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BusinessIntelligenceMobile
TelecommunicationsDashboards
TiagoBrunoGomesMarques
TrabalhodeProjetoapresentadocomorequisitoparcialparaobtençãodograudeMestreemGestãodeInformaçãocomespecializaçãoemGestãodoConhecimentoeBusinessIntelligence
i
2015
Business Intelligence Mobile – Telecommunications Dashboards
Tiago Bruno Gomes Marques MGI
1
2
NOVAINFORMATIONMANAGEMENTSCHOOL
InstitutoSuperiordeEstatísticaeGestãodeInformação
UniversidadeNovadeLisboa
BUSINESSINTELLIGENCEMOBILE
TELECOMMUNICATIONSDASHBOARDS
por
TiagoBrunoGomesMarques
TrabalhodeProjetoapresentadocomorequisitoparcialparaaobtençãodograudeMestreem
GestãodeInformação,EspecializaçãoemGestãodoConhecimentoeBusinessIntelligence.
Orientador:ProfessorDoutorRobertoHenriques
Coorientador:EngenheiroTiagoSimões
3
RESUMO
Com a evolução tecnológica dos últimos anos e com a redução dos orçamentos na maioria dos
sectoresainformaçãogeradapelasorganizaçõestemdeseraproveitadanasuatotalidadeparaque
possam ser criadas mais-valias. Deste modo, torna-se muito importante que exista uma
monitorizaçãoconstantedosclientesedosserviçosoferecidospelaorganizaçãoemtemporeal.
Este projeto visa criar um conjunto de dashboards para dispositivosmóveis demodo a auxiliar a
tomadadedecisãoemtempoútil.
Atravésdeumaanálisedocomportamentodoclienteao longodotempo,odashboardcriaalertas
paraqueasituaçãodedeterminadoclienteougrupodeclientespossaseranalisadaemtempoútil
possibilitandoainteraçãocomoclienteatempadamente.
A monitorização da empresa permite ainda perceber em tempo real como estão a decorrer as
vendasdedeterminadoprodutoeemquezonasdopaísoumundoaempresadeveráapostarmais,
combaseno tráfegoefetuadoemcada regiãoecombasenoscarregamentosevendasexistentes
nesseslocais.
A análise da literatura permitirá identificar semelhanças e diferenças, em estudos anteriores, de
modo a enriquecer o conteúdo do projeto e a torná-lo único e inovador para o ramo das
telecomunicaçõesatravésdacriaçãodedashboardsdemonitorização.
Com base nos resultados deste estudo será idealizada a melhor hipótese para concretizar este
projetoetrazerumamais-valiaemtermosdemonitorizaçãodeprocessoseclientesparaasdiversas
organizações de telecomunicações, podendo ainda existir a adaptação para outrosmercados uma
vezquetodosenfrentamesteproblema.
Ainda com base neste estudo serão deixadas indicações e orientações estratégicas para que se
consigamsempreresultadosmelhoresemfuturasinvestigaçõessobreomesmotema.
PALAVRAS-CHAVE
Telecomunicações,Clientes,AnálisedeDados,Dashboard,TomadadeDecisão.
4
ABSTRACT
Withthetechnologicaldevelopmentsofrecentyearsandthereductionofbudgets inmostsectors
theinformationgeneratedbyorganizationsmustbeusedentirelytocreatecapitalgains.
Thisprojectaimstocreateasetofdashboardsformobiledevicesinordertoassistdecision-making
inreal-time.
Through an analysis of the long-time customer behavior, the dashboard creates alerts so that the
status of a customer or group of customers in a timely manner can be analyzed enabling the
interactionwiththecustomerontime.
Monitoring the companyallows to realize in real time the salesof a product and traffic carried in
eachregion.
The literaturereviewwill identifysimilaritiesanddifferences inpreviousstudies, inordertoenrich
the project's content and make it unique and innovative for the telecommunications industry by
creatingdashboardsmonitoring.
Basedon the resultsof this studywillbe idealized thebestchance todo thisprojectandbringan
added value in terms of monitoring processes and customers for various telecommunications
organizationsandmaystillbeadaptingtoothermarketssincetheyallfacethisproblem.
Yet based on this study indications and strategic guidelines will be left to be able to ever better
resultsinfutureresearchonthesametopic.
KEYWORDS
TELECOMMUNICATIONS,COSTUMER,DATAANALYSIS,DASHBOARD,MOBILE,DECISIONSUPPORT
5
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO.............................................................................................................12
1.1.IMPORTÂNCIAERELEVÂNCIADOESTUDO........................................................12
1.2.OBJETIVOSDOESTUDO......................................................................................13
1.2.1.OBJECTIVOSESPECIFICOS............................................................................13
1.2.2.ESTRUTURA.................................................................................................14
2. REVISÃODALITERATURA..........................................................................................15
2.1.BUSINESSINTELLIGENCE....................................................................................16
2.1.1.ARQUITETURA.............................................................................................17
2.1.2.COMPONENTES...........................................................................................18
2.1.2.1. EXTRACT,TRANSFORMANDLOAD(ETL)......................................................18
2.1.2.2. DATAWAREHOUSE.......................................................................................19
2.1.2.2.1. MODELODIMENSIONALVERSUSRELACIONAL.............................................19
2.1.2.3. DASHBOARDING............................................................................................22
2.1.2.3.1. DASHBOARDVS.SCORECARD.......................................................................24
2.1.2.3.2. INDICADORESDEDESEMPENHO(KPIs).........................................................25
2.1.2.3.3. INDICADORESFINANCEIROS.........................................................................26
2.1.2.3.4. INDICADORESNÃOFINANCEIROS.................................................................26
2.2.SELF-SERVICEBI..................................................................................................27
2.3.MOBILEBI...........................................................................................................28
2.4.METODOLOGIADEDESENVOLVIMENTODESOFTWARE...................................29
2.4.1.UTILIZAÇÃODEAGILE..................................................................................29
3. METODOLOGIA..........................................................................................................31
3.1.RECOLHADEINFORMAÇÃO................................................................................32
3.1.1.SELEÇÃODAOPERADORADETELECOMUNICAÇÕES...................................32
3.1.2.SELEÇÃODEATRIBUTOS..............................................................................33
3.1.3.SELEÇÃODEMÉTRICAS................................................................................34
3.2.SOFTWARE..........................................................................................................35
3.2.1.SELEÇÃODOSOFTWARE.............................................................................35
3.2.2.ESPECIFICAÇÃOFUNCIONALDAAPLICAÇÃO...............................................36
3.2.3.CONFIGURAÇÕESUTILIZADAS.....................................................................38
3.3.DESENHODASOLUÇÃO......................................................................................39
6
3.3.1.SUBSCRIBERS...............................................................................................40
3.3.2.TRAFFIC........................................................................................................41
3.3.3.TOPUP.........................................................................................................42
3.3.4.SALES...........................................................................................................43
4. RESULTADOS..............................................................................................................44
4.1.HOME.................................................................................................................44
4.2.MENUDEAJUDA................................................................................................45
4.3.SUBSCRIBERS......................................................................................................46
4.3.1.LIFECYCLE....................................................................................................48
4.3.2.TARIFFPLAN................................................................................................49
4.3.3.CHURN.........................................................................................................50
4.4.TRAFFIC...............................................................................................................51
4.5.TARIFFPLAN.......................................................................................................52
4.6.TOPUP................................................................................................................53
4.7.SALES..................................................................................................................54
4.7.1.MAP.............................................................................................................55
5. CONCLUSÕES.............................................................................................................56
5.1.LIMITAÇÕESERECOMENDAÇÕESPARATRABALHOSFUTUROS........................58
6. BIBLIOGRAFIA............................................................................................................59
7. ANEXOS......................................................................................................................63
7.1.ANEXOI–DATAWAREHOUSE............................................................................63
7.1.1.TabeladeSubscribers..................................................................................63
7.1.2.TabeladeTraffic..........................................................................................65
7.1.3.TabeladeSales............................................................................................67
7.2.ANEXOII-CONFIGURAÇÕES..............................................................................68
7.2.0.CONFIGURAÇÕESDASMÁQUINASVIRTUAIS..............................................68
7.2.1.PRÉ-REQUISITOS..........................................................................................68
7.2.1.1.PREPARAÇÃO......................................................................................................69
7.2.2.CONFIGURAÇÃODAVMCOMABASEDEDADOS.......................................70
7.2.3.CONFIGURAÇÃODAVMCOMMICROSTRATEGY........................................72
7.2.3.1.CONFIGURARMETADATA...................................................................................74
7.2.3.2.CONFIGURARMICROSTRATEGYDESKTOP..........................................................75
7.2.3.3.CONFIGURAÇÃODALIGAÇÃOMICROSTRATEGY–DW......................................76
7.2.3.4.CONFIGURAÇÃODOSERVIDORWEB.................................................................78
7
7.2.3.5.CONFIGURAÇÃODOMOBILESERVER................................................................79
7.2.4.CONFIGURAÇÃODOIPAD............................................................................82
7.2.4.1.PRÉ-REQUISITOS.................................................................................................82
7.2.4.2.CONFIGURAÇÃO.................................................................................................82
7.2.5.CONFIGURAÇÃOADICIONALNAMETADATA..............................................83
7.2.6.CONFIGURAÇÃODELIGAÇÃOAOSERVIDOR..............................................84
7.2.6.1.PRÉ-REQUISITOS.................................................................................................84
7.2.7.CONFIGURAROTOADPARALIGAÇÃOÀBASEDEDADOS..........................85
7.3.WORKAROUNDSDAIMPLEMENTAÇÃOEMMICROSTRATEGY..........................87
7.3.1.OCULTARALEGENDADO“TIMESERIESWIDGET”NAVERSÃOMOBILE.....87
7.3.2.CRIAÇÃODETABELASDEMÉTRICASPORMÉTRICAS..................................87
7.3.3.COLOCARUMMICROCHARTENTREASLINHASDEUMAGRID...................88
7.3.4.COLOCARSELECIONADORSOBREMÉTRICANOMICROCHART...................89
7.3.5.ALTERAROHEADERDEMETRICSNOMICROCHART...................................89
7.3.6.UTILIZARMÉTRICANOMICROCHARTCOMOSELECIONADORDEPAINÉIS.90
7.3.7.MICROCHARTNÃOAPARECEEMMOBILE...................................................91
7.3.8.COLOCARLINHADETARGETQUANDOAQUANTIDADEÉSELECIONADA...92
7.3.9.ALTERAÇÃODEVALORESDEACORDOCOMCOMPARAÇÃO......................92
7.3.10.UTILIZAROGRÁFICODEBARRASCOMOSELETOR....................................93
7.3.11.ALTERARTITULOSDEACORDOCOMMÉTRICASSELECIONADAS..............93
7.3.12.PASSARUMASELEÇÃODEATRIBUTOS......................................................94
8
ÍNDICEDEFIGURAS
Figura1-ArquiteturaBI(IBM)................................................................................................17
Figura2-MetodologiaAgile(Fonte:JonasRosland&MattCowger(2015)).........................29
Figura3-MagicQuadrantforBusinessIntelligenceandAnalyticsPlatforms(Fonte:Gartner
(2016)).............................................................................................................................35
Figura4-ArquiteturaFuncionaldoMicrostrategy(Microstrategy(2013))............................36
Figura5-EstruturadaAplicaçãodeMicrostrategy(Fonte:MicrostrategyUserGuide(2013))
.........................................................................................................................................37
Figura6-MockupDashboardSubscribers..............................................................................40
Figura7-MockupDashboardTraffic.......................................................................................41
Figura8-MockupDashboardTop-Ups...................................................................................42
Figura9-MockupDashboardSales........................................................................................43
Figura10-DashboardHome...................................................................................................44
Figura11-DashboardHelp.....................................................................................................45
Figura12-DashboardSubscribers..........................................................................................46
Figura13-DashboardSubscribersLifeCycle..........................................................................48
Figura14-DashboardSubscribersTariffPlan.........................................................................49
Figura15-DashboardSubscribersChurnRate.......................................................................50
Figura16-DashboardTraffic..................................................................................................51
Figura17-DashboardTrafficTariffPlan.................................................................................52
Figura18-DashboardTopUps...............................................................................................53
Figura19-DashboardSales....................................................................................................54
Figura20-DashboardSalesMap............................................................................................55
Figura21-BiosDeviceConfiguration.....................................................................................69
Figura22-BiosVirtualizationTechnology..............................................................................69
Figura23-OracleVBNetworkSettings..................................................................................70
Figura24-OracleVBPortForwarding....................................................................................70
Figura25-LinuxStartDataBase..............................................................................................71
Figura26-OracleVBNetworkSettings..................................................................................72
Figura27-OracleVBPortForwarding....................................................................................72
Figura28-OrganizaçãoMicrostrategy...................................................................................73
Figura29-MicrostrategyMetadataConfiguration................................................................74
Figura30-MicrostrategyDesktop..........................................................................................75
Figura31-DatabaseInstance.................................................................................................76
Figura32-DatabaseConnection............................................................................................77
9
Figura33-DatabaseLogin......................................................................................................77
Figura34-MicrostrategyWebServerProperties...................................................................78
Figura35-MicrostrategyWebConnectedServers.................................................................78
Figura36-FirewallPort..........................................................................................................79
Figura37-FirewallConnection...............................................................................................79
Figura38-IISManager...........................................................................................................79
Figura39-MicrostrategyMobileConfigurations...................................................................80
Figura40-MicrostrategyMobileAuthentication...................................................................81
Figura41-MicrostrategyMobileServer.................................................................................81
Figura42-MetadataConfiguration........................................................................................83
Figura43-WarehouseCatalog...............................................................................................83
Figura44-IISServer................................................................................................................84
Figura45-ToadforOracleConfiguration...............................................................................86
Figura46-Alinhamentodastabelas.......................................................................................87
Figura47-ResultadodaComparação.....................................................................................87
Figura48-MododeEdição.....................................................................................................88
Figura49-ResultadoFinal......................................................................................................88
Figura50-Selecionadorsobremétrica...................................................................................89
Figura51-Alteraçãodocabeçalhodamétrica.......................................................................89
Figura52-Selecionadorcomométrica...................................................................................90
Figura53-MicrochartemMobile...........................................................................................91
Figura54-IOSInternationalSettings......................................................................................91
Figura55-LinhadeTarget......................................................................................................92
Figura56-Alteraçãodevaloresmediantecomparação.........................................................92
Figura57-Gráficodebarrascomoseletor.............................................................................93
Figura58-Titulosdeacordocommétricas............................................................................93
Figura59-Seleçãodeatributos..............................................................................................94
10
ÍNDICEDETABELAS
Tabela1-DashboardVersusScorecard..................................................................................24
11
LISTADESIGLASEABREVIATURAS
Demodoaexistirumamelhorcompreensãodotrabalhoexposto,seguemalgunstermose
conceitosutilizadosnodecorrerdoprojetoaolongodainvestigação.
