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sistema tutor

Date post: 11-Apr-2023
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UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE FACULDADE DE ENGENHARIA DEPARATAMENTO DE ENGENHARIA ELETROTÉCNICA LICENCIATURA ENGENHARIA INFORMÁTICA-PL Projecto integrado de aplicativos Sistema tutor inteligente para ensino de matemática Caso de estudo: Escola Secundária de Guaza Muthini DISCENTE: Manoco, Sustino Júlio
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UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE

FACULDADE DE ENGENHARIA

DEPARATAMENTO DE ENGENHARIA ELETROTÉCNICA

LICENCIATURA ENGENHARIA INFORMÁTICA-PL

Projecto integrado de aplicativos

Sistema tutor inteligente para ensino

de matemática

Caso de estudo: Escola Secundária de

Guaza Muthini

DISCENTE: Manoco, Sustino Júlio

UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE

FACULDADE DE ENGENHARIA

DEPARATAMENTO DE ENGENHARIA ELETROTÉCNICA

LICENCIATURA ENGENHARIA INFORMÁTICA-PL

Projecto integrado de aplicativos

Sistema tutor inteligente para ensino

de matemática

Caso de estudo: Escola Secundária de

Guaza Muthini

DISCENTE: Manoco, Sustino Júlio

SUPERVISOR: Dr. Yacub Mussa

Resumo

Este trabalho tem como principal objectivo propor um

sistema tutor inteligente para ensino de matemática. Os

sistemas tutores inteligentes em alguns países têm se

mostrado uma alternativa para auxiliar o professor no

processo de ensino aprendizagem. O ensino da matemática no

nosso país não é nada fácil por isso é benéfico ter um

sistema automatizado que pode ajudar muito o

desenvolvimento do aluno. Neste trabalho foi modelado o

protótipo do sistema tutor inteligente usando sistemas

multiagentes.

I

Índice

Resumo....................................................I

Lista de abreviaturas..................................III

Índice de figuras.......................................IV

Capitulo I: Introdução...................................4

1.1. Definição do problema..............................2

1.2. Justificativa......................................3

1.3. Estrutura do trabalho..............................4

1.4. Objectivos.........................................4

1.4.1.Objectivo geral.................................4

1.4.2.Objectivos específicos..........................4

Capitulo II: Metodologia.................................5

2.1. Metodologia de Abordagem...........................5

2.2. Método de Levantamento de dados....................5

a) Observação participativa...........................6

b) Entrevistas Semi-Estruturada.......................6

2.3. Tipo de estudo.....................................6

2.4. Metodologia de desenvolvimento.....................7

2.4.1.Paradigma de programação........................7

2.4.2.Técnicas de modelação...........................7

2.4.3.Linguagem de programação........................7

2.4.4.Sistema de gestão de base de dados..............8

Capitulo III: Referencial teórico........................8

3.1. Historial..........................................8

3.2. Conceito de sistemas tutores inteligente...........9

3.3. Características dos sistemas tutores inteligentes. 10

3.4. Arquitectura de sistemas tutores inteligentes.....10

3.4.1.Modelo de tutor................................11

3.4.2.Modelo de Domínio..............................11

3.4.3.Modelo de estudante............................12

3.4.4.Modelo de interface............................13

3.5. Trabalhos relacionados............................14

3.6. Sistemas multiagentes.............................15

3.6.1.Conceito de Agentes............................15

3.6.2.Características dos agentes....................16

3.6.3.STI utilizando sistema multiagente.............17

Capitulo IV: Caso de estudo.............................17

4.1. Cenário actual....................................18

4.2. Modelação do sistema proposto.....................18

4.3. Implementação.....................................23

4.4 Desenvolvimento do protótipo.......................23

Capitulo V: Conclusões..................................27

Lista de abreviaturas

CAI Computer Aided Instruction

ESG Ensino secundário geral

ESG-1 Ensino Secundário geral do 1º ciclo

IA Inteligência artificial

ICAI Intelligent Computer - Assisted Instruction

SGBD Sistema de gestão de base de dados

STI Sistema tutor inteligente

TICs Tecnologias de informação e comunicação

UML Unified Modeling Language

Índice de figuras

Figura 1: Arquitectura básica de um STI.................11

Figura 2: Arquitectura proposta do STI..................19

Figura 3: Papel das entidades...........................20

Figura 6:Tela principal.................................24

Figura 7:Tela Login.....................................25

Figura 9: Ambiente de Resolução.........................25

Capitulo I: Introdução

Com a introdução das tecnologias de informação e

comunicação na educação surgem novas possibilidades e

desafios, que nos estimulam a pensar novas formas de

ensinar e de aprender, modificando a concepção de ensino-

aprendizagem. Vários são os sistemas computacionais que

auxiliam no processo de ensino encontrados na actualidade,

dentre estes pode-se citar os sistemas tutores inteligente

(STI), (Matusse, 2007).

Os Sistemas Tutores Inteligentes (STI) são sistemas

computacionais de auxílio ao ensino que usam técnicas

similares as de um professor visando à aprendizagem máxima

do aluno tais ambientes de ensino incorporam técnicas de

Inteligência Artificial, Psicologia Cognitiva.

