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TCC corrigido 2

Date post: 24-Mar-2023
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Nn Instituto Técnico Educacional Madre Teresa Educação Profissional Sustentável: Aqui você encontra. Prevenção e Controle a Incêndio em Líquidos Combustíveis e Inflamáveis Karina de Souza Xavier Allyson de Brito Lima Leite
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Nn Instituto Técnico Educacional Madre Teresa

Educação Profissional Sustentável: Aqui você encontra.

Prevenção e Controle a Incêndio em LíquidosCombustíveis e Inflamáveis

Karina de Souza Xavier

Allyson de Brito Lima Leite

Taguatinga, DF.

Janeiro, 2015.

Instituto Técnico Educacional Madre Teresa

Edu Educação Profissional Sustentável: Aqui vocêencontra.

Técnico em Segurança do Trabalho

Prevenção e Controle a Incêndio em Líquidos

Combustíveis e Inflamáveis

Karina de Souza

Xavier

Allyson de Brito Lima Leite

Taguatinga, DF.

Janeiro, 2015.

FOLHA DE APRESENTAÇÃO

Prevenção e Controle a Incêndio em Líquidos Combustíveis eInflamáveis

Trabalho apresentado aocurso Técnico de Segurançado Trabalho, como requisitopara obtenção do título deTécnico em Segurança doTrabalho.

Professor Orientador: Regina Claudia Noronha dos Santos

Professor Metodológico: Maria das Graça de Jesus Leles

Taguatinga- DF

Janeiro, 2015.

TERMO DE APROVAÇÃO

Prevenção e Controle a Incêndio em Líquidos Combustíveis eInflamáveis

Trabalho de autoria de Karina de Souza Xavier, Allyson deBrito Lima Leite, intitulado prevenção e controle a incêndioem líquidos combustíveis e inflamaveis, requisito especialpara obtenção do título de Técnico em Segurança do Trabalho,defendida e aprovada, em 21 de Janeiro de 2015 pela bancaexaminadora constituída por:

Claudia Noronha dos Santos

Nome completo do Professor Orientador

Maria das Graças de Jesus Leles

Nome completo do Professor Metodológico

Taguatinga - DF

Janeiro, 2015.

AUTORIZAÇÃO

Prevenção e Controle a Incêndio em Líquidos Combustíveis eInflamáveis

Karina de Souza Xavier

Allyson de Brito Lima Leite

O autor da pesquisa autoriza o Instituto Técnico EducacionalMadre Teresa, por intermédio da Coordenação do Curso deSegurança do Trabalho, a produção de cópias, emprestar oumesmo submeter à pesquisa a congressos, revista ou qualqueroutro meio de comunicação científica. Também fica autorizadoque a pesquisa, a critério do Curso de Segurança do Trabalho,seja submetida à análise e contribuição de outra (s) pessoa(s) e que essa (s) figure (m) como autores da mesma. Nãosendo, portanto, necessário qualquer autorização prévia porparte do autor para a execução dos atos de gestão a seremtomados pelo Instituto Técnico Educacional Madre Teresa.

Brasília – DF, 21 de Janeiro de 2015.

DEDICATÓRIA

A Deus, por nos iluminar eabençoar durante toda a nossacaminhada.

AGRADECIMENTO

Agradeço a professora Graça ea professora Regina pelaorientação e incentivo etodos que direta ouindiretamente contribuírampara que fosse possível aconclusão deste trabalho.

EPÍGRAFE

“Segurança no trabalho é aarte de preservar a vida”.

Gênesis

SUMÁRIO

1- INTRODUÇÃO..............................................10

2- OBJETIVO GERAL...........................................11

2.1- Objetivos Específicos:................................11

3 - JUSTIFICATIVA...........................................12

4 - METODOLOGIA.............................................12

5 - TEORIA DO FOGO..........................................13

5.1- Calor.................................................14

5.2- Transmissão de calor ..............................15

5.3- Combustível........................................15

5.4- Classificação dos combustíveis.....................16

5.5- Pontos de temperatura .............................17

5.6- Comburente ........................................17

5.7- Classificação da combustão .......................18

5.8- Reação em cadeia .................................19

6 - INCÊNDIO................................................19

6.1- Classes de incêndio ..................................19

6.2- Agentes extintores ................................20

6.3- Métodos de extinção................................23

7 - SISTEMAS DE COMBATE A INCÊNDIO .........................24

7.1- Extintores............................................24

7.2- Extintores portáteis ..............................24

7.3- Extintores sobre rodas.............................25

7.4- Hidrantes..........................................26

7.5- Abrigo.............................................27

7.6- Mangueiras.........................................28

7.7- Reservatório de água...............................29

7.8- Tubulação..........................................29

7.9- Sistema de combate a incêndio por espuma ..........30

7.10- líquido gerador de espuma.........................31

7.11- Sistema líquido gerador de espuma.................31

7.12-Bomba de incêndio..................................32

8 - PREVENÇÃO...............................................35

8.1- A importância do treinamento de combate a incêndio....36

8.2- Brigada de incêndio................................38

8.3- Instruções aos brigadistas.........................38

8.4- Procedimentos em caso de incêndio..................39

8.5- Saída de emergência......................................................................................40

9- CONCLUSÃO................................................41

10- BIBLIOGRAFIA............................................42

11- ANEXO...................................................44

1. INTRODUÇÃO

O fogo foi descoberto pelo ser humano na pré-história,sendo entendido como uma manifestação de combustão rápida, comemissão de luz e calor.