Smartphone Nomedadoaostelefonesinteligentes.
OperadoradeTelecomunicações Significa uma empresa no ramo das telecomunicações quer
sejamtelecomunicaçõesfixas,móveisouTV.
Report Relatório extraído de uma fonte de dados com um
determinadoobjetivoespecífico.
DispositivoMóvel Nomedadoaumdispositivoportátilcomoumtelemóvelou
umtablet.
Dashboard Nomedadoaumecrãondeestãoapresentadososprincipais
KPIsdemonitorização.
KPI Indicadordeperformance.
AppleeGoogleStore Nome dado à loja de aplicações para smartphones Apple e
Googlerespetivamente.
Gauges Nomedadoaumdeterminadotipodegráficoparecidocom
umvelocímetrodeumcarro.
SMS Nomedadoàsmensagensdetextoenviadasdeumtelefone.
MMS Nome dado às mensagens de Multimédia enviadas de um
telefone.
BTS Base Transceiver Station, denominado também por torre
rádio telefónica, é umequipamento que faz a comunicação
entreumdispositivoearede.
Mockup Protótipododesenhoumdashboard,esboçododashboard.
12
1. INTRODUÇÃO
1.1. IMPORTÂNCIAERELEVÂNCIADOESTUDO
Os smartphones estão a revolucionar o quotidiano das pessoas, estão a alterar os seus
comportamentos e a sua maneira de interagir com o mundo. A crescente utilização destes
dispositivosmóveisfazcomqueomercadodastelecomunicaçõessetornenumadasáreasquegera,
a nível mundial, uma das maiores volumetrias de dados. Estes dados incluem desde informação
sobre os clientes da operadora, até dados sobre o trafego existente oumesmodados geográficos
sobrealocalizaçãodasBTS(BaseTransceiverStation)oualocalizaçãododispositivomóvelqueestá
aefetuaraligação.
Destemodo,e faceaoaumentodavolumetriadedadosgeradosporestesdispositivos,existe
cada vezmais a necessidade de conseguir tratar emonitorizar todos esses dados em tempo real
atravésdasplataformasexistentes.
Otratamentodosgrandesvolumesdeinformaçãoestácadavezmaispresentenasorganizações
que por sua vez estão nummercado cada vezmais competitivo devido à crescente exigência dos
clientes ao interagirem com elas. Este aumento da competitividade leva as organizações a
procuraremsoluçõesqueconsigamotimizarosseusprocessosdenegóciolevandoaumatomadade
decisãoatempada.
Amobilidadealiadaaotratamentodosdadostorna-seassimnumpontodeinteresseporparte
das organizações que podem analisar os seus dados em qualquer altura e em qualquer lugar,
conseguindoumatomadadedecisãomaisrápidaeeficaz.
Deste modo torna-se necessário para as organizações possuírem um sistema que permita
monitorizar as informações resultantes da sua atividade ajudando no processo de tomada de
decisão.
Barbuio (2007) refere que um bom sistema deve auxiliar a implementação e comunicação
estratégica da empresa, deve medir o desempenho financeiro e não financeiro da organização e
conseguirfornecerainformaçãonecessáriaaosagentesdedecisão.
Globerson (1985) afirma que as medidas de controlo do desempenho de uma organização
devem ser escolhidas de acordo com os objetivos estratégicos da organização, ajudando em
simultâneoamediraqualidadedaestratégiaimplementadapelaorganização.
13
Esteprojetovisaconstruirumsistemademonitorizaçãosobreosdadosagregadosdosclientes,
do tráfego e das lojas das operadoras, possibilitando uma análise da evolução da organização ao
longodotempoatravésdedispositivosmóveis.
Estesistemaserviráparaaequipadegestãodaoperadorade telecomunicações terumavisão
geral sobre a organização perceber a evolução dos dados de subscribers (assinantes), traffic
(tráfego), top ups (carregamentos dos subscribers) e de sales (vendas) ao longo do ano e em
comparaçãocomiguaisperíodosdoanoanterior.
1.2. OBJETIVOSDOESTUDO
O objetivo deste estudo é criar um sistema de monitorização de uma empresa de
telecomunicações para dispositivos móveis, demonstrando as vantagens e potencialidades que a
utilizaçãodesistemasmóveisaliadosaotradicionalBusinessIntelligencepodetrazeràorganização.
1.2.1. OBJECTIVOSESPECIFICOS
Paraconcretizaroobjetivogeralsãopropostososseguintesobjetivosespecíficosparao
desenvolvimentodoprojeto:
a) Seleção dos atributos relevantes para a análise e monitorização da empresa de
telecomunicações, através de reuniões diárias com o cliente de modo a perceber a
perspetivadeanálisedecadadashboard.
b) Desenhodedashboardscomainformaçãopretendida.
c) Parametrizaçãodosservidores.
d) CriaçãodeDashboardparaodispositivomóvel.
14
1.2.2. ESTRUTURA
Nocapítulo I, sãodescritososobjetivosdesteprojetobemcomoa relevânciae importânciadeste
projetoparaumaoperadoradetelecomunicações.
Para melhor compreender o sistema implementado, procurou-se no Capítulo 2 desenvolver uma
investigação sobreoBusiness Intelligence, os seusobjetivos, evolução, a componentemobileede
self-service.Conclui-se,contudo,queéimportanteperceberclaramenteasnecessidadesespecíficas
deumaempresadetelecomunicações,noquedizrespeitoaumaferramentadeBI.Nestecapítulo
procurou-seaindaestudarcomoavaliarumdoscomponentesdequalquersistemadeBI,oreporting
edashboarding.Nestepontofoipossívelconcluirqueadisponibilizaçãográficadainformaçãoaliada
aalertasparametrizadosconseguemaumentaraperformancedaoperadoradetelecomunicações.
NoCapítulo3demonstrou-seametodologiautilizada,avantagemdautilizaçãodeumametodologia
Ágil nos processos e desenvolvimento de projetos na área de IT. Neste capítulo foi ainda
demonstrado como foi escolhido o software utilizado, tanto a nível de base de dados como a
ferramentadereportingedashboardingutilizada.
NoCapítulo4esquematizou-seefez-seumaanálisederequisitosparaosdashboards,quevariáveis
deveriamutilizar,osesquemasdecoreseainformaçãoquecadaumdosváriosdashboardsdeverá
disponibilizar.
Finalmente,noCapítulo5foramreveladososdashboardscriados,comumapequenadescriçãosobre
asuafuncionalidadeemétododefuncionamento.
Nofinaldodocumentosãoapresentadasasconclusõessobreaelaboraçãodesteprojeto.
15
2. REVISÃODALITERATURA
No presente capítulo será apresentada a revisão da literatura que serve de base teórica deste
trabalho. Como tal, sãomencionados alguns autoresque investigaram sobreo tema central deste
estudoequeformaramumabaseteóricasignificativanestesegmento.
Esta revisãoda literatura fornecerá todaa fundamentaçãoparaaelaboraçãodetodososmodelos
conceptuaispararesponderàsnecessidadesdoprojeto.
Estecapítulo inicia-secomadescriçãodosignificadodeBusiness Intelligence,dasuaarquiteturae
dos seus componentes como as fontes de dados, os processos de ETL, o Data Warehouse e os
modelosrelacionaisversustransacionais.
De seguida é descrita a componente de análise e reporting com um grande destaque para a
componentededashboardingondesãoapresentadasasmelhorespráticasparaodesenvolvimento
dedashboards.
NestecapítulosãodescritasaindaduasevoluçõesdossistemastradicionaisdeBI,comooself-service
BIeoMobileBI.
NofinaldocapítuloéapresentadaametodologiaAgileutilizadanodesenvolvimentodesteprojeto.
16
2.1. BUSINESSINTELLIGENCE
OssistemasdeapoioàdecisãoforamdescritosporKeeneScott-Morton(1978),comosistemasque
aliam as capacidades intelectuais dos indivíduos às capacidades de sistemas computacionais, para
melhoraraqualidadedasdecisõestomadas.
ParaTurban(1998)estessistemassãodefinidoscomo“uminterativo,flexíveleadaptávelsistemade
informação, especialmente desenvolvido para apoiar a resolução de um problema de gestão não
estruturado,paraaperfeiçoaratomadadedecisão.Utilizadados,forneceumainterfaceamigávele
permiteaotomadordedecisãotersuaprópriaperceção”.
Howard Dresner (2007), da empresa Gartner, criou o termo Business Intelligence (BI) devido à
massificação dos sistemas de apoio à decisão e das suas metodologias. Este novo nome passava
assim a ser descrito por muitos analistas da área como um sistema central de tratamento e
exploraçãodedados,relaçõesetendênciasdeformaamelhoraroprocessodetomadadedecisão.
JaneGriffin(2001)afirmaqueossistemasdeBusinessIntelligenceenvolvemumprocessointerativo
de acesso aos dados, permitindo a sua análise, extração de informação e transmissão de
conhecimentocomoobjetivodetransformaremelhoraraorganização.
Vercellis (2009) define Business Intelligence como um conjunto de modelos matemáticos e
metodologias de análise que conseguem explorar as capacidades de gerar informação e
conhecimentopararesolverproblemascomplexosdatomadadedecisão.
17
2.1.1. ARQUITETURA
AarquiteturatradicionaldeumsistemadeBusinessIntelligenceécompostaporvárioscomponentes
(figura 1), como as fontes de dados, os processos de ETL, o data warehouse, a componente de
análiseereportingeadisponibilizaçãodessasanálisesparaosutilizadoresfinais.
Fontes deDados
ETL DataWarehouse ReportingandDashboarding
UsersEXTRACT,TRAN
SFORM
ANDLO
AD
Figura1-ArquiteturaBI(IBM)
OsdadosprovenientesdeváriasfontescomoficheirosdeExcel,ficheirosCSV,ficheirosdetextoou
base de dados transacionais são extraídos, transformados e carregados para o data warehouse
atravésdeprocessosETL(Extract,TransformandLoad).