Os STI podem aumentar o nível de interacção do aluno, à

medida que implementam estratégias para supervisionar as

suas acções e propor alternativas dinamicamente, de acordo

com os princípios e a proposta pedagógica do sistema.

Um STI aborda questões relacionadas ao que ensinar e como

ensinar, de forma a adaptar o ensino de um dado conteúdo às

necessidades do aprendiz, proporcionando um aprendizado

individualizado. Através da análise de informações

relevantes sobre as actividades do aprendiz que está sendo

tutorado, o tutor inteligente possibilita apresentar o

conhecimento de maneira compreensiva e autónoma.

No nosso país, nos últimos anos têm vindo a se verificar

elevados índices de reprovações no ensino secundário geral.

Essas reprovações acontecem devido ao rápido aumento de

alunos nas escolas secundárias o que gera a superlotação

das salas, podendo uma sala ter até 90 alunos e isso torna

o papel do professor difícil.

Nesse contexto, e no âmbito da implementação das

tecnologias de informação na educação seria benéfico para

os professores do (ESG) ter um mecanismo eficiente que

auxilie os professores no acompanhamento didáctico aos

alunos e que maximize o tempo de aprendizagem dos alunos e

assim aumentar a sua capacidade cognitiva.

Assim, este trabalho propõe a implementação de um sistema

tutor inteligente baseado na matemática para o 1º ciclo do

ensino secundário geral.

1.1. Definição do problema

Nos últimos anos nos pais têm vindo a se verificar elevados

índices de reprovações no ensino secundário geral

especificamente nas classes com exame. O rápido aumento de

alunos no nível secundário geral nos últimos anos e a falta

de professores, são um dos factores que contribuem para o

elevado índice de reprovações no país principalmente na

disciplina de matemática.

Outro grande factor é a superlotação das salas de aulas o

que torna o papel do professor mais complicado dado que

cada aluno tem o seu próprio ritmo de aprendizado, o

professor não consegue fazer um acompanhamento eficiente

das dificuldades apresentadas por cada aluno. Uma sala de

aulas actualmente pode contar com 90 alunos para uma aula

de matemática que dure 45 minutos se for uma aula simples e

90 minutos se for uma aula dupla.

Em entrevistas realizadas com alguns professores do 1º

ciclo do ESG, foi possível apurar algumas das dificuldades

dos alunos que são a seguir apresentadas:

Os alunos apresentam dificuldades nos cálculos que

envolvem operações com fracções, propriedade

distributiva, factor comum, Raiz e símbolos

preferenciais como parênteses que envolvem as operações

citadas;

Os alunos enfrentam também dificuldades para resolver

equações do 1º grau.

Outro problema identificado é o desinteresse dos alunos

quando se trata de matemática o que leva o aluno a prestar

menos atenção as aulas, menos atenção nos cálculos, e leva

o aluno a não cumprir com os deveres de casa. E também os

alunos alegam que os professores não explicam bem e não

resolvem todos exercícios na sala de aulas.

Mediante aos problemas apresentados, o presente trabalho

propõe a implementação de um Sistema tutor inteligente para

auxiliar o professor no processo de ensino da matemática e

incentivar o interesse pela matemática nos alunos.

1.2. Justificativa

Em sua pesquisa, a autora (Olívia Matusse, 2007) destaca a

necessidade de se construir ferramentas de ensino mais

actuais, práticos, eficientes e modernos recorrendo ao uso

das TICs.

E em conformidade do uso das TICs na educação a autora

(Ferreira, 2000) defende que uma das formas de caracterizar

o uso das tecnologias de informação e comunicação na

educação é através do uso dos sistemas tutores

inteligentes.

Nessa onda de ideias, o que motivou a escolha do tema é a

necessidade de se melhorar o processo de ensino e

aprendizagem, através da implementação de um sistema de

tutores inteligente e interactivo, recorrendo ao uso das

Tecnologias de informação e comunicação.

1.3. Estrutura do trabalho

O presente trabalho encontra-se dividido em 6 capítulos

distintos, sendo que o primeiro capítulo é referente a

introdução, definição do problema, objectivos do trabalho e

justificativa. O segundo é referente a metodologia usada

para a realização do trabalho que é dividido pela

metodologia de pesquisa e de desenvolvimento. O terceiro

capítulo é referente a revisão da literatura. O quarto

capitula esta directamente ligado ao caso de estudo, este

capítulo descreve a forma como foi modelado o protótipo do

sistema proposto. No capítulo 5 é onde estão as conclusões

do trabalho. O sexto e último capítulo contem as

referências bibliográficas e os respectivos anexos.

1.4. Objectivos

1.4.1. Objectivo geral

Proposta de implementação de um sistema tutor inteligente

baseado no ensino da matemática do 1º ciclo do ESG.

1.4.2. Objectivos específicos

Com vista a alcançar o objectivo geral do trabalho o mesmo

pode ser repartido da seguinte forma:

Identificar todas dificuldades inerentes ao processo

de ensino da matemática no ESG-1;

Abordar os conceitos de Sistemas tutores inteligentes;

Apresentar a arquitectura dos sistemas tutores

inteligentes;

Apresentar trabalhos relacionados aos STIs;

Identificar e recolher requisitos funcionais do

sistema proposto;

Desenvolver o protótipo do sistema tutor inteligente.