Desde a pré-história o fogo traz benefícios para o homem,servindo como proteção para afastar os predadores com o uso detochas, para aquecer alimentos e até mesmo para aquecer nofrio, pois o fogo gera calor.

Quando o fogo foge ao controle do homem, é denominadoincêndio, sendo este causador de danos aos seres vivos e àsestruturas, a prevenção é de suma importância para evitar taisdanos.

Para que sejam minimizadas as consequências do incêndio énecessária uma boa preparação, tais quais, conhecer os agentesextintores e capacitação para manusear os equipamentos decombate a incêndio afim de extingui-lo o mais rápido possível.

2- OBJETIVO GERAL

Informar a importância da prevenção e combate a incêndioem instalações destinadas as áreas de processamento,armazenamento e transferência de petróleo e seus derivados.

2.1 Objetivos específicos

Apresentar a teoria do fogo; Listar as classes de incêndio, agentes extintores; Propor medidas de segurança;

3. JUSTIFICATIVA

Alertar os profissionais que trabalham em instalações quepossuem líquidos combustíveis e inflamáveis, sobre aimportância do conhecimento de combate a principio deincêndio.

De acordo com a Norma Regulamentadora 23 do Ministério doTrabalho e Emprego, as empresas devem possuir pessoastreinadas para o uso correto dos equipamentos de combate aincêndio.

Considerando ainda, que através do conhecimento dosriscos e das medidas preventivas consegue-se sensibilizar emotivar esses profissionais a desenvolver práticas seguraspara contribuir com a prevenção de incêndio.

4. METODOLOGIA

A ferramenta utilizada foi o registro fotográfico evistoria de todos os sistemas de segurança de combate aincêndio com inspeção in loco em uma empresa do ramopesquisado, normas nacionais e internacionais, profissionaisque atuam na área e pesquisas em sites.

5. TEORIA DO FOGO

Conforme a ABNT NBR 13860/1997 Brasil “O fogo é o

processo de combustão caracterizado pela emissão de calor e

luz”.

Ainda, de acordo com a ABNT NBR 13860/1997 Brasil

“Incêndio é o fogo fora do controle”

De acordo com a ISSO 8421-1/1997 Internacional

“Incêndio é a combustão rápida disseminando-se de forma

descontrolada no tempo e no espaço”.

Dessa forma, o fogo pode ser entendido como uma entidade

gasosa emissora de radiação e decorrente da combustão.

Dependendo das substâncias presentes, a cor da chama e a

intensidade do fogo podem variar. O fogo pode resultar em

incêndio, sendo este causador de dano físico através da

queima.

Segundo Antoine Laurent Lavoisier, ano de 1777, foi

descoberto o triângulo do fogo, para ocorrer o fogo é

necessário que haja calor, combustível e comburente. Portanto,

o fogo só irá durar se houver suprimento continuo de calor,

combustível e comburente. O calor de ignição necessário para

se iniciar o fogo é dado por uma fonte de calor como, uma

faísca, um fósforo, um raio, etc. Os três elementos que

compõem o triângulo do fogo devem estar combinados em

determinadas proporções, sendo que em uma menor quantidade ou

na falta de algum desses elementos é impossível que haja fogo.

Legenda: Triângulo do fogo

Fonte: Joel Ramos 26/04/2012

Posteriormente, em 1960 os pesquisadores descobriram que

a teoria de Antoine Laurent Lavoisier continua valida, mas

incluíram a reação em cadeia para explicar a combustão.

À vista disso, criou-se o tetraedro do fogo, sendo os

quatro elementos o combustível, comburente, calor e reação em

cadeia.

Legenda: Tetraedro do fogo

Com efeito, pode-se extinguir o fogo de três formas,

tais quais abafamento, resfriamento e retirado do material. O

abafamento pode ser feito através de cobertores ou tampas que

abafarão o princípio de incêndio, o resfriamento é feito atFonte: Eduardo Mendes

5.1Calor

O calor é uma forma de energia que eleva a

temperatura e é gerado através de outra energia, esse é o

elemento que dá início ao fogo.

Ao receber calor, o combustível se aquece até chegar a

uma temperatura que desprenda gases, se misturam com o

oxigênio do ar e em contato com uma chama ou uma centelha, da

inicio à queima.

5.2 Transmissão de calor

O calor é a energia térmica em trânsito. Portanto, para

que ocorra transferência de calor entre dois corpos é

necessário que possuam diferentes temperaturas, desta forma, o

calor passará do corpo de maior temperatura para o corpo de

menor temperatura.

São diferentes processos de propagação do calor como

condução, convecção e irradiação.

