-va diretoria do Centro de Es*tudos da 33a. Enfermaria daSanta Casa dc Misericórdia(Serviço do prof. Jorge de He-zende), eleita para o biênio1964-1965: presidente: dr. Al-fredo Ferreira Filho; vlce-prc-sidente. dr. José Maria Barcel-los; l.o secretário: dr. EgicüoTancredo; 2.» secretário: dr.Gilson Braga; tesoureiro: dr.Isaac Amar; bibliotecário: dra.Daisy Aroesti; e orador: dr.Paulo Belfort de Aguiar.

AGRADECIMENTO — Conti*nuamos hoje a publicar a rela-ção de oolegas e instituiçõesque enviaram ao responsávelpor esta Secção votos de BoasFestas, aos quais agradecemos eretribuímos: dr. Fernando Vei-ga de Carvalho, (diretor-geraldo DAM do IAPB); prof. Ne-ves Manta (presidente da Aca*demla Nacional de Medicina);prof. Alulslo Prata (catedrátteoda Universidade da Bahia): dr-Figueiredo Mendes; major Este-lio Dantas (comandante de»Forte de Coimbra); dr. NarcisoVi_n _a -Uva J«

A A & _ _ _. _> _. _._-_.

10 CORRKIO DA MANHA, Domingo, 6 do Janeiro de 1004 2.° Caderno

Atos ReligiososLauro Benedito de Araújo

(MISSA DE 7.° DIA)Mm Pequeno de Araújo e filhou, Jofto Benedito de

Araújo, Jaime Araújo ,e Ncithora, Paulo Kmidio IJurbosn,senhora e filho*, Tarnler Teixeira e senhora, Luiz Araújo,Viúva General Alberto Pequeno, Aerlslo Azeredo, senhorae ftlhoe, Luis Fernando Rodrigues Torres, senhora e filho,esposa, filhos, pai, Irmãos, cunhados e sobrinhos, agrade-cem aa manifestações de pesar recebidas por ocasião dofalecimento do saudoso LAURO e convidam parentes eamigos para a missa que em sufrágio de sua alma, mandamcelebrar terça-feira, dia 7, às 9h30m, no altar-mor da Igrejado Santa Tereslnha, do Túnel Novo. 13646

LAURO ARAÚJO(MISSA DE 7.° DIA)

O Rio de Janeiro Country Club, multo penalizado como falecimento do seu grande amigo e prestlmnso colabora-dor LAURO ARAI.IO, convida os parentes e amigos do cx-tinto • os associados do Clube para a missa dc sétimo diaque, em sufrágio de sua alma, fará celebrar às !)h30m, dodia 7, na Igreja de Santa Tereslnha (Túnel Novo).

13845

DR. NELSON DOS REISTORRES

(Missa tle 7." dia)Analia Gonçalves Torres, Nelio Gonçalves Torres, es-

pôtx • filhos, agradecendo àqueles que compareceram aosepultamento de seu esposo, pai, sogro e avô, convidamparentes e amigos para assistirem à missa dc 7." dia, queaerá celebrada, amanhã, segunda-feira, dia li, às 8 horas,na Abadia do Mosteiro de Sáo Bento, Rua Pom Gerardo.Antecipadamente agradecem a todos que comparecerem, so-licitando dispensa de condolências. 424!)

Antônio de MattosSouza

(Missa de 30.° dia)lydia Magalhães de Souza,, Nelson Magalhães

de Souza e noiva (Fátima), Sylvio Pires de Mello e es-posa (Nereide), Fernando Carvalho Leile e esposa (Nyl-sa), Àdolpho De Domenico e esposa, (Nedyr), DélioAguiar e esposa (Neuza), filho, nora e neto, penhora-dos mais uma vez agradecem as manifestações de pe-sir recebidas por ocasião do falecimento, sepultamen-Io t missa de 7.° dia de seu inesquecível esposo, pai,sogro, avô e bisavô, e convidam os demais parentes eamigos para i missa de 30.° dia que por sua bonís-sima alma, mandam celebrar depois de amanhã, têr-(i-feira, dia 7, às 10h30m, no altar-mor da.Igrejade São João Batista, Catedral de Niterói. Antecipada-mente, agradecem a todos que comparecerem a êsseato de fé cristã. 63746

G0NTRAN COSTA(MISSA DE 7." DIA)

Carmcm Gutierrez da Costa, General Léoda Gosta e família, Dr. Rcualo Cosia c famí-lia, Dr. Joaquim Teixeira c família, viúvaGôca Gutierrez Silveira e família, Dr. JoséLuiz Gulierrcz e família, Guilherme Allcn efamília e Salvador Gutierrez e família, esposa,irmãos, cunhados e sobrinhos, convidam pa-rentes e amigos do boníssimo GONTRAN, paraa missa de 7.° dia a realizar-se na Igreja daCandelária no dia 8 do corrcnle, quarta-feira,às 11,30 hs. Antecipadamente agradecem.

10631

ALFREDO EGONHASSLOCHER

(MISSA DE 7.° DIA)Maria Luiza Dezon Costa Hasslocher, Celeste De-

xon Costa Hasslocher, Mareei Dezon Costa Hasslocher,Laura Hasslocher Beer e esposo, Paulo Germano Has-slodier e família, Manoel Ferraz Hasslocher e esposa,sensibilizados, agradecem as manifestações de pesar re-cebidas por ocasião do falecimento de seu querido es-poso, pa), irmão, cunhado e tio ALFREDO EGON HAS-SL0CHER e convidam os parentes e amigos para assis-tirem à Missa que, em sufrágio de sua alma, mandamrezar amanhã, segunda-feira, dia 6, às 10 horas, noaltar-mor da Igreja de N. S. da Conceição e Boa Mor-fe. (Rua do Rosário esq. de Avenida). 79533

PESISMO ESTAGNOUNO BRASIL EM 1963

Ens mo

ASPIRANTES DE 7 DEJANEIRO DE 1922

Os Oticials da Turma de 7 dejsneiro dc 1922 convidam osprofessores, instrutores e cole-gas da antiga Escola Militar doRealengo, bem assim os pa-rentes e amigos dos compa-nheiros falecidos, para a missado dia 7 do corrente (3a. fei-ra), As 11 horas, na Igreja San-ta Cruz dos Militares (Rua 1."de Março). 10547

TERNOS USADOSCalçai — Camisas — SapatosCompram-se — Paga-se mali

que qualquer outro

TELEFONE: 22-323114931

OACY GOMES RUBIMGeneral Júlio de Rezende Ru-

bim, Renato Gomes Rubim esenhora, Professor Civis Gon-çalves Gomes e senhora e fi-lhos, impossibilitados de agra-ciecerem pessoalmente as pro-vas de amizade e conforto da-rias por ocasião do falecimentode sua pranteada esposa, mãe,sofera c irmã. cunhada e tiaOacy, o fazem por meio deste,e ao mesmo tempo convidampara a missa rie 7." dia. que serealizará às 8.30 horas do dia 7r!.'>ste, na Igreja rie N.S. daConceição e Boa Morte IR. Ro-sário, esq. Avenida Rio Bran-PO), Antecipadamente agrade-rem aos que comparecerem aèsse ato de caridade cristã.

7303

A S10. EXPEDITOAgradeço Graça Alcançaria.

E. COUTOsaio

Enquanto nos mais RVançadoicentrei 41» ttporta nmadorliUriu mundo, n Halleroflliimo *c-gur mun creicondo imprenlo«nanta, nn iirosii — a excoçflodo s,'io Paulo — eitaclonou, sen-di) que n.i Quanabara o lavan*tamento de piso estA m>i> uameaça dc uma completa para-llsnçíto, o que só nAo iiemile-cera ko o Bangu a a FlamengoIntenilflcarem » formação doseus departamental especializa-dos, a exemplo do Botafogo,que liA alguns anos mantém nhegemonia do halterofiliimo noR'o.

No âmbito nacional, furamrealizados durante o ano do1063. apenas dolt campeonatosdr levantamento e um de ex-COlêncla física, élta de caráteramistoso, sem qualquer vinculocom a CBD, enquanto fora dopais tivemos uni sul-americano,um mundial e um europeu, alémdos jogos pan-amerlcanoi, rea-llzaclns em São Paulo, porém seenquadrando nas competiçõesreferentes ao calendário Inter-nacional.

NO MUNDONo Campeonato Mundial rie

Levantamento <ie Písn, dlspj-lado em Estocolmo, a Rúulnvoltou a reafirmar sua condiçãode liderança, vencendo comvantagem de 13 pontos, seguiriapela Hungria. Polônia. EstadosUnidos c Japão e revelando umnovo sucessor para Yuri Vlasov— ainda o homem mais forterio mundo, com um totnl oe537,500 e com um arremesso de212.5o — o Jovem Leonid Sha-hotinsky, cujo total JA atingiuos 5275 kg c n arremesso che-gou á caía rios 200 quilos crava-(les. Neste mundial, tivemosgrandes atuações proporciona-das pelo pluma Japonês Yoshi-nobu Mlyeke, pe'o levo polonêsMarins Zlellnskl, pelo meio-pesado húngaro Gvozo Vcres cpelo inglês Louls Martin, entrecs pesados-Iigeirns. .«em falar-mos no próprio Vlasov. Váriosrecordes foram superados, ic-vendo-se destacar ainda o se-gundo lugar nhiirio pelo norte-americano Norbcrt Schcmansky,que aos 41 anos rie idade, con-seguiu 537.5 kg. para a catego-ria rios pesados, demonstrandoassim que o tempo nfio logrouInfluir no rendimento dc umhomem casado, com filhos e ou-trás obrigações extra-esportivas.

Simultaneamente com o mun-dial, houve o Campeonato Eu-ropeu, sendo que o.s atletas re-presentantes rios paises do Vo-lho Continente, tiveram seus to-tais válidos para duas competi-ções: certame mundial c cu-o-ptu.

Em Sáo Paulo, os brasileirosassistiram aos Jogos Pan-Amc-ricanos, quando a equipe norte-americana venceu seis das seteprovas disputadas, no setor re-ferente ao levantamento de peso,enquanto o Brasil se limitavaa um obscuro !)." lugar, junta-mente com o Panamá, obtendoapenas dois quintos e um sextolugar, donde surgiram os 5pontos da classificação final..Neste torneio. 17 recn-des fo-iam batidos c 5 igualados, sen-do que os sete integrantes riaequipe vencedora, levantaramuma quilagem de 2.807.500.

Realizado no ginásio do DEFE,na Água Branca, o pan-ameri-cano teve no pluma Isnac Ber-ger, da equipe dos Estados Uni-dos, sua maior figura, superan-do três marcas c igualandouma, entretanto a maior faça-nha coube ao pesado-ligeiroJosé Flores, das Antilhas Ho-landcsas, que bateu o recordemundial do desenvolvimento,com um levantamento de 162,500,que não bastou para lhe dar otitulo de campeão, ficando cmsegundo lugar. Enquanto Ídolos,como o panamenho Angel Fa-nnglicti, o peruano Ramón Vai-verde, o argentino-libanês Na-zih Kerbage e o antilhcnseEduardo Adriana, caíam de seuspedestais, sacrificados pela fia-queza fisica e técnica com quopautaram suas atuações, algu-mas revelações surgiram nofirmamento halterofillstico dasAméricas, cltando-sc entre elaso representante da Guiana ln-glêsa, Diaz Martin, único quenfto era norte-americano c con*seguiu vencer uma prova; o ca-nadense Picrre St. .lean. recor-dista mundial de "júniors"; oporto-riquenho José Figueroa, oar.tilhense Fortunato Ryna c onorte-americano Sidncy McadHenry Jr., além do notável JoséBastián, técnico da equipe dasAntilhas Holandesas, a grandesurpresa da competição, que s?classificou como vice-campeã.

Ainda no setor dc levanta-mento, tivemos o CampeonatoSul-Americano, realizado na ci-dade colombiana de Pcrcyra,onde o Brasil íoi vice-campeão,a dois pontos dos donos da casa,tendo feito individualmente do.scampeões; Américo Ayala Fer-reira, entre os leves, o o pessdo-ligeiro Arlstoclcs Boaventura,enquanto o oêso-médlo NevLópez, da Colômbia, foi consi-derado a maior figura de umcertame disputado por cinôequipes.

Na Excelência Física, tivemoso norte-americano Bill Marehcomo vencedor do "Mr. Pan-American", de caráter extra-oficial, realizado em São Paulo,seguido pelo brasileiro Alcebla-des Teixeira Filho, num con-curso disputad.o por 10 atletas,representando 5 países. EmLondres, o francês Vincent Sellganhou o "Mr. Universo 63".pnra profissionais, enquanto onorte-americano Joe, Abhenda

estudante de Direito em NovaYork. venceu no setor referên-te nos amadores. Pelo mundoafora, tivemos os seguintes lau-reados em disputas dc melhorfísico; Chrlstlan Dancale, "Mr.França 03"; Bnb Félix. "Mr.Nice"; Marc Lcchcrtier, "Mr.Martinique"; Mustapha Scali,"Mr. Marrocos"; Abdel Motilay,"Mr. Paris"; Didier Goetburger,"Mr. Bélgica e Apollon du Mon-de 1963"; Harold Poole, norte-americano, "Mr. Norte-Amcri-ca", disputado no Canadá; Pier-re Mathey-Claudet, "Mr. Suiça"e Guy Won-Ha-Se, "Mr. Ocea-no Indico".

Por sua vez, Joe Wcider, co-nhecido nos Estados Unidos"como o maior treinador decultura física", invadiu o mer-cr.do brasileiro, tentando ven-der seus cursos, divididos em15 lições, custando tódas 30 milcruzeiros, fazendo por isso mes-mo vasta publicidade em jor-nais e revistas, enquanto o prof.cubano Rafael Guerreio, conce-deu entrevista, dizendo que seupaís prepara levantadores dspiso. segundo os mais moder-nos métodos de treinamento vi-gentes na "Cortina de Ferro".

NO BRASILEm pouso pais, São Paulo ven.

ceu o Campeonato Brasileira doI.ovnntamonto do péio, realiza-rio nn Bahia, com 24 ponto» rtoVantagem, ICgUldo pelo.', baianos,cariocas c paraenses, tendo lidoIgualado apenas um recorde,pelo paulista Lourlval Borgesrie Souza, nn assinalar HS qtr.-lo« nn arremesso, para a catego-ii« rios melo-posados,

Em Sâo Paulo, reallzou-so nX Campeonato Interestadual OeLevantamento. laurcando-se nspaulistas, A frente de baianos,cariocas c mineiros. Ainda nacapital paulista, no XII Lam»peonato Estadual de Levanta-incuto, o Palmeiras saiu ven-cedo" coni 55 pontos, contra 211dn Club dc llalterofllismo Mo-délo, tendo Lourlval Borges doSoirza, entre os melo-pesarios,consignado iso quilos para oarremesso cie 337,500 para o lo-tal rios tiês exercícios olímpicos,marcas rie âmbito sul-amcrlca-no, que lhe garantem uma vagana equipe rie haltcrofilismo quova1 a Tóquio éste ano. Tambémem Sáo Paulo, foi diplomada aprimeira turma rio curso dc téc-nicos promovido pela entidadecompetente, além rie serem le-vados a efeito campeonatos riointerior, da capital c Intercale*giais.

No período do.s Jogos Pan-Americanos, a Federação Pau-lista de Halterofiliimo promoveuum "Mr. Brasil", cm caráterextra-oficial, cabendo as duasprimeiras colocações aos cario-car Alccblaries Teixeira Filho cMarcos Lustosa Lourci-o, numacompetição que teve como pa'.coa: instalações tia Academia Bra-slleira de Haltcres, no Braz.

NO RIOO Botafogo venceu cinco dos

ses certames realizados na Gun-nabara, entre levantamcnV) cexercícios básicos, enquanto oBangu ganhou apenas um. Nolevantamento, para atletas dequalquer classe, o Flamengoicrpareccu, cum o veterano Te,-mo Monda.ní Pinto sagrando-secampeão carioca entre os melo-pesados. No setor referente aosexercícios básicos, temos dc rc-glstrar os 167,500 kg para o le-vantamento supino, executadopelo botafoguense Eduardo Si-van Barbosa, além do seu totalcie 610 kg para os quatro exer-ciclos. Na parte administrativa,foi eleita a nova diretoria aaentidade carioca, tendo á suafrente o jornalista Miguel Fua-tagno.

Na Excelência Fisica, MarcosLustosa Loureiro, da Vigor, ven-ceu a eliminatória para escolhero representante carioca no "Mr.Brasil", ficando cm segundo lu-gar no "Mr. Guanabara 1963",campeonato vencido pelo cs-treante Nilton rie Oliveira Mota,da Academia Fausto AllegrettoKa "Mr. Guanabara Jr.". JoséMaurício Capmussu dc Souza,da Vigor, ficou cm primeiro lu-gar, No ano que passou, maisuma vez a modelagem polarizouas atenções do público carioca,arrastando multidões para pre-senciar campeonatos. — J.M.C,

Boca empatae S. Lorenzofoi vencido

Hamburgo (AP) — Boca Ju-niors e San' Lorenzo, ambosda Argentina não conseguiramsucesso nas partidas que dispu-taram ontem contra o Ham-bttrg S. V. e o Borrussia deDortmund. campeão da Ale-manha Ocidental, respectiva-mente, empatando o primeiropor dois gols e perdendo osegundo por dois a um.

Humaitá A.C.O Humaitá A.C., agre-

miação que congrega mari-nheiros, cabos e sargentos dcnossa Armada, promoveu nanoite de ontem, das 23 às -ihoras, mais uma de suas ba-talhas, onde não faltou ale-gria cm suas 4 horas dc du-ração.

Pr.ra os próximos sábadosató o Carnaval a marujadaprometo animar ainda maiso ambiente festivo de suasede na Rua Visconde do RioBranco.

Cinemas naAsa Norte de

BrasíliaBRASÍLIA. 4 — Autorida-

des responsáveis desta Capi-tal decidiram a construçãode deis cinemas na Asa Nor-te, desprovida de quaisquersalas de espetáculos. Uma.das casas contará com umcentro social dotado dc- bar-bearia, farmácia, salão de be-leza e boutique. (Trp.)

800 viipi*«lo proíVst<or

Kornnt prorrogadas «te n dinItl do corrente as Inscrições pnrnn concurso ide tltulni) porá pro.Ipssor do msimi métllo dn Se-cretaria de EduciiçAo da GB, Oscandidatos aprovados serão con-tiatnilos pelo Estado, havendo300 vagas no Indo, n qup poderãoconcorrer também candidatos dosEltndoi, II.i 120 vagas para acadeira de Português: 120 deMatemático: 100 de Gcografi»;Ifln rie História; 11» dc Ciências;100 de Desenho; 100 de Inglês;30 de Kducação Flslc» e !0 deCanto ÕrfeÒnlpo, As Iníêriçfiespoderão ser leitos, nn Av. Eros-mo Braga, 118, loja A,lii-liluto dcEngenharia Sanitária

A 1'nivrrslilade dn Estado riaGuanabara, na pessoa do reitor,piofcssor Haroldo Lisboa daCunha, t a SURSAN assinaramdia 30 Último, convênio, peloqual esta última instalará, naserie da Faculdade de Engenha-ria da UEG, na Rua FonsecaTeles, 121. o Instituto ele Kngcnhnria Sanitária, que servirá noEstado e ao ensino unlversitá-rio. Os meios para a criação dês-se Instituto, que ocupará os M.«c 13 ° andares do prédio daFEUF.G. provirão do Fundo Es-pccial das Nações, contando aSUHSAN para as obras Iniciaiscum o crédito especial dc CrJ..00.000.000.00. O referido convê-nio será valido pelo prazo decinco anos. sendo renovável porprazo Igual, após o que os Ins-falações passarão ao patrimônioria UEG. Será o novo órgão di-rígido pelo engenheiro Ataulforios Santos Coutinho.

Institutot\c Educação

Segunda chamada dns provns fl-nais cio Curso Normal e últimnchpmodn pnra o complementadodos deveres relativos às práticaseducativas da terceira série doCurto Normal:

Din 6 cie janeiro — segunda-feira: hs 9h — Música c CantoOrfcúnleo — 39 Série Normal; àsllh — Desenho — 3» Série Nor-m;il; ás 13h — Geografia — 1?Série Normal; ás 13h — Históriada América — 2? Série Normal;ás 15h — Música — I? e 2? Sé-rles Normais. Dia 7 de jnnelro —terça-feira; ás 8h. — História Na-tarai — 1» Série Normal; ás lOh— Artes Aplicadas — 19 e 2* Sé-rles Normais; às llh — ArtesAplicados — 3? Série Normal; às13h — Prática dc Ensino — 1*Série Normal.

Curso dc LaboratórioAcham-se abertas na secreta-

ria da Faculdade Nacional deFarmácia da Universidade doBrasil Av. Wenceslau Brás 49,(fundos), alé o dia 31 de ja-neiro do corrente ano, as Ins-crições ao Curso de Laborató-rio de Saúde Pública, versandosobre Análises Clinicas e Higie-nc Industrial, que será realizadona Cadeira dc Hi"iene c Legls-lação Farmacêutica, sob a re-gência do prof. Marcelo SilvaJúnior, em colaboração com oLaboratório Experimental de Hi-giene Industrial da Secretaria deSaúde e Assistência do .Estadocio Rio de Janeiro, também dealto padrão. O curso rie pós-graduação de dez meses crono-JópicoF, com caráter de ensinoessencialmente objetivo e Indi-vidual (método Inglês da "re-descoberta") é dado por 20 es-peclallstas da melhor qualidade,recrutados em vários campos,inclusive no Instituto OswaldoCruz, para dez. alunos, no má-ximo, selecionados se necessá-rio (excesso de candidatos) portestes de Inteligência c culturageral, os quais estudarão combolsas dadas pela CAPES c emregime de tempo integral.

Iniciação à pinturaProssegue às scxtas-felra.«. as

22h, com êxito excepcional, oCurso elementar de desenho epintura, que vem sendo minis-trndo pela TV-Contlnental. atra-vés a Universidade de CulturaPopular, pela profa. Maria deLourdes Novaes. Tem sido lm-prcssionnnte a resposta do.s ou-vintes á iniciativa, contando-sepor centenas os esboços c de-senhos que são enviados paracorreção e exame da diretorado curso. As aulas são dada»visando a grande massa de pes-soas interessadas em Iniciar-seem pintura e desenho, operandoao mesmo tempo efeitos peda-grtsicos que trabalho dessa na-tureza proporciona.Colégio Pedro II —Externa toExame de admissão

A Secretaria do Colégio PedroII-Extcrnato torna público que aProva Eliminatória E-crita dc Por-tugués do Exame rie Admissãoà I? série ginasial terá inicio nodio sete dc janeiro. As demaisprovas escritas, também elimina-tortas, de Matemática, Geografiado Brasil c História do Brasil,serão realizadas cm janeiro, daacordo com escala a ser divulga-ria oportunamente. As vagasabertas para a 19 série ginasialsáo cm número de 1.000 (hummil), distribuídas entre:.Sede: 80;Norte: 250; Sul: 270; Tijuca: 400.Os candidatos deverão compare,cer com o cartão de inscrição olápis tinta ou caneta, mela horaantes da mareado para inicio dasprovas, que serão realizadas nasede cio Colégio (Av. MarechalFloriano), entrando pela portada Hua da Conceição, de acordocom a seguinte escala:

DIA 7 às 7h.10m inscrições 1 aBCO; lOh inscrições 801 a l.fiOO;13h30m inscrições 1.G01 a 2.400;16h Inscrições 2.401 a 3.200. DIA0 às 7h30m inscrições 3.201 a4.000; 10b inscrições 4.001 a 4.800;13h30m inscrições 4.801 a 5.600;16h Inscrições 5.601 a 6.400. DIA9 às 7h30m inscrições 10.000 a11.000; lOh Inscrições 11.001 a12.000; 13h30m inscrições 20.000a 21.000; 16h inscrições 21.001 a22.000. DIA 10 às 7h30m inseri-ções 22.001 a 22.840; lOh Inseri-ções 30.000 a 31.000; 13h30m ins-

crlçtei 31.001 n 32.000.A segundo e Ultimo chomodn,

Soro ot condtdotos que foltorrm

19 chomodo e requererem noiiraio de até 24 horas opôs o ren*flioçào do provo o que faltou,terá reoliiodo no dio 11 de Jo-neiro, às lOh.Aula inauguraldo IPCKI»

O Instituto de Pslcologln Cl|«nk-o, Educacional e Profissionalmm Ido os alunos Inscritos noCursa de Atividades Recreativos• demais pessoas Interessado*em IlerrençAn r Literatura ln-f.iutll, bem como seus antigosalunos, para a sua nula innugu-rol, que terá lugar no dia B docorrente mês, is I6h, em suosede, a Travessa Santa Leocádio,2t-B, Copacabana. Ministrará,«nio aula o profa. Isabel Monade Vasconcellos Carvalho, têo-nico em Literatura Infantil, tu-hordlnondo-a ao tema — "Pro-blcmos do palavra como «leinen-to de contato entre o criança,o homem e o vida. A ImportAn-cia da estória na reolldadc to-Ini". ¦ - O curso se destino aeducadores dc classes pré-prl-márlas, prlncipalmcntt, e o re-creodnres c scrã. essencialmenteprático, fornecendo certificadode freqüência t aproveitamento.Maiores detalhes pelo tel.: —57-6441.

Geografia paraprofessores

Acham-se abertas na Seção deDifusão Cultural do ConselhoNacional dc Geografia (IBGElas Inscrições paro o Curso rieFérias destinado ao Aperfeiçoa-mento dc professores de Gcogra.fia de nivel secundário. O cur-so em apreço, que se realizaráno período de 7 cie joneiro a4 rie fevereiro de 1964, terá comotema especifico "A Geografia ea Reforma Agrária no Brasil".Do programa organizado pelaDivisão Cultural do CNG cons-ta. também, uma parte de tra-balhos práticos e outra de ex-cursões á orla litorânea * á Zo-na Rural da Cidade do Rio riuJaneiro. Maiores informações se.rão fornecidas aos interessadas,na Seção de Difusão Cultural doCNG (Av. Calógcras, n.» 6), nohorário de 11 ás 17h.

TV — Artigo 99A direção do Curso Artigo 59

da TV-Continental convida osinscritos a comparecerem dia 9,ás 21h, na sede da TV-Continen-tal. para contato direto com nsprofessores do curso; esclareci-mentos de dúvidas existentessobro as matérias ministradas;acerto para testes de aprendiza-do, que estão sesdo organizadospara execução em meados dc ja-neiro. A Universidade de Cultu-ra Popular encarece o compare-cimento do maior número possl-vel de candidatos inscritos, afim de apurar a receptividade doensino e, ao mesmo tempo, pro-gramar as etapas de desdobra-mento do programa pedagógico.Técnico de Estatística

Continuam abertas, na Secre-taria da Escola Nacional de Ci-ênclas Estatísticas (Av. Presiden-te Wilson. 210-2."), as inscriçõespara o Curso Técnico de Estatls-tica, correspondente ao cientifi-co t ministrado em três anos. epara o Curso Livre de Estatisti-ca. ministrado em um ano, sobregime intensivo. Há cem vagastotalmente gratuitas para cadacurso.

Faculdade deOdontologia

As inscrições para o concu,-So de habilitação estarão aber-tas de 2 a 20 de janeiro de 1964,das 10 ás 16h, diariamente, exce-to aos sábados e domingos, naSecretaria. Para tal, é necessá.rio a apresentação dos íeguin-tes documentos: certidão de nas-cimento; carteira de identidade;atestado de idoneidade moral;atestado rie sanidade física emental; atestado de vacina anti-varlólica; prova de quitação rioserviço militar; certificado deconclusão do ciclo colegial ouequivalente (2 vias); recibo dopagamento de inscrição; ficha domodelo 18 e 19 (ginasial c cole-gial) em duas vias.

Faculdade Nacionalde Medicina

Encontram-se abertas na Se-cretaria da Faculdade Nacionalde Medicina, as inscrições parao Concurso Vestibular de 1964,diariamente das 8 às 16h, até odia 20 de janeiro de 1964. Alémdos documentos usualmente exi-gidos por lei, o concurso serárealizado após o dia 15 (quinze)de fevereiro e constará das se-guintes provas: Português, Fran-cês (ou Italiano), Inglês (ouAlemão), Biologia, Física e Qui-mica. O Conselho Departamen.tal resolveu fixar em 180 (cen»lo e oitenta) o número rie va-gas. Não haverá segunda cha-mada, em nenhuma hipótese, pa-ra qualquer das provas do con-curso, o não comparecimentodo candidato a qualquer dasprovas inutiliza, para o mesmo,o processamento do concurso, ívedada a revisão de provas, sal-vo para efeito de corrigir errode cálculo, t vedado o arredon-damento de pontos. Terminadase julgadas as provas do concur-ao de habilitação, serão os can.didatos ordenados decrescente-mente, segundo o número totalde pontos por eles obtidos, naforma a seguir estabelecida: So-mam-se os pontos das provas delínguas estrangeiras aos pontosdas provas de Português e divi-de-se o seu resultado por seis(6); o auociente dessa divisãoserá somado aos pontos das pro-vas de ciências; o resultado dasoma representará o número to-tal de pontos obtidos pelo can-dldato; concluída a classificaçãoreforida na norma anterior, es-tarão habilitados à matricula: 1)os candidatos que Alcançarematé o 180° (centésimo octagési-mo) lugar; os candidatos quetenham obtido pontos igual aodo 180.° classificado.

ConcurBiulob da SKInipótorei rie alunos t dntiló.

vrafos que foram aprovado! emliillii e 11163 que iiliula nflii fnmiiicontratados pela Sooretarlíi deEducação deverão comparecer aoíicrtflçn de Administração, nnAv. Erasmo Braga, US, D." nn-dor, com urgência no horário dai12 àt ltilt, a flui de receber agula de Inspeção médica, Os quenão comparecerem seráo conti.clciodos doliltontfl,

Faculdade Nacionaldc Direito

Encontram-io abortai nn Fa-culdade Nacional de Direito ntúo cila 22 do corrente, As inseri-ções paia o concurso de hnln-lltação A matriculo uo l.a anodo curso dc bacharelado, Alemdos documentos usuais, poderãoainriii inscrever-se no aludidoconcurso candidato! que houve-vem concluído curto dc semi-nário com duração mínima dc7 unos; os que tenham conclui-do o 2." ciclo do curso técnicodc comércio; os quo tenham con-clulrio, o segundo ciclo do Cur-to Noi mal; OU de nlvcl Idôntl-co pela legislação dos Estados,bem como os que tenham con-clulrio o curso secundário, sc-liado ou nfio, de acordo com oDecido n." 11.530, de março de1P15. De acordo com n dellbe-rsç&o do conselho Doportomon-tal o número de vagas foi lixa-do em trezentas: lflo para o ma-tutlno; 100 para o vespertino e100 para o noturno.

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A Secretaria do Colégio PedroII — Internato comunica aos m-teressados c|iic terminara no pró-ximo dia !l rie janeiro o prazopara os pedidos cie inscrição nosexames de 2." época, A renova-ção de matrículas rios alunos dociclo ginasial scrâ feitu entre13 e 21 do Janeiro c a dos alu-nos do ciclo colegiali tddos cmregime semi-intcrnato. no perto»do de 22 a 31 do coi rente mês.

Educação FamiliarA Escola rie Educação Familiar

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o Centro Acadêmico Hocioii»Teófilo, da Faculdade NacionMrie Farmácia esclarece por In»termédlo rio Correio dn ãlnnhâaos vcstibuliindos, as novas pera»poctlVBI do ampliação de mel*cado dc trabalho, não >ó paio •profissional farmacêutico com»para 0 estudante ele Farmácia, Ao»sim é que ii"s campos da Toxt»cologla o da Iliomntolngia, ia-pera-sc para dentro em breve •remodelação rios laboratóriosOflclall existentes e a criação •Instalação de novos serviços ea>toduall e federais, em todo ]'alfcNo setor farmacêutico pràprifrmente rillo acabam de ser cria»rins bolsas de estudo para Aca>riémicos estagiarem nos labor*tonos farmacêutico! e clinicodo Estado da Guanabara, a par»tn- do 3» ano, além de inúmera!vagas de farmacêuticos responsa»veis pelas farmácias hospitalar^

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— ULTIMO COMUNICADO —Comunicamos aos interessados, que restam pouquíssima! Ya»

gas a serem preenchidas, na última turma cm formação, para aCurso de Desenho cie Propaganda, cujas aulas terão inicio lia pr*»xima semana e que será ministrado por uni Diretor de Arte, ea»tando incluído no programa visitas à jornais e revistas, assimcomo a estúdios gráficos, para melhor aproveitamento dos ensina»mentos técnicos. Maiores esclarecimentos poderão ser obtidos comD. Ix:a, na Rua Duvivlcr, 51 - 202 i Copacabana), rias 15 As 10horas. — N. B.: Avisamos que novas turmas só serão lormadas,no fim deste ano. 12Ú0S

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ORttVHO Correio da Manhã •UPEIUNTENDENTE

OlíVAI.nO TIRALVA

(líllENTr.inn.io cAMii.i.o nr, almeldA

Af«m«k Otmrt Tirttr, ITI I.* Caderno ¦— Rio Am Jantiro. Domingo, 5 dc Jnnriro de 1SI4 N." ÍI 704 _ ano i.xm

FLU ACERTA VIAGEM E BANGU RECUSAVoto e coragemO movimento dos pequenos clubei para que o Cnm-

peonato Carioca de Futebol deste tino seja disputadocomo em 63, revogando-se a fórmula rio torneio doclnsr.lflcnçfio, recrudesceu e Já é tempo do ncutnili-2á-k>. Nfio tevo maiores conseqüências enquanto foiapoiado pelo América, embora se pudesst lamentarqua, aob a presidência do ir. Wolnei Braune, ésteolubt perdesse a convicção de grande, preferindo es-cudar-ce numa posição que futuramente previna osInevitáveis efeitos do seu declínio no futebol. Agora,entretanto, que a investida atingiu o Vasco e obtevealgum eco, há necessidade de reação.

No caso do Vasco o perigo nfio está na atual admi-r.istração. O presidente José da Silva Rocha sustentouo voto do clube favorável à reforma do Campeonatoe, sendo um homem de atitudes firmes, deve mantera que o seu clube assumiu há poucos meses, porém,a organização do Vasco admite um hiato entre duasgestões e, por questão de ética, o presidente que vaisair costuma encerrar seu período em acordo com o seusucessor, Isto durante noventa dias. É possível que osr. José da Silva Rocha, antes de decidir, resolva con-sultar o r. Manoel Joaquim Lopes, cujo ponto dovista se conhece através do sr. Artur Pires, que foiquem encaminhou o movimento dos pequenos dentrodo Vasco. Assim, sabe-so que a próxima diretoria doclube participa das mesmas dúvidas do.s dirigentes doAmérica, o que é duplamente lamentável, pois espe-rava-se que o Vasco partisse para uma campanha queo recolocasse em posição condigna no futebol carioca,e verifica-se que a dúvida de pertencer sempre aobloco dos grandes supera a certeza dc que sem refor-ma os grandes acabarão se apequenando.

Vasco, Botafogo, Flamengo, Fluminense c Bangunão podem recuar. Quando votaram o Campeonatocom oito clubes, agiram sem nenhum intuito de isolaros pequenos ou de prejudicá-los, tanto que a propostavitoriosa foi do Campo Grande. Houve a preocupaçãode situar o Campeonato em termos profissionalistas,modificando sistemas arcaicos e deficitários. E os pe-quenos foram protegidos com a destinação de cincopor cento da ronda do Campeonato para os que nãose classificarem, percentagem que, no total, será su-perior ao que conseguiriam se disputassem o certamecomo em 63. A maior culpa que se pode atribuir aosgrandes é ter conferido aos pequenos a responsabili-de de um trabalho mais sério a fim de que lutem paraparticipar do Campeonato, em vez de continuarem rn-definidamente com o seu futebol dependendo dos gran-des, condiçfio talvez cômoda, mas humilhante, injustapsra todos e negativa para o profissionalismo carioca.

Os clubes estudaram a reforma do Campeonatodurante semanas. Debateram sugestões em trabalhosexaustivos que consumiram madrugadas e escolheramo Campeonato de oito equipes, duas delas saídas deum torneio de classificação. Sç voltarem atrás, con-fessarão que a crise do futebol carioca não provém sóde métodos viciados: passará a ser também produtoda incompetência dos que o estão dirigindo e da faltade crjragein para adotar soluções inteligentes.

Achilles Chirol

Penarol o primeiro

BASQUETE AMANHÃNO MARACANÃZINHO

As esperanças de ser êsle ano melhor paia obasquete carioca já principiaram a se confirmar coma garantia do ginásio do M.-..*acanãzinho para arealização dos jogos principais do returno do Cam-.

peonato Carioca de Basquetebol, a partir de- ama-nhá.

Os esforços do presidente da FMB encontra-ram compreensão. O ,ginásio do Maracanãzinho,lambem o maior do continente, fora feito pelo go-vérno para o esporte número dois do país, o bas-quete. Mas tais eram as concessões e privilégiosque, somente em caráter excepcional, aquele es-porte ali tinha vez.

Agora tudo leva a crer que João Macedo. Completandoo basquete tenha a priori- a primeira rodada do retur-dade de direito, a número no jogarão Flamengo x Fio-um e não o que ocorria, rença e Fluminense x Mac*quando o mando era dos kenzie no Tijuca e Bangu xcongressos, "shows" e até Tijuca no Grajaú TC. Osescolas de samba.

Pela nova ordem, amanhãali teremos o Vasco, lider ln-victo e absoluto, defendendosua posição contra o Amérl-ca. Na preliminar, às 2Uh30m, jogarão Botafogo eAABB, sob a direção dosjuizes Paulo dos Anjos e

portões do Maracanãzinhoserão abertos às 20h.

COLOCAÇÕES

Ao se iniciar a parte finaldo campeonato ou o returno,a situação oficial dos con-correntes é a seguinte:

•*¦ | saa-k M*-^^ . V'1^"**'***-- g-.. ;*.**'• "** *•." **"" " *.-?*¦(-¦-•'-* -, *-* * •'*¦*¦¦' -ff**;'.- í -."*,-. ¦-;_>,*'..,i..'i^*>f e*|*.. •"•--(*?¦.*.-

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^ -^mmmmSi) ¥^/^:'™*?r^^^^í^^^^fr-*:"**" ^^^b^^^B^â^^^t-^ f-*^f-jM^|N^B _______!''¦' j9*ItÍ;\mmmU ^Mmmfm^mtSBtÈ^^^mmmmmmW 9_^___^____! ^B^j. IfmWl -' a. *-*--'rcE-*3^ m^X*W»*«M*,^^^^^^^^^B*»jP'-MifyjB

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X"vfe-TOW ímWmmmmW^^M^Ê^^^Êm îilllliiB mW^ j^.^f^^^^BaBBW^*^g88Efci^ _________^_^__Í^B _____F

Em reunião com o presidente Nelson Moreira, ao centro, e com o vice-presidente de futebol Carlos Nascimento, o empresário MiguelZaiman concluiu os entendiment os para a excursão do Fluminense

BOTAFOGO TEM CERTAEXCURSÃO À BOLÍVIA

Nesta fase que precede o término do Campeona-to Carioca e .\ntecede o Torneio Rio-São Paulo,quando os clubes aproveitam a folga para excursio-nar, o Botafogo já tem certa uma viagem à Boli-via, onde participará de um torneio quadrangular.

O convite íoi feito pela Federação Boliviana,quando o Campeonato Carioca se encontrava no ini-cio do returno, e a diretoria da época ficou de es-tudar o assunto, embora, em principio aceitasse oconvite.

QuadrangularAgora a diretoria atual, com o Independente, dc Buenos

o vice-presidente Brandão Fi-lho, c o diretor de futebol JoãoCitro, resolveu aceitar definiti-vãmente o convite. O quadran-guiar, organizado pela Federa-cão Boliviana, prende-se ã co-memoração do primeiro ani-versário da conquista do Sul-Americano, disputado em mar-ço de 63, em La Paz e Cocha-bamba. Foram convidados tam-bém o Racing, de Montevidéu,

Aires. O Botafogo receberá7.500 dólares por partida e10.000 na final.

Danilo, que dirigiu a seleçãocia Bolívia, naquela ocasião,foi convidado a fazé-lo agora,novamente, c estará orientandoo selecionado boliviano, oquarto concorrente ao torneio.

quadrangular terá início ade março e se estenderá por

toda a primeira quinzena.

Brandão Filho, no entanto,vetou a ida da equipe dia 11 aRecife. Como os jogadores seapresentarão de volta das fé-rias, no dia 8, acha o vice-presidente de futebol, que nâohavendo tempo para um treinosequer, de*conjunto, seria tc-

Outromerário levar o time para umjogo que poderia resultar numfracasso. Porém prometeu es-tudar uma proposta para jogarem Juiz de Fora, dia 19. Estapartida seria contra o Tupi-nambás, como pagamento dopasse do jogador Chiquinho.

l.« — VASCO DA GAMA — 9 jogos e 9 vitórias;18 pontos; 640 cestas pró e 498 contra. Saldo: 142.

2.° — FLAMENGO — 8 vitórias e 1 derrota; 17pontos; 681 cestas pró e 466 contra. Saldo: 215.

3.° -- TIJUCA — 7 vitórias e 2 derrotas; 16 pon-tos; 560 cestas pró e 532 contra. Saldo: 28.

4.o — A. A. BANCO DO BRASIL — 5 vitóriase 4 derrotas; 14 pontos; 585 cestas pró e 548 contra.Saldo: 37.

5.° — FLUMINENSE — 4 vitórias e 5 derrotas;13 pontos; 534 cestas pró e 560 contra. Déficit: 26.

6,o — MACKENZIE — 4 vitórias e 5 derrotas;13 pontos; 519 cestas pró e 547 contra. Déficit: 28.

7.° — BOTAFOGO — 3 vitórias e 6 derrotas (umapor WO); 11 pontos; 461 cestas pró e 500 contra.Déficit: 39.