Por norma os processos de ETL carregam os dados das várias fontes para uma base de dados
intermédia denominada por Staging Area onde os dados são transformados para posteriormente
seremarmazenadosnoDataWarehouse.
Depoisdearmazenados,osdadospodemserreorganizadoseagrupadosporferramentasdeanálise
ereportingdemodoaapresentarrelatórioseanálisesparaosutilizadoresfinais.
18
2.1.2. COMPONENTES
2.1.2.1. EXTRACT,TRANSFORMANDLOAD(ETL)
OsprocessosdeETLrealizam-senormalmentenumaáreadenominadaporStagingArea.Estaéuma
área de armazenamento dos dados provenientes das várias fontes de dados e onde serão
transformadosepreparadosparaseremcarregadosparaoDataWarehouse.
EXTRACT -Aprimeira fasedeumprocessoETLéaextração,queconsisteemextrairosdadosdas
váriasfontesdedadosdaorganizaçãoparaaStagingArea.
Asfontesdedadosmaiscomunssãoasbasesdedadostransacionaisdaorganização,nestasbasesde
dadossãoguardadostodososdadosprovenientesdasoperaçõesdiáriasdaorganização.
Significa basicamente a leitura dos dados provenientes das fontes de dados e a cópia dos dados
existentesparaumaáreadetransformaçãodemodoapoderemsertrabalhadosposteriormente.
TRANSFORM - Depois dos dados serem extraídos para a Staging Area existe um processo de
transformaçãodosdados.
As transformações mais utilizadas são a limpeza, uniformização dos dados, correção de erros
ortográficos, eliminação de dados duplicados, eliminação de campos desnecessários para o data
warehouse,cálculosdemétricasparasuportaratomadadedecisão,etc.
LOAD -QuandooprocessodetransformaçãoestáterminadoosdadossãocarregadosparaoData
Warehousetornando-osdisponíveisparaanalistaseaplicaçõesdesuporteàdecisão.
Nomomentodocarregamentodosdadosénecessárioteremconsideraçãoalgunsaspetoscomoa
integridadedosdadoseoobjetivodocarregamento, istoé, seoobjetivoé carregar totalmenteo
datawarehouseouseéumcarregamento incremental.Umdospontosmais importantesaterem
contanomomentode carregamentoé aotimizaçãodoprocessoumavezque seestáa lidar com
grandesvolumesdeinformação.
DeacordocomRasmussen,GoldyeSolli(2002),asferramentasdeETLautomatizam,porvezes,uma
tarefamanual extremamente trabalhosa demover uma grandemassa de dados de uma fonte ou
umabasededadosparaoutra,como,porexemplo,umDataWarehouse.
19
2.1.2.2. DATAWAREHOUSE
Inmondefinedatawarehousecomo“Umacoleçãoderegistosdeinformaçãointegradoseorientados
aumtema,nãovoláteisevariantesnotempodeformaasuportaroprocessodedecisõesdagestão”.
Esta definição embora tenha jámais de uma década permanece uma definição aceitável e atual,
contudopodeacrescentar-sequeumdatawarehousedeverácobrirtodasasáreasdaorganização.
PoeeKauder (1998)afirmamqueumDataWarehouse “éumabasededadosanalíticaapenasde
leituraequedeveserutilizadacomofonteparaossistemasdeapoioàtomadadedecisão”.
Para Kimball um Data Warehouse “é uma cópia dos registos transacionais especialmente
estruturadosdeformaapoderemserrealizadasanálises”.
Destemodopode-sedefinirumDataWarehousecomoumrepositóriodosregistostransacionaisde
umaorganização,provenientesdeváriasfontesdedados,internosouexternosàorganização,onde
cadaumdos registos representaumdeterminadoeventoou transaçãonumdeterminadoperíodo
temporalquesatisfazemosrequisitosdeinformaçãodaempresa.
PornormaumDataWarehouse contémregistoshistóricosdetalhadosoriginadospelodecorrerda
atividadedaorganizaçãoaolongodosanos.
2.1.2.2.1. MODELODIMENSIONALVERSUSRELACIONAL
OssistemasdeDataWarehousesãosistemasinformatizadoseinterativosqueproporcionamatodos
osseusutilizadoresumacessofacilitadoadadosquepossamauxiliaratomadadedecisão.
Segundo Annes (2006), “para que a arquitetura de umDataWarehouse esteja de acordo com as
necessidades dos seus utilizadores tem de existir uma preocupação na organização dos dados
disponíveisparaquesejapossívelextrairomáximodeinformaçãoeconhecimentopossível”.
SegundoElmasri(2000),omodelorelacionalrepresentaabasededadoscomoumacoleçãode
relaçõesondecadarelaçãoésimilaraumatabeladevalores.
Para o mesmo autor uma base de dados organizada pelo modelo relacional é indicada para
informação transacional, isto é, bases de dados cujo objetivo seja efetuar alterações aos dados
através de inserts,updates oudeletes e que possibilitem em simultâneo o acesso às informações
paraconsulta.
20
Machado (1996) afirmaque estemodelo surgiupara atender sistemas transacionais quepossuem
operações pré-definidas, geralmente, com um número elevado de utilizadores que realizam
operaçõessimultaneamente.
Homaka (2004) refere que “ummodelo relacional deverá estar preparado para ter um tempo de
respostapequeno,umavezqueas transações sãocurtaseestãoa sergeradas sobreumpequeno
conjunto de dados. A base de dados deve refletir em tempo real as operações que estão a ser
realizadasumavezquenãoexisteumprocessodecarregamentodedados”.
De acordo com Machado (1996), na criação de um modelo de dados relacional são realizadas
algumas transformações denominadas por normalização de modo a tornar o modelo menos
redundanteeinconsistente.
O autor define normalização como “o processo de reunir todos os dados que serão armazenados
numa base de dados e separá-los em várias tabelas. Através do processo de normalização pode
substituir-se um certo conjunto de dados por outro commenos erros de atualização que podem
originar alguns erros de informação como grupos repetidos ou redundância nos dados levando à
criaçãodealgumasdificuldadesnarepresentaçãodefatosnarealidade”.
Unicamp (1998)afirmaqueosmodelos relacionais sãoomodelomaiseficienteparaumabasede
dados operacional, no entanto para um sistema de datawarehouse, onde apenas é necessário o
carregamento da informação e a consulta dos mesmos, não são tão apropriados uma vez que
prejudicaaperformance.
SegundoMachado(2004)amodelaçãodimensionaléumatécnicadeconceçãoedevisualizaçãodos
dadosutilizadosdemodoorganizá-loseaapresentá-losaoutilizadordemodoaajudarnoprocesso
detomadadedecisão.
Unicamp(2006)afirmaquecomummodelodimensional,comumagrandequantidadededadosé
possívelatingirumníveldeorganizaçãoe restruturaçãodosdadosdiferentesdoquenummodelo
relacionalquesebaseiaementidadeserelações.
Omodelo dimensional divide-se por sua vez em dois tipos demodelos omodelo em estrela e o
modelo em floco de neve (snowflake). Neste projeto o data warehouse da empresa de
telecomunicaçõesestavaconstruídocombasenomodeloemestrela.
Kimball (1996) descreve este tipo demodelo como ummodelo centrado numa tabela de grande
dimensãoqueéaúnicaquese relacionacomas restantes tabelasatravésdemúltiplas junções.A
tabelacentralédenominadadetabeladefatoseasrestantescomodimensões.
21
Omesmoautordefineomodelosnowflakecomoumaextensãodomodeloemestrelaemquecada
pontadaestrelarepresentaocentrodeoutraestrela.
Machado(2004)referequeomodelodimensionalsuportaacriaçãodemétricascomosomatóriosou
médiasdosvaloresoquepermiteumamelhorvisualizaçãodainformaçãodaempresaajudandoos
utilizadoresnasuatomadadedecisão.
Omesmoautorconsideraqueomodelodimensionaléomodelomaisapropriadoparaumsistema
dedatawarehousing uma vez que consegue proporcionar aos seus utilizadores uma integração e
respostarápidaparaquepossaresponderaquestõesdenegócioquefacilitematomadadedecisão.
22
2.1.2.3. DASHBOARDING
Uma dasmelhores formas de analisar um datawarehouse é através da utilização de relatórios e
dashboards.
ParaStephenFew(2004)“UmDashboardéavisualizaçãodainformaçãomaisrelevanteparaatingir
um ou mais objetivos, deve estar consolidada e organizada num único ecrã para que possa ser
analisadaeminstantes.”
Rivard, Kurt & Cogswell, Doug (2004) indicam que “os dashboards proporcionam uma visibilidade
sobreos indicadoresdeperformance (KPIs) atravésdegráficos visuais comográficos circulares, de
barrasoutabelas”.
Segundo os mesmos autores os dashboards são apreciados uma vez que apresentam um grande
número de métricas diferentes numa visão consolidada, onde os dados estão agregados e
providenciam também indicadores e alertas intuitivos e importantes que são rapidamente
percetíveis, e.g. uma barra vermelha representa um problema e uma barra verde representa que
estádeacordocomoplaneado.
ParaMargaretRouse(2010),umdashboardéumaferramentadevisualizaçãodedadosquemostra
o resultado atual de diversos indicadores de performance de uma organização. Os dashboards
organizam a informação num único ecrã e geralmente estes ecrãs são específicos para um
determinadodepartamentooupessoadentrodaorganização.
Segundo Lacklan James (2012), “um dashboard deve ter como objetivo a comunicação dos dados,
deve ser apelativo e estético, no entanto o principal objetivo é que consiga comunicar com o seu
utilizador”.
Omesmoautorafirmaqueparaserconsideradoumbomdashboard,este:
• Devesercapazdeutilizarumaúnicapágina;
• Nãodeveconterqualquertipodescrolls;
• Deveapenascontera“BigPicture”;
• Deveteraopçãodeveremdetalhecasosejustifique.
Paraomesmoautor,odashboarddeveseguiruma lógicagráfica, sobressaindoa informaçãomais
importanteedespoletandoalertassemprequeexistamsituaçõesforadonormalouquenecessitem
dealgumaatenção.
23
Amelhorpráticaparaaconstruçãodeumdashboardeficazéescolherasmétricasadequadasparao
seu utilizador, saber os objetivos que ele deseja alcançar como seudashboard para estar omais
personalizadopossívelaoutilizadorfinal(Gartner(2016)).
Paraamesmaempresaumdashboardtemdeconseguirserinterativorespondendoàsquestõesdos
utilizadores,deveaindaestarsempreomaisatualpossível,contendotodososdadosdaorganização
edeveterumaformadeacessosimplesefácil.
24
2.1.2.3.1. DASHBOARDVS.SCORECARD
Oconceitodedashboard émuitas vezes confundido como conceitodePerformance Scorecard.A
grandediferençaentre estesdois sistemas resideno fatodeumdashboardmostrar a informação
relativaaumdeterminadoperíodotemporalenquantooscorecardapresentaoprogressodeacordo
comobjetivosestabelecidos.
De acordo com Wayne Eckerson (2006), as diferenças entre estes dois sistemas podem ser
sintetizadasnaseguintetabela:
DIFERENÇA DASHBOARD SCORECARD
OBJETIVO Performance Progresso
TIPODEUSO Monitorização Gestão
ATUALIZAÇÃO Real-Time Mensal
TEMPO Contínuo Sumário
VARIÁVEIS Métricas KPIs
CONTEXTO Alertas Objetivos
FONTE SistemaseBasedeDados ObjetivosdaOrganização
Tabela1-DashboardVersusScorecard
Deste modo conseguimos compreender que as grandes diferenças entre estes dois sistemas é o
objetivofinaldomesmo,emque,porumladoodashboardajudaamonitorizaremtemporealealer
dadosdasfontesdaorganizaçãoeporoutroladooscorecardajudaaorganizaçãoaperceberasua
posiçãofaceaosobjetivosdelineadospelaequipaadministrativa.
25
2.1.2.3.2. INDICADORESDEDESEMPENHO(KPIs)
SegundoAhmadeDhafr(2002),osindicadoresdedesempenhopodemserrepresentadosemvalores
absolutosouvaloresrelativos,desdequesejapossívelasuaanáliseecomparaçãofaceaosobjetivos
internosdaorganização.
Segundo osmesmos autores a seleção dos indicadores deve sempre ter em conta alguns aspetos
como:
a) Aestratégiadaorganização
b) Osobjetivosdaorganização
c) Característicasecapacidadesdaorganização
d) Naturezadonegócio
Para Sagüés (2008), nãoexisteumnúmeroexato sobreaquantidadede indicadoresqueumbom
sistemademonitorizaçãodeveconter,noentanto,autilizaçãodeummaiornúmerodeindicadores
permiteterumavisãocadavezmaisamplaemaispertodocenáriorealdaorganização.