Capitulo II: Metodologia

Segundo (Lakatos, 2003) a metodologia de pesquisa

científica deve ser capaz de responder a um só tempo

perguntas tais como: como? Com quê? Onde? Quanto?

Neste contexto, para a realização deste trabalho é

necessário aplicar a metodologia de pesquisa bibliográfica

que é o tipo de pesquisa desenvolvida a partir de

referências teóricas que apareçam em livros, artigos,

documentos e outros trabalhos científicos aprovados e a

metodologia de desenvolvimento.

2.1. Metodologia de Abordagem

Dado o problema evidente na educação no nosso país que é o

fraco domínio da disciplina de matemática e a forma que o

trabalho será desenvolvido optou-se por uma abordagem

qualitativa por abordar o objecto de pesquisa sem a

preocupação de medir ou qualificar os dados colectados.

2.2. Método de Levantamento de dados

Para a obtenção de dados relativos ao ensino da matemática

e as dificuldades presentes nesse processo optou-se por se

usar os seguintes métodos:

a) Observação participativa

O objectivo fundamental deste método de pesquisa é

verificar como os alunos se comportam quando confrontados

com problemas relacionados a matemática e não como elas

dizem se comportar.

b) Entrevistas Semi-Estruturada

Caracteriza-se pela existência de um guião já preparado que

vai servir para dar directrizes no desenvolvimento da

entrevista. Este tipo de entrevista facilita na optimização

do tempo disponível, tratamento mais sistemático dos dados,

e permite a introdução de novas questões durante a

entrevista.

As entrevistas foram efectuadas na Escola Secundária de

Guaza Muthini durante a semana de 12/05 a 16/05 abrangendo

professores de matemática bem como os alunos da referida

escola.

Local Entrevistad

os

Objectivos Resultado Duração

Escola

secundári

a Guaza

Muthini

Professores

de

Matemática

Entender as

principais

dificuldades

que os

professores

enfrentam

para ensinar

a matemática

Apurou-se as

dificuldades

que os

alunos têm

em entender

a matéria

dada pelos

professores

30 Min

Escola

Secundári

a Guaza

Muthini

Alunos Entender as

dificuldades

dos alunos

na

disciplina

de

matemática

Apurou-se o

nível de

motivação

dos alunos.

1 Hora

Tabela 1. Resultado das entrevistas

2.3. Tipo de estudo

O tipo de estudo escolhido para o desenvolvimento deste

trabalho é o estudo de caso que é um método que enquadra-se

como uma bordagem qualitativa e frequentemente usado para

colecta de dados.

2.4. Metodologia de desenvolvimento

2.4.1. Paradigma de programação

Para o desenvolvimento do sistema proposto é necessário o

uso do paradigma de programação orientada a objectos porque

o desenvolvimento usando poo é regido pelas definições e

relacionamentos entre objectos que compõem o sistema a ser

desenvolvido, e neste o STI proposto é constituído por

modelos e cada modelo é considerado como uma classe que

terá suas acções bem definidas assim como atributos.

2.4.2. Técnicas de modelação

A técnica de modelação escolhida para este sistema é a

modelação baseada em objectos. A modelagem baseada em

objectos, apresenta-se como uma forma vantajosa de

proceder-se a análise, projecto e construção de modelos

matemáticos que, implementados em computador busquem

representar as principais características que se deseje

abstrair desse mundo. A metodologia conduz à reunião de

atributos (dados) e comportamentos (métodos) em um só

contexto e, ao mesmo tempo, leva a uma adequada separação

da análise do problema em si (domínio do problema) e a sua

implementação computacional (Lanna & Filho, 2003).

Ferramentas de desenvolvimento

As ferramentas usadas durante o projecto foram: o visual

paradigm para o desenho dos diagramas de caso de uso e

diagramas de sequência, o netbeans 7.2 para o desenho das

interfaces e o eclipse para a implementação do protótipo.

2.4.3. Linguagem de programação

A linguagem de programação escolhida para o desenvolvimento

deste projecto é o Java, primeiro por ser uma linguagem de

programação orientada a objectos e segundo porque ela

oferece recursos para a comunicação com Prolog que é uma

outra linguagem que será usada para a programação da base

de conhecimento.

2.4.4. Sistema de gestão de base de dados

O sistema de gestão de base de dados escolhido foi o MySql,

por ser um dos SGBD mais usado na actualidade e livre,

contribui para a escolha também pelas suas características

como a portabilidade, compatibilidade com diversas

linguagens de programação bem como o excelente desempenho e

estabilidade, pouco exigente a recursos de Hardware.

Capitulo III: Referencial teórico

3.1. Historial

Os sistemas tutores inteligentes têm uma história

interessante, originada na área de Inteligência Artificial.

