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SUSE Linux Enterprise Server - Novell is now part of Micro ...

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364
SUSE Linux Enterprise Server www.novell.com 11 SP1 24 de abril de 2010 Guia de Implantação
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SUSE Linux EnterpriseServer

www.novell.com11 SP1

24 de abril de 2010 Guia de Implantação

Guia de ImplantaçãoTodo o conteúdo é copyright © 2006- 2010 Novell, Inc.

Informações legais

Este manual é protegido pelos direitos de propriedade intelectual da Novell. Ao reproduzir, duplicarou distribuir este manual, você concorda explicitamente com os termos e as condições deste contratode licença.

Este manual pode ser livremente reproduzido, duplicado e distribuído da forma como está ou comoparte de um pacote bundle em formato eletrônico e/ou impresso, desde que, entretanto, as seguintescondições sejam atendidas:

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Para conhecer as marcas registradas da Novell, consulte a Lista de marcas registradas e de marcas deserviço da Novell em http://www.novell.com/company/legal/trademarks/tmlist.html [http://www.novell.com/company/legal/trademarks/tmlist.html]. *Linux é marca registradade Linus Torvalds. Todas as outras marcas registradas de terceiros pertencem aos seus respectivosproprietários. Um símbolo de marca registrada (®, ™ etc.) indica uma marca registrada da Novell;um asterisco (*) indica uma marca registrada de terceiros.

Todas as informações deste manual foram compiladas com a maior atenção possível aos detalhes.Entretanto, isso não garante uma precisão absoluta. A Novell, Inc., o SUSE LINUX Products GmbH,os autores ou os tradutores não deverão ser responsabilizados por possíveis erros ou conseqüênciasdecorrentes.

Sumário

Sobre este guia ix

1 Planejando o SUSE Linux Enterprise Server 11.1 Considerações para a implantação do SUSE Linux Enterprise Server . . . . 21.2 Implantação do SUSE Linux Enterprise Server . . . . . . . . . . . . . . 31.3 Executando o SUSE Linux Enterprise Server . . . . . . . . . . . . . . 4

Parte I Considerações de instalação específicas da arquitetura 5

2 Instalação no x86, no AMD64, no Intel 64 e no Itanium 72.1 Segundo plano necessário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 72.2 Requisitos de sistema para a operação do Linux . . . . . . . . . . . . 82.3 Considerações sobre instalação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 112.4 Mídia de boot e de instalação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 142.5 Procedimento de instalação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 152.6 Controlando a instalação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 162.7 Lidando com problemas de boot e de instalação . . . . . . . . . . . . 19

3 Instalação no IBM POWER 213.1 Requisitos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 213.2 Preparação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23

4 Instalação no IBM System z 414.1 Requisitos e informações gerais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 414.2 Preparando para a instalação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 494.3 Tipos de conexão de rede . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67

4.4 O arquivo parmfile — automatizando a configuração do sistema . . . . . 714.5 Usando o emulador de terminal vt220 . . . . . . . . . . . . . . . . 774.6 Mais informações detalhadas sobre o IBM System z . . . . . . . . . . 78

Parte II Implantação manual 83

5 Estratégias de implantação 855.1 Implantando em até 10 estações de trabalho . . . . . . . . . . . . . 855.2 Implantando em até 100 estações de trabalho . . . . . . . . . . . . . 875.3 Implantando em mais de 100 estações de trabalho . . . . . . . . . . . 95

6 Instalação com o YaST 976.1 Escolhendo o método de instalação . . . . . . . . . . . . . . . . . 976.2 O workflow da instalação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 996.3 IBM POWER: inicialização do sistema para instalação em rede . . . . . . 1006.4 IBM System z: inicialização do sistema para instalação . . . . . . . . . 1006.5 Inicialização do sistema para instalação . . . . . . . . . . . . . . . 1016.6 A tela de boot . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1016.7 Bem-Vindo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1076.8 IBM System z: configuração do disco rígido . . . . . . . . . . . . . 1086.9 Verificação de Mídia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1106.10 Modo de instalação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1116.11 Relógio e Fuso Horário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1136.12 Cenário Base do Servidor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1146.13 Configurações de instalação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1156.14 Executando a instalação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1206.15 Configuração do sistema instalado . . . . . . . . . . . . . . . . . 1246.16 Login gráfico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 135

7 Atualizando o SUSE Linux Enterprise 1377.1 Atualizando o SUSE Linux Enterprise . . . . . . . . . . . . . . . . 1377.2 Implantando service packs . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1447.3 Atualização Atomic . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1517.4 Mudanças no software da versão 11 para a versão 11 SP1 . . . . . . . 154

8 Configurando componentes de hardware com o YaST 1558.1 Informações sobre hardware . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1558.2 Configurando a placa gráfica e o monitor . . . . . . . . . . . . . . 1568.3 Configurando o teclado e o mouse . . . . . . . . . . . . . . . . . 1588.4 Configurando placas de som . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1608.5 Configurando uma impressora . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 163

8.6 Configurando um scanner . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 170

9 Instalando ou removendo software 1739.1 Definição de termos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1739.2 Usando a interface Qt . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1749.3 Gerenciando repositórios de software e serviços . . . . . . . . . . . 1809.4 Mantendo o sistema atualizado . . . . . . . . . . . . . . . . . . 182

10 Instalando produtos acessórios 19310.1 Complementos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19310.2 Drivers binários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19410.3 SUSE Software Development Kit (SDK) 11 . . . . . . . . . . . . . . 194

11 Acessando a Internet 19511.1 Conexão direta com a Internet . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19511.2 Conexão com a Internet pela rede . . . . . . . . . . . . . . . . . 198

12 Gerenciando usuários com o YaST 20112.1 Caixa de diálogo Administração de Usuário e Grupo . . . . . . . . . . 20112.2 Gerenciando contas de usuário . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20312.3 Opções adicionais para contas de usuários . . . . . . . . . . . . . . 20512.4 Mudando as configurações padrão para usuários locais . . . . . . . . 21312.5 Atribuindo usuários a grupos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21412.6 Gerenciando grupos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21512.7 Mudando o método de autenticação do usuário . . . . . . . . . . . 216

13 Mudando as configurações de idioma e país com o YaST 21913.1 Mudando o idioma do sistema . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21913.2 Mudando as configurações de país e horário . . . . . . . . . . . . . 224

14 Instalação remota 22714.1 Cenários de instalação para instalação remota . . . . . . . . . . . . 22714.2 Configurando o servidor que mantém as fontes de instalação . . . . . . 23614.3 Preparando a inicialização do sistema de destino . . . . . . . . . . . 24714.4 Inicializando o sistema de destino para instalação . . . . . . . . . . . 25814.5 Monitorando o processo de instalação . . . . . . . . . . . . . . . 261

15 Configuração de disco avançada 26515.1 Usando o particionador do YaST . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26515.2 Configuração do LVM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27515.3 Configuração de RAID de software . . . . . . . . . . . . . . . . . 281

16 Gerenciamento de assinaturas 28716.1 Usando parâmetros de kernel para acessar um servidor SMT . . . . . . 28816.2 Configurando clientes com o perfil do AutoYaST . . . . . . . . . . . 29016.3 Configurando clientes com o script clientSetup4SMT.sh . . . . . . . . 29116.4 Registrando clientes em um ambiente de teste do SMT . . . . . . . . 292

Parte III Criando imagens e produtos 293

17 KIWI 29517.1 Pré-requisitos para o KIWI . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29517.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI . . . . . . . . . . . 29617.3 Descrição da imagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29717.4 Criando ferramentas com o KIWI . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30017.5 Para obter mais informações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 302

18 Criando produtos complementares com o Add-on Creator 30318.1 Criando imagens . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30318.2 Estrutura do complemento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30518.3 Para obter mais informações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 306

19 Criando imagens com o Product Creator do YaST 30719.1 Pré-requisitos para o Product Creator . . . . . . . . . . . . . . . . 30719.2 Criando imagens . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30819.3 Para obter mais informações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 309

20 Implantando pré-instalações personalizadas 31120.1 Preparando a máquina master . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31220.2 Personalizando a instalação do firstboot . . . . . . . . . . . . . . . 31220.3 Clonando a instalação master . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32220.4 Personalizando a instalação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 322

Parte IV Instalações automatizadas 323

21 Instalação automatizada 32521.1 Instalação em massa simples . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32521.2 Auto-instalação baseada em regras . . . . . . . . . . . . . . . . . 33821.3 Para obter mais informações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 343

22 Implantação automatizada de imagens de pré-carregamento 34522.1 Implantando o sistema manualmente a partir da imagem de recuperação . 34622.2 Implantação automatizada com o Boot PXE . . . . . . . . . . . . . 347

Sobre este guiaAs instalações do SUSE Linux Enterprise Server são possíveis de várias maneiras. Éimpossível abordar todas as combinações de boot ou servidor de instalação, instalaçõesautomatizadas ou implantação de imagens. Este manual deve ajudá-lo a selecionar ométodo de implantação apropriado para sua instalação.

Parte I, “Considerações de instalação específicas da arquitetura” (p 5)As instruções de implantação padrão serão diferentes dependendo da arquiteturausada. Para obter as diferenças e os requisitos relacionados à arquitetura, consulteesta parte.

Parte II, “Implantação manual” (p 83)A maioria das tarefas necessárias durante as instalações é descrita aqui. Isso incluia configuração manual de seu computador, bem como instalações remotas e desoftware adicionais.

Parte III, “Criando imagens e produtos” (p 293)As instalações em massa geralmente exigem a preparação de imagens ou produtosfornecidos com os recursos necessários neste caso especial. Várias opções sãodescritas e permitem que o administrador prepare esses métodos de implantação.

Parte IV, “Instalações automatizadas” (p 323)Para fazer instalações autônomas, use a instalação com o AutoYaST ou prepareuma imagem com kiwi ou firstboot. Esta parte descreve os métodos de implantaçãodessas instalações com interação mínima do usuário.

Vários capítulos deste manual contêm links para recursos de documentação adicionais,incluindo a documentação adicional disponível no sistema e a documentação disponívelna Internet.

Para obter uma visão geral da documentação disponível para seu produto e dasatualizações de documentação mais recentes, consultehttp://www.novell.com/documentation ou a seção seguinte.

1 Documentação disponívelFornecemos versões em HTML e PDF de nossos livros em idiomas diferentes. Osmanuais a seguir para usuários e administradores estão disponíveis neste produto:

Guia de Implantação (p 1)Mostra como instalar sistemas únicos ou vários sistemas e como explorar os recursosinerentes do produto para uma infra-estrutura de implantação. Escolha uma dasvárias abordagens que variam desde uma instalação local ou um servidor deinstalação de rede até uma implantação em massa usando uma técnica de instalaçãoremota controlada, automatizada e altamente personalizada.

Guia de Administração (↑Guia de Administração)Abrange tarefas de administração do sistema, como manutenção, monitoramentoe personalização de um sistema instalado inicialmente.

Security Guide (Guia de Segurança) (↑Security Guide (Guia de Segurança))Introduz conceitos básicos de segurança do sistema, incluindo aspectos de segurançalocais e de rede. Mostra como usar o software de segurança inerente do produto,como o Novell AppArmor (que permite que você especifique quais arquivos cadaprograma poderá ler, gravar e executar) ou o sistema de auditoria que coletainformações de forma confiável sobre qualquer evento relevante para a segurança.

System Analysis and Tuning Guide (Guia de Análise do Sistema e Ajuste) (↑SystemAnalysis and Tuning Guide (Guia de Análise do Sistema e Ajuste))

Um guia do administrador para detecção de problema, resolução e otimização.Saiba como inspecionar e otimizar seu sistema através de ferramentas demonitoramento e como gerenciar recursos com eficiência. Também contém umavisão geral dos problemas comuns e soluções e da ajuda adicional e recursos dedocumentação.

Virtualisation with Xen (Virtualização com Xen) (↑Virtualisation with Xen (Virtualizaçãocom Xen))

Oferece uma introdução à tecnologia de virtualização de seu produto. Ele apresentauma visão geral sobre os diversos campos dos tipos de aplicativo e de instalaçãode cada uma das plataformas suportadas pelo SUSE Linux Enterprise Server, assimcomo uma breve descrição do procedimento de instalação.

x Guia de Implantação

Storage Administration Guide (Guia de Administração de Armazenamento)Fornece informações sobre como gerenciar dispositivos de armazenamento em umSUSE Linux Enterprise Server.

Além dos manuais abrangentes, vários guias de início rápido estão disponíveis:

Inicialização rápida da instalação (↑Inicialização rápida da instalação)Lista os requisitos de sistema e o orienta passo a passo através da instalação doSUSE Linux Enterprise Server de um DVD ou de uma imagem ISO.

Linux Audit Quick Start (Inicialização Rápida do Linux Audit)Fornece uma breve visão geral de como habilitar e configurar o sistema de auditoriae como executar tarefas principais, como configurar regras de auditoria, gerarrelatórios e analisar os arquivos de registro.

Novell AppArmor Quick Start (Inicialização Rápida do Novell AppArmor)Ajuda você a compreender os principais conceitos do Novell® AppArmor.

Encontre as versões HTML de grande parte dos manuais dos produtos no sistemainstalado em /usr/share/doc/manual ou nos centros de Ajuda do seu desktop.Obtenha as atualizações mais atuais da documentação em http://www.novell.com/documentation de onde você poderá fazer download das versões HTMLou PDF dos manuais referentes ao seu produto.

2 ComentáriosVários canais de comentário estão disponíveis:

Solicitações de bugs e aperfeiçoamentosPara ver as opções de serviços e suporte disponíveis ao seu produto, consultehttp://www.novell.com/services/.

Para relatar bugs de um componente de produto, acesse http://support.novell.com/additional/bugreport.html.

Envie solicitações de aperfeiçoamento pelo sitehttps://secure-www.novell.com/rms/rmsTool?action=ReqActions.viewAddPage&return=www.

Sobre este guia xi

Comentários do usuárioGostaríamos de receber seus comentários e suas sugestões sobre este manual esobre as outras documentações incluídas no produto. Utilize o recurso Comentáriosna parte inferior de cada página da documentação online ou vá para http://www.novell.com/documentation/feedback.html e digite lá os seuscomentários.

3 Convenções da documentaçãoAs seguintes convenções tipográficas são usadas neste manual:

• /etc/passwd: nomes de diretório e nomes de arquivo

• marcador: substitua marcador pelo valor real

• PATH: a variável do ambiente PATH

• ls, --help: comandos, opções e parâmetros

• user: usuários ou grupos

• Alt, Alt + F1: uma tecla ou uma combinação de teclas a serem pressionadas; asteclas são mostradas em letras maiúsculas como aparecem no teclado

• Arquivo, Arquivo > Gravar Como: itens de menu, botões

• ►amd64 em64t ipf: Este parágrafo só é relevante para as arquiteturas específicas.As setas marcam o início e o fim do bloco de texto. ◄

►ipseries zseries: Este parágrafo só é relevante para as arquiteturas específicas.As setas marcam o início e o fim do bloco de texto. ◄

• Pingüins Dançarinos (capítulo Pingüins, ↑Outro Manual): é uma referência a umcapítulo de outro manual.

xii Guia de Implantação

1Planejando o SUSE LinuxEnterprise ServerA implementação de um sistema operacional em um ambiente de TI ou como umaimplantação totalmente nova deve ser cuidadosamente preparada. O SUSE LinuxEnterprise Server 11 SP1 fornece vários novos recursos. É impossível descrever aquitodos esses recursos. A seguir é apresentada apenas uma lista dos principaisaprimoramentos que possam interessar.

Xen 4.0 VirtualizationExecuta muitas máquinas virtuais em um único servidor, cada uma com sua própriainstância de sistema operacional. Para obter mais informações, consulte oVirtualisation with Xen (Virtualização com Xen) (↑Virtualisation with Xen(Virtualização com Xen)).

YaSTVárias novas opções de configuração foram desenvolvidas para o YaST. Sãonormalmente descritas nos capítulos sobre a tecnologia envolvida.

SPidentO utilitário de gerenciamento SPident apresenta uma visão geral da base de softwareinstalada e esclarece o nível atual de service pack do sistema.

NDSVários serviços de diretório compatíveis com LDAP estão disponíveis:

• Microsoft Active Directory

• OpenLDAP

Planejando o SUSE Linux Enterprise Server 1

Novell AppArmorFortaleça seu sistema com a tecnologia Novell AppArmor. Esse serviço é descritocom mais detalhes em Parte “Confining Privileges with Novell AppArmor”(↑Security Guide (Guia de Segurança)).

AIDEEsse é um sistema de detecção de intrusão que podem ser configurado para detectarmudanças não autorizadas no sistema.

iSCSIA tecnologia iSCSI oferece uma solução fácil e razoavelmente econômica deconectar computadores Linux a sistemas de armazenamento centrais. Encontremais informações sobre a iSCSI no SLES 11 SP1: Storage Administration Guide(↑SLES 11 SP1: Storage Administration Guide).

Network File System v4Iniciando com a versão 10, o SUSE Linux Enterprise Server suporta o NFS tambémna versão 4, o que proporciona melhor desempenho, maior segurança e um protocolo“com informação de estado”.

Oracle Cluster File System 2O OCFS2 é um sistema de arquivos com registro em diário de finalidade geral,totalmente integrado ao kernel do Linux 2.6 e posterior. Obtenha uma visão geraldo OCFS2 no High Availability Guide (Guia de Alta Disponibilidade).

Crash dump do kernel LinuxAgora, a depuração de problemas relacionados a kernel é muito mais fácil com oKexec e o Kdump. Essa tecnologia está disponível nas plataformas x86, AMD64,Intel 64 e POWER.

1.1 Considerações para a implantaçãodo SUSE Linux Enterprise Server

No início do processo de planejamento, você deve tentar definir os objetivos do projetoe os recursos necessários. Isso deve ser feito individualmente para cada projeto, masas perguntas a serem respondidas devem incluir o seguinte:

2 Guia de Implantação

• Quantas instalações devem ser feitas? Isso influenciará na escolha do melhor métodode implantação. Consulte também o Capítulo 5, Estratégias de implantação (p 85).

• O sistema será executado como um host físico ou como uma máquina virtual?

• O sistema estará em um ambiente hostil? Consulte o Capítulo 1, Security andConfidentiality (↑Security Guide (Guia de Segurança)) para obter uma visão geraldas conseqüências.

• Como você obterá atualizações regulares? Todos os patches são fornecidos onlinepara usuários registrados. Encontre o banco de dados de suporte a registro e patchem http://www.novell.com/linux/suse/portal/index.html.

• Precisa de ajuda para executar a sua instalação local? A Novell oferece treinamento,suporte e consultoria para todos os tópicos envolvidos no SUSE Linux EnterpriseServer. Encontre mais informações sobre isso emhttp://www.novell.com/products/server/.

• Precisa de produtos de terceiros? Verifique se o produto necessário também ésuportado na plataforma desejada. A Novell também pode oferecer ajuda paraadaptar o software a diferentes plataformas quando necessário.

1.2 Implantação do SUSE LinuxEnterprise Server

Para assegurar que seu sistema seja executado sem falhas, tente sempre usar hardwarecertificado. O processo de certificação de hardware é contínuo e o banco de dados dehardware certificado é atualizado regularmente. Encontre a forma de pesquisa dehardware certificado em http://developer.novell.com/yessearch/Search.jsp.

Dependendo do número de instalações desejadas, vale a pena usar servidores deinstalação ou até mesmo instalações totalmente automáticas. Consulte o Capítulo 5,Estratégias de implantação (p 85) para obter mais informações. Quando tecnologiasde virtualização Xen são usadas, sistemas de arquivos raiz de rede ou soluções dearmazenamento em rede, como iSCSI, devem ser consideradas.

Planejando o SUSE Linux Enterprise Server 3

O SUSE Linux Enterprise Server fornece uma ampla variedade de serviços. Encontreuma visão geral da documentação desse manual em About This Guide (↑Guia deAdministração). A maioria das configurações necessárias pode ser feita com o YaST,o utilitário de configuração do SUSE. Além disso, várias configurações manuais sãodescritas nos capítulos correspondentes.

Além da instalação de software simples, você deve considerar o treinamento dos usuáriosfinais dos sistemas, assim como a formação de uma equipe de help desk.

1.3 Executando o SUSE LinuxEnterprise Server

O sistema operacional SUSE Linux Enterprise Server é um sistema bem testado eestável. Infelizmente, isso não impede falhas de hardware ou outras causas de tempode espera ou perda de dados. Para qualquer tarefa de computação séria em que possaocorrer perda de dados, deve ser feito backup regular.

Para garantir a segurança ideal e a proteção dos dados, você deve fazer atualizaçõesregulares das máquinas utilizadas. Se houver um servidor de missão crítica, convémexecutar uma segunda máquina idêntica (pré-produção) em que você possa aplicar todasas mudanças para fins de teste antes de colocar isso em produção. Desse modo, vocêtambém poderá alternar entre as máquinas no caso de falha de hardware.

4 Guia de Implantação

Parte I. Considerações deinstalação específicas da

arquitetura

2Instalação no x86, no AMD64,no Intel 64 e no ItaniumEste capítulo descreve as etapas necessárias para preparar para a instalação do SUSELinux Enterprise Server nos computadores x86, AMD64, Intel 64 e Itanium. e introduzas etapas para a preparação de vários métodos de instalação, além de informações úteis.A lista de requisitos de hardware fornece uma visão geral dos sistemas suportados peloSUSE Linux Enterprise Server. Obtenha informações sobre os métodos de instalaçãodisponíveis e vários problemas comuns conhecidos. Aprenda também a controlar ainstalação, fornecer mídia de instalação e inicializar com métodos comuns.

2.1 Segundo plano necessárioPara que o escopo dessas diretrizes de gerenciamento permaneça gerenciável, assumimosque você tenha determinadas capacidades técnicas:

• Você tenha experiência em informática e esteja familiarizado com termos técnicoscomuns.

• Você está familiarizado com a documentação do seu sistema e com a rede na qualele é executado.

• Você tem conhecimento básico sobre os sistemas Linux.

Para obter uma visão geral da documentação disponível para seu produto e dasatualizações de documentação mais recentes, consultehttp://www.novell.com/documentation.

Instalação no x86, no AMD64, no Intel 64 e no Itanium 7

2.2 Requisitos de sistema para aoperação do Linux

O sistema operacional SUSE® Linux Enterprise Server pode ser implantado em diversostipos de hardware. É impossível listar todas as diferentes combinações de hardwaresuportadas pelo SUSE Linux Enterprise Server. Contudo, para orientá-lo durante a fasede planejamento, os requisitos mínimos são apresentados aqui.

Se você quiser garantir o funcionamento da configuração de um determinadocomputador, descubra quais computadores foram certificados pelo SUSE. Você poderáobter uma lista desses computadores em http://developer.novell.com/yessearch/Search.jsp.

2.2.1 Hardware para x86Os computadores baseados em x86 representam uma maneira econômica de compilarsistemas de alto desempenho. As pré-condições para operar o SUSE Linux EnterpriseServer nessa plataforma são as seguintes:

CPUO número de CPUs suportadas depende do kernel usado. Especificamente, são asseguintes:

Tabela 2.1 CPUs suportadas pelo kernel

Número máximo deCPUs

Tipo de CPU mais antigoKernel

32PentiumPro, Athlonkernel-default

128Pentium II, Athlon XPkernel-pae

Requisitos de MemóriaA memória mínima necessária é 512 MB. A memória recomendada deve ser de1 GB. Em um sistema multiprocessador, são necessários 256 MB por processador.Sistemas com memória principal inferior a 1 GB precisarão de espaço adicionalde troca que estenda a memória virtual para 1 GB.

8 Guia de Implantação

Requisitos do disco rígidoOs requisitos de disco dependem muito da instalação. Normalmente, você precisaráde mais espaço do que o próprio software de instalação para que um sistemafuncione de forma adequada. Estes são os requisitos mínimos para diferentesseleções:

Requisitos do disco rígidoSistema

1,2 GBSistema mínimo X Window

3,2 GBGNOME Desktop

2,7 GBÁrea de trabalho do KDE

10 GBTodos os padrões

Métodos de inicializaçãoÉ possível inicializar o computador para instalação a partir de DVD, disco rígidoUSB, disquete ou rede. Um servidor de inicialização especial é necessário parainicializar pela rede. Esse servidor pode ser configurado com o SUSE LinuxEnterprise Server. Para usar discos rígidos USB, o BIOS ou o firmware devemsuportar a inicialização a partir de dispositivos USB. Crie um disco rígido USBinicializável com mkbootdisk, encontrado no primeiro DVD de instalação, nodiretório /boot/i386/ ou /boot/x86_64. Para obter mais informações, leiaa documentação abaixo do diretório /boot.

2.2.2 Hardware para ItaniumA arquitetura Itanium é de 64 bits e permite a operação de grandes servidores.

CPUII (as CPUs Itanium mais antigas não são mais suportadas). CPUs de núcleo duploe hyperthreading também são suportados.

Número máximo de CPUsHá suporte para, no máximo, 4096 CPUs. Para o cálculo do total de CPUs, umaCPU de núcleo duplo conta com duas CPUs e uma CPU hyperthreaded com doisirmãos também conta como duas CPUs. 1024 CPUs podem representar 512 núcleos

Instalação no x86, no AMD64, no Intel 64 e no Itanium 9

duplos, 512 núcleos únicos com hyperthreading ou 256 núcleos duplos comhyperthreading.

MemóriaÉ recomendável, no mínimo, 1 GB de RAM por soquete de CPU.

Requisitos do disco rígidoOs requisitos de disco dependem muito da instalação selecionada. Em geral, maisespaço é necessário do que requer o próprio software instalado para que um sistemafuncione de forma adequada. Estes são os requisitos mínimos para diferentesseleções:

Requisitos do disco rígidoSistema

4 GBSistema mínimo

10 GBRecomendado

Métodos de inicializaçãoAs opções para a inicialização do computador dependem do hardware disponível.Todos os métodos de boot disponíveis na máquina devem funcionar. Um servidorde boot especial é necessário para que seja usado o boot PXE pela rede. Isso tambémpode ser configurado com o SUSE Linux Enterprise Server.

2.2.3 Hardware para AMD64 e Intel 64As arquiteturas AMD64 e Intel 64 suportam a migração simples do software x86 para64 bits. Assim como a arquitetura x86 elas constituem uma alternativa econômica.

CPUHá suporte para todas as CPUs disponíveis no mercado até o momento. Isso incluiCPUs de núcleo duplo.

Número máximo de CPUsO número máximo de CPUs suportadas pelo AMD64 e pelo Intel 64 é 128.

Requisitos de MemóriaA memória mínima necessária é 512 MB. Os requisitos dependem do aplicativo.Contudo, o mínimo recomendável é 1024 MB ou 512 MB por CPU em

10 Guia de Implantação

computadores multiprocessadores. O limite superior teórico de quantidade dememória suportada pelo kernel é 512 GB.

Requisitos do disco rígidoOs requisitos de disco dependem muito da instalação selecionada. O espaçonecessário para essa arquitetura é semelhante a x86 mas você deve alocar algumespaço para bibliotecas de compatibilidade. Estes são os requisitos mínimos paradiferentes seleções:

Requisitos do disco rígidoSistema

1,4 GBSistema mínimo X Window

3,5 GBGNOME Desktop

3 GBÁrea de trabalho do KDE

8,5 GBTodos os padrões

Métodos de inicializaçãoÉ possível inicializar o computador a partir de um CD ou de uma rede. Um servidorde inicialização especial é necessário para inicializar pela rede. É possível fazeressa configuração com o SUSE Linux Enterprise Server.

2.3 Considerações sobre instalaçãoEsta seção abrange vários fatores que devem ser considerados antes da instalação doSUSE Linux Enterprise Server no hardware x86, AMD64, Intel 64 e Itanium.

2.3.1 Tipo de instalaçãoGeralmente, o SUSE Linux Enterprise Server é instalado como um sistema operacionalindependente. Com o surgimento do Xen, também é possível executar várias instânciasdo SUSE Linux Enterprise Server no mesmo hardware. No entanto, a instalação decontrole do Domain-0 para o Xen é feita como uma instalação típica com alguns pacotesadicionais. A instalação dos convidados Xen é descrita no Capítulo 3, Setting Up VirtualMachines (↑Virtualisation with Xen (Virtualização com Xen)).

Instalação no x86, no AMD64, no Intel 64 e no Itanium 11

2.3.2 Métodos de inicializaçãoDependendo do hardware usado, os métodos de boot a seguir estarão disponíveis parao procedimento do primeiro boot (antes da instalação do SUSE Linux Enterprise Server).

Tabela 2.2 Opções de inicialização

UsoOpção deinicialização

O método de inicialização mais simples. Para tal, o sistemarequer uma unidade de CD-ROM ou DVD disponívellocalmente.

Unidade de CD ouDVD

Localize as imagens necessárias para criar os discos deinicialização no primeiro CD ou DVD no diretório /boot.

Disquetes ou discosUSB

Consulte também o arquivo README no mesmo diretório. Oboot de um cartão de memória (memory stick) USB só épossível se o BIOS da máquina oferecer suporte a esse método.

Deve ser suportado pelo BIOS ou firmware do sistemautilizado. Esta opção requer um servidor de inicialização na

PXE ou boot

rede. Essa tarefa pode ser gerenciada por um SUSE LinuxEnterprise Server separado.

O SUSE Linux Enterprise Server também pode ser inicializadodo disco rígido. Para tal, copie o kernel (linux) e o sistema

Disco rígido

de instalação (initrd) do diretório /boot/loader doprimeiro CD ou DVD para o disco rígido e adicione umaentrada apropriada ao carregador de boot.

2.3.3 Fonte de instalaçãoNa instalação do SUSE Linux Enterprise Server, os dados de instalação reais devemestar disponíveis na rede, em uma partição do disco rígido ou em um DVD local. Parainstalar da rede, é preciso um servidor de instalação. Para tornar os dados de instalaçãodisponíveis, configure qualquer computador em um ambiente Unix ou Linux como um

12 Guia de Implantação

servidor NFS, HTTP, SMB ou FTP. Para tornar os dados de instalação disponíveis deum computador Windows, libere os dados com uma rede SMB.

A fonte de instalação é particularmente fácil de selecionar se você configurar um servidorSLP na rede local. Para obter mais informações, consulte o Seção 14.2, “Configurandoo servidor que mantém as fontes de instalação” (p 236).

2.3.4 Destino de instalaçãoA maioria das instalações é feita para um disco rígido local. Portanto, é necessário queos controladores do disco rígido estejam disponíveis no sistema de instalação. Se umcontrolador especial (como o controlador RAID) precisar de um módulo extra do kernel,coloque um disco de atualização de módulo do kernel no sistema de instalação.

Outros destinos de instalação podem ser tipos variados de dispositivos de blocos quedispõem de espaço em disco e velocidade suficientes para executar o sistema operacional.Isso inclui dispositivos de blocos de rede como iSCSI ou SAN. Também é possívelinstalar em sistemas de arquivo de rede que oferecem as permissões do Unix padrão.No entanto, pode ser problemático inicializá-los, já que eles devem ser suportados peloinitramfs para que o sistema possa realmente ser iniciado. Essas instalações sãoúteis se houver necessidade de iniciar o mesmo sistema em locais diferentes ou se vocêpretender usar os recursos do Xen, como a migração de domínios.

2.3.5 Métodos de instalação diferentesO SUSE Linux Enterprise Server oferece vários métodos diferentes para controlar ainstalação:

• Instalação no console

• Instalação via console serial

• Instalação com o AutoYaST

• Instalação com imagens KIWI

• Instalação via SSH

• Instalação com VNC

Instalação no x86, no AMD64, no Intel 64 e no Itanium 13

Por padrão, o console gráfico é utilizado. Se você precisar instalar um grande númerode computadores semelhantes, é recomendável criar um arquivo de configuração doAutoYaST ou uma imagem de pré-carregamento KIWI e torná-la disponível para oprocesso de instalação. Consulte também a documentação referente ao autoyast2no Capítulo 21, Instalação automatizada (p 325) e ao KIWI no Capítulo 17, KIWI(p 295).

2.4 Mídia de boot e de instalaçãoDurante a instalação do sistema, a mídia de boot e de instalação do sistema pode serdiferente. Todas as combinações da mídia de boot e de instalação suportada podem serusadas.

2.4.1 Mídia de bootA inicialização de um computador depende dos recursos do hardware usado e dadisponibilidade de mídia para a respectiva opção de boot.

Inicializando a partir do DVDEssa é a possibilidade mais comum de inicialização de um sistema. Ela é diretapara a maioria dos usuários de computador, mas requer grande interação para cadaprocesso de instalação.

Inicializando de um disco rígido ou de um disquete USBDependendo do hardware usado, é possível inicializar de um disco rígido ou deum disquete USB. A mídia respectiva deve ser criada com o utilitáriomkbootdisk, que pode ser encontrado junto com sua documentação no primeiroCD ou DVD, no diretório /boot/<arquitetura>.

Inicializando da redeVocê só pode inicializar um computador diretamente da rede se isso for aceito pelofirmware ou pelo BIOS do computador. Esse método de inicialização requer umservidor de boot que forneça as imagens de boot necessárias através da rede. Oprotocolo exato dependerá de seu hardware. Em geral, você precisará de váriosserviços, como tftp e dhcp ou pxeboot. Se precisar de um servidor de boot, leiatambém a Seção 14.1.3, “Instalação remota via VNC — Boot PXE e Wake onLAN” (p 231).

14 Guia de Implantação

2.4.2 Mídia de instalaçãoA mídia de instalação contém todos os pacotes e informações meta necessários àinstalação de um SUSE Linux Enterprise Server. Eles deverão estar disponíveis parao sistema de instalação após a inicialização para instalação. Várias possibilidades parafornecer as mídias de instalação ao sistema estão disponíveis com o SUSE LinuxEnterprise Server.

Instalação do DVDTodos os dados necessários são entregues na mídia de boot. Dependendo dainstalação selecionada, uma conexão de rede ou uma mídia complementar poderáser necessária.

Instalação em redeSe você planeja instalar vários sistemas, use a mídia de instalação através da rede,que facilitará bastante o procedimento. É possível fazer a instalação a partir devários protocolos comuns, como NFS, HTTP, FTP ou SMB. Para obter maisinformações sobre como executar essa instalação, consulte o Capítulo 14, Instalaçãoremota (p 227).

2.5 Procedimento de instalaçãoEsta seção oferece uma visão geral das etapas necessárias para a instalação completado SUSE® Linux Enterprise Server no modo exigido. A Parte II, “Implantação manual”(p 83) contém uma descrição completa de como instalar e configurar o sistema com oYaST.

2.5.1 Inicializando de uma unidadeintercambiável local

Unidades de CD-ROM, unidades de disquete e dispositivos de memória USB podemser usados para fins de instalação. Ajuste o computador de acordo com as suasnecessidades:

1. Verifique se a unidade foi definida como uma unidade inicializável no BIOS.

Instalação no x86, no AMD64, no Intel 64 e no Itanium 15

2. Insira a mídia de inicialização na unidade e inicie o procedimento de inicialização.

3. O menu de inicialização do CD, DVD, unidade de disquete ou disco USB permitea transferência de parâmetros diferentes para o sistema de instalação. Consultetambém a Seção 14.4.2, “Usando opções de inicialização personalizadas” (p 258).Se a instalação for efetuada pela rede, especifique a fonte de instalação aqui.

4. Se problemas inesperados surgirem durante a instalação, use configurações seguraspara fazer a inicialização.

2.5.2 Instalando pela redeÉ necessário um servidor de instalação para efetuar a instalação com uma fonte de rede.O procedimento para instalar esse servidor está detalhado na Seção 14.2, “Configurandoo servidor que mantém as fontes de instalação” (p 236).

Se você tiver um servidor SLP, selecione SLP como a fonte de instalação na primeiratela de boot. Durante o procedimento de inicialização, selecione as fontes de instalaçãodisponíveis que devem ser usadas.

Se o DVD estiver disponível na rede, use-o como a fonte de instalação. Nesse caso,especifique o parâmetro install=<URL> com valores apropriados no prompt deboot. Uma descrição mais detalhada sobre esse parâmetro pode ser encontrada naSeção 14.4.2, “Usando opções de inicialização personalizadas” (p 258).

2.6 Controlando a instalaçãoControle a instalação de uma das várias maneiras. O método usado com mais freqüênciaconsiste em instalar o SUSE® Linux Enterprise Server a partir do console docomputador. Outras opções estão disponíveis para situações diferentes. Para obter maisinformações sobre os métodos de instalação disponíveis, consulte o Capítulo 5,Estratégias de implantação (p 85).

2.6.1 Instalação no console do computadorO modo mais simples de instalar o SUSE Linux Enterprise Server é pelo console docomputador. Nesse método, um programa de instalação gráfica o orientará durante a

16 Guia de Implantação

instalação. Esse método de instalação é discutido em detalhes no Capítulo 6, Instalaçãocom o YaST (p 97).

Ainda é possível executar a instalação no console sem um modo gráfico funcionando.O programa de instalação baseado em texto oferece as mesmas funcionalidades daversão gráfica. Para obter algumas dicas sobre navegação nesse modo, consulte aSeção “Navigation in Modules” (Capítulo 3, YaST in Text Mode, ↑Guia deAdministração).

2.6.2 Instalação pelo console serialNesse método de instalação, é preciso ter um segundo computador conectado por umcabo de modem nulo ao computador em que o SUSE Linux Enterprise Server seráinstalado. Dependendo do hardware, é possível que até mesmo o firmware ou o BIOSdo computador já esteja acessível ao console serial. Se isso for possível, você poderáexecutar toda a instalação usando esse método. Para ativar a instalação do console serial,especifique adicionalmente o parâmetro console=ttyS0 no prompt de boot assimque o processo de boot for concluído e antes do início do sistema de inicialização.

Na maioria dos computadores, há duas interface seriais, ttyS0 e ttyS1. Para a instalação,é preciso um programa de terminal como o minicom ou screen. Para iniciar a conexãoserial, inicie o programa da tela em um console local, digitando o seguinte comando:

screen /dev/ttyS0 9600

Isso significa que o screen ouve a primeira porta serial com uma taxa de transmissãode 9600. Desse ponto em diante, a instalação continuará de modo semelhante à instalaçãobaseada em texto por este terminal.

2.6.3 Instalação com SSHSe você não tiver acesso direto ao hardware do computador e, por exemplo, a instalaçãotiver de ser iniciada em um console de gerenciamento, controle todo o processo deinstalação pela rede. Para fazer isso, digite os parâmetros UseSSH=1 eSSHPassword=<secret> no prompt de boot. Um daemon SSH será iniciado nosistema e você poderá efetuar login no sistema como usuárioroot com a senha “secret”.Para se conectar, use o comando ssh -X root@<ipaddr>.

Instalação no x86, no AMD64, no Intel 64 e no Itanium 17

Se não houver um servidor DHCP disponível na rede local, atribua um endereço IPmanualmente ao sistema de instalação. Para fazer isso, digite a opçãoHostIP=<ipaddr> no prompt de boot.

Assim que estiver conectado ao sistema de instalação, inicie a instalação real com ocomando yast para uma instalação baseada em texto ou yast2 para continuar coma instalação gráfica. Isso orientará você durante a instalação. Esse procedimento édescrito em detalhes na Seção 14.1.5, “Instalação remota simples via SSH —configuração de rede dinâmica” (p 234).

2.6.4 Instalação via VNCSe você não tiver acesso direto ao sistema, mas quiser uma instalação gráfica, instaleo SUSE Linux Enterprise Server via VNC. Esse método é descrito em detalhes naSeção 14.5.1, “Instalação VNC” (p 262).

Como existem clientes VNC compatíveis também disponíveis para outros sistemasoperacionais, como o Microsoft Windows e o MacOS, a instalação também pode sercontrolada por computadores que executam esses sistemas operacionais.

2.6.5 Instalação com o AutoYaSTSe precisar instalar o SUSE Linux Enterprise Server em vários computadores comhardware semelhante, é recomendável realizar as instalações com a ajuda do AutoYaST.Nesse caso, comece instalando um SUSE Linux Enterprise Server e use-o para criar osarquivos de configuração do AutoYaST necessários.

O AutoYaST é exaustivamente documentado no Capítulo 21, Instalação automatizada(p 325).

18 Guia de Implantação

2.7 Lidando com problemas de boote de instalação

Antes da entrega, o SUSE® Linux Enterprise Server passa por um programa de testesabrangente. Apesar disso, alguns problemas ocorrem ocasionalmente durante o bootou a instalação.

2.7.1 Problemas de inicializaçãoOs problemas de boot podem impedir que o instalador do YaST seja iniciado em seusistema. Um outro sintoma é quando seu sistema não inicializa depois de concluída ainstalação.

O sistema instalado é inicializado, não a mídiaAltere o firmware ou BIOS do seu computador para que a seqüência de inicializaçãoesteja correta. Para isso, consulte o manual do seu hardware.

O computador travaMude o console do computador para que as saídas do kernel fiquem visíveis.Lembre-se de verificar as últimas saídas. Isso normalmente ocorre quando vocêpressiona Ctrl + Alt + F10. Se não conseguir resolver o problema, consulte a equipede suporte do SUSE Linux Enterprise Server. Para registrar todas as mensagensde sistema em tempo de boot, use uma conexão serial, conforme descrito naSeção 2.6, “Controlando a instalação” (p 16).

O carregador de boot do ItaniumSe você alterou manualmente o kernel ou initrd do sistema, execute/sbin/eliloantes de desligar o computador. Se deixar essa etapa de fora, talvez seu sistemanão seja inicializável.

Disquete de bootO disco de boot é uma solução temporária útil para quando você tem dificuldadesem definir as outras configurações ou quer adiar a decisão referente ao mecanismode boot final. Um disquete de boot também pode ser uma solução apropriada juntocom o OS/2 ou o Windows NT. Para obter mais informações sobre como criardiscos de boot, consulte a Seção “Creating Boot CDs” (Capítulo 8, The Boot LoaderGRUB, ↑Guia de Administração).

Instalação no x86, no AMD64, no Intel 64 e no Itanium 19

Aviso de vírus após a instalaçãoExistem variantes do BIOS que verificam a estrutura do setor de boot (MBR) eexibem um aviso de vírus, por engano, após a instalação do GRUB ou do LILO.Para solucionar esse problema, acesse o BIOS e procure as configurações ajustáveiscorrespondentes. Por exemplo, desligue a proteção antivírus. É possível ativar essaopção novamente mais tarde. Não será preciso, entretanto, se o Linux for o únicosistema operacional em uso.

2.7.2 Problemas de instalaçãoSe um problema inesperado ocorrer durante a instalação, serão necessárias informaçõespara determinar a causa do problema. Use as instruções a seguir para ajudar na soluçãode problemas:

• Verifique as saídas em vários consoles. Você pode alternar consoles usando acombinação de teclas Ctrl + Alt + Fn. Por exemplo, obtenha um shell em que sepossa executar vários comandos pressionando Ctrl + Alt + F2.

• Tente iniciar a instalação no modo failsafe. Se a instalação funcionar sem problemasnesse caso, haverá uma incompatibilidade que causará falha de ACPI ou de APIC.Em alguns casos, uma atualização do BIOS ou do firmware corrigirá esse problema.

• Verifique as mensagens do sistema em um console do sistema de instalaçãodigitando o comando dmesg.

2.7.3 Redirecionando a fonte de boot parao DVD de boot

Para facilitar o processo de instalação e evitar instalações acidentais, a configuraçãopadrão no DVD de instalação para o SUSE Linux Enterprise Server é que o sistemaseja inicializado a partir do primeiro disco rígido. Nesse ponto, um carregador de bootinstalado normalmente assume o controle do sistema. Isso significa que o DVD de bootpoderá permanecer na unidade durante uma instalação. Para iniciar a instalação, escolhauma das possibilidades de instalação no menu de boot da mídia.

20 Guia de Implantação

3Instalação no IBM POWEREste capítulo descreve o procedimento de preparação para a instalação do SUSE®Linux Enterprise Server nos sistemas IBM POWER.

3.1 Requisitos

3.1.1 Requisitos de hardwareO sistema operacional SUSE® Linux Enterprise Server pode funcionar em diversostipos de hardware. Para orientá-lo durante a fase de planejamento, os requisitos mínimossão apresentados aqui.

Se quiser ter certeza de que a configuração de determinado computador vai funcionar,descubra qual hardware foi certificado pelo SUSE. Você poderá obter uma lista dessescomputadores em http://developer.novell.com/yessearch/Search.jsp.

Modelos pSeries e System pEsses sistemas são operados com um kernel PPC64.

Tabela 3.1 Modelos suportados

p615, p630, p650, p655, p670, p690Modelos pSeries

Instalação no IBM POWER 21

505, 510, 520, 550, 560Q, 570, 570+, 575,575+, 590, 595, 710, 720, 185

Modelos eServer p, System p5,OpenPower e ATX Server

185Estação de trabalho ATX

Todos os modelos baseados em POWER3, POWER4, PPC970 e RS64 que eramsuportados pelo SUSE Linux Enterprise Server 9 não são mais suportados.

Uma instalação padrão requer, no mínimo, 256 MB de RAM. A instalação de um sistemapadrão requer, no mínimo, 2,0 GB de espaço livre em disco.

As informações atualizadas de hardware para o Linux no System p estão disponíveispor modelo em http://www-03.ibm.com/systems/p/.

BladeCenterBladeCenter JS12, BladeCenter JS20, BladeCenter JS21 e BladeCenter JS22 são sistemassuportados.

3.1.2 Requisitos de software

IBM pSeries, IBM eServer p, System p5, OpenPowerObtenha o firmware atualizado em http://www-912.ibm.com/eserver/support/fixes/fixcentral. Selecione UNIX servers (Servidores UNIX) eHardware microcode and firmware (Microcódigo e firmware de hardware) para localizaro modelo do sistema. As atualizações do Hardware Management Console (Console deGerenciamento de Hardware) também podem ser selecionados nessa página.

JSxx BladeCenterObtenha o firmware atualizado para o BladeCenter em http://www-304.ibm.com/systems/support/supportsite.wss/docdisplay?lndocid=MIGR-63017&brandind=5000020 (Software e drivers de dispositivo — IBMBladeCenter).

22 Guia de Implantação

3.2 PreparaçãoEsta seção descreve as etapas preparatórias que devem ser realizadas antes da instalação.O procedimento de instalação depende do sistema utilizado. Consulte a seguintedocumentação:

• Para os sistemas IBM eServer p5, consulte a Seção 3.2.1, “Preparando a instalaçãonos modelos IBM eServer p5, System p e OpenPower” (p 24)

• Para os sistemas IBM pSeries, consulte a Seção 3.2.2, “Preparando a instalação emmodelos IBM pSeries” (p 30)

• Para o IBM JS20/JS21/JS22 Blades, consulte a Seção 3.2.3, “Preparando umainstalação no IBM JSxx BladeCenter” (p 36)

Se o SUSE® Linux Enterprise Server tiver que ser instalado em vários sistemas oupartições, é recomendável criar uma fonte de instalação de rede. A mesma fonte podeser usada para a instalação simultânea em várias partições ou sistemas. A configuraçãode uma fonte de instalação de rede é descrita na Seção 14.2.1, “Configurando umservidor de instalação usando o YaST” (p 237).

A instalação pode ser controlada com um cliente VNC. Para obter mais informaçõessobre o VNC, consulte a Seção 14.1.1, “Instalação remota simples via VNC —configuração de rede estática” (p 228).

Para participar da lista de discussãolinuxppc-dev, cadastre-se usando os formuláriosdisponíveis emhttps://ozlabs.org/mailman/listinfo/linuxppc-dev.Os links a seguir estão relacionados à manutenção de uma instalação:

• http://www.novell.com/support/products/server/ é umaferramenta de ajuda eficiente para ajudar os clientes na solução de problemas. Umartigo correspondente é publicado sempre que o SUSE descobre que um casoespecial pode causar sérios problemas. Pesquise o portal usando palavras-chavecomo PPC ou POWER.

• Encontre alertas de segurança em http://www.novell.com/linux/security/securitysupport.html. O SUSE também mantém duas listasde discussão relacionadas à segurança que permitem a assinatura de qualquer pessoa.

Instalação no IBM POWER 23

• suse-security — discussão geral sobre a segurança do Linux e do SUSE.Todos os alertas de segurança do SUSE Linux Enterprise Server são enviadospara essa lista.

• suse-security-announce— a lista de discussão do SUSE exclusivamentepara alertas de segurança.

3.2.1 Preparando a instalação nos modelosIBM eServer p5, System p eOpenPower

Esta seção aborda as etapas preparatórias para a instalação do SUSE® Linux EnterpriseServer nos sistemas IBM eServer p5. Ela explica a instalação por meio de uma unidadede CD-ROM interna e pela rede.

Além disso, considera-se que você tenha configurado seu HMC e tenha conectado-oao sistema. Para obter mais informações sobre como usar o assistente para configuraro HMC, consulte “Configuring the HMC using the Guided Setup Wizard” (Configurandoo HMC com o Assistente de Configuração Guiada): http://publib.boulder.ibm.com/infocenter/systems/scope/hw/topic/iphai_p5/confighmcgs.htm?

Recursos modernos dos sistemas IBM eServer p5Os sistemas IBM eServer p5 dispõem do recurso de particionamento do sistema. Issopermite a operação simultânea de até 254 sistemas operacionais em uma só máquina.Esses sistemas operacionais são instalados em LPARs (logical partitions - partiçõeslógicas). Uma ou várias dessas partições podem conter um ambiente SUSE LinuxEnterprise Server.

Para preparar um LPAR para o SUSE Linux Enterprise Server, primeiro configure osistema no HMC. Consulte a documentação da IBM para obter detalhes: http://publib.boulder.ibm.com/infocenter/systems/scope/hw/topic/iphbi/iphbikickoff.htm

24 Guia de Implantação

Espaço em disco rígidoVerifique se há espaço suficiente no disco rígido para instalar o SUSE Linux EnterpriseServer. O sistema padrão requer pelo menos 4 GB de espaço livre no disco rígido.

Atribuindo um dispositivo de instalação a um LPARO SUSE Linux Enterprise Server pode ser instalado de uma unidade de CD-ROM oude DVD ou usando uma fonte de instalação em rede. Disponibilize a unidade de CD-ROM ou de DVD ou o dispositivo de rede para o LPAR, para a instalação.

Figura 3.1 Console de Gerenciamento de Hardware: Gerenciamento de Servidores— Propriedades

Procedimento 3.1 Atribuindo uma unidade de CD-ROM ou de DVD a um LPAR

1 Abra o aplicativo HMC e vá para Servidor e Partição > Gerenciamento deServidores.

2 Nos servidores disponíveis, expanda o servidor e a partição para a instalação.

Instalação no IBM POWER 25

3 Clique o botão direito do mouse no perfil a ser usado para a instalação e selecionePropriedades— consulte a Figura 3.1, “Console de Gerenciamento de Hardware:Gerenciamento de Servidores — Propriedades” (p 25).

4 Na caixa de diálogo Propriedades do Perfil da Partição Lógica, selecione a guiaE/S Física.

5 Em Dispositivos de E/S do sistema gerenciado, selecione Outra Controladorade Armazenamento emMassa no barramento em que está instalada. Para designaressa unidade de DVD para a partição, clique em Adicionar conforme necessário.

O resultado deverá assemelhar-se à Figura 3.2, “Console de Gerenciamento de Hardware:Dispositivos de E/S do sistema gerenciado” (p 26).

Figura 3.2 Console de Gerenciamento de Hardware: Dispositivos de E/S do sistemagerenciado

Agora, insira o CD1 ou o DVD1 do SUSE Linux Enterprise Server na unidade.

Procedimento 3.2 Atribuindo um dispositivo de rede a um LPAR

1 Abra o aplicativo Console de Gerenciamento de Hardware e vá para Servidor ePartição > Gerenciamento de Servidores.

26 Guia de Implantação

2 Nos servidores disponíveis, abra o servidor e a partição para a instalação.

3 Clique o botão direito do mouse no perfil a ser usado para a instalação e selecionePropriedades— consulte a Figura 3.1, “Console de Gerenciamento de Hardware:Gerenciamento de Servidores — Propriedades” (p 25).

4 Na caixa de diálogo Propriedades do Perfil da Partição Lógica, selecione a guiaE/S Física.

5 EmDispositivos de E/S do sistema gerenciado, selecione PCI 10/100/1000MbpsEthernet UTP 2-port no barramento em que ele está instalado. Em seguida, cliqueem Adicionar conforme necessário.

Se você planeja fazer a instalação usando um adaptador Ethernet virtual, consultea documentação da IBM.

Crie uma fonte de instalação de rede se for necessário instalar o SUSE Linux EnterpriseServer em várias partições. Desse modo, não será necessário mudar os CDs durante ainstalação. Também é possível usar a mesma fonte para a instalação simultânea devários sistemas. A configuração da fonte da instalação de rede é descrita na Seção 14.2.1,“Configurando um servidor de instalação usando o YaST” (p 237).

Iniciando a instalaçãoPara iniciar a instalação, reinicialize o sistema. Clique o botão direito no nome do perfil,selecione Activate (Ativar) e pressione OK na seguinte caixa de diálogo.

Use o console de tela ou conecte-se a um console serial, como descrito na documentaçãoda IBM. Uma maneira simples de iniciar um console serial consiste em abrir um VTermao ativar a partição. Para isso, ative Open a terminal window or console session (Abriruma janela de terminal ou sessão de console) na caixa de diálogo Activate LogicalPartition (Ativar Partição Lógica).

Acesse o firmware do sistema pressionando F1 ou 1 ao usar um console serial ou consolevirtual durante a verificação do sistema quando ele for reinicializado:

IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBMIBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBMIBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBMIBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBMIBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM

Instalação no IBM POWER 27

IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBMIBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBMIBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBMIBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM

1 = SMS Menu 5 = Default Boot List8 = Open Firmware Prompt 6 = Stored Boot List

memory keyboard network scsi speaker

Pressione F1 ou 1 durante a verificação dos dispositivos SCSI. Selecione 5. Select BootOptions (5. Selecionar Opções de Boot) para abrir a caixa de diálogo de opções de boot:

Version SF220_004SMS 1.5 (c) Copyright IBM Corp. 2000,2003 All rights reserved.---------------------------------------------------------------------Main Menu1. Select Language2. Setup Remote IPL (Initial Program Load)3. Change SCSI Settings4. Select Console5. Select Boot Options

---------------------------------------------------------------------Navigation Keys:

X = eXit System Management Services---------------------------------------------------------------------Type the number of the menu item and press Enter or select Navigation

Key:5

Selecione 1. Select Install/Boot Device (1. Selecionar Dispositivo de Instalação/Boot)para definir o Install Device (Dispositivo de Instalação). Vá para 7. List all Devices (7.Listar todos os Dispositivos) para ver a lista dos dispositivos disponíveis:

Version SF220_011SMS 1.5 (c) Copyright IBM Corp. 2000,2003 All rights reserved.--------------------------------------------------------------------------Select DeviceDevice Current DeviceNumber Position Name1. - Virtual Ethernet

( loc=U9111.520.10D3CCC-V1-C3-T1 )2. - Ethernet

( loc=U787A.001.DNZ00XG-P1-T5 )3. - Ethernet

( loc=U787A.001.DNZ00XG-P1-T6 )4. - IDE CD-ROM

28 Guia de Implantação

( loc=U787A.001.DNZ00XG-P4-D3 )5. 1 SCSI 73407 MB Harddisk

( loc=U787A.001.DNZ00XG-P1-T10-L8-L0 )

--------------------------------------------------------------------------Navigation keys:M = return to Main MenuESC key = return to previous screen X = eXit System Management Services--------------------------------------------------------------------------Type the number of the menu item and press Enter or select Navigation Key:

Inicializando da unidade de CD-ROMSelecione a unidade de CD-ROM (4 nesse exemplo):SMS 1.5 (c) Copyright IBM Corp. 2000,2003 All rights reserved.--------------------------------------------------------------------------Select Task

IDE CD-ROM( loc=U787A.001.DNZ00XG-P4-D3 )

1. Information2. Normal Mode Boot3. Service Mode Boot

--------------------------------------------------------------------------Navigation keys:M = return to Main MenuESC key = return to previous screen X = eXit System Management Services--------------------------------------------------------------------------Type the number of the menu item and press Enter or select Navigation Key:

Escolha 2. Normal Mode Boot (2. Inicialização no Modo Normal) para instalar a partirdesse dispositivo. Na próxima tela, confirme com 1. Yes (1. Sim) para sair de SystemManagement Services (Serviços de Gerenciamento do Sistema) e inicialize por meiodo dispositivo.

O sistema lerá a unidade de CD-ROM e o utilitário yaboot será iniciado:

Welcome to SuSE:SLE-11:GA!

Type "install" to start the YaST installer on this CD/DVDType "slp" to start the YaST install via network

Instalação no IBM POWER 29

Type "rescue" to start the rescue system on this CD/DVD

Welcome to yaboot version 1.3.11.SuSEEnter "help" to get some basic usage informationboot:

Digite install e pressione Enter.

Para ler os dados de instalação em uma fonte de instalação de rede em vez de continuara instalação do CD-ROM (consulte a “Atribuindo um dispositivo de instalação a umLPAR” (p 25)), anexe a opção manual ao nome do kernel (install).

Para uma instalação no VNC, anexe os parâmetros vnc=1 evncpassword=password ao nome do kernel (install). Leia mais sobre o VNCna Seção 14.1.1, “Instalação remota simples via VNC — configuração de rede estática”(p 228).

Inicializando da fonte de redeSelecione um dispositivo Ethernet que tenha acesso à fonte de instalação (2 nesseexemplo).

Etapas adicionaisProceda conforme descrito no Capítulo 6, Instalação com o YaST (p 97) para iniciar ainstalação do software com o linuxrc e o YaST.

3.2.2 Preparando a instalação em modelosIBM pSeries

Esta seção aborda as etapas preparatórias para a instalação do SUSE® Linux EnterpriseServer em sistemas pSeries. Ela explica a instalação a partir de uma unidade de CD-ROM interna ou de uma fonte de rede.

30 Guia de Implantação

Recursos especiais do IBM pSeries p630, p655, p670e p690Os sistemas IBM p630, p655, p670 e p690 oferecem o recurso de particionamentoestático do sistema, como no eServer p5/System p5 (descrito na Seção 3.2.1, “Preparandoa instalação nos modelos IBM eServer p5, System p e OpenPower” (p 24)). Isso permitea operação simultânea de até 16 sistemas operacionais em uma só máquina. Essessistemas operacionais são instalados em LPARs (logical partitions - partições lógicas).Uma ou várias dessas partições podem conter um ambiente SUSE Linux EnterpriseServer.

Para preparar um LPAR para o SUSE Linux Enterprise Server, primeiro configure osistema no HMC. Consulte o Redbook IBM eServer pSeries 690 System Handbook(SG24-7040-00) (Manual do Sistema IBM eServer pSeries 690) para obter detalhes(http://www.redbooks.ibm.com/redbooks/SG247040/).

Notas importantes referentes à configuração:

• O número máximo de processadores recomendável para um LPAR do SUSE LinuxEnterprise Server é oito, pois o kernel só pode gerenciar oito processadores deforma eficiente.

• Para a instalação, selecione SMS como o modo de boot da respectiva partição.

• O terminalHMC usado para a entrada durante a instalação é uma emulação VT320.Esta emulação pode levar a resultados desconhecidos em alguns aplicativos. Sepossível, use um XTerm para a comunicação com o LPAR.

Espaço em disco rígidoVerifique se há espaço suficiente no disco rígido para instalar o SUSE Linux EnterpriseServer. É recomendável usar um disco rígido separado.

O SUSE Linux também suporta a instalação no armazenamento conectado via FibreChannel. Antes do início da instalação, o FCHBA (Fiber Channel Host Bus Adapter -Adaptador de Barramento de Host Fiber Channel), o SAN fabric e o sistema dearmazenamento devem estar configurados para permitir acesso por meio do FCHBA,através do SAN Fabric, às LUNs (Logical Units - Unidades Lógicas) de destino nosistema de armazenamento.

Instalação no IBM POWER 31

Os dispositivos de armazenamento SAN, se estiverem configurados de forma adequada,estarão listados entre os discos rígidos existentes em seu sistema. A opção CriarConfiguração Personalizada de Particionamento abre a caixa de diálogo, conformedescrito na Seção 15.1, “Usando o particionador do YaST” (p 265).

Configurando a fonte da instalaçãoSe você planeja fazer a instalação por meio de CD-ROM, insira o CD1 na unidade. Nomodo LPAR, a partição a ser instalada deve ter o CD-ROM em seu perfil de partição.Crie uma fonte de instalação de rede se o SUSE Linux Enterprise Server tiver que serinstalado em várias partições. Desse modo, não será necessário mudar os CDs durantea instalação. Também é possível usar a mesma fonte para a instalação simultânea devários sistemas. A configuração da fonte da instalação de rede é descrita na Seção 14.2.1,“Configurando um servidor de instalação usando o YaST” (p 237).

Iniciando a instalaçãoPara iniciar a instalação, reinicialize o sistema. Em seguida, acesse o firmware dosistema pressionando F1 ou 1 ao usar o console serial durante a verificação do sistemaquando o sistema é reinicializado. Consulte a Figura 3.3, “Digitando o firmware dosistema” (p 33).

32 Guia de Implantação

Figura 3.3 Digitando o firmware do sistema

1 = Menu SMS 5 = Lista de Boot Padrão8 = Abri Prompt do Firmware 6 = Lista de Boot Armazenada

memória teclado rede scsi alto-falante

Pressione F1 ou 1 durante a verificação dos dispositivos SCSI. Selecione 6 MultiBootpara acessar a caixa de diálogo Multiboot. Consulte a Figura 3.4, “Caixa de diálogode multiinicialização” (p 34).

Instalação no IBM POWER 33

Figura 3.4 Caixa de diálogo de multiinicialização

Versão M2P01113(c) Copyright IBM Corp. 2000 Todos os direitos reservados.------------------------------------------------------------------------Multi-inicialização

1 Selecionar Software2 Software Padrão3 Selecionar Instalação de Dispositivo4 Selecionar Dispositivos de Boot5 Prompt OK6 Multi-inicialização <ATIVA>

.------.|X=Sair|`------'

===>3

Selecione 3 para definir o dispositivo de instalação. É exibida uma lista de dispositivosdisponíveis. Consulte o Figura 3.5, “Instalando o sistema operacional” (p 34).

Figura 3.5 Instalando o sistema operacional

Instalar Sistema Operacional

Dispositivo DispositivoNúmero Nome1 Disquete2 Fita SCSI id=0 ( slot=50322f5a )3 CD-ROM SCSI id=1 ( slot=50322f5a )4 Ethernet ( Integrada )5 Adaptador PCI FDDI SysKonnect ( slot=4 )6 Ethernet ( slot=2 )7 Nenhum

.------.|X=Sair|`------'

===>3

34 Guia de Implantação

Inicializando da unidade de CD-ROMSelecione a respectiva unidade de CD-ROM (3 nesse exemplo). O sistema lê a unidadede CD-ROM e exibe a identstring.

->1 SuSE:SLE-11:GA<-

Depois que você selecionar 1, o utilitário yaboot será iniciado.

Welcome to SuSE:SLE-11:GA!

Type "install" to start the YaST installer on this CD/DVDType "slp" to start the YaST install via networkType "rescue" to start the rescue system on this CD/DVD

Digite install e pressione Enter. Se preferir, pressione apenas Enter para iniciar oinstalador, a opção padrão.

Para instalar de uma fonte de rede (consulte a “Configurando a fonte da instalação”(p 32)), anexe manual ao kernel para install. Para uma instalação por VNC, anexeos parâmetros vnc=1 e vncpassword=senha para install. Leia mais sobre oVNC na Seção 14.1.1, “Instalação remota simples via VNC — configuração de redeestática” (p 228).

No modo LPAR, a partição a ser instalada deve ter o CD-ROM em seu perfil de partição.