Noentantodeveexistirsempreumajustedonúmerodeindicadoresparanãocomprometeraleitura
evisualizaçãodainformaçãomostrada.
Omesmoautorrefereaindaqueosindicadoresdedesempenhodevemsersemprequantificáveise
ser expressados numericamente. Devem ainda ser dinâmicos uma vez que a realidade da
organizaçãovaisendoalteradacomopassardotempo.
Para Falck & Karlsson (2011), os indicadores podem ser agrupados em dois grupos distintos,
indicadoresfinanceirosenãofinanceiros.
26
2.1.2.3.3. INDICADORESFINANCEIROS
SegundoFalck&Karlsson,osindicadoresfinanceirossãoosindicadoresqueajudamaterumavisão
financeirasobreaorganização.
Os indicadores financeiros têm sido, na generalidade dos casos, utilizados como dados para fazer
comparaçõeshistóricaseperceberaevoluçãodaorganizaçãoaolongodotempo.
Autilizaçãodestesindicadorespermiteaindaumacomparaçãocomasempresasconcorrenteseter
umavisãodoposicionamentodaorganizaçãofaceàsuaconcorrência,Favato(2009).
Alvarado (2011) refere que estes indicadores são de extrema importância na hora da tomada de
decisão uma vez, que, salientam e destacam toda a informação vital para o desempenho da
organização.
2.1.2.3.4. INDICADORESNÃOFINANCEIROS
Osindicadoresnãofinanceirossãotodososindicadoresquenãoestejamdiretamenterelacionados
comapartefinanceiradaorganizaçãocomoporexemploasatisfaçãodocliente.
SegundoDalmiro(2001),umsistemaquecontenha indicadoresnãofinanceiroséumsistemaonde
sepoderealizarumaanálisemaisabrangentedaorganização,permitindoantecipar,comumamaior
precisão,oplaneamentoeasaçõesnecessáriasparaatingirosobjetivospropostos.
Bhagwat&Sharma(2007)referemque indicadorescomoasatisfaçãodocliente,permanênciados
colaboradores e formação profissional oferecida aos colaboradores da organização, entre muitos
outros,sãoindicadoresessenciaisparaqueasorganizaçõestenhamumaestratégiabemdefinida.
27
2.2. SELF-SERVICEBI
De acordo com a Gartner (2015), o Self-Service Business Intelligence, (Self-Service BI), é definido
comouma formade BI onde o utilizador tem a capacidade de conseguir criar e desenhar as suas
própriasanálises,relatóriosedashboardsapartirdainformaçãodaorganização.
ComoSelf-ServiceBI,osprofissionaisnãotécnicospodemgerardeformasimplesassuaspróprias
consultas, relatóriosedirigir as suasprópriasanálises semexistir anecessidadedeassistênciapor
umprofissionaldetecnologiasdeinformação(Informationbuilders(2016)).
Destemodoosfuncionáriosoperacionaisdeumaorganizaçãopodemtomarmelhoresdecisõesede
forma mais rápida uma vez que não têm de aguardar que o seu pedido seja satisfeito por um
profissional de TI. Em simultâneo, as equipas técnicas podem dedicar-se à criação de novas
estratégiasnaáreadastecnologiasdeinformação.
Noentantoparaqueestasferramentassejameficientesdevemserextremamenteintuitivasefáceis
de utilizar. A maioria dos utilizadores não dispõem de conhecimentos técnicos suficientes para
trabalharsobreasferramentastradicionaisdeBI,complexasecominterfacessofisticadas.
Deacordo comBelicove (2013),o termo self-serviceBI descreve-seatravésdapalavra “Analytics”,
paraoautoroself-serviceBI,éumaformadeterainformaçãoquenecessitamossemanecessidade
de envolver outras pessoas, conseguindo ter a informação necessária para a tomada de decisão
atempadamente.
28
2.3. MOBILEBI
Mobile Business Intelligence (Mobile BI) segundo Verkooij (2012), é a capacidade de extrair
informaçãodenegócio,comoanálisesobreasvendasdaorganização,atravésdeanálisededados,
utilizandoaplicaçõesparadispositivosmóveis.
DeacordocomJohnsHopkins (2013),umgrandenúmerodeempresasestáacomeçaraperceber
que o Mobile BI consegue aumentar a eficiência dos processos da organização aumentando a
produtividadedoscolaboradores,paraomesmogrupoesteaumentodeprodutividadedeve-seao
fatodeterainformaçãomaisrapidamente,emqualquerlugar,aqualqueraltura.
Omesmoautorindicaaindaqueaadoçãodestessistemasestáademorarmaistempodoqueerade
esperardevidoàsadministraçõesdasempresasnãoconfiaremacemporcentonestessistemasem
termosdesegurançadainformação.
De acordo com Daniel Yuen (2013), espera-se que em 2016 cerca de cinquenta por cento dos
utilizadoresdossistemasdeMobileBI,comecematrabalharemexclusivoatravésdestessistemas,
desligando-seporcompletodossistemastradicionaisdeBI.
Para a Gartner (2015), a utilização deBusiness Intelligence em plataformasmobile pode ser uma
grande vantagem competitiva uma vez que permite aliar a interatividade entre o utilizador e o
dispositivocomacriaçãodealertaserelatóriospersonalizadosàssuasnecessidades.
David Stodder (2011) indica alguns fatores que se devem ter em conta quando se desenha um
dashboardespecíficoparadispositivosmóveis.
Oprimeirofatorindicadopelaorganizaçãoéquenãosedevedesenhardashboardsespecíficospara
cadadispositivo,aodesenharumdashboardparacadadispositivotornadifícilasuamanutençãoe
atualizaçãodeindicadoresemétricas.
Indicam também que devem ser utilizadas fontes e botões grandes de modo a facilitar o toque
atravésdosdedosequenãodeveserutilizadoumgrandenúmerodeobjetosgráficos.
Outrasrecomendaçõessugeridasfoiautilizaçãodecoresescurasecomgrandecontrastedemodoa
facilitaraleituramesmoemdimensõesreduzidascomonocasodeumtelemóvel.
29
2.4. METODOLOGIADEDESENVOLVIMENTODESOFTWARE
AlessandroLeitedefineasmetodologiasdedesenvolvimentodesoftwarecomoaformadeutilizar
umconjuntodemétodosparaatingirumdeterminadoobjetivodemodoaevitarasubjetividadeno
desenrolardoprojeto.
DeacordocomodicionárioWebsters(1998),umametodologiaéumconjuntodemétodoseregras
agrupadosporumprocedimentoouconjuntodeprocedimentos.
2.4.1. UTILIZAÇÃODEAGILE
AmetodologiaAgiletemcomoprincipalcaracterísticaodesenvolvimentodeumaaplicaçãotentando
reduzir ao mínimo o risco de aceitação por parte do cliente devido a ser composto por várias
interaçõesnumcurtoespaçotemporal.
Figura2-MetodologiaAgile(Fonte:JonasRosland&MattCowger(2015))
30
Cada interação é como um pequeno projeto da aplicação e inclui todas as tarefas necessárias e
comuns na realização de um projeto de tecnologias de informação, desde o planeamento,
levantamentoderequisitos,implementação,testesedocumentação.
OsmétodosAgile facilitama comunicaçãoem tempo realentreo clienteeaequipaque realizao
projeto,reavaliandooprojetoeassuasestimativasnofinaldecadaiteração.
DurantearealizaçãodetodooprojetofoiutilizadaametodologiaAgileparacompletaroprojetoeir
deencontroàsespecificaçõeseobjetivosdocliente.
Semanalmente existia uma reunião como cliente final emque era demonstrado odashboard em
funcionamentoeentregueaoclienteumaversãodoprojetoparaquepudessecomeçarautilizarea
sugerirmelhoriasealteraçõesaodesenvolvimentoefetuado.
Foi ainda utilizado dentro da metodologia Agile reuniões de Scrum diárias que ocorriam após a
reunião como clienteondeeramdefinidas tarefas a executar na semana seguinte, coma correta
estimativadashorasqueseriamutilizadasparaimplementardeterminadafunçãonosdashboards.
O processo de Scrum é proposto por Ken Schwaber (2004), com “uma abordagem iterativa e
incremental no desenvolvimento de software, suportadas por equipas de projeto com poucos
elementos.”
31
3. METODOLOGIA
Estecapítulovisaapresentarametodologiautilizadaparaoproblemaemestudo.
Opontoumdestecapítuloreferearecolhadeinformação,istoé,demonstraaseleçãodaoperadora
detelecomunicações,bemcomoaescolhadasvariáveisutilizadasnaimplementaçãododashboard
atravésdasreuniõescomaequipadocliente.
Osegundopontorefereaescolhadosoftwareutilizadonaimplementaçãodestesistemadeacordo
comacomparaçãoefetuadanosdiferentessoftwaresexistentes,descreveaarquiteturadosistema
bem como todas as configurações utilizadas a nível de servidores e de máquinas virtuais para a
realizaçãodesteprojeto.
Oúltimopontoéreferenteaodesenhoeimplementaçãodasolução.
32
3.1. RECOLHADEINFORMAÇÃO
3.1.1. SELEÇÃODAOPERADORADETELECOMUNICAÇÕES
AoperadoraescolhidaéumaoperadorainternacionalquelideraomercadodoseuPaísecontacom
vários milhões de subscritores. O nome e detalhes da operadora utilizada para este estudo não
poderãoserdivulgadosdevidoaquestõesdeconfidencialidadedaempresa.
EstaseleçãofoifeitacombasenosclientesdaempresaNOVABASEquedisponibilizouosdadospara
arealizaçãodesteprojeto.Osdadosutilizadosnesteprojeto,sãopertençadaempresaNOVABASE,
cedidos para a realização deste projeto, extraídos do data warehouse da empresa de
telecomunicaçõesparaarealizaçãodesteprojeto.
33
3.1.2. SELEÇÃODEATRIBUTOS
A seleção dos atributos foi realizada em conjunto com o cliente final e com o objetivo final dos
dashboardsqueiriamserimplementados.
Sendoqueoobjetivodoclienteseriaterumanoçãotransversaldacompanhiadetelecomunicações
a escolha focou-se nos atributos mais generalistas extraídos diretamente do data warehouse da
organização. As estruturas das tabelas do data warehouse utilizadas podem ser encontradas no
anexoI.
Deste modo um dos atributos escolhidos foram os subscritores, sendo possível, a partir desta
variável,extrairinformaçõescomoativaçõesedesativações,bemcomooestadodecadasubscritore
onúmerodesubscritoresqueaempresadetémnosdistintostarifários.
Outros atributos utilizados foram os tarifários que a companhia tem disponível, esta variável é
utilizada em todas as análises realizadas pois divide os clientes da organização em duas grandes
áreas,osclientescomtarifáriospré-pagosepós-pagos.
Em termos de tráfego as variáveis escolhidas foram o tipo de tráfego uma vez que a partir desta
variávelépossívelperceberquetipodetráfegoossubscritoresestãoautilizarmaisfrequentemente
como dados móveis, SMSs, SMSs, Voz, a utilização permite perceber a evolução do tráfego
consumidopelosseussubscritoresaolongodotempo.
Para finalizar foram escolhidas variáveis como o canal de vendas, o vendedor e a forma como os
telefonessãopagos(ex.ATM,POS,Loja,etc.)paraquepossaexistirumavisãogeralsobreaslojase
osseusvendedoresbemcomoasreceitasqueosclientesestãoagerar.
Oconjuntodetodosestesatributospermiteobterquatrovisõesdistintassobreasquatromaiores
áreasdeumaempresadetelecomunicaçõescomaáreadeclientes,tráfego,vendaseomodocomo
pagamosseustarifários.
34
3.1.3. SELEÇÃODEMÉTRICAS
Asmétricasutilizadasparaodesenvolvimentodosdashboardsforamescolhidascombasenaopinião
docliente.
Comooobjetivoseriaterumavisãogeraleabsolutasobreosresultadosdaorganizaçãoasmétricas
queforamescolhidassãobaseadasemsomatóriosecomparaçõescomoutrosperíodostemporais.
Emtodasasanálisesfeitasexistemmétricascomoquantidade,quantidadehomóloga,variaçãoface
aomêsanterior,valoracumuladoaolongodoanoeacomparaçãocomovaloracumuladonoano
anterior.
