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    SENAI-SC Unidade So Jos - Servio Nacional de Aprendizagem Industrial de Santa CatarinaRod. BR 101 - Km 211 - rea industrial - CEP 88104-800 So Jos, So Jos / SC - Brasil. Fone: (48) 3381-9200

    Vitor Rafael Galisteo Soares Pgina 1 28/09/2009

    SENAISC

    Unidade So Jos

    Treinamento em

    Manuteno deAr Condicionado

    Automotivo

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    Sumrio

    Ao Aluno .............................................................................. 6

    Objetivo ............................................................................... 7Histria ................................................................................ 8

    Meio Ambiente ................................................................... 10O Buraco na Camada de Oznio......................................................................10

    O buraco no Oznio............................................................................................... 11O que so os raios Ultravioletas? ............................................................................ 11A reao qumica causada na atmosfera .................................................................. 12Porque na Antrtida .............................................................................................. 12No Brasil ainda h pouco com que se preocupar ....................................................... 13Efeitos negativos ao meio ambiente ........................................................................ 13

    Breve histrico dos refrigerantes.....................................................................14

    Opes para refrigerantes - Panorama geral.....................................................14Isceon refrigerantes .............................................................................................. 14Gases refrigerantes............................................................................................... 15Fludos refrigerantes naturais ................................................................................. 19

    Dixido de Carbono (CO2, R-744)...................................................................................... 19Amnia (NH3, R-717).......................................................................................................20Hidrocarbonetos (HC).......................................................................................................20

    Concluses...................................................................................................21

    Ento porque no consumir CFCs? ..................................................................21Cuidados com a manipulao de fluidos refrigerantes!............................................... 22Efeitos a sade e ao meio ambiente ........................................................................ 22

    Proteo da Camada de Oznio - Cronologia ....................................................22

    Aes Brasileiras para Eliminao de SDO........................................................23Resultados do Protocolo......................................................................................... 24

    Novo desafio - Eliminao dos HCFCs ..............................................................25Tendncias........................................................................................................... 26

    Os modelos climatolgicos e as previses de mudanas no clima. .......................26

    Propriedades dos lquidos e dos gases............................... 27Frudos refrigerantes .....................................................................................27

    Caractersticas desejveis de um refrigerante ........................................................... 27Famlias..........................................................................................................................28

    Estrutura qumica R-12 & R-134 .....................................................................29Principais diferenas entre os dois gases.................................................................. 29

    Gs refrigerante R-134 ................................................................................29Propriedades fsico-qumicas .................................................................................. 31Aplicaes............................................................................................................ 31Completar cargas em instalaes com R-12 ............................................................. 32Substituio de R-12 por R-134 ............................................................................ 32

    Procedimento geral para substituio de R-12 por R-134.......................................... 32Condies de armazenamento adequadas ................................................................ 32

    Nitrognio....................................................................................................32 Informaes ecolgicas ......................................................................................... 33

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    Estabilidade e reatividade ...................................................................................... 33Propriedades fsico-qumicas .................................................................................. 33Armazenamento ................................................................................................... 33

    Ar Condicionado Automotivo.............................................. 34Princpio de funcionamento ............................................................................34

    Fundamento do sistema de ar condicionado .....................................................35Por que utiliz-lo? .........................................................................................36

    Segurana ...................................................................................................36

    Para aqueles que gostam de estrada e economia ..............................................36

    Qualidade de vida .........................................................................................36

    Algumas dicas gerais de uso e importantes sobre o ar condicionado automotivo:..36

    Conceitos Bsicos .............................................................. 38Temperatura ................................................................................................38

    Presso .......................................................................................................38

    Calor ...........................................................................................................38As formas de transmisso de calor so definidas como Conduo - Conveco Radiao.......................................................................................................................... 39

    Conceitos bsicos de termodinmica ..................................................................................39

    Estados da matria .......................................................................................40Relao presso VS temperatura ............................................................................ 41Mudana de estado ............................................................................................... 41Diagrama presso VS temperatura da gua ............................................................. 42Abaixando a presso ............................................................................................. 42Condensao........................................................................................................ 43Evaporao.......................................................................................................... 43Outros processos .................................................................................................. 43

    EPI Equipamento de Proteo Individual........................ 44Introduo ...................................................................................................44

    As vias de exposio so: ...................................................................................... 44

    Segurana na oficina mecnica.......................................................................45Risco................................................................................................................... 45Responsabilidades................................................................................................. 46Aquisio dos EPI.................................................................................................. 47EPI so desconfortveis ......................................................................................... 47

    O aplicador no usa EPI......................................................................................... 47Alertas de segurana............................................................................................. 47Noes de segurana ............................................................................................ 48Principais EPI na manuteno de ar condicionado ..................................................... 49

    Tipos de Ar Condicionado Automotivo................................ 51

    Peas que compem o Ar Condicionado Automotivo .......... 52

    Posicionamento de alguns componentes............................ 52

    Funes dos Componentes e Equipamentos do Ar

    Condicionado ..................................................................... 53Compressor..................................................................................................53

    Acionamento ........................................................................................................ 53Conceito do mecanismo interno .............................................................................. 53

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    Deslocamento Fixo VS Varivel............................................................................... 54Modulao do deslocamento dos compressores ...................................................................54Aumentando o deslocamento do compressor ....................................................................55Reduzindo o deslocamento do compressor ....................................................................... 55

    Tipos de compressores ..................................................................................56Compressor Fixo Swash Plate (esguichar placa) - Componentes ................................. 56Compressor Varivel Swash Plate (esguichar placa) - Componentes ............................ 56

    Compressor Varivel Wobble Plate (chapa oscilante) Componentes .......................... 57Compressor Scroll (rolar) - Componentes ................................................................ 57Compressor Rotary Vane Componentes ................................................................ 58

    Condensador................................................................................................58

    Reservatrio / Filtro Secador ..........................................................................60

    Mecanismos de Expanso...............................................................................61Vlvula TXV de Bloco............................................................................................. 61Tubo Expansor ..................................................................................................... 62Vlvula de Expanso Termosttica .......................................................................... 63

    Ncleo Evaporador........................................................................................64

    Caixa de ar ..................................................................................................65

    Conjunto Condicionador de Ar Eletrnico..........................................................66Componentes externos da caixa de ar ..................................................................... 66Principais componentes que integram o sistema eletrnico digital ............................... 67

    Comando digital de funes ..............................................................................................67Eletroventilador com comando de acionamento eletrnico ....................................................67Servo motor: Componente responsvel pela movimentao das engrenagens de sincronizaodas portinholas................................................................................................................68

    Filtro de Cabine ............................................................................................68Filtros de Cabine com carvo ativado ...................................................................... 68Intervalo regular de troca ...................................................................................... 69

    Alertas para a troca .............................................................................................. 69Dicas de instalao ............................................................................................... 69

    Aquecedor ...................................................................................................70

    Eletroventilador do compartimento do passageiro .............................................71

    Ventilador de Arrefecimento (ventoinha)..........................................................71

    Acumulador de Suco ..................................................................................72

    Mangueiras e Dutos de gs refrigerante...........................................................72

    Muffler.........................................................................................................73

    Componentes de vedao ..............................................................................74Dispositivos de proteo contra congelamento..................................................75

    Termostato .......................................................................................................... 75Termistor............................................................................................................. 75Pressostato de Baixa ............................................................................................. 76

    Dispositivos de proteo e controle de presso.................................................76Pressostato de Alta ............................................................................................... 76Pressostado de Trs Nveis..................................................................................... 77Transdutor de Presso........................................................................................... 77

    Dispositivos de controle .................................................................................78

    Sensores de temperatura....................................................................................... 78Painel de controle ................................................................................................. 78

    Ferramentas especficas na Manuteno de Ar Condicionado.......................................................................................... 79

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    Procedimentos de Manuteno .......................................... 82Anlise da eficcia do sistema de ar condicionado .............................................82

    Ineficincia do sistema de ar condicionado.......................................................84

    Controle das presses do sistema de ar condicionado........................................85

    Ensaio e Diagnstico .....................................................................................85

    Verificar Conjunto Condicionador de Ar (Caixa de Ar Condicionado).........86Verificar integridade e posicionamento do sensor termostato (anticongelamento) ......... 86Anlise do Termostato Anticongelamento - Diagnose para falha de campo ................... 86Em caso de vazamento de gs certificar em qual parte do conjunto ocorreu falha ...... 88Verificao de possvel vazamento de ar quente ....................................................... 88Verificao do sistema de ventilao da caixa de ar................................................... 89

    Rudos anormais ...........................................................................................90Causas provveis.................................................................................................. 90

    Controle de leo do Sistema ..........................................................................91Lubrificao do sistema de A/C e compressor ........................................................... 91

    Procedimento de Limpeza Interna do Sistema (Flushing) ...................................93

    Procedimento de Evacuao do Sistema ..........................................................97

    Esquema Eltrico Tpico do Sistema de AC ....................... 100

    Intertravamento da ECM com o Sistema e AC .................. 101

    Sequncia de Ativao dos Eletroventiladores ................. 101

    Anomalias, Defeitos e Reparos......................................... 102

    Referncias Bibliogrficas................................................ 106

    Anexos Informativos........................................................ 108TABELA DE TORQUES DE APERTO SISTEMA DE CLIMATIZAO / APLICAO:FIAT.......................................................................................................... 108

    Frmulas para converso de temperaturas..................................................... 109

    FICHA DE REPARAO................................................................................. 110

    Localize o filtro de cabine nos veculos........................................................... 111

    Tabela de converso de presso ................................................................... 112

    Tabela de converso de unidades.................................................................. 113Tabela unidade VS equivalncia .................................................................... 114

    Relao presso VS temperatura do R-134................................................... 115

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    Ao Aluno

    Bem vindos ao grandioso universo da mecnica automotiva. Comesta obra desejo ajud-los a assumir uma postura e um olhar cada vezmais crtico quanto formao de opinio e utilizao de seusconhecimentos.