A condução é a forma pela qual transmite o calor através

do próprio material de molécula a molécula ou de corpo a

corpo. Um bom exemplo é a barra de ferro, se aquecer uma

extremidade, logo a outra aquecerá, mesmo estando fora da

chama do fogo.

Esse tipo de energia ocorre porque as partículas que

fornecem o material receberam energia, desta forma passaram a

se agitar com maior intensidade.

A convecção é o tipo de propagação do calor que transmite

através de uma massa de ar aquecida, que se desloca para

outros locais em quantidade de calor suficiente para que os

materiais combustíveis existentes nos locais atinjam o ponto

de combustão, dando origem a outro foco de fogo.

A irradiação é o tipo de propagação que ocorre quando o

calor se transmite para ondas caloríficas, sem a necessidade

de um meio material para se propagar.

5.3 Combustível

De acordo com Norma Técnica 03/2014 terminologia de

segurança contra incêndio, o combustível é toda substância

capaz de queimar e alimentar a combustão, ou seja, é o

elemento que serve de campo para propagação do fogo.

Desse modo científico, o combustível de uma reação de

combustão é conhecido como agente redutor. A maior parte dos

combustíveis contém carbono com combinações de hidrogênio e

oxigênio. Estes combustíveis podem ser derivados de

hidrocarbonetos como gasolina, óleo e plásticos ou materiais

derivados de celulose como madeira e o papel.

5.4 Classificação dos combustíveis

Os combustíveis são classificados conforme o estado

em que se apresenta (sólido, líquidos ou gasoso). A velocidade

da queima depende de sua capacidade de combina-se com o estado

físico do combustível sob ação do calor e da sua área de

contato com o oxigênio.

a.Sólidos

Exemplo: Madeira, papel, plástico, etc.

b. Líquidos

Voláteis: São os que desprendem gases inflamáveis à

temperatura ambiente.

Exemplo: O álcool, tem facilidade de se evaporar.

Não voláteis: São os que desprendem gases inflamáveis à

temperaturas maiores que o ambiente.

Exemplo: Óleo, graxa, etc.

c. Gasoso

Tipos de gases. Exemplo: Gás natural, gás liquefeito de

petróleo é a mistura de gases condensáveis presentes no gás

natural ou dissolvidos no petróleo, monóxido de carbono é um

gás levemente inflamável, etc.

5.5 Pontos de temperatura

Os materiais combustíveis possuem três pontos de

temperaturas. Essas temperaturas estão definidas como ponto de

fulgor, ponto de combustão e ponto de ignição.

a. Ponto de fulgor

É a temperatura mínima para que um combustível desprenda

vapores ou gases inflamáveis que, combinados com o oxigênio do

ar e contato com a chama, se inflamam.

E mesmo ao retirar a chama, o fogo não se extingue, pois

essa temperatura faz gerar, do combustível, vapores ou gases

suficientes para manter o fogo.

b. Temperatura de ignição

É a temperatura mínima em que a quantidade de vapores

inflamáveis se encontra em alto grau que pega fogo só pelo

contato com o oxigênio.

5.6 Comburente

Segundo Antoine Laurent Lavoisier 1775, diz que o ar que

alimentava as reações de combustão de gás oxigênio, a

combustão é a reação de um combustível como uma substância

presente no ar atmosférico.

Lavoisier mostrou que o ar contém 21 por cento de

oxigênio e que a combustão é devida a combustão de uma

substância combustível como o oxigênio, ficou provado também o

seu papel na respiração.

À vista disso, comburente é o elemento que se combina com

os vapores inflamáveis dos combustíveis, possibilitando o

aumento do fogo. O oxigênio se combina com o material

combustível, dando inicio a combustão. O ar atmosférico contem

21 por cento de oxigênio, tornando-se o principal comburente.

5.7 Classificação da combustão

Podem ser classificada em lenta, viva e muito viva:

a. Combustão Lenta

Ocorre quando a oxidação de uma determinada substância

não provoca liberação de energia luminosa nem aumento de

temperatura.

Exemplo: Ferrugem, respiração, etc.

b. Combustão Viva

Ocorre quando a reação química de oxidação libera energia

luminosa e calor sem aumento significativo de pressão no

ambiente.

Exemplo: Queima de materiais comuns diversos.

c. Combustão muito viva

Ocorre quando a reação química de oxidação libera energia

e calor numa velocidade muito rápida com elevado aumento de

pressão no ambiente.

Exemplo: Explosão de gás de cozinha, dinamite, etc.

5.8 Reação em cadeia

A reação em cadeia torna a queima auto-sustentável, pela

presença de radicais livres (oxigênio, carbono, hidrogênio e

hidroxila) que são formados durante o processo de queima do

combustível, prontos a se combinarem com outros elementos,

dando origem a novos radicais.

O calor irradiado das chamas atinge o combustível, que se

combina com o oxigênio e queimam, formando um ciclo constante.

O triângulo do fogo foi substituído pelo tetraedro do

fogo, pela inclusão da reação em cadeia.

Eliminando-se um desses 4 elementos o fogo se extingue.

