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Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal
Manual bsico de combate a incndio
Mdulo 3- Tcnicas de combate a incndio -
2 edio
2009
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Manual bsico de combate a incndio do
Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal
Aprovado pela portaria n 30, de 10 de novembro de 2006 e publicado no BoletimGeral n 216, de 16 de novembro de 2006.
Comisso de ElaboraoTEN-CEL QOBM/Comb. RICARDO V. TVORA G. DE CARVALHO, mat. 00188-0CAP QOBM/Comb. LUCIANO MAXIMIANO DA ROSA, mat. 00322-0;CAP QOBM/Comb. MARCELO GOMES DA SILVA, mat. 00341-7;CAP QOBM/Compl. FBIO CAMPOS DE BARROS, mat. 00469-3;CAP QOBM/Compl. GEORGE CAJATY BARBOSA BRAGA, mat. 00477-4;CAP QOBM/Comb. ALAN ALEXANDRE ARAJO, mat. 00354-9;CAP QOBM/Comb. HELEN RAMALHO DE O. LANDIM, mat. 00414-6;
CAP QOBM/Comb. DEUSDETE VIEIRA DE SOUZA JNIOR, mat. 00404-9;1o TEN QOBM/Comb. VANESSA SIGNALE L. MALAQUIAS, mat. 09526-6;1o TEN QOBM/Comb. ANDR TELLES CAMPOS, mat. 00532-0;1o TEN QOBM/Comb. SINFRNIO LOPES PEREIRA, mat. 00570-3;1o TEN QOBM/Comb. MARCOS QUINCOSES SPOTORNO, mat. 00565-7;2o TEN QOBM/Comb. KARLA MARINA GOMES PEREIRA, mat. 00583-5;2o TEN QOBM/Comb. RISSEL F. C. CARDOCH VALDEZ, mat. 00589-4;2o TEN QOBM/Comb. MARCELO DANTAS RAMALHO, mat. 00619-X;2o TEN KARLA REGINA BARCELLOS ALVES, mat. 00673-4;1o SGT BM GILVAN BARBOSA RIBEIRO, mat. 04103-3;2o SGT BM EURPEDES JOS SILVA, mat. 04098-3;3o SGT BM JOAQUIM PEREIRA LISBOA NETO, mat. 06162-X;3o SGT BM HELDER DE FARIAS SALAZAR, mat. 07265-6.
Comisso de RevisoTEN-CEL QOBM/Comb. WATERLOO C. MEIRELES FILHO, mat.00186-4;MAJ QOBM/Comb. MRCIO BORGES PEREIRA, mat. 00249-6;CAP QOBM/Comb. ALEXANDRE PINHO DE ANDRADE, mat. 00383-2;1o TEN QOBM/Compl. FTIMA VALRIA F. FERREIRA, mat. 00597-5;2o TEN QOBM/Comb. LCIO KLEBER B. DE ANDRADE, mat. 00584-3.
Reviso OrtogrficaSBM QBMG-1 SOLANGE DE CARVALHO LUSTOSA, mat. 06509-9.
Braslia-DF, 10 de novembro de 2006.
SOSSGENES DE OLIVEIRA FILHO Coronel QOBM/Comb.Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal
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2009 Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal
Qualquer parte desta publicao pode ser reproduzida, desdeque citada a fonte.
Disponvel tambm em CD-ROM.
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Apresentao da 2 edio.
Quando o Manual bsico de combate a incndio foi criado, em
2006, tinha por objetivo nortear a conduta do bombeiro do Corpo de
Bombeiros Militar do Distrito Federal nas aes de combate a incndio
urbano, atentando para os princpios basilares da segurana e da
efetividade do socorro prestado.
Vrias obras subsidiaram o processo de construo do
contedo apresentado, com o intuito de fornecer o maior nmero
possvel de informaes sobre as aes tcnicas e tticas de combate a
incndio e sobre a experincia de outros corpos de bombeiros frente a
um inimigo comum.
Nesta segunda edio, a comisso teve a oportunidade de
rever os conceitos aplicados, por meio da consulta a novas literaturas,
bem como aprimorar o contedo j existente, com base na experincia
da instruo diria e nas adaptaes que toda profisso requer para
evoluir.
Neste contexto, no se poderia deixar de agradecer aos
profissionais que, direta ou indiretamente, contriburam para que a
presente obra fosse atualizada.
Com a dedicao que lhes peculiar, alguns militares
contriburam para esta reviso, tendo sido designados ou no para tal.Movidos pelo amor profisso, estes militares engrandecem o nome da
instituio e inspiram seus colegas.
A comisso agradece especialmente ao Coronel QOBM/Comb
RRm Ivan Feregueti Ges que, mesmo em seu merecido descanso, no
poupou esforos para contribuir, com sua experincia profissional e de
ensino, a toda a obra aqui apresentada e de modo especial partettica do manual.
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O presente manual ser revisado sempre que necessrio ao
bom desempenho do bombeiro em sua misso vidas alheias e riquezas
salvar.
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Sumrio
Introduo................................................................................11. Equipamentos de proteo individual para combate a
incndio ............................................................................... 31.1. Descrio dos equipamentos de proteo individual..........51.1.1 Capacete de combate a incndio.......................................61.1.2 Balaclava............................................................................71.1.3 Roupa de aproximao.......................................................81.1.4 Luvas..................................................................................91.1.5 Botas.................................................................................101.1.6 Equipamento de proteo respiratria (EPR) ...................101.2. Preparao para utilizao do EPI ...................................171.3. Equipagem........................................................................181.4. Desequipagem..................................................................28
2. Equipamentos de combate a incndio..........................3332.1. Mangueiras .....................................................................3332.2. Mangotes ........................................................................3662.3. Mangotinho .....................................................................3772.4. Esguichos .......................................................................3772.4.1 Esguicho regulvel..........................................................3882.4.2 Esguicho canho..............................................................402.4.3 Esguicho proporcionador de espuma...............................412.4.4 Esguicho agulheta............................................................422.4.5 Esguicho pistola................................................................432.5. Ferramentas......................................................................442.5.1 Chave de hidrante.............................................................442.5.2 Chave de mangote............................................................452.5.3 Chave de biela..................................................................452.5.4 Chave sobreposta.............................................................462.5.5 Chave de mangueira.........................................................462.5.6 Chave tipo T......................................................................472.5.7 Volante de hidrante...........................................................472.6. Acessrios hidrulicos ......................................................482.6.1 Junta de unio storz..........................................................482.6.2 Suplemento de unio........................................................482.6.3 Adaptador.........................................................................492.6.4 Reduo............................................................................50
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2.6.5 Tampo............................................................................ 502.6.6 Divisor.............................................................................. 512.6.7 Coletor.............................................................................. 522.6.8
Misturador entre linhas..................................................... 52
2.6.9 Ralo com vlvula de reteno.......................................... 532.6.10 Luva de hidrante.............................................................. 54
3. Acondicionamento e manuseio de mangueiras.............553.1. Aduchamento pela ponta ................................................. 573.2. Aduchamento pelo seio.................................................... 603.2.1 Para enrolar com um bombeiro - Tcnica 1:.................... 613.2.2 Para enrolar com um bombeiro - Tcnica 2:.................... 633.2.3 Para enrolar com dois bombeiros Tcnica 3:................ 643.2.4 Para desenrolar mangueira de 1 1
2polegada................. 67
3.2.5 Para desenrolar mangueira de 212
polegadas:............... 693.3. Aduchamento com alas.................................................. 723.4. Ziguezague ou sanfonada................................................ 75
4. Armao de mangueiras para o combate a incndio ....784.1. Terminologia utilizada ...................................................... 784.2. Formas de comando ........................................................ 814.3. Termos abreviados .......................................................... 874.4. Formas de montagem das linhas de combate ................. 874.5. Tcnica base para armao de ligao ........................... 884.5.1 Armao de ligao com uma mangueira........................ 894.5.2 Armao de ligao com duas mangueiras..................... 904.5.3 Armao de ligao com trs mangueiras....................... 914.5.4 Armao de ligao com quatro mangueiras................... 924.6. Tcnicas base para armao de linhas............................ 934.6.1 Armao de linha com uma mangueira............................ 934.6.2 Armao de linha com duas mangueiras......................... 944.6.3 Armao de linha com trs mangueiras........................... 954.7. Armao de linha direta ................................................... 954.7.1 Armao de linha direta com uma mangueira.................. 964.7.2 Armao de linha direta com duas mangueiras............... 974.7.3 Armao de linha direta com trs mangueiras................. 984.7.4 Armao de linha direta com quatro mangueiras............. 994.8. Exerccios de armao de linha simples, dupla e tripla, deacordo com a tcnica base ........................................................ 1004.8.1 Prescries gerais.......................................................... 1004.8.2 Bomba armar 1 x 1......................................................... 1024.8.3 Armao 1 x 2................................................................ 105
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4.8.4 Armao 2 x 1.................................................................1064.8.5 Armao 2 x 2.................................................................1064.8.6 Armao 3 x 1.................................................................1064.8.7
Armao 3 x 2.................................................................106
4.8.8 Armao 4 x 1.................................................................1074.8.9 Armao 4 x 2.................................................................1074.9. Armao de mangueiras no plano vertical......................1074.9.1 Utilizao de escada prolongvel de fibra com doisbombeiros...................................................................................1084.9.2 Tcnica da mochila.........................................................1124.9.3 Iamento de linha............................................................1134.9.4 Operao de iar ligao................................................1164.9.5 Armao de linhas de combate em prdios altos utilizandoa plataforma mecnica...............................................................119