No final dos anos 50 e princípio dos anos 60, muitos

pesquisadores tais como Alan Turing, Marvin Minsky, John

McMarthy e Allen Newell acreditavam que os computadores que

poderiam “pensar”, tal qual os seres humanos, e que

rapidamente se tornariam uma realidade (Russel & Norvig,

1995). No entanto, isso não aconteceu. Alguns pensavam que

o principal obstáculo à realização desse objectivo era a

necessidade de criação de computadores maiores e mais

rápidos. Parecia razoável assumir que, uma vez criadas as

máquinas que poderiam pensar, elas seriam capazes de

realizar qualquer tarefa que estivesse associada com o

pensamento humano.

Os Sistemas de Instrução Assistida por Computador (CAI)

foram o passo inicial na história dos Sistemas Tutores

Inteligentes.

Os STI nascem como iniciativa no propósito de tratar as

falhas dos sistemas generativos e podem ser vistos como CAI

dos anos 80.

Os sistemas CAI geravam problemas numéricos aleatórios e

resolvê-los automaticamente, comparando a solução do

sistema com a do estudante. No entanto, mesmo os sistemas

CAI devidamente programados não eram capazes de responder a

perguntas mais profundas do aluno a respeito de como foi

obtida a solução, ou seja, o sistema solucionava os

problemas através de algoritmos que nada tinham a ver com a

forma com é ensinado às pessoas, não podendo fornecer uma

explicação didacticamente útil da solução (Viccari, 1996).

O termo Sistemas tutores inteligentes surgiu por intermédio

do Sleeman e Brown no ano de 1982 para descrever os

sistemas ICAI (Instruções assistidas por computadores

inteligentes) e distingui-los dos sistemas CAI. Este termo

tinha uma suposição de como aprender focalizada em aprender

fazendo.

Estes sistemas facilitam o ensino/aprendizagem fazendo-o

mais efectivo, correcto e também mais agradável.

3.2. Conceito de sistemas tutores inteligente

Segundo Oliveira (2005), sistemas tutores inteligentes são

programas projectados para o ensino e que implementam

técnicas de inteligência artificial, com a finalidade de

conceber tutores que saibam ensinar.

No entanto, Viccari (VIC96) acrescenta que estes programas,

interagindo com o aluno modificam suas bases de

conhecimento, percebem intervenções do aluno, possuem

capacidade de aprender e adaptar estratégias de ensino

durante o processo de interacção com o aluno.

No entanto, podemos acrescentar que os sistemas tutores

inteligentes têm como objectivo complementar o tutor humano

ou professor, na medida em que estes sistemas oferecem a

possibilidade de acompanhar o aluno em cada passo de

aprendizado. Neste contexto, podemos afirmar que os STI

geram um ambiente de aprendizagem que motiva uma

participação activa do aluno.

3.3. Características dos sistemas tutores inteligentes

Segundo Caminha (2000), os STI são mais inteligentes que os

programas tradicionais porque possuem um comportamento mais

parecido ao de um professor, que flexibiliza a apresentação

de seu conteúdo instrucional de acordo com o perfil de cada

usuário.

Para Viccari (1996), estes sistemas caracterizam-se

fundamentalmente por construir um modelo cognitivo do

aluno, através da interacção, e através da formulação e

comprovação de hipóteses sobre o estilo cognitivo do aluno,

o seu nível de conhecimento do assunto e suas estratégias

de aprendizagem e na capacidade de formular uma estratégia

de ensino-aprendizagem adequada ao aluno e à situação do

momento.

Com base nas afirmações acima percebe-se que os STI não são

sistemas generativos, ou seja, não geram propostas de

exercícios para depois comparar as suas respostas e com as

de seus usuários.

Uma outra característica interessante destes sistemas é que

estes são capazes de interagir com vários alunos ao mesmo

tempo na resolução de um mesmo problema.

3.4. Arquitectura de sistemas tutores inteligentes

A arquitectura de um STI varia de uma implementação para

outra, para os autores Viccari (VIC96), Oliveira (OLI05) a

arquitectura básica de um tutor inteligente deve conter os

seguintes componentes.

Figura 1: Arquitectura básica de um STI

3.4.1. Modelo de tutor

O modelo tutor define e aplica uma estratégia de ensino

pedagógico, contém os objectivos a serem alcançados e os

planos para alcança-los.

Segundo Oliveira (2005), o modelo tutor permite a simulação

das decisões de um professor, um processo referente a

intervenções pedagógicas e, posteriormente, permite a

geração das instruções apropriadas baseando-se nas

diferenças entre o modelo do domínio e o modelo do

estudante. O modelo tutor possibilita acompanhar a

cobertura dos tópicos do domínio e analisa o entendimento

do aluno através de avaliações.

3.4.2. Modelo de Domínio

Neste modelo está armazenado todo o conhecimento que o

sistema tem sobre um determinado assunto. A principais

decisões tomadas neste modelo são como adquirir

conhecimento e como o mesmo ficara armazenado.

Segundo o autor Viccari (1996), o modelo de domínio é o

componente especialista do tutor, constituído pelo material

que será leccionado, por uma sistemática geração de

exemplos. Pela formulação de diagnósticos e pelos processos

de simulação.

O autor defende ainda, que a base de conhecimento do modelo

domínio é um componente chave do sistema tutor inteligente;

este modelo contém o conteúdo a ser ministrado. O facto de

esse conteúdo ser armazenado em uma base de conhecimento –

e não em uma base de dados convencional é o factor que

determina a diferença entre um STI e um sistema de

instrução assistida por computador. A base de conhecimento

deve facultar ao sistema a possibilidade de raciocinar

sobre a estrutura do conteúdo a ser ministrado.