    O material didtico aqui oferecido a voc resultado depesquisas em livros, internet, apostilas, cursos de aperfeioamento,experincia e especializao em ar condicionado automotivo.

    Atente-se nas informaes aqui descritas e nos procedimentostcnicos de manuteno, pois isso ir ajud-lo satisfatoriamente noseu dia-a-dia como um bom mecnico de ar condicionado automotivo.Principalmente no atendimento tcnico quando voc abordado ourecepciona um cliente em sua oficina ou no local em que voc trabalha.

    importantssimo que todos almejem acertar o que est errado,melhorar dia ps dia procurando entender melhor os clientes, percebersuas aspiraes para podermos surpreend-los positivamente enaturalmente acrescentando qualidade e lucratividade ao seu trabalho.

    Seja esperto e estude

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    ObjetivoPreparar os alunos para que ofeream um atendimento personalizado

    para clientes e consumidores atravs do conhecimento tcnico adquirido.Altamente capacitados e aptos a esclarecer dvidas, dando suporte tcnicopara oficinas, redes autorizadas e concessionrias.

    Conhecer a histria, o cuidado com o meio ambiente, o princpio defuncionamento, conceitos bsicos, a importncia do uso de EPI (equipamentode proteo individual), componentes do sistema, tipos de sistemas, anomalias,defeitos, reparao, limpeza e processos de manuteno preventiva e corretiva.

    Conscientizar quanto aos cuidados com a desmontagem e remontagem

    dos veculos durante a manuteno e reparos, devido fragilidade de algunsacessrios e peas, como painel de instrumento dos veculos e componenteseletrnicos por exemplo.

    Capacitar atravs da apresentao e utilizao de equipamentos demanuteno, componentes, efetuar atividades tericas, prticas e visitastcnicas.

    Proporcionar a informao para deix-los aptos a efetuar medies,detectar vazamentos, fazer reparos eltricos, realizar manuteno e ajustespreventivos.

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    HistriaFrancis Bacon, em 1626, foi o primeiro a pensar em refrigerao para

    conservar alimentos. Ele realizou uma experincia com uma galinha enterradana neve para ver se isto a preservava. Mas apenas com a inveno do

    MICROSCPIO em 1863 que resultados satisfatrios foram obtidos. Com omicroscpio os cientistas estudaram as bactrias, enzimas e fungos. Elesdescobriram que estes organismos microscpios se multiplicam com o calor,porm, pareciam hibernar em temperaturas abaixo de 10C negativos.Temperaturas mais baixas no eliminam microrganismos, mas sim controlamo seu crescimento. Ento pela primeira vez o alimento pde ser mantido emseu estado natural pelo uso do frio.

    A primeira descrio detalhada de um equipamento para produo degelo foi patenteada por Jacob Perkins em 1834. O primeiro equipamento realfoi construdo por James Harrison (escocs) entre 1856 e 1857. Em 1862 em

    uma exibio internacional em Londres, Daniel Siebe apresentou esteequipamento sociedade da poca.

    Somente em 1913, tivemos algo mais concreto com a apario dosprimeiros refrigeradores manuais e em 1918 os eltricos. A partir de 1926tivemos a concepo do compressor hermtico e desde ento a refrigeraoest presente na maioria dos lares do mundo inteiro.

    Com a descoberta do ciclo de refrigerao e desenvolvimento damquina frigorfica abriu o caminho para o uso prtico do ar condicionado. Oque pode ser considerado como o primeiro equipamento de ar condicionado foicriado e patenteado em 1897 pr Joseph McCreaty (U.S.A.). Seu sistema foidenominado lavador de ar (um sistema de resfriamento baseado noborrifamento de gua).

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    Em 1906, o jovem engenheiro norte-americano Willys HavilandCarrier inventou um processo mecnico para condicionar o ar,tornando realidade o controle do clima. Sua inveno viria aajudar a indstria. Uma empresa de Nova York estava tendoproblemas com trabalhos de impresso durante os quentesmeses de vero. O papel absorvia a umidade do ar e se dilatava.

    As cores impressas em dias midos no se alinhavam, gerandoimagens borradas e obscuras.Carrier acreditava que poderia retirar a umidade da fbrica atravs do

    resfriamento do ar. Para isto, desenhou uma mquina que fazia circular o arpor dutos resfriados artificialmente. Este processo, que controlava atemperatura e umidade, foi o primeiro exemplo de condicionamento de ar porum processo mecnico. Porm, foi indstria txtil o primeiro grande mercadopara o condicionador de ar, que logo passou a usado em diversos prdios einstalaes de indstrias de papel, produtos farmacuticos, tabaco eestabelecimentos comerciais.

    A primeira aplicao residencial foi em uma manso de Minneapolis, em1914. Carrier desenhou um equipamento especial para residncias, maior emais simples do que os condicionadores de hoje em dia. No mesmo ano,Carrier instalou o primeiro condicionador de ar hospitalar, no AlleghenyGeneral Hospital de Pittsburgh. O sistema introduzia umidade extra em umberrio de partos prematuros, ajudando a reduzir a mortalidade causada peladesidratao.

    Nos anos 20, o ar condicionado tornou-se mais acessvel ao pblico emmuitos prdios pblicos. O aparelho teve seu "debut" em pblico em 1922, noGrauman's Metropolitan Theatre em Los Angeles. Na verdade, o condicionadorajudou a indstria cinematogrfica, pois, nos meses de vero, a freqncia doscinemas caa muito e vrias salas fechavam nesse perodo.

    Carrier equipou a Cmara dos Deputados dos EUA em 1928, o SenadoAmericano em 1929 e os escritrios executivos da Casa Branca em 1930,tornando mais agradvel o trabalho no vero quente e mido de Washington.

    Os vages da ferrovia B&O foram os primeiros veculos de passageiros apossurem condicionadores de ar, em 1930.

    Tambm nos anos 30, Willis Carrier desenvolveu um sistema queviabilizou o ar condicionado em arranha-cus. A distribuio do ar em altavelocidade atravs de dutos "Weathermaster", criada em 1939, economizavamais espao do que os sistemas utilizados na poca. Nos anos 50, os modelosresidenciais de ar condicionado comearam a ser produzidos em massa. Nestapoca, em 1950, Willis Carrier morreu.

    Em 1952, a Empresa Carrier desenvolveu a primeira produo em sriede unidades centrais de condicionadores de ar para residncias. O estoque foivendido em duas semanas. Dez anos depois, estas centrais no eram maisnovidade, e ainda hoje trazem solues em todas as partes do mundo.

    O uso do ar-condicionado em automveis, que hoje bem comum, estcompletando 70 anos. O primeiro carro a oferecer o equipamento comoopcional foi o Packard 1939, fabricado nos Estados Unidos. O primeiro veculode montadora com ar condicionado foi um Pontiac em 1954.

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    Vitor Rafael Galisteo Soares Pgina 10 28/09/2009

    O primeiro ar-condicionado no era muito prtico, ocupava todo o porta-malas do carro e no tinha regulagem de temperatura. Se esfriasse demais, anica coisa que o motorista podia fazer era deslig-lo.

    Outra curiosidade era o alto preo, equivalente a um quarto do valor quecustava o carro. Se isso acontecesse hoje um carro no valor de R$ 57 mil,custaria mais de R$ 71 mil. Graas ao desenvolvimento da tecnologia e oaumento circunstancial do consumo hoje o valor gira em torno de 6 a 8% nopas.

    Meio Ambiente

    O Buraco na Camada de Oznio

    A camada de oznio uma capa desse gs que envolve a Terra e aprotege de vrios tipos de radiao, sendo que a principal delas, a radiaoultravioleta, a principal causadora de cncer de pele. No ltimo sculo,

    devido ao desenvolvimento industrial, passaram a utilizar produtos queemitem clorofluorcarbono (CFC), um gs que ao atingir a camada de ozniodestri as molculas que a formam (O3), causando assim a destruio dessacamada da atmosfera. Sem essa camada, a incidncia de raios ultravioletasnocivos a Terra fica sensivelmente maior, aumentando as chances decontrao de cncer.