8.° — BANGU — 2 vitórias c 7 denotas; 11 pon-¦s; 465 cestas pró e 557 contra. Déficit: 92.

9.° •— FLORENÇA — 2 vitórias e 7 derrotas; 11. üi-tos: 485 cestas pró e 583 contra. Déficit: 98.

10 — AMÉRICA — 1 vitória e o derrotas; 10. .n.tos; 471 cestas pró e 594 contra. Déficit: 123.

MAURO QUER FICARE CONSULTA FLÁVIO

O goleiro Mauro, do Flamengo, conversou ontemcom Flávio Costa procurando saber a opinião dotreinador sobre a sua permanência na Gávea, comoé seu desejo, pois em caso contrário deverá se trans-ferir para o futebol paulista.

Flávio Costa declarou ao jogador que somentena terça-feira próxima lhe dará uma resposta de-íinitiva sóbre o assunto, pois na véspera irá ter umencontro com o presidente Fadei Fadei e o vice Gun-nar Gorransson quando procurará saber a opiniãodos mesmos.

Corintians que telefonassenovamente para Fadei no diade hoje, pois êste estaria emsua residência.

Como já informamos équase certa a ida de Mauropara o futebol paulista, poisembora o goleiro deseje íicat*no Flamengo o técnico Flá-vio Costa nâo é muito íavo-rável a isso, achando-o per-feitamenle dispensável jáque o time está, segundoéle com dois goleiros deprimeira grandeza, que sãoMarcial e Valdomiro, tendoainda em Gustavo outro bomelemento.

Amanhã, à noite, haveráuina reunião entre os diri-gentes do futebol rubrone-gro com o presidente FadeiFadei para tratar da autono-mia do Departamento de Fu-tebol, que acredita-se serdifícil de conseguida, pelomenos da maneira como de-sejava o sr. Gunnar Gor-ransson: autonomia total.O presidente já se manifes-tou contrário a que issoaconteça, admitindo todaviaconceder uma autonomiaparcial.

WADY TELEFONAO sr. Wady Elú, presiden-

te do Corintians, clube inte-ressado na aquisição do pas-se de Mauro, telefonou on-tem de São Paulo para aGávea procurando entrar emcontacto com o sr. FadeiFadei, o que todavia náoconseguiu. O funcionárioAristóbulo Mesquita acon-selhou ao presidente do

T. NYCRONFINALIZA

HOJESerá encerrada esta larde, no

campo do Teresópolis GolfClub. a disputa da Taça Ny-cron, oferecida pelo capitãoRobert Manenberg, ao vence-dor de uma comDetição em 36buracos, na modalidade "par-point".

Com sua primeira partedisp*utada ontem, a Taça Ny*cron terá os restantes 18 bura-cos jogados hoje. quando en-tào serão computados os rc*sultados gerais que apontarãoos primeiros colocados.

CIRILOE MATIASDECIDEM

No auditório da TV-Rio, ocarioca João Cirilo e o pau-lista José Matias lutarão es-ta noite em disputa do titu-lo brasileiro dos moscas,num combate previsto paracioze assaltos e no qual o ca-rioca tentará sua primeiravitória sôbrc Matias, umavez que nas lutas efetuadasanteriormente houve doisempates e uma vitória dopaulista, sempre em disputasde seis assaltos.

Presentemente, o titulonacional dos moscas se en-contra vago, cm virtude dadesistência do paulista José"Piccinin" Martins, que con-quistou sem lutar, por in-dicação da ConfederaçãoBrasileira de Pugilismo.

PROGRAMAÇÃOia. LUTA: — 21h 45m —

Médios: —- Paulo Ramos —(Fuzileiros Navais) x LuizSoares — (Academia Rigo)

em três assaltos.2-1-. LUTA: — Médios-Li-

geiros: — Antônio "Belafon-te" Soares — (Novo Mundo)x Ajax Moreira — (Cocotá)

em quatro assaltos.3a. LUTA: — Meio-Mé-

dios: — Rosalvo Tavares —(carioca) x João "Fumaça"Merêncio — (paulista) —em seis assaltos.

4a. LUTA: — Moscas: —João Cirilo — (carioca) xJosé Matias — (paulista) —em doze assaltos, válido pe-lo titulo nacional da catego-ria.

M. ESTERCAMPEÃ NA

A. DO SULPort Elizabeth, África do

Sul (FP-CM) — A brasilei-ra Maria Esther Bueno, for-mando dupla com a norte-americana Darlene Hard,venceu ontem a final femi-nina rie duplas do Campeo-nato Internacional rie Tênisria Província Oriental, der-rolando as sul-africanas An-nete Van Zyl e Margaret;Hun.. por 2 a 0. com par-ciais de 6 a 3 e 7 a 5.

Na final de simples femi-nina, Annete Van Zyl, daÁfrica rio Sul, superou Dar-Iene Hatd, dos Estados Uni-dos, por 2 a 1. com parciaisde 2 a 6, 7 a 5, e 6 a 0.

MANDARINOValência (UPI) — Os te-

nistas sul-americanos EdisonMandarino, rio Brasil, e Edu-ardo Soriano, da Argentina,anunciaram hoje que, duran-te 1964. participarão de nu-merosos torneios internacio-nais. Ambos os tenistas aca-bam de participar ria XXVITaça Caulcombrikge, reali-zada nesta cidade, torneio n0qual perderam a final írenteia Manoel Santana e JoséLuís Arilla- Mandarino afir-mou que participará de qua-je todos os campeonatos da

PAULISTAS QUEREMA. MARQUES EM 64

SAO PAULO, (SP-ASP-CM) —* O Departa-mento de Árbitros da Federação Paulista de Fu-tebol só tem uma preocupação para o ano de 1964:manter em seu quadro o carioca Armando Mar-ques, que, segundo se sabe, dificilmente concordaráem permanecer na capital paulista, pois está estu-dando, além de sua volta ao Rio, uma excelenteoferta para se tornar radialista.

Apesar de não saber ainda se poderá ou nãocontar com Armando Marques o Depart?.mento deÁrbitros já fixou seus ordenados em 500 mil cruzei-ros, mais 200 mil cruzeiros que na temporadapassada.

namcnlos, visando ao pri-meiro jogo com o Grêmio dePorto Alegre pela Taça Bra-sil.

Pele vai se apresentar ama-nhã, tendo obtido licença riadireção rio Santos para per-manecer mais uns dias comseus familiares, em Bauru.

Lula está esperando, alémde Pele, o atacante Tostão,do Cruzeiro de Belo Hori-zonte, e o ponteiro-direitoNado, do Náutico do Recife,que farão um período de ex-periência em Vila Belmiro.

DITAO É CARO

O zagueiro central Ditão,do 15 de Novembro de Pira-cicaba, que estaria sendo pre-tendido pelo Flamengo, teveseu passe fixado em .".O mi-Ihões de cruzeiros pela di-retoria do clube.

REELEITO FALCÃO

O sr. Mendonça Falcão (oireeleito presidente da Fe-deração Paulista de Futebol,juntamente com o sr. JoséErmirio de Moraes Filho, vi-ce-presidenle.

Não houve outro caneli-dato e a Assembléia Geralque reelegeu o sr. MendonçaFalcão transcorreu em am-biente de maior cordialidade.

FALTOU PELE

À excessão de Pele, todosos jogadores do Santos já seapresentaram em Vila Bel-miro para o reinicio dos trei-

GONÇALO

O atacante Gonçalo, devol-vido pelo Fluminense ao SãoPaulo, terá sua situação re-solvida pela diretoria do SãoPaulo, na próxima terça-feira. Vários clubes do inte-rior pretendem seu concurso,mas uma corrente dentro doSão Paulo lhe pretende darnova oportunidade.

O Fluminense acertou oa-tem com o «niprtsérlo Ml»guel Zaiman, que chegou 4tarde ao Rio, sua excursS»por diversos países da Amé»rica do Sul, com estréia a 22do corrente em Montevidéucontra o Penarol, mas o Ban» .gu recusará a proposta riomesmo empresário para via- ¦jar, pois éste havia feilo oientendimentos na hase <_•três mil dólares por exibi*1ção e trouxe oferta de dolimil dólares, quo o clube re-cusa, preferindo atuar noBrasil.

O Fluminense receberátrês mil dólares por Jogo,com as colas pagas sempr*adlantadnmente. O roteiroprevê vim total de 12 parti'das, mas outras poderão sefrealizadas no período de 26de fevereiro a 8 de março.

No Flu

Em reunião realizada, on-tem à tarde no Fluminense,à qual estiveram presente!o presidente Nelson Vaz Mo*reira, o vice-presidente Car-los Nascimento, o diretor dofutebol Wilson Xavier, o cm*presário Miguel Zaiman c Oseu representante Nelson doAlmeida, ficou -íeeidida •excursão do time do Flumi-nense pela América do Sul.

Três mil dólares livres do, quaisquer despesas é quan-

to tocará ao Fluminense porcada exibição, eslando pro*gramados doze jogos e ha-vendo possibilidade quanto àdispu^t de mais duas ou três

. partic\s. Dois dólares équanto receberá de diáriacada jogador, Importânciaque correrá por conta do em-presário. O embarque da de*legaçâo, que ainda não estáconstituída, mas será inte-grada por vinte e quatro pes-soas, está marcado para ddia 20 do més em curso, mo retorno fixado para oitqde março.

Os entendimentos procei*sados ontem entre os dirl-gentes do Fluminense e Mi-guel Zaiman serão ratifica*dos amanhã, com a assinatu-ra do contrato entre aipartes.

O time do .Fluminense ei*sua temporada pela Américado Sul, estreará em Monte-vicleu no dia 22, tendo comoadversário o Penarol. Em se*guida rumará para Lima, ondodisputará um "Quadrangular"ao qual concorrerão: Gymna*sla Y Esgrima, Universitário eSport Boys, nos dias 25-27 e30. Ainda no Peru, o Flumi*nen.se disputarít uma partida,no dia 2 de fevereiro, na cida-de de Piura, onde enfrentara,o Miguel Grau. No dia 6, o ti-me carioca exibir-se-á emQuito, cujo adversário aindanão é conhecido. Nos diai9 e 13 jogar.-!, em Cali, quan*do enfrentará o Américalocal e o P.iver Plate da Ar-g e n t i n a, respectivamente.Na Colômbia, o Fluminensedisputará ainda três parti-das — Bogotá. 16, contra osMilionários; Medellin. 19. Na-cional, em Bogotá, 23, Inde-pendiente de Santa Fé. O u!_-timo jogo programado será,realizado em Montevidéu, con-tra adversário a ser escolhido.

ATLETISMO RENDEUCr$ 874.MIL EM SP

SÁO PAULO (SP) — A competição internacionalde atletismo da noite de ontem, na pista do Pacaembu,promovida pela FPA com a participação dos atletasestrangeiros, que concorrersjn à São Silvestre, sendoa renda de CrS 874.600,00 em benefício dos seuscofres, apresentou os seguintes resultados:

10.000 METROS RASOS

1.° Pat Clonessy (Austrá-lia) — Tempo: 30'7"9]l0

2.° Hamoud Ameur (Ar-gélia) — Tempo: 30'9"3!10

3.° José Oliveira e Silva(Brasil)

1.500 METROS RASOS

1.° Henry Clerkx (Bélgt-ca) — Campeão da S. Sil-vestre — 3*51**9|10

2,o Don Taylor (Inglater-ra) — 3'53*

3.° Vazio Simo (Iugos*lávia)

3.000 METROS RASOS

l.o Guy Texerau (França)— Tempo: 8'3"7'10

2.° Domingos Amaison —(Argentina) — 8'32"1|10

3.° Manuel Marques (Por-tugal) — 8'33"7|10

5.000 METROS RASOS2.0 Osvaldo Suarex (Ar-

gentina) -- 14'05"1]102.° Ant.0 Nogueira Azeve-

dn (Brasil) — 14'19"1U03.° Luiz Fernando Caela-

no (Brasil) — 15'19"3jl0A prova dos 1.000 mts.

destinada aos atletas nacio-nais, vencedores da Provados Bairros, de A Gazeta Es-portiva, foi vencida por Jo*sé Moreira da Cruz, doBairro das Monções, no tem-po de 2'34"7|10 (Recorde daprova). Em 2.° Rubem Sil-vério, de Osasco, em 2*44"3|10. 3.° Domingos M.Cruz, da Vila Helena, ema'45"8|10.

Outrasnotícias clefesporte na

págs. 8 e 9

Bangu recusaAo tomar conhecimento da

proposta do empresário MiguelZaiman, o sr. Castor de An*drade, vice-presidente do Ban-gu, afirmou que seu clube nfioaceitará em hipótese algumajogar na base de dois mil dó*lares por partida, livres dadespesas, preferindo ficar noBrasil, onde tem possibilida*des de atuar ganhando 1 mi-Ihão de cruzeiros por jogo,além de contar com a eventualprobabilidade de conseguirbons jogadores nos lugares emque jogar. O empresário acer*tou 12 partidas para a tempo*rada, marcando o embarquepara a próxima quinta-feira aestipulando para cada jogador 'uma diíiria de menos de 2 mildólares. A excursão do Bangutem seu calendftrio organizadoda seguinte íorma: dias 11, 13e 15, jogos com o Áustria,Sport Boys e universitário,na cidade peruana de Lima,em disputa de um torneio qua-drangular. Dia 17, ainda noPeru, contra adversário pordesignar; a 19, em Piura, con*tra o Miguel Grau: 22 e 26, ,em Buenos Aires, sem adver*sárlo estabelecido; a 29 e 3 defevereiro, contra o Penarol •provavelmente. Nacional, emMontevidéu; dias 6, 8 e 11, noInterior da Argentina, enfren-tando equipes das cidades deSanta Pé, Rafaeia e Paraná,respectivamente.

Enquanto isso, o presidenteEusébio de Andrade regressoude São Paulo, tendo prática-mente acertado a vinda do za-gueiro Ditão e do atacanteNilo, ambos do XV de Pira-cicaba, pelo montante de 50milhões.

O Bangu marcou a apresen-tação de seus profissionaispara depois de amanhã, tér-•;a-feira, às 9h, no EstádioProletário, quando ser_j« rei-

3 2 CADERNOi

Correio da ManhãRIO DE JANEIRO, DOMINGO, 5 DE JANEIRO DE Jfllll

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E uifia "grande pedida" todos nós sabemos que é o máximo daquilo que te queira

alcançar... Basta ir dizendo as vantagens dos apartamentos de CASA ALTA para quetodos concordem sobre o grande alcance das suas condições de morar. Isso vem fazendoser dos mais comentados êste conjunto que se constrói na Praia de Botafogo, 528. Oprojeto de Sérgio Bernardes, o panorama, o "espaço-livre", o preço, as formas de paga-mento, o nome de Annita Gelbert, tudo vem sendo motivo de sucesso neste lançamentojá vitorioso. E "CASA ALTA" é o grande assunto local. Todos comentam as vantagensdestes apartamentos, e quem pode. .. adquire logo! Foi colhendo opiniões de diversaspessoos que chegamos à conclusão de que, além de várias e justas, são já bastante co-nhecidas as razões, que fazem de CASA ALTA a maior "pedida" do momento!

CASA ALTA— localização

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é Ideal. E onde está sendo construído CASA ALTAé mais Ideal ainda, pois além de facilitar a distânciatem a enseada, o mar, o Pão de Açúcar, enfim, temo cenário mais bonito do mundo, em cada janela!

Maria Eloisa Junqueira de AbreuFuncionária pública

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Mario Nogueira de AraújoBancário

Acho os trabalhos de SérgioBernardes fabulosos; éle é defato um expoente da moder-na arquitetura nacional e

dignifica nosso País lá fora. Vi o projeto de CASAALTA na Bienal de São Paulo. E li, nos jornais daAlemanha, o sucesso que êle alcançou no Fórum deMunique com êste trabalho. Nele é que se pode ve-íificar a verdadeira humanização da moradia emapartamentos. Quem puder adquirir o seu irá mo-vp.t muito bem, e se sentir um privilegiado.

Manoel Augusto de AlmeidaEngenheiro

Í^XcTTt™ í Ê bom ter casa PróPria- mas' CASA AL J A i para adquirir um apartamen-! — Pagamento to hoje a gente precLsa pen-i sar muito. Sei das condições

de CASA ALTA, e acho que elas são as ideais, ofe-recendo o que há de melhor em matéria de mora-dia. O preço de CrS 11900000,00 e o sinal de Cr$....500 000,00, são razoáveis. E há liberdade para com-binar o restante do pagamento, nas condições que.a gente achar mais fáceis. Isso é ótimo. Além detudo, o preço é de apartamento na planta, mas aobra já foi iniciada.

Eunice de Soto NevesProfessora

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AM-NITA GELBERT é uma das ga-rontias que taxem de CASA ALTA omaior negócio imobiliário do momento.Pclot telefones 26-0281 e 46-7603 eladará. dos 9 os 21 horas, qualquer infor-moção sobre esses apartamentos queestão sendo construídos no Praia deBotafogo n ° 528 e convida os inferessados poro uma visito a seu escritórioT*de A,e< »)oderõn ver r-i,v« H«**alhe* doprojeto de CASA ALTA.

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Tenho acom-panliado CA-SA ALTAdesde as pri-meiras notí-

cias do sucesso deste projeto de SérgioBernardes. Acho que realmente êle éo grande negócio imobiliário do mo-mento. Sei que inclusive êste é o pon-to máximo das realizações de AnnitaGelbert como corretora de Imóveis. Fi-zeram bem em convidá-la para lançarCASA ALTA, pois só isso já é sinalde empreendimento seguro e vitorioso.

Paulo Camargo RangelComerciante

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que seja datilografo — conheça NotasFiscais — Faturamento e etc. Cartaspara a portaria dêste jornal sob o n.°2832, dando referências e pretensões..

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Com experiência mínima de 2 anos, para empresa deengenharia. Cartas com "curriculum vitae" e referências,para a portaria dêste jornal sob n.° 77425. 77425 55

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para casa de modas finas. Rua Álvaro Alvim n.° 21-A,Rua Raimundo Correia n.° 35-A. Lebelson Modas.

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AUXILIAR DE ESCRITÓRIOPrecisa-se de uma moça com prática de dactilografia

e serviços gerais escritório. Tratar à Rua Raimundo Corroin nO ?E A I -kole«» W«J„,- I7«t Clreia n. 35-A Lebelson Modas 17535 55

ADVOGADOJovem advosado, três anos dc prática, com curso de Adminis-

tração de Empresas, da F.G.V., Já tendo assistido a firmas, ofe-rece-se para assistente de departamento Jurídico de empresa dereal gabarito. Cartas para o n.o 17537 ou tel. 22-8846, dr. Saul, das11 is 13 horas e das 18 ás 19 horas. 17537 55

AUDITORCompanhia construtora precisa de Contador com co-

nhecimentos de auditoria. De preferência elemento joveme dinâmico. Apresentar-se à Rua Senador Dantas 1i.° 74— 12.° andar. 17458 55

VENDEDORESNecessitamos 3 (três) elementos para completar o qua-

dro atual, conhecedores do ramo de solda elétrica, oxi-acetilênica e ferramentas. Paga-se ajuda de custo e co-missão. Apresentar-se à Rua Leopoldina Rego n ° 212, emOlaria, a partir das 9 horas. 7807 55

QUÍMICOUnion Carbide do Brasil oferece oportunidade a um

vendedor técnico com conhecimentos de inglês para o seudepartamento químico. Apresentar-se à Av. Araújo PortoAlegre n.° 36 • 4.° andar, das 9 às 11h30m. 8796 55

DATILOGRAFAPrecisa-se esteno-datilógrafa com bons

conhecimentos de Português. Tratar Pra-ça Pio X, 99 — 7.° andar — Sr. Aurélio.

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Relações PúblicasAdmitimos 5 pessoas para atuarem em clube da Ti*

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educado e que apresente referências Av.Gomes Freire, 471 — Dep. Pessoal

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Moço, com curso superior ou em vias de concluí-lo,para empresa de engenharia. Cartas com "curriculum

vitae" e referências, para a portaria deite jornal sob on.° 77424. 77424 55

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MOCAPrecisa-se correspondente e serviços gerais de escri-

tório. Semana de cinco dias. Tratar Avenida Venezuelan.° 131, sala 414. 17452 55

MENORESPrecisa-se para serviç0 interno —

Apresentar-se à Rua São Cristóvão 1.254.85594 55

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4iS CADERNO

Aconteceu,,,

Frases da Semana

Correio da ManhãRIO DE JANEIRO, DOMINGO, 5 DE JANEIRO DE 1061

GUIMA

a semana

ACONTECEU• • •

Ano Novo toma uma nuvem. Engrena hidra-mático. E vem descendo da Eternidade.

Pensando alto. Falando sozinho.

* # *

gente matando, aviões caindo e ônibus batendoc atropelando, greves e guerras, fome espalhadoe miocárdios estourando.

* * +

Curioso que o pintavam como um garoto nu, por i$$0f tfl)vei( Ano N6yo „„.,„„ fri$fe #ao nascer. Mas em algumas horas já lhe. ati- sombrio ao chegar ao início da sua presença. Aoravom aos ombros miúdos toda a responsabili- $om das men$agenS formais trocadas na batidadade dos acontecimentos!... E doze meses dedos taças de chompanha Marcando 0 compas50pois, apenas, seria figurado como um velho dede um Momo frio „„. sa|ões e M |(jngo d(j ^crépito, moribundo. fa|to

# * $

Ano Novo estava animado dos melhores pro-pósitos, gostaria de tornar o mundo côr-de-rosa— não obstante a herança recebida. Que os ho-mens vivessem cm paz e respeito mútuo, que seamassem mesmo uns aos outros. Que se tornassevitoriosa a visita do Papa ao Oriente e que caíssede vez o muro de Berlim. Que os trocadores deônibus soubessem sorrir aos passageiros. E quecs ruas do Rio de Janeiro viessem a ficar menosesburacadas e melhor policiadas e melhor ilumi-nadas.

Mas seria possível conseguir? Como mudar ocurso comum da vida? Como impedir a influên-cia dos dias passados?...

Ano Novo sabia que ia ver gente nascendo egente comendo, crianças brincando e mulheressorrindo. Mas também ia ver gente morrendo a

Você nõo vai chorarNem vai sofrer assimPorque eu vou lhe deixarJá cansei de aturarQuem nõo gosto de mim.

E de lemanjó, celebrada mais modestamentenas praias, cercadas pelo calor de luzes e flores.

Odô-iiá-êliá-è-èliá-êê

Odô-iiá...

* * #

Ano Novo sacudiu a cabeça a fim de afastaras idéias menos agradáveis. E veio vindo.

"Com

cuidado.De vagarinho, pôs o pé na terra. O direito,

para dar sorte.

Primo Altamirando,no prefácio do livro"Como Vencer na VidaSem Fazer Força": "Osol nasceu para todos ea sombra para quem évivo."

O chanceler AraújoCastro: "Temos de sepa-rar o transitório do per-manente, o contingentedo necessário. E perma-nentes para nós são osinteresses deste país,que, com todas as suasdificuldades, com todosos seus problemas, éum grande exemplo detrabalho e de energiacriadora e uma dasgrandes esperanças daHumanidade."

FRASESDA

SEMANAde atribuí-la apenas àajuda do bloco soviéti-co. Os aspectos destrui-dores e perigosos da re-volução podem anular-se e superar-se somentese forem compreendidosseus pontos fortes comosuas fraquezas."

mundo. A Rússia e osEstados Unidos nuncase chocarão, pois umtem medo do outro, mashaverá grandes ameaçascom soldados colocandoo dedo no gatilho, masnão o puxando."

O Papa Paulo VI, amilhares de fiéis quelhe foram levar votos defeliz Ano Novo: "Rece-ber os votos para o ama-nhecer do Ano Novotraz-me alegria, comotambém ver que o solcom seu vivo brilho pa-rece oferecer auspíciosde paz e bem-estar pa-ra todos."

O pintor Salvador Da-li: "O mundo pensa quea frivolidade é o fatormarcante do meu cará-ter. Engana-se. Ao con-trário, sempre levei ascoisas a sério... mas damaneira mais adequada:satirizando-as."

O ministro Jair Dan-tas: "O Exército brasi-leiro nunca se estabele-ceu em casta dentro daNação, e nunca se arvo-rou em tutor dos senti-mentos nacionais."

O patriarca Athenago-ras, chefe espiritual de150 milhões de cristãosortodoxos, ao dirigir-seà Terra Santa para umencontro com o PapaPaulo VI: "Os cristãosdevem dar-se conta quetêm uma Igreja, umaCruz e um Evangelho."

O jornalista MárioMartins: "Que o AnoNovo não envelheça empoucas horas, são os nos-sos votos, embora saiba-mos que com essa gen-te é se pedir em dema-sia."

O ministro Ribeiro daCosta: "Brasília é a ter-ra da solidão. Não é ummunicípio, é um infra-município."

A artista de cinemaNorma Benguel: "Gosta-ria de filmar com Felinie Pietro Germi, mas nãosou ambiciosa, tampou-co intelectual. Nunca liKafka."

destinos do grande clu-be. Segundo muitos, umportuguês duas vezes,pois é Manoel e Joa-quim..."

Ledo Ivo: "No primei-ro plano dos persona-gens que um dia pode-rão ocupar a Casa Bran-ca figura o de RobertKennedy, irmão e con-selheiro do presidentemorto. E os meninosnorte-americanos, os mi-lhões de eleitores do fu-turo, guardaram emsuas lembranças a paté-tica imagem de um ór-fão de 3 anos chamadocarinhosamente de JohnJohn, que nos degrausda Catedral de São Ma-teus fêz inesperada con-tinência diante dos des-pojos gloriosos de seupai."

Michelangelo Antônio-ni: "O cinema tornou-seadulto, é um cinema deautor, uma arte que sen-te afinal suas própriasresponsabilidades e asaceita no mundo da cul-tura."

"New York Times",em editorial sobre oquinto aniversário da re-volução cubana: "É im-possível qualquer prog-nóstico. Haver sobrevi-vido cinco anos foi umafaçanha notável cuja cx-plicação é muito maiscompjicada que o fato

O professor Saturni-no, astrólogo de BeloHorizonte: "Nós, sul-americanos, devemos termuito cuidado com oscomunistas em 1964,pois o povo brasileironão aceita uma ditadu-ra. Existem influênciaspelo planeta Marte pa-ra 1970 de que uma ra-ra amarela dominará o

O critico de cinemaEly Azeredo: "Os exibi-dores brasileiros aindanão compreenderam acoexistência, hoje, devários tipos de cinema.Ninguém vende pérolascultivadas lançando mãode recursos e veículosespecializados em pro-dutos Kibon."

O cronista esportivoJosé Araújo, falando sô-bre o futuro presidentedo C. R. Vasco da Ga-ma: "Com a eleição deManoel Joaquim Lopes,teremos novamente umportuguês à frente dos

O poeta Van Jafa, as-sistindo a um desfile demodas: "As mulheresusam tudo na cabeça, àsvezes, até mesmo cha-péus."

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São três Carroll Beker,Elizabeth Ashlty • Mar»tha Hy«r, pela ordem dasfotos. Escolhidas a p ó ¦demorada busca, ao lon*go de cerca de quatro*centas candidatas. Vin*do a constituir o naipeprincipal de "As Insa*ciáveis" (The Carpet*baggess", no original),com base no best-sellerde Harold Robbins, ie*vado à tela pelo diretorEdward Dmytryk.

Carroll Baker, famo-sa desde a sua presençaem Baby Doll, é RitaMarlpwe — jovem atrizque se torna símbolo dasedução feminina. A mo-rena Elizabeth, cujo ros-to é bem conhecidoatravés de revistas dtmodas, estréia no cine-ma como Mônica Win-throp, a desprezada es-pisa de um magnata. EMartha Hyer, geralmen-te vista em papéis depuritana, dé uma gui-nada de 180 graus paraexibir o seu talento nafigura de uma ambicio-sa em direção aHolIy*wood.

CORREIO DA MANHA, Domingo, 5 do Janeiro de 1064 4.° Caderno

A INTERVENÇÃODO ESTADO

NO MERCADOIMOBILIÁRIO

De HOMEM para HOMEMQue tioss.ii primeiras palavras de 64 icjom paru desejar

a todos os que nus acompanharam durante o ano que pasmoucom essa Informal e despretensiosa converta dominlr.il "Dohomem parn homem", os votos sinceros do melhor 1004 dêstemundo, Que o Ano-Nôvo permita que vocês nos dêem u hou-ra de permanecor conosco por mais outros uni os anos, paraque cm codn primeiro domingo dc um novo ano possamosvoltar a repetir esses mesmot votos, o mnls é o meimo bate-papo do sempre, com as noticias »• comentários que falem dohomens, c dc mulheres também, mas que Interessem a todoo mundo.

No momento cm que olegislador se depara com oproblcmn dn constltuelo*nalidade dn reforma agra-ria c urbana, a fim doatribuir a propriedadeimobiliária a todos aqué-les que dela necessitam,verificamos, na vida coti-diana e na crônica forense,a falta dc proteção conce-dida, cm inúmeros casos,ao legitimo adquirente deimóveis e, em particular, aocomprador de apartamen-tos em construção. Talvezcoubesse ao Estado, prefe*rcneialmente, garantir osdireitos dos compradoresde imóveis, numa íase cs-peculatlva da construçãopara, cm seguida, tomaroutras medidas complô-montares para a generali-zação ou a democratizaçãodo direito de propriedade.

Deixaremos de lado assoluções das leis do inqui-linato, que se perpetua-ram com a técnica legisla-tiva a mais deficiente pos-sível, provocando a plelorade processos judiciais que,sem justo motivo c com fi-nalidades meramente pro-telatórias, congestionam osnossos tribunais, para exa-minar mais detidamente aregulamentação das vendasimobiliárias.

A partir de 1930, o Esta-do passou a intervir naeconomia do País, a íim dcproteger os elementos eco-nômicamente mais fracos,procurando reprimir a usu-ra sob todas as suas for-mas, especialmente numafase de inflação galopante,na qual operações normal-mente regulares implicam,na realidade, em enrique-cimento sem causa de unscm detrimento de outros.Assim, o legislador regula-mentou. as vendas a pres-tações e a venda com re-serva de domínio visandoimpedir que os vendedores,recebida a quase totalida-de das prestações, pudes-sem, em virtude da morado comprador, reaver o ob-jeto vendido, ficando tam-bém com o preço pago. Nocampo Imobiliário, a rea-ção construtiva do legisla-dor se fêz sentir, em pri-melro lugar, no tocante aosloteamentos com o Decreto-Lei n°. 58, de 10 de de-zemtoro tf» 1937, que sópermitiu o loteamento peloproprietário do solo ou porquem por êle estivesse de-vidamente autorizado, me-diante o depósito préviodp um memorial e de plan-ta no Registro de Imóveis,ampliando-se, assim, asgarantias dos promitentescompradores, que se torna-ram titulares de direitoreal, podendo exigir, apóso pagamento da totalidadedo preço, a adjudicaçãocompulsória do imóvel.Também, no caso de atra-so do comprador no paga-mento das prestações, exi-giu o mencionado diplomalegal que houvesse notifi-cação feita pelo oficial doRegistro de Imóveis, aquem caberia eventual-mente cancelar a inscriçãoda promessa quando nãdíòsse feito o pagamento.

Ainda no tocante aos lo-teamentos, a intervençãodo legislador federal íoicompletada por normas es-taduals destinadas a garan-tir a realização das obrasde urbanização, saneamen-to, captação de águas, etc...Policiando os órgãos locaiso modo de realização dasconstruções, passaram aexigir, na esfera adminis-trativa, a realização peloloteador de obras que tor-nassem o loteamento habi*

tável, garantindo ainda aconstrução no local, deacordo com as necessidades,dc escola e de posto desaúde. Encontramos tal lc-gislação no antigo DistritoFederal c hoje no Estadoda Guanabara, com a fina-lidade de ntender aos du-pios interesses dos compra-dores de lotes e da coieti-vidade, evitando os chama-dos "loteamentos íantas-mas". É preciso salientarque o cumprimento de taisexigências não é obtidocom facilidade e necessitamuitas vezes do recurso àautoridade judiciária. Apóster determinado o Estadoda Guanabara que os lotea-dores cauclonassem umcerto número de lotes paragarantir a realização dasobras e após ter estabeleci-do uma responsabilidadesolidária do loteador e dosadqulrentes dos lotes paraéste fim, o legislador pre-feriu recentemente só per-mitir venda dos lotes, apósa conclusão das obras jul-gadas necessárias ou con-venientes pelas autoridadesadministrativas pois, casoassim não se fizesse, náoserá fácil, mediante açãoordinária geralmente longae demorada, coagir os pro-prietários à realização detais devores inerentes aosplanos por eles apresenta-dos.

Enquanto essa proteção¦útil e de espírito eminen-temente social atendia ocaso dos loteamentos, assis-timos, especialmente a par-' tir de 1940, ao grande de-senvolvimento da constru-ção de edifícios, medianteincorporação, com vendadas unidades na planta,sem que o legislador se ti-vesse preocupado com oproblema. É verdade queem 1949, a Lei n.° 649 con-siderou o promitente com-prador de apartamento comescritura irretratável e ir-revogável como titular dedireito real, ou seja, po-dendo exigir, após o paga-mento do preço, a escritu-ra definitiva mas tal so-lução só parcialmente aten-deu ao problema existente.Por um lado, Inúmeras em-presas construtoras aban-donaram as promessas decompra e venda feitas porescritura pública, criandonovas fórmulas peculiaresà vida brasileira como acarta pnoposta, a promessade cessão as vendas deimóveis mediante simplesrecibos. Por outro lado, in-corpora quem quer, seiaou não titular de algum di-reito sôbre o imóvel. Ne-nhuma condição econômicaou jurídica se exige do in-corporador ou da empresaimobiliária. O lançador daincorporação pode ter ape-nas uma opção para adqui-rir o tereno, ou então umapromessa resolúvel, depen-dendo do pagamento de umpreço que êle não preten-de fazer. É estranho que setenha regulamentado a pro-fissão de corretor em imó-veis, sem se pensar antesno incorporador e na so-ciedade imobiliária. E, in-felizmente, numerosas sãoas obras paradas e as con-cordatas e falências nocampo das firmas imobiliá-rias. Muitas vezes, tais em-pregos só se salvam do ira-casso completo em virtudeda valorização imobiliáriaque ultrapassa até os indi-ces de desvalorização mo-netária.

A longa impassivldade dolegislador, que parece in-diferente ao problema, nãose explica em nossa época.Os mesmes imperativos queexigiram, há vinte e cincoanos atras, a regulamenta-

ÀRNOLD WALD

çSo legal especifica para avenda de lotes, exigem ho-je uma atitude rápida ecpnstrutlva por parte dasautoridades competentes. Aquestão não tem passadodespercebida e, em dlver-sas ocasiões, a jurisprudên-cia tem renovado as suasestruturas, abandonando aapreciação dos aspectos for-mnls dos instrumentos paramelhor atender ao ideal dejustiça. Assim, têm sidojulgadas procedentes açõ_esem que o titular dc sim-pies carta proposta exigiaa sua escritura definitiva,tendo entendido, cm recen-tes acórdãos, o SupremoTribunal Federal que o pró-prio instrumento particularde promessa de compra evenda assegura o direito àadjudicação compulsória.As decisões jurisprudên-ciais prevalecem para ocaso concreto, mas não po-dem dar, no futuro, a ne-cessaria segurança nas re-lações jurídicas, impresein-dível para o saneamento domercado imobiliário, im-pondo-se, pois, uma novalei rcgulamcntadora damatéria.

Talvez fôsse aconselháveltranspor algumas da.s exi-Rências feitas no tocante aoloteamento, só permitindoa incorporação pelo titu-lar de direito irretratável enão resolúvel, devidamenteregistrado no ofício compe-tente do Registro de Imó-veis, cuja planta tivesse si-do aprovada pelas autori-dades administrativas. Aexigência do denósito dospagamentos destinados aconstrução em contavinculada, movimentada emconjunto pelo incorporadore por membros de uma co-missão fiscal democrática-mente eleita pelos condo-minos, seria outra conquis-ta moralizadora. A exten-são ria proteção legal ga-rantidora da exigibilidadeda escritura definitiva aoscompradores por instru-mento particular, aos titu-lares de carta proposta oude promessa de cessão, des-de que as condições da ven-da fossem devidamente fi-xadas, também nos pare-ce recomendável. A cria-ção de um direito penaleconômico que, de modo ta-xativo, reprimisse as diver-sas fraudes no tocante àconstrução, constituiria aindispensável comptemen-tacão da legislação jáexistente contra' certos ti-pos de abusos econômicose, em particular, contra afrustração criminosa dasvendas a crédito.

A complexidade cresecn*te da vida moderna exigiuuma diferenciação da legis-lação comercial e penalem relação a alguns tiposespeciais de sociedades. As-sim, normas peculiares re-guiam hoje os bancos, as.sociedades de financiamen-tos, as empresas de seguroe outras firmas. A atualconjuntura brasileira im-põe um regime especial pa-ra os incorporadores e associedades imobiliárias emque, seguindo o exemplojá adotado no tocante aosbancos, se poderia estabe-lecer, uma responsabilida-de solidária com a empresados seus diretores, pelosdébitos da sociedade, sem-pre que a.mesma se tornas-se insolvente, presumindo-se, na hipótese, e até pro-va em contrário, a culpados administradores. ,

Não se pretende com talintervenção do Estado limi-tar ou reduzir a livre ini-ciativa dos incorporadores,mas a liberdade jamais po-de significar a garantia daImpunidade e o direito aoenriquecimento ilícito.

O contato primeiro do anovale como txccçio a regrapara registrar duas vltòrítizi-nhas do "Oo homem". Apenastrês notas publicadas recla-mando contra o engarrafamen-to quo estava sc formando naAvenida Atlântica, nas proxi-midades do Sacha's e do Fio-rentlna, colaboraram para asoluçio do problema, que liamuito Já angustiava todos o.sque tinham dc passar pelo lo-cal, principalmente os morado-res do final do Leme. Os car-ros estacionados cm filas du-pias, dos dois lados, deixavamapenas um estreito corredor,por onde tinha de escoar todoo tráfego. E isso sem que oServiço de Trânsito tomasse amenor iniciativa. As reclama-ções dos leitores ganharam le-tra de fôrma c chegaram aquem de direito. Os própriosmotoristas colaboraram e ago-ra já sc pode dc novo ir daPrincesa Isabel ao Forte dnLeme, sem perder preciosos 10ou 15 minutos, conforme ficoucomprovado com as festas deíim dc ano. Sachs Rublm cSylvio Hoffman também devemestar felizes com o resultado,porque aquele triste engarra-íamento ainda lhes traria mui-ta dor de cabeça.

Telefonema rápido do moçoAlulilo Lisboa dá conta da se-gunda vitòriazinha a que nosreferimos. Diz éie que ematenção às ponderações destacoluna, que acolheu as recla-mações justíssimas dos inúme-ros freqüentadores da saunade Ipanema nos domingos queinesperadamente se viram pri-vados de tal, aquela casa vol-tara a funcionar também aosdomingos, a partir de hoje. Sa-tisfação geral com a revoga-ção da medida.

Ano Novo começa tambémcom lançamento dc livro novode autor novo. O livro se cha-ma "O palhaço e a rosa", domoço amazonense FranciscoVasconcellos. É uma antologiade contos e um deles, "Dasdores", segundo todos os queJá tiveram oportunidade de lc-lo, é uma das coisas mais gos-tosas já escritas em língua por-tuguêsa. Com éste único livro,Francisco Vasconcellos se fir-ma como uma das mais autên-ticas vocações aparecidas noBrasil nos últimos tempos nosetor.

Dlsputadíssimos por colecio-nadores os poucos cartões deboas festas soviéticos que o dl-plomata Dario Castro Alves eDiná Silveira de Queiroz estãoenviando para os amigos, deMoscou. Os mais curiosos mos-tram Papai Noel abraçado comum esputinique * Sem qual-quer publicidade George Cou-len Karlwelss chega ao Rio

O DAMISTAN.« JJ3 — Cleuber Souza Landim. N.°334 — Enito T. Rodrigues. —

— Brasília, D. Federal "" " ' ""

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Sfio Paulo (Capital)

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G. Izidoro

7. d2xb4 b6-c5 8. al-b2 Í6-E59. b2-e3 g7-_6 10. b4-a5 d8-E7

11. E3-d4 c5xE3 12. Í2xd4 h6-g513. g3-h4 b8-c7 14. a3-b4 c7-b815. a5xc7 d6-b8 16. El-d2 h8-g717. h2-g3 E7-d6 18. d2-E3 b8-c719 gl-1.2 E5-.4 20. g3xE5 d6xd221. c3xEl g5-f4 22. El-d2 c7-d623. b4-a5 18-E7 24. d2-c3 g7-h625. c3-b4 d6-E5 26. d4-c5 Í4-E327. c5-b6 E3-.2 28. b6-a7 E7-d620. b4-c5 dCxb4 30. a5xc3 E5-Í431. c3-d4 Í4-E3 32. h2-g3 E3-Í233. g3xEl c5-b4 34. El-d2 Í6-E535. a7-b8 E5-Í4 36. empate

Herval Santos x Jdsé BarrosCampeonato Carioca de 1963

2a. rodada — Rio 12-11-63 —Abertura Russa

Pretas — a3, a7, b4, Í6, 18,h4, h8.

Brancas — al, E3, f2, gl, h2,h6.

Pretas — a7, b6, d6, E7, a3D.

Brancas — b2, d2, E3, g3,h2, h4.

SOLUÇÕES

N • 331 — Miguel Ibernon: "Grê- N.o 332 — José Martins Pires. —mio Social Ricardense", GB Goiânia, Goiás

Pretas — a3, b6, c3, Í8, g7,M. h8.

Brancas — b2, d4, El, E3, Í2,(1. »<3, h2.

Br, — 1. d4-Eõ, c3xcl; 2. B3-.4,•lxfí; 3. f2-g3; h4xd4; 4. Í4-gS.«6X-.4; 5. h2-g3, h4xf2; 6. glxa7ganham.