Todas as análises utilizammétricasmuito generalistas,mas que permitem ter uma visão sobre os
númerosprincipaisdeumaorganizaçãocomonúmerototaldeclientes,chamadas,devendas,etc.
Destemodoasmétricasutilizadasforamonúmerodesubscritoresatuais,onumerodesubscritores
do ano anterior e a variação entre os números do ano anterior com o ano atual, deste modo é
possívelperceberaevoluçãononumerodesubscribersqueaoperadoratem.
Emtermosdotrafficasmétricasutilizadasforamaquantidadedeminutosgastosemchamadas,a
quantidade de SMSs enviados, a quantidade de MMSs enviados e a quantidade de megabytes
consumidos,existemtambémasmesmasmétricasparaoanoanterioreasuavariaçãohomologa.
Assim é possível perceber a evolução de alguns dos mais importantes indicadores de traffic da
operadoradetelecomunicações.
Paraodashboardde topups foramutilizadaso somatóriodasquantiasemeurosgastasemATM,
POS,Vouchers,eSOScomopropósitodecarregarosserviçoscontratados,estasquantidadesforam
tambémcalculadasparaomesmoperíodohomologoeasuavariaçãocomoanoanterior.
Comacriaçãodestesatributosfoipossívelperceberaevoluçãonoscarregamentosdossubscriberao
longodosanos.
Paraodashboarddesalesforamutilizadasasomadosvaloresvendidosagregadosporvendedor,por
lojaepordistrito,foramtambémcalculadososmesmosvaloresparaoperíododoanoanteriorea
suavariaçãofaceaoanopassado.
Comestasmétricasépossívelperceberaevoluçãodasvendaspor lojaedistinguirquaisas lojase
vendedorescommaisvendasbemcomoosdistritosquetêmmaisvendas.
35
3.2. SOFTWARE
3.2.1. SELEÇÃODOSOFTWARE
O software de reporting e de dashboard escolhido para a realização deste projeto foi o
Microstrategy,umavezqueéumdosprincipaissoftwareseconsideradoumdosmelhoresquando
setratadedashboardsparadispositivosmóveis,deacordoorelatóriode2014daGartner.
SegundoaGartneroMicrostrategyencontra-senoseumagicquadrantcomoumsoftwareVisionário
quaseachegarà liderança,afirmandoqueéumaexcelenteplataformadeanáliseedescobertade
dadoseidealparaquemnecessitedeinteragircomváriasegrandesfontesdedados,tendoestado
em2015comosoftwaredeliderançaparaamesmaempresa.
Uma das grandes potencialidades deste software ainda segundo a Gartner é a possibilidade de
criaçãodedashboardsereportsdesenhadosparadispositivosmóveis,estacapacidadefazcomque
estesejaosoftwareidealparaesteprojeto.
Figura3-MagicQuadrantforBusinessIntelligenceandAnalyticsPlatforms(Fonte:Gartner(2016))
36
3.2.2. ESPECIFICAÇÃOFUNCIONALDAAPLICAÇÃO
O objetivo da aplicação é que seja capaz de, a partir das informações que venham dos diversos
sistemas de informação e do data warehouse da organização, apresentar os indicadores de
desempenhoqueajudemnatomadadedecisãodaorganização.
Nesteprojetoutilizámosodatawarehousedaoperadoradetelecomunicaçõesquejátemosdados
transformadosetratadosdeformaconveniente.
Figura4-ArquiteturaFuncionaldoMicrostrategy(Microstrategy(2013))
A arquitetura funcional do Microstrategy, figura 4, tem como base o Data Warehouse, onde o
MicrostrategycriaschemasetabelasdeMetadataque lhepermitemguardartodasasdefiniçõese
conteúdosdaaplicação.
ParaarealizaçãodesteprojetoutilizamostrêsdiferentesaplicaçõesdoMicrostrategy:Desktop;Web
Server;MobileServer;
Odesktopéaferramentamaispoderosadosoftware,éoquepermiteaconfiguraçãoeacriaçãodos
relatórios que servem de base para os dashboards, oweb server é o cliente que permite ligar a
37
aplicaçãoàredeeinteragircomoMicrostrategyatravésdebrowsers.OMobileserveréoclienteque
permitefazeraconexãocomosdispositivosmóveis,adaptandootamanhoeoconteúdoaoformato
dosdispositivos.
De seguida encontra-se um diagrama exemplificativo da estrutura e da arquitetura do software
utilizadoparaacriaçãodosdashboards,Microstrategy.
Figura5-EstruturadaAplicaçãodeMicrostrategy(Fonte:MicrostrategyUserGuide(2013))
38
3.2.3. CONFIGURAÇÕESUTILIZADAS
Para o desenvolvimento deste projeto foram utilizadas duas máquinas virtuais, uma simulava o
servidor onde estava instalado o data warehouse e a outra máquina simulava o cliente com a
aplicaçãoMicrostrategy que acedia pela rede da empresa ao servidor onde se encontrava odata
warehouse.
Todasasconfiguraçõesutilizadas,eospassosparaconseguirreplicarasconfiguraçõeseasligações
entreasduasmáquinasvirtuaisencontram-senoanexoIIdopresentedocumento.
39
3.3. DESENHODASOLUÇÃO
A realização deste projeto pressupôs a realização de quatrodashboards, incidindo cada um sobre
componentesdistintosdaorganização.
Asquatrocomponentespretendidasparaosdashboardssão:
Susbscribers–UmsubscriberdeumaoperadoradetelecomunicaçõescorrespondeaumcartãoSIM,
destemodocadaclientedaorganizaçãopodesignificarmaisdoqueumsubscriberdesdequeesteja
associadoamaisdoqueumcartãoSIM).
Traffic – O tráfego de uma operadora de telecomunicações traduz-se não só em chamadas
telefónicas,mastambémemSMSs,MMSsedados.
Top Up – O conceito de Top Up diz respeito aos carregamentos dos cartões SIM, isto é, aos
movimentosrelacionadoscomosaldodocartão.
Sales–Oconceitodesaleséreferenteàslojasdaoperadora,lojasfísicasoulojaonline,éreferente
ainda aos agentes da operadora. As vendas podem ser de produtos como certos tarifários ou
equipamentosmóveis.
Ascoresutilizadasemcadadashboardcorrespondemàscoresprincipaisdaorganizaçãodeacordo
comoseucódigodenormasgráficas.Todasascorescorrespondemàpaleteprincipaldecoresda
organização.
Aposiçãodosgráficoseaseleçãodasvariáveisfoielaboradaemconjuntocomoclientenodecorrer
das reuniões diárias. Foram elaborados alguns mockups básicos que correspondem à posição e
métricasrequeridaspelocliente,servindodebaseparaodesenvolvimentoefetuado,nosmockups
foramdefinidasasmétricasa seremutilizadasemcadamodelodedadosbemcomoaposiçãode
cadaelementográficonodashboard,estes,foramdesenhadoserevistosemreuniõesentreaequipa
dedesenvolvimentoeaequipadaoperadoradetelecomunicações.
De seguida é apresentada a informação que cada modelo de dados deve conter bem como os
mockupsdefinidos.
40
3.3.1. SUBSCRIBERS
Uma visão sobre o número de subscritores da organização pretende mostrar o estado atual dos
cartõesemitidospelaoperadoraequaisosmelhorestarifários.
Odashboarddeveriaaindaapresentaralertasparaquandoosnúmerosdesubscribersouavariação
e comparações commeses anteriores fossem negativos, isto significaria que a empresa estaria a
perderclientespeloqueeranecessárioaintervençãododepartamentodevendaseapoioaocliente.
Asmétricasutilizadasnaconstruçãodestedashboardforamaquantidadedesubscribers,oobjetivo
definidopela operadora de telecomunicações quanto aonúmerode subscribers quedeveriam ter
pormês.
Sãoaindautilizadososvaloresdoanoanteriorparaquesepossaverificaraevoluçãoao longodo
anoeacomparaçãocomigualperíododoanohomólogo.
Figura6-MockupDashboardSubscribers
41
3.3.2. TRAFFIC
Umavisãosobreos resultadosdo tráfegodechamadas,deSMS,deMMSededadosduranteum
períododetempoeacomparaçãoentreotráfegodediferentestarifários.
Odashboarddetráfegodeveaindaapresentaralertasdependendodosseusvaloresecomparações
comorestodoano,estesalertaspermitemaoresponsáveldacompanhiadetelecomunicaçõestirar
asdevidasilaçõesearranjarsoluçõesquepermitamaumentarotráfegodacompanhia.
Nodashboarddetrafficforamutilizadasasmétricasdequantidadedechamadas,deminutosgastos,
deSMSsenviados,deMMSsenviadosedeMegabytesutilizados.
Estas métricas foram agrupadas ao dia, à semana e ao mês de modo a poder ser visualizada a
evoluçãodestasmétricasaolongodotempo.
Figura7-MockupDashboardTraffic
42
3.3.3. TOPUP
Estedashboardpretendeserumavisãosobrecomosãoefetuadososcarregamentosdostelefones
pré-pagosdaorganizaçãoeaquantidadedesaldocarregadopormétododepagamento.
No dashboard de top ups foram utilizadas métricas de quantidade de euros gastos nos
carregamentosdossubscribers,estasmétricasforamtambémcalculadasparaomêsanteriorepara
osperíodoshomólogosobtendodestemodoaevoluçãodoscarregamentosefetuadospelasdiversas
maneirasdisponíveis,quersejaatravésdeumATMdeumPOS,emlojaoumesmoocarregamento
atravésdeumSMS.
Figura8-MockupDashboardTop-Ups
43
3.3.4. SALES
Estedashboardpretendeseravisãodoestadodasvendas,vendasestasquepodemserporagentes
ouporlojas.
Pretende-seaindamostrargeograficamentequaisoslocaisqueestãoatermaiornúmerodevendas
equaisosmelhoresagentesoulojasdaoperadora.
NoDashboarddeSalesasmétricasutilizadasforamaquantidadedovalordasreceitas,doscustos,
dolucro,bemcomoosmesmosvaloresdoanoanterioreasuavariaçãofaceaoanohomólogo,estes
valoresforamagrupadosporconsumidor,agenteouloja.
Destemodoépossívelpercebermosaevoluçãodasvendasdecadalojabemcomoaslojascommais
vendasouosagentescommaisvendasefetuadas.
Figura9-MockupDashboardSales
44
4. RESULTADOS
4.1. HOME
Nafigura10,éapresentadooecrãdeboasvindas.
Oecrãdeboasvindasécompostoporquatroecrãs,umbotãodedefiniçõeseumbotãodetutorial.
Cadaecrãcorrespondeaumdashboard,cadaumcomumatemáticadiferente,Subscribers,Traffic,
TopUpeSales.
O botão de tutorial abre ummenu de ajuda sobre cada um dos quatro dashboards. O botão de
configuraçãoexibeasdefiniçõesdisponíveisdaaplicaçãoMicrostrategyMobile.
Figura10-DashboardHome
45
4.2. MENUDEAJUDA
Naimagem11,éapresentadoodashboardcomomenudeajuda.
O menu de ajuda é um pequeno ecrã sobre a página principal, nesse menu é apresentado um
separadorsobrecadaumdosdashboards.
Emcadaumdosseparadoresexisteumpequenovídeocomtodasasfuncionalidadesexistentesem
cadaumdosdashboardsdisponíveis.
Figura11-DashboardHelp
46
4.3. SUBSCRIBERS
O ecrã de subscribers (figura 12) é composto pelos principais indicadores sobre os subscribers da
companhiadetelecomunicações.
Nofundodoecrãexisteumapequenabarraquecontemumlinkparainformaçõesadicionaissobreo
modelodesubscribers.
Épossívelapartirdestemodeloobterinformaçõessobreolifecycledosclientes,sobreotariffplan
dossubscriberseataxadechurndaempresa.Cadaumdestesreportsseráexplicadodeseguida.
Nestedashboard são apresentados os valoresmensais para cada uma das categorias, o utilizador
deveselecionaracategoriaquedesejavisualizarnapartedebaixododashboard,poderáselecionar
onúmerodesubscribers,onúmerodedesconexões,onúmerodenetadditionseonúmerodegross
additions.
Cadaumadestasmétricasapresentaoseuvaloranual,ovaloratualfaceaotargetespecificadopela
companhiadetelecomunicaçõeseovalordotargetquedesejamalcançar.