Inicializando da fonte de redeSelecione um dispositivo Ethernet que tenha acesso à fonte de instalação (6 nesseexemplo).

Etapas adicionaisProceda conforme descrito no Capítulo 6, Instalação com o YaST (p 97) para iniciar ainstalação do software com o linuxrc e o YaST.

Instalação no IBM POWER 35

3.2.3 Preparando uma instalação no IBMJSxx BladeCenter

Esta seção descreve as etapas preparatórias para a instalação do SUSE® Linux EnterpriseServer no JSxx Blades. Ela aborda a instalação usando a unidade de CD-ROM doBladeCenter e usando a rede.

Criando uma fonte de instalação de redeCrie uma fonte de instalação de rede se o SUSE Linux Enterprise Server tiver que serinstalado em várias partições. Isso é vantajoso, pois nenhum CD precisa ser mudadodurante a instalação. A mesma fonte também pode ser usada para a instalação simultâneade vários sistemas. A configuração de uma fonte de instalação de rede é descrita naSeção 14.2.1, “Configurando um servidor de instalação usando o YaST” (p 237).

Espaço de armazenamento em disco rígidoVerifique se há espaço de armazenamento suficiente em disco rígido disponível paraa instalação do SUSE Linux Enterprise Server. É recomendável usar um disco rígidodedicado.

Notas e informaçõesInformações introdutórias:

• Site do JSxx Blades: https://www-304.ibm.com/systems/support/supportsite.wss/brandmain?brandind=5000020

Preparando o sistema para inicialização

Preparando a inicialização por meio da unidade de CD-ROM

Execute as etapas descritas nesta seção se desejar fazer uma instalação por meio deCD-ROM.

36 Guia de Implantação

Atribua a unidade de CD-ROM ao Blade escolhido para instalação conectando-se (porum browser da Web) a um Módulo de Gerenciamento do BladeCenter e efetuandologin. Após o login, selecione a função Remote Control (Controle Remoto) no menuBlade Tasks (Tarefas do Blade) e ative Start Remote Control (Iniciar Controle Remoto).Designe a unidade de CD-ROM para o blade desejado no menu Change Media TrayOwner (Alterar o Proprietário da Bandeja de Mídia) da nova janela.

Configure a unidade de CD-ROM como um dispositivo de boot. Faça isso selecionandoBlade Tasks (Tarefas do Blade) e, em seguida, Configuration (Configuração) enquantoestiver no Módulo de Gerenciamento do BladeCenter. Selecione o JSxx Blade na seçãoBoot Sequence (Seqüência de Boot). Defina a entrada para 1st Device (1o. Dispositivo)na página deBlade Boot Sequence (Seqüência de Inicialização do Blade) comoCDROM.

Insira o CD 1 na unidade de CD-ROM e reinicie o blade.

Preparando a inicialização pela rede

Execute as etapas como descritas nesta seção se desejar fazer uma instalação pela rede.

Conecte-se ao Módulo de Gerenciamento do BladeCenter usando um browser da Webe efetue login. Defina o dispositivo de boot para a rede, acessando o menuConfiguration(Configuração) na página Blade Tasks (Tarefas do Blade). Selecione o JSxx Blade naseçãoBoot Sequence (Seqüência de Boot) e defina 1st Boot Device (Primeiro Dispositivode Boot) como Network — BOOTP (Rede — BOOTP) em Blade Boot Sequence(Seqüência de Boot do Blade).

Reinicializando e conectando ao console do JSxx Blade

Reinicialize o JSxx Blade no item Power/Restart (Alimentar/Reiniciar) do menu BladeTasks (Tarefas do Blade) no Módulo de Gerenciamento do BladeCenter. Uma tabela éexibida e mostra o status de alimentação dos blades na coluna Pwr (Alim.). Marque acaixa de seleção do blade desejado e reinicie-o com Power On Blade (Ligar Blade).

Conecte-se ao BladeCenter com o comando telnet bladecenter e efetue login.

username: userpassword: ********system>

Instalação no IBM POWER 37

O comandoenv -T system:blade[número do compartimento] determinaa que JSxx Blade os comandos subseqüentes se destinam. Os blades instalados noBladeCenter são listados por meio do comando list -l 3.

system> list -l 3system

mm[1] primarypower[1]power[2]power[3]power[4]blower[1]blower[2]switch[1]switch[3]blade[1]

spcpu[1]cpu[2]

blade[3]sp

blade[4]sp

blade[6]sp

blade[8]spcpu[1]cpu[2]

blade[9]spcpu[1]cpu[2]

blade[10]sp

blade[11]sp

blade[13]sp

mtsystem>

Em seguida, o destino do comando é determinado. Para trabalhar, por exemplo, com oblade número 9, digite env -T system:blade[9]. Conecte-se ao console doJSxx Blade pelo Serial over LAN (SOL) com o comando console.

system> env -T system:blade[9]OKsystem:blade[9]> console

38 Guia de Implantação

Iniciando a instalação

Uma vez concluída a inicialização do sistema, o carregador de boot do SUSE LinuxEnterprise Server é iniciado.

Welcome to SuSE:SLE-11:GA!

Type "install" to start the YaST installer on this CD/DVDType "slp" to start the YaST install via networkType "rescue" to start the rescue system on this CD/DVD

Welcome to yaboot version 1.3.11.SuSEEnter "help" to get some basic usage informationboot:

Selecione install (instalar) no menu e pressione Enter.

No caso de uma instalação por meio do VNC, anexe os parâmetros vnc=1 evncpassword=senha à linha de comando para o kernel (install).

Etapas adicionais

Proceda conforme descrito no Capítulo 6, Instalação com o YaST (p 97) para iniciar ainstalação do software com o linuxrc e o YaST.

Instalação no IBM POWER 39

4Instalação no IBM System zEste capítulo descreve o procedimento para a preparação da instalação do SUSE®Linux Enterprise Server nos sistemas IBM System z. Ele fornece todas as informaçõesnecessárias para preparar a instalação no LPAR e no z/VM.

4.1 Requisitos e informações geraisEsta seção apresenta informações básicas sobre requisitos do sistema (como hardwaresuportado), nível de MicroCode e software. Ela também aborda os diferentes tipos deinstalação, como executar um IPL para a primeira instalação e informações sobre oIOCDS.

4.1.1 Requisitos do sistemaEsta seção fornece uma lista do hardware para o IBM System z compatível com o SUSELinux Enterprise Server. Em seguida, é abordado o nível do MicroCode (MCL) usadono seu sistema IBM System z, que é muito importante para a instalação. O softwareadicional a ser instalado e usado para instalação é mencionado no final desta seção.

HardwareO SUSE Linux Enterprise Server foi executado com êxito nas seguintes plataformas:

• IBM Series z9 (z9-EC) 2094

Instalação no IBM System z 41

• IBM Series z9 (z9-BC) 2096

• IBM Series z10 (z10-EC) 2097

• IBM Series z10 (z10-BC) 2098

Requisitos de Memória

Diferentes métodos de instalação têm diferentes requisitos de memória durante ainstalação. Ao término da instalação, o administrador do sistema poderá reduzir amemória ao tamanho desejado. No caso do SUSE é recomendável usar:

Para instalação no z/VM.768 MB

Para instalação no LPAR.1 GB

NOTA: Requisitos de memória com fontes de instalação remotas

Para instalação a partir das fontes NFS, FTP ou SMB, ou sempre que o VNC forusado, é necessário ter 512 MB de memória como requisito mínimo. Docontrário, a tentativa de instalação poderá falhar. Observe ainda que o númerode dispositivos visíveis para o convidado z/VM ou para a imagem LPAR afetaos requisitos de memória. A instalação com literalmente centenas de dispositivosacessíveis (mesmo que não sejam utilizados para a instalação) pode exigir maismemória.

Requisitos de Espaço em Disco

Os requisitos de disco dependem bastante da instalação. Normalmente, você precisaráde mais espaço do que o próprio software de instalação para que um sistema funcionede forma adequada. Estes são os requisitos mínimos para diferentes seleções:

Instalação Padrão2.6 GB

Recomendado (isso inclui área de trabalho gráfica, pacotesde desenvolvimento e java).

3.6 GB+

42 Guia de Implantação

Conexão de rede

Uma conexão de rede é necessária para a comunicação com o o sistema do SUSE LinuxEnterprise Server. Pode ser uma ou mais das seguintes conexões ou placas de rede:

• OSA Express Ethernet (incluindo Fast e Gigabit Ethernet)

• HiperSockets ou Guest LAN

• 10 GBE, VSWITCH

As interfaces a seguir ainda são incluídas, mas não são mais aceitas:

• CTC (ou CTC virtual)

• ESCON

• Interface de rede IP para IUCV

Opções de IPL

Para uma instalação LPAR, a opção Load from CD-ROM or Server (Carregar do CD-ROM ou Servidor) é a forma preferida para fazer IPL no kernel de instalação e initrd(disco RAM inicial). Se esta opção não estiver disponível e você não puder usar o z/VMpara instalar o sistema, é preciso executar o IPL de uma fita de canal conectada aokernel do tapeipl, o parmfile e o initrd. Assim, você precisa acessar uma unidade defita (3480, 3490 ou 3590, por exemplo).

Nível do MicroCode, APARs e correçõesEsta versão do SUSE Linux Enterprise Server baseia-se na atualização de maio de 2008do fluxo de desenvolvimento do IBM developerWorks (http://www.ibm.com/developerworks/linux/linux390/development_recommended.html).As restrições e os requisitos listados no site na Web também se aplicam a essa versãodo SUSE Linux Enterprise Server, salvo quando informado de outra forma neste manual.É recomendável usar sempre o nível de serviço mais elevado disponível. Contate osuporte da IBM para saber quais são os requisitos mínimos.

Instalação no IBM System z 43

z/VM

z/VM 5.2

z/VM 5.3

z/VM 5.4

Verifique com o suporte IBM qual deve ser a ordem de instalação porque pode sernecessário ativar VM APARs antes de instalar os novos níveis do MicroCode.

SoftwarePara instalar o SUSE Linux Enterprise Server via NFS ou FTP não baseados em Linux,você poderá ter problemas com o software de servidor NFS ou FTP. O servidor FTPpadrão do Windows pode causar erros, portanto, a instalação via SMB nessas máquinasgeralmente é recomendada.

Para se conectar ao sistema de instalação do SUSE Linux Enterprise Server, é necessárioum dos seguintes métodos:

SSH com emulação de terminal (compatível com xterm)SSH é uma ferramenta padrão Unix que deve estar presente em qualquer sistemaUnix ou Linux. Para Windows, há um cliente SSH chamado Putty. Seu uso é gratuitoe ele está disponível em http://www.chiark.greenend.org.uk/~sgtatham/putty/.

Cliente VNCNo caso do Linux, um cliente VNC chamado vncviewer está incluído no SUSELinux Enterprise Server como parte do pacote tightvnc. No caso do Windows,tightvnc também está disponível. Faça seu download dehttp://www.tightvnc.com/. Outra alternativa é usar o cliente VNC Java e um browser da Web habilitadopara Java.

Servidor XLocalize uma implementação de servidor X adequada em qualquer estação detrabalho Linux ou Unix. Há vários ambientes comerciais do sistema Window Xpara Windows e Macintosh. É possível fazer o download de versões de avaliaçãogratuitas de alguns deles. Uma versão de avaliação do Mocha X Server da

44 Guia de Implantação

MochaSoft pode ser obtida em http://www.mochasoft.dk/freeware/x11.htm.

DICA: Informações adicionais

Consulte o README localizado no diretório root do DVD 1 do SUSE LinuxEnterprise Server antes de instalar o SUSE Linux Enterprise Server no IBM Systemz. Este arquivo completa a documentação apresentada neste livro.

4.1.2 Tipos de instalaçãoEsta seção apresenta uma visão geral dos diferentes tipos de instalação possíveis como SUSE Linux Enterprise Server para o IBM System z. Basicamente, são dados doistipos:

LPARInstalação do SUSE Linux Enterprise Server usando uma partição lógica (LPAR).

VM (z/VM)Instalação do SUSE Linux Enterprise Server como um sistema operacionalconvidado em z/VM.

Dependendo do modo de instalação (LPAR ou VM), haverá diferentes possibilidadespara iniciar o processo de instalação e executar o IPL no sistema instalado.

LPARSe você instalar o SUSE Linux Enterprise Server para IBM System z em uma partiçãológica separada (LPAR), permita que o SUSE Linux Enterprise Server use uma parteespecial da memória física do seu sistema. Decida também quantos processadores serãousados pelo SUSE Linux Enterprise Server. Nesse modo, você pode executar diferentessistemas operacionais simultaneamente no seu sistema IBM System z.

z/VMExecutar o SUSE Linux Enterprise Server para o IBM System z no z/VM significa queo SUSE Linux Enterprise Server é um sistema convidado no z/VM. Uma vantagemdesse modo é que você tem controle total sobre o SUSE Linux Enterprise Server no

Instalação no IBM System z 45

z/VM. Isso é muito útil para desenvolvimento de kernel ou depuração baseada emkernel. É também muito fácil adicionar hardware a convidados Linux ou removê-lodestes. A criação de convidados adicionais do SUSE Linux Enterprise Server é simplese você pode executar centenas de instâncias do Linux simultaneamente.

4.1.3 Opções de IPLEsta seção fornece as informações necessárias para fazer um IPL na primeira instalação.Dependendo do tipo de instalação, várias opções devem ser usadas. As opções de fitaconectada a canal, leitor de VM e carregamento do CD-ROM ou do servidor serãodiscutidas. A instalação dos pacotes de software, que é feita via rede, não exige o meioIPL.

Fita ESCON ou FICON conectadaA execução do IPL a partir de uma fita conectada a canal é possível em todos os sistemasconectados a uma biblioteca de fitas. O único pré-requisito é que o LPAR no qual fazera instalação (ou que aceite a execução do z/VM) tenha permissão de acessar a unidadede fita. Para isso, o comando IODEVICE no IOCDS deve ter o atributo SHARED ouPART=<LPARName>.

Leitor VMPara executar o IPL a partir de um leitor de VM, primeiro transfira os arquivosnecessários para o leitor. Em seguida, é possível executar vários IPLs facilmente. É amaneira preferida no z/VM. Para facilitar a administração, é recomendável criar umusuário linuxmnt que possua um minidisco com os arquivos e scripts necessáriospara a IPL. Esse minidisco é então acessado como apenas leitura pelos convidadosLinux.

Carregar do CD/DVD-ROM ou do servidorPara preparar a IPL em uma LPAR, é possível carregar a imagem de kernel diretamentedo dispositivo de CD/DVD-ROM do SE ou HMC, ou de qualquer sistema remotoacessível por FTP. Esta função pode ser realizada no HMC. O processo de instalaçãoexige um arquivo com mapeamento do local dos dados de instalação no sistema dearquivos e os locais da memória em que os dados devem ser copiados. Para o SUSE

46 Guia de Implantação

Linux Enterprise Server, esse arquivo é chamado suse.ins e está localizado nodiretório root do sistema de arquivos no DVD 1.

No painel de navegação esquerdo do HMC, expanda SystemsManagement and Servers(Gerenciamento de Sistemas e Servidores) e selecione o sistema mainframe com o qualdeseja trabalhar. Escolha a LPAR em que deseja inicializar o SUSE Linux EnterpriseServer na tabela de LPARs exibida na área de conteúdo superior à direita. Na área Tasks(Tarefas), expanda Recovery (Recuperação) e clique em Load from CD-ROM, DVD,or Server (Carregar do CD-ROM, DVD ou Servidor).

EscolhaHardwareManagement Console CD-ROM/DVD (CD-ROM/DVD do HardwareManagement Console) ou FTP Source (Origem do FTP). Se escolher a última opção,forneça o endereço ou nome dos servidores e suas credenciais. Caso o arquivo suse.ins não esteja localizado no diretório root do servidor, especifique o caminho paraesse arquivo. Prossiga para o menu Select the software to load (Selecionar o softwarepara carregar) e selecione a entrada suse.ins. Inicie a instalação clicando em OK.

Carregar do DVD conectado a SCSIPara executar o IPL de um DVD SCSI, você precisará de acesso a um adaptador FCPconectado a uma unidade de DVD. Você precisa de valores como o WWPN e LUN daunidade de SCSI. Para obter detalhes, consulte o “IPL do DVD SCSI conectado a FCP”(p 57).

4.1.4 O IOCDSEsta seção fornece algumas informações necessárias sobre o IOCDS e como personalizaralgumas configurações para compartilhar placas de rede ou DASDs entre vários LPARs.No IOCDS, o chpid e os tipos de dispositivos conectados ao IBM System z sãodefinidos. Os recursos podem ser dedicados ou compartilhados entre LPARs.

ATENÇÃO: Compartilhando dispositivos (DASD)

Não compartilhe o DASD gravável entre as LPARs, pois isso pode resultar emperda de dados. Considere a definição dos recursos necessáriosantecipadamente ao planejar a configuração do SUSE Linux Enterprise Serverno IBM System z.

Instalação no IBM System z 47

Este exemplo mostra como dedicar um DASD a um LPAR específico. Este LPAR échamado de LPAR1.

Exemplo 4.1 Dedicando DASD a um LPAR

CHPID PATH=FD,TYPE=DSD,SHAREDCNTLUNIT CUNUMBR=FD00,PATH=FD,UNITADD=((00,256)),UNIT=3990-2IODEVICE ADDRESS=(FD03,1),CUNUMBR=FD00,UNIT=3390,PART=LPAR1

Para compartilhar um DASD entre LPARs, apague a parte PART=LPAR1 na definiçãode IOCDS. Isso pode ser útil por razões de alta disponibilidade ou para compartilhardados entre LPARs somente para leitura.

Vários sistemas Linux podem usar o mesmo dispositivo de rede se ele for compartilhadoentre LPARs ou convidados z/VM. Isso reduz o número de dispositivos de rede quedevem ser fornecidos ao sistema Linux. Por outro lado, você pode fornecer mais de umdispositivo de rede a um sistema Linux para torná-lo mais disponível no caso de falhade uma conexão.

Placas de rede como OSA-Express podem ser usadas em dois modos diferentes. Essesmodos são conhecidos como QDIO e modo não-QDIO. Defina esses modos no IOCDSusando a declaração TYPE. O modo QDIO é muito mais rápido que o modo não-QDIO,mas usa três endereços de dispositivo em vez de dois em não-QDIO. Considere o númerolimitado de endereços de dispositivo ao planejar a configuração do IBM System z noambiente Linux.

Exemplo 4.2 Compartilhando a OSA Express Card entre LPARs (não-qdio) em z9

CHPID PATH=(FE),SHARED,PARTITION=((LPAR1,LPAR2)),TYPE=OSECNTLUNIT CUNUMBR=FE00,PATH=(FE),UNIT=OSAIODEVICE ADDRESS=(FE00,016),CUNUMBR=(FE00),UNIT=OSAIODEVICE ADDRESS=(FEFE,001),CUNUMBR=(FE00),UNIT=OSAD

Exemplo 4.3 Compartilhando a OSA Express Card entre LPARs (não-qdio) em z9

CHPID PATH=(FE),SHARED,PARTITION=((LPAR1,LPAR2)),TYPE=OSDCNTLUNIT CUNUMBER=FE00,PATH=(FE),UNIT=OSAIODEVICE ADDRESS=(FE00,016),CUNUMBR=(FE00),UNIT=OSAIODEVICE ADDRESS=(FEFE,001),CUNUMBR=(FE00),UNIT=OSAD

48 Guia de Implantação

4.2 Preparando para a instalaçãoNesta seção, você aprenderá a tornar os dados acessíveis para instalação, instalar oSUSE Linux Enterprise Server usando métodos diferentes e preparar e usar o IPL dosistema de instalação do SUSE Linux Enterprise Server. Também saberá mais sobreconfiguração e instalação de rede.

4.2.1 Disponibilizando os dados deinstalação

Esta seção fornece informações detalhadas sobre como tornar os dados de instalaçãodo IBM System z do SUSE Linux Enterprise Server acessíveis para instalação.Dependendo do seu computador e ambiente de sistema, escolha entre a instalação viaNFS ou FTP. Se estiver executando estações de trabalho Microsoft Windows em seuambiente, poderá também usar a rede do Windows (incluindo o protocolo SMB) parainstalar o SUSE Linux Enterprise Server em seu sistema IBM System z.

DICA: IPL a partir do DVD

A partir do Service Pack 1 do SUSE Linux Enterprise Server Versão 10, é possívelexecutar um IPL do DVD e usar o DVD como meio de instalação. Isso é muitoprático quando você tem restrições de configuração do servidor de instalaçãoque fornece as mídias de instalação pela rede. O pré-requisito é uma unidadede DVD SCSI conectada a FCP.

Usando uma estação de trabalho Linux ou um DVDdo SUSE Linux Enterprise ServerSe houver uma estação de trabalho Linux em execução no seu ambiente de computador,use a estação de trabalho para fornecer os dados de instalação para o processo deinstalação do IBM System z por NFS ou FTP. Se a estação de trabalho Linux forexecutada no SUSE Linux Enterprise Server, você poderá configurar o servidor deinstalação (NFS ou FTP) usando o módulo do YaST Servidor de Instalação conformedescrito na Seção 14.2.1, “Configurando um servidor de instalação usando o YaST”(p 237).

Instalação no IBM System z 49

Por NFS

Use o NFS (sistema de arquivos de rede) para tornar a mídia de instalação disponível.

IMPORTANTE: Exportando dispositivos montados com o NFS

A exportação da raiz do sistema de arquivos (/) não implica exportar dispositivosmontados, como DVD. Nomeie explicitamente o ponto de montagem em/etc/exports:/media/dvd *(ro)

Após mudar esse arquivo, reinicie o servidor NFS com o comandorcnfsserver restart.

Por FTP

A configuração de um servidor FTP em um sistema Linux envolve a instalação dosoftware do servidor, como wuftpd ou proftpd, assim como outras tarefas de configuraçãopossíveis. A etapa de instalação com o YaST, é direta: selecione o pacote a ser instaladoe inicie a instalação. Ignore a configuração do servidor FTP se nenhum FTP anônimotiver de ser usado para a instalação. Em vez disso, use um login de FTP com nome deusuário e senha válidos. Convém criar uma conta de usuário apenas para essa tarefa. Odaemon do FTP não precisa ser iniciado manualmente. Pode ser iniciado por inetd sefor solicitada uma conexão FTP. Para ativar as novas configurações, digitercinetd restart ou rcxinetd restart.

SUSE Linux Enterprise Server em DVD

O DVD1 do SUSE Linux Enterprise Server para IBM System z contém uma imagemdo Linux inicializável para estações de trabalho baseadas em Intel, além de uma imagempara o System z.

Para as estações de trabalho baseadas em Intel, inicialize a partir desse DVD, respondaàs perguntas relativas ao seu idioma e layout de teclado e selecione Iniciar sistema deresgate. Você precisa de pelo menos 64 MB de RAM para isso. Nenhum espaço emdisco é necessário porque todo o sistema de recuperação reside na RAM da estação detrabalho. Este método requer alguma experiência com Linux e rede, porque você precisaconfigurar a rede da estação de trabalho manualmente.

50 Guia de Implantação

Para o System z, execute o IPL em seu convidado LPAR/VM a partir desse DVD,conforme descrito na “IPL do DVD SCSI conectado a FCP” (p 57). Após digitar seusparâmetros de rede, o sistema de instalação tratará o DVD como a origem dos dadosde instalação. Como o System z não pode ter um terminal compatível com X11diretamente conectado, escolha entre a instalação do VNC ou do SSH. O SSH tambémoferece uma instalação gráfica através do tunelamento da conexão X por meio de SSHcom ssh -X.

Usando uma estação de trabalho do MicrosoftWindowsSe houver uma estação de trabalho Microsoft Windows disponível na sua rede, use essecomputador para tornar a mídia de instalação disponível. A maneira mais fácil de fazerisso é usando o protocolo SMB, já incluído no sistema operacional Windows. Verifiquese você ativou SMB over TCP/IP (SMB sobre TCP/IP) já que habilita o encapsulamentode pacotes SMB em pacotes TCP/IP. Os detalhes podem ser encontrados na ajuda onlinedo Windows ou em outra documentação relacionada ao Windows que aborde redes.Outra opção é usar FTP. Isso também requer algum software de terceiros para Windows.

Com SMB

Para tornar a mídia de instalação disponível via SMB, basta inserir o DVD 1 do SUSELinux Enterprise Server na unidade de DVD da estação de trabalho Windows. Emseguida, crie um novo compartilhamento usando a letra da unidade de DVD-ROM edisponibilize-a para todos na rede.

DICA: Caminho de instalação via SMB para o YaST

Consulte o README do diretório mais alto do DVD 1 para obter informaçõesdetalhadas sobre a sintaxe do caminho de instalação para o YaST.

Com NFS

Consulte a documentação fornecida com o produto de terceiros que habilita os serviçosdo servidor NFS para a estação de trabalho do Windows. A unidade de DVD-ROMque contém os DVDs do SUSE Linux Enterprise Server devem estar no caminho NFSdisponível.

Instalação no IBM System z 51

Com FTP

Consulte a documentação fornecida com o produto de terceiros que habilita os serviçosdo servidor FTP para a estação de trabalho do Windows. A unidade de DVD-ROM quecontém os DVDs do SUSE Linux Enterprise Server devem estar no caminho FTPdisponível.

O servidor FTP que acompanha algumas versões do Microsoft Windows implementaapenas um subconjunto do conjunto de comandos do FTP e não é adequado parafornecimento dos dados de instalação. No entanto, outros produtos (como o servidorFTP que faz parte do Hummingbird Exceed ou do WAR-FTPD) foram relatados comofuncionais.

Usando uma unidade de DVD SCSI conectada a FCP

Depois que você preparar a IPL do DVD SCSI conforme descrito na “Carregar do DVDconectado a SCSI” (p 47), o sistema de instalação usará o DVD como a mídia deinstalação. Nesse caso, você não precisará da mídia de instalação em um servidor FTP,NFS ou SMB. Entretanto, você precisará dos dados de configuração de rede para seuSUSE Linux Enterprise Server, pois deverá configurar a rede durante a instalação pararealizar uma instalação gráfica por VNC ou por X encapsulado através de SSH.

4.2.2 Tipos de instalaçãoEsta seção fornece informações sobre as etapas que devem ser realizadas para instalaro SUSE Linux Enterprise Server para cada modo de instalação e onde encontrar asinformações apropriadas. Após realizar as preparações mencionadas nos capítulosanteriores, siga a visão geral de instalação do modo de instalação desejado para instalaro SUSE Linux Enterprise Server no seu sistema.

Conforme descrito na Seção 4.2.1, “Disponibilizando os dados de instalação” (p 49),há dois modos de instalação diferentes para Linux no IBM System z:

• Instalação LPAR

• Instalação z/VM

52 Guia de Implantação

Procedimento 4.1 Visão geral da instalação da LPAR

1 Prepare os dispositivos necessários para instalação. Consulte o “Instalação LPAR”(p 54).

2 Execute o IPL no sistema de instalação. Consulte o “Instalação LPAR” (p 57).

3 Configure a rede. Consulte o Seção 4.2.5, “Configuração de rede” (p 62).

4 Conecte-se ao sistema de instalação do SUSE Linux Enterprise Server. Consulteo Seção 4.2.6, “Conectando-se ao sistema de instalação do SUSE Linux EnterpriseServer” (p 65).

5 Inicie a instalação usando o YaST e prepare a IPL do sistema instalado. Consulteo Capítulo 6, Instalação com o YaST (p 97).

Procedimento 4.2 Visão geral da instalação z/VM

1 Prepare os dispositivos necessários para instalação. Consulte o “Instalação z/VM”(p 55).

2 Execute o IPL no sistema de instalação. Consulte o “Instalação z/VM” (p 59).

3 Configure a rede. Consulte o “Instalação z/VM” (p 63).

4 Conecte-se ao sistema de instalação do SUSE Linux Enterprise Server. Consulteo Seção 4.2.6, “Conectando-se ao sistema de instalação do SUSE Linux EnterpriseServer” (p 65).

5 Inicie a instalação usando o YaST e prepare a IPL do sistema instalado. Consulteo Capítulo 6, Instalação com o YaST (p 97).

Instalação no IBM System z 53

4.2.3 Preparando o IPL do sistema deinstalação do SUSE Linux EnterpriseServer

Instalação LPARConfigure o sistema IBM System z para ser iniciado no modo ESA/S390 ou apenasLINUX com o perfil de ativação e o IOCDS apropriados. Consulte a documentação daIBM para obter mais dados sobre como realizar essa tarefa.

IOCDS: anexando e configurando dispositivos

Uma instalação do SUSE Linux Enterprise Server precisa de pelo menos doisdispositivos: um DASD e um dispositivo de conexão de rede. Para executar o IPL apartir de uma fita, um dispositivo de fita também deve estar acessível. Dispositivos sãoconfigurados e anexados a um LPAR no IOCDS (input output configuration data set -conjunto de dados de configuração de entrada saída). Este exemplo define um DASD,um dispositivo de rede OSA-2 e um dispositivo de fita para LPAR Z1. Para obter maisinformações sobre como configurar o IOCDS para Linux, consulte a documentação dohardware IBM da sua máquina.

Exemplo 4.4 Um exemplo de IOCDS

CHPID PATH=(CSS(0),FD),PCHID=120,TYPE=FCCHPID PATH=(CSS(0),FE),PCHID=320,TYPE=OSDCHPID PATH=(CSS(0),10),PCHID=3A0,TYPE=CNC

CNTLUNIT CUNUMBR=FD00,PATH=((CSS(0),FD)),UNITADD=((00,1)),UNIT=2105IODEVICE ADDRESS=(FD00,1),CUNUMBR=(FD00),UNIT=3390B,UNITADD=00

CNTLUNIT CUNUMBR=FE20,PATH=((CSS(0),FE)),UNIT=OSAIODEVICE ADDRESS=(FE20,1),CUNUMBR=(FE20),UNIT=OSAIODEVICE ADDRESS=(FEFE,1),CUNUMBR=(FE20),UNIT=OSAD

CNTLUNIT CUNUMBR=100A,PATH=((CSS(0),10)),UNIT=3480,UNITADD=((0A,1))IODEVICE ADDRESS=(100A,1),CUNUMBR=(100A),UNIT=3480,UNITADD=00

Prossiga com a “Instalação LPAR” (p 57).

54 Guia de Implantação

Instalação z/VM

Adicionando um convidado Linux

A primeira etapa é anexar e formatar um ou vários DASDs no sistema a ser usado peloconvidado Linux no z/VM. Em seguida, crie um novo usuário no z/VM. O exemplomostra o diretório para um usuário LINUX1 com a senha LINPWD, 256 MB de memória(extensível até 1024 MB), 32 MB de RAM expandida (XSTORE), alguns minidiscos(MDISK), duas CPUs e um dispositivo OSA QDIO.

DICA: Atribuindo memória a convidados z/VM

Ao atribuir memória a um convidado z/VM, verifique se o tamanho da memóriaé adequado às necessidades do seu tipo de instalação preferido. Consulte a“Requisitos de Memória” (p 42). Para definir o tamanho de memória para 512MB, use o comando CP DEFINE STORAGE 512M. Após a conclusão dainstalação, redefina o tamanho da memória para o valor desejado.

Instalação no IBM System z 55

Exemplo 4.5 Configuração de um diretório z/VM

USER LINUX1 LINPWD 256M 1024M G*____________________________________________* LINUX1*____________________________________________* This VM Linux guest has two CPUs defined.

CPU 01 CPUID 111111CPU 02 CPUID 111222IPL CMS PARM AUTOCRIUCV ANYIUCV ALLOWMACH ESA 10OPTION MAINTCCW RMCHINFOSHARE RELATIVE 2000XSTORE 32MCONSOLE 01C0 3270 ASPOOL 000C 2540 READER *SPOOL 000D 2540 PUNCH ASPOOL 000E 3203 A* OSA QDIO DEVICE DEFINITIONSDEDICATE 9A0 9A0DEDICATE 9A1 9A1DEDICATE 9A2 9A2*LINK MAINT 0190 0190 RRLINK MAINT 019E 019E RRLINK MAINT 019D 019D RR* MINIDISK DEFINITIONSMDISK 201 3390 0001 0050 DASD40 MR ONE4ME TWO4ME THR4MEMDISK 150 3390 0052 0200 DASD40 MR ONE4ME TWO4ME THR4MEMDISK 151 3390 0253 2800 DASD40 MR ONE4ME TWO4ME THR4ME

Este exemplo usa o minidisco 201 como disco pessoal do convidado. O minidisco 150com 200 cilindros é o dispositivo de troca do Linux. O disco 151 com 2800 cilindrosmantém a instalação do Linux.

Agora adicione (como usuário MAINT) o convidado ao diretório de usuário com DIRMFOR LINUX1 ADD. Digite o nome do convidado (LINUX1) e pressione F5. Configureo ambiente do usuário com:DIRM DIRECTDIRM USER WITHPASS

O último comando retorna um número de arquivo de leitor. Este número é necessáriopara o próximo comando:RECEIVE <number> USER DIRECT A (REPL)

56 Guia de Implantação

Atribua os diretórios ao convidado com DISKMAP USER DIRECT A. Agora, vocêpode efetuar login no convidado como o usuário LINUX1.

Se não tiver a opção dirmaint disponível, consulte a documentação da IBM paraconfigurar esse usuário.

Prossiga com a “Instalação z/VM” (p 59).

4.2.4 Executando o IPL do sistema deinstalação do SUSE Linux EnterpriseServer

Instalação LPARHá diferentes maneiras de executar o IPL no SUSE Linux Enterprise Server em umLPAR. A preferida é usar o recurso Carregar do CD-ROM ou do servidor do SE oudo HMC.

IPL do DVD-ROM

Marque o LPAR para instalação e selecione Carregar do CD-ROM ou do servidor.Deixe o campo do local de arquivo em branco ou digite o caminho do diretório root doprimeiro DVD-ROM e selecione para continuar. Na lista de opções exibida, escolha aseleção padrão. Agora, a opção Operating system messages (Mensagens do sistemaoperacional) deveria mostrar as mensagens de inicialização do kernel.

IPL do DVD SCSI conectado a FCP

Você pode usar o procedimento Carregar, selecionando SCSI como Tipo de carga paraexecutar o IPL a partir do SCSI. Digite o WWPN (Worldwide port name - nome deporta mundial) e o LUN (Logical unit number - número da unidade lógica) fornecidospor seu armazenamento ou por sua ponte SCSI (16 dígitos — não omita os 0s à direita).O seletor do programa de inicialização deve ser 2. Use o seu adaptador FCP comoEndereço de carregamento e execute um IPL.

Instalação no IBM System z 57

Executando o IPL a partir da fita conectada por ESCON ou FICON

Se não for possível executar o IPL a partir de DVD, crie uma fita conectada por canala partir da qual será executado o IPL da imagem de instalação do SUSE Linux EnterpriseServer. Use o botão CARREGAR no SE ou no HMC com o endereço do dispositivo defita como o endereço de carregamento para executar o IPL do sistema de instalação doSUSE Linux Enterprise Server.

Há várias maneiras de criar uma fita IPLable. Uma é copiar os arquivos:/boot/s390x/tapeipl.ikr/boot/s390x/parmfile/boot/s390x/initrd

como arquivos binários do DVD 1 (por exemplo, usando o FTP a partir de uma estaçãode trabalho Linux).

Nomeie-osSLES11 IMAGESLES11 PARMSLES11 INITRD

e grave-os em uma fita com o REXX do exemplo.

IMPORTANTE: Transferindo binários usando o FTP

Não faça upload dos arquivos como fixed 80. Armazene-os como fixed1024. Use o comando FTP locsite fix 1024.

Exemplo 4.6 Script REXX para criar uma fita IPLable

'REWIND 181''FILEDEF IN1 DISK' SLES11 IMAGE A'FILEDEF IN2 DISK' SLES11 PARM A'FILEDEF IN3 DISK' SLES11 INITRD A'FILEDEF OUT TAP1 (RECFM F BLOCK 1024 LRECL 1024 PERM'say 'Writing: ' left(file1,23)'MOVEFILE IN1 OUT'say 'Writing: ' left(file2,23)'MOVEFILE IN2 OUT'say 'Writing: ' left(file3,23)'MOVEFILE IN3 OUT'say 'Done.''REWIND 181'exit

58 Guia de Implantação

A fita desse script é anexada como 181. Ajuste o script às suas necessidades.

Instalação z/VMEsta seção aborda como executar o IPL do sistema de instalação para instalar o SUSELinux Enterprise Server para o IBM System z em um sistema z/VM.

Executando o IPL a partir do leitor z/VM

Para transferir o sistema de instalação via FTP, é necessário ter uma conexão TCP/IPativa e um programa cliente de FTP em seu convidado z/VM recém-definido. Aconfiguração de TCP/IP para z/VM está fora do escopo deste manual. Consulte adocumentação apropriada da IBM.

Efetue login como convidado z/VM Linux para IPL. Torne o conteúdo do diretório/boot/s390x no DVD 1 do SUSE Linux Enterprise Server para o IBM System zdisponível por FTP na sua rede. Nesse diretório, obtenha os arquivos vmrdr.ikr,initrd, parmfile e sles11.exec. Transfira os arquivos com um tamanho debloco fixo de 80 caracteres. Especifique-o com o comando FTP locsite fix 80.É importante copiar vmrdr.ikr (o kernel do Linux) e initrd (a imagem deinstalação) como arquivos binários; portanto, use o modo de transferência binário.parmfile e sles11.exec devem ser transferidos em modo ASCII.

O exemplo mostra as etapas necessárias. Neste exemplo, os arquivos necessários sãoacessíveis de um servidor FTP no endereço IP 192.168.0.3 e o login é lininst.Poderá diferir para a sua rede.

Instalação no IBM System z 59

Exemplo 4.7 Transferindo os binários via FTP

FTP 192.168.0.3VM TCP/IP FTP Level 530Connecting to 192.168.0.3, port 21220 ftpserver FTP server (Version wu-2.4.2-academ[BETA-18](1)Thu Feb 11 16:09:02 GMT 2010) ready.USERlininst331 Password required for lininstPASS******230 User lininst logged in.Command:binary200 Type set to ICommand:locsite fix 80Command:get /media/dvd1/boot/s390x/vmrdr.ikr sles11.image200 PORT Command successful150 Opening BINARY mode data connection for /media/dvd1/boot/s390x/vmrdr.ikr(6757376 bytes)226 Transfer complete.6757376 bytes transferred in 8.826 seconds.Transfer rate 766.70 Kbytes/sec.Command:get /media/dvd1/boot/s390x/initrd sles11.initrd200 PORT Command successful150 Opening BINARY mode data connection for /media/dvd1/boot/s390x/initrd(12654815 bytes)226 Transfer complete.12194534 bytes transferred in 16.520 seconds.Transfer rate 766.70 Kbytes/sec.Command:ascii200 Type set to ACommand:get /media/dvd1/boot/s390x/parmfile sles11.parmfile150 Opening ASCII mode data connection for /media/dvd1/boot/s390x/parmfile(71 bytes)226 Transfer complete.71 bytes transferred in 0.092 seconds.Transfer rate 0.71 Kbytes/sec.Command:get /media/dvd1/boot/s390x/sles11.exec sles11.exec150 Opening ASCII mode data connection for /media/dvd1/boot/s390x/sles11.exec(891 bytes)226 Transfer complete.891 bytes transferred in 0.097 seconds.Transfer rate 0.89 Kbytes/sec.Command:quit

60 Guia de Implantação

Use o script REXX sles11.exec cujo download acabou de ser feito para executar o IPLdo sistema de instalação do Linux. Esse script inicializa o kernel, parmfile e o discoRAM inicial no leitor para IPL.

Exemplo 4.8 SLES11 EXEC

/* REXX LOAD EXEC FOR SUSE LINUX S/390 VM GUESTS *//* LOADS SUSE LINUX S/390 FILES INTO READER */SAY ''SAY 'LOADING SLES11 FILES INTO READER...''CP CLOSE RDR''PURGE RDR ALL''SPOOL PUNCH * RDR''PUNCH SLES11 IMAGE A (NOH''PUNCH SLES11 PARMFILE A (NOH''PUNCH SLES11 INITRD A (NOH''I 00C'

Com esse script, você poderá executar o IPL do sistema de instalação do SUSE LinuxEnterprise Server com o comando sles11. O kernel do Linux é iniciado e imprimesuas mensagens de inicialização.

Para continuar a instalação, vá para a “Instalação z/VM” (p 63).

IPL do DVD SCSI conectado a FCP

Para executar o IPL no z/VM, prepare o processo IPL SCSI usando o parâmetro SETLOADDEV:SET LOADDEV PORTNAME 200400E8 00D74E00 LUN 00020000 00000000 BOOT 2

Após definir o parâmetro LOADDEV com os valores adequados, execute o IPL de seuadaptador FCP, por exemplo:IPL FC00

Para continuar a instalação, continue na “Instalação z/VM” (p 63).

Executando o IPL a partir da fita conectada por ESCON ou FICON

Se não for possível executar o IPL a partir de um leitor z/VM, crie uma fita conectadapor canal a partir da qual executará o IPL da imagem de instalação do SUSE LinuxEnterprise Server. Para obter instruções, consulte a “Executando o IPL a partir da fitaconectada por ESCON ou FICON” (p 58).

Instalação no IBM System z 61

Para continuar a instalação, continue na “Instalação z/VM” (p 63).

4.2.5 Configuração de redeAguarde até que o kernel tenha realizado as suas rotinas de inicialização. Se você estiverinstalando em modo básico ou em um LPAR, abra asMensagens do SistemaOperacionalno HMC ou no SE.

Primeiro, escolha Iniciar Instalação ou Sistema no menu principal linuxrc e, em seguida,Iniciar Instalação ou Atualização para iniciar o processo de instalação. SelecioneNetwork (Rede) como a mídia de instalação, depois selecione o tipo de protocolo derede que vai usar para a instalação. A seção Seção 4.2.1, “Disponibilizando os dadosde instalação” (p 49) descreve como disponibilizar os dados de instalação para osdiversos tipos de conexões de rede. Atualmente, FTP, HTTP, NFS e SMB/CIFS(compartilhamento de arquivos do Windows) são aceitos.

Agora, configure o dispositivo de rede através do qual os dados de instalação serãorecebidos: OSA-2 ou OSA Express ou HiperSockets. Os seguintes adaptadores de redeainda estão disponíveis e são utilizáveis, mas não mais aceitos: CTC, ESCON, IUCV.Em seguida, escolha a interface de barramento CCW e o meio físico (Ethernet). Comoresultado, o respectivo driver será instalado e você verá as mensagens de kernelcorrespondentes.

Continuando a instalação, o linuxrc exibirá uma lista de possíveis canais utilizáveis deleitura, gravação e, se aplicável, dados. Depois de digitar os endereços de cada canal,é possível que você também precise digitar informações adicionais, como o nome daporta para placas de Ethernet OSA.

Em seguida, decida se usará a configuração automática DHCP para configurar osparâmetros de interface de rede. Como o DHCP só funciona em alguns dispositivos erequer configurações de hardware especiais, provavelmente você escolherá NÃO aqui.Nesse caso, os parâmetros de rede de seu dispositivo de rede de instalação serãosolicitados:

• O endereço IP do sistema a ser instalado

• A máscara de rede correspondente

• O endereço IP de um gateway para acessar o servidor

62 Guia de Implantação

• O endereço IP do seu DNS (domain name server - servidor de nomes de domínio)

Se usar uma placa de rede OSA Express, você agora será solicitado a fornecer umnúmero de porta relativo. Isso foi adicionado para oferecer suporte aos novosdispositivos de rede OSA Express 3 de 2 portas. Se não estiver usando um dispositivoOSA Express 3, digite 0. As placas OSA Express também têm a opção de seremexecutadas em um modo de “suporte da camada 2 de OSI” ou de usarem o modo de“camada 3” mais antigo e comum. O modo de placa afeta todos os sistemas quecompartilham o dispositivo, incluindo os sistemas em outros LPARs. Em caso de dúvida,especifique2 para fins de compatibilidade com o modo padrão usado por outros sistemasoperacionais, como z/VM e z/OS. Consulte seu administrador de hardware para obtermais informações sobre essas opções.

Instalação z/VMDepois que o kernel tiver concluído as rotinas de inicialização, responda a algumasperguntas relativas à configuração de rede. Primeiro, selecione o tipo de conexão derede a ser usado: OSA Express ou HiperSockets. Neste exemplo de instalação é usadoOSA Express.

O sistema agora exibe uma possível configuração de OSA. Escolha primeiro se usaráQDIO ou LCS OSA. Em seguida, escolha o meio físico a ser usado e digite os endereçosdo dispositivo. Se preferir outra configuração, digite o endereço de dispositivo do canalde leitura OSA (0.0.0700 neste exemplo) e o canal de gravação OSA (0.0.0701) e ocanal de controle OSA (0.0.0702). Depois de digitar os canais, insira o nome de portaà qual a placa OSA será conectada.

O SUSE Linux Enterprise Server tenta agora carregar o módulo de rede criando umalinha de parâmetro com as informações fornecidas e exibindo todos os móduloscarregados. O carregamento terá sido bem-sucedido quando você obtiver um resultadocomo:

Instalação no IBM System z 63

Exemplo 4.9 Parâmetros do driver de dispositivos de rede

(portname YSW2)(Port 0)qdio: 0.0.0702 OSA on SC 3 using AI:1 QEBSM:0 PCI:1 TDD:1 SIGA:RW AOqeth.736dae: 0.0.0700: Device is a Guest LAN QDIO card (level: V540)with link type GuestLAN QDIO (portname: YSW2)qeth.47953b: 0.0.0700: Hardware IP fragmentation not supported on eth0qeth.066069: 0.0.0700: Inbound source MAC-address not supported on eth0qeth.d7fdb4: 0.0.0700: VLAN enabledqeth.e90c78: 0.0.0700: Multicast enabledqeth.5a9d02: 0.0.0700: IPV6 enabledqeth.184d8a: 0.0.0700: Broadcast enabledqeth.dac2aa: 0.0.0700: Using SW checksumming on eth0.qeth.9c4c89: 0.0.0700: Outbound TSO not supported on eth0

Em seguida, digite o endereço IP, a máscara de rede e o gateway padrão. Para instalarpor iucv ou ctc, digite informações adicionais, como o endereço do peer (para umadaptador ponto a ponto) ou o nome da porta.

Por fim, são solicitados o endereço IP do servidor DNS e o tamanho de MTU. O tamanhoda MTU sempre deve corresponder ao usado pela rede na qual você está se conectando.

Agora é exibido um resumo. Confirme se a sua entrada está correta. Antes de iniciar arede, digite uma senha que será válida apenas durante a instalação. Depois de terexecutado o IPL no sistema instalado, digite a senha raiz real .

Com todos os parâmetros básicos configurados, a rede será iniciada. Verifique a saídade ifconfig, que deve conter duas entradas: uma conexão de loopback (lo) e uma conexão(eth0, ctc0, escon0, iucv0 ou hsi0) com configurações corretas.

Exemplo 4.10 Exemplo de ifconfig

/sbin/ifconfig eth0 :Link encap:Ethernet HWaddr 02:00:01:00:00:27

inet addr:192.168.0.1 Bcast:192.168.0.255 Mask:255.255.255.0inet6 addr: fe80::200:100:100:27/64 Scope:LinkUP BROADCAST RUNNING MULTICAST MTU:1492 Metric:1RX packets:0 errors:0 dropped:0 overruns:0 frame:0TX packets:0 errors:0 dropped:0 overruns:0 carrier:0collisions:0 txqueuelen:1000RX bytes:0 (0.0 Mb) TX bytes:0 (0.0 Mb)

64 Guia de Implantação

4.2.6 Conectando-se ao sistema deinstalação do SUSE Linux EnterpriseServer

Após configurar sua conexão de rede, o linuxrc solicitará os detalhes da origem dainstalação escolhida anteriormente no processo, por exemplo, o endereço IP do servidore o diretório de localização dos dados.

Por fim, o linuxrc desejará saber que tipo de exibição você deseja usar para controlaro procedimento de instalação. As escolhas possíveis são X11 (Sistema Window X),VNC (protocolo Virtual Network Computing) e SSH (modo de texto ou instalação X11via Secure Shell).

Iniciando a instalação para VNC1 Uma vez escolhida a opção de instalação VNC, o servidor VNC é iniciado. Uma

curta observação exibida no console fornece informações sobre qual endereçoIP e número de exibição são necessários para conexão com o vncviewer.Alternativamente, é dado um URL para entrada no seu browser habilitado paraJava para conexão com o sistema de instalação.

2 Inicie um aplicativo cliente VNC no sistema cliente. Use o vncviewer ou o clienteJava VNC e um browser da Web habilitado para Java.

3 Digite o endereço IP e o número de exibição do sistema de instalação do SUSELinux Enterprise Server quando solicitado.

Se você se conectar por meio de um browser habilitado para Java, digite um URLque contém o endereço IP do sistema de instalação e o número de porta adequadono formato:http://<IP address of installation system>:5801/

4 Depois de estabelecida a conexão, inicie a instalação do SUSE Linux EnterpriseServer com o YaST.

Instalação no IBM System z 65

Iniciando a instalação para o Sistema X Window

IMPORTANTE: Mecanismo de autenticação X

A instalação direta com o Sistema X Window utiliza um mecanismo deautenticação primitivo baseado em nomes de host. Esse mecanismo estádesabilitado nas versões atuais do SUSE Linux Enterprise Server. É preferível ainstalação com SSH ou VNC.

1 Verifique se o servidor X permite que o cliente (o sistema que está instalado) seconecte. Defina a variávelDISPLAYMANAGER_XSERVER_TCP_PORT_6000_OPEN="sim"no arquivo/etc/sysconfig/displaymanager. Depois, reinicie o servidor X epermita que o cliente se vincule ao servidor usando xhost <client IPaddress>.

2 Ao ser solicitado no sistema de instalação, digite o endereço IP da máquina emque o servidor X está sendo executado.

3 Espere até que o YaST seja aberto e inicie a instalação.

Iniciando a instalação para SSHPara se conectar a um sistema de instalação com o nome earth usando SSH, executessh -X earth. Se a sua estação de trabalho for executada no Microsoft Windows,use o cliente ssh e telnet e o emulador de terminal putty, disponível em http://www.chiark.greenend.org.uk/~sgtatham/putty/. Defina Habilitar oencaminhamento X11 em putty, sob Conexão > SSH > X11.

Aparece um prompt de login. Digite root e efetue login com a sua senha. Digiteyast2 para iniciar o YaST.

Continue seguindo a descrição detalhada do procedimento de instalação que pode serencontrado no Capítulo 6, Instalação com o YaST (p 97).

66 Guia de Implantação

4.3 Tipos de conexão de redeO SUSE Linux Enterprise Server para o IBM System z contém drivers de rede paradispositivos OSA (Ethernet e Gigabit Ethernet) e HiperSockets. Este capítulo descrevea configuração no sistema de instalação do SUSE Linux Enterprise Server.

ATENÇÃO: As interfaces CTC, ESCON e IUCV não são mais suportadas

As interfaces CTC, ESCON e IUCV não são mais oficialmente suportadas. Pormotivos de compatibilidade, elas ainda podem ser usadas, mas, na próximaversão do SUSE Linux Enterprise Server, o suporte a essas interfaces serátotalmente eliminado.

4.3.1 HiperSocketsSelecione seu dispositivo na lista de dispositivos de rede. Em seguida, digite o númerodo canal de leitura do dispositivo de rede (por exemplo, 0.0.700), o número do canalde gravação (como 0.0.701) e o número do canal de dados (como 0.0.702).

Instalação no IBM System z 67

Exemplo 4.11 Tipos de conexão de rede e parâmetros de driver suportados

Choose the network device.

1) IBM parallel CTC Adapter (0.0.0600)2) IBM parallel CTC Adapter (0.0.0602)3) IBM parallel CTC Adapter (0.0.0604)4) IBM Hipersocket (0.0.0700)5) IBM Hipersocket (0.0.0701)6) IBM Hipersocket (0.0.0702)7) IBM OSA Express Network card (0.0.050c)8) IBM OSA Express Network card (0.0.050d)9) IBM OSA Express Network card (0.0.050e)10) IBM OSA Express Network card (0.0.f401)11) IBM OSA Express Network card (0.0.f400)12) IBM OSA Express Network card (0.0.f402)13) IBM IUCV

> 4

Device address for read channel [0.0.700]>[0.0.700]

Device address for write channel> 0.0.701

Device address for data channel> 0.0.702

Em seguida, escolha configuração manual e digite o endereço IP, a máscara de rede, oendereço de broadcast, o endereço IP do gateway e a lista de pesquisa do servidor DNS.

68 Guia de Implantação

Exemplo 4.12 Nome do dispositivo de rede

Automatic configuration via DHCP?

1) Yes2) No

> 2

Enter your IP address> 192.168.0.20

Enter your netmask. For a normal class C network, this is usually255.255.255.0 [255.255.255.0]> 255.255.255.0

Enter the IP address of the gateway. Leave empty if you don't need one> 192.168.0.1

Enter your search domains, separated by a space:> example.com

4.3.2 Gigabit Ethernet com módulo qethSelecione uma placa de rede IBM OSA Express na lista de dispositivos derede e, em seguida, escolha 1 para Ethernet. Quando solicitado, digite os números doscanais de leitura, gravação e dados do dispositivo de rede (por exemplo, 0.0.0600,0.0.0601 e 0.0.0602), bem como o nome da porta, se aplicável. Escolha se desejahabilitar o suporte da Camada 2 de OSI.

Instalação no IBM System z 69

Exemplo 4.13 Parâmetros do driver de dispositivos de rede

Detecting and loading network driversnetiucv.8db02b: driver initialized

Choose the network device.1) IBM OSA Express Network card (0.0.09a0)2) IBM OSA Express Network card (0.0.09a1)3) IBM OSA Express Network card (0.0.09a2)4) IBM OSA Express Network card (0.0.0600)5) IBM OSA Express Network card (0.0.0601)6) IBM OSA Express Network card (0.0.0602)7) IBM IUCV

> 4

Please choose the physical medium.1) Ethernet2) Token Ring

> 1

Enter the relative port number> 0

Device address for read channel[0.0.0600]> 0.0.0600

Device address for write channel> 0.0.0601

Device address for data channel> 0.0.0602

Portname to use> DT70

Enable OSI Layer 2 support?1) Yes2) No

> 2

Em seguida, recuse a configuração de DHCP e digite o endereço IP e a máscara derede. Agora, digite o endereço IP do gateway (se aplicável), o(s) domínio(s) de pesquisae o endereço IP do servidor DNS.

70 Guia de Implantação

Exemplo 4.14 Configuração de rede

Automatic configuration via DHCP?

1) Yes2) No

> 2

Enter your IPv4 address.Example: 192.168.5.77/24> 192.168.0.20

Enter your netmask. For a normal class C network, this is usually255.255.255.0[255.255.255.0]> 255.255.255.0

Enter the IP address of the gateway. Leave empty if you don't need one> 192.168.0.2

Enter your search domains, separated by a space:> example.net

Enter the IP address of your name server. Leave empty or enter "+++" if youdon't need one> 192.168.0.1

4.4 O arquivo parmfile —automatizando a configuração dosistema

O processo de instalação pode ser parcialmente automatizado por meio da especificaçãode parâmetros cruciais no arquivo parmfile. O parmfile contém todos os dadosnecessários para a configuração da rede e do DASD. Além disso, esse arquivo pode serusado para configurar o método de conexão com o sistema de instalação do SUSE LinuxEnterprise Server e a instância do YaST em execução nesse local. A interação com ousuário fica, portanto, limitada à instalação real do YaST controlada por suas caixasde diálogo.

É possível passar os parâmetros a seguir para a rotina de instalação, que os leva àinstalação como valores padrão. Todos os endereços IP, nomes de servidores e valoresnuméricos são apenas exemplos. Substitua esses valores por aqueles necessários nocenário de instalação.

Instalação no IBM System z 71

O número de linhas no parmfile é limitado a 10. Especifique mais de um parâmetro emuma linha. Os nomes dos parâmetros não diferenciam maiúsculas de minúsculas. Separeos parâmetros com espaços. Você pode especificá-los em qualquer ordem. Sempremantenha a string PARAMETER=value junta em uma linha. Por exemplo:Hostname=s390zvm01.suse.de HostIP=10.11.134.65

DICA: Usando IPv6 durante a instalação

Por padrão, só é possível atribuir endereços de rede IPv4 à sua máquina. Parahabilitar o IPv6 durante a instalação, digite um dos seguintes parâmetros noprompt de boot: ipv6=1 (aceitar IPv4 e IPv6) ou ipv6only=1 (aceitar apenaso IPv6).

Alguns dos seguintes parâmetros são necessários. Se estiverem ausentes, o processoautomático será pausado e solicitará a entrada do valor manualmente.

4.4.1 Parâmetros GeraisAutoYaST=<URL> Manual=0

O parâmetro AutoYaST especifica o local do arquivo de controle autoinst.xml para instalação automática. O parâmetro Manual controla se os outrosparâmetros são apenas valores padrão que ainda devem ser confirmados pelousuário. Defina esse parâmetro como 0 caso todos os valores devam ser aceitos esem perguntas. A definição do AutoYaST implica a definição de Manual como0.

Info=<URL>Especifica o local de um arquivo de onde ler as opções adicionais. Ajuda a superaras limitações de 10 linhas (e 80 caracteres por linha do z/VM) para o arquivo deparâmetros. Na Seção 21.1.5, “Criando o arquivo info” (p 334), você poderáencontrar mais documentações sobre o arquivo de informações. Como, em geral,o arquivo de informações somente pode ser acessado através da rede no System z,você não poderá usá-lo para especificar as opções necessárias à configuração darede, isto é, as opções descritas na Seção 4.4.2, “Configurando a interface de rede”(p 73). Além disso, outras opções específicas do linuxrc, como para depuração,deverão ser especificadas no parmfile para serem efetivadas.

72 Guia de Implantação

DICA: Criando um arquivo com informações de instalação automática

Quando estiver bem perto do final da instalação de um sistema, você poderámarcar Clonar Sistema para o Autoyast. Isso criará um perfil pronto para uso,como /root/autoinst.xml, que poderá ser usado para criar clones dessainstalação específica. Para criar um arquivo de instalação automática do zeroou editar um arquivo de instalação automática existente, use o móduloInstalação automática do YaST. Para obter mais informações sobre o AutoYaST,consulte o Capítulo 21, Instalação automatizada (p 325).

4.4.2 Configurando a interface de redeIMPORTANTE: Configurando a interface de rede

As configurações abordadas nesta seção aplicam-se à interface de rede usadadurante a instalação. Configure interfaces de rede adicionais no sistemainstalado, seguindo as instruções fornecidas na Seção “Configuring a NetworkConnection Manually” (Capítulo 18, Basic Networking, ↑Guia de Administração).

Hostname=zseries.example.comDigite o nome completo do host.

Domain=example.comCaminho de pesquisa de domínio para o DNS. Permite que você use nomes curtosde host em vez de nomes completos de host.

HostIP=192.168.1.2Digite o endereço IP da interface a ser configurada.

Gateway=192.168.1.3Especifique o gateway a ser usado.

Nameserver=192.168.1.4Especifique o servidor DNS ativo.

InstNetDev=osaDigite o tipo de interface a ser configurado. Os valores possíveis são osa, hsi.ctc, escon e iucv. (As CTC, ESCON e IUCV não são mais oficialmentesuportadas).

Instalação no IBM System z 73

Para as interfaces do tipo hsi e osa, especifique uma máscara de rede adequadae um endereço de broadcast adicional:Netmask=255.255.255.0Broadcast=192.168.255.255

Para as interfaces do tipo ctc, escon e iucv (CTC, ESCON e IUCV não sãomais oficialmente suportadas), digite o endereço IP do peer:Pointopoint=192.168.55.20

OsaInterface=<lcs|qdio> OsaMedium=<eth|tr>Para dispositivos de rede osa, especifique a interface do host (qdio ou lcs) e omeio físico (eth para Ethernet ou tr para Token Ring).

Layer2=<0|1>Para ethernet QDIO osa e dispositivos hsi, especifique se o suporte à Camada2 do OSI deve ser habilitado.

OSAHWAddr=02-00-65-00-01-09Para os dispositivos osa ethernet QDIO habilitados para a Camada 2, especifiqueo endereço MAC manual. Observe que isso é diferente do HWAddr, que contémo endereço MAC padrão conforme detectado pelo linuxrc.

PortNo=<0|1>Para dispositivos de rede osa, especifique o número de porta (desde que odispositivo suporte esse recurso). O valor padrão é 0.

Cada uma das interfaces requer certas opções de configuração:

• As interfacesctc e escon (CTC e ESCON não são mais oficialmente suportadas):ReadChannel=0.0.0424WriteChannel=0.0.0425

ReadChannel especifica o canal READ a ser usado.WriteChannel especificao canal WRITE.

• Para a interface ctc (não mais oficialmente suportada), especifique o protocolo aser usado:CTCProtocol=<0/1/2>

Estas são as entradas válidas:

74 Guia de Implantação

Modo de compatibilidade, também para peers não-Linuxdiferentes de OS/390 e z/OS (este é o modo padrão)

0

Modo estendido1

O modo de compatibilidade com OS/390 e z/OS2

• O tipo de dispositivo de rede osa com a interface lcs:ReadChannel=0.0.0124Portname=1

ReadChannel representa o número de canal usado nesta configuração. Umsegundo número de porta poderá ser derivado desse número se você adicionar uma ReadChannel. Portnumber é usado para especificar a porta relativa.

• Interface iucv:IUCVPeer=PARTNER

Digite o nome da máquina peer.

• O tipo de dispositivo de rede osa com a interface qdio para OSA-Express GigabitEthernet e OSA-Express High-speed Token Ring:ReadChannel=0.0.0524WriteChannel=0.0.0525DataChannel=0.0.0526Portname=FEF400

Para ReadChannel, digite o número do canal READ. Para WriteChannel,digite o número do canal WRITE. DataChannel especifica o canal DATA. ParaPortname, digite um nome de porta adequado. Verifique se o canal READ temum número de dispositivo par.

• Interface hsi para LANs HiperSockets e VM convidadas:ReadChannel=0.0.0624WriteChannel=0.0.0625DataChannel=0.0.0626

Para ReadChannel, digite o número adequado para o canal READ. ParaWriteChannel e DataChannel, digite os números de canal WRITE e DATA.

Instalação no IBM System z 75

4.4.3 Especificando a origem de instalaçãoe a interface do YaST

Install=nfs://server/directory/DVD1/Especifique o local da fonte de instalação a ser usada. Os protocolos possíveis sãonfs, smb (Samba/CIFS), ftp e http.

Se um URL ftp ou smb for fornecido, especifique o nome de usuário e a senhacom o URL. Esses parâmetros são opcionais, e um login anônimo ou convidadoserá considerado se eles não forem fornecidos.Install=ftp://user:password@server/directory/DVD1/

No caso de uma instalação do Samba ou do CIFS, também é possível especificaro domínio a ser usado:Install=smb://workdomain;user:password@server/directory/DVD1/

UseSSH=1 UseVNC=1 Display_IP=192.168.42.42Dependendo do parâmetro que você indicar, um servidor X remoto, SSH ou VNCserá usado para instalação. UseSSH permite a instalação do SSH, UseVNC iniciaum servidor VNC na máquina de instalação e Display_IP faz com que o sistemade instalação tente se conectar a um servidor X no endereço especificado. Somenteum desses parâmetros deverá ser definido a qualquer momento.

IMPORTANTE: Mecanismo de autenticação X

A instalação direta com o Sistema X Window utiliza um mecanismo deautenticação primitivo baseado em nomes de host. Esse mecanismo estádesabilitado nas versões atuais do SUSE Linux Enterprise Server. É preferívela instalação com SSH ou VNC.

Para permitir uma conexão entre o YaST e o servidor X remoto, executexhost <endereço IP> com o endereço da máquina de instalação na máquinaremota.