VIAJANTE

Na viagem que Antônio Al-ves Ribeiro íêz a Brasília, teveoportunidade de conhecer Cleii-ber de Souza Landim e CláudioBastos, com os quais teve opor-tunidade de jogar algumas par-tidas. Venceu Cleuber de umavitória e um empate e a par-tida que jogou com Cláudio ter-minou empatada.

Antônio Alves ficou muito sa-tisfeito com a cordialidade c asatençGes que recebeu dos pais

Pretas — d4, d6, E5, |3, h2,alD, glD.

Brancas — cl, d8D„ g5D, hSD.Br. — 1. cl-b2, alxc3; 2. g5xE3,

d4xf2; 3. d8xf6, E5xg7; 4. hBxIlCunham.de Cláudio, em cuja residênciaforam realizados os jogos, as-sim como dos seus oponentesesportivos.

1. c3-b4 í6-g5 2. b4-c5 b6xd43. E3xc5 d6xb4 4. a3xc5 g5-h..«.. b2-c3 g7-f6 6. al-b2 í6-g57. g3-f4 g5xE3 8. d2xí4 h8-g79. cl-d2 g7-f6 10. f4-g5 h6xf4

11. f2-g3 h4xf2 12. Elxg7 JBxhG13. gl-f2 E7-.6 14. c3-d4 d8-E715. f2-E3 16-g5 16. .h2-g3 E7-.617. b2-c3 c7-d6 16. c5xE7 Í6xd819. d4-c5 b8-c7 20. g3-f4 d8-E721. c3-d4 E7-f6 22. Í4-E5 g5-h423. E5xg7 h6xf8 24. g3-f4 c7-eJ825. c5xE7 Í8xd6 2r\ d4-E5 d6-c527. E5-Í8 c5-d4 2C Í4-E5 h4-g329. E5XC3 g3-f2 3». í6-g7 Í2-E131. g7-h8 a7-b6 32. Empate.

p.ira passar alguns dias. Gtor-gi. que mora cm Genebra, co sócio dos Ittiisrliilil e estáno riquíssimo apartamento quoestos possuem no Morro daViúva * Murilo Miranda pro-movendo mesmo a Hádlo lio-quetto Pinto, que durante 30nnos existiu quase que no ano-nimato total. Ontem, organi-zou no Maracanfizlnho um con-certo da Sinfonicta por êlocriada, sob a regência do mães-tro Isac Karabtschtwsky.

Mário Troncoso c outro ama-zononso que pretende fazerseu nome na Guanabara nonovo 64. Vai dar ao ltlo duasnovas casas de primeiríssimacategoria c classe internado-nal, ambas na Siqueira Cam-pos, em Copacabana. Um res-taurante, "Garfo de Ouro", ouma buate, "A Gaiola", dosquais a imprensa Já muito temíalado c cuja inauguração estámarcada para ns próximns se-manas. Mário é um rapaz tra-balhador c bem intencionado,que está empatando vultosocapital para concretização dcseu sonho.

O assunto 6 moda mascull-na. Ao contrário do que sc es-perava, as camisas de surra deseda estampada não estão ven-dendo tanto assim. As lojasde Copacabana, em primeirolugar, e agora também as dacidade c da Tijuca, têm comoponto forte de venda as cami-.sas de malha, corte italiano.O vcnnelho-sangue, para es-pauto geral, está sc tornandoa cór da moda para a garota-da. Ainda em Copacabana, Ra-

.fatl, da "Rafai", lembrandoque as calças "capri" é quedominarão esto verão.

Marcado para terça-feira odesembarque no Galeão de Ce-nlval Rabelo, depois de 2 me-ses de Europa * O entusias-mado Cláudio Ramos continualançando bossas cm matéria dovender eletrodomésticos. Ago-ra vai sortear uma casa entreos compradores de sua cadeiade lojas * Um dos mais inte-ligentes produtores de nossaTV, Haroldo Costa, desmentin-do no auditório do canal 2 no-ticias de que um novo herdei-ro vem por aí. Diz que André-ilnho continua primeiro c úni-co, e que sua esposa, Mary Ma-rinho, vai mesmo estrelar opróximo "show" de Carlos Ma-chado. É a volta gloriosa das3 Irmãs Marinho, das melho-res que o teatro rebolado le-gou à noite carioca.

Bossa nova cm Brasília emtêrmoç de lançamento de li-vro". Vai ser agora em janeirocom uma legitima "madrugadade autógrafos", ao invés dasjá tradicionais "tardes" e "noi-tes", o lançamento do livro"Pastor de Estréias", do poeta

Euclides Formiga, Mns n hos-sa não pura ul, A feita, quocomeçara depois da mola-noltoi* ie estenderá até o tol raiar,será no ur livre e á luz du l.mi.Só náo ip sabe o que será ofe-recldo no lunar do uísque nn-clonnl * Mimada pnrn logodepois do carnaval a festa"Umn nolle no Japão", que ocônsul jnponês no Hei*lie,Yoihlio Salto, promovem noíechadissimo Clubo Internado-nnl. A ornamentação virá dl»retamente de Tóquio c muitngcnle Já está se movimentandopara garantir o seu convite.

Divórcio curioso cuja noticiafoi conhecida no Bratll duran-te a última scmnnn do ano: osgêmeos Elvln e Melvln Da-meter divorclom-sc de suns es-pósns, tnmbéni gêmeas, alarga-reth o Eülzabeth Finch * Muitobem recebido o livro recém-lançado de Germano Machado:"Os dois brasis" * O milionáriobrasileiro Horácio Klabin aca-ba de comprar os direitos doDlnert Club da Alemanha, de-pois de ter feito o mesmo naBélgica, Suécia, Noruega c Ho-landa * Em cima do túnel doPasmado, em uma área a serdesapropriada nos próximosdias, vai ser construído o Ho-tcl do Pasmado. O projeto éde Sérgio Btrnardtt c o ho-tel terá de estar pronto paraos festejos do IV Centenário.

G ar. Htnry Pierre Senghor,sobrinho do presidente Leo-pold Senghor, do Senegal, seráo novo embaixador daquelepais no Brasil, cm substituiçãoao sr. Gabriel de Carvalho, queaqui se encontra há dois anos* Para gozar quinze dias dcférias no Rio, chegou o embai-xador Vasco Leitão da Cunhaque, após êste período, voltaráa Moscou para apresentar suasdespedidas, pois irá substituiro sr. Negrão de Lima em Lis-boa * Em Washington, o sc-nhor Roberto Campos apresen-tou suas despedidas ao se-nhor Dean Rusk, já que dei-xou a nossa representação nosEstados Unidos, cuja chefia vi-nha ocupando desde outubrode 61.

Tanto o seu produtor, o jor-nalista Luís Carlos Barreto,como o cineasta brasileiro, commuitas ligações com os tcho-cos, Guido Antônio Sampaio,chefiaram no Galeão com lison-jeíras notícias sôbre "Vidas SC-cas", o filme brasileiro maiselogiado da temporada. Seráapresentado no próximo Fcsti-vai Internacional de Cinemade Praga e, muito provável-mente, também em Canncs. *A critica cinematográfica deNova York indicou o filme bri-tânico "Tom Jones" c seu prin-cipal ator, Albert Flnney, comoos melhores de 63. O melhorfilme em idioma estrangeirofoi indicado "Oito e Meio", deFederico Felllnl.

0 reverendo negro MartinLuther Klng Júnior foi consi-derado, pelo semanário "Time",como o "Homem do Ano". Êo primeiro negro a receberêste titulo que vem sendo ou-torgado desde 1927. * O se-nhor Austregésllo de Athayde,recém-reeleito presidente daAcademia Brasileira de Letras,marcou para o dia 2 de abrila eleição para preenchimentoda vaga de Magalhães Azere-

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O moço Paulo Rangtl começa o ano com novo titulo, pa*ra juntar a todos os outros que multo justamente possui. I,desde alguns dias atrás o "Homem de Relações Públicas d*63", homenagem justa e há multo esperada ao |ovem advoga*do (pouco mais de 30 anos) que há uns 4 anos abandonou tô*das as suas outras atividades, que eram multas, para te de>dicar exclusivamente ao complexo campo das relações públl»cas, chefiando a respectiva divisão da Vasp. E foi por suttIncontáveis realizações como "publlc relatloni" da Vasp, entraas quais a venda dos 12 últimos trabalhos de Vltallno • a IUgaçío permanente do nome daquela companhia de aviação aotconcursos Miss Brasll-Mlss Universo e Miss Asas do Brasil,que o moço Paulo Rangel, por escolha de seus próprios co*legas de profissão, tornou-se o "Homem de Relações Públl»cas de 63".

do c para a qual são cândida-tos os srs. Nilo' Bruzzl, SanTiago Dantas, Arnaldo Santla-go e Ernani Lopes. * Lança-do, com sucesso, segunda-feiraúltima, na Livraria Camargo,o livro "A Conspiração", noqual o jornalista Newton Car-los comenta aspectos da vidae da morte dc John Kennedy.

O querido compositor AriBarroso passou Ano Novo emuma casa de saúdo dc Ipane-ma, para onde se féz transpor-tar espontaneamente para po-der descansar mais. Tem ns-sistido a programas de tclcvi-são. o que talvez não seja umaterapêutica ideal, nem para oscompletamente sadios. * Pou-ca sorte teve outro rubrone-gro, o campeão de remo, inú-meras vezes laureado ArnaldoVolgt que, apesar de seus 83anos, ainda pratica seu espor-te preferido. Pois, às margensda Lagoa, foi assaltado à mãoarmada por dois cidadãos quelhe tiraram todo o seu dinhei-ro e valores, mais os óculos ematerial de remo.

Encontra-se nas livrarias aversão brasileira de "Autobio-grafia Precoce", do mais fa-moso poeta russo da atualida-de, Eugênio Evtouchenko. O li-vro é em prosa e um valiosodepoimento, muito embora só-

bre êle evitem pronunclamen»tos os extremados tanto da dl-reita como da esquerda. Se dcum lado, Evtouchenko rcafir-ma inabalável fé no socialismoc no povo russo, de outro nãoesconde, antes denuncia, o ter-ror sob Stalin, e agora a cor-rupção, o preconceito anti-semita, quo ainda dominaramuitas das autoridades sovié-ticas, e as tremendas dificul-dades e humilhações por quepassa um intelectual soviéticopara que veja publicado, semconcessões, um trabalho. "Au-tobiografia Precoce" não é umlivro recomendado pelos anti-comunistas. Mas sua publica-çáo ainda não foi autorizadana União Soviética.

IEm Francfort, com a Idade

de 68 anos, faleceu Paul Hln-demlth, um dos maiores com-positores contenlporímeos aque esteve no Rio de Janeiro,em 1953, quando regeu a Or-questra Sinfônica Brasileira. *O nosso tão conhecido GeorgeClouzot, de 56 anos, viúvo dabrasileira Vera Amado, casou-se de novo com uma brasilei-ra, Inez Gonzálcs Bise, viúvade um diplomata argentino. *Em Missouri, Jefferson Davie»,de 44 anos, está vivendo e pas-sando muito bem, depois quelhe enxerlaram rins de ma-caco.

NO RIO, HÁ 50 ANOS* Telefones

a granel

O anúncio, naqueles dias fi-nais de dezembro dc 1913, apa-reeia asslduamente em todosos jornais. Trazia como chama-riz, em letras cheias, êste titu-lo sugestivo: "Fest*is em di-nheiro, para os meninos, paraas meninas, para todos". Eraa Companhia Telefônica — en-tão do Rio de Janeiro e nào.Brasileira como agora — a ofe-recer a comissão de dez milréis a cada pessoa que lhetrouxesse um novo assinante.O texto do anúncio era bas-tante explícito. Dizia: "Até odia 7 de janeiro, a CompanhiaTelefônica pagará a comissãode 10$000 a toda pessoa quelhe inculcar um novo assinan-te. Em troca disso é apenasnecessário fazer o seguinte:Informar por telefone (Norte,214) ou por escrito à Seçãode Contratos da Companhia Te-lefônica o nome e endereçodo novo assinante c o nomee moradia da pessoa que dá aindicação. A Companhia envia-rá um agente à casa da pes-soa indicada e, se esta assinaro respectivo contrato, pagaráa Companhia no seu escritórioa quem lhe prestou a infor-mação a comissão de 10$000. aque ela tem direito."

Êste anúncio de meio séculoatrás trará provavelmente umaponta de saudosismo aos quehoje, no Rio, põem a paciênciaà prova, aguardando, nas cha-madas "escalas de prioridade",que a Companhia lhes forneçaos novos telefones pretendidos.Ontem era com polpudas "fes-tas em dinheiro" que a Tele-

íônica recrutava seus no-vos assinantes. Hoje, não hádinheiro que dè rápidoao pretendente o telefo-ne pedido... E a concessioná-ria, sob a velha marca comer-ciai — a dos círculos com onome da empresa, englobandoum sino preto — ainda procla-ma que está sempre "pro-curando servir meihor"...

* Festa a CoelhoNeto

Na noite de 6 de dezembrode 1913, numeroso grupo deamigos e admiradores ofere-ceu a Coelho Neto um grandefestival no Pavilhão Mourisco,com a intenção de comemoraro regresso do escritor ao Bra-sil, depois de rápida tempo-rada na Europa. Em três par-tes sucessivas desenvolveu-seo festival: primeiro, foi umbanquete de cem talheres comum cardápio pantagruélico(seis pratos diferentes entrea sopa e as sobremesas!); aseguir, já com a assistência demais outros convidados e fami-lias, um pequeno "intcrmezzolítero-musical" no eleganteteatrinho do Pavilhão c, porfim, um animado baile que seprolongou até à,madrugada se-guinte sob os acordes da ex-celente orquestra do maestroFrancisco Nunes.

No banquete, logo depois duservido.o indefectível "dintlon-neau farei", dois discursos fo-ram ouvidos: o de Gregório daFonseca — do "tenente Grego-rio da Fonseca", como o tra-tavam todos — em nome doshomenageantes e o de agra-decimento de Coelho Neto. Se-gundo o testemunho da "Ga-

Bdson Xavier x Júlio Min-dello — Campeonato Carioca de1963 — 2a. rodada — Rio, 12-11-03Abertura R***—•

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Moisés Jesus x Amilcar Ca-valcantl — Campeonato Cariocade 1963 — 2a. rodada — Rio,12-11-1963 — Abertura Nailor

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' Na noite dc 6 de dezembro dc 1913 realizou-se noPavilhão Mourisco, então em grande voga:, um bri-lhante festival cm honra de Coelho Neto, por motivodc seu regresso da Europa. Na gravura, o homena-geado ao lado de senhoras e sçnhoritas que compare-ceram à festa, distinguindo-sc, ao lado esquerdo do

escritor, a senhorita Rosalina Coelho Lisboa

zeta" foi "belíssimo" o discur-so de Gregório e "excelente"o do homenageado, ambos "co-roados de fartas palmas".

O "intcrmezzo" apresentadono pequenino teatro do Mou-risco foi aberto com uma sau-dação a Coelho Neto proferidapor um aluno do Colégio Mi-litar e abrangeu recitações acargo de Mlie. Rosalina Coe-lho Lisboa e dos atores JoãoBarbosa, Cunha Júnior e Car-los Novais. .

Entre os que se reuniramno Mourisco para festejar Coe-lho Neto viam-se escritores dasmais variadas tendências: An-tônio Austregésilo, Felipe deOliveira, Gilberto Amado, Gus-tavo Barroso, Anibal Teófilo,Lindolfo Collor, Goulart de An-drade, Leal de Souza...

Ao apreciar a festa, NestorVictor, num artigo no Correiode 15-12-1913, féz interessai!-tes comentários a respeito dohomenageado. "Nrcda mais jus-to, é fora da questão, — es-crevia o atilado critico — doque prestar-se homenagem aogrande trabalhador, ao bri-lhante plumilivo, ao tenaz be-letrista, numa ocasião comoessa. Êlo bem merece ter fei-to um pugllo de calorososadeptos, por seu talento e pelasua vlrtú". E acrescentava: "Oque vale principalmente a Coe-lho Neto, pelo menos enquan-to vive, não é tanto a sua avul-tosa produção, como as condi-ções em que êle se soube co-locar para propagá-la, para va-lorizá-la, para tirar dela todoo partido possível. O que o sal-va no dia de hoje é mais a suacapacidade de aliança com oselementos capazes de o con-servarem sempre à tona, dccumpletarem pela boa vonta-de, pela simpatia humana, pe-lo faccionismo, que esses sen-timentos tanto ajudam, o quefalta dc legítimo entusiasmona nossa atmosfera pelo irre-dutível valor de sua obra". Noíinal do seu artigo, Nestor Vic-tor citava o exemplo de AluisioAzevedo para mostrar que, noBrasil, "não havia um homemcujo prestígio resistisse intac-to a muitos anos de ausência",E proclamando que Coelho Nc-to fizera muito bem em voltardo estrangeiro quanto antes,o crítico antes de apor ao ar-tigo a sua assinatura, explica-va: "Escrevi estas linhas para,por minha vez, dizer a CoelhoNeto: "Seja de novo bem-vindo!"

!,t O Centenário|l Verdiano

O primeiro centenário' donascimento de Verdi, ocorrida

Sousa Rocha

a 9 de outubro de 1913. foi co-memorado no Rio com um "im-ponente concerto vocal e ins-trumental" levado à cena novelho Lírico na noite de 23 dedezembro, justificado o retar-do de dois meses e meio dacomemoração com o luto deque se cobrira a Nação porefeito da pavorosa catástrofemarítinía verificada a 3 de ou-tubro — o naufrágio do rebo-cador "Guarani" — na qual aMarinha de Guerra perdeu, se-pultadas no oceano, 32 precio-sas vidas.

A comemoração verdiana doLírico, realizada graças à ad-mirâvel tenacidade do maestroLuigi Donatti, foi, provável-mente, o maior acontecimentoartístico do ano. Dela partici-param uma orquestra de 100professores dirigida pelo mães-tro Luigi Provesi e tendo comoviolino "spalla" o eminente Ei-nesto Ronchini do Instituto deMúsica; a Banda do Corpo deBombeiros; o tenor dramáticosr. Marcai Rangel Fernandes eduas amadoras, senhoritas Olin-da Brasil (soprano-dramático)e Edméia Regazzi (soprano-lí-rico).'

Coube à orquestra executaras protofonias das Vésperas Si-clllanas e da Fona dei Destino,o minueto do Falstaff e o pre-iúdio da Travlata. Rangel Fer-nandes apresentou a romanzado 1? ato da Aída. Edméia Re-gazzi cantou a grande ária daTraviata e Olinda Brasil fez-seouvir na romanza da Forza deiDestino e na ária Rltorno Vin-cltor da Alda, esta repetida —informam as crônicas com cer-ta ironia — "por alvédrio doregente Provesi"... A marchatriunfal do final do 2*? ato daAida, dirigida pelo maestroDonatti, íoi o número que en-cerrou o festival. Executaram-no nada menos do que 170 mú-sicos: os 100 professores da or-questra Provesi e as 70 figu-ias da Banda dos Bombeiros.

Entre a primeira c a segun-da parte do concerto, um cava-lheiro cujo nome escapou aoregistro dos jornais, pronun-ciou uma breve alocução enal-tecendo a personalidade deGiuseppe Verdi.

Ao subir o pano, para o ini-cio da festa, deslumbrou-se lo-go a platéia com um quadrograndioso que os anúncios deLuigi Donatti vinham descre-vendo como "um pomposo ejamais visto espetáculo": —dominando a grande "massat-xecutante", o busto do com-positor do Trovador, profusa-mente enfeitado dc flores edebaixo de focos elétricos devariadas cores que formavamos dísticos Viva Verdll e Omag-glo al Gênio, tudo artística*

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Senhorita Edméia Regazzi,soprano-lirico amadora, que, nofestival verdiano cie 23-12-1913,foi muito ovacionada ao cantata grande ária da Trauiaía. Êsteretrato artístico vale por si so

pela indumentária, peloeadornos e pela pose do modele

como um sugestivo documen*to sociológico da época.

mente disposto pelo arquitetoRaul Zambelli, o mesmo Zam»belli que um mês antes tãoaplaudido fora pela montagemdo novo Cinema Pathé. '

Com unanimidade, a críticamusical apontou o "extraordl*nário brilho" alcançado pelacomemoração verdiana. Nãofôsse o maestro Donatti — es»crevia o Correio — o ano sefindaria na "modorra estivai"e teríamos repetido "o descasoque houve na data comemora»tiva de Wagner"...

Repercussão muito grande;aliás, teve êste festival do LI»rico em todos os setores into-lectuais da cidade. Veja-se,por exemplo, a ediçáo de 25de dezembro do vespertino OSéculo. Na primeira página, emduas colunas rasgadas de altoa baixo, aparecem quatro sone-tos de exaltação a Verdi — "Noprimeiro centenário de Verdi",''Ouvindo Rigoletto", "OuvindoAida" c "Ouvindo Falstaff" —assinados todos por Generino(?). O primeiro soneto, cora

o estranho subtítulo de 'Come-moração artístico-sociolátrica*'.traz uma epígrafe de Dante,fala da "nativa melodia" doTrovador, da "orquestração bi«zantina" da Alda ("que Rossl-ni assinaria") e do "dramamusical de sabor wagneriano"de Falstaff e do Othelo, paraconcluir assim:

Por três estados, pois, passouItiralma

Sonora e secular. — E eis co-[mo a palma

Cinges da Glória, Oríeu Ita-Olmo/

4.°Cniii!ino CORREIO DA MANHA, Domingo, S de Janeiro do 1064

O mundo sem líder (I)

E agora, que acon-leceré? O mundoMm John FitzgcrnltlKennedy não mtii ome«mo. Inútil pen*•or em substitutos!

eles não mmii da car*tola do mágico, Tal*vez nfio nejnin ns lio*mens que façnm aHistória, mas * im*possível imaginar**euma História sem

personalida des degrande estatura, m_iiihomem, de decisão.Pela segunda voe,em nossa época, per*dem os Estados Uni*dos o líder em mo*

mento histórico im*porlaiile. em fnso pc*rigosa não só puni opaís, como pnrn a dc*moernein e a sobre*vivência do própriogênero humano.

Nova fronteira era ação

para a paz e o progresso

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FDR: Melhorar mudando

Trabalho nei Itália é

dever constitucional

Nenhuma Constituição, como a Constituiçãoitaliana, conseguiu dar tanta dignidade huma-na ao seu artigo primeiro, que reza o seguin-te: "A Itália é uma República Democráticabaseada no trabalho". Quem conhece o mila-gre italiano, quem viu a Itália depois da guer-ra e quem a visita agora, bem pode imaginaro que significou para ela essa norma de vidacoletiva. Tôdas as ajudas vindas de fora sãoboas. Nenhum país consegue viver sem serajudado. Os satélites da Rússia precisam daajuda de Moscou, como os russos necessitamda ajuda dos seus satélites. Os aliados dos Es-tados Unidos necessitam da ajuda americana,como a América do Norte precisa deles. Unsdio apoio político, outros dão matéria-primae apoio moral. A interdependência é o fatomais firmo dentro de toda a política inter-nacional.

Apesar de tudo isso, uma coisa é maiscelta. Não há ajuda que baste, se a nação aju-dada não se ajuda a si mesma. Portanto nãohà ajuda que baste, preste ou sirva sc a naçãoajudada não trabalha.

A Itália, como as outras nações da Europasaídas da guerra, recebeu substancial ajudados Istados Unidos através do Plano Marshall.Comparado com o que recebeu a América La-tina cm igual período pode-se dizer que a aju-da americana para a Europa foi trinta ou qua-renta vezes maior. Mas tudo isso seria empre-gado mal, se da parte dos governos ajudadosnào houvesse um esforço para corresponder àajuda.

Foi o que fêz especialmente a Itália. E nãocontente com o fazer quis consagrar na suaConstituição o princípio do trabalho para mar-car mais ainda a necessidade e a primaziado esforço próprio cm relação à ajuda alheia.Antes de mais nada, até mesmo do nome deDeus, expressão clássica nas constituições cris-tàs, velo a ordem de trabalhar.

E agora a luta política de maior expressãona Itália, passada a batalha da composição dogabinete Aldo Mora, é da reforma constitu-

cional.Agora a reforma da Constituição italiana

apaixona a todos os setores da península. Oscomentaristas acentuam que o primeiro tabuda intangibilidade constitucional já caiu porterra. Nenhuma Constituição é perfeita. Nema Constituição espiritual da Igreja Católicacompendiada no seu decálogo. Multo menos aCarta Magna da Itália, votada num período depós-guerra, sob o calor das paixões. A lutapela reforma parece partir mais dos meios po-lf ticos. Política c Constituição estão intima-mento ligadas. Mas um sistema político c tim

Gildo Lopes

sistema constitucional nem sempre estão uni-dos. O que se requer é que os íheios políticosusem a Constituição e cumpram os seus pre-ceitos mais honestamente.

Mas que coisa pode ser reformada? Aí estájustamente o ponto de discórdia dentro dosdiversos partidos italianos. Aí está a maior di-ficuldade entre os interessados em politica in-temacional c os que se dedicam à reforma doambiente político dentro da Itália. Seria poracaso o ponto rnais importante da reformaaquele que centralizasse o espírito de mudan-ça num orgânico sistema de controle adminis-trativo, político e judiciário? Queixam-se as de-mocracias do descalabro administrativo, da cor-rupção política e do arbítrio da Justiça. Issoé um fato. Mas c também o preço que sc pagapela liberdade. A Constituição que não sofreresses desmandos, aos poucos vai dando ensan-cha a maiores desmandos e a novas situaçõesde desespero. E nesse crescendo, os abutres daliberdade encontram meios e modos de tomarconta do poder. Dá-se então o asfixiamentodessas mesmas liberdades. Paga então o povopelo que não fêz e paga o próprio regime de-mocrático, também, pelo que não íêz, masdevia fazer.

Mas, ao lado da reforma constitucional,está a reforma que bem podia ser chamadade moral. Essa é que é a reforma de basemais necessária. Pregam agora na Itália umanecessidade dc reforma. Mas poucos pregama verdadeira reforma. Poucos pregam, emboraalguns o façam, a reforma dos costumes admi-nistrativos, judiciais e políticos. Essa reformase impõe mais do que a outra da Carta Magna,dizem os entendidos.

A Itália tem tido a sorte dc possuir à fren-te dos seus destinos homens de alto valor e degrande cultura. Fanfani, Segni, Saragat, Tra-buchi, para só citar alguns, são nomes que me-recém respeito. Mas por detrás díles, lamen-tam os meios mais esclarecidos da Itália, estáum grupo político, ou estão diversos grupospolíticos que não primam pela integridade desuas ações.

Contra esses grupos políticos clamam to-dos. Mas como combatê-los se eles fazem partedo sistema? Se sào necessários nas horas degrandes crises? Se atuam e trabalham, mesmoa seu modo, quando são chamados a decidir?

Como se vê, os problemas internos da Itá-lia são graves. Pede-se uma reforma constitu-cional para melhorar o sistema político.Uma coisa deve, entretanto, permanecer in-tangível. Ê o artigo primeiro da Constituiçãoitaliana que define como dever constitucionala obrigação de trabalhar na República Demo-crática.

Apressaram-se os retrógra-dos mais conseqüentes que,no fundo, exultam com o de-sapareclmento de JFK mortopela bala assassina de umpobre autômato da direita —c ninguém até agora desço-briu que assassino foi éste,quem realmente matou Ken-nedy — em estabelecer com-parações "históricas" c tirarilações da crise, subvertendoa verdade, como de hábito.Já o haviam feito quando damorte dc Roosevelt. LyndonJohnson, para tais teóricos,seria um segundo Harry Tru-man, e êste último — supre-ma ignorância — "um dosmaiores presidentes america-nos". Da estupidez à má fé,a assertiva é feita num sen-tido de suave envolvimento— mas ninguém é suficiente-mente idiota, povo algum,pais nenhum, qualquer cida-

Ambos, Roosevelt c Kenne-dy, utilizaram-se largamentede "slogans" para enfatizaia açio política. A começar

pelos rótulos definidores dalinha administrativa: NewFronflsr como a lembrar oNew Deal, que já lembrava,por sua vez, o Niw Pretdomde Woodrow Wilson e o NtwNitlonillim ou Squire Detlde Theodore Roosevelt. Logo,a tradicio dos estadistas dedeterminação, aqueles maispróximos das reais necessi-dades do povo americano, eos que melhor serviram aosEUA no plano internacional,também, e por isso, os maisautênticos. Também os maisincompreendidos, os maiscombatidos pelas minoriasInconformadas. Veja-se a crô-nica dos governantes, e cons-tate-se a popularidade de TedRoosevelt — inimigo dos

O que deu de positivo aNtw Prontltr em menos detrês anos de governo Ken-nedy? Como a perseguir ospassos dos chamados "Cem

Dias" do Ntw Dial, mas emcompasso muito mais racio-nal, JFK despachou dezenasde mensagens propondo le-gislaçio nova e arejada nosetor educacional, na saúde,na agricultura, e foi positivonos seus reclamos sobre re-visão tarifária, orçamento,defesa, ajuda ao exterior. Es-sas mensagens no primeiroperíodo presidencial forampreparadas e remetidas aoCongresso de duas em duassemanas. Algumas esperamresoluçio até hoje.

Mas, nio havia um Con-gresso democrata, um Con-gresso pró Kennedy? Não.

Salvyano Cavalcanti de Paiva

Ilações e silogismo

dio de mediana inteligência,para aceitar a mistificação.Rei morto, sim, mas nio reiposto: apenas a vaga esperança de vinte anos de pai.ati que um líder autênticoretome a direção da nau. Atélá, o vagalhio político e obarco sem rumo.

Kennedy surgiu em diascruciais para os Estados Uni-dos — potência dc segundaclasse, no dizer de america-nos mais conscientes, a ten-tar comandar o Ocidente.Transformou-o em menos dctrês anos no campeio Indis-cutfvel da liberdade, no pri-miro pais no campo militar,tecnológico e mantendo a járeconhecida liderança eco-nômica.

Alguns já escreveram sô-bre a semelhança entre oprograma e a ação do NtwDttl de Frankiin Delano Roo-

Tradição repetida

trustes —, de Wilson, odiadopela direita isolacionista maisconseqüente, Frankiin Roose-velt (combatido ferozmentepelos comunistas por sua condição de reformador c acusa-do pelos mais estúpidos dc"comunista" ou de favorecero comunismo). E agora, Ken-nedy — a quem os adversa-rios internos odiaram e con-tinuam odiando de formazoológica. Pois os de fora,até aqueles que mais deve-riam temê-los ou detestá-los,foram seus inimigos cordiais(e a lealdade nio entra emjogo, no caso), até mesmoadmiradores: os vencidos eu-ropeus com Wilson, Stalincom Roosevelt, agora Kru-chev e seu bando com Ken-nedy.

Mas, embora totalmente di-verso o panorama histórico,as condições, as peças dojogo político — é com o Ntw

Ação de Kennedy

O Congresso democrata, bemo sabem os de boa memória,só apareceu há um ano atrás,numa vitória esmagadora daadministração Kennedy, dapopularidade de JFK; masnio era, nunca pretendeu ser,um Congresso pró Kennedy.Representa a facção demo-crata de um sistema bipar-tidário e esta facção se sub-divide em grupos is vezesaté mais afinados com a ori-entação da facçio oposta,quando os interesses eco-nômicos, políticos e religio-sos de cada Estado, municí-pio, distrito, coincidem.

Ao falar dos "egg-heads"

de Kennedy, lembra-st, depronto, o "brain trust" deRoosevelt. Governo de inte-lectuals, de estudiosos. Po-rém, enquanto FDR surgiu

sevelt e a Ntw Frontltr deJohn Kennedy. Certo, comoem 19331035, a chamada"Lua de Mel do New Deal",estes primeiros anos da NtwFrontltr se caracterizarampor uma linha de franqueza,sem ambigüidades, no respei-to às liberdades públicas (in-ternamente tào sacrificadas i,partir de Truman no poder,culminando com os anos ne-gros do McCarthysmo) e doentendimento amplo com po-vos e países de raça, credoe sistemas políticos diferen-tes, opostos em alguns casos.E a despeito do suposto ma-quiavelismo de Kruchev e dasuposta intransigência dosgovernantes chineses, não se-ria difícil dc prever uma rca-proximaçáo — concessões mú-tuas — da China com os Es-tados Unidos. Mas somentecom Kennedy no poder.

Dtal que mais se asseme!'.a Ntw Frontltr — e daí ugolpe político de um conjun-to de fatores c fautores paraa liquidação do grande presi-dente: os racistas aliados àsgrandes corporações finaneci-ras prejudicadas pela politi-ca de paz mundial. E não sevenha dizer que isto é tesemoscovita ou que coincidecom pontos de vista dos co-munistas, pois a estes — emque pese as lágrimas de cro-codilo tão avidamente derra-madas sobre o corpo aindaquente de JFK — o interessemaior sempre foi o da agudi-zação do perigo de guerraatômica, o da agudizaçãodas contradições político-sociais no Ocidente. E aí,vermelhos de Moscou e an-ticomunlstas profissionais dctodo o mundo, a convergên-cia de pontos de vista é im-pressionante.

trazendo uma coluna maciçae barulhenta de reformado-res que desejavam reformaro pais e o mundo a todopano, e através de medidasque significavam alterar a es-trutura e as instituições tra-dicionais do país-, pondo fimà crise econômica e moral,e mudar a correlação de cias-ses, o pessoal recrutado paraa administração Kennedy re-presentava o pen s a m e n t opragmático renovado, e umaboa idéia só era aceita de-pois de experimentada, tes-tada, comprovado o seu fun-cionamento. Em uma pala-vra: os homens de FDR acre-ditavam em idéias renovado-ras; os rapazes de JFK acre-ditavam em que só o que óprático pode considerar-seboa idéia.

Singularidades definidoras

Pensadores, experimentalis-tas, técnicos em assistênciasocial, agrotécnicos, os cri-nios do Ntw Dttl julgavamque se uma boa idéia niofuncionasse era por falta. dedinheiro ou de um órgão decoordenação: dai a prolifera-çio de autarquias no govêr-no Roosevelt. Na Ntw Fran-tltr o dinheiro nio estavasendo tio problemático, masa idéia teria de ser posta acaminhar. E foi assim quea corrida espacial resultou

quase emparelhada, diminuin-do longo atraso americano.O liberalismo foi uma exi-gência da Época Roosevelt:uma resultante da Cp ocaKennedy. Quando FDR apa-receu, figura carismática, opais clamava por modifica-ções estruturais, reformas, eo presidente detinha tal so-ma de poder que teria refor-mado ainda mais, teria aténacionalizado, estati zado osistema bancário, sc o qui-sesse. Só os "experts" defancaria, os economistas debolso e os teóricos de reta-

guarda ignoram essa "amea-

ça" à livre empresa. Mas nàopodem ignorar que FDR pre-feria em seu gabinete espe-cialistas em economia, orga-nizações trabalhistas, agro-pecuária. Jamais JFK pensa-ria em atuar de modo tãoagudo, intervencionista, naindústria ou no comércio, ex-cetó em casos extremos, e aimesmo com cautela, mas fir-meza. Exemplo melhor náopode ser citado que o do"diktat" no preço do aço —e veJa-sc a onda encalpeladados antiestatizantes...

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JFK: mudar para melhorar

OS CONFLITOSDA SEMANA

Mesmo a semana natalina não estava li-vre de conflitos, e dos piores. Mas não seráfácil defini-los, por premente falta de espaçopara não prejudicar o artigo do nosso ilustreconfrade Gildo Lopes, grande conhecedor doque acontece no mundo lá fora. Para reduzirao essencial o comentário, lançaremos mão deum recurso novo: citações mais ou menos fa-mosas, antigas, que se adaptam surpreenden-temente aos fatos novos.

O conflito mais sério, sangrento mesmo, foientre gregos e turcos em Chipre. Os dois con-tendores tinham que recorrer à proteção pe-los ingleses que tinham há pouco expulsos dailha. Aplica-se a êsse caso o suspiro dos fran-ceses inimigos de Napoleão que em 1815 de-viam aos inimigos do outro lado da Mancha alibertação política: "Goddam! Moi j'aime lesanglais".

O outro conflito, de dimensões mais re-duzidas, mas muito estranho, realizou-se naRússia: entre estudantes pretos, bolsistas deGana, e racistas russos, coisas cuja existên-cia ignorávamos. Para, êsse caso, é fácil encon-trar uma definição em 5 palavras e, ainda porcima, é um título que qualquer um conhece:"Le Rouge et le Noir".

Não é propriamente conflito, mas sêmen-te de futuros conflitos a viagem do sr. Chou

En Lai pela África. Foi festivamente recebidono Egito, na Argélia, no Marrocos. Passados ostempos em que Kipling falava do "fardo dohomem branco", de colonizar e civilizara Ásiae a África. Agora é o fardo do homem ama-reio.

Enfim, o contrário de um conflito: o anun-ciado encontro entre o Papa Paulo VI e o pa-triarca ortodoxo'Athenágoras. Os otimistas ci-tam o apóstolo cujo nome o Papa porta: "Sob

o signo da Cruz não há gentios nem Judeus...".Outros, os conservadores, os pessimistas, os co-nhecedores das coisas balcânicas, citam pro-vérbio romeno: "Depois do aperto de mão'com o grego, conta teus dedos!"

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CORREIO DA MANHA, Domingo, 5 do Jnneiro rlf> 1064 4." Caderno

Tudo sobre VIAGENS - Tudo para EXCURSÕES - Tudo DE TURISMO1'Vriiiiii'ln Gciinrlinw

Três ilhas 'encantadasí'/--.-»;*.ísí> •*? "•**':

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H.TOOkm M'iil rsrulu*Uma dai mili longa, linha* aéresi comercieis itm

escalai do mundo 1.712 qullémetroí entre Butnoi Airesi Nova York — foi Inaugurada pela Pari American WorldAlrw.ys-

Ent nove linha — com duracio dt lOhJOm — superaem mali da 1.300 km. a distância qut itpara Nova Yorkdt Moteou, • ptrmltt aos vla|tnlt* qut partem de NeveYerk após o café de manha, chegar em Buenos Alrti nehore do jantar.

O aorvl-o é feito noi glgenteicot Boeing 707/350Bcuja ctptcldede é dt 1.5 passageiros tm serviço mlito deprimeira clattt turista, eu 116 passageiros somente tmdane econômica.

Símbolo doCentenário

Será realizado no correu-te mis o concurso rtguln-montado pela Societária dcTurismo, para a escolho dosímbolo oficial do IV Cen-tenario da Cidade do Kiode Janeiro. O vencedor rc-ceberA o prêmio dc 1 mi-Ihüo dc crtftciros.

Festival <lc MúsicaFoi definitivamente mar-

endo o período dc 18 deagosto a 10 dc setembrodc 1964 para a realizaçãodo II Festival Internacionalde Música do Rio de Ja-neiro.

Congresso da COTALOs nomes que integram a Comissão Organizadora do

Vil Congresso da Confederação de Organizações Turísticasda America Latina, a rcalizar-sc, no Rio, de 10 a 15 dcmaio próximo vindouro, são os seguintes; Nestor Serra,presidente; Walter Ribeiro, secretário, Júlio Cmelli, Ca-mino Kahn, Alfredo Pacheco, coordenadores: Cario Ghe-rardi, pres. Comissão Social; Eduardo Tapajós, pres. Co-missão de Alojamento; José Alegre, pres. Comissão deTransportes; Abraham Haber, pres. Comissão de Visitas;Siegfrled Schrelber, pres. Comissão de Finanças; DjalmaMeireles, pres. Comissão dc Administração; Fernando Gens-chow, pres. Comissão de Divulgação; Fernando Htipsel dcOliveira, pres. Comissão dc Imprensa; c Paulo Einhorn,pres. Comissão dc Relações Públicas.

Congresso du IATADe 14 a 24 do corrente

mts será realizado, no Ho-tel Glória, o Congresso daInternational Air Transpor.Associatlon.

Kevistu da SulienaA Sabcna edita uma das

melhores revistas dc turis-mo dc que temos noticia.O representante dessa gran-dc empresa belga dc avia-ção — que não opera naAmerica do Sul — tem cs-critórios à rua Buenos Ai-res, n.° 48, sala 505.

Vegetação luxuriante c construções típicas caracterizam o centro movimentadode Hawai

OS CONGRESSOS

Realidade econômicapara a indústria turística

Próximo de Oahu, o enso-larado Paraíso do Pacifico,há um grupo encantador deperfumadas ilhas tropicais...Hawai, Maui e Kauai. O es-plendor de Oahu, a glamo-rosa líder dêste grupo, é so-bejamente conhecida (em tô-da agenda de turistas que vi-sitam o Hawai está obrigatò-riamente incluída uma visitaa Honolulu e Waikiki). Mascom o aparecimento de novoshotéis, balneários e edifíciosluxuosos, cresce cada vezmais o interesse pelas ilhasvizinhas.

HAWAI (também chama-da de Big Island, Volcan Is-land ou Orchid Island)fé amaior de todas e abriga doisvulcões; o Mauna Loa e oKilauea (os únicos vulcõesativos existentes em íerritó-rio americano). Quando oKilauea entra em erupção,acorre gente de todo lado, apé, de carro ou de avião, pa-ra presenciar o fenômeno.Como a cratera do Kilaueaé muito profunda, pode-secaminhar em suas bordas eobservar o inferno no inte-rior do vulcão. Nas redonde-zas, crescem sândalos. arbus-tos e musgos. Foi a lava dòs-se vulcão que formou a fa-mosa Black Sand Beach. Asondas têm lavado essa praiapor milhares de anos, mas aareia permanece negra comoébano.

A Kona Coast é-n imagemexata de um refúgio no Pa-cffico... Está profundamen-fe possuída pelo espírito ha-waiano rio "vamos com cal-ma"... Kailu Kona é, hoieem dia, uma das áreas deveraneio mais Dopulares nnvasto Pacífico. Esta pequeni-na cidade repousa numa res-plandecente baía azul aosopé do monte Hualalai. Emsua única rua encontram-sehotéis, pequonas lojas, ye-

lhas igrejas, e um encanta-dor palácio da época da mo-narquia.

