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2014
2014 - 11
O legado dos Jesuítas no Brasil - 2014-11-06 19:01
Certa jovem está trabalhando em uma loja, vendendo roupas como de costume, quando é
abordada por um homem que a chama no canto, a fim de lhe falar em particular:
– Moça, com licença. Sou pastor evangélico e preciso entregar uma revelação a você. Fizeram
uma obra de feitiçaria contra sua família. Pagaram R$ 1.000,00 para acabar com seu casamento.
A moça ficou assustada com aquelas palavras e logo tratou de buscar uma forma de quebrar
aquelas maldições, afinal, sua família está em jogo. Ligou a TV e viu outro pastor fazendo uma
oração forte. Em seguida, o tele evangelista pediu que o telespectador colocasse um copo com
água sobre o aparelho de televisão, pois iria orar repreendendo todos os tipos de demônios, cujos
nomes são os mais variados.
Ela bebeu a água benta do pastor e depois decidiu fazer uma visita na campanha das causas
impossíveis daquela denominação do universo neopentecostal do Reino de Deus. Chegando lá, a
sessão de descarrego pegou fogo e os espíritos malignos tinham oportunidade de contar seus
objetivos antes de serem expulsos. Depois desse fogo, o que pegou fogo foi a fogueira de
dinheiro. Parecia a sarça que Moisés viu. Ardia em chamas, mas não se consumia.
A mensagem foi muito emocionante. A partir de agora a moça estava determinada a determinar.
O desfecho daquela reunião de poder foi realizado com a proposta de que as pessoas levassem
uma rosa ungida, pois este objeto protegeria a família e sugaria todos os maus espíritos e maus
olhados daquela casa. A moça, mais do que depressa pegou a sua, pois tinha certeza que seria
mais eficaz que o galho de arruda de sua avó. Ela estava se agendando para participar da próxima
reunião, pois o pastor havia avisado que iria ungir os celulares para que cessassem as cobranças
de cartão de crédito.
Esse caso é baseado em fatos reais e num primeiro momento pode surgir o seguinte
questionamento: o que ele tem a ver com o legado dos jesuítas? Somente obteremos a resposta
para essa pergunta voltando alguns anos na história.
A origem dos Jesuítas
Os Jesuítas fazem parte de uma ordem religiosa da Igreja Católica chamada “Companhia de
Jesus”. Esta ordem foi fundada em 1534 por sete estudantes da Universidade de Paris, os quais
visavam desenvolver um trabalho de acompanhamento hospitalar e missionário, sob os votos de
pobreza e castidade.
Além disso, a Companhia de Jesus foi um movimento oriundo da contrarreforma, cujo um dos
principais objetivos era o de impedir o avanço da Reforma Protestante. Este grupo de sete
estudantes liderados por Inácio de Loyola, organizou esta ordem com características de muita
disciplina e rigidez, dando ênfase à absoluta abnegação, conforme já vimos anteriormente e à
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obediência total ao papa e às doutrinas católicas. Essa postura antiprotestante pode ser vista nas
famosas palavras de Inácio de Loyola em sua obra Exercícios Espirituais: “Acredito que o
branco que eu vejo é negro, se a hierarquia da igreja assim o tiver determinado.” [1]
O Papa Paulo III confirmou a nova ordem em 1540, sendo a mesma reconhecida por bula papal.
Inácio de Loyola foi escolhido como primeiro superior geral, enviou seus companheiros e
missionários para vários países, primeiramente entre os europeus e em seguida entre os asiáticos,
africanos e americanos, com o intuito de criar escolas e seminários.[2] Quando Inácio de Loyola
morreu em 1556, já havia aproximadamente mil jesuítas em vários países da Europa e
missionários na África, Índia, China, Japão, Paraguai e Brasil.
A Companhia de Jesus nasceu em um período muito fértil, pois a Europa estava vivendo o ápice
da “Era dos descobrimentos” em busca de novas rotas comerciais para as Índias. As explorações
marítimas pioneiras (Portugal e Espanha) levavam consigo equipes de desbravadores,
representantes da Igreja Católica e posteriormente os missionários jesuítas.
Os primórdios da colonização
Em 22 de Abril de 1500 chegava a tripulação portuguesa com cerca de 1.350 homens e oito
franciscanos liderados pelo frei Dom Henrique Soares de Coimbra, totalizando nove capelães,
um para cada cento e cinquenta tripulantes. O capitão-mor das dez naus e das três caravelas fazia
parte de outra ordem religiosa e militar, a Ordem de Cristo. Esta ordem foi criada em 1319 pelo
Papa João XXII e foi através dela que a expedição portuguesa foi financiada.
Na véspera da partida da expedição de Cabral, houve uma cerimônia religiosa. Num Domingo, 8
de Março de 1500, o Bispo Diogo Ortiz benzeu a bandeira da Ordem de Cristo. A bandeira foi
passada para Dom Manuel I e em seguida para o descobridor do Brasil, Pedro Álvares Cabral.
No primeiro Domingo em solo brasileiro, dia 26 de Abril, os portugueses celebraram a também
primeira missa, dirigida pelo Frei Henrique. Na primeira Sexta-feira da paixão, dia 01 de Maio,
frei Henrique celebrou a segunda missa, a qual foi precedida por uma procissão. Participaram
desta cerimônia mais de mil portugueses e aproximadamente cento e cinquenta nativos.
Pero Vaz de Caminha, escrivão da armada de Cabral, escreveu sua famosa carta, datada de 1° de
Maio de 1500, contando as coisas que viu em solo brasileiro. Caminha conta que durante a
segunda missa, os nativos ajudaram a carregar a cruz para o local designado, ajoelharam-se,
colocaram-se de pé e ergueram suas mãos imitando os portugueses em seus ofícios religiosos:
“Ali disse missa o Padre Frei Henrique, a qual foi cantada e oficiada por esses já ditos. Ali
estiveram conosco, assistindo a ela, perto de cinquenta ou sessenta deles, assentados todos de
joelhos, assim como nós. E quando se chegou ao Evangelho, ao nos erguermos todos em pé com
as mãos levantadas, eles se levantaram conosco e alçaram as mãos, estando assim até se chegar
ao fim; e então tornaram a assentar-se, como nós. E quando levantaram a Deus, que nos
pusemos de joelhos, eles se puseram todos assim como nós estávamos, com as mãos levantadas,
e em tal maneira sossegados que certifico a Vossa Alteza que nos fez muita devoção.” [3]
Com esse episódio Caminha ficou entusiasmado e solicitou ao rei D. Manuel I que enviasse
missionários para a terra, a fim de batizá-los o mais depressa possível: “O melhor fruto que nela
se pode fazer, me parece que será salvar essa gente. E esta deve ser a principal semente que
Vossa Alteza em ela deve lançar.”[4]
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Havia mais de um milhão e meio de habitantes divididos em mais de mil etnias. Dentre esses
habitantes, estavam os aimorés, apinajés, caetés, botocudos, caipós, tupinambás, canelas,
tupiniquins, cariris, tabajaras, goitacazes, guaianazes, guaranis e tupis.
A solicitação de Caminha para o envio de missionários não foi atendida e sua carta esteve
arquivada por quase trezentos anos, tendo sido encontrada na Torre do Tombo em Lisboa pelo
historiador espanhol Juan Bautista Muñoz no ano de 1793.[5]
Nubia Maria (2014-11-07 04:28:01)Nubia Maria liked this on Facebook.
Rafael Camillotti (2014-11-06 19:20:19)
Venha debater .. seja homem !! Seu Homofóbico
SIGAMAISCRUZ (2014-11-06 19:02:27)
O legado dos Jesuítas no Brasil http://t.co/Imv0GHkVly
SIGAMAISCRUZ (2014-11-06 19:02:23)
NO #MAISCRUZ O legado dos Jesuítas no Brasil: Certa jovem está trabalhando em uma loja,
vend... http://t.co/TAlXRptOug VIA @SIGAMAISCRUZ
Rafael Camillotti (2014-11-06 19:07:58)
HOMOFOBICO
Edivan Ferreira (2014-11-06 19:19:39)
Babacao tu es um doido que nao sabes o que fala!
igamaliel (2014-11-06 19:03:46)
O legado dos Jesuítas no Brasil: Certa jovem está trabalhando em uma loja, vendendo roupas
como de costume,... http://t.co/WPKsW97emy
igamaliel (2014-11-06 19:04:19)
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como de costume,... http://t.co/QtrDkZ4RdY
igamaliel (2014-11-06 19:04:17)
O legado dos Jesuítas no Brasil: Certa jovem está trabalhando em uma loja, vendendo roupas
como de costume,... http://t.co/JzORRo0mYw
igamaliel (2014-11-06 19:04:15)
O legado dos Jesuítas no Brasil: Certa jovem está trabalhando em uma loja, vendendo roupas
como de costume,... http://t.co/tbpKwUPtdV
igamaliel (2014-11-06 19:05:43)
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igamaliel (2014-11-06 19:05:20)
O legado dos Jesuítas no Brasil - http://t.co/K3rMhCNrJz http://t.co/gcVplsj3j6
igamaliel (2014-11-06 19:05:11)
O legado dos Jesuítas no Brasil http://t.co/X8lKpOk6Al
Ana Silva (2014-11-08 00:58:02)Ana Silva liked this on Facebook.
Karl Barth, um marco na história do pensamento teológico - 2014-11-06 19:08
Um amigo nos pediu para escrever algo sobre o grande teólogo Suíço Karl Barth, um de nossos
escritores preferidos, com um detalhe, de modo que mesmo alguém que não conhece ou estuda
teologia possa entender os pontos principais de sua cosmovisão, o que se traduz em uma árdua
tarefa.
Barth era um brilhante erudito e escrevia com erudição ímpar, usando muitos termos e
expressões do mundo teológico, nomes de doutrinas que foram objetos de disputas na história da
igreja, além do uso de expressões em latim, grego e outros, o que dificulta a leitura e uma
compreensão imediata. Outro complicador é que ele se expressava de modo como se todos e
qualquer pessoal fosse capaz de captar os seus pensamentos e tivesse a exata compreensão de
tudo o quanto dizia. Não sei se isto se configura em virtude ou defeito, mas assim Karl Barth
falava e escrevia.
A obra de Barth é muito extensa com poucas (em relação ao conjunto) obras em português,
contudo aprendi (e aprendo) muito o chamado “pai da neo-ortodoxia” e com as obras que temos.
Então creio que posso falar daquilo que tenho aprendido, um pouco de sua visão geral.
Quero adiantar que não temos como nos estender nos comentários, bem que gostaria, mas são
muitos pontos importantes e que precisam ser trabalhados um a um. Iremos abordar neste estudo,
rapidamente, alguns deles, iniciando com sua história pessoal e destacando o que consideramos
como o principal ou o melhor deste teólogo.
Cumpre-nos apresentar o autor: O homem e teólogo Karl Barth
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“Nasceu na Basileia, no dia 10 de maio de 1886, no seio de uma grande família profundamente
dedicada à teologia e à pregação. Passou a juventude em Bern, onde seu pai lecionava teologia.
Seus estudos o levaram a universidade, em Bern, às universidade alemãs de Tübingen, Marburg
e Berlim. Depois de uma experiência crucial como pastor na aldeia de Safenwil, na Suiça, Barth
lecionou teologia nas universidade alemãs de Göttingen, Münster e Bonn. Expulso desta última
por se recusas a jurar liberdade a Hitler, voltou à Basileia onde ensinou teologia de 1935 até se
aposentar, em 1962. Jamais concluiu um doutorado, embora fosse posteriormente agraciado
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com numerosos títulos honorários. Barth era um homem robusto e bem-humorado, mas tinha em
geral um ar muito sério. [...] Morreu em 1968, aos 82 anos.” [1]
O pastor suíço ganhou repercussão mundial com o seu livro Carta aos Romanos de 1922, e ainda
por sua perspectiva dogmática da fé, da revelação e da igreja. Viveu durante o período das duas
grandes guerras mundiais, o que (também) influenciou as suas exposições. Um ponto auto de sua
história foi quando se negou fazer o cumprimento nazista nas aulas da universidade alemã em
que lecionava, sendo, por causa disto, expulso daquele país.
Começando pelo nome como sua teologia é conhecida, NEO-ORTODOXIA – ou teologia da
crise, entre o divino e o humano, representou um retorno, em tempos de teologia liberal, à
teologia da reforma, com reflexões e, por que não, com algumas correções as doutrinas dos
reformadores.
Definição de neo-ortodoxia, segundo Erickson (2011, p. 134): “Sistema de teologia associado a
Karl Barth, Emil Brunner e Reinhold Niebuhr. Embora aceitasse o criticismo bíblico e certa
quantidade de pensamento existencial, o movimento enfatizou a transcendência divina, assim
como a pecaminosidade e a necessidade humanas. Representou um retorno a formas
modificadas de doutrinas ortodoxas em contraste com o abandono de tais doutrinas realizado
pelos liberais.” [2]
Outra nome dado a sua teologia é “TEOLOGIA DA DIALÉTICA”, a teologia do sim e do não,
da reflexão, como dito, voltava-se a transcendência divina. Segundo Gonzalez (2005, p. 93),
Dialética tem origem: “Na Filosofia grega, Platão escreveu diálogos nos quis buscava encontrar
a verdade mediante a conversação e, por isso os historiadores se referem ao método de Platão
como “dialético”. Na idade Média, o uso da razão na investigação teológica frequentemente era
chamado de “dialética”, porque a razão se move de maneira semelhante a um diálogo interno
[...] Hegel (1770-1831) desenvolveu uma “dialética” que era toda uma filosofia da História
como desenvolvimento do pensamento da mente universal [...] Mais tarde, Karl Max (1818-83)
opôs-se ao idealismo de Hegel, mas reteve muito de sua dialética, chegando assim ao que
chamou de “materialismo dialético (marxismo). No começo do século XX, quando a neo-
ortodoxia começava a desenvolver-se, alguns a chamaram de “teologia dialética” – ainda que
não exatamente, visto que era uma teologia do paradoxo antes de uma na qual as tensões se
resolviam em uma síntese superior.” [3]
A ênfase de sua teologia “A revelação de Deus” e a encarnação do verbo.
Teologia fundamentalmente cristocêntrica. Por Cristo, a partir Dele e para Ele.
Este é o ponto que mais admiro em Barth, sua ênfase CRISTOCÊNTRICA. Isto é, tudo tem
explicação, sentido, origem em Cristo, no propósito de Deus no Filho. A chave hermenêutica e a
resposta para todos os enigmas e anseios humanos têm resposta Nele, verdadeiro Deus,
verdadeiro homem de Deus, verdadeiro Deus-homem. Jonh Stott comenta:
“A cristologia, insistia ele, é a chave da doutrina da reconciliação. E cristologia significa
confessar que Jesus Cristo, o Mediador, repetiu ele várias vezes “é o próprio Deus, o próprio
homem, e o próprio Deus-Homem.” Há pois “três aspectos cristológicos” ou “três
perspectivas” para a compreensão da expiação. O primeiro é que “em Jesus Cristo temos de ver
com o próprio Deus. A reconciliação do homem com Deus acontece quando o próprio Deus
ativamente intervém.” O segundo é que “em Jesus Cristo temos de ver com o verdadeiro homem
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[...]. É assim que Ele se torna o reconciliador entre Deus e o homem”. O terceiro é que, embora
sendo o próprio Deus e o próprio homem, “Jesus Cristo é um. Ele é o Deus-homem”. Somente
quando se afirma esse relato bíblico de Jesus Cristo, pode-se compreender a singularidade do
seu sacrifício expiador. A iniciativa está “Com o próprio Deus eterno, que se deu a si mesmo em
seu Filho para ser homem, e, como homem, tomar sobre si esta paixão humana [...]. É o juiz que
nesta paixão toma o lugar daqueles que deviam ser julgados, que nesta paixão permite ser
julgados em lugar deles”. “A paixão de Jesus Cristo é o juízo de Deus, no qual o próprio Juiz
foi julgado.” [4] (grifo nosso).
Outra característica, dentro deste aspecto cristocêntrico, é que para Barth todo o conhecimento
de Deus vem da revelação, parte do encontro do homem com o Deus do homem, que revela-se a
Si mesmo. O homem só conhece a Deus plenamente na pessoa de Jesus Cristo, em sua
encarnação, como Ele é agora, Cristo foi, como Cristo foi Ele é. Só podemos entender algo sobre
Deus a partir da pessoa do Filho. As doutrinas da eleição, da expiação e da predestinação, que
para Barth é sempre dupla (não no sentido tradicional deste termo – como pensam os calvinistas,
mas de outro modo), tais doutrinas, tendo a cruz como o centro, têm particular tratamento, o
autor afirma que se Deus não tivesse, por pura graça, decidido se revelar aos homens nós jamais
poderíamos conhecê-Lo.
A revelação
E o que vem ser “revelação” para Barth?
A grosso modo seria, por um aspecto, a encarnação de Cristo, isto é, Deus manifestando-se na
forma de um homem aos homens, e por outro, o encontro do imortal com o mortal, do Deus
Santo com o homem pecador, do atemporal com o temporal, do impossível com o possível, de
Deus com homem, do encontro de cada homem com Deus, pela graça, pela ação do Espírito,
graças a aliança proposta pelo Pai, feita no Filho, garantida pelo Espírito, penhor da nossa
herança.
“Disse Filipe: “Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta”. Jesus respondeu: “Você não me
conhece, Filipe, mesmo depois de eu ter estado com vocês durante tanto tempo? Que me vê, vê o
Pai, como você pode dizer: ‘Mostra-nos o Pai’?” Jo 14.8-9
Quando comecei a ler Bath, minha perspectiva de Jo 14 se ampliou, me deparei com uma
perspectiva totalmente nova do que seja a revelação, como bem asseverou sobre o que é
revelação para o teólogo suíço o Prof. Ricardo Quadros Gouvêia, segue:
“Deus revelando-se a Si mesmo aos homens, não apenas algo divino, não algo semelhante a
Deus, não algo que vem de Deus, não algo sobre Deus, mas, Deus, Ele mesmo é o conteúdo da
revelação”’ [5]
Entendi porque o cristianismo é superior a qualquer outra forma de crer, não porque pensasse
diferente disto, mas porque não tinha instrumentos(além de minha própria fé) para sustentar o
porquê da questão. O cristianismo tem o privilégio da revelação, superior a qualquer outra
religião, ou tentativa de buscar ou forma de conhecer a Deus por meios naturais, meios reflexos.
E, por que com certeza podemos afirmar isto? Porque na Bíblia e na encarnação de Cristo o
próprio Deus se revela aos homens, Sua forma (santa, pura, misericordiosa, que se compadece),
o seu caráter, o próprio Deus é aquele que se compadece e é o parceiro superior da aliança em
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Cristo, o salvador dos homens, é Ele que nos pega pelas mãos, aquele que sabe o que sentimos,
isto porque Ele experimentou a humanidade (mas sem pecado, Hb 2.17-18; 4.15), e em sua
humanidade, isto é, em uma forma compreensível a nós, não como algo místico e impossível,
mas como algo humano, como o pão e água da vida, podemos então conhecê-Lo. O Mediador é
Deus.
“A verdadeira e única divindade nos é revelada plenamente em Cristo Jesus, da mesma forma
que a verdadeira humanidade nos é revelada também em Cristo Jesus! Em Jesus nos ganhamos
a plenitude do que significa: “Deus para o mundo, Deus para a humanidade, o céu para a
terra.”! [6]
“A revelação é uma automanifestação de Deus, Ele se dá a conhecer a si mesmo. A revelação
apresenta ao homem, como suposto e confirmação, o fato de que as tentativas humanas para
conhecer a Deus por seus próprios meios são vãs. Na revelação Deus diz ao homem que é Deus
e que, com tal, Senhor do homem. Com isto a revelação diz ao homem algo completamente novo.
Algo que sem a revelação, não pode nem saber, nem dizer aos outros. Que o homem possa
conhecer a Deus, somente pode afirmá-lo com verdade na revelação.” [7]
Karl Barth era um defensor da Dogmática, tendo escrito sua obra mais volumosa com este nome
“Dogmática Eclesiástica” que ficou inacabada. Dogmática – significa uma dedicação ao estudo
das doutrinas ou aos dogmas da igreja, antes da construção de sistemas especulativos ou
próprios. Barth compreendia a fé como um salto, uma razão superior, que se origina na
revelação, uma herança da influência de Soren Kierkegaard.
Fé significa conhecer, experimentar, ser objeto da auto-revelação de Deus. A fé é também uma
decisão.
“Crer significa isto: reconhecer o próprio pecado, abandonando-se à infinita e benevolente
justiça de Deus exercida sobre o pecado. Concretamente, crer é reconhecer que nos opomos à
graça aderindo-nos a ela, que se opõe a nossas oposições e resistências com poder infinito.
Neste reconhecimento da graça, no reconhecimento que justifica o ímpio, que também é graça
para o inimigo da graça, é onde a fé cristã reconhece a verdade da religião cristã.” [8]
“Descobre-se e conhece-se a Deus quando Ele se dá a conhecer a si mesmo, dentro da sua
inteira liberdade”. [9]
SIM e NÃO – Um ponto pouco exposto de sua teologia é o aspecto do Sim e não – acredito que
pela necessidade de uma grande explanação que este aspecto demanda, mas vou tentar resumir.
Para Barth Deus diz sim ao homem, ao decidir criar a humanidade, ao decidir ser Ele mesmo o
objeto, no Filho, e a garantia da aliança, no Espírito, entre Deus e o homem, ao passo que, ao
mesmo tempo, ele rejeitou a humanidade caída, e a prova disto é o sofrimento e a maldição a que
Cristo se submeteu para a redenção da humanidade. (Is 53; II Co 5.19-20; Gl 3.13)
De outro modo, também podemos considerar que Deus diz sim a tudo o que é aliança, fé,
santidade, amor, graça e paz, e rejeita tudo o que está fora dela, tudo o que não está ligado a
Cristo, ao que diz não a incredulidade, ao mal, a morte e o pecado, a justiça própria, a altivez, a
insubmissão, a rebeldia, diz não pecador (isto é, a seu estado), que precisa assimilar o não de
Deus, reconhecendo a sua condição deplorável, o seu não poder, sua total impotência salvífica e
a sua rebelião, e aceitando o Seu não, então é possível, pela ação da livre graça de Deus, receber
o Seu sim.
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“Não podemos reconhecer nossa eleição em Jesus Cristo sem reconhecer primeiro e antes de
mais nada a nossa rejeição, e isto mais uma vez também em n´Ele.” [10]
Sobre o que é o mal, dentro da perspectiva do sim e não: “É a queda dentro do nada. Poderia
ser diferente? Se abordo esse tema, é unicamente para mostrar que esse vasto domínio que nós
chamamos o mal, a morte, o pecado, o diabo e o inferno, não é criação de Deus, mas, ao
contrário, é o que está excluído pela própria criação, aquilo para o que Deus diz não.” [11]
A eleição revela a liberdade de Deus e da Graça. Deus é livre – escolheu ser Deus e Senhor do
homem. Em seus livros podemos encontrar frases que caracterizam bem isto, sobre Deus:
“Aquele que ama em liberdade”, sobre a Graça: “É a livre graça de Deus que elege”.
A PALAVRA/BÍBLIA – para Barth a palavra tem o real sentido do logos, e se refere a uma das
três coisas (a depender do contexto) ou a todas em conjunto, ou seja, a Jesus Cristo, as Escrituras
e a pregação do evangelho.
“Não é o correto pensamento humano sobre Deus que forma o conteúdo da Bíblia, mas o
correto pensamento divino sobre os homens. A Bíblia não nos conta como nós devemos falar
para Deus, mas o que Ele diz para nós; não como encontramos o caminho para ele; mas como
Ele tem visto e encontrado o caminho para nós; não a correta relação na qual nos devemos
situar a nós mesmos com relação a Ele, mas o pacto que ele fez com todos os que são filhos
espirituais de Abraão e que selou de uma vez por todas em Jesus Cristo. É isto que está na
Bíblia, a Palavra de Deus está na Bíblia.” [12] (grifo nosso)
Este último grifo talvez seja o ponto de maior crítica à obra deste autor. Os críticos (normalmente
os calvinistas defensores da TULIP) afirmam que ele sugeria que a Bíblia poderia possuir falhas
(não do conteúdo, mas ortográficas, geográficas, históricas e outros) e que abandonou o conceito
ortodoxo (que também defendemos) de que a Bíblia é a palavra de Deus e não “contem”, mas
é, a Palavra. Mas isto, sobre o abandono a ortodoxia por Barth, não considero verdadeiro,
muitas vezes ele defendeu a Bíblia como sendo a palavra de Deus, como superior a qualquer
outra forma ou expressão, pois por meio das Escrituras Deus se revela aos homens. Mas para
Barth a palavra também tem o sentido da revelação de Cristo, o logos divino, quando Jesus
declara “são elas que dão testemunho de mim”, é neste sentido que Barth diz que a Bíblia contém
a palavra, no sentido que por meio das Escrituras o homem tem um encontro pessoal com Deus,
com o logos divino, enfatizando que Cristo (Deus) é ainda superior à própria Palavra, que é a
revelação de Deus aos homens, porque a Palavra vêm de Cristo e não Cristo da palavra. (não sei
se consigo ser suficiente claro neste ponto, mas é isto). Barth enfatiza que Deus está além da
letra, assim como está além da melhor perspectiva humana a respeito Dele. O que Barth sugere
(ou como entendemos este ponto) é que, por exemplo, duas pessoas leem a Bíblia, uma, pela
ação do Espírito Santo, a compreende e tem um encontro real com Deus e outro, a quem Deus
não se revelou (por razões que só Ele conhece), jamais poderá conhecer a Deus, sem a ação do
Espírito, simplesmente pela letra. Quantos leem a bíblia e não creem? Certamente muitos. Neste
sentido, a palavra de Deus, o logos, a revelação de Deus ao homem, está na Bíblia. De todo
modo, longe da polêmica, a melhor e mais simples forma de entender isto é compreender que a
Bíblia é a Palavra de Deus (e ponto), saiu do coração Dele, divina inspirada, inerrante, aos
homens.
“A história Bíblica no Antigo e no Novo Testamento não é absolutamente história, mas vista de
cima é uma série de atos livres divinos e vista debaixo uma série de tentativas infrutíferas do
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empreender algo em si impossível.” [13]
Crítica a religião
Como toda a escola reformada, assim se considera e ele mesmo se considerava, Barth criticou
toda tentativa humana de justificação, tratando esta conduta como um pecado, uma rebelião.
Segue uma de suas definições do ato religioso: “Como já vimos as duas formas primitivas, por
assim dizer, normais de toda a religião são a formação de uma ideia de divindade e o
cumprimento de uma lei. A urgência religiosa do homem busca apaixonadamente satisfazer-se
por intermédio desses duas figuras: uma ideia de divindade, uma norma de comportamento.”
[14]
Em busca de justificar-se, tornar-se aceitável diante de Deus, o homem religioso cria um
conjunto de regras exteriores para cumpri-las, além disto, forma uma ideia e conceito próprio e
particular sobre Deus, que se seja adequada a si mesmo.
ELEIÇÃO – Eleitos em Cristo e para Cristo.
Ponto de grande destaque é a doutrina da eleição. Neste tema Karl Barth se aprofundou como
nenhum outro teólogo antes dele. Escreveu sobre este tema com muita propriedade e dizia que a
doutrina da eleição não produz a insegurança da incerteza, de estar ou não estar em Cristo, nem a
eterna dúvida do decreto mecânico, eleito ou não eleito, como pregou e prega a escola Calvinista,
NÃO, mas de uma forma que produz paz, conforto, certeza e segurança, sem injustiça, sem
produzir acepção de pessoas sem nenhum motivo.
“Quando nós perguntamos a Bíblia o que ela tem a nos oferecer, ela responde colocando-nos o
fato da eleição.” [15]
“Sobre Jesus Cristo, nada sabemos com maior certeza e exatidão do que isto: em livre
obediência a Seu Pai, Ele escolheu ser homem, e como homem, fazer a vontade de Deus. Se
Deus nos elege igualmente, essa nossa eleição se dá na eleição de Jesus Cristo e por meio dela,
neste ato de livre obediência e por meio dele, por obra de Sue Filho[...] É nele que a eleição
eterna se converte imediata e diretamente na promessa da nossa eleição, decretada que foi no
tempo do nosso chamado, ou vocação, para a fé, do consentimento por nós concedido para a
intervenção a nosso favor, da revelação de nós mesmos como filhos de Deus.” [16]
O Dr. Roger Olson, em Teologia Arminiana, mitos e realidades, diz que não é possível um
híbrido entre calvinismo e arminianismo, ou estamos de um lado ou de outro, no que tange a
soteriologia. Em parte discordo. Sobre a eleição e predestinação a teologia de Barth não é um
hibrido de Calvino e Armínio, na realidade ele está em uma perspectiva totalmente diferente, um
modo de pensar diverso, de maneira que hora coincide com algum ponto, que diríamos estar
ligado a teologia calvinista (Ex: escolha de Deus, determinação de Deus), ora em um ponto que
consideraríamos claramente arminiano (ênfase na necessidade decisão individual frente a ação da
graça; escolha humana a respeito do sacrifício divino, a liberdade derrama sobre os homens),
então, em alguns momentos ele tece críticas as duas escolas, em certo momento as duas ao
mesmo tempo, como veremos mais adiante no ponto predestinação.
“O que acontece é que a igreja e os filhos de Deus sempre são tentados a inverter a ordem da
eleição divina, colocando em primeiro lugar sua fé, seu amor, seu testemunho, sua tradição e
sua esperança e, imaginando que podem livremente decidir-se por Jesus Cristo, não se
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apercebem que nisso revelam que já não sabem o que esse nome significa.” [17]
“[a graça] em primeiro lugar ela sublinha o fato muito simples, mas que nunca foi nem será
suficientemente considerado: de que a graça é graça de Deus, ato seu, obra sua, vontade sua e
reino seu. Isso também significa, em todos os casos, que ela não só é uma determinação, mas
uma predeterminação, predestinação da nossa existência humana; que perante ela estamos
lidando apenas com uma instância a deparar-se conosco, mas com uma instância superior a
nós, de uma superioridade fundamental e qualitativa. Quando nós decidimos perante ela, então
sempre já está decidido sobre nós mesmos: Desde o princípio (2 Ts 2.13), “antes da criação do
mundo”, (Ef 1.4), portanto antes de tomarmos conhecimento dela ou de nem sequer
necessitarmos dela, independentemente (e entenda-se bem, independentemente no próprio Deus)
da concretização e de toda a formação pecaminosa ou justa de nossa existência”. [18]
“Outra coisa também não pode significar mais especificamente o conceito da eleição: O que ela
ressalta é a liberdade da graça. [...] Sempre já em si mesmo graça quando uma pessoa pode
aceitar graça. [...] também a decisão humana frente à decisão do Deus misericordioso (a qual,
entretanto, precisa ser tomada) sucede baseada em decisão prévia de Deus” [19]
“Jesus Cristo é a realidade da aliança entre Deus e o homem”. [20]
Poderíamos falar muito, porque Barth falou bastante a respeito da doutrina da eleição e porque a
partir do confronto das várias perspectivas teológicas, e especialmente a dele, construímos a
nossa própria perspectiva deste mistério, de antes da fundação do mundo, revelado em Cristo. A
eleição de Deus em Cristo.