6. INCÊNDIO

O incêndio é o fogo fora de controle, ABNT NBR

13860/1997, que é extremamente perigosa para os seres vivos e

as estruturas. A exposição a um incêndio pode levar a morte,

pela inalação da fumaça originada da combustão, ou

posteriormente pelas queimaduras graves.

Os incêndios em área de armazenagem dos combustíveis

podem começar através de falhas nas instalações elétricas,

presença de fonte de ignição ou erro humano. O fogo pode

alastrar rapidamente para as outras estruturas, se elas não

estiverem de acordo com as normas de segurança.

6.1 Classes de incêndio

Os materiais combustíveis possuem características

diferentes um dos outros, e que, portanto queimam de maneiras

distintas. Conforme o tipo de material gerador do fogo, podem

existir até cinco tipos diferentes de classes de incêndio. É

importante saber identificá-las e quais tipos de extintores

são recomendados para cada classe de incêndio.

De acordo com a ABNT NBR 12693/2010 define as classes de

incêndio, sendo elas A, B e C.

Classe A

Fogo em materiais sólidos, que queimam em profundidade, deixandoresíduos, como madeira, papel, tecido, borracha, etc.

Classe B

Fogo em combustíveis sólidos que liquefazem por ação do

calor, como graxas, substâncias líquidas que evaporam e gases

inflamáveis, que queimam somente em superfície, podendo ou não

deixar resíduos.

Classe C

Fogo em materiais, equipamentos e instalações elétricas

energizadas, como motores transformadores.

No Brasil, extintores de classe D, assim como extintores

de classe K não tem normalização publicada até o presente

momento. Esses dois tipos de agentes extintores não são

tratados pelas normas existentes e por este motivo, não podem

ser certificados.

6.2 Agentes extintores

NBR 15808/2013 Os extintores são classificados conforme o

tipo do agente extintor. Quanto ao tipo do agente extintor: a

base de água, liquido gerador de espuma, pó ABC e pó BC e

dióxido de carbono CO².

A) Água

É o agente extintor que age por resfriamento, sendo

utilizado sob três formas básicas: Jato sólido, neblina de

alta velocidade e neblina de baixa velocidade. Jato sólido

consiste de um jato de água, produzido à alta pressão, por

meio de um esguicho com orifício circular de descarga. É o

meio para extinção de incêndio de classe A.

Neblina de alta e baixa velocidade, consistem no

borrifamento de água por meio de pulverizadores especiais.

Podendo ser utilizado na extinção de classe A e B.Legenda: Etiqueta extintor água Legenda:

Agente extintor de água

Fonte: Karina de Souza, Allyson Brito 18/12/2014 Fonte: Karina de

Souza, AllysonBrito 18/12/2014

B) Espuma

É o agente extintor especifico para incêndios de classe

B. Ele é formado por dois métodos básicos, que caracterizam os

dois tipos de espuma que existem: Química e mecânica.

Química: Se resultou da reação entre as soluções aquosas

de sulfato de alumínio e bicarbonato de sódio, é mais comum

encontrada em extintores portáteis.

Mecânica: Fabricados de acordo com a ABNT NBR 15808/2013

e 15809/2013, é produzida pela mistura de água, LGE (liquido

gerador de espuma) e ar, são indicados para combater a

incêndio de classe A (combustíveis sólidos) e classe B

(líquidos inflamáveis).

C) Pó BC

São utilizados para os incêndios de classe B e C. Sua

característica como agente extintor é por conter bicarbonato

de sódio que é um pó cristalino branco utilizado em extintor

de espuma e pó químico seco. Ao atingir o foco do incêndio o

agente extintor prova resfriamento e abafamento do combustível

interrompendo a reação de combustão. Os agentes extintores de

pó BC não tem condutividade elétrica podendo ser empregado na

extinção de incêndio de equipamentos elétricos energizados

classe C e por classe B líquidos combustíveis e inflamáveis.

Legenda: Etiqueta extintor pó BC Legenda:

Agente extintor pó BC

Fonte: Karina de Souza, Allyson Brito 18/12/2014 Fonte: Karina de

Souza, AllysonBrito 18/12/2014

D) Pó ABC

São usados para a extinção de todas as classes de

incêndio, A, B ou C utilizado como agente extintor o

monofosfato de amônia siliconada que em contato com o material

incendiado cria uma camada que adere a este material e

eliminando a combustão.Legenda: Etiqueta extintor pó ABC Legenda:

Agente extintor pó ABC

Fonte:Karina de Souza, Allyson Brito 18/12/2014 Fonte:Karina de

Souza, AllysonBrito 18/12/2014

6.3 Métodos de extinção

Para ocorrer o fogo é necessária a união dos elementos,

combustível, comburente, fonte de calor e reação em cadeia. A

extinção se dá quando é eliminado um dos elementos do

tetraedro do fogo, portanto são os três métodos básicos de

extinção, são eles: Abafamento, resfriamento e retirada de

material.

a. Abafamento

Consiste em diminuir ou impedir o contato do oxigênio com

o material combustível. Não havendo comburente para reagir com

o combustível, não haverá fogo. Com exceção dos materiais que

tem oxigênio em sua composição e queimam sem necessidade do

oxigênio do ar, como os peróxidos orgânicos que são agentes de

alto poder oxidante e pólvora.

b. Resfriamento

Consiste em diminuir a temperatura de ignição do material

combustível que está queimando. Os agentes extintores que

atuam desta forma são os de água pressurizada, dióxido de

carbono e espuma.

c. Retirada de material

Consiste na retirada do combustível inflamado, impedindo

que haja a propagação do fogo, evitando que tome proporções

maiores. Essa forma de combate baseia-se na retirada do

material combustível, que ainda não atingiu a área de

propagação do fogo, interrompendo a alimentação da combustão.