    Nos ltimos anos tentou-se evitar ao mximo a utilizao do CFCs e,mesmo assim, o buraco na camada de oznio continua aumentando,preocupando cada vez mais a populao mundial. As ineficientes tentativas dese diminuir a produo de CFCs, devido dificuldade de se substituir esse gs,

    principalmente nos refrigeradores, provavelmente vm fazendo com que oburaco continue aumentando, prejudicando cada vez mais a humanidade. Umexemplo do fracasso na tentativa de se eliminar a produo de CFCs foi a dosEUA, o maior produtor desse gs em todo planeta. Em 1978 osEUA produziam, em aero sis, 470 mil toneladas de CFCs, aumentando para235 mil em 1988. Em compensao, a produo de CFCs em outros produtos,que era de 350 mil toneladas em 1978, passou para 540 mil em 1988,mostrando a necessidade de se utilizar esse gs em nossa vida quotidiana. muito difcil encontrar uma soluo para o problema.

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    Vitor Rafael Galisteo Soares Pgina 11 28/09/2009

    O buraco no Oznio

    A regio mais afetada pela destruio da camada de oznio a Antrtida.Nessa regio, principalmente no ms de setembro, quase a metade daconcentrao de oznio misteriosamente sugada da atmosfera. Esse

    fenmeno deixa merc dos raios ultravioletas uma rea de 31 milhes dequilmetros quadrados, maior que toda a Amrica do Sul, ou 15% dasuperfcie do planeta. Nas demais reas do planeta, a diminuio da camadade oznio tambm sensvel; de 3 a 7% do oznio que a compunha j foidestrudo pelo homem. Mesmo menores que na Antrtida, esses nmerosrepresentam um enorme alerta ao que nos poder acontecer, secontinuarmos a fechar os olhos para esse problema.

    O que so os raios Ultravioletas?

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    Vitor Rafael Galisteo Soares Pgina 12 28/09/2009

    Raios ultravioletas so ondas luminosas as quais se encontramexatamente acima do extremo violeta do espectro da luz visvel que chega aterra. De acordo com o comprimento de onda seja ela curta ou longa, a maisprejudicial so as ondas curtas. Os raios ultravioletas (raios UV) soclassificados em raios UV-A, UV-B e em raios UV-C.

    A reao qumica causada na atmosfera

    As molculas de clorofluorcarbono ou freon passam intactas pelatroposfera, que a parte da atmosfera que vai da superfcie at uma altitudemdia de 10.000 metros. Em seguida essas molculas atingem a estratosfera,onde os raios ultravioletas do sol aparecem em maior quantidade. Esses raiosquebram as partculas de (CFC) liberando o tomo de cloro. Este tomo, ento,rompe a molcula de oznio (O3), formando monxido de cloro (ClO) eoxignio (O2). A reao tem continuidade e logo o tomo de cloro libera o deoxignio que se liga a um tomo de oxignio de outra molcula de oznio, e o

    tomo de cloro passa a destruir outra molcula de oznio, criando uma reaoem cadeia.

    Por outro lado, existe a reao que beneficia a camada de oznio:Quando a luz solar atua sobre xidos de nitrognio, estes podem reagirliberando os tomos de oxignio, que se combinam e produzem oznio. Estesxidos de nitrognio so produzidos continuamente pelos veculos automotores,resultado da queima de combustveis fsseis. Infelizmente, a produo deCFCs, mesmo sendo menor que a de xidos de nitrognio, consegue, devido reao em cadeia j explicada, destruir um nmero bem maior de molculasde oznio que as produzidas pelos automveis.

    Porque na Antrtida

    Em todo o mundo as massas de ar circulam, sendo que um poluentelanado no Brasil pode atingir a Europa devido a correntes de conveco. NaAntrtida, por sua vez, devido ao rigoroso inverno de seis meses, essacirculao de ar no ocorre e, assim, formam-se crculos de convecoexclusivos daquela rea. Os poluentes atrados durante o vero permanecemna Antrtida at a poca de subirem para a estratosfera. Ao chegar o vero, osprimeiros raios de sol quebram as molculas de CFC encontradas nessa rea,

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    Vitor Rafael Galisteo Soares Pgina 13 28/09/2009

    iniciando a reao. Em 1988, foi constatado que na atmosfera da Antrtida, aconcentrao de monxido de cloro cem vezes maior que em qualquer outraparte do mundo.

    No Brasil ainda h pouco com que se preocupar

    No Brasil, a camada de oznio ainda no perdeu 5% do seu tamanhooriginal, de acordo com os instrumentos medidores do INPE (Instituto dePesquisas Espaciais). O instituto acompanha a movimentao do gs naatmosfera desde 1978 e at hoje no detectou nenhuma variao significante,provavelmente pela pouca produo de CFCs no Brasil em comparao com ospases de primeiro mundo. No Brasil apenas 5% dos aerosis utilizam CFCs, jque uma mistura de butano e propano significativamente mais barata,funcionando perfeitamente em substituio ao clorofluorcarbono.

    Efeitos negativos ao meio ambiente

    A principal conseqncia da destruio da camada de oznio ser ogrande aumento da incidncia de cncer de pele, prejuzos ao sistemaimunolgico, maior incidncia de cegueira e queimaduras, desde que os raiosultravioletas so mutagnicos. Alm disso, a hiptese da destruio da camadade oznio causa o desequilbrio no clima, resultando no "efeito estufa", o que

    causa o descongelamento das geleiras polares, consequentemente inundaode muitos territrios que atualmente se encontram em condies de habitao,reduo da fotossntese e do crescimento das plantas, destruio dos fitosplnctons, base da cadeia alimentar marinha, com consequente aumento daemisso de gs carbnico. De qualquer forma, a maior preocupao doscientistas mesmo com o cncer de pele, cuja incidncia vem aumentando nosltimos vinte anos. Cada vez mais se aconselha a evitar o sol nas horas emque esteja muito forte, assim como a utilizao de filtros solares, so as nicasmaneiras de se prevenir e proteger a pele.

    Autores:IFda UFRJ - Curt Roloff e Nbio Tupinamb - Instituto Galileo Galilei

    23 de maio de 1997

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    Breve histrico dos refrigerantes

    1834: Perkins refrigerao por compresso de vapor utilizando teretlico;

    1880 - 1920: amnia, cido sulfrico, dixido de carbono e propano;1930 - 1940: CFCs (R-12, R-11, R-114, R-113);1950: HCFCs (R-22, R-502);1974: Teoria da destruio do Oznio (Molina e Rowland);1987: Protocolo de Montreal (eliminao de CFCs e HCFCs);1992: Conveno do Clima (UNFCCC);1997: Protocolo de Kyoto (reduo das emisses de HFC, PFC, CO2, SF6,

    N2O, CH4);3 milnio: Quais refrigerantes sero utilizados?

    Opes para refrigerantes - Panorama geral Desde o estabelecimento do Protocolo de Montreal, a indstria de

    refrigerao tem procurado substitutos para os refrigerantes CFCs e HCFCs. Nos ltimos 15 anos, os fluidos refrigerantes utilizados evoluram de trs ou

    quatro substncias destruidoras de oznio (SDO) (basicamente CFC-11,CFC-12, HCFC-22 e R-502), para perto de cem fludos incluindohidrofluorcarbono (HFC), perfluorocarbono (PFC), amnia, dixido decarbono e hidrocarboneto (HC).

    Desta forma, fabricantes de equipamentos, projetistas, instaladores eusurios finais tm que tomar decises sobre quais refrigerantes escolherempara substituir as SDO.

    Isto deu origem a questionamentos com respeito a implicaes energticas,ambientais e de segurana das novas substncias, com a concluso que noh mais um nmero pequeno de solues simples.

    Isceon refrigerantes

    Isceon 9 Series

    Refrigerantes "Drop-in" para substituio dos gases CFC's e HCFC's. Noagridem a camada de oznio. Compatveis com leo mineral.

    Isceon 39TC (R12 - Mquinas centrfugas)

    Desenvolvido especialmente para substituio de R12 em mquinascentrfugas (chillers) e turbo chillers sem necessidade de substituio de peas.

    Isceon 39TC uma mistura prxima da azeotrpica e, portanto, pode serutilizado nos equipamentos centrfugos oferecendo capacidade de refrigerao

    e performance similares ao R12. O custo da converso com Isceon 39TC aproximadamente 30% menor em relao ao R134a.

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    Isceon 49 (R12)

    Refrigerante "drop-in" para substituio do R12. Principais aplicaes: arcondicionado automotivo, refrigeradores domsticos, balces frigorficos.

    Isceon 49 particularmente recomendado para sistemas hermticosonde a troca do leo impraticvel. Isceon 49 apresenta performance similar

    ao R12 e a carga de gs geralmente 10% menor.O custo total da converso aproximadamente 50% menor comparado aconverso para R134a.

    Isceon 59 (R22)

    Refrigerante "drop-in" para substituio do R22 em equipamentosexistentes e novos projetos. Principais aplicaes: condicionadores de ar tipo"self contained", sistemas split de refrigerao, ar condicionado de janela,refrigerao industrial de mdia temperatura e cmaras frias comtemperaturas de at -30C.

    Isceon 69 (R502)

    Desenvolvido para substituio "drop-in" do R502 em todas as suasaplicaes. A substituio do R502 utilizando Isceon 69 fcil e de baixo custoe os resultados alcanados so praticamente idnticos podendo apresentaruma reduo no consumo de energia.

    Isceon 69 o nico refrigerante da nossa linha que no 0 ODP, pormrepresenta uma soluo vivel e de baixo custo para substituio do CFC R502enquanto for permitida a utilizao dos gases HCFCs.