5. Combate a incndio com o uso de espuma .................1266. Tcnica de abastecimento .............................................132
6.1. Fontes de abastecimento................................................1326.2. Abastecimento por meio de hidrante urbano..................1336.2.1 Abastecimento de hidrante urbano utilizando o mangote1346.2.2 Abastecimento de hidrante urbano utilizando mangueira1356.3. Abastecimento em mananciais e reservatrios ..............1376.4. Abastecimento realizado por outra viatura .....................138
7. Tipos de jatos ..................................................................1427.1. Jato compacto.................................................................1427.2. Jato neblinado.................................................................1437.3. Jato atomizado................................................................144
8.Abertura e entrada de incndio ..................................... 1478.1. Avaliao do incndio e da edificao............................148
8.2. Escolhendo a entrada.....................................................1498.3. Fazendo a abertura de porta ..........................................1508.4. Entrada ...........................................................................1578.5. Proteo da rota de fuga ................................................159
9. Progresso ......................................................................161
9.1. Tcnica de dois pontos...................................................1629.2. Tcnica de trs pontos....................................................1639.3. Tcnica de quatro pontos ...............................................164
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9.4. Tcnica de proteo....................................................... 168
10. Combate a incndio utilizando gua ...........................17010.1. Posicionamento.............................................................. 17010.2. Ataque direto.................................................................. 17010.3. Ataque indireto ............................................................... 17210.4. Ataque tridimensional..................................................... 17210.5. Utilizando os diferentes tipos de ataque ao fogo ........... 17310.5.1 Ambiente sem ventilao adequada .............................. 17310.5.2 Ambiente com ventilao adequada .............................. 174
11. Evacuao e busca em local de incndio...................17912. Ventilao ttica ............................................................195
12.1. Efeitos da ventilao sobre o incndio........................... 19612.2. Ventilao natural e seus fatores de movimento ........... 19812.3. Ventilao forada ......................................................... 20612.3.1 Ventilao de presso negativa..................................... 20712.3.2 Ventilao hidrulica por arrastamento.......................... 20812.3.3 Ventilao de presso positiva....................................... 20912.3.4 Arranjos de ventiladores................................................ 21712.3.5 Problemas com o uso de ventiladores. .......................... 21812.3.6 Incorporando o uso de ventiladores ao combate aincndio...................................................................................... 22012.4. Resumo das aes e efeitos da ventilao.................... 22212.5. Integrando tcnicas de abertura, ventilao e ataques aofogo.......... .................................................................................. 223
13. Incndios em subsolos.................................................225
14.Salvatagem.....................................................................231
Bibliografia...........................................................................233
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Introduo
Neste mdulo so apresentadas tcnicas e equipamentos decombate a incndio, em ordem crescente de complexidade, seguindo o
objetivo de uma atuao segura e eficaz, desde a utilizao correta do
equipamento de proteo respiratria (EPI/EPR) at as tcnicas de
salvatagem.
Os assuntos aqui presentes so o que h de mais moderno
atualmente no combate a incndio estrutural, tanto no que diz respeito segurana do bombeiro quanto efetividade do socorro.
Apesar de no ser uma obra completa, o mdulo visa
apresentar o maior nmero de informaes sobre as tcnicas
necessrias ao combate a incndio urbano. A prtica destes assuntos,
por meio de treinamentos constantes e atualizados, possibilita um
socorro rpido, seguro e adequado e deve ser adotada por todos os
bombeiros da corporao.
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1. Equipamentos de proteo individual para combate a
incndio
Figura 1 - Equipamento de proteo individual
Em toda a abordagem deste manual, enfatiza-se a
necessidade de utilizao do equipamento de proteo individual (EPI)
por todos os bombeiros envolvidos nas aes de salvamento e combate
a incndio.
Os equipamentos de proteo individual so projetados para
oferecer segurana aos bombeiros durante as operaes contra:
O calor convectivo e chamas.
Choques mecnicos (no caso do capacete).
Cortes e perfuraes.
Gases, vapores ou ambientes com atmosfera pobre em
oxignio.
necessrio garantir, principalmente, a viabilidade da
respirao do bombeiro por meio do equipamento de proteo
respiratria (EPR).
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Nesse caso, o EPI deve proteger o bombeiro de forma que
nenhuma parte do seu corpo fique exposta s condies do incndio.
Entretanto, importante salientar que, por mais bem
desenvolvido que um equipamento seja, ele no consegue oferecerproteo integral e irrestrita ao combatente, cabendo a este respeitar e
adotar as aes de segurana previstas, conhecendo os limites de cada
equipamento, a fim de que no se exponha desnecessariamente ou
alm da capacidade do EPI.
De outra forma, importante que o bombeiro saiba que, ao
estar completamente equipado, seus sentidos de tato, viso e audiosero, significativamente, reduzidos pelo EPI, o que exige dele mais
ateno e cuidado nas aes. A maioria dos equipamentos usados em
conjunto acaba por restringir os movimentos, os quais podem ficar
lentos ou mesmo limitados, exigindo maior esforo fsico e ateno,
alm de aumentar o desgaste fsico do bombeiro.
Mesmo com todos os fatores acima relacionados, o emprego
desses equipamentos no deve, sob nenhum pretexto, ser
negligenciado ou dispensado pelos bombeiros, mesmo que a situao
do incndio no aparente ser grave ou ainda quando se acredita que
no haver maiores problemas para a guarnio.
Ainda que seja possvel realizar o combate sem o uso do EPI,
ressalta-se que alguns tipos de leso, como a respiratria por inalao
da fumaa, podem manifestar-se horas ou dias depois do evento e
causar danos irreversveis ao bombeiro. Esse assunto e os efeitos do
Os equipamentos de proteoindividual so projetados parapreservar o bombeiro em suasatividades profissionais.
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incndio no bombeiro foram abordados no Mdulo 2 do presente
manual.
Para que os bombeiros utilizem destes importantes dispositivos
de maneira correta e completa, necessrio que a equipagem e
desequipagem dos materiais sejam realizadas de forma metdica, semdanificar o equipamento, bem como com eficincia e qualidade, no
menor tempo possvel.
Tais metas, somadas boa adaptabilidade do bombeiro ao
equipamento, s so obtidas por meio de treinamentos dirios sobre seu
uso, bem como com o emprego de maneira rotineira e adequada.
Os equipamentos aqui relacionados so especficos para as
aes de combate a incndio.
1.1. Descrio dos equipamentos de proteo individualOs equipamentos de proteo individual para combate a
incndio compreendem os seguintes itens bsicos:
Roupa de aproximao (capa e cala).
Botas de combate a incndio.
Equipamento de proteo respiratria (EPR).
Balaclava. Capacete de combate a incndio.
A boa adaptabilidade do bombeiro aoEPI sempre depender de treinamentosdirios.
Os bombeiros nunca devemsubestimar um princpio de incndio.
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Luvas de combate a incndio.
Alerta de homem morto PASS (Personal Alert Safety
System)1
sistema de segurana de alerta pessoal queemite um sinal sonoro em caso de falta de movimento do
bombeiro. Deve ser acionado antes de entrar no local
sinistrado.
Constituem outros equipamentos de uso individual:
Cabo da vida e mosqueto. Lanterna.
Rdio comunicador1.
A equipe deve carregar material de arrombamento (p de
cabra, alavanca, machado, corta-frio) ao entrar no local do incndio,
para no perder tempo em busc-lo na viatura. O arrombamento pode
ser necessrio tanto para a busca, quanto em caso de os bombeiros
terem de escapar rapidamente devido ao avano do incndio.
1.1.1 Capacete de combate a incndio
O capacete de combate a incndio tem a finalidade de oferecer
proteo para a cabea contra choques mecnicos, evitando ou
minimizando os danos de traumas no bombeiro como, por exemplo, ser
atingido por algum objeto em queda (telhas, caibros, forros, etc) e
protegendo a cabea e o pescoo contra o calor.
No CBMDF, os capacetes de cor branca so destinados aos
oficiais e os de cor amarela so destinados aos praas.
Os capacetes devem ser identificados conforme o padro
existente na corporao.
1 Se a corpora o ou instituio possuir tal equipamento.
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Figura 2 Capacete de combate a incndio
Os capacetes atualmente utilizados pelo CBMDF possuemregulagem na parte posterior, para ajuste na cabea. Esse ajuste deve
ser feito ao se assumir o servio, a fim de que no fique apertado nem
frouxo demais, o que pode comprometer a segurana oferecida pelo
equipamento. Os capacetes possuem tambm um protetor de calor para
a nuca, feito em tecido antichama.
1.1.2 Balaclava
Pea em tecido especial, resistente s chamas, utilizada para o
isolamento trmico da regio da cabea e do pescoo. Seu formato
abrange, inclusive, o couro cabeludo e as orelhas, as quais devem estar
bem protegidas por serem muito sensveis e constitudas de cartilagem,
o que faz com que no ocorra sua regenerao em caso de leso.
Figura 3 - Balaclava
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1.1.3 Roupa de aproximao
Feita de material resistente s chamas e retardante, a roupa de
aproximao composta de capa e cala. Sua funo principal proteger o bombeiro contra queimaduras e efeitos do calor no
organismo, contudo a sua proteo se estende tambm contra os riscos
relacionados a cortes e ferimentos.