7 SISTEMAS DE COMBATE A INCÊNDIO

7.1 Extintores

Os extintores são aparelhos destinados a combater a

princípios de incêndio. Os agentes extintores devem ser

adequados a classe de incêndio que contem componentes

destinados a combater a incêndio. Esses aparelhos extintores

podem ser portáteis, conjuntos hidráulicos, sobre rodas e

sistema fixo.

7.2 Extintores Portáteis

São aqueles operados por uma só pessoa para

combater a princípios de incêndio. Quando os extintores forem

instalados em paredes, a altura de fixação do suporte deve ser

no máximo entre 1,60 m do piso de acordo com a NBR 12962/1998.

Os extintores devem estar em localização de fácil

acesso e devem estar desobstruídos e devidamente sinalizados

com marcação no piso, parede ou coluna, destinada a indicar a

presença de um extintor.

Existem diversos tipos, sendo os mais comuns: Água

pressurizada, pó químico seco e CO².

Água pressurizada: Age por resfriamento, não pode ser

utilizado em líquidos inflamáveis e equipamentos elétricos.

Devem ser inspecionados a cada seis meses, para verificar a

pressão no manômetro, indicando se os agentes extintores

encontram-se com a carga pressurizada ou despressurizada.

Pó químico seco: Age por abafamento, formando uma nuvem

sobre a superfície em chamas, reduzindo o oxigênio presente.

Podem ser utilizados nas três classes de incêndio, sendo mais

eficiente nas classes B e C.

CO²: Age por abafamento e resfriamento, reduzindo a

concentração de oxigênio do ar. Podem ser utilizado em

aparelhos elétricos sem danificá-los.

Legenda: Extintores portáteis

Legenda: Identificação de extintor

Fonte: Karina de Souza, Allyson Brito 18/12/2014 Fonte: Karina de

Souza, AllysonBrito 18/12/2014

7.3 Extintores sobre rodas

A proteção por extintores sobre rodas de acordo com a NBR

12693/1993 deve ser obrigatória nas edificações de alto risco

em que houver manipulação e armazenamento de explosivo e

líquidos inflamáveis ou combustíveis.

São aparelhos com maior capacidade de armazenamento

de agente extintores, montados sobre um dispositivo de

transporte com rodas, formando uma carreta. Legenda: Extintor sobre rodas

Fonte: Fonte: Karina de Souza, Allyson Brito

18/12/2014

Os mais comuns são: Espuma química e mecânica

Espuma mecânica é formada por bolhas de ar, sendo

empregada na extinção de incêndio em líquidos combustíveis ou

inflamáveis, adequada para o combate a incêndio em

hidrocarbonetos ou solventes. A espuma mecânica é a combinação

de liquido gerador de espuma, água e ar.

Espuma química é uma solução composta por água e

bicarbonato de sódio. A espuma química isola o incêndio do ar,

interrompendo o suprimento de oxigênio para combustão.

7.4 Hidrantes

De acordo com a ABNT NBR 13714/2000 hidrante é o ponto de

tomada de água onde há uma ou duas saídas contento válvulas

angulares com seus respectivos adaptadores. Os hidrantes é um

tipo de proteção, utilizado como meio de combate a incêndios.

O sistema de hidrante é composto de um reservatório

de água que pode ser elevado ou subterrâneo, bombas de

incêndio para instalações de alto risco, tubulações, peças

hidráulicas como registros e válvulas, abrigo de mangueiras e

acessórios como esguicho, chave de mangueiras.

Conforme a norma do Distrito Federal a NT-01/2000 CBNDF

os hidrantes são exigidos, obrigatoriamente nos comércios,

industriais e demais ocupações.

Legenda: Hidrante

Legenda: Hidrante em uso

Fonte: Karina de Souza, Allyson Brito 18/12/2014 Fonte: Karina de

Souza, AllysonBrito 18/12/2014

7.5 Abrigo

Conforme a ABNT 13714/2000 o abrigo é um compartimento

embutido ou aparente, dotado de porta, destinado a armazenar

mangueiras, esguichos, chaves de mangueiras e outros

equipamentos de combate a incêndio, capaz de proteger contra

intempéries e danos diversos.

Os abrigos devem ser localizados próximos aos hidrantes e

ser em cor vermelha, possuindo apoio de fixação própria,

independente da tubulação que abastece o hidrante ou

mangotinho. Legenda: Abrigo

Legenda: Abrigo com acessórios

Fonte: Karina de Souza, Allyson Brito 18/12/2014 Fonte: Karina de

Souza, AllysonBrito 18/12/2014

7.6 Mangueiras

De acordo com a ABNT NBR 11861/1998 foi definido como

mangueira de incêndio: Equipamento de combate a incêndio,

constituído essencialmente por um duto flexível dotado de

uniões. As juntas de união são peças metálicas, fixadas nas

extremidades das mangueiras, que servem para unir outra

mangueira ou ligar a outros equipamentos hidráulicos.