A base de conhecimento do modelo de domínio é feita

recorrendo ao conhecimento declarativo e processual.

3.4.3. Modelo de estudante

O modelo de estudante é responsável por estabelecer perfil

de cada estudante, este representa o grau de conhecimento

do estudante faz o diagnóstico dos seus acertos e

dificuldades. O modelo de aluno tem a capacidade de adaptar

o STI as necessidades do aluno.

Este modelo deve ser capaz de identificar a capacidade

cognitiva do aluno. Deste modo o sistema poderá

proporcionar a estratégia de ensino mais conveniente e o

tipo de acções a seguir através da resolução de problemas.

Para Viccari (1996), este módulo representa o conhecimento

e as habilidades cognitivas do aluno em um dado momento. É

constituído por dados estáticos e dados dinâmicos que serão

de fundamental importância para o tutor poder comprovar

hipóteses a respeito do aluno.

Os dados dinâmicos referem-se ao desempenho do aluno face a

questões formuladas pelo tutor e confrontadas com as

hipóteses elaboradas pelo aluno, face ao uso que o aluno

faz do sistema e face aos novos conhecimentos que o aluno

pode vir a ensinar ao tutor.

O autor defende ainda que, são utilizadas técnicas para

construir o modelo do aluno.

As acções do modelo estudante sobre o modelo do domínio,

podem modelar-se através de conjuntos de regras que

permitem evoluir o conhecimento de cada estudante através

de diversos modelos, como o modelo “overlay” e modelos de

perturbação “buggs” (Viccari, 1996).

O modelo diferencial assume (implícita ou explicitamente)

que os erros ou comportamentos anómalos do aluno são sempre

devidos à ausência de alguma informação presente na base do

domínio.

Segundo Self (1988), este pressuposto é bastante simplista:

muitos comportamentos incorrectos originaram se da presença

de concepções incorrectas na mente do aluno. Com base

nisso, muitos sistemas adoptam modelos de perturbação.

No modelo de perturbação, existe a base do domínio e uma

biblioteca de erros típicos; o modelo do aluno inclui

elementos da base do domínio e da biblioteca de erros.

Estes modelos permitem um tratamento mais inteligente dos

comportamentos incorrectos do estudante; no entanto são

limitados, principalmente pela estrutura da biblioteca de

erros.

3.4.4. Modelo de interface

Para os autores Viccari (1996) e Oliveira (2005) este

modelo é responsável pela interacção entre o sistema e o

aluno. Este modelo deve ser capaz de mostrar informações

lógicas com o nível de aprendizado do aluno e manter a

coerência. No entanto, Caminha (2000) acrescenta que este

modelo deve facilitar a operacionalidade do sistema, bem

como, torna-lo atractivo e motivador.

Esta é no entanto uma das tarefas mais complexas no

desenvolvimento de qualquer que seja o Software, para os

STI a interface deve estimular a aprendizagem, buscando

estabelecer uma interacção simples e amigável.

Nesta arquitectura os modelos trabalham em conjunto para

proporcionar um ambiente de ensino mais próximo à de um

tutor humano.

3.5. Trabalhos relacionados

Alguns exemplos de STI desenvolvidos são:

SCHOLAR – este STI constitui um marco histórico na medida

em que é considerado o clássico dos STI. Este STI foi

projectado e construído pela equipe do Prof. Jaime

Carnobell, no BBN Bolt Beranek and Newman Inc – laboratório

de pesquisa em Cambridge, Massachusetts, no inicio da

década de 70.

Este STI serviu como base para realização de diversos dos

trabalhos relacionados aos STI.

O SCHOLAR é um sistema tutorial que pode conduzir a um

diálogo de iniciativa mista com o aluno. Seu objectivo é o

ensino de geográfica da América do sul e o conhecimento

está representado por uma rede semântica em cujos nodos

estão os objectos e conceitos g+

1 q

eográficos (Viccari, 1996).

Geometry Explanation Tutor – construído a partir do PACT –

Geometry tutor (Aleven, 2001). Este STI solicita que o

aluno explique, com suas próprias palavras, as respostas

aos problemas de geometria apresentados.

AutoTutor – é um STI que simula padrões de discurso e

estratégias educacionais de um típico tutor humano. Actua

no domínio de fundamentos de Hardware, sistemas

operacionais e Internet em disciplinas de introdução à

informática. O AutoTutor apresenta questões e problemas a

partir de um script, em seguida procura compreender as

contribuições colocadas pelo aluno e formula diálogos que

são sensíveis a estas contribuições.

jTutores – é um tutor inteligente projectado e construído

por Aniket Dahotre, este tutor permite aos estudantes

aceder aos tutorias criados pelos seus professores e

aprender sobre as APIs de java. Quando o estudante

selecciona um tópico para aprender, poderá ler a descrição

sobre o tópico escrito pelo professor. Depois da leitura o

estudante pode começar a usar o tutorial, que é combinação

de exemplos e problemas. O tutor oferece a possibilidade do

estudante testar o seu conhecimento sobre um API através de

problemas contendo espaços em brancos para o preenchimento

por parte do aluno. (Dahotre, 2011).