Em geral, a roupa de aproximao protege pela combinao de
camadas de tecido e de ar. Por isso, deve-se evitar comprimir a roupa
de aproximao quando aquecida.
desejvel que a roupa de aproximao evite que o suor
produzido pelo bombeiro evapore em demasia.
As roupas possuem faixas refletivas para facilitar a localizao
do bombeiro no interior do ambiente sinistrado.
Figura 4 Roupa de aproximao
Mesmo sabendo da qualidade de proteo de seu
equipamento, h um costume quase mundial entre os combatentes de
se molharem para entrar no incndio. A gua aplicada no EPI d uma
sensao de frescor e segurana quando o bombeiro entra em um localque est enfrentando altas temperaturas.
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Entretanto, durante a exposio ao calor ambiente, a
temperatura do EPI se elevar mais rapidamente do que se estivesse
seco podendo causar srias queimaduras por contato. A absoro decalor pela gua 25 vezes maior que a absoro de calor pelo ar.
Alm disso, existe a possibilidade de que o calor presente seja
suficiente para evaporar toda a gua, causando queimaduras.
Portanto, mesmo protegido com a roupa de aproximao o
bombeiro no deve se molhar antes de entrar no ambiente sinistrado.
1.1.4 Luvas
As luvas so peas destinadas a proteger as mos e os pulsos
do bombeiro contra queimaduras (por ao direta das chamas ou pelo
calor), bem como contra cortes e ferimentos que possam ser produzidos
durante aes de combate a incndio.
As qualidades mais buscadas nestas peas so: boa
flexibilidade, a fim de no limitar demais os movimentos tcteis do
bombeiro, alm de boa resistncia abraso, ao fogo e gua.
Durante o seu acondicionamento, deve-se evitar contato ou
exposio a leos e graxas.
No se deve us-las nem guard-las molhadas ou midas.
Tambm, no devem ser usadas para operaes de salvamento, devido
o desgaste.
Entrar molhado para combater um incndiopode causar queimadura.
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Figura 5 Luva de combate a incndio
1.1.5 Botas
As botas se destinam a proteger os ps, tornozelos e pernas do
bombeiro, evitando que o calor irradiado cause queimaduras, alm de
proteger contra possveis cortes, pancadas e perfuraes durante as
aes de combate a incndio.
Figura 6 Bota de combate a incndio
1.1.6 Equipamento de proteo respiratria (EPR)
Equipamento de proteo respiratria todo o conjunto pelo
qual se possvel respirar protegido de partculas (gases, poeiras, etc.)
nocivas ao organismo humano.
Existem vrios tipos de equipamentos de proteo respiratria:
Por filtro.
Por linha de ar.
Autnomo.
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o De circuito aberto (o ar circula na mscara e escapa
para o exterior).
o
De circuito fechado (o ar circula na mscara e reciclado sem escapar para o exterior).
Neste manual ser abordado o equipamento autnomo de
circuito aberto, por ser o mais comum utilizado pelos corpos de
bombeiros no mundo inteiro. Por isso mesmo, toda referncia a este
equipamento no manual ser equipamento de proteo respiratria
(EPR).
O EPR tem por finalidade proteger as vias respiratrias em
todas as situaes em que houver o risco da atmosfera estar
contaminada ou possuir uma taxa de oxignio insuficiente para a
manuteno da vida. O usurio respira o ar do cilindro, totalmente
independente do ar atmosfrico.
O uso do EPR deve ser rotineiro nas aes de combate,
independentemente do tipo de incndio. Utilizado em local aberto ou
fechado, no incio, no meio ou no fim do incndio, uma vez que esses
ambientes so sempre nocivos ao organismo humano.
Deve possuir sistema de presso positiva, na qual criada uma
ligeira sobrepresso no interior da mscara, evitando a entrada do ar
exterior.
Figura 7 EPR completo
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O EPR composto de:
Cilindro com ar comprimido (Figura 8) - confeccionadoem ao, composite ou outra liga leve, encontrado com
volume de 4 a 12 litros.
Figura 8 - Cilindro com ar comprimido
Vlvula redutora de presso (Figura 9) - a reduo de
presso realizada em dois estgios, de alta presso
para mdia presso.
Figura 9 - Vlvula redutora de presso
- Mscara panormica (Figura 10) possui uma trava
denominada trava da vlvula de demanda que serve para
prender e liberar a vlvula de demanda da mscara (seta
amarela Figura 12); possui duplos lbios, adaptvel a
qualquer rosto, ngulo de viso de 180o na horizontal e100o na vertical, com vlvula de exalao, ala de
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transporte, tirantes de regulagem (aranha) e mascarilha
interna; evita danos pela inalao de fumaa, tambm
oferece proteo contra queimaduras na face e nas viasareas superiores, alm de proporcionar melhor
visibilidade durante o incndio pela proteo dos olhos.
Figura 10 - Mscara panormica
- Vlvula de demanda (Figura 11) possui boto de
bloqueio de fluxo de ar que serve para interromper o
fluxo de ar quando for necessrio (seta vermelha Figura
12); possui tambm boto de liberao do fluxo de ar, o
qual serve para garantir o fluxo normal de ar (seta verde
Figura 12 presso positiva);
Figura 11 Vlvula de demanda
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Figura 12 - Trava do bocal da vlvula de demanda (seta amarela)
- Manmetro (Figura 13) possui efeito florescente que
possibilita a leitura no escuro; ligado mangueira de
alta presso juntamente com o alarme sonoro com
potncia de 90 decibis; possui marcao de presso em
BAR, sendo que em grande parte dos equipamentos vai
de 0 a 350 BAR de presso, variando um pouco de
acordo com o modelo.
Figura 13 - Manmetro
- Suporte dorsal (Figura 14) - anatmico e possui
tirantes regulveis de ombro e cinto resistente ao fogo;
possui duas alas apropriadas para o transporte do
equipamento.
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Figura 14 - Suporte dorsal
Orientaes quanto montagem do equipamento:
Inspecione visualmente o equipamento: tirantes, fivelas,
cintos e braadeiras.
Verifique se a presso est acima de 80% (oitenta por
cento) da presso total do cilindro de ar.
Verifique se os anis de vedao (o-ring) das vlvulas
redutora de presso e de demanda no esto danificados.
Orientaes quanto montagem e desmontagem do
equipamento:
Posicione o suporte na horizontal, folgue a fita e,
deslizando o cilindro, posicione a vlvula do cilindro junto
ao volante do redutor.
Coloque o equipamento na posio vertical, rosqueie o
volante na vlvula do cilindro. No utilize ferramentas para
apertar. Use apenas a fora das mos e coloque a tira
antivibrao no volante.
Coloque novamente o equipamento na posio horizontal,
aperte bem a fita para fixar o cilindro e acomode a parte
que sobrar, introduzindo no passador ou pressionando-a
contra o velcro.
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Para a desmontagem, realize operao inversa,
comeando pela liberao da fita que prende o cilindro.
No esquea que o sistema deve estar despressurizadopara desmontagem do EPR. Para isso basta conferir se a
vlvula do cilindro est fechada e pressionar o boto de
liberao de fluxo de ar da VD (seta verde - Figura 12).
Para maior segurana, deve-se realizar os seguintes testes no
EPR antes de utiliz-lo:
Teste de vedao de mdia e alta presso:
1) Verifique se o boto de bloqueio do fluxo de ar est
acionado.
2) Abra o registro do cilindro, vagarosamente, para
pressurizar o sistema e feche-o novamente.
3) Verifique, no manmetro, se no houve perda de mais de
10 BAR em um minuto.
Teste do alarme sonoro:
1) Segure a vlvula de demanda e observe, com a mo, a
sada de ar.
2) Pressione o boto de liberao do fluxo de ar.
3) Alivie suavemente a mo, liberando o ar do sistema.
4) Observe se vai apitar na presso ideal de 55 BAR,
podendo ter um erro de 5 BAR.
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Teste de conexo e vedao da mscara:
1) Encaixe a vlvula de demanda na mscara e depois puxe,
suavemente, para testar a sua trava; a seguir, pressione atrava e retire a vlvula.
2) Coloque a ala de transporte da mscara no pescoo e a
mscara no rosto, ajustando a aranha de regulagem.
3) Inspire, profundamente, segure a respirao e conecte a
vlvula de demanda na mscara.
4) No momento da inspirao, se houver uma selagem
satisfatria, a mscara vir de encontro ao rosto.
5) Pressione a trava de liberao da vlvula de demanda e
retire-a. Caso no localize a trava rapidamente, para
retirar a vlvula de demanda, introduza o dedo indicador
entre os lbios da mscara e a face e respire com
tranquilidade, depois localize, pressione a trava e retire a
vlvula.
1.2. Preparao para utilizao do EPI
Ao assumir o servio, todo bombeiro deve separar seu conjunto
completo de EPI, realizar uma rigorosa inspeo visual, que inclua
aes voltadas a test-los e ajust-los ao seu tamanho.
Se essas aes forem negligenciadas, pode haver uma
reduo do nvel de segurana oferecido pelos equipamentos, expondo
o bombeiro a riscos desnecessrios. Exemplo: se o capacete estiver
muito frouxo, a proteo contra algum choque mecnico estar
comprometida, podendo resultar em uma leso mais grave.
Dada a urgncia das aes de socorro, no haver tempo ou
condies, para realizar esses ajustes na cena do incndio de formaeficiente.