Para o VNC, especifique uma senha de seis a oito caracteres a ser usada na instalação:VNCPassword=<a password>

Para o SSH, especifique uma senha de seis a oito caracteres a ser usada na instalação:

76 Guia de Implantação

SSHPassword=<a password>

4.4.4 Parmfiles de exemploPara a instalação automática com o AutoYaST em uma LPAR, é preferível que o arquivode parâmetros tenha apenas uma linha longa. Se for desejável várias linhas para melhorara legibilidade, use caracteres em branco no início e no fim de cada linha. O númeromáximo de linhas em um parmfile é 10.

Para receber possíveis mensagens de erro no console, uselinuxrclog=/dev/console

Exemplo 4.15 Parmfile para instalação com NFS, VNC e IUCV e AutoYaST comHTTP

ramdisk_size=131072 root=/dev/ram1 ro init=/linuxrc TERM=dumbinstnetdev=iucv iucvpeer=ROUTER01 pointopoint=192.168.0.1hostip=192.168.0.2nameserver=192.168.0.3install=nfs://192.168.0.4/SLES/SLES-11-s390x/DVD1autoyast=http://192.168.0.5/autoinst.xmllinuxrclog=/dev/console usevnc=1vncpassword=testin

Exemplo 4.16 Parmfile para instalação com NFS, SSH e HSI e AutoYaST com NFS

ramdisk_size=131072 root=/dev/ram1 ro init=/linuxrc TERM=dumbAutoYast=nfs://192.168.1.1/autoinst/s390.xmlHostname=zseries.example.com HostIP=192.168.1.2Gateway=192.168.1.3 Nameserver=192.168.1.4InstNetDev=hsi layer2=0Netmask=255.255.255.128 Broadcast=192.168.1.255readchannel=0.0.702c writechannel=0.0.702d datachannel=0.0.702einstall=nfs://192.168.1.5/SLES-11-s390x/DVD1/UseSSH=1 SSHPassword=testing linuxrclog=/dev/console

4.5 Usando o emulador de terminalvt220

Os recentes níveis de MicroCode permitem usar um emulador de terminal vt220integrado, além do terminal de modo de linha padrão. O terminal vt220 é conectado a/dev/ttyS1. O terminal de modo de linha é conectado a /dev/ttyS0. Se a

Instalação no IBM System z 77

emulação vt220 estiver disponível, um ícone referente a um console ASCII vt220integrado aparecerá ao lado do ícone do console 3215 no HMC/SE.

Para ativar o suporte a vt220 na sua máquina, edite /etc/inittab como usuárioroot. Procure a linha a seguir e apague o sinal # à esquerda:#2:2345:respawn:/sbin/mingetty --noclear /dev/ttyS1 xterm

Grave o arquivo e execute o comando telinit q para passar as mudanças em /etc/inittab para init. Em seguida, o terminal vt220 deverá estar pronto para uso. Se nãoestiver, tente pressionar Enter no terminal até que o prompt de login seja exibido.

Verifique se você não aplicou as mudanças, como descritas acima, a um sistema quenão suporta emuladores de terminal vt220. Caso contrário, talvez seja impossível efetuarlogin nesse sistema, e será exibida a seguinte mensagem:INIT respawning too fast, disabled for 5 minutes.

Para redirecionar as mensagens do kernel no momento da inicialização, do console dosistema para o terminal vt220, adicione as seguintes entradas à linha parametersem /etc/zipl.conf:console=ttyS0 console=ttyS1

A linha parameters resultante teria a seguinte aparência:parameters = "root=/dev/dasda2 TERM=dumb console=ttyS0 console=ttyS1"

Grave as mudanças em /etc/zipl.conf, execute o comando zipl e reinicializeo sistema.

4.6 Mais informações detalhadassobre o IBM System z

A IBM publicou alguns documentos bastante interessantes sobre a plataforma Systemz. Encontre-os em http://www.redbooks.ibm.com.

78 Guia de Implantação

4.6.1 IBM System z com SUSE LinuxEnterprise Server

Para obter a documentação técnica detalhada adicional sobre os tópicos de kernel e deaplicativo no IBM System z com SUSE Linux Enterprise Server, vá para:

• http://www.ibm.com/developerworks/linux/linux390/documentation_novell_suse.html

4.6.2 HardwarePara obter uma visão geral sobre os detalhes técnicos de alguns sistemas,consulte:

• IBM System z10 Enterprise Class Technical Introduction (SG24-7515)

• IBM System z9 Business Class Technical Introduction (SG24-7241)

• Introdução técnica sobre o IBM eServer zSeries 990 (SG24-6863)

• IBM eServer zSeries 900: Technical Guide (SG24-5975)

• Linux on zSeries Fibre Channel Protocol Implementation Guide (Guia deImplementação do Protocolo Fibre Channel do Linux em zSeries) (SG24-6344)

4.6.3 Documentos gerais sobre o Linux noIBM System z

Nos documentos a seguir, você encontrará uma cobertura geral do Linux no IBM Systemz:

• Linux on IBM eServer zSeries and S/390: ISP and ASP Solutions (SG24-6299)

Esses documentos podem não refletir o estado atual do Linux, mas os princípios deimplantação do Linux descritos permanecem precisos.

Instalação no IBM System z 79

4.6.4 Problemas técnicos do Linux no IBMSystem z

Consulte os documentos a seguir para ver as informações técnicas detalhadas sobre okernel do Linux e os tópicos de aplicativo. Consulte a Internet para obter versõesatualizadas destes documentos com o code drop mais recente (http://www.ibm.com/developerworks/linux/linux390/index.html).

• Drivers de dispositivo, recursos e comandos do Linux em System z

• Suplemento de Interface Binária do Aplicativo zSeries ELF

• Drivers de dispositivo do Linux em System z, usando as ferramentas de dump

• IBM System z9-109 Technical Introduction (SG26-6669)

• IBM System z10 Enterprise Class Technical Guide (SG24-7516)

Também há um Redbook para o desenvolvimento do aplicativo Linux em http://www.redbooks.ibm.com:

• Linux on IBM eServer zSeries and S/390: Application Development (SG24-6807)

4.6.5 Configurações avançadas para Linuxno IBM System z

Consulte os seguintes Redbooks, Redpapers e links para alguns cenários mais complexosdo IBM System z:

• Linux on IBM eServer zSeries and S/390: Large Scale Deployment (SG24-6824)

• Linux on IBM eServer zSeries and S/390: Performance Measuring and Tuning(SG24-6926)

• Linux with zSeries and ESS: Essentials (SG24-7025)

• IBM TotalStorage Enterprise Storage Server Implementing ESS Copy Serviceswith IBM eServer zSeries (SG24-5680)

80 Guia de Implantação

• Linux on IBM zSeries and S/390: High Availability for z/VM and Linux (REDP-0220)

• Planejamento e administração de segmentos salvos

http://publibz.boulder.ibm.com/epubs/pdf/hcsg4a00.pdf

• Linux on System z documentation for "Development stream"

http://www.ibm.com/developerworks/linux/linux390/development_documentation.html

Instalação no IBM System z 81

Parte II. Implantação manual

5Estratégias de implantaçãoHá várias maneiras para implantar o SUSE Linux Enterprise Server. Escolha uma dasvárias abordagens que variam desde uma instalação local usando mídia física ou umservidor de instalação de rede até uma implantação em massa usando uma técnica deinstalação remota controlada, automatizada e altamente personalizada. Selecione ométodo que melhor se adapte aos seus requisitos.

5.1 Implantando em até 10 estaçõesde trabalho

Se a implantação do SUSE Linux Enterprise Server envolver apenas 1 a 10 estaçõesde trabalho, a maneira mais fácil e menos complexa de implantá-lo será através de umainstalação manual simples, conforme descrito no Capítulo 6, Instalação com o YaST(p 97). É possível fazer a instalação manual de diversas maneiras, dependendo dos seusrequisitos:

Instalando por meio da mídia do SUSE Linux Enterprise Server (p 86)Considere esta abordagem se quiser instalar uma única estação de trabalhodesconectada.

Instalando por meio de um servidor de rede usando o SLP (p 86)Considere esta abordagem se tiver uma única estação de trabalho ou um pequenonúmero de estações de trabalho e se um servidor de instalação de rede anunciadovia SLP estiver disponível.

Estratégias de implantação 85

Instalando por meio de um servidor de rede (p 87)Considere esta abordagem se tiver uma única estação de trabalho ou um pequenonúmero de estações de trabalho e se um servidor de instalação de rede estiverdisponível.

Tabela 5.1 Instalando por meio da mídia do SUSE Linux Enterprise Server

Kit de mídia do SUSE Linux Enterprise ServerFonte de instalação

Tarefas que exigem interaçãomanual

• Inserir a mídia de instalação

• Inicializar o destino da instalação

• Trocar a mídia

• Determinar o escopo da instalação do YaST

• Configurar o sistema com o sistema do YaST

NenhumaTarefas controladasremotamente

Instalando por meio da mídia do SUSE LinuxEnterprise Server (p 97)

Detalhes

Tabela 5.2 Instalando por meio de um servidor de rede usando o SLP

Servidor de instalação de rede contendo a mídia deinstalação do SUSE Linux Enterprise Server

Fonte de instalação

Tarefas que exigeminteração manual

• Inserir o disco de boot

• Inicializar o destino da instalação

• Determinar o escopo da instalação do YaST

• Configurar o sistema com o YaST

86 Guia de Implantação

Nenhuma, mas este método pode ser combinado como VNC

Tarefas controladasremotamente

Seção 6.1.1, “Instalando por meio de um servidor derede usando o SLP” (p 99)

Detalhes

Tabela 5.3 Instalando por meio de um servidor de rede

Servidor de instalação de rede contendo a mídia deinstalação do SUSE Linux Enterprise Server

Fonte de instalação

Tarefas que exigeminteração manual

• Inserir o disco de boot

• Fornecer opções de inicialização

• Inicializar o destino da instalação

• Determinar o escopo da instalação do YaST

• Configurar o sistema com o YaST

Nenhuma, mas este método pode ser combinado como VNC

Tarefas controladasremotamente

Seção 6.1.2, “Instalando de uma fonte de rede sem SLP”(p 99)

Detalhes

5.2 Implantando em até 100 estaçõesde trabalho

Com um número crescente de estações de trabalho a serem instaladas, com certeza,você não quer instalar e configurar cada uma delas manualmente. Há muitas abordagensautomatizadas ou semi-automatizadas, além de diversas opções para realizar umainstalação com o mínimo de (ou nenhuma) interação física do usuário.

Estratégias de implantação 87

Antes de considerar uma abordagem totalmente automatizada, saiba que quanto maiscomplexo o cenário, mais demorado será para configurá-lo. Se um limite de tempoestiver associado à implantação, talvez seja melhor selecionar uma abordagem menoscomplexa que possa ser executada muito mais rapidamente. A automação faz sentidopara implantações enormes e que precisam ser executadas remotamente.

Selecione entre as opções a seguir:

Instalação remota simples via VNC — configuração de rede estática (p 89)Considere esta abordagem em um cenário de pequeno a médio porte com umaconfiguração de rede estática. Ela requer uma rede, um servidor de instalação derede e um aplicativo viewer de VNC.

Instalação remota simples via VNC — configuração de rede dinâmica (p 90)Considere esta abordagem em um cenário de pequeno a médio porte com umaconfiguração de rede dinâmica via DHCP. Ela requer uma rede, um servidor deinstalação de rede e um aplicativo viewer de VNC.

Instalação remota via VNC — Boot PXE e Wake on LAN (p 90)Considere essa abordagem em um cenário de pequeno a médio porte que precisaser instalado pela rede e sem interação física com os destinos da instalação. Elarequer uma rede, um servidor de instalação de rede, imagens de boot da rede,hardwares de destino inicializáveis da rede e um aplicativo viewer de VNC.

Instalação remota simples via SSH — configuração de rede estática (p 91)Considere esta abordagem em um cenário de pequeno a médio porte com umaconfiguração de rede estática. Ela requer uma rede, um servidor de instalação derede e um aplicativo de cliente SSH.

Instalação remota via SSH — configuração de rede dinâmica (p 92)Considere esta abordagem em um cenário de pequeno a médio porte com umaconfiguração de rede dinâmica via DHCP. Ela requer uma rede, um servidor deinstalação de rede e um aplicativo de cliente SSH.

Instalação remota via SSH — Boot PXE e Wake on LAN (p 92)Considere essa abordagem em um cenário de pequeno a médio porte que precisaser instalado pela rede e sem interação física com os destinos da instalação. Elarequer uma rede, um servidor de instalação de rede, imagens de boot da rede,hardwares de destino inicializáveis da rede e um aplicativo de cliente SSH.

88 Guia de Implantação

Instalação em massa simples (p 93)Considere esta abordagem para implantações de grande porte em máquinas idênticas.Se a máquina estiver configurada para usar a inicialização pela rede, não seránecessária qualquer interação física com os sistemas de destino. Uma rede, umservidor de instalação de rede, um aplicativo de controle remoto (como viewer doVNC ou cliente SSH) e um perfil de configuração do AutoYaST são necessários.Se estiver usando inicialização de rede, também serão necessários imagem dainicialização de rede e hardware de rede inicializável.

Auto-instalação baseada em regras (p 94)Considere esta abordagem para implantações de grande porte em vários tipos dehardware. Se a máquina estiver configurada para usar a inicialização pela rede, nãoserá necessária qualquer interação física com os sistemas de destino. Uma rede,um servidor de instalação de rede, um aplicativo de controle remoto (como viewerdo VNC ou cliente SSH) e vários perfis de configuração do AutoYaST tambémsão necessários (como uma configuração de regra para o AutoYaST). Se estiverusando inicialização de rede, também serão necessários imagem da inicializaçãode rede e hardware de rede inicializável.

Tabela 5.4 Instalação remota simples via VNC — configuração de rede estática

RedeFonte de instalação

Preparações • Configurar uma fonte de instalação

• Inicializar a partir da mídia de instalação

Remoto: VNCControle e monitoração

Cenários de pequeno e médio porte com hardwarediversificado

Mais adequada para

Desvantagens • Cada máquina deve ser configuradaindividualmente

• Requer acesso físico para inicialização

Estratégias de implantação 89

Seção 14.1.1, “Instalação remota simples via VNC —configuração de rede estática” (p 228)

Detalhes

Tabela 5.5 Instalação remota simples via VNC — configuração de rede dinâmica

RedeFonte de instalação

Preparações • Configurar a fonte de instalação

• Inicializar a partir da mídia de instalação

Remoto: VNCControle e monitoração

Cenários de pequeno e médio porte com hardwarediversificado

Mais adequada para

Desvantagens • Cada máquina deve ser configuradaindividualmente

• Requer acesso físico para inicialização

Seção 14.1.2, “Instalação remota simples via VNC —configuração de rede dinâmica” (p 229)

Detalhes

Tabela 5.6 Instalação remota via VNC — Boot PXE e Wake on LAN

RedeFonte de instalação

Preparações • Configurar a fonte de instalação

• Configurar DHCP, TFTP, inicialização PXE eWOL

• Inicializar a partir da rede

Remoto: VNCControle e monitoração

90 Guia de Implantação

Mais adequada para • Cenários de pequeno e médio porte com hardwarediversificado

• Instalações totalmente remotas; implantação entresites

Cada máquina deve ser configurada manualmenteDesvantagens

Seção 14.1.3, “Instalação remota via VNC — BootPXE e Wake on LAN” (p 231)

Detalhes

Tabela 5.7 Instalação remota simples via SSH — configuração de rede estática

RedeFonte de instalação

Preparações • Configurar a fonte de instalação

• Inicializar a partir da mídia de instalação

Remoto: SSHControle e monitoração

Mais adequada para • Cenários de pequeno e médio porte com hardwarediversificado

• Conexões de baixa largura de banda com o destino

Desvantagens • Cada máquina deve ser configuradaindividualmente

• Requer acesso físico para inicialização

Seção 14.1.4, “Instalação remota simples via SSH —configuração de rede estática” (p 232)

Detalhes

Estratégias de implantação 91

Tabela 5.8 Instalação remota via SSH — configuração de rede dinâmica

RedeFonte de instalação

Preparações • Configurar a fonte de instalação

• Inicializar a partir da mídia de instalação

Remoto: SSHControle e monitoração

Mais adequada para • Cenários de pequeno e médio porte com hardwarediversificado

• Conexões de baixa largura de banda com o destino

Desvantagens • Cada máquina deve ser configuradaindividualmente

• Requer acesso físico para inicialização

Seção 14.1.5, “Instalação remota simples via SSH —configuração de rede dinâmica” (p 234)

Detalhes

Tabela 5.9 Instalação remota via SSH — Boot PXE e Wake on LAN

RedeFonte de instalação

Preparações • Configurar a fonte de instalação

• Configurar DHCP, TFTP, inicialização PXE e WOL

• Inicializar a partir da rede

Remoto: SSHControle e monitoração

92 Guia de Implantação

Mais adequada para • Cenários de pequeno e médio porte com hardwarediversificado

• Instalações totalmente remotas; implantação entresites

• Conexões de baixa largura de banda com o destino

Cada máquina deve ser configurada individualmenteDesvantagens

Seção 14.1.6, “Instalação remota via SSH — Boot PXEe Wake on LAN” (p 235)

Detalhes

Tabela 5.10 Instalação em massa simples

Preferencialmente pela redeFonte de instalação

Preparações • Coletar informações de hardware

• Criar um perfil do AutoYaST

• Configurar o servidor de instalação

• Implantar o perfil

• Configurar a inicialização pela rede (DHCP, TFTP,PXE, WOL)

or

Inicializar o destino a partir da mídia de instalação

Local ou remoto via VNC ou SSHControle e monitoração

Mais adequada para • Cenários de grande porte

• Hardwares idênticos

Estratégias de implantação 93

• Não há acesso ao sistema (inicialização pela rede)

Aplica-se somente a máquinas com tipos de hardwaresidênticos

Desvantagens

Seção 21.1, “Instalação em massa simples” (p 325)Detalhes

Tabela 5.11 Auto-instalação baseada em regras

Preferencialmente pela redeFonte de instalação

Preparações • Coletar informações de hardware

• Criar perfis do AutoYaST

• Criar regras do AutoYaST

• Configurar o servidor de instalação

• Implantar o perfil

• Configurar a inicialização pela rede (DHCP, TFTP,PXE, WOL)

or

Inicializar o destino a partir da mídia de instalação

Local ou remoto via SSH ou VNCControle e monitoração

Mais adequada para • Hardware diversificado

• Implantações entre sites

Configuração complexa de regrasDesvantagens

Seção 21.2, “Auto-instalação baseada em regras” (p 338)Detalhes

94 Guia de Implantação

5.3 Implantando em mais de 100estações de trabalho

A maioria das considerações apresentadas para os cenários de instalação de médio portena Seção 5.1, “Implantando em até 10 estações de trabalho” (p 85) também é válidapara as implantações de grande escala. No entanto, com um número crescente de destinosde instalação, os benefícios de um método de instalação totalmente automatizadosuperam as desvantagens.

Vale a pena investir uma quantidade de tempo considerável para criar uma regrasofisticada e uma estrutura de classe no AutoYaST para atender aos requisitos de umsite de implantação enorme. Não ter que tocar em cada destino separadamente poderápoupar uma grande quantidade de tempo, dependendo do escopo do seu projeto deinstalação.

Como alternativa e se as configurações do usuário tiverem que ser feitas durante aprimeira inicialização, crie imagens de pré-carregamento com kiwi e firstboot. Aimplantação dessas imagens inclusive poderá ser feita por um servidor de boot PXEespecializado para essa tarefa. Para obter mais informações, consulte o Capítulo 17,KIWI (p 295), o Capítulo 21, Instalação automatizada (p 325) e o Capítulo 20,Implantando pré-instalações personalizadas (p 311).

Estratégias de implantação 95

6Instalação com o YaSTApós preparar o hardware para instalação do SUSE® Linux Enterprise Server conformedescrito na Parte I, “Considerações de instalação específicas da arquitetura” (p 5) eapós estabelecer conexão com o sistema de instalação, você verá a interface do assistentede sistema YaST do SUSE Linux Enterprise Server. O YaST o guiará por todo oprocedimento de instalação e configuração.

6.1 Escolhendo o método deinstalação

Após selecionar a mídia de instalação, determine o método de instalação adequado e aopção de boot que melhor atende a suas necessidades:

Instalando por meio da mídia do SUSE Linux Enterprise ServerEscolha essa opção se quiser realizar uma instalação stand-alone e não quisertrabalhar em uma rede para fornecer os dados da instalação ou a infra-estrutura deboot. A instalação continuará exatamente conforme descrito na Seção 6.2, “Oworkflow da instalação” (p 99).

Instalando por meio de um servidor de redeEscolha essa opção se tiver um servidor de instalação disponível na rede ou quiserusar um servidor externo como a fonte dos dados de instalação. Essa configuraçãopode ser definida para inicializar a partir de mídias físicas (disquete, CD/DVD oudisco rígido) ou por rede usando PXE/BOOTP. Consulte a Seção 6.1.1, “Instalandopor meio de um servidor de rede usando o SLP” (p 99), a Seção 6.1.2, “Instalando

Instalação com o YaST 97

de uma fonte de rede sem SLP” (p 99) ou o Capítulo 14, Instalação remota (p 227)para obter mais informações.

O SUSE Linux Enterprise Server suporta várias opções de boot diferentes dentre asquais escolher, dependendo do hardware disponível e do cenário de instalação preferido.O boot a partir da mídia do SUSE Linux Enterprise Server é a opção mais direta, masrequisitos especiais poderão exigir configurações especiais:

Tabela 6.1 Opções de inicialização

DescriçãoOpção deinicialização

É a opção de boot mais fácil. Essa opção poderá ser usada se osistema tiver uma unidade de DVD-ROM local suportada peloLinux.

DVD

A inicialização pela rede deve ser suportada pelo BIOS oufirmware do sistema, e um servidor de boot deve estar disponível

PXE ou BOOTP

na rede. Essa tarefa também pode ser executada por outro sistemaSUSE Linux Enterprise Server. Consulte Capítulo 14, Instalaçãoremota (p 227) para obter mais informações.

A instalação do SUSE Linux Enterprise Server também pode serinicializada a partir do disco rígido. Para isso, copie o kernel

Disco rígido

(linux) e o sistema de instalação (initrd) a partir do diretório/boot/arquitetura/ na mídia de instalação para o discorígido e adicione uma entrada apropriada ao carregador de bootexistente de uma instalação anterior do SUSE Linux EnterpriseServer.

DICA: Inicializando do DVD em máquinas UEFI

►amd64 em64t: O DVD1 pode ser usado como meio de boot para máquinasequipadas com UEFI (Unified Extensible Firmware Interface). Consulte adocumentação do seu fornecedor para obter informações específicas. Em casode falha de boot, tente habilitar o CSM (Compatibility Support Module) emseu firmware. ◄

98 Guia de Implantação

6.1.1 Instalando por meio de um servidorde rede usando o SLP

Se sua configuração de rede oferecer suporte a OpenSLP e sua fonte de instalação derede tiver sido configurada para se anunciar via SLP (descrito na Seção 14.2,“Configurando o servidor que mantém as fontes de instalação” (p 236)), inicialize osistema, pressione F4 na tela de boot e selecione SLP no menu.

O programa de instalação configura a conexão de rede com o DHCP e recupera o localda fonte de instalação de rede a partir do servidor OpenSLP. Se houver falha naconfiguração automática de rede DHCP, você será solicitado a digitar manualmente osparâmetros adequados. A instalação prossegue conforme descrito a seguir, com exceçãoda etapa de configuração de rede, que deve ser feita antes de adicionar os repositóriosextras. Essa etapa não será necessária, pois a rede já estará configurada e ativa nesseponto.

6.1.2 Instalando de uma fonte de rede semSLP

Se sua configuração de rede não oferecer suporte a OpenSLP para a recuperação defontes de instalação de rede, inicialize o sistema e pressione F4 na tela de boot paraselecionar o protocolo de rede desejado (NFS, HTTP, FTP ou SMB/CIFS). Forneça oendereço do servidor e o caminho da mídia de instalação.

O programa de instalação configura automaticamente a conexão de rede com o DHCP.Se houver falha nessa configuração, você será solicitado a digitar manualmente osparâmetros adequados. A instalação recupera os dados de instalação a partir da fonteespecificada. Em seguida, a instalação continuará conforme descrito abaixo, com exceçãoda etapa de configuração de rede necessária antes da adição de mais repositórios. Essaetapa não será necessária, pois a rede já estará configurada e ativa nesse ponto.

6.2 O workflow da instalaçãoA instalação do SUSE Linux Enterprise Server é dividida em três partes principais:preparação, instalação e configuração. Durante a fase de preparação, configure alguns

Instalação com o YaST 99

parâmetros básicos como idioma, hora, configuração do disco rígido e escopo dainstalação. Na fase de instalação não interativa, o software é instalado e o sistema épreparado para o primeiro boot. Após concluída a instalação, a máquina reinicializaráno sistema recém-instalado e iniciará a configuração final do sistema. Nesse estágio, oacesso à rede e à Internet, bem como os componentes de hardware, como impressoras,serão configurados.

6.3 IBM POWER: inicialização dosistema para instalação em rede

No caso das plataformas IBM POWER, o sistema será inicializado (IPL, Initial ProgramLoad - Carga Inicial de Programa) conforme descrito na Seção 3.2, “Preparação” (p 23).Para a instalação de rede, o SUSE Linux Enterprise Server não mostra uma splashscreen nem uma linha de comando do carregador de boot nesses sistemas. Durante ainstalação, carregue o kernel manualmente. A tela de instalação do YaST será exibidalogo que uma conexão for estabelecida com o sistema de instalação via VNC, X ouSSH. Como não há splash screen nem linha de comando do carregador de boot, o kernelou os parâmetros de boot não podem ser inseridos na tela, mas devem ser incluídos naimagem do kernel usando o utilitário mkzimage_cmdline.

DICA: IBM POWER: as etapas seguintes

Para iniciar a instalação, siga a descrição do procedimento de instalação como YaST a partir da Seção 6.7, “Bem-Vindo” (p 107).

6.4 IBM System z: inicialização dosistema para instalação

No caso das plataformas IBM System z, o sistema será inicializado (IPL, Initial ProgramLoad - Carga Inicial de Programa) conforme descrito na Seção 4.2.4, “Executando oIPL do sistema de instalação do SUSE Linux Enterprise Server” (p 57). O SUSE LinuxEnterprise Server não mostra uma splash screen nesses sistemas. Durante a instalação,carregue o kernel, o initrd e o parmfile manualmente. A tela de instalação do YaSTserá exibida logo que uma conexão for estabelecida com o sistema de instalação via

100 Guia de Implantação

VNC, X ou SSH. Por não haver splash screen, os parâmetros de kernel ou de boot nãopoderão ser digitados na tela, mas deverão ser especificados em um parmfile (consultea Seção 4.4, “O arquivo parmfile — automatizando a configuração do sistema” (p 71)).

DICA: IBM System z: as etapas seguintes

Para iniciar a instalação, siga a descrição do procedimento de instalação como YaST a partir da Seção 6.7, “Bem-Vindo” (p 107).

6.5 Inicialização do sistema parainstalação

É possível instalar o SUSE Linux Enterprise Server de fontes de instalação locais, porexemplo, de CDs ou do DVD do SUSE Linux Enterprise Server, ou da fonte de redede um servidor FTP, HTTP, NFS ou SMB. Qualquer uma dessas abordagens requeracesso físico ao sistema para instalação, além de interação do usuário durante ainstalação. O procedimento de instalação é basicamente o mesmo, independentementeda fonte de instalação. Qualquer exceção será bem realçada na descrição de workflowa seguir. Para obter uma descrição de como executar instalações não interativasautomatizadas, consulte a Parte IV, “Instalações automatizadas” (p 323).

6.6 A tela de bootA tela de boot exibe várias opções para o procedimento de instalação. Inicializar doDisco Rígido inicializa o sistema instalado e está marcada por padrão, pois o CD égeralmente deixado na unidade. Selecione uma das outras opções com as teclas de setae pressione Enter para inicializá-la. As opções relevantes são:

InstalaçãoO modo de instalação normal. Todas as funções de hardware moderno estãohabilitadas. Em caso de falha da instalação, consulte F5Kernel (p 104) para obteras opções de boot que desabilitam funções possivelmente problemáticas.

Reparar o Sistema InstaladoInicializa no sistema de conserto gráfico. Para obter mais informações sobre comoreparar um sistema instalado, consulte a Seção “Recuperando um sistema

Instalação com o YaST 101

corrompido” (Capítulo 32, Common Problems and Their Solutions, ↑Guia deAdministração).

Sistema de RecuperaçãoInicia um sistema Linux mínimo sem interface gráfica do usuário. Para obter maisinformações, consulte o “Usando o sistema de recuperação” (Capítulo 32,CommonProblems and Their Solutions, ↑Guia de Administração).

Verificar a Mídia de InstalaçãoEssa opção só está disponível quando você instala de mídias criadas das ISOsdescarregadas. Nesse caso, é recomendável verificar a integridade da mídia deinstalação. Essa opção inicia o sistema de instalação antes de verificar a mídiaautomaticamente. No caso da verificação bem-sucedida, é iniciada a rotina deinstalação normal. Se for detectada uma mídia corrompida, a rotina de instalaçãoserá interrompida.

Teste de FirmwareInicia um verificador de BIOS que valida a ACPI e outras partes do BIOS.

Teste de MemóriaTesta a RAM do sistema por meio de ciclos repetidos de leitura e gravação. Termineo teste reinicializando. Para obter mais informações, consulte Seção “Fails to Boot”(Capítulo 32, Common Problems and Their Solutions, ↑Guia de Administração).

102 Guia de Implantação

Figura 6.1 A tela de boot

Use as teclas de função indicadas na barra na parte inferior da tela para mudar idioma,resolução da tela, fonte de instalação ou adicionar um driver extra do fornecedor dehardware:

F1AjudaObtenha ajuda sensível ao contexto referente ao elemento ativo da tela de boot.Use as teclas de seta para navegar, Enter para seguir um link, e Esc para sair da telade ajuda.

F2IdiomaSelecione o idioma de exibição e um layout de teclado correspondente para ainstalação. O idioma padrão é o inglês (EUA).

F3Modo de VídeoSelecione vários modos de exibição gráficos para a instalação. Selecione Modo deTexto se a instalação gráfica causar problemas.

F4FonteNormalmente, a instalação é realizada a partir da mídia de instalação inserida. Aqui,selecione outras origens, como os servidores FTP ou NFS. Se a instalação forimplantada em uma rede com servidor SLP, selecione a fonte de instalação

Instalação com o YaST 103

disponível no servidor com essa opção. No Capítulo 19, SLP Services in the Network(↑Guia de Administração), você encontrará informações sobre SLP.

F5KernelSe encontrar problemas com a instalação regular, use esse menu para desabilitaralgumas funções que podem ser problemáticas. Se seu hardware não oferecersuporte a ACPI (advanced configuration and power interface - interface de energiae configuração avançada), selecione Sem ACPI para instalar sem suporte a ACPI.A opção Sem APIC local desabilita o suporte a APIC (Advanced ProgrammableInterrupt Controllers - Controladores de Interrupção Programáveis Avançados) quepoderá causar problemas com alguns itens de hardware. A opção ConfiguraçõesSeguras inicializa o sistema com o modo DMA (para unidades de CD/DVD-ROM)e as funções de gerenciamento de energia desabilitadas.

Se não tiver certeza, experimente primeiro as seguintes opções:Instalação—ACPIDesabilitada ou Instalação — Configurações Seguras. Os especialistas tambémpodem usar a linha de comando (Opções de Boot) para digitar ou mudar osparâmetros de kernel.

F6DriverPressione essa tecla para notificar ao sistema de que há uma atualização de driveropcional para o SUSE Linux Enterprise Server. Carregue drivers diretamente antesdo início da instalação, usando Arquivo ou URL, Se selecionar Sim, você serásolicitado a inserir o disco de atualização no ponto apropriado no processo deinstalação.

DICA: Usando IPv6 durante a instalação

Por padrão, só é possível atribuir endereços de rede IPv4 à sua máquina. Parahabilitar o IPv6 durante a instalação, digite um dos seguintes parâmetros noprompt de boot ipv6=1 (IPv4 e IPv6 são aceitos) ou ipv6only=1 (apenasIPv6 é aceito).

Após o início da instalação, o SUSE Linux Enterprise Server será carregado e configuraráum sistema Linux mínimo para executar o procedimento de instalação. Para ver asmensagens de boot e as informações de copyright durante esse processo, pressione Esc.Após concluído o processo, o programa de instalação do YaST será iniciado e exibiráo instalador gráfico.

104 Guia de Implantação

DICA: Instalação sem o mouse

Se o instalador não detectar seu mouse corretamente, use Tab para navegar,as teclas de seta para mover a barra de rolagem e Enter para confirmar umaseleção. Vários botões ou campos de seleção contêm uma letra com sublinhado.Use Alt + Letra para selecionar um botão ou para uma seleção direta, em vezde navegar usando a tecla Tab.

6.6.1 Fornecendo dados para acessar umservidor SMT

Por padrão, as atualizações do SUSE Linux Enterprise Server são fornecidas pelo NovellCustomer Center. Se sua rede disponibilizar um servidor SMT para fornecer uma fontede atualização local, você precisará equipar o cliente com o URL do servidor. O clientee o servidor se comunicarão somente via protocolo HTTPS, portanto, você tambémprecisará digitar um caminho para o certificado do servidor se o certificado não tiversido emitido por uma autoridade de certificação. Essas informações podem ser inseridasno prompt de boot (conforme descrito aqui) ou durante o processo de registro, conformedescrito na “Servidor de Registro Local” (p 129).

smturlURL do servidor SMT. Esse URL tem um formato fixohttps://FQN/center/regsvc/ FQN deve ser o nome completo do host doservidor SMT. Exemplo:smturl=https://smt.example.com/center/regsvc/

smtcertLocal do certificado do servidor SMT. Especifique um dos seguintes locais:

URLLocal remoto (http, https ou ftp) a partir do qual pode ser feito download docertificado. Exemplo:smtcert=http://smt.example.com/smt-ca.crt

DisqueteEspecifica um local em um disquete. O disquete deve ser inserido na hora doboot, já que não será solicitado que você o insira se ele estiver ausente. O valor

Instalação com o YaST 105

deve começar com a string floppy seguida do caminho do certificado.Exemplo:smtcert=floppy/smt/smt-ca.crt

caminho localCaminho absoluto do certificado na máquina local. Exemplo:smtcert=/data/inst/smt/smt-ca.cert

InterativoUseask para abrir um menu popup durante a instalação que permite especificaro caminho do certificado. Não use essa opção com o AutoYaST. Exemplosmtcert=ask

Desativar a instalação do certificadoUse done se o certificado for instalado por um produto complementar ou seestiver usando um certificado emitido por uma autoridade de certificaçãooficial. Exemplo:smtcert=done

ATENÇÃO: Cuidado com erros de digitação

Verifique se os valores digitados estão corretos. Se smturl não tiver sidoespecificado corretamente, o registro da fonte de atualização falhará. Se umvalor incorreto tiver sido digitado para smtcert, você será solicitado a fornecerum caminho local para o certificado.

Caso smtcert não tenha sido especificado, ele assumirá http://FQN/smt.crtcomo padrão e usará FQN como o nome do servidor SMT.

6.6.2 Configurando um servidor de dadosalternativo para supportconfig

Os dados coletados pelo supportconfig (consulte o Capítulo 2, Gathering SystemInformation for Support (↑Guia de Administração) para obter mais informações) sãoenviados ao Novell Customer Center por padrão. Também é possível configurar umservidor local para coletar esses dados. Se esse servidor estiver disponível na rede, será

106 Guia de Implantação

preciso definir o URL do servidor no cliente. Essa informação deve ser digitada noprompt de boot.

supporturlURL do servidor. O URL tem o formato http://FQN/Caminho/. FQN deveser o nome completo de host do servidor e Caminho deve ser substituído pelolocal no servidor. Exemplo:supporturl=http://support.example.com/supportconfig/data/

6.7 Bem-VindoInicie a instalação do SUSE Linux Enterprise Server, escolhendo seu idioma. A mudançado idioma selecionará previamente um layout de teclado correspondente. Anule essaproposta, selecionando um layout de teclado diferente no menu suspenso. O idiomaselecionado aqui também é usado para considerar um fuso horário para o relógio dosistema. Essa configuração — junto com a seleção de idiomas secundários para instalaçãoem seu sistema — poderá ser modificada posteriormente no Resumo de Instalação,descrito na Seção 6.13, “Configurações de instalação” (p 115). Para obter informaçõessobre as configurações de idioma no sistema instalado, consulte o Capítulo 13,Mudandoas configurações de idioma e país com o YaST (p 219).

Leia todo o contrato de licença exibido abaixo da seleção de idioma e de teclado. UseTraduções da Licença... para acessar as traduções. Se concordar com os termos, marqueAceito os Termos da Licença e clique em Avançar para continuar com a instalação. Senão concordar com o contrato de licença, não poderá instalar o SUSE Linux EnterpriseServer; clique em Interromper para terminar a instalação.

Instalação com o YaST 107

Figura 6.2 Bem-Vindo

6.8 IBM System z: configuração dodisco rígido

Durante a instalação nas plataformas IBM System z, a caixa de diálogo de seleção deidioma é seguida de uma caixa de diálogo para configuração dos discos rígidosconectados. Selecione DASD, Discos SCSI Fibre Channel Conectados (ZFCP) ou iSCSIpara a instalação do SUSE Linux Enterprise Server.

DICA: Adicionando discos DASD ou zFCP em um momento posterior

A adição de discos DASD ou zFCP não é somente possível durante o workflowde instalação, mas também quando a proposta de instalação é mostrada. Paraadicionar discos em um momento posterior, clique em Especialista e mova abarra de rolagem para baixo. As entradas DASD e zFCP são mostradas na partemais inferior.

108 Guia de Implantação

Após adicionar os discos, leia novamente a tabela de partições. Retorne à telade proposta de instalação, escolha Particionamento e selecione Reler Tabelade Partições. Atualiza a nova tabela de partição.

6.8.1 Configurando discos DASDDepois que você selecionar Configurar Discos DASD, uma visão geral listará todos osDASDs disponíveis. Para obter uma melhor idéia dos dispositivos disponíveis, use ocampo de entrada localizado acima da lista para especificar o intervalo de canais aserem exibidos. Para filtrar a lista de acordo com esse intervalo, selecione Filtrar.

Figura 6.3 IBM System z: selecionando um DASD

Especifique os DASDs a serem usados para a instalação selecionando as entradascorrespondentes na lista. Clique em Selecionar ou desfazer seleção. Ative e disponibilizeos DASDs para a instalação selecionando Executar Ação > Ativar. Para formatar osDASDs, selecione Executar Ação > Formatar imediatamente ou use o particionadordo YaST posteriormente, conforme descrito na Seção 15.1, “Usando o particionadordo YaST” (p 265).

6.8.2 Configurando discos zFCPPara usar os discos zFCP na instalação do SUSE Linux Enterprise Server, marqueConfigurar Discos ZFCP na caixa de diálogo de seleção. Uma caixa de diálogo é aberta

Instalação com o YaST 109

com a lista de discos zFCP disponíveis no sistema. Nessa caixa de diálogo, selecioneAdicionar para abrir outra caixa de diálogo na qual inserir os parâmetros zFCP.

Para disponibilizar um disco zFCP para a instalação do SUSE Linux Enterprise Server,escolha um Número de Canal disponível na lista suspensa. As opções Obter WWPNs(World Wide Port Number - Número da Porta Mundial) e Obter LUNs (Logical UnitNumber - Número da Unidade Lógica) retornam listas com WWPNs e FCP-LUNsdisponíveis, respectivamente, para sua escolha. Ao concluir, saia da caixa de diálogodo zFCP clicando em Avançar, e da caixa de diálogo de configuração geral do discorígido clicando em Concluir para continuar com o restante da configuração.

6.9 Verificação de MídiaA caixa de diálogo de verificação de mídia aparece apenas quando você instala demídias criadas a partir das ISOs descarregadas. Se você instalar pelo kit de mídiasoriginal, a caixa de diálogo será ignorada.

A verificação de mídia examina a integridade da mídia. Para iniciá-la, selecione aunidade em que está a mídia de instalação e clique em Iniciar Verificação. A verificaçãopode levar algum tempo.

Para testar várias mídias, aguarde até aparecer uma mensagem de resultado na caixade diálogo antes de mudar a mídia. Se a última mídia verificada não for aquela pelaqual você iniciou a instalação, o YaST solicitará a mídia apropriada antes de continuarcom a instalação.

Se estiver usando imagens ISO (por exemplo, para instalar produtos complementares),clique em Verificar Arquivo ISO e escolha a imagem pela caixa de diálogo do arquivo.

ATENÇÃO: Falha na Verificação de Mídia

Se houver falha na verificação de mídia, sua mídia está danificada. Não continuea instalação, pois ela poderá falhar ou você poderá perder seus dados. Substituaa mídia danificada e reinicie o processo de instalação.

Se o resultado da verificação de mídia for positivo, clique em Avançar para continuara instalação.

110 Guia de Implantação

6.10 Modo de instalaçãoApós uma análise do sistema (em que o YaST investiga os dispositivos armazenadose tenta encontrar outros sistemas instalados na máquina), os modos de instalaçãodisponíveis são exibidos.

Nova instalaçãoSelecione essa opção para iniciar uma nova instalação do zero.

AtualizaçãoSelecione essa opção para atualizar uma instalação existente para uma nova versão.Para obter mais informações sobre atualização do sistema, consulte o Capítulo 7,Atualizando o SUSE Linux Enterprise (p 137).

Reparar o Sistema InstaladoEscolha essa opção para reparar um sistema danificado já instalado. Encontre maisinformações no Seção “Recuperando um sistema corrompido” (Capítulo 32,Common Problems and Their Solutions, ↑Guia de Administração).

Figura 6.4 Modo de instalação

Instalação com o YaST 111

Marque Incluir Produtos Complementares de Outra Mídia para incluir produtoscomplementares durante a instalação. Um produto complementar pode incluir extensões,produtos de terceiros ou software adicional para o seu sistema.

Clique em Avançar para continuar. Se tiver selecionado para incluir um produtocomplementar, continue na Seção 6.10.1, “Produtos acessórios” (p 112), caso contrário,ignore a seção seguinte e avance para a Seção 6.11, “Relógio e Fuso Horário” (p 113).

6.10.1 Produtos acessóriosOs produtos complementares podem ser instalados de uma fonte local (CD, DVD oudiretório) ou de uma fonte de rede (HTTP, FTP, NFS, CIFS,...). Ao instalar de umafonte de rede, você precisa primeiro configurar a rede (exceto se estiver realizando umainstalação de rede— nesse caso, é usada a configuração de rede existente). EscolhaSim,Executar a Configuração de Rede e continue conforme descrito na “Configuração derede” (p 113). Se o produto complementar estiver disponível localmente, selecioneNão,Ignorar a Configuração de Rede.

Clique em Avançar e especifique a fonte do produto. Os tipos de fontes disponíveis sãoCD, DVD, Disco Rígido, Armazenamento em Massa USB, um Diretório Local ou umaImagem ISO Local (se nenhuma rede foi configurada). Se o produto complementarestiver disponível na mídia removível, o sistema montará automaticamente a mídia elerá seu conteúdo. Se o produto complementar estiver disponível no disco rígido, escolhaDisco Rígido para instalar de um disco rígido não montado, ouDiretório Local/ImagemISO Local para instalar do sistema de arquivos local. Os produtos complementarespodem ser entregues como um repositório ou como um conjunto de arquivos rpm. Noúltimo caso, marque Diretório RPM Simples. Sempre que houver uma rede disponível,você poderá escolher dentre fontes remotas adicionais como HTTP, SLP, FTP, etc.Também é possível especificar um URL diretamente.

MarqueFazer Download dos Arquivos de Descrição de Repositório para fazer downloaddos arquivos que descrevem o repositório agora. Se essa opção permanecer desmarcada,o download desses arquivos será feito quando a instalação iniciar. Continue comAvançare insira um CD ou um DVD, se necessário. Dependendo do conteúdo do produto, talvezseja necessário aceitar contratos de licença adicionais.

Também é possível configurar produtos complementares posteriormente. O uso deprodutos complementares no sistema instalado está descrito no Capítulo 10, Instalandoprodutos acessórios (p 193).

112 Guia de Implantação

Configuração de redeQuando a configuração de rede é chamada, o YaST procura placas de rede disponíveis.Se for encontrada mais de uma placa de rede, você deverá escolher a placa paraconfiguração na lista. Se um adaptador de rede Ethernet ainda não estiver conectado,um aviso será aberto. Verifique se o cabo de rede está conectado e escolha Sim, Usá-lo.

Se sua rede estiver equipada com um servidor DHCP, escolhaConfiguração Automáticade Endereço (via DHCP). Para configurar a rede manualmente, escolha ConfiguraçãoEstática de Endereço e especifique o Endereço IP, aMáscara de rede, o IP do GatewayPadrão e o IP do Servidor DNS.

Algumas redes exigem o uso de um servidor proxy para acessar a Internet. Marque acaixa de seleção Utilizar Proxy para Acessar a Internet e digite as especificaçõesapropriadas. Clique em Aceitar para executar a configuração da rede. O procedimentode instalação continuará com os produtos complementares ou os repositóriosconfigurados, conforme descrito na Seção 6.10.1, “Produtos acessórios” (p 112).

6.11 Relógio e Fuso HorárioNessa caixa de diálogo, selecione sua região e o fuso horário. Ambos são pré-selecionados de acordo com o idioma de instalação escolhido. Para mudar os valorespré-selecionados, use o mapa ou as listas suspensas para Região e Fuso Horário. Aousar o mapa, aponte o cursor para a direção aproximada de sua região e clique o botãoesquerdo do mouse para ampliar. Agora, escolha seu país ou sua região clicando o botãoesquerdo do mouse. Clique o botão direito do mouse para retornar ao mapa-múndi.

Instalação com o YaST 113

Figura 6.5 Relógio e Fuso Horário

Para configurar o relógio, escolha a opção Relógio de Hardware Definido Para UTC,se desejar. Se outro sistema operacional estiver em execução na sua máquina, como oMicrosoft Windows, provavelmente seu sistema usa a hora local. Se você executasomente Linux em sua máquina, defina o relógio de hardware como UTC e faça comque o horário padrão alterne automaticamente para o horário de verão.

Se uma rede já estiver configurada, você poderá configurar uma sincronização de horáriocom um servidor NTP. Clique em Mudar para alterar as configurações NTP ou paradefinir Manualmente o horário. Consulte o Capítulo 20, Time Synchronization withNTP (↑Guia de Administração) para obter mais informações sobre como configurar oserviço NTP. Quando terminar, clique em Aceitar para continuar a instalação.

6.12 Cenário Base do ServidorNo SUSE Linux Enterprise Server, você pode escolher um dos três cenários base. Ocenário selecionado afeta a seleção do pacote.

Máquina FísicaEscolha esse cenário durante a instalação em uma máquina “real” sem XEN.

114 Guia de Implantação

Máquina virtualEscolha esse cenário durante a instalação em uma máquina virtual, por exemplo,XEN.

Host de Virtualização XENEscolha este cenário para instalação em uma máquina que atua como host XEN.

Figura 6.6 Cenário Base do Servidor

6.13 Configurações de instalaçãoNa última etapa antes da instalação real, você poderá alterar as configurações deinstalação sugeridas pelo YaST e também verificar as configurações feitas até omomento. As configurações básicas podem ser mudadas na guia Visão Geral, e asopções avançadas estão disponíveis na guia Especialistas. Para modificar as sugestões,clique emMudar e selecione a categoria a ser mudada ou clique em um dos cabeçalhos.Após configurar qualquer um dos itens apresentados nessas caixas de diálogo, vocêretornará sempre à janela Configurações de Instalação, que será atualizada de acordo.

Instalação com o YaST 115

Figura 6.7 Configurações de instalação

DICA: Restaurando as configurações padrão

Você pode redefinir todas as mudanças para os padrões, clicando em Mudar> Redefinir para Padrão. Em seguida, o YaST mostra a proposta originalnovamente.

6.13.1 Particionamento (visão geral)Revise e, se necessário, mude a configuração da partição proposta pelo sistema. Amudança da configuração da partição permite particionar um disco específico ou, aoescolher Particionamento Personalizado, aplicar seu próprio esquema departicionamento. A modificação da configuração de partição abre o ParticionadorTécnico descrito na Seção 15.1, “Usando o particionador do YaST” (p 265).

NOTA: Usando minidiscos no z/VM

Se o SUSE Linux Enterprise Server estiver instalado em minidiscos no z/VM,que residem no mesmo disco físico, o caminho de acesso dos minidiscos(/dev/disk/by-id/) não será exclusivo, mas sim o ID do disco físico. Portanto,

116 Guia de Implantação

se dois ou mais minidiscos estiverem no mesmo disco físico, todos terão omesmo ID.

Para evitar problemas ao montar os minidiscos, monte-os sempre "por caminho"ou "por UUID".

6.13.2 Executando Boot (Especialista)►zseries: Esse módulo não pode ser usado para configurar o carregador de boot (zipl)nas plataformas IBM System z. ◄

O YaST propõe uma configuração de boot para seu sistema. Outros sistemas operacionaisencontrados em seu computador, como o Microsoft Windows ou outras instalações doLinux, serão automaticamente detectadas e adicionadas ao carregador de boot. Entretanto,o SUSE Linux Enterprise Server será inicializado, por padrão. Normalmente, você nãoprecisa mudar essas configurações. Se precisar de uma configuração personalizada,modifique a proposta para seu sistema. Para obter informações, consulteSeção “Configuring the Boot Loader with YaST” (Capítulo 8, The Boot Loader GRUB,↑Guia de Administração).

6.13.3 Software (visão geral)O SUSE Linux Enterprise Server contém diversos padrões de software para vários tiposde aplicação. Clique em Software para iniciar a seleção de padrão e modificar o escopoda instalação de acordo com as suas necessidades. Selecione seu padrão na lista e vejauma descrição dele à direita da janela. Cada padrão inclui um número de pacotes desoftwares necessários a funções específicas (ex. servidor Web e LAMP ou servidor deimpressão). Para obter uma seleção mais detalhada com base nos pacotes de softwarea serem instalados, escolha Detalhes para alternar para o Gerenciador de Software doYaST.

Você também poderá instalar pacotes de software adicionais ou remover pacotes desoftware do sistema a qualquer momento posteriormente com o Gerenciador de Softwaredo YaST. Para obter maiores informações, consulte Capítulo 9, Instalando ou removendosoftware (p 173).

Instalação com o YaST 117

Figura 6.8 Seleção de software e tarefas do sistema

NOTA: Área de trabalho padrão

A área de trabalho padrão do SUSE Linux Enterprise Server é o GNOME. Parainstalar o KDE, clique em Software e selecione Ambiente de Área de TrabalhoKDE em Ambientes Gráficos.

6.13.4 Idioma (visão geral)Aqui, você pode mudar o Idioma do sistema definido na primeira etapa da instalação.Também é possível adicionar outros idiomas. Para ajustar as configurações de idiomado sistema, selecione Idioma. Selecione um idioma na lista. O idioma primário é usadocomo idioma do sistema. Você também poderá adaptar o layout do teclado e o fusohorário ao idioma primário se as configurações atuais forem diferentes.Detalhes permitemodificar as configurações de idioma para o usuário root, definir suporte a UTF-8ou especificar ainda mais o idioma (ex. seleção de inglês da África do Sul).

Escolha idiomas secundários para poder alternar para um deles a qualquer momentosem precisar instalar pacotes adicionais. Para obter mais informações, consulte oCapítulo 13, Mudando as configurações de idioma e país com o YaST (p 219).

118 Guia de Implantação

6.13.5 Produtos Complementares(Especialista)

Se você tiver adicionado uma fonte anteriormente para uma mídia complementar, elaaparecerá aqui. Adicione, remova ou modifique produtos complementares aqui, senecessário. Esta é a mesma caixa de diálogo de configuração abordada anteriormentena Seção 6.10.1, “Produtos acessórios” (p 112).

6.13.6 Layout do Teclado (Especialista)Para mudar o layout do teclado, selecione Layout do Teclado. Por padrão, o layoutcorresponde ao idioma escolhido para a instalação. Selecione o layout do teclado nalista. Use o campo Testar na parte inferior da caixa de diálogo para verificar se vocêpode digitar corretamente os caracteres especiais desse layout. O Modo Especialistacontém opções que permitem ajustar várias configurações. Ao terminar, clique emAceitar para retornar ao resumo da instalação.

6.13.7 Fuso Horário (Especialista)Ajuste aqui as configurações de fuso horário e relógio. Considerando que uma redeesteja definida, você também poderá configurar um cliente NTP (Network TimeProtocol) que sincronize seu computador automaticamente com um servidor de horário.Essa é a mesma configuração mostrada anteriormente na Seção 6.11, “Relógio e FusoHorário” (p 113).

6.13.8 Nível de Execução Padrão(Especialista)

O SUSE Linux Enterprise Server pode ser inicializado em diversos níveis de execução.Normalmente, nenhuma mudança é necessária aqui, mas, se necessário, defina o nívelde execução padrão com essa caixa de diálogo. Consulte a Seção “Configuring SystemServices (Runlevel) with YaST” (Capítulo 7, Booting and Configuring a Linux System,↑Guia de Administração) para obter mais informações sobre a configuração de nívelde execução.

Instalação com o YaST 119

6.13.9 Sistema (Especialista)Essa caixa de diálogo apresenta todas as informações de hardware que o YaST poderiaobter sobre o seu computador. Quando ela é chamada, a rotina de detecção de hardwareé iniciada. Dependendo do sistema, isso poderá ser demorado. Selecione qualquer itemna lista e clique emDetalhes para ver informações detalhadas sobre o item selecionado.Use Salvar em Arquivo para gravar uma lista detalhada no sistema de arquivos localou em um disquete. Os usuários avançados também podem mudar a configuração dePCI ID e as Configurações do Kernel escolhendo Configurações do Kernel.

6.13.10 Kdump (Especialista)Usando o kdump, é possível gravar um dump do kernel (em caso de falha) para analisaronde foi o erro. Use essa caixa de diálogo para habilitar e configurar o kdump. Paraobter informações detalhadas, consulte o Capítulo 16, Kexec and Kdump (↑SystemAnalysis and Tuning Guide (Guia de Análise do Sistema e Ajuste)).

6.14 Executando a instalaçãoApós configurar todas as configurações de instalação, clique em Instalar na janelaConfigurações de Instalação para iniciar a instalação. Alguns programas de softwareexigem confirmação da licença. Se sua seleção de software incluir esse tipo de software,serão exibidas caixas de diálogo de confirmação da licença. Clique em Aceitar parainstalar o pacote de software. Se não concordar com a licença, clique em Discordo paraque o pacote de software não seja instalado. Na caixa de diálogo seguinte, confirmecom Instalar novamente.

Geralmente, a instalação demora de 15 a 30 minutos, dependendo do desempenho dosistema e do escopo do software selecionado. Depois que você preparar o disco rígidoe gravar e restaurar as configurações de usuário, a instalação do software iniciará.

Depois de concluída a instalação do software, o sistema básico será configurado. Aopção “Terminando a Instalação Básica” inclui, entre outros procedimentos, a instalaçãodo gerenciador de boot, a inicialização de fontes etc. Em seguida, o YaST inicializa onovo sistema Linux para iniciar a configuração do sistema.

120 Guia de Implantação

DICA: Chaves de host SSH existentes

Se você instalar o SUSE Linux Enterprise Server em umamáquina com instalaçõesexistentes do Linux, a rotina de instalação importará automaticamente a chavede host SSH com horário de acesso mais recente a partir de uma instalaçãoexistente.

6.14.1 IBM System z: executando o IPL nosistema instalado

Na maioria dos casos, o YaST reinicializa automaticamente no sistema instalado, naplataforma IBM System z. As exceções conhecidas são instalações em que o carregadorde boot reside no dispositivo FCP em ambientes com LPAR, em uma máquina maisantiga que z9 ou com z/VM anterior à versão 5.3. O carregador de boot é gravado nodispositivo que mantém o diretório /boot. Se /boot não estiver em uma partiçãoseparada, ele estará na mesma partição do sistema de arquivos raiz /.

Nos casos em que não é possível a reinicialização automática, o YaST mostra umacaixa de diálogo com as informações sobre o dispositivo do qual preparar uma IPL.Aceite a opção de encerramento e execute um IPL após o encerramento. O procedimentovaria de acordo com o tipo de instalação:

Instalação LPARNo HMC do IBM System z, selecioneCarregar, escolha Limpar, digite o endereçode carregamento (o endereço do dispositivo que contém o diretório /boot com ocarregador de boot). Se estiver usando um disco ZFCP como dispositivo de boot,escolhaCarregar do SCSI e especifique o endereço de carga de seu adaptador FCP,bem como o WWPN e o LUN do dispositivo de boot. Agora, inicie o processo decarregamento.

Instalação z/VMEfetue login na máquina virtual como convidado (consulte o Exemplo 4.5,“Configuração de um diretório z/VM” (p 56) para ver a configuração) usandoLINUX1 e prossiga para preparar a IPL do sistema instalado:IPL 151 CLEAR

Instalação com o YaST 121

151 é um endereço de exemplo do dispositivo de boot DASD; substitua esse valorpelo endereço correto.

Se estiver usando um disco ZFCP como dispositivo de boot, especifique o ZFCPWWPN e o LUN desse dispositivo antes de iniciar o IPL. O tamanho do parâmetroé limitado a oito caracteres. Números mais longos devem ser separados por espaços:SET LOADDEV PORT 50050763 00C590A9 LUN 50010000 00000000

Por fim, inicie o IPL:IPL FC00

FC00 é um endereço de exemplo do adaptador ZFCP; substitua esse valor peloendereço correto.

6.14.2 IBM System z: conectando ao sistemainstalado

Após executar o IPL no sistema instalado, estabeleça uma conexão com ele para concluira instalação. As etapas envolvidas nisso variarão de acordo com o tipo de conexãousado no início.

Usando o VNC para conexãoUma mensagem no terminal 3270 solicita a conexão com o sistema Linux usando umcliente VNC. No entanto, essa mensagem é facilmente perdida, pois, além de estarmisturada com mensagens de kernel, o processo do terminal pode ser encerrado antesde você tomar conhecimento da mensagem. Se nada acontecer durante cinco minutos,tente iniciar uma conexão com o sistema Linux usando um viewer do VNC.

Se você se conectar usando um browser compatível com Java, digite o URL completo,constituído do endereço IP do sistema instalado, juntamente com o número da porta,da seguinte maneira:http://<IP of installed system>:5801/

122 Guia de Implantação

Usando o servidor X para conexãoAo preparar a IPL do sistema instalado, verifique se o servidor X usado na primeirafase da instalação está em execução e ainda disponível antes de inicializar pelo DASD.O YaST é aberto no servidor X para concluir a instalação. Poderão surgir complicaçõesse o sistema for inicializado, mas não puder se conectar com o servidor X em tempohábil.

Usando o SSH para conexão

IMPORTANTE: IBM System z: conectando de um sistema Linux ou UNIX

Inicie o SSH em um xterm. Outros emuladores de terminal não têm suportecompleto para a interface baseada em texto do YaST.

Uma mensagem no terminal 3270 solicita conexão com o sistema Linux por meio deum cliente SSH. No entanto, essa mensagem é facilmente perdida, pois, além de estarmisturada com mensagens de kernel, o processo do terminal pode ser encerrado antesde você tomar conhecimento da mensagem.

Após a exibição da mensagem, use SSH para efetuar login no sistema Linux comoroot. Se a conexão for recusada ou esgotar o tempo de espera, aguarde até expirar otempo de espera de login, depois tente de novo (esse tempo pode variar de acordo comas configurações do servidor).

Quando a conexão estiver estabelecida, execute o comando/usr/lib/YaST2/startup/YaST2.ssh. A execução apenas do comandoyastnão é suficiente nesse caso.

O YaST começa completando a instalação dos pacotes restantes e criando umaconfiguração de sistema inicial.

Instalação com o YaST 123

6.15 Configuração do sistemainstalado

O sistema agora está instalado, mas ainda não está configurado para uso. O hardware,a rede e outros serviços ainda não estão configurados.

6.15.1 Configuração do sistemaApós a reinicialização, o sistema inicia para a configuração manual. Em caso de falhada configuração em uma das etapas desse estágio, ele será reiniciada e continuará apartir da última etapa bem-sucedida.

Senha para o administrador de sistema “root”root é o nome do superusuário, o administrador do sistema. Diferentemente dosusuários comuns, que podem ou não ter permissão para executar comandosadministrativos no sistema, o root tem capacidade de comando ilimitada, por exemplo,para mudar a configuração do sistema, instalar programas e configurar novo hardware.Se os usuários esquecerem suas senhas ou tiverem outros problemas com o sistema, oroot poderá ajudá-los. A conta do root só deve ser usada para administração,manutenção e conserto do sistema. Efetuar login como root para o trabalho diário éum tanto arriscado: um único erro pode levar a perdas irrecuperáveis de arquivos dosistema.

Para fins de verificação, a senha de root deve ser digitada duas vezes. Não se esqueçada senha de root. Após ser digitada, essa senha não poderá ser recuperada.

Quando senhas forem digitadas, os caracteres serão substituídos por pontos, portanto,você não verá a string que estiver digitando. Se não tiver certeza que digitou a stringcorreta, use o campo Testar Layout do Teclado para fins de teste.

O SUSE Linux Enterprise Server pode usar os algoritmos de criptografia DES, MD5ou Blowfish para senhas. O tipo de criptografia padrão é Blowfish. Para mudar o tipode criptografia, clique em Opções de Especialista > Tipo de Criptografia e selecioneo novo tipo.

124 Guia de Implantação

O root poderá mudar a qualquer momento posteriormente no sistema instalado. Paraisso, execute o YaST e inicie Segurança e Usuários > Gerenciamento de Usuários eGrupos.

Nome de host e nome de domínioO nome do host é o nome do computador na rede. O nome de domínio é o nome darede. Um nome de host e um domínio são propostos, por padrão. Se o seu sistema fizerparte de uma rede, o nome de host deverá ser exclusivo nessa rede, enquanto o nomede domínio deverá ser comum a todos os hosts na rede.

Em várias redes, o sistema recebe o nome por DHCP. Nesse caso, não é necessáriomodificar o nome de host nem o nome de domínio propostos. Selecione Trocar Nomede Host via DHCP. Para poder acessar seu sistema usando esse nome de host, inclusivequando ele estiver conectado à rede, selecione Gravar Nome de Host em /etc/hosts.

Para mudar as configurações de nome de host em qualquer momento após a instalação,use Dispositivos de Rede > Configurações de Rede do YaST. Para obter maisinformações, consulte o Seção “Configuring the Network Card with YaST” (Capítulo 18,Basic Networking, ↑Guia de Administração).

Configuração de rede

DICA: IBM System z: configuração de rede

Para as plataformas IBM System z, é necessária uma conexão de rede ativa nomomento da instalação para a conexão com o sistema de destino, a fonte deinstalação e o terminal YaST que controla o processo. As etapas paraconfiguração da rede são discutidas na Seção 4.2.5, “Configuração de rede”(p 62). As plataformas IBM System z oferecem suporte apenas aos tipos deinterfaces de rede mencionados nessa seção (OSA Ethernet, OSA GigabitEthernet, OSA Express Fast Ethernet, Escon e IUCV). A caixa de diálogo do YaSTexibe somente a interface com suas configurações, conforme definidasanteriormente. Basta confirmar essa caixa de diálogo para continuar.

Por padrão, a opção Método Tradicional sem o Applet do NetworkManager estáhabilitada. Se desejar, você também poderá usar o NetworkManager para gerenciartodos os seus dispositivos de rede. Entretanto, o método tradicional é a opção preferidapara as soluções de servidor. Para obter informações detalhadas sobre o

Instalação com o YaST 125

NetworkManager, consulte o Capítulo 23, Using NetworkManager (↑Guia deAdministração).