Em 1990, Viccari, apresentou o TUTOR-PROLOG, um tutor

baseado no modelo cognitivo que visa ensinar a linguagem

PROLOG. Este tutor foi implementado em PROLOG e funciona em

ambiente de microcomputadores. Uma versão mais actual onde

o enfoque principal é a depuração inteligente foi

implementada para Estação de Trabalho.

3.6. Sistemas multiagentes

3.6.1. Conceito de Agentes

Os autores Russell e Norvig, [RUS95] definem agentes como

sendo sistemas capazes de perceber, através de sensores, e

agir em um dado ambiente através de atuadores. Um Agente

Ideal é um agente que executa a acção considerando a

maximização de uma medida de performance que ele avalia a

partir de suas percepções do mundo.

Para Alvares e Sichman [ALV97], agente é uma entidade real

ou virtual, imersa num ambiente sobre o qual ele é capaz de

agir, que dispõe de uma capacidade de percepção e de

representação parcial deste ambiente, que pode se comunicar

com outros agentes e que possui um comportamento autônomo,

consequência de suas observações, de seu conhecimento e de

suas interacções com outros agentes. Além disso, pode-se

associar uma identidade única a um agente. Um agente pode

ser considerado como um meio que produz um certo número de

acções, a partir de seu conhecimento e dos mecanismos

internos que lhe são próprios.

3.6.2. Características dos agentes

Huhns e Singh (HUH97), Porto, Palazzo e Castilho (OR97) e

Hübner (HÜB95), apresentam características dos agentes, que

estão agrupadas a seguir:

a) Quanto à Autonomia/Design: podem funcionar sem

intervenção directa de operadores de qualquer tipo e

possuir controle sobre suas acções e seu estado interno;

b) Quanto à Habilidade Social: podem interagir com outros

agentes e com seres humanos por meio de algum tipo de

linguagem de comunicação;

c) Quanto à Reactividade: podem perceber o seu ambiente e

responder aos estímulos dele recebidos. Neste caso podem

ser reactivos ou cognitivos. Os agentes reactivos possuem

representação implícita, não têm história e o controle não

é deliberativo, ou seja, está baseado em um modelo de

organização biológica (como formigas), onde cada elemento

em si não possui inteligência, mas a colectividade sim. Já

os agentes cognitivos possuem uma representação explícita,

têm história, o controle é deliberativo e existe

organização social. Este tipo de agente, entre outras

coisas, planeja acções futuras, criando planos que tornam-

se mais um elemento dos estados mentais do agente;

d) Quanto à Iniciativa: além da capacidade de reagir ao

ambiente, podem exibir um comportamento orientado à

satisfação de seus objectivos;

e) Quanto à Continuidade Temporal: podem ser constituídos

de processos de execução contínua, podendo tanto estar

activo, quanto adormecido;

f) Quanto à Complexidade: podem ter capacidade de lidar com

tarefas complexas de alto nível, tomando decisões de

segmentá-la em sub-tarefas, quando necessário;

g) Quanto à Mobilidade: podem ser estáticos ou móveis.

Neste último caso devem ter a habilidade de movimentar-se

em uma rede, ocupando diferentes nodos e recursos ao longo

do tempo;

h) Quanto à Benevolência: não podem apresentar objectivos

conflituantes, sendo que cada agente irá sempre tentar

fazer o que lhe for pedido;

i) Quanto à Racionalidade: podem agir de forma a atingir

seus objectivos e não contra eles, pelo menos dentro do

alcance de suas crenças;

j) Quanto à Adaptabilidade: podem possuir a capacidade de

se adaptar aos hábitos, métodos de trabalho e preferências

de seus usuários;

k) Quanto à Colaboração/Cooperação: não podem executar

instruções de forma menos racional, devendo ter a

capacidade de interagir com outros agentes e com seres

humanos, recusando ordens que possam vir a acarretar algum

dano ao sistema;

3.6.3. STI utilizando sistema multiagente

As propostas de utilização de arquitecturas SMA em STI

trazem uma grande vantagem em relação às arquitecturas

tradicionais de STI: apresentam uma flexibilidade maior no

tratamento dos elementos que compõem o sistema. Além disso,

o fato de usar agentes para modelar os componentes de um

STI possibilita o agrupamento da arquitectura tradicional

(um módulo = um agente) ou na explosão de cada módulo.

Neste último caso, o refinamento pode chegar até os estados

mentais de um agente (GIR97).

Capitulo IV: Caso de estudo

O presente capítulo busca ilustrar, através do caso de

estudo que é a Escola Secundária Guaza Muthini,

dificuldades enfrentadas pelos professores de matemática

durante as aulas.

4.1. Cenário actual

Actualmente os professores da Escola secundária Guaza

Muthini enfrentam dificuldades pela ausência de um

mecanismo eficaz que os auxilie no processo de ensino. Os

professores são obrigados a cumprir com o plano

estabelecido na disciplina da matemática, isso faz com que

se preocupe menos com o desempenho do aluno durante as

aulas. Nos casos em que o professor se preocupa com o

desempenho dos alunos dificilmente consegue cumprir com o

programa da disciplina.