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Ao sair de sua unidade operacional para atender um chamado
de incndio, o ideal que, ao entrar na viatura, o bombeiro j esteja, no
mnimo, equipado com as botas e a cala da roupa de aproximao.Ao chegar ao local, verificando a necessidade de EPI completo,
o bombeiro dever fazer com agilidade.
1.3. Equipagem
A sequncia a seguir foi organizada para proporcionar uma
equipagem rpida e eficiente:
1. Coloque as botas sua frente, uma ao lado da outra (Figura
15a); introduza uma das mos pela perna da cala de
aproximao, como se estivesse colocando a perna e
segure, com essa mesma mo, as alas da bota (Figura
15b); abaixe bem a perna da cala, at que o cano da bota
fique exposto; repita o procedimento com a outra perna;
essa disposio pode permanecer pronta na viatura, a fim
de diminuir o tempo de equipagem e sada do quartel
(Figura 15c).
Figura 15 Preparao da cala e da bota para equipagem
(a) (b) (c)
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2. Calce as botas (Figura 16a); puxe a cala para cima,
vestindo o suspensrio (Figura 16b); prenda os grampos e o
velcro da cala (Figura 16c).
Figura 16 - Equipagem da cala
3. Pegue a capa de aproximao e posicione-a sua frente,
com a gola para cima e com mangas voltadas para as
pernas (Figura 17a); introduza as mos nas mangas e gire a
capa, lateralmente e para trs do corpo (ou por cima da
cabea, realizando um movimento de 180o), at introduzir
completamente os braos (Figura 17b); prenda os grampos
(ou feche o zper, conforme o modelo), comeando de baixo
para cima, e feche o velcro (Figura 17c); por fim, puxe a gola
para cima, ainda sem prender o velcro da gola (Figura 17d).
Figura 17 - Equipagem da capa de aproximao
(a) (b) (c)
(b) (c)(a) (d)
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necessria a utilizao da ala da capa de aproximao no
dedo polegar (Figura 18). Isso garantir que a manga da capa no
subir pelo antebrao, expondo-o ao do calor e das chamas em umincndio.
Figura 18 - Vista ampliada da ala da capa
4. Prepare o suporte do EPR com a base do cilindro voltada
para si (Figura 19a); os tirantes de ombro e o da cintura
(cinto) devem estar folgados e abertos; posicione-se,
corretamente, para vestir o suporte com o cilindro, ou seja,
com pelo menos um dos joelhos apoiado no cho (Figura
19b).
5. Vista o equipamento passando-o por sobre a cabea; o
redutor de presso e o registro do cilindro devem ficar
voltados para frente (Figura 19b); introduza os cotovelos nos
tirantes do ombro, tendo o cuidado para que eles no fiquem
torcidos; segure, ao mesmo tempo, as alas do suporte,
lanando o equipamento para suas costas (Figura 19c).
Deve-se sempre utilizar a ala dacapa de aproximao no dedopolegar!
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Figura 19 - Equipagem do EPR
6. Ajuste os tirantes dos ombros, puxando as pontas destes
para trs (Figura 20a); no se deve puxar os tirantes para
baixo nem para os lados, a fim de no danific-los; ajuste o
cinto e as sobras dos tirantes de ombro (Figura 20b);
aproveite para liberar a gola da capa de aproximao e
esconder as pontas dos tirantes, evitando que venham a se
enganchar durante as atividades (Figura 20c).
Figura 20 - Ajuste dos tirantes do EPR
7. Coloque a ala da mscara no pescoo (Figura 21a); ajuste
a mscara no rosto, de maneira que fique bem encaixada,
com o queixo apoiado dentro dela (Figura 21b); ajuste os
tirantes de fixao da mscara, puxando-os para trs da
cabea com o cuidado e seguindo a seqncia: primeiro os
tirantes inferiores (do pescoo), depois os medianos, das
(a) (b) (c)
(b)(a) (c)
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tmporas (Figura 21c), e terminando com o superior, da
cabea.
Figura 21 - Colocao da mscara
A ala da mscara deve estar totalmente por dentro da roupa de
aproximao (Figura 22).
Figura 22 - Alas por dentro da roupa de aproximao
A seguir alguns cuidados que devem ser adotados ao utilizar a
mscara do equipamento de proteo respiratria:
Se a mscara no estiver bem encaixada norosto, a vedao ser comprometida e asegurana do bombeiro estar em risco.
(a) (b) (c)
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Figura 23 Forma correta de puxar os tirantes da mscara
Os tirantes devem ser puxados para trs e no para os lados.
Alm de danificar o equipamento, o procedimento errado faz com
que a vedao no seja perfeita.
Figura 24 Forma correta de colocar a mscara sobre uma superfcie
Ao colocar a mscara sobre uma superfcie, o visor deve estar
voltado para cima. Dessa forma, evitam-se arranhes na lente que
podem dificultar a visibilidade do bombeiro e diminuir a vida til do
equipamento.
8. Passe a abertura frontal da balaclava (do rosto) sobre o
encaixe da vlvula de demanda da mscara (Figura 25a);
puxe a balaclava para trs, cobrindo a cabea; ajuste-a de
modo que o tecido no fique sobre o visor da mscara;
esconda as extremidades da balaclava e a ala da mscara
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dentro da capa da roupa de aproximao (Figura 25b); feche
a gola por cima destes e prenda o velcro (Figura 25c).
Figura 25 - Colocao da balaclava
importante que esse procedimento seja observado pelo
companheiro, com o objetivo de assegurar que a extremidade da
balaclava e a ala da mscara estejam bem escondidas dentro da
roupa. Da mesma forma, o fechamento com o velcro deve ser
inspecionado, a fim de que o calor irradiado pelo incndio ou material
aquecido no adentre na roupa de aproximao por aberturas, ainda
que mnimas, deixadas pelo bombeiro durante a equipagem. Por esse
motivo e pelos riscos que as misses-fins oferecem, imprescindvel
que os bombeiros trabalhem em dupla.
9. Coloque o capacete de forma que a proteo da nuca fique
voltada para fora (Figura 26a); ajuste-o na cabea, puxando
o tecido para baixo, de forma que cubra a nuca (Figura 26b);
prenda-o pelo encaixe (Figura 26c); a ala deve permanecer
O bombeiro deve trabalharsempre em dupla! Isso tambmvale para a equipagem do EPI.
(a) (b) (c)
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sob o queixo do bombeiro, entre o seu pescoo e a vlvula
de demanda do EPR.
Figura 26 - Colocao do capacete
10.Com o cilindro ainda fechado, trave a vlvula de demanda
do EPR apertando o boto de bloqueio do fluxo de ar com o
dedo polegar (Figura 27a); esse procedimento impedir que
o ar seja liberado antes que o bombeiro o esteja utilizando;
abra o registro do cilindro (Figura 27b); certifique-se da
quantidade de ar no cilindro pela indicao no manmetro
(Figura 27c).
Figura 27 Bloqueio do fluxo de ar
Observe se a quantidade de ar disponvel no
cilindro suficiente para realizar as aes decombate a incndio com segurana e por quantotempo.
(a) (b) (c)
(a) (b) (c)
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11. Calce as luvas, ajustando o velcro e se certificando de que
nenhuma parte da pele est exposta (Figura 28).
Figura 28 - Colocao das luvas
12.Conecte a vlvula de demanda na mscara.
Por fim, conecte a vlvula de demanda na mscara.
importante que o bombeiro faa esse procedimento em si mesmo e que
seu companheiro faa a conferncia, para assegurar que a conexo foi
feita da forma correta.
Figura 29 - Colocao da vlvula de demanda em si prprio
A desconexo acidental desse dispositivo durante um combate
a incndio far com que o bombeiro aspire fumaa e gases quentes e
txicos, podendo at mesmo provocar pnico na tentativa de encaix-la
novamente na cena do sinistro. Conseqentemente, essa possibilidadedeve ser evitada ao mximo.
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Caso isso acontea, o bombeiro dever, imediatamente,
colocar o rosto junto ao solo e, calmamente, recolocar a vlvula de
demanda.Em caso de pane que impossibilite a utilizao do ar, o
bombeiro deve desconectar a vlvula de demanda e cobrir o local com a
balaclava enquanto sai rapidamente do ambiente sinistrado.
Como os bombeiros devem sempre trabalhar em dupla,
funo de um monitorar o outro:
1. Durante a equipagem:
Se h tirantes ou pontas do EPR soltos. Se a balaclava est vestida corretamente.
Se a gola da roupa de aproximao est posicionada
corretamente e devidamente fechada com o velcro.
Se a vlvula de demanda do EPR est conectada
corretamente.
2. Durante toda a atividade:
Se a reserva de ar do companheiro est em nveis
aceitveis para as aes de combate a incndio e
salvamento.
A acoplagem da vlvula deve ser feita prximoao ambiente sinistrado. Em ambientes
respirveis, no h necessidade de se utilizar oar do EPR.
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Se o companheiro apresenta algum sinal de mal-estar.
Figura 30 Conferncia da quantidade de ar
1.4. Desequipagem
Ao retirar o equipamento de proteo individual de combate a
incndio, basta seguir a ordem inversa equipagem, desde que sejam
observados alguns cuidados:
1. Para desconectar a vlvula de demanda:
Localize a trava da vlvula de demanda com uma das
mos e o boto de bloqueio do fluxo de ar com a outra
(Figura 12).