As mangueiras de incêndio são ferramentas indispensáveis

no combate a incêndio, destinadas a conduzir a água nas

operações de combate a incêndio. O comprimento das mangueiras

devem ser suficientes para garantir o alcance e a área de

cobertura projetados.

Na página seguinte, encontra-se imagem de mangueira de

incêndio.

Legenda: Mangueira de incêndio

Fonte: Karina de Souza, Allyson Brito 18/12/2014

7.7 Reservatório de água

O reservatório de água é responsável por manter a

quantidade de água necessária para abastecer o sistema de

hidrantes durante o seu uso nas situações de emergência.

A capacidade da reserva de incêndio deverá ser suficiente

para garantir o suprimento dos pontos de hidrantes. O

reservatório subterrâneo é construído no subsolo da

edificação, cuja finalidade é regular e suprir a caixa de água

superior.

7.8 Tubulação

São responsáveis pela condução da água ou pré-mistura

para os equipamentos que formam ou aplica espuma.

A tubulação consiste em um conjunto de tubos, conexões e

acessórios e outros equipamentos destinados a conduzir a água

do reservatório até os pontos dos hidrantes.

Conforme a NBR 1317/1998 o meio de ligação entre tubos,

conexões e acessórios deve garantir a estabilidade mecânica da

junta, e se exposto ao fogo não deve sofrer danos. A tubulação

deverá ser pintada na cor vermelha e os acessórios na cor

amarela como registro e válvulas.

Legenda: Tubulação 1 Legenda:

Tubulação 2

Fonte: Karina de Souza, Allyson Brito 18/12/2014 Fonte: Karina de Souza,

Allyson Brito 18/12/2014

7.9 Sistema de combate a incêndio por espuma

Conforme a ABNT NBR 15511/2008, a espuma mecânica é

aplicada para combater a incêndios em líquidos combustíveis e

inflamáveis.

A espuma é um agregado de bolhas preenchidas com ar,

proveniente de uma solução aquosa. Ela é capaz de cobrir a

superfície de combustível líquido, com densidade menor que a

da água.

A espuma mecânica tem como finalidade separar

combustível e comburente, impedir ou reduzir a liberação de

vapores inflamáveis, esfriar o combustível. Essa espuma é um

agente extintor condutor de eletricidade, portanto não deve

ser utilizada em equipamento elétrico energizados.

As espumas podem ser aplicadas através de sistemas fixos,

sistemas portáteis ou através de equipamentos que permitem que

elas flutuam pela superfície do combustível em chama. Podem

também ser aplicadas com o uso de mangueiras, esguichos

formadores de espuma ou canhões.

7.10 Líquido gerador de espuma

O líquido gerador de espuma é o produto base para a

formação da espuma, a partir da sua mistura com água em

proporções adequadas.

O tipo de líquido gerador de espuma utilizado na

instalação é o HC: para extinção de incêndio em

hidrocarbonetos como gasolina, óleo diesel, toluol, etc. E AR:

para extinção de solventes polares como álcool, etanol,

metanol, etc.

7.11 Sistema de líquido gerador de espuma

São reservatórios, nos quais armazena a quantidade de

líquido gerador de espuma necessária para o funcionamento do

sistema.

De acordo com a ABNT NBR 15511/2008 o material que é

construído o tanque deve ser adequado ao líquido gerador que

armazena, não poderá sofrer problemas de corrosão, etc.

Canhões lançadores de espuma tem como finalidade, fazer

com que a espuma atinja o tanque de combustível em chamas. Legenda: Reservatório de líquido gerador de espuma

Fonte: Karina de Souza, Allyson Brito 18/12/2014

Legenda: Canhão

Fonte: Karina de Souza, Allyson Brito 18/12/2014

A tubulação do líquido gerador de espuma são responsável

pela pré-mistura da água com a espuma. Conforme a NBR

15511/2008 a tubulação deve ser resistente a corrosão e deve

resistir a altas pressões.

A carreta de espuma sobre rodas é um equipamento portátil

integrante do sistema de combate a incêndio , empregada na

extinção de incêndio em líquidos combustíveis e inflamáveis.

Fonte: Carreta de espuma

Fonte: Karina de Souza, Allyson Brito 18/12/2014

7.12 Bombas de incêndioSão responsáveis pela pressurização do sistema preventivo

contra incêndio. Conforme a ABNT NBR 13714/2000 a bomba de

incêndio deverá abastecer exclusivamente o sistema hidráulico

de combate a incêndio.

O conjunto de proteção de segurança dispõe de um sistema

de proteção coletivo, que consiste de duas bombas centrífugas,

uma acoplada a motor elétrico e outra acoplada a motor a

combustão interna, para em caso de falha existirá outra

reserva.