Poderá ainda escolher se pretende visualizar os números físicos, a variação ou a variação em
percentagem.
Figura12-DashboardSubscribers
47
Poderáaindavisualizarnográficoosvaloresmensaisparaamétrica selecionada,aoclicarnomês
pretendidotodososvaloresdodashboardrefletemosvaloresdomêsselecionado.
Éaindapossívelfiltrarosvaloresdeacordocomascomparaçõesquedesejaobter,poderáselecionar
acomparaçãoentreovaloratualeo target,ovaloratualeovalorobtidonoúltimomês,ovalor
atual versus o valor homólogo e o valor acumulado do ano versus o valor acumulado no ano
homólogo.
Omês e o ano que estão selecionados são apresentados no canto superior direito dodashboard
juntamentecomumfiltroquepermiteselecionarainformaçãodeacordocomotipodesubscritores,
pré-pagosoupós-pagos.
Nocanto inferioresquerdodoecrãexisteum íconedeajudaquecontémumabrevedescriçãodo
dashboard.
Com a análise dos susbscribers a organização poderá perceber a evolução do número dos seus
clientespermitindoaindacompararessenúmerocomoobjetivoprevisto.
Deste modo poderá adaptar as suas estratégias de modo a conseguir ultrapassar os objetivos
propostos.
48
4.3.1. LIFECYCLE
Oecrãdelifecycle(figura13)demonstraparaomêsselecionadonoecrãanterioraevoluçãodolife
cycledossubscritoresdacompanhiadetelecomunicações.
Este ecrã mostra as diferenças entre o número de cartões ativos, desativados, expirados, em
processamento,perdidosemesmooscartõesqueforamroubados.
Oecrãpodeserfiltradoportipologiadesubscritorpós-pagooupré-pago.
Épossívelaindafiltrarosdadosqueaparecemnoecrãpermitindoumamelhorcomparaçãoentreas
métricasquesequeiramobservar.
Comaanálisedolifecycleaequipadegestãodaorganizaçãoconsegueterumaperceçãodoestado
dosseussubscritores, seestãoemprocessodedesistênciaousecancelaramosseuscartões,esta
análisepermiteaorganizaçãoarranjarmedidasdefidelizaçãodosseusclientes.
Figura13-DashboardSubscribersLifeCycle
49
4.3.2. TARIFFPLAN
O ecrã de tariff plan (figura 14) mostra o número de subscritores para cada tarifário no mês
selecionadonoecrãanterior.
Éaindapossívelvisualizaroaumentodesubscritoresemcomparaçãocomomêsanterior.
Oecrãépossíveldefiltrarpelotipodesubscritor,pré-pagooupós-pago.
Comaanálisedetalhadadosváriosclientesportarifáriosaequipadegestãoconseguiráperceberse
os tarifários que têm disponíveis se devem manter ou se por outro lado deveriam repensar os
tarifáriosexistentesedescontinuarosquejánãotêmmuitosclientesassociados.
Figura14-DashboardSubscribersTariffPlan
50
4.3.3. CHURN
OecrãdeChurn(figura15)mostraataxadechurndacompanhiadetelecomunicaçõesparaomês
selecionadonoecrãanterior.
Nográficoapresentadoépossívelvisualizarataxadechurneataxadenetadditionsdacompanhia
detelecomunicações.
Todososdadossãopossíveisdefiltrardeacordocomotipodesubscritordaempresa,pré-pagoou
pós-pago.
A taxa de churn permitirá à equipa de gestão da companhia de telecomunicações criar condições
paramanterosseusclientessatisfeitosdemodoanãoabandonaremaorganização,comaevolução
da taxadechurn conseguemaindaperceber seasmedidasqueestãoaadotarestãoaapresentar
resultados ou se devem criar medidas para conseguirem uma maior taxa de retenção dos seus
clientes.
Figura15-DashboardSubscribersChurnRate
51
4.4. TRAFFIC
O dashboard de traffic (figura 16) apresenta os valores de trafego da companhia de
telecomunicações.
Esteecrãapresentaainformaçãoagregadaaodia,àsemanaouaomêsepodeserfiltradapelotipo
desubscritor,seéumclientepré-pagooupós-pago.
Os dados são apresentados em várias classes, dados de voz, dados de mensagens, número de
mensagensmultimédiaeInternet.
Oecrãmostraodinheiroqueestáasergastoemcadaumadascategorias,mostrandoaquantidade
deutilizadoreseacomparaçãocomoperíodohomólogo.
Amétricaselecionadanasváriascategoriasgeraográficodelinhascomasuaevoluçãoaolongodo
dia,semanaoumês.
Odashboardde trafficpermiteaindaselecionaro linkde tariffplanqueabreumnovodashboard
cominformaçãodetalhadadotráfegodeacordocomosváriostarifáriosexistentesnacompanhia.
Aequipadegestãocombasenosdadosdetráfegopoderácriarcampanhasounovostarifáriospara
tentarganhareagradarosseusclientes.
Figura16-DashboardTraffic
52
4.5. TARIFFPLAN
Nafigura17éapresentadooecrãreferenteaotariffplandeacordocomotráfegoutilizado.
Esteecrãmostraparacadatarifárioonúmerodechamadas,deutilizadores,aduraçãodaschamadas
eodinheirogastopelossubscritoresdacompanhia.
Osdadosapresentadossãopossíveisdeserfiltradopelotipodesubscritores,clientespré-pagosou
pós-pagos.
Osdadosdecadatarifáriosãosempreagregadosaodia.
Comaanálisedetalhadadosváriostarifáriosaequipadegestãoconseguiráperceberseostarifários
que têm disponíveis ainda têm sentido ou se por outro lado deveriam repensar nos tarifários
existentesedescontinuaralgunsquejánãotêmtrafegodosseusclientes.
Figura17-DashboardTrafficTariffPlan
53
4.6. TOPUP
O dashboard de Top Ups (figura 18) mostra os dados dos carregamentos efetuados por cada
subscritor.
Cada cliente tem ao seu dispor várias formas de carregar o seu cartão, pode carregar através do
ATM,deumPOS,deumScratchCardouatravésdaopçãodeSOSenviadoumSMSparaaoperadora.
Neste ecrã conseguimos ter uma visão anual dos carregamentos efetuados em cada opção de
pagamento, conseguimos ainda fazer a comparação com os valores domês anterior e verificar a
evoluçãoaolongodoano.Sãoapresentadosaindaosvaloresdoscarregamentoseaquantidadedos
carregamentos.
Avisãomensalpermiteveraevoluçãoeavariaçãodoscarregamentosdossubscribers.
Outilizadorpodeescolhersedesejaverosvaloresemquantidadedecarregamentosouemdinheiro
carregadonosdispositivosmóveis.Épossível filtrarosdadospor tipodecliente,pré-pagooupós-
pago.
Comesta análise a equipa de gestão da organização consegue perceber a evolução dos canais de
pagamentoqueestãoaserutilizadosbemcomoosvaloresqueestãoaserpagospelosclientes.
Com base nesta análise a equipa de gestão poderá criar campanhas demarketing que ajudem a
posicionar-senosobjetivosquetinham.
Figura18-DashboardTopUps
54
4.7. SALES
OdashboarddeSales(figura19)permiteteramesmavisãoparadiferentesmétricas,épossívelter
umavisãoporreceitadaempresa,porcustos,receitaliquida,médiadevendasevendasliquidas.
Em todas estas métricas é possível ver o valor vendido através de outras empresas, dos vários
vendedoresoudaslojasdaempresaaosseusclientes.
Aoobservaroecrãéfacilmentepercetívelverovalortotaldevendas,asuaevoluçãoao longodo
ano,avariaçãocomoultimomês,avariaçãohomólogaeacomparaçãocomovalorvendidonoano
anterior.
Conseguimosaindadistinguiroscincomelhoresvendedoresdentrodecadacategoriabemcomover
aevoluçãoeacomparaçãoentrereceitas,despesasevaloreslíquidosaolongodoano.
Nofundododashboardexisteumbotãoqueabreumnovodashboardcomummapadevendas.
Comestaanáliseépossívelperceber rapidamentequais asmelhores lojasouquaisosmelhorese
pioresvendedores,podendoaequipagestãoatribuirprémiosdeméritoeapresentarmedidaspara
aumentarasvendasdeumalojaouvendedor.
Nestaanáliseaequipadegestãoconsegueaindaterumavisãogeralsobretodasassuaslojas,sobre
o númerode vendas e receitas que estão a conseguir, destemodo conseguemposicionar os seus
objetivosanuaiserepensaraestratégiautilizadademodoaconseguirematingirtodososobjetivos
propostos.
Figura19-DashboardSales
55
4.7.1. MAP
Nafigura20,éapresentadoomapadePortugaldivididoemdistritosdeacordocomasvendas.
Omaparepresentaasvendasporregião,sendoqueestádivididoporescalõesdereceitas.
Acormaisescurarepresentaaregiãocommaisvendaseamaisclaraaregiãocommenosvendas.
Destemodoaequipadegestãoconseguiráperceberde imediatoquaisas regiõesqueconseguem
obtermaiorreceita,asqueestãoaterprejuízoepoderdestemodorepensaradisposiçãodassuas
lojasfísicasepercebersedeveriaaumentaroureduzironúmerodelojasemdeterminadaregião.
Figura20-DashboardSalesMap
56
5. CONCLUSÕES
Neste projeto desenvolveu-se uma pequena componente de um sistema de Business Intelligence
para operadora de telecomunicações. O aumento da exigência dos clientes, a par do volume de
informaçãogeradaentreesteseasorganizações,tornacríticootratamentodeumaformaeficiente,
destainformação,deformaaincorporá-lanosprocessosdetomadadedecisão.Aomelhorarestes
processos,asorganizaçõesprocuramativamenteumamelhorianosseusprocessos,visívelquerna
reduçãodecustos,quernaqualidadedosserviçosprestados.
Com o crescimento exponencial da informação disponível dentro de uma organização de
telecomunicações um sistema de Business Intelligence que consiga ajudar as equipas de gestão a
tomardecisõeseaperceberdeformaquaseinstantâneaoestadodasuaorganizaçãoeopontode
situaçãofaceaosobjetivosanuaistraçadostorna-sefundamentalparaagestãodeumacompanhia.
Neste projeto foi demonstrado que através de um sistema disponível para dispositivos móveis
poderemosterasmesmasanálisesquetemosnumcomputadornormalcomagrandediferençaque
poderáestardisponívelemqualquerlugardevidoàssuascaracterísticasfísicas.
Osobjetivosespecíficosparaesteprojetoeramaseleçãodosatributosrelevantesparaaanálisee
monitorizaçãodaempresadetelecomunicações,atravésdereuniõesdiáriascomoclientedemodo
aperceberaperspetivadeanálisedecadadashboard,odesenhodedashboardscomainformação
pretendidaaparametrizaçãodosservidoreseacriaçãodeDashboardparaodispositivomóvel.
Destemodo e no decorrer do projeto foi possível selecionar todas as variáveis relevantes para a
análiseemonotorizaçãodaempresatendoincididosobreomodelodesubscritores,detráfego,de
carregamentosedevendasdacompanhiadetelecomunicações.
O desenho dos mockups para os dashboards foi concebido com base nos objetivos do cliente e
resultantesdautilizaçãodametodologiaAgile.
Acriaçãodosdashboardsfinaisdecorreusemqualquerproblematécnico,foramconstruídoscomo
softwareMicrostrategydevidamenteconfigurado.
Os dashboards implementados foram criados utilizando dimensões que pudessem ser visualizadas
emdispositivosmóveis.
As análises apresentadas neste projeto foram todas escolhidas pela própria companhia de
telecomunicações que implementou de seguida o projeto proposto nos seus escritórios principais
57
como teste e sendo que de seguida a ideia seria implementar o sistema em vários países onde a
companhiaestápresente,superandoosobjetivospretendidosparaesteprojeto.
58
5.1. LIMITAÇÕESERECOMENDAÇÕESPARATRABALHOSFUTUROS
Oprojetodesenvolvido,emboraestejacompletamentefuncionaleapresentarumdashboardcoma
informação que consta no Data Warehouse da empresa em tempo real, tem ainda espaço para
algumasmelhoriassendodedestacar:
1. Realização de mais testes de performance, nomeadamente nas volumetrias de dados, no
processamentoeanálisedegrandesvolumesdeinformação,noprocessamentorepartidoe
naotimizaçãodememóriaedeCPUconsumido.