Predestinação
Neste tema ele critica as duas escolas soteriológicas tradicionais, calvinismo e arminianismo,
propondo uma mudança de perspectiva. Mas isto é um assunto no qual necessitaríamos escrever
muito mais do que pretendemos neste pequeno artigo. Leiamos, então, o próprio Barth:
“Portanto a doutrina da predestinação não é porventura religiosa do determinismo, nem
tampouco aquela forma do mesmo, que deduz a partir da experiência religiosa. Pelo contrário:
Ela nega tanto o determinismo quanto o indeterminismo. Ao proclamar a liberdade e senhorio
de Deus, ela está tão distante daqueles que colocam o conceito da necessidade no topo do seu
sistema e o propalam como princípio do universo, quanto daqueles que atribuem ao conceito
da liberdade esta mesma posição. Não se pode negar que a doutrina da predestinação, tanto a
de Calvino quanto a de Lutero na época do “Servo Arbítrio” (de Zwinglio então, nem se fala)
sofreu muita influência do determinismo; isto trouxe consequências funestas, e precisamos ter a
hombridade de não ir atrás deles neste ponto.” [21] (grifo nosso)
A ênfase da doutrina da eleição, e consequente predestinação, consiste em uma palavra “NELE”.
Ef 1.4-13. Sintetizada na frase abaixo:
“Eleitos em Cristo” evidentemente quer dizer em primeiro lugar: Não em nós mesmos.” [22]
(grifo nosso)
Dupla predestinação (não no formato calvinista)
Para Barth, falar deste assunto é falar sobre duas perspectivas, uma divina, fora do espaço-tempo,
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incondicional (em muitos sentidos, mas não se referente à escolha do individuo A e/ou B para
perdição ou salvação), e outra a perspectiva humana, dentro do espaço-tempo. Uma, a visão de
cima para baixo e outra, divina, e outra a de baixo para cima, e que para o homem é impossível
compreender/considerar ambas ao mesmo tempo, e por isto tanta polêmica e controvérsias a
respeito do tema predestinação. (textos base: Rm 8.29-30; Ef 1.4-11, I Pe 1.2). Para o Suíço, em
certo sentido, a eleição e a predestinação são sempre dupla, vejamos:
“Olhando da perspectiva do eleito, eleição significa um ato de liberdade e senhorio; olhando
para os eleitos, significa um ato de escolha e distinção. Não existe eleição se não houver
também não-eleição, preterição, repúdio. Por esta razão a doutrina da
predestinação forçosamente é doutrina da dupla predestinação. É desta forma que ela também
se encontra, sem dúvida, na escritura sagrada: “Muitos são chamados, mas poucos escolhidos”
(Mt 22.14). “Amei a Jacó, porém me aborreci de Esaú” (Rm 9.13). “Naquela noite dois estarão
numa cama; um será tomado, e deixado o outros; duas mulheres estarão juntas moendo; uma
será tomada, e deixada a outra; dois estarão no campo, um será tomado, e o outro deixado (Lc
17.34s)”. [23]
Caro leitor, muita atenção, para não confundir a dupla-predestinação que Barth afirma com o
fatalismo calvinista, pois não há qualquer relação entre elas. O que o teólogo suíço enfatiza é que
“onde há eleição, há rejeição”, se eu escolho algo, entre muitos ou alguns, por consequência eu
rejeito algo, inevitável. A pergunta que fica é “o que Deus rejeitou e rejeita”? Mas esta
explicação deixaremos para aprofundamento em algum outro momento.
“Não podemos reconhecer nossa eleição em Jesus Cristo sem reconhecer primeiro e antes de
mais nada a nossa rejeição, e isto mais uma vez também em n´Ele”. [24]
“Entenda-se bem: Precisamente Jesus Cristo na cruz é, afinal, o eleito de Deus.” [25]
Jesus como o eleito de Deus… outro ponto daqueles em que é impossível escrever algo em
algumas poucas linhas.
Crítica a predestinação calvinista
Sobre a interpretação calvinista de Romanos 9.10-23:
“Aqueles capítulos não dizem que a humanidade está dividida desta ou daquela forma, que há
predestinados neste ou naquele sentido, assim como há homens e mulheres, brancos e negros.
Neste ponto a doutrina clássica da predestinação, numa funesta consequência de outros de erros
seus, representava uma antropologização, mecanização e estabilização ilícitas da majestosa
alternativa divina sob a qual estamos colocados em Jesus Cristo e cujo testemunho é o sentido
da doutrina bíblica da predestinação.” [26]
Eleitos estamos ao dizer sim a Cristo: “Eleitos estamos nós ao dizermos sim à nossa eleição em
Jesus Cristo, e assim justamente ao dizermos sim também para a nossa rejeição, porém para a
nossa rejeição carregada e anulada por Jesus Cristo, e somente então sobretudo para a nossa
eleição.” [27]
“Afinal a pessoa humana em sua livre decisão é objeto da prévia decisão divina.” [28]
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A humanidade de Deus
Karl Barth não teve receio de falar no aspecto da humanidade de Cristo. Muito de fala em Cristo,
em seu aspecto divino, como alguém que está longe, quando Ele é o Emanuel. Muito se fala na
rejeição do homem por Deus, por causa da queda de Adão, mas pouca sobre a escolha de Deus
pela humanidade, criar a humanidade, encarnar em Cristo, e ser parceiro superior da aliança e
Deus do homem. Barth ousou tratar sobre isto.
“Sim, e este é o ponto para trás do qual não se pode mais retroceder: Deus está ao lado do ser
humano. Isso é soberanamente fundamentado nele mesmo, e unicamente por ele mesmo
determinado, delimitado e ordenado. Assim, e não de outra maneira, ele se torna acontecimento
e se torna conhecível. Trata-se, porém, de que Deus realmente está ao lado do ser humano.
Quem é Deus e o que ele é em sua divindade, isso ele demonstra e revela não no espaço vazio de
um ser-para-si divino, mas, de modo autêntico, justamente no fato de existir, falar e agir como
parceiro (por certo pura e simplesmente superior) do ser humano. Aquele que faz isso, esse é o
Deus vivo. E sua divindade é a liberdade na qual ele faz isso. Ela é a divindade que, como tal,
também tem o caráter de humanidade. Somente desta forma e afirmação da divindade de Deus
devia e deve ser contraposta àquela teologia do passado: em forma de recepção positiva, não de
rejeição irrefletida da partícula veri que de modo algum lhe pode ser negada, mesmo quando se
descobre radicalmente sua fraqueza. Justamente a divindade de Deus, corretamente
compreendida, inclui sua humanidade.”[29]
“No espelho da humanidade de Jesus Cristo revela-se a humanidade de Deus, incluída em sua
divindade. Deus é assim com ele. Assim diz seu sim ao homem. Assim ele participa do ser
humano. Assim ele se engaja em favor do ser humano.” [30]
O homem
O que é o homem? “O homem é um enigma e nada mais, e seu universo jamais será tão
vivamente visto e sentido, é uma questão. Deus continua em contraste com o homem como o
impossível em contraste com o possível, como a morte em contraste com a vida, como a
eternidade em contraste com o tempo. A solução do enigma, a resposta à questão, a satisfação
da nossa necessidade é absolutamente o novo evento pelo qual o impossível torna-se por si
mesmo possível, a morte torna-se vida, a eternidade tempo, e Deus homem.” [31]
“O homem nem é capaz de reconhecer por si mesmo sua inquietude e seu pecado. É-lhe
necessário primeiro conhecer Jesus Cristo: é em sua luz que nós vemos a luz que nos revela
nossas próprias trevas.” [32]
ESPAÇO-TEMPO, o dilema, o que gera dificuldades interpretativas, é a falta de compreensão
desta diferença, entre o que é temporal e Deus que está fora do tempo. Desejamos a satisfação
dos nossos interesses, propondo o foco de Deus a nós, a nossa escolha pessoal ou a nossa
decisão, e não o foco Nele, no que Ele deseja, escolheu, planejou.
“Confundimos a eternidade com temporalidade. Esta é nossa falta de respeito no
relacionamento com Deus. Secretamente, nesse modo de proceder, somos nós os senhores. Para
nós não se trata de Deus, porém das nossas necessidades [de nossos desejos e conveniência]
pelas quais queremos que Deus se oriente.” [33]
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“É preciso considerar-se em conjunto, no mesmo momento, a eternidade e o tempo, Deus e o
homem, para compreender o que realmente significa o nome de Jesus Cristo! Jesus Cristo é a
realidade da aliança entre Deus e o homem”. [34]
Aliança eterna em Cristo
“Ora, o Deus de paz, que pelo sangue da aliança eterna tornou a trazer dos mortos a nosso
Senhor Jesus Cristo, grande pastor das ovelhas”. Hb 13.20
Este ponto é difícil de tratar, porque é o ponto que gostamos muito. Mas Barth trata e explica o
que vem ser a aliança que Deus propôs, antes da fundação do mundo (Mt 25.34; Ef 1.4; I Pe
1.20; Ap 13.8). A minha própria teologia se origina e se desdobra sobre este propósito e aliança,
Cristo, porque a Bíblia fala disto, da aliança entre Deus e os homens (aqueles que creem) por
meio de Jesus Cristo. Mas vamos colar, pelo menos, a definição do que seria esta eterna aliança
em sua teologia. Segue:
“Em sua palavra Deus revela o seu agir no horizonte de sua aliança com o ser humano; e na
história da constituição, manutenção, realização e conclusão desta aliança ele se revela a si
mesmo. Revela sua santidade, mas revela também a sua misericórdia – misericórdia de pai, de
irmão, de amigo. Revela também seu poder e sua majestade como senhor e juiz do ser humano;
revela, portando, a si mesmo como o primeiro parceiro dessa aliança , a si mesmo como o Deus
do ser humano. Mas em sua palavra revela também o ser humano como criatura, como seu
devedor insolvente, como ser perdido sob seu juízo. Mas também revela-o como criatura
mantida e salva por sua graça, como ser humano libertado para Deus, posto a seu serviço.
Revela o ser humano como seu filho e servo, como amado por Ele e, portanto, como segundo
parceiro da aliança; em síntese: revela o ser humano como o ser humano de Deus.” [...] A
aliança é a união de Deus com esse povo, dentro de sua história comum. Ela fala, de maneira
estranhamente contraditória, mas inequívoca, do encontro jamais interrompido, do diálogo, da
comunhão entre o Deus santo e fiel e um povo que não é santo e nem fiel. Assim ela fala
simultaneamente da presença constante e fiel do parceiro divino, e do falhar de seu parceiro
humano, destinado a ser-lhe conforme, a corresponder à sua santidade, a responder com
fidelidade à sua fidelidade divina. Assim ela revela a plenitude divina da aliança – não a
humana. Neste sentido ela ainda não fala da aliança em sua plenitude consumada. É assim que,
transcendo a si mesma, aponta para uma consumação que nela tende a realizar-se, que, no
entanto, ainda não chega a ser realidade”. [35] (assim fala da aliança entre Deus e Israel, como
figura da aliança eterna em Cristo, entre este e a sua esposa).
“Em vista desse seu Filho, que devia tornar-se homem e portador dos pecados dos homens,
Deus amou o homem e, com o homem, todo o mundo desde a eternidade, antes ainda de criá-
los”, [36]
Muitos outros pontos, que também não podem ser ditos menores que principias, ficaram de fora
deste nosso pequeno comentário, como “Deus, o totalmente outro”, que trata do aspecto da
transcendência divina, “Analogia da Fé”, a contemplação e impossibilidade de captura do objeto
da teologia (Deus), o papel da teologia, a própria doutrina da eleição que pode ser objeto de
muitos outros estudos, mas ficaremos por aqui.
Espero que tenham gostado e esclarecido alguns pontos da teologia deste brilhante autor, que
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certamente, independente de qualquer coisa, e é admirado até mesmo pelos católicos, é
impossível passar a história do pensamento teológico sem citá-lo, e se porventura formos listar
os maiores nomes da história da teologia, certamente Karl Barth estará entre eles. Graça e paz a
todos.
igamaliel (2014-11-06 19:10:06)
Karl Barth, um marco na história do pensamento teológico: Um amigo nos pediu para escrever
algo sobre o grande... http://t.co/EOhypFWT9F
igamaliel (2014-11-06 19:09:51)
Karl Barth, um marco na história do pensamento teológico: Um amigo nos pediu para escrever
algo sobre o grande... http://t.co/S8Bu2HDneW
SIGAMAISCRUZ (2014-11-06 19:09:22)
Karl Barth, um marco na história do pensamento teológico http://t.co/KtaKfLVwtC
SIGAMAISCRUZ (2014-11-06 19:09:16)
NO #MAISCRUZ Karl Barth, um marco na história do pensamento teológico: Um amigo nos
pediu pa... http://t.co/vyJHeqqz8Y VIA @SIGAMAISCRUZ
igamaliel (2014-11-06 19:11:17)
Karl Barth, um marco na história do pensamento teológico - http://t.co/7KQUYet19m
http://t.co/AjxLbp3cTs
igamaliel (2014-11-06 19:10:01)
Karl Barth, um marco na história do pensamento teológico: Um amigo nos pediu para escrever
algo sobre o grande... http://t.co/Qdi0kLRtzN
igamaliel (2014-11-06 19:11:29)
Karl Barth, um marco na história do pensamento teológico http://t.co/nT169li0A1
igamaliel (2014-11-06 19:11:23)
Karl Barth, um marco na história do pensamento teológico http://t.co/nxOrBVHyc9
igamaliel (2014-11-06 19:11:33)
Karl Barth, um marco na história do pensamento teológico http://t.co/YeHnakAXYa
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A Gênese da Predestinação na História da Teologia - 2014-11-06 19:13
A história da eleição e predestinação, enquanto doutrinas da igreja de Cristo, têm atraído os mais
diversos estudiosos e também leigos que amam as Escrituras e a história do Cristianismo. Deste
modo, quero recomendar um excelente livro que li recentemente, de um amigo, o Pr. Thiago
Titillo, e compartilhar, com autorização do autor, um capítulo, a introdução de “A Gênese da
Predestinação na História da Teologia Cristã.” Boa leitura.
INTRODUÇÃO
O filósofo existencialista francês Jean Paul Sartre disse que o homem “está condenado a ser
livre”.[1] Todavia, os conceitos de condenação e liberdade não se complementam. Mas o
paradoxo permanece: até que ponto o homem é livre e em que sentido essa liberdade é limitada
por circunstâncias internas e externas?
Agostinho, bispo de Hipona e doutor da Igreja, buscou responder essas questões em sua vasta
obra. No decurso das controvérsias maniqueísta, donatista e pelagiana, ele desenvolveu seu
pensamento sobre o pecado e a graça, e seus desdobramentos extensivos ao livre-arbítrio humano
e à predestinação divina.
Mas será que o pensamento de Agostinho sobre o pecado e a graça representa fielmente o
ensinamento que ele recebeu da Igreja através dos mestres que o precederam? Ou as demandas
em que se viu envolvido o desviaram do ensino comum da Igreja acerca dessas questões?
Por muito tempo defendi que o monergismo ensinado por Agostinho e resgatado pela Reforma
através de Martinho Lutero, Ulrich Zuínglio e João Calvino, era a verdadeira doutrina
transmitida por Cristo e seus apóstolos aos primeiros líderes da Igreja que os sucederam, tendo
no bispo de Hipona a mente que sistematizou o pensamento já existente de forma embrionária
nos primevos pais.[2] Após o abandono da doutrina por quase toda a Idade Média, a mesma fora
redescoberta pelo monge agostiniano que incendiou a Alemanha, e grande parte da Europa, com
suas ideias reformistas expostas nas noventa e cinco teses que foram afixadas na porta do Castelo
de Wittenberg em 31 de outubro de 1517, véspera do “dia de todos os santos”.
Norman Geisler, em Eleitos, mas livres (2001), afirma haver uma diferença doutrinária entre o
“Agostinho jovem” e o “Agostinho velho”. Essa mudança se deu em função da controvérsia
pelagiana, embora a crise donatistas já a prenunciasse. Antes disso, porém, Agostinho seguiu os
ensinos dos pais da Igreja que vieram antes dele.[3]
No entanto, devido ao propósito da obra, Geisler não trabalhou as mudanças políticas do império
romano que contribuíram para o surgimento do partido donatista. É nesse contexto que o uso da
força estatal em favor da Igreja Católica recebe o apoio de Agostinho, preparando o caminho
para sua mudança de concepção acerca das doutrinas do pecado e da graça. A forma como bispo
norte-africano lida com essa nova realidade em seu fazer teológico recebe especial atenção nessa
obra. É fato que nenhum grande pensador constrói seu sistema de crenças sem passar por
períodos de ajustes e mudanças. Agostinho não foi exceção. Nesse trabalho, serão observadas as
etapas que culminaram na maturidade teológica do pensamento de Agostinho, pontuando as
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implicações que cada momento teve na construção do seu edifício teológico.
Para tanto, os tratados e obras do mais destacado pai da igreja ocidental são
imprescindíveis.[4]Autores como Peter Brown (2011), biógrafo moderno de Agostinho, e os
historiadores Dale T. Irvin e Scott W. Sunquist (2004) foram de grande auxílio, principalmente
na reconstrução do cenário político-social do período no qual o bispo hiponense se empenhou em
combater os cismáticos donatistas. Na área da teologia histórica, autores como Roger Olson
(2001), R. C. Sproul (2001), Henry Bettenson (2007) e Heinrich Denzinger (2007) contribuíram
com suas obras para a produção da pesquisa que resultou neste livro.[5]
Para atender ao propósito geral, a obra se divide em quatro partes. Na primeira, são apresentados
os termos-chaves que aparecerão no decorrer do livro: predestinação e livre-arbítrio, pecado e
graça, monergismo e sinergismo.
A segunda parte trabalhará os sistemas teológicos em disputa na controvérsia sobre o pecado e a
graça, a saber, o pelagianismo, o agostinianismo e o semipelagianismo.
A terceira parte trata especificamente da teologia agostiniana. Apresenta o seu desenvolvimento
doutrinário acerca do pecado e da graça, e em quais circunstâncias o bispo de Hipona foi
forjando seu pensamento durante os novos desafios demandados pelos debates com os
maniqueus, donatistas e pelagianos. É justamente em meio à formulação do pensamento sobre o
pecado e a graça que Agostinho toca na questão do livre-arbítrio e da predestinação.
Por fim, a quarta e última parte analisa a proposta doutrinal de Agostinho em relação à doutrina
comum da Igreja, e o legado de suas ideias à fé cristã ocidental. Primeiramente, é feito um
levantamento do pensamento de seis pais da Igreja anteriores a Agostinho sobre o pecado e a
graça: três da igreja oriental – Justino, Ireneu e Orígenes –, e três da igreja ocidental – Tertuliano,
Cipriano e Ambrósio. Tal levantamento permite observar quais elementos Agostinho absorveu de
seus antecessores, e qual o ponto de distanciamento entre eles. Depois, aborda-se o tratamento
dado pela Igreja às controvérsias entre Agostinho e os partidos pelagiano e semipelagiano. Os
cânones e resoluções sinodais e conciliares são analisados – em especial, o Concílio de Éfeso
(431) e o Sínodo de Orange (529) –, a fim de identificar as marcas permanentes do pensamento
agostiniano na igreja ocidental.
A relevância desta pesquisa ganha força diante do quadro crítico em que se encontra a igreja
evangélica brasileira: desconhece os tesouros que lhe fora legado pela tradição cristã bi-milenar,
ignorando a fé que confessam, e o trabalho daqueles que dedicaram suas vidas a fim de extrair o
precioso minério das Escrituras. Haykin enumera quatro motivos para o desinteresse dos
evangélicos contemporâneos pelos pais da Igreja: 1) a oposição ao catolicismo romano e suas
tradições; 2) o fundamentalismo anti-intelectual; 3) a esquisitice de muitos da época da igreja
antiga; 4) o desejo intenso de ser uma “pessoa do Livro”.[6] No cenário brasileiro a situação não
é diferente. Embora esse cenário esteja mudando, a maioria dos textos publicados sobre os pais
da Igreja ainda fazem parte do catálogo de editoras católicas.
Ao considerar a verdade de que os principais dogmas da religião cristã começaram a brotar da
mente desses antigos teólogos, deve-se, sem negligenciar a Bíblia – que é a “lâmpada para os
pés” na jornada em defesa da verdade –, atentar para os esforços dos mestres que ensinaram esta
mesma Palavra (Hb 13.7). E Agostinho, certamente, figura entre esses grandes mestres da Igreja
que merecem atenção especial.
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Sua influência sobre a cristandade ocidental é notável. Ela “flui para dentro de movimentos
religiosos radicais de oposição. Agostinho é apreciado como um dos maiores pais da Igreja
Católica Romana. Contudo, foi ele que ‘nos deu a Reforma’”.[7] Assim como sua eclesiologia
fora dada a Roma, sua antropologia e soteriologia foram entregues a Wittenberg e Genebra. João
Calvino, um dos líderes do movimento de Reforma, escreveu: Augustinus totus noster est.[8]
Franklin Ferreira diz adequadamente que “poucos teólogos são tão relevantes para nossa época
como Agostinho”.[9] Conhecer o pensamento de Agostinho é essencial para entender a
fundamentação intelectual do cristianismo. Conhecer os fatores que contribuíram para a
formação do seu pensamento é descobrir o porquê das principais doutrinas que norteiam a Igreja
– seja católica ou protestante – nos últimos 1600 anos.
A civilização ocidental foi grandemente moldada pelo pensamento cristão antigo, e a
contribuição de Agostinho nesse arcabouço é inegável: “Todo desenvolvimento da vida
ocidental, em todas as suas fases, foi poderosamente afetado pelo seu ensino”.[10]
Hoje, mais do que nunca, a Igreja deve estar preparada para enfrentar novos desafios. Mas isso
só será possível se ela entender a razão de suas crenças e práticas hodiernas, razão esta que se
encontra num passado remoto.
Desconhecer o passado impossibilita uma correta compreensão do presente. Se a Igreja não tiver
uma boa compreensão da sua história, assemelhar-se-á a uma pessoa desmemoriada, e, portanto,
incapaz de usufruir uma vida com qualidade. Somente o conhecimento da verdade histórica torna
possível entender o tempo presente e vislumbrar um futuro glorioso para a Igreja. E foi o próprio
Senhor Jesus que afirmou ser o conhecimento da verdade libertador (Jo 8.32).
SIGAMAISCRUZ (2014-11-06 19:14:55)
A Gênese da Predestinação na História da Teologia http://t.co/qWQcONdxGv
SIGAMAISCRUZ (2014-11-06 19:14:49)
NO #MAISCRUZ A Gênese da Predestinação na História da Teologia: A história da eleição e
pred... http://t.co/g8EERvHkJ9 VIA @SIGAMAISCRUZ
Rafael Camillotti (2014-11-06 19:18:26)
Seja homem .. e venha debater, eu te desafio
igamaliel (2014-11-06 19:15:12)
A Gênese da Predestinação na História da Teologia : A história da eleição e predestinação,
enquanto doutrinas da... http://t.co/1MaUbiL9tt
igamaliel (2014-11-06 19:15:16)
A Gênese da Predestinação na História da Teologia : A história da eleição e predestinação,
enquanto doutrinas da... http://t.co/Sn6jg8MMbq
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igamaliel (2014-11-06 19:15:23)
A Gênese da Predestinação na História da Teologia : A história da eleição e predestinação,
enquanto doutrinas da... http://t.co/lZtvhUu7DW
igamaliel (2014-11-06 19:15:29)
A Gênese da Predestinação na História da Teologia : A história da eleição e predestinação,
enquanto doutrinas da... http://t.co/MkMXxnD54N
igamaliel (2014-11-06 19:16:04)
A Gênese da Predestinação na História da Teologia - http://t.co/X4Am6V4B4B
http://t.co/Qa1TlmGNnK
igamaliel (2014-11-06 19:16:08)
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igamaliel (2014-11-06 19:16:07)
A Gênese da Predestinação na História da Teologia http://t.co/s3fY7XB9Xb
igamaliel (2014-11-06 19:16:15)
A Gênese da Predestinação na História da Teologia http://t.co/dYLOPayhdw
A visão pentecostal clássica concernente a profecia - 2014-11-06 19:17
A profecia e o movimento profético ocupam lugar de destaque no estudo das Escrituras, variando
de perspectiva entre o Primeiro e o Segundo Testamento. Não obstante, analisaremos de modo
breve e sucinto suas variantes, tendo em vista que no Antigo Testamento ela desenvolve-se de
modo distinto daquele sob o qual se apresenta no contexto neotestamentário, sendo que, no
primeiro caso ocorre sob a condição de ministério profético com funcionalidades específicas, já
no segundo, sob a qualificação de dom concedido a igreja para o serviço de exortação,
consolação e edificação (1Coríntios 14.3).
A profecia no contexto veterotestamentário
A profecia no contexto veterotestamentário está indissociavelmente ligada a pessoa do profeta.
Logo, a conotação que se atribui a este, por vezes se torna equivocada, pois, o termo “profeta”
por descuido se tornou um equivalente sinonímico de “vidente”, isto é, aquele que se restringe a
fazer previsões a respeito do futuro ou que simplesmente revela coisas ocultas, porém, este é um
conceito equivocado adotado por nós ocidentais e tal ideia se deve a influência exercida pela
cultura grega, inclusive, sobre o pensamento não oriental.
A palavra profeta, por sua vez, lança suas raízes sobre o vocábulo hebraico “nâbhî”, o qual
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significa nada mais nada menos que “aquele que anuncia a mensagem de outrem”. Portanto, o
profeta no contexto veterotestamentário era considerado o porta voz oficial do próprio Deus, a
quem competia a responsabilidade de anunciar a Palavra e a Vontade do Todo-Poderoso ao povo.
Deste modo, o profeta era a pessoa escolhida e usada por Deus para transmitir sua mensagem e
seus desígnios, isto é, a profecia em foco.
Todavia, sobre a profecia no Antigo Testamento compete dizer que consistia não somente em
mensagens relacionadas ao tempo futuro, mas também e principalmente, a cerca daquilo que
estava acontecendo na realidade presente em que vivia o profeta, objetivando então trazer
arrependimento e mudança para o contexto que se desenvolvia naquela época, seja nas esferas da
política, da economia ou da religião.
Destarte, os profetas, em nome de Deus e na condição de seu representante, denunciavam a
aparente “espiritualidade” praticada pelo pseudomoralismo da religião de sua época (Jeremias
6.13-21; 7.8-11), condenavam os abusos dos reis e poderosos sobre a massa de oprimidos, bem
como, a idolatria política, cultual e religiosa (Oséias 4.12-13; Ezequiel 22.1-12; Zacarias 7.8-10;
Malaquias 3.5). Enfim, os profetas refletiam a preocupação e o agir de Deus em favor do povo,
objetivando a transformação não somente no âmago da religião, mas também na estrutura social
de seu tempo.
A profecia no contexto neotestamentário
A profecia no contexto neotestamentário adota um enfoque diferenciado, e, portanto, será
elencada entre a relação dos dons espirituais (1Coríntios 12.7-10), e está qualificada no grupo
dos dons ditos de
“inspiração”, pois a pessoa que recebe este dom é inspirada pelo Espírito Santo ao ponto de falar
aos homens, entregando-lhes uma mensagem da parte de Deus para dentro da própria realidade
humana.
Destarte, perceba que a profecia relacionada entre os dons do Espírito Santo consiste em
benefício específico para a igreja, e não atinge as questões propriamente políticas e sociais a
exemplo do que ocorria no contexto veterotestamentário. Logo, a profecia foi concedida por
Deus aos cristãos com o único intuito de atender as finalidades de edificação, exortação e
consolação (1Coríntios 14.3) do povo de Deus. Portanto, quando uma suposta profecia não se
enquadrar a nenhum destes três aspectos, deve ser sem qualquer receio, rejeitada.
Compete ainda destacar que dentre os dons do Espírito Santo, a profecia é aquele dom sobre o
qual a Bíblia nos induz a análise e
julgamento (1 Coríntios 14.29), visto que, ela pode ser de ordens ou origens distintas, dentre as
quais, destacamos: divina, humana e maligna. Portanto, compete ao cristão, analisar cada
profecia a luz do contexto bíblico, sobre o qual ela precisa estar terminantemente de acordo.
Profecia de Origem Divina
A profecia de origem divina é aquela cuja mensagem anunciada por determinada pessoa
concorda com a Palavra de Deus e com os ensinamentos de Jesus Cristo, pois, em Apocalipse
19.10 encontramos menção ao fato de que o testemunho de Jesus é o espírito da profecia.
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Vejamos o que está escrito em 2 Pedro 1.20,21 a respeito da maior de todas as profecias a nós
anunciada, a infalível e inerrante Palavra de Deus (Bíblia):
“Sabendo, primeiramente, isto: que nenhuma profecia da Escritura provém de particular
elucidação; porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana; entretanto,
homens santos falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo”.
Logo, em decorrência disso, toda e qualquer mensagem que não encontre respaldo bíblico, ou
que venha contra qualquer doutrina das Escrituras, deve ser veementemente rejeitada. Inclusive,
o apóstolo Paulo nos exorta que, mesmo que um anjo do céu nos anuncie outro evangelho
diferente daquele que tem sido anunciado, que seja considerado anátema (Gálatas 1.8).
Assim, a prova real de que uma profecia tem sua origem em Deus, é sua submissão as
Escrituras e seu consequente cumprimento. Caso ela não se cumpra ou as informações nela
contida não sejam condizentes com a Palavra de Deus e com a realidade vivida pela pessoa que
foi alvo da aludida mensagem, deve ser desconsiderada, pois, neste caso não emana de Deus.
Profecia de origem humana
É aquele tipo de profecia onde o emissário profere uma mensagem com respaldo em sua própria
emoção ou em virtude de alguma razão oculta em seu intelecto. Não são pessoas propriamente
mal intencionadas, e comumente até existe a boa intenção de ajudar e motivar o destinatário,
entretanto, neste afago, movido pelas emoções e sentimentos do seu próprio coração,
terminantemente confundidos, produzem um resultado diverso da vontade e direção divina
através da transmissão de uma mensagem não condizente e inverídica, tanto em relação à esfera
espiritual quanto a verdade dos fatos que se manifestam na realidade terrena. Logo, será uma
profecia que não terá seu cumprimento efetivado, visto que sua origem não está em Deus.
Inclusive, a Bíblia registra o seguinte texto que precisa ser observado:
“Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá?” (Jeremias
17.9).
Todavia, mesmo que impulsionado por boas intenções, é um perigo falar profeticamente em
nome de Deus sem que ele tenha de fato nos comunicado algo(Ezequiel 13.1-3;6-9).