MAUI, também chamadaValley Island, oferece ao vi-sitante panoramas maravi-lhosos e uma flora riqutssi-ma. Sua maior atração, en-tretanto, é a cratera dormen-te do vulcão Haleakala, cujonome significa "Casa do Sol".De acordo com a lenda, osemideus Maui — que deunome à ilha — capturou osol e o enclausurou no Ha-leakala, para dar a seu povomais horas de luz solar. Suacratera é enorme, podendo-se seguir por trilhas — cêr-ca de 30 milhas — que tor-tuosamente a rodeiam, reple-ta de cones de lava-

Em Silverwood Inn, umlocal quase do outro mundo,situado nas vertentes do Ha-leakala, alugam-se cavalos(para passeios dentro dacratera) e cabanas construí-das no silencioso interior dovulcão. Jmagine-se remeten-cio cartões postais para seusamigos do interior dc umvulcão (já extinto, feliz-mente)!

Haleakala é realmente umdos dois vulcões que numaera remota uniram-se paraformar a ilha de Mauí. En-tre eles, há um verdejantevale que apresenta todas astonalidades do verde, desdeo prateado dos canaviais atéos campos geométricos ondese cultivam abacaxis.

Maui ainda oferece um fe-nômono curioso — a negracosta de coral de lahaiana,antiga capital do Hawai eporto de pesca de baleias.Estes corais negros crescemem profundidades de mais de200 pés e suas localizaçõessão guardadas como segredopelos mergulhadores deMaui. Usando métodos dcseus ancestrais os artesãos

havaianos fazem com essescorais negros artigos belís-simos de bijouterias.

Um outro contraste é acosta leste de Maui, ondoHana é o ponto principal.Em nenhum lugar, nem mes-mo em Kona, no Hawai, háum lugar mais romântico,mais imbuído do charme ha-valano. Por ter sido isoladodo resto de Maui até 1927,quando a atual estrada foiconstruída, Hana conservaainda o seu "mana", aquelaforça espiritual que os reishavaianos procuravam quan-do ali foram residir. A maio-ria dos habitantes da áreasáo havaianos ou meio-ha-vaianos, e as moças são tidascomo as mais lindas de tô-das as ilhas. São morenas egraciosas, com toda a digni-dade da raça havaiana.

KAUAI, a mais velha e amaior do . grupo havaiano,tem sido cenário para inúme-ros filmes e outras tentativasde artistas para captar o en-canto dos Mares do Sul. Masnenhuma câmara tem sidosuficientemente capaz de re-ter seu esplendor tropical. Aredondeza é um enorme jar-dim, com uma diversidadeenorme de flores. O ar é pe-sado com seus aromas pro-vocantes.

Uma forma de se apreeiara beleza e a história dessailha é fazer a viagem de 3milhas pelo Wailua River, oúnico rio navegável naquelegrupo de ilhas, até as famo-sas Fern Grotto, que é umacaverna de incrível beleza,com gigantescos musgos co-brindo todo o chão e descen-do pelas curvas do teto.

Se você prefere o encantoda velha Polinésia ou o di-nâmico estilo moderno de vi-da, ambos serão encontradosnessas três ilhas encantado-ras... Hawai, Maui e Kauai.

É enorme « potencial tu-ristico que representa a rea-lização de congressos c se-minérios.

Calcula-se que em 1962 ío-ram realizados em todo omundo cêr e 900 congres-sos internacion. is, ou seja:5 congressos para cada diado ano.

Setenta por cento dessescongressos foram realizadosna Europa, e apenas 7% naAmérica do Sul!

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Ouro Preto, cidade museu

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Ouro Preto, cidade que conserva presenteo seu passado

sil desperte e apareça comoum pais altamente propicioà realização de .entos in-ternacionais de qualquer na-tureza.

A Secretaria de Turismoda Guanabara já realiza umprimeiro esforço nesse .en-tido: no primeiro semestredo, corrente ano íoram vea-lizados 54 congressos no Rio.

Os congressos representamde fato, uma realidade eco-nómica para a indústria deviagens.

Denominada "cidade mu-seu", pelas riquezas histórl-cas que encerra e considera-da oficialmente "monumen-to nacional", fica localizadaa 1.100 metros de altitude,em região muito acidentada,distando 99 quilômetros deBelo Horizonte, por trem ouônibus.

Com a denominação inicialde "Arraial das Minas Ge-rais de Ouro Preto, foi aprimeira Capital do Estado,com o nome de Vila Rica,em 1711, passando à catego-ria de cidade, com o nomede Ouro Preto, em 1823, ten-do permanecido como Capi-tal até 1897".

A importância histórica deOuro Preto prende-se à gran-de quantidade de ouro des-coberta pelos bandeirantes.Diz Ildefonso Escobar que oprecioso metal "encontradocm Ouro Preto apareceu emabundância tamanha que lo-f?o às redondezas se deu onome de "Minas Gerais", quedepois se estendeu a todo oterritório do Estado". Alémdo ouro, encerra enormes ri-quezas minerais, tais como:ferro, mercúrio, manganês,nlatina, grafite, chumbo, co-bre, zinco, bismuto, diaman-tes, topázios, turmalinas, mi-ca e amianto.

A cidade de Ouro Preto éconstituída de evocações dopassado. Ao contemplá-la ovisitante transporta-se aoséculo XVIII. Por isso mes-mo sua principal atração tu-rística é representada pelosseus templos históricos, mo-numentos civis, pontes e cha-farizes.

a) Templos Históricos

1) Igreja de Nossa Senho-ra da Conceição de AntônioDias — construção iniciadaem 1727 e terminada no meiodo século XVIII por ManoelFrancisco Lisboa, pai doAleijadinho, aí enterrado.

2) Igreja de Nossa Senho-ra do Monte do Carmo —Começada em 1767 e con-cluída cm 183G, obedecendoao plano de Manoel Francis-co Lisboa. Os dois altareslaterais são obras do Aleija-dinho. Há nessa igreja doissinos pesando, anroximada-mente. 3.000 quilos.

3) Igreja de Nossa Senho-ra das Dores — Construídaem 1775 por arquiteto des;conhecido. Internamente éconstituída dp arcadas, tri-bunas e balcões.

4) Igreja de Nossa Senho-ra das Mercê1: e Perdões ouMercês de Baixo — Cons-trução terminada em 1772por arquiteto desconhecido.

5) Igreia de Nossa Senho-rn das Mercês de Cima —•Iniciada em 1771 e transfor-mada no comêro do séculoXIX. O medalhão do pórtico,em pedra-sabão é obra deManoel Gonçalves Bragança.

6) lereja de Nossa Senho-ra do Pilar — Começada em1720, sendo o risco inicial

de Pedro Gomes Chaves, oíi-ciai de engenharia. A facha-da é de autoria do CoronelVeloso do Carmo, com can-taria do Itacolomi. É uma dasmaiores e mais suntuosasigrejas de Ouro Preto.

7) Igreja de Nossa Senho-ra do Rosário — O plano daigreja teria sido desenhadoem 1785 por Antônio Perei-ra de Souza Calheiros, ten-do sido restaurada em 1936.As estátuas de São Beneditoc de Santo Antônio são doPadre Félix, irmão do Alei-jadinho.

8) Igreja do Santa Efigê-nia ou Nossa Senhora do Ro-sário dos Pretos do Alto daCruz — Data do íim do sé-culo XVIII, sendo o arqui-teto desconhecido. Foi cons-traída com o ouro da minado palácio velho, pertencen-te a Chico-Rei, africano.

9) Igreja de São Franciscode Assis — Piano desenhadoem 1794 pelo Aleijadinho,que também executou diver-sas esculturas. Igreja monu-mental toda de pedra.

10) Igreja de São Fran-cisco de Paula — Construçãoterminada em 1794 peloAleijadinho, que tambémexecutou diversas esculturas.Igreja monumental toda depedra.

11) Igreja de São José —¦De arquiteto desconhecido,teve sua construção inicia-da em 1752 e terminada em1811. O altar principal íoidesenhado pelo Aleijadinho.

b) Monumentos Citfis

,1) Palácio dos Governa*dores — Plano desenhadopor José Fernandes Pinto deAlpoim e terminado em 1741.

Construção de Manoel Fran*cisco Lisboa. O estilo é decastelo fortificado. Ha belosmóveis antigos, vnlio-o mu-sou mlneralóglco além deobservatórios. Atualmentefunciona nesse prédio n Es-cola dc Minns, fundada cm1870 o considerada n mniinotável Escola de Enuenharindo Brasil. Possui umn biblln-toca especializada com cercado 50.000 volumes.

2) Museu da Inconfidòn-cia — Prédio do construçãoiniciada rm 17R4 c conclui-da om 1846. Foi original-mento um presidio, poste-rlormente Câmara Mutilei-pai, e, finalmente, restauradoe adaptado para Museu, com•i finalidade do colecionar osobjetos relacionados com osacontecimentos históricos riaInconfidência mineira, bemcomo obras do atle nu do ln«terêsse histórico relativas àformação rio Minas Gerais.

3) Casa dos Contos — An«figa residência construídaom 1787 c também conheci*da como "casa dos contra*tos", outrora ligada por umgrande túnel ao Palácio doGoverno. Ocupado em 1801pela administração do Te*souro que a adjudicou noano seguinte. Foi restauradaem 1953.

4) Monumento a Tiraden*tes — Na Praça dos Gover*nadores, em frente â Penl*tenciária.

c) Pontes

Ouro Preto 6 uma cidadebanhada por inúmeros ribei*ros, havendo, por isso, vá*rias pontes, destacando-se ade Antônio Dias ou de Ma-rília, construída em 1755.

d) Chafarizes

Dentre os inúmeros chata*rizes que ornamentam a cl*dade, devemos mencionar oChafariz de Águas Férreas,de 1806.

Ainda como pontos deatração turística, existem emOuro Preto as seguintes gru-tas: '

1) "Gruta da Cascata" —•Situada próximo à cascatado córrego do Colégio, emterrenos da Escola D- Bosco,na vila de Cachoeira do Cam*po, distante 41 quilômetrosda cidade.

2) "Grutas do Itacolomi"— Situadas próximo ao PicoItacolomi, a cerca de 15 qui-lômetros da cidade. Consti-tuídas de cavernas e exca-vações resultantes de anti-gas minas. Desse ponto,com 1.758 metros de altitu-de, descortina-se belo pano*rama.

3) "Lapa de Antônio Pe-reira" — Situada junto à vi*la de Antônio Pereira, novale do rio Gualaxo, a 15tjuilômetros da cidade. Nointerior da gruta há um la*crimal cuja água é conside-rada milagrosa.

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4.° Caderno CORREIO DA MANHA, Domingo, 5 de Janeiro de 1964

CINEMA, ONTEM E HOJEGilberto Souto

ASTAIRE E ROGERSCOMING BACKTONIGHT!*mMOST«SKEDFMSHOW +

ANOTHEREVENING WITH FRED ASTAIREWltM*• BARRIE CHASE ?*-íthe jonah jones quartet

KEN NORDINE ** THE BILL THOMPSON SINGERSHERMES PAN: DAVID ROSE AND HIS

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O BRASILE O

LIVRO (II)IDERVAL GARCIA

A grande parte de papel consumido no Pais vem do cx-terlor. o que acarreta um aumento no preço do produto. Pa*ra aliviar um pouco a situação, o governo decidiu lançar umtipo do compra de papel, que «o chamou dc linha d'ágim. fis-se papel linha d'água só pode scr adquirido para fins cultu-rais ou de interesse público, como é o caso da produção delivros, Jornais, revistas etc., por firmas legalizadas o que com-provem a utllizaçfio disse papel. Além dessa medida, existia,antes do governo do sr. Jânio Quadros, uma portaria quefacilitava, com dinheiro oficial, a importação. Nessa portariaestava incluído o papel, que asiim, além de ter um descontopelo sistema linha d'áRua, ainda era tornado mais barato pe-Ia citada portaria.

Com a Instrução 204, ficou encerrada essa ajuda oficial,em conseqüência, o papel, como toda a importação, recebeuum brusco aumento, que nada mais foi do que a relação ver-(ladeira entre o nosso cruzeiro c a moeda com que fosse feitaa compra externa.

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Anúncio dc um show dc televisão: Astairc c Barrie Chase

Com a aproximação do Car-naval, era inevitável que sefalasse sobre a vinda de astrose estrelas para a grande festapopular: sambarão no Muniu-pai; descansarão, depois, emsossegado retiro da serra,curando o pileque, darão umpasseio dc iate (oh, inflação,que não alcanças iates!) e, porcerto, ao regressarem, dirãoque "adoraram milhões"! Todoano, é a mesma coisa, c a teclajá deveria estar quebrada, detão batida por colunistas daquie de outras bandas. Bem me-lhor era antigamente, nos tem-pos de Norma Talmadge ou deWallace Reid. Jamais jornalalgum anunciou que viriam as-sistir ao defile do "Ameno Re-seda" ou ao último baile, o deterça-feira gorda, no Palace Ho-tel, o que era podre de chique.Saberíamos logo que, de navio,levariam dezoito dias, e estrê-Ja alguma agüentaria tamanhaviagem para conhecer o Riocalorento de fevereiro ou mar-ço. Assim, nós, velhos fãs, nãoficávamos com o coração ba-tendo forte, certos de que Nor-ma nos iria receber dc braçosabertos, ou que Wallace, logoao saltar, na Praça Mauá, jános estaria estendendo umgrande retrato autografado!

Vem Bardot. Vem Loren.Vem Melina (só, ou com Das-sin?). E vem Fred Astaire eGinger Rogers. Isso mesmo:juntos, em dupla, como nos ve-lhos tempos cm que dançavam«os filmes da RKO; a seguir,ficariam para a reprise do"Picolino" (Top Hat), como leionos jornais.

Sôbrc Fred e Ginger gosta-ria de escrever algumas linhas.Virão mesmo como se diz porai, amigos o camaradas, comoos colegas que se pareciamadorar naquela serie dc mu-sicais? Pois, sim!

Não querendo ofender SáoTome, trazendo-o para esta co-luna, que trata de coisas pro-fanas, quero ser como éle: verpara crer, como conta a tradi-çáo. Quero ver Fred Astaire,risonho, de braço com Ginger,saltando no Galeão, adorandoa temperatura, pois, sabemoscomo é amena no aeroporto,•m fevereiro. Vê-los nos jor-nais, divinamente felizes davida!

Duvido! Ambos jamais sc de-ram extremamente bem. mes-mo que se conheçam desde adécada dc vinte, de Nova York,dc teatros e cassinos, c que,tenham parecido uma duplaideal de namorados em tan-tos filmes de sucessi. Não que-ro dizer com isso, que sc dc-testem, mas Fred jamais foimuito paciente com suas com-panheiras, principalmente peloseu imenso amor à dança. In-felizmente, um ator tem e de-?e ser egoísta, ou perderiaoportunidades, papéis, a car-reira. Assim, cada um delespuxava a câmara para o seueloteup, cm luta individual do"primeiro", eu!", a que já alu-di, cm crônica anterior. Nãoformaram, de verdade, a du-pia risonha c feliz, tão expio-rada em anúncios c cartazes.

Fred Astaire, desde seusprimeiros tempos em Holly-wood, quando convivi diária-mente com a companhia quefilmava "Voando para o Rio"(Flylng Down to Rio), Já queRaul Rolien estava no elenco,e nele desempenhou papel degrande relevo, sempre foi umhomem retraído, cnsimesma-do, tímido. O Astaire do cinc-ma nào c o mesmo da vidareal; éste vivia para a família,para o lar, a esposa c os fi-lhos, sua velha mãe; os discose números de dança, para ogolfe, com raros amigos. Eraum profissional que levavaseu trabalho a sério, ensaiandohoras a fio, mesmo aos domin-gos, até que pudesse constatar

que a marcação estava perfei- apareceu em alguns programasta, que não havia repetido pas-sos de outros filmes. Semproassistiu a seus velhos traba-lhos para que disso ficassecerto; insistia em inovar, den-tro do seu estilo, jamais igua-Lado .jor qualquer outro bai-larin > de Hollywood.

Guiava as fofocas habituaisde coquetéis frivolos, prato di-ário da colônia de cinema;pouco ia a boates, apenas ajantarei formais, ou aos anti-gos banquetes da Academia,na noite dos Oscars, e, vez poroutra, a uma estréia de gala,quando Phyllis ainda vivia, suaesposa durante vinte c umanos, a quem a morte lhe rou-bou, em 1954. Depois disso,dedicou-se inteiramente à edu-cação dos filhos: Fred, Júniore Ava, ambos, hoje, já cresci-dos; o primeiro, casado e Ava,estudando em Londres e qua-se noiva. Com seus sessentae quatro anos, bem vividos ecobertos dc glória, é muitoprovável que se sinta aindamais enraizado em seus hábi-tos. Por isso pouco acreditoque nos venha visitar, tantomais para o Carnaval. Creioque viesse, como simples tu-rista, amante da música e dadança, curioso de encontrá-lasem suas fontes puras: as es-colas de samba, ainda não con-tagiadas pelos germes alieni-genas, brasileiras em seus rit-mos e passos, sem requebros eoutras influências de fora. Se-guramente, aqui não viria pa-ra ouvir boleros ou jazz. Mas— e que me perdoem a des-crença — se nada disso acon-tecesse, e Ginger Rogers? Vi-riam juntos, como velhosami-gos? Sabem por quê acho queisso não acontecerá?

Em sua autobiografia, "Stepsin Time", Fred foi gentil ecavalheiresco com suas anti-gas companheiras de trabalho.Na realidade, com bem poucasêle se entendeu perfeitamente.E, entre estas, Ginger não foiexceção. No livro, Fred aludea um Impagável episódio comum vestido da estrela em "Pi-colino", todo êle coberto depenas. Na realidade, o casonada teve de Impagável, pois.quando isso aconteceu, Fredenfureceu-se. A mãe de Ginger — unia das mais implacá-veis mamães de estréias — co costureiro do estúdio haviamalterado o modelo aprovado,sem que Fred soubesse disso.Ginger costumava sempre aensaiar de «lacks, apenas usan-do o vestido definitivo no diado ensnio geral, já com as lu-zes e a câmara cm ação. Aocomeçarem a dançar, peninhascomeçaram também a fazer omesmo! Fred mandou parartudo e rebelou-se contra otruque. Daquela maneira, Gin-ger chamaria a atençáo do pú-blico para a sua pessoa. As-taire perdeu a calma. Faloualto. Ginger, em lágrimas, foipara um canto, e "contra oator" íé Hermes Pan quem oconfessa, êle que foi assisten-te e coreógrafo do Fred) "co-mo um rinoceronte ferido, in-vestiu a mãe da estréia, cmdefesa da filha!"

De outra (Ginger não se cor-rigia), diziam em Hollywood,foi um vestido de lantejoulas,cintilando d'ante das eânv.ras,para tormento de Fred Aítai-re. Todas as atenções iriamconvergir para a loura salti-tante estrela!

Talvez que Fred já náo sejao homem que sc fechara emseu mundo de recordações,quando da morte da esposa,vivendo na mesma cisa. queela decorara e a que dedicaratanto desvelo. Já faz noveanos que enviuvou, por issonáo c de admirar que, há pou-co, surgissem em Hollywoodboatos dc que venha a sc casarcom Barrie Chase, mulher en-cantadora, boa artista e óti-ma dançarina, que, com êle,

(de duas horas, em cores) natelevisão.americana. Barrie te-ve papel marcante, sc bem quepequeno, no recente filme sô-bre a vida dc George Raft. Eraa jovem que sofria um brutalespancamento.

Ginger já andou por cá, como marido (então), Jacques Ber-gerac, um francês que aquideixou gratas recordações emalguém, mas bastante ciúmena esposa. Ginger já o rifou:Dorothy Malone ganhou-o, mastambém dele se descartou, se-gundo contam os jornais. Gin-ger, essa, sim, talvez venhapara o Carnaval, para a "sau-na" momesca, trajando bala-na branca e dizendo (com «o-taque) "ôba" para as câmarasde teve.

Tudo pode acontecer — atémesmo que venham ambos.Afinal, sempre foram bons ar-tistas, e nada lhes custará vi-ver uma dupla (mais uma vez)risonha e feliz. E vamos verque acabarão adorando tudopara que êste repórter fiquedesmentido. Mas, isso vere-mos!

Sobre o livro, particular*mente, influiu malèficamen-te essa medida, se conside-rarmos que, no pais, cie jáera um objeto de luxo. Equando se sabe que o livroé fundamental na vida douma nação e na salvação ocultura de seu povo. Assim,diminuiu a procura com oaumento, diminuíram-se asedições e o giAo de papel,restringiu-se ao máximo oespaço em branco e livros debolso apareceram, e estão setornando, no momento, a ba-sc do comércio livreiro.

As editoras aumentaramos preços dos exemplares,numa relação, até certo pon-to, justa.

Os livros técnicos são ven-didos a preços exorbitantes,fazendo com que nem todospossam comprar.

Outro problema se apre-senta na produção de livrosno Brasil. É a questão ciaaquisição, das obras, porparte das livrarias. Os li;vreiros, quase sempre, sóaceitam os livros por consig-nação, isto é, os editores en-viam os exemplares e só re-cebem o pagamento após avenda dos mesmos. Isso in-flui seriamente no ânimo doseditores, fazendo com queprocurem reduzir ao máxi-mo sua produção. Por ou-Iro lado, a livraria precisade material para comerciar,o que a faz se interessar ape-nas pelos livros de venda ea-rantida, como é o caso dosdidáticos, dicionários etc.Nesse caso levam vantagemas editoras que trabalhamcom grande número dessasobras, pois só as fornecemaos lireiros, mediante aaquisição de tais e tais li-vros, condição geralmenteaceita pelas livrarias. As-sim, embora o livro fique en-calhado nas prateleiras, semchegar ao leitor, a editora selivra de um prejuízo certo.

Culpa não cabe aos livrei-ros, por essa atitude. Écompreensível que não pos-sam inflacionar a comprade exemplares, que diária-mente saem das editorascom pagamento imediato,para não conseguir a venda,

Foi para tentar uma so-lução para o problema, queuma comissão de livreiros,no princípio do ano, esteveem Brasília a fim de pro-curar um financiamentomaior para suas compras.Com essa solução, os livrei-ros poderiam pagar os li-vros aos editores, em peque-no prazo, enquanto o finan-ciamento permitiria um tem-

Colunas de Edipo3.3. DIAS DE AZEVEDO (PY)

PALAVRAS CRUZADAS

Dc José B. Pacííici — Rio, GB

(Jc/* £ £L/* -/2co * Qò)T=WseT rz is* ií. | w mm w~ uo i u/ pajj ¦fr~| —-1 ¦*~- W—\mn

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M—¦Ja W—wmm

H H^ I WTYVWTCHAVES HORIZONTAIS:

1 — Os Dez Mandamentos8 — Livro que contém a lei

e tradições judaicas13 — Referente ao úmero14 — Dado.15 — Deus do sol, egípcio16 — Lista descritiva18 — Relativo â raça20 — Peguei (ant.)21 — Balela23 — Nobre etíope24 — Enlace25'— Azeitona27 — Espuma do leite29 — A tenda considerada

como lar31 — Diz-se das plantas que

têm folhas iguais32 — Demônio tibetano33 — Aceito35 — Época36 —. Taça38 — Armadilha39 — Postura40 — Realçar ífig.)41 — Exclamação de dor ou

de alegria42 — Zombaria44 — Mcta'óide, símbolo I45 — Elogio46 — Caminhada47 — Continente48 — Artigo, plural.

CHAVES VERTICAIS:

— Dignidade de duque— Avestruzes— Da aparência do cetim

4 — Altar— Nome próprio femini-

no— Que cheira bem— Odorante— Pandeiro muçulmano— Mês dos hebreus

10 — Dar de arrendamento11 — Berne12 — Flor17 — Ave doméstica19 — Cama de varas, jirau

ipop. Pernambuco)22 — Ajustar26 — Asados28 — Estúpido (fig.)30 — Rei dos persas, venci-

do em Maratona31 — Pedra34 — Saudação38 — Cabeça (gir.)37 — Arredores de terra im-

portante (pi.)39 — Espécie de peneira42 — Pref.: aproximação.

SOLUÇÃO DE DOMINGOPASSADO

PALAVRAS CRUZADAS —Tutum, Rasto, Or, Tapir, RS,PUC, Simples, Acatar, Oito,Ruir, Patas, Povoado, Ativa,Orca. Mara, Israel, Atadura,Lia, Tu, Oraca, Fi, Asara, Ou-tar.

CORRESPONDÊNCIA — De-verá ser enviada a J. 3. Diasde Azevedo — Rua Jussiapén? 141 — Ilha do Governador(ZC-32) — Rio, GB.

po maior para a aquisiçãode todos os exerhplares avencia, por parte dos leito-rcs. Isso é importante, seconsiderarmos que na maio-ria os livros editados sãoprocurados aos poucos, de-morando, às vezes, um anopara que se esgote a edição,quando esgota, ficando, nooutro caso, apenas os "best-sellers", de procura rápidapor parte dos leitores inte-ressados, esgotando-sc empoucos dias e permitindo oacerto de contas em poucotempo, entre livreiros e edi-tôres.

O resultado dessa tentati-va ainda não foi dado ao co-nhecimento do público.

Mas o problema do livroem nosso país não se resu-me apenas ao custo. Outrosproblemas existem, como ointeresse público. Somos se-tenta milhões de habitantese. se levarmos isso em con-sideração, veremos que aprocura é praticamente nu-ia. O que se deve, princi-palmente, ao excessivo nú-mero de analfabetos. Poismuitos não sabem nem o queé um livro ou se êle fala.Êsse é caso perdido, até queresolvam fazer uma campa-nha ostensiva e a curto pra-zo, de alfabetização.

Além disso, os próprios ai-fabetizados e até — pasmem!— homens de curso superior,como muitos advogados, den-tistas, médicos etc. não sãocapazes de ler nem o horós-copo, tendo encerrado suascarreiras de leitores ao ter-minar o curso. Para esses,mesmo que o livro custe 1cruzeiro ou seja dado, nâo hásalvação. Por eles, as edi-toras e livrarias fechariam.

Não os culpo. Os culpa-dos são certos professoresque, na escola, perdem tem-po ensinando coisas sobre aliteratura, ao invés de ensi-nar a própria literatura, fa-zendo sugestões e lendo, jun-tamente com a classe, obrasde valor cultural e atuais. Aliteratura evoluiu. Saiu dacaixa fechada onde estava,para ir à rua, ao encontrodos problemas do povo, pa-ra retratar seus costumesetc. A isso os professores e,conseqüentemente, os alunosnão acompanharam. Lem-bram-se apenas do tempo decolégio, quando a literaturaera considerada cansativa eseu nome aborrecia.

Essa evolução da literatu-ra se faz sentir nos própriosautores, que deixaram de servelhos ranzinzas, para se-rem, como hoje, encontra-dos na rua e, se reconheci-dos, podem, até, ir à esqui-na tomar um cafezinho, como leitor e discutir determi-nadas obras.

Isso, que agora começa en-tre nós, há muito ocorre emoutros países. Graças a es-sa evolução, na Inglaterraforam vendidos, em poucosdias, 100.000 exemplares dolivro The Shoes of the Fis-chrman (As Sandálias doPescador), dc Morris West.Em três meses esgotaram-se45.000 exemplares e 44.500para os assinantes íoramdistribuídos, além de umaoutra edição de 10.000 e vá-rias outras que sc foram re-gistrando.

Exemplos iguais aconte-cem por toda a Europa.

No Brasil, para se atingira essa cifra, seriam necessá-rios no mínimo cinco anos, is-so se o índice íôr atingido.Raras excessões acontecem,como "Eu", de Augusto dosAnjos chegou a vinte e umaedições, até hoje.

Como contraste, cito o"Ainda é Mais Além", poe-. -Héber Corrêa, cuia

edição foi de 500 exempla-íes. É verdade que Kleberresolveu lançar o livro porconta própria, o que justifi-ca a pequena tiragem.

Alguns livros conseguemultrapassar cinco edições,como "Vila dos Confins"de Mário Palmério (7 edi-eões); "Encontro Marcado"de Fernando Sabino (6 edi-ções), para citar obras atuais.

Para finalizar, lembro aporta de entrada da EditoraJosé Olympio, no Rio, quetem fixado na parede, a co-nhecida frase de MonteiroLobato: "Um país se faz comhomens e livros".

Cantor roucoevitadesastre

A rouquidão de um cantorevitou um grave acidente emSanto Ângelo, aldeia da Irá-lia. Todos os anos depois damissa do galo, o coro localapresenta uma "Pastoral",entretanto, neste Natal, o re-pentipo mal-estar do cantorprincipal impediu o prosse-guimento da audição. Osfiéis retiraram-se da igrejae foram para suas casas. Dezminutos depois o teto da Ba-síllca desabou, danificandocompletamente o púlpito, oaltar e os bancos, que poucosminutos antes eram ocupadospor algumas centenas depessoas. A basílica, elevadaa catedral por Pio XII, foiconstruída em 1600.

"K TORNEIO NATAL" — 1963Foto parcial do salão do CLUBE MILITAR, durante a 4.» rodada do "V TOR-NEIO NATAL" disputado êste ano por 54 cnxadristns militares t civis •

prestigiado inclusive pelo elemento feminino

Xadrez

Bobby Fischer Sensacional!O grande-meitre e Jovem pro-

flll-lo Robert (Bobby) Fischer,na quinta «essão do campeonatonorte-americano de 1963, suspen-dou em posição aparentementeganhadora a sua partida contrao veterano Samuel Reühcvsky.Bobby Fischer. atualmente com20 anos de idade, inlmizou-socom Reshevsky, tuic também íoimênino-prodiglo na década de1920.1930, e que eslá hoje com52 anos. por motivo de um"match" disputado por amboaem 1960 e que foi interrompidoem virtude de atitudes menosesportivas deste último. O con-ílito surgido entfio, levou RobertFischer a recorrer aos tribunaisianques protestando contra aparcialidade manifestada pelospromotores do encontro, a fnvoide Reshevsky. Agora a rivalida-de repontou agudamente. .No diada mencionada partida suspensa,da quinta rodada do certamenc-te-amcrlcano dc 1963, Fischerqueixou-se com veemência pelofato de Reshevsky "passear comexcesso" passando junto à suamesa, enquanto refletia. Confe-rendando rapidamente com imautoridades do torneio, Reshcvs-ky teve reconhecido o seu di-reito de passear pelo salSo, de-pois de fazer o seu lance, umavez que nüo se aproxlma--e emdemasia da mesa do a .-rsá-rio...

Bobby Fischer ganhou as qua-tro primeiras partidas do cam-peonato americano deste ano,estando á frente dos diíputantes

Ni*. 567DR. F. MENDES

DE MORAIS(Recomendado "BritshChcss Fed.", 1960/61)

com um ponto e meio de vanta-gem sôbrc os seus mais próxi-mos perseguidores, que tão: R.Byrne, Maddison c Evans, com2.1,2.; Saddy. Welnsteln e Stcln-meyer, 2; Blsguicr, 1. 1'2 e D.Byrnc, Reshevsky e Mednls com1|2 ponto cada um. A brigaprosseguia...

CLUBE MILITAR

O mestre brasileiro dr. MauroAthayde, do Paraná, acaba devencer o Torneio Sextangular(complemento do V Torneio Na-tal), terminado no dia 2 do cor-rente. Esperamos no próximonúmero divulgar aqui o resul-tado geral da brilhante prova decongraçamento entre civis e mi-lltares anualmente por esta épo-ca patrocinada pelo clube dasnossas Forças Armadas. Outros-sim, cabe-nos uma retificaçãosobre a cia- 'ficação dos seisprimeiros c .orrentes do VTorneio Nau . que saiu erradaem nossa edição de 29 de dezem-bro último. Eis a colocação cor-reta: 1.") Tte.Cel. TheotonioVasconccllos, 6.5295 pts.: 2.") Dr.Mauro Athayde. 6.0305; 3.") Cap.Ignacio Barreto. 5.5290; 4 5."(empatados) Com. José Arandae cap. Mauro Alencastro, amboscom 5.5270 pts.; 6.) Cap. CarlosRolim. 5.0335. O sr. Linaldo Soa-res, com 5.0275 pts., que figuroupor engano naquela noticia co-mo em 6.» lugar, ficou efetiva-mente no 7." põíto.

Nl*. 568DR. MÁRIO NOVIS

FILHO(4.° Pr. "Memorial F. V.

Agarcz", 1961)

T. MADEIRA DE LEY

o casamento do dr. Sérgio d»Farias com a senhorita Marlle»ne Costa, de conceituada faml*lia paulista. Deixamos aqui oino.»sos parabéns aos recém-ca»sados, aos quais desejamos aimaiores felicidades. O dr. Sér*gio de Farias á um dos malljovens e reputados mestres domoderno enxadrismo pátrio, go»7ando de largo círculo de sin-ecras amizades.

CORRESPONDÊNCIA

Toda a correspondência par»esta seção devera ser endertç»-da para a Avenida Gomes Frei-re, n.» 471, Redação do Correiodn Manhã. Aos leitores quavem nos enviando cartas paranosso endereço particular, solt-citamos utilizarem-se da lndl«cação acima, o que agradece*mos.

Sr. H.lio dc Castro Cunha —(S. João Nepomuceno, Ms Ge«rais) — Recebemos sua agrada»vel correspondência acompa»nhada das soluçóes dos dlagra-mas de n."s 345/366. Agradece»mos suas palavras e retrlbulmo»os votos de Feliz Ano Nôvo.Aqui ficamos com multo pra»zer, às ordens do prezado Amt»_íi

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Mate em dois Mate em dois

Soluções: dia 12-1-1964"EDIÇÕES ENXADR1STICAS"

Está circulando mais um número da interessante e atua-lizada publicação de Alberto Witte (São Paulo, Caixa Postal983), a presente Série B, n? 2 versando sôbrc o grande Tor-nelo Internacional de Los Angeles, Estados Unidos, Jogado de2 a 28 de julho dc 1963. Trata-se de uma coleção das par-tidas entre o.s cito grandes mestres disputantes, turno e re-turno, aparecendo o quadro geral de colocações com a vitóriafinal de Tigran Petrossian, o atual campeão do mundo, cm-patado com o astro Paul Keres, ambos soviéticos. Recomenda-mos aos leitores e enxadristas a útil edição do mestre pau-lista, que vem prestando com a mesma valioso serviço ao es-porte intelectual no Brasil.

PARTIDAS ESCOLHIDAS

G1PSLVS BOTVINNIK

Espartakiadas (URSS), 1903(Def. Pire)

rialidade. tste será o primeiroclube feminino de xadrez noBrasil.

Realizou-se no dia 27 de de*zembro último, em São Paulo,

1.P4R— P3CR, 2.P4D— B2C,3.C3BR— P3D, 4.B4BD—C3BR,5.D2R— P3B. 6.B3C— 0—0,7.0—0 — P4TD. 8.P4TD—B5C,9.CD2D— P4D, 10.P5R— CR2D,

BxC,11.P3T13.B5C— D3C,15.P4B— PDxP17.B7R-19.T3C—21.DxT-23.T3BR— T1BR, 24.TID25.C4R— P4R. 26.P4C

T1B.C5C,CxP.

12. CxC— P3R14.T3T— P4BD,

16.BxP— PxP,13.B6D— C3BD,20.C5C— TxB!:.22.BxC— BxB,

B2C,P.-iT,

27.T1BD— D1D, 28.D7B- D4D29.COR xq.— BxC, 30.TxB—CSD. 31.D4B— D5R. 32.D2B—R2C!, 33. As brancas abando-nam. Se 33.T6C— DOR!, 34 T3C—P5R, 33.TID- DxPT, 30.TxC—PxT. 37.TxP— DxPC xq. e ga-nham as pretas.

NOTICIÁRIO

A XVT Olimpíada de Xadrezserá Éste ano em Tel-Aviv, ca-pitai de Israel, no mês de no-vembro. Espera-se que o Bra-sil se represente, o que poderáfazer satisfatoriamente, pois no|momento possuímos elementos,de primeira ordem para isso. I

O campeonato soviüico ric1963 conta com a participaçãode Averbach, Baglrov. Bonda-revsky. Bronstein. Cholmov,Furman, Geller. Gufeld. Gyps-lys, Klovan, Kortchnoi. Ney,Novopasskine. Osnos, Poluga-¦jevsky, Sakharov, • Spassky,Stcln, Suetine e Talmanov. De-pois da 12a. rodada, os primei-ros colocados eram: Cholmov,Geller, Bpassky, Suetme eStetn; seguiam-se Baglrov, Po-lugajevsky, etc. O campeonatodeste ano está se caracterlzan-do pela grande quantidade departidas adiadas.

O veterano enxadrisla rtr.Américo P. Netto, de São Pau-lo. está promovendo a organi-zação. ali, do Clube de Xadrez.Iracema. A promoção <¦ em fa-vor do desenvolvimento rio Xa-drez-ao-Vivo, na paulicíia. queo dr. Américo C. Netto coman-da brilhantemente. O nôvo clu-be será formado, por figurantesfemininos e outros elementosque vêm se capacitando para asatividades da interessante mo-

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( 8) Artigo nn2145 ( 8) Quatro dnmns e um CoringaM>l ( 0) Kua do Iti RI RI2340 ( 21 .loi-nnl ExceUlor52.3S ( 91 Mcsai-Redonda»2340 (131 Ordem do Dia23,00 J 2) NatAlln Tlmbcrg

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l,3ü/3,30/8,-IO/7,M/10)u. Censura: — 14mio»,

() HATANICO DR. NO (Ingl). SeanConnery, Uriula And reu, Joieph wine-man. Hflo Lulí. HorAriou: — 140/3,30/,'i ,4O/7,50/10lu. Censura; _ 10 anot.

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IIHUNI Klng-Kong(JUANAIIAIIA (20-0330) Eu Amo, Tu

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Sonho

CentroC1NE-KESTIVAL (J2-2828) Cama Para

Tr6»CINEAC (42-6024) Flor NuaÍRIS (42-0763) Klng-KongFLORIANO (43-9074) Samar, A Ilha Do

DesesperoMARROCOS (22-7978) A Marinha So

DivertePRESIDENTE (42-7128) Trágica MentiraSAO JOSÉ (42-081)2) Festival. Um Filme

Por DtaRIO BRANCO (43-1639) Klng-Kong

CateteAZTECA (45-6813) Capitüo SinbadPOLITEAMA (25-1143) Mortos Que Ca-

mir.hamSAO LUIZ (23-7679) O Satânico Dr. No

ALASKA Festival. Um Filme Por DiaALVORADA (27-2936) Cnrllto Em Des-

(lieART-PALACIO (57-2705) A Queda De

RomaBRUNI O ProcessoCARUSO A Gata BorralhelraCOPACABANA (37-5134) Festival De

Desenhos — I'ica-Pau E MacacadasFLÓRIDA (37-7111) Klng-KongMETRO (37-U8ÍHI) Caplláo SinbadPARIS-PALACE Coma Para TrísRIAN (36-0114) O Sol fc Paru TodosRICAMAR (37-9932) Melodia Interrom-

pldaRIVIERA Em Busca De Um SonhoUOVAL Duelo Do TltísROXV (36-6245) Jovens Intrépidos

l/Hinema e LeblonBRUM O ProcessoIPANEMA (47-3806) Quando IrmSos Se

DefrontamPIRAJÁ (47-2668) Trágica MentiraLEBLON (27-78051 A Queda De RomaMIRAMAR Em Busca De Um SonhoPAX (27-6621) Bete Noivas Para Sete

lrm"i05

Jardim BotânicoJUSSARA (26-6257)

AMERICA (4B-45J0) Festival De Dese-ntlOI — Plca-Pnu K Macacadas

ART-PALACIO A Queda De ItomaIIKITAN1AIIRUNI-SAENS PENA A (inia Borra-

lho|raCAHIOCA (2fl.|ll7ll) Juven» Intrépido*RSKYE (26-55131MARACANÃ (40-1910) Quando lrm/lnsSe DefrontamMADRI (48-I1IM) Em Busca De Um Eo-

nhuMETRO (48-91170) Capil/io SinbadOLINDA (46-lli:i2) O ProcessoROMA (20-1904) Quando lrm»o» Se De-

frontajn •TIJUCA (48-1518) TrAglca Mentira

SubúrbiosALFA (29-11313) Klng-KongANCHIETAART-PA! ACIO-M 1.1 E R lagrimas De

TriunfoBARONESA (623)HOR.IA HEIS i2!i-42iin O porteiroIlEI.MAR (49-3322) Kalaknram, No Rei-

no MágicoHKAMllA (Largo da AboliçAo) Duelo

Dc TilAsBRA/. DE PINA (30-3469) Revolta Em

Alto MarCACIIAMBY Ato De M.seilcórdiaCA.MPO GRANDE O Incêndio De Carta-

poCARMOLY Os FacínorasCENTRAL (30-3632)COIMBRA PsicoseCOLISEU (29-6753)CORDOVILENGENHO DE DENTRO (29-4136) Dui-

lo De TltflsFLUMINENSE (28-1404)HERM1DA1MPERATOR Lamplio, O Rei Do Can-

gaçoLEOPOLDINA (Penha) Quando IrmSo»

Se DefrontamMADUREIRA (29-8733) Ato De MUcri-

còrdlaMASCOTE (20-Mll) O ProcessoMARIANA (28-1357)MARAJÓ o Vigilante RodoviárioMATILDE A Gato BorralhelraMAUA (30-5056) A Queda De ItomaMELLO (Penha Circular) O ProcessoMELLO (Bonsucesso) Cariclas Dc LuxoMÉIER (29-1222) A Gata BorralhelraMONTE CASTELO (29-8250) Cariclas Dc

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badPALÁCIO CAMPO GRANDE Uma San-

dade Km Cada VidaPALÁCIO SANTA CRUI A Maior Atra-

çfloPARAÍSO 130-10(101 Duelo De TltásPARA-TODOS (20-3101) A Queda DcRomaPENHA (30-1121) KimPIEDADE (29-6532) Motim Das Bem-

vasPROGRESSO A Selva NuuItt.MOK (30-1001) O ProcessoIIK(;i:\( ia (Cascadura) A GaU Borra-lheiraRIO-PALACE Cama Pera TrísRIACHUELO Ouro, Demônio % CanteROSAlUO (30-IMI9) A GaU BorralhelraROULIEN (40-5001) KlmSANTA AMCE (38-D903) Em Buace De

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(AlSANTA CECÍLIA (30-1823)SAO PEDRO (30-4181) Klng-KongSENADOR CÂMARATODOS OS SANTOS (40-0300) Iwo Jl-ma, O PorUI De GlóriaTRINDADE (49-3838) Ouro. Demônio ICarne

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NiteróiAI.AMi.Dt Jovens IntrépidosCENTRAL A Queda Dc RomaÉDEN Legenda HeróicaICARAl Jovens IntrépidosODEON (2-2707) Eu Amo. Tu AmaiSAO JORGE A Gata Boralhetra

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i- CADERNO Correio da ManhãRIO DE JANEIRO, DOMINGO, 5 DE JANEIRO DE IÜG1

a semana

Seca absoluta. Reprises orolançomontos continuam osão os melhores programai(O Processo, O Satânico Dr.No, KhiK-KonB). Dns estréiasnem é bom fnlnr. SAo três;io todo, com n suspeita doque a terceira (Nào Creionos Homens) — veemente

manifesto dc Surila Montielcontra o sexo masculino —in possa ter estreado no Bra*sil, há dez anos, c ter sidnvisla por uma dezena de afl-ritmados clc prantos, fntali-dades y otrns cosi tas mns.Do trio, inexpressivo a olhonu, só um "wostern" (Fúriano Oeste) — pelo cennrista

Frank Nugcnt c diretor no-voto c virgem para a criticabrasileira (Arthur Miller) —merece algum crédito. Umpouco de crédito basta: n his-lòria é desprovida dc maio-res Interesses c o elenco nãotem Intérpretes acima domediano, sendo alguns até

bem detestáveis como Ri-ehnrd Egnn.