O sistema abastecido por bomba de incêndio, deverá ser

tipo centrífuga para abastecer o sistema além de ser

alimentada eletricamente ou ser de combustão interna. A bomba

deve entrar em funcionamento automaticamente a partir da

abertura de qualquer ponto do sistema, o seu desligamento

deverá ser manual, através do painel localizado na casa de

bombas de incêndio em local de fácil acesso.

A alimentação elétrica das bombas de incêndio deve ser

independente do consumo de energia geral, de forma que possa

permitir o desligamento geral de energia, sem prejuízo do

funcionamento do motor de incêndio. Na falta de energia, as

bombas de incêndio podem ser alimentadas por um gerador a

diesel.

Bomba elétrica – Movida a eletricidade, que é acionada é

desligada automaticamente. O seu acionamento ocorre quando o

hidrante é aberto para o uso no combate a incêndio. Legenda: Bomba de incêndio elétrica

Fonte: Karina de Souza, Allyson Brito 18/12/2014

O painel deve ser localizado o mais próximo possível ao

motor da bomba de incêndio e protegido contra respingos de

água e penetração de poeira.Legenda: Painel das bombas

]]]]]]]]]]]]

Fonte: Karina de Souza, Allyson Brito 18/12/2014

Fonte: Karina de Souza, Allyson Brito 18/12/2014

As botoeiras do painel devem ser protegidas contra danos

físicos e mecânicos por meio de eletrodutos rígidos embutidos

nas paredes, ou quando aparentes eletrodutos metálicos, não

devendo passar em área de risco. Legenda: Painel de comando

Fonte: Karina de Souza, Allyson Brito 18/12/2014

Bomba a combustão- Movida por motor a combustão a

diesel, que é acionada e desligada automaticamente através da

diferença de pressão na rede hidráulica de incêndio, nos casos

de incêndio. Sua finalidade é manter o sistema pressurizado

quando os hidrantes estão sendo usados. Legenda: Bomba de incêndio a combustão

Fonte: Karina de Souza, Allyson Brito 18/12/2014

As bombas de incêndio devem ter condições de operar

durante 6 horas, sem apresentar quaisquer falhas.

O tanque combustível do motor deve conter um volume de

combustível suficiente para manter o conjunto moto bomba

operando durante o tempo de no mínimo duas vezes o tempo de

funcionamento.

Um painel de comando deve ser instalado no interior da

casa de bombas, indicando em funcionamento.

8 PREVENÇÃO

A prevenção consiste em verificar todas as

possibilidades de um inicio, em que medidas simples podem

evitar grandes transtornos.

Nas instalações, só será permitido fumar em locais pré-

determinado pelo responsável da instalação.

E proibido usar fogareiros, fazer qualquer tipo de fogo

ou produzir faíscas sem a prévia autorização da supervisão.

Materiais inflamáveis deverão ser armazenados em locais

isolados e longe de qualquer fonte de calor, conforme

indicação da supervisão.

Todo trabalho de solda ou corte a ser executado deverá

ser previamente comunicado à fiscalização e seguido conforme a

permissão para trabalho.

Manter desimpedidos os acessos aos equipamentos de

combate a incêndio.

O edifício possui alarme sonoro, que são acionadores

manuais e sinalizadores visuais nas rotas de fugas, a fim de

informar aos colaborados o inicio da emergência.

Mas, o ideal é que todas as regras da instalação sejam

cumpridas para manter a segurança de todos. Uma delas é em

relação aos equipamentos elétricos, já que podem se converter

em fonte de ignição e causar incêndio. Além disso, procure

observar antes de ligar qualquer equipamento elétrico, se a

voltagem está de acordo com a tensão indicada.

8.1 A importância do treinamento de combate a

incêndio

O treinamento de combate a incêndio, tem como

finalidade proporcionar aos colaboradores conhecimento de

prevenção e extinção de princípios de incêndio e da correta

utilização de extintores, hidrantes e outros.

A prevenção é o melhor meio a ser adotada, pois através

de pessoas treinadas, poderá evitar danos as estruturas e

principalmente salvar vidas de pessoas.

De acordo com a NBR 14276/1999, a empresa deverá promover

exercícios práticos de simulados de incêndio que envolva os

participantes da brigada de incêndio e todo o pessoal que se

encontra na instalação. Os exercícios de combate a incêndio

deverão ser feitos periodicamente, objetivando:

A) Que o pessoal grave o significado do sinal de alarme;

B) A evacuação do local se faça em boa ordem;

C) Que seja evitado qualquer pânico;

D) Que sejam distribuídas tarefas e responsabilidades

especificas aos empregados;

E) Que o pessoal conheça os agentes extintores e classes de

incêndio.

F) Como deverá extinguir um princípio de incêndio.

Legenda: Treinamento de combate a incêndio

Fonte: Karina de Souza, Allyson Brito 18/12/2014

Legenda:Treinamento de incêndio no separador de água e óleo

Fonte: Karina de Souza, Allyson Brito 18/12/2014

8.2 Brigada de incêndio

De acordo com a NBR 14276/1999 a brigada de incêndio é um

grupo organizado de pessoas voluntárias ou não, treinadas e

capacitadas para atuar na prevenção, abandono e combate a um

princípio de incêndio e prestar os primeiros socorros, dentro

de uma área preestabelecida.