Muito embora, o texto anteriormente citado retrate a exortação de Deus concernente a profecia
no contexto veterotestamentario, está em evidência um princípio geral que ampara a seriedade
que envolve o ato de se proferir qualquer mensagem que seja em nome de Deus, e por mensagem
aqui se entenda a profecia, pois, quando esta mensagem é meramente humana e não de ordem
divina, resultará em engano, e por fim irá gerar falsas expectativas sobre a pessoa a quem ela se
destina, e que por não se cumprir pode gerar muitos males, desde o induzimento a tomada de
atitudes não só precipitadas como também equivocadas, bem como ao estabelecimento de um
estado de frustração e decepção com o próprio Deus, em virtude do não cumprimento daquilo
que lhe foi prometido em seu nome.
É fato consagrado que Deus definitivamente usa homens e mulheres conforme lhe apraz, e a
profecia tem sua genuína fundamentação na Bíblia, conforme já abordado, pois existem pessoas
fiéis a Deus e compromissadas com a Bíblia Sagrada que realmente são usadas por Ele para
comunicar profeticamente a mensagem divina no intento de trazer edificação, consolação e
exortação (1 Coríntios 14.3). Entretanto, existem pessoas equivocadas falando em nome de Deus,
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quando ele não falou; por isso compete à igreja buscar em Deus o discernimento espiritual e
investigar na sua Palavra fundamentação no tocante a estas questões.
Além disso, embora existam pessoas que não são mal intencionadas naquilo que tange o ato de
profetizar, outras o fazem por imaturidade espiritual, no vislumbre de externarem um falso
conceito de espiritualidade. Além destas, existem aquelas que profetizam a partir de um
conhecimento prévio de acontecimentos pertinentes e por questões de lógica, cujo objetivo
resume-se tão somente a validar sua credibilidade diante dos outros.
Vejamos um exemplo de profecia humana aplicada por questões lógicas (estas costumam ser
genéricas e nada específicas): “…..se você orar, buscar a Deus, jejuar e se dedicar na leitura
Bíblica, Deus vai lhe usar!”. Isto é evidentemente óbvio, portanto, é lógico, que se os passos
anteriormente citados forem devidamente observados com seriedade, o resultado não vai ser
outro, senão de fato sermos usados por Deus com eficácia em sua obra. Este é um simples
exemplo que serve para retratar quão genéricas e humanas algumas profecias tem se constituído.
Aliás, para se fazer tal afirmação, como a do exemplo citado, não é necessário nenhum tipo de
“revelação divina”, mas apenas o uso da lógica.
Não obstante, apesar de existirem profecias de origem humana e maligna (sobre a qual falaremos
adiante) não deve haver em nós a dúvida quanto à realidade das profecias de origem divina.
Destarte, destacamos e cremos que Deus ainda hoje usa verdadeiros profetas em sua igreja, e
para tanto, fica o respaldo bíblico:
“Segui o amor e procurai, com zelo, os dons espirituais, mas principalmente que profetizeis (…)
Mas o que profetiza fala aos homens, edificando, exortando e consolando (…) o que profetiza
edifica a igreja. Porém, se todos profetizarem, e entrar algum incrédulo ou indouto, é ele por
todos convencido e por todos julgado; tornam-se-lhe manifestos os segredos do coração, e,
assim, prostrando-se com a face em terra, adorará a Deus, testemunhando que Deus está, de
fato, no meio de vós. Portanto, meus irmãos, procurai com zelo o dom de profetizar e não
proibais o falar em outras línguas. Tudo, porém, seja feito com decência e ordem.” (1 Coríntios
14.1,3,4,24,25,39,40).
Profecia de Origem Maligna
A profecia maligna é aquela que tem sua origem em satanás, sendo que, este agente onde repousa
toda a malignidade também usa pessoas no intuito de transmitir e agir em favor de seus
tenebrosos intentos, que se constituem na mais satânica INVERDADE. Satanás é o próprio pai
da mentira (João 8.44).
Não se engane, assim como Deus usa seus servos, satanás também encontra espaço para operar
através de todo aquele que lhe dá lugar, podendo leva-los inclusive, a profetizar. Portanto, toda e
qualquer profecia que induza o homem a percorrer caminhos que o afaste da santificação e da
comunhão com Deus, que negue a divindade da pessoa bendita de Jesus Cristo, além da negação
das doutrinas centrais da fé cristã, deve ser terminantemente rejeitada e repreendida, pois não
provem de Deus nem dos intentos meramente humanos, mas do próprio agente da malignidade –
satanás (Atos 13.6-10).
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Projeto Mudas de Igreja - 2014-11-06 19:20
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Inegavelmente, o que determina a sucessão de uma lavoura ou de um pomar, é o replantio
periódico. É de fundamental importância ter um viveiro para reabastecer o campo com mudas
saudáveis que garantam o futuro da espécie e a sobrevivência da plantação. Mas alguns cuidados
precisam ser tomados quanto a isso. Se não tomarmos as medidas cabíveis neste processo tão
sério, corremos o risco de vermos nossos pomares pouco a pouco se tornando inférteis e,
consequentemente, perdendo o objetivo pelo qual ele foi plantado. Por essa razão precisamos ter
mudas prontas para serem transplantadas e plantadas num local definitivo. Da mesma forma
ocorre com relação ao plantio de igrejas, mudas precisam ser cultivadas e no devido tempo
plantadas nos campos definitivos, ou seja, nas comunidades ainda não alcançadas pelo evangelho
da graça de Deus. Quando essas mudas não são cultivadas povos e nações inteiras perecem sem
jamais ouvir o evangelho da salvação, isto é, sem nunca receberem as sementes da poderosa
manifestação da bondade de Deus. Mas por outro lado, não é o bastante nós termos ‘mudas’
disponíveis e prontas para serem inseridas nos campos, precisamos que essas mudas sejam
saudáveis e que tenham sido originadas em sementes de boa espécie e excelente qualidade.
Quando temos mudas, mas que não se encontram aptas para serem plantadas nos vastos campos
do mundo não alcançado por não serem originadas da boa semente, é melhor não plantarmos
para não corrermos o risco de comprometermos o campo. Passemos a analisar os fatores que
envolvem diretamente esse processo de plantio, colheita de mudas e replantio.
O QUE É UMA MUDA DE IGREJA?
Uma muda de igreja é uma equipe ministerial que se engajou na missão de plantar igrejas.
Pessoas que são vocacionadas por Deus para o ministério e que decidiram doar seu tempo e sua
vida para o serviço do Reino de Deus. Essas pessoas estão aptas a doarem suor (trabalho árduo e
perseverante), sangue (isto é, estão dispostas a fazerem sacrifícios por mais desconfortáveis que
eles sejam) e lágrimas (fervoroso clamor e dependência de Deus) para que o progresso do reino
ocorra sem qualquer interferência. Para que a igreja que será plantada seja de fato, saudável é
importante que a equipe ministerial seja formada não apenas por pessoas vocacionadas e
preparadas, mas é fundamental que a equipe formada tenha como integrantes pessoas envolvidas
nas seguintes áreas: pregação, ensino e discipulado, área musical, ministério infantil, e noções
básicas de projeto social. Isso não quer dizer que essa equipe deva ser formada apenas por
pessoas que possuem ensino superior ou coisa do tipo, mas é importante que os membros do
grupo estejam aptos para exercerem as funções cruciais da missão sem nenhuma deficiência.
A QUALIDADE DA SEMENTE
O primeiro passo para que um viveiro possa constituir um empreendimento de sucesso, é a
atenção especial na escolha das sementes. Um viveiro precisa ter a prioridade de semear apenas
sementes de boa qualidade. É melhor nem semear do que correr o risco de plantar sementes
ruins. O futuro da planta e a qualidade dos frutos que mais tarde ela produzirá serão
determinados pela qualidade da semente que lançamos em terra. Assim também as pessoas que
serão inseridas no processo de capacitação ministerial precisam ser pessoas de cujo caráter
cristão e moral seja, de fato, sadio e apto para resplandecer a santidade de Cristo. A igreja deve
ter nos seus líderes o exemplo de fé e de boas obras. Portanto os plantadores de igreja devem
tornar-se pessoalmente padrão para os fieis. Assim como uma muda de planta não pode ser
transplantada de um lugar para outros antes mesmo de nascer, assim também se os obreiros não
forem pessoas que nasceram de novo, jamais poderão compor uma equipe de plantação de
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igrejas. Outra característica fundamental nos candidatos ao processo de capacitação para o
plantio de novas igrejas é a vocação. Nada pode ser visto como substituto para ela. Sem vocação
os talentos são de valor irrisório, pois quem valida os talentos e dons é a vocação. A implantação
do viveiro deve ser feita após uma análise cuidadosa, tendo-se em conta diferentes aspectos que,
ajustados entre si, formarão as condições de um bom desenvolvimento. Do mesmo modo a
equipe que será a muda de igreja deverá ser bem organizada, fruto de muita oração, estudo e
preparo afim de que possa crescer em graça e em conhecimento de modo que traga um futuro
promissor para a igreja que será implantada. O local onde a muda será inserida a principio é
determinante para o seu desenvolvimento no futuro, por essa razão deve-se observar muito
cuidadosamente esse fator antes de iniciar o plantio da muda. A muda é um projeto de árvore, por
essa razão, é fundamental que seja bem planejada. Uma vez comprometida a muda, o futuro da
árvore pode ser irremediavelmente comprometido, quem erra no planejamento, erra na ação.
Trazendo para o lado ministerial, destacamos a importância de um ambiente totalmente
preparado para promover uma formação ministerial adequada. Esse ambiente nem sempre será
um seminário teológico. Muitos dos seminários teológicos da atualidade mais preparam os
candidatos a serem péssimos ministros do que serem ministros zelosos e de valor.
O historiador e escritor Justus Gonzalez em seu livro ‘Ministério: Vocação ou profissão?’ levanta
um estudo histórico da palavra seminário. Dizendo que essa expressão era usada originalmente
como metáfora para designar a ideia das escolas que eram consideradas sementeiras que
preparavam as mudinhas e quando elas estavam prontas, eram transplantadas para o local onde
permaneceriam definitivamente dando frutos e produzindo sombra por toda a sua existência. Mas
infelizmente essa ideia foi derrubada quando os seminários ambicionaram para si competir com
as instituições seculares de ensino e formação. Os debates tornaram-se acirrados e a
espiritualidade foi, aos poucos, deixada de lado. Hoje muitos desses seminários se abriram para o
ateísmo e para seus derivados: deísmo aberto, teologia liberal, teologia da libertação, teologia da
prosperidade, teologia neopentecostal, etc.
O EMPENHO DO COORDENADOR DA EQUIPE
Do mesmo modo que um agrônomo ou um proprietário não se lança às cegas no projeto de
cultivar mudas embrionárias para posterior plantio, assim também o coordenador da equipe
ministerial precisa saber o que realmente quer ao montar sua equipe. O coordenador da equipe
ministerial precisa ser alguém com metas claras e alvos objetivos. Ele deve saber quando, como
e onde começar e terminar os treinamentos; precisa ser gente de visão, alguém em quem sua
equipe possa confiar e seguir. Deve não apenas ser um visionário inveterado, mas alguém que
sabe contagiar os demais com sua visão ministerial. Esse líder precisa saber cuidar da sua equipe,
pastoreá-la, amá-la e prepara-la para que tenha grandes rendimentos na obra de Deus. Tal como
um agricultor de um viveiro rega diariamente suas pequenas mudas, providencia para que as
situações climáticas não matem e nem fragilizem as plantinhas, e se preocupa com o bem estar
do seu trabalho, da mesma forma o coordenador da equipe deve metódica e diligentemente
acompanhar o crescimento de sua equipe e assegurar-se de que ela está apta para ser
transplantada quando o tempo chegar. Todos esses cuidados são vitais para o sucesso do plantio,
sem esses detalhes o fracasso do plano é a única coisa que se pode esperar. Mas se houver
diligencia, oração, estudo comprometido e acima de todos os métodos, dependência de Deus
certamente essa ferramenta estratégica será de grande valor e causará um notório impacto aonde
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quer que seja implantada.
Ester Argolo (2014-11-07 01:13:11)Ester Argolo liked this on Facebook.
SIGAMAISCRUZ (2014-11-06 19:22:00)
Projeto Mudas de Igreja http://t.co/sFLE8ujrK2
SIGAMAISCRUZ (2014-11-06 19:21:53)
NO #MAISCRUZ Projeto Mudas de Igreja: Inegavelmente, o que determina a sucessão de uma
lavou... http://t.co/byctRuaOj1 VIA @SIGAMAISCRUZ
igamaliel (2014-11-06 19:22:41)
Projeto Mudas de Igreja: Inegavelmente, o que determina a sucessão de uma lavoura ou de um
pomar, é o replantio... http://t.co/TPoPOyIDrF
igamaliel (2014-11-06 19:22:29)
Projeto Mudas de Igreja: Inegavelmente, o que determina a sucessão de uma lavoura ou de um
pomar, é o replantio... http://t.co/zFouYmQxG3
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pomar, é o replantio... http://t.co/Vun98ZRBZT
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As heresias de Joseph Prince - 2014-11-06 19:26
E logo, de noite, os irmãos enviaram Paulo e Silas para Beréia; tendo eles ali chegado, foram à
sinagoga dos judeus. Ora, estes eram mais nobres do que os de Tessalônica, porque receberam a
palavra com toda avidez, examinando diariamente as Escrituras para ver se estas coisas eram
assim” (At 17.10,11).
Nossa proposta neste artigo é fazer como os irmãos bereanos, os quais examinavam os ensinos
de Paulo e Silas antes de acatarem-no como ortodoxo. Isto posto, faremos um exame dos ensinos
do pregador cingapuriano Joseph Prince contidos no livro “Destined to Reign” (Destinados a
Reinar).
A origem de seus ensinos
Joseph Prince, nascido em 15 de Maio de 1963 em Cingapura, é pastor sênior e um dos
fundadores da mega igreja New Creation. Filho de um sacerdote indiano Sikh[1] e de uma
mulher chinesa, tornou-se um preletor conhecido internacionalmente em função do Best-seller
“Destinados a Reinar”. Ele possui, ainda, um programa de TV, homônimo do livro citado, que é
transmitido em mais de 150 países. Seus principais ensinos se baseiam num entendimento
adquirido em revelações sobre a graça de Deus, conforme ele mesmo conta:
“Tudo começou em 1997, quando eu (…) ouvi distintamente a voz do Senhor dentro de mim.
Não era uma impressão do Espírito. Era uma voz, e eu ouvi claramente Deus me dizer: ‘Filho,
você não está pregando a graça.’ Eu disse: ‘Como assim, Senhor? Isso é um golpe baixo. Isso é
um verdadeiro golpe baixo!’ E acrescentei: ‘Eu sou um pregador da graça. Tenho sido um
pregador da graça durante anos e, assim como muitos pregadores, prego que somos salvos pela
graça!’ Deus disse: ‘Não. Toda vez que você prega a graça, você a apresenta misturada com a lei.
Você se esforça para contrabalançar a graça com a lei como muitos pregadores, e no momento
em que equilibra a graça, você a neutraliza. Não se pode colocar vinho novo em odres velhos.
Você não pode colocar a graça e a lei juntas’. Ele prosseguiu: ‘Filho, muitos pregadores não
estão pregando a graça do modo como o apóstolo Paulo o fazia’.”[2]
Nestes novos entendimentos, Prince acaba mexendo em algumas doutrinas essenciais do
cristianismo, fazendo confusão sobre a Graça, Justificação, Santificação e alguns atributos
divinos como a justiça e a soberania. Vejamos a seguir alguns desses pontos controvertidos.
A Graça de Deus
Prince entende que a Graça de Deus nos perdoa de todos os pecados do passado, do presente e do
futuro e que desta forma não somos mais responsabilizados por eles[3]. Assim sendo, sob a Nova
Aliança “não precisamos ficar pedindo ao Senhor (…) perdão porque Ele já nos perdoou.”[4]
O grande risco desse ensino é gerar nas pessoas uma falsa segurança, como se a santificação
fosse algo desnecessário, uma vez que “todos” pecados já estão perdoados e que não temos
responsabilidade sobre eles. Isso leva a uma doutrina antinomiana, que despreza
inconscientemente a santificação, sob uma falsa ideia triunfalista do perdão dos pecados.
Sobre pedir perdão, a Bíblia fala por si só:
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• Jesus nos ensinou a orar assim: (Mt 6.9-15);
• Simão, o que quis comprar o dom de Deus é instruído a pedir perdão a Deus (At 8.17-
24);
• As conversões em Éfeso foram marcadas por queima de livros de magia e confissão de
pecados (At 19.17-19);
• Quando confessamos nossos pecados uns aos outros e oramos uns pelos outros somos
perdoados (Tg 5.14-16);
• Se confessarmos nossos pecados, Deus é fiel e justo para nos perdoar e nos purificar (1 Jo
1.9);
• O que não confessa o pecado a Deus não prospera, mas o que confessa e deixa alcança
misericórdia (Pv 28.13);
• Enquanto Davi não confessou seus pecados, seus ossos (sua vida espiritual) se
consumiam, a mão de Deus pesava sobre ele e seu humor ficava seco e ríspido (Sl 32.3-
5);
• As parábolas das 100 ovelhas, da dracma perdida e do filho pródigo mostram a
necessidade de arrependimento diante do Senhor que estará sempre de braços abertos
para nos receber (Lc 15);
• Arrependimento produz frutos visíveis, dentre os quais está o abandono dos pecados (At
26.19,20);
• Quando pecamos, Deus nos contrista por tal prática através do Espírito Santo, levando-
nos ao arrependimento (Rm 2.3,4);
• A tristeza de Deus produz arrependimento para a salvação (2 Co 7.8-10);
• Paulo temia que ao voltar em Corinto encontrasse pessoas que não haviam se arrependido
do pecado, isto é, que não haviam abandonado práticas impuras, lascivas e de prostituição
(2 Co 12.20,21);
• Devemos corrigir com mansidão e ter esperança que Deus conceda arrependimento às
pessoas para que cheguem ao pleno conhecimento da verdade, isto é, da Palavra (2 Tm
2.24-26);
• As igrejas da Ásia são aconselhadas a arrependerem-se (Ap 2.5,16,20-22; 3.3,19);
• Não devemos pecar, mas se isso acontecer acidentalmente, temos um Advogado junto ao
Pai (2 Jo 2.1).
• A confissão de pecados era uma prática comum entre grandes homens piedosos do A.T.
(Ne 1.1-11; Dn 9.2-6; Jó 1.5; Sl 38.17,18).
A Igreja é exortada a vencer o pecado
A necessidade de vencer o pecado é uma doutrina completamente bíblica e faz parte das
exortações às igrejas em todas as epístolas. Uma mensagem que cobre do cristão essa postura de
santificação é encarada por Prince como legalismo:
“Eles pregam que o pecado não tem domínio sobre você quando você está cumprindo a lei! Isso,
meu amigo, é como adicionar lenha ao fogo, porque a força do pecado é a lei. O pecado é
fortalecido quando mais lei é pregada! Mas o poder de ter domínio sobre o pecado é transmitido
quando mais graça é pregada!”[5]
Na versão em inglês, o início da citação toma uma conotação um pouco diferente: “Então,
quando eles [os pregadores] veem pecado, pregam mais da lei. Isso, meu amigo…” (p. 26). Essa
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diferença na tradução muda completamente o sentido expresso originalmente pelo autor, uma vez
que não ouvimos ninguém pregando que o cumprimento da Lei nos afasta do pecado.
O problema de Prince nessa afirmação é duplo: 1) enxergar como legalista uma mensagem de
confronto contra o pecado e 2) confundir exortação à santificação com apologia à Lei. Não sei o
que faremos com textos da Bíblia que nos exortam a vencer o pecado, já que se nos basearmos
neles, seremos pregadores legalistas. Sem contar textos vetrotestamentários, os Evangelhos e o
livro de Atos, vejamos como nós, cristãos, somos exortados a vencer o pecado e vivermos em
santidade ao Senhor:
• Os romanos são exortados a se tornarem servos da justiça para a santificação (Rm 6.19);
• Os coríntios são advertidos a não praticarem obras como devassidão, idolatria, adultério,
homossexualismo, furtos, avareza, bebedice e maledicência, pois foram lavados,
santificados e justificados em Cristo (1 Co 6.9-11). Assim sendo, eles deveriam se
aperfeiçoar no processo de santificação (2 Co 7.1);
• Os gálatas foram prevenidos sobre uma série de obras carnais que não deveriam praticar
(Gl 5.19-21);
• Os efésios foram instruídos a se revestirem do novo homem que foi criado para
santidade, deixando, portanto, uma série de obras pecaminosas (Ef 4.20-31);
• Os filipenses foram aconselhados a se tornarem irrepreensíveis, sinceros e imaculados
(Fp 2.14,15);
• Os colossenses deveriam exterminar as inclinações carnais. E a lista não era pequena (Cl
3.5-10);
• Os tessalonicenses foram notificados de que deveriam cumprir a vontade de Deus: a
santificação. Quem rejeitasse essa doutrina estava rejeitando o próprio Deus (1 Ts 4.1-8).
A conduta deles não deveria ser desordenada, mas segundo a tradição de santidade que
receberam (2 Ts 3.6,7);
• Timóteo foi instruído a seguir a caminhada cristã sem mácula e irrepreensível (1 Tm
6.13,14), afastando-se da injustiça (2 Tm 2.19);
• Tito recebeu uma verdadeira revelação: a de que a Graça de Deus se manifestou
ensinando-nos que devemos renunciar à impiedade e às paixões mundanas, a fim de
esperarmos o aparecimento da glória de Deus (Tt 2.11-13).
• Filemom deveria esquecer-se das mágoas passadas e Paulo sabia que ele obedeceria essa
direção fazendo ainda mais do que era pedido (Fm 1.21);
• Os hebreus deviam deixar todo pecado e resisti-lo com todas as suas forças (até o
sangue), afinal, sem santidade ninguém verá o Senhor (Hb 12.1,4,14);
• Tiago mostra a necessidade de suportarmos as provações e diz que somos tentados
segundo nossas próprias concupiscências. Sendo assim, precisamos ser vigilantes, caso
contrário, essas cobiças inerentes de nossa natureza caída podem consumar o pecado,
gerando morte (Tg 1.12-15);
• Pedro diz que os crentes não devem se conformar com as concupiscências da vida
passada, mas que devemos ser santos em todo o nosso procedimento, pois quem nos
chamou é Santo (1 Pe 1.13-16). Ele diz, ainda, que alguns irmãos não haviam buscado
com diligência as virtudes do Espírito, esquecendo-se da purificação dos seus antigos
pecados (2 Pe 1.5-9);
• João disse que todos nós pecamos. Entretanto, isso não quer dizer que o pecado é
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habitual, mas acidental, pois aquele que é nascido de Deus não pode continuar pecando.
Se pecarmos acidentalmente, temos um Advogado Fiel e Justo que nos perdoa e purifica
dos pecados e de toda injustiça (1 Jo 1.9,10; 2.1; 3.1-9); Na segunda epístola, ele diz que
quem vai além do ensino de Cristo não é de Deus. Originalmente ele se referia aos
gnósticos. Mas a passagem pode abranger mais situações dos nossos dias. Se alguém vai
além do ensino de santidade ao Senhor, induzindo a igreja ao pecado, obviamente o tal
não é de Deus (2 Jo 9). Em sua terceira carta ele diz a Gaio que não imite as obras do
mal, mas as de Deus, fazendo o bem (3 Jo 11);
• Judas lembra das palavras dos Apóstolos sobre os homens dos últimos tempos:
escarnecedores, de ímpia concupiscência, que causam divisões, são sensuais e sem o
Espírito. Mas os crentes deveriam se conservar no amor de Deus, confiando nAquele que
é poderoso para guarda-los de tropeçar e para mantê-los imaculados e jubilosos (Jd 17-
24);
• João disse em Apocalipse que ficarão de fora os cães, os feiticeiros, os adúlteros, os
homicidas, os idólatras e todo o que ama e pratica a mentira (Ap 22.15).
Justificação pela fé
Prince confunde justificação com santificação. A justificação é um ato judicial de Deus e
acontece instantaneamente e junto com a regeneração e a santificação inicial. O Dr. Orton Wiley
definiu a justificação como um ato “declarativo de Deus pelo qual considera os que, com fé,
aceitam a oferta propiciatória de Jesus Cristo, como absolvidos dos pecados, libertados da pena e
aceitos como justos diante de Deus”[6]. Em contrapartida, Prince entende equivocadamente que
os pregadores ortodoxos ensinam uma justificação pelas obras:
“(…) dizem que Deus dá a você a dádiva da justiça, sob a condição de que você guarde os Dez
Mandamentos pelo resto de sua vida, para manter a justiça. Agora, isso é mesmo um presente?
Ora, vamos – quando Deus deu a você a dádiva da justiça, foi um presente real. Pare de tentar
alcançá-lo com suas próprias obras. Os presentes de Deus para nós são incondicionais!”[7]
A regeneração, a justificação e a santificação inicial são o ponto de partida e não a linha de
chegada. Mas a confusão de Prince sobre esse assunto é grave, pois jamais veremos um pregador
ortodoxo ensinando que nossa obediência nos trará justificação, pois somos justificados pela fé
através do sacrifício de Cristo (Rm 5.1,8,9).
Embora nossas obras não sejam suficientes para satisfazer a ira de Deus e nos justificar do
pecado, isso não quer dizer que não tenhamos que produzi-las. Vejamos o que diz o texto
clássico sobre salvação pela graça:
“Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de
obras, para que ninguém se glorie. Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas
obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas” (Ef 2.8-10 – grifos meus).
Embora nossa salvação não seja pelas nossas obras, Deus nos preparou de antemão para que
andemos em boas obras, afinal, a fé sem obras é morta e não excede à fé dos demônios (Tg 2.14-
20). Obras não salvam, mas todo salvo deve produzir obras.
A justificação na visão de Prince
O ensino de Prince sobre a justificação é perigoso, pois gera uma falsa expectativa nas pessoas
acerca da salvação e necessidade de santificação. Vejamos o que ele pensa:
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“Meu amigo, a justiça é um dom por causa do que Jesus conquistou na cruz para você. Todos os
nossos pecados – passados, presentes e futuros – foram lavados por Seu precioso sangue. Você
está completamente perdoado, e a partir do momento em que recebeu Jesus em sua vida, nunca
mais será aprisionado (responsabilizado) por seus pecados novamente.”[8]
Analisemos duas passagens a seguir:
“Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a
vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não
profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não
fizemos muitos milagres? Então lhes direi claramente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim,
vós que praticais a iniquidade.” (Mt 7.21-23 – grifos meus).
“Porque esta é a vontade de Deus, a saber, a vossa santificação (…) Porque Deus não nos
chamou para a imundícia, mas para a santificação. Portanto, quem rejeita isso não rejeita ao
homem, mas sim a Deus, que vos dá o seu Espírito Santo.” (1 Ts 4.3,7,8 – grifos meus).
Aqueles falsos profetas não faziam a vontade do Senhor e são apontados por praticarem
continuamente atos iníquos. Uma das vontades de Deus para o homem é que nos aperfeiçoemos
na santificação. Todo o que tem esperança em Cristo “purifica-se a si mesmo, assim como ele é
puro. Todo aquele que vive habitualmente no pecado também vive na rebeldia, pois o pecado é
rebeldia (…) Aquele que é nascido de Deus não peca habitualmente; porque a semente de Deus
permanece nele, e não pode continuar no pecado, porque é nascido de Deus” (1 Jo 3.3,4,9).
“Ora, amados, visto que temos tais promessas, purifiquemo-nos de toda a imundícia da carne e
do espírito, aperfeiçoando a santidade no temor de Deus.” (2 Co 7.1)
“… onde o pecado abundou, superabundou a graça (…) Que diremos, pois? Permaneceremos no
pecado, para que abunde a graça? De modo nenhum. Nós, que já morremos para o pecado, como
viveremos ainda nele?” (Rm 5.20; 6.1,2).
“Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor” (Hb 12.14).
Se não há mais responsabilidade por nossos pecados, por que nos preocuparmos com uma vida
santa e piedosa? Que propósito há na santificação?
A justiça e a imutabilidade de Deus
Prince ensina que, “aqueles que acreditam que Deus algumas vezes fica zangado com eles ainda
estão vivendo sob a antiga aliança da lei, e não sob a nova aliança da graça”[9]. Dando sequencia
nesse pensamento ele diz que “o ensino esquizofrênico que diz que Deus algumas vezes está
zangado e outras está feliz com você de acordo com o seu desempenho, não é um ensinamento
bíblico e fará de você um crente esquizofrênico”[10]. Com um conceito equivocado da Graça,
ele acaba distorcendo também a Justiça de Deus e diz que nunca encontraremos “um exemplo de
Deus punindo um crente por seus pecados na nova aliança”[11].
O equívoco teontológico de Prince sobre a Graça transforma a Deus em um ser bobo, que não
liga para o que fazemos e que não nos responsabiliza por nossos atos, que passa a mão em nossas
cabeças e não nos chama ao arrependimento. O Espírito Santo se torna alguém inútil no
convencimento do pecado, pois se erramos, podemos manter nossa “paz psicológica” com Deus.
Dizer que Deus não nos responsabiliza pelo pecado é dizer que Ele é indiferente com nossa
santificação. Sabemos que pelo ato gracioso de Deus em Cristo, “onde o pecado abundou,
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superabundou a graça” (Rm 5.20). Mas, “que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para
que abunde a graça? De modo nenhum” (Rm 6.1,2).
Devemos resistir ao pecado até o sangue (Hb 12.4), mas se pecarmos, podemos confessa-lo a
Deus pois Ele é fiel e justo para nos perdoar e nos purificar (1 Jo 1.9). Quando pecamos, somos
contristados por Deus para o arrependimento (2 Co 7.8-10). É Ele quem nos conduz à confissão.
Dizer que Deus é indiferente com nosso pecado é uma tremenda heresia, caso contrário, por que
nos conduziria ao arrependimento? É verdade que não somos destruídos por causa de Sua infinita
misericórdia (Lm 3.22), mas também é verdade que Ele é tardio em irar-se (Êx 34.6; Ne 9.17; Sl
103.8-14). Joel declarou: “rasgai o vosso coração, e não as vossas vestes; e convertei-vos ao
Senhor vosso Deus; porque ele é misericordioso e compassivo, tardio em irar-se e grande em
benignidade, e se arrepende do mal” (Jl 2.13).
Berkhof disse que a justiça de Deus
“se manifesta especialmente em dar a cada homem o que lhe é devido, em trata-lo de acordo com
os seus merecimentos. A inerente retidão de Deus é naturalmente básica para a retidão que Ele
revela no trato de Suas criaturas, mas é especialmente esta última, também denominada justiça
de Deus, que requer especial consideração aqui. Os termos hebraicos para “justo” e “justiça” são
tsaddik, tsedhek e tsedhakah, e os termos gregos correspondentes são dikaios e dikaiosyne, todos
os quais contêm a ideia de conformidade a um padrão. Esta perfeição é repetidamente atribuída a
Deus na Escritura, Ed 9.15; Ne 9.8; Sl 119.137; 145.17; Jr 12.1; Lm 1.18, Dn 9.14; Jo 17.25; 2
Tm 4.8; 1 Jo 2.29; 3.7; Ap 16.5”.[12]
João disse essas verdades quando se referia à confissão dos nossos pecados: Ele é fiel e justo (1
Jo 1.9). Como Deus perdoará alguém que não se arrependeu? Antes, atuará com justiça. Lemos
em Jo 1.14 que, “o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade”.