Nessa posio, pressione ambos, simultaneamente, ao
mesmo tempo em que puxa a vlvula de demanda,
desconectando-a da mscara. Esse procedimento evita o
desperdcio de ar e previne acidentes pela desconexo da
vlvula de demanda (se esta for desconectada da
mscara com o fluxo de ar aberto, a presso do ar
suficiente para causar uma leso no bombeiro por choquemecnico).
No se esquea de monitorar sempre aquantidade de ar do seu EPR e do seucompanheiro antes e enquanto estiveremcombatendo um incndio.
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Figura 31 - Retirada da vlvula de demanda
2. Retire o capacete.
3. Para retirar a balaclava: puxe-a de trs para frente, nunca o
inverso.
Figura 32 - Retirada da balaclava
4. Para retirada do suporte com cilindro:
Desconecte o cinto.
Folgue os tirantes dos ombros.
Libere um dos braos do tirante de ombro; enquanto um
brao (ainda com o tirante) suporta o equipamento, o
outro puxa o equipamento, segurando-o pela ala de
transporte (Figura 33).
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Figura 33 - Retirada do suporte do cilindro
Posicione o conjunto de suporte do cilindro voltado para o
solo. Retire a ala da mscara panormica do pescoo e
coloque-a ao solo, com o visor voltado para cima.
No retire de imediato a capa de aproximao, faa a sua
abertura e aguarde algum tempo para que seja realizado
um balanceamento entre a temperatura ambiente e a
interna na roupa.
Aps retirar a capa, coloque-a aberta, expondo seu
interior, para que ainda no local do evento possa receber
uma ventilao.
Tenha cuidado ao retirar a cala, observe para no
danificar os fechos de plstico do suspensrio.
Descalce as botas e coloque-as para receber ventilao.
Somente acondicione os materiais de proteo, aps
serem revisados, manutenidos e estarem secos.
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Esses cuidados faro com que os equipamentos de proteo
estejam sempre em condies de uso.
A Tabela 1 aponta as possveis conseqncias aos bombeiros
quando eles negligenciam o uso dos equipamentos de proteoindividual.
Tabela 1 - Conseqncia ao organismo ocasionada pela falta de EPI
A falta doequipamento
Pode ocasionar
Capacete
traumatismo de cabea, face e pescoo por ao de
instrumento cortante ou contundente (por exemplo, pela
queda de algum objeto sobre o bombeiro)
Balaclava queimadura na cabea, face, orelhas e pescoo.
Luvasqueimaduras nas mos;
ferimentos por cortes, arranhes ou perfuraes
Botasqueimaduras nos ps
ferimentos por perfuraes nos ps e pernas
Roupa deaproximao
queimaduras graves na pele;
exausto pelo calor;
golpe de calor e
ferimentos por ao de instrumentos cortantes ou
perfurantes.
Equipamento de
ProteoRespiratria
intoxicao por fumaa;
asfixia;
queimaduras de face e das vias areas edificuldade de viso.
A roupa de aproximao no deve ser colocadaao sol para secagem, pois pode fazer com quesuas propriedades de proteo sejamdiminudas.
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2. Equipamentos de combate a incndio
Os equipamentos utilizados em operaes de extino de
incndio so as ferramentas de bombeiros, necessrias para viabilizar a
utilizao do agente extintor (gua, espuma, ps para extino de
incndio, CO2) no combate.
Figura 34 Aes de combate a incndio necessitam de equipamentos especficos
Eles compreendem basicamente:
Mangueiras de 1 e 2 polegadas.
Esguichos: regulvel, canho, proporcionador de espuma,
agulheta, e pistola.
Ferramentas: chaves de mangueira; chaves de mangote,
chave tipo T.
Acessrios hidrulicos: divisor, coletor, redues,
adaptadores, e tampes.
Aparelhos extintores portteis.
2.1. Mangueiras
As mangueiras so peas que servem para transportar gua ou
espuma. Podem ligar tanto o corpo de bombas da viatura (ou o hidrante
de parede) cena do incndio quanto ligar o manancial at a viatura.
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Figura 35 - Corpo de bombas da viatura e hidrante de parede
So formadas por um duto flexvel de lona de fibras naturais ou
sintticas na parte externa, revestidas por borracha na parte interna,
para evitar que a gua extravase durante o transporte.
As revestidas por fibras sintticas apresentam maiores
vantagens sobre as de fibra natural, tendo em vista que:
So mais leves.
Suportam melhor a alta presso.
Tem manuteno mais barata.
Absorvem menos gua.
Por esses motivos, as mangueiras de fibra sinttica so mais
adequadas s difceis condies de trabalho dos bombeiros e,
conseqentemente, mais utilizadas por eles.
Quanto sua constituio, as mangueiras se classificam em:
De lona simples: quando envolvidas por uma nica
camada txtil.
De lona dupla: quando envolvidas por duas camadas
sobrepostas.
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De lona revestida por material sinttico: alm de serem
envolvidas por uma ou duas camadas txteis, so
tambm revestidas, externamente, por um materialsinttico de maior resistncia a produtos cidos, abrasivos
e outros degradantes.
Nas extremidades de cada lance de mangueira so fixadas (ou
empatadas), sob presso, peas metlicas denominadas juntas de
unio, as quais servem tanto para conectar lances de mangueiras,
quanto para lig-las s viaturas ou aos outros equipamentos hidrulicos.
O CBMDF utiliza mangueiras com lance padro de 15 (quinze)
metros de comprimento, com juntas de unio do tipo storz nas
extremidades para conexo rpida, visando ao seu fcil
acondicionamento, manuseio e transporte.
O dimetro das mangueiras utilizadas atualmente de 2
polegadas (63 mm) ou de 1 polegadas (38 mm).
Figura 36 Mangueira de 15 metros com junta storz nas extremidades
Antes de serem disponibilizadas para o servio de bombeiros,
as mangueiras devem ser submetidas a testes de:
Juntas de unio (conexo rpida e segura).
Estanqueidade (verificao da inexistncia devazamentos).
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Presso de acordo com a NBR no 11.861, devem
apresentar resistncia s seguintes presses mnimas:
o
presso trabalho 13,7 bar (14 Kgf/cm2);o presso mnima de prova 27,5 bar (28 Kgf/cm2); e
o presso mnima de ruptura 41,2 bar (42 Kgf/cm2).
Para a realizao dos testes de presso, a norma prev a
utilizao de uma gaiola, na qual montado um segmento da mangueira
que ser pressurizado, com a finalidade de absorver o impacto do seu
rompimento, evitando acidentes.
2.2. Mangotes
So tubos de borracha reforados com arame de ao
helicoidal, totalmente integrados e recobertos por uma camada
composta por borracha ou poliuretano (plstico com alta resistncia
abraso), a fim de serem usados com presso negativa.
So usados, normalmente, para o abastecimento das viaturas,
momento em que o corpo de bombas aspira gua do manancial ou
hidrante.
Figura 37 - Mangote
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2.3. Mangotinho
Mangotinhos so tubos flexveis feitos de borracha. Em geral,
trabalham com alta presso e baixa vazo e oferecem grandemobilidade e rapidez de utilizao.
Sua principal funo atuar em princpios de incndio.
Figura 38 - Mangotinho da viatura ASE
2.4. Esguichos
Os esguichos so equipamentos conectveis nas mangueiras,
responsveis por regular e direcionar o fluxo de gua nas aes de
combate a incndio. Por isso mesmo, so indispensveis para a
utilizao do agente extintor.
Devem possuir caractersticas de resistncia a choques
mecnicos e, no mnimo, s mesmas presses estticas e dinmicas
que suportam as mangueiras.
Os tipos mais comuns de esguicho so:
Regulvel.
Canho.
Proporcionador de espuma.
Agulheta.
Pistola.
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2.4.1 Esguicho regulvel
Figura 39 - Esguicho regulvel
Pode ser encontrado de 2 polegadas (63 mm) ou de 1
polegadas (38 mm), sendo o mais utilizado, nas aes de combate a
incndio, o de menor dimetro.
O modelo atualmente utilizado no CBMDF possui grande
eficincia nos combates a incndios, por:
Proporcionar os trs tipos de jato: compacto, neblinado e
atomizado. Esses assuntos sero abordados ainda no
presente mdulo.
Proporcionar aplicao de forma contnua ou intermitente
(pulsos), por causa da manopla para fechamento e
abertura rpida da passagem de gua.
Possuir regulagem da abertura do jato que permite variar,
rapidamente, de quase 180o a um ngulo mnimo
possvel, o que permite obter tanto um jato neblinado de
grande abrangncia, quanto um jato slido eficiente
quando desejado.
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Sua regulagem de vazo de gua medida na forma de:
Tabela 2 Equivalncia de vazoGales por minuto Litros por minuto*
30 113
60 227
90 340
125 475
*Valores aproximados
Possui ainda a funo flush, que significa enxaguar,
destinada limpeza do esguicho depois do uso de espuma, a fim de
evitar danos no equipamento por resduos deixados pelo extrato.
Figura 40 - Partes do esguicho regulvel
Regulagem da vazo.Movimenta-se em forma de
giro para direita ou paraesquerda.
Regulagem do ngulodo jato. Movimenta-seem forma de giro paradireita ou para aesquerda.
Punho que facilita seumanuseio nasoperaes de combatea incndio.
Manopla de abertura efechamento rpido dapassagem de gua;movimenta-se parafrente e para trs.
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1. Acoplamento do tipo storz.