O de rede também pode ser configurado após a instalação do sistema. Se ignorar issoagora, você deixará seu sistema offline, incapaz de recuperar qualquer atualizaçãodisponível. Para configurar sua conexão de rede posteriormente, selecione IgnorarConfiguração e clique em Avançar.

As configurações de rede a seguir podem ser definidas nessa etapa:

Configurações Gerais da RedeHabilite ou desabilite o uso de NetworkManager, conforme descrito acima. Mudetambém o suporte a IPv6 aqui. Por padrão, o suporte a IPv6 está habilitado. Paradesabilitá-lo, clique em Desabilitar IPv6. Para obter mais informações sobre IPv6,consulte a Seção “IPv6—The Next Generation Internet” (Capítulo 18, BasicNetworking, ↑Guia de Administração).

FirewallPor padrão, o SuSEfirewall2 está habilitado em todas as interfaces de redeconfiguradas. Para desabilitar globalmente o firewall para esse computador, cliqueem Desabilitar. Se o firewall estiver habilitado, você poderá Abrir a porta SSHpara permitir conexões remotas através de um shell seguro. Para abrir a caixa dediálogo de configuração detalhada de firewall, clique em Firewall. Consulte aSeção “Configuring the Firewall with YaST” (Capítulo 15, Masquerading andFirewalls, ↑Security Guide (Guia de Segurança)) para obter informações detalhadas.

ServiçosO Servidor CIM (Common Information Model - Modelo de Informação Comum)é iniciado por padrão. Clique em Desabilitar para impedir que o servidor sejainiciado automaticamente na hora do boot. Para obter mais informações sobreserviços CIM, consulte o Capítulo 30, Web Based Enterprise Management usingSFCB (↑Guia de Administração).

Interfaces de redeTodas as placas de rede detectadas pelo YaST são listadas aqui. Se você já tiverconfigurado uma conexão de rede durante a instalação (conforme descrito na“Configuração de rede” (p 113)), a placa usada para essa conexão será listadaconforme Configurado. Clicar em Interfaces de Rede abre a caixa de diálogoConfigurações de Rede que permite mudar as configurações existentes, configurarplacas de rede ainda não definidas ou adicionar e configurar placas adicionais.

126 Guia de Implantação

Consulte a Seção 11.2, “Conexão com a Internet pela rede” (p 198) para obter listasde verificação de requisitos de configuração para os diversos tipos de conexão e aSeção “Configuring the Network Card with YaST” (Capítulo 18, Basic Networking,↑Guia de Administração) para obter detalhes da configuração.

Conexões DSL, Adaptadores ISDN e ModemsSe o seu computador estiver equipado com um modem DSL interno, uma placaFritz ADSL, uma placa ISDN ou um modem, clicar no respectivo cabeçalho abriráa caixa de diálogo de configuração. Consulte Capítulo 11, Acessando a Internet(p 195) para obter mais informações.

Administração remota do VNCPara permitir a administração remota de sua máquina via VNC, clique emAdministração Remota do VNC. Escolha Permitir Administração Remota na caixade diálogo seguinte e ajuste as configurações de seu firewall de forma apropriada.

ProxySe tiver um servidor proxy controlando o acesso à Internet em sua rede, configureos URLs de proxy e os detalhes de autenticação nessa caixa de diálogo.

DICA: Redefinindo a configuração de rede para os valores padrão

Redefina as configurações de rede para os valores originais propostos, clicandoem Mudar > Redefinir para Padrão. Isso descartará todas as mudanças feitas.

Testar Conexão com a Internet

Após configurar uma conexão de rede, você poderá testá-la. Para isso, o YaST estabeleceuma conexão com o servidor do SUSE Linux Enterprise Server e faz download dasnotas de versão mais atuais. Leia essas notas no final do processo de instalação. Umteste bem-sucedido é também um pré-requisito para a adição automática de repositóriospadrão e atualização online.

Se tiver várias interfaces de rede, verifique se a placa desejada é usada para a conexãocom a Internet. Caso contrário, clique em Mudar Dispositivo.

Para iniciar o teste, selecione Sim, Testar Conexão com a Internet e clique em Avançar.Na caixa de diálogo a seguir, veja o andamento do teste e os resultados. As informaçõesdetalhadas do processo de teste estão disponíveis através de Ver Registros. Em caso de

Instalação com o YaST 127

falha do teste, clique em Voltar para retornar à configuração de rede e corrigir suasentradas.

Continue com Avançar. Se o teste foi bem-sucedido, os repositórios do software oficiaisdo SUSE Linux Enterprise Server e o repositório de atualização serão configurados. Oprimeiro download dos dados do repositório pode levar algum tempo.

Se você não quiser testar a conexão nesse ponto, selecione Não, Pular este Teste e, emseguida, em Avançar. Também ignora o download das notas de versão, a configuraçãodo atendimento do cliente e a atualização online. Essas etapas poderão ser executadasa qualquer momento após a configuração inicial do sistema.

Configuração do Novell Customer CenterPara obter suporte técnico e atualizações de produto, é necessário que você se registree ative seu produto com o Novell Customer Center. AConfiguração do Novell CustomerCenter fornece assistência para isso. Para obter informações detalhadas sobre o NovellCustomer Center, vá parahttp://www.novell.com/documentation/ncc/.

Se você estiver offline ou quiser ignorar essa etapa, selecione Configurar Depois. Issotambém ignorará a atualização online do SUSE Linux Enterprise Server.

Em Incluir para Maior Praticidade, selecione se deseja enviar informações adicionaisnão solicitadas, como seu Perfil de Hardware ou Informações Opcionais ao se registrar.Isso simplifica o processo de registro. Clique em Detalhes para obter informações maisdetalhadas sobre como os dados serão coletados. O servidor Novell será conectado paraobter informações sobre quais dados serão enviados para seu produto específico. Comesta conexão inicial, somente o ID do seu produto será enviado aos servidores Novell.

Para poder oferecer suporte, certifique-se de ter marcado Código de Registro. Vocêserá solicitado a digitar o código após selecionar Avançar para continuar. Você podeobter mais informações sobre o suporte técnico em http://www.novell.com/products/server/services_support.html.

NOTA: Privacidade dos dados

Nenhuma informação será transmitida para pessoas de fora da Novell. Os dadosserão usados para fins estatísticos e para facilitar seu acesso ao suporte a driverse à sua conta na Web. Ao clicar em Detalhes, você verá um link para

128 Guia de Implantação

informações detalhadas sobre a política de privacidade. Veja as informaçõestransmitidas no arquivo de registro em /root/.suse_register.log.

Além de explicar como ativar e registrar seu produto, esse módulo também adicionaos repositórios de atualização oficiais à sua configuração. Esses repositórios fornecemcorreções para bugs ou problemas de segurança conhecidos que podem ser instaladosatravés de uma atualização online.

Para manter seus repositórios válidos, selecione Sincronizar Freqüentemente com oAtendimento ao Cliente. Essa opção verifica seus repositórios e adiciona os catálogosdisponíveis recentemente ou remove os catálogos obsoletos. Ela não afeta os repositóriosadicionados manualmente.

Continue com Avançar. Uma conexão é estabelecida com o servidor Novell. Siga asinstruções na tela para concluir o registro.

Servidor de Registro Local

Se sua organização fornecer um servidor de registro local em vez de usar o NovellCustomer Center, você precisará especificar o URL do servidor. O cliente e o servidorse comunicarão somente via protocolo HTTPS, portanto, você também precisará digitarum caminho para o certificado do servidor se o certificado não tiver sido emitido poruma autoridade de certificação. Abra a caixa de diálogo com Avançado > Servidor deRegistro Local.

Servidor de RegistroURL do servidor de registro. O URL tem o formato fixohttps://FQN/center/regsvc/, FQN deve ser o nome completo de host doservidor de registro. Exemplo:https://smt.example.com/center/regsvc/

Localização do certificado de CA do servidorLocal do certificado do servidor de registro. Especifique um dos seguintes locais:

URLLocal remoto (http, https ou ftp) a partir do qual pode ser feito download docertificado. Exemplo:http://smt.example.com/smt-ca.crt

Instalação com o YaST 129

DisqueteEspecifica um local em um disquete. É necessário deverá ser inserido antes devocê continuar. O valor deve começar com a string floppy seguida docaminho do certificado. Exemplo:floppy/smt/smt-ca.crt

caminho localCaminho absoluto do certificado na máquina local. Exemplo:/data/inst/smt/smt-ca.cert

InterativoUse ask para abrir um menu popup que permite especificar o caminho docertificado. Não use essa opção com o AutoYaST. Exemploask

Desativar a instalação do certificadoUse done se o certificado for instalado por um produto complementar ou seestiver usando um certificado emitido por uma autoridade de certificaçãooficial. Exemplo:done

Atualização onlineSe uma conexão com a Internet foi estabelecida, e houver atualizações disponíveis,selecione se deseja realizar uma atualização online do YaST. Se houver qualquer pacotede patch disponível nos servidores, faça o download e instale-os agora para corrigirerros conhecidos ou problemas de segurança. Para obter instruções detalhadas, consulteo Capítulo 1, YaST Online Update (↑Guia de Administração). A Seção 9.4, “Mantendoo sistema atualizado” (p 182) ou o Capítulo 1, YaST Online Update (↑Guia deAdministração) contém diretivas sobre como executar uma atualização online no sistemainstalado. Esta etapa é ignorada quando não há atualizações disponíveis ou nenhumaconexão estabelecida com a Internet. Os patches que corrigem problemas de segurançae os patches recomendados que se aplicam à sua instalação são automaticamente pré-selecionados. Clique em Aceitar para instalá-los, e em Avançar para prosseguir com aconfiguração do sistema.

130 Guia de Implantação

Configuração de serviçosApós testar a conexão com a Internet e fazer download das primeiras atualizações, éaberta uma caixa de diálogo para habilitar e configurar três serviços de rede.

Gerenciamento de CAA finalidade de uma CA (certificate authority - autoridade de certificação) é garantiruma relação de confiança entre todos os serviços de rede que se comunicam entresi. Se não houver CA, você poderá proteger a comunicação do servidor com SSLe TLS separadamente para cada serviço individual. Por padrão, uma CA é criadae habilitada durante a instalação. Para obter mais informações sobre a criação deum CA com o YaST, consulte o Capítulo 17, Managing X.509 Certification(↑Security Guide (Guia de Segurança)).

Servidor OpenLDAPVocê pode executar um serviço LDAP no host para que um recurso central gerencieuma faixa de arquivos de configuração. Geralmente, um servidor LDAP lida comdados de contas de usuário, mas, com o SUSE Linux Enterprise Server ele tambémpode ser usado para dados relacionados a e-mail, DHCP e DNS. Por padrão, umservidor LDAP é configurado durante a instalação. Se você decidir não usar umservidor LDAP, o módulo de servidor de correio do YaST não funcionará pordepender da funcionalidade LDAP. Contudo, você ainda poderá configurar umservidor de correio no sistema com a ajuda do módulo Mail Transfer Agent - MTA.Para obter mais informações sobre o LDAP e sua configuração com o YaST,consulte o Capítulo 4, LDAP—A Directory Service (↑Security Guide (Guia deSegurança)).

ServiçosO Servidor CIM (Common Information Model - Modelo de Informação Comum)é iniciado por padrão. Clique em Desabilitar para impedir que o servidor sejainiciado automaticamente na hora do boot. Para obter mais informações sobreserviços CIM, consulte o Capítulo 30, Web Based Enterprise Management usingSFCB (↑Guia de Administração).

Se preferir, você poderá ignorar essa proposta de configuração por enquanto. Após otérmino da instalação, configure e inicie os mesmos serviços com a ajuda do YaST.

Instalação com o YaST 131

DICA: Redefinindo a configuração do serviço para os padrões

Restaure os padrões, clicando emMudar > Redefinir para Padrão. Isso descartarátodas as mudanças feitas.

Método de Autenticação do UsuárioSe o acesso à rede tiver sido configurado com êxito durante as etapas anteriores dainstalação, você agora poderá escolher uma das várias opções de gerenciamento deusuários. Se uma conexão de rede não tiver sido configurada, crie contas de usuáriolocal. Se a opção de importação de usuários estiver disponível, você também poderáexecutar esse procedimento de uma instalação anterior. Mude também o tipo decriptografia de senha nessa caixa de diálogo.

Você também pode adicionar outras contas de usuário ou mudar o método deautenticação de usuário no sistema instalado. Para obter informações detalhadas sobregerenciamento de usuários, consulte o Capítulo 12, Gerenciando usuários com o YaST(p 201).

O método de autenticação padrão é Local (/etc/passwd). Se uma versão anterior doSUSE Linux Enterprise Server ou um outro sistema que esteja usando /etc/passwdfor detectado, você poderá importar usuários locais. Para isso, marque Ler Dados doUsuário de Instalação Anterior e clique em Escolher. Na caixa de diálogo seguinte,selecione os usuários a serem importados e termine com OK.

Digite os usuários locais manualmente clicando em Avançar. A caixa de diálogo NovoUsuário Local será aberta. Após digitar o nome e o sobrenome, aceite a proposta ouespecifique um novoNome de usuário que será usado para efetuar login. Por fim, digiteuma senha para o usuário. Digite a senha novamente para confirmação (a fim de garantirque você não digitou algo a mais por engano). Para oferecer segurança efetiva, definauma senha entre cinco e oito caracteres. O tamanho máximo de uma senha é 72caracteres. No entanto, se nenhum módulo de segurança especial for carregado, somenteos primeiros oito caracteres serão usados para distinguir a senha. As senhas fazemdistinção entre maiúsculas e minúsculas. São permitidos caracteres especiais (ASCIIde 7 bits) e os dígitos de 0 a 9. Não são permitidos outros caracteres especiais, comotremas ou caracteres acentuados.

132 Guia de Implantação

As senhas digitadas são verificadas para avaliar seu nível de segurança. Ao digitar umasenha fácil de ser adivinhada, como uma palavra de dicionário ou um nome, você veráum aviso. Como prática de segurança recomendada, use senhas fortes.

Duas opções adicionais estão disponíveis:

Receber Mensagem do SistemaA seleção dessa caixa envia para o usuário as mensagens criadas pelos serviços dosistema. Em geral, elas são enviadas apenas para o root, o administrador dosistema. Essa opção é útil para a conta usada com mais freqüência, pois é altamenterecomendável que o login como root seja efetuado somente em casos especiais.

Os e-mails enviadas pelos serviços do sistema são armazenados em uma caixa decorreio local /var/spool/mail/nome_de_usuário, ondenome_de_usuário é o nome de login do usuário selecionado. Para ler e-mailsapós a instalação, você poderá usar qualquer cliente de e-mail, por exemplo, KMailou Evolution.

Login automáticoEssa opção conecta automaticamente o usuário atual no sistema na hora dainicialização. Esse recurso é útil principalmente quando o computador é operadopor apenas um usuário. Para que o login automático funcione, a opção deverá serhabilitada explicitamente.

ATENÇÃO: Login automático

Com o login automático habilitado, o sistema é inicializado diretamente emsua área de trabalho sem nenhuma autenticação. Se você armazenar dadossensíveis no sistema e o computador puder ser acessado por outros usuários,não deverá habilitar esta opção.

Digite mais usuários, chamando o módulo Gerenciamento de Usuários descrito noCapítulo 12, Gerenciando usuários com o YaST (p 201).

Quando você usar um servidor de rede para autenticação do usuário, o acesso aosseguintes serviços poderá ser configurado:

LDAPOs usuários são administrados centralmente em um servidor LDAP em todos ossistemas da rede. Encontre mais informações no Seção “Configuring an LDAP

Instalação com o YaST 133

Client with YaST” (Capítulo 4, LDAP—ADirectory Service, ↑Security Guide (Guiade Segurança)).

NISOs usuários são administrados centralmente em um servidor NIS em todos ossistemas da rede. Consulte a Seção “Configuring NIS Clients” (Capítulo 3, UsingNIS, ↑Security Guide (Guia de Segurança)) para obter mais informações.

Domínio do WindowsA autenticação SMB é geralmente usada em redes com Linux e Windows. Asinformações detalhadas estão disponíveis na Seção “Samba Server in the Networkwith Active Directory” (Capítulo 24, Samba, ↑Guia de Administração) e naSeção “Configuring a Linux Client for Active Directory” (Capítulo 5, ActiveDirectory Support, ↑Security Guide (Guia de Segurança)).

Além da administração do usuário via LDAP e NIS, você poderá usar a autenticaçãoKerberos. Para usá-la, selecione Configurar Autenticação Kerberos. Para obter maisinformações sobre o Kerberos, consulte o Capítulo 6, Network Authentication withKerberos (↑Security Guide (Guia de Segurança)).

Notas de versãoApós concluir a configuração de autenticação do usuário, o YaST exibirá as notas deversão. É recomendável ler essas notas, pois elas contêm informações atualizadasimportantes que não estavam disponíveis no momento em que os manuais foramimpressos. Se o teste da conexão com a Internet tiver sido bem-sucedido, leia a versãomais recente das notas de versão, conforme obtida dos servidores do SUSE LinuxEnterprise Server. Use Diversos > Notas de Versão no YaST ou inicie o Centro deAjuda do SUSE para ver as notas de versão após a instalação.

Configuração de hardwareNo fim da instalação, o YaST abre uma caixa de diálogo para a configuração de umaimpressora, do sistema de som e das placas de TV. Clique nos componentes individuaispara iniciar a configuração de hardware. Na maioria das vezes, o YaST detecta econfigura os dispositivos automaticamente.

134 Guia de Implantação

DICA: IBM System z: configuração de hardware

No IBM System z, nenhum vídeo é suportado pelo XFree. Da mesma maneira,não há uma entrada de Placas Gráficas nesses sistemas.

Você poderá ignorar qualquer dispositivo periférico e configurá-lo posteriormente,conforme descrito no Capítulo 8, Configurando componentes de hardware com o YaST(p 155). Para ignorar a configuração, selecione Ignorar Configuração e clique emAvançar.

DICA: Redefinindo a configuração de hardware para os valores padrão

Você pode cancelar todas as mudanças feitas na configuração de hardware,clicando em Mudar > Redefinir para Padrão. Em seguida, o YaST mostra aproposta original novamente.

Instalação concluídaApós uma instalação bem-sucedida, o YaST mostrará a caixa de diálogo InstalaçãoConcluída. Nessa caixa de diálogo, selecione se o sistema recém-instalado do AutoYaSTdeve ser clonado. Para clonar o sistema, selecione Clonar Sistema para o AutoYaST.O perfil do sistema atual é armazenado em /root/autoyast.xml. A clonagem éselecionada por padrão.

O AutoYaST é um sistema usado para instalar um ou mais sistemas SUSE LinuxEnterprise Server automaticamente sem a intervenção do usuário. As instalações doAutoYaST são feitas com um arquivo de controle que contém dados de instalação econfiguração.Para obter informações detalhadas, consulte o Capítulo 21, Instalaçãoautomatizada (p 325). Para concluir a instalação do SUSE Linux Enterprise Serverselecione Concluir na caixa de diálogo final.

6.16 Login gráficoDICA: IBM System z: ausência de login gráfico

O login gráfico não está disponível nas plataformas IBM System z.

Instalação com o YaST 135

O SUSE Linux Enterprise Server agora está totalmente instalado e configurado. Amenos que tenha habilitado a função de login automático ou personalizado o nível deexecução padrão, você deverá ver o login gráfico na tela, no qual digitar o nome deusuário e a senha para efetuar login no sistema. Em sistemas de usuário único com loginautomático habilitado, o desktop iniciará automaticamente.

136 Guia de Implantação

7Atualizando o SUSE LinuxEnterpriseO SUSE® Linux Enterprise tem a opção de atualizar um sistema existente para a novaversão sem reinstalá-lo completamente. Não há necessidade de uma nova instalação.Os dados antigos, como diretórios pessoais e configuração de sistema, são mantidosintactos. Durante o ciclo de vida do produto, é possível aplicar Service Packs paraaumentar a segurança do sistema e corrigir defeitos de software. Instale de uma unidadede DVD local ou de uma fonte de instalação de rede central.

7.1 Atualizando o SUSE LinuxEnterprise

Siga as etapas descritas nesta seção, se quiser fazer upgrade do SUSE Linux EnterpriseServer 10 SP3 ou 11 GA para o SUSE Linux Enterprise Server 11 SP1. Atualize primeiroo sistema antigo para o nível de patch mais recente.

NOTA: Requisito de versão do sistema

Para obter os requisitos exatos de versão do sistema, da qual é possível fazerupgrade para esta versão, consulte as notas de versão que acompanham oproduto de atualização. Nas notas de versão, é possível encontrar informaçõesadicionais sobre os procedimentos de upgrade.

O software tende a “crescer” a cada versão. Portanto, verifique o espaço de partiçãodisponível com df antes de atualizar. Se você suspeitar que está ficando sem espaçoem disco, proteja os dados antes de atualizar e reparticione o sistema. Não há uma regra

Atualizando o SUSE Linux Enterprise 137

geral sobre a quantidade de espaço que cada partição deve ter. Os requisitos de espaçodependem do perfil de particionamento específico, do software selecionado e dosnúmeros de versão do sistema.

7.1.1 PreparaçõesAntes de atualizar, copie os arquivos de configuração antigos para uma mídia separada(como dispositivo de fita, disco rígido removível ou USB flash drive) para proteger osdados. Isso se aplica principalmente aos arquivos armazenados em /etc e também aalguns dos diretórios e arquivos em /var. Você também pode gravar os dados dousuário em /home (os diretórios HOME) em uma mídia de backup. Faça o backupdesses dados como root. Apenas roottem permissão de leitura para todos os arquivoslocais.

Antes de iniciar a atualização, anote a partição raiz. O comando df / relaciona o nomedo dispositivo da partição raiz. No Exemplo 7.1, “Listar com df -h” (p 138), a partiçãoraiz a ser anotada é a /dev/sda3 (montada como /).

Exemplo 7.1 Listar com df -h

Filesystem Size Used Avail Use% Mounted on/dev/sda3 74G 22G 53G 29% /tmpfs 506M 0 506M 0% /dev/shm/dev/sda5 116G 5.8G 111G 5% /home/dev/sda1 44G 4G 40G 9% /data

7.1.2 Problemas possíveisSe você atualizar um sistema padrão da versão anterior para esta versão, o YaST faráe executará as mudanças necessárias. Dependendo das personalizações, algumas etapas(ou todo o procedimento de atualização) podem falhar, e você deve recorrer a uma novacópia dos dados de backup. Verifique as questões a seguir antes de iniciar a atualizaçãodo sistema.

138 Guia de Implantação

Verificando passwd e group em /etcAntes de atualizar o sistema, verifique se /etc/passwd e /etc/group não contêmerros de sintaxe. Para essa finalidade, inicie os utilitários de verificação pwck e grpckcomo root para eliminar todos os erros relatados.

PostgreSQLAntes de atualizar PostgreSQL (postgres), descarte os bancos de dados. Consultea página de manual de pg_dump. Isso só será necessário se você realmente usouPostgreSQL antes da sua atualização.

7.1.3 Atualizando com o YaSTApós os procedimentos de preparação apresentados na Seção 7.1.1, “Preparações”(p 138), você já pode atualizar o sistema:

1 Outra opção é preparar um servidor de instalação. Para obter informaçõesadicionais, consulte a Seção 14.2.1, “Configurando um servidor de instalaçãousando o YaST” (p 237).

2 Inicialize o sistema como para a instalação, descrita na Seção 6.5, “Inicializaçãodo sistema para instalação” (p 101). No YaST, escolha um idioma e selecioneAtualizar na caixa de diálogoModo de Instalação. Não selecioneNova Instalação.Adicione também repositórios para certificar-se de que todos os softwaresdisponíveis sejam atualizados sempre que possível. Encontre mais informaçõessobre repositórios de instalação na Seção 6.10.1, “Produtos acessórios” (p 112).

3 O YaST determina se há várias partições root. Se houver apenas uma, continuecom a próxima etapa. Se houver várias, selecione a partição correta e confirmecom Avançar (/dev/sda3 foi selecionado no exemplo da Seção 7.1.1,“Preparações” (p 138)). O YaST lê o antigo fstab nessa partição para analisare montar os sistemas de arquivos listados.

Atualizando o SUSE Linux Enterprise 139

ATENÇÃO: Nomes de dispositivos persistentes

Todas as entradas em /etc/fstab que especificam partições a seremmontadas usando o nome de dispositivo do kernel devem ser modificadaspara qualquer outro método suportado antes de realizar uma atualização.Os nomes de dispositivo do Kernel não são persistentes e, portanto, nãosão confiáveis para uso durante o processo de atualização. Isso pode serfeito usando o Particionador Técnico do YaST, mudando o método usadonas configurações das opções de fstab. Para obter mais informações,consulte a Seção 15.1, “Usando o particionador do YaST” (p 265).

4 Verifique os repositórios usados anteriormente, se houver. Habilite todos osrepositórios que ainda deseja usar e dos quais deseja atualizar o software deterceiros. Clique em Alternar Status para cada item de lista, se apropriado.

5 Se você adicionar repositórios durante o procedimento de upgrade conformerecomendado anteriormente, poderá ativar os que realmente tiver interesse.

6 Na caixa de diálogo Configurações de Instalação, ajuste as configurações deacordo com suas necessidades. Normalmente, é possível deixar a maioria dasconfigurações inalterada. Nas Opções de Atualização, considere selecionarAtualizar com instalação de Novo Software ou Recursos. Se você pretendeaperfeiçoar seu sistema ainda mais, verifique o software oferecido nos submenusPacotes ou adicione suporte a outros idiomas. No entanto, os ajustes tambémpodem ser feitos posteriormente com o YaST.

Você também tem a possibilidade de fazer backups de vários componentes dosistema. A seleção de backups desacelera o processo de upgrade. Use essa opçãose não tiver um backup de sistema recente.

7 Confirme o upgrade clicando em Iniciar Atualização.

Após a conclusão da instalação básica do upgrade, teste a conexão com a Internetconforme oferecido pela caixa de diálogo do YaST. Por fim, o YaST atualiza o restantedos softwares e exibe as notas de versão. Clique emConcluir para gravar a configuraçãodo YaST.

140 Guia de Implantação

7.1.4 Upgrade de distribuição com o zypperCom o utilitário de linha de comando zypper, é possível fazer upgrade para a próximaversão da sua distribuição. O mais importante, é possível iniciar o processo de upgradedo sistema no próprio sistema que está em execução.

Esse recurso é ótimo para usuários avançados que querem executar upgrades remotosou upgrades em diversos sistemas configurados de forma parecida. Para os usuáriosinexperientes, convém o upgrade com o YaST conforme descrito na Seção 7.1.3,“Atualizando com o YaST” (p 139).

Antes de iniciar o upgrade com o zypperPara evitar erros inesperados durante o processo de upgrade usando ozypper, minimizeas configurações de risco.

Faça upgrade da última versão (SUSE Linux Enterprise 11) para esta versão (SUSELinux Enterprise 11 SP1)—não ignore nenhuma versão de service pack intermediária;isto é, não faça upgrade diretamente do SUSE Linux Enterprise 10 SP3 ou anterior paraeste service pack (SUSE Linux Enterprise 11 SP1, nem do SUSE Linux Enterprise 11para o SUSE Linux Enterprise 11 SP2, quando disponível). Verifique se todas asatualizações online disponíveis foram aplicadas com êxito antes de iniciar o upgradedo sistema.

Feche todos os aplicativos e serviços desnecessários possíveis e desconecte todos osusuários regulares.

Desabilite os repositórios de terceiros antes de iniciar o upgrade, ou reduza a prioridadedesses repositórios para assegurar que os pacotes dos repositórios do sistema padrãotenham preferência. Habilite-os novamente após o upgrade e edite sua string de versãopara corresponder ao número da versão da distribuição do sistema atualizado emexecução.

Atualizando o SUSE Linux Enterprise 141

Procedimento de upgrade

ATENÇÃO: Verificar backup do sistema

Antes de iniciar o procedimento de upgrade propriamente dito, verifique se obackup do sistema está atualizado e pode ser restaurado. Isso é importanteprincipalmente porque você deve inserir muitas das etapas a seguirmanualmente.

1 Execute a atualização online para assegurar que a coleção de gerenciamento desoftware esteja atualizada. Para obter mais informações, consulte Capítulo 1,YaST Online Update (↑Guia de Administração).

2 Configure os repositórios que deseja usar como uma fonte de atualização. Fazerisso certo é essencial. Use o YaST (consulte a Seção 9.3, “Gerenciandorepositórios de software e serviços” (p 180)) ou o zypper (consulte aSeção “Using Zypper” (Capítulo 4, Managing Software with Command LineTools, ↑Guia de Administração)).

DICA: Nomes de repositórios

O nome de repositórios, conforme usado nas etapas a seguir, pode variarum pouco dependendo das personalizações.

Considere preparar ou atualizar o seu servidor de instalação. Para obterinformações adicionais, consulte a Seção 14.2.1, “Configurando um servidor deinstalação usando o YaST” (p 237).

Para ver seus repositórios atuais, digite:zypper lr -u

2a Aumente o número da versão dos repositórios do sistema de 11 para 11-SP1;adicione os novos repositórios 11_SP1 com comandos como:server=http://download.example.orgzypper ar $server/distribution/11-SP1/repo/oss/ SLE-11-SP1zypper ar $server/update/11-SP1/ SLE-11-SP1-Update

E remova os repositórios antigos:zypper rr SLE-11zypper rr SLE-11-Update

142 Guia de Implantação

2b Desabilite os repositórios de terceiros ou outros repositórios do openSUSEBuild Service, já que o zypper dup só tem garantia de funcionar apenascom os repositórios padrão:zypper mr -d repo-alias

De modo inverso, você pode reduzir a prioridade desses repositórios.

NOTA: Lidando com dependências não resolvidas

O zypper dup remove todos os pacotes com dependências nãoresolvidas, mas mantém os pacotes de repositórios desabilitadoscontanto que suas dependências sejam resolvidas.

O zypper dup assegura que todos os pacotes instalados sejam de um dosrepositórios disponíveis. Ele não considera a versão, a arquitetura ou ofornecedor dos pacotes instalados; portanto, ele emula uma atualização nova.Os pacotes que não estão mais disponíveis nos repositórios são consideradosórfãos. Esses pacotes são desinstalados quando suas dependências não podemser resolvidas. Se puderem ser resolvidas, esses pacotes permanecerãoinstalados.

2c Após a conclusão, verifique a configuração do seu repositório com:zypper lr -d

3 Atualize os metadados locais e o conteúdo do repositório com zypper ref.

4 Transfira o zypper do repositório 11 SP1 com zypper in zypper.

5 Execute o upgrade da distribuição real com zypper dup. Você verá uma janelapedindo para confirmar a licença do SUSE Linux Enterprise e de algunspacotes—dependendo do conjunto de pacotes instalados.

6 Execute a configuração básica do sistema com SuSEconfig.

7 Reinicialize o sistema com shutdown -r now.

Atualizando o SUSE Linux Enterprise 143

7.2 Implantando service packsUse Service Packs para atualizar uma instalação do SUSE Linux Enterprise. É possívelaplicar um Service Pack de diversos modos. Você pode atualizar a instalação existenteou iniciar uma instalação completamente nova usando a mídia do Service Pack. Ospossíveis cenários de atualização do sistema e configuração de uma fonte de instalaçãode rede central estão descritos na Seção 14.2, “Configurando o servidor que mantémas fontes de instalação” (p 236).

DICA: Mudanças na instalação

Leia as instruções de instalação na mídia do Service Pack para outras mudanças.

7.2.1 Instalando um Service PackNOTA

Para fazer upgrade de um sistema SUSE Linux Enterprise 11 existente para oSUSE Linux Enterprise 11 Service Pack (SP), consulte Seção 7.2.2, “Fazendoupgrade para um service pack (migração)” (p 146).

A instalação de um Service Pack para SUSE Linux Enterprise é muito semelhante àinstalação da mídia original do SUSE Linux Enterprise. Assim como na instalaçãooriginal, é possível escolher se quer instalar de uma unidade de DVD local ou de umafonte de instalação de rede central.

Instalando de uma unidade de DVD localAntes de iniciar a nova instalação do SUSE Linux Enterprise SP, verifique se todas asmídias de instalação do Service Pack (DVDs) estão disponíveis.

Procedimento 7.1 Inicializando da mídia do Service Pack

1 Insira a primeira mídia do SUSE Linux Enterprise SP e inicialize a máquina.Uma tela de boot semelhante à instalação original do SUSE Linux Enterprise 11é exibida.

144 Guia de Implantação

2 Selecione Instalação e prossiga conforme descrito nas instruções de instalaçãodo YaST no Capítulo 6, Instalação com o YaST (p 97).

Instalação de redeAntes de iniciar uma instalação de rede de um SP para SUSE Linux Enterprise, verifiquese os seguintes requisitos foram atendidos:

• Uma fonte de instalação de rede configurada de acordo com a Seção 14.2,“Configurando o servidor que mantém as fontes de instalação” (p 236).

• Uma conexão de rede que funcione tanto no servidor de instalação como na máquinade destino e que inclua um serviço de nome, DHCP (opcional, mas necessário paraa inicialização PXE), e OpenSLP (opcional).

• O DVD 1 do SUSE Linux Enterprise SP para inicializar o sistema de destino ou aconfiguração de um sistema de destino para boot do PXE de acordo com aSeção 14.3.5, “Preparando o sistema de destino para inicialização PXE” (p 256).

Instalação de rede—boot do DVD

Para realizar uma instalação de rede usando o DVD do SP como a mídia de boot, façao seguinte:

1 Insira o DVD 1 do SUSE Linux Enterprise SP e inicialize a máquina. Uma telade boot semelhante à instalação original do SUSE Linux Enterprise 11 é exibida.

2 Selecione Instalação para iniciar o kernel do SP e, em seguida, use a teclaF3 paraselecionar o tipo de fonte de instalação (FTP, HTTP, NFS ou SMB).

3 Forneça as informações apropriadas de caminho ou selecione SLP como fontede instalação.

4 Selecione o servidor de instalação apropriado entre os oferecidos ou use o promptde opções de inicialização para fornecer o tipo de fonte de instalação e sualocalização como na Seção 6.1.2, “Instalando de uma fonte de rede sem SLP”(p 99). O YaST é iniciado.

Conclua a instalação conforme descrito no Capítulo 6, Instalação com o YaST(p 97).

Atualizando o SUSE Linux Enterprise 145

Instalação de rede—boot do PXE

Para executar uma instalação de rede de um Service Pack para SUSE Linux Enterprisevia rede, proceda da seguinte maneira:

1 Ajuste a configuração do seu servidor DHCP para fornecer as informações deendereço para a inicialização PXE conforme a Seção 14.3.5, “Preparando osistema de destino para inicialização PXE” (p 256).

2 Configure um servidor TFTP para manter a imagem de inicialização necessáriapara a inicialização PXE.

Para tal, use o primeiro CD ou DVD do Service Pack para SUSE Linux Enterpriseou siga as instruções na Seção 14.3.2, “Configurando um servidor TFTP” (p 249).

3 Prepare a inicialização PXE e o Wake-on-LAN na máquina de destino.

4 Inicialize o sistema de destino e use o VNC para conectar-se remotamente àrotina de instalação que está sendo executada nessa máquina. Consulte aSeção 14.5.1, “Instalação VNC” (p 262) para obter mais informações.

5 Aceite o contrato de licença e, em seguida, selecione um idioma, uma área detrabalho padrão e outras configurações de instalação.

6 Clique em Sim, Instalar para iniciar a instalação.

7 Prossiga como de costume com a instalação (digitando a senha de root,concluindo a configuração de rede, testando a conexão com a Internet, ativandoo serviço de Atualização Online, selecionando o método de autenticação dousuário e digitando o nome de usuário e a senha).

Para obter instruções detalhadas para a instalação do SUSE Linux Enterprise,consulte o Capítulo 6, Instalação com o YaST (p 97).

7.2.2 Fazendo upgrade para um service pack(migração)

Há duas maneiras preferenciais de fazer upgrade do sistema para o nível de recurso doService Pack (SP). Uma delas é inicializar a partir da mídia do SP. A alternativa é

146 Guia de Implantação

executar a Atualização Online do YaST ou um applet de atualização de área de trabalhoe selecionar o patch Atualizar para o Service Pack X. Atualizando para um novo nívelde recurso, recursos adicionais, como novos drivers ou aperfeiçoamentos de software,ficam disponíveis para o sistema.

ATENÇÃO: Não se esqueça do patch Atualizar para o Service Pack

Se você não selecionar o patch Atualizar para o Service Pack, o sistema semanterá no nível de recurso anterior, e as correções de bugs e atualizações desegurança serão feitas por um tempo limitado apenas (para o SUSE LinuxEnterprise 11 GA, esse período foi prorrogado para seis meses). Portanto, paraa constante integridade do sistema, é recomendável alternar para o novo nívelde recurso o quanto antes.

Outras formas de upgrade são execução dos comandos zypper manualmente, uso doCD do Patch ou uso do sistema SMT localmente instalado.

NOTA

Nos sistemas System z, a opção de atualização pelo CD do Patch não estádisponível.

Inicializando da mídia do SP para atualizaçãoInicialize da mídia do SP e escolha Atualizar como o modo de instalação no YaST.Para obter informações mais detalhadas e concluir a atualização, consulte a Seção 7.1.3,“Atualizando com o YaST” (p 139).

Usando a atualização online do YaSTAntes de iniciar a Atualização Online do YaST para atualizar o nível de recurso do SP,verifique se os seguintes requisitos são atendidos:

• O sistema deve estar online durante todo o processo de atualização, pois esseprocesso requer acesso ao Novell Customer Center.

• Se a configuração envolver software de terceiros ou complementar, teste esseprocedimento em outra máquina para garantir que as dependências não sejamdanificadas pela atualização.

Atualizando o SUSE Linux Enterprise 147

• Verifique se todo o processo foi concluído com êxito. Do contrário, o sistema ficaráinconsistente.

DICA: Usando a migração online do YaST

Se preferir, use o procedimento de Migração Online do YaST. Inicie-o da linhade comando como root com yast2 wagon.

Figura 7.1 Atualização do gerenciamento de pacotes

148 Guia de Implantação

Figura 7.2 Atualizar para o service pack

NOTA

Durante a migração de upgrade com a Atualização Online do YaST, a coleçãode gerenciamento de pacotes é atualizada. Portanto, é aconselhável evitar ouso de outras ferramentas de gerenciamento de software, como zypper ouapplets de atualização de área de trabalho. É recomendável parar os appletsde atualização de área de trabalho durante a migração.

1 No sistema SUSE Linux Enterprise em execução, selecione Computador > YaST> Software > Atualização Online.

Se você não estiver conectado como root, digite a senha de root assim quefor solicitado.

2 A caixa de diálogo Atualização Online é exibida. Vários patches estão pré-selecionados. Role para baixo pela lista de patches e verifique se o acionador da

Atualizando o SUSE Linux Enterprise 149

atualização do service pack está realmente pré-selecionado. Pressione Aplicarpara instalar as atualizações selecionadas.

3 Confirme a instalação e a Atualização Online é reiniciada automaticamente.

4 Após a reinicialização, pressione Aceitar para aplicar todas as atualizaçõesdisponíveis juntamente com um novo kernel. Após a instalação, reinicialize osistema.

5 Na Atualização Online reinicializada, role para baixo pela lista de patches eselecioneAtualizar para o Service Pack (slessp0-sle11-sp1-migration)como aparece na Figura 7.2, “Atualizar para o service pack” (p 149). Confirmea seleção.

O patch slessp0-sle11-sp1-migration é marcado como opcional.Se você não o selecionar, o sistema ficará no nível de recurso do GA, e ascorreções de bugs e atualizações de segurança serão feitas por um tempo limitadoapenas (seis meses após a disponibilidade do SP1).

6 A caixa de diálogo Download de Patch e instalação monitora o registro deandamento da instalação do patch de migração. Quando Progresso total atinge100%, ele é encerrado automaticamente.

7 Reinicialize o sistema.

Usando o zypperUse o zypper, se precisar de uma solução por script para a atualização.

Antes de iniciar a atualização online usando o zypper para avançar para o nível derecurso do SP, verifique se os requisitos são atendidos conforme listado em “Usandoa atualização online do YaST” (p 147).

Esta é a seqüência mínima de comando necessária para migrar o sistema para o nívelde patch do SP1:zypper ref -s ❶

zypper up -t patch ❷

zypper up -t patch ❸

grep '<product>' /etc/products.d/*.prod ❹

zypper in -t product SUSE_SLES-SP1-migration ❺

suse_register -d 2 -L /root/.suse_register.log ❻

150 Guia de Implantação

zypper ref -s ❼

zypper mr --disable repo-alias ❽

zypper mr --enable repo-alias ❾

zypper dup ❿

suse_register -d 2 -L /root/.suse_register.log ⓫

reboot

❶ Atualize todos os serviços e repositórios.

❷ Atualize os patches, principalmente a coleção de gerenciamento de pacotes.

❸ Atualize os patches restantes usando a coleção de gerenciamento de pacotes recém-atualizada.

❹ Leia as informações sobre o produto de migração...

❺ ...e use o nome recuperado anteriormente para instalar.

❻ Registre o produto.

❼ Atualize todos os serviços e repositórios.

❽ Desabilite repositórios antigos (GA).

❾ Habilite novos repositórios (SP1).

❿ Upgrade de distribuição com o zypper.

⓫ Registre os novos produtos de novo. Substitui os repositórios GA antigos pelosnovos repositórios de atualização SP1.

7.3 Atualização AtomicA Atualização Atomic é baseada em ferramentas que gerenciam duas cópias do sistemae permitem recuperação fácil após uma falha na atualização. As ferramentas fornecidasexigem configuração especial da partição de disco. Cada cópia do sistema reside emuma partição principal que lhe pertence. Se uma atualização falhar, sempre é possívelretornar ao estado anterior do sistema, que está disponível na outra partição.

Atualizando o SUSE Linux Enterprise 151

7.3.1 ConfiguraçãoATENÇÃO: Requisitos de particionamento estritos

A implementação tem requisitos estritos para particionamento de disco: aprimeira partição root é /dev/sda1 e não deve ocupar mais da metade dotamanho total do disco. As ferramentas criam /dev/sda2 para a segundapartição root do sistema. Mais partições, se disponíveis, são compartilhadasem ambas as partições root—leve seu tamanho em consideração e reduza otamanho da primeira partição de acordo. Veja este cálculo simples:

O tamanho de todo o disco menos o tamanho de sda1 menos sda2 resultano espaço livre das partições adicionais.

1 Instale o sistema com /dev/sda1 como a partição root única e com menos dametade do tamanho total do disco.

2 Personalize o sistema instalado conforme necessário. Verifique se o pacotemulti-update-tools está instalado.

3 Executemulti-update-setup --partition, que cria a segunda partiçãoroot do sistema (/dev/sda2) de tamanho semelhante.

4 Particione o restante do disco conforme necessário e continue com aspersonalizações (*).

5 Execute multi-update-setup --clone para copiar o sistema para aoutra partição. Com esse comando, é possível mudar a entrada/ (root) em /etc/fstab do sistema de destino.

6 Se necessário, faça mais personalizações (*).

7 Execute multi-update-setup --bootloader para inicializar aconfiguração do carregador de boot. O menu do carregador de boot apresentaráuma entrada para inicializar o outro sistema.

152 Guia de Implantação

ATENÇÃO: Carregador de boot GRUB obrigatório

A instalação do carregador de boot GRUB é obrigatória. As ferramentasnão são compatíveis com outros carregadores de boot.

8 Se não há personalizações a serem feitas marcadas com (*), executemulti-update-setup --complete, que realiza todas as três etapas.

7.3.2 Atualizando o outro sistemaExecutemulti-update. Esse comando executa ozypper em um ambientechroote atualiza o outro sistema— não importa qual é o ativo. Seu menu de boot será oferecidocomo o padrão na hora do boot.

7.3.3 Troubleshooting Guides (inglêssomente)

Se o sistema atualizado tiver um carregador de boot danificado após a atualização, vocêdeverá mudar o flag “Ativo” e defini-lo para a partição root do outro sistema para poderinicializá-lo.

Se o sistema atualizado não for inicializado de nenhuma maneira, será preciso acessaro menu do carregador de boot para selecionar o outro sistema.

Para obter mais informações sobre GRUB, consulte o Capítulo 8, The Boot LoaderGRUB (↑Guia de Administração).

7.3.4 Para obter mais informaçõesPara obter mais informações, consulte o /usr/share/doc/packages/multi-update-tools/README que acompanha o pacotemulti-update-tools.

Atualizando o SUSE Linux Enterprise 153

7.4 Mudanças no software da versão11 para a versão 11 SP1

NOTA: Mudanças no Software do SLES 11 para o SLES 11 SP1

Para obter a lista detalhada das mudanças de software e configuração do SUSELinux Enterprise Server 10 para o SUSE Linux Enterprise Server 11 SP1, consulteas notas de versão do service pack. Você poderá vê-las no sistema instaladousando o módulo de notas de versão do YaST.

154 Guia de Implantação

8Configurando componentesde hardware com o YaSTO YaST permite configurar os itens do hardware na hora da instalação, assim como emum sistema já instalado. Configure o suporte a hardware de áudio, impressoras ouscanner ou saiba quais componentes de hardware estão conectados ao seu computadorusando o módulo Informações de Hardware do YaST.

DICA: Configurações de placa gráfica, monitor, mouse e teclado

A placa gráfica, o monitor, o mouse e o teclado podem ser configurados comas ferramentas do KDE ou do GNOME.

8.1 Informações sobre hardwareUse o módulo Informações de Hardware do YaST se quiser saber mais sobre o seuhardware ou se precisar encontrar detalhes como fornecedor e modelo de determinadapeça do hardware, para configurá-la apropriadamente.

1 Inicie o YaST e clique emHardware > Informações de Hardware. A investigaçãodo hardware é iniciada imediatamente e leva algum tempo até você ver a árvorede informações de hardware em uma janela separada.

2 Na janela de informações de hardware, clique recursivamente nos ícones deadição para expandir as informações sobre um dispositivo específico.

3 Clique em Salvar no Arquivo... para gravar o resultado em um arquivo.

Configurando componentes de hardware com o YaST 155

4 Clique em Fechar para sair da visão geral de informações de hardware.

8.2 Configurando a placa gráfica e omonitor

Após a instalação, você poderá mudar a configuração de seu sistema gráfico (placagráfica e monitor) de acordo com as suas necessidades. Essa mudança pode ser necessáriadevido a problemas de acessibilidade ou upgrades de hardware.

ATENÇÃO: Mudando freqüências do monitor

Embora haja mecanismos de segurança, continue tendo muito cuidado aomudar manualmente as freqüências de monitor permitidas. Valores incorretospodem danificar seu monitor. Consulte sempre o manual do monitor antes demudar as freqüências.

Mude a resolução se as fontes forem muito pequenas ou se aparecerem círculosdisformes. Proceda da seguinte maneira:

1 No YaST, clique em Hardware > Placa Gráfica e Monitor. O SaX2 verifica osrecursos do sistema e exibe uma janela.

2 Verifique se o monitor foi detectado corretamente. Se não tiver sido, use Mudarpara selecionar o modelo apropriado na lista.

3 Selecione uma Resolução e as Cores apropriadas, se necessário.

156 Guia de Implantação

4 Teste a nova configuração antes que ela seja aplicada ao sistema. Clique em OKpara decidir o que fazer com a sua configuração (Testar, Gravar ou Cancelar.)

Para ativar um segundo monitor, faça o seguinte:

1 No YaST, clique em Hardware > Placa Gráfica e Monitor. O SaX2 verifica osrecursos do sistema e exibe a caixa de diálogo Propriedades da Placa e doMonitor.

2 Verifique se o monitor foi detectado corretamente. Se não tiver sido, use Mudarpara selecionar o modelo apropriado na lista.

3 Habilite Ativar Modo de Cabeça Dupla e clique em Configurar para fazer maisajustes.

4 Verifique se o segundo monitor foi detectado corretamente. Se não tiver sido,use Mudar para selecionar o modelo apropriado na lista.

5 Decida se deseja usar o segundo monitor no modo Multihead Clonado ouMultihead Xinerama e clique em OK.

6 Teste a nova configuração antes que ela seja aplicada ao sistema. Clique em OKpara decidir o que fazer com a sua configuração (Testar, Gravar ou Cancelar.)

Configurando componentes de hardware com o YaST 157

NOTA: Reiniciando o servidor X

Quaisquer mudanças feitas aqui entrarão em vigor somente depois que vocêreiniciar o servidor X. Se quiser reiniciar o servidor X agora, efetue logout dosistema gráfico e o login novamente.

8.3 Configurando o teclado e o mouseReconfigure os dispositivos de entrada, como o teclado ou o mouse, ou adicione maisde um desses dispositivos usando os módulos Teclado e Mouse do YaST.

8.3.1 Layout do tecladoCaso você queira substituir um teclado padrão de 104 teclas por um teclado multimídiaou usar um layout de país ou idioma diferente, faça o seguinte:

1 No YaST, clique em Hardware > Layout do Teclado. A ferramenta deconfiguração SaX2 lê os recursos do sistema e exibe a caixa de diálogoPropriedades do Teclado.

158 Guia de Implantação

2 Selecione seu modelo de teclado na lista Tipo.

3 Selecione o país na lista Layout.

4 Dependendo do layout do país, você poderá escolher uma Variante específica.As seleções são aplicadas imediatamente para teste.

5 Como opção, você pode habilitar Layouts Adicionais. Marque uma ou mais caixasna lista. Esse recurso será útil se você desejar alternar entre diferentes idiomasou scripts no sistema em execução sem que seja necessário reconfiguração.

6 Antes de gravar a configuração, use o campo Testar na parte inferior da caixade diálogo para verificar se caracteres especiais, como tremas e caracteresacentuados, podem ser digitados e exibidos corretamente.

7 Clique em OK para sair da caixa de diálogo de configuração e, na mensagemseguinte, clique em Gravar para aplicar suas mudanças.

NOTA: Configurando o layout do teclado do console

Quando você clicar no botão Gravar, conforme descrito na Passo 7 (p 159), aconfiguração do layout do teclado do console será efetivada ao mesmo tempo.Se desejar mudar o layout do teclado do console, chame yast keyboard (ainterface de modo de texto) ou marque as configurações KEYTABLE eYAST_KEYBOARD em /etc/sysconfig/keyboard.

8.3.2 Modelo do MouseO mouse é geralmente detectado automaticamente, mas você pode configurar seumodelo de mouse manualmente no caso de falha da detecção automática. Consulte adocumentação de seu mouse para obter uma descrição do modelo. Se desejar modificara configuração do mouse, faça o seguinte:

1 No YaST, clique em Hardware > Modelo do Mouse. A ferramenta deconfiguração SaX2 lê os recursos do sistema e exibe a caixa de diálogoPropriedades do Mouse.

2 Clique em Mudar e selecione seu modelo de mouse na lista exibida.

Configurando componentes de hardware com o YaST 159

3 Clique em OK para sair da caixa de diálogo de configuração e aplicar suasmudanças com Gravar.

Na parteOpções da caixa de diálogo, defina várias opções para a operação de seu mouse.

Ativar Emulação de 3 BotõesSe o seu mouse tiver apenas dois botões, um terceiro botão será emulado sempreque você clicar simultaneamente nos dois botões.

Ativar Roda do MouseMarque essa caixa para usar uma roda de rolagem.

Inverter Eixo X / Inverter Eixo YMarque essas opções se desejar mudar a direção de movimentação do ponteiro domouse.

Ativar Mapeamento de Botões de CanhotoMarque essa caixa para tornar o mapeamento de botões adequado ao uso porcanhotos.

Emular Roda com Botão do MouseSe o mouse não tiver a roda de rolagem, mas você gostaria de usar umafuncionalidade parecida, poderá atribuir um botão adicional para essa função.Selecione o botão a ser usado. Enquanto você pressionar esse botão, qualquermovimento do mouse será transformado em comandos de roda de rolagem. Esserecurso é particularmente útil com trackballs.

8.4 Configurando placas de somO YaST detecta a maioria das placas de som automaticamente e as configura com osvalores apropriados. Se quiser mudar as configurações padrão, ou precisar configuraruma placa de som que não pôde ser configurada automaticamente, use o módulo desom do YaST. Nele, é possível também configurar placas de som adicionais ou mudarsua ordem.

Para iniciar o módulo de som, inicie o YaST e clique em Hardware > Som. Se preferir,inicie a caixa de diálogoConfiguração de Som diretamente, executandoyast2 sound& como usuário root por uma linha de comando.

160 Guia de Implantação

A caixa de diálogo mostra todas as placas de som já configuradas.

Se o YaST não detectar sua placa de som automaticamente, configure-a manualmenteconforme descrito no Procedimento 8.1, “Configurando uma nova placa de som” (p 162).Para isso, será preciso saber o modelo e o fornecedor da placa de som. Em caso dedúvida, consulte a documentação da placa de som para ver as informações necessárias.Durante a configuração, é possível escolher dentre as várias opções de configuração:

Configuração automática rápidaNão é necessário executar nenhuma das outras etapas de configuração—a placa desom é configurada automaticamente. É possível definir o volume ou qualquer opçãoque deseja mudar posteriormente.

Configuração normalPermite ajustar o volume de saída e reproduzir um som de teste durante aconfiguração.

Configuração avançada com possibilidade de mudar opçõesSomente para especialistas. Permite personalizar todos os parâmetros da placa desom.

Configurando componentes de hardware com o YaST 161

IMPORTANTE: Configuração Avançada

Use essa opção apenas se souber exatamente o que está fazendo. Docontrário, não mexa nos parâmetros e use as opções de configuraçãonormal ou automática.

Procedimento 8.1 Configurando uma nova placa de som

1 Na caixa de diálogo do YaST Configuração de Som, clique em Adicionar.

2 Selecione o fornecedor e modelo da sua placa de som e clique em Avançar.

Para ver uma lista de referência das placas de som suportadas pelo ALSA comos módulos de som correspondentes, consulte/usr/share/doc/packages/alsa/cards.txt ouhttp://www.alsa-project.org/alsa-doc/.

3 Escolha uma das opções de configuração e clique em Avançar.

4 Se você escolheu Configuração normal, poderá agora Testar a configuração desom e fazer ajustes no volume. Você deve iniciar com um volume deaproximadamente 10% para evitar danos aos ouvidos e alto-falantes.

5 Se todas as opções estiverem definidas conforme o desejado, clique em Avançar.

A caixa de diálogo Configuração de Som mostra a placa de som recém-configurada ou modificada.

6 Para remover uma configuração de placa de som desnecessária, selecione arespectiva entrada e clique em Apagar.

7 Clique em OK para gravar as mudanças e sair do módulo de som do YaST.

Procedimento 8.2 Modificando as configurações da placa de som

1 Para mudar a configuração de uma placa de som individual (somente paraespecialistas!), selecione a entrada da placa de som na caixa de diálogoConfiguração de Som e clique em Editar.

Isso leva você até as Opções Avançadas para Placa de Som, onde é possívelajustar vários parâmetros. Para obter mais informações, clique em Ajuda.

162 Guia de Implantação

2 Para ajustar o volume de uma placa de som já configurada ou testar a placa desom, selecione a entrada da placa de som na caixa de diálogo Configuração deSom e clique em Outros. Selecione o respectivo item de menu.

3 Para a reprodução de arquivos MIDI, selecione Outros > Iniciar Seqüenciador.

4 Quando é detectada uma placa de som suportada (como CreativeSoundblaster Live, Audigy ou AWE), é possível também instalarSoundFonts para reprodução de arquivos MIDI:

4a Insira o CD-ROM do driver original na unidade de CD ou DVD.

4b Selecione Outros > Instalar Soundfonts para copiar as SoundFonts™ SF2para o seu disco rígido. As SoundFonts são gravadas no diretório /usr/share/sfbank/creative/.

5 Se você configurou mais de uma placa de som no sistema, poderá ajustar a ordemdelas. Para definir uma placa de som como dispositivo principal, selecione aplaca de som em Configuração de Som e clique em Outros > Definir como PlacaPrincipal. O dispositivo de som com índice 0 é o padrão e, portanto, usado pelosistema e pelos aplicativos.

6 Para habilitar ou desabilitar o sistema de som PulseAudio, clique em Outros >Configuração do PulseAudio. Se habilitado, o daemon do PulseAudio é usadopara reproduzir sons. Desabilite o Suporte ao PulseAudio caso queira usar algumoutro recurso de todo o sistema.

O volume e a configuração de todas as placas de som são gravados quando você clicaem OK e sai do módulo de som do YaST. As configurações do mixer são gravadas noarquivo /etc/asound.conf e os dados de configuração do ALSA são anexadosao final dos arquivos /etc/modprobe.d/sound e /etc/sysconfig/hardware.

8.5 Configurando uma impressoraO YaST pode ser usado para configurar uma impressora local que esteja diretamenteconectada à sua máquina (normalmente, usando uma porta USB ou paralela) e para

Configurando componentes de hardware com o YaST 163

configurar a impressão com impressoras de rede. Também é possível compartilharimpressoras na rede e adicionar “drivers” de terceiros (arquivos PPD (PostScript PrinterDescription)). Há mais informações disponíveis sobre impressão (informações gerais,detalhes técnicos e solução de problemas) no Capítulo 10, Printer Operation (↑Guiade Administração).

No YaST, clique em Hardware > Impressora para iniciar o módulo de impressora. Porpadrão, ele é aberto na tela Configurações da Impressora, exibindo uma lista de todasas impressoras disponíveis e configuradas. Isso é especialmente útil quando se temacesso a inúmeras impressoras na rede. Nessa tela, você também pode Imprimir umaPágina de Teste na impressora selecionada e configurar impressoras locais.

8.5.1 Configurando impressoras locaisSe uma impressora local não configurada for detectada, o YaST começará a configurá-la automaticamente. O YaST poderá configurar a impressora automaticamente se forpossível configurar automaticamente a porta paralela ou USB e se a impressora conectadapuder ser detectada. O modelo de impressora também deverá ser listado no banco dedados usado durante a detecção automática de hardware.

Se o modelo de impressora for desconhecido ou não puder ser automaticamentedetectado, configure-o manualmente. Há dois motivos possíveis para uma impressoranão ser automaticamente detectada:

• A impressora não se identifica corretamente. Isso pode ser aplicado a dispositivosmuito antigos. Tente configurar sua impressora conforme descrito na “Configurandomanualmente” (p 164).

• Se a configuração manual não funcionar, não será possível a comunicação entre aimpressora e o computador. Verifique o cabo e os plugues para se certificar de quea impressora esteja corretamente conectada. Se esse for o caso, o problema podenão estar relacionado à impressora, e sim à porta paralela ou USB.

Configurando manualmenteA configuração da impressora é basicamente um processo de três etapas. Primeiro,especifique o tipo de conexão, depois escolha um driver e nomeie a fila de impressãopara esta configuração.

164 Guia de Implantação

Há vários drivers disponíveis para diversos modelos de impressora. Ao configurar aimpressora, o YaST assume como padrão a marcada como recomendado como regrageral. Normalmente, não é necessário mudar o driver—o que foi recomendado deveproduzir os melhores resultados. Entretanto, se desejar que uma impressora coloridaimprima apenas em preto e branco, convém usar um driver que não ofereça suporte àimpressão colorida, por exemplo. Se você tiver problemas de desempenho com umaimpressora PostScript ao imprimir gráficos, talvez seja útil alternar de um driverPostScript para um driver PCL (contanto que sua impressora entenda PCL).

Se nenhum driver estiver listado para sua impressora, você poderá tentar selecionar umdriver genérico na lista com uma linguagem padrão apropriada. Consulte a documentaçãoda sua impressora para saber qual linguagem (o conjunto de comandos que controlama impressora) é entendida por sua impressora. Se isso não funcionar, consulte a“Adicionando drivers com o YaST” (p 166) para obter outra solução possível.

A impressora nunca é usada diretamente, mas sempre por meio de uma fila de impressão.Dessa forma, as tarefas simultâneas poderão ser enfileiradas e processadas em seqüência.Cada fila de impressora é atribuída a um driver específico, e uma impressora pode tervárias filas. Isso possibilita configurar uma segunda fila em uma impressora coloridaque imprima somente em preto e branco, por exemplo. Consulte a Seção “The Workflowof the Printing System” (Capítulo 10, Printer Operation, ↑Guia de Administração) paraobter mais informações sobre filas de impressão.

Procedimento 8.3 Adicionando nova impressora local

1 Inicie o módulo de impressora do YaST com Hardware > Impressora

2 Clique em Adicionar na tela Configurações da Impressora

3 Se a sua impressora já estiver na lista em Determinar Conexão, prossigapara a etapa seguinte. Do contrário, inicie o Assistente de Conexão e escolha otipo de conexão (por exemplo, Porta USB para impressora USB).

4 Digite o nome do fornecedor e/ou o nome do modelo na caixa de entrada emAtribuir Driver e clique em Pesquisar.

5 Escolha o driver marcado como recomendado que melhor corresponda à suaimpressora. Caso nenhum driver adequado apareça

5a verifique seu termo de pesquisa

Configurando componentes de hardware com o YaST 165

5b amplie sua pesquisa clicando em Mais Drivers

5c adicione um driver conforme descrito na “Adicionando drivers com o YaST”(p 166)

6 Especifique o Tamanho padrão do papel

7 Digite um nome exclusivo para a fila de impressão no campo Definir Nome.

8 A impressora agora está definida com as configurações padrão e pronta para serusada. Clique em OK para retornar à tela Configurações da Impressora. Aimpressora recém-configurada agora está visível na lista de impressoras.

Adicionando drivers com o YaSTSe nenhum driver adequado estiver disponível na caixa de diálogo Atribuir Driverquando adicionar uma nova impressora, nenhum arquivo PPD (PostScript PrinterDescription, normalmente chamado de “driver da impressora”) está disponível para oseu modelo. Para obter mais informações sobre arquivos PPD, consulte aSeção “Installing the Software” (Capítulo 10, Printer Operation, ↑Guia deAdministração).

Receba arquivos PPD diretamente do fornecedor da sua impressora ou do CD de driverda impressora. Para obter detalhes, consulte o Seção “No Suitable PPD File Availablefor a PostScript Printer” (Capítulo 10, Printer Operation, ↑Guia de Administração).De modo inverso, também é possível encontrar arquivos PPD em http://www.linuxfoundation.org/en/OpenPrinting/, o “banco de dados de impressoraOpenPrinting.org”. Ao fazer download de arquivos PPD do site OpenPrinting.org,lembre-se de que ele sempre mostra o status de suporte mais atual do Linux, que nãoé necessariamente encontrado por SUSE Linux Enterprise Server.

Procedimento 8.4 Adicionando um arquivo PPD

1 Inicie o módulo de impressora do YaST com Hardware > Impressora

2 Clique em Adicionar na tela Configurações da Impressora

3 Clique em Adicionar Driver na seção Atribuir Driver

166 Guia de Implantação

4 Digite o caminho completo para o arquivo PPD na caixa de entrada emDisponibilizar um Arquivo de Descrição de Impressoraou escolha o arquivo de uma caixa de diálogo clicando em Procurar

5 Clique em OK para retornar à tela Adicionar Nova Configuração deImpressora.

6 Para usar diretamente esse arquivo PPD, proceda conforme descrito noProcedimento 8.3, “Adicionando nova impressora local” (p 165). Do contrário,clique em Cancelar.

Editando a configuração de impressora localCom a edição da configuração existente de uma impressora local, você pode não apenasmudar as configurações básicas, como tipo de conexão e driver, mas também ajustaras configurações padrão de tamanho de papel, resolução, origem da mídia, etc. É possívelmudar o identificador da impressora alterando as descrições da impressora.