Graça foi a maneira como Jesus agiu para com a mulher adúltera, perdoando-a de seus pecados.
Verdade foi a forma como a abordou na sequencia: “vá e não peques mais” (Jo 8.11).
Se não há responsabilidade pelos nossos pecados futuros, por que “vá e não peques mais”? Onde
abundou o pecado dela, superabundou a Graça de Cristo. Por que não continuar adulterando?
Não haveria mais Graça abundante? De modo nenhum (Rm 6.1,2).
Deus não pune na Nova Aliança?
A figura teontológica de um Deus extremamente gracioso, que deixa os pecadores na impunidade
é anti-bíblica. Jesus curou o paralítico que ficava próximo ao tanque de Betesda e depois lhe
disse: “Olha, já estás curado; não peques mais, para que não te suceda coisa pior.” (Jo 5.1-9,14).
Paulo disse que não podemos nos enganar, pois “Deus não se deixa escarnecer; tudo o que o
homem semear, isso também ceifará” (Gl 6.7).
Paulo disse aos romanos que eles deveriam se esforçar para ter paz com todos os homens e que
não deviam buscar vingança, mas deixar todas as coisas no controle de Deus: “Não vos vingueis
a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira de Deus, porque está escrito: Minha é a vingança, eu
retribuirei, diz o Senhor” (Rm 12.19).
O autor da carta aos hebreus disse que, “se voluntariamente continuarmos no pecado, depois de
termos recebido o pleno conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados mas
uma expectação terrível de juízo, e um ardor de fogo que há de devorar os adversários.” Em
34
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seguida, ele lembra que, se pela Lei a pessoa morria “sem misericórdia, pela palavra de duas ou
três testemunhas”, com maior castigo “será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus,
e tiver por profano o sangue do pacto, com que foi santificado, e ultrajar ao Espírito da graça”.
Ele relembra que a vingança é do Senhor e conclui esse tema dizendo que “Horrenda coisa é cair
nas mãos do Deus vivo” (Hb 10.26-31).
Jesus disse à igreja em Laodicéia: “Eu repreendo e castigo a todos quantos amo: sê pois zeloso, e
arrepende-te.” (Ap 3.19).
Em Corinto havia crentes com a condição espiritual muito debilitada por participarem da Ceia do
Senhor indignamente, por isso Paulo os alertou: “Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e
assim coma do pão e beba do cálice. Porque quem come e bebe, come e bebe para sua própria
condenação, se não discernir o corpo do Senhor. Por causa disto há entre vós muitos fracos e
enfermos, e muitos que dormem.” (1 Co 11.28-30).
Ananias fazia parte da igreja Primitiva, mas tentou enganar o Espírito Santo. Pedro lhe
repreendeu por tal pecado, mas ele não se arrependeu e por isso, “Ananias, ouvindo estas
palavras, caiu e expirou. E grande temor veio sobre todos os que souberam disto”.
Semelhantemente, sua esposa foi chamada ao arrependimento. Como não houve mudança,
“Imediatamente ela caiu aos pés dele e expirou. E entrando os moços, acharam-na morta e,
levando-a para fora, sepultaram-na ao lado do marido.” (At 5.5,10).
O autor da carta aos hebreus pergunta se eles já haviam se esquecido “da exortação que vos
admoesta como a filhos: Filho meu, não desprezes a correção do Senhor, nem te desanimes
quando por ele és repreendido; pois o Senhor corrige ao que ama, e açoita a todo o que recebe
por filho. É para disciplina que sofreis; Deus vos trata como a filhos; pois qual é o filho a quem o
pai não corrija?” (Hb 12.5-7).
A Imutabilidade de Deus
Esse equívoco teontológico leva a mais uma deturpação dos atributos divinos: Sua imutabilidade.
É como se houvessem dois deuses: um do Antigo Testamento e um do Novo Testamento. Com
isso, ele resgata uma heresia antiga: o marcionismo[13].
Sobre esse importante atributo, Deus disse através do profeta Malaquias: “Pois eu, o Senhor, não
mudo; por isso vós, ó filhos de Jacó, não sois consumidos.” (Ml 3.6).
O autor da carta aos hebreus reforça: “assim que, querendo Deus mostrar mais abundantemente
aos herdeiros da promessa a imutabilidade do seu conselho, se interpôs com juramento; para que
por duas coisas imutáveis, nas quais é impossível que Deus minta, tenhamos poderosa
consolação, nós, os que nos refugiamos em lançar mão da esperança proposta” (Hb 6.17,18).
Tiago conclui: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do alto, descendo do Pai das luzes, em
quem não há mudança nem sombra de variação.” (Tg 1.17).
Seria Deus justo na Antiga Aliança e indiferente na Nova?
Paulo e a confissão de pecados
Na visão de Prince, devemos descartar muita coisa da Bíblia, pois boa parte dos ensinos de Jesus
eram legalistas e o ensino de Pedro, Tiago e João também. Desta forma, as cartas de Paulo
seriam mais apropriadas:
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“Nem tudo que Jesus disse foi falado para a igreja. As cartas de Paulo foram escritas para a igreja
e, portanto, para nosso benefício hoje. Deus o levantou para escrever as palavras do Jesus que
ascendeu aos céus (…) Segui ao pé da letra o texto de I João 1:9, e isso quase me deixou louco.
Mas o que I João 1:9 realmente diz, e para quem ele realmente foi escrito? (…) As pessoas têm
tomado esse versículo e construído toda uma doutrina ao redor dele, quando na verdade o
capítulo 1 de I João foi escrito para os gnósticos, que eram incrédulos (…) Não podemos
construir uma doutrina sobre um versículo isolado. Se a confissão de pecados é vital para o seu
perdão, então o apóstolo Paulo, que escreveu dois terços do Novo Testamento, fez uma grande
injustiça conosco, porque ele não mencionou isso nem sequer uma vez – nenhuma vez – em
qualquer de suas cartas à igreja.”[14]
A Bíblia possui unidade doutrinária. Não podemos escolher os textos que preferimos e excluir os
que preterimos. Desta forma basearemos nossos ensinos em textos isolados e correremos o risco
de propagar aberrações doutrinárias, como é o caso de Prince.
O pregador cingapuriano disse que os escritos de Paulo são mais apropriados à Igreja. Porém, o
próprio Apóstolo dos gentios disse que “toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para
ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça, para que o homem de Deus seja
perfeito e perfeitamente preparado para toda boa obra” (2 Tm 3.16). Portanto, sustentar uma
doutrina como essa baseado unicamente nos textos do Apóstolo Paulo é abusar da hermenêutica.
Tudo bem, não devemos mais pedir perdão pelos nossos pecados cometidos após a nossa
conversão, aliás, nem temos mais responsabilidade sobre tais. Se algum crente cometer adultério
conscientemente (não hipervalorizando esse pecado em detrimento de outros) não precisaria se
preocupar, pois não tem responsabilidade sobre seus pecados? A necessidade de se arrepender,
confessar ao Senhor e deixar essa prática foi só para Davi que estava sujeito à Antiga Aliança?
Sendo assim, o que faremos com 1 Jo 1.9? Bem, a resposta de Prince para essa pergunta é fácil:
não foi um texto escrito para a Igreja, pois o primeiro capítulo (segundo ele) foi escrito para os
gnósticos. Já do capítulo 2 em diante (ainda segundo ele), foi escrito para a igreja.[15]
O que não compreendo é como 1 Jo 2.1 não se enquadra na categoria de confissão de pecados,
uma vez que para sermos absolvidos de um delito pelo Justo Juiz, precisamos de uma boa defesa
de nosso Advogado. Para que um advogado (secular) monte sua defesa precisamos falar com ele
sobre nossa causa. Logo, confessamos nossas dívidas e delitos e somos mediados pelo Advogado
Fiel, obtendo perdão de nossas dívidas assim como temos perdoado nossos devedores (cf Mt
6.12).
Palavra de Deus ou Palavra de Cristo?
Exagerando no antagonismo Lei x Graça, Prince acaba fazendo mais uma confusão sobre a
pregação da Palavra de Deus. Segundo ele, há duas Palavras dentro da Bíblia:
“Observe que a fé não vem pelo simples ouvir a palavra de Deus, porque a palavra de Deus
abrange tudo na Bíblia, incluindo a lei de Moisés. Não há liberação de fé quando você ouve os
Dez Mandamentos sendo pregados. A fé só vem pelo ouvir a palavra de Cristo.”[16]
Jesus disse aos fariseus que as Escrituras (Antigo Testamento) deveriam ser analisadas, pois
nelas, eles encontrariam referências messiânicas: “Examinais as Escrituras, porque julgais ter
nelas a vida eterna; e são elas que dão testemunho de mim” (Jo 5.39 – grifos nossos).
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Corroborando com este pensamento, Jesus disse sobre uma passagem que testificava acerca de
Seu messianismo: “Disse-lhes Jesus: Nunca lestes nas Escrituras: A pedra que os edificadores
rejeitaram, essa foi posta como pedra angular; pelo Senhor foi feito isso, e é maravilhoso aos
nossos olhos?” (Mt 21.42 – grifos nossos).
Filipe apresentou Jesus ao eunuco de Candace através de um trecho das Escrituras
veterotestamentárias: “Ora, a passagem da Escritura que estava lendo era esta: Foi levado como a
ovelha ao matadouro, e, como está mudo o cordeiro diante do que o tosquia, assim ele não abre a
sua boca (…) Então Filipe tomou a palavra e, começando por esta escritura, anunciou-lhe a
Jesus.” (At 8.32,35).
Pedro fez uma citação da Lei ao povo que viu o um homem que era paralítico de nascença ser
curado: “Moisés disse: Suscitar-vos-á o Senhor vosso Deus, dentre vossos irmãos, um profeta
semelhante a mim; a ele ouvireis em tudo quanto vos disser. E acontecerá que toda alma que não
ouvir a esse profeta, será exterminada dentre o povo.” E ainda conclui sua pregação mostrando
que Cristo havia sido anunciado por Samuel e pelos demais profetas: “E todos os profetas, desde
Samuel e os que sucederam, quantos falaram, também anunciaram estes dias” (At 3.22-24). Em
torno de cinco mil almas foram os que creram nessa mensagem (At 4.4).
Estaria Paulo equivocado quando disse que “toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa
para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça, para que o homem de Deus
seja perfeito e perfeitamente preparado para toda boa obra”? (2 Tm 3.16 – grifos nossos).
Considerações Finais
Há alguns meses, uma irmã que congrega na mesma igreja que eu me procurou pedindo minha
opinião sobre o livro “Destinados a Reinar”. Disse que pesquisaria, pois não conhecia nem o
título nem o autor. Para minha surpresa, não achei muita informação nos sites brasileiros, até
porque o material é relativamente novo em território tupiniquim. Numa pesquisa mais refinada
pelos centros de apologética norte-americanos, encontrei algumas informações que me deixaram
perplexo.
Fiquei ainda mais estarrecido quando ouvi algumas pessoas que moram na mesma cidade que eu
ensinando assuntos completamente deturpados sobre a Graça de Deus. Quando fiquei sabendo
que esses ensinos estavam baseados neste livro, resolvi adquiri-lo, a fim de buscar minhas
próprias conclusões.
Quando finalizei a leitura, confesso que minha primeira impressão foi a mesma que teve Charles
Spurgeon: “A apatia está por toda parte. Ninguém se preocupa em verificar se o que está sendo
pregado é verdadeiro ou falso. Um sermão é um sermão, não importa o assunto; só que, quanto
mais curto, melhor.”[17] Nesse caso, quanto mais “graça” melhor.
Que o povo de Deus possa buscar o genuíno entendimento da Palavra de Deus, pois “se
introduziram furtivamente certos homens (…) ímpios, que convertem em dissolução a graça de
nosso Deus, e negam o nosso único Soberano e Senhor, Jesus Cristo” (Jd 4).
Notas
[1] O Sikhismo foi uma religião monoteísta – com elementos sincréticos do islamismo e do
hinduísmo – fundada no final do século XV na região da Índia por um homem chamado Guru
Nanak.
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[2] PRINCE, Joseph. Destinados a Reinar. Bello Publicações, 2012, p. 9.
[3] Ibid, p. 39. Na versão em inglês, a expressão usada é “responsabilizado” enquanto na
tradução para o português amenizaram o contexto substituindo a expressão pelo termo
“aprisionado” (cf Destined to Reign, Harrison House, 2010, pp. 28,29).
[4] Ibid, p. 18 (negrito do autor).
[5] Ibid, p. 37.
[6] WILEY, Orton H.; CULBERTSON, Paul T. Introdução à teologia cristã. Casa Nazarena de
publicações, 2009, p. 288.
[7] PRINCE, Joseph. Op. Cit. p. 38.
[8] Ibid, p. 39.
[9] Ibid, p. 46.
[10] Ibid, p. 55.
[11] Ibid, p. 64.
[12] BERKHOF, Louis. Teologia Sistemática. Cultura Cristã, 2012, p.72.
[13] Marcionismo é o nome que levou o conjunto de heresias de Marcião de Sinope em meados
do século II. Coincidentemente, Marcião ensinava que os livros do Antigo Testamento estavam
ultrapassados e rejeitava-os, usando seu próprio compêndio de livros sacros, os quais
compreendiam o Evangelho de Lucas e as cartas de Paulo, exceto as pastorais. Ele propagava
uma contradição de dois deuses: um Demiurgo inferior que criou o universo, o Deus do judaísmo
(severo e manifesto na Lei) e um Deus supremo, cheio de graça e amor redentor, revelado em
Cristo. (cf KELLY, J.N.D. Patrística. Vida Nova, 2009, p. 42).
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SIGAMAISCRUZ (2014-11-06 19:28:08)
NO #MAISCRUZ As heresias de Joseph Prince: E logo, de noite, os irmãos enviaram Paulo e
Sila... http://t.co/dffo7hU39U VIA @SIGAMAISCRUZ
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igamaliel (2014-11-06 19:29:31)
As heresias de Joseph Prince: E logo, de noite, os irmãos enviaram Paulo e Silas para Beréia;
tendo eles ali... http://t.co/UrrcvoRFrX
igamaliel (2014-11-06 19:29:48)
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tendo eles ali... http://t.co/7o0lPX2QAT
igamaliel (2014-11-06 19:30:00)
As heresias de Joseph Prince: E logo, de noite, os irmãos enviaram Paulo e Silas para Beréia;
tendo eles ali... http://t.co/2LY1ghHO78
Qual é significado dos números em Apocalipse? - 2014-11-06 19:31
A literatura apocalíptica, que encontramos principalmente nos Livros de Daniel e Apocalipse, se
vale de diversas figuras de linguagem, entre elas, cores e números para representar conteúdos
proféticos. Isto não tem nada a ver com numerologia, pois trata-se apenas de simbologia.
No decorrer da história de Israel, conforme os registros bíblicos, observa-se que certos números
revestiram-se de significados especiais. Veremos alguns exemplos do uso dos números na Bíblia
em situações históricas e em afirmações concretas que, de alguma maneira, contribuíram para
que estes números pudessem se revestir de determinados significados, e de como foi que João fez
uso deles para escrever a Revelação que recebeu do Senhor.
Um
Representa princípio, essência, unidade, estabilidade, exclusividade, primazia, estabilidade,
absoluto.
Um só Deus “Ouve, ó Israel, o Senhor nosso Deus é o único Deus” (Dt 6:4; Ef 4.6). Um só Pai
(Ef 4.6) Um só Senhor (Ef 4.5) Um Só Espírito (Ef 4.4) Um mesmo Espírito (Ef 2.18-19)
Unidade do Espírito (Ef 4.3) Uma só fé (Ef 4.5) Um só batismo (Ef 4.5) Uma só esperança (Ef
4.4) O Povo de Deus (Hb 4.9; Jr 32.38) Um só Corpo (Ef 4.4) Um só Rebanho (Sl 77.20) Uma
Oliveira (Rm 11) Unigênito do Pai (Jo 1.14; 3.16, 18) Primogênito (Dt 15.19; Sl 89.27; Cl 1.15)
Primícias (Dt 18.4; Pv 3.9; 1Co 15.20) Uma só carne (Gn 2.24)
DOIS
Dois é o par perfeito Criação de dois seres humanos, homem e mulher, casal (Gn 1.27). Adão e
Eva (Gn 4.1). Duas árvores no Jardim do Éden: a árvore do conhecimento do bem e do mal (Gn
3.11) e a árvore da vida (Gn 3.22). Um Casal de cada espécie entrou na Arca de Noé (Gn 6.19)
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Dois anjos visitaram Sodoma (Gn 19.1). Duas Alianças ou Dois Testamentos (Lc 22.20 e Hb 8.8-
9). Duas tábuas da Lei (Ex 31.18). A Lei e os Profetas, forma preferida de Cristo se referir as
Escrituras que dele testificavam (Jo 1:45). “Em verdade, em verdade!” (Jo 6.47). Dois gumes da
Espada que representa a Palavra de Deus (Hb 4:12). Duas testemunhas eram necessárias para
afirmar a veracidade (Dt 17.6, 19.15, Mt 18.16, 2Co 13.1, e 1 Tm 5.19). Dois fundamentos da
Igreja: profetas e apóstolos (Ef 2.20). Dois grupos de 12 anciãos = 24 anciãos sentados em 24
tronos (Ap 4.4). Duas testemunhas do Apocalipse (11.3). Para saber mais a respeito, leia… Dois
castiçais (Ap 11.4). Duas oliveiras (Ap 11.4). Josué e Jorobabel ou as duas oliveiras (Ag 1.14; Zc
4). Moisés e Elias representando o testemunho da Lei e dos Profetas (Lc 9.30). Dois espias fiéis:
Josué e Caleb (Nm 14.6). Duas bestas do Apocalipse (Ap 13.11). “Melhor e serem dois do que
um (Ec. 4.9-12). Dois é o número bastante ligado a Jesus. Jesus é a segunda pessoa da Trindade
(2Co 13.14). Ele é o Segundo Adão ou segundo Homem (1 Cor. 15.47). Jesus possui duas
naturezas: a humana e a divina (Jo 1.1-3; Hb 4.15). Dois estágios de missão: morte e
ressurreição; sofrimento e glória Duas vindas de Cristo (At 1.11). Duas rolas ou dois pombinhos
como oferta pelo pecado (Lv 5.7). Dois bodes para expiação de pecados nos rituais levíticos (Lv
16.5). Jesus enviava seus discípulos de dois em dois como suas testemunhas! (Lc 10.1). Os
nomes dos discípulos são dados de dois em dois (Mt 10:2-4). Duas mortes: física e espiritual
Duas ressurreições Nascer da Água e do Espírito Graça e Paz!
Três
Os hebreus utilizavam o três como superlativo: “Santo, Santo, Santo” (Is 6.3) para exaltar a
Deus. É o número que se refere a Deus e que significa plenitude (Ap 21.13) e santidade (Ap 4.8).
Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo (2Co 13.14) Batismo deve ser feito em nome do Pai, do
Filho e do Espírito Santo (Mt 28.19). O tempo possui três partes – passado, presente e futuro. O
espaço é constituído de três dimensões: comprimento, largura e profundidade. “Do lado do
levante tinha três portas, do lado do norte, três portas, do lado do sul, três portas, do lado do
poente, três portas” (Ap 21:13). “Três hastes do candelabro de um lado dele, e três hastes do
outro lado dele” (Ex 25:32). “Três vezes no ano me celebrareis festa” (Ex 23:14). “E gerou Noé
três filhos: Sem, Cão e Jafé” (Gn 6:10). “Pois, como Jonas esteve três dias e três noites no ventre
da baleia, assim estará o Filho do homem três dias e três noites no seio da terra”. (Mt 12:40). “Ao
terceiro dia, ressuscitará” (Mc 10:34). “Ah! tu que derrubas o templo, e em três dias o edificas”
(Mc 15:29) “Digo-te, Pedro, que não cantará hoje o galo antes que três vezes negues que me
conheces” (Lc 22:34). “O cordão de três dobras não se quebra tão depressa” (Ec 4:12) “Três
medidas de farinha, até que tudo levedou” (Lc 13:21). “Quando subires para aparecer três vezes
no ano diante do Senhor teu Deus” (Ex 34:24). “Dentro ainda de três dias Faraó levantará a tua
cabeça (Gn 40:13) “Eis que três cestos brancos estavam sobre a minha cabeça (Gn 40:16). “Esta
é a interpretação: As três cestas são três dias” (Gn 40:18). “Havia janelas dispostas de três em
três, uma em frente da outra” (1 Rs 7:4). “E os deixou presos três dias” (Gn 42:17). “E três dos
trinta capitães desceram à penha, a ter com Davi” (1 Cr 11:15). Jesus morreu com a idade de 33
anos.
Quatro
Número que aponta para a Terra: Os 4 pontos cardeais da terra: norte, sul, leste e oeste (Ap 4.6;
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7.1; 20.8); Os 4 elementos da Natureza: terra, fogo, água, ar; As quatro estações do ano:
primavera, verão, outono e inverno; Formato quadrangular da Nova Jerusalém como sinal de
plenitude, de equilíbrio e de perfeição (Ap 21.16): 4 Seres Viventes 4 Evangelhos
Sete
É uma composição de 3+4. Indica plenitude, perfeição, totalidade, acabado (Ap 1.4); Sete Dias
da Criação Sete dias da semana Sétimo dia reservado para o descanso Sete Igrejas do Apocalipse
representando a Igreja como um todo. Sete Cartas do Apocalipse Sete Espíritos de Deus
significando a perfeição da multiforme e graça e sabedoria de Deus. Sete Bem-aventuranças do
Apocalipse Sete selos Sete trombetas Sete taças Sete milagres do Evangelho de João Sete “Eu
Sou” que aparecem também no Evangelho de João em defesa da divindade de Cristo.
Dez
“Dez dias de provação” (Ap 2.10; cf. Dn 1.12,14) tempo de curta duração.
Doze
É uma composição de 3×4; número de perfeição e de totalidade (Ap 21.12-14). Representa a
Igreja e a autoridade de Deus. Jesus teve 12 discípulos, e havia 12 tribos de Israel. Em
Apocalipse 12:01, os 24 Anciãos e 144 mil são múltiplos de 12. A Nova Jerusalém tem 12
fundações, 12 portas 12.000 estádios, uma árvore com 12 tipos de frutas 12 vezes por ano
comido por 12 vezes ou 12.000 a 144.000. (Ver Apocalipse 21).
Vinte e quatro
É uma composição de 2×12; representa a totalidade do povo de Deus, Os 24 anciãos (Ap 4.4)
incluindo tanto os representantes do povo do AT (12 tribos) e do povo do NT (12 apóstolos).
Quarenta e dois meses
A primeira menção na Bíblia do número quarenta e dois aparece em Números 33. Ali
encontramos um resumo de todo o percurso do povo Hebreu desde a sua redenção do Egito até
chegar a Terra Prometida. Foram 42 partidas e 42 acampamentos no deserto desde Sucote até o
Jordão.
A partir daí, 42 passa a ser relacionado com o tempo de peregrinação no deserto. Os quarenta e
dois meses de Apocalipse 11.2 é igual a três anos e meio (período do ministério de Jesus e
também das Duas Testemunhas) e o mesmo que 1.260 dias em que o povo de Deus, representado
ali por uma Mulher, é sustentado e protegido no Deserto (Ap 12.6), período este também descrito
em termos de “um tempo, dois tempos, metade de um tempo” (Ap 12.14; Dn 7.25).
Três anos e méio é a metade de sete anos; indicando um tempo limitado e controlado por Deus
para o cumprimento cabal da missão conferida a Igreja. A Besta somente tem autorização para
emergir do mar (Ap 13.1) e matar os santos (Ap 13.7) após o cumprimento da missão da Igreja
(Ap 12.6-11), que recebeu poder para testemunhar de Cristo (At 1.8). Recebemos autoridade e
tempo para completarmos a nossa carreira! (2Tm 4.7). “As portas do inferno não prevalecerão
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contra a Igreja” (Mt 16.18).
Assista ao seguinte debate sobre o assunto…
Seiscentos e sessenta e seis
666 é o número da Besta. Este número é figurado e precisa ser calculado: “Aquele que tem
entendimento calcule o número da besta, pois é número de homem. Ora, esse número é
seiscentos e sessenta e seis” (Ap 13.18).
Em grego e em hebraico, cada letra tinha um valor numérico, assim como nos algarismos
Romanos, onde V representa 5, X representa 10 e assim por diante. Então, era costume calcular o
número de um nome através da do valor numérico de suas letras. Aplicando-se este raciocínio ao
nome em hebraico do Imperador Romano Neron Kaiser ou Nrwn Qsr, o resultado é exatamente o
número 666.
Seis não alcança a perfeição divina do sete
Seis é apenas a metade de doze que simboliza o povo de Deus. O povo de Deus não admite
receber a marca da Besta, pois possuem o selo do perfeito Espírito de Deus.
Seis é número de homem. Lembremos que foi no sexto dia que foram criados os seres viventes,
entre eles, as bestas-feras (Gênesis 1:24) e o próprio homem (Gênesis 1:26). A Besta é um
homem que acha que pode ocupar o lugar de Deus: “o homem do pecado, o filho da perdição, o
qual se opõe, e se levanta contra tudo o que se chama Deus, ou se adora; de sorte que se
assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus” (2 Ts 2:3-4).
A tripla referência ao número 6, representa o cúmulo da imperfeição e da pretenção de ser como
Deus = 666. Pois, como já vimos, o número três significa plenitude. Na Trindade, temos 777, ou
seja, a perfeição do Pai, a perfeição do Filho e a perfeição do Espírito Santo. Satanás tenta imitar
a Deus, manifestando-se com sua tríade do mal: dragão, besta e falso profeta (“Então, vi sair da
boca do dragão, da boca da besta e da boca do falso profeta três espíritos imundos semelhantes a
rãs” – Ap 16.13), mas fracassa em sua pretenção, alcançando apenas 666, sendo totalmente
destruídos no final da história. Portanto, o número seis repetido três vezes indica a plenitude da
imperfeição e do mal.
Lembremos também que, no sexto selo, na sexta trombeta e na sexta taça, temos a descrição dos
juízos de Deus sobre os seguidores da besta.
Mil
Sabemos também que o número mil representa plenitude como vemos em Salmos 84:10:
“Melhor é um dia nos teus átrios do que mil noutro lugar”; Até mesmo em expressões
corriqueiras se percebe este uso do mil, tais como: “mil vezes mais” e “eu já ti falei mil vezes”.
Reino de mil anos, onde mil indica a plenitude deste reino (Ap 20.2); 7 X 1.000 = 7.000 (Ap
11.13); 12 X 1.000 = 12.000 (Ap 7.5-8); 144 X 1.000 = 144.000 (Ap. 7.4) “Há, todavia, uma
coisa, amados, que não deveis esquecer: que, para o Senhor, um dia é como mil anos, e mil anos,
como um dia” (2 Pe 3.8). Para saber mais sobre o milênio:
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Cento e quarenta e quatro mil
Cento e quarenta e quatro mil é uma composição de 12x12X1.000 (Ap 21.7) trazendo a ideia de
grande perfeição e totalidade. Doze é o número usado para representar o povo de Deus, tanto no
Antigo como no Novo Testamento. São Doze Tribos no Antigo Testamento e Doze Apóstolos no
Novo. Sabemos também que o número mil representa plenitude como vemos em Apocalipse 20 e
no Salmo 84:10: “Melhor é um dia nos teus átrios do que mil noutro lugar”; E, até mesmo em
expressões corriqueiras se percebe este uso do mil, tais como: “mil vezes mais” e “eu já ti falei
mil vezes”. Sendo assim, é bastante lógico concluir que o que o número 144.000 está sendo
utilizado para representar a totalidade do povo de Deus, a soma dos remidos do Antigo e do
Novo Testamento, que também são representados pelos 24 anciãos e pelos sete candelabros.
A expressão “até que selemos as testas dos servos do nosso Deus” (Ap 7.4) indica que os
144.000 sejam uma clara referência a Igreja como um todo, pois sabemos que os salvos da Igreja
é que são descritos como os selados (Ef 1.13; 4.30) e também é óbvio que os “servos do nosso
Deus” no Novo Testamento só pode ser uma referência a Igreja de nosso Senhor Jesus Cristo.
Além disto, Apocalipse 14.1 descreve os 144.000 como estando ao lado do Cordeiro, trazendo
escritos na testa o nome dele, o que confirma tratar-se de um grupo cristão de seguidores de
Jesus Cristo, pois também é dito que eles “seguem o Cordeiro por onde quer que ele vá” (14.4).
Os 144.000 também são descritos como aqueles que “haviam sido comprados da terra”, e
sabemos bem que os remidos da Igreja é que “foram comprados por alto preço” (1 Co 6.20;
7.23).
No livro de Apocalipse, a Igreja é que está em foco e não os judeus. O Apocalipse foi escrito
para consolar e encorajar a Igreja; sendo assim, que conforto e ânimo seus membros teriam numa
interpretação literal dos 144.000? Por que Jesus concederia proteção especial para 144.000
judeus e não para a Sua Igreja (7.3)?
Uma interpretação literal colocaria de fora os patriarcas Abraão, Isaque e Jacó, pois os 144 mil
são descritos como homens castos que jamais tiveram relações sexuais, o que excluiria também
todas as mulheres (Ap 14.4).
igamaliel (2014-11-06 19:32:54)
Qual é significado dos números em Apocalipse? : A literatura apocalíptica, que encontramos
principalmente nos... http://t.co/vA1ggNJOU1
igamaliel (2014-11-06 19:32:58)
Qual é significado dos números em Apocalipse? : A literatura apocalíptica, que encontramos
principalmente nos... http://t.co/ljqq6zeUtV
igamaliel (2014-11-06 19:32:57)
Qual é significado dos números em Apocalipse? : A literatura apocalíptica, que encontramos
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principalmente nos... http://t.co/zTtvtjF4MX
SIGAMAISCRUZ (2014-11-06 19:33:37)
http://t.co/Uzl5kGosyJ
igamaliel (2014-11-06 19:33:19)
Qual é significado dos números em Apocalipse? : A literatura apocalíptica, que encontramos
principalmente nos... http://t.co/S6eqN9Su85
igamaliel (2014-11-06 19:33:00)
Qual é significado dos números em Apocalipse? : A literatura apocalíptica, que encontramos
principalmente nos... http://t.co/CyRdhu0Xmw
igamaliel (2014-11-06 19:35:25)
Qual é significado dos números em Apocalipse? http://t.co/nTTgf9F7Ug
igamaliel (2014-11-06 19:35:13)
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igamaliel (2014-11-06 19:35:13)
Qual é significado dos números em Apocalipse? http://t.co/SrQKDkdvMt
igamaliel (2014-11-06 19:35:35)
Qual é significado dos números em Apocalipse? http://t.co/byvgO3xJNr
Conhecendo o Arminianismo (parte 4) – Graça preveniente - 2014-11-06 19:35
Recapitulando nossa série de artigos: falamos inicialmente sobre eleição corporativa de Deus
segundo Sua presciência. Em seguida, sobre a expiação de Cristo por toda a humanidade. Em
nosso terceiro ponto mostramos a inabilidade total do homem em se achegar a Deus. Chegamos,
agora, em nosso quarto ponto: a graça preveniente. Poderíamos renomear nossa série de artigos
como “doutrinas da graça segundo o arminianismo”.[1]
Já vimos que calvinistas e arminianos concordam com a doutrina da depravação total e que sem a
ação divina, o ímpio não tem condições de escolher Deus, pois está inclinado para o pecado.