A NR 23 determina que todas as empresas deverão possuir:

A) Proteção contra incêndio;

B) Saídas de suficientes para a rápida retirada do pessoal em

serviço, em caso de incêndio;

C) Equipamentos suficientes para combater o fogo em seu

inicio;

D) Pessoas adestradas no uso correto desses equipamentos.

A equipe de brigadistas é responsável por guiar as

pessoas para as saídas de emergência, combater a princípios de

incêndio, saber manusear os aparelhos

extintores, identificar as classes de incêndio e qual agente

extintor deverá utilizar para cada classe de incêndio.

Atribuições da brigada de incêndios são:

A) Conhecer o plano de emergência contra incêndio da planta;

B) Avaliar os riscos existentes;

C) Inspecionar os equipamentos de combate a incêndio,

primeiros socorros e outros existentes na edificação da

planta;

D) Inspecionar as rotas de fuga;

E) Elaborar relatórios das irregularidades encontradas;

F) Participar dos exercícios e simulados.

8.3 Instruções aos brigadistasTodos os brigadistas deverá ter conhecimento nas

instruções em caso de incêndio.O processo de evacuação de

emergência em caso de incêndio é de suma importância, pois se

ocorrer um erro poderá prejudicar ou impedir a saída dessas

pessoas.

Os brigadistas deverão seguir as seguintes instruções:

A) Soar o alarme;

B) Socorrer pessoas que se encontrem em perigo imediato;

C) Comunicar ao corpo de bombeiros;

D) Iniciar o combate ao foco de incêndio;

E) Ajudar o pessoal a evacuar do local;

F) Auxiliar os bombeiros nas operações de combate.

8.4 Procedimentos em caso de incêndio

A) Manter a calma;

B) Usar extintor de incêndio, caso o foco d fogo seja pequeno;

C) Se não conseguir dominar o fogo, feche a porta isso diminui

o oxigênio no local e acione o alarme de emergência;

D) Caso o fogo atinja as roupas, jogue-se no chão a fim de

apagar o fogo por abafamento;

E)Todos devem seguir as instruções dos brigadistas;

F)Proteja a boca, nariz com um pano;

G)Caminhe agachado junto ao solo onde há menos fumaça e mais

ar;

H) Não se afaste dos orientadores;

I) Caminhar para a saída com pressa, mais sem correria e nem

atropelos.

Esses são os procedimentos que deverão ser seguidos para a

evacuação de pessoas, se seguidos corretamente poderá salvar

vidas e evitará que cause danos maiores as estruturas.

8.5 Saídas de emergência

De acordo com a NR 23 os locais de trabalho deverão

dispor de saídas, em números suficientes e dispostas de modo

que aqueles que se encontrem nesses locais possam abandoná-los

com rapidez e segurança, em caso de emergência.

A largura mínima das aberturas de saídas deverá ser de

1,20m (um metro e vinte centímetros) e as portas deverão abrir

sempre no sentido do fluxo de saída. As aberturas, saídas e

vias de passagem devem ser claramente assinaladas por meio de

placas ou sinais luminosos, indicando a direção da saída.

Nenhuma saída de emergência deverá ser fechada à chave ou

pressa durante a jornada de trabalho.

Em caso de emergência os colaboradores deverão seguir as

rotas de fuga, que são os caminhos a serem percorridos até

chegar às saídas de emergência. Legenda: Saída de emergência

Fonte: Karina de Souza, Allyson Brito 18/12/2014

9. CONCLUSÃO

O sistema de proteção e combate a incêndio é indispensável eminstalações que possuem líquidos combustíveis e inflamáveis,pois através deste sistema preventivo consegue-se combater afase inicial de um incêndio, até a chegada do corpo debombeiros. Os equipamentos preventivos devem ser vistoriados deforma a garantia o perfeito funcionamento em caso de emergência.

A prevenção deve ser realizada por todos que fazem parte dasinstalações através de praticas seguras como não usar aparelhoseletrônicos nas áreas operacionais, que pode servir como fontede ignição, fumar apenas em locais permitidos, fazer o manuseioe transporte de líquidos combustíveis e inflamáveis de formasegura, não usar materiais ou objetos que produzem faíscas oucentelhas nas áreas que não forem autorizadas pela fiscalizaçãoda instalação, utilizar equipamentos a prova de explosão.

Outra forma preventiva se-dá através de simulações de incêndio,que envolve todo o pessoal que se encontra na instalação, bemcomo agir com calma e racionalidade sempre que houver inicio defogo com a finalidade de proporcionar aos colaboradoresconhecimentos de prevenção e extinção de principio a incêndio eda correta utilização dos equipamentos de combate de incêndio.

Ao longo deste trabalho foram descritos os procedimentospresentes na instalação, medidas preventivas foram realizadas, afim de conscientizar os colaboradores sobre as praticas segurasque deverão ser tomadas na instalação.

10. BIBLIOGRAFIA

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