Procedimento 8.5 Editando uma impressora local

1 Inicie o módulo de impressora do YaST com Hardware > Impressora

2 Na tela Configurações da Impressora, escolha uma impressora local na lista eclique em Editar.

3 Mude o tipo de conexão ou o driver conforme descrito no Procedimento 8.3,“Adicionando nova impressora local” (p 165). Isso será necessário apenas sehouver problemas com a configuração atual.

4 Defina essa impressora como padrão marcando Impressora Padrão.

5 Ajuste as configurações padrão clicando em Todas as Opções do Driver Atual.Para mudar uma configuração, expanda a lista de opções clicando no sinal de +relacionado. Mude o padrão clicando em uma opção. Aplique suas mudançasclicando em OK

Configurando componentes de hardware com o YaST 167

8.5.2 Configurando a impressão pela redecom o YaST

As impressoras de rede não são detectadas automaticamente. Elas devem serconfiguradas manualmente usando o módulo de impressora do YaST. Dependendo desua configuração de rede, você poderá imprimir em um servidor de impressão (CUPS,LPD, SMB ou IPX) ou diretamente em uma impressora de rede (de preferência, viaTCP). Acesse a tela de configuração para impressão pela rede escolhendo Imprimindopela Rede no painel esquerdo do módulo de impressora do YaST.

Usando CUPSEm um ambiente Linux, o CUPS é geralmente usado para imprimir pela rede. Aconfiguração mais simples consiste em imprimir apenas por um único servidor CUPSque possa ser diretamente acessado por todos os clientes. A impressão por mais de umservidor CUPS requer um daemon local do CUPS em execução que se comunique comos servidores CUPS remotos.

Procedimento 8.6 Imprimindo por um único servidor CUPS

1 Inicie o módulo de impressora do YaST com Hardware > Impressora

2 Inicie a tela Imprimir pela Rede pelo painel esquerdo.

3 Marque Realizar Toda a Impressão Diretamente via um Servidor CUPS Remotoe especifique o nome ou o endereço IP do servidor.

4 Clique em Testar Servidor para verificar se você escolheu o nome/endereço IPcorreto.

5 Clique em OK para retornar à tela Configurações da Impressora. Todas asimpressoras disponíveis pelo servidor CUPS são listadas.

Procedimento 8.7 Imprimindo por vários servidores CUPS

1 Inicie o módulo de impressora do YaST com Hardware > Impressora

2 Inicie a tela Imprimir pela Rede pelo painel esquerdo.

168 Guia de Implantação

3 Marque Aceitar Informações dos Seguintes Servidores

4 Especifique quais servidores usar em Configurações Gerais. Você podeaceitar as conexões de todas as redes disponíveis, da rede local ou de hostsespecíficos. Se escolher a última opção, deverá especificar também os nomes dehost ou endereços IP.

5 Clique em OK para confirmar e depois em Sim quando for solicitado a iniciarum servidor CUPS local. Após a inicialização do servidor, você voltará à telaConfigurações da Impressora. Todas as impressoras disponíveis estão listadas.

Usando servidores de impressão diferentes do CUPSSe a sua rede oferecer serviços de impressão por servidores de impressão diferentes doCUPS, inicie o módulo de impressora do YaST clicando em Hardware > Impressorae inicie a tela Imprimir pela Rede pelo painel esquerdo. Inicie o Assistente de Conexãoe escolha o tipo de Conexão apropriado. Solicite mais informações ao administradorda rede sobre como configurar uma impressora de rede em seu ambiente.

8.5.3 Compartilhando impressoras pela redeAs impressoras gerenciadas por um daemon CUPS local podem ser compartilhadaspela rede, portanto, transforme sua máquina em um servidor CUPS. Normalmente, vocêcompartilha uma impressora habilitando o assim chamado “modo de navegação” doCUPS. Se a navegação estiver habilitada, as filas da impressora local serãodisponibilizadas na rede para escutar os daemons remotos do CUPS. Também é possívelconfigurar um servidor CUPS dedicado que gerencie todas as filas de impressão e possaser acessado diretamente pelos clientes remotos. Nesse caso, não é necessário habilitara navegação.

Procedimento 8.8 Compartilhando impressoras

1 Inicie o módulo de impressora do YaST com Hardware > Impressora

2 Inicie a tela Compartilhar Impressoras no painel esquerdo.

3 Selecione Permitir acesso remoto

Configurando componentes de hardware com o YaST 169

4 Marque Para computadores dentro da rede local e habilite o modo de navegaçãotambém clicando em Publicar impressoras por padrão dentro da rede local.

5 Adicione a interface de rede a ser usada pelo servidor CUPS. Se quisercompartilhar a(s) impressora(s) com todos os hosts da rede, marque tambémPublicar impressoras por padrão pela interface de rede abaixo.

6 Caso queira restringir o acesso ao servidor CUPS a determinadas redes ouendereços IP, especifique-os usando as duas caixas de entrada.

7 Clique em OK para reiniciar o servidor CUPS e retornar à tela Configuraçõesda Impressora.

8 Quando é usado firewall, verifique se o acesso por IPP à porta 631 é permitido.Ao usar SUSEFirewall2, permita o serviço CUPS (consulte a Seção “Configuringthe Firewall with YaST” (Capítulo 15, Masquerading and Firewalls, ↑SecurityGuide (Guia de Segurança)) para obter mais informações).

8.6 Configurando um scannerQuando quiser, você pode configurar um scanner USB ou SCSI usando o YaST. Opacotesane-backends inclui drivers de hardware e outros itens essenciais necessáriospara usar o scanner. Os scanners conectados à porta paralela devem ser configuradosmanualmente. Se tiver um dispositivo multifuncional HP, consulte a Seção 8.6.1,“Configurando um dispositivo multifuncional HP” (p 171), as instruções sobre comoconfigurar um scanner de rede estão disponíveis na Seção 8.6.3, “Digitalizando pelarede” (p 172).

Procedimento 8.9 Configurando um scanner USB ou SCSI

1 Conecte o scanner USB ou SCSI ao computador e ligue-o.

2 Inicie o YaST e selecione Hardware > Scanner. O YaST cria o banco de dadosde scanner e tenta detectar seu modelo de scanner automaticamente.

3 Se o scanner for detectado corretamente, você poderá testá-lo escolhendoOutros> Testar.

170 Guia de Implantação

Se um scanner USB/SCSI não for detectado apropriadamente, tente primeiroOutros >Reiniciar Detecção. Se isso não ajudar, ou se o scanner estiver conectadoa uma porta paralela, configure-o manualmente conforme descrito noProcedimento 8.10, “Configurando um scanner de porta paralela” (p 171).

4 Saia da tela de configuração clicando em OK.

Procedimento 8.10 Configurando um scanner de porta paralela

1 Conecte o scanner ao computador e ligue-o.

2 Inicie o YaST e selecione Hardware > Scanner. O YaST carrega o banco dedados de scanner.

3 Clique em Adicionar e escolha um scanner na lista.

4 Use Outros > Testar para verificar se você escolheu o driver correto.

5 Saia da tela de configuração clicando em OK.

8.6.1 Configurando um dispositivomultifuncional HP

É possível configurar um dispositivo multifuncional HP com o YaST, mesmo seconectado à porta paralela ou disponibilizado por rede. Se tiver um dispositivomultifuncional HP USB, inicie a configuração conforme descrito no Procedimento 8.9,“Configurando um scanner USB ou SCSI” (p 170). Se for detectado apropriadamentee o Teste for bem-sucedido, estará pronto para uso.

Se o dispositivo USB não for detectado apropriadamente, ou o dispositivo multifuncionalHP estiver conectado à porta paralela ou rede, execute o Gerenciador de DispositivosHP:

1 Inicie o YaST e selecione Hardware > Scanner. O YaST carrega o banco dedados de scanner.

2 Inicie o Gerenciador de Dispositivos HP clicando emOutros > Executar hp-setupe siga as instruções na tela. Após concluir o Gerenciador de Dispositivos HP, omódulo de scanner do YaST reiniciará automaticamente a detecção automática.

Configurando componentes de hardware com o YaST 171

3 Se o scanner for detectado corretamente, você poderá testá-lo escolhendoOutros> Testar.

Se não for apropriadamente detectado, configure-o manualmente conformedescrito no Procedimento 8.10, “Configurando um scanner de porta paralela”(p 171).

4 Saia da tela de configuração clicando em OK.

8.6.2 Compartilhando um scanner pela redeO SUSE Linux Enterprise Server permite compartilhar um scanner pela rede. Para isso,configure o scanner da seguinte forma:

1 Configure o scanner conforme descrito na Seção 8.6, “Configurando um scanner”(p 170).

2 Escolha Outros > Digitalização via Rede.

3 Digite os nomes de host dos clientes (separados por vírgula) que devem terpermissão para usar o scanner em Configurações do Servidor > ClientesPermitidos para saned e clique em OK para sair da caixa de diálogo deconfiguração.

8.6.3 Digitalizando pela redePara usar um scanner compartilhado pela rede, faça o seguinte:

1 Inicie o YaST e selecione Hardware > Scanner.

2 Abra o menu de configuração do scanner de rede clicando em Outros >Digitalização via Rede.

3 Digite o nome de host da máquina à qual o scanner está conectado emConfigurações do Cliente > Servidores Usados para net Metadriver

4 Saia com OK. O scanner de rede está agora listado na janela Configuração doScanner e pronto para uso.

172 Guia de Implantação

9Instalando ou removendosoftwareNa ferramenta de gerenciamento de software do YaST, procure os componentes desoftware que deseja adicionar ou remover. O YaST resolve todas as dependências paravocê. Adicione mais repositórios de software à sua configuração para instalar os pacotesnão fornecidos com a mídia de instalação e deixe que eles sejam gerenciados pelo YaST.Mantenha seu sistema atualizado gerenciando as atualizações de software com o appletde atualização.

Mude a coleção de programas de software de seu sistema com o YaST. Este módulodo YaST está disponível em dois tipos de kit de ferramentas: Qt e ncurses; o tipo Qtserá descrito aqui.

9.1 Definição de termosRepositório

Um diretório local ou remoto incluindo pacotes e informações adicionais sobreeles (metadados do pacote).

(Repositório) ÁliasUm nome curto para um repositório usado por vários comandos zypper. O áliaspode ser escolhido pelo usuário ao adicionar um repositório e deve ser exclusivo.

ProdutoRepresenta um produto inteiro, por exemplo, SUSE Linux Enterprise Server.

Instalando ou removendo software 173

PadrãoUm padrão é uma lista instalável de pacotes necessários para um objetivo especial.Por exemplo, Sistema Base, que fornece o sistema básico do openSUSE, ouSistema Base do GNOME, que contém todos os pacotes necessários à execuçãodo ambiente de área de trabalho do GNOME.

PacoteUm pacote é um arquivo compactado no formato rpm que contém os arquivos paraum programa específico.

PatchUm patch consiste em um ou mais pacotes — pacotes completos ou pacotespatchrpm ou deltarpm — e também pode introduzir dependências em relação apacotes ainda não instalados.

ResolvívelUm termo genérico para produto, padrão, pacote ou patch. O tipo de resolvívelusado com mais freqüência é um pacote ou um patch.

patchrpmUm patchrpm consiste apenas em arquivos que foram atualizados desde seu primeirolançamento para SUSE Linux Enterprise Server 11 SP1. Em geral, seu tamanhode download é consideravelmente menor que o tamanho de um pacote.

deltarpmDeltarpm consiste apenas na diferença binária entre duas versões definidas de umpacote e, portanto, tem o menor tamanho de download. Antes de ser instalado, opacote rpm deve ser recompilado na máquina local.

9.2 Usando a interface QtA interface do Qt do YaST é iniciada por padrão ao usar as áreas de trabalho do KDE,icewm e outros. Ela também é usada quando o YaST é chamado de um terminal remoto.Inicie o gerenciador de software do Centro de Controle do YaST escolhendo Software> Gerenciador de Software

174 Guia de Implantação

9.2.1 Pesquisando pacotes ou padrõesO gerenciador de software do YaST pode instalar pacotes ou padrões de todos osrepositórios habilitados. Ele oferece diferentes telas e filtros para facilitar a localizaçãodo software que está procurando. Mude a tela clicando em Ver e selecionando uma telalistada a seguir. A tela selecionada é aberta em uma nova guia.

PesquisaA interface de pesquisa de pacotes é a tela padrão do gerenciador de software.Digite um termo de pesquisa e pressione Enter. Refina a sua pesquisa especificandoa opção Pesquisar em e mudando o Modo de Pesquisa.

PadrõesLista todos os padrões disponíveis para instalação em seu sistema.

Grupos de PacotesLista todos os pacotes classificados por grupos, como Gráficos, Programação ouSegurança.

Grupos RPMLista todos os pacotes classificados por grupos e subgrupos, por exemploProdutividade > Gráficos > Visualizadores.

Instalando ou removendo software 175

RepositóriosFiltro que lista os pacotes por repositório. Para selecionar mais de um repositório,pressione e segure a tecla Ctrl e clique nos nomes dos repositórios. O “pseudo-repositório” @System lista todos os pacotes instalados.

IdiomasFiltro que lista todos os pacotes necessários para adicionar um novo idioma desistema.

DICA: Encontrando pacotes que não pertencem a um repositório ativo

Para listar todos os pacotes que não pertencem a um repositório ativo, escolhaVer > Repositórios >@System e depois escolha Filtro Secundário > Pacotes NãoMantidos. Isso é útil, por exemplo, se você apagou um repositório e desejasaber se não restou nenhum pacote desse repositório instalado.

9.2.2 Instalando e removendo pacotes oupadrões

1 Pesquise por pacotes conforme descrito na Seção 9.2.1, “Pesquisando pacotesou padrões” (p 175).

2 Os pacotes encontrados são listados no painel direito. Para instalar um pacote ouremovê-lo, clique o botão direito do mouse nele e escolha Instalar ou Apagar.Se a opção relevante não estiver disponível, verifique o status do pacote indicadopelo símbolo que fica na frente do nome do pacote—pressione Shift + F1 paraver a Ajuda.

DICA: Aplicando uma ação a todos os pacotes da lista

Para aplicar uma ação a todos os pacotes listados no painel direito,escolha a ação em Pacote > Tudo Nesta Lista.

Para instalar um padrão, clique o botão direito do mouse no nome do padrão eescolha Instalar. Não é possível apagar padrões.

176 Guia de Implantação

3 Se a sua escolha resultar em conflito de dependência que não puder ser resolvidoautomaticamente, você precisará resolver esse conflito manualmente conformedescrito na Seção 9.2.3, “Verificando as dependências de software” (p 178).

4 Para selecionar mais pacotes, repita as etapas mencionadas anteriormente. Apósconcluir, clique em Aceitar para começar a instalação.

DICA: Revisando a Seleção de Pacotes

O YaST mantém uma lista com todas as ações realizadas ao iniciar ainstalação. Para revisar essa lista, escolha Ver > Resumo da Instalação.Por padrão, todos os pacotes que terão seu status modificado são listados.Use as caixas de seleção em Mostrar pacotes com status para filtrar essalista. Pressione Shift + F1 para ver os detalhes sobre os flags de status.

Para reverter o status de um pacote, clique o botão direito do mousenele e selecione Manter, se o pacote foi programado para ser apagadoou atualizado, ou Não instalar, se foi programado para instalação. Paraabandonar todas as mudanças e fechar o Gerenciador de Software, cliqueem Cancelar e Abandonar

5 Determinados pacotes dependem de outros, como as bibliotecas compartilhadas.O YaST resolve automaticamente essas dependências. Por outro lado, algunspacotes não podem coexistir com outros no sistema. Nesses casos, uma lista dospacotes que foram automaticamente escolhidos para instalação, atualização ouremoção é apresentada. Clique em Continuar para aceitá-los.

6 Após a instalação ou remoção de todos os pacotes selecionados, o Gerenciadorde Pacote do YaST é terminado automaticamente.

NOTA: Instalando Origens

Não é possível, no momento, instalar pacotes de origem com o Gerenciadorde Software do YaST. Use a ferramenta de linha de comando zypper paraesse procedimento. Para obter mais informações, consulte “Installing SourcePackages” (Capítulo 4, Managing Software with Command Line Tools, ↑Guia deAdministração).

Instalando ou removendo software 177

DICA: Atualizando Pacotes

Para atualizar todos os pacotes de um repositório específico, escolha orepositório conforme descrito na Seção 9.2.1, “Pesquisando pacotes ou padrões”(p 175) e clique em Pacote > Tudo Nesta Lista > Atualizar Se Houver VersãoMais Recente.

Para atualizar todos os pacotes instalados, escolha Pacote > Todos os Pacotes> Atualizar Se Houver Versão Mais Recente.

A escolha de Atualizar sempre em vez de Atualizar Se Houver Versão MaisRecente “atualiza” todos os pacotes selecionados para a versão do repositóriocom a prioridade mais alta, mesmo que isso signifique instalar uma versãomenos eficiente do pacote. Essa opção é útil, por exemplo, para garantir quea seleção do pacote tenha origem em determinado repositório.

9.2.3 Verificando as dependências desoftware

A maioria dos pacotes é dependente de outros. Se um pacote, por exemplo, usa umabiblioteca compartilhada, ele é dependente do pacote que fornece essa biblioteca. Poroutro lado, alguns pacotes não podem coexistir com outros (por exemplo, é possívelapenas instalar um agente de transferência de correio, sendmail ou postfix), pois causamconflito. Ao instalar ou remover software, o Gerenciador de Software verifica se nãohá dependências ou conflitos não resolvidos para assegurar a integridade do sistema.

Caso exista apenas uma solução para resolver uma dependência ou um conflito, elesserão resolvidos automaticamente. Várias soluções podem causar conflito que precisaser resolvido manualmente. Se a solução de um conflito envolver mudança de fornecedorou arquitetura, também será preciso resolver manualmente. Ao clicar em Aceitar paracomeçar a instalação, é exibida uma visão geral de todas as ações acionadas pelo resolverautomático, que precisam da sua confirmação.

Por padrão, as dependências são verificadas automaticamente. A verificação é realizadasempre que você muda o status de um pacote (por exemplo, marcando o pacote parainstalação ou remoção). Esse recurso em geral é útil, mas pode se tornar exaustivoquando um conflito de dependência é resolvido manualmente. Para desabilitá-lo,desmarque Dependências > Verificar Automaticamente. Faça a verificação manual de

178 Guia de Implantação

uma dependência clicando em Dependências > Verificar Agora. A verificação deconsistência é sempre realizada quando você confirma sua seleção pelo botão Aceitar.

Para revisar as dependências de um pacote, clique o botão direito do mouse nele eescolhaMostrar informações do solver. Aparece um mapa mostrando as dependências.Os pacotes já instalados aparecem em um frame verde.

NOTA: Resolvendo Conflitos de Pacote Manualmente

A menos que você tenha bastante experiência, siga as sugestões do YaST quantoà solução de conflitos de pacote, caso contrário, pode não ser possível resolvê-los. Lembre-se de que toda mudança feita possivelmente gera outros conflitos,portanto, você pode acabar com um número crescente de conflitos. Se issoacontecer, Cancele o Gerenciador de Software, Abandone todas as suasmudanças e comece de novo.

Figura 9.1 Gerenciamento de conflitos do gerenciador de pacotes

Instalando ou removendo software 179

9.3 Gerenciando repositórios desoftware e serviços

Adicione outros repositórios de software ao seu sistema para instalar software deterceiros. Por padrão, os repositórios do produto, como o SUSE Linux Enterprise Server-DVD 11 SP1, e um repositório de atualização correspondente são automaticamenteconfigurados depois que você registrar seu sistema; para obter mais informações sobreregistro, consulte a “Configuração do Novell Customer Center” (p 128). Dependendodo produto inicialmente selecionado, um repositório de idiomas complementar separadocom traduções, dicionários etc. também poderá ser configurado.

Gerencie aqui também as inscrições para Serviços. Nesse contexto, um Serviço é umRIS (Serviço de Índice de Repositório) que pode oferecer um ou mais repositórios desoftware. Ele pode ser mudado dinamicamente por seu administrador ou fornecedor.

ATENÇÃO: Confiando em fontes de software externas

Antes de adicionar repositórios de software externos à sua lista de repositórios,verifique se é possível confiar nesse repositório. O SUSE Linux Enterprise Servernão ser responsabiliza por nenhum possível problema resultante da instalaçãodo software a partir de repositórios de software de terceiros.

9.3.1 Adicionando repositórios de softwarePara adicionar repositórios de produtos, abra o Centro de Controle do YaST e, no painelSoftware, clique em Repositórios de Software. Proceda da seguinte maneira:

1 Clique em Adicionar.

2 Selecione o tipo de repositório. Normalmente, convém manter o padrão deEspecificar URL... Para CDs ou DVDs complementares, escolha a opçãorelevante. Cada repositório inclui arquivos que descrevem seu conteúdo. MarqueFazer download dos arquivos de descrição de repositório para fazer downloaddesses arquivos agora. Se a opção estiver desmarcada, o YaST automaticamentefará download dos arquivos, se forem necessários no futuro. Clique em Avançar.

180 Guia de Implantação

3 Especifique os dados necessários ou insira a mídia. Confirme com Continuar.Levará algum tempo até o YaST fazer download e analisar os metadados dorepositório. Depois disso, você poderá instalar o software desse repositório,conforme descrito na Seção 9.2, “Usando a interface Qt” (p 174).

9.3.2 Gerenciando as propriedades dorepositório

A visão geral Repositórios de Software Configurados de Repositórios de Softwarepermite mudar as seguintes propriedades de repositório:

StatusO status do repositório pode ser Habilitado ou Desabilitado. É possível instalarapenas pacotes de repositórios habilitados. Para desativar temporariamente umrepositório, clique emDesabilitar. Se quiser remover o repositório completamente,clique em Apagar.

DICA

Clique duas vezes no nome do repositório para alternar seu status.

AtualizarQuando o repositório é atualizado, a descrição do seu conteúdo (nomes de pacotes,versões, etc) é descarregada em um cache local que será usado pelo YaST. Ésuficiente fazer isso uma vez para repositórios estáticos, como CDs ou DVDs. Jáos repositórios que têm seu conteúdo modificado com freqüência devem sempreser atualizados. A maneira mais fácil de manter o cache do repositório atualizadoé usando a opção Atualizar Automaticamente. Para fazer a atualização manual,clique em Atualizar.

PrioridadeA Prioridade de um repositório é um valor entre 0 e 200, onde 0 tem a maiorprioridade. Se um pacote estiver disponível em mais de um repositório, o repositóriocom a prioridade mais alta terá preferência. Esse recurso é útil quando você querdar a um repositório local (por exemplo, um DVD) prioridade mais alta para evitaro download desnecessário de pacotes da Internet, embora eles tenham um númerode versão igual ou superior.

Instalando ou removendo software 181

IMPORTANTE: Prioridade versus Versão

O repositório com a prioridade mais alta tem preferência em qualquersituação. Portanto, verifique se o repositório de atualização sempre tem aprioridade mais alta (20 por padrão), do contrário, você poderá instalaruma versão desatualizada que não será atualizada até a próxima atualizaçãoonline.

Nome e URLPara mudar o nome de um repositório ou seu URL, selecione-o na lista com umclique único e depois clique em Editar.

9.3.3 Gerenciando chaves de repositórioPara assegurar a integridade, os repositórios de software podem ser assinados com achave GPG do mantenedor do repositório. Sempre que você adicionar um novorepositório, o YaST oferece a opção de importar sua chave. Verifique-a como qualqueroutra chave GPG e assegure para que ela não seja modificada. Se detectar uma mudançana chave, algo pode ter acontecido de errado no repositório. Desabilite o repositóriocomo fonte de instalação até que você descubra a causa da modificação na chave.

Para gerenciar todas as chaves importadas, clique em Chaves GPG... no móduloRepositórios de Software. Selecione uma entrada com o mouse para ver as propriedadesda chave. Adicione, Edite ou Apague as chaves com um clique nos respectivos botões.

9.4 Mantendo o sistema atualizadoA Novell oferece um fluxo contínuo de patches de segurança de software para o seuproduto. O applet atualizador o informa sobre a disponibilidade de patches e permiteque você os instale facilmente com apenas alguns cliques.

9.4.1 Usando o applet atualizador do KDEO applet atualizador reside na bandeja do sistema de seu painel que ilustra a cabeça domascote (camaleão) do SUSE, que muda de acordo com a disponibilidade e a relevânciados patches e do status do atualizador. Sempre que o ícone muda, uma dica de ferramenta

182 Guia de Implantação

também é mostrada, exibindo o status atual. O applet é iniciado, por padrão. EscolhaAplicativos > Sistema > Applet de Área de Trabalho > Applet de Atualização Onlineno menu principal para iniciá-lo manualmente.

Status do ícone do applet de atualização online

Cabeça de camaleão verde com setas verdesNenhum patch disponível.

Cabeça de camaleão verde com setas amarelasO applet atualizador está ocupado (por exemplo, procurando atualizações, instalandoum software).

Triângulo Vermelho com Ponto de ExclamaçãoPatches de segurança disponíveis.

Estrela laranja com setaPatches recomendados disponíveis.

Quadrado azul com setaPatches opcionais disponíveis.

Triângulo amarelo com ponto de exclamaçãoOcorreu um erro.

Círculo azul com ponto de interrogaçãoNenhum repositório de atualizações está definido. Ao clicar no applet de atualizaçãonesse estado, você será questionado se deseja verificar atualizações. Se vocêconcordar, o módulo Configuração de Atualização Online do YaST será iniciado.

Instalando patchesO Applet de Atualização Online oferece dois modos para instalação de patches: o modode instalação simples instala automaticamente todos os patches de segurança erecomendados, enquanto o modo detalhado permite escolher quais patches desejainstalar.

Procedimento 9.1 Instalando patches: modo simples

1 Sempre que o applet de atualização mostrar a disponibilidade de patches, cliqueo botão esquerdo do mouse para abrir a janela de instalação do software.

Instalando ou removendo software 183

2 Escolha se deseja ignorar a instalação dos patches recomendados e dos que exigemreinicialização. É recomendável instalar os dois.

3 Clique em Instalar para iniciar a instalação do patch.

4 Caso tenha iniciado a instalação do patch pela primeira vez, será solicitado quevocê digite a senha de root para continuar. Se marcar também Lembrarautorização, nunca mais será solicitado que você especifique a senha.

5 É possível monitorar o status da instalação passando o cursor do mouse sobre oícone do applet de atualização.

Figura 9.2 Applet atualizador do KDE: tela de atualização detalhada

Procedimento 9.2 Instalando patches: modo detalhado

1 Sempre que o applet de atualização mostrar a disponibilidade de patches, cliqueo botão esquerdo do mouse para abrir a janela de instalação do software.

2 Uma lista detalhada de todos os patches é exibida. Clique no nome de um patchpara ver mais informações. Clique na caixa de seleção de um patch para marcá-lo ou desmarcá-lo. Por padrão, os patches de segurança e recomendados estãopré-selecionados.

3 Clique em Instalar para iniciar a instalação do patch.

4 Caso tenha iniciado a instalação do patch pela primeira vez, será solicitado quevocê digite a senha de root para continuar. Se marcar também Lembrarautorização, nunca mais será solicitado que você especifique a senha.

5 É possível monitorar o status da instalação passando o cursor do mouse sobre oícone do applet de atualização.

184 Guia de Implantação

Figura 9.3 Applet atualizador do KDE: tela de atualização detalhada

Você será solicitado a digitar a senha de root após continuar com Instalar. Oatualizador executará a instalação dos patches. Consulte a bandeja do sistema (KDE)ou a área de notificação (GNOME) para ver as mensagens de status e um indicador deandamento.

A Atualização Online do YaST oferece recursos avançados para personalizar a instalaçãodo patch. Consulte o Capítulo 1, YaST Online Update (↑Guia de Administração) paraobter mais informações.

Instalando novas versões de softwareNovas versões de software estão disponíveis nos repositórios de software fornecidospela comunidade openSUSE. Por padrão, nenhum desses repositórios está pré-configurado. Para adicionar um repositório, clique o botão direito do mouse no íconedo atualizador e escolha Adicionar/Remover Fontes de Atualização. Você precisarádigitar a senha de root para iniciar o módulo Repositórios de Software Configurados.

ATENÇÃO: Confiando em fontes de software externas

Antes de adicionar repositórios de software externos à sua lista de repositórios,verifique se é possível confiar nesse repositório. O SUSE Linux Enterprise Servernão se responsabiliza por nenhum possível problema decorrente do softwareinstalado de repositórios de software de terceiros.

Instalando ou removendo software 185

Por padrão, o applet atualizador não monitora os repositórios para verificar se há novasversões de software. Para habilitar esse recurso, abra a janela de configuração, conformedescrito na “Configurando o applet atualizador” (p 186), e marque a caixa de seleçãoMostrar Upgrades Disponíveis quando o Back End Fornecer. Quando o ícone doatualizador indicar a disponibilidade de atualizações, clique nele para iniciar a janelade instalação do software. Clique em Detalhes e, em seguida, na guia Fazer Upgradepara abrir a lista com novas versões de software. Selecione pacotes únicos, marcandoa caixa ao lado de uma entrada, ou clique em Selecionar Todos os Pacotes. A opçãoInstalar inicia a instalação dos pacotes de software selecionados. Você será solicitadoa digitar a senha de root. Consulte a bandeja do sistema (KDE) ou a área de notificação(GNOME) para ver as mensagens de status e um indicador de andamento.

Configurando o applet atualizadorPor padrão, o atualizador é iniciado no login, verifica se há atualizações a cada 24 horas,mostra notificações recorrentes a cada 60 minutos e monitora a disponibilidade dospatches. Para mudar esse comportamento, clique o botão direito do mouse e escolhaConfigurar Applet.

Figura 9.4 Applet atualizador do KDE: configuração

A caixa de diálogo de configuração também propõe mudar as seguintes configurações:

Procurar atualizações a cadaEscolha o intervalo em horas entre as verificações de atualizações.

186 Guia de Implantação

Mostrar uma notificação recorrente...Escolha o intervalo em minutos entre as notificações.

Iniciar automaticamente o atualizador no loginIniciar o applet automaticamente quando o usuário efetuar login. Ativo por padrão.

Back EndEscolha entre diferentes back ends. O Plug-in do ZYpp é usado por padrão. Sepreferir o Plug-in PackageKit, verifique se o pacotekde4-kupdateapplet-packagekit está instalado.

Sempre Mostrar Visualização DetalhadaAtive essa opção quando preferir a tela detalhada de patches que lista todos ospatches disponíveis com breves resumos, em vez da tela simples.

Procurar Atualizações Somente quando o Sistema Estiver Conectado ao CarregadorProíbe a procura de atualizações quando são usadas baterias a fim de economizarenergia. Essa opção está ativada, por padrão, mas afeta apenas os computadoresmóveis.

Procurar Atualizações Somente quando o Sistema Estiver com Carga BaixaProíbe a procura de atualizações quando o sistema está sob carga intensa. Essaopção está ativada, por padrão.

Procurar Drivers quando um Novo Hardware For ConectadoSe tiver acesso a um repositório que ofereça drivers apropriados, o atualizadorpoderá instalar automaticamente drivers de hardware, como drivers para dispositivosUSB.

9.4.2 Usando o applet atualizador doGNOME

O applet atualizador reside na área de notificação de seu painel. Seu ícone muda deacordo com a disponibilidade e relevância dos patches e o status do atualizador. Oapplet é iniciado por padrão. Escolha Computador > Mais Aplicativos > Sistema >Atualizar o Sistema.

Instalando ou removendo software 187

NOTA: Visibilidade do ícone

Por padrão, o ícone do applet atualizador só estará visível na área de notificaçãose houver patches disponíveis.

Caixa aberta com um globoO atualizador está ocupado (por exemplo, verificando atualizações ou instalandosoftware).

Estrela vermelha com ponto de exclamaçãoOs patches de segurança estão disponíveis.

Estrela laranja com seta para cimaPatches importantes disponíveis.

Estrela amarela com seta para baixoPatches comuns disponíveis.

Triângulo amarelo com ponto de exclamaçãoOcorreu um erro.

Instalando patchesO Applet de Atualização de Software oferece dois modos para instalação de patches:o modo de instalação simples instala automaticamente todos os patches de segurança.É possível instalar patches importantes ou comuns com o modo detalhado, que permitetambém escolher quais patches deseja instalar.

Procedimento 9.3 Instalando patches: modo simples

1 Sempre que houver novos patches disponíveis, será exibida uma mensagem denotificação com a lista das atualizações disponíveis. Clique em Instalar somenteatualizações de segurança para iniciar a instalação de todos os patches desegurança disponíveis.

2 Digite a senha de root na tela de autenticação e prossiga com Autenticar.

188 Guia de Implantação

Procedimento 9.4 Instalando patches: modo detalhado

1 Sempre que houver novos patches disponíveis, será exibida uma mensagem denotificação com a lista das atualizações disponíveis. Clique em Instalar todas asatualizações para abrir a janela de Atualização de Software. Se já tiver fechadoa mensagem de notificação, poderá também clicar o botão esquerdo do mouseno ícone de Atualização de Software e escolher Mostrar Atualizações.

2 Aparece uma visão geral do número de patches em diferentes categorias. Paraver uma lista detalhada de todos os patches com descrições, clique em Revisar.Uma descrição, um número de versão, um repositório e (se disponível) um linkpara o Bugzilla, o sistema de monitoramento de bugs da Novell. Clique na caixade seleção de um patch para marcá-lo ou desmarcá-lo. Por padrão, todos ospatches estão pré-selecionados.

3 Clique em Instalar para iniciar a instalação do patch.

4 Digite a senha de root na tela de autenticação e prossiga com Autenticar.

Figura 9.5 Viewer de atualização do software GNOME: tela de atualizaçãodetalhada

Instalando ou removendo software 189

Você será solicitado a digitar a senha de root após continuar com Aplicar asAtualizações ou Atualizar o Sistema. O atualizador executará a instalação dos patches.Após terminar a instalação, escolha se vai Instalar mais atualizações ou Fechar oViewer de Atualização de Software.

A Atualização Online do YaST oferece recursos avançados para personalizar a instalaçãodo patch. Consulte o Capítulo 1, YaST Online Update (↑Guia de Administração) paraobter mais informações.

Configurando o applet atualizadorPara configurar o applet de atualização, clique o botão direito do mouse no ícone doatualizador no painel e escolhaPreferências. A caixa de diálogo de configuração permitemodificar as seguintes configurações:

Procurar AtualizaçõesEscolha com que freqüência as atualizações serão procuradas: De hora em hora,Diariamente, Semanalmente ou Nunca.

Instalar automaticamenteConfigure se os patches serão instalados automaticamente ou não (padrão). Ainstalação automática pode ser escolhida apenas para patches de segurança ou paratodos os patches.

Exibir Notificação Quando Houver Atualizações DisponíveisExiba uma notificação quando houver atualizações disponíveis. Ativo por padrão.

190 Guia de Implantação

Figura 9.6 Applet atualizador do GNOME: configuração

Instalando ou removendo software 191

10Instalando produtosacessóriosOs produtos complementares são extensões do sistema. É possível instalar um produtocomplementar de terceiros ou uma extensão de sistema especial do SUSE LinuxEnterprise Server (por exemplo, um CD com suporte a idiomas adicionais ou um CDcom drivers binários). Para instalar um novo complemento, use Software > ProdutosComplementares. Você pode selecionar vários tipos de mídia de produto, como CD,FTP, USB (como discos ou unidades flash USB), que são dispositivos de armazenamentoem massa, ou um diretório local. Também é possível trabalhar diretamente com arquivosISO. Para adicionar um complemento como mídia de arquivo ISO, selecione ImagemISO Local e insira o Caminho para Imagem ISO. O Nome do Repositório é arbitrário.

10.1 ComplementosPara instalar um novo complemento, faça o seguinte:

1 Clique em Software > Produtos Complementares para ter acesso a uma visãogeral dos produtos complementares instalados.

2 Selecione o tipo de repositório complementar e clique em Avançar.

3 Especifique os dados necessários ou insira a mídia. Confirme com Continuar.Leva algum tempo até o YaST fazer download e analisar os metadados dorepositório.

Instalando produtos acessórios 193

4 Após adicionar com êxito a mídia complementar, o gerenciador de software éiniciado e você pode instalar os pacotes. Consulte o Capítulo 9, Instalando ouremovendo software (p 173) para ver os detalhes.

10.2 Drivers bináriosAlguns itens de hardware precisam de drivers apenas binários para funcionaremcorretamente. Se você tiver um hardware assim, consulte as notas de versão para obtermais informações sobre a disponibilidade de drivers binários para o seu sistema. Paraler as notas de versão, abra o YaST e selecione Diversos > Notas de Versão.

10.3 SUSE Software Development Kit(SDK) 11

O SUSE Software Development Kit 11 é um complemento do SUSE Linux Enterprise11. É um kit de ferramentas completo para desenvolvimento de aplicativos. Na verdade,para fornecer um sistema de build abrangente, o SUSE Software Development Kit 11inclui todas as ferramentas de código-fonte aberto que foram usadas para compilar oproduto SUSE Linux Enterprise Server. Ele oferece a você - como desenvolvedor,fornecedor de software independente (ISV) ou fornecedor de hardware independente(IHV) - todas as ferramentas necessárias para criar uma nova versão dos aplicativospara execução em todas as plataformas suportadas pelo SUSE Linux Enterprise Desktope SUSE Linux Enterprise Server.

SUSE Software Development Kit também contém IDEs (integrated developmentenvironments - ambientes de desenvolvimento integrados), depuradores, editores decódigos e outras ferramentas relacionadas. Ele oferece suporte às principais linguagensde programação, inclusive C, C++, Java e a maioria das linguagens de script. Para suaconveniência, o SUSE Software Development Kit inclui vários pacotes Perl não incluídosno SUSE Linux Enterprise.

Para obter informações detalhadas, consulte ohttp://developer.novell.com/wiki/index.php/SUSE_LINUX_SDK. Use o instalador de complemento e ogerenciador de pacotes do YaST para instalar o SUSE Software Development Kit 11.

194 Guia de Implantação

11Acessando a InternetSe tiver optado por não configurar o acesso à Internet durante a instalação, você poderáexecutar essa tarefa a qualquer momento usando o YaST. O modo de configuração deseu computador para acessar a Internet dependerá de seu ambiente. Se o computadorque estiver instalando fizer parte de uma rede já conectada à Internet, a única coisa afazer será vincular sua máquina à rede. Se estiver instalando uma máquina diretamenteconectada à Internet, o hardware e o acesso ao Provedor de Serviços de Internet (ISP)deverão ser configurados.

Consulte as listas de verificação a seguir para confirmar se você tem todos os dadosnecessários prontos antes de iniciar a configuração do acesso à Internet.

11.1 Conexão direta com a InternetQuando seu computador for diretamente conectado à Internet, você precisará primeiroconfigurar o hardware usado para essa tarefa. Pode ser um dispositivo interno (comouma placa ISDN) ou um dispositivo externo (por exemplo, um modem). Na maioriados casos, ele é automaticamente detectado.

Em seguida, você precisará inserir os dados fornecidos pelo seu ISP (como credenciaisde login, gateway ou servidores de nomes, por exemplo). Você deve ter recebido umafolha de dados de seu ISP com todos os dados necessários listados.

Se tiver configurado seu hardware e os dados do ISP com êxito, use o NetworkManagerpara gerenciar a conexão com a Internet. Consulte a Capítulo 23,Using NetworkManager(↑Guia de Administração) para obter detalhes.

Acessando a Internet 195

11.1.1 Lista de verificação de DSLHá diferentes tipos de dispositivos DSL disponíveis que usam métodos PPP (Point-to-Point Protocol) distintos:

• uma placa ethernet comum conectada ao modem DSL externo usa PPPoE (PPPover Ethernet - PPP sobre Ethernet). Na Áustria, o PPTP (Point-to-Point TunnelingProtocol - Protocolo de Túnel Ponto a Ponto) é usado. Com o PPTP, o modemexterno também tem um endereço IP estático.

• um modem DSL interno usa PPPoATM (PPP over ATM - PPP sobre ATM)

• uma placa Fritz ADSL interna usa CAPI para ADSL

O módulo de configuração DSL já contém os dados para os principais ISPs em algunspaíses. Se o seu ISP não estiver listado, você precisará saber como a resolução de nome(DNS) e a alocação IP são tratadas (na maioria dos casos, esses dados são recebidosautomaticamente durante a conexão). Você precisará digitar, no mínimo, seu login esua senha, mesmo que tenha escolhido um ISP na lista ou adicionado um provedorpersonalizado.

Para obter mais informações sobre configuração, consulte a Seção “DSL” (Capítulo 18,Basic Networking, ↑Guia de Administração).

11.1.2 Lista de verificação do ISDNCaso sua placa ISDN interna não seja automaticamente detectada, você precisará sabero fornecedor e o nome do dispositivo.

NOTA: Modem ISDN ou adaptador de terminal

Se estiver usando um modem ISDN externo ou um adaptador de terminal,consulte a Seção 11.1.3, “Lista de verificação de modem” (p 197).

Para configurar o dispositivo ISDN, você precisará dos seguintes dados:

• Protocolo ISDN (dependendo do seu país)

• Código de área e número de telefone.

196 Guia de Implantação

• Tipo de interface (SyncPPP ou RawIP). Se não tiver certeza, selecione SyncPPP,pois RawIP só é usado na conexão com determinadas redes telefônicas.

• Endereços IP locais e remotos para o servidor dial-in e o gateway, caso você tenharecebido um endereço IP estático do seu provedor.

• O módulo de configuração ISDN já contém os dados para os principais ISPs emalguns países. Se o seu ISP não estiver listado, você precisará saber como a resoluçãode nome (DNS) e a alocação IP são tratadas (na maioria dos casos, esses dados sãorecebidos automaticamente durante a conexão). Você precisará digitar, no mínimo,seu login e sua senha, mesmo que tenha escolhido um ISP na lista ou adicionadoum provedor personalizado.

Para obter mais informações sobre configuração, consulte a Seção “ISDN” (Capítulo 18,Basic Networking, ↑Guia de Administração).

11.1.3 Lista de verificação de modemSe o seu modem não for detectado automaticamente, será preciso saber se ele estáconectado a uma porta serial ou a uma porta USB. Observe que nem todos os modemsUSB e modems internos são suportados pelo SUSE® Linux Enterprise Server.

O módulo de configuração de modem já contém os dados para os principais ISPs emalguns países. Se o seu ISP não estiver listado, você precisará saber seu número de dial-in e como a resolução de nome (DNS) e a alocação IP são tratadas (na maioria doscasos, esses dados são recebidos automaticamente durante a conexão). Você precisarádigitar, no mínimo, seu login e sua senha, mesmo que tenha escolhido um ISP na listaou adicionado um provedor personalizado.

Para obter mais informações sobre configuração, consulte a Seção “Modem”(Capítulo 18, Basic Networking, ↑Guia de Administração).

11.1.4 Lista de verificação de modem a caboO acesso à Internet através de cabo de TV requer um modem a cabo. Esse tipo demodem é conectado ao computador via cabo ethernet. Portanto, só é necessárioconfigurar sua placa de rede de forma adequada. Para obter informações detalhadas,

Acessando a Internet 197

consulte a Seção “Cable Modem” (Capítulo 18, Basic Networking, ↑Guia deAdministração).

11.2 Conexão com a Internet pelarede

Se a máquina fizer parte de uma rede já conectada à Internet, será muito fácil obteracesso à Internet (basta configurar sua placa de rede e conectar a máquina à rede existentee pronto). Isso se aplica tanto a grandes redes empresariais como também a pequenasredes domésticas. Mesmo que a máquina que você esteja instalando esteja conectadaapenas a um roteador (por exemplo, um roteador DSL), ela já fará parte de uma rede.É irrelevante se você está usando um adaptador de rede wireless ou com fio.

NOTA: Serviços de nomes e roteamento

Na lista de verificação a seguir, considera-se que a rede esteja conectada àInternet e forneça serviços de roteamento e de nomes. Caso esses serviçossejam fornecidos por um roteador, verifique se o roteador está definidocorretamente antes de configurar o cliente.

11.2.1 Lista de verificação de redeSe a sua rede dispõe de DHCP (Dynamic Host Configuration Protocol), marque a caixade seleção apropriada ao configurar a placa de rede e pronto (todos os parâmetrosnecessários serão fornecidos pelo servidor DHCP).

Se o DHCP não estiver disponível, peça ao administrador da rede os seguintes detalhes:

• Nome do host

• Servidor de nomes

• Gateway

Para a configuração dos detalhes das placas de rede com fio, consulte aSeção “Configuring the Network Card with YaST” (Capítulo 18, Basic Networking,

198 Guia de Implantação

↑Guia de Administração), para as placas de rede wireless, consulte aSeção “Configuration with YaST” (Capítulo 15,Wireless LAN, ↑Guia de Administração).

Acessando a Internet 199

12Gerenciando usuários com oYaSTDurante a instalação, você escolhe um método para autenticação do usuário. Essemétodo pode ser local (via/etc/passwd) ou, se uma conexão de rede for estabelecida,via NIS, LDAP, Kerberos ou Samba (consulte a “Método de Autenticação do Usuário”(p 132). É possível criar ou modificar as contas do usuário e mudar o método deautenticação com o YaST sempre que desejar.

Todo usuário recebe um ID de usuário de todo o sistema (UID). Além dos usuários quepodem efetuar login em sua máquina, há também vários usuários do sistema somentepara uso interno. Cada usuário é atribuído a um ou mais grupos. Parecido com osusuários do sistema, há também os grupos de sistema para uso interno.

12.1 Caixa de diálogo Administraçãode Usuário e Grupo

Para administrar usuários ou grupos, inicie o YaST e clique em Segurança e Usuários> Gerenciamento de Usuários e Grupos. Se preferir, inicie a caixa de diálogoAdministração de Usuário e Grupo diretamente, executando yast2 users & deuma linha de comando.

Gerenciando usuários com o YaST 201

Figura 12.1 Administração de Usuário e Grupo do YaST

Dependendo do conjunto de usuários que optar por ver e modificar e da caixa de diálogo(usuários locais, usuários de rede, usuários de sistema), a janela principal mostrarádiversas guias. Elas permitem que você execute as seguintes tarefas:

Gerenciando contas de usuárioNa guiaUsuários, crie, modifique, apague ou desabilite temporariamente as contasdo usuário conforme descrito na Seção 12.2, “Gerenciando contas de usuário”(p 203). Conheça as opções avançadas, como imposição de políticas de senha, usode diretórios pessoais criptografados, uso de autenticação por impressão digital ougerenciamento de cotas de disco na Seção 12.3, “Opções adicionais para contas deusuários” (p 205).

Mudando as configurações padrãoAs contas de usuários locais são criadas de acordo com as configurações definidasna guia Padrões para Novos Usuários. Aprenda a mudar a atribuição de grupopadrão ou as permissões de acesso e o caminho padrão de diretórios pessoais naSeção 12.4, “Mudando as configurações padrão para usuários locais” (p 213).

202 Guia de Implantação

Atribuindo usuários a gruposAprenda a mudar a atribuição de grupo para usuários individuais na Seção 12.5,“Atribuindo usuários a grupos” (p 214).

Gerenciando gruposNa guia Grupos, você poderá adicionar, modificar ou apagar grupos existentes.Consulte a Seção 12.6, “Gerenciando grupos” (p 215) para obter informações sobreisso.

Mudando o método de autenticação do usuárioQuando a sua máquina está conectada a uma rede que oferece métodos deautenticação de usuário como NIS ou LDAP, você pode escolher dentre diversosmétodos de autenticação na guiaConfigurações de Autenticação. Para obter maioresinformações, consulte Seção 12.7, “Mudando o método de autenticação do usuário”(p 216).

Para o gerenciamento de usuários e grupos, a caixa de diálogo fornece umafuncionalidade semelhante. Para alternar facilmente entre a tela de administração deusuários e grupos, escolha a guia apropriada na parte superior da caixa de diálogo.

As opções de filtro permitem que você defina o conjunto de usuários ou grupos a seremmodificados: Na guiaUsuários ouGrupo, clique emConfigurar Filtro para ver e editarusuários ou grupos de acordo com determinadas categorias, como Usuários Locais ouUsuários LDAP, por exemplo (se você fizer parte de uma rede que usa LDAP). ComConfigurar Filtro > Personalizar Filtro, você também poderá configurar e usar umfiltro personalizado.

Dependendo do filtro escolhido, nem todas as opções e funções a seguir estarãodisponíveis na caixa de diálogo.

12.2 Gerenciando contas de usuárioO YaST se oferece para criar, modificar, apagar ou desabilitar temporariamente ascontas de usuários. Não modifique as contas do usuário, a menos que você seja umusuário experiente ou administrador.

Gerenciando usuários com o YaST 203

NOTA: Mudando IDs de usuários existentes

A propriedade do arquivo está vinculada ao ID de usuário, e não ao nome deusuário. Após uma mudança de ID de usuário, os arquivos no diretório pessoaldo usuário serão automaticamente ajustados para refletir essa mudança.Entretanto, após uma mudança de ID, o usuário não tem mais posse dosarquivos que ele criou em algum local do sistema de arquivos, a menos que apropriedade desses arquivos seja manualmente modificada.

Saiba a seguir como configurar contas de usuários padrão. Para obter algumas outrasopções, como login automático, login sem senha, configuração de diretórios pessoaiscriptografados ou gerenciamento de cotas para usuários e grupos, consulte a Seção 12.3,“Opções adicionais para contas de usuários” (p 205).

Procedimento 12.1 Adicionando ou modificando contas de usuários

1 Abra a caixa de diálogo Administração de Usuário e Grupo do YaST e cliquena guia Usuários.

2 Com Configurar Filtro, defina o conjunto de usuários que deseja gerenciar. Acaixa de diálogo mostra uma lista de usuários no sistema e os grupos aos quaiseles pertencem.

3 Para modificar as opções de um usuário existente, selecione uma entrada e cliqueem Editar.

Para criar uma nova conta de usuário, clique em Adicionar.

4 Digite os dados de usuário apropriados na primeira guia, como Nome do usuário(usado para login) e Senha. Esses dados são suficientes para criar um novousuário. Se você clicar em OK agora, o sistema atribuirá um ID de usuárioautomaticamente e definirá todos os outros valores de acordo com o padrão.

5 Se desejar ajustar mais detalhes, como o ID do usuário ou o caminho do diretóriopessoal do usuário, faça isso na guia Detalhes.

Se precisar realocar o diretório pessoal de um usuário existente, digite o caminhodo novo diretório pessoal e mova o conteúdo do diretório pessoal atual usandoMover para Nova Localização. Caso contrário, um novo diretório pessoal serácriado sem nenhum dado existente.

204 Guia de Implantação

6 Para forçar os usuários a mudar regularmente a senha ou definir outras opçõesde senha, alterne para Configurações de Senha e ajuste as opções.

7 Clique em OK se todas as opções estiverem definidas conforme desejado.

8 Clique em Opções de Especialista > Gravar Mudanças Agora para gravar todasas mudanças sem sair da caixa de diálogo Administração de Usuário e Grupo.Clique em OK para fechar a caixa de diálogo de administração e gravar asmudanças. Um usuário recém-adicionado agora poderá efetuar login no sistemausando o nome de login e a senha criada.

DICA: Fazendo a correspondência de IDs de usuário

Para um novo usuário (local) no laptop que também tenha que se integrar aum ambiente de rede onde esse usuário já tenha um ID, é útil corresponder oID do usuário (local) ao ID da rede. Isso assegura a mesma propriedade dosarquivos que o usuário cria “offline” daqueles criados diretamente na rede.

Procedimento 12.2 Desabilitando ou apagando contas de usuários

1 Abra a caixa de diálogo Administração de Usuário e Grupo do YaST e cliquena guia Usuários.

2 Para desabilitar uma conta de usuário temporariamente sem apagá-la, selecioneo usuário na lista e clique em Editar. Ative Desabilitar Login de Usuário. Ousuário não pode efetuar login na sua máquina até você habilitar a contanovamente.

3 Para apagar uma conta de usuário, selecione o usuário na lista e clique emApagar.Escolha se também deseja apagar o diretório pessoal do usuário ou manter osdados.

12.3 Opções adicionais para contasde usuários

Além das configurações da conta do usuário padrão, o SUSE® Linux Enterprise Serveroferece mais opções, como assegurar o uso obrigatórios das políticas de senha, usardiretórios pessoais criptografados ou definir quotas de disco para usuários e grupos.

Gerenciando usuários com o YaST 205

12.3.1 Login automático e login sem senhaSe você usar o ambiente de área de trabalho do KDE ou GNOME, poderá configuraro Auto Login para determinado usuário, assim como o Login sem Senha para todos osusuários. O login automático faz com que o usuário seja conectado automaticamenteao ambiente de desktop na inicialização. Essa funcionalidade somente poderá ser ativadapara um usuário de cada vez. O login sem senha permite que todos os usuários efetuemlogin no sistema após digitarem seus nomes de usuário no gerenciador de login.

ATENÇÃO: Risco de segurança

Habilitar a opção Auto Login ou Login sem Senha em uma máquina que podeser acessada por mais de um pessoa representa um risco de segurança. Qualquerusuário poderá obter acesso ao seu sistema e aos seus dados sem precisar deautenticação. Se o seu sistema contiver dados confidenciais, não use essafuncionalidade.

Se desejar ativar o login automático ou o login sem senha, acesse essas funções emAdministração de Usuário e Grupo do YaST com Opções de Especialista >Configurações de Login.

12.3.2 Assegurando o uso obrigatório depolíticas de senha

Em qualquer sistema com vários usuários, convém assegurar o uso obrigatório de, nomínimo, as políticas básicas de segurança de senha. Os usuários devem mudar as senhasregularmente e usar senhas fortes que não possam ser exploradas facilmente. Parausuários locais, proceda da seguinte forma:

Procedimento 12.3 Definindo configurações de senha

1 Abra a caixa de diálogo Administração de Usuário e Grupo do YaST eselecione a guia Usuários.

2 Selecione o usuário para o qual mudará as opções de senha e clique emEditar.

3 Alterne para a guia Configurações de Senha.

206 Guia de Implantação

4 Para que o usuário mude a senha no próximo login, ative Forçar Mudança deSenha.

5 Para assegurar o uso obrigatório de um rodízio de senhas, defina um NúmeroMáximo de Dias para a Mesma Senha e um Número Mínimo de Dias para aMesma Senha.

6 Para lembrar o usuário de mudar a senha antes de sua expiração, defina umnúmero para o Aviso em Dias antes do Vencimento de Senha.

7 Para restringir o período de login do usuário depois que sua senha expirar,mude o valor em Dias Depois do Vencimento da Senha que o Login é Válido.

8 Você também pode especificar um data de vencimento específica para umasenha. Digite a Data de Vencimento no formato AAAA-MM-DD.

9 Para obter mais informações sobre as opções e os valores padrão, clique emAjuda.

10 Aplique suas mudanças com OK.

12.3.3 Gerenciando diretórios pessoaiscriptografados

Para proteger os dados dos diretórios pessoais contra roubo e remoção de disco rígido,você pode criar diretórios pessoais criptografados para os usuários. Eles sãocriptografados com LUKS (Linux Unified Key Setup), que resulta em uma imagem euma chave de imagem gerada para o usuário. A chave de imagem é protegida com asenha de login do usuário. Quando o usuário efetua login no sistema, o diretório pessoalcriptografado é montado, e o conteúdo disponibilizado ao usuário.

NOTA: Dispositivos leitores de impressão digital e diretórios pessoaiscriptografados

Se desejar usar um dispositivo leitor de impressão digital, não use diretóriospessoais criptografados. Caso contrário, ocorrerá falha de login, pois, duranteo login, não é possível decodificar junto com um dispositivo leitor de impressãodigital ativo.

Gerenciando usuários com o YaST 207

Com o YaST, você poderá criar diretórios pessoais criptografados para novos usuáriosou usuários existentes. Para criptografar ou modificar diretórios pessoais criptografadosde usuários já existentes, você precisará saber a senha de login atual do usuário. Porpadrão, todos os dados de usuário existentes são copiados para o novo diretório pessoalcriptografado, mas não são apagados do diretório não-criptografado.

ATENÇÃO: Restrições de segurança

A criptografia do diretório pessoal de um usuário não fornece uma altasegurança contra outros usuários. Se for necessária uma alta segurança, osistema não deverá ser fisicamente compartilhado.

Para obter informações gerais sobre diretórios pessoais criptografados e quais açõesdevem ser executadas para garantir maior segurança, consulte a Seção “Using EncryptedHome Directories” (Capítulo 11, Encrypting Partitions and Files, ↑Security Guide(Guia de Segurança)).

Procedimento 12.4 Criando diretórios pessoais criptografados

1 Abra a caixa de diálogo Gerenciamento de Usuários e Grupos do YaST e cliquena guia Usuários.

2 Para criptografar o diretório pessoal de um usuário existente, selecione o usuárioe clique em Editar.

Caso contrário, clique em Adicionar para criar uma nova conta de usuário e digiteos dados de usuário apropriados na primeira guia.

3 Na guia Detalhes, ative a opção Usar Diretório Pessoal Criptografado. EmTamanho do Diretório em MB, especifique o tamanho do arquivo de imagemcriptografado a ser criado para este usuário.

208 Guia de Implantação

4 Aplique suas configurações com OK.

5 Digite a senha de login atual do usuário para continuar caso isso seja solicitadopelo YaST.

6 Clique em Opções de Especialista > Gravar Mudanças Agora para gravar todasas mudanças sem sair da caixa de diálogo de administração. Clique em OK parafechar a caixa de diálogo de administração e gravar as mudanças.

Gerenciando usuários com o YaST 209

Procedimento 12.5 Modificando ou desabilitando diretórios pessoaiscriptografados

Você também pode certamente desabilitar a criptografia de um diretório pessoal oumudar o tamanho do arquivo de imagem a qualquer momento.

1 Abra a caixa de diálogo Administração de Usuário e Grupo do YaST na telaUsuários.

2 Selecione um usuário na lista e clique em Editar.

3 Se desejar desabilitar a criptografia, alterne para a guia Detalhes e desabiliteUsar Diretório Pessoal Criptografado.

Se precisar ampliar ou reduzir o tamanho do arquivo de imagem criptografadopara esse usuário, mude o Tamanho do Diretório em MB.

4 Aplique suas configurações com OK.

5 Digite a senha de login atual do usuário para continuar caso isso seja solicitadopelo YaST.

6 Clique em Opções de Especialista > Gravar Mudanças Agora para gravar todasas mudanças sem sair da caixa de diálogo Administração de Usuário e Grupo.Clique em OK para fechar a caixa de diálogo de administração e gravar asmudanças.

12.3.4 Usando a autenticação por impressãodigital

Se o seu sistema incluir um leitor de impressão digital, você poderá usar a autenticaçãobiométrica além da autenticação padrão por meio de login e senha. Após registrar aimpressão digital, os usuários podem efetuar login no sistema colocando o dedo noleitor de impressão digital ou digitando uma senha.

As impressões digitais podem ser registradas com o YaST. Para obter informaçõesdetalhadas sobre configuração e uso de autenticação por impressão digital, consulte oCapítulo 7, Using the Fingerprint Reader (↑Security Guide (Guia de Segurança)). Para

210 Guia de Implantação

obter uma lista de dispositivos suportados, consulte http://reactivated.net/fprint/wiki/Supported_devices.

12.3.5 Gerenciando cotasPara evitar o esgotamento dos recursos do sistema sem qualquer notificação, osadministradores de sistema podem configurar cotas para usuários ou grupos. As cotaspodem ser definidas para um ou mais sistemas de arquivos e restringir a quantidade deespaço em disco a ser usada e o número de inodes (notas de índice) a serem criadosnesses sistemas. Os inodes são estruturas de dados em um sistema de arquivos quearmazenam informações básicas sobre um arquivo, um diretório ou outro objeto desistema de arquivos comum. Eles armazenam todos os atributos de um objeto de sistemade arquivos (como propriedade do usuário e do grupo, permissões de leitura, gravaçãoou execução), exceto nome de arquivo e conteúdo.

O SUSE Linux Enterprise Server permite o uso de cotas flexíveis e fixas. Asquotas de software normalmente definem um nível de aviso em que os usuários sãoinformados de que estão atingindo seu limite, enquanto as quotas de hardware definemo limite em que as solicitações de gravação são recusadas. Além disso, é possível definirintervalos extras que permitem que usuários ou grupos violem temporariamentedeterminadas quantidades de suas cotas.

Procedimento 12.6 Habilitando o suporte a cotas para uma partição

Para configurar cotas para determinados usuários e grupos, habilite primeiro o suportea cotas para a respectiva partição no Particionador Técnico do YaST.

1 No YaST, selecione Sistema > Particionador e clique em Sim para continuar.

2 No Particionador Técnico, selecione a partição para a qual habilitará cotas eclique em Editar.

3 Clique em Opções do Fstab e ative Habilitar Suporte a Cotas. Se o pacote dequota ainda não estiver instalado, ele será assim que você confirmar a respectivamensagem clicando em Sim.

4 Confirme suas mudanças e saia do Particionador Técnico.

Gerenciando usuários com o YaST 211

Procedimento 12.7 Configurando cotas para usuários ou grupos

Agora, você poderá definir cotas flexíveis ou fixas para usuários ou grupos específicose especificar os períodos como intervalos extras.

1 Em Administração de Usuário e Grupo do YaST, selecione o usuário ou o grupopara o qual deseja definir as cotas e clique em Editar.

2 Na guia Plug-Ins, selecione a entrada de cota e clique em Iniciar para abrir acaixa de diálogo Configuração de Cota.

3 Em Sistema de Arquivos, selecione a partição à qual a cota deverá ser aplicada.

4 Embaixo de Limites de Tamanho, restrinja a quantidade do espaço em disco.Digite o número de blocos de 1 KB que o usuário ou o grupo possa ter nessapartição. Especifique um valor para Limite Flexível e outro para Limite Físico.

5 Você também pode restringir o número de inodes que o usuário ou o grupo podeter na partição. Embaixo de Limites de I-node, digite um Limite Flexível e umLimite Físico.

6 Você só poderá definir intervalos extras se o usuário ou o grupo já tiver excedidoo limite flexível especificado para tamanho ou inodes. Caso contrário, os camposde entrada relacionados a tempo não estarão ativados. Especifique o período para

212 Guia de Implantação

o qual o usuário ou o grupo tem permissão para exceder os limites definidosacima.

7 Confirme as configurações com OK.

8 Clique em Opções de Especialista > Gravar Mudanças Agora para gravar todasas mudanças sem sair da caixa de diálogo Administração de Usuário e Grupo.Clique em OK para fechar a caixa de diálogo de administração e gravar asmudanças.

O SUSE Linux Enterprise Server também fornece ferramentas de linha de comando,como repquota ou warnquota, através das quais os administradores de sistemaconseguem controlar o uso do disco ou enviar notificações por e-mail aos usuários queexcederem a cota. Com quota_nld, os administradores também podem encaminharmensagens de kernel sobre as cotas excedidas para D-BUS. Para obter mais informações,consulte a página de manual repquota, warnquota e quota_nld (é necessáriaa senha root).

12.4 Mudando as configuraçõespadrão para usuários locais

Ao criar novos usuários locais, várias configurações padrão são usadas pelo YaST. Elasincluem, por exemplo, o grupo principal e os grupos secundários aos quais o usuáriopertence, ou as permissões de acesso do diretório pessoal do usuário. Você poderámudar essas configurações padrão de acordo com os seus requisitos:

1 Abra a caixa de diálogo Administração de Usuário e Grupo do YaST e selecionea guia Padrões para Novos Usuários.

2 Para mudar o grupo principal ao qual os novos usuários deverão pertencerautomaticamente, selecione outro grupo em Grupo Padrão.

3 Para modificar os grupos secundários para os novos usuários, adicione ou mudeos grupos em Grupos Secundários. Os nomes de grupo devem ser separados porvírgulas.

Gerenciando usuários com o YaST 213

4 Se não quiser usar /home/nome_do_usuário como caminho padrão dosdiretórios pessoais dos novos usuários, modifique o Prefixo de Caminho paraDiretório Home.