    Principais aplicaes: freeze-drying, refrigerao industrial de baixatemperatura como plantas farmacuticas, testes de resistncia de materiaissobre diferentes condies de temperatura.

    Isceon 89 (R13B1)

    Desenvolvido para substituio "drop-in" do R13B1 em equipamentosexistentes e novos projetos.

    Principais aplicaes: refrigerao industrial e "freeze-dryin",principalmente em processos de baixas temperaturas (-60C) como plantas

    farmacuticas. Por conseguir temperaturas mais baixas na descarga docompressor, pode ser utilizado como ganho de capacidade em casos demquinas de baixa temperatura que operam saturadas.

    Gases refrigerantes

    Azeotropo 500 (R-500)

    Azeotropo (CCl2F2/CH3CHF2). Um azeotropo que tem presses de vapor

    ligeiramente mais elevadas, e proporciona capacidades mais elevadas a partirdo mesmo deslocamento do compressor.

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    Azeotropo 502 (R-502)

    Azeotropo (CHClF2/CClF2CF3). Um azeotropo utilizado em aplicaes derefrigerao de temperatura baixa e mdia.

    Azeotropo 503 (R-503)

    Azeotropo (CHF3/CClF3). Um azeotropo que utilizado no estgio baixodos sistemas tipo cascata, onde proporciona ganhos na capacidade docompressor e na baixa temperatura alcanada.

    Azeotropo AZ 50 (R-507)

    Azeotropo (CHF2CF3/CH3CF3). AZ-50 um azeotropo de HFC-125 e HFC-143a que no prejudica o oznio. Foi concebido, inicialmente, para substituir oR-502 em aplicaes de refrigerao comercial de temperaturas baixas emdias, tais como os expositores dos supermercados e as mquinas de gelo.

    CFC-11 (R-11)

    Triclorotrifluorometano (CCl3F). Um agente expansor para aplicaes deisolamento de espuma rgida, tais como: construo (comercial, residencial epblica), eletrodomsticos e veculos de transporte. Tambm um refrigeranteusado em refrigeradores centrfugos.

    CFC 12 (R-12)

    Diclorodifluorometano (CCl2F2). Um refrigerante muito usado emequipamentos de tipo alternativo e rotativo e em alguns de tipo centrfugo.Tambm utilizado como diluente em um gs esterilizador, e como agenteexpansor em aplicaes de espuma rgida.

    CFC 13 (R-13)

    Clorotrifluorometano (CClF3). Um refrigerante especial para baixatemperatura utilizado no estgio baixo de sistemas em cascata, paraproporcionar temperaturas do evaporador na ordem de -75C.

    CFC 113 (R-113)

    Triclorotrifluoroetano (C2Cl3F3). Utilizado em unidades integradas derefrigeradores centrfugos de baixa capacidade. Funciona com presses desistema muito baixas, e volumes elevados de gs. Tambm utilizado comoum intermedirio na fabricao de lubrificantes especializados.

    CFC 114 (R-114)

    Diclorotetrafluoroetano (C2Cl2F4). Intermedirio em presso e deslocao.Utilizado principalmente com refrigeradores para capacidades mais elevadas oupara temperaturas mais baixas no evaporador, em aplicaes do tipo processode fabrico.

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    HCFC 22 (R-22)

    Clorodifluorometano (CHClF2). Como refrigerante, funciona com pressesde sistema mais elevadas mas baixo deslocamento do compressor. comumem aplicaes residenciais, comerciais e industriais. Tambm utilizado comointermedirio e como agente expansor em aplicaes de espuma rgida.

    HCFC 123 (R-123)

    Diclorotrifluoroetano (CHCl2CF3). Um composto que deteriora muitopouco a camada de oznio, e que serve como substituto para CFC-11 emrefrigeradores centrfugos.

    HCFC 124 (R-124)

    Clorotetrafluoroetano (CHClFCF3). Um refrigerante potencial de pressomdia para aplicaes de refrigerantes. Est concebido para substituir o CFC-12 como um diluente em gases de esterilizao. Uma substituio potencialpara o CFC-11 e -12 em aplicaes de isolamento com espuma rgida.

    HFC 125 (R-125)

    Pentafluoroetano (CHF2CF3). Um candidato a substituto para utilizaoem aplicaes de refrigerantes de baixa temperatura. A baixa temperaturacrtica poder limitar a sua utilizao como fludo nico.

    HCFC 141b (R-141b)

    Diclorofluoroetano (CCl2FCH3). O principal agente expansor substituto doCFC-11 em aplicaes de isolamento com espuma rgida, tais como:construo (comercial, residencial e pblica), eletrodomsticos e veculos detransporte.

    HCFC 142b (R-142b)

    Difluorocloroetano (CH3CClF2). Um substituto eficaz para o CFC-12 emaplicaes de isolamento com espuma rgida de poliuretano, poliestireno e

    polietileno. As utilizaes incluem tanto a construo residencial como acomercial, e a tubagem de processo.

    HFC 23 (R-23)

    Trifluorometano (CHF3). Um refrigerante especial para baixa temperaturaque pode ser utilizado em substituio do CFC-13 e do R-503 no estgio baixodos sistemas em cascata.

    HFC 134a (R-134a)

    Tetrafluoroetano (CH2FCF3). Um refrigerante para substituir o CFC-12 noar condicionado para automveis, e em sistemas de refrigerao residenciais,

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    comerciais e industriais. Tambm utilizado como um agente expansor emisolamentos de espuma rgida.

    HFC 152a (R152a)

    Difluoroetano (CHF2CH3). Usado como um propulsor de aerosis e um

    agente expansor para espumas termo-plsticas. Tambm utilizado como umcomponente em misturas refrigerantes.

    Mistura Azeotrpica (AZ-20)

    Mistura Azeotrpica (CH2F2/CHF2CF3). AZ-20 uma mistura azeotrpicade HFC-32 e HFC-125. Foi concebida para substituir o HCFC-22 em aplicaesde ar condicionado e refrigerao.

    Mistura 409A (R-409A)

    Clorodifluorometano. Clorotetrafluoroetano. Clorodifluoroetano(CHClF2/CHClFCF3/CH3CClF2). Um substituto provisrio para o CFC-12 emsistemas de refrigerao. Contm HCFC-22/HCFC-124/HCFC142b.

    Mistura 407C (R-407C)

    Difluorometano. Pentafluoroetano. Tetrafluoroetano(CH2F2/CHF2CF3/CH2FCF3). Um substituto a longo prazo do HCFC-22, que no prejudicial para o oznio, para vrias aplicaes de ar condicionado, bem comopara sistema de refrigerao de deslocamento positivo. uma mistura temria

    de HFC-32/HFC-125/HFC-134a.

    Mistura 404A (R-404A)

    Pentafluoroetano. Trifluoroetano. Tetrafluoroetano(CHF2CF3/CH3CF3/CH2FCF3). Um substituto a longo prazo do R-502, que noprejudica o oznio, nos sistemas de refrigerao comerciais de temperaturasbaixas e mdias.

    Mistura HP 80 (R-402A)

    Clorodifluorometano. Pentafluoroetano. Propano (CHClF2/CHF2CF3/C3H8).Um substituto provisrio para retroadaptar sistemas de refrigerao comercialde temperaturas baixas e mdias.

    Mistura MP 39 (R-401A)

    Clorodifluorometano/Difluoroetano/Clorotetrafluoroetano(CHClF2/CH3CHF2/CHClFCF3). Um substituto temporrio do CFC-12 emsistemas refrigeradores comerciais de temperatura mdia. Contm HCFC-

    22/HFC-152 a/HCFC-124.Mistura MP 66 (R-401B)

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    Clorodifluorometano. Difluoroetano. Clorotetrafluoroetano(CHClF2/CH3CHF2/CHClFCF3). Um substituto temporrio do CFC-12 emsistemas refrigeradores comerciais de temperatura baixa. Contm HCFC-22/HFC-152a/HCFC-124.

    Fludos refrigerantes naturais

    Os hidrocarbonetos, a amnia, CO2, gua e ar, fazem parte de um grupo desubstancias chamado de refrigerantes naturais.

    Todos "refrigerantes naturais" existem em ciclos materiais da naturezamesmo sem interferncia humana

    Evoluo e inovaes tecnolgicas ajudaram a considerar os refrigerantesnaturais como uma soluo segura econmica para determinadas aplicaes.

    Sistemas de refrigerao com "refrigerantes naturais" devero ter um papel

    cada vez mais importante no futuro como solues tcnicas.

    Dixido de Carbono (CO2, R-744)

    Dixido de carbono um fludo refrigerante que vem sendo utilizado hmais de um sculo.

    Tem boa compatibilidade qumica com os materiais comuns e umasolubilidade boa com diversos leos lubrificantes.

    No tem ODP e apresenta GWP insignificante.

    R-744 classificado pelas normas como refrigerante A. no inflamveltxico em concentraes moderadas, acima de 5% em volume no ar. de baixo custo e disponvel em qualquer quantidade em qualquer parte do

    mundo. Tem propriedades bem conhecidas e documentadas. A grande diferena entre CO2 e outros refrigerantes comuns sua relao

    presso-temperatura, e particularmente sua baixa temperatura crtica de31C.