2. Aferiroaumentooudiminuiçãodaperformancedosistemacomautilizaçãodecubostanto
noDataWarehousecomocubosaníveldaaplicaçãodoMicrostrategy.
3. Implementarmaisníveisalarmísticosdeformaatornarosistemamaisproactivo.
4. Criarumsistemadealertadoutilizadoratravésdee-mailoumensagemdetextocombase
nainformaçãorecolhidaenaalarmísticacriada.
5. Exploração de técnicas de data mining e modelação preditiva de modo a retirar mais
informação sobre os dados gerados tentando adivinhar o comportamento dos clientes da
operadora,potenciandoasuarelaçãocomocliente.
6. Realizarestesdashboardsnoutras ferramentasdereportingdemodoapodercompararos
níveisdeperformancedasváriasaplicações.
59
6. BIBLIOGRAFIA
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63
7. ANEXOS
7.1. ANEXOI–DATAWAREHOUSE
7.1.1. TabeladeSubscribers
SUBSCRIBERSCampo Formato Descrição
var1 NUMBER Subscriber Identifier var2 NUMBER Business Unit Identifier var3 NUMBER Subscriber Area Identifier var4 NUMBER Subscriber Tariff Plan Identifier var5 NUMBER Customer Identifier var6 NUMBER Account Identifier var7 NUMBER Subscriber Attributes Identifeir var8 NUMBER Customer Attributes Identifeir var9 NUMBER Account Attributes Identifeir var10 NUMBER Subscriber Dealer Identifier var11 NUMBER Equipment Model Identifier var12 NUMBER(05) Marketing Permission Identifier var13 VARCHAR2(30) Subscriber Number (ex. Phone number, msisdn, ip,...) var14 VARCHAR2(15) IMEI (International Mobile Equipment Identity) Number var15 VARCHAR2(15) IMSI (International Mobile Subscriber Identity) Number var16 NUMBER(08) Creation date var17 NUMBER(08) Subscribe Activationr Date (YYYYMMDD) var18 NUMBER(08) Subscriber Deactivation Date (YYYYMMDD) var19 NUMBER(08) Subscriber Expire Date (YYYYMMDD) var20 NUMBER(08) Last Balance Movement var21 NUMBER(08) Last Call Incoming var22 NUMBER(08) Last Call Outgoing var23 NUMBER(08) Last SMS Incoming var24 NUMBER(08) Last SMS Outgoing var25 NUMBER(08) Last MMS Incoming var26 NUMBER(08) Last MMS Outgoing var27 NUMBER(08) Last DATA Incoming var28 NUMBER(08) Last DATA Outgoing var29 NUMBER(08) Last Charged Call var30 VARCHAR2(200) Subscriber Name Description var31 VARCHAR2(250) Subscriber Address Description var32 VARCHAR2(60) Subscriber City Description var33 VARCHAR2(50) Subscriber State Description var34 VARCHAR2(50) Subscriber Country Description var35 VARCHAR2(15) Subscriber Zip Code Description var36 VARCHAR2(10) Subscriber Postal Box
64
var37 VARCHAR2(100) Subscriber Email Address var38 VARCHAR2(50) Subscriber Group Description var39 VARCHAR2(2) Black List Flag var40 VARCHAR2(2) Current Subscriber Flag var41 NUMBER Profitability Value var42 NUMBER Credit Limit Value var43 VARCHAR2(30) Customer code in the source system
65
7.1.2. TabeladeTraffic
TRAFFICColumn Data Type Description
var1 NUMBER(8) Date Identifier (YYYYMMDD)
var2 VARCHAR2(06) Time Identifier (HHMMSS) var3 NUMBER Business Unit Identifier
var4 NUMBER Account Identifier var5 NUMBER Account Attributes identifier var6 NUMBER Customer Identifier var7 NUMBER Customer Attributes Identifier var8 NUMBER Traffic Area Identifier var9 NUMBER Network Element Identifier var10 NUMBER Telco Originated Operator Identifier var11 NUMBER Telco Destination Operator Identifier var12 NUMBER Service Identifier var13 NUMBER Subscriber Identifier var14 NUMBER Subscriber Area Identifier var15 NUMBER Subscriber Attributes Identifier var16 NUMBER Subscriber Tariff Plan Identifier var17 NUMBER Pricing Plan Identifier var18 NUMBER Traffic Attributes Identifier var19 NUMBER Termination Point Identifier var20 NUMBER Traffic Drop Call Reason Identifier var21 NUMBER Traffic Home Zone var22 NUMBER Traffic Tecnology (GSM, 3G, CDMA etc) var23 NUMBER Access Point Name Identifier var24 NUMBER Traffic Balance Type var25 NUMBER Equipment Model Identifier var26 NUMBER Measure Bands Identifier var27 NUMBER Measure Attibutes Identifier var28 NUMBER Roaming Partner var29 NUMBER(8) Creation Date var30 VARCHAR2(25) Number identify de Subscriber Origin Traffic var31 VARCHAR2(100) Number identify de Subscriber Destination Traffic var32 VARCHAR2(15) IMEI (International Mobile Equipment Identity) Number var33 NUMBER Traffic Duration in seconds var34 NUMBER Traffic Charged Duration in seconds var35 NUMBER Quantity of Traffic Upload var36 NUMBER Quantity of Traffic Download var37 NUMBER Quantity of Traffic var38 NUMBER Traffic Amount var39 NUMBER Discount Amount var40 NUMBER Excise Amount
66
var41 NUMBER Net Amount var42 NUMBER Surcharge Amount var43 NUMBER VAT Amount var44 NUMBER Balance Amount Used
67
7.1.3. TabeladeSales
SALESCampo Formato Descrição
ID_DATE NUMBER(8) Date ID ID_INVC NUMBER Invoice SAP ID ID_DATE_PRCH NUMBER(8) Purchase date ID_POS NUMBER POS ID ID_BNSS_UNIT NUMBER Business Unit Identifier ID_CST NUMBER Customer Identifier ID_CST_ATTR NUMBER Customer Identifier attributes ID_ACCT NUMBER Account Identifier ID_ACCT_ATTR NUMBER Account Identifier attributes ID_SBSC NUMBER Subscriber Identifier ID_SBSC_ATTR NUMBER Subscriber Identifier attributes ID_PDSV NUMBER Product and Service Identifier
ID_DLER NUMBER Dealer Identifier ID_POS_USER NUMBER POS User identifier NR_SBSC VARCHAR2(30) Subscriber Number (ex. Phone number, msisdn, ip,...) NR_IMEI VARCHAR2(15) IMEI (International Mobile Equipment Identity) Number NR_IMSI VARCHAR2(15) IMSI (International Mobile Subscriber Identity) Number NR_SERL VARCHAR2(200) Serial number NR_ITEM NUMBER Item number VL_ITEM NUMBER Gross Amount. VL_ITEM_VAT NUMBER VAT Amount. VL_ITEM_EXCS NUMBER Excise Duty Amount. VL_ITEM_DSCT NUMBER Discount Amount. VL_ITEM_NET NUMBER Net Amount. QT_ITEM NUMBER Quantities
68
7.2. ANEXOII-CONFIGURAÇÕES
7.2.0. CONFIGURAÇÕESDASMÁQUINASVIRTUAIS
Este capítulo descreve as atividades realizadas no âmbito da configuração dos dispositivos para o
funcionamentodaaplicação,emparticular:
• Configuraçãodasmáquinasvirtuais
• ConfiguraçãodoMicrostrategy
• ConfiguraçãodeComputadoresparaacederaoservidorMicrostrategy
• ConfiguraçãodoservidorMobile
• Configuraçãododispositivomóvelutilizado(iPad)
• ConfiguraçãodeFerramentasdesuportedaaplicação
7.2.1. PRÉ-REQUISITOS
• Windows7-64Bits
• OracleVMVirtualBoxversão4.2.18(r88780)
• OraClientversão11g
• ToadforOracleversão9.7.2
OservidordeveráterbastantememóriaRAMparaconseguircorreraaplicaçãodeumamaneirafluidaesem
interrupções.
OservidoutilizadonodesenvolvimentodaaplicaçãotinhaumprocessadorInteli7e16GBdememóriaRAM.
69
7.2.1.1. PREPARAÇÃO
Antes de iniciar o servidor pela primeira vez, deve verificar-se na BIOS se a componente de
virtualizaçãoseencontraactiva.
Deveaceder-seaDeviceConfiguration
Figura21-BiosDeviceConfiguration
DeseguidaactivaraVirtualizationTechnology(VTx)eVirtualizationTecnologyforDirectedi/O(VTd)
Figura22-BiosVirtualizationTechnology
ApósaverificaçãodaBIOSdeve-sefazera importaçãodasduasmáquinasvirtuais (máquinacoma
basededadoseamáquinacomoMicrostrategy).
70
7.2.2. CONFIGURAÇÃODAVMCOMABASEDEDADOS
Antes de iniciar a máquina virtual deve aceder-se a configurações de rede da máquina virtual
(Machine>Settings>Network)eparametrizar-sedaseguinteforma
• EnableNetworkAdapter–Activo
• Attachedto-NAT
• CableConnected-Activo
Figura23-OracleVBNetworkSettings
EmPortFowardingdeveadicionar-se:
Figura24-OracleVBPortForwarding
Ascredenciaisparainiciaramáquinavirtualsão:
• User:Oracle
• Pass:oracle
Parainiciarabasededadosdeveabrir-seoterminaledigitar
71
1. Sqlplussysassysdba
2. Pass:oracle
3. Startup
4. Carregarctrl+D
5. Lsnrctl
6. Start
Figura25-LinuxStartDataBase
Apósa iniciaçãodabasededadosoprocesso fica terminado,pode-seminimizara janelaparaque
fiqueacorreremsegundoplano.
Nuncadeverádesligaramáquinavirtualcomabasededadosparaaaplicaçãofuncionarestadeveráestara
correremsegundoplano.
Semprequedesligaramáquinavirtualdeverárepetirtodosospassosacimareferidos.
72
7.2.3. CONFIGURAÇÃODAVMCOMMICROSTRATEGY
Antes de iniciar a máquina virtual deve aceder-se a configurações de rede da máquina virtual
(Machine>Settings>Network)eparametrizar-sedaseguinteforma
• EnableNetworkAdapter–Activo
• Attachedto-NAT
• CableConnected-Activo
Figura26-OracleVBNetworkSettings
EmPortForwardingdeveadicionar-se:
Figura27-OracleVBPortForwarding
Ascredenciaisparainiciaramáquinavirtualsão:
• User:Administrator
• Pass:Administrator
OMicrostrategyestáorganizadodeacordocomoseguinteesquema:
73
Figura28-OrganizaçãoMicrostrategy
74
7.2.3.1. CONFIGURARMETADATA
NaconfiguraçãodaMetadataosparâmetrossão
• DSN:MD_MSTR
• UserName:MD_MSTR
• Password:md_mstr
Figura29-MicrostrategyMetadataConfiguration
75
7.2.3.2. CONFIGURARMICROSTRATEGYDESKTOP
No Microstrategy Desktop deve adicionar-se um novo Project Source com as seguintes
especificações:
• ProjectSource:MobileBI
• Connectionmode:Server
• ServerName:IPdoservidor
• PortNumber:1523
Figura30-MicrostrategyDesktop
ApósacriaçãodoProjectSourcejádeveráserpossívelacederaoprojecto,ascredenciaisdeacessoà
aplicaçãosão:
• User:Administrator
• Pass:
76
7.2.3.3. CONFIGURAÇÃODALIGAÇÃOMICROSTRATEGY–DW
Para configurar a ligação entre o Microstrategy entre a DW é necessário aceder a MobileBI >
Administration>ConfigurationManagers>DatabaseInstances
1. CreateanewDataBaseInstance
• Databaseinstancename:ic_MSTR
• Databaseconnectiontype:Oracle11g
Figura31-DatabaseInstance
2. CreateanewDatabaseConnection
• Databaseconnectionname:iC2
• LocalsystemODBCdatasources:IC2_Oracle
77
Figura32-DatabaseConnection
3. CreateanewDefaultdatabaseloginname
• Databaselogin:Schema_ic
• LoginID:ic
• Password:ic
Figura33-DatabaseLogin
78
7.2.3.4. CONFIGURAÇÃODOSERVIDORWEB
Para configurar o servidorwebdaMicrostrategy deve-se aceder à parteWebdaMicrostrategy, o
acessopodeserfeitopeloservidorclicandonoíconedaWeboupelobrowseratravésdoendereço
http://localhost/Microstrategy/asp.