5 Para mudar os modos de permissão padrão dos diretórios pessoais recém-criados,ajuste o valor de umask em Umask para o Diretório Pessoal. Para obter maisinformações sobre umask, consulte o Capítulo 10, Access Control Lists in Linux(↑Security Guide (Guia de Segurança)) e a página de manual umask.

6 Para obter informações sobre as opções individuais, clique em Ajuda.

7 Aplique suas mudanças com OK.

12.5 Atribuindo usuários a gruposOs usuários locais são atribuídos a vários grupos de acordo com as configurações padrãoque podem ser acessadas na caixa de diálogo Administração de Usuário e Grupo, naguia Padrões para Novos Usuários. Aprenda a seguir como modificar a atribuição degrupo de um usuário individual. Se precisar mudar as atribuições de grupo padrão paraos novos usuários, consulte a Seção 12.4, “Mudando as configurações padrão parausuários locais” (p 213).

Procedimento 12.8 Mudando a atribuição de grupo de um usuário

1 Abra a caixa de diálogo Administração de Usuário e Grupo do YaST e cliquena guia Usuários. Ela mostra uma lista de usuários e grupos aos quais elespertencem.

2 Clique em Editar e alterne para a guia Detalhes.

3 Para mudar o grupo principal ao qual pertence o usuário, clique emGrupo Padrãoe selecione o grupo na lista.

4 Para atribuir grupos secundários adicionais de usuários, ative as caixas de seleçãocorrespondentes na lista Grupos Adicionais.

5 Clique em OK para aplicar as mudanças.

214 Guia de Implantação

6 Clique em Opções de Especialista > Gravar Mudanças Agora para gravar todasas mudanças sem sair da caixa de diálogo Administração de Usuário e Grupo.Clique em OK para fechar a caixa de diálogo de administração e gravar asmudanças.

12.6 Gerenciando gruposCom o YaST, você também pode adicionar, modificar ou apagar grupos facilmente.

Procedimento 12.9 Criando e modificando grupos

1 Abra a caixa de diálogo Gerenciamento de Usuários e Grupos do YaST e cliquena guia Grupos.

2 Com Configurar Filtro, defina o conjunto de grupos a serem gerenciados. Acaixa de diálogo mostra uma lista de grupos no sistema.

3 Para criar um novo grupo, clique em Adicionar.

4 Para modificar um grupo existente, selecione o grupo e clique em Editar.

5 Na caixa de diálogo seguinte, digite ou mude os dados. A lista à direita mostrauma visão geral de todos os usuários e usuários de sistema disponíveis que podemser membros do grupo.

Gerenciando usuários com o YaST 215

6 Para adicionar usuários existentes a um novo grupo, selecione-os na lista deMembros de Grupo possíveis, marcando a caixa correspondente. Para removê-los do grupo, simplesmente desmarque a caixa.

7 Clique em OK para aplicar as mudanças.

8 Clique em Opções de Especialista > Gravar Mudanças Agora para gravar todasas mudanças sem sair da caixa de diálogo Administração de Usuário e Grupo.

Para apagar um grupo, ele não deve conter membros de grupo. Para apagar um grupo,selecione-o na lista e clique em Apagar. Clique em Opções de Especialista > GravarMudanças Agora para gravar todas as mudanças sem sair da caixa de diálogoAdministração de Usuário e Grupo. Clique em OK para fechar a caixa de diálogo deadministração e gravar as mudanças.

12.7 Mudando o método deautenticação do usuário

Quando sua máquina estiver conectada a uma rede, você poderá mudar o método deautenticação definido durante a instalação. As seguintes opções estão disponíveis:

216 Guia de Implantação

NISOs usuários são administrados centralmente em um servidor NIS em todos ossistemas da rede. Para obter detalhes, consulte o Capítulo 3, Using NIS (↑SecurityGuide (Guia de Segurança)).

LDAPOs usuários são administrados centralmente em um servidor LDAP em todos ossistemas da rede. Para obter mais informações sobre LDAP, consulte o Capítulo 4,LDAP—A Directory Service (↑Security Guide (Guia de Segurança)).

Você pode gerenciar os usuários LDAP com o módulo de usuário do YaST. Todasas outras configurações do LDAP, incluindo as configurações padrão para usuáriosLDAP, devem ser definidas com o módulo de cliente LDAP do YaST, conformedescrito na Seção “Configuring an LDAP Client with YaST” (Capítulo 4, LDAP—ADirectory Service, ↑Security Guide (Guia de Segurança)) .

KerberosCom o Kerberos, o usuário registra-se uma vez e depois torna-se confiável em todaa rede pelo restante da sessão.

SambaA autenticação SMB é geralmente usada em redes com Linux e Windows. Paraobter detalhes, consulte o Capítulo 24, Samba (↑Guia de Administração).

LDAP do eDirectoryA autenticação no eDirectory é usada nas redes Novell.

Para mudar o método de autenticação, faça o seguinte:

1 Abra a caixa de diálogo Administração de Usuário e Grupo no YaST.

2 Clique na guia Configurações de Autenticação para mostrar uma visão geral dosmétodos de autenticação disponíveis e das configurações atuais.

3 Para mudar o método de autenticação, clique emConfigurar e selecione o métodode autenticação que deseja modificar. Isso o levará diretamente para os módulosde configuração de cliente no YaST. Para obter informações sobre a configuraçãodo cliente apropriado, consulte as seguintes seções:

NIS: Seção “Configuring NIS Clients” (Capítulo 3, Using NIS, ↑SecurityGuide (Guia de Segurança))

Gerenciando usuários com o YaST 217

LDAP: Seção “Configuring an LDAP Client with YaST” (Capítulo 4,LDAP—A Directory Service, ↑Security Guide (Guia de Segurança))

Samba: Seção “Configuring a Samba Client with YaST” (Capítulo 24, Samba,↑Guia de Administração)

4 Após aceitar a configuração, retorne à visão geral de Administração de Usuárioe Grupo.

5 Clique em OK para fechar a caixa de diálogo de administração.

218 Guia de Implantação

13Mudando as configurações deidioma e país com o YaSTO trabalho com diferentes países ou em um ambiente multilíngüe exige que seucomputador seja configurado para oferecer suporte a isso. O SUSE® Linux EnterpriseServer pode trabalhar com idiomas diferentes em paralelo. Idioma é um conjunto deparâmetros que define as configurações de língua e país refletidas na interface dousuário.

O idioma do sistema principal foi selecionado durante a instalação, e as configuraçõesde teclado e fuso horário foram ajustadas. Entretanto, é possível instalar idiomasadicionais no sistema e determinar qual deles será o padrão.

Para essas tarefas, use o módulo de idioma do YaST conforme descrito na Seção 13.1,“Mudando o idioma do sistema” (p 219). Instale idiomas secundários para obterlocalizações opcionais se precisar iniciar aplicativos ou desktops em idiomas diferentesdo idioma primário.

Além disso, o módulo de fuso horário do YaST permite ajustar as configurações depaís e fuso horário de acordo. Também permite sincronizar o relógio do sistema como servidor de horário. Para obter informações detalhadas, consulte a Seção 13.2,“Mudando as configurações de país e horário” (p 224).

13.1 Mudando o idioma do sistemaDependendo de como usará seu desktop e se deseja alternar todo o sistema para outroidioma ou apenas o ambiente de desktop, você terá várias maneiras para fazer isso:

Mudando as configurações de idioma e país com o YaST 219

Mudando o idioma do sistema globalmenteProssiga conforme descrito na Seção 13.1.1, “Modificando idiomas do sistemacom o YaST” (p 220) e na Seção 13.1.2, “Trocando o idioma padrão do sistema”(p 222) para instalar pacotes localizados adicionais com o YaST e definir o idiomapadrão. As mudanças entrarão em vigor após o novo login. Para garantir que todoo sistema reflita a mudança, reinicialize o sistema ou feche e reinicie todos osserviços, aplicativos e programas em execução.

Mudando o idioma apenas da área de trabalhoVocê poderá alternar o idioma de seu desktop, usando o centro de controle dodesktop, desde que tenha instalado anteriormente os pacotes de idiomas desejadospara seu ambiente desktop com o YaST, conforme descrito abaixo. Após areinicialização do servidor X, toda a sua área de trabalho refletirá a nova opção deidioma. Os aplicativos não pertencentes à estrutura de seu desktop não serão afetadospor essa mudança e poderão continuar aparecendo no idioma definido no YaST.

Trocando os idiomas temporariamente em apenas um aplicativoÉ possível também executar um único aplicativo em outro idioma (já instalado como YaST). Para isso, inicie-o pela linha de comando especificando o código doidioma, conforme descrito na Seção 13.1.3, “Trocando idiomas de aplicativosindividuais” (p 223).

13.1.1 Modificando idiomas do sistema como YaST

O YaST reconhece duas categorias de idioma diferentes:

Idioma primárioO idioma primário definido no YaST é aplicado a todo o sistema, incluindo o YaSTe o ambiente desktop. Esse idioma será usado sempre que estiver disponível, amenos que você especifique um outro idioma manualmente.

Idiomas secundáriosInstale idiomas secundários para tornar o sistema multilíngüe. Os idiomas instaladoscomo secundários podem ser selecionados manualmente em determinada situação.Por exemplo, use um idioma secundário para iniciar um aplicativo em determinadalíngua para processamento de texto nessa língua.

220 Guia de Implantação

Antes de instalar idiomas adicionais, determine qual deles será o padrão do sistema(idioma primário) após instalá-los.

Para acessar o módulo de idioma do YaST, inicie o YaST e clique em Sistema > Idioma.Se preferir, inicie a caixa de diálogo Idiomas diretamente, executando yast2language & como usuário root por uma linha de comando.

Procedimento 13.1 Instalando idiomas adicionais

Ao instalar idiomas adicionais, o YaST também permite definir configurações deidioma diferentes para o usuário root, veja a Passo 4 (p 222). A opçãoConfiguraçõesLocais para Usuário root determina como as variáveis de idioma (LC_*) no arquivo/etc/sysconfig/language são definidas para o root. É possível defini-lascom o mesmo idioma dos usuários comuns, mantê-las inalteradas em caso de mudançasde idioma ou apenas definir a variável RC_LC_CTYPE com os mesmos valores dosusuários comuns. Essa variável define a localização das chamadas de função específicasao idioma.

1 Para adicionar outros idiomas no módulo de idioma do YaST, selecione osIdiomas Secundários que deseja instalar.

2 Para tornar padrão o idioma, defina-o como Idioma Primário.

Mudando as configurações de idioma e país com o YaST 221

3 Além disso, adapte o teclado ao novo idioma primário e ajuste o fuso horário,se apropriado.

DICA

Para as configurações avançadas de teclado ou fuso horário, selecioneHardware > Layout do Teclado ou Sistema > Data e Hora no YaST parainiciar as respectivas caixas de diálogo. Para obter mais informações,consulte a Seção 8.3.1, “Layout do teclado” (p 158) e a Seção 13.2,“Mudando as configurações de país e horário” (p 224).

4 Para mudar as configurações de idioma específicas ao usuário root, clique emDetalhes.

4a Defina Configurações Locais para Usuário root com o valor desejado. Paraobter mais informações, clique em Ajuda.

4b Decida se quer Usar codificação UTF-8 para o root.

5 Se o seu idioma não foi incluído na lista de idiomas primários disponíveis, tenteespecificá-lo comConfiguração Detalhada de Local. Entretanto, algumas dessaslocalizações podem estar incompletas.

6 Confirme as mudanças nas caixas de diálogo clicando emOK. Se tiver selecionadoidiomas secundários, o YaST instalará os pacotes de softwares localizados paraos idiomas adicionais.

O sistema agora é multilíngüe. Entretanto, para iniciar um aplicativo em idioma diferentedo primário, você precisa definir o idioma desejado explicitamente conforme explicadona Seção 13.1.3, “Trocando idiomas de aplicativos individuais” (p 223).

13.1.2 Trocando o idioma padrão do sistema1 Para trocar globalmente o idioma padrão do sistema, inicie o módulo de idioma

do YaST.

2 Selecione o novo idioma desejado do sistema como Idioma Primário.

222 Guia de Implantação

IMPORTANTE: Apagando idiomas anteriores do sistema

Se você mudar para um idioma primário diferente, os pacotes desoftwares localizados referentes ao idioma primário anterior serãoremovidos do sistema. Se quiser trocar o idioma padrão do sistema, masmanter o idioma primário anterior como idioma adicional, adicione-ocomo Idioma Secundário marcando a respectiva caixa de seleção.

3 Ajuste as opções de teclado e fuso horário conforme desejado.

4 Confirme as mudanças clicando em OK.

5 Após o YaST aplicar as mudanças, reinicie todas as sessões X (por exemplo,efetuando logout e login novamente) para que o YaST e os aplicativos de áreade trabalho reflitam as novas configurações de idioma.

13.1.3 Trocando idiomas de aplicativosindividuais

Após instalar o respectivo idioma com o YaST, você poderá executar um único aplicativoem outro idioma.

Aplicativos padrão X e GNOMEInicie o aplicativo da linha de comando usando o seguinte comando:LANG=language application

Por exemplo, para iniciar o f-spot em alemão, execute LANG=de_DE f-spot.Para outros idiomas, use o código de idioma apropriado. Obtenha a lista de todosos códigos de idioma disponíveis usando o comando locale -av.

Aplicativos do KDEInicie o aplicativo da linha de comando usando o seguinte comando:KDE_LANG=language application

Por exemplo, para iniciar o digiKam em alemão, executeKDE_LANG=de digikam. Para outros idiomas, use o código de idiomaapropriado.

Mudando as configurações de idioma e país com o YaST 223

13.2 Mudando as configurações depaís e horário

Usando o módulo de data e horário do YaST, ajuste as informações de data, relógio ehorário do sistema à área em que estiver trabalhando. Para acessar o módulo do YaST,inicie o YaST e clique em Sistema > Data e Hora. Se preferir, inicie a caixa de diálogoRelógio e Fuso Horário diretamente, executando yast2 timezone & como usuárioroot por uma linha de comando.

Primeiro, selecione a região geral, como Europa. Escolha um fuso horário apropriadoque corresponda ao de sua área de trabalho, por exemplo, Alemanha.

Dependendo dos sistemas operacionais em execução na estação de trabalho, ajuste asconfigurações do relógio do hardware de acordo:

• Se você executar outro sistema operacional em sua máquina, como o MicrosoftWindows*, é provável que seu sistema não use UTC, mas o horário local. Nessecaso, desmarque Relógio de Hardware Definido como UTC.

• Se você somente executa o Linux em sua máquina, defina o relógio de hardwarecomo UTC e faça com que o horário padrão seja alternado automaticamente parahorário de verão.

224 Guia de Implantação

Você pode mudar a data e o horário manualmente ou optar por sincronizar sua máquinacom um servidor NTP de forma permanente ou apenas para ajustar seu relógio dehardware.

Procedimento 13.2 Ajustando data e hora manualmente

1 No módulo de fuso horário do YaST, clique em Mudar para definir a data e hora.

2 Selecione Manualmente e digite os valores de data e horário.

3 Para confirmar as suas mudanças, clique em Aceitar.

Procedimento 13.3 Definindo a data e o horário com o servidor NTP

1 Clique em Mudar para definir a data e o horário.

2 Selecione Sincronizar com o Servidor NTP.

3 Digite o endereço de um servidor NTP, caso ainda não tenha sido preenchido.

4 Clique em Sincronizar agora, para definir o horário do sistema corretamente.

5 Se quiser usar o NTP permanentemente, habilite Gravar Configuração do NTP.

Mudando as configurações de idioma e país com o YaST 225

6 Com o botão Configurar, é possível abrir a configuração avançada de NTP. Paraobter detalhes, consulte Seção “Configuring an NTP Client with YaST”(Capítulo 20, Time Synchronization with NTP, ↑Guia de Administração).

7 Para confirmar as suas mudanças, clique em Aceitar.

226 Guia de Implantação

14Instalação remotaO SUSE® Linux Enterprise Server pode ser instalado de maneiras diferentes. Assimcomo na instalação comum de mídia abordada no Capítulo 6, Instalação com o YaST(p 97), você pode escolher uma das várias abordagens baseadas em rede ou até mesmooptar por uma abordagem totalmente sem intervenção para a instalação do SUSE LinuxEnterprise Server.

Cada método é introduzido através de duas listas de verificação curtas: uma delas listaos pré-requisitos desse método, e a outra ilustra o procedimento básico. São fornecidosmais detalhes para todas as técnicas usadas nos cenários de instalação.

NOTA

Nas seções seguintes, o sistema que manterá a instalação do novo SUSE LinuxEnterprise Server é conhecido como sistema de destino ou destino da instalação.O termo repositório (antes chamado de “fonte de instalação”) é usado paratodas as fontes de dados de instalação. Isso inclui mídia física, como CD e DVDe servidores de rede que distribuem os dados de instalação na sua rede.

14.1 Cenários de instalação parainstalação remota

Esta seção apresenta os cenários de instalação mais comuns para instalações remotas.Para cada cenário, verifique cuidadosamente a lista de pré-requisitos e siga o

Instalação remota 227

procedimento descrito para este cenário. Se necessitar de instruções detalhadas parauma etapa específica, siga os links fornecidos para cada uma.

IMPORTANTE

A configuração do sistema X Window não faz parte de nenhum processo deinstalação remota. Após concluir a instalação, efetue login no sistema de destinocomo root, digite telinit 3 e inicie o SaX2 para configurar o hardwaregráfico conforme descrito na Seção 8.2, “Configurando a placa gráfica e omonitor” (p 156).

14.1.1 Instalação remota simples via VNC— configuração de rede estática

Este tipo de instalação ainda requer algum grau de acesso físico ao sistema de destinopara inicializar na instalação. A instalação em si é inteiramente controlada por umaestação de trabalho remota usando VNC para se conectar ao programa de instalação.A interação do usuário é necessária, como na instalação manual no Capítulo 6, Instalaçãocom o YaST (p 97).

Para este tipo de instalação, verifique se os seguintes requisitos foram atendidos:

• Repositório remoto: NFS, HTTP, FTP ou SMB com conexão de rede de trabalho.

• Sistema de destino com conexão de rede ativa.

• Sistema de controle com conexão de rede de trabalho e software viewer do VNCou browser habilitado para Java (Firefox, Konqueror, Internet Explorer, Opera etc).

• Mídia de boot física (CD, DVD ou USB flash drive) para inicializar o sistema dedestino.

• Endereços IP estáticos válidos já atribuídos ao repositório e ao sistema de controle.

• Endereços IP estático válidos para atribuir ao sistema de destino.

Para executar este tipo de instalação, proceda da seguinte maneira:

228 Guia de Implantação

1 Configure o repositório conforme descrito na Seção 14.2, “Configurando oservidor que mantém as fontes de instalação” (p 236). Escolha um servidor derede NFS, HTTP ou FTP. Para um repositório SMB, consulte a Seção 14.2.5,“Gerenciando um repositório SMB” (p 245).

2 Inicialize o sistema de destino usando o DVD1 do kit de mídias do SUSE LinuxEnterprise Server.

3 Quando aparecer a tela de boot do sistema de destino, use o prompt de opçõesde boot para definir as opções apropriadas do VNC e o endereço do repositório.Isso está descrito detalhadamente na Seção 14.4, “Inicializando o sistema dedestino para instalação” (p 258).

O sistema de destino é inicializado em um ambiente baseado em texto,apresentando o endereço de rede e número de exibição sob o qual o ambiente deinstalação gráfico pode ser endereçado por qualquer aplicativo visualizador VNCou browser. As instalações VNC se anunciam em OpenSLP e, se as configuraçõesde firewall permitirem, poderão ser encontradas usando o Konqueror no modoservice:/ ou slp:/.

4 Na estação de trabalho de controle, abra um aplicativo de visualização VNC oubrowser da Web e conecte-se ao sistema de destino como descrito na Seção 14.5.1,“Instalação VNC” (p 262).

5 Execute a instalação como descrito no Capítulo 6, Instalação com o YaST (p 97).Reconecte-se ao sistema de destino depois que ele for reinicializado para concluira parte final da instalação.

6 Conclua a instalação.

14.1.2 Instalação remota simples via VNC— configuração de rede dinâmica

Este tipo de instalação ainda requer algum grau de acesso físico ao sistema de destinopara inicializar na instalação. A configuração de rede é feita com DHCP. A instalaçãoem si é inteiramente controlada por uma estação de trabalho remota usando VNC paraconectar-se ao instalador, mas ainda requer a interação do usuário no trabalho real deconfiguração.

Instalação remota 229

Para este tipo de instalação, verifique se os seguintes requisitos foram atendidos:

• Repositório remoto: NFS, HTTP, FTP ou SMB com conexão de rede de trabalho.

• Sistema de destino com conexão de rede ativa.

• Sistema de controle com conexão de rede ativa e software visualizador VNC oubrowser habilitado para Java (Firefox, Konqueror, Internet Explorer ou Opera).

• Inicialize o sistema de destino usando o DVD1 do kit de mídias do SUSE LinuxEnterprise Server.

• Servidor DHCP em execução fornecendo endereços IP.

Para executar este tipo de instalação, proceda da seguinte maneira:

1 Configure o repositório conforme descrito na Seção 14.2, “Configurando oservidor que mantém as fontes de instalação” (p 236). Escolha um servidor derede NFS, HTTP ou FTP. Para um repositório SMB, consulte a Seção 14.2.5,“Gerenciando um repositório SMB” (p 245).

2 Inicialize o sistema de destino usando o DVD1 do kit de mídias do SUSE LinuxEnterprise Server.

3 Quando aparecer a tela de boot do sistema de destino, use o prompt de opçõesde boot para definir as opções apropriadas do VNC e o endereço do repositório.Isso está descrito detalhadamente na Seção 14.4, “Inicializando o sistema dedestino para instalação” (p 258).

O sistema de destino é inicializado em um ambiente baseado em texto,apresentando o endereço de rede e número de exibição sob o qual o ambiente deinstalação gráfico pode ser endereçado por qualquer aplicativo visualizador VNCou browser. As instalações VNC se anunciam em OpenSLP e, se as configuraçõesde firewall permitirem, poderão ser encontradas usando o Konqueror no modoservice:/ ou slp:/.

4 Na estação de trabalho de controle, abra um aplicativo de visualização VNC oubrowser da Web e conecte-se ao sistema de destino como descrito na Seção 14.5.1,“Instalação VNC” (p 262).

230 Guia de Implantação

5 Execute a instalação como descrito no Capítulo 6, Instalação com o YaST (p 97).Reconecte-se ao sistema de destino depois que ele for reinicializado para concluira parte final da instalação.

6 Conclua a instalação.

14.1.3 Instalação remota via VNC — BootPXE e Wake on LAN

Este tipo de instalação ocorre totalmente sem intervenção. A máquina de destino éinicializada remotamente. A interação do usuário só é necessária para a instalação emsi. Este método é adequado para implantações entre sites.

Para executar este tipo de instalação, verifique se os seguintes requisitos foram atendidos:

• Repositório remoto: NFS, HTTP, FTP ou SMB com conexão de rede de trabalho.

• Servidor TFTP.

• Servidor DHCP em execução para sua rede.

• Sistema de destino com recurso de inicialização PXE, rede e Wake on LAN,conectado à rede.

• Sistema de controle com conexão de rede ativa e software visualizador VNC oubrowser habilitado para Java (Firefox, Konqueror, Internet Explorer ou Opera).

Para executar este tipo de instalação, proceda da seguinte maneira:

1 Configure o repositório conforme descrito na Seção 14.2, “Configurando oservidor que mantém as fontes de instalação” (p 236). Escolha um servidor derede NFS, HTTP ou FTP ou configure um repositório SMB conforme descritona Seção 14.2.5, “Gerenciando um repositório SMB” (p 245).

2 Configure um servidor TFTP para manter uma imagem de inicialização que possaser extraída pelo sistema de destino. Isso está descrito na Seção 14.3.2,“Configurando um servidor TFTP” (p 249).

Instalação remota 231

3 Configure um servidor DHCP para fornecer endereços IP a todas as máquinas erevelar a localização do servidor TFTP para o sistema de destino. Isso está descritona Seção 14.3.1, “Configurando um servidor DHCP” (p 247).

4 Prepare o sistema de destino para a inicialização PXE. Isso está descritodetalhadamente na Seção 14.3.5, “Preparando o sistema de destino parainicialização PXE” (p 256).

5 Inicie o processo de inicialização do sistema de destino usando Wake on LAN.Isso está descrito na Seção 14.3.7, “Ativação na LAN” (p 257).

6 Na estação de trabalho de controle, abra um aplicativo de visualização VNC oubrowser da Web e conecte-se ao sistema de destino como descrito na Seção 14.5.1,“Instalação VNC” (p 262).

7 Execute a instalação como descrito no Capítulo 6, Instalação com o YaST (p 97).Reconecte-se ao sistema de destino depois que ele for reinicializado para concluira parte final da instalação.

8 Conclua a instalação.

14.1.4 Instalação remota simples via SSH —configuração de rede estática

Este tipo de instalação ainda requer algum grau de acesso físico ao sistema de destinopara a inicialização na instalação e para determinar o endereço IP do destino deinstalação. A instalação em si é inteiramente controlada de uma estação de trabalhoremota usando SSH para se conectar ao instalador. A interação do usuário é necessária,como na instalação comum descrita no Capítulo 6, Instalação com o YaST (p 97).

Para este tipo de instalação, verifique se os seguintes requisitos foram atendidos:

• Repositório remoto: NFS, HTTP, FTP ou SMB com conexão de rede de trabalho.

• Sistema de destino com conexão de rede ativa.

• Sistema de controle com conexão de rede ativa e software cliente SSH ativo.

232 Guia de Implantação

• Inicialize o sistema de destino usando o DVD1 do kit de mídias do SUSE LinuxEnterprise Server.

• Endereços IP estáticos válidos já atribuídos ao repositório e ao sistema de controle.

• Endereços IP estático válidos para atribuir ao sistema de destino.

Para executar este tipo de instalação, proceda da seguinte maneira:

1 Configure o repositório conforme descrito na Seção 14.2, “Configurando oservidor que mantém as fontes de instalação” (p 236). Escolha um servidor derede NFS, HTTP ou FTP. Para um repositório SMB, consulte a Seção 14.2.5,“Gerenciando um repositório SMB” (p 245).

2 Inicialize o sistema de destino usando o primeiro CD, DVD ou USB flash drivedo kit de mídias do SUSE Linux Enterprise Server.

3 Quando aparecer a tela de boot do sistema de destino, use o prompt de opçõesde boot para definir os parâmetros apropriados à conexão de rede, o endereço dorepositório e a habilitação SSH. Isso está descrito detalhadamente na Seção 14.4.2,“Usando opções de inicialização personalizadas” (p 258).

O sistema de destino é inicializado em um ambiente baseado em texto,apresentando o endereço de rede sob o qual o ambiente de instalação gráficapode ser endereçado por qualquer cliente SSH.

4 Na estação de trabalho de controle, abra uma janela de terminal e conecte-se aosistema de destino como descrito na “Conectando-se ao programa de instalação”(p 264).

5 Execute a instalação como descrito no Capítulo 6, Instalação com o YaST (p 97).Reconecte-se ao sistema de destino depois que ele for reinicializado para concluira parte final da instalação.

6 Conclua a instalação.

Instalação remota 233

14.1.5 Instalação remota simples via SSH —configuração de rede dinâmica

Este tipo de instalação ainda requer algum grau de acesso físico ao sistema de destinopara a inicialização na instalação e para determinar o endereço IP do destino deinstalação. A instalação em si é inteiramente controlada por uma estação de trabalhoremota usando VNC para conectar-se ao instalador, mas ainda requer a interação dousuário no trabalho real de configuração.

Para este tipo de instalação, verifique se os seguintes requisitos foram atendidos:

• Repositório remoto: NFS, HTTP, FTP ou SMB com conexão de rede de trabalho.

• Sistema de destino com conexão de rede ativa.

• Sistema de controle com conexão de rede ativa e software cliente SSH ativo.

• Mídia de boot física (CD, DVD ou USB flash drive) para inicializar o sistema dedestino.

• Servidor DHCP em execução fornecendo endereços IP.

Para executar este tipo de instalação, proceda da seguinte maneira:

1 Configure a fonte do repositório conforme descrito na Seção 14.2, “Configurandoo servidor que mantém as fontes de instalação” (p 236). Escolha um servidor derede NFS, HTTP ou FTP. Para um repositório SMB, consulte a Seção 14.2.5,“Gerenciando um repositório SMB” (p 245).

2 Inicialize o sistema de destino usando o primeiro CD, DVD ou USB flash drivedo kit de mídias do SUSE Linux Enterprise Server.

3 Quando a tela de boot do sistema de destino for exibida, use o prompt de opçõesde inicialização para passar os parâmetros apropriados de conexão de rede, alocalização da fonte de instalação e a habilitação SSH. Consulte a Seção 14.4.2,“Usando opções de inicialização personalizadas” (p 258) para obter instruçõesdetalhadas sobre o uso desses parâmetros.

234 Guia de Implantação

O sistema de destino é inicializado em um ambiente baseado em texto,apresentando o endereço de rede sob o qual o ambiente de instalação gráfica podeser endereçado por qualquer cliente SSH.

4 Na estação de trabalho de controle, abra uma janela de terminal e conecte-se aosistema de destino como descrito na “Conectando-se ao programa de instalação”(p 264).

5 Execute a instalação como descrito no Capítulo 6, Instalação com o YaST (p 97).Reconecte-se ao sistema de destino depois que ele for reinicializado para concluira parte final da instalação.

6 Conclua a instalação.

14.1.6 Instalação remota via SSH — BootPXE e Wake on LAN

Este tipo de instalação ocorre totalmente sem intervenção. A máquina de destino éinicializada remotamente.

Para executar este tipo de instalação, verifique se os seguintes requisitos foram atendidos:

• Repositório remoto: NFS, HTTP, FTP ou SMB com conexão de rede de trabalho.

• Servidor TFTP.

• Servidor DHCP em execução para sua rede, fornecendo um IP estático para o hosta ser instalado.

• Sistema de destino com recurso de inicialização PXE, rede e Wake on LAN,conectado à rede.

• Sistema de controle com conexão de rede ativa e software cliente SSH.

Para executar este tipo de instalação, proceda da seguinte maneira:

1 Configure o repositório conforme descrito na Seção 14.2, “Configurando oservidor que mantém as fontes de instalação” (p 236). Escolha um servidor de

Instalação remota 235

rede NFS, HTTP ou FTP. Para ver a configuração de um repositório SMB,consulte a Seção 14.2.5, “Gerenciando um repositório SMB” (p 245).

2 Configure um servidor TFTP para manter uma imagem de inicialização que possaser extraída pelo sistema de destino. Isso está descrito na Seção 14.3.2,“Configurando um servidor TFTP” (p 249).

3 Configure um servidor DHCP para fornecer endereços IP a todas as máquinas erevelar a localização do servidor TFTP para o sistema de destino. Isso está descritona Seção 14.3.1, “Configurando um servidor DHCP” (p 247).

4 Prepare o sistema de destino para a inicialização PXE. Isso está descritodetalhadamente na Seção 14.3.5, “Preparando o sistema de destino parainicialização PXE” (p 256).

5 Inicie o processo de inicialização do sistema de destino usando Wake on LAN.Isso está descrito na Seção 14.3.7, “Ativação na LAN” (p 257).

6 Na estação de trabalho de controle, inicie um cliente SSH e conecte-se ao sistemade destino como descrito na Seção 14.5.2, “Instalação SSH” (p 264).

7 Execute a instalação como descrito no Capítulo 6, Instalação com o YaST (p 97).Reconecte-se ao sistema de destino depois que ele for reinicializado para concluira parte final da instalação.

8 Conclua a instalação.

14.2 Configurando o servidor quemantém as fontes de instalação

Dependendo do sistema operacional que está sendo executado na máquina a ser usadacomo a fonte de instalação de rede do SUSE Linux Enterprise Server, há várias opçõespara a configuração do servidor. A maneira mais fácil de configurar um servidor deinstalação é usar o YaST no SUSE Linux Enterprise Server 11 SP1 ou openSUSE 11.1e superior.

236 Guia de Implantação

DICA

É possível até usar uma máquina Microsoft Windows como o servidor deinstalação da sua implantação Linux. Consulte a Seção 14.2.5, “Gerenciandoum repositório SMB” (p 245) para obter detalhes.

14.2.1 Configurando um servidor deinstalação usando o YaST

O YaST oferece uma ferramenta gráfica para criação de repositórios de rede. Ele possuisuporte a servidores de instalação em rede HTTP, FTP e NFS.

1 Efetue login como root na máquina que deverá ser usada como servidor deinstalação.

2 Inicie YaST > Diversos > Servidor de Instalação.

3 Selecione o tipo de repositório (HTTP, FTP ou NFS). O serviço selecionado éiniciado automaticamente sempre que o sistema é iniciado. Se um serviço do tiposelecionado já estiver em execução no seu sistema e você quiser configurá-lomanualmente para o servidor, desative a configuração automática do serviço deservidor com Não configure serviços de rede. Em ambos os casos, defina odiretório em que os dados da instalação devem estar disponíveis no servidor.

4 Configure o tipo de repositório necessário. Esta etapa refere-se à configuraçãoautomática dos serviços de servidor. Ela é ignorada quando a configuraçãoautomática está desativada.

Defina um álias para o diretório raiz do servidor FTP ou HTTP no qual os dadosde instalação devem ser encontrados. O repositório será armazenado emftp://IP-Servidor/Álias/Nome (FTP) ou emhttp://IP-Servidor/Álias/Nome (HTTP). Nome é o nome dorepositório, definido na etapa a seguir. Se você tiver selecionado NFS na etapaanterior, defina caracteres curingas e opções de exportação. O servidor NFSestará disponível em nfs://IP do servidor/Nome. Detalhes sobre NFSe exportações são encontrados no Capítulo 25, Sharing File Systems with NFS(↑Guia de Administração).

Instalação remota 237

DICA: Configurações de Firewall

Verifique se as configurações de firewall de seu sistema de servidorpermitem tráfego nas portas para HTTP, NFS e FTP. Se não for permitido,habilite Abrir Porta no Firewall ou marque primeiro Detalhes do Firewall.

5 Configure o repositório. Antes de copiar as mídias de instalação para o destino,defina o nome do repositório (o ideal é uma abreviação do produto e da versãofácil de se lembrar). O YaST permite gerar imagens ISO das mídias, em vez decópias dos DVDs de instalação. Se desejar, ative a caixa de seleção relevante eespecifique o caminho de diretório no qual os arquivos ISO podem ser encontradoslocalmente. Dependendo do produto a ser distribuído usando este servidor deinstalação, é possível que mais CDs complementares ou CDs de service packsejam necessários e devam ser adicionados como repositórios extras. Para anunciaro servidor de instalação na rede por OpenSLP, ative a opção adequada.

DICA

Considere anunciar seu repositório por OpenSLP, se a sua configuraçãode rede suportar essa opção. Isto o livra de digitar o caminho deinstalação da rede em todas as máquinas de destino. Os sistemas dedestino são inicializados apenas usando a opção de boot SLP e encontramo repositório de rede sem nenhuma outra configuração. Para obterdetalhes sobre esta opção, consulte a Seção 14.4, “Inicializando o sistemade destino para instalação” (p 258).

6 Faça o upload dos dados de instalação. A etapa mais extensa da configuração doservidor de instalação é a cópia das mídias de instalação reais. Insira a mídia naseqüência solicitada pelo YaST e aguarde o término do procedimento de cópia.Quando as fontes forem totalmente copiadas, retorne à visão geral dos repositóriosexistentes e feche a configuração selecionando Concluir.

O seu servidor de instalação agora está totalmente configurado e pronto paraserviço. Ele é inicializado automaticamente toda vez que o sistema é iniciado.Nenhuma outra intervenção é necessária. Você só precisará configurar e iniciaresse serviço de forma correta e manualmente se tiver desativado a configuraçãoautomática do serviço de rede selecionado com o YaST como etapa inicial.

238 Guia de Implantação

Para desativar um repositório, selecione o repositório que deseja remover e selecioneApagar. Os dados de instalação são removidos do sistema. Para desativar o serviço derede, use o respectivo módulo do YaST.

Se o servidor de instalação precisar especificar os dados de instalação para mais de umproduto da versão de produto, inicie o módulo do servidor de instalação do YaST eselecione Adicionar na visão geral dos repositórios existentes para configurar o novorepositório.

14.2.2 Configurando um repositório NFSmanualmente

A configuração de uma fonte NFS para instalação é feita basicamente em duas etapas.Na primeira etapa, crie a estrutura de diretório que manterá os dados de instalação ecopie a mídia de instalação nessa estrutura. Em seguida, exporte o diretório que manteráos dados de instalação para a rede.

Para criar um diretório para manter os dados de instalação, faça o seguinte:

1 Efetue login como root.

2 Crie um diretório que depois mantenha todos os dados de instalação e mude paraesse diretório. Por exemplo:mkdir install/product/productversion

cd install/product/productversion

Substitua produto por uma abreviação do nome do produto eversão_do_produto por uma string que contenha o nome e a versão doproduto.

3 Para cada DVD incluído no kit de mídias, execute os seguintes comandos:

3a Copie todo o conteúdo do DVD de instalação para o diretório do servidorde instalação:cp -a /media/path_to_your_DVD_drive .

Instalação remota 239

Substitua caminho_para_sua_unidade_de_DVD pelo caminho realonde está a unidade de DVD. Dependendo do tipo de unidade usado no seusistema, as opções são cdrom, cdrecorder, dvd ou dvdrecorder.

3b Renomeie o diretório com o número do DVD:mv path_to_your_DVD_drive DVDx

Substitua x pelo número real do seu DVD.

No SUSE Linux Enterprise Server, é possível exportar o repositório com NFS usandoo YaST. Proceda da seguinte maneira:

1 Efetue login como root.

2 Inicie YaST > Serviços de Rede > Servidor NFS.

3 Selecione Iniciar e Abrir Porta no Firewall e clique em Avançar.

4 Selecione Adicionar Diretório e procure o diretório contendo as fontes deinstalação. Neste caso, o diretório é versão_do_produto.

5 Selecione Adicionar Host e digite os nomes de host das máquinas para as quaisexportar os dados de instalação. Em vez de especificar os nomes de host aqui,você pode usar curingas, faixas de endereços de rede ou apenas o nome dedomínio da sua rede. Digite as opções de exportação adequadas ou mantenha opadrão, que funciona bem na maioria das configurações. Para obter maisinformações sobre a sintaxe usada na exportação de compartilhamentos NFS,leia a página de manual sobre exports.

6 Clique em Concluir. O servidor NFS em que está o repositório do SUSE LinuxEnterprise Server é automaticamente iniciado e integrado ao processo de boot.

Se preferir exportar o repositório manualmente por meio do NFS, em vez de usar omódulo de Servidor NFS do YaST, faça o seguinte:

1 Efetue login como root.

2 Abra o arquivo /etc/exports e digite a seguinte linha:/productversion *(ro,root_squash,sync)

240 Guia de Implantação

Isso exportará o diretório/versão_do_produto para qualquer host que façaparte desta rede ou para qualquer host que possa se conectar a este servidor. Paralimitar o acesso a este servidor, use máscaras de rede ou nomes de domínio emvez do curinga geral *. Consulte a página de manual sobre export para obterdetalhes. Grave e saia deste arquivo de configuração.

3 Para adicionar o serviço NFS à lista de servidores iniciados durante a inicializaçãodo sistema, execute os seguintes comandos:insserv /etc/init.d/nfsserver

4 Inicie o servidor NFS com rcnfsserver start. Se você precisar mudar aconfiguração do seu servidor NFS posteriormente, modifique o arquivo deconfiguração e reinicie o daemon NFS com rcnfsserver restart.

Anunciar o servidor NFS por OpenSLP faz o seu endereço ser conhecido por todosos clientes da sua rede.

1 Efetue login como root.

2 Crie o arquivo de configuração /etc/slp.reg.d/install.suse.nfs.reg com as seguintes linhas:

# Register the NFS Installation Serverservice:install.suse:nfs://$HOSTNAME/path_to_repository/DVD1,en,65535description=NFS Repository

Substitua caminho_para_repositório pelo caminho real da fonte deinstalação no servidor.

3 Inicie o daemon OpenSLP com rcslpd start.

Para obter mais informações sobre OpenSLP, consulte a documentação do pacotelocalizada em/usr/share/doc/packages/openslp/ ou consulte o Capítulo 19,SLP Services in the Network (↑Guia de Administração). Mais informações sobre NFSno Capítulo 25, Sharing File Systems with NFS (↑Guia de Administração).

Instalação remota 241

14.2.3 Configurando um repositório FTPmanualmente

A criação do repositório FTP é bem parecida com a do repositório NFS. O repositórioFTP também pode ser anunciado pela rede usando OpenSLP.

1 Crie um diretório que mantenha as fontes de instalação como descrito naSeção 14.2.2, “Configurando um repositório NFS manualmente” (p 239).

2 Configure o servidor FTP para distribuir o conteúdo do seu diretório de instalação:

2a Efetue login como root e instale o pacote vsftpd usando o gerenciamentode software do YaST.

2b Digite o diretório raiz do servidor FTP:cd /srv/ftp

2c Crie um subdiretório que mantenha as fontes de instalação no diretório raizdo FTP:mkdir repository

Substitua repositório pelo nome do produto.

2d Monte o conteúdo do repositório de instalação no ambiente raiz de mudançasdo servidor FTP:mount --bind path_to_repository /srv/ftp/repository

Substituacaminho_para_repositório erepositório pelos valorescorrespondentes à sua configuração. Se precisar tornar os valorespermanentes, adicione-os a /etc/fstab.

2e Inicie vsftpd com vsftpd.

3 Anuncie o repositório por OpenSLP, se for suportado pela sua configuração derede:

242 Guia de Implantação

3a Crie o arquivo de configuração /etc/slp.reg.d/install.suse.ftp.reg com as seguintes linhas:

# Register the FTP Installation Serverservice:install.suse:ftp://$HOSTNAME/repository/DVD1,en,65535description=FTP Repository

Substitua repositório pelo nome real do diretório do repositório em seuservidor. A linha service: deve ser digitada como uma linha contínua.

3b Inicie o daemon OpenSLP com rcslpd start.

DICA: Configurando um servidor FTP com o YaST

Se preferir usar o YaST manualmente configurando o servidor FTP de instalação,consulte o Capítulo 28, Setting up an FTP server with YaST (↑Guia deAdministração) para obter mais informações sobre como usar o módulo doservidor FTP do YaST.

14.2.4 Configurando um repositório HTTPmanualmente

A criação do repositório HTTP é bem parecida com a do repositório NFS. O repositórioHTTP também pode ser anunciado pela rede usando OpenSLP.

1 Crie um diretório que mantenha as fontes de instalação como descrito naSeção 14.2.2, “Configurando um repositório NFS manualmente” (p 239).

2 Configure o servidor HTTP para distribuir o conteúdo do seu diretório deinstalação:

2a Instale o servidor Web Apache como descrito na Seção “Installation”(Capítulo 27, The Apache HTTP Server, ↑Guia de Administração).

2b Insira o diretório root do servidor HTTP (/srv/www/htdocs) e crie osubdiretório que armazenará as fontes de instalação:

Instalação remota 243

mkdir repository

Substitua repositório pelo nome do produto.

2c Crie um link simbólico do local das fontes de instalação para o diretório raizdo servidor Web (/srv/www/htdocs):ln -s /path_to_repository /srv/www/htdocs/repository

2d Modifique o arquivo de configuração do servidor HTTP (/etc/apache2/default-server.conf) para fazê-lo seguir links simbólicos. Substituaa seguinte linha:Options None

porOptions Indexes FollowSymLinks

2e Recarregue a configuração do servidor HTTP usandorcapache2 reload.

3 Anuncie o repositório por OpenSLP, se for suportado pela sua configuração derede:

3a Crie o arquivo de configuração /etc/slp.reg.d/install.suse.http.reg com as seguintes linhas:

# Register the HTTP Installation Serverservice:install.suse:http://$HOSTNAME/repository/DVD1/,en,65535description=HTTP Repository

Substitua repositório pelo caminho real do repositório no servidor. Alinha service: deve ser digitada como uma linha contínua.

3b Inicie o daemon OpenSLP usando rcslpd restart.

244 Guia de Implantação

14.2.5 Gerenciando um repositório SMBCom o SMB, é possível importar as fontes de instalação de um servidor MicrosoftWindows e iniciar a implantação do Linux mesmo sem nenhuma máquina Linux.

Para configurar um Compartilhamento do Windows exportado que armazena orepositório do SUSE Linux Enterprise Server, faça o seguinte:

1 Efetue login na sua máquina Windows.

2 Crie uma nova pasta que armazenará toda a árvore de instalação e nomeie-aINSTALL, por exemplo.

3 Exporte este compartilhamento de acordo com o procedimento descrito na suadocumentação do Windows.

4 Entre nesse compartilhamento e crie uma subpasta chamadaproduto. Substituaproduto pelo nome real do produto.

5 Insira a pasta INSTALL/produto e copie cada DVD em uma pasta separada,como DVD1 e DVD2.

Para usar um compartilhamento SMB montado como repositório, faça o seguinte:

1 Inicialize o destino de instalação.

2 Selecione Instalação.

3 Pressione F4 para a seleção do repositório.

4 Escolha SMB e digite o nome ou endereço IP da máquina Windows, o nome docompartilhamento (INSTALL/produto/DVD1, neste exemplo), o nome deusuário e a senha.

Depois que você pressionar Enter, o YaST será iniciado e você poderá executara instalação.

Instalação remota 245

14.2.6 Usando imagens ISO da mídia deinstalação no servidor

Em vez de copiar as mídias físicas no diretório de servidor manualmente, você podetambém montar as imagens ISO das mídias de instalação em seu servidor de instalaçãoe usá-las como repositório. Para configurar um servidor HTTP, NFS ou FTP que usaimagens ISO em vez de cópias de mídia, faça o seguinte:

1 Faça download das imagens ISO e grave-as na máquina a ser usada como servidorde instalação.

2 Efetue login como root.

3 Escolha e crie um local apropriado para os dados de instalação, conforme descritona Seção 14.2.2, “Configurando um repositório NFS manualmente” (p 239), naSeção 14.2.3, “Configurando um repositório FTP manualmente” (p 242) ou naSeção 14.2.4, “Configurando um repositório HTTP manualmente” (p 243).

4 Crie subdiretórios para cada DVD.

5 Para montar e descompactar cada imagem ISO no local final, emita o seguintecomando:mount -o loop path_to_iso path_to_repository/product/mediumx

Substitua caminho_para_iso pelo caminho da sua cópia local da imagemISO, caminho_para_repositório pelo diretório de origem do servidor,produto pelo nome do produto e mídiax pelo tipo (CD ou DVD) e númerode mídias que está usando.

6 Repita a etapa anterior para montar todas as imagens ISO necessárias ao seuproduto.

7 Inicie seu servidor de instalação normalmente, conforme descrito na Seção 14.2.2,“Configurando um repositório NFS manualmente” (p 239), na Seção 14.2.3,“Configurando um repositório FTP manualmente” (p 242) ou na Seção 14.2.4,“Configurando um repositório HTTP manualmente” (p 243).

246 Guia de Implantação

Para montar as imagens ISO automaticamente no momento do boot, adicione asrespectivas entradas de montagem a /etc/fstab. Uma entrada de acordo com oexemplo anterior seria semelhante a esta:path_to_iso path_to_repository/product

medium auto loop

14.3 Preparando a inicialização dosistema de destino

Esta seção aborda as tarefas de configuração necessárias em cenários complexos deinicialização. Contém exemplos de configurações prontas para aplicar referentes aDHCP, inicialização PXE, TFTP e Wake on LAN.

14.3.1 Configurando um servidor DHCPHá duas maneiras de configurar um servidor DHCP. No caso do SUSE Linux EnterpriseServer, o YaST fornece uma interface gráfica para o processo. Os usuários podem editaros arquivos de configuração manualmente. Para obter mais informações sobre servidoresDHCP, consulte também o Capítulo 22, DHCP (↑Guia de Administração).

Configurando um servidor DHCP com o YaSTPara anunciar a localização do servidor TFTP aos clientes da rede e especificar o arquivoda imagem de boot que deve ser usado pelo destino de instalação, adicione duasdeclarações à configuração do servidor DHCP.

1 Efetue login como root na máquina que hospeda o servidor DHCP.

2 Inicie YaST > Serviços de Rede > Servidor DHCP.

3 Execute o assistente de configuração para fazer a configuração básica do servidorDHCP.

4 Selecione Configurações de Especialista e Sim quando for notificado para sairda caixa de diálogo de inicialização.

Instalação remota 247

5 Na caixa de diálogo Declarações Configuradas, selecione a sub-rede na qual onovo sistema deve estar localizado e clique em Editar.

6 Na caixa de diálogoConfiguração de Sub-rede, selecioneAdicionar para adicionaruma nova opção à configuração da sub-rede.

7 Selecione nome_do_arquivo e digite pxelinux.0 como o valor.

8 Adicione outra opção (next-server) e defina o valor como o endereço doservidor TFTP.

9 Selecione OK e Finalizar para concluir a configuração do servidor DHCP.

Para configurar o DHCP a fim de fornecer um endereço IP estático para um hostespecífico, entre nas Configurações de Especialista do módulo de configuração doservidor DHCP (Passo 4 (p 247)) e adicione uma nova declaração do tipo de host.Adicione as opçõeshardware efixed-address a essa declaração de host e forneçaos valores apropriados.

Configurando um servidor DHCP manualmenteO que todo servidor DHCP precisa fazer, além de fornecer alocação automática deendereço aos clientes de rede, é anunciar o endereço IP do servidor TFTP e o arquivoque deve ser transferido pelas rotinas de instalação para a máquina de destino.

1 Efetue login como root na máquina que hospeda o servidor DHCP.

2 Anexe as linhas seguintes a uma configuração de sub-rede do arquivo deconfiguração de seu servidor DHCP localizado em /etc/dhcpd.conf:subnet 192.168.1.0 netmask 255.255.255.0 {range dynamic-bootp 192.168.1.200 192.168.1.228;# PXE related stuff## "next-server" defines the tftp server that will be usednext-server ip_tftp_server:## "filename" specifies the pxelinux image on the tftp server# the server runs in chroot under /srv/tftpbootfilename "pxelinux.0";

}

248 Guia de Implantação

Substitua ip_servidor_tftp pelo endereço IP real do servidor TFTP. Paraobter mais informações sobre as opções disponíveis em dhcpd.conf, consultea página de manual sobre dhcpd.conf.

3 Reinicie o servidor DHCP executando rcdhcpd restart.

Se você planeja usar SSH para controle remoto de uma instalação PXE e Wake onLAN, especifique explicitamente o endereço IP que o DHCP deve fornecer ao destinode instalação. Para isso, modifique a configuração DHCP mencionada anteriormentede acordo com este exemplo:group {# PXE related stuff## "next-server" defines the tftp server that will be usednext-server ip_tftp_server:## "filename" specifies the pxelinux image on the tftp server# the server runs in chroot under /srv/tftpbootfilename "pxelinux.0";host test {

hardware ethernet mac_address;fixed-address some_ip_address;}

}

A declaração de host apresenta o nome de host do destino de instalação. Para vincularo nome de host e o endereço IP a um host específico, você deve conhecer e especificaro endereço de hardware (MAC) do sistema. Substitua todas as variáveis usadas nesteexemplo pelos valores reais que correspondem ao seu ambiente.

Após a reinicialização do servidor DHCP, ele fornece um IP estático para o hostespecificado, habilitando-o a conectar-se ao sistema por SSH.

14.3.2 Configurando um servidor TFTPConfigure um servidor TFTP com o YaST no SUSE Linux Enterprise Server e no SUSELinux Enterprise Server ou configure-o manualmente em qualquer outro sistemaoperacional Linux que suporte xinetd e tftp. O servidor TFTP fornece a imagem deboot para o sistema de destino uma vez que inicializa e envia uma solicitação ao mesmo.

Instalação remota 249

Configurando um servidor TFTP usando o YaST1 Efetue login como root.

2 Inicie YaST > Serviços de Rede > Servidor TFTP e instale o pacote solicitado.

3 Clique emHabilitar para verificar se o servidor foi iniciado e incluído nas rotinasde inicialização. De sua parte, não é necessária nenhuma outra ação de proteção.O xinetd inicia o tftpd no momento de inicialização.

4 Clique em Abrir Porta no Firewall para abrir a porta adequada no firewall emexecução na sua máquina. Se nenhum firewall estiver em execução no seuservidor, esta opção não está disponível.

5 Clique em Pesquisar para pesquisar o diretório de imagem de inicialização. Odiretório padrão /tftpboot é criado e selecionado automaticamente.

6 Clique em Concluir para aplicar as suas configurações e iniciar o servidor.

Configurando um servidor TFTP manualmente1 Efetue login como root e instale os pacotes tftp e xinetd.

2 Se indisponível, crie os diretórios /srv/tftpboot e /srv/tftpboot/pxelinux.cfg.

3 Adicione os arquivos adequados para a imagem de boot como descrito naSeção 14.3.3, “Usando a inicialização PXE” (p 251).

4 Modifique a configuração do xinetd localizado em /etc/xinetd.d paracertificar-se de que o servidor TFTP seja iniciado no boot:

4a Se não existir, crie um arquivo chamado tftp neste diretório com touchtftp. Em seguida, execute chmod 755 tftp.

4b Abra o arquivo tftp e adicione as seguintes linhas:service tftp{

socket_type = dgramprotocol = udp

250 Guia de Implantação

wait = yesuser = rootserver = /usr/sbin/in.tftpdserver_args = -s /srv/tftpbootdisable = no

}

4c Grave o arquivo e reinicie xinetd com rcxinetd restart.

14.3.3 Usando a inicialização PXEInformações técnicas e especificações completas sobre PXE estão disponíveis nodocumento Preboot Execution Environment (PXE) http://www.pix.net/software/pxeboot/archive/pxespec.pdf).

1 Mude para o diretório boot/<arquitetura>/loader do seu repositóriode instalação e copie os arquivos linux, initrd, message, biostest ememtest para o diretório /srv/tftpboot, digitando o seguinte:cp -a linux initrd message biostest memtest /srv/tftpboot

2 Instale o pacote syslinux diretamente dos DVDs de instalação com o YaST.

3 Copie o arquivo /usr/share/syslinux/pxelinux.0 para o diretório/srv/tftpboot digitando o seguinte:cp -a /usr/share/syslinux/pxelinux.0 /srv/tftpboot

4 Mude para o diretório do seu repositório de instalação e copie o arquivoisolinux.cfg para /srv/tftpboot/pxelinux.cfg/default,digitando o seguinte:cp -a boot/<architecture>/loader/isolinux.cfg/srv/tftpboot/pxelinux.cfg/default

5 Edite o arquivo /srv/tftpboot/pxelinux.cfg/default e remova aslinhas que começam com gfxboot, readinfo e framebuffer.

Instalação remota 251

6 Insira as seguintes entradas nas linhas anexas dos rótulos padrão failsafe eapic:

insmod=módulo_do_kernelPor meio dessa entrada, digite o módulo do kernel da rede necessário paradar suporte à instalação pela rede no cliente PXE. Substituamódulo_do_kernel pelo nome do módulo apropriado para o seudispositivo de rede.

netdevice=interfaceEsta entrada define a interface de rede do cliente que deve ser usada para ainstalação da rede. Só será necessária se o cliente possuir várias placas derede, devendo ser adaptada de acordo. No caso de uma única placa de rede,esta entrada pode ser omitida.

install=nfs://ip_servidorinstal/caminho_para_repositório/DVD1Esta entrada define o servidor NFS e o repositório para a instalação do cliente.Substitua ip_servidorinstal pelo endereço IP real do servidor deinstalação. caminho_para_repositório deve ser substituído pelocaminho real até o repositório. Os repositórios HTTP, FTP ou SMB sãotratados de forma semelhante, exceto pelo prefixo de protocolo, que deveser http, ftp ou smb.

IMPORTANTE

Se precisar passar outras opções de boot para as rotinas de instalação,como parâmetros de boot SSH ou VNC, anexe-as à entrada install.Uma visão geral dos parâmetros e alguns exemplos são apresentadosna Seção 14.4, “Inicializando o sistema de destino para instalação”(p 258).

DICA: Mudando nomes de arquivo do kernel e do initrd

É possível usar nomes de arquivo diferentes para imagens do kernel edo initrd. Isso será útil se você quiser fornecer sistemas operacionaisdiferente a partir do mesmo servidor de boot. No entanto, saiba queapenas um ponto é permitido nos nomes de arquivo fornecidos pelo tftppara boot pxe.

252 Guia de Implantação

A seguir, temos um exemplo de arquivo/srv/tftpboot/pxelinux.cfg/default. Ajuste o prefixo doprotocolo do repositório para corresponder à sua configuração de rede eespecifique o método de sua preferência para conexão com o instalador,adicionando as opções vnc e vncpassword ou usessh e sshpassword àentrada install. As linhas separadas por \ devem ser digitadas como umalinha contínua sem quebra de linha e sem \.default harddisk

# defaultlabel linuxkernel linuxappend initrd=initrd ramdisk_size=65536 \

install=nfs://ip_instserver/path_to_repository/product/DVD1

# repairlabel repairkernel linuxappend initrd=initrd splash=silent repair=1 showopts

# rescuelabel rescuekernel linuxappend initrd=initrd ramdisk_size=65536 rescue=1

# bios testlabel firmwarekernel linuxappend initrd=biostest,initrd splash=silent

install=exec:/bin/run_biostest showopts

# memory testlabel memtestkernel memtest

# hard disklabel harddisklocalboot 0

implicit 0display messageprompt 1timeout 100

Substitua ip_servidorinstal e caminho_para_repositório pelosvalores usados na sua configuração.

Instalação remota 253

A seção a seguir serve como breve referência às opções PXELINUX usadas nestaconfiguração. Para obter mais informações sobre as opções disponíveis, consultea documentação do pacote syslinux localizada em /usr/share/doc/packages/syslinux/.

14.3.4 Opções de configuração PXELINUXAs opções relacionadas aqui são um subconjunto de todas as opções disponíveis parao arquivo de configuração PXELINUX.

DEFAULT opções de kernel...Configura a linha de comando padrão do kernel. Se PXELINUX é inicializadoautomaticamente, atua como se as entradas após DEFAULT tivessem sido digitadasno prompt de boot, exceto a opção auto, que é adicionada automaticamente,indicando uma inicialização automática.

Se nenhum arquivo de configuração ou nenhuma entrada DEFAULT estiver presenteno arquivo de configuração, o padrão será o nome de kernel “linux” sem opções.

APPEND opções...Adicione uma ou mais opções à linha de comando do kernel. São adicionadas parainicializações manuais e automáticas. As opções são adicionadas no início da linhade comando do kernel, normalmente permitindo que as opções de kernel digitadasexplicitamente as substituam.

LABEL rótulo KERNEL imagem APPEND opções...Indica que, se rótulo for digitado como kernel de inicialização, PXELINUXdeve inicializar imagem, e as opções APPEND especificadas devem ser usadas emvez das que estão especificadas na seção global do arquivo (antes do primeirocomando LABEL). O padrão para imagem é o mesmo de rótulo e, se não forfornecido nenhum APPEND, o padrão será usar a entrada global (se houver). Até128 entradas LABEL são permitidas.

Observe que GRUB usa a seguinte sintaxe:title mytitlekernel my_kernel my_kernel_optionsinitrd myinitrd

254 Guia de Implantação

E PXELINUX usa a seguinte sintaxe:label mylabelkernel mykernelappend myoptions

Os rótulos são desmembrados como se fossem nomes de arquivo e devem serexclusivos após o desmembramento. Por exemplo, não seria possível distinguir osdois rótulos “v2.6.30” e “v2.6.31” em PXELINUX, pois ambos são desmembradosem um mesmo nome de arquivo do DOS.

O kernel não tem precisa ser um kernel do Linux; pode ser um setor de inicializaçãoou um arquivo COMBOOT.

APPEND -Não anexa nada. APPEND com um único hífen como argumento em uma seçãoLABEL pode ser usado para anular um APPEND global.

LOCALBOOT tipoEm PXELINUX, especificar LOCALBOOT 0 em vez de uma opção KERNELsignifica chamar este rótulo específico e causa uma inicialização de disco local emvez de uma inicialização de kernel.

DescriçãoArgumento

Executa uma inicialização normal0

Executa uma inicialização local com o driver UNDI(Universal Network Driver Interface) ainda residente namemória

4

Realiza uma inicialização local com toda a pilha PXE,incluindo o driver UNDI, ainda residente na memória

5

Todos os outros valores são indefinidos. Se você não sabe quais são as pilhas UNDIou PXE, especifique 0.

TIMEOUT tempo_de_esperaIndica quanto tempo esperar no prompt de boot até inicializar automaticamente,em unidades de 1/10 de segundo. O tempo de espera é cancelado tão logo o usuário

Instalação remota 255

digite algo no teclado, considerando que o usuário conclua o comando iniciado. Otempo de espera zero desabilita completamente o tempo de espera (que é tambémo padrão). O valor do tempo de espera máximo possível é 35996 (pouco menos deuma hora).

PROMPT val_flagSe val_flag for 0, só exibirá o prompt de boot se Shift ou Alt estiver pressionadoou Caps Lock ou Scroll Lock estiver definido (que é o padrão). Se val_flag for1, exibirá sempre o prompt de boot.F2 filenameF1 filename..etc...F9 filenameF10 filename

Exibe o arquivo indicado na tela quando uma tecla de função é pressionada noprompt de boot. Isso pode ser usado para implementar a ajuda online de pré-inicialização (supostamente para as opções de linha do comando do kernel). Paracompatibilidade com versões anteriores, F10 também pode ser digitado como F0.Observe que atualmente não há meio de vincular nomes de arquivo a F11 e F12.

14.3.5 Preparando o sistema de destino parainicialização PXE

Prepare o BIOS do sistema para a inicialização PXE incluindo a opção PXE na ordemde inicialização do BIOS.

ATENÇÃO: Ordem de inicialização do BIOS

Não coloque a opção PXE na frente da opção de inicialização do disco rígidono BIOS. Caso contrário, este sistema tentará reinstalar-se toda vez que vocêo inicializar.

256 Guia de Implantação

14.3.6 Preparando o sistema de destino paraWake on LAN

Wake on LAN (WOL) requer que a opção de BIOS adequada seja habilitada antes dainstalação. Além disso, anote o endereço MAC do sistema de destino. Esses dados sãonecessários para iniciar o Wake on LAN.

14.3.7 Ativação na LANWake on LAN permite que a máquina seja ativada por um pacote de rede especialcontendo o endereço MAC da máquina. Como toda máquina no mundo tem umidentificador MAC exclusivo, não se preocupe caso ligue acidentalmente a máquinaerrada.

IMPORTANTE: Wake on LAN em diferentes segmentos de rede

Se a máquina controladora não estiver localizada no mesmo segmento de redeque o destino de instalação que deve ser desperto, configure as solicitaçõesWOL para serem enviadas como multicasts ou controle remotamente umamáquina naquele segmento de rede para atuar como remetente das solicitações.

Os usuários do SUSE Linux Enterprise Server podem usar um módulo do YaST chamadoWOL para configurar facilmente o Wake on LAN. Os usuários de outras versões desistemas operacionais baseados no SUSE Linux podem usar uma ferramenta de linhade comando.

14.3.8 Wake on LAN com o YaST1 Efetue login como root.

2 Inicie YaST > Serviços de Rede > WOL.

3 Clique em Adicionar e digite o nome do host e o endereço MAC do sistema dedestino.

4 Para ativar essa máquina, selecione a entrada apropriada e clique em Wake up.

Instalação remota 257

14.4 Inicializando o sistema dedestino para instalação

Basicamente, há duas maneiras diferentes de personalizar o processo de inicializaçãopara instalação, além das mencionadas na Seção 14.3.7, “Ativação na LAN” (p 257) ena Seção 14.3.3, “Usando a inicialização PXE” (p 251). Você pode usar as opções deinicialização padrão e as teclas de função ou usar o prompt de opções da tela de bootda instalação para passar quaisquer opções de inicialização que o kernel de instalaçãopossa precisar neste hardware específico.