    O ciclo transcrtico bsico potencialmente menos eficiente que um ciclo decompresso convencional em funo das grandes perdas termodinmicas. Esforos significativos de pesquisa e desenvolvimento esto em curso para

    aumentar a eficincia do ciclo, atravs de desenvolvimento de expansores

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    (ao contrrio de vlvulas de expanso), ejetores de forma a recuperar asperdas.

    Dixido de carbono est sendo considerado em sistemas de resfriamentopara supermercados tanto em sistemas de expanso direta quanto emsistemas em cascata com dixido de carbono no estgio de baixatemperatura e amnia ou R404A no estgio de mdia temperatura.

    Amnia (NH3, R-717)

    No perodo de 1930 a 1990, quase todas as legislaes para construo deedifcios, normas para equipamentos e para projetos de sistemas de arcondicionado e procedimentos de instalao foram desenvolvidas paraequipamentos e sistemas utilizando refrigerantes halogenados.

    Alm disso, os fornecedores importantes de equipamentos desenvolveramprodutos para atender estas normas que permitia somente o uso de

    refrigerantes halogenados. Os arquitetos, engenheiros, e empreiteiros utilizaram sistemas de

    refrigerantes halogenados em seus projetos e instalaes decondicionamento de ar.

    Portanto, halogenados tornaram-se os refrigerantes escolhidos paraaplicaes comerciais e residenciais de condicionamento de ar, enquantoamnia permaneceu o refrigerante para refrigerao industrial.

    A amnia (R-717) um refrigerante sem impacto ambiental direto porqueno destri o oznio atmosfrico, tem um potencial de destruio de oznio(ODP) zero, assim como no contribui para o aquecimento global, pois tem

    um potencial de aquecimento global (GWP) tambm zero. Em funo de suas propriedades termodinmicas excelentes para autilizao como fluido refrigerante em sistemas de refrigerao porcompresso de vapor, o uso da amnia implica em um consumo menor deenergia que o uso de outros refrigerantes em sistemas industriais derefrigerao de grande porte.

    Com relao questo da segurana, amnia tem um histrico de bomdesempenho comprovado em parte por causa do seu odor reconhecvel efacilmente detectvel, instalaes implantadas em conformidade comnormas da indstria, e de operadores bem treinados.

    Hidrocarbonetos (HC)

    Os refrigerantes hidrocarbonetos foram introduzidos no comeo do sculoXX (na Alemanha em 1916).

    Nos anos 20 e 30, refrigeradores foram desenvolvidos utilizando isobutano(R-600a) como fluido refrigerante.

    Gradualmente, os CFCs substituram todos os outros refrigerantes, mesmoassim no inicio dos anos 50 podiam ser encontrados produtos novos no

    mercado europeu utilizando isobutano. Logo em seguida uma mudanamundial para CFC-12 se realizou. Seus usos como fluidos de trabalho se restringiram a grandes plantas de

    refrigerao industrial dentro da indstria do petrleo e de gs.

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    Vitor Rafael Galisteo Soares Pgina 21 28/09/2009

    Os hidrocarbonetos so incolores e quase inodoros e tm potencial deesgotamento de oznio zero (ODP = 0) e potencial de aquecimento globaldireto desprezvel (GWP =3).

    A opo de uso de hidrocarbonetos como refrigerantes alternativos aos CFCsrecebeu ateno considervel na Alemanha em 1990/1991.

    Em 1993 uma companhia iniciou a venda de refrigeradores usando uma

    mistura de propano e isobutano como refrigerante. Como resultado de aes tomadas pelo Greenpeace, e aumento daconscincia ambiental a opo hidrocarbonetos se tornou realidade.

    Os hidrocarbonetos so tecnicamente viveis para serem utilizados em todosos tipos de sistemas, mas aplicaes prticas so restringidas por cdigos desegurana e regulamentos nacionais.

    Os hidrocarbonetos so inflamveis e medidas adequadas de seguranadevem ser usadas durante manipulao, fabricao, manuteno eassistncia tcnica e disposio do equipamento.

    Diversos pases tm legislao e normas tcnicas sobre as limitaes de uso

    e dos aspectos de segurana necessrios.

    Concluses

    Na linha dos esforos globais para proteo do clima, h um interesse em"refrigerantes naturais";

    O uso de refrigerantes no-sintticos, naturais, basicamente amnia (R-717),dixido de carbono (R-744) e HC (R-600a, R-290, R-1270) est aumentandoem funo das suas caractersticas ambientais e de desempenho favorveis;

    Os refrigerantes naturais so muito baratos, o que tem um efeito positivo

    no s na carga inicial de uma instalao, mas tambm, considerando oscustos operacionais devido aos vazamentos; Por outro lado devido questo de segurana, estima-se que os custos de

    investimentos para instalaes usando refrigerantes naturais so mais altoque para instalaes usando refrigerantes sintticos, dependendo do tipo etamanho do sistema.

    No h atualmente um refrigerante ideal, deve-se considerar que cadasistema de RAC dentro de suas particularidades para a escolha dorefrigerante.

    Comparando com CFCs e HCFCs o uso destas alternativas apresenta

    desafios tcnicos, incluindo as questes de segurana e eficincia.

    Ento porque no consumir CFCs?

    Nunca demais repetir os motivos pelos quais no se deve maisconsumir gs CFCs nos sistemas de refrigerao domstico, automotivo,comercial ou industrial. A Camada de Oznio a concentrao de oznio (O3)verificada na estratosfera localizada cerca de 25/35 km da superfcie da Terra.Ela cumpre um papel fundamental na preservao da vida na Terra,funcionando como um filtro das radiaes solares, impedindo que cheguem superfcie grandes quantidades de Raios Ultra Violeta B, que podem causarsrios prejuzos sade humana (cncer de pele, catarata, debilidade dosistema imunolgico) e ao equilbrio de ecossistemas.

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    Evidncias cientficas demonstram que algumas substncias qumicascomo Cloro (Cl) e Bromo (Br) produzidos pelo homem atingem a estratosferapor meio dos clorofluorcarbono (CFC), halons, tetra cloreto de carbono, metilclorofrmio, hidroclorofluorcarbono (HCFC) e brometo de metila, substnciasestas quando liberadas, reagem com o oznio (O3) contribuindo para o seuesgotamento, consequentemente aumentando a incidncia dos Raios UV.

    Cuidados com a manipulao de fluidos refrigerantes!

    preciso chamar a ateno dos colegas refrigeristas sobre doisprocedimentos aparentemente inofensivos, que na realidade provocam danosambientais. Primeiro: achar que a liberao de compostos do tipo HFC noimpacta o meio ambiente. Errado! No devemos liberar nenhum gs para aatmosfera, sob pena de contribuir para o aumento do efeito estufa. Descartar osolvente R-141B aps a sua utilizao na limpeza dos sistemas frigorficos na

    rede de esgoto. O correto recolher e envasar este composto, aps suautilizao, em cilindros apropriados e depois enviar s empresas certificadaspelos rgos ambientais - para que seja dada a destinao final segura. Vamosl amigos, o meio ambiente agradece!

    Efeitos a sade e ao meio ambiente

    Danos sade:Maior incidncia de cncer de pele;Prejuzos ao sistema imunolgico;

    Maior incidncia de catarata;Queimaduras.

    Danos ao Meio Ambiente: Reduo da fotossntese e do crescimento das plantas; Destruio dos fitos plnctons, base da cadeia alimentar

    marinha, com consequente aumento da emisso de gs carbnico; Aumento dos Gases do Efeito Estufa; Chuvas cidas.

    Proteo da Camada de Oznio - Cronologia

    1974 - Molina e Roland propem teoria que o CFCs est destruindo aCamada de Oznio;

    1978 - CFC eliminado em aerosis nos EUA; 1984 - primeiro buraco na Camada de Oznio na Antrtica; 1985 - Conveno de Viena; 1987 - Protocolo de Montreal; 1988 - verificam-se perdas de oznio no hemisfrio norte; 1990 - Reviso de Londres; 1992 - Reviso de Copenhagen; 1997 - Reviso de Montreal; 2007 - Montreal Acelerao da eliminao do HCFCs; 2008 - Completa escassez de CFCs no mercado.