2. Punho por ele que se segura o esguicho, no pela
mangueira; deve ser seguro com o brao estendido, para
poder varrer o espao no alto, em baixo, direita e esquerda
e resistir ao recuo do esguicho; quando se segura o esguicho
com a mo direita, a mangueira passa sob o brao direito.
3. Alavanca serve para abrir ou fechar o esguicho.
4. Controle rotativo de vazo.
5. Cabea defletora (ou difusora) com disco dentado fixo ou
rotativo.
Figura 41 Cabea defletora do esguicho regulvel
2.4.2 Esguicho canho
O esguicho do tipo canho muito eficiente em locais onde se
deseja realizar ataques com alta vazo e alta presso, pois capaz de
alcanar grandes distncias e liberar, em poucos minutos, um grande
volume de gua.
Esguichos canho operam lanando gua no incndio com
vazo igual ou superior a 300 gales por minuto (1136 litros por minuto).
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Figura 42 - Esguicho canho
Pode ser mvel ou fixo, o que permite sua utilizao na
armao de torre dgua com Auto Escada Mecnica ou Auto
Plataforma Mecnica ou ainda no solo, fixo em uma base.
Dependendo do caso, pode ser o nico meio de resfriamento
de recipientes que estejam sob o risco de uma exploso como o BLEVE,
uma exploso do lquido armazenado em recipiente (assunto abordado
no Mdulo 1 deste manual).
O alto alcance do jato permite uma distncia de segurana
para os bombeiros. Exemplo: em uma ocorrncia envolvendo um
caminho tanque, os bombeiros podem se valer da utilizao do
esguicho canho, resfriando-o distncia de segurana estabelecida
para o isolamento.
2.4.3 Esguicho proporcionador de espuma
O esguicho proporcionador de espuma um dispositivo
especfico para fornecer, ao combate a incndio, a espuma em
Ao estabelecer o esguicho canho, uma dasprimeiras preocupaes deve ser com oabastecimento por causa do grande volumede gua utilizada por esse tipo de esguicho.
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condies de atuar como agente extintor, a qual permanece, em forma
de extrato, armazenada em gales, sendo preparada somente no
momento do combate.Esse tipo de esguicho possui aberturas para entrada de ar e
pode, ou no, necessitar de um misturador entre linhas (ver Figura 63),
o qual um aparelho utilizado na ligao, posicionado antes do divisor,
para proporcionar espuma em todas as linhas.
Disponibiliza espuma de baixa expanso, com baixa aerao,
ou seja, pouco ar no interior de suas bolhas.
Figura 43 - Esguichos proporcionadores de espuma
Ao utilizar o esguicho da Figura 43a, necessrio o misturador
entre linhas, enquanto o esguicho da Figura 43b no o necessita por j
possuir um duto de suco do extrato de espuma.
2.4.4 Esguicho agulheta
Os esguichos agulheta so encontrados, geralmente, em
hidrantes de parede (ver Figura 35), conforme o tipo de risco da
edificao e adotados pelo seu baixo custo em relao aos esguichos
regulveis. So destinados populao do prdio.
(a) (b)
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Figura 44 - Esguicho agulheta
O esguicho agulheta permite somente a utilizao por jato
compacto e de forma contnua, o que no possibilita o controle direto daquantidade de gua lanada. Por isso mesmo, no deve ser utilizado
pelos bombeiros em um combate a incndio, exceto em situaes
extremadas.
A probabilidade de se inundar o ambiente ao combater um
incndio com esse tipo de esguicho (destruindo, com gua, o que as
chamas ou o calor no atingiram) grande e deve ser minimizada.
Os bombeiros devem trabalhar com o esguicho regulvel, o
qual permite um controle do volume de gua e do jato a ser utilizado em
cada combate, com o esguicho canho ou com os proporcionadores de
espuma, conforme o caso, sempre controlando a quantidade de gua
lanada.
2.4.5 Esguicho pistola
O esguicho do tipo pistola muito comum em mangotinhos e
produz ataques com alta presso e baixa vazo.
Mesmo existindo esguicho agulheta noprdio em chamas, os bombeiros devemtransportar e utilizar seus esguichosregulveis nas aes de combate a incndio.
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Em testes realizados pelo CBMDF em simulaes de incndio
generalizado (flashover) no apresentou efetividade no combate.
Recomenda-se seu uso em princpios de incndio.
Figura 45 - Esguicho pistola
2.5. Ferramentas
As ferramentas aqui descritas so os acessrios indispensveis
ao manuseio e utilizao dos hidrantes, mangueiras, registros e
esguichos e compreendem:
Figura 46 - Hidrante urbano ou de coluna
2.5.1 Chave de hidrante
Pea metlica que se destina, exclusivamente, a abrir e fechar
tampes de hidrantes urbanos. Elas so de dois tipos J (Figura 47a) e S(Figura 47b).
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Figura 47 - Chaves de hidrante
2.5.2 Chave de mangote
Pea metlica que se destina, exclusivamente, a conectar e
desconectar juntas de mangote.
Figura 48 - Chaves de mangote
2.5.3 Chave de biela
Pea metlica para acoplamento e desacoplamento de
mangotes, junes, ralos e suplementos.
(a) (b)
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Figura 49 - Chave de biela
2.5.4 Chave sobreposta
Pea metlica para acoplamento e desacoplamento de
junes, ralos e suplementos.
Figura 50 - Chave sobreposta
2.5.5 Chave de mangueira
Pea metlica utilizada para conectar e desconectar juntas de
unio tipo storz de 2 polegadas (63 mm) ou de 1 polegadas (38 mm).
Pode ser simples (Figura 51a), dupla (Figura 51b) ou tripla (Figura 51c).
Figura 51 - Chaves de mangueira
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2.5.6 Chave tipo T
Chave que permite a abertura e fechamento do registro davlvula do hidrante. Esse tipo de chave facilita a operao devido ao
brao de alavanca ser maior que o do volante de hidrante. Seu emprego
mais indicado quando o registro se encontra no plano horizontal.
Figura 52 - Chave tipo T
Figura 53 Exemplo de registro da vlvula do hidrante
2.5.7 Volante de hidrante
Tem a mesma finalidade da chave tipo T, porm a fora
necessria para a sua utilizao maior. O seu emprego mais
indicado quando o registro da vlvula do hidrante encontra-se no planovertical.
Brao daalavanca
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Figura 54 - Volante de hidrante
2.6. Acessrios hidrulicos
2.6.1 Junta de unio storz
Pea metlica que serve para unir as extremidades de conexo
rpida, sejam as das mangueiras ou as dos diversos acessrios de 2
polegadas (63mm) ou de 1 polegadas (38mm).
Figura 55 - Junta de unio storz
2.6.2 Suplemento de unio
Pea usada para permitir ligaes de duas juntas de unio com
rosca macho (Figura 56a), ou de duas juntas de unio com roscas
fmeas (Figura 56b).
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Figura 56 - Suplemento de unio
2.6.3 Adaptador
uma pea metlica que serve para modificar expedies em
fios de rosca (tpico de registros de hidrantes de parede) em unio storz
(tpica de mangueiras de combate a incndio) ou o inverso. Pode ser do
tipo fmea ou macho.
Adaptador fmea possui de um lado um fio de rosca
fmea (interno) e do outro uma junta de unio storz. Pode
ser de 1 polegadas (38 mm), no caso dos hidrantes de
parede ou de 2 polegadas (63 mm), no caso dos
hidrantes urbanos (de coluna).
Figura 57 - Adaptador junta storzpara rosca fmea
Adaptador macho possui de um lado um fio de rosca
macho (externo) e do outro uma junta de unio storz.
Pode ser encontrado de ambos os dimetros.
(a) (b)
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Figura 58 - Adaptador junta storz para rosca macho
2.6.4 Reduo
Pea formada por juntas storzem ambos os lados, porm com
dimetro de 2 polegadas de um lado e 1 polegadas do outro. Serve
para unir peas (mangueiras, expedies, registros, etc.) de dimetros
diferentes.
Figura 59 - Reduo
2.6.5 Tampo
Pea que serve para vedar ou proteger hidrantes ou bocas (de
expulso ou admisso) de viaturas quando no esto sendo utilizados.
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Figura 60 - Tampo
2.6.6 Divisor
Pea metlica destinada a canalizar a gua que vem da viaturaou do hidrante at as linhas de ataque (mangueiras estabelecidas para o
combate). Possui uma entrada, denominada boca de admisso e duas
ou trs sadas denominadas de bocas de expulso.
Enquanto a boca de admisso recebe a mangueira de 2
polegadas (63 mm) da ligao, as bocas de expulso se conectam s
mangueiras de 1 polegadas (38 mm) das linhas, as quais so
identificadas como 1a, 2a e 3a linhas, contadas da direita para a
esquerda, com o observador posicionado de frente para as bocas de
expulso.
Possui registro (ou alavanca) para fechamento e abertura do
fluxo de gua em cada linha, o que permite sua utilizao de forma
independente.
Com o divisor de duas sadas so identificadas, obviamente, a
1a e 2a linhas contadas da mesma forma.
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Figura 61 - Divisor
2.6.7 ColetorPea metlica que recebe gua de duas fontes e a canaliza
para uma, semelhante ao aparelho divisor, porm com funo inversa.
Figura 62 - Coletor
2.6.8 Misturador entre linhas
Pea utilizada para armao de linhas de espuma, com uma
regulagem para controle da porcentagem de espuma, que pode variar
de 3 a 6 % (trs a seis por cento).