14.4.1 Usando as opções padrão deinicialização

As opções de inicialização foram descritas detalhadamente no Capítulo 6, Instalaçãocom o YaST (p 97). Geralmente, basta selecionar Instalação para iniciar o processo deinicialização de instalação.

Se ocorrerem problemas, use Instalação — ACPI Desabilitada ou Instalação —Configurações Seguras. Para obter mais informações sobre solução de problemas noprocesso de instalação, consulte a Seção “Installation Problems” (Capítulo 32,CommonProblems and Their Solutions, ↑Guia de Administração).

A barra de menus na tela inferior oferece algumas funcionalidades avançadas necessáriasem algumas configurações. Usando as teclas de função, você pode especificar opçõesadicionais para passar para as rotinas de instalação sem que precise saber a sintaxedetalhada desses parâmetros (consulte Seção 14.4.2, “Usando opções de inicializaçãopersonalizadas” (p 258)). Uma descrição detalhada das teclas de função disponíveispode ser obtida na Seção 6.6, “A tela de boot” (p 101).

14.4.2 Usando opções de inicializaçãopersonalizadas

Usar o conjunto adequado de opções de inicialização facilita o procedimento deinstalação. Vários parâmetros também podem ser configurados posteriormente usandoas rotinas linuxrc, mas usar as opções de inicialização é mais fácil. Em algumas

258 Guia de Implantação

configurações automatizadas, as opções de inicialização podem ser fornecidas cominitrd ou um arquivo info.

A tabela a seguir relaciona todos os cenários de instalação mencionados neste capítulocom os parâmetros necessários para inicialização e as opções de inicializaçãocorrespondentes. Basta anexar todos eles na ordem em que aparecem nesta tabela paraobter uma string de opção de inicialização que é passada para as rotinas de instalação.Por exemplo (todos em uma linha):install=xxx netdevice=xxx hostip=xxx netmask=xxx vnc=xxx vncpassword=xxx

Substitua todos os valoresxxx desta string pelos valores apropriados à sua configuração.

Tabela 14.1 Cenários de instalação (inicialização) usados neste capítulo

Opções de InicializaçãoParâmetros necessáriospara inicialização

Cenário de instalação

Nenhuma é necessáriaNenhum: o sistema éinicializadoautomaticamente

Capítulo 6, Instalaçãocom o YaST (p 97)

Seção 14.1.1,“Instalação remota

• install=(nfs,http,ftp,smb)://caminho_mídia_inst

• Localização doservidor deinstalaçãosimples via VNC —

configuração de redeestática” (p 228)

• Dispositivo de rede • netdevice=um_disp_rede (necessário apenas• Endereço IP

• Máscara de rede se vários dispositivos derede estiverem disponíveis)• Gateway

• Habilitação VNC • hostip=um_ip• Senha VNC • netmask=uma_máscara_rede

• gateway=gateway_ip• vnc=1• vncpassword=uma_senha

Instalação remota 259

Opções de InicializaçãoParâmetros necessáriospara inicialização

Cenário de instalação

Seção 14.1.2,“Instalação remota

• install=(nfs,http,ftp,smb)://caminho_mídia_inst

• Localização doservidor deinstalaçãosimples via VNC —

configuração de rededinâmica” (p 229)

• Habilitação VNC • vnc=1• Senha VNC • vncpassword=uma

_senha

Não aplicável; processogerenciado via PXE e DHCP

Seção 14.1.3,“Instalação remota via

• Localização doservidor deinstalaçãoVNC — Boot PXE e

Wake on LAN” (p 231) • Localização doservidor TFTP

• Habilitação VNC• Senha VNC

Seção 14.1.4,“Instalação remota

• install=(nfs,http,ftp,smb)://caminho_mídia_inst

• Localização doservidor deinstalaçãosimples via SSH —

configuração de redeestática” (p 232)

• Dispositivo de rede • netdevice=um_disp_rede (necessário apenas• Endereço IP

• Máscara de rede se vários dispositivos derede estiverem disponíveis)• Gateway

• Habilitação SSH • hostip=um_ip• Senha SSH • netmask=uma_máscara_rede

• gateway=gateway_ip• usessh=1• sshpassword=uma_senha

260 Guia de Implantação

Opções de InicializaçãoParâmetros necessáriospara inicialização

Cenário de instalação

Seção 14.1.5,“Instalação remota

• install=(nfs,http,ftp,smb)://caminho_mídia_inst

• Localização doservidor deinstalaçãosimples via SSH —

configuração de rededinâmica” (p 234)

• Habilitação SSH • usessh=1• Senha SSH • sshpassword=uma

_senha

Não aplicável; processogerenciado via PXE e DHCP

Seção 14.1.6,“Instalação remota via

• Localização doservidor deinstalaçãoSSH — Boot PXE e

Wake on LAN” (p 235) • Localização doservidor TFTP

• Habilitação SSH• Senha SSH

DICA: Mais informações sobre opções de inicialização do linuxrc

Saiba mais sobre as opções de boot linuxrc usadas para inicializar um sistemaLinux em http://en.opensuse.org/Linuxrc.

14.5 Monitorando o processo deinstalação

Há várias opções para monitorar o processo de instalação remotamente. Se as opçõesde inicialização adequadas tiverem sido especificadas ao inicializar para instalação,VNC ou SSH podem ser usados para controlar a instalação e a configuração do sistemaa partir de uma estação de trabalho remota.

Instalação remota 261

14.5.1 Instalação VNCCom um software viewer do VNC, você poderá controlar remotamente a instalação doSUSE Linux Enterprise Server de praticamente qualquer sistema operacional. Estaseção apresenta a configuração usando um visualizador VNC ou um browser da Web.

Preparando para instalação VNCTudo o que você precisa fazer no destino da instalação para preparar uma instalaçãoVNC é fornecer as opções de inicialização adequadas na inicialização inicial parainstalação (consulte a Seção 14.4.2, “Usando opções de inicialização personalizadas”(p 258)). O sistema de destino inicializa em um ambiente baseado em texto e espera queum cliente VNC conecte-se ao programa de instalação.

O programa de instalação anuncia o endereço IP e exibe o número necessário paraconexão para a instalação. Se você tiver acesso físico ao sistema de destino, essasinformações são fornecidas logo depois do sistema ser inicializado para instalação.Digite esses dados quando eles forem solicitados pelo software cliente VNC e forneçaa sua senha VNC.

Como o destino da instalação se anuncia por OpenSLP, é possível recuperar asinformações de endereço do destino da instalação por um browser SPL sem a necessidadede nenhum contato físico com a instalação propriamente dita, desde que a suaconfiguração de rede e todas as máquinas suportem OpenSLP:

1 Inicie o arquivo KDE e o browser da Web Konqueror.

2 Digite service://yast.installation.suse na barra de localização.O sistema de destino aparece como um ícone na tela do Konqueror. Clicar nesteícone inicia o visualizador VNC do KDE no qual executar a instalação. Outraalternativa é executar o seu software visualizador VNC com o endereço IPfornecido e adicionar :1 no final do endereço IP para exibir a instalação queestá sendo executada.

Conectando-se ao programa de instalaçãoBasicamente, há duas maneiras de se conectar a um servidor VNC (o destino deinstalação, neste caso). Você pode iniciar um visualizador VNC independente em

262 Guia de Implantação

qualquer sistema operacional ou conectar-se usando um browser da Web habilitadopara Java.

Com o VNC, é possível controlar a instalação de um sistema Linux de qualquer outrosistema operacional, incluindo outras variedades do Linux, Windows ou Mac OS.

Em uma máquina Linux, verifique se o pacote tightvnc está instalado. Em umamáquina Windows, instale a porta Windows deste aplicativo, que pode ser obtida nahome page do TightVNC (http://www.tightvnc.com/download.html).

Para conectar-se ao programa de instalação executado na máquina de destino, procedada seguinte maneira:

1 Inicie o visualizador VNC.

2 Digite o endereço IP e o número de exibição do destino de instalação comofornecidos pelo browser SLP ou pelo próprio programa de instalação:ip_address:display_number

Uma janela é aberta na área de trabalho e exibe as telas do YaST como em umainstalação local normal.

Ao usar um browser da Web para conectar-se ao programa de instalação, você ficatotalmente independente de qualquer software VNC ou do sistema operacionalsubjacente. Visto que o aplicativo browser tenha o suporte Java habilitado, você podeusar qualquer browser (Firefox, Internet Explorer, Konqueror, Opera etc.) para executara instalação do sistema Linux.

Para executar uma instalação VCN, proceda da seguinte maneira:

1 Inicie o seu browser da Web favorito.

2 Digite o seguinte no prompt de endereço:http://ip_address_of_target:5801

3 Digite sua senha VNC quando solicitado. A janela do browser agora exibe astelas do YaST como em uma instalação local normal.

Instalação remota 263

14.5.2 Instalação SSHCom o SSH, você pode controlar remotamente a instalação da sua máquina Linuxusando qualquer software cliente SSH.

Preparando para instalação SSHAlém de instalar o pacote de software adequado (OpenSSH para Linux e PuTTY paraWindows), você só precisa passar as opções de inicialização adequadas para habilitaro SSH para instalação. Consulte a Seção 14.4.2, “Usando opções de inicializaçãopersonalizadas” (p 258) para obter detalhes. O OpenSSH é instalado por padrão emqualquer sistema operacional baseado no SUSE Linux.

Conectando-se ao programa de instalação1 Recupere o endereço IP do destino da instalação. Se você tiver acesso físico à

máquina de destino, basta usar o endereço IP fornecido pelas rotinas de instalaçãono console após a primeira inicialização. Caso contrário, use o endereço IP quefoi atribuído a este host específico na configuração de servidor DHCP.

2 Em uma linha de comando, digite o seguinte comando:ssh -X root@ip_address_of_target

Substitua endereço_ip_do_destino pelo endereço IP real do destino deinstalação.

3 Quando for solicitado um nome de usuário, digite root.

4 Quando for solicitada uma senha, digite a que foi definida com a opção deinicialização do SSH. Depois que você autenticar com êxito, será exibido umprompt de linha de comando para o destino da instalação.

5 Digiteyast para iniciar o programa de instalação. Uma janela é aberta mostrandoas telas normais do YaST, conforme descrito no Capítulo 6, Instalação com oYaST (p 97).

264 Guia de Implantação

15Configuração de discoavançadaConfigurações de sistema sofisticadas exigem instalações de disco específicas. Todasas tarefas comuns de particionamento podem ser executadas com o YaST. Para obteruma nomeação de dispositivo persistente com dispositivos de bloco, use os dispositivosde bloco abaixo de /dev/disk/by-id ou de /dev/disk/by-uuid. O LVM(Logical Volume Management - Gerenciamento de Volumes Lógicos) é um esquemade particionamento de disco projetado para ser muito mais flexível que o particionamentofísico usado nas configurações padrão. Sua funcionalidade de instantâneo permite criarfacilmente backups de dados. A RAID (Redundant Array of Independent Disks - MatrizRedundante de Discos Independentes) oferece maior integridade de dados, desempenhoe tolerância a falhas. O SUSE® Linux Enterprise Server também suporta multipath I/O.Para obter mais informações, consulte o capítulo sobre multipath I/O no StorageAdministration Guide (Guia de Administração de Armazenamento). A partir do SUSELinux Enterprise Server 10, também é possível usar o iSCSI como um disco em rede.

15.1 Usando o particionador do YaSTCom o particionador técnico, mostrado na Figura 15.1, “O particionador do YaST”(p 266), modifique manualmente o particionamento de um ou vários discos rígidos. Aspartições podem ser adicionadas, apagadas, redimensionadas e editadas. Acesse tambéma configuração de RAID, EVMS e LVM a partir deste módulo YaST.

Configuração de disco avançada 265

ATENÇÃO: Reparticionando o sistema em execução

Embora seja possível reparticionar o sistema durante sua execução, o risco decometer um erro que cause perda de dados é muito alto. Tente evitar oreparticionamento de seu sistema instalado e sempre faça um backup completodos dados antes de tentar fazer isso.

Figura 15.1 O particionador do YaST

DICA: IBM System z: nomes dos dispositivos

O IBM System z reconhece apenas os discos rígidos DASD e SCSI. Os discosrígidos IDE não são suportados. Por isso, esses dispositivos aparecem na tabelade partição como dasda ou sda para o primeiro dispositivo reconhecido.

Todas as partições existentes ou sugeridas em todos os discos rígidos conectados sãoexibidas na lista de Armazenamento Disponível na caixa de diálogo ParticionadorTécnico do YaST. Discos rígidos inteiros são listados como dispositivos sem números,como /dev/sda (ou /dev/dasda). As partições são listadas como partes dessesdispositivos, como /dev/sda1 (ou /dev/dasda1, respectivamente). O tamanho,tipo, status da criptografia, sistema de arquivos e ponto de montagem dos discos rígidose suas partições também são exibidos. O ponto de montagem descreve onde a partiçãoaparece na árvore do sistema de arquivos do Linux.

266 Guia de Implantação

Várias telas funcionais estão disponíveis na Visão do Sistema à esquerda. Use essastelas para reunir informações sobre as configurações de armazenamento existentes oupara configurar funções, comoRAID,Gerenciamento de Volumes,ArquivosCrypt ou NFS.

Se a caixa de diálogo de especialista for executada durante a instalação, os espaçoslivres no disco rígido também serão listados e selecionados automaticamente. Paraproporcionar mais espaço em disco ao SUSE® Linux Enterprise Server, libere o espaçonecessário de baixo para cima na lista (iniciando na última partição de um disco rígidoem direção à primeira). Por exemplo, se você tiver três partições, não poderá usar asegunda exclusivamente para o SUSE Linux Enterprise Server e manter a terceira e aprimeira para outros sistemas operacionais.

15.1.1 Tipos de partiçãoDICA: IBM System z: discos rígidos

Nas plataformas IBM System z, o SUSE Linux Enterprise Server suporta discosrígidos SCSI, bem como DASDs (direct access storage devices - dispositivos dearmazenamento de acesso direto). Embora seja possível particionar os discosSCSI da maneira descrita a seguir, os DASDs não podem ter mais de três entradasde partição em suas tabelas de partições.

Cada disco rígido possui uma tabela de partições com espaço para quatro entradas.Cada entrada da tabela de partições pode corresponder a uma partição primária ouestendida. No entanto, somente uma entrada de partição estendida é permitida.

Uma partição primária consiste simplesmente em uma faixa contínua de cilindros (áreasde disco físico) atribuídas a um determinado sistema operacional. Com as partiçõesprimárias, você fica limitado a quatro partições por disco rígido, mais que isso não cabena tabela de partição. Esta é a razão pela qual partições estendidas são usadas. Aspartições estendidas também são faixas contínuas dos cilindros de disco, mas a própriapartição estendida pode ser dividida em partições lógicas. Partições lógicas não requerementradas na tabela de partições. Em outras palavras, uma partição estendida é umrecipiente para partições lógicas.

Se precisar de mais de quatro partições, crie uma partição estendida como a quartapartição (ou uma partição anterior). Essa partição estendida deve ocupar toda a faixalivre restante do cilindro. Em seguida, crie várias partições lógicas dentro da partição

Configuração de disco avançada 267

estendida. O número máximo de partições lógicas é 15 em discos SCSI, SATA eFirewire, e 63 em discos (E)IDE. Não importa o tipo de partição usada para Linux. Aspartições primária e lógica funcionam normalmente.

DICA: Discos rígidos com um rótulo de disco GPT

Em arquiteturas que usam o rótulo de disco GPT, o número de partiçõesprimárias não é restrito. Conseqüentemente, não há partições lógicas.

15.1.2 Criando uma PartiçãoPara criar uma partição do zero, selecione Discos Rígidos e, em seguida, um discorígido com espaço livre. A modificação real pode ser feita na guia Partições:

1 Selecione Adicionar. Se vários discos rígidos estiverem conectados, será exibidauma caixa de diálogo de seleção na qual escolher um disco rígido para a novapartição.

2 Especifique o tipo de partição (primária ou estendida). Crie até quatro partiçõesprimárias ou até três partições primárias e uma estendida. Dentro da partiçãoestendida, crie várias partições lógicas (consulte a Seção 15.1.1, “Tipos departição” (p 267)).

3 Selecione o sistema de arquivos a ser usado e um ponto de montagem. O YaSTsugere um ponto de montagem para cada partição criada. Para usar um métodode montagem diferente, como montagem por rótulo, selecione Opções do Fstab.

4 Especifique opções de sistema de arquivos adicionais se sua configuração exigi-las. Isso será necessário, por exemplo, se você precisar de nomes de dispositivospersistentes. Para obter mais informações sobre as opções disponíveis, consultea Seção 15.1.3, “Editando uma partição” (p 269).

5 Clique em OK > Concluir para aplicar sua configuração de particionamento esair desse módulo.

Se tiver criado a partição durante a instalação, você retornará à tela de visão geralda instalação.

268 Guia de Implantação

15.1.3 Editando uma partiçãoAo criar uma nova partição ou modificar uma partição existente, você pode definirdiversos parâmetros. Para novas partições, os parâmetros padrão definidos pelo YaSTgeralmente são usados e não exigem nenhuma modificação. Para editar sua configuraçãode partição manualmente, faça o seguinte:

1 Selecione a partição.

2 Clique em Editar para editar a partição e definir os parâmetros:

ID de Sistema de ArquivosMesmo que você não queira formatar a partição nesse momento, atribua aela um ID de sistema de arquivos para garantir que ela seja registradacorretamente. Os valores possíveis incluem Linux, Linux swap, Linux LVMe Linux RAID.

Sistema de arquivosPara mudar o sistema de arquivos de partição, clique em Formatar a partiçãoe selecione o tipo de sistema de arquivos na lista Sistema de arquivos.

ATENÇÃO: Mudando o sistema de arquivos

A mudança do sistema de arquivos e a reformatação das partiçõesapagam de forma irreversível todos os dados da partição.

Para ver detalhes sobre os diversos sistemas de arquivos, consulte o StorageAdministration Guide (Guia de Administração de Armazenamento).

Sistema de Arquivo CriptografadoSe a criptografia for ativada, todos os dados serão gravados no disco rígidode forma criptografada. Aumenta a segurança dos dados confidenciais, masreduz a velocidade do sistema, já que a criptografia leva algum tempo paraprocessar. Mais informações sobre a criptografia de sistemas de arquivossão fornecidas em Capítulo 11, Encrypting Partitions and Files (↑SecurityGuide (Guia de Segurança)).

Opções de FstabEspecifique vários parâmetros contidos no arquivo de administração dosistema de arquivos global (/etc/fstab). As configurações padrão devem

Configuração de disco avançada 269

ser suficientes para a maioria das configurações. Por exemplo, você podemudar a identificação do sistema de arquivos, a partir do nome do dispositivopara uma etiqueta de volume. Na etiqueta de volume, você pode usar todosos caracteres, exceto / e espaço.

Para obter nomes de dispositivos persistentes, use a opção de montagem porID de Dispositivo, por UUID ou por ETIQUETA. No SUSE Linux EnterpriseServer, os nomes de dispositivos persistentes estão habilitados por padrão.

NOTA: IBM System z: montando por caminho

Como a montagem por ID causa problemas no IBM System z quandose usa a cópia de disco para disco para fins de clonagem, por padrão,os dispositivos são montados por caminho em /etc/fstab no IBMSystem z.

Ao usar a opção de montagem RÓTULO para montar uma partição, definaum rótulo apropriado para a partição selecionada. Por exemplo, você podeusar o rótulo de partição HOME para uma partição a ser montada em /home.

Se você pretende usar quotas no sistema de arquivos, use a opção demontagem Habilitar Suporte a Cotas. Faça isso antes de definir cotas parausuários no módulo YaST Gerenciamento de Usuários do YaST. Para obtermais informações sobre como configurar cotas de usuários, consulte aSeção 12.3.5, “Gerenciando cotas” (p 211).

Ponto de MontagemEspecifique o diretório em que a partição deve ser montada na árvore dosistema de arquivos. Selecione dentre as sugestões do YaST ou digitequalquer outro nome.

3 Selecione OK > Concluir para ativar a partição.

NOTA: Redimensionar sistemas de arquivos

Para redimensionar um sistema de arquivos existente, selecione a partição euse Redimensionar. Observe que não é possível redimensionar as partições queestiverem sendo montadas. Para redimensionar as partições, desmonte apartição relevante antes de executar o particionador.

270 Guia de Implantação

15.1.4 Opções de EspecialistaApós selecionar um dispositivo de disco rígido (como sda) no painel Visão do Sistema,você poderá acessar o menu Avançado... na parte direita inferior da janela ParticionadorTécnico. O menu inclui os seguintes comandos:

Criar Nova Tabela de PartiçãoEssa opção ajuda a criar uma nova tabela de partição no dispositivo selecionado.

ATENÇÃO: Criando uma Nova Tabela de Partição

Criar uma nova tabela de partição no dispositivo remove de formairreversível todas as partições e seus dados do dispositivo.

Clonar este DiscoEssa opção ajuda a clonar o layout da partição do dispositivo e seus dados emoutros dispositivos de disco disponíveis.

15.1.5 Opções AvançadasApós selecionar Discos Rígidos no painel Visão do Sistema, você poderá acessar omenu Configurar... na parte inferior direita da janela Particionador Técnico. O menuinclui os seguintes comandos:

Configurar iSCSIPara acessar a SCSI pelos dispositivos de blocos IP, primeiro configure a iSCSI.O resultado são dispositivos adicionalmente disponíveis na lista de partiçõesprincipal.

Configurar MultipathA seleção dessa opção ajuda a configurar o aperfeiçoamento de multipath nosdispositivos de armazenamento em massa suportados.

15.1.6 Mais dicas sobre particionamentoA seção a seguir inclui algumas dicas sobre particionamento que ajudarão a tomar asdecisões certas ao configurar o sistema.

Configuração de disco avançada 271

DICA: Números de cilindros

Observe que diferentes ferramentas de particionamento podem começar acontar os cilindros de uma partição a partir de 0 ou de 1. Ao calcular o númerode cilindros, use sempre a diferença entre o último e o primeiro número decilindro e adicione um.

Usando troca (swap)

A troca é usada para estender a memória física disponível. É possível então usar maismemória que a RAM física disponível. O sistema de kernels de gerenciamento dememória anterior a 2.4.10 precisava de troca (swap) como medida de segurança. Antes,se você não tinha o dobro do tamanho da sua RAM em troca, o desempenho do sistemaera afetado. Essas limitações não existem mais.

O Linux usa uma página denominada “Usado Menos Recentemente” (LRU) paraselecionar as páginas que podem ser movidas da memória para o disco. Portanto, osaplicativos em execução têm mais memória disponível e os trabalhos de armazenamentoem cache são mais fáceis.

Se um aplicativo tentar alocar a memória máxima permitida, poderão surgir problemascom a troca. Há três cenários principais para avaliar:

Sistema sem troca (swap)O aplicativo obtém a memória máxima permitida. Todos os caches são liberadose, portanto, todos os outros aplicativos em execução ficam mais lentos. Após algunsminutos, o mecanismo de exclusão de memória vazia do kernel ativa e elimina oprocesso.

Sistema com troca (swap) de tamanho médio (128 MB – 512 MB)A princípio, o sistema fica mais lento como um sistema sem troca. Após a alocaçãode toda a RAM física, o espaço de troca também é usado. Nesse ponto, o sistemacomeça a ficar lento e fica impossível executar comandos remotamente. Dependendoda velocidade dos discos rígidos que executam o espaço de troca, o sistema ficanessa condição por cerca de 10 a 15 minutos até o mecanismo de exclusão dememória vazia resolver o problema. Observe que você precisará de certa quantidadede troca se o computador tiver que realizar uma “suspensão para o disco”. Nessecaso, o tamanho da troca deve ser aumentado o suficiente para incluir os dadosnecessários da memória (512 MB–1GB).

272 Guia de Implantação

Sistema com inúmeras trocas (swap) (vários GB)Nesse caso, é melhor não ter um aplicativo que esteja fora de controle e com trocaexcessiva. Se usar um aplicativo assim, o sistema precisará de muitas horas parase recuperar. No processamento, é provável que outros processos esgotem o tempode espera e obtenham falhas, deixando o sistema em estado indefinido, mesmodepois de eliminar o processo com falha. Nesse caso, faça uma reinicialização damáquina física e tente colocá-la em execução de novo. O grande número de trocas(swaps) só será útil se você tiver um aplicativo que dependa desse recurso. Essesaplicativos (como bancos de dados ou programas de manipulação de gráficos)normalmente têm uma opção para usar diretamente o espaço do disco rígido parasuas necessidades. Convém usar essa opção em vez de muitos espaços de troca(swap).

Se o sistema não está fora de controle, porém precisar de mais troca após algum tempo,é possível estender o espaço de troca online. Se tiver preparado uma partição para umespaço de troca (swap), adicione-a com o YaST. Se não tiver uma partição disponível,você também poderá usar simplesmente um arquivo de troca (swap) para estender atroca (swap). Os arquivos de troca são geralmente mais lentos que as partições, mascomparados à RAM física, ambos são extremamente lentos, logo a diferença real éinsignificante.

Procedimento 15.1 Adicionando um arquivo de troca (swap) manualmente

Para adicionar um arquivo de troca (swap) no sistema em execução, faça o seguinte:

1 Crie um arquivo vazio no sistema. Por exemplo, se quiser adicionar um arquivode troca (swap) com quantidade de troca (swap) de 128 MB em /var/lib/swap/swapfile, use os comandos:mkdir -p /var/lib/swapdd if=/dev/zero of=/var/lib/swap/swapfile bs=1M count=128

2 Inicialize o arquivo de troca (swap) com o comandomkswap /var/lib/swap/swapfile

3 Ative a troca (swap) com o comandoswapon /var/lib/swap/swapfile

Para desabilitar esse arquivo de troca (swap), use o comandoswapoff /var/lib/swap/swapfile

Configuração de disco avançada 273

4 Verifique os espaços de troca (swap) atuais disponíveis com o comandocat /proc/swaps

Observe que neste ponto, é apenas um espaço de troca temporário. Após a próximareinicialização, não será mais utilizado.

5 Para habilitar esse arquivo de troca (swap) permanentemente, adicione a seguintelinha a /etc/fstab:/var/lib/swap/swapfile swap swap defaults 0 0

15.1.7 Particionamento e LVMNo particionador técnico, acesse a configuração do LVM com o Gerenciamento deVolumes. No entanto, se já existir uma configuração do LVM de trabalho no sistema,ela será automaticamente ativada após inserir a configuração do LVM inicial de umasessão. Nesse caso, todos os discos com uma partição (pertencentes a um grupo devolume ativado) não podem ser reparticionados. O kernel do Linux não pode lernovamente a tabela de partição modificada do disco rígido quando há alguma partiçãodesse disco em uso. Entretanto, se já tiver uma configuração do LVM de trabalho nosistema, o reparticionamento físico será necessário. Em vez disso, mude a configuraçãodos volumes lógicos.

No início dos volumes físicos (PVs), as informações sobre o volume são gravadas napartição. Para reutilizar tal partição para outros propósitos não relacionados ao LVM,é aconselhável apagar o início desse volume. Por exemplo, no system do VG e em/dev/sda2 do PV, faça o seguinte com o comando dd if=/dev/zeroof=/dev/sda2 bs=512 count=1.

ATENÇÃO: Sistema de arquivos para inicialização

O sistema de arquivos usado para inicialização (sistema de arquivos raiz ou/boot) não deve ser armazenado em um volume lógico do LVM. Em vez disso,armazene-o em uma partição física normal.

Para obter mais detalhes sobre LVM, consulte o Storage Administration Guide (Guiade Administração de Armazenamento).

274 Guia de Implantação

15.2 Configuração do LVMEsta seção descreve resumidamente os princípios por trás do Gerenciador de VolumesLógicos (LVM) e seus recursos para várias finalidades. Na Seção 15.2.2, “Configuraçãodo LVM com o YaST” (p 277), aprenda como configurar o LVM com o YaST.

ATENÇÃO

O uso do LVM é algumas vezes associado a um risco mais elevado, como perdade dados. O risco também inclui falhas de aplicativo, de energia e em comandos.Grave os dados antes de implementar o LVM ou reconfigurar volumes. Nuncatrabalhe sem backup.

15.2.1 Gerenciador de Volumes LógicosO LVM permite uma distribuição flexível do espaço do disco rígido em vários sistemasde arquivos. Ele foi desenvolvido porque, às vezes, a necessidade de mudar asegmentação do espaço no disco rígido surge logo após a realização do particionamentoinicial. Como é difícil modificar partições em um sistema em execução, o LVM forneceum pool virtual, ou seja, VG (Volume Group - Grupo de Volume) de espaço em memóriacom base no qual os LVs (Logical Volumes - Volumes Lógicos) podem ser criadosconforme o necessário. O sistema operacional acessa esses LVs, em vez de acessar aspartições físicas. Os grupos de volume podem ocupar mais de um disco, de forma quevários discos ou partes deles possam constituir um único grupo de volume. Dessa forma,o LVM oferece um tipo de abstração do espaço em disco físico, permitindo que asegmentação seja modificada de maneira muito mais fácil e segura do que noreparticionamento físico. É possível encontrar outras informações sobre oparticionamento físico na Seção 15.1.1, “Tipos de partição” (p 267) e naSeção 15.1,“Usando o particionador do YaST” (p 265).

Configuração de disco avançada 275

Figura 15.2 Particionamento físico versus LVM

PART PART PART PART PART

DISCO

PART PART PART

PM PM PM PM PM PM PM

DISCO 1 DISCO 2

GV 1 GV 2

VL 1 VL 2 VL 3 VL 4

Figura 15.2, “Particionamento físico versus LVM” (p 276) A compara o particionamentofísico (esquerda) com a segmentação do LVM (direita). Do lado esquerdo, um únicodisco foi dividido em três partições físicas (PART), cada uma com um ponto demontagem (MP) atribuído para que o sistema operacional possa obter acesso. Do ladodireito, dois discos foram divididos em duas e três partições físicas cada. Foram definidosdois grupos de volume (VG1 e VG2) do LVM. O VG1 contém duas partições do DISCO1 e uma do DISCO 2. O VG2 contém as duas partições restantes do DISCO 2. No LVM,as partições físicas do disco incorporadas a um grupo de volume são chamadas de PVs(physical volumes - volumes físicos). Dentro dos grupos de volume, quatro volumeslógicos (LVs) (LV 1 a LV 4) foram definidos. Eles podem ser usados pelo sistemaoperacional por meio dos pontos de montagem associados. A fronteira entre os diferentesLVs não precisa ser alinhada com as fronteiras das partições. Veja a fronteira entreLV1 e LV2 neste exemplo.

Recursos do LVM:

• vários discos rígidos ou partições podem ser combinados em um grande volumelógico.

• Se a configuração for adequada, um LV (como/usr) poderá ser aumentado quandoesgotar o espaço livre.

• Com o LVM, é possível adicionar discos rígidos ou LVs no sistema em execução.No entanto, isso requer hardware com tecnologia hot-swappable.

276 Guia de Implantação

• É possível ativar um "modo de distribuição" que distribua o fluxo de dados de umLV entre vários PVs. Se esses volumes físicos (PVs) residirem em discos diferentes,o desempenho de leitura e gravação será aprimorado, assim como no RAID 0.

• O recurso instantâneo permite backups consistentes (especialmente para servidores)no sistema em execução.

Com esses recursos, o LVM está pronto para computadores pessoais amplamente usadosou pequenos servidores. O LVM é perfeito para usuário com crescente estoque de dados(como no caso de bancos de dados, arquivos de música ou diretórios de usuário). Elepermite o uso de sistemas de arquivos maiores do que o disco rígido físico. Outravantagem do LVM é a possibilidade de adicionar até 256 LVs. No entanto, trabalharcom o LVM é diferente de trabalhar com partições convencionais. Instruções einformações adicionais sobre a configuração do LVM estão disponíveis no HOWTO(Como Fazer) oficial do LVM, em http://tldp.org/HOWTO/LVM-HOWTO/.

O LVM versão 2 está disponível desde a versão 2.6 do kernel e possui compatibilidaderetroativa com o LVM anterior e permite o gerenciamento continuado de grupos devolume antigos. Ao criar novos grupos de volume, decida se vai usar o novo formatoou a versão com compatibilidade retroativa. O LVM 2 não requer qualquer patch dekernel. Ele usa o mapeador de dispositivos integrado ao kernel 2.6. Esse kernel suportaapenas o LVM versão 2. Portanto, ao mencionar o LVM, esta seção sempre faráreferência ao LVM versão 2.

15.2.2 Configuração do LVM com o YaSTA configuração do YaST LVM pode ser feita através do Particionador Técnico do YaST(consulte a Seção 15.1, “Usando o particionador do YaST” (p 265)) no itemGerenciamento de Volumes do painelVisão do Sistema. O Particionador Técnico permiteeditar e apagar partições existentes e também criar partições novas que precisam serusadas com o LVM. A primeira tarefa consiste em criar PVs que forneçam espaço paraum grupo de volumes:

1 Selecione um disco rígido em Discos Rígidos.

2 Mude para a guia Partições.

3 Clique em Adicionar e digite o tamanho desejado do PV neste disco.

Configuração de disco avançada 277

4 Use Não formatar a partição e mude o ID do Sistema de Arquivos para 0x8ELinux LVM. Não monte essa partição.

5 Repita esse procedimento até definir todos os volumes físicos desejados nosdiscos disponíveis.

Criando grupos de volumeSe não houver nenhum grupo de volume no sistema, adicione um (veja a Figura 15.3,“Criando um grupo de volume” (p 279)). É possível criar grupos adicionais clicandoem Gerenciamento de Volumes no painel Visão do Sistema e depois em AdicionarGrupo de Volume. Um único grupo de volume geralmente é suficiente.

1 Digite um nome para o VG, por exemplo, system.

2 Selecione o Tamanho Físico Estendido desejado. O valor define o tamanho deum bloco físico no grupo de volumes. Todo o espaço em disco no grupo devolume é trabalhado em blocos desse tamanho.

DICA: Volumes lógicos e tamanhos de bloco

O tamanho possível de um LV depende do tamanho do bloco usado nogrupo de volume. O padrão é 4 MB e permite um tamanho máximo de256 GB para físicos e LVs. O tamanho físico deve ser aumentado, porexemplo, para 8, 16 ou 32 MB, se precisar de LVs maiores que 256 GB.

3 Adicione os PVs preparados ao VG, selecionando o dispositivo e clicando emAdicionar. É possível selecionar vários dispositivos pressionando Ctrl e, aomesmo tempo, selecionando os dispositivos.

4 Selecione Concluir para disponibilizar o VG para mais etapas de configuração.

278 Guia de Implantação

Figura 15.3 Criando um grupo de volume

Se tiver vários grupos de volume definidos e quiser adicionar ou remover PVs, selecioneo grupo de volume na lista Gerenciamento de Volumes. Em seguida, mude para a guiaVisão Geral e selecione Redimensionar. Na janela a seguir, é possível adicionar ouremover PVs para o grupo de volume selecionado.

Configurando volumes lógicosDepois que o grupo de volume for preenchido com PVs, defina os LVs que o sistemaoperacional usará na próxima caixa de diálogo. Escolha o grupo de volumes atual emude para a guia Volumes Lógicos. Adicione, Edite, Redimensione e Apague LVsconforme necessário até todo o espaço no grupo de volume ser ocupado. Atribua pelomenos um LV a cada grupo de volumes.

Configuração de disco avançada 279

Figura 15.4 Gerenciamento de volume lógico

Clique em Adicionar e percorra o popup aberto, semelhante a um assistente:

1. Digite o nome do LV. Para uma partição que tenha que ser montada em /home,um nome auto-explicativo como HOME pode ser usado.

2. Selecione o tamanho e o número de distribuições do LV. Se você tem apenas umPV, não é útil selecionar mais de uma distribuição.

3. Escolha o sistema de arquivos a ser usado no LV, e também o ponto de montagem.

O uso de distribuições permite distribuir o fluxo de dados no LV entre vários PVs(distribuição). Se esses PVs residirem em discos rígidos diferentes, em geral, o resultadoserá um melhor desempenho de leitura e gravação (semelhante ao RAID 0). No entanto,um LV de distribuição com n distribuições só poderá ser criado corretamente se oespaço em disco rígido necessário para o LV puder ser distribuído uniformemente emn PVs. Se, por exemplo, houver apenas dois PVs disponíveis, será impossível haverum LV com três distribuições.

280 Guia de Implantação

ATENÇÃO: Distribuindo

O YaST não pode, até este ponto, verificar se as suas entradas estão corretasno que diz respeito à distribuição. Qualquer erro realizado aqui será mostradosomente mais tarde, quando o LVM for implementado em disco.

Se você já tiver configurado o LVM no sistema, os volumes lógicos existentes tambémpoderão ser usados. Antes de continuar, atribua os pontos de montagem apropriados aesses LVs. Clique em Concluir para retornar ao Particionador Técnico do YaST econcluir seu trabalho lá.

15.3 Configuração de RAID desoftware

A finalidade do RAID (redundant array of independent disks) é combinar várias partiçõesde disco rígido em um disco rígido grande virtual para otimizar o desempenho e/ou asegurança dos dados. Grande parte dos controladores RAID usa o protocolo SCSI, poisele pode trabalhar com um grande número de discos rígidos de maneira mais eficienteque o protocolo IDE. É também mais adequado para o processamento de comandosparalelos. Algumas controladoras RAID suportam discos rígidos IDE ou SATA. ORAID de software fornece as vantagens de sistemas RAID sem o custo adicional decontroladoras RAID de hardware. Entretanto, exige algum tempo da CPU e possui maisrequisitos de memória que o tornam inadequado para computadores de alto desempenho.

Com o SUSE® Linux Enterprise Server, é possível combinar vários discos rígidos emum sistema de RAID por software. O RAID envolve várias estratégias de combinaçãode diversos discos rígidos em um sistema RAID, cada uma com diferentes metas,vantagens e características. Essas variações geralmente são conhecidas como níveis deRAID.

Os níveis de RAID comuns são:

RAID 0Esse nível melhora o desempenho do acesso aos dados dividindo blocos de cadaarquivo entre várias unidades de disco. Na verdade, não é realmente um RAID,pois ele não dispõe de backup de dados, mas o nome RAID 0 para esse tipo desistema normalmente é usado. Com o RAID 0, dois ou mais discos rígidos são

Configuração de disco avançada 281

unidos em um pool. O desempenho é aprimorado, mas o sistema RAID é destruídoe seus dados são perdidos quando há falha mesmo em um único disco rígido.

RAID 1Esse nível fornece a segurança adequada para seus dados, porque eles são copiadospara outro disco rígido 1:1. Isso é conhecido como espelhamento de disco rígido.Se um disco é destruído, a cópia de seu conteúdo fica disponível em outro disco.Todos os discos, exceto um, podem ser danificados sem colocar os dados em risco.No entanto, se o dano não for detectado, os dados danificados poderão serespelhados no disco íntegro. O resultado também pode ser a perda de dados. Odesempenho de gravação é afetado no processo de cópia comparado ao uso doacesso a disco único (10 a 20% mais lento), mas o acesso de leitura ficasignificativamente mais rápido comparado a qualquer um dos discos rígidos físicosnormais. O motivo é que os dados duplicados podem ser verificados em paralelo.Em termos gerais, é possível dizer que o Nível 1 proporciona quase o dobro detaxa de transferência de leitura dos discos únicos e quase a mesma taxa detransferência de gravação dos discos únicos.

RAID 2 e RAID 3Essas são implementações de RAID não muito comuns. O Nível 2 divide os dadosno nível de bits, em vez de no nível de blocos. O Nível 3 oferece distribuição denível de byte com disco de paridade dedicado e não pode atender a váriassolicitações simultâneas. Esses níveis raramente são usados.

RAID 4O Nível 4 fornece a divisão no nível de blocos, exatamente como o Nível 0combinado com um disco de paridade dedicada. Em caso de falha no disco dedados, os dados de paridade são usados para criar um disco de substituição. Noentanto, o disco paralelo pode criar um gargalo para o acesso de gravação.

RAID 5RAID 5 é uma conciliação otimizada entre o Nível 0 e o Nível 1, em termos dedesempenho e redundância. O espaço em disco rígido é igual ao número de discosusados menos um. Os dados são distribuídos pelos discos rígidos da mesmo formaque no RAID 0. Os Blocos de paridade, criados em uma das partições, existem pormotivos de segurança. Eles são vinculados uns aos outros com XOR, o que permiteque o conteúdo seja reconstruído pelo bloco de paridade correspondente no casode uma falha do sistema. Com o RAID 5, apenas um disco rígido pode falhar porvez. Se um disco rígido falhar, ele deverá ser substituído assim que possível, paraevitar o risco da perda de dados.

282 Guia de Implantação

Outros níveis de RAIDVários outros níveis de RAID foram desenvolvidos (RAIDn, RAID 10, RAID 0+1,RAID 30, RAID 50, etc.), sendo alguns deles implementações proprietárias criadaspor fornecedores de hardware. Esses níveis não são muito comuns e, portanto, nãosão explicados aqui.

15.3.1 Configuração de RAID de softwarecom o YaST

A configuração de RAID do YaST pode ser obtida por meio do Particionador Técnicodo YaST, descrito na Seção 15.1, “Usando o particionador do YaST” (p 265). Estaferramenta de particionamento permite editar e apagar partições existentes e criarpartições novas a serem usadas com o RAID por software:

1 Selecione um disco rígido em Discos Rígidos.

2 Mude para a guia Partições.

3 Clique em Adicionar e digite o tamanho desejado da partição RAID neste disco.

4 Use Não Formatar a Partição e mude o ID do Sistema de Arquivos para RAIDLinux 0xFD. Não monte essa partição.

5 Repita esse procedimento até definir todos os volumes físicos desejados nosdiscos disponíveis.

Para o RAID 0 e o RAID 1, pelo menos duas partições são necessárias — para o RAID 1,geralmente, apenas duas. Se o RAID 5 for usado, pelo menos três partições serãonecessárias. É recomendável utilizar partições apenas do mesmo tamanho. As partiçõesRAID devem estar localizadas em discos rígidos diferentes para diminuir o risco deperda de dados se um deles apresentar defeito (RAID 1 e 5) e para otimizar odesempenho do RAID 0. Após criar todas as partições a serem usadas com o RAID,clique em RAID > Adicionar RAID para iniciar a configuração do RAID.

Na próxima caixa de diálogo, escolha dentre os níveis de RAID 0, 1, 5, 6 e 10. Emseguida, selecione todas as partições com o tipo “RAID Linux” ou “Linux nativo” quedeve ser usado pelo sistema RAID. Não são exibidas partições do DOS ou de troca.

Configuração de disco avançada 283

Figura 15.5 Partições RAID

Para adicionar uma partição anteriormente não atribuída ao volume RAID selecionado,primeiro clique na partição e, em seguida, em Adicionar. Atribua todas as partiçõesreservadas para o RAID. Caso contrário, o espaço na partição permanecerá sem uso.Após atribuir todas as partições, clique em Avançar para selecionar as Opções RAIDdisponíveis.

Nesta última etapa, defina o sistema de arquivos a ser usado, a criptografia e o pontode montagem para o volume RAID. Após concluir a configuração com Concluir,verifique o dispositivo /dev/md0 e outros dispositivos indicados com RAID noparticionador expert.

15.3.2 Solução de ProblemasVerifique o arquivo /proc/mdstat para saber se uma partição RAID foi danificada.No caso de uma falha do sistema, encerre o sistema Linux e substitua o disco rígidodanificado por um novo, particionado da mesma maneira. Depois, reinicie o sistema edigite o comando mdadm /dev/mdX --add /dev/sdX. Substitua 'X' por seuspróprios identificadores de dispositivo. Isso integra o disco rígido automaticamente aosistema RAID e o reconstrói totalmente.

Observe que, embora você possa acessar todos os dados durante a reconstrução, talvezocorram alguns problemas de desempenho até a reconstrução completa do RAID.

284 Guia de Implantação

15.3.3 Para obter mais informaçõesInstruções de configuração e mais detalhes sobre o RAID de software podem serencontrados nos HOWTOs, em:

• /usr/share/doc/packages/mdadm/Software-RAID.HOWTO.html

• http://en.tldp.org/HOWTO/Software-RAID-HOWTO.html

As listas de correio do RAID do Linux estão disponíveis, como http://marc.theaimsgroup.com/?l=linux-raid.

Configuração de disco avançada 285

16Gerenciamento de assinaturasÉ possível configurar qualquer máquina que esteja executando o SUSE Linux EnterpriseServer 11 ou SUSE Linux Enterprise Desktop 11 para ser registrada no servidor localda Subscription Management Tool, para fazer download das atualizações de softwareem vez de se comunicar diretamente com os servidores Novell Customer Center e NU.Para usar um servidor SMT para registro do cliente e como uma fonte de atualizaçãolocal, configure o servidor SMT em sua rede primeiro. O software de servidor SMT édistribuído como complemento do SUSE Linux Enterprise Server, e sua configuraçãoestá descrita no Subscription Management Tool Guide. Não há necessidade de instalarnenhum complemento nos clientes a serem configurados para registro no servidor SMT.

Para registrar um cliente em um servidor SMT, você precisará equipá-lo com o URLdo servidor. Como o cliente e o servidor se comunicam via protocolo HTTPS duranteo registro, você também precisará verificar se o cliente confia no certificado do servidor.Caso o servidor SMT esteja configurado para usar a certificação do servidor padrão, ocertificado de CA ficará disponível no servidor SMT pelo protocolo HTTP emhttp://FQDN/smt.crt (em que FQDN é o nome de domínio completo equalificado). Nesse caso, você não precisa se preocupar com o certificado: o processode registro fará download automaticamente do certificado de CA do local mencionado,exceto se configurado de outra forma. Digite um caminho para o certificado de CA doservidor, caso o certificado tenha sido emitido por uma autoridade de certificaçãoexterna.

NOTA: Registrando no subdomínio *.novell.com

Se você tentar se registrar em qualquer subdomínio *.novell.com, ocertificado não será descarregado durante o registro (por motivos de segurança),

Gerenciamento de assinaturas 287

e o processo de certificado não será feito. Nesses casos, use um nome dedomínio diferente ou um endereço IP simples.

Há várias maneiras de fornecer essa informação e de configurar a máquina cliente parausar o SMT. A primeira maneira consiste em fornecer as informações necessárias atravésde parâmetros de kernel no momento do boot. A segunda maneira consiste em configurarclientes usando um perfil do AutoYaST. Há também um script distribuído com aSubscription Management Tool, o clientSetup4SMT.sh, que pode ser executadoem um cliente para que ele se registre em um servidor SMT especificado. Esses métodossão descritos nas seções seguintes:

16.1 Usando parâmetros de kernelpara acessar um servidor SMT

Qualquer cliente pode ser configurado para usar o SMT, desde que os seguintesparâmetros de kernel sejam fornecidos durante o boot da máquina:regurl eregcert.O primeiro parâmetro é obrigatório, e o último é opcional.

regurlURL do servidor SMT. O URL precisa estar no seguinte formato:https://FQDN/center/regsvc/, em queFQDN é o nome completo do hostdo servidor SMT. Ele deve ser idêntico ao FQDN do certificado de servidor usadono servidor SMT. Exemplo:regurl=https://smt.example.com/center/regsvc/

regcertLocal do certificado de CA do servidor SMT. Especifique um dos seguintes locais:

URLLocal remoto (http, https ou ftp) a partir do qual pode ser feito download docertificado. Exemplo:regcert=http://smt.example.com/smt.crt

DisqueteEspecifica um local em um disquete. O disquete deve ser inserido na hora doboot (não será solicitado que você o insira se ele estiver ausente). O valor deve

288 Guia de Implantação

começar com a string floppy, seguida do caminho para o certificado.Exemplo:regcert=floppy/smt/smt-ca.crt

Caminho LocalCaminho absoluto do certificado na máquina local. Exemplo:regcert=/data/inst/smt/smt-ca.cert

InterativoUse ask para abrir um menu popup durante a instalação no qual você poderáespecificar o caminho do certificado. Não use essa opção com o AutoYaST.Exemplo:regcert=ask

Desativar a instalação do certificadoUse done se o certificado for instalado por um produto complementar ou sevocê estiver usando um certificado emitido por uma autoridade de certificaçãooficial. Exemplo:regcert=done

ATENÇÃO: Tome cuidado com erros de digitação

Verifique se os valores digitados estão corretos. Se regurl não tiver sidoespecificado corretamente, o registro da fonte de atualização falhará.

Se um valor incorreto tiver sido digitado para regcert, você será solicitadoa fornecer um caminho local para o certificado. Caso regcert não sejaespecificado, ele assumirá como padrão http://FQDN/smt.crt, onde FQDNé o nome do servidor SMT.

ATENÇÃO: Mudança do certificado do servidor SMT

Se o servidor SMT obtiver um novo certificado de um novo CA não confiável,o cliente precisará buscar o novo arquivo de certificado de CA. Isso é feitoautomaticamente com o processo de registro, mas apenas se um URL foi usadona hora da instalação para recuperar o certificado, ou se o parâmetro regcertfoi omitido e, portanto, o URL padrão foi usado. Se o certificado foi carregado

Gerenciamento de assinaturas 289

usando qualquer outro método (como disquete ou caminho local), o certificadode CA não será atualizado.

16.2 Configurando clientes com operfil do AutoYaST

Os clientes podem ser configurados para se registrarem com o servidor SMT atravésdo perfil do AutoYaST. Para obter informações gerais sobre como criar perfis doAutoYaST e preparar a instalação automática, consulte o Capítulo 21, Instalaçãoautomatizada (p 325). Nesta seção, apenas a configuração específica do SMT serádescrita.

Para configurar dados específicos do SMT usando o AutoYaST, siga estas etapas:

1 Como root, inicie o YaST e selecione Diversos > Instalação Automática parainiciar o front end gráfico do AutoYaST.

Em uma linha de comando, você poderá iniciar o front end gráfico do AutoYaSTcom o comando yast2 autoyast.

2 Abra um perfil existente usando Arquivo > Abrir, crie um perfil com base naconfiguração do sistema atual usando Ferramentas > Criar Perfil de Referênciaou trabalhe simplesmente com um perfil vazio.

3 Selecione Suporte > Configuração do Novell Customer Center. Uma visão geralda configuração atual é mostrada.

4 Clique em Editar.

5 Para se registrar durante a instalação automática, selecione Executar Registro doProduto. Você poderá incluir informações do seu sistema com Perfil de Hardwaree Informações Opcionais.

6 Defina o URL do Servidor SMT e, opcionalmente, o local do Certificado SMT.Os valores possíveis são os mesmos dos parâmetros de kernel regurl eregcert (consulte a Seção 16.1, “Usando parâmetros de kernel para acessarum servidor SMT” (p 288)). A única exceção é que o valor ask de regcert

290 Guia de Implantação

não funciona no AutoYaST, pois ele requer interação do usuário. Se você forusá-lo, o processo de registro será ignorado.

7 Execute todas as outras configurações necessárias para os sistemas a seremimplantados.

8 Selecione Arquivo > Gravar Como e digite um nome de arquivo para o perfil,por exemplo, autoinst.xml.

16.3 Configurando clientes com oscript clientSetup4SMT.sh

O script/usr/share/doc/packages/smt/clientSetup4SMT.sh é fornecidocom o SMT. Esse script também permite configurar uma máquina cliente para usar umservidor SMT ou reconfigurá-la para usar um servidor SMT diferente.

Para configurar uma máquina cliente para usar o SMT com o scriptclientSetup4SMT.sh, siga estas etapas:

1 Copie o script /usr/share/doc/packages/smt/clientSetup4SMT.sh a partir do servidor SMT para a máquina cliente.

2 Como root, execute o script na máquina cliente. O script pode ser executadode duas maneiras. No primeiro caso, o nome do script é seguido do URL doregistro: ./clientSetup4SMT.sh URL_do_registro, por exemplo,./clientSetup4SMT.shhttps://smt.example.com/center/regsvc. No segundo caso, onome do script é seguido da opção --host e do nome de host do servidor SMT:./clientSetup4SMT.sh --host nome_de_host_do_servidor,por exemplo, ./clientSetup4SMT.sh --host smt.example.com.

3 O script faz download do certificado de CA do servidor. Aceite-o pressionandoy.

4 O script executa todas as modificações necessárias no cliente. Entretanto, opróprio registro não é executado pelo script.

Gerenciamento de assinaturas 291

5 Faça um registro executando suse_register ou o módulo yast2inst_suse_register no cliente.

16.4 Registrando clientes em umambiente de teste do SMT

Para configurar um cliente para se registrar no ambiente de teste, e não no ambiente deprodução, modifique /etc/suseRegister.conf na máquina cliente, definindo:register = command=register&testenv=1

Para obter mais informações sobre como usar o SMT com um ambiente de teste, consulteo Subscription Management Tool Guide.

292 Guia de Implantação

Parte III. Criando imagens eprodutos

17KIWIO KIWI é um sistema para criação de imagens do sistema operacional. Imagem é odiretório com um arquivo contendo o sistema operacional, seus aplicativos econfigurações, a estrutura do sistema de arquivos do OS, possíveis metadados adicionaise (dependendo do tipo de imagem) também geometria de disco e dados de tabela departição. Com o KIWI você poderá criar LiveCDs e LiveDVDs, pendrives USB, discovirtual para ser executado em sistemas virtuais completos, como VMware, imagensXEN para paravirtualização em um hipervisor e um ambiente PXE para inicializar apartir da rede.

17.1 Pré-requisitos para o KIWIPara compilar imagens com o KIWI, você precisará atender às seguintes precondições:

1. Espaço livre em disco suficiente para a operação.

2. O KIWI é dividido em vários pacotes, destinados a diferentes tipos de imagem.Em qualquer caso, você precisará do pacote basekiwi. Dependendo de sua imagemde destino, você precisará dos seguintes pacotes:

Nome do pacoteTipo de Imagem

kiwi-desc-oembootMídia de instalação

kiwi-desc-xenbootVirtualização

KIWI 295

Nome do pacoteTipo de Imagem

kiwi-desc-usbbootPendrives USB

kiwi-desc-netbootCliente de rede

3. Instale o pacote kiwi-doc. É possível encontrar algumas configurações deexemplo para ter uma idéia sobre a estrutura e o conteúdo.

4. Obtenha informações sobre o arquivo de configuração do KIWI e sobre suaestrutura. Ele baseia-se em um esquema RELAX NG e está documentado no pacotekiwi, em/usr/share/doc/packages/kiwi/kiwi.html. Você precisarádesse documento se quiser criar o arquivo de configuração do zero ou quandodesejar inserir elementos ou atributos.

17.2 Conhecendo o processo decompilação do KIWI

O processo de compilação do KIWI é separado em três etapas:

1. Extensão física (Preparação) Este estágio prepara o conteúdo de seu novosistema de arquivos. Durante esta etapa, o diretório root é criado, você determinaos pacotes que serão instalados na imagem e quais arquivos de configuração deusuário serão incluídos.

2. Extensão lógica (Criação) Este estágio depende de uma etapa de preparaçãobem-sucedida. A etapa de extensão lógica cria a imagem do sistema operacionalcom base na primeira etapa.

3. Implantação O tipo de imagem resultante pode ser implantado com métodosdiferentes, como um método instalado em um disco rígido ou executado por umsistema de virtualização (VMware, Qemu, VirtualBox).

296 Guia de Implantação

17.3 Descrição da imagemO KIWI precisará de uma descrição da imagem para compilar um tipo de imagem. Adescrição da imagem é um diretório que contém, no mínimo, um arquivo config.xmlou, talvez, esse arquivo com a extensão *.kiwi.

17.3.1 Conteúdo da descrição de imagemA seguinte tabela contém informações opcionais adicionais. Entretanto, a maioria dessasinformações é obrigatória para a funcionalidade posterior do sistema operacional:

Tabela 17.1 Arquivos e diretórios adicionais para descrição da imagem

DescriçãoArquivo/diretório

subdiretório opcional. Contém scripts do Bash quesão executados após a instalação de todos ospacotes de imagens.

config/

script de configuração opcional durante a criaçãoda extensão física

config.sh

arquivo de configuração para cada descrição deimagem, explicado na Seção 17.3.2 (p 298)

config.xml

arquivo, usado apenas para imagens ISOconfig-cdroot.tgz

manipular os dados extraídos deconfig-cdroot.tgz

config-cdroot.sh

arquivo de configuração criado pelo AutoYaSTconfig-yast-autoyast.xml

arquivo de configuração para controlar o serviçofirstboot do YaST

config-yast-firstboot.xml

KIWI 297

DescriçãoArquivo/diretório

script de configuração opcional durante a criaçãoda etapa de preparação

images.sh

contém outros diretórios, arquivos especiais escripts que mudam após a instalação de todos ospacotes de imagens

Raiz/

17.3.2 O arquivo config.xmlTodas as informações sobre uma descrição de imagem são armazenadas no arquivoXML central de configuração config.xml. Toda vez que o KIWI é executado, oconfig.xml é validado em um esquema RELAX NG (consulte http://www.relaxng.org para obter mais informações sobre essa linguagem de esquema).Portanto, é recomendável usar um editor XML adequado com suporte a RELAX NGou a documentação sobre o esquema no arquivo HTML /usr/share/doc/packages/kiwi/schema/kiwi.xsd.html.

O arquivo de configuração consiste em várias partes:

• algumas informações de descrição do autor, informações de contato e uma breveexplicação.

• opção de preferências necessária para o estágio de extensão lógica.

• informações sobre os usuários, seus nomes, seus diretórios pessoais e suas senhas.

• links para repositórios.

• uma lista de pacotes usados para o tipo de imagem definido.

• e outras informações menos importantes que podem ser vistas no arquivo HTMLacima da documentação do esquema RELAX NG.

O esqueleto do arquivo é mostrado no seguinte exemplo:

298 Guia de Implantação

Exemplo 17.1 Arquivo de configuração do KIWI

<image schemeversion="2.0" name="..."> ❶

<description type="system"> ❷

<author>...</author><contact>...</contact><specification>...</specification>

</description><preferences> ❸

<type primary="true" boot="..." flags="...">iso</type><type boot="..." filesystem="ext3" format="vmdk">vmx</type><type boot="..." filesystem="ext3">xen</type><type boot="..." filesystem="squashfs" flags="unified">oem</type><version>2.7.0</version><size unit="M">780</size><packagemanager>zypper</packagemanager><rpm-check-signatures>False</rpm-check-signatures><rpm-force>False</rpm-force><locale>en_US.UTF-8</locale><oem-swap>no</oem-swap><oem-boot-title>USB</oem-boot-title>

</preferences><users group="users"> ❹

<user name="root" pwd="" home="/root"/></users><repository type="rpm-md"> ❺

<source path="/home/rpmdir"/></repository><packages type="image" patternPackageType="onlyRequired"> ❻

<package name="yast2-live-installer"/><package name="pam"/><!-- List of packages reduced -->

</packages>

❶ O elemento raiz de cada arquivo de configuração do KIWI. Cada arquivo requero número de versão. Um atributo kiwirevision opcional pode ser usado paraespecificar uma revisão SVN do KIWI.

❷ Contém descrições obrigatórias com informações sobre o criador das descriçõesdesta imagem, seu endereço de contato e uma explicação resumida.

❸ Contém preferências obrigatórias com informações sobre versão desta imagem,o gerenciador de pacotes usado, os tipos de imagem suportados e outrasconfigurações.

❹ O elemento users opcional contém uma lista de todos os usuários adicionadosà imagem. O elemento user contém o nome, o caminho de seu diretório pessoal,a senha e o shell.

❺ Contém uma lista obrigatória de repositórios usados pelo gerenciador de pacotes.

KIWI 299

❻ Contém uma lista obrigatória de pacotes incluídos na imagem.

A página HTML acima contém mais informações sobre o arquivo de configuração.

17.4 Criando ferramentas com o KIWIEsta seção descreve como criar ferramentas com o KIWI. Uma aplicação é um sistemaoperacional projetado especialmente para determinada tarefa. Por exemplo, você podecriar uma ferramenta com foco em programas de escritório.

17.4.1 Criando uma fonte de instalação localTodos os exemplos nos pacotes kiwi-doc precisam de uma fonte de instalação válidapara criar uma imagem. Geralmente, os exemplos se conectam a um recursos de rede.Quanto maior a largura de banda da rede, mais rápida será a criação da imagem. Sevocê não tiver uma rede rápida ou não quiser usá-la, crie um recurso de instalação local.Proceda da seguinte maneira:

1 Colete seu DVD de instalação.

2 Abra um shell e registre-se como root.

3 Crie o diretório para seu diretório de instalação local. Os exemplos geralmenteusam o caminho/image/CDs/full-VERSÃO-ARQ. Substitua os marcadoresVERSÃO e ARQ pelos respectivos valores.

4 Monte o meio. Substitua o marcador UNIDADE pelo respectivo dispositivo (emgeral, dvd, cdrom etc.):mount -o loop /dev/DRIVE /mnt

5 Copie todo o conteúdo do meio para o diretório de instalação:cp -a /mnt/* /images/CDs/full-VERSION-ARCH

Para usar a fonte de instalação local, tudo o que você precisa fazer é habilitá-la noelemento repository:

300 Guia de Implantação

<repository type="..."><!-- Remove the comment markers in the next line --><!-- <source path="/image/CDs/full-VERSION-ARCH" --><source path="opensuse://openSUSE:11.0/standard"/>

</repository>

17.4.2 Criando uma imagemUma imagem é uma imagem de disco virtual contendo todas as partições, informaçõessobre o carregador de boot e pacotes, da mesma forma como reside em um disco real.Para criar uma imagem ISO, faça o seguinte:

1 Instale os pacotes kiwi e kiwi-doc e resolva qualquer dependência.

2 Abra um shell e registre-se como root.

3 Copie o diretório /usr/share/doc/packages/kiwi/examples/suse-11.0/suse-oem-preload para seu diretório atual.

4 Abra o arquivo config.xml e localize o elemento repository. Se desejarusar uma fonte de instalação local, consulte a Seção 17.4.1 (p 300) para obtermais informações.

5 Execute o KIWI com o seguinte comando para preparar o primeiro estágio(“extensão física”):kiwi --prepare suse-oem-preload --root oem

6 Compile a imagem ISO:kiwi --create oem --type iso --destdir /tmp/myoem

17.4.3 Criando uma imagem depré-carregamento com o NFS

Para criar uma imagem com a funcionalidade NFS, faça o seguinte:

1 Abra um shell e registre-se como root.

KIWI 301

2 Copie o diretório /usr/share/doc/packages/kiwi/examples/suse-11.1/suse-oem-preload para seu diretório atual.

3 Abra o arquivo suse-oem-preload/config.xml e localize o elementopackages com o atributo type="image".

4 Insira a seguinte linha entre<packages type="image"> e</packages>e grave o arquivo:<package name="nfs-client"/>

5 Recompile a imagem, conforme descrito na Passo 5 (p 301).

17.5 Para obter mais informaçõesPara obter mais informações sobre o KIWI, consulte os seguintes documentos:

• http://developer.berlios.de/projects/kiwi — Home page doKIWI

• file:///usr/share/doc/packages/kiwi/kiwi.pdf — Descriçãodetalhada sobre o sistema de imagens KIWI

302 Guia de Implantação

18Criando produtoscomplementares com oAdd-on CreatorUm complemento é uma mídia especial criada, geralmente um CD ou um DVD, paraestender seu produto. O Add-on Creator foi desenvolvido para oferecer suporte aosnossos clientes e parceiros e simplificar a distribuição de software de terceiros paratodos os produtos SUSE.