Pensando nisso, vêm algumas perguntas em nossas mentes: como acontece a salvação? É um ato
monergista ou sinergista? Discorreremos, no presente artigo, a respeito da ordem da salvação e
sobre os conceitos de graça, graça preveniente e graça irresistível.
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Artigo IV – Remonstrância
“Que esta graça de Deus é o começo, a continuação e o fim de todo o bem; de modo que nem
mesmo o homem regenerado pode pensar, querer ou praticar qualquer bem, nem resistir a
qualquer tentação para o mal sem a graça precedente (ou preveniente) que desperta, assiste e
coopera. De modo que todas as obras boas e todos os movimentos para o bem, que podem ser
concebidos em pensamento, devem ser atribuídos à graça de Deus em Cristo. Mas, quanto ao
modo de operação, a graça não é irresistível, porque está escrito de muitos que eles resistiram ao
Espírito Santo.”
Ordo salutis
Ambas as posições (calvinista e arminiana) possuem sua lógica. A teologia calvinista começa seu
raciocínio pela corrupção humana em Adão. Esta depravação total, não apenas da vontade, mas
do pensamento, atos e emoções do homem, é um impedimento para o próprio homem de se
achegar a Deus. Porém, Deus já havia decretado desde a eternidade, salvar alguns destes
pecadores que não merecem a salvação, visto que “todos pecaram e destituídos estão da glória de
Deus” (Rm 3.23). Se Deus já havia elegido essas pessoas, pois está no controle de tudo, Ele
consolida Seu plano através do sacrifício de Cristo por essas pessoas. Realmente não faz sentido
Cristo morrer por outras pessoas, se essas outras pessoas não serão salvas, seria desperdiçar o
Sangue de Jesus. Visto que nem mesmo os eleitos são capazes de se voltarem para Deus, é
necessário que uma obra divina os liberte do domínio do pecado. A esta obra, os calvinistas
chamam de “graça irresistível”. Uma vez que a pessoa irresistivelmente está em Cristo, ela não
cai desta graça.
Em contrapartida, a lógica arminiana toma outro rumo: somos sim, eleitos. Não individualmente,
mas corporativamente. Não segundo a vontade soberana de Deus,[2] mas segundo Sua
presciência. Deus está no controle de tudo, sem controlar tudo. A eleição da Igreja é baseada no
amor de Deus que excede todo entendimento (Ef 3.19), o qual “amou o mundo de tal maneira
que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida
eterna” (Jo 3.16). Jesus “é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas
também pelos de todo o mundo” (1 Jo 2.2). Jesus morreu por todas as pessoas e isso torna a
salvação potencial a todas as pessoas. A eleição é condicional, “quem crer (…) será salvo, mas
quem não crer será condenado” (Mc 16.16), pois “todo aquele que invocar o nome do Senhor
será salvo” (Rm 10.13). Todavia, o homem foi afetado pela queda de Adão e a humanidade está
corrompida pelos efeitos do pecado, não havendo “quem entenda” ou que “busque a Deus” (Rm
3.11). Somente um ato gracioso de Deus para convencer o homem do pecado, da justiça e do
juízo. Chamamos esse ato de “graça preveniente”. Se o salvo pode cair dessa graça ou não, será
assunto para nosso último artigo.
Ambas as lógicas nos levam a uma sequencia salvífica também diferente. A essa sequencia
chamamos de ordo salutis, expressão latina cujo significado é “ordem da salvação”. Hoeksema,
teólogo calvinista, define a ordo salutis como “o arranjo ou a ordem na qual os vários benefícios
da salvação em Cristo são aplicados ao pecador eleito.”[3] O erudito arminiano, Olson,
conceitua-a como “uma tentativa de colocar em ordem lógica e não cronológica, os eventos que
antecedem, que ocorrem durante e que sucedem a salvação inicial de uma pessoa”.[4]
Embora tenhamos uma sequencia lógica, não há uma cronologia que pode facilmente ser
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delineada, pois os acontecimentos são simultâneos, ou seja, “não ha intervalo de tempo na obra
da salvação em nossos corações — com a única exceção da santificação, já que ela é um
processo iniciado na conversão, mas que só encontrara sua consumação nos novos céus e
terra.”[5]
Na elaboração de Calvino, teríamos a ordem da salvação da seguinte forma: 1) União Mística; 2)
Fé; 3) Arrependimento; 4) Reconciliação; 5) Regeneração e 6) Justificação & Santificação.[6]
Strong seguiu quase que o mesmo raciocínio, exceto que separou a justificação da santificação e
afirmou o seguinte arranjo: 1) Eleição; 2) Vocação; 3) União com Cristo; 4) Regeneração; 5)
Conversão (arrependimento e fé); 6) Justificação; 7) Santificação e 8) Perseverança.[7] Mais
próximo ainda de Calvino está Berkhof, que seguiu ordenou a salvação da seguinte maneira: 1)
União Mística; 2) Regeneração e Vocação Eficaz; 3) Conversão (arrependimento e fé); 4)
Justificação; 5) Santificação e 6) Perseverança dos santos.[8]
A Confissão de fé de Westminster, principal declaração de fé utilizada pelas igrejas reformadas,
ou melhor, calvinistas, e principal declaração adotada oficialmente pela IPB (Igreja Presbiteriana
do Brasil), enumera em seus capítulos de X a XVII (exceção do XVI que fala de boas obras), sua
ordo salutis: 1) Vocação Eficaz; 2) Justificação; 3) Adoção; 4) Santificação; 5) Fé Salvadora; 6)
Arrependimento e 7) Perseverança dos santos.
Do lado arminiano podemos citar a ordem de Olson: 1) Graça eletiva de Deus em Cristo de todos
os que creem nele; 2) Expiação de Cristo, reconciliando todos os pecadores da morte; 3) Graça
preveniente dada por Deus aos pecadores por meio da Palavra (chamando, convencimento,
iluminação, capacitação); 4) Conversão (arrependimento e fé) capacitado pela graça preveniente;
5) Regeneração, justificação, adoção, união com Cristo, habitação do Espírito Santo; 6)
Santificação e 7) Glorificação.[9]
John Wesley cita em seu sermão “Sobre a realização da nossa própria salvação”, uma ordo
simplificada: 1) a Graça preveniente (salvadora); 2) a Graça convencedora (arrependimento e fé);
3) a Justificação e 4) a Santificação.[10] Obviamente que podemos acrescentar aqui a presciência
como sendo o primeiro item e a glorificação como sendo o último.
Ward, teólogo wesleyano, enumera a ordo da seguinte forma: 1) Presciência divina; 2) Graça
Preveniente; 3) Graça Convencedora; 4) Graça Justificadora (Santificação Inicial); 5)
Regeneração; 6) Crescimento na Graça; 7) Inteira consagração; 8) inteira Santificação; 9)
Crescimento na Graça e 10) Glorificação.[11] Podemos retirar dessa lista os itens 6, 7, 8 e 9. Os
itens 6 e 9 porque tratam de um crescimento espiritual, não necessariamente um evento que
caracterize a salvação, mas o efeito da mesma e os itens 7 e 8 porque são doutrinas mais
específicas do wesleyanismo a respeito da segunda bênção ou batismo no Espírito Santo. Estes
últimos principalmente não devem fazer parte desta lista porque senão teremos que admitir que
todos os cristãos têm de passar por essa experiência e tenho certeza, como bom teólogo
nazareno, que não era isso que Ward queria dizer em sua exposição.
Pode parecer à primeira instância que, “a ordem dos tratores não altera o barulho”,[12] mas a
ideia desse processo salvífico é importante, pois como comenta o reverendo Ronald Hanko, a
ordem da salvação “descreve a obra do Espírito de Deus em nós”.[13] Olson complementa sua
importância na área missiológica, pois seu impacto é diretamente proporcional ao nosso
entendimento e atuação na evangelização dos perdidos, visto que “sem arrependimento e fé,
capacitados pela graça preveniente, não se pode ser totalmente salvo”.[14] Outro exemplo de sua
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importância é o caso da justificação, a qual “deve preceder a santificação, caso contrário temos a
doutrina Romana da justificação pelas obras.”[15]
Conforme vimos, a principal diferença entre a ordem da salvação nas teologias arminiana e
calvinista se dá no tocante à regeneração. Para os calvinistas ela se dá antes do novo nascimento
e para os arminianos, depois. Estes creem que o Senhor atua inicialmente com a graça
preveniente e então capacita o homem a crer. Depois de receber a Cristo é que ocorrem os
demais pontos da nossa ordo salutis (arrependimento, fé, regeneração, justificação, adoção,
união com Cristo e habitação do Espírito Santo). Aqueles, por sua vez, creem que primeiro Deus
regenera o homem, o qual somente depois do novo nascimento é que recebe fé para se
arrepender, sendo justificado e santificado.
A tese calvinista é mais primordialmente baseada em Rm 8.29,30, entretanto, Paulo não está
interessado ali em formar uma ordo, mas em dar um panorama da obra de Cristo e seus efeitos
para com os redimidos. Ademais, se colocarmos a fé depois do novo nascimento, contrariaremos
não as palavras de Armínio, Wesley ou outro teólogo, mas a própria Palavra de Deus, como
podemos observar em passagens escriturísticas como Mc 1.14,15; At 2.38; 11.21 e
principalmente Rm 10.9-15. Inevitavelmente, se a fé vem depois do novo nascimento, não há
necessidade de pregar o Evangelho, pois com ou sem a pregação a pessoa será salva em algum
momento em função dos decretos divinos.[16]
(…)
Leia mais em: COUTO, Vinicius. Introdução à Teologia Armínio-Wesleyana. Reflexão, 2014.
Notas
[1] Gostaria de fazer uma ressalva sobre esse ponto. Tradicionalmente, temos as doutrinas
arminiana e calvinista como os pressupostos ortodoxos sobre as doutrinas da graça. Embora
ambos os pontos de vista sejam praticamente opostos, são aceitos como teologicamente corretos
pelos eruditos. Atualmente, há vários pregadores que vêm ensinando uma visão da graça que não
se encaixa em nenhuma das duas vertentes teológicas. Um desses pregadores é um pastor
cingapuriano chamado Joseph Prince, autor do Best-seller, “Destinados a Reinar”. Vale muito a
pena alertar aos pastores, líderes e mesmo irmãos na fé que, os ensinos de Prince são recheados
de questões heterodoxas e é uma distorção das doutrinas da graça. Para maiores informações,
consultar COUTO, Vinicius. As heresias de Jospeh Prince. Disponível em:
http://www.cacp.org.br/as-heresias-de-joseph-prince/.
[2] Refiro-me aqui à ideia de que Deus soberanamente elege alguns para a salvação e outros para
a danação. Obviamente que, a vontade soberana de Deus é constatada em toda a Bíblia (cf Is
43.13; Jó 42.2).
[3] HOEKSEMA, Herman. Reformed Dogmatics. 2004, Volume 2, Reformed Free Publishing
Association, p. 16.
[4] OLSON, Roger. Na Arminian Ordo Salutis (Order of salvation). Disponível em:
http://www.patheos.com/blogs/rogereolson/2013/08/an-arminian-ordo-salutis-order-of-salvation/.
Acesso em 07/03/2014.
[5] FERREIRA, Franklin; MYATT, Alan. Teologia Sistemática: uma análise histórica, bíblica e
47
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apologética para o contexto atual. 2007, Vida Nova, p. 737.
[6] Ibid, p. 738.
[7] STRONG, A. H. Teologia sistemática. Volume 2, 2007, Hagnos, pp. 1399-1558.
[8] BERKHOF, Louis. Teologia Sistemática. 2012, Cultura Cristã, pp. 383-504.
[9] OLSON, Roger. Op. Cit., idem.
[10] BURTNER, Robert W.; CHILES, Robert. E. (org.). Coletânea da Teologia de João Wesley.
1995, Colégio Episcopal, p. 130.
[11] WARD, David B. Wesleyan Theology of Salvation and Preaching. Disponível em:
http://wesleyansermons.com/2013/08/26/wesleyan-theology-of-salvation-and-preaching/. Acesso
em 07/03/14.
[12] Trocadilho com a frase que aprendemos no ensino fundamental para as operações
matemáticas de multiplicação: “a ordem dos fatores não altera o produto”, ou seja 8 x 3 é a
mesma coisa que 3 x 8.
[13] HANKO, Ronald. Doctrine According to Godliness. 2004, Reformed Free Publishing
Association, pp. 185,186.
[14] OLSON, Roger. Op. Cit. Idem.
[15] HANKO, Ronald. Op. Cit., p. 186.
[16] Vale ressaltar que, os calvinistas não ensinam que a pessoa é salva sem a pregação do
Evangelho. Para eles, a pregação é meio que Deus escolheu. Todavia, é inevitável que não
raciocinemos conforme propus quando analisamos a ordo calvinista.
igamaliel (2014-11-06 19:37:15)
Conhecendo o Arminianismo (parte 4) – Graça preveniente : Recapitulando nossa série de
artigos: falamos... http://t.co/UETL6hsRVm
Gilson Ignacio (2014-11-06 20:13:17)Gilson Ignacio liked this on Facebook.
igamaliel (2014-11-06 19:37:20)
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SIGAMAISCRUZ (2014-11-06 19:37:47)
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igamaliel (2014-11-06 19:37:27)
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artigos: falamos... http://t.co/awwmToai0V
Cronologia Escatológica - 2014-11-06 19:44
Segue aqui a ordem cronológica dos principais fatos relacionados aos finais dos tempos de
acordo com as Escrituras Sagradas:
1) A Primeira Vinda de Cristo promovendo: O Aprisionamento de Satanás e a Primeira
Ressurreição 2) O Milênio (Reino de Deus na era presente) 3) A Grande Tribulação (curto
período de tempo em que Satanás será solto) 4) A Segunda Vinda de Cristo (O Dia do
Senhor, evento único, visível e portentoso) 5) A Segunda Ressurreição ou Ressurreição
Geral dos Corpos (evento único e geral, uns para a vida, outros para a morte) 6) O Juízo
Final (evento único e geral) 7) Novo Céu e Nova Terra (Nova Jerusalém e a plenitude do
Reino Eterno)
Pretendo demonstrar que esta ordem se encontra tanto nas Escrituras do Antigo como do Novo
Testamentos, tanto nos ensinos de Cristo como também de seus apóstolos, tanto nos Evangelhos
como também nas Epístolas e no Apocalipse. Havendo uma coerência muito grande entre todos
eles.
Agora, é importante ressaltar que o livro de Apocalipse não está todo em uma ordem
cronológica, não é uma narrativa linear de começo, meio e fim, mas apresenta-se divido em 7
seções paralelas e progressivas, onde cada seção abarca o período que vai da primeira vinda de
Cristo até a consumação dos séculos, cada uma trazendo novos detalhes em relação a anterior,
como retratos de uma mesma história tirados de diversos ângulos diferentes de maneira a
enriquecer a visão como um todo.
O Apóstolo João, autor do Apocalipse, também escreveu o Evangelho de João e lá também fez
uso do número sete para destacar certas verdades, no caso, para defender a divindade de Jesus,
pois o Evangelho registra sete milagres de Cristo e também sete vezes a expressão “Eu Sou”.
Então, Apocalipse, segue esta mesma linha, possuindo sete seções. Sendo que cada seção
compreende o período que vai da primeira à segunda vinda. Cada nova seção é mais clara em seu
retrato do fim até chegarmos ao clímax! Primeira Seção (1-3) – Os sete candeeiros; Segunda
Seção (4-7) – Os sete selos; Terceira Seção (8-11) – As sete trombetas; Quarta Seção (12-14) – A
trindade maligna; Quinta Seção (15-16) -As sete taças; Sexta Seção (17-19) – A derrota dos
agentes do Dragão; e a Sétima Seção (20-22), que mostra o Reinado de Cristo com as almas do
santos no céu e não em um milênio na terra depois da segunda vinda.
Embora o capítulo 19 descreva a Segunda Vinda de Cristo, ele termina com uma descrição viva
do juízo final. Os eventos descritos no Capítulo 20 não seguem os do capítulo 19 em ordem
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cronológica, assim como também a descrição do nascimento de Jesus que encontramos no
capítulo 12, de maneira alguma segue cronologicamente os eventos do juízo registrados no
capítulo 11.
Portanto, assim como o capítulo 11 termina com uma descrição do Juízo Final e o capítulo 12
recomeça contando a história a partir do nascimento de Cristo, assim também, acontece com os
capítulos 19 e 20. Pois, o capítulo 20 começa descrevendo os eventos que marcaram a primeira
vinda. Porque foi por ocasião da Primeira Vinda de Cristo que aconteceu o aprisionamento de
Satanás (Mt12.28-29; Jo 1.5; Mt 16.18; Mt 28.18) e seu lançamento no abismo (Lc 10.18, 19; Is
14.12; Jd 1.6; 2Pe 2.4; Jo 12.31,32).
Vejamos agora uma descrição mais detalha dos eventos escatológicas na ordem sequencial em
que se darão conforme a sétima e última seção do Livro de Apocalipse (20-22) e como tal
sequência é também ensina por Jesus, seus apóstolos e pelos profetas.
1) A Primeira Vinda de Cristo promovendo o Aprisionamento de Satanás e a Primeira Ressurreição
O Aprisionamento de Satanás
Satanás é preso por ocasião da primeira Vinda de Cristo conforme registrado em Mateus 12:28-
29, pois as mesma palavras traduzidas por “amarrar” ou “acorrentar” (deo) e “expulsar” ou
“lançar” (ek-ballo) são empregados tanto emMateus 12.28-29 como também em Apocalipse
20.2-3. Depois de amarrado (deo), Satanás é expulso (ekballo) da terra e lançado no abismo.
Jesus disse que Satanás já estava sendo expulso naquele tempo em que Jesus esteve entre nós:
“agora será expulso o príncipe deste mundo” (Jo 12.31). Jesus declarou também que já havia
visto Satanás caindo como um raio (Lc 10.18).
Estas ações de “amarrar”, “prender” e “expulsar” não devem ser interpretadas literalmente, pois
elas tem como propósito demonstrar que Jesus restringiu o poder do maligno “para assim
impedi-lo de enganar as nações” (Ap 20.3). “Amarrado” e “expulso”, Satanás não pode impedir
que Jesus “atraia todos a si” através da cruz (Jo 12.31,32), de modo que Satanás não conseguirá
também impedir que a Igreja seja bem sucedida no cumprimento de sua Grande Missão de fazer
discípulos de todas as nações durante esta era do Evangelho do Reino, em que as “portas do
inferno” não prevalecerão contra a Igreja (Mt 16.18), pois a Igreja recebeu sua missão do Rei que
já tem todo o poder no céu e na terra (Mt 28.18-20), e recebeu deste Rei o poder do Seu Espírito
para lhe ser testemunha (At 1.8), tendo recebido dele também as chaves do Reino (Mt 16.19), e o
poder para pisar cobras, escorpiões e sobre todo o poder do mal (Lc 10.19; Mc 16.18). Tanto é
verdade, que o Apocalipse mostra uma inumerável multidão de salvos de todas as nações (Ap
6.9-11 e 7.9-14), de modo que se cumprirá a profecia que diz que “a terra se encherá do
conhecimento do Senhor, como as águas cobrem o mar”(Is 11.9).
Tal sucesso da Igreja somente foi possível porque Jesus, que veio para desfazer as obras do
Diabo (1Jo 3.8), amarrou Satanás (Mt 12.29 e Ap 20.2), vencendo-o em todas as batalhas: na
tentação do deserto (Mt 4.1-11; Mc 1.12,13 e Lc 4.1-13), na cruz (Cl 2.14,15; Cl 1.19, Gl
6.14, Jo 19.30). Portanto, assim como um cachorro, Satanás foi acorrentado, tendo o seu raio de
ação limitado de modo a não poder impedir o avançar missionário da Igreja, mas, cuidado: “Não
deis lugar ao diabo”, ou seja, não entre no raio de ação dele.
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A primeira Ressurreição
A primeira ressurreição descrita em Apocalipse 20.6 é de natureza espiritual e diz respeito ao
novo nascimento em Cristo que promove a ressurreição dos que estavam mortos em seus delitos
e pecados (1Jo 3:14, Rm 6:8, Ef 2:4-6 e Cl 2:13).
Os cristãos são descritos como já estando espiritualmente assentados com Cristo em seu trono
celestial, reinando sobre todo principado e potestade (Ef 2:6, 1Co 3:21-22 e Cl 3:1-2). Todos os
que estão em Cristo já passaram da morte para a vida, ainda estão sujeitos a morte física, que é a
primeira morte, mas “a segunda morte não tem poder sobre eles” (Ap 20.6)! Já, os demais,
continuam mortos nos seus delitos e pecados durante o milênio, não participam da primeira
ressurreição e nem reinam com Cristo. Todos estes ressuscitarão apenas uma única vez na
ressurreição geral e física de todos os mortos que acontecerá após o milênio e serão condenados
no juízo final e padecerão a segunda morte que é o castigo eterno (Ap 20.5).
Mais uma prova de que a primeira ressurreição (Ap 20.6) é de caráter espiritual, sendo uma
referência ao novo nascimento e a condição dos salvos, que já estão inscritos no Livro da Vida,
pode ser aferida do texto paralelo que se encontra no v. 15. Pois quem nasceu de novo não sofre
o dano da segunda morte ou condenação do inferno. O v. 14 diz que a Segunda Morte é o Lago
de Fogo, ou seja, o inferno, e conhecemos bem a afirmação paulina de que “nenhuma
condenação há para os que estão em Cristo Jesus” (Rm 8.1). O que concorda plenamente com a
exclamação de Nosso Senhor: “Em verdade, em verdade vos digo: quem ouve a minha palavra e
crê naquele que me enviou tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a
vida” (João 5:24).
Portanto, quem tem o seu nome inscrito no Livro da Vida (Ap 20.15), ou seja, quem já participou
da Primeira Ressurreição (v. 6), não sofrerá o dano da Segunda Morte (v. 6 e 15). Tanto a
Primeira Ressurreição como a Segunda Morte são de caráter espiritual. Não seria coerente dizer
que um Ressurreição física livra o homem de uma condenação espiritual.
O Novo Testamento usa com frequência o termo ressurreição, ressuscitados e ressurretos para
descrever a condição do crente em Cristo: “tendo sido sepultados, juntamente com ele, no
batismo, no qual igualmente fostes ressuscitados mediante a fé no poder de Deus que o
ressuscitou dentre os mortos” (Cl 2:12)… “Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com
Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus” (Cl 3:1)…
Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado
dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida” (Rm
6:4)… “Nós sabemos que já passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos; aquele
que não ama permanece na morte” (1 Jo 3:14). Deus não é Deus de mortos, mas de vivos, de
modo que os mártires cristãos estão vivos em Deus e reinam com Cristo.
Vemos, no capítulo 5 do Evangelho de João, o emprego do termo ressurreição tanto no sentido
espiritual como no físico e isto num mesmo contexto (Jo 5.25-29). Portanto, não seria de se
estranhar que o mesmo acontecesse neste outro escrito de João.
A primeira ressurreição mencionada em Apocalipse 20.6 é espiritual, apresentada aqui
principalmente para indicar a vitória dos mártires que vivem e reinam com Cristo, pois o estado
intermediário dos crentes, entre a morte e a ressurreição, é um período de vida (Lc 20.38) e
consciência (Ap 6.9-11), que segundo Paulo é incomparavelmente melhor do que a dos crentes
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antes da morte (Fp 1.23), que o faz até preferir deixar o corpo para habitar com o Senhor (2 Co
5.8), pois eles desfrutam da presença do Senhor numa dimensão superior, por se acharem diante
do trono de Deus, servindo a Deus de dia e de noite no seu santuário, já não tem mais fome, nem
sede, e já não sofrem mais a intempéries da vida, pois são apascentados e consolados por Jesus
(Ap 7.15-17), e, aqui, em Ap 20.6, vemos que eles também partilham de alguma maneira do
privilégio de reinar juntamente com Cristo. Já, a segunda ressurreição é descrita nos versos de 11
a 13 como algo distinto da primeira, sendo uma clara referência a ressurreição do corpo que se
dará por ocasião da Segunda Vinda de Cristo
A Primeira Vinda de Cristo nos trouxe a primeira ressurreição, que é o novo nascimento e a
Segunda Vinda nos trará a segunda ressurreição que será a do corpo. A segunda morte é uma
referência ao castigo eterno, o que implica em que a primeira ressurreição, mencionada por João,
não seja uma ressurreição física. Pois se os crentes já tivessem aqui (em Ap 20.6) ressuscitado
fisicamente, em corpo glorificado, eles já estariam desfrutando do gozo pleno e total da vida
vindoura e não seria necessário dizer que sobre eles a segunda morte não tem poder (v.6).
Sendo assim, teríamos aqui o uso de um recurso estilístico comum naquela época, conhecido por
chiasmo, que disporia os quatro elementos (primeira e segunda ressurreição e primeira e segunda
morte) de modo a estabelecer um contraste diagonal em “X”, como ilustrado no diagrama
abaixo, onde “a)” estaria se contrapondo a “b)”, espiritual com espiritual e físico com físico.
Notar que este contraste, pelo menos em sua dimensão espiritual, entre a primeira ressurreição e
a segunda morte, pode ser visto também no versículo 15, que diz: “E, se alguém não foi achado
inscrito no Livro da Vida, esse foi lançado para dentro do lago de fogo”. A expressão “foi achado
inscrito no Livro da Vida” indica a condição do salvo, daquele que nasceu de novo, que já foi
ressuscitado espiritualmente com Cristo e que já passou da morte para a vida, enquanto que,
no versículo 14, é dito que o lago de fogo é a segunda morte.
Assim, este texto estabelece o mesmo contraste encontrado no versículo 6, que diz “Bem-
aventurado e santo é aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre esses a segunda morte
não tem autoridade; pelo contrário, serão sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarão com ele os
mil anos”. O que fortalece o argumento em defesa da interpretação da primeira ressurreição
como de natureza espiritual, não apenas pelo contraste estabelecido, mas também pelo paralelo
que se vê entre os versículos 6 e 15, onde a expressão do v. 6 “aquele que tem parte na primeira
ressurreição” tem a sua expressão paralela no v. 15 em termos que não deixam dúvida quanto ao
caráter espiritual da mesma: “foi achado inscrito no Livro da Vida”. Ou seja, “aquele que tem
parte na primeira ressurreição” é o mesmo que dizer: aquele que “foi achado inscrito no Livro da
Vida”. Veja o diagrama:
Tabela – Diagrama Demonstrativo Ap 20.6
a) “Primeira ressurreição” – espiritual= símbolo da vida eterna= “foi achado inscrito no Livro
da Vida”(Comparar v.6 com v.15) a) “segunda ressurreição” (“reviveram”v.5)= ressurreição geral
e física (v. 13)
b) “Primeira morte” (subentendida)= morte física b) “Segunda morte” – espiritual – (v.6)=
símbolo da morte eterna= “A Segunda Morte é o Lago de Fogo” (v.14)
Para os que fazem questão de que os dois usos do termo ezesan em Apocalipse 20 sejam
referências a ressurreições físicas, existe ainda uma outra interpretação possível, plausível e em
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perfeita harmonia com os Evangelhos e as Epístolas, onde ezesan significaria a transição da
morte física dos mártires para a vida com Cristo no Céu durante o período intermediário entre a
morte e a ressurreição.
E também podemos afirmar com propriedade que a Primeira Ressurreição foi a de Jesus, o
“Primogênito dentre os mortos” (Cl 1.18)! De modo que os que estão em Cristo, estão, de fato,
identificados com sua morte e ressurreição, tendo já passados da morte para a vida (Jo 5.24), e,
como bem frisou o Apóstolo Paulo, dizendo que os cristãos já foram: “Sepultados com ele no
batismo, nele também ressuscitastes pela fé no poder de Deus, que o ressuscitou dentre os
mortos” (Cl 2:12). “Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima,
onde Cristo está assentado à destra de Deus” (Cl 3:1). “Nem tampouco apresenteis os vossos
membros ao pecado por instrumentos de iniquidade; mas apresentai-vos a Deus, como vivos
dentre mortos, e os vossos membros a Deus, como instrumentos de justiça” (Rm 6:13).
Mesmo no estágio intermediário, entre a morte e a ressurreição, as almas dos crentes estão bem
vivas e ativas no céu (Ap 6.9-11 e 7.9-17), diferente do que acontece com os restantes dos
mortos que não creem em Deus. Pois Deus não é Deus de mortos, mas sim, é Deus de vivos (Mc
12.27). O estado intermediário dos salvos já é infinitamente superior a nossa existência terrena,
de modo a levar Paulo a exclamar: “desejo partir e estar com Cristo, o que é muito melhor” (Fp
1:23); e ainda: “Temos, pois, confiança e preferimos estar ausentes do corpo e habitar com o
Senhor” (2 Co 5:8). Tanto é verdade, que o autor de Hebreus, após elencar uma série de mártires
e heróis da fé, inicia o capítulo 12 mencionando que nós os vivos na terra estamos cercados de
uma nuvem tão grande de testemunhas vivas nos céus (Hb 12.1). “As almas dos decapitados”
vivem e reinam dos altos céus (Ap 20.4). Obviamente, este texto de Apocalipse não pode ser
interpretado literalmente, pois, se não, seríamos forçados a concluir que apenas as almas dos
decapitados é que ressuscitariam para reinar, o que excluiria os crentes que foram mortos de
outra forma; algo que nem mesmo o mais ferrenho literalista seria capaz de afirmar. É óbvio,
portanto, que a referência aos decapitados é muito mais inclusiva e abrangente, envolvendo todos
os que estão em Cristo.
Paulo ensinou que nossa posição em Cristo é muito elevada. Como ressurretos dentre os mortos,
já estamos assentados com Cristo, em seu trono, muito acima de todos os principados e
potestades e sobre todo o reino e domínio que existe sobre a terra (Ef 2.6). Os crentes em Cristo
exercem autoridade sobre os demônios (Lc 10.16-21), o maligno não lhes toca (1 Jo 5.18).
O próprio Paulo também afirmou que “é necessário que ele reine até que todos os seus inimigos
sejam postos debaixo de seus pés. O último inimigo a ser destruído é a morte” (1Co 15.25,26).