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    Aes Brasileiras para Eliminao de SDO

    Em 1987, o Brasil firmou um acordo chamado Protocolo de Montrealsobre Substncias que Destroem a Camada de Oznio. Em 1990, o Brasiladeriu Conveno de Viena e ao Protocolo de Montreal, comprometendo-se aeliminar completamente os CFCs at janeiro de 2010, entre outras medidas. OBrasil age para proteger e recuperar a Camada de Oznio h quase duasdcadas. A Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria (ANVISA), vinculada aoMinistrio da Sade. Proibiram a fabricao de CFCs em 1999 e importao em2007 e a comercializao de produtos cosmticos, de higiene, de uso sanitrio

    domstico e perfumes sob a forma de aerosis que contivessem CFC. Desde1997, no se produzem mais veculos com ar condicionado com gs CFCs. Apartir de 2001, no se fabricam mais refrigeradores domsticos e comerciaiscom esses gases. Mas para eliminar os CFCs remanescentes e gerenciar seupassivo, em julho de 2002 o Governo Brasileiro apresentou ao Comit-Executivo do Protocolo de Montreal o Plano Nacional para a Eliminaode CFCs - PNC. A ao baseada em treinamento e assistncia tcnica,implementao de novas tecnologias, mudanas legislativas e de processosindustriais para reduzir ainda mais o uso e os estoques de gases agressivos aomeio ambiente. O Plano Nacional para Eliminao de CFCs PNC temcomo meta a reduo e consequente eliminao do consumo de CFCs no Brasil,que j se concretizou, inclusive antes do prazo determinado. O PNCprioriza obanimento de substncias como CFC-11, CFC-12, CFC-113, CFC-114 e CFC-115, at janeiro de 2010, com foco em duas aes: seguir implementandoprojetos de converso industrial; e gerenciamento do passivo de CFCs com ainstalao de Centrais de Regeneraopara as empresas do setor, assistnciatcnica s empresas, treinamento de refrigeristas, inspetores alfandegrios edistribuio de equipamentos para recolhimento de CFCs. Tambm prevatividades nos setores de ar condicionado automotivo e industrial, visando orecolhimento e reciclagem de gases durante manutenes peridicas e reparos.Com o trabalho desenvolvido no Pas, desde os anos 1980 e posteriormente aolanamento do PNC (Plano Nacional de Eliminao de CFCs), possvelafirmar que o Brasil est cumprindo rigorosamente e at antecipandoobrigaes assumidas junto ao Protocolo de Montreal, como demonstram osgrficos e a tabela abaixo.

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    Resultados do Protocolo

    95% das SDO eliminadas em todo o mundo; 25 bilhes de toneladas de CO2 equivalente eliminadas; CFCs j no so mais encontrados em redes de distribuio; Entre 2050 e 2075 prev-se a recuperao da Camada de Oznio sobre a

    Antrtida aos nveis anteriores a 1980.

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    J estamos entre os pases que tiveram mais xito na extino docomponente que destri a Camada de Oznio.

    Novo desafio - Eliminao dos HCFCs

    Montreal, 14 de setembro de 2007 Governos consideram acelerar areduo no uso de hidroclorofluorcarbonos (HCFC), qumicos utilizados parasubstituir a substncia conhecida como CFC, mais danosas ao oznio. Aproposta foi apresentada em uma reunio internacional em Montreal, Canad.

    Novas avaliaes tcnico-cientficas indicam que deixar de utilizar osHCFCs e seus subprodutos far mais do que auxiliar na recuperao dacamada de oznio. A acelerao na reduo do uso dessas substnciastambm contribuir significativamente para o enfrentamento de outroimportante desafio ambiental: as mudanas climticas.

    Nove pases desenvolvidos e em desenvolvimento um nmero recorde

    de adeses apresentaram seis propostas diferentes que sero debatidas porat 191 partes e governos no encontro a ser realizado na cidade canadenseentre 17 e 21 de setembro. As negociaes ocorrero durante as celebraesdo 20 aniversrio do tratado mundial sobre oznio, o Protocolo de Montreal.

    O Protocolo foi uma resposta crescente preocupao internacionalquanto ao surgimento de um buraco na camada de oznio sobre a Antrtida, apartir do uso de substncias redutoras da concentrao de oznio em produtosque abrangem desde latas de spray a equipamentos de combate a incndio.

    Os HCFCs, promovidos por mais de uma dcada como substncias menosdanosas do que os CFCs tornaram-se populares em produtos como sistemas de

    refrigerao, ar-condicionado e espumas.Sob o Protocolo de Montreal, o tratado das Naes Unidas adotado em1987 para a proteo da camada de oznio, os HCFCs devem estar em desusoat 2030 nos pases desenvolvidos, e at 2040 nos pases em desenvolvimento.

    Entretanto, cientistas e diversos governos esto estudando uma srie deopes para desencorajar mais rapidamente o consumo e a produo dessesqumicos substitutos e antecipar a fase de inutilizao em cerca de dez anos.

    As pesquisas apontam que a acelerao na reduo do uso de HCFCspode diminuir cumulativamente as emisses de dixido de carbono em 18 a 25bilhes de toneladas mtricas (18 a 25gigatoneladas) durante as prximasdcadas, dependendo do sucesso dos governos em encorajar novasalternativas de menor prejuzo ao oznio e ao clima. A reduo representaanualmente um corte que equivale a mais de 3,5 por cento de todas asemisses de gases causadores do efeito estufa no mundo.

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    Em contraste, o Protocolo de Kyoto, principal tratado de reduo nasemisses de gases do efeito estufa, foi assinado com o objetivo de diminuir asemisses dos pases desenvolvidos em apenas cinco por cento at 2012.

    O benefcio final das medidas de conteno do uso de HCFCs pode serainda maior, de acordo com um relatrio lanado recentemente pelo Painel deAvaliao Tecnolgica e Econmica do Protocolo de Montreal, responsvel por

    prover a reunio no Canad com informaes tcnicas.O Painel concluiu que a reduo pode atingir 38 bilhes de toneladasdixido de carbono se as medidas de conteno forem acompanhadas peloconserto e destruio de equipamentos antigos e por maior eficincia no usoda energia.

    Uma mudana mais acelerada para substncias alternativas aos HCFCspoderia, por exemplo, estimular a inovao tecnolgica, inclusive introduomais rpida de equipamentos de baixo consumo energtico, que por sua vezajudaro a reduzir ainda mais as emisses de gases do efeito estufa.

    A camada de oznio e a sade humana tambm se beneficiaro das

    medidas. Se postas em prtica, aumentaro a concentrao de oznio aosnveis anteriores a 1980, menos prejudiciais sade, em prazo menor do queo previsto pelos estudos cientficos mais recentes. Os benefcios tambmincluem reduo nos riscos de se desenvolver cncer de pele, catarata edeficincia no sistema imunolgico, alm de menor dano agricultura e aosecossistemas naturais.

    Do PNUMAMontreal, 14/09/2007

    Tendncias Escassez progressiva de CFCs; Abandono progressivo de HCFCs; Presso crescente pela reduo de emisses de gases de efeito

    estufa, incluindo-se os HFCs; Plano Nacional de Eliminao de HCFCs previsto para 2030; Plano Nacional Sobre Mudana do Clima Normalizao; Mercado internacional caminhando na mesma direo.

    Os modelos climatolgicos e as previses demudanas no clima.

    Grande resfriamento estratosfrico;Aquecimento global mdio da superfcie;Aumento da mdia global de precipitao;Reduo do gelo do mar;Aquecimento da superfcie no inverno

    polar;Aquecimento/ressecamento continental;Aumento da precipitao em latitudes

    altas;

    Aumento da mdia global do nvel do mar.

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    Ministrio do Meio AmbienteSecretaria de Mudanas Climticas e Qualidade Ambiental

    Departamento de Mudanas [email protected]: (61) 3317- 1225

    Fax: (61) 3317-1759/1760

    Propriedades dos lquidos e dosgases

    Frudos refrigerantesSo as substncias empregadas como veculos trmicos na realizao

    dos ciclos de refrigerao, ou seja, fludo refrigerante a substncia queabsorve calor de um ambiente a ser refrigerado. Processo atravs do qual serealiza essa troca de calor chamada de refrigerao ou condicionamento dear. Trata-se de fludos que alm de outras caractersticas, tem um baixo pontode ebulio a presso atmosfrica.

    Caractersticas desejveis de um refrigerante Presso de vaporizao no muito baixa;

    desejvel que o refrigerante apresente uma presso correspondente temperatura de vaporizao no muito baixa, para evitar vcuo elevado noevaporador e tambm, um valor baixo da eficincia volumtrica do compressordevido grande relao de compresso.

    Presso de condensao no muito elevada;Para uma dada temperatura de condensao, que funo da

    temperatura da gua ou do ar de resfriamento, quanto menor for a presso de

    condensao do refrigerante, menor ser a relao de compresso e, portanto,melhor o desempenho do compressor. Alm disso, se a presso no lado de altapresso do ciclo de refrigerao for relativamente baixa, esta caractersticafavorece a segurana da instalao.

    Calor latente de vaporizao elevado;Se o refrigerante tiver um alto calor latente de vaporizao, ser

    necessrio menor vazo do refrigerante para uma dada capacidade derefrigerao.

    Volume especfico reduzido (especialmente na fase vapor);Se o refrigerante apresentar um alto valor do calor latente de

    vaporizao e um pequeno volume especfico, na fase de vapor, a vazo emvolume no compressor ser pequena e o tamanho da unidade de refrigeraoser menor, para uma dada capacidade de refrigerao.

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    Entretanto, em alguns casos de unidades pequenas de resfriamento degua com compressor centrfugo, s vezes prefervel que o refrigeranteapresente valores elevados do volume especfico, devido necessidade deaumentar a vazo volumtrica do vapor de refrigerante no compressor, tendoem vista impedir a diminuio de eficincia do compressor centrfugo.

    Coeficiente de performance elevado;

    O refrigerante utilizado deve gerar um coeficiente de performanceelevado pois o custo de operao est essencialmente relacionado a estecoeficiente.