Paraacederdasuaprópriamáquinabastaacederaoendereço:http://IPServidor/Microstrategy/asp.
Paraefectuaraconfiguraçãodeveadicionaraoendereço/administrator.aspx.
Ascredenciaisdeacessosãoasdamáquinavirtual:
• User:Administrator
• Pass:Administrator
Devecomeçar-sepordarumnomeaoservidoreclicaremadicionar,devedeixar-setodososcampos
comosvaloresdefaultefazersave.
Figura34-MicrostrategyWebServerProperties
Oresultadoencontradodevesersemelhanteaoabaixo.
Figura35-MicrostrategyWebConnectedServers
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7.2.3.5. CONFIGURAÇÃODOMOBILESERVER
Noservidordeve-sedesligarafirewallouabrirumaexcepçãonafirewall(TCPporto80)
Deve aceder-se ao IIS (Internet Information Services) Manager e colocar a autenticação como
Anonymous.
Figura38-IISManager
Devereiniciar-seoIntelligentServerapósefectuarestasalterações.
Figura36-FirewallPort Figura37-FirewallConnection
80
Deveaceder-seaoMobileServer,clicaremdefinirumanovaconfiguração.
Asconfiguraçõesdevemser:
• Configurationname:itcanbeanynameusedfortheconfiguration.
• Authenticationmode:itsrecommendedtochooseAnonymousauthentication.
• MobileServername:thenameoftheIntelligenceServer.
• Mobileclientsaccessthisserverusingthefollowingexternalmachine:checkthisoption
if yourMicroStrategy Server is deployed under a VirtualMachine, and input the host
machineIPAddress.
• MobileServerport/path/type/request:leavethesettingbydefault–port80,path
MicroStrategyMobile,typeASP.NET,typeHTTP.
• Usedefaultauthentication:checkthisoption.
Figura39-MicrostrategyMobileConfigurations
EmMobileConfigurationdeveconfigurar-seoprojecto:
• Authenticationmode:choosetheStandardauthentication.
• Login:theusernameusedtoaccesstheMicroStrategyproject.
• Password:thepasswordusedtoaccesstheMicroStrategyproject.
• ProjectName:choosetheMicroStrategyproject.
• Usedefaultauthentication:checkthisoption.
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Figura40-MicrostrategyMobileAuthentication
NapáginainicialdaconfiguraçãodoMobileServerclicamosemgeralURL
• Servername:inputtheIPAddressofthehostmachine.
• Includeport:checkthisoptionandselectport80.
• Requesttype:chooseHTTP.
• Authenticationmode:chooseAnonymousauthentication.
Figura41-MicrostrategyMobileServer
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7.2.4. CONFIGURAÇÃODOIPAD
7.2.4.1. PRÉ-REQUISITOS
• AplicaçãoMicrostrategy4.0.0paraiPad(DisponívelnaAppStore)
• Estarnamesmaredewifiqueoservidor
Consegue-severificarseosdoisdispositivosestãonamesmaredecomaplicaçõesdeping.Aofazerpingcom
sucessonoiPadsignificaqueambososdispositivosestãoconectadosàmesmaredewifi.
7.2.4.2. CONFIGURAÇÃO
ApósaconfiguraçãodoMobileServerdeve-seenviaroURLgeradoparaoiPad.
AoclicarnoURLdeveráconseguiracederaoprojecto.
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7.2.5. CONFIGURAÇÃOADICIONALNAMETADATA
Quandoimportamosmetadatadeve-seterematençãoaosprefixosutilizados.
Nodesenvolvimentodaaplicação tivemosanecessidadedealteraroprefixodas tabelaspara isso
devemosnaversãodesktop ir aSchema>WharehouseCatalog>Options>ViewealteraroDefault
prefixparaic.
Figura42-MetadataConfiguration
Deve-seaindaalterarosprefixosdastabelastodasparaoprefixoic.
Figura43-WarehouseCatalog
Ao alterar todos os prefixos deve-se fazer um update Schema para guardar todas as alterações e
concluiroprocesso.
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7.2.6. CONFIGURAÇÃODELIGAÇÃOAOSERVIDOR
7.2.6.1. PRÉ-REQUISITOS
• Windows7-64Bits
• OraClient(versão11g)
• ToadforOracle(versão9.7.2)
• MicrostrategyDesktop(versão9.3.1)
ParaainstalaçãodoMicrostrategyénecessárioactivaroInternetInformationServices(IIS),paraissodeve-se
acederacontrolpanel>Programsandfeatures>TurnWindowsFeaturesOnorOff>InternetInformation
Services
•
Figura44-IISServer
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7.2.7. CONFIGURAROTOADPARALIGAÇÃOÀBASEDEDADOS
Para se conectar à base de dados que está a correr no servidor devemos criar umdocumentode
texto.
ICDEMO=
(DESCRIPTION=
(ADDRESS=
(PROTOCOL=TCP)
(HOST=192.168.104.150)
(PORT=1524)
)
(CONNECT_DATA=
(SERVER=dedicated)
(SID=ORCL)
)
)
OendereçodoHostéoendereçodeIPdoservidorqueestáaexecutarasmáquinasvirtuais.Pode-seconsultar
oIPrecorrendoàlinhadecomandosdoWindowscomocomandoipconfig.
Apósacriaçãodeve-seguardarodocumentocomonometnsnames.oranapasta:
Ø D:\app\NBXXXXX\product\11.2.0\client_1\network\admin
Deseguidadeveabrir-seoToadecolocaraseguinteautenticação:
• User:IC
• Pass:IC
• Database:ICDEMO
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Figura45-ToadforOracleConfiguration
Fazerconnectealigaçãocomabasededadosficaconcluída.
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7.3. WORKAROUNDSDAIMPLEMENTAÇÃOEMMICROSTRATEGY
7.3.1. OCULTARALEGENDADO“TIMESERIESWIDGET”NAVERSÃOMOBILE
Aocultação da legenda não é possível através das propriedades dowidget no programa. Assim o
workaroundsugerido,éacriaçãodeumacaixapreta(damesmacordefundodowidget)esobrepô-
lasobreowidgetporformaaocultaralegenda.
7.3.2. CRIAÇÃODETABELASDEMÉTRICASPORMÉTRICAS.
Acriaçãodetabelascomparativasdemétricaséimpossível.Paratalénecessáriocriarváriasgridse
dispô-lasparaquefiquemalinhadasemmobileeassimpareceremumatabela.
Figura46-Alinhamentodastabelas
Figura47-ResultadodaComparação
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7.3.3. COLOCARUMMICROCHARTENTREASLINHASDEUMAGRID
Para realizar esta tarefa são necessários pelo menos 3 objetos, duas grids e um microchart. É
necessáriosobreporasduasgridssobreomicrochart,eremoverosheadersdascolunasdeste.
Figura48-MododeEdição
Figura49-ResultadoFinal
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7.3.4. COLOCARSELECIONADORSOBREMÉTRICANOMICROCHART
Figura50-Selecionadorsobremétrica
Colocaramétricaselecionadacomumaformataçãodiferentenãoépossívelquandoescolhemosum
widgetMicrochartsejaeleemversãodesktopouversãomobile.
Conseguimoscontornaresseproblemacolocandoumretângulocorde laranjaporcimadamétrica
selecionada.
Esta resolução apenas é possível pois quando selecionamos outra métrica existe uma troca de
painéis fazendo com que apenas tenhamos de mudar a localização do retângulo dentro de cada
painel.
7.3.5. ALTERAROHEADERDEMETRICSNOMICROCHART
Figura51-Alteraçãodocabeçalhodamétrica
NosMicrocharts inevitavelmenteaparecea labelMetrics.Apesardenãoexistirnenhumadefinição
para alterar a label podemos contornar o problema colocando uma caixa de texto por cima da
palavrametriccomomesmofundodoheaderdoMicrochart,destemodoquandovamosparauma
versãomobileapenasapareceacaixadetextoporcima.
Ao colocar a caixa de texto tem de se ter atenção ao objetivo da aplicação pois ao configurar a
localizaçãodalabelparaaversãomobiledesconfiguraalocalizaçãoparaumaversãodesktopevice-
versa.
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7.3.6. UTILIZARMÉTRICANOMICROCHARTCOMOSELECIONADORDEPAINÉIS
Figura52-Selecionadorcomométrica
NoDashboardquecriamosexistiaanecessidadedeclicarsobreonomedamétricanomicrocharte
esteselecionarumpaineldiferente.
Esta funcionalidade não é possível ao utilizar este tipo de objetos, o microchart apenas deixa
selecionarmétricasenãopainéis.
Para contornar o problema a melhor solução encontrada foi alterar o nome dos painéis para ”
__________________”, inserir um seletor de rádio buttons que selecionasse os painéis, e um
retângulodacordofundoquetapasseosradiobuttons.
Destemodoconseguimosterounderscore(nomedospainéis)porbaixodecadalinhadetextodo
microcharttornandoamesmaclicável,utilizamosoretângulodacordofundopoisosradiobuttons
têmdeestaremcimadetodososobjetosmascomonãoqueríamosvisualizaroscírculostapamo-los
comoretângulo.
Paraconseguirmosqueotextoficassesincronizadocomomicrochartfomosaumentandootamanho
daletraatéquecoincidissem.
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7.3.7. MICROCHARTNÃOAPARECEEMMOBILE
Figura53-MicrochartemMobile
Seomicrochartnãoapresentarográficoemversãomobiledeve-sealterarasregionalsettingspara
USouUKdestemodooproblemadeveráficarresolvido.
Figura54-IOSInternationalSettings
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7.3.8. COLOCARLINHADETARGETQUANDOAQUANTIDADEÉSELECIONADA
Figura55-LinhadeTarget
Paraquea linhadográficoapareçaapenasquandoselecionamosaquantityedesapareçaquando
selecionamos qualquer outramétrica o que precisamos de criar é uma grid que seja seletora do
gráfico.
Nográficotemosqueporcomométricasaquantity,oTarget,avariationeavariation%.
A grid vai ficar assim com os 4 valores no entanto e de modo a aparecer apenas quantity
dimensionamosotamanhodagriddemodoaquetudoorestofiquecortado.
Quando selecionamos quantity estamos a selecionar a grid, no entanto quando selecionamos
qualquerumadasoutrasmétricasapenasselecionamosascaixasdetextofazendocomqueoTarget
nuncaapareçanasduasultimasopções.
7.3.9. ALTERAÇÃODEVALORESDEACORDOCOMCOMPARAÇÃO
Figura56-Alteraçãodevaloresmediantecomparação
No nosso dashboard precisávamos de alterar todos os valores incluindo o gráfico de barras, os
valoresdaslabelseomicrochartdeacordocomacomparaçãoquetivéssemosselecionado.
ComoestaopçãonãoexisteemMicrostrategyoquefizemosparacontornaroproblemafoicolocar
as comparaçõesempainéisdiferentes fazendoqueoutilizadorao selecionara comparaçãoestaa
trocardepainéis,atoolutilizadanoexemplofoiumselecionadordepainéisutilizandooumalinkbar.
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7.3.10. UTILIZAROGRÁFICODEBARRASCOMOSELETOR
Figura57-Gráficodebarrascomoseletor
Esta é uma funcionalidade do Microstrategy muito útil pois permite que a partir dos gráficos
consigamosselecionarporexemploummêsparatodoodashboard.
Para isso basta colocar o gráfico,muda-lo para ver a grid, na grid selecionar o que se quer como
seletorevoltaraporaviewoutravezemgráfico.
Todooprocesso fica concluído,oespectoemversãomobileédiferentedoqueéapresentadona
versãodesktop.
7.3.11. ALTERARTITULOSDEACORDOCOMMÉTRICASSELECIONADAS
Figura58-Titulosdeacordocommétricas
NãoépossívelnoMicrostrategyalterarumtítulodeacordocomumaseleçãoefetuada,noentantoe
oqueutilizamosfoicolocarostítulosdentrodecadapaineleaoirtrocandodepaineldeacordocom
aseleçãodasmétricasostítulosvãotrocandoautomaticamente.
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7.3.12. PASSARUMASELEÇÃODEATRIBUTOS
Casosedesejepassarovalordeumatributoparaoutrodashboard,apromptautilizardeveráser
umapromptdeelementos.Quandocriadoo linkparaorespectivodashboarddevem-seselecionar
asopções“Answerdynamically”e“Matchselectorbysourceatribute”.
Figura59-Seleçãodeatributos