Sendo assim, este período de reinado de Cristo mencionado por Paulo só pode ser na era
presente, pois sabemos que é por ocasião da Segunda Vinda de Cristo que a morte será destruída,
como Paulo complementa no versículo 54 deste mesmo capítulo: “Quando, porém, o que é
corruptível se revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal, de imortalidade, então se cumprirá
a palavra que está escrita: “A morte foi destruída pela vitória”! Portanto, para Paulo, o milênio
vem antes da ressurreição e do arrebatamento, pois a morte será destruída por ocasião da
Segunda Vinda de Cristo e do Juízo Final: “Então a morte e o Hades foram lançados no lago de
fogo. O lago de fogo é a segunda morte” (Ap 20.14).
É possível que alguns possam estranhar o fato de Apocalipse 20 começar com a Primeira Vinda
de Cristo, talvez por desconhecerem que os eventos relacionados à Primeira Vinda de Cristo são
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cumprimentos de profecias escatológicas do Antigo Testamento. Eis alguns exemplos:
• Os “últimos dias” começaram com o advento de Cristo, o Rei (Dn 2.28,34-44; Lc 1.31).
O Messias já veio (Is 9.6-7; Lc 1.31)!
• Satanás já foi amarrado (Ap 20.2,3; Mt 12.29; 16.18; Mc 16.18; Lc 10.18,19; Jo
12.31 e 1Jo 3.8). Jesus venceu Satanás em todas as batalhas: na tentação do deserto (Mt
4.1-11; Mc 1.12,13 e Lc 4.1-13), na cruz (Cl 2.14,15; Cl 1.19, Gl 6.14, Jo 19.30).
• “Foi morto o ungido” conforme profetizaram Daniel, Isaías e Davi (Dn 9.26; Is 53, Sl
22 cf. Mc 15.37; At 3.15;5.30 e 1Ts 2.15).
• Jesus venceu a morte (Mt 28.6; Rm 8.34 e 1Co 15.55)
• O Reino já foi inaugurado (Ap 20.1-6; Mt 12.28; 28.18; Lc 17.20,21; Rm 14.17; Cl
1.13; Mt 13; 1Co 15.25,26; Ap 4.4; Ef 2.6; Hb 2.8 e 10.13). Jesus foi exaltado acima de
todo principado e potestade (At 2.33; At 5.31 e Fp 2.9)
• A profecia de Joel de que nos últimos dias seria derramado o Espírito Santo sobre toda a
carne se cumpriu em Pentecostes (Jl 2.28-29 cf. At 2.16-21).
• A promessa de Ezequiel 36.36 “Darei a você um coração novo e porei um espírito novo
em vocês” se cumpriu em Jesus Cristo que concede vida aos que estão mortos em seus
delitos e pecados (Ef 2.5), os quais, pela graça de Cristo, participam da Primeira
Ressurreição (Ap 20.6), que é espiritual, ou seja, uma figura de linguagem para o Novo
Nascimento ou regeneração, o que Paulo também descreve em termos de ressurreição a
semelhança de Apocalipse 20.6: “Isso aconteceu quando vocês foram sepultados com ele
no batismo, e com ele foram ressuscitados mediante a fé no poder de Deus que o
ressuscitou dentre os mortos” (Cl 2.12). João, em seu Evangelho, revela que Jesus
costumava referir-se a salvação da alma em termos de ressurreição: “Eu lhes asseguro:
Quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna e não será
condenado, mas já passou da morte para a vida. Eu lhes afirmo que está chegando a hora,
e já chegou, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus, e aqueles que a ouvirem,
viverão. Pois, da mesma forma como o Pai tem vida em si mesmo, ele concedeu ao Filho
ter vida em si mesmo” (Jo 5.24-26).
• O templo foi profanado (Dn 9.27) e destruído novamente juntamente com a cidade de
Jerusalém pelo abominável da desolação de que falou Daniel (Dn 9:26). E Jesus disse que
isto se daria naquela mesma geração (Mt 23.35 – 24.2) e assim aconteceu no ano 70
através do Exército Romano liderado pelo General Tito, “príncipe”, filho do Imperador
Vespasiano.
Portanto, estamos vivendo os últimos dias! A Escatologia está em processo! A Igreja tem parte
viva e atuante neste processo de expansão do Evangelho do Reino!
2) O Milênio (Reino de Deus)
Como demonstrado no capítulo anterior, a Bíblia ensina que Jesus amarrou a Satanás e inaugurou
o seu reino em sua primeira vinda.
Em Apocalipse 20, os 1.000 anos são usados como um símbolo de perfeição e plenitude do
Reinado de Cristo na presente era que começou com a Primeira Vinda de Cristo e vai até o início
da Grande Tribulação. O Uso figurado do número mil pode ser encontrado em diversas outras
passagens bíblicas, tais como: “Que o Senhor, o Deus dos seus antepassados, os multiplique mil
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vezes mais” (Dt 1:11), “… Deus fiel, que mantém a aliança e a bondade por mil
gerações daqueles que o amam e obedecem aos seus mandamentos” (Dt 7:9); “mil colinas” (Sl
50:10); “Melhor é um dia nos teus átrios do que mil noutro lugar” (Sl 84:10); e “mil anos” como
um dia para Deus (Sl 90:4, 2Pe 3:8).
O Apóstolo Paulo ensinou que: “é necessário que ele reine até que todos os seus inimigos sejam
postos debaixo de seus pés. O último inimigo a ser destruído é a morte” (1Co 15.25,26). Sendo
assim, este período de reinado de Cristo mencionado por Paulo só pode ser na era presente, pois
sabemos que é por ocasião da Segunda Vinda de Cristo que a morte será destruída, como Paulo
complementa no versículo 54 deste mesmo capítulo: “Quando, porém, o que é corruptível se
revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal, de imortalidade, então se cumprirá a palavra que
está escrita: “A morte foi destruída pela vitória”! Portanto, para Paulo, o milênio vem antes da
ressurreição e do arrebatamento.
A expressão “até que” de 1Co 15.25 indica um desenvolvimento paulatino do Reino em que os
inimigos vão sendo gradativamente postos debaixo dos pés de Cristo e não abruptamente como
ensinam os pre-milenistas. As Parábolas do Reino de Mateus 13 ensinam que o Reino de Deus se
estabelece de maneira gradativa como o desenvolvimento da plantação de um grão de mostarda e
também possui um caráter paradoxal e híbrido devido a presença do joio no meio do trigo, pelos
pássaros que roubam a semente e que vem aninhar-se debaixo da árvore, e pelos peixes maus,
coisas que seriam simplesmente inconcebíveis num milênio após a Segunda Vinda.
Jesus falou de seu reino em termos espirituais e em ação já na presente era: “…não vem o reino
de Deus com visível aparência… porque o reino de Deus está dentro em vós” (Lc.17:20,21).
A Igreja militante na terra e triunfante no céu reina com Cristo já está espiritualmente assentada,
juntamente com Cristo, acima de todo o principado e potestade (Ap 4.4; Ef 2.6 cf. 20.4-6). É
preciso que se reconheça a natureza deste Reino de Cristo, pois se de um lado sabemos que Jesus
já é o Senhor e que o seu reinado já foi inaugurado, por outro, ainda não vemos todas as coisas
debaixo dos pés de Cristo, conforme lemos em Hebreus 2:8: “todas as coisas sujeitaste debaixo
dos seus pés. Ora, desde que lhe sujeitou todas as coisas, nada deixou fora do seu domínio.
Agora, porém, ainda não vemos todas as coisas a ele sujeitas” (ver também Hb 10.13). É preciso
observar que, na parábola do Joio e do Trigo (Mt 13.24-30), que é uma das parábolas do Reino
de Deus, paralelamente ao crescimento do trigo, observasse também o crescimento do joio.
Portanto, realismo bíblico ajuda a evitar os extremos perigosos do ufanismo de um lado e, de
outro, a acomodação daqueles que postergam a inauguração do Reino para depois da Segunda
Vinda de Cristo.
Este milênio completar-se-á quando chegar o tempo denominado de “a plenitude dos gentios”
(Rm 11.25), quando, consequentemente, “todo o Israel será salvo” (Rm 11.26)! O Apóstolo
Pedro explica que o motivo da aparente demora de Cristo em regressar a este mundo se deve a
longanimidade de Deus que não quer que ninguém pereça, mas que todos cheguem ao
arrependimento (2 Pe 3.9). Jesus aguarda até que sua Igreja cumpra cabalmente a sua missão!
3) A Grande Tribulação
Após o milênio, Satanás será solto da sua prisão por pouco tempo (Ap 20.7), quando terá
liberdade de enganar as nações, promovendo uma revolta mundial contra a Igreja de Cristo,
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descrita aqui como “o acampamento dos Santos” (Ap 20.7-9). Período este que é também
conhecido como a Grande Tribulação (Mt 24.21), que será de curta duração por causa do amor
de Deus pelos escolhidos (Mt 24.22).
Daniel descreve os juízos de Deus que serão derramados sobre a terra no período da Grande
Tribulação e afirma que é somente após isto que se dará a ressurreição geral dos mortos, “uns
para a vida eterna, outros para a vergonha, para o desprezo eterno”, sendo assim, para Daniel,
não há nenhuma ressurreição antes da Grande Tribulação, mas somente após:
“Naquela ocasião Miguel, o grande príncipe que protege o seu povo, se levantará. Haverá um
tempo de angústia como nunca houve desde o início das nações até então. Mas naquela ocasião o
seu povo, todo aquele cujo nome está escrito no livro, será liberto. Multidões que dormem no pó
da terra acordarão: uns para a vida eterna, outros para a vergonha, para o desprezo eterno.” (Dn
12.1,2)
A menção “as almas dos decapitados” em Apocalipse 20.4 é muito semelhante a visão dos
mártires na glória registrada no capítulo 6. São textos paralelos, de modo que um ajuda a
entender melhor o outro. Vejamos o que diz: “Quando ele abriu o quinto selo, vi debaixo do altar
as almas daqueles que haviam sido mortos por causa da palavra de Deus e do testemunho que
deram. Eles clamavam em alta voz: ‘Até quando, ó Soberano santo e verdadeiro, esperarás para
julgar os habitantes da terra e vingar o nosso sangue?’ Então cada um deles recebeu uma veste
branca, e foi-lhes dito que esperassem um pouco mais, até que se completasse o número dos seus
conservos e irmãos, que deveriam ser mortos como eles” (Ap 6.9-11). É impressionante a
similaridade das duas descrições. Compare: “as almas dos que foram mortos por amor da palavra
de Deus e por amor do testemunho que deram” (Ap 6.9) com: “as almas daqueles que foram
degolados pelo testemunho de Jesus, e pela palavra de Deus” (Ap 20.4).
Os mártires estão conscientes do que se passa aqui na terra no período ainda da Grande
Tribulação. Eles clamam por justiça e recebem vestiduras brancas e lhes é dito que aguardem um
pouco mais, pois a Segunda Vinda de Cristo e a consequente ressurreição e o juízo final ainda
estão por vir! O que é visto em Apocalipse 6 é visto também em Apocalipse 20, pois as almas
dos decapitados aguardam a ressurreição do corpo cuja descrição se dá no final do capítulo 20,
mais precisamente, no versículo 13.
Portanto, a ressurreição do corpo e o julgamento final estão registrados no fim do capitulo 20,
após a descrição do reinado de mil anos.
4) A Segunda Vinda de Cristo
Em Apocalipse 20.9, temos uma descrição da Segunda Vinda de Cristo, como um fogo que desce
do céu e que destruirá seus inimigos naquela batalha final que também é conhecida como a
Batalha do Armagedom: “As nações marcharam por toda a superfície da terra e cercaram o
acampamento dos santos, a cidade amada; mas um fogo desceu do céu e as devorou“. Paulo
ensinou o mesmo, afirmando que Jesus Cristo retornaria em meio a chamas flamejantes para
julgar a humanidade (2Ts 1.6-10; cf. Mt 16.27; 25.31,32) e o mesmo disse Isaías: “Vejam, O
Senhor virá num fogo, e seus carros são como um turbilhão! Transformará em fúria a sua ira, e
em labaredas de fogo, a sua repreensão. Pois com fogo e com a espada o Senhor executará
julgamento sobre todos os homens” (Is 66.15-16). Jesus não é ajudado por labaredas de fogo,
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Ele retorna a terra em labaredas de fogo! É o próprio Senhor Jesus quem matará o perverso “com
o sopro da sua boca e destruirá pela manifestação de sua vinda” (2Ts 2.8)!
O profeta Joel igualmente descreve a Segunda Vinda de Cristo como um fogo devorador (Jl 2.1-
3).
Pedro também fala da Segunda Vinda de Cristo em termos semelhantes, dizendo assim: “O dia
do Senhor, porém, virá como ladrão. Os céus desaparecerão com um grande estrondo, os
elementos serão desfeitos pelo calor, e a terra, e tudo o que nela há, será desnudada” (2Pe
3.10 cf. 1Ts 5.2-3).
E, para o profeta Daniel, não há nenhuma ressurreição antes da Grande Tribulação, mas somente
após (Dn 12.1,2). Sendo assim, como a ressurreição dos mortos é produto da Segunda Vinda de
Cristo, chegamos a conclusão de que Daniel também é pós-tribulacionista assim como todos os
autores do Novo Testamento!
Então, “imediatamente após a tribulação daqueles dias” (Mt 24.29), “aparecerá no céu o sinal do
Filho do homem, e todas as nações da terra se lamentarão e verão o Filho do homem vindo nas
nuvens do céus com poder e grande glória” (Mt 24.30), o arrebatamento acontecerá neste grande
e glorioso Dia do Senhor, pois que, na sequência, é dito: “E ele enviará os seus anjos com grande
som de trombeta, e estes reunirão os seus eleitos dos quatro ventos, de uma a outra extremidade
dos céus” (Mt 24.31). A Igreja será arrebatada para encontrar-se com o Senhor nos ares e
acompanhá-lo em sua triunfal descida em direção a terra (1Ts 4.16,17). Não nos esqueçamos que
Paulo ensinou que a Segunda Vinda de Cristo e a Nossa Reunião com ele não aconteceria sem
que antes se desse a apostasia e fosse revelado o homem o filho da perdição (2Ts 2.1-3). De
maneira que o arrebatamento da Igreja que acontece no Dia do Senhor só acontecerá após a
Grande Tribulação
Diante de todas estas afirmações bíblicas, fica patente que a Segunda Vinda de Cristo acontecerá
após a manifestação do anticristo, que sabemos ocorrerá no período da Grande Tribulação. Paulo
claramente ensinou que a Segunda Vinda de Jesus Cristo e o arrebatamento que promoverá nossa
reunião com Ele somente acontecerá após a apostasia e a manifestação do anticristo (2Ts 2.1-3).
5) A Ressurreição dos Mortos ou A Segunda Ressurreição que é física
Após o milênio, a Grande Tribulação e a Segunda Vinda de Cristo, teremos a “segunda
ressurreição” que é a ressurreição física geral de todos os mortos:
“Vi também os mortos, grandes e pequenos, em pé diante do trono, e livros foram
abertos. Outro livro foi aberto, o livro da vida. Os mortos foram julgados de acordo com
o que tinham feito, segundo o que estava registrado nos livros. O mar entregou os
mortos que nele havia, e a morte e o Hades entregaram os mortos que neles havia; e
cada um foi julgado de acordo com o que tinha feito. Então a morte e o Hades foram
lançados no lago de fogo. O lago de fogo é a segunda morte. Aqueles cujos nomes não
foram encontrados no livro da vida foram lançados no lago de fogo” (Ap 20.11-15).
Uma série de outros textos bíblicos também ensinam que a Ressurreição será Geral e que depois
dela vem o Juízo Final: (Dn 12.2; Mt 25.31-46; Jo 5:28-29; Jó 19:23-27; Is 26:19; At
24:15; Rm 8:11, 23; Fp 3:20 e 1Ts 4:16).
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Por ocasião da Segunda Vinda de Cristo, todos mortos ressuscitarão (Dn 12.2)! “Todo olho o
verá, até mesmo os que o traspassaram” (Ap 1.7,) o que só será possível se a ressurreição física e
geral de todos os mortos acontecer no dia da Segunda Vinda de Cristo.
Jesus também ensinou que haveria apenas uma única ressurreição geral e que esta aconteceria
logo após a Sua Segunda Vinda:
“Quando o Filho do homem vier em sua glória, com todos os anjos, assentar-se-á em seu
trono na glória celestial. Todas as nações serão reunidas diante dele, e ele separará umas
das outras como o pastor separa as ovelhas dos bodes. E colocará as ovelhas à sua direita
e os bodes à sua esquerda… E estes irão para o castigo eterno, mas os justos para a vida
eterna” (Mt 25.31-33 e 46).
Portanto, a Primeira Vinda de Cristo trouxe a Primeira Ressurreição e a Segunda Vinda trará a
Segunda Ressurreição.
6) O Juízo Final
Em Apocalipse 20, após a descrição da Ressurreição Física de todos os mortos, temos o Juízo
Final:
“O mar entregou os mortos que nele havia, e a morte e o Hades entregaram os mortos que
neles havia; e cada um foi julgado de acordo com o que tinha feito” (v.13). “Aqueles
cujos nomes não foram encontrados no livro da vida foram lançados no lago de fogo”
(v.15).
Paulo afirmou possuir a mesma esperança dos profetas do Antigo Testamento; de que haverá
ressurreição geral tanto de justos como de injustos:
“Confesso-te, porém, que adoro o Deus dos nossos antepassados como seguidor do
Caminho, a que chamam seita. Creio em tudo o que concorda com a Lei e no que está
escrito nos Profetas, e tenho em Deus a mesma esperança desses homens: de que haverá
ressurreição tanto de justos como de injustos” (At 24.14,15).
Como vimos, Daniel e Jesus ensinaram que a ressurreição dos mortos é geral e acontece
exatamente antes do Juízo final (Dn 12.2; Mt 25.31-46; Jo 5:28-29; Jó 19:23-27; Is 26:19; At
24:15; Rm 8:11, 23; Fp 3:20 e 1Ts 4:16).
Há também um outro importante texto em que Jesus ensina claramente que a ressurreição será
geral, para todos, crentes e não crentes, uns para vida e outros para a condenação:
“Não vos maravilheis disto, porque vem a hora em que todos os que se acham nos
túmulos ouvirão a sua voz e sairão: os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da
vida; e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição do juízo” (João 5.28,29).
Assim como a Ressurreição, o Juízo também será geral, abarcando os vivos e os mortos, o salvos
e os perdidos. Pois, todos compareceremos perante o Tribunal de Deus (2 Co 5.10; Rm 14.10-
12). Os que não tiverem os seus nomes escritos no livro da vida serão condenados (Ap 20.11-13).
Paulo também ensina que Jesus virá como um ladrão à noite e que juízo e destruição é o que as
nações receberão e não um milênio:
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“Pois vocês mesmos sabem perfeitamente que o dia do Senhor virá como ladrão à noite.
Quando disserem: “Paz e segurança”, a destruição virá sobre eles de repente, como as
dores de parto à mulher grávida; e de modo nenhum escaparão” (1Ts 5.2,3).
O Profeta Joel também ensina que o Dia do Senhor é dia de Juízo Final e não de milênio
terrestre.
“Tocai a trombeta em Sião, e clamai em alta voz no meu santo monte; tremam todos os
moradores da terra, porque o dia do SENHOR vem, já está perto; Dia de trevas e de
escuridão; dia de nuvens e densas trevas, como a alva espalhada sobre os montes; povo
grande e poderoso, qual nunca houve desde o tempo antigo, nem depois dele haverá pelos
anos adiante, de geração em geração. Diante dele um fogo consome, e atrás dele uma
chama abrasa; a terra diante dele é como o jardim do Éden, mas atrás dele um desolado
deserto; sim, nada lhe escapará. A sua aparência é como a de cavalos; e como cavaleiros
assim correm. Como o estrondo de carros, irão saltando sobre os cumes dos montes,
como o ruído da chama de fogo que consome a pragana, como um povo poderoso, posto
em ordem para o combate. Diante dele temerão os povos; todos os rostos se tornarão
enegrecidos. Como valentes correrão, como homens de guerra subirão os muros; e
marchará cada um no seu caminho e não se desviará da sua fileira. Ninguém apertará a
seu irmão; marchará cada um pelo seu caminho; sobre a mesma espada se arremessarão,
e não serão feridos. Irão pela cidade, correrão pelos muros, subirão às casas, entrarão
pelas janelas como o ladrão. Diante dele tremerá a terra, abalar-se-ão os céus; o sol e a
lua se enegrecerão, e as estrelas retirarão o seu resplendor. E o SENHOR levantará a sua
voz diante do seu exército; porque muitíssimo grande é o seu arraial; porque poderoso é,
executando a sua palavra; porque o dia do SENHOR é grande e mui terrível, e quem o
poderá suportar?” (Joel 2:1-11)
Note também que as descrições deste Dia se assemelham as descrições da Segunda Vinda
encontradas no Novo Testamento, tais como:
“Tocai a trombeta” (Mt 24.31; 1Co 15.52; 1Ts 4.16), “diante dele um fogo consome”
(2Ts 1.7), “a sua aparência é como a de cavalos” (Ap 19.11,21), “como um povo
poderoso”, “diante dele tremeram os povos” (Mt 24.30), “diante dele tremerá a terra,
abalar-se-ão os céus; o sol e a lua se enegrecerão, e as estrelas retirarão o seu resplendor”
(Mt 24.29), “porque o dia do Senhor é grande e mui terrível” (1Ts 5.3 e 2 Pe 3.10).
Confirmando assim que a Segunda Vinda desencadeará o Juízo Final.
Pedro também ensina que a Segunda Vinda de Cristo trará o julgamento final:
“O dia do Senhor, porém, virá como ladrão. Os céus desaparecerão com um grande
estrondo, os elementos serão desfeitos pelo calor, e a terra, e tudo o que nela há, será
desnudada. Visto que tudo será assim desfeito, que tipo de pessoas é necessário que vocês
sejam? Vivam de maneira santa e piedosa, esperando o dia de Deus e apressando a sua
vinda. Naquele dia os céus serão desfeitos pelo fogo, e os elementos se derreterão pelo
calor” (2Pe 3.10-12).
O Novo Testamento sempre diz que o Juízo Final se seguirá a Segunda Vinda de Cristo (2 Ts 1.7-
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10; Mt 16.27; 25.31-32;Jd 14-15 e Ap 22.12). E o Credo Apostólico também estabelece esta
mesma relação ao dizer: “de onde há de vir pra julgar os vivos e os mortos”. Note que não diz
“de onde há de vir para inaugurar seu reino milenar”). Seguindo este raciocínio, o Milênio só
poderá acontecer antes da Segunda Vinda de Cristo, pois o juízo final acontecerá após a sua
Segunda Vinda.
Portanto, concluímos que o texto de Apocalipse 20 não está ensinando nada de novo, como duas
ressurreições físicas separadas por um período de mil anos, mas, sim, estaria falando de modo
simbólico, como é característico da literatura apocalíptica, do tema da ressurreição de modo a
concordar com todos os vários outros textos bíblicos do Antigo e do Novo Testamento, que são
unânimes no ensino de uma única ressurreição geral, tanto de crentes como de incrédulos,
seguida do Juízo Final. Veremos a seguir um estudo mais acurado sobre a natureza do Reino de
Deus em sua íntima relação com a natureza e a missão de Jesus e do Espírito Santo.
Os eventos registrados nos capítulos 19 e 20 não estão em ordem cronológica como querem os
pre-milenistas. Pois o capítulo 19 não termina com uma descrição da Segunda Vinda, mas, sim,
com uma clara descrição do juízo final, culminando com a destruição de todos os inimigos de
Deus. Se o capítulo 19 conclui com a morte de todos os habitantes da terra cujos nomes não
estavam escritos no livro da vida, quem restou das nações para um reinado milenar na terra?
Além disso, o milênio descrito em Apocalipse 20 não descreve Jesus reinando de Jerusalém, mas
do céu. Não faz também sentido algum supor um motim generalizado contra Jesus no final dos
mil anos. É absurda a ideia de exércitos marchando sobre a terra para atacar com armas a Jesus e
os salvos com corpos glorificados e indestrutíveis.
Soa no mínimo estanho que Jesus careça de um fogo vindo do céu para destruir seus inimigos,
quando bem sabemos que é Jesus mesmo quem desce do céu no meio de labaredas de fogo para
destruir seus inimigos. Temos aqui uma alusão a Segunda-Vinda de Cristo em socorro a sua
igreja que sofre perseguição no período da Grande Tribulação. Paulo ensinou que Jesus Cristo
retornaria em meio a chamas flamejantes para julgar a humanidade (1Ts 1.6-10) e o mesmo disse
Isaías: “Vejam, O Senhor virá num fogo, e seus carros são como um turbilhão! Transformará em
fúria a sua ira, e em labaredas de fogo, a sua repreensão. Pois com fogo e com a espada o Senhor
executará julgamento sobre todos os homens” (Is 66.15-16). Jesus não é ajudado por labaredas
de fogo, Ele retorna a terra em labaredas de fogo!
Diante da Segunda Vinda de Cristo, os pecadores não tem esperança de um reino milenar, mas
sim, uma terrível expectativa do juízo final. Jesus claramente ensinou que a Segunda Vinda
precipitaria imediatamente o Juízo Final: “Quando o Filho do homem vier em sua glória, com
todos os anos, assentar-se-á em seu trono na glória celestial. Todas as nações serão reunidas
diante dele, e ele separará umas das outras como o pastor separa as ovelhas dos bodes… Então
dirá aos que estiverem à sua esquerda: ‘Malditos, apartem-se de mim para o fogo eterno,
preparado para o Diabo e seus anjos’… E estes irão para o castigo eterno, mas os justos para a
vida eterna” (Mt 25.31-46). A Parábola das Dez Virgens ensina que não há esperança de vida e
nem de salvação para os perdidos após a Segunda Vinda de Jesus. Ficando, assim, descartada a
ideia de uma segunda oportunidade de vida e salvação para os não salvos após o Arrebatamento
da Igreja.
Todos estes textos ensinam que a Segunda Vinda de Cristo é o Grande e terrível Dia do Senhor
em que Jesus vem para julgar a terra. Os inimigos de Deus serão condenados e o mal terá fim. Já,
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os remidos do Senhor receberão a vida eterna em um lar celestial.
7) O Reino Eterno nos Céus – Nova Jerusalém
O Capítulo 21 de Apocalipse descreve o destino eterno do povo de Deus como uma cidade
celestial “a noiva e a esposa do Cordeiro” (v.10). Este novo céu é chamado de “Nova Jerusalém”
(v.11), uma prometida Canaã celestial!
“Então vi novos céus e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra tinham passado;
e o mar já não existia. Vi a Cidade Santa, a nova Jerusalém, que descia dos céus, da parte
de Deus, preparada como uma noiva adornada para o seu marido. Ouvi uma forte voz que
vinha do trono e dizia: “Agora o tabernáculo de Deus está com os homens, com os quais
ele viverá. Eles serão os seus povos; o próprio Deus estará com eles e será o seu Deus. 4
Ele enxugará dos seus olhos toda lágrima. Não haverá mais morte, nem tristeza, nem
choro, nem dor, pois a antiga ordem já passou. Aquele que estava assentado no trono
disse: “Estou fazendo novas todas as coisas!” E acrescentou: “Escreva isto, pois estas
palavras são verdadeiras e dignas de confiança” (Ap 21.1-5).
A descrição deste novo céu também remonta a Israel: “Nas portas estavam escritos os nomes das
doze tribos de Israel” (v. 12). E é nesta mesma cidade santa que encontramos “os nomes dos
doze apóstolos do Cordeiro” inscritos nos fundamentos de seus muros. O que revela que o
destino de Israel não é um paraíso na terra, mas, sim, no mesmo céu da Igreja! Pois de ambos os
povos, Deus fez um: A Igreja, que está edificada sobre o fundamento dos profetas do Antigo
Testamento e dos Apóstolos do Novo (Ef 2.20).
O Apóstolo Pedro diz que nossa esperança não é um milênio na terra, pois o que nós aguardamos
como crentes são os novos céus e a nova terra:
“Todavia, de acordo com a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, onde habita
a justiça” (2Pe 3.13).
Paulo também confirma que a esperança do crente é um habitação celestial:
“Sabemos que, se for destruída a temporária habitação terrena em que vivemos, temos da
parte de Deus um edifício, uma casa eterna nos céus, não construída por mãos humanas. 2
Enquanto isso, gememos, desejando ser revestidos da nossa habitação celestial” (2Co 5.1)
Concluindo
Portanto, em Sua Primeira Vinda, Jesus já venceu e amarrou Satanás. A grande Batalha já foi
travada na cruz, onde Jesus sagrou-se vencedor. O Corpo de Cristo também partilha desta vitória,
de modo que seus membros já são “mais do que vencedores”. A pequena semente de mostarda
transformar-se-á em grande árvore, pois a Igreja foi estabelecida com a promessa de prevalecer
sobre as portas do inferno, recebendo todo o poder para ser bem-sucedida em sua missão de fazer
discípulos de todas as nações, o que certamente acontecerá segundo a visão futura descritiva da
grande multidão de convertidos de Apocalipse 7. Quando a igreja cumprir a sua missão, Satanás
será solto por pouco tempo e promoverá uma guerra universal contra a Igreja.
Portanto, Apocalipse 20, não está ensinando nada novo e nem diferente do ensino de Jesus e de
seus Apóstolos que deixaram claro que a Primeira Vinda de Cristo inaugurou o Reino de Deus e
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que Jesus foi entronizado, tendo recebido todo o poder e glória, de modo que Ele já reina do seu
trono celestial colocando um a um de seus inimigos debaixo de seus pés, cujo último inimigo, a
morte, será destruído por ocasião da sua Segunda Vinda, que é única, pessoal, visível, portentosa,
em meio a labaredas de fogo, promovendo uma ressurreição geral de todos para o Juízo Final,
quando o joio será separado do trigo e os bodes das ovelhas. Os mortos em Cristo ressuscitarão e
receberão corpos espirituais e indestrutíveis capacitados para viver a eternidade na Jerusalém
Celestial.
Pois, não pertencemos a Jerusalém terrena, nossa cidadania é celeste! Aguardamos novos céus e
nova terra, nossa morada celestial que Jesus foi preparar!
SIGAMAISCRUZ (2014-11-06 19:50:55)
NO #MAISCRUZ Cronologia Escatológica: Segue aqui a ordem cronológica dos principais fatos
re... http://t.co/uCBNvQHQCl VIA @SIGAMAISCRUZ
SIGAMAISCRUZ (2014-11-06 19:51:04)
Cronologia Escatológica http://t.co/ETBq52T1Kk
igamaliel (2014-11-06 19:52:10)
Cronologia Escatológica http://t.co/ZHRs2xszQ3
igamaliel (2014-11-06 19:52:08)
Cronologia Escatológica http://t.co/2tIoiqLtWM
igamaliel (2014-11-06 19:52:08)
Cronologia Escatológica http://t.co/9g2ygMuUMn
VOCÊ PRECISA ESTUDAR TEOLOGIA - 2014-11-13 17:30
Palavras como teologia e
doutrina têm conotações
negativas para muitos cristãos.
Isto é uma grande tragédia, pois
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acredito firmamente que todo cristão precisa estudar teologia em algum momento de sua
caminhada cristã. Em nenhuma ordem em particular, aqui vão cinco razões de porque você
precisa estudar teologia, e possivelmente algumas delas você não tenha considerado antes.