    Condutibilidade trmica elevada;Um valor elevado da condutibilidade trmica do refrigerante importante

    na melhoria das propriedades de transferncia de calor. Baixa viscosidade na fase lquida e gasosa;

    Devido ao pequeno atrito fluido dos refrigerantes pouco viscosos, asperdas de carga sero menores.

    Baixa constante dieltrica, grande resistncia eltrica e

    caracterstica de no-corroso dos materiais isolantes eltricos. Estascaractersticas so especialmente importantes para aqueles refrigerantesutilizados em ciclos de refrigerao com compressores hermticos;

    Devem ser estveis e inertes, ou seja, no devem reagir e corroeros materiais metlicos da instalao de refrigerao;

    No deve ser poluente; No devem ser txicos ou excessivamente estimulantes;

    Apesar dos circuitos frigorficos se constiturem em sistemas fechados, apossibilidade de vazamentos impe que os compostos utilizados comorefrigerantes apresentem nvel reduzido de toxicidade, o que satisfeito pelamaioria dos CFCs.

    No devem ser inflamveis ou explosivos;A possibilidade de vazamentos tambm impe que os refrigerantes no

    sejam inflamveis, devido ao risco de incndio e exploso. Devem ser de deteco fcil quando houver vazamentos;

    A facilidade de deteco do refrigerante importante em instalaes degrande porte. A rpida deteco pode evitar a perda completa da carga derefrigerante da instalao.

    Devem ser de preos moderados e facilmente disponveis.A disponibilidade comercial do refrigerante est intimamente associada

    ao seu preo. O uso de um refrigerante ideal que apresente um custo elevadotorna-se impraticvel.

    Famlias

    Hidrocarbonetos Halogenados; Misturas no azeotrpicas de hidrocarbonetos halogenados; Misturas azeotrpicas de hidrocarbonetos halogenados; Hidrocarbonetos; Compostos orgnicos; Compostos Inorgnicos.

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    Estrutura qumica R-12 & R-134

    Principais diferenas entre os dois gases

    R-134 absorve mais gua que o R-12. So necessrios novos agentesdissecadores;

    R-134 penetra nas mangueiras de borracha com maior frequncia que o

    R-12, necessita-se de mangueiras com forro de nylon; leos baseados em minerais no providenciam lubrificao adequada emsistemas com R-134. O leo desenvolvido para uso com R-134 emcombinao com R-12 se decompe formando algo parecido com lamae podem danificar sistemas;

    Sistema de condicionamento de ar que utilizam R-134 operam compresses maiores daqueles com R-12.

    Gs refrigerante R-134O R-134 (1,1,1,2-Tetrafluoretano) tem propriedades fsicas e

    termodinmicas similares ao R-12. Pertence ao grupo dos HFCs Fluorcarbonosparcialmente halogenados, com potencial de destruio do oznio (ODP) iguala zero, devido ao menor tempo de vida na atmosfera, apresenta uma reduono potencial de efeito estufa de 90% comparado ao R-12. Alm disso, noinflamvel, no txico, possui alta estabilidade trmica e qumica, temcompatibilidade com os materiais utilizados e tem propriedades fsicas etermodinmicas adequadas.

    A Hoescht e a DuPont, grandes fabricantes de fluidos frigorficos,produzem o R-134, sendo que a segunda comeou produzindo quantidadescomerciais em 50 dezembro de 1990 em Corpus Christ, Texas (EstadosUnidos).

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    O R-134 similar ao R-12, sendo compatvel com todos os metais eligas normalmente utilizados nos equipamentos de refrigerao. Deve-se evitaro uso de zinco, magnsio, chumbo e ligas de alumnio com mais de 2% demagnsio em massa.

    Testes de armazenamento com refrigerante mido apresentaram boaestabilidade hidrlise e nenhum ataque corrosivo em metais como ao

    inoxidvel, cobre, lato e alumnio.O R-134 isento de cloro e, por isso, apresenta boa compatibilidadecom elastmeros. Os testes de extrao com diversos materiais normalmenteutilizados como CR (cloroprene), NBR (acrilonitrilobutadieno) e NEM (HNBR)resultaram em baixa alterao de volume e mnima quantidade de extrato.Borrachas fluoradas dos tipos FKM/FPM no so recomendadas para uso devido um significante aumento de volume e formao de bolhas. Se o sistema nocontiver leo mineral, podem ser utilizadas borrachas do tipo EPDM. Como orefrigerante no o nico fluido no 51 sistema de refrigerao, acompatibilidade mencionada deve ser avaliada em conjunto com o lubrificante

    do compressor.O R-134 no forma misturas inflamveis com o ar sob condiesnormais a presso atmosfrica mas, a flamabilidade pode ocorrer a pressoacima da atmosfrica se a mistura exceder a 60% de ar. Este refrigerante nodeve ser usado junto com ar ou oxignio para o caso de pressurizao dosistema em teste de vazamento.

    As propriedades toxicolgicas do R-134 foram testadas pelo PAFT I(Programme for Alternative Fluorcarbon Toxicity Testing), Programa para Testede Toxidade de Fluorcarbonos Alternativos, que um consrcio financiadopelos maiores produtores mundiais de refrigerantes. Os resultados indicam queo mesmo um produto to seguro quanto o R-12 ou mais, podendo serutilizado em todas as aplicaes na rea de refrigerao.

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    Propriedades fsico-qumicas

    Aplicaes

    O R-134, foi escolhido pela maioria dos fabricantes de equipamentos,dada a excelncia do seu desempenho, como substituto a longo prazo do R-12em aplicaes, tais como:

    - ar condicionado mvel;- ar condicionado industrial (chillers centrfugos);- refrigerao domstica;- refrigerao comercial e de transporte.Como todos os HFC, o R-134 necessita da utilizao de leos sintticos,

    por forma a assegurar o retorno timo de leo ao compressor.

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    Completar cargas em instalaes com R-12

    No possvel de realizar, uma vez que quando dois fludos (R-12 e R-134) se misturam, pode-se obter uma composio azeotrpica, mistura estaque possui uma presso superior (comparada com o R-12). Isto implicagrandes discrepncias relativamente s condies originais de operao da

    instalao com R-12.

    Substituio de R-12 por R-134

    A substituio do R-12 nos sistemas de refrigerao existentes por R-134, sem alterao no desempenho, possvel na maioria dos casos compequenas modificaes (compatibilidades de material, troca do filtro dosecador, etc.). No entanto, necessrio remover o lubrificante mineralexistente e substitu-lo por um lubrificante sinttico, devendo-se, portanto,

    executar um rigoroso procedimento de descarga. Esta operao tem sidorealizada recentemente com sucesso, pelos principais fabricantes deequipamentos.

    Procedimento geral para substituio de R-12 por R-134

    assegurar que a instalao de R-12 est em boas condies; descarregar a instalao, removendo o leo mineral at um valor

    residual;

    introduzir o leo sinttico; recuperar e pesar a carga de R-12; trocar o filtro secador e componentes no compatveis e fazer vcuo

    instalao; carregar o R-134 a uma taxa de aproximadamente 85-90% do peso da

    carga de R-12; completar a carga gradualmente at se atingir o nvel de desempenho

    timo; colocar uma etiqueta de identificao do R-134.

    Condies de armazenamento adequadas

    Proteger os cilindros contra danos. Armazenar os cilindros em rea bemventilada, distantes do local de passagem. No permitir fontes de calorprximas dos cilindros. Evitar que o produto fique armazenado muito temposem consumo.

    Nitrognio

    Muito utilizado por oficinas mecnicas de ar condicionado e refrigerao,para limpeza e pressurizao de sistemas para verificao de vazamentos.Tambm auxilia na desumidificao do sistema, devido a suas propriedadesqumicas.

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    Informaes ecolgicas

    Efeitos Ambientais, comportamentais e impactos do produto:Impacto Ambiental: No so conhecidos efeitos ambientais.Eco toxicidade: No so disponveis dados de toxicidade aos

    organismos aquticos, ou terrestres.

    Estabilidade e reatividade

    Instabilidade: Produto estvel temperatura ambiente e ao ar, sobcondies normais de uso e armazenagem.

    Reaes perigosas: No h reaes perigosas conhecidas.Produtos perigosos de decomposio: A decomposio pode levar a

    formao de compostos de base de nitrognio.

    Propriedades fsico-qumicas

    Estado fsico: GasosoCor: IncolorOdor: InodoroPH: No aplicvelTemperaturas especficas ou faixas de temperatura nas quais ocorrem

    mudanas de estado fsico:Ponto de congelamento: - 209,9 C

    Ponto de ebulio: - 195,8 CTemperatura de auto-ignio: No determinadoPonto de fulgor: No determinadoLimite de explosividade inferior: No determinadoDensidade: 1.161 kg/m3Presso de vapor: Acima da temperatura crtica -147C (21 C e 1

    atm)Solubilidade: Muito pouco solvel em gua.

    Armazenamento

    Medidas tcnicas apropriadas: Proteger os cilindros contra danosfsicos. Armazenar em local seco e bem ventilado, distante dos locais depassagem. No permitir que a temperatura ambiente ultrapasse 52C. Oscilindros devem ser estocados em p, protegidos contra quedas. Armazenar oscilindros cheios separadamente dos vazios e distantes 6m dos gasesinflamveis. Evitar que os cilindros fiquem armazenados por muito tempo semutilizao.