Para se obter espuma em todas as linhas, deve-se colocar o
misturador entre linhas antes do divisor e utilizar esguichos
proporcionadores de espuma. Para isso, necessrio o uso de uma
manga de mangueira para conectar o misturador entre linhas ao
aparelho divisor (ver seta vermelha na Figura 64).
Boca de
2a Linha
3a Linha
1a Linha
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Para se obter espuma em uma nica linha, deve-se colocar o
misturador entre linhas aps o divisor, na linha desejada e utilizar o
esguicho adequado.Antes de colocar a mangueira de suco do lquido gerador de
espuma (LGE) dentro do galo, deve-se observar se ela est aspirando
ar. Para que isso acontea, deve-se primeiro liberar a passagem de
gua no divisor e no esguicho. Caso contrrio, o LGE no ser aspirado.
Figura 63 - Misturador entre linhas conectado s mangueiras e ao LGE
Figura 64 - Manga de mangueira
2.6.9 Ralo com vlvula de reteno
Acessrio hidrulico destinado operao de suco da gua
em reservatrios. Possui dispositivo na base que impede a entrada de
objetos imersos ou em suspenso na gua, da o seu nome. A vlvula
de reteno permite a passagem da gua em uma nica direo, doreservatrio para a bomba de gua da viatura.
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Figura 65 - Ralo com vlvula de reteno
2.6.10 Luva de hidrante
Acessrio de ferro fundido, destinado a permitir o encaixe mais
preciso da chave tipo T ao registro da vlvula do hidrante (Figura 53).
Eventualmente, esse encaixe pode ser prejudicado por causa do
desgaste das peas metlicas do registro do hidrante.
Figura 66 - Luvas de hidrante
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3. Acondicionamento e manuseio de mangueiras
Alguns cuidados permanentes devem ser adotados com asmangueiras, a fim de se prolongar sua vida til:
Retir-las da embalagem e armazen-las em local
arejado, longe de umidade, de roedores e protegidas da
exposio direta ao sol.
Guard-las em sees ou depsitos com prateleiras
adequadas e acondicionadas em espiral. Evitar que permaneam muito tempo guardadas sem
manuseio e sem um novo acondicionamento, mesmo nas
viaturas, em virtude dos vincos formados pelas dobras as
enfraquecerem, tornando-as menos resistentes presso
da gua quando utilizadas.
Durante as operaes de combate a incndio, deve-se evitar:
Arrast-las, estando ou no pressurizadas, sobre
superfcies speras ou aquecidas, quinas vivas e outros
materiais que podem cort-las ou causar o seu
estrangulamento.
Arrast-las sobre produtos cidos, derivados de petrleo e
outros que possam enfraquecer as suas fibras.
Que as juntas de unio batam no solo ou que caiam
objetos sobre elas.
Que veculos passem sobre as mangueiras (utilizar
passagem de nvel para proteg-las).
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Que as mangueiras formem dobras ou quinas, mas
somente de modo que fiquem curvas (formando o seio da
mangueira) ou retas.
Figura 67 - Deve-se formar seios nas mangueiras e no quinas vivas.
Aps cada operao de combate a incndio, deve-se:
Fazer a limpeza da mangueira com gua, tendo o cuidado
de remover barro, lama, poeira ou outra substncia que a
tenha atingido.
Fazer uma inspeo visual detalhada nas mangueiras,
com a finalidade de detectar avarias na sua camada
externa e em suas juntas. Aquelas reprovadas na
inspeo devero ser retiradas da viatura e levadas ao
servio de manuteno, para passarem por uma nova
empatao das juntas de unio, ou para limpeza, no caso
de terem sido atingidas por graxas, leos, cidos ou
outros produtos mais difceis de serem removidos. As que
no apresentarem condies de recuperao sero
retiradas do servio, definitivamente descartadas ou ainda
aproveitadas nas instrues, como protees de quinas.
Escoar toda gua da mangueira e coloc-la para secar
sombra, em local arejado e, preferencialmente, pendurada
com as juntas de unio para baixo.
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Lembrar de substituir as mangueiras que foram para
manuteno ou secagem, a fim de que, no atendimento a
outra ocorrncia, os equipamentos estejam dentro daviatura e em condies de uso.
Acondicionar as mangueiras, aps a secagem, com os
cuidados anteriormente descritos.
As tcnicas de acondicionamento e manuseio das mangueiras
visam proporcionar a utilizao de forma otimizada, objetivando o menor
tempo possvel para armao e maior segurana e conforto durante o
deslocamento at o local especfico do combate.
As mais utilizadas so o aduchamento pela ponta, pelo seio,
com ala e ziguezague ou sanfonada.
3.1. Aduchamento pela ponta
Aduchar enrolar em espiral. Esse acondicionamento consiste
na sobreposio das superfcies da mangueira sobre a junta, formando
uma aducha pela ponta e indicado somente para armazenagem da
mangueira.
As mangueiras devemsecar sempre sombra.
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Figura 68 - Aduchamento pela ponta
Com a vantagem de produzir uma dobra suave, o que preserva
a mangueira.Entretanto possui como principal desvantagem o fato de
dificultar o desenrolamento da mangueira:
Se for desenrolada por lanamento, a outra junta ir bater
no cho.
Se for desenrolada puxando-se a junta no interior da
aducha, a mangueira ir sofrer toro e ficar totalmente
enroscada, dificultando o fluxo de gua.
Para enrolar:
1. Coloque a mangueira totalmente estendida sobre uma
superfcie plana.
2. Comece o acondicionamento por uma das extremidades,
envolvendo a junta de unio com o lance de mangueira,
enrolando-a at chegar outra extremidade.
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Figura 69 - Incio do aduchamento da mangueira pela ponta
3. Ajuste, se necessrio, pressionando a espiral contra o solo e
puxando a extremidade externa para fora.
Figura 70 - Fim do aduchamento da mangueira pela ponta
Para desenrolar:
1. Deixe a extremidade externa apoiada no solo.
2. Segure a espiral entre as palmas das mos e avance (de p
ou agachado) no sentido desejado, desenrolando a
mangueira com cuidado. Esta tcnica vlida para
mangueiras de 1 polegadas (Figura 71a).
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Figura 71 - Formas de desenrolar mangueira aduchada pela ponta
Pode-se desenrolar tambm empurrando a mangueira na
direo desejada, sobre o solo. Essa tcnica vlida para mangueira de1 polegadas ou de 2 polegadas (Figura 71b).
3.2. Aduchamento pelo seio
Esse tipo de acondicionamento, feito pelo meio da mangueira,
muito eficiente para utilizao em combate a incndios, por permitir a
manobra com agilidade e rapidez.
Diferente do aduchamento pela ponta, a mangueira pode ser
facilmente desenrolada pelo lanamento da espiral, uma vez que as
juntas permanecem na parte externa do rolo. Ainda assim, necessrio
que o bombeiro tenha o cuidado de segurar as juntas da mangueira
durante o arremesso.
Figura 72 - Aduchamento pelo seio
(b)(a)
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3.2.1 Para enrolar com um bombeiro - Tcnica 1:
1. Estenda a mangueira dobrada ao meio, formando dois
lances paralelos. Um lance no deve estar sobreposto e simao lado do outro.
Figura 73 - Posicionamento inicial da mangueira para o aduchamento pelo seio
2. Estabelea, na parte superior da dobra, uma distncia
equivalente ao comprimento da perna (entre o p e o joelho).
Figura 74 - Estabelecimento da distncia para a dobra do aduchamento pelo seio
3. Inicie o enrolamento da mangueira a partir deste ponto,
fazendo uma dobra.
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Figura 75 - Incio do aduchamento pelo seio
4. Enrole a mangueira em direo s juntas.
Figura 76 - Processo do aduchamento pelo seio
5. Deite a espiral sobre o solo, ajustando-a com a ajuda das
mos e do joelho.
Figura 77 - Ajuste da mangueira no trmino do aduchamento pelo seio
6. Puxe as juntas para fora, tensionando a mangueira.
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Respeitada a distncia correta de incio do enrolamento, a
distncia entre as juntas, ao final, ser de 5 (cinco) a 10 (dez)
centmetros.
Figura 78 - Tensionamento da espiral no aduchamento pelo seio
3.2.2 Para enrolar com um bombeiro - Tcnica 2:
1. Estenda a mangueira dobrada ao meio, formando dois
lances paralelos. Um lance no deve estar sobreposto e sim
ao lado do outro (ver Figura 73).
2. Em p, comece a enrolar a mangueira em direo s juntas,
a partir do seio. Para facilitar o enrolamento, pode-se fazer
uma pequena dobra e iniciar sobre ela o procedimento.
Figura 79 - Incio do aduchamento pelo seio com um bombeiro em p
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3. Enquanto uma das mos faz o movimento de enrolamento
da mangueira, a outra sustenta o peso, de forma que a
espiral j feita se mantenha ajustada e no possa sedesenrolar.
Figura 80 - Processo de aduchamento pelo seio com um bombeiro em p
4. Deite a mangueira no cho e, pressionando a espiral com o
joelho, puxe as juntas para tensionar a mangueira (ver
Figura 78).
Respeitada a distncia correta de incio do enrolamento, a
distncia entre as juntas, ao final, ser de 5 (cinco) a 10 (dez)
centmetros.
3.2.3 Para enrolar com dois bombeiros Tcnica 3:
1. Cada bombeiro segura uma junta de mangueira e,
afastando-se um do outro, a estende no solo de forma que
fique sem tores.