1. Você já é um teólogo.
Por que você precisa estudar teologia? Porque teologia não é uma coisa que apenas o professor
de teologia tem – todos nós cremos em alguma coisa sobre Deus e, portanto, somos teólogos à
nossa própria maneira. No entanto, o que precisa ser questionado é se o que você crê é correto, e
o estudo da teologia pode ajudar a responder essa pergunta.
2. Seu amor por Jesus é intrinsecamente ligado com seu conhecimento de sua Palavra.
Por que você precisa estudar teologia? Porque Jesus disse: “Se me amais, guardareis os meus
mandamentos” (João 14.15). Ouvi alguém dizendo que o certo cristão pode não ser grande
teologicamente, mas estava tudo bem porque ele realmente amava Jesus. Entretanto, Jesus diz
que se nós o amamos, obedeceremos o que ele ordena. Como nós podemos obedecê-lo se nós
não vamos à sua Palavra para conhecer corretamente seus mandamentos?
3. Sua doutrina determinará como você vive.
Por que você precisa estudar teologia? Porque o que você acredita (sua doutrina) determinará
como você vive (sua prática). Isto pode ser visto em sua vida cotidiana. Se você acredita que
alguma coisa é venenosa, você simplesmente não a bebe. Similarmente, suas crenças sobre Deus
e sua Palavra determinam como você vive dia a dia. Por exemplo, se você acredita que Deus fala
somente através de sua Palavra então você a estudará diligentemente. Entretanto, se você
acredita que Deus fala através de impressões e coisas parecidas, então você procurará por aquela
pequena voz silenciosa. O exemplo acima drasticamente muda como uma pessoa procurará
encontrar a vontade de Deus para sua vida, e ilustra porque você precisa estudar teologia.
4. Suas afeições determinarão o que você estuda.
Por que você precisa estudar teologia? Porque onde suas afeições estão colocadas determinará o
que você gastará tempo estudando. Se seu hobby é fotografia você desejará estudar o assunto
para saber como melhorar suas fotografias e aumentar seu amor e apreciação por esse
passatempo. Da mesma forma, se você é cristão e sua afeição principal está sobre Deus, por que
você não desejaria estudar a Palavra para aumentar seu amor e apreciação por ele e sua Palavra?
5. Sua humildade depende disso.
Por que você precisa estudar teologia? Porque sem estudar teologia, é possível que você pense
muito bem sobre você, mas não bem o bastante de Deus. Se é verdade que o conhecimento incha
(1 Coríntios 8.1), as Escrituras, pelo contrário, quando corretamente entendidas e aplicadas,
darão a você, por exemplo, o conhecimento da depravação e miserabilidade humana diante de
Deus, e também darão conhecimento da magnificência, santidade, soberania e graça de Deus, o
que somente pode servir para levar um verdadeiro convertido a ajoelhar-se em humildade.
Possa Deus ser glorificado quando você estudar teologia, com o desejo de saber mais sobre sua
revelação especial ao homem.
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Djailson Silva (2014-11-14
03:13:00)Djailson Silva liked
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Francis Holanda (2014-11-14
03:13:00)Francis Holanda liked
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Francis Holanda (2014-11-13
23:42:22)
Salmos 91 1 ¶ Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente
descansará. 2 Direi do Senhor: Ele é o meu Deus, o meu refúgio, a minha fortaleza, e nele
confiarei. 3 Porque ele te livrará do laço do passarinheiro, e da peste perniciosa. 4 Ele te cobrirá
com as suas penas, e debaixo das suas asas te confiarás; a sua verdade será o teu escudo e
broquel. 5 Não terás medo do terror de noite nem da seta que voa de dia,. 6 Nem da peste que
anda na escuridão, nem da mortandade que assola ao meio-dia. 7 Mil cairão ao teu lado, e dez
mil à tua direita, mas não chegará a ti. 8 Somente com os teus olhos contemplarás, e verás a
recompensa dos ímpios. 9 ¶ Porque tu, ó Senhor, és o meu refúgio. No Altíssimo fizeste a tua
habitação. 10 Nenhum mal te sucederá, nem praga alguma chegará à tua tenda. 11 Porque aos
seus anjos dará ordem a teu respeito, para te guardarem em todos os teus caminhos. 12 Eles te
sustentarão nas suas mãos, para que não tropeces com o teu pé em pedra. 13 Pisarás o leão e a
cobra; calcarás aos pés o filho do leão e a serpente. 14 Porquanto tão encarecidamente me amou,
também eu o livrarei; pô-lo-ei em retiro alto, porque conheceu o meu nome. 15 Ele me invocará,
e eu lhe responderei; estarei com ele na angústia; dela o retirarei, e o glorificarei. 16 Fartá-lo-ei
com longura de dias, e lhe mostrarei a minha salvação.
igamaliel (2014-11-13 17:31:32)
VOCÊ PRECISA ESTUDAR TEOLOGIA: Palavras como teologia e doutrina têm conotações
negativas para muitos cristãos.... http://t.co/AahpmiU4fy
igamaliel (2014-11-13 17:31:46)
VOCÊ PRECISA ESTUDAR TEOLOGIA: Palavras como teologia e doutrina têm conotações
negativas para muitos cristãos.... http://t.co/OSAZRM5ItO
igamaliel (2014-11-13 17:31:40)
VOCÊ PRECISA ESTUDAR TEOLOGIA: Palavras como teologia e doutrina têm conotações
negativas para muitos cristãos.... http://t.co/Jq3fMxddK4
igamaliel (2014-11-13 17:32:03)
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VOCÊ PRECISA ESTUDAR TEOLOGIA: Palavras como teologia e doutrina têm conotações
negativas para muitos cristãos.... http://t.co/ughswy02Vu
igamaliel (2014-11-13 17:31:50)
VOCÊ PRECISA ESTUDAR TEOLOGIA: Palavras como teologia e doutrina têm conotações
negativas para muitos cristãos.... http://t.co/8ynwndIaeB
SIGAMAISCRUZ (2014-11-13 17:32:25)
VOCÊ PRECISA ESTUDAR TEOLOGIA http://t.co/7gGiAXvozw
SIGAMAISCRUZ (2014-11-13 17:32:19)
NO #MAISCRUZ VOCÊ PRECISA ESTUDAR TEOLOGIA: Palavras como teologia e doutrina
têm conotações... http://t.co/grt0ebFfNq VIA @SIGAMAISCRUZ
igamaliel (2014-11-13 17:32:08)
VOCÊ PRECISA ESTUDAR TEOLOGIA: Palavras como teologia e doutrina têm conotações
negativas para muitos cristãos.... http://t.co/1Z1rfAsZv8
igamaliel (2014-11-13 17:33:10)
VOCÊ PRECISA ESTUDAR TEOLOGIA http://t.co/aynaKVqZXd
igamaliel (2014-11-13 17:33:10)
VOCÊ PRECISA ESTUDAR TEOLOGIA http://t.co/vIOGWyOfn3
igamaliel (2014-11-13 17:33:04)
VOCÊ PRECISA ESTUDAR TEOLOGIA - http://t.co/Ap18UNnV7r http://t.co/o091Mx0nfm
igamaliel (2014-11-13 17:33:32)
VOCÊ PRECISA ESTUDAR TEOLOGIA http://t.co/trVOzVd4oM
Fernando PS (2014-11-15 23:42:58)Fernando PS liked this on Facebook.
Floriano Vocal (2014-11-15 23:42:58)Floriano Vocal liked this on Facebook.
Arqueólogos encontram imagem de Baal em escavação - 2014-11-14 11:46
Uma equipe de pesquisadores da
Universidade de Münster, na
Alemanha, encontrado durante
uma escavação arqueológica uma
imagem do que pode ser uma
versão romana do deus Baal. Até
então desconhecido, essa
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divindade estava associada ao culto de Júpiter Doliqueno.
A peça esculpida em basalto foi encontrada num antigo santuário da cidade Doliche, no sudeste
da Turquia. Com cerca de um metro e meio de altura, apresenta “uma divindade emergindo de
um cálice de folhas. Sua haste longa sobe de um cone decorado com símbolos astrológicos… é
um deus da fertilidade e da vegetação”, explica o professor Engelbert Winter, arqueólogo líder da
escavação.
“A imagem está muito bem preservada. Oferece informações valiosas sobre as crenças dos
romanos e à persistência das antigas tradições do Oriente Médio”, ressalta o professor Michael
Blomer.
Os arqueólogos acreditam
que a imagem foi esculpida
no início do século I a.C.
Júpiter Doliqueno era um
deus romano criado a partir
do sincretismo do Júpiter
romano, chamado de “o rei
dos deuses”. Também é
conhecida a adoração de
Baal na antiga cidade greco-
romana de Doliche,
localizado ao norte da
moderna cidade turca de
Gaziantep.
As atividades de escavação
da Universidade alemã
concentraram-se este ano em
explorar o mosteiro
medieval de Mar Salomão
(St.Solomon). “As ruínas
bem conservadas do
Mosteiro oferecem inúmeras
conclusões a respeito da
vida e da cultura na região
entre a Antiguidade Tardia e
o tempo dos cruzados”,
comemora o professor
Winter.
Uma equipe internacional
descobriu as ruínas do
mosteiro em 2010. De
acordo com Blomer, “Todos
os achados desta temporada
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de escavações são peças importantes do quebra-cabeça, que contribuem para o conhecimento
relativo a cada fase da longa história deste lugar sagrado”. Eles ainda não sabem precisar como e
por que as imagens do santuário romano continuaram preservadas mesmo após o local ter sido
transformado em um mosteiro cristão provavelmente no século 4. Com informações de Science
Daily e Cristiano Digital
SIGAMAISCRUZ (2014-11-14 11:48:07)
Arqueólogos encontram imagem de Baal em escavação http://t.co/UmZlgFtzMs
SIGAMAISCRUZ (2014-11-14 11:48:02)
NO #MAISCRUZ Arqueólogos encontram imagem de Baal em escavação: Uma equipe de
pesquisadores ... http://t.co/CQL1skVT6T VIA @SIGAMAISCRUZ
igamaliel (2014-11-14 11:48:36)
Arqueólogos encontram imagem de Baal em escavação - http://t.co/JJuk5zFTHi
http://t.co/gAYbMC4ikd
igamaliel (2014-11-14 11:48:37)
Arqueólogos encontram imagem de Baal em escavação http://t.co/bT6OWNsL7P
igamaliel (2014-11-14 11:48:37)
Arqueólogos encontram imagem de Baal em escavação http://t.co/Y2CP7lwLj7
igamaliel (2014-11-14 11:50:38)
Arqueólogos encontram imagem de Baal em escavação : Uma equipe de pesquisadores da
Universidade de Münster, na... http://t.co/NlWCZBk865
igamaliel (2014-11-14 11:48:38)
Arqueólogos encontram imagem de Baal em escavação http://t.co/MHpAABneFR
igamaliel (2014-11-14 11:50:44)
Arqueólogos encontram imagem de Baal em escavação : Uma equipe de pesquisadores da
Universidade de Münster, na... http://t.co/FW4FsN21WM
igamaliel (2014-11-14 11:51:01)
Arqueólogos encontram imagem de Baal em escavação : Uma equipe de pesquisadores da
Universidade de Münster, na... http://t.co/K5nTEozuew
Mauro Cristão (2014-11-14 13:43:41)Mauro Cristão liked this on Facebook.
Valdines de Oliveira (2014-11-18 17:57:58)Valdines de Oliveira liked this on Facebook.
Anna Carolina (2014-11-16 17:42:57)Anna Carolina liked this on Facebook.
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Bacharelado em Teologia - 2014-11-14 11:54
O Curso de Bacharelado em teologia estuda o campo teórico investigativo da teologia, do
ensino, das aprendizagens e do trabalho comunitário presentes na prática profissional do teólogo,
capacitando-o a exercer funções de ensino na comunidade, funções de liderança e gestão ,
mobilização de pessoas em torno de projetos comunitários e em outras áreas nas quais sejam
previstos conhecimentos teológicos.
Curso de Bacharelado em Teologia: é um curso eclesiástico, direcionado aos pastores,
presbíteros, evangelistas, diáconos, líderes de escola bíblica e membros de igrejas evangélicas
em geral, que desejam adquirir conhecimento de Deus e de sua palavra para melhor servir ao
Senhor.
Material didático: o curso é realizado totalmente à distância. Desta forma o aluno recebe
através de sua conta de e-mail, o endereço para baixar as matérias.
O material é disponibilizado EXCLUSIVAMENTE via internet, onde após o acolhimento do
pedido de matrícula, enviamos ao aluno um e-mail com o link das matérias, TODAS DE UMA
SÓ VEZ, onde poderá fazer o download de cada uma delas, em formato PDF, de forma que
ficará o seu critério imprimir ou não.
Obs.: Não disponibilizamos material impresso, devido o grande volume de informações e
matérias que compõe o nosso curso, de forma que para tal, teríamos que cobrar dos alunos um
valor infinitamente superior ao que praticamos.
Prova: juntamente como o material didático consta uma prova de conhecimentos gerais, com
questões que dizem respeito a todo o curso. O aluno deve baixar a prova junto com as matérias e,
responder as questões à medida que estuda cada matéria. Após responder todas as questões o
aluno deve encaminhar a prova pra o ITG que irá processar a avaliação das respostas.
Duração do curso: por se tratar de um curso “livre”, permitimos que o próprio aluno
administre o tempo para conclusão, estudando em suas horas vagas ou como desejar. Este curso
pode ser concluído em até 24 meses, sendo que, por mais aplicado que seja o aluno não é
possível a sua conclusão em um período inferior a 03 meses.
Reconhecimento do MEC: O curso é de ordem eclesiástica. Não se trata de um curso superior,
válido para concursos públicos.
O MEC - MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA, não reconhece o curso de “Graduação
Teológica Livre", tanto presencial como à distância. Os cursos de Graduação Teológica Livre,
Mestrado e Doutorado são de caráter eclesiástico, onde está inserido o ITG – Instituto Teológico
Gamaliel.
Registro: Após a conclusão do curso, recomendamos que o concluinte registre-se junto a OTPB
- Ordem dos Teólogos e Pastores do Brasil, a qual reconhece todos os cursos ministrados por esta
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instituição.
Certificado: Para todos os cursos ofertados pelo ITG, são emitidos certificados juntamente com
o histórico de notas obtidas pelo aluno. Bem, como a descrição da carga horária de cada curso.
Custo do Curso: O aluno não paga mensalidade, apenas uma “Única” taxa de matricula.
Também, asseguramos que após a conclusão do curso, não cobramos taxa de emissão do
certificado.
Grade curricular: 1 Administração Eclesiástica 16 Epistolas Paulinas 31 História do
Cristianismo 46 Soteriologia
2 Angelologia 17 Escatologia 32 Homilética 47 Técnicas de Comunicação
3 Antropologia 18 Escola Bíblica 33 Livro de Apocalipse 48 Teologia Bíblica do Novo
Testamento
4 Apologética 19 Estudo da Fé 34 Livros Históricos 49 Teologia Bíblica do Velho Testamento
5 Arqueologia Bíblica 20 Ética Cristã 35 Livros Poéticos 50 Teologia Sistemática
6 Atos dos Apóstolos 21 Ética Pastoral 36 Método de Estudos Bíblicos 51 Tipologia
7 Batalha Espiritual 22 Exegese Bíblica 37 Ministérios Eclesiásticos 52 Trindade
8 Bibliologia 23 Filosofia da Religião 38 O Culto Bíblico
9 Cristologia 24 Fundamentalismo 39 Os Evangelhos
10 Cura Interior 25 Geografia Bíblica 40 Panorama Bíblico
11 Didática 26 Grego 41 Paracletologia
12 Direito Eclesiástico 27 Hamartiologia 42 Pentateuco
13 Discipulado 28 Hermenêutica 43 Pneumatologia
14 Doutrinas Bíblicas 29 História da Igreja 44 Profetas Maiores
15 Eclesiologia 30 História de Israel 45 Profetas Menores
Documento de Conclusão: Tendo sido aprovado nas matérias deste curso, o aluno estará apto a
receber o DIPLOMA DO CURSO DE BACHARELADO EM TEOLOGIA, conforme modelo
abaixo:
igamaliel (2014-11-14 11:55:59)
Bacharelado em Teologia: O Curso de Bacharelado em teologia estuda o campo teórico
investigativo da teologia, do... http://t.co/2rP9TItt5z
igamaliel (2014-11-14 11:55:42)
Bacharelado em Teologia: O Curso de Bacharelado em teologia estuda o campo teórico
investigativo da teologia, do... http://t.co/GkdeRXj24m
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SIGAMAISCRUZ (2014-11-14 11:56:04)
http://t.co/1FdgTFfA2h
igamaliel (2014-11-14 11:57:14)
Bacharelado em Teologia http://t.co/pg6o6Afc8P
igamaliel (2014-11-14 11:57:11)
Bacharelado em Teologia - http://t.co/1oRsNLIKlp http://t.co/BlXuHhxkbu
igamaliel (2014-11-14 11:57:27)
Bacharelado em Teologia http://t.co/MQthEo2ftZ
igamaliel (2014-11-14 11:57:24)
Bacharelado em Teologia http://t.co/8Mq1l6bJeY
igamaliel (2014-11-14 11:57:36)
Bacharelado em Teologia http://t.co/KfFVermlPy
Djailson Guerrereiro de Cristo (2014-11-15 05:28:03)Djailson Guerrereiro de Cristo liked this on
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Curso de Capelania Evangélica - 2014-11-14 12:09
O que é Capelania?
Capelania é uma Assistência
Religiosa e Social, prestada aos
serviços Civis e Militares,
prevista e garantida pela
Constituição Federal de 1988,
sob a Lei 6923, art. 5 e inciso
VII.
A Capelania ganhou muita força
nestes últimos anos,
principalmente no Brasil pelas
Lideranças Evangélicas, já que
os hospitais, presídios, escolas, universidades e outras
instituições vêm se preocupando com a qualidade no
atendimento das pessoas com carências espirituais, afetivas e
emocionais, necessitando de uma pessoa capacitada, com
estímulo e entusiasmo.
A Especialização em Capelania é um dos Cursos mais procurados pelas Lideranças Evangélicas
70
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do mundo inteiro.
O objetivo da Capelania é de oficializar esta atividade dentro das Leis do nosso Pais. Para isso é
necessário o treinamento e capacitação do Capelão para desenvolver suas habilidades dentro das
áreas Social e Religiosa com Qualidade.
O que faz o Capelão? O Capelão,
integrante da equipe
multidisciplinar de saúde, é uma
pessoa capacitada e sensível às
necessidades humanas, dispondo-
se a dar ouvidos, confortar e
encorajar, ajudando o enfermo a
lutar pela vida com esperança em
Deus e na medicina. Oferece
aconselhamento espiritual e apoio
emocional tanto ao paciente e seus
familiares, como aos profissionais
da saúde. É importante elo com a
comunidade local.
O Capelão é um Assistente
Religioso e Social. O Capelão com
suas habilidades poderá contribuir
com a saúde da sociedade e
desenvolver um trabalho produtivo
nas áreas da Pregação e
Evangelização. Leis que embasam
a atividade da Capelania no Brasil ,
Lei Federal 6.923. art. 5o. inciso
VII. " é assegurada nos termos da lei a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e
militares de internação coletiva (hospitais, presídios)- Constituição Federal de 1988, Lei Estadual
4.622 - 18/10/2005. Art. 1o. Fica no poder executivo autorizado a criar nos hospitais públicos de
cada estado o serviço voluntário de Capelania hospitalar, com vistas ao atendimento espiritual
fraterno dos pacientes internados e seus familiares".
Objetivo do curso
Atender a deficiência e necessidade de mais pessoas ajudarem no ministério pastoral de visitação
na Capelania e proporcionar uma formação espiritual, emocional e técnica para o trabalho de
visitação e atendimento hospitalar à pacientes e seus familiares que enfrentam crises em função
da doença.
Quem Pode Participar
Destina-se a cristãos que desejam se preparar melhor para esse ministério e desejam ser
voluntários do trabalho de Capelania do Hospital, Escolar, Carcerária, Militar e outras. Membros
de igrejas evangélicas, profissionais da saúde, pastores e missionários.
Requisitos necessários
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• Ser membro da mesma igreja evangélica há mais de 2 (dois) anos, ambos os sexos;
• Ter mais de 18 anos;
• Bom conhecimento bíblico;
• Equilíbrio emocional e doutrinário.
Programa do Curso • Regulamentação
• Aconselhamento Pastoral
• Capelania Militar
• Capelania Carcerária
• Capelania Escolar
• Outras áreas de Capelania
• Teoria
• Prática
Custo do Curso
O aluno não
paga
mensalidade,
apenas uma
“Única” taxa de
matricula.
Também,
asseguramos que
após a conclusão
do curso, não
cobramos taxa de
emissão do
certificado.
Documento de
Conclusão Tendo sido
aprovado nas
matérias deste
curso, o aluno
estará apto a receber a credencial de Capelão (ã) e o Certificado de Capelão (ã), conforme
modelo abaixo:
ITG - Instituto Teológico
Gamaliel
Rua: Major João Gomes, 21- 1º
Andar- Sala 02 Bairro: Centro
Belo Jardim - PE CEP 55.150-
050 www.institutogamaliel.com
CNPJ: 11.501.786/0001-47
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[email protected] (081) 3726-2979 De Segunda à Sexta-Feira De 08:00 às
17:30
http://www.pastoreseteologos.com
http://www.institutogamaliel.com/portaldateologia/
igamaliel (2014-11-14 12:12:22)
Curso de Capelania Evangélica http://t.co/TQT4vg7ZtU
SIGAMAISCRUZ (2014-11-14 12:11:17)
Curso de Capelania Evangélica http://t.co/j5mKMPk3XZ
SIGAMAISCRUZ (2014-11-14 12:11:11)
NO #MAISCRUZ Curso de Capelania Evangélica: O que é Capelania? Capelania é uma
Assistência ... http://t.co/C9Xt6QZI0q VIA @SIGAMAISCRUZ
igamaliel (2014-11-14 12:12:44)
Curso de Capelania Evangélica http://t.co/Feo81KX5Cn
igamaliel (2014-11-14 12:12:39)
Curso de Capelania Evangélica: O que é Capelania? Capelania é uma Assistência Religiosa e
Social,... http://t.co/Z4cFl9sW23
igamaliel (2014-11-14 12:12:28)
Curso de Capelania Evangélica http://t.co/S6G62sFweZ
igamaliel (2014-11-14 12:12:22)
Curso de Capelania Evangélica - http://t.co/GshMdc26og http://t.co/tdoXg6IEqT
igamaliel (2014-11-14 12:12:53)
Curso de Capelania Evangélica: O que é Capelania? Capelania é uma Assistência Religiosa e
Social,... http://t.co/q9lns0R4Po
igamaliel (2014-11-17 14:11:48)
Curso de Capelania Evangélica http://t.co/ec1q1NnOhS
igamaliel (2014-11-17 14:10:57)
Curso de Capelania Evangélica http://t.co/AmsWAcknWy
igamaliel (2014-11-17 14:09:49)
Curso de Capelania Evangélica http://t.co/fpjsv73srW
igamaliel (2014-11-17 14:08:20)
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Curso de Capelania Evangélica http://t.co/J7xG0gb4XP
Telma Camargo (2014-11-15 05:28:05)Telma Camargo liked this on Facebook.
Jayne Conceiçao (2014-11-14 21:12:57)Jayne Conceiçao liked this on Facebook.
Curso de Pastor - 2014-11-14 12:36
O líder deve ser o exemplo máximo de atitude. Alguém que impacta, influencia e nunca se
conforma com menos do que pode ser, fazer ou ter. Um criador de possibilidades, capaz de
aproveitar todas as circunstâncias para inspirar pessoas. Alguém que sabe como mobilizar e
utilizar as potencialidades de seu grupo para realizar o extraordinário.
O Que Fazemos por Você
Formamos os melhores e mais preparados pastores, obreiros, teólogos, e grandes líderes
religiosos socialmente responsáveis, com postura ética, aptos a dominar diferentes linguagens e
adequá-las a meios diversos; sempre para o engrandecimento do Reino de Deus.
O Pastor,
Teólogo,
Obreiro,
formado
pelo
Instituto
Teológico
Gamaliel terá perfil
para:
1. Ad
ministrar,
planejar,
organizar e
controlar o
funcioname
nto das
instituições
sob sua
responsabili
dade,
visando
fomentar o
74
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conhecimento teológico que auxiliem os membros da comunidade no exercício dos seus
direitos fundamentais e civis;
2. Orientar as famílias no contexto da valorização e da dignidade humana e da solidariedade
social;
3. Incentivar os jovens e adolescentes na busca de formação intelectual, técnica e
tecnológica;
4. Cooperar com as autoridades constituídas nas atividades que visem erradicar a pobreza e
miséria em busca do desenvolvimento nacional.
E neste âmbito se definem as seguintes atribuições de atuação do nosso aluno 1. Desenvolver atividades práticas pertinentes ao campo teológico e tarefas teóricas da
pesquisa científica teológica, social e do fato religioso;
2. Praticar a docência do ensino religioso, tanto para o nível público como para o privado;
3. Praticar a crítica teológica de conformidade com a rigorosa técnica da exegese e da
hermenêutica;
4. Cooperar com a os órgãos públicos na tarefa de prestação de cidadania e de bem estar
para as comunidades.
Com o domínio dessas competências, o aluno graduado pelo Instituto Teológico Gamaliel está apto a atuar como:
1. Conselheiro, orientador e mentor religioso;
2. Pesquisador, dedicando-se à investigação de temas teológicos;
3. Ministro pastoral, a critério de sua Igreja;
4. Assessor e consultor no campo da Teologia;
Assim, o aluno do Instituto Teológico Gamaliel deverá ser capaz de:
1. Analisar o seu campo de atuação religioso e seus desafios contemporâneos;
2. Analisar o contexto em que atua espiritualmente em suas dimensões institucional e
organizacional, explicitando a dinâmica das interações entre seus agentes sociais e
religiosos;
3. Identificar e analisar necessidades de natureza teológica, elaborar projetos, planejar e agir
de forma coerente com referenciais teóricos e metodológicos;
4. Atuar inter e multicultural;
5. Saber buscar e usar o conhecimento teológico e o conhecimento científico necessário à
atuação pastoral, assim como gerar conhecimento a partir da prática pastoral;
6. Coordenar e manejar processos grupais, considerando as diferenças individuais e sócio-
culturais.
Qual a Diferença? 1. Pesquisar e utilizar a Bíblia, Livros de Teólogos e as outras fontes de conhecimentos
Bíblicos;
2. Pesquisar e utilizar a legislação, a jurisprudência, a doutrina e as outras fontes do Direito;
3. Utilizar o raciocínio lógico, a argumentação, a persuasão e a reflexão crítica;
4. Desenvolver o conhecimento técnico-instrumental da Bíblia valorizando a ética no
exercício pastoral;
5. Ampliando sua visão sobre a realidade mundial e sua relação com o domínio religioso;
6. Trabalhar a capacidade de apreensão, transmissão crítica e produção das mensagens
Bíblica;
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7. Utilizar sistematicamente a linguagem com clareza, precisão e propriedade,
demonstrando fluência verbal e riqueza de vocabulário;
8. Planejar e transformar toda a atividade pastoral associada à responsabilidade social na
busca constante da formação do homem e do aprimoramento de uma sociedade
igualmente democrática.
Matérias do Curso/Estrutura Curricular
O Curso exige bastante leitura, aquisição de cultura geral, exercício de memória, rapidez de
raciocínio, elevado grau de associação, análise e coordenação de idéias, tudo voltado para a
defesa dos interesses bíblicos.
1. Administração Eclesiástica
11. Ética Pastoral
21. Panorama Bíblico
2. Angelologia
12. Exegese Bíblica
22. Paracletologia
3. Antropologia
13. Geografia Bíblica
23. Pentateuco
4. Bibliologia
14. Hermenêutica
24. Pneumatologia
5. Cristologia
15. História da Igreja
25. Soteriologia
6. Direito Eclesiástico
16. História de Israel
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26. Técnicas de Comunicação
7. Discipulado
17. Homilética
27. Teologia Bíblica do Novo Testamento
8. Doutrinas Bíblicas
18. Liturgia
28. Teologia Bíblica do Velho Testamento
9. Escatologia
19. Ministérios Eclesiásticos
29. Teologia Sistemática
10. Escola Bíblica
20. O Culto Bíblico
30. Tipologia
Material didático: o curso é realizado totalmente à distância. Desta forma o aluno recebe
através de sua conta de e-mail, o endereço para baixar as matérias.
O material é disponibilizado EXCLUSIVAMENTE via internet, onde após o acolhimento do
pedido de matrícula, enviamos ao aluno um e-mail com o link das matérias, TODAS DE UMA
SÓ VEZ, onde poderá fazer o download de cada uma delas, em formato PDF, de forma que
ficará o seu critério imprimir ou não.
Obs.: Não disponibilizamos material impresso, devido o grande volume de informações e
matérias que compõe o nosso curso, de forma que para tal, teríamos que cobrar dos alunos um
valor infinitamente superior ao que praticamos.
Prova: juntamente como o material didático consta uma prova de conhecimentos gerais, com
questões que dizem respeito a todo o curso. O aluno deve baixar a prova junto com as matérias e,
responder as questões à medida que estuda cada matéria. Após responder todas as questões o
aluno deve encaminhar a prova pra o ITG que irá processar a avaliação das respostas.
Duração do curso: por se tratar de um curso “livre”, permitimos que o próprio aluno administre
o tempo para conclusão, estudando em suas horas vagas ou como desejar. Este curso pode ser
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concluído em até 24 meses, sendo que, por mais aplicado que seja o aluno não é possível a sua
conclusão em um período inferior a 03 meses.
Reconhecimento do MEC: O curso é
de ordem eclesiástica. Não se trata de
um curso superior, válido para
concursos públicos.
O MEC - MINISTÉRIO DA
EDUCAÇÃO E CULTURA, não
reconhece o curso de “Graduação
Teológica Livre", tanto presencial como
à distância. Os cursos de Graduação
Teológica Livre, Mestrado e Doutorado
são de caráter eclesiástico, onde está
inserido o ITG – Instituto Teológico
Gamaliel.
Registro: Após a conclusão do curso,
recomendamos que o concluinte
registre-se junto a OTPB - Ordem dos
Teólogos e Pastores do Brasil, a qual
reconhece todos os cursos ministrados
por esta instituição.
Certificado: Para todos os cursos ofertados pelo ITG, são emitidos certificados juntamente com
o histórico de notas obtidas pelo aluno. Bem, como a descrição da carga horária de cada curso.
Custo do Curso: O aluno não paga mensalidade, apenas uma “Única” taxa de matricula.
Também, asseguramos que após a conclusão do curso, não cobramos taxa de emissão do
certificado.