Numa semana como essa,alé o conde de Montc-Crlstoreaparece, com n cara don-juanesca de Louis Jourdan,a eóres e em tela larga. Pelaversão que nos chega, o queveremos não será bem o

"Comto de Monle-Crlslo" mnso "Count of Montc-Crlsto",Em todo o caso, a direção vfrancesa, do grisalho Autuir.-Lara, cineasta de alguma*pretensões, inclusive n do frzer da clássica aventura iDumas um bom "diverti:ment".

CINEMAFÚRIA NO OESTE

(The Rugged Land)Richard Egan, TcrryMoore, Charles Bronson.* Direção dc ArthurHiller.

• Pode ser que o roteiris-ta Frank S. Nugent te-

nha impregnado a históriaoriginal, assinada por Keth-leen Hitc, das virtudes deque é capaz êsse velho com-panheiro de jornadas fordia-nas (A Legião Invencivcl,Caravana de Bravos, Depoisdo Vendava), Rastros deÓdio).

Integridade moral é o pon-to de discussão. RichardEgan, monumento de antipa-tia c inércia, procurador deum rancho, volta dc NovaYork para tirar da forca opescoço de um vaqueiroacusado clc ter assassinado aíilha do capataz. CharlesBronson é o íntegro vaquei-ro. Egan, com o auxílio deUm advogado, consegue li*bertar Bronson, sem antesnão deixar na dona da fa-zenda e nos demais vaquei-ros um ódio que se estende-rá até o final, quando todos— irmanados pela fé de queo império rural necessita depulso coletivo e cie que"western" sem desfecho rç>seo não dá muito certo no"box-office" — se juntasnpara a felicidade geral dcsuas almas e do gado inquie-to e já esquelético.

Embora o argumento nãoajude, depositamos esp'£ran-ças em Nugent, mas poucasno elenco, onde, à exjeeçãode Bronson, ninguém inspi-

O ANO COMEÇOU ani-madíssimo e cheio dc novi-dades. A Associação Brasi-leira de Críticos Tea firais lo*go no dia 2 reuniu-se paravotar nos Melhores de 63.13 personalidades dn mun-do dramático foram ¦ por do-tação os eleitos. Beatriz Vei-ga como Melhor Atriz, Ru*bens Corrêa como MelhorAtor, Vanda Lacen-da comoMelhor Co-Atriz, Labancaco?no Melhor Co-Ator, Isol-da Cresta como RevelaçãoFeminina, Carlos Kroebcrcomo Reuelação iVIasculina,Adolfo Celi como MelhorDiretor, Anísio Medeiros co-mo Melhor Cenógrafo, BelaPaes Leme como Melhor Fi-

ra confiança. Tcrry Moorefaz sua "rentrée". Música deJohnny Grcen (que féz osarranjos de West Sldc Story).Fotografia clc Joscpli Biroc(Morte Sen Glória). Direçãode Arthur Hiller, de queméste parece ser o segundofilme: o primeiro (The Carc-Icss Yeacrs — Sc a MocidadeSoubesse...), feito em 1957para a Bryna Productions,foi lançado pela United-Ar-tists, três anos depois, emquatro cinemas inacessíveis.(Wilrich-Columbia).

NÂO CREIONOS HOMENS

(Yo No Creo enlos llombres)

Sarita Montiel, RobertoCanedo, Júlio Vílarreal.* Direção de Juan Or-tega.

• Nessa ladainha melo-dramática, rodada há 10

anos e (quem sabe?) já exi-bida no Brasil, Sarita Montieltoma ares de cétice. No fun-do, a estrela e sofredora nú-mero um do cinema espanholnão é tão peremptória, com

relação ao sexo masculino,como diz o titulo. Numa coi-sa La Montiel acredita: paradeterminada platéia, basíauma gravidez precoce e pe-caminosa, embalada ao somde um vuplé, c concluída poruma- redenção.

Sarita íoi ludibriada pelonoivo que, com certeza, dc-via detestar o seu repertóriomusical. As esperanças secsfarclam, molhadas nas lá-grimas crocodilescas da atriz,cujos filmes, ridículos ao ex-tremo, se ocupam em vulga-rizar uma beleza que já tevebons momentos, menos arti-ficios e admiradores mais in-dulgentes. O fantasma dopassado e os segredos do co-ração estão solidários na des-graça. Na maionese de idéiasazeda, um "tempero realis-ta" c um epílogo no tribu-nal. Começamos, pois, emMoguy e terminamos emCayatte.

Galãs: Roberto Canedo eJúlio Villarreal. Outros: Em-peratriz Carbajal, BeckyIturbide, Dalia Iniguez e Ra-fael Bertrand. História ba-seada numa novela de Cari-dad Bravo Adams. Direçãode Juan Ortega, homem detragédias e maracas. (Pel-mex).

A VINGANÇADE MONTE CRISTO

(Le Comte deMonte-Cri»to)

Louls Jourdan, Yvonni-Furncaux, Pierrc Mondy.* Direção de ClaudeAutant-Lara.

• "De um livro superusa-do, um filme usado,

Esta não é a exceção queconfirma a regra, apesar daspretensões do cenarista que,em hora infeliz, resolveu"repensar" o tema. A dire-ção dc Lara é correta e anô-nima". Com essas palavras,um pouco duras para quemse encontra ainda sob o im-pacto dc Tu nc Tueras Point(O Grande Crime), um cri-tico francês define essa ame-nidade do velho diretor, sen-sível à saga de EdmundoDantes, o Conde dc Monte-Cristo de sofrimentos e vin-ganças mil.

A clássica história de Ale-xandre Dumas (Pai) já foifilmada, refilmada e adulte-rada diversas vezes pelo ci-nema. Em 1908, FrancisBoggs trocou o lago Michi-gan pelo sol californiano,onde rodou o primeiro"Count of Monte-Cristo",

CARTAZESgurinisía, Mário da Silva co-mo Melhor Tradutor, JorgeAndrade como Melhor AutorNacional, Oscar Ornsteincomo PcrsoTialidade do Ano,e "O Circulo de Giz Cauca-siano" de Brecht como Me-lhor Espetáculo.

E nada menos de 5 cs-tréias estão sendo anuncia-das ao longo deste janeiro.

Dia 8 segundo prognósti-cos teremos A HISTÓRIADE MUITOS AMORES dcDomingos dc Oliveira comSérgio Britto, Isabel Teresa,Napolcão Moniz Freire, Ma-ria Esmeralda, Yan Michals-ki, Hélio Ary e Milton Mo-raes. Produção e direção deDomingos dc Oliveira comcenografia de Gianni Ratto,

110 Teatro da Maison dcFrance.

Dia 10 instala-se o PLAN-TÃO 21 de Sidney Kingsleycom um elenco milio?iário decerca de 40 artistas nu?7iaprodução dc Reinaldo Logocom direção de GeraldoQueiroz e cenografia de Per-nambuco de Oliveira noTeatro do Rio.

Dia 15 ganhará palco OSFILHOS TERRÍVEIS de J.A. Lacour com Beatriz Vei-ga, Vanda Lacerda, SadyCabral, Guilherme Diecke?!,Joel Vidal (nos pais), e Eri-co Freitas, João-Paulo Adour,Elisabeth Gasper, CelinaWhately, Carlos Guimas, Re-nato Machado, Paulo Lima,Fátima Sommer c Galileu

Amparo (nos filhos). Pro-dução independente dc An-tônio de Cabo, que tambémdirige com cenografia deAnísio Medeiros no TeatroJovem,

E ainda sem datas estipu-ladas uma revista de GomesLeal, ELAS MANDAMBRASA a estrear no TeatroRival e o O CUNHADO DOPRESIDENTE de AurimarRocha, ao que tudo indica te-rá Jorge Cherques comoprotagonista, c o próximocartaz do Teatro de Bolso.

E quanto ao mais é véspe-ra de Reis, já que amanhã éDia de Reis e vamos usu-fruir com humildade êsteouro, esta mirra c êste in-

versão EUA, de quu se l.noticia. Nn França, na úpica áurea dos seriados (1918).Pouctal mostrou a queda ea ascensão de Dantes, numfilme de episódios. Onzeanos depois, ainda na Fran-ça; Fescourl repetiu a faça-nha, sem episódios. RobertDonat, por duas vezes (umadas quais, em 1934, sob a di*reçSo de Rowlnnd V. Lee),encarnou Monlc-Crislo. AArgentina já deu, também,a sua versão, dirigida porLeon Klimovsky e Jorge Mis-trai no papel principal. Jáhouve até uma Esposa UeMonte-Cristo, entre váriasparódias sofridas por essa cpor outras aventuras dcDumas Pai levadas ao cine-ma: "Os 3 Mosqueteiros","Os Irmãos Corsos", "O Más-cara de Ferro".

Elenco: Louis Jourdan (oconde), Yvonne Furncaux(Mercedes), Pierrc Mondy(Cadcrousc), Franco Silva(Mario), Bcrnard Dheran(Villefort), Jean-Claudc Mi-chel (Mortcerf). Hcnri Gui-sol (abade Faria). Roteirode Jean Halain. Fotografiade Jacqucs Natteau (quasesempre com Lara) e Jean Is-nara (La Pose dc la Mcr,lln Trésor dc Femme). Mú-sica de René Cloerec. (War-ner/Colorido).

FESTIVALTOM & JERRY4) O gato c o rato. Não se

espantem se fôr êste omelhor programa da semana.Tom, ativo, terno em seusmomentos perdidos, extrema-monte agressivo, pronto paracapturar Jerry, farsante, co-milão e camarada. Na luta.só faltam explodir o plane-ta. Entre os dois, uma es-pécie de cumplicidade frater-nal, que, embora usando gol-pes baixos, une os dois ad-versários, mesmo quando aintenção de um é dividir ooutro em rodelas. A imagi-nação diabólica de FredQuimby os criou, com a aju-da. de Joe Barbera & BillHanna. Vez por outra, a Me-tro reúne uma coletânea deêxitos da dupla mais famosado cinema, cujo pecado maioré ser, quase sempre, uma re-petição de títulos: "A Velhi-cc é Espeto", "Intruso Es-perto", "Golfe para Dois","Disfarçando o Cão", "UmBichano em Maus Lençóis","Aventuras e Travessuras","Rato Patriota", "Pescaria eEstrepolia", "Gato Medroso"."Rabo de Foguete',, "O Mé-dico e o Monstrinho", "SeuRatinho Sexta-feira".

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Tcrry c Egan: "FÚRIA NO OESTE"

AINDA OSENTERRAREMOS!

(We'U Bury You!)

t) Éste documentário dclonga metragem apre-

so".ta, em ordem cronológica,os principais acontecimentosda História do comunismo.O desfile é impressionante:a revolução de 1917; o domi-nio de Lcnine; o longo perio-do de Stalin; o exílio deTrotzky (e seu assassinato noMéxico); a guerra civil daEspanha; o expurgo Stalinis-ta de 1939; a Rússia na IIGuerra Mundial. A açãovem até os dias atuais: daBerlim dividida pelo "Muroda Vergonha" até n Cuba deFidel Castro. É ai, na ilha,que a marcha comunista pá-ra — no relato do sinistroprocesso de supressão da li-berdade que, como título, usauma frase de Kruchev, diri-gida aos homens do mundoocidental. Não cumpriu —nem cumprirá — a ameaça.

REPRISES &CONTINUAÇÕES

1. O PROCESSO / TheTrial. * Kafka segundo Or-son Welles. O genial _ escri-tor perde para o genial ci-neasta. Uma obra-prima docinema. Com Anthony Per-kins, P.orrmy Schneider, Or-son Welles, Jeanne Moreau.(Condor Filmes / Continua-ção).

Schocdsack. Com Bruce Ca-bot, Fay Wray e RobertArmstrong. (RKO-Bruni /Reprise).

3. CARLITOS EM DES-FILE / Chaplin's Revuc. *Coquetel chapliniano que vaida poesia ("Vida de Cachor-ro") ao patético ("O Pas-tor"), passando pelo surrea-lismo ("Ombro, Armas!").(U-A / Reprise).

4. SETE NOIVAS PARASETE IRMÃOS / Seven Bri-des for Seven Brothers. *Um dos últimos grandes mu-sicais de Hollywood. Direçãode Stanley Donen. Com Ho-ward Keel, Jane Powell,Russ Tamblyn. (MGM / Re-prise).

5. O SATÂNICO DR.NO / Dr. No. * O cinemade seriado ressuscitado atra-vés do herói de lan Fleming,reabilitando o inepto TerenceYoung, que tem aqui o me-nos britânico de seus filmes.James Bond (Sea Connery)nos corredores do insólito,entro as mulheres mais ape-titosas da Jamaica e arredo-res. Entre elas, Honey (Ursulla Andress), que é ummel. (U-A / Continuação).

6. CAMA PARA TRÊS(Letto a Tre Piazze). * .To-tó c Peppino disputam NadiaGray no mesmo leito. Stenodirige o divertido "ménageà trois". (Continuação).

2. KING-KONG / Idem.* Clássico da fantasia, duhorror, do onírico e do ero-tismo. Talvez por isso, LívioBruni tenha escondido a fita,famosa e reprisada desde quefoi realizada, em 1933, porMerian C. Cooper & E.

7. EM BUSCA DE UMSONHO / Gipsy. * Biogra-fia de Gipsy Rose Lee, a ra-inha do "strip-tease", comNatalie Wood desperdiçada,uma paródia de strip-tease eum diretor incompetente(Mervyn Le Roy. (Warner/Continuação.

8. ROMEU E JULIETANAS TREVAS / Romeo, Ju*lie A Tma. * O amor tchecocm tempo de guerra. Bonsmomentos e um desfilar depreciosismos "démodés". Di*rcção de Jiri Wciss. (Taba*jara Filmes / Reprise).

9. CLEÓPATRA / Clco-patra. # Clco de meio-dia ás4, ou das 4 às 8, é semprea mesma: melhor na primei*ra parte — hora do banho,de Rex Harrison, e quandoos diálogos de Mankiewiczainda valem alguma coisa.(Fox / Continuação).

10. O SOL É PARA TO-DOS / To Kill a Mocking-bird. * Grcgory Peck tentajustificar o seu "Oscar" comum desempenho contrafeito,em meio ao sentimentalismoconformista e demagógico dodiretor Robert Mulligan. —(Universal / Continuação).

11. MELODIA INTER-ROMPIDA / Interrupted Me*lody. * Paralisia e milagre,num melodrama sem "pedi-gree". Em matéria de melo-dias, preferimos a imortal deDuchin & Kim Novak. Dl*reção de Curtis Bernhardt.(MGM / Reprise).

12. A GATA BORRA-LHEIRA / Cinderella. * Umdos mais famosos produtosda confeitaria de Walt Dis*ney. (Rank / Reprise).

'13. A QUEDA DE RO-MA / II Crollo di Roma. *Resolveram prolongar a rui*na do império romano. Re*sultado: cristãos e não-cris-tãos sofrerão mais sete dias.Com Carl Mohner e Loreda*na Nusciak. Direção de An*thonyDawson. (Art Filmes/Continuação).

QUANDO OS GATOS SÂO PARDOS

TEA TROfM CAIÍTAZ DIREITOS DA MULHER da, com Fernanda Montenegro

de Alfonso Paso, comédia em grande estilo.

No Teatro Jardel: ANJI- SelSFUho e Marda dTwind' N° Teatr° Santa Ro.sa: S°NHO BOSSA-NJOVA de Pau- °£ ÍUho c Mama Üe W1 RAIA, Posto 2, comed-a delo Silvino, comédia com Ai- Pedro Bloch, com destacadomce. No Teatro Copacabana: MA- desempenho de Glauce Ro-

RY, MARY, alta-comédia de cha-No Teatro Ginástico: OS Jean Kerr, muito bem monta- No Teatro Dulcina: tr

^fmmmmL^mttmmm mmW^MSMíS^SMM^ÊW^^WÊ^RWmW^sW*'' ?'r:

Márcia dc Windsor c Jardel Filho sã o responsáveis por muitas gargalha-dns cm "Os Direitos da Mulher" dc Alfonso Paso, comédia aluada dc grande

hilaridade fazendo sucesso no Teatro Ginástico

BONDE CHAMADO DESEJO.Uma das mais importantes pe-ças de Tennessee Williams,com credenciadas interpreta-ções de Maria Fernanda e Isol-da Cresta.

No Teatro Nacional de Comédia: AS AVENTURAS DERIPIÔ LACRAIA, de Franciscode Assis, iniciando a Campanha de Popularização do Teatro. Um atentado à cultura vio povo..

No Teatro Mesbla: TRÊS Et,VUA DE MEL, de Ribeirinho• Haroldo SanfAnna, come-

.lia há um ano em cartaz-

No Teatro Rival: TEM BOAi:PRA TUDO, revista de GomesLeal, José Sampaio e J. Ribas,dentro do velho esquema.

No Teatro Carlos Gomes:BOEING — BOEING de MaroCamoletti, comédia românticapara rir e aprender os fusoshorários.

No Teatro de Bolso: PO-BRE MENINA RICA, de Vi-nícios de Morais e CarlosLyra, experimento de come-dia musical.

TEATRO INFANTIL

A MENINA E O VENTO,de Maria Clara Machado,aos sábados e domingos.

O TAMBOR DE TERERE, deHildemar Barbosa e FlávioFerraz, aos sábados e domin-gos na Av. Copacabana, 264.

TONINHO NO PAIS DOSSORVETES, comédia musicalinfantil, de Raul da Matta, aossábados e domingos, no Teatroda Praça.

A REVOLTA DOS BRIN-QUEDOS de Pernambuco deOliveira c Pedro Veiga, aossábados e domingos no Tea-tro de Arena da Guanabara.

O ponto alto da noite carioca em 63 íoi, acreditamos,o espetáculo produzido por Carlos Machado no CopacabanaPalace: "Teu Cabelo Não Nega". Há muito o Rio não as-sistia a tão belo "show", defendido por um elenco semestréias mas muito homogêneo.

As pequenas boates com som estereofônico e permi-tindo traje esporte continuaram predominando, haja vistao malogro do" Top Club", obrigado a engendrar um filhotecom aquelas características: o "Topinho", que veio fazerconcorrência — c forte — ao "Jirau", "Black Horse""Zum-Zum".

Das boates, com música ao vivo, a única a manter c:

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CARLOS MACHADOsucesso de 63

beca erguida foi o "Sacha's", graças à sua categoria, aoseu serviço, à sua cozinha, ao piano do Sacha. Ignorousolenemente o "Top".

Cresceu bastante e foi muito freqüentada uma pequenaboate do Posto Seis, com música de disco e fita, mas tam*bém.oferecendo música ao vivo: o "Mariu's Inn", que pas-sou a correr no mesmo páreo do buliçoso "Kilt Club",do Jean Pierrc.

No setor dos restaurantes, "El Bodegon" mudou dedono e de orientação na parte artística, oferecendo "show"

não espanhóis. Inaugurou-se uma nova casa sob os melho-res auspícios: o "Nino's", seguindo as pegadas bem sucè-d idas do "Ariston". Amparado no êxito permanente do"Corridinho", Antônio Mestre íêz abrir uma nova frente,o "Fado". E outros bons lugares mantiveram uma belatradição de bem servir: "Le Petit Club", "Al Buon Gus-taio", "Le Bec Fin" (apesar' dos preços elevados), "Chalé"

(apesar da contramão), a sempre tão alegre "Churrascaria

Pirajá", "Le Mazot", "Le Rond Point".O "Fred's" e o "Pigalle" foram as únicas casas no-

turnas, além do já referido Copa, que encenaram revistasmusicadas. A primeira funcionando como uma subsidiáriaclc Carlos Machado teve sucesso relativo com "Chica daSilva", que agradou enquanto "Teu Cabelo Não Nega" nãoveio, e a segunda defendendo o seu pioneirismo no "strip*

tease". Por coincidência, ambas estrearam novos espeta*culos nas últimas noites de 63: "Samba, Carnaval e Mu-lher", com Marivaída e Cole, e "Lua de Mel no Carnaval",com Carlinho e Tânia Porto. Serão devidamente observa*das nas próximas semanas.

Quanto às moçoilas da noite, as mais focalizadas ío*ram: Gigi da Mangueira (indecisa entre a diplomacia e oparlamentarismo), Betty Faria (fazendo um gênero novo),Wanda Moreno (que reapareceu numa forma que, comodiz Stanislau, vou te contar), Darlene Glória (que quaseninguém sabe quem é, mas todos comentam), Dahury (queostentava, no "Teu Cabelo Não Nega", a bandeira do Amé-rica: o clube ficou tão satisfeito que se desinteressou docampeonato dc futebol), Vilma Vernon, Marta Botelho (asduas se adoram), e outras que certamente serão comenta-das em 64.

NOMES NA NOITE

Ligia e John Lowndes, Ivani e Jorge Bouças, Helô eEurico Amado, Iara Vargas, Yeda e João Ruy Medeiros,Dodora Deps, Pedro Müller, no "reveillon" do Copa.

Mara e Chico MacDowell, Eneida, Clarita e Cézar Mes-quita, Maurício Salgueiro, Maria Luíza e José Conde no"Mariu's Inn", durante o coquetel oferecido a Léa Maria tGilda Chataignier.

Bòoker Pittman e família, Fernando Lopes, Fuad Na*druz, Alberto Modcsl no "Jirau" antes que um violentosururu depredasse bastante as dependências da boate.

_____________

¦***^m*î^mmmmmmwmmmmmmmmmmmm

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Rio é» Janeiro,Domingo,

S de Janeiro de1964 Correio da Manhã

FEMININO

ALEGRIAÉ LUGAR COMUMQUAN »!• CHEGAO ANO-NOVO

QUANDO CHEGA 0 31 DE DEZEMBRO, 0 CARIOCA É TODOSORRISOS E CADA UM A SEU JEITO E A SEU MODO FES-TEJA 0 NÔVO-ANO. NINGUÉM FOGE DA ALEGRIA. SÓ OS

EXCÊNTRICOS. OU, OS DIFERENTES

Reportagem de Regina SchneidcrFotos de George Gaíner

Sem excessos, mas com explosões sinceras dealegria, pelos quatro cantos da cidade, o carioca-esnobe, o carioca suburbano, o carioca-zona sul e atéo carioca-conservador, isto é, o zona norte, recebeuo Ano Novo "vestindo" sorriso nos lábios. E foi umcantar e pular incessante durante toda a noite, va-rando a madrugada. Em salões ou nas ruas, poucoimporta. O que valia, na zero hora, era festejar. Efestejar à larga. A confraternização era geral entreamigos de muitos anos, ou amigos daquele minuto.E todas as bocas murmuravam t quase gritavam tam-bém: "Feliz Ano Novo". Não importava porque nempara quem. Nessas ocasiões, todos se identificam detal maneira, que difícil é distinguir-se até onde unsse conhecem aos outros. É a alegria que irmana. Éa esperança que faz nascer sorrisos sinceros.

Percorrendo a cidade, da Ilha do Governador,com suas praias serenas apinhadas de "crentes" delemanjá, passando pelas ruas da cidade, onde o povose comprimia na Av. Rio Branco, numa avant-pre-mièrc de carnaval que vai estourar em fevereiro, eterminando na orla-princesa da Guanabara, que co-meça no Flamengo e acaba nos confins do Leblon,a verdade ingênua é uma só: o carioca é, sobretudo,um alegre. Contra tudo e contra todos. Para êle,pouco interessam as dificuldades de vida, os aborre-cimentos, os problemas. Tudo êle supera quando o31 vem chegando, com promessas de dias melhores.O ano que passou já não interessa a ninguém. O quevale, o que conta, realmente, é a certeza de começartudo de novo. E, com isso, vamos esquecendo as coi-sas ruins que aconteceram durante os 365 dias doano que vai indo embora.

Quando o dia primeiro de janeiro desponta, acidade volta ao seu ritmo normal de sempre. Retornaao dia comum. E o Ano Novo começa a viverrealmente. Se. êle cumprirá suas promessas, ninguémsabe. Só quem viver verá.

Havia um'velho; barbascompridas, um tanto ouquanto preocupado vendo osol morrer aos poucos. Nin-guém o percebia. Era inv-isi-vel como a matemática, mastão concreto como ela. Nãoestava triste. Parecia espe-rar algo com ansiedade. Es-tava cansado. Sendo invisí-

vel, ninguém o viu sorrirquando o seu relógio marcoumeia-noite. Foi quando sur-giu um menininho, quase be-bê, e dirigiu-se diretamenteao velho. Trocaram algumaspalavras no fim das quais ovelho desapareceu como mi-rágem. O Ano-Velho despe-dira-se do menino Ano-Nôvo.

Ano-Nôvo, de tão tenra

idade, chegou um pouco can-sado de tanto viajar, pois de-vido aos horários diferentesdos diferentes paises, já ha-via sido recebido em muitoslugares com festas e flores.

E, quando a lua subiu,1964 auviu-a dizer que erazero hora no infinito. Maisque depressa sobrevoou oRio de Janeiro que o rece-beu com uma calorosa recep-ção. Em troca, o "menino"prometeu um ano melhor. Etodo mundo passou a ter es-peranças maiores em pro-messas novas, festejando-asde maneiras diversas. Foiassim que o carioca comemo-rou o reveillon.

ADEUS, ANO-VELHO

Já na manhã de 31 de de-zembro, a cidade estava todabranca de tantos papéis pi-cados ao sabor do vento, aolado das serpentinas que ro-lavam dos andares altos dosedifícios. Despedida cordiala 1963. Muitas pessoas quese atrasaram nos presentesde Natal, corriam ainda embusca de uma última lem-brancinha. E a cidade boi-bulhava com o corre-corre.O calor aproveitou para umaúltima brincadeira e distri-buia gotinhas de suor nos ros-tos dos cariocas que, compre-cnsivelmente, enxugavam-nas com os lenços, enquantopediam um pouco de vento.E exclamavam — ufffff!Quando a tarde findou, al-guns já batucavam, anunci-ando que depois do reveillonviria o carnaval. Foi quandoo sol resolveu deitar-se, sa-bendo que dai a poucas ho-ras teria de iluminar o anonovo.

IEMANJA"Lembrai Sete Cachoeiras

Que êle é nosso pai". — Mui-ta roda de Umbanda com"Pai e Mão-de-Santo", naspraias. Curiosos à volta, pa-

reciam tentar desvendar osegredo de lemanjá. Poder-se-ia dizer que um quarto dapopulação estava nas praias,sem falar nos turistas quechegavam a levar "passes" emuitas vezes ficavam sem ascarteiras. Quem visse do al-to, confundiria as estréias docéu com as da areia, tal aquantidade de velas cuidado-samenle equilibradas em bu-racos feitos na praia. O marfabricava as suas contínuasflores de espumas brancas,que se confundiam com asllôres naturais, jogadas peloscrentes da "Rainha do Mar".Um passeio pela areia, reve-lava a fé daquela gente emlemanjá. Beirando a água,milhares de filas, velas, gar-rafas de cachaça, xícaras demel, pires, toalhas rendadase até mesmo estatuetas equadros. Nas "tendinhas"pré-fabricadas, crentes en-travam em transe, jogavam-se na areia, torciam-se nochão, saudando a "Mãe Dá-gua" que, por sua vez sóapareceu espiritualmente, a-través dos "videntes". Mas,certamente, "lemanjá" pôdeouvir das águas os veículoscantando a zero hora commilhares de buzinadas que in-vadiram seus domínios. Fo-guetes viraram trapezistasno céu. Ora formando umaílôr, ora formando algumaslágrimas, ora se transfor-mando em pequena chuva defogos. Estouravam nos ouvi-dos do povo que arregalavaos olhos para ver o efeitodecorativo, brincando nocéu. Tudo isso acontecia, en-quanto os fiéis de lemanjáse benziam dentro da água.

Mulheres vestidas de bran-co, entravam no mar, comágua até além do joelho emergulhavam uns aos ou-tros, seus rostos nas ondas.Após o "batismo", regressa-vam à areia e recomeçavamos "passes" e os cânticos —'Lembrai Sete Cachoeiras

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O reveillon do Copa êste ano, embora sem nomes "tops", fo»dos mais animados. Norma Bcnguell c seu noivo italiano, Gabriel'Tint, foram as vedetas.

que éle é nosso pai". E entra-k.iii ni_ rugada à dentro.

COPA REPLETO

Como acontece todos osnnos, o reueiüou do Copa foio ponto de encontro da ale-gria e da animação. Dc todosos salões, o "Golden Room"era o mais eufórico e, de-pois da meia-noite, o sambaentrou firme pela madruga-da. Mesmo com a inflação denossos dias, sempre que oCopa abre suas portas ao pú-'olico, seja em reveillon oucarnaval, transforma-se numredemoinho esfusiante defonte e notas altas. E notasaitas porque, em muitas me-sas, as despesas alcançarama cifra de 200 mil cruzeiros.E os garçons se viram atra-palhados com tantos nume-ros. levando quase quinzeminutos para fazerem asc; ntas direitinho, sem erroalgum.

Gente notícia, gente anô-riima se irmanavam no meiodas pistas cie dança, em pas-so;: acrobáücos dc samba,tentando cantar músicas decarnaval, cujas letras a maio-ria desconhecia inteiramen-te. Mas o importante não eracantar, era pular, rir e, àsvezes,, até mesmo dançar.Norma Benguel, de passa-gem pelo Brasil, compareceuacompanhada pelo seu noivo,Gabrielle Tinti, e chegoumesmo a obrigá-lo a com-partilhar do Carnaval. Eo moço italiano foi vistoripsequilibrar-se num sam-ba desengonçado, tentandopor todos os meios e mo-d.'S acertar com a cadén-<-;a do compasso. Lá paratantas, cansado de tanto es-forço, Gabrielle pegou a noi-va pelo braço e saíram sor-rateiramente.

Os vestidos compridos, mo-delos Dior (e eram muitos)

ou os da "prata da casa",iinpcdiram muitas mulheresde se misturarem à alegriageral que imperava nas pis-tas de dança. E, de longe, em.ûas mesas, com um olharcomprido, acompanhavamcm sorrisos toda a anima-ção. E certamente teriamtrocado toda a elegância pc-lo prazer de pularem nosgrupos que serpenteavam pe-'os salões. E o sacrifício se-•\'a altamente compensa-dor, pois o Copa era alegriae carnaval em todos os sen-tHos. Alguns "playboys" da-vam expansão • ao tempera-mento, gesticulando e falan-do alto, com o único fito dechamar a atenção Mas nes-sas horas, tudo é levado emconta da festa e nada temimportância.

Êste ano, a direção do Coparesolveu oferecer como brin-de aos que lá compareceramestojos de pó de arroz com-p-cto e canetas. Valeu pelaoriginalidade da oferta.

Os maitres e garçons fo-ram os únicos a estarem au-sentes da diversão. Para eles«ó o trabalho — "ossos dooficio". A decorição, comoiodos os anos, foi de excep-cional bom gosto. As florespra o tema principal. E, tam-bém como acontece sempre,no fim da festa, muita genteandou subindo em cadeiraspara apanhar seu "souvenir".E, dessa maneira, a decora-çãc quase que sumiu. Comhora marcada para terminar,não houve prorrogação. E,quando chegou o momento— as 4h — os músicos guar-daram seus instrumentos eo samba desapareceu comoper encanto. Aqueles quenêo se conformaram só ti-veram um recurso: saírampara a rua e organizaramgrupinhos para "esticadas"particulares. E reveillon noCopa é sempre assim, quan-do a festa termina nos sa-

lões, a alegria vai para a ruae só desaparece quando osol já vai alto.

"REVEILLON''"AVANT-PREMIÈRE"

DE CARNAVAL

Enquanto barcas especiaiscruzavam a baia repletas decrentes de lemanjá que iamdepositar flores em alto mar,enquanto clubes reuniam seussócios para saudar o Ano Nô-vo, enquanto garrafas de cham-panha pipocavam nas boates,muita gente confraternizava,em casa, apenas a família. Ou,entre amigos. Os "passagei*ros" — aqueles que, de festaem festa, de casa em casa,bebem um uísque, come al*guma coisinha e, assim, a noi-te toda. Outros, não festeja-ram Ano Novo. Não se des-pediram de 63, não saudaram64. Passaram dormindo. Mas,houve quem festejasse o rc*veillon, como um prenunciode Carnalval Marie e MarcitoAlves. Organizaram, como to-dos os anos, uma festa paraos amigos. Desta vez, à fan-tasia. O tema: circo. E osconvidados chegaram a cará-ter. O "arlequim" tocou a cam-paínha; foi atendido pelo "pa-lhaço" e brincou o tempo to-do com a "trapezista". Até ameia-noite era grotesco ver"aramistas dançando blue com"domadores". Mas, ao romperdo ano tudo virou carnaval.E a moçada caiu no samba.Uma turma de "saltimbancos"composta de diplomatas, artis-tas e gente de sociedade, ar-mou um trapézio na cobertu-ra do apartamento da VieiraSouto e juntamento com Mar-cito e Marie, passaram de ano.Quase todo mundo a caráter.Caras tão bem pintadas quedificilmente se identificaria osdonos. Pareciam felizes, semproblemas. Batiam papos in*termináveis. Poucos, entretan*to, eram os ouvintes pacientes.Todos queriam falar. Ou, me*

lhor, cantar, o ritmo da bate*ria os fêz inaugurar o ano,roucos. Mas, divertiram-se atéque os primeiros raios de solbateram em seus rostos cansa*dos. Cansados mas alegres.

Assim como esta, outras festasaconteceram. A maioria dosapartamentos ou casas que ti-vessem luz, na noite de 31,estava em festa. Mesmo a pe*quena família, reunida à ceia,nâo deixava de brindar ao somda champanha: — "Feliz AnoNovo!"

DE 31 A 1.*

O carioca, versátil eomosempre, comemorou de váriosmodos a passagem do ano.Alguns excêntricamente, outrosdentro dos padrões gerais. Eas praias ganharam freqüenta-dores diferentes que, com seusfarnéis particulares, faziam oseu piquenique de areia para,no fim da noite, aproveitaremum banho de mar. Muita be-bida levou o carioca a cantar,pular e até mesmo discursarpelas calçadas. As ruas regor-gitavam de gente que, à faltade outro lugar, fizeram do as-falto o seu salão particular.Nos restaurantes, também aalegria andou passeando e nemmesmo os preços altos assusta-ram a freguesia. E até oscinemas o carioca invadiu, as-sistindo aos filmes sem se da-rem conta do Ano Novo. Masno meio de tanta alegria, nãopodiam faltar os eternos"d i í e r e n t e s" que, nessasdatas, procuram fugir do re-buliço e se entregam de cor-po e alma ao descanso, espe-rando o Ano Novo, de olhosfechados, no mais profundodos sonos. Outros, fogem dobarulho, viajando pelas estra-das, em ônibus ou trens. Oucruzam os céus em aviões "embusca do tempo perdido", dosilêncio. E assim, o cariocapassou de 31 a l," como bemquis ou entendeu. Brincandoa seu modo ou descansandoao seu jeito.

Vovó, mamãe e as meninas, brindam o novoano. E "Coquito" também fêz questão de participarda alegria 64. Aos pulos, embora sem estar "acham-panhado", entoava a seu jeito, votos de felicidadepara suas donas.

A alegria imperava no circo armado por Ma-rie e Marcito Moreira Alves. Todos os convidadoscompareceram a caráter. E, na voz do samba, •circo pegou fogo.

As preces e homenagens a lemanjá são tradi-cionais ao fim-de-ano carioca. Hoje, tornou-se qua-se obrigação uma passadinha pelas areias, antes oudepois da meia-noite.

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DA IMPORTÂNCIA"DA OPERAÇÃO-REVISTA II

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Para êste gracioso modelo estivai, Ferreras escolheuum shantung de seda gelo. Uma larga tira sobre-posta, abotoada, enfeita a saia e prolonga-se nablusa. A Nota chie é o cinto em cetim íôsco par-

ma, íechado por um laço cujo arremate é umacocarda de violetas

Depois do jantar, mima noite sem televisão. Um casal— como tantos! — ryiic nada tem a dizer um ao outro.

Êle, afundado numa poltrona, lê os jornais da tarde.Ela, enrodilhada no soja, jollicia atentamente uma revistadc modas. Silêncio a dois, tão bem descrito por Paul Gc-raldy — "Reprends

près dc moi ton cnnui, moi, près dc toije reprendrai ma solitude..."

De repente, clc, que já vinha sc irritando com o inte-rêsse que cia dava àquele "Número de Coleções", não sccontém c exclama:

— "Não compreendo o que você encontrou de tão jas-

cinaiitc nessa revista banal l Daqui, estou obs erva ndo — jáchegou ao fim duas vezes e duas vezes voltou, ao começo lGaranto que se josse um,,, tratado de Hinstcin sobre a tro-ria da relatividade, não mereceria a mesma atenção!"

Sem dizer palavra, ela se limita a sorrir, num meio»sorriso cuja Irudução seria: "Perdoai-lhe, Senhor, clc nãosabe o que está dizendo!.,,"

E tinha razão — ninguém, que entenda- c goste da mo»da — pode passar rapidamente os olhos por uma revistadaquelas e declarar haver tomado conhecimento dc tudo queela contêm, O olhar terá corrido sobre as páginas, mas semse deter em nenhuma.

A "operqção-rcvistc." (chamemo-la assim) tem uma certaciência c para ser completa, divide-se cm Ires tempos: o pri-meiro — folheá-la en .passant, quase como quem olha um li-vro de figuras; o segundo, tomar conhecimento do texto cdas legendas; o terceiro, o mais demorado c mais interes-sante porque tem qualquer coisa dc trabalho dc pesquisa,consiste em observar os detalhes, reparar nas sutilezas queà primeira vista escapam, comparar os estilos. Só depoisdesse tempo final, poder-sc-á dizer com segurança — "Vitoda a revista".

Há poucos dias, casualmente, the confirmação dtssateoria.

Estava eu no final da "operação" numa revista que aca-bara de chegar de Paris, quando, nas últimas páginas, algome chamou a atenção: ua foto, uma figura conhecida, nãosei bem dc onde (manncqtiin ou covcr-girl?) exibia um mo-dêlo todo preto com um chiquíssimo detalhe de pique brancoque, atravessando na frente o decole, terminava à esquerdacm laçada engomada; luvas brancas dc punho mosqueteiro,chapéu pequeno, «ifío-toquc, Jiicío-breton, também branco,Dc modo geral, perfeito modelo 63 com seus ombros suave-mente arredondados (estilo Balmain) c mangas trcs-quarlo.Um detalhe, entretanto, destoava: a cintura, que não tinhanem a souplessc do moderno vestido inteiriço, nem tampoucoobedecia à colocação — alta ou baixa — adotada este anopelos costureiros parisienses, Ao contrário, muito ajustada,fazia ressaltar a curva dos quadris, trazendo uma vaga lem-branca da quêpière, aquela modalidade de espartilho lançada,faz uns doze anos, por Dior para acompanhar seu nèw-look.

A moça era a bonita Lucky, o mais famoso manncquinde Paris, falecida há poucos meses, na plenitude dc seusquarenta c dois anos. Naquela foto feita há dez anos, osten-tava um modelo dc sucesso de Paquin! Dez anos, uma eter-«idade para um vestido! Paquin... poucos recordam-se dês-sc costureiro que chegou a ser o n." 1 da Haute Couturc!

Êsse foi mais um ensinamento trazido pela "operação-rrvista": provou que quando c realmente bonito, criado den-tro de uma linha despojada de exageros, um modelo podepassar galhardamente dc um ano para outro, sem que sobrefíe desça o triste estigma do envelhecimento.

Uma alteração apenas — na cintura — e o modelo dePaquin faria boa figura cm qualquer

"Coleção 64". Assimcomo não aconselho — nem jamais aconselharei — o vestidoinexpressivo e impreciso, que pode existir oiioí a fio, sem tervivido «ni dia sequer; também sou. contra aquele que surpre-ende pela originalidade k otttrancc ou. pelo exagero, coisasque, geralmente, denotam gosto duvidoso.