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    Ar Condicionado Automotivo

    Princpio de funcionamento

    O princpio de funcionamento dos condicionadores de ar, nada mais doque a troca de temperatura do ambiente interno pelo externo, atravs dapassagem do ar pela serpentina do evaporador (radiador frio)que por contato sofrequeda de temperatura, baixando a umidade relativa do ar. A refrigerao possvel graas s mudanas de estado do refrigerante, ora em estado lquido(alta presso), ora gasoso (baixa presso). Ao mudar do estado lquido para ogasoso, processo chamado de evaporao, absorve o calor do ar dentro dohabitculo, superaquecendo o gs refrigerante. De modo inverso, ao passar doestado gasoso para o lquido, o refrigerante perde calor na parte externa doveculo, processo chamado de condensao, onde o gs refrigerante recebesuper-resfriamento. Ou seja, perde o calor absorvido no evaporador.

    Quando alcanado a temperatura desejada feita leitura atravs de umsensor localizado no evaporador que este por sua vez desliga o compressor,fazendo com que o equipamento mantenha a temperatura de conforto humanopor algum tempo, qualquer variao nessa temperatura automaticamenteaciona o compressor novamente.

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    Fundamento do sistema de ar condicionado

    Ar Condicionado a combinao dos equipamentos do conjunto atravs da mudana de

    posicionamento de portinholas de direcionamento de ar, acionamento deeletro vlvulas e ou sinais eltricos para determinados componentes do painelde comando e atuadores. Para obtermos a condio mais adequada deconforto dentro do veculo tanto no inverno como no vero com ar totalmentefrio, morno ou aquecido.

    O condicionamento do ar o processo que regula, artificialmente, atemperatura, fluxo de ar e umidade, proporcionando um ambiente agradvelaos seus usurios a um nvel desejado.

    O sistema de ar condicionado deve manter o ambiente do carro emcondio confortvel para os passageiros, mesmo que as condies do ladoexterno do veculo sejam desfavorveis.

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    Por que utiliz-lo?

    O ar condicionado vem sendo usado em um nmero cada vez maior deautomveis. Vrios fatores tm influenciado este aumento. Alm do preo maisbaixo, a questo do conforto tambm faz o motorista preferir enfrentar otrnsito sem ter de suportar o desgaste com o calor tropical tpico de boa partedo nosso pas, o barulho ensurdecedor dos grandes centros urbanos, j quenesse caso, as janelas podem ficar fechadas.

    Segurana

    O aumento da criminalidade tambm conta. Muita gente prefere poderdirigir com os vidros fechados, e assim, evitar assaltos nos semforos, e oincomodo de vendedores e panfletagem.

    Para aqueles que gostam de estrada e economia

    Alm desses motivos, com o vidro do automvel aberto, o vento entrapelas janelas e "segura" o carro (aumento a presso dentro do veculo),principalmente quando ele est em alta velocidade (acima de 70/80 Km/h),provocando o chamado "arrasto". Isso faz com que o motor seja mais exigido,com desgaste e consumo de combustvel maior. Hoje at difcil ver carroscom quebra-vento. O brasileiro leva em conta que com os vidros fechados, ocarro tem menor arrasto. H mais economia de combustvel e menor desgastedo motor. Alm disso, com o ar condicionado, voc no perde desempenho doveculo, os sistemas esto mais modernos e h revistas especializadas emautomveis que j fizeram testes, e esse "mito" j no existe mais.

    Qualidade de vida

    Um fator muito importante a qualidade de vida que o ar condicionadoproporciona aos usurios de veculos automotivos. A satisfao de estar em

    um ambiente confortvel, sem barulho, evitando respirar ar poludo, como afumaa de caminhes, nibus e automveis, tem influenciado muito aosusurios de ar condicionado automotivo a utiliz-lo cada vez mais. Reduzindo ostress principalmente para aqueles que tm o seu veculo como umaferramenta de trabalho.

    Algumas dicas gerais de uso e importantes sobre oar condicionado automotivo:

    Tome como hbito fazer uma reviso geral em seu ar condicionadopelo menos uma vez ao ano, pois ele foi fabricado para durar muitotempo e lhe proporcionar conforto e satisfao;

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    SENAI-SC Unidade So Jos - Servio Nacional de Aprendizagem Industrial de Santa CatarinaRod. BR 101 - Km 211 - rea industrial - CEP 88104-800 So Jos, So Jos / SC - Brasil. Fone: (48) 3381-9200

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    Aps o estacionamento prolongado sob o sol forte, ligue o sistemae ande por alguns minutos com as janelas abertas permitindo a expulsodo ar excessivamente quente, mais rapidamente. Logo aps feche as

    janelas, nunca deixando a menor entrada de ar externo, para um melhoraproveitamento da refrigerao; Se o seu equipamento tiver um termostato voc deve usar na

    posio mxima quando dentro de cidades e 1/3 a menos, quando emestradas, mas se o seu for automtico, voc no precisa se preocupar; Sempre que possvel mande examinar a tenso da correia docompressor e no se preocupe com a gua que normalmente escorreatravs dos tubos de drenagem do seu evaporador, para fora e de baixodo carro. Trata-se da desumidificao do ar interno, que seu aparelhoremoveu para o exterior; Em dias de chuva, aparelho de ar condicionado funciona tambmcomo desembaador dos vidros, alm de manter uma temperaturainterna constante, a gosto do usurio;

    A fumaa e o ar viciado dentro do seu carro devem ser eliminados,abrindo-se, por alguns minutos, os quebra-ventos ou janelas, oudesligando o sistema de re-circulao de ar interno, concomitantementecom o uso do sistema de ventilao, nos carros que possuem; O condensador colocado frente do radiador do seu carro deve sermantido desamassado o mais limpo possvel, livre de insetos e outrosdetritos, a fim de permitir plena capacidade ao sistema; Durante o inverno ou nos perodos em que o aparelho no sejausado por muito tempo, deve-se lig-lo por uns 5 a 10 minutos durantea semana, a fim de se evitar danos no compressor principalmente noselo retentor de vedao do eixo e mangueiras especiais de refrigerao,conseqentemente escape do gs refrigerante; Para quem tiver pacincia, e quiser retirar o cheiro de mofo do arcondicionado. Primeiro ligue o carro, deixe o eletroventilador do motoracionar duas vezes, coloque ventilador e o aquecedor no mximo e deixeo ar condicionado desligado, feche todo o carro e aguarde uns 10minutos (desde que o veculo no tenha trava automtica). Desligue o arquente e deixe somente na ventilao por mais 3 minutos. Se o cheiroainda persistir, procure uma Assistncia Tcnica de Ar CondicionadoAutomotivo, para efetuar uma higienizao completa.

    A recirculao do ar, isto , circulao do ar do prprio habitculo,sem entrada de ar externo, indicada para:

    Resfriamento mais rpido; Evitar a entrada de poeira, e odores externos; Passadas estas condies, recomendamos utilizar a tomada de ar

    externo para renovar o ar do habitculo.

    Por que fazer manuteno periodicamente? Para manter o rendimento; Prolongamento da vida til do equipamento; Evita quebras, reduzindo os gastos com trocas de peas; Manter os aparelhos limpos evita a concentrao de caros, fungos,

    mofos e bactrias, mantendo o ar sempre puro.

  • 5/21/2018 Cur Soar Condicion a Do Auto

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    SENAI-SC Unidade So Jos - Servio Nacional de Aprendizagem Industrial de Santa CatarinaRod. BR 101 - Km 211 - rea industrial - CEP 88104-800 So Jos, So Jos / SC - Brasil. Fone: (48) 3381-9200

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    Conceitos Bsicos

    Temperatura

    Temperatura definida como grau de agitao molecularde um corpo, ou seja, quanto maior a agitao molecular,maior a temperatura do corpo.

    A temperatura pode ser determinada pela utilizao deum termmetro como instrumento de medida.

    Presso

    a relao entre tora aplicada em umadeterminada rea. Suas unidades de medidas podem servrias, tais como: Atm, Kgf/cm2, Lbfpol2(Psi) ou Bar.

    Converso de escalas: 1 Atm = 1,0 Kgf/cm2 =14,22 Lb/pol2(Psi) = 0,98 Bar.

    CalorCalor uma forma de energia resultante da diferena

    de temperatura entre dois corpos, ou seja, calor atransmisso da energia trmica.

    Quando em duas regies do universo existe umadiferena de temperatura, esta tende a desaparecer

    espontaneamente pelo aparecimento da forma de energia CALOR.O conjunto de fenmenos que caracterizam esta passagem da forma de

    energia calor que denominamos Transmisso de Calor.

    Teoricamente a transmisso de calor pode ocorrer isoladamente porconduo, conveco ou radiao. Mas, praticamente as trs formas citadasacima ocorrem simultaneamente, ficando a critrio do interessado o estudo dapossibilidade de serem desprezadas uma ou duas das formas em presena dasdemais.

    Suas unidades de medidas podem ser: Joule, Cal, Kcal, Watt-hora, BTU...

    A transferncia de calor segue os seguintes princpios:

    Calor sempre transfere do corpo de maior temperatura para o demenor temperatura (do mais quente para o mais frio); A massa dos corpos


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