ITG - Instituto Teológico
Gamaliel
Rua: Major João Gomes, 21- 1º
Andar- Sala 02 Bairro: Centro
Belo Jardim - PE CEP 55.150-
050 www.institutogamaliel.com
CNPJ: 11.501.786/0001-47
[email protected] (081)
3726-2979 De
Segunda à Sexta-Feira De
08:00 às 17:30
http://www.pastoreseteolog
os.com
http://www.institutogamaliel.co
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Tiago De Jeus Silva (2014-11-14 15:57:56)Tiago De Jeus Silva liked this on Facebook.
igamaliel (2014-11-14 12:38:36)
Curso de Pastor http://t.co/zndmRtpLbb
igamaliel (2014-11-14 12:38:34)
Curso de Pastor - http://t.co/7VCJJZIH0P http://t.co/UHXg0ih6Sf
SIGAMAISCRUZ (2014-11-14 12:37:57)
Curso de Pastor http://t.co/4x44GDOS2Z
igamaliel (2014-11-14 12:39:01)
Curso de Pastor: O líder deve ser o exemplo máximo de atitude. Alguém que impacta, influencia
e nunca se conforma... http://t.co/1rVA4KJtPk
igamaliel (2014-11-14 12:38:55)
Curso de Pastor: O líder deve ser o exemplo máximo de atitude. Alguém que impacta, influencia
e nunca se conforma... http://t.co/bu7N0T0r4r
igamaliel (2014-11-14 12:38:37)
Curso de Pastor http://t.co/UVY3FzNoVh
igamaliel (2014-11-14 12:39:18)
Curso de Pastor: O líder deve ser o exemplo máximo de atitude. Alguém que impacta, influencia
e nunca se conforma... http://t.co/OPRzotOfAd
igamaliel (2014-11-14 12:39:16)
Curso de Pastor: O líder deve ser o exemplo máximo de atitude. Alguém que impacta, influencia
e nunca se conforma... http://t.co/OQHNTf58yk
igamaliel (2014-11-14 12:39:06)
Curso de Pastor: O líder deve ser o exemplo máximo de atitude. Alguém que impacta, influencia
e nunca se conforma... http://t.co/47c8q7QZTh
Djailson Guerrereiro de Cristo (2014-11-15 06:27:55)Djailson Guerrereiro de Cristo liked this on
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igamaliel (2014-11-17 14:11:39)
Curso de Pastor http://t.co/2AJQSaoZ7I
igamaliel (2014-11-17 14:10:47)
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Curso de Pastor http://t.co/V8hpaiZqpE
igamaliel (2014-11-17 14:10:12)
Curso de Pastor http://t.co/Dx8H0IHeoJ
igamaliel (2014-11-17 14:08:04)
Curso de Pastor http://t.co/a7KISdfi6y
Bacharelado em Teologia Sistemática - 2014-11-17 17:07
Curso de Bacharelado em Teologia
Sistemática: é um curso eclesiástico,
direcionado aos pastores, presbíteros,
evangelistas, diáconos, líderes de escola bíblica
e membros de igrejas evangélicas em geral, que
desejam adquirir conhecimento de Deus e de
sua palavra para melhor servir ao Senhor.
Material didático: o curso é realizado
totalmente à distância. Desta forma o aluno
recebe através de sua conta de e-mail, o
endereço para baixar as matérias.
O material é disponibilizado
EXCLUSIVAMENTE via internet, onde após o
acolhimento do pedido de matrícula, enviamos
ao aluno um e-mail com o link das matérias,
TODAS DE UMA SÓ VEZ, onde poderá fazer
o download de cada uma delas, em formato
PDF, de forma que ficará o seu critério
imprimir ou não.
Obs.: Não disponibilizamos material impresso,
devido o grande volume de informações e matérias que compõe o nosso curso, de forma que para
tal, teríamos que cobrar dos alunos um valor infinitamente superior ao que praticamos.
Prova: juntamente como o material didático consta uma prova de conhecimentos gerais, com
questões que dizem respeito a todo o curso. O aluno deve baixar a prova junto com as matérias e,
responder as questões à medida que estuda cada matéria. Após responder todas as questões o
aluno deve encaminhar a prova pra o ITG que irá processar a avaliação das respostas.
Duração do curso: por se tratar de um curso “livre”, permitimos que o próprio aluno administre
o tempo para conclusão, estudando em suas horas vagas ou como desejar. Este curso pode ser
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concluído em até 24 meses, sendo que, por mais aplicado que seja o aluno não é possível a sua
conclusão em um período inferior a 03 meses.
Reconhecimento do MEC: O curso é de ordem eclesiástica. Não se trata de um curso superior,
válido para concursos públicos.
O MEC - MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA, não reconhece o curso de “Graduação
Teológica Livre", tanto presencial como à distância. Os cursos de Graduação Teológica Livre,
Mestrado e Doutorado são de caráter eclesiástico, onde está inserido o ITG – Instituto Teológico
Gamaliel.
Registro: Após a conclusão do curso, recomendamos que o concluinte registre-se junto a OTPB
- Ordem dos Teólogos e Pastores do Brasil, a qual reconhece todos os cursos ministrados por esta
instituição.
Certificado: Para todos os cursos ofertados pelo ITG, são emitidos certificados juntamente com
o histórico de notas obtidas pelo aluno. Bem, como a descrição da carga horária de cada curso.
Custo do Curso: O aluno não paga mensalidade, apenas uma “Única” taxa de matricula.
Também, asseguramos que após a conclusão do curso, não cobramos taxa de emissão do
certificado.
Grade curricular: 1 Administração Eclesiástica 16 Epistolas Paulinas 31 História do
Cristianismo 46 Soteriologia
2 Angelologia 17 Escatologia 32 Homilética 47 Técnicas de Comunicação
3 Antropologia 18 Escola Bíblica 33 Livro de Apocalipse 48 Teologia Bíblica do Novo
Testamento
4 Apologética 19 Estudo da Fé 34 Livros Históricos 49 Teologia Bíblica do Velho Testamento
5 Arqueologia Bíblica 20 Ética Cristã 35 Livros Poéticos 50 Teologia Sistemática
6 Atos dos Apóstolos 21 Ética Pastoral 36 Método de Estudos Bíblicos 51 Tipologia
7 Batalha Espiritual 22 Exegese Bíblica 37 Ministérios Eclesiásticos 52 Trindade
8 Bibliologia 23 Filosofia da Religião 38 O Culto Bíblico
9 Cristologia 24 Fundamentalismo 39 Os Evangelhos
10 Cura Interior 25 Geografia Bíblica 40 Panorama Bíblico
11 Didática 26 Grego 41 Paracletologia
12 Direito Eclesiástico 27 Hamartiologia 42 Pentateuco
13 Discipulado 28 Hermenêutica 43 Pneumatologia
14 Doutrinas Bíblicas 29 História da Igreja 44 Profetas Maiores
15 Eclesiologia 30 História de Israel 45 Profetas Menores
Documento de Conclusão: Tendo sido aprovado nas matérias deste curso, o aluno estará apto a
receber o DIPLOMA DO
CURSO DE BACHARELADO
EM TEOLOGIA
SISTEMÁTICA, conforme
modelo abaixo:
ITG - Instituto Teológico
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Gamaliel
Rua: Major João Gomes, 21- 1º Andar- Sala 02 Bairro: Centro Belo Jardim - PE CEP 55.150-
050 www.institutogamaliel.com
www.institutogamaliel.com.br CNPJ: 11.501.786/0001-47
(081) 3726-2979 De Segunda à Sexta-Feira De 08:00 às 17:30
http://www.pastoreseteologos.com
http://www.institutogamaliel.com/portaldateologia/
igamaliel (2014-11-18 13:35:07)
Bacharelado em Teologia Sistemática: Curso de Bacharelado em Teologia Sistemática: é um
curso eclesiástico,... http://t.co/1ok43yGI44
igamaliel (2014-11-18 13:35:04)
Bacharelado em Teologia Sistemática: Curso de Bacharelado em Teologia Sistemática: é um
curso eclesiástico,... http://t.co/cintxWA805
igamaliel (2014-11-18 13:34:53)
Bacharelado em Teologia Sistemática: Curso de Bacharelado em Teologia Sistemática: é um
curso eclesiástico,... http://t.co/cABwNKZmbP
igamaliel (2014-11-18 13:34:51)
Bacharelado em Teologia Sistemática: Curso de Bacharelado em Teologia Sistemática: é um
curso eclesiástico,... http://t.co/rRfYGFVKp3
igamaliel (2014-11-18 13:34:48)
Bacharelado em Teologia Sistemática: Curso de Bacharelado em Teologia Sistemática: é um
curso eclesiástico,... http://t.co/VWwlKxK9P0
igamaliel (2014-11-18 13:34:46)
Bacharelado em Teologia Sistemática: Curso de Bacharelado em Teologia Sistemática: é um
curso eclesiástico,... http://t.co/6zVnC1ZGWa
Marcos Motolo (2014-11-18 13:58:03)Marcos Motolo liked this on Facebook.
Mário Bengui Zage (2014-11-18 13:37:27)
o quue faço para tal??
Pastor Silas Malafaia (2014-11-18 13:44:29)
Acesse: www.institutogamaliel.com
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Mário Bengui Zage (2014-11-18 13:49:37)
Pastor quanto custa o curso??
Mário Bengui Zage (2014-11-18 13:58:06)Mário Bengui Zage liked this on Facebook.
Antonio Jose Santos Lima (2014-11-18 18:43:04)Antonio Jose Santos Lima liked this on
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Adriana Marques (2014-11-18 02:42:52)Adriana Marques liked this on Facebook.
igamaliel (2014-11-17 17:09:02)
Bacharelado em Teologia Sistemática: Curso de Bacharelado em Teologia Sistemática: é um
curso eclesiástico,... http://t.co/ijQ2c7rvnn
igamaliel (2014-11-17 17:09:14)
Bacharelado em Teologia Sistemática: Curso de Bacharelado em Teologia Sistemática: é um
curso eclesiástico,... http://t.co/t5rdaDdD2b
igamaliel (2014-11-17 17:09:07)
Bacharelado em Teologia Sistemática: Curso de Bacharelado em Teologia Sistemática: é um
curso eclesiástico,... http://t.co/NvFJKFKC2R
igamaliel (2014-11-17 17:09:35)
Bacharelado em Teologia Sistemática: Curso de Bacharelado em Teologia Sistemática: é um
curso eclesiástico,... http://t.co/ZvZCZ2RT8l
igamaliel (2014-11-17 17:09:31)
Bacharelado em Teologia Sistemática: Curso de Bacharelado em Teologia Sistemática: é um
curso eclesiástico,... http://t.co/OTKzfqgAUR
SIGAMAISCRUZ (2014-11-17 17:20:44)
Bacharelado em Teologia Sistemática http://t.co/jrXtjerzoB
SIGAMAISCRUZ (2014-11-17 17:20:40)
NO #MAISCRUZ Bacharelado em Teologia Sistemática: Curso de Bacharelado em Teologia
Sistemáti... http://t.co/HeonL0nBOt VIA @SIGAMAISCRUZ
igamaliel (2014-11-17 17:17:55)
Bacharelado em Teologia Sistemática http://t.co/dXeyP9yLQT
igamaliel (2014-11-17 17:21:06)
Bacharelado em Teologia Sistemática http://t.co/z48Cnpd9Di
igamaliel (2014-11-17 17:21:06)
Bacharelado em Teologia Sistemática http://t.co/aMSurmSJpL
igamaliel (2014-11-17 17:21:06)
Bacharelado em Teologia Sistemática http://t.co/eJnZN8BoPx
igamaliel (2014-11-17 17:21:06)
Bacharelado em Teologia Sistemática http://t.co/GQU9FrPq4a
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igamaliel (2014-11-17 17:21:11)
Bacharelado em Teologia Sistemática - http://t.co/feagjEWTKw http://t.co/HQTpCRtSkR
Curso de Psicanálise Clínica - 2014-11-21 13:17
Psicanálise Clínica
É um curso online totalmente interativo, monitorado permanentemente pelos professores. O
curso foi desenvolvido com a melhor tecnologia de ensino a distância, utilizada por diversas
universidades de vários países. Tem a duração de 1 ano com emissão de certificado clínico de
Psicanalista.
Metodologia
Com a metodologia
de educação a
distância, o aluno
estuda de acordo
com sua
disponibilidade de
tempo a partir de
qualquer lugar a sua
escolha. Com isso,
barreiras
geográficas que por
venturam existam
são superadas, e
custos com
transporte são
significantemente
reduzidos. Além da capacitação e da melhoria da prática profissional que os alunos obtém, a
metodologia de educação a distância promove o desenvolvimento da autonomia dos estudos.
O ITG dispõe de material didático especialmente elaborado para permitir ao participante realizar
estudo independente, de acordo com suas possibilidades de tempo e espaço. O cursista da ITG
conta com um serviço de tutoria, para auxiliá-lo em seus estudos.
Mercado
Há uma grande necessidade de psicanalistas para orientar as pessoas na solução de seus
problemas existenciais, tais como: fobias, ansiedades, depressões, obsessões, impulsos auto e
heteroagressivos, angústias e crises de toda ordem. O profissional de Psicanálise ajudará a
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sociedade a ficar mais humana e a vida a ter mais sentido!
CAMPO DE ATUAÇÃO
Segundo o CB0 nº 2525-50 do Ministério do Trabalho e Emprego, no final do Curso de
Formação em Psicanálise você estará preparado para atuar nas seguintes áreas:
AVALIAR COMPORTAMENTOS INDIVIDUAL, GRUPAL E INSTITUCIONAL.
Triar casos, entrevistar pessoas, levantar dados pertinentes, observar pessoas e situações, escutar
pessoas ativamente. Investigar pessoas, situações e problemas, escolher o instrumento de
avaliação, aplicar instrumento de avaliação, sistematizar informações, elaborar diagnósticos,
elaborar pareceres, laudos e perícias, responder a quesitos técnicos judiciais, devolver resultados
(devolutiva).
ANALISAR, TRATAR INDIVÍDUOS, GRUPOS E INSTITUIÇÕES
Propiciar espaço para acolhimento de vivencias emocionais (setting), oferecer suporte
emocional, tornar consciente e inconsciente, propiciar a criação de vínculos paciente-terapeuta,
interpretar conflitos e questões, elucidar conflitos e questões, promover a integração psíquica,
promover o desenvolvimento das relações interpessoais, promover desenvolvimento da
percepção interna, mediar grupos, família e instituições para solução de conflitos, dar aula.
ORIENTAR INDIVÍDUOS, GRUPOS E INSTITUIÇÕES
Propor alternativas para solução de problemas, informar sobre o desenvolvimento do psiquismo
humano, aconselhar pessoas, grupos e famílias, orientar grupos profissionais, orientar grupos
específicos (pais, adolescentes, etc., assessorar instituições.
ACOMPANHAR INDIVIDUOS,
GRUPOS E INSTITUIÇÕES
Acompanhar impactos em
intervenções, acompanhar o
desenvolvimento e a evolução do
caso, acompanhar o
desenvolvimento de profissionais
sem formação e especialização,
acompanhar resultados de projetos,
participar de audiências.
EDUCAR INDIVIDUOS,
GRUPOS E INSTITUIÇÕES
Estudar caso em grupo,
apresentarem estudos de caso, ministrar aulas, supervisionar profissionais da área e de áreas
afins, realizar trabalhar para desenvolvimento de competência e habilidades profissionais, formar
psicanalistas, desenvolver cursos para grupos específicos, confeccionar manual educativo,
desenvolver curso para profissionais de outras áreas, propiciar recursos para o desenvolvimento
de aspectos cognitivos, acompanhar resultados de curas, treinamento.
DESENOLVER PESQUISAS EXPERIMENTAIS, TEÓRICOS E CLÍNICAS
Investigar o psiquismo humano, investigar o comportamento individual, e grupal e institucional,
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definir o problema e objetivos, pesquisar bibliografias, definir metodologia de ação, estabelecer
parâmetros de pesquisa, construir instrumentos de pesquisa, coletar dados, organizar dados,
compilar dados, fazer leitura de dados, integrar produtos de estudos de caso.
COORDENAR EQUIPES DE ATIVIDADES DE ÁREAS AFINS
Planejar as atividades da equipe, programar atividades gerais, programar atividades da equipe,
distribuir tarefas a equipe, trabalhar a dinâmica da equipa, monitorar atividades das equipes,
preparar reuniões, coordenar reuniões, coordenar grupos de estudos, organizar eventos, avaliar
propostas e projetos,avaliar e executar as ações.
PARTICIPAR DE ATIVIDADES PARA CONSENSO E DIVULGAÇÃO PROFISSIONAL
Participar de palestras, debates, entrevistas, seminários, simpósios, participar de reuniões
científicas (Congressos, etc.), publicar artigos, ensaios de livros científicos, participar de
comissões técnicas, participar de conselhos municipais, estaduais e federais, participar de
entidades de classe, participar de evento junto aos meios de comunicação, divulgar práticas do
psicanalista, fornecer subsídios às estratégias organizacionais, fornecer subsídios à formação de
políticas organizacionais, buscar parcerias, ética e organizacional.
REALIZAR TAREFAS ADMINISTRATIVAS
Redigir pareceres, redigir relatórios, agendar atendimentos, receber pessoas, organizar
prontuários, criar cadastros, redigir ofícios, memorandos e despachos, compor reuniões
administrativas técnicas, fazer levantamento estatístico, comprar material técnico, prestar contas.
DEMONSTRAR COMPETÊNCIAS PESSOAIS
Manter sigilo, cultivar a ética,demonstrar ciência sobre o código de ética profissional,
demonstrar ciência sobre a legislação pertinente, demonstrar bom senso, respeitar os limites de
atuação, ser psico-analisado, ser psicoterapeutizado, demonstrar continência (Acolhedor),
demonstrar interessa pela pessoa, ser humano, ouvir ativamente (saber ouvir), manter-se
atualizado, contornar situações adversas, respeitar valores e crenças dos clientes, demonstrar
capacidade de observação, demonstrar habilidade de questionar, amar a verdade, manter o
setting, demonstrar autonomia de pensamento, demonstrar espírito crítico, respeitar os limites do
cliente e tomar decisões em situações de pressão.
Custo do Curso
O aluno não paga mensalidade, apenas uma “Única” taxa de matricula, que pode ser parcelada
no cartão de crédito. Também, asseguramos que após a conclusão do curso, não cobramos taxa
de emissão do certificado e credencial.
Grade Curricular
1º Período
CÓDIGOS DAS DISCIPLINAS CH CRÉDITOS NOTAS 001 - Introdução a Terapia Freudiana 60 4 0,00
002 - Introdução à Psicanálise 60 4 0,00
003 - Introdução a Psicologia 60 4 0,00
004 - Psicanálise Intuitiva 60 4 0,00
005 - Psicanálise & Pesquisa 60 4 0,00
006 - Teoria da Personalidade 60 4 0,00
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007 - Método Psicanalítico 60 4 0,00
008 - Metodologia de Pesquisa Científica 60 4 0,00
2º Período
CÓDIGOS DAS DISCIPLINAS CH CRÉDITOS NOTAS 009 - Teoria & Clínica Psicanalítica de Melaine Klein 60 4 0,00
010 - Teoria & Clínica Psicanalítica de Sgmund Freud 60 4 0,00
011 - Psicanálise Quântica 60 4 0,00
012 - Teoria & Clínica Psicanalítica de Donald Winnicott 60 4 0,00
013 - Psicanálise & Religião 60 4 0,00
014 - Escolas Psicanalíticas 60 4 0,00
015 - Psicanálise Junguiana 60 4 0,00
016 - Terapia Lacaiana 60 4 0,00
3º Período
CÓDIGOS DAS DISCIPLINAS CH CRÉDITOS NOTAS 017 - Psicologia do Grupo & Análise do Ego 60 4 0,00
018 - Psicanálise Existencial 60 4 0,00
019 - Saúde Mental & Dependência 60 4 0,00
020 - Interação da Psicanálise de Freud, Lacan & Jung 60 4 0,00
021 - Psicopatologia 60 4 0,00
022 - Neuroses & Psicoses 60 4 0,00
023 - Análise Didática & Clínica 60 4 0,00
024 - Aconselhamento de Idosos I 60 4 0,00
025 - Aconselhamento de Idosos II 60 4 0,00
4º Período
CÓDIGOS DAS DISCIPLINAS CH CRÉDITOS NOTAS 026 - Aconselhamento de Idosos III 60 4 0,00
027 - Fundamentos Teóricos do Aconselhmento Diretivo 60 4 0,00
028 - Cérebro & Linguagem 60 4 0,00
029 - Aconselhamento de Doentes Terminais I 60 4 0,00
030 - Aconselhamento de Doentes Terminais II 60 4 0,00
031 - Aconselhamento de Doentes Terminais III 60 4 0,00
032 - Aconselhamento de Dependentes Químicos I 60 4 0,00
033 - Aconselhamento de Dependentes Químicos II 60 4 0,00
034 - Aconselhamento de Dependentes Químicos III 60 4 0,00
035 - Toxicologia 60 4 0,00
CH Crédito Média 2100 140 0,00
Diploma Os cursos a distância do ITG são amparados pela Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional (Lei n° 9394/96), pelo Decreto Federal n° 2.494/98 e Decreto n° 2.208, de
17/04/97.
87
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Perguntas. Sobre Psicanálise e sua formação profissional!
Concluir o curso de Psicanálise Integrativa me permite clinicar? Sim. O curso de Psicanálise
Integrativa permite que você tenha um consultório e exerça livremente a profissão de
Psicanalista Integrativos.
O Curso tem registro no MEC?
Nenhum curso e reconhecido pelo MEC, devido a Psicanálise não ser uma ciência.
Não. Nem tão pouco os demais cursos de formação em Psicanálise existentes no País. Inexistem,
também, cursos de Psicanálise no âmbito universitário e sim Especialização Lato Sensu.
Concluído, o psicanalista recebe um Certificado expedido pela Sociedade. No entanto, há
sociedades que não emitem sequer uma comprovação de conclusão de curso. Nossa Escola
cumpre a risca essa necessidade. Quem é o Psicanalista junto á clientela e ao Ministério do
Trabalho?
É um profissional que pratica a Psicanálise em consultórios, clínicas e até hospitais, empregando
metodologia exclusiva ao bom exercício da profissão, quais sejam, as técnicas e meios eficazes
da psicanálise no tratamento das psiconeuroses. Para atingir plenamente seus objetivos, o
psicanalista deve ser uma pessoa com sólida formação humanitária, visto que a profissão requer
uma acentuada cumplicidade entre analista e seu paciente. Os psicanalistas têm sua profissão
classificada na CBO (Classificação Brasileira de Ocupações) no Ministério do Trabalho -
Portaria nº 397/TEM de 09/10/2002, sob o nº 2515.50, podendo exercer sua profissão em todo o
Território Nacional.
Obs: existe no site do Ministério do Trabalho uma recomendação de como deveria ser a
formação da Psicanálise, (recomendação não e regulamentação), Por isso cada escola tem sua
formação, umas diferentes das outras. PARA QUE A FORMAÇÃO FOSSE SUPERIOR,
TECNICA , BACHARELADO, PÓS GRADUAÇÃO OU QUALQUER OUTRA E
NECESSARIO QUE HAJA UMA LEI FEDERAL REGULAMENTO A FORMAÇÃO DA
PSICANÁLISE E ATE A PRESENTE DATA ISSO NÃO EXISTE.
PORTANTO A FORMAÇÃO E LIVRE. E CADA ESCOLA TEM UM TIPO DE FORMAÇÃO.
Por que o Curso é aberto às várias profissões?
É aberto porque nenhuma Lei especificou o contrário. Vale dizer, que desde o princípio era uma
profissão aberta a quem se interessasse e que atraiu não só médicos - como Jung e Adler - mas
também advogados, filósofos, literatos, educadores e teólogos, sociólogos e pedagogos. Por isso
restringir a Psicanálise a essa ou àquela profissão é absolutamente contrário à ciência, ilegal e
inconstitucional, pois “todos são iguais perante a Lei”.
O que regulamenta a profissão de Psicanalista?
No Brasil e no Mundo a psicanálise é exercida livremente e não é uma profissão regulamentada.
Sendo assim, é uma profissão livre, reconhecida pelo Ministério do Trabalho e Emprego (CBO -
código 2515.50), amparada pelo Decreto nº 2.208 de 17/04/1997, que estabelece Diretrizes e
Bases da Educação Nacional e pela Constituição Federal nos artigos 5º incisos II e XIII.
Repisando: pode ser exercida em todo o País.
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O que faz o psicanalista?
Há uma grande necessidade de psicanalistas para orientar as pessoas na solução de seus
problemas existenciais, tais como: fobias, ansiedades, depressões, obsessões, impulsos auto e
heteroagressivos, angústias e crises de toda ordem. O profissional de Psicanálise ajudará a
sociedade a ficar mais humana e a vida a ter mais sentido!
Quem poderá fazer o curso?
Médicos, Professores, Engenheiros, Odontólogos, Advogados, Assistentes Sociais, Pedagogos,
Teólogos, Enfermeiros, Pastores, Padres, Psicólogos, Contadores, etc. Este curso é dirigido a
todos os interessados em adquirir conhecimentos mais profundos em Psicanálise. Aos que
querem aprender a dinâmica de seus problemas emocionais e afetivos de acordo com as teorias
psicanalíticas, e aos que desejam dedicar-se à Psicanálise como Terapeutas e Clinicar.
O Curso de Psicanálise oferece titulação acadêmica?
Não. Nem tão pouco os demais cursos de formação em Psicanálise existentes no País. Inexistem,
também, cursos de Psicanálise no âmbito universitário e sim Especialização Lato Sensu.
Concluído, o psicanalista recebe um Certificado expedido pela Sociedade e pode atuar como
psicanalista em todo país. No entanto, há sociedades que não emitem sequer uma comprovação
de conclusão de curso. o ITG cumpre à risca essa necessidade. O certificado de conclusão do
curso de Psicanálise é reconhecido em todo o território nacional, ou apenas para São
Paulo?
O certificado é válido para que você atue como psicanalista em todo território nacional sem
problemas legais.
Como deve ser feito o estágio no curso presencial e no curso à distância?
O estágio para o curso presencial pode ser feito utilizando-se nossa infra-estrutura na qual você
atenderá pessoas com baixa renda em nossa clínica social. Será necessária que você tenha um
supervisor para orientá-los em relação às sessões. Você decidirá de acordo com a agenda de
atendimento da clínica social a disponibilidade para atendimento, os dias e a hora das suas
consultas. É obrigatório que você compra no mínimo 80 horas de atendimentos supervisionados.
Para o curso a distância você poderá prestar esses atendimentos em alguma instituição na sua
cidade e da mesma forma solicitar supervisão para estes atendimentos. São recomendadas 80
horas de atendimento supervisionado.
Ao terminar o curso abrir um consultório e trabalhar como psicanalista?
Concluído curso de psicanálise, e conseqüentemente todas as suas exigibilidades, você terá um
diploma que lhe dará o título de psicanalista permitindo que você abra um consultório e trabalhar
legalmente como tal.
Regulamentação
Ante o todo exposto, concluímos, pois que a psicanálise, nos dias de hoje, é uma atividade livre e
não regulamentada por lei, que pode ser exercida por qualquer cidadão que possua os
conhecimentos técnicos e habilidades suficientes à sua desenvoltura. Até o presente momento,
não há lei que impeça o livre exercício da psicanálise, a qual não onstitui num desdobramento,
especialidade ou ramo, privativo da atividade médica ou da atividade psicológica. e por não
configurar um ramo privativo da profissão de médico, ou da profissão de psicólogo, a psicanálise
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não está vinculada ou subordinada à atividade fiscalizadora dos conselhos regionais de medicina
ou dos conselhos regionais de psicologia. Porém, mesmo inexistindo regulamentação legal da
profissão, o psicanalista não está isento de reparar (indenizar) os danos decorrentes do mau
exercício de sua atividade.
Perguntas e respostas:
a) É a psicanálise uma atividade profissional livre, que pode ser exercida por qualquer cidadão,
ou consiste em profissão regulamentada?
A psicanálise é uma profissão livre, que pode ser exercida por qualquer cidadão, desde que esta
possua conhecimentos técnicos ou habilitação profissional suficientes ao seu desempenho
b) .É a psicanálise uma atividade privativa de médicos ou de psicólogos, e somente por estes
pode ser exercida?
Não. A psicanálise é uma atividade autônoma e independente, e não constitui desdobramento,
ramo ou especialidade privativa da medicina ou da psicologia, em termos legais. pode ser exerci
da por qualquer cidadão, inclusive por médicos e por psicólogos, desde que detentores dos
mínimos conhecimentos por tanto.
c) Caso não seja a psicanálise uma profissão regulamentada, qual lei que a regulamenta, e sob
quais condições?
Prejudicado. A psicanálise, até o presente momento, não é uma profissão regulamentada, pois
inexiste lei federal que a regulamente e imponha limites ao seu exercício. Convém anotar que a
continuada sistematização da matéria, bem com a criação de um maior número de associações de
classe, tende a forçar a regulamentação legal da profissão, a exemplo de tantas outras.
d) Existe um Conselho Federal de Psicanálise, bem como Conselhos Regionais, a exemplo do
Conselho Federal de Medicina e do Conselho Federal de Psicologia? Não, pois a atividade de
psicanálise não é regulamentada por lei, logo inexistentes os órgãos incumbidos de seu controle e
fiscalização. Os Conselhos Federais e Regionais, como o de Medicina ou de Psicologia, são
autarquias públicas federais, órgãos da administração pública indireta da união. possuem poder
de polícia e agem em nome do interesse público. sua esfera de atuação emana da vontade estatal
e seus atos decorrem do poder de império que administração pública possui e impõe à toda
sociedade. Os atos praticados por tais entidades são unilaterais, imperativos, e coercitivos, além
de gozarem da presunção de legitimidade, tais quais os demais atos perpetrados pela
administração pública.
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Marcelo Lopes Tirimano (2014-12-09 14:28:29)Marcelo Lopes Tirimano liked this on Facebook.
Marcelo Lopes Tirimano (2014-12-09 14:22:31)
Sem que tenha diploma de nível superior o indivíduo pode fazer o curso de psicanálise? eu tenho
bacharel livre realizado no Itg.
igamaliel (2014-12-09 13:16:42)
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Marcelo Lopes Tirimano (2014-12-09 19:54:08)
Obrigado brevemente farei psicanálise clínica com vcs
Instituto Teológico Gamaliel (2014-12-09 19:52:52)
Graça e paz, amado irmão Marcelo Lopes!!! Sim. À exemplo do curso de Bacharelado em
Teologia é possível sim fazer o curso de Psicanálise, sem possuir o nível superior.
igamaliel (2014-11-24 12:09:42)
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Enfermeiro Anderson Barros (2014-12-10 18:43:38)Enfermeiro Anderson Barros liked this on
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Turminha Dos Águias (2014-11-25 11:41:08)
Bom dia Queridos! Bem vindos. Continuem curtindo a nossa comunidade da Turminha dos
Águias! Beijo no coração de todos. https://www.facebook.com/turminhadosaguias
igamaliel (2014-12-17 02:02:04)
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igamaliel (2014-12-17 02:01:43)
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Pinho Pires (2014-12-18 18:28:41)Pinho Pires liked this on Facebook.
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Edited: February 26, 2015