18.1 Criando imagensPara criar um CD complementar, faça o seguinte:

1 Inicie o YaST e abra o móduloCriador de Complementos. Uma janela é aberta.

2 Se ainda não tiver executado esse módulo, clique em Criar um Complementodo Início para iniciar. Caso já tenha criado um complemento, uma janelamostrará uma lista de todos os complementos criados. Clique em Adicionarpara iniciar.

3 Digite o nome do produto e a versão de seu complemento e escolha maisalgumas opções:

• Escolha o produto base necessário.

• Selecione o caminho aos pacotes complementares adicionais. Isso seránecessário se precisar de outros pacotes RPM que não estejam incluídosno produto base (esta etapa é opcional).

Criando produtos complementares com o Add-on Creator 303

• Selecione o caminho com os pacotes de produtos necessários (esta etapaé opcional).

4 Corrija a definição do produto e insira o nome do complemento, as arquiteturasdo produto e o nome do fornecedor. Desabilite Mostrar Apenas Palavras-chave Necessárias para exibir mais palavras-chave.

5 Modifique as descrições do pacote. Use Adicionar Idioma para inserir umnovo idioma e adicionar descrições traduzidas (esta etapa é opcional).

6 Adicione novos padrões. Com os padrões, você poderá agrupar seus pacotesRPM. Use Novo para adicionar um novo nome de padrão e mudar osrespectivos atributos na lista a seguir (esta etapa é opcional).

7 Modifique as configurações de saída. Insira o caminho do seu diretório desaída e mude o nome da imagem ISO (mudar o nome da ISO é opcional).Você também pode modificar outros recursos:

• Use Configurar Workflow... para digitar os arquivos que personalizarãoo workflow de seu produto.

• Use Arquivos Opcionais... para adicionar arquivos ao seu produtocomplementar. A primeira parte pode ser usada para inserir informaçõessobre o complemento no arquivo info.txt. Use os arquivos de licençapara exibir uma janela com os botõesConcordo eDiscordo antes do inícioda instalação. Mais arquivos podem ser adicionados à seção README.

A segunda parte pode ser usada para armazenar os arquivos COPYRIGHTe COPYING em vários idiomas.

8 Assine seu produto complementar com sua chave GPG. A assinatura de seuproduto com sua chave GPG comprova com evidência a origem do produto.Se não tiver uma chave, você deverá criá-la primeiro e digitar a respectivafrase secreta duas vezes.

9 Verifique seu produto na visão geral e continue com Concluir.

10 Use o botão Construir para iniciar o processo. Concluir fecha a janela.

304 Guia de Implantação

18.2 Estrutura do complementoSe você criar um produto complementar, a seguinte visão geral conterá a estrutura dosarquivos e dos diretórios:

ARCHIVES.gzContém o conteúdo de gzipped em todos os arquivos RPM. Na verdade, ele é umalistagem do comando rpm com as opções -qil para cada arquivo RPM.

ChangelogContém todas as mudanças dos arquivos RPM.

conteúdoContém informações sobre seu produto complementar.

content.ascContém o arquivo de assinatura de GnuPG.

content.key, gpg-pubkey-NÚMERO.ascA chave pública GPG.

INDEX.gzContém uma lista de todos os arquivos RPM e compactada com gzip.

ls-lR.gzContém uma lista de todos os arquivos e diretórios de seu meio do produtocomplementar.

GroupWise para Linux.N/Contém arquivos com informações básicas sobre o conjunto de mídiascomplementares. O diretório é numerado, portanto, media.1/ corresponde aoprimeiro meio complementar. A mídia adicional terá um número consecutivo.

suse/Contém subdiretórios com informações específicas à arquitetura. As exceções sãonoarch/ para os pacotes independentes da arquitetura e src/ para os pacotesde origem. Os pacotes de software proprietário são armazenados em nosrc/.

Criando produtos complementares com o Add-on Creator 305

18.3 Para obter mais informaçõesPara obter mais informações, consulte os seguintes documentos:

• http://en.opensuse.org/KIWI — Projeto KIWI

• http://en.opensuse.org/Creating_YaST_Installation_Sources— criação da fonte de instalação do YaST

• http://en.opensuse.org/Standards/YaST2_repository_metadata — descrição dos metadados do YaST

• http://developer.novell.com/wiki/index.php/Creating_Add-ons —

306 Guia de Implantação

19Criando imagens com oProduct Creator do YaSTO Product Creator do YaST é um front end gráfico unificado para o KIWI e o Add-onCreator. Ele foi desenvolvido para fornecer a funcionalidade de criação de imagens emum único local. Todas as ferramentas integradas no Product Creator YaST tambémestão disponíveis como módulos ou aplicativos separados do YaST.

19.1 Pré-requisitos para o ProductCreator

Antes de criar imagens com o Product Creator do YaST, você deverá atender aos pré-requisitos a seguir:

1. Instale o pacote yast2-product-creator do SDK. Esse pacote precisará deoutros pacotes. Certifique-se de atender a todas as dependências. O SDK estádisponível para download em http://developer.novell.com/wiki/index.php/SUSE_LINUX_SDK.

2. Espaço livre em disco suficiente para esta operação.

Criando imagens com o Product Creator do YaST 307

19.2 Criando imagensO Product Creator usa o KIWI para criar uma imagem de um produto. Caso estejainteressado em desenvolver essas imagens manualmente, consulte o Capítulo 17, KIWI(p 295).

Para criar uma imagem, faça o seguinte:

1 Se estiver iniciando o Product Creator pela primeira vez, digite o nome daconfiguração e escolha o método para adicionar pacotes à imagem ISO.

Se já tiver usado o Product Creator, selecione Adicionar para criar uma novadefinição do produto, digite o nome da configuração e escolha o método.

2 Selecione ou anule a seleção das fontes dos pacotes. Para selecionar uma fonte,selecione-a na tabela e clique em Selecionar. Com Criar Novo..., execute o Add-on Creator; consulte o Capítulo 18, Criando produtos complementares com oAdd-on Creator (p 303) para obter mais informações. Para adicionar uma fontediferente, inclua primeiro a fonte no módulo do YaST Fontes de Instalação edepois execute o Product Creator novamente. Após selecionar a fonte, clique emAvançar.

NOTA: Arquiteturas de destino não suportadas

Não mude a arquitetura de destino. O KIWI não oferece suporte à criaçãode diferentes arquiteturas.

3 Digite o caminho no qual será criado o diretório do esqueleto. Escolha entreGerar Arquivo de Imagem ISO ou Criar somente Árvore de Diretório. Use asoutras opções para inserir metadados. Clique em Avançar.

4 Edite o conteúdo do arquivoisolinux.cfg se ele fizer parte da configuração.Na maioria dos casos, você poderá mantê-lo como está. Se o arquivo não fizerparte da configuração, adicione-o agora com Carregar Arquivo. Clique emAvançar.

5 Selecione seu software. Todas as dependências de pacotes são resolvidas apósclicar em Avançar.

308 Guia de Implantação

6 Assine seu produto com Assinar Digitalmente o Produto no Meio, se necessário.Forneça uma chave para sua configuração do produto. A assinatura de seu produtocom sua chave GPG comprova com evidência a origem do produto. Após aconfiguração da chave, clique em Avançar.

7 Verifique o resumo. Para mudar qualquer opção, use Voltar. Para confirmar suanova configuração do produto, clique em Concluir.

Sua definição de produto agora está concluída. O Product Creator permite que vocêescolha uma das seguintes ações:

• Criar Produto Cria uma imagem ISO do produto selecionado. Se algo estiverfaltando, o processo será interrompido. Corrija o erro e repita a configuração.

• Criar Imagem comKIWI... Use o menu suspenso para escolher um dos diferentesformatos de destino, como imagens Live media ou Xen.

19.3 Para obter mais informaçõesPara obter mais informações sobre como criar imagens de sistema e sobre tópicosrelacionados, consulte os seguintes documentos:

• Capítulo 17, KIWI (p 295)

• http://en.opensuse.org/KIWI — O projeto KIWI

• /usr/share/doc/packages/kiwi/kiwi.pdf— documentação do KIWI

Criando imagens com o Product Creator do YaST 309

20Implantando pré-instalaçõespersonalizadasA implementação de pré-instalações personalizadas do SUSE Linux Enterprise Serverem um grande número de máquinas idênticas dispensa a instalação de cada uma delasseparadamente e fornece uma experiência de instalação padronizada para os usuáriosfinais. Com o primeiro boot do YaST, crie imagens de pré-instalação personalizadas edetermine o workflow para as etapas de personalização finais que envolvem interaçãodo usuário final (ao contrário do AutoYaST, que permite instalações completamenteautomatizadas. Para obter mais informações, consulte o Capítulo 21, Instalaçãoautomatizada (p 325)).

A criação de uma instalação personalizada, a implementação dessa instalação em seuhardware e a personalização do produto final envolve as seguintes etapas:

1 Prepare a máquina master que tem o disco que precisa ser clonado para asmáquinas clientes. Para obter maiores informações, consulte Seção 20.1,“Preparando a máquina master” (p 312).

2 Personalize o workflow do firstboot. Para obter maiores informações, consulteSeção 20.2, “Personalizando a instalação do firstboot” (p 312).

3 Clone o disco da máquina master e implemente essa imagem nos discos dosclientes. Para obter maiores informações, consulte Seção 20.3, “Clonando ainstalação master” (p 322).

4 Faça com que o usuário final personalize a instância do SUSE Linux EnterpriseServer. Para obter maiores informações, consulte Seção 20.4, “Personalizandoa instalação” (p 322).

Implantando pré-instalações personalizadas 311

20.1 Preparando a máquina masterPara preparar uma máquina master para um workflow do firstboot, faça o seguinte:

1 Insira a mídia de instalação na máquina master.

2 Inicialize a máquina.

3 Execute uma instalação normal, incluindo todas as etapas de configuraçãonecessárias, e aguarde a inicialização da máquina instalada. Instale também opacote yast2-firstboot.

4 Para definir seu próprio workflow das etapas de configuração do YaST para ousuário final ou para adicionar seus próprios módulos do YaST a esse workflow,continue na Seção 20.2, “Personalizando a instalação do firstboot” (p 312). Casocontrário, vá diretamente para a Passo 5 (p 312).

5 Habilite o firstboot como root:

Crie um arquivo vazio/var/lib/YaST2/reconfig_system para acionara execução do firstboot. Esse arquivo será apagado após a conclusão bem-sucedidada configuração de primeiro boot. Crie esse arquivo usando o seguinte comando:touch /var/lib/YaST2/reconfig_system

6 Prossiga para a Seção 20.3, “Clonando a instalação master” (p 322).

20.2 Personalizando a instalação dofirstboot

A personalização da instalação do firstboot pode envolver vários componentes diferentes.A personalização deles é opcional. Se você não fizer mudanças, o firstboot executaráa instalação usando as configurações padrão. As seguintes opções estão disponíveis:

• Personalizando mensagens ao usuário, conforme descrito na Seção 20.2.1,“Personalizando as mensagens do YaST” (p 313).

312 Guia de Implantação

• Personalizando licenças e ações de licença, conforme descrito na Seção 20.2.2,“Personalizando a ação de licença” (p 314).

• Personalizando as notas de versão para exibição, conforme descrito na Seção 20.2.3,“Personalizando as notas de versão” (p 315).

• Personalizando a ordem e o número de componentes envolvidos na instalação,conforme descrito na Seção 20.2.4, “Personalizando o workflow” (p 315).

• Configurando scripts opcionais extras, conforme descrito na Seção 20.2.5,“Configurando scripts adicionais” (p 321).

Para personalizar qualquer um desses componentes, modifique os seguintes arquivosde configuração:

/etc/sysconfig/firstbootConfigure vários aspectos do primeiro boot (como notas de versão, scripts e açõesde licença).

/etc/YaST2/firstboot.xmlConfigure o workflow de instalação, habilitando ou desabilitando componentes ouadicionando componentes personalizados.

Traduza um workflow de instalação personalizado, conforme descrito naSeção 20.2.6, “Traduzindo o workflow de instalação” (p 321).

20.2.1 Personalizando as mensagens do YaSTPor padrão, uma instalação do SUSE Linux Enterprise Server contém várias mensagenspadrão localizadas e exibidas em determinados estágios do processo de instalação. Elasincluem uma mensagem de boas-vindas, uma mensagem de licença e uma mensagemde felicitação no final da instalação. Você pode substituir qualquer uma delas por suaspróprias versões e incluir versões localizadas dessas mensagens na instalação. Paraincluir sua própria mensagem de boas-vindas, faça o seguinte:

1 Efetue login como root.

2 Abra o arquivo de configuração /etc/sysconfig/firstboot e apliqueas seguintes mudanças:

Implantando pré-instalações personalizadas 313

2a Defina FIRSTBOOT_WELCOME_DIR como o caminho de diretório em quedeseja armazenar os arquivos contendo a mensagem de boas-vindas e asversões localizadas, por exemplo:FIRSTBOOT_WELCOME_DIR="/usr/share/firstboot/"

2b Se sua mensagem de boas-vindas tiver nomes de arquivo diferentes dewelcome.txt e welcome_idioma.txt (onde idioma correspondeaos códigos de idioma ISO 639, como cs ou de), especifique o padrão denome de arquivo em FIRSTBOOT_WELCOME_PATTERNS. Por exemplo:FIRSTBOOT_WELCOME_PATTERNS="mywelcome.txt"

Se não for definido, o valor padrão de welcome.txt será considerado.

3 Crie o arquivo de boas-vindas e as versões localizadas e insira-os no diretórioespecificado no arquivo de configuração /etc/sysconfig/firstboot.

Execute um procedimento semelhante para configurar mensagens personalizadas delicença e de conclusão. Essas variáveis são FIRSTBOOT_LICENSE_DIR eFIRSTBOOT_FINISH_FILE.

Mude SHOW_Y2CC_CHECKBOX para Yes se o usuário tiver que iniciar o YaSTdiretamente após realizar a instalação.

20.2.2 Personalizando a ação de licençaÉ possível personalizar a maneira como o sistema de instalação reage quando o usuárionão aceita o contrato de licença. Há três maneiras diferentes para o sistema reagir a essecenário:

haltA instalação do firstboot é interrompida e todo o sistema é encerrado. Essa é aconfiguração padrão.

ContinuarA instalação do firstboot continua.

314 Guia de Implantação

interromperA instalação no primeiro boot é interrompida, mas o sistema tenta inicializar.

Faça sua escolha e defina LICENSE_REFUSAL_ACTION para o valor apropriado.

20.2.3 Personalizando as notas de versãoSe você tiver mudado a instância do SUSE Linux Enterprise Server que está implantandocom o primeiro boot, provavelmente precisará explicar aos usuários finais sobre osaspectos importantes de seu novo sistema operacional. A instalação padrão usa as notasde versão (exibidas durante uma das fases finais da instalação) para fornecer informaçõesimportantes aos usuários. Para que suas próprias notas de versão modificadas sejamexibidas como parte de uma instalação do firstboot, faça o seguinte:

1 Crie seu próprio arquivo de notas de versão. Use o formato RTF como no arquivode exemplo em /usr/share/doc/release-notes e grave o resultadocomo RELEASE-NOTES.en.rtf (para inglês).

2 Armazene as versões localizadas opcionais ao lado da versão original e substituaa parte en do nome de arquivo pelo código de idioma ISO 639 real, como depara alemão.

3 Abra o arquivo de configuração do firstboot de /etc/sysconfig/firstboot e definaFIRSTBOOT_RELEASE_NOTES_PATH como o diretórioreal no qual os arquivos de notas de versão serão armazenados.

20.2.4 Personalizando o workflowPor padrão, um workflow de firstboot padrão inclui os seguintes componentes:

• Seleção de idioma

• Bem-vindo

• Contrato de Licença

• Nome do Host

• Rede

Implantando pré-instalações personalizadas 315

• Horário e data

• Desktop

• Senha de root

• Método de Autenticação do Usuário

• Gerenciamento de Usuário

• Configuração de hardware

• Terminar Configuração

Esse layout padrão de um workflow de instalação de firstboot não é obrigatório. Épossível habilitar ou desabilitar determinados componentes ou integrar seus própriosmódulos ao workflow. Para modificar o workflow do firstboot, edite manualmente oarquivo de configuração do firstboot /etc/YaST2/firstboot.xml. Esse arquivoXML é um subconjunto do arquivo padrão control.xml usado pelo YaST paracontrolar o workflow de instalação.

Para obter uma visão geral das propostas, consulte o Exemplo 20.1, “Configurando astelas de proposta” (p 317). Ela fornece informações básicas suficientes para modificaro workflow de instalação do firstboot. A sintaxe básica do arquivo de configuração doprimeiro boot (e como os elementos principais são configurados) é explicada nesteexemplo.

316 Guia de Implantação

Exemplo 20.1 Configurando as telas de proposta

…<proposals config:type="list">❶

<proposal>❷<name>firstboot_hardware</name>❸<mode>installation</mode>❹<stage>firstboot</stage>❺<label>Hardware Configuration</label>❻<proposal_modules config:type="list">❼

<proposal_module>printer</proposal_module>❽</proposal_modules>

</proposal><proposal>…</proposal>

</proposals>

❶ O container de todas as propostas que devem fazer parte do workflow de firstboot.

❷ O container de uma proposta individual.

❸ O nome interno da proposta.

❹ O modo desta proposta. Não faça mudanças aqui. Para uma instalação de firstboot,isso deve ser definido como installation.

❺ O estágio do processo de instalação em que esta proposta é chamada. Não façamudanças aqui. Para uma instalação de firstboot, isso deve ser definido comofirstboot.

❻ O rótulo a ser exibido na proposta.

❼ O container de todos os módulos que fazem parte da tela de proposta.

❽ Um ou mais módulos que fazem parte da tela de proposta.

A seção seguinte do arquivo de configuração de firstboot consiste na definição doworkflow. Todos os módulos que devem fazer parte do workflow de instalação defirstboot devem ser listados aqui.

Implantando pré-instalações personalizadas 317

Exemplo 20.2 Configurando a seção de workflow

<workflows config:type="list"><workflow>

<defaults><enable_back>yes</enable_back><enable_next>yes</enable_next><archs>all</archs>

</defaults><stage>firstboot</stage><label>Configuration</label><mode>installation</mode>… <!–– list of modules ––></modules>

</workflow></workflows>…

A estrutura geral da seção workflows é bem semelhante à da seção proposals.Um container inclui os elementos do workflow, e todos os elementos do workflowincluem as informações sobre fase, rótulo e modo (exatamente como as propostasapresentadas no Exemplo 20.1, “Configurando as telas de proposta” (p 317)). A diferençamais significativa é a seção defaults, que contém informações básicas de designpara os componentes de workflow:

enable_backInclua o botão Voltar em todas as caixas de diálogo.

enable_nextInclua o botão Avançar em todas as caixas de diálogo.

archsEspecifique as arquiteturas de hardware nas quais este workflow deve ser usado.

Exemplo 20.3 Configurando a lista de componentes de workflow

<modules config:type="list">❶<module>❷

<label>Language</label>❸<enabled config:type="boolean">false</enabled>❹<name>firstboot_language</name>❺

</module><modules>

318 Guia de Implantação

❶ O container de todos os componentes do workflow.

❷ A definição do módulo.

❸ O rótulo exibido com o módulo.

❹ O switch para habilitar ou desabilitar este componente no workflow.

❺ O nome do módulo. O módulo deve estar localizado em/usr/share/YaST2/clients e ter o sufixo de arquivo .ycp.

Para fazer mudanças no número ou na ordem das telas de proposta durante a instalaçãodo firstboot, faça o seguinte:

1 Abra o arquivo de configuração de firstboot em /etc/YaST2/firstboot.xml.

2 Apague ou adicione telas de proposta ou mude a ordem das telas existentes:

• Para apagar uma proposta inteira, remova o elemento proposal, incluindotodos os seus subelementos, da seção proposals e remova o respectivoelemento module (com os subelementos) do workflow.

• Para adicionar uma nova proposta, crie um novo elemento proposal epreencha todos os subelementos necessários. Verifique se a proposta existecomo um módulo do YaST em /usr/share/YaST2/clients.

• Para mudar a ordem das propostas, mova os respectivos elementos moduleque contêm as telas de proposta no workflow. Observe que é possível haverdependências em relação a outras etapas de instalação que exijam uma ordemespecífica de propostas e componentes de workflow.

3 Aplique suas mudanças e feche o arquivo de configuração.

Você poderá sempre mudar o workflow das etapas de configuração quando o padrãonão atender às suas necessidades. Habilitar ou desabilitar alguns módulos do workflow(ou adicionar módulos personalizados).

Para alternar o status de um módulo no workflow de firstboot, faça o seguinte:

1 Abra o arquivo de configuração /etc/YaST2/firstboot.xml.

Implantando pré-instalações personalizadas 319

2 Mude o valor do elemento enabled de true para false, para desabilitar omódulo, ou de false para true, para habilitá-lo novamente.

<module><label>Time and Date</label><enabled config:type="boolean">true</enabled><name>firstboot_timezone</name>

</module>

3 Aplique suas mudanças e feche o arquivo de configuração.

Para adicionar um módulo personalizado ao workflow, faça o seguinte:

1 Crie seu próprio módulo do YaST e armazene o arquivo de módulo nome_do_módulo.ycp em /usr/share/YaST2/clients.

2 Abra o arquivo de configuração /etc/YaST2/firstboot.xml.

3 Determine em que ponto do workflow o novo módulo deverá ser executado. Aofazer isso, lembre-se de considerar e resolver possíveis dependências em relaçãoa outras etapas do workflow.

4 Crie um novo elemento module dentro do container modules e adicione ossubelementos apropriados:<modules config:type="list">

…<module>

<label>my_module</label><enabled config:type="boolean">true</enabled><name>filename_my_module</name>

</module></modules>

4a Digite o rótulo que será exibido no seu módulo no elemento label.

4b Verifique se enabled está definido como true para que seu módulo sejaincluído no workflow.

4c Digite o nome de arquivo de seu módulo no elemento name. Omita ocaminho completo e o sufixo .ycp.

320 Guia de Implantação

5 Aplique suas configurações e feche o arquivo de configuração.

DICA: Para obter mais informações

Para obter mais informações sobre o desenvolvimento do YaST, consultehttp://en.opensuse.org/YaST/Development. Para obter informaçõesdetalhadas sobre o firstboot do YaST, consulte http://forgeftp.novell.com/yast/doc/SL11.1/tdg/inst_in_general_chap.html.

20.2.5 Configurando scripts adicionaisÉ possível configurar o primeiro boot para executar scripts adicionais após a conclusãodo workflow de primeiro boot. Para adicionar mais scripts à seqüência de firstboot,faça o seguinte:

1 Abra o arquivo de configuração /etc/sysconfig/firstboot e verifiquese o caminho especificado para SCRIPT_DIR está correto. O valor padrão é/usr/share/firstboot/scripts.

2 Crie seu script shell, armazene-o no diretório especificado e aplique as permissõesde arquivo apropriadas.

20.2.6 Traduzindo o workflow de instalaçãoDependendo do usuário final, convém oferecer traduções do workflow personalizado.Essas traduções poderão ser necessárias, caso tenha personalizado o workflow mudandoo arquivo /etc/YaST2/firstboot.xml, conforme descrito na Seção 20.2.4,“Personalizando o workflow” (p 315). Isso é diferente da localização de mensagenspersonalizadas do YaST, que já está descrita na Seção 20.2.1, “Personalizando asmensagens do YaST” (p 313).

Se você modificou /etc/YaST2/firstboot.xml e incluiu mudanças na string,gere um novo arquivo de modelo de tradução (arquivo .pot) e use a cadeia deferramentas gettext para traduzir e, por fim, instalar os arquivos traduzidos nosdiretórios de idioma do YaST (/usr/share/YaST2/locale) como arquivos .mocompilados. Proceda da seguinte maneira:

Implantando pré-instalações personalizadas 321

1 Mude a configuração textdomain de:<textdomain>firstboot</textdomain>

para, por exemplo,<textdomain>firstboot-oem</textdomain>

2 Use xgettext para extrair as strings traduzíveis para o arquivo de gabarito detradução (arquivo .pot) para, por exemplo, firstboot-oem.pot:xgettext -L Glade -o firstboot-oem.pot /etc/YaST2/firstboot.xml

3 Inicie o processo de tradução. Empacote os arquivos traduzidos (.arquivosLL_code.po) da mesma forma que as traduções de outros projetos e instale osarquivos compilados firstboot-oem.mo.

Se precisar de traduções para módulos adicionais ou modificados do YaST, traduzadentro do próprio módulo. Se você apenas modificou um módulo existente, mudetambém sua declaração textdomain para evitar efeitos colaterais indesejados.

20.3 Clonando a instalação masterClone o disco da máquina master usando qualquer mecanismo de criação de imagensdisponível e implante essas imagens nas máquinas de destino. Para obter maisinformações sobre criação de imagens, consulte o Capítulo 17, KIWI (p 295).

20.4 Personalizando a instalaçãoAssim que a imagem de disco clonada for inicializada, o firstboot será iniciado e ainstalação continuará exatamente conforme descrito na Seção 20.2.4, “Personalizandoo workflow” (p 315). Apenas os componentes incluídos na configuração do workflowde firstboot serão iniciados. Todas as outras etapas de instalação são ignoradas. Ousuário final ajustará as configurações de idioma, teclado, rede e senha para personalizara estação de trabalho. Após a conclusão desse processo, um sistema com firstbootinstalado se comportará como qualquer outra instância do SUSE Linux EnterpriseServer.

322 Guia de Implantação

Parte IV. Instalaçõesautomatizadas

21Instalação automatizadaO AutoYaST permite instalar o SUSE® Linux Enterprise em um grande número demáquinas em paralelo. A tecnologia AutoYaST oferece grande flexibilidade para ajustaras implantações em tipos de hardware heterogêneos. Este capítulo descreve comopreparar uma instalação automatizada simples e configurar um cenário avançado queenvolva diferentes tipos de hardware e finalidades de instalação.

21.1 Instalação em massa simplesIMPORTANTE: Tipos de hardware idênticos

Este cenário pressupõe que você esteja distribuindo o SUSE Linux Enterpriseem um conjunto de máquinas exatamente com a mesma configuração dehardware.

Para se preparar para uma instalação em massa do AutoYaST, faça o seguinte:

1 Crie um perfil do AutoYaST que contenha os detalhes de instalação necessáriospara a implantação, conforme descrito na Seção 21.1.1, “Criando um perfil doAutoYaST” (p 326).

2 Determine a fonte do perfil do AutoYaST e o parâmetro a ser informado para asrotinas de instalação, conforme descrito na Seção 21.1.2, “Distribuindo o perfile determinando o parâmetro autoyast” (p 328).

Instalação automatizada 325

3 Determine a fonte dos dados de instalação do SUSE Linux Enterprise, conformedescrito na Seção 21.1.3, “Fornecendo os dados da instalação” (p 331).

4 Determine e configure o cenário de inicialização para a auto-instalação, conformedescrito na Seção 21.1.4, “Configurando o cenário de inicialização” (p 332).

5 Passe a linha de comando para as rotinas de instalação adicionando os parâmetrosmanualmente ou criando um arquivo info, conforme descrito na Seção 21.1.5,“Criando o arquivo info” (p 334).

6 Inicie o processo de auto-instalação, conforme descrito na Seção 21.1.6, “Iniciandoe monitorando a auto-instalação” (p 337).

21.1.1 Criando um perfil do AutoYaSTUm perfil do AutoYaST informa ao AutoYaST o que deve ser instalado e comoconfigurar o sistema instalado para que o resultado final seja um sistema totalmentepronto para ser usado. Ele pode ser criado de várias maneiras:

• Clone uma instalação recente de uma máquina de referência em um conjunto demáquinas idênticas;

• Use a GUI do AutoYaST para criar e modificar um perfil que atenda aos seusrequisitos

• Use um editor XML para criar um perfil do zero.

Para clonar uma instalação de referência recente, proceda da seguinte maneira:

1 Execute uma instalação normal.

2 Após concluir a configuração do hardware e ler as notas de versão, marqueClonarSistema para o AutoYaST, caso ainda não esteja marcada por padrão. Isso criaráum perfil pronto para uso, como /root/autoyast.xml, que pode ser usadopara criar clones dessa instalação específica.

Para usar a GUI do AutoYaST a fim de criar um perfil a partir de uma configuração desistema existente e modificá-lo de acordo com as suas necessidades, faça o seguinte:

1 Como root, inicie o YaST.

326 Guia de Implantação

2 Selecione Diversos > Instalação Automática para iniciar o front end gráfico doAutoYaST.

3 Selecione Ferramentas > Criar Perfil de Referência para preparar o AutoYaSTpara espelhar a configuração do sistema atual em um perfil do AutoYaST.

4 Assim como os recursos padrão (como carregador de boot, particionamento eseleção de software), você pode adicionar vários outros aspectos do seu sistemaao perfil, marcando os itens na lista em Criar um Arquivo de Controle deReferência.

5 Clique emCriar para que o YaST colete todas as informações do sistema e grave-as em um novo perfil.

6 Para continuar, escolha uma das seguintes opções:

• Se o perfil estiver completo e corresponder aos seus requisitos, selecioneArquivo > Gravar como e digite um nome de arquivo para o perfil, porexemplo, autoyast.xml.

• Modifique o perfil de referência selecionando a configuração apropriadaGrupos eMódulos (como “Hardware/Som”) e clicando em Editar. O módulodo YaST correspondente é iniciado, mas as suas configurações são gravadasno perfil do AutoYaST, em vez de serem aplicadas ao sistema. Quandoterminar, selecione Arquivo >Gravar como e digite um nome adequado parao perfil.

7 Saia do módulo do AutoYaST com Arquivo > Sair.

Instalação automatizada 327

Figura 21.1 Editando um perfil do AutoYaST com o front end do AutoYaST

21.1.2 Distribuindo o perfil e determinandoo parâmetro autoyast

O perfil do AutoYaST pode ser distribuído de diversas maneiras. Dependendo doprotocolo usado para distribuir os dados do perfil, diferentes parâmetros do AutoYaSTserão usados para tornar a localização do perfil conhecida pelas rotinas de instalaçãono cliente. A localização do perfil é passada para as rotinas de instalação por meio doprompt de boot ou de um arquivo info que é carregado durante a inicialização. Asseguintes opções estão disponíveis:

DescriçãoParâmetroLocalizaçãodo perfil

Faz as rotinas de instalaçãoprocurarem o arquivo de

autoyast=file://caminhoArquivo

controle no caminhoespecificado (relativo aodiretório root de origem—arquivo:///

328 Guia de Implantação

DescriçãoParâmetroLocalizaçãodo perfil

autoyast.xml, seestiver no diretório superiorde um CD-ROM).

Força as rotinas deinstalação a procurarem o

autoyast=device://caminhoDispositivo

arquivo de controle em umdispositivo dearmazenamento. Somenteo nome do dispositivo énecessário —/dev/sda1está incorreto; em vezdisso, use sda1.

Força as rotinas deinstalação a procurarem o

autoyast=floppy://caminhoDisquete

arquivo de controle naunidade de disquete. Estaopção é especialmente útilquando você desejainicializar a partir de umCD-ROM.

Força as rotinas deinstalação a recuperarem o

autoyast=nfs://servidor/caminho

NFS

arquivo de controle de umservidor NFS.

Força as rotinas deinstalação a recuperarem o

autoyast=http://servidor/caminho

HTTP

arquivo de controle de umservidor HTTP.

Força as rotinas deinstalação a recuperarem o

autoyast=https://servidor/caminho

HTTPS

Instalação automatizada 329

DescriçãoParâmetroLocalizaçãodo perfil

arquivo de controle de umservidor HTTPS.

Força as rotinas deinstalação a recuperarem o

autoyast=tftp://servidor/caminho

TFTP

arquivo de controle de umservidor TFTP.

Força as rotinas deinstalação a recuperarem o

autoyast=ftp://servidor/caminho

FTP

arquivo de controle de umservidor FTP.

Substitua os marcadores servidor e caminho pelos valores que correspondem àconfiguração real.

O AutoYaST inclui um recurso que permite a vinculação de determinados perfis aoendereço MAC do cliente. Sem que seja preciso alterar o parâmetroautoyast=, vocêpode fazer com que a mesma configuração instale várias instâncias diferentes usandoperfis distintos.

Para usar isso, proceda da seguinte maneira:

1 Crie perfis separados com o endereço MAC do cliente como o nome do arquivoe coloque-os no servidor HTTP que contém seus perfis do AutoYaST.

2 Omita o caminho exato, incluindo o nome do arquivo, quando criar o parâmetroautoyast=, por exemplo:autoyast=tftp://192.168.1.115/

3 Inicie a auto-instalação.

O YaST tenta determinar a localização do perfil da seguinte maneira:

1. O YaST procura o perfil usando seu próprio endereço IP em maiúsculashexadecimais, por exemplo, 192.0.2.91 equivale a C000025B.

330 Guia de Implantação

2. Se esse arquivo não for encontrado, o YaST removerá um dígito hexadecimal erepetirá a operação. Essa ação é repetida oito vezes até que seja encontrado o arquivocom o nome correto.

3. Se ainda falhar, ele tentará localizar um arquivo com o endereço MAC dos clientescomo o nome de arquivo. O endereço MAC do cliente no exemplo é0080C8F6484C.

4. Se o arquivo nomeado com o endereço MAC não for encontrado, o YaST procuraráum arquivo chamado default (em minúsculas). Veja a seguir um exemplo deseqüência de endereços nos quais o YaST procura o perfil do AutoYaST:

C000025BC000025C00002C0000C000C00C0C0080C8F6484Cdefault

21.1.3 Fornecendo os dados da instalaçãoOs dados da instalação podem ser fornecidos por meio de CDs ou DVDs do produtoou através de uma fonte de instalação de rede. Se os CDs do produto forem usadoscomo fonte de instalação, o acesso físico ao cliente a ser instalado será necessário, poiso processo de boot deverá ser iniciado manualmente e os CDs terão que ser mudados.

Para fornecer as fontes de instalação pela rede, configure um servidor de instalação derede (HTTP, NFS, FTP), conforme descrito na Seção 14.2.1, “Configurando um servidorde instalação usando o YaST” (p 237). Use um arquivo info para passar a localizaçãodo servidor para as rotinas de instalação.

Instalação automatizada 331

21.1.4 Configurando o cenário deinicialização

O cliente pode ser inicializado de diversas maneiras:

Inicialização pela redeDa mesma forma que a instalação remota normal, a instalação automática pode seriniciada com Wake on LAN e PXE, a imagem de boot e o arquivo de controlepodem ser transferidos por TFTP, e as fontes de instalação de qualquer servidorde instalação de rede.

CD-ROM inicializávelVocê pode usar a mídia original do SUSE Linux Enterprise para inicializar o sistemaa fim de fazer a auto-instalação e obter o arquivo de controle de uma localizaçãona rede ou de um disquete. Se preferir, crie seu próprio CD-ROM personalizadoincluindo as fontes de instalação e o perfil do AutoYaST.

As seções a seguir fornecem uma descrição básica dos procedimentos para inicializaçãopela rede ou a partir de um CD-ROM.

Preparando para inicialização pela redeA inicialização pela rede com o Wake on LAN, o PXE e o TFTP é discutida naSeção 14.1.3, “Instalação remota via VNC — Boot PXE e Wake on LAN” (p 231). Paraque a configuração apresentada nessa seção funcione para a instalação automática,modifique o arquivo de configuração do PXE para Linux destacado (/srv/tftp/pxelinux.cfg/default), de modo que o parâmetro autoyast aponte para alocalização do perfil do AutoYaST. Veja a seguir um exemplo de entrada para umainstalação padrão:

default linux

# default label linuxkernel linuxappend initrd=initrd install=http://192.168.1.115/install/suse-enterprise/

O mesmo exemplo para a auto-instalação seria:

332 Guia de Implantação

default linux

# default label linuxkernel linuxappend initrd=initrd install=http://192.168.1.115/install/suse-enterprise/

\autoyast=nfs://192.168.1.110/profiles/autoyast.xml

Substitua os caminhos e os endereços IP dos exemplos pelos dados usados na suaconfiguração.

Preparando para inicializar a partir de um CD-ROMHá várias maneiras de inicializar a partir de um CD-ROM que pode ser executada eminstalações do AutoYaST. Escolha um destes cenários:

Inicializar a partir da mídia do SUSE Linux Enterprise, obter o perfil na redeUse essa abordagem se não for possível um cenário totalmente baseado em rede(por exemplo, se o hardware não oferecer suporte a PXE) e você tiver acesso físicoao sistema para fazer a instalação durante a maior parte do processo.

Itens necessários:

• A mídia do SUSE Linux Enterprise

• Um servidor de rede para fornecer os dados do perfil (consulte a Seção 21.1.2,“Distribuindo o perfil e determinando o parâmetro autoyast” (p 328) para obterdetalhes)

• Um disquete contendo o arquivo info que informa às rotinas de instalação ondeencontrar o perfil

or

Acesso ao prompt de boot do sistema para fazer a instalação no qual você devedigitar manualmente o parâmetro autoyast=

Inicializar e instalar a partir da mídia do SUSE Linux Enterprise, obter o perfil de umdisquete

Use essa abordagem se um cenário de instalação totalmente baseado na rede nãofuncionar. Requer acesso físico ao sistema a ser instalado para ativação da máquina

Instalação automatizada 333

de destino ou, em segundo caso, a especificação do local do perfil no prompt deboot. Em ambos os casos, talvez também seja necessário trocar a mídia dependendodo escopo da instalação.

Itens necessários:

• A mídia do SUSE Linux Enterprise

• Um disquete contendo o perfil e o arquivo info

or

Acesso ao prompt de boot do destino para digitar o parâmetro autoyast=

Inicializar e instalar a partir de mídia personalizada, obter o perfil na mídiaSe você só precisar instalar um número limitado de pacotes de software e o númerode destinos for relativamente pequeno, talvez seja mais conveniente criar um CDpersonalizado contendo os dados da instalação e o perfil, principalmente se a suaconfiguração não tiver uma rede disponível.

21.1.5 Criando o arquivo infoAs rotinas de instalação no destino precisam reconhecer todos os componentes diferentesda estrutura do AutoYaST. Isso é feito com a criação de uma linha de comando contendotodos os parâmetros necessários para localizar os componentes do AutoYaST, as fontesde instalação e os parâmetros necessários para controlar o processo de instalação.

Para isso, transmita esses parâmetros manualmente no prompt de boot da instalação ouforneça um arquivo chamado info que será lido pelas rotinas de instalação (linuxrc).A primeira opção requer acesso físico a qualquer cliente para fazer a instalação, o quetorna essa abordagem inadequada para implantações de grande porte. A segunda opçãopermite fornecer o arquivo info em alguma mídia preparada e inserida nas unidadesdos clientes antes da auto-instalação. Você também pode usar a inicialização PXE eincluir os parâmetros linuxrc no arquivo pxelinux.cfg/default, conformemostrado na “Preparando para inicialização pela rede” (p 332).

Os seguintes parâmetros são usados com freqüência para linuxrc. Para obter maisinformações, consulte a documentação do pacote do AutoYaST em /usr/share/doc/packages/autoyast.

334 Guia de Implantação

IMPORTANTE: Separando parâmetros e valores

Ao passar parâmetros para o linuxrc no prompt de boot, use = para separar oparâmetro do valor. Ao usar um arquivo info, separa o parâmetro e o valorcom :.

ValorPalavra-chave

O dispositivo de rede a ser usado para configurar a rede(para solicitações BOOTP/DHCP). Só será necessário sevários dispositivos de rede estiverem disponíveis.

netdevice

Quando vazio, o cliente envia uma solicitação BOOTP.Caso contrário, o cliente será configurado com os dadosespecificados.

hostip

Máscara de rede para a rede selecionada.netmask

Gateway Padrão.gateway

Servidor de nomes.nameserver

Localização do arquivo de controle a ser usado nainstalação automática, por exemplo,autoyast=nfs//192.168.1.110/profiles/.

autoyast

Localização da fonte de instalação, por exemplo,install=nfs://192.168.1.110/CDs/.

silenciosa

Se definido como 1, habilita a instalação remotacontrolada via VNC.

vnc

A senha do VNC.vncpassword

Se definido como 1, habilita a instalação remotacontrolada via SSH.

usessh

Instalação automatizada 335

Se o cenário de instalação automática envolver a configuração do cliente por DHCP euma fonte de instalação de rede, e você quiser monitorar o processo de instalação usandoo VNC, sua info teria a seguinte aparência:autoyast:profile_source install:install_source vnc:1 vncpassword:some_password

Se você preferir uma configuração de rede estática durante a instalação, o arquivo infodeverá ser como este:

autoyast:profile_sourceinstall:install_sourcehostip:some_ipnetmask:some_netmaskgateway:some_gateway

Cada opção deve ser inserida como uma string contínua em uma linha separada.

Os dados do arquivo info podem ser disponibilizados para o linuxrc de diversasmaneiras:

• Como um arquivo em um disquete ou CD Rom localizado na unidade do clienteno momento da instalação. Adicione o parâmetro info semelhante ainfo=floppy:/info ou a info=cd:/info.

• Como um arquivo no diretório raiz do disco RAM inicial usado para inicializar osistema e fornecido na mídia de instalação personalizada ou através da inicializaçãoPXE.

• Como parte do perfil do AutoYaST. Nesse caso, o arquivo do AutoYaST deveráse chamar info para que o linuxrc possa analisá-lo. Veja a seguir um exemplodessa abordagem.

• Por meio de um URL que aponte para a localização do arquivo info. A sintaxe podeser semelhante a info=http://www.example.com/info.

O linuxrc procura uma string (start_linuxrc_conf) no perfil que representa oinício do arquivo. Se encontrá-la, ele analisará o conteúdo começando por essa stringe terminando quando a string end_linuxrc_conf for localizada. As opções sãoarmazenadas no perfil da seguinte maneira:....<install>

336 Guia de Implantação

....<init><info_file>

<![CDATA[## Don't remove the following line:# start_linuxrc_conf#install: nfs:server/pathvnc: 1vncpassword: testautoyast: file:///info

# end_linuxrc_conf# Do not remove the above comment#]]>

</info_file></init>

......</install>

....

O linuxrc carrega o perfil que contém os parâmetros de inicialização em vez do arquivoinfo tradicional. O parâmetro install: aponta para a localização das fontes deinstalação. vnc e vncpassword indicam o uso do VNC para monitoramento dainstalação. O parâmetro autoyast informa ao linuxrc para tratar o arquivo infocomo um perfil do AutoYaST.

21.1.6 Iniciando e monitorando aauto-instalação

Depois de fornecer toda a infra-estrutura mencionada anteriormente (perfil, fonte deinstalação e arquivo info), você poderá iniciar a auto-instalação. Dependendo docenário escolhido para inicializar e monitorar o processo, poderá ser necessária ainteração física com o cliente:

• Se o sistema do cliente for inicializado a partir de qualquer mídia física, a mídiado produto ou CDs personalizados, você deverá inseri-la nas unidades do cliente.

• Se o cliente não for ativado via Wake on LAN, será preciso, no mínimo, ativar amáquina cliente.

Instalação automatizada 337

• Se a instalação automática remota controlada não tiver sido selecionada, o feedbackgráfico do AutoYaST será enviado para o monitor conectado ao cliente ou, se vocêusar um cliente sem monitor, para um console serial.

Para habilitar a auto-instalação remota controlada, use os parâmetros VNC ou SSHdescritos na Seção 21.1.5, “Criando o arquivo info” (p 334) e conecte-se ao cliente apartir de outra máquina, conforme descrito na Seção 14.5, “Monitorando o processode instalação” (p 261).

21.2 Auto-instalação baseada emregras

As seções seguintes apresentam o conceito básico de instalação baseada em regrasusando o AutoYaST e fornecem um cenário de exemplo que permite que você crie suaprópria configuração de instalação automática personalizada.

21.2.1 Compreendendo a auto-instalaçãobaseada em regras

A instalação do AutoYaST baseada em regras permite lidar com ambientes de hardwareheterogêneos:

• O site contém tipos de hardware de fornecedores diferentes?

• As máquinas do site têm configurações de hardware diferentes (por exemplo, usamdispositivos distintos ou memória e discos de vários tamanhos)?

• Você planeja instalar em domínios diferentes e precisa distingui-los?

O que a auto-instalação baseada em regras faz é, basicamente, gerar um perfilpersonalizado para corresponder a um cenário heterogêneo fundindo vários perfis emum. Cada regra descreve um recurso distinto específico da configuração (por exemplo,tamanho de disco) e informa ao AutoYaST qual perfil usar quando coincidir com aregra. Várias regras que descrevem recursos diferentes da configuração são combinadasem um arquivo rules.xml do AutoYaST. Em seguida, a pilha de regras é processadae o AutoYaST gera o perfil final fundindo os diferentes perfis que correspondem às

338 Guia de Implantação

regras do AutoYaST em um único perfil. Para ilustrar esse procedimento, consulte aSeção 21.2.2, “Exemplo de cenário para uma auto-instalação baseada em regras” (p 340).

O AutoYaST baseado em regras oferece a flexibilidade de planejar e executar aimplantação do SUSE Linux Enterprise. Você pode:

• Criar regras para corresponder a quaisquer atributos de sistema predefinidos noAutoYaST

• Combinar vários atributos de sistema (por exemplo, tamanho de disco e arquiteturade kernel) com uma regra usando operadores lógicos;

• Criar regras personalizadas executando scripts shell e passar a saída para a estruturado AutoYaST. O número de regras personalizadas está limitado a cinco.

NOTA

Para obter mais informações sobre criação e uso de regras com o AutoYaST,consulte a documentação do pacote em /usr/share/doc/packages/autoyast2/html/index.html, capítulo Rules and Classes (Regras e classes).

Para preparar para uma instalação em massa do AutoYaST baseada em regras, faça oseguinte:

1 Crie vários perfis do AutoYaST que contenham os detalhes da instalaçãonecessários para a configuração heterogênea, conforme descrito na Seção 21.1.1,“Criando um perfil do AutoYaST” (p 326).

2 Defina as regras para corresponderem aos atributos de sistema da sua configuraçãode hardware, conforme mostrado na Seção 21.2.2, “Exemplo de cenário parauma auto-instalação baseada em regras” (p 340).

3 Determine a fonte do perfil do AutoYaST e o parâmetro a ser informado para asrotinas de instalação, conforme descrito na Seção 21.1.2, “Distribuindo o perfile determinando o parâmetro autoyast” (p 328).

4 Determine a fonte dos dados de instalação do SUSE Linux Enterprise, conformedescrito na Seção 21.1.3, “Fornecendo os dados da instalação” (p 331)

Instalação automatizada 339

5 Passe a linha de comando para as rotinas de instalação adicionando os parâmetrosmanualmente ou criando um arquivo info, conforme descrito na Seção 21.1.5,“Criando o arquivo info” (p 334).

6 Determine e configure o cenário de inicialização para a auto-instalação, conformedescrito na Seção 21.1.4, “Configurando o cenário de inicialização” (p 332).

7 Inicie o processo de auto-instalação, conforme descrito na Seção 21.1.6, “Iniciandoe monitorando a auto-instalação” (p 337).

21.2.2 Exemplo de cenário para umaauto-instalação baseada em regras

Para obter uma compreensão básica sobre como as regras são criadas, analise o exemploa seguir, ilustrado na Figura 21.2, “Regras do AutoYaST” (p 341). Uma execução doAutoYaST instala a seguinte configuração:

Um servidor de impressãoEsta máquina só precisa de uma instalação mínima sem ambiente de área de trabalhoe um conjunto limitado de pacotes de software.

Estações de trabalho no departamento de engenhariaEstas máquinas precisam de um ambiente de área de trabalho e um amplo conjuntode softwares de desenvolvimento.

Laptops no departamento de vendasEstas máquinas precisam de um ambiente de área de trabalho e um conjunto limitadode aplicativos especializados, por exemplo, software para escritório e calendários.

340 Guia de Implantação

Figura 21.2 Regras do AutoYaST

Perfil de Engenharia

Perfil de Vendas

Perfil do Servidor deImpressão

Regra 1

Regra 2

Regra 3

Computadores do Departamentode Engenharia

Laptops do Departamentode Vendas

Servidor de Impressão

Diretório do AutoYaST

Processo de Fusão

Arquivo rules.xml

Na primeira etapa, use um dos métodos descritos na Seção 21.1.1, “Criando um perfildo AutoYaST” (p 326) a fim de criar perfis para cada caso de uso. Nesse exemplo, vocêdeve criar print.xml, engineering.xml e sales.xml.

Instalação automatizada 341

Na segunda etapa, crie regras para distinguir os três tipos de hardware e informar aoAutoYaST qual perfil deve ser usado. Use um algoritmo semelhante ao seguinte paraconfigurar as regras:

1. A máquina tem o IP 192.168.2.253? Nesse caso, torne-o o servidor de impressão.

2. A máquina tem um hardware PCMCIA e um chipset Intel? Nesse caso, considere-o como um laptop Intel e instale a seleção de softwares do departamento de vendas.

3. Se nenhuma das regras acima for verdadeira, considere a máquina como uma estaçãode trabalho de desenvolvedor e faça a instalação apropriada.

De modo geral, isso se traduz em um arquivo rules.xml com o seguinte conteúdo:

<?xml version="1.0"?><!DOCTYPE autoinstall SYSTEM "/usr/share/autoinstall/dtd/rules.dtd"><autoinstall xmlns="http://www.suse.com/1.0/yast2ns"xmlns:config="http://www.suse.com/1.0/configns"><rules config:type="list"><rule>

<hostaddress><match>192.168.2.253</match>

<match_type>exact</match_type></hostaddress><result>

<profile>print.xml</profile><continue config:type="boolean">false</continue>

</result></rule><rule>

<haspcmcia><match>1</match><match_type>exact</match_type>

</haspcmcia><custom1>

<script>if grep -i intel /proc/cpuinfo > /dev/null; thenecho -n "intel"elseecho -n "non_intel"fi;

</script><match>*</match><match_type>exact</match_type>

</custom1><result>

<profile>sales.xml</profile><continue config:type="boolean">false</continue>

</result>

342 Guia de Implantação

<operator>and</operator></rule><rule>

<haspcmcia><match>0</match><match_type>exact</match_type>

</haspcmcia><result>

<profile>engineering.xml</profile><continue config:type="boolean">false</continue>

</result></rule>

</rules></autoinstall>

Ao distribuir o arquivo de regras, verifique se o diretório rules está abaixo deprofiles, especificado no URL autoyast=protocolo:ipservidor/profiles/. Primeiro, o AutoYaST procura um subdiretório rules contendo umarquivo chamadorules.xml e, em seguida, ele carrega e funde os perfis especificadosno arquivo de regras.

O resto do procedimento de auto-instalação é executado normalmente.

21.3 Para obter mais informaçõesPara obter informações detalhadas sobre a tecnologia AutoYaST, consulte adocumentação instalada com o software. localizada em /usr/share/doc/packages/autoyast2. A edição mais recente dessa documentação pode serencontrada em http://www.suse.de/~ug/autoyast_doc/index.html.

Instalação automatizada 343

22Implantação automatizada deimagens de pré-carregamentoCom o KIWI você poderá criar imagens do sistema operacional. Este capítulo descreveo processo de implantação de uma imagem do sistema na máquina cliente vazia. Paraisso, você deverá criar uma imagem de pré-carregamento contendo uma imagem RAWinicializável. Esse arquivo contém duas partes importantes: uma tabela de partições eo sistema operacional real. A imagem RAW será gravada no disco rígido vazio e osistema operacional aumentará o espaço em disco restante no primeiro boot.

Para criar a imagem, consulte a Seção 17.4.2, “Criando uma imagem” (p 301). Ao criara imagem ISO, você pode encontrar o arquivo RAW na pasta de destino. Há váriasformas de descarregar uma imagem não processada no disco.

• Conecte o disco a um servidor de implantação e copie a imagem para o dispositivonão processado.

• Use um servidor HTTP ou FTP para mandar a imagem não processada edescarregue-a no disco da máquina cliente.

• Crie uma imagem de boot de rede para obter a imagem e descarregá-la no disco.Esse é um método adequado para uma implantação em massa.

• Inicialize um disco de recuperação e faça o despejo manualmente a partir da imagemde recuperação.

Para uma inicialização rápida, convém usar um dos métodos descritos na Seção 22.1,“Implantando o sistema manualmente a partir da imagem de recuperação” (p 346).

Implantação automatizada de imagens de pré-carregamento 345

22.1 Implantando o sistemamanualmente a partir daimagem de recuperação

Implantando com o arquivo ISO gerado do KIWI:

1. Grave a imagem ISO obtida do processo de compilação do KIWI. Consulte aSeção 17.4.2, “Criando uma imagem” (p 301) no CD/DVD.

2. Inicialize desta mídia para a máquina cliente.

3. Selecione o disco rígido para instalação.

4. Reinicie a máquina cliente e inicialize a partir do disco rígido.

Implantando através do sistema de recuperação:

1. Inicialize a máquina cliente com um sistema de recuperação. Esses sistemasestão disponíveis em todos os CDs ou DVDs de instalação do SUSE.

2. Efetue login como root. Não digite senha.

3. Configure sua rede. Se tiver o DHCP disponível na rede, use simplesmente ocomando ifup-dhcp eth0. Se precisar fazer isso manualmente, use ocomando ip para configurar sua rede. A saída que inicia o DHCP tambéminforma a você o endereço IP do computador.

4. Escute em uma porta não utilizada da rede, como 1234, e descarregue os dadosde entrada no disco com o seguinte comando:netcat -l -p 1234 > /dev/sda

5. No imaging server, envie a imagem não processada à máquina cliente com ocomando:netcat <IP of client> 1234 < $HOME/preload_image/<image_name>

346 Guia de Implantação

6. Quando a imagem for transferida, remova o sistema de recuperação da unidadede CD ou DVD e encerre a máquina cliente. Na reinicialização, o carregador deboot GRUB deve ser iniciado no cliente e o sistema de primeiro boot assumirá.

22.2 Implantação automatizada como Boot PXE

Ao fazer várias instalações de um sistema operacional em hardware parecido, é útilpreparar uma implantação em massa do sistema operacional e minimizar o temponecessário para a implantação real. Este capítulo descreve esse processo. A meta ésimplesmente ligar um computador, conectá-lo à rede, iniciar um boot de rede e aguardaraté que ele seja desligado.

As ações a seguir devem ser executadas para a realização dessa tarefa:

Configurar um servidor de boot e de instalaçãoUma máquina dedicada é necessária e deve ser preparada para oferecer um bootPXE, e também um servidor ftp ou web para fornecer uma imagem de pré-carregamento. É recomendável disponibilizar memória suficiente na máquina paramanter todos os dados de instalação necessários na memória. Para uma instalaçãopadrão, é necessário que você tenha, no mínimo, 4 GByte de memória. Todas astarefas necessárias podem ser realizadas com o SUSE Linux Enterprise Server.Para obter mais informações, consulte a Seção 22.2.1, “Configurar um servidor deboot e de instalação” (p 348).

Preparar uma imagem de pré-carregamentoA instalação real é feita copiando a imagem não processada do sistema operacionalpara o novo disco rígido. Todos os recursos e as configurações devem ser preparadose testados com cuidado. Para gerar uma imagem, é possível usar o KIWI (disponívelno SDK do sistema operacional SUSE Linux Enterprise). Para obter maisinformações sobre criação de imagem com o KIWI, consulte o Capítulo 17, KIWI(p 295). Para obter mais informações sobre os requisitos da imagem de pré-carregamento, consulte a Seção 22.2.2, “Criando uma imagem de pré-carregamento”(p 349).

Criar um sistema inicial para implantaçãoEssa tarefa requer alguma experiência em Linux. Uma descrição de como realizaressa tarefa por meio de um exemplo de instalação está disponível na Seção 22.2.3,

Implantação automatizada de imagens de pré-carregamento 347

“Criando um sistema inicial para a implantação de uma imagem de pré-carregamento” (p 349).

Configurar o servidor de boot para implantação automáticaO boot PXE deve ser solicitado a inicializar o sistema de instalação que, por suavez, usará a imagem de pré-carregamento do servidor e copiará essa imagem parao disco rígido.

22.2.1 Configurar um servidor de boot e deinstalação

Há quatro etapas para realizar essa tarefa após a instalação do SUSE Linux EnterpriseServer:

1 Configure a fonte de instalação como descrito na Seção 14.2, “Configurando oservidor que mantém as fontes de instalação” (p 236). Escolha um servidor derede HTTP ou FTP.

2 Configure um servidor TFTP para manter a imagem de boot (essa imagem serácriada em uma etapa posterior). Isso está descrito na Seção 14.3.2, “Configurandoum servidor TFTP” (p 249).

3 Configure um servidor DHCP para atribuir endereços IP a todas as máquinas erevelar o local do servidor TFTP para o sistema de destino. Isso está descrito naSeção 14.3.1, “Configurando um servidor DHCP” (p 247).

4 Prepare o boot PXE do servidor de instalação. Isso está descrito detalhadamentena Seção 14.3.3, “Usando a inicialização PXE” (p 251).

Observe que o processo de instalação real será bastante beneficiado se você disponibilizarmemória suficiente nesta máquina para manter a imagem de pré-carregamento. Alémdisso, o uso de gigabit ethernet agilizará o processo de implantação consideravelmenteem comparação a redes mais lentas.

348 Guia de Implantação

22.2.2 Criando uma imagem depré-carregamento

O processo de criação de imagens com o KIWI é descrito na Seção 17.4.2, “Criandouma imagem” (p 301). Entretanto, para criar imagens úteis para a implantação em massa,várias considerações devem ser feitas:

• Uma imagem típica de pré-carregamento usará o seguinte tipo:<type primary="true" filesystem="ext3" boot="oemboot/suse-SLES11">vmx</type>

• Durante a configuração de uma imagem de pré-carregamento, o processo de criaçãode imagem é executado várias vezes. Os repositórios necessários para criar a imagemdevem estar disponíveis no computador local.

• Dependendo do uso desejado para o pré-carregamento, você deverá se esforçarpara configurar o firstboot. Para obter mais informações sobre firstboot, consulteo Capítulo 20, Implantando pré-instalações personalizadas (p 311). Esse métodotambém pode exigir que o usuário faça configurações iniciais na primeirainicialização do sistema.

• Vários recursos adicionais podem ser configurados na imagem, como adicionarrepositórios de atualização ou fazer uma atualização na primeira inicialização. Noentanto, é impossível descrever todas as possibilidades neste documento e(dependendo dos requisitos) a criação da imagem de pré-carregamento requerprofundo conhecimento do sistema de criação de imagens KIWI, assim como dediversas outras tecnologias usadas no SUSE Linux Enterprise Server.

A imagem real para exibição deve estar disponível no servidor ftp ou http que vocêespecificou no servidor de instalação.

22.2.3 Criando um sistema inicial para aimplantação de uma imagem depré-carregamento

Para executar uma implantação automática, é necessário iniciar o sistema Linux inicialno computador de destino. Durante a instalação típica, o kernel e o sistema de arquivos

Implantação automatizada de imagens de pré-carregamento 349

RAM inicial são lidos de alguma mídia de boot e iniciados pelo bios. A funcionalidadenecessária pode ser implementada no sistema de arquivos RAM que, juntamente como kernel, atuará como o sistema inicial.

Os recursos principais que devem ser fornecidos pelo sistema inicial são habilitaçãodo acesso ao disco rígido e disponibilização de conexão de rede. Ambas as funçõesdependem do hardware em que deseja implantar. Na teoria, é possível criar um sistemainicial do zero, mas para facilitar essa tarefa, também é possível modificar o sistemade arquivos RAM inicial usado pela máquina durante o boot.

O seguinte procedimento é apenas um exemplo de como criar o sistema de arquivosRAM inicial necessário:

1 Faça uma instalação padrão do SUSE Linux Enterprise Server no sistema dedestino.

2 Instale o pacote busybox no sistema.

3 Crie um novo sistema de arquivos ram com o seguinte comando:mkinitrd -f busybox -D eth0

Observe que eth0 representa o dispositivo ethernet ao qual o cabo de rede éconectado. O parâmetro -f busybox adiciona o binário de múltiplaschamadasbusybox ao sistema de arquivos ram. Em seguida, vários comandosunix padrão ficam disponíveis dentro desse sistema.

4 Copie o novo sistema de arquivos ram e o kernel para seu servidor de bootusando o comando:scp /boot/initrd /boot/vmlinuz pxe.example.com:

Substitua pxe.example.com pelo nome de seu servidor de boot local ou peloendereço ip.

5 Efetue login no servidor de boot como usuário root e crie um diretório noqual seja possível modificar o sistema de arquivos ram:mkdir ~/bootimage

6 Mude seu diretório de trabalho para esse diretório com o comando cd~/bootimage.

350 Guia de Implantação

7 Descompacte o sistema de arquivos ram inicial copiado anteriormente usandoo comando:zcat ../initrd | cpio -i

8 Edite o arquivo run_all.sh.

9 Procure a linha a seguir, apague essa linha e o restante do arquivo:[ "$debug" ] && echo preping 21-nfs.sh

10 Adicione as seguintes linhas ao final dos arquivos run_all.sh:[ "$debug" ] && echo preping 92-install.sh[ "$debug" ] && echo running 92-install.shsource boot/92-install.sh[ "$modules" ] && load_modules

11 Crie um novo script boot/92-install.sh com o seguinte conteúdo:#!/bin/bashif [ "$(get_param rawimage)" ]; thenrawimage=$(get_param rawimage)if [ "$(get_param rawdevice)" ]; thenrawdevice=$(get_param rawdevice)echo "wget -O ${rawdevice} ${rawimage}"wget -O ${rawdevice} ${rawimage}syncsleep 5echo "DONE"

fifi# /bin/bash/bin/poweroff -f

12 Se desejar ter um shell de depuração antes de o computador desligar, removao sinal de comentário antes de /bin/bash.

13 Torne esse script executável com o comando chmod 755boot/92-install.sh.

14 Crie um novo sistema de arquivos ram inicial usando os comandos:mkdir -p /srv/tftpbootfind . | cpio --quiet -H newc -o | gzip -9 -n > \/srv/tftpboot/initrd.boot

Implantação automatizada de imagens de pré-carregamento 351

15 Copie o kernel para esse diretório:cp ../vmlinuz /srv/tftpboot/linux.boot

O sistema de arquivos ram inicial agora será preparado para usar dois novos parâmetrosde linha de comando do kernel. O parâmetro rawimage=<URL> é usado paraidentificar o local da imagem de pré-carregamento. Qualquer URL que sejacompreendido por wget poderá ser usado. O parâmetro rawdevice=<device> éusado para identificar o dispositivo de bloco para o disco rígido na máquina de destino.

22.2.4 Configuração do servidor de bootA configuração do servidor de boot é discutida em detalhes em vários capítulosdiferentes, conforme listado na Seção 22.2.1, “Configurar um servidor de boot e deinstalação” (p 348). Esta seção apresenta uma lista de verificação que abrange as etapasnecessárias para configurar o sistema.

• Configure um servidor dhcp. A sub-rede em que as máquinas estão instaladasprecisa das linhas adicionais:filename "pxelinux.0";next-server 192.168.1.115;

Neste exemplo, 192.168.1.115 é o endereço ip do servidor PXE pxe.example.com.

• Configure um servidor PXE conforme descrito na Seção 14.3.3, “Usando ainicialização PXE” (p 251). Ao editar /srv/tftpboot/pxelinux.cfg/default, adicione as seguintes entradas:default bootinstalllabel bootinstallkernel linux.bootappend initrd=initrd.boot \rawimage=ftp://192.168.1.115/preload/preloadimage.raw rawdevice=/dev/sda

• Configure um servidor ftp e copie a imagem de pré-carregamento preparada para/srv/ftp/preload/preloadimage.raw.

Teste sua configuração, inicializando o sistema de destino com o boot de rede PXE.Isso copiará a imagem de pré-carregamento preparada automaticamente para o discorígido e desligará a máquina quando tudo estiver pronto.

352 Guia de Implantação


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