Na sua linha básica amoda de 64 não mudou —continuam em voga os four-reaux, esses "tubinhos" quetomaram conta da cidade,os tailleurs femininos decasaco curto e reto, as golasafastadas do pescoço ou asgrandes golas-abrigo, o "es-porte elegante", etc. Entre-tanto, para atualizá-la, fo-ram criados detalhes inédi-tos, esses importantes "pe-

quenos nadas", cuja presen-ça têm o valor de uma ope-ração plástica em rosto can-çado.

Dentre eles, merecem serressaltados os novos cintos

que, não sendo de alto pre-ço, bastam para dar o to-que 64 num conjunto ouvestido. Esses que vêm deser lançados, são mais en-feites de cintura do quepropriamente cintos no sen-lido que lhes dá o dicioná-rio (exceção feita do cintopreto, de verniz, que é detodas as modas, de todas asestações).

«• O cinto-/ila — sobre

tailleur preto, chandaií,sweatcr longo ou "tubinho",é um circulo estreito e fie-xível em napa, pellca oufita cirée entretelada, fe-

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Elegante deux-pièccs de Cardin para a tarde: piquede algodão com grandes flores verdes estampadassóbre fundo branco; lapelas c botões são substituí-dos por um estreito babado (muito pouco franzido)

contornando a abertura cruzada. Cintode faille verde

DA CABEÇA AOS PÉSNome: TÂNIA DE MUROS MACIEL

(.i-.oitr.t_ G.

ehado por uma laçada nafrente.

* *O cinto-cordõo (co-

berto), rígido, estreito, emnapa aveludada, fivela com-prida, retangular, usado emconjunto esportivo.

* *O ciitío-jóia, largo, fie-

xível, em perlé castanho fe-ehado por fivela em ferrobatido, encasloada de topa-yios fantasia, enfeita umfourreau inteiramente sim-pies, em jérsei castor.* *

0 O cinío-prectoso —torsada grossa de pérolasfantasias, tendo em cada

extremidade uma grande pé-lola-pêra, a ser atado dis-pliscentemente sobre umswcatcr de seda ou na cin-tura de uma robe d'hôtcssc.

* * *O O ctiito-judô — largo

e flexível em seda, jérsei ouveludo (laranja, rubi, esme-ralda) sobre a nova túnicade tiueed.

Com a habilidade e o bomgosto que a caracterizam,minha amiga leitora, vocêpode, para todos os tipos decinto acima descritos, fazera transposição que a nossaestação exige.

0 Carioca, gcraçflo "copa-cabanensls", 15 anos, 1,70 dcaltura, olhos e cabelos cas-tanhos é "tecn-age''" da nos-sa melhor sociedade.

% Comemorou, ontem, com140 moças e rapuzes a pas-sagem do seu décimo quin-to aniversário (... Alóntca,tninlia irina, antes do "dc-btit" no Copo, lambem doitfesta, em casa, prondi.cl-tnenle lambem participareido Baile das Dcbittantcí. emJI.64..J Usou um vestidomodelo "Dicr", cm jliantutiflbranco, corpo todo bordadoem strass, bem decotaclo nascostas, terminando em V,prendendo com uma flor,também bordada em strass.Como so d«z na gíria, a me-nina estava um ''estouro".

• Para Tânia, Papai Noelfoi um camaradão (...ya-nhei puk-ira dc curo, rádiotransistor, blusões belíssi-?nos. 7)iocassJ«_s, enfim, tudoo que pedi ao bom velhinho,clc trouxe,..) Para princi-pios dc C4 estava programa-da uma viagem a Europa,acompanhada por sua irmãC..as malas csíno prontas,mas a maninha Mônica estájazendo suspenso, nfio querfazer a viagem por avião...)Como os papais vão à Euro-pa no final de 64, e Tâniatambém prefere viagem pormar, acaba desistindo(...ainda mais que a minhaexperiência marítima iquandofui à Argentina foi muitabem sucedida, as briucadei-i dc bordo as novas ami-zades, tudo ótimo...)

0 Suas férias são passa-das, parte no Rio (...tem-porada praiana no Castcli-nho...) pa. j na íazendado pai, em Mato Grosso(...é quase no fim do mun-do, uma hora e meia dc"Caravellc"...) e parte emFriburgo, onde a famíliatem uma bela ctsa. Seusplan. futuros estão dirigi-dos para a arquitetura (...as construções arrojadas mefascinam, bolar coisas novas,acho que mt darei bem naprofissão que pretendo se-guir...;

0 Garota versátil, gostade tudo, é :' -;gre, expansivae simpática, Tânia tem umlargo circulo de amizades,sendo querida nas redonde-zas do bairr. (...?noro en-tre Copacab ma c Ipane-ma...) Apes.r de ser "teen-ager" legitima e atual nãogosta da "bossa-nova" mu-sical (...J.dltdas são as in-terpretv cs do "T a m b aTrio", que ja Tião é "bossa-iioua" > coisa muito me-Ihor. Para dançar, escolho"huUy-giúUj" c "twist"...)Prefere prosa a poesia (..."Heleiia", dc Machado de-Assis foi um dos livros dcque mais gostei...) Usa"My Griffe" e "Fleur's de Ro-caille" para um cheirinho.Passa os olhos nos jornais(.. .é bom estar em dia com.a situação nacional...) Nãofoge das discussões de politi-ca e procura sempre expli-

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Pacar a sua opinião o que dá,no fim, uma explosiva polè*mica. Os trabalhos casciroilhe agradam o sab. manejarcom os quitutes (.../açoum plcariinlio especial c na»compras, rendeiro nfio mepassa a perna no peso, ner»i tn p i u i; c mercadoria demd qualidade..,)

• Para elegância mencUrna a costura francesa paraos grandes momentos, e l'italiana para as ocasiões es-portívas (...posto dc usarcalças compridas, "bine-jcaiis" para o campo e he»lança c tropical ua cida*dc...) Apesar de sentir <iu«o cinema njcional está ensíase de progresso, raras vê*(zes assiste produções bra-sileiras (,.j(í assisti,, dtperto, como se faz cinema.A verdade é que o Rio 4lindo e íudo arjut c um con»rite para arandes filmagens,j-iltm/i bons produtores,, dl»retores e rolciristas dc cate»yoria...;

m Tânia tem duas • cole-ções curiosas (...colecionavidros de perfumes, tenhomais de 200 frascos de todoo mundo, c sabonetes, tenhomais dc 500 peças. O maisdi/ícil de conseouir foi utr»japonês, raríssimo, por sinal,c. nue tem formato dc umbalão...) A mamãe Leda éauem diz — "Quando casar,Tânia _iurante muito temponão vai comprar nem per-fume, nem sabonete". Porfalar em casamento, nossaentrevistada acha que jápassou o tempo cm que asmoças casavam muito jov.ns(...hoje em dia, c necessd*rio conhecer o mundo, estu.»dar e aprender, depois en-tão, quando estoura o amor,casa-se...)

m Das suas férias, passt-das na fazenda, recorda-stde umn caçada à capivara(. ..foi o tipo de caçada maisperigosa dc qu,. participei.Na margem do rio, quandoa caça uni beber água, a tar»dinha, o písscal vem andan*do pelo matinho, vendo acaça, comeram os tiros, sen-do o objetivo o chefe Jobando, sem êle as capivarasse desorientam c se tornamais fácil apanhá-las...)Tânia ' amante da natureza(...a fazenda do papai 4uma delícia, panoramas lin-dos, caçadas, pesca-ias tmagníficos passeios a cava-lo, há, aindr o "pti!a-pu!a*dos jipes, deseíigo.içadoj,mas eficientes no campo.,.i

7 DIAS DE PRAIA na linha Mario Valle

fc». j

I

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.* Salda estilo quifnono dt

judô, em toalha verme-lha; chapèuzinho de pa-lha à Robin Hood.

* Conjunto beira-ue-praia:blusão estampado emverde e azulão c calçaazulão.

* Muito jeitosa, muito ele-

gante esta saída-de-praia

cm toalha branca.

* Cachc-maillot fazendo sa*rong em algodão leopar-

do, preto e branco.

* Oncinha para um biquíni*

saronj.

* Cânhamo natural para um

siack confortavíí.

* Shantung verde-límão pa*ra uma volta na praia.Linha princesa com alçaiformando M.

_È___ta_____t____________fe__È__É___É -._____.-___._.-_,

5.° Cmlcmo CORREIO DA MANHA, DomlnRO, 5 de Jnnclro da 1064

ROTEIRO DOS ASTROS Va mos fa Ia rHEN-HAMID

Semana dt 5 a 11 da janalro. A stnsibilidada ex»citada cria climas perigosos para a lida diária, nacomprr-antão com o próximo. Sistama narvoso pro-ponto a angúttia o irritabllidado quando o planetaUrano surgo o lança ot tout aflúviot da intolerância.Morcúrio o V&nui combatam at forças nagativat pro»piciand-t oquilfbrio • ponderação.

PICARNEIRO

21 da marco

a 20 da abril.

AMOR: uma porta se fecha, outra nbre-scde par em par. A compensação chegaráquando os astros protegerem o signo. Éo seu caso. NSo lamente o que passou. Ofuturo apresenta-se risonho e propicio.Vença a timidez. INTERESSES: desenvol-va apenas o que está começado. Ordem,organização ajudam a vencer os obstáculos.SAÚDE: náo abuse de suas forças. Tomeum reconstituinte à base dc fósforo. Diafeliz: sábado., côr favorável: vermelho.Número da sorte: 7.

ffiuÉWTOURO

21 da abril

a 20 de maio.

AMOR: evite, no período, posições defini-das, claras. Uma dose de mistério fasci-nará, criando o ambiente propicio ao ro-mance. Mostre-se mais afetuosa com ai-guém que a aprecia. Não se arrependerá.INTERESSES: entrevista proveitosa compessoa nascida sob Escorpião. SAÜDE: emótima forma devido à entrada do Sol emseu signo. Dia feliz: quinta-feira. Côr favo*rável: azul-hortência. Número da sorte: 9.

GÊMEOS

21 da maio

a 20 da junho

AMOR: visita inesperada proporcionaráimenso prazer. Não se perca em detalhessuperados e supérfluos. Os astros a pro-tegem criando possibilidades felizes deajustes matrimoniais. INTERESSES: nãoíeche a porta à sorte. Examine a propôs-ta e as vantagens advindas da nova situaçãoem perspectiva. SAÜDE: aproveite os diasquentes para descanso reparador e indispen-sável. Dia feliz: terça-feira. Côr favorável:cinza-chumbo. Número da sorte: 2.

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CÂNCER

21 da junho

a 20 de julho.

AMOR: não é produtivo vangloriar-se de,passados sucessos sentimentais. Deixe delado os êxitos de outros tempos concentran-do-se melhor no presente. Conseguirá retri-buição mais precisa e clara. INTERESSES:não confie a estranhos um encargo seu.Quem quer vai, diz accrtaclamente o ditado.SAÜDE: sensibilidade excessiva pode acar-retar mal maior. Consulte um médico atempo. Dia feliz: domingo. Côr favorável:preto. Número da sorte: 8.

Wr^^H

AMOR: volubilidade, de modo particularcom referencia ao sexo masculino. Não per-ca tempo em discussões inócuas, tentandoconvencer e trazer à razão alguém que nãomerece tanto empenho. Cale e terá a melhorrecompensa: outra chance. INTERESSES: aaura de simpatia cresce a sua volta íavore-cendo empresas financeiras. SAÜDE: à parteligeiro distúrbio do aparelho digestivo, po-dera gabar-se de saúde perfeita. Dia dasorte: domingo. Côr favorável: avelã. Nú-mero da sorte: 4.

VIRGEM

21 da agosto

a 20 da tatambro.

AMOR: tem poucos dias a seu dispor pararesolver problemas de importância vital.Pense bem na possibilidade que lhe restaantes de responder "não". Contemporize,não apresse os acontecimentos ou assiscaráa felicidade. INTERESSES: Pessoa amigaconsolidará uma emergência financeira, ex-pondo a realidade dos fatos. SAÜDE: res-íriados descuidados podem causar doençasgraves. Acautele-se. Dia feliz: segunda-feira.Côr favorável estamparia. N.° da sorte: 1.

BALANÇA

21 do tatambro

a 20 da outubro

AMOR: é um erro silenciar o problema coma pessoa amada que náo merece a descon-fiança ofensiva. Seja clara, precisa, narra»do a realidade dos fatos. INTESÉSSES: ahabilidade poderá sanar um contratempo fi-nancelro. Ouça a opinião de pessoa desin-teressada e sensata com possibilidade de au-xiliá-la. SAÜDE: não exagere os esforçospara vencer em toda a linha. Estará sobre-carregando o sistema nervoso e órgãos vitaiscomo o coração. Dia feliz: sábado. Côr fa-vorável: azul e branco, em listras. Númeroda sorte: 7.

___k!BI _______

ESCORPIÃO

21 de outubro

a 20 de novembro.

AMOR: não abdique de sua personalidade.Observe os signos em conflito. Fuja à asso*ciação perigosa ou arriscará o futuro, a feli-cidade. Tenha o cuidado indispensável,agindo sem precipitações. INTERESSES: asrealizações estão latentes à espera de umgolpe de sorte para concretizarem-se. Ten-te-as no período entrante e terá êxito.SAÜDE: contenha-se evitando excessos ali-mentares. Dia da sorte: quarta-feira. Côrfavorável: estamparia. Número da sorte: 2.

SAGITÁRIO

21 de novembro

a 20 da dezembro.

AMOR: período francamente favorável aosjovens. Haverá para eles compreensão, paze ternura nas realizações sentimentais jáprojetadas. Para os casais estabilizados pc-rigo de desajustes, discussões, devidas àânsia de liberdade. INTERESSES: só pode-rá alcançar a meta com a ajuda de pessoaaltamente colocada. Tudo dependerá dapresteza com que usar o referido conheci-mento. SAÜDE: boa. Dia feliz: sexta-feira.Côr favorável: rosa-claro. N.° da sorte: 2.

CAPRICÓRNIO

21 de dezembro

a 20 de janeiro

AMOR: a vida tem encantos superiores quesó o amor pode proporcionar. Os compro-missos assumidos poderão pôr em sério pe-rigo a sobrevivência de um afeto. INTE-RÊSSES: não exagere nas reservas para ofuturo. Livre-se, portanto, de preocupação etenha a mente calma, descansada, criandoum clima repousante a sua volta. SAÜDE:evite excessos de exercício. Aproveite aomáximo a vida ao ar livre. Dia feliz: domin-go. Cór favorável: verde-bandeira. Númeroda sorte: 8.

AQUÁRIO

21 de janeiro

a 20 de fevereiro

__________• ^^^ ^nctmmmmU

1

AMOR: recomeçarão os encontros com pes-soa surgida inesperadamente. Modifique-seprocurando tornar-se mais dócil e comprecn-siva. Será a melhor maneira de concretizarum velho sonho. INTERESSES: sorte ines-perada pára estudantes e artistas, aos quese dedicam ao artesanato. SAÜDE: sentiránervosismo e insegurança. Não tome cal*mantes. São apenas fluidos negativos lan-çados pelos astros. Dia feliz: segunda-feira.Côr favorável: verde-piscina. N.° da sorte: 4.

PEIXES

21 d6 fevereiro

a 20 de março.

AMOR: há instabilidade, inquietação no ar.Vença a tendência à irritação, ao ciúme.Forças contrárias, antagônicas, entrechocam-se provocando rompimentos, traições amo-rosas. Mantenha atitude discreta e passivaà espera de melhores dias. INTERESSES:veja a realidade de suas possibilidades. No-tlcia feliz a caminho. SAÜDE: casas de ja-nelas abertas ao sol é mais saudável. Assimtambém as almas. Dia feliz: quinta-feira.Côr favorável: beje. Número da sorte: 7.

Claro que n assunto fortede hoje teria de ser reveillon— é o assunto da semana.Cite nno, ns festas de fim»ele-ano foram onlmodlsslmi**como a saudar um 64 cheiode esperanças. Muita gcn'0preferiu passar em casa, re*unindo grupos de .amigoinum aconchego agradável,.••imp.itico. Assim o fôz MA-LU ROCHA MIRANDA, cmsua bonita casa de Pelrópo-lis. Aliás, muito feliz com anoticia que será novamenteavó, desta vez dc sua filhaISABEL ROCHA MIRANDAGUINLE, Antes do naselmen-to do novo neto, entretanto,MALI' ainda viajará a Lon*dres onde permanecerá até ofim das férias escolares.

LOURDES CATÃO tam-bém reuniu amigos cm suacasa, para um jantar peque-no e elegantíssimo ao qualcompareceram CÁRMENBAHOtJTH. TIIEREZA DESOUZA CAMPOS, HELÈNEMATARAZZO, E V I N II AMONTEIRO DE CARVALHOe respectivos maridos. Tam-bém esteve presente CEC1-LIA PRADO que é hóspede,no Rio, de HELÊNE MATA*RAZZO.

BEATRIZ VEIGA, VAN-DA LACERDA. ISOLDACRESTA e BELA PAES LE-ME foram os nomes feminl-nos premiados pela Associa-ção Brasileira dc CríticosTeatrais, como as melhoresde 63. BEATRIZ foi premia-da como a melhor atriz;VANDA, como. a melhor co-atriz; ISOLDA, como revela-ção feminina e BELA, a me-lhor flgurinista.

Assimpensaram...

Penso que o bom Deusoniciente, deve ter sensode humor — senão, nâo te-ria criado o homem...

R. JANNEY• •

Meemo em nossas quime-ras existem numerosos ele-mentos de realidade.

PLATÃO* •

Ser bom não basta, é mis-ter ser melhor.

THOMAZ LOPES* *

A estrada para o paraisoatravessa o inferno e opurgatório.

VAN PAASSEN* *

Toda saudade é uma es-pécie de velhice.

GUIMARÃES ROSA

de mulheresylcléa

PORÊSTEMUNDOAFORA...

O MONTE ATHOS — Trêspromontórios, ao Sul da Ma-cedônia, alongam-se sobre omar Egeu; a ponta mais orien-tal é o Monte Alhos, a "mon-tanha sagrada" por onde seespalham conventos, aldeiasmonásticas, ermitagens, tudohabitado por representantes daIgreja ortodoxa oriental.

A comunidade faz-se notarpelo rigor pouco gentil queafasta daquelas paragens todae qualquer presença feminina.Não só às mulheres é vedadoo território; a interdição es-tende-se igualmente aos espe-cimens do reino animal. Na-qunla península não se vê nemvacas nem jumentas nem ove-lhas nem cabras nem cadelasnem gatas nem patas nem ga-linhas!

Privam-se assim os mongesdo prazer da criação de bi*chos e aves e da fiel compa-nhia dos animais domésticos.Pior para eles!

RELICÃRIO DE PÉROLAS— Quase na ponta meridionald* índia, frente ao Ceilãoprospera Tutierrin, o maiorcentro mundial da pesca e d»comércio de pérolas naturais.Todos os anos, alguns dias an-tes da estação da pesca, quevai de fevereiro a abril, a pe-quena cidade torna-se um cen-tro importante ao qual acorregente de sítios diversos. En-tão, da baía denominada "cam-po das pérolas", saem mais decem barcos à vela em buscadas ostras... essas filósofasmilionárias que pouco ligampara o tesouro que possuem...e que a humanidade tanto co-bica...

Nem sempre a sorte sorripara todos. E, os paradoxossão marcantes. Exemplos:cm Londres, JANE ORMS-BY-GORE, de 20 anos, filhado embaixador britânico cmWashington, publicou nnún-cio nos jornais locais oferc-cendo alugar seu carro commotorista, pnr 15 xelins ahora. Nenhum pretendenteapareceu é JANE teve quefestejar seu fim-de-ano, ape-nas com n sua curta mesada.Já em Paris, apesar de con-tcmplada com uma pensão dc2 milhões dc libras, vive sò-zinha c triste num pequenoapartamento BOBO ROCKE-FELLER, ex-mulher de Win-trop nockefellcr, que vocêsdevem conhecer de sobreno-me. Não se divertiu no re-veillon, porque náo quis.

a * *Pode parecer incrível, mas

as talentosas BETTV DAVISe SUSAN HAYVVORTII ja-mais haviam sido apresenta-das, eram completamentedesconhecidas uma para ou-tra. Somente agora, depoisde muitos anos de Holly-wood para as duas, é quese conheceram pessoalmentequando se encontraram nosestúdios da Paramount pa-ra o inicio das filmagens de"Where Lovc Has Gone" daqual as duas famosas estré-Ias participam. A cena me-rece destaque pelo laconis-mo de duas frases: "Muitoprazer"; "Da mesma forma".

O nosso Suplemento Feml-nino vai inaugurar 64 comuma nova fase promocionalcm suas páginas. A primeiraD qual nos lançamos é a quoapontará ao público dc todoo Brasil As 10 GRANDESMULHERES DO TEATRONACIONAL. Entre todas asgrandes otrizes que têm atu*ado cm nossos palcos, sele*cionaremos aquelas que maisse destacaram durante todoo ano dc 1963. Não estabe-lecemos limites quanto aogênero nem ao número dopeças encenadas. Destacare-mos, táo-sòmentc, AS 10GRANDES MULHERES DOTEATRO NACIONAL, como objetivo dc, através dessapromoção, nomenagear o tea-tro de nossa terra. A escolhadas atrizes será feita por, és-te Suplemento com a colabo-ração da coluna de Teatrodo Correio da Manhã. Maio-res esclarecimentos serão for-necidos pelo Suplemento Fe-mlnino, através do telefone:52-2020, além de noticiáriodiário.

MARIA LUIZA CONDEembarcando hoje para o Rc-cifo com seu marido, nossocompanheiro dc redação,José Conde. Depois de ai*guns dias na Capital Per-nambucana, o casal viajarápelo sertão nordestino.

1LRA SOARES chega hojeao Rio a bordo do "Princesa

Leopoldina, onde passou oreveillon, numa curta viagemque fêz à Bahia.

• » •

VERA SILVEIRA MARTINS LEÃO festejou anlver-sário na sexta-feira, 4.

NORMA* BKNGIJF.LL cstl-cou no Sacha's com o noivoGabrielle Tinti, depois doreveillon do Copa. Detalhe:entrou em prantos na boate.Por que seria?

Corre o boato de que BRIGITTE BARDOT vem passaruma temporada em CaboFrio a convite de seu namo-rado Bob Sagury, argelinoradicado no Brasil.

ISABEL TEREZA e MA-RIA ESMERALDA são as fi-guras femininas de "Histó-ria de Muitos Amores", pe-ça de Domingos Oliveira quevai estrear dia 8 na Maisonde France. A direção é dopróprio autor, com cenáriosde Giani Ratto e figurinosde Walter Bacci. Contracc-narào com ISABEL TERE-ZA e MARIA ESMERALDA.Sérgio Brito, Milton Moraes,Napoleão Moniz Freire, Hé-lio Ary e Iam Michalsky.

* • •

FRANÇOISE SAGAN vaidirigir, .'m Paris, uma novapeça dc sua autoria, t aprimeira vez que SAGANvai aparecer como diretorateatral, o que fêz com que afamosa atriz MARIE BELL,recusasse o papel-titulo fe»mlnino. A autora dc "UmCerto Sorriso" confessouachar mais fácil escreve*para teatro c está muito «a»tusiasmada com a nova peçaque conta uma história daRússia de 1880 e que deveestrear logo após fevereiro..

Depois dc nove anos, MAR*GOT FONTEYN voltou adançar cm Paris. Desta vca,no Teatro de Champs-EIj***sées, apresentando o "Lagodos Cisnes" e tendo comepartncr o bailarino rusaoRudolf Nourccv, atual te»saçáo da platéia feminina doa16 aos 60 anos. Apesar desua incontestável experiên»cia, a grande bailarina inglê»sa confessou sua emoção potvoltar a pisar os palcos pa-risienses.

A pianista brasileiraADELMANA TORREÃO vaiopassar . a,s Festas no Brasil,onde fic*ará por três mesta.Depois, voltará h Europa pa*ra concertos em Londrea eRoma.

Segredos de maquilagem Seleto)

\\O MAKE-UP" 1964

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Renovando os votos de que todas vocês, amáveis fal*toras, tenham tudo de bom no Ano Novo, posso diser-lheique 1964 nos trará uma serre de novidades em relaçãoa novos tipos de maquilagem.

O "make-up" moderno tem nos coloridos o seu pontamáximo e nos cintilantes o seu "toque" de originalidade.Numa gama infinita de cores, tudo cintila. As sombras,os delineadores, as bases, os pós faciais e até mesmo olápis de sobrancelha.

Para os olhos, a nova moda determina o uso dassombras cm "degrade" de cores paradas maquilagens so»fisticadas.

As sombras em "degrade' de cores são obtidas atra-vés da aplicação de três tonalidades da mesma coloraçãode sombra, ou de delineadores. Essa aplicação se faz comum pincel, sendo que o primeiro traço será com a tonali*dade mais escura, bem rente à linha dos cílios. Os de-mais traços, que irão clareando à medida em que sobem,formarão em conjunto o "degrade", isto é, a graduação,dando a seus olhos um aspecto, por assim dizer, dearco-íris.

A pálpebra inferior deve ser, pintada por dentro, como lápis colorido cintilante, na mesma tonalidade da som*bra mais escura que tiver sido usada na pálpebra superior.

Outra grande nova é o lápis dourado para sobrance-lhas, para ser usado sobre a aplicação do lápis comum.Com isso acentuar-se-á o brilho de suas sobrancelhas, ti*rando, ao mesmo tempo, o aspecto artificial do lápiscomum.

No próximo artigo teremos oportunidade de tratardas bases e dos pós cintilantes, bem como de alguns re*

.cursos para uma boa obtenção da maquilagem cintilante.

O nome da semana

MARISE:em casae na pista, faz101 kmpor hora

Marise Caires demente, seria uma dona de casa comum,se não tivesse um amor diferente: corrida dc automóveis. Divi-de o tempo entre as pistas e sua casa. Desde pequena, vibravaao ver seu irmão correr cm alta velocidade à procura de umavitória perigosa, que se resume em técnica e quilômetros emcompetição.

Só ao completar sua maioridade é que pôde mostrar suacoragem e força dc vontade. Cobriu um percurso de 64 quilóme-tros cm 38 minutos e 1,5 segundos, terminando a prova com amédia horária de 101 quilômetros cravaiios. Marise Cjircs Cie-mente tornou-se assim vencedora, batebdo o recorde femininona corrida de Interlagos.

MARISE X VITÓRIA

"O melhor volante do mundo é Jim Clark. Em São Paulo,dois são "melhores": Bird Clement e Ciro Caires" — Estas fo-ram as palavras* iniciais de Marise Caires Clemente, campeã deInterlagos desde o dia 14 próximo passado, na rápida entre-vista que concedeu ao Suplemento Feminino. Conforme suaspróprias palavras, "apesar da emoção, a vitória-já era espera-da diante dos treinos que realizei antes da prova". .E conti-nuou: "Desde pequena, mamãe levava-me ao autódromo paraVer Ciro treinar, (diga-se de passagem que ela é irmã do vo-lante Ciro Caires e esposa de Bird Clement), daí passei a apre-ciar o automobilismo. £a bem s.ua desde as li anos desejava

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f \ m\ MX Ium dia competir, somente agora que estou com 21, conseguirealizar êste sonho."

CASA X FILHOS

Em sua bela casa na rua Euclides de Andrade n.° 9, Mbairro de Sumaré, em São Paulo, dona Marise Clemente encon»tra-se às voltas com sérios problemas, pois estando no momen»to sem empregada, tem de desdobrar-se com «eus afazeres do»mestiços e dar conta de suas obrigações sociais, "correndo a'101 km por hora". E' casada há apenas 5 meses e diz-se "amulher mais feliz do mundo". Quanto aos seus futuros herdei»ros, Marise garante que "serão levados, por Bird, para com»petirem em Le Mans, na França". Fora o automobilismo, apra»cia o cinema, teatro, pssea submarina e natação.

Como a vitoriosa entrevistada tivesse de atender a várioscompromissos sociais, despediu-se carinhosamente da reporta»gem, fazendo um apelo às mulheres cariocas, no sentido depromoverem corridas de automóveis na Guanabara e, quandoda reaEzaçào da giovu ta Interlagos, também compare

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CORREIO DA MANHA,

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M êx :""' .'N, ¦ \x:f x':-x% v /"-. ¦ •ura«- *-**- P"** manequim 48, baeta *. siJÉ f ''"--& * ' "\ acrescentar 3 cm., lambem «n tódis -

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CORREIO DA MANHA, DomlnRo, fi do Jnneiro do 1064 5." Caderno

tricotando Mnrilu

BLUSÃO RENDADONeste comeclnho tle «no

r.iio hd nada melhor tio <iuctosUr nossus habilidadescom ns agulhas. E o trabalhosanha realce quando fazo*mos nlK« para nosso uso pró*prlo, O bltlSfio que isle do-mlnRo lhe sugerimos 6, so*bretudo, extremamente prá-tico o é ideal para horaa des-j-retonsiosns, qunndo n cie-f.flncin também nfto pode seresquecida,

MATERIAL: 12 novelos deUnha do tipo "MERCER-

CROCHÊ" n° 20 nn côrbranca, fi novelos na côr co-rnl. Agulhas n°s. 2 c 3. 3 bo-toes,

TONTOS EMPREGADOS:MEIA — Ia. carreira — tó-da em meia. 2a. carreira —toda em tricô.

Rt.prtir n receitaRENDADO — ln„ 3a. e 5a.

carreiras — 2 meias, XI la-cada, 2 meias, 2 tricôs juntos,2 meias, 1 laçada, 1 meia. XTermina-se a carreira com 1meia.

2a. 4a. 6a. 8a, 10a. e 12a.carreiras — todas em tricô.

7a., 9a. c Ua. carreiras —1 meia, 2 tricôs juntos, X 2meias, 1 laçada, 1 meia, 1 la-cada, 2 meias, 3 tricôs juntos__. Termina-se com 2 meias,

laçada, 1 meia, 1 laçada, 2meias, 2 tricôs juntos e 1meia.

Repelir a receilaExecução

CostasColocam-se nas agulhas n.°

c com a linha coral — 131malhas e trabalham-se 7tms. no ponto de MEIA, ter-minando-se com 1 carreirade meia. Continua-se com asagulhas n.° 3 c, com a côrbranca, faz-se 1 carreira detricô. E, a seguir, trabalha-seno ponto RENDADO até aaltura total de 35 cms., ter-minnndo-se com 1 carreirade tricô.

Começam-se as cavas arre-inatando-se, de cada lado,para cada uma — nos prin-cípios de carreiras — 5 ma-lhas (1 vez) e depois nosíins de carreiras diminui-se1 malha até que restem, nasagulhas, 107 malhas. Quandors cavas medirem 20 cms. dealtura total, terminando-secom 1 carreira de tricô, co-meçam-se os ombros arre-matando-se, para cada um,de cada lado — 2 malhas (32vezes) até que restem nasagulhas — 43 malhas. Tra-balham-sc 4 carreiras, semalteração e arrematam-se asmalhas.

FrenlcIgual às costas até que o

blusão meça 33 cms. de al-tura total, terminando-setom 1 carreira em tricô.

ABERTURA DO DECOTE— 59 malhas no ponto REN-DADO, volta-se dai.

XX Continua-se nestasmalhas por 2 cms. terminan-do-se na beirada lateral.

Começa-se a cava arrema-t_ndo-se 5 malhas (1 vez noprincipio da carreira seguin-te e depois diminui-se 1 ma-lha na beira da cava na car-leira seguinte e nas subse-Ciüentes carreiras alternadasaté que restem, nas agulhas,47 malhas. Continua-se, semalteração, até que o blusãomeça 52 cms. de altura total,terminando-se na beirada dodecote.

Começam-se os ombros e odecote. Para o decote di-minui-se 1 malha na beira-da da carreira seguinte e emcada carreira subseqüentealternada, durante 6 vozes.

A seguir arrematam-se 2malhas no principio da car-reira seguinte, depois dimi-

nwtjTjinrMDriRua Alcindo Guanabara,24 sl. 1108. 11885

nul*se 1 mnlhn no principioda carreirn seguinte, Rope«tem-se ns 2 ultimai enrre.-ras mnis 3 vozes. Conservnn-<io*se n bclrndn do decoteteto, continun*so formando-se O ombro como nntes, nléque restem 3 mnlhns. Trn-bnlhnm-se 4 cnrreirns semnlternç.lo. Arremntam-se asmnlhns, Emendn*se a linhar.a beirada do decote carrematam-se 13 mnlhns ocontinua-se, sem alteração nté

malhas (arremntnnvso ns 5mnlhns seguintes, trabalham*s.» ns 17 mnlhns seguintescm meia) 2 vezes, arrema"tam-se ns 5 malhas seguin-tes, 4 meias ,

2n, carreirn de cnsn: tricô,montam-se 5 mnlhns sobre

'ns mnlhns nrrcmntndns dacarreirn nnterior.

Continun-se no ponto doMEIA durante 6 cms, ttrmi-nando-sc com 1 carreira emtricô. Repetem-se ns carrei*

umY_________^s(^S^_si^^n*

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fim da carreira. Continua-se de XX na abertura do de-cote.

Mangas

Colocam-se nas agulhas n.°2 e com a linha coral — 91malhas e trabalham-se 5cms. no ponto de MEIA,.ter-minando-se com 1 carreirade meia.

Continue-se com as agu-lhas n.° 3 e com a côr bran-cs e trabalha-se 1 carreiracm tricô. Continua-se depoiscom o ponto RENDADO,trabalham-se 3 carreiras semalteração, depois aumenta-se

malha, tle cada lado, nosíins das carreiras. Repetem-se as 4 últimas carreiras,mais 3 vezes. Continua-sesem alteração até que amanga meça 9 cms. de altu-ra total. Para a parte supe-rior da manga arrematam-se 5 malhas nos princípiosdas 2 carreiras seguintes.Depois diminui-se 1 malhaem cada fim da seguinte cdas carreiras subseqüentesalternadas 5 vezes. Traba-lham-sc 5 carreiras sem al-teração. Diminui-se 1 ma-lha em cada fim da carreiraseguinte. Repetem-se as 6 úl-timas carreiras mais 2 vezes.Depois diminui-se 1 malhacm cada fim da carreira sc-guinte e de cada carreirasubqüente alternada, duran-te 14* vezes, em seguida emcada fim das 3 carreiras se-guintes. Arrematam-se 3 ma-lhas no princípio das 6 car-teiras seguintes. Arrematam-se finalmente as 17 malhasrestantes de uma só vez,

Tira dos botões

Colocam-se nas agulhasn.° 2 e com a côr coral — 64malhas c trabalham-se 11cms. no ponto de MEIA. Ar-rematam-se as malhas.

I Tira das casas

Colocam-se nas agulhasr,.° 2 e com a côr coral —G4 malhas e trabalham-se 2cms. no ponto de MEIA, ter-minando-se com 1 carreiraem tricô.

Ia. carreira de casa: 11

Clínica de RejuvenescimentoK DE BELEZA - DR. CARLOS ALBERTO DE SOUZAPARA AMnos OS SEXOS _ Hormônio» Emngrecimento, re-Elmes. Tratamento da pele por lixas, felicullna e placenta. Pêlos norosto. Cabelos, selos grandes ou pequenos. Cirurgia plástica. Horamarcada. T. 42-3201. ou pelo Correio — Caixa Postal 57 _ Lapa.

ras de casa, mais 1 vez, emseguida continua-se no pontode MEIA durante 2 cms. Ar-rematam-se as malhas.

Gola

Colocam-se nas agulhasn.° 2 e com a côr coral —122 malhas e trabalham-se22 cms. no ponto de MEIA.Arrematam-se as malhas.

ACABAMENTO — Co*sem-se as partes laterais eas mangas. Colocam-se asmangas nas cavas. Dobra-separa dentro a tira inferior doblusão e as tiras das man-gas e cose-se pela parte dedentro. Dobram-se as tirasde botões e das casas pelametade, lado direito paradentro e costuram-se as ex*tremidaes. Coloca-se e cos-tura-se a parte dos botões àesquerda do blusão e a dascasas à direita. Dobra-se agola pela metade ao longo docentro, com o direito paradentro e costuram-se as ex-tremidades curtas. Pregam-se os botões de modo quecombinem com as casas.Abrem-se as costuras a fer-ro.

NOTA: ÊSTE BLUSÀO DE-VERA SER TRABALHADOCOM LINHA DUPLA.

É sem dúvida a benevo-lência uma das mais precio-sas, das mais necessáriasvirtudes ao longo da sinuosasenda da Vida: será por is-to, infelizmente,, uma dasmais raras... entre os hu-manos.

Ser belevolentc é procurarver o lado melhor das cria-turas e das coisas, tentarcompreender a razão dosacontecimentos e dos senti-mentos; é ainda muito exi-gir de nós e bem pouco dosoutros.

Será quase uma arte, abenevolência, sendo por cer-to um verdadeiro talento!

No mundo caótico que nosfoi dado... provisoriamentepor habita., nem sempre éfácil aplicar a benevolência;mas a vida também nadaencara de fácil, e, ainda as-sim, vamos arrastando comela, não é verdade?

Não sendo fácil tarefa o

W'DAIMPORTÂNCIADOPENTEADO

Paulo HnrabúsO triunfo dos cabelos curtos é um fato inegável, positivo e

definitivo, Da nossa pnrtc, estamos satisfeitíssimos, pois noi ba*temos desde há longos anos pelos cabelos curtos para as mulhe*res. As leitoras que acompanham a nossa atividade dc cronis*

tn, nas pAginns do nosso Corrtio, poderio testemunhar a «fir*inativa. Não defendemos os cabelos curtos por umn atitude gra-

tuila, mas por estarmos plenamente convencidos que êle» r.al-mente favorecem as mulheres cm todos os sentidos, Sào incom*paràvehnento mais práticos do que os longos e permitem muilomais flexibilidade na variação de penteados; seu uso i (lc longemais cômodo o confortável. Por que insistir, então, nos cabeloscompridos? Tivemos oportunidade de analisar o problema comos nuiiores cabeleireiros do mundo, tanto cm Paris como emTurim, por ocasião dn nosso comparecimento ao penúltimo Con*gresso Internacional dc Mcstrcs-Cabcleirciros.

Os nossos argumentos foram combatidos por alguns e apoia*dos por outros. Entretanto, anos depois, todos chegaram à con*clusão que os cabelos curtos, realmente mnis beneficiam a mu*lher e cumpre mantê-los sempre assim. Isso não proíbe variar ocomprimento dc curto para mais curto, ou um pouco mais longo.

Discutimos a questão com Antoine e Guillaume, com RogerPara e Dessange, com Pourrierre c Joscph, dc Buenos Aires, lu-tando com ardor pelo nosso ponto dc vista. Além do aspectoprático, foi o Angulo estético que nos mereceu atenção. Pode-mos afirmar, sem pretensão, que a adoção definitiva dos cabe-los curtos femininos, para o mundo inteiro, resultou um poucoda nossa irredutível defesa dos cabelos curtos cm todas as oca*siões que surgiram para debate do assunto.

Quanto ao Brasil, não há a menor dúvida de que os cabeloscurtos representam para as mulheres a única solução ade*quada.

Esta solução não impede usar mecha postiça ou cabeleirapara uma ocasião festiva, desde que o vestido o venha exigir.Mas no dia seguinte voltarão os cabelos curtos, confortáveis ebem tratados, pois também o trato é facilitado por élcs.

Aí tem você, cara leitora, este atraente penteado, criadopor GUILLAUME já dentro do novo conceito de comprimentodos cabelos.

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1 1 'X.

A artede viver

Sylvia Patrícia

Iviver, pede, igualmente, umpouquinho de boa vontadeda nossa parte: nunca exigirdemais dessa caprichosa"Pandora" que parece sem-pre atrapalhar-se na distri-buição dos seus bens. E'mister tocar com umas pin-celadas de azul as sombrasque dias tantos enssom-bram... a fim de que êssemesmo azul leve um poucode suavidade àqueles quenos cercam. Porque sòmen-te os sorrisos devemos par*tilhar; as lágrimas, estas sãosagradas, são apenas nossas...

Ser benevolente, enfim, éfazer com que o mundo pa-reça melhor do que é, e as

criaturas... um pouquinhomelhor do que realmentesão... E assim a benevo-lência tornará menos áridaa Estrada...

Estranha coisa é a memó-ria; em certos dias está sem*pre fiel, recordando, rebus-cando coisas que se íoram...Depois, num singular capri*cho — que os psicólogos pes-quisam mais ou menos emvão — talvez cansada docalvário de relembrar, pro-cura a memória refugiar-senum momentâneo esqueci-mento. E a êsses curtos,bem curtos períodos de oi-vido, poderíamos chamar asférias... da saudade...

CONFIA...Quando se oculta o sol,logo uma estrelaaparece a brilhar;— Existe sempre Luzem meio às trevas,Para quem sabe olhar.

Receita» parn voefi jHelena (•unia l/tih»

DOCES^" ^

NÀOENGORDAM

Roeambnlc

Pudim de laranjaBiscoitos deararnta

Choux (bombas)tf

Com as festas de jim deano, muitos excessos joramcometidos t, com isso, as ca-lorias joram esquecidas. O re-sultado não se jará esperar:a balança subirá dois ou trêsnúmeros, anunciando o jau-tasma da gordura, ê hora,portanto, dc ir controlandoseu peso. Para ajudá-la, o/r-recemos, hoje, receitas pobresem calorias . todas à base dcduleifieantes concentrados cgeléias especiais para regimes.

ROCAMBOLE

3 ovos;

1 colher dc sopa de farinhade trigo;

1/2 colher de chá dc dulcifi-cante concentrado;

Raspa de 1/2 limão;1 colher de sopa de suco do

limão;3 colheres de chá de araruta;1/2 colher de chá de fermen-

to em pó;5 colheres de sopa de geléia

para dicla.Modo de faier: bala bem as

gemas com o dulcificante con*centrado e junte a raspa de II-mão. Adicione as farinhas pe-neiradas, acrescente o suco dolimão e bata até formar bo-

QUE FAZER?... "Multo agradeceria um

conselho para..."