Actualmente os alunos enfrentam dificuldades para resolver

problemas simples como 25+36 que acabam dando um resultado

errado do tipo “5/11”, alguns não conseguem resolver uma

simples equação do tipo “3x+1=2”. Isto implica perder

minutos na aula para recordar o aluno a resolver fracções.

a) O professor deve manualmente elaborar exercícios para

o aluno resolver e fazer posteriormente fazer a sua

correcção no quadro.

b) O professor deve andar carteira por carteira observar

a forma como o aluno está resolver o exercício num

tempo de 90 minutos máximo numa turma com uma média de

80 alunos.

4.2. Modelação do sistema proposto

Para o cenário anteriormente descrito foi proposta a

seguinte arquitectura constituída essencialmente por

agentes como: modelo de interface, modelo de estudante,

modelo tutor, modelo de domínio e modelo cognitivo conforme

mostra a figura 2 abaixo.

Figura 2: Arquitectura proposta do STI

Descrição do papel das entidades

Da arquitectura foi possível identificar a forma como os

agentes comunicam, portanto a seguir é apresentada uma

descrição de como flui a informação na arquitectura

apresentada e os respectivos papéis de cada agente.

Figura 3: Papel das entidades

O Modelo de Interface actua como:

Expositor de dados para o aluno: toda informação que o modelo

tutor achar necessária mostrar o aluno é repassada a este

modelo.

Colector de informações: toda interacção do usuário, que o

modelo considere relevante é passa ao tutor, para que seja

encaminhada ao modelo de aluno.

O modelo de aluno

Recebe dados do aluno: quando o modelo tutor recebe uma

informação relevante encaminha para o modelo aluno.

O modelo Cognitivo

Verificador de exercícios: quando um determinado aluno da um passo

importante durante a resolução do exercício, o modelo tutor

processa essa informação e envia uma mensagem para o modelo

cognitivo.

Resolvedor de exercícios: o modelo de tutor pode achar necessário

mostrar a solução de um exercício que o aluno esteja a

resolver, enviando a mensagem para o modelo cognitivo para

que envie a solução do exercício.

O modelo de domínio

Como Localizador de objectos de Ensino: o modelo tutor do

STI pode precisar de um objecto de aprendizado distinto

pode ser um novo exercício, neste caso o modelo tutor envia

uma mensagem ao modelo de domínio para que forneça novo

exercício.

O modelo de tutor

Como Seleccionador de planos de ensino: informações do

aluno, características dos objectos de aprendizado,

disponibilidade de recursos são factores o modelo de tutor

leva em conta pra criar um plano de ensino adequado.

Fluxo de mensagens no sistema

O Agente Tutor pode enviar as seguintes mensagens:

Envia dados sobre Aluno: O agente interface encaminha

informações sobre mudanças no comportamento e

características do aluno, como um exercício concluído com

sucesso que deve ser actualizado na sua base de

conhecimentos.

Consulta Base sobre Informações do Aluno: O Agente Tutor

pode requisitar ao Agente Modelo Aluno algum dado

pertinente sobre o estudante que estiver usando o sistema

em determinado momento. Isso seria usado na criação de um

plano de ensino adequado ao aluno, por exemplo.

Requisita resolução de Equação: O Agente Tutor pode

requisitar, através de uma mensagem, a resolução, por

completo ou em parte, de uma equação problema que o aluno

esteja tentando solucionar.

Requisita Busca de Conteúdo, baseado nos Dados do Aluno: O

Agente Tutor pode requisitar um determinado conteúdo para

criação de um plano de ensino, baseando-se em

características do aluno que está usando o sistema.

Envia Conteúdo para Mostrar na Tela: O agente tutor, ao

receber um determinado Objecto de Aprendizado que havia

requisitado ao Agente Domínio, pode enviar tais informações

para a tela através de uma mensagem para o Agente

Interface.

Envia dados de interacção do aluno com interface:

Conforme o aluno interage dentro do sistema proposto,

informações relevantes são repassadas ao Agente Tutor, para

que este encaminhe ao Agente de Modelo do Aluno para a

devida actualização, que reflecte em maior precisão de

dados no momento de criação de um plano de ensino, por

exemplo.

O Agente de Modelo de Domínio pode enviar as seguintes

mensagens:

Envia conteúdo solicitado pelo Agente Tutor:

Quando o Agente Tutor requisita um determinado conteúdo, é

retornado um Objecto de Aprendizagem condizente com a

requisição através desta mensagem. Tal informação é

processada a agregada em um plano de ensino que o Agente

Tutor esteja criando, por exemplo.

O Agente de Modelo Cognitivo pode enviar as seguintes

mensagens:

Envia informação de resolução da base cognitiva:

Quando o agente tutor requisita a resolução ou validação de

uma equação, o AGENTE DE MODELO COGNITIVO envia os passos

da solução/validação através desta mensagem.

O Agente de Modelo de Aluno pode enviar as seguintes

mensagens:

Retorna informações sobre o aluno: Quando o agente tutor

requisita uma determinada informação sobre o aluno que está

utilizando o sistema, o agente modelo aluno retorna esta

informação através desta mensagem. É utilizada na

construção de planos de ensino por parte do agente tutor.