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Figura 81 - Extenso da mangueira para o incio do aduchamento pelo seio com doisbombeiros
2. Enquanto um dos bombeiros permanece segurando uma das
juntas, o outro traz a extremidade oposta e a posiciona sobreo outro lance, estabelecendo uma distncia de 40 (quarenta)
a 50 (cinqenta) centmetros entre as juntas.
Figura 82 - Posicionamento das juntas no aduchamento pelo seio com dois bombeiros
3. O bombeiro que recebeu a junta prende com os ps os
lances da mangueira, enquanto o outro termina de estend-
la, alinhando-os e sobrepondo-os.
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Figura 83 - Posicionamento dos bombeiros no aduchamento pelo seio
4. Aps realizar o alinhamento dos lances, o bombeiro
posicionado prximo ao seio da mangueira inicia o
enrolamento, realizando uma dobra nesse ponto.
Figura 84 - Incio do aduchamento pelo seio da mangueira
5. O bombeiro, que antes prendia as juntas, se desloca para
prximo do ponto em que est sendo feito o enrolamento da
mangueira e, de p ou agachado, auxilia o procedimento,
alinhando o lance superior sobre o inferior. Com o cuidado
de no puxar o lance superior da mangueira durante o
enrolamento, a fim de que a atividade no seja prejudicada;
o segundo bombeiro continua o enrolamento da espiral em
direo s juntas.
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Figura 85 - Processo de aduchamento pelo seio com dois bombeiros
6. Ao terminar o enrolamento, deita-se a espiral sobre o solo,
alinhando-a com a ajuda das mos e do joelho e puxando as
juntas para fora, tensionando a mangueira para facilitar seu
transporte (ver Figura 78).
3.2.4 Para desenrolar mangueira de 1 12
polegada
Essa tcnica permite desenrolar uma ou duas mangueiras
simultaneamente:
1. Segure a(s) mangueira(s) de modo que as juntas de unio
estejam voltadas para a direo que se deseja estend-la(s).
Os bombeiros devem ter o cuidado demanter os lances ajustados durante todoo enrolamento da mangueira.
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Figura 86 - Posio para o desenrolamento de mangueira aduchada pelo seio
2. Prenda os lances (prximo s extremidades) com os dedos
indicador, mdio e polegar. Ao lanar a(s) mangueira(s), as
juntas devem permanecer na(s) mo(s) do bombeiro. Se as
juntas de unio no estiverem bem seguras, cairo sobre o
solo, sofrendo avarias.
Figura 87 - Detalhe da posio dos dedos na mangueira
3. Lance a(s) mangueira(s) na direo onde se deseja estend-
la(s) em um movimento de arremesso, semelhante ao usado
no jogo de boliche.
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Figura 88 - Movimento de lanamento da mangueira aduchada pelo seio
No caso de se desenrolar apenas uma mangueira por vez, a
mo livre pode ajudar no procedimento, apoiando a espiral antes do
arremesso.
3.2.5 Para desenrolar mangueira de 212
polegadas:
1. Posicione a espiral em p sobre o solo.
2. Posicione a junta de unio externa da espiral para trs, sobre
o respectivo lance de mangueira.
Figura 89 - Posio inicial de desenrolamento da mangueira de 2polegadas
3. Prenda este lance de mangueira com o p e puxe o outro
para cima, forando o movimento para frente em um impulso
rpido, a fim de que seja desenrolada de uma s vez.
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Figura 90 - Movimento de lanamento da mangueira 2polegadas
Para transportar com as mos
Essa tcnica permite transportar uma ou duas mangueiras
simultaneamente, sendo de 1 ou de 2 polegadas, estando
aduchadas pelo seio ou pela ponta.
Tcnica de transporte com as mos:
1. Prenda os lances prximo s extremidades, com os dedos
indicador, mdio e polegar.
Figura 91 - Modo de segurar a mangueira para o transporte
2. Levante a(s) mangueira(s) com as juntas voltadas para
frente.
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Figura 92 - Forma de se levantar duas mangueiras ao mesmo tempo para o transporte
3. Transporte a(s) mangueira(s) prxima(s) ao corpo.
Figura 93 Forma de transporte da (s) mangueira(s) com as mos
Para transportar sob os braos
Essa tcnica permite transportar uma ou duas mangueiras
simultaneamente e indicada para dimetro de 1 polegadas.
Tcnica de transporte sob os braos:
1. Coloque uma mangueira sob cada brao com as juntas de
unio voltadas para frente.
2. Apie a espiral com a mo do respectivo brao.
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Figura 94 - Forma de transporte da(s) mangueira(s) sob os braos
Para transportar no ombro
Essa tcnica indicada para mangueiras de 2 polegadas:
1. Posicione a mangueira sobre o ombro, prximo cabea.
2. Com a mo do respectivo ombro, segure a espiral da
mangueira.
Figura 95 - Forma de transporte da mangueira no ombro
3.3. Aduchamento com alas
Esse tipo de acondicionamento permite o transporte da
mangueira por meio de uma ala sobre o ombro do bombeiro,
semelhante a uma bolsa, deixando suas mos livres enquanto se
desloca.
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Figura 96 - Aduchamento de mangueira com alas
indicada para situaes nas qual o deslocamento do
bombeiro requer mais cuidado e o transporte da mangueira pelas
tcnicas anteriores no for seguro. Exemplos: transposio de
obstculos, subida de escadas, etc.
Para enrolar:
1. Coloque as juntas de unio no solo, uma ao lado da outra, de
forma que a mangueira fique sem tores e formando linhas
paralelas.
2. Do outro lado, no seio da mangueira, faa uma ala em
forma de X, transpondo uma parte sobre a outra a 1,5 metros
da dobra original (Figura 97a).
3. Coloque o ponto mdio da ala frente do local onde as
partes se cruzam (Figura 97b e Figura 97c).
4. Inicie o aduchamento sobre a ala na direo das juntas de
unio, fazendo dois rolos lado a lado. O procedimento
permitir a confeco de uma ala de cada lado da espiral
(Figura 97d e Figura 97e).
5. Ao terminar o aduchamento, coloque as juntas prximas aos
rolos e puxe uma das alas, de maneira que uma fique
menor que a outra (Figura 97f).
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6. Passe a ala maior pela menor, por cima das juntas, a fim de
que permaneam juntas (Figura 97g).
7. Ajuste a ala (Figura 97h).8. Passe a ala pelo brao, posicionando-a como uma bolsa
(Figura 97i).
Figura 97 - Aduchamento pela ala
Para desenrolar:
1. Libere as alas que estavam prendendo a mangueira (Figura
98a).
(a) (b) (c)
(d) (e) (f)
(g) (h) (i)
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2. Posicione as juntas para baixo e para trs, sobre os
respectivos lances da mangueira (Figura 98a).
3. Empurre as espirais para frente, desenrolando a mangueira(Figura 98a).
Figura 98 - Desenrolar mangueira aduchada pelas alas
3.4. Ziguezague ou sanfonada
O transporte feito com a mangueira disposta em ziguezague
sobre o ombro do bombeiro, prxima ao corpo, segura pelo brao e com
a junta mais externa voltada para frente.
Figura 99 - Condicionamento em ziguezague
Esse tipo de acondicionamento pode ser utilizado para:
Facilitar o transporte para locais mais distantes ou de
difcil acesso.
(a) (b) (c)
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Figura 100 - Enrolando mangueira em ziguezague
Para desenrolar:
O companheiro puxa a junta de unio mais externa, com a
mangueira ainda posicionada sobre o ombro do outro bombeiro.
Figura 101 - Desenrolando mangueira em ziguezague
Nessa tcnica, arrasta-se oseio da mangueira no solo eno as untas.
(a) (b) (c)
(d) (e) (f)
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4. Armao de mangueiras para o combate a incndio
Figura 102 - Armao de mangueiras
As armaes de mangueira so as formaes empregadas
para o fornecimento de gua ou espuma para realizar as atividades de
combate a incndio.
4.1. Terminologia utilizada
Ligao a mangueira ou srie de mangueiras de 2
polegadas que canaliza a gua da boca de expulso da
viatura, hidrante ou outro manancial at o divisor. Conta-se
essas mangueiras a partir do manancial em direo aodivisor.
Figura 103 - Ligao
Linha a mangueira ou srie de mangueiras de 1polegadas que canaliza a gua do divisor ao esguicho.
1a 2a 3a 4a
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Contam-se essas mangueiras a partir do divisor em direo
ao esguicho
Figura 104 - Linha
Linha direta a mangueira ou srie de mangueiras de 2
ou 1 polegadas que canaliza a gua da boca de expulso
da viatura ou hidrante ao esguicho, sem passar pelo divisor.
As mangueiras so contadas a partir do manancial em
direo ao esguicho.
Figura 105 - Linha direta
Linha simples a armao de uma nica linha de
mangueira, acoplada boca de expulso direita do divisor,
ou conforme determinao do chefe da guarnio.
Linha dupla a armao de duas linhas de mangueira,
acopladas, preferencialmente, na primeira e segunda boca
de expulso do divisor.
Linha tripla a armao das trs linhas de mangueira,
ocupando todas as bocas de expulso do aparelho divisor.
1a 2a 3a
1a 2a 3a
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Figura 106 - Linha tripla
Bomba armar o conjunto de operaes que se processa
no estabelecimento dos equipamentos, para a montagem
das ligaes e linhas de mangueira.
Figura 107 - Combinao de mangueira