Isolda — Realengo

Não use qualquer preparadoque o rádio anuncia: procurenuma boa farmácia um cre-me anti-rugoso e aplique-o tô-das as noites nos cantos daboca. Verá que em dois outrês meses as rugas que tantoa aborrecem, desaparecerão.Quanto aos quilos que desejaganhar, é mas acertado pedirao seu médico umas indicaçõespara a sua alimentação.

* *"Estive fora mas gostariaainda..."

Dorita — Meyer

Grata pelas gentis referên-cias a êste Suplemento; é bomsaber que agradamos às leito-ras. As festas de Natal vãogeralmente, até o dia 6 de ja-neiro, comemoração dos ReisMagos. Mas nada impede que,mesmo depois dessa data, vo-cê reúna os amiguinhos deseus filhos para um lanche emhomenagem ao Jesus Menino.As crianças não repararão,nem tfio pouco o homenagea-do...

• •... "O men problema é mui*

to sério e nto mí como fa*icr..."

Tristonha — Juiz de Fora

Um desquite _ realmente umproblema aérlo e doloroso.Em beneficio das crianças —vitimas Inocentes nesses casos— é preciso agir com multacautela e serenidade. Vocôtem, naturalmente, um advo-gado de sua confiança, não?E se, houver uma possibilida-de de entendimento para que

as coisas más fiquem esqueci-aas e a vida possa recomeçarentre você e seu marido, seráa solução melhor.

* *... Obrigada pela resposta:

e aqui vai outra consulta..."

lnglesinha — Icarai.

Não tem o que agradecer;estimo que a sugestão tenhaservido. Ouça: — um metroe 72 é ótima estatura e bas-tante comum nas mulheresinglesas. Mas os 78 quilos sãorealmente demais. Elimine asgorduras e frituras, sacriliqueum pouquinho a gulodice, nãotome líquidos ás refeições.Morando numa praia tâo lin-da, faça bastante natação eprocure andar a pé duas horaspor dia. Verá que em breveos quilos a mais desaparece-rào. E tudo de bom para vo-cê, no Ano Novo!

* *... "Apreciando imensamentesua coluna do "Correio Feini-nino."...

Eleonora — Campos

Agradeço as suas gentis pa-lavras e retribuo o abraçoenviado. Você deve ser pru-dentt, agora que a amizade deinfância se transformou emnamoro. Gostar não significadar liberdade demais e há mui-tas maneiras de demonstrarcarinho... deixando os beijospara depois. Os rapazes dchoje têm visto muita coisa er-rada e gostam de "experimen-

tar" o procedimento da jovemcom quem pretendem casar...Que tudo corra bem e que onoivado seja para breve. Sãoos votos que lhe envio para oAno Novo. Sim, escreva sem-pre que desejar.

lhas. Depois dc bater as ei*ras em neve, misturea-as viamovimentos leves. Asse cm t#buleiro untado e polvilhado.Forno quente. Retire do tab»loiro virando sôbrc um gua_Jjdanapo úmido. Passe a ga-leia e enrole enquanto estiveiquente, cortando as beiradas.Sirva depois de frio e, se pra*ferir, corte em rodelas.

PUDIM DE LARANJA

copo de suco de laranja;colheres de sopa de leita

desnatado em pó;ovos;

2 colheres de chá de dulciO*cante concentrado;

colheres de sopa de geléiapara untar a fôrma.

Modo de fazer: dilua a leitaem pó no suco de laranja, adi*cione o dulcificante concentra*do e as gemas batidas. DepoU.acrescente as claras batidas cianeve, misturando ligeiramente.Despeje em fôrma untada coma geléia e asse, no forno, embanho-maria.

BISCOITOS DE ARARUTAI

2V_ xícaras de araruta;1"_ xícara de farinha ê»

trigo;colher de chá de dulcifi-

cante concentrado;ovos;

9 colheres de sopa de ma»teiga ou margarina;

Modo de fazer: peneire aafarinhas, junte a manteiga oumargarina, os ovos • o du.cificante concentrado. Amassebem c forme os biscoitos. Asseem forno moderado, colocandoos biscoitos cm tabuleiros 1_geiramente untados.

CHOUX — (BOMBAS)

1 xícara de farinha de trigo;5 colheres rasas de sopa de

gordura hidrogenada ou mar-garina;

1/2 xícara de chá de água;ovos;

1 colher cheia de chá de fel*mento em pó;

Geléia para dieta, para r»chear.

Modo de fazer: derreta agordura na água fervendo, de»peje a farinha peneirada, mia»turando como angu. Retire dafogo, deixe esfriar e junte umôvo de cada vez. Com auxiliade duas colheres de chá, me»dele as bombas em tabuleirountado c polvilhado. Asse emforno quente durante os pri»meiros 15 minutos. Depois, d_>minua a temperatura e termi»ne de assar. Depois que e*tiverem frias, corte sem de»tacar e recheie com a geléia.

CLINICA GERAL

DR. FLORIANO DE LEMOSCLINICA MÉDICA E PROFILAXIADO CÂNCER. Rua Sen. Dantas n°.76. «1 507. Tcl. 2.-2748. Resldên-cia: Rua Boa Vista 132. T. 38-3705.

Dr. Dermeval M. CarvalhoClinica Médica • Doenças AlérgicasR. Catete 37 e Av. Copacabana n".1.052, _!905. T. 25-5828. Marcar hora

Dr. A. MARQUES MENDESClinica Médica i Glnecológlca

Av. Rio Branco 156, s|735. T.Í2-5882de 2a_. ás Sas. feiras daa 17 is 19h

DOENÇAS DASSENHORAS E PARTOS

DOENÇAS DAS SENHORASPARTOS (Continuação)

DR. AL0YSI0 GRAÇA ARANHAPraia Botafogo 428 ap. 202 das 15hem diante. T. 28-2264 — 46-8882

DOENÇAS CRIANÇAS

INDICADOR MÉDICOPUBLICA-SE AS QUARTAS, SEXTAS E DOMINGOS — ANÚNCIOS DESTA SEÇÃO ¦— T. 52-6156

DOENÇAS DO CORAÇÃO

DR. VEIGA FILHOClinica da Crianças — Rua SantaClara 83, 11°. and., al. 1.123. Ttl.57*7471 - ttl. Residência 17-414J.

ESTÔMAGO — FÍGADOINTESTINO, NUTRIÇÃO

DR. (ARL0SALBERT0 CORRIAOCULISVA. At. Copacabana, 1.052,a|501. Dd, 81r A. Fleming. T. 27-9001

DR. M. C. DE MEU0 M0TTAAp. dlgestUo. R. Prud. Morais 1.2MT. 47-6827 t Av. Rio Branco 185 tl.410, Sa. 5a. «Ab. 8 is 17h. R. 46-4735

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Dra. Maria Luiza de MelloPen. Dantas 118, sl. 517, _as. 4,_. e6as. Tels. 42-4886. Res.: 25-2283

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Dr. Paulo Vaiques de FreitasCardiologia — EletrocardlogramasR. Hilário Gouveia 661812. 57-9288

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Dn. Ferreira FHtio, BolelhoFerreira e Carlos Fernando

Sta. Clara 33. s| 719 a 723. 36-1041.

DR. ORLANDO REBELLOOCUUSTA • Ed. Darke, tala 1.516,2as.. 4as., 6as.. 2h. 32-4046 • 36-1000

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DR. ÁLVARO COSTAGarganta, Nariz, Ouvidos, Olho*

D_brtt. 23, 11". T. 42-1065 • 2*-o208

PROF. DR. J.ALVES GARCIANERVOSOS — R. Rosário, 135. 30.

• das 15 is 18h. Tel. 52-7559

PROF. DR. EURICO SAMPAIODoenças Mentais e Nervosas

R 7 de Setembro 141, _». T. 13-2739

DR. ROBALINHO CAVALCANTIClinica Médica, Doenças NervosasMéxico 41, 8o„ T. 42-6724 e 26-2481

PROF. DR. HENRIQUE ROXODOENÇAS MENTAIS E NERVOSASR. Gustavo Sampaio 320. T. 37-6513

DR. J. DE ABREU PAIVApsicanálise — Pslcoterapla. Copa-cabana R. Paula Freitas 19. 87-3260

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MAMUkkiUÉa^

^T»l_m •*W~*~"~m*1~*

5.° Caderno CORREIO DA MANHA, Domingo, 5 dc Janeiro do 11)04

" )ti____>**• > ^4 ___v4B5_

>4JComece por proteger seus ca*belos. Ficará mala à vontadepara utilizar os cremes, que

¦empre sujam um pouco.

Retire primeiro a inuqullsgcni

dos olhos. Com algodão ou

com um demaquilador especial.

VOCÊ SABEZELAR PELASUA BELEZA ?

üeitnr-sc, sem retirar n maquilagem, é o mes-mo que deitnr-sc sem despir-se, É dormir com seuvestido. Mas, pode-se mudar ile vestido. E dc rosto,não. E você é responsável exclusiva pela beleza do.eu rosto. O melhor, e o primeiro de todos os cuidn-dos, dc todos os devores é, também, antes de maisnndn, dcmaquilar bem seu rosto. Com um lápis, umaboa dose dc .sinceridade, você poderá fazer êste testedc beleza.

— Você esquece dc ti-rar a maquilagem uma vezpor semana?

— Retirar a maquila-gem toma-lhe menos tem-po do que maquilar-se?

— A retirada da ma-qullagem é feita à noite?

— É inútil demaquilar-se à noite se você não scmaqullou durante o dia?

— É preciso evitar de-maquilar-se durante o dia?

— Um bom produto pa-ra retirar a maquilagem étão caro quanto um cremebase?

— 0 que ó melhor pa-ra retirar a maquilagem? Osabão? Água da chuva?Creme para o dia? Azeite?Manteiga? Leite? Água dccolônia diluída em águamineral? Um tônico? Unipapel absorvente? Uma cs-cova e s.ibonete, á noite,no banho, com água quente?

— A escolha de um de*maquilador depende da ba-se que você usa?

RESULTADOTodas as perguntas de*

veriam receber um NAOcategórico.

Se conseguiu o recordede responder sempre "SIM'',ou é muito jovem e temmuito ainda o que aprenderou, então, deve ter é ...vergonha.

No caso de ter respondido"SIM" quatro vezes, presteatenção para não se deixardominar pela negligência.

Ter respondido "SIM"apenas duas vezes, significaque você é muito normal.Afinal de contas, não existeninguém perfeito.

Finalmente, se conseguiu aperfeição dc responder NAOa todas as perguntas, é casoaté para desconfiar ... Vocêíoi mesmo sincera?

AS RESPOSTAS IDEAIS— Não, certamente. Vo-

cê nunca deveria esquecerde tirar a maquilagem, mes-mo se estiver caindo de sono,porque são duas horas damanhã e sua última dose decoragem voou junto com opé de sapato atirado noquarto, Deus sabe onde. Aodespertar, você verá o desas*tre: seu rosto não estará re-pousado. Por quê? Porquea maquilagem, e todas aspoeiras do dia e da noiteprovocam o ressecamento dapele. É o despertar de cara"amarrotada",

prelúdio dorosto gasto antes da idade.

— Não. Uma boa dema-quilagem é uma operação àqual você deverá dedicarapenas, dez minutos à noite,

o maquilar-se exige muitomais tempo.

— Não. Você precisa de-maquilar-se todas às noitese sempre que precisar, refa-zer a maquilagem.

— Não. Demaquile-se ànoite, mesmo se você não semaquilou durante o dia. Suapele vive, respira c transpi-ra. Precisa, por isso, de to-do o seu cuidado.

— Não. Durante o dia,c uma recreação para a pe-le ser demaquilada rápida-mente. Um minuto é poucopara você e muito para ela.A beleza de seu rosto prova-rá o que estamos aconse-lhando. Existem esponjas dedemaquilagem que podemser guardadas nas bolsas,sem causar transtorno ai-gum.

— Não. Vovê pode aci-quirir um produto de dema-quilagem que durará umano. É só saber escolher. Adespesa não é grande.

— Náo para todos osdemaquiladores propostos.Mas, entre 15 e 20 anos po-dem usar leite detergente. Éo que há de melhor para ab-sorver e dissolver a poeira eos colorantes das pinturas.A água quente e o sabonetesão insuficientes. A águaquente destrói os elementosnaturais de proteção da pc-le: especialmente a águacalcárea das cidades. Podeser misturada com borato desódio, ria proporção de umacolher de café por litro. Osabão grosso não serve paraa pele. É melhor sabão neu-'tro ou aqueles que não con-tenham nem soda, nem po-tassa. Lanolina, é o ideal. Ocreme para o dia não servepara demaquilar. Azeite emanteiga também não, por-que nada dissolvem. A águade colônia transformariasua pele em pergaminho,com o tempo, sobretudo sevocê tiver pele seca. Papelabsorvente não é aconselha-vel. Escova, sabão, banhe,só é permitido se você pas-sar, antes, um bom dema-quilador.

— Não. Não dependeda base, mas sim da qualida-de da pele. Se a sua íôr nor*mal, viva o leite! Mas, se asua pele é excessivamenteseca, use um creme demaqui-lador à base rie laranja. Seela íôr, ao contrário, oleosa,nunca use um produto alça-lino. Se você é muito pre-guiçosa, use uma espuma de-maquiladora e passe algodãopara retirá-la completamen-te. A demaquilagem serátotal.

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Passe transversalmente na tes*ta um tamplo de algodão em*bebido em detergente dema-quilador. Atenção àa sobrai,olhas e à rais dos cabelos.

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Em seguida, passe no* lábiosum algodão especial cmbebldoem leite detergente ou de óleo

vegetal.

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Mude de algodão, molhe dede novo, passe cm círculo sA-l>rc as maçãs do rosto, o na*riz, as púlpcl.ras. O.s movlmen*tos devem ser ascendentes, su*

aves c leves.

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Enxugue cuidadosamente orosto com um papel demaqui*lador bem seco, para tirar oexcesso de leite ou de creme.Faça isto de baixo para cima.

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Não se esqueça do pescoço.Deve ser bem maquilsdo eigualmente demaquiiado. Vido queixo à base do pescoço,

em movimentos circulares.

'-'_¦. ¦ __b_HÍ£-

Eis o seu rosto repousado efresco. Depois de retirar a ma*quilagem, passe um tampão dealgodão cmbebldo em tônicofloral para peles secas ou àbase dc cânfora, para pelesoleosas. Pode também mistu*rar duas colheres de adstrin-gente em meio litro de água,com à qual você limpará o

rosto e o pescoço.

Tomando o pulso...

Dr. José M. Thomasa-Sanchez..

IMPORTÂNCIADO EXAMEGINECOLÓGICOANUAL

à_P»V„;v. .>.*':.. j-v ,,** V, ,1-,. vrtí^.-.v.*- i _•#*„'

A maioria das mulheressentem verdadeiro horror aoexame ginecológico. A coisanão é para tanto. O médico— e, principalmente, o fine*cologista — acostumado a estaespécie de cxploraçlo nlo vêa mulher como tal, e sim co*mo uma doente, que vai con*sultá-lo em busca de saúde.Chamam a atenção do profis*slonal os detalhes patológicosque apresenta o corpo da mu*lher, e não as característicasnormais do mesmo. E o sinto*ma que, para a doente, é mo*tivo dc vergonha ou de angus*tia, representa para o ginecolo*gista um indicio importante,que lhe permite descobrir do*enças incipientes. Por isto, de*ve-se explicar ao médico todosos males que nos afligem, semescondermos os que pareçamdemasiado íntimos.

OBJETIVO PRINCIPAL

O objetivo principal do exa-me ginecológico rotineiro épermitir ao médico a desço*berta de enfermidades, emsuas primeiras etapas, quandoainda são fáceis de curar.Ainda que durante o mesmonão se descubra nenhum trans*torno, o exame ginecológicoproporciona segurança e trnn*qüilidade à mulher e dá ao mé-dico a oportunidade dc conhe-cer or órgãos femininos emestado sadio, podendo ter ummagnífico ponto de referênciaem relação ao organismo damulher doente.

O exame ginecológico come-ça, geralmente, com uma con*versa, na qual a mulher expõeseus males. Depois o médicofaz algumas perguntas que ser*vem para que avalie adequa*damente a importância de ca-da um dos sintomas que a mu*lher declara ter. Perguntará,principalmente, detalhes sóbrea intensidade do períodomenstrual, investigará a pre-sença ou a ausência de dôr du-rante o mesmo. Verificaráquais as características da dor,para saber se lembra a quese apresenta durante o partoou se é parecida com a pro-duzida por mão que aperta,etc. Indagará se tem hemor-raglas intermenstruais, secre-ção vaginal, e, em caso afirma-tivo, detalhes sóbre a mesmaem relação à quantidade, cro-nologia e características. In-vestlgará também se existemdores fora do período mens-trual e sua localização. De-terminará se sente dor ao uri-nar e a presença ou não dediarréia ou prisão de ventre.Procurará ficar informado só-bre o número de partos ouabortos, o estado civil e a ida-de da paciente. E' certo quealgumas mulheres vêm comdesagrado as perguntas sóbreidade e mentem deliberada*mente ao responder, ou entãose fazem desentendidas. En-tretanto, êste dado é muitoimportante para o médico,porque certas doenças geni-tais têm especial tendênciapara apresentar-se durante de-terminadas idades da mulher.

Em seguida, é feito o exa*me ginecológico propriamente

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Quando criança convalesceEmbora tendo pontos co-

muns, a rubéola, a catapora,o sarampo, a escarlatina, acoqueluche e a cachumbatétn uma convalescença bemdiversa.

RUBÉOLA

Sendo benigna na crian-ça passa às vezes desperce-bida; não dá febre ou tãopouca que nem se toma atemperatura; algumas man-chás vermelhas aqui e ali,uma leve inflamação nosgânglios atrás das orelhas,um pouquinho de dor de ca-beca, uma convalescença"de brinquedo". Para a cri-anca é a mais benigna dasdoenças, sendo porém a maisgrave para uma futura ma-

mãe; uma mulher grávida,que "apanha" rubéola nos 4primeiros meses de gestaçãoarrisca-se a ter um filho de-feituoso.

Assim fala o médico: seufilho está com rubéola. Pra-tique uma boa ação: espa-lhe a noticia aos quatro ven-tos. Seria bom, nesse caso,que as meninas da vizinhan-ça visitassem o doentinho...Sim, porque desse modo nãocorreriam mais tarde, quan-do mulheres, nenhum riscoquanto a êsse mal que podetrazer, repetimos, tão desas-trosos efeitos.CATAPORA

Geralmente não traz com-plicações. A precaução úni-ca durante a convalescença,

¦ CURSO DE LIMPEZA DE PELEE MAQUILAGEM

INÍCIO DO CURSO, DIA 9 DEJANEIRO

Rua Raimundo Corrêa, 28,apt.0 102 — Tel.: 37-0578

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é Impedir que o paciente secoce. A menor casquinha ar-rançada deixaria uma inde-lével cicatriz.

Claro que um pequenitonão resistirá ao desejo de secocar. Solução: enfie osbraços da criança num cilin-dro de papel eclofane. Semprivá-la dos seus movimen-tos, não poderá no entantodobrar os braço:, para cocar-se.

SARAMPONãó sendo uma doença

grave, as suas complicaçõespoderão no entanto ser alar-mantes: bronquio-pneumo-nia, otite, laringite, e às vê-zes, infecção nqs olhos. Épreciso pois entrar multoprudentemente na convales-cença por pequenas etapas.Conservar a criança agasa-lhada, mas arejar o quarto.Desinfetar bem os olhos, agarganta, a boca, as mãosdo pequeno convalescente.Ajude à recuperação comóleo de íííado dc bacalhau

(se fôr no inverno) ou comalguma vitamina fortlfican-te. Depois da cura, o idealé levar a criança a passaralguns dias no campo.CACHUMBA

Mesmo que o doente pa-reça ir muito bem, evite quese levante da cama muitodepressa, principalmente tra-tando-se de um menino; acachumba, como se sabe, po-dc. atacar ao órgãos géni-tais. Finda a convalescença,leve seu filho ao médico, aver se tudo vai bem.COQUELUCHE

Sendo forte, é excessiva-mente íatigante. Convales-cença muito demorada. As-sim que a criança c tejamelhor deve-se levá-la pa-ra o campo ou para a praia,evitando porém os climasúmidos. A tosse renitentedesaparecerá mais depressa.Havendo um caso, é tratarsem demora de vacinar asoutras crianças: quanto ma-nores forem, mais grave é adoença.

dito. Nfto é necessário que amulher se desnude completa-mente. Basta, em geral, queafrouxe seu vestido e a roupaintima, de tal forma, que fi*que descoberta a parte do cor*po por debaixo das costelas.Uma enfermeira ajudará a pa*ciente a preparar-se e a colo*cará na mesa de exames, naposição adequada, cobrindo aparte inferior do corp* comum lençol.

O médico, na presença daenfermeira, começará a apal-par as paredes do ventre, como fim de descobrir algumaanormalidade em seu interior.Depois, introduzirá seus dedosnas partes genitais, ou, no ca-so dns mulheres virgens, no re-to, enquanto a outra mão semantém sóbre a pele do ad-domen de forma que possaabranger entre as mãos cadaum dos diversos órgãos quecompõem o aparelho genitalfeminino e, npalpando-os, pos-sa apreciar so são normais ouse apresentam alguma varia-ção em relação á sua consis-tência, posição, tamanho, etc.Ao mesmo tempo, verificaráse a mobilização ou pressãosóbre algum destes órgãos cau-sa dor.

Depois do exame manual,talvez o médico resolva útil.zar um especulo, com o íimde vizualizar o interior da va-gina c o colo do útero. A in-trodução deste instrumentonão incomoda se a mulher co-operar com o médico, contra*indo os músculos do abdô-men como se fosse fazer umanecessidade fisiológica. Me-diante êste movimento, so*bressaem os genitais xternos,sendo facilitada a introduçãodo especulo.

Enquanto dura o exame ma*nual dos órgãos genitais, amulher deve afastar de suamente qualquer apreensão ounervosismo e deve tratar dedescontrair, ao máximo, as pa*redes abdominais, respirandolenta e profundamente com opeito, enquanto trata de imo-bilizar os músculos do ventre.Se não fizer assim, coloca en-tre as mãos do médico umaparede dura que Impede queêste faça o exame. Ao contra-rio, com o ventre flácido, omédico pode apalpar com exa-tidão qualquer anomalia dosórgãos genitais, mesmo nasmulheres muito pesadas.

A mulher deve preparar-seadequadamente para subme-ter-se ao exame ginecológico.Fará minuciosa limpeza deseus órgãos genitais externos,mas evitará duchas vaginais,pelo menos durante as 24 ho-ras que precedem o exame.

Êste último conselho é vali-do, inclusive no caso de exis-tir secreção vaginal ou hemor*ragla, porque o 'fclnecologista,certamente, retirará umaamostra do conteúdo da va-gina, para ser examinada.

AM AOConto de

Como todas as tardes, mas,com ânsia nova, Isabel Aráozestá reiando defronte ao ve-lho Cristo, num canto dasala. A testa, tornada aindamais branca devido à man-tllha preta, apoia-se sóbre oébano do pé da imagem. Emseu eterno martírio, o Cris-to a contempla com olhosvazios cheios dc compaixão.

Que venha hoje, Se-nhor! Que venha! Faz tantotempo que o espero!

A noite caiu sobre a vila.Pequena, enrodilhada entreo.s braços da cordilheira, mi-lc-nária, enorme, a vila rece-beu o beijo vespertino do.soi.

Isabel Aráoz, como todasas tardes, deixou o Cristo eapoiou-se contra a grade ge-lada da janela. E sonha.

Sonha o sonho repetido enunca esquecido, da últimavez que o viu...

• * •Foi ali mesmo, junto à

mesma grade, com o mesmojatmim perfumando o ar danoite...

Dê-me uma lembrança,Isabel — éle pediu — qual-quer coisa...

Toma o meu anel, Luís.Foi de mamãe. Não tenhooutra coisa.

Êle pegou o anel, com orosto queimado pelo sol epelo vento. Estava muito sé-rio. Experimentou colocá-lono anular, não entrou. En-íiou-o, então, no dedo mindi-nho. Frio, duro, o brilhanteíulgurou na mão morena.

t pena que não pareçacoisa de homem — a sombrade um sorriso abrandou-lheos lábios.

Não queres?Claro que sim! Não é

masculino, mas o valoriza-rei! Com esta mão empunhoo sabre...

Não fales disto, Luís!Perdoa-me, Isabel...

A mão com o anel aper-tou a grade.

Isabel apoiou o rosto, sen-tiu uma aresta da pedra fe-rindo-a, não ligou, procuroups dedos fortes com os lá-bios.

Dizes bem, Isabel... Émelhor não falar disto. É me-lhor falar de minha volta, dequando possa devolver-te oanel... De quando nos ca-sarmos,

Luís...Deixou-se abraçar. Apesar

da grade, um galão machu-i:ou-a na testa, mas não se

H. Oe_.crheldimportou. Que aquele abra-yo nunca terminasse...

Pouco depois se separa-vam: êle devia reunir-se aseus homens, guerrilheirostravios revoltados contra ogovernador. Coisas atrozesda política, que ela nuncaentenderia...

* * *Como todas as tardes, Isa-

bel Aráoz, a testa encostadano ferro , gelado da grade,continua a sonhar com oseu capitão. Sonha com ocorpo que êle abraçara, comos lábios que êle beijara,com a maçã do rosto, ondeainda persiste a recordaçãoda aresta dura que feriu-a...

— Que veriha hoje, Se-nhor! Prometeu vir quandoo jasmim florescesse nova-mente... Que venha hoje!Que venha!

Um rumor súbito de cas-cos na rua mal calçada, umaporta se fecha, advinha-sesombras mais ao fundo, dolado da praça. Vozes abafa-das, barulhos causados porsabres e botas que se cho-cam.

Será élc? Serão os guerri-lheiros?

Um ruído alrás de Isabel.Era Maria, a criada, olhosarregalados de espanto, mãosapertadas uma à outra, tré-mula.

Menina Isabel! Tem defechar a janela! Tem detrancar tudo!

Mas... Por quê? Quetstá acontecendo?

As tropas do governa-dor estão no povoado, meni-na! Armaram uma embosca-da para os guerrilheiros!

Não!Sim, menina Isabel...

É espantoso... Têm rie seravisados!

Mas como? Nunca se sa-te por onde andam os guer-rilheiros.

Novo barulho de cascos,agora um tropel desordena-do.

Os guerrilheiros!Entram no povoado,

alheios à emboscada.Luís, não! — grita Isa-

bel, apertada contra a gra-rie como se quisesse pene-trar nos ferros desta. Nemse ouve o seu grito. Uma vozrouca encobreo-o.

Fogo!Soam tiros, uma descarga.Maria fecha a janela, rá-

pida.Fogo! Que nenhum es-

cape!

Balaços, gritos rnlvoso%desesperados. Ruídos brin»rios de sabres retalhandocorpos.

Outro estrondo de casco»domina o fragor do comba»te. É a cavalaria do gover»nador. Os guerrilheiros ot*tão completamente cercado*.

Que não tenha vlnd%Senhor! Que não tenha .in»do! — outra vez a moça íolrezar junto à imagem 4.Cristo.

Maldições, balaços, cava*los, gritos de feridos. O chel*rc da pólvora e sua fuma»ça penetram pela janelacerrada. Aquieta-sp a ondamaior do combate e ouve-st,cada vez menos, quelxumaade feridos.

Que nãc tenha vindo.Senhor! Que não tenha vln«do!

Tudo terminara. Os ruidoediminuem, se afastam. Vol»ta o silêncio.

Os guerrilheiros! •monstruoso, menina Isabel,mataram todos. Nem os ís*>ridos se salvaram.

E a oração de Isabel Mtorna cada vez mais angus*tiada. É um soluço desespo*rado, incoptido. E continuasendo soluço por muito tem»pc.

Isabel fica só, numa dúvl*da insuportável. Como saberse veio? Como saber se êltcsíá entre os que caíram naemboscada? Como saber?

Abriu a janela. Nuvemdensas escondem a lua, nlose vê nada. Isabel encostana grade. Queria ver...Sente a aresta dura do bri*lhante arranhando-lhe o ros*1o. Era como no seu sonhoconstante... Não se atrevaa pensar... Luís está alitNão pode vê-lo, mas ali estáa sua mão, pode beijar seuadedos fortes, apertados enitorno da grade. Por que nloa abraça? Surge a lua, umesplendor pálido- ilumina ¦rua.

E Luís, seu capitãoTNão está.Só a sua mão, forte e mo»

rena, cortada por um golpOde sabre.

* • •O jasmim e a alta noita

provinciana, que nada sa*lx-m de emboscadas ou daguerrilhas, recuperam seudomínio sóbre o povoadoque não dorme, aturdido,velando, num silêncio daportas cerradas, os mortos.-.tirados na rua. Até quachegue o dia. Sua luz tornamais lamentáveis ainda, maiaabandonados, os guerrilhei-ros mortos. Sua luz encontraIsabel apertada contra agrade, com o rosto apoiadocontra u'a mão morena. DOhomem, com anel de mulher.Mão terna.

Isabel está morta.

0 MELHOR PRESENTEO grande presente que você pode oferecer a si mesma

é aprimorar a sua beleza. Nos seus planos para o ano quecomeça inclua também — e principalmente — êste: tornar-se mais bonita, não graças à beleza fictícia de um sábio"maqulllage", nem pelo reflexo de um vestido elegante,mas pela beleza verdadeira feita do frescor da pele bemcuidada, do brilho do olhar, do viço dos cabelos.

Beleza é, antes rie tudo, questão de saúde. A belezadoentia da Dama das Camélias ou a palidez etérea de Eli-sabeth Browning, passaram totalmente de moda. Por isso, dêà sua saúde todo o cuidado que merece, para quo em trocaela lhe dê a beleza, êsse grande capital com que sonham asmulheres. Comece, desde hoje, a esforçar-se por gostar dealimentos simples, pouco condimentados, par exemplo: gre-lhados, carnes, peixes, ovos (sim ovos), legumes poucocozidos, (mesmo algumas batatas), queijos frescos, iogurtemagro, saladas, qualquer salada e em qualquer quantida-de. Como sobremesa, prefira sempre frutas ao natural.

Depois de certo tempo desse regimem, pode contarcom uma metarmofose: sua pele fresca e rejuvenescida, seurosto repousado, serão o reflexo do seu organismo providodos elementos que lhe são indispensáveis. Mais esbelta,mas não abatida, sem olheiras, você se sentirá bem novestido que até então cobiçava, sem ousar comprar porcausa daqueles terríveis "pneumáticos" que tanto enfeiam!

Poderá, então, avaliar quanto foi prestimoso o presen-te de festas que você deu a si mesma e cujo efeito não du-rara apenas dois, mas poderá prolongar-se por longos elongos meses, enquanto você dispensar à sua saúde a aten-ção que ela merece.

Essa nova beleza — natural e não fictícia — trará avocê a alegria interior, o bom humor, o sono tranqüilo, avontade de ser gentil com os outros, tudo isso que resultade um organismo bem c__i______,

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Os mannequins parisienses não se afastam do menatípico que lhes conserva aquela elegância, aquela csbelteítão invejadas pelas outras mulheres.

Experimente-o, você também e, ainda que não se dea*tine à profissão, procure ter as medidas, a graça t a fia*-a_ibi_ld_t_g cg _____e__la_

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5 Correio da ManhãRIO Dl JANHIHO, DOMINGO, I DB JANÍ1K0 DB 1064

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Mais ifle 83.132 crianças já nasceram na Pro Matre

Quatro andares e quatro pavilhões dc caridade:Pro Matre, instituição fundada cm 1918 por donaStella de Carvalho Guerra Duval e pelo sr. FernandoMagalhães. Em seus 46 anos dc vida beneficente, aPro Matre vive através dc donativos, de pequenarenda de hospitalização dos que pagam c dos sóciosmantenedores, que são pessoas quc se comprometema doar quantias mensais ou trimestrais a fim de mnn-ter a casa. De uma forma ou de outra, desde 1918,a Pro Matre vem lutando pelo bem alheio.

A Pro Matre, tem um lema dc "proteção u mu-lher desamparada e à infância desvalida". Desde suafundação, até 30 de junho de 1963 essa instituiçãohospitalizou 110.544 mulheres e deu ao Rio 83.132 ca-rioquinhas. O primeiro ncném nascido em janeirodeste nôvo ano foi Hamilton Brito Coelho que der-ramou suas primeiras lágrimas e gritou como "quc"às 9hl5m da manhã de 1964. Sua mãe, Maria BritoCoelho, sorriu ao vê-lo gordinho e vermelho, embru-lhado em branco: "Parece um pacotinho de feira"•— disse.

Além de mostrar ao leitor o que é a Pro Matre,esta reportagem destina-se, também, a "desenhar",

•u melhor traçar um esquema da nova vida do bebê,mostrando onde irá morar, o que será no futuro,etc... Sendo éle a primeira criança a nascer na ProMatre em 1964, terá a alegria de, no futuro, bemcrescido, ver seu retratinho no jornal, já amarelo. Pen-sara consigo mesmo que por incrível que pareça já foincném.

PROMATRE

Pro Matre significa "paraas mães". Lá, todo o carinhoe assistência médica são dedi-cados às paturientes e aosrecém-nascidos. São 8 mé-dlcos « mais alguns acadê-micos que, diariamente, es-tão a serviço desta casa, per-íazendo sete equipes medi-cas, fora as enfermeiras ma-feriais e as espirituais queassistem às mamães e aosnenens. O corpo médico temcomo diretor-geral o dr.João Moniz de Aragão. Di-retores clínicos, doutoresHumberto França Faria, Má-rio Gonçalves de Fonseca eJosé de Souza. O berçário,tem cerca de 40 caminhascobertas de íiló « uma«nfermeira em constantescuidados. Lá, a música édiária. Os recém-nascidoscantam suavemente —"Uaaaaaa! Aguuúuuuu! Bla-bld-blrl". Parecem passari-nhos humanos. Mais de 200camas estão & disposição dasque esperam crianças. Váriosambulatórios e seções foramcriados para melhor serviri mulher: obstetrícia, glne-cologia, pediatria, puericultu-ra, sífilis e doenças vené*reas, laboratório de análises,berçário, e banco de sangue.Cada qual tem um chefe mé-dico responsável. O to-tal de recém-nascidos doprimeiro semestre de1983 foi 1.059, dos quais 70nascidos por "cesarianas",40 nascidos com auxilio de•íorceps", 26 prematuros, 8gtoneos, 3 caso# de anomalia« 7 óbitos. No mês de de-lembro nasceram na Pro Ma-tre 250 crianças. Só no dia7, vieram ao mundo 14 me-ninos. No dia de Natal 5 bo-quinhas mamavam pela pri-meira vez. Êste ano, nasce-nm mais meninos que me-nina* numa diferença total

de 199 meninos a mais. Eisa estatística de mortalidadedo ano de 63: mortalidadematerna — 1,6 por mil nas-cidos vivos; nati-mortalldade— 18 por mil nascidos vivose néo-mortalidade, 7 por milnascidos vivos.

DOAÇÕES

A Pro Matre' tem um bo-letim informativo no qualconstam também as doaçõesoferecidas. Recebem, em ca-ráter permanente, doação decafé, sal, frutas, gelo, balõesde oxigênio etc. Existemtambém as doações que vãodiretamente à mãe, assim co-mo sapatinhos, babadores,fraldas e chocalhos. Logo àentrada principal da ProMatre, vé-se uma estante devidro com diversos trabalhosdesse gênero para serem ven-didos em benefício da casa e,também, para serem doadosàs mães. Muitos anônimos,especialmentae por ocasiãodo Natal e Ano Nôvo, dei-xam embrulhos na secreta-ria para presentear anôni-mamente uma pessoa pobre.Em geral é enxoval de bebécom balas doces ou frutas.

AS IRMÃSIrmãs Teresa e Inês e a

Superiora Godinho, não con-trastam com as paredesbrancas do hospital, que jáconhecem há muitos anos.Personificando a bondade,elas correm de pavilhão apavilhão para distribuir fé eesperança aos tristes • dê-sesperados « mesmo paradar aos alegres mais ale-..ria ainda. Elas são três ese dividem pelos quatro pa-vilhões que são: PavilhãoStella de Carvalho GuerraDuval (Stella Carvalho, ain-da hoje comparece quasediariamente à Pro Matre, deonde é a madrinha, além defundadora) j Pwrtthfto prof.

Fernando Magalhães; tam-bóm fundador da Pro Ma-tre; Pavilhão Anna Nery ePavilhão Luís Rocha Miran-da — inaugurado a 5 deagosto de 63. Segundo IrmãGodinho, não é raro nas-cerem gêmeos na materni-dade. Todas as três irmãs,naturalmente, fizeram votode castidade, mas Irmã Go-clinho é "mãe adotiva e jáavó" de 3 meninas: Miriamde seis anos, Ana Lúcia dequatro anos e Esteia de dois.A história é vulgar, mas in-teressante: Lina Dalva Oli-veira nasceu. Seu pai ha-via morrido e sua mãe, ca-sada aos 14 anos, não resis-tiu ao parto, aos 15. IrmãGodinho resolveu criar aque-la criaturinha, que hoje émãe de 3 meninas. O tem-po correu c hoje a irmã échamada de vovó pelas me-ninas que a visitam cons-tantemente. Tanto Irmã Te-rosa como Irmã InêseaSu-periora Godinho fazem parteda ordem "Filhas da Cari-dade de São Vicente de Pau-lo", que é o patrono de tó-das as associações de carl-dade.

GERAÇÕES

Vários fatos interessantesocorrem naturalmente na vi-da cotidiana da Pro Matre.A maioria das mães tem de15 a 16 anos de idade, po-íém, uma menina de 13 anosdeu à luz a outra meninana Pro Matre, em 1959. Se-gundo Irmã Godinho, essafoi a mais jovem mãe quea associação já abrigou. Ou-tra mãe, nascida na Pro Ma-tre, lá voltou; desta vez pa-ra fazer alguém nascer eteve gêmeos. Uma das ir-mãs verificou no registroque a avó dos gêmeos, foi aprimeira criança nascida naPro Matre em 1918. Assimsendo, não é raro ver-seuma avó buscar seu neto namesma casa em que nasceu,í costume da casa oferecerpresentes às parturientes.Certa vez, pelo bom trata-mento recebido em três ge-rações, uma família ofere-ceu um medalhão de valorestimativo à primeira crian-ça que nascesse em agosto.O medalhão foi entregue ea menina que o ganhou, le-va-o pendurado ao pescoço,afirmando sua mãe que lhedá sorte. A Pro Matre játeve também dois trigé-meos.

NASCEU COM (A

Às nove horas e quinze minu-tos da manhã de primeiro dejaneiro, nasceu Hamilton BritoCoelho. Foi a primeira crian-ça que o Ano Nôvo trouxe àPro-Matre. Sua mãe, MariaBrito Coelho, de 25 anos, teveparto normal.

Hamilton seguirá a religiãocatólica, que é a de seus pais.Segundo sua própria mãe, éprovável que seja bancário co-mo o pai e o avó. Em sua ca-sa, à Rua Ambiré Cavalcanti,no Rio Comprido, um quartolhe foi reservado. Terá porcompanhia 5 irmãos, dos quaisserá o caçula e mais 5 primos.Suas primeiras rouplnhas se-rio brancas, pois dona Maria,náo esperava menina ou me-ntno. Para ela criança nfto

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or HAMILTONBEBÊ 64

A PRO MATRE VEM DANDO AO RIO DE JANEIRO MUITOS CARIOQUINHAS, NO VINHOS EM FOLHA. 0 PRI-MEIRO, EM 1918, FOI UMA MENINA. 0 ÚLTIMO, EM JANEIRO DE 1964, CHAMA-SE HAMILTON E É UM

MENINO COM OS TRAÇOS INFANTIS E RISONHOS COMO 0 ANO-NÔVOReportagem de Regina Sckneuler

Fotos He George Gafner

sócio mantenedor am memória dar à maternidade a quantia da um ante querido, já fale- tinada a amparar aqueles qu.ZTrtvS, rda"dade

* °:% 5000'0° P°r ano' PB- cid0- ^ «tá permanente, a ela chegam em meio a mil dl-ajudar a Pro-Matre-a pessoa gos de uma vez ou paroela- mente honrando a lembrança ficuldades. "Que esta suges-increve.se «mo «Selo mante- damente. Declara ao insere- da quem Já partiu deste mun- tao encontre eco no espíritonedor, isto é, compromete-se Ter-se que o faz em memória do e auxiliando uma obra des- dos nossos leitores •

tem sexo; assim sendo, todaa roupinha preparada é bran-ca. Sendo sua casa herdadapelos bisavós, dona Maria Bri-to Coelho mora com toda afamília: Irmãos, primos, tiose avós. Isto fará com queHamilton tenha muitos com-panheiros nos folguedos. Ha-milton já tem o seu médicoparticular, que se -chama Mil-ton Saraiva. A escola em queestudará, fica próxima â suafutura casa; é o Colégio SOS,na Rua do Bispo. Dona MariaBrito Coelho, está satisfeitacom o tratamento que lhe de-ram e estão dando a seu filhona Pro-Matre. E' provável queHamilton com 21 anos se casecom Luizinha, se ela nascer,pois a prima de d. Maria, estáesperando bebê e quer que se-ja menina. Hamilton terá,além dos 10 companheiros decasa, uma infinidade de ami-gos que serão seus vizinhos.Segundo a mãe de Hamilton,multas mulheres da vizinhan-ça estão esperando bebês, ain-da para o fim do ano. Seumarido, Barbosa Brito Coelho,considera-se feliz em ter maisum herdeiro, mas não quermais filhos, porque a vida estácara. Hamilton, ainda não en-xerga, daqui a pouco tempo,verá as pessoas como sombrasesparsas; mais um pouco jáfalará "mama". Depois virãoas primeiras palavras; após.as perguntas e dentro de ai-guns anos, quando sua mãe lhemostrar o retrato nos jornais,êle perguntará: — "Mamãe;êste neném sou eu?"