4.3. Implementação

O levantamento de requisitos será representado através da

Modelagem de objectos utilizando algumas representações da

UML conforme foi referido no capítulo da metodologia.

Lista de Requisitos

Requisitos funcionais do sistema

Ref Função Categori

aR

1.1

Avaliar estudante mediante exercícios Evidente

R

1.2

Informar o aluno sobre o conteúdo de cada

tópico

Evidente

R

1.3

Gerenciar acesso aos conteúdos de cada

tópico

Oculto

R

1.4

Atribuir respectivo tema de forma

incremental

Evidente

R

1.5

Mostrar exercício de acordo com o tema

escolhido pelo aluno

Evidente

4.4 Desenvolvimento do protótipo

O sistema proposto baseia-se numa aplicação desktop, onde

cada aluno poderá utilizar desde que esteja devidamente

cadastrado no sistema.

Agente interface

Este é um agente que interage directamente com o aluno.

Este agente controla o que será mostrado nos momentos de

inicio de sessão no sistema. Possui elementos como janelas,

botões e campos de entrada de dados.

Através deste agente são disponibilizados objectos de

interacção, a partir dos quais são capturados dados,

respostas, pedido de ajuda e outros eventos de interacção

com o aluno.

1º Apresentar uma tela de apresentação que permita o

usuário efectuar login ou em caso de dificuldade de usar o

sistema Pressionar o botão Como usar para um breve

tutorial.

Figura 4:Tela principal

Se o usuário pressionar o botão login aparecera uma tela de

para o preenchimento de credencias como esta:

Figura 5:Tela Login

Após efectuar o login o aluno terá que escolher um tópico

dos que estão disponíveis para poder resolver um exercício:

Figura 6: Ambiente de Resolução

Na imagem acima temos o exercício a ser resolvido, e um

campo que vai apresentar dicas do tutor quando o aluno pede

a dica, e um campo de mensagens tais como bom, excelente,

muito mau. O botão resolver gera a resolução do exercício

proposto.

Capitulo V: Conclusões

Sobre o objectivo geral

O objectivo geral deste trabalho foi a proposta de

implementação de um sistema tutor inteligente para ensino

de matemática no ESG-1. Para o desenvolvimento do STI foi

adoptada uma abordagem de sistemas tutores inteligentes

multiagentes.

Definiu-se como escopo do sistema o domínio de equações do

1º e 2º grau e operações com fracções.

E A utilização do sistema pode ser feita em aulas

extracurriculares. O objectivo é praticar e fixar os

conhecimentos que foram anteriormente adquiridos.

Sobre os STIs

O desenvolvimento dos STIs para educação é de grande

importância, pois possibilita o professor dinamizar as suas

estratégias de ensino. Partindo deste princípio, o

professor pode passar mais tempo a explicar a matéria

prevista no programa curricular da disciplina leccionada.

Mas no entanto, durante a modelagem do STI proposto foi

notório o facto de não existir um padrão para o

desenvolvimento deste tipo de sistema, o que torna o

desenvolvimento dos mesmos muito complexo.

Para além da inexistência de um padrão, o desenvolvimento

de STIs apresenta uma serie de dificuldades e desafio,

entre os quais pode salientar a representação do

conhecimento no modelo de domínio. E quanto ao desafio no

desenvolvimento dos STI é conseguir fazer com que estes se

comportem tal como um tutor/professor humano que é capaz de

levar em consideração estímulos como olfacto, tacto e visão

para poder organizar seu trabalho junto do aluno. No

entanto, isto, constitui uma limitação a nível de Hardware

e Software que não nos permitem colocar computadores que

possam trabalhar com aspectos relativos aos sentidos do

olfacto, tacto e visão.

Capitulo VI: Referências bibliográficas

1.

2. Caminha, A. d. (2000). MHITS - Um Sistema Tutor Inteligente em

Harmonia musical. Campina Grande.

3. HÜBNER, J. F. (1995). Migração em sistemas multiagentes

abertos. Porto Alegre: Dissertação de Mestrado.

4. Lakatos, E. M. (2003). Fundamentos de metodologia cientifica.

EDITORA ATLAS S.A.

5. Lanna, A., & Filho, J. (2003). O Paradigma da

Modelagem Orientada a Objetos.

6. Matusse, D. O. (2007). TICs na Educação: O Desafio de

Educar para Futuro.

7. Oliveira, C. L. (2005). AUTOEXPLC SISTEMA TUTOR

INTELIGENTE PARA AUXÍLIO AO ENSINO DA LINGUAGEM “C”.

Campinas.

8. Russel, S. J., & Norvig, P. (1995). Artificial Intelligence - A

Modern Approach. Alan Apt.

9. SELF, J. (1988). Artificial Intelligence and human learning.

London: Hall.

10. VanLenh. (2006). The behaviour of tutoring systems.

11. Viccari, R. M. (1996). Sistemas Tutores Inteligentes: uma

abordagem tradicional. Curitiba.

12. Videira, C. A., & Silva, A. M. (2001). UML,

Metodologias e Ferramentas CASE. Portugal: Centro Atlântico.


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