Embora sua genitora lhe res-ponda afirmativamente, êle sa-tisfeitp exibirá o retrato a seusamiguinhos, e olhandose noespelho, ao comparar-se com oneném do jornal, dirá sorrin-do: "— E' verdade mamãe?"despedimo-nos do "bancário"Hamilton: — "Seja feliz me-nino; tenha todas as esperan-ças que o Ano Nôvo encerra"— Êle virou a cabecinha, aindano berçário e respondeu: —"Buaaaa-a-a!" Deve, ser, na lln-gua dos recém-nascidos "obrí-gado".

AUXILIO

O reveillon trouxe recor-daçóes a muita gente e deixa-rá recordações. E' sempre ocontinuar da vida; uma suces-são de lembranças, que se su-cedem. Hamilton crescerá, ecomo nós envelhecerá maisum ano. Juntamente conosco,a Pro-Matre envelhecerá fazen-do o bem e a caridade. Já quea Pro-Matre envelhecerá fazen-do o bem, por que nós não fa-zemos um bem à Pro-Matre?Para que esta sociedade parti-cular de amparo às gestantesnecessitadas continue a auxiliaraos outros, é necessário quenós também auxiliemo-la. Agratidão da Pro-Matre está nohospital limpo e bem cuida-do; na obra desinteressada demedicina e administração queali se desenrola; nos que rece-bem carinho e conforto e têmas dificuldades aplainadas; nosque sentem gratidão por essacasa que é feita de amor. Vo-cê pode auxiliar a Pro-Matre,de diversas maneiras enviandodonativos, transformando-senum sócio mantenedor, doan-do presentes que posterlormen-te serfo wndidos. para ser

A AMIGA DO BEBÊ A MÃE DO BEBÊ"' ¦

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O letreiro esculpido no cimento de teus alicerces Maria Brito Coelho « mãe pela quinta vez Suapassaria despercebido, não fora toda a bondada qua quinta felicidade é exatamente igual à primeira' Ca-transpira de tuas paredes. Ali, naquela casa, o be- da filho que tem, multiplicam-se suas alegrias, au.De saberá, no futuro, que Pro Matre foi raa primei- montam suas esperanças. A certeza de uma famíliara amiga: deu-lhe carinho, cuidado, amparo. unida e feliz. E, Hamilton, bebê ano-nôvo, é a prova.

A CASA DO BEBÊ O QUARTO DO BEBÊr .'":/'.

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No alto de uma ladeira, quase tocando as es-trêlas, uma casa humilde mas feliz, espera o seu maisnôvo habitante que • Ano-Nôvo trouxe Hamiltonvai morar aqui, no n» Ml da Raa Ambtré Ca-Y&KflflQ.

Até ficar crescidinho, êle vai dormir com a ma-mãe. Sua caminha já está preparada. Outros quatrobebês, seus irm&osinhos, já passaram por ela. Hojecederam o lugar a Hamilton. Um bambi e uma bolacolorida, novinhos em «ilha, esperam o companheira*-~JkZ~ novfnb» mm Colha.

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6» CADERNO Correio da ManhãRIO DK JANEIRO, DOMINGO, 5 DK JANEIRO DK 1961

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1964 a industria iiiitomoblllsti-ca brasileira retomara suamurcha cm direção a meta cios230 mll veículos anuais, inter-rompida no ano passado poruma seria crise. Comportaráo mercado nacional — já que,praticamente inexiste exporta-ção — umn expansão de talordem? Haverá possibilidadedc aquisição dc novos merca-dos, através de uma dinamiza-ção da Associação Latino Ame-ricana de Livre Comércio? Es-Ias são apenas duas dentre asmuitas perguntas a que os em-presários do setor terão deresponder este ano.

QUEBRA DE RITMO

Desde a sua instalação, em1957, a indústria brasileira deautoveiculos não cessou deapresentar uma produção sem-pre crescente. O ano de 63, to-

davia, marca a primeira que-bra do ritmo ascencionnl. Em-hora ainda não sejam conheci-dos o.s números relativos a de-zembro, é praticamente certoquo este ano a produção sesitue em níveis bem mais bal-xos que os do 1962.

As causas dessa retração sãons mnis variadas e, algumas,comuns a todos os setores in-dust riais. A indústria automo-bilísüca, no entanto, sentiu dcmaneirn intensn as restriçõescrtditicins impostas nos cincoprimeiros meses do ano. Issose deu, principalmente, em vir-lude dc essas dificuldades dc

Medito terem coincidido coma intenção das autoridades íi-nnncolras em Instaurar inqutí-rito, visando a apurar as cau-sas dos sucessivos aumentosnos preços dos veículos. Essesdois fatores, acrescidos ás gre-ves portuárias — prejudicandoo recebimento normal doscomponentes ainda não produ-zldos no pais — cá prolonga-da seca, que reduziu sensível-mente o abastecimento deenergia elétrica, geraram difl-culdades cujas conseqüênciassomente se traduziram em nú-mero na segunda metade doano.

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EXPANSÃO INTERNA

Em 1964, mais do quo nun-ca nos anos anteriores, se fa-rá sentir de maneira mais in-tensa o problemn da ampliaçãoda rede de distribuição dasempresas produtoras, via dcregra, preocupadas qunse queexclusivamente com o merca-do da região sul do pais. Nes-so sentido, a Willys Overlandjá realizou diversos estudospara instalação de montagemna região setentrional brasüei-ra (possivelmente na Bahia).Todavia, o custo dos transpor-tes constitui um dos óbicesque se colocam á essas inicia-tivas. O incremento das liga-ções rodoviárias, entretanto,poderá contornar uma série doobstáculos que atualmente selevantam ao desenvolvimentodo mercado nacional.

FINANCIAMENTO

Para a obtenção de um nl-vel de renovação e expansãoda frota nacional de veículosde molde a assegurar o desen-volvimento do setor, a melho-ria das condições de financia-mento constitui fator básico.São numerosas as empresasespecializadas no íinanciamen-to para aquisição de veículos.Todavia, êsse financiamentoainda não é de porte a aten-der as necessidades.

No setor de caminhões, porexemplo, onde a produção re-gistra as maiores baixas, cér-ca de 80°, b dos financiamentosdestinaram-se ã empresa eapenas 20°/o ao proprietário in-dividual,. que encontra, assim,enorme dificuldade em trocarou adquirir um caminhão. Pa-ra se compreender a necessi-dade de financiamento ne*ssesetor, basta que se diga que opreço de um caminhão atinge,hoje, até cerca de 15 milhõesde cruzeiros. O problema maissério para o caminhão, entre-tanto, continua sendo o nume-ro reduzido de rodovias pavi-mentadas existentes entre nós.Realmente, essas estradas re-

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A foto mostra a área para estoque de' can

presentam somente pequena tors, de uma "perua" Chevro-parcela do total. O problema let» com unhas modernas eé sentido mais intensamente bia.stante. funcionais. Êsse vei-

i j . culo, evidentemente, seria umpelos produtores de caminhões forte concorrente à Simca Jan-diesel, cuja rentabilidade só se Rada e Rural Willys, de ma-torna efetiva nas longas distân- neira _,esPecial à primeira. A„:„„ t, segunda novidade anunciadacias. Dessa forma, a concre- peia insistência dos rumorestização das projetadas ligações seria um novo utilitário pro-rodoviárias deverá trazer gran- du»»do pela Toyota do Brasil.des benefícios. PRODUÇÃO NACIONAL

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130• e • 231

. . . . 5.144•*>•• 6.752

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Mercedes Benz

Caminhões médios ... 4.553Caminhões pesados . 256ônibus (monobloco) . 394Subtotal 5.203

Willys Overland

Aero-Willys 13.373Dauphine 2.888Gordini 7.280

Subtotal 51.756

Scania-Vabis

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Subtotal ....... 1.524

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Quem compra um automó-vel deve tomar umas tantoscautelas, t dcsaconsclhávolcomprar-ie um carro "no es-curo". Um simples recibo,com referência a importnn-ria quitada (preço do auto-móvel), ít marca dn veiculo,número rie placa, motor, etc,não representa muita roisii,em certas circunstâncias, Ocaso, que segue, ó bem uniexemplo disso.

Antes, porém, de aborda-lo, vamos citar um disposi-tivo do Código Civil, queserá lembrodo no correr daexposição do referido caso,

O art. é o 622, que diz:"Feita por quem náo seja

proprietário, a tradição nfioalheia a propriedade. Mas,se o adquirente estiver deboa-fé e o alienante adqui-rir depois o domínio, consi-cera-se revalidada a trans-ferência c operado o efeitoda tradição, desde o momen-to rio seu ato."

O caso, agora: A, firmacompradora e revendedora

oe automóveis desta cidade,vendeu um carro sob reser-va de domínio a fl. fl. foipara o Rio Grande do Sul e,em Porto Alegre, vendeu —sem poder fazê-lo — o vel-culo a C.

Ci por sua vez, revendeu-oa D. Isso tudo em poucosdias,

Tomando conhecimento daatitude de B, a firma A náoperdeu tempo: moveu uma'flCÔo possessória contra Dque estava, é claro, na pos-se do automóvel, mas não

Em março começa CampeonatoBrasileiro de Automobilismo

O Automóvel Clube rioBrasil apresentou o calendá-rio automobilístico do pre-sente ano que contará comas seguintes provas válidaspara o Campeonato Brasilei-ro de Automobilismo: l.a ro-dada — São Paulo — 14 demarço, Grupo III, 50 voltasdo circuito completo de In-terlagos (400 km); 15 dcmarço, Grupo I, 25 voltas docircuito completo de Inter-lagos (200 km); MecânicaContinental e Fórmula 3 (de-

ACB doCeará fazcampeonato

No próximo dia 26 de ja-neiro terá início o Campeo-nato Cearense de Automobi-lismo, com a realização daprova "II Grande PrêmioCidade de Fortaleza". Em26 de julho será realizada asegunda prova (I GrandeCircuito do Estado do Cea-rá) que encerrará o certameestadual.

pendendo da verificação do nal e outro estrangeiro, pre-circuito de São José do Pi- valeeerá a condição do cor-nhal), com 50 voltas do anel redor nacional. As duplasexterno de Interlagos inscritas no início do certa-(162,5 km). 3.a rodada - Pôr- me deverão permanecerto Alegre — 18 de abril, Gru-po III, 3 Horas de Veloci-dade; 19 de abril, Grupo I,6 Horas de Velocidade. 3.arodada — Curitiba — 6 dejunho, Mecânica Continentale Fórmula 3 (dependendo daverificação do circuito deSão José do Pinhal); 7 dejunho, Grupo I e III (Pro-va de Estrada), Curitiba —Ponta Grossa, com 120 km.4.ft rodada — Pio de Janei-ro — 8 de agosto, Grupo I, 3Horas de Velocidade; 9 deagosto, Grupo III, 6 Horasde Velocidade. 5.a rodada —São Paulo — 3 de outubro,Grupo III, 25 voltas do cir-cuito-completo rie interlagos(200 km): Mecânica Conti-nental e Fórmula 3, com 10voltas do circuito completorie Interlagos (80 km); e 4dc outubro, Grupo I, com 50voltas do circuito completode Interlagos (400 km).

Poderão participar dasprovas do Campeonato Bra-sileiro de Automobilismo vo-lantes nacionais e estrangei-ros, sendo que estes, nãocontarão pontos para o ti-tulo. Todavia, os pilotos in-ternacionais, podem dispu-tar prêmios e, no caso deuma prova disputada em clu-pia, com um volanto nacio-

disputando até o fim semsubstituições. Somente serãoválidas para o campeonato asprovas que contenham no mi-nimo cjnco carros inscritos;o título será outorgado sò-mente aos volantes classifi-cados em primeiro lugar nacontagem de pontos nas suasrespectivas categorias quan-do tenham participado nomínimo em quatro das cin-co provas do campeonato (nocaso de carros de purismo).

CATEGORIAS

São as seguintes as cate-gorias do Campeonato Bra-sileiro de Automobilismo: 1)Turismo Grupo I — até ...850 cc; até 1.300 cc; até ...1.600cc; até 2.000 cc; e até2.500 cc. 2) Turismo GrupoIII — até 1.000 cc; até ...1.300 cc; até 1.600 cc; e até2.500 cc. 3) Fórmula 3 —até 1.100 cc. E 4) Mecâni-

ConselhosAfua — Se o carioca deve

ou não beber a água que en-contra nas torneiras, amare-lada, barrenta, é problemados sanitaristas. Para o ra-diador do seu automóvel po-demos garantir que não ser-ve. Para ser usada precisaser fervida. Deve ser filtra-da. O radiador é compostode diminutos depósitos deágua (colmeias), abertos,ventilados, destinados ao ar-refecimento. A tendêncianatural dessas colmeias óacumular sujeira, mesmoouando a água está limpa.Do radiador a água passapelas mangueiras, bomba ecanais do motor, refrescan-do-o. Como se vê, é da maiorimportância manter o radia-rior completamente limpo(além do seu estado perfei-to). Dessa forma, é contra-indicado o uso de água su-ja, coiíio a que é encontradanas torneiras. Convém des-tacar ainda que a água doca Continental — de...... radiador ao passar pela1.100 cc até 2.500 cc; acima

de 2.500 cc.A Comissão Desportiva do

Automóvel Clube do Brasil(setor nacional), funcionaráconjuntamente com as equi-pes das entidades filiadas,dos Estados onde serão rea-lizadas as provas, para darassistência técnica ao certa-me.

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mangueira, bomba e motor,ai deposita também corposestranhos, o que mais cedoou mais tarde prejudicatambém essas peças. O usocontinuado de água suja le-vara ao aquecimento do mo-tor, sem a 'menor dúvida,além de outros danos para-lelos uns e decorrentes ou-tros. Dessa forma, filtre aágua destinada ao seu car-ro. Verá logo desaparecer asujeira que se nota nas pro-ximidades da tampa do ra-diador, como primeiro sinal

de limpeza.

com seu domínio. As dill>Rências judiciais foram pre-cessadas com presteza c, tropouco tempo, o carro foiapreendido, avaliado c depo-sitado, quer dizer, foi par»o Depósito Público.

Inconformado, D —¦ até hápouco na posse do carro —apresentou r-müa-pos dc ter-celroí, dizendo que o auto»móvel era dele. Argumentouque era um terceiro dc boa»Iè.

O juiz Penalva Santos,cm exercício na 14a. VariCivel, desta cidade (onde ¦questão foi levantada) indt-feriu, todavia, os seus em*bargos, porque náo houuifrnns/crdncia de domínio,isto é, náo se verificou aqu«>la condição prevista no tr»tigo 622 rio Cód. Civil.

O carro, assim, foi restl*tuido à firma A. ficando Oa ver navios... Que lhe res»la fazer? Mover uma açS»de perdas e danos contra Ce C, por sua vez, contra B...

O juiz Penalva Santos, *•indeferir os embargos de D,examinou exaustivamente •caso, afirmando em sua sen»tença:

"Ao caso aplica-se o dit»posto no art. 622 do Cód.Civii. de aquisição a "noBdomino", na qual a venda te*ria um caráter de condicie-nal — subordinação à eon»dição de o vendedor vir aser proprietário do bem. Ls»so, bem entendido, entre oembargante e aquele daquem adquiriu o carro, poiique, para a embargada, aavendas posteriores -do tne>tiea»es. Né-lo diz, magistral-mente, o min. Ribeiro dlCosta, relator do rec. «tt. n.37.330, in «Revista Trlm. doSTF, vol. 7, 1958 in vcrbii:i"A venda a non domine*não é nula de pleno direito,nem anulável. Ê negóciocondicional. Inexiste con»respeito ao "verus dominus",ou se nfio a convalida sulaveniência posterior, ou aaquisição pelo adquirente,ou se nSo ocorreu usuca*pião". ,

O magistrado citou, ainda,em sua sentença, autores co»mo Pontes de Miranda, Ser*pa Lopes, Mengoni, Phlla»delpho de Azevedo, etc, tea*do frisado:

"As vendas do automóvelapreendido, posteriores a daque trata o contrato de com-pra e venda (sob reserva dadominio) da ação principal(possessória), são indiscutl-vclmente ineficazes paracom a embargada (a íirmacompradora e revendedoraA) e contra ela, isto ,é, comrespeito a ela nenhum efei-to jurídico podem produzir,a qual assiste o direito deseqüela, a despeito de setratar de coisa móvel."

Por direito de seqüela en-tende-se a faculdade de o le-sado ir em busca de seu bem,onde quer que éle se en-contre.

Finalmente, terminou ojuiz condenando o embar-gante, D nas custas do pro-cesso (embargos) e honorá-rios de advogado que arbi-trou em CrS 15.000,00.

Moral da história: comprarautomóvel é como compraicachorro — o "pedigreeé éindispensável..,

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6* CADERNO Correio da ManhãMO DE JANEIRO, DOMINGO, 5 DE JANEIRO DE 1114

econômico

Inflação e desenvolvimento Peniam,»ico colhe frutosdo planejamento econômico

1— País subdesenvolvido i um país econômica-«ente atrasado, ou seja, aquele cujo produto porhabitante e niveis de bem-estar são bastante iníe-riores aos observados nos países de economia madura.Desenvolvimento econômico pode ser definido de duasformas: como um acréscimo do produto nacional brutocapaz de permitir elevação do produto por habitante

Johii Pmilo <1<; Almeida Magullim*com nova tlcvaçlo dc pn>-ço» e o ciclo recomeça, Altemos, pois, o mecanismocentral do processo cumulii-tivo de preços.

TIPOS DI INFLAÇÃO

Gostaria, apenas, dc ter-

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econômico. No primeiro caso qualquer taxa de aumen-to do produto por habitante seria suficiente paracaracterizar o desenvolvimento; no segundo um paísapenas poderá ser dito — em desenvolvimento —«e o seu produto por habitante crescer mais rápida-mente do que o dos países de capitalismo maduro.Em verdade, apenas nossa hipótese estará em viasde eliminar seu atraso econômico. Tomaremos emnossa análise, o desenvolvimento na sua acepção'rnaisestrita e que exige maior esforço da sociedade oueprocura obtê-lo. H

(ou seja, acréscimo do produto mais rápido que o da min»r e*lâs observações fa-população) ou como um acréscimo do produto bas- íend? ™er}Wo a dois tipostante rápido para permitir, não só o aumento d* ípbSSdo^laoTef aTnfll-produto por^habitante, mas a eliminação do atraso

'«o dc custos ou dc saláílSSe a inflação do lucros ou in-vestimentos. (*) Referindo-

me ao exemplo anterior dl-ria que se a iniciativa par-ttsse dos trabalhadores, de-sejosos de ter, por exemplo,85% do PN enquanto os pa-trões se contentam com 20%,teríamos uma inflação dc sa-larios ou dc custos. O casodescrito no exemplo iniciale o de uma inflação de lu-cros ou, supondo-se que ès-tes destinam-se á aplicaçãoprodutiva, de uma inflaçãode investimentos. Nos pro-cessos de desenvolvimento,segundo veremos, a inflaçãotípica é a de investimentos.

O funcionamento dessemecanismo depende, todavia,de um condicionamento fun-damental: o acréscimo doiluxo monetário. Ê fácil com-preender que se os meios depagamento existentes perma-necessem constantes, quandoos capitalistas aumentassemos preços, não haveria com-pradores para todos os bense surgiriam estoques exce-dentes pressionando para avolta dos preços aos níveisanteriores. Assim, suponha-mos uma sociedade em queapenas um bem B seja ven-dido e na qual existam 200unidades monetárias. Se aprodução anual é de 100 atroca desta quantidade pelas200 unidades monetárias le-vara ao estabelecimento dopreço de 2 unidades mone-tarias por unidade de bem.Suponhamos agora que, den-tro do mecanismo acima des.crito, os capitalistas passemo preço para 2,5. Ora, dadoque existem sempre 200 uni-dades monetárias teremos avenda total de apenas 80 uni-dades de bem. Os detentoresdas 20 unidades sobrantesprocurarão baixar preços pa-ra se livrarem dos estoquesindesejados e, com isso. de-«encadearão tendência geralde volta ao preço primitivo.Em suma, sem o surgimentode recursos monetários su-plementares a pressão infla-cionária inicial vê-se imedia-tamentft interrompida.

Suponhamos, porém, que ogoverno, temeroso de umacrise econômica ocasionada

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produto nacional, cabendouos investimentos os 10%restantes, A obtenção do de-«envolvimento exige, contu-uo, que sejam investidos 20%do produto nacional. Temosentão que as empresas, tle-sejosas de aproveitar as po-tenclalldades do desenvolvi-mento, aumentam seus pre-ços alé o ponto cm que osmaiores lucros permitam in-vestimentos equivalentes a20% tio PN. obviamente osconsumidores, que na suamaior parte recebem remu-ncração fixa recusam-se a

Foram criadas, em 1963, as con-dições indispensáveis para que so rea-lize em Pernambuco, pela primeiravez, um esforço integrado de desen-volvimento, em que todas as áreasgeográficas do Estado sejam verdadei-ramente beneficiadas. Estas declara-ções sáo do engenheiro Augusto Wan-derley Filho, secretário-geral da CO-DEPE, a respeito da situação daqueleórgão de planejamento, no ano que

aatórlS%W8eUdVéÍ tC'"mÍn0U- Explicou *^° Penicosumo. Pedem e obtêm eleva- que a Comissão '

de DesenvolvimentoEconômico de Pernambuco

Inflação pode ser defihidacomo um acréscimo geral e«cumulativo de preços. As-um, um aumento de preçosque atinge um ou poucos se-tores nâo configura uma, in-fiação. Da mesma /orma umaumento de preços que, em-bora geral, se realiza de umavez por todas, não configurauma inflação. O que tipificaa inflação, além de sua ge-neralidade, é a constante egradual elevação de preços.

MECANISMOS '

2 — Passemos agora aosmecanismos. O do desenvol-vimento é bastante conheci-do: para se obter um produ-to por habitante crescentefaz-se necessário um capitalpor trabalhador tambémcrescente. O trabalhador in-dividual produz mais por-que o maior capital eleva aeficiência do seu trabalho.Mais capital signifiea maio-res Investimentos. Ora, a po-pulação de um pais investe(isto é, transforma em capi-tal) aquilo que deixa de con-sumir. Nos países subdesen-volvidos, em que os niveisde consumo são baixos, o in-vestimento significa sacrifi-cio particularmente penoso ecostuma, pois, encontrar sé:rias resistências. Tal fato serevelará importante em nossaanálise posterior.

O.mecanismo da inflação éVia de regra, menos conhe-tido. Dividi-lo-emos em duaspartes: mecanismo central dainflação e condicionantes dainflação. O mecanismo cen-trai da inflação é claramen-

te diagnosticado pela teoriapsicológica ou do comporta-mento. Segundo ela a infla-çao resulta de uma disputaem tôrnç da repartição doproduto nacional. Suponha-mos uma sociedade simplifi-cada em que existam sòmen-te duas classes sociais umarecebendo lucros e outra sa-iárlos. A primeira pretendemargem tal de lucros que, seaceita, lhe asseguraria 80%do produto nacional (PNVos niveis de salário preten-didos pelo outro grupo còr-respondem a uma participa-çao de 80% no PN. A somadessas pretensões chega a110% o que é absurdo. Dochoque de interesses, expres-so por tal cifra, vai nascer ainflação. Vejamos como sepassam as coisas.

Suponhamos ^que, inicial-mente, a situação de fato re-presente a seguinte reparti-çao do PN: 20% para lucroe 807o para salários. Segun-do o pressuposto, acima, ês-se estado de coisas é ihsatis-íatório para os capitalistasque desejam lucros equiva-lentes a 30% do PN. Com ofim de chegar a essa situa-çao elevam os preços dos pro-dutos de suas fábricas atéque o lucro corresponda àpercentagem desejada (30%do PN). Com isso ficam re-duzidos os salários reais.Chega então a vez dos tra-balhadores reagirem e o fa-zem pedindo e obtendo au-mentos de salários proporcio-nais à elevação de preçoscom o que recuperam os sa-larios anteriores voltando adispor de 80% do PN. Os ca-pitalistas retornam à carga

João Paulo dc AlmeidaMagalhães

pelas vendas insuficientes,decida emitir mais 50 uni-dados monetárias, Nesse ca-so, se tornará possível ven-der a totalidade da produçãoao preço majorado dc 2,5 ea inflação tomará pé. prós-seguindo enquanto fôr sus-tentada por novos fluxos mo-netários.

DISTRIBUIÇÃO

Resumindo o que foi ditosobre o mecanismo da infla-ção: as emissões constituemcondicionante essencial doprocesso; a causa profundadeste acha-se, porém, numaluta pela distribuição dosfrutos da produção.Todas essas idéias se tor-nam mais claras no quadrode uma análise das inter-re-lações entre a inflação e o de-senvolvimento. Como vimoso mecanismo fundamentaldo desenvolvimento consistenum aumento do capital dis-ponível por trabalhador, au-mento êste, particularmentegrande quando se define de-..-envolvimento como elimi-nação do atraso econômico.Mostramos, por outro lado,que em países subdesenvol-vidos onde os níveis de vidasão muito baixos, qualqueraumento de investimentos(cuja contrapartida é a bai-

xa do consumo) encontrarásérias resistências. Temos,assim, referindo-nos ao queanteriormente íoi dito, o se-guinte mecanismo básico dainflação. Num país subdesen-volvido o consumo represen-ta, hipoteticamente 90% do

tão dos seus ganhos, propor-cional à do custo de vida, re-cuperando sua participaçãoprimitiva no produto nacio-nai, Diante disso as emprê-sas elevam novamente ospreços e o ciclo recomeçacom novo aumento da mar-gem de investimentos. O re-sullado final é um nível mé-cio de capitalização bem su-perior ao que existiria na hi-potese de estabilidade de pre-ços. Quanto à condição deuma oferta elástica de meiosde pagamento ela se realizasem maiores dificuldadesvisto que o governo apoianormalmente os surtos desen-volvimentistas e, de qualquerforma, não estaria dispostoa correr os riscos de reces-são resultantes de uma ofer-ta monetária rígida. Se des-cermos ao caso concreto oentrosamento da inflaçãocom o desenvolvimento setorna ainda mais claro e au-tomático. De fato, o que, naprática geralmente acontecee o seguinte: o Governo tra-ça um programa de desen-volvimento e se dispõe a exe-cutá-lo. Dada a insuficiênciados recursos orçamentáriosemite para pagar os investi-mentos. Essa emissão, ao ele-

. var os preços e baixar remu-nerações fixas, vai "ex post",desencadear o mecanismoanteriormente descrito. Oque nos interessa assinalare que existe ligação espon-tânea e automática entre odesejo de investir mais e oaumenlo da oferta de meiosde pagamento. Conseqüente-mente a condicionante fun-damental das emissões se en-trosa diretamente no meca-nismo, excluindo a hipótesede íreagem que o modeloteórico antevê no caso deuma política monetária res-tritiva.

preparou,

juntamente com a Secretaria da Fa-zenda, o Orçamento Estadual para1064, adotando as normas indicada!para preparação de uma proposta or-çamentária correta, em que são defini-tias as verbas de custeio e as verba*de investimento. "Com isso, criaram-se as condições indispensáveis para aelaboração, talvez possível em 1965,dc um Orçamento por Programas, ob-jetivo visado por todos os goverrioique têm no desenvolvimento econô-mico e social uma meta a ser ai-cançada".

APOIO A INICIATIVAPRIVADA

Disse ainda o sr. AugustoWanderley que a CODEPE temoferecido o maior apoio possi-vel à iniciativa privada. Nessesentido, é que está realizan-do um trabalho pioneiro emtodo o Brasil: a preparaçãode perfis Industriais, com es-tudo de mercado para novosprodutos, dados tecnológicos,matérias-primas a serem uti-lizadas e indicações sobre ta-manho da indústria e possivellocalização."Será um roteiro preciosopara as empresas privadas queestejam interessadas em fazer

investimentos em Fernambu-co. Elas não mais tatearão noescuro, através de escritóriosde investimentos, para saberqual o melhor emprego a dara seus capitais. A CODEPE seantecipará a essa procura, ofe-recendo meios seguros de ori-entação, não particularmente»a um outro grupo empresarial,mas, indistintamente, a todosos grupos verdadeiramente in-teressados em participar dodesenvolvimento do Nordeste"— explicou o entrevistado.

ISENÇÕES CONCEDIDAS

Disse mais o secretário daCODEPE que, ao lado dessa

Crédito e planejamentopara a pequena empresa

Pedrylvio Guimarães Ferreira

Nos paises de economia pouco desenvolvida,registra-se tendência à concentração da riqueza emdeterminadas regiões e, dentro dessas regiões, emsetores definidos da produção. O receio de entravaro desenvolvimento cria condições que levam, quasesempre, ao agravamento de tais distorções. Dai anecessidade de uma vigilância capaz de corrigir adesigualdade inter-regional e inlrasetorial. Tal vigi-lância se exerce através da política de crédito e tribu-tária, de modo que favoreça à pequena e média indús-tria; estendendo-se a proteção a todo empreendimentocuja reaplicação de recursos obtidos no país reforcea economia nacional'.

(*) "Cost push inllation" emand pull inflation"'de-

1963: ANO DIFÍCIL PARA INDÚSTRIA DE MÁQUINASSAO PAULO (Sucursal) — o ano de 1963 foi, semduvida, bastante difícil para a indústria de máqui-nas (concentrada em grande parte no Estado de SãoPaulo). Logo em janeiro, registrou-se uma fase de

grande depressão, que se prolongou até o mês desetembro, data a partir da qual teve início uma ra-zoavel recuperação. Acredita-se que a maioria dasempresas nao' conseguirá repetir, em 1963 a pro-dução física alcançada no ano anterior. Em algunssetores determinados, muitas empresas quando mui-to, atingiram apenas o nível de faturamento de 1962o que eqüivale a uma diminuição-de 50% no volumefísico produzido. As causas dessas retração foramnumerosas, todavia, a inexistência de financiamen-tos adequados continua • sendo a grande barreira.Dentre os fatores que in-

fluiram de modo negativo no«xercicio de 63, três desta-cam-se dc maneira especial:as restrições creditíciás,. onúmero elevado de greves emSão Paulo e os cortes noabastecimento de energia elé-trica, que se fizeram sentir,de maneira mais acentuada,a partir do. mês de setembro.

A política de contençãoadotada np inicio dó ano pro-vocou um estancamento ' naentrada de novos pedidos,numa reação natural do mer-cado consumidor face ao de componentes e matériasagravamento das dificulda- ! primas Esses entraves ge-ram, por sua vez, um agra

vamento dos custos de pro-dução, que se traduziramnum aumento de preços.

Finalmente, deve-se res-saltar ainda a prolongada es-tiagem quo assolou o Esta-do de São Paulo, com con-seqüências desastrosas parao abastecimento de energiaelétrica para o parque indus-

trial paulista. As represas daSão Paulo Light chegarampraticamente a secar e, nãofosse o socorro das emprê-sas do interior c a crise po-deria ter sido ainda mais fu-nesta.

NEM TUDO FOI MAU

. Sc por um lado foram vá-rios os fatores negativos em

grande problema da indús-tria cie bens de capital noBrasil sempre foi — e ain-da continua sendo — o fi-nanciamento a médio e lon-go prazo. Ora, num ano emque até mesmo o crédito acurto prazo sofreu restrições,o declínio do volume de pro-dução era, forçosamente, ine-vitavel.

Durante o ano de 1963, fo-ram numerosas em São Pau-lo as greves nos setores in-dustria], bancário e portuá-no. As conseqüências foramserias, tendo afetado profun-damente o ritmo de produ-çao e o fluxo de suprimento

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INTEGRAÇÃO — A nacionalização do equipamentode nosso parque industrial já atinge níveis elevados.Máquinas feitas no Brasil fazem máquinas para

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20 de Fevereiro15 de Marco9 de Abril

29 de Abril

Afltnlts , WILSON. SONS S.A. COMÉRCIO, INDUSTRIA EAGÊNCIA DE NAVEGAÇÃO

Avv Rio .«ranço. JO'3»AaTal._ 2 3-2161

1963, por outro, deve-se re-conhecer, o governo adotoualgumas medidas altamentepositivas para o setor. AInstrução da SUMOC de n.o242, por exemplo, constituiiniciativa de enorme impor-tância para a indústria demáquinas. Representa a Ins-trução n.° 242, certamente,um dos mais significativosestímulos ao desenvolvimen-to do setor de máquinas noBrasil. Proibindo a impor-tação de qualquer máquinadc que exista similar no ter-ntório nacional e, além dis-so, obrigando o fornecedora conceder um prazo mini-mo de sete anos para amor-ttzação, a iniciativa gover-na mental alterou sensível-merrte o panorama daqueleramo industrial. Embora, emface da acentuada reduçãono número de novos empre-endimentos, suas conseqiiên-cias não se façam sentir deimediato, desde que seja res-tabelecida a confiança e,conseqüentemente o ritmo denovos investimentos, elas sefarão sentir. Como resulta-do da 242, deveriam ter si-do canalizadas para a indús-trja nacional encomendas demaquinas e equipamentosque esta pudesse atender sa-tisfatòriamente. Em 1963, noentanto, em vista da situa-cão politico-financeira dopais não ter encorajado no-vos investimentos ou finan-ciamentos, os resultados fi-taram bem abaixo daquiloque era esperado.

Outra medida oficial degrande importância para osetor de máquinas — embo-ra dirigida a todos os pro-dutores de bens de consumo— foi a Instrução 258, ins-tiluindo condições mais rea-¦listas para a compra de dó-lares dos exportadores. Es-sa medida foi particularmen-te benéfica à indústria demaquinas, em virtude de seresta uma das que se encon-tram em melhores condiçõespara exoortar para a zonada ALALC.

PERSPECTIVASDE EXPORTAÇÃO

Em vista da nova Instru-çao da SUMOC, e caso osíndices que forem fixadoscorrespondam aos da evolu-ção dos custos de produçãono mercado interno, as pers-pectivas de exportação eml.%4 apresentam-se bastantefavoráveis. Além disso, nasrecentes negociações daALALC, em Montevidéu, oBrasil conseguiu uma sériede concessões interessantesno que se refere à exporta-cão de máquinas. Esses fa-tôrcs conjugados, certamen-te, atuarão de maneira a es-timular consideravelmente asvendas para o exterior. Res-ta, é certo, o problema dofinanciamento, que, até cer-to popto, pode ser contorna-do pelas empresas produto-ras.

No estágio atual da eco-nomia brasileira, vencidauma primeira e importanteetapa, com o aparecimentodas_ grandes empresas, o in-terêsse em torno da peque-na e média empresa tem sig-nificado sociológico relevan*te, pois não se pode esque-cer que dos negócios meno-res surgem os grandes em-preendimentos genuinamentenacionais. Não quer isso di-zer, entretanto, que o está-gio mais avançado faça re-duzir a importância do pa-pel dos empreendimentosmenores. Nos Estados Uni-dos, o amparo às pequenasempresas é assegurado pelo"Small Business Administra-tipn"; na França, pelo Cen-tro Francês de Produtivida-de, que envolve três outrasentidades dedicadas ao pia-nejamento e orientação, exe-cução e assistência técnica;também na Holanda, india eoutros_ países, em particularo Japão, os cuidados dispen*sados pelas autoridades com-petentes à pequena empresarevelam a sua significaçãosocial c econômica para tôdaa comunidade.

IMPORTÂNCIA

quivococustos.

reflexo sobre os

. A matéria, por sua relê-vància, já mereceu estudo doConselho do Desenvolvimen-to, órgão da Presidência daRepública, cujas premissas ecolocações são ainda de in*discutível atualidade. Umúnico dado, constante dessedocumento, ressalta a impor-tância do pequeno empreen-dimento: no setor alimentar,as pequenas empresas con-tribuem com W.í para a for-mação do produto bruto, ca-bendo ressaltar que, na Gua-nabara, 8Qr.'o dos estabeleci-mentos industriais são tle pe-queno_ vulto, ocupando 60"Jóda mão-de-obra e fornecen-do 59% do total da produção.

Saliente-se que isso ocorroquando se sabe que as pe-quenas empresas funcionamsem auxílios, sem créditos,sem planejamento. Basta di-zer que os dados apresenta-dos no estudo do Conselhodo Desenvolvimento infor-mam, quanto ao crédito, que,na Carteira de Crédito Agri-cola e Industrial do Bancodo Brasil, oitenta e oilo porcento dos créditos concedi-dos se destinam a. grandesempreendimentos, justamen-te por estarem preparadospara formular solicitaçõesque obedecem aos critériose exigências da Carteira epor outras razões. Os dozepor cento dos créditos defe-ridos alcançam parcela mi-nima das pequenas empresasetp funcionamento no país, oque mostra a extensão docampo de assistência que es-tá a ser ocupado por umapolítica que objetive o re-forço dos pequenos empre-sários.

Assim, enquanto a grandeempresa obtém a quase to-talidade dos créditos a bai*xo custo e longo prazo, amenor suporta os juros ele-vados e a curto prazo, alémde repetida incidência fiscalau uovações, dando isso ine*

SUPERAÇÃO DO ATRASO

A proliferação das peque*nas empresas industriais ecomerciais tem-se constituí*do, historicamente, em basedo desenvolvimento econô-mico nacional e da formaçãodo_ capitalismo brasileiro.Não resta dúvida de que, nãoobstante o notável desenvol-vimento que assinalam asgrandes empresas, continua-rá a pequena empresa a de-sempenhar papel de capitalimportância na superação donosso atraso relativo. A pe-quena empresa é a célula doorganismo econômico nacio-nai que, paradoxalmente, sevê cercada das maiores di-ficuldades, à margem dos fa*vores e vantagens nos setô-res do planejamento, docâmbio, do 'crédito,

sem queexista uma política tributa*ria capaz de ajudá-la a crês-cer em linha contínua. Noentanto, o empreendimentode pequeno porte supera taiscontingências, demonstrandoum espantoso grau dc vita-hdade e pertinácia.

A exemplo do que ocorrenas nações mais desenvolvi-das, indispensável se faz umórgão de orientação e prote-ção da pequena empresa, co*mo já ocorre para os setoresindustriais específicos, v. g.,GEIA, GEIMAPE, GEIN,GEIMAR e outros. Êsse ór-gão seria capaz de estabele*cer um critério de classifi-cação dos empreendimentos,assim como as medidas ca-bíveii. nas questões de crédi-to, câmbio, planificação etratamento fiscal.

No Congresso Brasileiropara Definição das Reformasde Base, esboçamos um tra-balho nesse sentido, que me-receu a aprovação da Comis-são Tributária e do Plenário.

nova politica de incentivos,sua repartíçfto continua admi»nistrando os benefícios asse-gurados pela lei de isenção. Eacentuou:

"Nos onze meses da admi-mstração Miguel Arraes, foramaprovadas pelo Conselho deDesenvolvimento da CODEPEnada menos de 12 (d02c) isen*Ções a empresas industriais,das quais 5 no Recife e 7 nointerior do Estado."No Distrito Industria doCabo, há hoje em construção,alem das fábricas da COPER.BO, da Brahma e de Retrata-nos, a Companhia AmericanaIndustrial de ônibus (CAIO)e uma Usina de Tratamento daDormentes. Enquanto isso,mais 13 novas indústrias járeservaram local para novasfábricas, a saber: Providros doBrasil, Edimpex (fábrica dapolyester), Tintas Reflex, Ar-tefatos de Borracha Égide, Fi-ação Lugemar, Fergenson (Te-lespark), Camosa, Gejuna (me-tais sanitários), Cesmel Estru-turas Metálicas, Ferrucio Chi«mini (carretas transportado-ras), Augusto Amadeu (aces-sórios ferroviários de mudan-ça de via), Ata CombustãoTécnica (caldeiras) o uma li-nha auxiliar dos Grandes Mo-inhos do Brasil, além de ou-trás em entendimentos preli-minares.

PROJETOS INDUSTRIAIS

Frisou que, ao mesmo tem-po em que propicia a instala-çao de empresas particularesno Estado, a CODEPE vem-s«dedicando com vigor à im-plantação de indústrias de in-íraestrutura agrícola da maiorimportância para o desenvol-vimento de Pernambuco e daRegião. E citou as fábricas dafertilizantes, a serem implanta-das no Município de Olinda;de rações balanceadas, em fa-se de instalação no bairro deDois Irmãos; e de amido aoutros produtos de mandioca,além da ampliação da fábricade farinha panificável de Gló-ria de Goitá.

Outro projeto do mais altoalcance econômico e social,preparado pela CODEPE, é oque se refere à eletrificaçãorual das zonas da Mata e doAgreste pernambucano. Apro-veitando-se ao máximo o po-tencial técnico e humano jtiexistentes, a iniciativa prevê acompleta transformação dasáreas mais produtivas do Es-tado, pelo aumento da renta-bilidade agrícola e propiciaçãodc um conforto que até ago-ra não atingiu as zonas ruraisdo Nordeste. O projeto já seencontra no Banco Nacional deDesenvolvimento Econômico —BNDE — para efeito de ob-tenção de financiamento.

FINANCIAMENTO

Lembrou ainda o secretárioda CODEPE o entrosamentoda repartição com o Banco daDesenvolvimento do Estado dePernambuco (ex-Caixa de Cré-dito Mobiliário) no sentido daoferecer financiamento à pe-quena e média indústrias.Através de pesquisas com re-guiar número de empresas,concluiu-se qual a necessidadede crédito de curto prazo pa-ra o melhor funcionamento dasindústrias de pequeno porte ainiciou-se um trabalho em be-nefício dos pequenos empresa-rios, dentro da limitação dosrecursos do Banco.

A correspondência par*o Suplemento Econômicodeve ser dirigida ao redi-tor responsável, GilbertoPalm.

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atribui-se o privilégio de nãopublicar matéria redacíonalpaga a náo ser caracterizadacomo tal. Nomes de firmasou produtos, que apareçamem textos de noticias, ou co-mentários. são citados pcomelhor clareza da matéria.Assim assumimos inteira res-ponsabilidade por tôda mate-ria redacional que editamos.

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papa entra triunfalmente em jerusalém

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